C r$ 1.500.00 < iornal DO BRASH SA I99? p=|7I Governo nego

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.TORNAL DO BRASIL

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Ann ri N" "US I'icco para o Rio: C r$ 1.500.00 < iornal DO BRASH SA I99? —i^——.———————

p=|7I

Governo negocia

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Buzios RJ — Alaor Filho

Acidentemata j •

c„iai.:JfInforme JB L<ei

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Adib Jatene. decidiu nao T7, ^oimu w uuvomv ...;

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com base em crit^rios poli- (Barra da Tijuca-Rodoviaria) atingiu um governo. na concessao dc reajustes aos "sf *. ]

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fe !K como umJ figu- ..... brasileiro D°m Ag-f ceu a ultima reeata da Olympic Cup. A recessao pode ser afgrandefarma dov

Ja (.uixolcaTtratajenny Com base cm reg.stros polic.ais c in- nelo Rossi (foto), de- cm Bu/.ios. e sera o rcpresentante bra- trabalhistas nas eleiges marcadas para 9

como uma abnegada heroi- forma?oes das proprias empresas. a he- cano do Colegio dos sileiro na classe Finn do iatismo na de abril na Gra-Bretanha. Eles responsa-naromantica. deragao das Empresas dc Transportc de Cardeais. a Igreja Olimpiada dc Barcelona. Bergman so bilizam o governo cotiservador pela exis-

Passageiros do Lestc Meridional (Fe- corre o risco de per- «« carantiu sua vaga depois de setc reca- tencia de 2.6 milhoes de desempregados

Terremoto iranspor) concluiu que a Avenida Brasil c der terreno para as f e uma intensa disputa com o gau- no pais, o equ«valen|a9 2 da orv a dex

o trccho da cidade onde ocorre o maior seitas que se aprovei- cun

Petcr Tanscheit. trabalho. e por ter perdido o controlc daPode chegar a 5 mil o mi- niimcr0 de assaltos a onibus, principal- tarn da ignorancia e - . 0 :at:sm0 a 0 tema da primeira re- economia. As ultimas pesquisas dao umamero de mortos no terre- , gas, . . i- r m.,;c miseria do novo e nrometem curas •... . • ir\DV'\i vantaacm de30,o aoPartido 1 rabalhista.moto de 6.8 gtaus que atin- mente na altura da Penha. A linha.mais j j aHVerte aue portagem demma sene que o JORNAL Mas os conservad|res acham que a dis-«1» Vi"? SB T1r1uia vis:ld:'6 » 557 (Pra!" '• Clr01'

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pelo Campeonato Brasileiro. en- cercm. sera a primeira vez em -00 anostern, as equipes de socorro proximos 15 dias uma opera9ao cic com ^ insatisfatonas pelos jovens estao as 'r! 0 yasco ioea com o Corin- que um partido conseeuira ser reeleito parahaviam resgaudo 276 cor- bate aos assaltos. So em 1 )1 ocorrcram 10 reladomidas a sexualidade. (Pagioa 18) i. s.-l0 pauto^ (Paginas 30 a 36) quatro mandates consecutivos. (Pagina 22)pos. (Pagina 25) mil roubos em colctivos no Rio. (Pag. 28) inians u" :)au 1 dUlu-ak",aa H

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BRASILJORNAL

Rio de Janeiro — Domingo. 15 de março (je 199c, JORNAL DO BRASIL SA 199?

Governo negocia

para superar o

impasse dos 147%

TEMPO "Jw.iYiiUít/ÍMl

No llio c emNiterói, céu**— claro a par-malmente nu-

,i. i -i - ffiado. Tempe-ratura está-v0j As lenip0.

raturas máxima e mínimadé ontem ficaram entre 20"e 34°. Mar calmo com vis)-hilidade boa. Fotos do saté-llte. mapa o tempo no mun-do. página 29.

pagamento do beneficio reajustado.Outra alternativa seria a concessãoimediata de um reajuste de 80%. Oministro do Trabalho e PrevidênciaSocial, Reinhold Stephancs, disse on-tem que para pagar os 80% relativosao 1NPC acumulado entre março eagosto de 1991, já há dinheiro em cai-xa. "Com ou sem Decreto 430. o paga-mento dos 147% não poderá ser feito,

porque não há recursos", avisou.O governo reconhece que. por

mais forte que seja seu esquema deapoio no Congresso, será muito pifilcil aprovar qualquer medida desfa-vorável aos aposentados. (Página 3)

O governo começa amanhã a ouvirsuas lideranças políticas no Congres-so para saber até que ponto sera pos-sivel uma solução negociada no im-

passe sobre o reajuste de 147%reivindicado pelos aposentados e

adotado como bandeira pelo PMDB,

que só apoiará a criação da Secretariade Governo, a ser ocupada pelo mi-nistro Jorge Bornhausen, se o aumen-to. retroativo a setembro de 1991. forconcedido pela Previdência.

Em reunião esta semana, os líderesconcluíram que a única saída para o

governo é pagar os 147%, revogandoo Decreto 430. que adia para 1993 o

? Um debate acirrado põeem confrònüò o americanoFrancis Fukuyama. o autorda polêmica tese sobre ofim da história, com otriunfo mundial da ideolo-gt| liberal, e o filósofo fran-cês Bernard Bourgeois.uma das maiores autorida-des em Hegel. Fukuyama.que acabou de publicar seulivro na Europa, é encurra-lado por Bourgeois, cai emcontradição e chega até aafirmar que a história nãoácalm e que é possível re-t rocessos brutais.

¦ Relação polêmicaem

'Pedra sobre pedra1

¦ A intimidade do mais

amoso locutor da TV

U Nova rede privilegia

programação popular

¦ O verão sé despede

sem eleger suas musas

Marialdo Araújo

ria e consistência. Há 10dias, num desabafo emo-cionado a duas pessoas emseu gabinete, o presidentechorou duas Vezes ao falardas dificuldades que temenfrentado e que jogam] |aprovação de seu governopara índices preocupantes.Segundo o Instituto Gal-lup. 65% da populaçãodesaprov am seu governo e72% rejeitam sua poliii-ca econômica. (Página 16)

? O JORNAL DOBRASIL publica hoje um

J Informe Especial de 16páginas sobre os 2 anos do governoCollor, com um balanço sobre as ali-vidades e realizações nas princi-pais áreas da administração federal.

Convencido de que 35 informmilhões de votos^ e umgrupo de amigos não bas- rJ

tam para governar o pais, Io presidente Fernando ICollor completa o 2" ani-versário de seu governocomemorando uma vitó- ^ria na qual os brasileiros tainda não querem acredi- \tar: a do controle da in- Yfiação, que em vez detombar com um tiro só,como ele pretendia há )dois anos, está cedendoaos poucos, afastando o . "fantasma da hiperinflal ^çào e ajudando a recupe-rar a confiança da comunidade finan-ceira internacional no Brasil.

Collor começa o terceiro ano de governo com novo estilo, atrás de parce

Baylniühiperififliçiofíohianwfíwohofi/i-flic

Búzios RJ — Al.ior Filho

Lei salarial

ganha a adesão

das empresas

As empresas estão aderindo em mas-sa á Lei 8.222, da política salarial dogoverno, na concessão de reajustes aosseus empregados. A lei estabelece, paraaté três mínimos, aumento bimestral de50% da inflação e acerto de contas noquadrimestre. Além disso, as empresasestão concedendo reajustes mensais es-pontãncos, dc acordo com o mercado.

Para as companhias estrangeiras, oBrasil está se tomando um lugar cadavez mais interessante. A CâmaraAmericana dc Comércio constatou emuma pesquisa que as dificuldades naeconomia estão sendo vencidas c queestá se firmando um ambiente mais pro-pício para os investimentos externos.(Negócios e Finanças, páginas 2 e 4)

Informe JB

? O ministro da Saúde.Ãdib Jatene. decidiu nãoconstruir mais nenhum no-vo hospital no pais. até queos existentes sejam todoscolocados em funeionamen-to. Seu antecessor. AlceniGuerra, projetou uma redecom base em critérios poli-ticos e é fácil encontrarSuperposição de hospitaispelo pais. (Página 6)

Cristoph Bergnian vibra com sua difícil vitoria na classe tinn

Bergman vence Receggão ajuda

última regata trabalhista na

vai a Barcelona Grã-Bretanha

O carioca Christoph Bergman yen-ceu a última regata da Olympic Cup. A recessão pode ser a grande arma do?cm Búzios, e será o representante bra- trabalhistas nas eleições marcadas parasileiro na classe Finn do iatismo na de abril na Grã-Bretanha. Eles responsa-

Olimpíada dc Barcelona. Bergman só bilizam o governo conservador pela exis

garantiu sua vaga depois de sete rega- tência de 2.6 mi hoes de

bis?"com 0 sau- i

O iatismo c o tema da primeira rc-

portagem de uma serie que o JORNAL os conscrvadorcs acham que a disDO BRASIL passa a publicar aos do- ^ p^oi-osanientc equilibrada c qivmingos, apresentando cada um dos v-0 crcsccr nas tres semanas de campanhaesportes que integram o programa contam com o prestigio pessoal diolímpico de Barcelona. premiu. John Major, e tentam alistar1

Fluminense e Botafogo se enlren- eleitorado com a idéia de que um govenitam hoje no Maracanã, a partir das trabalhista levaria: o pais à mina. Se ven

17h. pelo Campeonato Brasileiro, en- cerem. será a primeira vez em 200 ano

quanto o Vasco joiza com o Corin- que um partido conseguirá ser reeleito parthians em São Paulo. (Páginas 30 a 36) quatro mandatos consecutivos. (I agina -

Avenida Brasil

é recordista em

assalto a ônibus

Com base cm registros policiais e in-formações das próprias empresas, a Fe-deraçào das Empresas dc Transporte dePassageiros do Leste Meridional (Fe-transpor) concluiu que a Avenida Brasil éo trecho da cidade onde ocorre o maiornúmero dc assaltos a ônibus, principal-mente na altura da Penha. A linha maisvisada é a 357 (Praça 15-Bento Ribeiro).

A Zona Sul é a região da cidade com omais baixo índice de assaltos a ônibus.Apesar do mapeamento da Fetranspor. aPolicia Militar escolheu o trecho entre aCidade Nova e a Ti juca para iniciar nos

próximos 15 dias uma operação de com-bate aos assaltos. Só cm 1991 ocorreram 10mil roubos em coletivos no Rio. (Pág. 28)

ENTREVISTA

Dom Agnelo critica

avanço de seitas

Para o cardealbrasileiro Dom Ag- ínelo Rossi (foto), de-1 ^\ '"Jcano do Colégio dosCardeais, a Igrejacorre o risco de per- JÉIder terreno para asseitas que se aprovei-

tam da ignorancia e - .miséria do povo e prometem curas emilagres. O cardeal adverte que asaída é intensificar a catequese, obe-decendo as linhas da evangelizaçàodo papa João Paulo II. (Página 12)

O crescente espírito de contestaçãoestá afastando cada vez mais a juventudeda Igreja. Entre as respostas considera-das insatisfatórias pelos jovens estão asrelacionadas à sexualidade. (Página 18)

TerremotoPode chegar a 5 mil o nú-mero de mortos no terre-moto de 6.8 graus que atin-piu o Leste da Turquiasexta-feira à noite. Autori-dades turcas calculam queum quarto dos edifícios docentro de Erzincan. cidadede 175 mil habitantes, foicompletamente destruído.Ate o final da tarde de on-tem. as equipei de socorrohaviam resgatado 276 cor-pos. (Página 25)

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Collor começa o terceiro ano de go-vemo com novo estilo, atrás de parce-

———-• ria e consistência. Há 10dias, num desabafo emo-cionado a duas pessoas emseu gabinete, o presidentechorou duas vezes ao falardas dificuldades que temenfrentado e que jogam aaprovação de seu governopara índices preocupantes.Segundo o Instituto Gal-lup, 65% da populaçãodesaprovam seu governo e72% rejeitam sua políticaeconômica. (Págs. 14 e 16)

? O JORNAL DOBRASIL publica hoje umInforme Especial de 16

páginas sobre os 2 anos do governoCollor, com um balanço sobre as ati-vidades e realizações nas princi-pais áreas da administração federal.

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¦ Relação polêmicaem 'Pedra sobre pedra9

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No Rio e emNiterói, céuclaro a par-cialmente nu-

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AMlVENSAIOS

? Um debate acirrado põeem confronto o americanoFrancis Fukuyama, o autorda polêmica tese sobre ofim da história, com otriunfo mundial da ideolo-gia liberai, | o filosofo fran-cês Bernard Bourgeois.uma das maiores autorida-des em Hegel. Fukuyama.ciue acabou de publicar seulivro na Europa, é encurra-lado por Bourgeois. cai emcontradição e chega até aafirmar que a história nãoacabou e que é possível re-trocessos brutais.

Governo negocia

para superar o

impasse dos 147%

O governo começa amanhã a ouvirsuas lideranças políticas no Congres-so para saber até que ponto será pos-sivel uma solução negociada no im-

passe sobre o reajuste dc 147%reivindicado pelos aposentados eadotado como bandeira pelo PMDB,

que só apoiará a criação da Secretariade Governo, a ser ocupada pelo mi-nistro Jorge Bornhausen, se o aumen-to. retroativo a setembro de 1991, forconcedido pela Previdência.

' Em reunião esta semana, os líderesconcluíram que a única saída para o

governo é pagar os 147%, revogandoo Decreto 430, que adia para 1993 o

pagamento do beneficio reajustado.Outra alternativa seria a concessãoimediata de um reajuste de 80%. Oministro do Trabalho e PrevidênciaSocial, Reinhold Stephanes, disse on-tem que para pagar os 80% relativosao 1NPC acumulado entre março eagosto de 1991, já há dinheiro em cai-xa. "Com ou sem Decreto 430, o paga-mento dos 147% não poderá ser feito,porque não há recursos", avisou.

O governo reconhece que, pormais forte que seja seu esquema deapoio no Congresso, será muito difi-cil aprovar qualquer medida desfa-vorável aos aposentados. (Página 3)

Búzios. RJ — Alaor Filho

1m *•*•¦

Flamengo perde

pênalti e jogo

para Bragantim

^j-BreUnha

Recessão ajuda

trabalhista na

O centroavante Gaúcho desperdiçouum pênalti no último minuto de jogo eo Flamengo acabou derrotado por 1 a 0pelo Bragantino. no Maracanã. Foi aquarta partida consecutiva sem vitóriado Flamengo pelo Campeonato Brasi-leiro. Fluminense e Botafogo se enfren-tam hoje no Maracanã a partir das17h e o Vasco joga com o Palmeiras, emSão Paulo, às 16h. (Páginas 34 a 36)

? Em Búzios, o carioca ChristophBergman vcnceu a última regata daOlympic Cup e será o representantebrasileiro na classe Finn na Olimpíadade Barcelona. O JORNAL DO BRA-SIL inicia hoje a publicação de JogosOlímpicos, uma série de reportagensapresentando os esportes que integram oprograma da Olimpíada. (Págs. 30 e 31)

A recessão pode ser a grande arma dostrabalhistas nas eleições marcadas para 9de abril na Grã-Bretanha! Eles responsa-bilizam o governo conservador pela exis-jencia de 2.6 milhões de desempregadosno pais. o equivalente a 9,2% da força detrabalho, e por ter perdido o controle daeconomia. As últimas pesquisas dão umavantagem de 3% ao Partido Trabalhista.

Mas os conservadores acham que a dis-puta está rigorosamente equilibrada e quevão crescer nas três semanas de campanha;Eles contam com o prestigio pessoal dopremier. John Major, e tentam assustar oeleitorado com a idéia de que um governotrabalhista levaria o pais-à mina. Se vén-cerem, será a primeira vez em 20ti anosque uni partido conseguirá ser reeleito paraquatro mandatos consecutivos. (Página 22)

Acidente mata

sete no Alto

da Boa Vista

Sete pessoas morreram e 22 ficaramferidas quando um ônibus da linha 233(Barra da Tijuca-Rodoviária) atingiu umgrupo de passageiros que estavam numaparada em frente á Praça Afonso Viseu,no Alto da Boa Vista, às 4h 10 da madru-gada de ontem. Alvejado por pedras egarrafas, o motorista perdeu o controle doveiculo e subiu na calçada, só parando aochocar-se com um muro.

As pedras e garrafas foram atiradas nopára-brisa por adolescentes, revoltadosporque os ônibus não paravam. Há doismeses, a associação dc moradores do bair-ro enviou abaixo-assinado aos secretáriosde Polícia Civil, Nilo Batista, e da PolíciaMilitar, coronel Nazaré Cerqúeira, infor-mando sobre a violência no local, masnenhuma providência foi tomada. (Pág. 27)

Avenida Brasil

é recordista em

assalto a ônibus

Com base em registros policiais c in-formações das próprias empresas, a Fe-dcraçào das Empresas de Transporte dePassageiros do Leste Meridional (Fe-transpor) concluiu que a Avenida Brasil éo trecho da cidade onde ocorre o maiornúmero de assaltos a ônibus, principal-mente na altura da Penha. A linha maisvisada é a Praça 15-Bento Ribeiro.

A Zona Sul é a região da cidade com omais baixo índicc dc assaltos a ônibus.Apesar do mapeamento da Fctranspor, aPolícia Militar escolheu o trecho entre aCidade Nova e a Tijuca para iniciar nospróximos 15 dias uma operação de com-bate aos assaltos. Só cm 1991 ocorreram 10mil roubos cm coletivos no Rio. (Pág. 28)

Lei salarial

ganha a adesão

das empresas

As empresas estão aderindo em mas-sa à Lei 8.222, da política salarial dogoverno, na concessão de reajustes aosseus empregados. A lei estabelece, paraaté três mínimos, aumento bimestral de50% da inflação e acerto de contas noquadrimestre. Além disso, as empresasestão concedendo reajustes mensais es-pontâneos, de acordo com o mercado.

Para as companhias estrangeiras, oBrasil está se tornando um lugar cadavez mais interessante. A CâmaraAmericana de Comércio constatou emuma pesquisa que as dificuldades naeconomia estão sendo vencidas e queestá sc firmando um ambiente mais pro-picio para os investimentos externos.(Negócios e Finanças, páginas 2 c 4)

ENTREVISTA ¦

Dom Agnelo criticai

avanço de seitas JPara o cardeal

brasileiro Dom Ag-^^^^^Hnelo Rossi (foto),cano do Colégio dos^^^^^HCardeais, a Igreja^^^^^^H

o de per-^^^^^^Hderseitas que se aprovei-tam da ignoranciamiséria do povo e prometem curas emilagres. O cardeal adverte que asaída é intensificar a catequese, obe-decendo as linhas da evangelizaçàodo papa João Paulo II. (Página 12)

O crescente espírito de contestaçãoestá afastando cada vez mais a juventudeda Igreja. Entre as respostas considera-das insatisfatórias pelos jovens estão asrelacionadas à sexualidade. (Página 18)

Páginas 36 e 37

¦ Nova rede privilegia

programação popularPágina 18

Informe JB

? O ministro da Saúde,Adib Jaterie, decidiu nãoconstruir mais nenhum no-vo hospital no país, até queos existentes sejam todoscolocados em funcionamen-to. Seu antecessor. AlceniGuerra, projetou uma redecom base em critérios poli-ticos e é fácil encontrarsuperposição de hospitaispelo país. (Página 6)

? D u a sbiografiasrecém-lan-çadas apre-sentam re-tratosdivergentesde K a r 1Marx. Umaimagem sensacionalista doautor de O capital — a de umhomem autoritário que ex-piorava a mulher Jenny etinha casos com criadas —aparece em Adieu Marx —Exploração e violência no airi-biente familiar, de VolkerPilgrim. O livro dá para asua vida uma versão bemdiversa da (|ue está na bio-grafia Karl Marx, escrita aolongo de 40 anos por Isaiahüerlin. que mostra o pensa-dor alemão como uma figu-ra quixotesca e trata Jennycomo uma abnegada herói-na romântica.

TerremotoPode chegar a 5 mil o nú-mero de mortos no ferre-moto de 6.8 graus que atin-giu o Leste da Turquiasexta-feira à noite. Autori-dades turcas calculam queum quarto dos edifícios docentro de Erzincan, cidadede 175 mil habitantes, foicompletamente destruído.Até o final da tarde de on-tem. as equipes de socorrohaviam resgatado 276 cor-pos. (Página 25)

Página 10

¦ O verão se despede

sem eleger suas musas

Página 34

¦ A intimidade do mais

famoso locutor da TV

2 ? 1" caderno ? domingo, 15/3/92 Política e Governo JORNAL DO BRASIL

Coluna do Castello

Collor começa de

novo a governar

Jfp*q* e nào mudou^ tudo, mudoumuita coisa. Mu-dou sobretudo a

, alma do presiden-tc e por aí mudouseu ritmo, emconseqüência suaabordagem dosproblemas e seu métodode trabalhar. Estamoslonge da impaciência queprometia resolver tudocom choques, com um tirosó, revirando o país danoite para o dia. Os obje-ti vos são os mesmos maso caminho para alcançá-los foi redesenhado, foirefeito, segundo outra es-cala de avaliação e outrospressupostos de ação.

Collor inicia o terceiroano de seu governo ama-durecido pelos contratem-pos, pelo conflito entresuas expectativas e a reali-dade. Ele viu que as coisasnào podiam ser feitas co-mo imaginou nem com aspessoas que reuniu emtorno de si. As frustraçõesnão o intimidaram, toda-via. Persistiu o ânimo delutar, de nào se deixarvencer pelos obstáculos.Percebeu os erros, foi len-tamente identificandosuas origens e soube mu-dar. Mudou as pessoas esubmeteu-se ao ritmo im-posto pela natureza dascoisas:

A um presidente que seelegeu na crista de umaonda contra a corrupçãonão estava na linha dasprevisões concluir seu se-gundo ano de governocom o anúncio de umaCPI contra a corrupção,semelhante àquela reuni-da contra o governo Sar-ney. Novos Chiarellisaguardam a oportunidadee espreitam o horizonte naexpectativa de empalmarpelo menos um ministériono futuro governo. O pre-sidente Collor nào tomoua iniciativa de desenca-dear o processo de limpe-za. Na verdade, porém,não armou obstáculos àsinvestigações.

E verdade que nào de-mitiu ministros especifica-mente pela prática de irre-gularidades, mas não agiupara evitar que a polícia ea Justiça fossem ao encal-ço dos denunciados poratos de corrupção. E al-guns diretores de serviçose repartições, gente de ter-ceiro escalão, já estào nacadeia, nào ainda porcondenação final. E pelomenos um antigo ministrode Estado permaneceacuado numa casa emBrasília, na expectativa deque a qualquer momentolhe aconteça o pior. Opresidente não se empe-nhou em tentativas de sal-var quem quer que fosse.

Essa é uma indicaçãoestimulante. Mas a pró-pria reforma do governo,envolvendo profunda re-forma de métodos, permi-tirá ao presidente tentar a

y .

m

partir de agoraenfrentar pragma-ticamente alguns

$ problemas quepersistiam sem so-lução por culpada incompetênciaou da improvisa-çào. A expectati-

va favorável quanto aodesempenho da economiavai se consolidando namedida em que o ministroMarcílio Marques Morei-ra, tão diferente de suaantecessora, oferece resul-tados.

A maneira de traba-lhar nas diversas áreas daadministração federal, naEducação, na Saúde, naPrevidência, na coordena-ção política, é outra. Tudovai se entrosando e algu-ma coisa que emperra de-corre provavelmente dedificuldades residuais naarmação de apoios políti-cos. O presidente doPSDB, Tasso Jareissati,sem abandonar sua linhacrítica, soube identificar amelhoria que houve naqualidade das pessoas, notipo de ação. Por issomesmo está condenando oque lhe parece ser uma de-magogia do PMDB, blo-queando a tramitação noCongresso de medidasúteis, empenhado apenasem bloquear e dificultar.

Certamente nem tudofoi perdido nesses doisanos de governo, mesmoporque as mudanças jácomeçaram há alguns me-ses e aparentemente esta-riam sendo apenas atrope-ladas pelos escândalos daPrevidência e da Saúde.Mas esses mesmos escân-dalos, e a apuração deles,estão dando a medida dasmudanças, de modo a dei-xar entrever que a corre-çào com que se comportaro governo na apuraçãodos crimes e no prestigia-mento da ação da Justiçasejam indicadores de umamudança substancial. Osque roubam do Estado oudeixam que outros rou-bem estão na porta da ca-deia e o governo pareceque nào está aí para impe-dir que a operação se con-clua.

O fato é que Collor ini-cia esse terceiro ano semlevantar esperanças incabí-veis mas em condições detrabalhar para que as coi-sas aconteçam segundouma concepção que já in-fundiu na consciência dosgrupos dirigentes do país.Reduzir a inflação, abrir aeconomia, privatizar e des-regulamentar são coisasque se viabilizam na medi-da em que o governo sedesradicaliza. Claro que asmudanças podem alcançaroutras áreas postas aindasob suspeita e o governochegar ao ponto de elimi-nar especulações danosasao seu prestígio na supostaassociação com gruposprivados. Mas isso tam-bém pode vir.

O Incor deBrasília

Os dirigentes da Fun-daçào Medcor, à frente oembaixador Paulo Co-trim. que se propõe aconstruir em Brasília umhospital de primeira li-nha. tipo Incor, paraatendimento de doençascirculatórias, renais e res-

piratórias, mobilizam-separa obter do governo li-beraçào dos CrS 3 bilhõesdestinados ao orçamentopara a obra. Temem,contudo, que o ministroAdib Jatene, que anun-ciou sua opção pela me-lhoria do que já existe, seoponha a esse Incor bra-siliense.

Carlos Castello Branco

Israel Pinheiro, engenheiro da utopia

Idealizador deBrasília tem vidaromanceada

Evaldo Magalhães

BELO HORIZONTE — O cons-trator executivo c primeiro prefeito deBrasília, o ex-governador mineiro Is-racl Pinheiro (1896-1973), um dos poli-ticos mais expressivos do pessedismonacional, vai ganhar uma biografia de300 páginas, em fase final de redação,de autoria de dois jornalistas, os ir-mãos Sebastião e Kao Martins, a serlançada no próximo mês. Com o tituloprovisório de Engenheiro tia utopia —Israel Pinheiro e seu tempo, a obrarevelará facetas pouco conhecidas deum homem que vivenciou 40 anos dehistória brasileira, editada pela reccm-criada Armazém de Idéias, de Belo Ho-rizonte.

Os mineiros Sebastião e Kao Mar-tins passaram os últimos oito mesesdebruçados sobre documentos do ar-quivo pessoal do engenheiro — quedirigiu a Companhia Urbanizadora daNova Capital (Novacap), escolhido pe-Io ex-presidente Jusceiino Kubistchek— e realizaram uma série de entrevistascom pessoas que viveram com ele. De-pois de tanto trabalho, os dois se con-fessam admiradores incondicionais dePinheiro e afirmam que o livro é mais

Arquivo

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Israel Pinheiro: coerência

que uma simples biografia que relate deforma critica passagens da vida de umhomem público.

"Não fizemos um tratado científi-co, mas um romance que conta comfidelidade a vida de um dos homensmais coerentes deste pais", afirma Se-bastião. Como presidente da Novacape engenheiro-chefe nas obras de im-plantação da nova capital federal, no

final dos anos 50 e começo dos 60,episódio contado cm capitulo inteirodo livro, Israel Pinheiro é mostradocomo um dos principais, senão o prin-cipal responsável pela execução doprojeto que para muitos parecia inviá-vcl.

Segundo Kao, Israel Pinheiro, quedefendia a transferencia da capital parao interior do pais desde o início de suavida pública (em 1933, como secretáriode Viaçào e Obras Públicas do Gover-nador de Minas, Benedito Valadares),foi praticamente o autor da idéia quelevou á construção de Brasília. "O pre-sidente Jusceiino Kubitschek confirmaem suas memórias que nunca linhapensado na transferencia da capital.Brasília foi incluída cm seu programade governo por sugestões de compa-nheiro de PSD, entre eles Israel Pinhei-ro", diz.

Em 1958, o engenheiro teve a re-compensa pela luta que sempre travouseguindo os ideais de seu pai, JoãoPinheiro — c a qual levou-o por vezes áfrustração, como em 1946, quando, de-putado federal, depois de conseguir in-cluir a transferência da capital naConstituição, teve de aceitar o veto dopresidente Dutra, para quem a mudan-ça era inviável. Recebeu de Jusceiino aimcumbència de conduzir as obras, oque fez com dedicação e rigor.

"Foi para a região do Planalto deavião com a esposa, Dona Çoracy, emorou cm tendas dc lona nos primeirosmeses. Apesar da forma agressiva comque tratava os estranhos, para nào per-der tempo e nào cair nas armadilhasdos pedidos inaceitáveis, Israel eraadorado pelos candangos e engenhei-ros", afirma Sebasiiào.

O livro revela ainda histórias ime-ressantes sobre esse período. "A pri-meira construção realizada por Israelno Planalto foi a Erinidà de Dom Bos-co, de quem era devolo. Curiosamente,diz-se que o mesmo Dom Boscò teveum sonho profético na Itália, cm 1X83.Arrebatado por anjos, ele visitou, umaregião deserta, entre os paralelos 15" e20", exatamente onde está Brasília! epreviu que ali surgiria a terra prometi-da", conta Kao. Nào por coincidência,Brasília é hoje apontada por muitoscomo cidade esotérica e concentra maisde uma dezena dc seitas c religiões queafirmam ser ali a capital da Nova Era.

Israel Pinheiro também é visto pe-los autores do livro como um dos lio-mens públicos brasileiros mais injusii-çados no que diz respeito a denúnciasde corrupção. "Ele foi arduamente per-seguido pela oposição durante toda suavida pública, principalmente pelaUDN de Carlos Lacerda, mas, apesarde nunca ter respondido ás provoca-ções, o que tornava sua posição maisdelicada! também nunca se provou na-da contra ele", diz Sebastião.

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JORNAL DO BRASIL Política e Governo domingo! 15/3'92 n Io caderno ?

Impasse dos 147% será

BRASil IA — 0 governo estará con-suliando m;íi>< lideranças políticas noCongresso, a partir de amanhã; para |a-t.i s.iber ate que ponto será possível uniasolução negociada, de financiamento doreajuste dos 147% aos aposentados ain-da este ano. sem que isso exija aumentodas alíquotas de contribuição] dos assala-riados a Previdência Social. Na certezadc que o PlyitíB está vendendo a seuseleitores a falsa idcia de que a derrubadado Decreto 430 — que adia para 93 opagamento dos 147% aos aposentados

coloca o aumento no bolso dos inati-\ns no dia seguinte, um grupo no gover-no quer forçar as oposições no Congres-só Nacionál a aceitarem um reajuste de«()%, a ser pago imediatamente.

O reajuste dos aposentados, retroali-\o ,t setembro de 91. foi adotado comobandeira pelo PMDB, que só apoiará acriação da Secretaria de Governo, a serpcupada pelo ministro indicado JorgeBjtfnhausen, sc o aumento for pago pelaPrevidência. O ministrei do Trabalho eda Previdência. Reinhold Stephanês, ga-iante que para os 80%. relativos aoINPC acumulado entre março e agostodc 91. há caixa suficiente.

Mas. "com ou sem decreto", adverteStcph.mcs. o pagamento dos 147" a nãoserá feito, porque não há dinheiro. Oluicr do governe!, na Câmara, HumbertoSouto (PIL-MG). diz que a decisão denão reajustar os benefícios ate que oSupremo Tribunal federal sc manifeste

Superintendente

da SunaBjá

está escolhido

O ministro da EconomiaJ MarcilioMarques Moreira, ju encaminhou aoprcsulcnic Fernando Collor um nomepara substituir o empresário OmaiMarc/>nski na direção da Superintcn-dência Nacional de Abastecimento( S u n ii h). D cacordo com oministro, o no-vò titular do ór-gào será Jefer-s o n ChavesBoechat, da Sc-cretaria NacioJnaI dc iicoiio-niia. Ao chegarao Rio, ontem.Marcilio náoquis detalhar oplano de mu-danças na es-trulura da Sn-nab. segundoele a cargo dasecretária dcGconomiii, Do-rolhe a Wer-ncck.

Satisfeito com a queda dos últimosÍndices da inflação, o ministro acreditaque os empresários que ainda rcajus-iam seus preços pela inflação passadairão aderir á "cultura da estabilida-de", para não perder mercado. Citou,como exemplo, a indústria automobi-lísltca. que vem aumentando seus pre-ços quase quinzenalmente. "Aos pou-cos. todos vão sc convencendo de quenão e bom. que perdem mercado. Co-mo aconteceu com a industria auto-mobilistica. que aumemoti demais seuspreços, agrediu o mercado. E o merca-do respondeu", afirmou, referindo-sea quedas nas vendas de automóveis.

está amparada em lei, que continuara emv ígor mesmo sem o Decreto 430.

O governo trabalha cm duas frentes_para resolver o impasse dos aposentados.Na tentativa de evitar um confronto po-luico arriscado, setores ligados ao Pia-nalto admitem recuar, retirando o IX'-creto 430. Dc acordo com um ministrode Estado, esta seria a melhor maneirade alterar a posição do PMDB. auc queraprovar decreto legislativo para derrubara tentativa de adiar o pagamento doreajuste para 1993. Essa estratégia, sc-gundo o ministro, seria a ideal porque,além de desmontar a manobra das oposi-çòcs antes do embate em plenário, pre-visto para a próxima quarta-feira, tam-bém preserva o governo do risco de umaderrota em seu primeiro confronto emano eleitoral.

Outro ministro reconhece que. pormais forte que seja o esquema governista110 Congresso, será difícil aprovar qual-quer medida impopular para os aposen-tados. Daí a mobilização em favor deoutra alternativa, conjugada ao reajusteimediato de X0%.

A única condição imposta pelo go-verno é que a nova fonte de recursos nãoseja inflacionária. "O presidente Fcrnan-do Collor já deixou claro que não aceita-rá uma solução que ponha a perder oesforço no combate á inflação, neste mo-minto cm que o governo começa a colheros primeiros resultados positivos", di/ oministro.

¦ negociado) Lulz Carlos Santos — 8/2/92

Stcplianes: para reajuste <le 80% já. há caixa suficiente

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Denúncias em cascata no Acre

Marcilio Moroirii

Obras teriam m2

mais caro que o

da Linha Vermelha

ECIFE — Dois dias depois daXV publicação dc notas oficiaisdo governo do Acre c da Constru-tora Norberto Odebrecht. cm jor-nais dc todo o Brasil, desmentindoirregularidades na manipulação dosrecursos do FGTS destinados áconstrução dc obras dc saneamentono estado, o presidente da CPI daCâmara dos Deputados que investi-ga o Fundo dc Garantia. MaurílioFFcrreira Lima (PMDB-PE). infor-mou que vem recebendo denúnciasdc prática dc superfaturâmento naobra. que estaria com o metro qua-(irado mais caro que o da LinhaVermelha, cm construção no Rio. Aliberação de dinheiro para o Acreteria rendido propina dc USS 30 milpara o cx-ministro do Trabalho An-tôtiio Magri."A CPI quer transformar a in-vestigação sobre o que realmenteocorreu no Acre cm um caso exem-plar dc análise do emprego do di-nheiro público", disse ontem noRecife Maurílio; Ferreira Lima, quena sexta-feira havia solicitado aopresidente do TCU. ministro CarlosAtila, auditoria dc emergência nasobras de saneamento do Acre."Queremos saber sc os preços exe-cutados correspondem realmenteaos praticados no mercado, porquetenho denúncias, inclusive de parla-mentares. como o deputado NilsonMoura (PT-AC). segundo as quaiso custo das obras é escandaloso." Odeputado disse que a CPI não vai sclimitar a detectar se houve tráficode influência na liberação dc rcur-

sos. "É importante saber se os c.\-ministros Margarida Procópio(Ação Social) e Antônio Magri(Trabalho) usaram de influência pa-ra que o dinheiro fosse liberado.Porem, mais importante é sabermossc os preços da execução da obracorrespondem aos de mercado."

Maurílio lembrou que a simplesgravação da lita na qual o cx-minis-tro confessa a Volnei Ávila, ex-dire-tor do INSS. que recebeu dinheirode empreiteiras,está provocandoa descoberta denovas irrcgulari-dades. Mauriliousou uma metá-fora para cxpli-car o que vemocorrendo noBrasil: "A cor-rupçào no nossopais está pare-cendo uma caixade lenços dcscar-laveis de papel.A gente joga umfora porque estásujo, mas quan-do puxa o se-guinte vem outroagarrado." Se-gundo o depu-tado, a partir dadivulgação da 11-ta por Volnei. "o

governo do Acreé que está come-çando a gangre-nar".

Os estilhaçosatingem a ex-nu-nistra da AçãoSocial porque foiela que autori-

zou a mudança da rubrica de infra-estrutura, com recursos esgotados,para a de Saneamento, quando inte-grava o Conselho Curador doFGTS. então presidido por MagrijNa terça-feira. Magri depõe naCPI. e dois dias depois é a vez deMargarida. O governador do Acre.Edmundo Pinto, depõe no dia 24. ACPI convocará Lino Ferreira Neto.que por determinação de Margari-da liberou o dinheiro para o Acre.

Luiz Anlônio — 9/4/91

Maurílio: preços são escandalosos"

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Conferência do

Rio•m

j enhuma Conferência, por mais bem-sucedida que se-

J\/ ja, resolve problemas. Assitç, o que irá acontecerH p depois da Conferência do Rio éprovavelmente maisimportante do que os acordos que ali forem firmados. Umaconferência é sempre parte de um processo. O período quea antecede, marcado por uma série de preparatórias, é deintensas negociações. Afinal, só se consegue que mais de cempaíses assinem um acordo quando há consenso. No caso daConferência do Rio, esse consenso não é facilmente al-cançável, mas a busca de soluções, por si só, já representaum importante passo da humanidade neste final de século.

Proposta italianaO Ministro do Meio Am-

biente da Itália, GiorgioRuffo, defende a propostade estender a todos os pai-ses a cobrança da "carbon-

tax", um imposto mundialsobre a emissão de poluen-tes, cuja arrecadação seriadividida em três partes,assim destinadas: uma paradiminuir o peso da cargatributária sobre os outrosfatores da produção, outrapara incentivar as tecnolo-gias de economia de ener-gia nos países industria-lizados e a terceira para fi-nanciar a transferência detecnologia aos países emdesenvolvimento.Homenagem

O Presidente Collor seráhomenageado com "O Glo-bo de Ouro de Ecologia",troféu instituído pela As-sociação Latino-America-na de Agências de Publici-dade - Alap e AssociaçãoBrasileira de Jornais doInterior- Abrajori, que es-tão promovendo o VI Fes-tival Internacional de Pu-blicidade do Turismo e deEcologia. O festival vai serealizar em Porto Alegre,nos dias 27 e 28 de agosto,no Centro de ConvençõesSão José.Tecnologia limpa

A Refinaria de Mangui-nhos fechou contrato como Instituto Francês do Pe-tróleo, adquirindo a tecno-logia do sofisticado pro-cesso de dessulfurizaçãodo combustível (elimi-nação do enxofre). Res-ponsável pela fumaça ne-gra dos ônibus e cami-nhões, o enxofre no óleodiesel é um veneno para ospulmões, os rins e o siste-ma nervoso. Inegavelmen-te, a assinatura de acordosdesse tipo para adoção detecnologias limpas em pa-íses em desenvolvimentojá é fruto das pressões ge-radas pela proximidade daConferência do Rio.Fórum Global

O Governo Federal vaibancar a infra-estruturapara a montagem do Cen-tro de Imprensa do FórumGlobal no Institutodos Ar-

quitetos do Brasil - IAB eainda entrará com outrasfacilidades para que o en-contro se realize: teleeo-municações, transmissãovia Embratel do evento o-fi ciai para o Fórum, ser-viço de Correios, água eluz. O Fórum Global de-verá reunir cerca de oitomil representantes da so-ciedade civil, no Parque doFlamengo, de lu a 12 dejunho.Tem mais

Para evitar atrasos e co-brir os custos iniciais dasobras no Parque do Fia-mengo, a ONU liberou 825mil dólares para o FórumGlobal, com os quais foiencomendada uma estrutu-ra metálica de 3.700 me-tros quadrados, que serviráde centro de convenções.Outras duas estruturas, de500 metros quadradoscada, já tinham sido en-comendadas com a verbade 220 mil dólares, tam-bém doada pela ONU. Ocusto total das 37 estrutu-ras de cobertura está orça-do em três milhões dedólares.Alerta geral"Nosso Planeta, NossaSaúde" é o nome do estudodc 270 páginas, que há doisanos vem sendo preparadopela Organização Mundialde Saúde como contribui-çãó à Conferência do Rio.Segundo o estudo, mais dedois bilhões de pessoas, nomundo, vivem em ambien-tes prejudiciais à saúde.Mais de três milhões de cri-anças morrem, anualmen-te, por problemas gastroi n-testinais causados por con-taminação da água e de ali-mentos.Na terra

Gro Brundtiand, Primei-ra-Ministra da Noruega,terá amanhã uma reuniãode trabalho com o Presi-dente Collor e dará entre-vista coletiva às 12 horasno Itamaraty. Na terça-fei-ra, a Primeira-Ministra,uma das maiores autori-dades mundiais em meioambiente, janta em Manauscom o Governador Mes-t ri n ho.

ff Sabemos que os países em desenvolvimento não dis-põem de recursos suficientes para arcar com os custosfinanceiros do desenvolvimento sustentável de forma aatingir esse objetivo com a velocidade desejada.Maisdo que isso, enfrentamos necessidades dramáticas parasuperar problemas sociais que ainda mantêm parte sig-nificativa dos cidadãos à margem de condições mini-mas de existência digna. Épor esses motivos que insis-timosna consagração de um tratamento diferenciado epreferencial para podermos transformar as bases donosso desenvolvimento, tornando-o efetivamente capazde trazer o bem-estar aus nossos povos."

Presidente Fernando Collor

O Brasil opina que a Declaração de Princípios sobreFlorestas a ser adotada pela Conferência deve ler as seguintescaracterísticas:. contcmplartodos os tipos dc florestas, sem singularizar qualquerregião cm particular;. refletir visão abrangente e integrada dos ecossistemas florestais,que contemple suas dimensões econômica e social, além daambiental;. concentrar-se nas funções da floresta como habitai humano erepositório de recursos naturais;. ter como objetivo expresso a conservação e o desenvolvimen-to sustentável das florestas tendo em vista seus usos múltiplos ecomplemcntares;.não fazer referência a esquemas que impliquem a possibilidadede transformação das florestas dos países cm desenvolvimentoem espaços preservados mediante compensação por parte dospaíses desenvolvidos;. não admitir que a cooperação internacional para o desenvolvi-mento sustentável seja vinculada a benefícios globais das políti-cas adotadas pelos países cm desenvolvimento.

Dc "Posições brasileiras para a Conferência do Rio"-Comissão Interministeria 1.

ISBII

4 n 1" caderno domingo. 13 .1 Política e Governo«•

JORNAL DO BRASIL

Uonel Brizola — XXX

Tornou-se uma necessidade a retomadadestas publicações. Precisamos intervir e apresen•lar nossas razões e argumentos, para que, afinai,muitas questões venham a ser colocadas nos seusdevidos termos. Vivemos — o PDT e todos osque apoiam a nossa causa — o desafio de mau-ter estes espaços, através dos quais nos expres-samos, para que a população disponha de todosos elementos para formar o seu julgamento.

Brasil, Venezuela

e União Soviética.

O que ocorreu com a União Soviética, recentemente, era,ate bem pouco tempo, o inconcebível. Desintegrou-se aqueleimenso c poderoso País, de forma surpreendente c insólita. Naraiz desses acontecimentos está, sem dúvida, o fato de teremos dirigentes soviéticos, cm determinado momento, assimilan-do a ideologia dos seus críticos c competidores, como naque-la história dos peixes que saltaram fora d'dgua para imitar ospássaros; queriam voar como eles e acabaram morrendo, sendodevorados pelas aves que pretendiam imitar.

Outra ocorrência inesperada — esta mais direta c próxi-ma de nós — é o que se desenrola, nestes dias, na Venezuela.O Presidente Andrés Perez defronta-se com uma seriíssimacrise de governabilidade e com uma não menos grave insatis-fação popular, incluindo ameaças reais à continuidade do seugoverno, mesmo tratando-se de um político de larga experiên-cia, que exerce pela segunda vez a Presidência. A causa:imposição de uma política drástica de arrocho à população,privatizações indiscriminadas e a internacionalização da eco-nomia. Em suma, a chamada política neoliberal, exatamentecomo preconizam as receitas c exigências do FMI.

Como no caso da URSS, também na Venezuela ocorreua assimilação (por imposição) das idéias e práticas dos cri-ticos e competidores. Com efeito, as normas c exigências doFundo não são outra coisa senão regras que beneficiam aseconomias dominantes e têm sido profundamente dolorosase lesivas para os povos dos países onde são aplicadas, emboranestes exista uma minoria local que, com essas regras, vem setornando cada vez mais rica e poderosa. A esse respeito, foipublicada, há poucos dias, nos Estados Unidos, uma amplaavaliação comprovando que os programas do FMI contêmefeitos danosos no campo social, geram mais pobreza emiséria, a despeito dossficolõesde comida que às vezes acon-selham a distribuir. Reduzem a inflação por algum tempo eaté fazem a economia crescer. Isto, porém, não quer dizerdesenvolvimento, muito menos desenvolvimento sustentado.A economia cresce, mas com o aumento das perdas para oexterior. Sem muita demora, a inflação c a crise voltam, aindacom mais drasticidade.

A URSS e a Venezuela — como, sob outros aspcctos, ocaso do Peru — surgem para nós como, mais que advertên-cias, verdadeirol referenciais de dimensões históricas.

Nosso País foi governado, a partir de 45, por uma sériede Presidentes de ccntro-direita. Todos eles dóceis às regras doFMI e empenhados na implantação do atual modelo cconô-mico. Esta série vem desde Dutra, passando pelos governosautoritários e chega até o inútil governo Sarney. Vargas e Gou-lart assumiram uma linha contestatória. Questionaram o en-tão poderoso sistema econômico dc fora para dentro. Entretodos os Presidentes, JK, como bom mineiro, foi o que sede-sempenhou dc forma mais inteligente c não-convcncional:não se submeteu ao FM I mas, ao mesmo tempo, soube desen-volver um bom relacionamento com os Estados Unidos c comgrupos privados da economia internacional. Em resumo: nãofez recessão, promoveu desenvolvimento e não isolou o País.

Hoje, é tal o desastre a que nos levaram, interna e exter-namenie, em nome deste sistema econômico, que uma políti-ca ao estilo JK, independente c desenvolvimentista — agora,mais seletiva e social —, tem até melhor ambiente para seimpor, aqui c lá fora. Principalmente, porque desde então,ocorreram grandes mudanças no mundo: os centros dc acumu-lação trasladaram-se para a Europa c Ásia — notadamentepara a Alemanha e Japão — eo anticomunismo não serve maiscomo bandeira contra a democracia e a justiça social.

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1 ? Ano de Governo Ir Partindo do caos administrativo,'financeiro c moral em que encontramos o Estado, marcamosavanços c realizações concretas. Não tememos confrontos ecomparações. Mas isso não quer dizer que nos encontremosconformados ou satisfeitos. Nosso povo está sofrendo mui-to. A economia do Rio dc Janeiro ainda vive um processo deperda: há falta dc empregos, de oportunidades e de serviçospúblicos. Os índices dc violência que herdamos, têm sido umdifícil desafio revertê-los. Apesar de alguns avanços, é enor-me o número de adolescentes c jovens que descambam por estescaminhos, empurrados pela miséria, abandonados pelo sis-tema educacional c insuflados pela ação deletéria da tele-visão. Nos próximos dias, iremos divulgar e comentar nossasrealizações, a começar pelo saneamento c revitalização dasfinanças públicas: ponto dc partida indispensável à retomadado crescimento da economia regional e à ação do Governo.

Ministl'0 Alceni— Por uma questão de justiça, no momen-to em que inauguramos o primeiro Ciac, gostaria de expres-sar o reconhecimento da população c do Governo do Rio deJaneiro — e o meu próprio — ao ex-Ministro Alceni Guerra.Sua atuação foi incisiva jun-to ao Presidente Collor e atodas as áreas do Governopara a concretização desteprograma que, sem nenhumadúvida, é a causa dc muitos I>eoncl Bri/olados ataques e incomprc- Governador do Estadoensões que .vem sofrendo. do Rio de Janeiro

MANDADO PUBLICAR PELO PDI

ita seu ministerio paraleloFran?oiso Imbroisl — 4/10/91

m ap' • • wmgg|

Querela assume causa ilos aposentados para Jortaleccr sua candidatura

Quércia monta seu ministério

paralelo- ÉPH i m mmtmm.Ex-governador joga com

bancada do PMDB paraconquistar o Planalto

Jorgemar Felix

SÃO PAULO — Ora longe do governo Col-

lor. ora bem dentro dele. Tem sido esta aestratégia do presidente do PMDB, OrcstesQuércia. Segundo seus adversários, "quase umcrime". Sentado sobre a maior bancada do Con-gresso Nacional — 102 deputados c 25 senado-res —, ele se faz às vezes de oposição. E cmoutras, aceita com boa disposição sentar-se ámesa com o governo para impor condições aoseu bel-prazer. Sem muito alarde, desde suasaída do governo de São Paulo, cm 1991, Quér-cia foi construindo um verdadeiro governo para-leio, com palácio, presidente, ministros e obras.Nessa empreitada política, sempre que se deparacom um julgamento. Orestes Quércia — comoseu homônimo grego da tragédia de Esquilo— mesmo criminoso, é absolvido.

Ninguém vê o presidente desse governo cor-rer aos domingos ou praticar esportes. MasQuércia é bom dc drible. Seu poder conseguedriblar até o passado que lhe bate à porta.Nenhuma gota da enxurrada dc denúncias dccorrupção que inundam sua passagem pelo Pa-lácio Bandeirantes (1987-1991) cai sobre ele.Sequer uma faísca de um trovão chamado Alfre-do de Almeida Júnior, ex-presidente da Sabesp eda Eletropaíilo — primo do ex-governador eafastado do governo, 110 ano que passou, sobacusação dc enriquecimento ilícito — queimouQuércia. Nada disso existe para ele. Essas de-núncias constrangem muito mais seu afilhadoLuiz Antônio Fleury Filho, atual governador,do que cie mesmo.

Até uma semana atrás, o palácio de Quérciaera uma casa na Rua Argentina, n" 508, nosJardins, região nobre da capital de São Paulo,onde ocorriam as reuniões do ministério. Agora,o novo palácio é em outra casa numa rua próxi-111a, Gabriel Monteiro da Silva, 11o 479. No diaII. "em cerimônia simples", como divulgou aassessoria dc imprensa de Quércia, apenas com apresença de funcionários, monsenhor José Ma-chado Couto, de Campinas, terra natal do presi-dente abençoou o novo palácio.

Com a bênção dos céus, talvez seja mais fácilpara o presidente Quércia tocar seus projetos até1994. quando o pais elef rá um novo presidentede verdade. Como só o poder divino não basta,ele trata de montar seu ministério paralelo. Exis-tem mais nomes desse ministério na cabeça dopresidente do que nomeados oficialmente. Porenquanto, apenas o embaixador Paulo NogueiraBatista garantiu seu cargo. Economista, Noguci-ra Batista, ex-presidente do Conselho dc Scgu-rança da ONU, cx-asscssor do ministro DilsonFunaro c professor da Fundação Getúlio Var-gas, é coordenador do grupo de promoção cexportação do Fórum dc Desenvolvimento dcSão Paulo.

No governo paralelo do PMDB. Batista seráo principal.ministro para assuntos econômicos cpolíticos. E ele o responsável pelas conversascom empresários. Hoje é 11111 dos mais próximosassessores de Quércia — ao lado da secretária-particular. Ana Tebar, c do assessor de impren-sa, Chico Lins. Além deles, o ministério estámais próximo de um esqueleto dc equipe cconô-mica. O grupo é formado pelo deputado federal

Françoisa Imbroisi — 4/10/91

Mnm

Quércia assume causa dos aposentados para fortalecer sua candidatura

César Maia (RJ), o economista Carlos Lcssa(cx-PSDB), o cientista político Luís WerneckViana (do luperj), ex-ministros João Sayad eNelson Ribeiro c o pernambucano Jorge Jatobá.Atualmente, a equipe está debruçada sobreo novo programa do PMDB.

Por coincidência, o prazo para conclusão doprojeto é final de 1993, quando o partido reali-zara um congresso nacional. Nas quatro reu-niões da equipe já ocorridas — duas em Brasíliae duas em São Paulo —, ficou estabelecido operfil do programa: mais "liberai", sem nacio-nalismos exacerbados e pregando o desenvolvi-

O governador comanda

um time que lhe dará um

programa dentro do

figurino liberal, para ser

anunciado ao país no

final de 93

mento econômico com preocupação social. Operfil é quase o oposto á estratégica posição do['MDB. hoje, no Congresso, onde tem sido oobstáculo intransponível às reformas constitu-cionais de abertura econômica reivindicada pelogoverno Collor. Com o programa debaixo dobraço, o candidato do PMDB a presidente da'República, em 1994, deslanchará sua campanha.

Mesmo sem programa concluído, o governoparalelo do PMDB já tem obras para mostrar. Lobras de arte política. O autor é, lógico. Ores-

tes Quércia. Com habilidade de um PhD. opresidente do partido obrigou o governo a fe-char um acordo para aprovar a tão almejadareforma fiscal que derrubaria a inflação. Conse-guiu, em troca, a rolagem da dívida dos estados,beneficiando os governadores do PMDB, masprincipalmente Fleury. Lvitou também que ogoverno federal impusesse as condições aos esta-dos para o pagamento das dividas.

Meses depois, mesmo com o doutor UlyssesGuimarães no calcanhar, elegeu o lider da ban-cada de sua preferencia, o deputado baianoGenebaldo Correia. "Ele não fechou questãocomigo, se fechasse eu ganharia com margemmaior", desmente Genebaldo, vitorioso graças atrês votos. Agora. Quércia dá as costas para oacordo e ameaça obstruir todas as Votações noCongresso, até que se vote o aumento de147.06% dos aposentados. "Ele só procura exer-cer seu poder pelo partido, e natural", defendeGenebaldo.

Na terça-feira, dia 10. Quércia anunciou opróximo alvo do poder do seu governo paralelo.Apesar de estar no mesmo partido de UlyssesGuimarães, o mascate do parlamentarismo,Quércia, presidencialista, tentará, com todas asforças, esvaziar a campanha pela mudança dosistema de governo. Nessa hora. ele apela aodiscurso de oposição ferrenha: "O

governo estápropondo o sistema para desviar a opinião pú-blica de questões mais prementes como inflação,corrupção, recessão, que não consegue resol-ver". Quércia atacará o parlamentarismo com aproposta de um presidencialismo modelo ameri-cano, com voto distrital. O plebiscito é o próxi-mo julgamento de Orestes Quércia. E ele jácomeçou a re/ar para a deusa da Razão, queabsolveu seu homônimo criminoso na tragédiagrega.

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6 ? Io caderno ? domingo, 15/3/92 Política e Governo JOKNAJL DO UUAditi

Informe JB

ministro da Saúde, Adib Jatene, decretou que ne-V/ nhum novo hospital será construído este ano noBrasil.

É um chega pra lá na escandalosa rede hospitalaridealizada ria gestão de Alceni Guerra, por critérios me-nos técnicos do que políticos.-

Hoje, uma das cenas mais comuns, no panorama da• saúde pública no pais. é encontrar superposição de hospi'

tais cm alguns municípios e falta de leitos em muitos¦ outros.

Esta conta é muito cara. São algumas centenas denovos hospitais oferecidos em todo o país.

Alguns deles estão com obras paradas há mais de umano.

Jatene faz o levantamento dessa rede para saber qualainda merece ser concluído. A maioria vai ficar no esque-

' loto da construção, ou no projeto.

?A prioridade de Jatene é colocar em bom funciona-

1 mento os hospitais que já existem.Para o bem dos doentes e desgraça das empreiteiras.

Síndrome AlceniO ministro Stcphanes, do

alto de sua experiência na vi-da pública registrada no livroPrevidência Social, um pro-

|' |leriia gerencial, baixou umaordem: auditoria permanente

| em todas as "partes sensi-veis" sob seu comando.

Trocando em miúdos:I quer seguir passo a passo as

atividades de quem paga, re-I cebc. compra ou concede be-

neíkios.

Lugar erradoComo secretário de Poli-

I, cia Civil do Rio. Nilo Batista.[ uma excelente pessoa, dá um

ótimo vicc-governador.

Homem erradoDe Milton Seligmam,

I' executivo de uma agência de• notícias italiana, tentando¦ definir o tamanho da confu-' são política provocada na

|, Itália pelo assassinato do de-putado siciliano Salvo Lima,atribuído a uma disputa de

I; poder na Máfia:— Seria a mesma coisa

que uma briga de grupos deI' bicheiros no Brasil acabasse

provocando o assassinato nu-ma rua do Recife de um de-

|; putado da importância políti-ca de Ricardo Fiúza, porexemplo.

Mas logo o Fiuzàol

RevertérioComo mudam as nuvens.Carlos Augusto Monte-

negro, diretor-executivo dolbope, dizia que Brizola ele-geria um poste para a prefei-tura do Rio.

Agora, está convencidode que haverá disputa emdois turnos.

CotaçãoLuiz Romero Faria, que

saltou cedo do barco furadode Alceni Guerra, está cotadopara ser secretário de Saúdede Alagoas.

Vem a ser irmão do em-presário Paulo César Faria, oPC.

NebulosaNem tudo está perdido— ainda existem ilhas de sin-

ceridade.Reunidos em Belo Hori-

zonte, esta semana, cientistase pesquisadores do Brasil, Es-tados Unidos, Japão, Filipi-nas, Colômbia, Índia e Ingla-terra, em simpósio sobre oEstresse Ambientai] acharamque

"os resultados apresenta-dos não foram conclusivosnem apontaram soluções ca-pazes de impedir ou reduzir"o fenômeno.

Diante disso, recomen-darani novas reuniões.

De camaroteDe ACM, fazendo força

para ficar quieto, durante oluto de Irmã Dulce:

— Agora, sou lideradopelo Luís Eduardo.

É o filho dele, deputadofederal, líder do bloco do go-verno na Câmara.

Mas ontem ACM teveuma oportunidade de exerci-tar ao máximo sua vocaçãopela boa arte do cochicho:hospedou em Ondina umamigo que adora conversar, osenador José Sarney.

BíbliaO Guia dos Restaurantes

do Rio — 1992, que a jorna-lista Danusia Barbara e aEditora Record lançam dia23 no Hotel Rio Atlântica,não dá cinco estrelas para ne-nhum dos 1.064 restaurantese casas de comida pesquisa-dos.

Ganha quatro estrelasapenas Le Saint-Honoré. Etrês, somente outras dez ca-sas.

DobradonaNos bastidores da es-

querda pernambucana, au-menta a torcida para a for-mação de uma chapaimbativel na eleição munici-pai do Recife: Jarbas Vascon-celos (PMDB) para prefeito,Roberto Freire (PPS, ex-PCB) para vice.

Retrato da vidaDois anos depois que o

presidente Collor a golpeoucom um confisco desmorali-zador, a caderneta de pou-pança ainda é um instrumen-to de grande confiabilidade.

Que o diga pesquisa feitapelo Sindicato dos Metalúrgi-cos de São Bernardo doCampo e Diadema, o de Vi-centinho, junto aos 79 opera-dores de máquinas desempre-gados após o fechamento daFord Motores:? Mais da metade (41) apli-caria em poupança o dinhei-ro da indenização. Apenasoito abririam negócio pró-prio.

As indenizações iam atéCrS 3 milhões para dois de-les, variavam entre CrS 4 mi-Ihões e CrS 6 milhões paraoutros 29 operários e entreCrS 8 milhões e CrS 15 mi-Ihões para 28.

?Trata-se da elite do ope-

rariado brasileiro: dos 79 pes-quisados, 53 têm casa própriae 35 são donos de carro.

LANCE-LIVREEm que supermercado a inflação está

baixando mesmo?O Partido Popular Socialista (cx-

PCB) lança hoje, ás I5h. na Câmara deVereadores de São Paulo, a candidaturado c\-dcputado João Herrmann a prefei-to.

O Serpro — Serviço Federal dc Pro-cessamento dc Dados — prepara umnovo sistema de controle de gastos pú-blicos. Será implantado cm julho.

Tá feia a coisa. Os colégios partícula-res de Belo Horizonte procuram alunos.

O general Ernesto Geiscl teve reuniãocom pesos pesados da indústria petro-quimica. segundo o Relatório Reservadodesta «mana. e está comandando reaçãoás regras de privatização da Pctroflex

O Rownador Joaquim Francisco dis-tribuiu por sorteio a 100 familias 168hectares de onie usineiros que deviamt SS 55 milhões ao Bandepe.

Por causa da coleta, o Maranhão está

dando cesta básica aos pescadores. Per-nambuco pensa cm medida semelhante.

Dos sete nomes que o prefeito JaimeLerner apontou como mus preferidos parasubstitui-lo na prefeitura de Curitiba, do-co sio técnicos e dois políticos.§ Reclamação dc um nacionalista indig-nado, fazendo turismo por Fortaleza cNatal: cadc as bandeiras nacionais quesempre decoraram os locais públicos?

O muro do Museu da História RepubU-cana. em São Luís, i dos poucos lugaresda cidade que escapam á pichação. Seudefensor é o criador e diretor do museu,senador José Sarney, que dá agradinhosaos garotos da redondeza em tnxa dalimpeza.

O Bando Teatro Olodum, da Bahia,lá/ um arrastão musical, tocando ritmosafro-brasileiros do Arpoador ao Lcblon,hoje. ás I IhJO. Juntamente com um gru-po de crianças de ma dc Salvador.t (iente. português também é ser humano!

Governo exigirá fidelidade no Congresso

BRASÍLIA — Governadores, sena-jlores c deputados que pretendam reivin-dicar, de agora cm diante, qualquer tipodc ajuda federal, têm dc definir rapida-mente seu apoio aberto e irrestrito aogoverno c firmar o compromisso de tra-duzi-lo cm votos no Congresso. Nestaterça-feira, os lideres partidários se reú-nem para fazer uma radiografia do Lc-eislativo c definir o tamanho dc cadabancada. É com esse mapa na mão, sa-bendo exatamente quem garantirá comvotos a política dc modernização do Es-tado c da economia, que o presidenteFernando Collor governará agora.

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Contra os governadores a arma serájustamente a renegociação da dívidas dosestados, já aprovada cm lei, mas aindanão autorizada pelo Executivo. Nesseaspecto, o ministro da Economia, Marci-lio Maroucs Moreira, está absolutamen-te afinado com o ministro da Ação So-ciai, Ricardo Fiúza. A Marci liointeressam sobretudo os votos sem osquais não terá aprovada a reforma dosistema financciro, a reforma fiscal, amodernização dos portos, a abertura daeconomia, a concessão de serviços públi-cos, o código de propriedade industrial, a

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modernidade, enfim. Fiúza tem nas mãosum orçamento dc CrS 7 trilhões paraprojetos sociais muito cobiçados por cs-tados e municípios. Alem disso, o minis-tro da Ação Social toca de ouvido comos presidentes da Caixa Econômica Fe-deral c do Banco do Brasil.

"Nessa nova fase, o governo não vaimais aceitar apoio de bastidor. Ou opolítico adere, ou abre dissidência formalcom seu partido, ou será consideradooposição e, como tal, receberá o trata-mento adequado", resume um líder par-tidário com acesso ás informações da

área política do Planalto. Um exemplodesse tratamento a bancada do PDT doRio teve dias depois de o ministro Fiúzatomar posse. Os deputados ficaram trêshoras na ante-sala dc Fiúza e, ao fim dalonga espera, não foram atendidos. Naárea governista, tem até data o final donamoro político entre o presidente Fcr-nando Collor e o governador do Rio,Leonel Brizola: o último dia da conferên-cia mundial sobre meio ambiente Rio-92.Há quem aposte até num rccuo de libera-ção dc recursos para a construção daLinha Vermelha.

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Em Cr* 1,00 8«flund«/0omin9O E>ecut>va (S«gunda Seata Fairs)Introgt Oomklllir Mental Tnmaitra. Samaatral Manaal Tnmettral Sama»uai

Praeo Preco Praco Prapo Praco Praco 3Avista Avista Parcelas Avista Parcalas Avista Avista Parcalas Avista PsrcalasWJ MG.ES SP 32 000 00 96 000 00 54 261 00 192 000 00 81 323 00 22 000 00 66 000 00 37 304 00 132 00000 5591QOOPR SC.RS DE.GO.MS.MT 47 800.00 143 400.00 81 052.00 286 800 00 121 477.00 33 000 00 99 000,00 55 957 00 198 000 00 83 865 00Al SC.BA PC 56 800 00 170 400 00 96 313 00 340 800 00 144 349 00 39 600 00 H 8 800 00 67 1 48 00 2 37 600 00 1Q063800Dtmt'S C»t«d05 e Entragi Postal 62 000.00 186 000 00 105 130 00 372 000 00 157 564 00 44 000 00 132 00000 74 609 00 264 00000 111 820 -X)

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Cartões dc crcâflo BR ADI SCO. N \( ION Al (RI Dll \RIV DINI RSOUROCARD, l H \SI ( \RD i'I RSONN M 111 e \MI RU'AN I XPRI ss

R"i de Ia Hei" U MORNAL IX") BR ASII

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191

Sao Paulo da nova pista

a Caso Magri

Aldorl Sllva —9/1/92—; khhB9HHHHHHHHHHHHHHIIIHHHIIHHHBHHHB

dc suasPAULO por "OS ^^¦gligi^HHH^K^

40% do cstado to. ^^^TTTrw ^r .largo nos, pela supcnntendencia If JIL ^F A

do Mas lo. A lista sera cnviada para scdc. cm ^L__—

Roberto Gouvcia 0 unico #•! f*i 7|TTT<i^Hdo §19] flH I wj i IV 7 f i v^H

Ele conseguiu algumas vitorias. t'UfltMfttei'' numeros crcsccram bastantc: _ ._Depois que denunciou, em abril do ano -v 5.100, cm 1990, e 7.540, cm 1991. Uni COnSUltO'flOSpassado. irrcgularidades na conccssao •f'wlii ' "fs^^^Br tccnicodaRcgiaoFiscaldolNSS.no antaM dtt ofotUBFdc parcclamento c iscnpo dc multa da ^ '

yS|*p ' '. IjS^^HF Centro de Sao Paulo, que nao quis se bbiwhbw,"'"b

divida da Construtora Guaranta S. A., idcntificar, nao ve nada dc anormal SU38 COMpfBS.o ex-prSiurador gcral e o cx-prcsidcnte ::lS-fS* nesscs dados. Para ele, a rcsponsabili- ¦/ A »ldo INSS, Taina dc Souza Coclho c Jose /$. « dadc pclo aumento do numero dc em- /j—w VOCB VBl BCOnomiZBr.Arnaldo Rosl| rcspectivamente, Coram .ipfef-' prcsas que tiveram suas dividas parcela-indiciados por crime dc prcvaricapao. "m W,das cabe a crisc c a rccessao. "Com nnMiimrtAgora, Gouveia di/ que em breve dc- ^^^HP1|||Hk * rccessao c o dcscmprcgo, e natural que DOMINGOnunciara niais duas cmprcsas favorcci- BS^Hr """**' hajaum numeromaiordeemprcsasque __- _ _ _ .__. nM—d*das irregularmcntc. HP • '^|§|MfeSr^M nao pagam", diz. Ele afirma que cerca 771 aMMM/771 ¦Q453

0 depulado petista csta tao empc- JjMf 4BMEIW.' '''W'Qi'W

dc 40% das emprcsas dc Sao Paulo Hpgyu||g^ ¦ ¦ ™ ™"W M mm «r~r«r«*nhado no caso da ConstrulOra Guaran- HB ^ ^ estao em divida com INSS. SEGUNDA A SEXTA

sc constituir numa das poucas provas Eg! ^|Mr , *§P |r que o parcclamento das dividas nao 99Am 9jfi(Uftdocumentais do envolvimento do ex- H j&gm ' < jr benesse para as emprcsas. "Elas pagam m^'W M%f9%0ministro do Trabalho c da Prcvidencia Hn. SV JmKk ' uma multa dc 30% sobre o valor corri- I Social. Antonio Rogerio Magri. nas gido", cxplica. "Alem disso, as parcelas I VOCE RECEBE O PRODUTQ E PAGAIraudes no INSS. "Tcmos informagoes sao corrigidas pela Ufir (Unidadc Fis- CONTRA ENTREQA.dc que o Magri ratificou o processo da ;V/ •. caso Quaranta scria prova documciitada (in frawte cal de Referenda) e sobre elas incidcm ^l|||||g ——Guaranta explica Gouvcia. Estamos juros dc mora." Segundo o tecmco do rwnrrniwnitTfllWfirMW4 RFai&nIWITI flflftf*nisin^''rU

o^"11 meir0 scmcstre dc 1990, a emprcsa dcu vcz, conccntra suas agocs nos familiarcs INSS, o pedidode parcclamento nao I I

S Hajnal — Tambcm sera investiga- entrada num pedido de parcelamento do cx-ministro: o irmao Jose Ricardo WSiTe

diz^wMSoTqEro A twdo o exprocurador regional do INSS, isengao dc multa. Depois dc analisar o Magri. o filho. Douglas Magri, c o gen- | Ela node ate fornecer dados \ JL MITSUBISHI»rn c-,n p.inln loroc H-iinal Na ouin- rcquerimento. o entao procurador re- ro. Jose Antonio Marlins Fcrnandcs. P^rcciar. cia pouc aie lorncccr aauos MMiiteiBMl MITSUBISHI

ta-fcira. Gouvcia entregou a procura- gional do INSS em Sao Paulo, Jorge Em representapSes ao Ministcrio Publi- levanta- Vimtmuwnmmn"dora-chcfe do Ministerio Publico Fede- Hajnal, emit.u, no d.a 28 dc junho dc co. Murad pede que se fagam investiga- :mpresa sogjmn.lgnto „Bfni pm Q"ir» P niln fleide Previifllli Cais 1990. um pareccr contrario a solicitagao goes sobre a varia?ao patrimonial dos mtnio nscai. mas o proprio iccnito togM^m a»ien^com33iun<;6esralicm quo i uumacieiae i rc\uaiii ^uis, '.„ w.,„r, nn. .¦.¦•imnc Pinrn admite que o numero dc fiscais e insult- I vhf/uhf feia plana ,indica?souma reprcscntaQao na qual pede inves- da construtora. parentis de Magri. nos ultimosunco fiscalizacao cficiente : defunpaes naieia.Estfereo.Sintoniadefionrn^ sohre Hiin i Clcidc i i no- No dia 4 de julho. um dia antes de a anos. Ele quer que sc apurc, tambcm. citn e pdru uma iiseuiizuvuo uiuinu.. canalsautomiiica.Duaseniiadasilga?oes J , ki I ..mnrwi cnirir mm um nedido de re- suriosta intcrmediacao dc Jose Ricardo Ate 0 ano passado cxistia 0 rescalo- ¦' ••'.B deiudloevideo.Seletorauiomiticodemeo'U para o caso o promotor Marcelo pmpresa enirar com un punoo ui re suposia inarmiuiayao , l|( A • mfl mt voiiaqomAntonio Moscogliato, queirivestigara o cons.dera?ao, Hajnal solicitou dc volta, na compra de 12 maqu.nas graficas pa- n. mento dj d '^ Ass m;.J M *U39 800.envolvimento de Hajnal. por telcfone. o proccsso. que cstava em ra o Mm.stcrio do Trabalho c da I rev.- pod ^ p c a sua di d em .U

A Construtora Guaranta obteve ir- outra se?ao. F.m 4 dc agosto. ele em.t.u dencia Social. S^nnS^^^Zfeno copa de luteboi de 94Ifgularmcnte iscn^ao de multa da sua outro parcccr dessa vcz favoravel Murad quer, ainda. que scjam inves- » da nMnffl^ffl^mais - A no

divida com o INSS de USS 1.46 milhao construtora. A Coordcnador.a dcArre- t,gadas|uatro emprcsas-Geprmt Co- " a^!I cerca de Cr$ 1 5 milhoes em valores de cada?ao, no entanto, nao concordou, mercio e Reprcsetnagocs S/C Ltda., Ir- tac 50 /o nojuinto. hssa mamata aca 3x Cil A QHAtojc). Esse bcn'eflcio «) c conccdido Kgg&SX^utl tt Emtoo "Tift"*- 549.9B0'emprcsas que cstciam cm concordata. o nap . conceaeu a isenpo. a emprcsa. gmousgrapn mouwrid uranui wua ^ |nft| r.„i„ |aiie nao era o caso da Guaranta auan- cntao, dcixou dc lado o processo cm Petrograph Off Set Maquinas Industna dc 1991, que a rcgulamcnta, Uda mcs _______________________

do solicitou o parcclamento dc sua divi- Sao Paulo c cntrou com outro, no Rio e Comercio S/A —, que poderiam cstar dcvido podc ser pago em ate quatroda e isengao da multa dc 40%. no pri- dc Janeiro, no dia 17 dc outubro Em envolvidas em fraudes e no ncgoc.o da parcelas ate c. maximc, dc 6J Fcsta; jgSAMSUNGmeim semestre de 1990 oito dias — tempo recorde —. a Gua- suposta compra dc maquinas. ?pcs. As cmprcsas cm concoraata icm "o "^^^BBBBrT

caso da Guaranta comccou cm ranta conseguiu o que qucria. Por conta O INSS dc Sao Paulo tambcm nao dircito a iscnijao da multa dcM/o sobre I mmsuno 14" 11abril do ano passado. quando Gouvcia disso,.Rossi c Taina foram indjeiados. cstA parado Embora ningucm laic ofi- o valorr C0"|S

J.c !asn^presas cm mod. cm-3313-z I |j|

denunciou as irreuularidades No pri- O deputado Jamil Murad. por sua cialmente sobre o assunto, a inlorma- siiuavuo normal jem uc pagar. coniroietcmoiocom^luncees ¦ IBControlc e smionia hnaaijioroiicos ¦"'—^————^I Ind-cacaodoscomanOosnatcid ¦ BS ¦Dcsl^amonloautomaiicocogidinavel. II flRV

Quem e quem I S69,8W' IMlllllH BI rjO^L* f^LJ ATIC fl Gatanlia B'aslempae I ano ^¦ Volnci - Ex-dirclor de Arreca- I OUnOUO_VjnnM^____^_^ Bdavao Fiscalizacao do INSS, gravou ¦ Iuma conversa mant'ida com o ex-minis- £j^ 1992 O COLEGIO ANGLO-AMERICANO E AS FACULDADES INTEGRADAS B

t£3£$g$IS!3& ANGLO-AMERICANO ABREM SUAS ORCINAS CULTURAIS PARA MINISTRAREM „«,* 3"261900,a renegociacao de dividas dc cmprcsas CURSOS GRATUITOS A C0MUN1DADE. B ou ¦wweprivadas. NESTES 73 ANOS DE EXISTf:NClA, TEMOS BUSCADO OFERECER SEMPRE I

QUE HA DE MELHOR AO NOSSO PUBLICO. 1NSCREVA-SE JA 4«MMUMdente Collor. O Chefc do Gabincte Mill- I B , t < | ,<f |tar da Presidencia da Rcpublica nao dcu . . ^ , . __ i 4*Si iiJti. 4>

mo tendo sido avisado a respcito por I IRoberto I

das a informacoes sobre as irregularida- - DtRETTO CONSTTTUCJONAL; - MUDANCA POLhlCA, ECONO- viDEOCASsnESAMSUtMMOO. VM-1M14CABE^AIC« HHdes praticadas pelo ex-ministro Magri. - ntUTIO DA MIJLHER- MICA E SOCIAL DAS ANTK3AS GfavagSoprogramivelare24 horas Entradasesaidaspara^udce URf l-i ¦irnn^'ilinf? n oriivir'ln H'i rnnvi'rs'i B ' RFPtlTU ITAS STfUlFTICAS- vdeo C^nK'fa tenia vanSvel PiOQfamavel para 1 ano com 8 evenlosEla aconselnou^grav acdu da coinersa. rsiArXn wmiinTAHiA- - DtRHTO CML; REPUBUCAS SOvETICAS, Avaiw;o quadra a quadra ES^HCuronel Roberlo Pimenla — - CHIA^AO HUHUUI/WW\, rWFTm DA miANCA- - REGIME PRESIDENdAL E PAR. PV: 799 900. - 01.: 10 - PT(2x) 925 800. - FT: (3x): 1.058.700, BOHassessor do general Agenor conlirmou, - TECN1CAS DE REDACAO, ' rrwKiiMmnR LAMENTAR; Gaiantia Brastemp de 1 ano Iao delegado do DPF, Aparecido Fcltrin, - REDACAO PUBUOTAriA; 'SwST - COMUMDADE ECON6M1CA , ___ _ 3xOM 900ter mformado ao scu superior imcdiato - PR0GRAMA(A0 VISUAL; - DtREITu SUCESaORKJ-, EUROPfelA; 2 X CO 900, _ 'sobre as dcnuncias; de corrupvao aprc- . DESENHO DDATICO; INTERNACIONAL; . AvALIAgXo DE DESEMPENHO ________________

jC"T)-Uclni-1rcnd,';1 j'quida. no ano passado, ! porujguCs BASiCa - HBTOR1A DA ECONOM1A BRA- - ADMMSTRACXo SALAR1AL; BBdc CrS 5. milhoes, conseguiu comprar, . ECOSStSTEMA O AMBIENTE CO SILEKA; - CHEHA E UDERANQA; Imtre outra bens, tim imovc! no vaterde B sk, um todo; - hbt6ria e evolu^Xo do - leoslapXo toabaiwsta HHH|| .CrS 105 milhoes no moral paulista. Podc ™!v\2 .^mLin^ccccrin m :: -tir bens seqiiestrados pela Justifa se dear - BIOLOOA MARINHA; ^TTcomprovado cnriquecimcnto ilicito. - DWAM1CA AMBIENTAU - ARTC ONEMATOGRAF1CA - TREINAMENTO DE PESSOAL; |

Jarbas Passarinho — O ministro I I *Miiir iiImLJ

da Justin foi contatado, por telcfonc. B ^ ^ ^ ^ *wr?r>i^AXTr\ II ' \ { fpelo general Agenor. que Ihe informou COLEGIO ANGLO-AMERICANO I |- : ' ¦¦¦¦¦¦¦sobre as dcnuncias de graves irregulari- 4C|B^*"BSr FOUHO D€ MICROONDAS WAITEW^ WOO. 2S EHAdades no Ministcrio da Prcvidencia fl fl Simples toque. Piato girat6rio. 10 niveis de poiSncia. Timer. Metnofizartr/\r,A¦ 11m%ivintm BMWWiSMI al63(Swias.llumina?SoInternaeauloaquecimenlo _________propos, durante a conversa, umencontro HWCSS^ - ARQUTTETURA DE INTERIORES; - CONSERTOS DOMESTICOS; fl PV,:709 900. -01:10 • PT(2»):BI9 800. • FT (3k) 929.700. ¦WAWmrentre ele Passarinho e Volnci para uma fl Noefes DE DECORACAO; - COMO PREVENIR A C6L£RA; fl GatannaBraslempdelano «",,""'"rK Ianalisc do caso. O encontro acabou nao fl c pwyuu ut uo-unn^n , ™ m ocrenm nm 'II . _ _ocorrendoe Passarinho csta sendo trata- - PARAPSICOLOG1A; - NUMEROLOG1A; - A AKTC DE R^ffi

^1; 2x4 AO 900 3X)AQ 900.do pela I'olicia Federal como testemu- - ANTVSEQUESTRO, - ASTROLOGIA; - EM OJUTZRIAS; 2 X 409, oh VV¥I 'nha, no inquerito. fl - RELAOONAMENTO FAMILIAR; - CRISTAtS; * CQ*40 PREVENIR A AIDS; —

Aristides Junqueira — Procura- . JARIXNAGEM; - TAROT; " ARRAhUOS FLORAE I E D; ¦ dor-Geral da Rcpublica anunciou que . paisAGKMO; - RUNAS; " CARTAZ1STA I 1pedira 0 sequestra dos bens de Magri, . HofrrA ooMUNTiArIA; - DESENHO E HUMOR; * LOGOMARCA; | / COftSUl ^"caso seja comprovado 0 cnnquccimento . FORMACAO DE BABY-SITTER; - DRIBLANDO A CRiSE; - LOGOTTPO; I |_l 111 naaailicito, mas demonstrou ceticismq quanto . RECJCLAGEM DE VIDROS, - HNTURA EM AQUARELA, - ETTQUETA E POSTURA; I I Ia uma condenavao ^ rARTONAnFM - VITOINISTA - MPRESSOR DC CAM1SETAS, fl | v;. I FMOIRCOtttUl

Edear Serophico - Procurador fl - TtCNICAS EM CARTONAGEM; . Tcmrnmx*. fl I »¦¦»»; mm~ HO*lZO*TALl«OftHOJ2«aposcniado do INSS. Ele gravou uma fl - EMBALAGENS ARTESANAIS; - NOC&ES BASJCAS DE VfDEO;

OliARTOS DE BEBfe II iMSSSiiMSAmBtKBtmimmm jjgUTWJconversa sua com Volnci, onde cste con- fl - BRINQUEDOS EDUCAOONAB; - ROTOROS PARA CINEMA E VDEO; - QUAKTO6OJt HtBe,. Gatxneieime.no com p>ntura contrat.K^MHk.1. I ¦mmmnmm .emoamoam, "SSrSfCSrr

SSSST"*Magri. ocasiao cm que 0 cx-ministro fl . T^CNICAS EM CR1ACAO DE - FLORA E FAUNA; - itOM w lw-wi, pv <49 900. Qi 10- ft(2«) 859800confirmou tcr recebido suborno para fa- fl TRUTAS - TERAPIA FLORAL; - EMBALAGENS EM TECIDOS; ft. (3*) 989 roo.cilitar debitosde cmprcsas junto a Previ- fl . UNGUAGEM ESCRTTA E ORAL; - C0NSERVA(A0 DA NATUREZA; - PROJETO CASA VERDE; ¦ Ga.anta Consul oet anodencia fl [ anAiISE PSKXXaAFlCA; * DO CARDAPIO COTIDiANO; - PROJETO UXO REOCLADO; fl

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t>hcila Manderley — LOOISta (la ¦ _ /-. C_w_J-nA KQ A„ Anurinc Av Hci^ciito da Graca Aranha, | 30 dla» da data da compra (aliavai da chaqua|. 3 rajai « 11 pa(ai»aaIo ao racablnwiU doConfederal. Procurou Volnci a pedido dc fl K. ocn. bcvenano, 107 Av. das Amencas, ^OUJ fl I pradgto ? 2 papmantot a 30 a M dla« da daU da compra (atra.ai da ckaqm|.Magri para tentar solucionar a divida da fl Tel.: 295-3099 TcL: 439-1365/439-1391 234 - Td.! oZ5-o0oU/7Z33 fl I • p.v.:f>racoa*iiu¦ ot.-.o«aatidada¦ p.t.: Pracotoui.J,.r.,| ¦ • Enlrapmoi tarn daipaut da Irata para todo 0 Rio a Oraada Rio.LOniUK.il • Nat damall locilidadai do Bratll. »c4 poda comprar com cliaqua a.tra|a taraPaulo Octavio Pereira - Depu- M„ ,tlml^,.|E„,rt|>,CIHnbiaar.

lado pelo PRN, citado por Magri na • Nio »andamo« paracoocorraatata pai]»a«oaravaadadorai.gravavao como a pessoa que estaria pres- I U—~

0 inss Apoio I HflH^H^flHHHHHUIHuma de¦HHpBBBBBflPBBIiHHHpBpHpflHB^BflHH ^— Delegado da 1 H

I'olicia Federal k 1 k B III ^B £ .W 7 T m(des sobre Caso Magri Depcndc k V B B V M B W BB^^^^B V g 0 / Q I w [

trabalho a |flBflH™*BBmLeEffl***!x/

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por telefone,

UGADONA EM VOCE

NACIONAL

São Paulo dá nova pista

a Caso MagriAMnrl Cllt.a Q/1/Q9Aldorl Silva —9/1/92

Evanildo da Silveira

SÃO PAULO — Responsável por40% da arrecadação do INSS, o estadode São Paulo está passando ao largoda>. investigações do caso Magri. Masnão por muito tempo. Os deputadosestaduais paulistas Roberto Gouveia(PT) e Jamil Murad (PC do B) estãotentando reverter essa situação. "Preci-samos jogar luz na parte paulista doINSS", diz Gouveia. "Aqui è a terra doMagri."

Ele já conseguiu algumas vitórias.Depois que denunciou, cm abril do anopassado, irregularidades na concessãode parcelamento e isenção de multa dadivida da Construtora Guarantà S. A.,o evprocurador geral e o ex-presidentedo INSS, Tainá de Souza Coelho e JoscArnaldo Rossi, respectivamente, foramindiciados por crime de prevaricação.Agora, Gouveia diz que em breve de-nunciara mais duas empresas favoreci-das irregularmente.

O deputado petista está tão empe-nhado rio caso da Construtora Guaran-tá porque acredita que cie poderá vir ase constituir numa das poucas provasdocumentais do envolvimento do ex-ministro do Trabalho c da PrevidênciaSocial. Antônio Rogério Magri, nasfraudes no INSS. "Temos informaçõesde que o Magri ratificou o processo daGuarantà", explica Gouveia. "Estamosá procura da assinaturazinha do cx-nii-nistro."

Hajnal — Também será investiga-do o ex-procurador regional do INSS.em São Paulo, Jorge Hajnal. Na quin-ta-feira, Gouveia entregou à procura-dora-chefe do Ministério Público Fede-ral cm São Paulo. Cleide Previtalli Cais.uma representação na qual pede invés-ligações sobre Hajnal. Cleide já no-meou para o caso o promotor Marcelo'Antônio Moscogliato, que investigará oenvolvimento de Hajnal.

A Construtora Guarantà obteve ir-regularmente isenção de multa da suadívida com o INSS dc USS 1.46 milhão(cerca de CrS 2.5 milhões em valores dehoje). Esse beneficio >.0 é concedido aempresas que estejam cm concordata, oque não era o caso da Guarantà quan-do solicitou o parcelamento de sua divi-da e isenção da multa de 40%, no pri-rrteiro semestre de 1990.

O caso da Guarantà começou emabril do ano passado, quando Gouveiadenunciou as irregularidades. No pri-

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dução e Fiscalização do INSS, gravouUma conversa mantida com o cx-minis-tro Antonio Rogério Magri, que confes-sa ter recebido USS 30 mil para facilitara renegociação de dividas dc empresasprivadas.

General Agenor Homem de Carva-lho — Foi quem indicou Volnei ao presi-dente Collor. O Chefe do Gabinete Mili-tar da Presidência da República não deuseqüência ás denúncias de Volnei, mes-mo tendo sido avisado a respeito porassessor direto, o coronel Roberto Pi-menta.

! ¦ Cidinha Campos — A deputadafederal (PDT-RJ) recebeu dc Volnei to-das a informações sobre as irregularida-des praticadas pelo cx-ministrõ Magri.Êa aconselhou a gravação da conversa.

Coronel Roberto Pimenta — Oassessor do general Agenor confirmou,ao delegado do DPF, Aparecido Fcltrin,ter informado ao seu superior imediatosobre as denúncias de corrupção apre-sentadas por Volnei.

Antônio Rogério Magri — Mesmocom uma renda liquida, no ano passado,dc CrS 52 milhões, conseguiu comprar,entre outros bens, um imóvel no valor deCrS 105 milhões no litoral paulista. Podetèr bens seqüestrados pela Justiça se ficarcomprovado enriquecimento ilícito.

Jarbas Passarinho — O ministroda Justiça foi contatado, por telefone,pelo general Agenor, que lhe informousobre as denúncias de graves irregulari-dades no Ministério da Previdência cpropôs, durante a conversa, um encontroentre ele. Passarinho e Volnei para umaanálise do caso. O encontro acabou nãoocorrendo e Passarinho está sendo trata-do pela Policia Federal como testemu-nha. tio inquérito.

Aristides Junqueira — Procura-dor-Geral da República anunciou quepedirá o seqüestro dos bens de Magri,caso seja comprovado o enriquecimentoilícito, mas demonstrou ceticismo quantoa uma condenação.

Kdgar Scraphico — Procuradoraposentado do INSS. Ele gravou umaconversa sua com Volnei, onde este con-firma ter reali/ado uma gravação comMagri, ocasião em que o ex-ministroconfirmou ter recebido suborno para fa-cilitar débitos dc empresas junto à 1'revt-dencia.

Marlene Schubert - A lobista daempresa Araújo Construções teria pa--senteado a mulher do ex-ministro Magri,Isabel, com um anel. Tentou tambémpresentear Volnei e a mulher, mas asofertas foram recusadas. Schubert nãoreconhece como sua a voz que aparecenuma fita e disse ter oferecido apenasuma gravata a Volnei e rosas á mulher.

Sheila Wanderley — Lobista daConfederai. Procurou Volnei a pedido deMagri para tentar solucionar a divida daConfederai.

Paulo Octátio Pereira — Dcpu-lado pelo PRN, citado por Magri nagravação como a pessoa que estaria pres-sionando o INSS para o parcelamento deuma divida de CrS 426 milhões da Con-federal. Ele negou.

Aparecido Feltrin — Delegado daPolicia Federal que preside as investiga-ções sobre o Caso M.tgri Depende deseu trabalho a possibilidade real de oex-ministro vir a ser indiciado

N José Domingos Teixeira Neloi vprocurador-geral do INSS. por indi-cação do general Agenor, não era ho-mem da confiança de Magri, que o con-siderava suspeito dc ações irregulares

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V JORNAL DO BRASIL Política e Governo domingo, 15/3/92 ? ["caderno ? '7

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S ? I" caderno ? domingo. 15/3/92 Política e Governo JORNAL DO BRASIL

Apuração de fraudes sobrecarrega Procuradoria Geral

Ronaldo ^Brasiliensè

BRASÍLIA — Na noite de quarta-leira passada, o ministro da Justiça,jarbas Passarinho, redigiu cm sua resi-dèneia, na Ql-2 do Lago Norte, as 23linhas de resposta às indagações feitaspor um subordinado, o delegado Apa-retido Feltrin. da Policia Federal, sobreseu envolvimento no caso em que_ oex-ministro do Trabalho e da Previdên-cia Antonio Rogério Magri é acusadoile receber l!SS 30 mil para parcelardividas de empresas com a Previdência.F. uma cena difícil de se imaginar nosgovernos militares a que Passarinhoserviu cm ires pastas — Trabalho, Fdu-cação e Previdência; Os atos de corrup-çào denunciados no governo Collor seavolumam f|as há, como não haviaiirtles, a cobrança para que todas asfraudes que lesaram os cofres públicossejam investigadas e. se comprovadas,severamente punidas.

O Ministério da Saúde é, de longe, orecordista em fraudes. Com o ex-minis-tro Alceni Guerra submetido ao pedidode enquadramento por crime de preva-ricaçào. o Ministério da Saúde se viuenvolvido nas compras superfaturadasde bicicletas, mochilas e guardas-chuvas.é até de feijão mofado. A LBA. queesteve sob a direção da primeira-damaliosane Collor. \cm em segundo lugarem niimcro de falcatruas, com os usi-neiros aparecendo na terceira coloca-tf0- . . . -

Esta é a relação das principais frau-des que estão sendo apuradas pela Pro-curadoria Geral da República:

l'SS 40 milhões pedidos pela Vasp àRctrobrás. com pra/o de pagamento de10 anos e juros de jiftf ao ano. A nego-ciata provocou a demissão do presiden-te da Pctrobrás, Luiz fetávio da MotaVeiga (07 11 9,0). ProcessoMÍÔI).002863 Privatização da\ íi^p processo OS 11)1).002960 90-1S jácom inquérito civil instaurado.

( RS 7.4 bilhões cm pagamentos doMinistério da Saúde para convênioscom os hospitais, lia casos cm que hos-pitais cobraram a colocaçao de próteses

em doentes mentais, segundo auditoriado Inamps. (16/01 92). Processo08190.000643/91 |l.

CRS 1.5 bilhão na compra de 8,4 miltoneladas de feijão mofado para o Inamfeita pelo Ministério da Saúde. O feijão,de péssima qualidade, foi vendido apreço cinco vezes superior ao de merca-do. (25/07/91). Inquérito civil públicoinstaurado através do processo 2186/91-81.

CRS 81 bilhões em alimentos super-faturados para a merenda escolar cmcompras feitas pela Fundação de Assis-tencia ao Estudante (FAE). que chegoua pagar 150% a mais pelos alimentos.(10/10 91). Processo 08100.004277/91-51.

CRS 28 bilhões em concorrênciafraudulenta feita pelo Incra para obrasde infraestrutura cm cinco municípiosdo sul do Pará. A concorrência foi feitacom cartas marcadas, com a empreitei-ras distribuindo previamente os lotes.

(09/10/91). Processo n" 08100.00284191-18.

CRS 80 bilhões em compras superfa-turadas feitas pelo Ministério do Exér-cito cm uniformes e roupas de cama ebanho. A concorrência beneficiou em-presas previamente selecionadas. (1211 91). Processo 08100.003687 91-57.

CRS 18 bilhões para a contrataçãoda Mastcr Consultores Associados peloMinistério da Saúde para fiscalizar aconstrução dos Ciacs. A empresa per-tence a amigos do ex-ministro AlceniGuerra. (23/11 91). Processo08100.003999 91-70.

CRS 3,3 bilhões para a compra de22.500 bicicletas para os agentes de sau-de no combate a cólera. As bicicletas,adquiridas nas Lojas do Pedro, do Pa-raná. custaram aos cofres públicos CRS147 mil a unidade. No mercado, custa-vam CRS 99 mil. (05 12 91). Processo08100.004029 91-19.

USS 85,9 milhões pagos pelo Banco

do Brasil ao Midland Bank para saldara divida externa dos usineiros do Nor-deste, mesmo contra o parecer do presi-dente do BB, Lafayctc Coutinho. (04/07/91). Processo 08100.002029/91-48aguardando informações.

CRS 954,2 milhões seriam pagospelo Ministério da Previdência para aCRS Consultoria e Informática sem li-citação para acompanhar o processo deinformatização dos postos do INSS,por interferência direta do ex-ministroAntonio Rogério Magri. Denunciadano Congresso, a negociata foi sustada.(13 II 91). Processo 3697,91-19 aguar-dando informações.

CRS 204 bilhões em compras decestas básicas sem concorrência feitasna gestão da primeira-dama RosaneCollor são canceladas pelo novo presi-dente da LBA. Paulo Sotero. (19 0991) Processo 08100.000216 91-14 e ou-tros cm andamento na Procuradoriaüeral da República.

BRASÍLIA — Colocar os corruptosna cadeia, uma das principais pregaçõesçleilorais do então candidato à Presiden-cia da Republicai Fernando Collor, nãoé tarefa fácil. Que o diga.o sub-procura-dor geral da República Álvaro Augustoda Costa, homem discreto e de poucaspalavras, que comanda uma pequenamas eficiente tropa de choque que invés-tiga os atos danosos ao patrimônio pú-blíco cm território brasileiro. Chefiandoapenas três procuradores — José Robcr-to Santorq, Eugênio Aragào e RodrigoJanot —. Álvaro' Costa coordena os tra-balhos da Secretaria de Coordenação daDefesa dos Direitos Individuais e dosInteresses Difusos (Secodid) onde aluai-mente repousam 323 denúncias de cor-runpio, desvio de verbas, negociatas efraudes envolvendo desde os altos esca-fces da República até simples operáriosda construção civil lesados em seus salá-rios. São. em media, mais de 100 proces-sos para cada procurador.

Há até mesmo problemas de simples

Cada procurador cuida em média de 100 processos- i • no DrA^iiMílnrin ftprnl á:\ Re- buli/adores, SC

solução como a representação do cidadão Raimundo Francisco Bonis, feita em25 de outubro de 91, que após comentara "crescente preocupação das Forças Ar-madas com a vulnerabilidade da Amazó-nia brasileira por indivíduos estrangei-ros". investe contra a publicação de umahistória em quadrinhos, traduzida do in-giès. num jornal de circulação nacional,que culmina com a ocupação militar daAmazônia. Mas o que não falta na pautada Secodid são os grandes escândalosapontados nos últimos dois anos. Conti-nua em andamento na Secodid. porexemplo, a representação do deputadofederal Luiz Gushiken (PT-SP) referenteã celebração dos contratos n" 98.103 e108 90 do Ministério do Exército. Trata-se da intenção de adquirir fardamentos,roupas de cama e banho superfaturados,o que provocaria um rombo de CRS 80bilhões para os cofres da Nação.

O deputado federal José Dirccu (PT-SP) c freguês assiduo da Secodid: ingres-sou, nos últimos 14 meses com 22 repre-

sentações na Procuradoria Geral da Re-pública, sendo 13 delas cobrandoinvestigações sobre irregularidades co-metidas pela Legião Brasileira de Assis-tència (LBA) na gestão da primeira-da-ma Rosane Malta Collor. Há processoscontra a LBA em cinco estados — Ala-goas, Rio de Janeiro, São Paulo, Amazo-nas, Rio Grande do Norte. Oito estão emandamento e cinco estão esperando in-formações solicitadas para serem levadosà frente.

A gestão de Alceni Guerra á frente doMinistério da Saúde também é um pratocheio na Secodid. Há processos cm anda-mento referentes ao contrato firmado en-tre o ministério e a empresa Master Con-sultores Associados, que iria fiscalizar acontratação dos Ciacs; representaçõesreferentes á aquisição de 22.500 bicicletaspara a Fundação Nacional de Saúde;denúncias contra a aquisição de veículospela Central de Medicamentos (Cerne)sem licitação e mais representações con-tra aquisição de mochilas, aparelhos ne-

buli/adores, seringas, lençóis, camas,maças c suportes para soro sem licitaçãopública. Todas em andamento mas semprazo de conclusão.

"O que não falta aqui e trabalho",afirma um dos procuradores ligados áSecodid. "Há poucos procuradores e,por isso, muitas vezes temos que levartrabalho para casa", acrescenta. Atemesmo o ex-ministro do Trabalho e daPrevidência Social Antonio Rogério Ma-gri já vem sendo investigado pelos procu-radores da Secodid. Desde 15 de janeirodeste ano está em andamento na Procu-radoria a investigação em torno da re-presentação formulada pelo deputadoestadual Jamil Murad, que pede o afasta-mento de Magri, de José Arnaldo Rossida presidência do INSS e de toda a suadiretoria. Murad, em sua representação,pede a instauração de "tantos quantosforem os processos necessários para queo dinheiro público gasto indevidamenteseja devolvido aos cofres públicos e pren-dendo-se os responsáveis."(R B )

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Punição de servidores

Escalão inferiordemitiu 100 nosúltimos dois anos

Luiz Orlando Carneiro

Brasília — "Demitir a

bem do serviço público"."Demitir por receber propinas"."Demitir por prevalecer-se, abusi-vãmente, da condição de servidorpolicial".

"Demitir por lograr

proveito pessoal, em detrimentoda dignidade de função".

São atos administrativos quesaem, diariamente, no Diário Ofi-ciai que, como se sabe, não é umdos jornais mais lidos no pais. Noentanto, apesar da pressão que so-fre o atual governo, tendo cmvista os casos Rogério Magri eAlceni Guerra, a guerra nos esca-lòes mais baixos contra a corrup-ção existe, a julgar por levanta-mento feito pelo Palácio doPlanalto. Nestes últimos doisanos, foram demitidos mais de100 funcionários públicos, a maio-ria da Polícia Federal.

Muito poucos devem saberque Daniel Xavier Martins, papi-loscopista policial, segunda classe,foi demitido, "a bem do serviçopúblico", em abril de 1990, "por

receber propinas, cm razão dasatribuições que exerce". Ou queEdimilson Benedito Maia, agenteda Polícia Federal, segunda classe,foi demitido 110 dia í() de janeirodeste ano. por

"prevalecer-se.

abusivamente, da condição de ser-vidor policial".

Demissões — Só na área doMinistério da Justiça, foram, nes-tes dois anos de governo Collor.60 demissões a bem do serviçopúblico. A maioria, da Policia Fe-deral. como 6 o caso de Renato daSilva Bonelá, agente de primeiraclasse, demitido por

"auferir van-tagem sob pretexto de intermediarexpedição fraudulenta de passa-porte, prevalecendo-se. abusiva-mente, da condição de servidorpolicial" (D.O., 16/12/1991).

Luiz Henrique Santos Ribeiro,agente da PF, foi afastado (D O.,27/11/1991) por

"praticar ato lesi-vo ao patrimônio da União, comabuso de poder, prevalecendo-seda condição de servidor policial .

No Ministério do Trabalho eda Previdência Social — que aca-bou sendo o alvo principal dasdenúncias de corrupção no gover-110 — o caso mais recente é de 21de agosto do ano passado, quan-

do José Dimas Moreira de Carva-lho, agente administrativo doINSS, foi demitido por

"haver

procedido de forma desidiosa noexercício da função pública",

Mas o "lograr proveito pes-

soai, em detrimento da dignidadeda função pública" é o argumentoque mais aparece na série de de-missões do Ministério do Traba-lho c Previdência Social, junta-mente com a expressão "lesão aoscofres públicos". São. ao todo.nestes dois anos, 12 casos, menosdo que os ocorridos — e punidos— na Secretaria de AdministraçãoFederal.

Este ano. há apenas 11111 regis-tro. De janeiro, quando AntòniaGomes de Oliveira, agente admi-nistrativo, servindo 110 Inamps.foi demitida por

"haver se validodo cargo para lograr proveitopróprio, em detrimento da dignt-dade da função".

Proveito pessoal — O tal"proveito pessoal por valer-se docargo em detrimento da lunçaopública" pegou mais de cinco fun-cionários do Ministério da Eco-nomia. Fazenda e Planejamento,como é o caso de Manoel José daSilva (técnico do Tesouro Nacio-nal). de Ronaldo Moreira dosSantos (auditor fiscal do TesouroNacional) e de Erly Moralcs, tam-bém auditor fiscal do Tesouro.

Os ministérios da Educação.Saúde e Relações Exteriores nãoflagaram. aparentemente, muitasdesidias (que, no fundo, é pregUllça), nem corrupção.

O Itamarati demitiu um agentede portaria,

"por lograr proveitopessoal", em setembro do anopassado; o Ministério da Saúde,uma auxiliar de enfermagem por"inassiduidade habitual", c o Mi-nistério da Educação um técnicoem assuntos educacionais (Gusta-vo Tero da Silva) por corrupção.

No Ministério da Marinha, oúnico demitido foi WanderleyCosta, artífice de mecânica, tam-bém por valer-se do cargo paralograr proveito pessoal. Ficou en-quadrado no mesmo caso do tini-co funcionário punido do Minis-tério da Infra-Estrutura. JoséAntônio Ferreira Pereira.

Quanto ao Ministério da AçãoSocial, a julgar pelo levantamentotirado do ]Diário Oficial, houveapenas um demitido por ter sevalido de seu cargo. Um adminis-trador da LBA. chamado CylioManoel de Almeida (4 3 1992).

LBA é foco de corrupção

Desde 13 de agosto de 1991, a Le-gião Brasileira de Assistência (LBA)vem sendo presença constante nõ noti-ciário da imprensa nacional por casosde fraude e corrupção. Naquela data, aLBA tinha 294 toneladas de alimentoscm estoque mas, mesmo assim, adquiriumilhares de cestas básicas alegando quehavia risco de fome em algumas regiõesdo Pais. Dois dias depois, o jui/ da 19avara federal de São Paulo afasta oitodos diretores da LBA no estado, aeu-sando-os de terem comprado 6.960 ces-tas básicas sem licitação. As acusaçõescontra a LBA, presidida à época pelaprimeira-dama Rosane Collor. ganhamrepercussão.

A então ministra da Ação Social,Margarida Procópio, confirmou que aLBA distribuiu cestas básicas para umem cada dois eleitores de 39 municípiosde Alagoas ás vésperas do segundo tur-no das eleições para o governo do esta-do. Rosane Collor apoia Geraldo Bu-Ihões contra Renan Calhciros. Apenaso fio„ da meada de um dos maioresescândalos do governo Collor, que re-sultou. posteriormente, na substituiçãodos superintendentes da LBA nos esta-dos do Rio de Janeiro. São Paulo, Ala-goas. Bahia. Roraima. Paraíba. Paranáe Piaui.

O JORNAL DO BRASIL publicouuma série de denúncias de irregularida-des cometidas pela LBA em Alagoas. ALocadora Neto, que funciona etn (ana-pi — terra da família Malta — recebeuCRS 41 milhões em março de 91 paradistribuir água às populações afetadaspela seca. A empresa, do irmão de Ro-sane Collor. não possui sequer um car-ro-pipa, A Construtora Malta, de F.s-meralda Malta Brandão, prima do paide Rosane, recebeu CRS 15,3 milhõespara o fornecimento de água aos flage-lados mas. segundo seus estatutos, estáapta a trabalhar apenas com construção,civil. A Associação frò-Carenic de Ca-napi recebeu CRS 100 milhões paraobras de promoção social. Ninguém co-nhece a entidade na cidade.

Foram constatadas irregularidadesna LBA lambem no Rio de Janeiro eSão Paulo. Rosane C ollor deixa a LBA.após seguidas crises de choro, e é subs-tituida por Paulo Sotero "A comisviode sindicância instaurada para esclire-cer irregularidades em Magoas concluium'u> trabalho*, enunciou os culpados, eencaminhou o processo ao M mistério

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Rosane:cscând<iIos na Llisi

Público federal para determinar a ins-tauraçáo da ação penal e eivei cabível .revela o presidente da LBA, Paulo So-tero, mostrando que as penalidades ad-ministrátivas. no âmbito do poder Exe-çutivo, devera® ser anunciadas tão logoseja concluído o processo disciplinar.

Quanto às irregularidades; detecta-das na LBA em Sao Paulo, Sotero ga-rante que já foram impostas penalida-des administrativas: oex-superintendente José Herculino Al-cântara de Carvalho, o assistente Ihgi-no Antonio Bonn Neto e o ex-gerentede administração Uo Antonio Areiasforam destituídos dos cargos, não maispoderão exercer função pública no ám-bito federal c poderão ter seus bensseqüestrados e colocados ern disponibí-lidade para ressarcir o erário público.

A LBA mantém em andamento ain-da sindicâncias nas superintendenetasda LBA nos estados do Amapá. Tocan-tins e Minas tierais. e desenvolve pro-cesso disciplinar na Superintendênciado Rio de Janeiro "Todas as denúnciúsapresentadas tem sido investigadasatravés de auditorias, sindicâncias eifõccssos disciplinarei e, sempre queforem constatadas irregularidades, osprocessos serào encaminhados ao Ministério Público 1 Policia l ederal e aoTribunal de ( ont 1* da I niâo",condiuPaulo Sote- 'RH

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domingo, 15/3/92 ? 1" caderno ? 9

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10 D I" caderno li domingo, 15/3/92

JORNAL DO BRASIL WILSOrii I K.I UKI.DO — nirrlur de KtdilfHiiFundftdo cm 181M 0

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Ritos da Lei

presidente Collor colocou o dedo no tumor, naU sua fala de sexta-feira, quando, ao reafirmar a"meta essencial" do governo com a moralização doEstado, garantiu que jamais dará guarida aos falto-sos, nem serão tolerados desvios. Era isto que anação estava querendo ouvir, depois que a sucessãoencadeada de denúncias ameaçava transformar es-cándalos administrativos num mar de lama.

O ponto alto desta parte do discurso, no cn-tanto, está no momento em que o presidente reco-mendou "isenção, sobriedade e serenidade no jul-gamento das denúncias". As denúncias, de fato,acotovelam-se nos corredores palacianos, trazendoà berlinda nomes que teimavam em ficar no anoni-mato para melhor agir à sombra, como convém àsfraudes. Mas o governo tem a responsabilidade dedeixar que a "Justiça cumpra seu curso natural,seus rituais".

Desde que o presidente garantiu que "nenhum

sentimento, nenhuma motivação pessoal" o des-viará do caminho do cumprimento exemplar dasentença, a nação pode confiar em que finalmentese quebrará o "ciclo da impunidade no setor públi-co" do Brasil.

A advertência do presidente apresenta doisaspectos nítidos. Por um lado, destina-se a deixarclaro que a ação da Justiça não encontrará obstá-culos, doa a quem doer. Mas a ação da Justiça nãopode ser açodada por pessoas que desejam apro-veitar a oportunidade para aparecer, neste mo-mento tão delicado da vida nacional.

Se a imprensa, atualmente, num contexto de-mocrático ideal, cumpre seu papel de divulgar oslatos à medida que eles aparecem, a mesma coisanão acontece com determinados policiais ou juizesque não se comportam com a discrição indispensá-vel ao exercício de sua função. Há delegados que seexcitam à vista de uma cámera de televisão e falamdemais, divulgando evidências antes mesmo daapuração. Jamais haverá polícia eficiente, entreoutras coisas, se seus servidores não forem discre-tos, pois o segredo de uma boa investigação está nadiscrição da própria apuração.

Juizes também não podem emitir opinião antesde ter os autos â disposição. Exibicionismo de dele-gados e juizes só contribui para favorecer faltososque, assim, de posse de informações precipitadas,ganham tempo para manipular as evidências.

A moralização do Estado, como disse o presi-dente Collor, e uma bandeira de todos — dos poli-ciais, dos promotores, dos juizes, da opinião pública,da sociedade inteira, nesta hora que finalmente, parasatisfação de todos, é a hora da verdade.

Os antigos mecanismos de acomodação históricaprecisam ser rompidos com determinação. O famoso"jeitinho brasileiro" é uma conseqüência da fatalida-de que perpassa pela mente dos brasileiros, de quenada é definitivo ou de que um inspirado improvisoresolve situações difíceis, á custa em geral da mora-lidade e da decência. Há sociedades que se tornaraminviáveis por causa desta mentalidade.

Promessas não cumpridas ou frustradas pro-vocam o mesmo efeito. O fim do autoritarismopolítico não foi acompanhado pelo fim do autori-tarismo administrativo, com burocratas suficiente-mente poderosos para determinar o que é bom oumau para o restante da população. Este tipo deautoritarismo às vezes encobre corrupção pessoal,sem freios. Nada como uma ditadura para propor-cionar cobertura às fraudes, mas nada como umademocracia, responsável e plena, para expor àopinião pública as mazelas dos bastidores. É preci-so quebrar a imagem de que políticos e administra-dores são ladrões, parasitas.

A idéia da Justiça é a base da lei, é a garantiada cidadania. Sc uma lei tem dois pesos e duasmedidas, e se se aplica contra o mais frágil,acobertando o mais forte, as pessoas se sentemdesprotegidas. Este é o momento por excelênciaem que não há fracos nem fortes, mas cidadãosresponsáveis perante a lei por seus atos. Todasociedade carece de gestos simbólicos que realir-mem na prática o pacto entre seus cidadãos,dentro dos rituais estabelecidos. Nem um centí-metro a mais, nem um centímetro a menos.

A Túnica de Nesso/^v privilégio é como a túnica de Nesso: ao serv-J retirado, leva consigo a pele. Da mitologiagrega aos dias de hoje, pouca coisa mudou. Doalto da administração pública e da rede de privilé-gios que se formou em torno de cargos cobiçados esuas relações com focos de negociatas, o Brasilemerge numa situação incômoda. Como não háexemplos positivos de cima, e os exemplos negati-vos estimulam a confusão de valores, os padrõesde comportamento se tornam difusos.

O perfil do homem público brasileiro temmuito a ver com isto. Ele é ambíguo por natureza.Em última análise, não inspira confiança. O ho-mem público brasileiro confunde público e priva-do, sempre em causa própria. Sua passagem porum alto cargo em geral se caracteriza por umcomportamento egoísta, de corte autoritário, queesconde no mais das vezes um crescimento da fatiapessoal em detrimento do bolo geral.

Veja-se o ex-ministro Rogério Magri, que aca-ba de revelar que no fim do mês requererá suaaposentadoria, aos 50 anos de idade. Quando umrepórter paulista perguntou-lhe se não era um atocontraditório, já que, como ministro do Trabalho,empenhou-se durante dois anos em derrubar aaposentadoria por tempo de serviço, sob alegaçãode que a aposentadoria prematura prejudica oBrasil, respondeu candidamente que continua acondená-la, mas que a Constituição lhe garante odireito, e dele não abre mão.

O ex-ministro Magri não é o único a dizer umacoisa e fazer outra. Há inúmeros outros casos —como embaixadores que tratam da vida pessoal noexercício do cargo e outros altos funcionários quedurante sua carreira usaram o prestígio públicopara o crescimento dos bens pessoais. Grandesempresas que prosperaram durante determinadogoverno empregam ministros logo que eles deixam

o ministério, sem um hiato mais do que necessárioentre a função pública c a função privada nomesmo ramo.

O país se sente desorientado diante de tal com-portamento, digno mesmo das façanhas da mitologiagrega, mesmo que os privilégios brasileiros nadatenham de grego. São ambigüidade pura: o próprioNesso, que confeccionou a túnica para se vingar deHércules, era metade cavalo, metade homem — umcentauro. Jamais conseguia ser nem uma coisa nemoutra. Quando queria ser cavalo, era homem. Quan-do queria ser homem, era cavalo.

De que outra forma interpretar o comportamen-to dos homens públicos brasileiros, que buscam osprivilégios pessoais quando deveriam proporcionar obem coletivo? A perda de substância moral é incalcu-lável, pois não há nada mais mortífero do que adubiedade dos homens públicos quando dizem umacoisa e fazem outra. São semelhantes aos industriaiscujo discurso é impregnado de palavras da moderni-dade mas cujo comportamento continua a ser retró-grado. Isto provoca um abalo de confiança incalcu-lável, na própria base da sociedade.

Quando a mistura maliciosa de público e pri-vado salta à tona, de escândalo em escândalo,aquela mesma base da sociedade, que não é ingê-nua, percebe logo que tudo se encaminha para aação de vestir o manto da impunidade, e já não atúnica de Nesso. Delinqüir, contrabandear, sone-gar, seqüestrar, roubar, mandar eliminar adversá-rios, passam a ser as grandes virtudes sociais; ohonesto passa por tolo. Sindicalista que não seforra quando tem oportunidade de botar a mão namassa ou político que deixa escapar a oportunidadede enriquecer no cargo público são desvios de com-portamento hoje em baixa no Brasil. O oportunista eo desonesto estão em alta. Não há meio-termo.

Pagar Para Ver

O governador de São Paulo, Luiz AntônioFleury Filho, vocalizou a indignação dos bra-

sileiros com as remarcações abusivas de preços aoameaçar a indústria automobilística com um de-creto que libera o estado a importar cinco milcarros para equipar as Polícia Civil e Militar.

Considerando que o governador paulista estu-dou atentamente, através do Fórum Paulista deDesenvolvimento, a situação de 80% da produçãode automóveis e componentes da cadeia da indús-tria de autopeças e acessórios sediada em SãoPaulo, a sua reação tem um peso extraordinário aoreconhecer a irrealidade dos preços dos automó-veis no Brasil.

Fleury Filho fez a ressalva de que os automó-veis são caros no Brasil devido à enorme cargatributária arrecadada pelos governos federal (so-bretudo) e estadual. Apesar disso, concluiu que ospreços são tão altos que seria recomendável redu-zir primeiro os impostos de importação para for-çar, através da melhoria da eficiência e da produti-vidade, a redução futura dos custos das autopeçase o preço final dos carros.

Mesmo que a ameaça do governador paulistanão passe de um recado político às montadoras,não pode ser desconsiderado o fato de que aindústria é o principal setor econômico do seuestado, sendo responsável pela maior arrecadaçãode 1CMS e da falia proporcional do JPI, além deexpressivo número de empregos em toda a suacadeia de produção.

p Há outros fatos que não podem ser ignorados:

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Cartas

há dois meses, o governador paulista foi acionadopelos cardeais da indústria automobilística e da suacadeia de fornecedores para condenar os incentivos àinstalação de montadores de automóveis em Ma-naus. Adiante, os empresários tentaram envolverFleury Filho e o governador baiano, Antônio CarlosMagalhães, contra a redução das alíquotas de impor-tação — a arma do ministro Marcílio MarquesMoreira para forçar os grandes cartéis e oligopólios ereduzir custos e margens de lucro.

São Paulo, através da indústria automobilísti-ca e de autopeças, seria atingido, juntamente coma Bahia, que é a sede do principal pólo petroquími-co do país. A petroquímica também é forte em SãoPaulo, cujas indústrias participam do pólo baiano,e tem isoladamente o maior peso na composiçãodo PIB brasileiro. A aliança era tácita. O presiden-te da Anfavea, Jacy Mendonça, levou a questãopara o terreno da ameaça do desemprego de seistrabalhadores para cada carro importado.

Um dos motivos que irritou Fleury foi cons-tatar que a indústria ignora os desejos de umgrande consumidor como o governo paulista.Quando era secretário de Segurança do GovernoQuércia, quis comprar Voyage quatro portas e aVolkswagen alegou que o modelo era para ex-portação. O governo gastou mais. comprandomodelos maiores e mais caros de um concorren-te. mas agora a Volks já se ofereceu para fome-cer os Voyage. Fleury parece disposto a conferirse a importação de cinco mil carros pode custar30 mil empregos, como alega Jacy Mendonça.

ViolênciaNúmero recente da revista Time

publica reportagem sobre o crescenteuso de armas por menores, elevando aníveis inquietantes o Índice de homici-dios por crianças nos EUA.

Não c diferente a situação no Bra-sil e em boa parte da terra, nem há porque estranhar o fato aqui ou lá. Estra-nho seria se assim não fosse, nummundo cm que a escola e a famíliaenfrentam uma crise sem precedentes ea formação do jovem está confiada aorolo compressor da televisão que, comextrema competência c admiráveis rc-cursos técnicos, ensina, maciçamen-te, dia e noite, a arte da violência e doassassinato, como meio natural deconvivência social. Matar e usar deviolência gratuita e prática rotineiraque não escandaliza a ninguém c. atépelo contrário, glorifica o autor, comono cinema c na vida real. Luis CarlosMancini — Rio de Janeiro.

Receita FederalA Receita Federal, segundo noti-

cia do JB de 10/3, "decide checar des-pesas com médicos" e reclama doscontribuintes por supervulorizarem ovalor pago pelas consultas, a fim deobterem abatimento maior da rendabruta. Pudera, se a Receita Federal, desua parte, fizesse cálculo honesto, cor-reto e decente dos valores dos dcscon-tos permitidos — sempre baixos e ir-reais — e dos limites completamentefora da realidade, por certo tais contri-buintes não perderiam seu preciosotempo com essas manobras. (...)

O "leão" só quer para ele c preju-dicar deliberadamente seus contribuin-tes não e desonestidade. Só nós é quesomos sonegadores c desonestos. LuizPaulo Santos — Niterói (RJ).Irmã Dulce

No momento em que escrevo essaslinhas ou que sejam publicadas, é possi-vel até que já se lenha consumado ofalecimento dessa figura humana imparque é a irmã Dulce.

Certamente esse espirito missioná-rio que tão bem cumpriu a sua progra-mação terrena de caridade c amor aopróximo será recebido em seu retorno âpátria maior com toda a deferéncia,admiração e alegria por parte daqueles'que, de lá. acompanharam os seus pas-sos. (...) Trata-se de pessoa que trans-ccnde a usual insignificáncia da maioriados seres humanos, porquanto se dedi-cou a acumular o único tipo de tesouro-que tem valor perante Deus, que é o dasconquistas morais. (...) Marcelo Aranhade Oliveira — Niterói (RJ).

EducaçãoA leitura da reportagem sobre a

mudança do projeto dos Ciacs. publi-cada no JB de l°/3, leva à manifesta-çào do estado de perplexidade diantedas afirmativas, algumas aspeadas,portanto, pronunciadas ipsis litterispelo ministro da Educação.

Tais afirmativas demonstram, nãoapenas uma grande distância, mas umverdadeiro fosso entre as propostas e arealidade brasileira. Será que se acre-dita que realmente o problema da edu-cação no Brasil se resume a projetosarquitetônicos? A própria opção porreduzir-se o tamanho da biblioteca pa-rece corroborar com tal ponto de vis-ta. Será que se pensa que as entidadesfilantrópicas, que já arcam com ônusextraordinário para se manter, pode-rão arcar com mais esse compromissopretendido pelo governo, a quem com-pete, pela própria Constituição, sus-tentar o ensino básico, com a arreca-dação dos altos impostos que recebeda população?

Ao dobrar a verba para o ensinofundamental, ao manter e ampliar arede existente, estaria, de fato, "omensageiro se identificando com amensagem", como se esperava, mas,ao tentar resolver o problema da eva-são escolar, com tempo integral, comose fosse uma vara de condão. já temoslido suficientes provas em contrário...

Será que se pensa que os alunos seevadem por não estudar cm escolas detempo integral? Será que não se pensaque a maioria das crianças tem umafamília e que esta família não temcondições sócio-económicas para pa-gar material escolar, condução, paracobrar seu direito a uma vaga na esco-Ia (mesmo de um só turno)? Que estafamília, por ser analfabeta, iletrada oufuncional, se envergonha de participarde reuniões com professores e direto-res. por se iiilgar incompetente de .ir-gumentar com eles. de reclamar doprofessor que falta, da escola que fe-cha em dias que não são leri.tdos. do

professor que disse que seu filho nãotinha capacidade de aprender, da faltade apoio aos estudos de seu filho? Seráque não se considera que mais de 11milhões de crianças e jovens de 10 a 19anos (IBGE-1986) trabalham, a maio-ria ganhando menos de um saláriomínimo, afora as que trabalham exer-cendo tarefas no lar?

I-

De que p.iis estará falando o mi-nistro ao di/er que os ricos já colocamseus filhos em escolas de tempo inte-gral? Certamente não é do ürasil, poisaqui constituem exceção.

Às vezes tem-se a impressão deque nossas crianças e jovens são trata-dos como objetos, que. colocados nu-ma bela redoma, terão melhor aspec-to, ficarão imunes a iodo e qualquertipo de poluição e. quem sabe, melhorcevados, alguns "exemplares" até en-gordarão e crescerão um pouco mais,servindo de marketing político? Seráesse o objetivo do ensino, ou dcsenvol-ver a competência dos alunos, sua ca-pacidade critica e de participar ativa-mente da sociedade de que fazemparte?

Precisamos, sim, igualar o direito deacesso de todos á educação. E bomlembrar que, para dar educação integrala todos teríamos que, no mínimo, tripli-car o número de escolas de turno único.Precisamos tomar cuidado para nãocair no erro cm que já incorremos com aobrigatoriedade escolar de oito anos,numa época em que o pais não tinhacondições de oferecer nem os cinco anosprimários para todos. Desde antão oanalfabetismo cresceu em números ab-solutos, apesar de percentualmente ha-ver decrescido. Precisamos, sim, apro-fundar o conceito de alfabetização, aiincluindo "cidadanizar" o indivíduo. E,por falar em alfabetização, onde foiparar o projeto Alfabetização e Cidadu-nia, que movimentou o pais de Norte aSul, acreditando que dessa vez seria"pra valer"? (...)

Todos os brasileiros estão cons-cientes da necessidade de vagas cmescolas, numa clara evidência da preo-cupação com o cumprimento dos pre-ceitos constitucionais, que expressam avontade do povo. É óbvio que há ne-cessidade da construção dc salas deaula, sobretudo em zonas de explosãodemográfica, tais como a Baixada Flu-minense, no Rio de Janeiro, mas não éo caso da maioria dos municípios doBrasil.

Deseja-se, apenas, o respeito aosprincípios democráticos de igualdadede condições de acesso, permanência esaida do processo educacional, bemcomo qualidade desse processo. Emtoda a reportagem, não houve qual-quer mensão ao educador; cogitou-seaté de preparar "pessoas" para "ge-renciar" uma escola de tempo integral.É dc estarrecer!

Na elaboração de qualquer proje-to educacional, a figura central deveriaser a do professor, o grande protago-nista da educação c cujo reconheci-mento passa por sua qualificação eremuneração condigna, coerente coma eficácia de sua ação. (...) AméliaMaria N.P. dc Quieroz — Rio dc Ja-neiro.

Era do impostoresO editorial "Dilema dèmbcr.itico"

e a Coluna do Ciistcllo de 4 } fa/cmreferencias entusiásticas .1 lacques Jul-liarei e sua analise da crise política dòmundo moderno Afinal, alguém co-meça .1 desmascarar cientificanrcbte opoder político nesta era de impostores,quando importantes homens de Estai

do passam 70 ou 80% do seu dia cmatividades fúteis, e as grandes decisõessão tomadas em cima da perna, entrevisitas demagógicas a redutos eleito-rais ou viagens- ao exterior para nãofazer nada.

Por coincidência ou, quem sabe. depropósito, o JB publica logo abaixooutro editorial — "Padrão de baixeza"— mostrando o envolvimento do depu-tado José Nader. presidente da nossaAssembléia Legislativa, em atividadesdc dilapidação do Erário. As teses deJulliard encontram ali sua mais objetivacomprovação. No estágio atual da de-mocracia brasileira, o poder está servin-do apenas para oprimir c corromper.Sua capacidade de ser útil ao cidadãotornou-se quase nula.

Infelizmente, a corrupção e o enri-quccimcnto ilícito de uma minoria ca-na lha que se encastela nas fontes derecursos do poder, servem para justifi-car as teses marxistas de espoliaçãodas classes mais pobres, levando sem-pre a culpa aos chamados "imperialis-ias". Mas sabemos que isso é umagrande farsa. Os piores ladrões, hoje,são os de casa, são os próprios minis-tros e diretores de nossas gordas esta-tais, todos metidos em escândalos- ejamais punidos. Os tais imperialistasestrangeiros, os das "perdas interna-cionais" do Brizola. coitados, nemchegam perto do bulim, pois já exis-tem os afanadores nativos, os Alcenis,os Magris, os Rossis c os Nadcrs (ecentenas de outros apaniguados dopróprio governo) que metem a mão.deslavadamente, no ouro do tesouronacional antes que qualquer gringosequer chegue perto. O know-how dcgrandes negociatas, hoje, como o pe-tróleo, também é nosso.

Há povos que não dão certo, co-mo há indivíduos que não têm jeito.Por mais que os sociólogos insistamnas leses do igualitarismo, sabemosque não é bem assim. Algumas naçõesdeste mundo já estiveram mergulhadascm corrupção e miséria e conseguiramse transcender. Modificaram-se e atin-giram a prosperidade. Outras perma-Betem na lama, desde sua origem atéhoje. (...)

Aqui no Brasil,"insistimos no clima de impunidade que faz o deleite daGrande Sociedade dos Corruptos Uni-dos. Assim, corremos o risco de nostornarmos o grande e execrável esgotodo Cone Sul, em pouco tempo, e desermos o único pais da América Lati-na que terminou não dando certo. (.Antonio Lemos — Rio de Janeiro.

FGTS(...) No dia 11/3 recebi o extrato de

dezembro do Fundo de Garantia, e nocampo Sai/lies parciais aparece valornão atualizado de saque feito por mimcm 1985. Em 24/6 91 fiz carta ao Ban-co Nacional, que controla este Fundo,e até hoje não recebi resposta. Res-ponder, para què?

A atualização do valor do saqueserve para que caso haja rompimentodo vinculo de trabalho por parte dosempregados, o trabalhador saiba qualo montante a que tem direito, com osacréscimos devidos.

(...) Acho muito Difícil, nesta terranada séria, alguém tomar as devidasprovidências con relação ao FGTS dotrabalhador. Josemar Ferreira dosSantos — Rio de Janeiro.

Mudança com prejuízoNo dia 14/1/92 mudei-me dc Bra-

silia para Tcrcsópolis, e fiz a mudançapela Botafogo Transportes. O trans-tomo começou com o atraso na ernb.i-lagem da mudança, que atrapalhounossos planos dc viagem. Depois, foi oatraso na entrega, e ainda tivemos queajudar a descarregar, pois a Botafogomandou para fazer o serviço dois em-pregados tão raquíticos, que enverga-vam sob o peso dos móveis.

Mas o pior foi meu carro: segundoa transportadora, ele viria com a mu-dança, na mesma época. No entanto,chegou com mais de vinte dias de atra-so, ás 9h da noite, amassado e arra-nhado. Cansei dc deixar recados parjo Sr. Nilton. responsável na Botafogo(Rio) pelas avarias na carga Mas atéhoje não fui atendida A BotafogoTransportes trabalha de má-fé com osclientes Ncide O. Chcdid — Tcrcsópolis (RJ).

Ai carlos serão selecionadas para publico-çào no todo ou em parle entre as quetiverem assinatura, nome completo e legi-vel e endereço que permita confirmaçãoprevia.

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JORNAL DO BRASILOpinião domingo, 15/3/92 q 1" caderno ?

"UM CÃO DANADO, TODOS A ELE"OU

AS AMARGURAS DO PODER PERDIDOONTEM, PELA PRIMEIRA VEZ,

A CADELA ORCA AVANÇOU

PARA O MAGRI.

Limites do deixar fazer

Barbosa Lima Sobrinho *

A expressão francesa laissez-faireA — ou deixar fazer — não nosvem de Adam Smith, o fundador daescola liberal cm economia política.Surgiu, antes, dos Fisiocratas france-ses, com os quais Adam Smith convi-vera algum tempo, na sua viagem àFrança. Mas, segundo o Diclignmredes Sciences Ecanomujucs, organizadopor Jean Romeuf, a origem da frasevinha de Boisguilbert, um economistado século 16 e que veio a morrer emcomeços do século 17, precisamentecm 1714, muito antes do nascimentode Adam Smith, cm 1733. Mas quemdeu prestigio universal à frase foi oautor da Riqueza das Nações, fundan-do, com o seu grande livro, a EscolaLiberal, obra clássica, a serviço dosEstados poderosos, a começar pela In-glaterra, que já estava no início de suaRevolução Industrial, fundada comcapital próprio, com a ajuda de seusmelhores inventores.

Embora adotando a frase do lais-sez- faire. Adam Smith estava longe deser um fanático. Embora defensor daliberdade econômica, não endossavaseus abusos. Esse foi o tema de umestudo de um importante economistade nossos tempos, Jacob Viner, nummagistral artigo publicado no Journal

of Polilical Economy, com o titulo"Adam Smith and Laisscz-Fairc".

Devo ao professor Benadito Silvauma cópia cm xerox desse cxccienteestudo, que resultou de uma minucio-sa pesquisa, em que o autor exami-nou não apenas a obra clássica dcAdam Smitn sobre a Riqueza das Na-ções, como os outros estudos de suabibliografia, especialmente TheTlwory of Moral Seitlemenjl O autordo artigo figurara entre os economis-tas convidaaos pela Fundação Getú-lio Vargas, para vir dar cursos noBrasil, e entre os quais figuraraRagnr Nurkse, que aproveitou alcu-mas das conferências pronunciadasno Rio de Janeiro, na elaboração dcsua obra importante sobre a forma-ção do capital, e no qual se podeencontrar a lição de que lhe capital ismade at home, dc que se valeu oJapão, para chegar as culminânciasdo desenvolvimento econômico.

É claro que Adam Smith não po-deria concordar com os excessos daliberdade econômica, que poderiamchegar, como veio a acontecer, a eli-minar, com o emprego dc processostortuosos, eliminar a própria concor-rência, que era a pedra dc toque desua benemerência. Não podia autori-zar, por exemplo, a exploração daforça de trabalho, sobretudo em face

de crianças e mulheres, num novoregime de escravidão.

A legislação trabalhista veio cmsocorro de uma classe desamparada.Os Estados Unidos estavam atentosás explorações do capitalismo, comodemostravam com as suas leis contraos monopólios e oligopólios priva-dos, que desvirtuavam os princípiosfundamentais do sistema capitalista,com a implantação da concorrênciaimperfeita. E claro que não se cogita-va dos monopólios estatais, que ti-nham, no Estado, os meios dc corri-Çir excessos, quando era o própriojuiz na correção dos excessos aas em-presas privadas. O interesse do Esta-do está cm servir ao povo, tanto nasempresas mantidas por ele, como,por exemplo, na organização e dire-ção dos serviços dos correios queobedecem, universalmente, ao seu co-mando, mesmo nos paises capitalistasque mais ardorosamente combatem aintervenção estatal. Não estará aiuma demonstração de capacidade dopoder público, na orientação dc ser-viços de extrema complexidade?

O paralelo entre os dois setores, opúblico c o privado, se fez semprecom desvantagem para o setor públi-co. Qualquer desvio nos serviços pú-blicos chega imediatamente ao co-

nhecimento de todos os usuários,pela acolhida que recebem em todosos órgãos da opinião pública, o quenão pode deixar dc concorrer para odesprestigio das autarquias e entida-des estatais. Como acontece, nos ser-viços telefônicos, com as ligações quenão se completam. Ou com o forneci-mento dc água aos domicílios.

Já com a empresa privada, temcondições de trabalhar longe de qual-quer publicidade. E quando tem rc-cursos para divulgar anúncios, tudo oque se conhece dela é o que ela pró-pria divulga, em termos naturalmenteauspiciosos. Quando não dá certo,fica exposta ao processo da falência,que não exige também maior publici-aude, se os seus prejuízos ficam limi-tados aos seus proprios acionistas.Ao passo que, no setor público, asadministrações vigilantes centralizamtodas as verbas de publicidade nopalácio dos governantes, de modoque não interessa fazer a defesa dequalquer entidade pública, que estejasendo criticada. O que interessa é apublicidade do próprio governo, noapoio aos planos que defende.

Não obstante essa diferença dc si-tuaçào, não há como desprezar oueliminar o setor público, como acon-tece, por exemplo, com o serviço dos

Correios e não raro dos telégrafos, nodomínio das comunicações. Haja vis-ta que até mesmo nos Estados Uni-dos, como na Inglaterra, em que ascorrentes conservadoras fazem tudopara afastar o setorjiúblico, é o Esta-do que se incumbe de um serviço queexige, pela sua complexidade c pelasua extensão, uma capacidade admi-nistrativa comprovada. Por aue nãohá serviços privados, nesse domíniodas comunicações? Os que se organi-zam com essa intenção exigem umpreço que está muito acima dos orça-mentos da própria classe média e. porisso mesmo, inacessível aos pobres.Por isso. quando a revista inglesa TheEconomist resolveu levantar a estatis-tica da distribuição dos serviços esta-tais, teve que reconhecer que o setorprivado nem se atrevia a concorrer atarefas que ficavam circunscritas aosetor público, como se constituísseum privilégio do próprio Estado.

O que vale dizer que as obras dcmaiores proporções e que exigem umcapital que não pode contar com re-muncraçào imediata, assim como umadireção com maiores poderes, consti-tucm privilégio do setor público. Porisso mesmo, os Estados Unidos daAmerica, para resolverem os proble-mas do Vale do Mississipi, sentiram a

necessidade dc criar a Tcnncsscc VallcyAuthority, com poderes que desafia-vam a autonomia dos Estados interes-sados. A Editora Civilização Brasilei-ra, com a cooperação dc doistradutores, Otávio Alves Velho e Ovvaldo de Araújo Souza, procurou pôros brasileiros ao corrente dessas inicia-tivas, com dois livros dc David Lilicn-thal. Era óbvio que se tratava dc pro-vidéncias que desafiavam os poderes ea ação da iniciativa privada de umanação que está sempre alerta, na solu-ção de seus problemas.

Por ai se pode ver que a própriarealidade impõe limites ao laissez-fai-re, limites que só não são reconheci-dos pelo fanatismo das privatizaçõesirresponsáveis, desprezando a liçãouniversal de que o destino do setorpúblico é atender ás necessidades eaos problemas que estão acima daspossibilidades da iniciativa privada,como foi o caso da criação da Petro-brás numa extensa região que se nãoconformava com os técnicos estran-geiros, que contestavam a presençadesse combustível num imenso lerri-tório continental.

* Jornalista, escritor, membro da AcademiaBrasileira do Letras, presidente daAssociação Brasileira dc Imprensa

O parto do mundo só De Cabral a JK

Fernando Pedreira*

AR1S, março— Mais sete dias e osXr franceses estarão votando outravez, depois de duas escassas semanas decampanha intensa e feroz. Não há tempoa perder. Trabalha-se muito, na França,c se descansa muito, também. Semprecom a mesma caracteristica eficácia. Asférias se sucedem a intervalos regulares,rápidas, com uma freqüência que sur-preende visitantes incautos: férias de Na-tal, cm dezembro; férias de Carnaval(mais dez dias), ainda agora; ferias dePáscoa, em abril; ferias dc verão (um mêsinteiro), cm agosto. E há ainda os feria-dos, os longos fins de semana...

Eleições e campanhas políticas obe-decem a esse mesmo ritmo eficaz e preci-so: são constantes, rápidas e, quase sem-pre, rasteiras... Essas de agora, naFrança, serão apenas regionais e canto-nais, comparáveis portanto, até certoponto, aos nossos pleitos nos Estados emunicípios. Realizam-se no pais inteiro,mas seus resultados podem variar muito,segundo as condições próprias de cadaregião e o prestígio local dos candidatosem confronto.

Desta vez, entretanto, ninguém temdúvidas de que as urnas venham a apon-tar, todas, numa só direção: os francesesestão desencantados, irritados e descon-tçntes, não só com o governo, mas comos partidos políticos e seus lideres, desdeos socialistas do presidente FrançoisMitterrand. até os do centro e da direitatradicional: Chirac, Giscard, Leotard. Atendência da maioria para a abstenção co voto negativo é, por isso. muito gran-de. Os eleitores, ou não comparecem ma-ciçamcntc (como aconteceu em dois outrês pleitos isolados, nas últimas sema-nas), ou votam em out-siders, em adver-sários radicais do sistema vigente, comoos ecologistas ou o parafascista Le Pen,que ê hoje o centro virtual da campanhae dos debates políticos no pais.

De onde vem esse desencanto, essaraiva dos franceses, diante de um quadrogeral sòcio-económíco que. pelo menos anôs. brasileiros, parece abundante, rico,estável, quase paradisíaco? Segundo seusMzinhos suíços, críticos amáveis, emborauoi tanto sarcásticos, o mal da França èque os salarios. aqui. são franceses, e ocusto de vida é suiço... A Tribuna deLausanne, ainda há poucas semanascomparava preços de aluguel e remune-rações nos dois países, para mosirar que

as enfermeiras da Savoia (que estavamem greve) ganham pouco mais da metadedo que ganham suas colegas do outrolado da fronteira, a trinta ou quarentaquilômetros de distância, e pagam alu-guéis virtualmente idênticos aos de Mon-trcux ou Lausanne.

Um dos efeitos perversos da uniãoeuropéia é precisamente este: há um ine-vitável nivelamento por cima, que come-ça em geral pelos preços. Uma impiedosaconcorrência que já não permite a cadapais viver razoavelmente contente dentrode si mesmo, por seus próprios meios.São todos obrigados a espiar por cimado muro para ver como estão vivendo osvizinhos, e tratar dc acompanhar ou su-perar seu ritmo. A Alemanha, maior emais poderosa, impõe normas e padrõesdifíceis de serem seguidos; obtém resulta-dos que humilham, quase sempre, seusparceiros do outro lado do Reno.

E há ainda o paradoxal desafio dosmais fracos. O desequilíbrio entre as di-versas economias nacionais interligadasproduz efeitos curiosos. Há uns anos,p.ex., a Itália era o país mais barato, opais em crise. Os capitais e recursos dosvizinhos não demoraram a correr, paraaproveitar a barateza (os custos meno-res), c logo promoveram um boom queenriqueceu os italianos (ao menos osmais ativos e espertos que, lá, são mui-tos) e em pouco tempo tornou a Itálianão só o pais mais "quente", do pontode vista financeiro, mas também o maiscaro. Depois da Itália, que anda hoje cmconsideráveis apertos (mas continua ca-rissima), foi a vez da Espanha, onde ospreços e os negócios provavelmente atin-girão o auge este ano, com as Olimpíadasc a Feira de Sevilha. Em poucos anos, aEspanha socialista dc Felipe Gonzales(que continua a ser o mais lúcido e capazdos estadistas europeus) tornou-se omais novo paraíso capitalista do Conti-nente, tomada pela febre dos lucros e doprogresso.

Resta ver quem será o próximo paisbarato e pobre a se deixar incendiar pelaschamadas forças do mercado e a puxar afieira da carestia e da afluência curo-péias. Talvez o pequenino Portugal (quejá vai sendo arrastado pela Espanha),talvez algum ouiro candidato do leste .Não só na Europa, aliás, mas um poucopor toda parte e também na própriaAmérica Latina, fenômeno semelhanteestá ocorrendo em países como o Mexia?

(e agora a Argentina) tornados pólos deatração dc economias c investimentos dealto rendimento. É possível que a vez doBrasil não demore muito, se os brasilei-ros deixarem, e não faltar juízo em Brasi-lia...

Enfim, não é difícil perceber que, cn-tre os males do mundo, talvez o primeiroseja hoje essa espécie de desenfreadacompetição, essa apressada neurose dogozo c do lucro que arrasta paises epovos. Na França, o salário mínimomensal (o Smic) eqüivale a pouco maisde mil dólares. Um jornalista, em iniciode carreira, ganha treze mil francos(2.500 dólares) e o salário médio na pro-fissão é da ordem dc 26 mil francos,pouco menos de cinco mil dólares. Nãosei quanto ganham os redatores da Tri-buna de Genéve ou do jornal de Lausan-nc, mas na Suíça, segundo os própriosjornalistas da terra (acima citados), ossalários são suíços, c não franceses, aindamenos brasileiros...

A irritação e o desencanto atuais naFrança (e no Ocidente, em geral) têmorigem nesses fatores genéricos, ecuméni-cos. Quem se lembra dc Wandell Wilkie edo seu famoso livro Um Mundo Só? Eu eraainda menino, na época, e custei muito aentender a atitude dos eleitores americanosque se recusaram a eleger um homemcomo Wilkie presidente da República.Mas, seu adversário (vitorioso) era o for-midável Franklin Roosevelt. Hoje, cin-qüenta anos depois, o "um mundo só"está chegando, empurrado pelos cada vezmais rápidos progressos da tecnologia e daciência. O que estamos assistindo são asdores e os trabalhos de parto.

A queda das fronteiras entre ccono-mias c culturas nacionais diversas, a inti-midade c a promiscuidade crescentes,compulsórias, produzem resultados mui-tas vezes admiráveis, mas obrigam os po-vos a esforços de adaptação c acomodaçãofreqüentemente penosos. Fazem nascer cmvários lugares reações alérgicas nacionalis-tas, urticárias quase sempre incômodas cdolorosas, embora (esperemos) controla-veis pelos meios da moderna farmacologiapolítica internacional.

Resta saber como vai ser esse um mun-do só: se vai ser ferozmente dominado porunia ou duas grandes potências, ou se vaiacabar razoavelmente democrático, frater-no. equilibrado e humano. Há muita lulaainda, pela frente. Quem viver verá.

IVi Iso n Fig uei redo

Duas manifestações tipicamente in-

glesas impressionam o brasileirocm particular: o viço dos gramados e afuncionalidade do mecanismo demoerá-tico. Lá como cá. a grama precisa desol, água e, periodicamente, ser apara-da. Os ingleses abominam comparaçõespor serem, no seu modo de ver, indeli-cadczas. O brasileiro, não. Pesa-lhe acircunstância desfavorável de que anossa grama não resiste á comparaçãocom a deles. Qualquer inglês lhe diráque a grama brasileira tem sol, chuva ccorte, mas são indispensáveis uns qua-trocentos anos dc aplicação.

No que toca às instituições demo-cráticas, as nossas não podem se quei-xar de falta de sol ou de água, mas doexcesso de cortes podem. Têm sido im|piedosa e erradamente podadas. Restaconfiar no tempo, que não depende degovernantes. O primeiro século de repú-blica e presidencialismo não produziusaldos que possam ser servidos com omolho dos historiadores. Como operardemocraticamente um país deste tama-nho, sem partidos nacionais? Eleitores,em quantidades cada vez maiores, mu-nem-se do titulo eleitoral c vão freqüénjtemente às urnas plantar o seu voto,mas não se passou de uma sementeirade plantinhas tenras. Posta a questãono reino vegetal, não será de estranharse Octávio Mangabcira, cujo nome so-brevive na autoria da definição de plan-tinha tenra para a nossa democracia,figure um dia nas enciclopédias comoilustre botânico brasileiro.

À porta da nossa democracia cresceé capim nos períodos autoritários, quese aperfeiçoam com presunção demo-crática. Capim não se apara: arranca-se. A última ditadura chegou á perfei-ção de manter o Congresso aberto crespirando por meio de jctons. O opor-tunismo nacional criou a justificativapara aceitar a situação de fraqueza poli-tica: melhor um legislativo sem produ-zir do que nenhum. Mas não provouque fosse melhor.

A diferença entre a grama (e. porextensão, a democracia) na Inglaterra eno Brasil è fundamentalmente umaquestão de falta de pra/o. mas há tam-bépi entre o inglês e o brasileiro, cmtermos pessoais, uma distância que otempo não reduz O inglês, de preferên-cia, ri de st próprio com prioridade í

bom sinal. A democracia convive com obom humor, que começa na primeirapessoa do singular. Já brasileiro estálonge desse gosto refinado: dá priorida-de aos outros em matéria de riso. Ohumor devia constar do currículo esco-lar brasileiro. No fundo, somos uns de-bochados. Falta-nos o hábito do sorri-so, que precede o riso. Um inglês nãojuntaria, pegando carona nas cincomarchas militares Pomp and Circuns-lance, de Edward Elgar, pompa e cir-cunstància na tradução literal correnteno Brasil, quando circunstâncias sole-nes consideram mais recomendável acircunspecção apresentar-se ao lado dapompa, pelo menos na Inglaterra.

Não fica nas instituições políticas cna grama essa diferença que (emtese) pede tempo para ser eliminada.Enquanto o tempo não faz a sua parte,sofremos nós o atraso pelo relógio daHistória, que se moderniza e o traz nopulso. A grama leva 400 anos dc avan-ço, mas há outra distância que só pode-ria ser resojvida se a Terra girasse aocontrário. É a diferença de fuso horá-rio. O tempo é estabelecido a partir deLondres, da qual nos separam três ho-ras normalmente e quatro no verão.

Em menos palavras, a diferença nãose resume às leis, que por serem cmexcesso entre nós se embaraçam umasnas outras, mas aos hábitos políticos, queele vem aparando há muito mais tempo.É a democracia enraizada nos costumes eno respeito ao direito alheio como preli-minar do próprio. Não é impossível, ape-sar de tudo, encurtar a distância. Saltan-do, por exemplo, por cima do tempohistórico, que pede atletismo cívico e nãolisico. a diferença cai. Em matéria politi-ca. o governo Juscelino Kubitschek foiuma demonstração do que — asseguradaa continuidade — é possível fazer para afrente e tirar o atraso. Um salto tríplicepoderia suprimir uma boa parte da dite-rença. JK fez em cinco o equivalente a 50anos, ca Era JK esta gerando saudade,no MAM.

A conclusão chega, politicamentevestida, ao visitante no fim da mostra:desenvolvimento não e assunto que semede com quantidades Sc fosse, o ra-ciocinto autoritário teria acertado namosca — e passou longe Tudo que foifeito para apagar a Era JK coijí núme-ros maiores mostra que a estatística nãofaz política. \ quilometragem de estra-das e a potência hidrelétrica captada

nos cinco anos dc JK não competemcom a numerologia autoritária. JK foi oprimeiro a fazer, e fez o que era preciso,no momento certo. Faltou aos cálculosmilitares o que sobrou nos projetos deJK: o sentido democrático. O autorita-rismo pensava politicamente, mas porfora da democracia. O reconhecimentogeral começou a procurar automatica-mente JK assim que a mentira despiu ovéu da censura c a nudez da verdademostrou medidas dc miss Brasil.

A Era JK é uma reflexão involuntá-ria. que deixa de fora os preconceitospolíticos e só toma conhecimento doque diz respeito a cada um. Más nãovem a ser exatamente isso a democra-cia? Todos são iguais não apenas emrelação às leis, mas também ás possibih-dades de melhorar de vida. Olhando osobjetos, dos móveis aos automóveis querevivem a época, o cidadão avaliaquanto tudo melhorou — e quanto po-dia ter melhorado se fosse um saltotríplice. A nostalgia se resume a ver umDKW da era JK como sc saísse da linhade montagem para um salão dc auto-móveis. O brasileiro quer saber tudo,sem nada a ver cora esse convenciona-lismo dc que era feliz e não sabia. Sabiaque não era feliz coisa alguma Kuhits-chek não se propôs promover a felicida-dc geral cm cinco anos

O presidente Kubitschek lez. antes dctudo, um governo democrático exemplar.Os resultados não lí/eram distinção entreo Brasil e o brasileiro. Ambos forambem. E se hoje há infelicidade c porquefalta um JK, que não cuidava dc assuntospessoais. Tudo isto e a ljjstória que diz,depois que pediu a palavra nos anos 90Ela está dizendo o que o Hr.isil precisaouvir. O que loi dito contra JK *c \olioucontra quem disse.

A exposição veio mostrar quê osdetratores de JK. que já eram minoriana vida brasileira, continuam cm c>c.iladecrescente. Alegam (na falta dc melhorargumento) o erro dc querer la/er cmcinco o que precisava dc cinqüentaanos. Foi outro o erro dc IK. pelaprópria medida dc que sc valeu deviater trabalhado os cinco do seu governotendo em vista 500 anos l ma emprci-tada definitiva Não era impossivcl. pa-ra quem conseguiu lazer a caík\a dobrasileiro para a segunda metade doséculo, ter desfeito as idéias acumuladasdesde o descobrimento Ai, sim. dc Ca-bral a JK

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12 ? P caderno ? domingo, 15/3/92 Entrevista/Dom Agnello RossiJORNAL DO BRASIL

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Ümas seconservamperfeitamenteevangélicas;outrasdebandarampara umaircocupaçàosocial nãoègítima

Igreja deve reforçar catequese

Seitas

As Igrejasprotestantes

I também não

j aceitam essasseitas que sãoerrôneas em

1 suas bases elevam o povoao fanatismo

Igreja

A Igreja deveter uma grandecapacidade desaber adaptar,mas sem ferir averdade

José Maria Mayrink

O senhor foi, durante muitos anos, prefeito daCondenação para a Evangelização dos Povos.Como foi essa experiência para um cardeal brasi-leiro ?

Foi uma grande graça que Deus me concc-deu. passar l| anos e meio dirigindo o movi-mento missionário do mundo, cuidando daação missionária cm mais de 1(10 países. Euvisitei 98 deles, nos cinco continentes. Dirigiatambém o trabalho da cooperação missionária,através das Pontifícias Obras Missionárias. Eutive a felicidade, portanto, cie conhecer o mundomissionário, a sua generosidade, a resposta aotrabalho dos missionários, á pregação do Evan-gelhol o progresso desses povos. Hoje. eu vejoque o nosso Brasil querido está sc tornando umpais de missão.

Há quase mil missionários brasileiros traha-lhandn no exterior, não é?

Eu falo que o Brasil está se tornando país demissão, não porque está mandando pessoal pa-ra fora — o que é uma grande coisa —, masporque está precisando de um trabalho intensode evangelização. O Brasil cresce rapidamentecm população c não tem o número adequado|de evangcli/.a|ores| — e. infelizmente, nem sem-pre a formação atual é de espirito missionário,de evangelização. Houve uma preocupação, tal-vez exagerada em alguns lugares, de problemassociais, que a Igreja deve ajudar a resolver, masnão através de grupos partidários, c sim atravésda ação evangelizadora. A Igreja deve anunciara palavra de Deus c fazé-la viver concretamentena família, na sociedade, nas profissões e nasrelações humanas.

O que a Igreja precisa fazer para ser missioná-ria e evangelizar?

A ordem de Cristo continua ainda, para nós.É preciso que o nosso povo conheça a verdadei-ra religião, integral, perfeita, sem deturpações,sem exageros! Talvez o nosso povo. muito senti-mental, se deixa levar facilmente a exageros,embora tenha muito boa vontade, mas se deixalevar a exageros que só prejudicam a mensagemde Nosso Senhor Jesus Cristo c o trabalho daIgreja.

Qual | a mensagem que o povo deve seguir?O Evangelho da Santa Igreja Católica, não

— aquele transmitido através do espiritismo, damacumba e de algumas seitas protestantes. Nósdistinguimos denominações protestantes de sei-tas protestantes. As denominações são as gran-des igrejas, que também não aceitam essas sei-tas. que são errôneas nas suas bases e levam opovo a um fanatismo que não ajuda a ninguém.

O senhor estudou muito o protestantismo eescreveu sobre outras igrejas, quando era arcebis-po de Ribeirão Preto, mais de 30 anos atrás. Oquadro mudou muito depois?

Antes de ser bispo. eu me dediquei ao estudodo protestantismo no Brasil. Escrevi não sólivros, mas também muitos artigos na tieyjstaEclesiástica Brasileira, sobre o protestantismo.Mudou muita coisa, principalmente com essainvasão das seitas, que estão aproveitando cer-tos elementos afro-brasileiros. estão aproveitan-do problemas de saúde, estão aproveitando pro-blcmas do povo brasileiro para leva-lo asoluções que não resolvem nada. Infelizmente

estamos vendo — estão enriquecendo atéalguns desses promotores de seitas.

Qual é a diferença entre as seitas c as denomi-nações protestantes?Em geral, uma denominação protestanteacentua um aspecto evangélico com sinceridade,mas descuida de outros aspectos da mensagemcristã. Suponhamos, por exemplo, os batistas.Eles acentuam a importância do batismo dosadultos c não aceitam o batismo das crianças.Em torno do batismo, eles estabelecem sua reli-gião. Os adventistas pregam uma próxima vindade Cristo c em torno desse fato eles fazem a suareligião. Agora, o exemplo de uma seita — ostestemunhas de Jeová dizem que esse fim demundo já começou. Portanto, exploram essessentimentos do povo nesse sentido completa-mente errôneo.

Não existem seitas, como a Igreja Universaldo Reino de Deus, que são novidade para osenhor?

Completa novidade. E vê-se, pois os fatossão públicos, o enriquecimento de seus dirigen-tes.

Há uma preocupação da Igreja com essasseitas, que a CNBB chama de grupos religiosos.É possível uma aproximação com essas seitas?

Com esses grupos não será possível aproxi-mação. É possível uma conversão de elementosque passaram para essas seitas. São posiçõescompletamente diferentes. A minha posição é aseguinte. Nós temos uma responsabilidade Iam-bém por essa invasão das seitas, por causa dafalta de organização catequética do povo. Lcm-bro uma experiência de quando eu fui bispo deBarra do Pirai. Não podendo ter catequistasformados, eu usei catequistas leitores, usandoaquele provérbio de que "quem não tem cãocaça com gato". Esses catequistas fizeram umgrande trabalho, inclusive de preservação dopovo, aumento da vida religiosa em verdadeirascomunidades de base — foi a primeira experiên-cia de comunidade de base na América Latina—. mas sempre com um cunho eminentementeevangélico.

Não era uma preocupação social?Havia preocupação social, mas no seu dc\ ido

lugar. Por exemplo, quando eu fui arcebispo deSão Paulo eu consegui de estudantes secunda-rios que eles se privassem de alguma coisa, nãopedissem dinheiro a seus pais, mas se privassemde alguma coisa Foi com o dinheiro dessesestudantes que construímos muitas casas parafavelados! Era uma cgnscqüência de uma vidacristã, da solidariedade cristã. para melhorar asorte de muitas pessoas. Assim conseguimos

A Igreja deve intensificar a¦ catequese, se não quiser

perder terreno para as seitasI

que se multiplicam no Brasil,

aproveitando-se da situação de

penúria e da ignorância do povo

para prometer curas e milagres.

O conselho é do cardeal brasilei-

ro Dom Agnelo Rossi, 78 anos,decano do Colégio dos Car-

deais, que durante mais de 13

anos dirigiu, em Roma, a Con-

gregação para a Evangelizaçãodos Povos. Esse esforço de cate-

quese deve obedecer, segundoele, as linhas da evangelizaçãodo papa João Paulo II, que está

preocupado com a próxima reu-niào dos bispos latino-ameríca-nos, em outubro, na RepúblicaDominicana. IEspero que a po-sição dos bispos seja clara, poisa do Santo Padre é claríssima

",

diz o cardeal. Ex-arcebispo de

São Paulo, de onde foi removi-

do para o Vaticano em 1970,Dom Agnelo Rossi se encontradesde o dia 18 de fevereiro noBrasil, para tratamento de umainfecção pulmonar. Ele está

aguardando os resultados dosexames que fez no Instituto doCoração (Incor), em São Paulo,

onde passou uma semana inter-

nado, para saber quando pode-rá voltar à Europa. De repouso

na chácara de um sobrinho, na

colônia suíça de Helvetia, distri-

to de Indaiatuba, a 103 quilô-metros da capital, o cardeal re-

cebeu o JORNAL DOBRASIL, na sexta-feira passa-da, para esta entrevista, na qualfalou também da Teologia daLibertação, da nomeação debispos mais sintonizados com aorientação de Roma e de seu

projeto de voltar ao Brasil, paraconstruir um santuário emCampinas.

Sflo Paulo — Luiz C. dos Santos

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construir cm meu tempo cerca de 200 casaspopulares.

Como o senhor vê, hoje, as ComunidadesEclesiais de Base (CEBs)?

Eu sei que muitas delas se conservam, emdiversas partes do Brasil, ainda perfeitamenteevangélicas; Mas outras debandaram para umapreocupação social não legitima, seguindo umapolítica partidária que não é papel da Igrejafazer.

Na sua assembléia em Itaici, a CNBB deu umafreada nessa linha, não foi?

Eu creio que sim. Foi depois de um livro deDom Amaury Castanho, bispo-coadjutor deJundiai, que com sinceridade promovia essascomunidades eclesiais de base. Ele denunciouuns certos exageros c queria endireitar esse mo-vimento. que poderia ser muito útil para aIgreja c para a sociedade. Tenho a impressão deque agora a orientação da CNBB será a daquelaevangelização que o Santo Padre está exigindode todos os cristãos.

A Igreja está perdendo fiéis para as seitas?Não tenho dúvida nenhuma. Não o melhor

elemento, digamos assim. Mas o elemento que-freqüentava É igreja com deficiente formaçãoreligiosa e foi atraído talvez por certos interessesque essas seitas lhe poderiam dar.

O papa tem insistido na melhor formação dospadres. Isso não muda também o perfil da Igrejano Brasil?

Muito. Fu tenho a impressão de que é preci-so formar o sacerdote com esse espirito missio-nário.

A Igreja pode pregar o Cristo, a sahação,mudando a sua linguagem?

Pode c deve. Mas precisa ter uma grandecapacidade dc saber adaptar sem ferir a verdã-de. Padre \nchieta pregava o Cristo de umamaneira diferente da maneira que nós pregamoshoje, falando aos índios, tisando até do teatro cde outras formas que O indio podia compreen-der Fala-se de Cristo de uma maneira a uma

criança, que compreende até certo ponto, efala-se dc Cristo, dc outra maneira, a umareligiosa contemplativa que se aprofundou nomistério dc Cristo.

A Igreja tem hoje a televisão. È um instrumen-to de evangelização?

Ê evidente. Eu gostaria que o papa medeixasse voltar para o Brasil para fazer umgrande trabalho de Voluntariado Anchieta, co-mo eu o chamaria, para uma moralização celevação da TV, porque ela é hoje a mestra quepenetra nas casas onde as criancinhas começama seguir o que vêem pela televisão.

O senhor não sc assusta com o que vê natelevisão?

Eu vi esses exageros dc algumas novelas.Vê-se uma prevalência dc problemas de violén-cia. Eu fiquei sabendo pelo Roberto Marinho,que nos disse uma ocasião em Roma, que elerecebeu uma carta dc um menino dc dez anosque dizia: "Hoje o noticiário da Globo deuumas 20 notícias. Dezoito más. Duas rcgulares.Será que nada .aconteceu de bom no Brasil ouno mundo?" Às vezes, ligamos a televisão,evemos a violência, seqüestras, choques, etc. Asvezes exageradamente, não precisava insistirtanto sobre essas coisas. Ensinam pessoas quenão são bem equilibradas a imitar aqueles ges-tos. Acho que a TV poderia fazer muito aqui.Para ser sincero, cheguei aqui pouco antes doCarnaval. Quando um jornalista mc perguntouo que eu achava da crise do Brasil, eu disse:"Vendo o Carnaval, parece que no Brasil nãohá crise." Porque se gasta tanto, e quem gastasão pessoas de situação cm geral muito modes-ta. que têm dificuldades c gastam imensamente.

Qual é a solução?Acho que a escola deveria promover não só

instrução, mas também uma grande educação,inclusive uma educação para o trabalho. Quan-do eu era criança, em Joaquim Egidio. a minhaprofessora queria que eu tivesse na horta pater-na os meus canteiros. Papai trabalhava, mas euregava a horta Quando deixei Joaquim Egidio.

em 1922, para ir pra Valinhos, cu tinha naCaixa Econômica 150 mil-réis, que eram umafortuna para uma criança. Eram fruto do traba-lho que eu fazia e da minha economia. Porque oprogresso vem na produção c na economia.

O senhor tem um dinheiro correspondente aisso?

Niio. porque com esse dinheiro eu compreiuma chacrinha quando era assistente da Juven-tude Universitária Católica (JUC). Queria co-meçar a produzir goiabada para sustentar asnossas realizações. Fracassei, porque a Cicacomprava toda a goiaba daquela região. Masdei o exemplo, pois aqui na escola dc Helvetiafizeram agora a horta c estão ensinando osalunos a plantar, produzir e economizar.

Evangelização será o grande tema da assem-bléia dos bispos latino-americanos, cm outubro,na República Dominicana. A Igreja vai comcmo-rar 500 anos de evangelização ou vai bater nopeito por erros cometidos na colonização?

Há muita confusão entre colonização c evan-gelização. Nós não vamos comemorar coloniza-ção nem vamos exaltar nem bater no peito. Euma coisa que não é a Igreja que deve condenar.Foi um fato histórico, o segundo acontecimentomundial. Mas, juntamente com os colonizado-res, vieram os evangelizadores. As duas coisaspodem estar unidas entre si — o corpo c a alma.E o homem que tem vida. Se a alma se separado corpo, temos um cadáver. Uma colonizaçãoque não tivesse evangelização seria um grandemal, uma calamidade ainda maior. Mas Iam-bém preciso distinguir aqui no Brasil a coloni-•/ação espanhola da colonização portuguesa. Acolonização espanhola foi guerreira, de con-quista. A colonização portuguesa foi pacifica,dc integração de raças. Portanto, é preciso saberdistinguir. Não quer dizer, evidentemente, queos missionários — são também seres humanos

acertassem cm tudo. Pode ter havido erros.Mas os benefícios que eles trouxeram para nos-sa América foram enormes..

O que o senhor espera dc São Domingos,depois da reunião dc Medellin (1968) e depois dcPucbla (1979)?

Espero uma posição mais clara do episcopa-do, porque a do Santo Padre é claríssima, paraum trabalho verdadeiramente da nova evangeli-zação do papa. É a mesma evangelização daIgreja, mas com mais ardor e com mais intensi-dade.

Essa reunião vai mudar o quadro da Igreja naAmérica Latina?

Eu creio que vai melhorar bastante. Comoestá melhorando sensivelmente, em diversas na-ções. com a escolha dc muitos bispos de muitoequilíbrio, de muito boa formação.

Isso vem acontecendo desde a eleição de JoãoPaulo II, em 1978?

Aqui no Brasil, eu acho que desde que onúncio atual, Dom Cario Fumo. começou adirigir, porque o outro, Dom Carmine Rocco,ficou muito doente nos seus últimos três anos c,portanto, não poderia acompanhar todo o pro-gresso desse imenso continente, que é o Brasil.

A Teologia da Libertação hoje é só um nomeou ainda é uma preocupação para a Igreja?

Há uma verdadeira Teologia da Libertação,porque o cristianismo é inicialmente a liberta-ção do pecado, do mal e das injustiças etc. Seesta libertação está inspirada no Evangelho quequer bondade, quer amor, quer diálogo, querfraternidade, essa libertação seria desejável ain-da porque, devemos confessar, houve um certoperíodo talvez da nossa vida em que nós nãoatingimos problemas sociais urgentes c neccssá-rios dc nosso povo. A Igreja não é a única quetem pura resolver os problemas das autoridadescivis. Mas uma Teologia da Libertação queficou esvaziada, agora, daquele entusiasmo, di-gamos assim, que o comunismo despertava, essateologia está um pouco desarvorada. Para mim,pessoalmente, eu creio que a Teologia da Liber-tação quer provar que a evangelização na Amé-rica foi errada.

TV

Eu gostariaque o papa medeixasse voltar

para fazer umtrabalho de

moralização celevação da TV

Colonização

Umacolonização

que não tivesseevangelizaçãoseria um mal

maior umacalamidade

ainda maior

Se houvesse odesejo dc servirao Brasil, e nãode servir-se a si

mesmo, esteBrasil iria para

Qual poderia ser a colaboração dá Igreja,hoje, na situação brasileira? -

Eu acho que o diálogo com as autoridades COITUpÇaOque são bem intencionadas é muito útil, é neces-sário. Não acentuar os problemas pela impren-sa, rádio e televisão, não aguçar os problemas.Não jogar uns contra os outros, mas procurarunir os elementos para resolver pacificamente asituação.

O sccrctário-geral da CNBB, Dom CelsoQueiroz, manifestou a preocupação da Igreja coinas denúncias de corrupção. É uma das coisas quea Igreja pode ajudar a resolver?

E evidente. As duas coisas que mc irtpressio-naram, este ano. aqui. foram o Carnaval e essacorrupção. Estamos vendo cada dia que estãosendo tomadas iniciativas, c talvez esses minis-tros não foram os únicos na História que teriamculpa no cartório. Creio que as medidas toma-das agora serão dc prevenção dc outros casos decorrupção. A autoridade deveria dar o exemplo.Sc houvesse o desejo de servir ao Brasil, não deservir-se a si mesmo, este Brasil iria pra frente!Sei que os coreanos estudaram seriamente al-guns países da América do Sul e chegaram aconclusão de que o Brasil será o pais do próxi-mo século.

O senhor tem vontade dc \oltar para o Brasil?Muita, muita vontade. Eu queria renunciar a

todos os meus cargos cm Roma. mas o papadisse que precisa de mim e mc deixou vir maisvezes ao Brasil, porque eu quero construir cmCampinas um sanluano a Nossa Senhora dcGuadalupe para comemorar dignanamente esteano de 1992. o quinto centenário da evangeliza-ção. Gostaria de poder oferecer aos latino-ame-ricanos que moram em C ampinas sobretudoa um urupo dc talvez 200 estudantes na Uni-camp, que procedem dc países latino-aroerica-noS —_ gostaria dc dar a eles a possibilidade deum contato maior com o povo brasileiro.

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12 ? I" caderno ? domingo. 15/3 l)2 Entrevista/Dom Agnello RossiJORNAL DO BRASIL

Igreja deve reforçar catequese

Seitas

As Igrejasprotestantestambém nãoaceitam essasseitas que sãoerrôneas emsuas bases elevam o povoao fanatismo

CEBs

Úmas seconservamperfeitamenteevangélicas;outrasdebandarampara umapreocupaçãosocial nãolegitima

Igreja

A Igreja deveter uma grande

I capacidade desaber adaptar,mas sem ferir averdade

José, Maria Mayrink

O senhor foi, durante muitos anos, prefeito daCongregação pura a Evangelização dos Po\os.Como foi essa experiência para um cardeal brasi-leiro ?

Foi uma grande graça que Deus me conce-deu, passar 13 anos e meio dirigindo o movi-mento missionário do mundo, cuidando daaçaçj missionária em mais de 100 países. Euvisitei 98 deles, nos cinco continentes. Dirigiatambém o trabalho da cooperação missionária,através das Pontifícias Obras Missionárias. Eutive a felicidade, portanto, de conhecer o mundomissionário, a sua generosidade, a resposta aotrabalho dos missionários, á pregação do Ivan-gelho, o progresso desses povos. Hoje, eu vejoque o nosso [Brasil querido está se tornando umpais de missão.

Há quase mil missionários brasileiros traba-lhando no exterior, não c?

Eu falo que o Brasil está se tornando pais demissão, não porque está mandando pessoal pa-ra Ibra — o que é uma grande coisa —, masporque esta precisando de um trabalho inlensode evangelização. O Brasil cresce rapidamenteem população c não tem o número adequado|dc evangelízadorcs| — e. infelizmente, nem sem-pre a formação atual è de espirito missionário,de tvangelizajao. Houve uma preocupação, tal-vez exagerada em alguns lugares, de problemassociais, que a Igreja deve ajudar a resolver, masnão através de grupos partidários, e sim atravésda ação evangelizadora, A Igreja deve anunciara palavra de Deus e fazê-la viver concretamentena família, na sociedade, nas profissões c nasrelações humanas.

O que a Igreja precisa fazer para ser missioná-ria e evangelízar?

A ordem de Cristo continua ainda, para nós.É preciso que o nosso povo conheça a verdadei-ra religião, integral, perfeita, sem deturpações,sem exageros. Talvez o nosso povo. muito senti-mental, se deixa levar facilmente a exageros,embora lenha muito boa vontade, mas se deixalevar a exageros que só prejudicam a mensagemde Nosso Senhor Jesus Cristo e o trabalho daIgreja.

Qual é a mensagem que o povo deve seguir?O Evangelho da Santa Igreja Católica, nao

- aquele transmitido através do espiritismo, damacumba e de algumas seitas protestantes. Nósdistinguimos denominações protestantes de sei-Ias protestantes; As denominações são as gran-des igrejas, que também não aceitam essas sei-tas. que são errôneas nas suas bases e levam opovo a um fanatismo que não ajuda a ninguém.

O senhor estudou muito o protestantismo eescreveu sobre outras igrejas, quando era areebis-po de Ribeirão Preto, mais de 30 anos atrás. Oquadro mudou muito depois?

Antes de ser bispo, eu me dediquei ao estudodo protcstantisnjo no Brasil. Escrevi não sólivros, mas também muitos artigos na Revistoliclcsiásiicti Hrasilcira. sobre o protestantismo.Mudou muita coisa, principalmente com essainvasão das seitas, que estão aproveitando cer-tos elementos afrò-brasileiros, estão aproveitai!-do problemas de saúde, estão aproveitando pro-blemas do povo brasileiro para levá-lo asoluções que não resolvem nada. Infelizmente

estamos vendo — estão enriquecendo atéalguns desses promotores de seitas.

Qual é a diferença entre as seitas e as denomi-nações protestantes?Em geral, uma denominação protestanteacentua um aspecto evangélico com sinceridade,mas descuida de outros aspectos da mensagemcristã. Suponhamos, por exemplo, os batistas.Eles acentuam a importância do batismo dosadultos c não aceitam o batismo das crianças.Em torno do batismo, eles estabelecem sua reli-gião. Os advenlistas pregam uma próxima vindade Cristo e em torno desse falo eles fazem a suareligião. Agora, o exemplo de uma seita — ostestemunhas de Jeová dizem que esse fim demundo já começou. Portanto, exploram essessentimentos do povo nesse sentido completa-mente errôneo.

Não existem seitas, como a Igreja Universaldo Reino de Deus, que são novidade para osenhor?

Completa novidade. E vê-se, pois os latossão públicos, o enriquecimento de seus dirigen-les.

Há uma preocupação da Igreja com essasseitas, que a CNBB chama de grupos religiosos.É possível uma aproximação com essas seitas?

Com esses grupos não será possível aproxi-maçào. É possível uma conversão de elementosque passaram para essas seitas. São posiçõescompletamente diferentes. A minha posição é aseguinte. Nós temos uma responsabilidade tam-bém por essa invasão das seitas, por causa dafalta de organização catequética do povo. Lem-bro uma experiência de quando eu fui bispo deBarra do Pi®. Não podendo ter catcquistasformados, cu usei catcquistas leitores, usandoaquele provérbio de que

"quem não tem cãocaça com gato". Esses catequistas fizeram umgrande trabalho, inclusive de preservação dopovo. aumento da vida religiosa em verdadeirascomunidades dc base — foi a primeira èxpcriên-cia de comunidade dc base na América Latina—. mas sempre com um cunho eminentementeevangélico.

Não era uma preocupação social?Havia preocupação social, mas no seu devido

lugar. Por exemplo, quando cu fui arcebispo deSão Paulo eu consegui dc estudantes secunda-rios que eles se privassem de alguma coisa, nãopedissem dinheiro a seus pais. mas se privassemdc alguma coisa. I oi com o dinheiro dessesestudantes que construímos muitas casas parafavelados. I ra uma conseqüência dc uma vidacristã, da solidariedade cristã, para melhorar asorte dc muitas pessoas Assim conseguimos

_ A Igreja deve intensificarei¦ catequese, se não quiser

perder terreno para as seitas,

que se multiplicam no Brasil,aproveitando-se da situação dc

penúria e da ignorância do povopara prometer curas e milagres.O conselho é do cardeal brasilei-ro Dom Agnelo Rossi, 78 anos,decano do Colégio dos Car-deais, que durante mais de 13anos dirigiu, em Roma, a Con-

gregaçào para a Evangelizaçãodos Povos. Esse esforço de cate-

quese deve obedecer, segundoele, as linhas da evangelizaçãodo papa João Paulo II, que está

preocupado com a próxima reu-nião dos bispos latino-america-nos, em outubro, na RepúblicaDominicana.

"Espero que a po-

siçào dos bispos seja clara, poisa do Santo Padre é claríssima"diz o cardeal. Ex-arcebispo deSão Paulo, dc onde foi removi-

do para o Vaticano em 1970,Dom Agnelo Rossi se encontradesde o dia 18 de fevereiro noBrasil, para tratamento de umainfecção pulmonar. Ele está

aguardando os resultados dos

exames que fez no Instituto do

Coração (Incor), em São Paulo,

onde passou uma semana inter-

nado, para saber quando pode-rá voltar à Europa. De repouso

na chácara de um sobrinho, na

colônia suíça de Helvetia, distn-

to de Indaiatuba, a 103 quilo-metros da capital, o cardeal re-

cebeu o JORNAL DOBRASIL, na sexta-feira passa-da, para esta entrevista, na qualfalou também da Teologia daLibertação, da nomeação debispos mais sintonizados com aorientação de Roma e de seu

projeto de voltar ao Brasil, paraconstruir um santuário emCampinas.

São Paulo — Luiz C. dos Santos

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Como o senhor vê, hoje, as ComunidadesEclesiais dc Base (CEBs)?

Eu sei que muitas delas se conservam, emdiversas partes do Brasil, ainda perfeitamenteevangélicas. Mal outras debandaram para umapreocupação social não legítima, seguindo umapolítica partidária que não é papel da Igrejafazer.

Na sua assembléia em Itaici, a CNBB deu umafreada nessa linha, não foi?

Eu creio que sim. Foi depois de um livro deDom Amaury Castanho, bispo-coadjutor deJundiai, que com sinceridade promovia essascomunidades eclesiais dc base. Ele denunciouuns certos exageros e queria endireitar esse mo-vimento. que poderia ser muito útil para aIgreja c para a sociedade. Tenho a impressão deque agora a orientação da CNBB será a daquelaevangelização que o Santo Padre está exigindode todos os cristãos.

A Igreja está perdendo fiéis para as seitas?Não tenho duvida nenhuma. Não o melhor

elemento, digamos assim. Mas o elemento quefreqüentava a igreja com deficiente formaçãoreligiosa e foi atraído talvez por certos interessesque essas seitas lhe poderiam dar.

O papa tem insistido na melhor formação dospadres. Isso não muda também o perfil da Igrejano Brasil?

Muito. Eu tenho a impressão de que é preci-so formar o sacerdote com esse espirito inissio-nário.

\ Igreja pode pregar o Cristo, a salvação,mudando a sua linguagem?

pode e deve. Mas precisa ter uma grandecapacidade dc saber adaptar sem lerir a verda-de. Padre \nchieta pregava o Cristo de umamaneira diferente Ia maneira que nós pregamoshoje. falando aos Índios, usando até do teatro edc outras formas que o índio podia compreen-der Fala-se dc Cristo de uma maneira a uma

criança, que compreende até certo ponto, efala-se de Crislo, de outra maneira, a umareligiosa contemplativa que se aprofundou nomistério dc Cristo.

A Igreja tem hoje a televisão. É um instrumen-to de evangelização?

É evidente. Eu gostaria que o papa medeixasse voltar para o Brasil para lazer umgrande trabalho de Voluntariado Anchieta, co-mo eu o chamaria, para uma moralização eelevação da TV, porque ela é hoje a mestra quepenetra nas casas onde as criancinhas começama seguir o que vêem pela televisão.

O senhor não se assusta com o que vê natelevisão?

Eu vi esses exageros dc algumas novelas.Vê-se uma prevalência de problemas de violên-cia. Eu fiquei sabendo pelo Roberto Marinho,que nos disse uma ocasião em Roma, que elerecebeu uma carta dc um menino dc dez anosque dizia: "Hoje o noticiário da Globo deuumas 20 noticias. Dezoito más. Duas regulares.Será que nada aconteceu de bom no Brasil ouno mundo?" Às vezes, ligamos a televisão ,evemos a violência, seqüestros, choques, etc. Àsvezes exageradamente, não precisava insistirtanto sobre essas coisas. Ensinam pessoas quenão são bem equilibradas a imitar aqueles ges-tos. Acho que a TV poderia fazer muito aqui.Para ser sincero, cheguei aqui pouco antes doCarnaval. Quando um jornalista me perguntouo que cu achava da crise do Brasil, eu disse:"Vendo o Carnaval, parece que no Brasil nãohá crise." Porque se gasta tanto, e quem gastasão pessoas dc situação em geral muito modes-ta. que têm dificuldades e gastam imensamente.

Qual é a solução?Acho que a escola deveria promover não só

instrução, mas também uma grande educação,inclusive uma educação para o trabalho. Quan-do eu era criança, em Joaquim Egidio, a minhaprofessora queria que cu tivesse na horta pater-na os meus canteiros Papai trabalhava, mas euregava a horta Quando deixei Joaquim Hgidio,

cm 1922. para ir pra Valinhos. eu tinha naCaixa Econômica 150 mil-réis. que eram umafortuna para uma criança. Eram fruto do traba-lho que cu fazia c da minha economia. Porque oprogresso vem na produção e na economia.

O senhor tem um dinheiro correspondente aisso?

Não. porque com esse dinheiro eu compreiuma chacrinha quando era assistente da Juven-tude Universitária Católica (JUC). Queria co-meçar a produzir goiabada para sustentar asnossas realizações. Fracassei, porque a Cicacomprava toda a goiaba daquela região. Masdei o exemplo, pois aqui na escola dc Helvetiafizeram agora a horta c estão ensinando osalunos a plantar, produzir e economizar.

Evangelização será o grande tema da assem-bléia dos bispos latino-americanos, em outubro,na República Dominicana. A Igreja vai comemo-rar 500 anos de evangelização ou vai bater nopeito por erros cometidos na colonização?

Há muita confusão entre colonização c evan-gelização. Nós não vamos comemorar coloniza-ção nem vamos exaltar nem bater no peito. Euma coisa que não é a Igreja que deve condenar.Foi um fato histórico, o segundo acontecimentomundial. Mas, juntamente com os colonizado-res, vieram os evangelizadores. As duas coisaspodem estar unidas entre si — o corpo c a alma.E o homem que tem vida. Se a alma se separado corpo, temos um cadáver. Uma eolonizaçaoque não tivesse evangelização seria um grandemal, uma calamidade ainda maior. Mas tam-bém preciso distinguir aqui no Brasil a coloni-zação espanhola da colonização portuguesa. Acolonização espanhola foi guerreira, de con-quista. A colonização portuguesa foi pacífica,dc integração dc raças. Portanto, é preciso saberdistinguir. Não quer dizer, evidentemente, queos missionários — são também seres humanos

acertassem cm tudo. Pode ter havido erros.Mas os Benefícios que eles trouxeram para nos-sa América foram enormes..

O que o senhor espera dc São Domingos,depois da reunião de Medellin (1968) c depois dePuebla (1979)?

Espero uma posição mais clara do episcop.i-do, porque a do Santo Padre é claríssima, páraum trabalho verdadeiramente da nova evangeli-zação do papa. É a mesma evangelização daIgreja, mas com mais ardor e com mais intensi-dade.

Essa reunião vai mudar o quadro da Igreja naAmérica Latina?

Eu creio que vai melhorar bastante. Comoestá melhorando sensivelmente, em diversas na-ções, com a escolha de muitos bispos dc muitoequilíbrio, de muito boa formação.

Isso vem acontecendo desde a eleição de JoãoPaulo II, em 1978?

Aqui no Brasil, eu acho que desde que onúncio atual, Dom Cario Fumo, começou adirigir, porque o outro, Dom Carmine Roceo,ficou muito doente nos seus últimos três anos e,portanto, não poderia acompanhar todo o pro-gresso desse imenso continente, que é o Brasil.

A Teologia da Libertação hoje é só um nomeou ainda c uma preocupação para a Igreja?

Há uma verdadeira Teologia da Libertação,porque o cristianismo é inicialmente a liberta-ção do pecado, do mal e das injustiças etc. Scesta libertação está inspirada no Evangelho qtiequer bondade, quer amor, quer diálogo, querfraternidade, essa libertação seria desejável ain-da porque, devemos confessar, houve um certoperíodo talvez da nossa vida em que nós nãoatingimos problemas sociais urgentes e ncccssa-rios de nosso povo. A Igreja não é a única quetem pura resolver os problemas das autoridadescivis. Mas uma Teologia da Libertação queficou esvaziada, agora, daquele entusiasmo, di-gamos assim, que o comunismo despertava, essateologia está um pouco desarvorada. Para mim,pessoalmente, eu creio que a Teologia da Liber-tação quer provar que a evangelização na Amé-rica foi errada.

TV

Eu gostariaque o papa medeixasse voltarpara fazer um

trabalho dcmoralização c

elevação da TV

Colonização

Umacolonização

que não tivesseevangelização

seria um malmaior urnacalamidade

ainda maior

Se houvesse odesejo de servirao Brasil, e nãode servir-se a si

mesmo, esteBrasil iria para

a frente

Qual poderia ser a colaboração da Igreja, —hoje, na situação brasileira? „

Eu acho que o diálogo com as autoridades LOITUpÇilOque são bem intencionadas é muito útil, é neces-sário. Não acentuar os problemas pela impren-sa. rádio e televisão, não aguçar os problemas.Não jogar uns contra os outros, mas procurarunir os elementos para resolver pacificamente asituação.

O secretário-gcral da CNBB, Dom CelsoQueiroz, manifestou a preocupação da Igreja coinas denúncias de corrupção. É uma das coisas quea Igreja pode ajudar a resolver?

E evidente. As duas coisas que me impressio-naram, este ano, aqui. foram o Carnaval e essacorrupção. Estamos vendo cada dia que estãosendo tomadas iniciativas, c talvez esses minis-tros não foram os únicos na História que teriamculpa no cartório. Creio que as medidas toma-das agora serão dc prevenção de outros casos decorrupção. A autoridade deveria dar o exemplo.Sc houvesse o desejo dc servir ao Brasil, não deservir-se a si mesmo! este Brasil iria pra frente.Sei que os coreanos estudaram seriamente al-guns países da América do Sul c chegaram aconclusão dc que o Brasil será o pais do provi-mo século.

O senhor tem vontade de voltar para o Brasil?Muita, muita vontade. Eu queria renunciar a

todos os meus cargos em Roma. mas o papa/ disse que precisa de mim c me deixou vir mais

vezes ao Brasil, porque eu quero construir cmCampinas um santuário a Nossa Senhora deGuadalupe para comemorar dignanamente esteano de 1992. o quinto centenário da evangeliza-çüo. Gostaria de poder oferecer aos latmo-ame-ricanos que moram em ( ampinas - sobretudoa uni grupo de talvez 200 estudantes na l ni-camp, que procedem de países latino-america*nos __ gostaria dc dar a eles a possibilidade deum contato maior com o povo brasileifo.

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JORNAL DO BRASIL Política e Governo domingo, 15/3/92 ? ["caderno ? 13

Seraphico denunciará corruptos do INSS

Ricardo Sorpa

Primeiro, ele

quer ver Mugricondenado

jCelia Abend

O telefone da easf lio procuradorEdgard Seraphico de Souza Fi-

Ihoj Al anose quase 40 como funciona-rio público, hão pára mais de tocar.Desde que o ex-ministro Amónio Ro-gério Magri joi denunciado por cor-rupvào. Seraphico passou a ser procu-radd por gente do pais inteiro que querdenunciar toda sorte de irregularidadesque imagina estar ocorrendo nas repre-sentaçòes do INSS. l-oi ele quem pres-sionou o ex-diretor de Arrecadação eFiscalização Voinci Ávila a divulgar agravação de uma conversa com Magri.em que o ex-ministro declara ter rccc-bidp. USS 30 mil para facilitar o parce-lamento da divida de uma empresa."Não estou levando estas denun-cias em consideração, minha funçãohão ò essa", diz o procurador, que estáaposentado há dois anos. No momen-to, seu principal objetivo è ver o ex-mi-insiro punido pelo crime de corrupção."Primeiro, o Magri, depois vou denun-ciar o resto. Todas as bandalheiras te-

ráo que ser apuradas", avisa o proeti-rador. que recebe aposentadoria de CrS3,5 milliòcs, vive num apartamentoconfortável, alugado, e tem uma casa"simples" na Região Serrana do Rio."Não tenho medo de nada, não andoarmado pela rua. A mim ninguém vaicalar", garante ele que, no entanto,recebeu recentemente a ligação de uniapessoa que lhe perguntou se lembravado procurador assassinado durante oEscândalo da Mandioca, cm 1'ernamhu-co. "Eles têm horror de mim. Cansei deperder funções porque denunciava irre-gularidades."

Seraphico é um homem que, real-mente, sabe demais. Como advogado cprocurador, foi funcionário da extintaSunamam c, dois anos antes de se apo-sentar, chegou á procuradoria estadualdo INSS. Foi tempo suficiente paraaprender como muitos procuradoresconseguem obter um padrão de vidamuito alem do que o salário pode dar."O maior salário de um procuradorestá na faixa dos CrS 3,5 milhões",calcula ele. que jura nunca ter sido suaa iniciativa de fazer investigações sobreo envolvimento de funcionários doINSS com as fraudes. "As pessoas cn-travam na minha sala c vinham mecontar da corrupção. Vou contar estes

•casos c não adianta negarem. Sou cam-peão em acareação."

Os casos a que se refere o procura-dor constam de um dossiê envolvendonomes de procuradores do INSS e jui-/.cs das varas de acidentes de trabalho.Este documento foi levado ao ex-mi-nistro Magri, em presença do ex-pro-curador-geral do instituto José TeixeiraNeto. que devolveu a lista de nomes aSeraphico c não tomou nenhuma ini-ciativa para apurar as denuncias. Istoocorreu no inicio do ano passado,quando Volnei Ávila c Seraphico parti-ciparam de uma reunião com Magri noHotel Caesar Park, cm Ipanema, paradiscutirem as fraudes da Previdência.

Este dossiê foi depois aprimoradopelos procuradores Zander Martins deAzevedo e Dincu Alves de Almeida,que realizaram correições nas represen-tações do INSS em várias cidades doEstado do Rio. O resultado das investi-gaçòcs foi entregue á Procuradoria-Ge-ral do INSS, que ainda não se manífes-tou sobre o assunto. Apesar dc evitarcitar os envolvidos com as fraudes parapoder centrar o ataque sobre o caso doex-ministro Magri, alguns nomes já fo-ram descobertos, como os dos ex-pro-curadores-gerais do INSS Tainá deSouza Coelho c Sérgio Sayão e os cx-

procuradores regionais Reynaldo Ga-yoso e Olcgário Campos Maciel. Oprocurador Zander Martins de Azevc-do chegou a receber proposta de su-borno de USS 300 mil para que omitis-se alguns nomes de seu relatorio.

Além deste dossiê, Seraphico tani-bém tem documentos que provam di-versas fraudes na Superintendência Re-gionaI dc Mato Grosso. Osdocumentos fazem parte dc um inqué-rito administrativo que presidiu, porordem do então ministro Jáder Barba-lho, e que hoje se transformou cmação, na IJ Vara da Justiça Federaldaquele estado. Eles também foram le-vados a Magri c a Teixeira Neto, masrecusados pelo ex-ministro, que alegou,na época, estar ocupado com o cscàn-dalo dos marajás da Previdência, umalista de pessoas que recebiam aposenta-dorias milionárias.

"Se alguém quiser saber quem sãoos corruptos do INSS, é só perguntar.Qualquer funcionário sabe quem elessão", desafia Seraphico, lembrandoque os cargos de chefia no INSS geral-mente são ocupados por pessoas indi-cadas por políticos e não funcionáriosde carreira. "O próprio regime internodo instituto prevê um verdadeiro cabi-de", critica. Seraphico diz que não se amedronta com ameaças

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Classificados JB

14 ? 1" caderno ? domingo, 15/3/92 Política e Governo JORNAL DO BRASIL

sGallup indica que

65% rejeitam o governo

de Collor

O presidente Fernando Collor fes-| teja hoje dois anos de mandato com

uma preocupação: 65% dos brasilei-: tos desaprovam o governo e 72%¦! rejeitam sua política econômica. Co-

memoram o aniversário solidários' com o presidente apenas 16% da po-pulação. segundo constatou a 12"Pesquisa Nacional Gallup, realizada

! entre 5 e 25 de fevereiro, em 177i cidades nos 23 estados, com 2.826

entrevistados.' Nesses dois anos, o Gallup fez

1 pesquisas nacionais sucessivas paraacompanhar a evolução da populari-

! fjjacle do governo Collor e o julgamen-! to dos brasileiros sobre a condução' da política econômica, primeiro sob o! comando de Zélia Cardoso de Mello,, e hoje, de Marcilio Marques Moreira.' Mas a mudança de maestro não aju-! dou muito. Na primeira pesquisa

Gallup, em abril de 90 — um mês;ipos i\ posse dc Collor —, 87% dosentrevistados aprovavam a políticaeconômica. Em maio de 91, quandoZélia saiu, esse índice já caíra para34.3%. Em

! julho, doismeses depois

i da nomeaçãode Marcilio, aaprovação

1 era de 34.2%.; -A partir dai,' 'jó desceu:

73,8% em ou-; tubro de 91,' 21.6% em de-' / e ni b r o e

21.1% em fe-1 vereiro de 92.

a 12a pesqui-sa.

Na faseinicial do go-venio — pes-quisa de abrilde 90 —. a' aprovação à política econômica

| (87%) era maior do que a aprovação, ao presidente Collor (69%). Atual-' mente, os dois índices estão muito! próximos: 16.3% aprovam o presi-, dente e 21,1% aprovam sua política1 econômica.1 A desaprovação ao presidente é

maior nas capitais e nas cidades com' mais de 100 mil habitantes — 68.1 %e 67.7%, num total de 1.771 entrevis-tas. O menor índice — 57% — se

, abriga nas cidades pequenas, de até10 mil habitantes, onde foram entre-

j vistados pelo Gallup 287 brasileiros.! Aprovam o presidente apenas 14%i dos habitantes das capitais e das!; grandes cidades. Esse índice cresce! para 20,5% nas pequenas cidades,i especialmente na Região Nordeste —

a que menos rejeita Fernando Collor.Os fluminenses, que em 89 vota-

| ram maciçamente no candidato doPT á Presidência, Luís Inácio Lula da

! Silva, continuam avessos a Fernandoi Collor, apesar do estreitamento das

relações entre o governador LeonelBrizola e o Palácio do Planalto: omaior índice de rejeição ao presidente— 72,5% — foi registrado no estadodo Rio, que desaprova em massa —77,2% — a política econômica.

A desaprovação ao governo émais acentuada entre os brasileirosjovens. Na média nacional, apenas16,3% aprovam o governo, contra64,8% que desaprovam. À pergunta"o

presidente Collor está sendo umótimo presidente, um bom presidente,um presidente ruim ou um péssimopresidente?", os homens jovens — en-tre 18 e 29 anos — foram mais gene-rosos do que as mulheres jovens: apesquisa registrou 17,9% de aprova-çâo masculina, contra 14,6% da femi-nina. A proporção se repete na desa-provação: 63,8% dos jovens achamCollor um presidente

"ruim" ou "pés-

simo", contra um índice de 65,8%entre as jovens.

Os jovens de maior renda estãomais satisfeitos com o presidente:21,2% o aprovam, contra 14.3% naclasse D/E, a menos favorecida.

Mas a classeA quase em-pata com aclasse D/Ena desapro-v a ç à o:6 4,8% a64,2%. Osmais instruí-dos gostammais do go-verno: Collortem aprova-ção de 20.5%dos que têmcurso supe-rior c 15,3%dos que com-pletaram oprimário. Nadesaprova-ção ao presi-

dente, os que têm curso primáriosão 63.1 % contra 67% dos que fize-ram curso superior.

0 Instituto Gallup aferiu a po-pularidade do presidente Collor emabril, maio, junho, agosto e outubrode 1990, em janeiro, maio, julho,setembro, outubro e dezembro de91 e em fevereiro dc 92 — ao todo,12 pesquisas nacionais, feitas entrebrasileiros em idade adulta, de am-bos os sexos e de classes sociais eniveis de instrução diversos, em ci-dades de todos os tamanhos. Emabril de 90, Collor estava no auge desua popularidade: 69% dos entre-vistados disseram que o presidenteera "ótimo" ou "bom". Apenas8,7% achavam o presidente

"ruim"

ou "péssimo". Em maio de 91 — omês da queda da ministra Zélia —-,21,1% aprovavam o presidente,contra 52,5% que desaprovavam.Hoje, 16,3% desaprovam Collor,enquanto 64,8% o reprovam.

Angela Duquo

Desaprovam ogoverno Collor

Nordestinos são os menos insatisfeitos do paísO Nordeste se esforça para

permanecer fiel a Fernando Col-lor. Os estados nordestinos pre-sentearam o presidente, na festade aniversário de seu governo,com o maior índice de aprovaçãodo pais: 19.2% dos entrevistadospelo Gallup aplaudiram o desem-penho do presidente. A rejeiçãotambém é a menor do Brasil:61.6% desaprovam o governo.Embora alto, o índice é bem maiscomplacente que o do Estado doRio. de 72.5%.

O julgamento da política eco-

nòmica do governo só não encon-trou no Nordeste a sentença maisbenevolente porque os estados deMinas e do Espirito Santo forammais generosos. À pergunta

"De

um modo geral, o senhor aprovaou desaprova o modo como ogoverno Collor está conduzindo aeconomia do pais? Totalmente ousó em parte?", 24,6% dos minei-ros e capixabas disseram queaprovam "totalmente" ou "em

parte" as medidas econômicas.Nos estados nordestinos, a apro-vaçào foi de 23,2%. Nada. com-

parávcl aos modestos 16,7% deaprovação concedidos pelo Esta-do do Rio — abaixo dos 20% devotos que Collor conquistou en-tre os fluminenses na eleição pre-sidencial.

Os estados do Sul do país con-tribuíram muito para a queda dapopularidade do presidente, com69,9% de rejeição, o mesmo índi-ce imposto por Minas Gerais eEspírito Santo. Os entrevistadosdo Paraná! de Santa Catarina e doRio Grande do Sul só ficaramatrás do Rio na desaprovação á

política econômica do governoCollor: 75,6%. estão insatisfeitos.

São Paulo ficou dividido: 20%dos entrevistados do interior —onde fica a chamada Califórniabrasileira, região de agriculturapróspera —, consideram Collorum "ótimo" ou "bom"

prèsiden-te. Na capital, 17.4% aplaudem opresidente. Mas, ao opinarem so-bre a condução da política econo-mica. 63.5% dos paulistanos de-ram sua aprovação, contraapenas 59,3% no interior.

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(ceo)

16 ? 1" caderno u domingo, 15/3/92 Política e Governo JORNAL DO BRASIL

Primeira fase Nova fase

; ¦ Zelia Cardoso ¦ Alceni ¦ Ricardo ¦ Jorge

, de Mello Guerra Fiuza Bornhausen'", -. ',ut ilV .1 A dama de ferro diluiu-se na propria 0 ministro da Saude comefou o governo 0 deputado, o senador Marco Maciel 0 ex-stnador foi nomeado para o Gabi-

) fragilidade. Collor deu o primeiro slnal de cheio de prestiglo, ganhoti os Ciacs e termi- o ministro Jarbas Passarinho tiveram uraa nete Civil por indica^ao do senador Guilher-"s que abandonaria as solufoes de curto prazo nou enredado em licitafdes irregulares atuafio decisiva ao mostrarem a Collor que me Palmeira (PFL-AL), um dos mais proxi-

c investiria f6rmulas ja testadas e mais corapras superfaturadas para a FNS e esti a derrota do projeto da Previdincia deveria mos conselheiros do presidente que defendej scguras, quando a »rocou por Marcilio. para ser julgado por prevaricafio. ser creditada na conta do proprio governo. uraa ampla parceria com os politkos.s

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Galmo f twin educadol Marcilio encarna a nova imagem do governo

Nova fase

Ministério desmanchado

Para a maioria, foimais fácil chegar ao

poder. Mantê-lo, não

T^T em todos os auxiliares do presidenteFernando Collor que já deixaram o

governo tiveram a sorte do ex-ministro daInfra-Estrutura, Ozires Silva. Saiu sem es-cândalos e ainda se dá ao luxo hoje. en-quanto administra a Embracr, de recusarinsistentes convites do prefeito PedroYves para disputar a prefeitura de SãoJosé dos Campos, em outubro. CarlosChiarelli. por exemplo, desistiu de concor-rer ao governo do Rio Grande do Sulpara ser ministro da Educação c hoje estátentando ser prefeito de Pelotas. Depoisde perder lugar na Esplanada dos Minis-térios, Chiarelli foi ser ministro no Uru-guai, titular da pasta extraordinária doMercosul. Extinto o cargo, tentou, semsucesso, ser presidente do Banco Regionalde Desenvolvimento do Extremo-Sul(BRDE).

Alceni Guerra, que pretendia ser go-vernador do Paraná, também não fez umbom negócio e hoje amarga a condição deindiciado cm inquérito da Policia Federal.Antonio Rogério Magri era um sindicalis-ta de sucesso, dividia fama com Jair Ma-neguelli e Luiz Antonio de Medeiros. Des-moralizou-se enquanto era ministro, foidemitido totalmente desgastado, tentoumontar uma empresa de lobby em Brasíliac afundou qualquer pretensão política naconfissão de que recebeu 30 mil dólares desuborno. O ex-presidente da Petrobrás atéque se saiu nuiito bem. Lu s Octavio daMotta Veiga hoje mora em Londres etrabalha para a iniciativa privada. O mi-nistra da Economia. Zclia Cardoso deMello, bem que tentou montar o próprionegócio, mas afundou o Instituto Brasilnas páginas do livro em que relata suasaventuras amorosas com o ex-ministro

Bernardo Cabral. Casada com Chico Ani-sio, Zélia espera um filho e dá conferén-cias mundo afora.

Promessas — Cabral não cumpriuas promessas que fez a Zélia. Em compen-sação, Collor também não ficou com eleos cinco anos que prometeu. Por causa doMinistério da Justiça. Cabral desistiu dedisputar o governo do Amazonas em 90.Agora advoga em Brasília e no Rio. Mar-garida Procópio deixou o Ministério daAção Social direto para umas férias nosEstados Unidos. Voltou para, em sua casade Itaipava, recuperar forças para dispu-tar a prefeitura de Maceió, quando teráque enfrentar a fúria da arquiininiiga De-nilma Bulhões, primeira-dama do estado.No momento. Margarida tenta se esqui-var de denúncias que começam a surgirsobre o período em que esteve no Ministé-rio e seu marido Januário, ex-diretor daRadiobrás, lamenta: "É uma maldadç oque fazem com a Margaridinha".

Do grupo da China, os articuladoresiniciais da candidatura Collor, quem sesaiu melhor foi Cláudio Humberto, o por-ta-voz, que assume no més que vem ocargo de adido cultural em Lisboa. RenanCalheiros, ex-poderoso líder do governona Câmara, perdeu a eleição em Alagoas,rompeu com Collor e administra o ostra-cismo comandando uma locadora de car-ros em Maceió. Cleto Falcão perdeu aliderança do PRN na Câmara por causade uma entrevista desastrada, admitindoreceber ajuda de amigos ricos para viver ehoje vive retraído em sua casa cm Brasília.O governo também não trouxe sorte àCasa da Dinda Dona Rosane Collor per-deu a presidência da LBA, foi humilhada ¦pelo marido quando ele exibiu a mãoesquerda sem aliança e expôs publicaníen-te a crise conjugai. Tentou, sem sucesso,voltara ocupar uni gabinete na Esplanadados Ministérios e hoje fica em casa, apren-dendo francês;

País retoma aos

poucos confiança

entre credores

TJ1 m nenhuma outra área a substituiçãoHt dc Zélia por Marcilio implicou resul-tados tão rápidos quanto nas delicadasnegociações da divida externa. A posse deMarcilio no cargo foi saudada de maneiraunânime pelos banqueiros internacionaisna mesma proporção em que provocoureações negativas entre os integrantes daequipe da ex-ministra. "Lie vai entregar oouro aos banqueiros", disse na época umdos mais importantes aliados de Zélia.que deixou o governo junto com ela.

Fiel à sua atitude de não responder aoscríticos dc maneira contundente, Marciliosilencia em relação a observações dessetipo. Mas o fato é que. desde que assumiuo comando da política econômica, ele vemgradativamente normalizando a situaçãona área da divida. Em janeiro, fechou umacordo com o Fundo Monetário Interna-cional (FMI), cm fevereiro selou um acer-to com os credores oficiais do Clube deParis c agora se prepara para a maisimportante e decisiva cartada: relinanciara longo prazo o débito de USS 42 bilhõescom os bancos comerciais privados. Aolongo do tempo em que Zélia foi ministra,nenhum desses problemas tinha perspecti-vas de solução.

"Zélia tinha uma proposta muito boapara o país. mas inaceita\el para os ban-

queiros", diz um assessor da área econô-mica. referindo-se a idéia da ex-ministrade esticar a divida por até 45 anos. "Mar-cilio apresentou logo de cara um projetoque se encaixa na contabilidade dos ban-cos." Bem relacionado nos círculos linan-ceiros internacionais, depois de passar pe-Ia diretoria do Unibanco e pelaembaixada brasileira cm Washington.Marcilio espera que a recompensa pelaassinatura dos acordos com os credoresseja o aumento rápido dos investimentosestrangeiros.

A julgar pelos dados c projeções quese fazem no Ministério da Economia, aresposta já está chegando. De apenasUSS 700 milhões em I990j os investimen-tos externos na economia brasileira pas-saram para USS 1.4 bilhão no ano passa-do c deverão atingir USS | bilhões nesteano. "A impressão de estabilidade queMarcilio passa tem contribuído muitopara esse aumento", raciocina o secreta-rio-adjunto dc Economia. Antônio Ma-ciei Neto. Mas Marcilio tem recebidotambém demonstrações explicitas deapoio, como a que foi dada na semanapassada pelo subsecretário do Tesouroamericano. David Mullbrd. ao dèrrafharelogios á política econômica do goverpo."Os banqueiros gostam dele e querem queele permaneça no cargo. Se ele fosse demi-tido. ninguém saberia dizer o que viriadepois", afirma um economista com tràn-sito tanto na equipe de Zélia como entreos assessores de Marcilio. (E.T. e 0:F.)

Collor chora e muda estilo após dois anos de governo

l)ora Kramer,

HRASÍLIA — Num dos momentos maiscríticos da crise dc angústia que tem vivido, opresidente Fernando Collor chorou cm seugabinete do Palácio do Planalto. Dez diasantes de completar dois anos de governo,Collor fazia a duas pessoas um desabafo emo-cionado sobre as dificuldades que enfrentavae, por duas vezes, chorou. Naquele momento,a imagem do presidente era o símbolo damudança que ele mesmo acabou imprimindoao seu governo, quase ao final desses 24meses. Deixou de lado o comportamento vo-luminoso que no dia 15 de março dc 1990 ofez prometer dizimar a inflação com um tirosó. E partiu atrás de parceria e consistência.

Convencido de que 35 milhões de votos cum grupo de amigos não bastam para gover-nar. Fernando Collor passou a dar ouvidosaos que sempre o aconselharam a buscar umasustentação sólida para sua estrutura dc poder,junto ao Congresso e â sociedade. Muitosdesses, como o embaixador Marcos Coimbra eo deputado Euclydes dc Mello (PRN-SP). logono inicio, tentaram fazer com que o presidenteafastasse sua mulher Rosane da presidência daLBA. para preservar a primeira-dama de umeventual tiroteio que, meses depois, acabouexplodindo na Casa da Dinda.

"Não faça um governo de patota", aconsc-lhou o senador Guilherme Palmeira no dia emque se reconciliou com Fernando Collor — aquem introduziu na política ao nomeá-lo pre-feito dc Maceió em 78 —, depois de um longoperiodo de afastamento. Apesar dc alagoano,Guilherme sempre achou que seu estado nãotinha representatividade nacional suficiente,nem quadros com a experiência exigida para ocomando de um pais. O senador, um dos maispróximos conselheiros políticos do presidente erecentemente responsável pela nomeação deJorge Bornhausen para as funções tradicionaisjjo Gabinete Civil, também defendia uma am-pia parceria com os políticos.m Eleito por um partido sem expressão algu-ma. o PRN, e com apoio dc políticos queüiinca acreditaram em sua candidatura c sóaderiram depois que disparou nas pesquisasde opinião, Collor teve poucas opções paramontar sua equipe inicial. "Ele achava quemontando um ministério mediano, superava,cie próprio, todas as deficiências. Agora scangustia diante do fato dc que não conseguiuser ministro dc todas as pastas", analisa umpolítico que, além de aliado, é parente deFernando Collor. "O

presidente chegou comuma postura arrogante, sem preparo para ojogo pesado do capitalismo, sem conhecerninguém. Pagou um preço caro, deu váriostiros no lugar de um só e, quando acabou amunição, decidiu que era hora dc mudar",afirma um integrante do primeiro escalão daçquípe de Collor. Esse mesmo auxiliar achaque o marketing pirotécnico que o governoadotou cm sua primeira fase era uma manei-ra de preencher o vácuo da inconsistênciaJormal da administração.

Como um autor de novelas que perde ocontrole de seus personagens c começa a em-

baralhar os seriais, de repente Collor viu

Uma guinada à sLua ™Jla mocinhose bandidos trocarem

em busca do dc papéis. Bernardo. Cabral não era o ju-

apOlO ÜO rista que esperava,Cnncrrpwn nem 0 ar,iculadorL u"&político que imagina-Ç (ja ra- Rcnan Calheiros,

seu grande amigo c li-SOCiedade der na Câmara, rom-

pcu com estardalhaçolançando pesadas acusações a amigos do presi-'dente. Alceni Guerra começou com prestigio,ganhou os Ciacs e terminou enrredado emlicitações irregulares e compras superfatura-das. Zélia, a dama de ferro, diluiu-se na pró-pria fragilidade. Magri, o sindicalista, não deu•resultados. A solução, como nas novelas quenão agradam á audiência, foi dizimar o elencoquase todo, redefinir o enredo e apostar no

.sucesso dos próximos capítulos.A alteração desse roteiro começou, deva-

gar c com um significado ainda imperceptívela olho nu. ainda no ano passado. Collor deu o

jprimeiro sinal de que abandonaria os sobres-^saltos, as soluções de curto prazo, e investiria•fórmulas já testadas e mais seguras, quando•trocou Zélia por Marcilio na Economia. Paraestimulá-lo a fazer alterações mais profundas,

;os defensores de um novo estilo citavam comoexemplo os resultados positivos que cercavamo ministério com as substituições de Chiarellipor Goldemberg, na Educação, e IpojucaPontes por Sérgio Rouanet, na Cultura.

Mas as mudanças não foram movidas ape-nas a bons exemplos. Havia problemas gravesque pediam solução urgente. A relação dogoverno com o Congresso ficava cada diamais critica. O presidente teve o seu piormomento quando foi derrotado no Congres-so. com os votos da situação, em sua proposta

.dc aumentar em CrS 11 trilhões o orçamentoda Previdência Social, custo estimado do pa-gamento do aumento de 147% para os apo-sentados. É nesse instante, no inicio de janci-'ro.

que um ministro de Estado localiza omomento da opção pela virada. "O Dia D foi

,ali". diz esse ministro.Naquela altura, recorda um deputado que»conviveu de perto com os principais persona-:gcns dessa crise, "ninguém seria maluco de'entregar CrS 11 trilhões nas mãos do Magri.

j Alem disso, o escândalo Alceni estava nos.jornais, Cleto Falcão, amigo intimo do presi-dente, era motivo de chacota posando parafotos com carros motos e jet-skis e o Planalto' continuava hostilizando a todos, de empresá-'rios

a sindicalistas". Um auxiliar próximo dopresidente testemunha que naquela época vá-rios interlocutores, entre eles o ministro Jar-

. bas Passarinho, o deputado Ricardo Fiúza c osenador Marco Maciel, tiveram uma atuaçãodecisiva ao mostrarem a Collor que a derrotado projeto da Previdência deveria ser credita-da na conta do próprio governo. As mudan-ças. portanto, eram inadiáveis. E vieram -

aima semana depois.1

¦ Jorge

BornhausenO ex-senador foi nomeado para o Gabi-

nete Civil por indicação do senador Guilhef-" 'me Palmeira (PFL-AL), um dos mais próxi-mos conselheiros do presidente que defendeuma ampla parceria com os políticos.

Gilberto Alves — 24.10 91

O deputado, o senador Marco Maciel eo ministro Jarbas Passarinho tiveram umaatuação decisiva ao mostrarem a Collor quea derrota do projeto da Previdência deveriaser creditada na conta do próprio governo.

Calmo >¦ bem educado, Marcilio encarna a nova imagem do governo

Economia entra na era 4soft'

Eli Teixeira e Odail Figueiredo

Má poucas semanas, o ministro da Economia.Marcilio Marques Moreira, recebeu cm seu gabi-nete a prefeita de São Paulo, Luiza Erundina,para discutir uma questão espinhosa: o aumentodas passagens de ônibus na capital paulista. Ten-tando evitar o aumento, Marcilio descobriu que oproblema dc Erundina não era tanto o preço daspassagens, mas reforçar o caixa do municipio,que centraliza todas as receitas dos ônibus edepois redistribui o dinheiro entre as compa-nhias. Para solucionar o caso, apressou a libera-ção de financiamentos da Caixa Econômica Fe-deral para São Paulo, que já estavam em exame, ea prefeita se contentou com um aumento menor.

Diplomacia — O mesmo problema já ha-via sido colocado para sua antecessora no cargo,a cx-ministra Zélia Cardoso de Mello, nas primei-ras semanas do governo Collor, quando estavaem vigor um congelamento geral dc preços. Zéliaproibiu o aumento, Erundina não respeitou aordem e o episódio tornou-se o primeiro proble-ma político enfrentado pelo novo governo. "Zéliaera seca c dura ao dizer não. Marcilio tentasempre encontrar uma solução de consenso antesde decidir. Como diplomata, nunca diz um nãoexplicito", compara um graduado funcionário dogoverno que sobreviveu à troca de guarda noministério e até hoje integra a equipe econômica.A diferença de estilos e um dos marcos maisvisiveis nas duas fases vividas pelo governo Col-lor na área econômica.

Quando mandou para casa a professora Zéliae chamou para seu lugar o diplomata Marcilio.em maio do ano passado, o presidente FernandoCollor fez a primeira grande e significativa mu-dança no perfil de seu governo. A saida da jovemeconomista que confiscou a poupança dos brasi-leiros, brigava com os colegas de Ministério edançou o bolero Besame nntelto dc rosto coladocom o cx-ministro Bernardo Cabral, soou comoum terremoto. Depois dela, dizia-se, tudo seriadiferente. O substituto Marcilio, um sóbrio inte-Icctual dc hábitos conservadores e de formaçãoreligiosa, inaugurou o estilo sòfl dc administrar ,ieconomia. Em muitos pontos, porém, a mudançanão foi radical, em outros não hotive própria-mente mudança.

Paradoxalmente, o novo ministro não mexeuem muitas das linhas mestras do programa defini-do por Zélia ainda quando era unia simplesassessora do candidato Fernando Collor \ poli-

tiea de abertura das importações, o programa deprivatização e a busca obsessiva da austeridadena execução do orçamento público continuaram,sob Marcilio, recebendo a mesma importância catenção que Zélia dedicava a esses temas. O queMarcilio trouxe dc novo foi uma forma totalmen-te diferente de relacionamento com os chamadosagentes econômicos, que, 11a situação atual doBrasil, inclui dos trabalhadores e empresários,aos bancos credores da divida externa. Alémdisso, sepultou uni dos períodos de maior inter-vençào do governo na área econômica.

"Zélia queria modernizar o capitalismo brasi-leiro na marra", diz outro técnico do Ministérioda Economia que ocupa o cargo desde o inicio dogoverno. "Marcilio sabe que as coisas não fun-Cionam assim, busca sempre conquistar parceirospara seu ponto de vista." O estilo diplomático deMarcilio, que durante algum tempo foi confundi-do com falta de ação ou de firmeza, se misturacom outra característica que o diferencia radical-mente de Zélia. De formação ortodoxa, Marcilioune a doutrina á prática. Prometeu que a fase doschoques havia terminado c tem, até agora, cum-prido a palavra. Liberou os preços e resistiu àtentação do tabelamento, mesmo depois dc cincomeses de inflação superior aos 20%.

Trauma — Foi o trauma do choqtfe, segundoo secretário de Política Econômica' do ministério,Roberto Macedo, que provocou a confusa reaçãodo mercado de câmbio, em setembro passado,quando o Banco Central anunciou que estava dei-xando de participar dos negócios com ouro c, portabela, influir nas cotações do dólar no mercadoparalelo. As cotações da moeda americana dispara-ram, um jornal paulista chegou a anunciar, cmmanchete, a chegada da hiperinflação. mas nadaaconteceu. Depois disso, bem de acordo com oestilo de Marcilio. por dois meses seguidos o BancoCentral promoveu desavalorizaçôes significativasda taxa de câmbio ao longo de suas operaçõesdiárias, que pouca gente percebeu.

Mas nem sempre as estripulias de Zélia foramnegativas para Marcilio. "Mal ou bem. a equipeanterior conseguiu reduzir a divida interna, o quefoi fundamental para que conseguíssemos execu-tar a nossa política", diz Macedo. O secretário screfere exatamente ao niais contundente dos ins-trumentos us.ulos pela ex-ministra, o bloqueiodas aplicações financeiras com o Plano Collor I

¦ Ricardo¦ Alceni

GuerraO ministro da Saúde começou o governo

cheio de prestigio, ganhou os Ciacs e termi-nou enredado em licitações irregulares ecompras saperfataradas para a FNS e estápara ser julgado por prevaricação.

Zélia Cardoso

de Mello

A dama de ferro diluiu-se na própriafragilidade. Collor deu o primeiro ánal deque abandonaria as soluções de curto prazoe investiria fórmulas já testadas e maisseguras, quando a trocou por Marcilio.

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UGADONA EM VOCE

JORNAL DO BRASIL Política e Governo

Luiz Cláudio Cunha

BRASÍLIA — O pais vai ver, este ano, uniadiscussão inteligente no Congresso: o controle c afiscalização da sociedade sobre as atividades de espio-nagem e contra-espionagem do governo, a cargo daSecretaria de Assuntos Estratégicos (SAI'.) da Presi-dência da República, sucessora do finado SNl nogoverno Collor. A novidade, agora, e que o propnoPalácio do Planalto pede a vigilância do I arlamentosobre as atividades de inteligência da SAE, obrigadapela mensagem n" 504 do Executivo a fazer semestral-mente ao Congresso o que muitos políticos faziam deforma compulsória ao SNl no regime militar: prestarcontas de seus atos. Inspirada em seu modelo maisavançado, a Central lnteQigencc Agency (CIA) a SAbespera ver a criação dc unia C omissão dc Intcligcncia110 Parlamento, a exemplo do que ocorre no Congressodos Estados Unidos, para submeter seus rclalorios cdar esclarecimentos em reuniões sigilosas.

"È indispensável um controle rigoroso do tongres-so. para que jamais voltemos a ter agressão aos direitosindividuais ou âs liberdades públicas cm_nomc: da se-curança do Estado", diz ao JORNAL DO BRASIL oc\-cstudantc dc Economia da UnB Pedro Paulo dcLeoni Ramos, 32 anos, um criador de camarões emcativeiro que o amigo Fernando Collor pescou, doisanos atras, para livrar o pais c o governo do estigmado SNl. Em seu primeiro dia no comando da SAE, emmarço de 1990, Pedro Paulo extinguiu o SNl e devol-\eu 15^ militares da ativa aos cjuartéis. Silcnciosamen-te, de deixou csvaccerj metade dos 4.000 funcionáriosdo serviço t^ue bisbilhotava as conversas, as fichas c as\ idas dos brasileiros antipáticos ao regime.

A lei que reeulamcnta a atividade do Dcpartamen-to de Inteligência da SAE. o comportado sucessor doSNl. completa açora o lento, gradual e seguro proces-so d.' submissão da área aos princípios e regras dospaíses civilizados: "O Brasil fez uma opção irreversívelpelo regime democrático e evoluiu politicamente, in-diferente aos que se mantêm saudosos dos 'velhos

serviços de informações', com sua manhas e manias ,avisa Pedro Paulo, no tom pausado e manso com queconquistou, aos poucos, os arredios generais do AltoComando do Exército, impressionados 110 inicio deuoverno com a missão saneadora dacjucle desconheci-do a paisana. Em pouco tempo, o novo secretáriomostrou que nao gostava do velho sistema dc espiona-gem, dominado pelo SNl. mas nada tinha contra acomunidade de informações voltada para suas funçõesespecificas nas três Forças Armadas — o ClEx doExército, o Cisa da Aeronáutica e o Ccnimar daMarinha.

Nó górdio — Repetindo o processo de transfor-rhaçâo do Office of Strategic Service (OSS) em CIA. nofinal da Segunda Guerra Mundial, o SNl esfumou-sesem traumas, dispensando metade de seu contingente,entre funcionários estáveis ou requisitados. Aposentoua velha guarda e ficou com a outra metade, a dosprofissionais capazes de se ajustar aos novos tempos dcvnrpresidente eleito pelo povo e critico do serviço.

A recém-nascida SAE anistiou os brasileiros e per-filou o seu Departamento de Inteligência, preferencial-mente, contra a ameaça de espionagem externa aindustria bélica nacional. "O lança-missil Astro II.com seu sofisticado sistema dc guiagem, foi um sucessona .Guerra do Golfo. O tanque Osório não está sendofabricado, mas seu projeto continua no papel. Issotudo precisa ser protegido", diz o advogado Flávio

Leoni: fim das agressões à liberdade

Duarte, 46 anos, braço direito de Pedro Paulo comosccretário-adjunto da SAE c até o ano passadochefe do Departamento dc Inteligência, agora voltadopara o inimigo que vem dc fora. O segredo impõealgumas reservas, mesmo num regime aberto, lembraPedro Paulo: "A convivência do sigilo, próprio dosserviços dc inteligência, com a transparência, marca deum governo democrático, constitui um nó górdio queo governante não deve extirpar. É uma exceção ncccs-sária."

Numa comparação com a CIA c o SNl, o Departa-mento de Inteligência da SAE mostra mais scmclhan-ças de atitude com seu padrão americano do que comseu antecessor brasileiro. Na agência c no dcpartamen-to. não se pratica o veto ideológico, não se vigia ocidadão nativo, não se cultiva a rotatividade no cm-prego c não se despreza o poder de fiscal do Con-gresso sobre a inteligência — como dispõe o projeto dclei enviado em setembro passado pela SAE ao Parla-mento. "Aqui não se faz escuta telefônica e não temosnenhuma ficha sobre nenhum brasileiro. Quando chc-gamos aqui. já não encontramos nenhum fichário doSNl". garante Duarte, que nestes dois anos, por Torçado hábito, recebeu 171 requerimentos com pedidos deinformações dc cidadãos interessados cm ver suasfichas individuais.

"Ninguém mais é fichado pelo que diz ou peloque pensa. Essa época acabou", diz Duarte, umadvogado que admira o grego Aristóteles, gosta dobaiano Jorge Amado e cita o italiano Norberto Bob-bio: "Eu aceito o dissenso legitimo." Por isso mesmo,a SAE conta hoje com seis assessores parlamentares,encarregados de negociar c esclarecer politicamenteos temas de interesse da secretaria junto aos depu-tados c senadores. A disposição ao dialogo é tantaque a SAE não se assusta nem mesmo com a hipótesedo Congresso impor sua previa aprovação ao nomedo secretário de Assuntos Estratégicos — comoocorre no caso do procurador-geral da República,Aristidcs Junqueira. Um atitude que parece, antes dcmais nada, inteligente.

Agentes são tidos

como diplomatas

Mikhail Gorbatchcv caiu pouco depois do fim doKGB a polícia política da extinta União Soviética.Mas seu sucessor, Boris Ycltsin, tratou logo de acharuma sucessora para a sigla — c nasceu a AFB, a"Agência Federal dc Segurança" da Rússia, que man-teve empregados todos os agentes russos da antigaorganização dc espionagem. A prova dc que nadamudou foi a permanência de todos os oficiais dcinteligência (01:1. no jargão dc espionagem) nas repre-sentações diplomáticas russas espalhadas pelo mundo.Nenhum deles se identifica assim, cscondcndo-sc sob acredencial de conselheiro ou ministro dc escalão intcr-mediário. "Ninguém se diz Of.l., nem adido dc inteli-gência Seria o mesmo que botar um crachá de agente^creto", diz um analista da SAE, lembrando que oprojeto do Palácio do Planalto não menciona emnenhum momento a figura do adido de inteligência,criticado nos últimos dias pelo Itamarati.

"O limite entre o diplomata c o agente é a superfi-cie: um trabalha acima e o outro trabalha abaixodela", acrescenta um dirigente do Departamento deInteligência da SAE. Por esses cuidados, a secretariabrasileira não fornece nomes dc países onde operadessa forma, mas deixa claro que os vizinhos daAmérica do Sul constituem um foco natural de aten-ção. Isso também ocorre cm outros continentes.

Três meses antes da invasão do Kuwait pelo Ira-que, analistas do Brasil tiveram uma reunião comespecialistas dc inteligência de dois países amigos, emBrasília, para discutir os sinais inquictantes que vi-nham de Bagdá, onde Saddam Husscim acabava defuzilar seis generais iraquianos. Ninguém pressentia ainvasão, mas sabia-se que algo importante estava cmpreparação no Iraque. Três dias antes do primeirobombardeio americano a Bagdá, iniciando a guerra, opresidente Collor foi informado de que o ataque era"iminente". Na crise venezuelana, mais recente, a SAEavisou ao presidente, na véspera da tentativa dc golpecontra o presidente Carlos Andrés Percz, que haviaindícios de "uma ruptura da ordem constitucional".

Pasta branca — Toda manhã, na reunião das9h com os assessores da casa (que inclui o ministroJarbas Passarinho, o consultor Célio Silva, o secretárioMarcos Coimbra e o general Agenor Homem de Car-

'valho). Pedro Paulo scnta-sc á frente do presidenteCollor levando uma pasta imaculadamente branca,sem nada escrilo. É o relatório diário da SAE, quecomeça com um resumo dc meia dúzia dc linhas sobreum ou dois temas internacionais de relevância, seguidodc mais cinco ou seis páginas de analise mais detalha-da. O presidente lê c às vezes comenta o relatório, como secretário da SAE, que tem uma equipe trabalhandodc madrugada para atualizar os dados até o momentoda reunião.

Na segunda-feira, é entregue uma avaliação sema-nal. mais alentada, que a equipe de analistas da SAEproduz numa jornada dc trabalho que atravessa sába-do e domingo. Nem sempre as avaliações se confir-mam na prática. Na Guerra do Golfo, por exemplo, asprojeções da SAE indicavam uma disparada no preçodo petróleo — o que acabou não acontecendo porqueos Estados Unidos c seus aliados jogaram no mercadosuas reservas estratégicas, que derrubaram a cotaçãodo petróleo c da própria SAE no episódio.

domingo, 15/3/92 ? 1" caderno ? 17

de espionagem

Atuação interna "J® SjJÜAtuação externa sim não simRotatividade fjJ.® ®í.rn n^P...Vigilância sobre o cidadão não sim nãoInformação e contra-informação sim sim nãoEscuta telefônica Tjjjo simVeto ideológico nf|o sim nâo_Controle do Congresso sim não sim

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Atividade SAE SNl CIA

As áreas dc atuação do Dc-partamento de Inteligência daSecretaria de Assuntos Estra-tégicos (SAE) lembram o mo-dclo da agência americana

CIA. E deixam para trás o SNldo regime militar. Abaixo, umquadro comparativo das ativi-dades das três organizações dcespionagem. ,

|8 I"cmlcrn» domm|g 15 3 92 Brasil JORNAL DO BRASIL

Igreja enfrenta desafio de atrair jovensV—J Sfto Paulo — Luiz Luppi

\<i paróquia de $"" Gvnaro. jovens se reúnem aos sábados para ler a Bíblia, rezar e se divertir

Grupos são instáveis e procuram o lazer

José Maria Mavrinh

s \0 PAI I o — O espirito ilc contestaçãodos jovens e ,i alia rotatividade da juventude nasparóquias sao um desaíio para a liireja C alòlica.que não quer perder essa parcela de seu rebanho

um potencial de 27 milhões de brasileiros, de15 a 24 anos de idade . mas não conseguemâniè-la fiel á sua doutrina. Padres e religiososque se dedicam à assessoria da Pastoral da Juven-tu8| se defrontam. cada dia mais. com embaraço-vis ituações de conHiló. porque suas respostasnão satisfazem os questiontunçntos que os jovenslevantam. As i|uestôes mais espinhosas sàó asexualidade e o uso de drogas.

"A Igreja precisa rever sua posição com rela-ç.io aos jovens". propõe Karen Simões Monteiro.22 anos, da coordenação estadual da Pastoral daJuventude, cm São Paulo. Se não houver essarevisão, prevê, a conseqüência será a rebeldia

I tácita dos jovens, que tendem a seguir sua própria, moral. Secundo Veronika 1'auhcs. 24 anos. asses-isora ile comunicação, já se observa, na prática,iiima ética dupla. "Os bispos ensinam uma coisa e«a gente faz outra", constata a assessora.

Nao se pode di/er que há contestação, porque'muitos jlvcns simplesmente ignoram a posição

ftficial da Igreja! "Se lies disserem o que fazem,'os padres vtío mandá-los confessar", brinca Ve-'rqnika. refefindo-se á vida sexual de mocas e'

rapazes católicos antes do casamento. Os coordc-|nadores da Pastoral da Juventude — leigos esolteiros argumentam que os jovens vivemuma realidade muito diferente da enfrentada pc-

; Ias gerações passadas. Antigamente, observam, as: pessoas se casavam antes dos 21) anos de idade,; enquanto hoje a juventude se prolonga até depois1 dos 28 anos.

Diálogo Se losse responder de acordo.com as normas da moral católica, qualquer padre

;diria que não há outra saída, porque a Igreja nao¦ admite sexo fora do casamento. "0 caminho e o, diálogo, porque os jo\cus somem ou simplesmen-

te não levam em conta o que se prega, se a gente,agir com autoridade", afirma o padre Sérgio

Eduardo Castriani. assessor da Pastoral da Ju-ventude na Arquidiocese de São Paulo. O padre

. apela para o direito a vida. quando conversa comi rapazes e mocas a respeito de questões como: sexo. aborto. Aids e drogas. "Os jovens têm um'admirável senso de responsabilidade e muito res-• peito pela \id.i "

A Conferência Nacional dos Bispos do BrasilJ (CNBB), que adotou o lema Juventude, caminho, aberto para a Campanha da f raternidade destei ano. admite essa dificuldade e até bate no peito.; ao fazer um exame de consciência sobre o relaeió-i namento da Igreja com os jovens. O texto-base dai campanha admite que os jovens não têm espaço1 próprio, mas se sentem "tarefeiros. a serv iço dósi adultos e dos padres"."Infelizmente muitos destes jovens acabam sejalasiando da vida eclesial. por falta de autocrítica

e por falta de acolhimento e de espaço na própria) Igreja", reconhece o texto — por sinal, redigido eaprovado pela cúpula da CNBB c não pelos

iiovens, como eles reivindicavam. "Conseguimosi coletar 457 mil assinaturas em todo o pais para! impor a juventude como tema de reflexão, más

não pudemos escrever o que pretendíamos", quei-: xam-se os coordenadores da Pastoral da Juvenui-, de.

Inês knaul' SAO PAI 1.0 — "Odeio minha mãe. Só nãoj matei ela ainda porque... seria demais." R.S. de! 21 anos. abandona o habitual ar debochado,i titubeia e se encolhe. Um silêncio pesado se insta-: Ia no gfuMde viciados em drogas quel periódica-i mente, se reúne com educadoras de rua num; endereço secreto. "Uma vez eu era bem peque-i no - . derrubei um piniquinho. tio chão e minhai nuic me deu uma surra com fio elétrico dobrado

varias vezes, fiquei na salmoura por dois dias."; Os olhos de R.S. ficam vermelhos.' As educadoras são do Projeto de Prevenção' I speçializada ao Uso Indevido de Drogas, da' Secretaria de listado da Saúde. que busca pessoasJ como R.S.. há seis meses, num trabalho de rua. semelhante ao do .crtanista embrenhado na selva| amazônica para atrair índios arredios e violentos.

Supervisionadas pela psiquiatra e psicanalista l)i-, v.i Reale. coordenadora do projeto, estas .«t/h-, í//wií\ urbanas têm a tarefa de encaminhar parai serv iços de saúde especializados quem lisa e quemi abusa de drogas, além daqueles que podem estari se infectando com o vírus da Aids; num cruza-I mentO de drogas injetáveis e sexo desprotegido, É1 preciso sair a rua para buscar os pacientes, defen-

fie Diva.' Família R.S. não escamoteia a dor' I embra o socorro dos vizinhos e a fala implacá-' vel da mãe. garantindo que o surraria, sim. Expli-j ca que. por volta dos 12 anos de idade, adotou

outra "família"; Com ela se encontra quando o] dia escurece, para consumir "qualquer coisa".I especialmente maconha e cocaína, e fazer uma, das coisas de que conlessadamente gosta demaisj - llcar "muuuiiito louco". Os encontros faoiilia-i /v> se dão em bares da Zona Oeste da capitali paulista, visados pela polícia, que. segundo outro! participante do grupo. A.I-.B,. de 23 anos. sei alterna em movimentos de repressão e de libeiah-¦ dade. "Os caras sabem quando você está fiàiira-i i/o e jogam (droga) na tua mão", diz ele.

Num destes bares, a educadora de rua L.P., de•-'.'5 anos. formanda cm psicologia, aterrisso® no'•inicio do projeto, levada pelo líder de um dosGrupos de drogados. "Sem anfitrião você não—entra na casa dos outros", assegura, relerindo-se

tentativas anteriores de aproximação. Mesmo: assim, foi confundida com policia ou louca e só, ganhou a confiança porque "falou com firmeza"., relembra R S I P. parece frágil diante dos ris-, cos Fala de outras educadoras que acabaram, presas porque seu trabalho não é reconhecido

oficialmente.1 O projeto pioneiro no pais — inspirado no' Espoir (mune D'Or. projeto criado pela brasileira' l ia C avalcanti, no bairro Goutte I)Or. em Paris

já fez contato com uma tribo de 78 pessoas. 28, das quais têm uma presença mais constante nost grupos. Uma delas tem consulta com terapeuta, marcada para esta semana e outras três estão, perto de buscar a mesma ajuda. L P. não conside-! ra ganha a batalha. "Leva tempo para eles aceita-i rem marcar consulta", diz Outro problema é a

instabilidade, "l ies voltam ciclicamente para ai droga e quando nos buscam c para pedir per-! dão "

Vontade A tarefa e muito difícil, admite' Doa Depende da vontade de quem usa a droga] pessoas que. cm estado de dependência, têm a' consciência critica debilitada e insuficiente para, iniciar processos psicoterapèuticos RS assegtifa

que não deixa a tiroua conlrolá-io "eu uue«

•\ participação dos jovens na vida da Igrejaenfrenta outra dificuldade crônica — a instabiii-dade dos grupos e movimentos, que se formam edesaparecem com muita rapidez. "A média deperseverança é de um ano e meio", calcula Antò-niò L.uiz l ernandes. 23 anos. que se engajounuma paróquia de Campinas para o curso decrisma e acabou se tornando representante esta-dual na Coordenação Nacional da Pastoral daJuventude.

"A rotatividade c normal, porque os jovensdeixam de ser jovens", observa o padre SérgioCastriani! otimista com a presença da juventudena v ida da Igreja — cerca de Ml mil grupos, commais de um milhão de integrantes, cm lodo opais. Os mais perseverantes são aqueles que parti-cipam dos cursos de eucaristia e crisma. A grande

maioria, porém, chega atraída por chamarizesmenos consistentes, 'ffiii mesma vim por causa deuni baile", confessa Karen Monteiro, que dasfestinhüs de fim de semana passou as reuniões dapastoral.

Na paróquia de San (ienaro. em São Paulo,adolescentes e ji vens se reúnem, aos sábados!para ler a Bíblia, rezar e se divertir "A gente fazesportes, vai a missa c trabalha com criançascarentes", diz Adriana Vaz Abrão. 14 anos. quechegou para lazer a primeira comunhão e inte-grou-sc ao grupo da pastoral. Nos bairros deperiferia, e comum rapazes e moças aderirem aosmovimentos simplesmente por falta de opção.

Mesmo que os movimentos não resistam, pa-dre Castriani acha que vale a pena investir nosjovens, "Os grupos democratizam a palavra, ensí-

nam solidariedade e participação", argumenta,convencido de que a Igreja terá cumprido seupapel se conseguir formar lideres e despertar acidadania, como fez a Juventude UniversitáriaCatólica (JUC). 30 anos atras A metodologia é amesma — a Igreja continua fiel ao tripé ver-jul-gar-agir. da Ação Católica —. mas os tempos sãooutros. "Os jovens de hoje são bons para orgaiu-zar grupos, mas incapazes de enfrentar rnulti-dões". informa Karen Monteiro. A Pastoral daJuventude vetou idéia de fazer uma concentraçãono Centro de São Paulo para mobilizar a popula-çáo para a Campanha da fraternidade Motivo:os coordenadores não saberiam o que fazer coml(H) mil pessoas numa praça, "a não ser que secontratasse a União í 'rbütia para animar o pai-co". A sugestão será discutida.

Paulistas

caçam 4ganso'

da Polícia

SÂO PAULO — A polícia paulista abriu atemporada de caça aos gqtiffa, informantes clanjdestinos que formam um poder paralelo e funcio-nam como o braço auxiliar da corrupção policialAlguns deles usam até distintivo e colete como ospoliciais. Uma portaria baixada pelo delegadogeral da Policia Civil paulista, Álvaro Luz f rancoPinto, afixada em todas as delegacias, proibe apresença desses informantes e ameaça punir comafastamento sumário c perda de cargo as autori-dades responsáveis por setores onde for compro-vada a atuação de gansos.

Em alguns departamentos — como o. quecuida do patrimônio da população —. os gansostêm estrutura superior á da própria policia que;em nome da investigação, deixa a esses clandésti-nos o serviço mais sujo. como a coleta de propi-nas, intermediação de extorsões, queima de ar-quivos e tarefas criminosas nas quais os policiaisnão podem aparecer.

O delegado Álvaro Luz calcula que cada poli-ciai da área de patrimônio controla de dois a trésganso|, o que pode elevar para quase 100 mil onúmero destas aves cada vez mais indesejadas, jáque só na Grande São Paulo existem cerca de <>mil policiais e um total de 31 mil em todo oestado. "Em todos os casos de corrupção sempretem um ganso envolvido", afirma Álvaro Luz. Oganso é um profissional ilegal, ignorado pelajustiça, mas que age como se fosse um policial,dirigindo viaturas, entregando ultimações, fre-quentando delegacias, investigando e prendendosupostos bandido]! exercendo de fato um poderque de direito só pertence a policia.

Corrupção — "O grande problema e que oganso tem que tirar dinheiro para seu sustento dealgum lugar e então parte para a corrupção,sempre com a conivência dos verdadeiros poli-ciais", admite o delegado. Ao determinar o fimdas ativ idades dos gansos, o delegado mexeu numentulho que existe na policia paulista ha mais de30 anos e que ameaçava se agigantar cada vezmais com o desemprego gerado pela recessãoeconômica que — hoje a policia já admite aberta-mente — implica diretamente no aumento dacriminalidade.

Álvaro Luz acha necessário, porém, que sefaça uma distinção entre o ganso e o informante,este um agente que colabora anonimamente semse misturar á atividade policial, mas que. damesma forma, não é reconhecido pela justiça. Elelembra que em alguns paises. como nos EstadosUnidos, a presença do informante na máquinapolicial é permitida pela Lei. No Brasil, alem tiaatividade ser ilegal, o ganso cria asas e acaba setornando um policial de lato.

A magnitude dessa estrutura paralela pôde sermedida há poucos dias, quando o Conselho daPolicia Civil paulista — um grupo de 17 delega-dos de classe especial que são conhecidos comocardeais — se reuniu para discutir o poder dosgansos e decidiu que alguma medida precisaria sertomada com urgência. "Os gansos prejudicam aimagem da instituição e um dia precisariam aca-bar porque é uma prática lamentável", diz odelegado geral, reconhecendo, porém, que não seresolverá o problema de um dia para outro.

Informante da DEA

tem até mordomiaA DEA. agência antidrogas dos Estados Uni-

dos, controla no Brasil uma importante rede deinformantes, os chamados gansos de luxo. Sãodezenas de homens que fazem a opção de viveicomo delatores de quadrilhas de traficantes emtroca de generosos prêmios pagos em dólar, o quelhes garante uma vida abastada, adoçada comviagens internacionais c uma série de mordomias,que vão desde a hospedagem em hotéis cincoestrelas á utilização de luxuosas mansões. O òjjje-tivo desse grupo é peneirar nos delicados çítcuÍosdas quadrilhas de traficantes para municiar aDEA e a Polícia Federal de informações sobregrandes operações de trafico e seguir os passos deimportantes criminosos.

As v ultosas apreensões de cocaína realizadasno Brasil geralmente obtêm sucesso graças á infil-tração desses informantes, que se fazem passaipor traficantes e, em muitos casos, chegam .icomprar parte de uma remessa de cocaína comdinheiro da DEA. para atrair a quadrilha. Oinformante é sempre o integrante da quadrilhaque a polícia se esforça em explicar que conseguiuescapar, mesmo que as circunstâncias da fugasejam misteriosas — como as que envolvem osumiço do motorista Ednaldo Mota Muni/, coti-dutor do caminhão dos irmãos do deputado Ja-bes Rabelo que levava 554 quilos de cocaínaapreendidos em São Paulo no dia 9 de julho doano passado. Mesmo algemado. Ednaldo coiisc-guiu desaparecer, escapando da vigilância de umgrupo de agentes federais.

Os informantes recrutados pela DEA geral-mente são homens com boa instrução, advoga-dos, jovens, pessoas que falam fluentemente va-rias línguas, têm boa aparência e experiência nomundo do crime. Todos falam em lutar contra asdrogas como uma missão que. no entanto, sereveste de um mercenarismo incontestável nc-nhum deles ganha menos de l SS lii mil deprêmio por serviço entregue à policia.

Esse valor varia de acordo com a quantidadede cocaína envolvida na operação, ou do perfil docriminoso que está sendo procurado l ma inIÔr*maçào que possa resultar, por exemplo. n| prisãcide uma personagem como ò traficante l niberioAmmaturo — um dos mais importantes membrosda máfia italiana, que corrompeu um agente fede-ral é fugiu da cadeia do DPI em Brasília no linaldo ano passado —, está colada em mais de I Ss30 mil.

Ser informante da DEA implica também tis-cos. Quem escolhe esse tipo de v ida — pelo ganhofarto, relativamente fácil e. principalmente, peloenvolvimento que acaba lendo com o submundodo crime — dificilmente sai tranqüilo pela mesmaporta Um dos mais importantes homens da 1)1 \no Brasil, o advogado paulista Laurival de Mou-ra Vieira Aquilmo. o Selo. ficou rico delatandotraficantes, mas acabou tendo o destino que per-segue os informantes: no dia 19 de janeiro do anopassado, foi executado com cinco tiros a queima-roupa no subsolo do edifício Central Pare, ondemantinha seu escritório.

Poucos meses antes. Seio hav ia atraído para omesmo local o traficante Lueio Calabrcse. moriocm confronto com a Policia federal Ele acah.uade participar, também, da prisão de uma qúadri»lha na Espanha, flagrada com centenas de quilosde cocaína do Cartel de Medellin. numa operaçaoem que sumiram l SS 1>5Q' mil pertencentes aDE \ Veio alegou ler sido vititna de um roubo e.aparentemente, a explicação convenceu II! umuitos interesses na morte do advogado mas ateagora nao surgiu qualquer pista concreta sobre aautoria do crime

^Educadoras de rua tentam ajudar viciadosS8o Paulo — Luiz Carlos dos Santos

Gfili r Diva coordenam um grupo que usa variados artifícios para se aproximar de drogados

controlo ela " Mas garante também que. se apa-rccc algum tóxico, ou se está "fissurado". nãoresiste. "Serve ate nota de dinheiro", diz. referiu-do-se a cigarros sem fumo algum, feitos comnotas enroladas de CrS 50, que. segundo ele.causam efeito semelhante a outras drogas.

O alvo do projeto são adultos, pessoas que osprogramas dedicados a crianças e adolescentesnão alcançam. A idade média gira em torno dos25 anos. A demanda desenhou um perfil de pes-soas pobres e de baixa classe média, com lamilianumerosa, apertada em cortiços ou casinhas defundo de quintal. Para obter a droga, vale tudo:roubar a firma onde se arrumou um empregofugaz, vender bens domésticos, roubar dinheiroda mãe e. na linha final, fazer alianças comtraficantes.

Apesar de a intenção expressa ser a de ajudarpsicologicamente quem quer se livrar das drogas,o serviço avança. A.C. de 28 anos. grávida de setemeses, companheira de um viciado, tenta escaparda malha de sedução que o namorado, virtualtransmissor de Aids. vive lhe armando. O projetoarrumou um esconderijo para que ela possa selivrar do namorado. I Ia também a dependente dedroga que decidiu começar a irabalhar e conse-guiu. através do projeto, colocar a filha pequenanuma creche. Ou o rapaz que a lamilia expulsoude casa e a cada noite definha um pouco mais nosbancos do Terminal Rodoviária do Tietê. O pro-jeio tenta encaminhá-lo a um albergue noturno

o Centro de I riagcni e Encaminhamento (Ce-Irenl. para um banho e uma sopa na madrugada.

Seis meses depois de lançado na rua. o projetoentra na segunda lase. diz sua coordenadora, comos olhos voltado-, para experiências de recuperaçãode viciado'! em heroina na I rança "Oneremos in-lervir no curso da carreira de J§É|tosdiz Diva.

Trabalho é sigiloso e delicado

O encontro é rodeado de cuidados. O localnão pode ser identificado. Ninguém tem rosto,ninguém tem nome. com exceção da médica psi-quialra e psicanalista Diva Reale e da psicóloga epsicanalista Celi Cavallari. Não se vai falar emtráfico de drogas nem em traficantes. Um escor-regào e algum participante pode aparecer morto.Sob estas condições, sete viciados e duas educa-doras de rua. além de Diva e Celi. aceitaramexpor, ao longo de dois dias e quase cinco horasde conversa, o trabalho sigiloso do Projeto dePrevenção Especializada ao Uso Indevido deDrogas, promovido pelo Escritório Regional deSaÜdc-2 (Érsa-2), da Secretaria de Saúde de SãoPaulo.

Ainda sem muita segurança sobre as razõesque os une nos seis meses de instalação do proje-to, os drogados têm clareza, no entanto, sobre osdesejos comuns. Querem a ajuda dos especialistasque "cairam do céu", segundo A.E B. de 23anos. consumidor de drogas desde os 12 anos.Ninguém admite ter dependência — traço co-muni a todos os tipos de viciados —. mas é Visívela intrincada relação de amor e ódio com ostóxicos

Maconha, cocaína e erack são as drogas maisprocuradas. Mas na hora da fissura vale quasetudo. Cocaina na veia e "baixaria" para a maio-ria dos participantes deste grupo, segundo cscla*reee a educadora de rua L.P.. Essa convicção nãoe o suficiente, no entanto, para que eles se livremdo medo da Aids. doènça que está matandoamigos de morte feia e de solidão, porque aslamilias escondem seus doentes. O pavor da Aulssó não ataca C \ S . de 22 anos, um rapaz, timidoe deprimido que. desde òs l'> anos. adotou asdroe.b 1 Vários expedientes para não ficar SC*Belas "\tiiic.jt?í|ve medo daímorte nem da \ids

tenho medo da vida, de seguir totalmente emfrente", revela.

Sem compromisso — Apesar de partjci-parem de duas tribos diferentes, os participantesdo grupo se classificam como usuários sem com-prÔmisso com turmas. "Somos de grupos espora-dicos". explica D.D.G.. de 28 anos. um comer-ciante que passa temporadas lúcido e outras emque enlouquece e some de casa. do trabalho, doprojeto. "Compartilhamos das drogas quandopintam, mas há grupos que roubam e matam porelas", explica.

Na hora da fissura as lormulas de novasdrogas podem surgir ao acaso. J.J.. de 18 anos,cuja primeira experiência foi aos 11 anos. desço-briu. como empregado numa farmácia, produtosque funcionam como drogas. Acabou perdendo oemprego, justamente o que todos mais queremagora. "Para nossa surpresa, a primeira respostaao trabalho do projeto", diz Diva. "foi umaepidemia de busca por trabalho." Infelizmente,acrescenta, não etn boa hora. por causa da reces-sào.

A segunda resposta, que agora começa a sertraçada, é a disposição de alguns participantes deaceitar ajuda numa das instituições de retaguardado projeto, como o Proad, da Escola Paulista deMedicina. De caráter ambulatorial. o Proadmantém o anonimato de seus pacientes: só jiceitaquem. por própria vontade, chega para Iratamen-to. oferece psicoterapia individual e de grupo,alem de psiquiatra, caso seja neccsN.irio e de"espontânea vontade do paciente

l)o árduo caminho da recuperação, nem mes-mo escapa \ ( . a namorada de um diocadô. \droga dela è o drocado resume D8a

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1S l"c;idcrno domingo. 13 3 92 Brasil JORNAL DO BRASIL

Igreja enfrenta desafio de atrair jovensSão Paulo — Luiz Luppi

José Maria Mayrink

s \0 PAULO — 0 espirito de e|ntestaçãq'dos jovens c .i alui .rotatividade dá juventude hás'paróquias são uni desafio para a Igreja Católica:\|ue não quer perder essa parcela de seu rebanho

um potencial de 27 milhões de brasileiros, de' 15 a 24 anos de idade . mas não consegue'mantê-la fiel a sua doutrina. Padres e religiosos»ejuc se dedicam a assessoria da Pastoral da Juven-

, tiule se defrontam] cada dia mais, com embaraço-sis sítuàfpes de conflito, porque suas respostas

,uào satisfazem os questionamentos que os jovens; le\aiHani. As questões mais espinhosas são aisexualidade e o uso de drogas.

"A Igreja precisa jçvcr sua posição com rela-'ção aos jovens", propõe Kareri Simões Monteiro.22 anos. da coordenação estadual da Pastoral da'Juventude, cm São Paulo. Se não houver essarevisão, prevê, a conseqüência será a rebeldia

1 tácita dos jovens, que tendem a seguir sua própriaimoral Segundo Véronika Paulics, 24 anos. asses-tsora de comunicação, já se observa, na prática,jjflma ética dupla. "Os bispos ensinam uma coisa e

a gente faz outra", constata a assessora.Não se pode di/cr que há contestação, porque"nuiitos

jovens simplesmente ignoram a ppsiçíoJfificial da I greja. "Se eles disserem o que fazem,os padres vão mandá-los confessar", brinca Ve-

jronika. referindo-se a vida sexual de moças erapa/es católicos antes do casamento. Os coorde-

] nadores da Pastoral da Juventude — leigos e; solteiros argumentam que os jovens vivem

uma realidade muito diferente da enfrentada pe-, Ias gerações passadas. Antigamente, observam, asljiessoas se casavam antes dos 21) anos de idade.

; enquanto boje a juventude se prolonga até depois'dos 28 anos.

Diálogo Sc fosse responder de acordoconí as normas da moral católica, qualquer padre' diria que não há outra saida. porque a Igreja não

admite sexo fora do casamento. "O caminho e o.dialogo, porque os joverrssomem ou simplcsmen-j le não levam em conta o que se prega, se a gente

agiij com autoridade", afirma o padre SérgioEduardo Casiriani. assessor da Pastoral da Ju-ventude na Arquidiocese de São Paulo. O padre

; apela para o direito á v ida. quando conversa comi rapa/es e moças a respeito de questões como'sexo. aborto. Aids e drogas. "Os jovens têm um' admirável senso de responsabilidade e muito res-peito pela vida "

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, (CNBB), que adotou o ema Juwniutle, caminho; aberto para a Campanha da fraternidade deste(ano. admite css;i dificuldadee até bale no peito,; ao fazer um exame de consciência sobre o relaeio-i namento da Igreja com os jovens. O textò-base da; campanha admite que os jovens não têm espaço1 próprio, mas se sentem "tarefeiro"s, a servira pôsadultos e dos padres"."Infelizmente, muitos destes jovens acabam se[afastando da vida edesial. por falta de autocrítica

e por falta de acolhimento e de espaço na própria| Igreja", reconhece o texto — por sinal, redigido eaprovado pela cúpula da CNBB e não pelos

\jovens, como eles reivindicavam. "Conseguimosi coletar 457 mil assinaturas em lodo o pais para•impor a juventude como tema de reflexão, mas

não pudemos escrever o que pretendíamos", quci-\am-sc os coordenadores da Pastoral da Juventu-. de.

\u (U>. San Genaro, jòyetiS sé reúnem aos sábailos jmra ler a Bíblia, rezar e se divertir

Grupos são instáveis e procuram o lazer

A participação dos jovens na vida da Igrejaenfrenta outra dificuldade crônica — a instabiii-dade dos grupos e movimentos, que se formam edesaparecem com muita rapidez. "A média deperseverança c de um ano e meio", calcula Anló-nio Luiz Fernandes, 23 anos. que se engajounuma paróquia de Campinas para o curso decrisma e acabou se tornando representante esta-dual na Coordenação Nacional da Pastoral daJuventude.

"A rotatividade e normal, porque os jovensdeixam de ser jovens", observa o padre SérgioCastriani. mimista com a presença da juventudena vida da Igreja — cerca de 60 mil grupos, commais de um milhão de integrantes, em todo opais. Os mais perseverantes são aqueles que parti-cipam dos cursos de eucaristia e crisma. A grande

maioria] porem, chega atraída por chamarizesmenos consistentes. "Hu mesma vim por causa deum baile", confessa Karen Monteiro, que dasfestinhas de fim de semana passou ás reuniões dapastoral

Na paróquia de San Genaro. em São Paulo,adolescentes e j, vens se reúnem, aos sábados,para ler a Bíblia, rezar e se divertir. "A gente fazesportes, vai a missa e trabalha com criançascarentes", diz Adriana Vaz Abrão. 14 anos. quechegou para lazer a primeira comunhão e inie-grou-se ao grupo da pastoral. Nos bairros deperiferia, è comum rapazes e moças aderirem aosmovimentos simplesmente por falta de opção.

Mesmo que os movimentos não resistam, pa-dre Castriani acha que vale a pena investir nosjovens. "Os grupos democratizam a palav ra. ensi-

nam solidariedade e participação", argumenta,convencido de que a Igreja terá cumprido seupapel se conseguir formar lideres e despertar acidadania, como fez a Juventude UniversitáriaCatólica (JUC), 31) anos atrás. A metodologia é amesma — a Igreja continua liei ao tripé ycr-júl-gar-agir, da Ação Católica —. mas os tempos sãooutros. "Os jovens de hoje são bons para organi-zar grupos, mas incapazes de enfrentar multi-dòes". informa Karen Monteiro. A Pastoral daJuventude vetou idéia de fazer uma concentraçãono Centro de São Paulo para mobilizar a popula-ção para a Campanha da Fraternidade. Motivo:os coordenadores não saberiam o que fazer com100 mil pessoas numa praça, "a não ser que secontratasse a Legião Urbana para animar o pai-co". A sugestão será discutida.

^Educadoras de rua tentam ajudar viciados"• Sâo Paulo — Luiz Carlos dos Santos

Inês Knaut

(.'e/i e Diva eoordenam am grupo que usa variados arlifícios para se aproximar de drogados

Trabalho é sigiloso e delicado

SÃO PAULO — "Odeio minha mãe. Só nãoj matei ela ainda porque... seria demais." R.S.. de

21 anos. abandona o habitual ar debochado,i titubeia e se encolhe. 1111 silêncio pesado se insta-: Ia no grupo de viciados em drogas que. periódica-i mente, se reúne com educadoras de rua num' endereço secreto. "Uma vez eu era bem peque-i no —, derrubei um jpiniquinho no chão e minha¦' mãe me deu uma surra com lio elétrico dobrado1 várias vezes. Fiquei na salmoura por dois dias."Os olhos de R.S. ficam vermelhos.' As educadoras são do Projeto de Prevenção' Especializada ao Uso Indevido de Drogas, da. Secretaria de Fsiado tia Saúde, que busca pessoas

J como R.S . há seis meses, num trabalho de rua. semelhante ao do sertanista embrenhado na selva| amazônica para atrair índios arredios e violentos,j Supervisionadas pela psiquiatra e psicanalista l)i-, v.i Reale. coordenadora do projeto, estas seraBj, hm/íi.» urbanas tem a tarefa de encaminhar parai scrv iços de saúde especializados quem lisa e quemi abusa de drogas, além daqueles que podem estari se infectando com o vírus da Aids, num cruza-I mento de drogas injetáveis e sexo desprotegido. F' preciso sair a rua para buscar os pacientes, defen-' de Diva.1 Família R.S. não escamoteia ;l dor' I embra o socorro dos vizinhos e a fala implacá-

vel da mãe. garantindo que o surraria, sim. Expli-jj ca que. por volta dos 12 anos de idade, adotou

outra "lamilia C'0111 ela se encontra quando o, dia escurece, para consumir "qualquer coisa".( especialmente maconha e cocaína, e fazer uma, das coisas de que conlêssadamente gosta demaisi ficar "muuuiiito louco". Os enconiros família¦i ri * se dão em bares da Zona Oeste da capitali paulista, v isados pela policia, que. segundo outro! participante do grupo. A.F.B.. de 23 anos. sei alterna em movinientos de repressão e de liberah-dade. "Os caras sabem quando você está Ihsura-i tio e jogam (droga) na tua mão", diz ele.

Num destes bares, a educadora de rua L.P.. de*•¦35 anos. formanda em psicologia, aterrissou, no'-inicio do projeto, levada pelo líder de um dosgrupos de drogados. "Sem anlitriáo você nãojrSntra na casa dos outros", assegura, referindo-se

a tentativas anteriores de aproximação. Mesmoassiitij foi confundida com policia ou louca e sóganhou a confiança porque "falou com firmeza",relembra R.S. L.P. parece frágil diante dos ris-cos. Fala de outras educadoras que acabarampresas porque seu trabalho não é reconhecidooficialmente

O projeto pioneiro no pais — inspirado noi.spoir Gotitte ü'Or. projeto criado pela brasileiraLia Cavalcanti, no bairro Goutte D'Or. em Paris

já fez contato com uma tribo de 78 pessoas. 28ilas quais têm uma presença mais constante nosgrupos. Uma delas tem consulta com terapeutamarcada para esta semana e outras três estãoperto de buscar a mesma ajuda. L.P. não conside-ra ganha a batalha. "Leva tempo para eles aceita-rem marcar consulta", diz. Outro problema é ainstabilidade. "Fies voltam ciclicamente para adroga e quando nos buscam e para pedir per-duo."

Vontade \ tarefa e muito difícil, admiteDiva Depende da vontade de quem usa a droga,pessoas que. em estado de dependência, têm aconsciência critica debilitada c insuficiente paraffliciarprocessof^ftoterapêuticos Rs assegtirique não deivi ,i droga controla-lo "cu qtii

controlo ela." Mas garante também que. se apa-recc algum tóxico, ou se está "fissürado", nãoresiste. "Serve até nota de dinheiro", diz, referiu-do-se a cigarros sem fumo algum, feitos comnotas enroladas de CrS 50, que. segundo ele.causam efeito semelhante a outras drogas.

O silvo do projeto são adultos, pessoas que osprogramas dedicados a crianças e adolescentesnão alcançam. A idade média gira em torno dos25 anos. A demanda desenhou um perfil de pes-soas pobres e de baixa classe média, com lamilianumerosa, apertada em cortiços ou casinhas defundo ile quintal. Para obter a droga, vale tudo:roubar a firma onde se arrumou um empregofugaz, vender bens domésticos, roubar dinheiroda mãe e. na linha final, fazer alianças comtraficantes

Apesar de a intenção expressa ser a de ajudarpsicologicamente quem quer se livrar das drogas,o serviço avança. A.C. de 28 anos. gravida de selemeses, companheira de um v iciado, lenta escaparda malha de sedução que o namorado, virtualtransmissor de Aids. v ivc lhe armando. O projetoarrumou um esconderijo para que ela possa seIn rar do namorado. 1 Ia também a dependente dedroga que decidiu começar a trabalhar e conse-guiu, através do projeto, colocar a filha pequenanuma creche Ou o rapaz que a família expulsoude casa e a cada noite definha uni pouco mais nosbancos do Terminal Rodoviário do Tietê. O pro-jeto tenta encaminha-lo a um albergue noturno

o Centro de I ríagem e I ineaminhamento (Ce-tren). para um banho e uma sopa na madrugada.

Seis meses depois de lançado na riu. o projetoentra na segunda fase, diz sua coordenadora, comos olhos voltados para experiências de recuperaçãode viciados em heròmi na franca "Queremos w

O encontro é rodeado de cuidados. O localnão pode ser identificado. Ninguém tem rosto,ninguém tem nome, com exceção da medica psi-quiatra e psicanalista Diva Reale e da psicóloga epsicanalista Celi Cavallari. Não se vai falar emtráfico de drogas nem em traficantes. Um escor-regáo e algum participante pode aparecer morto.Sob estas condições, sete viciados e duas educa-doras de rua. além de Diva e Celi. aceitaramexpor, ao longo de dois dias e quase cinco horasde conversa, o trabalho sigiloso do Projeto dePrevenção Especializada ao Uso Indevido deDrogas, promovido pelo Escritório Regional deSaúde-2 (Érsa-2), da Secretaria de Saúde de SãoPaulo.

Ainda sem muita segurança sobre as razõesque os une nos seis meses de instalação do proje-to. os drogados têm clareza, no entanto, sobre osdesejos comuns. Querem a ajuda dos especialistasque "caíram do céu", segundo A.F.B.. de 23anos, consumidor de drogas desde os 12 anos.Ninguém admite ler dependência — traço co-muni a todos os tipos de viciados . mas e v isivcla intrincada relação de amor e ódio com ostóxicos.

Maconha, cocaína e crack são as drogas maisprocuradas. Mas na hora da fissura vale quasetudo. Cocaína na veia e "baixaria" para a maio-ria dos participantes deste grupo, segundo escla-rece a educadora de rua I I' Fss.t convicção nãoé o suficiente, no entanto, para que eles se livremdo medo da Aids. doença que está matandoamigos de morte feia e de solidão, porque asfamílias escondem seus doentes O pavor da Aidssó não ataca C \ S . de 22 anos. um rapaz tímidoe deprimido que. desde os !(> anos, adotou asdrobas e tários expedientes pára não ficar Semcias "Nuik.i tive medo da morte nem da \ids

tenho medo da vida. de seguir totalmente emfreme". revela.

Sem compromisso — Apesar de partiei-parem de duas tribos diferentes, os participantesdo grupo se classificam como usuários sem com-promisso com turmas. "Somos de grupos espora-dicos", explica D.D.G.. de 28 anos. um comer-ciante que passa temporadas lúcido e Outras emque enlouquece e some de casa, do trabalho, doprojeto. "Compartilhamos das drogas quandopintam, mas há grupos que roubam e matam porelas", explica.

Na hora da fissura as fórmulas de novasdrogas podem surgir ao acaso. J J. de 18 anos,cuja primeira experiência foi aos 11 anos. desço-bnu. como empregado numa farmácia, produtosque funcionam como drogas. Acabou perdendo oemprego, justamente o que todos mais queremagora. "Para nossa surpresa, a primeira respostaao trabalho do projeto", diz Diva. "foi umaepidemia de busca por trabalho." Infelizmente,acrescenta, não em boa hora. por causa da reces-são.

A segunda resposta] que agora começa a sertraçada, é a disposição de alguns participantes deaceitar ajuda numa das instituições de retaguardado projeto, como o 1'road. da Escola Paulista deMedicina. De caráter ambulatorial, o 1'roadmantém o anonimato de seus pacientes: só jiCeitaquem. por própria vontade, chega para tratamen-to: oferece psicoterapia individual e de grupo,alem de psiquiatra; caso seja necessário e deespontânea vontade do pacienjg

Do árduo caminho da recuperação, riem mes-mo ixapa \ C. a namorada de um drogado \dioâ dela e o íÜÍ|>i!ado resume Diva

Paulistas

caçam 'ganso'

da Polícia

SÃO PAULO — A policia paulista abriu atemporada de caça aos gansos, informantes clan-destinos que formam um poder paralelo e funcio-nam como o braço auxiliar da corrupção policial.Alguns deles usam até distintivo ç colete como ospoliciais. Uma portaria baixada pelo delegadogeral da Policia Civil paulista, Álvaro Luz FrancoPinto, afixada em todas as delegacias, proíbe apresença desses informantes e ameaça punir comafastamento sumário e perda de cargo as autori-dades responsáveis por setores onde for compro-vada a atuação de .t'ansos.

Em alguns departamentos — como o, quecuida do patrimônio da população —. os imisostêm estrutura superior à da própria policia que.em nome da investigação, deixa a esses clandesti-nos o serviço mais sujo. como a coleta de propi-nas, intermediação de extorsões, queima de ar-quivos e tarefas criminosas nas quais os policiaisnão podem aparecer.

O delegado Álvaro Luz calcula que cada poli-ciai da área de patrimônio controla de dois a trêsgunsoâ o que pode elevar para quase 100 mil,onúmero destas aves cada vez mais indèsejadas. jáque só na Grande São Paulo existem cerca de 6mil policiais e um total de 31 mil em todo oestado. "Em todos os casos de corrupção sempretem um ganso envolvido", afirma Álvaro Luz. Oganso é um profissional ilegal, ignorado pelajustiça, mas que age como se fosse um policial,dirigindo viaturas, entregando intimáçòes. Ire-quentando delegacias, investigando e prendendosupostos bandidos, exercendo de fato um poderque de direito só pertence á policia.

Corrupção — "O grande problema e que oganso tem que tirar dinheiro para seu sustento dealgum lugar e então parte para a corrupção,sempre com a conivência dos verdadeiros poli-ciais", admite o delegado. Ao determinar o tinidas ativ idades dos gansos, o delegado mexeu numentulho que existe na policia paulista ha mais de30 anos e que ameaçava se agigantar cada vezmais com o desemprego gerado pela recessãoeconômica que — hoje a policia já admite aberta-mente — implica diretamente no aumento dacriminalidade.

Álvaro Luz acha necessário, porém, que sefaça uma distinção entre o ganso e o informante,este um agente que colabora anonimamente semse misturar á atividade policial, mas que. damesma forma, não é reconhecido pela justiça, l ielembra que em alguns paises, como nos EstadosUnidos, a presença do informante na maquinapolicial é permitida pela Lei. No Brasil, além daatividade ser ilegal, o ganso cria asas c acaba setornando um policial de fato.

A magnitude dessa estrutura paralela pôde sermedida há poucos dias. quando o Conselho daPolicia Civil paulista — um grupo de 17 delega-dos de classe especial que são conhecidos comocarilcais — se reuniu para discutir o poder dosgansos e decidiu que alguma medida precisaria sertomada com urgência. "Os gansos prejudicam aimagem da instituição e um dia precisariam aea-bar porque é uma prática lamentável", diz odelegado geral, reconhecendo, porém, que não seresolverá o problema de um dia para outro.

informante da DEA

tem até mordomiaA DEA. agência antidrogas dos Estados Uni-

dos. controla no Brasil uma importante rede deinformantes, os chamados gansos de laxo. Sãodezenas de homens que fazem a opção de viveicomo delatores de quadrilhas de traficantes emtroca de generosos prêmios pagos em dólar, o quelhes garante uma vida abastada, adoçada comv iagens internacionais e uma série de mordomias,que vão desde a hospedagem em hotéis cincoestrelas á utilização de luxuosas mansões. O |bje-tivo desse grupo é penetrar nos delicados crrcuiosdas quadrilhas de traficantes para municiar aDEA e a Policia Federal de informações sobregrandes operações de tralico e seguir os passos

'deimportantes criminosos.

As vultosas apreensões de cocaina realizadasno Brasil geralmente obtém sucesso graças ,i infil-tração desses informantes, que se fazem passaipor traficantes e, em muitos casos, chegam acomprar parte de uma remessa de cocaina comdinheiro da DEA, para atrair a quadrilha 0informante é sempre o integrante da quadrilhaque a polícia se esforça em explicar que conseguiuescapar, mesmo que as circunstâncias da fugasejam misteriosas — como as que envolvem osumiço do motorista Ednaldo Mota Muniz. con-dutor do caminhão dos irmãos do deputado Ja-bes Rabelo que levava 554 quilos de cocaínaapreendidos em São Paulo no dia l) de julho doano passado. Mesmo algemado. Fdnaldo conse-guiu desaparecer, escapando da vigilância de umgrupo de agentes federais.

Os informantes recrutados pela DEA geral-mente são homens com boa instrução, advoga-dos. jovens, pessoas que falam lluentcmcnic vá-rias línguas, têm boa aparência e experiência riomundo do crime. Todos falam em lutar contra asdrogas como uma missão que, no entanto, sereveste de um mercenarismo incontestável: ne-nhum deles ganha menos de LSS 10 mil deprêmio por serviço entregue 1 polícia.

Esse valor varia de acordo com a quantidadede cocaina envolv ida na operação, ou do perfil docriminoso que está sendo procurado l ma inlor-maçáo que possa resultar, por exemplo, na prisãode uma personagem como o traficante UmbcrioAmmaturo — um dos mais importantes njejiibrosda imâfia italiana, que corrompeu um agente fede-ral e fugiu da cadeia do DPF em Bnisiíia 110 finaldo ano passado —, está cotada em mais de l 'S>30 mil.

Ser informante da DEA implica também ris-cos. Quem escolhe esse tipo de vida — pelo ganholarto. relativamente fácil e. principalmente, peloenvolvimento que acaba tendo com o submundodo crime — dificilmente sai tranqüilo pela mesmaporta. Um dos mais importantes homens da Dl \110 Brasil, o advogado paulista Laurival de Mou-ra Vieira Aquilino, o Seio, ficou rico delatandotraficantes, mas acabou lendo o destino que peisegue os informantes: no dia Í9j de janeiro do ,111opassado, foi executado com cinco tiros ,i queima-roupa no subsolo do edifício Central Parkj ondemantinha seu escritório.

Poucos meses antes, Selo havia atraído para omesmo local o traficante Lueio Calabrese. mortocm confronto com a Policia Federal. Ele acabarade participar, também, da prisão de uma quadri-lha na Espanha. Ilagrada com centenas de quilosde cocaina do Cartel de Mcdcllin. numa operaçãoem que sumiram l S"s 950 mii pertencentes aDE \ ;V(7c alegou ter sido vitima de um roubo c.aparentemente, a explicação convenceu llau.imuitos interesses na morte do advogado, mas atévigora nào ^ureiu qualquer pista concreta v>bre a

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JORNAL DO BRASIL Brasil domingo, 15/3/92 ? 1" caderno y jj)

São Paulo investe na

polícia e violência cai

I asconcclo Quiidrog

SÃÒ PAULO — Â custa de altosj||vestimcntpS no reáphrelhamcnto de>ua máquina e do estimulo a decisão deenfrentara marginalidade!a policia pau-lista conseguiu derrubar os índices decriminalidade na Grande Sáo Paulo nosprimeiros 11 meses da administração dofUMernador Luiz Antônio l'leury Pilho,i evaniamento divulgado pela Secretariade Segurança mostra que, de março de1991 a janeiro deste ano. houve umadiminuição de 12% nos Índices de liomi-tidiò; de 11.7" n nos roubos em geral; de7.3" o nos furtos e roubos de vciculos: e-11)",, nos assaltos a bancos. Os dados daprópria secretaria indicam, porém, queaumentou a violência policial: nos pri-nteiros 72 dias do ano. a Polícia Militarmatou 266 supostos marginais em eon-Prontos, ou seja, 3.69% por dia. médiabem acima da registrada em todo o anopassado, quando os mortos foram 898 ea média diária ficou cm 2.46%,

A estratégia da política de segurançatraçada pelo governador Luiz Antòniól leurv Filho — um tenente reformadoda PM e promotor público que. antes deçe lançar à política, foi secretario de Se-gurança — está calcada num orçamentogeneroso para o setor e numa políticadura de combate a criminalidade, que--tjonada e criticada pelas entidades dedefesá dos direitos humanos. O orca-mento de 1992 para investimentos emsegurança pública prevê a aplicaçao de Ibilhão 734 milhões 995 mil c 914 cruzei-ros. o que significa 8,3% do bolo lnuin-ceiro total do governo paulista e umaumento de 1,4% cm rclaçao aos rccur-sos alocados 110 ano passado por seuantecessor. Oresies Quércia investiu maisque os governos anteriores, mas loi supe-rado por l-leury: em 1991. a segurançapaulista consumiu 215 milhões 171 mil e561 cruzeiros.

Obras — Até agora, o governol leurv já construiu e entregou liHlno\.isunidades policiais — cadeias, distritos edelegacias, distribuiu 312 viaturas, dasquais J0Q Ibram entregues ao temívelgrupo dc choque (ki PM. Rondus Os-tensivas lobias de Aguiar (Rota); e dis-iribuiu. também, 26 motocicletas. 2s car-ros de bombeiros, sete jei-sky e umalancha para patrulhar as praias do litoralpaulistas. A injevao dc recursos permitiu.1 contratação de 11111 eletivo de 9.450homens, para as policias Civil e militar, asduas corporações que integram a linhade frente do combate á criminalidade noestado. \ PM. ness.i divísãtíC incorporou4 40') mnos integrantes, e a civil. 5.035.

"Lugar de bandido é na cadeia", avisao delegado geral. Álvaro Luz I' ranço Pin-to. "Aqui, nós estamos em superioridade,e quem desafiar a policia vai encontrarresposta imediata. Não existe favela into-cá\ el." Segundo ele, o rigor 110 trato ácriminalidade reflete a filosofia de I leuryna política de segurança. A linha de com-Kite a criminosos segue uma definição dopróprio governador;

"Em Sáo Paulo, ban-dido não cria fama", brada l leurv, numalinha de discurso que vai encontrar resul-tados práticos na atuação da Rola. tre-quentemente acusada de violência, encar-regada das ocorrências "mais pesadas .que não tem poupado munição para bai-xar os índices de criminalidade.

E111 novembro do ano passado, porexemplo, a Rota contava com cerca de40 viaturas para policiar as ruas daGrande São Paulo, e matou 19 supostosmarginais em confrontos. Logo em se-guida, l leurv incorporou 100 novos vei-culos tipo Veraneio á frota da corpora-çào — e a \ iòlência policial mais do queduplicou: já em dezembro, o número desupostos marginais mortos pela Rotasaltou para 42. Individualmente, a Rota— que conta com 720 homens, apenas1% do total dos 72 mil que integram oeletivo da PM — é responsável por quase20",) do total das baixas sofrida pelosmarginais. No ano passado, ela liquidou174

"dos X9S supostos bandidos elimina-

dos pela PM e chegou a ser apontada,numa pesquisa divulgada pelo Grupo deEstudo da Violência da Universidade deSáo Paulo (USP). como a corporaçãoque mais mata no mundo.

Disparidade — As entidades dedefesa dos direitos humanos suspeitamque a política de segurança de Fleuryestimule a eliminação sumária de supôs-tos criminosos na periferia da cidade cquestionam a alegação de que as mortesse dão em confronto com a policia. Paraisso. citam a disparidade dos números daprópria Rota: em todos os Confrontosregistrados em 1991; apenas três erimi-riosos escaparam com vida, enquanto aRota não sofreu nenhuma baixa pormorte, apesar 15 policiais terem sido feri-dos. "A força do discurso do governoincentiva os atos de violência por parteda tropa, e é quase uma autorização paraque a policia mate ainda mais", Irisa oadvogadl Ricardo Carrara Neto. vice-presidente da Comissão de Direitos Hu-manos da seção paulista da Ordem dosAdvogados do Brasil (OAB). "L comotirar a focinheíra da policia e autorizar abarbárie", acrescenta o diretor da Co-missão dc Justiça e Paz da Cúria Metro-politanaj Antônio Funari.

Crime contra a mulher

vem aumentando em Minas

Evahlo mug(tlli(ies

RI-LO HORIZONTE — A fámaraMunicipal dc Belo Horizonte instaurou,na semana passada, uma Comissão Par-lamentar de Inquérito (CPI I para investi-gar as razões de um repentino creseimen-to da violência contra mulheres defamílias de baixa renda. Somente nosprimeiros 2(1 dias de fevereiro. 12 nuilhe-res loram assassinadas, a maioria porcompanheiros ciumentos, contra 26 ca-sos registrados durante todo o ano pas-sado pela Delegacia Especializada deMulheres."É assustador o número de ocorrén-cias policiais dc violências contra mulherem Belo Horizonte", desabafa a verea-dora Neusa Santos (PT), integrante dogrupo de autores da proposta da GPLque tentará detectar causas e apontarsoluções para a situação. A CPI tem 30dias para apresentar suas conclusões.

O objetivo não é averiguar apenas osassassinatos — pniçntaranilambcm osnúmeros de outros crimes, como lesõescorporais, seduções, ameaças, atentadosao pudor e estupros. "Eu diria que estahavendo uma onda de barbárie dos lio-mens contra as mulheres de Belo llori-zonte. que estão cerceadas no seu direitode ir e \ir". afirmou a vereadora!

Ela atribui essa violência a diversosfatores, como a crise econômica, quegera desemprego e alcoolismo, c ao fatorcultural, "já que os homens, principal-mente os mineiros, acham que sáo pio-prietários das mulheres" Outro motivo,seria "o fato de os homens estarem per-dendo seu papel de provedores económi-cos. com as conquistas das esposas ecompanheiras 110 mercado profissional, e

também de a sociedade não dispor demecanismos eficazes para inibir e puniresses crimes".

A CPI da Mulher vai colher depoi-mentos de testemunhas, acusados, auto-ridades policiais e de entidades de defesade direitos humanos. O objetivo, segun-do Neusa. c encontrar soluções para adiminuição dos crimes "Iremos proporcampanhas de conscientização para queas mulheres denunciem as agressões, acriação dc casas transitórias para queelas tenham onde ficar depois de aban-tionar suas casas, melhor aparelhamentohumano c material da Delegacia de Mu-lheres". disse.

Segundo a titular da Delegacia dcMulheres. Elaine Matozinhos, desde suacriação em 1986, foram registradas cercade 16 mil ocorrências: 6.446 lesões cor-porais. 3.510 ameaças de violência] 867casos de sedução. 120 atentados ao pu-dor e 687 estupros (os assassinatos sáocontabilizados na Delegacia de Homici-diosl. A delegada adverte, no entanto,que esses números, que cresceram nosúltimos dois anos. não representam to-talmente a realidade. "Grande parte dasmulheres que sofrem os crimes não faz. adenúncia", disse.

Cerca de 80% dos crimes apuradospela equipe da delegacia são caracteriza-dos como violência doméstica. Isto querdizer, segundo a delegada Elaine Matozi-nhos. que a maioria das mulheres é viti-ma de homens ligados a elas. como pais ecompanheiros, quase sempre alcoòlolrase com um motivo comum: Ciúmes, Se 11acapital, onde existe a única delegacia demulheres, as estatísticas estão abaixo darealidade, no interior a situação pode tera mesma uras idade.

Doze mortes em duas semanas

Durante o mês de fevereiro. Belo lio-rizonte loi palco de uma série de assassi-natos de mulheres que representou quasea metade desses mesmos crimes pratica-dos 110 decorrer de todo o ano passado.I oram 12 mortes em menos de 15 dias, amaioria cm bairros da periferia e atribui-da pela policia a motivos passionais.

O primeiro aconteceu 110 dw 5 In-conformado com o fim de um casamentoque, durou 18 anos e com ciúmes deamigos da ex-mulher, o desenhista Car-kw Gomes de Oliveira. 38 anos. matoucom dois tiros a gerente de lanchoneteMaria de Lourdes Palharcs. dc 36. nobairro Nova Suiça. Zona Oeste O dese-nhista suicidoti-se com um tiro 110 ouvi-do alguns segundos depois

No dia 13. a secretária Cristina deSouza Carvalho. 21 anos. foi morta comtini tiro disparado por Edson de OliveiraCosta Júnior, também de 21 anos. donode uma pronta-entrega, no bairro deBarro Preto, região central I dson ale-gou que o tiro foi acidental, mas se eon-tradissc em depoimento a policia No

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Assinatura Jornal do BrasilMaeae

Hospital do Prcnto-Socorro morreu Tel-ma Maria da Silva, que uma semanaantes tinha sido espancada com uma cor-rente pelo marido, o técnico em eletrôni-ca Nilson Desidério da Cruz.

No dia seguinte, mais dois crimes, umdeles por motivos passionais. O covciroSérgio Carlos Evangelista. 33 anos. ma-lou .1 ex-mulher, a empregada domésticaMeire de Jesus Silva, de 29. quando dis-eufiam a recente separação. Sérgio esfa-queou a ex-companheira quatro vezes. Ofilho de Meire presenciou o crime. Nodia 16. na favela Sáo |osc, o caminhonei-ro João Roberto da Silva, de 39, deuuma facada 110 pescoço de Deldir SilvaI acerda, de 30. que morreu na hora

\ diretora de 11111.1 escola estadual daperiferia. Waldetc de Oliveira. 36 anos.loi morta na frente de Casa com fim tirono peito disparado por sei; ex-compa-nlieiro. o aposentado Raimundo da Silva11II10. de 4d Debaixo de um viaduto 11.1/.-na Oeste desta capital, a artesã MariaCesúrta Moreira. 38 anos. recebeu umafacada de um «-namorado. E M

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Salvador e reúne multidão

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parou para velar irmã Dulce c o comer-cio do Centre Histórico não funcionou.Nem o tradicional Mercado Modelo,que no sábado tem seu maior movimen-to. abriu as portas. 0 corpo de irmãDulce deixou o Comento Santo Ántò-nio ás 8h20, seguindo num carro doCorpo de Bombeiros até a Igreja deNossa Senhora da Conceição da Praia,escoltado por cadetes da l'M e acompa-nhado por cerca de 5 niil pessoas, quepercorreram a pé os seis quilômetros dopercurso. Entre a multidão estava ogovernador Antônio Carlos Magalhacs.0 enterro está marcado para hoje ásI7h. quando o corpo da Ireira será se-pultado junto a um dos altares da Igrejada Conceição da Praia.

0 cortejo levou duras horas até aigreja; onde outra multidão já scaglo-merava para ver irmã Dulce pela últimavez, numa fila de mais de 200 metros,que terminava pouco depois do Eleva-dor Lacerda. O governador AntônioCarlos Magalhães acompanhou o cor-tejo com uma rosa branca nas mãos cbastante emocionado. "E uma homena-gem que eu quero prestar como amigo ecomo governador. Lu perdi uma amigaea Bahia! uma grande protetora. Todosnós estamos sofrendo com o passamen-to de irmã Dulce. É uma emoção muitogrande", disse o governador, que cami-tfhou misturado ao povo sem qualquersemirança ostensiva, acompanhado dcseu vicei Paulo Souto, do senador Josa-pliat Marinho e do secretário do Plane-lamento. Waldeck Orncllas.

Ausências — A escassa presençade políticos no' cortejo e no velório du-rante a manhã e o inicio da tarde sur-preendeu. O prefeito Fernando José. ospolíticos do PMDB e da esquerda baia-na. além de ex-governadores, como Ni-Io C oelho. Roberto Santos e João Dur-\al Carneiro, não compareceram.Waldir Piresesleve no velorio as 13li c ocx-senador c cx-uovemador LoniantoJúnior também compareceu. Ontem oc\-presidente e senador Jose Sarney(1'MDB-AP) confirmou |ue estará pre-sente no enterro da freira. O presidentejfollor. que sempre se disse amigo eadmirador de irmã Dulce, preferiumandar como seu representante o se-cretário-geral da Presidência, embaixa-dor Marcos Coimbra, e passar o do-mitigo na Casa da Dinda recebendo uni

grupo de cantores sertanejos, entre elesChitãozinho c Xororó.

Na porta da Igreja dc Nossa Senho-ra da Conceição da Praia, o corpo deirmã Dulce foi recebido pelo arcebispode Salvador c cardeal-primaz do Brasil,Dom Lucas Moreira Neves, que rezou aoração de acolhimento ao som da Mar-cha Fúnebre tocada pelas bandas doExército, Marinha e Aeronáutica. Ocorpo foi levado pura a nave principalda igreja por parentes e amigos, en-quanto o coral da Irmandade do San-tissimo Sacramento e Nossa Senhora daConceição cantava a Ave_ Maria, deSchubert. O caixão de irmã Dulce foicolocado cm frente ao altar principal epermanece guardado por um PM e sol-dados do Exército. Marinha e Acro-náutica. A polícia feminina ficou çncar-regada de organizar a fila dos quequeriam ver a freira pela última vez.Mesmo assim, alguns fiéis chegaram adesmaiar e muitos tiveram crises dechoro.

Uma das que integravam a tua era alavadeira Maria do Socorro Souza Al-ves, 72 anos, que chegou ás 7h na igrejae ao meio-dia ainda nao havia conse-guido entrar. "Eu não poderia deixar dever irmã Dulce pela última vez, porqueduas pessoas da minha família loramacolhidas no seu hospital e conseguiramsair curadas. Tenho por ela muita grati-dão", disse a lavadeira. Na porta daigreja também estavam cerca 100 crian-ças do orfanato de irmã Dulce, earre-gando cartazes que diziam que a freiracontinuava viva no coração deles. Mui-tos meninos e meninas choravam semparar, como também chorava a agre-sentadora Mara Maravilha. Ela veio deSão Paulo assim que soube da morte dafreira, a quem tinha visitado várias ve-zes. "Irmã Dulce é eterna, uma pessoade espiritualidade muito elevada e voufazer tudo para ajudar a manter suaobra", prometeu Mara Maravilha, queestava toda vestida de preto.

Irmã Dulce será enterrada hoje ásI7h num túmulo ao lado do altar dacapela do Santo Cristo, á direita doaltar principal. O altar do Santo Cristotem seis metros de altura, é todo pinta-do cm ouro c guarda uma relíquia: umfragmento da cruz — o Santo Lenhoem que morreu Jesus Cristo. O altar,que tem 200 anos. é esculpido em estilorococô e expõe a imagem de dez santos.

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Herdeira teme pelo futuro

\ herdeira de irmã Dulce e sua sobri-nha Maria Rita Pontes. 36 anos. queilesde a infância acompanha o trabalhoda freira. Desde nlveinbro de 1990 afrente da A^ociação das Obras SociaisIrmã Dulce, ela agora teme pelo futuro."Vamos nos esforçar para dar continui-llade ao trabalho desenvolvido pela irmae precisaremos de uma equipe grande eunida para la/er o t|ue ela la/ia sozi-nha". reconheceu ela.

Com o agravamento da saúde da Irei-ra. as doações que mantém as obrasassisteneiais caíram bastante é Maria Ri-ta luta agora para que esta situaçao sereverta. "Não podemos deixar morrerum trabalho dc amor c dedicação quedurou (>0 anos. Vou dar o meu sanguepara evitar isso", desabafou; Mesmocom poucos recursos, o conselho que

administra a associaçao conseguiu cotis-trtiir nos últimos seis meses um pavilhaopara abrigar até 220 excepcionais e estaconstruindo um centro cirúrgico e umaUnidade de Tratamento Intensivo(UTU.

Mas, sc depender dc antigos colabo-radares e amigos de irmã Dulce, as obrasassisteneiais terão continuidade. "A

morte não será forte o suficiente paranos separar de irmã Dulce e ninguém vaiabandonar as obras desta freira que ale-grou nossa vida por tantos anos , garan-tiu o presidente do Grupo Econômico,Ângelo Calmon de Sá. Além do HospitalSanto Antônio, que tem 960 leitos, asucessora de irmã Dulce terá ainda queadministrar um orfanato que abriga 320crianças, um centro geriálrico com 120idosos e o pavilhão para excepcionais.

Núncio deu notícia ao papaO papa João Paulo II soube da morte

de irmã Dulce ás I9li de ontem (hora deBrasília), quando no Vaticano já eram23h. Ele foi informado pelo núncio apos-tolico. Dom Cario Fumo. que está emSão Paulo, e não por um telex como disseo cardeal Dom Lucas Moreira Neves."Eu ia em lar um telex ao papa. masdepois resoh i pedir ao núncio que fizesseo comunicado", explicou o cardeal.

Dom Lucas, que é amigo do papa efoi seu professor de português, disse queo Sumo Pontífice fez orações pela almade irmã Dulce na sua capela particulardo Vaticano e deverá enviar uma jftensa-gem á família da freira. "A imagem deirmã Dulce ainda está muito viva nacabeça do papa, que a abençoou pelaúltima vez no dia 20 de outubro do anopassado e a presenteou com um terço demadrepérolas com o qual ela está sendoenterrada", lembrou o cardeal.

Dom Lucas, ao lado do governadorAntônio Carlos Magalhacs e de donaDulcinha. irmã e auxiliar de irmã Dulce,abençoou o local onde a freira sera en-terrada hoje! "Vai ut um \a/io difícil depreencher, mas vamos tentar de tudo. Epossível continuarmos Mia obra. princi-palmente porque o espirito que motivou

todo esse trabalho continua vivo", alir-mou.

A Igreja de Nossa Senhora da Con-ceição da Praia, santa padroeira da Ba-hia, onde a freira será sepultada, é umadas mais bonitas do Brasil c foi construi-da pelo primeiro governador-geral, Tho-me dc Souza, no fim do século 16. Aigreja sofreu duas reformas, a primeiraem 1636, e a segunda em 1760. Foi alique o papa João Paulo II rezou a oraçãodo Angelus. quando esteve cm Salvadorpela última vez e desejou prestar umahomenagem a Nossa Senhora.

A igreja, com capacidade para 1.000pessoas, tem seus altares pintados emouro e é ricamente decorada com ima-gens esculpidas por artistas portugueses,muitas delas em tamanho natural. A de-cisão de sepultar irmã Dulce ali foi toma-da há um ano, quando o estado de saúdeda freira começou a ser agravar. A juízada irmandade do Santíssimo Sacramentoe Nossa Senhora da Conceição da Praia,Abgail Maria de Souza Lordello, disseque todos se sentiram honrados com ofato de a família aceitar sepultar a freirana igreja. "Ela fazia parte de nossa ir-mandade e agora nós seremos os guar-diões do seu túmulo", disse Abgail.

O velório da irmã

mobilizou 5 mil

pessoas, entreelas Antônio

Carlos Magalhães

e Maria Rita (D),

que ficará à

frente das obras

de sua tia

Pacto de amor

a três acaba

em tragédia

RECIFE — Um estranho pacto deamor terminou em tragédia. O cabo rc-formado da PM Félix Xavier Torres, de77 anos e impotente, encontrou uma for-ma original de preservar a mulher comquem vivia há mais de 50 anos: pediu aum vizinho, o vigilante Israel Lira deSantana. 40 anos. que satisfizesse os de-sejos de Rita Félix Torres. 55 anos. Aúnica exigência do marido era que oacordo fosse mantido em sigilo pelostrês. Félix chegou a escolher o motel a serutilizado pelo casal de amantes.

Só que o envolvimento amoroso deIsrael c Rita ganhou outra dimensão.Todos os vizinhos do popular bairro deBrasília Teimosa ficaram sabendo do rc-lacionamento dos dois. Descontente comos rumores. Félix determinou que mu-lher e amante se encontrassem na suaprópria casa. Os comentários entre a vi-zinhança cresceram, para irritação domarido, que foi pedir satisfações a Israele terminou culpando-o pelas chacotasque o trio amoroso sofria.

Rita sc apaixonou pelo amante, es-creveu-lhe uma carta confessando suapaixão e terminou despertando a ira domarido, que prestou queixa à delegaciado bairro contra os "maus costumes damulher e do vizinho. Antes que a policiatomasse qualquer providência. Félix re-solveu acabar com o trángulo amoroso,matando Israel no momento em que estese encontrava com sua mulher. Desferiu-lhe um tiro na cabeca. mas mesmo feridoIsrael agarrou-se a Félix, derrubando-ono chão. Tomou-lhe o revólver e dispa-rou dois tiros na cabeça do caho. Félixteve morte imediata e Israel se recuperano Hospital da Restauração, no Recife.Rita, que assistiu a tudo, apesar de apai-xonada por Israel não sabe se continuarao caso amoroso: está tão traumatizadaque seus parentes a internaram numaclinica psiquiátrica.

Estudante mata

mãe a facadas

em Brasília

BRASÍLIA — O caso policial quemais impressionou a capital lederal nosúltimos dias envolve um jovem estudantede classe média, sem antecedentes crimi-nais ou vicios, filho único dc um admi-nistrador de empresas, que aparentemen-te sem motivo matou a mãe naquinta-feira com cinco facadas, estran-gulou-a e depois queimou seu corpo.Preso numa cela comum com mais cincopessoas, uma maneira de evitar que tentesuicídio, Paulo Roberto dc Caldas Osó-rio. de 18 anos, pode pegar de 12 a 30anos por homicídio qualificado.

Descrito por amigos e vizinhos comoum rapaz pacato, que passava a maiorparte do dia no quarto, Paulo, estudantedo Colégio Objetivo, foi recentementereprovado no vestibular de Veterinária ede Zootecnia. Entregue á policia pelopróprio pai, o administrador de empre-sas Paulo Jarbas de Caldas Osório. Pau-Io Roberto, sob efeito de fortes sedativose bastante deprimido, passou o dia deontem deitado no chão da cela. na lJ DP."Me deixem em paz", pedia ontem "Lunão sei por que fiz isso", insistia.

Paulo matou a mãe quando ela volta-vb para casa, na tarde de quinta-feira.Sem dizer uma palavra, ele deu cincofacadas na barriga dela, depois a estran-guiou com uma corda de nylon e ateoulogo a suas roupas. "Paulo, não façaisso. sou sua mãe", implorava NeuzaMaria Alves Osório, de 43 anos, enquan-to era esfaqueada, segundo contou PauloRoberto a policiai "Ele descreve a cenaem terceira pessoa, como se tivesse assivtido outra pessoa assassinar sua mãe",disse o delegado José Romeiro,

Ontem a psicóloga Mareia C ejutaAdorno deixou a cela de Paulo Robertoconvencida de que ele enfrenta um pro-blema mental que ainda não consegueexplicar. "Lie vivia numa lamilia beinestruturada, numa excelente relaçao comos pais. nunca leve problemas com bebi-das ou drogas e lazia parte da geraçaosaúde da cidade", afirmava, perplexo, odelegado. Paulo Roberto vai ser encami-nhado amanhã ao Núcleo de ( ustódiade Brasília.

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Conservadores tenlam mostrar a eleitores que vitoria traoaUusta seria desastrosa por c.xemplo,AP-8/3/92 conquistou 4

^ Traballiislas acusam iiovcrno conservador de ter aumentado o numero de sern-teto (KM.)

trabalhistas na eleição

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AP — 8/3/92

res deveria dar a vitória aos traba-Ihistas, apesar da grande surra uuctomou nas últimas eleições gerais. Noentanto, eles até agora não consegui-ram disparar na Frente, li isso queintriga os analistas e mantêm as espe-ranças dos conservadores.

Muita gente atribui o fenômenoao desencanto de enormes parcelasda população com os dois, partidos,cada vez mais parecidos. E verdadeque o Trabalhista tem suas raízes cn-tre os trabalhadores, está a esquerdac tem nítidas preocupações sociais. Everdade também que os conservado-res são o partido da elite c do esta-blishincnt, estão à direita c possuemuma crença quase absoluta no poderdo mercado. No entanto, nos últimosanos os dois partidos caminharampara o centro.

O Trabalhista começou a moderardesde meados da década passada,quando Kinnock percebeu, pragmati-camcnte, que era o momento de ar-riar as velhas bandeiras socialistas. OPartido Conservador, desde que re-solvcu derrubar Margaret Thatcherda liderança, c trocar sua ardorosamilitància cm favor do liberalismopor um estilo mais neutro como o deMajor. Isso não quer dizer que osdois tenham se transformado cm par-tidos de centro, mas que estão ambosdisputando o mesmo eleitor: o cida-dão de centro.

Fiel da balança — O congcs-tionamento na busca desse eleitorpouco definido politicamente ainda émaior devido ã presença do PartidoLibcral-Democrata, que as pesquisassituam num terceiro lugar, com cmtorno de 15% das intenções de votos.Criticando em doses rigorosamenteiguais trabalhistas e conservadores,os liberais-democratas, comandadospor Paddy Ashdown. um oficial dccomandos que saiu da guerra dasMalvinas com aura de herói e queimprimiu uma mensagem moderna ceuropeizante a seu partido, podemsair dessas eleições com poucos depu-tados. por causa dos sistema eleitoralinglês, mas como fiel da balança.

Se nem o Trabalhista nem os con-servadores conquistarem a maioriaabsoluta da Câmara dos Comuns tc-rào dc buscar o apoio dos liberais-de-mocratas para sc manterem no gover-no. Ashuown já avisou que estádisposto a apoiar o partido com maisdeputados, desde que ele aceite refor-mar o sistema eleitoral inglês, |ca-bando com o voto distrital puro einstitituindo o voto proporcional (vc-ja box). "Se não estiverem dispostos anegociar isso, não precisam nem metelefonar", advertiu. Os conservado-res consideram o atual sistema eleito-ral uma questão dc principio. Os tra-balhistas admitem negociar.

Sc não gerarem a maioria de umpartido ou dc uma coalizão no parla-mento, as eleições dc abril podemabrir uma periodo de instabilidadepolitica na Grã Bretanham, que exi-gíria a convocação de novas eleiçõesnum prazo curto.

Londres — AP

Conservadores tentam mostrar a eleitores que vitória trabalhista seria desastrosa

Trabalhistas ffijjXsam uoverno conservador de ter aumentado o número de sein-teto

Voto distrital

não dá chance

aos pequenosO sistema eleitoral britânico, em-

bora defendido com unhas e dentespelos conservadores, auc acham queele é uma garantia de estabilidadepolitica, esta sendo cada vez maiscriticado, porque permite muitas dis-torções e praticamente impõe o bi-partidarismo.

Para efeitos eleitorais, a Grã-Bre-tanha é dividida em 650 distritos, ca-da um elegendo apenas um deputado.A Inglaterra conta com 523 distritos,a Escócia com 72, o País de Galescom 38 e a Irlanda do Norte com 17.Cada partido pode lançar apenas umcandidato em cada um deles. Quemchegar cm primeiro, está eleito, mes-mo que tenha apenas um terço dosvotos.

Esse fato tem dois efeitos simultã-neos: cria maiorias artificiais e esmá-ga as minorias. Nas eleições de 1987.por exemplo, o Partido Conservadorconquistou 42,3% dos votos, o que.em termos proporcionais, eqüivaleriaa 275 cadeiras no Parlamento. Graçasao sistema distrital, com um turno, osconservadores ficaram com 375 depu-tados (57% da Câmara dos Comuns),o que lhes garantiu uma folgadamaioria capaz dc aprovar todos osprojetos de interesse do governo.

Já os trabalhistas, que recolheram30,8% dos votos nacionalmente, ele-geram 229 deputados, ou seja, 35%da Câmara dos Comuns. Em com-pensação, os liberais-democratas, quereceberam 22,6% dos votos em todoo Reino Unido em aliança com ossociais-democratas, conquistaram so-mente 22 cadeiras — o equivalente a3,3% da Câmara dos Comuns. Emtermos proporcionais, deveriam terformado uma bancada dc 147 depu-tados. Os verdes tiveram cerca de2% dos votos. Se o sistema eleitoralfosse proporcional, teriam eleito 13parlamentares, mas, por causa do vo-to distrital puro, não possuem ne-nhum representante no Palácio deWestminstcr.

Essa situação é um convite ao votoútil, praticamente impondo o biparti-darismo, o que dificulta a renovaçãoda vida politica c tende a tornar ospartidos pouco definidos. Por maiorque seja o desencanto do eleitor comconservadores e trabalhistas, ele sabeque, se não optar por um deles, estájogando seu voto fora. Uma pesquisado Times desta semana mostrou que,se não fosse o voto útil. os liberais-de-mocratas teriam 35% das preferências,os trabalhistas 33% e os conservadores29%. No entanto, a não ser que hajauma surpresa monumental, os liberais-democratas vão chegar em terceiro naseleições e conquistar umas poucas de-zenas de assentos no Parlamento.(FM.)

22 ? 1" caderno n domingo. 15/3/92 Intcrna.CÍOI13«l JORNAL DO BRASIL

Franklin MartinsCorrospondonte

lONPRt.s — As eleições geraisconvocadas para o dia 9 de abril naGrã-Bretanha vão quebrar um tabu.Sc os conservadores vencerem, será aprimeira vez cm 200 anos que umpartido consegue ser reeleito paraquatro mandatos consecutivos no go-verno. Sc os trabalhistas vencerem,terão conseguido uma proeza quenão ocorre desde a Segunda Guerra:descontar num só pleito uma maioriadc mais de 121) cadeiras do adversáriona Câmara dos Comuns.

Sc as eleições fossem hoje, segun-do a maioria das pesquisas, o PartidoTrabalhista chegaria na frente comuma pequena vantagem, de 3%. Dcacordo com as projeções dos cspecia-listas, isso significaria que os traba-Ihistas fariam a maior bancada naCâmara, mas não alcançariam amaioria absoluta. Para governar, te-riam dc se compor ou com os libe-rais-democratas, o terceiro partido dealcance nacional, ou com alguns dospartidos nacionalistas, da Escócia oudo Pais de Gales.

Os conservadores acham que adisputa está rigorosamente equilibra-da c que vão crescer durante as trêssemanas de campanha. Depositammuita fé no fato de que o prestigiopessoal do primeiro-ministro, JohnMajor, é maior do que o do lidertrabalhista. Neil Kinnock. c tentambssústar o eleitorado com a idéia deque um governo trabalhista seria de-yastroso para o pais.; Recessão — O grande cabo ciei-itoral dos trabalhistas é a situação daeconomia. A Grã-Bretanha vive umasevera recessão, com uma queda de<2,5% no PNB no ano passauo. Até oInés de fevereiro! as estatísticas apon-lavam a existência dc 2 milhões 600Jnil desempregados; o equivalente af).2"u da força dc trabalho. Mais dc,1(10 mil famílias que compraram suasresidências cm sistemas de hipotecasforam despejadas em 1591, por faltallc pagamento! Para o Trabalhista,essa situação é fruto da politica eco-Vjóniica recessiva implantada pelosconservadores.i Se a recessão vem golpeando du-lamente o pais, ela atinge particular-mente as arcas que mais usufruíram aeuforia do boom econômico do go-verno de Margaret Thatcher. como o'sudeste da Inglaterra, e que garanti-ram aos conservadores folgadas vitó-rias eleitorais na década passada.Certas camadas da classe operária,que viram seu padrão de vida subirna mesma época e se tornaram eleito-res de Thatcher. estão agora pagandoo preço da crise. Tudo isso tenue a se'refletir na hora do voto.

Além disso, os conservadores cs-tão enfrentando o rccrudescimentodo nacionalismo na Escócia e no Paisde Gales, o que só favorece o Traba-Ihista, que tem uma clara politica dcconstituição dc parlamentos e assem-bléias coadjuvantes fora dc Londres.Normalmente, esse acúmulo de fato-

JOHN MAJOR'Premier'

é

mais popular

;<pie o partido, A o substituir Margaret Thatcher.iA John Major bateu um recorde: aost47 anos, tornou-se o primeiro-ministroimais jovem da história da Grã-Bretanha.'Sc for derrotado nas próximas eleições.'Major será duplamente recordista: ne-.nhum outro primeiro-ministro terá dura-do tão pouco no cargo quanto ele —

japcháj 16 meses.i Durante esse periodo, ele lutou, comira/oável sucesso, para firmar sua própria•liderança politica e sair da sombra pode-'rosa de sua antecessora, Foi ajudado'pelo fato de que os ingleses, depois dc 11anos marcados pela fortíssima personali-

;dade de Thatcher, acharam um alivio ter;eomo primeiro-ministro um homem co-'.mum e normal — ou. como dizem, seus•adversários, cinza e sem cor.; Apesar da crise econômica, que podejderrota-lo nas urnas. Major, pessoal-mente, conseguiu manter, durante todo

esse tempo, sua popularidade em niveisaceitáveis, muito superiores aos de seupartido. A imprensa logo apelidou-o deTeflon. porque sua aparência simpática ecordial parecia ter o dom de não permitirque nenhuma critica ou acusação gru-dasse nele.

Filho de uma família relativamentehumilde. Major, hoje com 49 anos, che-gou a cursar a faculdade, fato que foimuito comentado na imprensa inglesa.Parafraseando Churchill. ele encarou cs-sa preocupação com bom humor: "Nun-ca tantos falaram tanto sobre tão pou-co". Aos 22 anos. era gerente de banco cfez carreira no setor. Em 1974. filiado aoPartido Conservador, tentou se elegerdeputado por Londres, mas foi derrota-do. Cinco anos depois elegeu-se porHuntingdon, reelegendo-se duas vezes.Ocupou diversos cargos no governoThatcher. chegando em outubro de 1989a ministro da Fazenda.

Ficou pouco tempo no posto Trezemeses depois, irritados com a intransigén-cia de Thatcher. que arrastava os conser-vadores para niveis de popularidade bai-xissimos. os cardeais do partidoderrubaram a Dama de l-erro. Para evitaruma cisão irremediável, buscaram parasubstitui-la um nome aceitável para That-cher. A escolha caiu em Major. (F.M.)

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NEÍL KINNOCK

Derrota seria

o fim de líder

trabalhista

T^T eil Kinnock. lider dos trabalhistas,X^l está jogando sua carreira políticacm 9 de abril. Se seu partido vencer, seráprimeiro-ministro, um cargo para o qualse preparou longamente. Se não, serásubstituído em poucos meses na lideran-ça do Partido Trabalhista. Politicamenteestará liquidado. Afinal, Kinnock. umgalés ruivo e sardento que comanda oTrabalhista desde 1983, já foi derrotadoem duas eleições gerais.

Militante do Trabalhista desde ostempos da faculdade, de onde saiu comdiploma de advogado, Kinnock perten-cia â ala esquerda do partido. Em 1970 jáera deputado, com estreitas ligações comos setores sindicais trabalhistas! Identifi-cava-se como socialista e volta e meiacriticava a monarquia. Foi reeleito vaá-rias vezes deputado.

Em 1983, foi eleito lider do partido,lançado pela ala esquerda, quando o

Trabalhista vivia claramente uma crisede identidade. Pragmático, logo percc-bcu que o partido não voltaria ao podertão cedo sc não sc moderasse e disputasseo eleitorado dc centro. Em 19S5. desen-cadcou uma ofensiva contra os trotskis-tas dentro do partido, pressão que mán-têm até hoje. Além disso, reduziu ainfluência interna dos sindicatos.

Em termos programáticos. tambémpromoveu importantes mudanças nos úl-timos anos. Por exemplo, o Trabalhistaabandonou a pregação" anii-OTAN c suaresistência a Comunidade Européia, tor-nando-se ardoroso defensor da EuropaUnida. Seus adversários acusam-no deter promovido essas reformas apenascom um objetivo: chegar a DowningStreet, 10.

Bom orador, argumenta com clarezae infunde confiança em seus liderados.Quando debate com Major, costuma teruni permanente sorriso de deboche noslábios. Como bom galés, de vez emquando perde a cabeça e responde aprovocações. Reconhece que tem o paviocurto, mas acha que está melhorando:"No passado, já foi mais curto ainda".Todos reconhecem que é uni políticocompetente — para alguns, competentedemais, inteligente demais, astuto dc-mais. (F.M.)

OS GRANDES ASSUNTOS DA CAMPANHAr

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iEconomia

I o que vai decidir a eleição. O Traba-^hista acusa o governo de ter provocado:a atual recessão e de haver perdido o•controle dã situação depois. Preconiza•investimentos em saúde, educação e irei-jnamento e um programa de emergência'visando a criação de empregos em meio¦expediente, além de uma politica mdus-.trial que apoie setores vitais. Os conser-.vadores acreditam que criaram condi-içòes sólidas, com a queda da inflação,para uma recuperação econômica real-•mente efetiva. Acham que o pais está'saindo da recessão e que vai voltar a'crescer logo. gerando empregos c nego-cios.

PrivatizaçõesNas últimas eleições, as privatizaçõeseram o carro-chefe do programa dosconservadores. Hoje em dia, esse fervordiminuiu. Mas, sc os conservadores ven-ccrem. há pelo menos três setores impor-tantes que deverão passar para a iniciati-va privada: ferrovias, carvão e parte doscorreios. Fm 1987. os trabalhistas pro-metiam nacionalizar novamente as cm-presas já privatizadas Agora, não falammais nisso. O que está privatizado, priva-ti/ado ficará. Nem haveria dinheiro paracomprar de volta as empresas. Se o Tra-balhista ganhar. British Raiivvays. BntishCoal e Post Office continuam no setorestatal.

Serviços públicosOs trabalhistas dizem que se os conserva-dores ganharem a eleição, vão privatizaro Serviço Nacional de Saúde, sistemaestatal de atendimento gratuito, que jáfoi o orgulho da Grã-Bretanha c quehoje está funcionando precariamente Imuito pouco provável que os conserva-

mdores. no caso de uma viioria. sc metama transferir a saúde para o setor privado,mas ccrtamcnte prosseguirão com a m-tradução de uma série de mecanismos demercado dentro do Sistema Nacional deSaúde. O Trabalhista promete investi-mentos maciços para recuperar os servi-ços de saúde e educação.

Defesat ina vitória dos conservadores significa-rá a manutenção da atual posição britã-nica de relação privilegiada com os Esta-dos t nidos e. portanto, de reforçamentoda OT W O programa nuclear britânicosera mantido, com a construção dos qua-tro submarinos 1 rident As tropas con-

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vcncionais, porém, continuarão a ser re-duzidas. Se os trabalhistas ganharem, asituação não será muito diferente. Mastende a haver um maior equilíbrio entreas posições francesa c alemã, favoráveisa uma politica de defesa especificamenteeuropéia, e a dos americanos, centradana OTAN.

EuropaOs conservadores lèm uma atitude cautc-losa diante da unificação da Europa.Sabem que a Grã-Bretanha não pode seisolar, nias temem que ela perca influén-cia politic.! e força econômica Fm prin-cipio. reclamam de praticamente tudoque vem dc Bruxelas, sede da C'E, e são

contra a moeda única. Já o Trabalhista(c, mais ainda, os liberais democratas)tem uma posição mais confiante no pro-cesso e acha que o futuro da Grà-Breta-nha está na Europa Unida, sendo favo-rável também á criação de uma sómoeda. Uma vitória trabalhista fará aGrã-Bretanha jogar um papel bem maisativo na CFE.

Irlanda do NorteA posição dos conservadores e dos tra-balhistas em relação á Irlanda do Nortevaria apenas 11.1 retórica e nos matizes.Nenhum dos dois partidos admite con-versar com o IRA, nem dar passos quepossam aparentar cqiféessòes. No fundo,ambos gostariam de retirar as tropasinglesas, c devolver os poderes .1 um tipode parlamento norte-irlanüés, subordina-do a Londres, como ocorria ate 1971 Oproblema é que a luta entre IRA (nacio-nalista e católico) c paramilitares proles-tantes e unionistas. com o exercito brita-nico no meio. não permite nenhumanegociação.

EscóciaOs trabalhistas prometem que. no pri-meiro ano de seu governo, convocarãoeleições para o Parlamento da Escócia,que continuaria a fazer parle do ReinoUnido, mas se autogovernando. O parla-mento cm Londres ficaria encarregadoapenas de defesa, seguridade social e po-litica externa O Trabalhista, apoiado pe-los liberais-democratas, promete iam-bém assembléias para o Pais de Gales ealgumas regiões da Inglaterra. Os con-servadores. da boca para tora. nao admi-tem mudanças 11a atual situação Mas sevencerem terão de suavizar sua posição,porque os escoüÇSes estão cansados deserem governados por Londres (F.M.)

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JORNAL DO BRASIL Internacional domingo, 15/3 92 ? 1" caderno u 23

Medo define voto de brancos no referendo sul-africanoHopelield, África do Sul — AFP*V,-; m-¦% ;&

Curiós Castillta A grande incógnita c o índice dc abstcn-cão. principalmente entre os 300 a -400

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JO.HANNi:S»URGO — O plchis-cito desta terça-feira, quando cerca de3 milhões dc brancos sul-africanos dc-adirão o futuro de seu pais, será mar-cado mais pelo medo do que pelasalternativas políticas. Os que votaremmui. |u seja, a favor da extinção defi-tfitiva da discriminação racial, tememque um retrocesso nas negociações en-ire o governo do primeiro-ministrobranco Frcdcrik W. de Klerk e os par-lidos que representam a maioria negrado pais provoque a reimposição desanções externas e um conseqüentecaos econômico, social e político. Osadeptos do não. contrários ao fim ime-dialo do aparilwitl, estão apavoradoscom a possibilidade de a África do Suller em brev e o primeiro governo negrode sua história.

"Muita gente, mas muita mesmo,não vai conseguir dormir direito na noi-le do dia 16 para 17". afirma o funcio-ná;io público Bobby Godael. dc Johan-nesburgo. Bobbs vai votar sim commedo de perder seu emprego, mas ga-rante que vários amigos seus só vãotomar uma decisão final pouco antes devotar numa das 250 cabincs eleitoraisespalhadas por toda a África do Sul. "O

grande dilema é que vamos ter queescolher entre dois me-dos c votar pelo menosameaçador", diz ele.

A reação imediatados eleitores brancos po-de ser de temor c insegu-rança, mas o plebiscitode terça-feira é muito•mais do que uma meradecisão dc apoiar ou nãoo presidente F.W. deKlerk. A maior partedos intelectuais, politi-cos e homens de negócioacha que o referendomarca a mais importantedecisão política da hisló-ria do país. O cientistapolítico íTheo Bekkcr, daUniversidade dc Preto-ria. è categórico: "Esta-mos decidindo o fim detinia nação e o possívelsurgimento de uma ou-Ira. totalmente diferente.Tanto os que votarem

como os que esco-llierem o não estarãodando um salto no cscu-ro. pois a rigor ninguémsabe direito o que virá¦depois."¦ • •O assustado eleito-fádo branco (cerca de15" o da população) estátão obcecado pelos seuspróprios dilemas e te-•mores que praticamenteesqueceu durante os 30dias de campanha doproblema que está naorigem do plebiscito. Osquase 25 milhões de ne-tiros serão espectadoresna votação desta terça-feira, porque ainda sãoconsiderados cidadãos de segunda classe nomais rico c próspero pais da África. Osubeditor do jornal Prcioriu News.Jean Jacques Cornish, por exemplo,acha que "se os brancos tivessem sepreocupado um pouco mais em discu-tir por que os negros têm direito de

Aülar e de serem eleitos, o debate pré-eleitoral teria sido menos passional cmenos carregado de medo". "Teria-mos entrado numa discussão mais so-brè questões de moral e justiça, do queçm avaliar o que poderemos perder",lamenta ele.

A possibilidade concreta dc acabarcom pouco mais dc 300 anos dc discri-minação racial provocou a maior mo-bili/ação política da história da comu-nidade branca sul-africana, quemuitos chamam dc "tribo branca daÁfrica". A comunidade financeira,empresarial c industrial da África doSul entrou em peso c abertamente nacampanha do sim. num fato inédito nahistória do pais. Empresas colocaramanúncios de página inteira nos jornaisdefendendo o enterro definitivo doíiparllièid.

O poderoso conglomerado mineiroda Anglo-American distribuiu circula-res entre seus empregados sugerindoque todos votassem pelas reformas,deixando no ar a insinuação dc queuma vitória do não poderia significar aperda de preciosos empregos, numpais que está há três anos em recessãoeconômica e enfrenta o risco de umaexplosão social por causa de um dc-sóraprego dc 25% entre a populaçãonegra. A esmagadora maioria dos jor-nifis sul-africanos também aderiu cmníassa á campanha do sim. noutra ati-tude nunca vista antes no pais. Osseguidores do mio tiveram que se limi-tar aos cartazes dc rua c aos debates naTV estatal.

Na falta dc pesquisas de opiniãopública (proibidas por lei durante acampanha eleitoral), a previsão dos re-oultudos do referendo transformou-senum exercício de adivinhação. A maio-ria dos palpites aponta uma vitória dosim com uma votação que varia entre 55a 60%. Os votos do mio. concentradosprincipalmente na área rural e nos re-dútos do conservadorismo em cidades(Wjuenas, teriam, na melhor das hipo-tçsps. posstbilildade de chegar aos 4K"

mil eleitores da comunidade anglo-saxã.e os funcionários públicos, onde é gran-dc o descontentamento com a políticadc austeridade salarial do governo dcDe Klerk.

Mas qualquer que seja o resultadodo plebiscito, a África do Sul já é hojeum país totalmente diferente do seupassado. A discussão política tomouconta de todos, brancos e negros. Tudoestá sendo questionado. Não há reu-nião familiar, encontro social ou con-versa sobre negócios que não acabe empolítica. A tradicional discrição e quaseaversão dos africâncrs (brancos dc ori-gem holandesa) cedeu lugar a um pas-sionalismo quase latino em matéria dcopções eleitorais. Os ultraconservado-res são acusados dc nazismo e fascismoem qualquer debate na TV c nos anún-cios dc jornais.

A lógica c a coerência foram para oespaço, pois os lideres tanto dc umafacção quanto da outra não conseguemmais explicar atitudes e declarações fei-tas no passado. O ministro das Rela-ções Exteriores, Pik Botha, por exem-pio, há pouco mais dc cinco anos diziaque o bloqueio internacional contra oaparlheiil era um tigre dc papel. Hoje,dc defende o sim dizendo que a reimpo-sição de sanções significa o caos. O líder

do Partido Conservador.Andries Treuernicht, oprincipal porta-voz donão. diz na TV que não éracista e promete acabarcom o ápartheM preser-vando apenas o direitodos brancos se autogo-vernarem. Um impor-tante assessor do Minis-tério de AssuntosConstitucionais afirmaque as mudanças foramtão rápidas c tão profun-das "que o passado jánão serve mais como re-ferencial c nem como pa-drào para julgar atitu-des".

O terremoto políticoque atingiu a África doSul não vai acabar nodia 18 com o anúnciodos resultados do pie-biscito. Sc o sim ganhar,o desmantelamento doaparlheid entra "na

quinta marcha", segun-do a imagem automobi-listica do cientista poli-tico Theo Bckker, cmuito provavelmente opais terá os negros noministério antes do fimdo ano e as primeiraseleições gerais não-se-gregadas dentro de nomáximo 18 meses. Se omo ganhar, os tremoresnão serão menos inten-sos. Os Estados Unidosc a Europa vão reintro-duzir o bloqueio comer-ciai, cultural c político,conforme ameaças jáfeitas pelo presidente

Georgc Bush c por al-guns países da Comuni-

dade Européia, a maioria negra expio-dc numa onda avassaladora de pro-testos, a economia mergulha na rcces-são e começa uma nova migração cmmassa dc brancos liberais para outrospaíses.

O fantasma da explosão negra tor-nou-se dramaticamente real nos últimosdias com a escalada dc assassinatos nosbairros pobres da periferia das grandescidades. Nada menos que 204 pessoasmorreram cm conflitos entre negros nasúltimas três semanas só em Johanncsbur-go. É quase o dobro do registrado cmjaneiro. Nos dias II e 12 deste mês, 27mortes ocorreram nos subúrbios negrosde Sowcto e Alexandra, na periferia damaior cidade da África do Sul. ondevivem cerca de 8 milhões dc pessoas.

O coronel J. H. Conradie. da Divi-são de Assuntos Estratégicos do Exerci-to sul-africano, garante que estas cifrassuperam as mortes ocorridas na Irlandado Norte, Libano c na guerra civil iu-goslava num periodo dc tempo igual. Atensão no cinturão pobre de Johanncs-burgo é o resultado da crescente frus-tração entre os quase 1,3 milhões dejovens negros com menos de 18 anosque vivem em bairros como Sowcto cenfrentam enormes dificuldades paraconseguir emprego.

Para o Partido Conservador, o Par-tido Nacional Renovado e o Movimcn-to de Resistência Africâner. favoráveisao mio. a matança em Sowcto c Alexan-dra c um exemplo do que acontecerá nopaís inteiro se os negros chegarem aopoder. Já os reformistas do Partido Na-cional e o Partido Democrata, defenso-res do sim ao presidente De Klerk, ga-rantem que a grande preocupação não éa rivalidade entre diferentes grupos tri-bais. mas a ameaça dc uma recessão edesemprego ainda maiores.

De Klerk montou a sua campanhaem torno da promessa de dias melhorescom o fim do cerco financeiro interna-cional. enquanto os ultraconservadorestentam convencer seus assustados se-guidores de que é possível uma voltaaos bons tempos. Esta diferença de ati-tude levou o ministro da Fazenda. Ba-rend du Plessis. a afirmar ironicamenteque "o voto sim é uma aposta no futuroe o mio representa a busca dc um passa-do ainda melhor".

Para os

adeptos do'não', a atual

matança

entre negros é

um exemplo

do queacontecerá no

país

'trancos que os sanções econômicas internacionais e o mergulho nu r<'cesstl<>

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INFORME/Internacional'Perder' a Rússia

0 ex-presidente ame-ricano Richard Nixon re-solveu pegar no pé deGeorge Uush que está emplena campanha parapermanecer na CasaBranca. Advertiu que aajuda que os EUA estãodando a Rússia é "pateti-camcnte insuficiente'. Ni-xon argumentou que ogoverno americano estáperdendo a "oportunida-de do sèculo"de transfor-mar a Rússia numa de-moeracia. Segundo um

Reforma à vista

O ministro da Culturat da I rança. Jack Lang,; prometeu semana passa-t da que o famoso Jardin

des Tuileries de Paris vol-, tara ao esplendor que li-i nha no século 17. Atum-I*

analista do New York Ti-mes, o maior medo dosatuais dirigentes amcrica-nos 6 ver o que considc-ram iodos os sucessos dapolítica externa america-na — do fim do comunis-mo no Leste europeu àGuerra do Golfo — csca-parem de suas mãosdiante da possibilidadede "perder a Rússia", seBoris Yeltsin for derru-bado pela linha dura. Ni-xon acha que, compara-da com a auestão quente

ciou uma reforma de 250milhões de francos (USS44 milhões) do jardim,que ocupa uma área quevai do Louvre à Place deIa Concorde. As casta-nheirás estão doentes, os

da década de 50 quandoos americanos se pergun-tavam Quem perdeu aChina?, a perspectiva deterem de se perguntarQuem perdeu a Rússia einfinitamente mais devas-tadora. O ex-presidentequer mais dinheiro paraos russos. Mas Bustí nãoquer, neste momento cru-ciai, pedir ao Congresso cmuito menos aos contri-buintes algo mais subs-tancial para a Rússia, lireza para Yeltsin através-sar a crise incólume.

canteiros de flores vaziose as estátuas sujas pelapoluição. O jardim foicriado no século 16 ctransformado pelo paisa-gista de Luis XIV. AndréLc Nòtre, em 1664, nasTuileries de hoje.

Pequim — AP

Bambolêchinês

Coqueluche no Oci-dente durante os anos 50,o bambolê (foto) embalaagora os corpos dos chinc-scs. Os multicoloridosaros de plásticos estão àvenda nos mercados c lo-

jas de departamento cmPequim por 7 yuans(US$1.20). A nova maniajá tem o aval oficial. Aagência Nova China disseque a prática do bambolêse insere "na tendênciareinante de manter a for-ma e a silhueta".

Maria-fumaçaPraticamente extin-

ta no Primeiro Mundo,a maria-fumaça aindafaz parte da paisagemda índia. Mas não pormuito tempo. O gover-no acaba de anunciarque as 2.815 locomoti-vas a vapor ainda cmatividade no pais, quejá contou com 12.000

marias-fumaças hápoucas décadas, estarãoaposentadas na viradado século. Relegadas aramais ferroviários háalgum tempo, essas ma-quinas do tempo </» ün-fa já foram suplantadaspelas locomotivas clé-tricas e a diesel.

Guerra na ilhaNa última quinta-feira, o senador e industrial

italiano Gianni Agtielli, parecia otimista num paispreocupadissimo com 1 incontrolável expansao dopuder nuifioso, que acabara de liqüidar o políticomais poderoso da Sicilia, o deputado europeu SalvoLima Ao sair de uma reunião da Confederação IdasIndústrias, em Roma, Agnelli foi cercado por micro-fones e cáineras: "Lntão, senador Agnelli. concordaque a Itália é um pais em guerra civil?" Com'O seumelhor sorriso, Agnelli tranqüilizou os italianos: "

Golpe do baúO número de casa- I

mentos arranjados no IJapão—com o único Iobjetivo da obtenção Ida cidadania — mais Ique dobrou em 1991, Isomando 567 cassos Isegundo o Serviço de IImigração de Tóquio. IUma pesquisa revelou Ique, aos 567 casos, as Icoreanas foram as Imais casadoiras: 460 Itentaram a empreita-1da. As tailandesas fi-1

caram cm 2' no ran-king (26), seguidaspelas chinesas (15), epelas filipinas (14).Somente 46 homenstentaram o golpe.Dos casos descober-tos, é claro. De acor-do com Kanji Oyawa,funcionário do Servi-ço de Imigração, "èmuito difícil distin-guir um casamentofalso de um verdadei-ro".

Não exageremos, Não é o pais que está guerra,'massó uma ilha (a Sicilia)". \

OpiniãoFrase do deputado europeu alemão Gerhard Sch-

midt — publicada no Courrier Iwernatiimal — apropósito do debate sobre o caso da menina de 14anos estuprada e proibida de abortar na Irlanda :"Somente os Estados que conheceram o século dasluzes deveriam ser admitidos na Comunidade Euro-péia. Eu me pergunto então se a Irlanda pode perma-necer na CE".

¦ ¦ ¦Publicado recentemente no Diário do Povo, .órgão

oficial do PC chinês; "Compreender e saber unli/ar ocapitalismo é útil para a modernização do socialismochinês e para o progresso da humanidade".

RfgiIKl Zaj)pUf com correspondentes

Racismo na França em crise dá força a neofascistas

Any BóurriérCôrrespondento

' PARIS — Os franceses nem sempre\ acreditaram que Jean-Marie Le Pen, o; lider do partido Frente Nacional, fosse; também nazista. Apesar de sua pregação; anti-semita, ultranacionalista c aúioritá-

ria. pensavam que o crescimento daFrente Nacional nos últimos II) anos erasomente Conseqüência da frustração cias' classes baixas, diante da presença inco-' moda de imigrantes muçulmanos das ex-

, colônias da França no Norte da Áfricaí ou negros das Antillias.

A máscara caiu quando a revistai Stem publicou a foto do deputado Yvon! Hlot. braço direito de Le Pen, congratu-1 lando-se com Ewald Ercns, um dos lide-' res neonazistas alemães. Eles se encon-

traiam na Alemanha, durante ocongresso do Partido Nacional da Ale-

. manha, que controla e financia os gruposnazistas europeus.

i Como as pesquisas publicadas sexta-feira em Paris indicam que o êxito da

i Frente Nacional nas eleições de 22 de' março será superior às previsões e que osneofascistas vão obter 15% dos votos,transformando-se num dos três maiorespartidos do pais, o problema Le Pen

. assume novas proporções. Sc a Frente: Nacional se tornar hegemônica em rc-

giões ricas e desenvolvidas do pais, comoo Sul e sua principal cidade. Marselha,Le Pen poderá reivindicar a posição deárbitro da política francesa — divididaentre socialistas e direita liberal — e serum forte candidato á sucessão do presi-dente Fránçois Mitterrand, desgastadoapós 11 anos no poder.

O temor de que o prestigio de Le Penseja incentivado pela crise moral e politi-ca por que a França passa atualmentetransformou o lider da extrema direitanum legitimo demônio. Seus comidos —e os de seus colegas de chapa — transfor-maram-se em batalhas campais desde oinicio da campanha para as eleições re-gionais. Proibidos pela policia, para çvi-tar agitação, ou contestados pelas orga-nizações anti-racistas lideradas pelo SOSRacismo, os debates públicos dos ncona-zistas acabam sistematicamente nas crò-nicas policiais.

Sexta-feira o sindicato da policia na-cional publicou um comunicado mos-trando "preocupação com o aumento deincidentes nos comícios dc Le Pen". Os

, policiais estão fartos dc terem dc intervir, para acalmar os ânimos, e reclamam:i "Como não podem atacar diretamentei seus adversários políticos, os manifestai!-i tes não se acanham em transferir o ódio e'! a frustração para os policiais.

Segundo a policia, o pior ainda está1 por vir. Dia IS de março, cm Paris, vão

se encontrar frente a frente duas passea-ias. a de encerramento da campanha daFrente Nacional e o comício-monstro

i organizado pelos adversários de Le Peni no centro da capital,i Com sua habilidade para manipulari as massas, Le Pen deu um golpe de mes-

tre nesta semana. Convocou a imprensa1 internacional e o corpo diplomático para' acusar o eoverno atual de "totalitaris-

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mo". Lc Pen defendeu-se dos constantesataques dos partidos tradicionais, quei-xando-sc dc que "procuram dar á FrenteNacional uma imagem diabólica". Dissetambém que é "vitima de perseguiçõesantidemocráticas e de uma campanha dedifamação organizada pelos poderes pú-blicos". Seu alvo preferido é o PartidoSocialista, que, conforme afirmou, "des-forra-se na Frente Nacional porque está

acuado e coberto de escândalos de cor-rupção". Para o lider neofascista, o repú-dio generalizado dos democratas signifi-ca "que estão apavorados com a hipótesede perder as eleições e os cargos régios deque dispõem".

Aparentemente, quem está acuado éo próprio Le Pen, porque, no encontrocom a imprensa internacional, só se de-fendeu com ataques. Ele denunciou to-

das as agressões jurídicas c físicas dc queé vitima, relembrando as intimidações, aproibição dc se reunir com seus simpati-zantes cm lugares públicos c a atmosferadc violência criada pelas autoridades ca-da vez. que deseja discursar. Além disso,dedicou-se demoradamente a insultar seumaior inimigo, a midia, que o ridiculari-za sistematicamente, qualificando a im-prensa c a televisão dc "orquestra imun-da". A paranóia do candidatoneofascista chegou a um ponto irreversi-vel quando acusou o governo de aplicarâ Frente Nacional "o método argelino",comparando-se com a Frente Islâmica deSalvação (F1S), da Argélia.

Desde que a Frente Nacional desço-briu que seu eleitorado é formado basi-camcnte pela classe média baixa, o dis-curso ultralibcral, alimentado pelas teseseconômicas de Ronald Reagan, transfor-mou-se num credo social c anticapitalis-ta. O objetivo é claro: Lc Pen quer levarpara seu partido os votos dos comunis-tas. Sua nova estratégia eleitoral é umamistura de ataques contra o que chamade "capitalismo sem pátria", ou seja, asmultinacionais,1 os bandos cosmopolitas(leia-se: judeus) e o imperialismo culturalanglo-saxônico. A Frente Nacional pre-para um protesto contra a inauguraçãoda Eurodisneylándia, prevista para 12 deabril.

De fato, a plataforma da Frente Na-cional tem tudo para agradar aos desilu-didos com o governo socialista, cujo êxi-to maior foi reformar o capitalismo,acrcsccntando-lhe doses mínimas de me-didas sociais. Quando Lc Pen defende onacionalismo, malha os americanos, pro-testa contra os poderes da maçonaria,um dos bbbies mais influentes da Idmi-nistração francesa, condena os acordosde Maastricht (sobre a União Européia),exige mais protecionismo econômico, dámurros na decadência c no declínio daFrança multirracial e ataca Israel, paradefender a OLP, encontra ouvidos aten-tos cm todas as categorias da população.

Muito mais que sua pregação oportu-nista, Le Pen encontra na França moder-na um terreno fértil para sua ambição depoder. Como em muitos paises industria-lizados, na França, a estabilidade econó-mica e o enriquecimento da populaçãonão foram divididos equitativamente en-tre as diversas categorias sociais.

Apesar de próspera c estável, A Fran-ça enfrenta uma série dc problemas queafetam sua identidade nacional: desem-prego de três milhões de trabalhadores— numa população dc 56 milhões dchabitantes —, os escândalos de corrup-ção, tão freqüentes nos últimos 15 anos,o desaparecimento das ideologias, o des-gaste dos partidos tradicionais, princi-palmente do socialista, o desprestigio dossindicatos.

Na área internacional, o medo domundo muçulmano e das guerras nacio-nalistas no Leste Europeu, a incom-precnsão das vantagens aos cidadãos co-muns da União Européia, traduzida noultranacionalismo. a delinqüência, o trá-fico de drogas, a crise urbana c o fim dosgurus intelectuais — são fatores de vul-nerabilidade coletiva c de reações eonscr-vadoras.

Escândalo político

agita México

Lucy CongerCorrespondente

MORELIA. México - Um escândalode espionagem política que pode impli-car agentes do governo federal está lan-çando novas dúvidas sobre o alegadocompromisso do presidente Carlos Sali-nas cm modernizar o sistema políticomexicano e abri-lo para um maior plura-lismo.

No dia 7 de março, membros do Par-tido da Ação Nacional, agremiação opo-sicionista conservadora, flagraram trêshomens aparentemente instalando inter-ccptadores, microfones e equipamentosde transmissão acima e perto de umquarto de hotel em Mordia, 300 quilo*metros a noroeste da Cidade do México,onde a comissão executiva do partidodevia se reunir. No encontro, os lideresdo PAN iriam discutir uma estratégia dccampanha nos principais estados paraderrotar o Partido Revolucionário Insti-tucional(PRI) de Salinas.

I m dos detidos. Miguel Angel Lo-pez. implicou um importante funcionáriodo governo, o delegado estadual dc Mi-choacan do Centro para Investigação eSegurança Nacional do Ministério doInterior, comandante José Alfredo I sai-bar. declarando que ele era seu chefe.I s'.ob.ir nega que esteja envolvido llspe-ranza Moiclos. cx-congtfísista e num-bro da cxcutiva nacional do PAN disse

que Escobar esteve no hotel diversas vc-zes antes da tentativa de espionagem serdetectada."Estamos convencidos que eletem alguma coisa a ver com isso, que estáenvolvido de alguma maneira," disse ela.

O episódio dá alguma credibilidade aantigas acusações feitas pelos partidos deoposição mexicanos sobre o grampea-menlo de telefones e a vigilância de mili-tantes porque, neste caso, foram aprecn-didas provas concretas para provar asacusações de vigilância política. A possi-bilidade de que um alto funcionário doMinistério do Interior esteja envolvidoem espionagem política evoca o famas-ma de Watergate. Analistas políticos es-tão pressionando para saber que escalãodo governo deu as ordens para espionara reunião do PAN

O escândalo, que está sendo investi-gado pelo gabinete do procurador-geralfederal, tem amplas implicações para ogoverno porque trouxe á luz o lado som-brio da política mexicana. O Moreliaga-te. como o escândalo já está sendo cha-mado aqui. deixou em evidência oCentro para Investigação e SegurançaNacional, um tenebroso e pouco conheci-do instituto aparentemente encarregado'dc investigações políticas que mantém es-Chtòriòs com agentes políticos em todosos 31 estados me.xieanigs. A vontade ofi-ciai de deixar na praturidãul o trabalhode espionagem política e tão grande que

as assessorias de imprensa do Ministériodo Interior recusaram-se esta semana aresponder perguntas sobre a missão doinstituto c alegaram não saber o númerodo telefone dc Fernando Del Villar, odiretor-gcral do ministério encarregadodo Centro.

A vigilância de grupos políticos c in-dependentes continua uma tática disse-minada do governo usada continuamcn-te pelo regime do PRI nos últimos 63anos. O dr. Salavdor Nava. 77.m coordc-nador do grupo independente Movimen-to dos Cidadãos pela Democracia, dizque uma reunião em 1° de março doMovimento, um grupo de 60 organiza-çòes cívicas e dos direitos humanos, foiobservada por agentes do governo. "Enão me dcte\c de maneira alguma." disseele numa entrevista por telefone

Agentes do governo "investigam eespionam todos os lideres dc oposição cdos movimentos sociais." denunciou An-dres Manuel Lopcz Obrador, presidenteno estado de Tabasco do Partido Demo-crático Revolucionário; dc centro es-querda. Cinco agentes seguiram e filma-ram a marcha Êxodo pela Democracialiderada por Lopcz Obrador do estadodc Tàbàsco até a ( idade do México paraprotestar contra a fraude nas elttçòes docomeço do ano. diz Obrador.

Uma Paris esquecida

Bairro abandonadoe pobre tem medo

da modernização

Gabriela MáximoCorrespondente

AR1S — O cenário é de filme•L dc antes da guerra. Um bairroantigo, pobre, com prédios caindoaos pedaços, praticamente sem sanea-mento básico, onde a água suja correa céu aberto por ruelas de pouco maisdc um metro de largura. Em Mosco-wa. os apartamentos miseráveis abri-gam famílias inteiras cm áreas queraramente ultrapassam 30 metrosquadrados. Os moradores não dis-põem de água quente nem mesmo noinverno. Sanitários? Um luxo de al-gumas famílias privilegiadas. As ou-tras se arranjam como podem, usan-do o único banheiro público oucontando com a solidariedade dos vi-zinhos.

Moscowa poderia ser um dos in-contávcis bairros miseráveis da Amé-rica Latina, ou de uma região empo-brecida da Rússia, como o nomesugere. Na realidade, e um pedaçoesquecido dc Paris declarado insalu-bre desde (938 que permanece nomesmo estado até hoje, a apenas al-guris passos da pitoresca Montmar-tre. Nesse antigo bairro operárioconstruído há mais de um século, mo-ram hoje parisienses pobres, descen-dentes de imigrantes italianos e espa-nhóis, além de uma grandecomunidade africana. Uma das pccu-liaridádes é o caráter informal dashabitações, grande parte ocupada ile-galmente.

Moscowá é tão discreta que mui-tos parisienses passam por ela semnotar sua existência. Talvez, por isso obairro tenha escapada á fúria demoli-dora da Prefeitura de Paris, que pre-fere transformar áreas irregulares co-mo essa em empreendimentosrentáveis — como centros comerciaisc estacionamentos. "A Moscou a dc-veria ter sido demolida cm 1910. masveio a guerra e acabaram esquecendo.Em 1938. foi a mesma coisa. Maisuma vez. fomos salvos pela guerra.Agora o prefeito fala dc novo cmdemolir, mas nunca se sabe", afirmao presidente da Associação dc Defesado bairro, Louis Bastiu.

Esquecida, a Moscowa é um dospoucos bairros de Paris que não so-freram qualquer modificação cmquase 100 anos. Em meados do sécu-Io passado, existia ali uma região de

cultivo fértil, que possuía até mesmouma produção de vinho branco. Obairro foi crescendo aos poucos, res-peitando o traçado do terreno culti-vado, o que explica o fato de suasruas terem apenas l,20m de largura.Construídos os apartamentos no ini-cio do século, o tempo parece terparado para a Moskowa. Hoje ciaainda guarda uma atmosfera dc cidá-de do interior, onde todos se conhc-cem e, ao primeiro sinal de calor,botam as cadeiras na rua para con-versar com o vizinho."A prefeitura diz que isso é uniinferno, mas na verdade é um peque-no paraíso. Aqui as pessoas vivem cmcomunidade. E um bairro que acolheos pobres e pessoas que não têm vo-cação para uma vida burguesa", ex-plica Bastiu. Com grande parte dcsua população desempregada, a Mos-kowa vive da solidariedade dos mo-radores. A máquina dc lavar de Bas-tin, por exemplo, é utilizada poroutras oito famílias que moram irre--gularmcnte no mesmo prédio] Vio-*lência? Impossível, garante o prjji§j£dente da associação de moradores^"Aqui a rua é tão íntima que t«Ja».mundo se conhece."

Na Moskowa a roupa seca dolado dc fora das janelas, muitas vezescm barbantes que vão dc um lado aoutro da rua. Ali a numeração par eimpar dos prédios se mistura nos doislados da calçada, no mais total des-prezo pela lógica. Mas o pitorescoestá longe de esconder a miséria dessebairro do Norte de Paris. Um dosgrandes problemas dos moradoreshoje é o número dc ratos que circu-Iam livremente pelas ruelas. Algunsprédios estão em um estado tão pre-cário que são considerados irrecupc-ráveis. Pela sétima vez neste século, aprefeitura afirma que chegou a horadc a Moskowa se adaptar aos temposmodernos.

Um projeto prevê a demoliçãopura e simples de 80% dos prédiospara a construção dc um novo bairro."A prefeitura quer é ganhar dinhei-ro", reclama o presidente da associa-ção de moradores. "Além disso elesaproveitam para se livrar da popula-ção pobre que vota ou nos comunis-tas ou na Frente Nacional (extremadireita). Aqui não é a clientela deJacques Chirac (prefeito de Paris)."Ameaçada de remoção há quase umséculo, a população da Moskowa vi-vc do provisório, sempre na expecta-tiva de ser deslocada para um subur-bio da capital, como aconteceu comquase todos os antigos bairros operá-rios de Paris.

Moscou — Router

Neste ano de eleição, o incidente deespionagem contribuiu para aprofundaras criticas dos partidos dc oposição âmaneira como o governo conduz as ciei-ções c o debate político cm geral. "Esteincidente tem grande importância por-que o governo fala dc tempos modernos,democracia c respeito ás diferenças poli-ticas. Eles (o governo) dizem uma coisa cfalam outra." criticou Esperanza More-tos.

Um alto funcionário próximo ao pre-sidente Salinas rejeitou a idéia de que ogrampo questiona a vontade de Salinasem acelerar as reformas políticas. "Scalgum funcionário do governo estiver en-volvido] isto significaria que há algunsque não entenderam a determinação dopresidente Salinas e seu firme compro-misso com o fortalecimento das institui-çòes democráticas," disse a fonte, quepediu para não ser identificada.

Desde a eleição fraudulenta de 1988que levou Salinas ao poder, partidos deoposição e movimentos cívicos, cada vezmais numerosos, vem denunciando comcrescente vigor as táticas do PRI para scmanter no poder. O controle das juntaseleitorais, o uso do dinheiro do governoem causa própria e a cooptaçâo da im-prensa pelo PRI sà| eis grandes obstácu-los à democracia no México, sem talarnos métodos sujos como o de Mordia

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Lei

JORNAL DO BRASIL Internacional domingo, 15/3/92 1"caderno 25

Número de mortos em terremoto a-L- ¦ t/Vx» Niimn tcnl.ilivn «li? rtssi

na Turquia pode chegar a 5 mil

ANCARA — Um terremoto de 6,8graus na escala Richtcr e 30 segundos deduração .itingiu sexía-leirà à noite a regiãode Erzincan. cidade de 175 mil habitantesno Leste da Turquia, destruindo um quar-to dps cdificios do centro! As informaçõessobre o numero de mortos são contradito-nas: um ministro sem pasta disse â agên-cias de noticias turca que as estimativasiniciais davam conta de "300 a I mil mor-tos", mas .i Cru/ Vermelha calcula queesse número pode pegar a 5 mil. Até ofinal da tarde de ontem equipes de socorrohavia resgatado 276 corpos.

Relatos iniciais informaram que umaescola de seis andares, um hospital, doisholeis. um orfanato, um quartel de policiae partes de uma usina de açúcar foramcompletamente destruídos no centro dacidade. O governador da província. RecepYazicioglu. calcula que um quarto dasconstruções do centro da cidade foi des-{ruído, e atribuiu os prejuízos e o grandenúmero de vitimas às construções ilegais."Só prédios ile três andares eram permiti-

dos no plano diretor, mas há muitos comcinco e seis andares, e foram esses os maisdanificados", disse ele. Erzincan fica numaregião sujeita a freqüentes abalos sísmicos.O pior deles ocorreu em 1939 e matou 30mil.

O terremoto de sexta-feira abalou vá-nas cidades e aldeias vizinhas, mas hápoucas informações soba' vitimas e prejui-/os materiais, pois as comunicações foraminterrompidas. No momento do tremor asfamílias muçulmanas se reuniam para fa-zer sua primeira refeição da noite, que-brando o jejum diário durante o sagradomês do Ramadà. listradas, pontes, redesde água. esgoto, eletricidade e telefone,foram danificadas c houve avalanches edeslizamentos de terra."O terremoto derrubou tudo com umgrande estrondo", disse NeedelGuner, umdos 150 feridos atendidos em maças nojardim de um hospital estadual. "Foi co-mo lliroshima". disse o jornalista MustafaAtesh. que estava fora da cidade no mo-mento do terremoto. "Uma nuvem de

poeira ergueu-se como um cogumelo sobreErzincan'.

"Erzincan começou a balançar comoum berço", disse Ahmet Elden. um mora-dor da cidade, de 55 anos, que perdeu amulher e quatro lilhos. Equipes de resgatepassaram a noite tentando encontrar so-iveviventcs entre os escombros. Ccrca de150 pessoas ficaram soterradas nas ruínasde um prédio de quatro andares, perto daprefeitura, onde haviam se reunido para aspreces do Ramadà.

O Crescente Vermelho (equivalentemuçulmano da Cruz Vermelha) mandouaviões com barracas, cobertores, um hos-pitai móvel de 200 leitos, geradores, e 29toneladas de alimentos. O presidente Tur-gut Ozal c o primeiro-ministro SuleymanDcmircl estiveram em Erzincan, onde maisde 2.500 soldados do Exército estão parti-cipando dos esforços de salvamento. AComunidade Econômica Européia ofere-ccu assitcncia, mas a Turquia ainda nãopediu ajuda internacional.

Leste da Turquia — Reuter

Numa tentativa de ressuscitar a velhaordem, o grupo Soyuz. que aglutina osconservadores russos, decidiu convocaruma sessão de emergência do extintoCongresso dos Deputados do Povo (ór-gão legislativo da cx-URSS) para a pró-xima terça-feira com o objetivo de reuni-ficar os paises que compunham a antigaUnião Soviética. O movimento anti-re-formisla também planeja a realização deuma manifestação para o mesmo dia. Adecisão do Soyuz foi imediatamente re-chaçada pelos liberais que a classificaramcomo uma tentativa de golpe de Estado.O ex-deputado soviético Sazhi Umalato-va, integrante do Soyuz, disse ao jornalconservador Sovielskayti Rimsiyii que ocongresso se realizará "apesar das amea-ças c intimidações dos liberais"

Bons conselhosO presidente da Venezuela, Carlos

Andrés Perez. convocou um grupo deassessores estrangeiros encabeçados peloex-secretário de Estado americano,Henry Kissinger, para que apresentemalternativas á crise que assola o pais.Kissinger. mais representantes das cm-presas Fiat, American Express. Benet-ton, Heinz e Toyota, se reunirão comministres e altas autoridades Venezuela-nas em Caracas na próxima semana paradiscutir medidas que aliviem o cinto dosvenezuelanos, apertado pelo programade reformas de Perez. que sofreu umatentativa de golpe de Estado por causado arrocho e supera atualmente pressõespara renunciar. Ele já aliviou a pressãocongelando alguns preços e limitandoaumentos de remédios c alimentos.

Chantagista presoO advogado alemào Wolfgang Vogel.

assessor do ex-dirigente alemào OrientalErich I loncckcr e intermediário para tro-ca de espiões entre as duas Alemanhas.foi preso ontem pela policia de Berlim.Vogel. de 66 anos. é acusado de chant;!-•gear os habitantes da ex-AlemanhaOriental que pretendiam deixar o pais.Ele está envolvido em pelo menos IXcasos em que teria forçado alemães a sedesfazerem de propriedades e bens deconsumo a preços módicos cm troca deliberdade. O advogado ocupou por mui-tos anos a função de negociador em ca-sos humanitários durante o governo dolider comunista. A porta-voz da Justiçaalemã. Jutta Burghart. disse que Vogelcontrolava enormes somas de dinheiro,depositadas em contas secretas.

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\o centro de Erzincan. um edifício de quatro andares ficou completamente destruído

Saoluiz

Nestlé W

Comunicado Nestlé

Estes são os primeiros

ganhadores da promoção São Luiz:

12 meses de supermercado(valor mensal de Cr$ 250.000,00 corrigidos para cada vencedor)

Dono da carta premiada1) Beatriz Blanco Anselmo

Bauru2) Elcio Bernardes Angelin

São Paulo3) Antonio de Oliveira Rodrigues

Cascavel

Luiz premiadoLuiz Carlos Ximenez

Luiz Carlos Pereira

Luiz de Oliveira Rodrigues

1 casa no valor de Cr$ 70.000.000,00 para cada vencedor.

Dono da carta premiadaAntonio de Oliveira Rodrigues

Luiz premiadoLuiz de Oliveira Rodrigues

NOTA: Este resultado definitivo é decorrente da apuração de 14.03.92, conforme

autorização da Receita Federal, visto que a Nestlé, juntamente com as

demais Empresas organizadoras, tiveram dúvidas quanto à validade da

primeira apuração.

A Agricultora

como Prioridade

de Governo.

Enquanto se começaa colher a Supersafra 91/92,

as providências que vão

estimular o produtor rural a

plantar mais e com maiortranqüilidade no ano que vem já estão

sendo anunciadas pelo Presidente da

República. Pelo que você vai conhecer

aqui, dá para imaginar o alcance do

conjunto de providências já adotadas, que vão

muito além das 11 medidas que se seguem.

1 Comercialização da Safra de Verão 91/92.O Custeio (CrS 6 trilhões) será automaticamenteconvertido em EGF — Empréstimos

UPERSARA 91/92.

¦Enquanto

secoueessa

o Governo Do Brasl

¦Está PuhtandoM

MaPrOximaIH

do Governo Federal, com 6 meses de prazopara liquidação. Os produtores vão poderpagar o custeio em parcelas, na medida emque forem comercializando a produção. Além do volumede dinheiro que será automaticamente convertido emEmpréstimo^ do Governo Federal, os produtores vão contarcom mais CrS 300 bilhões para comercialização.E a indústria também terá acesso ao EGF.

g* Comercialização Através de Warrant Ouro.X Os produtos depositados em armazéns credenciados

pelo Banco do Brasil vão servir de garantia para queo produtor possa emitir títulos.

3

Prêmio de Liquidação dos Contratos de EGF.Para a venda dos produtos agrícolas em Bolsas, oGoverno Federal poderá, através do Tesouro, cobrir

a diferença entre o Preço Mínimo e o preço de mercado.

4

Safra de Inverno — Preço do Trigo.A partir de 10 de março, o Preço Mínimo para o trigoé de CrS 234.460.00 (duzentos e trinta e quatro mil.

quatrocentos e sessenta cruzeiros), com reajuste real de 21 %.Um preço, sem dúvida, estimulante para o produtor.E que deve garantir uma colheita de4 milhões de toneladas de trigo na próxima safra.

Conheça as novas medidas que o Governo de Brasil, através do Ministério

da AgEicultura e Reforma Agrária, preparou para a safra do ano que vem.

Desenvolvimento dos Mercados(Físico e Futuro) e Captação de Recursos.Providências de efeito imediato foram

adotadas, com o objetivo de modernizar e desenvolveradequadamente os mercados de

produtos agropecuários. Atra\ésdo Fundo de Commodities e doFundo de Investimento Rural,o Governo abre caminho para

a captação de recursos que vão dinamizaro mercado, aumentando os investimentos na

produção e na comercialização.

Tarifa de Energia para Irrigação.

Q A partir de agora, o produtor que utilizaenergia elétrica para irrigação vai pagar

tarifas de energia mais baratas. Gastando menos paraproduzir, ele vai ganhar mais na hora de vender.

Apoio às Cooperativas de Crédito.

5

Redução da Carga Tributária.0 Governo do Brasil está en\iando ao CongressoNacional um conjunto de propostas para reduzir

significativamente a tributação sobre produtos agropecuáriose também as taxas de importação de máquinas e deequipamentos agrícolas.

Recursos para Calcário e Máquinas.'

A Esta é mais uma das medidas de profundo impacto.Recursos para a compra de calcário, máquinas e

equipamentos agrícolas estão sendo colocados á disposiçãodos produtores. Foi criado um sistema de pré-custeio quevai adiantar a liberação de recursos para a aquisição antecipadade insumos.

Diversas propostas do Ministério daAgricultura e Reforma Agrária estão

sendo colocadas em vigor para simplificar e

descomplicar o trabalho das Cooperativas de Crédito Rural.

^P°'° e Desenvolvimento da Agricultura.

|Q Nova legislação para o setor de armazenagem.incentivo à agroindústria, apoio á agricultura

sustentada — são outras ações deflagradas pelo Governo do

Brasil para incentivar de todas as formas o desenvolvimentorural do Pais.

__ Distribuição de Gesso Agrícola.11 Os pequenos produtores \ào receber, de graça.

20 milhões de toneladas de gesso ###ee®agrícola para tratamento do solo. (Jm j e#^incentivo importante para o aumentoda produtividade.

Quando o Governo e o

produtor trabalham juntos,o País é que sai ganhando.

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Governo

doBrasil MINISTÉRIO DA AGRICULTURAE REFORMA AGRÁRIA

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26 o Io caderno ? domingo. 15/3/92 Ciência JORNAL DO BRASIL

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(061) 223-0888

Mulheres não conscUma mulher no Zimoawc não poderia

fazer de sua vida nada muiio melhor doque Nyarayi Zvarayi, uma moça alta ecsguia de 23 anos, que se casou com umanalista de sistemas e deu á lu/ um meni-no, que recebeu o nome Tatcnda — Ohri¦gado. Deus — por ser do sexo masculino.

Logo após o nascimento de Tatcnda,o casamento, começou a ir mal. O maridode Nyarayi passava noites fora do apar-lamento do casal na capital do Zimbawe.Ela suspeitou que ele a estava traindo epreocupou-se com a Aids. Mas, submissaás tradições, ela não podia pedir que eleparasse com o novo comportamento ouse recusasse a ter relações sexuais com omarido.

Nas poucas ocasiões em que recla-mou das ausências do marido, ele argu-nientou "Eu paguei o lobola" De falo,cie pagara a família de Nyarayi cerca deISS 1.000 — o que .1 tornou parte dafamilia de seu mando e de um sistemaque espera que .1 mulher esteja Semprepronta a dar suporte emocional, sexo -de acordo com a vontade do marido efilhos, de prefcrcncia homens

Ela tinha poucas alternativas Com

;uem evitar doençaescolaridade incompleta, sem emprego esubmetida as regras das tradições .ifrica-nas. ela nada pouco podia fazer sobre opróprio futuro. "Voce não pode se ilivor-ciar até que seu marido diga <>A So entãovocê pode agradecer a Deus"

Ha alguns meses. Nyarayi começou ater febres e gânglios linfáticos no pcscífçoe axilas. Os três médicos consultados porela deram o mesmo diagnóstico ela esta-va com Aids. furiosa com o niariclo.Tlápediu o divórcio, que ele mais uma vezrecusou. A familia do marido ,1 auisoiide contaminar o filho do casal e amea-çou toma-lo dela O menino, segundoNyarayi, tem estado doente, mas os me-dicos disseram que ainda nãó e possívelfazer um diagnóstico.

O marido se recusou a fazer o testepara sabei se esta\a contaminado e aindadisse que foi bobagem ela ler ido ao medi-co. "Sc você tem que morrer, e melhormorrer sem saber por que \gora v ócê estaai. chorando pelos cantos", disse cie

IX-pois dos desentendimentos cont afamilia do marido, Nvarav levou o filhopara viver com ela em um pequeno hospí-tal paia doefífes terminai» de \uis (.V A'í

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relativos á Aids tão elevados são os hábi-tos culturais, que fazem com que as mu*Iheres africanas corram mais riscos dccontrair o virus do que as mulheres dequalquer outro lugar no mundo. No Zim*bawe. por exemplo, as noivas são compra-das das famílias pelos noivos por umadeterminadas quantia, paga em dinheiroou gado. Ao casar, o marido passa a terdireitos sobre a esposa como teria emrelação a um escravo. A mulher, a quemnão é dado o direito de se negar a manterrelações sexuais com seu marido, só podese divorciar se o marido concordar. Ainfidelidade não è considerada uma jusiifi-cativa para divórcio — a poligamia mas'-culina faz parte das tradições do pais. Ocomportamento sexual promiscuo dos lio-rrieris é um fato normalmente aceito pelasociedade.

Na África, a epide-mia não faz distinçãoentre ricos c pobres ealcança tanto os habi-tantes de mansõesquanto os pobres mo-radores de favelas. Mi-nistros, generais, ban-queiras, fazendeiros eexecutivos são atingidos tanto quanto me-cãnicos, trabalhadores rurais, bancários eoperários.

Quase todos os países localizados aosul do deserto do Saara estão envolvidaspela epidemia. Até agora, o maior impactofoi na África Central, onde estão o Congo,o Zaire e Uganda. Mas nos últimos doisanos a epidemia se alastrou, a partir deUganda, para Zambia. Malawi, Moçam-bique e Zimbawe e está seguindo para aÁfrica do Sul e para o resto do continenteCada um desses países registrou um rnpi-do aumento do número de casos de Aids ços especialistas dizem que a situação Vaipiorar muito ainda, antes de melhorar.

Um recente estudo feito por pesquisa-dores da Universidade da Califórnia mos-trou que em Ruanda, o país mais densa-mente povoado da África, o vírus da Aidsé hoje a causa da 90% de todas as mortesde mulheres em idade fértil.

No Zimbawe, o governo calcula que700 mil pessoas — de uma população denove milhões — estejam infectadas. Al-guns diplomatas, médicos e epidemiòlogis-tas acreditam que o número real chegue aodobro. Mas, dc qualquer modo, as estima-tivas significam que pelo menos uma emcada 10 pessoas — e um de cada cincoadulto i sexualmente ativos — está infecta-da no Zimbawe.

Uma das explicações para números

Outra explicação para a magnitude daepidemia é uma doença sexualmentetransmissível chamada cancro, muito dis-seminada no continente africano e que semanifesta através de feridas abertas noórgão sexual. Essas feridas favorecem, atransmissão do vírus da Aids. Mas, segun-do os costumes africanos, as mulheres ca-sadas não podem recusar-se a ter sexo comseus maridos, mesmo que ele esteja doen-te.

Para combater o avanço da epidemia,as autoridades de saúde do Zimbawe lati-çarain. em 1989, uma campanha educativachamada I .-l/t/v Muni. Mas essa iniciativafoi considerada um fracasso pelos própriosresponsáveis, por, entre outros problemas,apontar os portadores do virus como cul-pados por sua condição I 'ma nòva cam-patiha enfatiza a importância da monoga-nua e do uso de preservativos durante oato sexual. Um dos slogans usados alerta:Seu próximo pfinxjro se.uml jíbtle ver ímipesstm muiiKVspeeial. A que ivi llic irtiiis-lllllirti Aids.

No ano passado foram distribuídas 50milhões de camisinhas no Zimbawe, doa-dos por instituições filantrópicas do Oci-dente. Mas os preservativos continuamsendo mal usados e cerca de 150 milhõesde Unidades seriam necessárias para ateu-der a demanda anual do pais.

Exposição reúne a

rte do passado queou o futuro

cm que não existiam satélites nemfotografias tiradas por astronau-tas, as pinturas de Bonestell con-venceram o público dc que a cx-ploração da Lua c dos planetaslogo seria possível.

Em 1952, Chcslcy Bonestell ilus-trou uma série dc artigos dc VonBraun para a extinta revista Collier.Texto e imagens mostram como se-ria a construção dc uma estaçãoespacial c uma viagem ao planetaMarte, usando a tecnologia de fo-guetes existente no período poste-rior á Segunda Guerra Mundial.Hoje, 40 anos depois, as cenas espa-ciais de Bonestell ainda impressio-nam pelo realismo e não ficam nadaa dever das imagens reais, filmadaspelos astronautas. O autor viu seussonhos se realizarem c morreu em19X6, depois que a sonda espacialVoyager já tinha fotografado asluas de Saturno, idealizadas emsuas pinturas de 1944.

O trabalho dc Bonestell e VonBraun convenceu o governo e osmilitares nortc-amcricanos dc queas viagens espaciais eram possíveis,Von Braun. que construirá o pri-meiro foguete moderno, a bombaV-2 alemã, acabou na Nasa. proje-

tando o Saturno 5, o imenso fogue-te que colocou os americanos nasuperfície da Lua em 1969. Masantes disso, os dois colaboradores,Von Braun e Bonestell, foram pararcm Hollywood. Os dois trabalha-ram juntos na criação dos cenáriose espaçonaves do filme Conquistado Espaço de 1956.

Logo depois, Walt Disney con-tratou os dois para produzir umasérie de documentários para a tele-visão. A série Marte e além foi vistapor milhões de pessoas em 1957 esuas cópias acabaram sendo requi-sitadas pelo presidente Dwight Ei-scnhowcr, que recomendou que fos-sem vistas pelos militares doPentágono. Logo depois, em outu-bro daquele ano, os russos coloca-ram cm órbita o primeiro saté-lite. o Sputnik I e o sonho virourealidade. Em Projetos para o espa-ço, o público pode rever cenas des-ses filmes antigos e observar os mo-delos de espaçonaves usados nasfilmagens.

Em outubro a exposição irá pa-ra o Museu Aeroespacial dc Was-hington, onde fará parte das come-moraçôcs do Ano Internacional doEspaço. Depois viajará pelos Esta-dos Unidos e pelo resto do mundo.

Scolt KruflLos Angeles Timos

tlARARI-, Zimbawe— Lar de poucomais de um décimo da população do pia-nela. o continente africano registra 64%dos casos de Aids contabilizados cm todoo mundo, segundo a Organização Mun-dial de Saúde. De acordo com as projeçõesda OMS, até o fim da década de 90 pelomenos 15 milhões de africanos — homens,mulheres c crianças — estarão infectadospelo vírus da doença. E porque quasetodos os adultos desenvolvem a doença noperíodo máximo de 10 anos de infecção, aorganização estima que a força dc traba-lho do continente será praticamente ine-xistente cm 20 anos.

Se nas Américas e na Europa a doençase propaga principalmente entre homosse-xuais c usuários dedrogas, na África aAids é uma doença fa-miliar, afetando núme-ro igual dc homens emulheres. Dc todos oscasos de. Aids registra-dos na África, estima-se que 80% são conse-qüência de relaciona-mentos heterossexuais.Praticamente todos oscasos restantes são decrianças que foramcontaminadas durantea gravidez, ou na horado nascimento. O ho-mossexualismo e oconsumo de drogas,são a causa direta demenos de 1 % do totalda casos. Três milhõesdc crianças devemmorrer de Aids na pró-xima década e 10 mi-Ihõcs perderão o pai, amãe ou ambos os pa-rentes, calcula a OMS.

ara que o homem pudesse pi-sar na Lua. ou enviar espaço-

naves aos confins do sistema solar,foi preciso que gerações dc artistas,escritores e cineastas mantivessemvivo o sonho das viagens espaciais.Num tributo a esta legião dc sonha-dores, o Centro Espacial dc Hunts-ville, no Alabama, EUA. organizou

¦ unia grande exposição de arte espa-ciai que vai percorrer os EstadosUnidos. A mostra, que reúne livros

jaros, maquetes, filmes antigos eu ilustrações, já começou a ser exibi-

da com sucesso cm Nova Iorque,na Galeria dc Arte e Ciência da

„ IBM.Intitulada Projetos para o espa-

(•<>• Da ficção cio fato cientifico a^exposição confirma um pensamento

do escritor francês Júlio Verne, que•viveu no século passado. Um dospioneiros da ficção cientifica, Vcrncdizia que os sonhos de uma geraçãopodem ser realizados pelas geraçõesseguintes. As modernas viagens cs-paciais sáo um exemplo perfeito desonho realizado. Um sonho que co-meçou na época do império romanocom o romance História Vcrdadei-ra, do sirio Luciano de Samosata,publicado no ano 165.

Luciano foi um dos primeiros aespecular sobre a possibilidade devida em outros mundos c viagensentre os planetas. A partir do século

.17. os romances e novelas sobreviagens espaciais tornaram-se co-muns, influenciando gerações de as-trónomos c cientistas. A exposiçãoem Nova Iorque permite que o lio-mem de hoje viaje de volta no tem-po. para uma época em que a expio-ração dos planetas era apenas uma

fantasia nos livros c histórias emquadrinhos.

Os pesquisadores dc Huntsvilleconseguiram recuperar as primeirasedições de romances dos séculos 16e 17 como a História dos Impériosda Lua e do Sol. do francês Ciranode Bergcrac ou A descoberta de ummundo na Lua. uma aventura espa-ciai de 1638, escrita por John Wil-kins. Gravuras e litografias dos sé-culos 18 c 19 mostram a imagemque os nossos bisavós faziam dospossíveis habitantes de Marte e dosengenhos que um dia levariam ohomem até lá. Mas foi só no século20 que a idéia dc viajar pelo espaçocomeçou a ser levada a sério, unin-do cientistas e artistas na produ-ção dos primeiros épicos espaciaisdo cinema.

A grande atração da mostra pa-trocinada pela IBM são os traba-lhos do pintor americano ChcslcyBonestell. feitos de parceria com ocientista Werner Von Braun. Nas-cido cm 1888, Bonestell formou-seem arquitetura mas acabou se es-pecializando na pintura de ima-gens hiper-realistas que serviramde fundo para os cenários dos fil-mes de Hollywood. Numa época

JORNAL DO BRASIL Cidade domingo, 15/3/92 ? I" caderno ? 27

Pedra jogada em ônibus causa acidente com 7 mortos

%J C—' Marlaldo AraújoSele pessoas morreram e 22 ficaram

feridas no choque de uni ônibus da linha233 (Barra da Tijuca—Rodoviária) con-ira um grupo de pessoas que estavam naparada, próximo ao número 4.575 daAvenida Édison Passos, no Alto da BoaVista, em frente á Praça Afonso Viseu. Oacidente ocorreu às 4h 10, quando o óm-bus foi alvejado por pedras c garrafas, oque fez o motorista perder a direção! Aspedras e garrafas foram atiradas no pá-ra-brisa por adolescentes, revoltadosporque anteriormente dois outros ônibusda mesma linha não pararam no ponto.

O Corpo de Bombeiros do Alto daBoa Vista foi o primeiro, de sele quartéis,a chegar no local. Há dois meses, odiretor da associação de moradores dobairro. Arilónio Ribeiro, enviou abaixoassinado aos secretários de Policia Civil,Nilo Batista, e de Policia Militar, coronelNazaré Cerqueira, informando sobre aviolência local, mas nenhuma providên-cia foi tomada. Policiais, bombeiros e atéo perito se emocionaram com a tristezados familiares e amigos das vítimas. Ocaso foi registrado na l')J Delegacia Poli-ciai (Tijuca).

Segundo o perito Orlando Gulor. de51 anos. as pedras e garrafas foram joga-das em toda a lateral esquerda do ônibus(número de ordem 50.115) da Auto Via-çâo Tijuca S.A.. Ele disse que o ônibusvinha em velocidade normal, no máximo60 km/h, quando o pára-brisa foi alveja-do por uma garrafa, na altura do moto-rista. "que pode ler sido atingido". Co-movido, Gulor afirmou, ainda, que, cm26 anos de profissão, nunca passou "porum momento tão chocante como esse".

O motorista Jacir Magalhães Virão.Internado com ferimentos graves no lios-pitai Sou/a Aguiar, perdeu a direção, eainda bateu contra cinco pequenos pilaresde concreto, antes de imprensar váriaspessoas contra o muro. üle sofreu fraturauo joelho,5 com rompimento vascular, foioperado e corre o risco de ter a pernaamputada. O cobrador, Ricardo Correiados Reis. disse ler visto quando "cerca de15 garotos jogaram pedras e garrafas, fu-gindo assim que perceberam a tragédia.M mios deles são conhecidos e viajam sem-pre na linha". Outra testemunha, EltonMonteiro Júnior, dc 23 anos. disse que "obando correu em direção á Barra da Tiju-ca. É um bando de numricmliQS, sem ternada para fazer", completou.

O ônibus acidentado foi o Segundo aser depredado durante a madrugada, nolocal No horário anterior, um outro(número de ordem 50.033), leve uma desuas janelas estilhaçadas por uma pedra.O inspetor de tráfego da empresa, Ma--nucl Monteiro, falou sobre a freqüênciados acidentes: "Aqui no Alto. é muito¦grande. Os carros já estão proibidos deparar nessas paradas por causa das bri-gas e dos prejuízos durante as viagens.Todo sábado e domingo é igual, comvidros estilhaçados, bancos com estofa-

mento rasgado e pessoas feridas, t umcaos", afirmou. Sábado passado, trêsônibus foram depredados.

Segundo o cabo Jerônimo, do 6" Ba-talhão da Polícia Militar (Tijuca), nahora do acidente havia 20 passageirosdentro do coletivo. A maioria deles tinhaacabado de sair dos bares do Alto, dagracinha c Postinho. "Para mim isso ai ébriga entre grupos de bairro. Esse pes-soai que jogou as pedras, pelo que apu-rei, é da Tijuca e conhecido dos garçons cfuncionários do comércio local", acrcdi-la o PM. O vigia do prédio cm frente aolocal do acidente, Adilson Carvalho Lei-te, disse que "todos os moradores liga-ram pelo interfone para saber o que esta-va acontecendo".

Os moradores do prédio 4.575 pude-ram ver, durante a madrugada, a retira-da de pessoas mortas c feridas, que saiamdas ferragens do ônibus. Algumas foramjogadas a uma distância de 10 metros,junto com pedaços do muro. O feiranteJosé Elias, de 65 anos, passageiro docoletivo, foi atingido por um pedregulhona cabeça, desmaiando na hora. Um mo-torista de táxi que passava pelo localsocorreu Elias, levando-o para o Hospi-tal do Andarai. onde foi medicado.

Outro ferido no acidente, GivanildoHenrique de Souza, dc 17 anos, tinhasaido da boite Meio Ambiente, quando,de repente, viu o coletivo vir em suadireção. "Pulei para trás e me salvei ".disse, com a cabeça ainda sangrando e ocorpo com várias escoriações. FranciscoNascimento Batista, de 40 anos, eslavadentro do ônibus e foi atingido por esti-lhaços de vidro. Ele foi levado para oHospital do Andarai e logo liberado.

As vitimas falais identificadas são:Fabiana Menezes Machado. 16 anos(moradora da Tijuca). Alexander Miguezde Melo, 19 anos (Tijuca), AlexandreZdanowsky, 21 (Barra da Tijuca), AlexCosme da Silveira, 15 (Vila Isabel). Gisc-le Vidaurre Mendes de Oliveira. 15 (Ora-jaú), Renato Abrantes Palheiros. 19 (VilaIsabel), além dc uma moça com aproxi-madamente 20 anos. todos mortos nolocal.

O pai de Alexander (morto no aci-dente). Mário Miguez de Melo, em esta-do de choque, atendia aos pedidos dospoliciais militares ainda sem entender di-rcito o que tinha acontecido com o filho.Ele disse que Alexander estava dormindona parada de ônibus, junto com um ami-go. quando foi pego de surpresa pelocoletivo, que subiu a calçada: "Não deutempo de nada", completou, lacônico.

Gerca de 3(1 pessoas, que faziam coo-p| por volta de 6h. interromperam oexercício para averiguar quem tinhamorrido no acidente. Quatro horas de-pois do acidente, às 8H20, chegavam osrabecões do Quartel Central do Corpode Bombeiros, que levaram os corpospara o Instituto Médico Legal.

Empresa alega ter prejuízoNão foi apenas na madrugada de

ontem que a Auto-Viaçào Tijuca tevedois de seus ônibus apedrejados. Aviolência no Alto da Boa Vista dá umprejuízo de cerca dc CrS 4 milhões áempresa, a cada final de semana. Há20 anos, a Viação Tijuca é a única aoperar a linha 233 (Barra—Rodovia-ria, passando pelo Alto), depois dameia-noite. O acidente de ontem, po-rém, deve colocar um ponto final narota da madrugada.

Amanhã, a empresa comunica àSecretaria Municipal dc Transporte

• que, sc não houver policiamento naárea. deixará dc operar depois da

¦ meia-noite. A informação é do inspe-tor da empresa. Manoel Monteiro.' Dos 36 ônibus da frota da Viação

| Tijuca. 10 deles fazem a linha 233 de

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Bonumros de sete quartets trahalharam ale de manhd para retirar os corpos presos asjerragens do otubus '

madrugada, com intervalos de 15 mi-nutos, e são constantemente alvos dedepredações. "Temos que trocar sem-pre as janelas e ainda custear despe-sas médicas dc passageiros feridospor pedras arremessadas contra osônibus", conta o inspetor ManuelMonteiro.

Esta loi a primeira vez. no entan-to. que os repetitivos incidentes fize-ram vitimas fatais. "É sempre a mes-ma violência. Alguns motoristas nemquerem trabalhar na madrugada",afirma o inspetor. Sem revelar no-mes, motoristas da empresa dizemque. realmente, se recusam a parar noponto cm frente à praça, temendoagressões dos jovens. Eles reclamam,principalmente, da falta dc policia-mento na região.

Sérgio Públio

| | Por que cru híbüdo, a trans-— fcrcnciu das nove linhas dc òni-bus. da Avenida Atlântica, sentidoIpanema—Leme, para a AvenidaNossa Senhora de Copacabana, malfoi sentida pelos motoristas c passa-pciros. O tráfego fluiu com facih-dade e os fiscais da SiípcritendcnciaMunicipal de Transportes I rbanos

Sérgio Público

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ntadores da jiraçaAlexandre da Silva ( E) e Seu primo Jtíbio, feridos, são

Violência já

é uma rotina

Sobrevivente datragédia acha uniasorte estar vivo

í uxa, é uma sorte estar vi-JT vo. Eu não vi nada, por-

que a minha cara estava cheia dcsangue. Apesar de tonto, eu ouviauma gritaria muito grande. O deses-pero era total." Assim. AlexandreAmaral da Silva definiu a tragédiano Alto da Boa Vista, na qual Iam-bém ficou ferido seu primo .lúbio daSilva Carvalho, ambos de 16 anos.

Como em todo final de semana,eles estavam no ônibus da linha 233,voltando da discoteca Meio Am-

biente para suas casas, na Tijuca.Eles afirmaram que as brigas entreas turmas rivais já haviam se torna-do fatos normais. "As brigas acon-tecem na praça, nos pontos e atémesmo dentro do ônibus", disse Jú-bio. apoiado pelo primo Alexandre.Segundo eles. alem das brigas entrejovens — a maioria da classe médiado Grajaú. Tijuca] Andarai e Barra,entre 15 e 1S anos —, muitas vezesos grupos se unem para apedrejar oscoletivos, pois os motoristas não pá-ram nos pontos nos finais dc sema-na. no horário noturno, para evitaras depredações que sempre aconte-cem.

É a seguinte a relação de feridoslevados para os hospitais Souza

Aguiar, Miguel Couto, Andarai.Cardoso Fontes e Casa de SáudeSanta Therezinha: Cícero FranciscoGomes. Carlos Eduardo Xavier deBrito. Ricardo Francisco Gomes,Alexandre Amaral da Silva, Danielda Silva de Oliveira. Divinaldo Hcn-rique de Sousa. Francisco SérgioNascimento da Silva, Willian Barre-to Manhàes. Carlos Eduardo Gui-marães, José Elias. Givanildo Henri-que dc Sousa. Luçiana da SilvaJesus, Nei Costa da Silvai Jubel daSilva Carvalho. Marta Amaral Pico-relli. Lilian Tomé. Leonardo Silvada Fonseca, Glauco Caput e o mo-torista do coletivo, Jacir Magalhães.Glaucos Leonardo e Givanildo tive-ram traumatismo craniano.

Feira de Saúde monta hospital

de lona na Quinta da BoavistaIcn

I

Ismar Ingber

(SMTU) só tiveram problemas comos ônibus das empresas Real e Ura-solisboa. que descem pela Rua Mi-guel Lemos c tentaram manter oantigo percurso.

"Ainda não sentidiferença porque as companhias es-tão rodando com a metade dafrota", comentou um motorista

A Quinta da Boa-vista virou ontem umenorme hospital decampanha com a lüFeira Nacional deSaúde. A idéia doLions Clube, comapoio da Força AéreaBrasileira, de montartreze barracas-anibu-latórios no parque emfrente ao zoológico fezsucesso. Apenas nastrês primeiras horas,mais de dois mil exa-mes clínicos, dentáriose oftalmológicos fo-ram feitos. Além dostrabalhos ambulato-riais, havia ainda bar-raças para receber doações desangue e órgãos e orientavam so-bre cólera, dengue, aids e drogas.

"Concluímos que o Brasil é um

dos países que mais precisa demedicina preventiva e educaçãosanitária", diz o governador doLions Clube no Rio de Janeiro, omajor brigadeiro médico MiltonPauletto. "A aeronáutica já fazeste trabalho em áreas carentes hámais de 15 anos. mas esta é aprimeira vez em conjunto comuma sociedade civil", diz o Coro-nejfintendente da FAB. José Bar-

Paulo de Araújo aproveitou a Jeira para examinar os dentes

bosa. A campanha ocorrcu nasoutras 28 cidades-scde dos distri-tos do Lions no Brasil, e ainda noUruguai, na Argentina e em Lu-xemburgo. Em cada uma delas,os representantes locais se encar-regam que encontrar os meios pa-ra realizar a FNS. "Queremos

que no ano que vem esta feira sejafeita no mundo inteiro", di/ osecretário geral da entidade noRio. José Figueiredo de Almeida.

O trabalho reuniu mais de 50médicos, além de 250 colaborado-rcs. entre civis e militares da 1 \B

e foi também o ponta-pé inicialpara a campanha internacionaldo Lions A visão cm primeiro lu-gar, que cadastrava vitimas de ca-taratas, glaucomas e tricomas —doenças que causam a cegueiraparcial mas que são, em muitoscasos, cirurgicamente reversíveis."Nós

pretendemos conseguir queestas pessoas consigam fazer aoperação gratuitamente", dizMário Vilela, responsável pelacampanha no Brasil e que preten-de levantar US$ 130 milhões cmfundos até |994.

Moradores pedem i

policiamentoO acidente no Alto da Boa Vistq

poderia ter sido evitado, sc as policiaiCivil e Militar tivessem atendido'ao|apelos da Associação dc Moradoresdo bairro e do Movimento Pró-.FIorresta da Tijuca, que enviaram há doismeses ao governo do estado um abai;xo-assinado com mil assinaturas, pe-dindo maior segurança para a área. Aarruaça de todos os finais de semanase repete há tempos e as reclamaçõesde moradores do bairro são cada ve<mais freqüentes.

Segundo o presidente do Movi1-mento Pró-Floresta, Armando Brito,o bairro c mal iluminado, o que tam-bém facilita a ação dc assaltantes,que roubam casas e automóveis. %Alto, só há uma cabine da PM. "Is^otudo não teria acontecido sc a fcitivesse sido cumprida. A boate MeioAmbiente e as outras casas comcj--ciais sobrevivem ilegalmente, já quejaárea que ocupam é de proteção am-biental e não pode ser exploradaAlém disso vivemos pedindo reforçopolicial e nunca somos atendidos1",lembrou o presidente do MovimentoPrô-Floresta, Armando Brito.

Acrescentou que no dia 28 dc le-verciro. a prefeitura do Rio recebeuÜSS 5,7 milhões (cerca dc CrS I0',2bilhões, ao câmbio paralelo) do Ban-co do Brasil, para recuperação dafloresta, e há dois meses o Movimeh-to Pró-Floresta e o banco tentam le-char um convênio com a polícia parainstalação dc um efetivo no Alto daBoa Vista. "O comando geral da Po,-licia Militar nos disse que não temcondições para isso. Não há dinheiropara contratação de.pessoal", explicaBrito. O presidente do movimentodenuncia ainda que a Secretaria Mu»nicipal de Fazenda também não to|mou conhecimento da queixa contraa ilegalidade da boate Meio Ambien1te e de outras três casas de diversão".

Gávea abre luta i

para preservar I

a paz do bairro ;

Com faixas do tipo "Ronaldo Goifi|leVsky quer deteriorar a Gávea" e "InicrcSSes de poucoS contra o bem estar dèmüitos", espalhadas ao longo da RuaMarquês de São Vicente, a Associaçãòde Moradores da Gávea promoveu onjtem um ato público, numa calçada próxi-ma ao Shopping Center da Gávea, paraexplicar aos moradores as mudançasque, caso aprovados os dois projetos dtautoria de Ronaldo Gomlevsky (PMDjft— com claro objetivo de beneficiar co-merciantes — vao gerar no bairro. Das10h às Í2h30, mil dos cerca de 20 rujmoradores da Gávea assinaram um abayxo-assinado contra o projeto. Os verefl-dores Alfredo Sirkis (PV) e Chico Alei>car (PT) garantiram que votarão contraa aprovação do projeto.

O projeto de lei complementar 24 91pretende mudar a lei 6X81, em vigor desj-de agosto de 87. que determina que iuí-tthum imóvel comercial pode ser cons-truido nas ZRI (Zona Residencial 11 <)que Gomlevsky pretende ao modifiar alei é permitir que novos estabelecimento^sc instalem. .

A outra proposta do vereador é auto-ri/ar que os estabelecimentos já cxisiert-tes — como colégios, restaurantes c clinf-cas — tenham a permissão de ampliarsuas instalações. Isso atenderia, ptfiexemplo, a um antigo desejo da CliniciiSão Vicente, na Rua João Borges, quepretende construir um anexo dc cincoandares com S0 novos ambulatórios Afaixa que foi colocada sexta-feira a noitena entrada da Rua João Borges, onde sclia "Mais clinica, menos pa/" foi arraii-cada durante a madrugada, segundo opresidente da Aniagãvea, Alexandre Va-iuzuela, que tem uma opinião formadasohre esses projetos:

"São muitos mte-Ükses e dinheiro em ioeo".

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em ônibus causa acidente com 7 mortos

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O Corpo de Bombeiros do Alto daBoa Vista foi o primeiro, de sete quartéis,a chegar no local. Há dois meses, odiretor da associaçao dc moradores dobairro. Antonio Ribeiro, enviou abaixoassinado aos secretários de Policia C ivil,Nilo Batista, e de Polícia Militar, coronelNazaré Ccífueira. informando sobre aviolência local, mas nenhuma providen-cia foi tomada. Policiais, bombeiros e atéo perito se emocionaram com a tristezados familiares e amigos das vitimas. 0caso foi registrado na I1»'' Delegacia Poli-ciai (Tijuca).

Segundo o perito Orlando Gulor. de51 anos, as pedras e garrafas foram joga-das em toda a lateral esquerda do ônibus(número de ordem 50.115) da Auto Via-çào Tijuca S.A.. Ele disse que o ônibusvinha em velocidade normal, no máximo60 km h. quando o pára-brisa foi alveja-do por uma garrafa, na altura do moto-rista. "que pode ler sido atingido . Co-movido. Gulor alirmou. ainda, que. cm2h anos de profissão, nunca passou

"por

um momento tão chocante como esse ., O motorista Jacir Magalhaes Virão,internado com ferimentos graves 110

-Hospital Souza Aguiar, perdeu a dire-çào. e ainda bateu contra cinco pequenospilares de concreto, antes dc imprensarvárias pessoas contra o muro. Ele sofreu

¦pfira no joelho, com rompimento vas-cular. foi operado e corre o risco de ter a"perna amputada. O cobrador. Ricardorsíreia dos Reis, disse ter visto quando"cerca de 15 garotos jogaram pedras egarrafas, fugindo assim que perceberama tragédia. Muitos deles são conhecidos eviajam sempre na linha . Outra testemu-nha. |lton Monteiro Júnior, de 23 anos,disse que "o bando correu em direção aBarra da Tijuca. t um bando dc imirici-nlms. sem ler nada para fazer", çomplc-tou.

O ônibus acidentado foi o segundo aser depredado durante a madrugada, nolocal. No horário anterior, um outro(número de ordem 50.033), teve uma desuas janelas estilhaçadas por uma pedra.O inspetor de tráfego da empresa, Ma-nuel Monteiro, falou sobre a freqüênciados acidentes: "Aqui no Alio. é muiiogrande. Os ccirros já estão proibidos deparar! nessas paradas por causa das bri-gas e dos prejuízos durante as viagens.Todo sábado e domingo é igual, com

vidros estilhaçados, bancos com estola-menio rasgado c pessoas feridas, tj umcaos", afirmou. Sábado passado, Iresônibus foram depredados.

Segundo o cabo Jerònimo, do 6" Ba-talhào da Policia Militar (Tijuca), nahora do acidente havia 20 passageirosdentro do coletivo. A maioria deles linhaacabado dc sair dos bares do Alto. daPraemha e Postinho. "Para mim isso ai ebriga entre grupos de bairro. Esse pes-soai que jogou as pedras, pelo que apu-rei. é da Tijuca e conhecido dos garçons efuncionários do comércio local , acredi-ta o PM. O vigia do prédio em frente aolocal do acidente. Adilson Carvalho Lei-te, disse que "todos os moradores liga-ram pelo interfone para saber o que esta-va acontecendo".

Os moradores do prédio 4.575 pude-ram ver, durante a madrugada, a retira-da de pessoas mortas e feridas, que saiamdas ferragens do ônibus. Algumas foramjogadas a uma distância de 10 metros,junto com pedaços do muro. O feiranteJosé Elias, de 65 anos, passageiro docoletivo, foi atingido por um pedregulhona cabeça, desmaiando na hora. Um mo-torista de táxi que passava pelo localsocorreu Elias, levando-o para o Hospi-tal do Andarai, onde foi medicado.

Outro ferido no acidente. GivanildoHenrique de Souza, de 17 anos, tinhasaído da boite Meio Ambiente, quando,de repente, viu o coletivo vir cm suadireção. "Pulei para trás e me salvei ,disse, com a cabeça ainda sangrando e ocorpo com varias escoriações. FranciscoNascimento Batista, de 40 anos, estavadentro do ônibus e foi atingido por esli-lhaços de vidro. Ele foi levado para oHospital do Andarai c logo liberado.

As vitimas fatais identificadas sao:Fabiana Menezes Machado, 16 anos(moradora da T ijuca), Alexander Miguezde Melo. 19 anos (Tijuca), AlexandreZdanowsky, 21 (Barra da Tijuca), AlcxCosme da Silveira, 15 (Vila Isabel). Gisc-le Vidaurre Mendes de Oliveira, 15 (Gra-jaú), Renato Abrantes Palheiros, 19 (VilaIsabel), e Bruna Giallanza da Costa, 14,todos mortos no local.

O pai de Alexander (morto no aci-dente), Mário Miguez de Melo. cm esta-do de choque, atendia aos pedidos dospoliciais militares ainda sem entender di-reito o que tinha acontecido com o filho.Ele disse que Alexander estava dormindona parada de ônibus, junto com um ami-go. quando foi pego de surpresa pelocoletivo, que subiu a calçada: Nao deutempo de nada", completou, lacônico.

Ccrca de 30 pessoas, que faziam cao-per por volta de 6h. interromperam oexercício para averiguar quem tinhamorrido no acidente. Quatro horas de-pois do acidente, às 8h20, chegavam osrabecões do Quartel Central do Corpode Bombeiros, que levaram os corpospara o Instituto Médico Legal.

n^r»Vi« para retirar os corpos presos às ferragens

Violência já é uma rotina

Sobrevivente da

tragédia acha uma

sorte estar vivo

f <TJ uxa, é uma sorte estarvivo. Eu não vi nada,

porque a minha cara estavacheia de sangue. Apesar detonto, eu ouvia uma gritariamuito grande. O desespero eratotal." Assim, AlexandreAmaral da Silva definiu a tra-

gédia no Alto da Boa Vista, na

qual também ficou ferido seu

primo Júbio da Silva Carva-lho, ambos de 16 anos.

Como em todo final de se-mana, eles estavam no ônibusda linha 233, voltando da dis-coteca Meio Ambiente parasuas casas, na Tijuca. Eles ítltr-

maram que as brigas entre asturmas rivais já haviam se tor-nado fatos normais. "As bri-

gas acontecem na praça, nos

pontos e até mesmo dentro doônibus", disse Júbio, apoiado

pelo primo Alexandre. Segun-do eles, além das brigas entre

jovens — a maioria da classemédia do Grajaú, Tijuca, An-darai e Barra, entre 15 e 18anos —, muitas vezes os gru-pos se unem para apedrejar oscoletivos, pois os motoristasnão páram nos pontos nos fi-nais de semana, no horário no-turno, para evitar as depreda-ções que sempre acontecem.

É a seguinte a relação deferidos levados para os hospi-tais Souza Aguiar, MiguelCouto. Andarai, Cardoso

Fontes e Casa dc Saúde SantaTherezinha: Cícero FranciscoGomes. Carlos Eduardo Xa-vier de Brito, Ricardo Francis-co Gomes, Alexandre Amaralda Silva, Daniel da Silva deOliveira, Divinaldo Henriquede Sousa, Francisco SérgioNascimento da Silva, WilliamBarreto Manhães, CarlosEduardo Guimarães. JoséElias, Givanildo Henrique deSousa, Luciano da Silva Jesus,Nei Costa da Silva, Jubel daSilva Carvalho, Marta AmaralPicorelli, Liliane Tomé de Fa-ria, Leonardo Silva da Fonse-ca, o motorista do ônibus, Ja-eir Magalhães, e GlaucoCaputi, que está cm coma,com traumatismo craniano, naClínica São Vicente.

Empresa alega

Não foi apenas na madrugada dcontem que a Áüto-Viação I ijuca tevedois dc seus ônibus apedrejados. Aviolência no Alto da Boa Vista da umprejuízo de cerca dc CrS 4 milhões aempresa, a cada final dc semana, Há20 anos, a Viação Tijuca c a única aoperar a linha 233 (Barra—Rodovia-ria. passando pelo Alto), depois dameia-noite. O acidente de ontem, po-rcm. deve colocar um ponto final narota da madrugada.

Amanhã, a empresa comunica áSecretaria Municipal de Transporteque, se não houver policiamento naárea, deixará dc operar depois dameia-noite. A informação é do inspe-tor da empresa, Manoel Monteiro.Dos 36 ônibus da frota da ViaçãoTijuca. 10 deles fazem a linha 233 de

ter prejuízomadrugada, com intervalos dc 15 mi-nutos, e são constantemente alvos dedepredações. "Temos que trocar sem-

pre as janelas e ainda custear despe-sas médicas dc passageiros feridospor pedras arremessadas contra osônibus", conta o inspetor ManuelMonteiro.

Esta foi a primeira vez, no entan-to, que os repetitivos incidentes fize-ram vitimas fatais. "È sempre a nies-ma violência. Alguns motoristas nemquerem trabalhar na madrugada ,afirma o inspetor. Sem revelar no-mes, motoristas da empresa dizemque, realmente, se recusam a parar no

ponto em frente à praça, temendoagressões dos jovens. Eles reclamam,principalmente, da falta dc policia-mento na região.

Sérgio Públio

Freqüentadores da praça dão sua versão. _ .i ,J<» >M'ink<'Í i» vrtltmi Ai ürnnltWII :i triliicdia-o Alto da Boa Vista pra gente aca-

bou depois dessa tragédia." O desabafo éde Marcelo Brito, 17 anos, morador daTijuca, que todos os finais de seniana sereúne com outros jovens do bairro, naPraça Afonso Viseu, ponto de encontrode quem vai ao local bater papo com osamigos ou freqüenta a dancetcria MeioAmbiente. Nove horas depois do aciden-te no Alto, onde morreram sete pessoas e22 ficaram feridas, Marcelo e mais doiscolegas voltaram á praça.

Os jovens que freqüentam o Alto ti-nham ontem um encontro marcado hauma semana: a comemoração do aniver-sário de Rodrigo, com um churrasco naFloresta da Tijuca. A festa nüo teve aanimação esperada, mas nao pôde seradiada: alguns convidados chegaram cc-do à floresta, não foram no dia anterior apraça e ainda não sabiam do acidente.Kléber Souza Pinto, 17 anos, estava den-tro do ônibus, viveu tudo o que aconte-

ceu, não dormiu até dc manhã e voltouao Alto ás I3h30. Ele reconstituiu o que,na sua versão, aconteceu dc madrugada.

Klébar contou que estava com o ir-mão Marcos no ponto de ônibus, minu-tos antes do acidente. "A gente passou anoite conversando com amigos na praça.Quando deu a hora da saida do pessoalda Meio Ambiente, resolvemos todos irembora. Fomos para o ponto, passouum ônibus, fizemos sinal e o motoristanão parou. Veio um segundo ônibus, quetambém não parou. Um garoto, que nãoconheço, atirou uma pedra no vidro tra-seiro desse ônibus", contou. Kléber dizque chamou o pessoal para pegar o ôni-bus no ponto anterior. "Eu e meu irmãofomos, mas muitos disseram que estavamcansados para andar. Pegamos o ônibuse, quando ele chegava à praça, dois rapa-zes que estavam a 100 metros do pontoatiraram a pedra que pegou no motoris-ta, que também não ia parar no ponto.

Ai aconteceu a tragédia", disse Kléber,que saiu ileso.

Guilherme Mendonça, 17 anos, con-tou que estava na praça cm frente aoponto de ônibus, onde não ha nenhumaplaca da Superintendência Municipal deTransportes Urbanos informando ser aliuma parada de ônibus. Segundo ele. euma mentira dizer que os jovens do Altocostumam jogar pedras nos ônibus . En-tretanto, sua informação contraria a deinúmeros moradores. "Acho que o queaconteceu foi uma tragédia, onde lia cul-pa tanto da viação. porque os motoristasnão param nos pontos, como daquelesque atiraram as pedras", concluiu.

"Todos nós viemos á floresta e esta-mos aqui chocados com a morte de co-nhecidos. Somos jovens estudantes, mui-tos universitários da Uerj e UFRJ,moradores das ruas Uruguai e Conde deBonfim, na Tijuca", disse cie, tentandose defender.

do ônibus

Moradores pedem

policiamentoO acidente no Alto da Boa Visita

poderia ter sido evitado, se as políciasCivil e Militar tivessem atendido aosapelos da Associação de Moradoresdo bairro e do Movimento Pró-Flp-resta da Tijuca] que enviaram há doismeses ao governo do estado um abai-xo-assinado com mil assinaturas, pe-dindo maior segurança para a arca. Aarruaça de todos os finais de semanase repete há tempos c as reclamaçõesde moradores do bairro saó cada vezmais freqüentes.

Segundo o presidente do Moyi-mento Pró-Florésta,' Armando Brito,o bairro é mal iluminado, o que tam-bem facilita a ação de assaltantes,que roubam casas e automóveis, iyoAlto, só há uma cabinc da PM. "Isso

tudo não teria acontecido se a leitivesse sido cumprida. A boate MeioAmbiente e as outras casas comer-ciais sobrevivem ilegalmente, ja que aárea que ocupam é dc proteção am-biental e não pode ser explorada.Além disso vivemos pedindo reforçopolicial e ntitíSg somos atendidos",lembrou o presidente do MovimentoRró-FÍoresta, Armando Brito.

Acrescentou que no dia 2K de le-vereiro, a prefeitura do Rio recebeuUSS 5,7 milhões (cerca de (rS 10,2bilhões, ao câmbio paralelo) do Ban-co do Brasil, para recuperação daflorestaf e ha dois meses o Movimen-to Pró-l;loresia e o banco tentam (e-char um convênio com a policia parainstalação de um efetivo no Alto daBoa Vista. "O comando geral da Po-licia Militar nos disse que nao temcondições para isso. Nao ha dinheiropara contratação dc pessoal . explicaBrito. O presidente do movimentodenuncia ainda que a Secretaria MU-nicipal de Fazenda também não lo-mou conhecimento da queixa contraa ilegalidade da boate Meio Ambíeh-te e de outras três casas de diversão

Feira de Saúde monta hospital

de lona na Quinta da Boavista

Ismar Ingber

|—| Por que cru sábado, a tnins-'—' ferència das nove linhas dc ôni-bus. da Avenida Atlântica, sentidoIpanema—Leme. para a AvenidaNossa Senhora de Copacabana, malfoi sentida pelos motoristas e passa-gciros. O tráfego fluiu com facili-dade e os fiscais da SuperitendènciaMunicipal de Transportes l rbanos

(SMTU) só tiveram problemas comos ônibus das empresas Real e Bra-solisboa, que descem pela Rua Mi-

gucl Lemos e tentaram manter oantigo percurso.

"Ainda não sentidiferença porque as companhias cs-tão rodando com a metade dafrota", comentou um motorista.

A Quinta da Boa-vista virou ontem umenorme hospital decampanha com a IaFeira Nacional deSaúde. A idéia doLions Clube, comapoio da Força AéreaBrasileira, de montartreze barracas-ambu-latórios no parque emfrente ao zoológico fezsucesso. Apenas nastrês primeiras horas,mais de dois mil exa-mes clínicos, dentáriose oftalmológicos fo-ram feitos. Além dos wmmmmtrabalhos ambulato- paulo de

havia ainda bar-raças para receber doações desangue e órgãos e orientavam so-bre cólera, dengue, aids e drogas.

"Concluímos que o Brasil é umdos países que mais precisa demedicina preventiva e educaçãosanitária", diz o governador doLions Clube no Rio de Janeiro, omajor brigadeiro médico MiltonPauletto. "A aeronáutica já fazeste trabalho em áreas carentes hámais de 15 anos. mas esta e aprimeira vez em conjunto comuma sociedade civil", di/ o Coro-nel-intendente da FAB. José Bar-

bosa. A campanha ocorreu nasoutras 28 cidades-sede dos distri-tos do Lions no Brasil, e ainda noUruguai, na Argentina e em Lu-xemburgo. Em cada uma delas,os representantes locais se encar-regam que encontrar os meios pa-ra realizar a FNS. "Queremos

que no ano que vem esta feira sejafeita no mundo inteiro", diz osecretário geral da entidade noRio, José Figueiredo de Almeida.

O trabalho reuniu mais dc 50médicos, além de 250 colaborado-res. entre civis e militares da F AB

e foi também o ponta-pè inicial

para a campanha internacionaldo Lions A visão em primeiro lu-

gur. que cadastrava vitimas de ca-taratas, glaucomas e tricomas —

doenças que causam a cegueira

parcial mas que são. em muitoscasos, cirurgicamente reversíveis."Nós pretendemos conseguir queestas pessoas consigam fazer aoperação gratuitamente", dizMário Vilela, responsável pelacampanha no Brasil e que preten-de levantar USS 130 milhões emfundos até 1994

Gávea abre luta

para preservar

a paz do bairro

Com faixas do tipo "Ronaldo Com-levsky quer deteriorar a Gávea" e "lute-reSSes de poucoS contra o bem estar demuitos", espalhadas ao longo da RuaMarquês de São \ icentc, a Associaçãode Moradores da Gávea promoveu on-tem um ato público, numa calçada provi-ma ao Shoppilig Cenier da Gaveal |araexplicar aos moradores as mudançasque. caso aprovados os dois projetos deautoria de Ronaldo Cionilevsky (PMDB)— com claro objetivo de benelieiai co-merciantes - vão gerar no bairro. Dasltlli ás I2h30, mil dos cerca dc 20 milmoradores da Gavca assinaram um abai*xo-assinad| contra o projeto. Os verea-dores Alfredo Sirkis (PV) e Chico A Lm-car (PT) garantiram que votarão contraa aprovação do projetd|

O projeto de lei complementar -4 * 1pretende mudar a lei 6SSI. em vigor des-de agosto de S7, que determina que ne-nhum imóvel comercial pode ser coiis-truido nas ZRI t Zona Residencial I). Oque Gomlevsky pretende .10 modiliar .1lei é permitir que novos estabelecimentosse instalem.

A outra proposta do vereador e auto-ri/ar que os estabelecimentos já existen-|es — como colégios, restaurantes e clítti-cas — tenham a permissão de ampliarsua-, instalações. Isso atenderia, porcvemplo. a um antigo desejo da Clinica >São Viccnie. na Rua João Borges, quepretende construir um anexo de cincoandares com S0 novos ambulatórios \faixa que foi colocada sexta-lcira a noite,na entrada ela Rua João Borecv onde selia Mais clinica, menos pa/" foi arran-cada durante a madrugada, segando opresidente da Amagavea, Alexandre \a-lu/uela. que tem uma opinião lormadasobre csncs projetos:

"São muitos inte-resses e dinheiro em iógò"

_Linhasmai^assaltadas^

^Z2 /*~N W9 Mtier-fevuna 53assaftos

>fr 6M RodovtfHaf-Eng.deDenfro 46assaftos

942 Fmha-PavuM 45assattos

JH

I ma's assaltos ~[

,"J1,I Avenida Brasil 290 I III I

Avenida Presidente Vargas 74 ^ 'J'

Avenida Suburbana ^2

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MULTAS I

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£!*i IvcmeBio: .•'•ffM 300 mil.

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LEIA NESTA

SEMANA:

Novo Codigo de Transito - infratores

poderao "voar

baixo" para a cadeia.

Cartdes de Credito - Receita Federal

tenta langar a "declaragao

de consumo",

mais um atentado a privacidade do cida-

dao brasileiro.

Entrevista - o brigadeiro Hugo Paiva se

justifica: so fornecemos o missil ar-ar

para Saddam Hussein.

Colera no Nordeste expoe o Brasilmdia

e os muitos anos de "tudo

pelo social".

Vinganga do Alem - fantasmas de

torturados polfticos levam policiais abeira de um ataque de nervos.

Castragao ou Morte! Inusitada senten-

ga de juiz americano.

Caso Magri - fitas, pericia e depoimen-

tos revelam o "escracho"

geral.

Bicentenario de Rossini, o genio da ^verdadeira opera bufa.

PARA ASSINAR, UGUE M:

"800-7377 S

fyTr/r: • • I.tl Dias uteis das 9:00 h as 22:00 fan} IEB231 Sabados das 9:00 h £s 14:00 f tI I

Wk M MM J \ estatistica FetransporHJII II I que 20 mi) onibus foram assaltados

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riunMpigLvwlocMidtiat* Cr$ 600

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45 assados

33 assaltos

mais assaltos

JA NAS BANCAS

Angústia, companheira de viagem

Linha mais visada

deixa passageirossempre assustados

Vern Gudin

Após um cansativo dia de tra-

balho, voltar para casa de-pendurado por mais de uma horanum dos ônibus da linha 669 (Pa-vuna-Méier), chega quase a serum castigo. Mesmo quem entrouno ponto final, na Rua AristidesCaire, no Méier, e conseguiu aproeza de achar um banco vagonão consegue relaxar durante opercurso, que corta II bairros.Operada pela Viaçào Auto-Die-sei, a linha é apontada como umadas mais perigosas da cidade. "Àsvezes, um ônibus sofre três assai-tos num mesmo dia", reclama omotorista José de Lima Neto.

Os furtos costumam acontecerno horário do rusli, quando ospassageiros se amontoam uns so-bre os outros. Já os assaltos àmão armada ocorrem em horáriode pouco movimento. Segundo ocobrador Celso Maurício Acciole

Josó Roberto Serra

— rendido quatro vezes —, osmarginais só ageni em grupos."Eles entram pela porta de trás,no bolo, junto com os demais pas-sageiros", diz o motorista CosmeDamiào da Costa Sayão, afir-mando que é difícil barrar o aces-so de pessoas suspeitas.

A fama de Irem pagador do 669

perigo que correm

faz com que alguns usuários to-mem algumas medidas preventi-vas antes de embarcar. "Eu nãoando de relógio nem viajo na par-te de trás do ônibus. O dinheirofica no fundo da bolsa", contaAna Paola Balduino Gazzio, 17anos, moradora de Anchieta."Não sabia que esta linha era tão

violenta. Que sorte! Até hoje nun-ca íui assaltada", ponta a estu-dante de Odontologia DanielaRodriguéz, que para se prevenirde possíveis roubos anda com amochila na frente do corpo. Con-fiante na sorte, ela não hesita emtirar eventuais cochilos. "Eu te-nho medof Mas. ás vezes, estoucom tanto sono que não resisto edurmo", diz.

Em seu itinerário, o 669 passapelos subúrbios do Engenho deDentro, Abolição, Picdadej Qüin-tino. Cascadura. Oswaldo Cruz,Bento Ribeiro, Marechal Hermes;Guadalupe e Pavuna. Em Mare-chal Hermes] o ônibus começa alotar, aumentando o desconfortodos passageiros. A tensão aumentaassim que o 669 entra na AvenidaBrasil, onde, em geral, os assaltan-tes entram na condução. "Eles apa-recem próximo aos conjuntos habi-tacionais. E sujam na área de outrosmarginais. Eles costumam saltar noconjunto do Muquiçof em Realen-go". diz o cobrador Celso Ma uri-cio. Assim que entra na Pavuna. oônibus vai ficando mais vazio. Oalivio de quem vai saltar é visivèl.Fim de linha.

PARA ASSINAR, LIGUE JÁ:

1800-7377 s

f? yí) Dias úteis das 9:00 h às 22:00 hGHET Sábados das 9:00 h às 14:00 h

28 n l"cadcrno n domingo. 15/3/92 Cidade jornal do brasil *r

LEIA NESTA

SEMANA:

Aumentam os assaltos a ônibus 6

polícia não sabe como deve agir

Luiz DíirnqfnLuis Eduardo Resende

O passageiro que tomar um ôni-bus da linha 669 no Méier, em dire-çào a Pavuna, numa sexta-feira entreI8h e 24h, corre sério risco de serassaltado. Passar pela Avenida Bra-sil, na altura da Penha, em qualquerônibus é uma aventura. A Federaçãodas Empresas de Transporte de Pas-sageiros do Leste Meridional (Fe-transpor) identificou através de regis-tros policiais e de informações dasempresas, as linhas, locais e horáriosde maior incidência de assaltos noRio de Janeiro. Mas até agora, nc-nhum esquema montado pelas poli-cias Civil e Militar foi capaz de impe-dir os roubos.

O coronel Celso, chefe da Asses-soria Técnica de Assuntos Especiaisda PM, reconhece que fracassou oesquema montado pela corporação,no final do ano passado, para com-bater os assaltos. Segundo o coronelCelso, a demanda diária para policia-mento cm outras áreas acabou preju-dicando o trabalho, que foi suspenso.Mas a PM considera prioridade com-bater os assaltos a ônibus e por issoestá terminando a instrução de mais150 homens com o objetivo de reini-ciar as operações dentro de. no máxi-mo, 15 dias. 0 chefe da AssessoriaTécnica disse que o combate aos as-saltantcs de ônibus começará pelotrecho entre a Cidade Nova c a Tiju-ca. Isso demonstra a falta de entrosa-mento entre a PM, Policia Civil eempresários do setor de transportes,pois segundo as estatísticas a áreamais critica é a Avenida Brasil, naaltura da Penha.

Os assaltantes de ônibus agem,principalmente, no corredor por ondecircula a população mais pobre. AAvenida Brasil é a recordista no nú-mero de assaltos por causa da ausén-cia total de policiamento e da facili-dade de fuga para as mais de 30favelas ao longo dos 58 quilômetrosde pistas. A Zona Sul, onde moramos cariocas de maior poder aquisiti-vo, tem o mais baixo indicc de roubosem ônibus da cidade.

Assustados com o número de as-saltos a ônibus, 10 mil só no Munici-pio do Rio cm 91, os empresáriosdecidiram fornecer subsídios diáriosà Policia Militar para a elaboração deum esquema de policiamento preven-tivo. A Fctranspor criou um formula-

Unhas mais assaltadas

357 taça 15-Bento Ribeiro, —

M0 Mfer-Rmna 53assaftos

600 RodovtfHaf-Eng.deDentro 46assaftos

Ruas em que há

Avenida Brasil 290

Avenida Presidente Vargas 74

Avenida Suburbana 72

^uaConseiheiroO^^— ^—

¦rôncias rogü

rio chamado Registro de Assaltos aÔnibus, o RAO. a ser preenchido pormotoristas c cobradores. Cópia doRAO será enviada ao comando-eeralda PM.

No formulário serão anotados lo-cais c horários dos assaltos, linha doônibus, características dos assaltan-tes, se houve reação dos passageiros,se foi feito registro policial e se ...guém morreu ou ficou ferido. O supermtendente da Fctranspor. AlbertoMoura, disse que de posse dessas in-formações, a policia poderá montaras batidas de surpresa, segundo ele afórmula mais eficaz de e\ itar os rou-bos.

.il-

A Fctranspor mandou tambémimprimir cartazes, que serão afixadosnos ônibus, instruindo os passageirossobre como agir cm caso de assalto.O primeiro conselho é para ninguémexibir jóias ou dinheiro. Se for assai-lado. o passageiro deve manter a cal-ma e acalmar os mais nervosos. Oassaltante de ônibus tem entre Ih eanos, não é um profissional e. porisso mesmo, é altamente perigoso,atira a qualquer sinal de nervosismoou de reação das vitimas.

C) cartaz da l-etranspor aconselhatambém os passageiros que consegui-rem manter a calma a fixar a fisiono-mia dos assaltantes, pois è muito pro-

!0

vavel que possam reconhecê-los cmoutra ocasião. Se isso acontecer, oindicado é o passageiro saltar, procu-rar um posto da PM e comunicar aopolicial que aquele ônibus provável-mente será assaltado. Alberto Mouranega que as empresas estejam mon-tando esquemas particulares de segu-rança, alegando que essa medida se-ria muito cara ja que 6.100 ônibusfazem diariamente 85 mil viagens nacidade do Rio de Janeiro,

A afirmação do superintendenteda Fctranspor é contestada pelo pre-sidente do Sindicato dos Rodovia-rios. Luís Martins, que defende a rca-li/ação de M/7: da PM. com os ônibusem movimento para não prejudicaros passageiros, como a melhor ma-ncira de evitar os assaltos. Luis Mar-tins garante que motoristas e troca-dores de praticamente todas asempresas informam diariamente aosindicato que os ônibus estão trafe-gando com seguranças particularesarmados: "Isso é um perigo, pois osseguranças são pagos para reagir cum tiroteio dentro de um ônibuscheio coloca em risco as vidas dospassageiros e dos rodovia rios':!

Os seguranças, na verdade traba-lliam cm locais específicos e não emtodos os ônibus Identificado um tre-cho onde há grande incidência deassaltos, homens armados são envia-dos pelas empresas para viajar nosônibus que trafegam pelo local. Pas-sado o trecho de maior perigo elessaltam e retornam ao ponto de ori-gcm. A segurança particular é clan-destina porque segundo a legislaçãosó policiais em serviço podem portararmas para combater crimes.

O presidente do Sindicato dos Ro-doviáriòs disse que já teve várias reu-niòcs com representantes da PoliciaMilitar c da Fctranspor e até avisouque os rodoviários poderiam entrarem greve por mais segurança, masnem a ameaça de paralisação surtiueleito: "Ninguém tomou a menorprovidência até agora e policiais epatrões ainda insinuam que os moto-ristas e cobradores são aliados dosassaltantes porque se recusam a iden-tificlir os ladrões. Ejes passam váriasvezes por dia pelo mesmo local e sedenunciarem os assaltantes vão sofrerrepresálias. Não podem lazer isso porquestão de sobrevivência"

vêm o sábado, com 403; a quinta-fei-ra, com 381; a terça-feira, com 371; aquarta-feira, com 367; e o domingo,com 339.0 dia mais seguro para umaviagem de ônibus é a segunda-leira,que teve 302 registros de roubos noano passado.

Na sexta-feira, os assaltos forampraticados mais freqüentes em Ma-dureira e em Ricardo de Albuquer-que: no sábado, na Penha e em Ricár-do de Albuquerque: na quinta-feira,no Engenho Novo e em Ricardo deAlbuquerque: na terça-feira, em Ma-dureira e São Cristóvão; na quarta-leira. cm São Cristóvão e Ricardo deAlbuquerque: no domingo, em Ma-dureira e em Piedade, e. na secunda-feira, cm São Cristóvão, Madureira eSanta Cruz

A Avenida Brasil, com 290 regis-tros. é recordista absoluta em .issaitosa ônibus A Praia de Botafogo, pri-meíro local da Zona Sul na éstatisti-ca, está em 15 lugar, com I" regis-tros durante 1 *¦)')I. Pr.ua do

A estatística da Fctranspor indicaque 20 mil ônibus foram assaltadosano passado no estado — 10 mil, nacidade do Rio de Janeiro, onde apolicia registrou apenas 10% dos ca-sos. Os pontos críticos são as aveni-das Brasil, Presidente Vargas e Su-burbana e a Rua ConselheiroGalvão, em Madureira. A linha maisassaltada foi a 357, Praça 15—BentoRibeiro, que não existe mais. porquea empresa Paraense foi vendida paraa Auto Diesel, que a extinguiu. Arecordista agora é a 669. Méier—Pa-vuna. E a empresa que sofreu maisprejuízos foi a própria Auto Diesel.

A delegacia policial de São Cristo-vão foi a que mais registrou assaltos aônibus no ano passado: 169. Depois,aparecem as dc Madureira, com 164;Ricardo de Albuquerque, com 151;Bonsucesso c Santa Cruz. com 132cada uma; c Marechal Hermes, com104 registros. Os locais mais segurospara se andar de ônibus, dc acordocom a estatística, são Rio Comprido.

Federação registrou 20 mil roubos em 1991Santa Teresa, Barra da Tijuca e Cas-telo.

Na Zona Sul. área nobre da cida-dc, é baixo o índice dc assaltos aônibus. A delegacia do Flamengo rc-gistrou 50 roubos em 1991; a dc Bo-tafogo, 43; a de Copacabana, 35; a deIpanema. 34: a do Leblon. 40; a daGávea. 30; e a da Barra da Tijuca, 21.C opacabana. o bairro mais populoso,teve apenas 1,3% do total dc assaltosda cidade.

O período entre 18h e 24h é o maisperigoso. Nesse período, ano passa-do. foram registrados 1.073 assaltos aônibus. Depois, vem o horário datarde, com 940. seguido da manhã,com 397, e da madrugada, com 181.Os roubos ocorrem principalmentenos bairros da Penha. Madureira.Bonsucesso, Centro. Santa Cruz. Ln-genho Novo, São Cristóvão. Ricardode \ibuquerqueeSanto Cristo

O assaltante dc ônibus prefere agirna sexta-féira Nesse dia da semana,houve, em 91, 431 reeistros Depois

Flamengo, com 14, está cm 22" lugar;a Rua Barata Ribeiro, em Copacaba-na. surge em 37" lugar, com 10 regis-tros. ao lado da Rua Jardim Botáni-co.

Entre os bairros, a Penha é recor-dista, com 137 registros. Lm seguidavêm Madureira, com 128; Bonsuccs-so. com 104; Centro, com 100; e San-ta Cruz, com 91 A Tijuca, com 42registros, aparece em 17" lugar; Co-paeabana. com 41. em 18° lugar: cBotafogo, com 40. em 20". O Fia-mengo está em 25" iugar. com 30registros; o Leblon, em 31", com 24registros; e a Barra da Tijuca. em 39°.com 19 registros As linhas mais vis:».-das pelos assaltantes no ano passadoforam a 357. Praça l< Bento Ribei-ro. com 55 assaltos; e 669, Méier—Pavuna. com 53. Das ampresas, asmais assaltadas foram a Auto Diesel,279 vezes; a jSaraense, 141; a Redcn-tor. 121. a Verdun, 114. c a São Sil-vestre. 108 vèzes. tl.,1 . R.)

Novo Código de Trânsito - infratores

poderão "voar

baixo"para a cadeia.

Cartões de Crédito - Receita Federal

tenta lançara "declaração

de consumo",

mais um atentado à privacidade do cida-

dão brasileiro.

Entrevista - o brigadeiro Hugo Paiva se

justifica: só fornecemos o míssil ar-ar

para Saddam Hussein.

Cólera no Nordeste expõe o Brasilíndia

e os muitos anos de "tudo

pelo social".

Vingança do Além - fantasmas de

torturados políticos levam policiais àbeira de um ataque de nervos.

Castração ou Morte! Inusitada senten-

ça de juiz americano.

Caso Magri - fitas, perícia e depoimen-

tos revelam o "escracho"geral.

Bicentenário de Rossini, o gênio daverdadeira ópera bufa.

(1

JORNAL DO BRASIL domingo, 15/3/92 p 1" caderno ? 29

TEMPO REGISTRO

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_/

Baixada'luminonsnfluminonsn

I Luoral sulFontai DNMETIMARA

Sem previsão de chegada de (rente fria no Sudeste, as condições

indicam bom tempo em todo o estado Ao amanhecer, poderá haverformação de névoa úmida nas Baixadas, Vale do Paraíba e Litoral Sul. Atemperatura continua estável, variando de 15 a 30 graus, nas serras, e de20 a 35 graus, nas Baixadas. Os ventos de quadrante este passam defracos a moderados, com raiadas ocasionais no litoral. Para as próximas48 horas, deve predominar céu parcialmente nublado.

LUJInascentepoentePTTTnascentepoente

05h54min18h08min

15h45min02h22min

?

AMERICA DO SULFotos: Inpo

Crosconte Choia11 a 17 1B a 24/3

E]9Minguante Nova2S a S/4 3 a 9/4Fonte: ObservatórioNacional

MARESproamar

01 h 11min12h51min

baixamar07h11min19h32min

Satólito Goos - 12h Uma concentração do nobulosidade noParaguai, associada a uma linha do instabilidudo. so dosloca parao Sul do pais, onde deve ocasionar chuvasFotos: Inpo

1 2m1 2m

0.4m0 1m

ONDASNa orla marítima, tempobom com instabilidade oca-sional Còu meio encober-to Ventos sopram de nor-deste a norte, comvelocidade do 10 a 15 nòs.Mar de nordesto com on-das do im a 1.5m. em intor-valos de 4 a 5 segundos.Visibilidade do 10 a 20 kmTemperatura estável

Mangaratiba PropriaG'uman PropriaRecreo PrOcviaBa"3 P'OP'iaPepino ImprbpfiaS4oC©nra*) PropriaLcWon ImprbpnaIparana PropriaCopacabana PropriaLome impropriaUrc4 ImptbpriaIcarai ImpfopriaPi'afcninga PropnaItaipu Propnatttcoatiara PropriaMj'ca Propriatauna PropriaJaccnf PropriaA'aruama ImpropnaCabo Fno Prop'iaArraial do Ca&o PropriaBu^cs Pr6pnaRe das Ostras Propria

Fonte: FunOxáo Etítàual Oc Me<oAnfrertei Boietim de MXlfflj

ESTRADASRio - JuLr de Fora (BR 040)Desvios nos Kms 49 e 56 Es-treilamonto de pist.i no Km 47Obras no Km 83 b (faixa da d'-reitu). sentido Rio-Jut* do Forao no Km 66 3 (lama da esquer-dai sentido Juiz do Fora-Rio.Rio • Santos (BR 101)Desvio para variante pavlroon-tada no Km 589.6Rio • Campos (BR 101)Obras de recapeamento do KmW5 ao Km 101.6 (ambos os sen-tidos) e do Km ??/ ao Km 230Presèdent» Outra (BR 110)Operação tapa buraco nos Kms163 165 e 255 ü do Km 241 aoKm 24* Desvio no Km 311, emPenedo |RJ-SP> Meia pista noKm 318.5 (SP-RJlSerra Teresôpotis (BR 110)Recupe'acâo da pista nos Kms79 94 98 ¦* 99 5 e 100 Desviopara var-ante no Km 997.Itaborai - Friburqo (RJ 110)

I ° -4 .—III |Satdlito Goos - 16h Nas regiOes Norto e Cenlro-Oesto.aglomorados do nuvens provocam chuvas ocosionais No Nordostoe Sudoste. predomina c6u parcialmente nublado

TemP° mtamin Tempo mA*mJnPorto V<pw nublado 30 22 Recife par/nublado 32 25RwBranco nublado 31 24 Aracaiu par.nuWado 31 23Manaus nutvehuvas 3T 23 Salvador par.nublado 30 25Boa Vista nublado 33 23 Cuiaba nubfchuvss 31 25Beiom nutvehuvas 31 24 Campo Grande par/nublado 32 22Macapa nub-'chuvas 30 24 GoiAroa nutychuvas 31 21Pa'rras nubchmas 34 23 Brasilia nubefxrvas 21 58SAoLuu* nubchuvas 3? 25 Beio ^ton/onie pa''nubiado 31 19Teresma nub'chuvas 35 24 VdOna nub'chuvas 27 21fortaie/a nub chuvas 31 24 SV) Paulo pa'/nublado 29 19Natal par/nuWado 31 26 Curitiba par'nuWado 23 16JoAcPessoa pa- nubiado 30 25 Flonanopolis rwt> chuvas 31 23Maceto par nublado 30 26 Porto Alegfe nubchuvas 34 22Fonte: DNMET-MARA

Cidade Cond»c6os mm mai Ctdada Condi^fttt mtx minArr>sterdd nuWado 09 *.<e«ico claro 26 11Atenas nuNad) 14 06 Miami nuWado 21 16Barcekcna ctaro 14 06 Montevideo daro 30 20Berl'fr chuvas 07 01 Moscou nubiado 05 01Bogota nublado 21 10 Novalcque nuwado W -WBru«t->as nuWado 09 07 Parts nuWado 12 10Buenos A.res cia'o 26 19 Roma chuvas 15 03O»go neve -02 -09 Santago nublado 27 13Johanesburgo cia'o 30 13 S4o Tranctsco cuim 23 C8

1 sboa aaro 19 10 Sydney claro 27 20tondres nuNado 12 10 Ti^jukj Claro 17 07losAngeies na43do 23 13 Toronto ctaro 06 -14M.43': Ctaro 21 03 Washm^on ctaro 06 -03Fonte: Ag&x :as irD&naocnus

Santot Dumont (RJi Par'nubiado Vis»bilidadfl boaGaleiojRJ) Par/nubiado V»»ibiltdadeboaCiJ^bca lSPi Par/nub Poss trovoadas a tardeCongonniis (SP) pa, nu5 pns trovoadas 4 tardaV.racopos ,SP) Par/nub Poss trovoadas I tardeConfi-s-'BH Par/nubiado _V>sib«!iado boa

Par/nublado Visib'iKjade boa^.a.n*^s Par'nubiado Chuvas ocas>ona>s

Par'nubiado V.S'b<twJadeboafte- '.e Par/nubiaco Vis-'biiKlade boaSatvtdor Par/nubiado V!S'b:!'dadeboaCur.'iiba Par Sevoa um«ja pe'a minMp"'A'^3fe Pa'/nut; Vai umtda pela ma^SFonte '

Anunciada: a d|s|lnaçâ(j doprmm francês, Picrrc Mauroy, para su-ccdcr ao alemão Willy Brandi na nresi-dcncia da Internacional Socialista.Brandt, que ocupava o cargo desde I976,decidiu afastar-se alegando questões deidade. O nome de Mauroy foi propostopelo primeiro-ministro espanhol, FelipeGonzález, durante a reunião da organi-zaçâo, ontem, eni Madrid. A decisãodeverá ser ratificada no próximo con-gresso da Internacional Socialista, cmsetembro, em Berlim. Como primeira vi-cc-presidcntc, foi nomeada a chefe degoverno da Noruega, Gro Bruttland, ecomo secretário-gcral, o espanhol LuisAyala. Entre os candidatos a exercer ocargo de presidente da organização esta-vam o italiano Bettino Craxi, o alemãoHans Jochen Vogcl, e também FelipeGonzález. Todos renunciaram à candi-datura cm favor de Mauroy.Esquecido* o aniversário dos109 anos da morte de Karl Marx. Otúmulo do ideólogo do comunismo, noCemitério de Highate, em Londres, nãorecebeu ontem as centenas de seguidoresque até o ano passado costumavam de-positar flores e prestar homenagens àmemória de Marx. Nem mesmo a Rús-sia, China c Vietnã mandaram represen-lantes. A única enviada oficial foi LolaFlores, em nome do lider cubano FidclCastro. Por falta de movimento, o servi-ço de contra-espionagem britânico nãomandou seus homens ao cemitério.Morreram: Paul Abeis, 54anos, de Aids, cm Nova York. Pastor daigreja metodista da Washington SquareUnited, no bairro novaiorquino deGrcenwich Villagc, de 1973 a 19X4. Abeisgerou forte polêmica ao Confessar suahomossexualidade, cm 1977. Desde cn-tão, passou a celebrar casamentos entrehomossexuais cm seu templo, que rccc-beu o nome de Igreja da Paz. devido asuas posições pacifistas durante a guerrado Vietnã.

Flávío Rodrigues

l icrre Mauroy vai presidir a 1 nterriacional Socialista

Laslo Benedek, X7 anos. de causa ignora-da, em Nova York. Húngaro radicadonos Estados Unidos desde 1937, o ci-neasta dirigiu; entre outros filmes, Antorte tia |aixeiro viajaiM uma adapta-çào da obra de Arthur Miller. com I re-derick March no papel principal; vètíbüum baiuliM com l iank Sinntra e Esfher\\ illiams; O .selvagem, com MnrlonBrando; e Rifles pura Wjigqki, com Rock

Hudson. Nascido em Budapeste, emIl)(l4. Benedek estudou psiquiatria emViena, Áustria, mas logo depois estreouno cinema. Primeiro| na Áustria, depoisna Alemanha e Inglaterra, de onde final-menle seguiu para os Estados Unidos,onde comcvou como montador de tllmesda Metro..lean Puirel. 65 anos, de causa ignorada,cm Paris. Ator c autor francês, responsa-

vel por alguns sucessos como A gaiola '¦

gps loucas, sua obra mais conhecida, es- •crita cm 1974, Poirct acabara de rodar ofilme A zebra, na Suiça, ao lado de suamulher, a atriz Carolinc Cellier. Em suacarreira de ator constam participaçõesem filmes como O último metrô, de Fran-çois Truffaut, além de várias peças tea-trais.Laura Rego Magno de Carvalho, 87 anos,de parada cardiaca, cm sua casa, emCopacabana. Funcionária aposentadado Ministério da Marinha. Carioca, viú-va do capitão-dc- mar-e-guerra Zenilhil-de Magno de Carvalho, teve três filhos,quatro netos e três bisnetos. Foi sepulta-da no Cemitério de São João Batista, emBotafogo.Maria Aparecida de Gusmão Campos, 56anos, de insuficiência respiratória, emsua casa, em Copacabana. Funcional»do INSS, carioca, divorciada, teve qua-tro filhos e cinco netos. Foi sepultada noCemitério de São João Batista.Egídio Nestor dos Santos, 52 anos, deAids, na Rua Santo Amaro, no Catetc.Assistente administrativo, era solteiro.Alagoano, morava no Centro. Foi sepul-tado no Cemitério de São João Batista.Camilia Campos d'Almeida, 55 anos, decâncer no estômago, no Hospital SãoLucas, em Copacabana. Dona de casa,carioca, era casada com o bancário IgorCampanelli César da Costa. Teve doisfilhos e três netos. Foi sepultada no Ce-mitériÓ de São João Batista.Osvaldo Luiz dos Santos, 80 anos. dedesidratação e broncopneumonia. naRua Licínio Cardoso. Aposentado, ca-rioca. morava na Tijuca. Teve seis filhos.Foi sepultado no Cemitério de São JoãoBatista.Odila Martins Pimenta. 76 anos, de arrit-mia cardiaca, em sua casa, em Copaca-bana. Aposentada, solteira, nasceu emSão Paulo. Foi sepultada no Cemitériode São João Batista.

Trem em Angra

leva turista à

Mata AtlânticaFoi reinaugurado ontem o ramal fer-

roviário Angra dos Reis- Lidicc, na Serrado Mar. A viagem, intitulada Um passeiono coração da Mata Atlântica, é a maisnova opção de turismo do estado c fazparte de um projeto da Rede FerroviáriaFederal e Embratur de aproveitamentoturístico de ramais ociosos no pais. Ex-piorado pela Rede Frade de Hotéis, opasseio de cerca de uma hora e meia porum trecho de 44Km, deixou maravilha-dos os cerca de 130 convidados que des-frutaram do panorama de um dos pontosmais preservados da Mata Atlântica.

Para a reforma da linha, vagões, loco-motiva e estações foram gastos USS 300mil pela RFFSA c USS 150 mil pela RedeFrade de Hotéis. O ramal inaugurado em1827 para transporte de café e carvão,desde 1974 estava desativado para o trans-porte dc passageiros.Segundo o presidenteda Embratur, a recuperação do trechoabriu mais uma opção de passeio para oscerca de quatro mil participantes da Rio-92. A viagem será aberta ao público apartir de sábado. A passagem de ida cvolta custará USS 20 ou USS 35.

Josemar Ferrari

r>.s soldados -que fizeram prova no Maracanã desistiram de sair em passeata de protesto

JORNAL DO BRASIL

PREÇOS PARA AVISOS RELIGIOSOS í FÚNEBRES

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AV BRASIL. 500 - SALA 518

PMs prestam

concurso

revoltados com salárioO público ha arquibancada e cadeiras

do Maracanã, na manha de ontem, erade exatas 12.327 pessoas, todas fardadas,armadas e a maioria revolta com baixossalários. Eram soldados c cabos da Poli-cia Militar que prestaram prova para ocurso de formação ela s.irgcnio, um con-curso que desde abril de 19911 não acon-jfecc na corporação. " Comunidade, quecomunidade? Tò cheio e não agüentomais isso. se a comunidade não ajuda opolicial, por que o policial tem que aju-dar a comunidade? " A declaração foi deum soldado do 21" BPM ( São João deMeriti) que, ao terminar a prova, jjjtebo-chou do tema da redação que era Ü PMe seus ileveres militares paru com ti conm-nithulc.

O clima de insatisfação era geral cn-tre os candidatos que chegaram a yenti-lar a possibilidade dc Òrganizar uma pas-seata de protesto ate a casa dogovernador Leonel Bri/ola, em Copaca-

bana, A tentativa, no entanto, foi frus-irada. Por volta das I Ih. uma hora antesdo término da pro\a, a categoria jatavadesmobiliziada. I"alavà-se na passeataque não havia um lider e sequer repre-sentantes da Associação de Cabos e Sol-dados da Policia Militar para comandaro movimento. Á^penas alguns ex-policiaispanflctavam na porta do estádio, masnâo|çbnsêguiram sensibilizar. O Maraca-nã foi o loca| dc maior concentração dótotal de 15.030 candidatos que concor-rem a 352 vagas para o curso de sargento— 14 S16 homens para 344 vagas, e 174policiais femininas para S vagas—.

Segundo o coordenador do Centro deRecrutamento c Seleção de Praças. u§ncnte-coronel Irapuan, os salários de sol-dados e c.ihos. com as gratificações, es-tão na faixa de CrS 230 mil e CrS 250 mil.repetitivamente e o salário dc 3° sargentoc de CrS 416 mil cm março

Policiais de

Jacarepciguá

matam em blitzRevoltados com a morte de Rogério

Pereira da Silva, de 23 anos, morto porpoliciais do 18° BPM(Jacarepaguá), cer-ca de lllll moradores do Morro do SãoJosé Operário, na Praça Seca. tentaraminvadir a 28JDP(Campinhõ)| na madru-gad.i de ontem. Os moradores acusam ospoliciais dc lerem exeeulado sumaria-mente o rapaz, em represália ao ferinien-io do soldado Hélio de Oliveira CasteloBranco; de 32. que morreu horas depoisno Hospital Cardoso Fontes. Durante amanifestação, Cláudio Araújo Pereira,de 41 anos, foi ferido no pe direito

Os PMs afirmam que realizavam umablitz anti-seqüestro na Rua Cândido Be-nicio, quando um Monza verde furou ocerco em direção ao morro. Houve per-seguiçâo, troca de tiros e Rogério foiatingido. Ronaldo* Pereira da Silva, ir-mão da vitima, também foi ferido e sóConseguindo escapar porque correu.

f

ALMIRANTEDECIO LOPES DA SILVA MORAES

(Fal*cim«nto)DINÊA, MARIA LÚCIA. DUÇA. WANDA o MOZART. esposa filha, irmà cunhados «j sobrinhoscomunicam com pesar seu falecimento occndo ontem. d»a 14 O ser.u<tarr«'r to <.f\i : .HOJE. os 10 horai saindo o ferúwo d«j Capo>a Real Grandcva n • b paia o c«>n , :>,i • !•

ALUIZIO ALVES PE AVELLAR

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Haifa. irmãos o sobrinhos agradecem as manifestações recebidas pelo faleci-monto do seu inesquecível esposo. Convidam p/ Missa /" Dia. a ser celebradano dia 16/03/92. as 9 30h. na Igreja .1- São Jose - na R da Miserícâraias.'¦ " '¦ esq da R. São Jose Pca. XV do Novembro.

AMAURY RODRIGUES CARDOSO

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(MISSA DE 7° DIA)Beatriz Lkvi Cardoso o Rodirgo de A Cardoso agradecem as mamleslaçôcs de pe *recebidos e convidam para a Missa que farão celebrar na prò*ima segunda ícm. j i16 de Mjico. às 19 horas, na Igreja do C>ü«]io Santo Inácio Rua São Clemente n 226

IVONETTE MOURA DOS SANTOSUM ANO DE PROFUNDA SAUDADEGIRONDINA convida parentes e amigos para missaque será celebrada por alma de sua querida irmã, nodia 18 de Março (quarta-feira) às 9 horas Igreja deSão Pedro Av. Paulo de Frontin n° 566.t

PAULO MACHADO DE CARVALHO

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CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FU-TEBOL convida familiares e amigos do ilustredesportista PAULO MACHADO DE CAR-

VALHO, membro benemérito desta entidade, pa-ra a Missa de 7o Dia que fará realizar no próximodia 17.03.92 às 11 30h.. na Igreja de NossaSenhora da Conceição e Boa Morte (R. do Rosá-rio esq. com Av. Rio Branco).

BRIGADEIRO AYLTON SIANO BAETA(MISSA DE 7» DIA)

JL Sua família agradece as manifestações de pesart recebidas por ocasião do falecimento de seu queri'

do e saudoso AYLTON e convida paia a Missa de7o Dia a ser celebrada amanhã, dia 16 de março, às 10horas, na Igreja de Santa Mônica. no Leblon

ROBERTO NUNES

DA CUNHA(MISSA DE 7° DIA)

A família convida artigos e párentes para a Missade 7 Dia que sera realizada amanhã. 17 demarço, as 9h, na Igreja da Ressurreição, RuaFrancisco Otaviano. 99. Copacabana

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2a Ediçào ? domingo, 15/3/92 n 1" caderno ? 29

JORNAL DO BRASIL

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Sem previsão de chegada de frente Iria no Sudeste, as condições

indicam bom tempo em todo o estado. Ao amanhecer, poderá haverformação de névoa úmida nas Baixadas, Vale do Paraíba e Litoral Sul. Atemperatura continua estável, variando de 15 a 30 graus, nas serras, e de20 a 35 graus, nas Baixadas. Os ventos de quadrante este passam defracos a moderados, com raiadas ocasionais no litoral. Para as próximas48 horas, deve predominar céu parcialmente nublado.

AMERICA DO SUL05h54min Fotos: Inpe18h08minpoente 10hO8min •

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Fonto: ObsorvatôrioNacional

proamar01h1 Imin 1 2m12h51min 1 2m

baixamar07h11min 0.4m19h32min 0 1m

Satélite Góes - 12h Uma concentração de nebulosidado noParaguai, associada a uma linha do Instabilidade, se desloca parao Sul do pais. onde deve ocasionar chuvasFotos: Inpo

ONDASNa orla marítima, tempobom com instabilidade oca-sional Côu meio ericober-to Ventos sopram do nor-deste a norte, comvelocidade de 10 a 15 nós.Mar de nordeste com on-das de 1m a 1.5m. em inter-valos de 4 a 5 segundos.Visibilidade de 10 a 20 KmTomperatura estável

PRAIASktengaratibaGfumanRecreioBa»ra

Própria Satélite Goes • 16h Nas regiões Norte e Centro-Oeste.aglomerados do nuvens provocam chuvas ocasionais. No NordesteUy.UM.D.UWW-* 3. " e Sudeste, predomina côu parcialmento nublado

PropnaPrópria CAPITAIS

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lmP,0P''a Macapa nub'crwas 30 24 Go»4nia nub/chuyas 3121l,TP.f0P".a Paiiras nubxhuvas 34 23 Brasilia nub/chuvas 27 18

5!?!lW. Pr0p?ia SAoL'jtf nub/chuvas 32 25 Beta Horiionte par/nuWado 31 19Terosma nub'chuvas 35 24 Vilbria nub/chuvas 27 21

***%}* P'pp,ia. Fortafej nub/chiwas 31 24 Sto Pauto pai/nublado 29 19Natal par/nuNado 31 26 Cunbba par/nublado 28 16JoJloPessoa par/nuWado 30 25 Ftonartpolis nub/chuvas 31 23

^cor>c Prop"a KlacetO pa' nuWado 30 26 Podo Alegre nub/chuvas _ 34 22AraruamaCatoFrioArraial do CaboBa;-osRk> das Ostras

ImprópriaPrópriaPrópriaP»oprtaPropna

Fonte: fundacáo £sfaduaí do MeioAtntuefUe(Boletim de U M9?)

ESTRADASRio • Juix de Fora (BR 040)Desvios nos Kms 49 e 56 Es-treitamento de pista no Km 47Obras no Km 83.5 tta<*a da di-reita). sentido flio-Juiz de Forae no Km 86.3 (tai*a da esquer-dal sentido Jui/de For,i-RioRio - Santo» (BR 101)Oesvio para variante pavimen-tada no Km 589 6Rio • Campos (BR 101)Obras de recapeamento do Km88 ««o Km 101 6 (ambos o* sen-tidosi e do Km 227 ao Km 230Presidente Dutra (BR 11®)Operação tapa Duraeo nos Km»163 165 e 255 e do Km 241 aoKm 247 Desvro no Km 311 emPenedo (RJ-SP) Meia pista noKm 318.5 iSP-RJISerra Tere»6poW« (BR 116)Recuperacâo da p'sta nos Kms79 94 987 99,5 e 100 Desfiopara variante no Km 99 7.lUborai - Friburgo (RJ 116)Obras de melhoramento do

Fonts: 0NMF7-MARA

Cidade Condifits itm min Cidada Condi?6M mai mtnAmsletdJ nuWado 09 M«i«o duo X ttA',»TJS nu&tado 14 06 Miami ,nu0!a^ ,?JBarcokma dafo 14 06 Moflpixyxj ^ cia'P ^Befiim <*W» 0? 01 Mosaw wiMxIo «JMBogott nublado 21 10 NmJot^jiiAWo W-MB'uieias nuWado 09 0? Pafs n'jyjiio 12 10BuenosAirw claro 28 19 Ro^-a Ctweago km -02 -09 Santugo nMdo V 13Johanesbufgo dato '3 5tofrr>«co 0*w»Istioa daio 19 10 Sydney d»|» a_ 20Londrcs nuWado 12_ 10 lew claio \1 07Los Angeles nublado 23 13 Twonlo claro -06 *14Uadn cwo 2' (B mst»"»» t»n « •«Fontr Agências /njemaconaisAEROPORTOS

Santo* Dumont(RJ)GaielojRJlCumbtca iSPiCongonhas(SP)Viracopos iSP)Confins (BH!Brás aManausFortalezaRec.teSalvadorÇur.i-baPerto AtMreFonte ' • -

REGISTRO

Anunciada: a designação dopnmwr francês, Pierre Mauro;, para su-ceder ao alemão Willy Brandi na presi-dencia da Internacional Socialista.Brandi, que ocupava o cargo desde 1976,decidiu afastar-se alegando questões deidade. O nome de Mauroy foi propostopelo primeiro-ministro espanhol, FelipeGonzàle?., durante a reunião da organi-zução, ontem, cm Madrid. A decisãodeverá ser ratificada no próximo con-gresso da Internacional Socialista, cmsetembro, em Berlim. Como primeira vi-cc-prcsidentc, foi nomeada a chefe degoverno da Noruega, Gro Bruttland, ecomo sccrctário-gcral, o espanhol LuisAyala. Entre os candidatos a exercer ocargo de presidente da organização esta-vam o italiano Bettino Craxi, o alemãoHans Jochcn Vogel, e também FelipeGonzález. Todos renunciaram à candi-datura em favor de Mauroy.Esquecido: o aniversário dos109 anos da morte de Karl Marx. Otúmulo do ideólogo do comunismo, noCemitério de Highatc, em Londres, nãorecebeu ontem as centenas de seguidoresque até o ano passado costumavam de-positar flores c prestar homenagens àmemória de Marx. Nem mesmo a Rús-sia, China e Vietnã mandaram represen-tantes. A única enviada oficial foi LolaFlores, em nome do lider cubano FidelCastro. Por falta de movimento, o servi-ço de contra-espionagem britânico nãomandou seus homens ao cemitério.Morrerams Paul Abeis, 54anos, de Aids, em Nova York. Pastor daigreja metodista da Washington SquareUnited, no bairro novaiorquino dcGreenwich Village. dc 1973 a 1984, Abeisgerou forte polêmica ao confessar suahomossexualidade, em 1977. Desde en-tão, passou a celebrar casamentos entrehomossexuais em seu templo, que rece-bcu o nome de Igreja da Paz, devido asuas posições pacifistas durante a guerrado Vietnã.

Flávio Rodrigues

Par/nubiado Visibilidade boaPar<ntibiado Visibtltdade boa.Pa^nub Poss trovoadas a tardePar nub Poss trovoadas a :arde_Par'nub poss trovoadas à tarde._Par/nublado V^sib-iiadeboaPar nublado V.s'b"«ladebcaPar"iubiado Chuvas oc*s>ona>s^Par-nufciado yisib'i'dadeboaPar'nublado v<S'-fc»i<dadeboaPar'nublado v-.sibiHdadebcaPar/rub Nevoa unwçü pe;a manhãP«rnut Nèvoa ur"»da W-a manbâ

7 * -,%v

Pierre Iduroy vai presidir a Internacional Socialista

Laslo Bcnedek. 87 anos. de causa ignora-da, em Nova York. Húngaro radicadonos Estados Unidos desde 1937, o ci-ncasta dirigiu, entre outros filmes, Amorif tio aiiwiro viajante] uma adapta-çào da obra dc Arthur Miller, com Frc-derick March no papel principal; Beijouum bandida, com Frank Sinatra c EstherWilliams: O selvagem, com MarlonBrando; e Rijles para Bengala, com Rock

Hudson. Nascido em Budapeste, em1904, Benedek estudou psiquiatria emViena, Áustria, mas logo depois estreouno cinema. Primeiro, na Áustria, depoisna Alemanha c Inglaterra, de onde final-mente seguiu para os Estados Unidos,onde começou como montador de filmesda Metro.Jean Poiret, 65 anos, dc causa ignorada,em Paris. Ator e autor francês, responsa-

vel por alguns sucessos como A gaioladas Imwas, sua obra mais conhecida, cs- :crita cm 1974, Poiret acabara dc rodar ofilme A :ebra, na Suiça, ao lado de sua ;mulher, a atriz Caroline Cellier. Em sua ;carreira de ator constam participações .em filmes como O último metrô, dc Fran-' !çois Truffaut, além de várias peças tea- 'trais.Laura Rego Magno de Carvalho, 87 anos,de parada cardíaca, em sua casa, emCopacabana. Funcionária aposentada ,do Ministério da Marinha. Carioca, viu-va do capitão-de- mar-e-guerra Zenilhil- .de Magno de Carvalho, teve três filhos, ;quatro netos e três bisnetos. Foi sepulta-da no Cemitério de São João Batista, em 'Botafogo.Maria Aparecida dc Gusmão Campos, 56anos, de insuficiência respiratória, cmsua casa, em Copacabana. Funcionáriado INSS, carioca, divorciada, teve qua-tro filhos c cinco netos. Foi sepultada noCemitério de São João Batista.Egidio Nestor dos Santos. 52 anos, dcAids, na Rua Santo Amaro, no Catetc.Assistente administrativo, era solteiro.Alagoano, morava no Centro. Foi sepul-tado no Cemitério de São João Batista.Camilla Campos d'Almeida. 55 anos, dccâncer no estômago, no Hospital SãoLucas, cm Copacabana. Dona de casa,carioca, era casada com o bancário lgorCampanclli César da Cosia. Teve doisfilhos c três netos. Foi sepultada no Ce-mitério de São João Batista.Osvaldo Luiz dos Santos, 80 anos, dedesidratação c broncopncumonia, naRua Licinio Cardoso. Áposentado, ca-rioca, morava na Tijuca. Teve seis filhos.Foi sepultado no Cemitério de São JoãoBatista.Odila Martins Pimenta, 76 anos. de arrit-mia cardíaca, em sua casa, em Copaca-bana. Aposentada, solteira, nasceu emSão Paulo. Foi sepultada no Cemitériode São João Batista.

Josemar Ferrari

Trem em Angra

leva turista à

Mata AtlânticaFoi reinaugurado ontem o ramal fer-

roviário Angra dos Reis- Lidicc, na Serrado Mar. A viagem, intitulada Um passeiono coração da Mata Atlântica, é a maisnova opção dc turismo do estado e fazparte de um projeto da Rede FerroviáriaFederal e Embratur de aproveitamentoturístico dc ramais ociosos no pais. Ex-piorado pela Rede Frade de Hotéis, opasseio dc cerca dc uma hora e meia porum trecho de 44Km, deixou maravilha-dos os cerca de 130 convidados que des-frutaram do panorama de um dos pontosmais preservados da Mata Atlântica.

Para a reforma da linha, vagões, loco-motiva e estações foram gastos USS 300mil pela RFFSA e USS 150 mil pela RedeFrade de Hotéis. O ramal inaugurado em1827 para transporte de café e carvão,desde 1974 estava desativado para o trans-porte de passagciros.Segundo o presidenteda Embratur, a recuperação do trechoabriu mais uma opção de passeio para oscerca de quatro mil participantes da Rio-92. A viagem será aberta ao público apartir dc sabado. A passagem de ida evolta custará USS 20 ou USS 35.

RENATO ROCHA

PITZER(Historiador, Tícnico da FASE/Rlo)

A FASE — Federação de Otgãos paraAssistência Social e Educacional comunica o falecimento de seu colegaRenato Rocha Pitzer. O enterro serárealizado neste donungo às 16 00 lisno Cemitério de Petrópolis

õü soldados que Jizcnun prova no Maracanã desistiram de sair em passeata de protesto

Policiais de

Jacarepaguá

matam em blitz

PMs prestam

concurso

revoltados com salario

AvisosReligiosos e

Fúnebres

585-4350/585-4582Sábados. Domingos

e FeriadosDas 9 00 horasàs 19 00 hoias

Após os horários acima,tratar diretamente

na Av Brasil 500 sala 518JORNAL DO BRASIL

O público na arquibancada e cadeirasdo Maracanã, na manhã de ontem, erade exatas 12.327 pessoas; iodas fardadas,armadas c a maioria revolta com baixossalários. Eram soldados e cabos da Poli-cia Militar que prestaram prova para ocurso de formação da sargento, tini con-curso que desde abril de 1990 nao acon-tece na corporação. " Comunidade, quecomunidade? Tò chcio c nuo agüentomais isso, se a comunidade não ajuda opolicial! por que o policial tem que aju-dar a comunidade?" A declaração foi deum soldado do 21" BPM ( São João deMeriti) que, ao terminar a prova, debo-chou do tema da redação que era O PMe seus devores militares para com a coiim-nidade.

O clima de insatisfação era geral en-tre os candidatos que chegaram a venti-lar a possibilidade de organizar uma pas-seata de protesto até a casa dogovernador Leonel Brizola, em Copaca-

bana. A tentativa, no entanto, foi frus-trada. Por volta das 11 h, uma hora antesdo término da prova, a categoria estavadesmobiliziada. Falava-se na passeataque não havia um lider e sequer repre-sentantes da Associação de Cabos e Sol-dados da Policia Militar para comandaro movimento. Apenas alguns ex-policiaispanflctavam na porta do estádio, masnão conseguiram sensibilizar. O Maraca-nã foi o local de maior concentração dototal de 15.030 candidatos que concor-retn a 352 vagas para o curso de sargento— 14.X 16 homens para 344 vagas, e 174policiais femininas para 8 vagas—.

Segundo o coordenador do Centro deRecrutamento e Seleção de Praças, te-nente-córonel Irapuan, os salários de sol-ilados e cabos, com as gratificações, es-tão na faixa de CrS 230 mil e CrS 250 mil.repectivamente e o salário de 3" sargentoc de CrS 4Í6 mil em março.

Revoltados com a morte de RogérioPereira da Stha. de 23 anos. morto porpoliciais do 18° BPM(Jacarepaguá), cer-cá de IDl) moradores do Morro do SaoJosé Operário, na Praça Seca. tentaraminvadir a 2SJDI)(Canipmho). na madru-gada de ontem. Os moradores acusam ospoliciais de terem executado sumaria-mente o rapa/, em represalia ao ferimen-to do soldado Hélio de Oliveira CasteloBranco, de 32. que morreu horas depoisno Hospital Cardoso 1'óntes Durante amanifestação, Cláudio Araújo Pereira,de 41 anos. foi ferido no pe direito

Os PMs afirmam que realizavam umablit/ anti-seqüestro na Rua Cândido Be-nicio, quando um Monza verde furou ocerco em direção ao morro. Houve per-seguiçào, troca de tiros e Rogério toiatingido. Ronaldo Pereira via Silva, ir-mão da vitima, também loi ferido e sóconseguindo escapar porque correu.

VlmiiiimtDECIO LOPES DA SILVA MORAES

(Faltcimtnto)

tDINÊA MARIA LÚCIA. DUÇA. WANDA o MOZART. esposa, Mhn. irm5. cunhados o sohnnlios

comunicam com posar seu Idleomento ocorrido ornem. <J.a 14 O sopuiijnviu yuHOJE. as 10 horas, saindo o ferôiro da Capola Rool Grandeza n° b para o Cenulenu bao üausu

ALUIZIO ALVES DE AVELLAR

f

Haífa. irmãos o sobrinhos agradecem as manifestaco** .üidas p1monto do seu inesquecível esposo Convidam p/ Miss^ 7 Dia. /) •¦•tno dia 16/03/92. as 9 30h. na Igreja de São José na R 'I i ' ' ¦s/n", e';q da R SãoJosfcPca XydeNo\#jTibro

obradaòrdias.

AMAURY RODRIGUES CARDOSO

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(MISSA DE 7' DIA)Beatriz Levi Cardoso o Rodugo de A Cardoso agradecem as manifestações dc recebidas e convidam para a Missa que tarão celebrar na próxima segunda leu i. « a16 tlu Março as 19 Horas, na Igreja do Colégio Santo Inácio. Rua Sao Clemente " -¦"

IV0NETTE MOURA DOS SANTOS

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UM ANO DE PROFUNDA SAUDADEGIRONDINA convida parentes e amigos para missaque será celebrada por alma de sua querida irmã. nodia 18 de Março (quarta-feira) às 9 horas Igreja cieSão Pedro. Av. Paulo de Frontin n° 566

PAULO MACHADO DE CARVALHO

JL A CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FU-t TEBOL convida familiares e amigos do ilustre'

desportista PAULO MACHADO DE CAR-VALHO, membro benemérito desta entidade, pa-ra a Missa de 7o Dia que fará realizar no próximodia 17.03.92 às 11:30h„ na Igreja de NossaSenhora da Conceição e Boa Morte (R. do Rosa-no esq. com Av. Rio Branco).

BRIGADEIRO AYLT0N SIAN0 BAETA(MISSA DE 7® DIA)

tSua

família agradece as manifestações de pesarrecebidas por ocasião do falecimento de seu queri-do e saudoso AYLTON e convida paia a Missa de

7o Dia a ser celebrada amanhã, dia 16 de março, às 10

horas, na Igreja de Santa Mômc a no Leblon

ROBERTO NUNES

DA CUNHA

(MISSA DE 7° DIA)A familia convida amigos e parentes para a Missacie 7o Dia que será realizada amanhã. 17 demarco, às 9h. na Igreja da Ressurreição, RuaFrancisco Otaviano, 99, Copacabana.

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30 ? 1"caderno n domingo. 15 3 92 Esportes JORNAL DO BRASIL

A Pirelli, com II 'illiam

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na montagcm da 3que venceria quem. N3o tinha vento,

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Rua Paula Frassinetti, 67 K

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Christoph Bergman esperou oito anos para disputar uma olimpíada como titular

Esporte fica mais sem PirelliWaldemar Sabino — 02/04/89

Roberto Bascçhom

SÃO PAULO — A euforia dos cs-portes dc competição no Clube Atlético

"Pirelli começa a dar lugar à rotina morna.5que o clube vivia antes dc 78, ano em que

montou equipes dc vôlei, basquete, ciclis-mo, natação, boxe e judô, entre outrasmodalidades. Com a retirada do patroci-

jpio aos esportes, decidida em fevereiro, a""-Pirelli volta a ser um clube dc lazer dos'*• funcionários, pondo de lado as glóriasque chegaram ao auge cm 88, ano emque 13 atletas do clube foram aos JogosOlímpicos de Seul, entre eles Aurélio Mi-guel, do judô. o único brasileiro a ganharouro naquele ano.

Aos poucos o espólio da Pirelli vaiencontrando novos rumos. O vôlei, car-ro-chefe nos últimos 13 anos, passa àRhódia, multinacional francesa que, aolado da Pirelli, é a mais antiga indústriade Santo André. O boxe, campeão mun-dial dos médio-ligeiros em 75. com Mi-guel dc Oliveira, c campeão paulista por.20 anos consecutivos, muda para o SãoPaulo futebol Clube após 35 anos noABC. O basquete tenta a sorte com opivô Gilson, dono de uma empresa deturismo que resolveu manter o time ematividade até que se consiga novo patro-cinio. A equipe dc ciclismo, a mais fortedo pais, ao lado da Caloi, não tem rumodefinido.

Nas alamedas do clube, agora, passa-

sc a aceitar a incômoda verdade de que"Pirelli é só pneu", tradicional grito deguerra dos adversários do clube. Entre oscerca de seis mil funcionários da empre-sa, que formam o quadro dc associados,volta-se a sentir a atmosfera amena quelevou um grupo dc diretores da empresa,em 42, a abrir um livro dc doações para acriação do Club Litcro-Recrcativo Pirei-li, sonho concretizado cm maio dc 47com a fundação do clubc.

"Ê triste ver tudo terminar assim",lamenta o técnico de boxe Antonio Ca-rollo, 68 anos, 57 deles na empresa. Elecomeçou a trabalhar na Pirelli menino,aposentou-se e montou a academia deboxe em 57. "Em toda a minha vidanunca vi uma crise como essa, que jogapor terra um esforço de décadas.". Maisdiplomático, o ex-levantador Williamprefere não comentar o clima de fim defesta cm Santo André: "Nós só temos aagradecer a Pirelli pelo que ela fez pornós."

A crise começou a abater a Pirelli hádois anos. Problemas enfrentados pelamatriz, na Itália, aliados à queda dasvendas de pneus, fios e cabos, levaram aempresa a cortar investimentos no espor-te. Os objetivos, sempre ambiciosos, fo-ram se tornando cada vez mais modes-tos. Os investimentos, que chegaram aUSS 4 milhões cm 90, cairam a USS 3milhões cm 91 e à metade neste ano,culminando com a retirada oficial.

Jg| f SANTO MVxtmmPirelli, com WilliamJTi)), viveu bons momentos no vôlei, mas Jbi vencida pela crise

Assinatura Jornal do Brasil

Rio de Janeiro

021)585-4321

BARCELONA E AQUI E AGORA.

Televisão acaba com papo de futebol

novo programa de esportes para asnoites dc domingo. Vai ter dc tudoum pouco: debates, entrevistas, análi-ses. As noites dc domingo sàò tradi-cionalmente esportivas. Até a Globoencerra sua programação com umprograma esportivo (o Placar Eletrô-nivo)", analisa Alberto Léo, chefe deEsportes da tevê Manchete. Na emis-sora. a mesa-redonda foi ao ar nasnoites de domingo de abril de 87 aoutubro dc 91,

"Até hoje recebemos telefonemase somos abordados na rua por torce-dores que reclamam", di/ Léo. quetem uma verdadeira agenda mentaldas mesas dc debates que ficaramfamosas na tevê. "Em 64 a TV Riotinha a Re.scnlm Fácil, com ArmandoNogueira, João Saldanha e LuizMendes, entre outros. A Continentallançou uma em 65 (Prova dos 9), comJorge Cury. Clóvis Marcondes c Or-lando Baptista. Depois vieram a Ex-celsior, a Globo, enfim, todas asemissoras já tiveram seus debates".

A orfamlade, contudo, tem prazopara terminar. E cm uma nova emis-sora - a nova rede OM (OrganizaçõesMartinez). "Dia 29 dc março, a partirdas 22h. começamos uma mesa dcdebates com toda a equipe do JoséCarlos Araújo. Além disso, contrata-mos o Gatvâo Bueno para nosso edi-tor de Esportes", exulta Eduardo La-fond. direfor-regional e deprogramação da OM. que esta R>-mundo o lunar ocupado no canal 9pela TV Goreovado e a MIV.

BANERJ

NOSSO BÂHOONOSSO NJERDE

Sai do ar oútimo debatesobre esporte

Vicente üattoli

Os torcedores de

futebol, a par-lir de hoje, ficam semassunto nas noites dedomingo. Após anos eanos dividindo a noitedominical com progra-mas que esquentavam odia, este domingo fica-rá frio e sem emoções como dançarcom a irmã. A última mesa-redondafutebolística que resistia está dandoum tempo até abril, quando a TVEcolocará no ar sua nova programa-ção. Esta, pelo menos, foi a promessade João Luiz Albuquerque ao encer-rar o programa domingo passado,depois de dar a palavra a Gérson eSérgio Maurício, únicos integrantesda equipe que participaram da despe-dida — Achilles Chirol e Luiz Men-des faltaram (estavam doentes) c oconvidado da noite (Roberto Dina-mite) simplesmente não foi."A direção da emissora disse quea partir de abril teremos um outroprograma esportivo, que não será,necessariamente uma mesa-redonda.Não tem mais nada de esporte nacasa. Até o Stadium. que era de altaaudiência, foi tirado do ar, mas aca-barem com os debates, num horário

cm que a gente era líder de audiência?Não tem lógica", tenta auto-explicar-se Nair Borges, produtora da extintamesa de debates.

Para Orlando Baptista, um dospioneiros dos esportes na tevê, quemmais perde é o telespectador. Ele par-ticipa de uma mesa-redonda no canal9 (o Camisa 9), aos domingos — sóque pela manhã. "Passamos nossoprograma para a manhã e as outrasemissoras foram acabando com seusdebates noturnos. Nossa audiênciacomeça a crescer no horário e nãotemos perspectivas de voltar a traba-lhar à noite", explica Orlando Baptis-ta, que era debatedor nas mesas-re-'dondas das extintas tevê Excelsior eContinental e já esteve até na Globo,nos anos 70.

Noite esportiva — "Estamosreformulando nossa programação,mas vamos lançar brevemente um

man bate

Cláudia liamos

PRÉ-OLiMPICO

BANERJ

ARMAÇÃODOS I1Ú/.IOS. R.I— Christoph licrg-man teve de espe-rar oito anos paraconseguir disputarsua primeira olim-piada como titular.Ontem, no último

rclia da 4J Sul-Amé-ica Olympic Cup,«lc venceu o gaúcho Peter Tanscheit eÜssegurou a vaga na classe Finn para osJogos Olímpicos de Barcelona, cm julho.Nas duas vezes anteriores, cm Los Angeles(1984) e Seul (1988), ele viajou como reser-va.

" Das oito regatas disputadas no cam-. fkxmato. esta foi a mais difícil, segundo

Christoph. A desistência de Douglas EricThisted, terceiro colocado na classificaçãogeral, fez com que apenas os dois fossempara a raia. Com isso, ficou valendo o

sistema dc match-raeing— em que apenasjjois barcos percorrem o triângulo olimpi-«o. "Era ganhar ou ganhar. E eu conse-kui", resumiu o velejador. tão logo saiu daágua.

Aos 28 anos. engenheiro mecânico.Christoph Bergman participará pela pri-meira vez de uma olimpíada como titular.Em 1984, em Los Angeles, chegou a ser

O iatismo da olimpíadaestá na página 31

escalado como reserva, mas viajou comoajudante. Em Seul, perdeu a vaga paraJorge Zarif. Foi como reserva c disputou aregata final do Soling, no lugar dc DanielAdler, que adoeceu.

Sc Bergman estava feliz, Peter Tans-cheit era a imagem do desânimo. Ele ante-cipou a derrota logo na montagem daprimeira bóia. "Sabia que venceria quemmontasse em primeiro. Não tinha vento,nem ondas para ajudar". Ele admitiu tererrado em vestir um colete dc oito quilos."Esperava ventos fortes. Quando notei oerro. era tarde. Christoph já tinha quaseum minuto dc vantagem". Mas Peter ain-da tem chances de ir a Barcelona. Segundoo presidente da confederação, WalcklesOsório, seu nome está entre os prováveisreservas da delegação.

Os CampeõesTornadoLars Grael/Cllnio de FreitasStarTorben Grael/Marcelo PereiraSolingJosé Paulo Barcellos/DanielAdler e J.Augusto Barcellos470 MasculinoEduardo Melchert470 FemininoCláudia Swan/Mônica ScheelPrancha a Vela MasculinaGeorge RebelloPrancha a Vela FemininaCristina MatosoFinnChristoph Bergman

Furlan fica

com a 'pole9

em Curitiba

CURITIBA — O piloto argentinoNestor Furlan confirmou o seu bom dc-sempenho nos treinos de sexta-feira eficou coni a pole da primeira etapa doCampeonato Sul-Americano de Fórmula3 de 1992, que acontece hoje, ás I3h, noAutódronio Raul Boesel. cm Curitiba.Ontem, Furlan, da equipe YPF, melho-rou ainda mais o tempo do dia anterior egarantiu a pule com a marcanteIni2üs419 (na sexta ele havia marcadolm2Ís246). Em segundo larga o hrasilei-ro Çonsíantino Júnior, da Brcda-Tham-co. com Ini20s749; cm terceiro sai oargentino Gúillêrmo Kissling, da Made-rera Cordoba com Im20s971: em quartoficou Marcos Gueiros (BRA). da Rodo-mar, tom Im21s267 e cm quinto, Ricar-do Rissati (ARG), da Paginas Doradas.com Im2ls435.

Quem não teve sorte no treino declassificação dc ontem foi o atual cam-peão sul-americano dc Fórmula 3. Al-fonso Giaffonc, dono da melhor marcanas tomadas da manhã com Im20s268.Quando faltavam 12 minutos para tcrnii-nar o treino clássificatório, GialTone so-freu um acidente na Curva do Pinheiri-nliol "Eu subi na zebra c ai o carrodeslizou e bateu na guard-rail". explicouo piloto.

Mais automobilismo nu página 32

Segunda etapa

do Jet Ski

agita a Lagoa

Quem esta acostumado com as cal-mas regatas dominicais de remo naLagoa Rodrigo dc Freitas vai levar umsusto. Os motores vão roncar bem al-to, hoje, a partir das 11 horas, com adisputa da segunda etapa do Holly-uood Jet Ski. Cerca dc ISO pilotos dc10 estados, além dc três paraguaios,estarão participando da competição,válida pelo campeonato brasileiro. Asbaterias preliminares foram realizadasontem á tarde.

Depois dc disputarem a primeira ela-pa da competição, fevereireg em Floria-nópolis, os pilotos chegaram ao Rio deJaneiro preocupados cm assegurar boasposições nas 17 categorias. O HolIyWoOdJet Ski só tem três etapas e a regularidadeé essencial para quem busca o titulo."Não podemos vacilar nas duas prihici-ras etapas, para continuar na briga até adecisão, 110 final dc março, no Guarüjá".diz o paulista Eduardo Arnaul. \ icc-liderda categoria e especial

Tanscheit no duelo da Finn

DEFICIENTE AUDITIVOEncontro de Pais e Professores I

CURSOS

Moldes Auriculares

Bases da Audiometria

de Tronco Cerebral

e Fonoaudiologia naIndústriaOtoneurologiaAudiologia Infantil

O

Informações e Inscrições

UNIVEKSIDADK K8TÁCI0 DE SÁCLINICA UNIVERSITÁRIA HENRY DUNANT

Brasil ganha

Grand Prix de

Tênis de Mesa

O Brasil llcou com o titulo porequipes do 1" Grand Piix Internacio-nal de Tênis dc Mesa. que está sendorealizado no Clube Militar, no Jar-dim Botânico. Os brasileiros CláudioKano c Hugo Hoyama venceram oscubanos Roque Santiago e RubenArado por 3 a 0. Além da boa atua-

ção. tiveram a seu lavor o cansaçodos cubanos, que tiveram uma via-

gem difícil, com uma escala de 21)horas na Venezuela, devido a problc-mas com vistos.

Cláudio Kano abriu caminho paraa vitória brasileira ao derrotar RoqueSantiago por 2 x 0 (21 13.21 19). Lmseguida, Hugo Hoyama venceu Ru-ben Arado por 2 x 0 (21 15. 21 IX). A

partida de duplas foi a mais difícil,mas os brasileiros confirmaram suamelhor forma e venceram por 2 x 0(21 19, 22,20). Hoje, serão realizadasas finais individuais do Grand Prix^ipartir das Xh.

Alaor Filho

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Iatismo leva a bordo esperanca de medalhas# Afmo^fto (Jos Bu/ios R.J — Algol Fllho

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Prancha a vela Europa Finn 470 Fliyng Dutchman Tornado Star Soling'""tomprimento 3,90m comprimento 3,35m comprimento 4,50m comprlmento............ 4,70m comprlmento 6,05m comprimento 6,09m comprimento 6,92m comprlmento ...8,15m

largura 0,65m largura 1,38m largura 1.90m largura 1,61m largura.., 1,70m iargura 3.01m * largura.....; 1,73m largura maxima 1,90mpeso 18 kg pesocompleto 63kg peso 145kg peso 115kg peso complete 160kg peso 150kg peso 662kg peso 1.000kgArea v6lica 6,30m' Area vftlica .........7m' Area veilca 9,30m' Area v4l lea 13,28m* AreavAlica 16m* AreavAlica 20,30m* AreavAlica 26m* AreavAlica 21,70m*

¦JA classe participou pels A clasae Europa i espe- Barco de bolina, aem aa- Desenhado por Jean Mo- Desenhado em 1951 pelo Desenhado am 1967 palo £ o barco olimplco mats Participou peia primelraprlmeira voz em 1984. am claimente planajada para lalamanto, para urn s6 trf- rin, com tripulaglo da duas holandts Van Essen, t o Inglis Rodney March, i antlgo— partlclpa dosde vez nos Jogos da MunlqUe,Los Angeles Para se obtor /ovens vele/adores (a par- pulanla, que praclaa tar pessoas, uma das quale fl- mala veloz dos monocas- um catamari. um barco de 1932. Monolipo da qullha em 1972. Malar barco ollm-o equlllbrlo nas disputes, tlr de 45 kg) au para as excelente conditio tltlca a ca responsive! pelo trapi- cos— seu nomo, traduzl- dots caacos (ou tlutuado- Uxa com casco em V para ' pico, tem trlpulagSo de irisnos Jogos Ollmplcos todas mulheres, porque nio exi- pesar, no mlnlmo, 80kg. zlo — escorar o corpo tore do, signlfica holandts voo- res) unldot por duaa bar- trlpulagio de duaa pes- pessoas. Fol desenhadoas pranchas s6o Iguals — ge grande lorfa tlslca. Por Fol desenhado pelo norue- do barco para manter seu dor. Seus dots trlpulantes raa de alumlnlo. £ um bar- so as. Oa trlpulantas se por Jan Hermann Lingo ea oscolhlda para Barcelo- Isso, a classe fol escolhida guts Richard Strby para equillbrlo. Sua escolha pa- devem ser altos e fortes co para duas pessoas (o penduram em correlas em leva uma qullha que pode <no 6 da marca austrlaca para estrear em Barcelo- os Jogos de 1952.0 dealt- te eer olimplco se deve ao (peso em torno de 85kg). O proelro utilize traptzlo) e o posifbes acrobttlcas. Fol ser retirada para Iranspqr-Lochner. O campeSo ollm- na, reunlndo exclusive- que da classe t o legendt- feto de ser um barco com- proelro lice responsive! primelro multicasco ollm- desenhado pelo amerlca- te.pico i o neozelandis Bru- mente mulheres. Natural- rlo Paul Elvstrom, com tr4s pleto e com prefo acessl- pelo traptzio e normal- pico (estreou em Montreal, no William Gardner, em Os campeOea olimplco ace Kendall. Em Seul, em mente. ainda nio hi medalhas de ouro. O cam- vei. Os cempeOes olimpi- mente use colete para au- em 1976). Os campedes 1911.0s cempeies ollmpi- sio os brltinlcos Jochen1988, nio houve disputa campeS olimpica. peio olimplco 4 o espa- cos sio os franceses mentar seu peso. Os cam- ollmplcos sio os Iranceses cos sio os brltanlcos Mi- Schiiman, Thomas Flach e6m separado para as mu- nhol Jose Luis Doreste. Thierry Peponnet e Luc Pit- pedes ollmplcos sio os Jean-Yves Le Dtrofl e Ni- chael Mclntyre e Bryn Val- BerndJikei.Iheres. lot. dinamarqueses Jtirgen colas Htnard. le.

Bojsen-Mbller e ChristianQrdnborg.

Torben Gruel if Desafio na estreia Raia Olimpica I Medalhas

L-olecionaaor JfittHpMPlH um bom 0 p b t'j i : ¦¦ ." licano. Aos 21 anos, ela participara de f °"\k ill 11 i 28C10 tltUlOS sua primcira olimpiada. "F.m lodas as Estados umdos 15 12 10 37

. _ _1 _ car entrc as dez primeiras! Um dia cu -^^—me ^ran?a ® ? ®p PlAOnnG 1 1 jfX j Dinamarca 6 0 3 17

'•S?. chego la , dissc a vclcjadora. Suas prin- dlre^Sodo vento \*4 NovaZoiandia 5 1 2 8' rp orben Grael e um unanimidadc cipais adversarias deverao scr as rcprc- X Unjflo Sovi^ica A 7 3 14

' 'X cnlrc os velcjadorcs brasilciros. scntantcs da Noruega e da Dinamarca. X JCha Ocidenial * 3 2 s 10On dogios dirigidos a clc nunca (learn cujos nomes ainda nao foram divulga- f Australia' 3 1 4 8[ibaixo de ifenomeno". "sensacional". dos porque as eliminatorias ainda eslao Espanha 3 1 i 5

-'{Wlenio natural". Para Ranaldo Con- HHHI sendo disputadas. Para enfrcnta-las, f fn B6lg,ca ? 2 ? 5^ m/m - brasileira vem Ireinando serio, inclusive , ¦! K,

Ih.is de bron/e olimpicas. "Ele faz JGM&ni participando de campeonatos no extc nri«mai« i i i sporque eonhece tudo de barco". diz ^^^T,|^TrnT nor ~ foi 1uart0 lu8ar na Can Am #

_l Aiemanha i 2 1 4Conrad. Regatta,em Miami. 1 Finiandia t 1 6 8

Outras pessoas poderiam ate se dci- Srtc,a l ' i 23¦****^' I—— r~71 A geometria do percurso ££T

• i • »nao 1 quaiqutr um que lonsegut t >» 1—1 O sistema dc pontuSfw e rcdu- © 1 Canada - 2 5 7hi1j» 1 HrU i8

50 ' ' 77". I_J ,jyo: gujnto mcnor for a pon- A raia olimpica c dclimitada por um das a fazcr bordos em zigue-zaguc para Portugal - 2 1 3S4 e uma de bronze (na star, cm luaao, muior scri a sua colocu^o triangulo, cujos vertices sao marcadpl andar. Cada classe tem seu percurso, Argentina -2-2

988 nosJogos 0 mipicos, alem do ., n .iMirir-T' mclassifmio final; Mim, 0 pri- por boias. Sua posi?ao depende da dire- formado por triangulos complelos e de HhasV.rgens • 1 • 1

!l !'^Sfnn111 m I'h ! Sc J niciro a tcrniinar 0 pcrcurso do triin- ?ao do vento - caso haja mudan?a brus- pcrnas de barlavenlo (contra 0 vento) e E'« ' ! '

s u umpi.onatom indialna mt.sma §..= |,n- guloolimpicosagra-sccampeaoenao ca de dirccao, as boias deftrfjser muda- sotavento (a favor). Scrao tres as raws AniilhasHoiandesas - - .

fcSaSt: *m — 2nonhL pL perdfo (p.p). das de lugir. meinio durante a reMiza.ao onde se realizarao as regatas.^n uma ^n,a - - 1

ben ,u?v«- " uaiiMuimMut. w. y« segundo recebe 3 p.p; 0 tenxiro 5,7 das provas. Uma das pernas (lados do mesma area — com pcrcursos difcrcmcs Hungna ..11

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p.p; c assim por aiantc. Ao final triangulo) deyc deixar os barcos posicio- — disputarao tornado, soling e star. Em »Ai»mnnha rnmnprn. uiffdaCasado com Andreia desde 1986. mundiaisem 1983. Sua primcira partici- dasregatas,wicm liwrmcnos vencc. nadpsexatamentecontraovento. de outra. a prancha a vela e, em uma lercei-pai ue dois lilhOS;—Marco c Marline pacao olimpica foi cm 1984. cm Los maneira que as embarcaijoes sao obriga- ra,47U, I-inn e Europa.

f - ele continua morando em Niteroi. An„e|eSj c |ogo conquistou a medalha ¦————i ont'c nasCCU:c so a^ra conseguiu com- de prata na soling, com Daniel Adier — '

,,,1 ——A[g^vo,j Pr'ir sen primciro Mdeocassctc. Ale a Rona|do Scnfl. E Daniel quemjustifica flflSSP fllforPtltl* ¦j lama nSo atrapalha sua rotma. O vele- 0 bom resuitado; "Ja estavamos trci- ^ia88C (IlieietllC .a ., Rm'1 nando desde 1982cm Buzios. uma raia A soling e a unica dassc que nao '-jSI H A VOZ U& 6XD€ri6IlCifl; rua uuando fez pubkidade para 0 Ban- muit0 ,ecnica> COm ventos constantcs." tfPHe 0 sistemi dc sete rccatas com JW ¦ rI co do BrasiUs uspcras da Olimpiada Em 1988. cm Seul. seu parcciro no ,c„it„iwi 18 S6 de *ela Reinaldo Conrad aco- va-se a um cal^io e um egesslko —

^e^cu bron/e na siar lot 0 proeiro Nelson descarte do pior result. ./ -• Bra mula 38 aaos. Olimpiadas, ia parfi- hoje, os iatistas tisam roupa de neo-J Hoje com 31 anos. Torben sempre Falcao. 0 resuitado poderia ter sido match-racing, sistenia dc uisputa mis- ^ ^ Hk cipou de cinco — uma na ran e as pent (a mesma utilizada pelosi leve sua vida ligada a vela. Seus tios melhor Fm uma rcgata. 0 barco que- to, em quatro fuses. Da primcira. clas- ||g outras na flying dutchman (FD), mergulhadores). Trfete com a de<a-j Erik e Axel foram campeoes mundiais brou 0 maslro e cles tivtpm de aban- sificam-se os scis primeiros; na segun- it classe em que eanhou duas medalhas dfnda da FD, ele espera uma re*i-'

T'!1!r!^^,n£<!ini*a[r' donar a Prova. Na voUa ao Bras'l. Tor- da. todos se cnfrcnlam os quatro 1 de bronze. Ainda em atividade. ago- ializa^ao com a entrada de novos, tambem veleja de tornado. 0s dois u- hen passou a velejar torn Marcelo nnmeiros v is semifinals cuios ven- ! ra na soling, ele lembra os tempos barcos — so em S5o Paulo, existem« maos cheearam a compeiir juntos, na erreira com quem conquistou a vaga primeiros vao as scmiunais. eujos mii ..^£-£^z£SSL * j*", ."j nn..c' snipe, classe em que foram campeoes na Sva para Barcelona. (C.«.) cedorcs disputam u medalha dc ouro. <> jorrm Conrad cm 59 em que a roupa do velcjador lim.ta- quatro tnpula?oes novas.

O JOGO DAS VELAS

domingo, 15,3 92 r Io caderno ? 31HCOSJORNAL DO BRASIL

Iatismo leva a bordo esperança de medalhasArmaçSo dos BÚ2I08, RJ — Alior Filho

serão realizadas as regatas. De acordo comDaniel Adler, que participou da Pré-Olim-pica, as provas foram disputadas em agos-to, com ventos fracos, No ano seguinte,cm julho, também em uma Prc-Olímpica,os competidores encontraram uma situa-çào diferente, com ventos fortes. "Vai seruma caixinha de surpresas", disse Torben,repetindo um jargão do futebol.

Os principais adversários na solingdeverão ser dinamarqueses, norte-ameri-canos c alemães. Na star, já se prevê umabriga difícil entre Brasil, Alemanha (AlexHagcn) c Estados Unidos (Mark Rey-nolds) — os iatistas europeus só serãodefinidos após as seletivas que estão sen-do disputadas. Eduardo Melchcrt, da470, vai procurar um patrocinador paraconseguir USS 50 mil para comprar umnovo barco ou reformar o atual, que é de1984. "O ideal 6 viajarmos com um novopara termos condições de brigar por umaboa posição", disse.

Na tornado de Lars c Clinio, os favo-ritos são o italiano Giorgio Zuecoli,campeão mundial de 1991, e o australia-no Mitch Booth, de 1992. No Campeo-nato Sueco Aberto deste ano, os brasilei-ros superaram os campeões mundiais.Alan Adler e Marcus Temkc, da flyingdutchman, vão a Barcelona com certadesvantagem. Sem adversários no Brasil,eles pouco velejaram este ano, com cxce-ção de regatas no exterior.

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MBMmÊSm

O Brasil no iatismoClasse TripulaçãoF Dutchman Relnald Conrad/Buckard Cordcs

Medalha OlimpíadaBronze México (1968)

íVÍ:;?: !:?Bronze Montroal( 1976) F Dutchman Reinald Conrad/Peter Ficker

Marcos Soares/Eduardo PenidoMoscou (1980)Tornado Alex Welter/Lars BiorkstromMoscou (1980)

Torben Grael/Ronaldo Senlt/Daniel Adler

L Angeles(1984) Soling

Torben Grael/Nèlson FalcãoBronzeTornado Lars Grael/CMnio de FreitasBronze

estréia cm BarcelonaMárcia Pellicano disputará a primeira medalha de ouro da classe

Fliyng Dutchmancomprimento 6,05mlargura 1,70mpeso completo I80kgárea vélica 16m'Desenhado em 1951 peloholandês Van Essen, i omais veloz dos monocas-cos — seu nome, traduzi-do, significa holandês voe-dor. Seus dois trlpulentesdevem ser eitos e fortes(peso em torno de 85kg). Oproelro llca responsávelpelo traptzlo e normal-mente usa colete para eu-mentar seu peso. Os cem-peões olímpicos sio osdinamarqueses JüfgenBo/sen-Móller e ChrlstianGrónborg.

TomadoPrancha a velaComprimento 3,90mlargura 0,65mpeso 18 kgárea vélica 6,30m'

¦A classe participou pelaprimeira vez em 1984. emLos Angeles Para se obtero equilíbrio nas disputas,nos Jogos Olímpicos todasas pranchas sio Iguais —a escolhida para Barcelo-na 6 da marca austríacaLechner. O campeio ollm-pico è o neozelandês Bru-ce Kendail. Em Seul, em1988, nio houve disputaém separado para as mu-lheres.

comprimento 8,15mlargura máxima 1,90mpeso I.OOOkgâreaválíca 21,70m'Participou pele primeiravez nos Jogos de Munique,em 1972. Maior barco ollm-,pico, tem tripulação de trêspessoas. Foi desenhadopor Jan Hermann Linge eleva uma quilha que podeser retirada para transpor-f».Oa campeões olímpicoss6o os britinleos JochenSchüman, Thomas Flach eBernd JSkel.

comprimento 6,92mlargura.....; 1,73mpeso 662kgárea vélica 2Çm*ê o barco olímpico maisantigo — participa desde1932. Monolipo de quilhalixe com casco em V paratrípulaçio de duas pes-soas. Os tripulantes fependuram em correias emposições acrobátlcas. Foidesenhado pelo amerlea-no Wllllam Gardner, em1911. Os campeões olimpi-cos sio os britânicos Mi-chael Mclntyre e Bryn Vai-

comprimento....... ..... 4,70mlargura ..;.,1,8lmpeso. 115kgárea vélica:. I3,28m'Desenhado por Jean Mo-rln, com tripulação de duaspessoas, uma das quais fí-ca responsável pelo trapi-zlo — escorar o corpo forado barco para manter seuequilíbrio. Sua escolha pa•te aer olímpico ca deve aotato de ter um barco com-pleto a com preço tcessl-vei. Os ctmpeõiee ollmpbcot sto ba francesesThlerry Peponnet e Luc PU-M,

comprimento 8,09mlargura 3^1mpeso v,.r.... íüOkgárea vélica 20,30m»Desenhado em 1967 peloInglês fíodney Marcli, ium catamari, um barco dedois cascos (ou flutuado-res) unidos por duas bar-ras de alumínio, ê um bar-co para duas pessoas (oproelro utiliza traptzlo) e oprimeiro multicasco ollm-pico (estreou em Montreel,em 1976). Os campeõesolímpicos sio os IrancesesJean-Yves Le Dêrofl e Ni-colas Hénard.

comprimento 3,35mlargura ;. 1,38mpeso completo 63kgárea vélica .........7m'A classe Europa t espe-clalmente planejada parejovens veleladores (a par•tlr de 45 kg) ou para asmulheres, porque nio exl-ge grande lorçe física. PorIsso, a classe foi escolhidapare estrear em Barcelo-na. reunindo exclusiva-mente mulheres. Natural-mente, ainda nio hácampei olímpica.

comprimento 4,50mlargura 1.90mpeso 145kgárea vélica 9,30m'Barco de botina, sem es-tala monto, para um só trhpulante, que precisa terexceltnte condiçio física epesar, no mínimo, 80kg.Foi desenhado pelo norue-guts Hlchard Serby paraos Jogos de 1952.0 destt-que da clatte to legendt-rio Paul Elvstrorp, com trtsmedalhas de ou/o. O cem-peto olímpico t o aspa-nhol Jose Luís Doreste.

Maria José lessa — 13/1/91Torben Grael

Colecionador

de títulos

Desafio na estréiaConseguir um bom resultado será

um verdadeiro desafio para Márcia Pcl-licano. Aos 21 anos. ela participará desua primeira olimpíada. "F.m todas ascompetições internacionais consigo fi-car entre as dez primeiras. Um dia euchego lá", disse a velejadora. Suas prin-cipais adversárias deverão ser as repre-sentantes da Noruega e da Dinamarca,cujos nomes ainda não foram divulga-dos porque as eliminatórias ainda estãosendo disputadas. Para enfrentá-las, abrasileira vem treinando sério, inclusiveparticipando de campeonatos no exte-rior — foi quarto lugar na Can AmRcgatta, em Miami.

MedalhasRaia OlímpicaO P B T

Grà Bretanha 19 6 7 32Noruega 16 11 1 28Estados Unidos 15 12 10 37Suécia 9 11 9 29França 8 8 9 25Dinamarca 6 8 3 17Nova Zelândia 5 12 8União Soviética 4 7 3 14Holanda 4 3 5 12Alemanha Ocidental * 3 2 5 10Austrália 3 14 8Espanha 3 115Bélgica 2 2 2 6Itália 2 15 8Brasil 2 14 7Suíça 2-13Alemanha Oriental * 13 15Alemanha 1 2 1 4Finlândia 116 8Grécia ) 1 ] 2Bahamas 1 - i ZÁustria - 3 - 3Canadá - 2 5 7Portugal -213Argentina - 2 - 2Ilhas Virgens -1-1Eire -1-1Antilhas Holandesas -1-1Cuba .1-1Estônia • • J |Hungria 1 1Rússia --11* Até 1936. a Alemanha competiu unida

direção do vontofTI orben Grael é um unanimidadeJL entro os velejadorcl brasileiros.• Os elogios dirigidos a ele nunca ficam

Jlbaixo de "fenômeno", "sensacional".•"'Mlento natural". Para Reinaldo Con-rad. que veleja desde 1954, Torben asse-melha-se a ele. que ganhou duas meda-lhas de bronze olímpicas. "Ele fazporque conhece tudo de barco", dt/Çonrad.

Outras pessoas poderiam até sc dei-var influenciar por tantos elogios. Afi-nal. não é qualquer um que consegueuma medalha de praia (na soling. em1954) e uma de bronze (na star, cm1955) nos Jogos Olímpicos, além dotitulo mundial de slar. em 1990. c ovicc-càmpconalo mundial na mesmaclasse, 110 ano seguinte. Mas nada dissoaltera a vida e a tranqüilidade de Tor-

. ben.Casado com Andreia desde 1986,

pai de dois filhos — Marco e Martinc—. ele continua morando em Niterói,onde nasceu, c só agora conseguiu com-prar seu primeiro videocassete. Alé alama não atrapalha sua rotina. O vele-jador conta que Só foi reconhecido narua quando fez publicidade para o Banico do Brasil ás vésperas da Olimpíadade Seul.

Hoje com 31 anos. Torben sempreleve sua vida ligada á vela. Seus tio>I rik e Axel foram campeões mundiaisde Snipe. Seu irmão mais novo. Lars,também veleja de tornado. Os dois ir-mãos chegaram a compelir juntos, naMiipe. classe em que foram campeões

porna de sotavento

perna de barlavento

perna

A geometria do percursoA raia olimpica c delimitada por um das a fazer bordos em zigue-zague para

triângulo, cujos vértices são marcados andar. Cada classe tem seu percurso,por bóias. Sua posição depende da dire- formado por triângulos completos e deção do vento — caso haja mudança brus- pernas de barlavento (contra o vento) cca de direção, as bóias devem ser muda- sotavento (a favor). Serão três as raiasdas:dc lugar, mesmo durante a realização onde se realizarão as regatas. Uni umadas provas. Uma das pernas (lados do mesma arca — com percursos diferentestriângulo) deve deixar os barcos gjosicio- — disputarão tornado, soling e star. Emnados exatamente contra o vento, de outra, a prancha a vela e, em uma tercei-maneira que as embarcações são obriga- ra, 471), Finn e Europa.

Arquivo

|—| O sistema de pontuação é redu-'—' tivo: quanto menor for a pon-tuaçào, maior será a sua colocaçãona classificação linal. Assim, o pri-meiro a terminar o percurso do iriãn-guio olímpico sagra-se campeão c nãotem nenhum ponto perdido (p.pl. Osegundo recebe 3 p.p; o terceiro 5,7p.p; e assim por diante. Ao finaldas regatas, quem tiver menos vencemundiais cm 198.1 Sua primeira partia-

paçâo olimpica foi cm 1984. cm LosAngeles, e logo conquistou a medalhade prata na soling, com Daniel Adler eRonaldo Senft. É Daniel quem justifica

bom resultado: "Ja estávamos trei-nando desde 1982 cm Búzios, uma raiamuito técnica, com \enlos constantes."

Em 1988. cm Seul. seu parceiro nobron/c na star foi o proeiro NelsonFalcão. O resultado poderia ter sidomelhor Em uma regata, o barco que-brou o mastro e eles tiveram de aban-donar a prova. Na volta ao Brasil. Tor-ben passou a velejar com Marcelo

Beira, com quem conquisiou a vagana seletiva para Barcelona (C./U

Classe diferenteA soling é a única classe que não

segue o sistema de sete regatas, comdescarte do pior resultado. Adota-se omatch-radng, sistema dc disputa mis-to, cm quatro fases. Da primeira, cias-sificam-se os seis primeiros; na segun-da, todos se enfrentam os quatroprimeiros vão às semifinais, cujos ven-cedores disputam a medalha8ç ouro

A voz da experiência

Só de vda Reinaldo Conrad aeo- va-se a um calção e um egesaíko-—mula 38 anos. Olimpi/das, Já parfi* hoje, os iatistas usam roupa de aeo-cipou de cinco — uma na fira e as preme (a mesma utilizada pelosoutras na flying dutchman (FD), mergulhadores). Triste com a deca-classe cm que ganhou duas medalhas dência da FD, ele espera uma reri-de bronze. Ainda em atividade, ago- talizaçáo com a entrada de novosra na soling, ele lembra os tempos barcos — só em SSo Paulo, existemem que a roupa do velejador limita- quatro tripulações novas.

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if ganhando uma attnosfera de FormfijgAid! lisle ano. a categoria disputara tresprovas cm eircuiio oval — nos aneisdkternos de Goiania. Brasilia e Curitiba¦Ij- e reunira. como nos anos anteriores,im grande nuincro de piloios vetcranos.j Guiar um carrfto como o Slock nao emcsmo tarefa para qualquer principian-(e. A barata. com carroceria cm libra deVidro montada mini chassi monobloco0pala. pcsa 1.100 quilos, tcm motor de4.700 cc e atinge ale 270 km h. Paradoma-la. e preciso expcriencia, coisa quejentc como lngo Hoffmann e Paulo Go-tjies tern de sobra.I Wilsinlio Fittipaldi. que voltou as*ji

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r.is e a Formula Chevrolet, categoria co-oiadl da Formula Opel europcia e queiiira sua estreia na prcliminar do GP doBrasil de F I Criada pela General Mo¬tors para veneer uma guerra contra arival l ord, a Opel, na Inglatcrra. sim-plesmente destruiu a imagem da F FordComo categoria-escola do automobilismonumdiaL O mcsmo pode acontecer noBrasil. mas ainda nao este ano. A reali-lacao da F Chevrolet foi anunciada emj99l. mas nao vingou Este ano. os pilo¬ios ficaram temerosos e nao apostaram$uas fichas no campeonato. A imica dife-fen?a para os F Opel europeus e que oexemplar brasileiro nao tera o silencia-

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32 ? l°caderno ? domingo, 15/3/92 Esportes" L"" M0"0' ~22/0^

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4 Fórmula 3 Sul americana abre hoje em Curitiba a temporada brasileira de automobilismo

Fórmula 3

Marcas

Stock Car

* F UnoF Ford

A fórmula dos veteranosii

MB ... i»i1 Cada vez mais a Stock Car brasileira

yjai se assemelhando à Nascar americanaif ganhando uma atmosfera de FórmulaIpdy. liste ano, a categoria disputará trêsprovas em circuito oval — nos anéisáxternos de Goiânia. Brasília e Curitiba•i- e reunirá, como nos anos anteriores,àm grande número de pilotos veteranos.|j Guiar um carrào como o Stock não cmesmo tarela para qualquer principiam|e. A barata, com carroceria em fibra devidro montada num chassi monobloco©pala, pesa 1.100 quilos, tem motor de4.700 cc e atinge até 270 km h. Paradomá-la. e preciso experiência, coisa que

Íente como lngo lloffmann e Paulo Go-

ics têm de sobra.• Wilsinho Fitiipaldi. que voltou às

pistas em 91, este ano, se ausenta. "Voucuidar da assessoria do Christian", disse.Luis Pereira também não corre, enquan-to Chico Serra e Fábio Sotto Mayorvivem o velho drama do patrocínio. Umatemporada custa USS 150 mil.

A Stock mudou de promotores — oorganizador é Toninfio de Souza, omesmo da F 3 — e correrá quatro pro-vas junto com esta categoria. A adoçãodos ovais também é uma jogada demarketing que os pilotos adoraram:"Os pegas são constantes e a gente secansa e se diverte muito mais", dizAdalberto Jardim. As provas terão ba-teria única de 50 minutos, com pit-stoppara troca de uma roda.

F Chevrolet

Chassi: monoco-que em alumíniohoneycombMotor Opel 2 000cc, 4 cilindrosPotência: 158 ca-valosPeso 450 kgVslooldad* má-alma 250 km/h

O Brasil dá a largada nas pistas

Chassi Ralt.Reynard Dallara ouBerta. monocoqueem libra de carbonoMotor Mugen, VW.Alia ou Toyota.2 000 ccPotência 170cavalosPho 530 kgV«4ockftMtemáxima 260 km/h

Chassi VoyageApollo, Escort ouVorona,monoblocoMotor 1 600 ou1 800 ccPotência 140cavalosPsso 800 kgVsiocidadamáxima 200km/h

Chassi Opalamonobloco. comcarroceria em h-bra de vidroMotor Opala4 700 cc. 4 cilin-drosPotência 330 ca-valosPsso 1.100 kgVslocldads má-xlma 270 km/h

CDB VERDE

BANERJ

Chassi Fiat UnomonoblocoMotor Fiat 1 600cc. 4 cilindrosPotência '08cavalosPsso 750 kgVelocidademáxima 190km/h

McLaren desfaz o encanto

Mario Andrada e Silva

ros passosdo novoMcLaren 1]MP4/7 na lÔ ~

fpista de Sil- v[ ^ 'verstone V -\ íencheram o \ <<£=>• < /céu da In- /glaterra de / .pontos de. Iinterroga-çào. A máquina mais esperada daFórmula I teve um parto complica-do. Primeiro, obrigou a equipe maisorganizada da F 1 a se comportarcomo um time de amadores, adian-do inúmeras vezes a apresentaçãooficial do carro que já eslava prontodesde o início do mês. Depois, de-ccpcionou na pista.

Mesmo descontando todos osproblemas naturais de juventude,não há como esconder o veredictodos cronômetros: o novo McLaren épelo menos 4s mais lento do que ovelho Williams.

A McLaren parece ter se confun-dido na elaboração conceituai docarro. Acabou produzindo uma má-quina revolucionária por dentro ecitrelti por fora. Os amantes da polê-mica podem até perceber um confli-to entre o engenheiro aerodinâmicoHenri Duran, famoso por seu traba-lho na Ferrari, e o diretor técnicoNeil Oatley. consagrado conserva-dor das pranchetas.

Só um observador atento a dela-lhes percebe novidades no desenhoaerodinâmico do novo McLaren. Aequipe inglesa resiste mais uma vezem levantar o bico de seus carros,como manda a moda vigente na F I.Seus engenheiros preferiram privile-giar as entradas de ar laterais do tipo

introduzido pela Ferrari (com Du-ran) em 89. Com as barrigas lateraisaltas, estreitas e compridas o carronão pode ter o bico elevado demaispor causa da turbulência que se for-ma atrás das rodas dianteiras. Obico alto exige um recuo da entradasde ar laterais.

No coração computadorizado donovo McLaren repousam as princi-pais incógnitas do carro. Não que ossistemas de aceleração eletrônica ecâmbio semi-automático sintam fal-ta de mais testes. Ambos os compo-nentes vêm sendo desenvolvidos hápelo menos um ano em provas con-tinuas no Japão e na Inglaterra. Oproblema principal dos dois sistemasé a carência de confiabilidade, o quesó pode ser obtido quando se sub-mete o carro a solicitações extremas,lipicas de uma corrida de verdade.

A melhor fonte de esperançapara os técnicos da McLarencontinuará sendo a Honda. Onovo niotor Ra 122c com câmbiofundido no mesmo bloco metáli-co c o ponto forte do novo bólidode Scnna. A união da caixa demudanças com o bloco do motorna mesma peça representa um ga-nho considerável na rigidez damáquina. É o suporte ideal para asuspensão traseira. Isso sem falarna tradição japonesa de produzirunidades cada vez mais potentes.

Por pior que seja o novoMcLaren, é claro que a equipevencedora de sete mundiais nosúltimos oito anos continuará sen-do a principal potência da F 1. Agrande dúvida é saber se o novoMP4 7 tem condições de venceros velhos FWI4 da Williams. Aquestão deveria ter sido resolvidalogo nos primeiros testes. Conti-nua pendente. Só depois da pró-xima vitória de Senna deverá sur-gicuma resposta.

Prestígionumerado

A distribuição das credenciaispermanentes da Fisa para oCampeonato Mundial de Fór-mula I mostra detalhes interes-santes sobre a divisão de poderentre os homens que comandamo automobilismo mundial. Acredencial número I ficou comBernie Ecclestone. A 2 foi paraJean-Marie Balestre, presidenteda FIA. O cantor inglês Leo Sa-yer, amigo de Nigel Mansell eEcclestone. ganhou o paus n" 3 eo presidente da Fisa, Max Mos-ley, teve que se contentar com acredencial de número 4.

Tudo ou nadaO estreante francês Paul Bel-

mondo terá pouco tempo paramostrar o que sabe na Fórmula1. Segundo uma fofoca publica-da pela revista inglesa Aulosporfío filho do ator Jean Paul Bel-mondo tem um contrato válidopara apenas oito corridas, mela-de do campeonato. Se o pilotonão mostrar serviço até o GP daInglaterra, será dispensado semdireito a um aviso prévio.

Sonho italianoA Ferrari continua sonhando

com o alemão Michael Schuma-eher. Poucos dias antes da larga-da do GP da África do Sul. aequipe italiana procurou os res-ponsáveis pela Mercedes, donado passe de Schumacher, pro-pondo um acordo para o final de93, data em que o piloto ficaráliberado de seus compromissoscom a Benetton. Os comentáriosque circulavam nos bastidoresde Kyalami quantificavam aoferta ferrarista em USS 15 mi-Ihões.

Família AndrettiA família Andretti está plane-

jando um novo movimento emdireção à Fórmula 1. Mario An-dretti deve ser um dos sócios donovo projeto da Lola. A fábricainglesa, que até o ano passadoproduzia os carros da equipe deGerard Larrousse, está desenvol-vendo seu próprio equipamento edeve alinhar no Mundial 93 comum carro guiado por Michael An-dretti e financiado por patrocina-dores norte-americanos.

32 ? 1° caderno ? domingo, 15/3/92 Esportes JORNAL DO BRASIL '

José Emílio Aguiar

Começa hoje. com provas de Fór-mula 3, em Curitiba, e de Marcas ePilotos, em Tarumã, Rio Grande doSul, a temporada de 1992 do automo-bilismo brasileiro. O esporte a motorno pais vive um grande paradoxo:enquanto a popularidade da Fórmula

1 alimenta a cada dia, com os suces-sos de Ayrton Senna e o ingresso deChristian Fittipaldi. as categorias na-cionais continuam na luta contra afalta de público e a dificuldade depatrocínio.

liste ano. o quadro não é diferen-

te. A falta de dinheiro freia os sonhosde quem tem currículo para correr noexterior, como o paulista AffonsoGiaffone Neto, atual campeão da F3,e dita o ritmo dos que correm aqui.Mesmo um piloto consagrado comoo gaúcho Leonel Friedrich, com umtitulo c três vicc-campeonatos naFórmula 3 Sul-Americana, não ficouimune aos efeitos da recessão: está apé.

Leonel encontrou como saida aFórmula Uno, categoria criada como apoio da Fiat e que é a alternativaideal para os tempos de crise: barata,simples e competitiva. Uma têmpora-

da custa cm torno de USS 40 mil (CrS70 milhões, no câmbio paralelo) me-nos que um esquema de ponta nokart e quase 10 vezes mais barato doque o investimento de uma cscuderiacomo a Cesario Fórmula, a mais ricada F 3.

Outra categoria que estréia comforça é a Fórmula Chevrolet, inspira-da na Opel européia. Trata-se de umaescola para os jovens pilotos, que cmpouco tempo deve desbancar a Fór-mula Ford. Os carros, monopostosque parecem um F 1 em miniatura,servirão para os novos talentos, a

maioria egressos do kart, começarema aprender os segredos do acerto desuspensões e aerofólios.

Um Fórmula Opel é capaz deatingir 245 km/h. o que é uma veloci-dade considerável para o seu peso, de450 kg. A categoria mais rápida é aFórmula 3, mas a maior velocidadefinal é alcançada pelos carrões daStock-Car, Opalas com motor e car-roceria modificados, que têm potén-cia de 330 cavalos e chegam aos 270km h no final de um retão. A Stock éuma espécie de Fórmula Indy nacio-nal: reúne pilotos veteranos e realizaalgumas provas em ovais.

Chegou a horA FórmulI Fordl categoria mais anti-

ga do automobilismo nacional — foicriada cm 1971 — está num beco semsaida: ou se moderniza, ou perde o espa-co para a recém-criada Fórmula Chevro-let. Os homens do departamento de mar-keting da Autolatina já enxergaram issoe prometem mudanças, entre as quaisredução dos custos e aumento dos pré-mios. Apesar de haver 47 chassis Techs-pced e JQ Reynard a disposição no mer-cado. o grid da etapa de abertura datemporada ainda não chegou a 20 carros,o que fez os organizadores adiarem-nado proxitno dia 29 para o dia 3 de m.no\ temporada ainda deu' ser dominada

pela levicn-Pctropolis. que terá o cam-

da mudança

peão de 91, Luiz Garcia Júnior, c arevelação do super-kart goiano. RubensFontes, de 17 anos.Alguns campeões dekart, como o catarinense FernandoNienkolter, ainda apostam na Ford co-mo categoria-escola.

03/05 Florianópolis07/06 Interlagos05/07 Brasília09/08 Jacarepaguà06'09 Vitória04/10 Tarumã (RS)11/10 Guapotó (RS)29/11 Goiânia

O que valeEm automobilismo, nada se cria,

tudo se copia. Pensando nessa velhamáxima, a Fiat. com a ajuda do maisexperiente chefe de equipe do pais,Luis Antônio Greco. foi buscar inspi-ração em algumas corridas européiaspara criar a Fórmula Uno O resulta-do. para público e pilotos, dçvc serempolgante: muitos pegas Na Fórmu-Ia Uno, o braço \,n valer mais do queo equipamento São todos Fiais Unosmodelo 1992. da mesma serie, comsanto antómo (arco de metal para eví-tar capotagcns). vidros de acrílico,suspensão mais baixa e dura e motoresmodificados no cabeçote c nos coman-

é o 'braço'

dos e ângulos de válvulas, para ganharpotência. Nomes de expressão comoChico Serra. Leonel Friedrich, WáiterTravaglmi. Fábio Sotto Mayor, AtilaSipos e Xandy Negrão estarão dispu-tando freadas lado a lado.

22/03 TarumS (RS)12/04 GoiSnia03/05 Guapord tRS)24/05 Inlerlagos28/06 TarumS (RS)02/08 Cascavel (PR)30/08 Brasilia27/09 Curitiba18/10 Jacarepaguft08/11 Curitiba22/11 Inlerlagos

Voltam os argentinosA volta em peso dos argentinos e a

divisão do campeonato em duas catego-rias, A e B. são as grandes novidades daFórmula 3 Sul Americana, categoriamais rápida, cara e prestigiada do conti-nente. O campeão tem direito á superli-cença para a F 1. mas isso não quer di/ermuito: Affonso Giaffone Neto. vencedorem 91. queria correr na F 3.000 este ano,mas não arrumou o USS 1.2 milhãonecessário para a temporada.

Nem todo mundo tem a sorte e a boaassessoria de Rubens Barrichello e Cliris-tian Fittipaldi. Assim, restou a Giaffonefazer o terceiro ano na F 3 sul-america-na. para tentar um titulo inédito: o debicampeâo. Nenhum piloto venceu doiscampeonatos seguidos ou alternados,

apesar de Leonel Friedrich ter chegadoperto: ganhou o titulo no ano de criaçãoda categoria, 1987, c foi vice nos trêsanos seguintes.

Esse currículo não foi suficiente paraLeonel renovar seu patrocínio com a lpi-ranga. Outra ausência será a de Tom Slefa-ni. que correrá na F 3 italiana, pela equipeForli. Já o ex-piloto de F I Alex DiasRibeiro, retoma às pistas, no Ralt-Mugenda equipe Cesario Formula, a favorita docampeonato, com o paraense MarcosGueiros. Entre os argentinos, o destaque éNestor Furlan, campeão em 89.

A categoria A reunirá os carros comchassis 1990. A B. os carros até 1989.As provas serão transmitidas pela TVManchete.

15/03 Curitiba12/04 ArQentina10/05 Tarumã (RS)14/06 Brasília21/06 Goiânia19/07 Argentina

23/08 Interlagos20/09 Argentina18/10 JacarepaguA15/11 Argentina6/07 Interlagoa

13/12 Uruguai

Chaul JQ Rey-nard ou Tochs-pood. tubularMotor EscortCHT, 1.600 ccPotincla 120 ca-valosPaao: 420 kgVelocldad* má-xlma 225 km/h

Regra nova, carro velho

05/03 TarumS (RS)26/04 Curitiba24/05 Goiânia28/06 Jacaropaguá

02/08 Brasília04/10 Cascavel08/11 Guaporé(RS)06/12 Interlagos

29/03 Tarumã (RS)10/05 Cascavel (PR)14/06 Brasília19/07 Curitiba

23/08 Interlagos20/09 Goiânia18/10 Jacarepaguà06/12 Interlagos

A nova categoria-escola

| A maior novidade nas pistas brasilei-ras é a l órnuila Chevrolet, categoria co-piada da I órmula Opel européia e quefará sua estréia na preliminar do GP doBrasil de F I Criada pela General Mo-tors para vencer uma guerra contra aríval Kord, a Opel. na Inglaterra, sim-plesmente destruiu a imagem da F FordComo categoria-escola do automobilismomundial. O mesmo pode acontecer noBrasil, mas ainda não este ano. A reali-laçào da F Chevrolet foi anunciada em|99l. mas não vingou Este ano. os pilo-ios ficaram temerosos e não apostaramsuas fichas no campeonato. A única dife-ftnça para os F Opel europeus e que oexemplar brasileiro não terá o silencil

dor. As baterias Delco são o único com-ponente nacional num carro que custaUSS 61) mil (cerca de CrS 105 milhões).Entre os nomes de destaque eslão Dou-glas Pittoli, Tony Kanaan e Carlos Cam-pos, todos vindos da F-Ford.

05/04 Inlerlagos24/05 Brasilia21/06 Cascavel (PR)02/08 Jacarepagu&23/08 Curitiba20/09 Guapor<> (RSI25/10 Goi4nia08/11 Taruma (RS)

Indefinição é a marca do automobi-lismo brasileiro há muitos anos, e nenhu-ma categoria rellete tão bem isso quantoo Campeonato Brasileiro de Marcas ePilotos. A mudança do regulamento de92 está decidida desde o ano passado —começou a admitir motores 1.8 transver-snis, como os dos Apollos, Veronas eEscort — mas os pilotos não tiveramtempo de comprar os novos carros, pelademora em fechar patrocínio. Na maio-ria dos casos, o dinheiro foi conseguidode última hora e. por isso, quase todos osinscritos para a prova de abertura, emTarumã, correm com os antigos Voyage.jj A entrada dos novos modelos pode dar^nipulso á categoria que. no ano que foiCriada (I983), chegou a ter 60 carros no

grid de uma prova em Interlagos. Este ano,a expectativa é de que 24 duplas participemdo campeonato. Os campeões de 91, PauloGomes e Cláudio Girotto, se separaram:correrão com lngo l loffmann e João Car-Ios Capela Palhares, respectivamente. Oscariocas Guga Ribas/Silvio Crema iam-bém estão entre os favoritos, além de Toni-nho da Matta/Gunnar Volnicr.

Visando diminuir os custos, o regula-mento prevê apenas o uso de peças origi-nais e proíbe o diferencial blocante —que permitia melhor tração nas curvas.Os carros ficarão um segundo mais len-ios. Alguns pilotos, como Guga Ribas,protestam: "Sem o blocante, gastaremosmais pneus e, consequentemente, maisdinheiro".

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JORNAL DO BRASILdomingo, 15/3/92Esportes

LOTAÇAOArquibancada 86 728Gerais 30 000Cadeiras azuis 21 000Cadeiras perpètuas5 168Tribuna especial 1 592208 camarotes 1 040Tribuna imprensa ... 438Tribuna dirigentes. 200Tribuna de honra 72Total 146.138

üjwmniLiisiiBafctt!-- 'Wiá i' """HltoTiTPniar^ • -"•Tir^lBT*"-»--- íAbandonado pelos dirigentes, o Maracanã Jicou dejasado em relação

Maracanã, o desafio da modernização

Oífibmário Tousuin/ió

0 Maracanã c o reflexo da incom-potência ilos dirigentes do esportebrasileiro. Inaugurado^ para a Copai(e 50. continua sendo o maior domundo em capacidade de público,in.is longe das atuais necessidades dofutebol. Com a chegada da televisão,a desenvolvimento de outros espor-te-., somados á crise econômico e afalta de segurança nas ruas. o torce-dor exige melhores condições para iraos estádios.

\o entanto. Os dirigentes prefe-rpm reclamar de taxas e evasão nasrendas, problemas que concorrem pa-ra diminuir as arrecadações, mas nãosão fundamentais para fazer] o torce-dor retornar aos estádios. Os princi-pais estádios do mundo procuram su-prir necessidades basicas comotransportes, antes e depois dos jogos,restaurantes internos ou em trailersperto das bilheterias, além de ter oslocais de assento divididos c valoriza-dos de acordo com a posição no cam-po. Só o Maracanã não se adaptou àrealidade atual.

Os dirigentes do futebol conti-tUiam omissos com respeito á reestru-turação do Maracanã. Mesmo sendoum esporte popular, falta uma me-ínor visão profissional do futebol. Osamba é popular mas foram construi-i)os camarotes para serem vendidosl)or até CrS IS milhões. Isso semijonlár o investimento da Brahma eda Antarctica. A Fórmula l em In-terlagos cobra só pela corrida no do-

mingo. CrS 266 mil por uma arqui-bancada. Se o torcedor quiser assistiraos treinos nos dois dias anteriores, opreço passa para CRS 320 mil.

Parte dos grupos de elite que fre-qüentam o Sambódromo e que vão ajnterlágos também ama o futebol.Manoel Agueda. proprietário de vá-rios restaurantes no Brasil. não perdeuma Copa do Mundo. Só não temido assistir jogos no Maracanã porfalta de conforto. Acha que mereceum lugar melhor para ver o futebol,asssim como acontece na Europa. Ocerto é que não será em qualquerjogo que esse público estará presente,No entanto, nos grande clássicos oumesmo jogos da seleção e eliminató-rias, muita gente se interessará emassistir, desde que possa comprarsuas mordomias.

Um exemplo incompreensível é ocaso do Metrô — durante o Carnavalfunciona de sexta-feira até ás 23 lio-ras de terça-feira sem parar —. masnos domingos de futebol fica fecha-do. O torcedor perde o seu principaltransporte. Em Wcmbley, em Lon-dres, 80 por cento da torcida vai demetrô Com respeito a conforto, amaioria dos estádios do mundo contacom lugares numerados. O torcedorescolhe o local de onde quer assistir apartida. O Giant Stadium de NewJersey chega a ter várias televisõesdistribuídas pelo imenso restaurantepara servir ao mais simples torcedor,Aos mais exigentes, camarotes comconforto de apartamento elegante.

O Maracanã moderno

Arquibancadassombra

Tribuna especial Cadeiras Especiais

Cadeirasnumeradassombra

Camarotesatrás do gol

Arquibancadassol

Cadeirasnumeradasatrás do gol

Cadeiras numeradassol

Camarotecentral

Muitos planos,

poucas ações

Sempre que surge um plano para modernizar o estádio, osdirigentes recusam por achar que é problema do estado. No,entanto, quem acaba prejudicado, são çs clubes e o lutcbol.^Numa assembléia em que se discutia a redivisão do Maracanã,com a participação financeira dos clubes, a federaçao recusou^a proposta. A entidade defende a tese dela mesma construirum estádio.

O engenheiro Ricardo Labre, que acompanha o Maraca-nã antes mesmo de sua inauguração, apresentou vários pia-nos de modernização, como a redivisão das arquibancadas,novos camarotes, escadas rolantes, mas não teve condições derealizá-los. Sérgio Rodrigues foi um dos mais eficientes admi-nistradores do estádio. Construiu a Parque Aquático e oEstádio Célio de Barras, de atletismo. Recentemente, Medra- '

do Dias em sua gestão fez obras de recuperação em todos os.^setores.

Entre muitos projetos, já houve um na administração de.',Jorge Roberto da Silveira que era o de se fazer por fora daatual estrutura um elevador para facilitar o acesso ás cadeirase tribunas especiais. O lamentável é que não foi possívelatualizar o estádio, pois os dirigentes abandonam o estádioao invés de tentar melhorá-lo. Com lugares redivididos, bareslimpos, banheiros dignos, da geral às cadeiras, e conforto,para os que podem pagar mordomias, melhoraria a imagem-do estádio. Depois, é só transporte e segurança. (0.7'.)

Bons lugares devem

ter preço mais alto

A localização é uni fator importante para determinar opreço de um ingresso. No sambódromo, por exemplo, oingresso mais caro (sem contar os camarotes) loi a cadeira depista do setor 11, que custou CrS 169 mil. Os mais baratos,dos setores populares 3 e 4, Ficaram por CrS 35 mil. Para oGrande Prêmio Brasil de Fórmula I, que será disputado em,São Paulo, os melhores lugares estão no setor C, e custam C'rS.320 mil para os três dias, e CrS 266 mil só para o domingo. Osmais baratos, no setor (i, saem por CrS 152 mil, e não háingressos só para o domingo. Já no Maracanã, onde ps,arquibancadas apresentam visões diferentes do campo, nàoihá distinção de preço. Centrais, atrás dos gols ou junto às,bandeiras de escanteio, o preço é sempre o mesmo (CrS 5.000)

Apesar de tudo,

uma arena de

muitas emoções( ( a jnda é notável a atração que o Estádio

A do Maracanã exerce no Brasil e no mun- ,do pelo seu gigantismo. Sua arquitetura emocionadentro e fora do gramado; mas falta conforto e 1segurança. O campo do Fluminense foi o grandedestaque em 1919 no Rio. porém em 1940 surgia oPacacmbu, cm São Paulo, como o maior estádiodo pais, e. no Rio, (> estádio do Vasco como omaior da cidade — até a inauguração do Maraca-nã, em 1950. E só. O Rio regrediu e perdeu váriosestádios, entre eles o do Botafogo, em GeneralSeveriano. o América, entre outros.

Hoje a realidade é outra. Estádios europeus eamericanos, bem menores, suplantam e se adap-tam numa arrojada arquitetura de complexo estru-tural que nós ainda não nos aventuramos implan-tar. O que era feio e para esconder, hoje e destaquecomo as intrincadas pcriilações em aço. as grandes

*

marquises chapadas, pintadas num deslumbra- jmento de cores que atraem os espectadores. Ar- *quibancadas em decor. com lugares marcados;módulos que impedem o estouro das torcidas;iluminação conjugada a laiscr. com apoio indepen-dente da estrutura do estádio, como postes gigan-tes estilizados, ladeando quatro ângulos do está-dio.

Ao observador, é uma festa para os olhos, como núcleo verde de um magnífico gramado, /lsinstalações são compatíveis a um público exigentee as reposições se fazem quando necessárias. Vivtijrios perfeitos, adaptando o atleta ao clima dadisputa. Itália. Espanha, Alemanha e EstadosUnidos, entre grandes outros, disputam a primaziado perfeccionismo. Estádios informatizados, comestações computadorizada*, via satélite, fax e tudoque se faça necessário para conforto e informaçãona hora — para todo o unnerso.

Scstes piaises existem, e em muitos outros tam-bém, palcos de 2' e ,?J divisões, em cidades comestádios e campos de jogos — todos procurandooferecer o m.mmo de conforto e segurança. \realidade nwiuii.il está ai. demonstrando o canil•nho a seguir"* Depoimento de Roberto Bcrtholo, colecionadorinternacional de cartões-postais de estádios.

Milão, Itália — Oldemàrio Touguinhó

Os melhores do mundo

Do tninspovte àalimentação,

""tudo funcionei

Qs melhores estádios do mundo

contam com uma infraestrutu-ra que atrai o público não só pelosespetáculos que lá se realizam maspelo inegável conforto de suas insta-iações. As comodidades começam aslinhas especiais de transporte — emBudapeste, o metrô é gratuito paraos torcedores — e terminam nos res-taurantes — no Giant Stadium, elescontam com aparelhos de TV. l-.isaqíii as características de oito está-dios. escolhidos entre os melhores do

, mundo.: \\ enitile) Mais de 80 por cento dos' torcedores que freqüentam o estádio| peferem ir de metrô, que mantém

uma linha especial tios dias de jogos.—Jla também um serviço especial dertumihus para ida e volta, funcionando

direto ate que não haja mais passa-gciros. Para maior conforto dos es-pectadores, há setores com caicfaçàopara os dias mais frios, e camarotescom serviço de lanche e restaurante.Como o estádio é também usado pa-ra outros eventos, como shows demúsica e as tradicionais corridas de

; eàesj o esquema de alimentação éperfeito. Os lugares são todos dividi-dos em cores, variando o preço deacordo com a localização.Giant Stadium — Há urna linha espe-ciai de ônibus que sai da ilha deManhattan em dias de jogo. com umgrande estacionamento para quemqueira deixar seu carro. Os restau-rantes são gigantescos, podendoatender milhares de pessoas. Apare-lho> de TV estão colocados cm todosos lugares, para que se possa assistiros jogos enquanto se come. Os cama-roles são luxuosíssimos, com calefa-çào e refrigeração. Os lugares sãotodos divididos cm corev Pela quan-tidade de opções oferecidas, uma idaao Giant Stadium e o que se chamade programa completo.Nou Camp Tem o mesmo serviçoespecial de transporte, o que facilifS

a vida de qualquer torcedor, lixee-lente serviço de alimentação! e o me-llior esquema de divisão de lugares,feito por cores.San Siro — O metrô de superfíciedeixa os torcedores na porta do está-dio, de forma que ao sair do vagão jáse está na fila de entrada. Sob oestádio há um enorme parqueamentoque serve aos jornalistas, jogadores eoutras pessoas envolvidas com a or-ganizaçâo. Ao redor do San Siro,forma-se uma enorme corrente detrailers, servindo vários tipos de co-mida. Os torcedores encontram comfacilidade seus lugares, marcadoscor.Barcelona — O Equador,que sediará a próxima("opa América, tem noEstádio dei Barcelona(do clube homônimo deGuaiaquil) o orgulho daarquitetura local. Bemservido de transportes,possui quatro andares decamarotes, além de ou-tras divisões das cadeirasc arquibancadas.China — Até mesmo naChina, onde o futebolnão tem tanta tradição,os estádios de Pun Yu eo de Xangai, além do es-quema de transporte,oferecem um excelenteserviço de alimetaçãoque. corno tudo na Chi-na. obedece a proporções gigantescas.A/teca — O excelente estádio mexica-no. tão conhecido dos brasileiros,além de todas as facilidades, tem ca-marotes especiais que rendem umbom dinheiro para a administração.Kstádio do Rei — Plantado em plenodeserto, em Ryad, na Arábia Saudita,foi construído dentro da terra paraevitara força dos ventos. Inteiramen-te eletrônico, oferece até salas espe-ciais para que os muçulmanos possamfazer suas preces nos horários deter-minados pelo Corào. O camarote dorei, além dos vidros a prova de bala.tem banheiro com torneiras c maça-ictasdeouro ((' 7.)

No San Siro, otrem pára naporta e deixa otorcedor bem perto( acima). Parachegar emWembley(abaixo), quasetodos vão demetrô; e noestádio doBarcelona deGuaiaquil, foramfeitos quatroandares decamarotes

Almlr Veiga — 05/81

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JORNAL DO BRASIL2a Edição n domingo. 15/3/92 n 1" caderno ? 33

—— Ari Gomes — 2210216

Tribunade honra 72 ^&MHHK|jj^B^HHSiMittM^^^^S&SBflHi^itt|Hj^MBjljMHH|||||^^ Total 146 138 ^^^^^^pdos dirigi ntes',oMv^f!^ià^^mdijusado em relação aos outros estádios do murido^en^jeníce^atnforto, segurança e transporte fácil

Maracanã, o desafio da modernização

Oldentário Touguinhô

0 Maracanã c o reflexo da inçom*peténcia ífos dirigentes do esportebrasileifò:. Inaugurado para a Copade 50. çòntinua sendo o maior domundo em capacidade de público,mas longe das atuais necessidades dofutebol. Com a chegada da televisão,o desenvüjv imento de outros espor-tes. somados a crise econômica e alalla le segurança nas ruas. o torce-dor exige melhores condições para iraos estádios.'No entanto, os dirigentes prefe-reiii reclamar de taxas e evasão nasrendas, problemas que Concorrem pa-ra diminuir as arrecadações, mas naosão fundamentais para fazer o torce-dor retornar aos estádios. Os princi-pais estádios do mundo procuram su-prir necessidades basicas comotransportes, antes e depois dos jogos,restaurantes internos ou em trailersperto das bilheterias, além de ter oslocais de assento divididos e valoriza-dos de acordo com a posição no cam-po. Só o Maracanã não se adaptou árealidade atual.

Os dirigentes do futebol conti-nuam omissos com respeito a reestru-turaçào do Maracanã. Mesmo sendoum esporte popular, falta uma me-llior visão profissional do lutebol. Osapiba c popular mas foram construi-U camarotes para serem vendidospor até CrS líf milhões. Isso semcopiar o investimento da Brahma eda: Antàrctica. A Fórmula l cm In-Magos cobra só pela corrida no do-

mingo. CrS 266 mil por uma arqui-bancada. Se o torcedor quiser assistiraos treinos nos dois dias anteriores, opreço passa para CRS 320 mil.

Parte dos grupos de elite que fre-liientam o Sambódromo e que vão alntcrlagos também ama o futebol.Manoel Águeda, proprietário de vá-rios restaurantes no Brasil, não perdeuma Copa do Mundo. Só não temido assistir jogos no Maracanã porfalta de conforto. Acha que mereceum lugar melhor para ver o futebol,asssim como acontece na Europa. Ocerto é que não será em qualquerjogo que esse público estará presente.No entanto, nos grande clássicos oumesmo jogos da seleção ç elimínató-rias. muita gente se interessara emassistir, desde que possa comprarsuas mordomias.

Um exemplo incompreensível é ocaso do Metrô — durante o Carnavalfunciona de sexta-feira até ás 23 lio-ras de terça-feira sem parar —. masnos domingos de futebol fica fecha-do. O torcedor perde o seu principaltransporte. Em Wcmbley, cm Lon-dres, 80 por cento da torcida vai demetrô. Com respeito a conforto, amaioria dos estádios do mundo contacom lugares numerados. O torcedorescolhe o local de onde quer assistir apartida. O Giant Stadium de NewJersey chega a ter várias televisõesdistribuídas pelo imenso restaurantepara servir ao mais simples torcedor.Aos mais exigentes, camarotes comconforto de apartamento elegante.

O Maracanã moderno

Arquibancadassombra

Tribuna especial

Cadeirasnumeradassombra

Cadeiras Especiais

Camarotesatrás do gol

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(2 — / II II \ 03 ^-a ° I l — \\ 2 9 *+ <oK I // \\3\ , 55. E.

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Cadeirasnumeradasatrás do gol

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Camarotecentral

Milão. Itália — Oldemârio Touguinhó

Os melhores do mundo

Do transporte úulimcntnçiio,tudo funcionei

s melhores estádios do mundoV«r contam com uma infraestrutu-ra que atrai o público não só pelosespetáculos que Ia se rcali/am maspelo inegável conforto de suas instala-ções. As comodidades começam as

•linhas especiais de transporte — emBudapeste, o metrô é gratuito para ostorcedores — e terminam nos restaú-1 rantes — no Giant Stadium, eles con-Iam com aparelhos de TV. Eis aqui as

•características de oito estádios, escó-Ihidos entre os melhores do mundo.

Wembley — Mais de 80 porcento dos torcedores que freqüentam

'o estádio pelercm ir de metrô, quemantém uma linha especial nos diasde jogos. Há também uni ser\iço es-pecutí de ônibus para ida e volta, fun-

; cionando direto até que não haja mais¦ passageiros. Pará maior conforto dosespectadores, há setores com calefa-

1 çào para os dias mais frios, c camaro-' tes com serv iço de lanche e restauran-' te. Como o estádio é também usado

para outros eventos, como shovvs deI música e as tradicionais corridas de; cães, o esquema de alimentação é per-! feito. Os lugares são todos divididosl em cores, variando o preço de acordo'

com a Ifcalizacão.Giant Stadium — Há uma li-

nha especial de ônibus que sai da ilhade Manhattan em dias de jogo. com um

¦ grande estacionamento para quemqueira deixar seu carro. Os restaurantessão gigantescos, podendo atender mi-lhares de pessoas. Aparelhos de 1\estão colocados em todos os lugares,para que se possa assistir os jogos en-quanto se come Os camarotes são lu-xuosissimos. com calefaçâÒ e refrigera-çào. Os lugares são todos divididos emcores Pela quantidade de opções ofére-cuias, uma ida ao Giant Stadium é oque se chama de programa completo

Nou Camp - Tem o mesmoserviço especial de trunsporle. o cjuefacilita a vida de qualquer torcedorExcelente serviço de alimentação, e o

melhor esquema de divisão de lugares,feito por cores.

San Siro — O metrô de superfí-cie deixa os torcedores na porta doestádio, de forma que ao sair do va-gào já se está na fila de entrada. Sob oestádio há um enorme parqueamentoque serve aos jornalistas, jogadores eoutras pessoas envolvidas com a or-gani/ação. Ao redor do San Siro. for-ma-se uma enorme corrente de trai-lers, servindo vários tipos de comida.Os torcedores encontram com facili-dade seus lugares, mareados a cor.

Barcelona — O Equador, quesediará a próxima Copa América, temno Estádio dei Barcelona (do clubehomônimo de Guaiaquil)o orgulho da arquiteturalocal. Bem servido detransportes, possui qua-tro andares de camarotesque mais parecem aparta-mentos de luxo. além deoutras divisões das cadei-ras c arquibancadas.

China — Até mesmona China, onde o futebolnão tem tanta tradição, osestádios de Pun Yu e o deXangai, além do esquemade transporte, oferecemum excelente serviço dealimetaçào que, como tu-do na China, obedece aproporções gigantescas.

Azteca — O exce-lente estádio mexicano,tão conhecido dos brasileiros, além detodas as facilidades, tem camarotesespeciais com bar. poltronas, alem doestacionamento na porta, que rendemum bom dinheiro para a administra-çào.

Estádio do Rei — Plantado empleno deserto, em Ryad. na ArábiaSaudita, foi construído dentro da ter-ra para evitar a força dos ventos.Inteiramente eletrônico, oferece atésalas especiais para que os muçulma-nos possam fazer suas preces nos lio-rarios determinados pelo Corào Ocamarote do rei. além dos vidros aprova de bala. tem banheiro com tor-neiras e maçanetas de ouro. I t).I )

ReproduçãoNo San Siro, obonde pára naporta e deixa otorcedor bem perto(acima). Purachegar emWembley( abaixo), quasetodos vão demetrô; e noestádio doBarcelona deGuaiaquil, foramfeitos quatroandares decamarotes com bar

Almir Veiga — 05/81

' V •*. ' - .BP . -- v. •

Muitos planos,

poucas ações

Sempre que surge um plano para modernizar o estádio, os Jdirigentes recusam por achar que é problema do estado. No ^entanto, quem acaba prejudicado, são os clubes e o lutebol.Numa assembléia em que se discutia a «divisão do Maracanãcom a participação financeira dos clubes, a federação recusoua proposta. A entidade detende a tese dela mesma construirum estádio.

O engenheiro Ricardo Labre, que acompanha o Maraca-nã antes' mesmo de sua inauguração, apresentou vários pia-nos de modernização, como a redivisão das arquibancadas,novos camarotes, escadas rolantes, mas não teve condições derealizá-los. Sérgio Rodrigues foi um dos mais eficientes adnn-nistradores do estádio. Construiu a Parque Aquático e oEstádio Celio de Barros, de atletismo. Recentemente, Medra-do Dias em sua gestão fez obras de recuperação em todos os ,isetores.

Entre muitos projetos, já houve um na administração de >Jorge Roberto da Silveira que era o de se fazer por fora da -atual estrutura um elevador para facilitar o acesso às cadeirasc tribunas especiais. O lamentável c que não foi possívelatualizar o estádio, pois os dirigentes abandonam o estádioao invés de tentar melhorá-lo. Com lugares redivididõs, bareslimpos, banheiros dignos, da geral às cadeiras, e conforto,.para os que podem pagar mordomias, melhoraria a imagem (do estádio. Depois, é só transporte c segurança. (0.7 .)

Bons lugares devem

ler preço mais alto

A localização é um fator importante para determinar opreço de um ingresso. No sambódromo, por exemplo, oingresso mais caro (sim contar os camarotes) foi a cadeira depista do setor 11. que custou CrS I0l) mil. Os mais baratos,dos setores populares 3 e 4. ficaram por CrS 35 mil. Para oGrande Prêmio Brasil de Fórmula I. que será disputado emSão Paulo, os melhores lugares estão no setor C. e custam C rS320 mil para os três dias, e CrS 266 mil só para o domingo. Osmais baratos, no setor G, saem por CrS 152 mil, e não háingressos só para o domingo. Já no Maracanã, onde asarquibancadas apresentam visões diferentes do campo, nãohá distinção de preço. Centrais, atras dos gols ou junto àsbandeiras de escanteio, o preço é sempre o mesmo (CrS 5.000)

Apesar de tudo,

uma arena de

muitas emoções< 6 A indu c notável a atração que o Estádio

Xjl do Murâcuníi exerce no Brasil e no num-do pelo seu gigantismo. Sua arquitetura emocionadentro c fora do gramado; mas falta conforto esegurança. O campo do Fluminense foi o grandedestaque em 1919 nó Rio, porém em 1940 surgia oPacacmbu, em São Paulo, como o maior estádiodo país. e. rio Rio, o estádio do Vasco como omaior da cidade — até a inauguração du Maraca•nã, em 1950. E só. O Rio regrediu e perdeu váriosestádios, entre eles o do Botafogo en> GeneralSevcrianój oAmériea. entre outros.

Hoje a realidade é outra. Estádios europeus eamericanos, bem menores, suplantam e se adap-iam numa arrojada arquitetura de complexo estru-tural que nós ainda não nos a\ :n tu ramos implan-lar. O que era feio e para esconder, hoje e destaquecomo as intrincadas perlllaçôes em aço. as grandesmarquises chapadas, pintadas num deslumbra-mérito de cores que atraem os espectadores. Ar-quibaneadas em decor, com lugares marcados;módulos que impedem o estouro das torcidas;iluminação conjugada a laiser. com apoio indepen-dente da estrutura do estádio, como postes gigan-tes estilizados, ladeando quatro ângulos do está-dio.

Ao observador, é uma lesta para os olhos, como núcleo verdè de um magnificá gramado. Asinstalações são compatíveis a um público exigentee as reposições se fazem quando necessárias. Vis-tiários perfeitos, adaptando o atleta ,íi> clima dadisputa. Italia. Espanha. Alemanha e EstadosUnidos, entre grandes outros.

'dispTtfani a primazia

do perfeccionismo. Estádios informatizMos. comestações computadorizadas. \ia satélite, fax e tudoque se faça necessário para conforto e informaçãona hora — para lodo (> universo.

Nestes p.iises existem, cem muitos outros tani-bém. palcos de 2J e V divisões, em cidades comestádios c campos de jogos todos procurandooferecer o máximo de conforto c segurança. .-1realidade mundial esta ai, demonstrando o cami-nho a seguir"* Depoimento de Roberto liertholo. colecionadorinternacional de cartões-postais de estádios.

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34 1" caderno domingo. 15 3 ()2 Esporte s/Turfe JORNAL DO BRASIL

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I'or cmpianto.

«SWIKjgk

Um

'professor' com

'pós-graduação' em fazer

gols¦*¦ r . ríoiirtriiK n7/no/Q9Durio li gora ensinacentroavantes linlcgrnrem li torcida

SÃO PAÜI 0- Daüú M;ir;i\ilha achou um

jeito de vójíar á seleção: transformou-sc noprimeiro ircinhdor de centroavantes do pais. tal-\e/ do mundo. No modesto São Bento de Soro-caba, do interior paulista, a X7 quilômetros dacapital, que a partir da próxima semana começa adisputar ,i segunda divisão do Campeonato Bra-sileiro, Dario espera provar sua velha e surradatese de qp o futebol, depois de incorporar profis-siònais especializados em treinar goleiros, precisaagora dl gente capaz de mostrar o caminho dogol a uma geração de atacantes timidos e inipo-tentes diante das traves. É o professor de artilhei-ros. confiante no resultado de um trabalho inicia-do há quase dois meses, antevê futuro brilhanteaos alunos, reconhecidos como "Os matadores daDada"

Dario contabiliza a autoria de 926 gols, 499deles de cabeça. Autor de frases antológicas, ohilariante ex-artilheiro promete revelar todos ossegredls do oficio de marcar gols a seus pupilos.Ou quase todos. O truque de parar no ar. recursoÍhfíilivel em dezenas de gols de cabeça quaseimpossíveis, vencendo a marcação dos zagueirosconi uma impulsào KW do comum, será preser-vado para o futuro. Por enquanto, apenas trêscoisas continuarão parando no ar: "Dadá. heli-cóptero e beijaMlor"."Eu vou mostrar aos jogadores corno ler traiftqüilidade para que o gol não rvrwf§i'í/| não dimi-nua \ ou clarear o gol para eles", explica emestilo paternal Dario. carioca de Marechal I ler-mes. que depois de tantas andanças alegrando astorcidas de mais de uma dezena de clubes brasi-leiros. escolheu Campinas; para viver com a mu-llien c quatro filhos. "Os meus alunos precisamaprender a cuidar do corpo e da mente. O futebolnão è passatempo, e profissão"

Quem levou Dario a sério e assimilou seusensinamentos não se arrepende. "O Dadá foi ummestre para mini, me ensinou a cabecear e a tertranqüilidade na área", conta, agradecido, o cen-troavnntc Nilson, da Portuguesa, artilheiro doBrasileiro com oito gols. E quando apenas asaulas práticas não são suficientes para clarear ocaminho do gol para os atacantes, cifra .emcampo o professor Dario. plul em didática."Quando cheguei á Ponte Preta, em 87, fiquei trêspartidas sem marear gols". conta Nilson. "Entãoo Dario disse para eu falar nas rádios que iriamarcar o gol Dadá! Fiz dois e não parei mais",recorda.

A primeira bola — Dadá, grosso assumi-do. artilheiro nato. conta que quando foi convo-eado para a seleção brasileira, cm 1970, não sabiamatar a bola no peito. "Mas hoje ela cola nocorpo de Dadá". garante. Para quem chutou suaprimeira bola aos 19 anos e driblou a marginali-dade, até que chegou longe. Sua classe no SãoBento não é só de atacantes: meio-campistas.laterais e zagueiros também estão aprendendo amarcar gols. "O resultado é excelente, os meninostêm o Q1 muito elevado. O São Bento vai ser asensação da chave (que tem ainda Campo Gran-de. América-RJ, Àmérica-TR, Rio Pardo-ES.Fluminense de Camaçari-BA)". elogia o mestre,que começa a testar seus ensinamentos a partir dodia 15. cm Sorocaba, na estréia do time contra oAmérica carioca.

Otimista por natureza, até hoje só uma coisaconsegue apagar o sorriso eterno de Dadá Mara-\ilha: é a insinuação de que teria sido chamadopara a seleção de 70 por pressão do então presi-dente Emílio Garrastazu Mediei! "Marquei 69gols naquele ano. e mereci a convocação, essa foituna afirmação mentirosa", lamenta. Mas a má-goa de Dadá Peito ile Aça é passageira. Emsintonia com a luz divina, ele se considera umhomem especial, e por isso promete um dia reve-lar seu pulo do gato. "O dia que Deus me disser:Dadá. está liberado, pode ensinar seus scméjhan-tes a parar no ar. eu mostro o segredo".

Carlos Gollgrub — 07/02/92

MATÉRIAS DO CURSO

Como chutarComo cabecoarComo mantor a tranquilidado na ároaComo protogor a bolaComo doslocar o marcador som quo o juiz vojaComo usar o bumbum (do curso do pos-graduaçâo)O movimento correto do corpoA importância do braço (sogrodo do equilíbrio)

Por enquanto1, so Dario, helicóptero e beijajlor continuarão parando no ar

Páreo corrido

O presidente

HauIo Cama

André Vcghel sempre foi apaixonadopor corridas de cavalos. Nos tempos demenino, em Ponta Grossa, matava aulapara apostar nas pencas — corridas emdistância eu ria — do interior. As vezes,arriscava uma viagem até Curitiba, e 110Hi|fodromo do Tarumã apostava toda amesada nos craques tia capital. Seu maiorsonho era conhecer o Rio de Janeiro paraver em ;tção; 110 Hipódromo cia Gávea,seu maior Ídolo, o campeão da estatística.Jorge Ricardo.

Um dia. quando menos esperava, estesonho se realizou. Seu tio Ze/inho. quemorava em Copacabana, acertou 11111concurso dos sete pontos sozinho e lleci-dm Convidai o sobrinho para conhecer asdelicias da Cidade Maravilhosa. Andréchegou encabtilado. com aquele jeito cai-pira de ser e de viver. Zezinho. entrosadocom a malandragem do prado carioca,acabou dando uni jeito para André co-nliecer Ricardinho. A emoção loi tanta,que o rapaz perdeu a voz.

Mas a sorte de Zezinho virou. Asapostas começaram a dar para trás e eleexplicou a André que este precisava ar-ranjar um emprego 011 teria que voltarpara Ponta Grossá."Assim eu vou que-brar". alertou. Acostumado a dedicar to-do sei tempo ao estudo do retrospectocios cavalos 11a Revista do JockM Club.André nunca se deu ao trabalho de lerjornal, revista, e muito menos assistir aostelejornais. Só pensava, respirava e falavaem cavalos, jóqueis e corridas.

Zezinho. muito esperto] achou que ti-nlia encontrado a solução para o proble-111a do sobrinho. Com 21 anos. boa pinta,sempre bem vestido, seria fácil conseguir11111 emprego para André numa butiquefamosa da Zona Sul. Afinal, o sobrinhoja eslava mais viciado do que ele. masnão linha uma prata para apostar; Andréfoi fazer teste numa loja famosa de Ipa-

nema. As perguntas eram muito simples,de conhecimentos gerais, mas André,alienado, teve sérias dificuldades.

Perguntaram que cantora era conheci-da como A Divina. Na múltipla escolha,trés opções, mas em vez de marcar ElizeteCardoso. André acabou optando porClara Nunes. "Ela cantava na época da-quela égua La Divina] do Haras SantaMaria de Araras, pensou. Essa tal deElizete deve ser do tempo de Mossoró".refletiu e quebrou a cara.

A pergunta seguinte eliminou qual-quer possibilidade de André no teste. Eledeveria marcar o nome do atual presiden-te dos Estados Unidos. André olhou asvárias opções: Busli. Carter. Reagan.Fora e Nixon. Começou a narrar 11111páreo com estes nomes e perturbou osoutros jovens que faziam a prova. Pelasonorização lembrou que Nixon lembra-va o cavalo Nexon. treinado por AntônioPinto da Silva.

"Os cavalinhos vão me salvar. Vouchutar este tal de Nixon. Acho que estecavalo Nexon era de propriedade do StudWatergate". confundiu-se. tirou zero noleste e voltou para Ponta Grossa. Nomesmo dia. o castanho Nexon venceu naGávea defendendo a farda do Stud Win-ner's Circle e o tio Zezinho; que jogoucontra, ainda teve que saldar as dividasde André com os booknwkers.

Bright Appeal é o favorito

para o Reynato Sodré Borges

Bright Appeal, filho de Ghadcer e Ribe-ta. criação do Haras Tijucas do Sul e pro-priedade do Stud Winner's Circle. é o favo-rito do Clássico Reynato Sodré Borges,prova central desta tarde no Hipódromo daGávea, em 2.400 metros, na pista de grama,prova que tem a dotação de CrS 3 milhões7S0 mil para o proprietário do ganhador.

Mantido em grande forma por AntônioPinto da Silva, Bright Appeal vai se adaptar

bem a direção de Juvenal Machado daSilva. Seus principais adversários são Be-sançon. do Haras Santa Rita da Serra.Howitzer. que vem de São Paulo com ótimacampanha, e Omisham, em grande forma ebem colocado na turma e na distância. Osmelhores azares do páreo são Marabbe.que outro dia surpreendeu com grandeatuação na grama, e Sextante, em fase deevolução.

Hoje na Gávea

1 • Pino m 14 hora» — 1.400 (CIUMA)Cri 1J50.000,00 — TWEXATA DUPLA-CXATA

PRtuiODicOBi ms1 lorna J Pitío ^2luny.CG Ní-flo 56

Baüto ct Rows t S Ç&rm 56JW S.'.a 56

5Cató!iâ.C la>«? íéJ fkj-do 16

2* Páf«© àa 14h30m — 1.100 (AREIA)Cr* M5.000,00 - TRIEXA/DUPtA-EXATA

PRtMIO TIMÃO — 1958fiOOd AJIjn J RiC4'lJ0 ü?

T«|0 E S3LeCrtU<3«» F4 FestjÇJÍO J Pinto

J Malta ?>*6EmocAo J lerrt' i?7 Apogmet A l Sí.Tpao 57

3* Páreo ia 15 horas — 1.200 (AREIA)Ot 1.250.000,00 - TRIEXATAtXJPLA-EXATA

PRtMIO UIEMA— 10570:ean M A Santc*

AmN-f Trust f PeifrtA Í6Be rry Keats J MachaOD t60»&ec J C CasbHo 56

SHe«Ca'e. E D Rocha íj6bJoctwrs J RcarOo 567 Thong Thong Thong P Ca»do» 51

4* Páreo àa 15M0m • 1.000 (QRAMA)CrS 965.000,00 • TRJ EXATA/DUPLA-EXATA

PRÊMIO BUCAREST * 1950(INÍCIO DO CONCURSO OC 7 PONTOS)

RHYAIDA J Leu* 55TUCHARK C G NcttQ 57JUOUENTE R R Sowa 57

4CONTOOORO G F S'!«a 575L0RDB0RAL 576LAR1G0T G fcurMes 57

CMAtlMElRA C A Martins 57TROPiCAi HE.ART i S Rodngues 57YUSUf. J M St'va 57

IOBEIOJACOB G Gu^artes 5?11INTER-MACH R Antorw 57

IMPERADOR RASSíER R Aníon.o 575* Pàraà* 16 tora* -1.500 (GRAMA)

Crt U50.000,00 -TRIEXATA/ OOPIA-EXATAPRtMIO ESCORIAI- 1959

REAL PRErn WOMAN P Cardoso 53OVER N!G»fT GiRL C G N^rto 56

30SCIUGMT G tixiom 56 341A ME DM A J R<a*t)o 56 45CASAN0VAG0LD E '.6 5

01 MiRA L EVfTAr, 56 b!VTERvir<CÀO E D Rccfta 56 7

•• Pàno àa 16hJ0m • 1.400 (GRAMA)CrS 1.250.000,00. TRJEXAT ADÜPtA-CXATA

PRtmO MYPtWO • 19«0(l£lU0)10lAV R FeMfrij í6 1

HOC>€ OSO^A C G torto íó 2AUTUMAM Gt.Ott J R<at()o 3

4WESENTTIME A P SouíJ 45íIAQytn£0«D G EudOw Í6 56 ARCTIC aiGMT C Lartx 67JASC0 F PvwaF* Í6 760RCIVAL J F Rm 56 8

7* Párto àa 17 horas • 2.400 (GRAMA)CrS 3.780.000,00 • TRIEXATA-OUPLA-CXATA

CLÁSSICO REYNATO SOOflt BORGES (LA)

2»Ví'rreta E S Rod''5ucsMatuta G GutmafáMArab-e J M 5>l.aAto*** Ouew GF SilvaPaiOfra P«casso C A Ma^ns

/ Guadaipana J Ricardo8Sca'gi" J P»ntc

BP'GKT APPE AL J M S-I>a 600RWSHAM R Antonw 61

3BESAf<CW J R»Mf«Jo feO4H0WTZER J F Rws 615MARABEE C La^y tO

SEXTANTE G Guimarães 16STEEL-TUBE P Cardoso «3

8PVACAR F PwetraF* 619J0EM0NTAN J Aurci»o

8* PArao Aa 17hJ0m -1.000 (GRAMA)CrS 985.000^)0 - TRIEXATA DOPLA-EXATA

PRtMIO OUICK CHANCt - t M11 l«Jrvi G EucWes

9 Pirco àt 18 horas — 2.000 (AREIA)CrS 985.000^)0 — TRIEXATA/DUPLA-EXATA

PRÊMIO GIUUAHO — 196 21 Garro'Re<. J Ricardo 57 i2Fiah«rrrrf/ J C Caswo 2

Vwed Ba&o-o D F Graça 53 3Darre d« Soirpe E S Rodngm>s 55 4

5K»ena« C G Netlo 53 56 A'r*:ap<K R R Sou/a 57 6/livreVôo R G Cardoso 49

10*PáraoiM 18h30m— 1.300 (AREIA)OS 985.000,00 - TRIEXATA/DUPLA-EXATA

PRtMIO DRAGUEUR - 1X3Cocfúm Tof. R Costa

Pool de Serros A RamosSrwpen P Cardoso

4FaradF.ihiarry J M Sfva5Açu'ao«.' Bage. J k.emet Winoer Bali R R Sou*a'EsSnob R Artor^-o8 Gaspe*ro. E D RocM9Gum'ero J R«cardo

575757S557575757

Indicações1° Pãreo Jewel Chris ¦ Lemsa ¦ Castilla2o Páreo: Rondônio ¦ Le Collage ¦ Festugatto3° Páreo Thong Thong Thong ¦ Be My Keats ¦ Jochris4o Páreo; Tropical Heart ¦ Larigot ¦ Conlodoro5° Páreo Olmira a Casanova Gold ¦ Real Prelty Woman6o Páreo: Autumn Glow ¦ Artic Flight ¦ Noche Escura7° Páreo Bright Appeal ¦ Besançon ¦ Howitzer8o Páreo; Hermeta ¦ Guadalupana ¦ Scargill9° Páreo' Gamo-Rei ¦ Krenak ¦ Flaherty0o Páreo Winner Bali ¦ Sharpen ¦ Gumilero

Apronto mostra

Sextante como '

provável azar

Sextante, mantido em grande l'ói'njiipor Roberto Nahid. foi o dcstai|úc nosapròntps matinais p.n.i ,i corrida deluftarde no Hipódromo da Gávea O limode Clackson passou o^ 1.000 metfès cmIm05 cravados, sempre ilc galope laryosem ser apurado por (iih.in Ciuimítjàcsem parte alguma do perturso. Rode daium susto nos favoritos.

Wood Allan. montaria de JÔrgc Ri-cardo n.i segunda prova da ÍÉuniào.agradou no llorcio de nos MKj pie-iros. còm muitas reservas. Deve euinpniatuação destacada na raia leve Rondó-nio, favorito da competição, fez treinobem suave de 4(k2 5 na reta. poupadoem todo o percurso por J.nr MaltaThong Tltong Thong reaparece em boaforma. A pensionista de Oraci Cardosofloreou os MIO metros em 36s cravados,sempre controlada por Paulo CardusivVai ser difícil a sua derrota .ipes.ir dapresença de Be My ke.itv '

Casanova Golds (]uc estreia cecçadude grandes esperanças por setià iff||Õnsa-\ eis. mostrou bom estado atlético nocxcrcicio ilc 43s nos 7()() uiciros^ úmiisobras. Autum tilou fez cxcrcicio- nopartidor e largou com desembaraço. 1 emchance certa de \encer. .lasco dei.xoti boaimpressão no llorcio de 700 melrOs' na'marca dc 45s2 5 sem ser exigido porI rancisco Pereira l-ilho. Orciv;il| muilomanhoso. pode correr bem se confirmaro treino dc 43s nos 700 metros, lijielnAppeal. provável favoritíj do clíi^icodesta tarde, agradou bastante no exerci- .cio llnal. NJfintado pór Juvenal Machadoda Silva passou os 1.200 menos emIml7s cravados.

Bèsançon. em boa forma, lez I iri 19nos 1.200 metros sempre controladt)' emlodo o percurso por Jorge Ricardo. S-teel-Tübe. sempre em evolução. àóf-.Jpreendeu com ótimo tremo de I m04s nos.1.000 metros. Vai cumprir boa atuff:àomesmo em páreo mais loric Ciuiidiiliipa-na realizou partida curta de -Jiló nifclroscm 25s escassos. IXtmc de Soirce tez 5ls •cravados no apronto de 800 meiros e .pode se colocar

Gamo-Rei. criação e propriedade jjò ¦Haras Santa Ana do Rio Grande, mos-trou boa forma no treino para p.iriwp.iida nona prova. Conduzido pelo lidei daestatística e recordista sul-ambricant; devitórias, Jorge Ricardo, assinalou Imjo-no exercício de 1.000 metros

Informe Esportivo

Vôlei iniciasua temporada

\ temporhda do vôlei cariocacomeçou ontem, com a abertura daCopa José Menescal. pela categoriajuvenil masculino. A competição,cujo nome homenageia o árbitrointernacional falecido ano passado,servirá para selecionar os jogadoresi|iic integrarão a equipe do Rio noBrasileiro de Seleções, cm maio. Opresidente da federação estadual.Reinaldo Souto, reèém-elcito. falaem tirar o esporte do marasmoatual e promete passar de 20 para.10 o numero de filiados, até o finaldo ano.

Ouira promessa de campanha ca volta do ( ampeonato listadualadulto I lamengo e Botafogo já es-tão inscritos e ha vagas para èqui-pes do interior Nova I riburgo.Resende. Petrópolise Volta Redon-da tem clubes interessados em com-petir \ federação vai promovertorneios de praia com taxas quereverterão para a manutenção idoxólei inikntr l:m abril, os 100 anosdc Copacabana serão comemora-dos com uma competição na areia

Patrocínio forte| Nada como um patrocinador

para melhorar o que já estábom. Depoh dc quase dois tneses denegociações, a Skol decidiu pairo-cinar a mais tradicional prova dacanoagem brasileira, que há 12anos acontece nas corredeiras doRio Preto, em Visconde de Mauá(RJ): será a Copa Brasil Skol deCanoagem. Com o patrocínio, a

T nconformado com as cn-X trudas violentas do pon-la-csquerda mineiro Lklu Li-m a . o c o iii c n t a r i s t aWashington Rodrigues reco-mendou: "O

pessoal do Fia-mengo fica deixando essetdu Lima fazer o que quer.Só ha uma solução: numapróxima jogada, levantar opé na altura da canela cpronto, seis meses dc gessoNinguém scuuiti S caiiselM

prova — que é recordista em nume-ro de participantes — ofereceráCrS 2 milhões 950 mil de prêmios,divididos nas categorias Geral,Master, Sênior, Júnior, Feminina eEquipes. A competição será rei li-zada nos dias 28 e 29 de março,sendo vencedor o canoista que core-pletar o percurso no menor tempopossivel.

Chance ecológicaOs niaratonistas brasileiros terãomais unia chance para tentar, nopais. um indice para os JogosOlímpicos dc Barcelona. Vai serno dia 24 de maio. quando serádisputada a Maratona da lico-92.Já estão confirmadas as p.irlicipa-çòcs dc alguns corredores interna-cionais. com destaque para \l-berto (tiba! medalha de oürò nosJogos P.m-AmericaiiQs dc liava-na. agosto passifqb.

Surfe naAustrália

Os brasileiros vão in-vadir a Austrália. A par-tir de amanhã, algunsdos melhores surfistaslupiniquini chegam àterra dos cangurus paradisputar o MargarethRiver Masters. entre osdias 24 e 29 deste mês. \competição ò válida peloWorld Oualifying Series(WQS). a segunda divi-são do surfe mundial,q! classificará 2S surlis-ias para o CircuitoMundial de 1993. Já es-tão com participaçãoconfirmada no torneio oparaibano Fábio Gou-veia — 13" do mundo—. o catarinense TecoPadaratz - l"'do mun-do . o paulista Ricar-do I oleto. atual cani-peão brasileiro, e oscariocas Pedro Muller eVictor Ribas, entre ou-

Troféu para LuísaA ginasta brasileira l uisa

Parente (foto) e sua treina-dora. Georgette Vidor, vol-taram dos Estados Unidos,onde 110 último final de se-mana aconteceu a AméricasCup, com motivos de sobrapara comemorar. Além deconseguir classificação paraa final, entre as oito mellio-res. Luisa dividiu com a hun-gara Henrietta Onodi os vo-tos dos técnicos dos mais de20 países que competiram.

As duas empataram naescolha da ginasta que deumaior contribuição a divul-gaçáo do esporte e ganharamtroféus relativos á conquistai"Foi ótimo e uma grandesurpresa", festejou LuisaFia permanece no Rio até Io de abril, quando embarca para aCopa do Mundo, em Paris Em maio. passara 15 dias nosFstadòS I nidos. na academia do romeno Bela Karoly. prepa-rando-se para os Jogos de Barcelona Georgette não ganhouirolcus, mas recebeu convite da Federação Francesa paratreinar a equipe juvenil daquele pais. em Paris a partir dofinal deste ano.

I.iiLvi 1'arenU'

Apoio de foraTexaco. I nele Bens. Seiko. Phi-

lips. O Comitê Olímpico Brasileiro sotem acenado patrocínio para os lo-gos de Barcelona com multinacionaisAs empresas privadas brasileiras e ,hestatais ainda não se sensibilizaramcom as necessidades do COB que.para piorar, perdeu para o l undo deSeguridade Social o direito a Uni testede loteria para despesas em anosolímpicos

Conhecedor da verba que o conu-lê dos Estados Unidos recebeu dogoverno de seu pai> cerca dc l ss2S0 milhões — para ir a Barcelona odiretor jurídico do ('< )B. ( arlôs < Ko-rio de Almeida, lamenta que o Biasilnão tenha respaldo governamental"Depois* reclamam que não ganha-mos nada, mas va ver as condiçõesem que nos preparamos", alfinetaOsório O dirigente acha que o patro-cinto de estatais a algumas confedera-çòcs não e solução I le lembra quefoi difícil conseguir apoio para a |}*ida delegação .10 Pan- Nmerícanó dcHavana, em 91. porque nenhuma ein-presa tinha interesse em veicular suámarca num pais comunista

"

| n 2J Ediyiio Esportes/Turfe JORnal do bras,,.'

Gauchodesperdi^a penaltieFlamei^

Etl.rtiicmpaS^ oporumidadc"^ ' *

jfll %

^

f *'da da comncticao. 0 Brauantino. que assumiu a Nunes perdcu boa oportunidadc. chutando para ^ Jb jU.lideranv'a do campconato, continua inviclo dianie fora. Aos 12. fot a vcz dc Dom/cle . | 4 ]HL t Ji

' ^Iliis limes ilo Rn. Em scguida. Junior lanijou Paulo Nunes, que • ! .

Atletico-MG segue na lanterna |> '^

Noa^ndo tempo, os minciros perdcram al- -V'.'/' : !H| *<-*?>'•»* ' -' . : . ;^.

derroiado pelo Atletico Paranacnse, por 3 a 2. gumas boas chanceicom ^

'mosirando todas os dcfcitos que o mantcm na ton. mas aos 8m Edmar foi dcrrubado na area ¦¦¦;,-/.> f

>ultima colocaciio do torncio. Logo aos 3 minutos. depois dc passar por dois adversanos. Moacir s -

cm uma jogada de Ncgrini. os paranaenses abri- cobrou com catcgona c empatoj'n°vamenlca ,5,. '^,.

' f '

ram 0 placar. niima cabc?ada dc Renaldo. Cinco par.ida Mas a.nd| nao era dI, djyWcu o-MG -1

minufos depois. Alfinetc cmpatoulaprovcitando sair da lanterna, e numa fdlha dc marcarao, Rp .

0^n^^ud a ^aiS'c ^^cl^^^sso^4001''"""

*"" P"b"C(> A/«» eh * atira «, com o corpo, ptrrmle « bola no pOnalti cobra,lo por Gaucho

Pare, comdo Bright Appeal e ofavorito

O presidente para 0 Reynato Sodre Borges lisssisii

,= ... Tric\ata(3-2-(i)4.6 Tempo:X3sl 7~~~. " / _7\ h Bright Appeal, filho de Ghadeer c Ribel beni a direijao de Juvenal Machado da 2" Pared: l°AII"a Express J.C.C'astil-

1 """" ffifezju /n±*nd // ta. criSfao do Haras Tijucas do Sul e pro- Silva. Seus principals adversanos sao Be- lo 2"Vaniquc J.Pinto 3°Hakiin Cesar

, // nriedade do Stud Winner's Circle, e 0 favo- sangon, do Haras Santa Rita da Serra, j.M.Silva Vcncedor(3)2.1 Incxata(.Va ndre\eghel sempre 101 apaixonado US. / Q^K/sl // rito do Classico Reynato Sodre Borges, Howitzer, que vem de Sao Paulo com otima 7)4.1 Places!3)1.2 (7)1.4 l:\atai -

rmrndlt^Cr^ZZ r // niova ceiitral desta tarde no Hipodromo da campanile Ornisham, eralgrande forma 7)7 Triexata( 3-7-2) 5.5 lem-pps dc men.no, cm Ponta Grossa, matava r ,

// givea em -»400 metres, na pista de grama, bem colocado na turma e na distancia. Os P«:Ms3/5

aula para aposiar nas Pl'Jas ^ J / prova uue tern a dotayao de CrS 3 milhocs nielhores azares do pareo sao Marabbe. .3" Pareo: l°lnza Ladv P.Cardoso

ZJSSZZ2. mim -V0 em<"'frd0 san";'d<>r ¦ r °-um't "TsSS

-Z cte no Hipodromo do Taruma apostava A Mantido em grande forma por Antonio atuagao na grama, e Scxtante, cm lase dc ta(M)K0 piaCeS( 1 )|.0 (4)1.0 I xa-toda a mcsada nos craques da capital. u Pinto da Silva. Bright Appeal vai se adaptar evolugao. ta(l-4)3,l Triex|fit(l-4-2)5;5 Tcm-Scu maior sonho era conhecer 0 Rio dc A_1 po:122sl/5Janeiro para vcr em a?ao, no Hipodromo , ^ 4" Pare^ l°Or ct Bleu L.Estcvcsda Gavea, seu maior idolo, 0 campeao da ncma. As pcrguntas cram muito simples. XXOl© H2t iTaVCa 2"Kid Tour A.L.Samujiio 30Adora,io.cstatistica, Jorge Ricardo. de conhecimentos gerais, mas Andre, J.M.Silva Vencedor(/)1.3 Inexataj--

. ilirri'idn tovc seri'is tlificuldadcs soscmght.oewmm ». 3 ?H«rn«».EMwti»ii» « •' 7)12.6 Places(7)1.5 (2)1.9 ExataLk'Um dia. quando mcnos esperava, cste aiicnacio, it t. its os n»cxATA/oofu«uTi <lamedina jR<ardo » * 3 ^tuu. o Gwr^r^es s; *>)j^o Tricxata(7-")-l IS0 I rcmpo:

sonho sc realizou. Seu tio Zezinho, que Perguntaramque cantora era conheci- # ( j \ I S8s"(novo

recorde p"ara iulistancia)morava cm Copacabana, acertou um da conio A Divinu. Na nuilnpla cscolha. iu^com*» v> ! ;imw/£Nao.EOHooa » t tp*mnuai.c*«m£ » s| PSrco: l"Ne\\ Prdrnisc J.M.Silvaconcurso dos sctc pontos sozinho c dcci-

^ oP9oes, mas cm vez | marcar Elizctc f Nanmji'o J.Pin'o 3^My ^apunidiu convidar o sobrmho para conhecer as Cardoso, Andre acahou optando por SCastlia C lavof & i> WrfllK)MYPtWO• 1960(l£UiO) J.A lTCllO \ CIICCCIOI(. IlC\a t

delicias da Cidadc Maravilhosa. Andre r^i.ir.. \inn#»c upi-i p»»nt'iv«i n*i pnnn d*i- 60wiajncafdo » 6 ioiAv.RF«teira » ] iqs<*»—2.ooo(are*) 7)1.9 Pluccs(3)1.7 (7)1.3 I xataio-!,u t 1 1 iC, Clara Nunes. Lla cantaya i a tpoca ua i.ioo(«w» jnocheosc^In® » 7)8 8 Tricxata(3-7-2)21.7 Tcm-chegou encabulado, com aquclcjeito cai qUC|a ggua La Divina, do Haras Santa &«msjwo^o-twexa-duplmxat* 3*uiuuangiow jR<af® & 3 «m»oiuu*»io-«w mi.k

pira dc scr e de vivcr. Zezinho. cntrosado 7. . . . L-ssa tal de Humor**)-..* 4 PRESENT TIME A P Sou/a K * ) Gamo-Rei J Rcardo V * "..... .. nvd'indriopm do nrido cirioca ^una tlt Araras. pt. . . _ iwD«i*tij.6^ v 1 * & zFwwroif j c c«»e ^ 6" Pareo: I "Hold Master C.La\orcom a nalandragci p.• > Elizetc deve scr do tempo de Mossoro , » ' e«ciB«m c uw » « :,»;„«»ofo.» m 2°Prctty Dame C.G.Neto 3"Jal^ikacabou dando um jcito para Andre to- g. ebroUaeara. ** » G.Guimarao Vcnccdor(4)7.2 Incxa-nhecer Ricardinho. A cmocao foi tanta, 1 1^2!!,» 5 ewciv^jruM » sk™,cqimo » 1 7,110 Ph,vsi4i3 ^ I7)1' F\ 1-1 A nprpiint'i scouinte eliminou oua - T-p*w*»«Ti>ora>-M«o(QMiu) 6A?ticaw h bsouia 57 ta(4 '11 1.' I laccstn)... ' 'que 0 rapaz pcrdeu a voz. A pcrLunta seguinie e q etmostoviiu^jum. 5; ® o«it8o«xw)o-twk*t*-oupia«*t» /urovtodGCaidoM « ta(4-7)32.2 I riexata(4-7-S)2d3,S

Mils 11 sorle dc Zezinho virou. As quer poss.bili&cde Andre no test • jSZTSStT^S'' -

aposms MP. a dar para lraS e dc <*» mm» «-> <4MfI — « • JSSSKSS2. 3jjgLgyfgg^:1 A I ' ,ntn nrnnlciiMi Mr tC d()S EstadOS UllldOS. AlUlrC OlhOU as wmnouinu m? 3BESANC0N.J R<atdO 60 9 pRiMK)DRACUEUR — 1M3 2 1)111 M 111 10IK CI C JIIII1UII ilV.> 1 0*

explicou a Andre que estc precisava ar- , . . n.lci. p..rt.>r Rp-in:in toemM./tsMW * jhowueb jf h»s ei uuctciro J.M.Silva Vcnced3f(G)TiSranjar um cmprcgo ou teria que voltar varias opcoes. Bush, C. , tg • S | sw»kci« « J icoortfrno.rcom » Tncxatat 1-6)7 6 Placcs(S|l,2 (1)T.9.. ..a Ford e Nixon Comecou a narrar um ^IllS *sEWA»nE.ao»»i»in» » 8 *«•«• 5' ! . T , , ,para Ponta Grossa; Assim eu vou que- ' v , io^jc » - /sieel tube pca.a«o w s 3si^f c*d*o » Exala(6-1 )9,9 rricxata(6-1 110.brail? alertou Acostumado a dcdicar to- pareo com cstes nomes e pcrturoou ts c dricm « 5 bracabf pw««»f" « t u aSa » |Fcmpo:94s2/5do sen tempo ao estndo do retrospect| ontros jo»enS qne fazian® prova. Pel. . I — r--"

' SSSt.'C ?.3 1^. '.l1.*!

dos cavalos na Rcvisui do Jockey Club* sononza<;ao lembrou que Nixon lembra- 4»Nrw>*isM<*n-1.000(orama) crf9e5.ooo/»-TniixATArt)upiA«ATA 7Essnot>.R Artoo« „ Aciorania J.I cssanlu . 1

Andre nunda se deu ao trabalho de ler vaocavaloNexon.Ircinadopor Anlonio 3S£S.'£"r' . STiKT in m.S'o (l|'I SuSjorna| revista, e fntnto menos assistir aos Pinto da Silva. 1 )l(),6 Triexata(4-l-6)l 1('.2 I cm -telejornais. Soipensava, respiravacfalava "Qs cavalinhos vao me salvar. Vou jtuolarkcgh«io s' 2 t j* po:|i|scm cavalos. joqueisc corridas. chutar este tal de Nixon. Aeho que este JJSSSS »

' IndlCagOeS 9" Pareo: ITotrillon P C.i lalcr..Zezinho. muito csperto, achou que U- cava|0 Ncxon era de propriedadc do Stud iurijn*. » » i- PAreo: Jewel Chris

'¦ lenisa ¦ Castma I I Ritr 1 ni Vcncedor(4) I 8 Inc\a-nha cncontrado a solugao para o proble- Watergate", confundiu-sc, tirou zero no » . 2-P4reo: Ronddnio ¦ Lecottage ¦ Fesiugatto ta(4-S 9 4 Placcs(4)l.l (S)4;l Exa-ma do sobrinho. Com 21 anos, boa pillta, * vnllnil n® Pont'l Grossa No 8TnopiCAiHEARTE5R<x)r^u« 57 •> 3° Pireo: Thong Thong Thong ¦ Be My Keats ¦ Jochris iti(4-8-3)3"' 1 Icm-

k , ,r.'wil enncpnnir R5La vjIOSSa. 1NO 9 yusuf. j m Sti»a W M 4° PAreo: Tropical Heart ¦ LaFigot ¦ Contodoro KH4-M I11 It\aUIH g .M. iuhsempre Dem vtsuuo. seria lata tonse^un mesnio dia o castanho Nexon venceti na iobeiojacob o gu.™i4<» s? h 5° p^reo: oimira ¦ Casanova Gold ¦ Real Pretty woman po:IUs2,gunj cmprcgo para Andre numa butique . r' , , r ,, , o. ( Wi 8®®."*** 57 6 6° pareo: Autumn Glow ¦ Artie Flight ¦ Noche Escura 10"fflParco: l"Uc de Re\e C .Ci.Nctofamosa da Zona Sul. Afinal, 0 sobrinho Gavea del , imperaoorrassib^r ,0 7° pareo: Bright Appeal ¦ Besanpon ¦ Howitzer 2"Maq Grande.I.Aurclio " Stephanieia cstava mats viciado do que ele, mas ners Circle e 0 tio Zezinho, que jogou 8° p*re0: Herme,a ¦ Quadaiupang ¦ Scarg.ii F.Pcrcira E" Vcncedor 17)12.9.lnexa-uao tinlvi uma nrata nara anostar Andre contra, ainda teve que saldar as dividas pntwoaconiL-igsi 9°pareo: Gamo-Rei ¦ Krenak ¦ Flaherty ta (2-7)12.9 Places(7)4.1 (_)l,3 l-.xatanao uniu 11111a piata para aposiainiuiL . .real pretty vvomanpq.,^ sj | 10° pareo: Winner Ball ¦ Sharpen ¦ Gumitero i7-0y4| 7 Triexata (7-2-9)153.3 I em-loi Inzer teste numa loja KiniOSU de lpa- de Andre com oshooknuiklis. 2OVERnigktgirl c g Neno » ? Acumulada: 1°4(Jewel Chris). 2°5(Rondonio) e 5°6(Olmira) po

Informe Esportivo

Volei inicia Surfe 11a Z, Z I Apoio de lora> oie. line ia

Patrocmio forte Australia Trofeu Para Lu,sa fexai 1 „eie ik.r, Seiko. 11

sua temporada . mir \ rrrnf<ti i» — A ginasta brasilcira Luisa lips. OComiieOlimpico Hrasileiio•\ tcmnorada do volei cariwa Bl Nada como um patrocuudor pro r . Os brasileiros vao in- Parente (foto) e sua treina- tem acertado patrtK.n.o para os !•••

eorrie^u ontcm. com a abertura da para roeBwrtf 0 que j« esta rode vadir a Australia. A par- dora. Georgette Vidor. vol- gos dc Barcelona com multinaciona.sCopa Jose Menescal, pela ca'tegoria bom. Depabdeqaasedoemesesde CrS 2 rouboes 350 mu de premios. tir de ainanha. alguns taram dos Estados Untdos, fll|As empresas prnadas brasilenas cjuvenil masculino. A competicao, negoda?6es, a Skol decidia pitro- divididos nas categorias Geral, dbs melhores surfistas ondc no ultimo final de sc- cstatais amda nao sc NcnMbili/aiam .cujo nomc homenageia 0 arbitro ciaar a nab tradidoaal prova da Master,Senior, Jaaior,Ftoiiniaae tupiniquins chegam a mana aconteceu a Americas HK com .is necessidadcs do Col) queinternacionll falecido ano passado. canoaeem brasileira, que ha 12 Eqaipes. A compttifio sera reali- terra dos cangurtB para Cup, com motivos de sobra para piorar, perdcu

'para o l-undo de

servira para selccionar osjogadores inos ^ comitins do zada nos dias 28 e 29 de mar^o, {S^Js^reos Seguridade Social 0 dircito a um um.11 ue inlecrarao a cauipc do Rio no n« « . ... . . ..n-.fulJ«nraMiuikt*ao*mm. Kiver Masters, tiurt . conscguir classitica^ao para ^ k.- dc lotcria para despesa^ cm ait«^Brastleirode Severn maio.O *****-JntZn dias 24 e 29 deste mcs. A a final, entrc as oito melho- olimp.cos,presidente da ledcraeao estadual (RJ): sera a Copa Brasll Skol de pletar 0 percurso no roenor tempo competicao e valida pelo res. Luisa dividiu com a hun- F Wt , ¦ , , , .L Id So to. rccem-ele,to. fala Canoagem. Com 0 patrocimo, a possircl. World Qualifying Series gara Henrietta Onodi os vo- Jjfe|Mgg» ,, 0em tir.tr 0 Csporte do marasmo <WQS). a segunda d.v| los dos teen,cos dos mais de ,c ^

Md^nl mi,K .u; u ™

atual e promete passar de 20 para „ . sao do surle mundial. 20 paises que competiram. Hp. - Cimdh.v " 'n'.'.ur.'B^-'on. ..

I Chance ecologica ffe^"cS,o JZXSZZZ°'"10 , , A tradas violcntas do pon- Os maratonistas brasileiros tcriio Mundial dc 199.3. Ja e>- maior contribuivao a divul- no de Almeida, lamenta que 0 Hr.isiluutra promcssii ue campanna e ta-csqucrda minciro tdu Li- maisumachanceparatcntar.no tao com participa?a| gacaodocsporteeganharam WM niio tcnha respaldo govcrnameni.ila,\oua uo Lampeonato tstaauai ma> 0 eomcntarista n ,;s Um indicc para os Jogos confinnada no torncio0 irofeus relativosa conquwa Iffl "Depoii reclamam que nao e.mh.i-

a Hamengo c Botalogoja es| Washington Rodrigues reco- hiimniens de Barcelona Vai scr paraibano Fabio Gou- -|.0i otimo c uma erande nios nada. mas \a \cr as ondwocstao inseritos e ha vagus para equi- mcnd6u; "0 pessoal do Fla- .f, de m..io ,lumio ^ veia - 13" do mundo M,rPresa". festejou Luisa. em que ms preparamo> alhnci.tpes do interior Nova hriburgo, mcne0 fica deixando esse 10 1

, v,"r„ '*

,1., 1 :,,M 0 catarinensc Teco Lla pcrnianece no Rio ate I' de abril. quando embarca para Oson&.O #ge«tte .icha que o p.. IResende I etropolis c Vfllta Redon- l-dn Lima fazcr 0 uue uaer disputada a Murate na ua UO .. Padarat/— IT'domun- Copa do Mundo. em Paris Ian maio. passara 15 dias nos ciniOi de estatais a algumas eonledera|da temclubcs interessados em cojit- c- |);i uma so|UraO: numa Ja estao confirmadas as parttcipa- Jo —. o p.iuli>ta Rtcar- Estados L'nidos. na aeadennadoromenoBL'l.i KaroK. prepa- coe^ nao e solue.10 tie lembra quepetu \ lederaeao \ai promoter '

,.. | tCvint'ir 6 goes dc alguns corredores interna- do loleto. atual cam- rando-se para os Jogos de Barcelona (ieoigette nao gatihou foi difictj conscguir ap>'io para a ida Itornetos de praia. com taxas que . 1, ' .«,! ..... .i.. , tionais. com destaque para M- peao SVasileiro, e os tWcus. mils receheu convitl da Fcderacao 1-r.inccsa para da delcga?ao ao I'an-Nmcicano de

bcr.0 Cuba, medalha de euro nos cariocas Pedro Muller e treinar a equipe juveml daquelc pais em Paris, a nam, do ,, porquc nenhuma em-

de Copacabana serao ebmembra- Ntnguemscauiu o««wV//m. JDgOs Pan-Americanos de I lava- Vtcg Ribas. entrc ou- linal deste ano pica

ttnha mu-..--.dosu.niuinacompeiicaonaaiia na. agosto passado. tros

JORNAL DO BRASILEsportes/Turfecaderno domingo, 15 3 l)

pênalti e Flamengo perde^V—X JL Alcyr Cavalcanti

mmk HiMHMrFM

Gaúcho desperdiça

colocar João Santos] Aliado a isso. contou comuma boa atuação de Mauro Silva, que jogou commuita personalidade.

Logo aos 4m, o lime de Bragança criou suaprimeira oportunidade. Um minuto depois, PauloNunes perdeu boa oportunidade, chutando parafora. Aos 12, foi a vez dc Donizeto desperdiçar.Em seguida, Júnior lançou Paulo Nunes, quevoltou a perder. O mesmo ocorreu com Zinho 5minutos depois. Com tamanha incompetência dotime. Júnior começou a se mostrar impaciente.Aos 28, Nci cabeceou uma bola rebatida e fez oúnico gol da partida e o dc número 200 noBrasileiro. Aos 45m. em lance duvidoso.^ LuizAntônio caiu na arca c o juiz marcou pênalti,perdido por Gaúcho, que displisccntcmenle nemtomou distância.

Flamengo: Gilmar. Charles. Gottardo, Roge-rio e Piá; Júnior, Uidcmar c Cruvincl (Luiz Anlò-nio); Paulo Nunes, Gaúcho c Zinho. Bragantino:Marcelo. Gil Baiano, Júnior. Nci c Biro-Biro;Mauro Silva. Donizcte c Ludo (João Santos);Mancini. Tiba c Marco Aurélio.Cí/r/òw: Amare-los — Biro. Marcelo, Nci. Tiba jBragantino);Charles e Luiz Antônio (Flamengo). Público:11.718-, Renda: CRS 51.910.000.00

Marcelo se atira e, com o corpo, prende a bola tio pênalti cobrado por Gaúcho

Páreo corrido I" Páreo: l"Ormon L.Estcvcs 2"JohnPia ver J.M.Silva 3"Hcrr Cüjp.hJ.I-" Reis Venccdor(3)l,0 lnexata(2-3)2.2 Placês(3)l.()(2)UI Exata(3-2)3.()T ricxata(3-2-6)4.6 Tempo:N3sl2" Páreo: l°Alfa Express J.C.Castil-Io 2"Vaniquc J.Pinto 3"Uakim CésarJ.M.Silva Vcnccdor(3)2.l lnexata(3-7)4.1 l)lacês(3)l .2 (7)1.4 l£\ata(3-7)7.9 Triexata(3-7-2) 1 5.5 Icm-po;S4s3 53o Páreo: I"In/a Lady P..Cardoso2oArdashir C.Lavor 3"B1 a11aJ.C.Castiilo Vencedorf 1)2.2 Inexa-ta( 1-4)1.0 Plaeèsl 1)1.0 (4ll.ll I xa-ta( 1-4)3,1 Triexata( 1-4-2)5.5 Tem-po; 122s I 54" Páreo: I "Or et Blcu l. l.steves2"Kid Tour A.L.Samàpio 3"Adora,io.J.M.Silva Venccdorf/) 1.3 lncxata(2-7)12.6 Placês(7)1.5 (2)1.9 FxatuLi;.2)13.0 Triexatal7-2-1)52.1 Tempo:SiSs (novo recorde para a distância)5" Páreo: l"Nevv Promisc J.M.Silva2"Naranjito J.Pinto 3"M\ ChapionJ.Aurélio Vitncedorl3)2.9 lnc\at«t(3-7)1.9 Placcs(3)1.7 (7)1.3 l:\ataW-7)8.8 Triexatal3-7-2)21.7 I o 111 -

po;82s4 56" Páreo: 1 "Bold Mastcr C.Lavor2"Prctty Darnc C.G.Ncto 3"Jal^lj.1 kG.Guimarães Vcnccdor(4)7,2 Incxa-ta(4-7) 11.9 Placês(4)3.5 (7)2.2 P.xa-tal4-7)32.2 Tricxata(4-7-S)253,STenipo:68s4 57" Páreo: l"Sistiana A.L.Sampaio2"lim Millione G.Guimarães 3 l-o-gueteiro J.M.Silva VcnccdorlOlt.SInexata! 1 -6)7.6 Placcs(6)l.2 (1)1.9Exata(6-1 )9.9 Triexata|||l;-2)I6.7Tcmpo;94s2 58" Páreo: I"Urubici R.R.Souza2°Acrorama J.Pessanha 3 Rtila LibreJ.Aurélio Venccclor (4)4.1 Inexata! 1-4)3,3 Placcs(4)l|0 (Dl." 1 xata.(4-1)10.6 Trie.xata(4-1-6)116.2 I cm-po:7Ss9" Páreo: I"Potrillon P (i I alcro2"Dilatado II G.Barrcra 3"l.'l:.\prcssJ.L.Batruni Vcncedor(4)1.8 Incxa-ta(4-8)9,4 Placcsl4)1.1 (8)4.1 I xa-ta(4-8)9,3 Tricxata(4-8-3)32.2 I em-po: 119s2 510" Páreo: l"lle de Re\c Ç.G Neto2°Maq

'Grande J.Aurélio 3"Stcphunie

F.Pereira P' Vencedor I~)I2.1) Inexa-ta (2-7)12,9 Placés (7)4.1 (2)1.3 I xata(7-2)41.7 Triexata (7-2-9)153.3 1 em

O presidente

André Veghei sempre foi apaixonado

por corridas de cavalos. Nos tem-pos de menino, cm Ponta Grossa, matavaaula para apostar nas pencas — corridascm distância curta — do interior. Asvezes, arriscava uma viagem até Curitiba,e no Hipódromo do Tarumã apostavaioda a mesada nos craques da capital.Seu maior sonho era conhecer o Rio deJaneiro para ver cm ação, no Hipódromoda Gávea, seu maior ídolo, o campeão daestatística. Jorge Ricardo.

Um dia. quando menos esperava, estesonho sc realizou. Seu tio Zezinho, quemorava em Copacabana, acertou umconcurso dos sete pontos sozinho e deci-diu convidar o sobrinho para conhecer asdelícias da Cidade Maravilhosa. Andréchegou cncabulado. com aquele jeito cai-pira de ser e dc viver. Zezinho, entrosadocom a malandragem do prado carioca,acabou dando um jeito para André co-nhecer Ricardinho. A cníoção foi tanta,que o rapaz perdeu a voz.

Mas a sorte dc Zezinho virou. Asapostas começaram a dar para trás e cieexplicou a André que este precisava ar-ranjar um emprego ou teria que voltarpara Ponta Grossa."Assim eu vou que-brar". alertou. Acostumado a dedicar to-do seu tempo ao estudo do retrospectodos cavalos na Revista tio Jockey Club,André nunca se deu ao trabalho de lerjornal, revista, e muito menos assistir aostclcjornais. Só pensava, respirava e falavacm cavalos, jóqueis e corridas.

Zezinho, muito esperto, achou que li-nha encontrado a solução para o proble-ma do sobrinho. Com 21 anos, boa pinta,sempre bem vestido, seria fácil conseguir11111 emprego para André numa butiquefamosa da Zona Sul. Afinal, o sobrinhojá eslava mais viciado do que ele, masnão tinha uma prata para apostar. Andréfoi fazer teste numa loja famosa de Ipa-

íiema. As perguntas eram muito simples,de conhecimentos gerais, mas André,alienado, teve sérias dificuldades.

Perguntaram que cantora era conheci-da como A Divina. Na múltipla escolha,trés opções, mas cm vez dc marcar ElizeteCardoso, André acabou optando porClara Nunes. "Ela cantava na época da-quela égua La Divina, do Haras SantaMaria de Araras, pensou. Essa tal deElizete deve ser do tempo de Mossoró".refletiu e quebrou a cara.

A pergunta seguinte eliminou qual-quer possibilidade de André no teste. Eledeveria marcar o nome do atual presiden-te dos Estados Unidos. André olhou asvárias opções: Bush, Cartcr, Reagan,Ford e Nixon. Começou a narrar um

páreo com estes nomes e perturbou osoutros jovens que faziam a prova. Pelasonorização lembrou que Nixon lembra-va o cavalo Nexon, treinado por AntônioPinto da Silva.

"Os cavalinhos vão me salvar. Vouchutar este tal de Nixon. Acho que estecavalo Nexon era de propriedade do StudWatergate", confundiu-se, tirou zero noteste e voltou para Ponta Grossa. Nomesmo dia, o castanho Nexon venceu naGávea defendendo a larda do Stud Win-ner's Circle e o tio Zezinho, que jogoucontra, ainda teve que saldar as dívidasde André com os boMmkers.

?Mefrr.eU.E S RodnguwMatuta, G GmmarâesAratHf. J M Sibra

íi Aiono Quew, G F SlvaPaloma Picasso C A Martins

I GuvJaipana i Ricardo8Scarg.li, J Pinto

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1° Páreo. Jewel Chris ¦ Lonisa ¦ Castilla2° Páreo: Rondònio ¦ Le Cottage ¦ Feslugatto3o Páreo: Thong Thong Thong ¦ Be My Keats ¦ Jochris4o Páreo: Tropical Heart ¦ Larigot ¦ Contodoro5° Páreo: Olmira ¦ Casanova Gold ¦ Real Pretty Woman6o Páreo: Autumn Glow ¦ Artic Flight ¦ Noche Escura7o Páreo: Bright Appeal ¦ Besançon ¦ Howilzer8o Páreo: Hermeta ¦ Guadalupana ¦ Scargill9o Páreo: Gamo-Rei ¦ Krenak ¦ Flaherty

10° Páreo: Winner Bali ¦ Sharpen ¦ GumileroAcumulada: r4(Jewel Chris). 2°5(Rondônio) e 5°6(Olmira)

Informe Esportivo

Surfe naAustrália

Os brasileiros vão in-vadir a Austrália. A par-tir dc amanlíaj algunsdos melhores surfistastupiniquins chegam aterra dos cangurus paradisputar o MargarethRiver Masters. entre osdias 24 e 29 deste mês. Acompetição é válida peloWorld Qualiíying Series(WQS). a segunda divi-são do surle mundial,que classificará 2K surfis-tas para o CircuitoMundial de j®3. Ja es-tão com participaçãoconfinnada 110 torneio oparaibano Fábio Gou-veia — 13" do mundo—. o caiarincnsc TecoPudaraiz — 17"donnin-do —. o paulista Ricar-do l oleto. atilai cam-peão hr.i-.ile.ro. e oscariocas Pedro Müllcr cVictol Riba- entre ou-

Vôlei inieia

sua temporadaA temporada do vôlei carioca

começou ontem, com a abertura daCopa José Menescal. pela categoriajuvenil masculino. A competição,cujo nome homenageia o árbitrointernacional falecido ano passado,semr.i para selecionar os jogadoresque integrarão a equipe do Rio noBrasileiro de Seleções, em maio. Opresidente da federação estadual,Rèinaldo Sóiilo, rccém-eleito? falaem tirar o esporte do marasmoatual e promete passar de 20 para3Q 0 número de filiados, ate o finaldo ano.

Outra promessa de campanha è.1 volta do Campeonato Estadualadulto. Flamengo e Botafogo já es-tão inscritos e há vagas para equi-pes do interior - Nova Friburgo,Resende. Petrópolis e VSlta Redon*da têm clube- interessais em com-petir \ federação vai promoverlomeiov dc praia, com ta\.is quereverterão p.11,1 .1 manutenção dovòlij Wí/ii"1 1111 abril, os I1H1 anosde ('opacabana ser.io comemora-dos com uma compeiic.io na arci.t

Troféu para Luísa

ires. Luisà dividiu com a hún- ^||H Jtcara llenrietta Onodi os \o- Itos dos técnicos dos mais de211 paises que compeliram. %

As duas empataram na V.V; '.?v/ xescolha da ginasta que deu SBmaior contribuição a divul-gaçSò do esporte e ganharamtroféus relativos á conquista."Foi ótimo c uma grandesurpresa", festejou HJiisá;Ela permanece no Rio até I' de abril, quando embarca para aCopa do Mundo, em Paris I m maio. passará b dias nosEstados Unidos, na academia do romeno Bela K.uoK prepa-rando-sc para os Jogos dc Barcelona Gftfrgette não ganhoutroleu-, mas recebcu convite da Federação France^ paratreinar a equipe juvenil daquele pais. cm 1'an- paitu dofinal deste ano

Patrocínio forte l'e\aco, L nele BenS. Seiko. I'hi|lips. O Comitê Olímpico Brasileiro sótem acertado patrocínio para os lo-gos de Barcelona com miíjtirâcioíiaisAs empresas privadas brasileiras c asestatais ainda não sc sensibilizaramcom as necessidades dií CO" |ucpara piorar, perdeu para 0 I tíndo deSeguridade Social o direito a um testede loteria para despesas em anosolímpicos

Conhecedor da verba que 0 comi-té dos Estados Unidos recebcu dogoverno de seu pais - cerca de I ss2S0 milhões — para 11 a Barcelona, odiretor iiuidico do COB. t arlós 1 )só-rio de Almeida, lainenia que o Brasilnão tenha respaldo governameni.il"Depois reclamam que não ganha-mqs nada. mas \a ver as condiçõesem que nos preparamos' allinciaOsóho O d1.1gc.1te acha |iie$j*patro-cimo de estatais ,1 alguma- confédera-çocs nao c soluvào 1:1c lembra tjucloi difícil éõnseguir apoio para a idada delegação ao Pan-Anicfiiano dcHavana. erh.9l. porque nenhuma em-

pro>«—que é recordista em mune-ro de participantes — ofereceráCrS 2 milhões 350 mil de prêmios,divididos nas categorias Geral,Master, Sênior, Janior, Feminina eEquipes. A competição será reali-zada nos dias 28 e 29 de março,sendo vencedor o canoísta que com-pietar o percurso no menor tempopossivel.

| Nada como um patrocinadorpara melhorar o que já está

bom. Depois de quase dois meses denegociações, a Skoi decidia patro-cinar a mais tradicional prova dacanoagem brasileira, que há 12anos acontece nas corredeiras doRio Preto, em Visconde de Víauá(RJ): será a Copa Brasil Skol deCanoagem. Com o patrocínio, a

Chanee eeológicaOs maratonistas brasileiros terãomais uma chance para tentar, nopais. um Índice para os JogosOlímpicos de Barcelona. Vai serno dia 24 de maio, quando serádisputada a Maratona da Eco-92.Já estão confirmadas as participa-çòes dc alguns corredores interna-cionais. com destaque para Al-berto CUba. medalha de ouro nosJoüos 1'an-Aiiieric.inos dc liava-na. agosto passado

Inconformado com as cn-

iradas violentas do pon-ta-esquerda mineiro Edu Li-ma. o comentaristaWashington Rodrigues reco-mendoii: "O pessoal do Fia-mengo fica deixando esseEdu Lima lazer o que querSó há uma solução: numapróxima jogada, levantar opc na altura da canela e .pronto, seis meses de gesso"Ninuttém scütnu o uimi7/m.

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^qu^preocupam~ ~

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Roberto quer scr a soma tic Joel Santana, Antonio Lopes e Oto dor in

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Dinamite, a hora de começar de novoA . ¦«• ——— Arquivo

Artilheiro já está

quase pronto parase tomar treinador

Ricardo Gonzalez

A capacidade de mudar um jogo no vestia-rio de Joel Santana, uma pitada do siste-

ma de trabalho de Antônio Lopes, mais todosos ingredientes que fizeram a carreira do faleci-do Oto Glória. Isso junto a 20 anos de experién-cia como jogador compõe o perfil do futurotécnico Roberto Dinamite. Ele ainda evita falarno momento de parar com a bola — emboraesteja próximo disso — mas hoje. mesmo jogaidor. está bem mais próximo da comissão técnicado que propriamente das quatro linhas.

Quando não esta treinando com os demais, écomum ut Roberto trocando idéias com Nelsi-niio e seu amigo Alcir Portella sobre o time esobre futebol de um modo geral. Além disso,após os jogos. Roberto sempre se reúne infor-malmente com a comissão técnica numa peque-na sala ao lado do vestiário. Nas vésperas degrandes jogos, é comum o artilheiro ir à concen-tração dar conselhos c acalmar os menos expe-rienies. Não bastassem esses fatos, após todosos treinos. Roberto costuma dar conselhos so-bre como bater faltas ou a melhor maneira debater na bola. especialmente para seus pupilospreferidos, Sorato e Bismarck."A hora de ser técnico ainda não chegou,mas esta minha volta ao Vasco é mesmo umapreparação para isso", admite Roberto, queapesar disso, sente diariamente o carinho datorcida, muito mais identificada com ele do quecom jogadores mais recentes c mais bem remu-nerados como Bebeto. Se ainda não parou parapensar sobre táticas c sistemas de jogo. Robertojá tem definidos os espelhos a seguir na novacarreira."O melhor espelho é o Oto Glória. I oi elequem me deu maior liberdade e me propicioualuarem mais posições. Gosto muito dos méto-dos do Lopes, embora discorde dc algumasatitudes dele. F. Joel Santana é possivelmente otécnico que melhor muda uma partida commexidas durante o jogo ou num intervalo. Háoutros também que pouco sabem dc tática massabem como ninguém motivar um grupo, falampouco mas as coisas certas no momento preciso.Se eu conseguir pegar uma infima parcela decada um. serei o máximo", di/„ para variar, comum largo sorriso.

N.io ha ninguém no Vasco que não torçapelo futuro treinador Dinamite. Alcir Portellaprefere n.10 prever se seu ex-colega de campoterá o mesmo sucesso como técnico. Mas con-firma. "Tem uma incrível capacidade de obscr-\.ir o jogo e todos estamos dando força paraque ele tenha sucesso como treinador."

Bismarck. talvez o maior fã de Roberto emS.10 J.inu.irio. chega a se emocionar quandofala no mestre. Quando estava sem contratohá um ano. Bismarck a todo momento citavaRoberto como exemplo do pouco caso comque o \ asco irata os ídolos. Agora, è seu maisatento aluno. "Roberto é fundamental na for-mação deste grupo de jovens jogadoresum exemplo não apenas como homemtambém como profissional "

Roberto quer ser a soma <lc Joel Santana, Antonio Lopes e Oto Glória

OS GURUS DO FUTURO TÉCNICO

Joel Santana Oto Glória Antônio Lopes

ElIc emas

"Ele é prova•velmente o que

melhor conseguemudar tatica-

mente um timedurante um jogo"

"Foi o melhorcom quem traba-

lhei. Ele medeu liberdade

para atuar emoutras posições.''

"Gosto dos mé-todos de traba-

lho dele. Discor-do de algumas

atitudes. ruas eletrabalha bem

Como nos velhos tempos

reccu de campo, cedendo o cm-pate em um gol de cabeçaridículo, feito por um jogador del,60m.

Voltou novamente príncipeno segundo tempo, correndo echutando, vencendo um jogoque seus jogadores haviam tor-nado difícil. Hoje, vamos ver sea princesa beija o time o temposuficiente para ser bonito 90 mi-nutos.

Carlos Alberto Parreiras estámuito otimista quando afirmaque vai criar um sistema paraamenizar os três meses e meioem que os jogadores da seleçãoestiverem se preparando para aCopa do Mundo. Acredito queele seja capaz de criar tal siste-ma, só tenho dúvidas quanto apossibilidade de os times cede-rem seus jogadores à CBF portanto tempo.

Ainda esta semana, o presi-dente do Vasco, Antônio SoaresCalçada, queixava-se do tempoque os clubes perderiam seusmelhores jogadores sem receberqualquer compensação financei-ra por parte da CBF. E. mesmosem ameaçar çòncretamentc, di-zia que os clubes iam tomar me-didas contra o que consideramum prejuízo causado pela arbi-trariedade. Se eu fosse dirigenteda CBF começava a tratar desdejá do assunto, tão delicadoquanto a cessão de jogadoresque estão no exterior.

Acaba dc ser lançado em Pafris o livro "Maradona sou eu",dc autoria de Alicia DujovneOrtiz. Inflamada, a autora dizque no dia da apresentação deMaradona á torcida do Nápoli,em 5 de julho de 1984, "conta-se

que a multidão gritou seu nomecom tanta veemência que Mara-dona recebeu em pleno rosto umbafo quente que fez recuar umpasso".

Deve ter sido o recorde num-dial de mau hálito.

JORNAL DO BRASIL Esportes domingo. 15/3/92 n 1°caderno ? 35

Briga pela

'salvação'

empolga os italianos

Com a luta pelo titulo mais quenunca reduzida a Milan (favorito) eJuventus (correndo por fora, torcendopelos tropeços dos milancses), o torce-dor italiano voltará suas atenções narodada deste domingo (a 25" do cam-pconato) muito mais para a briga pelasalvação que pelo scuaewl A Juventus,apesar dc jogar fora de casa, parece terum adversário mais fácil pela frenteque o Milan: a Crcmonese ocupa apenúltima colocação, necessitando demuito futebol e alguns milagres paraescapar da segunda divisão. O únicoproblema no time turinés é a ausênciado zagueiro alemão Kohler.

Ainda quatro pontos á frente dotime de Turim, o Milan receberá o Barino San Siro/Giuscppc Mcazza prova-velmente completo. O holandês MarcoVan Basten. artilheiro da competiçãocom 20 gols, sentia uma contusão, fezum exame radiológico mas nada dcgrave foi constatado — apenas umainflamação cm seu joelho. No Bari, quebriga para fugir ao rebaixamento —está em 14° lugar, empatado com Vero-na e Cagliari, todos com 17 pontosganhos —, o técnico Boniek conta coma volta dc Carbone (curiosamente, ex-jogador do Milan) para fortalecer omcio-campo c tentar ao menos umponto.

Entre os envolvidos mais direta-mente no rebolo, o Cagliari receberá aAtalanta com uma certeza: se vencer.

arrancará definitivamente para o parai-so, escapando do rebaixamento comofez na temporada anterior. Na capitalda península, o Verona será recepcio-nado pela Lazio que tem ambiçõesmaiores que simplesmente permanecercm cima. O time romano está com 24pontos e mantém esperanças de chegara uma das vagas na Copa da Uefa napróxima temporada.

Também na briga para participardos torneios continentais, a Intcmazio-nale viajará até o Sul para enfrentar oNapoli. terceiro colocado. Empatadoscm quarto lug.ir, Torino e Parmá cn-frcntam-sc cm Turim e o vencedor abreboa vantagem na corrida pela vaga.Um pouco mais atrás, mais ainda comchances de chegar, o Roma viajará atéEoggia.

Se todos os jogos apresentam pon-tos de maior ou menor intensidade deemoção, a partida que mais está me-xendo com os torcedores hoje, c. semdúvida, o clássico genovés. Sampdoriae Genoa — a primeira com 27 pontos,o segundo com 25 pontos ganhos —,preocupados com os jogos de quarta-feira pelas copas européias (a Sampdo-ria receberá o Anderleclu. pela Copados Campeões, o Genoa contra o Li-verpool, em Londres, pela Uefa). pro-metem empolgar os torcedores. Com-pleta a rodada o jogo entre o hmtcrnaAscoli e a desmotivada Fiorcntina.

Sport pressiona

desde

o início para

vencer

RECIFE— Único invicto do Cam-peonato Brasileiro, o Sport entra cmcampo, nesta tarde, no estádio da Ilhado Retiro, disposto a arrasar com otime do 1'aysandu. Com 10 pontos, olime rubro-negro quer vencer para me-lhorar sua posição na tabela. "Umavitória contra o Paysandu nos deixanuma condição muito boa", diz o téc-nieo Givanildo. O Sport está invictodesde as finais do Campeonato Per-nambucano dc 1991. já tendo comple-tado 1.080 minutos sem perder. Só queno jogo de hoje contra a equipe pa-raensc a prcocupacão dos jogadores e avitória.

O ponta Moura, um dos maioresdestaques do time, é dos mais otimis-tas. "Temos a torcida do nosso lado etemos que tirar proveito disso", di/ ele.O mcio-campo Ataide também estáconfiante: "Nosso time está cm grandefase e temos amplas chances de conse-guir essa vitória". Os jogadores reco-nhecem. entretanto, que se trata de umjogo difícil, sobretudo porque o adver-

s.irio. apesar de ter vencido na Suaria-feira a Portuguesa, foi goleado peloNáutico (5 a I). há uma semana. " I e-mos que ser humildes", diz o laterakvquerdo Júnior.

Givanildo quer que o tiitfc mante-nha o mesmo futebol apresentado nosjogos anteriores. "Precisamos

pressíp-nar o adversário para obter .1 vitória",diz ele, para quem o Sport atravessasua melhor fase desde que assumiu ocomando do time. em julho de 91."Precisamos, no ètlíanto. corrigir algu-mas falhas eventuais". O Sport partirápara cima do aajersário desde o iniciodo jogo. "SÓ espero que tenhamos maissorte que fio jogo contra o Santos", dizo ponta-esquerda Franklin

Outros jogos — Com o adia-mento dos jogos jogos entre São 1' iulox Connthians (para que o atual cam-peão brasileiro atue na Libertadores) eBahia x Guarani (deudo .1 morte deIrmã Dulce), completa a rodada de^cdomingo a partida Goi.!-- \ Náutico

fX/randXVX passarminha roupa,lustrar meus sa-patos e estoupronto para 01 ^jogo

"Parece \

"

que foi hon- X-tem", logo mais | \no Maracanã."Desculpem ter roubado o titulodo baile dos jornalistas, mas, talcomo o nosso arrasta-pé, o jogoentre Botafogo e Fluminensetem um ranço de coisa antiga,não só por ser chamado de Clás-sico Vovô, como por ser jogadono Maracanã, há muito abando-nado pelos clubes.

E como estará o velho e gi-gantesco estádio? Espero quecom menos vazamentos, sem en-chentes, sem fios soltos no esta-cionamento e sem praga no gra-mado.

Da bola. do jogo, é difícilcriar qualquer expectativa, por-que, embora tenha um lime me-lhor, o Botafogo está apenas umponto à frente do Fluminense, oque mostra equilíbrio no desem-penho de ambos. O Botafogomarcou 16 gols e o Fluminense12, mas em compensação os tri-colores sofreram dez gols, con-tra 12 dos alvinegros.

Quase tudo como nos velhostempos, a não ser pela desagra-dável novidade da evasão derenda.

E o Vasco, diante do Palmei-ras? Terá seu dia de sapo ou depríncipe encantado? O Vasco fi-ca inesperadamente feio ou bo-nito, não só de um jogo para ooutro como do primeiro para osegundo tempo, como aconteceuna quinta-feira, contra o Bahia.

Estranho time este, que go-leia o Atlético em Minas Geraise em seguida perde para um dosúltimos colocados, dentro de ca-sa. Contra o Bahia, o Vascoapresentou 15 minutos primoro-sos. fez um gol e depois desapa-

Palmeiras VascoCarlo;. 1 1 IleitisOtluir (MaroucM 2 2 WinckToninho3 3Totr»\sAwlrel J 1 .lorgf LuisDidiiti 6 Etlu.irdoCi'sar- Sam pa io :> :> l.uisinlioLuis Ht'nriquc a R PlavioDantol 11 ft KdmundoKdu Mattingon 10 11 WilliamJorglnho <Arr.aral)7 7 BismarckF.vairft 10 Hcbt'LoT>coico: Tfctvico:NVlsinho NYlsinho

Local: Parfjue Ant.nÜca Horário: IHh. Juii: Márcio !<*•zcndrdi? Fri-ltrtsíMO) A mdloCHN11IIOKhz) transmitoa pultida.

Placar Adversário4 x 1 X 2x02x01x1. ,4x0.1 X 3 x 1C em casa. F lora

Connthians (F)Gotas (C|

Atlótico-PR (F)Paysandu(C)Fluminense

Atlótico-MG (F|Guarani (C)

Bahia (C)

Jogos que faltamHoje Palmeiras (F|22/03 Sport (C)29/03 Flamengo04/04 Portuguesa (F)'2/04 Botafogo19/04 Cruzeiro (C)26/04 . Bragantino (F)03/05. São Paillo (F)10/05 Internacional (C)17/05 .... ..Náutico (F)24/05 ... , Santos (C)C <* casa F - lora

Confronto

m O Palmeiras leva boa van-(agem sobre o Vasco no re-

trospecto dos jogos oficiais entreambos. Em 14 jogos, o time pau-lista venceu seis, empatou cincoc perdeu apenas três. Forammarcados 24 gols, sendo 13 dospaulistas e 11 dos cariocas.

Pressão e

Segurar a pressão do Palmeiras nos primeiros15 minutos de jogo e, principalmente] parar LuísHenrique. Se conseguir esses dois objetivos, otécnico do Vasco, NeKinho, está seguro de quepoderá sair hoje do Parque Antártica com doispontos ou, pelo menos, com um empate que pelascircunstâncias seria ótimo para o Vasco. Recupe-rado do trauma da derrota para o Guarani comuma bela exibição diante do Bahia, o Vascoreadquiriu a cor .fiança e espera hoje manter suamédia dc 100% de aproveitamento cm jogos forado Rio — venceu os três que disputou, contraCorintians (4 a I), Atlético-1'R (2 a 0) e Atlético-MG (4 a 0)."iodos sabem que o Palmeiras vai fazer umagrande pressão no inicio. Temos que marcar mui-to. com toda a atenção, e usar bem os contra-ata-ques. Quanto ao time deles, tem um ótimo ata-que E l.uis Henrique não pode receber c partircom a bola dominada em hipótese alguma. Ê umjopdor que vai receber uma atenção especial denosso sistema dc marcação", explica Nelsinho.Um possível empate não é considerado mau re-sultado. "Ainda é cedo. há 22 pontos em jogo. Onegócio é acumular. Há santos empates em com-paração a derrotas", filosofa.

O técnico acha que a pressão da torcida no casode o Palmeiras não conseguir um gol logo tambémpode ser aproveitada pelo Vasco. "Em qualquercampo, quando o time da casa não marca ou nãojoga bem, a torcida muda de lado. Mas, comotodos, esse também será um jogo muito difícilporque o Palmeiras precisa se recuperar da derrotadiante do Guarani no meio de semana."

Demonstrando absoluta confiança no rendi-incuto de seu time, Nelsinho sequer realizou exer-ciCiof específicos ou um coletivo ontem. "Numcomeço de temporada, é preciso forçar mais. Maschecamos num pomo que tudo o que quero emtermos de marcação, de colocação que se perdeou rouba a bola. c do ataque já está mais do quesabido por eles."

Palmeiras — Abalado por nova derrotadurante a semana (I a 0 para o Guarani), oPalmeiras encara o jogo conlra o Vasco, em seuestádio, como uma encruzilhada decisiva naspretensões para o lime ainda chegar entre os oitoque vão disputar a fase decisiva do torneio. Otécnico Nelsinho recorreu a frios cálculos mate-máticos par.i concluir que é preciso reagir rapi-(lamente para manter as esperanças. H nadamelhor que uma vitória em casa; contra umadversário que é lider. para se iniciar essa rea-çào. "Precisamos vencer sempre e temos quecomeçar domingo", define o técnico.

Luís Henrique preocupam

o Vasco

Sérgio Noronha

í\clsinho aclia importante somar pontos agora para chegar à Jasv semijinal

Tude Munhoz — 12/03/91 Mauro Mattos — 03/01'91

'/'• /taranan ,/„..„// » / 7,,,,,,^^^^

Placar/advorsario Placar/adversArio\ J 2x2 Portuguesa ((=) |3x1 Atletico-PR (C)X^/ 1x0 Paysandu (C| I 2 x 0 Alletico-MG (F) ^1^^0 x 3 Palmeiras (F| | 2 x Flamenqo

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Jogos que faltam

AS CAMPANHAS

Placar/advcrsário2x2 Portuguesa (F|

Paysandu (C|Palmeiras (F|

Internacional |F)Vasco

Santos (C)Bahia (C)Goiás (F)

Data/adversárioHoje§2/03 .........30/0305/0411 0419/0403/05 26/0410/05ir/Q|24/05C casa. F tora

BotafogoAtlético-MG (C)Atlélico-PR (F)Bragantino (C)

São Paulo (F)Flamengo

Guarani (C)Náutico (F)

Sporl (C)Corinthians (F)

Cruzeiro (C)

Placar/adversário3 x Atlético-PR (C)2x0 Atletico-MG (F)2x2 Flamengo0x13x12x4 Corinthians (C)1x1 Cruzeiro (F)3x2 Náutico (C)Jogos que tallam

Sport (F)Bahia (C)

Data/adversárioAmanhã23/0328/0306/0412/04 .19/0426/0403/0510/05.17/05 24/05C - casa;

FluminensePalmeiras (C)

Portuguesa (F)Paysandu(F)

VascoGoiás (Cl

Santos (C|Internacional (F|

São Paulo (F)Braganhno(C) Guarani (F)

lora

Bobô e Renato, dois ídolos em questãoU11 «sl »1 /A < i /a / ^ ,t Inrn itlili» 'ic \ «>tniiMC <l-i ¦ l.wi. *..« , I.. ' 1 -*•Bnicino hão admite

que seu prestígioesteja em quedu

le não quer nem búvir falar noassunto, mas o prestígio de Bobo

com a torcida do Fluminense já não é omesmo. Alguns tricolores têm se quéjlxadjj de ver poucas ve/es o ídolo emcampo. Muito por conta da profusãode cartões \ermellios (quatro) e amare-los (seis) que o baiano vem colecionan-do desde que cltcgou às Laranjeiras, emjaneiro de l)l

Km 69 jogos do Fluminense^ no pe-riodo. Uohõ disputou 41 (marcou Klgols). Se bem que deve-se levar emconta algumas contusões, a mais sériaem setembro] 'quando se submeteu auma cirurgia para retirar um bolsão desangue comprimido na |óXa direita:Ficou quase dois meses sem jogar, re-

tornando ás vésperas da decisão doFstadual. num Fla-Flu"Meu temperamento sempre foi as-sim. Gesticulo e falo muito, tenho umjeito que parece íigressivo. Como \oulicar calado levando pancada atrás depancada?". Devido aos problemas coma arbitragem, pediu ao técnico paranão ser mais o capitão do lime (agora éRenato), "lenho

procurado me con-trolar ganira o Goiás, apanhei bas-tante mas fiquei quieto porque o jui/(José Mocellin) marcou íudo em ci-mit".

Bobo reconhece que ficai eonslan-temente lora compromete a ele (queperde ritmo) e aos companheiros (quenão m: entrosam). "Mas tenho certezade que as criticas não partem da torci-da. Sinto dela o ijjçsmo carinho daépoca em que cheguei \té porque mesinto na melhoi lorma possível, jogan-do pelo clube com que mais me iilenti-fiquei" ( l.( S |

Amor e ódio nndunihido u Indo ptinios botífoguenses

A mor e ódio são sentimentos quex3l andam sempre lado a lado. Paraquem duvida, exemplo perfeito e oconluso relacionamento de Renatocom a torcida do Botafogo. Se erra. éapenas um "IlamenguiStit desgraçado",no lacioemiode muitos. Quando acer-ia. seu passadQ e pq (tecido, Renato\iia herói e tem seu nome grilado comentusiasmo, bem maior que o emprega-do nós palavrões tantas ve/es endere-çudos a ele "\âo kou perfeito Tam-bem tenho o direito de errar", sedelcndc o lotudor

Quinta-feira, na siuuhi vitoria >obieo Náutico por} a S|òsexlremóíS.tivc-iam mais próximos que nunca. Xinga-

do por alguns torcedores que pediram"\ ivijiho no inicio da partida, o aiauin-le deixoit o tampo sob aplausos; "I s-lou esperando o Renato, que hoje mói-'irou amor a camisa. Faço questão debater palmas para ele", frisou o garotoLuiz Carlos Sobral. 15 anos. após ojogo. Sincero. confessou cjue no come-s'0 ilo jogo deu "umas vaias nele".

Os elogios do atacante ao I lamen-go c •'tia torcida incomodam muitoshotaloguenses. "Não posso falar malde uni clube onde sempre fui bem trailado. et uno também não reclamo doGrêmio \liav os Il.inieneuisias nuncapie vaiaram". destaca, allnit uuitln sfflscríticos Renato não consegue explicarporque é marcado por parte dos alvi-negros "Gostaria de saber o motivo.' F.coisa dc uma minoria c'90% da lofidagosta ile mim"- aposta, admitindo seirritar com «i> \ji.is c amcavíi; "Sc í^sovoltar a acontecer sou capa/ de pedirsubstituirão" i \l t' /' i

DOIS CLUBES, DOIS ESTILOSc cicniilico. I.m outros luuarcs. eles yos-Iam de imentar". alfineta Paixão.

Por onde passou, liernardes sempreloi de exigir muno nos treinamentos.( hegl a di/er i|ue esta devagar no l lu-minense "Minha vontade era treinarnos quatro dias carnaval. I)e manhã, detarde e de noite Quase conseguiu. Naterça-feira ,i;nnlii. ficou cm campo atéescurecer. Os refletores lucram que seracesos, e o vice-ffisidente de patrimò-nio. Silvio Vasconcelos, reclamou a va-ler.

Ainda não chegou o momento emque os jogadores \ áo agradecer, rcconhc-cer que compensou o sacrifício, mas otreinador tem certeza de que ele virá,mais dia. menos dia, "Confesso

que ain-da não me acostumei. Às |e/es. eu sintoum pouquinho porque os treinos sãomuito puxados", revela.

Bernardes dá de Qjjpbros paia os ape-lidos— worktihtílic. /w-dc-porcu. \iirgcn-liiti. Nada o incomodai Éxceio ficar pa-rado. como aconteceu na preparação emBarbacena por falta de um campo ade-quado. Me se convenceu de que a saidapara o futebol brasileiro está em treinarate a exaustão, "Quem è o lider do eam-peonalo'.' O Internacional do AntônioLopes, que como eu treina em tempointegral", lembra. U.C..S'.)

Jigátlores não

têm queixai do

meio expediente

Se os jogadores do Botafogo ganhas-

sem salários por hora trabalhada,poucos poderiam desfilar nos modernos

que exibem por ai. Na maioriailos dias. o time costuma dai nwiu < v/v-iluuif. I empo integral, so de uv emquando O preparador lisico Nardo Si-queira garante que náo há preguiça, pelocontrário. "I azemos apenas nianuieirçàoda parle llsica. Os treinos lotam maisimensos no período de preparação emSuo Lourenço. Além disso, nosso calcii-dário e muito cansativo".

Na ultima semana, com três jogos emsele dias! os jogadores do Botafogo irei-naram ainda menos. Após enfrentai oCru/eiro segunda-feira, o time folgouterça e fez recreação na manhã de quar-la. paia jogar com o Náutico na quintaSexta-feira houve nova folga para os ti-tulares e ontem outro recreativo. De se-giinda-leira para ca. Ibram cerca de tréshoras treinando, mesmo tempo gasto nasduas partidas disputadas. "Nada Ocsgas-

ia tanto quanto um jogo", destaca Nar-do.

(> caloç de Marechal I lermes. onde otime treina mais freqüentemente; e outraalegação para a eargá de trabalho "dosa-da" Nardo Siqueira evita adaptar meto-d«>s europeus, por causa da dilcrcii^ítiicclima e é contra a inovação introduzidano I lamengo, que passou a treinar pelamanhã quandô tem partidas marcadaspara a noite I m dia de jogo' o atletadeve relaxar, dcseansar ao máximo";"O Nardo tem a medida certa. Gostode treinar. iiia| nao sou favorável aoestilo fíííipitffüriuinh Nos meus temposdc Cioias. ja \i o time sc estourar comtantos liemos", argumenta Carlos Al-berto Santos, normalmente o ultimo adeixar o eampo e que costuma dar umacorrida enquanto a maioria dos |ogado-ics ja troca de roupa no vestiário.

Depois de enlreniar o l luiniíTense.hpje. o Botafogo tera uma semana livre.logo. so no próximo domingo, com oPalmeiras. Por isso. os jogadores \àotreinar mais. " Icremo-, de l(< a IS horasile .iiiviil.iiL' entre essas duas partidas". .adianta o preparador Nardo Siqueira."()s tieinanienios muito intensos, a repe-lição, pode saturur. Sem contar o riscode se t^inmir a musculatura de um joga-dor'', i.l/.C./'.)

emocionam JairDos 63 anos de vida, o roupeiro Jair

já dedicou 36 ao Botafogo. Em todo essetempo, cuidou do uniforme de times fan-tásticos, como o de Garrincha e NiltonSantos e outros de lembrança náo muitoboa, nos anos difíceis em que os titulospassaram longe do clube. Clássicos com

Fluminense foram muitos. Mas. ines-queciveis são poucos. Vivos em sua lem-brança estão dois. Um com final feliz eoutro responsável por uma grande de-eepvüo."Lu tinha apenas um ano de clubequando o Botafogo goleou o Fluminensepor (> a 2 na decisão do Carioca de 57Paulo Valcntim fez cinco gols. N,ío dapara esquecer leeorda. O joH da tris-te/a foi a final do estadual de 71: ohinunense venceu por I ,t u ,.(>1I ula 1/ ( /'

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Fluminense e Botafogo, o jogo

das cabeças. no i .i J >. >1 voi.»n/1 • i 'i t .viti >M, \ ii.sin * ¦¦

íhuirõ <l<i C.ostar Sill ll r

Miiiirò Gi'zar 1'eieini

Do uni lado ,t insegura zaga doI luminènse diante do perigosocabetcadotí Chicào. Do outro, anão menos irregular defesa doBotafogo enfrentando as Cíibeçildas do artilheiro E/io; Não 6 pre-eiso pensar muito para se chegara uma conclusão ób\ ia: o clássicode hojif às I7li. tem Juiio para serdecidido pelo alto. O ja^o aéreodeve levar emoção e gols ao Ma-iacauã, lanto pelas virtudes dosdois centroavantes quanto pelafragilidade das duas /figas. O re-irospecto mpstra isso.

Nos últimos dois jogos, o Bo-tafogo consèguiu le\ar três golsdc caheçíl um do Cruzeiro e doisdo Náutico. eiK|uant0 o Fluíiii-nense tomou dois gols cm cabeia-das no jogo com o Goiás. Poroutro lado. também loram cm jo-gadas pelo alto que Chicào empa-lou a partida da última segunda-feira, no Mineirào. e I vio abriu ocaminho para a vitória tricolorsobre o Bahia, domingo passado."O (liicão não vai dar uma ca-betada. Vou marca-lo em cima",promete o zagueiro Ma/ola preo-cupado apenas com os jogadoresque vènjf de trás tentando comple-lar os cruzamentos sobre a área.O Iccnico Artur Bernardes] por

sua vez. recomenda atenção comValdeir. "I o jogador mais peri-goso para nós. A bola não podechegar até ele", alerta. Curiosa-mente, foram do baixinho TlwFhisÈ os dois gols do Botafogo 110último clássico com o Fluminen-se. ambos de cabeça.

O técnico bòtafoguense, Gil.vem pedindo, insistentemente,aos zagueiros que tenham aten-çíto nas bolas cruzadas sobre aárea. "As falhas de posiciona-mento são nosso grande proble-ma", aponta o treinador, que 110final da tarde de ontem ainda len-lava consertar os erros da defesa110 treino do Caio Martins.

A tradição diz que superstiçãoc coisa de botalbguense. mas parahoje. é o fluminense que se agar-ra a ela. Ézio pediu ao vice-presi-dente Valquir Pimentel para o ti-me jogar com a camisa tricolor efoi atendido. "Ela dá sorte", jus-lilica o centroavante.

Flumincnse Botafogo.K'ferson 1 Hk'iirdoCnizItabcra 2 OdemllbonLute Mait'i'lo :i :i Hcn(»Ma/.ola 1 Mardo .SantosHauvto »> »i M.iit|iimhoI'in'sll ;> Carlo8 A. Stintosi'ltuncH :> 11 IMTIK'OKloi H DiaxJ11 li 11 ho lUValdt-irK/.lo 't 7 Ki'tialoH0I1610 ChicAoTicnico: Ttcnico:Art hur Hfrnanlcs Oil

Local: MaiwanA. HorArío: 17h. Juiz: L60 Pold-tnan. A» lãdloH Tamolo UMXJkhzi. Nacionalillffllkhí). Globo (HMkli/.i. Tupi iliwikhzi u ,iOlobosat transmitam o jo«o.

Tude Munhoz — 12/03/91 Mauro Mattos — 03/01'91

Contusões e indisciplina tiraram íiobô de 28 jogos

'**<r.

lienato não re motivos [tara não elogiar n I'lamengo

Ximbica recorda

a drcisào dc 71(< inesquecível I luminense \ Botufo-

;ji > ilo roupeiro Ximbica pagava th':. Foiii.i decisão ilo Carioca de 710 Botafogoprecisava de um empate para ser cani-peão. perdeu Carlos \lherio Torres noinicio, aos 4sm a torcida comemorava,quando Marco Antônio empurrou Ubi-raiara e Lula fez o gol "Não esqueço",di/ feli/ como sc tivesse sido ontem.

I mílio Aguiar, tanto tempo no clubcque não se lembra quantos, se irrita aotalar do I luminense \ Bota loco peloBrasileiro do ano passadffi quando hoü-ve um tumulto nas Laranjeiras. Segundo\iftibica. i' Botafogo poderia ter cuusa-do uma tragédia naquela partida "OImil iiMigou a torcida .1 derrubar oajambrado" for falta de segu|ani,a. oiògo foi interrompido e o I'luminenseganhou os pontos no tapetão (A í S I

Bernardes acha

que ainda deve

treinar mais

Segunda-leira. seis horas da manhã.

Laranjeiras. À porta do vestiáriotrancado, o técnico Artliur Bernardesaguarda impaciente a chegada do roupei-ro Ximbica com as chaves. Dali a algunsminuto! instalado em sua sala. ele come-ça a traçar a programação do Fluminen-se. Treinos de segunda a sábado; dc ma-nliã e a tarde. Desde janeiro, quandoBernardes assumiu, o time treinou cercade 200 horas. Apesar dc satisfeito com asétima colocação do Fluminense noCampeonato Brasileiro — oito timespassam à segunda fase—, o técnico achaque é preciso treinar mais. "Os jogadorescontinuam errando passes", lamenta.

Ao lado do preparador lisico PauloPaixão, seu colega na faculdade, Bernar-des garante que a forte carga de exerci-cios será perfeitamente suportável. "Acompetição é longa. Ainda nos falta atitlgir 40% da capacidade total. Aqui. tudo

\ inibira as contas Jair lembra anos difíceis

Dois clássicos

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JORNAL DO BRASIL

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informe Especial

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2 ANOS DE GOVERNO COLLOR

Brasil evita hiperinflação e

volta a enxergar o horizonte

O segundo ano do governo Collor foi particu-larmente difícil. Nesse sentido, repetiu a rotina dosúltimos doze anos. Afastada a ameaça da hiperin-fiação no primeiro ano. o país se viu mais uma vezàs voltas com os pesados sacrifícios indispensáveisno combate à inflação.

A novidade foi que. já em 1991. foi possívelvislumbrar um horizonte mais firmei São reais aspossibilidades de retomada do crescimento econò-mico em 92. sem os riscos do repique da inflação.A taxa de inflação registrou em fevereiro a primei-ra queda mensal acentuada na história do país.Sem choques, congelamentos ou expurgos. O Bra-sil vive sob um inédito regime de ampla liberdadede preços.

O ano de 1991 começou com um novo planoeconômico. Deu-se um basta na ciranda financci-ra. com o fim do overniglm a desindexaçào e umnovo congelamento de preços. Nem tudo funcio-nou ás mil maravilhas. A antiga equipe caiu ecedeu lugar à cautela e à eficiência ortodoxa doministro Marcilio Marques Moreira.

Ainda não há a saudável concorrência entre asempresas. Mas a abertura da economia empurra asempresas nacionais no sentido da modernização demétodos e da redução de custos. Os sacrifícios feitospela sociedade brasileira estão sendo reconhecidosinternacionalmente. Voltamos a ter a credibilidadedos credores e investidores estrangeiros. A aprovaçãodo plano de estabilização econômica pelo FundoMonetário Nacional e a renegociação da dívida, degoverno para governo, no Clube de Paris, são frutoda nova posição do Brasil.

A melhor maneira de medir credibilidade é olluxo de recursos externos. Mais do que o amor ápátria, investidores têm estima pelo rendimento docapital. Os 11 bilhões de dólares de capitais queingressaram no ano passado antecipam melhoresperspectivas à nossa economia.

Os ventos da modernidade chegaram ao Brasil.Eles sacudiram o bloco comunista e hoje impõemadaptações às economias do Primeiro Mundo.Desde a primeira hora. o governo Collor se situouna vanguarda das ações modernizadoras. Mas nãoe Fácil mudar a mentalidade empresarial, depois demeio século sob a proteção do Estado.

Com o apoio da imensa maioria dos consumi-dores, o governo promove mudanças para flexibili-zar a economia e reduzir o espaço das manobrasdos cartéis e oligopólios. Nova mentalidade debusca da competitividade e da concorrência vaibrotando na sociedade brasileira. Foi preciso umanova abertura dos portos às importações para obrasileiro perceber quanto o pais estava atrasadoem relação ao Primeiro Mundo.

O cidadão recuperou grandes benefícios por efeitoda desregulamentação da economia. As contas de luzpodem ser pagas pelo correio e a abertura dos postosde combustíveis não depende mais da burocracia deBrasília. Basta a aprovação do município.

Acabou o tabu do preço único dos combustíveisem todo o território nacional e não houve qualquercatástrofe. Regiões mais afastadas, como o Acre eRoraima, não foram inviabilizadas. Nas grandescidades, assistem-se a cenas comuns no PrimeiroMundo, como a competição entre os postos paravender combustíveis pelo menor preço.

Desacreditou-se o cutastrofisnVó dos interessa-

dos na inflação. Quando o dólar chegou a CrS1.050. em fins de outubro do ano passado, dizia-seque o país estava sem reservas cambiais e a hipejjrinIlação era inevitável. Logo ficou claro que nãoera. Em vez de quebrar, o país acumulou reservas.A hiperinflação não veio, e a inflação começou abaixar. O país passou a viver uma nova realidadeeconômica!

O crescimento das nações passa necessariafnen-te pela reciclagem. Olhando além do horizonte quese abre para o país, seria prematuro lazer o julga-mento do governo. Mas é inegável associar duasimagens: o presidente Kubstichek. pelo desenvolvi-mento, e o presidente Collor. pela modernização;O próprio governo exibe as perplexibidades gera-das pela modernização.

O projeto de modernização avança no planopolítico. No primeiro ano, o governo não tinhacompromissos a cumprir. No segundo, faz aliançasem novas bases, dentro do Congresso. Prepara-seuma negociação pluripartidária ao |eitio do parla-mentarismo.

A plena democratização repartiu responsabilidlfdes políticas entre o Executivo, o Legislativo e oJudiciário. O governo faz do Songresso um sócio dasgrandes decisões nacionais. As questões nacionais

passam a ser discutidasabertamente: monopólio

A melhor

maneira de

medir

credibilidade

é o fluxo

de recursos

externos

do petróleo, reserva demercado da informática,privatização das estatais,aposentadoria por tem-po de serviço são equa-cionadas objetivamente.O governo teve a cora-gem de fazer as nntdan-ças que estavam ao sefíalcance.

Pela primeira vez. enfrenta-se com posiu-

ra democrática as de-núncias de corrupção contra membros do Exeeuti-vo. A Policia Federal investiga, sem restrições, aadministração pública. Quando se poderia imagi-nar um ministro da Justiça se submetendo a inter-rogatório de um subordinado da Policia Federal?

Foi do governo a iniciativa de levar ás últimasconseqüências a devassa dos atos de corrupção.Na área da Previdência Social, altos funcionáriosIbram indiciados e presos. No Ministério da Saú-de. assessores do ex-ministro Alcem Guerra estãopresos. Na LBA, que toca pessoalmente o prfsi-dente Collor, houve demissões, afastamento e im-pedimento de exercício de novos cargos públicos.

A Procuradoria Geral da Justiça age com totaldesenvoltura. O Procuriidor-Geral tem sido umdos mais severos críticos das ações do governodesde o seu primeiro ano, e foi reconduzido, numaprova publica irrefutável do espírito democráticodo Presidente da República.

O Brasil pode se orgulhar de ver em pleno funcio-namento as suas instituições. A Constituição estásendo respeitada na sua plenitude, como ficou de-monstrado na discussão sobre o reajuste dos aposen-tados. O governo cometeu erros, mas o pais se livroudo fantasma da hiperinflação e pode caminhar parao entendimento nacional que vai minorar os rigoresdo ajustamento e da transição econômica.

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Collor preparaa transição

para o sistema

parlamentarista

Marcilio: 'O

país não

suporta umnovo choque"

PAGINA 2 PAGINA

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Desestatizaçao Agricultura sai

atingirá setor tia lona para

de comunicações unia safra

antes de 1994 gigante em 92

Acordo com FM 1

garante dinheiro

para novos

investimentosPAGINA 5

&

Contas de luz.

água e telefone

são pagas em

casas lòtérieas

Consumo racional

e negociação da

dívida recuperam

setor elétricoPAGINA a

Brasil muda sua

imagem mundial

na preservaçãodo meio ambiente

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2 o domingo, 15/3/92 C Informe Especial JORNAL DO BRASIL

politicos sc integrum a cquipc de liornhausen: inn./ sccrcuria

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Descobrindo o parkimentarismo: Collor e Mitterrand em Paris I

V7J/7a b/iciul a Portugal: com Mario Soarcs e Cavaco Silva

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Collor aposta na solução parlamentarista-JL -A- Router

BR \S1 LIA — No dia 14de janeiro deste ano, opresidente remando Col-io| chegou ao Palácio doPlanalto decidido a acele-rar o passo para alcançarii que considera um deseus dois principais objetivos do mandato:a transição para o sistema parlamentaristade governo. Na véspera, o PMDB, maiorbancada da Câmara, comandara a rejeiçãodo projeto de lei do governo que, paralazer 1 rente ao reajuste de 147,06% aosaposentados, aumentava as contribuiçõespara a Previdência Social. O presidente,que até então tinha concentrado todas assuas energias para alcançar outro de seusobjetivos — a estabilização da economia—, percebeu que essas duas tarefas preci-savam caminhar juntas:

"Quando o céuapresenta cumulus nimbus (nuvens pesa-das), nós precisamos de apoio da terra, nós

•precisamos de um serviço de radar eficien-te. nós precisamos de um sistema de cornu-nieaçào, nós precisamos de solidariedade.I isso. definitivamente, o sistema presiden-cialista não nos oferece."

Muito mais do que um desabafo, a frasedo presidente da República desencadeou amaior guinada de seu governo na áreapolítica. Três dias depois, ele trocaria osministros da Ação Social, Margarida Pro-copio, e do Trabalho e Previdência Social,Antônio Rogério Magri. por dois congres-sisias: os deputados Ricardo Fiúza (PE) eReinhold Steplfanes (PR), ambos do PFL.Passados cinco dias. Collor decide reativaro antigo Gabinete Civil — agora com onome de Secretaria de Governo — e convi-da para ocupá-la o ex-senador Jorge Bor-nhausen. Na conversa em que convidouBornhausen. o presidente deu como princi-pai tarefa ao novo ministro a aprovação,ainda no primeiro semestre deste ano. dosubstitutivo do deputado Roberto Maga-lhâes (PFL-PE) que antecipa de 7 de se-(embro para 21 de abril do ano que vem oplebiscito sobre o sistema de governo.

"No presidencialismo, quando o quadro

de dificuldades não está agravado, quando asituação está boa. há um natural posiciona-mento de importantes segmentos da políticanacional de apoio ao governo", constatou opresidente naquele instante em que imagina-va as mudanças políticas no governo.

"E

exatamente nos momentos difíceis, em quenós mais necessitamos de um comporlamen-to solidário entre as diversas forças da naçãopara superarmos os problemas, que o regimepresidencialista faz com que deixe de haveresta solidariedade."

Cartilha — Os dois primeiros anos do' governo Collor foram dedicados, quase

atoe exclusivamente, à implantação de re-lormas consideradas fundamentais para,

¦no dia 1" de janeiro de 1995, entregar a seu"sucessor um pais com a economia estabili-

•zada. A partir deste ano, Collor inicia um"Choque

político. Nos últimos dias, ele tem

ocupado boa parte de seu tempo estudan-do os regimes de gabinete de todo o num-do. Já redigiu uma cartilha, que ele chamade "rascunho'' e chegou, entre outras coi-sas, a uma fórmula que prevê poderes parao presidente da República c a dissoluçãoda Câmara quando o parlamento não con-seguir reunir dois terços, pela terceira vez,para indicar o primeiro-ministro, após arejeição de duas indicações pelo chefe deEstado.

Ele não pretende ficar só como teóricodo parlamentarismo: a partir da aprovaçãoda antecipação do plebiscito, o que deveocorrer sem sustos no Congresso, o presi-dente está disposto a correr o país cmcampanha pelo regime de gabinete. Sc apopulação aprovar a mudança do sistemade governo, Collor quer comandar as dis-cussòes sobre uma reforma política quefortaleça os partidos e a implantação dovoto distrital misto, condições básicas parao funcionamento do novo regime.

Collor, que sempre se declarou parla-mentarista de carteirinha, tomou gosto pe-Io regime de gabinete quando fez um giropelo mundo antes de sua posse. Foi noinicio de 1990, c ele teve a oportunidade deconversar sobre o tema com políticos daexpressão de Mário Soares e Cavaco Silva,de Portugal, Hclmut Kohl, da Alemanha,Felipe Gonzálcz, da Espanha, FrançoisMittcrrand, da França, Giullio Andreotti,da Itália, c Margaret Thatcher, na ocasiãoainda primeira-ministra britânica. Suaproposta para o Brasil é uma mistura doque ocorre em Portugal. França e Alemã-nha. Para Collor, o chefe de Estado noBrasil não pode ser mera figura decorativacomo ocorre cm alguns modelos europeus,notadamente o ir

Descobrindo o parlamentarismo: Collor e Mitterrand em Paris

Nas conversas que manteve com chefesde gabinete de todo o mundo, Collor ficouparticularmente impressionado com a au-sência de crises no sistema parlamentarista.Os impasses são resolvidos por mecanis-mos constitucionais e. sc não houver con-senso, cai o gabinete sem que isso abale asinstituições. "O melhor do parlamentaris-mo é a solidariedade entre os poderes e aausência de sobressaltos comuns ao presi-dencialismo", costuma repetir a seus inter-locutores.

Muito sutilmente, a proposta preparadapor Fernando Collor caminha para umaprendizado conjunto do Executivo com oLegislativo, Abre a possibilidade, porexemplo, para que o primeiro-ministro e osministros não tenham que sair, necessária-mente, do parlamento. Nessa proposta, se-gundo um político ligado ao presidente,está embutida a idéia de que o próprioLegislativo ainda terá que passar por umprocesso de adaptação até que se possadizer que ali dentro estão os melhores flua-dros políticos. Enquanto isso, o pais pode-rá lançar mão de cabeças que não escolhe-ram o parlamento para manifestar suacontribuição â Nação. Visita

"oficialu Portugal* com Mário Soares e Cavaco Silva

Presidente estuda

as regras do jogoEleição do presidente: Em dois turnos, pela

via direta, com mandato de seis anos e direitoâ reeleição;

Nomeação do primeiro-ministro: Para queocorra, a Câmara terá antes que aprovar, pormaioria absoluta, o programa de governo:

Dissolução da Câmara: Se o programa degoverno de dois nomes indicados para pri-meiro-ministro pelo presidente da Repúblicafor recusado pela Câmara, caberá aòs depu-tados indicar um nome pára primeiro-minis-tro, cuja aprovação dependerá de maioriaabsoluta. Se não houver maioria absoluta, opresidente poderá dissolver a Câmara e corijvocar eleições ou optar peja nomeação domais votado dos três candidatos:

Rquipe de governo: Caberá ao primeiro-ministro escolher os ministros que comporãoseu gabinete. A nomeação dos ministros, en-tretanto. é atribuição do presidente da Rcpú-blica, assim como a demissão posses auxilia-r e s, desde que r e c o m e n d a d a B e I oprimeiro-ministro;

Mandato: Se a Câmara não aprovar qiial-quer moção de desconfiança, o mandato dogabinete será de quatro anos;

Candidatos: Não há obrigatoriedade deafp que os candidatos a ministro ou primeiro-lfli-

nistro sejam parlamentares;

Cargos eletivos: Sem que deixem seus car-gos públicos, os ministros poderão concorrerâ Câmara ou ao Senado;

Forças Armadas: Será atribuição exclusivado presidente da República a nomeação e apromoção de oficiais-generais das três armas— Exército, Marinha e Aeronáutica;

Salvaguardas: Somente o presidente ciaRepública poderá decretar o estado de sitio,o estado de defesa e a intervenção federal nosestados;

Atribuições do primeiro-ministro: Editarmedidas provisórias, decretos e instruçõesnormativas; encaminhar projetos de lei aoCongresso, indicar ministrôs. nomear e demi-tir ocupantes de cargos de confiança e. apósconcurso público, os funcionários da máqui-na burocrática;

Estados e municípios: Cada unidade daFederação terá que realizar um plebiscitopara decidir qual o sistema de governo maisadequado ás suas necessidades. Os munici-pios, entretanto, terão que manter o atualsistema.

[A grandiosa previdência

|Orçamen to bilionário

e alcance social são

os desafios do INSS

BRASÍLIA — Quando assumiu o cargo

em março de 19901 o presidente Collornão imaginava que dois anos mais tarde ocabalistico índice de 147% mobilizaria nasjuas milhares de idosos e provocaria uminusitado estremecimento nas relações entreos poderes Executivo, Legislativo e Judiciá-fio. Responsável direto pela implementaçãode várias conquistas sociais na área previden-ciáriu — como a garantia de um saláriominimo para 4,5 milhões de trabalhadores-rurais — o governo Collor. ironicamente,acumula criticas de todos os setores da socic-*dadc. "Sei o quanto é emocional esse tema",.disse o presidente Collor cm cadeia de rádio elelevisâo. para justificar a convocação ex-•traordinária do Congresso Nacional para re-Sol ver o problema dos 147%.

De fato. a emocionalidade do tema levou;o Congresso a derrubar a proposta de Collor,cóm base num relatório preliminar do Tribu-nal de Contas da União fundamentado cmprojeções equivocadas da Dataprcv, órgãodo Ministério da Previdência que não acom-¦pnnhou os números uo Ministério da Econo-'flíia. "O TCU se respaldou nos números do"governo", costuma repetir o presidente dotribunal, ministro Carlos Atila, transferindoa,responsabilidade para o Executivo, que porsua vez queixa-se da morosidade do Judiciá-rio para encontrar uma solução definitiva."Para prender dirigentes da previdência aJustiça c ágil. mas para colocar na cadeia osdevedores é lenta", queixa-se José ArnaldoRossi. ex-presidente do Instituto Nacional deSeguridade Social (INSS).

Rossi fala com conhecimento de causa.Em sua mesa. no gabinete do INSS. repousa-va uma lista de centenas de devedores públi-cos e privados, incluindo governos estaduaisc prefeituras que seguidamente criticam ogoverno federal. "A revolução vai começarcom os aposentados", exagerou o candidatoderrotado do PT nas eleições presidenciais,Luis Inácio Lula da Silva. Na conta do INSS,são CrS II trilhões que poderiam estar noorçamento da Seguridade Social se a prcyi-déncia dispusesse de um efetivo de fiscaiscondizentes com a sua necessidade — atual-mente são 2.5 mil fiscais para 2 milhões deempresas.

Fórmula — No campo político, o gover-no Collor bem que tentou uma fórmula inter-mediaria para resolver o problema do reajas-te dos aposentados. Chegou a propor 79%,valor intermediário entre os 54% concedidosc os 147% reivindicados. "O

problema da

previdência é estrutural", ensina o ministroReinhold Stcphanes, catapultado de sua ca-deira na Câmara dos Deputados, onde nego-ciava em nome do PFL. para sensibilizar seusex-pares para uma solução que não estoureas astrônomicas contas do segundo maiororçamento do país — CrS 60.6 trilhões nesteano."Na

previdência, tudo é grandioso", resu-me o deputado Antônio Britto (PMDB-RS),um dos estudiosos no assunto e que, comorelator da Comissão Especial da Previdênciada Câmara dos Deputados, redigirá umaproposta de longo prazo que pode dar tran-qüilidade ao futuro pecuniário de 12.6 mi-Ihõcs de aposentados e pensionistas.

"Masnão adianta pensar o amanhã sem resolver oontem", insiste Britto, querendo a confirma-çáo dos 147% antes da mudança estruturaldo sistema. "O tratamento da matéria deveficar acima das disputas partidárias, evitandoos efeitos da competição eleitoral que seaproxima", pediu o presidente Collor depoisde aceitar a criação da comissão parlamentarda qual Britto é relator.

No apelo do presidente da República cs-tão embutidos o receio da manipulação dotema nas eleições municipais de 3 de outubroc a lógica dos números, resumida numa frasede sua autoria e que serve para qualquerassunto que envolva receita c despesa : "Co-mo num orçamento doméstico, não se podegastar mais do que se tem", repete em seuspronunciamentos.

"A questão é moral e não

técnica", rebate Adelino Cassis, presidenteda Associação dos Aposentados de Brasília eque já derrotou o governo no Superior Tri-bunal de Justiça, conseguindo os 147% cmprimeira instância.

Na ponta do lápis, a crise prcyidenciáriano Brasil não é muito diferente das que ocor-rem em países avançados como Itália, Fran-ça, sem citar os vizinhos latino-americanos.O ministro Stcphanes diagnostica que a trocado critério de concessão de aposentadoriaspor tempo de serviço pelo limite de idade éuma receita generalizada nos países europeuse que no Brasil encontra resistências. Alémdisso, a previdência brasileira padece de pro-blemas crônicos para a sua própria sustenta-çáo : em 1970 cada aposentado, pensionistaera sustentado por quatro contribuintes ehoje essa relação e de 2/1. "O aumento dopoder aquisitivo dos beneficiários só virácom a mudança estrutural da previdência ecom a estabilidade econômica no pais", resu-me o presidente Collor Nos seus planos, aprivatização parcial do sistema, com a msti-tuição de uma aposentadoria complementarpara salários superiores a cinco salários mini-mos é o caminho associado a recuperação daeconomia.

Congresso é o maior desafio políticoO desabafo de Fernando Collor de que,

no sistema presidencialista, só há solidarieda-de entre os poderes quando o Executivo desffruta de altos índices de popularidade resumeos 24 meses de relação do seu governo com oCongresso Nacional. No inicio, quandoemergiu das urnas respaldado por 35 milhõesde votos, Collor conseguiu que o Congressoaprovasse todas as medidas do Plano CollorI. mesmo as mais impopulares, como o blo-queio dos cruzados novos no Banco Central.Mas com a queda de popularidade nas pes-quisas de opinião, o governo encontrou obs-táculos cada vez mais intransponíveis na Cá-mara e no Senado.

Eleito sem um partido forte, sem base desustentação política, e com um Congresso cmúltimo ano de mandato, Collor contou comdois aliados para aprovar as medidas provi-sórias de seu plano de estabilização: o apoiopopular e a ameaça de caos econômico com ainflação, que já chegava a níveis mensais deÜ0%. Nesse primeiro momento, ele obteverespaldo cm partidos como PFL, PDS. PTB,PL, PDC, PRN e mais uma série de pequenaslegendas. O Plano Collor I foi aprovado, ameta de conter a hiperinfiação foi alcançada,mas a inconsistente base de sustentação, for-mada ás pressas, logo começou a ruir.

Era ano de renovação do Congresso c ogoverno sofria forte pressão para apoiar seusaliados nos estados. Ao mesmo tempo, essabase de sustentação se recusava a votar medi-das impopulares e ameaçava acompanhar aoposição na aprovação de propostas que ren-

deriam dividendos nas urnas, como a defini-çào de uma política salarial para os trabalha-dores — o governo defendia a livrenegociação e a oposição apostava na indexa-çào. que acabaria com a eficácia do plano deestabilização.

São Francisco — Uma das principaiscriticas que Collor fez contra o ex-presidenteJose Sarncy na campanha eleitoral foi contraa política franeiscana do "é dando que serecebe", que marcou a relação de seu ante-cessor com o Congresso. Collor, segundoseus lideres no Legislativo, estava disposto apagar o preço do desgaste para não repetir apolítica de Sarncy. Com as primeiras e maisimportantes medidas de seu plano já aprova-das, ele decidiu administrar as insatisfaçõesaté que o novo Congresso fosse eleito.

Os novos deputados e senadores assumi-ram suas cadeiras, mas Collor não pode rea-lizar sua estratégia. No início de 1991, ogoverno já começava a se esfolar junto aopinião pública com sua política austera decombate á inflação. O presidente não conse-guiu nas umas de 1990 a maioria parlámcn-tar com a qual contava para levar adiante asegunda etapa de seu plano de governo, amodernização da economia.

Ainda com a ministra Zélia Cardoso deMello. Collor enviou ao Congresso o Projetode Reconstrução Nacional — o Projetão —,um conjunto de medidas para a modernizar aeconomia. O Projetão sequer foi analisadopelo Congresso. Em seguida, Zélia seria subs-tituída pelo diplomata Marcilio MarquesMoreira, que elaborou o Èmcndão, uma no-

Luiz Antônio

Com Ricardo Fiúza, os

va série de emendas constitucionais que um-pjium os objetivos do Projetão, mas a segun-da proposta também esbarrou naincapacidade governamental de reunir tresquintos dos deputados e senadores para nni-dar a Constituição,

Políticos — Ao mesnío tempo em quebuscava discutir com o Congresso questõesestruturais para seu programa de governo, opresidente Fernando Collor atravessava uniadas piores crises conjunturais com o Legisla-tivo. Primeiro, na definição da política sala-rial, uma discussâô que consumiu 17 mesesde seu governo. Depois, a pauta de entendi-mentos com os parlamentares loi obstruídapelo debate sobre o reajuste de 147,06% paraos aposentados.

Foi a partir de sucessivas derrotas nessamatéria que Collor resolveu modificar suarelação com os políticos. Desde o inicio deseu mandato, o presidente optara por tunaequipe profissional. Em janeiro, depois deconvocar o Congresso para votar o aumentode contribuições para a Previdência e serderrotado pela oposição que contou como apoio decisivo de ex-aliaiíos do goverfioele resolveu convidar pfpíticos como RicardoFiúza e Jorge Bornhausen para sua equipe degoverno. A partir de agora. Collor ataca emduas frentes políticas: a longo prazo, na tran-siçào para o parlamentarismo, dividindo ides-de já as responsabilidades com o Congresso:a curto prazo, na recomposição de sua basepolítica para poder conduzir seu projeto ate- ofinal do mandato.

governa

domingo, 15/3/92 . 3JORNAL DO BRASIL

Informe Especial

um ministro à de choques

maior tio pais — começará a ser comerciali-ciando um forte impulso à con-Índices inflacionários. "A safra

boa já está ajudando no combate ainflação", avisou o ministro Marcilio Mo-reira aos senadores que o ouviram no finalde fevereiro.

Se a tendência declinante dos Índices depreços se mantiver até julho, o presidenteCollor cumprirá sua promessa de conter ainflação, embora não consiga esse objetivocom um único tiro, como pregava em suacampanha para a Presidência. "Mas lira-mos o país da hiperinflação", lembra a se-cretária Nacional de Economia, DorothéaWerncck. ex-ministra do governo Sarney.Ela se refere aos estratosféricos 84% alcan-çados cm fevereiro de 1990, mês anterior áposse de Collor.

Nova agenda — Embora seu solitá-rio tiro usado no Plano Collor I nao tenhaabatido definitivamente o inimigo públicon° 1 da economia, o governa Collor criouuma nova agenda econômica para o pais.Temas tabus como privatização, reforma doEstado, liberação de preços, demissões deservidores públicos, monopólio da Petro-brás transformaram-se em motes para semi-nários, debates e decisões políticas do Con-gresso Nacional. Ate mesmo o acordo como Fundo Monetário Internacional (FMI) foiassinado em janeiro sem a resistência brutalda sociedade registrada em outros momen-tos.

Há dois anos. ninguém imaginaria oBanco Central fora do còntrole do câmbio.As cotações do dólar passaram a ser deter-minadas pelo próprio mercado em um pro-cesso chamado de câmbio flutuante, ü eus-to da decisão do governo foi alto. com umaforte pressão sobre a taxa de Inflação. Hoje,entretanto, o câmbio flutuante é considera-

do em equilíbrio. "O mercado deve se regu-lar", prega o presidente do Banco Central.Francisco Gros. Por setenta dias entre ja-neiro e março a cotação do dólar no bfuekficou abaixo da praticada no cambio co-mercial, uma situação inimaginável há al-guns anos.

Outro tabu quebrado loi a liberalizaçaodo comércio, iniciada em julho do ano pas-sado com o desmantelamento das barreirasquantitativas c não tarifárias. Esse processoserá completado em outubro com o fim dareserva de mercado para a informática,atualmente único produto cuja entrada nopais ainda é feita com barreiras quantitati-vas. O próximo passo será a redução gra-dual da Tarifa Aduaneira Brasileira (TAB).

Todas essas mudanças de mentalidade dasociedade brasileira contaram com o apoio doCongresso Nacional, que não se recusou aapreciar assuntos que discutira dois anos naAssembléia Nacional Constituinte. Assim, aprivatização de usinas siderúrgicas, tema pote-mico na elaboração da Constituição, transfof-mótí-se cm lei do Programa Nacional de De-sestatização. "Executivo e Legislativo devemcompartilhar decisões ". resumiu o presidenteCollor em sua mensagem aos congressistas, naabertura da Sessão Legislativa deste ano. "O

Congresso está mais receptivo para discutir-osassuntos econômicos", afiança o ministroMarcilio Moreira, que aposta nesta posturapara ver aprovada a reforma fiscal que necessj-ta para engordar o caixa do Tesouro aindaneste primeiro semestre; Com toda essa certc-za. o ministro Marcilio Moreira costuma repe-tir que a "borrasca melhorou um pouco" e porestar "em alto mar" ainda não é o momento dese "lançar a âncora" porque só se lança aâncora "em

porto seguro".

Marcilio,

BRASÍLIA — O presi-dente Collor pode come-morar o segundo ano deseu governo com a redu-ção média de significai^vos quatro pontos per-CèTítuais da inllaçao em leverciro, cmcomparação a janeiro, medidos pelos maisvariados índices. É o primeiro sinal claro deque |s preços, depois de vários meses, co-meçam a ceder a política antichoquc adota-da pelo ministro Marcilio Marques Moreiradesdé a sua posse, em maio do ano passado.•¦() pais não suporta mais um choque hete-reiloxo". repete o ministro da Economia aempresários, parlamentares, credores c or-ganismos internacionais.

A tendência declinante da inflação é umdqf obstáculos que precisa ser superado pa-ra que a economia brasileira retome o cres-cimento econômico sustentado, no jargãodos economistas do governo. j|Há certa-mente uma tendência de reversão da infla-ção", garante o secretário nacional de poli-tjca econômica do Ministério da Economia,Roberto Macedo. No ministério, ele é oresponsável pelo acompanhamento quaseque cotidiano da evolução dos índices. Aexpectativa do Ministério da Economia éque em março a inflação caia para menos de20%. Com um trunfo: pelas suas estatisti-cas, 95% dos preços estão livres de qualquercontrole do Estado.

Para o governo, o horizonte de curtoprazo lhe é favoravel. Depois do ucordocom o Clube de Paris aumentaram as possi-bilidades de um acerto definitivo com oscredores internacionais para a renegociaçãode USS 42 bilhões — a conversa se dará comas reservas do pais em torno de USS X.5bilhões, o mais alto nível desde a crise cam-bial do setembro negro de I9S2. no governo1 icucircdo. Além disso, a supersalra de 69.6

liòes de toneladas de grãos — segunda1111

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onomica entra em choque com proteciomsmo

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Luppi - 15/4/1991^ ^se Varela -Abertura econômica entra em choque com protecionismo¦««,« \/3.oh . 7/R/1QR<

bkasília — A prioridade que o gover-no dá ã plena abertura comercial do Brasilcom o exterior pode ser medida pela recen-te decisão de antecipar em seis meses ocrqnograma do programa de redução dealíquotas de importação. "Com gradualis-mo e previsibilidade, aceleramos o proces-so de abertura da economia brasileira aoinundo e à modernidade", resume no seulinguajar diplomático o ministro da Eco-nomia. Marcilio Marques Moreira. Mas afaçanha não é tão simples como o ministroimagina. Na mesma semana, alguns gover-nadores. como o da Bahia, Antônio CarlosMagalhães, dispararam frases contunden-tes contra o ritmo "acelerado" do progra-ma. que poderia provocar o "sucateamen-

to" da indústria nacional, aumentando alista dos deseniípregado| no país.

A declaração formal de guerra dos go-vernadores, endossada por críticas de em-presários e sindicalistas de colorações ecrenças tão distintas como o presidente daAssociação Nacional de Fabricantes deVeículos Automotores (Anfavea), JacyMendonça, e do presidente do Sindicatodos Metalúrgicos de São Bernardo doCampo. Vicente de Paula, demonstra co-mo a economia e a política nacionais estãoacostumadas a preservar interesses conso-lidados em décadas de feudos imunes áconcorrência internacional. "O trabalha-dor não pode ser réfem do capital", con-trapõe o deputado gaúcho Paulo Paim,do Partido dos Trabalhadores. "O comer-cio exterior é via de mão dupla e nossaintenção c beneficiar o consumidor", cos-tuma repetir o ministro em sua pregação .

Programa de governo referendado por35 milhões de votos, a nova abertura deportos têm fortes ambições : até julho deI993 a maior alíquota de importação nãopassará de 35%, a tarifa externa comum aoMercosul — quando o presidente Collorassumiu ela batia na casa dos 105%. Oprograma bate de frente com a indústriaautomobilística instalada no pais desde adécada de 50. viciada em contar com orespaldo de alíquotas elevadas, hoje de|0%, e que não foram suficientes para'impedir

que o carro mais barato do país, otilda, seja produzido a 12 mil quilômetrosde distância, na Comunidade de EstadosIndependentes (CE1).

A redução gradual e seletiva de tarifasde importação, iniciada já no primeiro anode governo, termina um ciclo da históricaeconômica recente do pais.

"E a mais um-bieiosa reforma tarifária já produzida nopais e representa um marco", definiu opresidente Collor em sua mensagem aoscongressistas no inicio deste ano; Ao finaldo programa, as alíquotas variarão de zeroa 35%, com a alíquota média de 14% —no governo Sarney essa média era de 37%.

Mas. ao mesmo tempo em que abre osportos para a concorrência internacional ogoverno cria mecanismos internos parapreservar as empresas do país com umalegislação específica. No mesmo dia emque anunciou a antecipação do cronogra-

o presidente Collor regulamentou a leique permite que, no prazo de 65 dias. asempresas brasileiras se defendam de pro-dntos que chegarem ao pais com algumtipo de subsídio ou com preço abaixo docusto de produção (dumpinj»). "Qualquer

pais que começa a abrir sua economia parao exterior tem que defender seus empresa-rios de praticas dfsléiais no exterior", justi-ficou a secretária nacional de Economia.Dorothéa Werneck

Luiz Luppi - 15/4/19911 ->¦*,, *"¦>v# K

José Varela - 7/8/1989IpIÉSÍi

533"tem cm comum a defesa de um modelo feehado de desenvolvimento econômico

Nova era da informáticaO cronograma das alíquotas

1° outubrode 92 (%)

1o julhode 93(%)

Bens de consumo duráveisCarros, motos e caminhõesLiqüidificadores, enceradeirasVideocassetesAmpliticadores. toca-discosRelógiosBrinquedosCalçados de couro

50 40 3545 35 2055 40 3050 40 3050 35 2065 40 2030 20 2040 30 20

Produtos agropecuários

CarnesDerivados de carnePeixes e frutos do mar.,Trigo descansado

Alimentos industrializados

Leite e manteigaQueijosAzeite (não virgem)Óleo de sojaCarnes e peixes em conservaChocolateBolachas e biscoitosLegumes e frutas em conservaCervejaCigarros 65

10 10 1010 10 1040 35 30

20 20 2030 25 2015 10 1015 10 1030 25 2040 35 2050 40 3030 20 2040 30 2065 40 20

Bens intermediáriosPneusQuímica fina (')Fios naturais

1 Bens de capitalMáquinas e equipamentos mecânicosLocomotivas, vagõesTratores rodoviários Tratores agricolas Maquinas com controle numérico

(') O setor fera em 1993 tar.ta diferenciada que variara de 20

25 20 2035 30 2035 30 2035 30 2045 35 25

Fim dn reserva de

merendo dará novo

impulso no setor

8RASÍLIA — Quando manuseia o seu

microcomputador Personal System 2em seu gabinete, no Palácio do Planalto, opresidente Collor materializa o antigo; sonhode campanha de abrir o mercado nacional deinformática. Mais do que isso. o l'S 2, comoé conhecido, é o primeiro produto comercia-lizado a partir da joiiit-venturç MC&A. for-muda entre a multinacional IBM e o grupoMachline. Quando assumiu, a formação dejoint-ventures era um dos maiores tabus daPolítica Nacional de Informática aprovadacm I9K4 pelo Congresso Nacional e que emoutubro de 1992 deixa de existir.

Todos os projetos para formação dh joint-ventures esbarravam na avaliação técnica dosburocratas da secretaria Especial de Informa-tica (SI I). extinta nos primórdios da reformaadministrativa. "A SEI era a aliança maisesdrúxula que já conheci porque reunia osbarbudinhos de esquerda com os militaresnacionalistas", ironiza o deputado RobertoCampos (PDS-RJ), o mais severo critico daantiga política nacional de informática.

Em dois anos, o go\erno Collor pratica-mente desmantelou o feudo reservado à in-dústria nacional, rompendo dogmas até en-tão considerados inatacáveis. Mas não semreação "No\a versão de velhos equívocos",denunciou inutilmente o Movimento BrasilInformáticaJ quando o recém eleito presiden-te da República iniciava, em março de 90. a

pulverização da então toda poderosa SEI Areação se explicava: o mercado em disputamovimentas a cerca de L SS 5 bilhões com acomercialização de 2.2 milhões de equipa-mentos produzidos por 130 mil empregadosem 2.300 empresas;

( oni a aprovaçào pelo C ongresso Nacio-mil da lei S 248. a chamada "No\a l.ei deInformática . cm outubro de 91. o presidente

Collor, colecionou mais uma vitória contrasetores nacionalistas encastelados no PMDB,PT e PDT, que pretendiam prorrogar a reser-va de mercado e os subsídios a indústrianacional. "O

pais não pode ficar parado notempo", disparou o deputado Jose Serra, doPSDB paulista, um aliado de C ollor contra oPMDB comandado pelo ex-ministro daCiência e Tecnologia. Luís Henrique. O textofinal da nova lei confirmou para outubrodeste ano o fim da reserva de mercado.

Mas o governo Collor não esperou outlt»bro chegar para íntrodu/ir as mudanças pre-tendidas. Em fevereiro passado o secretariode Ciência e Tecnologia. Edson Machado,liberou a importação, sem autorização pre-via. de cinco produtos de informatica, entreeles os discos rieidos (»inches ter) e os disque-k - Vi prática, a ação do secretário Macha-do ahtv,ipi.su o fim da reserva marcada pata

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>jeto irreversivel

Evandro Tolxoira — 11/3/92

O nresidente Collor o

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B|BB^ te^8^^PBi>£gflPBfe'.^|jwffB^K^^^BMMfff^*^ifll3^KjiLj£^«i

Ciac: produt;ao em serie vai pcrmitir a redugaq dos custos

the100Ha,projeto,protec;aohas.

irreversível

Evandro Teixeira — 11/3/92

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A idéia dos Centros Integradosde Apoio à Criança (Ciacs) ji> a maisambiciosa de todas as propostaspara a area educacional (]ue setem notícia no Brasil. Nunca, emqualquer época, se pensou tãogrande como agora, nem tampou-co investiu-s| tantos recursos, deuma só vez, num projeto que pre-tende reduzir, até o ano 2000, em80% os índices de

'analfabetismo ede evasão escolar no pais.

Hoje o Brasil possui uni contin-gente de 20 milhões de analfabe-tos, entre adultos e crianças emidade escolar, sendo que 1,5 mi-Ihâo de trianças nem mesmo têmacesso à escola. Entre as que con-seguem uma vaga na rede pública,apenas 25% concluem os oitoanos do primeiro grau."Os Ciacs são uma realidade eum projeto irreversível", segundoafirmam o presidente Colior, paraquem os Ciacs não são apenas umprojeto, mas "uma causa", e o mi-nistro da Educação, José Coldem-berg, que conseguiu levar da áreadii saúde, no inicio de fevereiro,para sua pasta a execução do em-preendimento. A expectativa dogoverno é construir em todo opaís, até o finai de 1994, quandotermina o mandato de Colior, cer-ca de quatro mil üacs. Já nesteano, devem entrar em funciona-rpento 510 centros. ^ partir do mêsde maio, serão inaugurados emtorno de 40 unidades por més, atédezembro. O governo pretendetambém deixar assegurados no or-çamento de 1995 recursos suficien-tès para a construção de mais milcentros. O preço de cada Ciac estáEstimado em USS {i|2 milhão.

Com a inauguração na quarta-fei-ra passada do terceiro Ciac do país, oTirjdenlcs — nome escolhido emhomenagem ao bicentenário damorte de Joaquim José da Silva Xa-vier —, no bairro do Caju, na ZonaNorte do Rio(de Janeiro, o governoconsolidou definitivamente seu pro-pósito educacional. Os outros doisforam construídos em Brasília — oMadre Paulina do Coração Agonizan-Ic de losüsj na Vila Paranoá, e o Ciac

Anísio Teíxélra, na cidade-satélite deCeilâhdia. Os nomes foram escolhi-dos em homenagem à freira catari-nense Madre Paulina, beatíficada pe-Io papa João Paulo II no dia 18 deoutubro do ano passado em Floria-nópolis, data da inauguração doCiac, e ao professor baiano AnísioTeixeira, falecido em 1971, um dosprimeiros educadores do país a sonharcom a permanência durante um pe-riodo de oito horas dos estudantes nasescolas públicas. Este, foi inauguradono dia 28 do més passado.

O objetivo do governo com osCiacs é oferecer assistência integralá criança e ao adolescente, am-pliando suas possibilidades deaprendizagem e de formação física,intelectual, moral e social. Comeles, o governo pretende resolvertambém o problema da marginali-dade das milhares de crianças quehoje estão abandonadas nas ruasdas grandes cidades e diminuir oÍndice de mortalidade infantil. Oprojeto deve beneficiar cerca dequatro milhões de crianças.

O Brasil tem atualmente cercade 60 milhões de crianças e adoles-centes (na faixa de zero a 17 anos)representando aproximadamente42% da população total. Esse con-tingente populacional, em sua es-magadora maioria, conforme da-dos oficiais, vive um quadro trágicode miséria e marginalidade, e mor-re em circunstâncias que compro-metem a nação. Pelos indicadores,a cada ano 250 mil crianças mor-rem no país antes de completar oprimeiro ano de vida, sendo quemetade delas não chega a comple-tar o primeiro mês de vida. Aindaconforme os números, 25% dascrianças sofrem de diferentes níveisde desnutrição, que podem con-correr para provocar danos men-tais irreversíveis.

De acordo com estudos do Uni-cef (Fundo das Nações Unidas deAssistência à Criança), o Brasil ocu-pa a 67a posição entre os 130 pai-ses que registram os maiores índi-ces de mortalidade infantil. Pelosdados do Unicef, para cada milcrianças nascidas vivas, em 1986,

82 morriam antes de completarcinco anos de idade, sendo que,em 1985, mais de 40% das criançasde menos de dois anos morreramde doenças facilmente evitáveis. Écom base nestas estatísticas que ogoverno se defende contra as críti-cas aos Ciacs.

Ao retomar o projeto de AnísioTeixeira, que foi ampliado com aidéia dos Cieps no Rio e dos Ciacs anível nacional, o governo quer man-ter o estudante de primeira a oitavaséries, durante oito horas seguidas naescola. Ali, além de cinco refeiçõesdiárias, ele desenvolverá, das 8h damanhã às 4h da tarde, atividadesesportivas, de lazer, profisionalizantee culturais. Além disso, vai para casade banho tomado. O horário notur-no será aproveitado na educação eno ensino profissionalizante paraadultos e adolescentes. Todos os fre-quentadores dos Ciacs, inclusive seusfamiliares, terão assistência médica eodontológica integrais. A comunida-de da área de influência do Centrotambém poderá promover ali ativida-des esportivas de lazer e culturais.

Este desafio do presidente Col-lor e do ministro José Coldembergnada mais é do que o cumprimen-to de duas determinações consti-tucionais. A Carta de 1988 estabe-lece no artigo 60 das DisposiçõesTransitórias que o governo temprazo de dez anos, a contar dapromulgação; para a erradicaçãodo analfabetismo e a universaliza-çáo do ensino fundamental. No ar-tigo 227, a Constituição preconizaque

"é dever da família, da socie-dade e do estado assegurar àcriança e ao adolescente, com ab-soluta prioridade, o direito à vida, ásaúde, à alimentação, à educação,ao lazer, à profissionalização, à cul-tura, à dignidade, ao respeito, àliberdade e à convivência familiar ecomunitária, além de colocá-los asalvo de toda forma de negligência,discriminação, exploração, violên-cia, crueldade e opressão". Taispreceitos também estão inseridosno Estatuto da Criança e do Ado-lescente, editado em julho de 1990,e também na proposta dos Ciacs. O presidente Colior inaugura o primeiro Ciac do Rio

4 o domingo. 15/3/92 Informe Especial jornal do brasil

Projeto Parceria

Críticas

Desde d anúncio do projeto dosCiacs, no início do ano passado, ogoverno recebeu muitas críticas. Asjque mais incomodaram o ExecutivojjKirtiam principalmente de parla-mentares e educadores. No Con-gressò Nacional, no final de 01, porpouco os deputados e senadoresrejeitaram a proposta orçamentáriapara a construção das unidadesprevistas, por conta dos custos ele-vádos. )á os educadores criticavamo governo pela ausência de umaconduta educacional para os cen!tros e pelo estado de abandono emque sè encontra a maioria das esco-Jas públicas do pais.

Neste ultimo caso, o próprioPMDB promoveu um seminário ex-clusivamfnte para rebater a ques-tão. Pariu iparam políticos, educ a-dores. o professor José Coldemberge o tek-niinistro da Saúde. Alcem

Guerra, que na época coordena-va o programa. Segundo disse naocasião a professora Zuleíde Teixei-ra, a proposta educacional para osCiacs estava "deslocada de umapolítica nacional de educação, quenão existe". Na opinião dela, o go-vernn deveria investir na recupera-çáo das escolas existentes o remu-gerar melhor os professores.

A resposta a esta observação foidada por Coldemberg recentemen-te Lie garantiu que ainda este ano ogoverno começará a recuperar asescolas públicas e vai se esforçarpara remunerar adequadamente osprofessores. Em relação ás escolas, oministro disse que somente esteano serão destinados cerca de USS400 milhões para a recuperação,expansão o reforma de escolas

Outra decisão tomada pelo mi-

nistro será introduzir nas escolasexistentes algumas vantagens cria-das nos Ciacs, como por exemplo,oferecer atendimento médico eodontologia), ampliar restaurantes,criar creches, construir quadras deesporte e promover o lazer e acultura. Para este fim, sò em l')'J2,serão direcionados I0°<> dos recur-sos destinados aos Ciacs, cen a deUSS 100 milhões, Issa transforma-çáo na rede pública foi batizadacom um novo neologismo: elas se-rã o rijc/iir/js, como gosta de dizerColdemberg A expectativa dele éde que em torno de 200 escolasconvencionais serão c/aczadas nesteano.

Mas foi na inauguração do pri-piro Ciac do pais. o da Vila Para-noá. em outubro ultimo que o pre-sidente Fernando (< >!lor tolheu os

elogios mais significativos de suaobra. Na ocasião, vários governado-res e autoridades ligadas á educa-çáo se pronunciaram a respeito d <obra, entre eles, Luís Antônio FleurFilho, de São Paulo, Ronaldo Cu-nha Lima, da Paraíba] Ciro Comes,do Ceará, e Leonel Brizola, do rio deJaneiro. Os três primeiros aprova-ram a idéia e reconhec em o esforçotio governo, mas rejymdicam mu-danças no projeto a fim de que seadeque ás realidades regionais

No entanto, foi O governador l!ri-zoln que foi o mais eloqüente enretodas as opiniões lie afirmou que"a sociedade rem o devei de cola-borar tom o governo lederal para osucesso dos Ciacs". Tinali/ou dizenfdo que o governo federal terá nos*so apoio e nossa solidariedade nes-se piano, jâ que a educação nào

tem preço, não deve ter orçamento,não pode se submeler a déficit nc-nhum". De acordo com Bri/ola, aeducação "é o própri(| fundamentoda nacionalidade".

Outro grande defensor dos Ciacsé o senador João C almou (PMDB-ES) Segundo ele. os Ciacs poderãoajudar a tedu/ir "signific:«itív.inien-te" o numero de anallabetns noBrasil. Se o governo conseguir im-plantar os CiaCs, o país deixará deaparecer aos olhos do mundo numasituação tão humilhante, tão vergo-nhosa como a atual pontuouJoãò Çálmon foi o autor do dispò|i-t,vo constitucional {artifpf 212 quedetermina a destipação de, no mim-mo, 18"" da receita federal e denunca menos de iV'« d.i re< eitados estadia e j|iuti>upios pára aeduc ação

ínquanto não alcança uma una"-nimidade favorável em relação aosCiacs no Brasil, o presidente Coliortenta angariar a simpatia internai ío-n,il sobre o projeto. Sempre quepode, ele leva alguma autoridadeestrangeira para t onhei er um Con-tro em Brasília. O primeiro a ( onlie-< er um Ciac foi o pnmeuo-ministroda Alemanha, ilelmut Kohl. No dia2") de Outubro de 1991 ( ollor levouKohl ao CiaC da Vila Paranqa inou*Murado uma semana áfites, e toma-ram o café da manhã junto commais de 200 criarfças

A próxima visitante ilustre será apllmèira-ministra da Noruega Croilarlom Brundtiand que cllegà .aBrasília arnanhá e, depois de reunir-se no Palácio do Planalto com opresidente Colior. visitara acompa-nhacla pelo presidente o (iac doParanoá ou o de i eiiándia

Pelo projeto original, cada Ciacdeve ter -4.500 metros quadrados deárea construída divididos entre 12salas de aula, com capacidade para•10 alunos de primeira a oitava sé-ries, biblioteca, uma sala polivalen-te, onde ficariam os laboratórios dociências, cozinha, refeitório, sete ha-hheiros, ginásio coberto (com qua-(iras de vôlei, futebol de salão ebasquete), um campo de futebol eum teatro de arena.

No ginásio, está prevista tambéma construção rle um palco para usoda ((imunidade, que poderá pro-mover ali shovvs e outras atividadesculturais. Além disso, parte de umdos prédios — ao lodo, são quatroblocos, sendo um de dois pavimen-tos, onde, na parte superior, ficamas salas de aula — do conjunto doCiac, abrigará a área destinada aosserviços administrativos e uma cre-çhe em condições de atender até160 crianças em idade pré-escolar.Má, ainda! nos centros, conforme oprojeto; os núcleos de saúde e deproteção á criança e às suas faml-lias. Nesses núcleos serão prestadosatendimentos nas áreas de pueri-cultura, pediatria, obstetrícia, odon-tólogia e de complementaçáo ali-montar.

Cada metro quadrado de umCiac, que tem capacidade paraatender mil pessoas durante o dia eà noite, custa aproximadamenteUSS 220, enquanto o preço do me-tro de uma construção convencio-n|J náo sai por meu j de USS 300.Por isso, a opção pela técnica daargamassa armada, usada em todasas etapas da construção, afirma oministro Coldemberg. A produçãoem série de peças, como ocorre nafabricação de automóveis, por

exemplo — permite a redução doscustos, obtida através da economiade escala, e evita desperdícios naobra.

A técnica da argamassa armadaconsiste na fundição de areia e ci-mento dentro de formas metálicas,o que possibilita a construção oumontagem de cada unidade numperíodo de um mês. O pioneiro nautilização da argamassa armada noBrasil é o arquiteto João Filgueiras,que foi encarregado do coordenar aconstrução do primeiro Ciac dopais, o da Vila Paranoá, em Brasília.

Ao todo, estão em funcionamen-to em todo o pais, 1-t fábricas deargamassa armada para a constru-çáo dos centros. Com exceção doRio de Janeiro, que possui duas fá-bricas operando, existe uma fábricanas cidades de São paulo, Belo Flori-zonte (MC), Curitiba (PR), Porto Ale-gre (RS), Lajes (SC), Mossoró (RN),Varginha (MC) e Brasília. Estas fábri-cas estão contratadas para cons-truir 2.350 unidades. As do Rio fica-ráo encarregadas de confeccionar omaior número de unidades: 350, e ade Brasília, o menor, com 50 cen-tros.

Numa reunião realizada quinta-feira passada com a presença doministro Coldemberg, ficou decidi-do que serão abertas licitações nofinal deste mês ou no máximo noinício de abril para a construção demais cinco fábricas de argamassaarmada a serem instaladas nos esta-dos de Mato Grosso do Sul, goiás,Piauí, Paraíba e Pernambuco. Elas seresponsabilizarão pela construçãodos Ciacs das áreas próximas.

Por sugestão da Promon, empre-sa encarregada de supervisionar a

O projeto dos Centros Integra-dos de Apoio á Criança e bancadoem 80 Vo pelo governo federal, quese encarrega de construi-los, mobi-liá-los e fazer sua manutenção. Orestante fica a cargo dos governosestaduais e municipais, cabendo aeles a responsabilidade de pagarprofessores, médicos, dentistas e to-do pessoal de apoio necessário aofuncionamento dos Ciacs. No casodos professores, cuja dedicação de-ve ser exclusiva, os salários tambémserão melhores. Essa nogoi iaçáocom os governadores e prefeitos jáestá sendo feita pelo ministro Gol-demberg.

Uma novidade introduzida noprojeto que <> ministro da Ldm açãoespera que dê certo é a 'Criação" deuma nova pare cria, além da ejdsten-te com estados e municípios. Se-gundo ele, qualquer entidade declasse, sindicato, industria, associa-çáo de bairro, entidades benefic en-tes, ou associações de pais e mos-tres podem ser "donos" de um Ciac.Para isso, basta que assinem um"contrato de gestão" com o gõvor-no o preencham alguns requisitos.O principal deles e a "seriedade",assegurou.

Uma experiência bem sucedidade contratos de gestão e o existentecom a Fundação das Pinheiras So-ciais de Brasília, que administra oHospital Sarah Kubitschèk especia-lizado na recuperação de deticien-tes tísicos Os recursos para a ma-n u t e n ç à o d o ó r g á o s á oprovenientes do governo Ate omomento foram enviadas 1.200correspondências a Secretaria Lxe-Cutiva do projeto do Ministério daEducação de pessoas interessadas

nos contratos de gestão. Entre ôsinteressados: estão os preieitos doPartido dos Trabalhadores (PT) LutaiErundina, de São Paulo, e OlivioDutra, de Porto Alegre, disse Gol-demberg. Apenas as cidades commais de 20 mil habitantes poderãopleitear a construção de um (iac aogoverno federal.

Para que o projeto náo sofradistorções, todos os professores queirão ensinar nos Ciacs passarão porcursos de reciclagem. Até mesmoas pessoas encarregadas de dirigi-los terão de ler uma formação es-pecíííca. Já estão sendo íjegociadosconvênios com a Fundação GotúlioVargas (I GVl e com '' Fundarão'Instituto de Pesquisas Econômicas(Fipo), da Universidade de São PaulottJSP) para a c riaçáo de cursos desti-nados a formação dos administra-dores dos centros I narão emane-gados cie arregimentar prolessores,pessoal de saúde, co/.inhoiros e pro-mov er o esporte e a c ultura.

O (usto de uma c riança no (iacesta estimado em c en a de US> SOOpor ano, Com os alunos da escolaconvém ioifâl o governo gasta pou-co menos da metade desse número,enquanto na escola particular a es-limativà e de USS 960. ' Isto ê exlrê-'mamente razoável" comemoraGoldemBerg. De acordo com ele, afilosofia do atendimento integr.\L*Jcriança e uma prática comum nospaíses desenvolvidos. Nos paisesrmdesenvolvimento náo existe projê-tos de grande vulto uinio os Cjffçs,e na medida que o projeto tenhasu( esso no Brasil se configurará namaior experiência educacional dêqualquer; país do terceiro mundo

execução das obras, o projeto, emalgumas regiões, sofrerá modifica-ções para atender um contingentemaior de estudantes. Ao invés das12 salas de aula inicialmente previs-tas, serão construídas mais 12, comampliação da área construída emcerca de 30%. Com isso, a capaci-dade do atendimento vai dobrar,passando para dois mil o número devagas em cada um dos Ciacs queterá seu projeto alterado.

Segundo o ministro José Gol-demberg, o projeto poderá sofrerainda novas modificações e seradaptado ás realidades regionais,utilizando materiais mais adequa-dos e com preços melhores em ca-da lugar, por exemplo lajotas e ce-rã mi cas nos Ciacs de SantaCatarina o madeira no Rio Grandedo Sul para a forraçáo de pisos. Masa concepção arquitetônica será amesma para todos.

Alcyr Cavalcanto

Ciac: produção em série vai permitir a redução dos custos

JORNAL DO BRASIL #

Acordo com FMI teve um tom de ultimato

1 .... LV V/ JL V» V/ ^ Luiz Anlonio- 1/12/1991. #1

Informe Especialdomingo, 15/3/92 O

m

BRASÍLIA — A apro-váção pelo hoanl do Fun-do Monetário Internado-nal (F M1) do programaeconômico brasileiro naúltima quarta-feira de ja- .nciro teve uni tom de ultimato. Almal.aquela era a décima vez que unia carta deintenfoesera apresentada pelo Brasil ao HMIdesde a crise financeira internacional de|i)K2. Nenhuma das cartas anteriores que o

país submeteu a aprovaçao do Fundo tevesuas metas de desempenho da economiacumpridas, obrigando a interrupção, de acor-dos. A decisão do5 Fundo representou, na

prática, o sinal verde para que o pais retomeas conversações para a renegociação da divi-da de USS 52 bilhões com os bancos credoresinternacionais.

A primeira carta de intenções apresen-tada pelo Brasil ao 1 Ml. em 6 de janeirode 19831 previa uma queda da inflaçao de99.7% em 1982 para 70% no ano seguinte.Pouco mais de um mês o governo apresen-tòu uma nova carta com metas definidas a

partir da maxidesvalorizaçao do cruzeirodiante do dólar determinada em IS defevereiro. A meia de inflaçao tinha sidorevista para 100%, mas nao conseguiuconvencer as autoridades do Fundo.

Quatro meses depois — cm punho —

uma nova carta, agora sem metas de infla-çào. Em novembro de 1983 o governo tezuma quarta carta de intenções, acrescidade um pedido de waiver (perdão) pelo naocumprimento das metas anteriores. A equi-pc do ex-ministro do Planejamento, DelfimNetto, fez ainda mais três cartas de inten-çòes; a última delas divulgada uni dia apósa escolha de Tancredo Neves como presi-dente da República pelo Colégio Eleitoral.

A oitava carta sò foi divulgada em julhode 1988J no governo Sarney. como resulta-do de acordo firmado com o ministro daFazenda. Mailson da Nóbrega. O FMIchegou até mesmo a liberar duas parcelasdo acordo siund by. mas ele acabou inter-rompido por causa do descumprimentodas metas. Em setembro de 1990, a ex-mi-nistra da Economia. Zélia Cardoso deMello, enviou ao Fundo a nona carta,prevendo uma inflação de 7% no segundosemestre. Após quatro meses, a taxa ultra-

passava 62%. A demora das autoridadesbrasileiras em iniciar negociações realistascom os bancos credores levou os paisesindustrializados a bloquear o acordo.

Para a aprovação da décima carta peloFundo, o ministro da Economia. MarcilioMarques Moreira, teve um forte aliado. Odiretor gerente do EME Michel Camdes-sus. empenhou-se pessoalmente para que

O dirct^oTmCaSsut(E) foi um forte aliadodoministro Mural,o pura a aprovado da Curta

todos os integrantes do boanl dessem seuaval ao programa de Marcilio. Camdessusfez uma longa exposição mostrando estarconvicto da aprovação pelo Congresso doajuste fiscal. Em Brasília, o diretor partici-pou de um jantar em uma churrascariacom os lideres dos partidos no Congresso,do qual saiu convencido da necessidade deaprovação do programa brasileiro.

As amistosas relações Brasil-FMI esta-beleeidas após o ingresso de Marcilio Mar-ques Moreira no ministério por pouco naoforam interrompidas. O chefe da missão doFundo no Brasil. José Fajgcnbaun. alir-müu, em entrevista ao JORNAL DOBRASIL, que. para ter o acordo com oFMI. o Brasil teria que mudar a Constitui-ção.

"Ele que vá arrumar a casa dele",

reagiu imediatamente o presidente Fernan-do Collor durante visita ao México. Marci-lio teve que suspender as negociações sóretomadas depois que o Fundo mandou aoBrasil Sterie Bezl para chefiar a missão.

Com a aprovação do acordo siand by, oBrasil passou a ter direito a uma linha decrédito de USS 2.1 bilhões, que serão de-sembolsados em seis parcelas semestrais,mediante o cumprimento de metas conti-das na carta de intenções. A primeira tran-che já foi liberada em 3 de fevereiro. Ocombinado foi um desembolso de USS 173milhões, correspondentes a 75% da tran-che. Os 25% restantes ou USS 59 milhões.

ficam depositados no próprio FMI. Estedepósito funcionará como uma garantia e

poderá ser utilizado pelo governo brasilei-ro em operações de redução do débito a

partir de renegociação da dívida junto aoscredores internacionais.

O acordo de renegociação da divida deUSS 52 bilhões com os bancos privadosinternacionais devera ser fechado, de acor-do com previsões mais pessimistas do go-verno, até o final de junho. Será o segundo

acordo com os bancos firmado pela equipede Marcilio. Em junho do ano passado foiacertado com os credores um acordo sobreo pagamento dos atrasados acumuladosentre julho de 1989 c dezembro de 1990. A

partir do acordo dos atrasados, ficou deli-nido que o Brasil pagaria 30% do valordas parcelas de juros vencidas do setor

público não financeiro. A mesma regra toiestendida aos estados e municípios.

As principais metas

Salários: com exceção das faixas mais bai-xas. os saiáriolcontinuarão desmdexados.

Tarifas: excluídos os setores siderúrgico,telecomunicações, transporte e ferroviário,terão aumento real este ano de 15" o acima dainflação.

Preços: os controle serão gradatiyamcntcreduzidos. Apenas os produtos da cesta bási-:ca e dos oligopólios continuarão sob contro-le.

Juros: continuarão elevados para restrin-gir o crédito e forçar a queda da inflação.

Privatização: renderá aos cofres públicosUSS IX bilhões. Deste total. USS 2 bilhõesingressarão em 1992 e 1993.

Estados e municípios: superávit primário

(excluindo os encargos da dívida) de 0.7%em 1992 c 1% em 1993.

Câmbio: será mantido o câmbio flutuante.O Banco Central só entrará no mercado parafortalecer as reservas internacionais.

PIB: A economia brasileira não cresce esteano. Lm 1993 terá crescimento de 3% e em1994 de 4"u.

Inflação: redução gradual até atingir 2 oem dezembro. Taxa anual de 211% em 1993,

Reservas: ficarão cm torno de USS 9 bi-lliòes.

Contas públicas: superávit primário (excluijuros) de 2% do PIB este ano e 4"., cm 1993.§ Balança comercial: superávit de LSS 12bilhões este ano.

Dívida Externa: o pais não atrasará mais opagamento de juros aos credores oliciais efará reservas de USS 2 bilhões emprestadospelo FMI.

Brasil retorna

ao mercado via

Clube de ParisAo fechar, pouco antes do Carnaval, um

acordo para a renegociação da dívida de USS21 bilhões junto ao Clube de Paris, o Brasilconseguiu quebrar uma barreira com os pai-ses credores, cujo principal resultado sera avolta ao mercado financeiro internacional.Desde a crise de 1982, o Brasil já techòu iresacordos com o Clube de Paris. Ò primeiro cmnovembro de 1983, o segundo em janeiro de1987, e o terceiro cm julho de I9NX. Nenhumdeles, entretanto, foi cumprido. "Agora nósnão sobrecarregamos nenhum ano, comoocorreu nas negociações de 1983 e 19X7. queconcentraram os pagamentos de 1989 a1992", avaliou o ministro da Economia.Marcilio Marques Moreira. Pelos seus calcii-los, 75% da divida venceriam nestes doisanos.

O ponto mais polêmico na negociaçao loio fato de o Brasil ter cedido e concordado empagar USS 4 bilhões de atrasados entre 1992e Í993. "A nossa proposta era para pagarUSS 3.2 bilhões mas eles queriam USS 7bilhões", lembra o secretario de Política hco-nómica do Ministério da Economia, RobertoMacedo, para quem o Clube de Paris cedeumais que governo brasileiro. O grande avan-ço na negociafpo com os integrantes do C lu-be foi conseguir refinanciar um débito deUSS 13.5 bilhões que já tinha feito parte deum outro programa de reescalonaniento dedivida. Esta foi a primeira vez que o Clube deParis aceitou renegociar débitos já reescalo-nados.

A negociação corri o Clube de Paris, umainstituição sem existência jurídica reconheci-da e sem regras formais de funcionamento enem membros lixos — diirou três dias e treslongas noites. "Eu. um professor aposentado,que nunca passei cheque sem lundp e nuncative título protestado, passei um grande eons-trancimento, sendo tratado como um deve-dor contumaz"; confessou Macedo. O Brasilestá em atraso com o Clube de Paris nopagamento de USS 8.4 bilhões.

Na verdade, as exigências dos integran-tes do Clube de Paris supreenderam a equi-pc do ministro Marcilio. Da dívida de ESS21 bilhões, o Brasil queria reescalonar USS14 bilhões. Acabou conseguindo o reescalo-namento de USS 11 bilhões em 14 anos emais USS 1.5 bilhão por três anos. O pra/osó começa a contar a partir do final davigência do acordo com o EM1. que vai ateagosto de 1993. O próximo passo em rela-çào aos credores oficiais será a negociaçaobilateral com cada pais.

Dólar perde posição privilegiadaMarcelo Tabach -18/2/1992 avalia o diretor da CVM. Ele lembra o casoEm 1" de novembro do ano passado, No ano passado, segundo o diretor da do México onde, em 1991, 12 empresas co-Em 1" de novembro do ano passado,

quando o Banco Central resolveu se afastardo mercado de câmbio, analistas financeirosalertavam que o governo havia perdido ocontrole do dólar devido à explosão do ágiodo paralelo de cerca de 20% para mais de50% em relação á taxa flutuante. Dois mesesdepois, o mercado de câmbio passou a regis-irar uma situação inédita nos últimos 20anos: a moeda americana passou a ser cotadacom deságio rio bhnk em relação ao dólarcomercial' "Isto é sintoma de que está en-trando moeda estrangeira no pais por contada redução das incertezas da economia .analisa o economista Wagner Ardeu, da Se-cretaria Especial para Assuntos Econômicosdo Ministério da Economia.

Aumentou a oferta no paralelo porque, naavaliação de Wagner, as pessoas deixaram deprocurar o dólar para se proteger de mudamças drásticas na economia. De janeiro atéhoje ° 4llc sc observa, segundo o economista,é que as pessoas estão preterindo deixar seudinheiro em outras aplicações, o que mostrauma credibilidade nos ativos financeiros tra-dicionais. O ágio do dólar atingiu o seu picomáximo — 160% — em fevereiro de 1990,em função das incertezas em relação â politi-ca econômica do governo Collor.

No ano passado, segundo o diretor daComissão de Valores Mobiliários (CVM),René Garcia, ingressaram no país através dasbolsas USS 770 milhões, contra apenas USS221 milhões em 1990. Só cm janeiro o BancoCentral contabilizou USS 314 milhões eminvestimentos diretos em bolsas de valores. Aexpectativ a de René Garcia é de que este anoingressem no país pelas bolsas USS I bilhão.A CVM têm cadastrados quatro tipos deingressos de capital estrangeiro em bolsa:sociedades de investimento, fundos de capi-lais estrangeiros, investidores institucionaisestrangeiros e sociedades dc capital.

As aplicações estrangeiras nas bolsas bra-sileiras podem ainda ser consideradas tímidasse comparadas ao México e Argentina, paisescm que o programa de estabilização econô-mica está em estágio bem mais adiantado queo dó Brasil. No México, os ingressos passa-ram de USS 1.8 bilhão em 1990 para USS2.87 bilhões cm 1991. Na Argentina, os in-vestimentos aumentaram de USS 220 milhõesem 1990 para USS 920 milhões em 1991.

Além da redução das incertezas na ccono-mia. René Garcia cita ainda mais quatrofatores para justificar o aumento nas aplica-çòes estrangeiras em bolsas brasileiras. "O

Renè Garcia: bolsas em alta

mercado internacional está inchado de di-nlieiro, o juro internacional está baixo, aeconomia americana está em recessão e aAmérica Latina tem sido um parque bastanteatrativo para novos investimentos", disse.

"A entrada de capital é exponencial',

...alia o diretor da CVM. Ele lembra o casodo México onde, cm 1991, 12 empresas co-meçaram a negociar suas ações no mercadoamericano. Com a consolidação do progra-ma de estabilização mexicano, a previsãopara este ano é de que 66 empresas passem acolocar ações nos Estados Unidos. No Brasil,trés empresas já estão com planos para seguiro caminho das mexicanas. A Aracruz Celulo-se já recebeu a autorização para o lançamen-to de USS 150 milhões. A Riocel também tem

planos para a colocação de ações. Esta sema-na a CVM autorizou a Telebras a colocarUSS 1 bilhão no exterior em ADR (recibosnegociados nas bolsas de valores que^ repre-sentam a emissão de ações). A previsão e de

que isto ocorra no prazo de 12a 18 meses.Outra forma de captação de dinheiro no

exterior que tem funcionado com efiéacia sãôos commercial pupers, uma espécie dc CDB soque emitido por empresas. Até agora, passa-ram a asar este tipo de papéis grande empre-sas, a maioria delas exportadoras, que sesentem atraídas por taxas de juros mais bai-xas praticadas no mercado internacional emcomparação com as taxas internas. Ate ofinal de julho, o Banco Central contabilizou aentrada de USS 1.17 bilhão através de com-mercial pupers.

Mercado financeiro se livra da cirandaWW -W Dlr.nrHn I nnni - 7/1P/1989 . ...

Fundào substituiu

o over e socorreu

o governo em 1991

Jt cara do mercado financeiro mudou^ por completo no ano passado, coma autorização para que as instituiçõesfinanceiras iniciassem suas operaçõescom o Fundo dc Aplicaçao Financeira(FAF). o fundão, criado pelo Plano Col-lor II. O fundão veio substituir dois tiposde aplicações — o overnighl e os fundosde curto prazo — que lavoreciam osgrandes aplicadores c permitiam ás insti-luiçòes financeiras lucros cavalares. "Se

o governo não tivesse imobilizado a ci-raiida financeira acabando com o over.seria o fim do programa econômico",sentenciou o deputado César Maia(PMDB-RJ).

A grande vantagem do fundão, segun-do o César Maia. foi transferir para ogoverno a liiferença dc captação do overque era apropriada integralmente pelos

bancos privados. "Foi uma forma efi-

pente de financiar o estado", afirma odeputado Delfim Netto (PDS-SP). Semos recursos obtidos com os lundos, CésarMaia acredita que o governo não teriacomo enfrentar dois problemas básicosocorridos em 1991: o repique da inflaçaoe a perda na arrecadação do Imposto deRenda e do Finsocial.

Até fevereiro do ano passado, os ban-cos operavam com várias linhas de apli-cações a curto prazo privilegiando os

grüfdes aplicadores com a melhor renta-bi 1 idade. No caso do over, a maior partedos bancos pagava apenas 50% da renta-bilidade aos pequenos investidores. A re-numeração integral do over só era dadapara grandes somas. Esta dilerença entrea rentabilidade oferecida aos pequenos ea taxa obtida no over era incorporada aolucro do banco.

\o fundão a regra e diferente. Inde-pendente do tamanho da aplicação o in-vestidor recebe a mesma taxa. A diferen-ça na remuneração passou a serdeterminada por tipo de estabelecimento

Ricardo Leoni - 7/12/1989MM? W 1Iteil i

ifMaia: clouios ao fim do over

bancário. Além disso, as aplicações dofundo passaram a ser definidas pelo Ban-co Central. Cada instituição financeiratem o seu FAF exclusivo. As instituiçõessão obrigadas, porém, a manter 2% dosrecursos captados em depósito á vista

para manter a liquidez do lundo.

Um mínimo de 43% devem ser aplica-dos na compra de títulos públicos e 10%são investidos em Títulos dc Desenvolvi-mento Econômico (TDE), papéis criadoscom a finalidade de garantir recursospara projetos aprovados pelo governodentro do Programa de CompetitividadeIndustrial. Outros 3% são direcionadospara a aquisição de cotas do Fundo deDesenvolvimento Social, administradopela Caixa Econômica Federal (CEF). Os42% restantes do patrimônio dos fundospodem ser aplicados liv remente pelas ins-tituiçòes.

Em 5 de março o patrimônio dos liw-dões tinha alcançado a cilra de CrS 16.5trilhões, o equivalente a cerca de USS 9bilhões, bem abaixo dos USS 21 bilhõesabrigados até fevereiro de 1991 pelo over."É que grande parte do dinheiro queestava 110 over acabou direcionado paraaplicações de prazo mais longo", explicaum dos ex-integrantes da equipe da ex-ministra da Economia. Zélia Cardoso deMello. No fundão permaneceu o dinheirodas pessoas físicas e os recursos dos tlu-xosdecaixa das empresas.

Os cruzados

voltam aos

seus donosBíffsíl IA — Exatos 24 meses após o

bloqueio dos cruzados novos 110 Banco Cen-trai, determinado pelo Plano Collor I. o go-verno põe amanhã á disposição dos poupa-dores mais CrS 2.7 trilhões (USS 1.6 bilhão),a sétima parcela restiluída. Ainda restam,pelos dados do Banco t entrai. (rS 13,5 tri-Ihòes (USS 8.4 bilhões) a serem devolvidosem mais cinco parcelas, sempre com reniune-ração equivalente a da poupança.

Quando veio. o bloqueio dc cruzadosatingiu, sem distinção; póupadores em cader-neta dc poupança, aplicadores financeiros edepositantes em contas correntes. Eoi 11111,1revolução na economia. O Plano Collor Ienquadrou todos os que tinham mais de C iS50 mil antes de 15 de março de 1990. umlimite definido por uma conta matematicaque seria capaz de enxugar a liquidez serii

penalizar os desfavofécidos. como explicou,na época, o então diretor de Política Monetú-ria do Banco Central, Luis Eduardo Assis:"Os atingidos são os 10% da população queviajam, têm cheque especial c sabem a dite-rença entre ovcrniglU e biillcr/h

Torneirinhas — A devolução do di-nlieiro retido começou em setembro de 1991Antes, porém, o governo abriu algumas tor-neirinluis. as liberações extraordinárias decruzados novos. Tiveram permissão para sa-ear seu dinheiro trabalhadores demitidos, en-tidades sindicais de empregados, cooperati-vas de táxi. pais de recém-nascidos e pessoascom urgência de realizar trabalhos clínicosou cirúrcicos. atendimentos de patologia cro-nica e acidentes. Os aposentados e pensionis-tas com mais de 65 anos. isentos do Impostode Renda, também puderam fazer saques

A surpresa com o processo de devoção»dos cruzados novos e que o dinheiro, em vezçáir 110 consumo, acabou cm DER, os Depó-sitos Especiais Remunerados criados para'evitar o aumento do dinheiro em circulação,com rentabilidade igual a IR mais juros de8% ao ano. AS cadernetas de poupança ren-dem a TR e juros de 6%. Na época. í»ex-deputado Osmundo Rebouças u MDB-CE), então presidente da Comissão Mista doOrçamento do C õngresso. temia que a voltados cruzados novos traria a ameaça de umacrise de liquide/ Mas acabou não aconteceu-do.

Conforme dados do Banco Central, dcCrS 2.2 trilhões convertidos em fevereiro,ficaram mantidos rios DER CrS l.l trilhãoOu seja. a metade do dinheiro liberado conti-nua aplicado. O saldo acumulado cm ; demarço estava contabilizado em CrS 8,6 tri-Ihõev contra CrS 2s.l trilhões depositadosem cadernetas de poupança. CrS 3 trilhõesem lundos de renda lixa. < rs 16.5 trilhões 110Umdàu e ( rS 1.2 trilhão em lundos de ações

a

Bi

domingo, 15/3/92 Informe Especial JORNAL DO BRASIL

Transportes exigem mobilização da sociedade

Grupo busca um modelo idealCriar as còncliSffcs necessárias aretoiTÍacia do crescimento econômi-to ciué. vai acontecer no Pais, fiefor® grado.il, imediatamente após,i conquista da estabilizarão, t issoo Sue vem mmkIo feito na área dostransportes, submetida, nos últimosdois anos, a uni vigoroso processode redefinição de diretrizes, de re-forma institucional e administrativa,|e rei uperação e de modernização.O setor, que se encontrava comple-lamento esfacelado em março de199(1 já tem uma nova cara, e até1905 receberá investimentos fede-r.iis da ordem de US$ 12,2 bilhões.

O Lstado brasileiro, diante deurna nova conjuntura inauguradano governo do presidente FernandoCojíÓr, já não quer ser o senhorabsoluto das estradas de rodagem,das ferrovias e dos portos. Ao con-trário, começa a dividir suas tarefascom Ist.idos e municípios, e a con-udar o setor privado para que este

• ocupo novos e importantes espaçosem todo o sistema de transportes.

O que o governo federal desejaé reunir todas as forças da socieda-'de

para dotar o Brasil de um sistemade transportes que propicie umaSignificativa redução de custos paraiis empresas, gerando, a partir dai,aumento da competitividade doproduto Brasileiro no exterior e emiVicnores preços para os consumi-dores no mercado interno.

Nos últimos dois anos, o sistemade transportes federal no País temse submetido a vigors.is reformas denatureza institui ional e administra-tiva, consideradas na Secretaria Na-cional dos Transportes, do Ministé-rio da Infra-Estrutura, como osprincipais responsáveis pela com-pleta reversão do quadro de déficitse de baixa produtividade.

A reforma institucional promovi-da pelo governo Collor em todo osistema federal de transportes doPaís deixou clara para toda a socie-dade qual era o papel que o gover-no' queria para o setor público epara .1 iniciativa privada. No âmbitodo setor público, procurou, ainda,sinali/ar bem quais seriam «ís res-ponsabilidades entre a União, osEstados e os municípios.

Sem esta reforma institucional, ogoverno não teria condições de darinicio a 11111 sistema de transportesSádio, 1 apa/. de propiciar condiçõesde deslocamento a custos baixos,com boa qualidade de serviços,10111 segurança e rapidez.

A reforma institucional empreen-dida pelo governo ao longo dessesúltimos dois anos, tem sido condu-

zida em várias direções, envolvendoa privatização das Companhia dasDocas, administradora da maioriados portos do País, a inclusão daRede Ferroviária Federal SA (RFFSA)110 programa de desestatizaçáo, adesregulamentação do sistema por-tuário e a abertura das estradas derodagem à exploração pela iniciati-va privada.

No redimensionamento do papeldo Lstado na área dos transportes,foi estabelecido que a malha rodo-viária federal do País deveria ser de69 mil quilômetros, e não de 115 milquilômetros, conforme estipulava oPlano Nacional de Viação, de 1973.O governo federal atem-se, assim, auma malha mais enxuta e mais prio-ritária, e deixará o restante para aresponsabilidade dos Estados e mu-nicipios.

O extinto Ministério dos Trans-portes tinha cerca de 137 mil fun-cionários na sua administração dire-la e indireta. Hoje, a SecretariaNacional de Transportes, que her-dou todas as atribuições daquelapasta, conta com 93 funcionáriosem todo o País. Ou seja, em apenasdois anos de governo, reduziu-seem 44 mil o número de funcionáriosdo setor, estabelecendo-se, ainda,uma meta de redução de 20 milfuncionários por ano.

A primeira fase da reforma admi-nistrativa na área dos transportesdestinou-se, fundamentalmente, aurna "eliminação de gorduras",através da redução do excesso defuncionários. A fase seguinte será ada redução do quadro através daprivatização, estadualizaçáo (trans-ferência da prestação dos serviçospara os governos estaduais) e mes-1110 da extinção de alguns segmen-tos.

A reforma administrativa no sis-tema portuário brasileiro resultouna redução de aproximadamente 6mil funcionários, dos quais 3 milsomente no porto de Santos. Comessa redução de custos e gestão dasempresas (sistema de controle deeficiência) foi possível dar um saltona produtividade, reduzindo-sesubstancialmente os custds totaisdo sistema portuário.

O melhor exemplo vem do pró-prio porto de Santos, o maior doBrasil, que teve um incremento dec aíga de 6,7% em 1991, com rela-çãb ao ano anterior, seguido deuma queda de receita de 21,r>"/o e,mesmo assim, conseguiu propiciaraos seus usuários, uma redução decustos de aproximadamente 30%no mesmo período.

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JRÉÉIÍsfI ••:' '¦ > -

Resumo dos investimentos

Porto tem recurso próprioO segmento portuário Brasileiro con-

la ho|e com recursos próprios vinculadosrio Adicional 3a Tarifa Portuária (ATP), oque vem permitindo ao setor a continui-dácle dós investimentos, que serão da

bordem de USS .315 milhões em 1992. Osetor portuária com a extinção da POR-TOBRAS, passou por um processo pro-tundo de reformulação, mas que somen-te será completado quando o CongressoNacional aprovar o pro|eto de lei n" OH.que se encontra em tramitação naquelaCasa O projeto desreguiamenta as ativi-dades portuarias, institui um novo rela-cionafnentó' capital-trabalho, flexibiliza osistema administrativo, permite maior uti-lizaçáoj dos terminais privativos (das em-presas estatais) e acena para a privatiza-t;áo dos seus serviços.

As ações feitas pelo governo Collor naestrutura do sistema portuário do Paisfocalizaram-se mais em pontos conside-rados de maiorrepercussão nos custospara os usuários A operação com con-taineres ainda no inicio do atual gover-110, era feita mediante preços consideta-dos absurdos, se comparados com osinternacionais Cobrava-se de USS 500 aUSS 600 por container, Hoje, as compa-nhias Docas cobram USS 180, valor que,somado aos USS 50 do curso da mào-de-obra avulsa, da estivagem. significa um< usto total de USS 230 por container, ouseja, menos da metade do que se cobra-vã no inicio do governo Collor. Mas amissão do governo ainda não está con-Uuida Ha que se melhorar, ainda, váriosoutros serviços notadamente nos termi-nais de grãos

Os portos brasileiros precisam demais investimentos para que possam in-vestir em drágegejjf arnwenagem equi-pamentnv e informatizaçan Para que isso

1990 1991 1992 1W1 1W 199SI2001

I Worrodoviirio 616.765 737.042 1.445.090 1.282.500 1.271.200 8.666.900

Comtrudo cpavimenta<;io 109.468 215.048 559 049 225000 255000 lohOOO

Conscrvanao 68.053 77017 104 951 185 300 363900 4 890000

-tanurqto gfControle e

securanca detrifep 7 472 12.115 32.181 100700 101 700 555.000

_ Outms 3 145 6768 10683 59200 59500 411 1ml

Setorferroviirio 189.700 103.300 593.000 962.400 540.400 4.571.000—Recuperacao damalha 21 800 12 400 20.100 69 9(0 68 -00 MO

Modermza<;ao damalha 18700 41 400 84000 103.700 1Q07Q0 n.'-QI)

-Material 8 500 4 000 200 120.500 270.500 .MM In)

- Modemizacan doMtema uibano depassageiros 128 500 41 300 460 500 608 300

I Vetoraqua^iirio 103.586 175.75# 402.095 656.600 644800 3.195.100

fxpansao emodernizacaodosportos 101606 174 753 373855 584riX) 57 2 385.400

Melhoramentodas baciashkjrovanas 1980 1 005 28240 71 700 67 HO »"l

Total 910.051 1.016.100 2.440 185 2.901.500 2 456.400 16435200

Como deve ser o sistema de trans-porte do Brasil? Um grupo de trabalhoinformal, no Ministério da Infra-Estru-tura, reuniu-se durante dez meses pa-ra responder esta complexa perguntaque envolve o interesse de 150 mi-Ihões de pessoas. Dos estudos dessegrupo, surgiram vários documentosapontando linhas de ação que já vèmsendo implementadas pelo governo.As conclusoes do grupo levaram opresidente Collor a optar pela institui-çáo no Brasil de um modelo de trans-porte multimodal, pelo qual os çlife-rentes meios de transportes não serivalizam entre si, mas se integramdentro de uma linha de racionalidade,de ganhos de escala, de economii ida-de, rapidez e retorno econômico.

Num dos documentos básicos pro-duzidos pelo grupo de trabalho, chejgou-se à conclusão de que o Estadobrasileiro deve se preocupar em pro-ver infra-estrutura, mas deve renun-ciar a toda a sua capacidade de ex-ploração de serviços. Ou seja, ogoverno não quer barcos, navios, lo-comotivas, vagões, equipamentosportuários, postos de abastecimento,etc, e, com isso, não quer tambémalmoxarifados, armazéns, gráficas,nem nada daquilo que formava ovelho arsenal do Estado brasileiro Oque o governo quer é traçar diretrizes,normaliza? e fiscalizar a execução dosserviços, que devem ser prestados pe-la iniciativa privada.

Uma outra conclusão constantedos documentos que serviram de ba-si" a um sistema de planejamento dostransportes no País foi a de que oBrasil não poderia pensar na remonta-

gem de um sistema de transportes Aocurtíssimo pra/o. Diante ilasililirulrtiides financeiras vividas pelo Pais. orealismo levava para um Sanejamen-to num prazo de dez anos, que será otempo de cobertura do novo PlanoNacional de Viação que deverá esKjfpronto em 90 dias

O governo t hegou a i ònc lusáo deque é necessário reduzir a partii ipa-çáo do modal rodoviário e inc remen-lar a participação do modal íerrovú-rio e da navegação hidroviária interiore da cabotagem.

Na matriz de transportes de cargao modal ferroviário brasileiro lontrahoje com uma partic ipaçán de 23%,Essa participação, pelas concepçõesdo governo Collo', deve se elevaipara no mínimo 30 OÜ 32%, Taisconcepções levaram a uma maiorprioridade comedida as ferrovias

O governo também quer enfatizaro setor hidróviário, fazendo com queele saia de unia participação de ap<-nas 1% na matriz de transportes r,yjPaís, para alguma coisa em torno de'1%. Para isso, o governo vai investirsete vezes mais no setor, nos próxí-rrios cinco anos, do que se investiu nadécada de 80.

Por achar que o sistema cie trans-porte do lirasil somente pode ser re-construído, em novas bases, a médioprazp é que o governo estabeleceuum plano de metas cobrindo o perio-do de 1992 a 2001, na esperança deque os administradores futuros maivtenham as intenções de se adequar t)Pais de uma estrutura de transportede primeiro mundo.

japoneses financiam Docas

Obras beneficiam Sepetiba

No Estado de Riu de janeiro estão emandamento duas grandes obras portuárias:a ampliação do terminal e do pátio demovimentação de container* e a amplia-çáo do Complexo Portuário de Sepetibaque receberá, de 1092 até o ano 2001,investimentos globais da ordem de USS255 milhões.

No antigo cais do Caju serão realizadasobras visando, principalmente, superar asdefic iene ias do pátio e atender a < res< en-te demanda de carga geral movimentadaem containers, que representa a segundamaior movimentação do Pais, atendendoas ares de Influência dos Estados do Rio deJaneiro, parte de Sáo Paulo e Minas Gerais.O projeto esteve paralisado e foi retoma-do cm 1991, com aplicação de USS 2,9

rníjhóes e terá c ontinuidacle em 1992, comaporte de USS r> milhões

Com relação ao complexo portuáriode Sepetiba, será construído um tais deusos múltiplos com 5-10 metros de exten-sáo. voltado para a movimentação de pro-dutos manufaturados, produtos siderúrgecos gerados pela ( SN e CompanhiaSiderúrgu a da Guanabara (Cosigua) e paraatender, de maneira geral, as industriasimplantadas no eixo Rio-Sáo Paulo-BeloHorizonte-Brasilia, inclusive de produtosagrícolas e de seus derivados.

A obra estava paralisada e foi retoma-da em 1rW0, com aplicarão de rec ursos novalor de USS J.4 milhões, prevendo-se aaplicação de USS I 1 milhões em 1992.

Com recursos de USS 215 milhõesde 'dólares, obtidos através de contra-to de empréstimo cOm o governojaponês, por intermédio do fundo \a-kasone, a Companhia Docas do Ista-do de São Paulo (CODESP), adjfúnis-tradorá do porto de Santos, vaiconcluir, em 1995, três projetos deremodelação, ampliação e aumentodo capacidade de instalações e termi-nais Estimados em USS 36Ò milhões,os três projetos do maior portei brasi-loiro terão complementaçáo de re-cursos feitas pelo governo federal,mediante repasses da receita do ATP(Adicional de tarifa Portuária).

Os projetos que deverão ser reali-zados no porto de Santos compõem-se de obras de ampliação do cais em.110 metros; construção de pátio paraestocagem de -I J20 unidades de i mi-tainers no terminal próprio, adapta-

çào de 5b7 metros de cais existentesno terminai de fertilizantes, constry-çáo de uni armazém com 1r> mil me-tros quadrados e instalação clg moegano c orredor de exportação.

As obras que serão realizadas noporto de Santos garantirão a criaçãode mil empregos diretos na região ciabaixada Sahtista. O terminal cie cofV-tainers, após a conclusão da partec ivil e a instalação de uni novo mocle-Io de portainer. somente ütlizado nrr.mais avançados terminais do gênerono mundo, contará com uma capaci-dade de movimentação çíe até 240mil unidades por ano O Jlòvo equipe-mento pode operar ate 50 (ontainetspor hora, com uni ciclo de descargaOU embarque reduzido a matade. apartir da utilização de dois spreadersdurante uma carga.

Rodovias têm mais verbas

ocorra, será imprescindível a aprovaçãodo projeto de lei 08, principalmente por-que aquele projeto moderniza a relaçãocapltal-trabalho, ou seja, acaba com todauma legislação corporatlvlsta e arcaica,contrária aos interesses do pais e que fazcom que, hoje, 38 mil portuários prejudi-quem 150 milhões de brasileiros que sáoos beneficiários finais da reduçà odoscustos dos portos.

Sem dispor de condições para investirindiscriminadamente em todos os portosrio Pais, o governo achou melhor con-centrar a maior parte dos seus recursosem ooze portos prioritários, sendo eles osportos de Manaus (AM), Santarém (PA),Itaqui (MA), Fortaleza (CE Suape (PE),Aratú )BA), Vitória (ES), Sepetiba (RJ). San-tos (SP), Paranaguá (PR) e Rio Grande (RS).

O governo está disposto a incremen-tar em todos os portos do Pais sistemasadministrativos mais ágeis, em muitoscasos, transferindo sua administração,naqueles sob jurisdição federal, para osgovernos estaduais e municipais.

Nos últimos dois anos, várias medidasde flexibilização administrativa têm sidoadotada nos portos e que vêm resultando,pela primeira vez ai história do Pais, aexistência de uma com|X-tiçáo entre eles.O |«>rto de Santos conseguiu recentemeo-te. por exemplo, baixar a sua tarifa naoperação de grãos, para USS 6,555 a tone-Lida Macorredor de exportação), contrauma tarifa de USS 692 cobrada por Para-nagtiá. reconhec idamente mais modernoO porto de Santos e administrado pelogoverno federal Cia Doe as', enquanto oporto de Paranaguá tem administraçãoestadual Vem se estabelecendo, assim.

De acordo com o Plano Plurianualdo governo, no período de 1990 a1995 serão investidos USS 6,6 bilhõesno setor rodoviário federal. Em 1991, aliberação de USS 73,5 milhões para oDNER (Departamento Nacional de Es-tradas de Rodagem), somados aosUSS 74,3 milhões investidos em 1990,permitiram realizar a conservação(limpeza, capina, desobstruções e re-paros) em 22 mil quilômetros da rederodoviária federal e a recuperação (re-paros de pavimento, capa selante elama asfáltica) em 4.800 quilômetros.

Em 1992, serão aplicados USS 1,4bilhão nas rodovias, representando umincremento de quase 10 vezes os valoresaplicados de março de 1990 até hoje.Com esses recursos, Serão executados66 mil quilômetros de conservação derodovias, ou seja, toda a malha rodoviá-ria federal pavimentada.

Também serão restaurados 9.200quilômetros de estradas e colocados emoperação 27 novos postos de pesagem,que se somarão aos 13 já em funciona-mento, cobrindo 40°/o de toda a rederodoviária federal. O controle do pesodos caminhões é fundamental para avida útil do pavimento da estrada. Parase ter uma idéia da importância dapesagem, um acréscimo de peso de10% na carga além do limite, reduz avida útil do pagimento em até 50%.

Além da conservação e restaura-çào, serão duplicados e pavimentadostrechos altamente congestionados,em pontos estratégicos ou de acessoa novas fronteiras agrícolas. Dentre

estes, destaca-se a conclusão da liga-çáo Porto Velho-Rio [iranco e suaextensão a Brasiléia e Assis Brasil, nafrontiera com o Peru (BKs Uvt e 317).

O fluxn de recursos para salvar asrodovias brasileiras vem sendo obtidocom a alíquota do Imposto sobre Im-portação de Petróleo. Tais recursospodem ser incrementados em maisUSS 2 bilhões pela aprovação do Im-posto Rodoviário, previsto na reformafiscal em exame no Congresso.

Desde a instituição do SOS Rodo-vias, em 1990, o governo federal temagido com extremo realismo na recu-peraçâo das estradas. Não alimentouambições de se ter em um ou doisanos, estradas ideais, mas se utulizouracionalmente dos parcos recursos deque dispunha, para resgatar as estra-das de um estado caótico para umsistema que vai de regular a bom.

No que se refere às questões denatureza estrutural, o governo ene a-minhou no último dia 5 de fevereiro àComissão Nacional de Desestatiza-çào, pedido de enquadramento damalha rodoviária federal naquele pro-grama. A idéia do presidente Collor éprivatizar uma séria de rodovias compotencial de retorno econômico paraquem as explorar. Ess.i iniciativa deve-rá propiciar o carreamento de novosfluxos de investimentos para trechosde alta densidade de tráfego. Na outraponta, o governo estará contandocom recursos vinculados para manu-tençáo, melhoria e expansão da ma-lha rodoviária brasileira

Reformas sanearam a RFFSA

(mpèticão s,ui< i porti

Ate 1995, o setor ferroviário vai re-ceber investimentos do governo tede-ral da ordem de USS Vb bilhões, fm1900 foram investidos USS 2 M,H mi-Ihões, em 1991, aproximadamente USS-17 milhões, e em 1992 são previs-tos investimentos da ordem de USS657,7 milhões Isses recursos, contu-do, poderão crescer consideravelmentea partir da privatização dos serviços daRede ferroviária federal SA ÍRFESA),empresa que deverá cuidar somente daestrutura ferroviaria, transferindo trens,equipamentos, operação e exploraçãoComercial para a une iativa privada.

A Kl I SA. após ser submetida auma ampla reforma administrativa, a-presenta-se hoje em situação de equi-librio financeiro, já sem os crônicosproblemas históricos que a caracteri-/avam.

O quadro de funcionários da em-presa foi reduzido em II mil funcio-nários, as funções gratificadas reduzi*das em 40% sendo extintos váriosserviços e vendidos três mil imóveisincorporados ao patrimônio da Rede

Outras providências foram aindaadotadas, tais como redução de gas-tos com xerox, telex, telefonei1 fax,material de escritório, combustíveis eequipamentos. Como resultado final detodas essas iniciativas, houve um gran-de c|uamento na produtividade da em-presa, o o volume das cargas transpor-tadas cresceu em 4,5°o em 191. t omrelação a 1990. Iste ano, o volumetransportado deve crescer ainda mais,em torno de b0.<>. Com a redução decustos e aumento da produtividade aRf rSA pôde eliminar vários gargalos quese apresentavam ao transporte ferrçviá-rio do pais sendo auxiliada ainda poruma política tarifária realista, que per-mitiu a recuperação das tarifas em 2ü°nreais lacima da inflação) no ano de1991

objetivo de melhorar aindavíçox a RffSA está provi-junto ao BIRD 'Bân< O Mun*

,. ....... ,, » Fxinib."' do

Com

denc lande

Japão, um financiamento global de USS1,5 bilhão (na base de um terço torneei-do por entidade) que serão aloi ados emobras na malha i entrai

I ntre os projetos prioritários da Kl I •SA, destacam-se os da ferrovia Irans-nordestina, cujo principal opjetivR e in-terligar, pelo interior, o Nordeste a4»demais regiões brasileiras, reduzindo emaproximadamente mil quilômetros adistância atual, e facilitando o escoa-mento da produção regional pelo porlode Suape, em Pernambuco Imeste projeto devera •.•< eber investimen-tos de USS 7,7 milhões *

Outros USS -Kl.» milhões serão in-vestidos no corredor (ioiás-MmasJ s-pinto Santo uma obra de remodela-gem de 7H() quilômetros de malhaferroviária entre Patroí inio e Belo H»»-rizonte e entre S»m I agoas e Costalaterda. estado de Minas (,«»rais I ssfcorredor vai melhorai o estoamenloda produção de grãos todo o Cen-tro-Oeste —

Destaca se ainda entre os prcT|etos prioritários, o corredor de expoU.içáo do Paraná, projeto que prev«i.irealização de serviços <!<• mfra esttutura em 1 102 quilômetros de via me*lhorando o escoamento cia produçãode grãos do ©este dõ Paraná e .deMato Grosso do Sul Iste projeto sejaconcluído já este ano, prevendo-se umaalocação de recursos de USS W/í r^1Ihões.

Passageiros Vi área de tr.|n*portes urbanos subre trilhos os diver-sos sistemas da t cimpanhíá Brapeitade Trens Urbanos ( BTl vem mvestindo no sentido de rei uperar a intraestrutura e material rodante tomo fasepreparatória para a transferénc «a pevaos estados, conforme ja « • e.rreu tom osmetropolitanos de Sáo Paui<> e Belo Hori/onte Todo o Sistema vem passarfdopor reformas administrativa e de re> uperaçãn tarifária Os ^stemas de ReciteBelo Hori/rmle Ri., de I v ¦ -o Sào PauIo e Porto Aleere vá o investir em 1992l si lf>8 4 milhões d.' d' »:are>

JORNAL DO BRASIL Informe Especial domingo, 15/3/92 o" 7

Déficit na área habitacional égrande

M

BRASÍLIA O dtfl-cit habitacionnl bnisi-loiro, estimado hoje emII) milhões de mora-dias. tende a se agravarnos próximos anos casose confirme a previsão de que, ate o ano2000, a concentração urbana alcance 80%da população. Atualmente, 74% dos brasi-loiros habitam áreas urbanas, sendo que31% estão; concentrados em nove regiõesmetropolitanas. Apesar dos programas ha-bitacionais, quatro fatores impediram queesto déficit fosso reduzido nos últimos dezanos. a estagnação da economia, seguidacia recessão, o desequilíbrio fiscal, a inde-xação salarial o um demagógico paternalis-mo que beneficiou os mutuários.

liste diagnóstico foi apresentado á Co-missão Parlamentar de Inquérito do Siste-ma f inanceiro da Habitação (SFH) pelo^secretário Nacional de Habitação, Ra-mon Arnus Filho. I: as conseqüências fo-ram drásticas. Segundo ele. as reservas doI undo de Garantia por Tempo de Serviço(FGTS) o das cadernetas do poupança fo-ram liquidadas, impossibilitando o SFH definanciar novos investimentos.

Como exemplo das regras paternalistas,o presidente da Associação Brasileira deEntidades de Crédito Imobiliário e Pou-pança (Abecip), Luis Eduardo Pinto Lima.apresentou o caso de um apartamento naZona Sul do Rio de Janeiro, com quatroquartos, piscina, salão de festas c quadrade tênis. Fm janeiro de 1991. este aparta-monto eslava com uma prestação de CrS35 mil] 'enquanto o aluguel no mesmo pré-dio era cotado em dez vezes mais e umpirraço na Rocinha alugado por CrS 45mil.

Só para manter inalterado o déficit ha-tytacional. teriam que ser construídas nopais a cada ano cerca de 500 mil moradias,o que daria 2.5 milhões de unidades habi-(acionais até o final do governo Coilor. Ameta estabelecida pelo governo, porém,pfevé a construção de 4 milhões de mora-dias. o que permitiria a redução do déficitem 30% até 1995.

Negócio rentável — A principal linhade, ação do governo na área habitacional,nos últimos dois anos. foi o Plano de AçãoImediata para Habitação, destinado a ca-sas populares, lotes urbanizados e cestasbásicas. Esto plano foi operacionalizadocom dinheiro do FGTS para a construçãode moradias destinadas a famílias com ren-da do até cinco salários mínimos, o a cons-trtição vem sendo feita em parceria comcompanhias estaduais e municipais, cntgjdados de providência fechada e iniciativa

"privada. A vantagem, segundo Ramon Ar-ntis. foi mostrar aos empresários envolvi-

dos que construircasas populares po-de ser um negóciorentável.

Hoje, 80% dosprojetos executadosatravés do plano es-tão nas mãos da ini-ciativa privada e jáforam atendidos 680municípios. Há umano, o governo rea-tivou quatro progra-mas (cooperativas,para o setor privadoe público, empresa-rio e popular) quepassaram a operarcom recursos doFGTS. Os financia-mentos por este sis-tema estavam para-lisados por conta dareforma administra-tiva da Caixa Eco-nòmica Federal(CEF). Cada umdestes programasatende a uma faixadiferente de renda.

Áreas ociosas— Foram tambémlançados o Progra-ma de Produção eRecuperação de Lo-teamentos, o Pro-grama Nacional deHabitação Rural —onde há um déficitde 3 milhões de ha-bitaçòes, e as queexistem estão em es-tado precário — e oSOS Habitação paraa construção de ha-bitaçòes na zona de fronteira. Além dosprogramas de construção de moradias, naárea habitacional o governo deflagroutambém um projeto para a urbanizaçãodos terrenos ociosos da Companhia Brasi-leira de Trens Urbanos (CBTU).

Através de convênios de cooperaçãocom a França e Itália, três novos projetosdeverão ser tocados: o de recuperação daqualidade de vida da região sul de SantaCatarina, o de desenvolvimento social eurbano para a recuperação de locais degra-dados em 200 cidades c o de implantaçãodo imóveis para serem alugados às famíliasde baixa renda. Por considerar que a cons-trução de moradias no Brasil é uma ativi-dade defasada, cara c sem qualidade técni-ca, que desperdiça material de construção,o governo criou o Programa Nacional deTecnologia da Habitação.

Construção de moradias no Brasil: atividade defasada, cara e sem qualidade técnica, que desperdiça material

Sistema terá nova captação

BRASÍLIAgjCom a falência do Sistema'¦Financeiro da Habitação (SFH), a carên-oia do recursos pára financiamentos a lon-~go

prazo e dificuldade de obtenção de.dinheiro através da caderneta do poupan-jgf, o governo abriu quatro novos tipos decaptação que integrariam o novo sistemafinanceiro imobiliário. Este sistema seriaauto-sustentável e operaria com maior fio-xibilidade porque o dinheiro captado po-deria ser utilizado em empreendimentoshabitacionais, comerciais ou industriais.

O principal instrumento do sistema é ofundo do investimento imobiliário. Estefundo funcionaria a exemplo de um fundodo ações. A administradora definiria qual oinvestimento mais rentável, a construçãode imóveis, locação ou transação com titu-los hipotecários. O investidor interessadocomprará um determinado número de co-tas do fundo. A sugestão da Associação

Holofotes

Lei Rouíinet promovefinanciamento de

projetos culturais

SRASÍLIA — Pouco mais de um mês

depois de assumir a Secretaria de Cul-tura, o diplomata Sérgio Rouanet inicioutrabalho para recuperar os 11 meses dedesacertos e desavenças com o meio artísti-co e cultural, patrocinados por sou anteces-sor. o cineasta ipojuca Pontos. Na direçãode um órgão repudiado pelos promotoresculturais, que não podiam mais contar coma lei Sarney. o secretário de Cultura daPresidência da República agilizou a cria-ção do instrumento que. desde dezembrodo ano passado, passou a ditar as regras nosetor cultural: a lei Rouanet do apoio á' Cultura, oficialmente denominada Moco-nato Privado.

Revisitando a lei que levava o nome doex-presidente José Sarney. o secretario ter-minou 1991 com um novo mecanismo paragarantir financiamento dos projetos eultu-rais do pais. A versão melhorada da leiSarney, além do reeditar o mecanismo doabatimento no imposto do ronda para em-presas o pessoas físicas que investissem omcultura, lançou o Fundo Nacional de Cul-tura (FNÈ) para promoções som retomofinanceiro garantido o os Fundos de lnves-timento Cultural o Artístico ll icart), que

Brasileira de Entidades de Crédito Imobi-liário e Poupança (Abecip) é de que asinstituições de crédito imobiliário sejameleitas as administradoras dos fundos.

Os consórcios de imóveis, já em opera-ção, e as debéntures imobiliárias tambémintegrariam o novo sistema. A Abecip re-comenda que as debéntures imobiliáriascontemplem a participação nos lucros dasociedade emissora como forma de com-pensar a menor liquidez dessa modalidade.O sistema imobiliário seria completadocom a conversão da dívida externa eminvestimentos imobiliários. A conversãoseria feita com divida externa vencida e avencer. Se aprovada, a sugestão da Abecipé que os empreendimentos selecionadospara receber o capital da conversão deve-rão ter retornos compatíveis com o rendi-mento em dólares a ser transferido para oscredores externos

A guerra ao

rombo do FCVS

Brasília — Há dois anos o governo seengajou em uma luta frenética para reduzir odéficit potencial do USS 25 bilhões do Fundodo Compensação das Variações Salariais(FCVS), criado com o objetivo de cobrireventuais diferenças outro o valor das presta-ções e o saldo devedor dos financiamentoshabitacionais dentro do Sistema Financeiroda Habitação (SFH).

Nos últimos dias de seu governo, o cx-presidente José Sarney sancionou a Lei 8.004,que criou descontos para a quitação gnteci-pada dos financiamentos e autorizou os ban-cos a repassarem para as prestações as coito-ções mensais da caderneta do poupança.dando ao mutuário o direito de contestar <>reajusto, caso fosso alterado o tamanho docomprometimento de renda no inicio do em-préstimo. Com isso. o governo tentava alua-lizar as parcelas, apostando na inércia domutuário em reclamar junto ao agente finan-ceiro. A idéia acabou não vingando.

A Lei 8.004 determinou também a criaçãodo um cadastro nacional dos mutuários paraidentificar as pessoas com mais de um finan-ciamento. Até hoje o cadastro não foi con-cluido. O desconto para a quitação antecipa-da o ainda permitido hoje o teve o objetivo tioevitar uma concentração dos saques noFCVS. |

No Plano Coilor 2. através da Lei S. 177wogoverno tentou mais uma voz mudar as .re-gras das prestações. Determinou a cornjgàodas prestações com base na laxf Relerértcial(TR) o cobrança dos juros reais. A dcteniii-nação da Lei acabou sondo derrubada jjgloSupremo Tribunal Federal. I udo voltou -aoque ora antes: as prestações só sobem quandoo salário subir. Em duas medidas provisórias,o governo Coilor tentou instituir a cobrançado Imposto do Ronda do 25% sobro a parceladó FCVS que o mutuário viesse a utilizar. OIR. porém, foi derrubado no Congresso.

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Luís Eduardo Lima, da Abecip: ricos pagam pouco por imóveis IR porémjoi derrubado no Congresso.

do governo Coilor se voltam para

as artesFrederico Rozario - 2/5/1991

capta recursos do mercado para os proje- . \-, ¦, MBÊÊÈÈÈktos de apelo comercial.

Através do Mecenato Privado as empre- IHP

capta recursos do mercado para os projetos de apelo comercial.

Através do Mecenato Privado as empre'sas foram autorizadas a debitar no impôs-to de ronda até 30% do valor dos patroci-nios e 40% das doações. As pessoas físicastambém poderão descontar o dinheiroaplicado nos projetos culturais em até60%, no caso de patrocínio, e 80% dasdoações. Ainda para este ano, a Secretarialimitou em até CrS 48 bilhões o montanteque poderá ser aplicado no setor oriundodos abatimentos no imposto de renda.

Votação — Atropelado na pauta devotações do Congresso, o projeto da leiRouanet tramitou entre a Câmara dos De-putados e o Senado durante quase cincomeses. Sancionada pelo presidente Fernan-do Coilor nos últimos dias de 1991, a leiRouanet, apesar de ainda não ter patroci-nado projetos culturais, já está sendo im-plantada. O decreto que regulamentava osnovos mecanismos de financiamento à cul-tura foi assinado pelo presidente da Repú-blica no mês passado.

A Secretaria de Cultura contas os diaspara instalação da Comissão Nacional deIncentivo à Cultura (Cnic), que definirá osprojetos beneficiados com recursos garan-tidos pela lei. Composta por representantesdo governo e dos vários setores envolvidosna promoção de eventos artísticos e eultu-rais. a comissão também contará com aparticipação de membros Jo empresariadoo das Confederações Nacionais de Agricul-tura. Comércio e Indústria

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8 o domingo, 15/3/92 Informe Especial JORNAL DO BRASIL

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caótica

Angra 2 terá obras

retomadas em breve

BRASÍLIA — 0 governo poderá retomarainda este ano as obras de conclusão da usinanuclear de Angra 2. Para tanto falta viabili-zar USS 300 milhões, do total de USS 1,5bilhão, necessários para a conclusão do pro-jeto. Terminada Angra 2, entretanto, o paísarquivará por tempo indeterminado sua ex-periência na área nuclear. "Nosso potencialhidrelétrico a ser ainda explorado nos permi-te adiar por um bom tempo essa opção",garante o secretário nacional de Energia, Ar-mando Ribeiro.

A tentativa brasileira de entrar na áreanuclear foi desastrada. Angra 2, que deveriaentrar cm operação em 1977, só começou afuncionar comercialmente em 1985 — oitoanos depois do previsto. Nesse periodo, oscustos triplicaram e a usina, apelidada dcvaga-lume por nunca ter funcionado conti-nuamente, só deu problemas. Houve dificul-dades no desenvolvimento do projeto, com-prado da empresa americana Wcstinghouse,e ate na escolha do local para a instalação dausina: uma rocha arenosa em Angra dos Reis(RJ).

As complicações foram tantas que o go-verno Gcisel, em 1975, ao decidir ampliar oprograma nuclear brasileiro, preferiu assinarum acordo de cooperação nuclear com aAlemanha e substituir a Westinghousc pelaempresa germânica KWU-Kraftwerk Union.A mudança de parceiros não deu melhoresresultados.

Por esse acordo, em julho de 1976, Furnasconcretizava a aquisição dc mais duas unida-des dc aproximadamente 1.300 MW — An-gra 2 e 3. Até hoje, segundo dados de Furnas,já foram comprados 88% dos equipamentosdessas duas usinas, embora no caso de Angra3 as obras de construção civil se limitem a umgrande buraco para serem feitos os alicerces.No caso de Angra 2. as obras civis estãopraticamente terminadas, restando apenasfazer a montagem dos equipamentos.

Os equipamentos comprados á KWU sãode alta precisão e muito sensíveis, o quesignifica que se permanecerem empacotadospor um tempo muito longo poderão ficarinutilizados. No que diz respeito a Angra 3, oMinistério da Ini'ra-Estrutura está tentandoencontrar um comprador estrangeiro para osequipamentos, já que a decisão política dogoverno é a de não iniciar as obras dessausina. Esta decisão foi tomada devido à se-qüência de trapalhadas que pontuou a tenta-tiva brasileira de suprir parte de sua demandacom energia nuclear, apesar do vasto poten-ciai hidrelétrico disponível.

O aperfeiçoamento da tecnologia das re-des de transmissão pós por terra o argumentoentão defendido pelo governo Geisel parajustificar a opção pela energia nuclear. Adecisão do atual governo de concluir Angra 2deve-se ao fato de que para entrar em opera-ção a usina necessita apenas da montagemdos equipamentos. Manter as obras paralisa-das, portanto, não é interessante do ponto devista econômico.

Do total de investimentos previstos para oinício de operação, cerca de 70% já foramrealizados] Dos 30% que faltam, o governojá conseguiu definir fontes para 88% dosrecursos necessários, não se justificando, por-tanto, manter a obra parada. Conclui-la, en-tretanto, encerrará a frustrada tentativa bra-sileira na área da energia nuclear.

Eletrobrás

vai reiniciar

investimentosBRASÍLIA — A partir de abril, a Eletro-

brás terá um reforço de caixa de USS 2bihòes por ano, com a entrada em vigor dodecreto 409, que rompe com o ciclo dc ina-dimplência das concessionárias estaduaispara com as geradoras de energia elétrica.A medida permitirá à holding do setorhidrelétrico por as contas em dia e aumen-tar seus investimentos, hoje reduzidos àconclusão de projetos prioritários.

Há pelo menos uma década, as distri-buidoras de energia vinham sonegando dasgeradoras parcela de receita na cobrançadas tarifas. Tomando-se como base o anode 1988, por exemplo, para um faturamen-to de USS 5.4 bilhões, a Eletrobrás recebeudas distribuidoras USS 4.9 bilhões.

No ano seguinte, a história se repetiu,só que em dose ainda maior: para umfaturamento de USS 5,4 bilhões, a empresaestatal teve uma receita real de USS 2,9bilhões. Ano passado, quando o governojá pressionava por uma solução, a fatianão repassada caiu para USS 1,8 bilhão.

Esta inadimplência foi possível porquea cobrança das contas de luz era feita pelasdistribuidoras', que depois deviam repassarás geradoras a sua parte. Só que isto sim-plesmente não acontecia. As concessioná-rias alefâvam que as tarifas defasadas nãopermitiam que bancassem seus custos eainda pagassem á Eletrobrás a energia quedistribuíam.

O secretario de Energia, Armando Ri-beiro, rebate esse argumento, alegando quebasta comparar os investimentos realiza-dos pela Eletrobrás com aqueles bancadospelas concessionárias para se verificar queelas tinham disponibilidade suficiente parapagar suas contas. Frn I9SS. por exemplo,enquanto a Eletrobrás investia USS 3.2bilhões, as empresas estaduais bancavaminvestimentos de USS 3.3 bilhões.

Setor elétrico sai de situação

BRASÍLIA — Quandoo governo Collor assumiu,o setor elétrico estavaemaranhado num cipoalde dividas internas e exter-nas que, somadas, chega-vam a USS 37,7 bilhões. E pior: sem nenhu-ma possibilidade de equacioná-las. Nessesdois anos, segundo o secretário nacional deEnergia, Armando Ribeiro, o grande méritodo governo foi ter posto ordem na casa,equacionado esses débitos c montado umesquema de só investir nas obras prioritáriase quando houver esquema financeiro sólidopara executá-las.

Dessas dívidas, USS 35 bilhões foramcontraídos junto ao sistema bancário na-cional e estrangeiro. A estratégia montadapelo governo foi a de renegociar este passi-vo, com base nas regras e critérios adota-dos para o equacionamento da divida ex-tema. Cerca de USS 2 bilhões são dividasdas concessionárias estaduais para com asgeradoras federais, que, a partir do próxi-mo mês, vão parar de crescer. Com o decreto409, que faz os bancos retirarem da conta dasconcessionárias a parcela devida ás gerado-ras, repassada diretamente do banco para asgeradoras, essa inadimplência será estanca-da.

"A medida" — admite o secretário —"não resolve o problema das dividas atra-sadas, mas corta um ciclo de inadimplênciaé permitirá, seis meses após sua entrada emvigor, regularizar o fluxo de caixa entreconcessionárias e geradoras". Com isso, naopinião do secretário, a Eletrobrás tomaráfôlego para por as contas em dia e atéaumentar seus investimentos, que nos doisúltimos anos foram muito reduzidos.

Em dois anos dc governo Collor, o quemais mudou no setor dc energia, "foi aforma de administrar", resume ArmandoRibeiro. Ele garante:

"O governo tem a

honra de dizer que não começou nenhumaobra nova e isso é líentador". O secretárioexplica que se procurou

"não repetir errosdo passado, quando obras eram iniciadassem recursos assegurados, o que acabouresultando na herança que recebemos. OuSeja, uma série de obras andando a passomuito lento (o que aumenta seu custo), ou

sendo paralisada, mais adiante, por faltadc financiamento."

Desde que assumiu a secretaria, ArmandoRibeiro adotou o critério de cancelar contra-tos dc obras paralisadas

"Só para se ter umaidéia, a Eletronortc, quando assumimos, pa-gava USS 50 milhões por ano a empresas deengenharia que mantinham seus canteiros emobras paralisadas", exemplificou o secrctá-rio."Cancelamos uma série de contratos dessegênero para parar dc pagar o custo da inérciadas obras", disse Ribeiro. Paralelamente, asecretaria elegeu as obras que dc fato sãoprioritárias, montou esquemas sólidos dc fi-nanciamento para elas, e voltou a tocá-las. Oprimeiro passo, segundo ele, foi dado cmjunho dc 90 com a retomada dc Xingó, noNordeste.

Em agosto do ano passado, a secretariaresolveu reiniciar as obras de Jorge Laccr-da, hidrelétrica localizada em Santa Cata-rina, e no início deste ano autorizou oreinicio da construção de Samuel, em Ron-dônia. Os critérios básicos para essas deci-sôes foram: prioridade dessas hidrelétricaspara assegurar o abastecimento nacional; csólido esquema financeiro para tocá-las atésua conclusão.

Esses critérios, diz Armando Ribeiro, se-rão mantidos até o final do governo. Ausina nuclear dc Angra 2, por exemplo, étida como prioritária, mas suas obras sónão foram reiniciadas porque dos USS 1,5bilhão necessários para sua conclusão, fal-ta ainda equacionar o financiamento dcUSS 300 milhões para o projeto receber osinal verde.

"Embora já tenhamos fonte definida paraUSS 1,2 bilhão dos recursos necessários, nãopodemos começar a obra. Os equipamentosque está lá encaixotados são dc altíssimaprecisão e, uma vez desempacotados, a usinatem que ser concluída rapidamente. Isso re-quer um sistema de financiamento sem furosdo inicio da retomada da obra até sua con-clusão". O secretário não afastou a hipótesede que Angra 2 seja retomada ainda este ano,desde que os USS 300 milhões que aindafaltam para o financiamento da obra sejamdefinidos.

Sônia d'Almeida - 6/6/1990

A novelu du usina nuclear de Anura 2 se arrasta desde 1976

Economia no consumo de energia poupa investimentos

BRASÍLIA — As medidas dc racionaliza-ção no consumo de energia, sugeridas peloMinistério da lnfra-Estrutura c aprovadaspelo presidente Collor, possibilitarão reduzirem cerca dc USS 26 bilhões o montante dosinvestimentos necessários para a expansãoda oferta de energia até o ano 2000. Segundoestudos da Secretaria Nacional dc Energia,no período de 2001 a 2010 a redução dosinvestimentos poderá chegar a USS 59 bi-lhòes.

Isso será conseguido apenas com a redu-ção de desperdícios, utilização de equipa-mentos, sistemas, processos e conceitos dcmaior eficiência energética; e priorização detransportes que forem mais econômicos, doponto de vista de consumo energético. Alémdas medidas de racionalização do consumo,previstas na revisão da matriz energética, ogoverno espera conter o consumo, manten-do uma política dc preços realista., Estudos realizados pela Secretaria Nacio-nal de Energia, indicam que nos últimosanos, a prática de uma política de preços etarifas não alinhados com os custos de pro-dução e adequada remuneração dos investi-

mentos. levou o setor energético a enfrentarsérios problemas, com reflexos sobre o custodo suprimento c a garantia de oferta deenergia.

Os efeitos dessa prática foram agravadospelo fato de que diversos projetos de vulto,iniciados na década dc 70, sofreram atrasoscumulativos cm função do crescimento dademanda a um ritmo maior do que o espera-do e da insuficiência crônica de recursos quecaracterizou os anos 80. As principais conse-qüências desse processo foram: um crescenteendividamento nos setores de eletricidade,álcool e carvão mineral, desperdícios deenergia e investimentos insuficientes, princi-palmentc nos setores dc petróleo c álcool.

Os técnicos do governo acreditam que aprática dc uma política de preços realista,associada á modernização do setor energéti-co, com a incorporação dc estímulos quelevem à redução de custos, deve induzir a ummaior esforço de conservação dc energia eprovocar maior substituição entre os diver-sos energéticos.

O objetivo do governo com esta política é

reduzir o ritmo dc crescimento da demandac, simultaneamente, permitir o aumento dageração interna dc recursos para o financia-mento dos investimentos. Os técnicos admi-tem que os recursos gerais por preços etarifas realistas não são, por si só, suficientespara financiar a expansão da oferta de ener-gia. Os novos investimentos — dizem eles —deverão ser parcialmente cobertos por apor-tes adicionais de capital de risco c por finan-ciamentos externos ao setor.

Esse quadro, na opinião dos especialistasda Secretaria Nacional de Energia, apontapara a necessidade de abertura do setor ener-gético para investimentos privados. Umapolítica estável de preços c tarifas realistasserá, segundo admitem, uma componenteessencial para atração de investimentos derisco.

Pelos cálculos da Secretaria Nacional deEnergia, a implantação de um programa sé-rio dc racionalização do uso de energéticospossibilitará reduzir em 9% no ano 2000 oconsumo global de energia previsto para operiodo. O consumo dc petróleo, por exem-

pio, poderá ser reduzido em 13"o no ano2000 c 25% em 2010, com medidas de efi-ciência e de consumo mais racional.

O consumo de energia hidrelétrica, damesma forma poderá ser redu/ida cm 16%do previsto para o ano 2000, apenas sendousada com maior critério e com mudançastecnológicas na área de produção e transmis-são. Até o ano 2010, a economia poderáchegar a 26%. Essas metas são colocadascomo objetivo, na revisão da matriz energé-tica brasileira.

O mesmo documento prevê também oaumento da participação do gás natural naoferta de energético! de 2% cm 1990 para nomínimo 4,5% em 2000 e 6% em 2010. Damesma forma, a participação do carváo-va-por no consumo de energéticos deverá saltardas 6 milhões de toneladas consumidas cm1989 para 25 milhões de toneladas em 2010.Por decisão do governo, também, até o ano2000, pelo menos 4% do consumo de energiaelétrica deverão ser supridos pela utilizaçãodo bagaço dc cana excedente das usinas edestiladas de álcool.

Constituição inibe capital externo na mineração

País deixa de receberUS$ 200 milhões porano para pesquisas

BRASÍLIA — O país está deixando dcreceber, anualmente, USS 200 milhões cminvestimentos externos por conta da proibi-ção ás empresas estrangeiras de investir empesquisa e exploração mineral (a não ser quese associem minoriamenle ao capital nacio-nal), determinada pela Constituição de 1988.A queixa é do diretor do Departamento Na-cional de Produção Mineral (DNPM), ElmcrPrata Salomão. Ele acredita que o setor demineração só deslanchará efetivamentequando o Congresso aprovar a emenda cons-Jitucional encaminhada pelo governo que re-vê esta restrição.

O diretor do DNPM está certo que osparlamentares serão sensíveis à proposta go-Vernamental, já que a proibição, na prática,resguarda o capital estrangeiro dc um investi-mento dc alto risco, o que não faz sentido,tle argumenta que antes da proibição, osgastos em pesquisa representavam investi-mentos anuais de USS 200 milhões, reparti-dos igualitariamente entre capital estrangei-ro, nacional privado e nacional estatal."Em 1991, quando a proibição já vigora-va, os investimentos em pesquisa mineralcaíram para assustadores USS 50 milhões,sendo 70% deles realizados pelo estado".Essa queda brusca poderá atrasar o setorjnineral cm pelo menos 10 anos. Estudosrecentemente realizados pelo Banco Mun-Jdial, avaliam que, revistas as atuais restri-ções, o fluxo de investimentos para o setorpoderiam chegar a USS 300 milhões/ano.

rim de cartório — Enquanto os in-vestimentos externos ficam em compasso de^spera, o DNPM promoveu uma completa;revisão nos alvarás concedidos para pesquisac exploração que estavam irregulares. Desdeo inicio do governo Collor. nada menos doque 5 mil deles foram cancelados, quando afiscalização do DNPM constatou que as em-presas com direitos sobre as áreas não inicia-

ram nem a pesquisa nem a exploração, o queconfigurava o descumprimcnto da lei. Muitasdessas empresas, de posse do direito de pes-quisa ou lavra, simplesmente mantinham es-sas áreas como reserva estratégica.

O cancelamento do alvará é determinadopelo próprio DNPM, depois da instauraçãode um processo administrativo. Dessas cincomil áreas canceladas. 1.700 já foram coloca-das cm nova licitação, por edital publicadono Diário Oficial da União. "O

governo tempressa dc que sejam encontradas novas ocor-rências minerais, que vão gerar empregos edivisas para o país", comenta Salomão. Aprimeira fase da licitação, que é a pré-habili-tação, já se encerrou com 200 empresas elas-sificadas.

O próximo passo, segundo o diretor doDNPM, é a apresentação por parte dessas200 empresas de um projeto detalhado depesquisa ou exploração. "Elas terão 90 diaspara a apresentação do projeto e como hááreas com muitos candidatos, o DNPM faráo julgamento das propostas", afirma.

Elmer Prata Salomão diz que a políticaoficial para o setor de mineração parte dopressuposto dc que há considerável espaço dccrescimento para a produção mineral e quetal crescimento deve fazer-se, prioritariamen-te, através da iniciativa privada.

"Afinal, so-mos um país com subsolo privilegiado queestá entre os 10 países de maior potencialnesse setor", salienta.

Apesar disso, lamenta o diretor, o setorprivado nacional não tem atração pela mine-ração, nem empresários tradicionalmentevoltados para o setor. Por isso, no seu julga-mento, é importante rever as restrições aocapital estrangeiro. A Constituição de 1988prevê, por exemplo, que as empresas multi-nacionais já instaladas no pais terão, atéoutubro deste ano, que optar: ou verticali-zam sua produção (exportando minério jábeneficiado) ou se associam minoritariamen-te ao capital nacional; ou ainda deixam deoperar no pais. Se essa regra inflexível nãofor alterada, corre-se o risco de as empresasestrangeiras que ainda mineram no Brasil,fecharem suas subsidiárias.

Luiz Antônio

Salomão: Constituição impede a entrada de USS 200 milhoes ano

JORNAL DO BRASIL Informe Especial domingo, 15/3/92 o 9

Entrevista/Luiz André Rico Vicente

"Sou

como o Gerdau: quero

ter lucro"

— O Sr. tem uma missão peculiar, que sóestará cumprida quando a Secretaria deMinas e Metalurgia for fechada. Como éisso:

Quando vim para o governo do presi-dente Collor. ele me convidou para umamissão muito clara, que era a de venderas empresas siderúrgicas administradaspelo governo. Ou seja, cooperar com oprograma de privatização. Então, noprimeiro dia em que fui convidado, ficouclaro que minha missão tinha princípio efim.

Quando o Sr. espera encerrar essa mis-são?

Até o final deste ano. inicio do próxi-mo. no mais tardar. Isso, é claro, se nãohouver nenhum entrave imprevisto pelocaminho!

Como o Sr. conseguiu, em tão poucotempo, tornar empresas deficitárias e pou-co competitivas em siderúrgicas que aomenos não trabalham mais no vermelho?

Rara vender essas usinas tivemos quepartir para um plano superagressivo deajustar essas empresas, tirá-las do déficit| colocá-las numa posição melhor paraque elas fossem valorizadas. Para isso,eu tinha que ter na frente de cada emprelsa executivos que também se comprome-lessem a ter seu tempo de vida definido àfrente da empresa. Ou seja, ele teria queter a consciência de que entraria paravender a siderúrgica.

Alguns desses executivos tiveram queser trocados, ao longo desse processo?

Não. Todo mundo que foi contratadopara sanear as empresas foi obrigado avir aqui. sentar na minha frente, assumiro compromisso de que era favorável àprivatização' e que colaboraria nesse sen-tido, caso contrário seria demitido. O'presidente Collor não fez nenhuma in-tcrvençâo política, não atendeu a nin-guern nessa área. Todos os executivosque estão á frente das empresas têm ocompromisso de vendê-las,

Dois anos depois de ter assumido asecretaria, com todas as empresas defici-tárias e em dificuldades, como se encon-iram hoje as siderúrgicas estatais?

Dois anos depois, nós temos todaselas gerando caixa operacional. Há doisanos. a geração operacional de caixa dassiderúrgicas estatais era negativa emUSS 132 milhões. Este ano (1991) conse-guimos gerar USS 462 milhões de caixaoperacional Ou seja, saimos de umasituação negativa para uma posição po-litiva. No melhor ano da siderurgia, quefoi cm 1989. um grande ano] nós tivemosuma geração de USS 50 milhões. Porisso. 1991 foi um ano excepcional: ospreços do aço estavam defasados, quan-do em 1989 os preços estavam num nívelfantástico.

Como foi conseguida essa "mágica"?Foi a coisa mais simples do mundo:

começamos a agir como se age no setorprivado. Reduzimos drasticamente oscustos e nos tornamos superagressivosnos mercados externo e interno. Saímospara o mundo — estamos exportandomais de 50% de nossa produção — econseguimos administrar melhor os pre-ços internos, apesar de até outubro pas-sádo termos trabalhado com os preçosde nossos produtos congelados.

Rara reduzir custos foi preciso enfren-tar os fornecedores. Como foi esse enfren-tamento?

BRASÍLIA — O secretário deMi mis c Metei/urgiu. Luiz AndréRico Vicente, assumiu o cargocom n ingrata tarefa de tornareficientes as antiquadas siderúrgi-cas estatais, todas atoladas em dí-vidas e acostumadas ao paterna-lismo olicial. Logo nos primeirosdias do governo, Rico Vicente foiao presidente Collor com um pe-dido: a Companhia SiderúrgicaNacional (CSN) precisava comurgência de USS 500 milhões paranão fechar. O presidente, em res-

posta, mandou que ele avaliasseas conseqüências do fechamentoda usina e as possibilidades derecuperá-la por meios próprios,porque de forma nenhuma autori-7.aria a liberação de USS 500 mi-Ihões. "Aí, caímos na realidadeconta o secretário.

Dois anos depois, não só aCSN, mas todas as outras usinasdo governo apresentam resulta-dos de caixa operacional positi-vos. Ano passado, o setor teve umsaldo de USS 462 milhões. "Ago-

ra nós só investimos no sanea-mento das dividas daquelas queapresentam saldo operacional, ca-so contrário estaríamos pondoágua em saco furado", sentenciaRico Vicente. Como exemplo, elecita a Açominas, que no governoSarney recebeu USS 4 bilhões pa-ra ser saneada e estava com umnovo rombo de USS 700 milhões

quando assumiu a secretaria.Concluído o processo de priva ti-zaçào, Rico Vicente defende a ex-tinção de seu próprio cargo.

— Não só com fornecedores. Nós cha-mamos os banqueiros com os quais asempresas trabalham c refizemos muitosdos contratos, em condições mais favo-ráveis e factíveis. Chamamos tambémnossos fornecedores e refizemos quase

todos os contratos. Tivemos que exigirdos nossos empregados uma compressãosalarial maior do que muitas outrasáreas. Demitimos cerca de 17 mil pessoasdas várias siderúrgicas.— A redução de pessoal, nesse nível, nãoafetou a operacionalízação das usinas?

Essas pessoas não eram necessárias ea prova é que hoje estamos produzindocerca de 20% a mais. Em algumas em-presas trocamos até o local da sede. Porexemplo, tiramos a sede da Açominas docentro mais luxuoso de Belo Horizonte,que é a Savassi, c passamos para dentroda fábrica. Em algumas empresas a re-dução de pessoal chegou a 30%. O queeu fiz aqui foi o que o Gerdau faz nasfábricas dele: quero ter lucro.

Como o ajuste foi possível com o paisem recessão?

Nós não imaginávamos que a reces-são seria tão profunda, mas tínhamos oobjetivo de enxugar as empresas paravalorizá-las. Fizemos tudo isso em 1990e já em 1991 estávamos sem gorduraspara enfrentar o período mais crítico.—- Que papel teve o mercado externonesse processo?

Muito importante. As exportações,ano passado, significaram divisas deUSS 1,8 bilhão, aproximadamente. Pas-samos a vender diretamente ao cliente, láfora, e com isso compensamos a quedade vendas no mercado interno. Agredi-mos, por exemplo, violentamente o mer-cado da América Latina.

O esforço de ajuste envolveu a renego-ciação com os fornecedores. Quanto con-seguiram reduzir em custos nessas nego-ciações?

Só em serviços de terceiros, que cm1989 nós gastávamos USS 619 milhões,no ano passado gastamos com todas assiderúrgicas cerca de USS 320 milhões.Esse é o resultado mais significativo doesforço que fizemos nas negociações comos fornecedores.

Isso mantendo todos os serviços, ouseja, só procurando comprá-los cm condi-ções melhores?

É porque medimos a eficiência dasusinas, mas também a eficiência dos for-necedores. Por exemplo: um fornecedoroferecia serviços de restaurante parauma usina com 50 funcionários paraexecutá-lo. Nós passamos a procurar al-guém que oferecesse o mesmo serviçorealizado por 20 funcionários. Passamosa não aceitar tacitamente as condiçõesdos fornecedores.

Como uma empresa deficitária podiaexigir dos fornecedores a quem devia?

Nada disso. Pudemos exigir dos for-necedores exatamente porque passamosa ter caixa e a pagar todas as contas emdia. Quanto mais em dia eu pago. menoré o meu preço. As empresas não podemdeixar de ter caixa, porque na hora quese tem fila para receber, é uma tragédia.Atrás disso vem corrupção, preços su-perfaturados. Agora é assim: no dia an-terior ao vencimento, o fornecedor rece-be o aviso de pagamento e recebe emdia.

Depois que todas as siderúrgicas tive-rem sido passadas para a iniciativa priva-da ainda resta a área de mineração, comofechar então a secretaria após as privati-/.ações?

O Departamento de Mineração e aCompanhia Vale do Rio Doce formamuma estrutura pequena, A CVRD é umamáquina que não precisa de nada alémde sua própria diretoria, porque é umaempresa que roda sozinha e com umavelocidade incrível. E o Departamentode Mineração pode ficar sob o comando,por exemplo, da Secretaria de Energia.

Aço reage bem à nova política

de preços

BRASÍLIA — A revisão da política depreços do aço foi fundamental para o sanea-mento do setor sider.' rjiqtó Embora o Minis-tério da Economia tenha liberado o preço doaço plano (produzido pelas estatais) cm agos-to do ano passado! a estratégia adotada foi ade balizar o preço interno na faixa de 10% a|5% abaixo dos similares importados, íevan-do-se cm conta todas as despesas de importa-çào.

Com isso. o produto brasileiro ganhoucompetitividade no mercado externo, com ocontrapeso de uma medida cautelar para evi-lar que, repassadas à iniciativa privada, assiderúrgicas viessem a formar um novo cartelna economia A exigência de operar a custobaixo e com eficiência foi cumprida devido auma nova lorma de gestão das estatais, inau-gurada no inicio do ano passado.

Semelhante ao processo de autogestào, aSecretaria Nacional de Minas e Metalurgiaimplantou os CÔnvèniJg de Desempenhocom cada uma das siderúrgicas. O sistemapassa pela escolha de executivos capacitadospara a diretoria das empresas, selecionadoscom critérios técnicos e livres de ingerênciaspolíticas ou interesses regionais.

Paralelamente, a secretaria indicou repre-sentantes seus para participarem dos |onse-lhos de Administração e Fiscal de cada em-presa, onde atuam como suporte técnico. OConvênio de Desempenho e basicamente aimplantação d;' urna série de instrumentos de

Indicadores de desempenho — CSN, Cosipa, Açominas e CST

Indicador Unidade 1989 1990 1991

Operational1. Produgaodea?obruto 3milt. 12.059 9.303 11.671

Comcrcial1. Vendas de produtossiderurgicos mil t. 10.629 8.869 10.3451.1 Mercado interno milt. 5.067 3.718 4.0911.2 Mercado externo milt. 5.562 5.151 6.254

Economico-financeiro1. Gerapao operacional USS milhoes 55 (132) 462

2 Resultado final USS milhoes 218 (1.281) 9

Recursos humanos1 Efetivo total Numero 66 429 55 410 50.438

1 1 Prbprio Numero 53 726 47 646 42 94512Terceirosadministrado Numero 12 703 7 764 7 493

Administrativo/governamentalServicos de terceiros USS milhoes 619 539 320Investimentos USS milhoes 282 215 115

cobrança c avaliação dos resultados da admi-nistração de cada empresa.

Antes de assinar o convênio, a secretaria ca direção da empresa pactuam uma série deindicadores — como produtividade do altoforno, produção de aço bruto, endividamen-to, geração de saldo operacional etc. Acerta-dos esses Índices, a empresa tem autonomiapara gerar sua administração sem interferén-cia do governo, que é seu maior acionista.Mês a mês, esses Índices são acompanhadospela secretaria e trimestralmente há uma reu-nião com a diretoria da empresa para corre-çào de rumos ou checagem de índices.

Esse processo, garantem os técnicos dosetor, acarreta imediata redução ou elimina-çào de grande parte dos controles burocrati-cos, exercidos no passado pelo governo, e dáá administração das usinas a flexibilidadenecessária para atuar no mercado.

Ao lado da política de preço e da novaforma de gestão, cooperou também para osaneamento das siderúrgicas o profundoajuste promovido, desde 1990. Dados da Se-cretaria de Minas e Metalurgia indicam queno fonjunto das empresas foram demitidoscerca de 15.900 funcionários, ai incluídos osserviços prestados às usinas por empregadoscontratados de terceiros. I a redução decustos, no biênio, chegou a USS 298 milhões,ou seja. foi 52% menor que o observado em19X9.

Siderúrgicas

a um passo da

privatização

TJ RASILIA — As quatro siderúr-gicas estatais serão privatizadas

até o inicio do próximo ano, segundo ocronograma da Secretaria de Minas eMetalurgia do Ministério da Infra-Es-trutura. O conjunto dessas empresasconseguiu sair de um prejuízo de USS1,2 bilhão, em 1990, para um lucroliquido de USS 110 milhões no anopassado. No mesmo período, as usinasdo governo conseguiram aumentar aprodução de aço bruto em mais de20% - a produção atingiu 11,6 milhõesde toneladas, embora rio periodo tenhahavido uma redução de 24% 110 efetivodas empresas.

Esses números, na avaliação dostécnicos do setor, falam por si e com-provam o esforço de saneamento dasempresas, realizado pelo governo, como objetivo de privatizá-las. Dados daSecretaria de Minas e Metalurgia indi-cam que a retração do mercado internoobrigou as empresas a realizarem 11111grande esforço comercial 110 mercadoexterno. Como resultado, ano passadoas exportações de aço chegaram a 60%da produção, contra uma participaçãohistórica de 30%.

Após anos seguidos de prejuízos, aCompanhia Siderúrgica Nacional, porexemplo, apresentou ano passado umlucro liqüido de USS 31 milhões, mo-desto ainda mas indicador, segundo ostécnicos, de que a situação negativa foirevertida. Da mesma forma] a Açomi-nas, graças à redução de gastos, rene-gociaçào de alguns contratos e ao reco-nhccimcnto de antigos créditos com aSiderbrás. obteve 11111 lucro de USS 108milhões. A Companhia SiderúrgicaTubarão, por sua vez, fechou o anocom um lucro de USS 30 milhões.

A Companhia Siderúrgica Paulista,que estava na pior situação, apresen-tou uma grande melhora de desempe-nho, reduzindo seu prejuízo de USS193 milhões em 1990, para USS 60milhões no ano passado, sendo que 110segundo semestre passou a gerar lucrooperacional.

Com o objetivo de aumentar a pro-dutividade dessas empresas e prepara-Ias para a privatização, a Secretaria deMinas e Metalurgia estabeleceu algu-mas metas para este ano. Entre elas, aconclusão do processo de privatizaçãoda Companhia Siderúrgica Tubarão eagilização do processo nas demais si-dcrúrgicas.

Além disso, a secretaria pretendeaprofundar as medidas pactuadas deajuste com as empresas, buscando umaredução de custos adicional de, pelomenos, USS 373 milhões; concluir oacerto das pendências financeiras entrea Siderbrás e a Açominas, e finalizarplanos que permitirão alongar o perfilda divida da CSN e Cosipa.

Para os técnicos do setor, a pressaem privatizar as siderúrgicas tem ummotivo: quanto mais o processo forretardado, mais desatualizadas ficarãoas empresas e. portanto, menos valerãonos leilões. Estudos da secretaria indi-cam que a capacidade instalada dosetor siderúrgico sera suficiente paraatender o mercado interno até o ano2000, gerando ainda um excedente de20% para o setor se manter 110 merca-do internacional.

Entretanto, a manutenção dessa ca-pacidade instalada ao longo de umperiodo que certamente será marcadopor uma grande evolução tecnológica110 campo da automação e da produti-vidade, exigirá investimentos da ordemde USS p milhões anuais. O governonão dispõe de recursos para bancaresses investimentos, o que significa quequanto mais demorar o processo deprivatização, menos valor essas empre-sas terão no mercado.

Além disso, a Secretaria de Meta-lurgia pretende adotar um sistema se-melhante ao do México, onde as side-rúrgicas estatais foram todasprivatizadas n 11111 curto espaço de tem-po, para evitar que parte das siderúrgi-cas ainda nas mãos do governo tives-sem que competir com a outra parte, jáprivatizada.

Na opinião dos técnicos, esta è umacompetição desleal, já que o setor pri-vado tem mais flexibilidade adminis-tratíva e disponibilidade de investi-mento para modernizar e tornar maiscompetitivas suas Unidades. Portanto,daqui até o início do próximo ano, asquatro usinas ainda sob controle esta-tal estarão todas 11a- mãos da iniciativaprivada Para que o setor siderúrgicoestatal atingisse o estágio de dcsenvol-\ imento atual foram realizados investi-mentos da ordem de USS 10 bilhões,nas décadas de 70 e S0. o que gerou umaumento de 8,5 milhões de toneladas/'ano 11a produção I s>e investimento,na opinião dos técnicos, não pode serdilapidado.

12'

io o domingo, 15/3/92 Informe Especial JORNAL DO BRASIL l

^Lg| /V/

Comunicações vão crescer com

pnvatizaçaoj * ¦ SHHtSSfT 1. **'. M....... D.ici W'in_ f&* f'Mi*l, . aí. T

Hi

; BRASÍLIA — Até 0 fi-"nal do governo Collor,

. todo o sistema de tcleco-inuiniçaçòes brasileiro;deverá1 |star privatizado.Quem garante é o Secre-

itário Nacional de Comunicações, Joe»Rauber, que vê na abertura do setor ao''capital privado a melhor opção para as

.comunicações no Brasil dentro do Progra-nia Nacional de Dcscstatizaçao, uma das

"primeiras promessas do governo Collor .

Entre as empresas estatais a Telebrás tem

; as ações mais valorizadas nas bolsas de'valores.

; A privatização, no entanto, não repre-: sentará a slfda total do governo do setor

de telecomunicações. Segundo Joel Rau-' ber. o governo continuará controlando cs-

i tratègicamentf a área. já que será respon-: sável por sua fiscalização e normalização.

Alem disso, de acordo com a atual Consti-tuição, o serviço só pode ser passado ao

I setor privado mediante concessão do go-! verno, o que chi ao Listado poderes paraÇmantê-lo sob sua vigilancia.

, O processo de privatização terá três eta-' pus. Na primeira, o governo terá que regu-

lamentar a Constituição no capitulo que. trata de cessão de direitos, para incluir nele,, as concessões para os serviços de tclecomu-

nicações. Numa segunda fase o governo; deve ampliar sua política de incentivo aoperadoras privadas, fato que ja ocorreatualmente, principalmente na exploraçãodos serviços de telefonia móvel. O terceiro

passo será a privatização do sistema.

A primeira fase do processo já foi dis-

parada no Congresso Nacional. Recente-mente o Senado aprovou projeto do sena-dor Fernando Henrique Cardoso(PSDB-SB) que trata de alteração no arti-

go 175 da Constituição; Federal, exatamen-te o texto que permite ao governo dar

f,concessões cm serviços de sua competên-¦cia. O projeto do senador ainda não é o

que o governo espera e as lideranças naCâmara já se articulam para elaborar umsubstitutivo a ele. É intenção do governoaprovar o substitutivo no Congresso ainda

"no primeiro semeste deste ano.Novas metas — Uma mudança de

' metas do sistema brasileiro de telecomuni-"cações, nos últimos dois anos, tem sido a

responsável pelo crescimento do setor, na«avalicao do secretário Rauber. O Brasilcontinua investindo em infra-estrutura,,mas a segurança nacional não é mais oobjetivo principal.

"O objetivo atual è ole-

recer melhor serviço aos usuários, com o

máximo de atendimento de todas as suas

necessidades", explica Rauber.Dados divulgados recentemente mos-

tram que o Produto Interno Bruto (PIB)brasileiro cresceu no último ano 1,21%.com o setor de telecomunicações, no mes-mo período, apresentando um índice de

¦20,06%. ficando na liderança de todos os

setores da economia brasileira. Para Rau-ber, o motivo è simples: o páis. hoje, temcondições de atender satisfatoriamente asnecessidades do usuário c, por isso. gerougrande demanda para o setor.

Como resultado da modernização e dosetor se voltar para o usuário, as telecomu-nicações têm observado um crescimentoconstante cm relação ao PIB. Nos últimosdois anos o setor apresentou crescimentosuperior a 10% ao ano, média bem supe-rior aos segmentos que, normalmente, pu-xam para cima o índice de crescimento do

produto interno. Rauber vê o desenvolvi-mento das comunicações no Brasil em dois

períodos: a fase dos governos militares eesses dois primeiros anos do governo Col-lor, onde a diferença mais marcante e,exatamente, uma mudança de filosofia. Oregime militar despejou recursos no desen-volvimento das telecomunicações no Bra-sil, preocupado com a segurança nacional.Todos os investimentos canalizados para osetor respondiam a esse objetivo. Hoje aintenção e modernizar o sistema para ade-

quar o país ás últimas novidades tecnológi-cas. "Nossa geração tem o direito de serbeneficiária dos avanços que facilitam avida do cidadão, como ocorre nos paísesdesenvolvidos", afirma Rauber.

Essa mudança de comportamento já vi-nha sendo sentida na ECT (Empresa Brasi-leira de Correios e Telégrafos), mesmo an-tes do governo Collor. A empresa estavadeixando a rígida linha de simples distri-buidora de correspondências e entrandonuma fase mais atuante como transporta-dora de entrega rápida. Na área da telelo-nia, no entanto, essa mudança só começoua se verificar nos últimos dois anos, quan-do a oferta de serviços passou do simplesplano de expansao de linhas para o ofereci-mento de nova tecnologias como a telelo-nia celular móvel, já implantada em Brasi-lia e no Rio de Janeiro, e o sistema detransmissão de mensagens por bip (queantes só funcionava por emissão de sinalsonoro).

Experiência — A alteração mais sig-nificativa. no entanto, está sendo notadana exploração dessas novas tecnologias.Antes privilégio estatal, atualmente as no-vas técnicas estão sendo exploradas porempresas privadas a partir de concessõesdo governo. Na prática, o sistema estatalde telecomunicações se prepara para ab-sorver as novas técnicas e o governo abreconcorrência para que as empresas do se-tor privado explorem sua utilização, lendocomo norma a concessão, sempre, a maisde uma empresa para incentivar a competi-tividade. Esse é na verdade o primeiropasso que está sendo dado rumo á privati-zação do setor, servindo também comouma espécie de laboratório para o governoque. no futuro, poderá ficar só com anormalização e controle do sistema.

O Senado aprovou projeto de Fernando Henrique Cardoso sobre concessões de serviços públicos

Novas tecnologias modernizam o setor

A transmissão telefônica para as prin-cipais capitais brasileiras estará sendofeita por fibra ótica até o final do gover-no Collor. O novo sistema já está sendoimplantado na ligação Rio—São Pauloe, até o final do ano, já estará fazendo aligação do triângulo São Paulo—Rio—Belo Horizonte. Ao contrário do que sepensa, a fibra ótica não será a solução doproblema para o futuro, mas sim, umterceiro sistema de transmissão que seráutilizado como auxiliar dos dois já exis-tentes, pelo menos em princípio.

Atualmente a telefonia brasileira opc-ra em dois sistemas: as microondas e atransmissão por satélite. Embora a fibraótica seja, dos três, o sistema que tem amaior capacidade de instalação de linhas(seus recursos são quase inesgotáveis)esse sistema é. também, o mais vulnerá-vel deles. Para a transmissão por fibraótica, seus cabos têm que seguir algumavia de acesso já existente: rodovia, linhaférrea ou oleoduto, o que faz com que osistema corra o risco de acidentes.

O governo já está programando o lan-çamento de mais dois satélites, cm 1994,que auxiliarão a expansão das linhas

telefônicas. Os satélites que serão lança-dos têm o tempo de vida útil estimadoem oito anos (a vida útil dos atuais é deseis anos) e a capacidade de utilização delinhas é 20% superior à atual. Numprimeiro momento, o Brasil tera sua ca-

pacidade de transmissão por satélite am-pliada em 120%, já que os satélites anti-gos continuarão em uso. Tecnicamente,passado o prazo de vida útil eles perdema confiabilidade, mas continuam emoperação, respondendo pela transmissãode linhas secundárias e deixando os ser-viços essenciais para o equipamentomais novo.

A ampliação da capacidade de trans-missão vai abrir espaço para implanta-ção de novas técnicas. O pais se preparapara absorver três técnicas que, segundoespecialistas, estão mudando totalmenteas telecomunicações no mundo: a trans-missão celular, a fibra ótica e a técnicade dígitos. A telefonia celular, além defacilitar a comunicação em trânsito, jáestá sendo utilizada para solução de pro-blemas crônicos no Brasil, as comunica-çòes rurais. No próximo dia 20 a Tele-brás estará inaugurando em Campo

Grande, Mato Grosso do Sul. a telefoniacelular rural. A partir de uma estação derádio base, será possível, num raio de 50

quilômetro, instalar telefones celularespara utilização: fixa.

Outro projeto que está ganhando es-paço no Brasil é o sistema paging, utili-zado nos bips mais modernos. Em vezdo simples sinal sonoro do bip, que obri-gava o usuário a ligar para a central derecados, o novo sistema reproduz numatela de cristal liquido a mensagem deixa-da para o assinante. O sistema ja estasendo usado no Rio, em São Paulo e emBrasília e deve se estender por outrascapitais em curto prazo. A combinaçãodo poging com o telefone celular vai

permitir que, até o ano que vem, o paisutilize também o sistema telepoint, queacopla uma estação de rádio base (usadapelo paging) à transmissão celular, la-zèndo com que um aparelho especial

possa funcionar como uma espécie deorelhão de bolso. O telepoint lunciona a

partir de um poste de transmissão e o

usuário a 100 metros desse ponto podefazer ligações telefônicas.

Investimento menor

para agilizar

a desestatização

\ meta do governo para este ano éXX aumentar o investimento no siste-ma Telcbrás. que caiu nos últimos doisanos se comparado ao montante aplica-do no último ano do governo Sarney. Oinvestimento previsto para 1992 no siste-" ma Telebrás é de USS 3.6 bilhões, o querepresenta um aumento de 57.85%, emrelação aos recursos aplicados no anopassado.

O esforço para o aumento na aloca-ção de recursos para a Telebrás. no en-tanto, não é uma decisão que vai alémdeste ano. Para os dois últimos anos dogoverno Collor a previsão de investi-mentos é da ordem de USS 4.1 bilhões, oque. na média, dará um investimento

,.inferior ao que foi feito cm 1990, quandosistema recebeu o menor aporte de

¦capital dos últimos anos.Essa elevação de investimentos para

1992 e sua queda nos próximos anos de-nota a decisão do governo de agilizar oprocesso de privatização do sistema. O" primeiro investimento teria, assim, o obje-tivo de modernizar o processo de comuni-cações brasileiro para criar condições deoperação no mercado privado o que. deuma certa forma já vem sendo feito.

A queda nos investimentos, no entan-to, não prejudicou o processo de inlor-matização do setor, ponto fundamentalpara a modernização do sistema. So-

. mente no primeiro ano do atual gover-: no. a Telebrás conseguiu ampliar em; 40% sua operação computadorizada.

Atualmente os computadores já são res-íj ponsáveis por boa parle do controle de

tráfego telefônico mas. mesmo assim,apenas 18 por cento das operações no

;! sistema Telebrás estão informatizadas. Ameta para o final do governo Collor é

•' chegar aos 43 por cento de informatiza-!' ção do sistema.

A expansão dos serviços com a insta-'• lação de novos terminais telefônicos¦ também está sendo priorizada pelo go-

verno. Desde o inicio do governo que oprograma de instalações de novos termi-nais não vem observando os mesmos

índices do governo passado. Em 1990. asinstalações ficaram 24.22% abaixo damédia obtida pelo governo Sarney e noano passado a diferença foi de 22,42%menos o que, de certa forma, já repre-sentou uma recuperação. Para este ano ameta é instalar 1.042 milhão de novosterminais, o que vai representar um au-mento de 119,83% cm relação ao desem-penho do ano passado. Até o final dogoverno o sistema espera aumentar essenúmero em 400%.

Também na área de telefones públi-cos, o plano do governo é ambiciosopara este ano. O aumento previsto novolume de instalações de orelhões emtodo o pais é da ordem 240% da médiade instalações verificadas nos últimosanos. O aumento de demanda para osetor telefonia já vinha sendo verificadopelo governo que, no ano passado, au-mentou consideravelmente o percentualde utilização das linhas do satélite Bra-silsat. Até o final do governo Sarneyapenas 54% das linhas do Brasilsat esta-vam em uso e. já no ano passado, essepercentual subiu para cerca de 83% dacapacidade do satélite.

Dado positivo obtido pelo atual ço-verno no sistema Telebrás foi o apertei-Çoamento de pessoal técnico das empre-sas, o que fez cair a proporção deempregados por milheiro de terminais.Atualmente o sistema Telebrás emprega9.15 funcionários por mil terminais, nú-mero que vem decrcsccndo ano a ano. Aqualidade do serviço pode ser medidapor alguns números que comprovam aeficiência do sistema. A taxa dc conges-tionamento das linhas, que ao final de1989 era de 31,1%. caiu no final do anopassado para a casa dos 21.1%. Outrodado que prova a melhoria na qualidadedo serviço é a taxa de obtenção de tomde discar, que subiu no último ano para90%.

Nos planos do governo, o sistemabrasileiro de telecomunicações receberáao final de 1994 cerca de USS 20 bilhõespara sua modernização. Somente na áreade comunicações por satélites o governodeve gastar cerca de USS 700 milhõescom o lançamento de equipamentos no-vos. Esse investimento vai permitir queaté o final do governo Collor 20.351localidades brasileiras sejam atendidaspor telefone Atualmente são atendidospouco mais de 14 mil e ^00 localidades.

ECT enfrenta uma crise de identidadeSérgio Borges

Novos serviços são

solução para conter

a queda na procura

\ velocidade da comunicação atual estáfazendo com que o sistema conven-

cional dos Correios venha perdendo de-manda. Nos últimos dois anos, o envio decartas, em todo o país, caiu 10%, umaqueda que está sendo verificada ano a ano.O governo aposta no crescimento dessevolume tomando por base o aumento donúmero de localidades atendidas, mas léc-nicos do setor consideram pouco provávelque isso ocorra.

Essa realidade, que já vinha sendo ob-servada pela ECT (Empresa Brasileira deCorreios e Telégrafos) há algum tempo, foia principal responsável pela ampliação daárea de atuação da empresa. Atualmente,os Correios funcionam também como umaespécie de transportadora rapida, que in-cluí, além do serviço de malotes, as enco-mendas via Sedex.

De acordo com o secretário Nacional deComunicações, Joel Marciano Rauberpresidente da ECT no governo Sarney ,como empresa, essa alteraçao ajudou-a pa-ra que se mantivesse viva e com lucros.Mas como estatal, ela perdeu muito desuas características e passou a ocupar umespaço antes explorado só pelo setor priva-do. Se por um lado isso impede o governode acumular prejuízos — o que poderiaocorrer se simplesmente explorasse o siste-ma postal —. por outro cria uma concor-réncia com a iniciativa privada considera-da por alguns técnicos como desleal.

Empresarialmente, a eficiência do sistemavem aumentando nas atividades convencio-nais. O volume de cartas que chega no diasecuinte a seu destino alcançou a casa dos83:1%]contra os 85,7% (melhor índice ante-rior) verificados no fim de 1989. Esse resulta-do. no entanto, não vem sendo observadocom o mesmo êxito nos setores novos em quea empresa começou a atuar. As encomendasSepx que. ao final de lc>8(). atingiam 98,3%de eficiência na entrega, em 1991 registraramUma eficiência de 95,1%. e nem mesmo asmelhores expectativas do governo preveniuma melhoria no sistema que permita chegar

Joel Rauber: atividade da empresa gerou concorrência desleal

ao índice atingido no governo passado. Pelomenos até 1995. A mesma queda é observadapela ECT nos prazos de entrega dos malotesSerca.

Queda na procura — O malote, ser-viço tradicional dos Correios, vem perdeu-do anualmente qualidade com relação aseu prazo de entrega. O índice ainda épequeno (perdeu 0.5 ponto percentual de1989 até agora), mas é suficiente para dei-xar claro que a preocupação principal daECT está voltada para o setor de posta-gem. Ao contrário da postagem, no entan-to, o serviço de malotes vem mantendo suademanda, embora não apresente cresci-mento na procura do serviço e possa serconsiderado, das áreas convencionais, aque menos perdeu, já que as mensagensjtelegráficas também observam queda naprocura. Nos últimos dois anos as mensa-gens tclcgráfícas, tanto a nível nacionalquanto internacional, tiveram uma quedade demanda da ordem de 15%.

O crescimento apresentado pela Í:CTno mercado consumidor fica por conta dofax-post (remessa de documentos via tac-símilc), serviço que nos últimos dois ano»

apresentou uma taxa de crescimento deprocura da ordem de 128"o. Mesmo asáipi-o governo não vai travar seus planos deinvestimentos no setor e prevê para a E( Icerca de USS 225 milhões (CrS 398 bi-lhòes). Esse aporte de recursos significaraum crescimento de 162% em aplicações emrelação ao ano passado e. considerado oaplicado no final de 198'). a quantia previs-ta para este ano representa um aumentosuperior a 400% comparado ao que vinhasendo investido.

A ECT ainda è uma dúvida do governona prioridade para privatização. Técnicos dosetor acreditam que os serviços tradicional-mente realizados pelo setor privado deixarãode existir na empresa, mas eles |jesmos res-saltam que sem esses' novos mercados aber-tos pela empresa será difícil manter umasituação financeira saudável. Dentro ou forado processo de privatização, a empresa vemtentando reduzir custos a partir do aumentoda produtividade. Dados fornecidos peloMinistério da Infra-Estrutura ri||stram que,nos últimos dois anos. os ganhos de produ-ção aumentaram em cerca de 16%, reduzia-do o número de pessoas necessário a realiza*ção dos serv iços

¦

E

oJUKINAL UKJ Danaiu ——

Meta da Petrobrás é 1 milhão de barris em 1995

A

Petrobrás deverá atingir, Hofiffiil de 1W, ,1 pr||uçnodiária de I milhão de barris

de petróleo e *'0 milhões de me-tros cúbicos de gas natural. Paraque isso seja possível, a empresaterá de investir, até lá, o equiva-lente a USS 19 bilhões, dos quaisUSS '13 bilhões (68,4% do total)serão destinados ao desenvolvi-mento da produção dos novoscampos e ã ampliação do volu-me extraído dos preços que pro-cluzem há mais tempo.

Os recursos para o ano de19r)2 já estão assegurados, emface de acerto feito, esta sema-na, entre os ministros da Infra-Estrutura, mão Santana e daEconomia, Marcilio Marques

-Moreira, através do qual os in-vestimentos da Petrobrás foramfixados em USS 2,9 bilhões, con-forme consta do OrçamentoGeral da União aprovado peloCongresso Nacional e sanciona-do pelo presidente Collor.

A maior parte desses recursosserá aplicada nas áreas de expio-ração e produção de petróleo, demodo que, este ano, seja extraídaa média de 700 mil barris por dia.I sto desempenho já significaráum acréscimo de 8,19% sobre aprodução obtida no ano passado,que foi de 6-47 mil barris por dia, e

de I i/lV/n sobre a produuki de.1989 (617 mil barris 'dia).

Crescimento gradativo — APetrobrás prevê um crescimentogradativo em seu programa deinvestimentos, que deverá atin-

gir a cifra de USS 4,4 bilhões em1993, USS 5,6 bilhões em 1994 eUSS 6 bilhões em 1995. A produ-çáo de petróleo também cresce-rá proporcionalmente aos invés-timentos feitos, devendoalcançar a média diária de 790mil barris, em 1993, 880 mil em1994, até atingir, no final de1995, o pico de produção de 1milhão de barris/dia.

Para aumentar a produção de

petróleo e gás natural, a Petrobrásirá realizar mais de 200 projetos,sendo os maiores os campos de

produção de Marlim, Albacora, Pi-

raúna/Marimbá e Enchova/Encho-va-Oeste, no litoral do Rio de lanei-ro, que representarão 32% da

produção prevista para 1995.Além dos investimentos nas

áreas de exploração e produção,a Petrobrás deverá, também,aplicar recursos no setor de refi-

¦ no (USS 2,6 bilhões) e de trans-portes (USS 1,5 bilhão). Com es-ses investimentos, a capacidadede refino será aumentada de 1,4

m

IMPORTAÇAO

para 1,8 milhão de barris por dia,representando um acréscimo de28,5%, o que será obtido com aampliação das refinarias existen-tes. Os investimentos na área detransportes serão feitos princi-palmente na instalação de novosoleodutos.

O diretor ]osé Brito de Olivei-ra, que responde pelas áreas de

materiais, engenharia, informáti-ca, pesquisa e desenvolvimentoda Petrobrás, fala com entusias-mo das metas da empresa paraos próximos anos. Em sua opi-niáo, a Petrobrás está com o "pé

no acelerador" e vai aumentar avelocidade, "pois nós temos um

programa a cumprir e não pode-mos parar".

ANO PETR6LEO DERIVADOS TOTAL

1905 545 36 581

1986 601 44 645 <»!

1987 624 52 676 '

1988 639 86 725 ii

1989 592 80 672 |1990 ~1>71 70 641 i

1991 473 104 577 -J

1991(1} 522 83 605 j,

1MKOOAOM nTWMMM P*MO ANOMSMMWAVOJ Dacomuw

mPORTAQAO

ANO PETROLEO DERIVADOS TOTAL" ' ' )

1985 5.423.056 326.236 5.749.292 '

1986 2.784.455 219.700 3.004.155 '

1987 3.858.900 270.468 4.129.368 |1988 3.194.002 351.822 3.545.824 I

1989 3.389.681 389.461 3.779.1421990 4.354.185 375.344 4.829.529

'

1991 2.337.322 519.218 2.856.540

1991(1) 3.156.000 650.000 3.806.000 ;

(1M1(11 DADOS UTIMADOS PARA O ANO.fcVBLi DBCOM/DMQI

Crescem as reservas de petróleo e gás natural

Lm dezembro de 1991, as reser-vas provadas (aquelas que podemser efetivamenlé exploradas) de pe-iróleo e gás natural atingiram oequivalente a 3,8 bilhões de barris,com uni crescimento de 8,1% so-br o eis reservas existentes no final de

"(990. Esse número torna-se maisexpressivo quando se leva cm contac|Ui' a empresa prodüziu 647 milharris por dia, durante todo o ano.Ou Seja, a Petrobrás extraiu do sub-solo brasileiro, durante o ano deI'19 I. uni total de 22H milhõesde barris de petróleo e, mesmo as-sim, cQjjsegüiii elev.ir o volume dareserva existente, o que só (oi possí-vej i nin a descobertfj de novoscampos.

Lssas reservas poderão ser maisdo que duplicadas, caso se levemem consideração aquelas já quanti-'ficadas mas ainda não classificadascomo provadas A soma das reser-vas provadas tom as reservas (|uan-jiificadas representam um volumede 9,7 bi|hões de barris, volume

•ytific lente para assegurar, c om tran-quiiidàde, a nietá de produção de 1

milhão de barris por dia, ao final de1995.

A diferença entre as reservasprovadas e as reservas quantifica-das correspondem aos campos daplataforma continental brasileira si-tuados em lâminas de água superio-res a 1.000 metros de profundidade,onde ainda não existe tecnologia deprodução. Mas essa tecnologia estásendo desenvolvida e muito embreve a produção de petróleo emlâminas de água superiores a 1.000metros será tão rotineira quanto aprodução, bojei ern lâminas de r>00metros.

O aumento das reservas brasiloi-ras de petróleo se deve, princ ipal-mente, ás descobertas realizadaspela Petrobrás no litoral do Rio delaneiro, principalmente os camposde Marimba, Pampo, Bonito, Mar-lim, Albacora, liarracuda e Bljupirá(todos pertencentes á Bacia deCampos).

Durante oa no de 1991, (oramp rescentados 467 milhões de barrisás reservas de petróleo existentesem dezembro de 1990. Descontar)-

do-se os 228 milhões de barris quea Petrobrás produziu durante o ano,o acréscimo líquido á reserva foi de239 milhões cie barris, que ficamincorporados para a produção futu-ra.

Gás natural — Lm 31 de dezme-bro de 1991, as reservas provadasde gás natural atingiram o volumede 123 bilhões de metros cúbicos,com aumento de 8% sobre a reser-va existente em dezembro de 1990,mesmo tendo sido produzidos 6,6bilhões de metros cúbicos de «as.

Lssas reservas de gás poderão serduplicadas, < aso sejam acrescenta-das as reservas que ainda estão nacategoria de quantificadas (16-1 bi-Ihòes e metros cúbicos). A somadas duas reservas indica a existênciade um volume de 288 bilhões demetros cúbicos de gás natural.

O aumento das reservas provadasde gás ocorreu não só devido àsdescobertas de petróleo na Bacia deCampos, mas também nas áreas dorio ujrucu, no Ama/onas, e no campode Merluza. na Bacia de Santos.

T¦ts^ssat

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Petrobrás quer vender

petróleo em outros países

ter

Ainda este ano, a Petrobrás po-dera começar a vender combustí-vel em outros países. O primeiropais que poderá ter um posto daBR é o Paraguai, dentro da estra-tégia da Petrobrás Internacional(Braspetro) de penetrar, no exte-rior, no chamado "filé-mignon" dosetor de petróleo, que é a comer-cializaçao de derivados.

Para poder atuar mais forte-mente no mercado internado-nal, a Braspetro está criandouma Gerência de Comercializa-çáo, que permitirá à empresa aconquista de novos negócios.

Mas a entrada da Braspetrona comercialização de derivadosnão quer di/.er 'que a empresaabandonará as suas tradicionaisatividades de pesquisa de petró-leo em outros países. Pelo con-trário, a empresa pretende inj

tensificar as atividades nóspaíses onde já descobriu e estáproduzindo petróleo ou gás na-tural, tais como Angola, Golio doMéxico e Mar do Norte.

A empresa pretende, ainda,ampliar sua atuação na AméricaLatina, estando interessada erffproduzir gás natural na Bolivifíf'no Peru e na Argentina.

A Braspetro é uma empresareconhecida internacionalmentepelos resultados positivos queconseguiu em muitos países. Omai síamoso foi a descoberta docampo de Majnoon, no iraquq,(ujo contrato teve de ser rompi-,do, em 197H, devido á guertadaquele pais com o Irã. O cam-po de Majnoon tinha capai ida-de para produzir mais de ummilhão de barris dia de petróleo.

A Petrobrás e o meio ambienteA Petrobrás é a maior empresa de

petróleo da América Latina e uma dasmaiores do mundo. Operando maisde (> mil poços produtores, que pro-duzem quase 700 mil barris de petró-leo e mais de 18 milhões de metrosc úbic os de gas por dia, a empresatem a convicção de que o progressopode e deve caminhar junto tom apreservarão do meio ambiente.

Para que Isso seja viável, as ativi-cíades da empresa são i uidadosa-mente planejadas, de modo a evitardanos a natureza, pois o processa-mento do óleo desde a extração

..do subsolo até a produção dos deri-„.v.ados (mais pode causar várias«tnrmas de poluição, seja através do' lançamento de gases e partículas

contaminadas na atmosfera, seja peladescarga de líquidos com materiaisagressivos ou a deposição de resíduostóxicos no subsolo.

O principal instrumento básico utili--zado pela Petrobrás na defesa do am-.biente e o Estudo de Impacto Ambien-

"tal (LIA), que se tornou obrigatório, apartir d.i Constituição de 1988, antes da'implantação ou modificação de instala-

. çòes industriais. O LIA tem por objetivo. identificar, analisar, prevenir e abrandar

as (ónséquências decorrentes das ativi-dades do ser humano.

Preservar o equilíbrio A partirdo I IA. que possibilita a diminuição(Ias alterações negativas no meio am-biente, é possível definir orientações e"providências

que devem ser tomadasvisando a preservação do equilíbriodo meio ambiente. Assim, é possívelverificar se as alterações introduzidasno meio ambiente por um projeto sãode caráter benéfico ou não e se esseimpacto é ou não reversível A leiestabelece, ainda, a obrigatoriedadede divulgação desse estudo através

-iide um resumo conliec ido por Relato-rio de Impacto ao Meio Ambiente

. (Rima!.A primeira grande obra da Petro-

hras precedida do LIA fói o gasodutoRio-Sâo Paulo e. atualmente, há maisde 100 obras, em todo o Brasil, reali-/adas após os Estudos de ImpactoAmbiental

Entre as obras da Petrobrás que sedestacam pela absoluta preocupaçãocom a preservarão do meio ambienteesta a Usina Industrial do Xisto, emSão Mateus do Sul. no Paraná. onde

- o^t.i sendo produzido óleo, enxofre,CLP e gás (òmbustivel O processo demineração do xisto exige a retirada dacobertura vegetal, num processo quealtera profundamente o ambiente.Mesmo ássim a Petrobrás |á reabili-tou ceria de 700 mil metros quadra-

. dos rle áreas mineradas reconstituiu-do a topografia originai do terreno

Aproveitamento do xisto,

uma técnica pioneira da Petrobrás

Depois dè quase 40 anos de de xisto exigiu investimentos de USSpesquisa, a Petrcfeás desenvolveu 93 milhões, o que significa um custouma técnica comprovada, econô- por barril de USS 22,S0. Embora omica e eficiente de a|iroveitamento barril de petróleo importado custe,do óleo de xisto, denominada Pe- atualmente, USS 18,(X), a extraçãotrosix. A Usina Industrial de Xisto foiinaugurada em janeiro deste ano,em São mateus do sul, no Paraná, eja esta produzindo 3870 barris diade óleo, 133 toneladas de gás com-bustível,>98 toneladas de enxofre e50 toneladas de gás de cozinha.

Antes da instalação da usina in-dustrial, a Petrobrás construiu, em1972, uma usina protótipo; que du-rante todos esses anos serviu dc

do óleo de xisto é altamente eco-nõntica, porque seu custo é realiza-do em cruzeiros, o que significaeconomia de divisas para o pais,além de representar mais uma al-ternativa energética.

Reserva — O Brasil possui asegunda maior reserva de xisto domundo, com um total equivalente a800 bilhões de barris, dos quais 700bilhões estão localizados na região

A preoc upãçaõ com o me/o ambiente, es.fá presente em todos os pro/eios daPetrobrás, como nas insta/ações da empresa em Macaé

parâmetro para o desenvolvimento de São mateus dó Sul. O aproveitaida tec nologia do aproveitamento mento do xisto leva á degradaçãodo xisto praticamente a única no do meio ambiente, mas a Petrobrásmundo que! apresentou viabilidade desenvolve um amplo programa decconômit a. recuperação da área devastada.

A construção da usina industrial

Petrobrás para aproveitamento doóleo de xisto vem atraindo o inle»rfesse de muitos países, muitos dos

quais interessados eni comerc ializaro processo. Intro os países que faestão mantendo entendimento pa-ra açjquirit; o |iroi esso Petrosix estão

Marrocos § a Estônia, alem daempresa americana Union Oil (o.01 Califórnia, que |á iniciou a corisstruçáo cie uma usina nos IstadosUnidos suspenso devido ao altocusto de produção do oleo (USS•15,00 por barril).

A Petrobrás desenvolve estudos

para transiormar a usina industrialdo xisto em poleo teinologico eindustrial, que poderá gerar o de-senvolvirnento da região.

Tendo uma excessiva preocupa-çáo i om a preservação do meio am-biente, a Petrobrás realizou diversosconvênios com instituições científi-cas I ntre eles, destacam-se dois con-fénios assinados com a UniversidadeEedcral do Amazonas, um para recu-geração de clareiras abertas na flores-ta para prpspecção de petróleo 11aregião do rio Urucu, e outro para olevantamento da ílora e da fauna decinco clareiras de perfuração na áreados rios Urucu e Solimôes.

Poluição no mar A Petrobrástem um programa para combater apoluição no mar, como parte de umprograma de cooperação entre o go-verno federal, ò estado de São paulo eo Programa das Nações Unidas para oDesenvolvimento (PNUD). É o Centrode Modelo de Prevenção, Controle eCombate á Poluição do mar por Óleo(CEMPOL), responsável pelo combatedireto ii poluição 11a região do Canalde São Sebastião (SP), uma vez que oterminal marítimo ali localizado é oque tem a maior movimentação depetróleo e, portanto, com maior inci-déncia a derrames

O sücesso do Cempol levou a Pe-trobrás a instalar < entros semelhantesna Ilha d Agua, na Baia da Guanabara:na Baía da Ilha Grande, em Angra dosReis e no Terminal de Derivados deSão Paulo no rio Cubarão, em Santose em Madre de Deus na Bahia

Nas refinarias, a Petrobrás divideem dois grupos o tratamento dos de»-neiov primários e secundários ou bio-

lógicos. O tratamento primário 6 utili-zado para remoção de óleos, graxas esólidos grosseiros, além de outros po-luentes, como fenóis, sulfetos e me-tais pesados. O tratamento seCundá-rio ou biológico utiliza-se d tfmicroorganismos para reduzir ao mi-nimo a carga poluente dos despejosem tratamento.

Poluição do ar Em 1986, ogoverno federal iniciou o Programa deControle da Poluição do Ar por Vei-culos Automotores (Proconvel, objeti-vando melhorar a qualidade do aratravés do controle da emissão departículas, pelos veículos O Proconvepermitiu ampliar o intercâmbio entreas indústrias de motores e veículos, aPetrobrás e os órgãos de meio am-biente Assim, o Centro de Pesquisa eDesenvolvimento da Petrobrás (Con-pesl vai colocar em operação o seuLaboratório de Ensaios Veiculares,que permitirá um total controle sobrea qualidade dos combustíveis produ-zidos no pais.

A Petrobrás tem, ainda, inúmerosprogramas destinados a preservar omeio ambiente, tais como o Landfar-ming". destinado a biodegradar asborras oleosas ou resíduos resultantesdo processamento do petróleo. A em-presa estimula e orienta as t omunida-des a implantarem as hortas esc olarese comunitárias através tío programa

A Escola Planta e Colhe" Através doPro|eto tartaruga Marinha rtamar aPetrobrás dá ajuda ao Ibama para acriação e preservação de tartarugas

A tecnologia desenvolvida pela

BR distribui gás natural para veículos

A Petrobrás Distribuidora inaugurou,em dezembro, no Rio de Janeiro, umposto de abastecimento do gás natural,revelando assim o seu pioneirismo nodesenvolvimento de programas para autili$àçào desse novo combustível

Localizado na Prac,a da Bandeira, oposto da BR tem capac idade para abas-tecer os 300 táxis do Rio de laifSjro queestão utilizando o gás natural, alem dóscaminhões que |á íoram adaptados.

Isto ano, a BR devera investir USS r>milhões na expansão de suas vendas degás natural, devendo ser construídos pos-tos para a venda dal produto em Tortale-/a, Vitória, São Paulo e Rio de laneiro I mSão Paulo, a empresa já inaugurou umposto de gas que vai atender aônibus da Companhia Munu >pal deTransportes Coletivos «CMTO Numa pr«-

meira etapa, o posto abastecera a U)ônibus adaptados para usar gas naturalem vez de óleo diesel

Numa segunda etapa, serão instála-dos, mais três compressores na garagemda CMEC localizada 110 bairro Água Bran-ca, para abastecer mais )() ônibus Apartir dai, a qjgrta de gas natural iracrescendo progressivamente, para aten-der a mais !() ônibus por niès, até atingiros 2^0. em outubro Somente os ônibusda CMTC deverão (onsumir entre e 28mil metros cúbicos dia de ga> naturalmas .1 HR terá capai idade paia forneceraté U mil metros cúbicos/dia A substi-tuiçàtí do oleo diesel por gas nat.iral. nosônibus da CMEC sighificãrá uma eíono-nua de 56.610 barris de óleo que deixarãode ser consumidos.

A HR é uma empresa pioneirá na

distribuição de gás natural para consü^iqautomotivo, |a lendo realizado prçigrama> em São Paulo, K«> de Janeiro, Arai 1ju. Ke< ile i* Natal.

O gas natural v lonsiderado um"combustível ecològuo". por sei mai4limpo, barato e abundante I por esst;motivo (jue cresce a cada dia o numenj(ir caminhões, ônibus <• automóveis qu<;estão sendo adaptados para o uso dessecombustível, o mesmo ai onte< endo comindústrias, que substituem n iar\ao. óleocombustível e até mesmo a energia ele-tru a pelo gas natural

O llrasil tem uma reserva relativa-mente grande de gas natural que e pu>-du/irlo na regiãq do no Urucu, na Ama-zònia, no ( eara. Kio (irande do Nort»',Alagoas. Sergipe llalua. Cspilp Sjnto eRio de Janeiro

Petrobrás recebe o Prêmio Nobel do petróleoO presidente da Petrobrás, I r-

nesto Teixeira ' Yobet íei eberá,em maio, em Houston, no levasLUA-, o principal piemio de reco-nliecimento jntòrnac ional no setorde petróleo o chamado Prê-mio Sbel do Petróleo'

Por Hias realí/«i(,<ies na Bacia deCampos, litoral di> Kio de Janeiroprincipalmente pela instalação desistemas marüm - de produção de

petróleo em águas que atingem aprofundidade de 750 metros aempresa conquistou o UístinguishedAchie\ement Award

O prêmio será entregue no dia *}de maio pelo secretario norte-ame-ftcano de energia em solenidadeque será realizada durante a ( onfe-réri( ia sobre Tec nologia MartitimaI ssa conterência e evento maoantee Iraditional no setor fie petróleo

Ele e patrocinado por 1 S assnciacoesdos {liados l 'nidos Durante a t on-feréncia são apresentados trabalhossobre os avanços tecnologicos naIfjdüsiria petrolífera mundial Quasi'trxlas as (onipanhias ligadas a ativi-darle de petróleo participam tíessaconleríítlÇia. (|ÚO terá. paralelameivte uma ft*ira onde serão mostradosos mais modernos equipamentos dosetor f>etrúl«M»

12 o domingo, 15/3/92 Informe Especial JORNAL DO BRASIL

Lulz Antonio

isAntonio Cabrera: investimentos de USS 4,5 bilhões no campo

Cabrera vai à forra com uma supersafra

, . __ ___________ Neri FranioBRASÍLIA — A colhei-

ta da safra de grãos desteano promete redimir o go-verno do medíocre desem-penho na agricultura dosúltimos dois anos. Livredo controle excessivo do Ministério daEconomia sobre o setor, o ministro Anto-nio Cabrera conseguiu convencer o presi-dente da importância política do campo —onde o apoio ao então candidato Fernan-do Collor foi expressivo. Além disso, umaboa safra este ano pode garantir a eleiçãode prefeitos ligados do governo. Como osaliados do presidente no interior estavamconsiderando vexatório o desempenhoagrícola do governo Collor, isso acabousendo decisivo para a reviravolta que ostrês pacotes agrícolas lançados desde ou-tubro provocaram. O resultado são USS4,5 bilhões (CrS 7,87 trilhões) aplicados naagricultura e uma safra de 69,5 milhões detoneladas de grãos."Saímos da lona para uma safra gigan-te", comemora Cabrera, lembrando que aprimeira safra totalmente produzida nogcíverno Collor foi pior que a safra herda-da do periodo Sarney. Em 1991, foram 58milhões de toneladas, pior que a colheitade 58.3 milhões de toneladas resultante dapolítica agrícola de José Sarney. Mas esteano. o quadro muda. A safra será 11.3milhões de toneladas maior que a safra doano passado, com crescimento de 20%. Osuficiente para alimentar mais 25 milhõesde pessoas por ano ou garantir, em todo opaís, o consumo de grãos por dois meses.A área plantada cresceu 2,1 %.

Antes de assumir o governo, ainda noBolo de Noiva, a equipe do presidente che-gou a defender a extinção do Ministério daAgricultura na reforma administrativa dogoverno federal. Zélia Cardoso de Melloqueria apenas uma Secretaria de Agricul-tura vinculada à Presidência ou ao Minis-tério da Economia. As pressões políticas,no entanto, mantiveram o ministério, massem a Secretaria de Política Agrícola, cria-da no final do ano passado. Toda a políticade abastecimento foi transferida para oMinistério da Economia e, só após a quedade Zélia, a Companhia Nacional de Abas-tecimento (Conab) voltou ao Ministério daAericultura.

Importar pouco Como resultador poda falta de crédito rural durante o períodoem que Zélia esteve comandando da eco-nomia nacional, o pais importou 7 milhõesde toneladas de grãos, com desembolso deUSS 1,5 bilhão (CrS 2,6 trilhões) das reser-vas cambiais. Para este ano, a previsão éimportar apenas uma tonelada e meia dearroz irrigado e trigo, ao custo de USS 300milhões (CrS 525 bilhões). "Do

ponto devista econômico, não há problema em im-portar um produto cm que a agriculturanacional não é competitiva, mas a situaçãovexaminosa que o governo enfrentava es-tava servindo de palanque para muita gen-te", revela uma fonte do Ministério daAgricultura.

Além do interesse político do presidenteda República, o ministro Antonio Cabreraobteve também a simpatia do ministro daEconomia, Marcílio Marques Moreira,principalmente pela possibilidade de se uti-lizar o setor agrícola no combate à alta depreços de alimentos e amenizar os efeitosda recessão provocada pelos juros altos dapolítica monetarista adotada. Cabrera estáradiante, por exemplo, com a alta de ape-nas 15% dos alimentos da cesta básica emSão Paulo, de acordo com a Fipe. "Com ainflação em 21%, o que eu iria dizer aopresidente se os alimentos aumentassem30%?", pergunta ele.

Com Marcílio, Cabrera encontrou es-paço para fazer uso político de sua pasta eser instrumento de apoio ao programa deestabilização econômica que o governo es-tá empreendendo. Não conseguiu abrir obanco rural estatal, mas as portas do Ban-co do Brasil voltaram a ser atravessadaspelos agricultores no interior. As dívidasantigas foram renegociadas e cerca de CrS7 trilhões estarão circulando na área ruraleste ano. Sc o dinheiro ainda não é muito,comparado com os USS 10 bilhões (CrS17,5 trilhões) aplicados na época do Planteque o João Garante, no governo Figucire-do, em 1979, ele já é o suficiente parareaqueccr os negócios no interior, calculaCabrera, que agora pretende usar os recur-sos de custeio deste ano em investimentosna safra 92/93, quando o plantio deveráestar garantido com o lucro obtido naatual safra.

Luiz AntonioCom 18,7 milhões de toneladas, a safra de soja deste ano superou as expectativas mais otimistas

Caminhos do produto

do campo

Reforma agrária ainda

distante do prometido

Novidades no pacote

agrícola

BRASÍLIA — O Instituto Nacional de Co-lonização e Reforma Agrária (lncra) àssen-tou nos dois primeiros anos do governo Col-lor 15.741 famílias, bem abaixo da previsãode 51 mil famílias somente para o ano passa-do. A realidade ainda está muito distante docompromisso de campanha do presidenteFernando Collor. que prometeu assentar 500mil famílias no meio rural em cinco anos,sendo 100 mil em projetos de colonização dainiciativa privada e 400 mil através de convê-nios com as prefeituras e governos estaduais."A única critica acirrada, e infundada, é dosreais interessados na reforma, os trabalhado-res rurais", lamenta o presidente do lncra,Renato S:mplicio.

A falta de regulamentação dos artigos184 e 185 da Constituição é um dos entravespara deslanchar um programa de reformaagrária que atenda, principalmente, às re-giões de conflito, como o Bico do Papagaio,no Tocantins, o sudeste do Pará, oeste doMaranhão c norte e nordeste de MatoGrosso. Segundo o lncra, o governo já temprontos os decretos para desapropriar maisde um milhão de hectares no campo, todoscom destino certo: serão utilizados no as-sentamento. tão logo seja regulamentado otamanho que definirá a pequena, a média ea grande propriedade, além o próprio con-ceito de terra produtiva, já expresso naConstituição.

O ministro da Agricultura, Antônio Ca-brera, afirmou que o presidente FernandoCollor deverá abrir oficialmente a temporadade assentamentos populacionais no meio ru-ral dentro de 50 a 60 dias. Segundo Cabrera,estão sendo cadastradas 30 mil famílias paraesta fase do Programa da Terra. Mas desdejaneiro, como ele mesmo informou, o lncravem fazendo obras de emergência que benefi-ciarão 65 mil famílias] a maioria assentadaem governos passados. Pelos dados do lncra.

estão cm construção no momento 53 escolas,além de 141 postos de saúde, localizados em82 áreas de assentamento. Foram abertostambém 275 quilômetros de estradas vicinais,pavimentadas ou não, e regularizados 195mil títulos emitidos nos governos Figueiredoe Sarney, dando aos proprietários o direitode acesso ao crédito rural no sistema bancá-rio.

Metas — As metas de reforma agráriapara os últimos três anos de Collor são bas-tante ambiciosas: assentamento de 50 milfamílias este ano, 147 mil famílias no ano quevem e 188 mil famílias em 1994. A quantida-de maior de famílias assentadas no final dogoverno seria a maneira mais prática de recu-perar o tempo perdido enquanto o programade reforma agrária ficou em compasso deespera. Para os técnicos da Agricultura, ogoverno ainda hoje vive um velho dilema:resolver apenas os problemas das áreas deconflito ou voltar a patrocinar a ampliaçãoda fronteira agrícola, como ocorreu na épocade Figueiredo.

A situação é crítica porque nas áreas deconflito é difícil remover tanto os posseirosquantos as cercas dos grileiros de terras. Ogoverno também já não possui a mesma dis-ponibilidade de terras devolutas (em poderda União) para promover grandes projetosde colonização. Além do dispêndio de recur-sos do Tesouro para fazer as desapropria-ções, experiências anteriores confirmam quea expansão da fronteira agrícola, quando nãoé acompanhada de recursos para custeio, ar-mazenagem e comercialização, acaba por serinócua, uma vez que a falta de dinheiro leva opequeno produtor a vender novamente suaárea para o latifundiário. Para assentar 50mil tamilias este ano. o lncra calcula quesejam necessários 2.9 milhões de hectares deterra em todo o pais

Governo aumenta os

prazos de pagamentodos financiamentos

SRASÍLIA — O último pacote agrico-

la, apresentado pelo governo na se-mana passada, prevê algumas novidadesem relação a programas anteriores de in-centivo à produção rural. O mais impor-tante é o projeto de lei, encaminhado aoCongresso, que propõe a criação de umprêmio de liquidação, ou seja, uma fórmu-la em que o governo, quando tiver queadquirir um produto ao qual destinou fi-nanciamento, leva o mesmo a leilão e oTesouro Nacional cobre a diferença, caso opreço de venda fique abaixo do preço mi-nimo. Será criado ainda o EGF (Emprésti-mo do Governo Federal) especial, queprorroga os prazos do produtor rural parapagar financiamentos obtidos desde o cul-tivo, evitando a retenção de estoques nasmãos da administração federal.

De acordo com o Ministério da Agri-cultura, este subsidio será menos dispen-dioso do que manter o produto adquiridoem armazéns, à espera do momento deinterferir no mercado para garantir a ofer-ta ou frear a alta de preços com a liberaçãodo estoque regulador. "Nossa intenção écolocar o máximo de produção sob tutelada iniciativa privada", afirmou o ministroAntonio Cabrera. Ele espera que, ao cobrirapenas a diferença de preço, o governotenha condições de atender mais agriculto-res que não conseguirem o preço minimonas bolsas de mercadoria. Pelo sistemaatual, o governo garante o preço mínimo atoda a produção obtida a partir de linan-ciamento do Banco do Brasil.

Banco rural — Na nova proposta dosministérios da Agricultura e Economia, ascooperativas de crédito terão maior facili-dado para abrirem seus próprios bancos deinvestimentos. O governo não participarádestes empreendimento... exceto como ór-

gão normatizador, através do Banco Cen-trai. As cooperativas também serão autori-zadas a captarem depósitos a prazo, nasmesmas condições das demais instituiçõesfinanceiras, embora sem emissão de certifi-cados de depósito. Também está sendoproposta uma nova lei de armazenagem,com a criação de uma comissão ministerialcom poderes até para fechar armazéns ge-rais e bolsas de mercadorias. Pela nova lei,os armazenadores e operadores de bolsasestariam sujeitos aos Códigos Civil. Penal cde Defesa do Consumidor. "A lei atual éfrouxa", reclama Cabrera.

O governo também propõe a criação dedois fundos de investimentos, para captarrecursos com remuneração, e que devemfuncionar de forma idêntica á do mercadofinanceiro. A diferença do Fundo Rural deInvestimentos (FRI) e do Fundo de Com-moditties é que todos os depósitos seriamobrigatoriamente aplicados na agricultura.Não há, no entanto, previsão aa-arrecada-ção esperada pelos fundos. No caso doFundo de Commoditties, os recursos se-riam investidos em produtos destinados áexportação, como soja, algodão, milho esuco de laranja.

Na área tributária, o pacote agrícolapropõe o limite de 7% no ICMS sobreprodutos da cesta básica, isenção de PIS eFinsocial, além da cobrança de ICMS deprodutos agrícolas somente na última ope-ração em bolsa. O governo quer ainda ofim da exigência de unanimidade para mu-danças de tributação propostas pelos esta-dos no Conselho Nacional de Política l a-zendária (Confaz).

Energia — A energia elétrica tambémpassa a ser subsidiada para o produtorrural durante a noite. Dás 22 horas às 5horas estará em vigor a Tarifa Verde, comdesconto de 90% para propriedades noNordeste. Polígono das Secas e Vale doJeqüitinhonha: 80",, de redução no Norte.Centro-Oeste e demais regiões de MinasGerais, e 70% de desconto rtOs demais

estados. A medida possibilitará o incrc-mento da irrigação e o cultivo do trigo noCentro-Oeste, onde já se utiliza uma varie-dade do cereal desenvolvida pela EmpresaBrasileira de Pesquisa Agropeçurária (Em-brapa) c adaptada as condições climáticase solo da região. O subsidio será Bancadopela Eletrobrás, sem ônus para as compa-nhias estaduais de energia flétrica. Cabreraacredita que o Centro-Oeste dobrará suaprodução agrícola, com colheita de duassafras de grãos por ano.

Em 90 dias. um grupo de trabalho inter-ministerial deverá propor medidas fiscaisde abertura de crédito para estimular ainstalação de agroindústrias na regiãoCentro-Oeste. Segundo o ministro da Agri-cultura, a intenção e evitar que o Centro-Oeste se torne apenas uma região produto-ra de grãos e transformá-lo num parqueindustrial capaz de gerar empregos c bara-tear custos de transporte, alem de agregarrenda à área contemplada com novos pro-jetos. A aquisição de máquinas e equipa-mentos agrícolas novos contara ainda comCrS 300 bilhões de recursos do l inamcRural. A novidade é a inclusão de pessoasfísicas entre os possíveis beneficiários definanciamentos.

A aquisição de calcario também teráfinanciamento, da ordem de CrS 200 §i-lhões. do Banco do Brasil. A taxa de jurosserá de 12,5% ao ano mais Taxa Relcrcn-ciai Diária (TRD). Quem se interessar pelaaplicação de íosloro em suas terras, terá oproduto gratuitamente fornecido pela Pe-trolertil. que assinará convênio com o \1i-nistério da Agricultura. Quatro mil arm i-zens estão sendo recadastrados pelogoverno para utilização na safra deste ano.O Manco do Brasil fará um reescalõnamen-to das dividas contraídas na construçãodos armazéns, mas não havera acordo noscasos em que houve desvio de recursos ouprodutos

"hstes casos sento decididos naJustiça", earante Antonio < abrera

BRASÍLIA — Depois de dois anos comrodovias em péssimo estado de conserva-ção, o governo finalmente decidiu rccupe-rar as estradas vicinais para facilitar oescoamento da safra agrícola, a segundamaior da história. Até então a SecretariaNacional de Transportes tinha se preocu-pado apenas com a manutenção de rodo-vias federais de grande c médio porte, sema devida atenção aos pequenos trechos queligam pequenas cidades no interior do pais,justamente onde está a produção de grãos,que promete chegar a 69,6 milhões de to-neladas.

O programa é emergencial e deverá terseu esboço final ainda esta semana, tãologo o Departamento Nacional de Estra-das de Rodagem (DNER) e a CompanhiaNacional de Abastecimento (Conab) esco-lham as estradas cuja recuperação é priori-tária. A primeira reunião para tratar doassunto aconteceu na quinta-feira à tarde.A medida vai beneficiar principalmente os

estados do Centro-Sul, onde se concentra amaioria das plantações de soja, feijão, mi-lho, algodão c arroz. A Secretaria Naeio-nal de Transportes ainda não definiu aorigem da verba para a recuperação dasrodovias, mas a ordem é remanejar recur-sos, porque a intenção é fazer uma comer-cialização de safra rápido] com pouco tem-po de estocagem nas mãos do governo.

Ferrovias — A Rede Ferroviária Fe-deral vai transportar 9,5 milhões de tonela-das de grãos, 13,6% da safra total desteverão, cuja colheita começou oficialmentena última quinta-feira, com a visita dopresidente Fernando Collor a Jaguarào(RS). A Rede possui 23 mil quilômetros delinhas, que serão utilizadas preferencial-mente nos trajetos longos, ligando o inte-rior aos principais portos marítimos. Maisuma vez a safra de grãos serviu para des-lanchar ações que o governo já deveria teradotado, como a melhoria da produtivida-de nos portos.

Na última sexta-feira, técnicos dos Mi-nistérios da Infra-Estrutura e Agricultura eda Receita Federal participaram dc reti-mão com as administrações dos portos deSantos (SP), Paranaguá (PR) e Rio Grande(RS) para melhorar o desempenho no em-barque de produtos destinados a exporta-ção. Segundo o secretario Nacional deTransportes. José Henrique ITAmorim Fi-gueiredo, a agilização dos procedimentosde carga e descarga v ai permitir que a RedeFerroviária ganhe tempo nos portos e este-ja com seu vagões e locomotivas dispqnigveis para transportar mais J milhões detoneladas. O total dc produtos que se es-coaria por ferrovia, neste caso. iria a 11.5milhões de toneladas, 16% da safra. Alémdo desembarque mais ágil, a Receita Fede-ral vai desburocratizar a aduana, para queos vagões e os navios se liberem o maisrápido possível.

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JORNAL DO BRASIL Informe Especial1

domingo, 15/3/92 o 13'

Programa livra brasileiro da burocracia2Wp*' Luiz Antonio - 29/11/1991

Coimbra acha que o programa supera similares do PrimciróM undo

Projetos mobilizam e

apoiam empresários

HKASÍI.IA — Nospróximos dias, o cariocaterá mais uma oportuni-dad| |è praticar o velhohabito dc apostar cm nú-meros que cruzam o seucotidiano quando for pa-gar as contas de água, luz c telefone cm casaslotericas. "Vai dar para lazer uma Ifezfnhanos números da despesa", sugere o chefe daAssçssoria Econômica da Presidência da Re-pública, o carioca Murilo Portugal. Coorde-nador do Programa Federal de Dcsregula-mentaçãõ, Portugal é um dos especialistas doPalácio do Planalto em mudar, silenciosa-mente, a vida dos brasileiros com medidassimples, como a de permitir que o cidadãopague suas contas na casa lotòrica. na farmá-cia da esquina ou num supermercado semprecisar enfrentar as longas filas bancárias.

ifç I seu pequeno grupo dc assessorestambém são responsáveis por uma novidadeinimaginável até há alguns meses atrás: overdadeiro leilão de preços promovido pelospostos dc gasolina para atrair clientes comdescontos no litro do combustível. "Ninguémimagina que desregulamcntar procedimentosburocráticos diminua o preço de um produ-to", observa o sccretário-geral da Presidênciada República e presidente do programa, cm-baixadòr Marcos Coimbra. Ele próprio me-lhorou a qualidade dc vida no seu trabalhopalaciano: sugeriu a Portugal que preparasseuni documento eliminando centenas dc dc-ciclos que formalizavam a substituição dcministros que viajassem ao exterior — a cadaviagem o presidente da República assinavadois decretos, um que licenciava o titular dapasta c outro que nomeava temporariamenteo seu substituto.

Aliás, diminuir o entulho burocrático coma revogação de 112 mil documentos foi outrainiciativa do programa. Em breve, o juristaou o leigo terão á sua disposição uma coleçãoresumida com menos de 1(1 mil decretos e

Uma limpeza

Programa revira 102

anos de decretos e

se livra de 112 mil

BRASÍLIA — Depois de se debruçar

durante mais de um ano sobre um entu-lho burocrático de 130 mil decretos assinadosao longo de 1112 anos de República, o advo-gado João Bosco Martinato conseguiu scíivrar de 112 mil documentos que serviamapenas para entupir estantes. Martinato foiintegrante do Programa Nacional de Desrc-giilamentação e hoje suas funções estão acargo do chefe da Assçssoria Jurídica daPresidência da República, o procurador Gil-mar Ferreira Mendes. Os dois riem quandosc lembram que entre o que foi para a lata dolixo no atual governo estava, por exemplo, odecreto 140, assinado pelo ex-presidente Ge-túlio Vargas, no dia 30 de abril de 1935,extinguindo o cargo dc ajudante de porteiro."F alguma vez. esse cargo existiu"?, brinca osexagenário Martinato. "Queremos publicaresse ano uma relação somente com o que estácm vigor", adianta Gilmar.

Entre as pérolas encontradas estavam pe-Io menos duas sancionadas pelo ex-prcsipenlte Jânio Quadros. No dia 9 de junho dc 1961,ele causou perplexidade ao proibir a propa-gíírtda comercial nos "einematógrafos", porconsiderar que

"o cinema era uma forma dcmanifestação de arte". Jânio já tinha proibi-ilo a briga dc galo c o uso de biquinis nosbadaladissimos concursos de miss. F tinha(ou tem. dependendo da coleção) até o decrc-to 18.381. assinado no dia 5 de setembro de192S. por Washington Luís permitindo que oBotafogo Fuot-lhill Club contraísse emprestilmo em debêntures até três mil réis "abonadascom hypotheça especial dos immveis quepossue ou vier a possuir".

"Antigamente,

qualquer decisão ficava muito centralizadana pessoa do presidente", lembra Martinato."Hoje. o presidente delega poderes aos mi-nistros e só toma decisões dc interesse nacio-na.l"."Antes do governo Collor tinham sidorevogados expressamente apenas 6.550". in-forma Gilmar. "Agora, depois de um crivosério, temos 10.364 documentos salvos. Masqueremos chegar a sete mil". Gilmar e Marti-nato concordam que ainda é preciso fazermuito mais para facilitar c agilizar as pesqui-

atos normativos. Não é nada não é nada,diminui cm pelo menos 300 volumes o totalde livros a serem consultados.

|Desburocratizar é uma máquina que nãopode parar dc funcionar. Por isso, o progra-ma deverá continuar a ser tocado pelo succs-sor do presidente Collor", anima-se Coim-bra. "A Argentina e a Venezuela já scinteressaram pelos nossos exemplos dc desre-gulamcntação, mas o nosso programa é maisavançado que os do Primeiro Mundo", exa-gera. Na prática, as medidas adotadas semestardalhaço, nesses vinte c dois meses doPrograma Federal dc Dcsrcgulamcntação, jásurtem efeitos cm diversos setores. Desdemaio do ano passado, quem chega do exte-rior pode trazer, com isenção de impostos,USS 500 cm bens na bagagem (o limite ante-rior era dc USS 300) comprar até USS 500 nofree slíòp (contra USS 300 dc antes) c passarnas revistas da Receita Federal sem qualquerproblema.

"Agora, todos os aeroportos in-tcrnacionais do país têm duas entradas. Umapara os estrangeiros c outra para facilitar eagilizar a chegada dos brasileiros. Antes, to-dos sc espremiam numa única fila", informaMurilo Portugal.

Na Zona Franca dc Manaus aumentou deUSS 50 para USS 200 o limite dc isenção deprodutos estrangeiros e para USS 50 o dcprodutos alimentícios importados. "O

pro-grama tem resultados inquestionáveis", co-memora o ministro da Infra-estrutura, JoãoSantana.

As mudanças não páram na casa lotérica,no aeroporto ou na Zona Franca dc Manaus.Ficou mais fácil para os estrangeiros obter anaturalização, foi simplificado o Finame Ru-ral (Programa de Financiamento das Expor-taçòes), administrado pelo BNDES, que per-mite ao interessado dc posse docadastramcnto aprovado, ter liberado em 24horas o financiamento de máquinas c implc-mentos agrícolas. Acabou também de umavez por todas a discriminação que privilegia-

nas estantesBrasília - Jamil Bitlar

Martinato: ainda falta muito

sas dos juristas e leigos. "Reduzimos os de-cretos a menos dc 10% do total", comemoraMartinato. "Mas

podemos diminuir aindamais e ficar somente com os essenciais á vidado brasileiro", completa Gilmar.

A idéia é consolidar a partir de agoramaior número de decretos, unificando os di-ferentes textos publicados. Martinato, atual-mente, na presidência da Receita Federal,cita as modificações na cobrança do impostode renda para elucidar sua idéia. "Estamossubstituindo as regras velhas pelas novas pa-ra não confundir quem fizer consulta sobre otema". Na opinião do jurista Gilmar, a elimi-nação de decretos desnecessários vai simplifi-car a vida dos advogados. Num só dia, cm 15dc fevereiro do ano passado, o presidenteFernando Colllor revogou 50.853 decretos,que obrigaram a edição de um Diário Oficialsó com esse fim. De acordo com o chefe daAssçssoria Jurídica da Presidência, umagrande editora está acertando para publicar aobjetiva coleção de leis. É provável que assimvá para um museu as centenas dc livros deuma única série que hoje ocupam, por exem-pio. uma parede inteira de uma das salas doanexo do Palácio do Planalto, onde burocra-tas são obrigados, vez por outra, a mergulharcm horas c horas de consulta.

va os clientes especiais e deixava o clientecomum mofando na fila.

Pagar conta na casa lotcrica vai ser novi-dade no Rio, mas já está ficando corriqueiroem pelo menos 12 dos 26 estados da Federa-çào, entre os quais a Paraíba, onde 90% dospagamentos efetuados na Caixa EconômicaFederal (CEF) são feitos através das loterias."Foi na Paraíba que nasceu a idéia", lembraRivaldo Fernandes dc Sena, assessor da Cai-xa. "Foi

preciso encontrar essa semana umamigo numa fila enorme dc banco para cusaber que podia pagar minhas contas na casalotérica", comenta o técnico dc administra-çào Alexandre Soares, de 28 anos, que optoupor saldar seus débitos na Serra Pelada, umadas 178 lojas do Distrito Federal.

"Se tem uma coisa que sinto falta aqui cda facilidade de poder fazer o supermercadoe pagar as minhas contas", reclama a jorna-lista Judith Mota, 22 anos, há sete meses emBrasília. Curitibana, ela estava acostumada apagar seus débitos dc luz c telefone na horadas compras — uma facilidade que surgiu hámais de ano no Paraná. Ela e outras milharesdc pessoas desconhecem os métodos já im-plantados na capital federal para evitar asfilas bancárias. "É uma questão dc conscicn-tização", constata Murilo Portugal.

Segundo ele, para ser uma loja credenciadabasta apenas que as concessionárias - compa-nhias dc luz, água e telefone — redes dc super-mercados, padarias e farmácias façam convê-nios com as superintendências da CEF paraque os estabelecimentos estejam autorizadospara o recebimento. "Quem entra para pagaruma conta sc interessa naturalmente na com-pra dc algum produto", afirma Portugal."Sempre que entrei para pagar comprei algu-ma coisa", confirma Judith. No caso das lojasdc loteria, ficou acertado que o revendedor,dependendo do estado, receberá pelo menosCrS 50 por cada conta paga.

"É um estimulo",aprova o consumidor Alexandre Soares.

O que mudou com a

desregulamentaçãoÉ permitido trazer do exterior, como

bagagem, programas dc computador e bensdc informática até USS 1.500. Sc o viajanteestiver vindo dc países de fronteira, o valormáximo será dc USS 500.

Os frcc-shops dos aeroportos podem ven-der produtos de informática dc valor uni-tário até USS 500.

Foi dispensada a autorização prévia para aentrada no país de carros estrangeiros parauso particular, procedentes dc municípios nolimite com o Brasil, com placa dc paísvizinho cm ponto dc fronteira.

Casas lotéricas, nos estados onde as con-cessionárias acertaram convênio com a CaixaEconômica Federal (CEF), passaram a rece-ber pagamento dc contas dc água, luz. telefo-nc e outros impostos. Ccrca de 30 mi-Ihões dc pessoas vão ao banco mensalmentepara pagar contas ou fazer alguma operaçãobancária, gerando movimento dc 557,5 mi-Ihões de documentos. Sc as 6 mil casas lotéri-cas aderissem ao serviço aumentaria cm 25%a oferta desse serviço.

O mesmo serviço deverá ser ampliadonas redes dc supermercados, farmácias c pa-darias. A autorização para funcionamento anível nacional depende apenas da aprovaçãodo Conselho de Política Fazendária (Con-fas), que reúne todos os secretários de Fazcn-da do pais. Esse tipo dc atendimento vemfuncionando timidamente cm alguns estados.

Vários postos dc Atendimento c Paga-mento (PAP) da rede bancária já podemfazer depósitos, saques e ordens de pagamen-to. _

É proibida a utilização de guichês sepa-rados para pagamento de contas nos bancos.

Foi instituído o cartão dc crédito inter-nacional emitido no país.

Os donos de postos dc gasolina foramautorizados a dar descontos nos preços dolitro de combustíveis para estimular a con-corrência.

Pelos Correios passou a ser possível nãosó pagar contas dc água. luz e telefone, masse inscrever cm concursos vestibulares, solici-tar passaporte c, nos municípios onde não háagências da Caixa Econômica Federal, o ca-dastramento e recebimento do abono anualdo P1S/PASEP.

Eliminou-se a obrigatoriedade de preen-chimento do cartão dc entrada e saida dopaís c instituiu-se guichê exclusivo para brasi-leiros. O objetivo é evitar as filas e atrasosnas saidas dos aviões.

Novas medidas vão

beneficiar chequesAlgumas medidas do Programa de Desrc-

gulamcntação Federal estão paradas nos es-caninhos da Câmara, aguardando a aprova-ção dos parlamentares. As microemprcsas,por exemplo, poderá ser dado o direito dcimportar produtos sem perder o staius depequena empresa, o que, na prática, signifi-cará não ser sobrecarregada por novos tribu-tos. Outro projeto dc lei que está no Congres-so eleva para 300 UFIRs o valor máximopara emissão de cheques ao portador e revo-ga a lei que fixou em 100 BTNs o valormáximo para emissão desse documento, hojefixado cm CrS I2.6S6.2I."Com o aumento desse valor deixariam deser conferidas, somente em São Paulo, 230milhões dc assinaturas em cheques por mês, ojbue agilizada o serviço", atesta o coordenadoruo Programa Federal dc Desregulamentação.Murilo Portugal. Dentro da Desrcgülamenta-çào é considerada de fundamental importânciaa aprovação da abertura e privatização dosportos.

"Àffmentariamos a competitividade econsequentemente a qualidade dos serviçosnesse setor", acredita Murilo. "( om a aprova-çào de algumas medulas poderemos tornar oPrograma de Desregulamentação ainda maiseficiente", planeja o embaixador MarcosCoimbra, secretario Geral da Presidência etitular nos trabalhos

Brasília - As políticas industrial edc comércio exterior do gov erno ganhamcontorno num conjunto dc letras quecompõem os três programas básicos: quepretendem levar o pais ao chamado Pri-meiro Mundo : PBQP, PCI e PACTI.Essas três siglas estruturam a ajuda ofi-ciai do governo á iniciativa privada paraenfrentar a concorrência internacional."São três programas de mobilização e deapoio ao empresariado nesta fase detransição", explica o presidente Fernan-do Collor.

PBQP é o Programa Brasileiro deQualidade e Produtividade, que mobilizao próprio presidente Collor, que dirigiusuas quatro reuniões realizadas desdesetembro do ano passado. Seus efeitospráticos aparecem quase que impercepti-velmente, especialmentenas empresas estatais."No ano passado, qua-tro siderúrgicas estataiseconomizaram USS 143milhões com medidas pa-ra reduzir desperdícios",informa Murilo Portu-galj chefe da AssessoriaEconômica do Paláciodo Planalto e secretário-executivo do comitê na-cional do PBQP.

Uma de suas preocupações básicas éexatamente minimizar o desperdício naeconomia nacional, estimado em. 11%do Produto Interno Bruto (PIB). "Éalgoda ordem de USS 40 bilhões", lamentaPortugal. Por outro lado, ele já encontraexemplos concretos da ação governa-mental na máquina administrativa dopaís. A Empresa de Correios e Telégra-fos (ECT) atingiu a marca ímpar deperder apenas 60 dos 15 milhões de obje-tos postais manipulados diariamente porseu exército de 30 mil funcionários. No-venta e nove por cento dos malotes sãoentregues regularmente no dia seguinte.Da mesma forma, as entregas dc cartasobedecem à regra geral de D+l, que

significa "dia seguinte da postagem",com 90,7% de acerto. "É uma das me-lhores marcas do inundo", vangloria-seo assessor do presidente Collor.

A Telebrás também apresenta perfor-mances invejáveis. Em 1990, a taxa nacio-nal de congestionamento de linhas telefô-nicas era de 26%, reduzida para 21% noano seguinte com a perspectiva de dimi-nuir para 15% neste ano. A taxa de solici-tação de consertos segue a mesma tendên-cia. No primeiro ano do governo Collor,para cada grupo de 100 telefones 4.72%apresentavam defeitos, índice que caiu pa-ra 4,6% em 1991 e projeção de cair para4,3% cm 1992. "A meta é chegar aos 4%",;anuncia Portugal.

PCI são as iniciais do Programa de-Competitividade Indus-triàl, lançado no ano ,passado e que pretendeidentificar, no menorprazo possível, setorescompetitivos que maisrapidamente possam al-cançar níveis intcrnacio-nais de preço e qualida-de. "A concentração dasexportações em 18 seto-res produtivos requer,como imperativo, meca-

ríismos para eliminar restrições", diag-nostica um dirigente do Departamentode Comércio Exterior (Decex). No fim ¦dessa linha, a idéia é incentivar as em-presas a tirar o país do patamar dos USS32 bilhões exportados anualmente, desde1988.

PACTI é a sigla do Programa deApoio á Capacitação Tecnológica da In-dustria, que tem como prioridade o fi-nanciamento de projetos de moderniza-ção tecnológica. Através de incentivos aserem concedidos ás empresas, que po-derão descontar até 8% do Imposto deRenda devido com os gastos em pesqui-sa. o governo espera a curto prazo umarápida resposta da iniciativa privada.

Um guia contraPara dar um basta á linguagem empolada,

caduca e redundante que muitos burocratasadwam. foi lançado o primeiro Manual daPresidência da República. Além de orientar oportuguês correto, a linguagem clara e objeti-va, o calhamaço de 320 páginas ensina comoé possível escrever, por exemplo, um decretoseiii tornar o documento incompreensível porquem quer que seja. "O

governo está fazendouma autocrítica dos seus atos", analisa ochefe da Assessoria Jurídica do Palácio doPfáiialto, Gilmar Ferreira Mendes. "Com oManual, as pessoas estão ficando mais aten-tas,". avalia,

Para o jurista, escrever corretamente esem muita embromação, como determina aedição, ainda não é algo revolucionário. "Ali.c possível encontrar orientações sobre técnicalegislam a e noções básicas de processo legis-lajiyo". cita. O Manual dc Redação da Presi-dencia da República, com revisão do grama-tico gaúcho Celso Luft. foi criado por umacomissão especial que teve a finalidade derever, atualizar; uniformizar e simplificar asndrmas de redação, atos e outras comunica-pões oficiais. E ainda de evitar os erros jundi-cos que caracterizaram os primeiros mesesdo governo Collor. A p||licaçào já esta nasegunda edição c em breve poderá ser editadoeomerc amienk

a complicaçãoHá 15 dias, o presidente Fernando Collor

decretou a regulamentação do Manual, dan-do plenos poderes â Secretaria Geral da Pre-sidéncia da República para acompanhar eaprovar atos de outros ministérios. A partirdessa medida, todos os ministérios ficaramobrigados a enviar ao embaixador MarcosCoimbra, titular da Secretaria, qualquer atoantes que ele seja divulgado. "O objetivo éevitar que o presidente Collor saiba de deci-sòes de seu governo pelos jornais", informaGilmar Ferreira Mendes.

A iniciativa de Collor reitera determina-çào anterior de que cabe ao embaixadorpreocupar-se com as questões administrati-vas e ao futuro ministro Jorge Borhausen. daSecretaria de Governo, a ser aprovada peloCongresso, os temas e preocupações mera-mente políticos. O artigo 22 do Capitulo V.que trata da competência da Secretaria Geralda Presidência define que o órgão "supervi-sionará" a elaboração de atos normativos doPoder Executivo. 1 ieou ainda estabelecidonesse Manual que os Ministérios e Secreta-rias terão que firmar um planejamento dassuas ações para o ano seguinte, evitando oatraco n.is réah/açòcs do eo\èrno

Governo concentra suas

obras em três frentes

BRASÍLIA — O governo federal escolheutrês frentes de atuação para desafogar doisproblemas que tendem a ser crônicos: otransporte e a energia. No Rio, ficará a LinhaVermelha, no Distrito Federal o metrô deBrasília, que vai cortar a cidade projetadapor Oscar Niemeier c Lúcio Costa, e cmAlagoas ficará pronta no primeiro semestredc 1994 a hidrelétrica de Xingó. "É chegada ahora do Nordeste dizer ao país que não queresmola nem favor, mas apenas reconheci-mento pela enorme contribuição dada aodesenvolvimento nacional", entusiasmou-seo presidente Collor ao discursar na inaugura-çào da primeira etapa das obras dc Xingó,em junho do ano passado.

"A segunda etapada Linha Vermelha dará a dimensão socialqutl ela tem", disse na última quarta-feira aofeferir-se ás obras que ligarão a BaixadaFluminense à Avenida Brasil.

O trecho de 13.6 quilômetros entre a Ilhad> Governador e a Baixada está orçado em

berão USS 75 milhões ao governo federal. Asobras da primeira etapa da Linha Vermelhadeverão ficar prontas antes da Rio-92. En-quanto isso, o governo do Distrito Federalcomemora o adiantado das obras do Metrôde Brasília, com a previsão precisa de ficarpronto ás 17h do dia 21 de abril de 1994 Aogoverno federal, caberá a liberação de USS180 milhões com primeira parcela — comvalor a ser definido — sendo aguardada parao inicio de abril O governo do DF entrarácom USS 170 milhões e ainda foi assinadocontrato de financiamento de USS 300 mi-Ihões com o BNDES.

O metrô da capital federal vai ter 40 qtn-lômetros de extensão da Rodoviária do Pia-no Piloto até à cidade satélite dc Samambaia." \ nossa pre\ isão é a de que nos horários dcpico 27 mil passageiros sejam transportados e350 nnl deverão usar o transporte diariamen-te", planeja coordenador adjunto do Metrôd* PK Josc Gaspar dc Sou/a

É preciso reduzir

o desperdício queno Brasil consome

11% do PIB ou o

equivalente a

USS 40 bilhões

a

14 domingo, 15 3 92 Informe Especial JORNAL ÜO BRASIL

ZPE, nome que

rima com desenvolvimentoArquivo

\o cqflfeo Ifotive muitas di-vergt-ncias, mas para o 6q®gs-m> Nac ional, que desde o primeiIn momento se manifestou|v§íávol, n.u > parecia haVér dú-vicieis: < > Brasil precisava viver uninexperieni ia 'tomo Ss 'ias Zoiiiisd(• Proí essamento ele* l.xporta-ções ¦ /Pt s). Por <¦ oinc idôncia!fima filosofia de investimentopÇrteitarnei,te jtificada com aque vem se empenhando o go-vem® do presidente FernandoÇollor de Mello desde que assu-ruiu o poder, no sentido de abrirn mercado e inserir o pais no(Shário internacional com umaroupagem mais moderna. Agora,nas prev is<>es dos tec nic (>s do go-verno envolvidos com o assunto.,i>< /1'I s passarão a sei uma reali-dade já a partir de 199 i.

A|f reações contrárias às ZI'Lsvinham, curiosamente, dos gran-des centros industriais. Percebeu-se. cíé imediato, que por trás dasintuas mais tenazes havia uma(eita dose de desinformaçãoaliada a um receio de desorgàni-/ai ao do mercado, manifestadapor parte do empresariado nacio-nal As modificações introduzidasna legislação que trata das ZPEslei fi.)%), em janeiro, vieram atempo de evitar novos ataquesmaldosos, postergando indefim-damente sua instalação no Brasil.

O maior mérito da nova le-gislação está em tornar as re-gras mais transparentes. I. im-portanto lembrar que o assuntovinha sendo discutido desde ogoverno Sartiey sem que se es-tabelecessem critérios muitoliem definidos sobre o propositodas Zonas de I xportac òes. Ali-nal o que e uma ZPI e porqueela e tão importante para umpais como o nosso? A ZPI 6 umdistrito industrial onde as em-presaf produzem bens destina-dos a exportação. Ioda a suapmdm ào deve ser vendida paraoutros países vale dizer, nadado que produz pode ser comer-8)alizado dentro do territóriobrasileiro. Por isso mesmo, 6, li-

(oralmente, um distrito indus-trial cercado.

O receio das empresas brasi-lêiras, no começo, era exata-mente que o excedente do queesse distrito produzisse, normal-mente constituído por indús-trias estrangeiras, acabassecompetindo no mercado inter-rio. No inicio, a legislação per-mitia a comercialização de até1()"/o dos bens produzidos, masa partir da nova redação dadaem janeiro esse receio acabou:em nenhuma hipótese as em-presas instaladas nas ZPEs po-dem vender seus produtos den-tro do território brasileiro.

Risco Brasil — Uma ZPE devi-damente instalada é um exemploclássico de economia de livremercado, e por mais irônico quepossa parecer, era isso que inco-modava segmentos de empresá-rios acostumados a sistemas car-torizados. Nela o governo nãointerfere, a moeda é o dólar, tran-sacioriado livremente porque nãohá tomada de empréstimo juntoao Banco Central. As ZPEs estãolivres das intempéries da econo-mia do país onde está instalado,mas funcionam sob um regimede concessão por um prazo de 20anos, podendo ser prorrogadodependendo do seu desempe-nho, e se submete a obrigaçõesidênticas a qualquer outra em-presa similar no Brasil, nas áreastrabalhistas, previdenciárial e pa-ra efeito de Imposto de Renda.

A diferença é que elas, natu-riaImente, recebem um trata-mento diferenciado na área deprocedimentos administrativosdas importações. Isso, entretan-to, nada mais é que um estímulopara atrair o capital estrangeiro.Noutras circunstâncias, com ex-cesso cie controle burocrático,instabilidade da legislação tribu-táriã e elevado risco cambial(conhec ido por "risco Brasil"),essas empresas jamais aporta-riam no pais.

Na visão ti"governo, a ZPEé| fundamental-mente, um ins-tru mento dedesenvolvimen-to regional. Porisso, a lei agoranão deIi m i taáreas exclusiva-mente no Nortee Nordeste dopaís, mas dizapenas que asZPEs podem sercriadas em re-giões menosdesenvolvidas,independentede qual partedo país. Elas sãopólos industriaisque aumentamo emprego ou adensidade eco-nómica da re-gião, atravésdas ligaçõesque estabelececom as empre-sas locais.

Foi esse pon-to que chamoumuito a aten-çáo dos empre-s á r i o s b r a s i -leiros recente-mente. A expe-riência interna-c i o n a I te mmostrado queem vo11a deuma ZPE forma-se um cinturãode empresasnacionais quesuprem necessi-d a des básicas. Eno final, com todos ganhando,ganha também o Brasil com as-similaçáo de novas tecnologias.

O governo, no entanto, com-preende que a ZPE, sozinha, nãoira resolver o problema das de-sidugladádes regionais, nãoequilibrará o balanço de paga-

O sixreUírioc/e üesenvo/-vimonlóRog/ona/,fg/)er/oBal/s/a,coordena oprojetei c/asZPEs

As ZPEs brasileiras

mentos nem atualizará tec nolo-gicamente a indústria nacional.Certamente contribuirá para asolução desses problemas, masnão substitui nem torna dispen-sáveis os demais instrumentosutilizados para as mesmas finali-dades.

ZPE PRINCIPAIS TIPOS DEINDUSTRIAS

CcarA — Municipio de Maracanau. Eletronica, tfextil e vesluarioleqiao inetropolitana de Fortaleza

Rio Grande do Norte — Municipio Textil. vesluario e calqadosde Macaiba. aglomerapao urbana deNatal

Perambuco — Complexo portu&- Alcool-quimico. sucroquimico metal-rio de Suape. ao sul do Recite, entre mecAmco. textil pesqueiro mineral eos municipios do Cabo e Ipoiuca agro-industria

Piaui — Municipio de Parnaiba. Eletronicaem area reservada para urn DistritoIndustrial

Maranhao — Municipio de Sao Siderurgia e ferro-liga. metalurgia.Luis, no M6dulo "B" do Distrito Indus- madeira, vestuario. calcados produ-trial los alimentares. bebidas

Paraiba — Municipio de Joao Pes- Pequenas e mfidias empresas de aliasoa densidade tecnologica. destacando-

se eletro- eletronica, reiojoaria e me-canica de precisao. olica

Pari — Municipio de Barcarena Metalurgia. alimenticios. madeira,quimica. bebidas. textil. plasticos. ce-ramica

Sergipe — Municipio de Nossa Industria quimica de beneliciamentoSenhora do Socorro, aglomerapao ur- de mineralsbana de Aracaiu

Tocantins — Municipio de Ara- Beneliciamento de couro. de pedrasguaina preciosas e semi-preciosas. proces-

samento de carne. madeira nativa ede Irutas legionais.

Bahia—Municipio de llheus Agroindustria. mecamca. minerals.quimica e eletronica

Mato Grosso — Municipio de Ca- Agroindustria. couroceres

Mato Grosso do Sul — Municipio Minerapao.de Corumba

Amazonas — Municipio de Itacoa- Madeira, essencias. perfumes, ervas.tiara frutas

Rio Grande do Sul — Municipio Frutas. agroindustria. couro. calca-de Rio Grande dos. pescado

Governo rebate críticas Norte e Nordeste apostam na idéia

Os técnicos do governo quetratam da questão das ZPEs aprèn-deram a conviver com as criticasde empresários que insistem emser nessa iniciativa um concorreu-te em potencial pmnto a disputari atla palmo do território brasileiro.Atribuem essas c ninas mais ,1 de-sinfòrmatáo do que a qualquer ou-tia ( oisa, diante da ingenuidade dealguns argumentos.

Uma d.is (ritit as mais usadas éque, o tratamento espec ial dado ásempresas instaladas em ZPLs noque se leleie a isenção de impostode importai áo. IOI. IPI e l insocial,constituiu uma "renúric ia tisi ai". Ogoverno lebate lembrando que es-sas empresas, quando instaladas,operam em condições especiais,enfrentam contrapartida, como,poi exemplo, não poderem comer-i lalizar seus produtos no mercadointemi i.

Outra e que \ai incentivar ocontrabando! Nesse caso, o go-vemno analisa a questão do se-üiifhfli modo: se alguém contra-bandeia, por exemplo, uísqueescocês, corre o risco de ser presopela policia, pois está infringindo a

l.ei, mas nada acontecerá à empre-sa que produziu a bebida, ou seja,a destilaria cuja sede fica no outrolado do oceano. Ao c ontrário, se adestilaria estiver instalada numaZPE em território brasileiro e al-guém for preso portando uma gar-rafa de uísque, tanto o contraban-dista quanto a empiesa estãopassíveis de responder á justiça.Por serem areas cercadas, com en-Irada única controlada pela Alfán-dega, o risco de contrabando prati-camente inexiste.

Anacrônico Há quem afirme,ainda, que as ZPEs são completa-mente dispensáveis diante da poli-tica liboralizante do governo Col-lor. Isso seria correto se o governotivesse liberalizado totalmente ocâmbio o as importações, reduzin-do, imediatamente, todas as tarifasa zero. O que ocorreu, no entanto,foi que, em fez do câmbio livre(que significa! essencialmente, a li-vre disponibilidade das divisas), ins-tiluiu-se um sistema em que, astaxas de câmbio são determinadasno mercado, mas, por outro lado, oacesso a ele continua submetido arígidos controles.

Outra acusação: as ZPLs se trans-

lormarão em "sítios anacrônicos". Ogoverna porém, foi buscar na expe-riêncjá internac ional a resposta paraisso e constatou que documentosinsuspeitos, divulgados por institui-çoes como o Banco Mundial, o Fun-do Monetário Internacional e a Or-ganização Internacional do Trabalho,das Nações Unidas, não somentedemonstram claramente a moderni-dade do mecanismo, como reco-mondam sua utilização como instru-m o n t o a d i c i o n a I d odesenvolvimento regional e do libe-ralização da economia.

"Produzirão um efeito negativono balanço de pagamento", insistemos críticos, diante dos quais o gover-no responde: esta possibilidade sim-plesmonte não existe em função daproibição de deslocamento, para asZPEs, de empresas já em operaçãoem outros locais do país, como tam-bém pela proibição do Banco Cen-trai de assegurar, a qualquer mo-monto, cobertura cambial para asempresas. L sobretudo pela exigõn-cia de que essas empresas realizemum montante mínimo de gastos nopaís, com a correspondente internaiçáo do divisas.

Lxislem hoje 14 ZPEs autoriza-das a se instalar no Brasil, sendo 11delas nos estados do Norte? e Nor-deste. Lste numero tom sido alvocie criticas pois e considerado ex-çessivo. Porem, o próprio governolembra que as ZPLs aprovadas têmo direito adquirido à instalação.Assim, a fixação de um prazo paraa efetiva implantarão lias zonas |aaprovadas, ou de outras que vo-nham a ser autorizadas, será o me-çáhismo que promoverá uma sele-cão natural, ajustando o seunúmero de acoplo com as condi-ções locais o em função da de-manda internacional por osso tipode investimento.

Mas, a julgar pela disposiçãodos governos estaduais, todas elas,sem exceção, estão prontas .1 ini-ciar uma Verdadeira revolução emsuas economias a partir das ZPLsDesde 1988, por exemplo, o gover-110 cearense vem cortejando em-presários japoneses. No municípiodo Maracandu, na região metropo-litana de Fortaleza, já está reserva-da uma área de 338 hectares, comarruamonto,e nergia elétrica, águaencanada o gasoduto. O estado

aposta no seu potencial têxtil pes-queiro e agroiridustrial e espera in-vestimontos cie USS 100 milhões,gorando de 10 a '14 mil empregos

Lm Pernambuco, o governei re-servou uma área de -ISO hectarespara instalação de uma /PI queterá, 11111111 principal atrativo, oporto de Suápo, 110 litoral sul doestado I sse e o caso típico decomo utilizar uma iHjra-estrüturamínima para viabilizar um investi-mento do porto: o porto, e tambéma ZPE, ficam dentro de um distutoindustrial de 1 i mil liei tares. Se-gúindo o seu ciíptfugrama, a ZPIpernambucana deverá ser implan-tada entre agosto o setembro deste

Outra experiência desse tipo es-tá sendo desenvolvida 110 Mara-nháo, onde o governo local apro-veita as potencialidades do portode Itaqui. considerado barato epróximo dos mercados internado-nais. Alem disso, c onta 1 om ocomplexo de Alumínio do Mara-nháo (Alumarl, 1 om capai idade deprodução de 900 mil toneladas dealumínio e alumina ano, que 1 hogaao porto, e consequentemente aZPL, por estrada de ferro. Com isso,

espera atrair empresas de traiislui-inação voltadas para exportação.

No outro extremo do pais'' a Si-tuacão e bem parei ida o porto deRio Grande (RS), lido (onio o maiseficiente porto brasileiro, assistiunos últimos meses um dei linio verfíginoso nas soas atividades tn"mo consequencia d.i crise otCÓno11111 a e está jogànüo todas asfie lias nas zonas de exportações, Aexpectativa é que. 110 inicio dopróximo ano. com a /IM cm tini-cionamento, o porto Sste|<i ope-lando .1 toda 1 arga, 10111 I I nu-Ihões de toneladas ano, |Up(gtindo

porto do Rio de janeiro. Nessemovimento, serão embari ádOsprodutos siderúrgicos, metakirgicos, maquinas agricqlas e alimiíntos 1 ongelados.

Em Ilhéus. 11.1 Bahia .1 sens.iCIpe que de um momento para utitffium velho sonho estará se ( onc reti-zando. Suá ZPE dose se voltar prin

ipalmente para mamunes e giani-tos. Não e par.i menos tantootimismo: pelo menos de/ importantos empresas de grapito já enviaram cartas solicitando reservasde areas na /PI.

O "ABC"

das ZPEs

o que diz a Lei

transparência: Esse foi o obje-iivi| das inovações introduzidasna legislação que trata das ZPEsno Brasil. I surtiu efeito, oíorecen-do oportunidades i"uais, estimu-lando as regiões que sempreapostaram na idéia, o sinalizandopara as empresas estrangeiras ointeresse do pais nesse tipo deexperiinc ia.

As prip ipais carac terísticas dalegislação brasileira são as se-guintes:

1. As ZPI s serão instaladas nasregiões menos desenvolvidas dopais.

2. \ 1 riaçao das ZPEs será feitapor decreto mediante propostados estados e ou munit ipios.

i I xistem várias exigências pa-ra aprovação das ZPIs tais co-mo:

a' localização adequada, noque diz respeito a ai esso a portose aeiopoitos internationéis;

Ir compromisso de realização,pelo pioponeilte das desapro-priações e obras de infra-estrutu-ra necessárias:

1 ; 1 omprovai áo de dispunibili-dade financeira e

d) 1 (improvai áo de disponipHItdade mínima de infra-estruturai§ de ser\ jios.

sumirá ônus para a implantaçãodas ZPEs.

5. A produção das empresasem ZPE deve ser destinada, ex-çlusivamente, ao exterior, sendoproibida sua venda no mercadodoméstico.

0. A concessão da ZPE cadu-cará se. no prazo de 12 meses (ou24 meses no caso das já aprova-das), a contar da publicação daLei, a administradora não tiveriniciado as obras de infra-estrutu-ra de acordo com o cronogramaprevisto no projeto aprovado.

7. Criação do Conselho nacio-nal dás ZPI s (o CZPE), para anali-sar propostas de implantação deZPE. aprovar projetos industriais

traçar a orientação da políticadas ZPEs.

H. L vedada a instalação emZPI de empresas cujos projetosevidenciem a simples transparéjjj

ia de plantas industriais ja insta-ladas rio Brasil

O regime de ZPI é válido,para cada empresa, por 20 anos acontar de sua instalação, poden-do ser prorrogado por igual pe-rindo

10 As importai ões de empre-sas em ZPI estarão isentas deImposto de Importação ll'l Fin-

Tudo começou na Irlanda, emmeados dos anos 50, quando foi ins-talada a primeira ZPE no mundo. Naépoca, o aeroporto de Shannon, foirepentinamente sacudido com o ad-vento do avião a jato, que dispensoua tradicional parada em território ir-landês, como faziam os aviões a héli-ce. Com o aeroporto praticamentedesativado, o governo irlandês deci-diu eliminar todas as restrições a im-portai;òes de máquinas e insumos ereduziu impostos para que empresasestrangeiras se instalassem na áreaao lado do aeroporto. A experiênciadeu certo e a Irlanda, que inventoutambém os duly-lree shops, dava aomundo as Zonas de Processamentode Exportações.

Hoje existe até uma AssociaçãoInternacional de ZPEs (a sigla é WEP-ZA — World Export Processing Zo-nes Association), que periodicamente

A experiência internacionalrealiza levantamentos e estudos so-bre novas áreas que vão surgindopara orientar seus investidores. Em1989, a Associação estimou, para ospróximos 20 anos, uma demanda de80 mil empresas dispostas a se insta-larem em algum ponto do planeta.Isso significa quatro mil empresas porano. Tanto pode ser na Coréia, naChina ou no Brasil: as ZPEs não pro-curam ideologias nem paises, e simcondições propicias. Um estudo doBanco Mundial, publicado no anopassado, menciona, apenas em 27pafses em desenvolvimento, a exis-tência em operação de 86 ZPEs dotipo isoladas por cerca, tal como sepropõe para o Brasil. Desse total, 36estáo na Ásia, 42 na América Latina eCaribe, 4 na Europa e Oriente Médioe 4 na África.

No entanto, se forem consideradasdefinições mais flexíveis de zonas fran-cas Inão cercadas e onde empresaspodem desenvolver outras atividades,a presença de ZPEs se verifica em todoo mundo, ai incluindo países desen-volvidos e em desenvolvimento, capi-talistas e socialistas. Os Estados Uni-dos, por exemplo, têm mais de 150zonas francas o a Espanha, 22. No ladosocialista, encontram-se zonas francasna Iugoslávia, China e ex-União Sovié-tica.

A experiência internacional serveainda para mostrar que são necessá-rios alguns fatores que determinam osucesso de uma ZPL, segundo indicaestudo preparado pelo governo Sãoeles: uma clara política com respeitoao capital estrangeiro; liberdade deimportar máquinas, equipamentos einsumos; câmbio livre, significando a

livre disponibilidade das divisas obtidasna exportação: desembaraço aduanei-ro rápido e fie baixo custo, tanto n.isimportações como nas exportaçõessimplificação e rapidez na aprovaçãode projetos de investimentos n.i área:mínima regulamentação nas sujstransações com o restante do paislocalização apropriada e próxima cieuma área urbana dotada de uma boainfra-estrutura social (escolas, hospi-tais, lazer, etc); infra-estrutura físicaadequada, em termos de portos, aero-portos e estradas; disponibilidade deenergia elétrica, água, sistema de es-gotos e telecomunicações confiáveisinfra-estrutura do serviços de manu-tenção, segurança bancos, etc admi-nistraçáo eficiente; e esforços adequa-dos de sua promoção no exterior

1 r 11 Nal

para Renovação da Marinha Mor-Cante.

11. Estarão também dispensa-das da obtenção de licença deorgáos federais, exceto as relati-vas a controle sanitário, proteçãodo meio ambiente e de soguran-ça nacional.

12. As empresas em ZPE goza-rào de livre disponibilidade dasdivisas obtidas nas exportações,sendo obrigadas, c ontudo amanter no pais conta em moedaestrangeira em banco auton/adoa operar em 1 ámhio

I ! C) liam 11 Central não asse-gurata em tempo algum diietánu indiretamente «obertuia

cambial para compromissos deempresas instaladas em ZPI

14. As vendas para as empre-sas localizadas em ZPE terão omesmo tratamento fiscal, cam-bial o administrativo aplicado asexportações.

15. As ^mpresas em ZPI deve-rào realizar; no pais, gastos mini-ritos predeterminados, na acjuisi-çâo de máquinas equipamentosinsumos sérviÇOS e máo-de-obranat ionais.

Hr A ompivsa instalada «-mZPI não poderá constituir filial,tirma em nome individual OU par-tu ipar de outra Im ah/ada 'ora (ia/PI

17 São vedadas quaisquer ou-trás restrições a produção, opera-

ção, c omercialização e importa-

çáo de bens e -serviços que nãoas impostas pela legislação quêregula as /l'l s

Í« Independerão de Visto OU<!r autorizacao adniinistiativa astransferencias em moeda estran-Seira do exterior e para o exteriorrecebidas ou eietuadas por em-

presas !«»< alijadas em /Pfl'« \ rmnre^i inMalada em / l'i

piessamente previsti is 1111 ciei reto-lei 2.452 88 e na lei n" 8. ilK) |2,nem poderá tomai recursos flnaiiceifeis ou obter garantia de cjyjajquer espécie junto a residente oudi imic ifjadt' 110 pais

2d A meu aciona produzidaein ZPI somente poderá sei r -

ternatla 110 pais sob os reuimesde trãrisito aduaneiro admissãotemporária e drawna< k. e

21 I vedada a empresa insta-lada em /IM a prestai ao de serv i1 11- tora dela .ir esiclÊRte 1 n 1 .d' >

JORNAL DO BRASIL Informe Especial domingo, 15/3/92 o 15

i atrair capital externoJL Arquivo

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A CSN entrou na lista das empresas a serem privatizadas

Lei dá transparência

e agiliza o Programa

0 Programa Nacional dc Desestatiza-ção é regido pela Lei 8031, dc 12 de abrilde 1990, aprovada pelo Congresso, queestabelece normas rígidas e procedimen-tos detalhados a serem seguidos em cadaprivatização. O objetivo é dar transpa-rència e agilidade ao Programa, evitandoregulamentações especificas para a ven-da de cada empresa. A Lei 8031 tambémdefine a estrutura institucional do Pro-grama, que compreende sua ComissãoDiretora e o órgão gestor.

A Comissão Diretora é o organismoregulador do Programa, diretamente su-bordinado ao presidente da República eformada por quatro membros do Gover-no e sete membros do setor privado.Suas principais funções são apresentarao presidente da República as empresasa serem incluídas no Programa; aprovaro modelo de privatização e as condiçõesde venda dos ativos; aprovar o preçomínimo das ações; sugerir, cm certoscasos, a criação de ação dc classe espe-ciai; fornecer as linhas mestras c regula-mentos do Programa; publicar um rela-tório anual sobre as atividades e osresultados do Programa.

Programa tem 8 etapas

Fase1. Inclusão da empresa no programa2. As ações são depositadas no Fundo de Desestatização3. Seleção dos consultores e dos auditores4. Trabalho de consultoria5. Ajustes anteriores à privatização6. Aprovação do preço minimo das ações e do método de venda7. Publicação do edital de venda8. Leilão público das ações

Período médio para a privatizaçãoNota para empresas menores ou para acjue!as que não e«igirem ajustes prèv:mais complexos, o período de pnvati^acâo f»ca em tomo de 8 meses Nos casimais complexos, a privatização pode -evar até 10 meses

A escolha do Banco Nacional de De-senvolvimento Econômico c Social (BN-DES) como gestor do Programa Nacio-nal de Desestatização deveu-seprincipalmente à experiência adquiridapelo banco nas privatizações efetuadasde 1987 a 1989. Nessa época, que repre-sentou uma fase embrionária da privati-zação no Brasil, o BNDES conduziucom sucesso 14 operações dc transferên-cia do controle dc estatais ao setor priva-do, levantando fundos da ordem de USS500 milhões. Tal quantia é extremamentemodesta se comparada as que vêm sendoobtidas no atual programa, estimadasem torno dc USS 18 bilhões, mas muitoimportante cm termos de experiênciaoperacional adquirida.

As principais funções do gestor são:administrar o Fundo Nacional de Desesta-tização; dar apoio administrativo e opera-cional ao Programa, estabelecer as exigên-cias necessárias ao registro das empresasde consultoria c contratá-las mediante liei-laçáo pública; submeter à Comissão Dire-tora as condições gerais de venda dosativos, inclusive o preço minimo das ações;dar andamento ás tarefas encaminhadas

pela Comissão; coor-———— denar e supervisionar

o trabalho dos audi-tores e consultorescontratados para ava-liar as empresas queserão privatizadas.

O processo de pri-vatização compreen-de oito etapas e re-quer um períodomédio de nove mesesa partir da inclusãoda empresa no Pro-grama, pelo presi-dente da Republica,até a realização do

Tempo médio (dias).. 0

5.. 75.. 90.. 20.. 10.. 15

60

275

j—i Em decreto publicaclg na semana—

passada, o presidente FernaijÈoCollor incluiu no Programa Nacionaldc Desestatização a Rede FerroviáriaFederal S.A.. a Valcc Engenharia.Construções e Ferrovias S.A. e a RedeFederal de Armazéns, Gerais Ferro\rios S.A.. Além dessas empresas, jun-taram-se também ú lista das 26

'estar

tais iniciais a Empresa Brasileira deAeronáutica (Embraer). a CompanhiaSiderúrgica Paulista (Cosipa), a Com-panhia Siderúrgica Nacional (CSN). aAçominas, o Llovd Brasileiro e a Co-bra Computadores. A partir da píibli-cação dos decretos no Diário Oficialda União, o BNDES iniciou a contra-taçào dos consultores que farão a ava-liação econômieo-linancéira das em-

presas. /\ exceção da Rede Eerroviá-ria, todos os editais de \ onda das novasempresas poderão ser publicados ain-da neste ano. No caso da Rede. aavaliação e a modelagem serão maisdemoradas em função de seu grandepatrimônio, espalhado por lodo o pau.

Fim da era

do governo-

empresário

A privatização dc empresas estataisA partiu de um consenso, já consolida-do na sociedade brasileira, de que era chc-gado o momento da retirada do Estado desetores produtivos nos quais se \ iu envolv i-do em épocas em que sua presença eraindispensável para assegurar as bases sóli-das para o desenvolvimento econômico

Superado aquele estágio, não se justifi-cava mais ;t figura do governo-empresário,atuando em setores nos quais a experiênciadas principais economias do mundo apon-lava para uma indiscutível supremacia §§iniciativa privada como produtora de bense serviços Mesmo aí economias ditas mi-

cialistas já demonstravam a falência domodelo estatal, sinalizando para os moldesde uma economia de mercado e criandoseus próprios mecanismos de privatizaçãode empresas.

Foi dentro de um amplo contexto de re-formulação do Estado, redesenhando seupapel de modo a criar condições para arecuperação do desenvolvimento econômi-co, que o Programa Nacional de Desestati-zação foi concebido, ao lado da aberturada economia ao comércio e ao investimen-to estrangeiro e de uma nova política in-dustrial visando á promoção do progressotecnológico e ao aumento da competiuvi-dade.

Livre de despesas — Com a retiradado Estado dos setores já plenamente aten-didos pela iniciativa privada, ao mesmotempo em que se livra dos constantes in*vesti mentos que as antigas estatais reque-riam. muitas das quais historicamente deli-citaria*, o governo finalmente começa aeouilibrnr suas contas e se credencia a

investir em atividades de sua respnnsabih-dade exclusiva nos setores priorijarios daeducação, saúde, habitação, saneamento einfra-estrutura.

Das 26 empresas escolhidas iniçialmbn-te pelo presidente Fernando Collor dcMello, ja foram leiloadas sete: as l sina.sSiderúrgicas de Minas Gerais (I siminas);Companhia Elctromecânica (Celma); Ma-terial Ferroviário S.A. (Malersá); Compa-nhia Siderúrgica do Nordeste S \ (Cosi-nor); Serviço de Navegação da Bacia doBrata (SNBP): Idag, Indústria de Fertili-zantes c a Aços Finos Piratini.

Os próximos leilões com data marcadapela Comissão Diretora do Programa saoos seguintes: Petrollex. no dia 20 de abril, eCompanhia do Pólo Petroquímico do Sul(Gopesul), no dia 15 de maio. \s demaisempresas encontrain-sc em processo dcavaliação e de montagem do modelo deprivatização a ser adotado pelo Banco Na-cjjfial de Desem'olvimcnto I comunico eSócia! (BNDI S). eestor do Programa N,i-cional de Desestatização

Raimundo Valentim

Privatização vai atrair capital externoJL Arquivo

O sucesso nas negocia- I ^^£7]çoes externas com o Fun-do Monetário Internado- \A A A Wliai e com o Clube de V. K K K\Paris, com reflexos ime-chatos na restauração daconfiança dos investidores estrangeiros,inaugura uma nova fase de interesse noPrograma Nacional de Desestatização,"muito melhor do que há exatos 12 me-scs". A avaliação é do presidente da Co-missão de Divulgação do Programa Nacio-nal de Desestatização. Luiz Chrisóstomode Oliveira Filho, depois dc participar deuma serie de reuniões, nos Estados Unidose na Europa com o presidente do BNDES,Eduardo Modiano.

O Programa Nacional de Desestatiza-ção pretende atrair capital externo, comotêm leito com sucesso o México e a Argen-tina. Tem sido verificado, da parte dosinvestidores estrangeiros, interesse nos se-lores de petroquímica, serviços públicos etelecomunicações. Tais investimentos en-trariam no programa de privatização atra-vès da conversão de títulos da divida exter-na. os chamados DFAs. que somamaproximadamente USS 40 bilhões no mer-cado internacional. A entrada dos DI Asno Programa Nacional dc Desestatizaçãopossibilitará o abatimento da divida exter-na brasileira, um dos objetivos fundamen-tais do Programa.

Para possibilitar a atração dos investi-dores estrangeiros, está sendo deflagradauma campanha pela agência de publicida-de MPM-Untas. Profissionais de marke-ting da empresa já estão em Nova Iorquetraçando os primeiros planos de ação paraapresentar o programa brasileiro em todoo mundo. Nos primeiros meses o trabalhose concentrará nos Estados Unidos. Ale-manha, Inglaterra e Japão, estendendo-se

depois aos demais países da Europa e daÁsia.

Basicamente, a estratégia será a mesmado México e da Argentina. Todo o mate-rial de informação c divulgação será dirigi-do a um público segmentado, formado porjornalistas, empresários, consultores c in-vestidores. A expectativa é dc que o traba-lho trará retorno assegurado porque o pro-grama de privatização brasileiro é o maismoderno da América Latina, montado dapartir do processo dc substituição de im-portações.

No mídia kii elaborado pela agência sãoapresentadas informações detalhadas so-bre as estatais privatizáveis e os setores emque atuam, as condições de investimentos,o potencial econômico do Pais e as refor-mas estruturais em implantação desde oinicio do Governo Collor. Os dados tam-bem serão mostrados em vídeo.

O | marketing" internacional, que co-meçará a ser desenvolvido nesta segundaquinzena, não inclui nenhuma peça dc pu-blicidade para televisão ou mídia impressa.Será feito diretamente junto aos meios decomunicação, com a distribuição de mate-rial informativo. Também serão feitos se-minários no Brasil c no exterior para mos-trar a evolução do Programa Nacional deDesestatização.

Já está agendada, para o fim deste mês,a participação de representantes do Pro-grama de Desestatização no seminário so-bre o setor petroquímico que se realizaráno maior centro petroquímico do mundo,em Houston. no Texas. Em abril, o Brasiltambém estará presente á Feira de Sevilhac á reunião do Banco lnteramericano deDesenvolvimento (BID) em San Domingo,da qual participarão grandes investidoresestrangeiros e todos os diretores da insti-tuição.

Arauivo - 30/1/1992Com seu equipamento moderno e boa saúde financeira, a Usiminas hoje tem gestão compartilhada

Tudo começou com a Usiminas

Para que a Usiminas se mantivesse nosaltos padrões internacionais de competiti-Vidade seria indispensável que o Governocontinuasse investindo em sua moderniza-ção. A crise das finanças públicas, entre-tanto, impedia sequer que essa possibilida-de fosse analisada, dadas suas implicaçõesno caixa do Tesouro. Havia a suposição deque seu controle acionário passasse paragrupos estrangeiros, quando a lei da priva-tização limitava a 40% participação álieni-gena no capital volante da empresa.

Mas o capital nacional deu uma vigoro-sa demonstração de confiança na econo-mia do Pais e no Programa Nacional deDesestatização. ao arrematar, no dia 24 deoutubro, 94% do capital votante da Usi-minas. Ganhou nitidez, a partir do leilão,um novo modelo dc desenvolvimento, deli-neado pela gestão compartilhada com osempregados e distribuição mais ampla cdemocrática das ações.

Os investidores brasileiros "mostraram

firmeza" durante todo o leilão dc vendados 982.5 mil lotes de ações ofertados. Ademanda ficou, desde o início, acima dc90% e terminou, ao final dos 11 lances,com 94,1%. Os investidores estrangeiroscompraram apenas 5,9% dos lotes. A dis-puta acirrada entre os grupos nacionaisassegurou uni preço 14.27% stiprior aovalor mínimo de USS I bilhão.

A Caixa dc Previdência dos 140 mil fun-cionários do Banco do Brasil, a Previ, e aCompanhia Vale do Rio Doce, tradicionalfornecedora de minérios para a sidcrúrgi|ca, com reconhecida eficiência nos merca-dos interno e externo, passaram a formar,junto com o Banco Bozano, Simonsen e oconsórcio dc empresas liderado pelo ban-co, o grupo dos principais acionistas. Afatia de 10% das ações foi vendida, emcondições facilitadas, aos próprios empre-gados da Usiminas.

Leilüo da siderúrgicainaugurou novo modelode desen vol vimen t o

©dia 24 de outubro do ano passado

representou a vitória definitiva doPrograma Nacional de Desestati/açào,com o leilão, realizado na Bolsa de Valoresdo Rio, da Usiminas. considerada a maisatraente das 26 empresas escolhidas pelopresidente Fernando Collor dc Mello paradar início ao processo de privatização dasempresas estatais.

Definida como "a vitrine da Privatiza-ção" pelo presidente do BNDES e do Pro-grania Nacional de Desestatização. econo-mista Eduardo Modiano. a Usiminas foiescolhida para inaugurar o processo exala-mente pelo seu porte e pela sua saúdeeconóniico-financeira. Trata-se de uma dasempresas mais competitivas do mundo emseu setor.Chrisóstomo diz que investidores

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16 domingo. 15 3 lJ2 Informe Especial JORNAL DO BRASIL

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Gilberto Alves - 25/1/90

Questão ambiental é sinônimo de

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respaldo dos ambientalis- ^Ias de dentro e fora dopais. o gaúcho José Lut-zenbergcr assumiu a então Irecém criada Secretaria do f |Meio Ambiente prontoparti recuperar a confiança das autoridadesestrangeiras preocupadas com o futuro dajlbresia amazônica. Naqueles dias em quepipocavam noticias de grande devastação nacobertura vegetal do pais. o secretario entroupara o governo com a missão de cumprir umcompromisso herdado do ex-presidente JoséSamey: sediar a Conferência das NaçõesUnidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvi-mciito.

Arrebatando até mesmo a simpatia dosverdes de oposição. o primeiro secretário no-meado exclusivamente para tratar da questãoambiental com fama de radical soube se des-veneilhal das pressões para abandonar o car-go. Lutzcnberffr não conseguiu, entretanto,convencer o governo a incorporar todas asteses ambientalistas. Ao contrário do queplanejava o secretário, a delegação brasileiraque está negociando na última reunião pre-puratória do encontro internacional os temasda Rio-92, adotou o tom diplomático dostécnicos do Itamarati.

Até o dia | de abril, para desgosto deLut/enbergcr. a missão brasileira no Prep-Com foi instruída a procurar evitar que oassunto floresta ganhe dimensões que pos-sam obrigar os paisef em desenvolvimento aobedecerem limites de desmatamento. Orien-tada pela Comissão lnterministerial para aConferência (Cima), a delegação brasileirayem negociando com a recomendação de que

Brasil "não favorece a menção á negocia-çãój de uma convenção internacional sobreprestas"."Reconheço algumas vitórias do governoColidir no setor ambiental, como a questãonuclear; Mas o saldo positivo deste governo ésobre temas que afetam a imagem do pais noexterior", afirma o deputado federal e presi-dente da Comissão de Defesa do Consumi-dor. Meio Ambiente e Minorias da Câmara.Fábio Fcldniann (PSDB-SP). Depois de co-memorar a nomeação de Lutzenberger para aSecretaria do Meio Ambiente, o deputadofcológico sente-se frustrado. "Nossas cxpcc-iativas não se refletiram em ações concretasdo governo", acrescenta.

Apesar do discurso de oposição, Fábioeldmann. durante os 24 meses de governo,

tomou parte do grupo de parlamentares queIbi obrigado a mudar de lado para defender osecretário do Meio Ambiente. Alvo prediletode deputados governistas insatisfeitos com apolítica de preservação da Amazônia, Lut-zenbergcr. em alguns momentos, como a de-marcação da reserva indígena ianomami, fezcom que parlamentares governistas atacas-sem o lixecntivo. enquanto partidos de opo-siçãq saiam em defesa de um subordinado deCollor.

Para comandar as ações ambientais dogoverno. Lutzenberger assumiu o setor aindaem estruturação, com direito a um andar naHsplanada dos Ministérios e a coordenaçãodo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente edos Recursos Naturais Renováveis (lbama).um órgão mais famoso por suas ações depolícia íiscali/adora do que de execução dapolítica ambiental] "O

governo Collor assa-miu o compromisso da Rio-92 sob pressões

- Fevereiro do 1989

L ul/cnberticr

externas, que vinham desde Sariiev. em con-seqüência de ocupação populacional equivo-cada", lembra a cx-presidenta do lbama. Tájnia Munhoz.

Escolhida por Lutzenberger para dirigir oórgão ambiental, que misturou na mesmainstituição funcionários dos extintos 1BDI".Sudepc e Sudevia (Superintendências da Pcs-ea e do Desenvolvimento da Borracha)! Tá-nia Munhoz durante grande parte do tempoem que permaneceu no cargo reforçava odiscurso do seu superior. Em visitas ao exte-rior. Munhoz c o secretário afirmavam repc-tidas vezes que a floresta amazônica nãotinha sido derrubada e que o governo federalestava disposto a assumir o compromisso dereverter o desmatamento.

"Cansei de mostrar em viagens á Europamapas de satélite com as áreas intactas dafloresta aos espectadores que tinham certezaque já não estava sobrando quase nada".

n /o pcki oposição

comenta a ex-píesidenta do lbama. Ao mes-1110 tempo; Munhoz diz que havia necessida-de de coordenar um batalhão de fiscais com amissão dc "demonstrar interna e externa-mente o cuidado que o pais dispensava aoséfór". A filosofia copiada do governo Sai-ticy, no entanto, não durou muito e. emoutubro do ano passado, o secretário no-meou seu secretariò-adjunlo, Eduardo Mar-lins, o quinto presidente em três anos defuncionamento do instituto;

O atual presidente do lbama faz questãode refutar a idéia de que Lutzenberger foicolocado á frente da Secretaria apenas "parainglês ver". E uéstaca que o fato de só apare-ccrcm as ações que agradam os estrangeirosse explica pela falia de divulgação. "Nãoexiste tratamento privilegiado para üctermi-nado assunto. Se priorizássemos a propagaiijda facilmente teríamos uma imagem melhordentro do pais", ressalta Martins

Rio ganha USS 200 milhões em obras

Junto com o cargo, o presidente Fer-nando Collor herdou do antecessor JoséSamey a oportunidade de sediar o primei-ro grande encontro de cúpula sobre meioambiente. Anfitrião dos líderes mundiaisque virão para a Conferência das NaçõesUnidas sobre Meio Ambiente e Desenvol-vimento, o Brasil teve que se adequar aospadrões da Organização das Nações Uni-das (ONU) para realizar o evento. Emtempos de contenção e contingenciamento,o governo brasileiro viu-se obrigado a in-vestir para arrumar o Rio de Janeiro paraos visitantes ilustres. As cifras ultrapassama casa dos USS 200 milhões, que incluemdesde os USS 70 milhões aplicados noserviço dc telefonia, outros USS 60 mi-Ihòes para reformas no aeroporto, até oorçamento liberado especialmente para oencontro, que ultrapassou os USS 70 mi-Ihòes. além dos investimentos para a cons-truçào da Linha Vermelha e despoluiçàoda Baia de Guanabara.

Depois de escolhida a cidade sede da

Conferência em setembro de 1990, em ja-neiro do ano seguinte, o Grupo de Traba-lho Nacional (GTN) começou a prepararos detalhes para a reunião de cúpula quedurará doze dias. "No

primeiro momento,tivemos que entender o conceito da Confe-rência e a sua mecânica. Para isso, comer-samos muito com os representantes daONU", lembra o presidente do GTN. mi-nistro Carlos Garcia. Segundo ele. após odesenvolvimento da planta que serviria debase para colocar o Riocentro de acordocom as necessidades do encontro, tambémfoi esboçado o plano de recuperar a infra-estrutura da cidade.

Analisadas as deficiências nas áreas detelecomunicações, segurança e hotelaria, ogoverno traçou estratégia que previa desdea antecipação da liberação de verbas paraa companhia telefônica do estado. Telerj,até a preparação de esquema especial desegurança para os chefes de governo eestado. "Duplicamos a capacidade de liga-çòes telefônicas com o exterior e tambémas conexões de televisão via satélite", enu-

¦ JOSÉ L UTZEISBERGER

Um colecionador

de inimigos em

defesa da TerraA o longo destes dois unos nu Secretaria

¦í* do Meio Ambiente da Presidência daRepública. José L ut zenbergcr colecionougrandes e pequenas inimizades. Pouco afeitoa rotina do poder publico, o ccoíõgjsta apos-tou ha simpatia que o presidente FernandoCollor lhe devota pura ignorar os colegas deprimeiro escalão e linear pe nas suas posiçõessobre o que pode ou não prejudicar a preser-i ação do planeta Terra, ou como ele preferedizer. 'Gaia. o planeta vn o ".

Sem medir as armas com seus oponentes.Lutzenberger te\e um de seus primeiros de-¦•entendimentos com a até então toda pode¦rosa ministra da Economia. Zélia Cardoso deMello. Indignado com a falia de recursospara tocar os prójetos da secretaria decretadapela c\-nnnhtra com <> íonimeenaanicnto doorçamento, o sectviaffl W Veio \mbiMú

Arquivo-26/1/1992

tada pelo go\erno. Zélia caiu. e Lutzenbergerarrumou outros desafetos.

Entre eles. o mais assíduo ri\al e o minis•tro Ja Agricultura e Reforma Agraria. Antô-nio Cabrera. com quem até hoje o secretarionão conseguiu se acertar So confronto comCabrera. I utzcnbemcr disputa a questão do

Da repressão ao diálogo

mera Garcia. Num acordo com a redehoteleira do Rio de Janeiro, cerca dc oitomil quartos foram reservados para as dele-gações estrangeiras.

Paralelamente a organização da Confe-rência. coube ao llamarati coordenar umacomissão interministerial de meio ambiente(Cima) criada para definir as posições doBrasil na reunião. A Cima também ficouresponsável pela elaboração do relatórionacional que todos os países participantesdo encontro deviam apresentar â ONU.Até chegar ao texto final do relatório, emsetembro do ano passado, foram mais deseis meses dc discussões.

Transformado em livro, o relatório ba-tizado de O desafio do desenvolvimento sus-tentável ditou o tom das posições brasilei-ras. Listando as grandes deficiências dopais. o relatório nâo separa as questõesambientais das econômicas e sociais. Pelocontrário, destaca a importância do equa-cionamento do modelo de desenvolvimen-to para contornar os riscos ecológicos.

lbama muda estilode atuação masmantém a firmeza

BRASÍLIA —O lbama quer esquecer

dos helicópteros recheados dc fiscaisde colete e boné no estilo da Polícia Fede-ral, prontos para dar incertas em fazen-das da Amazônia sob suspeita de desma-tamento ilegal. "Nossa imagem agorapode ser simbolizada por uma pessoacom uma cenoura na mão e um chicotena outra", afirma o presidente do lbama,Eduardo Martins. Cumprindo ordens dosecretário do Meio Ambiente, José Lut-zenbergcr, Martins abandonou o aparatopunitivo, que desde a criação do lbamaem 1989 lhe garantiu notoriedade nacio-nal, e partiu para contato direto com osgovernadores e políticos que mais seopunham a atuação do órgão. "Não cediás pressões. Apenas abri o diálogo e de-monstrei a disposição de trabalhar juntocom as autoridades locais", ressalva opresidente do instituto.

Adepto do estilo soft,inaugurado pelo presidenteFernando Collor no iníciodo ano passado, EduardoMartins assumiu o cargo nomomento em que mais pe-savam sobre o secretário aspressões políticas paraabrandar a atuação dos fis-cais é aceitar a exploraçãodos recursos naturais na re-giào amazônica. Na época,a maioria dos deputados daComissão Parlamentar deInquérito que investigavaos riscos de internacionali-zaçâo da Amazônia, chega-ram a pedir a saída de Lut-/enberger do governo.Segundo os congressistas,os fiscais do lbama desciamde helicópteros armadoscom metralhadoras e mui-lavam os pequenos produ-tores rurais.

Para preencher o espaço deixado pelosecretario pouco paciente nas conversascom parlamentares e no trato com a bu-rocracia. o presidente do lbama imita ospassos dos arliculadores políticos do go-vernoj Pouco depois de assumir, passou acultivar o hábito, mantido até hoje, dedespachar toda quinta-lcira pela manhãno gabinete da liderança do governo naCâmara dos Deputados. O costume,inadmissível há seis meses, só é adiadoquando o dia coincide com as visitasfreqüentes do ministro da Justiça. Jar-bas Passarinho, ao Congresso Nacional.

O presidente do lbama contabilizaconversas com mais de 150 deputados,que reclamam de multas, mostram proje-tos e fazem pedidos. Apesar de ás vezesaparecerem solicitações incomuns. Mar-tins garante que 80% dos pleitos dos

I in-» Anlnnin . 1/10/1QQ1

Jamil Biltar - 10/10/91

parlamentares são legítimos. "Tem atédeputado que não quer mostrar nem pe-dir nada. Apenas vem aqui para cometi-tar uma noticia de jornal", conta o presi-dente do lbama. Ele lembra que. no finaldo ano passado, um parlamentar deRondônia chegou a pedir que o institutoresolvesse o problema de um mosquitoque atacava seu gado."Muitas vezes aparecem pedidos quenão podemos cumprir", alirma EduardoMartins, lo citar a conversa. 11a últimaquinta-feira, com um deputado que re-clamava de que uma empresa de cerâmicatinha sido fechada por infringir legisla-çào ambiental. "Nesses casos, digo quevamos examinar a situação e orientar aempresa. Mas é bom porque fico sabendoque o pessoal das superintendências estáfazendo um bom trabalho", completa'.

r

índios conquistam direitos

tor de Inros em que não media as palavraspara condenar o programa nuclear brasileiro,o eeologista no go\emo encontrou nos mili-tares outro ponto de discórdia.

Com insistência. le\ou a discussão ao Pa-lúcio do Planalto e acabou sendo fotografadoao lado do presidente Peruando Collor jo-gando uma pã de cal num buraco na baseaérea de Cachimbo no Sul do Para. ondecogita \ a-se poder acontecer experiências comartefatos nucleares. Ate o dia li de novem-bro do ano passado, o secretario do MeioAmbiente disputou tiova mente com os mili-tares o apoio do presidente, baqueie dia. oambientalista também saiu satisfeito e no\a-mente pode ser fotografado com Collor du-rante a solenidade que autorizou a demarca-çào da reserva mdigena ianomami nosestados do Amazonas e Roraima

Antes disso, porem. Lutzenberger somouao seu anedotario uma discussão transatlàn-tica com o e\-chefe do Comando Militar da\mazònia. general Thauniaturgo Sotero\ 'az. Da l. uropa. o secretario trocou insultoscom t' mihidr que, dc \lnnnus, hjvui \mcudoc uiíicuc.tJo dc "porntdu o> cco!oiíí>!;ís uuc

BRASÍLIA — O presidenteda Fundação Nacional do In-dio (l imai). Sydncy Possuelo,guarda de cabeça números querevela orgulhoso: 55% dasáreas indígenas foram homo-logadas nos últimos oito mesesdo governo Collor o mais 24nov as reservas já estão aprova-das. "Nem tudo é perfeito, masem pouco tempo conseguimosconquistar espaços para os in-dios brasileiros", comemora osertanista. Com a simpatia dosetor ambientalista do governofederal, no qual sempre encon-ira eco para novos pleitos indi-genistas, Possuelo detém, hoje,a guarda de mais de 31,3 mi-Ihòes de hectares de áreas indi-genas já demarcadas.

Amparada pela Constitui-çâo Federal, a Funai ainda fazplanos para garantir, até 5 deoutubro de 1993, a demarca-çâo de mais 5X.I milhões dehectares. "O empurrão do governo foi alémda retórica. Ao contrário de alguns governosque até agiam contra os Índios". Irisa opresidente da Funai. Apesar do tom etifóri-co. Possuelo, a exemplo do secretário doMeio Ambiente, José Lutzenberger. tambémteve que enfrentar resistências dentro do go-verno.

A portaria que autorizou o inicio da de-marcação das terras ianomamis. a maiorreserva indígena do pais. foi assinada peloministro da Justiça. Jarbas Passarinho, sódepois que foram superados os argumentosdos militares de que a reserva causaria riscosá soberania brasileira. Colada na fronteirado pais com a Venezuela, a reserva ianoma-mi, com seus 9.4 milhões de hectares, pode-ria. segundo militares e políticos da região,abrir precedente para formação de uma na-çào indígena independente. V autoridage»locais também alegavam que .t demarcaçaoabriria a área para futurâs ingerências es-trangeiras, em busca de riquezas niinerais

Citada em t^\!a^ as reuniões da ( omissãoPaiKmientar de Inquérito sobre a "ictnacio-

Possuelo ¦ <>o verno íoi além du rctóricu

se um íncio passasse a vida inteira cami-nlumdo poderia conhecer toda a reservacriticava o governador do Amazonas. Gil-berto Mestrinho, para quem nâo era lógicodemarcar tanta terra para cerca de 9 1111Iianomamis. A demarcação, nb entanto, loiautorizada 110 dia 15 de novembro de 1991.

Após a solenidade de assinatura da porta-ria ministerial, a reserva anula foi bombar-deada por algumas denuncias de irregulari-dade na licitação para demarcação Semdinheiro para pagar a possível empresa ven-cedora da concorrência, o presidente da Fu-nai abriu o processo licitatório antes mesmoque o Congresso aprovasse credito Miple-nientar para demarcação Hoje. a arca estáinterditada e os pilares de concreto que deli-initani .1 reserva já estão sendo colocados nomeio da floresta.

" \ reserva ianomami não e mais impor-tanté do que as outras. Mas e um marco dagarantia das conquistas jiSaigenistas . afirmaPossuèlo I mocionido com o anúncio oficialda demaicacão. o presidente tia Funai che-l'.>u a serttít-sc mal na cerimônia ih> jardins<!,• Paiacio da Viu ... vi re:turbada por

C

JOR BRASIL

Não pode ser vendido separadamente

J.os.6 Roberto Sena

liana Levinson: em outra epoca ja estaria pensando num carro novo Cristiana Isidoro

O h;incurio l:dson nanou ( / S 170 mil na compra de uin cilindrorinestre

Cr$ 201.380, + 5 * Cr$ 130.339,

Cr$ 302.340, + 5 * Cr$ 195.702.

Cr$ 334.380 + 5 * Cr$ 216.441,

Cr$ 247.440, + 5 * Cr$ 160.166.

Cr$ 216.420, + 5 * Cr$ 140.087,

PASSAGED! AEREANACSONAL ou

INTERN ACIONALNjo Comoro antes ae nm consult jr

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Fernando Hoimeister constata mudanças de háJosé Roberto Serra1MHUPL-. ?'""

Khering culpa os altos preços das peças pela redução da freguesia

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COPA: Av N S de Copacabana 195L, 101 Toi : 541.3649

TUDO

EM

VEZES

O bancário Kdson Alves da Silva passou osúltimos quatro meses evitando percorrer ladeiras cacelerar demais o seu Gol N2. Motivo: o sistemade freios estava inteiramente comprometido. Nasemana passada, ele se rendeu a evidência de que,do jeito que estava, não era possível trafegar.Conclusão: gastou CrS 170 mil na compra de umnovo IJindro-mcstre e mais CrS 40 mil de mão-de- obra numa oficina. Na troca da peça. o meea-nico detectou um outro problema 110 freio. "Ele

falou que a pinça precisava ser mudada. Nem seique peça é essa. mas fingi que nem escutei, porquenào posso ter outra despesa agora", diz.

Nos últimos tempos, os consertos no carro têmsido freqüentes: há cinco meses a caixa de direçãofoi trocada; há Ires meses, foi a vez de uma juntahomocinctica; Agora, além da pinça, os quatroamortecedores precisam ser substituídos. Edsoncalcula em CrS 3.7 milhões o valor atual do seuautomóvel. "Sc tivesse dinheiro, trocaria imedia-tamente. Mas um Gol 85, por exemplo, chega aCrS 6 milhões. Alem disso, se comprar um outroCarro antigo, daqui a pouco vou começar a terproblemas de novo. Então desisti da idéia. O jeitoc ir ciigatilliiiitilo", afirma.

Fonte de problemas — Já o publicitárioFernando Couto simplesmente desistiu de mantero seu Chevettc 78. que vinha representando umaconstante dor de cabeça. Vendeu o carro, há doismeses, por CrS 350 mil. "Sei que fiz uma loucura,mas queria me ver livre daquela lonte de proble-mas", justifica. O veiculo foi reformado em 1984.quando além de lanternagem c pintura, tambémos bancos receberam estolamento novo. Desdeentão, o Chevettc retornou á oficina somente paraa resolução de problemas eventuais. "Mas chegaum momento em que o carro começa a decair, cpassa a ser antieconômico niaritc-lo". afirma.

No dia-a-dia das oficinas, encontram-se tam-bem pessoas que costumavam trocar dc carro aintervalos curtos mas. devido à constante elevaçaodos preços, começaram a recorrer a boa e \ellutrevisão periódica. É o caso de liana Levmson.dona de uma Paraty ®. "Se fosse em outra época,com certeza já estaria pensando seriamente emcomprar uni carro novo. C orno não tenho condi-çào, prefiro ter pequenos gastos com consertossimple> dc vez em quando; evitando defeitos maiser.ivs e. conseqüentemente. uf»a conta alta",afirma.

carro novoCristiana Isidoro

() bancário I dsõn pag^p (/ N I 70 mil na compra de um cilindro-mes

Crise atingiu as oficinas

Mesmo sem chance de comprar carro novo, proprietário gasta menos com consertos— 1 _—"¦w.zwwmaba&pf * •

Gasto com mecânico

pesa no orçamentoMário Moreira

Se é verdade que a venda dc carros novos vemcaindo cm função dos sucessivos aumentos depreços impostos pela indústria automobilística, nempor isso os proprietários de automóveis — forçadosa csiicar ao máximo a vida útil dos seus veículos —

passaram a freqüentar com maior assiduidade asoficinas mecânicas. Muito pelo contrário: os donosdas oficinas invariavelmente se queixam de quedano movimento. "Quem fazia manutenção a cadatrés meses está vindo uma vez. por ano, c olhe lá",afirma Newton França, do França Auto-Center,localizado na Cidade Nova (Centro do Rio). Umano atrás, a oficina atendia a 40 carros por dia;hoje. a média não passa dc 20.

Na Palhares Serviços c Peças, 11a Praça daBandeira (Zona Norte), o número de carros con-seriados em 1991 caiu 18% cm relação a 1990.Segundo o proprietário Fernando Hoimeister. mes-1110 os fregueses que não deixaram de levar seusautomóveis regularmente á oficina adotaram novoshábitos. "Tentando economizar, pedem para me-xermos o menos possível no carro. As vezes,depois que apresentamos o orçamento, eles desis-tem do conserto, mesmo quando absolutamentenecessário", conta.

Novo cliente — Em contrapartida, a oficina

ganhou nos últimos tempos um novo tipo decliente: o que trocava de carro a cada dois anos e.nào podendo mais arcar com essa despesa, passoua fazer uma revisão anual. "Como a diferençaentre o preço do carro novo e o do usado estamuita alta. as pessoas preferem gastar t r$ 2milhões num conserto geral a CrS 10 milhõesnuma troca", afirma Hoimeister. lamentando queessa nova faixa do mercado não compense inte-

gralmente a freguesia perdida. "Os clientes que

trocavam de carro todo ano morreram", confirmaNewton França. Com faturamento de CrS 30milhões cm fevereiro, o França Auto-Center temse ocupado sobretudo com problemas de suspen-são — resultantes, em sua maioria, do péssimoestado de conservação das ruas do Rio de Janeiro—. além das indefectivcis desregulagens de mo-tor.

Antônio José Franco, dono da Santa Luigia.uma oficina especializada em lanternagem de SaoCristóvão, faz coro com os colegas dc ramo."Tenho ouvido muitos comentários de que osdonos de carro estão procurando mais as oficinaspara compensar o adiamento da compra de umzero quilômetro. Mas meus clientes nào vem agin-do assim", garante. Ele calcula cm 30% a 40% aqueda no volume de serviço, na comparação comseis meses atras.

Na oficina Santa Maria, cm Botafogo, o movi-mento começou a cair drasticamente após o PlanoCollor II. "Dois anos atrás, atendíamos a 100carros por mês. em média. Agora, nào passam poraqui mais de 40". diz o dono do negócio, Nicola

itos dos seus clientes

*» *

Russo. Para escapar da crise, ele passou a atenderpreferencialmente a empresas, cujas frotas necessi-tam de manutenção permanente.

Cartel — Segundo Nicola, os poucos queainda aparecem na oficina queixam-se apenas dedefeitos cuja solução é inadiável. Ele acusa osfornecedores de autopeças de formação de cartel."É inconcebível uni espelho retrovisor custar CrS800 mil. "E mesmo fora das concessionárias auto-rizadas, onde os preços são mais cm conta e osprodutos são menos confiáveis, é tudo muito caropara a grande maioria das pessoas."

Nào escapam da crise sequer as oficinas que.por falta de concorrência nas proximidades, esta-

riam teoricamente a salvo da recessão. É o caso daMotorálcool. única retifica da Zona Sul. localiza-da em Botafogo. O gerente Carlos Eduardo Reli-riu garante que nem mesmo a queda na qualidadedo material que compõe os motores compensou acrise. "Antigamente, uni motor tinha uma vidaútil de até 140 mil quilômetros rodados. Hoje,com 80 mil já precisa ser retificado '. diz. Kehrig éoutro a responsabilizar os reajustes nos preços daspeças pela redução da freguesia. "Semana passa-da, fizemos 11111 orçamento de CrS 1.8 milhão paraum cliente. Era o preço justo para um serviço deretifica. Ele disse que preferia comprar outro 1110-tor num ferro-velho, onde gastaria C rS 650 mil.

ü gasto com oficina mecânicacostuma ser um impacto para osdonos dc carros. Para uma revi-são da parte elétrica, por exem-pio. os preços variam de CrS 1?mil. no França Auto-Center (RuaAfonso Cavalcanti. 13. loja A.Cidade Nova), a CrS 45 mil. naSanta Maria Automóveis (RuaBambina. 43. Botafogo). Mas aSanta Maria é a melhor opçãopara quem precisa rever toda amecânica. Por CrS 45 mil elaexecuta serviços como limpeza ciocárbürador e do radiador c testedo sistema de freios.

A regulagem e limpeza do car-burador varia na Palhares Servi-ços e Peças (Rua Joaquim Palha-res, 663, Praça da Bandeira) dcacordo com a carbiirâçào, entreCrS 52 mil e CrS 8(j mil. NoFrança Auto-Center o valor tam-bem varia, com a média em C rS48 mil. Também no França umarevisão geral fica por CrS 36 mil.enquanto 11a Palhares o preço va-ria de CrS 40 mil a CrS 50mil.

Para retifica dc motor o de-sembolso e bem maior. Na Moto-ralcool (Rua General Polidoro,2S4. Botafogo), o preço oscila cn-ire CrS 1.2 milhão e CrS 2.5 mi-Ihòes. Na Palhares. a variação ède CrS 1.6 milhão a CrS 2.2 1111-Ihòes. Outros itens são pintura elanternagem. Os donos de auto-móveis com necessidade de repa-ros simples pagarão cerca de (rS750 mil na oficina Santa Luigia(Rua São Luiz Gon/aga. 1.516 -fundos, São Cristóvão), além deCrS 1.4 milhão, em média, pelapintura.

Servipos sao caros

Trabalho Pre«fo medio(CrS)

Retilica de motor I.SmillaoLanternagem 700 milPintura I ¦! milnaoAlmhamento de direcao 20 t.mBalanceamonlo (p< roclai 6 milRevisao da parle elelrica 25 milLimpeza e regulagemdocarburador 50 muLimpeza do radiadot 40 mi!

TablitaCon(i»"l«t(lo <'"i 1.9428Fonte: fíanco Central

IR 24 27TRD 1,081535Var mès até 13 03 9,228856Var més até 16 03 10,410204índice acum até 16 03 7.49736103

Dólar cr$¦ Paralelo

¦ Comercial

1.768,40

1.715,40 1.750,801.698,35

09.03 10.03 11.03 12.03 13.03i jnte banco Lontr,U »• Anciim,i

Inflação

IGPM/FGV %Dezembro 23 63Janeiro 23.56Fevereiro 27 86Acumulado no ano 57.98Em 12 meses 519 31IIMPC/IBGE %Dezembro 24.15Janeiro 25.92Fevereiro 24 48Acumulado no ano 56,74Lm 12 meses 520.06FIPE/IPCDezembro 23.25Janeiro 25.89Fevereiro 21.57Acumulado/ano 53.04Em 12 meses 584 98DIEESE/ICVNovembro 25.76Dezembro 23.64Janeiro 29.38Acumulado/ano 29 38Em 12 meses 524 27INDICADORESBTN CrS 951.0721'UPC CrS 7 846.29

(T trimestre)UPF CrS 11 443.13Ufir 04 03 CrS 945.64Ulir dinria CrS 1 022.02laxa Anbid 1 695.72IBA/CNBV ndl-SENN 6.313 pontos' atualizado pelaIR acumulada

Ouro Cr$

Salário MínimoNovembro CrS 42.000.00Dezembro CrS 42 000,00 |Abono de CrS 21.000.00Janeiro CrS 96 037.33Fevereiro CrS 96 037.33

CadernetaJaneiro dia 01 01 .29.0621%Fevereiro dia 01 02... 26,1074%Março dia 01.03 26,2381%Dia 14 03 24.4725%

IBV (em pontos)

SetembroOutubroNovembroDezembroJaneiroFevereiroMarço

. 13.2344%

. 16 1512%23,2112%30.2390%27.5161%24.8146%24 3984%

AluguelFator de CorreçãoResidencialISN (Teto) Fev,|

Semestral 3 U324 3.2241Antigos 2.3948 2.8684

Comarcial igp I IQPMIMar. | Mar. |

Anual 6.3230 6.1931Semestral 3 5552 3 4580Quadrimestral 2 4313 2 4536Trimestral 1 9333 1.9532Bimestral 1 5828 1 5798

Donos 'engatilham'

seus carrosJose Roberto Serra

Ct$ 216.420, + 5 « Cr$ 140.087,

1,800,001,770,00

1.680,001.715,00

19.800,0019.720,00

19.310,00

11.03 12.03 13.03

569.023553.040

536.986

529067525.94909.03 1 0.03 11.03 12.03 13.03

FGTS

Incluindo: Passagem AéreaIda e Volta • 3 Diárias om

Apto.Duplo • Café daManhã • Traslados •

1 Passeio de meio dia.

Cr$ 201.360, + 5 * Cr$ 130.339,

Cr$ 302.340, + 5 * Cr$ 195.702,MB

Cr$ 334.380 + 5 »Cr$ 218.441,

Cr$ 247.440, + 5 * CrS 160.166,

1.660.0009.03 10.03

18.970,00

18.715,0099.03 10.03

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2 • Negócios e Finanças • domingo, 15/3/92 JORNAL DO BRASIL

Empresas aderem à política

oficial de saláriosSão Paulo — Lujz C dos Santos

Olga Colpo: Pesquisa mensal junto a 185 empresas

Firjan faz reajuste

l.in Carneiro

s \o PA11 o No começo, nihgguém acreditou muito que ;i Lei n"§.222, sobre a política salarial do go-verno para até três salários minimos,fosse \inuar na prática — fÇajusTtcbimestral de 50% da inflação c acertode còntas no quadrimestre. A infla-çào da época (setembro) andava nacasa dos 16% c empresários c sindi-calistas apostavam na volta da inde-xaçào, ou em qualquer mecanismoitjlic garantisse alguma forma de repo-sição mensal.

Mas não foi bem isto que aconte-ccu: com as taxas de inflação persis-mulo em patamares de 25% e a reces-são ainda reprimindo as vendas,desde janeiro começa a crescer a ade-são das empresas á política oficial.De acordo com uma pesquisa reali/a-da em janeiro pela Cooperü' & Ly-brand, foi a primeira ve/ que, entre asempresas obrigadas por lei a concc-derem reajustes naquele mês, 12%seguiram apenas o percentual deter-minado oficialmente (2N.5%)."Listamos atravessando um perio-do de grande choque entre o aumentoilos preços e o dos salários. 1; o pro-blema c grave porque se o movimentodos Salários não acompanhar os pre-ços o processo recessivo será rcali-mentado", analisa a diretora da Coo-pèrs &. Lybrand, Olga StãrikcviciusColpo, que realiza mensalmente estapesquisa em 185 empresas (57° o emSão Paulo, 25% no Rio de Janeiro,S°n em Minas Gerais e 10% na rc-gião Sul do pais).

"As empresas queestavam optando pelo percentual dogoverno nunca ultrapassaram 10%",ressaltou a consultora. Segundo OlgaColpo. outro ponto que mostra umatendência de conservadorismo ria po-litica salarial das empresas é o cresci-mento dl opção pelo reescalonamen-to dentro daquelas que deramreajustes espontâneos cm janeiro."Tildo isto mostra que as empresasestão indecisas com o próprio negò-cio, não só em relação ao fôlego decaixS para o mês seguinte, mas tam-bém para os próximos meses."

Sem motivação — A evolução

da pesquisa demonstra que a cjrcuns-tancialidadc está marcando as decisõesdas empresas — cada mês é uma histó-ria diferente. "Não há como esperaroutra reação que não a de retração dosconsunuliores: ninguém sabe se o cm-prego está mantido, muito menos seexistirá um percentual de reajuste nomês seguinte", explica Colpo. "Pior éque estão desestruturados os planos decarreira, a produtividade acabará sen-do afetada, como também a identidadedas empresas será abalada e sua cultu-ra csfacclada."

As empresas que não estão nomuro c ainda têm fôlego para concc-der reajustes mensais, independenteda política salarial oficial, concordamcom o diagnóstico da consultora so-bre a necessidade de não deixar osfuncionários sem motivação. "É

pre-ciso manter a equipe motivada e osalário é a principal motivação", con-corda o diretor jurídico c de recursoshumanos da Basf, Fernando Figuei-redo, ressaltando que a empresa nãoestá seguindo a política oficial — osreajustes foram de 30% em fevereiroe 25% em março para todas as faixassalariais dos 6.700 funcionários dogrupo Basf. "Estamos fazendo todo opossível para deixar clara a linearida-dc dos aumentos c o seu valor, assimque seja decidido", acrescenta Figuei-redo, lembrando que, dentro do setorquímico, poucas empresas abrirammão da correção mensal.

Fôlego limitado — "As pe-

quenas empresas não têm muita saídacom as vendas caindo, mas as maio-res sabem que, cm um ambiente de25% dc inflação por mês, não darreajustes cria uma situação dc insatis-fação insuportável", afirma o diretorde Recursos Humanos da MétodoEngenharia, Oscar Simões Oliveira,que está dando reajustes mensais pa-ra os serventes c oficiais (pedreiros,ajudantes, carpinteiros etc) e bimes-trais para os mensalistas. "Não é ca-ridade não. Acho que estamos viven-do também um período dcamadurecimento do empresário. Oproblema é que a grande maioria ain-da está meio perdida, como se lidassecom coisas ctércas", explica Oliveira,"listamos torcendo para a inflaçãocair efetivamente porque sabemosque. se isto não acontecer, o fôlego

das empresas é limitado e o pais po-derá ter problemas sérios."

A expectativa dos técnicos da Coo-pers & Lybrand sobre o que deve teracontecido com os salários em feverei-ro não é animadora: mais empresasdevem ter aderido á pratica da políticaoficial e reduzido os reajustes espontâ-neos. Para março, os bastidores dosRecursos Humanos dc vários setoresmostravam uma tendência ainda maispessimista. "A maioria das empresasdo setor têxtil ainda não conseguiusaber sc será possível zerar a inflaçãodos últimos quatro meses para todasas faixas salariais", explica o chefe doDepartamento dc Relações de Traba-lho da Alpargatas, Antonio CarlosFonseca Rosa, sem deixar dc incluir aprópria Alpargatas nesta nuvem de in-decisão — até aqui a empresa contem-plou seus 24 mil funcionários com an-tecipações dc 28,5% em janeiro e 25%cm fevereiro.

Salários — Com a prática dcdiversos mecanismos de reajuste, ossalários variam dc acordo com o gos-to do freguês. Dc acordo com infor-mações do diretor do Sindicato dosBancários dc São Paulo, Paulo Salva-dor, como a Federação Nacional dosBancos (Fcnaban) decidiu dar cmmarço 29,5% até três salários mini-mos c 31% para as demais faixas,uma garota Bradesc| ganha CrS257.032, um cscriturário recebe CrS359.842, um caixa fica com 449.804 cum gerente dc agência pode ganharentre CrS 800 mil e CrS 1,8 mil.

Na Método, com um aumento de35% em março, uma secretária dcdiretoria (sem ser bilingüe) receberáCrS 1.321.000, um supervisor de su-primentos tira CrS 1.990.171 e um(iffice-boy fica com CrS 191.425. Jápara os horistas, com a política daMétodo de pagar salários de 20% a35% acima do mercado da mâo-dc-o-bra da construção civil, um pedreiro(sem hora extra) ganha CrS 241.795(reajuste de 30°o em março), enquan-to um mestre-de-obra recebe CrS351.065. Na Alpargatas, os saláriosde fevereiro de algumas faixas eram oseguintes: mensageiro (CrS 152.759),auxiliar de contabilidade (CrS331.897) e analista de contabilidade(CrS 604.181).

Reajustes

Bancáriospolítica estabelecida pela Fe-deração Nacional dos Ban-cos (seguida pelo setor pri-vado e pelos grandes bancosestaduais e federais)NovembroAté 3 salários mínimos 23%Demais faixas 20%JaneiroAté 3 salários mínimos 83%De 3 a 5 mínimos 72%demais faixas 60%MarçoAté 3 salários mínimos29,5%Demais faixas 31%Metalúrgicos do ABCPolítica das montadoras paratodas as faixasSetembro: 24,5%Outubro: 18,80%Novembro: 19,53%Dezembro: 32%Janeiro: 23,45%Fevereiro: 23%Março: 17% (estimativa)Política das empresas queacompanham a orientaçãoda FiespSetembro: 14%Outubro: 10%Novembro: 28%Dezembro: 30%Janeiro: 0Fevereiro: 0Março: em negociaçãoVillaresJaneiro: 28,5% sobre o salá-rio de novembro para todasas faixasFevereiro: para quem tinhasalário inferior a Cr$ 1 mi-Ihão em novembro, 17%; pa-ra quem tinha salário supe-rior a CrS 1 milhão emnovembro, CrS 218 mil.

Basf (dissídio em dezem-bro)Fevereiro: 30% para todas asfaixasMarço: 25% para todas asfaixas

MétodoMensalistas: 54,07% em Ja-neiro e 35% em Marçohoristas: serventes — 41,2%em Janeiro, 9,8% em Feve-reiro, 30% em março. Ofi-ciais — 36,3% em janeiro,6.9% em fevereiro, 42,5% emmarço.

AlpargatasJaneiro: 28,5% para todas asfaixasFevereiro: 25% para todas asfaixasMarço: em negociação.Fonte: omprosas e sindicatos

As empresas do chamado Gru-

po 19, que reúne os setoresmetalúrgico e eletromecânico daFederação das Indústrias do Estadodo Rio de Janeiro (Firjan), vão ten-tar chegar a uma proposta comumdc política salarial para atender asfaixas de empregados que ganhemacima dc três salários mínimos. Deacordo com o presidente do Sindi-cato das Indústrias Metalúrgicasdo Rio, Murilo Donato, membro doGrupo 19, há uma defasagem visi-vel nessas faixas salariais, de 35%a 40%, em média, de setembro atéhoje, sobre o IN PC do mesmo pe-riodo."Hoje as empresas estão ado-tando políticas muito \ariadas. Al-gumas acompanham os índices deinflação e outras não dão qual-

quer aumento, porque encontram-se em situação econômica difícil"!disse Donato. Ele espera duranteesta semana acertar parâmetrosmínimos de recomposição salarialpara discutir com os sindicatos dnsempregados.

A defasagem registrada pelosempresários persiste mesmo após adata-base dos metalúrgicos cario-cas (em outubro do ano passa-do), quando acertou-se um aumentode 89%. Os últimos dados do IB-GE apontaram uma queda de 17%em média no poder aquisitivo dossalários ao longo do ano passa-do, que chegava a 18% na compa-ração entre dezembro de 1991 so-bre o mesmo mês em 1990. NoRio a queda anual média situou-seem 12,12%.

Como as empresas estão corrigindo salários(dados de janeiro)Empresas que por lei tinham que reajustar emjaneiro:a) Quantas optaram por percentual único para todasas laixas salariais

Geral SP RJ MG Sul56% 51% 81% 44% 62%

b) Quantas optaram por percentuais escalonadosGeral SP RJ MG Sul21% 22% 6% 44% 23%

c) quantas deram aumentos maiores por conta deresíduos ou acordos

RJ MG Sul13% 0 15%

percentual determinado por

Geral SP11% 11%

d) Quantas seguiram oleiGeral SP RJ MG12% 17% 0 11%

e) O percentual médio de aumento concedidoGeral SP RJ MG33% 36% 29% 33%

Sul0

Sul33%

Empresas que espontaneamente concederamreajustes em janeiro:

a) Quantas concederam reajustes espontaneamenteGeral SP RJ MG Sul70% 89° 0 67%

b) Quantas optaram por percentual único para todasas (aixas salariaisGeral SP RJ MG Sul52° 48% 66% 33%

c) Quantas optaram por percentuais escalonadosGeral SP RJ MG Sul9% 0 22% 0 33%

d) Quantas deram aumentos maiores por conta deresíduos ou acordosGeral SP RJ MG

16% 0e) O percentual médio de aumento concedidoGeral SP RJ MG19% 23% 23% 0

Sul0

Sul12%

^TnZVclZoTAnL°yb,and'a "f§ Cm W°1 Hfi ° ÍOS,an§ das omP'os" praUearaii ouiws l,pos dc poliltca salarial

CUT defende fábrica de automóvel

Vicentinho propõeincentivos fiscaiscom participação

Eleito. Mendonça

SÃO PAULO — Ao classificar

os carros brasileiros dc carro-ças, o presidente Collor, antes daposse, ja avisava as montadoras quecm seu governo as coisas seriammais difíceis. Ele abriu o mercadoaos importados c promoveu várioscapítulos dc uma novela dc intrigasque não sc sabe como terminará.Agora, diante do absurdo preçoarbitrado pelo setor, ameaça anteci-par a redução das alíquotas paracarros estrangeiros dc baixa potèn-cia.

O governador de São Paulo,Luiz Antônio Fleury Filho, tam-bem abriu baterias contra as mon-tadoras: "Com elas não há diálo-go", constatou, ao anunciar quebaixará decreto autorizando licita-çòes internacionais para a comprade viaturas. As montadoras, ao bri-garem por isenções na importa-çào, mostram que não estão muitopreocupadas coni a queda da pro-duçào interna. A CUT, então, cha-mou para si a responsabilidade dedefender os fabricantes dc carros.Os dirigentes da CUT vão fpresen-tar na câmara setorial propostas nomelhor estilo do sindicalismo de re-sultados.

Incentivos fiscais — VicentePaulo da Silva, o Vicentinho, presi-dente do Sindicato do> Metalurgi-cos de São Bernardo c Diadema eda Executiva da CUT. está por irásdc tudo: "Não

quero o Lula presi-dente dc um pais falido, sucatea-

do." Entre as sugestões a serem Ic-vadas ao seminário público dos dias26 e 27 de março, em Brasília, Vi-ccntinho defenderá incentivos lis-cais e não fiscais ás exportações —com participação dos metalúrgicosno resultado. Além disso, pedirámudança no mix das linhas, parafabricar mais carros básicos. "Issofará o preço cair. Não estamos de-fendendo o patrão, mas a indús-tria", afirma.

Vicentinho explica que o sindi-calismo de forma geral não deveomitir-se, mas tem de abandonar odiscurso baseado cm apenas um la-do da moeda. "Hoje temos dc pen-sar cm todos os caminhos possíveispara preservar o emprego", diz ele,acreditando que as propostas sãoexeqüíveis.

Propostas — O trabalho foielaborado pela CUT, sindicatos epela subseção do Dicese cm SãoBernardo do Campo. O economistaJcfcrson Josc da Conceição, doDiecse, explica que desde meadosdo ano passado procurou-se anali-sar o setor automobilístico para seter um diagnóstico.

"As discussões tornaram-se maisintensas nas reuniões da câmara sc-torial, da qual os trabalhadorespassaram a fazer parte depois davisita dc Vicentinho aos Estadosl nidos". conta. Além de maior nú-mero dc modelos básicos nas linhasde montagem, os sindicalistas espe-ram que o governo incentive tam-bem a produção de \eicuIos parauso coletivo: tratores, máquinasagrícolas, caminhões e ônibus.

Mercado — "A demandamundial não está crescendo, existeuma siipcrcapacidade de produção -

c a indústria nacional está anos-luzatrás cm termos tecnológicos", ava-lia Conceição. Foi com base nessecenário c na constatação de que asmontadoras brasileiras adotaram apolítica dc trabalhar com um mer-cado muito estreito (carros de luxo)que sc desenvolveram as sugestões.

Nada. entretanto, será "dado

dcmão beijada aos fabricantes. Cadabeneficio está ligado a condições. Ospreços (também para autopeças) te-rào dc ser fixados cm percentuaisabaixo das taxas de inflação passa-das, mas continua a liberdade demercado, já que isso não represen-ta a volta da indexação; carros bási-cos c populares e de uso coletivopagariam menos impostos; estão pre-vistos incentivos às exportações, pro-porcioriais ao aumento da produçãointerna de carros c autopeças; a libe-ração das importações c suas cotasincentivadas serão vinculadas ao sal-do das vendas externas; a reduçãodas alíquotas para as empresas im-portadoras e pessoas físicas dispostasa comprar carros estrangeiros serágradual e seletiva, para permitir aatualização tecnológica.

O nível de emprego deve am-pliar-se, vinculado ao aumento daprodução. Os prazos de financia-mento para as compras de carrosbásicos deverão ser mais elásticos ecom taxas de juros menores, aomesmo tempo em que se deve abrirnovos grupos de consórcio c am-pliar a fiscalização do Banco Ccn-trai sobre o segmento. A recupera-çào das perdas salariais, parasurpresa geral, aparece timidamen-te. Propõe-se a recuperação grada-tiva através dc um croriograma len-to e. ainda assim, sujeito anegociação.

Ariovaldo Santos — 08/11/91

. • \

\ ieentinho: caminhospreservar o etnprcg

Lucro da fabrica cresceu

Hem Martjo Dezembro Junho Janeiro Dezembro Novembro1986 1886 1988 1989 1990 1991

Mao-de-obra 6.4 3 3 3,3 2.9 2.5 2,8

Matena-prima 34 6 18.1 24 24 3 25 3 22 3

Lucro do fabricanle 10 5 13 0 19 20.1 22.9 25,2

Lucro do revendedor 125 90 116 120 11 9 10.0

Imposlos 35.9 56,6 41 40 7 3 7 4 38 9

Fonte: SubsecSo Dieese S5o Bernardo

Cai a oferta de empregos

Ano Carros Nivel deFabricados Emprcgo

1957 30.452 9.7731960 133.041 38.4101965 185.187 49.4561970 ,4.16 089 65 9021975 930.235 104 5561980 1.165.174 133.6831981 780.883 103.9921982 859 304 107.1371983 896.462 101 0871984 864 653 107 4471985 966.708 122 2171986 1.056.332 129.2321987 920.071 113 4741988 1.068.900 112.9851989 1.013.232 118.3691990 914.576 117.396 I1991 960.126 109.339

Fonte*

F

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JORNAL DO BRASILdomingo, l.s 3 92 • Negócios e Finanças

Informe Economico

Quantos automóveis oficiais haverá no Brasil.' Ou, gjial é o

lamanho dessa reserva de mercado para a indústria auto-mobilística brasileira, já que os governos compram veículos nacio-na s.'

Não e uma conta fácil, pois os números estão espalhadospelas diversas instâncias de governo. Mas pode-se conseguir algumaaproximação. O governo estadual paulista, por exemplo, tem hoje 23mil veículos, só na administração direta. Não estão incluídas aí asfrotas das estatais (Banespa. três companhias de energia elétrica,Caixa Econômica!companhias de abastecimento etc.). Quer dizer, ototal chega, brincando, aos 40 mil.

Mas ainda não acabou! Tem mais os carros da Assem-blcia Legislativa, dos senhores deputados, c do Judiciário, esteespalhado por todo o estado. Estamos cm quanto? Em 50 milcarros oficiais estaduais?

Consideremos agora que são 26 estados, alguns menores, outrosmaiores. Um pelo outro, pode-se considerar ai uns 400 mil carros.

?Seguem-se então os 4 mil municípios, com os carros das

prefeituras e das câmaras de vereadores. Algumas cidades têmapenas um carro, mas há prefeituras, como a do Rio ou deSão Paulo, com frotas gigantescas. Modestamente, podem-se somarai mais 100 mil carros municipais.

L vem finalmente as imensas e incontáveis Irotas federais,do Executivo (Presidência da República, ministérios, autarquias,estatais, universidades, Polícia Federal etc.), do Legislativo e doJudiciário.

Tudo considerado, incluídos os carros dc representação (comoos Opajas que servem ministros, governadores, deputados) e os dcserviço (ambulâncias, patrulhas, fiscalizações diversas etc.), c possí-vel que as frotas municipais, estaduais e federais cheguem ai aos 900mil veículos — que c um pouco mais do que a indústria automobilis-tica brasileira produziu no ano passado, para o mercado interno (800mil).

Se um quinto dessa frota for renovado a cada ano. são180 mil compras, ou pouco menos que a produção de trêsmeses.

?Compreende-se. portanto, como é forte a ameaça que o

governador de São Paulo. Luiz Antônio Fleury Filho, faz áindústria local, ao mandar preparar o decreto pelo qual o governoestadual passará a ter a alternativa de adquirir carros estrangeirospara sua frota.

Se o exemplo pega...

TréguaO governador Fleury reúne-se

na próxima semana com represen-fnntes da indústria aSlpniqbilisti-ca. Ames da reunião, não assinaráo decreto que permite a compra decarros estrangeiros para sua frota.Depois da reunião, vai-se ver.

Por ora, o projeto do decre-to nem vai para o Diário Oficial,nem será rasgado. O governadorpreparou o novo decreto em se-íguida á série de aumentos impostospelas montadoras.

Dívida externaExecutivos do Bank of Ame-

rica, o maior credor do Brasil, con-sideram que há uma boa clian-ce de o governo brasileiro acertarum acordo com os bancos priv a-dosem dois meses.

AntitrusteDo cientista político Sérgio

Abranches:De um modo geral, as poli-

ticas do governo federal são antiin-(laeionárias. Mas há um aspecto emque é insatisfatória a ação do go-verno. Trata-se da ação antitruste.A lei é fraca, a estrutura institucio-nal não funciona (sào vários órgãosdisputando a quem cabe a ação) etodo o processo é lento. Em resu-mo. é feito para não funcionar.

Como fazer?— Seria preciso um órgão do

tipo da Comissão de Valores Mobi-liários, xerife das bolsas, que tem opoder de sustar imediatamente cer-tas operações e depois discutir; ava-liar. julgar. Seria preciso um órgãoantitruste com capacidade de açãoimediata. Nos Estados Unidos e naEuropa é assim.Desamores

Do governador Fleury, cxpli-cando por que há tantos atritos com

o presidente do Banco Central.Francisco Gros. nas negociaçõessobre a situação do Banespa:

O problema é que o Grosnão gosta de bancos estaduais.Quer acabar com eles.

De Francisco Gros, explican-do os mesmos atritos:

O Banco Central gosta detodos os bancos que cumprem asregras.

Negócios da PérsiaO empresário Jacques bluf.

dono de uma trading muito ativanos paises islâmicos, recebe nestemês diretores da companhia do me-trò de Teerã. Eluf está querendovender vagões da Mafersa.

E negócio grande.

QualidadeUm empresário americano

acompanhou a construção de duasfábricas idênticas, uma nos EstadosUnidos, outra no Japão, para pro-d o/ir partes de computadores. Afábrica americana foi instalada eposta para funcionar a um customenor que a japonesa. Mas o pro-duto da fábrica japonesa saia maisbarato.

Qual o segredo?Alguns. Primeiro, os japone-

ses. enquanto construíam a fábrica,já treinavam os operários. Foi umano de treinamento prévio. Quandocomeçaram a trabalhar de fato. osoperários japoneses já conheciam asmáquinas. Resultado: se uma má-quina dava algum defeito ou para-va; na fábrica americana, o opera-rio desligava e chamava o técnico.

Na fábrica japonesa, o ope-rário percebia o problema antesda máquina pifar e ele mesmo con-seriava. F. fazia toda a manutençãosem chamar técnicos externos. Otempo perdido era mínimo.

Carlos Albvrlo Sardrnbere. com sucursais

Promoções estimulam consumo

• Cinema, combustível e cerveja fazem empresários repensar suas estratégias

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Terezit Lobo

Dizem que de graça até ônibuserrado. Não é bem assim, mas preçosbaixos atraem uma enxurrada deconsumidores. Foi assim no caso doscinemas com ingressos a CrSdurante o Carnaval; ou nos postosque ofereciam descontos nos preçosdos combustíveis, que chegaram até a10% em alguns casos; ou ainda nabriga pela cerveja a CrS 390 cm umsupermercado. O consumidor nãodeixa passar uma chance dc ser feliz,pelo menos por poucos momentos.Essas promoções, a titulo de expe-riêncía para sentir o mercado, prova-ram aos empresários que preços maisbaixos repicam diretamente no au-mento das vendas. Agora eles buscama fórmula ideal para reduzir preços eincrementar vendas, mas sem esfolarmuito a margem dc lucro.

Uma multidão enfrentou longasfilas nos cinemas que na segunda cterça-feira do Carnaval reduziram oingresso para CrS 1.000, quando opreço normal chega até a CrS 5.000,como é o caso do Roxy, em Copaca-batia. As salas ficaram com a lotaçãoesgotada c a freqüência superou em150% a de dezembro, revelou o ge-rente da United International Pictu-res, Jorge Pelcgrino, responsável pelocircuito Condor e Metro Boavista.No circuito Estação Botafogo, a fre-qiicncia foi cinco vezes superior a dofim de semana.

Foi um resultado excepcional euma lição de que política de preçotem dc ser muito bem pensada, co-nientou Pclegríno. "Estamos estu-dando, juntamente com outros distri-buidores, uma forma dc manterpromoções deste tipo. Mas o preço deCrS 1.000 é muito baixo, inferior aomenor já registrado no pais, de IJSS0.S0. Por isso estamos atrás dc umvalor mágico que possa reduzir o pre-ço, aumentar a freqüência e satisfazeros distribuidores. Estamos calculan-do essa equação exata", revelou ogerente da UIP. Entre as promoçõesque estão sendo analisadas, está a deingressos mais baratos depois da ter-ccira semana dc exibição de um filme.Mas tudo será feito de surpresa parao espectador.

A freqüência nos cinemas vem

caindo. Em 1990, cerca de 104 mi-Ihões de pessoas passaram pelas salasde exibição cm todo o país. mas noano passado este número caiu para90 milhões. Nas quartas e quintasfeiras o ingresso é mais barato, che-gando até a CrS 1.500. no caso doMetro Boavista. e a CrS 2.000 noCondor. Por isso mesmo, a renda daquarta-feria chega a se igualar a desexta, quando o preço normal é deCrS 3.000 e CrS 3.500. respectiva-mente. Não restam dúvidas de quepreço mais baixo e cinema bem equi-pado atraem o publico, afirma Pele-grino.

Combustíveis — Depois daguerra dos preços dos combustíveis, aBR Distribuidora partiu para os des-contos nos óleos lubrificantes. E des-cobriu que os consumidores realmen-te não tinham dinheiro suficientepara bancar os preços do óleo e esti-cavam ao máximo o prazo da troca,confessou o vice-presidente da em-presa. Luigi Dallolio Em alguns ca-

sos, como ocorre no posto Catacum-ba. da Rede ltaipava. na LagoaRodrigo de Freitas, o óleo SG Lu-brax está sendo vendido a CrS 3.501)o litro, com um desconto de 50%.Nem por isso estamos com prejuízo,confessou mais uma vez Dallolio:"As

promoções são realizadas com aparceria do posto e os descontos sãocompensados pelo grande aumentodas vendas", disse ele.

Os postos que entraram na brigados preços dos combustíveis duplica-ram ou até mesmo triplicaram as ven-das. mas no caso do óleo lubrificanteo sucesso é ainda maior, afirmouDallolio. A BR pretende continuarcom as promoções. Sempre haveráalguma coisa em nossos postos paraatrair os consumidores, que deverãoficar atentos ás promoções, realiza-das em pontos estratégicos, revelou ovice-presidente da BR Distribuidora:

Suor e cerveja — Quando opreço é baixo, os consumidores nãosc importam nem com os empurrões e

cotoveladas para abastecer suas des-pensas, ainda mais quando se trata dccerveja, ás vésperas do Carnaval, As-sim aconteceu no supermercado Car-refour, do No*ríeShopping. A cervejaKaiser foi colocada á venda por ape-nas CrS 390, mais do que suficientepara despertar a fúria dos consumi-dores. As promoções dos supermer-cados sempre dão certo, mas na suamaioria, quando não se trata dc deso-var produtos com prazo de validadeprestes a vencer, dependem dc enten-dimentos com os fornecedores.

Os shoppings, por sua vez. paranão entrarem no vermelho, tambémapelam para as promoções. Alem dereduzirem os preços, realizam sor-teios. Foi a estratégia usada cm feve-reiro pelo BarraShopping, ha L.iqui-daçâo do Lápis Vermelho, quandoforam sorteados oito carros. Os con-sumidores corresponderam âs expcc-tativas e as vendas registraram uniaumento de 20%. Caso contrario. íe-vereiro ficaria no vermelho.

SISTEMA BNDESmdesF

BNDESFINAMEBNDESPAR Governo

doBrasil

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31 de março de 1992, às 15:00 horas, na Avenida República doChile, 100, Rio de Janeiro - RJ, Centro de Treinamento RòmuloAlmeida.

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Missa em Ação de Graças

A Comissão Organizadora das comemorações pelo transcurso do2e aniversário de Governo de sua Excelência o Senhor

Presidente da República Fernando Collor de Mello, no Estado tioRio de Janeiro, convida para a Missa em Ação de Graças que

fará celebrar às 17 horas, do dia 15 de março de 1992, naCatedral Metropolitana de Sào Sebastiào do Rio de Janeiro,

Avenida Chile, 54 - Centro - RJ.Associação dos Armadores Brasileiros de Longo Curso-, Associação Brasileira de Bancos Comerciaise Múltiplos - ABBC; Associação Brasileira das Empresas Comerciais e Exportadoras ABHClí;Associação de Bancos do Estado do Rio de Janeiro - ABERJ; Associação Comercial do Estado doRio de Janeiro - ACRJ; Associação do Conjunto de Lins de Vasconcelos-, Associação dos 1 )iii,nentesde Empresas do Mercado Imobiliário - ADEMI; Associação dos Diretores das Empresas de Crédito,Investimento e Financiamento - ADÈCIF; Associação dos Distribuidores e Agentes de ValoresADAVAL; Associação de Moradores Juscelino Kubitschek; Associação de Moradores ChácaraRio-Petrópolis; Associação de Moradores do Conjunto Residencial Areai - Ira já; Associação deMoradores Nova Divlnéia; Associação de Moradores Parque Proletário João Paulo II; Associação deMoradores Vila Canaã; Associação de Moradores Vila Rica - Grajaú, Associação \.u ion.il dosBancos de Investimentos - AXB1D; Associação Nacional das instituições de Mercado AbertoANDIMA; Associação cLi Vila Matimoré - Jacaré; Associação da Vila Turismo Bons||:esso:Associação Vila das Torres - Madureira; Bolsa de Valores do j§io de Janeiro BVKJ; (" ím.ira deComércio Internacional - CCI - Comitê Brasileiro! Centro Comunitário Lídia doi» Santos; Clube dosDiretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDL; Confederação Nac ional do Comércio C.NC;Confederação Nacional da Indústria - CNI; Conjunto Amarelinho Ira já - Avenida Brasil; CrecheSossego da Mamãe / Trabalhando e Aprendendo CIAI') - Rocinha, l-avela Céu Azul EntphhoNovo; Favela Joaquim Meier - Meier, Federação das Empresas de Transporte de Passageiros doEstado tio Rio de J.meiio F1 TRANSPOR: Federação do Comércio Varejista do Estado do Rio delaneiro; Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro - F1RJAN; Federação National da--EmpUsas de Seguros Privados e Capitalização - PTNASFG; Instituto Brasileiro de líxecutivosFinanceiro1- IBI F; Movimento 1'ró-Comunidade Atuante MPCA ( atumbi. Obra Social de Apoioao Menor OSAM Cidade de Deus; Sindicato do> Bancos do Estado do Rio lie Janeiro ¦ SBERJ;Sindicato dos Lojistas do Município do Rio de Janeiro; Sindicato das Indúsirias de Construção Civilno listado do Rio cie laneiro Sociedade São Dimas Pastoral Penal. Soberana Ordem de Malta;UniaO Pró melhor; i me nt < >S dos Moradores tia Rt» inha

Negócios e Finanças • domingo, 15/3/91 JORNAL DO BRASIL

Empresa estrangeira aprova programa

econômico

Célia C.huim

SÃO PAULO — Visto a distância,o Brasil vive tlias memores. Longe deser um pais confortável para os brasi-leiros, o Brasil está ganhando pontosjunto aos investidores estrangeiros.Poucos meses depois da posse do pre-sidente Fernando Collor, diversos re-prcscniantcs de empresas estrangeirascolocaram unia lista de barreiras aoáumento dos investimentos interna-cionitis do pais.

A Câmara Americana de Comer-cio. por exemplo, apresentou publica-mente as ressalvas e esperou para vero que acontecia no Brasil. Menos dedois anos depois, contudo, fez umaespécie de clwck-list entre as barreirasapontadas na ocasião e a realidadeatual.

Conclusão: com todas as rcssal-vasj e apesar do começo infeliz, dosescândalos de corrupção, das mudan-ças nos impostos, da inflação reniten-te. o atoial governo está agradandoaos investidores estrangeiros e abriu-

do a economia de uma maneira queseus antecessores nunca fizeram."Conferindo hoje quantas foram ouestão sendo derrubadas, o placar éextremamente positivo para os brasi-leiros", dizem os representantes daCâmara.

Mas será que tudo isso vai trazermais investimentos internacionais pa-ra o país? Os integrantes da CâmaraAmericana de Comércio acredita nu-ma resposta positiva, embora lembreque, evidentemente, não há garantiasque possam ser oferecidas nesse senti-do.

"Seria ingenuidade imaginar que,enquanto o Brasil se faz mais atraen-te e competitivo, seus competidoresestão dormindo", dizem os represen-tantes da Câmara. De qualquer for-ma, o pais está cumprindo seu papel,como mostram, a seguir, alguns dosavanços registrados na clwck-list pre-parada pela entidade c que, em todasas questões levantadas, mostra o quedisseram antes os empresários e comoestá a atual situação do problema.

OS PRINCIPAIS PONTOS DA PESQUISA

O que disseram Status atual O que disseram Status atual O que disseram Status atual

Controlo da inflarão

Apesar pc ser possível obter lucrosnuma situação de hipcrinflaçtit), édifícil justificar novos investimen-tos devido à insegurança cresceu-te; A inflação tem que ser coniro-lada.

O governo garantiu ao FMI que ainllaçâo mensal será de apenas umdígito cm dezembro de 1992. Pes-quisas da Câmara Americana in-dicam que os empresários nãoacreditam nas previsões mais oti-mistas do governo, mas achamque a inflação vai cair gradual-mente.

Controle de preçosControle sobre preços e saláriosd&veria ser relaxado. Investidorespreferem não investir em eeono-mias onde o governo determinalucros através de controle sobrecustos, receitas e trabalho.

O controle de preços foi abolidoem praticamente todos os setores,exceto para o alimentício e de ser-viços públicos. Os salários.porém,ainda estão sujeitos às determina-çôes federais.

Taxas de jurosAltas taxas, às vezes; permitemresultados financeiros melhorespara os investimentos internado-nais, mas também representamlima freada no consumo interno epartiam as exportações menoscompetitivas.

Taxas de juros reais muito altassão uma peça fundamental da po-litica antiinflacionária. O governodi/ que isso não muda enquanto, ainflação estiver alta.

Proteção à propriedade intelectual

Para estimular a transferência detecnologia moderna, as regras pa-ra propriedade intelectual devemser reexaminadas. Atenção espe-ciai deve ser dada à proteção desegredos comerciais e às patentespara processos e produtos em al-climas aplicações das indústriasquímica e farmacêutica. Deveriaser dada maior proteção a inven-fores e autores no campo da infor-mátiea. Melhorias na velocidadedo processo administrativo sãonecessárias, bem como mudançaspara permitir o acesso mais fácil erápido á tecnologia estrangeiraatravés de acordos de licenciámCri-to.

O governo mandou ao Congressoum projeto de lei sobre proteção àpropriedade intelectual que nau-tragou devido a outros interesses,especialmente no setor larmacéu-tico. A administração diz que per-manccc comprometida com o pro-blema e espera fazer passar alegislação pelo Congresso aindaeste ano. Enquanto isso. procedi-mentos burocráticos continuamdemorados e excessivamente com-plicados.

hmpresas estatais na economiaA presença do listado em muitasindústrias básicas é um desestimu-Io ao investimento estrangeiro pri-vado. já que as atividades do go-verno são freqüentemente guiadaspor motivos além da competição edo lucro. Isso cria inecHçzas e ine-ficiências em importantes áreas daeconomia.

Após uma série de falsos começos,o programa de privatização estáencaminhado.

A abertura da economia brasileira Todas as barreiras nao-tarifariasas importacoes c necessaria como foram abolidas, assim conio vemmeio de lutar contra a infla<;ao c sendo feitas rcducoes de tarifas.tornar os produtos brasileiros Burocracia no processo de impor-mais competitivos no mercado tagao ainda cxistc, mas o governomundial. pareec aberto a sugestoes para

simplificar isso.

Impostos altos para niveis baixos O governo reduziu a taxa sobrede lueros tornam dificil justificar o lucres rcmctidos de 25% paraBrasil como investimento do pon- 15% (em vigor a partir de 1/1/93)to de vista de lluxo de caixa. c aboliu uma taxa suplcmcntar so¬

bre as rcmcssas (em vigor a partirde 1/1/92).

Abohvao da lei dos similares. Essa lei foi abolida. No eiitanto,ainda cxistc uma preferencia legal-mcntc cstabelecida por empresasnacionais nas compras dos Esta-dos.

A divida devc ser ncgociada em o Brasil e o I-Ml anunciaram umbases sensatas e duradouras para acordo sobre a divida no comedotrazor maior tranquilidadc aos in- dc 1992 e com o Clubc de Paris,vestidorcs prcocupados com oaccsso do Brasil a dinhciro novopara a ccononua.

O pagamento dc royalties e assis- A reforma fiscal fcita em dezem-tcncia tccniea a matrix c conside- bro pcrmite tais pagamentos pararado lucro. Isso rcqucr que as novosconlratos.eompanhias repasscm tccnologiasas subsidiarins. Atrasos no rcgis-tro de acordos de licenciamcntono Inpi desencorajam grandestransacoes.

O Brasil cobra uma das laxas de O governo mandou ao Congrcssoembarcacao mais alias entre os um projeto para reformar os por-paises exportadores. A conipetiti- tos, que tern estruturas operacio-vidadc (ou nao) das exportacoes nais cxtrcmamente desatualizadas,muitas ve/cs vai depender da pos- inellcientes e cants, dell nidus riu-sibilidade de obter prepos de frete ma lcgislS|ao de 50 atios. Sindica-que se aproximem da media dos tos e ouiros grupos de pressaoprecos mundiais. estao lutando para retardar ou

acabar com as reformas. mas ogoverno sc diz comprometido.

As altas tarifas funcionam como As tarifas estao sendo rcduzidasum impediment a tmportacao de graduaimente.componcntcs e materias-primasessenciais, principalmcntc na areadc alta tecnologia.

A reserva de mercado lende a re- a rcserva de mercado esta aca-tardar o desenvolvimento de uma bando.indusiria national de computado-res e dc privar empresas brasileirasdo accsso a tccnologias e cquipa-mentos neeessarios para operarcom custos competitivos com amedia mundial.

O controle tern que acabar para Mujtas .\rcas do comm|L. *dc ini.permitn aos investidores montar portagao ja foram suprimidas. Oindustrias com cscala c padrdes que ainda nao foi sera cm outxibromundiais. t|eslc ano

Mais rescrvas de mercado, alem No comcpo da administrapao Col-daquela ja cstabelecida na infor- Ipr. ° governo congclou, comomattca, estao ameagadas, princi- parte do programa anliinflaciona-palmente na area de quimica hna. rio, rcmcssas que cslavam cm viasA Constituicao do Brasil autoriza de sair. Isso foi rcsolvido. Dcsdenovas rescrvas dc mercado, o que entao. o Banco Central tornouc uma discriminacao contra o ca- mais rapidos e faccis os processospital internacional. de remessa, permitindo as eompa¬

nhias rcmctcrcm os lueros imcdia-tamcntc, ein vcz de atrasa-los emvirtude dc procedimentos buro-craticos.

Nos ultimos anos, algumas em- Esses atrasos continuum e afetainpresas estatais atrasaram sens pa- todas as eompanhias que optamganientoS a fornecedores priva- por I'azer negocios com o setordos. Para empresas que operant estatal. Porem, eompanhias priva-em sctorcs influenciados pelas es- das tem coiiseguido. soh certastatais, isso e urn grandc desestimu- condicocs. usar o valor das snaslo ao investimento novo. di\idas com as estatais como moc-

da nos Iciloes de privatizaeao. C)proprio programa de privati/acaoolerecc a mcllior solueao no longoprazo.

Reforma administrativa tira prestígio

do IBGE

('¦urina ('.tildas

Prestigio, eficiência, pontualidade.(aracteríslieas que deixaram de fazerparte do currículo do Instituto Brasi-leiro de Geografia e Estatística (IB-pli). Principalmente após a reformaadministrativa do 'governo' Collor,lançada cm 1990, o ponto de partidapara a perda de autonomia e de pes-soai técnico. Passando inclusive peloesvaziamento da reconhecida EscolaNacional de Ciências Estatísticas(berço de mão-de-obra especializadaaté para o próprio IBGE), que per-deu os cursos de nível médio. Mas adeterioração do Instituto ficou mes-mo evidente pelo atraso de um anona realizaçao do Censo Demográficoque. ainda assim, foi marcado porfalhas. Até mesmo o Censo Económi-co, realizado a cada cinco anos, estáameaçado. E o mais novo capítulo éo pedido de demissão do presidente.Eduardo Guimarães.

Pela primeira vez. desde 1940, foiquebrada a homogeneidade da sériehistórica de 10 anos do Censo Demo-gráfico. O problema começou na de-mora do Tribunal de Contas daUnião em definir a forma de contra-taçào dos rccenseadores — os con-cursos estavam suspensos — c da li-beração dos recursos. Com osatrasos, a data-chave para o inicio docenso (Io de setembro) teve que serdeixada de lado. Ou melhor, adiadapara setembro do ano seguinte(1991). Os atrasos iniciais levaram aoutros.

Problemas — "Houve demoraaté para a definição dos locais detreinamento do pessoal. Com isso,não é difícil imaginar que o preparodos rccenseadores tenha falhado",afirma Glauco David Souza, da exe-cutiva nacional da Associação deTrabalhadores do IBGE. Para ele,"os

problemas foram muito mais deplanejamento do que financeiro" —estima-se cm USS 300 milhões o eus-to total do Censo 91, divididos noperiodo de 1987 até 1993 (divulgaçãodos últimos resultados). Só para oano de 1991, o Jornal do Censo, pu-blicado pelo IBGE cm setembro pas-sado, falava num orçamento de CrS55 bilhões.

Na verdade, pouco adiantou cm-purrar o inicio do censo para frente.Não demorou muito para que se tor-nasse pública a ausência de pesquisa-dores nos domicílios de muitos brasi-leiros — nem o ministro da Marinhafoi ouvido. Um ex-funcionário do al-to escalão do IBGE chega a afirmarque "faltou

peito" para a direção doórgão colocar a pesquisa na rua. Opresidente do Conselho Regional deEstatística e funcionário do IBGE hámais de 20 anos, Alcides Malaquiasde Aquino, endossa a critica. "Ospesquisadores foram treinados àspressas c mal remunerados." Resulta-do: se no inicio do censo eram 162mil. o total de pesquisadores não pas-sava dos 120 mil no pico de coleta dasinformações. "A remuneração já erabaixa, entre CrS 70 mil e CrS 100 |iile, ainda por cima. atrasavam o paga-mento". diz Aqiítno

Marcelo Theobald — 10/10/91

Guimarães: esvaziamento leva presidente a se demitir

Mas não se pode falar dos defeitosdo Censo 91 sem voltar á reformaadministrativa do governo Collor.Edson Nunes, presidente do IBGEentre novembro de 1986 e março de1988, lembra que o censo vinha sendopreparado desde 1987. "Mas a dcs.tr-iiculáçâo do funcionalismo, promovi-da pela reforma administrativa dogoverno Collor, refletiu no trabalhodo IBGE."

Sem autonomia — Com a ins-talaçào do regime jurídico único, pelaLei 8 112. em de/embro de 1990. oIBGE perdeu autonomia e os funcio-narios deixaram de ter seus saláriosregidos pela C onsolidação das LeisTrabalhistas (CLT). "Desde então,foram requeridas I 300 aposentado4

rias, entre elas de quase 500 analistas.São profissionais de grande experién-cia que estão dcscstimulados pelo es-vaziamento técnico do IBGE", diz opresidente do Conselho de Estatisti-ca. Segundo Glauco Souza, a folha depagamento somava 13 mil nomes, emtodo o pais. no inicio de 1990, caindopara 11.900 cm dezembro do anopassado.

Em junho de 1990, aconteceu aprimeira rodada da reforma: 1.322funcionários colocados em disponibi-lidade e demitidos Dentro do pacote,constava ainda a extinção dos cursosde ni\el médio da Escola Nacional deCiências Estatísticas, fundada em1953 "Num

pais que precisa de cúr-sos técnicos. ilàÕ prioridade a espe-

cialização, em detrimento do básico",dispara Aquino. referindo-se á e.xtin-ção dos cursos técnicos de cartografiae geodésia e de processamento cie da-dos. "A escola era uma das melhoresdo pais, mas perdeu o prestigio."

Glauco Souza afirma que a dire-ção do Instituto optou pela extinçãodos cursos por considerar que o ór-gão não tinha atribuição de formarpessoal]

"Uma decisão política, insig-nificantc em termos de economia derecursos." Para um ex-diretor do 1B-GE, "fechar qualquer curso no paisjá é errado. O técnico, então, é umabsurdo".

No caminho da reforma poucocriteriosa, a rede de coleta de dadostambém foi enxugada. Das 833 agên-cias que existiam em todo o país,restaram apenas 585. Ou seja. se amédia era de 5.4 municípios poragência, pulou para 7.8. Em MinasGerais (estado com maior número demunicípios), por exemplo, a represen-taçào do IBGE caiu de 145 para 99agências. A centralização também foicolocada em prática. Os escritórios(antigas delegacias) perderam auto-nomia até para organizar seus planosde trabalho.

Mas, antes mesmo da reforma ad*ministrativa, a questão política tam-bem contribuiu para o enfraqueci-mento do IBGE. No inicio dogoverno Collor. o órgão perdeu aatribuição de medir a inflação oficial.Em compensação, o Instituto recebeua atribuição de calcular três Índices,criados especialmente para corrigirsalários. BTN c salário mínimo "Lo-

tearam o IBGE", afirma AlcidesAquino . Segundo ele. "ha áreas deestatística sendo chefiadas por pes-soas não qualificadas e sem experién-cia". Com a bagagem de quem entrou110 órgão como estagiário em l%7.onde está até hoje, o presidente doConselho garante que

"è preciso mui-

to tempo para se conhecer as diversasáreas cio Instituto. Não adianta colo-car gente de fora chefiando pesquisasimportantes".

Futuro — O próximo desafio aser enfrentado pelo órgão é o CensoEconômico — dividido nas áreas in-dustrial. comercial, transportes, ser-viços e agropecuário -, fundamentalpara guiar planejamentos económi-cos do país. Previsto para ser iniciadoem junho, com custo de CrS 29'bi-Ihões (valores do final do ano passa-do), ainda não está certa, entretanto,a liberação deste montante. Pelo me-nos uma parte do Censo Econômicojá perdeu a hora: o da agropecuária,cuja coleta de dados deveria ter sidoiniciada em meados de janeiro.

As greves também fazem parte dahistória recente do IBGE. Foram 21dias dc paralisação cm junho de 199ti.outros 45 entre julho e agosto de 1991c a última, no final do ano passado,prejudicando até a elaboração de im-portantes índices como ISN, que cor-rige os alugueis, Segundo a Associa-ção dos Trabalhadores, o últimomovimento se deu em função do nãocumprimento do acordo selado ante-riormente entre os funcionários e adireção. O salário máximo (sem grali-Reações) é de CrS I f99.417.06

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Fotos Josemar Forran

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Pompcu Siqueira: a tecnologia de alimentos facilitou a fabricação dos novos tipos de cigarros

CAIXA ECONÔMICA

FEDERALGovernodo Brasil

MINISTÉRIO DA ECONOMIA, FAZENDA E PLANEJAMENTO

COMUNICADOLOTERIA INSTANTÂNEA FEDERAL

A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL comunica o resultado'do 1° SORTEIO DA LOTERIA INSTANTÂNEA FEDERAL.

Emissão 003 — SORTE 92. realizado no dia 13 de marçode 1 992, às 10 00 horas, no Auditório da Caixa EconômicaFederal - SUREG/BR. com prêmios de CrS 100 milhõescada

1o BILHETE PREMIADONOME: MIGUEL KARLINGCPF: 420.887.980-72

CIDADE: NOVO HAMBURGO/RS

2° BILHETE PREMIADONOME: SIGUENORI ITO

RG: 3.987.808CIDADE: CAMPINAS/SP

3o BILHETE PREMIADONOME: LÚCIA ELI MARTINS DA SILVA

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domingo, 15/3/92 • Negócios e FinançasJORNAL DO BRASIL

Cruz testa

Fumaça é

Ü^M ma tragada em um cigarrodura cerca de dois segun-

dos, com intervalos de 58 segun-dos, e o fumante não tem idéia dequantas substanciai contidas nopróprio tomo sal da fumaça) sio10 mil, irado m «peitai cincomil lá foram Identificada! peto»cientistas. A indústria cígarreira,no entanto, insiste na tese que nioexistem comprovações médicasfundamentadas que confirmemque o fumo causa deoenças, prin-cipalmente pulmonares.

È bem verdade que existe o re-conhecimento de qw> * fumaçacontém substâncias maléficas, co-mo o mónóxido de carbono e ooxido de nitrogênio, mai o diretorde pesquisa, desenvolvimento e in-formática da Souza Cruz, CiriacoPompeu José de Siqueira, asse-gura que lão feitas análises regu*

Assinatura Jornal do Brasil

Macaé

A indústria cultural do Estado do Rio, sua capacidade, versatilidade e influenciei.

Este e o debate do dia 16 no Fórum Rio-Século XXI, que terá Edmundo Moniz <¦

Carlos Eduardo INovaes como conferenrisias. O moderador será Wilson Coutinho e

os debatedores serão Márcio Calvão, Marcos Lontra e Edino Krieger. O Fórum

começa às 9h, no Sinai da Rua São Francisco Xuvier 601, Bairro do Maracanã.

Nos domingos subseqüentes aos debalrs. nao perca no Jornal do Brasil

as matérias especiais sobre o Fórum Rio-Século XXI.

Souza

Jimici! Menezes

Após ler ocupado praticamentetodo o mercado de cigarros, com83% de participação, a Souza Cruzparte para uma experiência inova-dora na indústria cigarrara: labri-car um cigarro com cheiro de fruta!tropicais mas que mantenha para ofumante o sabor do fumo. O proje-to, batizado de Tropicália, vem sen-do desenvolvido há cinco anos, masfüardado a sete chaves em um doslaboratórios de pesquisa do grupo,cm Maria Graça, Zona Norte doRio. Na verdade, a empresa já con-seguiu fabricar, em lase de teste, umcigarro com cheiro e sabor tuti-fru-ti, mas uma pesquisa revelou que ofumante quer uma fumaça com aro-ma mais agràjdavcl, mas por outrolado não pretende perder o gosto dofumo ao tragar.

"Sabemos que o consumidor sóaceitara bem o produto se for man-tido o sabor característico do fumo.Estamos apostando nesse projeto.Mas. trata-se de uma pesquisa mui-to complexa e por isso nao é possi!vcl prever em quanto tempo tere-m o s o r e s u 11 a d o d a n o v aexperiência", informa Ciriaco Pom-peu José de Siqueira, diretor de de-senvolvmiento de pesquisa e infor-mática da Sou/a Cruz.

A intenção da empresa com onovo cigarro seria de pelo menosamenizar as reclamações, principal-mente dos nao lumantes, quanto aocheiro Ibrtc da fumaça que acabaimpregnando os ambientes, roupasc cabelos. Segundo Siqueira, asanálises com essências de frutas tro-picais sào facilitadas porque nogrupo ja existe estudos de tecnolo-gia de alimentos usados em sua in-dústna de suco.

O projeto Tropicália c um ver-dadeiro desafio para os técnicos tcientistas do centro de pesquisa daSoma Cruz. mas muitos outros cs-tücTos são feitos diariamente. Re-

ccntcmentc o grupo investiu USS 15milhões na reforma do centro, queteve sua área duplicada, passandode 4.000 m2 para S.000 m*. O inte-*resse da Souza Cruz cm modernizarseus laboratórios tem uma forte ra-zão. É lá que são feitos os testes denovos produtos, além do controlede qualidade.

"Para se manter 80% de partici-pação é preciso cuidar muito daqualidade", ressalta Siqueira. Doslaboratórios brasileiros já saírammarcas nacionais de sucesso, comoé o caso do Frce, Plaza e Ritz. Tudoé feito com muita discrição, princi-palmcntc na área de desenvolvi-mento de novos produtos, que sãobem guardados c protegidos contraa tradicional espionagem industrial.

Para se ter uma idéia do detalha-mento dos estudos feitos com o ci-garro, duas vezes por dia um grupode pessoas é convocado para fazer opapel do que chamam de ptiinclis-ias. São funcionários voluntários,que fumam diversos tipos de ejjjjar-ros com variadas espécies de fumo •dão notas sobre sabor e cheiro decada um.

O processo funciona parecidocom os tradicionais provadores devinho. Fora esses testes existem ou-tros, onde a máquina é que faz opapel do consumidor. Equipamcn-tos que sào autênticos fumantes cdetectam o cheiro da fumaça eacompanham o aroma e gosto decada marca.

Para separar sustáncias contidasno fumo, por exemplo, a SouzaCruz, importou da Alemanha umequipamento super sofisticado,além de um técnico especialista emlidar com rcssônancia nuclear. Éum equipamento semelhante aosque fazem tomografias. mas muitomais potente. Apenas para se teruma idéia, a pessoa que usa marca-passo não pode se aproximar doaperelho e os cartões magnéticossào desmagnetizados numa distán-cia de pouco mais de um metro.

Dia 16, um debate sobre o show e o

business no Rio de Janeiro.

A engenharia do cigarro

filtro

fumaçafiltrada

papelpermeável

diluídacom ar

fumo ponteiraventilada

de

Voluntários experimentam os produtos e atribuem notas

polêmicalarmente. "Sempre que descobri-mos a existência de umasubstância, que comprovadamen-te faz mal a saúde, se não aeliminamos, pelo menos reduzi-nos ao máximo a quantidade noproduto", disse.

Quanto a nicotina, secundoSiqueira, existe a conclusão cien-tifica de que essa substância temdois poderes: acalmar ou excitaro fumante. O número de substân-cias emitidas na fumaça dependemuito do tipo de fumo utilizado,que slo vários: amarelinho (típicobrasileiro) virglnia, comum, bran-iey, oriental ou turco. Tambémdepende da posição das folhas naárvore. Nas folhas mais altas, porexemplo, é onde se encontra anicotina; já nas folhas baixas ficaconcentrado o açúcar.

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JORNAL DO BRASIL

(i > Negbcios e Financas • doir.ingo, 15 V-

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S J Ui rvrrrQ fi Q C para saldar dividas de sou marido. Neste quadro \ \VM K\ \N\\a C 111 CI LI a o DlOgl dlldS melodramatico, enquantoffis criatunShoravani v__.- y' \ \ \\1 \ \ V\U 1

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Ao resuatar a personalidadc dc Jenny e o cm suma de um per- mat IK I ^P*.: A derrubada cm scric dos pe-cotidiano do casal. Pilgrim abrc urn vasto paiilcj 111 de Karl Marx fci- #JTlL ¦ «£§¦¦¦ ^ retrato scnSaeionaliya de Karl k A destais do socialismo real, que nosilas tortura-s diarias infringidas a lamilia Marx to sob cncomcnda I Marx, pmtailo por Pdgrim.^iillinVos ta-s alios varrcu a I uropa

pcl^icscentc miscria c pclas doenvas conslan para aprovcitar a ME Impecavel biografia escrita ao longo »4/% ,,m ilos mai^rcsifesouros dc Mos-ics. A eada ano. mais uma cnan^a. A cada ano. onda anticomumsta HB .... jn ....»nor Isaiah Berlin £s^53BH» ,jmiL JBHM Trr IHNS de mats at •»" .mos pui isaian ikhiu. MtjliHIBE Cou Os dotiimcnlos manuscritosmats uma pcrsegmvao da pollcia. mais uma nla e rcvcrte-la cm lucres •"» J JJHM publicada originalmentc com o selo ITB j% Hi, k iH M.|rv , ixik-I'8X3» e I ric-

de cobi adores. Scgundo Pilgrim, nao foram IViceis. Um "show de M|l|^wllgrim ffl ¦j^^n da Oxford University Press. Intitula- ' ' S

'. drich liniicls (l S^()-1Sl>5) que li/e-

poucas as uves que Jenny teve que vender tudo oportunismo. HBHMHMmmJb da simplesmente Karl M,ir\. csta t..m i-..m!i'.I.K~ir.iiiivo«i do Insti- " —— biocralla anibieionalotmais raro: in- ' ' , ,lerpretar vida e obra. sem subjug;| o listado. a lamilia. a propr|dadc tuto Marxisia-Lcnimsta, ai dain siuma a outra. O Marx de Berlin privada. Berlin faz uma Msita aos pulvenzarfdo nos rastros dos pes-

mmmmmmmmmmmmmmmmmij,ur| & tres figuras: um basiidores das ideias de Marx. \ as- quisadorcs que runiani para o ()cs-

f .A, 1 | A pouco dos delirios de Don Quixote cullia a geine.se de eada uma de suas w Inquanlo as estatuas lombani ef I?«vtn/VMAnA l-/\ninnQ D TYIAnPlQ 1 (oeavalciroia triste figure, cada vez obras. A Jenin de Merlin e uma lie- as ruas sao renomeadas, os nur-

P iTTl/ivlrA A>. 11 II 111 lUfl C IIlUUvICIl I mais empobreeido e impotente dian- roma romaiitica. que. sob a mais sistas dcbandain para cenarios<n — *0 7 I li; tios moinhos de vento que o eer- diirf peniiria. consegue manter 111- mais ameiios. dilapidando accr|f| I earn), um lanto da generosidade e da tacta a lamilia e sobreviver a morte so> prcciosos que por decadasfi I lucidez romantiea de J.J.Rousseau, dos Mhos, da mSe e de muitos ami- guard.nam os originals da gigan-[i / I maisaim tanto da pacieneia inllnita g0s." lintre a impecavel biografia de tesea corrcspondeneia de Marx.I / J I de J6. o personageni biblico. Berlin j,erjj| L. 0 Seasaciona'lisnio de Pil- sua mullicr Jenny e I ngels. seusI / ,,^0 . .q J I faz da vida de Marx um trumpolini Bnm. 0 seeulo 2tt. soeialista ou capi- inumeros cadernos dc nolas das1/ (jtv /wStjj^^ I Para se eompreender como Karl eon- , ,|,sla contra ou a favor, prova mais leitllias na biblioteca do \luseu

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para saldar dividas de seu marido. Neste quadromelodramático, enquanto as crianças choravamde fome, Karl permanecia implacável em suaopção! por uma vida de pesquisador mal remu-ncrado, enfurnado em intermináveis leituras nassalas da biblioteca do Museu Britânico.

Pela correspondência de Marx e de Jenny. aolongo das muitas temporadas de exílio em paísesdiferentes, Pilgrim confirma o que muitos bió- (gralos já sabiam: que Marx teve um filho ilcgiti-1110 com a governanta Hclcnc Dcnitith. Sabe-seainda que ele namoricou a irmã de Hclcnc.Maríanncl tragicamente morta cm conseqüênciade um aborto mal leito. Os dois casos amorososconstam de comentários cm cartas de terceiros eaparecem de modo cifrado na correspondênciapessoal de Marx e Enjzels. Pilgrim justifica afalta de menção de Marx ao filho ilegítimo cmsuas cartas como resultado do pânico de que ospapéis pudessem ser extraviados e caisscm nasmãos de seus muitos inimigos. As imagens usa-das por Marx para cifrar suas mensagens aEngels sobre o assunto são variadas.

Quando llclene dá á luz seu filho Frcderick,Marx descreve o parto, feito no minúsculo upar-lamento de dois quartos em que vivia, comouma noite de tortura da governanta, sob fortes"dores abdominais que fizeram com que a mi-nlia cabeça quase arrebentasse". Hclcnc dá á luzc é cie quem quase vai â loucura com este evento,a ponto de sair em busca dc Engels, pedindo-lheque perfilhasse a criança, no que não foi atendi-do. Conseguiria, no entanto, que Engels passassea ajudar as finanças da familia Marx com cres-centcs quantias mensais dc dinheiro, que o impe-diram de cair namais absoluta misc-

um mo-Para ser

no intuito dc pre-a dignidade k

pessoal

dos Marxpre dois envelopes,com quantias sepa-radas para Jenny e

fim dc impe-dir. segundo Pilgrim.que o escritor se

vado "ás ncccssida- j&./j' fA 'P\f|

dK^de^|i^ Yamih^

Saem duas biografias

com imagens divergentes

do autor de V capital'

Hclcne 1Dcmutli (foto ^maior, ao lado)era governantae amante dcMarx (acimaj,casado com jJenny (foto jÀmenor)

A corrida

para o Oeste

isaialtIteHin

•\ derrubada cm série dos pc-ilestais do socialismo real. que nosúltimos três anos varreu a I uijõpa

Leste, está batendo as portas deum dos maiores tesouros de Mos-cou. Os documentos manuscritosde Karl Marx (ISIS-1SN3) e I ric-dricli Engels (1820-1 Sl)5). que li/e-ram a lanui di>s anjuivos do Insli-luto Marxista-Leninista, andam sepulverizando nos rastros dos pes-quisadorcs que rumam para o Ocs-te. Enquanto as estatuas tombam eas ruas são renomeadas, os mar-xisias debandam para cenáriosmais amenos, dilapidando aeer-\os preciosos que por décadasguardaram os originais da yiean-tesca correspondência de Marx.sua mulher Jcnnv c l-.ngcls. seusinúmeros cadernos dc notas dasleituras na biblioteca do MuseuBritânico, Seus manuscritos, esbo-ços, projelbs dc obras e a do-Cuméniação de anos de exílio.

Em Berlim; o numero I daRua" Wilheni-Pieck-Strasse jíi naoabriga o Instituto Marxista-I em-nista da extinta Alemanha Oricn-tal. Os pesquisâdMes loram denii-tidos e a edição das o-brascompletas de Marx e i nineis, iíeque se encarregava o departamen-to do quarto andar do prédio (hojefechado), está entregue .is traças. Oprojeto MECiA (Marx-I ngels-Gc-samt-Ausgahe. islo e. ohr.i com-pleta dc Marx-I ugclsi. que publi-cou 44 volunies entre í')75 e ll)9(),estancou, pela lalta- de convénioentre pesquisadores alemães e so-victicos.

Os famosos arquivos niarxis-14is estfio aos poucos se concen-trando 110 niimero 31 da Rua ( ru-tj u i u s w e l' . e m \ m s 11.' r d a 111Holanda; Este e o endereço d<>Instituto Internacional de Ilisto-ria Social, aquele que. no Oci-dente, sileneiosanientc. aeumiiloiimaior numero de documentos dosmovimentos operários europeus t:de seus lideres. Nos anos >n e 4o.em meio a guerra, era este o ctide-teço mais procurado por pesquisa-dores maltrapilhos com suas \ali-ses gastas! que carregavam docu-nicntos inestimáveis, como 0| ca-demos de notas de Bàkunin. ospapeis pessoais dc lideres como11otski. Liebknccht e Kautski. osanjui\os h islo ri cos do Partido So-cial-deniocrala alemao (ao i]iialperteneer.im Marx e I ngcls) Hoje,tom a Scqniiclaiia solta nas ruas' cprédios do I este europeu, e para oOcidente pura \njjMerda que tói-tão cònvergmdo alguns ilos maio-res lesmlros de Moscou. (M.M.I

O retraio scnsacionalisla de K.irIMarx. pintado por Pilgriiu. aparecenas livrarias contrabalançado pelaimpecável biografia escrita ao longode mais dc 40 anos por Isaiah Bcrlin,publicada originalmente com o seloda Oxford Universitv Press. Intitula-da simplesmenle Ktirl Marx, estabiografia ambiciona o mais raro: 111-lerpretar vida e obra. sem subjugaruma á outra. O Marx de Berlin euma mistura de três figuras: tem umpouco dos delírios de I)on Quixotc(o cavaleiro da triste figura, cada ve/mais empobrecido e impotente dian-te dos moinhos de vento que o cer-cani), um tanto da generosidade e dalucidez romântica de J.J.Rotisseau. emais uni tanto da paciência infinitade Jó, o personagem bibliéo. Berlinfaz da vida de Marx 11111 trampolimpara se Compreender como Karl con-seguiu fa/er de si mesmo o pen-sador mais influente de seu século,teorizando contra o que havia demais sagrado neste mesmo século

o Estado. .1 lamilia, ¦' propriedadeprivada Herlm Ia/ uma visila aosbastidores das idéias dc Marx. \ as-cullia a gênese de cada lima de suasobras. A Jcnn> de Berlin e uma lie-romã romântica] que. SQb a maisdura penúria, consegue manter in-lacta a lamilia e sobreviver a mortedos filhos, da mãe e de muitos ami-gos. Entre a impecável biografia deBerlin e o sensacionalismo de Pil-grim. o século 20. socialisla ou capi-talista. contra ou a favor, prova maisuma vez que. quanto mais tenta es-queecr Karl Marx. mais se revelamarxista. (M.M)

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cotidiano do casal. 1'ilgrim abrc um vasto painel 111 de Karl Marx fci- 3^3 ¦ mSk9H^| O retrato sensacionalisia de Karl k £¦ destais do socialismo real, que noldas torturas diarias inl'ringidas a lamilia Marx to sob encomenda fl Marx, pintado por Pilgrim, aparece ultimos tres anos varreu a I uropapcla crcsccnle nnscria c pelas doencas constan- para aprovcilar BH ^ "as livrarias eomrabalaneado pcla Br A |w|g do Leste. esta ball®) as portiis dctes. A cada aim. mais uma crianca. A cada ano. onda anticoniunista Wjm impecave iiogra la escriia .to ongi um dos maiores tcsouros de Mqs{ifm *HMnH nrpTBIBK de mats de 40 anos por Isaiah Berlin, mar ivtSP#mais uma persegui®) da pohcia. mais uma fila c revertc-la cm lucres "1 '/) fJjUH| publicada originalmente com o selo II 4IliHl oni ()s gpeumen os nwnuscrilosde cobradorcs. Segundo Pilgrim, nao foram laccis. Um show de > ViifTi r LtiW^ikirbii Ml da Oxford University Press. Intitula- —de Karl Marx (ISIS-1SS3) e I rie-poucas as\e/es que Jenny tevc que vender tudo oportunismo. ¦¦HMBBMmJh da simplesmente Karl Marx, esta ^drich Engels (18211-18^5). que luc-

biografia ambiciona o mais raro: m- ranl a lama dps arquivos do Insti-terpretar vida e obra, sem subjugar q I si.ulo. a lamilia. a propriedade tulb Marxista-^niiiisla, and.mi si

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para saldar dividas de seu marido. Neste quadromelodramático, enquanto as crianças choravamde fome, Karl permanecia implacável cm suaopção por uma vida de pesquisador mal remu-nerudo, enfurnado em intermináveis leituras nassalas da biblioteca do Museu Britânico.

Pela correspondência de Marx c de Jenny. aolongo das muitas temporadas de exílio em paísesdiferentes, Pilgrim confirma o que muitos bió-grafos já sabiam: que Marx teve um filho ilegiti-1110 com a governanta Helene Demutli. Sabe-seainda que ele namoricou a imiã dc Helene,Marianne, tragicamente morta cm conseqüênciade um aborto mal feito. Os dois casos amorososconstam de comentários cm cartas de terceiros eaparecem dc modo cifrado na correspondênciapessoal dc Marx c Engels. Pilgrim justifica afalta de menção dc Marx ao filho ilegítimo emsuas cartas como resultado do pânico de que ospapéis pudessem ser extraviados e caíssem nasmãos de seus muitos inimigos. As imagens usa-das por Marx para cifrar suas mensagens aEngels sobre o assunto são variadas.

Quando Helene dá á luz seu filho Prederick,Marx descreve o parto, feito no minúsculo apar-tamento de dois quartos em que vivia, comouma noite de tortura da governanta, sob fortes"dores abdominais que fizeram com que a mi-nha cabeça quase arrebentasse". Helene dá á luze c ele quem quase vai á loucura com este evento,a ponto de sair cm busca de Engels. pedindo-lheque perfilhasse a criança, no que não foi atendi-do. Conseguiria, no entanto, que Engels passassea ajudar as finanças da fami|m Marx com crês-ccntes quantias mensais dc dinheiro, que o impe-diram de cair namais absoluta misc- WÊÊÊÊHÊÊÊÊÊÊÊEÊÊÊ

um mo-rar. Para ser cficicn-

no intuito dc pre- Ha dignidade k

pessoal dc seu men-

Casa dos Marx sem-pre dois envelopes, ^Hrcom quantias sepa- Jrradas para Jenny cKarl, fim dc impe-dir, segundo Pilgrim,que o escritor se

Saem duas biografias

com imagens divergentes

do autor de '0

capital1

MÁRIlilA MARTINS

ARI. Marx. cm casa, era um autorilá-I ^ rio egocêntrico, que toda a vida expio-XJL rou a mulher Jenny, sc deliciava emcasos amorosos com a criadagem e vivia expio-ratulo os amigos, tendo causado a morte de doisdc seus sete filhos por doenças provocadas pelamiséria em que vivia sua família (entre elas. asubnutrição). Não era à toa que seu apelido emc.^a era "o demônio". Este retrato sensacionallista do autor ilc O capital está chegando àslivrarias brasileiras com o livro Adira Marx —1'xplol'açào c violência na ambiente familiar (Edi-tora Imago). do alemão Volkcr Elis Pilgrim.

I rala-se de um volume de 2XS paginas quevasculha a correspondência e os papéis pessoaisdo maior teórico do socialismo para deles extrairuma interpretação delirante da vida. sem discutira obra. Como o titulo avisa, Pilgrim pretendedar adeus a Marx. vasculhando detalhes pican-ies de sua biografia.! O retrato demoníaco deMarx. porém, è contrabalançado por outro livrolançado há pouco: Karl Marx (Editora Siciliano.25N páginas), de Isaiah Bcrlin, que apresentauma imagem menos unilateral do filosofo (leiatexto ii direita).

Volkcr Elis Pilgrim começa por destacar oa pagamento progressivo de Jenny, a mulher dcMarx. entre os hiogralos de seu marido. A talponto que durante muitos anos se publicou afoto dc Gertrud Kugelmann. mulher do médicodc Marx. I.udwig, como sendo o retrato deJenfiy. O biógrafo russo Boris Rudjak descobriuem I^SS o equivoco provocado pela estreitaami/ade entre as lamilias Marx e Kugelmann,que acabou por embaralhar os papéis de uns eoutros. A partir da exposição deste equivocofotográfico. Pilgrim interpreta o longo silêncioque os pesquisadores marxistas dedicaram á fi-cura dc Jenny. sempre uma sombra à margemdo grande Karl. O silencio é tanto mais inexpli-cavei uma vez que desde muito cedo sc podiaperceber o quanto Jenny havia sido fundamentalpara a feitura da obra de seu marido, transere-vendo seus lextos. discutindo com editores, "ira-du/indo" sua letra quase ilegível, mantendo cor-rcspondcncia com lideres dc muitos movimentosoperários europeus.

Ao resgatar a personalidade dc Jenny e ocotidiano do casal, Pilgrim abre um vasto painelilas torturas diárias infringidas á família Marxpela crescente miséria c pelas doenças constan-les. A cada ano. mais uma criança. A cada ano.mais uma perseguição da polícia, mais uma liladc cobradores. Segundo Pilgrim. não forampoucas as yezes que Jenny teve que vender tildo

Helene «Demuth (Foto

*

maior, ao lado)era governantae amante deMarx (acima,),casado com jJenny (fotomenor)

A corrida

para o Oeste

LsaiaBtlieriin

A derrubada cm série dos pe-destais do socialismo real. que nosúltimos três anos varreu a I uropado Leste, está batendo ás portas dcum dos maiores tesouros de Mos-cou. Os documentos manuscritosile Karl Marx (INI8-1SS3) c l'ridrich Engels (IS2t)-ISlisi. que li/c-ram a fama dos arquivos do Insii-luto Marxista-I.emmsta. andam sepulverizando nos rastros dos pés-quisadores que rumam para o Oes-te. Enquanto as estátuas tombam cas ruas são renomeadas, os mar-xistas debandam para cenáriosmais amenos, dilapidando accr-vos preciosos que por décadasguardaram os originais da gigan-tesea correspondência dc Marx,sua mulher Jenny e Engels. seusinúmeros cadernos de notas dasleituras na biblioteca do MuseuBritânico, seus manuscritos, esbo-Ços, projetos de obras e a do-cumeniação de anos dc exílio.

Em Berlim, o numero I daRua Wilheni-Picck-Strasse já nãoabriga o Instituto Marxista-I.cni-nista tia extinta Alemanha Orícn-tal Os pesquisadores foram denii-tidos c a edição das obrascompletas de Marx e 1 ngels, dcque sc encarregava o departanicn-to ilo quarto andar do pie<.tu> jliojefechado), está entregue ,is traças. Oprojeto MEtiA (Marx-1 ngcls-Cic-samt-Ausgabc. isto c. obra coín-pleta dc Marx-I ngels). que publi-cou -44 volumes entre 11)75 e l')')u.estancou, pela falta dc convênioentre pesquisadores alcm.ics e so-\ iéticos.

Os famosos arquivos inarxis-ias estão aos poucos sc conccn-liando 110 número 31 da Rua Cru-i\ ii i n s \s e g, e m A m s t e r d a 111Holanda, liste c o endereço tioInstituto Internacional de I listo-ria Social; aquele que. no Oci-dente, silenciosamente, acumuloumaior numero dc documentos dosmovimentos operários europeus cdc seus lideres. Nos anos 3(1 e 40em meio a guena. era este o eiide-reçQ mais procurado por pesquisa-dores maltrapilhos com suas vali-ses gastas, que carregavam docu-mentos inestimáveis, como os ca-derilOS dc notas dc Haktíllill. ospapeis pcsstMis dc lideres como1'rotsfi. I icbklêcht c kauiski osarquivos hisu>rici>s do Partido So-çial-dcmocrata alemão (ao qualivitcuceram Mar.xç I ngels) Hoje.com a iconoclatia st^lta nas ruas cprédios do I este europeu, e para oOcidente, paia \mstcrd i. que cstão comcigiiuU' alguns dos maio-res n-snUros dc Moscou. (M.M.i

O retrato sensaeionalista de KarlMarx, pintado por Pilgrim; aparecenas livrarias contrabalançado pelaimpecável biografia escrita .10 longode mais de 40 anos por Isaiah Iterlm.publicada originalmente com o seloda Oxford University Press. Intitula-da simplesmente Karl Marx. estabiografia ambiciona o mais raro: m-terpretár vida e obra. sem subjugaruma á Outra. O Marx de Bcrlin euma mistura dc três figuras: tem umpouco dos delírios de l)on Quixote(o cavaleiro da triste figura, cada vezmais empobrecido e impotente; |lian-le dos moinhos de vento que o cer-eam). um tanto da generosidade e dalucidez romântica de J.J.Rousseau. emais 11111 tanto da paciência infinitade Jó. o personagem bíblico. Bcrlinfaz ida vida de Marx um trampolimpara se compreender como Karl con-seguiu fazer de si mesmo o pen-sador mais influente de seu século,teorizando contra o que havia demais sagrado neste mesmo século

o I siado. a lamílía. a propriedadeprivada. Bcrlin faz uma visita aosbastidores das idéias dc Marx. \ as-culha a gênese de cada uma de mi.isobras. A Jenn> de Berliij e uma lie-romã romântica, que. sob a maisdura penúria, consegue manter in-laeta a família e sobreviver a mortedos filhos, da mãe e de muitos ami-gos. Entre a impecável biografia deBcrlin e o sensaciomilistmf de l'il-grim. o século 20. socialista ou capi-talista. contra ou a favor, prova maisuma vez que. quanto mais tenta es-queeer Karl Marx. mais sc revelamarxista. (M.M)

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Rio de Janeiro Domingo, th do março do 1992

JORNAL DO BRASIL

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o domingo, 15/3/92JORNAL DO BRASIL

I TRÂILER/St ISANA SCHILD Saiu no

Do lado de cá26|—| Sai no dia

'—' dc março p li-\ ro Na saiu dc cspe-ra do cinema Odcon

!— 'um catalogo sele-tivo dc programas dcCinema, de 18'JJ a194® organizado porl ernaiulo FerreiraCampos. O lança-

1 mento c do ArquivoS geral da Cidade do

Rio de Janeiro,i—i K um caso dc'—' saúde pública afalta de ar refrigera-do do Studio Catclc.No cinema, explicam()ue o problema já du-ra "um tempão" cnão há perspectivas deconserto.

? Os cinemas ArtFashion Mall I

c Art-Casa Sliop-

ping I. 2 o 3 já ins-talaram projetorespara U-Matic. paraexibição de peçaspublicitárias. O ob-jctivo é estender anovidade a todos oscinemas do circuito.Das melhores atra-

ções em cartaz é areação do público aofilme Louca obses-são. Tão divertidaquanto o filme.|—| O Cahicrs du'—I Cinema dc leve-reiro está custando abagatcIa de CrS21.500. E o númeroespecial de 1991 saipor CrS 28 mil. Ouseja, 71 c 93 Francos,respectivamente.

Curtas no exterior

Cinema Brasil

r—1 Banido do circuito comercial, o curtaL-J brasileiro mostra seu prestigio cmfestivais internacionais. Rota ABCS dcFrancisco César Filho, foi convidado paraa primeira edição do Philadelphia Festivalof World Cinema, de 6 a 17 de maio.Melhor curta do Festival dc Brasília de1991, foi também exibido no New YorkFilm Festival, na National Gallcry of Art(Washington) e como convidado hors•concours no Festival Internacional deAmiens, na França.i—i O prestígio da categoria não pára'—' por ai. O mesmo Rota ABC foi sele-cionado, com mais seis curtas, para parti-cipar do Festival Internacional de Locar-no (Suiça) dc 5 a 15 de agosto. Tambémforam convidados: Chá verde e arroz (01-ga Futemma). Os desertos dias (Fernando

"MilIggBlP&ffPffw

Francisco César Filho

Severo), Esta não é a sua vida (JorgeFurtado), Uma noite com Oswald (InácioZatz e Ricardo Dias), Numa beira deestrada (Marcos Gottman c Luis EduardoVidal) e A princesa Radar ( Roberto Mo-reira).

Pelo menos noexterior, o cine-ma brasileiro ain-da lem algumIbope. Cacá Die-gues será o home-riágcado especialdo IV Encontrode Cinemas daAmérica Latina,que acontece cmTouIousc, naFrança, dc 17 a24 de março. E,entre os cineastasconvidados, estáoutro brasileiro,o cineasta Eduar-do Coutinho. En-quanto isso, aprodução brasi-

*w>

Cacâ Diegues

leira continuaimobilizada, á cs-pera da definiçãoda lei do audiovi-suai, cronicamen-te adiada.

O mar está para peixe A cucaracha

Do lado de lá

|—| O Cahicrs du'—' Cinema dc fc-

das produções do ci-nema mudo c pelomenos 50% do sono-ro. Por enquanto.

? Super-homcmVá vista. Ilva c

vcrciro custa 30francos, c o númeroespecial dc fevereiro50 francos. Ou seja. 1—1 Vá vista. Ily;CrS 9.000 e CrS Alcx Salkind, pro-15.000, respectiva- dutores dos três pri-mente. meiros da série, ci—1 Denunciado, christopher Reevc

cm C artagena, aciohàram as bobi-o lamentavel estado nas a um noVQda memória filmica .; ,latino-americana, capitulo, para lan-Um documento asse- çamento cm U .

gurou que já se per- O orçamento é dederam mais de 93% USS40 milhões. A faca ria agua, de Pohinski

1

Dc 24 dc março a 5 de abril o CentroCultural do Banco do Brasil apresentara ociclo Cciincm no nuir cm cinema c video.No programa, raridades como O Iwmcmdc Aiíiii. dc Robert Flahcrty (1934), Omundo do silêncm (Jacqucs Coustcau,1956), L iii borco c nove destinos í AliretiHitchcocíc; 1943) e Barriivciiló, primeirofilme de Gjáubcr Rocha, dc 1960.

Tambcm fazem parte do programa Afoco no água, dos tempos de Leste europeude Roman Polnnski, Marinheiro por acaso,dc Buster Kcáton, Marujos improvisados(com o Gordo e o Magro), O gavião dòmar c Capitão Blood, com Errol Flynn; cabordagens pós-modernas do velho marcomo como Imensidão a:nl e O segredo doabismo. Tudo, como sempre, com entradafranca.

Dia 21 dc março,às 15 horas, oCentro CulturalBanco do Brasilexibirá A cucara-chu, desenho ani-mado realizadopor 20 criançasdá 5J serie dc cs-colas públicas eparticulares queparticiparam daoficina realizadano Foycr do Ccn-tro Cultural du-rante a 2a gema-na Criança, cmoutubro. A inspi-

ração dos dese-nhos veio a partirdc seis modula-ções rítmicas damúsica A cucara-cita, c o públicopoderá assistirtambcm ao ma-king of do filme,cm vídeo. O cur-so foi coordena-do pelos cineastasFernando La ver-dc (colombiano).Armando Arce(venezuelano) cCésar Coelho(brasileiro).

JORNAL DO BRASIL

HÁ CEM ANOS

Campo GrandeNesta frçguczin, cm casa do Dr. Francis-

co Alves Barbosa, rcunirão-sc ante-hontemmuitos representantes do eleitorado das ire/Iregue/ias, Guaratiba, Santa Cru/ c CampoGrande.

O fim da reunião foi organisar um parli-do forte que dirija a política local, empe-nhando-sc pelo triumpho da lei e da morali-dade.

Discutidas varias questões, foi acclama-do o seguinte dircctorio: presidente, o Sr.vice-almirante Bernardino José dc Queiroz:secretario, o Sr. Dr. Hildèionso dc CastilhoLisboa e vogaes os Srs. Dr. Francisco AlvesBarbosa, major Manoel Gomes Archer ecapitão Iigydio Tallone.

Conhecidos dos eleitores presentes os no-mes propostos para o dircctorio forão essessenhores saudados com cspontanca acela-niaçào e unia salva de palmas.

Antes de dissolver-se a reunião, foi muitofelicitado o Sr. vice-almirante Queiroz.

Vapor 'Madeira'

Por tellcgramma sabe-se que este vaso deguerra que, como noticiámos, sahira nacommissão de inspeeção de pharóes, chega-ra ante-hontem, sem a menor novidade àCabo-Frio, dc onde partio hontem paraVictoria, com escala pela ilha de Sant'An-na.

Que homem!Foi hontem preso e recolhido á detenção

o nacional Narci/o Pacheco, accusado deler furtado saccas com café a Raul de Car-Valho & C., ler obstado ao trabalho de umamachina pertencente á mesma firma e pro-mover grande desordem.

H0R0SC0P0 Carlos MagnoCRUZADAS

Carlos da Silva

ÁRIES • 21/03 a 20/04Fase que atrai amo-res platônicos e al-gurnas dúvidas amo- rosas. Não duvide do seu próprio valor nemdesconfie das intenções dos outros, siste-maticamente Momento de investigaçãoprolunda dos seus sentimentos e culpas

TOURO • 21/04 a 20/05Transformações ajato e demolições deantigos apegos e ne- . cessidades balançam a estabilidade dostaurinos, sobretudo daqueles nascidos de12 a 18/5. Dificuldades de relacionamentodevem ser enfrentadas Brilhe

GÊMEOS • 21/05 a 20/06Viva seus sonhosnão como válvulasde escape mas comouma lorma concreta de complementar orosultado das suas vivências mais objeti-vas e cotidianas Atenção a estados deauto-indulgôncia e de acomodação. Amor.

CÂNCER *21/06 a 21/07Viagens expandemseu circulo de rola-cionamento, o mes-mo acontecendo com reuniões, grupos deestudo e atividades filantrópicas. Não sedeixe estagnar por superstições, medos outabus. Fase para mudanças fortes.

LEÃO • 2?'07 a 22/08O leonino vive ummomento onde setorna fundamentalum ajuste mais efetivo entre a sua indivi-dualidade e suas relações; entre seusideais e a sua realidade atual A Lua incre-menta seu lado teatral, afetivo e sensual.

VIRGEM • 23/08 a 22/09O virginiano está per-cebendo que o espa-ço que ocupa podeser administrado de forma completamentediferente e isto faz com que seja mais Ire-quente uma insatisfação latente com tudo oque iniba sua vontade de crescer.

LIBRA • 23/09 a 22/10Capacidade paraaconselhar, consolar

trocar o egoismopor atitudes ricas em compaixão e genero-sidade. Tendência a viver mais na fantasiado que na realidade. Nativos do 2o decana-to vivem rupturas determinantes.

ESCORPIÃO • 23/10 a 21/11Está liberado, atémesmo de formapouco esperada, seu acesso a situações e realizações queampliem seus horizontes e resgatem emo-ções e prioridades intimas da mais altaimportância. Fase criativa e amorosa.

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SAGITÁRIO • 22/11 a 21/12Aprox.me a teoria daprática para não re-tardar suas chancesd'! êxito Maior tendência a ficar em casa ea se envolver com dilemas e eventos fami-liares. O passado retorna e lhe dà pistaspara melhorar o seu presente.

CAPRICÓRNIO • 22/12 a 20/01Um momento onde omeio-termo não émais cabível e agoraé preciso escolher e assumir suas insatis-fações para poder transformá-las em novasmetas e decisões. Temperamento mais ins-tigante, dominador e secreto.

AQUÁRIO • 21/01 a 19/02Tendência a se supe-rar a qualquer custoe a causar um impac-to especial mesmo nos primeiros contatos eencontros Marte inflama seus impulsos indi-viduais e excêntricos, tornando-o imprudon-te mas muito original o súbito.

PEIXES • 20/02 a 20/03Você se sentirá mais [i\TTfeliz quando sentir ILHAque contribui para afelicidade das pessoas. Isto não quer dizerque você deva abandonar suas obrigações ointeresses, mas sim amoldá-los a este prin-cipio. Paixões à vista.

I QUADRINHOSGARFIELD JIM DAVIS AS COBRAS VERÍSSIMO

NAO ENTEMDO POR QUE \ UA' ESTA ELE! VEJAM£<C1 I VOl) ME \ f] 55^ emço a fuwtçÁo ve tptp*O? WZtcSTWMO? DSííre- MAET lAWA '.

O MENINO MALUQ.UINHO ZIRAIDOAGOCA fNTENPI POCUUEA MANtAE BOTOU UNW ,R£PF PE \OLEI NA WA\

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' GL'AKIPO EU VOLTO PA \ \ I I II/; ///C-COLA.MCU MATtCIAL) / /(TAXVf WW \ \ rV /

OMAGODEID PARKFR F HART

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ED MORT L.F VERlSSIMO E MIGUEL PAIVA

^ AO COMIC^UIO Dos] IbOLWlEfi 11 MJITDS DOLORESlf(^i QUTE06.HOSRifc\- 11 •

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O CONDOMtNIO LAEnrE

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PEANUTS CHARLES M. SCHUL?

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BELINDA _ DEAN YOUNG E STAN DRAKEr-.. po- vent 5EM- i 1 iCuO *OCi Ol" 70015 ESSA5 C CM. MiO! tU*5 P5OJ

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HORIZONTAIS — 1 — llame|anto; que doita chamas oulabnrodas. 11 — próprios para sorom habitados; 12 —substância existente om certas algas vermelhas rodofl-coas, o que forma com facilidade um hidrogel. utilizadocomo moio de cultura do microorganismos; 13 — estru-tura ombrionâria dos fotos, quo servo à nutrição doprotalo. ponto da perpendicular que toca a linha ousuperficio da qual foi tirada, 14 — divindado egípcia,representada com caboça de carneiro. 15 — o gònerolírico da poesia; coleção de poemas líricos, 17 — peçaquadrangular. em forma do moldura, com que se guar-nocem os vàos das janelas. 18 — língua filosóficaunivorsal, 19 — casa muito bom provida o apetrechadado armas; moios terapêuticos do quo dispõe o módicopara combater as doenças, 21 — abrigo, amparo, arri-mo. 23 — símbolo da unidade de medida de viscosldadocinomâtica igual á de um liquido cuja víscosidado ô umapoise o cuja massa volumôtríca ô um grama por centi-metro cúbico, 24 — planta silvestro do gônero artomi-sia; 27 — ensinar, lecionar; 28 — escolher, solocionar,29 — alopocia om quo os cabelos o outros pólos docorpo caom por parto, deixando sinal quo lembra sulcocalcado no solo pela pas agem da serpente. 31 —divindade sumoriana. 32 — voraz, devastador, 33 —furtar pequenos valores nas compras ou contas foitaspara outromVIRTICAIS — 1 — aquele que fala A toa. alegremente,com outras possoas. 2 — autor inspirado dos livros daBíblia, autor que conta a vida dos santos; 3 — aicitar aaba do chapóu. 4 — número do dez mil, quantidadeindefinida o muito grande. 5 — prefixo usado om qulm-ca para indicar a prosonça do •lllo. 6 — esteira tecidade folhas do palmeira, usada como toldo de canoa,como cobertura do barracas para substituir nestas asfolhas do portas o janelas otc (pi ); espôcio de esteirafeita do palmas do várias palmeiras, usada em poque-nas toldas de ombarcaçôes o para cobrir os interstíciosda cumooira nas barracas, substituindo nostas. porvezos, a madeira para as porias o janolas (pl ). 7 —pessoa muito esperta u velhaca; pessoa astuciosa oladra; 8 — uma das quatro sílabas do que os bizantinosso sorviam para solfejar, 9 — mltra encimada do trôscoroas do ouro o rematada por um globo que sustentauma cruz do cuja parte postorior pendem duas faixasbordadas, usada polo papa nas grandos solonidades; 10— praticar a osfolhada om milho, proceder a oporaçâocultural que consiste na supressAo do folhas, ou paradiminuir Bj partos por transpiraçAo ou para dar mais solaos frutos. 16 — licor com a consistência do xaropo (pl )maniar leito do leito, tannha, ovos o açúcar. 17 —velhas, que já foram. 20 — corto biscoito cm forma de s.gancho om forma do ». usado para pondu.ar a rede.ficando uma das pontas enfiadas no armador o a outrano punho; 22 — ôxido do itrio. puWurulonto. cristalino,amarelado. 25 — casa do candomblé (pl). c6 — vestuá-rio quo os flâmines usavam sobre a toga. manto doinvorno que usavam os romanos mais distintos. 30 —cerco para omprazar o matar lobos ColaboraçAo doPro». PIDftO DKMO — C1C — Br»»lll«.CHARADA AFERÉTICA («upr»«s*o da sílaba Inicial)t. Quem Sü LIBERTA do tóxico SALVA a própria vida3-2 AROOS — CEC — Braallla

LOOOORIFO (utlllzaçAo da« lotra» do conceito)2. A conversa ora sobre DINHEIRO (9 2 5 6 3 9)Dizia o Zozé: — mou gosto ó viajar!Para isso ô que dosojo DINHERO (6.7 6 3.4)E TiAo; — pra familia sustontarEu prociso muito do DINHEIRO. (9.2.7.9)Falou a Lu. — pra mo fazor amarSó mesmo com multo DINHEIRO' (3 9 1 8)Mas chegaram a uma triste verdade.

DINHEIRO" nâo traz felicidade1ALTKR-IOO — C1C — JacarapaguA

CHARADA MBTAMORFOSKADA (troca da uma latra)3 Isto nAo 6 estóriaNa PREPARAÇÃO DEPILATÔRIAHouve uma DESORDEM total.Esqueceram o preparado do mal 5(4)

FREI IONÀCIO — CEC — Jaearapaflu*CHARADA EPIMTtTICA (adlçéo da sílaba cantral)

4. O SACO DE COURO com suas roupas caiu na ombar-cação ondo ele viaiava. por causa da lorte ONDULAÇÃONA SUPERFÍCIE DO MAR. ? 3

CELLY — CEC — TIJucaSOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR

HORIZONTAIS — meridional, iligar, ura. suar cant.adip nisci; nidores. if. tro: ode. ru ramo; ilion, omagra.sua;' madi od meqalio VERTICAIS — misantropo.elidiram, ritidomas. igapo. dar. ir. nuas. arnetro. latifun-dio. cisei; nedia; ro; ogum. izal; rae; ma. diCHARADAS HAPLOt-ÕOICAS: 1 morso-so!o - mo'solo; 2 pacto-toio •» pactolo.CHARADAS AFERtTICASi 3 singela/gela 1 tormlga/miga, 5 diverso/verso

Corro*j>ondèncla para: Rua da* Palmeira», 57 ap. 4Botafogo —CEP 22.a70

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JORNAL DO BRASIL 2— —

A Europa f&z 101 filmcs i yvi a jftuJiiL1X Giison Darroio

J M V 1 # ¦ | I I ¦ nnrto-amerlcnno.

waicpJrlntflm re- pclas grandiosas comcmora- ^ II m W I I M. M. M m, MulforS nfto tenha deixadoSCie pcUfcCS lui

cocs dos 500 anos da dcsco- *•&'•>' Brasiliavlvamenteimpres-.dlizir a prescn^u do berta da America. is^assa=^==

•^F^ou°b?quiaberto'com I

Ios USS 50 rmlhocs. bcm-succd.dp no JT "0™ anoitedoRio _ ' '

.Dos lilmcs atualmcntc cm mcrcado mtcrnacional usando . * ( OmnOllCaO

™ Jn rnriavcm o« mon- outro idioma c tratando dc te- Catherine Deneuve atua em ^UIIipeuy4Utneem na Franca", Italia. Ale- mas locals. uma das grandes produgoes rebldVd —===== • Apesar da montagfem de

nianha, Espanha. Dinamarca. PONTOS NOS II ItSS*?Infiliitcrr*l c Succiil, ndCM nit ¦ ¦ ¦ ¦ Mcstxinho vromovcrd i icu i— para a contrataUo do sei vi^ ,nos que 77 tcm ciisto dc pro- I I., . c/FATMA GUEDESl emManamito^e lefffiiWS ^a™Nmo Ja cxibido emduqao inferior a USS 5 mi- 1 De< n uummnuvm A1BFRTOXIMELL11 vcm pnra, • \'a lista dipldmdtlca oficial do Quai d'Orsam g, Pau)o pela TVf\ que,„L 15 alainc;im cmrc USS STSSX 5e 10 milhocs. oulros^cmco batizado dc Prcsidentc mDonde sis deduz que estd vago o cargo de adido mas do telejornallsmo daCStap lia faixa dc USS 10 a 15 Fernando Collor — dc- cultural em Paris. ^ CBS, ABC e^NBC.milhocs C apenasum yaicustar MIIHCTlfDIfl Pl'lRI ITfl a |\CCC|JCnp|A estwlamdxima o can- • Nery 6, alias, en Ire todos os adidos brasileiros no « Tendo ao alcance. cm di-entrc US|l5 c 20 milhocs. Os ¦¦¦/ JMINISTEKlU rUDLItO e UtrtPIMIKIA !'Jackson! exterior, o que melhor salcirio rcccbe: 9 mil 500 forontes horArios, os quatro jtrcs grandes projetos curopcus Sill I PROXIMO CONCURSO • O pa trocinador da • Superior, por exejnplo, aos 6.400 ddlares reccbi- i^dos ^nidos0' a classe A Ido memento sao produces ||J^M Turma Intensiva - Infcio: 25/03/92 fdsla 6 a Sony Music. dos em Buenos Aires pelo ex-sccretdrio de Cultura nauiista asstnant.fi da TV Afranccsas — a I rani;a e o pais jsgfT que. vcm a scr a grava- lpojuca Pontes.

consegue ser mats bi m m-auc mais tcm auxiliado os ci- niDriTA PAftlCTITHriANAI dorado astro. formada do ciue os' prdprlosneastas. inclusive atraves dc UllftllU tUfldlllWiMVU. . ...

Pa(jloJabur amoricanos. que s6 conse-iniciativas govcrniimcnlais. e DIREITO TRIBUTARI0 ferjS IftSSt*. - ZiTSSSZSZ

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Regis Wargnier (com a bela #%VI • As ruas do Rio in- U«F ^Sim que o ultimo capi vlodc

Catherine Dcncuvc), que con- IIC|uC7CC I I 11 V11 corporaram ywgfaMfc n lor

SlKlJ'IrmM^Sirc IflEWBfcBO W I Ul/IVr pr«Ra. ZmaZ^a"£VZ^

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das duas vcrsoi-s ' ' WrfV- \ rifiFIMDEVERAO M MB ''umlana

do truiro da Antici aqitando na Wells Fargo io«dcargajogandopernionavegador genoves Cnstovao W \ Oef"" UB¥BHMU M cidade que nao cxiba "

r ao que parece. com succs- .Colombo que cstao sendo ro- 1 (>§1 1 Adquira nouo* produlo# • jB um psqudcto dc arame s'0dadas na liuropa. para apro- \ gk9»nh« 20% |» DESCONTO [jga, fl epape'io. ElTI TllblOS rlCLtClCL "vcitar o intcrcssc dcspcrtado - « in compri k vista OTV

^ ... . K o bispo Edir Ma- • 0 prestdonte do Ban- DA

^ 'Dninn' cedo.hem? co Central, Francisco r CS IUI11USXjt/Iv^' • 'Mstd estendendo Oros, terA que arranjar J

Conhepa nosso SALAO DE BELEZA corn os molhores prepo do Rio um lmi(o dc sua Igre- uma lirccha hoje em • O ex-senador MarcoridesTDI^vltk Li A oartir de corte Cr$ 15.000.00 / massagem Cr$ 15 000.00 / tintura Cr$ •O pugilista Adllson ja Universal do Reino suaagenda. Godelha anda.jurando parI t%L ?S 000 00 /henna Cr$17 000.00 /manicure, mfios Cr$ 4 000.00 e p6s Cr$ Magulla lioartgucs dcOeus att Moscou. ra <>s jomalistas mats chc-

no 6 000 00 e tudo mais para o embelezamento de seus cabelos. k'Ium Ha a de • ^mco« para re- • Elo ^spemlo no gados qU(. serd 0 PFL „ dcs

Pnnhpra a MAQUILAQEM DO ANO 2000. Com a Maquilagem definiti- hubitschch l hua ( meson td-lo ali um so- Teatro Nacional paia tino politico do homem dcPI tfrtpADll! I va. voc6 Mc^S^!nd^m^s be^

^obrancelhas, olhos e ikbios a partir de ^ Marcclo Cri- assistir A estr6 a do TVSflvioM,

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IVU u •>=(» (in r/mirnSiiri carinho de sua pele Saiba como maquilar-se para o dia-a-dia e para lliOes. noltc com o idioma de ^ proximo, as HMO, na salet,r&».4aU,iH» c/guanucuo rwlle e aprenda como cuidar de sou cabelo. Ganhe tambim uma toto • ocupnu uma suite do Tolstoi. suaontoaaa. dt) dircMrio nacional do

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j tura do hispede^nin- ^

I ORQUESTRA SINFONICA BRASILEIRA cMesmamoeda

I Rcgcnte Titular: Isaac Karabtchevsky SOlldUO - 9''fA'1 • ' • os boatciros andam tn«

I TEMPORADA DE CONCERTOS 1992 .1 Vice Itamar Fran- mm ll|«« SrSlrde'de tZ\£ iI TEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO ZSZSJX&

j StRIE VESPEBAL H.JObor,, *AWu"'stl!o»d..|.lT. "a,a « "f"M" | Jo"«"otre" l'nntu°.vI i« Concerto • Abril 11 • S4b»do 1 Concerto ru ministerial do dia sc- ,res nos buncos do todo ct'

I WEBER Obcron abcrtura ROSSINI- |> Barbciro do ScvUha - aterluia guinte. ¦W^Oa8MBF« pais'I CHOPIN Concerto n° 1 para piano e orqucMra RACHMANINOFF- Concerto n° 3 para piano e orqucstra • AprOVCitOU 0 dia de * *.*

,I hfitiiovi'N Smfonia n° 3 - "I Icroica" SHOSTAKOV1TCH - Sinlonia n# 5 fnlqa para provurar ; i.'. 11 T> ¦ ¦¦ • Para fazor fronto .1 oil-BEETHOVEN Smlonia ^3 Jor^^

^ ^ Refl'd CI >"»"««¦ 0 ¦ SdSSboni a,u"

I !• Concerto • Maio9-Sibado ^ Concerto - M,to IS - Seg.nd.-feU, ^^,0 ZurVonde, NT^Fde . UO JOCkCI, CI lib. • Kqualquer c,,isa no.

ROSSINI La Cencrenlola ¦ abertura BEETHOVEN- Leonora n° 3 - abcrtura pela distdncia. se scute US Sr<^.CarmcmC!lieirOS CSTRAVINSKY. Sthfonla em 3 movimcnlos KHATCHATURIAN • Concorlo para vtoUno c orquestra mUilo SOSinllO. Cclinha ValladClO ...

I nFFTHnvFN Smfonia n° 5 NEPOMUCENO - O Garatuja - preludto # _BEETHOVEN ¦ Sinlonia n 5 STRAUSS- Don Juan - poema slnfonico Terminal_ . „ . . , „ Solista: Nin. Beitina, violino I I —-

I Regente: Rcinhard Pc Regente: Reinhard Peters RODA-YIVA • Do dep ltado Dolfim Not''I J* Concerto - lulho 11 - SJbido to analisando a atual sit uaI 3* Concerto - Junho 22-Segund.-feir. • Esplftndida pela con- • 0 advouado ,1oAo gar o sou proprto Jornal q^o economtca do pais:I ROSSINI- Gudhcrmcde Tell-abcrtura , lllt, oisSo. clareza' e objetlvi- Afonso da Stlvoirado As- semanal. - O nivol da taxa do juros cI VIILA-LOBOS ¦ O llomem Toll ROSSINI- O Cerco do Corinto * ab^r'"f dade. ft entrovlsta dadu sis.o ° "°^ ° l'l"1 '• 0 acadenuco Ottoi La- a Aids da oconomia. TrataI RAVtt Concerto cm Sol Maior para piano c orquestra RACHMANINOFF- Conccrton 2parapanot q madrugada dessas pelo cadeira do ra Rescnde troeandrt a se de doenga sem curaI C. FRANCK Smfon.a em Ke Menor BERLIOZ- Sinfonia Fantistica doputado Eduardo Mas- sua eobertura na Vis-I Soiista: Eduardo Monteiro, piano S°U>*. NeWio,, Frtut.piano 0^enhaB 4 jornallstft Cindido Mendes. ,„n,le do Albuquerque ¦¦¦I RrRcnti: Roberto Uuartc Regente: Uavid Macnaa consuelo Badra no pro- • Mariaiice c Jose Hugo pnr uma casa na Ciivea. II ,1 DI r- H i lKn ir Ttrc* feira Krama Fla»h. na TV Ban- Celldflnio'tfTxam hoje 0 bom milieiro A easa 000326111 QO DI «• Concerto • Agojto 8-Sibado *' Concerto - Julho 28. Ter^-feira duirantes. Miami Beach para uma lonm »I , ^ , , . . • A psicologa Anna temoorada de csqui dc „ 1 . r, • Dopois das dissidcnciasI ROSSINI Othello - Abcrtura suosTAKOVITCH or«jucslra Sharp deeoia e.sta sema- duas scmanaa cm As- S0^tro 1'

fundftdo do PT do B c do PCB do B. aI BRUCKNER • Sinlonia n"H SIIOS1I AK-OVITCHConrerton 1 paravlolontc.oc orqu na

pura a Kspanha ondc no? Paschoal Carlos poHtica braSlleira (fanhaI Rcgcnte: Uajc Karabtchcvsky ' SolisU: Antonio Mcneze., violoncelo dara lr6s eursos. • O foWerafO Rubcm Magno. sera reabcrto no mais uma cisilo.

I ronr.rin 13 sibado Regente: Iwac Karabtchev.ky • Esperados ntti o fim Montciro partindo para a dia 3 de abrlt com um • Oficiallzado pelo Diario ¦S' Concerto Setembro 12- Sibado do m4s no Rio para mais produCfto independente. ctolo de palostras Bobre ofieial. fez na sexta-foira p

I CUARNIERI PrOloHo c Fui-a 5* Concerto - Agoito 24 - Segunda-feira uma te_mporada de ft^rias Delxou 0 Week para lan- prodUg&O cultural. sou debut o PS do BouAKNitKi i roiogo c ctif.a "r r" I cinfAnico o conhecido casal da _BETHOVEN- Concerto para violino c orqucstrj vroniWArMFR Wtadc Ancras famosas arislocracia brltdnica Sir ¦¦¦STRAVINSKY- Petruchka VIRDI-V^ACNER - Trecbos dc 6pera5 famosaLS^ , Loin 6 Udy Shave. ———======================== Alfinainrlo

I ^l,,,JRegrn^oMcc0be"." Regente: Henrique Morelenbaun, . 0 pianist. Itajara. que AlfinCtcWcl

I »• Concerto - Outubro 17-Sibado 6' Conccrto - Setembro8-Ter^a-felra Saint-Hom.re deu na ESpetaClllO PaulO^T^A'nt^'I , . _ , i semana passa a uma ^ ^ (,arrfj IHnjs p.spctacular, mais moderno, mais Henri/, que deu pur eni i '-

I ¦ NOlUm°

«™EN - C^on^a piano e^es^a '

torque # . mais boriito a rolar Ho,c pclas ruas de rado publico

I BRAHMS-Sinfonia n®2 DVORAK - S»nfonlan°7 • Ontem, foi dia de festa ^ClO Paulo ^ o ultimo viodelo do Jaguar S\J, 0 com a g i ,

I ^t^iS SO,UiLR^n,rFiTirM«he«° Z SS'comt **"»plaY mais nobre e sofisticado da marca. wZ^ento, conCinua fus~

R ' —I amiKos o embaixador e proprietdrio: Paulo Salim Maluf, tigando o linn ho e adver-i

I ~~~1 ~ PRECOS DAS ASSINATURAS Rubens RicUpero. ««« sario semprr que csta longc

I (PorS#ne • 6C6ncetiw| • fc a Fund.fao Oscar dosni&rofcncs.I rw*. u^nnnnn Xiemcyer que ira com- 9 dizcr dc .Maluf sem mcdo d<'rrrar que • SO se refere aos trdmbadi

I stssnr- ss JZZZJ ^!.in:,5rm —

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1 (dxs 10 as 17 boras) ||to

S«npl« foutra. Iilasl Crt S5000.0| /.dzirtW lUirrOZn lh I llliirill c /' fed SltllT

I Galena (outfit fiUO 1 ^ 75 000.00

JORNAL DO BRASIL

Basbaque

Zózimo

NAo sc pode dizei' que oHub-secretário dó Tesouronorte-americano, DavidMulford, nâo tenha deixadoBrasília vivamente impres-,Hionado com o que viu.

Ficou boquiaberto coma suntuosidade do prédiodo Banco Central.

A sede do Tesouro ame-ricano em Washington 6,perto da do BC, um mos-teiro traplsta.

Darrotopelas grandiosas comemora-(,-òes dos 500 anos da desço-berta da América.

Os problemas do cinemaeuropeu vêm provocando in-tensos debates no velho conti-nente, c um dos temas maiscontrovertidos é o uso do in-gfès em filmes que buscam fa-zer carreira no mercado inter-nacional (como é o caso dofilme de John Glen). Enquanto

a maioria dos ci-neastas de maior

sucesso mundial— Jcan-JacqucsAnnaud, Bcrnar-

|||Hm| do Bcrtolucci,Wim Wenders c

% outros — tem fil-¦ | .. mado em inglês,

R '"j, abordando temas* internacionais,

apenas o espanholPedro Almodóvar

WMM conseguiu, nos úl-— — mxüíãÊÈàem ,jmos anos, ser

Pedro Almodovur bcm.s,lccdí<j| „„mercado internacional usandooutro idioma c tratando dc te-mas locais.

Sete países tentam re-

duzir a presença do

cinema americanoPaolo Jahur

Tropa

de elite• De um atento ana-lista das contradiçõesbrasileiras, depois de.acompanhar atenta-mente durante mesespelos Jornais e televi-sões os repetidos suces-sos das invcsttdas cri-minosas da facçãoconhecida como Co-mando Vermelho:— Se a polícia brasilei-ra tivesse o nivel deadestramento, organi-zação, disciplina ecompetência dos inte-grantes do ComandoVermelho, que além detudo manejam um ar-senal de dar inveja aoAlossad, estava resolvi-do no Brasil o proble-ma da criminalidade.O Comando Vermelhoè, infelizmente, a únicae verdadeira tropa deelite existente no pais.

X ARA tentar reduzir a pre-sença maciça do cinema ameri-cano, que em geral ocupa de60 a 80% das telas da Uuropa.os sete paises europeus cjuemais investem nasétima arte estãoproduzindo 101 ^filmes no momen-to. Apenas três ji|||dessas obras, po-

-mSm

rém, têm custo ; -MBCmacima dc USS 20

]mfs<milhões, um a ' Sn? *

quantia até certo yLponto modesta, sc wk,comparada aos ( |||||orçamentos dassuperproduçòcs de WsrfPk,Hollywood, quecm geral superamos USS 50 milhões

Dos filmes atualmente cm

preparação, rodagem ou mon-tagem na frança. Italia, Ale-manha. Espanha, Dinamarca.Inglaterra e Suécia, nada me-nos que 77 têm custo dc pro-dtição inferior a USS 5 mi-lliòcs. 15 alcançam entre USS5 c 10 milhões, outros cincoestão na faixa dc USS 10 a 15milhões c apenas um vai custaientre USf 15 c 20 milhões. Ostrês grandes projetos europeusdo momento são produçõesfrancesas — a frança é o paisque mais tem auxiliado os ci-neastas, inclusive através dciniciativas governamentais.

lisses projetos são Dicii BicnPlui, dirigido por PierreSchoendocrffcr, que aborda aderrota que os franceses an-tes dos americanos — sofre-ram no Vietnã; Indocliiiic. deRegis Wargnier (com a belaCatherinc Dencuvc), que con-ta uma história romântica am-bjentada na mesma região; eClnistopíTèr |olunilnis: Thediscovcrw de John Glen. umadas duas versões da vida donavegador genovés CristóvãoColombo que estão sendo ro-dadas na liuropa. para apro-veitar o interesse despertado

Alerta• A Fink entra amanhãde prontidão.

Excesso• Apesar do çontaincr que o

íl acompanhará em sua rdpi- ,da viagem a Brasília, onde. ..

j*. chega esta semana. 0 prin-';< *ü cipc Philip nem de. longe pò-

de ser comparado a rainhafr\ Elizabeth II no que diz res-ÜIm peito a excesso de bagagem.

Sua Majestade não sai deBuckinghàm jamais com~Jp& menos de duas toneladas detraquitanas e badiMques.nem que seja para passarum fim de semana em Bal-moral.

¦ ¦ ¦

CompetiçãoApesar da montagem de

uma equipe de jornalismoprópria, a Globosat partiupara a contratação do servirço da CNN.

O mesmo Já exibido emSilo Paulo pela TV A, quedispõe também dos progra-mas de telejornalismo daCBS, ABC e NBC.

? ? ?Tendo ao alcance, em di-

ferentes horários, os quatromaiores telejornais dos Es-tados Unidos, a classe Apaulista assinante da TVAconsegue ser mais bem in-formada do que os próprios

Paulo Jabur americanos, que só conse-r :(7y guiriam igualá-la se tives-<H| sem funcionando simulla-Wjjblh neamente quatro aparelhosW*S. de TV.

Rô Pinto e Cláudia Amado enfeitandoa noite do Rio

Catherme Deneuve atua emuma das grandes produções

• A grande festa que ogovernador GilbertoMestrinho promoveráem Manaus no müs quevem para inaugurar onovo centro de conven-ções da cidade — a serbatizado de PresidenteFernando Collor — de-verá mesmo ter comoestrela máxima o can-tor Michael Jackson.

O patrocinador dafesta é a Son;/ Musie.que vem a ser a grava-doro do astro.

Sc Michael Jacksonrealmente vier. o seuespetáculo será trans-mitido ao vivo pela TVpara 117 paises.

PONTOS NOS 11Equivoca-se quem atribui ao jornalista Sebastião

Nery o título dc adido cultural do Brasil cm Paris.Na lista diplomática oficial da Quai d'Orsaii,

Nem consta como adido de imprensa.000Donde se deduz que está vago o cargo de adido

cultural em Paris. 000Nerg é, aliás entre todos os adidos brasileiros no

exterior, o que melhor salário recebe: 9 mil 500dólares.

Superior, por exemplo, aos 6.400 dólares receoi-dos cm Buenos Aires pelo ex-secretário de Culturalpojuca Pontes.

c/FÁTIMA GUEDES!Na 3': WALTER DAVID e ALBERTO HMELU |

IptaoM: Rua Vinícius de Morais, 39. TeL: 267-5757. j

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Entulho Não será surpresa se. as-sim que o último capitulo dcAmazônia II for ao ur pelaTV Manchete, a atri.: Cris-liana Oliveira fizer as maIas e sc mudar correndo para a TV Globo.

Com o fracasso da novelada Manchete, a Globo vol-tou (i carga, jogando pesadae, ao que parece, com suces-so.

MENEZES STUDIO

As ruas do ltio in-corporaram uma novapraga.

Os carros alegóricosabandonados.

Nilo há uma rua se-fundiria do centro dacidade, que não exibaum esqueleto de aramec papelão.

Apresenta sua

SUPER-PROMOÇÃOde FIM DEVERÃO

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l na comprai vista

Mariana Índio da Costa e RafadaAntici agitando na Wells Farpo

PlatéiaEm rublosO presidente do Bàn-

co Central. FranciscoGros, terá que arranjaruma brecha hoje emsua agenda.

Ele é esperado noTeatro Nacional paraassistir à estréia doshow dc Marlsa Monte.

K o bispo Edir Ma-cedo, hem?

Está estendendoum braço de sua Igre-ja Universal do fiem ode Deus até Moscou.

Nomeou para rc-presentd-lo ali um so-brinho, Marcelo Cri-Vella. que já começoua familiarizar-se dia enoite com o idioma deTolstoi.

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O ex-senador MarcondesGadelha anda jurando pa-ra os jornalistas mais che-gados que será o PFL o des-tino político do homem deTV Silvio Santos.

E capaz ató de adiantar odia e a hora da filiação 18próximo, às Uh30\ na sededo diretório nacional dopartido, em Brasília.

• • •Logo em seguida, assegu-

ra Gadelha. SS anunciara dsua candidatura á prefeitode São Paulo.

O pugilista AdilsonMaguiia Bodrigucsdeixou pendurada noKubitschck Plaza, deBrasília, uma conta etanto.

Exatos CrS 2.1 mi-Ihôes.

Ocupou uma suíte dohotel, comeu do bom edo melhor e foi embora.000

Diante da muscula-tura do hóspede, nin-guáín teve a ousadia desequer dar um pio.

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Mesma moeda

Solidão Os boateiros andam tãoeficientes que já espalha-ram na tarde de sexta-fehiaqual será o disse-mc-dissi*da próxima quinta-feira.

O governo vai abrir uritpor um os cofres partículares nos bancos do todo opaís.

O rice Itamar Fran-co apareceu em Brasi-lia na quinta-feira,chegando de Juiz deFora para a reunidoministerial do dia sc-guinte.

Aproveitou o dia dcfolga para procurarmoradia.

Franco estó determi-nado a mudar-se dopalácio Jaburu, onde,pela distância, se sentemuito sozinho.

SÉRIE NOTURNA 21 horas I1» Concerto - Abril 27 - Scgunda-fetr. I

ROSSINI O Rarbciro dc Scvilha - abertura IRACHMANINOFF - Concerto n° 3 para piano c orquestra ISHOSTAKOVITCH Sintonia n" I

Solista: Arnaldo Cohen, piano IRegente: Rcinhard Pcters I

2" Concerto - Maio 18 - Segunda-feira

BEETHOVEN Lconora n° 3 - aberturaKHATCHATURIAN - Concerto para violino e orquestraNEPOMUCENO - O Garatup - prelúdioSTRAUSS Don Juan - poema sinfônico

Solista: Nina Beilina, violino |Regente: Reinhard Peters

3* Concerto - Junho 22 - Segund.-feir.

ROSSINI- O Cerco de Corinto - aberturaRACHMANINOFF - Concerto n° 2 para piano c orquestraBERLIOZ- Sinfonia Fantástica

Solista: Nelson Freire, pianoRegente: David Machado

SÉRIE VESPERAL 16.30 horas1* Concerto - Abril 11 • Sábado

Obcron - aberturaConcerto n° 1 para piano e orquestraSinfonia n° 3 • "I icróica"

Solista: Arthur Moreira Lima, pianoRegente: Rcinhard Peters

WEBERCHOPINBEETHOVEN Para fazer frente ,i ofi-

ciência dos boateiros. o go-verno decidiu também ante-cipar-se.

Nega qualquer coisa nos-se sentido.

¦ ¦ ¦

TerminalDo dep itado Delfim Netv

to analisando a atual situa-çào econômica do pais:— O nível da taxa do juros ea Aíds da economia. Tratase de doença sem cui a

¦ ¦ ¦

Na platéia de Bugsy, no Jockey Clubas Sras. Carmem Gueiros e

Cclinha Valladão

2# Concerto • Maio9-S4badoLa CVncrenlola • aberturaSinfonia em 3 movimentosSinfonia n° 5

ROSSINISTRAVINSKYBF.ETHOVEN

Regente: Rcinhard PetersRODA-YIVA

3* Concerto - Julho 11 - Sibadoçar o seu próprio Jornalsemanal.

0 acadêmico Otto I<a-ra Resende trocando asua cobertura na Vis-eonde de Albuquerquepor uma casa na Gávea.0 bom mineiro à casatorna.

0 Teatro Duse. emSanta Teresa, fundadopor Paschoal CarlosMagno, será reaberto nodia 3 de abril com umciclo de palestras sobreprodução cultural.

O advogado .IoAoAfonso da Silveira do As-ais é o novo titular dácadeira de Direito Co-marcial da FaculdadeCândido Mendes.

Marialice e José HugoCeiidõnio deixam hojeMianii Iteaeh para uniatemporada de esqui dcduas semanas cm As-pen.

O fotógrafo RubemMonteiro partindo para aprodução independente.Deixou o Wcck para lan-

Esplêndida, pela con-eisáo, clareza e objctlvl-dade, a entrevista dadamadrugada dessas pelodeputado Eduardo Mas-carenhas á jornalistaGonsuelo Badra no pro-grama Fla»h. na TV Ban-doirantes.

A psicóloga AnuaSharp decola esta seira-na pura a Kspanha ondedará três cursos.

Esperados até o fimdo mês no Rio para maisuma temporada de fériaso conhecido casal daaristocracia britânica SirLoin e l.udy Shavc.

O pianista Itajara, queanima as noites doSaint-Honoré, deu nasemana passada umacanja no Hotel i'la/.a, deNova Iorque.

Ontem, foi dia de festacm Washington. Feste-jou aniversário com osamigos o embaixadorRubens Ricúpero.

fc a Kundavão OscarXièmeyer que irá com-plrmentar as obras doMuseu de Arte Contem-porânea de Brasília.

Guilherme de Tell • aberturaO I jomem TollConcerto cm Sol Maior para piano c orquestraSinfonia en> Ké Menor

Solista: Eduardo Monteiro, pianoRegente: Roberto Duarte

ROSSINI -VIUA-I.OBOSRAVElC. FRANCK

4* Concerto - Julho 28 • Terça-feira I

ROSSINI La Gazza Ladra - abertura ISHOSTAKOVITCH Concerto n" 1 para violonceloe orquestra IDVORAK Sinfonia n° I

Solista: Antonio Menezes, violoncelo IRegente: luac Kar.btchevsky

5' Concerto - Agosto 24 - Segunda-feiraConcerto Coral Sinfônico |

VERDI-WAGNER - Trechos dc óperas famosasCoro do Teatro Municipal

Regente: Henrique Morelenbaum

h' Conrerto - Setembro 8 - Terça-feira

BARBF.R Meditação c Dança da Vingança de MeditaBEETHOVEN - Concerto n" 4 para piano e orquestraDVORAK - Sinfonia nu7

Solista: Jean Louis Stcucrmann, pianoRecente: Fábio Mcchetti

4* Concerto • Agosto 8 • Sibado

ROSSINI Othello • AberturaBRUCKNER ¦ Sinfonia nu 8

Depois das dissidênciasdo PT do B e do PCB do B. Ipolítica brasileira ganlnimais uma cisáo.

Oficializado pelo DiárioOficial, fez na Sexta-feira o!^u début o PS do B

Regente: Isa^c Karabtchevsky

5* Concerto Setembro 12 • Sábado

CUARNIERI ¦ Prólogo c FugaBETHOVEN • Concerto para violino e orquestraSTRAVINSKY- Pclruchka

Solista: Piene Amoyal, violinoRegente: Fábio Mechetti Alfinetada

EspetáculoO carro mais espetacular, mais moderno, mais

sensacional. mais bonito a rolar hoje pelas ruas dcSão Paulo é o último modelo do Jaguar S.\J, oexemplar mais nobre e sofisticado da marca.

Proprietário: Paulo Salim Maluf.• • •

Pode-se dizer dc Maluf srm medo de errar queesta tnuilo bem montado

O governador dc SàQPaulo. Luiz Antônioncurii. que deu por enci <•rado seu bate-boca púbhencom o governador LeonelBnzola sobre qual Estado emais violento, continua fus¦tigando o vizinho c adversario sempre que esta longedos microfones.

Só se refere aos trombadi-ilhas do liw como brlzoli-

t' Concerto • Outubro 17 - Sábado

MtNDELSSOHN • Sonho dc uma noite dc verio NoturnoBR AH MS - Concerto n° 1 para piano e orquestraBRAHMS • Sinfonia n" 2

Solista: Guedes Barboza, pianoRegente: Norton Morozowitz

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JFKKKVIN COSTNKI

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lli.il IM-ORIGINAL DlET.BEER271-2MJ

Indicações Para o OscarIncluindo

MELHOR FILMEMELHOR ATOR MELHOR DIRETOR

Warren Beatty Banry Levinson

ra h

z

1

BUGSY (Bugtf). do Barry Levinson Com WarrenBeatty. Annutte Beninn. Harvey Knitol e BunKinnsley Ari Copacabana (Av Copacabana. 759— 235 4896), Ari Fashron Mall 2 (Estrada daGávea. 899 322-1258) 14h20. 16h50. 19h20.21h50 Art-Casashoppmg 3 (Av Alvorada. Via11, 2 150 — 325 0746) 16h. 18h30. 21h AH-Tijuca (Rua Conde de Bonfim. 406 — 254*9578). Ait-Maduieira I (Shopping Conler doMadureira - 390-1827) 13h40. 16h10. 18h40.21 h10 Pathé (Praça Floriano. 45 — 220-3135),Paratodos (Rua Arquias Cordeiro, 350 — 281 •3628) 14h, 16h20. 18h40, 21 h Campo Grande(Rua Campo Grande, 880 — 394-4452). NiteróiShopping 1 (Rua da Conceição. 188/324 —717-9655) 14h. 16h30. 19h. 21h30 NiteróiShopping 2 (Rua da Conceição, 188/324 —717-9655) 13h30. 16h. 18h30, 21 h (12 anos).

Chefe mafioso vai para Hollywood tratar de negó-cios. mas apaixona-se por uma atriz e não medeesforços nem riscos para realizar o sonho doconstruir um fantástico hotel no deserto de IasVogas EUA/1991

IMPÉRIO DO CRIME (The evil empire). do Michaol Karbelnikoff Com Christian Slater. PatnckDompsey. Richard Grieco e Anthony Quinn Me-tro Boavista (Rua do Passeio. 62 — 240-1291).14h, 16h20. 18h40. 21 h Condot Copacabana(Rua Figueiredo Magalhães. 286 — 255-2610).Largo rio Machado I (Largo do Machado. 29 —205 6842) 14h30, 16h50. 19h10. 21h30 Baria-2 (Av das Américas. 4 666 — 325-6487). Tijuca¦2 (Rua Condo de Bonlrm. 422 — 264 5246),Maduieiial (Rua Dagmar da Fonseca. 54 —450 1338). Ari-Melei (Rua Silva Rabelo. 20 —249 4544), Icaial (Praia do Icaral. 161 — 717-0120): 14h30. 16h40, 18h50. 21 h, (12 anos)

Baseado na história verdadeira do surgimento docrime organizado, nos Estados Unidos, de 1917 a1931, com destcque para a ami?ade entro quatrohomens que se tornariam poderosos gangstersEUA/1991

A DISCRETA. INTIMIDADE DE UMA MU-LHER fia discrèle). de Chnstian Vincenl ComFabrico Luchini, Judith Henty o Maurice GarreiEstação Paissandu (Rua Senador Vergueiro, 35

265 4653) 16h30. 18h20. 20h10. 22h (14anos)

Escritor é abandonado pela namorada e decidevingar so de todas as mulheres através de uma só,que ele escolho ao acaso o decido conquistar paradepois abandonar sem remorsos França/1990

CONTRATADO PARA MATAR (Ouigley downundcr) de Simon Wincer Com Tom Selleck, Lau-ra San Gíacomo e Alan Rickman Roxy-1 (AvCopacabana, 945 — 236-6245) 14h, 16h. 18h.20h. 22h Barra-1 (Av das Américas. 4 666 —325-6487), Palácio 1 (Rua do Passeio 40240 6541). Tijuca-1 (Rua Condo de Bonfim 422

264 5246). Central (Rua Visconde do RioBranco. 455 - 717 0367 - Niterói) 131)30.15h30 171(30 19h30. 21h30 Opera i (Praia dnBotafogo, 340 — 552 4945) 16h. 17h50.19h40. 21h30 Madureira 3 (Rua João Vicente,15 — 593 2146). Norte Shopping I (Av Subur-bana. 5 474 - 592 9430). Olaria (Rua Uranos,1 474 — 230 2666) 15h. 17h. 19h, 21 h (12anos)

Cowboy do velho oeste emigra para Sidney. naAustrália, contratado para afastar os dingos deuma fazenda, mas descobre que. na verdade,querem que ole acabe com os aborígenes EUA/1990

I CONTINUAÇÃOVAN GOGH (Van Gogh). de Maurice Pialat ComJacques Dutronc. Alexandra London. Gerard Setye Bernard Lo Coq Estação Cinema-1 (Av. PradoJúnior,281 —541-2189) 15h30. 18h30,21h30(10 anos)

O filme retrata os últimos meses do vida do pintorVan Gogh. antes de sua morte em Auvers-sur-Oi-se, em 1890 França/1991

O AMADOR (Amatot), de Krzysztof KieslowskiCom Jerzy Stuhr, Malgorzata Zabkowska e Ewa

t Pokas. Centro Cultural Banco do Brasil (Rua Iode Março, 66) 18h30 Com legendas em espa-nhol Entrada franca com distribuição de senhas30 minutos antes da sessão Ultimo dia

'mkJVUm

Van Gogh, a versão de Maurice Pialat da vida do pintorCritica aos mecanismos de repressão da liberdadena Polônia, através da história de um operário quoé obrigado a se transformar em cineasta oficialPolônia/1979

O PRÍNCIPE DAS MARÉS (Theprince o/tides).de Barbra Streisand. Com Barbra Streisand, NickNoite, Blytho Dannere Kate Nelligan Art-FashionMall 3 (Estrada da GAvea, 899 - 322 1258)14b35, 17h. 19h25, 21h50 Art-Casashopping 1(Av Alvorada. Via 11, 2 150 — 325 0746): 16h,18h25. 20h50 Art-Madureira 2 (Shopping Cen-ler do Madureira — 390-1827) 14h 16h25.18h50. 21 h 15 São Luiz-1 (Rua do Catete. 307285-2296) I4h30. 16h50, 19h10, 21h30 S-tar-lpanema (Rua Visconde de PirajA. 371 —-521 -4690) 14h30. 17h. 19h30 22h BiuniTI/u¦

.ca (Rua Conde de Bonfim. 370 — 254 8975).Windsor (Rua Coronel Moreira César. 26 — 7176289 — Niterói), Star-Sáo Gonçalo (Rua Dr NiloPeçanha. 56/70 — 713 4048) 14h. 16h20.¦18h40. 21 h Star-Copacabana (Rua Barata Riboito. 502/C — 256 4588): 14h. 16h30, 19h.21 h30 (12 anos)

Professor desempregado conhece a psiquiatra quotrata de sua irmã e ambos iniciam um dolorosoprocesso de auto conhecimento e discussão dopassado Baseado no livro de Pat Conroy EUA/1991

LOUCA OBSESSÃO (Mrserv). do Rob RomerCom James Caan. Kathy Bates. Richard Farns-vworth e Lauren Bacall Roxy-2 (Av Copacabana.945 — 236-6245). São Luit-2 (Rua do Catote.307 — 285 2296). Rio Sul (Rua Marquês do SãoVicente. 52 — 274 4532) 14h. 16h. 18h. 20h.22h Baira-3 (Av das Américas, 4 666 3256487), Canoca (Rua Conde de Bonfim, 338 -228 8178) 13h30. 15h30, 17h30. 19h30.21h30 Norte Shopping 2 (Av Suburbana. 5 474

592 9430) Center (Rua Coronel Moreira Cé-sar. 265— 711 6909 — Nilciói) 15h. 17h. 19h.21 h (12 anos)

Escritor do best-sellers sofre acidento de carro e ésalvo por uma mulhor. mas logo descobre quetornou-se refém do uma fã psicótica quo o obrigaa escrever um novo final para seu mais recentelivro Baseado na obra de Stophen King Oscar domelhor atriz (Kathy Bates). EUA/1990

A FÚRIA DO JUSTICEIRO (Slone cold) doCraig R Baxley Com Bnan Bosworth. LanceHennksen. William Forsythe e Arabella Holzbog.Odeon (Praça Mahatma Gandhi. 2 ~ 220 3835)13h40. 15H30. 17h20. 19h10 21h Niterói (RuaVisconde do Rio Branco. 375 719 9322) Co-pacahana (Av Copacabana. 801 255 0953),Amérióa (Rua Conde de Bonfim. 334 — 264-4246) 14h10, 16h, 17h50. 19h40. 21h30 Ma-durara 2 (Rua Dagmar da Fonseca. 54 — 450-1338) 15h30. 17h20, 19h10. 21 h (12anos)

Policial é recrutado pelo FBI para infiltrar-so numagangue o, com a ajuda de uma mulher quo aceitatestemunhar, consegue acabar com a quadrilha.EUA/1991

A ERA DE URANUS (Uranus). de Claude Berri.Com Philippo Noiret, Gérard Depardiou, Joan-Pierre Manello e Michel Blanc Art-Fashion Mall1 (Estrada da Gãvea, 899 - 322-1258) de 2* a6*. ás 16h15 18h10, 20h05. 22h Sâb e dom . apartir das 14h20 (Livro)

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: ALBERT U0LSKY "^ENNIOMORRICONE .ÍSSDENNISGASSNEII SS^ALLEN MVWJ pC "¦'¦iAMESTOBACK^"¦SMAEKI0HNS0N BARRY LEVISSON E WARREN BEATTY "SBARRY LEVINSON tihI lu TbiStab ii.'.1UMLASÇAMfSTOTBlStAB

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"TP0'U'"C'0qUC

PC"'3 ^

^

Numa província francesa, depois da guerra, seushabitantes discutem a participação de cada umdurante a ocupação, quem foi colaboracionista ouquem foi da resistência França/1990

O SEGREDO DO QUARTO BRANCO (Whiteroom). de Patrizia Rozema Com Maurice Godin,Kate Nelligan, Sheila McCarthy e Margot KidderEstação Botafogo/Sala 1 (Rua Voluntários daPátria. 88— 537 1112) 16h, 18h. 20h. 22h (14anos)

Conto de fadas moderno sobre um |ovem sonhador, que proiende ser escritor, e seu relacionamento com uma estranha mulher que vive reclusaCanadá/1991

BILLY BATHGATE — O MUNDO A SEUS PÊS(Billy Bathgate). de Robert Benton Com DustinHoffman. Bruce Willis. Nicole Kidman e LorenDean fíicamar (Av Copacabana, 360 2379932) 17h50. 19h40, 21h30 Sludio Catele(Rua do Catete. 228 - 205-7194) 1<!h10 16h17h50. 19h40. 21h30 Cluh Cinema 1 (Rua Coronel Mouiira C6s.lt, 211/153 714 3227Niieròi) 1Sh.17h.19h.21h (12anos)

Durante a Depressão, garoto decide melhorar devida juntando-se á quadrilha de um poderosogangst«r. onde começa como moleque de recados e acaba como homem de confiança. Baseadono livro de E L Doctorow EUA/1991MENTES QUE BRILHAM (Little man Tato) deJodie Foster Com Jodie Foster. Adam HannByrd, Dianno Wiost e Harry Connick Jr Palácio 2(Rua do Passeio. 40 240 6541) 13h'i0.15h30 1 7h20. 19h10. 21 h Leblon-1 (Av Ataullo de Paiva. 291 239 5048) 14h10. 16h.17h50. 19h40. 21h30 Ti/uca-Palace I (RuaConde de Bonlim. 214 228 4610) 16h17h45. 19h30. 21 h15 (Livre)

Menino superdotado tenta se adaptar ao cotidianomas sua vida é marcada pela relação entre duasmulheres sua mão o a psicóloga infantil quedivergem quanto á sua educação EU A/1991

EDUARDO II (EdwardII). de Dorok Jarman ComSteve Waddington. Andrew Tiernan, Nigol Terry eTilda Swmton Studm Copacabana (Rua RaulPompéia 102 247 8900) 14h50 16h3018h 10. 19h50, 21 h30 (14 anos)

O rei da Inglaterra, Eduardo II, assume o trono etraz do oxilio um plebeu a quem cobre de títulos epropriedades, renegando a esposa e atraindo a irados nobres e do clero Baseado na peça de Chnstopher Marlowe Inglaterra/1991

FRANKIE & JOHNNV (Fiah^ie & Jühnnvl deGarry Marshall Com Al Pacino. Michelle PfeifferHector Eli/ondo e Nathan Lane Loblon-2 (AvAtaulfo de Paiva. 391 — 239 5048) 14h, 16h18h.20h.22h (Livie)

Co/inheiro o garçonote trabalham juntos numalanchoneto e, apesar da resistência dela. ele msiste na idéia romântica de que foram feitos um parao outro EUA/1991

JFK — A PERGUNTA QUE NAO QUER CA-LAR (JFK). de Olivor Stone Com Kovin Costner.Joe Pesei. Gary Oldrnan e Sissy Spacek Roxy-3(Av Copacabana. 945 236 6245) 14h15,17h30, 20h45 (12 anos)

Baseado em fatos reais, o filme aborda a obsessãode um promotor de justiça, que pretendo desvendar a verdade sobro o assassinato do presidenteJohn Konnedy. não satisfeito com os resultadosconfusos da Comissão Warren EUA/1991

A VIAGEM DA ESPERANÇA (Poise der hoffnung). de Xavior Koller Com Necmettin Cobanoglu, Nur Surer, Emin Sivas e Yaman Okay EstaçãoBotalogo/Sala 3 (Rua Voluntários da Pátria. 88- 537 1112) 15h30. 17h30. 19h30 21h30 (L.vre)

A desesporada luta pela sobrevivência de umafamília que deixa a aldeia nas montanhas daTurquia em direção ã rica Suíça. Oscar de melhorfilme estrangeiro e Leopardo de bronze no Fosti-vai de Locarno Suíça/1990

MEU PRIMEIRO AMOR (My girl). de HowardZioff Com Dan Aykroyd, Jamio Lee Curtis. Macaulay Culkin e Anna Chlumsky Novo Jóia (AvCopacabana, 680) 15h, 17h. 19h, 21 h (Livre)

Menina hipocondríaca vive numa funerária |untocom o pai viúvo e a avó esclerosada e tem apenasum amigo, um garoto tímido quo a ajuda a superaros problemas EUA/1991

THELMA & LOUISE (Thelma & Louise), de Ridley Scott Com Susan Sarandon, Geena Davis.Harvey Keitel o Michael Madsen Art-FashionMall 4 (Estrada da Gávea. 899 322 1258) de2- a 6". ás 1 7h. 19h20. 21h40 Sáb e dom apartir das 14h40 Largo do Machado 2 (Largo doMachado. 29 205 6842) 14h40. 17h. 19h20.21 h40 (14 anos)

Duas mulheres decidem passar um fim-de-semanalonge do seus cotidianos e as aventuras que vivem na estrada alternam momentos divertidos eviolência, numa viagem sem volta EUA/1991

¦ REAPRESENTAÇ j)iNCIO DCmbs). de

Foster. Anthony Hopkins. Scoti Glenn o Ted.Le-vine Vene/a (Av Pasteur 184 295 8349)15h, 17h10 19h20 21 h30 (14 anos)

Estagiária do FBI investiga um criminoso de muIheres e, para descobri Io. recorre a um psiquiatracanibal, que vive numa penitenciária de segurança máxima Baseado no livro de Thomas HarrisEUA/1990

ACONTECEU NAQUELA NOITE (II happcncdone mght) de Frank Capra Com Clark (íable.Claudetto Colbert e Walter Connoly Estação Botalogo/Sala 2 (Rua Voluntários da Pilna. 88537 1112) 19h (Livre)

Cínico repórter segue a pista de uma rica herdeira,que fugiu do casa mas acaba apaixonando se porela EUA/1934

ADORÁVEL VAGABUNDO /Meei Jolin Doe)de Frank Capio Com Gary Cooper Bàibara Stanwick. Walter Brennan o Spnng Byington EstaçãoBotalogo/Sala 2 (Rua Voluntários da PAlna 88— 537-1 112) 21 h (Livre).

Jornal usa vagabundo como porta voz dos oprimidos. mas elo é manipulado por um homem poderoso que controla iodas as suas ações e quase oleva a cometer suicídio EUA/1941

NOITES COM SOL III sole anche di noite) dePaolo e Vittorio Taviani Com Julian Sands. Charlotte Gainsbourg. Nastassja Kinski e MargantaLozano Aite-UFF (Rua Miguel de Frias 9717 8080 Icaraí) 16h40 18h50. 21 h (Livre)

A história de um barão que desiste de uma bnlhante carreira no exército e de um casamento para setornar monge Baseado numa série de contos deTolstoi ltália/França/Alemanha/1990

A GATA BORRALHEIRA (Cindeiella). desenhoanimado do Walt Disney Estação Museu da Republica (Rua do Catete. 153 245 5477) de 3-*a 6-v ás 16h Sáb e dom , às 11 h. 16h Ultimo dia(Livre)

Bela princesa ê criada como escrava pela madrastamas. com a ajuda de uma fada. consegue ir aobaile no castelo e despertar a paixão do príncipeBaseado no clássico de Charles Perrault EUA1949.

LADRÕES DE SABONETE (Ladti di saponelte).de Maunzio Nichetti Com Maunzio Nichetti Catenna Sylos Labim Federico Rizzi e Matteo Auguardi Centro Cultural Banco do Brasil (Rua 1de Março 66) 16h30 Ultimo dia Entrada francacom distribuição de senhas 30 minutos antes dasessão. (Livre)

Diretor de cinema enlouquece com os constantesintervalos comerciais, que atrapalham a exibiçãodo sou filme pela televisão, e acaba entrando natela criando uma série de situações inusitadasItália/1989

UM HOMEM COM DUAS VIDAS (Tolo leht-ros). de Jaco Van Dormael Com Michel Bouquet. Mireille Perrier. Jo De Backer e Gisela Uhlen Cândido Mendes (Rua Joana Angélica. 63267 7295) 15h30. 17h10. 18h50. 20h3022h20 Ultimo dia (Livre)

Menino acredita que. ao nascer, foi trocado pelovizinho e. anos depois já velho, insiste em buscaro que acha que lhe foi roubado Bélgico/1991

ZOO UM Z E DOIS ZEROS (A icdand Iwonoughts), de Peter Greenaway Com Brian Deacon Ene Deacon e Andréa Ferreol Estação Museu da República (Rua do Catete. 153 2455477) 18h 20h Ultimo dia (10 anos)

Irmãos gêmeos ficam obcecados com a deterioraçáo dos corpos depois que suas mulheres, gémeas também, morrem num acidente de carroInglaterra/1986

O EXTERMINADOR DO FUTURO 2 O JULGAMENTO FINAL (Terminator 2 Judgementday). de James Cameron Com Arnold Schwarzenegger. Linda Hamilton, Edward Furlonge RobertPatnck Btuni-Meier (Av Amaro Cavalcanti. 105

591 2746) 15h10. 18h40 (12anos)Cyborg chega a Los Angeles para matar o futuro

lider de uma rebelião contra as máquinas mas umoutro extermmador è enviado pela resistência para proteger o garoto e sua mãe EU A/1991

A FAMÍLIA ADDAMS (The Addams lantily). deBarry Sonnenfeld Com Anjelica Huston RaulJulia. Christopher Lloyd e Chnstina Ricci Ricamar (Av Copacabana. 360 237 9932) 14h1016h (Livre)

O estilo de vida dos Addams fica ameaçado quando um homem, que se faz passar pelo tio desaparecido. conspira para roubar a fortuna da famíliaAdaptação dos personagens criados por CharlesAddams EUA/1991

FUGINDO PARA VIVER (Run) de Geoff Burrowes Com Patnck Dompsey. Kelly Preston. KenPogue e Alan C Peterson Lagoa Dnve-ln (AvBorges de Medeiros, 1 426 274 7999) 20h.22h (12 anos).

Inocente viagem a Atlantic City transforma se empesadelo para um estudante de direito, acusadoinjustamente de assassinar o filho cie um chefãoEUA 1991

MINHA FILHA QUER CASAR lOsc,ir) de JohnLandis Com Sylvester Stallone Ornella MutiYvonne DeCarlo e Don Ameche Ait Casashopping 2 (Av Alvorada. Via 11. 2 150 3250746) dl 2" a 6' .is 17h. 19h. 21 h Sab e doma partir das 15h (Livre)

Comédia Contrabandista jura no leito de morte deseu pai que vai mudar de vida, mas é impedidopelos empregados e pela família que não conseguem ver nele um cidadão honesto EUA/1991

¦ mostra

O SILÊNCIO DOS INOCENTES (The silence ollhe lambs). de Jonathan Demme Com Jodie

NOS ANOS JK Hoje Hiroshima. meu amoi(Hitoshima. mon amour). de Alam Resnais ComEmmanuelle Riva e E«j» Okada Cinemateca doMAM (Av Infante D Henrique. 85 2102188) 16h30 (18 anos)

Atriz francesa vai trabalhar em Hiroshima e apaixona se por arquiteto japonês, mas nào consegueesquecer a trágica paixão por um soldado alemãodurante a ocupação França Japão/1959

NOS ANOS JK Hoje Minha luta (Memkampf), documentário de Erwin Leiser Complemento Arraial do Cabo de Paulo Cezar SaraceniCinemateca do MAM (Av Infante D Henrique85 210 2188) 18h30

Estudo sobre o nazismo realizado com materialfilmado pelos cinegrafistas do III Reich e apreendido após a guerra Suécia 1961

n RADIOJORNAL DO BRASIL

I AM 940 KHz ESTEREOJBI Jornal do Brasil informa - As 8h30.

12h30. 18h30 e 23h30Repórter JB Informativo ás horas certasEspociaisJB - Das 11h ás 12h30Revista de domingo — As 17hBalanço do rock -- As 19hNa batucada da vida - Das 21 h ás 22h30Lotação osgotada Das 23h50 á 0h30Noturno — De 0h30 á 2h

¦ fmestéreom.tmiü10 horas - Reprodução digital (CDs e DATs)-Abertura Carnaval Romano, de Berhoz (Phil N YBoulez AAD 9 02) Scheuo a capnccio deMendelssohn (Horowitz AAD 6 00) Sonatacm Dó maior, para trompete e Oigáo. de Viviam(Maurice André. Bilgram ADD 7 00). GaiteParisienne (Abertura Polka. Galope Valsa lenta.Marcha. Grande Valsa. Cancan e Barcarola) deOffenbach (Ph.l N Y , Bernstein AAD 21 09).Sonata em Mi bemol. para oboe. cravo e continuo. de Telemann (Holliger • AAD 11 37). ATempestade Fantasia sinfônica sobre o drama deShakespeare. op 18 de Tchaikowsky (OS URSS.Svetlanov AAD 22 53), Concerto em si menorcon violino scordato. op 9 (La Cetra) n 12 deVivaldi (Ayo. MuStCi ADD 13 34) StabatMater. de Rossim (Lorengar. M nton. PavaroltSotm OS Londres Kertesz ADD 54 05). Sonata n ' 19. em sol menor op 49 1 de Beethoven(Atrau G'av 1966 ADD 8 16). Concerto emLá. op 6 12. de Charles A» son (Hurw.tz AAD10 11).

20 horas Rentóduc.k} Gaitai >CD^ - DA 7x;

Abertuia da Opera Don Giovanru. de Mozart(ASMF Marnner AAD 6 33). Grande Sonataem La bemol op 39. de Veber (Brendel DDD30 28) Don Juan. op 20 do Richard Strauss(Orq Cleveland Ashkenazy DDD 17 33)Sonata em Ia menor, para violino e piano, op137 2. de Schubert (Grumiaux. Lacroix AAD18 13). Sinfonia Mana di Rohan de Donizetti(ON Monte Cario Scimone AAD 10 03).Missa em Fa maior, de Lobo de Mesquita (Fourmer, Balleys, Thadeu. Bona. Coro Belo HorizonteOBC, Corboz AAD 21 02). Abertura em Domaior • Hamburqer Ebb und Flut. de Telemann(ASMF, Marriner ADD 21 03). Três Estudosde concerto (II Lamento. La leggieret:a. e Unsospiro). d»? Liszt (Arrau ADD 22 21) Abertura e Danças do segundo ato da Opera Le Cid. deMassenet (OST Bolshoi Khatkm AAD 26 15)Trio Patético em ré menor para piano, violino cvioloncelo de Glinka (Zhukov. Gngory e ValentyFeigin AAD 15 15). Sinfonia n° 5. em Remaior, de William Boyce <OF Menuhin AAD6 53) Arcaria, de Edgard Varése (ORTF Constam

AAD 19 00)

I CIDADE—102.9MHzAmnésia (1 ' odicflo) As 6hCaia do pau (1 * edição) As lOhAmnésia (2 'edição) As12h.Sósofor dance As13hCaro do pau (214 edicâo) As16hNovas tondôncias As22hToque de Recolher As 2*lh

ITm )5 — 105.1 MHzProgramação corrida As 7hVale a pena ouvir de novo AsDo coracAo pra coracâo As 1;105 na madrugada As 24H

ELS23H

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JORNAL DO BRASILdomingo. 15/3/92 o 5

ROTEIRO

% CRIANCA

Divulgnçflo/ Mnrclo RM

Ali BABA E OS 40 LADRÕES — Diroçào deWolf Maia Teatro Galeria. Rua Senador Vergueiro, 93 (225 8846) Síib e dom. ás 17h CtS6 000 Em iodos os espetáculos será sorteado umbaú recheado de prêmios Ingressos a domiciliopelo t»l 502 -5787

ALICE NO PAlS DAS MARAVILHAS E VOCÊNESTA LOUCAVENTURA - Direção doMárcio Monta. Teatro Operou. R Sargento JoãoLopes. 315 (393 9454), Ilha do GovernadorSAh 0 dom .às 17h CtS 2 000

APENAS UM CONTO DE FADAS - Direçãode Fernando Carrera. Teatro Vanucci. Rua Marquês de S Vicente. 52. Gávea (239 8545) Sab .dom o feriados. As 17h30 CrS 5 000 Quemtrouxer Ikg de alimento nào perecível pagará CrS3 500 Lm benefício do Lar de Frei Luís

A ARRISCADA ARTE DE ENGANAR O PRÔXIMO Direção de Kastello Centro CulturalMoacyr Bastos. R Engenheiro Trindade. 229Campo Grande (394 1063) Dom. às 17h. CrS3 000

AS ARTIMANHAS DE SCAPINO — Direção deVictor Vilar Teatro Museu da República. Rua doCalote. 152 (225-7662). Sáb e dom. ás 17M30CrS 3 000 Idosos «cima de 60 anos tem 50^< dedesconto Em caso de chuva não haverá espetácu¦Io

AS AVENTURAS DOS TRÊS PORQUINHOSTexto e direção de Brigitte Blair Teatro Bngitte

Blair. Rua Miguel Lemos. 51 (521 2955) Sáb edom . ás 17h CrS 3 000

AS AVENTURAS DE ZECA JONES Direçãodo Adriano Ramires Teatro do América. RuaCampos Sales, 118 Tiiuca (234 2068) Sáb odom , ás 16h30. CrS 3 000

A CASA DE CHOCOLATE — Direção o adapiaçáo de Vivien Rocha Teatro de Bolso AurimarBocha. Av Ataulfo do Paiva, 269, Loblon (294-1998) Sáb o dom . ás 18h Cri 4 000

O CASAMENTO DE DONA BARATINHA —Direção de Carlos Arruda. Teatro Cândido Men¦des. Rua Joana Angélica. 63 (267-7295). Sáb odom , ès 17h CrS 4 000.

CHAPEUZINHO VERMELHO — De Maria ClaraMachado Teatro lereia Rachel. Rua SiqueiraCampos, 143 Sáb e dom. ás 17h CrS 3 000Crianças com desenho de Chapeuzinho pagam2 500 Ultimo dia.

CHAPEUZINHO VERMELHO E O LOBO QUENAO ERA MAU — Toxto e direção do JoãoSoncini e Dylmo Elias Teatro Monte Sinai. RuaSáo Francisco Xavier. 104 (248 8448). Sáb., ás17h e dom . ás 16h. CrS 3 000 Sócios tôm 50% dodesconto Sorteio do ingressos paro o FamilyShow

CINDERELLA — Comédia musical infantil TeatroZiembinski, Rua Urbano Duarte, 30. Tijuca (228-3071) Sáb o dom . ás 17h. CtS 4 000

DUENDES DA AMAZÔNIA — Do José Louíoí-ro o Joel Silva Direção do Inácio Coguoiro Tea-tro João Caetano. Pç. Tiradentes, s/n° (297-4411). Sáb ás 16h o dom., às 17h. CrS 5.000.

rPenKa. Rua Santa Ingrácia, s/n°. Sáb. o dom., ás17h30 Entrada franca

O INSPETOR GERAL — Direção do Célia BispoTeatro César Fabri. do Grajaú Tênis Clube Av.Engenheiro Richard. 83 (577-2365). Sáb e dom ,ás 17h CrS 3 000 o CrS 2 500 (sócios). Apresen-tando o desenho de urr. ratinho a criança pagaraCrS 2 000

O GATO MALHADO E A ANDORINHA SI-NHA — Musical infantil de Jorge Amado — SescEngenho de Dentro. Av. Amaro Cavalcanti, 1661

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Peter Pan segue encantando as crianças no Viíla-Lobos

Sáb. e dom., ès 17h. CrS 3 000. A criança quelevar o desenho de um gato ou andorinha tem20% de desconto.

O MENINO MALUQUINHO — Musical inlantildo Ziraldo. Direção de Cléo Buzatto Teatro Amd-rica. Rua Campos Salles, 118 (234-2068). Sáb. odom , As 18h. CrS 5 000.

MINHA FAVELA QUERIDA — Direção de JoséFacury Heluy. Espaço II do Teatro Vilia-Lobos.Av. Princesa Isabel, 440. Sáb. ás 17h30 e 21 h,dom , às 17h e 19h30 CrS 5 000 Crianças até 10anos pagam CrS 2 500. Promoção: sorteio de umfim de semana num apart-hotel em Cabo Frio.

MU. MUDRIK SHOW — Espetáculo infantil.Direção de Yve Carvalho. Teatro Operon. RuaSatgonlo João Lopes, 315, Ilha do Governador(393-9454). Sáb. edom. às 17h. CrS 2 500.

PEDRO E O LOBO — Direção de Luca de Lima.Teatro Sesc da Tijuca, Rua Barão de Mesquita,539 (208-5332). Sáb. e dom., ás 16h30 CrS5000

PETER PAN — Musical escrito o dirigido por SuraBerditchovsky. Músicas do Edu Lobo o PauloCésar Pinheiro. Teatro Vilia-Lobos. Av. PrincesaIsabel, 440 — Leme (275-6695). Sáb., às 17h, o

dom, ás 16h CrS 5 000 O espetáculo começarigorosamente no horário

PINÚQUIO — Diroçào de Lucy Costa TeatroIracema de Alencar. Rua Retiro dos Artistas, 571(392-2807) Sáb o dom, ás lOh CrS 1 200

QUEM QUER CASAR COM DONA BARATI-NHA — Diroçào de Briflitte Blair Teatro BrigitteBlair, Rua Miguel Lemos, 51. Sáb. edom., ás 18h.CrS 3 000

REBECA, A BRUXINHA ENCANTADA — Texto o direção de Limachem Chorem. Teatro Posto6. Rua Froncisco Sá. 51 (287-7496) Sáb. e dom ,ès 17h30 CrS 3 000. A criança que levar o desenho de uma bruxa paga CrS 2.500.

ROMAO E MARIETA — Direção de SérgioGkaioa. Instituto C. Macedo Soares, R Aquidabã.540, Lins (269-0597) Sáb. e dom., ás 17h30 CtS2.000.

OS SALTIMBANCOS — Adaptação de ChicoBuarquo de Holanda. Duerê. Estrada CaetanoMonteiro. 1882, Niterói. (616-1126). Dom., às18h. CrS 3 000

O SAPATEIRO DO REI — Diroçào de RicardoSteele Teatro Bertold Brecht (Planetário da Gá-vea), R. Padre Leonel Franca, 240 (274 0096).Sáb. o dom. às 17h30. CrS 4 000.

O SEGREDO BEM GUARDADO — Adaptaçãodo Márcia Frederico Paço Imperial. Praça XV. 48(232-7762). Sáb e dom, às 17h. CtS 3 000Levando um brinquedo o ingresso sai por CrS2 000

A SEREIAZINHA — Direção de Miguel FalabollaTeatro Clara Nunes. Rua Marquês do São Vicente.52 (274-9696) Sáb , ás 17h e dom., às 16h30CtS 5 000

A VACA LELÊ — Musical infantil do RonaldoCiambroni Direção de Neuza Maria Faro. TeatroPrincesa Isabel. Av Princesa Isabel, 186 (2763346). Sáb. e dom., ás 17h. CrS 3 000.

A VERDADEIRA HISTORIA DE CHAPEUZI- ,NHO VERMELHO Do Evorton du Castro e •Heloísa Porisse Direção de Ewerton de Castro^,Teatro Tijuca Tênis Club (Sala Henriquieta Brie vba) Rua Conde de Bonfim 451 (268 1012)^'Sáb edom., ás16h CrS 3 000

I CINEMAA GATA BORRALHEIRA desenho animadode Walt Disney Lagoa Drive in. Av Borges de*Medeiros. 1426 (274 7999) Sáb o dom. ás18h30 (Livre).

Bola princesa é criada como escrava pela madastramas, com a ajuda de uma fada. consegue ir adbaile no castelo e despertar a paixão do príncipeBaseado no clássico de Charles Perrault. EUA/1949

I SHOWPROCURA-SE UM AMIGO Show musical.,infanto |uvenil. sob a direção de Kátia D'Angel<£- „Teatro Barra Shopping. Sáb e dom, ás 16h Cr*~—'3 500

FAMILY SHOW — Músicas, mágicas e brinca- *deiras Com Lenna Macedo, João Soncini e Ve^. *Macodo. Teatro Monte Sinai. Rua Sáo FranciscXavier. 104 (248 8448) Dom. ás 17h30 Ci .3.000. Sócios têm 50% de desconto Sorteiobrindes e fitas do grupo -*-•>

MINI RAIL - Trem suspenso com capacidadepara 20 pessoas De 2a á sab. das 10h ás 22hDom . e fer, das 14h ás 22h Barrashopping. Av. *das Américas, 4666 CrS 1 000 cada duas voltas -

Divulgação/ Frederico Mendes

r SHOWCAETANO VELOSO/CIRCULADÔ — O cantorse apresenta com sua banda Participação espe-ciai de Jaques Morelenbaum (violoncelo) 4J e5-, ás 21 h30. 6" e sáb . às 22h30. dom . às 20hCanecao. Av. Vonceslau Braz. 215 (295-3044)CrS 20 000 (mesa central). CtS 16 000 (mesalateral) e CrS 12 000 (arquibancada) Até dia 29de março

FAMÍLIA CAYMMI 5". ás 21h30 6- e sáb ás22h. dom , às 20h30 Imperator. Rua Dias daCru/. 170 (592-7733) 5* e dom . a CtS 15 000(camarote). CtS 14 000 (setor A e B especial). CrS13 000 (setor B e C especial) e CrS 12 000 (setorC) 6J e sáb . CrS 16 000 (camarote). CrS 1 5 000(setor A e B especial), CrS 14 000 (setor B e Cespecial) e CrS 13 000 (setor C) Ultimo dia

MR JAZZ 5J. às 19h 6-, ás 1 2h30 e 19h. sál).ás 21 h e dom, às 20h Teatro Jo.io Theotómo.Rua da Assembléia, 10 (224-8622) CrS 3 000(ás 12h30). CrS 4 000 (5'. 6' e dom ) e CrS 5 000(sáb ) Até dia 22 de março

CLAUDIA RAIA/NÃO FUJA DA RAIA Textode Silvio de Abreu Coreografia de Olenka RaiaDireção de Jorge Fernando Atores convidadosEduardo Martini e Rubem Gabira e bailarinosTeatro G0stico. Av Graça Aranha 187 (220-8394 240 2526) De4* a6' edom , às 19h. sáb ,às 21 h CrS 8000 (4' e 5*). CrS 10000 (6* edom ) e CrS 12 000 (sáb) Duração 1h40

SANTA CLARA POLTERGEIST/FAUSTOFAWCETT E OS ROBÔS EFÊMEROS - 6* esáb, ás 23h; dom, ás 21 h. Magnetoscôpio. RuaSiqueira Campos, 143/sl (235-5069) CrS 5 000.Duração: 30m.

CRISTINA SANTOS — Un chant d'Amour i Piaf— Participação de Orlando Silveira (acordeon) oLeandro Braga (piano). De 6a a dom , ás 19h. RioJau Club. Rua Gustavo Sampaio. s/n° (5419046) Couvert a CrS 6 000 (6- e dom ); CtS8 000 (sáb ) o consumação a CrS 3 000 (6* odom ), CrS 4 000 (sáb ) Até dia 29 de março.

FÁTIMA GUEDES/GRANDE TEMPO - Do 4"a dom . às 23h. Vinícius. Rua Vinícius de Morais,39 (267-5757) Couvert a CtS 8 000 (4', 5' odom ) e CrS 11 000 (6' o sáb ).

LEILA PINHEIRO/OUTRAS CARAS — De 4* osàb. ás 23h e dom , às 20h Jartmania. AvRainha Elizabeth. 769 (227 2447) Couvert a CrS8 000 (4". 5" e dom ), CrS 10 000 (6' o sáb ) oconsumação a CrS 5 000 Ultimo diaPROJETO FESTSHOPPING — Todos os domingos Com Anderson Nazareth. das 14h30 ás15h30 e Cláudio Nucci. das 18h30 ás 19h30 odas 20h30 ás 21h30 Madureira Shopping Rio.Estrada do Portela. 222/3° piso. Entrada francaAté dia 29 de março

MÁRCIO MONTARROYOS As 191) ParqueGarota de Ipanema, Arpoador Entrada franca

THELONIOUS MONK/O MONGE LOUCO DOPIANO — Participação ospecial de Mauro Soni-se De 5* a sáb , as 21 h30. dom . ás 21 h. EspaçoCultural Sérgio Porto. Rua Humailá, 163 (266-0896) CrS 4 000. Ultimo dia

1 HUMORDERCY GONÇALVES/BRAVO. BRAVlSSI-

MO — Show da humorista. De 5' a sáb, às21h30: dom. às 19h. Teatro Rival. Rua ÁlvaroAlvim. 33 (240 1135) CrS 8 000 (5* e dom ) o10 000 (6" o sáb ) O teatro oferece serviço de barantes e depois do showNERSO DA CAPITING A/RASGANDO OVERBO — Show do humorista Pedro BismarckTextos do Pedro Bismarck. Lúcia Martins o Tom-nho Dutra. De 54 a sáb. às 21 h. dom , às 20hTeatro Glória. Rua do Russel. 632 (245-5527)CrS CrS 8 000

GERALDO ALVES/UMA PALAVRA DE OTI-MISMO SOCORROI — Do Geraldo Alves 6- esáb, ás 21h30, dom. ás 20h Teatro do Ibam.Largo do Ibam, 1 (266 6622) CrS 7 000

OCTAVIO CÉSAR/UM SENHOR SHOW -Show do humorista 6* o sáb . ás 21 h. dom . ás20h Teatro Sesc do Engenho de Dentro. AvAmaro Cavalcanti, 1 661 (249-1391) CrS 5 000O espetáculo começa rigorosamente dei minutosatrasado

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ELA NUA...ELE DURO — Show humorísticocom Ankito o Donise Casais 6* o sàb. ás 21 h.dom., às 20h. Teatro Sesc de Madureira. RuaEwbanck da Câmara, 90 (350-9433). CrS 4 000Até dia 29 do março.

JOÃO KLEBER/MELHOR QUE ISSO SÔDOIS ISSO — Show do humorista 6-' o sáb . às21 h e dom , ás 20h. Teatro Abel. Rua MárioAlvos, 2 (719 5711) CrS 8 000 e CrS 6 000Ultimo dia.

REVISTA

Hoje,

I DICA DO DIA

Um cinqüentão de sucesso

vídeo

Ele é parente distante do apres-sado coelho de Alice no Pais dasMaravilhas e tio-avô de Rogcr Rab-bit. Mas nenhum dos dois consegueler um ar tão blosé em relação áfaina quanto Pcrnalonga — um cin-qüentão que já concorreu a três Os-cars, levou um em 1958, participoude 168 curtas e nove desenhos delonga-metragcni e, ao comemorar oJubileu de Prata, cm 1990, teve suaobra exposta no Morna de NovaIorque. A partir das 10h30, o Cen-tro Cultural Banco do Brasil pro-move o encontro entre criador ecriatura, com a mostra Pcrnalonga ema turma cm homenagem a ChtickJoiw.i, uma coletânea de desenhosdublados realizados por Jones, umde seus seis diretores e consideradoseu melhor roteirista.

Foi ele quem redimiu a imagemhistérica de Pemalonga nos dese-nlios animados cm sua primeira fa-se: um chato de galocha, que azucri-nava a vida de Gaguinho,Eufrazino Puxabrigas e HortelinoTrocaletras a troco de nada. Impri-miu ao coelho uma imagem maismalandra e sarcástica, buscandomaior empatia com o público. Asconfusões armadas ao longo de cin-co décadas garantiram a Pernalon-|ga um lugar privilegiado no Itall dafama da animação e é diversão certapara crianças dos anos 90 e adultos

- crianças dos 60 que acompanha-ram o coelhâo pela TV. (PatríciaPaladino)

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL —As 10h30 Pemalonga e sua turma em homenagem a ChucK Jones. desenhos dublados Mem¦nos eu vi — Mostra internacional de vídeo sobremeninos de rua As 16h EUA e Dinamarca As17h30 Inglaterra e França As 19h Dinamarca eHolanda As 20li30 Austrália e Alemanha Ho|e.no CCBB. Rua 1" do Março 66 Entrada Irancacom distribuição de senhas 30 minutos antos dasessão

VlDEO-ROCK — Exibiçào de Live alter death.com o Iron Maiden Hoje. ás 18h. 20h. 22h, noCentro Cultural Cândido Mendes. Rua Joana An-(jôlica. 63

FESTIVAL VIDEOARTE INTERNACIONALExibição de O melhor desenho animado da Tche¦coslováquia Hoje, ás 17h. na Casa de CulturaLaura Alvim. Av Vieira Souto. 176

ROCK FILE — Exibição de Arena — Jcrry LeeLewis. apresontaçào ao vivo, em 1984 Hoje. ás19h. na Casa de Cultura Laura Alvim. Av VieiraSouto. 176

ROCK FILE — Exibição do Music of the world —Robert Cray. especial com show ao vivo o entre-vista Hoie, às 20h. na Casa de Cultura LauraAlvim. Av. Vieira Souto, 176

OS REIS MALDITOS — Exibiçào de vldoos so-bre a história da França entro 1314 o 1377 Hoje,ás 12h30. 16h30. na Casa França-Brasil. RuaVisconde do Itaborai, 78,

CINEMA NO MUSEU — Exibiçào do Marvadacarne, do André Klotzel. Hoje. às 16h. no Museudo Folclore. Rua do Cateto, 181 Entrada (rança

CINEMA EM VlDEO — Exibiçào do Nascidopara matar, do Stanloy Kubnck Hoje. às 20h. naSala de Vídeo Vera Crui. Rua Engenheiro Trinda-de, 229 — Campo Grando.

CLÁSSICO

O coelho Pemalongaé o astro da mostrado CCBB

TRIO BARROCO — Apresentação do grupo nasério Grandes Concertos — Do Medieval ao Clás-sico *Às 17h. Teatro II. do Centro Cultural Bancodo Brasil. Rua Primeiro de Março. 66 (216-0237)

? A programação publicada no Roteiro está sujoi-ta a alterações de última hora. £ aconselhávolconfirmar horários o programas por telefone.

de graça. MárcioMontarroyos no Arpoador

vC

EXPOSIÇÃOCONJUNTOS — Coleliva com obras dos alunos

da Escola do Bolas Artes Museu Nacional deBelas Artes. Av Rio Branco. 199 De 3* a 6*. das10h às 18h Sáb . dom o feriados, das 14h ás 18hAtó dia 22

ADRIANO DE AOUINO Pinturas Centro Cul¦turalBanco do Brasil. Rua 1o de Março. 66 De 3*a domingo, das 10h ás 22h. Até dia 29

CHICO TABIBUIA — Esculturas lálicas MuseuNacional de Belas Artes. Av Rio Branco. 199 De3* a 6*. das 10h ás 19h Sáb . dom o letiados. das14hàs18h Até dia 5 de abril.

MAR NEGRO — Instalaçào d« Cristina PapeEspaço Cultural Sérgio Porto. Rua Humaitá. 163Do 3* a dom das14hás19h At6 dia 5 de abril

CÂNDIDO JOSÉ MENDES DE ALMEIDAFotografias Museu de Arte Moderna. Av InfanteD. Hontiquo. 85 De 3' a dom . das 12h às 18h 5'feira, das 12hás21h Atòdia 12 do abril

SAUDADES DO BRASIL: A ERA JK — Fotosdocumentos, objetos, carros o vídeos sobre a eraJK Museu de Arte Moderna. Av Infante D Hen-rique. 85 De 3' a dom das 12h às 18h 5' feira,das 12h ás 21 h Atá dia 5 de abtil

ARTE DO LIVRO NOS ESTADOS UNIDOSExposição dividida em dois temas O livro doavesso, do Lena Borgstein o Artes do livro (Bookarts). coletiva de artistas americanos Museu deAlie Moderna. Av Infante D Henrique, 85 Do 3"a dom . das 12h ás 18h 5' loira, das 12h às 21 hAté dia 12 de abril.

BERNARD BOUTS — Retrospectiva com 80obras do artista Centro Cultural Banco do Brasil.Rua 1" de Março. 66 Do 3' a dom, das 10h ás22h Até dia 5 do abril

MARIA LÚCIA CATTANI — Gravuras em molalSala Imagem Gráfica da EAV, Rua Jardim Botám-co, 414 De 2' a 6*. das lOh às 19h Sáb o dom ,das 10h às 17h Ató dia 28 de abril.

AMAZÔNIA E SUA ARTE — Pinturas do TianaSampaio Museu do Telefone. Rua Dois de Do-zembro, 63. De 3* a dom., dos 9h às 1 7h. Até dia22.

CASA LATINO-AMERICANA — Projetos de 50arquitetos de 8 países latino-americanos Gabine-to de Arquitetura do Espaço Sérgio Porto. RuaHumaitá, 163 De 3" a dom . das 14h às 19h30Último dia.

FEIRA DA ASSOCIAÇÃO DE ANTIOUARIOSDO RIO DE JANEIRO — Bijouletias. cristais,porcelanas, pratarias o outras peças Sáb.. dom o

Divulgação/ Eugênio Nelo

PERUAS EM COPACABANA — Toxto o diteçèo do Brigitte Blair Com Rose Bombom. AndróSabino, Walter Costa o outros. Do 5* a dom, às21 h. Teatro Brigitte Blair I. Rua Miguel Lomos,51H (521-2955) Cri CrS 7 000 Pessoas commais de 60 anos pagam metade do ingresso.

A NOITE DOS LEOPARDOS — Show eróticocom o travesti Elolna e modelos masculinos Participação especial de Camille. Teatro de BolsoAunmar Rocha. Av Ataulfo de Paiva, 269 (2941998) 5*. 6' e dom . ás 21 h30. sáb , ás 24h CrS7 000.

SELVAGENS DA MADRUGADA — Com Rogéna, Marlene Casanova e outros. Direção deCarlos Wilson 5* o dom. ás 21 h30 e 6* o sáb24h Teatro Alaska. Av N S de Copacabana,1 241 (247-9842) CtS 8 000

AS BONECAS INVADINDO PARIS/VOILAPARIS PANAME — Com André Gasparelly,Marilia Galvão o Nilton Roberto Direção do Car.los Mo/zabarba 6» o sáb . ás 21 h. dom . ás 19hTeatro Alaska. Av N S do Copacabana. 1 241(247 9842). CrS 5 000.

TpTgodeigafieiraELITE CLUBE - 6-, das 18h às 23h o dom ,w..22h. com o conjunto Turma da Gafieira Rua Frui-Caneca, 4 (232-3217) As 6's, CrS 3000 (tio-,mem) Mulheres nào pagam Dom a CrS 3 000(homem) o CrS 2 000 (mulher)

DOMINGUEIRA VOADORA — Música para,dançar com a Orquestra Tabajara Dom. a partir-das 22h Circo Voador, Arcos da Lapa. s/n" CrS.4.000 Os alunos de academias de dança de saláo,que levarem a carteira, pagarão CrS 3 000

1 BARPEOPLE — Show do grupo Terra Molhada commúsicas dos Beatles Dom e 2 1 as 23h Couvert aCrS 7 000 (homens) o CrS 5 000 (damas)(dom )e CrS 5 000 (2*) o consumação a CrS 3 000 Av. *Bartolomeu Mitro, 370 (294-0547).

GULA BAR — Show da Ramblers Traditional-Jaz/ Participação de Fernando Sabino na bateria."Todos os domingos, às 18h Couvert a CrS 2 000Av Delfim Moreira, 630 (259-5212)

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Cândido José de Almeida expõe suas fotografias no

feriado, das lOh ás 18h, na Praça Antero deQuental. Leblon.

FEIRA DE ANTIGÜIDADES — Obietos o móvois S .b. das 9h às 17h. na Praça MarechalAncora Dom . das lOh às 19h. no Casashoppmg

FEIRA DO MERCADO SAO JOSÉ — Porcelanas. cristais, antigüidades o obietos de arte Domdas 10h às 17h, no Mercado São José. Rua dasLaranjeiras, 90

MARlLIA MATTOS - Bncolagom Hotel Men-dien. Av Atlântica. 1 020 Diariamente, das Bh ás20h Até dia 19

j ARAÚJO — Pinturas e tapeçarias Casa deLaura Alvim. Av Vieira Souto, 176 Do 3' a dom .das 10h ás 22h Atôdia26

LEDA MONTEIRO — Pinturas Galeria de Artedo SESC da Tijuca. Rua Barão de Mesquita, 539De 3* a 6*. das 13h às 21 h Sáb e dom . das 10hás 21 h Até dia 29

ACERVO DE DJANIRA — Exposição do doípeças da pintora Museu Nacional de Belas Artes.Av Rio Branco, 199 Do 3* a 6». das 10h às 18hSáb. dom e leriado. das 14h às 18h Atô dia 31

RODOLFO BERNARDELLI — Esculturas Mu-seu Nacional de Belas Artes. Av Rio Branco, 199.

De 3* a 6a. das 10h ás 18h Sáb. dom e feriado,das 14h às 18h Ató dia 31.

MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO NA CIDADE DORIO DE JANEIRO — Documentos, livros, fotografias e mobiliário sobre o cotidiano da vida 1escolar no Rio Museu Histórico Nacional. PrataMarechal Ancora, s/n°. De 3J a 6", das 10h às-17h30 Sáb o dom., das 14h30 ás 17h30 Até dia «31.

REIS DE FRANÇA: RECONSTRUINDO OPASSADO Medalhas do acervo de numismâtica, que retratam os reis franceses Museu Histórico Nacional. Praça Marechal Âncora. s/n° De3J a 6\ das 10h ás 17h30 Sáb e dom, das14h30 às 17h30 Atèdia 31

PEÇA DO MÊS Exposição da pintura Panorarna do Rio. de Bustamante de Sá Centro CulturalBanco do Brasil. Rua 1° de Março, 66 De 3' adom . das 10h às 22h Até dia 5 de abril

GALERIA NACIONAL— SÉCULOS XVII, XVIIIE XIX Exposição com cerca de 200 obras,restauradas, entre pinturas o esculturas, da produçáo artística brasileira nos três últimos séculosMuseu Nacional de Belas Artes. Av Rio Branco.199 Do 3a a 6-\ das 10h às 18h Sáb dom oferiados, das 14h ás 18h Exposição permanente

TEATROAGORA OU NUNCA De Azu Bajur Direção

de Rubens Lima Jr Com Lady Francisco RenatoMenezes e Maurício Machado Teatro das Faculdados Castelo Branco. Av Santa Cruz. 1 631(331-1207) 6-e sàb . às 21 h dom . ás 20h CrS5 000 Ultimo dia

ALÉM DA VIDA — Te*to de Chico Xavier Dir*>ção de Augusto César Vanucci Com Lúcio Mauro Felipe Carone e outros Teatro do Sesc Tijuca,Rua Barào de Mesquita. 539 (208 5332) 6' esáb . ás 20h. dom , às 19h CrS 6 000 Até dia 26do abfl

ALGEMAS DO ÓDIO De Terrel AnthonyDireção de José Wilker Com Otávio Augusto.Miguel Falabella e outros Teatro Vannucci. RuaMarquês de Sáo Vicente. 52 (274-7246) De 4 • a6'. às 21h30; sáb. às 20h e 22hs e dom. ás19h30 CrS 8 000 (4 \ 5* e dom) e CrS 10 000(6*e sáb) té dia 29 de março

O ALIENISTA De Machado de Assis Adaptaçáo musical do Cláudio Botelho Direção do AimnTelles Com o Grupo Sarça de Horeb TeatroCacilda Beckcr. Rua do Catete 338 (265-9933)D,. 4-* a sab . ás 21 h. dom . ás 19h CrS 4 000 eCrS 5 000 (sáb ) Apos o espetáculo o debate Ost imites da Ra:áo e da Loucura, com psicanalistas,psiquiatras e o elenco da peca

ANTlGONA De Sôfocles Tradução de Márioda Gama Kury Direção de Moacyr Góes ComMaríera Severo. ítalo Rossi e outros Teatro Nél-son Rodrigues Av Chile. 230 (262 0942) 4* edom as 19h 5 ' a sáb , ás 21 h CrS 7 000 (4* e5-) CrS 8 000 (6a e dom ) e CrS 10 000 (sàb .fartados e véspera de feriados) CrS 5 000 (classe.t1e 4' a 6 *) Ingressos a domicilio pelos telefones622 2858 e 719 5816 Duração 1h20 O espetacolo começa rigorosamente no horário Não serápermitida a entrada após o início

ASTRO POR UM DIA Texto e direção deJoáo BethencouM Com Carvalhmho Ehzângela eoutros Teatro da Praia Rua Francisco Sá 88i?67 7749) De 4J a 6*. ás 21 h Sáb ás 20h p22h, dom . às 20h CrS 6.000 (de 4 e 5*) e CrSB 000(6* a dom) Dutaçào 1h30

BLUE JEANS De Zeno Wilde e WanderleyKijuança Dito. .10 o adaptação de Wo-l Maya

Com Maurício Mattar. Alexandre Frota e grandeelenco Teatro Galeria. Rua Senador Vergueiro. 93(225 8846) De 4' a sáb. às 21 h. dom, às 20hCrS 10 000 o CrS 12 000 (sáb ) Dutaçào 1h25Nào é permitida a entrada após o início do espe-taculo Ingressos a domicilio pelo tel. 502-5787.

Musical que enfoca a prostituição masculina esuas histórias contadas através de um grupo dorapazes

BRIDA — Inspirado no livro de Paulo CoelhoAdaptação de Tiago Santiago Direção do LuísCarlos Maciel Com Carlos Veteía, Blanche Torrese outros Teatro Vilia-Lobos. Av Princesa Isabel.440 (275-6695) De 4* a sáb , às 21 h30. dom . ás20h CtS 10 000 (de 4* a 6'e dom ) e CtS 15 000(sáb . feriado o véspera de feriado).

CONFISSÕES DE ADOLESCENTE — Baseadono diário da atriz Mana Manana Adaptação edireção de Domingos de Oliveira Com ManaManana. Carol Machado e outros Poráo da Casade Cultura Laura Alvim. Av Vieira Souto. 176(247 6946) 6- e sát>. às 21 h. dom, às 19h CrS7 000 (6' o sàb ) e CrS 6 000 (dom ) Dutaçào1 h15

Relato sem preconceitos sobre o primeiro amor, ospais. as drogas, o sexo, Deus e a morte

O DESCARRILHAMENTO — Toxto e direção deHumberto J Sant Ana Com os alunos do CursoLivre de Interpretação Templo Glauber. Rua Sotocaba 190 (246 8829) 6- e sáb. às 21 h. domás20h CrS 3 000 Atè dia 22 de março

O DUPLO Te»to e direção de Domingos deOliveira Com Glória Menezes. Tarcísio Meira eEdnev Giovenazzi Teatro dos Quatro. Rua Marquês de São Vicente. 52/2° (274 9895) De 4J asáb . ás 21h30 dom .ás19h CrS 12 000 (do 4* a6' e dom ) e CtJ 15 000 (sàb. feriado e vestwrade feriado) Musica ao vivo com a pianista ManaAlice Saraiva 1h ante* do espetáculo

Ator vrve atormentado por sua decadência física eum casamento falido com uma grande atriz

FAMÍLIA QUASE FAMÍLIA Texto e dtteçjode José Mana Rodrigues Com Sandra Helena.Ana Débora e Milton Corrêa e Castro CentroCultural Noef Rosa Rua 29 de Setembro 1091248 0247). Sáb. ás 21h <¦ dom, ás 20h CrS-3 000 Duração 1h Ate d»a 31 de ma>o

A vida como ela c completa hoje 100 apresentações

A neurose da cidadã grande e problemas fmanceiros da classe média abordados com bom humor

FULANINHA & D COISA — Do Noemi Mannho D>reçáo de Marco Nanini Com B*a NunnesThais Portinho e Luís Carlos Buruca Teatro Posto6 Rua Francisco Sá 51 (287 7496) De 5* asab. às 2lh30, dom ás 19h30 CtS 4000 (5MCrS 5 000 (61) e CrS 6 000 (sáb e dom ) dosdomingos. iovtns até 21 anos e maiores de 60anos pagam CrS 3 500 Até dia 29 de março

A ILHA DE AGATHA - Inspirado no libre OCaso dos Dez Negnnhos de Agatha ChnsheAdaptação de Vinícius Matquez D-recão de Roney Villela Teatro Gontagumha do Centro deArtes Calotiste Gúifeenkian Rua Bene«Mo h p,-to, 125 (232-1087) 6' edom 21h sáb21h3Q CrS 5 000 Ate 12 d* aN !

OS INIMIGOS NAO MANDAM FLORES DoPedro Bloch D'r<*çâo de Carlos Alberto ComCarlos Alberto e Priscila Camargo Teatro Barrashopping. Av das Américas. 4 666 (325 4898)5\ ás 18h e 21 h 6- ás 21 h sáb às 20h o 22h odom ás 20h CrS 8 000 (5*. 6* e dom ) e CrS10000 (sab)

LEMBRANÇAS DE OUTRAS VIDAS DoAdaila Barbosa Marilia Danny e Renato PnetoDireção de Renato Pneto Com MarH»a DannvLuciano Pereira e Angela Brito Teatro da UFFRua M<guel de Frias. 9 (717 80801 3001 De 5 isáb às 21 h dom, às 20h CrS 6 000 Classemenores de 12 anos e maiores de 60 pagam CrS

MACARIO D* Alvares de Azevedo D «:-çáo de

Pierre Astriò Com André Pimentel. Antônio Carlos o outros Teatro Glauco Rocha. Av Rio Branco. 179 (220 0259) Do 4- a 6". às 19h. sàb. ás21 h o dom . ás 19h CtS 5 000 Duração 1h30

OS MENINOS DA RUA PAULO Do FetonoMoinar. Adaptação do Cláudio Botelho ComMarcelo Serrado, Alexandre Padilho o outrosTeatro Ipanema. Rua Prudente de Moraes. 824(247 9794) 5" o 6*. ás 18h. sáb e dom. ás17h30 CtS 4 000 (tf' o 6*) e CtS 6 000 (sàb edom ) Duração 1h30

MEUS MENINOS DOURADOS Do AntônioLauna Com Roberto Marconi, Lula Medeiros eoutros. Teatro Gomaguinha. do Centro de ArtesCalousto Gulbenkian Rua Benedito Hipólito. 125(232-1087) 5*. 6* e dom , às 19h. sáb , às 20hCrS 3 000 (5*) e CtS 4 000 (do 6' a dom ) Atè 29de março.

MIRANOA, A HOSPEDEIRA — De Carlos Goldom Adaptação da Cia Carioca de ComédiaCom Mazza Costa. Jefferson Lins o Márcio Soares Museu da República. Rua do Catete. 152(225 7662). De 6* a dom. às 19h CrS 5000Estudantes e pessoas com mais de 60 anos têm50% de desconto Até dia 26 de abril Se chovernào haverá espetáculo

A NOITE DAS MAL DORMIDAS De Petersen Direção de Adriano Ramires Com Benê Valente, Nancy Marques e outros Teatro América.Rua Campos Sales. 118 (234 2068) 6* o sáb às19h30 CrS 4 000 (6-) o CrS 5 000 (sáb) Pessoas com mais de 50 anos têm desconto de 30%Até 28 de março

NOVIÇAS REBELDES — De Dan Goggin Duoçáo de Wolf Maia Com Cininha de Paula, FafySiqueira e outros Teatro Princesa Isabel AvPrincesa Isabel. 186 (275-3346) De 4* a sáb . às21 h. dom ás 19h e 21h30 CrS 8 000 (4». 5* edom) e CrS 10 000 (6* e sáb) Ingressos adomícího pelo tel 502-5787

ô PAI. ô — Texto e direção de Márcio MeírellesCom o Bando de Teatro Olodum Teatro GláucioGil Praça Cardeal Arcovetde, s/n° (237 7003)De 4* a sáb e 2* às 21 h dom . ás 20h CrS 8 000(4* e 5*) o CrS 10 000 (6* a 2*) Até d'a 22 demarço

PERFUME DE MADONA De FlávioMar nhoDireção de Onmha de Paula Com Reg na ResteiI Ferrando Wellmgton o Vrctot Potas. teano

Cândido Mendes, Rua Joana Angélica 63 (267-7295) Do4» a sáb . ás 21h30 e dom as 19h 5-'. ,vesperal ás 17h CrS 7 000 (4- a 6'), CrS 10000>(sab o dom ). CrS 6 000 (vesperal) o CrS 5 000-1(classe) Duração 1 h30 . . '

A PRESIDENTA Do Bncaire e Lasaygues Diroção de Jorge Dóna Com Jorge Dòna. CésarMontenegro e outros Teatro Amürrca Rua Carflpos Sales. 118 (234 2068) De 54 a sáb. às21 h30, dom. ás 20h CrS 10 000 Duração 2tJAté dia 29 de março

A SERPENTE Do Nelson Rodr itues Direçãode Antônio Abujamra. Com Tato Gabus. FelipeCamargo e outros Teatro de Arena. Rua SiqueiraCampos. 143 (235 5348) De 4* a sáb . as 21 hdom . ás 20h CrS 10000 (4*. 5'. 6' edom ). Cr*12 000 (sab ) e CrS 5 000 (classe)

SHIRLEY VALENTINE De Willy Russel D.reçáo de Euclydes Marinho Com Renata SorrahTeatro Clara Nunes. Rua Marquês de São Vicente52 (274-9696) De 5* a sàb às 21 h. dom ás20h 5". matmè às 17H CrS 15 000 (sab) JVaoserá permitida a entrada apos o inicio do espetaculo Ingressos a domicilio pelo tel 622 2858Ultimo dia

SE/UM CASAL AS AVESSAS Do SérgioJockyman Com Ewerton de Castro e Jalusa Barcelos Teatro do Típica Tênis Clube. Sala Henrtqueta Bneba Rua Conde de Bonfim. 451 (2681012) 6' e sáb, às 21 h e dom. às 20h CrS6 000 Até 29 de março

SOLIDÃO. A COMÉDIA De Vicente PereiraDireção de Marcus Alvisi Com Diogo Vilela Tcatro Tereta Rachei Rua Siqueira Campos. 143(235 1 113) De 5* a sab. às 21 h30. dom. as20h Ingressos de 5* a CrS 9 000, 6* a CrS 9 000(balcão) e CrS 12000 (platéia), sáb. a CrS15 000 e CrS 10 000 (dom ) Ingressos a domtciho pelos te telefones 622 2858 e 719-58T6 Duração 1h30

A VIDA COMO ELA f - Crônica jornalística deúütson Rodrigues Direção de Luü" Arthur NunesCom Ivo Fernandes Shimon .Mana Esmeralda eoutros Teatro Dulnna Rua Alcmdo Guanabara17 (240-4879? 4* a 6' as 19h sáb. âs 21h edom as 20h Preço promocional CrS 3 000 Dur;«cáo 1H40 Hn;,- 1Õ0 apresentações Até 26 de

¦

fi domingo. 15/3/92 B JORNAL DO BRASIL

M

absurdo

cotidiano

das tropas

1ll peça G<idcamus>relata d coti-diano de um dos já extintos Bata-jhões de construção do exército só-viélico. Começa com a chegada dosnovos recrutas, que prestarão o ser-viço militar durante dois ;mos. lin-tre eles está Babai, um jovem queveio de um pequeno povoado deUzbequistão c que sofre com 1 dis-criminação aos novatos, particular-mente aos que. como ele. não sãode origem russa. Os recrutas sãorecebidos pelos veteranos, chama-dos de avôs, soldados com um anode serviço que impõem trotes créis,insultos c humilhações aos novatos.Os avôs ditam a Babai as normas decomportamento e o obrigam ,i fazeras suas tarefas. Babai também aca-ba presenciando a corrupção dosseus superiores. Um dia vê um sub-tenente dando de presente á suaesposa um casaco sem dúvida mui-ta mais caro que seu salário poderiacomprar. Nas aulas, "aprende"uma história deturpada de acordocom a versão oficial soviética. Co-mo foi o curso sobre o conflitoárabe-israelense, cm que os árabeseram colocados como vitimas.

Num dia de pagamento, commedo de ser roubado, Babai pedeao veterano Kostia — o persona-gem principal — que cuide de seudinheiro em troca de 1 rês rublos.Por ser um "avô", este corria me-nos risco de ser molestado. Kostiaacha ótimo, pois estava precisandoTinha pedido cinco rubros ao cole-ga judeu Itskovitch, mas ele se ne-gara a emprestá-los. "Por atitudescomo esta os judeus não são mintoqueridos na Rússia", dl/ Kostia aItskovitch.

Kostia e Itskovitch, junto comNutso, são os três soldados queconseguem do ehele do batalhão,tenente Lissodorf ama licença ante-cipada. Mas o privilegio custouuma limpeza rigorosa das latrinas,com a posterior inspeção tio lenço

branco de Lissodor. Nutso Vlaii;cigano, tinha conhecido uma jo-vem bibliotecária e conseguido se-duzt-la. Um dia ele foi visilá-la.sob o pretexto de tomar aulas demúsica, I.ntáo. para sequ/,i-|;Íperguntou, em lom de afirmaçã(|se ela era frt|ida. I ela resolveuprovar o contrário.

Kostia é moscovita e um solda-do sonhador* indisciplinado e per-seguido por Lissodor. Lie esffevepoemas sobre seus sonhos qe umavida luxuosa: hotéis fiegantCs.carros importados, porteiros que?lhe fizessem reverências e muitasmulheres. Sua maior vontade éabandonar a URSS Mas seus so-nhos são sempre interrompidospor cenas de uma guerra em queele mesmo é um soldado que grila:"Pela pátria! Por Slálin! Avante!"H volta ao mundo real. Kostianamora I aliana. que mantémuma paixão platônica por I uge-nio Oncgin. da ópera de Icliai-kovski inspirada na obra de Ptich-ki n.

A trama Imal se desenvolve nu-mu lesta dos soldados, com mui-ias bebidas e 'drogas, l aminatambém participa. A certa altura,quando todos já estão bastantebêbados e dopados. Começa umabriga com um batalhão vizinho,que acaba emtragédia. Itsko-vitch mata umíivô do ha ta-Iháo adversa-rio, mas resolveficar calado.Como ninguémassume a res-ponsabilidade etampouco en-trega o culpa-do, L i s s o d o rresolve incriminar Babai, porachar que será mais fácil colocaiha prisão um nativo do t zbequis-tão. Desesperado. Babai téjvia osuicídio, m,is e salvo pelos cole-gas.

O tenente então decide entre-gar os certificados de licença ante-cipada somente a Nutso e Itsko-jilch, porque acredita' que Kostiaestá envolvido] no assassinado' l>-te finalmente delata o colega ju-deu. I; acaba recebendo o certifi?cado padrão: "Durante o serviçomilitar demostrou ser um soldadodisciplinado, cheio de iniciativa ecom grandes qualidades morais".lC.lt.)

Gaileamusaborda osconflitosétnicos ea corrupçãodentro doexército

Peça censurada e

Maiakovski domi-

nam festival espanhol

me de um tradi-cional hino uni-\ e r s i t á r i o .Ainda são apre-sentados tre-ehos de compo-sitores clássicoscomo Tchai-kovski (óperaEugênio One-gin). M o z a r t(Sinfonia n" 40)e Beethove(Nona sinfonia),entremeados a canções dos Beatles(tiirl) e dos soldados, geralmentenuma linguagem vulgar. Com duashoras e quinze minutos de duração,sem intervalos, e falada em russo,embora com tradução simultânea,a peça estreou quinta-feira passadae fica em cartaz até o próximo do-mitigo.

O segundo representante russono festival, o Teatro Musical deMoscou, traz uma atração bem me-nos polêmica: a montagem de Apalita, de Maiakovski. Nesta adap-lação, os acontecimentos políticosdos anos 20 na União Soviética —

nin, uma novanos anos política econô-

nuca e o surgi-20 mento dos "pul-

gas" (infiltradosGorbatchov Stalinistas no

aparato buro-nos anos crátigj) — são o

pano de lundo90: a Rússia de uma história

de amor impôs-em questão sivel entre os

p e r s o n a g c n sZoé e Ivan. Também bastante lon-ga (duas horas e meia de duração),falada em russo, mas sem traduçãosimultânea. A pttlga fica em cartazde 26 a 29 de março.

A companhia tcheea GinoherniKlub apresentará também um pou-co da história soviética, neste caso,a revolução. A Mascarada, de LevBirinskij. "mostra a cara da revolu-çáo com toda sua crueldade, quenão só é repugnante como realmen-te trágica. Mas antes de mais nadaé autêntica", afirma Vineenc Cer-vmka, tradutor da obra. Aprcsen-

si-multânea, a peça estréia dia 18 efica em cena até 22 de março.

A participação espanhola noFestival internacional de Teatro deMadri dest;\ca o teatro catalão: Oartificio, dirigido por Andrês Mortee Marcellí Anuinez. e uma adapta-çáo de Edipo, Urano, de Sófocles,dirigido por Matthias LangholT. Osespanhóis ainda apresentarão ummusical sobre o descobrimento:Ti erra1 O espetáculo conta a histó-ria de um marinheiro da caravelaSanta Maria. A companhia france-sa Philippe Genty trará Não meesqueça, uma peça sem texto, so-mente com música e bailarmos que,segundo o próprio Genty, "colo-cam o espectador diante de suasangústias". A segunda montagemfrancesa do festival é Operação Fa.uma história policial produzida pe-Ia companhia Dram Bakus. 1: nãofoi desta vez que Shakespeare licotide fora. As companhias inglesa esueca vão apresentar, respectiva-mente. As roa likc ii e Noite de reis.

CLARISSA ROSSICorrespondente

ADRI — Uma obra een-surada por Gorbatchovabriu esta Semana a I2éI

edição do Lestival Internacional deleatro de Madri, Intitulada Gau-

deainii.s. a peça — produzida pelaLi>mpanhia de Teatro DramáticoMalv de São Pestesburgo (Rússia)

e uni relato sobre o serviço mili-lar na extinta União Soviética. Enão e a única representante dó Les-le europeu nesse festival. Outro es-petáculo, russo e uni tcheco com-põem a programação ao lado deirés peças espanholas, duas france-s.is. uma inglesa e uma sueca.

Gtmeahuis é uma adaptação deSÊíIhiI ÇBatalhão de construção), asegunda novela do escritor Scrgéi Ka-leiiin e a única obra da literaturacontemporânea soviética proibida pe-Ia gltismto de Gorbatchov. A novelafoi liberada na URSS em 1988| quan-|q também foi publicada na Lrança.Mas. em loirna de peça teatral, ehe-üoii apenas este ano ao Ocidente. Aadaptação do russo Lev Dodine, een-irada na história de um Batalhão deconstrução do exército soviético, ten-ta fazer unia rellexão sobre a vida dosjovens da antiga URSS.

Os Batalhões de construção, cx-mitos em 1990. tinham oficialmente amissão |e contrair instalações miiita-rés Mas. na realidade, os soldadoseram obrigados a desempenhar ou-iras tarefas como a colheita agrícolaou a contração de edifícios civis emtrota dé roupa, comida e um salárioinlérigr a quatro rubros, quando aiiiédia na época era de 150 rubros. Ossolilaílôs desse batalhão eram, emsua maioria, jovens de nivej apenassecundário, que não podiam servirem outros batalhões por terem sidodelinqüentes ou por terem origemcigana e judia. A fama do grupo eraconhecida por todo o exército e nãoeram poucos os casos de envolvimen-to de seus soldados em estupros cole-livos. drogas, alcoolismo, trotes (parao>, novatos) selvagens e atitudes racis-ias.

A música tem um papel funda-mental na peça. Basta dizer que seutitulo. Gaudeâmus, é também o no-

^

Sa^P.mlti Luiz C (tos Santos

is., i rLusaruo e cenurio para Tamara, espetuculo u Cr$ 100 mil

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SAo Paulo — Luiz C dos Santos

iÊri tu i fiiiWÉ -S&ik «dfcft. M,.,. nutasunio e cenário puni Tamara, espetáculo u Cr$ 100 mil

¦ \s cartas devem ter ali Kl linhas e ver enviadas com assinatura, nome nuiiplt»" erwlerevo para !(>R\ \l l)<) RR \Slf , ( .lUcrui' B« svçfto . V* Hrasil, 5IN».andar, Sàn ( ristmào, ( I I*

Palco de luxo na mansão de

'Tamara'

Tom Jobim no

'Concerto

para a vida'

SAPOBNAN

RODRIGUES

AO PAULO — A partir tio próxi-mo dia 23. os paulistanos endinlieira-dós e amantes de teatro v ão enfrentaiuni desafio lúdico. Durante 2li4t). umelenco de dez atores recriara a peçaTamara. de John Krizanc. direção deRoberto Lage. ama trama de intrigaspolíticas e amorosas que envolveu avisita da pintora polonesa Tamara deI empieka ao poeta c poliiico italianoGabriele D'Ahiiunzio. A diferença deuma peça comum e que Tdfítara seráencenada num casarão construído nofinal do século passado, onde a açãoacontece simultaneamente nos IS cô-modos da mansão. Para dissecar asligaçõeis perigosas, cada espectadorterá que escolher tini personagem e

• acompanhá-lo durante todo o espeta-eulo. O jogo nóyidádeiro. no entanto,é diversão para poucos. O ingressocustará CrS [00 mil. com direito auma taçá de 'champanhe a chegada eum jantar preparado pelo sofisticadorestaurante Le Caesar.

Tamara vem precedida de umacarreira de sucesso em Los Angeles.Novà Iorque e Buenos Aires. Paramontá-la em terras íupiniquins, osprodutores Sérgio Ajzenberg. Robcr-to Lage c Pabo Roíg tiveram que

cumprir uma série de exigências. En-tre os nomes do elenco, por exemplo,não pode despontar nenhuma estrelapara evitar que o público acompanheapenas o ator mais conhecido. Acoordenação de figurinos obedeceurigidamente os modelos desenhadoscom exclusividade por GianfraneoFcrré, da Maison Dior. A principalexigência foi também cumprida à ris-ca. A encenação de Tamara será rca-lizada numa mansão erguida nosCampos Eliscos, o primeiro bairroplanejado de São Paulo.

O casarão foi totalmente restaura-do pela companhia Porto Seguro,que. durante oito meses, empregouuma equipe de I1' pessoas empenha-das na recuperação de pinturas origi-nais de parede, vitrais e detalhes deépoca. O trabalho de adaptação damansão para a peça é dos arquitetosIsay Weinfeld e Mareio Kogan. Emvez de recriar o palacctc II Vittoriale.onde D'Annuzio ficou confinado peladitadura fascista de Mussolini. a duplapreferia compor o clima pesado e lá-gubre do casarão com minúcias comoodores e até talheres dentro de gavetas.O cenário foi montado com móveisautênticos, livros, quadros e tapetespersas, garimpados nos principais anti-quários da cidade. Tudo estará á ven-da. Em época de crisc.e o luxo é amelhor escapada.

PEDRO SÓ

XTX XIOR evento da programaçãocultural da Ri<®2. o Concerto para avitlti, estrelado por Plácido Domingo,teve enfim confirmada sua segundaatração. Tom Jobini. que até o Car-naval não havia recebido nenhumconvite oficial. E 110 final da próximasemana deverá ser anunciada a incíti-são de mais um artista />»/> no progra-ma Segundo Dalal Aplicar, produto-ra e idealizadora do projeto, porconta do caráter popular do sliow, onome deve sair de uma lista de canto-res "jovens" que foram sondados:Miek Jagger. Peter Gabriel, Stmg ePina Turner (todos quarentões e ein-qucntòesi \ defini cão do regente quecomandara a noite de (> dc junho —data reservada para o concertodepende ainda de alguns acertos Zu-bm Mehia fjostòu da jaéin. mas jpeci-sa desmarcar Compromissos pára po-

der acertar suaparticipação.

Com os tra-milhos atrasa-dos. mas110 limite" daviabilização, aproduçãodificilmente irácontar co 111 opalco flutuantecriado por Oscar — -Nieniòycr Mas D"InIAchcaros cinqüenta telòes que possibilitarãoao público acompanhar o concerto —a ser realizado numa concha acústicaluturamente construída no Forte deC opacabana — continuam de pé. Deacordo com Dalal. a demora na defi-nição do patrocinador oficial, cujonome SÇrá associado ao concerto, temprejudicado a produção No exterior,a entidade filantrópica \Inste for thc11 ihw| que tem Sir I0I111 Toolev comoum de seus tnutccs (patronos), esta se

encarregando de captar recursos.Aqui. a arrecadação fica por conta deCarlos SanfAnna, da produtora At-man, c da agência dc publicidadeStandard.

A transmissão por TV para ccnte-nas de países já encontrou vários in-teressados: BBC. NHK, do Japão.ZDI". da Alemanha. TF1 e Amaya,francesas. A Focus Worldwide Tele-vision. sediada na Inglaterra, vai ge-rar as imagens e. através do brasileiroSérgio Waismann (um dos donos daTV Plus. recentemente envolvida emdisputas judiciais referentes ao não-pagamento de alguns profissionaisque trabalharam na serie O sorriso dolagarto), esta comercializando a em-preitada, orçada cm cerca de USS 10milhões. O nome de Waismann.atualmente residindo em Londres, foilembrado por SanfAnna para inter-mediar a seção estrangeira da prodü-i,ão Conheço o Waismann desde .1

época em que ele produzia o progra-111a Encontro marcado, com a DanuzaLeão", disse Dalal Aehear. que admi-tiu não saber das acusações que pai-ram sobre ele.

O eronograma do concerto deveráser apressado cm breve, com a chega-da ao Rio de parte do stalf interna-cional de organização. A trupe vemcapitaneada pelo americano MichaclAhern. gerente de produção. Rcspon-sâvel pelas cerimônias de abertura eencerramento das Olimpíadas de Bar-celona. ele tem cm seu currículo expc-riências com excursões dos RollingStones. David Bovvie e diversos even-tos de grande porte. Outro ilustremembro da equipe c Patrick Woo-drofie, o homem que costuma ilumí-liar as megaturnês de Mick Jagger.Keíth Richards c sua turma I le 1.1mandou um prê-projéfb eòni algumasdeterminações, entre elas a indicaçãod| IVlei (i.isper como colaborador

EquívocoFoi com indignação que, .10 ler .1

matéria ilo dia 10 de março divul-ganao a exposição íolograllca deCláudio Fdinuer. me deparei com ainformação de que cie assinara afotografia do filme Irotifrecdl dellector Babenco. Para esclareci-mento do público, o referido loto-grafo foi responsável pelas fologra-fias cie cena (fotografias dedivulgação), inclusive div idindo eslecrédito com seu colega americanoJoel Warren. 0 trabalho de ambosconsistia 110 registro fotográfico dascenas concebidas por llector Ba-benco e iluminadas por mim, o direitor de fotografia. Lauro F.scorélJLos Angelesj

SambaíançoSempre que começo, por qual-

quer motivo a pensar 110 assunto,chego á conclusão de que ha duasvertentes principais tia música quefaço. Uma. imagino que discute, ela-hora sobre, critica, elogia (mesmosimultaneamente) 011 mapeia a in-fluència da música pop internacionaldos anos 60 em diante 11a culturamusical popular brasileira e suasconseqüências. Aliás, eu e a torcidado Flamengo, de CaeGil Gal Mu-tantes em diante o fazemos. Talvezminha peculiaridade seja o fato de tersido influenciado pela primeira levaile influenciados: Roberto Carlos L-rasmo Tini Jorge (a nata da Tnucal.alem dos já citados.

Exemplo: as canções l'm catoalguém e 0 último romântico sãodeclarada, melhor, descaradamenteic-ic-ic. ou 110 minimo um comenta-rio eritico-afetivo sobre este depar-tamento da MPB, normalmente de-signado menor, não imagino quepor causa da influência estrangeira,de que a bossa nova dispõe tantoquanto, mas suspeito que seja peloseu herço pop-ular.

A outra vertente, então, faria ocaminho inverso. Tenta situar minhainformação musical de Brasileirotaquele que mesmo que não o deseje,ouve marcha de carnaval desde oberço e que se quiser pode passarfases inteiras da vida ouvindo Mil-ton Chico ou I gbèrfo Gismonti) emum cenário internacional em cujotráiMto congestionado trafegam to-do o nop-rock-rcggae-rup e ^uas va-

riantes de nomenclatura hifenada. eaté mesmo os que tendo esta forma-çào original fazem dlhinhos compi i-dos para o frescor da musa Pindorà-mica. Acho que minha cah çàõ(triplo til) condição fica bem ou qtia-se no meio desta interseção: gravadaem tSb. mistura guitarras fjçsadonascom estrutura rítmica tecno-Bròokli-nesa (feita ali em ífitarepaguá peloLincoln Olivetti) e uma melodia quena verdade é em 2 4.

Isto tudo so pra dizer que adoreio texto sobre Suinguc 110 Caderno I?de sábado] dia 22 de fevereiro. 111,1-teria com a qual concordo, lavro edou fé. Acho que a reinvençáo queBenjor fez sozinho 110 samba haquase trinta anos é a trilha paia .1mais fresca c saborosa possibilidadede alimentação c realimentaçào pramúsica do mundo.

Tão rica quanto já foi .1 do sti-pcr-expiorádò bines. I. se nao lotpio mundo (pior pra cies| que seiapro Brasil que e bem mais perto

Parabéns pra você. Pedro So.por ler escrito a matéria, pro Jorge,que é a matéria-prima, pro |vo. queencontrei na apoteose e liquei tiini-do de falar com ele Ias vezes aspessoas achamque estou sen-do arrogante,q ti a n d o n averdade estouso me borran-do de medo),pra banda Bci,pro Tim Maia.pro \ rthur\l a i a . p r oBruno Maia(cuidado com , , £,. , , /(//» .S.HI/Oso haladao Bru-não), pro Luís Wagner lo guitarris-tal e pra todo mundo nesta triiliaSalve, salve simpatia.

P S. \o rádip da vizinha ta lo-cando "Gostava tanto de vocêcom lim Maia - popsambaianeopor excelência i.ulu Santi^. cantore compositor, Rio de Janeiro.

PoesiaMagnífica c tocante a poesia

(disfarçad| em crônica) de M trin.iColasanti, no ( aderno B de domin-go. 8 de marco I ui/ Matoso, Ri» 1I1laneiro.

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Rio de Janeiro, 15 de março de 1992 — N ~ 141

JORNAL DO BRASIL

Não pode^ser vendido separadamente

Sumário

O governo nào

precisa pedirgrandes<—empréstimosinternacionaispara tocaralguns projetosecológicos

PorGuilherme Fiúza(PAgina 3)

A impunidade,o crimeorganizadoe assaltos podemlevar aatemorizadaclasse médiaa pedir oretorno dosmilitares

Por Luis

Eduardo Rezende(Páginas 6 e 7)

A falência dasutopias tornaram

possível a

gratuidade eo mistériocontidos noreligioso

PorMarcelo Ayres

Camurça Lima(Páginas S e 9)

A pinturamoderna,ao trocar arepresentaçãoda coisa pelosigno, nào deve

perder o quelhe é essencial:a sua linguagem

PorFerreira Gullar(Págmas 10 e 11)

Duelo sobre o fim da história

¦ Um caloroso debate entre o filósofo francês Bernard

Bourgeois, especialista em Hegel, e o americano Francis Fukuyama

mostra que o autor da tese sobre o

fim da história pode estar mudando de opinião• r

(Páginas 4 a 6)

Antônio Torres

Águas

de março

r

Ea

lama, é a lama.Nunca sc siu tantacm tão pouco tem-po Haja ventila-dor. E água e sa-

hão para as pilhas deroupa suja. E estamosainda no terceiro marçodo Brasil novo", a estaaltura já tão velho quan-to o final do governoSar nev e os idos de um trágico Agosto. Quanto abusode poder no uso de cargos públicos. Quanta traiçãoda confiança. Tanta história mal contada.

C erto, nem todo governante só teve príncipes co-mo amigos. Nesse particular, porém, o presidente( ollor tem amargado quase tantas decepções quantoo número de horas e dias de sua gestão. Zclia e suadesastrada yuppada jeca. Cabral e suas trapalhadasnos >alòes e por baixo da mesa. A malta das Alagoas.\dcrentes e amigos (nua amigos!) gulosos, insaciá-\eis Os "new" marajás da adidagem around lheworld. E mais, e mais. Certo, certo. Sangue-sugas,trapalhões, aproveitadores, corruptos etc. não sãouma exclusividade deste governo. Nossos males vêmdc longe — e sobre isso há até um certo consenso.Datam do Brasil-Colònia. Foram ilustrados por aquipck s nossos colonizadores. E institucionalizados in-framúros em décadas recentes de ditadura militar. Sóque F ernando Collor de Mello, de punho cerrado nospalanques, anunciava uma nova era — de limpezagera! e total. Trinta e cinco milhões de brasileirosacreditaram que ele seria capaz disto. O resto pagou

! para ver.Jovem, impetuoso, atlético, ele tinha o physique-

j ,h-rôlc dos cclerados. tipo santo guerreiro produzidoj por Hoiiywood. Não lhe faltavam audácia e disposi-

Mas não tinha partido, nem quadros, o quepouco importava, já que pouco ou nada se confiavanas estruturas políticas tradicionais, tidas como ar-caica-i e viciadas. Ao novo. ao novo. Tudo o mais erauma vèlharia indesejável. No pais do jeitinho, aposta-

i a se nas improvisações. O resultado foi um governo: que hoje parece ler sido feito às pressas, com as

n .cqüèncias que estão ai. Tanto quanto nos espan-íamos com os remendos, picotados dc um esparadra-

| po marca PFL. tão antigo quanto o caduco PDS,farinha dc um mesmo saco.

I pau. é pedra, é o fim do caminho? Com apalavra o presidente Collor. o que já não consegueesconder suas frustrações. Estão na cara. Melhor: que

! responda com ações concretas, de acordo com as•.pcctativas que ele mesmo criou. As prioridades

10 tão escancaradas que nem é preciso nomeá-las.Para começar, urge uma lavagem definitiva dos res-pingos que tanto enxovalham a coisa pública. O casoI.i Previdência Social parece indicar apenas uma

ponta do iceberg. Que sc lave tudo nas águas deste; "'arçi- Para que este pais passe a ter um cheirinho de

ipa limpa Para que haja novas promessas de vidacm nossos corações.

problemai ~ |encontram-se \ |facilmente L—~interligados com as areas de administragao,economia, politica. educa^ao. entre outros campos.o quarto niimero da Xevista de administrafdopublico, editada pela Fundagao Getulio Vargas, etodo dedicado ao assunto ecologia. A Funda?ao,que ja tern varios livros lan^ados sobre meioatnbiente, aprescnta ncssa edi^ao 12 artigos quetrazem, sobre diferentes aspectos, dados, analises esugestoes apontando caminhos para se conciiiarcrescimento economic© e valoriza?ao e preserva?aodo meio arabiente. Entre os destaques, um artigosobre a dimensao ambienta! no piano de longoprazo do setor eletrico, de Geraldo Pimentel eSilvia Helena Pires Nogueira e uma cronica. deHenri Acselrad sobre a desordem socio-ambientalprovocada na Amazonia com o deslocamentocompulsorio de populates locais para aconstrupao da usina hidreletrica de Tucurui.

k creditando!IX que os

A * problemasecológicosencontram-sefacilmenteinterligados com as áreas de administração,economia, política, educação, entre outros campos,o quarto número da Revista de administraçãopública, editada pela Fundação Getúlio Vargas, étodo dedicado ao assunto ecologia. A Fundação,que já tem vários livros lançados sobre meioambiente, apresenta nessa edição 12 artigos quetrazem, sobre diferentes aspectos, dados, análises esugestões apontando caminhos para se conciliarcrescimento econômico e valorização e preservaçãodo meio ambiente. Entre os destaques, um artigosobre a dimensão ambiental no plano de longoprazo do setor elétrico, de Geraldo Pimentel eSílvia Helena Pires Nogueira e uma crônica, deHenri Acselrad sobre a desordem sócio-ambientalprovocada na Amazônia com o deslocamentocompulsório de populações locais para aconstrução da usina hidrelétrica de Tucurui.

Universidade

Simpósio debate LDB

O décimo painel doFórum Rio Século XXIserá realizado amanhã,das 9 às 13h, no auditó-rio do Centro de Tecno-logia de Solda do SE-NA1, na rua SãoFrancisco Xavier, 601.Os confercncistas sãoEdmundo Mcniz e Car-los Eduardo Novaes,respectivamente secretá-rios estadual e municipalde cultura, e os debate-dores. Mareio Galvão,da Fundição Progresso,e Marcos Lontra, coor-denador do MAM.

A convite do Cíec(Centro Interdisciplinarde Estudos Contemporã-neos). da UFRJ, a pro-fessora Huguette Dage-nais, dó InstitutoSuperior de Estudos Fe-ministas da Universida-de Lavai, do Quebec,Canadá, faz palestra dia18 de março, quarta-fei-ra. às 1 5h. no Fórum daCiência e da Cultura dauniversidade — na a\.

Pasteur, 250/1° andar. Otema da palestra é a ins-titucionalização dos es-tudos feministas no Ca-nadá. Informações:295-1595 ou 275-1647.

A Faculdade de Di-reito da UFRJ aceitainscrições, até 20/03, pa-ra seu curso de especiali-zação em Direito Econõ-mico. A seleção doscandidatos às 30 vagasoferecidas será feita de23 a 27,03. por meio deentrevista e avaliação decurriculum vitac, históri-co escolar e carta justifi-cativa. As aulas serão deterça a sexta-feira, de17h às 20h30. e o cursose estenderá de 06 04 a18 12. Informações: 224-2066.

De 17 03 a 03 04 esta-ra acontecendo a I Vi-deoSaúde — Mostra Na-cional de Vidéo sobreSaúde, com exibições emvárias sessões diárias nasala de vídeo do CentroCultural Banco do Bra-

sil, até 22/03, e no salãointernacional da EscolaNacional de Saúde Pú-blica. no campus da Fio-cruz. em Manguinhos. apartir de 23, 03.

Na UniversidadeCândido Mendes doCentro estão abertas asinscrições para o cursoda Universidade da Ter-ceira Idade, destinado aprofissionais em via deaposentadoria ou já apo-sentados. O curso é divi-dido em quatro módu-los, englobandodisciplinas que vão desdeAdministração do Tem-po até Arte e Lazer, in-cluindo ainda Antropo-logia Social.Administração de Em-presas, Sindicalismo eReligião. Informaçõespelos telefones 231-0846| 224-8622. ramal 223.

Também na CândidoMendes, começam a partir

de amanhã cinco cursosabertos á comunidade:Renascimento e Manei ris-mo. Improvisação Tca-trai. Pòs-modcrnismo.Foucault e a Lingüística, eAnálise e Construção doPersonagem! Informa-ções: 267-7141. ramais109/111 128.

Sexta-feira, as Sh30, noInstituto de Psiquiatria daUFRJ. o professor Theo-dor Lovvendron apresentasua tese de doutoramentointitulada Psicoterapia psijcanalitica hrcw uma alter-ruttivà dc ensino, pesquisa <¦terapia.

Cem anos de Çjopaca-bana é O tema do ciclo depalestras que será reali/a-do. a partir desta semanaaté o fim do mês. sempreàs terças-feiras, das 1SU30às 21h30. O expositor seraMilton Mendonça Teixei-ra e a coordenação caberaa Saturnino Braga.

Marcelo Delia !\ina. com sucurss s

t 1 Sindicato dos Professores do Município do Rio deI I Janeiro promove, dias 20 e 21 deste mês. o simpósioVy A LDB em questão. Há dois anos sendo apreciadapelas Comissões de Trabalho da Câmara Federal, a novaLei dc Diretrizes e Bases da Educação Nacional serádebatida por professores, educadores e parlamentares. Osimpósio contará com a presença do ministro daEducação. José Goldenberg, da secretária estadual deEducação do Rio, Maria Yedda Linhares, dos deputadosfederais, Sandra Cavalcanti (PDS RJ), Jamil Haddad(PSB/RJ) e Roberto Freire (PCB RJ), e do senadorFernando Henrique Cardoso (PSDB SP), entre outros. Osimpósio será realizado no teatro do MEC. rua daImprensa, 16. No dia 20 os debates serão ás I4h(Sistemas de Educação e Financiamento da Educação) e18h30 (Qualidade da Educação e Formação doProfessor), e no dia 21 às 8h30 (LDB: Projeto cm Curso)e 21 h (ativ idade de cultura e lazer).

O porão volta à cena

Integrando

o projeto Teatro Duse volta <i cèna serãorealizadas, entre abril e setembro, oficinas em váriasáreas da criação de espetáculos, com o objetivo de

articular a prática e a teoria do teatro. Dividido em doismódulos, O ator e a representação e O texto ...o leitor. oprojeto quer reviver a época em que o pequeno teatro decem lugares, criado por Paschoal Carlos Magno noporão de sua própria casa. acolheu o Teatro doEstudante do Brasil. Entre os muitos participantes estãoos diretores \loacir Chaves e Antonio Guedes, aensaista, tradutora e dramaturga Fátima Saadi, e a atrizHelena Varvaki. Maiores informações: 224-1 163.

Trlpí O Editor Editores assistentes Redator Colaboradora Diaçramador Foto deE Irs ^ro WüsonCoutinho Marcelo Delia Nina IvanaBentes Antoninho de Paula divulgação

Ideias/TJN* AIOS i& 3 92 ~ ; JOUfJAI. DO,BRASIL

» > <Cartas

Tubarões do livro

A cabo dc ler o Recado do Sr. Eduardo de Mace-r\ do Soares Guimarães, diretor da Rio Fundo

Editora. transcrito na página 03 de Idéias En-st$$s on'cm (08.03.92). Fiquei bastante preocu-pado e revoltado com a opinião do Sr Eduardo.Nas entrelinhas, resolveu este senhor admitir que olivreiro e o tubarão do produto lnro. obtendoresultados superiores a 200°o Pelo usto e no pen-samento do Sr. Eduardo sao os livreiros (comlucros acima de 200%) os principais responsáveispelo alto preço do livro.

Trabalho no ramo delivros desde 1962. De 62 a79 como gerente e diretorcomercial das editoras Na-cional e Ao Li\ro Técnico.De 79 até hoje como pro-prietário da livraria, distri-buidora e editora Eu e Vo-cê. Conheço, porconseguinte, com algumaprofundidade, as diversasfases que compõem a pro-dução. distribuição e co-merciali/ação do li\ro.

Os números apresenta-dos pelo Sr. Eduardo nãosão verdadeiros* senão \e-jamos:o preço de venda doli\ro para o consumidorfinal é fixado pelo editor(ao fixar este preço o edi-tor leva em consideraçãoas suas despesas de produ-ção. administrativas, promocionais, de distribuição,financeiras, incluindo, obviamente, também, nestescálculos, o seu percentual de lucro). Usam os editoresum multiplicador (que é variável, face os custosmaiores ou menores de cada um) para chegar aopreço de venda do livro ao consumidor final. Ratifi-co. os livreiros acatam e aplicam o preço de vendafixado peto editor,

os livreiros gozam de um desconto médio de35° o nas suas compras, com prazo, também médio,de 35 dias para pagamento das duplicatas. Os livrei-ros normalmente concedem ao consumidor final,quando o pagamento é feito em dinheiro ou cheque, odesconto de 10%;

a receita dos livreiros é, hoje (com variaçõesnão muito importantes) dividida em. 55%: dinheiroou cheques e 45%: cartões de crédito (o livreirorecebe o valor dos cartões de 28 à 33 dias após avenda e paga no ato do recebimento a comissãomédia de 4°o) e cheques pré-datados;os livreiros tém que ter um estoque bastantediversificado e representativo. A venda de 10 (dez)livros exige um estoque de cerca de 200 (duzentos), de100 (cem) um estoque de cerca de 2.000 (dois mil) eassim por diante. Estes números não foram inventa-dos. nasceram da experiência;

pelas considerações e números acima, verifica-se que nem por milagre os livreiros conseguiriam olucro de 200° o mencionado pelo Sr. Eduardo. Omaior resultado dos livreiros fica em suas prateleiras(estoques remanescentes). O resultado efetivo —quando as compras são feitas com cuidado e critério— deduzidas as despesas, não passa de 10%. JairoMarques Netto, livraria Eu e Você, Rio de Janeiro.

¦Classe média

1i

com imenso prazer o artigo de Waldemar Zus-man. Quando as c/asses dançam, no Idéias!En-saios deste último domingo. É a primeira vez quealguém aparece para defender a classe média e insji-

gá-la a assumir seu papel legitimo numa sociedadeque a discrimina Como "a classe dos ricos meompe-tentes e dos pobres ambiciosos"

O melhor da nossa gente e mesmo da classe médiaque. no entanto, se tortura e se humilha recusando-sea assumir sua identidade. Como bem explicou Zus-man. uma parte da classe media produz lideres revo-lucionários que vão mexer com a massa ignara, eoutra parte gera os executivos banhados em mordo-mias. sustentando os privilégios de uma minoria ricae pouco sensível. Ou seja. a classe média prefere o

purgatório.Os EUA dos anos dou-

rados. décadas de 50 e 60.eram o resultado de umaclasse média pujante e as-sumida, sem complexos deinferioridade em relaçãoás camadas de cima. dosMayflowers e Wasps quetraçavam os roteiros dosfilmes de Fitzgerald. etambém sem descaidas po-liticas muito fortes no sen-tido da turma de baixo.Foram os melhores mo-mentos do American IVayoj Life, infelizmente estra-gados pela guerra do Viet-nã e as diatribes do com-plexo industrial militar,este sim. uma aliança si-nistra da classe média pro-dutiva com os aristocratasmaquiavélicos do super

mundo de Washington.Acho que o caderno Idéias poderia, na suite

desta excelente matéria do Zusman. promover um de-bate sobre os destinos da classe média brasileiraneste final de milênio. José Gueiros, Rio de Janeiro.

"I endo a seçào Recado no Idéias j Ensaios do diaI i 08/03/92, assinada por Eduardo de Macedo Soa-

res Guimarães, diretor da editora Rio Fundo,achamos importante fazer algumas considerações arespeito.

Somos livreiros há trinta anos e nos causou espan-to a afirmação de que as livrarias recebem um des-conto de 50% e um prazo de 60 dias para pagamento.Quais as editoras que fornecem este desconto e esteprazo de pagamento? Possivelmente as que têm difi-culdade de aceitação de seus livros pelo público.

A verdade é que trabalhamos com 40% para oslivros de literatura e 30% para os livros didáticos eparadidáticos. Em via de regra o prazo de pagamentodas faturas é de 30 dias. Este período fica menorconsiderando que:

1°— Entre a data da emissão da fatura e a entregados livros à livraria e a venda efetiva dos mesmos,decorre em média 15 dias. Isto quando os livros sãorealmente vendidos, pois temos uma margem de enca-lhe considerável.

2o — A quantia apurada na venda feita através decartão de crédito e cuja percentagem atinge 60%, sónos é disponível 30 dias após o depósito, ainda comum desconto de 3% para a administradora do car-tão.

Sobre o reajuste dos preços dos livros o Sr. diretorda Rjo Fundo Editora não deve ignorar que este só éfeito em decorrência do reajuste pela editora, e alémdisso deve-se levar em conta o custo financeiro doslivros em estoque.

Dizer que o lucro de uma livraria chega a 200% érealmente falar sem nenhum conhecimento de causa.Ricardo de Mello Abreu — Livraria Eldorado TijucaLtda. Rio de Janeiro.

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As lágrimas

verdes do

crocodilo

Não passa de faláciao argumento de que para haverdesenvolvimento 'limpo9

é preciso dinheiro internacional

Guilherme Fiúza

^^^^^^^^randes equívocosgrotescos quando são (ou parecem ser) consensuais. Chega-do o momento de assumir uma posição concreta sobre suapolítica ecológica, o governo brasileiro empaca numa la-mentável tecla terceiromundista: afirma que a preservaçãoambientai no pais só é possível com a transferência derecursos financeiros das nações ricas. Endossado pelo coroingênuo de vários representantes do pensamento verde e daopinião pública em geral, este cínico postulado transfor-mou-se em posição oficial do Brasil para a Rio-92, e nomomento é defendido com unhas e dentes em Nova Forque,durante o último comitê preparatório para a conferência(PrepCom). Para efeito interno, isto significa que o pais játem um álibi para cruzar os braços diante àe soluções quese encontram ao alcance da mão — enquanto a qualidadede vida da população (pobres e ricos) despenca à espera deuma muleta estrangeira.

A idéia era voga de que não pode haver desenvolvimentolimpo em países como o Brasil sem financiamento interna-cional é. na melhor das hipóteses, preguiçosa — e. comcerteza, falsa. Vamos às evidências. No Rio, por exemplo, oprograma do gás natural combustível — despoluente. íu-cratívo para todos e virtualmente pronto — avança há dezanos a passos de cagado, exclusivamente por falta de umapolítica pública que determine um acordo definitivo entre oprodutor, as distribuidoras e os usuários.

Também sem um centavo do Primeiro Mundo, Curitibajá ostenta uma pequena revolução ambiental em sua histó-na recente. Entre as medidas mais criativas da prefeituraum sistema de transporte coletivo em linhas diretas (oligeirinho) conseguiu que 28% dos usuários de carros pas-sassem a ir trabalhar confortavelmente de ônibus. Umavitona local da ecologia urbana, que tem no transporte suapedra angular.

Em recente conversa com jornalistas, o prefeito dacapital paranaense, Jaime Lerner, apelou ao bom senso:"Temos que redescobrir as cidades como agentes de trans-formação. Não podemos ficar à espera de milagres dogoverno federal". Administrador aclamado pela popula-ção. Lerner sequer falou em verbas internacionais. Emoutras palavras; culpar a recessão mundial pela lambançadomestica é muita cara-de-pau.

É incrível que o governo brasileiro não saiba fazerpolítica de outra forma, senão recriminando os ricos paraaumentar suas chances como pedinte. Mesmo assim, éoficialmente contrário a uma convenção mundial sobreflorestas ou seja* quer dinheiro novo para gastar comobem entender. E a experiência não fez crer que estesrecursos irão converter-se espontaneamente numa bela po-htica ambiental para o pais.Antes que a choradeira economicista feche todas asportas, é bom lembrar que ecologia ê. antes de tudo. umproblema político.

¦ Guilherme Fiúza i repórter do caderno Ecoforim doJORNAL DO BRASIL

JORNAL DO BRASIL ? 15 3 92 3 Idéias/Eií SAIOS

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; ; JORNAL. DO BRASIL

Fukuyama encurralado

Grande especialista francês de Hegel desarma o autor da tese do fim da historia

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Há apenas quatro anos, Francis Fukuyama eraquase desconhecido. Trinta páginas, cm 1 .^89.bastaram para que se falasse dele em muitos países.Seu artigo O fim da História?, publicado na revista

! americana National interest, suscita, com efeito, umaimpressionante discussão internacional. Em algunsmeses, este alto funcionário do Departamento de

j [ stado americano, nascido em 1952, diplomado em! (. ornei! e em Harvard, especialista das previsões! políticas, consultor na Rand Corporation, tornou-se! célebre no mundo inteiro.

Sua tese é simples: a democracia liberal seria hoje

j objeto de um consenso mundial. Se ela não triunfoui por ioda parte, de fato, e de longe, doravante elaaparece como o único regime político legitimo. Nem as

i monarquias hereditárias nem o fascismo c ojomutiismo puderam substitui-la. e nenhum outro

! modelo parece concebivel hoje cm dia. Resgatando alUwofia elaborada por Hegel no inicio do século 19,

\ Francis Fukuyama se pergunta se não chegamos ao ^¦ponto final da evolução ideológica da humanidade .

B_____ ernard Bourgeois — In-cialmente quero dizer que aprecio muito suaintervenção no cenário filosófico. De fato, me

parece que seus detratores nem sempre situamtio nivel em que se encontram seu artigo de1989 e. agora, seu livro. Breve lhe relatareialgumas de minhas reservas e objeções. Mas,

por enquanto, quero enfatizar o que mais mechama atenção em seu procedimento.

O que me agradou em seu livro foi, em pri-meiro lugar, a tentativa de pensar intensamente,mas permanecendo no seio da experiência. Osenhor se apóia em conceitos elaborados porPlatão, Kant ou Hegel, mas não perde nunca devista os acontecimentos mais atuais e mais con-cretos. A originalidade de seu trabalho é deestar, ao mesmo tempo, no centro dos problemaspolíticos internacionais e no centro da meditaçãofilosófica. Nisso, me parece que o senhor elimi-nou as distâncias entre as ciências sociais. Asciências sociais quiseram encontrar intermedia-rios entre os puros conceitos filosóficos e osdados da experiência social e histórica. Esseempreendimento foi necessário e freqüentementemerecedor. Mas um meio termo tem sempretendência a querer se transformar em centro.Acho que as ciências sócias sucumbiram a essatentação, terminando muitas vezes por ocultartanto o conçe.to quanto a experiência.

Quando o senhor afirma que Hegel nos per-mite melhor compreender o mecanismo do de-

Bourgeois (E) e Fukuyama travamverdadeiro duelo pelo destino da História

Hoje. um livro publicado simultaneamente naFrança. Estados Unidos. Grã-Bretanha. Itália eAlemanha, prolonga e aprofunda seu diagnóstico. O

fim ila História e o último homem é uma obraambiciosa que procura confrontar a evolução da

história mundial com umaanálise da natureza humana.Para Francis Fukuyama. se ademocracia triunfa, o fim dahistória, entretanto, continuaincerto, pois nào ha certeza quesua generalização esteja namedida de satisfazer o de>ejo dedominação inerente à naturezahumana. Uma visão inspiradade Nietzsche vem assimperturbar a herança recebida deHeeel. por intermédio dasinterpretações de AlexandreKojèvé.

Pedimos a BernardBourgeois para dialogar comFrancis Fukuyama. Grandeespecialista em Hegel e da

filosofia politica. professora na universidade Paris-I.antigo presidentee gojuri de agregação de filosofia,este universitário rigoroso e aberto discute com o

autor sobre o interesse e a ambigüidade de suas teses.Com simpatia mas sem complacência.

A adesão às idéias deFriedrich Nietzschecontradiz, para Bourgeois.o pensamento de Fukuya77ia

O filósofoAlexander Kojèveé a referênciafundamental da

Edição e transcrição do debate, publicado originalmente emI C Monde de 25102/92, por Jean-.Marie Colombarti e

Idéias/ EN.SA IO S

senvolvimento histórico que Marxe todas as ciências sócias, que.grosso modo. são inspiradas na suavisão das articulações entre vidasócioeconòmica e vida política, sóposso lhe dizer que concordo!

Francis Fukuyama — É verdadeque os motivos que me levaram avoltar a Hegel são, em grande par-te, ligados às insuficiências dasciências sociais atuais, ao menosno que diz respeito às dos EUA.Não conheço o bastante para falarda situação francesa. Mas, nosEUA. uma espécie de tradição \ve-beriana domina, que tenta com-preender o desenvolvimento histó-rico em termos socioeconômicos,sem referência suficiente a nenhumoutro horizonte. Assim proceden-do, não se pode dar conta da ra-cionalidade dos comportamentosno seio de um contexto socioeco-nômico dado, nem elaborar ummodelo global das instituições po-liticas. Acho que estamos abando-nando esse modo de ver para reen-contrar o sentido da racionalidadefilosófica da História, cuja via nosfoi aberta por Hegel.

B.B. — A situação de Hegel emrelação a nosso presente é realmenteexcepcional e o senhor contribuibastante para a sua compreensão.Há mais de um século e meio, oque, em nosso mundo, significa umdesenvolvimento imenso, Hegel disse, em suma:"A História, a principio, acabou". Certamente,haverá ainda acontecimentos, mas eles nâo engaja-rão a significação universal da vida humana: nessedomínio, mais nada de novo nem de fundamentalserá dito. Ora, acontece que depois de tantos anoso senhor afirma: "O

que Hegel disse em seutempo, pode-se reafirmar hoje em dia", e não énem um pouco ridículo. Por meu lado, há mais devinte anos venho repetindo, diante de gerações deestudantes, que um hegeliano deveria considerar omarxismo como uma espécie de parêntese históri-co, que não foi inútil, pois iria confirmar suaverdade pela auto-negação da negação (fascista oucomunista) da política hegeliana! De uma maneirabastante pública e brilhante o senhor afirma omesmo...

F.F. — Com efeito, acho que "o fim da Histó-ria", num certo sentido, é um fato real. A solu-ção do problema da História foi encontradadesde a Revolução Francesa. O que prova queisso é verdade é que ao longo dos dois séculosque se passaram desde então, não conseguimos iralém dos princípios da Revolução Francesa, nem

§olítica. nem filosoficamente. As experiências

istóricas posteriores foram realizações dosprincípios da revolução. Elas não são fundadasnuma revolução de outra ordem, que teria trans-formado esses mesmos princípios. As grandesformas de alternativa que atravessaram nossoséculo (o fascismo, o comunismo), não lograramultrapassar esses princípios. Seu fracasso permiteconsiderar essas tentativas como "desvios" mo-numentais no surgimento da democracia liberal.

B.B. — Até aqui o segui com muito prazer.Temo ter maiores dificuldades para prosseguir.Na verdade, o senhor enfatiza que apenas osfatos não nos permitem responder á questão:"Haverá um fim da História?" Uma reflexãosobre a essência do homem e sobre seu desejofundamental é necessária a fim de saber qualregime pode satisfazé-lo. O senhor diz que a

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V//-V/ ..Leituras diferentes da obra de Hegel são a base das

divergências entre o professor francês e o intelectualamericano

democracia liberal se caracteriza pelo primadodo desejo de igualdade sobre o desejo de seimpor como o melhor frente aos outros. Ora,esse último desejo, de acordo com todas as suasanálises, é o que domina no homem. A partirdai, como o senhor pode dizer que a democracialiberal satisfaz o homem, já que ela repousanuma tendência totalmente oposta àquela quedefine o homem?

F.F. — Se a democracia liberal triunfa, não éporque ela seja totalmente satisfatória para oscidadãos. Ao contrário, é porque arranja, princi-palmente no domínio dos negócios ou da política,possibilidades de satisfação relativamente segurasao desejo de ser reconhecido como o melhor. Essasformas de satisfação são opostas à igualdade de-mocrática, entram em contradição radical com ofundamento dessa sociedade, mas é somente tole-rando essa contradição interna que a, sociedadecontinua funcionando corretamente. É por issoque a questão do fim da História permanece bas-tante aberta para mim. Aliás, havia um ponto deinterrogação no fim do titulo de meu artigo de1989. No fim do livro, insisto nas razões pelasquais o reino do reconhecimento universal que seinstaura na democracia liberal não é realmentesatisfatório.

A ambição fundamental de dominar não desa-

Bourgeois: 'Esta

conclusão ésurpreendente. Me

parece que suasúltimas páginas

procuram anular as 360

precedentes.'

Arquivopareceu. Na sociedade eontemporâ-nea. esse desejo apenas se encontradomesbcado. Mas pode-se imaginarfacilmente que essa domesticaçàodeixa de funcionar, que os comba-tes recomeçam e que a História en-contra assim a possibilidade de suaretomada.

B.B. — Essa conclusão é real-mente supreendente. Me parece quesuas últimas páginas procuramanular as 360 precedentes! Exageroum pouco, mas tenho realmente es-sa impressão! De fato. caso se ad-nüta que possa ha\er um brutalretrocesso da História, abre-se. aomenos como possibilidade, um re-torno indefinido, ao invés do fim deum processo de evolução. EisNietzsche. e não Hegel!

F.F. — E verdade que existe emmeu trabalho uma tensão funda-mental, uma origem de um diálogoimpossível entre Hegel e Nietzsche.Isso efetivamente cria uma ambi-güidade, que me parece, hoje cmdia. impossível de suspender porcompleto. A realidade do triunfo domodelo da democracia liberal é umfato cujo alcance universal Hegelnos permite compreender. MasNietzsche nos faz descobrir a possi-bilidade que ela seja insatisfatória e,logo. frágil e transitória.

B.B. — Não é a única contradi-ção de sua obra. Há algumas me-

nos visíveis que nem por isso são menos reais. Osenhor afirma, por exemplo, o primado da poli-tica sobre a vida sócio-econômica. É por isso quediz, com toda a razão, que a democracia nãopode se instaurar, e que é preciso querê-la natu-ralmente por um ato político: não há democraciasem democratas. Muito bem.

Entretanto, um problema começa a se apre-sentar quando se sabe sobre o que repousa,segundo o senhor, a tendência do regime demo-cratico a se universalizar a despeito da realizaçãonacional do politico. Essa tendência remete, defato, ao dinameismo próprio da vida econômica,à constituição de um mercado mundial. Parece,portanto, que o destino da democracia, isto é,sua universalização, apóia-se sobretudo no eco-nômico. enquanto que a essência dessa mesmademocracia, seu princípio fundador, c, em pri-meiro lugar, o politico na sua significação nacio-nal. O destino pode contradizer o principio?

F.F. — Não acho que disse que a economia éa única força universalizante no mundo de hoje.Há também uma universalização presente nonível propriamente politico. Por exemplo, consi-derando-se a Comunidade européia, motivoseconômicos poderosos levam a sua constituição,mas seu ponto de partida, no caso de homenscomo Jean Monnet. era um modelo essencial-mente politico nascido da constatação que osnacionalismos e os particularismos tinham con-duzido, através duas guerras mundiais, à des-truição da Europa. Essa forma de universaliza-ção mostra que a economia não é a única força.

B.B. — Isso traz um problema terrível! Deonde vem, de fato, essa afirmação superior douniversal? Ao longo de seu livro, o senhor não secansa de unir o desejo e a razão. A razão guia odesejo, mas como a serva guia sua senhora. É,portanto, uma razão instrumental, calculadora,incapaz de transcender a vida econômica e me-nos ainda a vida política. O senhor só poderiainvocar o sentido do universal se tivesse uma

JORNAL DO BRASIL ? lõ 3 92 5 Idéias/ENSAIOS

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concepção da razão como instância autônoma enão como serva do desejo. Apesar de algumasafirmações de suas últimas páginas, onde o se-nhor não mais parece estar de acordo com osenhor mesmo, há em sua análise um irraciona-lismo que contesto. Parece-me que. seguindoKojève nas interpretações que ele fez de Hegelnos anos 30. o senhor adere a uma leitura irra-cional e, no lundo, romantica.

F.F. — De fato, para Kojève. e talvez tambémpara mim, não existe vitória da razão como tal,mas sim como serva do desejo de reconhecimen-to. a fim de tornar esse desejo universal e. assim,compatível com a dignidade de cada um.

K.B. — Decididamente, não estou de acordocom o senhor! Não estou de acordo nem comosua maneira de considerar o desejo do reconhe-cimento como o fator essencial, talvez único, daHistória, nem com seu modo de ver o desenvol-vimento mesmo da História, onde o senhor ex-Cluiu toda a eficiência da idéia, racional, dodireito, nem com o conteúdo, em suma bastantediferente daquele de Hegel. que o senhor dá ao"fim da História".

A influência de Kojéve o leva igualmente anegligenciar o que me parece ser uma contribui-ção fundamental de Hegel à filosofia política: areflexão sobre as relações entre a existência so-ciai e a existência política, a articulação hierár-quica entre o Estado e a sociedade. Ora. osacontecimentos de que somos hoje testemunhasmostram a importância capital de tal articula-

ção. O Estadoque Hegel

concebe não é„ exatamenteFukuyama:

"Eu uma demo-

não disse que a cracia liberal.

economia é a única buíção maisforça original é de

universalizante no ter insistido

mundo de hoje. A pessoas e na

política também é necessidadede um contro-

impoi tante. ]e <ja adminís- tração por es-

se poder. Essecontrole se

exerce "por baixo" graças a uma autogestao dasmunicipalidades e dos grupos sócio-professio-nais, como também "pelo alto , sob a íorma deum poder pessoal que se impõe politicamentenos relatórios técnicos.

Esses aspectos decisivos do Estado hegelianosão muito atuais, como indicam a autonomjacrescente dos poderes locais e a personalizaçaodo poder presidencial. Hegel refletiu sobre asrelações entre uma autoridade política forte e aliberdade social dos cidadãos. Acho uma penaque suas análises negligenciem, de acordo comKojève, este aspecto essencial.

F.F, — Reconheço que nesse sentido Hegelestava muito mais consciente que seu intérpreteKojève. "O Estado universal e homogêneo" deKojève só satisfaz o desejo de reconhecimento deuma maneira formal e impessoal. Hegel com-preendeu a importância das "instituições mediado-ras" na sociedade civil. Situando-se entre o Estadoe o indivíduo, elas podem proporcionar ao indivi-duo uma forma de reconhecimento finalmentebem mais satisfatórias do que pode o próprioEstado. Desse ponto de vista, Hegel era absoluta-mente tocçuevilliano, e acho que c bem verdadeque a saúde durável e a estabilidade da democracialiberal- dependem -da -organização da sociedade

i uivit ( Jj^duçào de Marcelo Delia Nina)

Idéias/ENSAIOS

Uma classe média assustada com

a violência e a miséria podeimaginar que os militares

no poder lhe trará paz e sossego

Perigo

diante

do caos

Luiz Eduardo Rezende

Os militares estão de volta.Na Praça Saenz Pena, na segurança dos chefesde estado da Rio 92 e na cabeça de muita genteda classe média, que não suporta mais a in-competência das polícias Civil e Militar paraconter a onda de violência na cidade. A demo-cracia está ameaçada. Quando a Polícia Fede-ral não consegue combater o tráfico de tóxicos,a Polícia Militar é incapaz de impedir assaltos,seqüestros ou arrastões e a Polícia Civil nãotem homens nem tecnologia suficientes parainstruir corretamente os inquéritos que envia àJustiça, as Forças Armadas surgem perigosa-mente como uma solução que fere a Constitui-ção e coloca em risco a estabilidade democráti-

Foi assim nos anos de 68 e 69. Depois dasbatalhas campais entre estudantes e policiais nasruas do Rio e de São Paulo, o Ato InstitucionalNúmero 5 acabou com o movimento estudantil.Os militantes das organizações clandestinas deesquerda trocaram as passeatas pela guerrilhaurbana. Seqüestros de autoridades e assaltos abancos viraram rotina. Despreparados, os poli-ciais responsáveis pela segurança interna do paisse desmoralizaram. Com o argumento de queprecisavam evitar o caos, os militares entraramna guerra e o Brasil no período mais negro desua história.

O Doi-Codi era filho bastardo da desmorali-zação das instituições civis. A tortura, as prisõespolíticas indiscriminadas, a morte ou o desapa-recimento de milharesde brasileiros nos po-rões da ditadura não podem ser atribuídosapenas ao sadismo dosque se envolveram dire-tamente no combate àguerrilha. A sociedadecivil também é culpada,por omissão ou por in-competência.

O fim da ditadura

? Luiz Eduardo Rezende i re-pórter especial do caderno Cida-de do JORNAL DO BRASIL

Democracia e miséria

são incompatíveis,

cabe aos civis

encontrar os

caminhos da justiçasocial. E aos militares

ficarem nos quartéis

deu mais autonomia, e conseqüentemente maiorresponsabilidade, aos governos^ estaduais paragarantir a segurança dos cidadãos. As políciasmilitares deixaram de ser subordinadas ao co-mandante do Exército da área e à policia civilcoube conseguir provas e elaborar processos decrimes comuns. Os Dops, órgãos de repressãopolítica, acabaram de vez. Essa mudança, ratifi-

cada na Constituição de88, indicava que os mili-tares não iriam mais in-terferir nos assuntos desegurança interna.

A volta ao estado dedireito não impediu quea miséria, inimiga mor-tal da democracia, se es-palhasse pelo país. Mi-lhões de brasileirosdeixaram as cidades dointerior para viver emfavelas e loteamentosclandestinos nos grun-

III

¦

B

.... . a^vn«T a nn . . » . . »-i £- * <des centros urbanos. A recessão aumentou oíndice de desemprego e os salários ficaram com omais baixo poder de compra de toda a historiarepublicana. Os governos estaduais e municipais,pressionados por folhas de pagamento altíssi-mas, não têm dinheiro para investir em obrassociais. . , . . ,

A ausência do poder público abriu caminhopara a ditadura dos traficantes de tóxicos nascomunidades carentes. Eles dão o que o estadodeveria dar: socorro médico, ajuda para alimen-tação, segurança contra ladrões. Em troca exi-oem cobertura para o comércio ilegal que movi-menta milhões e milhões de cruzeiros por dia.Matam ou expulsam das favelas quem desobede-ce às suas ordens, estupram moças e transfor-mam crianças em aviões, os entregadores dotóxico, ou em olheiros das bocas defumo.

Todos sabem onde funcionam as bocas. A domorro D. Marta, por exemplo, fica a menos de200 metros do quartel da Polícia Militar deBotafogo. No Andaraí, a fila das sextas-feiraspara comprar cocaína estarreceu a cidade, numa

Um pais sembons exemplos:

o ex-ministroMagri acusadode corrupção, a

fila paracompra de pónuma boca de

fumo carioca eum assalto nasruas do Centro

da cidade

fotografia publicada pelo JORNAL DO BRA-SIL. A polícia passa ao largo, não reprime otráfico comandado de dentro do presídio desegurança máxima Bangu I por expoentes docrime organizado, conhecidos por seus apelidosnada atraentes: Bagulhão, Paulo Maluco, Japo-nês ou Escadinha.

A maconha e a cocaína chegam aos morros doRio com a mesma facilidade com que os trafi-cantes conseguem armas sofisticadas, como es-copetas, metralhadoras e granadas. O arsenal docrime organizado é cada vez mais poderoso. Asautoridades assistem a tudo passivamente. Dacasa do governador do estado é possível saber aque horas chegam os carregamentos de tóxicosnos morros do Cantagalo, Pavão e Pavãozinho.Basta prestar atenção no foguetório que os ban-didos promovem para chamar os consumidores.

No Rio, políticos de todos os niveis e parti-dos fazem acordos com traficantes de tóxicos ebeijam as mãos de bicheiros para conseguirvotos nas comunidades carentes, onde vive amaioria dos eleitores. Em Brasília, ministros de|

Arquivo

um governo cuja pnn-cipal bandeira era ocombate à corrupção,se envolvem direíamen-te em falcatruas. A es-perwza. a mentira, oconsumismo irrespon-sável e a ambição de*-medida pelo lucro s>-transformaram em < v-pedientes normais paragovernantes, parla-mentares. banqueiros eempresários.

A insensibilidadedas elites se refletiu nasruas. A população po-bre. sem emprego ousubempregada. sem es-colas, sem hospitais,sem perpectivas. en-controu formas altç-"nativas de sobreviveu-cia. Chefes de famíliaviraram camelôs,crianças abandonaramas escolas para ven-der quinquilharias nossinais de trânsito, o nú-mero de mendigos au-mentou assustadora-mente e a criminalida-de se tornou o princi-pai problema dacidade.

A violência cresceude um ano para cá. Nãose manifesta só atravésdos esquadrões da mor-te na Baixada Fiumi-nense. do assassinato demenores nas principaiscapitais do pais, de on-das de seqüestros ou daguerra de quadrilhas pe-To controle das bocas defumo. Hoje em dia todosestão sujeitos a ser viti-mas de algum tipo deviolência. O ator OlneiCasarré morreu comuma bala no peito en-quanto dormia no seuapartamento em Copa-cabana, andar de ônibus

é uma aventura, turistas são assaltados nos cal-çadões. crianças são atacadas e obrigadas a en-tregar tênis e bicicletas aos ladrões, pivetes emarrastões agem nas praias e ruas movimentadas.

A classe média, formadora de opinião, estáassustada. Em 1964 ela foi às ruas na Marchacom Deus pela Democracia pedir a intervençãomilitar. Naquela época, os militares tinham umprojeto de governar o pais e atenderam ao cha-mado. Depois da experiência fracassada de 20anos eles não desejam sair dos quartéis. Mas asociedade civil tem que estar atenta. Sem umplano de desenvolvimento que acabe com a re-cessão, melhore os salários, aumente o nivel_deempregos e garanta a segurança dos cidadãosserá impossível aos governantes resgatar a con-fiança nas instituições. Democracia e miséria sãoincompatíveis. Cabe aos civis encontrar os cami-nhos da justiça social. E aos militares não apefirveitar o desespero da população para mostrareficiência no combate ao crime. Nos quartéis oudefendendo as fronteiras eles serão mais úteis.Como manda a-Constituição, pút < ,.. jíí,. f• í lflfO i < i f ¦ - í r i 11- - li I '• ; ¦'—"ii "/ i ¦ <" À. lt.i i iif :

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Teologia

O sagrado

na era do

desencanto

Com a falência das utopias, a

gratuidade e o mistério contidosno religioso surgem como antídotos

4 impotência do mundo moderno

Marcelo Ayres Camurça Lima

Dedico este texto a Otávio Velho, que me despertoupara "a busca dos fundamentos"

Viverrivemos em um mundo se-cularizado, onde o religioso e o sagrado não sãomais esferas fundantes e instituidoras. Ao con-t rã ri o, é o ideal iluminista da autonomia dohomem, da autolegitimação do político e dosentido imanente da História que preside aorganização da nossa sociedade laicizada. Amodernidade, nas palavras do pe. Henrique deLima Vaz, se constitui no "primeiro ciclo civili-zatório que se estrutura como civilização não-religiosa".

Porém, este indivíduo racional e auto-sufi-ciente da modernidade, órfão de seus pais espi-rituais, estará condenado a sofrer a "dor lanei-nante de quem se descobre o únicoresponsável por si mesmo. É a isso que MaxWeber classificou de "mal-estar moderno".Mareei Gauchet, por sua vez, em seu livro Ledésenchantement du monde (Paris, 1985), regis-ira que as patologias das sociedades pós-reli-gião. onde toda a problemática se centra e seresume no indivíduo autônomo, expressam oseguinte quadro: a exaltação paranóica — "acerteza de ser o único e o centro" — ou adepressão esquizofrênica — "a anulação de si".

Quanto à religião, nesta sociedade individua-lista, loi banida para o interior do indivíduo,\ista como realização interior, necessidade sub-jetiva. Professar uma religião não faz problema,nem cria constrangimentos ao cidadão que seporta no mundo moderno de acordo com seuscódigos. E, a despeito de uma considerávelpresença de religiões e religiosos, não é a lógicado sagrado que estrutura o mundo moderno.Njs palavras de Gauchet, vivemos em "socie-dades atéias, compostas e governadas por umamaioria de crentes". Esta secularização parece

Marcelo Ayres Camurça Uma ê professor visitante doDepartamento de História da VERJ e doutorando doprograma de pós-graduação em Antropologia Social doMuseu \acional - RJ

penetrar mesmo nas igrejas históricas (católica eprotestantes), que passam a traduzir sua refle-xão teológica numa linguagem sociopolitica oueconômica. Para o pe. Henrique de Lima Vaz,"as igrejas no Ocidente passam a falar não maisem virtude de um sagrado legitimador ou mes-mo fundador, mas como intérpretes autodesig-nadas do povo (caso das "emendas

popularesapresentadas pela CNBB à Assembléia Consti-tuinte"). Ou na vertente militante da Teologiada Libertação, onde se vêem religiosos fazendopolítica com uma fundamentação não-religiosa,mas sociológica.

Mas, o que dizer des-te "boom" de religiosi-dade que surge dianteda impossibilidade de omundo moderno darconta das questões maisprofundas da alma hu-mana? Assistimos a um"revival" religioso quese expressa no cresci-mento das seitas pente-costais, na busca pelasreligiões orientais, peloesoterismo, para nãofalar na religiosidadepopular que aí está,aflorando em todos osespaços, mobilizando ocidadão médio no seusincretismo.

Ainda aí, diria o pe.Henrique Vaz, este tipode religião funcionariacomo uma compensa-ção ao modelo hegemô-nico da secularização,logo, ainda, subordina-da à lógica da moderni-dade. "...Ela vem com-pensar o indivíduo dosdesgastes da vida so-ciai... restaurar no indi-viduo o campo impor-tante de suas satisfações subjetivas ameaçadopelo anonimato e pelo gigantismo das estrutu-ras organizacionais da sociedade industrial."

Seria uma religiosidade enredada na tramada modernidade, pois regida por uma "interna-cionalidade" das "relações de causa-efeito,meios e fins", onde não sobra espaço para agratuidade. Tudo funcionando dentro da pers-pectiva dos interesses, das demandas por cura,proteção, sobrevivência, circunscrita à ordemdo necessário, não do gratuito. A conseqüênciadesta "colonização" do sagrado pela lógica ins-trumental-capitalista éo surgimento do fenô- imeno dos "supermerca-dos religiosos", onde osfiéis vão adquirir osbens religiosos para su-prir suas necessidades.

Não haveria, então,neste mundo coloniza-do pela razão instru-mental, um espaço parao sentido transcendenteda religião? Achamos

A religiosidade crescediante da

impossibilidade de omundo moderno dar

conta de questõesprofundas da alma

humana

que sim. Diante do mistério, do insondável, dainevitabilidade da morte, todas as certezas davida contingente se esvanecem, e é na dimensãoda religião que se encontra sentido para esteestado de perplexidade."A religião é a maneira pela qual o homemaceita sua própria vida como derrota inevitá-vel", diz Leszek Kolakowski. É só através doevento religioso que mesmo o mais empederni-do dos descrentes consegue expressar sua ade-são diante da força incomensurável do mistério,teatralizando a situação para a qual não encon-tra resposta. Um exemplo disso é a missa de

sétimo dia."Mas essa é uma si-

tuação-limite!", diriamos agnósticos. Para eles,na verdade, o que nãopode ser explicado, adimensão do inefável,não necessariamenteprecisa influir ou limitaro que é cognoscivel. Ouainda proporiam osdeístas um compromis-so entre o sagrado e arazão, expressa na fór-mula kantiana da "reli-

gião dentro dos limitesda razão". Parece-nos,pelo contrário, que ofato de reconhecermosnossa incapacidade deentender o mistério pi-flui e baliza a forma deconhecer o que pode serconhecido. Todas aque-Ias pessoas que viven-ciaram a situação-limitede estar no limiar domistério retornaram aomundo secular comuma visão diferente davida.

Leszek Kolakowskiafirma que todas as tentativas das ciências em-píricas, sociais ou da religião de reduzir o sagra-do à técnica rudimentar para explicar o que naverdade são fenômenos naturais ou sociais; dereduzir o religioso a mero epifenômeno da so-ciedade real vão redundar em fracasso, pois anoção de sagrado preexiste à sua utilização porquem quer que queira relacioná-la a um fenô-meno natural e social.

O sagrado não pode ser explicado comosendo apenas justificação atenuadora para asatrocidades, ou para situações de pobreza ou de

riqueza, pois, se a ele (sagrado) se pode re-

correr nos momentosde aflição ou contenta-mento, de compaixãoou êxtase, é porque eleestá presente para alémdo uso terreno que sefaça dele.

Kolakowski fala deuma significação adicio-nc/l que o sagrado con-fere aos fenômenos ter-

déias/ENSlAIOS S 15 3 92 ? JORNAL DO BRASIL

restres, ligando-os "a uma ordem diferente...inacessível à percepção direta". Para Kola-kowski, a lembrança da existência do sagrado eum alerta no sentido de relativizar a "autono-

mia total da ordem profana" e de marcar "os

limites e seu aperfeiçoamento". Segundo ele, se"se evapora o sentido do sagrado... é o sentido

pura e simplesmente que se evapora '.

Transcender à ordem mundada é relacionar-se com o sagrado, sob o signo da gratuidade.Esta postura diante do sagrado "nao prometeêxito, longevidade ou prazer sensível", ao con-trário. "exige desapego dos bens sensíveis... sob

pena de deste não se deixar alcan-çarll afirma a teóloga Maria ClaraBingemer. A verdadeira experiênciado sagrado não se resume a recorrera Deus quando se necessita preen-cher as próprias necessidades. E an-tes de tudo "ser vencido, subjugadoe atraído", é ser "expropriado desecurança de todas as normalida-des". Esta experiência sublime ar-rança o indivíduo de si, liberta-o dasoberba da autocontemplação.

Este descentramento de si mesmoe do mundo é menos uma clica emais uma mística; melhor dizendo, éuma ética que advém da mística, quena sua entrega profunda ao Divinoimplica um desapego à ordem terre-na. É o primado da dimensão trans-ccndente que se impõe:^ O que éloucura para o mundo é sabedoriade Deus" (cf. 1 Cor 1, 5ss).

Aliás, o tema dos desígnios vistoscomo loucura pela lógica terrena érecorrente na vida dos grandes san-tos-místicos. Em São Francisco deAssis, ele é central, a começar pelodiálogo registrado na sua biografia,entre ele e a imagem do Cristo Cru-cificado na Igreja de São Damião:Cristo — Tu és louco, Francisco!Francisco — Não tanto quanto tu,Senhor! „São Francisco compreendia sua "loucura co-mo radicalidade em subverter os valores arrai-

gados do século, guiado por um imperativo de

ordem divina: ¦fl"O Senhor me revelou sua vontade, uevo serum louco neste mundo! . ,

Maria Clara Bingemer indaga a respeito do

distanciamento dos cristãos modernos em re-

lação aos santos-místicos, como Santa Teresa

d"Ávila. São João da Cruz, São Francisco de

Assis ou Santo Inácio de Loyola:"Teremos pudor ou vergonha... de suas ex-

perièncias de dor e sacrifício, gozo e plenitude,pelo fato de enxergarmos por trás delas o

fantasma da neurose, da histeria ou das doen-

ças psicológicas?" .Dentro desse raciocínio, constatamos, junto

com o socíologo Luiz Alberto Gómez de Sou-

sa que "muito do 'estranhamento' desenvolvi-

do pelas religiões (que assumiram os paradig-mas da modernidade), em relaçao aos

pentecostais, carismáticos ou adeptos do San-

to Daime, se dá pela falta de um compromissosociopolítico explícito destas seitas e pelo seu

forte grau místico e arrevesado a modernida-

de".

Eduardo Hoornaert lembra que os diversosautores laicos que se ocuparam em biografarAntonio Conselheiro, pe. Cícero ou o pe. Ibia-

pina insistiram na apreciação das "figuras reli-

giosas" como fundamentalmente reacionárias

diante do mundo moderno... místicas, um tan-

to tristes e retraídas..." A pecha da "loucura ,

portanto, não deixou de estigmatizar também

o pe. Ibia pi na. Isto se deu por sua radicalidade

em abandonar uma vida exitosa no mundo

laico (juiz de direito, deputado geral, advoga-

do renomado) para pregar pelos sertões. SeuReprodução

O vadre Ibiapina encarna uma das facetas daética dos místicos que recusam radicalmente

qualquer tipo de autoglonficaçao

biógrafo mais conhecido assim se refere à op-

ção religiosa de Ibiapina:"O cênio de Ibiapina se ia fechando desse

modo ao mundo da existência comum. Do es-

critório para casa... para as igrejas, tornando-se cada dia mais grave, insatisfeito e esquisito;corriam mesmo sobre ele os rumores da reli-

giosidade ultramontana, de irascibilidade e de

maluqueira."Outra faceta desta ética do descentramento

regida pela mística do transcendente é a recusaradical a qualquer tipo de autoglorificação.Tatiana Goritcheva. no seu belo livro onderelata a conversão de intelectuais opositoresdo regime comunista ao Cristianismo ortodo-xo, recomenda a renúncia ao rgulho e à soba-ba como forma de alcançar o sagrado verda-deiro. Lembramo-nos ainda do compromissoradical com a humildade em São Francisco deAssis. Ele sempre se recusou em se reconhecercomo pólo de verdade e santidade, se autode-nominando o "mínimo entre os menores , o"último de todos", nunca pretendendo fazer-se um ídolo do serviço de Deus. nem uminstrumento de poder social inquestionável.Pregava ele:

"Tratem de se humilhar em tudo, nem se

desvaneçam, nem sejam presunçosos, nem seenvaideçam interiormente de belas palavras e

obras... estejamos convencidos de que não te-

mos coisa própria, senão nossos vícios e peca-dos; quanto às belas palavras e obras querealizamos, é Deus que as opera em nos e

através de nós."Também em Ibiapina encontramos o reco-

lhimento, o exercício de abandono de si e a

humildade como forma de viver sua espiritua-lidade. Assim se reporta a ele um biógrafo:

"Retirou-se pois do mundo no ano de lo3Ue procurou a solidão que sua almadesejava com tanto empenho... estu-dando, depois, e aprofundando-senas virtudes da hutiiildode e poorezavoluntária."

Nos registros de suas reflexões,encontramos as seguintes passagens:"O presente e o sucesso ordináriasda vida não me impressionam!" C~-mo também está expressa nas^suas

prédicas a seguinte recomendação."Muita humildade... convém no-

tar cara a cara todo a'o de sober-ba.""Que é família grande, família no-bre. poderosa? Hoje dizeis eniatua-dos — a nossa família. De hoje acinqüenta anos, ninguém se lembrade vós."

Tatiana Goritcheva relata que al-euns convertidos à Igreja Ortodóxana URSS "abandonam não somenteseu trabalho oficial, sua carreira,mas se apartam da cultura dos li-vros, de todas as tentativas de atuarno mundo". Um traço característicodestes intelectuais neoconvertidos ea doação de suas bibliotecas e atransformação de seus projetos devida era ofícios simples, como jardi-neiros. ascensoristas etc.

Em São Francisco, encontranjosuma associação entre o desprendi-

mento das coisas materiais e desprendimentodo saber No seu entender, toda a erudiçãoteolósica, das Regras. "Glosas" e interpreta-

ções ~de

todos os matizes só serviam paradeturpar a verdadeira mensagem da pobrezade Cristo contida no Evangelho. Dizia ele:"São mortos pela letra cs que tão-somente

querem saber as palavras a fim de parecer mais

sábios que os outros e poder adquirir grandesriquezas." Ibiapina. quando ordenado padre,também se desfaz de toda a sua biblioteca.

Porém esta postura de abandono completodo mundo é relativizada (no caso cristão) pelamediação da humanidade em Cristo. Filho ueDeus, garantindo uma atenção para com o

mundo humano. É quase como que Pa™transcendê-lo é preciso

"estar no mundo .Seguindo esta perspectiva, descentrar-se de si

mesmo significa ter o referencial nos outros

(irmãos), é despojar-se por amor. e enxergarno mais humilde o próprio Deus. Este sentidode doação e gratuidade è encontrado com mais

intensidade nos santos-misticos que entre o|

maiores humanistas. Para Francisco de Assis,

seeuir Jesus que se fez pobre neste mundo e

viver entre os pobres, é se fazer pobre e ir onde

JORNAL DO BRASIL 15 3 92

Arte

ele esteve "I: preciso estar lá porque Jesus

estava lá."Desta forma, Francisco inaugura uma radi-

cal inversão de valores, onde o pobre é expres-são integral de Deus ao contrário dos grandesengenhos de poder feitos pelo homem.

Nos di/.eres de Maria Clara Bingemer, aoÜ*lenr-se à capacidade de doação e entrega dossantosmisticos, tal subversão da lógica huma-na intriga e questiona em profundiade os tra-diciohais conceitos de "perda" e "ganho", "vi-da" e "morte", "dor" e "alegria", recolocandosempre em novas bases a questão do Sagrado.

São Paulo já dizia no Evangelho: "O que

e\iste de louco no mundo foi Deus que esco-lheu para envergonhar os sábios, e o que existede I racò no mundo foi Deus que escolheu paraenvergonhar o que é forte."v. 1 m Ibiapina também encontramos esta op-Vão radical pelos pobres como forma de ultra-p.is^ar o século, quando abandonou os privilé-lmos de uma carreira de sucessos no litoral eadentrou pelos sertões pregando, praticando a

caridade às

A capacidade de

doação eentrega dos

santos místicossubverte a

lógica humana e

questiona deforma profunda

conceitostradicionais

vítimas docólera em1862. cons-truindo igre-jas. cemité-rios. açudes,cacimbas,com a forçade sua pala-vra. que vivi-ficava o povoprostradopelas intem-péries e pelosflagelos dossertões.

Por vezes os repiquetes da seca levavam aodesânimo, tristeza e meia miséria aos povoa-lios. ás populações; Ibiapina tinha então ohábito de responder numa entonação de fé ecerteza — "Nada faltará!'... o povo corria paraele e desentranhavam-se notas e moedas. Tijo-1» >s e madeira choviam ao pé das obras.""A fome era grande... o povo esmorecia àvista do aspecto de miséria, mas com a chega-da do missionário a fome desapareceu, o povoreanimou-se."

Diante desta crise de civilização em queestamos imersos, não será da dimensão dagratuidade contida no sagrado e no religiosoque advirá algum sentido para este nosso "es-tar no mundo"?

A falência do paradigma do marxismo colo-ca a esfera da religião como o grande bastiãoético de crítica ao mundo instrumental e iní-quo. Virá então, do apelo religioso, o "elã", oardor mobilizador aos que não se conformamcom a rotinização e a violência do mundo?

Os militantes se questionam sobre a falta deuma mística mais profunda, que respalde suaprática. Ressentem-se de uma experiência degratuidade, que tempere e dê sabor a umadesejada e legitima eficácia no processo detransformação da realidade. Figuras como asdo Pe. Ibiapina podem ser luminosas para essacarência e esse desejo. f

Processo

do signo

à coisa

A elaboração artística não se

limita à materialidade da obra,mas deve incluir também sua

linguagem especifica

Ferreira Gullar

E,m artigo publicado no I-déias/Ensaios falamos da relação entre a nature-za como sistema de coisas e a linguagem comosistema de signos. Mas assinalamos que as coisastambém participam da condição de signo e ossignos da condição de coisa, ou seja, a imagempintada de uma maçã, por exemplo, possui en-quanto pintura, além de seu significado, umarealidade material, do mesmo modo que a pala-vra "maçã" é, além de sua significação, umarealidade fonética e gráfica. Mas a realidadematerial do signo está quase sempre oculta pelosignificado, muito embora participe dele. Porexemplo, na Ressurreição, de Piero delia Fran-cesca, percebemos o Cristo como Cristo mastambém como uma imagem que possui determi-nadas características advindas da superfície ondeela está pintada: luminosidade, lisura, transpa-rência etc. Essas qualidades são muita vezapreendidas por nossa visão sem nos darmosconta disso. E certo que quanto mais me atenhoao que o signo significa menos distingo o quenele é especificamente material. Assim que, nasobras de acurado acabamento — como as pintu-ras de um Rafael de Sanzio ou as esculturas"clássicas" de Miguel Ângelo (o David, porexemplo) — a tela ou a pedra quase desaparecemassimiladas pela imagem em que se transforma-ram. O mesmo acontece com quase toda a arteque se produz, do Renascimento até Rembrandtou Goya, quando a pincelada começa a deixar asua marca na tela e anos mostrar que o cha-péu do marquês ou a Scondecoração no peitode Felipe IV não sãomais do que uma ilusãoproduzida por certosgolpes magistrais depincel. Mas, já bem an-tes, o próprio MiguelÂngelo, deliberadamen-

Reprodupao

? Ferreira Gullar ipoeta e critico Je arte.

Quando o pintor imita

à perfeição um braço,um rosto, ele

'apaga'

o seu próprio fazere apresenta o que

pintou como umaaparição, um milagre.

Linda maestra, de Goya: sua fase negrareflete uma indiferença à beleza ideal

te ou não, desfizera essa ilusão ao deixar incon-cluso o rosto de uma das figuras que constituemo túmulo dos Medicis, em Florença. É como sedissesse: eis a matéria informe de que parti paracriar essas formas perfeitas. Não é que as pes-soas o ignorassem, mas o inesperado encontrocom o inacabado naquele conjunto de formasmagistralmente acabadas provoca um curto-cir-cuito revelador. Levando-se em conta o caminhopercorrido pelo escultor até a Pietà Rocia/tini(Milão, castelo dos Sforza), pode-se suspeitar deque estão nesses exemplos os sinais anunciadoresdo que ocorreria mais tarde com a linguagem daarte ocidental: uma desvalorização da ilusão, dotrompe Voeil, e uma valorização do fazer e damaterialidade do signo.

Esse é, de algum modo, um caminhar em dire-ção ao realismo, já que, como observara LionelloVenturi, o abandono do fini (acabamento) —segundo a concepção de um Rafael ou de um Vander Weiden — reflete uma indiferença com respei-to à beleza ideal. Abre-se caminho para o passio-nalismo romântico de um Delacroix e para o"feio" da fase negra de Goya e do expressionismo

do início do século XX.E todo um processo dedesmistificação que ocor-re no campo da arte eparalelamente em todosos demais campos do co-nhecimento. Mas o quenos interessa aqui não é ageneralidade social dessefenômeno e sim o cami-nho específico que eledescreve no âmbito daarte.

Quando o pintor imi-ta à perfeição um braço.

Idéias / fc tf .M AI <5 S 10 15 3 92 ? JOR^ALDÒ BRASIL

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^Reprodupao

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Nana,

um rosto, de tal modo que nenhum traço do

pincel se percebe ali, ele por assim dizer apaga oseu próprio fazer e apresenta o que pintou comouma aparição, um milagre. Ele busca, de certomodo, iludir a contingência e criar a ilusão deum objeto eterno (sem começo nem fim). Con-trariamente, quando Manet deixa à mostra as

pinceladas com que pintou uma figura de mu-lher, ele está dizendo que a sua obra é trabalhohumano, contingente, e que a figura de seu

quadro não é uma mulher de verdade, mas uma

pintura. Manet não quer iludir ninguém. Porisso há muito de verdade quando se diz que aintrodução do feio na arte implicou uma substi-tuição da beleza ideal pela beleza moral. Semdúvida alguma, o abandono da ilusão e do fim,se é uma opção estética, é. igualmente, umaopção ética.

A primeira conseqüência, portanto, dessa op-

ção foi devolver ao quadro sua condição delinguagem viva, de processo, com conseqüênciasinevitáveis sobre a expressão estética: a matéria-lidade da imagem torna-se bem mais presente e

palpável, modificando assim a natureza da pro-pria linguagem pictórica, como se pode \erilicarparticularmente nas obras de Paul Cézanne. nu-ma paisagem do lago do Estaque, o azul da

áeua. antes de ser água, é azul. e mais que corazul é matéria azul. Ele mesmo o disse: tis omilagre, a água mudada em vinho, o mundomudado em pintura." _ .

É uma dialética simples: se o pintor nao imitamais a maçã, se ele desistiu de, pela imitaçao,captar-lhe a essência, a maçã que ele agora nosmostra na tela, simples imagem in-conclusa da coisa, è uma nova coisa,um ente pictórico, cuja essência (ounatureza) é a própria materialidadeda tela. da tinta, do traço, da pincela-da. Está aberto o caminho para umanova ilusão: passou-se a acreditarque a linguagem pictórica, enquantomaterialidade, possuía uma essênciaprópria, diversa mas equivalente a danatureza e que, conseqüentemente, sese apaizasse a imagem da maçã, essaessência permaneceria. Nasce a pin-tura abstrata.

Vista desse ângulo, a pinturaabstrata surge como conseqüênciada progressiva redução da língua-gem pictórica à sua própria mate-rialidade. ou seja. da progressivaredução dos signos pictoricos a suacondição de coisa. E é isso que ex-

plica a entrega de certas tendenciase de certos artistas de nosso século aexploração da matéria pictórica edos materiais mais diversos. A per-da da função significativa (figurati-vaj dos signos pictóricos pós a mos-tra o seu suporte material que.inevitavelmente, permanecia ím-pregnado das significações que seapagaram. Essa matéria que semantém significativa porque e pin-tura" — scM amplamente derram-da sobre quilômetros de telas, na\elocidade delirante do tachismoe da adiou %inting. Os pintoresdessas tendências julgavam entãoter alcançado um ponto miraculo-so onde a ação sem reflexão gerariasignificados. E efetivamente gerava,só que eram significados emergen-ciais, momentâneos, que logo seapagariam: hoje a maioria dessastelas penduradas nas paredes dos

jqBNA-L DO BRASIL Dc Ja.3 92

A pintura abstrata

surge da progressivaredução da linguagem

pictórica à sua

própria materialidade e

dos signos pictóricos à

sua condição de coisa

museus parece não dizer nada. A matéria que asrecobre, por não possuir luz própria, morreu.

Mas a pintura de Paul Klee, por exemplo, semantém viva. Ele também explorou — e como

poucos — a materialidade da linguagem pictórica.Ele também percebeu que a linguagem figurativa,de extração naturalista (mesmo a de Cezanne. quefora subvertida por Braque e Picasso). esgotara-see com ela a pintura apròs nature. O artista agoradispõe de sua linguagem — da linha, da cor, do

plano, da matéria — para reinventar o mundo.Mas Klee não se ilude quanto à existencia de umasignificação imanente à matéria: ele sabe que a

pintura é uma linguagem e que, portanto, o signi-ficado de cada forma só existe em função dosistema geral em que ela se insere. E essa com-

preensão lhe permite ampliar o campo da lingua-gem pictórica para incluir nela todos os signos detodos os sistemas de linguagem visual: as garatu-jas. as letras, os números, as setas, as pautas

Nana, ae Manet: o artista deixa à 'nostra as

pinceladas com que pintou a figura da mulhei

musicais, as manchas, as cores, os labirintos etc.,etc. Klee entendeu que a materialidade oculta nosiano acrescenta-lhe. ao ser revelada, significaçõesoutras que a ele se incorporam, enriquecendo-o:mas entendeu também que essas significações são

geradas pelo próprio signo e que, sem ele, esva-ziam-se, perdem-se na generalidade da matéria.Enfim, é a polarização do significante e do signifi-cado que provoca o curto-circuito gerador denovas significações: a eliminação de um deles aci-ba com a mágica.

Assim, primeiro substituiu-se a maçã-mentirapela maçã-pintura, o signo que era só sentido |por um signo que era também anti-sentido, ma-téria. Redescobriu-se a matéria. Sua falta desentido ganhou um sentido por contraposiçãoaos sentidos existentes. Noutras palavras: a ma-téria se tornou aparentemente a linguagem es-sencial. mais verdadeira que a mentira da arte.

Se isso aconteceu nas artes plásticas, aconte-ceu também na poesia, no teatro, na música, nãofazer arte tornou-se a verdadeira arte. O q.«alguns não perceberam é que essa extraordinariaaudácia que leva o artista para tora da língua-gem não vale por si: vale como ruptura, poroposição à linguagem que se nega e que. depois

que se nesa. está negada. E pára ai porque nao

se pode voltar a negar o que está negado. A naoser, reafirmando-o. Isso significa que. depois quedestruo a linguagem teatral, só me resta calar ouvoltar a ela. Fazer da negação inócua uma espe-cie de profissão é um tipo de conlormisino.

O rompimento dos pintores com todas asformas referenciais levou-os a des-cobrir a cor. a linha, a matéria pig-mentária, a própria tela como parteda expressão. E como a tela é osuporte de uma representação, deuma ilusão, destruiu-se a tela pararecuperar-se a total materialidadeda pintura: em lugar de usar a corpara pintar, basta mostrar a cormesma — um bloco de vermelho,de azul. de verde. Aluisio Carvão,pintor neoconcreto. fez isso. Foi uminstante revelador aquele em que se\iu a cor tornada coisa, que se po-dia pecar... Mas, e depois? E&sadescoberta da cor despojada de

qualquer "impureza", de qualquer

resquício artístico — essa reduçãodo sisino à condição de coisa e ofim da pintura. Ou o recomeço dela.porque a matéria em si mesma naotem sentido e o homem faz arteexatamente para atribuir sentido ascoisas.

De tudo isso talvez possamos nruruma lição: a de que a linguagem daarte não se constitui apenas de signos(imacens. sinais), mas também iienão-signos (matéria). E deve-se enten-der por matéria da arte nao somente apasta pictórica. mas a própria tela etodos os materiais existentes (pedra,metal, madeira, estopa. areia. etc., etc.,etc.), já que tudo é suscetível de seitransformado em expressão. No en-tanto, não se pode perder de \ista que.no caso da pintura, é a linguagempietória que atribui significado aossicnos e aos não-signos: não há outramaneira de incutir significado a inale-ria. de alçar ao nivel da comunicadoestética a carga semântica de quC aexistência humana impregnou odo natural.

Idéias/ E N S ip.S

7T~TZ ,j„-v.A mno/rn ns

Voce sente que apolitica antiinflaciqnaria esta bem encaminhada? Ro&cHS"leSlaro

Eduardo Geral<Jc^ ^rlo^Neison Graciete Maria^ Sergi^

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*¦ ^.. T . r. w , sobre a historia da mulhcr. dcsdc as

ruP"oJ' „ Langom Coutinho Santana Eudoxia Abranches sociedades agrarias ate as socicdadesSenador PT-SP Economista e consultor Cientista politico Presidente da DllviviVr Cientista politico industrials c pos-induslriais. Muraro

AssociapSo de Donas- p trabalha ainda na reedi?ao do scude-Casa do Rio emfTresdria ° livro Sc.xualidade da mulhcr hrasileira

r- —|—. — — corpo e classe .social no Brasil,m . ao. Ha dots ¦ Sim. A linha da ¦ Nao. Penso que ¦ Nao. Quanto ¦ Depende. Nao ¦ Nao. Acho que lan^ado pela cditora Vozcsem 83 csites se insiste cra^ politica nao se pode tentar maiorfora cstou entendendo cssa qucda nos que esta sendo revisto e atualizadocombater a inllagao anti-inflacionaria e resolvcr o problema produgao, tercmos muito bem tudo indices de inflacao para novo lan?amcnto peia Rosa doscom reccssao. Eu correta. Nos da inflagao com urn pregos mcnorcs iso. Acho que o se deve a rizocs'aue TemPos- Con,° cditora. Rose Marieacredito scr possivel ultimos cinco anos aumento brutal da maior qualidade Collor esta fazendo nao sao

' Muraro estuda e avalia 30 projetoscriar instruments aprendemos que reccssao e Mas a reccssao que um grande esforgo. sustentaveis %

lanoamentos para esse ano. Entrede politica nao existem conscqucntemente esta havendo junto com os qucda consistente oS' h

3 -min,nl

SSUC SST mdg!'?as.na c.om um auif nto sinonimo de ministros. para da inflagao depende Jassando £*, p^utsa cTprodu.ao

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rt, area de experienaas da miseria. E tnfla^ao. Qualquer solucionar esse de uma mudanfa acadcmica. A questao da mulhei

rl, ! heterodoxas. A necessario dona de casa sabe problema e na politica pode scr abordada a partir de pontosoterta dc bens e reforma fiscal deve compatibilizar o^ que, no final de procurando economicaque de vistas bem difcren tes, c esse olharservices e do ni\el seguir formas mais com bate a infiagao feira. quando sobra recuperar o tempo pcrmita a definitiva feminino aparccc na suade emprego como abrangentes para com uma politica muitos tomatcs. perdido. Ele foi desindexagao da singularidade num livro deforma mais cficaz acelerar o proccsso de desenvolvimento podemos escolher muito traido, mas cconomia

* * metodologia fcniinista, ainda semdc se combater um de abertura sustentado que mais e os pre<;os tenho confian<;a titulo para lan?amento. de variasproblema que e economica. E e assegure ao mesmo sao menores. Quem nele. autoras. que a escritora destaca. Osnuiito dinheiro preciso rcduzir mais tempo uma tem muito, vende textos sao organizados por Gristinecorrendo ali as de rapidamente as redistribuigao dc barato. E a filosofia Bruchini e Albertina Oliveira.poucos bens. E o tarifas dc renda e de do atacaduo". todos professoras da USP. Rose Marie,esforco de exporta<;ao. para propriedade. deveriam lucrar que acompanha as grandesdisciplina fiscal do contcr o aumento muito, vendendo transformagocsna vida dasniulherc-.governo esta sendo de prevos. muita quantidade brasileiras e no mundo, diz queIrustrado pelo ^ preQOS baratos. pretende ainda valori/ar trabalhos naexcesso de emissao area editorial que abordeni adc mocda. scxualidade e aFetividade niasculina.

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W^SA£*OF!CO pasa ca>aG,e S&A

Você sente que á política cmtiinjlacionária está bem encaminhada? Rose Marie MuraroEscritora e editora

¦ AescritoraRose MarieMuraro áapP1acaba delançar pela . flfteditora Rosa ~ v- 48!dos Temposseu livro >y" ¦'WÊmulher no $$%*> j«lterceiro J^BSímilênio, um Hlestudo ^ ... . JíímW

'introdutóriosobre a história da mulher, desde associedades agrárias até as sociedadesindustriais e pós-industriais. Murarotrabalha ainda na reedição do seulivro Sexualidade da mulher brasileira— corpo e classe social no Brasil.lançado pela editora Vozes em 83 eque está sendo revisto e atualizadopara novo lançamento pela Rosa dosTempos. Como editora. Rose MarieMuraro estuda e avalia 30 projetosde lançamentos para esse ano. Entreeles. destaca a produção femininaque abrange a área de ficção,passando pela pesquisa c a produçãoacadêmica. A questão da mulherpode ser abordada a partir de pontosde vistas bem diferentes, e esse olharfeminino aparece na suasingularidade num livro demetodologia feminista, ainda semtitulo para lançamento, de váriasautoras, que a escritora destaca. Ostextos são organizados por GristineBruchini e Albértina Oliveira,professoras da USP. Rose Marie,que acompanha as grandestransformações na vida das mulheresbrasileiras e no mundo, diz quepretende ainda valori/ar trabalhos naárea editorial que abordem asexualidade e afetividade masculina.

Geraldo Carlos NelsonLangoni CoutinhoEconomista e consultor Cientista político

Eduardo

SuplicvSenador PY-SP

GracieteSantanaPresidente daAssociação de Donas'de-Casa do Rio

MariaEudóxiaDuvivierFazendeira eempresária

¦ Depende. Nãoestou entendendomuito bem tudoiso. Acho que oCollor está fazendoum grande esforço,junto com osministros, parasolucionar esseproblema eprocurandorecuperar o tempoperdido. Ele foimuito traido, mastenho confiançanele.

SérgioAbranchesCientista político

¦ Não. Penso que ¦ Não. Quantonão se pode tentar maior for aresolver o problema produção, teremosda inflação com um preços menores eaumento brutal da maior qualidade,recessão Mas a recessão queconsequentemente está havendo écom um aumento sinônimo deda miséria. inflação. Qualquernecessário dona de casa sabecompatibilizar o que. no final decombate á inflação feira, quando sobracom uma política muitos tomates,de desenvolvimento podemos escolhersustentado que mais e os preçosassegure ao mesmo são menores. Quemtempo uma tem muito, venderedistribuição de barato. É a filosofiarenda e de do atacadão: todospropriedade. deveriam lucrar

muito, vendendomuita quantidade apreços baratos.

¦ Não. Acho queessa queda nosíndices de inflaçãose deve a razões quenão sãosustentáveis. Aqueda consistenteda inflação dependede uma mudançana políticaeconômica quepermita a definitivadesindexação daeconomia.

COM! GO i TOCO6 OITO _rm _00 OI-

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Ano 16, n° 828, 15 de março de 1992. Não pode ser vendida separadamente

JORNAL DO BRASIL

CID MOREIRA

da noite

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A primeira que abre sem abridor.

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A indústria cultural do Estado do Rio, sua capacidade, versatilidade e influência. Este é o debate do

dia 16 no Fórum Rio-Século XXI, que terá Edmundo Moniz e Carlos Eduardo Novaes como

conferencistas. O moderador será Vt ilson Coutinho e os debatedores serão Márcio Calvão e Marcos

Lontra. O Fórum começa às 9h, no Senai da Rua São Francisco Xavier 601,

Bairro do Maracanã. Nos domingos subseqüentes aos debates, não perca no

Jornal do Brasil as matérias especiais sobre o Fórum Rio-Século XXI.rs)a.a

Dia 16, um debate sobre o show e o

business no Rio de Janeiro.

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c/d retocMndo a immgempmrm MprementMr o Jornml Nacional

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uomingo nu ozo15 de março de 1992Foto de capa: Marco A. Rezende

Domingo

EditorPaulo VasconcellosSubeditorTimóteo LopesChefe de ReportagemMaurício ArcoverdeRedatorCadu LadeiraRepórteresEduardo Fonseca da Rocha,Esther Damasio, Lula BrancoMartins. Maria Silvia Camar-go e Sérgio GarciaModalesa RodriguesComidaDanusia BarbaraArteFábio Dupin (editor e projetográfico) e Fernando Pena (su-beditor)DiagramadoresDavid Lacerda, Ivano dosSantos, João Carlos Guedes eLúcio BrigidoFotografiaRogério Reis (editor) e FlávioRodrigues (subeditor)ColaboradoresApicius, Luis Fernando Ve-rissimo e Miguel PaivaArquivo FotográficoFrancisco Andrade (chefe) eMailson SantanaSecretáriaOneir PinhoSecretário GráficoJosé Fernando CordeiroProgramadoresJosé Ferraro Ramos eAccácio Martins TeixeiraGerente Comercial de RevistasMauro R. BentesTelefones: 585-4322 e585-4479Gerente Comercial (SP)Tille Avelaira.Telefone: (011) 284-8133Chefe de Publicidade (RJ)Patrícia Horta B. C. de BaéreTelefones: 585-4322 e585-4328RedaçãoAv. Brasil, 500/6° andar.Telefone: 585-4697ImpressãoGráfica JB/SARua P, n° 200, PenhaUma publicação doJORNAL DO BRASIL

Sabem

qual a notí-cia preferida deCid Moreira? Er-

rou quem apostou numdaqueles acontecimentosentre o prosaico e o engra-çado que costumam encer-rar o Jornal Nacional coma dose sob encomenda pa-ra amainar os espíritos.Errou também quem apos-tou numa daquelas tragé-dias com que ele há 22

anos se acostumou a inva-dir os lares brasileiros.

Cid Moreira, um doshomens mais conhecidos do

país, gosta mesmo é de leros editoriais — aquelas no-tas que costumam ter mui-tas idéias e poucas notícias,mas atendem os interessesdo empresário RobertoMarinho. Quando a coisa éfeita para atacar o governa-dor Leonel Brizola, o locu-

tor, então, vibra. "Nos edi-toriais dá para imprimirmaior emoção", diz.

Frases como essa ex-

põem a estatura do perso-nagem. Cid Moreira podenão ser imagem e voz doBrasil, mas, com certeza éa cara de um tipo de jor-nalismo. Confira no pró-ximo bloco. Ele começana página 12.

PAULO VASCONCKLLOS

Ver&o

A estação, que bate as botassexta, deixa marcas: a SerraPelada de Benfica, o musoTorez Bandeira, os 147%. 18

Comportamento

Carroça não é com eles. Atribo dos donos de carrosimportados cresce, apesar de

quebra-molas e buracos. 22

Liquidação

O lápis vermelho ataca denovo. O super-herói dos

preços baixos oferece bons

produtos quase de graça. 26

Domingo 5

§ CONVERSA DE DOMINGO

Veríssimo 7

Nomes 8

Diretes dm music* 21

Moda 30

CaaaStDecoragAo32

Comida 34

Ilustrissimo 36

Radical Chie 38

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FICHA TÉCNICA • Tiragem: 180.000 exemplares • Edição:

27/3 • Reserva de espaço: 20/3 • Recebimento de fotolito: 23/3

Formato mínimo: 2 módulos • Pagamento: 20/4 e 05/5

Maiores informações: 585-4322 • 585-4328 • 585-4479

JORNAL DO BRASIL

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É com todo prazer que a Revista Programa oferece a você o

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seu espaço para mostrar o que você tem a oferecer, e prepare-se para

ficar em bons lençóis. Afinal, não é todo dia que aparece uma

oportunidade como essa de se ganhar dinheiro.

PREPARE-SE PARA FICAR EM BONS LENÇÓIS

mm W LUIS FERNANDO

Ybrissimo

De A a A

uando aprendemos a ler, as letras são

grandes. Nas cartilhas as letras eram enor-mes. Lá estava o A, como uma grandetenda. O B, com seu grande busto e sua

barriga ainda maior. O C, sempre pronto a mordera letra seguinte. O D, com seu ar próspero de

grão-senhor. Até o Z, que sempre parecia estarolhando para trás, como que para se convencer queera mesmo a última letra do alfabeto.

As letras eram grandes, claro, para que decorás-semos a sua forma. Mas não precisavam ser tão

grandes. Que eu me lembre, minha visão na épocaera perfeita. Nunca mais foi tão boa. E no entantoos livros infantis eram impressos com letras graúdase entrelinhas generosas. E as palavras eram curtas.Para não cansar a vista.

À medida que íamos crescendo, as palavras iamaumentando e as letras diminuindo. Quando não setem mais uma visão de criança é que se começa, porexemplo, a ler jornal, com seus tipos miúdos e linhasapertadas que requerem uma visão de criança. Naépoca em que começamos a prestar atenção emcoisas como notas de pé de página, bulas de remédioe subcláusulas de contratos já não temos mais meta-de da visão perfeita que tínhamos na infância, eesbanjávamos nas bolas da Lulu e no corre-corre doFaísca.

Chegamos à idade de ler grossos volumes emcorpo 6 quando só temos olhos para as letras

gigantescas, coloridas e cercadas de muito branco,dos livros infantis. Quanto mais cansada a vista,mais exigem dela. Alguns recorrem à lente de au-

mento para seccionar as grande palavras adultas emmanejáveis monossílabos infantis. E para restituir àsletras a sua individualidade soberana, como tinhamna infância.

O E, que sempre parecia querer distância das

outras.O R! Falava-se em "pé da letra" mas só o R

realmente tinha pé. Ou o usava para chutar.

O V, que aparecia em várias formas: refletido na

água (o X), de muletas (o M), com o seu irmão

siamês (o W).O Q, que era um O com a língua de fora.De tanto ler palavras, nunca mais lemos letras.

Na verdade, acho que as crianças deviam apren-der a ler nos livros de Hegel e em longos tratados demetafísica. Só elas têm visão adequada à densidadedo texto, o gosto pela abstração e tempo disponível

para lidar com o infinito e as categorias históricas. Ena velhice, com a sabedoria acumulada numa vida

de leituras, com as letras ficando progressivamentemaiores à medida que nossos olhos se cansavam,estaríamos então prontos para enfrentar o conceitobásico de que vovô vê a uva de Eva.

Vovô vê a uva de Eva! Toda a nossa inquietação,nossa perplexidade e nossa busca terminariam naresolução deste enigma primordial. Vovô. A uva.Eva. A visão.

Nosso último livro seria a cartilha. E a nossaúltima aventura intelectual a contemplação enterne-cida da letra A. Ah, a letra A, com suas grandespernas abertas, pronta a dar à luz um universo.

9

Domingo 7

TIMdTEO LOPES Marco Antonio Cavalcanti

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Marco Antônio RazandaComo uma

onda no mar"O mar quando quebra na praia ébonito", já disse há algum tempo oinspirado Dorival Caymmi. Mas oengenheiro de oceanos ELÓI ME-LO sempre achava um mistério epassou sete anos na Califórnia noScripps Institute of Oceonographytentando entender por que elas que-bram na praia. Surfista há 23 anos.desde quando Copacabana era o

ponto de encontro da juventudedourada do Rio. ele agora se gabade ser um profundo conhecedor dossegredos marítimos. "Sou capaz dedizer se amanhã vai dar onda ounão", diz. Nada de dotes sobrenatu-rais. Há um ano. ele criou Os Senti-nelas do Mar. um grupo de 25 sur-fistás que registra intervalo, altura edireção das ondas desde Cassino, noRio Grande do Sul, até Fortaleza,no Ceará. Confrontando esses dadoscom os mapas de tempo do Atlânti-co Sul — de onde vêm as correntesmarinhas que passam na costa brasi-leira —. Elói Melo não erra. Emmaio próximo, quando todas estasinformações chegarem aos jornais,os surfistas não terão mais de andarde praia em praia.

"O sonho dasondas perfeitas vai ser mais fácil deser realizado."

Colecionadora

de bonecas

Bem que SILVIA PATRÍCIA gos-taria de passar mais tempo com assuas bonecas. A fama não deixa.Depois de gravar dois discos e serconsiderada cantora revelação pe-los jurados do Prêmio Sharp, o queela tem de mais rotineiro em suavida é o desconforto das salas de

espera dos aeroportos nacionais."É um sufoco." Por isso. além dasbonecas, ela tem deixado de ladooutras coisas que coleciona, comoselos e pequenas revistas especiali-zadas em astrologia. Uma outra

paixão é o conterrâneo CaetanoVeloso. com quem gravou em seuúltimo disco a música Cantar. "Ele

é meu ídolo tanto quanto o JoãoGilberto é o dele."

Banan Ct|»di

¦ V .

Ranan Capada

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^Hescurid&o

Mais que um

jogo de botões

Elas vivem abotoando. VIVIANECANDIOTA e CLÁUDIA MOURAfazem coletes, colares, brincos e boi-sas usando como matéria-prima bo-tões de roupa. Um dos que se encan-tou com o trabalho das duas foi ocantor Seal. que em sua passagempelo Rio, no último HollywoodRock, encomendou-lhes algumas ja-quetas.

"São peças que farão parte

de seu vestuário de palco", contam.Para ornamentar o peitoral do artis-ta inglês de quase dois metros, asartesãs gastam mais de mil botõesem dois dias de trabalho. Foi há umano que Cláudia teve a Idéia de fazerbijuterias de botões. Daí partiu para

peças maiores. "Não queríamos fa-

zer uma coisa convencional." Con-

seguiram. Os acessórios abotoados

estão sendo exportados para Portu-

gal e Estados Unidos, enquanto aqui

começam a chegar às vitrines e pra-teleiras de shopping-centers. Como

vitrinistas, Viviane e Cláudia tinham

dificuldades em levar adiante suasidéias. "Resolvemos então negociaros nossos produtos", dizem. Desde

então, a crise não bate mais na portade suas casas.

O outro lado

da inocência

A cantora VANGE LEONEL temuma sombra chamada CILMARABEDAQUE. Não se encontraramem nenhum concurso de nomes es-tranhos. mas em um dos ensaios doNau, um grupo de rock que Vange

liderava há sete anos. Cilmara tenta-

va fugir das ilhas de edição de TV.

lamar Ingbar

Pensando em Vange e visualizandoas cenas que mais tarde transforma-ria no melhor clipe do ano passado— de acordo com os eleitores doDIRETAS NA MÚSICA VII — elaescreveu A noite preta. A idéia erasimples, mas o vídeo exibe uma ou-sadia incomum para uma diretoraestreante. A cantora girava o tempotodo em uma cadeira em longas ce-nas feitas de cima. "Nosso acerto foifugir da overdose de edição", explicaa diretora.

JOSÉ MARIO TAMASvai desembarcar nas livra-rias de Paris. Seus dois li-vros infantis, Vicente eOlha o palhaço outra vez.estão sendo traduzidos pa-ra o francês, enquanto,

por aqui. ele prepara uma

peça teatral também dedi-cada às crianças. "Apren-

di que as crianças têm ne-cessidade de expressar

seus sentimentos", diz o

escritor que costuma visi-tar escolas de primeirograu para conhecer o

mundo e as ansiedades deseus leitores. Rejeitado pe-Ias grandes editoras, Ta-mas decidiu ele próprioeditar sua obra. "È suado,mas vale a pena."

Na escuridão

da noite preta

¦ V .

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m PERFIL

Adivinhe quem

vem para jantar?!

Cid Moreira, o mais admirado e polêmicoapresentador da televisão brasileira,

revela uma imagem que nunca foi ao ar

Cid

Moreira não está no script do Jornal Nacio-nal.

Aboletado numa das cadeiras do salão debeleza L'Élégance, anexo ao hipermercado Freeway, naBarra da Tijuca, toalha enrolada na cabeça, aparelhosde ativação sangüínea nas mãos, cercado por aquelessecadores de cabelo que lembram ameaçadoras turbinasde avião, a figura franzina não parece quem é. Há oitoanos submete-se ao ritual. Quando co-meçou, convencido da inevitabilidade dacalvície, carregava a suspeita da aposen-tadoria compulsória. Era ela ou a rendi-ção do padrão Globo de beleza. Não deuuma nem outra. Salvaram-no o trata-mento e milagreiras pastilhas suíças queacredita capazes de estancar qualquerfragilidade capilar. "Pensei

que inaugu-raria o estilo Yul Brynner de apresenta-dor", graceja, com o grave da voz acen-tuado pelo tom alguns decibéisrebaixado pela conversa informal.

Entre o homem que se deixa pilharassim na intimidade e o que aparece compompa no telejornal de maior audiênciada televisão brasileira há pouco mais doque um teleprompter, a aparência alinhada, a voz pode-rosa e a farda da respeitabilidade: cabelos grisalhos —

mas já não mais tão ralos — cuidadosamente penteados,um terno, a camisa bem passada, uma gravata. Quandodesembarca do salão de beleza na sede da TV Globo, noJardim Botânico, invariavelmente às 17h30, Cid Morei-ra submete-se a uma rotina diária meticulosa. Desce àredação, onde grava o texto que faz fundo às imagensdas reportagens, vai ao camarim, onde empoa o rosto

para não refletir a luz dos spots, sobe ao estúdio, ondefaz as chamadas do programa, volta à redação paraoutros offs — e repete tudo de novo, duas, três vezes.Quando retoma o lugar ao lado de seu parceiro SérgioChapelin, às oito da noite, usa a mesma entonação desempre para dar a manchete da principal notícia do dia.Campeão de audiência. É uma liturgia. Repetida comreligiosidade há 22 anos e seis meses, ela daria a CidMoreira o direito de se arvorar o título de agregadopredileto dos lares brasileiros. Nunca tamanha multidãolhe escancarou as portas de casa, nunca tanta genteofereceu-lhe o sofá num gesto de cortesia, jamais anação inteira o convidou para o jantar. Quem, hoje, oexpulsaria da sala? Posseiro de voz e imagens consenti-das, ele invadiu a intimidade alheia e adonou-se por

"Cid Moreira

é um locutor

insubstituível.

Nunca perderáespaço porque,duas décadas

depois, ainda

conserva todo

o carisma "

BORIS CASÓY

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usucapião de um prato de comida emcada um dos 28 milhões de domicíliosdo país com aparelho de televisão.

Os números são avassaladores. Des-contadas as férias, desconsiderados osanos em que aparecia também no Fantásti-co, abolidas as aparições especiais, Cid Mo-reira ainda assim marcou presença no horário

nobre pouco menos de 6.000dias desde o distante 1° de se-tembro de 1969, quando pela pri-meira vez pilotou o precursor dostelejornais via satélite do Brasil, atéontem. Numa estatística grosseiradá para calcular que já esteve no arcerca de 88 mil minutos. São quase1.500 horas. Recalculando em dias, écomo se ele inaugurasse a programaçãodo canal 4 carioca às 7 horas desta se-

gunda-feira e só saísse do ar no mesmohorário daqui a dois meses, sem umvapt-vupt sequer de intervalo comer-ciai. Poder de fogo igual talvez só possaser reivindicado por Silvio Santos comsua maratona dominical de doze horas

"que dura mais de duas décadas — mas o dono do baú,como se sabe, atua na área muito menos árida doentretenimento.O rei sou eu. O excesso de exposição insufla o folclore.Cid Moreira é o centro de histórias e estórias. Quando aRede Globo roubou da TV Manchete o passe de Ale-xandre Garcia, Alberico de Souza Cruz, diretor dejornalismo da emissora, tratou de apresentar a novacontratação da casa aos colegas. Ex-porta-voz do presi-dente João Figueiredo, cargo que usufruiu para desfilarno noticiário da própria Globo, para escrever um livrode exaltação ao general de plantão e para exibir-se ementrevistas e poses sensuais em revistas masculinas, queacabaram lhe custando o posto, Garcia chegou comouma estrela de primeira grandeza. Foi saudado assim,com as pompas devidas mesmo aos medalhões condestá-veis da imprensa, por quase todos. Até que esbarrou nosgalhardões de Cid Moreira. Não se sabe se por ironia,descuido ou desconhecimento, o apresentador do JornalNacional tratou de mostrar quem brilhava mais fortepor ali. "Você vem de onde mesmo?", perguntou aonovato no meio da redação. Cid Moreira destila um jeitodesligado. Muitos de seus colegas, porém, são capazesde jurar que não é só jeito.

Domingo l o

Marco Ant6nio Razand*

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Há dois meses deixou outra gafe registrada para os

anais. No fim de um segmento do noticiário, chamou a

atenção dos espectadores para o festival de rock n roll

que em janeiro movimentava a Passarela do Samba da

Marquês de Sapucaí: "No

próximo bloco: Hollywood

Rock se agita com o Skid RauNo intervalo, chamado

a atenção sobre o equívoco de pronúncia por Sérgio

Chapelin, nem assim se deu por vexado. "E preciso

abrasileirar", argumentou com o colega.

Todo este folclore provém de uma fonte mais do quesabida: a fogueira de vaidades dos bastidores televisivos.

São verdades que se misturam a versões e ganhamtoques de fantasia nos dois caldeirões principais da Rede

Globo: a redação e o bar Calamares, ao lado da emisso-

ra, que funciona como reduto etílico dos desabafos dos

jornalistas da casa. Pode haver muito de realidade, mas

também sobressai nessas horas muito de exagero."Quem está em evidência sempre é mais visado", conso-

la-se o locutor.

Público fiel. Cid Moreira há muito derrubou as bar-

reiras constrangedoras da pronúncia certa ou errada,

das armadilhas da entonação precisa, dos tropeços in-

tempestivos da dicção. Criou um estilo e o impôs. Se não

é a voz e a cara do Brasil, com certeza

pode desfraldar a proeza de ser a voz e a -

cara da TV do Brasil — e isso não é

pouco, considerando que atinge todas as

noites uma audiência de quase 120 mi-lhões de pessoas.

Para este público mais fiel e freqüentedo que o de um Tarcísio Meira, de umFrancisco Cuoco, de uma Regina Duarteou de um Tony Ramos, ele já leu comcerteza mais de 200 mil notícias. Do

atentado do Riocentro às inúmeras — efrustradas — curas para o câncer. Damorte de John Lennon à derradeira —

mas não a última — invasão de discosvoadores registrada por ufólogos maisou menos respeitáveis. Depois de tantasdelas, descobriu que a que mais lhe ape- -

tece como profissional não é aquela con-,

feitada de amenidades que antecede o "boa-noite" com

que encerra o Jornal Nacional nem a bomba escandalosa

que depois lhe rende a atenção curiosa dos vizinhos do

condomínio Greenwood Park, onde mora com a mu-

lher, a gaúcha Ulhiana, na Barra da Tijuca.Cid Moreira é espelho da imagem que projeta pela

televisão. Aos 65 anos, 47 de profissão, duas décadas e lá

vai pedrada de TV Globo, ele prefere ler os editoriaisfeitos sob encomenda pelo empresário Roberto Marinho

para atiçar a briga particular que trava com o governa-dor Leonel Brizola. De dono da voz transforma-se na

voz do dono. "O editorial provoca polêmica, prende a

atenção e permite que o locutor exercite mais a emo-

ção", justifica.É a única coisa capaz de abalar a imparcialidade com

que lê qualquer notícia. Cid Moreira, que não é própria-mente um profissional do ramo, apesar do registro n°

5.228, de 1950, do Ministério do Trabalho, já foi apon-

tado em pesquisa do Vox Populi como o jornalista de

maior credibilidade do país — na frente até de sumida-

des como Jânio de Freitas, Mino Carta, Élio Gaspari,

Augusto Nunes, Carlos Castello Branco. O poder e a

penetração do veículo onde trabalha explicam uma partedo título. Durante muito tempo, correu a lenda que se

®Album

O galã da notícia:

1. No começo de carreira, na rádio2. Noa primeiro» anoa de televiaâo3. Hoje, velho, comandando o JN4. Na poae romântica com a mulher Uihiana3. A caminho do trabalho na TV GloboO. Na redação do Jornal Nacional7. Recebendo o» texto» para gravar8. Conferindo a edição com Sérgio Chapelin5. Preparando-ae para entrar no eatúdio

'Como técnico

de leitura,

Cid Moreira é

perfeito. E

um locutor

frio, que

jamais se

angustia com

o que lê"

ELIAKIM

ARAÚJO

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9 AUTO-RETRATO

Nome — Cid Moreira.Data de nascimento — 29 de

setembro de 1927.Signo — Libra.Peso e altura — 68kg e 1,69metro. "Estacionei neste pesoquando tinha 30 anos. Tam-bém, se engordar, fico sem

pescoço."Hobby — Praticar esportes."O tênis é o preferido."Mania — Comer alho, paracombater a gripe, e mascár

gengibre, para as cordas vo-cais.Desagrado — Usar gravata,ídolo — O locutor HíltonAguiar, já falecido. "Quando

eu tinha quinze anos, ele me

puxou pela orelha e disse queeu seria o melhor do Brasil.

Mas admiro muito também oCauby Peixoto. A capacidadevocal dele é insuperável."

O primeiro JN — "Entrou

para a história como um vôode Boeing. Estava todo mun-

do nervoso. Eu não. Não es-tava entendendo nada."

Projeto — Gravar um CD sócom textos bíblicos.Programa de TV — Jô, onze emeia. "Também

gosto de fil-mes biblicos."

Aposentadoria — "Não estános meus planos. Só se forcompulsória."

Domingo 12

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Domingo 13

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ele, do microfone do Jornal Nacional, anunciasse que agrama é a cura para todos os males, não restaria jardimno dia seguinte.Tio confiável. O outro pedaço do fenômeno estariaintrínseco na própria particularidade da televisão. "A

TV, assim como não prescinde da articulação com omercado, não dispensa a ideologia familiar", analisa oteórico em comunicação social Muniz Sodré. A figuragrisalha e respeitosa de Cid Moreira seria, portanto, umachado. Mais do que o pai, ele representaria o papel dotio velho e charmoso, capaz de assimilar o conflito eamenizár o atrito embutido em cada notícia trágica quetransmite. Com ele não vem o pito, mas o conselho. "A

cara dele é tão tranqüilizadora que até já incorpora ador do espectador, como se alguém tivesse a capacidadede chorar antes por quem de fato está sofrendo", com-pleta Muniz Sodré.

"Cid Moreira é um locutor frio, que não sofre deangústia com as notícias que lê", endossa Eliakim Araú-jo, apresentador do Jornal da Manchete, que segue opadrão tradicional dos apresentadores de televisão, mascarrega na bagagem um senso jornalístico mais apurado,resultado dos anos em que comandou os noticiários daRádio Jornal do Brasil. "Como técnico de leitura, ele é

perfeito e ainda hoje é mais a cara da Globo do que aXuxa."

Bóris Casóy, o âncora do TJ Brasil, do SBT, quesegue um estilo mais heterodoxo, embora resvale emcomentários por vezes até mais conservadores do que oarraigado oficialismo imputado à TV Globo, lembra quecomeçou aos quinze anos como narrador de turfe daRádio Piratininga de São Paulo, tendo Cid Moreiracomo padrão de locutor. Ao contrário do que faz notelejornal que comanda, onde distribui críticas a torto ea direito, neste caso prefere o remanso do coleguismo."Ele é uma figura insubstituível", derrama-se em elo-gios.

"Apesar da tendência dos jornalistas-apresentado-res, Cid Moreira nunca vai perder seu espaço. Ele temmuito carisma."FIEL ESCUDEIRO. Tem mais do que isso. "Eu sou umpredestinado", diz Cid Moreira. Mais do que uma frasede efeito, trata-se de uma certeza. Em meados de 1969,de fato, ele ganhou um bafejo de sorte. Dois anos anteshavia trocado o emprego na TV Globo, então umaemissora ainda incipiente, para seguir na companhia deFernando Barbosa Lima, criador do Jornal de Vanguar-da, do qual era um dos apresentadores. Desde quetrocara São Paulo pelo Rio — e depois a Rádio Mayrink

Domingo 14

Marco AntOnlo Rmncto

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ele vivecomendoalho,jogatenia todoa

O cuidadocom a aaúdeé umapreocupaçãopermanentededdMoreira:

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montadaemauacaaaeemolduradapelo pôsterda mulher

"O que a

televisão faz

é o simulacro

do jornalismo.Neste ponto,Cid Moreira

é formidável.

Ele é o grandesimulador 1

MUNIZ SODRÉ

Veiga pela carreira no vídeo — em busca de melhoressalários e maior fama, Cid Moreira se tornou um dosmais fiéis escudeiros do diretor de televisão.

Essa amizade cultivada na fidelidade revela-se atéhoje em admiração recíproca. "É fácil trabalhar com oCid. Ele é igual todos os dias", afirma, sem segundasintenções, Barbosa Lima. Quando amargavam apenastempos de semeadura naquela' que viria a ser a maioremissora de televisão do país e a quarta do mundo, odiretor presenciou ao menos um atestado do arraigadoprofissionalismo do locutor. Atacado no corredor poruma fã mais afoita, ele não se rendeu à admiradoraquando esta lhe sapecou um beijo desses estalados naboca. "Você está estragando meu instrumento de traba-lho", resmungou.

Quando o Jornal de Vanguarda saiu do canal 4 parauma aventura sem paradeiro fixo pela TV Excelsior, TVRio e, finalmente, TV Continental, momentos assimcomeçaram a se tornar rarefeitos na carreira de ambos."Foi a única vez que conheci o revés", contabiliza CidMoreira tantos anos depois. De longe só resiava assistirà ascensão da Globo com uma ponta de ciúmes. Nãohavia ainda o Jornal Nacional, só o Jornal da Globo — eapenas com transmissão local. Nele despontava Luís

Jatobá, que havia ido para a emissora do Jardim Botâni-co com a equipe de Fernando Barbosa Lima, maspreferiu permanecer no barco na hora da debandada.SORTE POUCA É BOBAGEM. A sorte de Cid Moreirasurgiu inesperada, predestinada, parecendo mesmo coisado destino, numa noite de maio de 1969. O Jornal daGlobo bateu forte através da voz poderosa de Jatobá noshospitais Miguel Couto e Souza Aguiar num caso deomissão médica com um acidentado no trânsito. No diaseguinte, pressionada, a Globo tentou amornar os fatoscom panos quentes, deu a versão dos dois hospitais edesmentiu a sua própria. Jatobá, que além de locutor eraortopedista, leu tudo com profissionalismo irrepreensí-vel. Era um bom locutor, mas era também um bommédico. No final, alegou sua dupla condição, bateu nopeito que não concordava com nada daquilo e deuboa-noite.

Resultado: acordou desempregado. Cid Moreira, em-pregado. Estava aberto o caminho para iniciar a trajeto-ria de rosto mais conhecido do Brasil. Anos antes,depois de exibições vocais nas festinhas infantis deTaubaté, onde nasceu, e de um pequeno estágio na rádiolocal, uma outra mãozinha do destino o havia afastadodas ambições profissionais de contador e aviador para

treinar a voz num microfone. O corres-pondente na cidade da Rádio Bandei-rantes ficou afônico e ele teve que substi-tuí-lo num boletim do noticiário daemissora.

Hoje, vista assim pela lente do tempo,essa trajetória traçada por linhas tortaspode causar inveja ao exército de admi-radores do apresentador e desdém aobatalhão de seus detratores. Na própriaTV Globo já se tentou colocá-lo numplano menos exuberante. Quando BórisCasóy apareceu com um estilo novo paracombater um padrão com duas décadasde sucesso, a emissora do Jardim Botâni-co decidiu abrir mais espaço para as

intervenções de Joelmir Betting.Acabou como começou e ninguém

sentiu falta. Muito mais espanto provocaram os primei-ros sinais de calvície revelada pelo apresentador — queacabaria controlada pela cabeleireira UlhianaNaumtchyk, 34 anos mais nova do que ele, que com otratamento promoveu não só a recuperação capilar mastambém a separação do locutor de sua segunda mulher,até ela mesma vir a ocupar o posto. Muito mais furorainda fizeram as cirurgias plásticas a que ele se subme-teu, mas que não passam de atitudes normais para umhomem que desde adolescente se preocupa com a saúdee a aparência. "Sempre

pratiquei tudo que era tipo deesporte", revela. Até hoje é assim. São rotineiras asquatro horas em que todas as manhãs reserva para jogartênis cçm os amigos e os exercícios de musculação. Fazmais. E adepto da alimentação lacto-fruti-vegetariana,come muito alho para não se gripar e masca gengibrepara amaciar as cordas vocais. Mas o mistério do suces-so e da longevidade de Cid Moreira, assim como o daemissora onde trabalha, talvez não se justifique pormétodos tradicionais ou mudanças radicais. Às vezesbasta um retoque aqui, outro ali... O conteúdo é o mesmo,a imagem continua igual, e todo mundo segue dormindoem paz depois de um boa-noite tranqüilizador.

PAULO VASCONCELLOS

Domingo 15

Um Estilo de Vida

RESIDENCIAL

DomBo/co

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VERAO

Quanto mais

quente, melhor

O tempo de estio se despede e, por incrível

que pareça, os aposentados sobreviveram

Ranan Capada

Mão

ficará pedra sobre pedra.Faltam cinco dias para overão embarcar na estação

outono e levar com ele o SebastianBach. os argentinos, as genitáliasdesnudadas, os vendedores de coco,as perigosas peruas, as brahmas, asantarcticas, as caras e bocas dos ca-marotes número um, dois, três e to-das as outras agruras que se enfren-tou sob o sol. Para uma estação quese esmerou todinha em prenunciar-sc apocalíptica, até que esta tem suasatenuantes. Não foi assim nenhumaBrastemp. e isso até pode ser consi-derado um elogio — se se levar emconta que a fabricante de lavadorasinaugurou a temporada com a fraseda moda, mas trouxe junto umaameaça.

Vai-se o verão e leva com ele,felizmente, os modismos que umameia dúzia de espertinhos inventa

toda vez que ele desponta no calen-dário. O último foi o point do Res-taurante Lokau, na Barra da Tijuca,onde muita gente foi tentar arrancaruma casquinha de celebridade. Foi overão do "invente e tente". Inventa-

Domingo 18

ram o arrastão, mas ele, se passou,não pegou ninguém. Ninguém tava

que tava legal: faltou cruzeiro.

O arrastão saiu pela culatra, as-sim como entraram pelo ladrão os

garimpeiros da Rua Lopes Trovão,em Benfica. Cavaram, cavaram, ca-varám e as pedras que arrancaramnão valiam nada. Previu-se tambéma cólera, e ela fugiu para o sertão. Aúnica catástrofe não prevista e queaconteceu foi o desvario de ter dado

paulista no samba da Estácio de Sá."Foi um verão morno", analisa LuizCarlos Austin, com a autoridade dechefe do Centro Regional de Meteo-rologia e Climatologia do Rio.

Morno para ele. Foi quente paraCaetano Veloso, para Cidinha Cam-

pos, para Jaime Oncins, para MarisaMonte, para tudo que é camelô queinvadiu o paraíso de Búzios. Caeta-no é papai de um rebento chamadoZeca, que saltou no rabicho da esta-ção para receber a benção da avóCanô ao som de Menino do Rio,"calor

que provoca arrepio". Cidi-nha fez a melhor reportagem grava-da de sua vida ao entrevistar com o

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Jos6 Roberto Sorra

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... qumtro dims. A mctcorologia. dix que o vcrAo foi brando

José Roberto Serra

O termômetro da estaç&o

INMe dê, me dá, me dá, me dê

Mário MonteiroÁgua de coco

Camelô em BúziosZeca Veloso

Torez BandeiraBicicleta

Bumbum postiçoVolnei A vila

PeruaOswald de Andrade

Aderbal JúniorElectra

Topázio em Benfica

OUTEu tô que tô legalJoãozinho Trinta

Água do marCamelô no RioMoreno Veloso

Valéria MonteiroLadrão de bicicleta

SiliconeRogério Magrí

SocialiteTom Jobim

Gerald ThomasBoeing 737

Plataforma em Ipanema

gravador no bolso do Volnei Ávila oimexível Antonio Rogério Magri.Teve mais. Marisa Monte foi eleitaaqui na Domingo a melhor cantora.Ayrton Senna assumiu sua porçãobaiana e sambou na frente da bate-ria da Estácio. Jaime Oncins chegouà fama, dando uma surra de tênisnos alemães. Dois dias depois voltouao normal: perdeu.

Só podia. Para um ano que termi-nou elegendo Letícia Sabatela suamusa e descobriu-a deslocada para oposto no jeitinho aborrecido do na-moro com um tal de Beija-Flor, nãopoderia suceder outro menos estra-nho. Torez Bandeira, unanimementeescolhido como a genitália desnuda-da do carnaval, adonou-se do cetroe, penhoradamente, agradece à fra-gilidade dos esparadrapos norte-a-mericanos que não agüentaram aobadalo do samba. Deitado na camada fama, porém, faz beicinho: "Não

sou muso de nada1', esquiva-se. Ed-son Celulari, que desceu no estiocarioca com a fama de Caligula. de-ve estar se mordendo de inveja.ANDORINHA. Musa mesmo, dessas

que dispensam a ostentação, foi abicicleta. Nunca o carioca pedaloutanto para chegar na praia — de-

pois, pedalou mais ainda para fugirdos ladrões de bicicleta. Destronada

pelo pedal e pela concorrente Lúcia-na Sargentelli, que mostrou maissangue no pé, a outrora imbátivelMonique Evans foi campeã na ave-nida das reclamações. "Esse verãochoveu como há muito não chovia eeu nem pude me bronzear direito."Tisuka Yamasaki ao contrário. Saida estação torradinha. Bem que elatentou dar um jeitinho japonês na

parte dois de Amazônia. Mas a nove-la não passou dos dois pontos deaudiência e, queimadinha, a histori-nha não chegará nem ao tenebrosoinverno. Enfim, descobriu-se: umaTisuka só não faz verão.

Se ela tivesse ouvido o numerólo-

go Marcos Namur Bordallo não te-ria entrado nessa fria. Ele somou,dividiu, multiplicou e chegou à iné-dita conclusão de que a estação teria"um clima gostoso." Acertou. "Fo-

ram dias lindos e não podemos des-truí-los com obras que só provocamengarrafamentos na orla", prega omago. Ninguém lhe ouviu.

"Tratou-

se de um não-verão, cheio de obras emar poluído", diz o ex-ministro eagora deputado Francisco Domei-les. O casal ativista Jorge e LéliaGanem que o digam. Aposentados,

Domingo 19

PIZZA

DE VERDADE

TEM NOME,

ENDEREÇO

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Na ponte aérea, as turbina» ajato do Boeing tomaram o lugardas hélices do Electra. TorezBandeira desfilou nu na Sapucai,tornou-se muso e superou em lamaa beleza das mulheres da praia

eles fizeram filas, assinaram listas,escalaram novenas — sempre suan-do às bicas — e nada dos 147% dereajuste. "Passamos metade do ve-rão na porta do banco e a outrametade no hospital." Explica-se: nodia em que conseguiram CrS 600 mil

para festejar as bodas de ouro decasados, Lélia entrou em estado decoma.

Acredite se quiser. Para marinhei-ro de primeira viagem, tudo é festa.Foi assim com Eveline Bouzada, queveio de Muriaé em dezembro dispôs-ta a juntar o agradável da praia aoútil de alguns trocados a mais nobolso. Para isso, não escolheu o ca-minho manjado do sanduíche natu-ral. Juntou uma prima e uma amiga

para fazer o Correio do amor do

posto 10. "Não é torpedo, é cor-reio", assegura a sócia Suzana Bar-bosa. "As

próprias pessoas escrevemo texto." Eveline jura que o serviço— pelo qual cobra CrS 500 — járeaproximou casais brigados e ma-tou o desejo de muito fã. "Há meni-

i i trTfrifSWfi'

nas que adoram enviar bilhetes paratudo quanto é famoso na praia",revela Eveline. Só que se deram mal.Os mais assediados eram Victor Fa-sano e Guilherme Karam.

Se já houve o verão da lata podese dizer com certeza que este foi overão do coco. A cidade estava cer-cada por vendedores. Eram tantos

que não davam trégua nem no tele-fone. "Vai coco?", dizia a voz dooutro lado. E vinha — até na formade cubo de gelos, que uma mini-em-

presa já anda comercializando.

Aconteceu de tudo, mas nenhumaandorinha voou absoluta. Nem ovelho Electra que saiu dos ares e

parece ter deixado uma praga deurubu. "Os Boeings voam quase va-zios", reclamam os empresários daPonte-Aérea. "Que venha o outo-no!", clama o jogador André Perlin-

geiro, da dupla brasileira que aca-bou num modesto quinto lugar noMundial de Vôlei de Praia. Que ve-nha mesmo. E que ele nos seja leve!

rEi

DIRETAS NA %1 MÚSICA —VII

Antes tarde do que

nunca

Os seguintes leitores, que ainda nâo retiraram os discos com que foram contemplados no

DIRETAS NA MÚSICA — VII, podem fazê-lo na redação da Domingo (Av. Brasil, 500/6° andar):

1) Adriana L. Gonçalves. 2) Adriano Giraldelli.3) Aguinaldo A. M. Júnior. 4) Alana C. Gomes.5) Alberto B. P. Alegre Jr. 6) Alberto J. Garcia.7) Alex A. Bossi. 8) Alex O. Larcher. 9) Alexan-der S. Marins. 10) Alexandre A. Faria. 11) AlineC. B. Lima. 12) Aline R. Bicites. 13) ÁlvaroLopes. 14) Amin Murap. 15) Ana C. da Silva. 16)Ana C. L. Silva. 17) Ana Maria de Castro Go-mes. 18) Ana Paula Cunha. 19) Ana Paula Quei-roz Carneiro. 20) Anderson de Souza Pereira. 21)Andiara F. V. da Silva. 22) André Luiz C. Porto.23) André P. Pinheiro. 24) Andréa C. Moraes.25) Andréa E. Z. Daniel. 26) Andréa F. R.Ferraz. 27) Andréa M. Nakane. 28) Andréa P. R.B. Oliveira. 29) Andrei S. Nissen. 30) Andréia A.Soares. 31) Angela F. S. C. Esher. 32) AnnaLuiza Sulam. 33) Antônio Jose da Silva. 34)Antônio Marino C. Velho. 35) Antônio M. Fi-lho. 36) Antônio P. O. Tabet. 37) Arilson O. dosSantos. 38) Audeir C. Torres. 39) AurecindaCruz e Souza. 40) Betânia S. dos Santos. 41)Beethoven S. Darcie. 42) Bianca M. Guaraldi.43) Bruna P. Americano. 44) Bruno Bar. 45)Bruno B. R. Ribeiro. 46) Bruno de Paula VieiraManzini. 47) Bruno G. Miranda. 48) Camila F.Araújo. 49) Camila M. Luz. 50) Camila M.Aquino. 51) Camille Perseke. 52) Carlos AugustoT. Ribeiro. 53) Carlos Augusto V. de Castro. 54)Carlos Eduardo Assef. 55) Carlos Eduardo N.Siqueira. 56) Carlos Eduardo Pedreira. 57) Car-los S. dos Santos. 58) Carolina A. Lima. 59)Carolina M. Gomes. 60) Cecil C. Montak. 61)Cecilia de Lima Ribeiro. 62) Célia R. M. Pimen-tel. 63) Christian M. Landi. 64) Christiane B.Martins. 65) Christiane G. Carpio. 66) Christia-ne V. Osorio. 67) Cintia M. Oliveira. 68) ClarisseG. Sena. 69) Cláudia A. Silva. 70) Cláudia C.Souza. 71) Cláudia Menaged. 72) Cláudia R.Silva. 73) Cláudio M. A. Peralta. 74) Cláudio M.Barros. 75) Cláudio R. M. Silva. 76) Cristiane B.Fiaux. 77) Cristiane C. Brandão. 78) Cristiane J.S. Mota. 79) Cristianne R. N. do Couto. 80)Cristina S. Gomes. 81) Cynthia A. N. Silva. 82)Cynthia Martins. 83) Daniel C. Ferreira. 84)Daniel H. Tomaz. 85) Daniel L. T. Marques. 86)Daniela Benzecry. 87) Daniela D. F. Bessa. 88)Daniela R. Negreiros. 89) Daniela Vercosa. 90)Débora M. Souza. 91) Deborah S. Enne. 92)Décio P. Campista. 93) Demétrio B. Oliveira. 94)Denise C. Ferreira. 95) Denise L. Silveira. 96)Denize D. Lopes. 97) Diogo R. Villas Boas. 98)Dulce M. R. P. Vidal. 99) Edith S. Monteiro.100) Edson P. Silva. 101) Édson P. Silva. 102)Elaine Correia. 103) Eleonora Matlock. 104) EliM. Rocha. 105) Elia F. Mattos. 106) Eliane C. F.Silva. 107) Elias S. S. Filho. 108) Emmanuel S.Paula. 109) Erika P. Ferreira. 110) Esther Treve-za. 111) Everton L. Freitas. 112) Fábio P. Godi-nho. 113) Fabíola D. Silva. 114) Fátima M.Oliveira. 115) Fátima N. Valinho. 116) Felipe L.

Clemente. 117) Felipe T. B. Caixeta. 118) FélixGonçalves. 119) Fernanda Cabral. 120) Fernan-da R. Oliveira. 121) Fernando F. Dinkelmann.122) Fernando Francisco Jr. 123) FernandoMendes Neto. 124) Fernanda Cabral. 125) Flá-via Katz. 126) Flávio M. Andrade. 127) Flávio P.Araújo. 128) Flávio P. Mesquita. 129) GabrielaLiporace. 130) George M. T. de Deus. 131)Geórgia R. B. Junqueira. 132) Geraldo M. Feli-cio. 133) Gilmar R. Oliveira. 134) Gilson G.Chaves. 135) Gilvandro O. Silva. 136) Gina L.Alves. 137) Gisela P. Ferreira. 138) Gisela R.Menezes. 139) Giseli Leivas. 140) Graziela A.Sousa. 141) Guilherme C. Cordeiro. 142) Gusta-vo G. W. Genofre. 143) Heliane M. Cortines.144) Heloisa Orichio. 145) Hérica M. Pereira.146) lides Telles. 147) Ilson J. Ramos. 148)Indriza M. Cabral. 149) Irene M. M. Franco.150) Isabel S. Souza. 151) Isabel V. F. Silva. 152)Isabella C. Pereira. 153) Ivan B. Souza Jr. 154)Jacqueline B. Ferreira. 155) Jamila B. Inácio.156) Jaqueline F. Souza. 157) Jesus Eduardo E.Costa. 158) João Luiz Rufino Vieira. 159) JohnRover. 160) Jorge S. Oliveira. 161) Jorge LuizFerreira Jr. 162) Jorge Luiz Soares Brandão.163) Jorge R. Ramires. 164) José A. C. Ribeiro.165) José C. Bezerra Filho. 166) José A. Pereira.167) José F. S. Santos. 168) José G. F. Netto.169) José Maurício Loióla de Mattos. 170) JoséMauro G. Nunes. 171) José Ricardo I. Soares.172) Josile S. Ribeiro. 173) Juliana R. Santos.174) Juliana S. Rondon. 175) Juliana S. G. Arau-jo. 176) Karine A. Oliveira. 177) Kátia R. S.Silva. 178) Katy T. Lourenço. 179) Kleber F.Lopes. 180) Láis F. Kauss. 181) Lana L. B.Custódio. 182) Land L. Nunes. 183) Lara N.Aguiar. 184) Laura Geszti. 185) Laura M. Oli-veira. 186) Laura R. M. Westphal. 187) LeandroA. F. Serra. 188) Leandro Otoch. 189) LeonardoA. M. Candiota. 190) Leonardo B. Campos. 191)Leonardo C. Pereira. 192) Leonardo Cirino. 193)Leonardo C. M. Ciannella. 194) Leonardo A.Botelho. 195) Liliane Maturona Q. 196) LucianaB. Miranda. 197) Luciana D. Paz. 198) LucianaFernandes G. 199) Luciana Ponce Leon M. deMorais. 200) Lúcio L. C. Silva. 201) Luiz A. N.Goulart. 202) Luiz A. S. Smith. 203) Luiz CarlosGuidini Jr. 204) Luiz Carlos M. Alexandre. 205)Luiz Carlos M. Albuquerque. 206) Luiz EduardoE. Monteiro. 207) Luiz Fernando R. Oliveira.208) Luiza Elena Alves. 209) Maciel L. Souza.210) Marcela B. F. Gomes. 211) Marcela Pinhei-ro. 212) Marcela S. Fernandes. 213) Marcelo A.Silva. 214) Marcelo A. Vieira. 215) Marcelo B.Loureiro. 216) Marcelo B. Barbosa. 217) Marce-lo B. Nunes. 218) Marcelo C. Soares. 219) Mar-ceio da Rocha Silveira. 220) Marcelo O. A.Ferreira. 221) Marcelo Froes. 222) Marcelo J.Cunha. 223) Marcelo L. C. Pereira. 224) MarceloNogueira. 225) Marcelo R. Silva. 226) Márcia C.

Fernandes. 227) Márcio A. M. Oliveira. 228)Márcio O. Morais. 229) Márcio Machado. 230)Marclei L. Serpa. 231) Marco A. A. Cardoso.232) Marcos A. C. A. A. 233) Marcos AntonioA. de Paulo. 234) Marcos A. B. Ciladelfo. 235)Marcos A. C. Araújo. 236) Marcos M. R. Júnior.237) Marcus A. Gomes. 238) Margaret M. Cer-queira. 239) Margarida M. G. Corrêa. 240) Ma-ria A. B. Arruda. 241) Maria C. Vinhais. 242)Maria de Fatima R. Barboza. 243) Maria IsabelS. Chuva. 244) Maria N. Grillo. 245) Maria R.Bernades. 246) Maria S. B. Jaco. 247) Mariana S.L. Velasco. 248) Mário B. dos Santos. 249)Mário L. Silva. 250) Marise M. Oliveira. 251)Marly C. A. Almeida. 252) Mellina R. Vidal.253) Michel G. Chedid. 254) Michel N. Araújo.255) Miguel V. Santos. 256) Míriam Y. Taho.257) Monica Holden. 258) Morin B. Rocha. 259)Nataxha G. Guimarães. 260) Nilda S. B. Olivei-ra. 261) Nilo S. Amorim. 262) Patrícia O. Paula.263) Patrícia L. G. Tavares. 264) Patrícia Mi-chetti dos Santos. 265) Paulo César de Figueire-do. 266) Paulo C. Tavernari. 267) Paulo R. M.Monteiro. 268) Pedro S. Filho. 269) Pedro F. S.Ventura. 270) Pedro G. Oliveira. 271) Pedro L.L. Mattos. 272) Priscilla U. A. Stadnick. 273)Rainer B. RufT. 274) Ramon S. Carvalho. 275)Raquel M. Rodrigues. 276) Reginaldo N. Gal-vão. 277) Renata M. Santos. 278) Renata N.Guedes. 279) Renato A. Filho. 280) Renato D.M. Guimenes. 281) Renato P. Silva. 282) Ricar-do A. Nunes. 283) Ricardo M. Rodrigues. 284)Ricardo S. Silva. 285) Roberta G. Motta. 286)Roberto G. Coelho. 287) Roberto J. B. Navarro.288) Rodolfo S. Almeida. 289) Rodrigues S.Fortunato. 290) Rogério P. Sena. 291) RonaldZink. 292) Ronaldo A. V. Simões. 293) RosanaC. P. D'Arrigo. 294) Rosana N. Rosa. 295)Rosana Saba. 296) Rúbia A. Cruz. 297) RúbiaRosa. 298) Sérgio A. T. Reis. 299) Sérgio R.Porto. 300) Sheila G. Azevedo. 301) Sidernei S.F. Saraiva. 302) Silvia R. Krutman. 303) Siman-da G. Sequeira. 304) Sion Balassiano. 305) So-lange C. Cruz. 306) Suia D. C. Ferreira. 307)Suzana L. Freitas. 308) Suzana S. L. Valesco.309) Tamisa L. Baptista. 310) Tarcísio C. S.Filho. 311) Teresinha J. F. Almeida. 312) ThaisL. Juvenal. 313) Thereza R. Dowsley. 314) UzaruP. Cavalcante. 315) Valdeir A. Santos. 316) Valé-ria S. Andrade. 317) Valery V. P. Silva. 318) VeraL. O. Augusto. 319) Vilma H. Nakamura. 320)Viviane F. Ramos. 321) Vladimir R. Corrêa. 322)Waldirene G. Pereira. 323) William A. Watson.324) Yaci B. Setti. 325) Yanderson de Carvalho.326) Yara A. Rocha. 327) Yul Brynner G. Lima.328) Yuri V. Gomes. 329) Zilda D. Machado.? Geraldo Ferreira de Paiva e Carlos Albertodos Santos, que receberam discos com defeito,poderão entrar em contato com a Redação paratrocá-los por outros.

W COMPORTAMENTO

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^iMatogrosso

Um ronco com sotaque

Carros importados invadem as ruas com charme e bons preços

Importar

é o que im-porta. Pelo menospara a casta de pes-

soas que têm condições decomprar um automóvel ze-ro quilômetro e na hora deescolher se deparam com *uma insólita realidade: "í

carros alemães, japoneses e Iamericanos mais moder- «•¦nos, mais equipados e maisbonitos vendidos em cadaesquina da cidade. E omais não pára por aí. Alémde todas essas vantagens,eles ainda conseguem sermais baratos do que o si-milar fabricado por aqui.A vida é assim. Enquantoas montadoras e o governoladram um para o outro, a caravanados importados vai tomando contadas ruas e deixando os nacionais na

poeira. Ganham não só na relação

peso/potência como dão banho narelação custo/beneficio.

"Eu tentei comprar umMonza e não consegui",conta o ex-diretor da tele-dramaturgia da TV GloboDaniel Filho, atualmentefeliz proprietário de umHonda Accord LX comdireção hidráulica, injeçãoeletrônica, ar-condiciona-do, piloto automático, en-tre outros apetrechos. Pre-

ço do brinquedo: US$ 39mil, que não comprariamum Monza com recursosparecidos. O carro nacio-nal da Chevrolet custaria,no mínimo, US$ 2 mil ouUS$ 3 mil a mais e, quan-do Daniel Filho foi procu-rar o seu, não encontrou a

cor nem os opcionais que queria.Pior: ainda ia ter que esperar maisdo que esperou pelo seu Honda."Não dá nem para fazer uma com-

paração. Seria muita covardia", diz.Na verdade, é impossível não

Neycomprou

primeira leva quechegou ao país:"Ele é robusto"

Domiogo 22

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Sergio Mor—»

Os mecânicos poliglotas

Ciai AutoSport (Rua Joa-quim Palhares,669, Praça daBandeira. Tel.:293-4945) —

Conserta todosos tipos de carroimportado, mas érepresentante daLada do Brasil.

Minam (Ave-nida Brasil,7.600. Tel.: 280-6552) — Oficina au-torizada da Toyota do Brasil, agoratambém dá assistência aos Toyotaimportados do Japão — no Rio, háapenas três circulando no momento.Ainda não receberam as peças dereposição, mas alguns componentesdo jipe Toyota brasileiro são idênti-cos aos do esportivo japonês.

Ago (Rua Ministro Raul Fernan-des, 43, Botafogo. Tel.: 266-4481) —

Oficina da concessionária autorizada

Mercedes-Benz.Não trabalhacomoutra? Embracar (RuaAssunção,

286-4145)cina autorizada daSuzuki, mas con-serta todos os mo-delos importados

pela Cadillac, co-mo BMW, Honda, Nissan, Mitsubis-hi, Toyota e GM.

A.A.Automóveis (Rua São JoãoBatista, 67, Botafogo. Tel.: 246-9696) — Oficina da concessionáriaautorizada BMW no Rio, mas traba-

lha com todas as marcas.

Dekul (Rua General Polidoro, 81,Botafogo. Tel.: 546-8585) — Conces-sionária e oficina especializada em car-ros Alfa Romeo, importados pela Fiat.

* 111'

-In 11 n

o perfil do primeiro carro da famí-lia.

O cantor Ney Matogrosso é fã decarteirinha da marca. Desde que aempresa russa despejou aqui a pri-meira remessa de carros, ele andamontado num Lada Niva, que com-

prou para substituir os dois carros

que tinha. Logo em um dos primei-ros passeios, Ney achou que haviaentrado numa fria: o carro travou as

quatro rodas em pleno Leblon, enão havia como movimentá-lo. Foi

preciso que homens de boa vontade

que bebiam em um bar próximo le-vantassem a tonelada e meia no mu-

que para desimpedir o trânsito. De-

pois desse problema, porém, nàoteve nenhum outro. "Ele é muitorobusto. É a primeira vez que mesinto seguro num carro", garante ocantor.

O susto que o Niva deu em NeyMatogrosso é o fantasma que ron-da os consumidores de importados.O medo de não encontrar peças oumecânicos especializados aindamantém muita gente afastada doronco internacional. Nessa hora,até os importadores brigam entresi. A Associação Brasileira de Im-

portadores de Veículos Automoto-res (Abeiva), que reúne represen-tantes oficiais de marcas

Domingo 23

comparar. É o que garante o publi-citário José Roberto Marques, donode um deslumbrante MitsubishiEclipse GS, um esportivo de fabrica-

ção japonesa que traz todos os op-cionais do Honda que encantou Da-niel Filho e mais alguns cavalos depotência.

"Depois que comprei o

carro, sou bem tratado aonde querque eu vá", garante José Roberto,

que defende a teoria de que automó-vel é a melhor carteira de identidadesocial que existe. "Não dá pra pas-sear por aí com um apartamentobem montado", argumenta. "Além

disso, o carro ajuda a consolidar aintenção das paqueras."fascínio tecnológico. A covar-dia não fica só nisso. Mesmo osimportados que não trazem tantositens tecnológicos embaixo do capôexercem um certo fascínio sobre osnativos. O único que não supera os

carros nacionais é o Lada, de fabri-cação russa, que veio para o Brasil

preencher a lacuna deixada pelo fim

da produção do Fusca, em 1986.Seus três modelos, de qualquer for-ma, chegaram com tudo: são osmais baratos em seus segmentos. De

agosto de 1990, quando aportou noBrasil, até agora, já foram vendidos22 mil desses veículos, que hoje têm

Importadores independente*, comoNimio Martins, da. Cadillac(abaixo), vendem aena carro»a preçom menorem do que o»cobradoa pelo» repreeentanteaoficiai» da» marca» eetrangeira»

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palavra que um dono de importadoquer ouvir. O proprietário do esta-leiro Amazonas e sobrinho do pre-feito Marcello Alencar, o industrialJosé Maurício Alencar, por exem-pio, resolveu, há apenas um mês,comprar um Suzuki Swift 1.6 naGraffiti. "Minha Caravan deu tantaaporrinhação que resolvi partir paraos japoneses", conta. Para evitar quea mudança de carro se tornasse ape-nas uma troca de problema, ele pro-curou um que tivesse representaçãoaqui. Mas caso tenha dores de cabe-ça com seu bólido, ironicamente eleterá que levá-lo á mesma oficina quegarante os importados que a Cadil-lac traz de Miami. a Embracar (leiaquadro na página 23).CARROS FORASTEIROS. Com aabertura dos portos em 1990, a Em-bracar passou a ser representante daSuzuki e logo depois assinou umcontrato de assistência com a Cadil-lac. O proprietário Luis Augusto Pi-ni garante que ainda não chegou odia em que vai viver de carros es-trangeiros. "Eles não são nem 5%do meu faturamento. E ainda vaidemorar uns três anos para começa-rem a enguiçar", acredita Pini, queacha que, com ou sem tropicaliza- Porto do Mo: porta de entrada...

A Loja do Linho,

como o nome já diz, éespecializada em Linho Leslie.O tecido que conquistou, com sua

qualidade, consumidores até nos EUA, Japãoe Europa.Na Loja do Linho você tem todas as cores e tipos de LinhoLeslie. E sempre com mais uma grande qualidade: o preço. E tudo istofica a somente 5 minutos do Barra Shopping.Venha até a Loja do Linho e comprove.

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estrangeiras no país, costuma jogarpesado para atacar importadoresindependentes. "Pode

parecer van-tagem pagar até 30% a menos, mas

quando surgir um problema este ba-rato vai sair caro", adverte o presi-dente da Abeiva e vice-presidente daLada. Emílio Julianelli. Segundo ele,os carros que chegam de Miami vêmsubfaturados e não são tropicaliza-dos — ou seja. preparados para en-frentar o clima, as estradas e a gaso-lina daqui.

"A matemática não bate", acres-centa José Carlos Schimidt, proprie-tário da Graffiti, revendedora auto-ri/ada da Suzuki no Rio. que vendeseus carros por preços entre USS23.8 mil e USS 38.8 mil. Schimidtgarante que isso é o mais barato quese pode conseguir: "Quem vende pormenos está fazendo matemàgica."Humberto Machado, diretor de ope-rações da ITC do Brasil, represen-tante da Suzuki nacionalmente, lem-bra que a fábrica japonesa comprou600 mil litros de gasolina brasileirapara adaptar seus carros á triste rea-lidade nacional. "Nós damos garan-tia de um ano para os nossos carros,mas não nos responsabilizamos pe-Ios que não trouxemos."

Oficina, no entanto, é a última

x:I

^nrwiana imiaoro

...doa carroB que rem tfe Miami

equitel

Telecomunicações

fão, esses carros forasteiros muitodificilmente darão problemas.

Nísio Martins, diretor de planeja-mento e marketing do grupo Cadil-lac, é um dos principais alvos dospetardos da Abeiva em função deoferecer carros mais baratos. Segun-do ele, no Brasil muitos empresáriosainda apostam que conseguir umaconcessão significa estar com a vidaarrumada, por ter direitos exclusivosde venda de determinado produto."Eles

preferem vender pouco e ga-nhar muito em cada venda. Não se

preocupam com os consumidores",analisa. Nísio diz que seus carros deMiami estão preparados para o ca-lor e, para provar sua segurança, aCadillac oferece os automóveis co-mo tropicalizados e dá garantia deum ano.

Esta tropica/ização, no entanto,está longe da que é preparada na

própria fábrica. A Mercedes-Benz,por exemplo, tem um departamentointeiro na Alemanha para adaptaros carros para o mercado latino-a-mericano. Cerca de 13 mil Mercedes

preparados entraram no Brasil nosúltimos vinte anos e formam a se-gunda maior frota de importados dopaís, perdendo só para a Lada. "O

motor é pronto para enfrentar o ál-cool, a sujeira e a falta de octanagemda gasolina brasileira", diz IsaacNackbar, diretor comercial da Ago,autorizada da Mercedes-Benz.

Outra marca que tem um cuidadotambém especial é a sueca Volvo. Atropicalização do Volvo inclui refor-ço no chassi e na carroceria. mudan-ça de taxa de compressão e filtrosextras para combustível, formando oque o diretor da Treviso-Rio, Ro-berto Aranha, chama de kit TerceiroMundo. Mesmo assim, no modelotrazido para o Brasil, o Volvo 960.não falta luxo. Independentementeda durabilidade, nem mesmo os con-sumidores de automóveis importa-dos estão livres de ter que enfrentarvez por outra a oficina. Quando opresidente Fernando Collor chamouos carros nacionais de "carroças",

não deixou de ter razão. Mas nãolevou em conta que boa parte daresponsabilidade é do governo, quenão cuida das rodovias do país. Afi-nal, nada mais apropriado do queuma carroça para andar em estradade boi.

EDUARDO FONSECA DA ROCHA (Rio)MAiSA LACERDA NAZÁRIO (Sào Paulo)

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Marco AntAnio Cawalcantl

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I A mulher 6 a maior cliente

• LIQUIDAÇÃO

A maratona dos

preços baixos

Queima total de estoque não existe mais,

mas as ofertas tentam atrair consumidores

m iquidação de verão já foi fe-

I nômeno com data certa noJLv calendário. Depois do carna-vai, as donas-de-casa faziam fila na

porta das lojas, disputando peça a

peça uma roupa mais em conta paraa família. Hoje a maioria dos gran-des eventos de descontos continuacomeçando em março, como pro-vam os shoppings Rio Sul, FashionMall e Madureira, entre várias ou-

tras cadeias de lojas das ruas. Seu

impacto, porém, não é mais o mes-

mo: a crise ensinou aos comerciantes

que todo dia é dia de promoção paratentar vender. Prova disto é que 48

horas antes da liquidação oficial doshopping Rio Sul. planejada paracomeçar no último dia 7, 80% de

suas 300 lojas já exibiam tarjas ver-

melhas nas vitrines e preços maisbaixos. "O mercado mudou nos últi-

mos anos", admite Roberto Nepo-muceno, gerente de Marketing doRio Sul, que gastou US$ 250 mil na

publicidade do evento deste ano. "O

comerciante hoje faz tudo para girarseu capital."

Outra data impossível de se deter-minar é quando as liquidações aca-bam. "Ninguém

produziu muito no

ano passado com medo de sobrar,

por isto não há estoque suficiente

para queimar", explica Mary Viria-to, gerente geral da Cantão, rede queefetuou promoções o ano inteiro e

agora só tem a preços mais baixos

peças que ficaram do Natal ou mo-delos que não fizeram sucesso. Alémdisso, algumas cadeias como Ri-

chards, Chocolate e Company opta-ram por não acompanhar os eventosdos shoppings. Vão promover liqui-dações próprias em datas guardadasa sete chaves. "Não

posso divulgarde jeito nenhum, senão todo mundo

pára cfe comprar e espera a liquida-

ção", confessa Raul, gerente daCompany.

Enquanto cada um tenta inventara melhor estratégia para vender,

quem sai ganhando é o consumidor.Há vários itens no mercado maisbaratos que no ano passado, fazen-do desta uma ocasião ultravantajosa

para quem está com o armário às

moscas. Todo o estoque da Dimpus

está pela metade do preço e os ter-

nos da Casa José Silva, por exemplo,caíram de CrS 250 para Cr$ 185 mil.

Os preços estão longe de atrair mui-

tidões às lojas, mas, com paciência e

algumas dicas, março ainda se mos-

tra o melhor mês para compras.

? MODA FEMININA

Calças — Jeans coloridos, laranja,azul, amarelo e vermelho em cortesemibag da Smuggler, de Cr$ 38.900

por CrS 29 mil. Calças de jogging emmalha resistente, de CrS 32.300 porCrS 20 mil na Stroke. Legging multi-colorido e bem justo a CrS 13 mil na

Cantão. Calças saint-tropez com li-

geira boca-de-sino, de CrS 72 mil

por CrS 25 mil na Rabo de Saia.

Bermudas e shorts — Shorts de jeanscorte clássico, de CrS 33 mil por CrS

16.900 na Smuggler. Bermuda jeansem dois modelos, entre CrS 15 mil e

CrS 19 mil na Cantão. Bermuda de

algodão, corte clássico com pregaslaterais, por CrS 15.990 na Cena-

rium. Bermuda de linho, quase saia-

calça, para fazer um belo esportefino, por CrS 19.750 na Mademoi-selle. Conjunto de short e blusa derayon (tecido brilhoso) para sair à

noite, CrS 35 mil na Smuggler.

Macacões e jardineiras — Macaqui-

nhos curtos em algodão estampado,corte charmoso nas cores laranja,

lilás e amarelo, de CrS 24 mil porCrS 19 mil na Cribb. Macacão em

crepe com decote quadrado e bo-tões, nas cores preto ou branco, deCrS 128 mil por CrS 45 mil, e maca-

quinho de microfibra (tecido que co-

pia a seda, mas não amassa), CrS 55mil, na Rabo de Saia. Jardineira corde jeans azul lavado, de CrS 79.800

por CrS 49 mil na Fórum.

Blusas e camisas — Quem gosta deusar top e blusas de malha ou helan-

Domingo 26

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?°^el.°!_^ rnJ;ctoc ™™ flonras conto. Tubinhos em estampana afn- Cribb. Tudo da linha praia na Dim-

^JS5^5^5S2?S5S!5I««í» UqaidMçóem

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ca curtinhas deve experimentar os

modelos da Ellus, todos com 30%

de desconto. Camisetas com figuras

de bailarinos para colocar em cima

da malha na hora da aula, de CrS 21

mil por CrS 11.900 na Cribb. Cami-

setas de seda javanesa, sem manga,

por CrS 7.900 na Mademoiselle. Ca-

miseta de malha lisa com o nome da

loja Modamania, por CrS 12.180.

Camisa de linho Chopper, de CrS 85

mil por CrS 40 mil. Camiseta regata

ultra verão, de CrS 30 mil por CrS 19

mil na Cantão.

Vestidos — Vale correr para tentar

comprar os vestidos de organza fio-

rida e transparente, para serem usa-

dos com malha por baixo, na Can-

tão — de CrS 75 mil por CrS 45 mil.

Na Dimpus, vários modelos de vesti-

do em malha, com cintura baixa e

sem manga, estão com 50% de des-

conto. Tubinhos em estamparia afn-

cana e vestidos de baile bem anos 60

são alguns dos modelos da Mambo

Jambo, todos com 30% de desconto.

Vale ir a mais de uma loja desta

boutique, pois quase não existem es-

toques. Vestido de crepe-de-chine

com decote nas costas, de CrS 140

mil por CrS 70 mil na Rabo de Saia.

Camisolas — Todos os modelos da

Amor Perfeito estão com 40% de

desconto.

Trajes de banho — Maiô de cotton

ou lycra para durar apenas um ve-

rão. Na Cantão, por CrS 10 mil.

Chapéu de praia modelo australia-

no, na Mambo Jambo, a CrS 21.700.

Biquínis de lycra, quase sunquínis,

entre CrS 14.900 e CrS 21 mil na

Cribb. Tudo da linha praia na Dim-

pus tem 50% de desconto. Canga

estampada em tecidos esvoaçantes

por CrS 10 mil na Cantão.

Sapatos — É o que mais vale a pena

comprar nesta liquidação. Na Arez-

zo, sandálias de couro e sapatos du-

ráveis têm descontos entre 20 e 40%.

Os escarpins de pois e sandálias tran-

çadas da Manufact — entre outros

modelos exclusivos e normalmente

caros — apresentam descontos entre

20 e 50%. Coloridas sandálias de

dedo, bordadas com miçangas, estão

entre CrS 25 mil e CrS 30 mil na

Zau.

Domingo 11

Ismar lngb«r

J**ES

Marctlo Tabach

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Iwwr IngbT• M|P>aH^^^^^||H experimentar o modelo jeans fas-

Dc camiseta won, de 0-5 50 mn Por 0-5 27.200,

da Chopper. Apesar de nao estar em0 CRlCa SUBUl a a

__ apresenta quantidade de mo-

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uem ja deixou de comprar ade- delos em promogao. Uma calga se-refos, escovou o casaco velho mi bag ali caiu de CrS 69.900 para

ecauchutou o tenis usado em geral CrS 39.900. Para as mulheres, na'sta usando um unico traje: jeans Smuggler, os jeans com tachinhas•amiseta. E nada melhor que apro- laterals estao a CrS 22 mil e a cami-

uma liquidagao para trocar seta, a CrS 14.900. A Cantao temste uniforme pratico e inseparavel. ^H poucos exemplares de uma calga com~)s

pregos de jeans pesquisados no ^cos em algodao colorido, bem alegre,nercado variam de CrS 16 mil (Tou- por CrS 24 mil. Na Modamania este

on) a CrS 40.900 (Dimpus). As ca- guarda-roupa basico sai por CrSnisetas modelo traditional, brancas, 36.900. As varias formas de paga-ntre CrS 8.700 (Chopper) e CrS men to tornam estes pregos ainda1'1.300 (Richards). Os homens devem Hd muitoa Jeans em otertm mais flexiveis.

-#

De camiseta

e calça azul

Domingo 28

MODA MASCULINA

Ternos — Na Tavares, dois ternosou duas calças ganham 30% de des-conto em dinheiro ou cheque. Noentanto, o mesmo item vale mais a

pena na Casa José Silva, onde ganha40% de desconto. Assim, o modelode dois botões, costurado em peroli-ne, que estava a CrS 280 mil, ficou

por CrS 168 mil.

Camisas — De manga curta emalgodão, lisas ou estampadas parafazer o estilo gringo. Na Richards,de CrS 59 mil por CrS 42 mil (aslisas) e de CrS 67 mil por CrS 47 mil

(as estampadas).

Calças — Em linho, de CrS 90 mil

por CrS 45 mil na Chopper.

Sapatos — Pisantes estilo inglês,

para durar a vida toda, por CrS66.980, e top sider de couro macio(nobuk) por CrS 44.980 na Mr. Cat.Sapatos para executivos dos tama-nhos 37 e 38 na Altemio Spinelli têmdesconto de 40% à vista.

Camisa pólo — De CrS 18 mil porCrS 11.990. com o nome da Toulonescrito na altura do bolso. Na CasaJosé Silva, o modelo sem enfeitesbaixou o preço de CrS 24 mil paraCrS 21 mil.

MODA INFANTO-JUVENIL

Vestidos — Vários modelos em ma-lha, bem simples, para o dia-a-dia.Entre CrS 16 mil e CrS 25 mil, dagrife Alternativa, Mesbla.

Camisetas — Estilo verão da Pier,por CrS 7.790. Com estampas deskate e surfe, os modelos mais emconta estão por CrS 11.500, na Mes-bla. Camisa pólo tamanho infantil,

por CrS 16.800 na Elle et Lui.

Suem

já deixou de comprar ade-reços, escovou o casaco velho e

recauchutou o tênis usado em geralestá usando um único traje: jeans ecamiseta. E nada melhor que apro-

veitar uma liquidação para trocareste uniforme prático e inseparável.Os preços de jeans pesquisados nomercado variam de CrS 16 mil (Tou-lon) a CrS 40.900 (Dimpus). As ca-mi setas modelo tradicional, brancas,entre CrS 8.700 (Chopper) e CrS21.300 (Richards). Os homens devem

experimentar o modelo jeans fas-hion, de CrS 60 mil por CrS 27.200,da Chopper. Apesar de não estar emliquidação, a Richards é a loja queapresenta maior quantidade de mo-delos em promoção. Uma calça se-mibag ali caiu de CrS 69.900 paraCrS 39.900. Para as mulheres, naSmuggler, os jeans com tachinhaslaterais estão a CrS 22 mil e a cami-seta, a CrS 14.900. A Cantão tem

poucos exemplares de uma calça comcós em algodão colorido, bem alegre,

por CrS 24 mil. Na Modamania este

guarda-roupa básico sai por CrS36.900. As várias formas de paga-mento tornam estes preços aindamais flexíveis.

Bermudas — Alguns modelos para irà praia, por CrS 7.790, na Pier.

CAMA, MESA E BANHO

Aparelho de jantar — Nove peças deporcelana, para espaguete e churras-co por CrS 22.400 na Casa Veneza.

Toalhas — Uma das peças mais dis-putadas na Mesbla, onde as de rostotêm preço a partir de CrS 2 mil.Outras de qualidade superior, emtons atuais como pêssego, framboe-sa, creme e verde-maçã, variam deCrS 3.900 a CrS 4.900 (rosto) e CrS4.900 (piso). Quem gosta de se enro-lar em toalhas gigantes, deve dar umpulo na Casa Moysés, onde estaspeças baixaram de CrS 29 mil paraCrS 24 mil.Edredon — Para o inverno que vaichegar, uma peça de casal com moti-vos marítimos caiu de CrS 145 milpara CrS 125 mil. Os de estampamais simples, também em tamanhocasal, estavam por CrS 59.800 naCasa Moysés.

Lençóis — Quatro peças clássicas,com pala branca bordada, em estiloinglês, de CrS 159 mil por CrS59.500. Jogo de cama de casal, em80% algodão e 20% poliéster, deCrS 125 mil por CrS 59.500. Tudo naCasa Veneza.

DECORAÇÃOObjetos — Quem gosta de patinhos,gnomos, caixinhas, peixes e todasorte de bugigangas para completara decoração da casa ou presenteardeve dar um pulo na Companhia daTerra. Todos os objetos estão com20% de desconto.

ACESSÓRIOSGuarda-chuvas — Modelo que imitao clássico, com cabo de madeira pre-

Fátima vax (acimaj não aaquíríaroupa.a há um ano e aproveitouuma liquidação para arrematartrêa bermudas. A Cenarium, umaloja do Norte-Shopping facima, àdireita./ eati recebendo muitoaviaitantea, principalmentemulheres, enquanto oa homens nahora de comprar (ao lado) aãocomedidoa e comparam oa preços

9

Marco AntAnlo Cavalcanti

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Itmar Ingtw

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to. Nas cores laranja, azul-rei, ver-melho, amarelo e azul-marinho, porCrS 27 mil na Germon's.

Brincos — Tipo pastilha, com umapedra de resina colorida, por CrS17.600. Em forma de pingente, porCrS 19 mil. O modelo de canutilhos

pretos fica por CrS 27 mil, na Zau.Alto verão na Mambo Jambo: peixi-nhos em resina transparente parapendurar na orelha custam CrS5.300 e em forma de jasmin, CrS7.500 (o pequeno). Para sair à noite,brinco em forma de uva, por CrS14.400.

Lenços — Enormes e floridos, chi-

quérrimos, a CrS 31.500 na MamboJambo.Meias — Soquete, de bolinhas, sem-

pre em dois tons: verde-àgua e ver-de-limão, vermelho-sangue e car-mim. Na Ellus por CrS 14.900.

Perfumes — Cestinha com pequenoperfume, três sabonetes e sais de ba-nho por CrS 5.800 na Companhia daTerra.Lingerie — Conjunto cor-de-rosa,

para ser usado nos momentos ínti-mos, na Folie por CrS 65 mil.

? SOM

CDs — Este item apresenta umavariação de mais de 200%. Umacomparação entre as lojas de discodo Rio Sul demonstra preços entreCrS 35 mil e CrS 9.900 num compactdisc de ópera, por exemplo, comvantagens para a Gabriella Discos.Dependendo do gênero musical, noentanto, a promoção da Gramopho-ne pode ser mais vantajosa. Ali mui-tos CDs de música popular estão

por CrS 9.900 e vários de jazz emúsica clássica por CrS 12.900.

Fugindo

do sufoco

Desta vez não havia filas contro-

ladas por seguranças, nem mu-lheres brigando por um saldo. Amaioria das lojas atestou um cresci-mento de 50%, mas como estavamdesertas, o consumidor pôde fazer

desta liquidação um evento tranqüi-lo. "Há três anos não tenho o prazerde ver a loja superlotada de senhorasatrás de promoções", resmungouVera Lúcia Muffareg, gerente da

Mademoiselle do Centro. Mesmo as-sim, na hora do almoço ela reuniamais de 30 clientes, como FátimaVaz, 24 anos, que arrematou três

bermudas por CrS 19.900. "Soube daliquidação e vim correndo. Estousaindo do sufoco, há mais de um anonão comprava roupa, já estava en-

joada das que tinha", explicou. Fáti-ma faz coro com todas as outrasconsumidoras. Katia Linnemann, 16anos, experimentava na Arezzo doRio Sul um escarpin de couro preto."Soube

que o shopping ia entrar emliquidação e vim um dia antes paraver o que já conseguia. Dei sorte",vibrou ao arrematar o sapato de CrS49.900 por CrS 30 mil: "Quase CrS50 mil eu não tinha, mas 30 dá praarrumar", disse.

Do outro lado da cidade, no Nor-teShopping, a loja Cenarium erauma das únicas lotadas. A razão

eram os preços realmente baixos pa-ra as peças um tanto descartáveis.Ali, Viviane Rodrigues, 18 anos,mostrava à mãe a camisa em seda

javanesa que queria comprar, porCrS 16 mil. "Entrei aqui porque ain-da não tinha encontrado preços as-sim", disse. Próximo a Viviane, re-volvendo uma banca de jeans na lojaLévi's, José Augusto Mendonça, 24,estava ansioso. "A situação andaruim mesmo, estou quase pelado. Es-ta calça está a CrS 16.900 (preçoanterior: CrS 39.900), tenho que en-contrar um modelo dela que me sir-va, senão depois vai ficar difícil."José Augusto é um dos que não pre-tendem esperar até a próxima liqui-dação para conferir o quanto enco-lheu o seu dinheiro.

Domingo 29

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Fotos de Marco Antdnio R#z»nd#

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Domingo 30

• Moda

^Cores de outono

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Olhe para baixo: a cada passo, a mudanga de estagao traz tons

vibrantes para meias e sapatos, num luxo que completa a moda

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grossos e nas pulseiras de dangarina flamenga. ^

Segundo Teresa Gureg, "os couros marrons, pretos

ou marinhos sao necessarios, mas a cor e um luxo".

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Domingo 31

90$â de estação traz tonsrüxo

que completa a moda

Não

temos folhas de outono tingindo, as ruas

de dourado e marrom. Em compensação,

os estilistas carip£aÉ?3>retendem marcar a

temporada com verawíhosf violetas, verdes e azuis,

enfeitando os poisos femininos. É uma reação ao

eterno esçarpin preto, à meia fumée, típicos da

mda^éétação: este ano, no lugar de sapatos fecha-

dos, teremos as sandálias de inverno, modelos sen-

suais, cheios de tirinhas e saltos altos. A meia tem

duas opções radicais — ou é transparente, com

trama de rede negra, ou fosca, opaca, competindo

com os sapatos no colorido.

Um pouco do espírito espanhol, que domina as

tendências do mundo, aparece nos saltos mais

grossos e nas pulseiras de dançarina flamenga.

Segundo Teresa Gureg, "os couros marrons, pretos

ou marinhos são necessários, mas a cor é um luxo".

Vai ficar mais interessante olhar para baixo nesta

temporada, só para conferir a graça dos sapatos

surpreendentemente coloridos. Não é melhor cio

que as folhas secas do hemisfério Norte?

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Marco Antflnlo Cawlcanti

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ij-j.^ r «*ja n,nn**aivm» mmolduTou oa auadroa do Muaeu da Republic*

Com requinte e criatividade, as molduras

valorizam quadros e realçam os ambientes

Marco Antônio Cavalcanti

O

segredo de uma parede bemdecorada não está apenasnos quadros que a enfei-

tam. Molduras originais, esculpidas

com arte e técnica, valorizam muito

as pinturas e dão um ar sofisticado

aos ambientes. Quando apostam em

sua inventividade, os artesãos mol-

dureiros conseguem até unir o mo-

derno e o antigo com resultados

quase artísticos. Sejam laqueadas,

bordadas ou patinadas, as molduras

acabam integrando as paisagens e

cenas que protegem, com uma van-

tagem adicional: são um ótimo re-

curso para quem quer vestir as pare-des sem gastar muito. Por CrS 18

mil, uma gravura de 40cm x 30cm

pode mudar de cara."É um trabalho gratificante. que

exige uma nova criação a cada dia ,

garante Andréa Liberal, que nasceu

e foi criada em meio ao universo de

molduras do ateliê de sua mãe, Ma-

ria Liberal, e hoje está entre os gran-des nomes do ramo. "O moldureiroé um demarcador de fronteiras ,

confirma Jayme Vila Seca, há 21

anos no mercado. Mas todo cuidadoé pouco.

"Uma moldura errada po-de destruir um quadro", alerta Luzia

Gonçalves, que há 33 anos se espe-

cializou na técnica e assina as mol-

duras dos 200 quadros do Museu da

República, no Rio.

VELHO e novo. A versatilidade do

ofício de adornar telas só é maior

quando se tem nas mãos uma obra

moderna emoldurada por placasdouradas envelhecidas. Nesses ca-

sos. unir o velho e o novo dá bons

resultados. Um exemplo é a pinturado artista plástico José Paulo, de

1968. que ganhou uma molduradourada idêntica às antigas. Coloca-

da sobre uma estante, ela rouba a

cena de quem entra no escritório doapartamento de Andréa Liberal, no

Jardim Botânico. A artista fez mais.

Aplicou a mesma idéia em torno das

seis gravuras francesas do século

passado que decoram a parede ver-

melha.Nesse jogo de estilos e técnicas,

são os materiais os grandes respon-

sáveis pela valorização da arte. Do Luzia Gonçalvea emoldurou oa quadros do Muaeu da República

• CASA A DECORAÇÃO

Uma arte envolvente

Domingo 32

~ ' 3,4 "

Javmc: dcmnrcMdor dc fronteins

QD—

Aonde levar seus quadros

CRESÇA NO MUNDO.

Artefacts (Rua General Caldwell,216, Centro. Tel.: 221-6584) — É a

mais tradicional do Rio. A experien-te Luzia Gonçalves faz as molduras

por encomenda. A entrega é em dez

dias. Uma tela de 40cm x 30cm com

moldura dourada e patinada custa

entre CrS 35 mil e CrS 45 mil. Uma

de 80cm x 60cm, com passe-partoute vidro, sai por CrS 95 mil.

Andréa Liberal (Rua Aristides Lo-

bo, 134/A, Rio Comprido. Tel.: 293-

4292) — Os prazos de entrega giramem torno de vinte dias. Andréa faz

todos os tipos de molduras, das clás-

sicas às modernas, e prefere acertar

os preços com os clientes.

Galeria Metara (Rua Pinheiro

Guimarães, 67, Botafogo. Tel.: 537-

3854) — A loja vende gravuras fran-

cesas, inglesas e americanas e faz

molduras nas pinturas entregues pe-los clientes. Uma gravura de 80cm x

60cm, com passe-partout, vidro e

moldura dourada, sai por CrS 120

mil. Outra menor, de 40cm x 30cm,

sai por CrS 39 mil.

Jayme Vila Seca (Rua Dona Ma-

riana, 137/16, Botafogo. Tel.: 266-

3253) — As entregas são feitas em

apenas dois dias. Qualquer moldura

para uma tela de 80cm x 60cm sai

por CrS 180 mil. Se o cliente não

gostar, Jayme oferece outras solu-

ções.

Art Pôster Gallery (Rua Marquês

de São Vicente, 52/lj. 214, Gávea.

Tel.: 259-8147) — A loja é bastante

simpática, assim como os preços que

pratica. A moldura laqueada de

80cm x 60cm sai por CrS 65 mil, e a

de 40cm x 30cm custa CrS 30 mil.

vidro com protetor ultravioleta ao

passe-partout — uma pequena tarja

que envolve a obra e separa suas

bordas da moldura —, as novidades

que chegam da Europa e dos Esta-

dos Unidos conquistam cada vez

mais espaço nos ateliês. "O mais

importante é preservar o quadro e

evitar que ele se desidrate", afirma

Jayme Vila Seca, um expert em valo-

rizar obras de Dali, Picasso e Goya

com adornos originais. A pomba de-

senhada por Picasso em A pomba da

paz, de 1961, por exemplo, ganhouvida a ponto de sugerir um longo

vôo, graças à moldura de peroba-do-campo que Jayme projetou. Para

uma pintura feita pelo mexicano Si-

queiros, Jayme elaborou uma mol-

dura que no lugar do passe-partouttradicional tem uma tela de arame.

Essa é a receita do trabalho do

moldureiro: quanto mais imagina-

ção, melhor. Na composição do pas-se-partout, misturar adornos ajuda a

dar brilho aos quadros. Andréa Li-

beral costuma usar fitas de gorgo-râo, de veludo ou papel marmoriza-

do europeu. Outro artifício é a

pátina, que faz com que as molduras

ganhem um aspecto envelhecido.Graças à técnica, Luzia Gonçalves

conseguiu fazer com que as obras do

Museu da República ficassem com

as marcas deixadas pelo tempo. "Eu

precisava combinar os adornos com

o ambiente centenário do museu.'

ESTHER DAMASIO

Hoje em dia, só conquista seu

espaço quem dominar uma

segunda língua. E se essa língua

for o francês, melhor ainda. O

francês faz uma boa diferença. E

ajuda, sem dúvida, a conquistar

um espaço bem maior. Comprove

isto você mesmo, fazendo o seu

curso na Aliança Francesa. E a

cultura que todos precisam

para crescer na vida e aparecer

cada vez mais no mundo.

APAREÇA NA ALIANÇA.

Maison: 262-0458 • Botafogo: 286-4248

Copacabana: 541-9497 • Ipanema: 287-5745

Barão da Torre: 287-8649 • Tijuca: 268-5798

Méier: 269-2895 • Madureira: 450-1720 •

Campo Grande: 394-8100 • Alliance

Enterprises (cursos empresas): 220-4247 •

Direção Geral: 532-1323.

Fotos d* José Roberto Sorra

André* herdou a arte de aua mie

QÍIEM FAZ, ACONTECE.

Jos«mar Ferrari

Kulebi^^ i Kiev e *c&nip deUciam fugittvmm ?

'

# COMIDA

Ao gosto

dos czares

Os segredos da cozinha russa que se escondem em Teresópolis

DANUSIA BARBARA

Rússia

de cossacos e de exces-sos, vodea e caviar correndoa rodo: são as imagens que

vêm à mente quando se fala em comi-da russa. E foi essa comida que donaIrene e seu Miguel trouxeram de suaterra natal através da Mongólia e daChina, roteiro de fuga clássico para os

que escapavam da Revolução Russanos anos 20. Pois os fugitivos foramdar em Teresópolis. O tempo passou,seu Miguel faleceu e a velha senhora,agora viúva, decidiu morar com afilha nos EUA. Por aqui ficaram asantigas fotos, as babuskas — bone-quinhos típicos da Rússia feitos emmadeira —, o chalezinho da serra eos velhos e grossos livros de receitasescritos em caracteres cirílicos. Quemsegurou o facho e mantém o restau-rante é dona Emília, amiga de muitosanos. Mais do que preservar a cozinhade dona Irene, ela se dedica a mantervivo o velho espírito russo de antes.Dúvidas podem ser resolvidas na RuaYeda, 730, bairro Tijuca, Teresópolis.Tel.: 742-2901.

Receitas

? Kulebiaka

Ingredientes — Duas colheresde fermento seco, seis colheres dasde sopa de leite, 350 gramas defarinha de trigo, 60 gramas demanteiga, uma gema, meia colherde sal. Recheio: 350 gramas de lú-cio, 90 gramas de manteiga, umacebola, dill fresco picado, um ovo,100 gramas de trigo sarraceno, 150mililitros de água, sal, 100 gramasde salmão, 200gramas de esturjão.

Modo de fazer — Dissolva o fer-mento em leite morno, misture me-tade da farinha e deixe crescer.Amasse com os ingredientes e deixecrescer. Para o recheio, corte em filéso lúcio e frite em 30 gramas demanteiga com cebola e dill. Quebreum ovo no trigo sarraceno, mexa easse até secar. Ferva a água com oresto da manteiga e sal e junte aosarraceno. Cozinhe dez minutos e

junte a massa de peixe. Corte o sal-mão e o esturjão finos, abra a massa

em retângulo e ponha uma camadade lúcio e trigo, seguida por salmão eesturjão. Alterne as camadas, encer-rando com a mistura de peixe e tri-

go. Feche a torta e espere meia hora.Pincele ovos e asse 40 minutos emforno quente.

? Frango àKievIngredientes — Quatro filés defrango, 150 gramas de manteiga,tempero a gosto, ovo batido, fari-nha de rosca, óleo para fritar,ervas frescas picadas.Modo de fazer — Prepare os filésusando o peito de dois frangos comos ossos das asas. Corte junto aoosso, começando do peito: a carne sedividirá naturalmente em um pedaçogrande e um mignon. Bata o grandecom martelo e use o mignon paracompor. Corte a manteiga em qua-tro dedos, enrole cada dedo de man-teiga com a carne, sele as bordas econgele por uma hora. Mergulhe osfrangos em ovo e farinha de rosca efrite por quatro minutos. Sirva ime-diatamente, com ervas frescas.

? KatchapuriIngredientes — Seis xícaras rasasde farinha de trigo, um copo de leite,uma colher das de chá de açúcar, 30

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Domingo 34

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Pinei: lugar e nome polêmicos

Nome é sagradoEm Co/sa de louco (Domingo n° 825)

é mencionado o meu nome em reporta-gem na qual não tive a ocasião de serentrevistada. Quando fiz uma interpela-ção judicial a Cidinha Campos, ela foiouvida, disse o que quis e eu não tivesequer a oportunidade de contar a mi-nha versão. É que dada a sua grandeaudiência, ela, usando pejorativamenteo sobrenome Pinei, difundia cada vezmais esta injúria, embora inconsciente,do povão. Dona Cidinha não só nãoatendeu ao pedido como passou a usar osobrenome com mais freqüência, numaprovocação covarde. Lamentavelmente,alguns jornais parecem defender o usopejorativo de meu sobrenome. Provável-mente, os que defendem com tanta ênfa-se o uso injurioso do nome Pinei comosinônimo de "louco"

querem respeitocom o próprio nome. Sempre usam onome do meu avô de forma debochada,porque ninguém respeita o doente men-tal, como o aidético, o leproso. Lucy L.Pinei B. A. Pinho, Rio de Janeiro, RJ.

Voz da discórdia

Nana Caymmi está com a razão emA voz do ano (Domingo n° 825). É bomque a Marisa Monte assuma a suaobviedade. Ela é óbvia e medíocre.Rica e bonita. Deveria ser modelo fo-tográfico. Disso ela entende, mas demúsica, coitadinha, nem ela e nem osnamorados dela e da irmã dela. HelenaM. Briamonte, Rio de Janeiro, RJ.

Olho grandeFiquei impressionado com a beleza

e a velada carga de sensualidade exibi-das pela modelo Patrícia Augstrose emUm ciill muito chique (Domingo n°822). Como amante de fotografia ede cinema, bem que gostaria de captar

Patrícia: beleza elogiada

essa sua expressividade profunda numálbum de recordações. Modelo assimbem mereceria uma reportagem espe-ciai. Meus parabéns a Regina Martelli

pelo seu olho e texto. Luis G. M. Leão,Fortaleza. CE.

Michês do palco 2Um desagravo ao diretor Wolf Maia,

injustamente atacado por Paulo Henri-

que Longo e Valdo Figueira Antunes(ILUSTRÍSSIMO DOMINGO. Do-mingo n° 824). Que os michês não têm oglamour e o brilho do neon é fato quetodos conhecem. Quanto a serem assas-sinos (e ladrões), está aí a lista de suasvítimas que não nos deixa mentir. Seráque o Sr. Paulo Henrique é tão mal-in-formado, apesar de seu diploma de psi-cólogo? Quanto ao comércio presente nacultura e nas artes, todos sabem que osque se dedicam a tais atividades preci-sam de meios para prover o seu sustentocomo qualquer mortal. Durval R. S.Filho. Rio de Janeiro. RJ.

Ainda as vagasSe o secretário Carlos Lupi quer tirar

os carros do Centro e impedi-los deutilizar a calçada como estacionamentocomo conta a reportagem Exterminadorde vagas (Domingo n° 823), deveria antespensar em duas coisas: 1) Que alternati-va de transporte há para quem usa oautomóvel? 2) Onde irão estacionar oscarros que ocupam as calçadas? Parece

que esses fatos são secundários para aPrefeitura. Como comprova a implanta-ção do Rio-Orla, que acabou com meta-de das vagas e provocou o estaciona-mento em fila. Miguel Ratton, Rio deJaneiro, RJ.

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encontrar os melhores bares para sair.

Toda 6a-feira no Jornal do Brasil.

JORNAL DO BRASIL

PROGRAMA

sna

0

PARIS 1900

BANERJ

Debaixo

da água

Na nataçãosubmersa, provaque só foidisputada em1900, o atleta

ganhava dois

pontos por cadametro nadado emais um porcada segundosob a áeua.

Moda pouco

esportiva

MargaretAbbott explicousua vitória no

golfe em poucaspalavras:

"As

francesas nãoentenderam oespírito doesporte e foramao green de saltoalto e saias

justas"...

¦ ¦ uatro anos após a retomada dos

I I Jogos Olímpicos em Atenas, o Ba-

% W rào de Coubertin realizou na França

o seu grande sonho. As repercussões

do evento de 1896 junto aos públi-

cos norte-americano e europeu foram discre-

tas, inscrevendo-se mais na categoria das

curiosidades que chegavam com o século

XX. Nào era exatamente o efeito desejado

pelo barão, mas a hora era de investir, apro-

veitando as circunstâncias para tornar os

jogos uma realidade palpável.

Foi pensando nisso que Coubertin asso-

ciou os jogos de 1900 à Exposição Interna-

cional que se realizava em Paris. Os jogos se

estenderam por um período impensável para

os padrões atuais: de 14 de maio a 28 de

outubro! Chamá-los de olímpicos é muito

mais uma gentileza da história para com o

dedicado barão. As mesmas dificuldades

ocorridas em Atenas continuaram atrapa-

lhando os atletas, além de apresentar provas

que dificilmente seriam reconhecidas hoje.

Por exemplo, uma prova de natação subma-

rina, uma outra de natação com obstáculos e

até mesmo um juvenil cabo-de-guerra, venci-

do por um time formado por suecos e dina-

marqueses, que bateram os norte-americanos

na final.

Com a dispersão das competições ao lon-

go de tanto tempo, a atenção e interesse do

público foi mínima. As atrações da Exposi-

ção, que trazia as mais recentes descobertas e

invenções do homem moderno, fizeram muito

mais sucesso do que qualquer prova. E Paris,

apesar de ser a cidade-luz, não tinha a mesma

força telúrica de Atenas, onde pisava-se solo

dignificado pelos heróis da Ilíada e da Odis-

séia, e consagrado por todos os deuses do

Olimpo.

A capital francesa, mundana por natureza

e história, ofereceu muito pouco aos Jogos de

1900, e estes por sua vez, só seguiram em

frente devido ao esforço sobre-humano de

Coubertin, que continuou ignorando o escas-

so sucesso de público em nome do ainda

incipiente ideal olímpico.

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e no salto com vara

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QUADRO DA EXPOSIÇÃO

0 programa impresso para os JogosOlímpicos de 1900 traziam um cabeçalhonão muito animador: "República

France-sa. Exposição Universal de 1900, Campeo-natos Internacionais". Os eventos, foram

programados de forma aleatória em terre-nos quase nunca propícios aos esportes. Oatletismo e suas muitas competições foramdisputados em uma pista de grama com 500metros de extensão no Bois de Boulogne,

que além de estar plantada com uma ervaespessa, tinha bastante lama em função doexcesso de irrigação. Como se não bastasse,as provas de salto foram realizadas em um

terreno em declive, e as provas de percursomaior passavam em meio a um bosque queimpedia os cronometristas de verem a lar-

gada.O grande astro do atletismo foi o norte-

americano Alvin Kraenzlein, que ganhou

quatro medalhas: nos 60m rasos, llOm e

200m com barreira e no salto em distância.

Outro americano ganhou três títulos —

Ray Ewry —, salto em altura, salto triplo e

salto em distância, todos sem impulso, umamodalidade que não existe mais nos Jogos.

anônimo

Na final dodois-com. aequipeholandesasubstituiu otimoneiroBrockman, queera muito

pesado, por ummenino francês,de 10 anos enomedesconhecido.Presume-se queo garoto seja omais jovematleta olímpicoda história. Comele. osholandeses

ganharam a

prova. Irving Baxter venceu no salto em altura e no salto com vara

12

Os reis

da lâmina

Os franceses nãoderam chance

para ninguém noflorete,conquistando do

primeiro aosétimo lugar. Emoitavo, umaustríaco.

Herói

Ray Ewry venceu a poliomielitee ganhou dez medalhas de ouro

LEX]

/akn Flanagan dominou a prova

BANERJ

Estréia

na gramaOs americanosnunca haviamcompetido numapista de gramacomo a utilizada

para as provasde atletismo em

--, Paris. Mesmoassim, venceramos 60m, lOOm e400m.

Torcida

errada

O americanoMaxwell Long

, ganhou os 400movacionado pelatorcida francesa,

que confundiu acamisa azul ebranca daUniversidade deColumbia queele usou na finalcom a daFrança...

Tal mestre,

tal aluno

O esgrimistacubano RamonFonst, de 16anos, venceu otorneio deespada. Nacategoriamasters, ganhouseu treinador, ofrancês AlbertAyat

Ewry foi o que se pode chamar fenômeno de

persistência e determinação. Aos 12 anos,com poliomielite, ouviu o trágico diagnós-tico de que ficaria paralítico para o resto davida. Em vez de se abater, Ewry e suafamília procuraram todas as formas conhe-cidas pela ciência para combater a doença.E o sucesso foi tal que o jovem doente

tornou-se o primeiro grande herói olímpi-co, ganhando o total de oito medalhas deouro em três Jogos consecutivos (1900/1904/1908) além de duas nos Jogos Interi-nos de Atenas em 1906.

Os esportes baseados em arremessos fo-ram os que mais sofreram com a desorgani-zação e falta de experiência dos promoto-res. Robert Garrett, que defendia seus

titulos de arremesso de peso e disco, con-

quistados em Atenas, foi batido no pesopelos seus companheiros Richard Sheldone Josiah McCracken. E na hora do arre-messo do disco, o próprio ficou preso na

copa de uma das árvores que ornamentavao local das provas.

A maratona, mais tradicional de todas as

provas, reforçou o amadorismo da organiza-

çâo dos Jogos de 1900. A corrida foi disputa-da no dia 19 de julho, em um percurso pelosvelhos castelos que rodeiam Paris. Assim queos 19 corredores deixaram o Bois de Boulog-ne, foram seguidos por uma multidão deciclistas — além dos primeiros carros quecomeçavam a surgir na ruas parisienses —

que atrapalhou todo o tempo. O vencedor foio francês Michel Theato, um entregador de

pães, que após a vitória confessou, candida-mente, ter vencido por conhecer bem o per-curso, pois o fazia diariamente entregandobaguettes e croissants.

As provas de natação foram disputadasem pleno rio Sena, que na época ainda nãoestava poluído. O inglês John Jarvis levou amedalha de ouro nos 1.000m e 4.000m, e oaustraliano Freddy Lane nos 200m e na

prova com obstáculos. O troféu para os200m foi uma inimaginável réplica do Lou-vre, que pesava quase 10 quilos...

Mas, apesar de todas as dificuldades,Coubertin sentiu-se realizado com sua faça-nha. Depois de haver resgatado os princípiosolímpicos e de haver realizado uma olimpía-

da em terras gregas, ele conseguira levar o

OS NÚMEROS DE PARIS

Países 22Atletas 1330Esportes 17

John Flanagan dominou a provado martelo em três Olimpíadas

evento para a Europa e seus narizes torcidos,mesclando-o com o que havia de mais mo-

derno em termos de tecnologia. O contraste,mesmo tornando os Jogos apenas parte deum evento ainda maior, acabou sendo positi-vo, pois se o mundo caminhava para os

tempos modernos, ainda havia espaço para a

tradição que vinha do Peloponeso.

^HE «Jf: ri< saw *^w¦P^jr

^HV

jBB^H

Charlotte Cooper abriu a porta

A fé antes

de tudoVários atletasamericanos, pormotivosreligiosos, serecusavam acompetir nodomingo eassim perderammedalhas quasecertas nas

provas de salto.

A natureza

ajudaAs provas denatação tiveramexcelentesresultados, poruma simplesrazão. Foramdisputadas norio Sena. comcorrente afavor.

CHEGAM AS MULHERES

Contra a vontade do barão de Couber-

tin, o pai de todas as Olimpíadas, as mulhe-

res foram admitidas para jogar o torneio de

tênis em Paris. Além das raquetes, elas

também empunharam tacos de golfe, um

esporte que seria mantido no programaolímpico apenas mais uma vez, em Saint

Louis, 1904. Entre as duas modalidades,

havia apenas 11 atletas, a maioria dos Esta-

dos Unidos e da França.

Mas o primeiro título olímpico foi para a

inglesa Charlotte Cooper, 26 anos, que der-

rotou na final do tênis a francesa Hélène

Prévost com parciais de 6/1 e 6/4. No golfea vencedora foi a americana Margaret Ab-

bott, 22 anos, que morreu em 1955 sem

saber que o torneio que disputara em Paris

em 1900 fazia parte dos Jogos Olímpicos.

Sua família só soube do feito em 1983,

quando o Comitê Olímpico dos Estados

Unidos fez uma recontagem de seus cam-

peões.Mesmo depois de rompida a barreira, a

participação das mulheres nos jogos conti-

nuou sofrendo resistências. A partir de

1968 passaram a ser submetidas a exames

clínicos para comprovação de sexo. Só em

1984 a Federação de Atletismo admitiu a

presença de mulheres em corridas com mais

de 1.500 metros. Alguns esportes olímpicos,

como o futebol, continuam proibindo a

presença feminina. Os homens, que não

precisam fazer exame de sexo, não estão

impedidos de competir em nenhuma moda-

lidade, mesmo naquelas que possam ser

consideradas mais femininas. das Olimpíadas para as mulheres

AS MEDALHAS DE 1900

A 'fera' das

quadrasCharlotteCooper, ourono tênis, foi

pentacampeã deWimbledon -

três vezes

(1895/96,^8)antes, e duas

(1901 e 1908)depois de Paris.

Ouro | Prata [ Bronze| Total Ouro | Prata | Bronze | Total |

Franpa 2?. ?.1. ?.? 19?.... 11?.'®.^.® .! ?. ..EUA 20 14 19 53... Cuba 1 1 2

Ingjaterra 17 10 35... Canada 10 12B^.gica .20... Su6cia 10 12M«c?. Austria <TAustralia 8... — Alemanha •••••India 2Dinamarca *.ilia:::::::;;::::::::::::::!;::;:;:;®:. gpir.'.?.HungrVa;;;;;;;;;;;; ^spanha 1...

14

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Relação entre Carlão eAdamastor em 'Pedra

sobre pedra' dá chancea ótimas atuaçõesde Paulo Betti ePedro Paulo Rangel

Páginas 36 e 37

Ano 1,n° 39,11/3/92. Nio poda aar vendida aaparadamanta

TV GENTE

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Subaditora f^K-««?|o>

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FotojSnffla centrados num unico programa chamado o publico carioca, segunda-feira passada,Rog«rio Rata (aditor) a FiAvio Cadeia, produzido em Curitiba e veiculado conquistaria audiencia com um violento dis-

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TV Programa O 3

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l SEPARAMOS.'/

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SIMPLES PE VIAASSISTIR MAiSl NOVELAS >

i: Françoise Imbroisi

PROGRAMAEditor

Arthur S. RaiaSubaditora

Rosa EsquanaziRedator

Alexandra MartinsRepòrterea

Ana Claudia Souza, ArlieteRocha, Cláudio Uchôa, Helena

Tavares, Mona Bittencourt,Regina Rito

ColaboradoreaDavid França Mendes e Marco

ArteFábio Dupin (editor e projeto

gráfico), Fernando Pena(subeditor), Luiz Eduardo

Carvalho (diagramador) e LuizDacosta

FotografiaRogério Raia (editor) a Flávio

Rodrigues (subeditor)Arquivo fotoqráftoo

Francisco Andrade (chefe) eJosé Luiz Corrêa de Almeida

Secratário QráfieoJosé Fernando Cordeiro

José Ferraro Ramoa aAccácio Martins Teixeira

Garanta ComercialMauro R. Bentas

Gerente Comercial (SP).Tilla Avalaira

Tal. (011) 284-8133Chefe da Publicidade

Elizabeth Gonçalves de OlivaTels.: 585-4322 e 585-4328.

Av. Brasil 500/8* andar.Tel.:580-37B9ImpraaaAo

Gráfica JBS/ARua P, n* 200, PanhaUma publicaçio do

JORNAL DO BRASIL

Um espetáculo grotesco na Rede OM

rede OM de televisão, que passou aocupar o canal da Corcovado, no

Rio, deu nesta semana que passou os primei-ros sinais de sua graça, ou melhor, de suafalta de graça. Não poderia ter sido maisinfeliz na apresentação e entrou de sola comum festival de vulgaridades e grosserias con-centrados num único programa chamadoCadeia, produzido em Curitiba e veiculado

para o Rio enquanto não entra no ar a

programação definitiva da rede. No velhoestilo radiofônico dos popularescos progra-mas policiais, este show de "baixaria" mos-trou que é capaz de fazer o Aqui agora, seucongênere do SBT, parecer um inocente pro-grama infantil, enquanto seu apresentador,Luiz Carlos Alborguete, consegue se mos-trar mais destemperado que o deputadoAmaral Neto em sua defesa da aplicaçãosumária da pena de morte.

Temperado de palavrões e gestos obsce-nos, o Sr. Alborguete pretende se apresentarcomo defensor da família brasileira contra aviolência, mas é, ele mesmo, uma das ima-

gens mais violentas e repugnantes que a

televisão brasileira, ousou colocar no ar nosúltimos tempos. É de estranhar que umanova rede de televisão, que se pretende pro-fissional e até contratou gente experientepara dirigí-la, cometa deslizes desta nature-za. Só mesmo alguém muito primário podesupor que na sua primeira transmissão parao público carioca, segunda-feira passada,conquistaria audiência com um violento dis-curso exatamente contra a cidade e seushabitantes. A ponto de, em dado momento,o Sr. Alborguete ter esbravejado frases dotipo "o

que tem de v... nesta cidade!" ou "os

bicheiros mandam mais do que o governa-dor" ou ainda "as escolas de samba sãofinanciadas por uma coija de vagabundos etraficantes que têm que apanhar na b....".

A televisão, felizmente livre da censurado Estado autoritário, tem a responsabilida-de de se autoregulamentar para evitar espe-táculos tão deprimentes quanto o Cadeia. Eesta responsabilidade deve ser medida porpadrões éticos e não por índices de audiênciaou faturamento.

ARTHUR SANTOS RIIS

» e Mídia ? MARCO

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fmPROGRAMA

Jos* RofrertoSarrg

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•. autores de um seriado sema- w||' nal, que come^aa ser gravado

A serie, uma producao in-1 dependente* ftai pronta no fi- :.

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lembra,Domingos foram

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Globo como M^era imadb, Hh|^^^R^^H||||^HEnquanto a cegonha nao vem eCiranda, cirandinha. ¦ H|^

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6 uma Brastemp—

Humberto Martins (foto), folgaYago de Pedra filmes e

Em de carreira,Becker mas... bate uma acredita seu maior

"Comecei a jogar ado- desafio: rude, prepoten-lescencia. Nessa epoca era te etenista de primeira. Hoje, corre canas-

posso dizer Por isso tenho o maior

Apesar do tenis ser es- Ainda este Humbertoporte aparecer na telinha da Glo-Humberto tem pouco tempo comopara praticar. Quando de minisserie Batista.

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Brothers tempo, ele produtor

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^^^^^fl^^^^^^^^^^^^^^^HAbrilvai comemorar o lan-

gamento sua TV ano Rio.

Enquanto aguarda o ini-1cio das gravagoes de Deusnos acuda, de Silvio deAbreu, Marisa Orth fazshows pela cidade. Ela, An-dre AbujamraVexame sex-

no Rio Jazz Club.K&tia MaranhSo sera

uma das apresentadoras dotelejornal de cinco minutos,

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RÁPIDAS

ia Warner: cheio de planos para Xuxa

Decolando

Se depender de Michael So-lomon, presidente da WarnerBrothers Television, a carreirade Xuxa Meneghel nos EstadosUnidos decola muito antes doque se imagina...

Entre os projetos de Solo-mon para a loura no mercadoamericano estão um longa-me-tragem e um disco.

Em tempo: ele é produtor do

programa Xuxa park, que es-tréia este ano, na televisão espa-nhola Telecinco.

José Rotxrto Sarra

Independwitos

Não 6 uma Brastemp»

Humberto Martins (foto), ocigano Yago de Pedra sobrepedra, não é nenhum BorisBecker mas... bate uma boli-nha: "Comecei a jogar na ado-lescência. Nessa época era umtenista de primeira. Hoje, aos21 anos, já não posso dizer amesma coisa."

Apesar do tênis ser seu es-porte preferido, ultimamenteHumberto tem pouco tempopara praticar. Quando está de

folga passa horas assistindofilmes e lendo sobre os ága-nos. Em oito anos de carreira,acredita que Yago é seu maiordesafio: "Ele é rude, prepoten-te e todo personagem maucorre o risco de ficar canas-trão. Por isso tenho o maiorcuidado."

Ainda este ano, Humbertovai aparecer na telinha da Glo-bo, como Januário Jereba, naminissérie Tereza Batista.

Abril vai comemorar o lan-çamento de sua TV a cabono Rio.

Enquanto aguarda o iní-cio das gravações de Deusnos acuda, de Sílvio deAbreu, Marisa Orth fazshows pela cidade. Ela, An-dré Abujamra e a bandaVexame se apresentam, sex-ta-feira, no Rio Jazz Club.

Kátia Maranhão seráuma das apresentadoras dotelejornal de cinco minutos,

que vai ao ar a partir do dia30, no canal de notícias daGloboSat, com 18 ediçõesdiárias.

4 o TV Programa

A turnê do espetáculoOdeio Hamlet, de FlávioMarinho e José Wilker, co-meça hoje pelo interior deSão Paulo. No elenco:Cláudia Abreu e GuilhermeFontes. Dia 5 de maio, a

peça estréia no Teatro Jar-dei Filho, na capital paulis-ta, para uma temporada deseis meses. ,

Lessa de Lacerda esta abeira de um ataque de ner-vos. Será o responsável pe-los 320 figurinos do novoTV pirata, que tem estréia

prevista para abril.Dia 26 tem festa no Re-

sumo da Ópera. A Editora

Daaiel Filho (foto), Dó-mingos de Oliviera e um ter-ceiro nome forte da TV, aindamisterioso, formam a trinca deautores de um seriado sema-nal, que começa a ser gravadoem setembro.' • • ¦ ; ' .• - •.; •/-¦. / I

A série, uma produção in-dependente, fica pronta no fi-nal do ano e será oferecida àsemissoras para a safra de 93.

v; . V: - '.*•'Para quem não lembra,

Daniel e Domingos foramparceiros nos primeiros casosespeciais e seriados da TVGlobo como Megera domada, jEnquanto a cegohharião vem e jCiranda, cirandinha. j

DmIra DItf

Dlvulpapto

Na novela Pedra sobre pedra ele e Leonardo Pon-de (Adriana

MauricioJamais

amor por Aossete confessa que oentre os marcantes na

televisao. Lembra com saudades de LigeiroRainha da sucata) e de

Augusto Souto Maia (Lua cheia de amor): "E ume bonito. O heroi da historia. Mas, %9n

mesmo tempo, diferente dos outros persona- '"'o ator integra o

elenco do espetaculo Blue jeans, em cartaz noTeatro da Galena. |'

Ser rotulado como sex-symbol te incomoda? &. " ' :

Nao chega a me incomodar. Esse rotulo e tao V, hh|insigniflcante que nem me preocupo com isso.Normalmente, quando perguntam qual o meusimbolo respondo sempre que a pessoacom quem estou naquele mo- ; ""p

mento. ZtO que vocS e o Leonardo Pontes de Pedra sobre

pedra tSm em comum?Acho que a dignidade e a meta de cumprir o

que e estabelecido pela sociedade. Ele quer provar -l3t-para o pai e para o mundo o amor que sente porMarina. Na minha vida particular, tambem, te-nho a preocupagao de ser e de lutar

VocS seria capaz de renunciar ao amor por

pensar. Isso do seculo passado. jP^L.conselhos nunca Mas

dai felicidade, jamais. gente tem ^jcorrer do instinto. Depois a gente cami-com proprias pernas, e a decisao so Hffisrd lEj^Br

¦Mi£ verdade que voc£ esta pensando em levar a .

seno a carreira de cantor? Troca-troca Primeiros passosfe. Tenho alguns projetos que pretendo concre- A Suderi informa: sai Paulo Au- Ja tem data e horario de estreia atizar dentro de no maximo 2 meses. Vai ser uma ri4«Hin Cnrrt* * r««#m serie Childhood, do canal GNT da Glo-boa supresa porque muita gente desconhece esse ™Te entra CI*ud,° C®™ e Castr°

boSat: dia 21, as 21h30.meu ladode cantor que batalhodesde 82. gtorpxinw novela das sete da 0 serfado em sete capitulos, com

Que g£nero de musica voce prefere? Rede Globo, Deus nos acuda, de Sil- uma hora de duracao cada, faz minu-Gosto de tudo que e bom: bossa nova, blues, vio de Abreu, Claudio vai interpretar cioso exame das varias influencias que

pagode e musica africana. o papel de Deus. sofremos, da infancia a adolescencia.Voc8 tem atra(So por mulheres mais velhas? Outro nome cotado para a nova Filmado no Brasil, Republica do Ca-Dependendo da mulher, sim. producao da emissora e o da atriz marao> JaPao' Estados Unidos e R"s"

Vocfi casou dnas vezes. Pretende casar novamen- ex_Certinha do ^ Caimem Verd- sia' ™ostra °. desenvolvimento biologi-te" _ co do nascimento a puberdade, e

Casamento e igual a submarino: ate boia, mas iuca" ° autor esta escrevendo um pa- registra momentos pessoais de triunfo,foi feito para afundar. Por enquanto nao pretendo P^ especialmente para ela. dor e descobertas unicas de cada crianca.casar, mas a gente nunca sabe... oivuiga^o

Voce tem dois filhos, Lui, de 4 anos, da rela(fio ^com Elba, e Rayra, de 1 ano e meio, do segundo NOViClaClOS -*^k W^Sfr^MV Jcasamento. Voce e um pal coruja? ci£2

Corujao, bobao. Completamente idiota. Tenho Entre as novidades do P MH

que me policiar para nao ficar chato. Sou do tipo grama Clube da crianga, da TV

que vibra quando eles falam uma palavra nova Manchete, que em af>&vpassa -^^WpiMM^||lil^BIWlW^as vezes nao deixo eles darem um passo sem me a $er apresentado as 8 da ma-

Na sua opiniio a melhor parte do casamento s2o nha, estao o desenho animadoos filhos? Mario Bros (foto) — persona- , JAs vezes o filho solidifica o casamento. Outras gem de videogame tambem CO- l|^5^

Lefn„Prn^anHP°±,f^t°™rrJr^,^e nhecido como Super Mario - fiMjSlflirser ruim. Depende muito de como anda a rela^ao. , > -—- Voce se arrepende de alguma coisa que tenha gtncanas ClilturaiS e um espa^O |^

Nao costumo me arrepender de nada. £ bola tos infantis.

Divulgação

Na novela Pedra sobre pedra ele é Leonardo Pon-tes, o amor proibido de Marina Batista (AdrianaEsteves). Assim como o personagem, MaurícioMattar também é romântico e verdadeiro. Jamaisrenunciaria ao amor por fidelidade à família. Aos15 anos de carreira e sete novelas, confessa que oatual papel não está entre os mais marcantes natelevisão. Lembra com saudades de João Ligeiro(Roque santeiro), de Rafael {Rainha da sucata) e deAugusto Souto Maia (Lua cheia de amor): "E umtrabalho sério e bonito. O herói da história. Mas,ao mesmo tempo, diferente dos outros persona-gens que fiz." Além da novela, o ator integra oelenco do espetáculo Blue jeans, em cartaz noTeatro da Galeria.

Ser rotulado como sex-symbol te Incomoda?Não chega a me incomodar. Esse rótulo é tão

insignificante que nem me preocupo com isso.Normalmente, quando perguntam qual o meusímbolo sexual, respondo sempre que é a pessoacom quem estou me relacionando naquele mo-mento.

O que você e o Leonardo Pontes de Pedra sobrepedra tem em comum?

Acho que a dignidade e a meta de cumprir oque é estabelecido pela sociedade. Ele quer provarpara o pai e para o mundo o amor que sente porMarina. Na minha vida particular, também, te-nho a preocupação de ser verdadeiro e de lutarpelo que quero.

Você seria capaz de renunciar ao amor porfidelidade à família?

Nem pensar. Isso é coisa do século passado.Claro que ouvir conselhos nunca é demais. Masdaí a renunciar à felicidade, jamais. A gente temque correr atrás do instinto. Depois a gente cami-nha com as próprias pernas, e a decisão é sónossa.

É verdade que você está pensando em levar asério a carreira de cantor?

É. Tenho alguns projetos que pretendo concre-tizar dentro de no máximo 2 meses. Vai ser umaboa supresa porque muita gente desconhece essemeu lado de cantor que batalho desde 82.

Que gênero de música você prefere?Gosto de tudo que é bom: bossa nova, blues,

pagode e música africana.Você tem atração por mulheres mais velhas?Dependendo da mulher, sim.

Você casou duas vezes. Pretende casar novamen-te?

Casamento é igual a submarino: até bóia, masfoi feito para afundar. Por enquanto não pretendocasar, mas a gente nunca sabe...

Você tem dois filhos, Lui, de 4 anos, da relaçãocom Elba, e Rayra, de 1 ano e meio, do segundocasamento. Você é um pai coruja?

Corujão, bobão. Completamente idiota. Tenhoque me policiar para não ficar chato. Sou do tipoque vibra quando eles falam uma palavra nova eas vezes não deixo eles darem um passo sem mepreocupar.

Na sua opinião a melhor parte do casamento sãoos filhos?

Às vezes o filho solidifica o casamento. Outrasvezes prejudica. Pode ser bom mas também podeser ruim. Depende muito de como anda a relação.

Você se arrepende de alguma coisa que tenhafeito?

Não costumo me arrepender de nada. É bolapra frente o tempo todo...

Primeiros passosJá tem data e horário de estréia a

série Childhood, do canal GNT da Glo-boSat: dia 21, às 21h30.

O seriado em sete capítulos, comuma hora de duração cada, faz minu-cioso exame das várias influências quesofremos, da infância à adolescência.Filmado no Brasil, República do Ca-marão, Japão, Estados Unidos e Rús-sia, mostra o desenvolvimento biológi-co do nascimento à puberdade, eregistra momentos pessoais de triunfo,dor e descobertas únicas de cada criança.

Divulgação

Troca-trocaA Suderj informa: sai Paulo Au-

tran e entra Cláudio Corrêa e Castro.Na próxima novela das sete da

Rede Globo, Deus nos acuda, de Síl-vio de Abreu, Cláudio vai interpretaro papel de Deus.

Outro nome cotado para a novaprodução da emissora é o da atriz eex-Certinha do Lalau, Carmem Verô-nica. O autor está escrevendo um pa-pel especialmente para ela.

Noviciadosf í f-.'- -"• . - .' -r. • ¦ • ¦;. . • .: . i.-/.Entre as novidades do pro •

grama Clube da criança, da TVManchete, que em abril passaa ser apresentado às 8 da ma-nhã, estão o desenho animadoMario Bros (foto) — persona-gem de videogame também co-

nhecido como Super Mario —

gincanas culturais e um espaçoaberto para revelação de talen-tos infantis.

gir o jornalismo da emissora no Rio."Estamos conversando com muita gen- |Kt^te. Mesmo depois da estreia da rede, nodia 30, ainda vamos contratar nomes depeso", garante o diretor de jornalismo W^-"da OM, Dante Mattiussi.

Mas para "atingir a popularidade do

SBT com um padrao Globo de qualida- |ra|^i'-^^t^ &¦de", frase que virou chavao na boca dosexecutivos da OM, a emissora nao pro-curou apenas personalidades comporta-das. Alguns dos nomes

Aguinaldo e o

pela de seu

Mircia Kranz — 23/08/91 ram a participasao ESSSS^SSonS^SSSmdm OM no Rio, I na programa?ao da

dra- nn rcglQflfl]

dos cspa^o

0

angeticos

termina ai. A emis- __ .sora paranaense diretor regional da OM Brasil no Rio

pretende se v de Janeiro, Eduardo Lafond, pretendeciar de suas outras aproveitar o espa?o que a rede vai reservar

quatro concorrentes as emissoras locais — ate 18h — paratambem pela regio- "tentar recuperar a imagem do Rio que foi

Valeria Monteiro: na mira da OM nalizagao da pro- perdida". Ele promete uma programagaograma^ao. Apenas que atenda as necessidades da popula?ao

¦ entre 18h e 24h as transmissoes serao em fluminense. Embora a programagao regio-rede, ficando o restante do horario para ^ ajn(ja nao esteja totalmente definida, jque as emissoras regionais, afiliadas ou Lafond adianta que as produ^oes ao vivo Ide propriedade da OM, que ja cobrem com muita presta^ao de servi^o terao am- j60% do territorio brasileiro, produzam . K m emissord esquema, deseus proprios programas. Masenquanto

gaiante que a Corcovado vai apresentarnao chega o dia 30 de mar9o, somente o Kg manha „„, programa de variedadcscarregado sotaque sulista va. dom.nar a

Joltado para as donavde-casa. Entre I5h eprogramafao no R.o de Jane.ro. E que outrVprograma ao vivo vai ser trans-antes da maugura^ao oficial, a TV Cor- .." " y F j • *• j- a • - _covado, que ate o dia 8 de marpo abri- nuudode um dosdoisestudiosda emissora,

gou a MTV e agora pertence aos irmaos em Sao Cnstovao, dingido a um publicoMartinez, vai retransmitir integralmente maior. Antes de entrar em rede nacional a

a programagao da OM de Curitiba. Ate Corcovado vai apresentar ainda um pro-la, o negocio e se conformar com grama que diariamente vai receber convi-overdose de mundo cao da Cidade Sorri- dados no studio para debater temas lo-so, que ate entao era conhecida apenas cais.pela organizagao e pela beleza de pontos Os programas religiosos realizados porturisticos como o relogio das Flores e produtoras independentes, que tradicional-rua 24 horas.

Drama, truculência e

rostos conhecidos na

rede que

veio do Sul

CLÁUDIO UCHÔAcrise parece que ainda não chegou aCuritiba. Pelo menos às Organiza-

ções Martinez, que inauguram no próxi-mo dia 30 a primeira rede de televisãobrasileira com sede fora do eixo Rio-SãoPaulo. Escudados em um investimentototal que atinge a cifra de 30 milhões dedólares (51 bilhões de cruzeiros no câm-bio comercial), o suficiente para a cons-trução de 40 Ciacs ou para a compra de100 imóveis de luxo na Avenida Vieira

gir o jornalismo da emissora no Rio."Estamos conversando com muita gen-te. Mesmo depois da estréia da rede, nodia 30, ainda vamos contratar nomes depeso", garante o diretor de jornalismoda OM, Dante Mattiussi.

Mas para "atingir a popularidade do

SBT com um padrão Globo de qualida-de", frase que virou chavão na boca dosexecutivos da OM, a emissora não pro-curou apenas personalidades comporta-das. Alguns dos nomes mais expressivosda linha truculenta, como o cantor

Márcia Kranz — 23/08/91

Souto, os irmãos Martinez, proprietários da rede OM Brasil, que no Rio será Aguinaldo Timóteo e o radialista paulis-retransmitida pela TV Corcovado, pre- ta Afanásio Jazadji, que se notabilizoutendem a médio prazo conquistar o ter- pela violência de seu discurso, já garanti-

ram a participaçãona programação daemissora. Os dra-malhões importadostambém terão lugarcativo. Porém, paradiferenciar do SBT,as produções mexi-canas estão vetadas.

A lista de novi-dades da OM nãotermina aí. A emis-sora paranaensepretende se diferen-ciar de suas outrasquatro concorrentestambém pela regio-nalização da pro-gramação. Apenas

entre 18h e 24h as transmissões serão emrede, ficando o restante do horário paraque as emissoras regionais, afiliadas oude propriedade da OM, que já cobrem60% do território brasileiro, produzamseus próprios programas. Mas enquantonão chega o dia 30 de março, somente ocarregado sotaque sulista vai dominar aprogramação no Rio de Janeiro. É queantes da inauguração oficial, a TV Cor-covado, que até o dia 8 de março abri-gou a MTV e agora pertence aos irmãosMartinez, vai retransmitir integralmentea programação da OM de Curitiba. Atélá, o negócio é se conformar com aoverdose de mundo cão da Cidade Sorri-so, que até então era conhecida apenaspela organização e pela beleza de pontosturísticos como o relógio das Flores e arua 24 horas.

ceiro lugar na au-diência, desban-cando veteranas etradicionais concor-rentes como a Ban-deirantes e a Man-chete.

Para alimentareste ambicioso pro-jeto, os responsáveispela Rede OM Bra-sil pensam grande enão poupam esfor-ços para atingir osobjetivos traçadosem Curitiba, ondeoperam há 18 anos.Foram sondadosnomes nacional-mente conhecidos, como a bela ValériaMonteiro, que deixou a Globo pensandoem deslanchar uma carreira de modelono exterior. "Dependendo da propostade trabalho posso adiar a viagem e acei-tar o convite", admite Valéria, que man-tém contatos com a emissora.

A modelo Monique Evans e o narra-dor Galvão Bueno são outros que po-dem integrar a equipe. Se não tiver Gal-vão em pessoa, a OM não vai ficarcompletamente órfã do narrador e jáacertou com a produtora dele para aexibição de um programa esportivo se-manai, aos domingos, em que a principalestrela é o tricampeão de Fórmula 1Ayrton Senna. O jornalista Paulo Alceu,durante três anos responsável pelo Pro-

grama de domingo, na Manchete, nãotitubeou em aceitar a proposta para diri-

Valéria Monteiro: na mira da OM

6 o TV Programa

Eduardo Lafond, dirator «to OM no Rio,

diretor regional da OM Brasil no Rio^H de Janeiro, Eduardo Lafond, pretendeaproveitar o espaço que a rede vai reservaràs emissoras locais — até 18h — para"tentar recuperar a imagem do Rio que foi

perdida". Ele promete uma 'programação

que atenda às necessidades da populaçãofluminense. Embora a programação regio-nal ainda não esteja totalmente definida,Lafond adianta que as produções ao vivo ecom muita prestação de serviço terão am-

pio espaço na emissora. Nesse esquema, ele

garante que a Corcovado vai apresentar

pela manhã um programa de variedadesvoltado para as donas-de-casa. Entre lSh e17h outro programa ao vivo vai ser trans-mitido de um dos dois estúdios da emissora,em São Cristovão, dirigido a um públicomaior. Antes de entrar em rede nacional aCorcovado vai apresentar ainda um pro-grama que diariamente vai receber convi-dados no estúdio para debater temas lo-cais.

Os programas religiosos realizados porprodutoras independentes, que tradicional-

D r

Jl uIHmuIIvU V que desde o economistapassando pelo

ItlAlipln PCPnlhlHn Gauderer e chegando a

llIUUvlU VoCUIIIlUU tas policiais como Afanasio Jazadji e

gerarmeio termo entre o sensacionalista em um prazo que, segundo DanteAqui e o J or- Mattiussi, superar os 90 dias. A

da Globo. Esta a receita mon-que a rede OM Brasil vem utilizando para tada por Paulo Alceu,

o jornalismo na "Se- ^a pessoas conta com duas ilhasremos populares e nao popularescos", edi^ao dois equipamentos externa

como o diretor regional de jornalismo, Para come^r a trabalhar. "Encontramos

Paulo Alceu, define os da a Corcovado praticamente demolida

emissora. "Queremos tambem fazer um clama Dante> enumerando as dificuldades

jornalismo de consequential acrescenta no ^°* Apesar da falta de estru-

Paulo, explicando que pretende se tura ~ os contavam

prender apenas ao factual. 'fa- nem com ar ^"gerado - Alceu garante

mos do outro lado da mos- ProJeto Jornal,stlco nao vai atrasar

trando como afeta a populagao de "0 jesafio de uma emissoradiferentes maneiras , teonza. me a visa Paulo Alceu, que em

O laboratono onde estas ideias serao i8anosde televisao japassou por Globo etestadas e aplicadas o Fala Brasil, Manchete e agora se mostra entusiasma-primeiro telejornal da emissora transmiti- do ^mbem com a possibilidade de melho-do em rede national, programa- rar Q mercado de trabalho em uma epoca

para ir ao ar de Ex-apresentador e dosegunda a sabado, 20h30. O diretor Programa de domingo, Paulo pretende,jornalismo da rede, Dante Mattiussi, ga- inici0, ser apenas um administrador do

§ ft . , , rante que o Fala Brasil pode ser conside- projeto. "A meta agora e montar a estru-mente ocupam o horano matinal da Corco- rado uma revista de televisao, pois assotia tura jomalistica no Rio", avisa. Mas estavado, sofrerao modificagoes, se nao forem informagao com entretenimento. "Pode ideia

pode ser reavaliada. Ele ja sonha emtirades do ar. Revelandoque todos os con- ser pretensioso, mas pelo estilo e seme- Criar um programa de variedades nas noi-tratos encerraram este mes, Lafond mforma lhante a um Fantastico diario", sonha tes de quinta-feira, com um agendao cul-que esta av^ando caso por qaso para saber diretor regional, Eduardo Lafond. Trans- tural do fim-de-semana. O nome do apre-

^^CTT^ra^'NaotLlIos ¦.¦¦"« mitido diretamentc dc Curitiba, o jornal sentador ainda nao foi escolhido. Mas o

o^ror^rioapenas pgKSB ™ "J** d° *°: «?™g -alicio^ de Paulo e uma for.,

Quem quiser fazer parte da programa«ao 530 Paul° e Bras,lla A,em do not,clano- P,sla de 1ue ele P™* ser ° elel,0strok,

TCBI10vai ter que se enquadrar em nossa filoso-

. Esta exigencia do diretor da OM no Rio ;signiflca que a rede fechou portas

para as produtoras independentes. Muitopelo contrario. Com espago a ser preenchi-do na grade de programagao, Lafond ga-rante que esta aberto ao dialogo com asprodutoras independentes que aceitarem alinha planejada paraaOM.^'A descontra-gao vai tornar nossa programacao popu-: 1 1' lar", define, garantindo que para ele a pala-via popular nao signifies pobre ou brega. |8||j

A ligacao dos proprietaries da rede OM -'com o presidente Collor —- Jose CarlosMartinez foi tesouieiro da campanha dopresidente e candidato derrotado pelo PRNao governo do Parana — nao preocupa \

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Lafond, um experiente homem de televisao, .que em seus 28 anos de profissao ja passoupor emissoras como Globo, SBT e Bandei- W '

rantes. "Todos terao liberdade na OM, des- 11 1 -m ,de que nao a utilizem em prol de interesses r^'$'pessoais", promete.

"Ate porque a rede vai

continuar depois que Collor sair do gover-no", justifica.

Paulo Alcau vai implantar o 'Fala Rio' a sonha com noticiftrio cultural• VI -. " ,' -

TV Programa o 7

Sérgio Públio

fantástico' é o

modelo escolhido

para o jornalismo

O meio termo entre o sensacionalistaAqui agora, do SBT, e o sisudo Jor-

nal nacional, da Globo. Esta é a receitaque a rede OM Brasil vem utilizando paraimplantar o jornalismo na emissora. "Se-

remos populares e não popularescos", écomo o diretor regional de jornalismo,Paulo Alceu, define os noticiários daemissora. "Queremos também fazer umjornalismo de conseqüência", acrescentaPaulo, explicando que não pretende seprender apenas ao noticiário factual. "Va-

mos atrás do outro lado da noticia, mos-trando como ela afeta a população dediferentes maneiras", teoriza.

O laboratório onde estas idéias serãotestadas e aplicadas é o Fala Brasil, oprimeiro telejornal da emissora transmiti-do em rede nacional, que está programa-do para ir ao ar a partir do dia 30, desegunda a sábado, ás 20h30. O diretor de

jornalismo da rede, Dante Mattiussi, ga-rante que o Fala Brasil pode ser conside-rado uma revista de televisão, pois associainformação com entretenimento. "Pode

ser pretensioso, mas pelo estilo é seme-lhante a um Fantástico diário", sonha odiretor regional, Eduardo Lafond. Trans-mitido diretamente de Curitiba, o jornalvai ser apresentado também do Rio, deSão Paulo e Brasília. Além do noticiário,

já estão garantidas a participação de co-mentaristas que vão desde o economistaLuís Nassif, passando pelo psicólogoChristian Gauderer e chegando a cronis-tas policiais como Afanásio Jazadji e LuísCarlos Alborguete, sem falar em Aguinal-do Timóteo, que vai retomar o quadroAlô mamãe.

O Fala Brasil vai gerar filhotes regio-nais em um prazo que, segundo DanteMattiussi, não deve superar os 90 dias. Aestrutura do Fala Rio já está sendo mon-tada por Paulo Alceu, que contratou trin-ta pessoas e conta com duas ilhas deedição e dois equipamentos de externapara começar a trabalhar. "Encontramos

a Corcovado praticamente demolida", re-clama Dante, enumerando as dificuldadesiniciais no Rio. Apesar da falta de estru-tura — os dois estúdios não contavamnem com ar refrigerado — Alceu garanteque o projeto jornalístico não vai atrasarno Rio."O desafio de implantar uma emissorame estimula", avisa Paulo Alceu, que em18 anos de televisão já passou por Globo eManchete e agora se mostra entusiasma-do também com a possibilidade de melho-rar o mercado de trabalho em uma épocade crise. Ex-apresentador e diretor doPrograma de domingo, Paulo pretende, deinício, ser apenas um administrador doprojeto.

"A meta agora é montar a estru-tura jornalística no Rio", avisa. Mas estaidéia pode ser reavaliada. Ele já sonha emcriar um programa de variedades nas noi-tes de quinta-feira, com um agendão cul-tural do fim-de-semana. O nome do apre-sentador ainda não foi escolhido. Mas osorriso malicioso de Paulo é uma fortepista de que ele pode ser o eleito.

Sérgio Públio

Paulo Alceu vai implantar o 'Fala Rio' a sonha com noticiário cultural

TV Programa o 7

promata linha popular com qualidade |

mente ocupam o horário matinal da Corco-vado, sofrerão modificações, se não forem

I tirados do ar. Revelando que todos os con-tratos encerraram este mês, Lafond informaque está avaliando caso por caso para saber

I os que poderão continuar utilizando o es-I paço da emissora. "Não vamos mais alugarI o horário apenas pelo interesse financeiro.

Quem quiser fazer parte da programaçãovai ter que se enquadrar em nossa filoso-fia".

I Esta exigência do diretor da OM no Rionão significa que a rede fechou as portas

I para as produtoras independentes. MuitoI pelo contrário. Com espaço a ser preenchi-I do na grade de programação, Lafond ga-

rante que está aberto ao diálogo com asI produtoras independentes que aceitarem aI linha planejada para a OM. "Â descontra-

ção vai tornar nossa programação popu-I lar", define, garantindo que para ele a pala-

vra popular não significa pobre ou brega.I A ligação dos proprietários da rede OMI com o presidente Collor — José CarlosI Martinez foi tesoureiro da campanha doI presidente e candidato derrotado pelo PRNI ao governo do Paraná — não preocupaI Lafond, um experiente homem de televisão,I que em seus 28 anos de profissão já passouI por emissoras como Globo, SBT e Bandei-I rantes. "Todos terão liberdade na OM, des-I de que não a utilizem em prol de interessesI pessoais", promete.

"Até porque a rede vai

I continuar depois que Collor sair do gover-I no", justifica.

' ' v - I

^j^l minis-

Ayr-

*\ perfil da OM Brasil Exibido aos^dol

O praticamente deflnido. Veja a seguir mj"g°s'

os programas que parte da progra- <*ivi-

magao de todas as emissoras da rede. dido em tres bio-

? Novelas: A rede importou tres produ- cos, o pnmeiro so- 0tjj$m

goes, mas evitou as mexicanas, que vira- bre esportes de

ram marca do SBT. Outro detalhe e que velocidade, o

a emissora trouxe somente novelas que gundo com espor-

algum de com a

quedas tem u'JJT"

Massadas dePans-Da-

brasileiro Manoel

por m^o autor de Manuela,

uma ocu"pa das em

m«noHuTZat 'cor^em^rnts

22JEE7ES do pnmeiro domingo ringue, que pre.ende rev.ver o.ele-ca.ch „a

IZZs suressoTde J aneteClair. So que apos a esueia da rt. OM Brasil. Alem de ~XTi ™d A emissora

no lugar de galas como Tarcisio Meira, o mostrar a competi^ao que reune os maiores O futebolnao toi esquwi .j

telesoectador vai ter que se contentar loucos do mundo, o programa vai apresen- vai mostrar com cxclusividade a p p

tt&$SZZ$2£# KSJS&WWSdoe

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investir em produces nacionais, come- serao integrados ao programa Campeoes do D Shows: Ja estoo confirmados o Bluemvesur cm piuu v

jeans, nas noites de segunda-feira, dingido

JimmyTamara Taxman levou

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Irmãos Coragem

volta agora em

versão importada

perfil nacional da OM Brasil já está\J praticamente definido. Veja a seguiros programas que farão parte da progra-mação de todas as emissoras da rede.

? Novelas: A rede importou três produ-ções, mas evitou as mexicanas, que vira-ram marca do SBT. Outro detalhe é quea emissora trouxe somente novelas quetêm algum tipo de ligação com a realida-de brasileira. Árvore azul, uma produçãoargentino-americana que vai ocupar ohorário das 19h30, tem trilha sonoracomposta pela dupla brasileira Sullivan e

Massadas e música de abertura cantada

por Xuxa.O novelista brasileiro Manoel Carlos,

responsável por sucessos como Sol deverão e Felicidade, é o autor de Manuela,uma produção ítalo-americana que ocu-

pa o horário das 20h30.A terceira novela é nada mais, nada

menos, que Irmãos coragem, um dosmaiores sucessos de Janete Clair. Só queno lugar de galãs como Tarcísio Meira, o

telespectador vai ter que se contentarcom atores menos conhecidos. A históriade Janete foi refilmada nos pampas ar-

gentinos, em uma produção que reuniu

portenhos e americanos. Para o segundosemestre deste ano, a emissora prometeinvestir em produções nacionais, come-

çando com minis-séries.? Esportes: A

principal atraçãoserá o piloto Ayr-ton Senna, que fa-rá comentários se-manais sobreFórmula 1 em um

programa prepa-rado pela produ-tora do narradorGalvão Bueno.Exibido aos do-mingos, às 18h,Pódium será divi-dido em três blõ-cos, o primeiro so-bre esportes develocidade, o se-

gundo com espor-tes de ação e o ter-ceiro centrado emesportes conside-rados de elite, co-mo golfe, hipismoe esqui.

O rali Paris-Da-kar, que percorrequase 13 mil quilô-metros do territó-rio africano, seráapresentado emquatro programassemanais, a partir do primeiro domingoapós a estréia da rede OM Brasil. Além demostrar a competição que reúne os maioresloucos do mundo, o programa vai apresen-tar curiosidades sobre aldeias, florestas edesertos que fazem parte do percurso dorali.

Personagens como Verdugo e Fantomasestão sendo ressuscitados pela OM. Elesserão integrados ao programa Campeões do

Orquídea Selvagem' é um dos trunfos do pacote de filmes

ringue, que pretende reviver o tele-catch na

TV brasileira. No sábado, às 18h.O futebol não foi esquecido. A emissora

vai mostrar com exclusividade a participa-ção dos clubes brasileiros — São Paulo e

Criciúma — na Taça Libertadores da Amé-

rica. Nas noites de domingo, um programade debates comandado pelo locutor JoséCarlos Araújo também já está confirmado.

Shows: Já estão confirmados o Blue

o jeans, nas noites de segunda-feira, dirigidoU aos jovens, com muita música, concursos e

f gincanas. Apresentação de Jimmy Raw. A2 atriz Tamara Taxman levou a sério as

aventuras que viveu na caravana de Dolo-

res Estrada da novela Ana Raio e Zé Tro-

vão, na Manchete, e vai comandar um pro-

grama sertanejo nas noites de quinta-feira:o Ser tão brasileiro. No sábado à noite é a

vez da irmã do apresentador Fausto Silva,

Leonor Corrêa, que trocou a TV Cultura

pelo Coçando o sábado, com uni cardápiode brincadeiras e humor. Está confirmadotambém o Imprensa na TV, um programaque já existe há cinco anos e que nas quar-tas-feiras,'a partir das 23h30, vai continuar

revelando os bastidores do jornalismo e da

publicidade. Só que agora na OM.

Filmes: Duas sessões semanais, às terçase sextas-feiras, sempre às 22h30, já estãoconfirmadas na programação da OM. Aemissora comprou um pacote de cem filmesinéditos na TV, a maioria na linha soft-por-nô ou pancadaria. Entre os títulos, desta-cam-se Caligula, Orquídea selvagem, Leãobranco, o lutador sem lei e Impacto total.

8 O TV Programa

m

que pretende fazer uma profunda analise na questao da sido o filme que apresentou o personagem que PaulAids no Brasil. Newman retomou em A cor do dinheiro.

MARQO

dm.imViYi.i mwmm mmmam iiimimi WW**"* UJ.Vi'i'.'l'J.

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pelo titulo. mas bus-

%.' ||| uma das copas europeias.v A rivalidade nao e a unica

Mhaj^atragao desta partida, que"\"*^r? *'¦¦ a Bandeirantes mostra ao

|^ vivo a partir das 1 lh. Cra-

Cerezo e Silas, do Sampdo-

g M—J&KmSmrn^^m sao promessas de bomOs brasileiros Silas e Cerezo sSo atrapdes do Sampdoria na partida contra o Genoa tebol.

FINAL DO VdLEI FUTEBOL COMPACTO

[ Mais que o titulo de cam- Os clubes do Rio parecepeao sul-americano de volei que acertaram o passo. De-masculino, os clubes que es- pois da pessima campanha notao em Sao Paulo disputando campeonato brasileiro doo torneio buscam a classifica- ano passado, quando tiveram?ao para o mundial Interclu- que assistir a uma final dispu-bes, que sera jogado em no- tada apenas por times paulis-vembr6, na Italia. Neste tas, os quatro cariocas estaodomingo, a partir das 17h, com boas possibilidades decom transmissao ao vivo da passar as semifinais do tor-Manchete, acontece a final neio. Neste domingo, a partirdo torneio. Os representantes das 19h, a Bandeirantes mos-brasileiros na competi?ao, Pi- tra o compacto de partidasrelli e Banespa, este lutando decisivas para os times dopelo pentacameponato sul-a- Rio: o classico Fluminense xmericano, sao os favoritos ao Botafogo e Vasco x Palmei-titulo. ras.

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MARÇO

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Arquivo

Os brasileiros Silas e Cerezo são atrações do Sampdoria na partida contra o Genoa

BRASILEIROSBONS DE BOLA

A cidade de Gênova vaiferver neste domingo coma partida de futebol quecoloca frente-a-frente osdois tradicionais clubes dacidade. Separados por ape-nas dois pontos na tabelade classificação, o Samp-doria (campeão italiano datemporada passada) estáem sexto lugar e o Genoaem oitavo, já afastados daluta pelo título, mas bus-cam a classificação parauma das copas européias.A rivalidade não é a únicaatração desta partida, quea Bandeirantes mostra aovivo a partir das 1 lh. Cra-ques como os brasileirosCerezo e Silas, do Sampdo-ria, e Branco, do Genoa,são promessas de bom fu-tebol.

FINAL DO VÔLEI

Mais que o título de cam-peão sul-americano de vôleimasculino, os clubes que es-tão em São Paulo disputandoo torneio buscam a classifica-ção para o mundial Interclu-bes, que será jogado em no-vembrô, na Itália. Nestedomingo, a partir das 17h,com transmissão ao vivo daManchete, acontece a finaldo torneio. Os representantesbrasileiros na competição, Pi-relli e Banespa, este lutandopelo pentacameponato sul-a-mericano, são os favoritos aotítulo.

FUTEBOL COMPACTO

Os clubes do Rio pareceque acertaram o passo. De-pois da péssima campanha nocampeonato brasileiro doano passado, quando tiveramque assistir a uma final dispu-tada apenas por times paulis-tas, os quatro cariocas estãocom boas possibilidades depassar às semifinais do tor-neio. Neste domingo, a partirdas 19h, a Bandeirantes mos-tra o compacto de partidasdecisivas para os times doRio: o clássico Fluminense xBotafogo e Vasco x Palmei-ras.

O 10h15 Show doesporte. Abertura.(Bandeirantes).O 10h30 FórmulaIndy. Boletim. (Ban-deirantes).O 11 h Mundo dosesportes. Varieda-des. (Manchete).O 11h Campeonatoitaliano de futebol.Sampdoria x Genoa.Direto de Gênova.(Bandeirantes).O 11 h30 Esporte eação. Variedades.(Manchete).O 11h30 Campeona-to alemão de fute-boi. VT. (TVE).O 12h30 Fórmula 3sul-americana. Pri-meira prova da tempo-rada, direto de Casca-

AGENDAv eI , Paraná.(Manchete).O I3h15 Barcelona92. Boletim sobre asOlimpíadas. (Bandei-rantes).O I4h Esportfssimo.Variedades. (Manche-te).O 14h30 Basqueteda NBA. BostonCeltics x ChicagoBulls. (Bandeirantes).O 16h50 Futebolmasters. Seleçãobrasileira x Seleçãode Paullnia. Compac-to. (Bandeirantes).O I7h Copa sul-a-mericana de vôleimasculino. Final. Di-reto de São Paulo.O 17h Liga nacionalde basquete mascu-

lino. Cesp Blue Lifex Arcai CorinthiansDireto de Rio CJaro,São Paulo. (Bandeiran-tes).O 18h45 Campeona-to italiano. Gols darodada. (Bandeiran-tes)O I9h Campeonatobrasileiro de fute-boi. Palmeiras xVasco e Fluminensex Botafogo. Compac-tos. (Bandeirantes).O 21h20 Show degols. (Manchete).O 22h05 Gols doFantástico. (Globo).O 23h Mesa redon-da. Debates. (TVE).O 0h05 Placar ele-trônico. Variedades.(Globo).

? PROGRAMAÇÃO

TV Programa o 9

Espaço para música, esporte e papo sério

programação da semana começa com um domingo

que abre espaços para a música e para uma con-versa séria sobre Aids. Enquanto à tarde os roqueiros vãoencontrar o som da banda U-2 na Manchete, na MTV aatração é o camaleônico Michael Jackson. À noite a coisafica séria, com o programa Nosso tempo, na Manchete,

que pretende fazer uma profunda análise na questão daAids no Brasil.

O esporte vai continuar marcando presença ao longode toda a semana, com jogos do Campeonato Brasileirode. Futebol e do Campeonato Sul-Americano de Clubesde Vôlei. Entre os filmes anunciados, a semana não estádas melhores, e o maior destaque fica por conta deDesafio à corrupção, de 1961, mais pela curiosidade de tersido o filme que apresentou o personagem que PaulNewman retomou em A cor do dinheiro.

ESPORTES

E

MARCO

iaillllB

Educativa

7VM

7H58 O Execução doHino Nacional

8h O Palavras da VidaReligioso8H45 O Missa ao VivoCulto religioso9H30 O Real IdadeDirigido aos idosos. Apresen-tação de Jalusa Barcelos10h O Concertos de

DomingoMúsica erudita. Apresentaçãode Lavinia Ferraiollo. Hoje:Uma apresentação ila pianistaMíriam Ramos, que interpreta oErquer:o tf I' de Chopin; um

duo de flauta e violão com EloáSqbreiro e Verner Aguiar;'Grande sonata Opus 85,' deMauro Gitdiane e. por último, oconjunto de violoncelo 'Cello en-semble', gravado na sala Villa-Lobos11h o Planeta VidaDocumentário da B_Bc de Lon-tires. Hoje: Aldeias]índia— Pu-thcncurich11h30 O Campeonato

Alemão deFutebol

Esporte13h o Espaço NacionalEspecial das emissoras da RedeBrasil.14h o Glub GlubDesenhos internacionais.14H30 O Canta ContoJogos e brincadeiras educati-vás. Apresentação de Bia Be-dran. Hoje: A lenda do guaraná15h oRáTimBumInfantil15H30 O O Mundo da LuaNovela de costumes. Produçãoda TV Cultura, São Paulo.Com Antonio Fagundes eGianfrancesco Guarnieri16h O Lanterna MágicaDocumentários e curta-metra-gens. Apresentação de TerezaFreire17h O Cinema de

DomingoFilme: O anjo e o bandido19h O VitrineInformação e humor nos basti-dores da TV. Apresentação de-Leonor Corrêa20h O Documentário

EspecialDocumentário. Hoje: Animaisvitimas da guerra. Produzidopela BBC de Londres, o doai-mentârio registra o sacrifíciodos animais em laboratórios e naguerra21h o Em Algum Lugar

do PassadoHomenagem a personalidadesdo país. Hoje: Assis Valente.Um resgate da memória e daobra do compositor que melhorflagrou o cotidiano carioca22h O Especial George

GershwinMusical. Hoje: A OrquestraSinfônica dos Estados Unidosinterpreta peças do compositoramericano, entre elas: 'Umamericano em Paris' e Rhap-sody in blue'23h O Mesa RedondaEsportivoOh O Execução do

Hino Nacional

Globo

6H20 O Educação emRevista

Educativo6h40 O Santa Missa em

seu Lar7H35 O Globo CiênciaDocumentário. Hoje: Um inse-ticida natural que não ataca omeio ambiente e pode acabarcom mosquitos transmissores devárias doenças tropicais. Em ou-tro bloco, um avião que voa delado, sem corpo e com asas obli-quas, além de uma matéria so-bre como funciona a bomba atô-mica, principal arma dedestruição maciça feita pelo lio-mem e que foi lançada sobreHiroshima há 47 anos8h05 O Globo EcologiaDocumentário. Hoje: Estréia asérie internacional com uma via-gem aos Estados Unidos, mos-trando as atividades realizadasno Aquário Nacional de Balti-more, em Marvland, onde umapirâmide abriga um pedaço daFloresta Amazônica8H30 O Pequenas

Empresas,GrandesNegócios

Serviço e noticias que interes-sam ao pequeno empresário9h O Globo RuralDocumentário: Hoje: t/maanálise do 'pacote agrícolaanunciado pelo governo nos últi-mos dias, mostrando uma repor-tagem especial numa fazendapertencente ao governo de SãoPaulo, no município de Araçoia-na da Serra, cuja finalidade éplantar capim e forragem paraalimentar toda a população deanimais herbívoros do zoológicopaulista10H05 O Herói por AcasoSeriado. Hoje: Cuidando de suacasa10H30 O DráculaSeriado. Hoje: Donzela emperi-go11h O Super ForceSeriado. Hoje: O pecado de pai(Partes I e II)11H40 O Anjos da LeiSeriado. Hoje: Diplomas á ven-da12H30 O Profissão: PerigoSeriado. Hoje: A passagem13H25 O Os SimpsonsDesenho. Hoje: O peixe de trêsolhos13h55 o Temperatura

MáximaFilme: Ninguém segura esta ga-rota15H35 O Domingãodo

FaustãoPrograma de auditório. Apre-sentação de Fausto Silva.19h O Os TrapalhõesHumorístico. Hoje: Melhoresmomentos20h O FantásticoVariedades e jornalismo22H05 O Gols do

FantásticoEsportico22h20 O Domingo MaiorFilme: Sem medo da morte0h5 O Placar EletrônicoEsportivo0H35 O CineclubeFilme: Cinco covas do Egito(Legendado)

Manchete Bandeirantea

M

7H30 O ProgramaçãoEducativa

Educativo8h O Sessão AnimadaDesenhos japoneses: Jaspion,Cybercop e Jyraia9H30 O Estação CiânciaDocumentário. Hoje: O traba-lho de manutenção e restauraçãode imagens do cinema brasileiro.A equipe do programa visitoulaboratórios da Líder Cine, Ci-nemateca do Museu de ArteModerna e a Cinemateca Brasí-leira, em São Paulo. Colheuimagens de clássicos do cinemabrasileiro que fazem parte doacervo déssas cinematecas. Emdestaque, o depoimento de SauloPereira de Mello, responsávelpela restauração do filme

'Limi-te', de Mário Peixoto10h O Manchete RuralDocumentário sobre o campo.Hoje: A segunda parte da repor-tagem sobre a criação de gadoholandês, em Conservatória, nosul fluminense. Em outro bloco,o processo de fabricação de ba-nana-passa em Silva Jardim,também no Estado do Rio deJaneiro, e uma entrevista comum vinicultor do Paraná11h O Mundo dos

EsportesEsportivo11h30 O Esporte e AçãoBoletim esportivo12h30 O Grid — Fórmula

3Boletim da Fórmula 314h O EsportfssimoEsportivo16h O ShockMusical. Apresentação de Ale-xandra Marzo. Hoje: U2 — Seliga, baby17h O Copa

Sul-Americanade Vôlei

Esportivo. Hoje: A final, diretode São Paulo19ti O Max HeadroomEntrevistas apresentadas pelopersonagem Max Headroom,uma criação de computador.Hoje: Randy Andv e a canção'The people', o ex-Beatle PaulMacCartney com 'Corning Up'.Jesse Rae mostrando 'Over thesea', Supertramp com 'Canon-bali' e David Bowie com sua'Loving lhe alien'

19H30 O Programa deDomingo

Jornalístico. Apresentação Ro-berto D'Ávila e Luciene Ada-mi21H30 O Nosso TempoJornalístico. Apresentação deRonaldo Rosas

22H30 O Free Jazz inConcert

Musical. Hoje: As bandas detradição jazzística de Nova Or-leans, incluindo os costumes e ocarnaval de rua desta cidade.Com destaque para grupos comoDirty Dozen Brass. que tocou noBrasil em 1986, Rebirth BrassBand, o cantor Plácido Adams,que homenageia Louis Arms-trong com duas imitações perfei-tas, e o pianista Alain Toussard23h30 O Primeira ClaseFilme: Crime na sociedade

<s>

Corcovado

5H30 O ProgramaEducativo

6h15 O A Hora da Graça6H45 O Anunciamos

Jesus7h15 o Seleções

Portuguesas — OShow de Malta

Apresentação de Olivério Nu-nes.8h O Está Escrito8H30 O Primeiro PlanoJornalístico. Apresentação deRogério Coelho Neto.9h O Cada Dia9h15 O Momento

Sindical9M5 O Show de

TurismoApresentação de Paulo Monte10H1S O Show do Esporte10H30 O Fórmula Indy11h O Campeonato

Italiano deFutebol

Futebol. Hoje: Sampdoria xGenoa13H15 O Barcelona 92Boletim das Olimpíadas de 9214H30 O Basquete NBAEsporte. Hoje: Boston Celtics xChicago Btdls16H50 o Seleções de

MastersFutebol. Hoje: Seleção Brasilei-ra x Seleção de Paulínia17H15 O Liga Nacional de

BasqueteMasculino

Esportivo. Hoje: Cesp/Blue Li-fe x Arcai/Corínthians18h45 o Campeonato

ItalianoEsportivo. Hoje: Gols da roda-da19h O Campeonato

Brasileiro deFutebol

Esporte. Compactos. Hoje:Palmeiras x Vasco e Fluminensex Botafogo19H55 O Fim do Show do

EsporteResumo/encerramento20h O CinemaxFilme: Amantes e finanças22h o Cara a CaraEntrevistas. Apresentação deMarília Gabriela. Hoje: O Mi-nistro João Santana, que falasobre sua briga com o MinistroMarcilio Marques Moreira, fazum balanço dos dois anos degoverno Collor, e comenta o au-mento das tarifas públicas23h O Critica e

Autocrítica _Entrevistas. Apresentação deDirceu Brizola e Marília Stábi-leOh O Gente que é

NotíciaEntrevistas. Apresentação deJoão Roberto Kelly, MarisaUrban e Gilse Campos. Hoje:O pintor Silvio Pinto, falandosobre sua última exposição, acantora Beth Carvalho comen-tando seus sucessos, a ex-missBrasil Márcia Gabriele. o trom-bonista Raul de Barros e umdebate sobre o rescaldo do Car-naval brasileiro de 92, com apresença de Clovis Bornay,Marlene Paiva e a carnavalescaMaria Augusta

7h30 O Educação emRevista

Educativo8h O Posso Crer no

AmanhãReligioso9h O Comunidade na

TVPrograma de entrevistas orga-nizado pela Federação Israelitado Estado do Rio de Janeiro.9H30 O Camisa NoveMesa-redonda sobre esporte eentrevistas. Apresentação deLuiz Orlando.11 h O AutomobileO mundo dos veículos de qua-tro rodas. Apresentação de An-tonio Carlos Guanabara.11H30 O Bem ForteEsporte, lazer, alimentação.Apresentação de Maura No-gueira.12h O OM EsporteEsportivo15h O Mistura Fina/

Internacional16h O Long Shot18h o CinemaFilme: A programar20h O CinemaFilme: Agonia e êxtase

Toda a programação publica-da nesta edição é de responsa-bilidade das emissoras

TV Educativa — Canal 2Tel.: 242-1598

TV Globo —Canal 4TeL: 529-2857

TV Manchete — Canal 6Tel.: 265-2012

TV Bandeirantes — Canal 7TeL: 542-2132

TV Corcovado — Canal 9TeL: 580-1536

TV S —Canal 11TeL: 580-0313

TV Rio —Canal 13Tel.: 293-0012

uitos conside-r a m o U 2 amaior banda de

rock do mundo. Osmúsicos foram capadas principais revistase venderam milhões dediscos sem fazer gran-des concessões quecontrariassem sua sin-ceridade e emoção;Neste domingo, às16h, na Manchete,AlexandYa Marzoapresenta Se liga,baby, no programaShock. Os maiores su-cessos do U2, incluin-do músicas do mais re-cente disco, Achtung,baby, serão o destaquedeste Shock, que con-tará também a trajeto-ria do grupo, fundadoem 1978 em Dublin, naIrlanda.

M

10o TV Programa

___ -

-

MAR90

MICHAEL JACKSON £ A ESTRELA DO DOMINGO SBT I TV RioArquivo ———— _ _ _'

Para quem ja conseguiu sintonizar ^sua MTV no canal 24 UHF, o programa v/ twodeste domingo e conhecer toda a obra do _polemic pop star Michael Jackson. 6h3° °

J*®**"" 7,1 °

BBS?"-partir das 14h, o Rockstoria da uma Educativo 7H20 o Chip'spanoramica das turnes gigantescas e os 7h o Programa Eco 92 9h o Combatediscos gravados por esse campeao de ||j|gp| Boietim. Estreia ion o Clip TVvendas. Thriller, por exemplo, teve HO 7H30 oShowde 11 h o Flashmilhoes de LPs vendidos em todo mun- Noticias iihos o OsGuerriiheirosdo. As 22h30, uma nova edigao do Noticiario. ApresenUgao de 12h O Nashville, , . Ivo Morgani. ...Rockstoria conta a histona do cantor r 13H o Flashdesde quando ele era crianga e fazia Shell'"

°ne,r° l3h05oCiipTV

parte do Jackson Five. As 23h, no Video sh30 o Ursinho Puff JIT-,. ° p'^'s„

IasL_^r ,

n. 14h55 o Instantecollection, a MTV apresenta os 10 maio- Desenho Brasiieirores sucessos, entre eles Beat it, Black or 9h o Tome Jerry I5h o Flashwhite, Dirty Diana. Os fas que ficarem °

° „ , J 15H05 o Combate

ligados o dia inteiro na MTV nao vao se Seriado° ava ° e 090 16h o Clips

-arrepender. Jackson por inteiro na MTV 10h 0 Pernaionga 161,30 °

bSSoDesenho 17h O Grandes

NOVIDADES E SURPRESAS NO 'FANTASTICO' i««°°'°«PFrancoise Imbroisi — 03/02/92 oenaao

j* a. 19h O FlashDepois de sucessivos adiamentos^ ti- Hh oPicaPau I9h05 o Coiumbo

raz estreia neste domingo no Fantastico, 11H30 o Os FilhosdeTom Brasiieiroque a Globo exibe a partir das 20h. e Jerry 20h30 o Os GuerrilheirosOutra novidade e Herdis de verdade, Desenho 2lh30 o Grandesapresentado por Gloria Maria, onde se- 12h o Programa Silvio im° mTcionaisrao relembradas historias de pessoas que |9H Santos 22h30 Q S3o Franciscosalvaram a vida de outras. Ha tambem Programa de auditono. Apre- 23h30 ,nstante

p esa* um musical com a Or senta^ao de Silvio Santos e Gu- ^ Brasiieiro

questra Sinfonica Brasileira interpretan- do programa: Show de calou- ° Clipsdo Trenzinho caipira, de Villa-Lobos, di- ros, Porta da esperanca.^TV 0h30 O Na Corda Bamba

rigido pelo poderoso Vice presidente Roietrando, Show mmw

operagoes da Globo, o Boni, ha mais uc de premios, Topa tudo por di-dez anos, foi resgatado pela produgao do e Big

da campea Estacio de Sa, que cantou no oh O Reprise da -Clips sem intervalos.Carnaval o movimento modernista. Carolina Ferraz estr6ia Sessfio das Dez 12H30 o TopiO Europa

Parada de sucessos europeia.

M13H30O

VideosSelepao de clips.14h O Rockst6riaA retrospectiva da carreira doartista. Hoje: Michael Jackson14H30 O VideosClips. ApresentaQao de Cuca15H30 o Furia MetalDedicado aos clips de heavy etrash metal. Apresentaeao deGastao16H30 O Top 20Os 20 clips mais pedidos dasemana.19h O Semana RockRetrospectiva semanal do pro¬grama MTV no ar. Apresenta¬do de Zeca Camargo19H30 O VideosClips. Apresentapao de MariaPaula.21H30 O Cine MTVPrograma sobre cinema. Apre-senta?ao de Cristiane Couto22h O Ponto ZeroNovas musicas e novos clips.22H30 O Rockst6riaDocumentario. Hoje: MichaelJackson23h O Video CollectionSele^ao de clips do artista. Ho¬je: Michael JacksonOh O VideosClips-

TV Programa oil

MARÇO

6h30 o Educação emRevista

Educativo7h o Programa Eco 92Boletim. Estréia7h30 O Show de

NotíciasNoticiário. Apresentação deIvo Morgani.8h o Caminhoneiro

Shell8h30 O Ursinho PuffDesenho9h o Tom e JerryDesenho9h30 O Cavalo de FogoSeriado10h o PernalongaDesenho10h30 o DroopSeriado

11h o Pica PauDesenho11h30 O Os Filhos de Tom

e JerryDesenho12h o Programa Silvio

SantosPrograma de auditório. Apre-sentação de Silvio Santos e Gu-gu Liberato. Entre os quadrosdo programa: Show de calou-ros, Porta da esperança. TVanimal, Passa ou repassa, Qualé a música, Roletrando, Showde prêmios, Topa tudo por di-nheiro e Big domingo.

22h o Sessão das DezFilme: Amor de futuroOh o Reprise da

Sessão das Dez

7h o Educação emRevista

7h20 O Chip's9h o CombatelOh oCIipTV11h O Flash11h05 O Os Guerrilheiros12h o Nashville13h o Flash13h05 o ClipTV14h O Clip's14h55 o Instante

Brasileiro15h o Flash15h05 O Combate16h o Clips16h30 O Instante

Brasileiro17h O Grandes

MomentosInternacionais

19h o Flash19h05 O Columbo20h05 O Instante

Brasileiro20h30 O Os Guerrilheiros21h30 O Grandes

MomentosInternacionais

22H30 O São Francisco23H30 O Instante

BrasileiroOh o Clips0h30 O Na Corda Bamba

NOVIDADES E SURPRESAS NO 'FANTASTICO'Francoise Imbroisi — 03/02/93

Depois de sucessivos adiamentos, fi-nalmente a apresentadora Carolina Fer-raz estréia neste domingo no Fantástico, |rigpP|^EpiH||||||^^^^Hque a Globo exibe a partir das 20h.Outra novidade é Heróis de verdade,apresentado por Glória Maria, onde se-rão relembradas histórias de pessoas que «V|salvaram a vida de outras. Há tambémuma surpresa: um musical com a Or-

questra Sinfônica Brasileira interpretan-do Trenzinho caipira, de Villa-Lobos, di-rígido pelo poderoso Vice-presidente deoperações da Globo, o Boni, há mais dedez anos, foi resgatado pela produção doFantástico. A idéia é mesclar a apresen-tação da orquestra com cenas do desfileda campeã Estácio de Sá, que cantou noCarnaval o movimento modernista. Carolina Ferraz estr6ia

11h O Big VidClips sem intervalos.12h30 O Top 10 EuropaParada de sucessos européia.

13h30 o VídeosSeleção de clips.14h O RockstóriaA retrospectiva da carreira doartista. Hoje: Michael Jackson14h30 O VídeosClips. Apresentação de Cuca15h30 O Fúria MetalDedicado aos clips de heavy etrash metal. Apresentação deGastão16H30 O Top 20Os 20 clips mais pedidos dasemana.19h O Semana RockRetrospectiva semanal do pro-grama MTV no ar. Apresenta-ção de Zeca Camargo19h30 O VídeosClips. Apresentação de MariaPaula.21h30 O Cine MTVPrograma sobre cinema. Apre-sentação de Cristiane Couto22h O Ponto ZeroNovas músicas e novos clips.22h30 O RockstóriaDocumentário. Hoje: MichaelJackson23h O Vídeo CollecticnSeleção de clips do artista. Ho-je: Michael Jackson0h O VídeosClips.

TV Programa o 11

1 MARÇO

¦;SMM

iielHil

Educativa Globo

ws

7H58 O Execução doHino Nacional

8h O Telecurso 2oGrau

8h15 o Como? Porque?Para que?

Educativo. Hoje: Conto pode-mos sentir o gosto8H30 O Glub GlubDesenhos internacionais.9h O Canta ContoInfantil.9h30 o RáTim BumInfantil10h o O Mundo da

CiênciaDocumentário. Hoje: Avançostecnológicos10H30 O Planeta VidaSérie documentário. Hoje:Aventuras na Antártica/Cons-t ruindo sobre gelo11H30 O I Love YouCurso de inglês12h o Rede Brasil —

TardeNoticiário nacional. Apresen-tação de Débora Koll e AdaltoCorrêa12h30 O O Mundo da

CiênciaDocumentário. Hoje: Pesqui-sondo as doenças III13h O Planeta VidaDocumentário. Hoje: Avenlu-ras na Antártica!Aproximando-se de um continente: Aldeias/In-dia — Puthencurrich14h O France ExpressAtualidades sobre a França14h30 O Glub GlubDesenhos internacionais15h o Canta ContoJogos e brincadeiras educati-vas.15h30 O RáTim BumInfantil16h O Sem CensuraDebate. Apresentação de LúciaLeme.18H30 O Canta ContoJogos educativos. Apresenta-ção de Bia Bedran19h O Glub GlubDesenhos internacionais.19H30 O Séries

InternacionaisDocumentário. Hoje: Cem anosde automóvel20H25 O Jornal do

CongressoNoticiário20H30 O Horário PolíticoHoje: PDT21 h o Quem vem lá de

Belém do ParáDocumentário. Hoje: Walde-mar Henrique Costa. Uma pro-dução da TV Cultura do Pará22h o Rede Brasil —

NoiteNoticiário nacional.22H30 O Front PageJornalístico. Hoje: O massacredo Peg-Pag, o incêndio do An-dorinha. o ex-guerrilheiro Alfre-do Sirkis e a deputada ReginaGordilho23H30 O Planeta VidaDocumentário. Hoje: Aventu-ras na Antártica; Aproximando-se do continente0h30 O Execução do

Hino Nacional

Manchete Bandeirantes Corcovado

6H35 O Telecurso 2oGrau

Educativo7h O Bom Dia BrasilNoticiário nacional7H30 O Bom Dia RioNoticiário local8h O Xou da XuxaInfantil. Apresentação de Xuxa13h o Globo EsporteEsportivo local13H10 O Jornal HojeNoticiário13H30 O Vale a Pena Ver

de NovoReprise da novela Fera Radi-cai de Walter Negrão. ComMalu Mader, Laura Cardoso,Paulo Goulart. José Mayer eCláudia Abreu.14H45 O Sessão da TardeFilme: Surf no Havaí16H3S O Sessão AventuraSeriado. Theflash17H30 O Escolinha do

ProfessorRaimundo

Humorístico com Chico Any-sio18h O FelicidadeNovela de Manoel Carlos, diri-gida por Denise Saraceni. ComMaitê Proença, Tony Ramos,Marcos Winler, UmbertoMagnani, Ariclê Perez, Moni-que Curi, Herson Capri, LauraCardoso. Othon Bastos, EsterGóes, Eliane Giardini, AnaLúcia Torre. Ana Beatriz No-gueira, Aracy Balabanian eLouise Cardoso.18H50 O Perigosas PeruasNovela. Novela de CarlosLombardi e Lauro Cézar Mu-niz. Com Vera Fischer, SílviaPfcifer. Mário Gomes, Guilher-me Karan, Tatu Gabus Men-des, Beth Goulart, AlexandreFrota, Nicete Bruno, RositaThomas Lopez, Nair Belo,Gerson Brenner, Flávio Migui-laccio, Silvia Buarque, Guilher-me Leme, Rômulo Arantes, Ir-ving São Paulo e Natália Lage19H50 O RJ TVNoticiário local

20h O Jornal NacionalNoticiário. Apresentação deCid Moreira e Sérgio Chapelin20H30 O Horário PolíticoHoje: PDT21h O Pedra Sobre

PedraNovela de Agnaldo Silva. Dire-ção de Paulo Ubiratan. ComLima Duarte, Renata Sorrah,Marco Nanini, Pedro PauloRangel, Eloísa Mafalda, EvaWilma, Miriam Pires, NíveaMaria, Paulo Betti, Aríete Sa}-les. Armando Bógus, Cecil Thi-ré, Andréa Beltrão, Elizângela,Nélson Xavier, Isadora Ribei-ro, Fábio Júnior, Luisa Thomé,Lília Cabral, Tânea Alves, Car-la Marins, Maurício Mattar,Adriana Esteves, Marco Nanini, Osmar Prado, Du Mosco-vis, Ênio Gonçalves22h O Tela QuenteFilme: A bolha assassina

Oh O Jornal da GloboNoticiário0H30 O Sessão ComédiaFilme: Carros usados

M

7H30 O Brasil 7h30Noticiário8h O Cometa AlegriaSeriados japoneses: Jaspion,Cybercop e Jyraia12h O MaskmanSeriado japonês12H25 O Manchete

EsportivaEsportivo12H45 O Jornal da

Manchete —Edição da Tarde

Noticiário. Apresentação deLeila Richers e Carlos Bianchi-ni13h30 O Sessão Super

HeróisSeriados japoneses: Jaspion,Cybercop e Jyraia15h3G O Clube da Criança18ti30 O Copa

Sul-Americanade Vôlei

Esportivo. Direto de São Paulo20H10 O Rio em

MancheteNoticiário local20H30 O Horário PolíticoHoje: PDT21h o Jornal da

Manchete — 1aEdição

Noticiário nacional. Apreset-nação de Eliakim Araújo e Lei-la Cordeiro22h O Amazônia Parte

IINovela de Jorge Durán. Escntapor Regina Braga, Denise Ban-deira e Paulo Halm. Com Cris-tiana Oliveira, Marcos Palmei-ra, José de Abreu, JussaraFreire, Antônio Petrin, Ansel-mo Vasconcelos, Marcélia Car-taxo, Leonardo Villar, JúliaLemmertz, José Dumont, Ta-liana Issa, Antônio Abujamra,Lúcia Alves, Ricardo Blat, To-nico Pereira23h O Paixão e ÓdioNovela americana ambientadaem Beverly Hills. O drama defamílias americanas em buscada fama e da fortuna no mun-do da indústria da moda. ComNancy Burnett, Susan Flan-nery, Carne Mitchum, EthanWayne e John Mc Cook23H30 O Momento

EconômicoComentários sobre economia enegócios. Apresentação de Sa-lomão Schwartzmann23H45 O Noite e DiaNoticiário. Apresentação deRenato Machado0H15 O Cinemaniall/

Mais ForteAinda

Sobre cinema. Hoje: Um blocoinédito com o melhor e o pior dofilme 'O brinquedo', com o co-mediante Richard Pryor no pa-pel de babá de um garoto milio-nário e muito chato. No quadroShow de horror, a violência e ohorror estilizado do italiano Da-rio Argento, com 'Terror naópera'. Ainda na pauta, um clipdo vide o 'Red, hot and blue,uma homenagem de cantores derock ao compositor Cole Porter.E para encerrar, o clip de K. D.Lang com 'So in love ', semfalar no Hot Spot com a louri-nha pornô Danielle, que tem emseu currículo mais de 50 filmes

<s>

5H30 O A Hora da GraçaReligioso7h Ç Realidade RuralNoticiário sobre o campo7h25 O TV ManhãJornalístico7h55 O Boa VontadeReligioso8h O Dia a DiaJornalístico.10h15 O Cozinha

Maravilhosa daOfélia

Culinária com Ofélia Anuncia-to10M5 O CampeãoReprise da novela11H30 O Casa de IreneNovela12h o AconteceNoticiário. Apresentação deFlávio Guimarães12H30 O Esporte TotalEsportivo. Apresentação deElia Jr., Maíra Reganelli e Si-mone Mello13H15 O Esporte Total

RioEsportico.13H45 O Gente do RioEntrevistas com João RobertoKelly e Gilse Campos.14h15 O Caravana do

AmorVariedades. Apresentação deAlberto Brizola.15h15 O Cinema da TardeFilme: Na trilha dos Cheyennes17H15 O Canal LivreDebates. Apresentação de Flá-vio Gikovate18H40 Ç AgrojornalNoticiário sobre o campo.18H45 O Jornal do RioNoticiário. Com Sidney Rezen-de e Paulo Branco.19H20 O Jornal

BandeirantesNoticiário. Apresentação deFrancisco Pinheiro.20ti O Campeonato

Brasileiro deFutebol

Esportivo. Boletim20H30 O Horário PolíticoHoje: PDT21 h O Campeonato

Brasileiro deFutebol

Esportico. Hoje: internacionalx Cruzeiro23h O Campeonato

Brasileiro deFutebol

Futebol. Compacto. Hoje: San-tos x Portuguesa23H30 O Gente que FazEntrevistas. Hoje: Altair Mar-tinsOh O Jornal da NoiteNoticiário. Apresentação deDárcio Arruda0h30 O FlashEntrevistas com Amaury Jr.1h30 O Bandeirantes

InternacionalNoticiário. Apresentação deLauro Fontoura2h O O Gordo e o

MagroFilme: Marujos trapalhões2h55 O Boa VontadeReligioso

7h30 O TodayEntrevistas. Apresentação deArcádio Vieira.8h O Posso Crer no

AmanhãReligioso8h15 o Coisas da VidaReligioso8H30 O Vinde a CristoReligioso8h45 O Projeto Vida

NovaReligioso9h O Igreja da GraçaReligioso10h O Férias no

AcampamentoSeriado11h O Programa

SidneyDomingues

Variedades. Apresentação deMilton Cunha, Luis Carlos Ba-tista e Carla Jaqueline11H30 O Sala de VisitasEntrevistas. Apresentação deMirtes Godoy12H30 O Apresentação

Rede OM12h45 O CadeiaPolicial14h O MulherFeminino15ft30 O Mulheres em

Desfile17h O OM DebateDebate18h O Os MonkeesSeriado18H30 O Mini SérieMinissérie. Hoje: T.J. Hooker(Carro Comando)19H30 O JoanaSeriado, com Regina Duarte

20H30 O Horário PolíticoHoje: PDT21 h O Plantão NacionalJornalismo21h30 O CinemaFilme: Testa de ferro

a década de se-tenta um jogoentre Internado-

nal e Cruzeiro reuniriametade dos craques daseleção brasileira. Ho-

je a realidade é muitodiferente, e as atraçõesficam por conta de ar-tilheiros irregulares co-mo Charles (foto), doCruzeiro, e Gerson, dó

Inter. Mesmo assim, oclássico ainda é umaatração do futebol bra-

sileiro. Nesta segunda-feira, a Bandeirantesmostra o jogo ao vivo

dè Porto Alegre, a par-tir das21h.

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12 o TV Programa

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TV Rio

SAQUES E CORTADAS —

Nesta semana a vez dasnas. Depois de transmitir o torneio 7*!30 -, ° Sess3° Desenho 6H45 o

i' Infantil Brasileiromascuhno, a Manchete vai mostrar ou ^ „ , _ ^ _ _9h o Sessdo Desenho 7h o Posso Crer nodurante a semana, desta segunda- infantil Amanhafejra ate sabado, sempre as 18h30, 10H45 O Show Maravilha 7h10 O Vinde a Cristouma partida da Copa Sul-America- Infantil. Apresentacao de Ma- 7M0 o Mist6riosda F6

J?" ->--; na de Clubes Campeoes de Volei. 12H45 o Chapoiin 71,55 ° Cada Dia

Os dois representantes brasileiros, Seriado ®h °Cl,ps Musicais13H1S o nhaupc 9n O Comb3t6

MQue Protagomzaram no mes passa- Lriado 10H o Clip TVdo uma final emocionante da Liga 13H45 o Cinema em Casa 11h o Guerrilheiros

5 " Nacional, sao o Colgate Sao Caeta- Serie: K-9000 Hh55 o instante

\ n0j time de Ana Mozer, e o L'Ac- J,5**45 0 Programa Livre Brasileiro

jfk* qua di Fiori, comandado pela le- ca^aosVven^Apre^ntai^o 12h 0 Cllps

vantadora Fernanda. d,e Sergio Groianan. Hoje: 13h ° SfEjSS«Rlo

—1 m- dupla sertaneja Gian e Giovam caiqaof% 16H45 O SessKo Desenho 13H30 O Rio Urgente

Desenhos 17h30 O Repdrter Rio—

com Vovo Mafalda 18h O Clip TVCarla Camurati discute estupro Seriado° Chapo,,n 19h o S3o Francisco

KTIIDDA BTBUA nA [ 18H35 O Aqui Agora Hoje: PDT¦®l Urllw E I cm#t UU Jornahstico. Apresenta^ao de y*h _ r , .DDAADAUA nc UCRE pi Jacinto Figueira Jr., Wagner ' " u O DaternUuKAIHA DE NEBE I I :c' Montes, Maguila, Cristina Ro- 21H30 O Instante

Os jornais nao param de regis- I* 19H42 o Economia 22h o Kung Futrar casos de estupro, uma violencia Pe^te^o 221,30 ° 'bSIo

que nao para de acontecer em todas llf£$ Tamer R 6rt Rjcidades brasileiras. O programa He- ^ Aiteno Tam^preSen" 23H30 o Os Meihoresbe desta segunda-feira, as 22h30 no _* 19h45 oTj Brasil ClipsSBT, vai abordar O assunto que Noticiario. Apresentagao de Oh O Columbotanto afeta as mulheres mas que ^ Jffr 20h30 o Hor&rio Politico MTVcostuma ser evitado nas conversas. ||Mppffflpt Hoje: pdt Tres atrizes foram convidadas por 21 h o Carrossei

Morals e Aida Lcrncr.^

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tapao de Hebe Camargo. Hoje: 16h30 o G£s Total I' ^ "'' ~SUm debate sobre estupro Qip»s de rock, pesado.

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TV Programa o 13

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MOÇAS DÃO SHOW DESAQUES E CORTADAS

Nesta semana a vez é das meni-nas. Depois de transmitir o torneiomasculino, a Manchete vai mostrardurante a semana, desta segunda-feira até sábado, sempre às 18h30,uma partida da Copa Sul-America-na de Clubes Campeões de Vôlei.Os dois representantes brasileiros,que protagonizaram no mês passa-do uma final emocionante da LigaNacional, são ò Colgate São Caeta-no, time de Ana Mozer, e o L'Ac-qua di Fiori, comandado pela le-vantadõra Fernanda.

7H30 o Sessão DesenhoInfantil9h o Sessão DesenhoInfantil10h45 o Show MaravilhaInfantil. Apresentação de Ma

6H45 o InstanteBrasileiro

7h O Posso Crer noAmanhã

7h10 O Vinde a Cristo7h40 O Mistérios da Fé7H55 o Cada Dia8h o Clips Musicais9h o Combate10h oCIipTV11h O Guerrilheiros11h55 O Instante

Brasileiro12h o Clip's13h o Repórter Rio —

Ia Edição13H30 O Rio Urgente17h30 o Repórter Rio —

2a Edição18h oCIipTV19h o São Francisco20h o Instante

Brasileiro20h30 O Horário PolíticoHoje: PDT21 h o Combate21h30 o Instante

Brasileiro22h O Kung Fu22H30 O Instante

Brasileiro23h o Repórter Rio23H30 o Os Melhores

ClipsOh o Columbo

12h45 O ChapolinSeriado13h15 O ChavesSeriado13h45 O Cinema em CasaSérie: K-900015h45 O Programa LivrePrograma de variedades dedi-cado aos jovens. Apresentaçãode Sérgio Groisman. Hoje: Adupla sertaneja Gian e Giovani16h45 O Sessão DesenhoDesenhos17h O Dó Ré MiInfantil com Vovó Mafalda17H30 o ChapolinSeriado18h o ChavesSeriado18h35 O Aqui AgoraJornalístico. Apresentação deJacinto Figueira Jr., WagnerMontes, Maguila, Cristina Ro-cha e Gil Gomes.19h42 O Economia

Popular —Pergunte aoTamer

Boletim econômico. Apresen-tação de Alberto Tamer19h45 O TJ BrasilNoticiário. Apresentação deBoris Casoy20h30 O Horário PolíticoHoje: PDT21 h O CarrosselNovela mexicana.21H30 O AmbiçãoNovela mexicana.21H45 O A Estranha

DamaNovela argentina.22h30 O Hebe por ElasPrograma de debates. Apresen-tação de Hebe Camargo. Hoje:Um debate sobre estupro23h30 O Jornal do SBT —

1a EdiçãoNoticiário. Apresentação deLilian Witte Fibe23h45 O Jô Soares Onze e

MeiaEntrevistas. Apresentação deJô Soares.0h45 O Jornal do SBT —

2a EdiçãoNoticiário. Apresentação deLilian Witte Fibe1h45 O TJ InternacionalNoticiário. Apresentação deHermano Henning

Arquivo

Carla Camurati discute estupro

Os jornais não param de regis-trar casos de estupro, uma violênciaque não pára de acontecer em todascidades brasileiras. O programa He-be desta segunda-feira, às 22h30 noSBT, vai abordar o assunto quetanto afeta as mulheres mas quecostuma ser evitado nas conversas.Três atrizes foram convidadas porHebe: Carla Camurati, Mariana deMorais e Aída Lerner. Elas troca-rão idéias com a psicóloga EdnaRoland, a aluna de karatê CintiaYonamine e a delegada Maria InêsValente Pierro.

11h O Zuô MTVClips e novidades sobre artistase bandas. Com Astrid.13H30 O MTV PixOs clips mais pedidos. Apre-sentação de Cuca.16h30 o Gás TotalClips de rock, pesado.18h O Disk MTVOs clips mais votados nas pes-quisas. Com Astrid.19H15 O MTV no ArApresentação Zeca Camargo.19H30 O ChecklnClips. Hoje: O grupo Gueto20h O MegamaxClips.20H30 o Horário PolíticoHoje: PDT22h o OmbakJornalismo sobre esporte eação. Apresentação de AntonioRicardo e Ricardo Boclo22h30 O Reggae MTVApresentação de Rita23h o MTV no ArNoticias sobre arte, espetácu-los, comportamento e cultura.23H15 O RockblocksApresentação de Luis Thun-derbird1h O Check InPrograma onde um cantor ougrupo escolhe os clips de suapreferência. Hoje: O grupo Vol-kana1h30 O VídeosClips

Toda a programação publica-da nesta edição é de responsa-bilidade das emissoras

TV Educativa — Canal 2TeL: 242-1598

TV Globo — Canal 4Tel.: 529-2857

TV Manchete — Canal 6Tel.: 265-2012

TV Bandeirantes — Canal 7Tel.: 542-2132

TV Corcovado — Canal 9Tel.: 580-1536

TV S — Canai i 1Tel.: 580-0313

TV Rio — Canal 13Tel.: 293-0012

TV Programa o 13

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Educativa

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7H58 O Execução doHino Nacional

8h O Telecurso 2oGrau

Educativo8H15 O Como? Porque?

Para que?Educativo. Hoje: O que é a pre-são atmosférica'.'8H30 oGIubGlubDesenhos animados internacio-nais.9h O Canta Contoinfantil com Bia Bedran.9h30 O Rá Tim BumInfantil10h O O Mundo da

CiênciaDocumentário. Hoje: Saúde10h30 O Planeta VidaDocumentário da BBC deLondres. Hoje: Aventuras naAntártica/A corrida contra otempo11h30 O France ExpressAtualidades sobre a França12h O Rede Brasil —

TardeNoticiário. Apresentação deDébora Koll e Adalto Gouvêa12H30 O O Mundo da

CiênciaDocumentário. Hoje: Avançostecnológicos13h o Planeta VidaDocumentário. Hoje: Aventu-ras na Antártica*Construindosobre o gelo14h o Imagens da ItáliaAtualidades sobre a Itália14h30 O Glub GlubDesenhos internacionais15h o Canta ContoJogos e brincadeiras. Apresen-tação de Bia Bedran.15h30 O Rá Tim BumInfantil16h O Sem CensuraDebate. Apresentação de LúciaLeme.18h30 O Canta ContoJogos e brincadeiras com BiaBedran19h o Glub GlubDesenhos internancionais19h30 O Séries

InternacionaisDocumentário. Hoje: Cem anosile automóvel.20H25 O Jornal do

CongressoNoticiário20h30 O Espaço NacionalDocumentário. Hoje: Açaí.Uma produção da TV Culturade Belém PA21 h o Quem vem lá de

Belém do ParáDocumentário. Hoje: GrupoPorta da casa22h O Rede Brasil —

NoiteNoticiário22H30 O 54 MinutosDebates. Apresentação de JoséAlberto Gueiros23h30 O Planeta VidaDocumentário. Hoje: Aventu-ras na Antártica Construindosobre o geloOh O Execução do

Hino NacionalBrasileiro

Globo Manchete

6H30 O Telecurso 2°Grau

Educativo7h O Bom Dia BrasilNoticiário nacional7h30 O Bom Dia RioNoticiário local8h O Xou da XuxaInfantil. Apresentação de Xuxa13h O Globo EsporteEsportivo local13h10 O Jornal HojeNoticiário13H30 O Vale a Pena Ver

de NovoReprise da novela Fera Radi-cal. de Walter Negrão. ComMalu Mader, Laura Cardoso,Paulo Goulart, Denise DelVecchio, José Mayer e CláudiaAbreu14H45 o Sessão da TardeFilme: Ela vai ter um bebê16H35 O Sessão AventuraSeriado. Barrados no baile. Ho-je: Um solteirão e um bebê17H25 O Escolinhado

ProfessorRaimundo

Humorístico comandado porChico Anysio18h O FelicidadeNovela de Manoel Carlos, diri-gida por Denise Sarraceni.Com Maitê Proença, Tony Ra-mos. Marcos Winter, UmbertoMagnani. Ariclê Perez, Moni-que Curi, Herson Capri, LauraCardoso, Ester Góes, VivianePasmanter, Tatiane Goulart,Eliane Giardini, Maria Ceiça,Ana Lúcia Torre, Edney Gio-venazzi, Iara Cortes e Ari Cos-lov18h45 O Perigosas PeruasNovela de Carlos Lombardi eLauro César Muniz. Direçãogeral de Roberto Talma. ComVera Fischer, Sílvia Pfeifer,Mário Gomes, Guilherme Ka-nan, Tato Gabus, Beth Gou-lart, Alexandre Frota, NiceteBruno, Rosita Thomas Lopez,Rômulo Arantes, Nair Belo,Cissa Guimarães, GersonBrenner, John Herbert, FlávioMigliaccio e Guilherme Leme.19H40 O RJ TVNoticiário local20h O Jornal NacionalNoticiário20H30 O Pedra Sobre

PedraNovela de Aguinaldo Silva. Di-reção geral de Paulo Ubiratan.Com Lima Duarte, RenataSorrah, Eloisa Mafalda, MarcoNanini, Eva Wilma, Nivea Ma-ria, Pedro Paulo Rangel, Mi-rian Pires, Aríete Sales, Ar-mando Bogus, Nélson Xavier,Paulo Betti, Elizângela, AndréaBeltrão, Lilia Cabral, LuisaThomé e Cecil Thiré.21H35 O Terça NobreReprise dos melhores progra-mas do ano passado. Hoje: Ba-hia22H30 O Festival de VerãoFilme: Testemunha cega0h15 O Jornal da GloboNoticiário local0H45 O Campeões de

BilheteriaFilme: Sonho americano

M

7H30 o Brasil 7h30Noticiário nacional. Apresen-tação de Marilena Chiarelli, di-reto de Brasília8h O Cometa AlegriaSeriados japoneses: Jaspion,Jyraia e Cybercop12h O MaskmanSeriado japonês12h25 O Manchete

EsportivaNoticiário esportivo. Apresen-tação de Márcio Guedes12H45 O Jornal da

Manchete —Edição da Tarde

Noticiário. Apresentação deLeila Richers e Carlos Bianchi-ni13H30 O Sessão

Super-HeróisSariados japoneses Jaspion, Jy-raia e Cybercop15h30 O Clube da CriançaInfantil com brincadeiras, gin-canas e desenhos. Apresenta-ção de Angélica18H30 O Copa .

Sul-Americanade Vôlei

Esportivo. Direto de São Paulo20h10 o Rio em

MancheteNoticiário local20H30 O Jornal da

MancheteNoticiário nacional. Apresen-tação de Eliakim Araújo e Lei-Ia Cordeiro21h30 o Amazônia Parte

IINovela de Jorge Durán. Escritapor Regina Braga, Denise Ban-deira e Paulo Halm. Direção deTizuka Yamasaki. Com Cris-tiana Oliveira, Marcos Palmei-ra, José de Abreu, Raul Gazo-la, Jussara Freire, AntônioPetrin, Anselmo Vasconcelos,Marcélia Cartaxo, José Du-mont, Tatiana Issa, Júlia Lem-mertz, Antônio Abujamra, Ru-bens Correia, Leonardo Villar,Lúcia Alves, Tonico Pereira,Ricardo Blat e Rafaela Ama-do.22h30 O Paixão e ÓdioNovela norte-americana am-bientada em Beverly Hills, con-tando o drama de famílias embusca da fama e da fortuna nomundo da indústria da moda.Com Nancy Burnett, SusanFlannery, Carrie Mitchum,Ethan Wayne e John McCook. Produção de 1987.23h o Momento

EconômicoComentários sobre economia enegócios. Apresentação de Sa-lomão Schwartz23h10 O Noite e DiaNoticiário e entrevistas. Apre-sentação de Renato MachadoOh O Esporte e AçãoEsportivo. Narração de Hal-maio Silva

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5H30 O Igreja da Graça7h30 O Realidade Ruralnformativo sobre o campo.Apresentação de Rafael More-no7H25 O Encontro com

AríeteVariedades. Apresentação deAríete Ribeiro

-7h55 O Boa VontadeReligioso8h o Dia a DiaJornalístico. Apresentação deotávio Ceschi Jr. e Débora Me-nezes10H15 O Cozinha

Maravilhosa daOfélia

Culinária com Ofélia Anuncia-to10H45 O O CampeãoNovela. Reprise11H30 O Casa de IreneReprise da novela, estreladapor Nair Bello12h O AconteceNoticiário. Apresentação deFlávio Guimarães12h30 O Esporte TotalEsportivo. Apresentação deElia Jr.13H15 O Esporte Total

RioEsportico. Apresentação deTércio de Lima13h45 O Gente do RioEntrevistas e debate. Apresen-tação de Gilse Campos e JoãoRoberto Kelly. Hoje: O empre-sário Hélio Motta. ícaro Vital ea cantora Maria Rosa14H15 O Caravana do

AmorVariedades. Com Alberto Bri-zola.15H15 O Cinema da TardeFilme: Doce refém17h15 O Canal LivreDebates. Apresentação de Flá-vio Gikovate18H40 O AgrojornalNoticiário sobre o campo.Apresentação de Rafael More-no18H45 O Jornal do RioNoticiário local. Apresentaçãode Sidney Resende e PauloBranco.19h20 O Jornal

Bandeirantes20h O Campeonato

Espanhol deFutebol

Esporte. Hoje: Atlético de Ma-drid x Barcelona22h O Festival de

CinemaFilme: O preço de uma carreiraOh O Jornal da NoiteNoticiário. Apresentação deDárcio Arruda0h30 O FlashEntrevistas. Apresentação deAmaury Jr.1h30 O Bandeirantes

InternacionalResumo do noticiário daCNN. Apresentação de LauroFontoura2h O O Gordo e o

MagroFilme: Noite de paz2h55 O Boa VontadeReligioso

Corcovado

7H30 O TodayEntrevistas. Apresentação deArcádio Vieira.8h O Posso Crer no

Amanhã8h15 o Coisas da Vida8h30 O Vinde a Cristo8h45 o Projeto Vida

NovaReligioso9h o Igreja da GraçaReligiosolOh O Espaço AbertoEntrevistas11 h O Programa

SidneyDomingues

Variedades. Apresentação deSisney Domingues11h30 o Sala de VisitasEntrevistas. Apresentação deMirtes Godoy12H10 O Apresentação

RedeOM12h45 O CadeiaPolicial14h O MulherFeminino15h30 O Mulheres em

Desfile17h O OM DebateDebate18h O Os MonkeesSeriado18h30 o Mini SérieMinissérie19h30 O JoanaSeriado com Regina Duarte20h30 O Plantão NacionalJornalístico21H30 O Copa

Libertadores daAmérica

Futebol. Hoje: San José x SãoPaulo

BATE-PAPOCOM UM ÍDOLODAS QUADRAS

As meninas vãosuspirar ao ver, ao vi-vo, no Programa li-vre, o ídolo do vôleiMontanaro (fotó).Tetracampeão sul-americano pelo Ba-nespa, Montanarocoleciona outras vitó-rias em sua carreira,como as medalhas deprata nas Olimpíadasde Los Angeles e nomundial de vôlei pelaSeleção Brasileira.Depois do quadroFala garoto, SerginhoGroisman apresentao grupo Celso BluesBoy. O Programa li-vre entra no ar às15h30, no SBT.

14 o TV Programa

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Regina Cart e Luis Fernando descobrem a Bahia magao da TV.

conquistar o titulo.—J—. As 20h.

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TV Programa o 15

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Regina Casé e Luís Fernando descobrem a Bahia

DE VOLTA ATERRA DAPREGUIÇA

Os baianos traba-lham muito. Esta foia conclusão a que aequipe do Programalegal chegou depoisde realizar um pro-grama na Bahia edescobrir que na terrade Caymmi aconte-cem 400 festas porano. Não deve ser fá-cil organizar tantosfestejos, constataram.Nesta terça, às 21h35,na Globo, ReginaCasé e Luís FernandoGuimarães vão aoMercado Modelo,freqüentam rodas decapoeira, terreiros deumbanda e saematrás do trio elétricode Dodô e Osmar.Uma trabalheira. OPrograma legal entre-vista os famosos baia-nos, como Marta Ro-cha, Gal, Gil eCaetano, que dizemamar a Bahia mas, naprática, não trocam oRio por nada dessemundo. Esta é maisum reprise que vemassolando a progra-mação da TV.

UM CLÁSSICOESPANHOL NABANDEIRANTES

Depois do empateentre Real Madri eBarcelona, na últimarodada, outro decisi-vo e tradicional clás-sico do futebol espa-nhol vai ser mostradonesta terça-feira, emVT, pela Bandeiran-tes. O segundo colo-cado, o Barcelona,viaja até a capital es-panhola para enfren-tar o Atlético de Ma-drid, terceirocolocado. Os dois de-pendem da vitória pa-ra encostar no líder, oReal, e continuarcom esperanças deconquistar o título.Às 20h.

7h O Jornal do SBTReapresentação do último no-ticiário da noite.7H30 O Sessão DesenhoInfantil. Apresentação de VovóMafalda.9h O Sessão DesenhoDesenhos. Com Eliana.10H45 o Show MaravilhaInfantil12H45 O ChapolinSeriado13H15 o ChavesSeriado infantil13H45 O Cinema em CasaSérie: Milagre do coração15h30 O Programa LivrePrograma de variedades dedi-cado aos jovens. Apresentaçãode Sérgio Groisman. Hoje: Ojogador de vôlei Montanaro16H45 O Sessão DesenhoDesenhos17h O Dó Ré MiInfantil17H30 O ChapolinSeriado infantil18h O ChavesSeriado infantil18H35 O Aqui AgoraJornalístico. Com WagnerMontes, Maguila19h42 o Economia

Popular —Pergunte aoTamer

Boletim econômico. Apresen-tação de Alberto Tamer19H45 O TJ BrasilNoticiário. Apresentação deBóris Casoy.20H30 O CarrosselNovela mexicana21 h o AmbiçãoNovela mexicana.21 MO O A Estranha

DamaNovela argentina22H30 O HebeVariedades. Apresentação deHebe Camargo.23h30 o Jornal do SBT —

1a EdiçãoNoticiário. Apresentação deLilian Witte Fibe.23M5 O Jô Soares Onze e

MeiaEntrevistas. Apresentação deJô Soares.0h45 O Jornal do SBT —

2a EdiçãoNoticiário. Apresentação deLilian Witte Fibe.1H15 O TJ InternacionalNoticiário1h30 O Imprensa na TVEntrevistas

Toda a programação publica-da nesta edição é de responsa-bilidade das emissoras

TV Educativa — Canal 2TeL: 242-1598

TV Globo — Canal 4Tel.: 529-2857 .

TV Manchete — Canal 6Tel.: 265-2012

TV Bandeirantes — Canal 7Tel.: 542-2132

TV Corcovado — Canal 9Tel.: 580-1536

TV S —Canal 11Tel.: 580-0313

TV Rio — Canal 13Tel.: 293-0012

TV Rio

6H45 O InstanteBrasileiro

7h o Posso Crer noAmanhã

7h10 O Mistérios da Fé7h40 o Uma Nova

Esperança7h55 o Cada Dia8h O Clips Musicais9h o Combate10h oCIipTV11h O Guerrilheiros11H55 O Instante

Brasileiro12h o Clip's13h o Repórter Rio —

1a EdiçãoRio UrgenteRepórter Rio —2a EdiçãoClipTVCombateInstanteBrasileiroGuerrilheirosInstanteBrasileiroKung FuInstanteBrasileiroRepórter Rio

13h30 O17H30 o

18h o19h o20h O

20H10 O21H10 O

21H20 O22H50 O

23h oNoticiário23H30 O Os Melhores

ClipsOh o Na Corda BambaSeriado

MTV

11 ti O Zué MTVClips e novidades sobre artistase bandas. Com Astrid13H30 O MTV PixClips mais executados na MTVamericana e européia. Apresen-tação de Cuca16H30 O Gás TotalClips de rock pesado. Apresen-tação de Gastâo18h o Disk MTVOs dez clips mais pedidos.Apresentação de Astrid19H15 O MTV no ArNotícias sobre arte, espetácu-Ios, comportamento e cultura.Com Zeca Camargo19H30 O CheckInClips. Hoje: O grupo Gueto20h o MegamaxClips clássicos. Apresentaçãode Maria Paula.22h O Top 10 USAA parada semanal americana.Apresentação de Cuca23h o MTV no ArNoticias sobre arte, espetácu-los, comportamento e cultura.Com Zeca Camargo.23H15 O Rock BlocksClips de vanguarda. Apresen-tação de Luiz Thunderbird.1h o Check InPrograma onde um cantor ougrupo escolhe os clips. Hoje: Ogrupo Volkana1h30 o VídeosClips

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Educativa Globo Manchete

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7h58 O Execução doHino Nacional

8h O Telecurso 2oGrau

Educativo8h15 o Como? Porque?

Para Que?Educativo. Hoje: Como surgemós vulcões8h30 O Glub GlubDesenhos. Com Gisela Arantese Carlos Mariano9h O Canta ContoInfantil com Bia Bedran.9h30 O RáTim BumlOh O O Mundo da

CiênciaDocumentário. Hoje: Animais10H30 O Planeta VidaDocumentário. Hoje: Avenlu-ras rui Antártica Com dinamitee raio laser11h30 O Imagens da ItáliaAtualidades sobre a Itália12h o Rede BrasilNoticiário nacional. Apresen-tação de Débora Koll e AdaltoCorrêa12h30 O O Mundo da

CiênciaDocumentário. Hoje: Saúde13h O Planeta VidaDocumentário. Hoje: Avenlu-ras na Antártica A corrida con-ira o tempo14h oAllesGuteCurso de alemão14h30 O Glub GlubDesenhos internacionais. Apre-sentaçào dc Gisela Arantes eCarlos Mariano15h O Canta ContoInfantil com Bia Bedran.15h30 O RáTim Bum16h o Sem CensuraDebate. Apresentação de LúciaLeme.18h30 O Canta ContoJogos e brincadeiras com BiaBedran19h O Glub GlubDesenhos internacionais. Apre-sentava o dc Gisela Arantes eCarlos Mariano19h30 O Séries

InternacionaisDocumentário. Hoje: O bambu(Episódio n° 2)20H25 O Jornal do

CongressoNoticiário. Apresentação deMõnica Torres20H30 O Espaço NacionalEspeciais das emissoras da Re-de Brasil. Hoje: Mangue seco(TVE Bahia)21 h o Quem vem lá de

Belém do ParáDocumentário. Hoje: EloyIglesias: luz. imagem e ação22h O Rede Brasil —

NoiteNoticiário. Apresentação deLuiz Adriano22h30 O Em Busca do

Tempo Perdido23h30 O Planeta VidaDocumentário. Hoje: Aventu-ras na Antártica, Corrida contrao tempo0h30 O Execução do

Hino NacionalBrasileiro

M

6H30 O Telecurso 2oGrau

7h O Bom Dia BrasilEntrevistas políticas7H30 O Bom Dia RioNoticiário e agenda cultural8h O Xou da XuxaInfantil. Apresentação de Xuxa13h O Globo EsporteEsportivo local13H10 O Jornal HojeNoticiário, agenda cultural eentrevistas13H30 O Vale a Pena Ver

de NovoReprise da novela Fera Jiadi-cal, de Walter Negrão. ComMalu Mader, Laura Cardoso,Paulo Goulart, José Mayer eCláudia Abreu.14H45 o Sessão da TardeFilme: E o céu continua espe-rando16H35 O Sessão AventuraSeriado. Hoje: Ghost: O sonhodo político17H25 O Escolinhado

ProfessorRaimundo

Humorístico18h O FelicidadeNovela de Manoel Carlos, diri-gida por Denise Saraceni. ComMaitê Proenp, Tony Ramos,Marcos Winter, UmbertoMagnani, Ariclê Perez, Moni-que Curi, Herson Capri, OthonBastos, Estér Góes, ElianiGiardini, Ana Lúcia Torre,Ana Beatriz Nogueira, AracyBalabanian. Iara Cortes e Tat-yane Goulart18H45 O Perigosas PeruasNovela de Carlos Lombardi eLauro César Muniz. Com VeraFischer, Sílvia Pfeifer, MárioGomes, Guilherme Karan, Ta-to Gabus, Beth Goulart, Ale-xandre Frota, Nicete Bruno,Rosita TTiomas Lopez, Rômu-lo Arantes, Nair Belo, Françoi-se Forton, Cissa Guimarães,Vitor Branco, Gérson Brenner,John Herbert, Flávio Migliac-cio, Felipe Martins, SilviaBuarque e Guilherme Leme19H40 O RJ TVNoticiário local20h O Jornal NacionalNoticiário20H30 O Pedra Sobre

PedraNovela de Aguinaldo Silva. Di-reção de Paulo Ubiratan. ComLima Duarte, Renata Sorrah,Marco Nanini, Pedro PauloRangel. Eva Wilma, EloisaMafalda, Nívea Maria, AríeteSales, Paulo Betti, Mírian Pires,Nélson Xavier, Paulo Betti,Elizângela. Andréa Beltrão, Li-lia Cabral, Luisa Thomé, Ceei!Thiré. Carla Marins e TânaiaAlves21H35 O Escolinhado

ProfessorRaimundo

Humorístico22H30 O Festival de VerãoFilme: Mais forte que o ódio0H15 O Jornal da GloboNoticiário0H45 O Classe AFilme:

Desafio à corrupção

7H30 O Brasil 7h30Noticiário. Apresentação deMarilena Chiarelli, direto deBrasília8h O Cometa AlegriaSeriados japoneses: Jaspion,Jyraia e Cybercop12h O MaskmanSeriado Japonês12H25 O Manchete

Esportiva — 1oTempo

Noticiário esportivo. Apresen-tação de Márcio Guedes

' 12H45 O Jornal daManchete —Edição da Tarde

Noticiário. Apresentação decarlos Biachini e Leila Richers13H30 O Sessão

Super-HeróisSeriados japoneses: Jaspion Jy-raia e Cybercop15H30 O Clube da CriançaInfantil com brincadeiras, gin-canas e desenhos. Apresenta-ção de Angélica18H30 O Copa

Sul-Americanade Vôlei

Esportivo. Direto de São Paulo20H10 O Rio em

MancheteNoticiário local20H30 O Jornal da

Manchete — I8Edição

Noticiário. Apresentação deEliakin Araújo e Leila Cordei-ro21H30 O Amazônia Parte

IINovela de Jorge Durán. Escritapor Regina Braga, Denise Ban-deira e Paulo Halm. Direção deTizuka Yamasaki. Com Cris-tiana Oliveira, Marcos Palmei-ra, José de Abreu, Jussara Frei-re, Antônio Petrin, AnselmoVasconcelos, Marcélia Carta-xo, José Dumont, Tatiana Issa,Júlia Lemmertz, Leonardo Vi-lar, Antônio Abujamra, LúciaAlves, Tonico Pereira, RicardoBlat e Rubens Corrêa.22h30 o Paixão e ÚdioNovela americana ambientadaem Beverly Hills, contando odrama de famílias em busca dafama e da fortuna no mundoda moda. Com Nancy Burnett,Susan Flannery, Carrie Mit-chum, Ethan Wayne e JohnMc Cook. Produção de 1987.23h O Momento

EconômicoComentários sobre economia enegócios. Apresentação de Sa-lomão Schwartz23H10 O Noite e DiaNoticiário e entrevistas. Apre-sen tação de Renato Machado eRonaldo RosasOh O Fim de NoiteMusical. Hoje: A cantora Cás-sia Eller

Bandeirantes Corcovado

<s>

5H30 O Igreja da GraçaReligioso7h O Realidade RuralBoletim rural. Apresentação deRafael Moreno.7H25 O TV da ManhãNoticiário8h O Dia a DiaJornalístico. Apresentação deDébora Menezes e Celso Saba-din.10H15 O Cozinha"

Maravilhosa daOfélia

Culinária com Ofélia Anuncia-to.10H45 O CampeãoReprise da novela.11H30 O Casa de IreneReprise da novela estrelada porNair Bello.12h O AconteceNoticiário. Apresentação deFlávio Guimarães.12h30 O Esporte TotalEsportivo. Com Elia Jr., MairaReganelli. Simone Mello, AnaCláudia e Cléo Brandão.13H15 Õ Esporte Total

RioEsportivo^ Apresentação deTércio de Lima e Gérson.13H45 O Gente do RioEntrevistas. Apresentação deGilse Campos e João RobertoKelly. Hoje: O jornalista HansHeningsen14H15 O Caravana do

AmorVariedades. Apresentação deAlberto Brizola.15H15 O Cinema da TardeFilme. Hoje: O gorila de mar-fim1715 o Canal LivreDebates. Apresentação de Flá-vio Gikovate.18H45 O AgrojornalNoticiário sobre o campo.Apresentação de Rafael More-no.18h45 O Jornal do RioNoticiário. Apresentação Sid-ney Resende e Paulo Branco.19H20 O Jornal

BandeirantesNoticiário. Apresentação deFrancisco Pinheiro. Comentá-rios de Newton Carlosa20h O Campeonato

Português deFutebol

Esportivo. Hoje: Chaves x Ben-fica22h O Festival de

CinemaFilme: Atração perigosaOh O Jornal da NoiteNoticiário. Apresentação deDácio Arruda0h30 O FlashEntrevistas. Apresentação deAmaury Júnior1h30 O Bandeirantes

InternacionalResumo das últimas 24 horasde noticias da CNN. Apresen-tação de Lauro Fontoura2h O O Gordo e o

MagroFilme. Hoje: Orquestra maluca2h55 O Boa VontadeReligioso

7H30 O TodayEntrevistas. Apresentação deArcádio Vieira.8h O Posso Crer no

AmanhãReligioso8H15 o Coisas da VidaReligioso8h30 O Vinde a CristoReligioso8h45 O Projeto Vida

NovaReligioso9h O Igreja da GraçaReligioso10h O O EremitaEsotérico. Apresentação deKaanda Ananda.11 h O Programa

SidneyDomingues

Entrevistas. Apresentação deSidney Domingues.11H30 O Sala de VisitasEntrevistas. Apresentação deMirtes Godoy.12h10 O Apresentação

Rede OM12h45 O CadeiaPolicial14h O Mulher15h30 O Mulheres em

Desfile17h O OM DebateDebate18h O Os MonkeesSeriado18H30 O Mini SérieMinissérie: T.J. Hooker (CarroComando)19H30 O JoanaSeriado, com Regina Duarte20h30 O Plantão NacionalJornalismo21H30 O CinemaFilme: Planeta dos macacos

UM SACRISTÃONA ESCOUNHA

Batista está de vol-ta. O famoso sacris-tão, unha e dente como irmão Carmelo es-tréia nesta quarta-fei-ra, às 21h35 na Esco-linha do professorRaimundo, na Globo.Batista é um dos per-sonagens do acervodo humorista EliezerMotta (foto), 48anos, e que há maisde 20 faz os outrosrirem. Entusiasmadocom a sua admissãona escola, Batistacontinua "safadinho,

nervoso e sensível",como explica seucriador, e ainda faztrocadilhos com as

palavras.

16 o TV Programa

v;y TMARCO ?

I *mar*e

^Stl&|.17|18p3|20|.21

y^SS^/B^^BHR', » 7h O do SBT 6h45 O Inst ante-5 Reapresentagao do no-

|J 2*30 hO SessSo Desenho

de Esperanpa

^ ^^^^^y§|BWKIfc-'~ lOhlto sh 71155 °Cada

Infantil apresentado por Mara. ?* ° ^''P*MusicaisKaf '; tfjBj|^pH« Com brincadeiras, musicais "" O Combate

Bdesenhos. 10h Clip TV

13h15"|JJ^^Xw|\y|M 1' 13h45 o Cinema em Casa Clips

KKta»^iii^S^jBSWl\wC%V-11 i Variedades. Apresenta?ao de ° 1!'° ^rgen*e¦n'^!¦ \ \ USergio Groisman. Hoje: A atriz /n3u o Reporter Rio —^|~7v^SIiI|YWM^^¦¦••¦^1 Luciana Vendramini e o grupo EdipSo

>><"¦¦*—Chiclete com Banana 18h O Clip TV16H30 o Sessdo Desenho 19h o Os Guerrilheiros- ¦¦ Desenhos com Vovo Mafalda: 20h o Instante

y1*^30' Ch Sa^alk)0

Sa°Franc,sco

18h^ oCh.es 21H20 O Kung'^ij0

19H42 O Economia 23h o Repdrter Rio

Pergunte ao 23H30 o Os Melhores

economico. Apresen- 0 Columbota^o de Alberto Tamer.

Noticiario. Apresentagao de ~~~~-———^—— Boris Casoy. >5^

/I' • "fill 1 11 ^ 1 1 20H30 o Carrossel LE!5

Cassia EHer leva blues a madru&ada ^am —U Novela mexicana Qips e novidades sobre artistas

S>i , 21M0 O A'Estranha e bandas. Com Astrid.

gBBB|^B^BB^^BB|^B # 1 aSSia Eller Dama 13H30 O MTV PixI canta blues em I6h30 o Gas Total

^ portugues para 22h30 O Grande Clip de

^w-.v metal. Apresen-

espantO dos experts 23H30 o Jornal do SBT 18h oDiskMTVnnp arhavam nnp x, , 1a EdicSo Os dez clips mais votados nas

H g

acnavam que Noticiario. Apresentaijao de pesquisas. Com Astrid.

TV Programa o 17

MARÇO

7h o Jornal do SBTReapresentação do último no-ticiário da noite.7H30 O Sessão DesenhoDesenhos. Apresentação deVovó Mafalda.9H o Sessão DesenhoDesenhos. Apresentação deEliana.10H45 o Show MaravilhaInfantil apresentado por Mara.Com brincadeiras, musicais edesenhos.12H45 o ChapolinSeriado infantil13H15 O ChavesSeriado infantil13h45 o Cinema em CasaSérie: Adeus super mãe15M5 o Programa LivreVariedades. Apresentação deSérgio Groisman. Hoje: A atrizLuciana Vendramini e o grupoChiclete com Banana16H30 o Sessão DesenhoDesenhos com Vovó Mafalda:Tom & Jerry e Pica-Pau.17h o Dó Ré MiInfantil17H30 o ChapolinSeriado infantil18h. o ChavesSeriado infantil18H3S o Aqui AgoraJornalístico19h42 o Economia

Popular —Pergunte aoTamer

Boletim econômico. Apresen-tação de Alberto Tamer.19H45 o TJ BrasilNoticiário. Apresentação deBóris Casoy.20H30 O CarrosselNovela mexicana.21h o AmbiçãoNovela mexicana21 MO o A Estranha

DamaNovela argentina.22H30 o Grande PaiSeriado.23H30 O Jornal do SBT —

1a EdiçãoNoticiário. Apresentação deLilian Witte Fibe.23H45 O Jô Soares Onze e

MeiaEntrevistas. Apresentação deJô Soares.0H45 O Jornal do SBT —

2a EdiçãoNoticiário. Apresentação Lil-lian Witte Fibe.1h15 o TJ InternacionalNoticiário internacional. Apre-sentação de Hermano Hen-ning.

6h45 O InstanteBrasileiro

7h o Posso Crer noAmanhã

7h10 O Mistérios da Fé7h40 o Uma Nova

Esperança7H55 o Cada Dia8h o Clips Musicais9h o CombatelOh oCIipTV11h o Os Guerrilheiros11H55 o Instante

Brasileiro12h O Os Melhores

Clips13h O Repórter Rio13H30 o Rio Urgente17H30 o Repórter Rio —

2a Edição18h OCIipTV19h O Os Guerrilheiros20h o Instante

Brasileiro20H10 o São FranciscoSeriado21H10 O Instante

Brasileiro21H20 O Kung Fu22H50 o Instante

Brasileiro23h o Repórter Rio23H30 o Os Melhores

ClipsOh o Columbo

11H O Zuê MTVClips e novidades sobre artistase bandas. Com Astrid.13H30 O MTV Pix16H30 O Gás TotalClips de heavy metal. Apresen-tação de Gastão.18h o Disk MTVOs dez clips mais votados naspesquisas. Com Astrid.19h15 o MTV no ArNoticias sobre arte, espetácu-los, comportamento e cultura.Com Zeca Camargo.19H30 o Check InPrograma onde o cantor ougrupo escolhe os clips. Hoje: Ogrupo Gueto20h o MegamaxClips clássicos. Apresentaçãode Maria Paula.22h o Top 10 EuropaAs dez músicas de maior suces-so na parada européia. Apre-sentação de Maria Paula.23h o MTV no ArNoticias sobre arte, espetácu-los, comportamento e cultura.Com Zeca Camargo. Reprise.23H15 O Rock BlocksClips com estrelas da músicapop e de vanguarda. Apresen-tação de Luiz Thunderbird.1h o Check InPrograma onde um cantor ougrupo escolhe os clips. Hoje: Ogrupo Volkana1H30 O VídeosClip

# 1 ássia EllerI canta blues emV português, paraespanto dos expertsque achavam queessa combinaçãonão ia dar certo.Mas deu. Além doblues, a brasiliensede 28 anos passa suavoz rascante peloreggae, funk, rock eMPB e não faz feio.Se a dúvidapersistir, ela podeser tirada nestamadrugada dequarta-feira paraquinta, à meia-noite,no Fim de noite, daManchete. Cássiafala de sua carreira,suas influênciasmusicais e canta. Oshow foi gravado noano passado noCirco Voador.

Toda a programação publica-da nesta edição é de responsa-bilidade das emissoras

TV Educativa — Canal 2Tel.: 242-1598

TV Globo — Canal 4Tel.: 529-2857

TV Manchete — Canal 6Tel.: 265-2012

TV Bandeirantes — Canal 7Tel.: 542-2132

TV Corcovado — Canal 9Tel.: 580-1536

TVS —Canal 11Tel.: 580-0313

TV Rio — Canal 13Tel.: 293-0012

TV Programa O 17

I

MARÇO y

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15

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17 181»2Q}21

Educativa

WS7H43 Execução do

Hino Nacional8h oTeiecurso2°

GrauEducativo8h15 O Como? Porque?

Para Que?Educativo8h30 O Glub GlubDesenhos internacionais.9h O Canta ContoJogos c brincadeiras com BiaBedran9H30 O RáTim BumInfantil10h o O Mundo da

CiênciaDocumentário. Hoje: Esporte10H30 O Planeta VidaDocumentário. Hoje: Aventu-ras na Antártica Pingüins, focas11H30 O Alies GuteAula de alemão12h o Rede Brasil —

TardeNoticiário. Apresentação deDébora Koll e Adalto Corrêa12h30 O O Mundo da

CiênciaDocumentário. Hoje: Animais13h o Planeta VidaDocumentário. Hoje: Aventu•ras na Antártica Com dinamitec raià laser14h O In ItalianoAula de italiano14h30 O Glub GlubDesenhos internacionais. Apre-sentáçâo de Gisela Arantes eCarlos Mariano15h O Canta ContoJogos e brincadeiras com BiaBedran15h30 O RáTim BumInfantil16h o Sem CensuraDebutes. Apresentação de Lú-cia Leme.18h30 O Canta ContoJogos e brincadeiras com BiaBedran19h O Glub GlubDesenhos.19h30 O Séries

InternacionaisDocumentário. O Bamu (Epi-sódio n" 3)20h25 O Jornal do

CongressoNoticiário20h30 O Horário PolíticoHoje: PSDB21 h o Quem vem lá de

Belém do ParáDocumentário produzido pelaTV Cultura PA. Hoje: RonaldoSilva e Banda Via Norte22h O Rede Brasil —

NoiteNoticiário nacional. Apresen-lação de Luiz Adriano22h30 O Documentário

EspecialDocumentário. Hoje: A eraKennedy23H30 O Planeta VidaSérie documentário da BBC deLondres. Hoje: Aventuras naAntártica Com dinamite e raiolaserOh O Execução do

Hino Nacional

Globo

0

Manchete

M

6H30 O Telecurso 2°Grau

Educativo. Hoje: Biologia eHistória7h O Bom Dia BrasilEntrevistas políticas7H30 O Bom Dia RioNoticiário8h O Xou da XuxaInfantil. Com brincadeiras,musicais e desenhos. Apresen-taçâo da Xuxa13h O Globo EsporteEsportivo local13H10 O Jornal HojeNoticiário13H30 O Vale a Pena Ver

de NovoReprise da novela Fera Radi-cal, de Walter Negrão. ComMalu Mader, Laura Cardoso,Paulo Goulart, José Mayer,Cláudia Abreu, Denise DelVecchio, Elias Gleiser, CarlaCamuratti, Alexandra Marzo,Tato Gabus e Raul Gazzola.14H45 O Sessão da TardeFilme: Está sobrando uma mu-llier16h35 O Sessão AventuraSeriado. Anjo maldito: Verda-des ou conseqüências17H30 O Escolinha do

ProfessorRaimundo

Humorístico comandado porChico Anysio18h O FelicidadeNovela de Manoel Carlos, diri-gida por Denise Saraceni. ComMaitê Proença, Tony Ramos,Marcos Winter, UmbertoMagnani. Ariclê Perez, Moni-que Curi, Herson Capri, AnaLúcia Torre, Aracy Balaba-nian, Louise Cardoso e TatianeGoulart18H45 O Perigosas PeruasNovela de Carlos Lombardi eLauro César Muniz. Com VeraFischer, Silvia Pfeifer, MárioGomes, Guilherme Karan, Ta-to Gabus, Beth Goulart, Ale-xandre Frota, Nicete Bruno,Rosita Thomas Lopez, NairBelo. Gerson Brenner, FlávioMigliaccio, Silvia Buarque,Guilherme Leme, RômuloArantes e Irving São Paulo19H40 O RJ TVNoticiário local20h O Jornal NacionalNoticiário. Apresentação deCid Moreira e Sérgio Chapelin20H30 O Horário PolíticoHoje: PSDB21 h o Pedra Sobre

PedraNovela de Aguinaldo Silva. Di-reção de Paulo Ubiratan. ComLima Duarte, Renata Sorrah,Marco Nanini, Pedro PauloRangel, Eloisa Mafalda, EvaWilma, Mirian Pires, NíveaMaria, Paulo Betti, Aríete Sa-les. Armando Bógus, Cecil Thi-ré, Andréa Beltrão22h O Justiça FinalSeriado.23H O Festival de VerãoFilme: Tubarão 87, a vingança0h15 O Jornal da GloboNoticiário0h45 O Festival de

SucessosFilme: O homem do terno mar-rom

7H30 O BrasilNoticiário nacional. Apresen-tação Marilena Chiarelli.8h O Cometa AlegriaSeriados japoneses: Jaspion,Cybercop e Jyraia.12h O MaskmanSeriado japonês12H25 O Manchete

Esportiva — IoTempo

Noticiário esportivo. Apresen-tação de Márcio Guedes12H45 O Jornal da

Manchete —Edição da Tarde

Noticiário. Apresentação deLeila Richers e Carlos Bianchi-ni13H30 O Sessão

Super-HeróisSeriados japoneses: com Jas-pion, Cybercop e Jyraia.15h30 O Clube da CriançaInfantil18h30 O Copa

Sui-Americanade Vôlei

Esportivo. Direto de São Paulo

20H10 O Rio emManchete

Noticiário local20H30 O Horário PolíticoHoje: PSDB21 h O Jornal da

Manchete -1aEdição

Noticiário. Apresentação deEliakim Araújo e Leila Cordei-ro22h O Amazônia Parte

IINovela de Jorge Durán. Escritapor Regina Braga, Denise Ban-deira e Paulo Halm. Direção deTizuka Yamazaki. Com Cris-tiana Oliveira, Marcos Palmei-ra, José de Abreu, Jussara Frei-re, Antônio Petrin, AnselmoVasconcelos, Marcélia Carta-xo, Leonardo Villar, JúliaLemmertz, José Dumont, Ta-tiana Issa, Antônio Abujamra,Lúcia Alves, Ricardo Blat, To-nico Pereira e Rubens Corrêa.

23h O Paixão e ÓdioNovela americana ambientadaem Beverly Hills. O drama defamílias americanas em buscada. fama e da fortuna no mun-do da indústria da moda. ComNancy Burnett, Susan Flan-nery, Carrie Mitchum, EthanWayne e John Mc Cook.

23H30 O MomentoEconômico

Comentários sobre economia enegócios. Apresentação de Sa-lomão Schwartzmann23h45 O Noite e DiaNoticiário com entrevistas.Apresentação de Renato Ma-chado0h10 O Chip'sSeriado.

Bandeirantes

<s>

5h30 O A Hora da GraçaReligioso7h O Realidade RuralNoticiário sobre o campo7t>25 O Encontro com

AríeteVariedades7h55 O Boa VontadeReligioso8h o Dia a DiaNoticiário. Apresentação deDébora Menezes e Otávio Ces-chi Jr.10H15 O Cozinha

Maravilhosa daOfélia

Culinária. Apresentação deOfélia Anunciato.10H45 O CampeãoReprise da novela11H30 O Casa de IreneReprise da novela12h O AconteceNoticiário12H30 O Esporte TotalEsportivo. Com Elia Jr., MaíraReganelli, Simone Mello, AnaCláudia e Cléo Brandão.13H15 O Esporte Total

RioEsportivo. Apresentação deTércio Lima e Gérson.13H45 O Gente do RioEntrevistas. Apresentação deGilse Campos e João RobertoKelly.14H1S O Caravana do

AmorVariedades e entrevistas. Apre-sentação de Alberto Brizola.1SH15 O Cinema da TardeFilme: Os pirata no ar17h15 O Canal LivreDebates18H40 O AgrojornalInformativo sobre o campo.18H45 O Jornal do RioNoticiário. Com Sidney Resen-de e Paulo Branco.19h20 O Jornal

BandeirantesNoticiário20h O Campeonato

Brasileiro deFutebol

Futebol. Hoje: Os gols, os me-lhores momentos e a classifica-ção dos limes.20H30 O Horário PolíticoHoje: PSDB21 h o Faixa Nobre do

EsporteEsportivo. Hoje: A Semana doBasquete NBA21H30 O Semana

AmericanaEsportivo22h. O Festival de

CinemaFilme: Noite de coragemOh O Jornal da NoiteNoticiário0H30 O FlashEntrevistas. Apresentação deAmaury Júnior1H30 O Bandeirantes

InternacionalResumo das últimas 24 horasdo noticiário da CNN.2h o O Gordo e o

MagroFilme: Uma macaca em muitosgalhos2h55 O Boa Vontade

Corcovado

7h30 O TodayEntrevistas. Apresentação Ar-cádio Vieira.8h O Posso Crer no

AmanhãReligioso8h15 O Coisas da VidaReligioso8h30 O Vinde a CristoReligioso8h45 O Projeto Vida

NovaReligioso9h O Igreja da GraçaReligioso10h O Férias no

AcampamentoSeriado11h O Programa

SidneyDomingues

Entrevistas e variedades11H30 O Sala de VisitasEntrevistas e variedades.12H10 O Apresentação

Rede OM -12H45 O CadeiaPolicial14h O MulherFeminino15H30 o Mulheres em

Desfile17h O OM DebateDebate18h o Os MonkeesSeriado18H30 O Mini SérieMinissérie: T.J. Hooker (CarroComando)19H30 O JoanaSeriado, com Regina Duarte20H30 O Horário PolíticoHoje: PSDB21 h O Plantão Nacional21H30 O CinemaFilme: Perseguição mortal

Vale

a pena sinto-nizar o canal 24em UHF. O Cine

MTV desta quinta-fei-ra, às 22h, prova queOswald de Andrade,um dos pais do Moder-nismo, ainda está napauta do dia. O filmeOswaldianas, financia-do pela Secretaria deEstado da Cultura doGoverno de São Paulo,estréia em março emSão Paulo. O CineMTV entrevista JúlioBressane, Lúcia Mu-rat, Roberto Moreira,Inácio Zatz e RicardoDias, os cineastas queresolveram dissecar omundo de Oswald.Destaque também pa-ra uma entrevista comWarren Beatty e An-nette Bening, as estre-Ias de Bugsy.

18o TV Programa

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MARCO ?

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O govemo do presidente^John Kennedy 6 o tema de um especial da TVE 18h35 9 Aqui Agora 21 h o Combate° safe,

ESPECIAL ANALISA OS ANOS KENNEDY I°" oil gS' §p

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Aproveitando a onda provocada Nixon na campanha presidencial 19h42 °

Popu?aT— *** °

Brertetopela exibigao do filme J.F.K., de ate o estilo marcante que imprimiu Tamer"*630 22hl5 o Rep6rter RioOliver Stone, a TVE mostra nesta ao seu governo. O impulso da corri- Boietim economico. Apresen- 23,1 ° Melhores

quinta-feira, as 22h30, A era Ken- da espacial, os conflitos com 1h ° N3^01"113 Bambanedy, um especial que analisa a tra- Uniao Sovietica, Cuba e Vietnam e Noticiario

jetoria politica do presidente ameri- a modernizagao do estilo de vida ^,e3®,°Z)^or^rio Pol'tico MTV

cano assassinado ha 29 anos em americano sao alguns dos topicos 21 h o Carrossei , P3s/Dallas, Texas, desde a vitoria sobre do programa. Noveia mexicana. LiuEf

21H30 O AmbicSo , . DivninariSn Noveia mexicana 11 h O Zu6 MTV

,P „ . Com Astnd.21H45 o A Estranha wDama 13H30 O MTV Pix

Noveia argentina ?/™pS ma'S executados.na22H30 O Cocktail MTV

amencana e europeia.Variedades Clips heavy. Com Gastao.23H30O JomaldoSBT- jgh o Disk MTVNotigpio 19H15

o MTV no Ar23h4S O JojSoar63 Onze Com Zeca Camargo.Entrevistas com Jo Soares. 19h30 O Check In(u_.r „ , , . ___ Programa onde o artista ou

o° c!? *° grupo escolhe os clips. Hoje: AXI . . 2- EdiqSo bandaGuetoNoticiario. Apresentagao de ...Lilian Witte Fibe. ?0h o Megamax4.4, _. - . Clips. Com Maria Paula.1H15 O TJ Internacional .Noticiario. Apresenta?ao de J Horario PoliticoHermano Henning. Hoje: PSDB1H30 o LM Legendado J11*. ° MegamaxFilme: Os monstros da noiie Conunuagao~~r~ T—— 22h o Cine MTV

T a programagao pubhca- Tudo sobre cinemada nesta edicao e de responsa-bilidade das emissoras *^d "(T

TV ^242-1SM3 23h O MTV no Ar

TV Globo — Canal Jornalistico. Apresenlapao de^ ^Tcl.;

529-2857 Zeca Camargo.

TV BandeirMfe^, Canal O Check In

TV Corcovado — Canal Programa onde um artista ouTel.: 580-1536 grupo escolhe os clips. Hoje: OTV S — Canal 11 prtino VollcatiaTel.r580-0313 ; L. . ....TV Rio-Canal 13 1h30 O Videos

Tel.: 293-0012 Clips

TV Programa o 19

MARÇO

7h o Jornal do SBTReapresentação do último no-ticiário da noite.7h30 o Sessão DesenhoDesenhos. Apresentação deVovó Mafalda.9h o Sessão DesenhoDesenhos10H45 O Show MaravilhaInfantil. Apresentado por Ma-

6M6 O InstanteBrasileiro

7h O Posso Crer noAmanhã

7h10 o Mistérios da Fé7h40 O Uma Nova

Esperança7h55 O Cada Dia8h o Clip's Musicais9h o Combate10h oCIipTV11h O Guerrilheiros11h55 O Instante

Brasileiro12h O Os Melhores

Clip's13h o Repórter Rio —

1» Edição13H30 O Rio Urgente17h30 O Repórter Rio —

2" Edição18fi OCIipTV19h O São Francisco20h o Instante

Brasileiro20H30 O Horário PolíticoHoje: PSDB21 h o Combate21H30 O Instante

Brasileiro21H45 O Kung Fu22h O Instante

Brasileiro22h15 O Repórter Rio23h O Os Melhores

Clips1h o Na Corda Bamba

12H45 O ChapolinSeriado infantil13h15 O ChavesSeriado infantil13H45 O Cinema em CasaSérie: O garoto do break15h45 O Programa LivreEntrevistas e musicais. Apre-sentação de Sérgio Groisman.Hoje: Angela Rô Rô16H45 O Sessão DesenhoInfantil17h o Dó Ré MiPrograma infantil17H30 o ChapolinSeriado infantil18h o ChavesSeriado infantil18H35 o Aqui AgoraJornalístico. Apresentação Ja-cinto Figueira Jr., WagnerMontes, Maguila, Cristina Ro-cha e Gil Gomes.19H42 O Economia

Popular —Pergunte aoTamer

Boletim econômico. Apresen-tação de Alberto Tamer19H45 O TJ BrasilNoticiário20h30 o Horário PolíticoHoje: PSDB21 h o CarrosselNovela mexicana.21H30 O AmbiçãoNovela mexicana21H45 O A Estranha

DamaNovela argentina22H30 O CocktailVariedades23h30 o Jornal do SBT —

Ia EdiçãoNoticiário23h45 o Jô Soares Onze e

MeiaEntrevistas com Jô Soares.0h45 O Jornal do SBT —

2- EdiçãoNoticiário. Apresentação deLilian Witte Fibe.1H15 O TJ InternacionalNoticiário. Apresentação deHermano Henning.1H30 o LM LegendadoFilme: Os monstros da noite

O governo do presidente John Kennedy 6 o tema de um especial da TVE

Aproveitando a onda provocadapela exibição do filme J.F.K., deOliver Stone, a TVE mostra nesta

quinta-feira, às 22h30, A era Ken-nedy, um especial que analisa a tra-jetória política do presidente ameri-cano assassinado há 29 anos emDallas, Texas, desde a vitória sobre

Nixon na campanha presidencialaté o estilo marcante que imprimiuao seu governo. O impulso da corri-da espacial, os conflitos com aUnião Soviética, Cuba e Vietnam ea modernização do estilo de vidaamericano são alguns dos tópicosdo programa.

Divulgação11h oZuôMTVCom Astrid.13H30 O MTV PixOs clips mais executados naMTV americana e européia.16H30 o Gás TotalClips heavy. Com Gastâo.18h O Disk MTVOs clips mais pedidos.19H15 O MTV no ArCom Zeca Camargo.19H30 O CheckInPrograma onde o artista ougrupo escolhe os clips. Hoje: Abanda Gueto20h o MegamaxClips. Com Maria Paula.20H30 O Horário PolíticoHoje: PSDB21 h o MegamaxContinuação22h o Cine MTVTudo sobre cinema.22h30 O Demo MTVMúsica independente.23h O MTV no ArJornalístico. Apresentação deZeca Camargo.23H15 O Rock BlocksClips. Com Luiz Thunderbird.1h o Check InPrograma onde um artista ougrupo escolhe os clips. Hoje: Ogrupo Volkana1H30 O VideosClips

Toda a programação publica-da nesta edição é de responsa-bilidade das emissoras

TV Educativa — Canal 2Tel.: 242-1598

TV Globo — Canal 4Tel.: 529-2857

TV Manchete — Canal 6Tel.: 265-2012

TV Bandeirantes — Canal 7Tel.: 542-2132

TV Corcovado — Canal 9Tel.: 580-1536

TV S — Canal 11Tel.r 580-0313

TV Rio — Canal 13Tel.: 293-0012

Cine MTV' entrevista Bening e Warren Beatty, astros de 'Bugsy'

TV Programa o 19

MARÇO

—MMwmmmm MNNM MNMM MHMM hmmmm —— ¦15161*18 1920 21M«wS SWWMS KfietwHoS <*xwxv: Sw+xv:

Educativa Globo Manchete

ws7H55 O Execução do

Hino Nacional8h o Telecurso 2o

GrauEducativo8h15 O Como? Porque?

Para que?Educativo. Hoje: Porque a luzdo sol varia8H30 o Glub GlubDesenhos. Apresentação de Gi-sela Arantes e Carlos Mariano9h o Canta ContoJogos e brincadeiras. Apresen-tação de Bia Bedran.9h30 O Rá Tim BumInfantil10h o O Mundo da

CiônciaDocumentário da BBC deLondres. Hoje: No espaço10H30 O Planeta VidaDocumentário. Hoje: Aventu-ras na AntárticajO laboratórioflutuante11h30 O In ItalianoCurso de italiano12h o Rede BrasilNoticiário12h30 O O Mundo da

CiônciaDocumentário. Hoje: Esporte13h O Planeta VidaDocumentário. Hoje: Aventu-ras na Antártica/Pingüins14h ol Love YouCurso de inglês14H30 O Glub GlubDesenhos internacionais. Apre-sen tação de Gisela Arantes eCarlos Mariano15h o Canta ContoInfantil com Bia Bedran15h30 O Rá Tim BumInfantil16H O Sem CensuraDebates. Com Lúcia Leme.18h30 O Canta ContoJogos e brincadeiras com BiaBedran19H O Glub GlubDesenhos internacionais.19h30 O Séries

InternacionaisDocumentário. Crianças nomundo. Hoje: O Bambu20H25 O Jornal do

CongressoNoticiário20h30 O Espaço NacionalEspeciais e documentários. Ho-je: Mata Atlântica. Uma pro-duçâo da TVE da Bahia21 h o Quem vem lá de

Belém do ParáDocumentário. Hoje: Mini-Paulo Bass. Uma produção daTV Cultura do Pará22h o Rede Brasil —

NoiteNoticiário22h30 O A Voz do TrovãoEntrevistas. Com Oswaldo Sar-gentelli. Hoje: O publicitárioNisan Guanaes23H30 O Planeta VidaDocumentário. Hoje: Aventu-raç na Antártica Pingüins, focasOh o Execução do

Hino Nacional

M6h30 o Telecurso 2°

GrauEducativo. Hoje: Matemática eLingua Portuguesa7h o Bom Dia BrasilEntrevistas políticas7H30 O Bom Dia RioNoticiário, agenda cultural eentrevistas8h o Xou da XuxaInfantil13h O Globo EsporteEsportivo13h05 o Jornal HojeNoticiário13h30 O Vale a Pena Ver

de NovoReprise da novela Fera Radi-cal, de Walter Negrão. ComMalu Mader, Laura Cardoso,Paulo Goulart, José Mayer14H45 o Sessão da TardeFilme: Viagem clandestina16H35 O Sessão AventuraSeriado. Gêmeos do outro mun-do: Brincando de publicitários17H25 O Escolinha do

ProfessorRaimundo

Humorístico comandado porChico Anysio18h o FelicidadeNovela de Manoel Carlos, diri-gida por Denise Saraceni. ComMaite Proença, Tony Ramos,Marcos Winter, UmbertoMagnani, Ariclê Perez, Moni-que Curi, Herson Capri, LauraCardoso, Othon Bastos, ElianeGiardini, Ana Beatriz Noguei-ra e Iara Cortes.18h45 o Perigosas PeruasNovela de Carlos Lombardi eLauro César Muniz. Com VeraFischer, Silvia Pfeifer, MárioGomes, Guilherme Karan, Ta-to Gabus, Beth Goulart, Ale-xandre Frota, Nicete Bruno,Nair Belo, Rosita Thomas Lo-pez, Rômulo Arantes, Françoi-se Forton, Cissa Guimarães,Vítor Branco, Gérson Brenner,John Herbert, FIávio Migliac-cio, Felipe Martins, SilviaBuarque e Guilherme Leme.19H40 O RJ TVNoticiário local20h o Jornal NacionalNoticiário20h30 O Pedra Sobre

PedraNovela de Aguinaldo Silva. Di-reção geral de Paulo Ubiratan.Com Lima Duarte, RenataSorrah, Marco Nanini, EloísaMafalda, Eva Wilma, NíveaMaria, Pedro Paulo Rangel,Marco Nanini, Aríete Sales,Armando Bógus, Luísa Tho-mé, Lilia Cabral, Nelson Xa-vier e Míriam Pires.21H35 O Globo RepórterJornalístico22H30 O Festival de VerãoFilme: História de Chicago0h15 o Jornal da GloboNoticiário0H45 o Boxe

InternacionalEsportivo. Hoje: ThomasHearns x Iran Barkley1 MS O Corujão IFilme: Blade Runner - O caça-dor de andróides2H50 O Corujão IIFilme: Artistas e modelos

7H30 O BrasilNoticiário nacional, direto deBrasília. Apresentação de Ma-rilena Chiarelli.8h o Cometa AlegriaSeriados japoneses: Jaspion,Cybercop e Jyraia12h o MaskmanSeriado japonês12H25 o Manchete

EsportivaEsportivo. Apresentação de-Márcio Guedes12H45 O Jornal da

Manchete —Edição da Tarde

Noticiário. Apresentação deLeila Richers e Carlos Bianchi-ni13H30 O Sessão

Super-HeróisSeriados japoneses: Jaspion,Cybercop e Jyraia15h30 O Clube da CriançaInfantil18H30 O Copa

Sul-Americanade Vôlei

Esportivo20H10 O Rio em

MancheteNoticiário local20H30 O Jornal da

Manchete — IaEdição

Noticiário. Apresentação deEliakim Araújo e Leila Cordei-ro21H30 o Amazônia Parte

IINovela de Jorge Durán. Escritapor Regina Braga, Denise Ban-deira e Paulo Halm. Direção deTizuka Yamasaki. Com Cris-tiana de Oliveira, Marcos Pai-meira, José de Abreu, JussaraFreire, Leonardo Villar, Antô-nío Petrin, Antônio Abujamra,Anselmo Vasconcelos, Marcé-lia Cartaxo, José Dumont, Ta-tiana Issa, Rubens Correia, Lú-cia Alves, Tonico Pereira,Ricardo Blat, Júlia Lemmertz22h30 O Documento

EspecialJornalístico. Apresentação deRoberto Maya. Hoje: Popula-çâo de rua. Uma passagem pelasruas das grandes cidades brasi-leiras, mostrando a vida das pes-soas que moram sob marquises eviadutos. Com histórias de fami-lias inteiras improvisando umnovo lar23h30 o Momento

EconômicoComentários sobre economia enegócios. Apresentação de Sa-lomão Schwartzmann23H45 O Noite e DiaNoticiário com entrevistas.Apresentação de Renato Ma-chadoOhIS O Versão OriginalFilme: A morte me persegue.Legendado

Bandeirantes Corcovado

<S>

5h30 O A Hora da GraçaReligioso7h o Realidade RuralJornalismo sobre o campo.Apresentação de Rafael More-no.7h25 o TV BaixadaNoticiário7H55 O Boa VontadeReligioso8h O Dia a DiaNoticiário. Apresentação deDébora Menezes e Otávio Cas-chi Jr.10H15 O Cozinha

Maravilhosa daOfélia

Culinária. Apresentação deOfélia Anunciato.10H45 o CampeãoReprise da novela11H30 o Casa de IreneReprise da novela estrelada porNair Belo.12h o AconteceNoticiário. Apresentação deFIávio Guimarães.12H30 O Esporte TotalNoticiário esportivo. Apresen-tação de Elia Jr., Maira Rega-nellí e Simone Mello.13H15 O Esporte Total

RioEsportivo. Apresentação deTércio de Lima e Gérson.13H45 ? Gente do RioEntrevistas.14H15 O Caravana do

AmorVariedades, entrevistas e musi-cais. Apresentação de AlbertoBrizola.15h15 O Liga Nacional de

BasqueteMasculino

Esportivo. Hoje: Quartas definal17H15 O Canal Livre RioDebates. Apresentação de Ha-Iina Grynberg.18h40 O AgrojornalNoticiário sobre o campo.Apresentação de Rafael More-rio.18H45 O Jornal do RioNoticiário local. Apresentaçãode Sidney Resende e PauloBranco.19h20 o Jornal

BandeirantesNoticiário20h O Basquete NBAEsportivo. Hoje: Philadelphia76ers X Detroit Pistons22h o Festival de

Cinema/TerrorFilme: A noite das brincadeirasmortaisOh o Jornal da NoiteNoticiário0H30 o Samba de

PrimeiraVariedades. Apresentação Jor-ge Perlingeiro2h o FlashEntrevistas. Apresentação deAmaury Jr.3h o Bandeirantes

InternacionalO resumo das últimas 24 horasde noticias da CNN.3h30 o Vídeo ClubFilme: Ironweed5h30 o Boa VontadeReligioso

7H30 O TodayEntrevistas. Apresentação deArcádio Vieira.8h O Posso Crer no

AmanhãReligioso8h15 O Coisas da VidaReligioso8h30 O Vinde a CristoReligioso8h45 o Projeto Vida

NovaReligioso9h O Igreja da GraçaReligioso10h o Férias no

AcampamentoSeriado11h o Programa

SidneyDomingues

Entrevistas e variedades11h30 o Sala de VisitasEntrevistas e variedades. Apre-sentação de Mirtes Godoy12H10 o Apresentação

Rede OM12H45 o CadeiaPolicial14h o MulherFeminino1SH30 o Mulheres em

Desfile17h o OM DebateDebate18h o Os MonkeesSeriado18H30 o Mini SérieMinissérie: T.J. Hooker (CarroComando)19H30 O JoanaSeriado, com Regina Duarte20H30 O Plantão NacionalJornalístico21H30 O Copa

Libertadores daAmérica

Futebol. Hoje: Bolivar x SãoPaulo

DIA PARA FÃSDO BASQUETE

O basquete tomaconta da programa-ção esportiva destasexta-feira na Bandei-rantes. A primeirapartida será transmi-tida à tarde, às 15hl5,já pelas quartas-de-fi-nal da Liga NacionalMasculina. No já tra-dicional horário das20h, reservado parapartidas da NBA, a li-ga norte-americana, otelespectador vai verem ação um dos me-lhores jogadores daatualidade nos EUA:Isiah Thomas, do De-troi Pistons, que en-frenta o Philadelphia76 ERS.

20 O TV Programa

M«R£0 TIMi s s

15l36|47(l8|19l20|21

HSBT TV

Rio

nno7h o Jornal do SBT 6h45 r> InctantaReapresentatao do ultimo jor- Brasileironal da emissora. _ Bras.le.ro7h30 O SessSo Desenho ^ °£1,C.rernoInfantil. Apresentarao de VovoMafalda. 7h10 O Mistdrios da F69h o Sessdo Desenho 71,40 ° Uma NovaInfantil. Apresentagao de Elia- Esperanpa

I na- 7H55 o Cada Oia10H45 O Show Maravilha 8h o Clips MusicaisInfantil. Apresenta?ao de Ma- ^ 0 Combate12H45 o Chapolin J"1 °C,ipTV

I Seriado infantil "h O Guerrilheiros13H15 o Chaves 11h5S o InstanteSeriado infantil Brasilairo13M5 o Cinema em Casa ^ O Os MelhoresSerie: Roupa suja Clips

I 15H45 O Programa Livre o Rep6rter RioEntrevistas e musicais. Apre- 13h30 O Rio Urgentesentafao de Sergio Groisman. i7Km o r»-Hoj f.TaniaAlveseBanda 17h30 O Reporter R.°-16H45 O SessSo Desenho 101, „ ii.-Desenhos 18h O Clip TV17h O D6 R6 Mi 19h O Combate

I Infantil 20h o Instante17H30 9 Chapolin BrasileiroSeriado infantil 20H10 o Guerrilheiros

I J®* O Chaves 21H10 o InstanteSenado infantil Brasileiro18H35 o Aqui Agora 21H20 O Kung FuI Jomalistico. Com Jacinto Fi- 22H5O n inctan»«gueira Jr., Wagner Monies, 28150 °Maguila, Cristina Rocha e Gil Bras.le.roGomes. 23h o Repdrter Rio

I 19H42 o Economia 23h30 o Os Melhores

Tamer"*0 8° 01,30 O Columbo

I Informativo economico. Apre- Isentapao de Alberto Tamer MTV19H45 o TJ Brasil ——Noticiario. Apresentapao deBonsCasoy. UtD20H30 o Carrossel 11h , . MTVNovela mexicana ° ?.u® ^•ml „ . , . Clips e novidades sobre arUstas

J"" O AmbipSo I e bandas. Com Astrid.HP Novela mexicana ...M _ o-13h30 o MTV P.x

^I 21 O A Estranha I Os clips mais executados na

; Dama MTV americana eI Novela | Apresentapao de Cuca.

Thomas Earns sobe ao ringue para enfrentar Iran Barklav 22H30 o A Praga 6 Nossa 16H30 o Gas Total8y Humonstico. Com Carlos Al- Rock pesado. Com Gastao.bertoNobrega, Ronald Golias 18h 0 Disk MTVII I* J J T IT 23H30 o Jornal do SBT Os 10 clips maispedidos. Apre-

Boxe direto de Las Vegas sspAt 3pe.Mais uma luta de boxe interna- vitorias—e Iran Barkley — 35 lu- Entrevistas*"Apresentagao de I9h3° o Check in

Clonal esta programada para a ma- t„c _ -,o -t, • , . Jo Soares. Programa onde o artista oudrugada de sexta para sabado,

taS * 28 v,tonas- num combate ^ 0 Jorna.doSBT- °s chps Hoje: °

0h45, na Globo. Desta vez os ad- Que acontece no Caesar Park, em Noticiario2"-^^0 - 20h o Megamaxversarios serao os meio-pesados Las Vegas. A luta esta marcada l:iiianCIWi«eAKeSentaCa0de ApreSen,af5°Thomas Hearns 54 lutas e 50 para depois do Jornal da Globo. IMS o TJ Internacionai 22h o RockstdriaNoticiario. Apresentaipao de Hro™.

Hermano Henning. °Ugrupo. Hoje: Michael JacksonPOPULACAO np DIIA BUI reUA Toda a programafao publica- 22h30 O Video Collection

Y *' ME nUA BNI wENA da nesta edi?ao e de responsa- Sele^ao de clips do artista. Ho-n ... bilidade das emissoras je: Michael Jacksonocumento especial registrou ce- desta sexta-feira, as 22h30 na Man- 'TY Educativa — Canal 23h O MTV no Ar

Ia^eTqu^andam^cupando^s ruas ^

? f^'PpT'T IflS'4 *das grandes cidades brasileiras

ra"t° trabalho da PrcfeitL""a no 2»1S o Rock BlocksMuilos perderam seus empregos e

r«olh,mento dessas populates de TVB,n™LS-o„,i7nao aguentaram os novos alugueis rua e viram como a classe media Tel.: 542-2132 tacao de Luis Thunderbirdnas favelas e nos bairros populares. reage diante dessa gente que prefe-

J!*0gramaCohnTekonartista ouroucos sao mendigos por vocagao. re, de longe, ser esquecida pelos Tel.: 5^313 grupo escoihe os clips. Hoje: o

E o que se vai ver no programa orgaos de assistencia. — Canal 13 ?™p° ^olkanaTel.: 293-0012 1H30 O Videos

TV Programa o 21

MARS° ?

0|S|T|Q|Q|S|S

15 10 17 18 19 20 21

Thomas Earns soba ao ringue para enfrentar Iran Barkley

Mais uma luta de boxe interna-cional está programada para a ma-drugada de sexta para sábado,0h45, na Globo. Desta vez os ad-versários serão os meio-pesadosThomas Hearns — 54 lutas e 50

vitórias— e Iran Barkley — 35 lu-tas e 28 vitórias— num combate

que acontece no Caesar Park, emLas Vegas. A luta está marcadapara depois do Jornal da Globo.

TV Programa o 21

Arquivo

Th o Jornal do SBTReapresentação do último jor-nal da emissora.7h30 O Sessão DesenhoInfantil. Apresentação de VovóMafalda.9h o Sessão DesenhoInfantil. Apresentação de Elia-na.10H45 o Show MaravilhaInfantil. Apresentação de Ma-ra12H45 O ChapolinSeriado infantil13h15 o ChavesSeriado infantil13H45 O Cinema em CasaSérie: Roupa suja15H45 O Programa LivreEntrevistas e musicais. Apre-sentação de Sérgio Groisman.Hoje: Tânia Alves e Banda16h45 O Sessão DesenhoDesenhos17h O Dó Rã MiInfantil17H30 o ChapolinSeriado infantil18h o ChavesSeriado infantil18H35 o Aqui AgoraJornalístico. Com Jacinto Fi-gueira Jr., Wagner Montes,Maguila, Cristina Rocha e GilGomes.19H42 o Economia

Popular —Pergunte aoTamer

Informativo econômico. Apre-sentação de Alberto Tamer19H45 o TJ BrasilNoticiário. Apresentação deBóris Casoy.20H30 o CarrosselNovela mexicana21 h o AmbiçãoNovela mexicana21H45 O A Estranha

DamaNovela argentina22H30 o A Praça é NossaHumorístico. Com Carlos Al-berto Nóbrega, Ronald Golias23h30 O Jornal do SBT —

Ia EdiçãoNoticiário. Apresentação deLilian Witte Fibe.23H45 O Jô Soares Onze e

MeiaEntrevistas. Apresentação deJô Soares.0H45 o Jornal do SBT —

2" EdiçãoNoticiário. Apresentação deLilian Witte Fibe.1H15 O TJ InternacionalNoticiário. Apresentação deHermano Henning.

Toda a programação publica-da nesta edição é de responsa-bilidade das emissoras

TV Educativa — Canal 2Tel.: 242-1598TV Globo — Canal 4

Tel.: 529-2857TV Manchete — Canal 6Tel.: 265-2012

TV Bandeirantes — Canal 7Tel.: 542-2132TV Corcovado — Canal 9Tel.: 580-1536

TV S — Canal 11Tel.: 580-0313

TV Rio — Canal 13Tel.: 293-0012

TVR»6h45 O

7h o

7h10 o7h40 o

7H55 O8h o9h o10h o11h o11h55 O

12h O

13h o13h30 O17H30 O

18h o19h o20h o

20h10 o21H10 O

21H20 O22h50 o

23h o23h30 o

0H30 O

InstanteBrasileiroPosso Crer noAmanhãMistérios da FéUma NovaEsperançaCada DiaClips MusicaisCombateClipTVGuerrilheirosInstanteBrasileiroOs MelhoresClipsRepórter RioRio UrgenteRepórter Rio —2a EdiçãoClipTVCombateInstanteBrasileiroGuerrilheirosInstanteBrasileiroKung FuInstanteBrasileiroRepórter RioOs MelhoresClipsColumbo

MTV

11 h o Zuô MTVClips e novidades sobre artistase bandas. Com Astrid.13H30 O MTV PixOs clips mais executados naMTV americana e européiá.Apresentação de Cuca.16H30 o Gás TotalRock pesado. Com Gastâo.18h o Disk MTVOs 10 clips mais pedidos. Apre-sentação de Astrid Fontenelle.19h15 o MTV no ArJornalístico. Apresentação deZeca Camargo.19H30 o Check InPrograma onde o artista ougrupo escolhe os clips. Hoje: Ogrupo Gueto20h o MegamaxClips clássicos. Apresentaçãode Maria Paula22h o RockstóriaA trajetória de um artista ougrupo. Hoje: Michael Jackson22H30 o Vídeo CollectionSeleção de clips do artista. Ho-je: Michael Jackson23h o MTV no ArJornalístico. Apresentação deZeca Camargo23H15 O Rock BlocksClips com estrelas da músicapop e de vanguarda. Apresen-tação de Luis Thunderbird1h o Check InPrograma onde o artista ougrupo escolhe os clips. Hoje: Ogrupo Volkana1 h30 O Vídeos

SBT TV Rio

POPULAÇÃO DE RUA EM CENADocumento especial registrou ce-

nas impressionantes sobre as popu-lações que andam ocupando as ruasdas grandes cidades brasileiras.Muitos perderam seus empregos enão agüentaram os novos aluguéisnas favelas e nos bairros populares.Poucos são mendigos por vocação.E o que se vai ver no programa

desta sexta-feira, às 22h30 na Man-chete. Os jornalistas acompanha-ram o trabalho da Prefeitura norecolhimento dessas populações derua e viram como a classe médiareage diante dessa gente que prefe-re, de longe, ser esquecida pelosórgãos de assistência.

MARÇO

Educativa

7W7h43 O Execução do

Hino NacionalBrasileiro

7h45 O Telecurso 2oGrau

8h o ReencontroReligioso. Apresentação doPastor Fanini8h30 O Real IdadeDedicado aos jovens9h O Franco ExpressAtualidades sobre a França9h30 O Imagens da ItáliaAtualidades sobre a Itália.Apresentação de Marina Co-lassantilOh O In ItalianoCurdo de italiano10H30 O Alies GuteCurso de alemão11h O I Love YouCurso de inglês. Apresentaçãode Márcia Kriengel11h30 O Educação em

RevistaDedicado aos professores de IoGrau. Apresentação de VeraBarroso12h O O Mundo da

CiênciaDocumentário. Hoje: No espa-(O12H30 O Globo CiênciaDocumentário13h O Globo EcologiaDocumentário13h30 O Nações UnidasInformativo sobre a ONU.Apresentação de Vera Barroso14h oGIubGlubDesenhos internacionais. Apre-sentação de Gisela Arantes eCarlos Mariano14H30 o Canta ContoJogos e brincadeiras infantis.Apresentação de Bia Bedran.15h o Ra Tim Buminfantil15h30 O O Mundo da LuaNovela. Com Antonio Fagun-des e Gianfrancesco Guarnieri16h o Lanterna MágicaVídeos, documentários e curta-metragens. Apresentação deTereza Freire18h O M.P.BMusical. Hoje: O cantor Do-minguinhos do Eslácio interpre-tu sambas-enredo que atiram naboca do povo18h O Campeonato

Alemão deFutebol

Esportivo20h O Planeta VidaDocumentário da BBC deLondres. Hoje: Aldeias;Itália—Letino20h30 O EnsaioMusical e entrevista. Hoje: Acantora e compositora AlaideCosta faz um balanço da carrei-ra e canta músicas de Tom Jo-bim e Vinícius de Moraes21H30 O Rede Brasil22h O CinemaFilme: O fio da navalha0h30 O Jazz BrasilMusical. Hoje: Gilson Peran-zetta e Sebastião Tapajós re-criam Ary Barroso. Pixinguinliae Watdir Azevedo1 h30 O Execução do

Hino NacionalBrasileiro

UH15

Globo

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5H30 O Telecurso 2°Grau

Educativo6H50 O Um Novo tempoEducativo7H10 O Menino quem foi

teu MestreEducativo7h30 O Globo

ComunidadeJornalístico sobre as comunida-des.8h O Xou da XuxaInfantil. Apresentação de Xu-xa.13h O Globo EsporteNoticiário esportivo.13h10 O Jornal HojeNoticiário, agenda cultural eentrevistas. Apresentação deCláudia Cruz.13h35 O Esporte

EspetacularEsportivo15h o Treino da

Fórmula 1Esportivo. Grande Prêmio doMéxico16h o Campeonato

Brasileiro deFutebol

Futebol. Hoje: Flamengo xNáutico18h O FelicidadeNovela de Manoel Carlos, diri-gida por Denise Saraceni. ComMaitê Proença, Tony Ramos,marcos Wuinter, UmbertoMagnani, Ariclê Perez, Moni-que Curi, Herson Capri, lauraCardoso, Othon Bastos, EsterGóes, Eliane Giardini18H40 O Sinal VerdeBoletim do grande Prêmio deFórula I18H45 O Perigosas PeruasNovela de Carlos Lombardi eLauro César Muniz. Com VeraFischer, Silvia Pfeifer, MárioGomes, Guilherme Karan, Ta-to Gabus, Beth Goulart, Ale-xandre Frota, Nicete Bruno,Rosita Thomas Lopez, Rômu-lo Arantes, Nair Belo, FraçoiseForton, John Herbert, FlávioMigliaccio, Cissa Guimarães,Felipe Martins, Silvia Buarque,Gérson Brenner19H45 o RJ TVNoticiário local20h O Jornal NacionalNoticiário nacional e interna-cional20H35 O Pedra sobre

PedraNovela de Aguinaldo Silva,Ana Maria Moretzsohn e Ri-cardo Linhares. Direção dePaulo Ubiratam. Com LimaDuarte, Eva Wilma, MaurícioMattar, Eloísa Mafalda, Mar-co Nanini, Elizângela, RenataSorrah, Andréa Beltrão, Ro-berto Frota, Tereza Seiblitz,Paulo Betti, Miriam Pires,Adriana Esteves, Cecil Thiré,Nivea Maria, Pedro PauloRangel, Nelson Xavier, AríeteSalles, Armando Bogus, FábioJúnior eLilia Cabral.21h35 O SupercineFilme: A filha de Ryan1H15 O Sessão de GalaFilme: Sindrome nuclear3h30 O Corujão IFilme: Ir ma la douce5H30 O Super GatasSeriado

Manehoto

M7H30 O Programação

Educativa8h o Cometa Alegria-Desenhos japoneses: Jaspion,Cybercop e Jyraia9h o Futebol de SalãoEsportivo. Torneio no Rio,reunindo os campeões regio-nais12h O MaskmanSeriado12H25 O Manchete

EsportivaEsportivo. Apresentação deMareio Guedes12H40 O MovimentoBoletim das Olimpíadas deBarcelona12h45 O Edição da TardeNoticiário. Apresentação deLeila Richers e Carlos Bianchi-ni13H30 O CinemaniaSobre cinema. Apresentação deWilson Cunha. Hoje: O novofilme de Steave Spielberg.'Hook'. Dustin Hoffman, um vi-deo especial com Claude Cha-brol e seu 'Assunto de mulheres'.Na seqüência favorita, cenas 'Oimpério contra-ataca', 'Yentl','O homem que sabia demais' e'Estranha passageira'14h30 O Deuses do

OlimpoEsportivo. O programa lembraos recordistas nas mais varia-das modalidades que se consa-graram em Olimpíadas15h O Torneio Lipton

de TênisEsportivo. Hoje: A final femini-na17h oMilkShakeMusical. Apresentação de An-gélica.18H30 O Copa

Sul-Americanade Vôlei

Esportivo. Direto do ginásiodo Ibirapuera, em São Paulo.Semifinal20H10 O Rio em

MancheteNoticiário. Apresentação deFábio Brunelli e Marisa Bas-tos.20h25 o MovimentoBoletim das Olimpíadas deBarcelona20H30 O Jornal da

MancheteNoticiário. Apresentação deLeila Cordeiro e Eliakim Araú-jo.21H30 O Amazônia Parte

IINovela de Jorge Durán. Escritapor Regina Braga, Denise Ban-deira e Paulo Halm. Com Cris-tiana Oliveira, Marcos Palmei-ra, José de Abreu, JussaraFreire, Antônio Petrin, Ansel-mo Vasconcelos, Marcélia Car-taxo, José Dumont, Tatiana Is-sa, Antônio Abujamra, RubensCorreia, Júlia Lemmertz, LúciaAlves, Tonico Pereira, RicardoBlat e Leonardo Villar.22H30 o Cinema NacionalFilme: Estrela nua0h30 O Gente de

ExpressãoEntrevistas. Apresentação deBr^na Lombardi. Hoje: O ci-nesta Arnaldo Jabor1 h30 o Sala VipFilme: Crime e paixão

<!>

Bandeirantes

5h O

Educativo5H30 OReligioso7h OReligioso7H30 OReligioso8H30 O

9h

ProgramaEducacional

Igreja da Graça

Boa Vontade

Palavra de Fê

Uma novaDimensão

O InformeImobiliário

Noticioso. Apresentação deRenato Flinkas.9H30 O Niterói em

RevistaVariedades. Apresentação deElizabeth Wagner.10h O ComédiaVariedades10h30 O TV PetrópolisJornalismo11h o ZáccaroVariedades. Apresentação deAugustinho Záccaro.12h o Clube do BolinhaPrograma de auditório. Apre-sentação de Edson Curi. Olim-piadas de calouros14H15 O Clube do BolinhaPrograma de auditório. Apre-sentação de Edson Curi. Showde sucessos16h o Campeonato

Brasileiro deFutebol

Esportivo. Hoje: Náutico x Fia-mengo18h o Clube do BolinhaSeqüência do programa. Para-da nacional18h55 O Jornal do RioNoticiário local. Apresentaçãode\ Paulo Branco e Sidney Re-sende.19ti20 O Jornal

BandeirantesNoticiário nacional e interna-cional. Apresentação de Fran-cisco Pinheiro. Comentários deCelso Ming e Newton Carlos.20h O Campeonato

Inglês de FutebolEsportivo. Hoje: Paissandu xCorinthians. Compacto22h O 60 MinutosDocumentário. Hoje: JacquesCousteau segue rumo àAustrá-lia. Em pleno Oceano Indico, aequipe do cientista documenta odeslizar sob as águas de espéciesmarinhas como as vacas do mar.Registra ainda a atividade defamílias que migram, especial-mente durante a estação da la-gosta, para lucrar com uma dasatividades mais controladas, emque o segredo è capturar o maiornúmero de lagostas sem amea-çar a abundância da espécie. Emoutro bloco, a técnica de cultivode pérolas23h O Fórmula IndyEsportivo. Hoje: O inicio datemporada de 92. no Circuito deSurfers Paradise, na cidade deQueensland, Austrália.1h o ValleTudoEsportivo. Apresentação deLuciano do Valle.

Corcovado

7H30 o Um Novo TempoEducativo8h O Posso Crer no

AmanhãReligioso8h15 O Escola Bíblica no

ArReligioso8H30 O RenascerReligioso9h o Da Cidade ao

SertãoMusical sertanqo. Forró, Iam-bada, músicas rurais. Apresen-tação de Plácido Ribeiro.11h o Viagens e

TurismoInformações sobre turismo.Apresentação de Sidney Do-mingues11h30 o Em TempoModa, cinema, teatro. Umaagenda completa. Apresenta-ção de Roberto Milost.12H10 O Apresentação

Rede OM12h45 O CadeiaPolicial14h O Mário

Vendramel16h o Mistura

Fina/Nacional18h O Os MonkeesSeriado18H30 O MinissérieMinissérie: T.J. Hooker (CarroComando)19h30 O JoanaSeriado com Regina Duarte20H30 o Plantão NacionalJornalismo21H30 O CinemaFilme: Um golpe do baú

Depois

de con-

quistar o cam-

peonato cario-ca e manter umainvencibilidade de18 jogos, o Flamen-

go se transformouem um time irregu-lar e extremamentedependente das jo-gadas do veteranoJúnior. Neste sába-do, o rubro-negrojoga em Recife con-tra o Náutico, quenão costuma perderpontos em seu está-dio, o Aflitos. ABandeirantes e aGlobo transmitem a

partida a partir das16h.

22 o TV Programa

I

MARCO V'mmn Qi.Qisi

15rf6y7|t8t 1?|20|21

IBruna

Lombard* arranca declaracdes fortes da Arnaldo Jabor infantil 21h10 o Instante17h30 O Chapolin Bras.le.ro

OPINlOES POLEMICAS DE ARNALDO JABOR 5$gg» o rr"O Brasil tem a .radiCao do es- Bruna Lombard! neste Gen.e de ex- ™^Aflor. Z3H

oSlltupro. Estupro das mdias, das es- pressao, na madrugada de sabado jomaiistico. 23H30 o Os Meihorescravas, das mulheres. E um pais de para domingo, 0h30. Jabor explica 19H42 o Economia Clips

• j

mamadores e estupradores". A fra- que fez varios filmes sobre mulheres Knte~ao ^ o Na Corda Bamba

se polemica e mais uma da coleQao > tt . „,0 t Tamer 1h oRioUrgente, y. tA ,, , u cn porque nao entendia nada sobre '""SSs __________

do cineasta Arnaldo Jabor, 50 anos, , „ ' Boletim economico man

que atualmente escreve artigos para e as • agora, garante, en en 19M5 o TJ Brasiium jornal paulista e dirige comer- um pouquinho. Gente de expressao 20h30 o Carrosseiciais. Arnaldo e o convidado de e um programa da TV Manchete. br?ela Vrlero^Joseph'Birth,

Gabriel Castaiion, Hilda Cha- 11 h oBigVidEMOQdES DA VELOCIDADE EM DOIS TEMPOS g ^kaMS'„FS IM.F. Brito —19/8/89 1 _> > Guzman, Jorge Granillo, Kns- Otaviano

a

A historia do GP do Mexico tel Klitbo, Mauricio Armando, ^ nrnmptc nan cpr mnito diferente Karin Nisembaum, Ludwika „2h30 ° s®mana Roc*promete nao ser muito anerente Paleta Abraham Pons e Pedro Retrospectiva semanai doda Africa do Sul, quando as Javier Vivero. MTV no Ar. Apresenlapao de

Willians dominaram treinos 21 h ^ °e^^?ao «h

Top 50 verflocorridas. Ainda com o carro 21H4S o A Estranha Sele^ao dos 50 clips mais pedi-antigo (o MP4/7 so deVe estrear Dama dos no Disk MTV durante onn Rracin Senna vai ter aue se Novela argentina. Com Jorge ultimo verao. Apresenta?ao deno Brasii;, benna vai ler que se Martinez, Luisa Kulliok, Gus- Astrid, Cuca, Maria Paula,desdobrar para nao perder de tavo Garzon, Raul Rizzo, Lita Gastao e Luis Thunderbirdyicfo Qpnc rtvflis M/inscll Soriano, Gflbricl Coiifldo, An~ 18h O Ombskvista seus nvais Mansei drea Barbieri Margarita Rosa Jornalismo sobre esportes dePatrese. A lutB. do bra.SllCirO e Ana Maria Campoy a^ao. ApresentaQao de Ricardocomega neste sabado no 22H30 O Sabadfio Bocao e Antonio Ricardo.autodromo Hermanos Musical. Apresemaifo de Gu- J®130 °\A

reRodriguez, o mesmo em que no gu Liberate. sraSdecSSSuto""ano passado Senna capotOu Esporte° Luta L'Vre 19h ° Semana Rock

Peraltada. A Globo mostra Reportagen^.ApXtgao de iSo Top 50 veraotreino para a formagao do grid de Gouiart de Andrade ^Ochpslargada as I6h. Trocando Toda a programasao publica- ultimo verao. Apresentagao deMexico pela Australia, as bflidade dasfmissoraT130"53" Aslri-d' C^ca' ^aria^ Paula,

emOQOeS continu'am a toda TV Educativa —Canal Continuacao.velocidade. E que a partir das tvGiobo — canal4 W|3°^ o Oa^c^MTV^

23h, e a VeZ da Formula^ Indy TV Manchete — Canal6 ra dan?ar. Apresentagao de

por Emerson Fittipaldi. A prova Tel.: 580-1536 Entrevistas com OS astros doc«<,.«nn noronta , , . TVS — Canal 11 show-businessamericanoEmerson, garante que de abertura da temporada sera Tel.: 580-0313est6 confiante para veneer TV Rio-Canal 13 3h o Videosesta temporada mostrada pela Bandeirantes. Tel.: 293-0012 Clips

TV Programa O 23

Arquivo

7h o Um Novo Tempo7H20 O Instante

Brasileiro7H50 O Clips Variados8h30 O Combate9H30 O Instante

Brasileiro10h oCIipTV11h o Guerrilheiros11H55 O Instante

Brasileiro12h O Clips12H30 O Rio Urgente16H30 O Rio ShowMusical. Apresentação de Elia-na Pittman.17H30 o Repórter Rio18h O ClipTV19h o Combate20h o Instante

Brasileiro20h10 O São Francisco

Urgente21H10 O Instante

Brasileiro21H20 o Kung Fu22HS0 O Instante

Brasileiro23h O Repórter Rio23h30 O Os Melhores

ClipsOh o Na Corda Bamba1h O Rio Urgente

6H30 o Educativo7h o Jornal do SBTReapresentação do último no-ticiário da noite.7H30 O Sessão DesenhoDesenhos. Apresentação deVóvo Mafalda.9h o Sessão DesenhoDesenhos. Apresentação deEliana.10H45 o Show MaravilhaInfantil apresentado por MaraMaravilha12H45 O ChapolinSeriado infantil13H15 O ChavesSeriado infantil13h45 O Cinema em CasaFilme: Ânsia de vencer15H45 O Programa LivreMusical e entrevistas dedicadoaos jovens. Reprise.16h45 o Sessão DesenhoInfantil17h O Dó Ré MiInfantil17h30 o ChapolinSeriado infantil18h O ChavesSeriado infantil18H35 O Aqui AgoraJornalístico.19h42 O Economia

Popular —Pergunte aoTamer

Boletim econômico19H45 O TJ Brasil20H30 O CarrosselNovela mexicana. Com Ga-briela Rivero, Joseph Birth,Gabriel Castaiion, Hilda Cha-vez, Edwina, Manuel Fernan-dez, Georgina Garcia, SilviaGuzman, Jorge Granillo, Kris-tel Klitbo, Maurício Armando,Karin Nisembaum, LudwikaPaleta, Abraham Pons e PedroJavier Vivero.21 h O AmbiçãoNovela mexicana.21H45 O A Estranha

DamaNovela argentina. Com JorgeMartinez, Luisa Kulliok, Gus-tavo Garzón, Raul Rizzo, LitaSoriano, Gabriel Corrado, An-drea Barbieri, Margarita Rosae Ana Maria Campoy22H30 O Sabadão

SertanejoMusical. Apresentação de Gu-gu Liberato.23H30 O Luta LivreEsporte.0H30 O Comando da

MadrugadaReportagens. Apresentação deGoulart de Andrade

11h o BigVidOs maiores sucessos de todosos tempos. Apresentação deOtaviano12H30 O Semana RockRetrospectiva semanal doMTV no Ar. Apresentação deZeca Camargo.13h O Top 50 VerãoSeleção dos 50 clips mais pedi-dos no Disk MTV durante oúltimo verão. Apresentação deAstrid, Cuca, Maria Paula,Gastâo e Luis Thunderbird18h o OmbakJornalismo sobre esportes deação. Apresentação de RicardoBocão e Antonio Ricardo.18H30 O Cine MTVPrograma sobre cinema. Apre-sentação de Cristiane Couto19h O Semana RockRetrospectiva semanal doMTV no ar.19H30 O Top 50 VerãoSeleção dos 50 clips mais pedi-nos no Disk MTV, durante oultimo verão. Apresentação deAstrid, Cuca, Maria Paula,Gastâo e Luis Thunderbird.Continuação.0h30 O Dance MTVClips das melhores músicas pa-ra dançar. Apresentação deMaria Paula2h30 O Saturday Night

LiveEntrevistas com os astros doshow-business americano3h O VídeosClips

Toda a programação publica-da nesta edição ê de responsa-bilidade das emissoras

TV Educativa — Canal 2Tel.: 242-1598

TV Globo — Canal 4Tel.: 529-2857

TV Manchete — Canal 6Tel.: 265-2012

TV Bandeirantes — Canal 7Tel.: 542-2132

TV Corcovado — Canal 9Tel.: 580-1536

TV S — Canal 11Tel.: 580-0313

TV Rio —Canal 13Tel.: 293-0012

Emerson, garante queestá confiante para venceresta temporada

TV Programa O 23

FILMES O PAVIP FRANgA MENDES

«.Vi- ,,a'. MMfHfOTnrKl por um indio e levada ao ver-BJJTTnTTnTtTJ^Bi McGraw, Bi 1 lie Whitelaw, dadeiro pai, que, docnte, quer

Ray Lonnen. Inglaterra, K-QOOO que ela o suceda no comando

NINGUEM SEGURA ESTA 1965. SBTo13h45 da tribo. Durapfio: 1h39m

GAROTA TS ruim pra todo mundo. (K-9000). Diregao: Kim —Giobo I3h55 Diane e uma jovem herdeira Manners. Com Chris Mul- TESTA DEFERRO

(Three for the road). Dire- 1ue dilapida sua tortuna na key, Catherine Oxenberg, Corcovado o 21h30cfio B W L Norton. Com America e, com uma mao na Dennis Haysbert. EUA, A emissora nio forneceu a(•h-irlie Sheen Kerri Green, frente outra atras, retorna ao 1989. ficha tficnica dofilme.Aim- Ruck FUA 1987. interior da Inglaterra, onde Cachorrada. Depois de um

rnmoHia Ph-irlie Sheen nre- sua irma tenta manter a fa- estranho acidente, policial BOLHA ASSASSINAorobLitafilha *=nda da familia. Diane logo passa a tratar sen cao como *

de'um senador para longc de se entedia eon. a v.da no (The blob). Direeao: Chuck

Washington para evitar em- campo e se entusiasma com c^guer. arSaesta sinae- Russel. Com Kevin Dilon,

baragos as atividades politi- P°SSlblJaded a"recusa"d^i^ la inversio daquela historia FIJAS!988h' Candy

cas deste. Durapao: 1 h28m prppnedade. A recusa da n- mefhor ami de Clark. EUA, 1988.ma ira desencadear uma sene H f t com desen. Horror chiclete. Meteonto

—r— de acontecimentos violentos. voltura um caso de espiona- cai proximo a turistica esta-AMANTES E FINANQAS DuraqSo: 1h36m gem Qurapao: 1h37m gao de esqui. A estranha

Bandeirarites o 20h v substantia liberada pelo obje-(Rollover). Direeao: Alan J. to se alimenta de seres huma-Pakula. Com Jane Fonda, cillCOCOVAS NO EGITO SURF NO HAVAf nos. Remake assistive! de um

Kris Kristopherson, Hume Globo o 0h35 Globo o 14h45 j velho filme classe B , de

Cronvn EUA 1981. .... Globo°

ni (North shore). Dire?ao: Wil- mesmo nome, lan?ado em

Dinheiro na mao e vendaval.Contingencias levam uma ^hot Tone Anne Baxter, xr n' u cm iqsi ——consagrada e rica estrda de Akjm Tamirorf, Erick Von Smtok Rapaz do'interior vaic.nema a tcr de hear ai frente Stroheim EUA, 1943. tentar a sorte COmo surfista no „ 2°£o- Ro¬de um impeno do ramo pe- Guerra. Trama de espiona- Havai. Dura^So: 1 h36m Wt 7eme^kis Com Kurttroquimico. Em sua nova at.- gem e contra.eSpi0nagem R„ssef Sck Warden Gerritvidadc ela cnfrcnta a lmi num hoteJ nQ Eglto durante a

trilma DOS Graham EUA 1980e.a de uma cr.se do pe roleo primeira Guerra Mundial, £J?yennES Livre empresa. Dois trapa-

Duracao-1h54m " ° ^ e"volvendo um sSdado in- Bandeirantes o 15h15 lhoes tentam tirar do buraco

Durapao. i "Mm gles que assume a ,dentidade (Grayaagle) de Charles B. uma loja de carros usados

de um empregado do hotel pierce. Con Ben Johnson, lan?ando mao de uma agres-AMOR DO FUTURO para espionar uns alemaes jron £yes Cody, Lana Wood. siva campanha de promo-

S8T o 22h tentar descobrir segredos mi- EUA, 1977. Qoes. O diretor e o mesmo dos

(Starcrossed). Direeao: Jef- litares. Ele ate consegue, mas Programs de Indio. Filha de tres De volta para o futuro e

frey Bloom. Com James Spa- 0 dificil e sair com vida. Bern um cacique Cheyenne e cria- de Uma cilada para Roger

der. Belinda Bauer, Clark cotado, de uma conferida. da por brancos, e acredita ser Rabbit. Bom curnculo.

Johnson EUA, 1985. Legendado. Duragao: 1h36m um deles ate ser sequestrada Durapao: 1 h51 m

Fic^ao-cientifica. Moga de Arquivo

rence Whatham. Com Ali Gosma espacial provoca horror entre cientistas na Ant^rtica em A bolha

O DAVID FRANÇA MENDES

Arquivo

Gosma espacial provoca horror entre cientistas na Antártica em A bolha

SEGUNDA-FEIRADOMINGO

AMANTES E FINANÇASBandeirantes o 20h

(Rollover). Direção: Alan J.Pakula. Com Jane Fonda,Kris Kristopherson, HumeCronyn. EUA, 1981.Dinheiro na mão é vendawal.Contingências levam umaconsagrada e rica estrela decinema a ter de ficar à frentede um império do ramo pe-troquimico. Em sua nova ati-vidade ela enfrenta a iminên-cia de uma crise do petróleoque poderá abalar o setor.Duração: 1 h54m

AMOR DO FUTUROSBT o 22h

(Starcrossed). Direção: Jef-frey Bloom. Com James Spa-der. Belinda Bauer, ClarkJohnson. EUA, 1985.Ficção-cientifica. Moça deouira galáxia se apaixona porgarotão terráqueo, mas elesnão podem viver seu amorpor culpa dos federais, queestão atrás da beldade espa-ciai. Duração: 1h35m

SEM MEDO DA MORTEGlobo o 22h20

(The enforcer). Direção: Ja-mes Fargo. Com Clint East-wood, Tyne Daly, HarryGuardino. EUA, 1976.Policial. Dirty Harry precisalocalizar, cm São Francisco,um perigoso grupo de terro-ristas. clandestinos, como ca-be a agremiações dessa natu-re/a. Tão difícil para Harry

quanto achar os extremistas ése adaptar ao trabalho comuma mulher policial como

parceira. Duração: 1h39m

NINGUÉM SEGURA ESTAGAROTA

Globo o13h55(Three for the road). Dire-

ção: B.W.L.Norton. ComCharlie Sheen, Kerri Green,Alan Ruck. EUA, 1987.Comédia. Charlie Sheen pre-cisa levar a problemática filhadc um senador para longe deWashington para evitar em-baraços às atividades políti-cas deste. Duração: 1 h28m

CRIME NA SOCIEDADEManchete c 23h30

(Murder elite). Direção: Cia-rence Whatham. Com Ali

24 O TV Programa

por um índio e levada ao ver-dadeiro pai, que, doente, querque ela o suceda no comandoda tribo. Duração: 1h39m

A BOLHA ASSASSINAGlobo o 22h

(The blob). Direção: ChuckRussel. Com Kevin Dilon,Shawnee Smith, CandyClark. EUA, 1988.Horror chiclete. Meteoritocai próximo a turística esta-ção de esqui. A estranhasubstância liberada pelo obje-to se alimenta de seres huma-nos. Remake assistível de umvelho filme classe "B", demesmo nome, lançado em1958. Duração: 1h35m

TESTA DE FERROCorcovado o 21h30

A emissora não forneceu aficha técnica do filme.

CARROS USADOSGlobo o 1h05m

(Used cars). Direção: Ro-bert Zemeckis. Com KurtRussel, Jack Warden, GerritGraham. EUA, 1980.Livre empresa. Dois trapa-lhões tentam tirar do buracouma loja de carros usadoslançando mão de uma agres-siva campanha de promo-ções. O diretor é o mesmo dostrês De volta para o futuro ede Uma cilada para RogerRabbit. Bom currículo.Duração: 1 h51 m

McGraw, Billie Whitelaw,Ray Lonnen. Inglaterra,1965.Tá ruim pra todo mundo.Diane é uma jovem herdeira

que dilapida sua fortuna naAmérica e, com uma mão nafrente outra atrás, retorna aointerior da Inglaterra, ondesua irmã tenta manter a fa-zenda da família. Diane logose entedia com a vida nocampo e se entusiasma com a

possibilidade de vender a

propriedade. A recusa da ir-mã irá desencadear uma sériede acontecimentos violentos.Duração: 1h36m

CINCO COVAS NO EGITOGlobo o 0h35

(Five graves to Cairo). Dire-ção: Billy Wilder. Com Fran-chot Tone, Anne Baxter,Akim Tamiroff, Erick VonStroheim. EUA, 1943.Guerra. Trama de espiona-

gem e contra-espionagemnum hotel no Egito durante aPrimeira Guerra Mundial,envolvendo um soldado in-

glês que assume a identidadede um empregado do hotelpara espionar uns alemães etentar descobrir segredos mi-litares. Ele até consegue, maso difícil é sair com vida. Bemcotado, dê uma conferida.Legendado. Duração: 1h36m

NA TRILHA DOSCHEYENNES

Bandeirantes o 15h15(Grayeagle) de Charles B.Pierce. Con Ben Johnson,Iron Eyes Cody, Lana Wood.EUA, 1977.Programa de índio. Filha deum cacique Çheyenne é cria-da por brancos, e acredita serum deles até ser seqüestrada

SURF NO HAVAÍGlobo o14h45

(North shore). Direção: Wil-liam Phelps. Com MattAdler, Gregory Harrison,Nia Peebles. EUA, 1987.Ombak. Rapaz do interior vaitentar a sorte como surfista noHavaí. Duração: 1h36m

K-9000SBT o13h45

(K-9000). Direção: KimManners. Com Chris Mui-key, Catherine Oxenberg,Dennis Haysbert. EUA,1989.

-Cachorrada. Depois de umestranho acidente, policialpassa a tratar seu cão comoum ser humano como outroqualquer: consegue conversarcom ele e, graças a esta singe-la inversão daquela históriade quem é o melhor amigo dequem, enfrentam com desen-voltura um caso de espiona-gem. Duraçao: 1h37m

mms

FILMES-- m

¦KTTfj.M J J Pfl ¦nTTTm??T?rV ninguem menos que Deus.

riDDEiDA j~)eu bjiheteria, o que e umMILAGRE DO CORApAO Bande,ran.es o 22h prato cheio para sequendas.

SBT o 13h45 (Brass). Direcao: Corey Al- bBi p.ijn^s Nesta, Burns acumula o pa-(Miracle of

Jie heart) Dire- ,en Com Carro] O'Connor, (Goodbye supermom) Di-

| de Deus com 0 do Diabo.?ao: Georg Stanford Brown. Lois Nettleton, Vincent Gar- re?ao: Charles S. Dubin Duraea0:1h36mCom Art Casey, Jack Bannon, denia EUA 1985 Com Valerie Harper, CarolDarrel Larson. EUA, 1986. Policial. Integro chefe de po- Kane, Wayne Rogers. EUA,

fsSrie de ^cid'^k-escoia11 'vif Hcia vS sua,carreira ameagada 1987. 0 G0RILA DE MARF1M

vem 450 adolescentes P°r U"la 16

^ °"meS qUC Vida dom6stica- Achando Bandeirantes o 15h15vem «u aaoiescenies. seus subordinados nao conse- que seus filhos estao carentes, -;M % _•Durapao: 1H35m guem resolver. executiva deixa a companhaia <The *vo,T aP«>

Duragao: 1 h34m onde trabaihava, com um be- Torn Kotani. Com Jack Pa-

ELA VAITER UM BEBt TESTEMUNHA CEGA lo salario, para cuidar da pro- £^e, m y ic e , even

Giobo o 14h45 Globo o 22h30 le. Sua inexperiencia e evi- §|§| u ' *ou'

(She's having a baby). Dire- (Blind witness). Diregao: dente, e cria problemas. Sem Macacada. Nativos de uma

gao: John Hughes. Com Kevin Richard Colla. Com Victoria falar na decadencia social da tribo africana conseguemBacon, Elizabeth McGovern, Principal, Paul Le Mat, Ste- familia, que apenas com o sa- capturar um exemplar do ra-Alec Baldwin. EUA, 1988. phen Macht, Matt Clark. iario do marido nao pode rissimo gorila albino. A partir£ dura a batalha. Casal jo- EUA, 1989. manter o alto padrao de vida dai, aventureiros lutam pelavem se casa acreditando que Policial. Mulher presencia est^

acostumacja posse do valioso animal.o amor e tudo. Logo desco- assassi™'° 4° Dura^o: 1h33n, DuraeSo: 1h37mbrem que, alem do amor, me e cometiao as^ ciaras, naexistem coisas como contas sua frente, mas ha uma difi-

pagar e criangas a nascer. culdade para a identifica^ao u.r.rn.Durapao: 1h46m dos criminosos: ela e cega. ...E O CtU CONTINUA hTn

Durapao: 1h42m ecDCDAMno Corcovado o 21h30(The planet of the apes).

DOCEREFiM SONHO AMERICANO Globo o 14h45 Diregao: Franklin J. Shaff-Bandeirantes o 15h15 __ _ Globo o 0h45 (Oh God! You Devil!). Dire- ner. Com Charlton Heston,

L«"h,u?p8r9c"LDLr„d°a ^pauifsi°sG^i ^Acr%r"-KimHun"Blair, Martin Sheen, Jeanne Macht, Karen Carlson, Mi- ge Burns, Ted Wass, Ron Sil- ter. U , 968.

Cooper. EUA, 1975. chael Hershewe. EUA, 1981. ver. EUA, 1984. Aventura. Bom filme, quasePapo cabepa. Linda Blair, Transumincia. Familia tipi- Com6dia. Terceira continua- um classico, cuja excelente si-encapetada de O exorcista, camente americana, morado- - k extremamente simpa- tuagao basica — num futuroraptada por lunatico que ra de casmha com gramado distante, a Terra e um planetaleva para uma cabana em lu- na frente, e obngada a se mu- f " s St F

gar bueolieo. Ele nao maltra- dar para uma area mais po- * "">».< de Carl Re,ncr' ?nde °ndc 05 ™cacos es!a0 no po"

ta a mo?a: tudo que quer pulosa e conturbada da cida- um simpatico e completa- der e os humanos sao animais

conversar sobre a vida. de. ProdupSo para a TV. mente comum senhor idoso escravizados — foi diluida eDurapao: 1h36m Durapao: 1h14m (George Burns) faz o papel de banalizada pela exploragao

Arquivo; ..

" . ¦ •' | J

Newman 6 Eddie Felson, o bamba da sinuca de 'Desafio a corruppao', um dos melhores filmes sobre jogo e crime

TV Programa o 25

ninguém menos que Deus.Deu bilheteria, o que é um

prato cheio para seqüências.Nesta, Burns acumula o pa-pel de Deus com o do Diabo.Durapão: 1 h36m

O PREÇO DE UMACARREIRA

Bandeirantes o 22h(Brass). Direção: Corey Al-Ien. Com Carrol 0'Connor,Lois Nettleton, Vincent Gar-denia. EUA, 1985.Policial. íntegro chefe de po-lícia vê sua carreira ameaçadapor uma série de crimes queseus subordinados não conse-guem resolver.Durapio: 1h34m

ADEUS SUPER MAESBTo13h45

(Goodbye, supermom). Di-reção: Charles S. Dubin.Com Valerie Harper, CarolKane, Wayne Rogers. EUA,1987.Vida doméstica. Achandoque seus filhos estão carentes,executiva deixa a companhaiaonde trabalhava, com um be-lo salário, para cuidar da pro-le. Sua inexperiência é evi-dente, e cria problemas. Semfalar na decadência social dafamília, que apenas com o sa-lário do marido não podemanter o alto padrão de vidaa que está acostumada.Durapão: 1 h33m

MILAGRE DO CORAÇAOSBT o13h45

(Miracle of the heart). Dire-ção: Georg Stanford Brown.Com Art Casey, Jack Bannon,Darrel Larson. EUA, 1986.Drama sociológico. Numaespécie de cidade-escola, vi-vem 450 adolescentes.Durapão: 1 h35m

O GORILA DE MARFIMBandeirantes o 15h15

(The ivory ape). Direção:Tom Kotani. Com Jack Pa-lance, Cindy Pickett, StevenKeats. EUA, 1980.Macacada. Nativos de umatribo africana conseguemcapturar um exemplar do ra-ríssimo gorila albino. A partirdaí, aventureiros lutam pelaposse do valioso animal.Durapão: 1 h37m

TESTEMUNHA CEGAGlobo o 22h30

(Blind witness). Direção:Richard Colla. Com VictoriaPrincipal, Paul Le Mat, Ste-phen Macht, Matt Clark.EUA, 1989.Policial. Mulher presencia oassassinato do marido. O cri-me é cometido às claras, nasua frente, mas há uma difi-culdade para a identificaçãodos criminosos: ela é cega.Durapão: 1 h42m

ELA VAI TER UM BEBÊGlobo o14h45

(She's having a baby). Dire-ção: John Hughes. Com KevinBacon, Elizabeth McGovern,Alec Baldwin. EUA, 1988.É dura a batalha. Casal jo-vem se casa acreditando queo amor é tudo. Logo desço-brem que, além do amor,existem coisas como contas apagar e crianças a nascer.Durapão: 1h46m O PLANETA DOS MACACOS

Corcovado o 21h30(The planet of the apes).Direção: Franklin J. Shaff-ner. Com Charlton Heston,Roddy McDowall, Kim Hun-ter. EUA, 1968.

Aventura. Bom filme, quaseum clássico, cuja excelente si-tuação básica — num futurodistante, a Terra é um planetaonde os macacos estão no po-der e os humanos são animaisescravizados — foi diluída ebanalizada pela exploração

Arquivo

...E O CÉU CONTINUAESPERANDOGlobo o14h45

(Oh God! You Devil!) Dire-ção: Paul Bogart. Com Geor-ge Burns, Ted Wass, Ron Sil-ver. EUA, 1984.

Comédia. Terceira continua-ção do extremamente simpá-tico Alguém lá em cima gostade mim, de Carl Reiner, ondeum simpático e completa-mente comum senhor idoso(George Burns) faz o papel de

DOCE REFÉMBandeirantes o 15h15

(Sweet hostage). Direção:Lee Phillips. Com LindaBlair, Martin Sheen, JeanneCooper. EUA, 1975.Papo cabepa. Linda Blair, aencapetada de O exorcista, éraptada por lunático que aleva para uma cabana em lu-gar bucólico. Ele não maltra-ta a moça: tudo que quer éconversar sobre a vida.Durapão: 1 h36m

SONHO AMERICANOGlobo o 0h45

(American dream). Direção:Mel Damski. Com StephenMacht, Karen Carlson, Mi-chael Hershewe. EUA, 198LTransumância. Família tipi-camente'americana, morado-ra de casinha com gramadona frente, é obrigada a se mu-dar para uma área mais po-pulosa e conturbada da cida-de. Produpão para a TV.Durapão: 1h14m

Newman 6 Eddie Felson, o bamba da sinuca de 'Desafio à corrupção', um dos melhores filmes sobre jogo e crime

TV Programa o 25

OS MONSTROS DA NOITE Globo o ^nouSBT o 1h30 (The Chicago story) Dire-

(The night monster). Dire- gao: Jerry Gordon. Com Vin-

. gao: Michael A. Hoye. Com cent Baggetta, Franz,

Mamie Van Doren, Anthony Kene Holiday. EUA, 1981.6

Eslev Bill Gray. EUA. Drama. Menma de dez anos

Horror botAnico. Estranhas leva tiro na cabega e entra em

Dlantas atacam grupo de pes- coma. Homem e acusado de

Q qifisadores r^Antartica. ser autor do disparo e e pre-°

DurapAo: 1 h24m so Dura^o: 1h40m

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^ Amor e politics na Irlanda em A filha de Ryan

FUMES

^H| dor casca-grossa,_ enfrenta ecxagerada: foram feitas qua- vence um tubarao branco.tro continuagoes e uma serie rapotos DO BREAK Em Tubarao 2, Mr. Brodie VIAGEM CLANDESTINA

de TV. Um dos rotefetas foi 0sOAROTOS DOBREAK tem que salvar sens Qlhos, QlobooMMS

Rod Serhng. criador da serie SSSWaST.^ $£&&£'C"SgAlem da imagmiifao. Ken Handler. Com Joss Mar- ,j0

Chefe — morto cm outro Meredith Salenger, John Cu-Duracao: 1 h52m cano, Tom Sierchio, Nelson -ro _ vai ver sak, Ray Wise. EUA, 1985.

Vasquez. EUA, 1984. QS fjj^Qg, que estao morando Pela estrada afora... Garota

— Saturday night fewer. Ver- Bahamas, e logo sente atravessa os Estados Unidossao break da classica histona graudo. Ai ja durante os anos dificeis dado grupo de rapazes pobres |hew' P| 8

& fe_ Grande Depressao em buscaque trabalha de dia e danga |pe^g|Mg n§0 se muda pa- do pai. O caminho e pengosode noite e que tem uma gran- Bauru9 Duracao: 1h29m e ela encontra um surpreen-de oportunidade num concur- ranauiu. v» dente acompanhante e guar-so, no caso, de break. Claro

UAU-u M TERNO da-costas: um lobo.que ha um grupo rival, que OHOMMi DurapSo: 1 h41 musa de expedientes sujos para "*«"«"¦derrota-los. Durapao: 1 h31 tha

christie's The man A NOITE DASectA

SOBRAND0 in the brown suit). Diregao: BRINCADEIRAS MORTAIS

una HULHER Alan Grint. Com Rue Mc- Bandeirantes o 221}UMA MUL"™ Clanahan,

Tony Randall, Ed- (Apri| fool's day). Diregao:

,u .. «inl Direcao- ward Woodward. EUA, Fred Walton. Com Deborah(Hello again). Direjap. wara Foreman, Griffin O'Neal,Frank Per.ry- C°m . Mistdrio Adaptagao para Clayton Rohner. EUA, 1986.Long, Juduh vey, Gabnel M««r,o. Adap

|# 9^ ^

^ „ Grupo de jo-Byrne EUA, 1987^ Christie.

No Oriente Medio vens sofre ataques de um co-Comidia. Dona-de-casa cn americana lega completamente celeradomorre vo ta do alem com de ^ .

Jada casa dc prala.

qd^nla^ 'como

rant«ma^ e ouU^s criminosos. Our^oM

nova vida de casado de seu Durag4o. 1 h40m

viuvo. Duracao: 1 h38 HIST6RIA DE CHICAGO

Amor e política na

exagerada: foram feitas qua-tro continuações e uma sériede TV. Uni dos roteiristas foiRod Serling, criador da sérieAlém da imaginação.Duração: 1 h52m

ATRAÇÃO PERIGOSABandeirantes o 22h

(Trapper county war). Dire-

ção: Worlh Keeter. Com Ro-bert Estes, Betsy Russel, Pa-

trick Swayze. EUA, 1989.

Aventura. Dois íimigos cm

viagem pelos EUA vão pararnuma pequena cidade total-mente dominada pela despó-tica família Luddigger que, de

graça, passa a hostilizar osrapazes. Duração: 1 h37m

MAIS FORTE QUE O ÓDIOGlobo o 22h30

(The presidio). Direção: Pe-ter Hyams. Com Sean Con-nery. Mark Harmon, MegRyan. EUA. 1988.

Bangu |. Numa prisão de al-

ta segurança, um crime é co-

metido. Jovem investigador é

encarregado do caso e seusmétodos entram em choquecom os do diretor da institui-

ção que, ainda por cima, é o

pai da sua namorada.Duração: 1h37m

quinta-feira

DESAFIO À CORRUPÇÃOGlobo o 0h45

(The hustler). Direção: Ro-bert Rossen. Com Paul New-man. Jackie Gleason, PiperLaurie. George C. Scott.EUA. 1961.

Sinuca de bico. Um dos

maiores desempenhos de Paul

Newman. Ele é Eddie Felson,

jogador de sinuca que seriarevivido por Martin Scorseseduas décadas mais tarde notambém excelente A cor do

dinheiro. Eddie é um craqueda sinuca tentando se tirmar,e sua grande chance de se

tornar um profissional de pri-meira linha é vencer o craquedo momento, MinnesotaPats. Nem tudo se resolve en-tre caçapas: há violência e cri-

me cm torno de tudo isso.

Grande filme. P&B.Duração: 2h15m

OS GAROTOS DO BREAKSBT o13h45

(Delivery boys). Direção:Ken Handler. Com Joss Mar-cano, Tom Sierchio, NelsonVasquez. EUA, 1984.Saturday night fewer. Ver-são break da clássica históriado grupo de rapazes pobresque trabalha de dia e dançade noite e que tem uma gran-de oportunidade num concur-so, no caso, de break. Claro

que há um grupo rival, queusa de expedientes sujos paraderrotá-los. Duração: 1h31m

ESTÁ SOBRANDOUMA MULHERGlobo o14h45

(Hello again). Direção:Frank Perry. Com ShelleyLong, Judith Ivey, GabrielByrne. EUA, 1987.Comédia. Dona-de-casamorre, volta do além, com aajuda da irmã, e passa a fre-

qüentar, como fantasma, anova vida de casado de seuviúvo. Duração: 1h38

OS PIRATAS DO ARBandeirantes o 15h15

(The american way/ Ridersstorm). Direção: MauncePhillips. Com Dennis Hop-per, Michael J. Pollard, Euge-ne Lepinski. EUA, 1986.TV pirata. Veteranos doVietnã usam um velho bom-bardeiro B-29 como sede, es-túdio e transmissora de umatelevisão pirata que se dedicaa ridicularizar o Exército ecombater belicismos vários,em especial o de uma apre-sentadora de TV que incita o

público a apoiar uma inter-venção americana na Améri-ca Central. Duração: 1 h40m

PERSEGUIÇÃO MORTALCorcovado o 21h30

A emissora nâo forneceu aficha técnica do filme.

TUBARÃO 87A VINGANÇA

Globo o 23h(Jaws the revenge). Dire-ção: Joseph Sargent. ComMichael Caine, LorraineGary, Lance Guest. EUA,1987.Picuinha. Parece que os pei-xões não dão sossego à famí-lia Brodie. No excelente Tu-barão, de Spielberg, o ChefeBrodie (Rod Steiger), comum oceanógrafo e um pesca-

dor casca-grossa,_ enfrenta evence um tubarão branco.Em Tubarão 2, Mr- Brodietem que salvar seus filhos,ameaçados por outro dessesbichos. Nesse aqui, a viúvado Chefe — morto em outrocombate do gênero — vai ver

os filhos, que estão morandonas Bahamas, e logo sentecheiro de peixe graúdo. Ai jaé perseguição! Por que a fa-mília Brodie não se muda pa-ra Bauru? Duração: 1 h29m

O HOMEM DO TERNOMARROM

Globo o 0h45(Agatha Christie's The manin the brown suit). Direção:Alan Grint. Com Rue Mc-Clanahan, Tony Randall, Ed-ward Woodward. EUA,1989.Mistério. Adaptaçao para a

TV de história de AgathaChristie. No Oriente Médiodos anos 20, uma americanatranqüila entre ladrões de

jóias e outros criminosos.Duraç&o: 1 h40m

OS MONSTROS DA NOITESBT o 1h30

(The night monster). Dire-

ção: Michael A. Hoye. ComMamie Van Doren, AnthonyEsley, Bill Gray. EUA.Horror botânico. Estranhas

plantas atacam grupo de pes-quisadores na Antártica.Duração: 1 h24m

SEXTA-FEIRA

VIAGEM CLANDESTINAGlobo o 14h45

(The joumey of Natty Gann).Direção: Jeremy Kagan. ComMeredith Salenger, John Cu-sak, Ray Wise. EUA, 1985.Pela estrada afora... Garotaatravessa os Estados Unidosdurante os anos difíceis daGrande Depressão em buscado pai. O caminho é perigosoe ela encontra um surpreen-dente acompanhante e guar-da-costas: um lobo.Duração: 1 h41 m

A NOITE DASBRINCADEIRAS MORTAIS

Bandeirantes o 22h

(April fool's day). Direção.Fred Walton. Com DeborahForeman, Griffin 0'Neal,Clayton Rohner. EUA, 1986.Sexta-feira 13. Grupo de jo-vens sofre ataques de um co-lega completamente celeradonuma isolada casa de praia.Duração: 1 h28m

HISTÓRIA DE CHICAGOGlobo o 22h30

(The Chicago story). Dire-ção: Jerry Gordon. Com Vin-cent Baggetta, Dennis Franz,Kene Holiday. EUA, 1981.Drama. Menina de dez anosleva tiro na cabeça e entra emcoma. Homem é acusado deser autor do disparo e é pre-so. Duração: 1 h40m

26 O TV Programa

A MORTE ME PERSEGUE '™g™ AManchete o 0h15

(Each dawn 1ue ma,s

Com Ja-mes "VPf: S"a"'lanf Rrvan FT IA IQ^Q rebelamArapuca. Jornalista empe-

em provar Que,m

para armadilha e en-volvido num crime. Vai parar ^fWuro^os-moderna Esta uma historia de amor em 1989.na prisao, para cumprir pena Pnv,>ihprpndn

"mmo todo re- meio a um turbulento mo- Caso medico. Homenageado

de vinte anos. Na cadeia, co- trato de epoca, mas ainda mento historico, neste caso, por ter descoberto aparelhonhece um gangster, com tem

mujto Valor! Uma curio- luta dos irlandeses contra que controla a dor, cientistaquem trava bom relaciona- sidade: fez bem mais sucesso domina<;ao britanica. Consi- recorda o envolvimento invo-

S Ho crimfnosJo' em troca na Europa e em paises perife- derado por muitos uma obra- luntario que teve, trinta anos

Hp nne e«e ai.ide a nrovar ricos' como ° Brasi1' Que nos prima, A filha de Ryan foi antes, com experiences com

sualnocencia Ira o bandido Estados Unidos, onde teve estrondoso fracasso de bilhe- radiagao. Durapao: 1 h40m

cumprir sua palavra? P&B. carreira modesta. teria, o que custou a LeanLegendado. Durapao: 1h24m Duragio: 1h58m quinze anos de afastamento nnucc

IRONWEED do cinema. Lean talvez seja ihwia um uuuvb

BLADE RUNNER Bandeirantes o 3h30 um tanto superestimado por G|ob°o3h30

O CAQADOR DE ANDR6IDES (Ironweed) Diregao: Hector alguns criticos. Confira e for- ("rma^La Joouce) uiregao

Globo o 1h45 Babenco. Com Jack Nichol- me sua opinao. Billy Wilder Com Shirley

(Blade Runner). Diregao: Ri- son, Meryl Streep, Carrol Ba- Durapio: 3h10m MacLaine, Jack Lemmon,dley Scott. Com Harrison ker, Tom Waits. EUA, 1987. Lou Jacobi, Hershel Bernar-Ford, Hutger Hauer, Sean Drama. Jack Nicholson e um di. EUA, 1963.Young, Darryl Hannah. alcoolatra que, de volta a sua ESTRELA NUA Bom humor. Billy Wilder es-EUA, 1982. cidade, tenta reeencontrar as Manchete o 22h30 tava em plena forma comoClfissico. Quem nao conhece pessoas, os lugares e as histo- Diregao: Jose Antonio Gar- diretor de comedias, e umaa historia de Blade Runner rias do seu passado. Nesse cia e icaro Martins. Com Shirley MacLaine jovem, bo-deve ter passado dez anos em percurso, ele encontra uma CarJa Camuratti, Cristina nitinha e talentosa — e nadaoutro planeta. Essa e para ex-amante (Streep), decaden- Ache, Ricardo Petraglia, Jar- esoterica — era so o que elevoce, marciano: num futuro te e tambem alcoolatra. Um del Mello. Brasil, 1985. precisava para fazer um filmenao muito distante, a Terra belo filme, dm^o e inter- Adaptagao de texto tao bom e divertido quantoum luear dark pra xuxu onde pretado com muita elegancia. T- . a» • a »as pessoas vivem espremidas A fotografia, primorosa, e do de Clan^e Lispector. Atnz outro sucess ' 6 .entre predios monumentais, brasileiro Lauro Escorel. Nao convidada para dublar a par- mais quente melhor. Shirley e

chuva acida e fast foods e filme para esse horario, gra- ticipa?ao de outra num filme uma prostituta que seduz um

orientais. Nesse mundo, ha ve para assistir outra hora. deixado incompleta pelo sui- policial, colocando-o em difi-humanos e "replicantes", an- Dura$fio: 2h17m cidio da estrela. Estranha- culdades. Durapao: 2h22m

Arquivo

Shirley MacLaine 6 uma prostituta num dos melhores trabalhos de Billy Wilder, o divertido 'Irma La Douce'

TV Programa o 27

Arquivo

Shirley MacLaine 6 uma prostituta

SÁBADO

num dos melhores trabalhos de Billy Wilder, o divertido 'Irma La Douce'

TV Programa o 27

mente ela começa a se identi-ficar com a atriz morta, quenão chegou a conhecer.Duração: 1 H30m

SÍNDROME NUCLEARGlobo o1h15

(Advance to ground zero).Direção: Peter Markle. ComMartin Sheen, Emilio Este-vez, Lea Thompson. EUA,1989.Caso médico. Homenageadopor ter descoberto aparelhoque controla a dor, cientistarecorda o envolvimento invo-luntário que teve, trinta anosantes, com experiências comradiação. Duração: 1 h40m

BLADE RUNNERO CAÇADOR DE ANDRÓIDES

Globo o1h45(Blade Runner). Direção: Ri-dley Scott. Com HarrisonFord, Hutger Hauer, SeanYoung, Darryl Hannah.EUA, 1982.Clássico. Quem não conhecea história de Blade Runnerdeve ter passado dez anos emoutro planeta. Essa é paravocê, marciano: num futuronão muito distante, a Terra éum lugar dark pra xuxu ondeas pessoas vivem espremidasentre prédios monumentais,chuva ácida e fast foodsorientais. Nesse mundo, háhumanos e "replicántes", an-

dróides criados à imagem esemelhança das pessoas, sóque mais fortes e espertosque, por isso, são mantidosafastados, no espaço. Quan-do eles se rebelam e vêm àTerra, é preciso eliminá-los.Quem faz isso são os policiaisBlade runner. O filme é ummarco dos anos 80, influen-ciou cineastas em toda parte einaugurou uma iconografiade futuro pós-moderna. Estáenvelhecendo, como todo re-trato de época, mas aindatem muito valor. Uma curió-sidade: fez bem mais sucessona Europa e em países perifé-ricos, como o Brasil, que nosEstados Unidos, onde tevecarreira modesta.Duração: 1 h58m

IRONWEEDBandeirantes o 3h30

(Ironweed). Direção: HectorBabenco. Com Jack Nichol-son, Meryl Streep, Carrol Ba-ker, Tom Waits. EUA, 1987.Drama. Jack Nicholson é umalcoólatra que, de volta à suacidade, tenta reeencontrar aspessoas, os lugares e as histó-rias do seu passado. Nessepercurso, ele encontra umaex-amante (Streep), decaden-te e também alcoólatra. Umbelo filme, dirigido e inter-pretado com muita elegância.A fotografia, primorosa, é dobrasileiro Lauro Escorei. Nãoé filme para esse horário, gra-ve para assistir outra hora.Duração: 2h17m

A FILHA DE RYANGlobo o 21h35

(Ryan's daughter). Direção:David Lean. Com Sarah Mi-les, Robert Mitchum, TrevorHoward, Leo McKern. Ingla-terra, 1970.Épico romântico. Como emDoutor Jivago, Lean filmauma história de amor emmeio a um turbulento mo-mento histórico, neste caso, aluta dos irlandeses contra adominação britânica. Consi-derado por muitos uma obra-prima, A filha de Ryan foiestrondoso fracasso de bilhe-teria, o que custou a Leanquinze anos de afastamentodo cinema. Lean talvez sejaum tanto superestimado poralguns críticos. Confira e for-me sua opinão.Duração: 3h10m

ESTRELA NUAManchete o 22h30

Direção: José Antonio Gar-cia e ícaro Martins. ComCarla Camuratti, CristinaAché, Ricardo Petraglia, Jar-dei Mello. Brasil, 1985.Drama. Adaptação de textode Clarice Lispector. Atriz éconvidada para dublar a par-ticipação de outra num filmedeixado incompleta pelo sui-cídio da estrela. Estranha-

IRMA LA DOUCEGlobo o 3h30

(Irma La Douce). Direção:Billy Wilder. Com ShirleyMacLaine, Jack Lemmon,Lou Jacobi, Hershel Bernar-di. EUA, 1963.Bom humor. Billy Wilder es-tava em plena forma comodiretor de comédias, e umaShirley MacLaine jovem, bo-nitinha e talentosa — e nadaesotérica — era só o que eleprecisava para fazer um filmetão bom e divertido quantooutro sucesso seu, Quantomais quente melhor. Shirley éuma prostituta que seduz umpolicial, colocando-o em difi-culdades. Duração: 2h22m

A MORTE ME PERSEGUEManchete o 0h15

(Each dawn I die). Direção:William Keighley. Com Ja-mes Cagney, George Raft,Jane Bryan. EUA, 1939.Arapuca. Jornalista empe-nhado em provar o envolvi-mento de um político nummar-de-lama imobiliário éatraído para armadilha e en-volvido num crime. Vai pararna prisão, para cumprir penade vinte anos. Na cadeia, co-nhece um gangster, comquem trava bom relaciona-mento. Acaba ajudando nafuga do criminoso, em trocade que esse ajude a provarsua inocência. Irá o bandidocumprir sua palavra? P&B.Legendado. Duração: 1h24m

NOmAS

QFriiNHA ppida SEGUNDA-FEIRA SEGUNDA-FEIRA1 Ataxerxes (Umberto Paulinho (Tato Gabus) evita que Cida (Vera O pai de Cirilo procura o pa. de^meecoiTta

I Magnani) diz a Betsy Fischer) seja atingida por Babyface (Flavio Co- que as cnangas roubaram as q|e||||g exame

^ 1 (Katia Drumond) latrello) e recebe um tiro no peito. Na confusao final para passar de5

que perdeu o dinhei- o bandido foge e Leda (Silvia Pfeifer) escapa. s.tuagao, o pa. de Mana Joaqunaa pro.be de

« ^WW ?o. Tuquinha (Maria Belo (Mario Gomes) rouba sua foto da delega- conversar com Jorge^ Ainda se^

Ceiga) avisa Maria cia, desmascara Hector (Guilherme Karam) e acidente, a mae de av. jp g ^ .^ (Maria Alves) que leva para casa. Teio (Romulo Arantes) atira em nao esta sentindo as

J"WW Hi vai acolher a irma um homem e penSa qUC mat°U Babyface" 6 "a° conse®ue resP°nder. Ha algo de m.steno-

Ifrffflii Claudete (Cristina exame confirma que o sangue de Tuca (Natalia so no ar.

(Maite Proenga) pas- TERCA FEIRA-JH|| W »» noitecom Mario JER^A-FEIRA Rafael,

pai de Jaime, decide castiga-lo. Ele tera

wk t S°rv

P^r Bel° convence Cidinha de que seu sangue e ficar sem comer. O pai de Jorge liga para o

B (Viv.ane fas- positivo e nSo q. Jau (Alexandre Frota) rouba pai de Maria joaquina para saber porque seu

1 Jgl ™an!er) s£Sue ». as roupas de Leda para que ela nao saia de casa, filho nSo pode conversar com a menina. Miguel

Jl , I 1 'PlgBi' I ¦ ( I at.ane oojiaru mas depois da morte de Babyface sai com ela convence Alberto que Jorge merece um castigoHelena se assusta ate a lgreja e tenta

jantar. No restaurante encontram Belo ter sido tgo mau com David. Laura e Ciriloao receber u"1® empurra-la da esca- cidinha Belo faz cenas de ciumes. Romano decidem contar a professora Helena a verdadeboneca degoiaaa da. (Alberto Baruque) esquece de avisar que o cor- sobre Q exame finai jorge telefona para a

po nao e de Babyface. O bandido desliga diretora Olivia e conta que Cirilo e seus amigos

TER^A-FEIRA chave geral da casa de Cidinha e as criangas se r0ubaram as questoes do exame.Chico (Edncy Geovenazzi) impede Debora de assustam.empurrar Bia. Debora da um tapa em Chico __ . rrID »foge. Gerson (Othon Bastos) pede uma chance Ol JARTA-FEIRA QUAK1 A-fLIKAa Alma (Ester Goes) mas ela descarta a reconci- x . b Tuca A diretora Olivia decide investigar o assunto _Jaliavao. Alvaro (Tony Ramos) convida Helena rondando a casa e arma que Firmino e o unieo que .em as cop,as das

para jamar c Eliana (Rejane Ooular.) avisa „a casa. Babyface vai chaves da dire.ona, ele e o suspedo numero um

Debora. Alvinho (Eduardo Albuquerque) liga bora lodo machucado Leda, Jau, Cida Se for constatada e denuncia de roubo das

para o pai e diz que Debora esia passando mal. ^^ m„ trapa,hadas n0 res,uran.ejsac £«£.pai de

QU ARTA-FE1R ?S^pSlv2tea casa dos Torremo- IttlTaSmaSa psto-

li"±convite^para ZLTStZ XZ Uameu« n5o consegue dar um passo.

Helena, cansada de esperar, vai embora. Alvi- de paintball.nho pede ao pai para passar a noite com ele. No QUINTA-FEIRAdia seguinte, Debora da a entender a Lidia QUINTA-FEIRA Os alunos procuram a professora Helena e(Monique Curi) que Alvaro passou a noite com confessa ao S0gr0 que trabalha para os contam a verdade sobre o roubo das provas.ela, e Lidia conta a Helena, que bnga com maf,osos e Venancio manda cancelar a invasao. Ela os perdoa, mas alerta quanto a uma possi-Alvaro e vai procurar Mario. Ao gaber que Babyface esta vivo, Venancio Vel expulsao da escola. As criangas tentam des-

Belo vao atras de Cida. Leda e Cida se encon- cobrir quem os teria delatado. De repente, Lau-

OUINTA-FEIRA tram no campo de paintball, reconhecem Baby- ra lembra que havia conversado sobre o roubo

Helena desapontada se consola com Mario, face e saem correndo. Belo ataca o bandido com Maria Joaquina. Talvez ela tenha contado

Lidia fica furiosa com a irma. Alvaro avisa Cida acerta um tiro no traseiro do mando. para Jorge. So ele teria a coragem de tra.r os

Helena que nao vai mais insistir e quando ela Babyface foge. Joao (Felipe Martins) decide colegas.

recuperar o bom senso sabe onde encontra-lo. contar a Cida que^ Belo e bandido. Belo vai

Alvinho conta a Helena que ficou muito ame- conversar com Venancio. CITYTA FFIUA

dontrado com a doenga da mae e que o pai 3LAI A-r EllvA

passou a noite com ele. Helena, percebendo seu SEXTA-FEIRA ISSTtL. n,1 dar nma

Globo o18h50

SEGUNDA-FEIRA

Helena se assusta

NOVELAS

FELICIDADE

J Globo o 18h

PERIGOSAS PERUAS

ao receber umaboneca degolada

S Ataxerxes (UmbertoS Magnani) diz a Betsy| (Kátia Drumond)a

que perdeu o dinhei-ro. Tuquinha (MariaCeiça) avisa Maria(Maria Alves) quevai acolher a irmã eClaudete (CristinaRibeiro). Helena(Maitê Proença) pas-sa a noite com Mário(Herson Capri). Dé-bora (Viviane Pas-manter) segue Bia(Tatiane Goulart)até a igreja e tentaempurrá-la da esca-da.

TERÇA-FEIRAChico (Edney Geovenazzi) impede Débora deempurrar Bia. Débora dá um tapa em Chico efoge. Gérson (Othon Bastos) pede uma chancea Alma (Ester Goes) mas ela descarta a reconci-liação. Álvaro (Tony Ramos) convida Helena

para jantar e Eliana (Rejane Goulart) avisaDébora. Alvinho (Eduardo Albuquerque) ligapara o pai e diz que Débora está passando mal.

QUARTA-FEIRAÁlvaro vai para casa de Débora e manda avisarHelena que vai se atrasar. Débora é medicada eHelena, cansada de esperar, vai embora. Alvi-nho pede ao pai para passar a noite com ele. Nodia seguinte, Débora dá a entender a Lidia(Monique Curi) que Álvaro passou a noite comela, e Lídia conta a Helena, que briga comÁlvaro e vai procurar Mário.

QUINTA-FEIRAHelena, desapontada, se consola com Mário, eLídia fica furiosa com a irmã. Álvaro avisaHelena que não vai mais insistir e quando elarecuperar o bom senso sabe onde encontrá-lo.Alvinho conta a Helena que Ficou muito ame-dontrado com a doença da mãe e que o paipassou a noite com ele. Helena, percebendo seuerro, vai ao apartamento de Álvaro.

SEXTA-FEIRAHelena pede desculpas a Álvaro e os dois sebeijam. Enquanto Álvaro e Helena fazem amor,Débora dorme abraçada à camisa do ex-mari-do. Bel começa a contar um sonho ruim queteve com Tuquinha, mas ela não quer ouvir.Ametista percebe que Ataxerxes está fugindocada vez mais da realidade e resolve vender seusmóveis para pagar Betsy.

SÁBADOÁlvaro comenta com Lídia que vai passar atarde com Helena. Lídia conta a Eliana e elaavisa Débora. Mário diz a Chico que teme queDébora faça mal a Bia. Em frente ao prédio,Débora vê Álvaro e Helena se beijando mas,assustada com Chico, vai embora desnorteada.Helena recebe uma caixa com uma boneca semcabeça e as roupinhas sujas de sangue.

SEGUNDA-FEIRAPaulinho (Tato Gabus) evita que Cida (VeraFischer) seja atingida por Babyface (Flávio Co-latrello) e recebe um tiro no peito. Na confusãoo bandido foge e Leda (Silvia Pfeifer) escapa.Belo (Mário Gomes) rouba sua foto da delega-cia, desmascara Hector (Guilherme Karam) e oleva para casa. Téio (Rômulo Arantes) atira emum homem e pensa que matou Babyface. Oexame confirma que o sangue de Tuca (NataliaLage) é A positivo.

TERÇA-FEIRABelo convence Cidinha de que seu sangue é A

positivo e não O. Jaú (Alexandre Frota) roubaas roupas de Leda para que ela não saia de casa,mas depois da morte de Babyface sai com ela

para jantar. No restaurante encontram Belo eCidinha. Belo faz cenas de ciúmes. Romano(Alberto Baruque) esquece de avisar que o cor-

po não é de Babyface. O bandido desliga achave geral da casa de Cidinha e as crianças seassustam.

QUARTA-FEIRAHector chega, religa a luz e vai embora. Tuca

percebe que continuam rondando a casa e armauma série de armadilhas na casa. Babyface vaiembora todo machucado. Leda, Jaú, Cida eBelo armam mil trapalhadas no resturante e sãoexpulsos por atentado ao pudor. Venâncio(Flávio Migliaccio) invade a casa dos Torremo-linos e dá de cara com Belo. Babyface mandaconvites para Leda e Cidinha irem a um Campode paintball.

QUINTA-FEIRABelo confessa ao sogro que trabalha para osmafiosos e Venâncio manda cancelar a invasão.Ao saber que Babyface está vivo, Venâncio eBelo vão atrás de Cida. Leda e Cida se encon-tram no campo de paintball, reconhecem Baby-'face e saem correndo. Belo ataca o bandido eCida acerta um tiro no traseiro do marido.Babyface foge. João (Felipe Martins) decidecontar a Cida que Belo é bandido. Belo vaiconversar com Venâncio.

SEXTA-FEIRABelo dá um carro para Venâncio não denunciá-Io. João não consegue contar à irmã que Belo émafioso. Manoela (Claudia Lira) se irrita comJaú e decide denunciá-lo, mas na presença doavô diz que ama o policial. Venâncio mandasua equipe ficar de vigília na casa de Leda eCidinha. Leda se irrita e Cida trata bem os

policiais. Hector manda Babyface matar Belo.Belo chega em casa e os tiras o reconhecem.

SÁBADOPara livrar o genro, Venâncio diz que Belo éagente federal. Como Babyface só mata Belo seFranco (Cassiano Gabus Mendes) ordenar,Hector decide fazer o pai ficar com raiva deBelo. Manoela se oferece a Jaú para conseguiras provas contra sua família. Paulinho encontrao disquete. Todas as tentativas de Hector paraincriminar Belo não convencem Franco. Ledapede a Cida para ficar em sua casa porque estáapavorada.

SEGUNDA-FEIRAO pai de Cirilo procura o pai de Jaime e conta

que as crianças roubaram as questões do examefinal para passar de ano. Para complicar asituação, o pai de Maria Joaquina a proíbe deconversar com Jorge. Ainda se recuperando doacidente, a mãe de David lhe pergunta porquenão está sentindo as pernas. David se emocionae não consegue responder. Há algo de mistério-so no ar.

TERÇA-FEIRARafael, pai de Jaime, decide castigá-lo. Ele terá

que ficar sem comer. O pai de Jorge liga para o

pai de Maria Joaquina para saber porque seufilho não pode conversar com a menina. Miguelconvence Alberto que Jorge merece um castigo

por ter sido tão mau com David. Laura e Cirilodecidem contar á professora Helena a verdadesobre o exame final. Jorge telefona para adiretora Olívia e conta que Cirilo e seus amigosroubaram as questões do exame.

QUARTA-FEIRAA diretora Olívia decide investigar o assunto. Já

que Firmino é o único que tem as cópias daschaves da diretoria, ele é o suspeito número um.Se for constatada e denúncia de roubo das

provas, todos os alunos envolvidos serão expul-sos da escola. O Dr. Miguel avisa ao pai deDavid que sua esposa já tem condições físicas

para andar, mas como está traumatizada psico-logicamente não consegue dar um passo.

QUINTA-FEIRAOs alunos procuram a professora Helena econtam a verdade sobre o roubo das provas.Ela os perdoa, mas alerta quanto a uma possí-vel expulsão da escola. As crianças tentam des-cobrir quem os teria delatado. De repente, Lau-ra lembra que havia conversado sobre o roubocom Maria Joaquina. Talvez ela tenha contado

para Jorge. Só ele teria a coragem de trair oscolegas.

SEXTA-FEIRAOs meninos dão uma prensa em Jorge, tentamfazê-lo confessar a traição. Jaime quer dar umasurra no colega, mas Cirilo o impede. Jorge dizque pode se defender sozinho e não precisa daajuda do filho de um carpinteiro. Cirilo partepara a briga. A diretora Oliva conversa com ospais de Jaime, Mário e Paulo sobre o roubo dásquestões do exame final. Como não tem aprova do crime, nada pode ser feito contra osalunos.

SÁBADOO pai de Jorge o proíbe de andar no mini-carro,mas sua mãe fica com pena e lhe dá um cachor-rinho de presente. David sobe na janela doquarto da mãe para tentar pegar uma pipa. Faztanto esforço para alcançar a linha que quasecai. Presa na cadeira de rodas, sua mãe assiste àcena e fica tão nervosa que consegue levantar esalvar o garoto. Rafael lenta conseguir dinheiropara comprar um marca-passo para sua antigaprofessora.

28 O TV Programa

NOMAS

OWtotimnmmm ¦mhsdhhiI | SBT o 21 h30 | Manchete o 21 h30

SEGUNDA-FEIRA SEGUNDA-FEIRA SEGUNDA-FEIRAQuirina (Miriam Pires) insiste que viu Murilo. Gina fica doente e espera que Marcelo volte PeQanha (Leonardo Vilar) acusa Maria (Marta(Lima Duarte) saindo do quarto de Pilar (Re- para busca-la, mas ele tenta se aproximar da Richter) de ter roubado o camafeu e por isso anata Sorrah). Quirina diz a Pilar que viu o futura esposa para esquecer Gina. O pai de Elza demite. Camille (Cristiana Oliveira), com raiva.Murilo de 25 anos atras. Pilar fica desconfiada. espera o filho Roberto, com o dinheiro para joga a roupa de Caio (Marcos Palmeira) pelaFrancisquinha (Arlete Sales), o marido, Pilar, casamento de Elza. O irmao de Gina tenta janela. Francisca (Patricia Travassos) e seu pai,Murilo e Candido (Armando Bogus) saem em convence-la a se casar com Miguel para se o juiz Spinoza (Antonio Abujamra) combinambusca da caderneta. livrar da desonra. uma grande festa onde vao armar os seus golpes

baixos. Matias (Tiao D'Avila) briga com Eze-

TER^A-FEIRA TER£A FEIRA quiel ^Anselmo Vasconcelos)e sai ferido.

Pilar avisa Marina (Adriana Esteves) que quer O pai de Elza teme que Marcelo nao cumpra oconversar sobre a visao de Quirina. Gioconda acordo, caso Roberto nao chegue com o dinhei- TrDf * rrint(Heloisa Mafalda) ve Ursula (Andrea Beltrao) ro. Gertrudes ouve as confissoes de Marcelo J;, _ 0deitada sobre a cova de Jorge Tadeu (Fabio Jr.) descobre que ele esta apaixonado por outra Barbara (Jussara Freire) diz a Rya" (Jose dee decide destruir o cristal da filha. Murilo en- mulher. Marcelo decide procurar Gina, mas Abreu) que esta com medo de Mangabeiracontra uma pagina da caderneta e Pilar a arran- ela, desesperada com a pressao do irmao, resol- (Antonio Petrin). Os dois se beijam e sao fla-ca de suas maos. ve fugir de casa. grados por Leninha (Tatiana Issa). que fica

com odio da mae. Peganha quer encontrar Ca-rvi t k nT i rnn mille de qualquer jeito. Mangabeira vai ate oQUAKIA-hLIKA QUARTA-FEIRA jornal ler o artigo que o filho escreveu contraMurilo e Pilar brigam e ela e obrigada a entre- Marcelo chega a cidade e se revolta ao desco- ele. Lirio (Raul Gazzola) salva Maria Luiza,gar a pagina a Queiroz (Nelson Xavier). Mari- que Gina fugiu, mesmo sabendo que estava que quase e atropelada por uma carroQa.na diz a Pilar que o homem foi visto saindo do gravida. Irado, ele contrata um detetive paraquarto dela e nao do seu. Gioconda manda procurar Gina. Gina se esconde na casa de umjogar o cristal no despenhadeiro. O delegado alfaiate e se revolta ao ler num jornal a noticia QUARTA-FEIRAmostra a Pilar e Murilo a pagina da caderneta casamento de Marcelo. Barbara confessa a Leninha que se casou com oem ra homem errado mas a filha nao perdoa a trai-

rti timt a rrin cao. Mangabeira briga com Caio, que se defen-QUINTA-FEIRA WLJt de dizendo que a riqueza da familia vem doCandido propoe a Eliane revelar o nome do seu a a,ateclu®aco eu ina escon e a c ave sofrimento de muita gente. O pai tenta bater empai em troca de informagoes sobre o interesse Para £ue

ela na°,ffuja,de Caio e acaba Passando mal- PaJ6 Uvan Albu-de Pilar na caderneta. Ursula vai a um terreiro Per^ ° a aia e es > 8 P querque) diz que vai comegar uma guerra entrede candomble tentando um contato com Jorge rou. a a c ave e °8e- o bem e o mal. Lirio vai a casa de Maria Luiza e_ ,• . • amigos, se envolve com uma prostituta e acaba „ ,-,1*Tadeu. Gioconda tenta tirar Ursula do terreiro . 6 ' r . encontra Caio e Francisca.

... , r .. levando uma facada de um desconhecido.e mcorpora a espinto do fotografo.

SEXTA-FEIRA SEXTA-FEIRA QUINTA-FEIRAKleber diz a Candido que ninguem viu o testa- Marcelo escapa da morte, mas quer fugir do Caio, Lirio e Francisca se apresentam. Mariamento de Benvindo. Candido relembra como casamento. Enquanto isso, Gina, apesa'r de Luiza conta que foi salva por Lino. Franciscamatou Benvindo depois que ele mostrou o tes- cansada, consegue chegar a um convento convida todos para a festa. Ryan chama Sun-tamento beneficiando os filhos. Em Portugal, Pedir ajuda para ter o seu filho. Gina sente ?ao (Iracema Starling) ao seu quarto e os dens

Ernesto (Carlos Daniel) e Ines (Suzana Braga), muite dor e pensa que nao resistira ao parto. vao para a cama. Barbara bate a porta do

filhos de Benvindo encontram uma carta do Seus salvadores sabem disso e se preocupam amante. Camille encontra-se com Francisca e

pai com dois diamantes. com ela. esta lhe diz que nao vai convida-la para suafesta porque ela nao e mtima da famuia. Camu-

le conversa com Lirio e Caio nao gosta daSABADO SABADOErnesto e Ines descobrem que o pai possuia Atendida pelas irmas do Convento Santa Ana,riquezas em Resplendor. Eliane descobre que o Gina ouve o medico dizer que so podera salvarinteresse de Pilar na caderneta e a localizagao uma vida: a mae ou a crianga. Marcelo desco- SEXTA-FEIRAdos diamantes e ve Yago (Umberto Martins) bre que a familia de Elza atravessa grandes £aio briga com Lirio e os dois quebram todo oentregar pedras a Candido. Ursula ve o vulto de dificuldades financeiras e que talvez seja possi- -

Comendador bri com Caio e mais umaJorge Tadeu no cemiteno. vel concelar o casamento. , ~ ... ... .6 ,aucu vez passa mal. Camille e Lino passeiam pelaEm Portugal, Ernesto e Ines, filhos de Benvindo, acham uma beira do rio e Lirio revela que sabe que Camille

carta e descobrem que o pai tinha riquezas em Resplendor e sobrinha de Rosana. Maria Luiza pergunta appjllfpgllfjBHBI —pf:—VBHHKk Ig Frangoise (Bettina Viany) que mulher mudou

. tanto o temperamento do pai. Peganha admira/_ ° camafeu e quase e flagrado pela filha. Lirio

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Leninha ameaga contar ao pai mas

roll desiste ao saber que ele esta mal. Caio ia con-M

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Camille mas desiste ao ve-la sofrendo por causamm do pai. Spinoza prepara o xeque-mate que aca-X'¥'. »1

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PB chegada de Camille e Lirio. Francisca sorri

AMAZÔNIA IIA ESTRANHA DAMA

J Manchete o 21 h30SBT o 21h30Globo o 20h40

SEGUNDA-FEIRAGina fica doente e espera que Marcelo voltepara buscá-la, mas ele tenta se aproximar dafutura esposa para esquecer Gina. O pai de Elzaespera o filho Roberto, com o dinheiro para ocasamento de Elza. O irmão de Gina tentaconvencê-la a se casar com Miguel para selivrar da desonra.

SEGUNDA-FEIRAPeçanha (Leonardo Vilar) acusa Maria (MartaRichter) de ter roubado o camafeu e por isso ademite. Camille (Cristiana Oliveira), com raiva,joga a roupa de Caio (Marcos Palmeira) pelajanela. Francisca (Patrícia Travassos) e seu pai,o juiz Spinoza (Antonio Abujamra) combinamuma grande festa onde vão armar os seus golpesbaixos. Matias (Tião D'Ávila) briga com Eze-quiel (Anselmo Vasconcelos) e sai ferido.

SEGUNDA-FEIRAQuirina (Miriam Pires) insiste que viu Murilo.(Lima Duarte) saindo do quarto de Pilar (Re-nata Sorrah). Quirina diz a Pilar que viu oMurilo de 25 anos atrás. Pilar fica desconfiada.Francisquinha (Aríete Sales), o marido, Pilar,Murilo e Cândido (Armando Bogus) saem embusca da caderneta.

Pilar avisa Marina (Adriana Esteves) que querconversar sobre a visão de Quirina. Gioconda(Heloisa Mafalda) vê Úrsula (Andréa Beltrão)deitada sobre a cova de Jorge Tadeu (Fábio Jr.)e decide destruir o cristal da filha. Murilo en-contra uma página da caderneta e Pilar a arran-ca de suas mãos.

O pai de Elza teme que Marcelo não cumpra oacordo, caso Roberto não chegue com o dinhei-ro. Gertrudes ouve as confissões de Marcelo edescobre que ele está apaixonado por outramulher. Marcelo decide procurar Gina, masela, desesperada com a pressão do irmão, resol-ve fugir de casa.

TERÇA-FEIRABárbara (Jussara Freire) diz a Ryan (José deAbreu) que está com medo de Mangabeira(Antonio Petrin). Os dois se beijam e são fia-grados por Leninha (Tatiana Issa). que ficacom ódio da mãe. Peçanha quer encontrar Ca-mille de qualquer jeito. Mangabeira vai até o

QUARTA-FEIRA jornal ler o artigo que o filho escreveu contraMarcelo chega à cidade e se revolta ao desço- ele. Lírio (Raul Gazzola) salva Maria Luiza,brir que Gina fugiu, mesmo sabendo que estava que quase é atropelada por uma carroça,grávida. Irado, ele contrata um detetive paraprocurar Gina. Gina se esconde na casa de umalfaiate e se revolta ao ler num jornal a notícia QUARTA-FEIRAdo casamento de Marcelo. Bárbara confessa a Leninha que se casou com o

homem errado mas a filha não perdoa a trai-ção. Mangabeira briga com Caio, que se defen-de dizendo que a riqueza da família vem dosofrimento de muita gente. O pai tenta bater emCaio e acaba passando mal. Pajé (Ivan Albu-querque) diz que vai começar uma guerra entreo bem e o mal. Lírio vai à casa de Maria Luiza eencontra Caio e Francisca.

QUARTA-FEIRAMurilo e Pilar brigam e ela é obrigada a entre-gar a página a Queiroz (Nelson Xavier). Mari-na diz a Pilar que o homem foi visto saindo doquarto dela e não do seu. Gioconda mandajogar o cristal no despenhadeiro. O delegadomostra a Pilar e Murilo a página da cadernetaem branco.

QUINTA-FEIRAO alfaiate que acolheu Gina esconde a chavepara que ela não fuja de casa. Mais tarde, Ginapercebe que o alfaiate está bêbado, o golpeia,rouba a chave e foge. Marcelo sai com osamigos, se envolve com uma prostituta e acabalevando uma facada de um desconhecido.

QUINTA-FEIRACândido propõe a Eliane revelar o nome do seupai em troca de informações sobre o interessede Pilar na caderneta. Úrsula vai a um terreirode candomblé tentando um contato com JorgeTadeu. Gioconda tenta tirar Úrsula do terreiroe incorpora a espírito do fotógrafo.

QUINTA-FEIRACaio, Lírio e Francisca se apresentam. MariaLuiza conta que foi salva por Lírio. Franciscaconvida todos para a festa. Ryan chama Sun-ção (Iracema Starling) ao seu quarto e os doisvão para a cama. Bárbara bate à porta doamante. Camille encontra-se com Francisca eesta lhe diz que não vai convidá-la para suafesta porque ela não é íntima da família. Camil-le conversa com Lírio e Caio não gosta dacena.

SEXTA-FEIRAMarcelo escapa da morte, mas quer fugir docasamento. Enquanto isso, Gina, apesar decansada, consegue chegar a um convento epedir ajuda para ter o seu filho. Gina sentemuita dor e pensa que não resistirá ao parto.Seus salvadores sabem disso e se preocupamcom ela.

SEXTA-FEIRAKleber diz a Cândido que ninguém viu o testa-mento de Benvindo. Cândido relembra comomatou Benvindo depois que ele mostrou o tes-tamento beneficiando os filhos. Em Portugal,Ernesto (Carlos Daniel) e Inês (Suzana Braga),filhos de Benvindo, encontram uma carta dopai com dois diamantes.

SÁBADO SABADOErnesto e Inês descobrem que o pai possuía Atendida pelas irmãs do Convento Santa Ana,riquezas em Resplendor. Eliane descobre que Gina ouve o médico dizer que só poderá salvarinteresse de Pilar na caderneta é a localização uma vida: a mãe ou a criança. Marcelo desço-dos diamantes e vê Yago (Umberto Martins) bre que a família de Elza atravessa grandesentregar pedras a Cândido. Úrsula vê o vulto de dificuldades financeiras e que talvez seja possí-Jorge Tadeu no cemitério. vel concelar o casamento.

Em Portugal, Ernesto e Inês, filhos de Benvindo, acham umacarta e descobrem que o pai tinha riquezas em Resplendor

SEXTA-FEIRACaio briga com Lírio e os dois quebram todo ohotel. Comendador briga com Caio e mais umavez passa mal. Camille e Lírio passeiam pelabeira do rio e Lírio revela que sabe que Camilleé sobrinha de Rosana. Maria Luiza pergunta aFrançoise (Bettina Viany) que mulher mudoutanto o temperamento do pai. Peçanha admirao camafeu e quase é flagrado pela filha. Líriopromete levar Camille á festa.

SABADOLeninha ameaça contar a traição ao pai masdesiste ao saber que ele está mal. Caio ia con-fessar a Maria Luiza que está apaixonado porCamille mas desiste ao vê-la sofrendo por causado pai. Spinoza prepara o xeque-mate que aca-bará com Peçanha. A festa tem inicio e Caio.Peçanha e Maria Luiza se assustam com achegada de Camille e Lírio. Francisca sorriironicamente.

TV Programa o 29

instantaneamente. Ao sair,Divulgacfio

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I O amor de Leonardo e Marina 6 revelado por Elianej

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LMurilo e Pilar flagram i

PERIGOSAS PERUAS

NOVELAS 0 o QUE VEM POR AÍ ARLIETE ROCHA

Manoela mata o marido e

Hector incrimina Belo'morte' de Jaú (Ale-

M^k. xandre Frota), depoisde levar três tiros no peito dociumento Flavinho (GilbranChalita), provoca algumas re-viravoltas na trama de Perigo-sas peruas nos capítulos queirão ao ar na primeira semanade abril.

Para Hector (GuilhermeKaram) é o momento oportu-no para sc livrar de Belo (Má-rio Gomes). Aproveitando queManoela (Claudia Lira) estáem estado de choque pela per-da de Jáu, Hector rouba a ar-ma de Belo e entrega para asobrinha, induzindo-a a sevingar de Flavinho por ter as-sassinado o agente. E é o queManoela faz sem hesitação. Amoça atira no marido que im-piora o seu amor, matando-o

Franco tem ataque

deixa a arma de Belo ao ladodo corpo e Hector oculta ocadáver.

A segunda parte do plano éincriminar Belo pelo assassi-nato. De início, ele envolveBelo num caso de porte dearma. Só que, para Hector,ainda não está na hora demanter Belo preso, mas ape-nas ter provas legais de que aarma pertence a ele. Portanto,manda os advogados da famí-lia libertá-lo. Com a arma de-vidamente periciada e umaamiga fazendo papel de teste-munha, Hector faz sua chan-tagem: "Você vai dizer a papaique não quer ser mais seu her-deiro", diz ele categórico.

Mas o que Hector não sabeé que Belo, pressionado porTuca (Natália Lage) e sincera-mente abalado com a morte deJaú, fica superfeliz em poderdeixar os negócios dos Torre-molinos. Fingindo que estásendo forçado, se despede deDon Franco (Cassiano GabusMendes) e sai sem ver que ovelho desmaia ao vê-lo ir em-bora.

Hector, ao ver o pai in-consciente, rapidamente co-meça a fazer planos para gas-tar a fortuna do velho, quandoé surpreendido por uma reve-

de Diana (Beth Gou-"Sabe o que é isso? Um

documento, onde seu pai des-filia você e Cervantes. Se elemorrer agora, vocês ficam namiséria", diz ela com uma có-pia do documento nas mãos.

Hector invade o quarto deDon Franco para tentar salvá-lo e só tem tempo de ouvir umapito do aparelho que regis-trava o batimento cardíaco dopai, indicando que Don Fran-co teve uma parada cardíaca.

Enquanto isso, Leda (SilviaPfeifer) caminhando pelasruas, esbarra em um homem eos dois caem. E fica surpresaao ver que o homem é Jaú.

Leonardo com Marina

Abriga entre as famílias

Pontes e Batista emPedra sobre pedra vai ficarmais acirrada a partir da des-coberta do namoro entre Leo-nardo (Maurício Mattar) eMarina (Adriana Esteves), emcenas que vão ao ar no iníciode abril. A primeira a ficar emestado de choque é Pilar (Ra-nata Sorrah). Suas desconfian-ças são confirmadas por Elia-ne (Carla Marins). "Sua filhaestá lhe traindo, coisa que eujamais seria capaz de fazer",diz ela a Pilar, com seu jeitoardiloso. E para completar, re-vela onde é a cabana onde osdois se encontram.

Pilar vai ao local e, escon-dida entre as árvores, vê suafilha nos braços de Leonardo.

Morta de raiva, procura Mu-rilo (Lima Duarte) e o acusade estar por trás de tudo. Massentindo que a reação dele étão forte quanto a sua, Pilar éobrigada a acreditar que Mu-rilo também foi enganado. Osdois combinam então dar umflagrante nos filhos.

Sem saber de nada, Leo-nardo e Marina passam a tar-de fazendo amor. Pilar levaMurilo ao local do encontro eainda tenta evitar que ele inva-da a cabana para preservar aintimidade da filha, mas Muri-lo entra intempestivamente, vêos dois juntos, e por pouconão tem um infarte. Pilar saiarrastando Marina, e Murilovai embora sem aceitar ajudado filho.

O AMOR ENFIM UNE CARLÃO E VIDA

A resistência de Vida(Luiza Thome) chega ao finale ela cede aos apelos de amorde Carlão (Paulo Betti). Aover Vida já sem forças, enfra-quecida e com os punhos ma-chucados com a pressão dascordas que a amarram, Car-lão desiste de usar a forçapara ter a cigana ao seu ladoe resolve libertá-la da cavernapara onde a tinha levado.Antes, porém, ele faz umalonga declaração de amor,enquanto desamarrando o úl-

timo nó que prende as mãosda moça.

Vida tem uma reação ines-perada. Ela se levanta, esten-de as cordas pedindo que elea amarre de novo e o chamagelo seu nome, João Carlos.E o gesto de amor que Carlãotanto desejava e que simboli-za que Vida, enfim, está dis-posta a renunciar ao seu po-vo e tradições. Ao invés demorrer de amor amarradosna gruta, os dois vão para acidade e se instalam na casade Pilar.

30 o TV Programa

DIE

CABTASCASO DA MORTE DE NOITE DE AMOR COM UM FANTASMATADEU TEM PISTAS Um amor transcendental, pistilo, e em seguida desmaia. DESRESPEITO

A insistencia de Francis- niais forte e intenso do que Em um clima onirico, ela vol- "A Rede Globo tambemquinha (Arlete Sales) em fa- vivido pelos astros do filme ta a si e quando abre os olhos esta pisando na bola com rela-zer a reconstituigao da morte Ghost, e a recompensa de Ur- depara com Jorge Tadeu dei- ?ao a sua programa?ao de fil-de Jorge Tadeu acaba levan- sula (Andrea Beltrao) por sua tado na cama. "Voce nao me mes da semana, o que ja naotando uma pista do assassi- perseveran^a em fazer contato chamou? Eu vim", diz ele. e exclusividade de sua colega,no>A reconstitui<;ao e feita com Jorge Tadeu (Fabio Jr.). Para provar que ela nao a TV Bandeirantes. Na TV

/P Jrep,0,ltepd° Adamastor Assim como nasceu magi- esta sonhando, Jorge Tadeu Programa n° 34, de 09/02/92,

(Pedro Paulo Rangel) no pa- camente da noite para o dia, acolhe Ursula nos bra?os e constava na programagao deffn5n p*a?sm°

e qu'baIdo a estranha arvore amanhece beija demoradamente. "Ago- sexta-feira, as 22h30, o filmej

* l • an~ cheia de flores que exalam ra, para onde fui, eu posso Criangas da noite. O que fez a

Srfas bTb^tas dt oacel Um perfume i-ebriante ver sua alma, seu corafao, rede Globo? Simplesmente

crepom sobre o corpo apresemtam uma estranha posso ver todo o amor que colocou no horario uma pa-Francisquinha n5o conse- forma °.nde se„ destaca um voce sente por mim... e en- rodia do JFK, sem ao menos

gue perceber nada alem do 8ranc^e pistilo. Ursula, encan- quanto o ceu estiver negro, eu transferir o filme programa-que ja sabe, mas depois que tada com mais este milagre, sou teu. , diz ele puxando-a do para outro dia. Com efei-delegada se retira, Alva (Lilia pega uma das flores e leva para fazer amor. to!!! Olha o respeito com seusCabral) diz que a reconstitui- para casa. Trancada no quar- Apesar de Ursula ter tido telespectadores. Se nao, ogao nao foi perfeita porque to Por Gioconda (Heloisa o privilegio de passar a noite melhor e mudar de canal","nao houve o barulho das Mafalda), ela percebe que com o fotografo, as mulheres (Mara Aparecida de Souza/botas chegando perto da ca- for se abriu e, meio em tran- de Respelendor amanhecem MG)ma antes do tiro". se, cheira seu perfume, come- deitadas no chao e plenas de LICAO ERRADA

Acuada por Adamastor a tirar peda^os ate comer extase, para desespero da «A F«rnn„hn nrnfpcmrLola (Tania Alves), a gaucha todas suas petalas, inclusive maioria dos maridos. Raimundo e aleere eneracadaconfessa que estava no quar- e p0<jerja at£ ger' instrutiva

nato, mas acrescenta que dc certos personagens. accn-

unica coisa que pode ver foi tuada enfase no sexo, o queum par de botas de montaria 1 ^ proprio parado modelo mais comum. Co- ?as I116 assistem ao programamo nunca usou botas em to- «' ^' J® e

costumam imitar o queda sua vida, Adamastor obri- ^ pf veem. (...) Em se tratando dega Alva a ir contar tudo j, uma escolinha, para fazer juzque viu a delegada. Alva fica ao nome deveria haver aem panico e ameaga contar preocupagao de educar diver-Heraldo (Roberto Frota) que if

"* tindo. (...) Agora, como se

Lola e amante de Murilo. Pa- nao bastasse, surgiu uma per-ra nao prejudicar Lola e se sonagem que ridicularizaindispor com Murilo, Ada- uma determinada religiao. Emastor volta atras, mas, co- isso que chamam de'humor'?mo castigo, expulsa Alva do Nos merecemos um tipo deGremio. .gCte humor de melhor qualidade".Enquanto isso, na casa (Rosane Silva/RJ)dos Pontes, Gioconda man- bp*"" J , YgWr^m __da Heraldo limpar suas bo- §• TREKMANIACO

e o empregado estranha li "Por duas o perso-

ao encontrar os restos de nagem mirim Toninho (Igoruma borboleta morta em um ¦1^ Logullo), de Perigosas pe-dos solados. Jorge Tadeu (F&bio Jr) passa uma noite com Orsula ruas, novela exibida pela Re¬

de Globo, fez mengao explici-URSULA INTERNADA CANDIDO ALEGRIA FAZ CHANTAGEM ta d, s^rie Jort\ad" »fl/

estrelas, apresentada pela TV"Ursula

passou de todos Decepcionado por nao en- Tadeu. Assim, Ximena (Ni- Manchete. Justamente aos limites. E para o bem dela, contrar nenhuma informagao vea Maria) recebe um cesta Manchete despreza a imensamesmo de coragao partido, sobre o len?ol de diamantes de fruta de conde. Suzana legiao de fas destas seriesestra^alhado, vou tomar uma na caderneta que Eliane lhe (Isadora Ribeiro) uma de {Star trek & Star trek — Newatitude. Vou internar Ursula, entregou, Candido Alegria manga rosa. Rosemary (Eli- generation) com constantesHoje mesmo ela vai para um /Armando Bo2u^ resolve yanpela^ rerehe qanntis e fir reprises e teimando em naohospicio", diz Gioconda de- (Armando Bogus) resolve zangela) recebe sapoUs e Ur- adquirir

novos epis6dios.pois de ouvir a filha afirmar chantagear as mulheres para sula uma cesta de pitangas. Pergunta-se entao: sera queque passou a noite com Jorge conseguir alguma informaQao panico se instaura mais uma existe mesmo uma disputaTadeu. Para garantir que Ur- sobre as pedras preciosas. vez entre as mulheres resplen- por indices de audiencia entresula nao opora resistencia, A forma que escolhe dorinas porque percebem que as duas emissoras?" (Antonioela prepara um suco mistura- - I ni? Snarpc Rra7/R ndo com meio vidro de cal- bastante sutll: manda para serao outra vez chantageadas " aoares praz/K«ij

mante. Ursula bebe sem sa- cada mulher a fruta com pelas fotos que fizeram para deve^r, i c • . T _ enaerc?aaas a i v programa — JOR-ber o destino que a aguarda. qual foi comparada por Jorge Jorge Tadeu. nal do brasil, Avenida Brasil

500, 6° andar, CEP 20949.

TV Programa o 31

Jorge Tadeu (Fábio Jr) passa uma noite com Orsula

ÚRSULAINTERNADA CÂNDIDO ALEGRIA FAZ CHANTAGEM

Decepcionado por não en-contrar nenhuma informaçãosobre o lençol de diamantesna caderneta que Eliane lheentregou, Cândido Alegria

(Armando Bogus) resolvechantagear as mulheres paraconseguir alguma informaçãosobre as pedras preciosas.

A forma que escolhe ébastante sutil: manda paracada mulher a fruta com a

qual foi comparada por Jorge

Tadeu. Assim, Ximena (Ní-vea Maria) recebe um cestade fruta de conde. Suzana(Isadora Ribeiro) uma demanga rosa. Rosemary (Eli-zângela) recebe sapotis e Úr-sula uma cesta de pitangas. Opânico se instaura mais umavez entre as mulheres resplen-dorinas porque percebem queserão outra vez chantageadas

pelas fotos que fizeram paraJorge Tadeu.

CARTAS

DESRESPEITO"A Rede Globo tambémestá pisando na bola com rela-ção à sua programação de fil-mes da semana, o que já nãoé exclusividade de sua colega,a TV Bandeirantes. Na TVPrograma n° 34, de 09/02/92,constava na programação desexta-feira, às 22h30, o filmeCrianças da noite. O que fez arede Globo? Simplesmentecolocou no horário uma pa-ródia do JFK, sem ao menostransferir o filme programa-do para outro dia. Com efei-to!!! Olha o respeito com seustelespectadores. Se não, omelhor é mudar de canal".(Mara Aparecida de Souza/MG)LIÇÃO ERRADA

"A Escolinha do professorRaimundo é alegre, engraçadae poderia até ser instrutiva,caso não houvesse, por partede certos personagens, acen-tuada ênfase no sexo, o quenão é próprio para as crian-ças que assistem ao programae costumam imitar o quevêem. (...) Em se tratando deuma escolinha, para fazer juzao nome deveria haver apreocupação de educar diver-tindo. (...) Agora, como sénão bastasse, surgiu uma per-sonagem que ridicularizauma determinada religião. Éisso que chamam de 'humor'?

Nós merecemos um tipo dehumor de melhor qualidade".(Rosane Silva/RJ)

TREKMANÍACO"Por duas vezes o perso-nagem mirim Toninho (IgorLogullo), de Perigosas pe-ruas, novela exibida pela Re-de Globo, fez menção explici-ta à Série Jornada nasestrelas, apresentada pela TVManchete. Justamente aManchete despreza a imensalegião de fãs destas séries(Star trek e Star trek — Newgeneratiori) com constantesreprises e teimando em nãoadquirir novos episódios.Pergunta-se então: será queexiste mesmo uma disputapor índices de audiência entreas duas emissoras?" (AntônioLtiiz Soares Braz/RJ)

"Úrsula passou de todos

os limites. E para o bem dela,mesmo de coração partido,estraçalhado, vou tomar umaatitude. Vou internar Úrsula.Hoje mesmo ela vai para umhospício", diz Gioconda de-pois de ouvir a filha afirmarque passou a noite com JorgeTadeu. Para garantir que Úr-sula não oporá resistência,ela prepara um suco mistura-do com meio vidro de cal-mante. Úrsula bebe sem sa-ber o destino que a aguarda.

? As cartas para esta seção devem serendereçadas à TV programa — JOR-NAL DO BRASIL, Avenida Brasil500, 6o andar, CEP 20949.

TV Programa o 31

A insistência de Francis-quinha (Aríete Sales) em fa-zer a reconstituição da mortede Jorge Tadeu acaba levan-tando uma pista do assassi-no. A reconstituição é feitano Grêmio, tendo Adamastor(Pedro Paulo Rangel) no pa-pel de assassino e Arquibaldo(João Carlos Barroso) ban-cando o morto, com direito avárias borboletas de papelcrepom sobre o corpo.

Francisquinha não conse-gue perceber nada além doque já sabe, mas depois que adelegada se retira, Alva (LíliaCabral) diz que a reconstitui-ção não foi perfeita porque"não houve o barulho dasbotas chegando perto da ca-ma antes do tiro".

Acuada por Adamastor eLola (Tânia Alves), a gaúchaconfessa que estava no quar-to, escondida embaixo da ca-ma, no momento do assassi-nato, mas acrescenta que aúnica coisa que pode ver foium par de botas de montariado modelo mais comum. Co-mo nunca usou botas em to-da sua vida, Adamastor obri-ga Alva a ir contar tudo oque viu à delegada. Alva ficaem pânico e ameaça contar aHeraldo (Roberto Frota) queLola é amante de Murilo. Pa-ra não prejudicar Lola e seindispor com Murilo, Ada-mastor volta atrás, mas, co-mo castigo, expulsa Alva doGrêmio.

Enquanto isso, na casados Pontes, Gioconda man-da Heraldo limpar suas bo-tas e o empregado estranhaao encontrar os restos deuma borboleta morta em umdos solados.

CASO DA MORTE DETADEU TEM PISTAS

Divulgação

NOITE DE AMOR CCUm amor transcendental,

mais forte e intenso do que ovivido pelos astros do filmeGhost, é a recompensa de Úr-sula (Andréa Beltrão) por suaperseverança em fazer contatocom Jorge Tadeu (Fábio Jr.).

Assim como nasceu magi-camente da noite para o dia,a estranha árvore amanhececheia de flores que exalamum perfume inebriante eapresemtam uma estranhaforma onde se destaca umgrande pistilo. Úrsula, encan-tada com mais este milagre,pega uma das flores e levapara casa. Trancada no quar-to por Gioconda (HeloisaMafalda), ela percebe que aflor se abriu e, meio em tran-se, cheira seu perfume, come-ça a tirar pedaços até comertodas suas pétalas, inclusive o

A UM FANTASMA

pistilo, e em seguida desmaia.Em um clima onírico, ela vol-ta a si e quando abre os olhosdepara com Jorge Tadeu dei-tado na cama. "Você não mechamou? Eu vim", diz ele.

Para provar que ela nãoestá sonhando, Jorge Tadeuacolhe Úrsula nos braços e abeija demoradamente. "Ago-

ra, para onde fui, eu possover sua alma, seu coração,posso ver todo o amor quevocê sente por mim... e en-quanto o céu estiver negro, eusou teu.", diz ele puxando-apara fazer amor.

Apesar de Úrsula ter tidoo privilégio de passar a noitecom o fotógrafo, as mulheresde Respelendor amanhecemdeitadas no chão e plenas deêxtase, para desespero damaioria dos maridos.

RADIO

Arquivo

TONIA CARRERO CANTA NO 'ARQUIVO SONORO' DA JB HaT

Em 1974, Tonia Carrero comemo- cara, com Maria Bethania. "Acho

rava 25 anos de teatro e fechava mais que a brasileira e facilmente uma boa <um ciclo em sua vida. Desistia de cantora mas a Elizeth e a melhor", gMgAfazer papeis secundarios na TV e pro- confessou a atriz que fez seu primeirocurava os grandes papeis. O Arquivo curso de teatro em Paris, em 1947,sonoro desta quinta-feira, as 22h, na onde foi morar com o marido, queRadio Jornal do Brasil AM (940 KHz) estudava pintura.apresenta um programa realizado em q curso destinava-se a jovens que1974 com a atriz, que alem de contar sofreram na Segunda Guerra e Tonia, -svarias passagens de sua vida, canta com seu jeito alegre e espontaneo naouma musica acompanhada de Rosi- combinava com o clima geral. Eazianha de Valeria. todo mundo rir e esquecer um pouco

Tonia fez uma selegao musical das desgragas. Como era tambemalem dos sucessos de Dorival Caym- muito bonita, provocou a ira da pro-mi ("Cantava A jangada voltou so fessora que na primeira oportunidade

para meu filho dormir"), escolheu As lhe disse: "Voce nao e atriz. Procure

bachianas de Villa-Lobos, Matita pe- outra atividade artistica". Arquivo so-re, de Tom Jobim, Atras da porta, de noro e produzido e apresentado por Chico Buarque de Hollanda, e Esse Luis Carlos Saroldi. 'Novas tendSncias' traz Mornsey em CD

—7-— MORRISEY PIRATA NACIDADE

Tonia fala da carreira, escolhe musicas e ainda del uma de cantora versao televisiva de Fabio Jr.

CLASSIFICADOSPARA ANUNCIAR LIGUE 585.4160

m IPROGRAMAl

ou dirija-se a uma dasJORNAL DO BRASIL.

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32 O TV Programa

Tônia fala da carreira, escolhe músicas e ainda dá uma de cantora

TÔNIA CARRERO CANTA NO 'ARQUIVO SONORO' DA JB

'Novas tendências' traz Morrisey em CD

MORRISEY PIRATA NA CIDADE

O rock vai estar a mil por hora na RádioCidade (FM 102,9), neste domingo, às 22h. O

programa Novas tendências oferece aos seusouvintes os últimos lançamentos mundiais, in-clusive um CD pirata, gravado ao vivo emUtrecht, na Holanda, com o vocalista Morri-sey, da extinta banda The Smiths. Novas ten-dências é apresentado por José Roberto Mahre produzido por Mahr e Cláudio Menezes, quetrazem outra estrela para animar o domingo.Ian McCulloh, ex-vocalista do Echo and thebunnymen, canta Lover, lover, lover. Quatrogrupos ingleses fazem suas versões acústicas,só voz e violão, entre eles Depeche Mode emPersonal Jesus e The Cult em Heart of soul.

A 1Ò5 FM vai sortear entre os ouvintesaqueles que poderão participar, no estúdio daRádio Jornal do Brasil, da entrevista que FábioJr. dará ao vivo nesta quarta-feira, às 17h. Ocantor, que também é ator, vai responder às

perguntas das fãs e cantar alguns de seus maio-res sucessos. O programa Sala de visitas temapresentação de Ana Flores e produção deCarla Paes Leme. É só telefonar para 585-0105e torcer pelo encontro com Jorge Tadeu, aversão televisiva de Fábio Jr.

Em 1974, Tônia Carrero comemo-rava 25 anos de teatro e fechava maisum ciclo em sua vida. Desistia defazer papéis secundários na TV e pro-curava os grandes papéis. O Arquivosonoro desta quinta-feira, às 22h, naRádio Jornal do Brasil AM (940 KHz)apresenta um programa realizado em1974 com a atriz, que além de contarvárias passagens de sua vida, cantauma música acompanhada de Rosi-nha de Valença.

Tônia fez uma seleção musical ealém dos sucessos de Dorival Caym-mi ("Cantava A jangada voltou sópara meu filho dormir"), escolheu Asbachianas de Villa-Lobos, Matita pe-ré, de Tom Jobim, Atrás da porta, deChico Buarque de Hollanda, e Esse

cara, com Maria Bethânia. "Acho

que a brasileira é facilmente uma boacantora mas a Elizeth é a melhor",confessou a atriz que fez seu primeirocurso de teatro em Paris, em 1947,onde foi morar com o marido, queestudava pintura.

O curso destinava-se a jovens quesofreram na Segunda Guerra e Tônia,com seu jeito alegre e espontâneo nãocombinava com o clima geral. Faziatodo mundo rir e esquecer um poucodas desgraças. Como era tambémmuito bonita, provocou a ira da pro-fessora que na primeira oportunidadelhe disse: "Você não é atriz. Procureoutra atividade artistica". Arquivo so-noro é produzido e apresentado porLuis Carlos Saroldi.

E

ia e sao duas Eduardo, e urn noveleiro con- ^Br^adoraveis criancinhas "Sempre gostei, desde Hr

que roubaram a cena na nove- pequeno". Para ele, sido W Ifc * f jWS?la Felicidade. O casal interpre- escolhido para vivero A1 vinho f .Ml. »J*tado por Tatyane Fontinhas de Felicidade foi um verdadei- {jB^gg jr

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Goulart, 8 anos, e Eduardo ro premio. "Quase nao fiquei j^Q» * ;jf MJ- „

Caldas Cavalcanti de Albu- nervoso quando comecei |HE»yga^

querque, 7, e responsavel pela gravar. O Tony Ramos me t

parte mais emocionante da ajuda muito. Ele sempre falade Manoel Carlos: que esta tudo certo,

desconhecem que sao irmaos aconteceu nada, e quandopor parte de cultivamuma amizade de carinho conta. Dudu, antes de es-e de trear na ganhouexplica Eduardo, com toda riencia como modelo em fotosexperiencia de um fa incondi- de moda, ainda nao sabe secional da dramaturgia televisi- continuar a carreira, mas bemva. Tatyane e Dudu se conhe- que gostana.

"Se eu tiver sorte ^ ^jjJJJ^SSSH^MB

ceram nos estudios da Globo eu continuo. Mas nao sei ^ .. -^gSS^^KffM

mas ja se consideram amigos que vai acontecer. Quando eu 1

intimos. "Comega'mos jun- for grande quero ser igual ao Tm*fM» • Eduwdo: IVW • —c—mo na Mtrtia

tos", comenta o casal, que ga- Tony Ramos. Acho ele o me- #1 « irante que mesmo depois da lhor". elogia o garoto, que Mni/fllieto OflACfo HQ AQITOirO IIQ flllmQnovela acabar vai manter filho do musico. Robertinho IiUtvIljUI djJUuUI lilt VilliVlld Uil UUpiflamizade. "Vou

pegar o telefo- do Recife e da modelo Emili- mdos fatotes do gucesso mo nome da personagem dene dele para a gente continuar nha, ex-integrante do grupo U de Felicidade i, seat duvi- Tati, a garoto, de Anibal Ma-conversando", promete Ta Afrodite sequiser. ditj b elenco infantil. E o autor chado, um dos contos em quetyane. -Ta£^ I D^U

Manoel Carlos nao escon* o autorseinspirou para esae-A vida da pequena Tatyane ^oes

bem parecidas a j^Pe"^ sua satisfapao com a repercus- ver Felicidade. "Ela e uma

mudou muito depois que se ? tram bolada por Manoel sao de sua novel* "Acho

que atriz. So que necessita de cui-tornou estrelade novela! Ago- Carlos. /'Acho que ele inven-

ra seu dia flea dividido entre tou ^ ^ T™ quandp a Globo nao est* gos, certo. Aqui no Brasil nao bas-

Colecio Monteiro Barbosa PSt deix?r todo m"?do cu" tando de alguma coisa a gente ta ter talento, e necessario ter

, ., , . i rioso", diz Dudu. "6 claro. iecebe teiefonemas. Como nao sorte, porque q futuro e muito'r^Ae^KriHn^Jnn* MtridTr* No *"ma1' quando eles soube- estou recebendo nenhum, inberto. Nos Estados Unidos

9°es de Felicidade nos estudios rem a verdade, vai dar mais acredito que esta tudo niuito essa meniha seria ceicada deycou. na i»rra aa i ljuca, alegria

para as pessoas que as- bem", diz. E est& mesmo. Se- conditfies, teria cursos ao seue as dezenas de externas na sistem a novela", entende Tat- gundo os numeros da ultima ^ dispor para desenvolver seucidade cenografica de Jacare- g "Mas o Alvinho e a Bia pesquisa do lbope encomen- talento inegavel. Mas aqui epagua e no Bairro Peixoto, em podem Hear tristes, porque dada pela agSncia de pubfci- diferente.Pbr isso, o pai e aCopacabana. As bnncadeiras p^am ter aproveitado mais dade W/BrasO, relativa a pri- mae dela tem que ter a cabegapreferidas com suas bonecas x soubessem antes", emenda meira semana de fevereiro, no lugar, printipalmente por-Barbie, ou o pique com os Dudu. "Mas nao vai'dar tem- Felicidade akancou uma tab- que nSo sao do meio e desco-colegas do predio onde mora, po

porque a historia acaba", dia de 40 pontos de audiencia nhecem como as coisas se pas-no Meier, agora fleam restritas adVerte Tatyane "No final no Rio, dnco a menos que os sam", ensina.aos fins * semana. "Nao me ^ acabar todo mundo ^| S O auttw fez uma «mpara-mcomodo, * para fazer tu- to. o Alvaro com a Helena, S& . . SI «ao entre Tatyane e Glona P.-do.", revela Tatyane, que as- a Bia comS Alvinho, moral.- Manoel reconhece e faz res, que desde pequena de-sume ares * super-responsa- do na fa2enda de Rochedo de . ^ fvel durante o trabalho. Com w;na(!.. nnH.. "Mas lno dos pequenos atores. Gldna, o Antomo Carlos, e doos capitulos sempre na ponta "Mo po*nm te .so.lhMo ^ e , orientou bem. Por* lingua, ela gosta de saber _erde melhOT.

Estao todos muito ei„ scguiu em frente",de tudo: qual a c«na que vai ^^SSSSSSi "4«»- WMMOel- *•ser grava* quem esta nela, veita

para eipressar o que esta ^Tumtejtoescritopormim", pode ter mais facilidade decenano etc. 'Fico nervosa se sentind0 na sua estreia: "O elogia.

Ele nao poonde sua continuar com a carreira. "Os

nao sei direito o que vou fa- qUe eu queria mesmo e que gHmim^Sr> por Tatyane, que, pais dele sao artistas e ja temzer", conta. novela fosse ate o fim da vi- por coinddencia, ton o mes- nocao das coisas".

Dudu, como e chamado da".

TV Programa O 33

Marcelo Thoobald

Eduardo, é um noveleiro con-victo. "Sempre

gostei, desdepequeno". Para ele, ter sidoescolhido para viver o Al vinhode Felicidade foi um verdadd-ro prêmio.

"Quase não fiqueinervoso quando comecei agravar. O Tony Ramos meajuda muito. Ele sempre falaque está tudo certo, que nãoaconteceu nada, e quando euerro ele sopra para mim",conta. Dudu, que antes de es-trear na Globo ganhou expe-ríênda como modelo em fotosde moda, ainda não sabe se vaicontinuar a carreira, mas bemque gostaria.

"Se eu tiver sorteeu continuo. Mas não sd oque vai acontecer. Quando eufor grande quero ser igual aoTony Ramos. Acho ele o me-lhor". elogia o garoto, que éfilho do músico. Robertinhodo Redfe e da modelo Emili-nha, ex-integrante do grupoAfrodite se quiser.

Tatyane e Dudu têm opi-niões bem pareddas a respeitoda trama bolada por ManoelCarlos. "Acho

que ele inven-tou essà história dos irmãospara deixar todo mundo cu-rioso", diz Dudu. "É claro.No final, quando eles soube-rem a verdade, vai dar maisalegria para as pessoas que as-sistem à novela", entende Tat-

yane. "Mas o Alvinho e a Bia

podem ficar tristes, porquepodiam ter aproveitado maisse soubessem antes", emendaDudu. "Mas não vai dar tem-po, porque a história acaba",adverte Tatyane. "No finalpodia acabar todo mundo jun-to. O Álvaro com a Helena, ea Bia com o Alvinho, moran-do na fazenda de Rochedo deMinas", imagina Dudu. "Mas

o final a gente não pode con-tar porque senão perde a gra-ça", ensina Tatyane, que apro-veita para expressar o que estásentindo na sua estréia: "O

que eu queria mesmo é que anovela fosse até o fim da vi-

Bia e Alvinho são duas

adoráveis criancinhasque roubaram a cena na nove-la Felicidade. O casal interpre-tado por Tatyane FontinhasGoulart, 8 anos, e EduardoCaldas Cavalcânti de Albu-querque, 7, é responsável pelaparte mais emocionante dahistória de Manoel Carlos:desconhecem que são irmãospor parte de pai mas cultivamuma amizade cheia de carinhoe afeto. "Coisas de novela",explica Eduardo, com toda aexperiênda de um fã incondi-donal da dramaturgia televisi-va. Tatyane e Dudu se conhe-ceram nos estúdios da Globomas já se consideram amigosíntimos. "Começámos

jun-tos", comenta o casal, que ga-rante que mesmo depois danovela acabar vai manter aamizade. "Vou

pegar o telefo-ne dele para a gente continuarconversando", promete Tatyane.

A vida da pequena Tatyanemudou muito depois que setornou estrela de novela. Ago-ra seu dia fica dividido entre oColégio Monteiro Barbosa,onde cursa a 3a série, as grava-ções de Felicidade nos estúdiosda Tycon, na Barra da Tijuca,e as dezenas de externas naddade cenográfica de Jacaré-paguá e no Bairro Pdxoto, emCopacabana. As brincadeiraspreferidas com suas bonecasBarbie, ou o pique com oscolegas do prédio onde mora,no Méier, agora ficam restritasaos fins de semana. "Não meincomodo, dá para fazer tu-do.", revela Tatyane, que as-sume ares de super-responsá-vel durante o trabalho. Comos capítulos sempre na pontada língua, ela gosta de saberde tudo: qual a cena que vaiser gravada, quem está nela, ocenário etc."Fico nervosa senão sei direito o que vou fa-zer", conta.

Dudu, como é chamado

m dos fatores do sucesso mo nome da personagem deTati, a garota, de Aníbal Ma-chado, um dos contos em queo autor se inspirou para escre-ver Felicidade. "Ela é umaatriz. Só que necessita de cui-dados para que a carreira dêcerto. Aqui no Brasil não bas-ta ter talento, é necessário tersorte, porque o futuro é muitoincerto. Nos Estados Unidosessa menina seria cercada decondições, teria cursos ao seudispor para desenvolver seutalento inegável. Mas aqui édiferente. Por isso, o pai e amãe dela têm que ter a cabeçano lugar, prindpalmente por-que não são do mdo e desço-nhecem como as coisas se pas-sam", ensina.

O autor faz uma compara-ção entre Tatyane e Glória Pi-res, que desde pequena de-monstrou talento. "O

pai deGlória, o Antônio Carlos, é domdo e a orientou bem. Porisso ela seguiu em frente",avalia. Para Manoel, Dudu

pode ter mais facilidade decontinuar com a carreira. "Os

paisi dele são artistas e já têmnoção das coisas".

dá, o elenco infantil. E o autorManoel Carlos não escondesua satisfação com arepercus-são de sua novela. "Adio

que

quando a Globo não está gos-

estou recebendo nenhum,acredito que está tudo muitobem", diz. E está mesmo. Se-gundo os números da últimapesquisa do Ibope encomen-dada pela agência de pubhd-dade W/Brasil, relativa à pri-meira semana de fevereiro,Felicidade alcançou uma mé-dia de 40 pontos de audiênciano Rio, cinco a menos que oslíderes Jornal nacional e Pedrasabre pedra.

Manoel reconhece e fazquestão de comentar o traba-lho dos pequenos atores."Não

poderiam ter escolhidomelhor. Estão todos muitobem. É um prazer ver peque-nos atores se revelando atravésde um texto escrito por mim",

TV Programa o 33

IU1S1 I

m

no Rio de Janeiro, para onde se mudou novela, no entanto, nao impeae que u

em 1983. Tres anos depois, cansado das coringa Colatrello alimente outros pianos

dificuldades financeiras de quem vivia de ainda para este ano. Ele esta em busca de

produQoes alternativas, pediu um estagio patrocinio para, no mes de maio, voltar

a Cecil Thire, que tinha conhecido duran- ao tablado e dirigir uma pe^a que misture

te uma oficina para jovens atores realiza- teatro com video.RflMH C#P6flt

Maria Jos6 Lessa « ¦ ¦ i

frento das cameras, onde encarna Babyface, que vai ameapar Leda

Tl L £ r J ' ![A dos policiais e, em um lance rapido, pega Scaranzi). Apesar de ferido, ele foge, jogan-DSbyiSCC I02G aa pnSaO Leda como refem. Ele exige que Cidinha do Leda no chao. A partir dai e uma

OF tamKpm o> nr*lr»niip an sen lado caso con- correria desenfreada entre muros. carros e

Flávio Colatf5!loVd?«5!adecortep^a frente das cámeras, onde encarna Babyface, que vai ameaçar Leda

Babyface foge da pnsao

e fere Paulinho Pamonha

Q abyface, o mafioso interpretado porD Flávio Colatrello, vai agitar aindamais a trama de Perigosas peruas esta se-

mana. Na delegacia onde está preso, ao

perceber que Cida (Vera Fischer) e Leda

(Sílvia Pfeifer) vão finalmente fazer o reco-

nhecimento e o incriminar como autor doatentado ao deputado inimigo dos Torre-molinos, Babyface aproveita um descuido

dos policiais e, em um lance rápido, pegaLeda como refém. Ele exige que Cidinhatambém se coloque ao seu lado, caso con-trário matará Leda. Fiel à antiga amizade,Cidinha caminha em direção a Babyface

• atendendo ao olhar suplicante de Leda.Mas Paulinho Pamonha (Tato Gabus)compreende que a intenção do bandido ématar Cidinha e se joga na frente, receben-do o tiro que era destinado a ela.

Babyface aproveita a confusão e saiusando Leda como escudo, mas é atingido

por um tiro disparado por Joana (Fabiana

Scaranzi). Apesar de ferido, ele foge, jogan-do Leda no chão. A partir daí é umacorreria desenfreada entre muros, carros elatões de lixo até que Téio (Rômulo Aran-tes) dispara e acerta no rosto de um perso-nagem que todos acreditam ser o pistoleiro,já que usava as roupas do bandido e seurosto ficou desfigurado. O que os policiaisnão sabem é que, na verdade, atiraram emum mendigo. Até a eficiente equipe de poli-ciais perceber o erro, Babyface terá aindamuito tempo para aterrorizar a vida deLeda e Cidinha.

34 o TV Programa

Diretor de TV

diz que gosta

de ser bandido

CLÁUDIO UCHÔA

a gíria futebolística ele é um destescasos de quem joga nas onze. Mas

como o campo de trabalho do coringaFlávio Colatrello é um estúdio, ele não

precisa tirar luvas de goleiro e calçar chu-

teiras de goleador na hora de trocar de

funções. Os deslocamentos de Flávio

acontecem entre a escura e apertada salade corte, de onde dirige as cenas de Peri-

gosas peruas, e o camarim e os cenários de

gravação, locais em que decora o texto e

veste o figurino mafioso para entrar na

pele de Babyface, um dos bandidos da

novela.Maria José

"Estou realizando um dos grandes so-nhos da minha vida", revela sobre esta

experiência. "Atuar e dirigir ao mesmotempo é muito difícil, mas conto com a

colaboração de toda a equipe", elogia,avisando que adoraria ser convidado paraoutros papéis em futuras novelas da Glo-bo. O entusiasmo de Colatrello só diminui

quando lembra que o seu personagemmorre por volta do capítulo 40. Mas a

tristeza é amenizada porque ele não vai

precisar se afastar, já que, como diretor,continuará trabalhando até o final da no-vela. "Dirigir é um grande barato, princi-palmente porque participamos da idéia

geral da produção".Mas até assumir esta dupla função em

Perigosas peruas a trajetória artística deColatrello não foi das mais tranqüilas.Formado pela Escola de Artes Dramáti-cas da USP em 1980, ele atuou em peque-nos papéis em produções da TV Bandei-rantes e fez muito teatro em São Paulo eno Rio de Janeiro, para onde se mudouem 1983. Três anos depois, cansado dasdificuldades financeiras de quem vivia de

produções alternativas, pediu um estágioa Cecil Thiré, que tinha conhecido duran-te uma oficina para jovens atores realiza-

Lassa

da pela Globo, durante as gravações da

novela Mandala. "Fiquei como assistente

de direção. Um dia o Fábio Sabag, umdos diretores, adoeceu e eu tive que fazer a

direção de 34 cenas em estúdio'. A boaatuação de Colatrello rendeu elogios de

atores como Dina Sfat e Paulo Gracindo edo diretor-geral Roberto Talma, de quemterminou pupilo.

"Ele é o meu irmão maisvelho e me ensinou tudo em televisão",elogia, depois de ter trabalhado com Tal-ma em novelas como Bebê a bordo e Sexodos anjos.

Ao lado de Talma também em Perigo-sas peruas, Colatrello só tem elogios a esta

produção, que considera bastante ousada."Foi uma grande vitória realizar o projetoe conquistar uma audiência legal", avisa,feliz por colocar em debate temas que a

sociedade não quer discutir, como o papelda polícia.

"É um folhetim adaptado aosnossos dias, onde as questões são tratadascom muito humor, inteligência e sensibili-dade", completa. O entusiasmo com anovela, no entanto, não impede que ocoringa Colatrello alimente outros planosainda para este ano. Ele está em busca de

patrocínio para, no mês de maio, voltar

ao tablado e dirigir uma peça que mistureteatro com vídeo.

Ranan Capada

A descoherta do amor na maturidade

segura. Barbara (Jussara Freira) descobre qua ainda poda amar

Marcelo Theobald

descoberta do amor na maturidade

Bárbara (Jussara Freire) descobre que ainda pode amar

TV Programa o 35

HELENA TAVARES

unca é tarde para se viver um grande amor.¦ ^ Bárbara (Jussara Freire), da novela Amazô-

nia Parte II, demorou 40 anos para descobrir osignificado desta frase. Mas agora que provou estesentimento promete colocar para fora toda a sensua-lidade reprimida. "Ela tinha medo de encarar a reali-dade, vivia exilada, fingindo aceitar o casamentofalido. Não sabia o que era amar e sentir prazer.Precisou ouvir os conselhos de uma mulher experien-te como a Françoise (Betina Vianna) para decidirtrair o marido e ser feliz", explica Jussara, que tam-bém tem 40 anos, mas se considera uma mulheremancipada. "Acredito na igualdade do ser humanoe no casamento. Mas ninguém é obrigado a transarsem estar com vontade. Acho também que se existe atraição, principalmente pelo lado da mulher, é por-que algo não vai bem", comenta a atriz, baseada naexperiência de 18 anos de vida em comum com oautor e ator Marcos Caruso.

Como boa aquariana, Jussara preza a liberdade ediz que jamais dividiria o teto com alguém que nãorespeitasse sua individualidade. Mesmo assim, a atrizprocura entender as atitudes de sua personagem."Ela aprendeu que a mulher devia respeitar e amar omarido no dia e hora em que ele quisesse. Além detudo, não escolheu aquele homem para ser seu com-panheiro. Seu pai a ofereceu ao Comendador Man-gabeira (Antônio Petrin) como pagamento de umadívida. Imagine o que ela passou na "lua-de-mel",

diverte-se. Como grande parte das mulheres, inclusi-ve as atuais, Bárbara se acomodou com a segurançafinanceira do casamento e se habituou a ceder. "Essa

submissão independe do nivel cultural ou classe so-ciai. Vem de outras eras", reconhece Jussara, quesonha com um mundo de igualdade sexual. Diaria-mente, procuro passar essa idéia para meu fílhoCaetano, de 13 anos.

A atriz paulista, que está no Rio apenas paragravar a novela, acredita numa virada da persona-gem. Acha que agora que ela se sentiu mulher e abriuseu coração para o Ryan (José de Abreu) poderátomar uma atitude na vida. "Ou ela encara a verdadede frente ou está tudo perdido. Continuará mentindopara si e para todos". Jussara torce para um finalfeliz para Bárbara e apenas lamenta que ela estejaapaixonada pela pessoa errada. Na verdade, o esper-to Ryan só se aproximou dela para ficar amigo dafamilia e partir para o seringal. "Mas valeu a expe-riência", analisa.

Jussara Freire, que ficou conhecida do grandepúblico após interpretar a Filó na novela Pantanal,também da Manchete, tem certeza que se Bárbaraliberar sua sensualidade poderá conquistar sua inde-

pendência. "Antes tarde do que nunca. Esse negócio

de crise de idade não existe. Nunca me senti tãointeira e bonita como agora, com 40 anos. Posso nãoter a jovialidade dos 20, mas tenho a consciência deminha maturidade", fala segura.

N

'Hilda

Furacão' vira

minissérie na Globo

a semana que passou, a TV Globo comprou

para transformar em minissérie os direitos de

um dos mais comentados romances de 1991: Hilda

furacão, do jornalista e escritor mineiro Roberto

Drummond. A história de uma moça da reprimida

sociedade mineira dos anos 60 que resolve trocar a

vida de moral irretocável pelos prazeres da zona

boêmia de Belo Horizonte promete esquentar as

noites globais, possivelmente no final do ano.

Para a adaptação do livro foi convidada a nove-

lista Glória Perez, autora de sucessos como Barriga

de aluguel. Embora ainda não tenha sido informada

oficialmente pela direção da emissora sobre o fecha-

mento do contrato para a cessão dos direitos do

livro, Glória já está entregue à tarefa de ler Hilda

furacão. "Estou achando o livro interessantíssimo",

elogia.Além da história central que gira em torno de

Hilda, o romance, que usa fatos e nomes reais de

personagens da Belo Horizonte de 1959 a 1964, faz

também um retrato da situação social e política da

época e deixa transparecer o pensamento e o modo

de vida daqueles anos que antecederam o golpemilitar de 1964, com direito a guerrilha urbana e

movimento de senhoras da sociedade pela manuten-

çâo da ordem e da moral.Em meio a confusão de ideologias e sentimentos,

a figura de Hilda surge como síntese. Entediada com

a vida social e com o ritual de adoração à sua beleza

que os bem-nascidos rapazes mineiros lhe dedica-vam, inclusive com propostas de casamento, Hildaresolve instalar-se no Maravilhoso Hotel, no basfondde BH, onde prostitutas recebiam seus clientes. Hil-

da, que virou lenda, tinha uma fila permanente à

porta de seu quarto. O sucesso era tanto que havia

até um dia dedicado somente aos coronéis."Eu soube que a Hilda vive atualmente em Bue-

nos Aires", conta Roberto Drummond que além de

escritor mantém uma coluna diária no jornal Hoje

em dia de Belo Horizonte. Roberto que se confessa

um noveleiro convicto garante que o contrato com a

TV Globo mudou a sua vida. Mas como bom

mineiro, não revela cifras. "Para um escritor, ter sua

obra adaptada pela TV Globo abre um campo

imenso. A divulgação do livro que já estava muitoboa vai ser consolidada. Alem disso, a cessão de

direitos inclui a venda da minissérie para o exterior o

que para mim é muito bom", comemora. E como um

espectador assíduo de novelas não se furtou em

imaginar atrizes e atores que na sua opinião servi-riam para seus personagens. Para o Frei Mathus, ele

pensou em José Mayer -"ele é mineiro"-, para o

guerrilheiro, Sérgio Viotti, e para a Hilda Furacão foi

mais generoso na quantidade de nomes: Letícia Sa-

batella, Lúcia Veríssimo, "ou uma atriz nova como a

Globo fez com Tereza Batista". Mas Roberto insiste

em esclarecer que não tem nenhuma ingerência nes-

tes assuntos."Isso é só minha imaginação",esclarece.

jypol&nica raapf

Adamastor e CarKo Batista

MONA B1TTÍNCÕÜRT^^^J

damastor (Pedro PauloRangel) e Carlão (Paulo

Betti) formam uma dupla polê-mica em Pedra sobre pedra.Amigos de infância, eles culti-vam uma estranha relação entredominado e dominador que jáse transformou num dos suces-sos da novela. Enquanto Ada-mastor se. desmancha em favo-res e atenções com o amigo,Carlão se aproveita da dedica-

ção do companheiro e pouco ou

quase nada dá em troca. Pela

primeira vez trabalhando jun-tos, Paulo Betti e Pedro PauloRangel vestem a camisa de seus

personagens e os defendem, ca-da qual ao seu modo.

A sinopse da novela escrita

por Aguinaldo Silva, Ana MariaMoretzonh e Ricardo Linharessugere uma homossexualidadeimplícita na relação de Adamas-tor e Carlão, más nas cenas tudoé passado com muita delicadeza."Acho que o Adamastor nem

Sentimento e mais perturbador que

homossexualidade até hoje éH tratada em novelas commuita sutileza. O assunto aindaassusta boa parte do público."Acho importante que a novelacoloque estas questões. O Agui-naldo é muito bom nisso. As his-tórias dele sempre têm vim ladocritico, um lado de humor", elo-

gia Pedro Paulo. "Acho que o

personagem, apesar de engraça-do, mexe mais com as pessoaspela maneira como ele está sendocolocado em Pedra sobre pedra,porque envolve um sentimento

profundo, uma emoção, e isto émuito mais perturbador que o la-do sexual", avalia o ator.

O preconceito é revelado mui-tas vezes até em elogios. "Ja en-contrei quem me dissesse que es-

tava admirado com a dignidade

que eu estava dando ao Adamas-tor. Como se não fosse possívelum homossexual ser digno", dizPedro Paulo, que aproveita paradizer que jamais partiria parauma composição caricatural deAdamastor: "Ele tem um senti-mento verdadeiro."

'tem consciência da paixão quesente por Carlão. É uma coisamuito sublimada. Não passa pe-la cabeça dele a questão sexual",define Pedro Paulo.

Mas entre o público já há

quem tenha tomado posição.Um exemplo é á situação vivida

pelo próprio Pedro Paulo em umsinal de trânsito. "Um cara pa-rou o carro ao lado do meü e

começou a me xingar. Acheimuita graça e mandei que ele

procurasse um médico", conta oator. Paulo Betti também já re-

cebeu a sua parte quando janta-va em um restaurante. "Ura ho-mem se levantou, foi à minhamesa e contou que se chamavaAdamastor e não agüentavamais as brincadeiras que os com-

panheiros de trabalho faziam

com ele. E, dizendo que botava amaior fé no meu taco, terminoucom uma advertência: 'vê lá o

que você vai fazer, hein!' Achei

muito interessante a preocupa-ção dele", conta Betti.

sexo

Hos atores concordam que pela

primeira vez em uma novela a

homossexualidade é tratada deuma forma não preconceituosa,apesar do tom bem-humorado."Geralmente esse tipo de perso-nagem é ridicularizado. Até hojehavia dois típos de colocação. Ouera o gay da piada ou o do tipo

mórbido como os criados porJean Genet e Fassbinder. Mas o

Aguinaldo coloca a questão de

uma maneira muito bonita. Afi-uai, ele é um militante de primeirahora, fundador do jornal O Iam-

pião, um importante veículo da

causa gay na década de 70", con-ta Betti.

Um final feliz para Adamastore Carlão é descartado de cara

pelos dois atores. Para eles, aindanão existe espaço para isso natelevisão. "Acho

que o público sesentiria frustrado2', diz PedroPaulo Rangel. O ideal para eles é

que Carlão ficasse com a cigana

Vida e que de uma certa maneirao Adamastor ficasse por perto."Só não sabemos como ele reagi-

ria a essa situação", especula.

36 O TV Programa

F

Personagens ainda vao se meter em muita confusaojuntos. Em comum, eies tinham o perso-

D aulo Betti defende Carlao e diz que a cigana Vida a relagao dele com as mu- nagem Bobo, da pe^a A aurora de minha¦ ele nao e tao aproveitador nem tao lhercs era meio complicada. Ele achava vida, de Naum Alves de Souza, interpreta-mau com Adamastor. "Eles construiram a que todas eram a mulher de sua vida, mas do por ambos. Pedro Paulo ganhou orelapao assim", argumenta. Pedro Paulo no final se decepcionava. "Na verdade, premio Moliere pelo trabalho na monta-nao concordat "Acho

que o Carlao se Vida e a que mais se aproxima de Ada- gem carioca e Betti atuou na montagemaproveita, sim. E o Adamastor, como e mastor no jeito de tratar Carlao. Talvez paulista. "Tinha muita curiosidade em

umcara comum coracao enorme, de uma P°r »sso ele tenha se encantado por ela", trabalhar com o Pedro Paulo, e esta sendo

fidelidade canina, suporta tudo. Porque especula Pedro Paulo, deixando uma pon- uma otima oportunidade", conta Betti.

para ate o important ter CarHo Jor <*

^ » ™rdade.ros senu- Acs 17 anos de carrara, Bern ja coleco-

1TV nnBtBk mentos de Carlao. na alguns personagens de sucesso na televi-

plo,quandoCarlSobatenele.OAdamas- Pelo menos por enquanto, Ricardo mo como o Timoteo, de Tieta "Fazer

p , 4 ^ „ Lmhares nao concorda com a especula- Pedra sobrepedra esta sendo muito legal. O

tor ja aisse isso ao Carlao . ?ao de Pedro Paulo Rangel. "Nos nos- elenco e muito forte, nao tem inven?ao de

Ricardo Lmhares, um dos autores de sos pianos, o que existe e um grande atores e atrizes. E o texto e cheio de situa-Pedra sobre pedra, ratuica a argumenta- romance entre CarlSo e Vida. Mas $oes conflitantes que permitem o bom ren-Qao de Pedro Paulo: O Adamastor e um Adamastor tamb6m ter& um grande fi- dimento dos atores", analisa.puro, um ingenuo. Ele acha que a paixao | Daqui para frente ele vai estar Depois do divertido padre Monteirinhoque sente por Carlao e uma anuzade forte,

re Mno

foco da tra ta&vtO sarriso do larger-mas o Carlao, que e muito esperto, mam- p ... " to Pedro Paulo acertoupula esse sentimento a seu fa\w." : ^

" porque «nda vai « meter^^^^^M|^ WmSc^om^Ada-

O Carlao de Paulo Betti nao e exata- em muita confusao mastor de Pedra so¬meone um machao tipico. Na verdade e causa de, ^re pg^

"Ado-

um homem fraco,depressivo. Eatesurgir promete Linhares. meupersonagem e

bom trabalhar

que eelogia o

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1 publico, mas Padro *SUfa™ Sdl*¦y.giaa*-. quemfazo Ada-.mastor", brinca.

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Padro Paulo Rangal, 43 anos, e Pau-Io Bottly 39, nunca tinham trabalhadojuntos. Em comum, eles tinham o perso-nagem Bobo, da peça /4 aurora de minhavida, de Naum Alves de Souza, interpreta-do por ambos. Pedro Paulo ganhou oprêmio Molière pelo trabalho na monta-gem carioca e Betti atuou na montagempaulista.

"Tinha muita curiosidade emtrabalhar com o Pedro Paulo, e está sendouma ótima oportunidade", conta Betti.

Aos 17 anos de carreira, Betti já colecio-na alguns personagens de sucesso na televi-são, como o Timóteo, de Tieta. "Fazer

Pedra sobre pedra está sendo muito legal. Oelenco é muito forte, não tem invenção deatores e atrizes. E o texto é cheio de situa-ções conflitantes que permitem o bom ren-dimento dos atores", analisa.

Depois do divertido padre Monteirinhoda série O sorriso do largar-

to, Pedro Paulo acertouna mosca com o Ada-

mastor de Pedra so-bre pedra.

está sendo muitobomnumaqueelogia oque fazde dizer que tem

anos car-

quem faz Ada-mastor", brinca.

público, maa PadroPaulo a Paulo Batti

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SESSAO NOSTALGIA

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O 'Ciube do guri' criou cantoras como S6nia Delfino, qua critica o conservadorismo do programa mas tamsaudada

Um programa infantil onde crian$a tinha vez

Françoise ImbroisiReprodução

O 'Clube do guri' criou cantoras como Sônia Dalfino, qua critica o conservadorismo do programa mas tem saudade

SESSÃO NOSTALGIA

38 o TV Programa

Um programa infantil onde criança tinha vez

ROSE ESQUENAZI

Hfrãn" Ias sabiam cantar e to-"¦¦ car vários instrumen-

tos, declamar e representar enão tinham muito mais doque um metro de altura. Nopassado, para despontar nomundo artístico as criançassó tinham um caminho, oClube do guri, dirigido porSamuel Rosemberg, que reve-lou alguns grandes talentos.O programa começou na Rá-dio Tupi em 1949 e em 1955transferiu-se para a TV Tupi,inicialmente com o nome deGurilândia, depois adotandoo título original. Era um su-cesso que misturava criançasprodígio e mães-corujas vigi-lantes e que esteve no ar du-rante 21 anos.

Aos sábados, às 18h30, edepois aos domingos, das 1 lhàs 13h, a meninada cantavacomo Angela Maria e Dalvade Oliveira, declamava versosde Castro Alves e tocava uminstrumento muito em modanos anos 50 e que depois setransformou em filho bastar-do: o acordeon. Gurilândiacomeçava com um hino ufa-nista que todos sabiam decor: "Unidos

pelo mesmo i-deal/Daremos ao Brasil umcanto triunfal/De fé, amor e

esperança/Elevando a almada criança".

Aos 86 anos, Samuel ain-da se lembra dos discos quegravava com seu elenco mi-rim, das excursões e das cam-panhas que promovia no pro-grama. Conseguir umapiscina térmica para criançasvítimas da paralisia infantilfoi para ele um marco. "Infe-

lizmente, hoje na TV ascrianças são apenas pano defundo. Os apresentadoresnão sabem aproveitar o po-tencial artístico e emocionaldelas", critica Rosemberg,que só elogia a animadoraBia Bedran. Na época doClube do guri Rosemberg ti-nha um alto senso crítico eselecionava as músicas que ascrianças iam apresentar. "Fui

o bicho-papão para muitagente, porque para os paistudo que o filho faz é bom ebonito. Mas para quem quereducar não é tão fácil", reco-nhece.

"Hoje eu vejo que o pro-grama era meio família, tra-dição e propriedade, mas eramuito gostoso", confessa acantora Sônia Delfino, 49anos, que pisou pela primeiravez no auditório do Clube doguri aos nove anos. "Na horada brincadeira, descobri dequem era a música Dora.

Cantei e logo fui contrata-da", conta Sônia, que vai ma-tar as saudades do público noshow Estamos aí, no dia 24,no Calouste Gulbenkian.

Até os 13 anos Sônia foi ocartão de visitas do produtorSamuel Rosemberg e doapresentador Coli Filho. Da-va autógrafos para outrascrianças, fazia anúncios dosprodutos Estrela nos interva-los, pagava o colégio com os2.400 réis que ganhava emais: conseguia gravar músi-cas inéditas, escritas especial-mente para ela por PedroMachado e Emanuel Gitaí.Sônia gostava tanto de parti-cipar do Clube que aos 13anos apertava os pequenosseios dentro da blusa paraparecer mais criança. A pro-dução descobriu o estratage-ma mas, ao invés de impedira sua participação, ofereceu àcantora um lugar nos progra-mas de gente grande. Nestamesma data, outra guria eracontratada no Clube do gurido Rio Grande do Sul. Nadamais, nada menos que ElisRegina. "O

programa tinhatudo para dar errado, masera muito bom. Não traziacalouros, mas jovens talen-tos", avalia Maurício Sher-man, que dirigiu O clube do

guri durante um ano. Wan-derléa, Rosemary, NeideAparecida, Zaíra Cruz, NeuciJosé da Cruz, Leni Andrade eElisângela começaram na Gu-rilândia e levavam a sério osensaios que aconteciam todasas quintas-feiras.

"Foi muitoimportante para ter o primei-ro contato com o microfo-ne", admite o radialista HélioTys, que aos 10 anos decla-mava Castro Alves no Clubedo guri, na rádio.

Entre os requebros espa-nholados de Telma Elita, osfados portugueses de MariaHelena Soares e as músicasinocentes de Sônia Delfino,como Abelhinhas, o produtorSamuel Rosemberg escondiaum trunfo no bolso do colete.Era Leila Mícolis (uma dasautoras da novela Kanangado Japão) que tinha 14 anosquando declamava Vozesd'África de maneira emposta-da, como ensinava a mestraMargarida Lopes de Almei-da. Como ela era muito bai-xinha e só alcançava o micro-fone em cima de umbanquinho, Rosemberg es-condia a idade dela e diziaque Leila era uma meninaprodígio. Nos bastidores to-do mundo sabia que era umtruque, mas essa foi uma ex-ceção.

SE A FAMÍLIA CRUZOU OS BRAÇOS DURANTE

A GRAVIDEZ, SÓ RESTA CRUZAR OS DEDOS PARA QUE O

BEBÊ NASÇA BEM

Por falta de informação eorientação, muitas mulheres

atravessam a gravidez sementrar num posto de saúde.

Às vezes a sorte ajuda e amãe tem o seu filho sem

problemas.Se a sorte não for tanta, obebê nasce com doenças

que poderiam ser evitadas.

E se a sorte for nenhuma,

morrem mãe e bebê.

Com os recursos da

medicina, hoje ninguém

precisa cruzar os dedos

para que uma criança

nasça forte e sadia.

Basta que a família

descruze os braços e ajudea grávida para que faça os

exames pré-natais todo mês.

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