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fabricado por nm processo exclusivo de Coty

Coty abre-lhe as portas de um mundo navo de Beleza, com a pó de arroz "Air Spun"fabricado por um processo exclusivo e revolucionário. Privilégio de Coty em todo

o mundo, o processo "Air Spun" difere inteiramente do, processos tradicionais,mesmo os mais aperfeiçoados. Aparelhos especiais micronizam até o infini.esimal

« partículas de pó, dando-lhe uma textura macia e finíssima. Permitem que oPó de arroz, de cor muito mais uniforme,' conserve com maior intensi-

dade a seu perfume. E o novo pó de arroz "Air Spun* vale por um trata-mento de beleza, 0raças ao emprego de substâncias oleosas benéficas à pele

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&pwu pó de arroz diferenteque concentra em si

BEIEZA E TRATAMENTO DA CÚTISDolt tamanho, da caixa em cada perfume

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PEÇA UMA AMOSTRA "AIR SPUN", indí-condo se deseja o "maquillage" cia-ro,. médio ou escuro, à Caixa Postal199, Rio.

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ANO XII N.° 675 — 9-9-1948 — Empresa A NOITE — Praça Mauá, 7

GERENTE :ALMERIORAMOS

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,pERTA manhã de fevereiro, no portoC de Marselha. Sopra o vento. Vogamnuvens desgarradas. A sereia varre, como seu mugido, a ponte do barco, próximode' zarpar. Os aduaneiros refugiam-senos "hangares'*; um violinista toca tris-temente, com os dedos entumescidos,«Santa Lúcia»; um grupo de marro-auinos cobertos com o "djellaba" bran-co de pé perto de suas bagagens (ma-létas. sacos, tapetes) parece discutir aca-loradamente com os agentes das Com-panhias de vapores. O comandante diz-me que são peregrinos que se dirigem àMeca e que regateiam o preço de sua

passagem.Porém, não fixo o preço dos bilhe-

Sim, é claro... Estavam já adver-tidos ao saírem de Casablanca que, deMarselha a Djeddah (que é o portoda Meca), a viagem lhes custaria doismil e quatrocentos francos: porém es-tão acostumados a discutir preços^ navenda de suas mercadorias... e não oacreditaram.

cos"... E ele, imediatamente, tirou desua carteira três grandes notas e nras en-tregou. Assim são os franceses.

Os peregrinos põem-se de acordo, vol-tam com uma nova oferta: chegarãoaté os dois mil francos.

Silva a sereia. Os marinheiros empu-nham a escada. Os marroquinos gri-tam. Já alguns, rebuscando trabalhosa-mente em suas amplas vestes, tiram dosbolsos grandes carteiras. Um deles gritauma ordem às mulheres que, imediata-mente, depositam nas redes atadas aosguindastes da carga as maletas, os sa-cos, os tapetes... Vamos, é preciso pa-gar. Os bilhetes enchem as mãos dosempregados. Os peregrinos, um a um,desfilam pela escada. Os cabos são re-tirados. A trepidação da máquina agi-ta. a tripulação. Apenas um velho, ro-deado de suas três mulheres, permaneceno cais, irônico, tranqüilo. Ele sabe mui-to bem se o cliente tem a firmeza denão ceder, o vendedor capitula sempre.

A sereia apita pela última vez. Atrai-do, impulsionado pelos rebocadores, o

dagem evde regresso? De dez a quinzemil francos por cabeça.

Quinze mil francos! E não te pa-rece difícil que um operário reuna essasoma?

Ele sorriu.Pois não... Deves compreender que

para um muçulmano esta peregrinação éo maior dever e a maior' felicidade. Umoperário que ganha quinze francos diá-rios vive com sua mulher com cinco.Transcorridos três ou cinco anos eco-nomizou o dinheiro da peregrinação.....É a terceira vez que eu vou à Meca. Po-deríamos fazer a viagem por um preçomais barato, se empregássemos as lif]nhas japonesas; os barcos que regres-sam sem carga da Inglaterra aceitariamcom o maior prazer os peregrinos comocarga de regresso, porém que queres?Nós somos franceses.

Não o dizes para agradar-me?Não. Digo-o porque é certo. Num

barco francês, se alguém me tratar mal,ou injustamente, poderei queixar-me esei que me compreenderão e escutarão...

E agora?Oferecerem mil e oitocentos fran-

cos. Verá o senhor que não hão áe ce-der até o momento da partida.

Apoiados no "hangar" de ladrinhos,de cócoras, resignadas, algumas mulhe-res de rosto velado contemplam a cena.De pé em meio do grupo, gesticula umhomenzinho de "gandourah" violeta eturbante vermelho. Um passageiro queconhece a língua árabe e que acompa-nha o debate traduz-me as suas pala-vras.

Não conheceis os franceses, diz aseus companheiros o homenzinho doturbante vermelho... Não os conheceis.Eu estive em,Paris. Eu conheço... Nun-ca baixam um preço fixo. Não, nunca.

Os homens de barba negra, sob suasi carapuças brancas, movem a cabeça.1 Como imaginar que um ^comerciantedeixe escapar um negócio tão estúpida-

mente?Podeis crer no que digo, diz o ho-

mem do ."gandourah" violeta... Podeisacreditar. Um dia, na Exposição, tinhaeu um tapete que queria vender por oi-tocentos francos... -Um francês me dis-se: "Quanto pelo teu tapete?" Eu paraagradá-lo, respondi: "Quatro mil fran-

barco, suavemente, se afasta, gira. Agi-tam-se os chapéus. Uma mulher atiraalgumas moedas ao violinista que toca"Santa Lúcia". De pé perto do remoihhode gente, entre o cais e a embarcação,o velho tenaz grita: "Dois mil e trezen-tos".

Descendo entre os peregrinos interro-go o homem do turbante vermelho. Êum pequeno comerciante de Fez, que fa-Ia muito bem o francês.

Há muito peregrinos na Meca?Este ano haverá menos, devido à

crise, porém quando os muçulmanos ti-verem dinheiro, então sim haverá pere-grinos. Que queres? A religião não nosexige mais do que três coisas; fazernossas preces todos os dias, dar aospobres o décimo de nossas rendas àMeca uma vez em nossa vida. Não é di-fícil...

Eu não o acho difícil... Estes ho-mens que te acompanham são marroqui-nos ricos?

Alguns sim, porém quase todos sãooperários e pequenos comerciantes.

E quanto lhes custa a viagem?Contando a passagem de Casablan-

ca a Marselha, este, a passagem deDjeddah à Meca e os gastos de hospe-

III

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Porém, num barco japonês, que seriaeu? Um cão, um animal sem palavras,:E ademais, tenho um passaporte fran-cês. Ao passar por Djeddah, antes deme dirigir a Meca, deixá-lo-ei no Con-sulado da França. Este velará por mim.O cônsul contará os passaportes. Se eüjnão voltar perguntará: Que aconteceucom Ahmed ei Latif? E fará com que

ime procurem. Quando se viaja é conve-niente estar protegido por um país po-

I deroso.Se eu não regressar, dizes... pois èj

. perigosa a Meca?Era, porém agora já há um bom

governador; boa polícia. Tudo o que seencontrar extraviado, é dirigido aos de-pósitos... Se houver um ladrão, será;conduzido ate o Pachá. "Com que mãocometeste o roubo?", pergunta o Pachá.O homtem mostra a mã-o. O Pachá man-da que a ponham sobre um toro de ma-deira, brande uma machadinha e zás,corta-a direitinho. Os criados banham-lhe os tocos com breu fervente e o la-drão vai-se embora. É um bom Pachá.

Sim, disse eu, é um bom Pachá...Porém, como interroga os acusados?

(Conclui na pág. 58)

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Praça Grupo Escolar, em Uberaba

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SITUADA no chamado Brasil-Central,Sem Pleno Triângulo Mineiro, Ubera-b, fundada em 1812 àa margens do"órrego das Lages e cujo nome signiít-ca "água clara" (Y-beraba), pôde tor-nar-se, um pouco mala de um século, aterceira cidade de Minas e um_ doscentres de maior progresso e vitalidadeno interior do pais,

Pitoresca e bonita, Uberaba apresen-ta uma configuração particular, com ocentro urbano localizado numa planíciec os bairros em sete altos circunjacen-tes que limitam a cidade em seus ex-treinos.

Toda uma população de cerca de«O 000 pessoas vive, trabalha e consttói,neio esforço e pela energia, na maravi-lhosa capital do Triângulo, um progres-só que constitui Justo motivo de orgu-lho para toda a nacionalidade.

Ao lado das velhas construções de hacem anos — de arquitetura caracteristi-ca e de prédios, como a igreja de San-ta Rita, que íaz parte do PatrimônioHistórico Nacional, Uberaba Ja possuitambém os seus arranha-céus e os rro-demos edifícios de concreto e aço, assuas belas avenidas e os- seus parquesde esportes.

Até parece que nessa alternância es-trutural bem marcada, o passado e opresente, a tradição e o progresso semisturam e completam, numa harmonio-sa combinação, que encanta e emo-clona.

Tal qual acontece com a sua cidade,o uberabense constitui, por sua vez, umcomplexo psicológico.

A prudência, a firmeza e lucidez tra-dlcionais dos mineiros se conjugam aoespirito bandeirante de iniciativa, à re-sistência e audácia realizadora dos r.or-destinos.

Foi de Uberaba que partiram para aíndia os pioneiros que importaram o ga-do zebú para o nosso pais e de cujacriação se tornaram os verdadeiros mes-três, a ponto de ser o rebanho indianode Uberaba o melhor e mais fino doBrasil e talvez da América,

Recentemente, a queda vertiginosa ebrusca dos preços desse gado reprodu-tor, de cujo comércio fluíam os recursosprincipais para o desenvolvimento dasua bela cidade, nfto representou, entre-tanto, um mal irreparável para o ube-rabense. Do trabalho tenaz, da fibra ri-ja e das suas terras fertilissimas, o ube-rabense encontrou meios para afirmar-se um grande produtor de cereais, bas-tando assinalar-se que a safra de arrozdo município, neste ano de 1948, estácalculada em 600.000 sacos.

Uberaba — a grande metrópole doBrasil Central — é assim uma provamagnífica da capacidade de trabalho ede eficiência do homem brasileiro.

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Várioh aspectos de Uberaba, a grande metrópole triangulina, onde seanualmente, as famosa * " feiras" de gado íebu.

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gL vida de inúmeros mis-" térios! — andar mares

e terras, conhecer o coral eo camaleão, ver os ourivesdo Iraque e as pirogas deTaiti, baltmciar as declina-ções finlandesas, e ir subin-do agora este caminho poronde se regozijavam os ve-rões do visconde de Barba-cena... Tudo isto para que?Já o visconde não vive, e éum consolo pensar que Sil-vério dos Reis por aqui nãocavalga mais, — pois é jus-to supor que o Inferno te-nha portas seguras, não asjanelas festivas por ondesaem do Céu, a espairecerjentre os homens, alados an-jos e imponderáveis santos.

Precisamente falam desantos: que por aqui, quepor ali há velhos santos su-plicando aos visitantes queos levem consigo, que porestas bandas já fizeram osmilagres possíveis — decer-to desejam ouvir outros pe-didos interceder em outrosassuntos, converter. outrosinfiéis. Mas não, a mini nãome cabem os santos.

Também há topázios. To-pázios imensos, belíssimos...Que farei com topázios as-sim? Anéis, não; são mui-to grandes. Pesa-papéis? pe-nhas para lâmpadas? escà-das? grutas? Faróis de auto-móvel, para a cerração, —seria mais prático. Faróis detopázio: ainda ninguém selembrou disto? Pois aí fi-cam os topázios e as lem-brancas. E vamos andando,que pode chover, e as rodasdo carro começarão a es-corregar na areia úmida, eos abismos lá em baixoabrirão os braços, dizendocom a sua vastíssima sabe-dòria: "Vinde, amigos, quehá gente de mais cami-nhando e falando por estemundo! Vinde repousar osvossos elegantes esqueletosnestas profundidades tran-quilas..."

Ò que há para mim estáguardado lá no alto, numasala escura, na companhiade S. Pio. Mártir, distraídoem seu secular descanso,com a espada esquecida deum lado, a palma inclinadade outro, a ave da santida-de de asas abertas sobre osono. S. Pio Mártir já nãosabe o que são martírios, —e ignora que ali me espereuma palmatória. Mas a pai-matória me espera.

CECÍLIA MEIRELLES

Por isso é que eu digo:ter andado tanto ter vistotanta gente tantos lugarese tantas coisas e afinal vira conhecer uma palmató-ria! Isso já era para mimcoisa de fábula — como afênix. Mas vi-a, tomei-a,trouxe-a comigo; e agoraestou inclinada a crer quea fênix também exista.

É uma palmatória vetus-tá e robusta, — e não secontenta com ter cincoolhos, como dizem que écostume. Tem sete. E maisteria, se o espaço não fôs- •se limitado, se a madeirade repente não se procuras-se, para mais buracos, e nãoesbarrasse com o ar, con-tra o qual nada podem aspuas... Ou foi o tempo oufoi o uso, ou passou poraqui labareda, — o certo éque o cabo está meio gas-to. É capaz de ter sido Sil-vério dos Reis, o execrável.Ai de mim, que com tantosolhos a palmatória ainda émais cega do que eu: estácom as órbitas cheias deterra, onde talvez entre ai-gum sangue, e onde, semdúvida alguma, anda umaporção grande de antiga,esquecida, anônima angus-tia.

Ter nas mãos uma pai-matória é tão grave comoempunhar um cetro. Sobre-tudo aqui, onde não vejo si-nal de escolas, e nenhumhistoriador me socorre pa-ra explicar esta tradição demartírio. Escravo ladrão?Moleque desobedieute? Queluz bonita sobre os giras-sóis destes jardins! Certa-mente aqui ninguém sabiada existência desta palma-tória. Quem vai saber oque isto é? Estas lindascrianças, como anjos soltospela rua, pensarão talvezque seja um brinquedo, sebem que um tanto esquisi-to. E os grandes acharãoque é um paliteiro. Um pa-liteiro de palitos colossais.Mas antigamente todoseram gigantes: Fernão DiasPaes Leme, Borba Gato, Fe-lipe dos Santos...

E se eu disser que isto éuma palmatória, ou nãoma deixarão levar, ou farãoum comício na praça paraabençoar o meu nome. Eeis que, diante da ameaçado comício, com a infânciaagradecida lendo laudas elaudas de discurso escritopelo chefe político local

(que deve haver), quase pre-firo deixar a palmatória,embora todos em redor, —não sei porque, — me este-jam dizendo, com uma cer-teza aterradora de predes-tinação: "Não, a palmató-ria,é sua; é sua, a palma-tória..."

Se eu deixo ficar a pai-matória, depois do povo sa-ber para que serve, não ga-ranto que o último descen-dente de Silvério dos Reis,o malvado, não apareça poraí, com cartas sinuosas, ofi-cios, requerimentos e outrosrecursos, provando que o si-nistro objeto pertenceu —como sou a primeira a acei-tar — ao seu tenebroso an-tepassado Montenegro, e so-licitando ao governo o pri-vilégio do seu uso e abuso,nãò só em Cachoeira doCampo, não só em Minas,mas no Brasil todo, e ultra-mar, — com o direito deestender tal regalia a seuspavorosos descendentes.

À vista disso, enfrento odiscurso, o ramo de flores,salvo a infância e volto coma palmatória. E venho pen-sando pelo caminho quehei-de fazer com ela. Te-nho vontade de subir auma pedra bem alta, bran-dir este velho pedaço de ja-carandá, traspassado de gri-jtos, e anunciar aos povosque livrei a terra de ummalefício. Olhe bem a pai-matória, e acho-a parecidacom a hidra de Lerna. As-sim é. A hidra tinha setecabeças, esta tem seteolhos: pura mitologia. O vi-nho antigo em ôdres novos.A pretexto de consertar opó de arroz, procura ver noespelho se eu sou eu mes-ma ou o poderoso Hércules.Infelizmente sou eu, apenas.Então, isto não deve ser ahidra, mas simplesmente a.palmatória.

E â medida que vamosdescendo, e que os homensvão aumentando em nume-ro, começo a ter medo deachar a palmatória um ob-jeto estimável e útil. Co-meço a lembrar-me dascrianças das escolas: nãoaquelas divinas crianças deCachoeira do Campo, masas das grandes cidades, queamarram libélulas e ati-ram pedras aos pássaros;penso nos rapazes, nessesque atravessam os liceuscom o bolso cheio de estu-dos falsos; começo a ver osbacharéis; os semi-letrados:

os grandes salteadores dosaltos cargos; começo a ficartão envenenada que pertode mim Silvério dos Reis,pareceria não digo um an-jo, mas um diabo peque-no, desses que' com qualquerdefumadouro fica logo re-duzido a cinzas.

Chego aqui com' vontadede instituir o uso regula-mentar da palmatória, fiverdade que, com a mudan-ça de altitude e de clima,posso estar passando poruma crise de irresponsabili-dade. Mas o certo é que apalmatória não me parecetão feia como antes. Ouçofalar duas pessoas na rua epenso — a palmatória! Leioum poema nos jornais...ah, colegas, é duro contes-sar, — mas a palmatória selevanta na minha frente co-mo a única solução. (Istosem falar no que seria seeu me lesse a mim mes-ma!...) Acontece, porém,que eu só escrevo. E achoque este é um dos males daépoca, e tenho a esperançade que a palmatória o po-deria corrigir.

Porque os meus amigoslivreiros afinal de contas,boas pessoas, e dignas demelhor sorte, longamente sequeixam, de que ninguémcompra livros. Por quê?Ora só pode ser porque nin-gUem lê. Ninguém sabe maisler. Todos sabem escrever.Ê um paradoxo que só osespecialistas, os técnicos deeducação e outros ilumina-dos saberão esclarecer: masninguém lê, e todos escre-vem. Portanto, os métodosde ensino, sobre os quaistrabalham dia e noite todosos sábios, — queimando nãoapenas suas longas pesta-nas, mas a sua própria vi-da, de infinita dedicação,— deviam orientar agora osprofessores por outro" caminho. Durante uns dez ouvinte anos, até se venderemos livros dos meus amigoseditores, só se deveria ensi-nar a ler; a escrever, não.Depois, quando os editoresavisassem, voltava-se a má-quina ao contrário, e tudocomeçava outra vez. Numcaso e noutro, a palmatóriapoderia ter alguma serven-tia. Mas isto é apenas ummodesto parecer de quemprefere a leitura à escrita, enão pode seguir sua*voea-ção porque a moda do tem-po é essa — e a palmatóriaestá fora de uso...

«*» v <xr

MARIO SETTE

Muito bem, Madalena. Você não de-

[u ter mais receios de cantar esBa ro-mnza no sarau do Barão. Sua voz res-ilta-se bastante e vai ser muito aplau-ida.

Titio está sempre disposto a desço-,rir maravilhas no que eu canto. E, airopósito dessa festa, soube que não vãois Barões festejar apenas os 18 anosle Clementina...

Não? E o que mais?Ela será pedida em casamento pelo

Üho do comendador Sarmento, o queshegou da Europa outro dia, feito dou-;or. Muito ajanotado de raonóculo...

—. Sei... Sei... Formou-se na Univer-lictede de Paris. Ouvi dizer até que puxaVelos RR para fingir que não sabe falarlireito o português.

Não vá êle imitar aquele outro ra->az vindo da França que só .pronunciava:.apungá... Monteiro... Poço da Pane-á...

E, afinal, Madalena, do namoro de3-menina, a Clementina, com o primo...Afonsinho, de D. Caiu... Um sonho...

Tudo acabou de repente. Gostavam-se desde meninos, só se falava no casa-nento deles, quando o Afonsinho tara->ém tirasse sua carta na nossa Academia,

, um dia, êle embarca para o Rio...iunca mais voltou. E era um simpáticonoço. Simples e educado. Abafaram essalistórla até hoje. Minha opinião e que...

David não faz essa viagem por gos-to,..

Bateram. Sem duvida é o compadrefeelisario. Ele ficou de me procurar hoje"para uma bisca. Vou recebê-lo.

Vocês vão jogar lá fora e eu voltoto meu piano:

Os salões do Palacete aliam a be-leza severa de seu mobiliário, de seus es-pelhos de corpo-inteiro, de seus tape-tes de veludo, ás rosas enfeitadoras deJarrões japoneses, de vasos de Sévres,le solitários de cristal. Desde os doisportões da entrada e pelas alamedas con-

Juzentes ás escadarias as luzes se des-jdobram em guirlandàs e larapeões. Impo-Sente festa. Entram os carros de boliei-.ros em fardões e desèera os convidados|em trajes de gala. As parelhas movem-selera retirada enquanto novas carruagens[assomam. Já os sofás, as poltronas, tjsIraarqueses e "conyersadeiras" estãolocupadas pelas senhói&s. Os homens ier-Iramam^se pelos terraços circundadorcsIdo palacete.

— Está realmente uma , festa ceies-ial!... Vim certa de assistir a uma "e-epção majestosa, mas tenho uma im->ressão superior ã que esperava, Gracin-ia.

A Baronesa não cede a ninguém, nes-ta terra, o dominio da elegância. Pude-ra!... Meninota foi para Paris com ospais e por lá se criou, correndo as ca-

pitais européias, até moça feita. Viu o quese pode ver de belo e de "chie". Edu-cou-se entre diplomatas 1

Por seu lado, o Barão é homem via-jadò, tem posses e gosta de fazer osgostos da mulher.

Aliás, nunca pensei que êle fosseum bom marido, Madalena 1 Em rapaz,como sabe, deu cartas e jogou de mãonas estroinices, heim! Então com as mu-lheres... Contava-se tanta coisa.

Talvez a idade. Não constituiu fami-Ha com a cabeça nos ares. E parece queescolheu D. Serafina por amor mesmo...Viram-se na Europa e casaram-se em me-nos de um ano. Agora vivem ambos der-retidos pela filha.

E a moça merece. É um bonito tipode mulher, recebeu bôa educação e todoslhe elogiam o coração. Oxalá seja felizcom esse rapaz!

É um pouco pedante... Todo a se des-manchar em "Três bien... Três bien''' e"Merci"... Talvez não seja mau. Mo-vidade!. •.

Mas,.. Clementina eu a acho um tan-to triste... não? Terá esquecido de to-do o primo?... Por que sorri Gracinda ?

É que eu soube de uns mistérios...Não sei direito... Esse primo... Não

posso lhe dizer, agora... Vem ai Clemen-tina. ,

Meus parabéns, muitos sinceros,Clementina, pelos seus anos, pelo seunoivado. E pela sua festa. O esplendordesta noite há de ser um simbolo desua vida futura, ao lado do seu eleito.

Quem sabe, D. Madalena, quem sa-

be? _ 1UOra, minha filha, Deus nao lhe

fará essa injustiça de negar-lhe o quemerece. B tem todos os motivos paracrer na ventura conjugai. Dotes fisi-cos, dotes morais, fortuna, um noivo

encaminhado e elegante.,Quanto aos meus dotes pessoais,

é bondade sua. E quanto ao resto, a fe-licidade achará sempre apoio nesses atri-hutos?

Não esqueça o amor, Clementina 1O amor encontra forças para venceraté obstáculos, quanto mais se já o fa-vorecem os bons ventos da sorte? Nao

pensa assim do amor? Não crê noamor?! .

Sim, o amor... O amor... Creio"e muito". Sem o amor para que valeo casamento?

Você está nervosa, Clementina! Naodevia ter-lhe falado nestes delicadossentimentos de seu coração, para fazê-Ia assim ficar com os olhos cheios ,deágua. Desculpe-me. Eu não me recor-dei que você já se lembra de ter de dei-xar um dia seus queridos pais. Não é?Irão viajar. Talvez morar em Paris!

• 7 •

Clementina!...Senhora, Mamãe?!Querem que você toque aquele trê-

cho de violino... A Serenata de Braga.

Ilustre Sr. Ministro !... Meus cum-primentos pelo seu regresso e meu prazerde rcvê-lo. Soubera que chegou ontem,no "Gironde".

Prazer também em reencontrá-lo,Dr. Epifanio, e assim bem disposto! Nãoignora quanto o prezo. E sua sobrinhaD. Madalena? v- - •

Está de saúde e aqui na festa. Naoa viu ainda?

Então, já sei que a iremos ouvirdaqui a pouco. Não me esqueci de suavoz. É um deleite de que ninguém nu-ma reunião dessas se privará.

Agradecido. Que noticias nos trou-xe da Europa?

No plano internacional a crisefranco-prussiana. Delicadissima. Bis

í marck quer formar o império germani-co e provocará a guerra com a Françacuste o que custar.

-i E Napoleão III aceita a luva, semduvida. Assegura que tem elementos pa-ra desmanchar o triunfo prussiano emSadowa... . « • '

- Não sei... não sei... A Prússiaestá provida de ura poder bélico meai-culável. E vive a Europa, meu amigo,nesse eterno conflito de povos e numa •

corrida aos mais mortiferos armamen-tos. Imagine, agora, essa famosa me-

treinadora a ceifar batalhões como um

chuveiro de balas, hein?... B os ca-

nhões de carregar pela culatra?... *>

que vale é que por essas terras européiasexistem atrativos que amenizam as pers-

pectivas da guerra. Teatro», museus,musica, letras... t„iai„ni

E .. as mulheres, Sr. ministro!As eternas parisienses de encherem as

bocas de água.Exageros... Exageros... As nos-

sas patrícias, meu caro, não ficam de-vendo nada a nenhuma outra muiher.Em beleza, em graça e em recato, paraesposa. «íí-iii

Será que o Sr. veio procurar atinaiuma esposa no Brasil?

—Vamos ouvir a senhorita Maria huge-nia recitar uma poesia.

m

*

Você viu, Gracinda, Clementina es-

tá enxugando os olhos. Ela contém vi-.

sivelraente o pranto. Os versos comove-ram-na.

Eu não lhe disse! Há mouros na

>— Um "drama" dentro desta festa tãobonita?!... .. _

O mundo é realmente, como ja o

tem comparado, um palco. Quem assisteá representação de uma comédia nao sa-

be das tragédias dos bastidores...Estão me avisando que chegou a üo-

ra de eu ir cantar.—- O nosso rouxinol vai cantar!

Lisonjeiro!... Sr. ministro.

Tem uma voz encantadora essa D.(Conclui na págr. 58)

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CTAL1NE segue as pegadas de Hitler.^ O nacionalismo burocrático vai exce-dendo, em todos os pontos, o naciona-lismo fascista. Começa a reviver, em-tjora envolvido em novas roupagens opreconceito racial. Dostoiewski ocupa olugar de Gobineau. A teoria da superior!-dade da raça ariana e substituída pelopan-slavismo.

Congressos pan-slavistas reunem-se, en\Moscou, desde 1941. Neles se acham re-presentados vários países tais como aPolônia, Tchecoslováquia, Iugoslávia, Boi-gária le Monteinegro. Durante o períododa guerra, a Rússia voltou a ocupar oseu posto díe guia dos povos slavos. Seugrande adversário deixou de ser a ordemcapitalista representada por Hitler. Úque a nação russa tinha pelas ventas,conforme as declarações do general Ber-ling, era o "eterno inimiga das raçasslavas, o inimigo teutònico".

Como ÍKoestler já teve a oportunidadede salientar, o pan slavismo é um movi-mento tipicamente racista, que justificao expansíonismo russo desde o tempo dotzar, tendo como desígnios históricos osDardanelos e as saídas para os maresBálticos, Egeu e Adriático, desígnios, queainda hoje permanecem de pé. Tal é ocaráter reacionário e antipopular destemovimento que, a fim de encobrir as apa-rêncías, os referidos congressos oficial-mente se denominam de Congresso To-doslavos, pois se evita desta forma o em-prego do termo pan-slavismo que é repu-diado pela opinião mundial.

A contra-revolução, na Rússia, culmí-nou pelo culto oficial do mais afron-toso nacionalismo. A reviveseência dopan-slavismo é uma conseqüência natu-ral do novo estado de coisas que vigorano solo soviético. Todos nós sabemosque o racismo, apesar de todas as ginás-ticas que fizeram ros "sábios" nazistas,não possui nenhum fundamento cienti-fico. Ele não serviu nem pode servir se-não como pretexto para disfarçar deter-minados apetites, tendo a sua base emfatores econômicos e não na ciência danatureza. Na última guerra, os "arianos"de Hitler uniram-se aos "amarelos" deHiroito para dividirem o mundo entreeles. O pan-slavismo atual não visa outracoisa senão favorecer o domínio da Eu-ropa Central por Staline e criar aí ascondições subjetivas capazes de levanta-rem um poderoso contingente de mas-sas humanas quando chegar o momentoda disputa pelo mundo.

Que resta hoje do ínternacionalismooperário dos primeiros anos da revolu-ç^o bolchevique? A teoria do socialismonum só país serviu iefe transição entre oregime de Lenine e o regime de Staline.Foi a maneira mais apropriada para qneo nacionalismo pudesse ressurgir semgrandes abalos dentro e fora da Rússia,Pouco a pouco, quase em silêncio, foi serestaurando tudo aquilo de caráter estri-iamente tradicional. Já nada resta das

inovações traaidas pelo regime de Leninee de Trotsky.

Em 15 de março de 1944, a Internacio-nal foi abolida como hino nacional esubstituído por um novo hino de ex-clusivK) caráter patriótico. Esta decisãode Staline era a conseqüência de váriosoutros atos que a antecederam. Houveuma preparação de vários anos a fim debanvr definitivamente do espirito nissotudo que tivesse um sentido internacio-nalista. Daí a conclusão de que não in-teressa a Staline o Ínternacionalismo ope-rário e sim a dominação do mundo pelaRússia.

No exército vtermelho, o antigo recrutaprestava o seguinte juramento: "prometoconsagrar todos meus atos e pensamen-tos à grande missão de emancipar aclasse operária e lutar pela União So-viética, pelo socialismo e pela irmandadede todos os pov»s". Atualmente, isto é,desde 1930, ele se compromete simples-mente "a servir até o último alento àminha pátria e ao meu governo".

Medidas sucessivas foram criando oterreno, em todas as esferas, para o ani-quilamento do espirito revolucionário deoutubro de 1917 e a criação da nova men-talidade nacionalista. Em 23 de agostode 1943, estabeleceram-se as AcademiasMilitares de acordo com os "antigos cor-pos de Cadetes". Em 10 de outubro destemesmo ano, aboliram-se definitivamen-te os Comissários Políticos do Exército.As reformas se fizeram em todos os sen-tidos. Não só na iba.se como também nasuperfície. Ás Ordens de Suvarof, Kuto-sov e Alexandre Ne.vsky passaram parao primeiro plano em detrimento das Or-dens de Ijenine e da Bandeira Vermelha,conforme a disposição de 29 de julho de1942. Em 6 de janeiro de 1942, restam-a-ram-se as dragonas usadas pelos oficiaisdo antigo regime tzarista. Koestler queanotou tudo isso, tira a seguinte conclu-são: "Seria fácil inventar n,ovos tiposde distinções, mas a intenção do go-vêrno era, obviamente, a de fazer verde modo simbólico e provocativo, que osúltimos vestígios do disparate revolu-cionário ficavam liquidados para sem-pre".

INão há setor em que os dedos da con-tra-revoluçâo totalitária não se façamsentir. As reformas de caráter práticoexigiam uma nova ideologia. Era neces-sário que se fizesse uma reforma totalna literatura histórica, a fim de expur-gar o que ainda restava dos tempos he-roácos da revolução, Pokrovsky, o grandehistoriador que permanecera fiel ao mar-xismo jamais condescendendo com o cultados heróis bem aorao com a tendênciapatrioteira, caiu nò ostracismo e desa-pareceu completamente da cena. Em seulugar surgiu Shestakov, cuja obra dehistória foi premiada em 1936, e, logoem seguida Eugênio Tarle. Trata-se dehistoriadores sem escrúpulos, que pro-curam escrever não de acôrdp com a rea-

lidade dos fatos e sim para satisfazeras exigências políticas do aparelho buro.crático.

Novamente invocamos a opinião .fcKoestler que assim se exprimiu sobreeste assunto:"Em Tarle, a revalorização da hisüj.ria chegou a assumir formas grotescasAté os expurgos, os lideres das grandesrevoltas populares do século XVLI e XVIIIBuiavin, Stenka Razin e Pugachov, dzavam de consideração oficial e, certa-mente, da glória de haverem sido prede-cessores da revolução proletária. MasBulavin se tinha rebelado contra Pedro,o Grande, o herói de Staline; Pugachov'lider dos sérvios e dos mineiros dosUrais, fora vencido pelo príncipe Sura-vov, cuja memória é glorifioada por umaOrdem que traz o seu nome, conformea vontade de Staline. Eram indivíduosque se rebelaram contra a autoridade,caindo, portanto, em erro. Em harmo-nia com isso, o novo historiador oficialda União Soviética decretou que aquelesnevolucionários de outro tempo não ti-nham sido políticos sérios "porque emseus movimentos «figuravam elementosque eram bandidos". Em vista desta fa-lha, toda a história revolucionária, des-de Espartaco a Danton e a Lenine, poisem nenhum dos movimentos que dirigi-ram deixaram de figurar "elementos queeram bandidos", ficava destruída comuma penada".

Mas a opinião de Eugênio Tarle tinhaque ser sancionada pelo pai dos povo8jo chefe infalível, que traz a verdade nóbolso, provavelmente por inspiração dl-vina, Era seu discurso de 7 de novembrode 1941 — çm plena guerra — Stalinedizia: "Oxalá

que nesta guerra, todosse sintam inspirados pelas imagens virisde nossos grandes antecessores: Alexan-dre Nevsky, sDimitri Donskoi, Kusma,Minin, Dimitri Pozharsky, Alexandre Su-varov, Michail Kutospv".

Das figuras invocadas por Staline, ne-nhuma havia se dedicado a qualquer mo-vimento socialmente progressista. Qua-tro deles pertenciam a mais aita aristo-cracia russa. Eram príncipes. Suvoruvcombateu a revolução francesa e a re-belião píopular de Pugachov. Kutosov de-fendeu a Rússia feudal, derrotando Napoleão, e foi o esmagador impiedoso deuma insurreição camponesa. Donskof,que lutou contra os mongóis no século-XVil, pertence a galeria dos santos daIgreja Ortodoxa.

Estes, de fato, podem ser os heróis deStaline. Não são, porém, os heróis deLenine, que nunca os invocou; não sãoos heróis dos homens da revolução de1917.

O que nos parece incrível, em facedisso tudo, é a audácia dos stalinistasque ainda apresentara a Rússia Sovié-tica como a pátria do socialismo, a pá-tria dos trabalhadores. Mas poder-se-áharmonizar o nacionalismo com o idealsocialista?

C4I**C*CtfL 131

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O novo romance de CarolinaNabuco

Chama e cinzas, o novo livro de Ca-rolina Nabuco, é como A Sucessora —

que tanto interesse despertou no Brasil— um romance de análise e caracteres,porém mais movimentado, com uma ín-triga mais complexa, em que aparecemaior número de comparsas.

Carolina Nabuco não' se adstringe às.linhas rígidas de uma psicologia à Bour-get, na qual tudo se desenrola num sis-tema de causa e efeito, que pela exces-siva lógica recai no convencionalismo;mas também não dispõe arbitrariamentedas reações psicológicas dos persona-gens. Seu mundo é real, sem deixar porisso de ser artístico: quer dizer, enriquecido e transformado pele liberdade le-gítima do romancista de exprimir, nãosimplesmente a vida e sim as múltiplaspossibilidades da vida.

Nessas dimensões veremos refletidasas figuras de Rabelo, o banqueiro egrande realizador; Álvaro, dominadopela obsessão do jogo, com coração desobra e energia de menos; Fernando, oambicioso, e o pequeno grupo das me-ninas e as esposas, com. Nica ao centro.As paixões, o sonho, o amor são as mo-Ias reais desse microcosmo, em que assituações se precipitam, levando o leitora declarar-se logo, por tais ou quaispersonagens, a tomar partido, enfim.Chama e cinzas — vitórias e decepções,anseios e desvanecimentos — eis a ve-lha antítese da existência e de humani-dade, dentro da qual Carolina Nabucoconseguiu realizar novas descobertas.O todo psicológico, que legou a litera-tura brasileira o drama inovidavel da"Sucessora", aqui se afirma e se apura.Chama e cinzas aparece nas livrariasjuntamente com a 4.» edição de A Su-cessora, ambos editados pela LivrariaJosé Olímpio.

INFORMAÇÕESLITERÁRIAS

De Pitigrilli, cuja recente conversãosuscitou tantas discussões, acaba de pu-blicar-se a sexta edição de seu romance"A Virgem de 18 Quilates", e estão paraser publicadas de um momento paraoutro a quinta edição de "O Cinto deCastidade" e a quinta de "O Colar deAfrodite".

LU—_rol

** *

. "A Casa de Bothschild", em que apare-cem os grandes magnatas financistasdessa estirpe, que tanto influíram namarcha política e econômica do mun-do, é um livro célebre, escrito por EgonConte Corti e traduzido por Elias Davi-dovich. Figurará na coleção "Vidas Bx-traordinárias", da Editora Vecchi.

A obra prima de Rafael Sabatini, oromance intitulado "A Fonte da Desgra-ça", em que, o protagonista é Fredericoo Grande, fundador efetivo do panger-manismo, e onde há lances de astúcia,de amor, de maquiavelismo, descritos pe.Io grande romancista» a quem se chamahoje, na Inglaterra e no mundo inteiro,o "Alexandre Dumas moderno", está ob-tendo um êxito extraordinário em todoo Brasil.

"Aphrodite" perante a justiça naTurquia...

Não se pejise que em nossa época nãoexiste mais processo literário. De vezem quando sempre aparece um.Há pouco tempo um procurador dajustiça na Turquia, passando por umalivraria e vendo na vitrine um exem-plar do livro de Pierre Louys, "Aphro-dite", sentiu-se atingido nos seus escrú-pulos morais. Vai daí, o procuradorapresentou uma queixa, pedindo a inter-dição do romance de Louys.

iNem todos os juizes na Turquia têm,entretanto, a mesma mentalidade desseprocurador. Quando o caso chegou aoTribunal de Istamboul, a decisão foi ade que o livro do grande escritor fran-cês honrava a beleza, sem chocar a mo-ral. O editor e os livreiros foram, en-tão, absolvidos.

Detalhe curioso: o tradutor do roman-ce para o turco era um deputado. Pro-tegido pelas imunidades parlamentares,não foi envolvido no processo."Julgados perante o Evangelho1',

de Helena GostaA crise de materialismo em que se de

bate a humanidade, ainda desorientadapsicologV.amente pelo abalo de " amaguerra total e atormentada pelas atrl-bulações dos encargos econômicos, í»stáa reclamar uma literatura mais sadia

Os exercícios espirituais parecem esquecidcs pela juventude. "Julgados pe-rante o evangelho", é uma obra de só-lida bas* moral e espiritual, moldada nosindestrutiveis princípios cristãos e capazde, pela leitura, restituii em certas ai-mas endurecidas pelas, lutas terrenas afé perdida, a confiança em Deus.

Apresentando este belo trabalhe doHelena Costa, o professor MattathiasGomes dos Santos, assim o define:"Através de.visão nítida, clara e admi-rável das condições panorâmicas d<vsasociedade carcomida,, a autora classificaas enfermidades espirituais e os germesintoxicantes que as produzem. Aindamaior, potém, é o seu talento, o seu cri-tério ra escolha por vezes surpre-mden-te. sempre feliz e adequada de textosbíblicos, especialmente destinados à te-rapêutica das almas".

"Zeros à esquerda", deAgripino Grieco

Prosseguíndo no lançamento das Obras

• 9 •

Completas de Agripino Grieco, pregra-madas tm 11 volumes, a Livraria JoséOlympio acaba de apresentar "Zeros àesquerda", magnífica colectánea de en-saios c estudos críticos sobre diferentestemas e personalidades literárias.

Muito embora o antigo crítico d.. "O

Jornal" seja um nome largamente co-nhécido em todo o Brasil, como uma,dus melhores organizações culturais quepossuímos, dedicando-se à literatura com,toda a paixão do seu temperamento vi-brante e meridional, não será demaisque assinalemos a importância dessenovo volume de sua obra, que se -'•ons-,titui inteiramente de páginas inedi-tas*. i . t ¦..

Não obstante, desde já podemos asse-gurar que essas páginas não serão me-nos curiosas e pitorescas que tantas ou-trás de sua autoria, e por isso mesmoconservam aquele misto de erudição osarcasmo, de aguda interpretação e devirulência panfletária. Da leitura dusseus estudos ou ensaios, salmos com urrcabedal maior de conhecimentos llterá-rios, com a alegria de termos descober-to uma nova interpretação sobre umautor ou uma idéia."Jornal de arítica"

de Álvaro LinsE' já a quinta série do ".'ornai de

Crítica'*, de Álvaro Lins, que ora apa-rece em volume. Ali encont/arão os

admiradores do festejado crítico as suasapreciações sobre Austregesilo de Athay-de, Carlos Drumond, Maneul Bandeir*.Graciliano Ramos,, Ciro dos An^os,Amando Pontes, Nelson Rodrigues. Novolume agora aparecido encontram-seainda os estudos de Álvaro Lins, intitu-lados Presença de Rui Barl.-sa, JoséBonifácio, No centenário de Eça deQueiroz e O drama de Jacob Wasser-mann. O último capítulo é um estudo deÁlvaro Lins sobre a Constituirão de 1S

* de setembro.Aspectos da vida conjugai de

Gonçalves DiasConta Lúcia Miguel Pereira, na sua

biografia de Gonçalvet Dias que, estan-do o poeta certa vez a conversar ani-madamente com PorH Alegre e Guilher-me Schur Capanema, seus amigos, numaocasião em que adoecera, surge de re*pente, no quarto do enfermo, sua esposaOlímpia para cobri-lo até o queixo, exi-gindo que se calasse. Mal sairá a es-posa, Gonçalves Dias descobre-se iwva~mentt e volta a palestra animadíssimo.Nova aparição de Olímpia a reclamarcontra as imprudências do poeta. E este,apenas a esposa virou as costas, suspi-1rou exclamando: "E* muito boa a mi-nha mulher, mas abafa-me, abafa-me..."

Ainda na vida conjugai de GonçalvesDias, relata sua biógrafa que^ D. Olim-pia, a esposa do poeta, tinha ciúmes atédas escravas domésticas. Acusava tam-bém o marido de freqüentar a casa deuma baiana, no Caju, para "fins Ml-citos,>.

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t* -Md Novela de John-C. Causse

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JUSTAVA prevenida, portanto, mas o que™» Georges me havia contado ia muitoalém da verdade.

Não era somente a floresta, p matagal,e os pântanos que isolavam o solar de São-Judicael do resto do mundo. Assim quecheguei diante do patamar, fiquei pasma»da, diante de um quadro que, de golpe,me levou a dois séculos atrás. Diantedaquela fachada cinzenta, carcomida, dejanelas sombrias, meu moderno automóveltornou-se terrivelmente anacrônico. Nãosequer um costume sport ao subir oscinco degraus de granito, mas, apenas, umtraje de amazona, chapéu sobre a nuca.

O empregado que me recebeu, vestia àmoda bretã, que não é rara nesta regiãosecreta das Montanhas Negras, nas pro-ximidades de Loudéac.

No salão, onde cinqüenta convidados po-deriam ficar à vontade, não tive senão otempo de lançar um olhar sobre as arma-duras alinhadas, os brazões desbotados e aenorme chaminé, que mais parecia uniacapela, quando ura velhinho inquieto en-trou correndo. Beijou-me a mão, e comvoz carinhosa me desejou boas vindas.—- Senhora o querida sobrinha, temosgrande prazer em recebê-la. Sua mocida-de encherá de vida este velho solar.

O tio Joel de Kersauzey vestia calçõese casaco bretão. Com os cabelos branco*»e lisos, os olhos verde-escuro, parecia umafigura do passado.

O tio Donatien aproximou-se a seguir.Beija mãos e cumprimentos. Respondi, aoacaso, o sangue a subir-me pela face, porme achar tão tola. Julgava-me sonhan-do... Os dois gêmeos de setenta anos pa-reciara-se como imagem refletida ao espe-lho, até nos botões dourados dos cole-tes.

, Agora compreendia perfeitamente a re-comendação de Georges, na hora da par-tida:

Nada de pinturas. Nem mesmo umpouco de pó de arroz.

Mas uma voz (a de Joel ou a de Do-natien) me fez voltar ao presente.Creio, querida sobrinha, que, àespera de seu marido, a estadia nãolhe será fastidiosa em São-Judicael.

Protestei delicadamente.Não temos aquí as acomodações às

quais você está habituada. Faltam-nos ele-tricidade, telefone, e quando visitamos 03vizinhos vamos a cavalo.

O outro continua:Sabe, Madame, que mesmo que não

tivesse casado com Georges seriamos pa-rentes? Longinquamente, é verdade, àmoda da Bretanha. Pois, os Silloire des-cendem, por sucessão, dos Rohan-Landi-

DR, JOSÉ DE ALBUQUERQUEMembro efetivo da

Sociedade de Sexologia de ParisDOENÇAS SEXUAIS DO HOMEM

Rua do Rosário, 98 — De 1 às 6Rio de Janeiro

siau, ura dos quais, ao tempo de Luis XVI,se casou cora uma de nossas avós...

Ficamos muito interessados ^guandoconhecemos, por Georges, alguns detalhessobre os seus antepassados.

A heráldica, ó o nosso pecado venial,continua o sósia.

Mas você deve estar morta de fomee de sede, intervém o outro, oportunamen-te.

A sala de jantar para onde me condu-ziram era grande como uma igreja e altana mesma proporção. As janelas estavamfechadas. As velas queimavam nos pe3a-dos candelabros e, ao fim de alguns minu-tos, esqueci o dia, e tudo o que tinha vistodurante a viagem. Esta sala me impressio-nou mais do que tudo.

Passando como espectros, os emprega-dos obedeciam às ordens dadas em bre-ve tão.

Desculpe-nos, Madame, dar as or-dens em lingua que lhe é estranha. Masa nossa criadagem não conhece outra.

Ab iguarias raras se sucediam, assimcomo os vinhos. Os velhos estavam con-tentes. A fadiga e um pouco do tonteiralivraram-me da minha angústia, sentindo-me à vontade... Ficaria bem contente seGeorges estivesse ao meu lado. Senti quea semana iria passar bem depressa en-quanto isso, eu o esperaria em São-Judi-cael.

Apôs o jantar, Joel disse:Você deve estar caindo de sono, mi-

nha amiga. Deve estar desejando que aconduzam ao seu quarto.

Um lacaio, que me fez lembrar o diabo,segurando um candelabro, nos acompanhou,e os dois hospedeiros, alternadamenteV la-mentavam o pouco conforto que me ofere-ciam.

Corredores, escadas, galerias se suce-diam. O passeio noturno me pareceu in-terminavel.

Enfim, abriu-se uma porta de carvalho.Achei-me dentro de um vasto quarto ondeas velas refletiam imagens furtivas sobreos tapetes, sobre a cama de colunas.

Durma bem, querida sobrinha. F.que o quarto da duqueza Anna lhe sejapropício.

A duquesa Anna?Uma tradição de familia diz que ela

dormiu aquí todas as vezes que honrounossos antepassados com sua visita.

Georges devia ter-lhe dito que umde nossos avôs foi mordomo do duque Fran-cisco II.«QUATRO SÉCULOS DE HONRA E DHEFIDELIDADE, FAZEM DO TALAMO NUP

CIAL UM BERÇO ETERNO»Isso não me impedia, apesar do cansa-

ço, de esforçar-me por dormir. Virava-mee revirava-me entae as colunas do leito.Acabei cora toda a provisão de velas ali-nhadas sobre a mesa de carvalho.

.; •¦ A que atribuir esta insônia? A viagem?Ao jantar muito demorado? A ausência

i de Georges, ou melhor, a este brusco ro-gresso ao passado?

O vento agitava as árvoros do parque.Os ratos arranhavam as paredes. A ir;-tervalos regulados, estalavam os móveis...

depois, ura longo silêncio, mais enervant»ainda que os ruidos estranhos.

Cai no sono, como em um abismb, tãorapidamente, que nem tive tempo paraapagar a vela.? O sono durou, sem dúvida, alguns mi-nutos.

O barulho que me acordou foi extrema-mente leve, apenas perceptível.

Quando abrí os olhos, ví que não estavasosinha no quarto da duquesa Anna. Umamoça havia entrado, durante meu curtosono, com um candelabro na mão.

Aterrorizada, ia gritar. Mas a desço-nhecida colocou imediatamente o dedo sô-bre os lábios. Um sorriso iluminou-lhe osolhos cinzentos, o olhar vago. Pronuncioualgumas palavras que não compreendi, maso tom da voz me acalmou.

Uma empregada, sem dúvida. Não ha-via nada de extraordinário em que meustios houvessem posto uma camareira à mi-nha disposição. Por que não a haviammandado mais cedo? A hora um tantosingular para o serviço... Excesso de ze-Io?

A moça seria bastante bonita, realmen-te, se não fosse a extrema palidez. Vea-tia roupa de luto, à moda de Léon.

Faltavam apenas alguns passcfs paraque chegasse à rainha cabeceira. Sempresorridente, arrumou as cobertas cuidado-samente, tirou a colcha e ajeitou o edro-don, com a simplicidade de uma campo-nesa.

Antes de me deitar, eu havia posto per-to de mim, na mesa de cabeceira, uma fo-tografia de meu marido; lembrança denossa viagem de núpcias.

A bretã inclinou-se sobre o retrato eolhou-o demoradamente, esboçando, logoapós, um sorriso.

— Georges de Kersauzey^ meu marido,tentei dizer-lhe...

Pretendia interrogá-la, saber seu nome.Mas seus gestos eram tão vagos que nãoinsisti.

Afinal, satisfeita com a visita noturna,partiu, como havia chegado.

Quando me levantei já era dia. Esta-va completamente descansada e feliz, como humor de uma menina em férias. Da es-tranha visitante da meia-noite conservava,apenas, uma lembrança muito vaga. Depés descalços, corri até à janela.

Meu quarto ficava situado na direçãoao Levante, o lado de honra. A luz en-chia-me os olhos. A mata estendia-se di-ante de mim, até perder-se de vista. O ou-ro do sol refletia-se no dourado das gies-teiras. No limite do horizonte azul, fi-cava o pântano misterioso, e o bosque dequietude desértica.

Senti a harmonia que se estabeleceraentre esta região e eu... e, que ali volta-ria mais vezes.

Após inspirar o ar puro da manhã, íe-chei a janela e fui fazer minha toilette.Nem sinal da camareira noturna. Nenhu-ma campainha para chamá-la. Afinal, des-conhecendo os hábitos da cidade, em quepoderia ajudar-me?

(Conclui na pág. 59)

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*~<.*~„ • 12 S

ÜABEL PONSUeló temperamento pode-se julgar as

Ljbltidude» á» um artista. Tivemosnft prova dessa verdade ao conhecer-

nos a pintora espanhola Izabel Fona.eu temperamonto ortistico ô tüo forte

nu. manifesta-se mesmo fora da suaLe, Basta ve-la para que se tenha umadélu da sua pintura. ,

Viva, expansiva, irrlquieta, Izabel Pons,on„, que traí nas suas atitudes tudo ome põe nos seus quadros.

Mas, antes de analisarmos estes, nur-tomos' em poucas palavras um episó-

|ío que bem ilustra o seu temperamen-"listávamos

no porão do Museu Nuclo-nal de Belas Artes quando percebemosque alffuém .timidamente hesitava naporta. Era uma mulher. Fizemos um si-nal, um «esto comunicativo convidan-do-fl a que entrasse. Deu o nome, Izh-bel Pons, e entrou. Feitas as apresenta-ções de praxe, assistimos então a umacena bastaute significativa e interessan-te: uma Tourada Improvisada.

ízabel Pons que ali chegara havia, setanto, cinco minutos, de lenço na mão,a todos divertia toureando com o es-cultor Flory Gama e o pintor Heiios Soe-Unger.

Não podemos, naquele mesmo instantedeixar de observá-la pslológicaraente.Vimos, desde logo, a artista que existianaquela figura de mulher alegre e atraen-te.

Em poucos minutos adaptara-se ao ara-Mente. E devido a isso pudemos costa-tar mais uma ve*r que o artista, comojá foi dito, - não tem pátria.

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Isabel Pons

Izabel Pons falando castellano, fazia-se entender perfeitamente. E mesmo quefalasse chinês ou grego seria a mes-ma coisa. Todos a entenderiam porqueo idioma do artista e universal. Eles secompreendem sem que haja necessidudsde ura interprete. Sentem a vida e as coi-sas através da arte. Pertencem a «nuifamilia a parte, E esta é a grande con-fraternizadora dos homens.

Toureando com Flory -Gama, pllherian-do com Heiios Seelinger, integrando-se.enfim, sem constrangimento num meioaté então completamente desconhecido,Izabel Pons revelou ser uma legitimaexpressão desta familia acima aludida;a dos, artistas natos.

Seus quadros refletem com fidelidadeseu temperamento inquieto. Dão «*">•pressão de que estão por acabar. Mas,ao mesmo tempo, observa-se-lhes um de-senho firme e uma noção segura na ma-neira de distribuir as tintas. E verifica-se que a pintora consegue o que desejadentro da sua técnica.

"Maternidade", por exemplo, ó umpastel de rara delicada** pelo exponta-neidade das unhas e do colorido. Estetema tantas vezes aproveitado por ou-tros, Izabel Pons como que o renova.

Há «este trabalho, talvez por ser exe-

• 13 M

eutado por uma mulher, um senti-do materno que um pintor por ser ho-mem não consegue exteriorizar.

Izabel Pons é sobretudo humana nassuas criações. Todos seus quadros sãosentidos não apenas pictorlcamente. Seusmotivos são por isso, simples, sem nadade artificioso. O colorido é que por ve-zes nos transmite essa impressão. En-carada, porém, sua exposição em conjun-to essa impressão desaparece para darlugar a da adsndraçao natural de quemtem diante de si uma artista de valornato.

|\í s fiffiSI

GRÁTISPeca GRÁTIS p^oCj-relo o llvrlnho O SEGRB-DO DO SUCESSO E DASAÚDE, se deseja ler oslivres do afamado escritor

ARISTÓTELES ITAÜA e por melodeles readquirir taiôde, vencer em ne-góelos, no «mor, «prendar WMStfto.magnetismo pataotl, ü,i:,Y.,dêH,i.,.2lfôroa de vontade e ter feliz. SÔ servepara «dultoe nao analfabeto». EnvieCrt 0,80 em selos novos do Correio •»quiser recebê-lo tib registro (por viaaérea: Cr| 5,00), evitando ajtlro extra-vlot. Escreva nome e endereço legjvti-mente e completo^ ao Sr. P. Torres— Caixa Postal 111 — tapa — Rio,

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t AAté mesmo os déspotas se curvam diante da etiqueta

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Senhora marquesa: as minhasrespeitosas homenagens .

POjR detrás da cortina social e poli-

tiaa do Mundo, mas com tal ím-portancia e prestigio, que os própriosreis e ministnos lhe objedecem cegam&n-te, o protocolo è o verdadeiro ditadordos ditadores.

Quando um imperador se desloca, umembaixador aá um banquete e uma rat-nha visita um} asilo dei velhos, quemmanda que assim suceda, quem põe odispõe, sem apelo, nem, agravo, nem ve-to, é sempre o protocolo!

O simples sorriso a\e uma princesa fe-liz é assunto que esta sobre a splenealçada do tirano; ei ai du princesa queofenda tos sagrados princípios que apragmática estabeleceu. As próprias fal-tas ao protocolo — tantas vezes' anun-ciadas'em letra grande — fazem partedesse mesmo protocolo.

Um simples aperta de mão, mais oumenos demorado, é assunto que se es-tuda e se pondera, com todas as oauie-Ias, entre bastidores, não vá sua exce-lência ofender-áe,

Nem reis, n*Jim primeiros ministnos,nem nobreza, nem povo. Quem) mandaverdadeiramente, escravizando e> tira-nizando, è... sua majestade o protoco-Io! >

*

Hoje,, qualq.u/:j|r americano graduadoipojde aífioitamjente pedjir uma entrevis-ta ao imperador do Japão. As pastilha-*elásticas e os "shorts" de caquii tratampor "tu" as "ghedsihas" e os "caan,u-rais"; mas, antigamente, antes da eraatityirilca, não se abordava, assim, còmtanta facilidade, o miçado do antigo Ni-pon. Descendente de uma deusa e sobe-mu oi pohtirtce, vivia enclausurado noseu palácio le a sua sublimidade impe-dia-o dfe se misturar com o comum dosmortais.

"As taças que guarnece/m a sua me-sa — conta Léon de Rosny .— são par-

tidas logo a seguir a cada rofeüção, paraque, depois de servidas por uma tãogloriosa personagem, não possam serconspurcadas por Jáfalos impuros; o sieupé nunca se poisa na terra consideradaindigna de um tão ilustre contato; assuas unhas e os cabelos são cortados,coun cerimonial, durante o seu sono, eas aparas são guardadas preciosamente,como relíquias.

Não se bnncava com a etiqueta noantigo Tóquio. Os daimios c os saimi-rais rodeavam o imperador de uim cul-to verdadeiramente divino. Escreve Hen-vi Saint-ilsabel, cujo trabalthtd estamosseguindo ao elaborarmos este artigo, ocostume mandava que, além de todo oculto, eles fizessem "ihara-kiri", no diado seu funeral. Seguindo* esta iiiuposiçãoprotocolar, o manchai Nogi e sua espo-sa abriram o vientre diiante do altardos seus antepassados, para acompanha-renr, no além, v (imperador Matsu-iH;ito,que morreu em 1912.

COM A ETIQUETA NÃO SE BRINGA

Os embaixadores dos reis /mais pode-rosos, quando eram admitidos, á prVsen-ça do Faraó, prostavam-se e só podiamavançar até Ramsés, ou Sesokhris, ras-tejando pela salja do trono — o que l<e-vava bastante tem(po.

O imperador de Bizancio — "olsho deThéos, luz do mundo, senhor das iporas e dos mares" «— apreciava as mai;sservlis provas de adulação e não as dis-pensava. O baslleu Leão, seu filho, ea basilisa Irene, sua nora, estes pró-prios, não se aproximavam die ConstamUno, sdm fazereím genefmxões, com amão no peito. Retiravam-se de costas,curvados at.é o ahãot, domfínados pj-Iíopoder de tão augusto olhar. E ai dequem fizesse um milímetro menos doque estes faziam.

Os ritos na corte de Pequin eram d)euma complicação protocolar que os cére-bros ocidentais nem sequer imaginam.Na oidade interdita, o povo mais deli-cado, cortês e sutil da terra, multipii-cava diante da Augusta Elevação (Hoan-Chan), do Augusto Soberano (Hoang-Ti) e do Filho do Céu, as flores da maisalta civiilidade e etfqueta.

Qule funcdonáWo se atreveirfa a es-queeer um só destes tituJos, na formulaque precedia às atas emanadas do Tzar?:"Nós, pela graça de Deus, imperador cautócmta dfc todas as Russias, de Mos-covo, Kiev, Vladimir (e Novgorod, Tzarde Kazan, de Astrakan, da Polônia, daSibéria, de Ohersonése, Tauride, senhorde Pskov, grão-principe de Smolensko,da Lituânia, de Volhynia, de Polóríia eda Finlândia, príncipe da Estôiúa, Li-vórnia de Courlande e de SernigaKa, deBialystok, Carélia, Hungria, Perm, Vial-ka, Bulgária e muitos ontros paise:,;'senhor e grão-principe de Nijn.i-Novgorod,

Tdherniigjod, Rfazam Polostk, Ho^Iaroslaf, Biélozersk, Oudoria, KondinlaWitWbsk e Mistilaf; dqminador de todasas regiões 'hiperboreanas; senhor dospaíses de Itfeita, de Kartalinia, Grouzj.nia, Kabendinia e Armênia; senhor soereditário e Suzerrano dos príncipes tcherkesses, das montanhas e outros; her-diciro da Noruega, duque de Slesvig H0I3.tein; Starman, Ditmarsen e Oldenhurg.,,etc... etc... etc...". (Comi as nossas de&"culpas feor cearmos "apenas" algunstítulos do "Paízinho").

As cerimônias na oôrtc do Shâ dnPérsia, que tão famosas ficaram atra-vés dos tempos, desenrolavam o $udeslumbrante esplendor, sem que nadaobstasse à sua ordeira. S. {majestade, òprotocolo, estjava no trono.

O ZELO DOS PAXÁS — OU A HONRADE SER -DECAPITADO POR SUA

'MAJESTADE O SULTÃO.. .

Quando o sultão de Tanger, montavaa cavalo í— <e montava todos os dias— a tradição e a pragmática ordenavamque um escravo previamente designado,se precipitasse para segurar os estribose qule o déspota agradecesse... cortan-do' a cabeça do escravo com um golpede oimitara. 0 zelo dos paxás era tan-j

(Conclui na pág. 62)

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Sua majestade o protocolo€^tt>UCHZÁL

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Um beijio cinematográficoentre Bogart e Lauren nãose trata absolutamente de umbeija comum, sem expressão,de marido para mulher. Ape-sar de casados há já algunsanos, Mr. e Mrs. Bogart nun-ca decepcionaram seus fans.Suas cenas de amor ainda sctocheias de magnetismo, forte-mente ^excitantes, daquelasque cortam, a respiração com

í os beijos ardentes. Damosaqui uma prova com estas

\ jioéografias do ultimo filmedo casal, 4'Key Largo". Opapel de Bogart é o de umex-oficial do Exército, desilu-dido, >e Lauren è a esposa deseu amigo, morfo durante aguerra.

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edro ACREDITA NO DESTINO?OS JOGO:

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Pedro e Eva não se conheceram nestemomento. Encontraram-se os doispela primeira vez no dia de sua mor-te. Deu-se-lhes então a oportunidadede voltar ao mundo e tentar a feli-cidade. Tiveram o prazo de 24 horaspara mostrar se eram capazes dedesintegrar-se completamente da vi-da mundana e viverem um para o

outro

\JhA homem e uma mulher que Eis o concurso que foi aberto!se amam verdadeiramente po- há pouco tempo, em Paris, a proj

dem, durante 24 horas» fazer uma pósito do livro e do filme "Lesl

abstração do mundo e de suas pre- jeux sont faites"/de Sartre.ocupações pessoais? Podem, se nâo Compiementarmente à queíalse conheceram na terra, realizar perguntas, estas outras terõo tam-pa felicidade perfeita no curso de bém de ser respondidas:uma nova existência? A essas per- i c~ .«» i — Faria você como Eva eguntas Jean Paul Sartre respon- rri„ OoArrO c; m~ •> rcomo Pedro? Sim ou Nao? E pordeu:

— Nada pode mudar o desti-no. "Os

jogos sâo feitos".

Será essa, leitores, a vossa opi-niõo?

????????????????????????

que?

2 — Devemos condenar Sartre \ou oferecer-lhe uma cadeira naAcademia?

A AVENTURA DE MISS SAINTE MAXIMECOM UM MILIONÁRIO BRASILEIRO

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IIS revistas francesas publicam afotografia de uma jovem lin-

díssima chamada Janine Angot,que com o título de Miss Ste. Ma-xime foi uma das concorrentes aotítulo de Miss França. Janine con-ta vinte anos de idade e é mane-quim da casa Jacques Heim. Es-tava passando as férias em SainteMaxime, na Cote d'Azur, quandose realizava o concurso. O pes-soai ficou encantado, elegendo-aMiss por aclamação geral. Um re-porter perguntou à beldade se elaamava alguém e quem era o fe-lizardo.

— Amo um estudante de me-dicina chamado Jean Cagnard,respondeu Janine.

E contou, em seguida, esta his-tória:brasileiro, muito simpático e ex-

— Conheci recentemente umtremamente rico. Disse-me que erafazendeiro em seu país. Contou-me coisas maravilhosas do Brasile de sua fazenda. Queria que eume casasse com êle. Prometeu-meMma vida cheia de encantos. Dis-se-me que lá no Brasil, em suafazenda, eu seria servida por umalegião de escravos negros. Todaviapreferi ficar na França com o meuestudante e trabalhando de mane-quim.

Quem teria sido esse brasileiroque oferece "escravos negros"para servir as mulheres que êleama?

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EIÍÍÍ&ÈÍÍHe ' Kk.

Eva e Pedro são as principais perso-nagens de "Les jeux sont faites*', fil*me tirado do livro de Sartre sob omesmo título. Nesse1 livro põe-se aquestão do destino. Poderão algum»coisas as criaturas humanas quando

os jogos já estiverem feitos?

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podiÁioi\iná$i

m *i^(ãFn€ri(b coíwpteto | fetea

0 Movo irem?7lll1{í$ - limpo a pele,

livrando os poros de todas as impurezas.

Devolve à cútis -o frescor da adolescên-

cia, tornando-a encantadora e perfumada.

TliflwS - amada a pele,tornando o rosto aveludado e

mantendo inalterável o maquil-

lage, durante muitas horas.

TlllMlIS - nutre e protegea cútis contra o frio, o

calor, a poeira, a chuva

e o vento, evitando o

ressecamento e as rugas

Mwv;' Ab ¦¦W '^"¦'"-ÍBBf

Jf ¦ IIB Ipif!&''¦- B BBmJ Bo? m

¦ 'v' B BBZffl RÉlâeBw^éBl BT ''-"«¦?¦Baf*i^T^'*^BB| BBBBBB*" '-^^iíbwBb -Mw)i' ! !¦ ^PfV ¦; v IBV'« •• Ji Blw"'''::-*'jf »'• • Sy BaV :'w''' Bv

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Alexis Smith

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IJpOLLYvVrOCM) — Geraldine BrookJl**veré enfim realizado seu sonha deIinfância... ser l)ailarina, no filme dajj|Warner Bros, "Embraceable You", nfflqual divide as honras do estrelato com jDane Clark. Entretanto, nao se trata jdo gênero de bailarina que a atriz inw jginava em criança.

Quando menina tinha a ambição deise»r "muito boa" e neste filme ela m"muito ruim". Mas para poder mos-jtrar o que éf vem tomando lições como diretor de bailados do estúdio, fr|«Roy Prinz, que tenta conseguir que eli|dê a impressão die que dança tão malque será lógico nfio encontre emprê$°>apesar de desejar, realmente, encoij|trá-lo. E o engraçado no caso é mGeraldine é especialista nos bailas (sociedade, assim como no sápateado 9no "ballet". A atriz estudou danífl

desde a idade de dois anos até há mui*to pouco tempo.

Guri Jonssen June Haver teve de passar duas noi*tes seguidas metida num banho de sa»

CsW*4€MZ4L JLU_Jf_ ,

„^s A lindíssima loura esteve traibalhando em cenas de't* í For thc Silver Lining", nas quais representa a famosa7lfl Marilyn Miller quando tiniu quinze anos, e apresen-ü

p com Uma companhia de variedades em seus primeiros°1'"ros «de "ballet". June acrescentou em seu bailado umas

E8 ao terminar, que a fazem cair de costas no chão. O

eS> foi tão bom, <lue a linda atriz teve de repeti-la du-

Ute dois dias para que se tirassem as fotografias de todos os

hààák possíveis, ü, é claro, depois de ter «rido vinte e cinco!(7june sentia-se dolorida, sendo obrigada a . amenizar os

Tfíttos das quedas com longos banhos com sais ingleses, para

jHyder estar em forma na manhã seguinte, e continuar a traba-

bar cm ífrente às câmeras.

Nião há uma só parte de "Key Largo" em que apareçammenos de onze atores, segundo diz seu diretor, John Huston;p i>c'lo menjos, !há uma cena era que reúnem todos eles. Como-conseqüência, a ordem do dia do filme não foi mudada desdeo primeiro dia, nem se espera que seja mudada.

Disse cie: "Humphrey; Bogart, Edwd G. Robinson, LaurenBacall Lionel Barrymore, Claire Trevor, Monte Blue, Thomaslomez Dan Seymour Harry Lewis, John Rodney, William

Raade.'." Nios últimos dias de rodagem, esqueceram os nomesde alguns participantes e "extras".

Janis Piaige e seu marido, Frank Martinelli Jr.} acharam amelhor solução para as idéias que tinham a respeito de umacasa: comprar uma já construída e... fazê-la construir inteira-mente nova... comprando uma ja meia edifiçada em Studio City.Com isto pouparam os aborrecimentos e preocupações dos pre-Liminares das construções, e apesar de se encantarem com osplanos do edificio, continuaram sua construção original. Logoque ela termine seu traibalhio no filme que está fazendo atual-mente, Janis dedicar-se-a a escolha dos papéis e da pintura ne-

[cessaria para a decoração de seu novo lar.

(CONCLUA NA PAG. 6;í)

Janis Paige

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Vf7tá NO RELIGIOS

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mero um), Quando Danielle se separoudele e se casou com Ponflrio Hubirosa(jmarido número dois), o nome da vilafoi mudado para "fl/horisont ehimcrl.que". Agora, em homenagem ao Maridonúmero três, a vila tornou a trocar aVnome e passou a chamar-se "Lune deMiei".

O leitor já deve estar intrigado em nno8aher o nome do terceiro esposo civil eprimeiro religioso da romanesca Danielle,Ele se chama Georges Mitsinliidés, autore ator de origem grega, mais comunien-te chamado GeoUges Midy. Tem vinte eseis anos de idade e é o maior amigode Olivier Darrleux, irtn/lo de Danielle,tendo ifrequentudo juntos o curso de nrtodramática de Hené Simon. Um dia, 011-vier .ficou muito surpreso ao descobrirque seu amigo tinha nada menos dedez fotografias de Oanlelle com dedica-tórias, fotos de que Georges nunca seseparava. Danielle era entftn a esposade Porfirio HuMrosa, diplomata domi-nicano.

Agora a estrela fez esta confidenciai— Estou cunsada dos encantos da vida

de "star". Quero ser uma mulher ante»de ser uma vedette.

'Georges ficou satisfeito porque apre-cia imuito a vida interior.

Qual será o próximo nome da vila deDanielle Darrleux em Saint PaióisV

QUiANIDO se pensava <iue Danielle Dar-

rieux estava no melhor dos mundoscom o seu segundo marido, surge

a . noticia da separação lago seguida deuma outra que nos dava conta da reali-«acao de seu terceiro enlace. Pela pri-meira vez entretanto a linda atriz com-parece diante do altar. 'Ei-la assim dian-te de seu terceiro casamento civil, masprimeiro casamento religioso.

A cerimônia nupcfal teve lugar emOsmoy (vila do Seiue et Oise). O curaLeleu abençoou o casal e fez um peque-no sermão de -três quartos de hora.

A "toilette" de Danielle Darrleux erna "new-look" mais ortodoxo: robe cremecom "pois" azuis, chopéuzinho de pa-lha azul. Ela não teve coragem de canti-nhar paro a H&reja vestida de noiva ecotm um ramo de (flor de laranja...

(Apenas vinte convidados assistiram àsduas cerimônias, ü civil e a religiosa.Não houve bolo de noiva. Mas os recém-casados ofereceram aos seus amigos umpequeno "iundh" campestre, de qualquer

arncux

O terceirocasamento civil da

conhecida estrela — Umromance que começa com

foi, grafias autografadas —Recebido o marido como"Monsieur

Uma vila que muda denome conforme o es-tado de coração de

sua dona.

forma mais pitoresco. Em se<guida Da-nielle e o marido tomaram um automo-vel e seguiram para Saint Paióis, ondea "estrela" possui uma vila de sua pro-priedade. Ali os jovens esposos foramrecebidos cordialmente e o marido deDanielle recebeu o tratamento de "Mon-sieur Darrleux".

A vila havia sido batizada pela suaproprietária com o nome de Anemone,ao tempo de Berari Decoin (marido nú-

• 20 •

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|Jf Essa foto de Parsy apareceu em grande destaque em numerosas revistas americanas

A refeição predileta de Patsy: um sandwich e um copo E tem dias que ela se acha tão cansada que é um trabalhopara se levantar e começar a viver

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Al"'rajnça, como a maioria dos paises

europeus, vem pouco a pouco se le-vantando do caos que a guerra lhe im-pôs. Com esse piyogresso gritante quese observa no laoV> die lá, certamenteqUe a indústria cinematográfica é o seumaior porta-voz. Os festivais de Cannese de Veneza, aí estão para provar queo cinema europeu enfrenta corajosamen-te Hollywood I A força qontra os mono-pólios se faz sentir cada vez mais forteem todo o mundo. Isso quer dizer quese os produtores norte^-americanos nãoprocurarem melhorar ds seus filmes,correrão o risco de enfrentar uma con-

| corrôncia muito séria.Atualmente, a França vem por inter-

médio dos sindicatos dos trabalhadoresem empresas produtoras, tentando pôrcobro á importação em grande escaladas películas produzidas em Hollywood,Alegam os mesmos sindicatos que a ' in-dústria já possui fôrqa sulfjiciente parasuprir o país e que portanto não há ne-cèssidade de dispender inutilmente ca-pitai com filmes de categoria inferioraos nacionais.

Produções qomo "A Mão do Diabo-",

Pierre Fresnay, o astro que se impôs — Fran-ça, campo aberto à arte cinematográfica

Por REX BENNET'"A Batalha dos Trilhos", "O EternoMarido", "Alguém Virá Esta Noite","Crime em Paris" e outros, ai estão paraatestar o valor da cinematografia fran-cesa. Encontrando o cinema na Françaum campo favorável è verdadeira arte,inúmeros sâjo os diretores, produtorese até mesmo atores, quie para lá têmido a fim de demonstrar sua real capa-cidade.

Dentre os nomes de maiores cartazesque a França nos tem brindado pelosseus celulóides, destaca-se o do célebreator Pierre Fresnay, que brilhou na in-terprtetação de "A 'Mão do Diabjo". Pa-rece que a febre das caracterizações re-ligiosas também alcançou aquelas para-Mens, porquanto esse mesmo astro vemagora de aparecer travestido de fradeem "Monsieur Vincent".

Este filme, por certo, já entrou nacategoria das obras primas e isso porvários motivos. Quando se anunciou 0inicio de sua rodagem^ graças íi uransubscrição popular entre homens de vá-rias classes sociais, certamente não fal-tarara as criticas para demonstrar a ira-possibilidade de levar avante tamanhaempreitada.

Fazer um «filme sobre Mjonsieur Vin-cent, seria, expor os divtersos episódiosde sua vida, e esse assunto podia tomarum tom de dbra eminentemente religiosa.Tal porém não aconteceu. Esta obra é

. um legitimo sucesso como cinema e do-eumentaçâo histórica, um verdadeirofilme de ação, longe dessas outras co-mumente apresentadas ao público pelocinema norte-americano.

Apresentar em duas horas e pouco

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Pierre Fresnay e Gabrielle DorziatOs anos correram...

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itoda existência gloriosa de Monsieiír |Vincent, era tarefa acima de exsaustivo.Os adaptadores, entretanto, extraírem osprincipais episódios de sua vida, tiran-do-se assim toda uma série de magnifi-cos quadros cinematográficos minucio-sa- Imente estudados. Por outro lado, os ex-teriores foram fotografados em lugaresautênticos, tais como castelos e aldeiasdo século XVI, ao passo que os inte-riores, fotografados nos estúdios, con-têm moveis e acessórios da época. Quan-to 'à interpretação, este filme marca emPierre Fresnay uma caracterização maíi-nifica. Fresnay consegue, apesar de todoo interesse que o filme em si desperta,atrair, como bom ator que é, os meliio-res aplausos da imprensa e do público

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Pierre numa cena de "Monsieur Vincent"

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ADWAY PARA O RIISTO

aconteceu ontem... Walter Win-chell, o famoso comentarista do rádio

e da imprensa dos Estados Unidos, assinoua renovação do seu contrato com a Ame ri <can Broadcastlng Company. Durante o anovindouro de 1949, o cavalheiro em questão,ficará obrigado a realizar quarenta c cincoprogramas de quinze minutos durante o res-pectivo período. Por esse sacrifício enor-me..» por esse esforço gigantesco, o famoso«descobridor de mexericos» receberá a ir-rlaória soma de... 630 mil dólares. (Façamas contas disso e do que se segue e vejamom quanto fica. em cruzeiros...). E olhemque ainda receberá no mesmo período...390 mil dólares somente pela exclusividadenaquela rede de emissoras. E quase Ia meesquecendo de dizer i o nosso amigo aindarecebe «alguma colam ha» a mais, escre-vendo para revistas e jornais.

NA segunda-feira, dia 26, o prefeito de

Nova York foi à casa de Babe Ruth elhe declarou que a cidade havia consagradoaquela data,/como o «seu» dia... Sabemquem é êle? Ê o maior jogador de base-bali de todos os tempos que já pisou osgramados americanos. E na mesma noitedeu-se a «avant-premlére» do filme «A vi-

De llumberto cieCampos Filho

da de Babe Ruth»... E ainda se falaque a mania de football, é só dos bra-Bueiros.«PU continuarei a escrever minhas

Kicançfíes, até morrer...» Essa foi afrase de Irvlng Berlin, quando há pou-co entrevistado, após ter completado60 anos de idade l Irving Berlin, que érusso de nascença, e cujo nome de ba-tismo era Izxy Balline, já escreveu,até agora, para mais de oitocentas can-çôes. A produtividade desse homemé tão grande, que ele resolveu fundaruma companhia, a Irving Berlin MuslcCo., a qual tem escritórios de costa acosta... Disse que não pode se esque-eer da primeira canção que vendeu. A«Marie From Sunny Haly», pela quallhe pagaram 87 cents (uns oito cru-seiros). Mas, claro que isso foi hámuito tempo... Mr. Berlin atualmente,quando não está compondo, está, ou

pescando, ou lendo biografias, ém ca-sa. Acha que seu barbeiro tem um

segredo tão maravilhoso para çónflcf.var seus cabelos sempre tão vivos $ se-dosbs, que o leva para todo canto ant*onde viaja...! * h

Center Theatre, onde se apr^en.tam as maiores companhias da pa.tinação sobre o gelo, está encenando,

atualmente, a revista «Howdy, Mr. ice»cuja diretora é a famosa Bonja Henle!È um espetáculo grandioso e riquíssimoe tão bem apresentado, que a gtmtpaté esquece que tudo se passa sobreo gelo!

NO Capito!, Lena Home, a famoa*

cantora «colored», se apresentatodas as noites,. Uau... (que é o «ôba»americano)... Se acham que aquela uvaê «colored», imaginem o que os «yan-kees» nfio diriam das que nós chama-mos mulatas? Lena Horne é claríssima,interessantíssima... Bem! Mudemos deassunto: é um grande «shcro», sem da*vida alguma!

NO famoso «Nlght Club» — Bllly»H

Rose Diamond Horse Shoe, é apre-sentado todas as noites, duas veses, ummaravilhoso «show» Intitulado «Vlolin»Over Broadway». 8ão trinta violinosque tocam em «back~ground», enquantoos quadros se-desenvolvem. Ê um e»pe-táculo digno de nota, embora cada fre*guês tenha direito a uma meslnha de do*xe polegadas quadradas... sobre a qmtlficam todos os apetrechos requeridospara um jantar e mais um «menu» demeio metro de altura, que é o maisàlflcll de achar acomodação!

NO Roxy. Na tela um filme de mod-

nho e bandido, extra bom e bemfeito. O título é «The Street With No

Name». Trata-se de uma história verldi*ca, cujo argumento foi baseado nos .'ir-quivos da famosa F. B. I. No palco, oincrível Cab Calloway, que nos dá umainterpretação gozadíssima da cançãomuito em voga «Nature Boy».

Eacho que por esta -semana, é bó!

Falaremos alguma coisa sobre tea-tro, na próxima vez. Um abraço man-dado para todos vocês, de Times Squa-re...!

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Br casamento de amorimãs deu trabalho

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AO foi sem grandes peripécias ocasamento de amor do ex-rel

Miguel da Rumânia com a princesaAnna de Bourbon Parme a quem êleconheceu por ocasião das núpcias daprincesa Elizabeth com o duque dt'Edlmburg.

Miguel apaixonou-se por Anna deBourbon exatamente numa hora cri-tica de sua vida e da vida de seupais. Estava êle em Londres comosoberano da Rumânia e Já em Bu-carest os comunistas tramavam asua deposição. Miguel teve então deabandonar o idilio e voltar à suapátria. Seguiram-se os dias ansiososao termo dos quais perdeu a coroa,mas conseguiu deixar a Rumânia emliberdade. Sua decisão estava tomadade casar-se com a princesa Anna, semmaiores demoras. Al surgiu a quês-tão... religiosa, Nem um, nem ou-tro queriam ou podiam abjurar a suacrença, mas ambos achavam que issonão era motivo para que o enlacenao se realizasse. O Papa desaprovouo casamento. A familia de Annatambém. Miguel e Anna enfrentaramresolutamente a situação e se casa-ram. .

De vinte e sete tios e tias de san-gue real e de trinta e sete primos, aprincesa de Bourbon só encontrou opríncipe Erik da Dinamarca, paraconduzi-la ao altar. Mesmo assim* ocasamento teve todas as honras deum casamento principesco, ao mesmocomparecendo o rei Paulo, da Oró-cia, a princesa Olga, da Iugoslávia,a grã-duquesa Helena, da Rússia, opríncipe George, de Hanover, a ex-rainha Helena, da Rumânia, máe donoivo, o príncipe íÉarl, de Hesse, arainha Jfrederica, da Grécia, e ain-da vários outros príncipes e prince-sas,

A oposição da familia de Arma aocasamento foi porém mais formal doque real. Oficiosamente seus parentesmais próximos comunicaram-se comela, ofereceram-lhe presentes, dese-jaram-lhe felicidades, desculparam-se de não comparecer â solenidadepor motivos de ordem religiosa. Aprincesa Margarida, mãe de Anna,desejou muito a união e trabalhoupara que as dificuldades fossem ven-cídas e os dois apaixonados se casas-sem, Não compareceu porém ao ca-samento, embora no dia seguinte es-tivesse em Lausanne, esperando osnovos casados. O rei Oarol, pai deMiguel, não pôde, por seu turno, cs-ter presente ao ato, mas enviou àsua nora um lindo presente.A princesa Anna tem 24 anos deidade, cabelos e olhos castanhos. Fa-!a o francês, o inglês e o dinamar-quês. Trabalhou na guerra como

(Conclui na pág. 60)

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O ator português AntônioVillar é o "Carlos Gomes"- Mariella Lotti e GiannaMaria Canale, as principaisintérpretes femininas — Vi-rão ao Brasil para o térmi-

no da películaDe Martins da Fonseca

Recepção em honra jje Anto nio Vilar que & visto ao ladode Mariella Lotti e Gianna Maria Canale, intérpretes dofilme "II Guarany", e ainda o "regisseur" Freda

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Indiscutivelmente o cinema italiano pro-

cura atingir nos mercados cinema to-gráficos um posto de honra — se já nãobastassem os filmes "Roma, Cidadeaberta", "O Bandido" e "Viver empaz", além de outros bem aceitávteis —pois, para isso possui elementos catego-rizados e competentes em seus misteres.Âs apresentações da industria eúinemato-gráfica italiana tem, provocado, realimien-te, ujm determinado reboliço nos mer-cados e, principalmente, no que diz ao"material humano". Haja visto a per-mjanênicia de técnicos nortt-americanosna Itália á procura de artistas e, con-3equenU-jm,ente o seu aproveitamento nosestúdios da Terra de Tio Sam. ValentinaCortese, Anna 'Magnani, Rossano Braz*ztí e outros já atravessaram o Atlânticoe se instalarm confortávelmente nos pa-lacf.tes de Hollywood.

Ê a demonstração mais viva e bri-Jibante do quanto, dentro em pouco, aindustria cinematográfica italiana setornará forte concorrente ás demais na-ções.

Mesmo sofrendo os rigores da gu*.rraos «italianos jamais se descuidaram des-se industria, porque tinham a certezade que passando a tempestade, tudo vol-taria aos seus lugares, e, sem duvida ai-guma, o mundo voltaria suas vistas paraesse importante trabalho do homem ita-Hano.

Podemos dizer, que, mesmo durantea ocupação tedesca, os einematográfistas'italianos estavam ativos, trabaíiiavaun

ativamente (produziram assim "Roma,Cidade aberta) parta o não esfacelamentodessa industria rendosa, do aproveita-mento dos artistas brilhantes existentes e,principalmente, á procura de divisas mone-tárias. É bem verdade que muitos des-ses filmes deixaram a desfejar, porém,com a calma precisa, o tempo nectessá-rio para pensar e coordenar e reagrupartodos os elementos, os filmes já toma-ram novos rumos e a. podução orienta-se pelas opiniões que surgem por todosos lados.

Agora mesmo ultima-se em Jtoma nos.estúdios 7Ütanus-<FarnesJna os "inter-nos" dje "II Guarany", de Carlos Gomes,tendo como interprete da figura máximaque é "Carlos Gtfn*2s", o ator portuguêsAntônio Vilar, já nosso conhecido atra-vés de suas magníficas atuações em "Cá-mões" e "Rainha Morta", e, como prin-eüpatis figuras femininas as brilhantesatrizies Mariella Lotti (qu)e maravilhaestava em "VJ^tre in pace:') e GiannaMaria iGanale. Quanto aos "externos"serão "rodados" em nosso paus, peloque, a equipe prepara-se para essa, hoje.rápida travessia atlant:ca. Cremos mes-mo que por todo o mês <de Agosto, te-la-em os, entre nós.

A nota interessante nos mpios cine-mjatográfícos italianos foi, sem favornenhum, destes últimos tempos a che-gada a Roma do ator português AntônioVilar. Foi chamado especialmente para(interpretar a figura do famoso oompo-sitor patrício, que por longos anos vi-veu em Milão na segunda metade do

• 30 ©

O "reaisseur" Salvo d'Angelo em co-1 lóquio com Antônio Villar e Gianna

Maria Canale, uma das principaisfiguras do filme "II Guarany" d©

Carlos Gomes

ultimo século.Á recepção oferecida pela "Universa-

Ma" além do hamenageado, estavampresentes aiinda as duas principais per-sonagens femininas íLottft e Canale,, e

mais ainda o "regisseur" Freda je o di-retor da produção Goffredo do D'Andréa,Salvo D'Angelo, naturalmente, fazia as

honras da casa te com ele o engenheiroFederico Vittore Nardelli, que tem au-x)'liado a colaboração itapa-brasileiratambém no campo cinematográfico. Foiuma recepção encantadora e estavamainda presentes o "Conde e Condessa Del-Ia Torre, S. E. Francisco Caeheir y Meri-des, ministro- de "Portugal, Vutor de Ciar-valho, secretário da embaixada de Bra-sil, embaixador do Chtle com sua es-posa, Cônsul ó> Cuba, Dr. Mondello, rc-presentante do Condi? Sforza e o sul)*secretário- das Finanças Castelli.

, "Alguém" presente a essa agradável'reunião, assim deftinjc Antônio Vilar:

"Ê um belo hon&lm. de trinta e doisanos, alto, ágil, que bem recorda Hen*ry Fcnda e .Ramon Navarro em suasépocas. É nascido em Lishoa e tornou-seator, — depois de ter estado como assis-tent|íí de operador cinematográficoquiteto decorador e ajudante deifisseur" — cocra a idade de vinte J?quatro anos substituindo nos ulf|i;nstantfes o interprete /deslgn-ado.Cannes, em 1946, obtevegar no filme dedicado ao grande poeta

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Mariella Lotti, uma das principal*intérpretes íeminixias do filme 'TIGuarany", de CotIob' Gomes

Português Luiz de Camões e da PrL*si-dência da Republica iPÔrtugu^sa, a "Oi-detm iMilitar de Cristo". Vários filmesJá tem realizado em Espanha. Ê simpá-tico e modesto.

Para o término do filme é pensamen-to da " Univisrsaiia" realizar os "ex-ternos no Brasil,, pois, assim, terá ummaiior cunho local esse grandioso fü-™« sobre a vida do nosso saudoso CarlosGomes. O fundo musical será todo ele

Após ter filmado "II Garany" a en-cantadora Mariella Lotti, relugiou-aonuma das praias italianas para onecessário repouso. Ei-Ia em duasposes diferentes quando "saudava"

as águas do oceano...

com a musica da ópera. Em Roma, aprss-ítam-se os airtistas para. a marav,il.ho-sa travessia e gozarem um pouco donosso cidma de fraterna amizade. Estãoassim reunidas três Pátrias no flilme "11Guarany". ©rasTl, Portugal e SltâLia.Três naições iranãs. Pelo sangue. Pelacultura espiritual pela religião. Quevenham esses simpáticos artistas irmãospara receberem o abraço bom apertadodos brasileiros.

• MENAGOLREGULA!

C^Ofíi*rw«

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sLawrence acham que a vida assim é muito_ melhor e muito mais agradável

Um momento de atenção... e a morena Vanessa posa para aloura Barbara

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Barbari pode não ser bela, mas é Inegável o seu "it*

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ms * BSSSíss^s *'-'*i---^fe^ 'BBB^ÉÍÉHBH ' s^^^^^^^^¦^HR-J i:i SBJ BHeber Lobato, um dos mais conhecidosradialisítas fluminenses, começou a suacarreira radiofônica no ano de 1945, naextinta (Rádio Sociedade Fluminense, aipre-sentando "Manhas de Ritmo", programaque imarcou época.

Na PRÍE-tf lançou, ainda, a OrquestraBrasileira de Gaitas, coeso conjunto mu-sical, que alcançou grande notoriedadeno Estado do Rio.

UM CONVITE E NOVOS SUCESSOS

Mais tarde, quando a Rádio Club Flu-minense, hoje Emissora Continental, pas-

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Heber Lobato desempenhando uma cenacômica com Evaldo Carlos e Silvio Viana

8òu por amplas reformas, Paulo Bevi-laqua, seu superintendente, convidou He-ber para ingressar na PR/M.O magro e dinâmico "'broadcaster"

aceitou o convite e passou a apresentar Iuma série de audições movimentadas nareferida -pê-erre, entre as quais desta-camos: "Novidade J>-8", pro)girama deauditório, irradiado diretamente do Tea-tro Municipal João Caetano, de Niterói,tendo como finalidade precípua era In-centivar os valores novos; "Carnavalno Ar" e a já conhecida "Manhãs deRifcmos".

Tempos depois, com a mudança da di-.reção, Heber Lobato recebeu o encargode ser o responsável pela programaçãonoturna da BRD-8. Isso, entretanto, nãoimpediu que êle lançasse dois novos"broadeasts": "Audições com VicenteCelestino", que rectíbeu vultosa corres-pondôncia de todo o Brasil, e "Radio-

Mariada Graça em visita ao "Nighl-ClubIcaraí", tendo a seu lado o nosso en-

trevistado<

Novidades", audição curiosa e interes-sanite, revelando fatos sobre as músicase os cantores preferidos do publico ou-vinie.

RADIO-RRPQRTER

O nosso amigo Heber Lobato é in-'cansavel e insaciável. Desse modo, quistentar outra coisa no setor radiofônico:tornur-se rádio-reporter.

E se hem pensou, melhor o fez, pois asreportagens que realizou do desastre daFrota Carioca, ocorrido no ano transa-(Conclui na pág. 62)

As diversas atividades doconhecido radialista flumf»-nense — "Pandemônio"

percorrerá todo o Estadodo Rio — Um programa querecebe mais dje trezentascartas por dia —- Outras

notas'«• I*.bat„, fe.teJaZ^;,

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ISAUKIINHA Garcia é um nome que dis-

I pensa apresentações. Seu prontuárioradiofônico e as melodias que tem inter-

uretado com o seu estilo personalíssimosão mais eloqüentes do que qualquer in-

troito.A notável criadora de "De conversa

»m conversa" nasceu na capital paulis-t,, no dia 26 de fevereiro de lí>19, e in-

Cessou nas lides radiofônicas no ano

de 1936, vencendo com grande classe um

programa de calouros da Récord, emis-

sora <rue a mantém sob contrato até o

presente.PREFERÊNCIAS DE ISAURINHA ...

Os fans, como é sabido, são as cria-turas mais curiosas do mundo. Para sa-tisfazer, em parte, à curiosidade dos ad-miradores de Isaurinha Garcia, aqui es-tão algumas de suas prdferências: o azulclaro é a sua côr favorita; a nataçãoê o seu esporte predileto como espect i-dora; Augusto dos Anjos é o poeta desua predileção; Lawende Olivier é oartista cinematográfico que mais admi-ra; o cinema é a sua diversão preferida;gosta imensamente das obras literárias

A criadora de "Aperto deMão" ambiciona possuir

um jardim zoológico* -—Suas preferências e opi-niões — Outras curiosída-

des sobre a vitoriosasambista

De Milton Salleu

de Eça de Queiroz; ç a inteligência éa qualidade que mais admira nos ho-meus.

OPINIÕES E OUTRAS COISASA festejada criadora de "Aporto de

mão" considera "divida" a palavra maisfeia e "esperança" a maás bonita; achao beijo uma coisa louca; não acreditano amor & primeira vista; prefere aamizade dos homens porque são mais

'sinceros; preocupa-se enormemente coma forma'de trajar; gosta de dançar "por-

que fica pertinho de qulem ama"; ambi-ciona possuir um Jardlim Zoológico; achao amor uma coisa do outro mundo e éde opinião que o rádio brasileiro pro-mete.

Considera a nova moda feminina mui-to boa e elegante; acha que "Chuva"."De conversa em conversa", "9 sorriso do Paulinho" e "Aperto de mãov.foram os seus maiores sucessos; tratíbem aos jornalistas, pois é de opraiãt:

que deve às reportagens a maior partede sua popularidade e considera os fansexcelentes criaturas, dignas do carmhce da admiração dos artistas.

.DEFIEOTOS, VIRTUDES, ETC.Na palestra que manteve com o auto»

destas linhas, Isaurinha asseverou qu<considerava a sua maior virtude sabeiesperar com paciência.

Entretanto, pouco depois, acrescentouque o seu maior defeito era perder apaciência de vez em quando...

Para arrematar esta reportagem, aqniestão algumas curiosidades sobre a cria-dora de "Bate, bate": seu nome verda-deiro é Isaura Garcia; pesa 43 quilos;mede 1,54 e recebe, mensalmente, maisde mil cartas e menos de cinco mil.

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Duas "poses" de Isaurinha Garcia

•• 35 ® CU3tfí-*c*:«-

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LÚCIO I JUZA

Paulo Drirmont é um artista ver-dadeiramente modesto - Nao "de*fendeu" ainda grandes papéis masseus trabalhos são dignos de elogios - Náo se julga em tempo de

dar uma entrevista.

«»BWHra^«iB&Hn»c:^

Paulo Drumont

C^UXfc&Dea.Numa cena cômica com Alda Garrido

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•¦ãp" '-i,c*i^* r^* it* i? jtfa^CT^P'' Jit/-f'rf-< '*¦£ íjvff 1m.^ .v" 'CRaB^BBsSvBsB^dHBBsss^'''¦¦'W^^ ¦ ¦ *3

Interpretando üm dlficil papel de

um nírio

Que isso sirva de lição u muita genteque imal começa a "engatinhar" no ten-tro já se considera artista completo cnâo (permitem que ninguém mais os di*rija. Felizmente, muitos de nossos ar-tistas são mais "namorados dos palco»*do que \aidosos incorrigiveis...

Em o Lord Strangford

liTIVEMOS

um encontro casual comPaulo íDrumont, Um café, um "bate-

papo" sobre teatro e a oferta de algunsretratos para CAillIOCA. Eis tudo o quese pode dhamar de uma entrevista. Por-gtintas sobre a vida do ator houve, masrespostas, nenhuma.

E' que Paulo Drumont é um artistaque se inicia e ainda conserva um certoexerupulo, o eme é muito natural, paraqueiti nâo lem consumada prática emum determinado mister.

AquelcB que estão habituados a acom-.parohar, lendo as enquetes e reporta-gens (jue GARíOOA semanalmente publi-ca, Mo de estar desejosos de saber mui-tiís coisas da vida artística e (particular<Io artista que vem se (firmando, porconia de seu esforço pessoal e de suadedicação ao estudo correlato á artede representar.

UM NOME QUE SURGEEfetivamente, Paulo Drumont surgiu

entre nós em um dado momento. Issoé coisa natural na arte. Mas, Paulo não«urgiu de um modo simples, não apare-ecu em cena fazendo papéis insigrlrican-tes, íN'fto, nada disso. Já tivemos ocasiãode aplaudir Paulo Drumont nas compa-nhias de Procopio Parreira e Jayme Cos-ta e,' ultimamente, ao lado de PalmeirimSilva.

Antes de mais nada, podemos adian-tar que Paulo Drumont é natural do Es-tado de Minas Gerais. E' um moço deregular estatura, moreno claro, desta-ea.udo-se uma testa volumosa onde oscabelos ao pouco vão se racionando...Possui atitudes noibres, é um tanto ca-iado, mas profundamente gentil. 0 ,io-vem Drumont também já fez parte doelenco de Alda Garrido. Portanto, sente-fe à vontade trabalhando na comédiaH#eiru ou na alta comédia. Logo que¦Possa, dedÍcar-se-4 ao teatro dramático.COMO SURGIU O MODESTO PAULO?

Há certos personagens em uma peca^e por mais insificantes que sejamnçani mareados para sempre como umrsito indiscutível. Quem não se recor-«a do belo desempenho de Paulo Dru-mont, interpretando, o lord Stranglford,«a peça "ICartota Joaquina"? Tivemosmesmo ocasião de ouvir opiniões abali-iodas que reconheciam naquele perso-"agem o tipo impecável, exigido pela

rubrica da peça. Desde a pronúncia natu-ral do idioma inglês até à altivez nasatitudes lá, no lord Strangtford. esta-vam presente». Também não podemoster esquecido aquele tíipo humilde e sim-páftico que nos foi apresentado na famo-sa peça "iSexto Andar", que Procopioencerrou — o Jonjon. Essa disparidadede tipos, esse desencontro de personall-dades, atestam indiscutivelmente o valor,ainda que em potencial, que possui PauloDrumont. E* bem ifacil de analisar esseconceito que fazemos. Para tanto, bastaavaliar os recursos de um artista ao"'Sexto Andar" e um lord de casta, nainterpretar um modesto operário, depeça Garlota Joaquina.

QUANDO A VIDA ARTÍSTICACOMEÇA...

Paulo Drumont, de modo allpim quisfalar de sua vida. Preferiu nao contarfatos que se passaram no curto espaçode tempo que se dedica ao teatro. Pre-fera taer mais pelo teatroj brasileiropara depois ter a oportunidade de con-UÍ a sua primeira Wstôrla, ou melhor.cTprimeiro capitulo de sua vida artisti-ca Com isso reconhecemos em lauto,,apenas um requinte de modéstia *?JTceio de não ser exagerado. Quer produ-zlrVtfa depois fazer "^V"»?

preocupação de "entrar pelo telhado ,S se costuma dteer, sem o rece,iode ser apontado como "líalso tftíiUi

O trabaJio é o seu lema. Nao pre-tende se desviar da norma que a \o-cação lhe delineou e, cada vez mais de-tem-se aos mistérios da arte que tantoo seduz. E, sem que se curve ao con-venejimento, entregue sempre aos es u-dosTue formam o artista, obediente in-condicional às direções de ensaios, PauloDrumont promete garantir o seu futuroe legar ao teatro nacional um artista ca-paz de iflcar lembrado através de geraçõese gerações...

' VvEM RESUMOPaulo Drumont, que já tem um nome

ifeito, que tem se desincumbido brilhan-temente de dÜfiCeis interpretações, quetem contracenado ao lado d!e ProcopioFerreira, Alma Flora, Alda Garrido, Jay-me Costa, (Palmeirim e outros, ainda naose convenceu 'que já é um ator completo.

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31

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De Orlando Portella

£iEjDO ou não, o fato c que o problema** da televisão já foi agitado no Brasil,

tendo sido constituídas duas empresascomerciais que têm por finalidade a ex-ploração da nova técnica.

César Ladeira, um dos homens queestão à vanguarda do movimento pró-televisão em nosso país, já partiu paraos Estados. Úmidos, onde se diz que iráadquirir o aparelhamenHo necessário pa-ra a montagem de uma das empresasbrasileiras.

ÜVfesmo com esses indicios que deixamtransparecer de maneira inequívoca quea televisão está prestes a ser tratada deum modo mais prático do que as este-reis especulações, não dispomos de ele-mentos que nos possam dâr uma basesólida para um cálculo sobre o tempoem que veremos operando no Brasil onovo invento. Jsso porque .a televisão,quer nos Estados Unidos ou na Inglá-terra, paises que estão mais adiantadosnp aparelhamento técnico da transmis-são, ainda se encontra num terreno ex-perünentaJ.;Os problemas de ordem técnica que

M televisão tem a enfrentar são ainda

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IíPIPÍMÍ^n rgág^^lSB i ¦ BwÉBBflwfrpS^

maiores do que os do rádio e o alcancede difusão das ondas é ainda muito li-fflítiido (cerca de 70 quilômetros), o que,nao obstante, vai sendo a pouco e poucosolucionado pelas retransmissôes (re-lays).Alguns estudiosos do assunto objetam

que o Riq de Janeiro, pela sua naturezageográfica profundamente acidentadaCom os altos e naixios das montanhas'apresentará enormes dificuldades è cap-tação das ondas — fato que aliás s.vconstata com ifaqilidade com as trans-missões', de rádio.

Qutro problema que a televisão terá

SS. majestade, o rei e a rainha, entrandono recinto real, em Ascot, após terempassado diante de uma das câmeras detelevisão da BBC. Os espectadores datelevisão., momentos depois, apreciavamna tela as mundialmente famosas corri-

das de Ascot. (Foto BT*rA

*a vencer é a do alto custo dos aparelhosreceptores, cujo preço não está ao 'ai-cance das massas populares. Nos Esta-

dos Unidos, o custo de um receptor va-

(Conclui na pág. 62)

1

A jovem sorridente é Gillian Webb, umalocutora de televisão. (Foto BBC)•

Um grupo de "girls" do famoso WinnillTheater, de Londres, ensaiando para traaa-missões experimentais do Serviço de Te-Ievísao da BBC, em Alexandra Place.Aqui estão sendo usadas três câmaras

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Nadja Naira Glória, a encantadora fllhlnha de Paulo Magalhãe. e aua eapoaa Heloísa Helena, .caba de completar o «M

7» aniversário. Ei-la no centro Hsonha e feliz, entre os seus pais e avós

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As cartas, para esta seção, devemser enviadas a "Miguel Curi", re-dação de CARIOCA, Praça Maua 7,— Rio.

Ritmos do diaA FRIEND OF YOURS — fox de Bur-

ke e Van Heusen, gravado de por Sina-tra e apresentado no filme "Quando oshomens são homens":

Just say that I'm, a friend of yours— And maybe they won't get wise —And it they see us togrether — 1*11 òrushthe dreams from my eyes — I'll tell myheart it musin't sing — The song of re-member when — Just say that Fm afriend of yours — That you happened tomeet again.

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Vamos trocar cartas ?Recebemos o seguinte comunicado:"0 Club Brasileiro de Correspondentes

faz publico que, devido á denegaçâo dopedido de registro de seus Estatutos, porcausa de alguns itens — convoca, para odia 18 de setembro, todos os sócios e in-teressados, a reunirem-se no prédio n.351 da Avenida Celso Garcia, ás 17horas, na cidade de São Paulo, a fim dediscutirem e aprovarem as emendas aosestatutos completar a diretoria e resol-ver sobre uma proposta da diretoria, nosentido de ser mudado o nome do Clube"Assinado por Cypriano do Carmo, Valde-mar Pajola, Adib iMoyses Salomão, Fran-cisco Carretero, Rubens Santos e WilsonNunes Macedo atuais diretores.

Daqui, reforçamos a convocação, ap>-lando para o Interesse e b0a vontade de

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eííe# tormentosdo resfríõdo!

apenas co«itratamentosimples

V •' ?rtRESFR,,AD° de seu filhinho põe-lhe o nariz• . a garganta e o peito em perigo-e todos estes' 3S & -auxí,i°- ^e S^SSauxilio ao nariz, a garganta e ao peito cnm

X3P°r5? Tedicínaís do VapoRub são asoi-tadas

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VÍ3S «^'«óriL ir?Ltaaas, onde somente vapores podem chegard.retamente. Acalmam a irritação desalojam a mucosidade, desafogam a resniracãnaliviam a tosse. Ao mesmo tempo eSp'raçao"

Sr"'££tea; VapoR-ub itua sobre agarganta a

°preSSao do Peit0 e d*

|fpR;£^anua°^Xf8rSSSSÍSSSf passam>quase ^Vick VapoRub

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todos os amigos e sócios do pugna/ chibe, cujo endereço é - Caixa Postal, 6271;

De 25, pasamos a receber 35 cartas nm-dia, solicitando inscrição nesta seção Todavia, continuamos sofrendo a criai Lescassez de espaço, o que nos obriii numa demora na publicação dessas inseriçoes. Por isto rogamos calma, pois tndos serão atendidos.A seguir, damos o nome dos que des*jam iniciar uma troca de cartas com »sseus patrícios ou não. Após os nomesvêem, quando indispensáveis, a idade dequem quer corresponder-se, os seus te-mas, idiomas, lugares e sexos preferidosalém do endereço:

•CARUARU — Pernambuco — NeysitnSena, Katya Lúcia Gomes e Alcina Vos-concelos, de 17 a lfl anos; 15 de No-vembro, 221; Pç. do Norte, 41 e Duquede Caxias, 29 — Sucly Carneiro, SulamitaFreitas e Tamara Maria Duarte; Pç.José Bezerra, 29; R. 13 de Maio, 295e R. Sao Sebastião, 299 — Ana ManaBraga e Joseliia Lúcia Bairros; 15 de No-vembro, 287.

ITAOGAiRA — E. do Rio — MarinaSilva e Maria dos Anjos Viegas, 17 e 22anos, e Nilza Viegas; Cel. Titã Castro,131.

PELOTAS - R. G. do Sul - LilaLeite Ferreira, 20 anos; Gonçalves Oha-ves, 809.

FORTALEZA — Ceará — EvaídóSchramm, 18 anos; Pedro Coelho, 29.1 -Henriquete Montenegro e Célia Monte-zuma; Clarindo de Queiroz, 522 e MajorFacundo, 1955 — Cavarina Maria de Vas-concelos, 16 anos, com Br. e paises delíngua portuguesa, e Dyla de Menezes eEsteia Marise Silveira, ambas com 17anos, com Br. e ext. em port., esp.e inglês; Senador Pompeu, 1394 — Ayir-tes Regina de Oliveira, 18 anos, cartase «postais; MetOn de Alencar, 427 - Sa-turnino Filho, 23 anos, coan Norte eSul; R. Niterói, 160.

ARACATU — Ceará — Adolfo Costali-ma Gurgel do Amaral, líl anos; Cons.L. Barroso, 235.

FARROUPILHA — R. G. do Sul -Célia da Silva Melo, 19 anos; Júlio deCastilho, 1044.'GUAIBA — R. g. do sul — LounlesLessa, dezesseis anos; Rua São 3o-sé 252.

PASSO FUNDO - ÍR. G. do Sul - BelaTorres e Nazira Ferreira, 17 e 16 anos, aprimeira com A. do Sul e a outra com

j Portugal; Fagundes dos Reis, 666 — Re-gina Helena de Paula; €. Postal, 05.

j iIJUI — R. g. do Sul — Maria Au-«usta da Silveira e Suzi Riambau Victo-ria, com os 2 sexos além de 24 anos,ào Br., Pori'. e paises íhispano-aincriea-*nos; Auuricaba.

GAMPO GRAN/DE — M. Grosso

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Aristidcs Francisco Amorira; 3.° G. O.75 — Hia. Comando.

BELO HORIZONTE — Minas ~ Or-

quidea R- Maclhado, 18 anos; R. Ai-mores, 1006, Bairro dos Funcionários —Suzi Alves, 145 anos, com maiores de18:. K. Paracatu, 62, Bairro Preto

CUHilTIBA — Paraná — Ione Cunha,18 anos. com ponto-alegrenscs alem de20; Av. Silva Jardim, 2246 — Sta. Lo-rely Dias, 17 anos; Ermelino Leão, 40.

RECIFE — Pernambuco — FernandoM. Farias, 20 anos; Av. Manoel Borba,640 — Luciano A. Fonseca Filho, com"filatelistas, rádio-amadores e jovens doBr. e Port., nas língua» latinas, alemão,esperanto, russo, chinês, japonês e indus-tão; K. Tupiniquim, 307, S. Amaro —Sta. Minto Andréa Valadares, 17 anos;R. Augusta, 28S, S. José — Janlce Fa-rias, 19 anos, com maiores de 22; R.do Chacon, 62, Casa Forte.

FLORIANÓPOLIS — S. Catarina —Lubelia Cruz, com maiores de 25; C.Postal, 175, Banco Jnco •— Maria Euni-ce, Vera Lucia e Jorge Alberto, 17, 19e 2U anos; Silva Jardim, 1Í77.

LAGUNA — S. Catarina — José Mar-quês Neto, 19 anos, com moças aVé 19,em idiomas latinos; G. Postal 1)00.

BIRUSQE.—U S. Catarina — CszarZeirke e Wilson Goves, 17 e 21 anos,com os 2 sexos; Av. 13 de outubro, 899 e856,

S. LUIZ — Maranhão — Maria Virgi-nia, 20 anos, com maiores de 20; Anto-nio Raiol, 218 — Luiz Alfredo G. Sa-

;les, 20 anos; Osvaldo Oruz, 141 — JoséPacheco e Sônia Sampaio, 17 e 20 anos,ela com maiores; Vitor Castro, 73 —Conceição Diniz, '20 anos, com maiores;Osvaldo Cruz, 34Ü-A — Maria Argentina,23 anos, com os 2 sexos, experientes davida; São Pantaleão, 125 — RolandoGonzalez e José Paranhos Nobre, 18 e20 anos; Cândido Ribeiro, 645.

BELÉM — Pará ~- Mary Cardoso, 24anos; 28 de Setembro, 521 — MarinaSantiago, 17 anos; Silva (Santos, 25 —Lilian Gonzales, 15 anos; R. Raillick,103 — Tânia Mara Rodriguez e Mareia

rValdez, 18 e 24 anos; Silva Santos, 54— Vitoria R. Santos; Largo da Trinda-

.de, 33. X ;URUSSANGA -^ S. Catarina — So-

íange de Alcântara, 23 anos, postais, liv\e*c.; R. j0ão «Pessoa, 50

GOIÂNIA" — Goiaz — Salvador R.Milhomens, 20 anos, com estudantes;Aeroporto — iRaimundo M. de Carvalho,20 anos, cine e postais; Av. Ánhan}íue~

ARAJlüAiMA — E. do Rio — Suely Ri-1}eir0( 27 anos, com maiores de 30; Cor-reio de Morro Grande.

TERESOPOLIS —• E. do Rio — Eula-1,a ®- Pinto, 15 anos; R. Pirai, 1431.

^HTIlÒiPOLIiS — E. do Rio — Wan-da °soriò, com os 2 sexos além de 25qno.?.LC- Postal, 1110.

NITEIUM — E. do Rio - Ivan Smithe ítalo •Guimarães, 15 e, 17 anos; AlamedaSão Boaventura, Coie/gio Brasil — Ma-ria Aparecida Salgado, 18 anos; Miguelde Frias, 123, Icaraí — Lourdinha Sil-veira, com cadetes; Cel. Moreira César,120, Icaraí — Arlindo Ccrqueiru o Silva,32 anos, com maiores dos 2 sexos, car-Ias, troca de selos e publicações; Av.Amaral Peixoto, 178-3.°, asla 305 — Ma-ris e Therese Lescaut de Ghamp Bellc,20 e 21 anos, com maiores de 22; Cel.Moreira César. 469-4.°, apt. 406. A pri-meira é sobre literatura.

MARQUES DE VALBNÇA — E. doRio — Carlos e Nilza Sevcrino, 16 e 20anos; R. do Barroso, s/n, Lazareio.

GUSTAVO PAIVA — Alagoas — Wil-ton Lopes de Matos. 16 anos; Av. Com.Luiz Jardim, 193 — Mareia Vanessa Sil-va, 20 anos, com o Rio. Fortaleza eRio Grande, e Sonnia Lucia Souza, 22anos, e Ranuzia Silva; Av. 10 de No-vembro. 31

ATALAIA — Alagoas — Conceição Te-norio Cardoso, 18 anos, com os 2 sexos;Cieero Gois Monteiro, 699.

MACEIÓ' — Alagoas — ívauçy Buar-que Quintiliano, 16 anos, cine, lit. e es-portes; R. João Pessoa, 220 — MariaGabriela M. de Bar»*os, 15 anos; R.Augusta, 352 — Braulio Epitacio de Al-

meida, 21 anos; R. do Apoio, 532,-t»/cde Anísio Barros —- "Ivone Arroxela.s, emport., fr. c ing. com maiores de 20;Sete de Setembro, 172.

PAiRNAlBA — Piauí — Fátima de Je-sus Aragão e Dirse Miranda, 17 e 18anos, com maiores de 19; C. Postal10,. a/c de Raimundo Miranda — Zulcnede' Araújo, 18 anos, com maiores de 19;Pç. Cel. Jonas, 962,^ a/c de Maria dasMercês Spindola — (Rosângela Silva, 17anos, com maiores de 17; C. Postal, 63.

ARACAJU -*¦ Sergipe — Emitia V.Santos; 19 anos; <R. S. João, (1(52, S. Anto-ni0 _ João Loiola, 23 anos; Silvio Ro-mero, 86 — Einiliano de 01ivcira Neto,18 anos: R. Lagarto. 952 — Geres Ma-ria J. Fralgoso, 15 anos; R. Maroim,307 __ Sr. Urquisa Silva, 17 anos; 1\\.Tdbias Barreto. 523 — Glicyna Rhissa,Sophia Elizabeth, Gardênia Agostin eAscania Claraval, 19, 20, 19 e 21 anos,mormente sobre literatura: R. Buquim>458 __ iolanda Dorla, 17 anos; R. San-ta Luzia. 185.

IT ABAI AN A — Sergipe — Alcides Ta-res Costa; R. São Paulo, 44.

CAXIAS DO SUL — R. G. do Norte— Verginia e Marisa Regai, 17 e 18 anos;Pinheiro Machado. 1542 r- Clovis D.Battastini; C. Postal, 56.

RIO GRANDE -- R. G. do Sul — In-

"0 FÍGADO E SEUS MALES"UMA EXPLICAÇÃO MÉDICA

• o fígado tem uma circulação de sangue intensa, parece uma verdadei-ra esDonja, apresenta sempre um movimento mais de meio litro de sangue.O SSSe qS entra no fígado vem carregado de substâncias nutritivas,nrovSs da alimentação. Essas substâncias são então retiradasE£nm* hepâtica, que, com elas, prepara a nutrição; dos'tecidoso ficado retira também desse sangue, todos os venenos e substâncias no-eivaif eme poracasxT contenha, e segura-as para destruí-las e em seguidaeSiá-las O fígado é o verdadeiro pára-raios, do nosso corpo; quandoSStOfl^únVveneno, é o fígado que o recebe, que o segura, que o procuraS^Quando uma pessoa faz um excesso alimentar, ingere alimentosü-riKes,'òu betaTücool em excesso, o ílgado é que salva o organismo;entífem intensTatividade, retém as substâncias irritantes, procura neu-trüSt-Si msegSda elimina-as pela bilis ou por outro* meios. Se porventoà^tímmofdoentes do «gado ou hepâtlcos, essas funções nao sen-dorStaaanormalmente, começam as terríveis dores de cabeça, enxaque-cas digestões difíceis, boca amarga, intolerância para certos alimentos,pele rugosa, prisão de ventre, dores no figado.

Precisamos então tomar um bom medicamento ^f>g^é^ps, reco,mendam, devendo lembrarmos por este motivo, da HEPATINA N. S. DAPENXIA.

O que é a HEPATINA N. S. DA PENHA?Sendo o figado um órgão tão sensível e encarregado de acolher e neu-

traüzar toda substância estranha introduzida no organismo, especialmen-te medicamentos, vê-se logo que um remédio para o figado precisa obe-deeMdeterminadas condições das quais a primeira deve ser a inofensivi-vidade, isto é, não ser demasiado ativo, a ponto de poder por acaso agra-var o estado do figado já doente, g;

Voltou-se então as vistas para o reino animal e vegetal. O vasto cofreda natureza, de onde extraímos os preciosos elementos que constituem aHEPATINA N. S. DA PENHA.

HEPATINA N. S. DA PENHA é um preparado contendo extrato de fi-eado altamente concentrado e extratos vegetais, sendo.por istomesmo quese vem observando os milagrosos efeitos com o uso da HEPATINA N. S. DAPENHA.

MAIORES ESCLARECIMENTOS, ESCREVAM PARA A CAIXA POSTAL3061 — RIO.

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dia Izolina e Leda Norma Cortcz, 16 e18 anos, com maiores de 19; C. Postal,176.

LISBOA — Portugal — Jullo Marques,com as Américas, exceto o Brasil; C.Marquês d'Abrantes, 09 c/c D. — JoãoViegas Lopes, 19 anosf X>r. Teofilo Bra-ga, 211-1.° — Mario Roque Monteiro, 22anos, com toda a America; R. do Ale-criin, 57 — José de Almeida Pinto, 16anos, em port'. e francês; 11. do Bem-formoso, 260-4.°.

BARRüniRiO — Portugal — MargelinoAbreu Costa, 24 anos; Miguel Pais, 53-1.°.. KfflA&SUNUNGA — S. Paulo — La-mar Gilda e Lucimar Paula César, 10 e20 anos; Gen. Osório, 137.

¦GUARARAPES — S. Paulo — PedroPedro Kamalura, 19 anos, com cxt. eBrasil; C. Postal lflO.

PlINHAL — S. Paulo — Roberto Car-valho, 22 anos, com maiores de 20,-elite, mus. e radio; Prudente de Mo-rais, 674.

CAMPINAS, — S. Paulo-— Dtnce He-Ifena, 19 anos, com estudantes; R. Ban-delrantes, 162 — Valeria Blatkauskas, 22anos, com maiores de 24; Teodoro Lan-gard, 65 — Genz Helena, 24 anos; Br.Ricardo, 666.

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SEIO bem desenvolvido, sedutor. Apa-rolho biológico cientifico a tríplice ação.

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CAMPOS DO JORDÃO — São Paulo —Luiza Golizio e Maria Auxiliadora Cal-mon ambas com 18 anos; G. Postal, 43.

MONTE AZUL DO TURVO - SãoPaulo — Edmundo T. Pereira, 20 anos,com os 2 sexos do Br., A. do Sul e Cen-trai, em pari., esp. e fr, sobre filosofia,lit. e bibliografia; G. Postal 67.

RIBEIRÃO PRETO — ,S. Paulo — Cio-vis Machado e Paulo Noriberto Orou, am-bos com 18 anos; C. Postal, 228.

TAUBATE* — íSão Paulo — José R.Cunha, 20 anos, com mniores de 30;Pç. Mons. Silva Barros, 22.

SANTOS —• São Paulo — Luiz CarlosPenteado, 21 anos; G. Postal, 27, Tra-ftíg,o.

DISTRITO FEDERAL — Neyla Rosa,16 anos; R. Santa Cecília, 704, Bangu— Sania Santos, 21 anos, com filatelistasalém de 23; Gen. Belford, 57, Roolia —Nayla Ramos, 18 anos, com maiores .de20; R. São Cristóvão, 1118 — TeresaSantos, Osmarina Gerqueira e José S.Bispo, 18, 20 e 28 anos; {João Francisco,9, Pç. dn Bandeira — Herhani da Con-eeição, 20 anos, com sulinos dos 2 sexos,esportes, lit., mus. e política; MariaLuiza, 61, Meier — Cenira Pacheco, commaiores de 22; Real Grandeza, 366, sala6, Botafogo — Virgínia Viviane, 18 anos;R. Natal, 20, Botafogo — Irene Silva,com maiores de 35; Paulino Fernandes,1, apt. 1, Botafogo — Margarida Henri-quês, 26 anos, com Minas, S. P. e Bahia;R. Barreiros, 6®0, Ramos.

LEOPOLDO DE BULHÕES — Goiaz —Luiz Augusto Sobrinho, lit., c GeraldoMendonça, com esportistas, professorese estudantes; Joaquim Bonifácio, 13 —Meumarilena Lousa, 19 anos, com univer-sitários; R. Goiaz, 32 — Geny de Sou-za, com esportistas e estudantes, Dr.Carlos Pinheiro, 12.

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.^1L§ON RUSSELOEntre os novos valores do rádio-tea-

tro, na Tupi, que vêem sendo aproveita-dos por Olavo de Barros, destaca-se demaneira marcante o jovem e talentosoWilson Russel, que interpretou "Eduar*do", da novela "Acorrentada", de ma-neira elogiarei.

GENTE DO RÃ *T

Silvio Barcelos, mineiro de Uberaba,é um dos bons locutores da Tamoio, on-de se vem destacando como noticiaris-ta.

Ê da nova gerarão de locutores MUeestá desabrochandv no rádio carioca.

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ELDA CARMITA

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ELIZABETH LIMA LILI MARLENE LIMA

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SITORASAS CARTAS PARA ESTA SEÇÃO

DEVEM SER DIRIGIDAS A MA-RIO. — Redação de CARIOCA -Praça Mauá, 7.

Eída Carmita. Est. de Goiás — Poderáenfeitar o seu vestido com entremeiosde renda, ficará fino e gracioso. Seu es-tudo: Você deve aprender a controlar-se. Seu caráter impulsivo trar-lhe-áaborrecimentos, principalmente ao pre-tender exercer seu domínio sobre os ou-tfos. é amável, gosta de divertir-se. Umtanto inconstante em relação às suasafeições. Possui bastante força de von-tade, portanto não lhe será difícil veri-cer os defeitos que tem e adquirir qua-idades. Sem isso não será feliz no ea-same-nto. Terá alguns fiéis amigos. Suasorte é mutável. Haverá mudanças deresidência e talvez de posição social. Ascontrariedades e as fadigas poderão ai-

terar-lhe o sistema nervoso. Harmoniza-se bem com as pessoas nascidas entre 22de novembro e 21 de dezembro.

Ellzabeth Lima. Barra Mansa — En-vio esse modelo para a sua seda verde.Vejamos o horóscopo: Sinceridade e. fir-meza nas afeições. Gosto pelos estudos.Temperamento sensível, amor ao belo.Deixa-se facilmente influenciar pela de-licadeza, isto seria natural se não preju-dicasse às vezes seus próprios interesses.Gosta de viajar e viajará bastante. Pos-sue boa intuição e mente ativa. É am-biciosa e talvez com auxílio de pessoasamigas consiga melhorar sensivelmentesua situação financeira. Procure domi-nar as paixões, do contrário sofrerá poramor. Mudança de vida de 10 em 10anos. Entre 30 e 40 anos encontraráhostilidade e obstáculos que podei ão

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prejudicar seus interesses. Harmoniza-se bem com as pessoas nascidas entre 23de setembro e 22 de outubro e 21 de ja-neiro e 19 de fevereiro.

LM Marlene. Goiás — Eis um f iguxinogracioso para o seu estampado. Passe-mos ao horóscopo: Falta de energia einiciativa. Procure vencer esses defeitospara obter êxito. Gênio repentino, irri-tável, apaixonado. Possibilidade de ad-quirir riquezas. Ofende-se por qualquercoisa, é sensível em demasia e sugestio-nável, sem' o necessário controle poderáapresentar tendência ao histerismo,aprenda a dominar seus sentimentos esensações, assim terá mais equilíbrio ecomo tal mais tranqüilidade. As inquie-tações e as fadigas também podem ai-terar-lhe o sistema nervoso e trazer-iheainda perturbações de estômago e diges-tão. Viagens. Probabilidades de grandemelhoria de posição no fim da vida.Harmoniza-se com as pessoas nascidasentre 23 de outubro e 21 de novembroe 20 de fevereiro e 21 de março.

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Bar» Rixter. Santa Oruz — Escolhipara você esse costume que é bem mo-demo. Saia pregueada e bolsos enfeita-dos com passamanaria. Seu estudo: Comaudácia e coragem você sairá vitoriosaAproveite as qualidades que lhe conce-de o seu signo: Firmeza de caráter, por-severança, leal'" de, ambição. Procurecombater a prt.unçáo, a violência e aagressividade. Não se escravize a paixões.Capacidade prática e amor & indepen-dência. fi confiante e às vezes sofre de-cepções. Não deve agir sob o impulso domomento. Não se harmoniza muito bemcom as pessoas nascidas entre 22 de de-zembro e 20 de janeiro, 21 de janeiro e10 de fevereiro, 23 de outubro e 21 denovembro. Ê soclável, firme e fiel. De-veria cultivar a arte que mais aprecia.

Tereainha Alencar. Bambui — Não lheparece interessante esse modelo de "pc-lerine" para a sua seda estampada?Aqui vai o horóscopo: Perseverança e te-nacidade quando deseja alcançar qual-quer udsa. Pelo seu temperamento ápai-xonado está sujeita a muitas contrarie-dades. Deve estudar pois gosto e capsci-dade não lhe faltam. É muito sensitiva esugestionável. Terá vários filhos e seráboa mãe. Sua vida está sujeita a váriassubidas e quedas e mesmo a mudançasde posição, entretanto há probabilidadede sensível melhoria de finanças. Deixa-se facilmente sugestionar pelo ambiente.Irrita-se com freqüência. Procure domi-nar seus sentimentos e sensações, disso

depende talvez a sua felicidade. Harmo*niza-se bem com as pessoas nascidas en-tre 23 de outubro e 21 de novembro, 20de fevereiro e 21 de março.

T. J. R. Ericeira — Eis um bonito modêlo que deve ser guarnecido com tiraide duas cores. Procure harmonizar ostons. Seu horóscopo: Possui bom racio-clnio e Juízo. È dotada de espirito práti-co e firmeza de vontade. Paixões mode-radas. Aptidão para os estudos e ensino.Trate de garantir sua vida antes dos *!>anos. Deixa-se influenciar pela amablii-dade e magnetismo de certas pessoas.Procure conhecer e temperamento e osgostos de seu futuro marido. Pará dlver-sas viagens e será mais feliz longe dolugar em que nasceu. Algumas discór-dias em família. Probabilidade de doiscasamentos. Deverá contar. mais consí-go mesma do que com auxilio de amigosou parentes. Harmoniza-se bem com aspessoas nascidas entre 22 de dezembro e20 de janeiro.

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jrísoPoetisa do sonho. S. Manoel — Peique o seu vestido ficará bem chie se con-lecionado por esse desenho. Passemosao estudo: Algumas contrariedades mui-to sérias na primeira parte da vida fivoluntariosa e amante da independên-cia. Mentalidade penetrante. Teimosia.Boa constituição. Perigo de sofrer umaqueda. Não desanima facilmente quandodeseja alguma coisa. Possui energia ecapacidade para vencer na vida. Entrecs 36 e os 40 anos encontrará oportu-niüade de melhorar sua posição, comBucesso em tudo que empreender. Apti-tf&o para desenho e pintura. Não confieos seus segredos de coração a ninguém.Harmoniza-se bem com as pessoas nas-fidas entre 21 de março e 19 de abri*

Sta. D. S. H. Rio — Para o seu estam-pado escolhi esse modelo com franzidosna saia e mangas pregueadas. Eis o no-róscopo: inteligência, equilíbrio, disposi-ção cortês e alegre. Ama a justiça, apaz, a harmonia. Nfio deve levar umavida muito agitada para não prejudicarsua saúde. Se náo é rica, ao menos po-dera contar com o necessário para vi-ver bem. Mudança de vida de 8 em 8anos. Acessos de raiva repentinos, e ia-cilmente acalmados. Certa indecisão namaneira de agir. Aprecia as artes e po-deria cultivá-las. Suas opiniões variamembora pareçam firmes por algum tem-po. As viagens por mar não lhe serãofavoráveis. Harmoniza-se bem com aspessoas nascidas entre 21 de janeiro e19 de fevereiro, 21 de maio e 22 de ju-nho.

...© continua

brilhando em 19481QUAL O SEU SEGREDO?

LOçXo BRILHANTE! Ricardo sabe, porexperiência própria, que a Loção Bri-lhante conserva a beieasa e a juventudedos cabelos, iimpa o couro cabeludo*diminui a seborréia e evita a caspa.Si-V. tem cabelos brancos, a LoçãoBrilhante — que nuo e tintura — de-volve aos seus cabelos a sua eÔr pri-nativa. Brilhe agora e continue semprebrilhando no futuro, sem temer osanos! Use, como Ricardo, a l,oçaoBrilhante contra os cabelos brancos

e a caspa, para a eternamocidude de seus cabelos!

POR QUE CAEM OS CABELOS?Um cabelo», romo u» plantai*nereNftltitm de multo coldtt-do e alimentação. A plantamorre por falta de ar. Omnma acontece com o» eu-belo». \ »elN»rre!ucoexeeMO<le célula» morlu* (caapa)*eutiNUtn u oli»lruç3o dos po-ro», tt»fixlatn a» ralme» docabelo e o debilitam. l*orIhho caem o* cabelo». Míl«deUe que luto lhe aeontcçu!Une u I.oçAo llrllhunle. cujauçflo hlalcnlaudoru eliminau ob»trtivAo do» |M»roa, pe-netra no» hullto» capilar*»c dá nuw« vldu uo eu belo.

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S liquidações que existem atualmentena cidade bem que nos convidam a

uma reforma no guarda-roupa, não- sópela variedade dos tecido» que apreseri-iam como pela beleza e preços convida- tti vos.

A moda de primavera e verão aprv-senta pequenas modificações que a tor-nam mais sedutora. Claro está que osvestidos continuam rodados, porém nãolâo longos como antes. As pregas enri-quecem ainda mais as saias godets; emvários m,odelos elas são dispostas atrás,quebrando a monotonia dos vestidos emforma até agora usados.

Como as fazendas leves, gazes e "chif-tons", vão ter grande aceitação este ano,os franzidos e os "plisses" darão realceuos modelos confeccionados com essesencantadores. tecidos que tão bem seadaptam ao nosso clima quente.

Os estampados vão fazer a sua entradatriunfal. Os "pois" ainda estão em pri-meiro lugar para vestidos simples, fa-ceis de serem usados. Os vestidos delinho trazem bordados feátos à mão ouentremeios de Ibordado inglês, desfiadose nervuras. Os costumes de tafetá oualpaca, indicados para a tarde, têm ca-saco em forma e saia ampla atrás. Sãooralmente aviados com enfeita detostão branco. Grande sucesso fará obolero em côr lisa sobre estampado outomo complemento de uin modelo detom unido \ou ramado em trajo matinal,&J praia ou para a tarde.

A combinação de três cores tambémíntra em certos vestidos; pode-se bemimaginar o feliz resultado que produznas roupas de praia e, de modo geral,em qualquer trajo esportivo.

E* fácil adivinhar qute puni vestidosde baile, os tecidos preferidos serão oorgandi, a "mousseline" lisa ou florida.Amplos e vaporosos, serão um verdadeiro

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regalo para os olhos, um verdadeiro so-nho de uma noite die verãio.

lEmbelezando nossas páginas, acha-seDeanna Duiibin, a linda atriz-cantora,num costume de seda branca, elegantis-simo. Vô-la-emos brevemente no film

"Um sonho desfeito" que a UniversalInternational acaba de produzir. Na ott-tra fotografia a encantadora estrela exi-be sobre vestido leve, estampado, umcasaco de seda lisa com amplo decolequadrado.

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4¥ > EXPOSIÇÕESDE SUCESSESTE ANEM P A

PARíS (iPelo Aéreo — Agência Ca-rioca) — A Galeria Bcrnier apresenta umconjunto importante de pinturas recen-tes de Roland Oudot. Esse pintor degrande talento ipareee libertado em seuesitilo de tudo que não atinge direi'amen-te o fim que êle coliime, e sua arte só-bria chega ao espírito ao mesmo tem-po que fala aos sentidos. Oudot encaracom sutileza as relações mais estreitasque ligam o homem à natureza e ohomem exterior á suá interioridade. Osretratos que pinta são ao mesmo tempodiretos e impregnados de intelectualidade.

iX** WS^j^kV' ^-' r'i"- '¦ 'c*' IHWBb&I B»™^BP"^'IH H^B^^Lduiit'' i-ih^a^^a>& '^^m^mÍMi '^j^—MÊtÍKÊMmlSf^^HÊÍtlfOÊmt **8 '~^*'^>*H^ tt ^ES í I íÊtmf^ -t MfK^WniBf

| __ „,_„..., _L'EscurÍaI", de Harold Rotertberg, exposto na Galeria de Belas Artes, de Pari8

Quadro de Léon Gaudeanx, exposto na galeria Raspail

da arte não deve ser a sinceridade antesde tudo com a natureza como consilgomesmo ?

Fred Kermorver, que exipoe na Galeriade Imagens «Zeller, mostra um grandetalento na sua modalidade. Esse artistaé sobretudo satirísta. Acha prazer emevocar um mundo real, todo exterior evivo, que se opõe ao mundo oculto ondeêle descobre elementos sem cessar re-novados. O cômico nele faz parte de suasátira. Espera-se para breve uma ex-posição mais completa de pinturas deFred Kermorver, cuja arte evoca o rea-lismo popular e truculento de um Brue-ghcl, e o encanto ingênuo de um HenriRousseau.

LEON GAUDEAUX

Se o grande público não sé acha ainda

As obras de Paul Bret, expostas naGaleria Heranann, são cheias de alegria,de cor e de luz. Diante de suas paisa-gens da região de Frejus, diante de suascomposições e de seus (retratos, sente-se tomado de uma poesia dlclicada quese exala de sua pintura. Sincero e sen-sivel, o artista recebeu, como a maiorparte de seus contemporâneos, a influên-cia de Cezane e de Van Gogh, sem queisso, todavia, atinja pronunciadamente asua personalidade.

Renée Vizzoni prossegue a tradição dosmestres românticos. Ehi expõe na Gale-ria Cambacérés obras de uma doce ins-piração poética, não desprovida de cer-tos elementos espiritualistas. Seus re-tratos de Gandlii, Leclerc, notadameme,são vivos e penetrados dessa fé queanima tanto os modelos como o seu au-tor. O talento de Renée Vizzoni é só-brio e sem brilho, mas o fim superior

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Xe Verniseape", de F. Z. Kermorver, exposto na Galeria Zellet

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Sabem que é isso? A luta entre o touro e o cavalo, vigta por Pablo-Picasso

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CORREIO DO FAN(Por PERY RIBAS)

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DITTMAR (S. Paulo) — A fim de atendermos a.todos osleitores, dentro do espaço de que dispomos, não podemos res-ponder a todas as perguntas que nos faz em sua carta. Dare-mos apenas cinco elencos, ficando os outros para depois. Em"O íüho de Robin Hood" — Cornei Wilde, Anita Louise, JiliEsmond, Edgar Buchanan, Henry Danell, Georgé Macready,RusseU Htcks, John Abbott, Lloyd Corrigan, Eva Moore, RayTeal, Leslie Denison, lan Wolfe e Maurice R. Tauzin. Em"Coração de leão" — Louis Hayward, Janet Blair, George Ma-cready, Edgar Buchanan, Rhys Willians, Walter Kingsford,

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Lowell Gilmore, Halliwell Hòbbes, Paul Cavanagh, Ray Teal,Russell Hicks, Leslie Denison, Betty Fairíax e Billy Bevan.Em "Sinfonia do passado" — June Haver, Mark Stevens, Mar-tha Stewart, Reginald Oardiner, Lenore Aubert, Wllliam Fraw-ley, Gene Nelson, Truman Bradley, Gtíorge Oleveland, HarrySeymour, Lewis L. Çussell, John "Skins" Miller, Lew Lenrn,Eve Miller, Plorence ó Brien, Emmett Vogan, Charles Judels',.Milton Parsons, Dewey Robinson, John Merton, Robert EmmettKeane, John Shean, Sam McDaniel, John Arledge, Steve Olsen,Prank Scannell, Harry Cheshire, John Whitehead, Jérry ívíns,Herbert Heywood, Claire Roberts, Antônio Pilauri, Eddie Dimne Ralph Dunn, Em "O capitão de Oastela" — Tyrone Power,Jean Peters, César Romero, Lee J. Cobb, John Sutton, Anto-nio Moreno, Thomas Gomez, Alan Mowbray, Bárbara Lawren-ce, George Zucco, Roy Roberts, Marc Lawrence, Robert Ker-nes, Pred Libby, Virgínia Brissac, Jay Silverheels, John Lau-renz, Dolly Arriaga, Reed Hadley, Stella Inda, John Burton eMimi Aguglia. Em "Um sonho e uma canção" — Dennis Mor-gan, Jack Carson, Janis Paige; Martha Vickers, S. Z. Sakall,Alan Hale, Angela Greene, Donald Woods, Florence Bates,Carmen Cavallaro e sua orquestra, The Condos Brothers eChondra Kaly & His Dancers. Na próxima vez que escrever,pedimos fazer apenas cinco pedidos de elencos,

ANADIA WALKÍRIA (Porto Alegre) — Sim, Dorothy La-mour é a "estrela" de "Lulu Belle", Em "Lulu Belle" traba-lham George Montgomery, Albert Dekker e Greg Mc dure.Em "Turbilhão" — Betty Grable, George Montgomery, CésarRomero, Charles Winninger, Phil Silvers, Matt Briggs, PaulHurst, Prank Orth, Phyllis Kennedy, Carmen D'Antonio, HalK. Dawson, Andrew Tombes, Ruth Gillette, Bert Hanlon, Har-ry Seymour, Ruth Clifford, Byron Poulger, Matt McHugh eGeorge Lloyd. George Montgomery, cujo verdadeiro ntíme éGeorge Montgomery Letz, nasceu em Brady, Montana, a 29 deagosto de 1918. Nasceu num "rancho", sendo o mais moço dequinze (!) irmãos. Destacou-se em várias competições atlétl-cas. Tentou o cinema, sem sucesso, em 1938. No ano seguinte,foi contratado pela 20th-Century-Fox. Começou em pequenospapéis, depois foi "astro" "cow-boy", tornando-se, finalmen-te, um dos galãs da companhia, É casado com a popular can-tora Dinah Shore. Entre os seus filmes, figuram: "Estrela lu-minosa", "Mocidade", "Coração de bandido", "O vaqueiro ea loura", "O último dos Duanes", "Cavaleiros do deserto","Rainha dos cadetes", "Pernas provocantes", "Dez cavalhei-ros de West Point", "Serenata azul", "Paixão oriental", "Tur-bilhão", "Noites perigosas", "Precisam-se maridos* e "LuluBelle".

JÓRIO DE SOUZA CASTELAR (Maceió) — "A filha docorsário verde'» foi filmado na Manenti-Pilm, de Roma. Em"Esta noite contigo" — Ingrid Bergman, Edwin Adolpbson,Arno- Taube, Olaf Sanborg, Bullen Bergend e Marianne Lof-gren. Em "O grande pecado" — Ingrid Bergman, Lars Hanson,Carin Carlson, Viktor Joestroem, Erik Barglind, Sture lan-gerwall, Sigt Jaerrel e George Blukenberg. Etai "Janozik" -Paio Bielik e Zlta Hajdukova. Não temos o elenco do outrofilme, ou melhor — não conhecemos a pelicula citada, a qual,provavelmente não passou no Rio. Sabe o título original? Aliás,seria bom que todos os leitores, ao fazerem perguntas sobreelencos de filmes, nos enviassem sempre os títulos originais daspelículas, pois isso facultaria muito as consultas em nosso ar-quivo. "Coronel Blimp", "Joana d'Arc", "Duelo ao sol", "Ar-cõ do Triunfo", "The Paradine Case" e "Marie Louise", se-rão exibidos brevemente. Este último encontra-se, há muito, àespera de exibição, encontrando dificuldade, por seu assuntoser de guerra. "Henry V", não sabemos se virá. "Hamlet"¦ pa-rece que será apresentado primeiro

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ALFREDO SILVA (Rio Grande) — Respondemos, comparticular interesse, sua carta vinda da cidade em que residi-mos (1915-16) e da qual guardamos muitas recordações do ve-lho "Ideal-Concerto" e do "Raio Brainco" (sem esquecer o MaxSenff e ° Picardo...) cidade onde também conhecemos, maistarde, o V. Pinto e esse "fan" inteligente e observador, atual-mente no Rio, Henrique Óouto. Infelizmente, não possuímos

l os títulos brasileiros dos primeiros filmes de Ida Lupino (te-I tnos uma pontinha de vaidade, por termos sido quem escre-

veu a primeira biografia de sua favorita então desconhecida noBrasil, em "Cinearte", logo que a Paramount levou-a para

1 Hollywood...) no cinema inglês, películas que foram as se-guintes:

"Her First Affalr"; "Money for Speed" (com CyrilMcLaglen) na qual ela fez um duplo papel; "I Lived withVou" (com Ivor Novello); "Prince of Arcadie" (com Oarl Bris-son); e "The Ghost Camera" (com Henry Kendall). Quan-to às perguntas: "Heróis do mar" (Sea Devils), Victor Mc-Laglen, Preston Foster, Donald Woods; "Agora, convém ca-sar" (Lefs Get Married), Ralph Bellamy, Walter Connolly,Reglnald Denny; "Amor de Budapest" (Fight for Your Lady),Margot Grahame; "Sherlock Holmes" (The Adventures ofSherlock Holmes) Nigel Bruce, Alan Marshal; "Bonita e 18-dina" (Smart Girl), Kent Taylor, Gail Patrick; "Primaveraem Paris" (Paris in Spring), Mary Ellis; "Viva o cassino''(Yours for the Asking), George Raft, Dolores Costelo; "Omundo é meu" (The Gay Desperado), Leo Carrillo; "Surpre-sas de Cupido" (Ready for Love), Richard Arlen, MarjorieRambeau; "Fuzileiros da fuzarca" ou "Galgos e ninfas"(Come On Marines), Richard Arlen e Clara Lou Sheridan,mais tarde Ann Sheridan; "A conquista da beleza" (TheSearch for Beauty), Buster Crabbe; "Capangas da fuzarca"(The Lady and the Mob), Lee Bowman, Fay Bainter; "Álibinupcial" (The Lone Wolf Spy Hunt); "Fuzarca a bordo"(Anything Góes), Etel Merman; "Aconteceu numa tarde chu-vosa" (One Rainy Afternoon), Roland Young; "A luz que seapaga" (The Light That Faüed), Muriel Angèlus. Como sevê, "Bonita e ladina" e "Smart Girl" sáo o mesmo filme.Anote no seu álbum, que antes dos celulóides britânicos cita-dos, Ida fez papéis de "extra". E, chegando a Hollywood, iaser a protagonista de "Alice no país das maravilhas"... Quan-to à relação de artigos na revista citada, infelizmente não te-tnos notas. Só nos recordamos de um artigo que escrevemosem fins de 45 (ou princípios de 46), que você deve conhecer.

ALBERTUS ROCHA, (Belo Horizonte) — Sim, conhece-mos o original de "The History of Motion Pictures" —• "His-toire du Cinema", de Maurice Bardèche e Robert Brasilaeh(1935 e 1942). Embora a tradução de íris Barry seja excelente,e o volume levar vantagem à brochura européia, nas ilustra-ções com cenas de muitos filmes históricos —- coisa ausente nooriginal — o livro francês é mais interessante, fi que a tradu-tora condensou muita coisa que os autores narram minuciosa-mente, diminuindo sensivelmente o valor de alguns capítulos.E, talvez na impossibilidade de encontrar os títulos "america-nos" de muitos filmes europeus, J. Barry suprimiu-os do tex-to. Não sabemos onde poderá encontrar a "Histoire", pois oUvro está esgotado. Mesmo na França, não está mais à venda,porque um dos autores — Brasüach — foi fuzilado como co-laboracionista. Charles Pathé está vivo. E recebeu, há poucotempo, em Lausanne, Suíça, onde reside, uma mensagem decongratulações da Warner-Pathé, pela passagem do meio sé-culo de fundação da Pathé-Freres, mensagem que o comoveuprofundamente, por levar-lhe o reconhecimento pelos ameri-canos de que o "Pãth-Journal" foi o primeiro "newsreel" queapareceu nas telas dos cinemas, no começo do século. O últi-mo filme de Max não foi apresentado no Brasil. Por sinal queno mesmo, sua heroina era Vilma Banky.

wWALTER DE SOUZA MACIEL (S. Paulo) — Howard Da

Silva nasceu em Cleveland, Ohio. É descendente de portugue-ses. Dai o sobrenome. Joseph Calleia — cujo nome é JosephCaileia mesmo, é maltês, pois nasceu na histórica ilha do Me-diterrâneo, que tão heróico papel desempenhou durante a ul-tima guerra.

EDUARDO TERTO CABRAL (Rio) — O endereço de LenaHome é Metro-Goldwyn-Mayer-Studios. Culver City, Califór-nia. USA. Não temos o de Katharine Dunham.

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EMILINHA BORBA perambulou por muitos lugares para conse-guir a popularidade que possui. No último pleito para a escolha daRainha do Rádio resolveu não se candidatar. Alguns dizem que oomreceio de não conseguir os primeiros lugares, outros afirmam que porjá possuir ela o título de NAMORADA DA MARINHA. Um pequenotrecho de uma carta que ela recebeu: «Sinto por você (ela) um amorque dia à dia vai aumentando e ferindo meu pobre (coitado!) coração,por não poder cortejá-la. Infelizmente não sei ser romântico em cár-tas, mas pessoalmente sou demasiado. Peço-lhe mil perdões se a of en-di, mas o coração às vezes exagera quando perdido de amor».

E£ conhecida como uma artista «muito boa». Concordam os lei-toresf

ATAULFO ALVESABANDONADO PE-

LAS PASTORAS

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As Pastoras de ATAULFOALVES resolveram abandonaro conhecido compositor. Semo auxílio das duas cabrochas,Ataulfo nada poderá conseguircomo cantor. Continuará sen-do o compositor de reais má-.ritos. Isso chega!

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Desenhos de J. C. HEITORTextos de AROLDO LIMA

HELENA HEITOR" D'ALMEIDA

zézê ponsèca a rá-dio-atriz popular, de suaúltima viagem ao norte*segundo conseguimosapurar, recebeu uma infi-nidade de pedidos de ca-samento. Por mais extra-nho que pareça, resolveuvoltar imediatamente pa~ra São Paulo, pois é láque mora o seu «príncipeencantado» (que encaiirto). Sabe o leitor quem éele?

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VOCÊ SABIA...oque FRANK SINATRA, aocantar, provocava desmaios

| nas jovens ouvintes? Ain-da não se sabe ao certo aque atribuir tal fenômeno,embora alguns hajam tenta-do dar uma explicação para

DICK HAYMES gravou para a Decca,«Iwish Ididn't Love You So», uma can-

ção de classe e encantadora. Está fil-mando para a Paramount a película•«The Perils of Pauline», estrelado porBetty Hutton. Para a Columbia com aorquestra de Kay Kyser gravou «It'sXind of Lonesome Out Tonight», disco

grande sucesso, e grande venda tam-bém.

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O que LEDA BARBOSA, a querida estrelinha daN^ional,. pensa do amor: «Acredito nele e quando me<&s£r abandonarei a minha carreira. Acho que o maiorideal da mulher reside justamente no «lar... doce lar». Deuum riso a acrescentou quando alguém perguntou. «Não.Nuno Rolando é o meu melhor amigo. Apenas isto». Queacham os leitores?

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OLLYWOOp MARIA ©ERTRPDES

Eis aqui uma noticia de última hora, sem dúvida, sensácio-nal, e que está entristecendo HollywQod:

— Robert Mitchum foi preso e acha-se sob custódia policial.Infelizmente não sie trata de uma prisão comum, motivada

por alguma pequena infração dá lei. (Robert foi detido pjor faltagrave e que possivelmente acarretará o fim de sua vida artis-tica no cinema: a auto-ridade surpreandeu-o e mais três compa-nheiros, no uso de entorpecentes!

O próprio Mitchum reconheceu, logo após a prisão, que se tra-tava de fato gravíssimo e que não somente se encerrava, com essefato, a sua carreira artística como a separação, irremovivel, ago-ra, de sua esposa, de quem, aliás, há algum tempo se afastou.

E* verdade que ele procuitou por mais de uma vez, renunciarao vicio, mas não o conseguiu.

Todos os amigos e admiradores de Bob sentem o que lheaconteceu e lametntam, profundamente, a fraqueza qute o leva apertder tudo.

Os agentes policiais encarregados de perseguirem o uso deentorpecentes declararam, em seguida à prisão do artista, queandam na pista, de outras "prisões, as quais surpreenderão omundo inteiro, pois são personalidades famosas na carreira cine-matográfica, 'entre as quais dois atores e uma atriz verdadei-ramente célebres, um produtor e vários outros artistas de menorrelevo".

"imação e Tom esperava impacientemente o comentário da garota,Finalmente veio» o comentário:— Com que é que ele se parece, papai?

Calmamente, sem o menor estardalhaço, Jpel McCrea tem-sededíicado aos filmes denominados "Westerns" (filmes de cem-boys), conseguindo reunir uma fortuna e viver uma existêncianormal, sem provocar, sjequer, as costumadas dores de cabeça,sofridas por atores de sucesso.

Hlá pouco o estúdio enviou-lhe o livro "Ao Sul de St. Louis"para que o apreciasse. Jotel leu o e gostou. Concordou env inter-pretar o principal papel.

Mas( nâo quer nem saber quem será a sua heroina? per-guntiou-lhe, surpreendido, o produtor.

Joel riu e respondeu:Eu djeixjo isso a seu cargo. Diga-me apenas qual é o ca-

valo...

O seguro das pernas de Marlene Dietrich foi novamente reno-vadio e desta vez por quase um milhão de dólares.

John Decker foi qUem, imortalizou o plástico perfil de Bar»rymore, mas ainda não se ouvira falar de uma voz "esculturadapara a posteridade.

Bois ibem, o famoso escultor Yucca Salamunich ficou tãoencantado com o tom profundo e. sonoro da \foz de ElizabethScott que imediatamente imortalizou, também, no mármore, alaringc da artista!

Garantle Salamunich qjue uma garganta que produz tal mara-vilha não podia deixar dei ser imortalizada 1

Quando W. assistirem "Os amores de Don Juan", caros lei-tortes, prestem atenção à atriz} que representa o papel do últimoamor de Errol Flynn. Será a sua primeira e última oportunidadede ver na tela Niorma Eddington. A Sm. Errol Flynn prefere ficarem casa cuidando dos filhos do casal e só excepcionalmente, e apedido dfe Rfor Nora consentiu em representar esse papel bemapropriado.

Nora é a mulher que na tela <e fora da tela finalmente venceDon Juan, após este haver decidido abandonar o amor...

Hora do almoço. Howard iDuff c Burt Lancaster, grandesamigos, sairam juntos para almoçar no restaurante do estúdio.

Em caminho, depararam com uma aflita "chauffeuse" queapressadamente tentava mudar o pneu do carro. Os dois "gentle-men" dispuseram-se a ajudar a moca na difícil operação.

— Muito obrigada — agradeceu a motorista. Estou com umapressa louca. Mfóha amiga me está esperando para almoçarmosno "Plyers" e Turhan Bey, está sentado na mesa ao lado!

I

Ehitre outras" muitas qualidades, Esther (Williams possui umaque é rarissima, principalmente nas artistas de cinema: a facul-dade de rir k sua própria custa.

Esther é uma dessas quase iuadmissiveis criaturas que apre-ciam mais as anedotas que contam da sua pessoa do que aque-Ias que ouve acerca de outras pessoas, contando, mesmo, comoabsolutamente verdadeira, a seguinte:

— Abe Burrpws, conhecido comediante, mostrava Hollywooda um amigo. O visitante não sabia distinguir uma estrela deoutra, pois não era um desses apaixonados do cinema. No set de"On an Island Wifch You", o cicerone apontou para uma pequenaque nadava num lago artificial e disse: "Aquela ali é EstherWilliams", O visitante perguntou: "Essa Esther também é es-tnela de cinema?" E a resposta: "Molhada é, seca não".

— Judy — gritou Tom Lewis ao tlelefone, comunicando agrande novidade ar sua filha — Judy, sua mãe ganhou o prêmioOscar /

Sçeguiu-se um instante de silêncio enquanto a filha de Lo-retta Young Lewis, Judy de doze anos de ida<^ digeria a infor»

A sorte de John Derek deve-se, em grande parte, à bôa me-môria de Humphrey Bjogart.

Bogey andou procurando um ator desconhecido para traba-lhar em "Knock on Any Door". Por acaso, encontrou-se comDerek numa das ruas do estúdio da Columbia:

<< tour daEu me lembro de V. Quando eu estava numaUSO, conheci-o. Era no campo. Que é que V. está fazendo aqui.Derek explicou que estava procurando o produtor do filme P^'que achava que um dos papéis fora feito para ele.

Bogart foi da mesma opinião e assim começou uma carreiracinematográfica.

Vocês que são fans de Frank Sinatra perdõem-me, mas quemconta esta é Peter Lind Hayes»... nós apenas a repetimos e n«dfttemos com a sua autoria.

Peter afirma que alguém mandou uma fotografia de Sinatrapara a Europa e agora os europeus estão mandando comida Pa,'rta América!

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(Conclusão da página 3)

Como se podem entrar na Meca? Todosos peregrinos falam a mesma língua?

—- On, nftol Exceto para recitar o Al-corftOi O Pacha tem intérpretes que fa-Iam todos os dialetos. Sem dúvida, mui-tas vezes até eles s&o surpreendidos. Oano passado havia ali dois homens que

„ ninguém podia compreender... Dois ir-mãos, naturalmente, pois se pareciamo queriam muito... Tinham vindo cmcamelos, de muito longe... Ao mostrar-lhes desenhos do sol, compreendi quehaviam empregado cinco meses na via-gem... Entoavam belos cantos, numalíngua desconhecida. Sorriam e os mu-çuÍmano8 reuniam-se em torno deles...A terra ó grande.

A noite caia. Ao nosso redor, as mu-lheres começavam a preparar a janta.

— ft hora dH prece, disse o meuj amigo.

Enquanto ele se estendia sobro o ta-pete, eu pensava nessa cidade em queos peregrinos devem entrar nus, e nes-ses dois irmãos chegados do fim domundo, que entoavam numa língua des-conhecida cantos tão belos.

(Conclusão da página 7)

Madalena 1... e nessa Musica Proibita!Muitas artistas no Sta. Isabel não se com-param com ela.

E, por falar em Sta. Isabel, já to-mou sua assinatura para a Lirlca que vemai?

Augusto ontem deixou a nossa en-comenda de camarote. Parece-me*que o 7.

Excelente I Ficamos vizinhos, poisassinamos o 9. Comentaremos melhor aópera e., com os nossos binóculos passa-remos revista nas "tollottes" alheias...

•'— Aparecem sempre uns vestidos!...Na ultima temporada de operetas a D.Gabriela só compareceu com dois ves-tidos — um enfeitado de vidrühos, táoconhecido até no Prado, e aquele cór demorangos com uma cintura muito cmbaixo. i. Quem é nqucMe rapaz que ctttájunto ao piano?

NSo sabe? TÔ o enteado da Marquesa.O Jorge?Sim, cresceu, não foi?Esta um rapagáo mesmo. Podia vé-

Io a vontade e nunca o reconheceria.Também ele saiu daqui de calças curtaspara o colégio.

Pediram-lhe para cantar e atendeu. Masgosta somente de canções ligeiras: élevai cantar uma "modinha" cujos versossão daquele poeta baiano que andou poraqui a "cometer loucuras" com a Euge-nia Câmara. Lembra-se?

j—. O Castro Alves. Vi-o no teatro mui-tas noites: Era em verdade simpático erecitava de arrebatar, O Jorge começou...Esta cantando "Boa Noite, Maria,* é tar-de, é tarde!"

Agora, vão dançar. Afastaram aque-Ias 1'conversadeiras". Você vai se recor-dar dou seus tempos de pé de ouro, heln?

Pé de ouro, eu?... Que dirá entãovocô que ganhou até um prêmio no Clubdo Monteiro I,.. NSo me esqueci dessetriunfo, O ministro vem tirar uma denós. Na certa, você.

.....D. Madalena quer me dar a honra de

dançar comigo esta primeira valsa?Escolheu mal, Sr. ministro, porém se

quer esse sacrifício de uma dama pou-co...

A senhorita é que fará o sacrifíciode ter um máu cavalheiro.

Um cavalheiro acostumado aos sa-lões das cortes européias, Sr. ministro.

Peço-lhe até a honra de escrever seunome no meu "carnet" para outra contra-dança.

¦Se assim o deseja, Sr. ministro!

*

Que foi! A orquestra parou!O que é?...Clementina sentiu-se mal; levaram-

na carregada para os aposentos da Baro-nesa... O Dr. Bernardo foi chamado, vaimedicá-la.

Que pena!... Talvez seja o espar-tilho muito apertado!

Não foi nada de mais. Uma ligeiravertigem. Continuemos a dançar.

V

*

Nâo tem gozado saúde a Clementi-na?

Não me consta ande doente..— Porque me parece mais magra c

menos alegre. Era tão expansiva! Logoagora que está noiva!

Eu também noto certa diferença nogênio de Clementina embora não saibaexplicá-lo.

Aliás sempre pensei que ela se ca-sasse com o primo. Pareciam tão bem"entendidos"...

Queriam-se imenso!,.. De repente,

ele embarcou para a Europa c não deumais noticias.

Os homens tèm caprichos...E a vida têm segredos...Meus agradecimentos senhorita Ma-

riana, por esta valsa!

#

Você reparou? Clementina, dançan-do com o noivo, mal a valsa ia no meio,parou de dançar e retirou-se do salão, aossoluços.

Fui vê-la lá em cima. Dr. Bernardoestava auscultando-a. A Baronesa me in-formou ter a filha sentido uma agonia ecambaleado. Supõem uma tontura com ocalor das luzes... Ou as emoções da noi-te.

Digam o que quisserem, Clementinanão se conformou, como se supõe, coma ausência definitiva do primo... Essahistória de êie ter experimentado voca-ção para o convento e se meter lá peloItália... é de romance.

História da Carochinha... O que sediz tem fundo de verdade. Embora nãose saiba ao certo... O preconceito con-tra o amor?

Eles colocam seus melindres acimada ventura e da tranqüilidade da filha9Não é ? Porque se Clementina... Fa-temos com cautela... Mas, não acha? Semduvida nenhuma. Ela vive ainda engana-da. Julga que o primo a trocou peloclaustro... que foi um ingrato... quenão a amava... E no entanto... nâo pa-rece assim.

Egoísta o Barão!... E a Baronesaque papel tem nessa crueldade? Tão ami!ga da filha!... As mães se sacrificam.,,

A Baronesa não discorda do marido;Acostumou-se a essa disciplina domestl!ca. O que êle determina é sagrado. Nfiose discute. E, ademais, minha amigatanto um como o outro têm o amotvpro.prio da fidalguia á flor da pele. Uma ver-dadeira mania de nobreza... Tào forteque não fizeram os últimos desejos e pe«didos da D. Caiu,

Ah! ela pedira?Pediu, sim, numa carta encontrada

na gaveta-segredo da sua cômoda.Gaveta-segredo?! Carta?

Você não soube como foi! Pois eu,há pouco, em cima...

De carta, não. Essa história tem nn<dado tão misteriosa! Tão cheia de cai-sas!... Vamos á ceia! Depois falaremos,..

*

A ceia do sarau não podia deixar deharmonizar-se com o esplendor do con-certo e do baile. Maravilhoso salão emmobiliários, luzes, quadros, flores... Me-sa vasta com os cristais a se irisarempelos reflexos dos candelabros. Com asporcelanas brazonadas como que exsiir-gindo do atoalhado maravilhoso de bor-dados. Com a beleza incessante dos pra-tos que os domésticos iam trazendo pa-ra regalo dos convivas. E aos vinhos elicores sucedera a champanha...

Eu levanto a minha taça pela perenefelicidade dos noivos de hoje e dos es-posos de muito em breve!

Dr.Clementina!

*

Reparou o rosto de Clementina quan-do lhe fizeram a saúde? A ninguém seesconde seu desgosto... Menos a nósque...

Como lhe estava contando: D. Anvbrosina me revelou tudo direitinho. En-contraram na gaveta-segredo da como-da de D. Caiu uma carta. Nela confessavaa irmã do Barão que David não era seufilho... como todo o mundo supunha,Ela, ao vir do Amazonas, para morarcom o irmão, já estava viuva e trouxeraesse filho único. Assim ele crescera, edu-cara-se, fora sendo o primo-companhelrode Clementina e depois, o primo namo-rado. O casamento deles eram favas con-tadas... Confessava, porém, agora, »*Caiu ser esse rapaz um filho natural p°marido...

— E ela o aceitara como seu? D. Caiuera mesma uma santa!

' — O marido tivera uns amores comuma cabocla num seringal, e nascera e •

sa criança! A cabocla morrera de parto-D. Caiu soubera de tudo e, perdoando, &

'! '

colhera o menino, tomara-lhe amormãej ela que nunca tivera filhos,preende tudo, não é? .

— Sim. Tudo está claro. Ao saber o»verdade, os preconceitos dos Barões ntoleraram um casamento da filha com"filho da cabocla"... h

O barão nem sequer respeitou o Pedo da irmã para que deixassem a

Jjl ^ção como estava. Nada dissessem a m

C4WCME**. jo

-"'¦ -¦ ¦¦ ¦' ¦¦; '

I gua origem e permitissem que ele

iU o maricío de Clementina. O orgulho

Ide mais. David foi informado da ver-

fie toda e teve de ver destruído seu so-

|wle casamento com a prima... Altivo,

Ho de dignidade...L E ele bem mostrava quem era!

Saiu da casa dos Barões e embar-

*Ü pina Europa certo de não voltar mais.

| lá ao que se diz, professou num con-

íeiilo Somente Clementina ficou des-

Lhecendo a realidade. De propósito fi-

|eram-na crer que o rapaz de repente vi-,Va a cabeça "atrás de uma cômica do

fta. Isabel e fora-se com ela para a Ita-

a"- „ ,Que impiedade!. .. E eles com os

orações de pais não vêm quanto a fi-

m está sofrendo!Minha cara 1... Primeiro... a im-

Sortancia social!... Repare o noivo aliL janela, conversando com o senadorhmoleão. .

Veja como rola nos dedos o cordão[Ro monóculo e... ouça-lhe a voz: TrêsTfien... trCs bien.'.. Francês de água dô-sl.Ce.

I — E lá vem o ministro buscar você, pa-Ia o galope final. Huraí .'¦•'... Temos outro

loivado breve e esse por amor...Aquele vôa muito alto para mim...Você têm nos olhos umas asas ca-

pazes de chegarem até êle... Pelo menosfão interromperam a valsa e... agora...pão a "galope".

Maldosa t

(Conclusão da página 10)

Meia hora mais tarde, desci as escadas|e granito, e fui até à enorme sala, ondeíeus tios me esperavam.

Desejaram-me bom-dia com muita ama-[ilidade. Visivelmente eu os havia con-luistado. Imaginei o quanto ficaram in-fuietos ao receber a carta de Georges. UmaEstranha, uma moça da cidade, de Nantes,Im São-Judicael... Mas o jantar da vés-jera tornara-nos amigos...

Durante a manhã, conversamos sobreivaloí:. Criavam-se em São-Judical pu->s-sangue de que muito se orgulhavam.

Jor isso, ficaram radiantes ao saber ser! 8U uma boa amazona.

- Vamos conduzí-la até o bosque, su-Jeriu Donatien. Nossas matas são dasiais bonitas.

Primeiramente, disse Joel, nossa sobri-lha deve conhecer, pelo meno3, as gale-Jas. Ontem, ao chegar, já era muito tar-(e para conhecer a Ijerdade. Mas, estalanhã, permita-nos de fa»zer-lhe as honras

São~«)udicael.Geor: ;es me havia prevenido: o solar

ra um verdadeiro museu, levantado mila-fosamente sobre as colunas infernais de°che. A biblioteca era única no gênero.Foi justamente sobre um painel da bi-loteea que notei um retrato oval, traba-

10 medíocre, obra talvez de um aluno deargüliére. Contudo, não pude desviar o[h&r desse quadro.

Representava uma moça de expressãomelancólica, vestida de luto e despetalan-;3 uma rosa encarnada.

Meu grito assombrou meus tios...- Ei-la!Mas, quem? perguntou Donatien,)m voz trêmula.

t Con^Preendí que havia cometido umairriVel asneira. Era muito tarde para re-'lar.

Nao.digo que seja ela, bem entendi-do. Mas, certamente, uma descendente di-reta, seu vivo retrato, em nossa época.Uma semelhança curiosa, não somente nostraços, mas, também, na expressão; o mas-mo olhar bonito...

Deus do céu, gritou Joel, explique-s*.Madame! Não a compreendo...

E o olhar que ele e o irmão me lan-çaram fez-me gelar. Havia perdido toda^a segurança quando respondi:

Enfim, bem o sabeis, refiro-me èempregada que me serviu, que esteve co-migo esta noite.

Ela veio? murmurou Joel, e os dois.aterrados, se benzeram.

Estavam lívidos como a morte. A vi-sitante do solar estava lá. Em vão, ten-taram recusar-me explicações... Que meimporta a civilização? Insisti, até o pon-to em que um deles cedeu:

Depois disso, é melhor, talvez, quevocê saiba de tudo. Este retrato é deuma de nossas avós, Josseline de Kersau-zey. Viveu no tempo de Luis XV. Mor-reu aos trinta anos. Um acidente a cava-Io. O animal em que galopava desenfrea-damente, atirou-a fora da cela, aos péa doCalvário de Trahoir k algumas léguas da-quí. Um empregado trouxe de volta, nodia seguinte, o animal, que vagava pelafloresta. Alguns dizem que foi ela pró-pria quem afrouxou o selim, louca deamor, pois o marido havia sido morto emduelo alguns dias antes.

Será que não compreendo — ou quenão quero compreender? Em todo caso,cada palavra que se pronunciava, caia nomeu coração como uma gota de água ge~lada dentro de um poço.

Ê de tradição em São-Judicael que Jos-seline volta dentro de seu véu de viuva.

Ela passeia pelos quartos onde sofrentanto, depois de haver sido um pouco fe-liz. Pessoalmente, ainda não a vimos. Masnossa defunta mãe afirmava que haviacruzado com o espectro, a velha de...

Donatien, notando o olhar irritado deJoel, calou-se. Mas como, desta vez, po-deria passar-me despercebido?

Este espectro, gritei, que quis êleme anunciar? Por que parou diante deminha cabeceira? Por que sorriu para oretrato de Georges?

Eles não tiveram tempo de inventaruma mentira. Pois um surdo murmúriovinha do parque e, apesar dos muros degranito, chegaram até nós.

Corri para a janela. Antes mesmo deolhar, já sabia o que iria ver.

E, de fato, quatro lacaios seguravamuma padiola improvisada. Traziam o ca-daver de Georges, meu marido. Ele tinhaprojetado fazer-me uma surpresa. Parareunir-se a mim mais cedo, atravessara atoda pressa os péssimos caminhos da fio-resta, despedaçando seu carro de encontroao Calvário de Trahoir... na hora exa-ta em que a mão gelada de Josseline to-cava nos meus lençóis.

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familiarizado com- a obra de León Gau-deaux, esse pintor probo e, delicado pos-sui já numerosos admiradores que seunem neste momento para lamenVar, porocasião da exposição da Galeria Raspaii,o seu desaparecimento' prematuro ocor-rido o ano. passado. Gaudeaux estava naplena posse de seu talento quando foivítima de um desastre. Deixou uma obracheia de sentido, consagrada sobretudoà paisagem de lie de France e onde sevê, ao mesmo tempo, o encanto de umaalma sensível e a marca de uma inter-prétaçao exigente.

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O Frof. Max Scola, que recentemente obtivera, comopaisagista admirável, grande êxito no saião nobre doPalace Hotel, vem de realizar, com novas e primo-rosas obras, uma exposição de arte natural no HotelQuitandinha, em Petrópolis, As gravuras mostramtrês dos mais interessantes quadros de Max Scola.

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(Conclusão da página *8)B| "TTiniiiiMWi eeflBBBeBBBBBBBBfleflBeflBBBBBeflBflBBBBBfleBWSBS """""""

"chauffeuse" de caminhão da Cri»Vermelha, demonstrando coragem ofirmeza. Depois, ela e sua mãe emi-graram para os Estados Unidos, on-de a princesa Margarida teve deabrir uma casa de modas para poderviver. Anna aceitou a situação comânimo firme. A princesa não é umtipo de beleza, fi graciosa, inteligentee tenaz. Agora mesmo, através de to-das as peripécias do seu romance deamor, teve ocasião de mostrar que ésobretudo uma mulher de grandepersonalidade.

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/n5DLQi/o uic.iiS E PRÁTICOS EOÜCO DE ARTE CÜLINÁR

Por Maria Celeste Ribeiro Barroso

14

OMO BAIXAR A TEMPERATURADO FORNO

o forno atingiu um grau acima, ouilhor, um grau muito elevado de tem-'atura

para o fim em vista, meter nouma grande tljela contendo água

GAVETAS

As vezes, há dificuldade, principal-

Í*ente quando o tempo está úmido, em

irir e fechar as gavetas de um móvej.(Evita-se esta dificuldade tendo o cui-Ido de duas ou três vezes no ano, tirar

gavetas e passar-lhes, pelas paredesIterais exteriores, ou nas travessas emlie giram, sabão seco.[Pode acontecer que, nâo obstante estaiecaução, uma gaveta empenada náopssa mover-se Para reconhecer as par-

em que adere excessivamente, tira-a gaveta do móvel e branqueiam-ae

\m gêsso todas as partes que tôm atri-' com a madeira do móvel. Mete-se e

irna-se a tirar, com força, a gaveta do[ovei. Aonde o gêsso tiver desaparecido|um ponto de maior adesão; passa-seele lixa mais fina ou mais grossa con-jrme a maior ou menor dificuldade emjeter ou tirar a gaveta.

PUDIM DE OVOS DUROS

l xícara de leite, 5 ovos cozidos e pi-dos, 150 gr. de presunto picado, 2 ge-as, 2 claras em neve, 1 colher de man-iga, 1 colher de farinha. — Leve aogo a manteiga com a farinha, molhe>m o leite e deixe no fogo até apare-" o fundo da panela. Deixe esfriar ummco, junte o resto dos ingredientes esspeje numa fôrma untada e polvilha-" com pó de páo torrado. Leve a asáarw uns 15 minutos.

FÍGADO EM PALITOS

i Parta 1/3 kg. de fígado em pedaços decm. de espessura, tempere com vinho

e cebola ralada e frite-os ligeiramentena manteiga bem quente. Tome palitosgrandes, enfie alternando pedaços de fi-gado com pedacinhos de toucinho inglêspassados em água quente. Mergulhe tu-do em molho Bechamel espesso, deixeesfriar bem, passe em ovos batidos, empó de páo torrado, e frite na banhaquente.

MOLHO BECHAMEL

Tome 1 colher das de chá de cebolaspicadinhas e 1 cenoura em rodelas bemfinas. Leve a fritar em 1 boa colher demanteiga, depois junte 1 colher de fa-rinha de trigo, e molhe com 3 xícarasde caldo ou de leite e leve de novo aofogo para engrossar e peneire na horade servir, junte uma colher das de cháde manteiga bem quente.

BATATA DOCE RECHEIADA

Tome 8 batatas de uns 10 cm, de com-primento e leve a assar no forno. Cor-te ao meio sobre o comprido e cave comuma colherzinha para formar como umbarquinho. Amasse a polpa retirada com1/2 colher de manteiga, 2 de leite, 2 dequeijo ralado e 150 gr. de presunto pi-cadinho. Encha as batatas com o re-cheio, passe por cima ovo batido, polvi-lhe ligeiramente de queijo e leve ao fo-go para tostar.

"CLAFONTIS >»

Ponha numa terrina 125 gr. de fari-nha, 1 pitada de sal, 2 ovos, 1 colher deaçúcar. Mexa bem e vá incorporandoaos poucos 1 copo de leite fervido e f do.Deite a metade desta mistura numafôrma lisa e untada e leve ao forno,apenas para solidificar. Depois deitepor cima 400 gr. de bananas em rode-Ias, cubra com o resto da pasta e levea assar em forno regular, por uns 30minutos. Desenforme e polvilhe combastante açúcar e canela.

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(Conclusão da página 14)

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to, rezam as crônicas, que muitos soli-ditavam fcsse favor para eles próprios.

No apogeu de sua dinastia, os poten-tados negros do Sudão feram fechadosnos túmulos, quando morriam, com asrespectivas consortes, lado a lado, e osmais altos dignatáríos da corte. Todosvivos evidentemente, para que sua ma-jestade não empreendesse sozinho avia-geim para o Além. Como prêmio deconsolação, o túmulo', era, atenção aosvivos e para estes se utilizarem, conta-nham artísticos bancos de marfim, co-bertos die riquissimas peles de hipopó-tamos. Os criados, coitadinhos, eramsimplesmente enterrados na areia, atéo pescoço, "para que a família real osencarregasse de rfecados para o outromundo, onde eles seriam chamados pa-ra servir os seus patrjies".

Os mais altos vizires não se aproxima-vam dos padi-xás, na Turquia, sem tre-mertam. Diante da sohiibra de Deus, con-servavam-se na atitude de hurniildadicmais profunda, ou antes: de verdadeiroabatimento. Não olhavam de frente pa-ra o Sultão e, quando êle se dignavafntfrrroga-Jo, respondiasm-lhe balbucian-do.

QUANDO UM EUROPEU DIZ QUENÃO... È PORQUE NÃO

O desagradável incidente que sucedeuao Grã Mongol foi delicioso'. Um em-baixador estrangeiro (algum "bái*baro''europeu, sem duvida) recusou-se? a cur-var a esplnlha diante da majestade asiá-tica. Esta, para o obrigar! a isso, um diade solene audiência, [mandou por umabarreira diante da porta. O diplomatavenceu a. dificuldade de costas, engata-nhando, e nem desta' vez a vontade dosoberano levou a melhor.

Inflexível também era o protocolo como Kédivas do Egito. Os soberanos doAlto Nilo matizavam-no com uma cer-ta fantazáa. Os corfl.-sãos deviam conser-var-se de cócoras diante do soberano,de forma a dissimularem os pés. Qual-quer alteração ueste preceito era irre-mediávtelmente punida com a morte.Nada menos.

Nos princdpados c grãos duicados daAlemanha o cerimonial patenteava ummorno ahorreaiimfcnto. Na sombria Hol-fourn, no trágico Escoriai os ridículosfantasmas pareciam repetir um lento* cluguíblre bailado. Em lEsípanha, maisparticularmente, os ritos prendiam oseorÇesãos, encerrando-os numa mortaldiade chumbo. (Muito levfc, não acham?

A BRASEIRA DE SUA MAJESTADE EOS CAVALOS DE ANDALUZIA

Conta-se desta forma a estranna mor-te de Filipe Ml: "Filipe III, ura dia,tinha no seu quarto uma braseira tãoardente que Mije queimava o rosto. 0fidalgo encarregado deste serviço au-sentara-se ê ninguém (absolutamenteninguiéml) comentaria o isacrilégio, círito substituir, inclusive o próprio rei, queachou que por dignidade se devia dei-xar queimar. De tudo isto resultou umainflamação... e a morte".

Nas suas "memórias sôbrfc a corte deEspanha", madaimie (*c Aulnoy conta oseguinte caso:

"O rai (mandou vir para a rainha,três belos cavalos da Andaluzia. Ela es-colheu o mais fogoso e montou-o; mas,mal se sentou na sela, o cavalo começoua encabriiitar-sK e estava prestes ¦ a cairsobre ela, quando ela caiu. Por fatalidã-de, um dos pés ficou preso no estribo.0 cavalo, sentindo este emrbaraço, escou-cinthou furiosamente, arrastando a rai-nha, com grande perigo para a sua vida.Foi no pátio do palácio que este aciden-te se deu. O rei, que assistia a isto ciasua janela, estava desesperado; ç o pá-tio estava cholo de pessoas importantese de guardas; mas ninguém ousava apre-sar-se a socorifr a rainha, porque nãoera permitido a um hoiniem tocar-lhe eprincipalmente nos pés, a menos quefosse um dos primeiros jovens fidalgosque lhe calçava os chapins.

PoU* |'m dois cavalheiros espanhóisresolveraun-se a ir contra tudo o que dfcpior lhes pudesse acontecer: um segurouas rédeas do cavalo e fê-lo parar; o ou-tro pegou rápidameni/j no pé da rainha,tirou-o do estribo e até deslocou umdedo ao fazer este serviço. Logo a se-guir, sem demora de um momento, sai-ram, correram a suas casas e mandaramselar os cavalos para fugirem á cólerado liei".

Coitados: estes tinham transgredido asacrossanta etiqueta, tinha esbofetcado,á frente de mvío mundo, sua majestade,o protocolo 1

(Continuação da página 34)

to; do crime da madhadinha, quando ou-viu Viviani, um dos implicados, que es-Vava preso e incomunicável na Policiade Mtèrói; e a do incêndio de uma fá-brica em São Gonçalo, ainda estão bemvivas na memória de quantos sintoniza-ram os seus receptores para a RádioClulb Fluminense.

"PANDEMÔNIO", UM SUCESSO

"Pandemônio", como è úo conhecimen-to geral, era o some de um alegre pro-graima que Lobato apresentava na antigaD-Ã. Pois bem. Querendo que o públicofluminense visse de perto o que èleapresentava em Niterói, o dinâmico He-ber resolveu apresentá-lo em todas as ei-dades do vizinho Estado. Reuniu SilvioViana, um ar da harmônica de boca, quepresentemente faz parte do "cast" daGuanabara, Evaldo Carlos, um mágicode mão cheia, Irmãos Chiozo, que jábrilharam em alguns programas da Há-dio Nacional, Mirabeau Piníheiro, Jerusade Oliveira, Irmãos Costa, o violinistaAntônio Ribeiro, Antônio Lima e a du-pia "(Night and Day", e visitou quase ametade dos municípios fluminenses.

A outra metade será visitada por "Pan-demônio" brevemente.

OUTRAS ATIVIDADES DO HEBER

Atualmente, Heber Lobato é diretordo "iNigjht-Club Icaraí", que funcionatodos os sábados, das dez à uma horade dScxmmgo; é secretário da Caravana deArte e Cultura do Estado do Hio e estána Rádio Mauá, onde apresenta, todosos dias, das IQ às 1-9,30 horas, o pro-

Boi

Ò *dif*rac

grama "Audições com Vicente CeWino", o qual recebe mais de trezcntAcaria-s diariamente.

Aliás, sobre a sua ida para a PftHSdissemos Heber Lobato: '

— Desliguei-me da Rádio C!uh Fl,)mi IInense, em face de. não ter •ne.o^yò ^com a nova orientação que foi imprimi

"da à referida emissora. Rebelei-me Jjachava, e ainda acho, que a PHD-^' J"do uma emissora do Estado do Rfo \mcompromissos com o povo fluminensePor isso, solicitei ao senhor Üiubens ifcl°!rardlo que me licenciasse por algmisP611meses. ' '

japeiEstá satisfeito em sen prcfi.iil-- indagamos. ||iii•Claro, meu amigo. Pelo menos, ago-

ra trabalho pouco e posso dedicar-mecomo eu o desejava ao- "Ni|ght-Clul) Ica.rai", que vem se mantendo firme gra-ças ao apoio sincero que me têm ofere-cido os senhores coronel Severo B>bosa e Carlos Henrique iSteele — eon-P"cluiu o dinâmico Heber Lobato.

xo?

(Continuação da página 38)

ria em média entne os 500 e 600 dólares(10 a 12 mil cruzeiros).

E' bem verdade que nos laboratóriosdas empresas norte-americanas prosse-guem os estudos para a montagem e lau-çamento no mercado de tipos de apare-pltyos a preço popular mais aecessivel àlomclasse média. fí&v

Contudo, minguém pode avaliar coraprecisão a época em que tais aparelhosià*poderão chegar aos mercados cstrangci-M {ros, visto que o próprio mercado domési <ytico norte-americano tem ura vasto po-tastencial aquisitivo. f

No que diz respeito ás transmissões!de televisão ultramarinas, pode-se dizerjque isso ainda está numa fase de purajfantasia. Aqueles que conhecem as dilk-Aculdades que surgem quando se tratip«da captação de uma radiofulo, pode»pjjcom mais facilidade imaginar o «me aconjOj]tece com a televisão. v

Nesse gênero de transmissões iiltni|p*lmarinas, a última experiência consislíHna aplicação de estações retransmissoraf*nos aviões comerciais de linhas transü-|»^eeânicas, os quais, a grandes distanciai^uns dos outros, mantêm no ar estaçõesretransmissoras durante os seus vôos.

Na Inglaterra, a televisão já tem vmconsiderável expansãio. Como se sabe, oServiço de Televisão, na Inglaterra, íestatal e, para se possuir um aparei!receptor é necessário obter uma licençaespecial, pagando-se por ela uma tiadicional de 1 libra por ano, sendo nototal 2 libras, para rádio e televisão, m

E* desse mpdo que a BBC pode fai«|l«face ao pesado ônus acarretado pelp sfiServiço de Televisão, cujos estúdios

|montagens para transmissões saem Píjpreços elevadíssimos. 1

O Serviço de Televisão da BBC, flteve de ser interrompido durante a gjj Ira, foi reaberto a 7 de junho de 1^|Atualmente esse serviço transmite Pgramas "vivos" do estúdio de "Al€Xfl,

dra Palace", em Londres, duas v«por dia, à tarde e à noite, durante ^semana, além de apresentar pela niaDde todos os dias úteis programas ^uma hora de filmes, para efeito demonstragão.

(CONCLUE NA PAO; 63)

t

t^Wí^lt 62

1

(Conthtuaçâo da página 19)

Hutton foi o último astro de

Uood ^e se dedicou à navegação.!L e sua lmda esposa, Cleatus, deci-

L passar umas férias, navegando (pa-

aue Pe»sam alugar um barC° * Vpia)

inma excursão ao sul, até chegar a

Lias, no México, desde que terminemIfilmes que estão fazendo. "Natural-

L o propósito de tal viagem não éJLS o fie navegar, mas pescar também

iLin peixe espada, que abundam nestas

J* , se esta viagem provar que so-

£,s i,(,hs marinheiros, provavelmenteEipraivmos nosso próprio barco". Ro-fart di' ¦ (iue está acostumado a nave-L e, com efeito, o tem feito freqüente-Lite em barcos de amigos seus, mas

Enca'manejou as velas como timoneiro.íewmns os resultados

(Continuação da página 38)

Além de pnpgramas de estúdio queincluem peças teatrais, ballet, revistas,palestras e demonstrações, duas unida-des moveis telelevisionam os jogos des-portivos. Também peças teatrais, "bal-lets" e óperas são transmitidas direta-mtente dos teatros.

Quanto aos EE. UU., poderse dizer queexistiem em atividade 16 estações comer-ciais em 11 cidaldes '(Schenectady, NovaYork, Philadélfia, Baltimore, Washing-tton, Cleveland, Detroit, Milwaukee Chica-go St. Louis, Los Angeles), existindouma cadeia da costa leste, operando atra-vés do rtetransmissões e de cabos, li-gando AVashington, Baltimore, Filadélfia,Nova York e Schenectady. Boston logovirá a fazer parte desta cadeia.

Além disso, já floram concedidas alémde 50 licenças para a construção de ou-trás estações de televisão, sendo que at~gumas estarão operando ainda era 1948.

O número de receptores te televisão nosEE. UU. e superior a 155.180, sendo queNova York vem à cabeça com 94.000aparelhos.

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p<is Smitíi dizia outro dia num "set":«wlo visito algumas destas casas enor-|e

de fabulosa elegância em Beverlyfi não me posso fazer a idéia de quej reais, $ muitas vezes, espero ouvir|r

a vjíkz de um diretor: "Prontos?...

(o vamos começar. Silêncio!... etc."

i>«rey Bogart, o astro de "Kcy>° . tieve de iflazer três provas anteslfir aesito como ator em HollyWood."imeha vez cometeu o érró de dizerjWtor

tqu© saíbia montar a cavalo.ajam-no subir num e que passassejado por um ângulo da câmera... masImal toou-o longe, e o resultado foi:

lanos sem poder Ifilmarl Humphrey86 lembra bem do nome daqueleP. mas pensa que talvez tenha sido1 tl|ie Kiver".

ar IGURINB"-IPatrícia Neal passou o verão, que esto•es Ino foi bem forte, na sua residência perto

!p lago de Malibu, com Hugh Marlowe cíosJJlJcsposa, K. T. Stevcns. A senhora Mar-sc-Kc, que é filha do diretor Sam Wood, elu-jm marido, chegaram há pouco tempo dare- fjjfórnia. Patrícia, que estreou na tela

à ioni o filmo da Warner, "John Lovcsprj", trabalhou como substituta da se-

oropijiritii Stevcns em "A Voz da Tartaru-loâpl.., e, agora que são amigas, passam!ci|Êías de calor intenso à beira do lago,iés|yj^]ja:í margens estão construídas mui-po-wjdns mais elegantes e aristocráticas

ências dos arrelores de Hollywood.õesfizeruraliiiv.jbesar d(e que o bigodinho perfeita--ataiB^fit'* ivíjni-umo <» terminado em ponta,leniB/Jjpo dava aspecto de ser engomado,

rô^osso visto entre os franceses, o dire-Delmer Davtes trouxe de París uma

o de bígodeí, falsos para ura grupoextras" franceses que tomarão parteenas de conjuntjo do filme "Ninho deres", qtie foi filmado em grande par-

ja 'França <e terá Dennis Morgan e Vi-Lindfors nos papéis principais.

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Consorciarara-se no sábado p.p.. na Igreja de Santa Terezinha, em Mariz e Barroa,o Sr. Darwin de Souza, filho da víuva Cantlldes de Souza e a distinta senhoritaOswaldina, dileta filha do Sr. Antônio Agarez e de sua Exma. esposa, Sra. Geor-glna Agarez. Do ato, que foi bastante concorrido, è o flagrante que encima estas

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