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estojos, que contêm

ti .^Verdadeiras jóias de Coty; têm o doi

le ene e uz os oi le quem os recebe.

TALCO - COLÔNIACt* 80.00

São o. presente ideal entre pessoas

de requinte e bom gosto.

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DIRETOR !HEITOR MOmZ

GJBBBNTÊ '

ALMERIO RAMOS

EMPRESA A NÒÍTE• PRAÇA MAUA U 7' vVOML 23-1910 - K, J.Q

ANO XV - N.° 793

Como escolher o verdadeiro cami-nho mais certo, pensou a mulher inde-cisa. E chovia lá fora, uma chuvameuda, penetrante, de gotas regula-res. O chão encharcado, a areia move-dica afundava-lhe os pés inquietos.Positivamente não saberia escolher.Transigira diante da fatalidade, asmãos presas a fortes grilhões, os mes-mos grilhões, ameaçadores, tremendos,de todos os tempos. Eram frágeis osseus pulsos de mulher e esvoaçavamos seus cabelos ao contacto do ventofrio e úmido daquela noite.

Chegava a hora e estava indecisa,vacilantes os seus passos, diante da es-trada longa e extenuante. Porque ru-mamos muitas vezes por caminhos di-ferentes e, por. estranha fatalidade,nos encontramos em indefiniveis en-cruzilhadas. D'iante do ideal semprelongínquo, se esboroaram as realidadestangíveis e palpáveis da terra: pedrasque magoam, águas revoltas e o ventoque fustiga os nossos cabelos e fazgelada a pela daquele mesmo rostosulcado pelo rude contacto da vida.

Ela escreveu:

"Senti, na verdade, a mais forteatração por você quando o vi pela pri-meira vez. Você escrevia tópicos parao seu jornal e ficava horas a fio ba-tendo nas teclas da máquina, rnergu-lhado nos seus pensamentos, passandopara o papel as suas observações davida. Nem sequer reparara que, sôbremim, exerceram um fascínio tão pro-vocante e dominador, mesclado de san-gue e sonho.

"Um dia, timidamente me aproxi-mel, e eram tímidas as minhas pala-vras, e as mãos que conseguiram tra-yar as primeiras palavras desta carta.Nunca pensei <jue você viesse, um dia,a olhar para mim. E você olhou-me.

"Gostei da sua voz quente, da ma-neira máscula e decidida como me tra-tou, sem rodeios, do seu "menina" tãoexpressivo quando me atendeu. Con-fusa fiquei à espera de outros dias.E outros vieram e era sempre umanova alvorada com estrias de ouro noceu claro e limpo.

"Você ofereceu-me seus livros e ne-les palpitava o seu amor por outrasmulheres que eu desconhecia. Ofere-ceu-me romances que, um dia, escre-vera tão vividos, expressivos na suapsicologia.

»* Ofereceu-me, também, alegria, ale-gria, essa coisa tão da vida mas, queaté então, eu desconhecia.

"Tive medo dc você, do sortílégloOe suas palavras, do seu talento tãoprovocante e fascinador. Você pare-ceu-me terrível, quall diabólico. Mui-tas vezes cheguei a estranhar-me, pre-sa, enleada, com uma vontade loucade ficar perto de você, como uma coi-sa submissa e apaixonada.

"Sentia-o, ponc(m, cético, profano,buscando o prazer da vida em largossorvos, sem entcrnecimeiitos, sem so-nhos e sem ilusão.

"Tive medo de você, de suas mãos,dos olhos penetrantes como punhais,do seu espírito de mil facetas diferemtes, revelando, cada dia, um encantonovo, da sua boca de pecado.

"E aqui estou, como um pássaro, deasas partidas, que tombou na Terra,sob a inclemência de um sol de meiodia."

*

Mas a. mulher escreveu na areia. Eo mar apagou.

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ATENÇÃO,LI O E

w1111 \Pretende repetir o sucesso do ano passado"A los toros" é o seu lema - Prefere as ga-

rotas que "abafam" na cozinha — Vailançar a fantasia de verão para o Carnavalcarioca Pânico na praça: Oscarito

vai escrever suas memórias.Reportagem de MAX GOLD

Fotos de RAUL PENEDO

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LAKCANDO A FANTASIA DE VERÃODiz Oscarito qüé com roupas como as q.-Helena e Kenée Blanche estão vestindo vóren

Ye gue verão ó que é Carnaval

^jO carnaval do ano passado^-em meioa enxurrada de músicas próprias ao

período momesco, apareceu uma que pá-recia fadada ao mais ruidoso insucesso.Era uma marcha composta por dois au-tores novos neste gênero, Klecius e Ca-valcanti, e interpretada por um artistaque nem era cantor nem tinha voz decantor, Oscarito. Entretanto, "A Mar-cha do Gago" (era este o nome da rnií-sica), teve um êxito apoteótico. Seu rit-mo fácil tomou conta da cidade, muitoauxiliado pela interpretação que Oscari-to deu à marcha no filme "Carnaval deFogo", lançado em todo o país nos diasque precederam o reinado de Momo.Quem não se recorda de:

Tfy, tá tá tá na hora,Va va vale tudo agoraSou mo mole pra. fa falarMas sou um Pintacuda. pra. beijar...

Foi tal o sucesso da marcha, que oscompositores de músicas carnavalescasnão deram um momento de sossego a Os-carito, trazendo-lhe músicas para gravar.O popular cômico de teatro e cinemadeu porém preferencia aos compositoresdo seu primeiro sucesso, gravando duasmúsicas dos mesmos: "A Marcha do Ne-nem" c "Pouca Roupa". Entretanto, aCapitol ofereceu-lhe a oportunidade dcgravar mais um disco. Foi então grava-do, cm urna face, "Toureiro de Cascadú-ra", de Armando Cavalcanti, de parce*ria com o reporter-compositor DavidNasser. E na outra face foi gravado'/Garota Boa", de Saint-Clair Senna.

São quatro músicas que Oscarito espe-ra que façam um sucesso igual à "Mar-ch.a do Gago". Mas, há sempre um yjeas

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(JAROTA ROA Olí COZINHEIRA ?Marina Mnlcellí, bailarina do Co lon, déBuenos Ai res, põe o com ico num clUe tn a

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SOU UM TOUREIRO "AVACALHADO"O "grande toureiro", completamente dominado pelotouro, desta feita representado pela argentina

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a censura resolveu intervir c achar que a letrade "Pouca Roupa" é imoral. Embora levemos emalta conta o louvável trabalho da censura, nãoconseguimos descobrir a razão.

Quando foram preparados os festejos da "Co-pa do Mundo" o prefeito pretendia fazer realizarno Rio de Janeiro uma tourada. Os legisladoresdo pais entretanto não concordaram, e os cario-cas não viram as corridas de touros tão a sabordos povos de raça ibérica. Aqui esteve durantemuito tempo o presidente do Sindicato dos Tou-reiros, o famoso Dominguin. O repórter David.Nasser, que várias vezes entrevistara Dominguin.resolveu lançar uma música de Carnaval sôbre otema das touradas e, em companhia de ArmandoCavalcanti, apresentou "Toureiro de Caseadura",uma sátira às touradas, cuja letra reproduzimos:

Sou um toureiro "avacalhado"Sou natural de Caseadura (olé)

Se a touradaTem marmeladaO chifre pega mas não fura

/Touro, touro, touro !Só no gancho do açougueiro,Touro, touro, touro !Só na lista do bicheiro.

(CONCLUE NA PÁGINA 60)

AÜVOR E INTÉRPRETE EM CENAOscarito avisa ao repórter-compositor David Nas-

ser que não falta mais ninguém em Nuremherg

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CONTO DE LYSA CASTRO

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rjECLINADA em macio e cômodo di-*^- vã, Clara mergulha em profundasreflexões. O corpo, agora não tão esbel-to como outrora, delineava-se-lhe sob afiníssima «negligée» que cobria a cami-sola de cetim. Clara refletia sôbre <osúltimos acontecimentos: A guerra leva-ra-lhe o marido ao campo de batalhalogo meses depois de casados. Surda re-volta dominava-lhe a alma de esposaapaixonada. Que culpa tinham dessa di~vergência entre países estrangeiros ?Era justo que seu esposo lhe fosse ar-rançado dos braços amorosos para mor-rer longe, no campo de batalha, sem umbeijo síquer ? Maquinalmente sua mãoprocurou o botão do rádio e o ligou.«Porque existem guerras ? —• SuspirouClara.

— «Atenção, atenção I — Anunciou olocutor — «Os aliados invadiram Ber-lim. A guerra está nos seus últimosdias.

Clara suspirou novamente e desligouo rádio, mergulhando nos seus tristespensamentos: «Roberto devia estar en-tre os invasores... se não houvessetombado ainda. E se voltasse ferido ?Se voltasse mutilado, sem um braço,uma perna, ou mesmo cego ? Clara" es-condeu o rosto entre as mãos e duasgrossas lágrimas rolaram-lhe por entreos dedos. Revia com precisão as cenasque precederam q embarque do destemi-do expedicionário. Enlaçara-o fortemen-te suplicando-lhe que não fosse, que nãoa deixasse sozinha. Apeitando-a compiaxão, beijando~a loucamente êle pro-

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metera voltar. A jovem estava possuídade mudo desespero. Seu primeiro pen-samento fora procurar esquecê-lo nosbraços de outro. Em sua dôr, colocava-se mentalmente sôbre o largo peito deum desconhecido e em imaginação seuslábios buscavam ansiosamente outros lá-bios ávidos, na volúpia de um louco de-sejo de amar, em um delírio inenarrá-vel. Um prazer amargo e cruel domina-va o seu coração, e logo depois vinha-lheaquela dôr profunda, quase física. Nâo.Não era possível. Roberto surgia sobre-pondo-se a todos os outros pensamentos.Clara sentia que o amava mais do quenunca e sofria o seu profundo conflitode amor.

O telefone tilinta e ela o atende relu-tante, porque sabia quem a chamava.

— Como está, Clara ? Teve notícias ?—to Não. Roberto não escreveu.

. — Pobrezinha ? Eu nunca a teria dei-xado para ir lutar estupidamente poruma causa que nem chegava a me inte-ressar.

Clara sentiu uma estranha sensação.Rui era seu primo e como acontece emgeral, a amava. A jovem sabia que Ruinão passara no exame médico, porque êlepróprio provocara a causa que o deracomo incapaz. Comparando-os mental-mente, Clara analisava a diferença exis-tente entre ambos. Enquanto Rui fugi-ra ao dever patriótico, Roberto lutarapor conseguir bom êxito. Fpra-lhe fácildescobrir porque Rui fizera tanto em-penho em ficar. Amando a prima, acre-ditava poder conquistá-la na ausênciado marido. Clara sabia que esse telefo-nema era mais um convite de Rui parauma noitada no cassino. Sua voz esta-va irreconhecível para ela própria quan-do falou: «Rui. Se você pretende levar-me a algum lugar, será impossível». Edesligou o aparelho com um rápido «atélogo». Toda a alma de Clara vibravaagora. Nujn relâmpago, Rui passara a

ser uma criatura medíocre, desinteres-sante. Nos primeiros tempos de sua so-lidão, Clara átirara-se a diversões emcompanhia de Rui. numa ânsia louca deesquecimento. Queria afogar na música,na algazarra, nos vapores do champa-nhe, toda a sua amargura, o que elachamava «sua decepção amorosa»; pois

o esposo não a «trocara» por um «front»?Clara procurara não pensar. Desejaraamar o primo e não o conseguira, em-hora tudo êle fizesse para conquistá-la.A jovem deixara-se lison^ear, aceitara oseu carinho platônico, sem contudo sen-tir felicidade. Em meio à grande ale-gria geral, nas festas ou nos cassinos,ela sorrira amável, enquanto algo den-tro de seu próprio sêr estava irremedia-velmente quebrado. Um abismo inson-davel abria-se dentro de sua alma. Que-.ria entregar-se toda àquela volúpia.Queria afogar os pensamentos, a mágua,o próprio amor. Luta vã, a sua. Nem osborborinhos dos salões, o esplendor fee-rico das luzes, o luxo refinado dos cassi-nos conseguiram preencher o vácuo quelhe ficara no coração. O cansaço dasnoites de vigília agia apenas como tóxi-co nas exacerbantes tristezas que não aabandonavam nunca. — Voltando ao di-vã, Clara retomou o fio de seus pensa-mentos: Decidira esquecer Roberto. Nãoficaria à sua espera. As poucas cartasque lhe escrevera foram de um laconis-mo a toda prova. Nem mesmo fazia re-ferência às cartas apaixonadas que delerecebia. Roberto falava-lhe das saúda-des que sentia, pedia-lhe que falasse desi mesma, que o tranquilisasse, porqueseu coração sofria-lhe a indiferença

(CONCLUE NA PÁGINA 58)

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EMBORA se trate de um ficcionísta es-

pontâneo e fluente, dono dos re-cursos da técnica moderna no gênero,de habilíssimo alinhavador de intrigase enredos, — sempre faleceu em ÉricoVeríssimo a qualidade que revigora overdadeiro romancista; a qualidade quereside no poder dramático, no incontes-tavel talento épico quando o tema éselvagem . e agreste, (o caso de "OTempo e o Vento"), na intensidadelírica contagiante, no dom de criaratmosfera. Em síntese: na faculdadede absorção integral do leitor apuradoe, culto, e ainda na absoluta sincerida-de artística.

Se a êle não falta imaginação, e dasmais férteis da história da ficção bra-sileira. escassêia-lhe, por outro lado.domínio- racional dela, bem como me-lhor aproveitamento de sua vocação, que.somente uma inteligência mais indaga-dora e insatisfeita poderia proporcionar.ÍA arte de Érico Veríssimo não trans-mite impressão que nos conduza a afir-mação diferente). Por isso mesmo, oupela quase permanente comunhão com osuperficial e o simplesmente humano, éaue as suas obras não reproduzem emnosso meio as de um Charles Morgan ouVirgínia Woolf.

E' admissível não ser menos dotadode talento inventivo que inúmeros dosgrandes romancistas ingleses contempo-râneos, em cuja fonte tanto tem bebidt).Desservido, porém, de depuramento este-tico, de mais perfurante acuidade psi-cológica, de uma noção mais dramáti-ca da vida. Desservido de melhor es-trutura, de percepção analítica, e aindade mais variado e básico conhecimentofilosófico. Esta última deficiência é dequase toda a sua geração e da mais re-cente, que é provavelmente onde nos in-cluimos. Aqui, não tem maior culpaque os demais, pois começam a imperarfatores a que estamos irremediavelmenteacorrentados. A ausência de tais ele-mentos, alguns inicialmente de origeme outros que somente seriam conquis-tados e assimilados na aplicação per ti-naz e intensiva, vem incapacitá-lo nahora da utilização de «seus dotes con-gênitos de urdidor de intrigas e situa-ções, de dramas e problemas sentimen-tais. Estes últimos valores êle sabe cap-tá-los como nenhum outro vulto da nos-sa literatura citadina. Mas, no instantede lhes imprimir contextura artística,de dar-lhes vida na recriação literária,cambaleia o seu pul«so e só logra rea-ligar incompletamente e imperfeitamente.

Não fora a urdidura cheia de interes-se movimento de suas criações, ou aindaa mobilidade dos quadros e dos cena-rios, o desenho físico quase palpável dospersonagens, — os seus livros não re-sistiriam ao manuseio do leitor de bôaqualidade intelectual. O que neles trans-borda em ação e vida, falha em profun.didade psicológica e em autenticidadeartística. Cônscio das próprias qualida-des, muito seguro delas, a êle não foidifícil prever que lhÇ seria dado prover"O Tempo e o Vento" quando surgissemmaiores embaraços na incursão pela sei-va de assuntos a ser encontrada no ma-nancial opulentíssimo da história rio-grandense. Deu-se pior, dq entanto, doque se houvesse se plantado inapêla-velmente nos caminhos cerrados e es-pêssos dos temas sociológicos, regionaise belicosos. A perspectiva, talvez, de in-correr no desaerado de suas leitoras ro-mânticas, levou-o a desvios romanescoscujos desagradáveis re«sultados estão la-tentes em vários trechos que sucedemà primeira metade do volume. Esses des-vios começam a se evidenciar precisa-mente no ponto onde elimina o perso-nagem que sustentavam a intensidade daação e a ela emprestava atrativos. Certa-mente pelas características psicológicassugestivas com que tal personagem foiplasmado, e em seguida, por sua típicafisionomia moral e espiritual, bem re-presentativa da .etapa ainda rústica dacivilização gaúcha, que êle encarna esimboliza.

Conseguir do leitor que avança noromance com a mais otimista especta-tiva o mesmo interesse em favor dos des-cendentes do capitão Rodrigo Cambará,fabuloso tipo, sujeito contraditório ecurioso na sua selvajaria e humanida-de telúricas, — náo foi possível ao fe-cundo pintor de caracteres e enredosde "Caminhos Cruzados". O período ime-diatamente posterior ao da existênciadesse herói, por uma série de fatores ne-gativos que seria pouco amável enume-rarmos aqui, . não vem fazer outra coi-sa senão destruir nossas esperanças noromance por nós classificado de "dinà-mico", pelo fato de abranger váriasépocas e diversas gerações em todo o seuciclo de ação. Por imprevidência oumesmo por não dispor de olho críticomais atilado, ou ainda por ausência* deauto-contrôle no exercício ou na dire-ção de suas faculdades criadoras, sejaqual for o motivo, — realmente irrefuta-vel e inegável é que o autor de "O

(CONCLUE NA PAGINA 58)

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H. PEREIRA DA SILVA

lOSÉPH TURCZYNSKI, sem favor** algum, uma das glórias do te-ciado internacional, mais uma vezcompareceu ao público brasileiroexecutando com o brilhantismoque já o tornou um dos maioresintérpretes de Chopin, algumas daspáginas mais emotivas do grandelírico polonês.

Esse seu recital foi patrocinadopela senhora Macedo Soares e aêle, como era de esperar, compare-ceram personalidades de destaquedo nosso mundo social e musical.

Joseph Turczynski, sôbre quemseria supérfluo emitir conceitos deordem crítica já que sua carreiraé a de um artista consumado, como

, sempre, impressionou o auditóriocom o seu desempenho original deprofundo conhecedor da obra imor-tal do compositor.

No Brasil, segundo a professoraAna Caroíina -— uma das suasmais entusiastas admiradoras en-tre nós — Joseph Turczynski é,

. até o momento, entre todos quenos têm visitado, o maior intérpre-te de Chopin.

De fato, o que está faltando aopianista admirável que é • JosephTurczynski, para que esse conceitoadquira o prestígio de uma gene-ralização; cabe à crítica procla-má-lo: é divulgação.

Nõo se compreende o silêncio,senão total, p.arcial que se faz emtôrno^ do seu nome. Por muito me-nos as revistas e jornais abrem suas

• colunas especializadas ou nâo aum vult ode menor projeção ar-

•tística.Joseph Turczynski, entretanto, a

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Joseph Turczynski, grande intérprete deChopin

cada concerto, fala mais alto coma sua interpretação primorosa, doque a publicidade muitas vezes es-palhafatosa e imerecida que elevamum nome obscuro ou pouco co-nhecido, a "cartaz" do dia.

Joseph Turczynski nõo necessi-tçndo da "propaganda", mais oumenos como um produto lançadoruidosamente no mercado musical,deve, por isso msmo, merecer umaatenção toda especial dos comenta-ristas e críticos especializados.

Aqui fazemos apenas um breveregistro do su último recital na es-perança de que outros, dispondo de

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mais espaço, noticiem o aconteci-ment de forma mais ampla e meri-tória.

Joseph Turczynski permaneceráainda por algum tempo no Brasil.E, naturalmente, outros concertossurgirão. Esperamos que a esta ai-tura, seu nome figure entre os demuitas celebridades que dispõem doTeatro Municipal, nâo do Estado,mas do Rio, como se fosse suaprópria casa.

Esse é um direito adquirido, nâopela hospitalidade proverbial dosbrasileiros, mas pelo valor de umartista como Joseph Turczynski.

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f\ livro de Pereira da Silva, é primo-^-^ moroso. Dando rumos novos à cri-tica literária corri a introdução da pai-canálise, se me afigura uma palmeiraque dá sombra convidativa e esperançade vida ao viajante estafado de long*<e penosa jornada através de um desertoárido, estéril e monótono, onde tudo aerepete, e nada, nem uma pirâmide emer-gida da brancura do areai infinito, nemo azul de uma montanha no horizonte,se destaca. O viajante estafado, a quemapenas assaltam fugidias miragens defalsos valores, é o leitor sequioso abusca da fonte de água fresca das novi-dades literárias pouvo vulgares.

Continuamos no conformismo de urnaordem literária estabelecida com a re-volução regionalista de 1930, no circuiovicioso das imitações sem mérito, giran-do em torno dos valores daquele "esta-do novo" do pensamento, já de cabelosgrisalhos como os seus próprios maio-rais, declarado e ao qual se filiam comofiguras mais representativas Jorge Ama-do, Amando Fontes, José Lins do .Rego,José Américo, Osvaldo de Andrade. Li-teràriamente, temos estado, com estesmaiorais do romance regionalista, numprolongado estado de sítio, e a inérciaem que nos quedamos chega a desiludirda existência mental e da capaci-.dade criadora dos da nossa gera-ção. Se o leitor admite uma ima-gem cosmográfica, direi que nãotemos observado movimento detraslação no sistema cosmológicodo nosso universo literário, ape-nas de contínua, indefinida e en-fadonha rotação. Mas o livro deH, Pereira da Silva dá-nos a ob-servar um movimento estranho,denunciando a aproximação deum fenômeno desconhecido hêsseuniverso. Pode vir a ser um novosisma literário, ameaçando tabusinjustificáveis.

Com sinceridade digo que oensaio crítico-psicanalítico sôbreGraciliano Ramos, representa umacontecimento pouco vulgar nodomínio das nossas letras. Neleestá manifestado um talento posi-tivo, que se apoia numa vontadeforte e numa vocação inequívocapara um dos mais difíceis gênerosde literatura ainda não tentadoentre nós — esse de interpretar oautor vislumbrando nas' entreli-nhas de cada página de obra frag-mentos da sua própria alma, doseu eu interior, físte livro é, naessência, superior à "M^galoma-nia Literária de Machado de As- §sis". Evidencia progressos comuescritor que sé especializa no maisperigoso dos processos de intérpre-tação literária. Pisando terrenovirgem, toma um tema difícil, jápela natureza mesma da análise,já pela figura escolhida: Entre-tanto, desta vez, pareceu-me maisguro; mais coerente nas deduções e noarremate; mais lógico e equilibrado nas

ROMÃO DA SILVArUm acontecimento pouco vulgarnos domínios das nossas letras —Verdades adormecidas na câmaraescura do subconsciente — Caetés,São Bernardo, Vidas Secas, An-gústia, Infância, e um diagnósticopsíquico — Um gênero de litera-tura ainda não tentado entre nós

— Crítica psícanalitica.

definições; com maior poder de penetra-ção; mais cuidadoso no diagnóstico; en-fim, mais hábil na extração das "visce-ras mentais" do "paciente" que por si-nal não é um "morto imortal", mas umvivo com direito pleno à imortalidade.Só numa coisa equivalem-se os dois en-saios, é na fatura lingüística •— .napropriedade nos termos, na facilidadede expressão, na Singeleza do estilo, quepor leve, correntio e agradável, consti-tui a meu ver, um dos melhores predi-cados. Felizmente não usa H. Pereirada Silva, as muletas de um falso erudi-tismo, com que certas inteligências du-vidosas procuram disfarçar indigênciasmentais, escorando nas citações de no-mes vistosos e nas transcrições nebulo-

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se-II. Pereira da Silva, ensaísta e críticoque traz à literatura nacional, comseus estudos de psicanálise, um sen-

tido renovador. ,

• 9 •

sas e complicadas a mal escondida» moidiocridade. Puro pedantismo!

Empreendendo pesquisas de mistériosda vida e verdades adormecidas na c$.-mara escura do subconsciente dos queentraram para a vasta "enfermaria daliteratura", desta vez H. Pereira, da Sil-va nãd procedeu a uma autópsia; nãodissecou com os instrumentos da psica-nálise, que está manejando muito bem,um cadáver frio e mumificado pela glô-fia; não procurou ver na pele de umpersonagem que fala de além-túmulo.ou noutros tratados de modo especialnas sóbrias páginas de um romance, opróprio autor que os criou e impiedosa-mente lhes deu vida de claustro no ân-guio de um mundo quadrado, onde osol é intruso, e a paisagem não contor-na. Não. Convencido de que é inútil"essa atitude dos vivos em só devas-tarem as intimidades dos indefesos de-funtos", H. Pereira da Silva, agora me-te-se na vida de um homem vivo. Aocontrário do que aconteceu no livrosôbre o criador de Braz Cubas, decideretalhar um homem que ainda bate pes-tanas, se locomove, fala, respira e ouve.Põe-lhe as amarras do elogio merecido;ausculta-lhe o coração, radiográfa-lhe aalma, mede-lhe as vibrações do cérebro.

Machado de Assis, cadáver glo-rioso, que profanou sem remorsos,foi a cobaia na qual fez experièn-cias; Graciliano Ramos, urn vivofarejada pelos famintos abutresdos direitos autorais, ê o pacienteno qual aplica estas experiênciasde crítica-psicanalítica. talvez comcerto cuidado para não "projetarsôbre êle, autor vivo, todos os ele-mentos de análise que a sua obraoferece". Mas operando com peri-cia e friesa de hábil cirurgião, duvido que o paciente sinta a lâminaafiadíssima do bisturi retalhando-lhe as carnes e proteste a cadatalho sutil dado com êle na suahumana sensibilidade, sem trair-seprecisamente naquilo que consci-entemente esconde de si.

Destacando e observando, atra-vés da ente gradativa de umafácil e aguda compreensão, frag-mentos da alma do escirtor esca-pados para as '

páginas dos seusromances, procura H. Pereira daSilva desvendar o "mistério Gra-ciliano Ramos", como procurou, epretende ter achado, na obra ma-chadeana a chave c|:> "enigma Ma-chado de Assis". Mas depois demuito trabalho que o leitor acom-panha apreensivamente, o ensaístachega mais ou menos àquela con-clusão do personagem gaulês das"Alegres Com«adres de* de Wind-sor" de ShaKespeare: "Não possover o que não é verdadeiro, por-que não existe". Não há, um "mis-tério Graciliano Ramos"; o que

há no autor das "Vid«as Secas" e umgrande simulador. E os "despistarnen-tos" desse "descrente contraditório no"

(CONCLUE NA PÁGINA 56)

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A REVISTA FEMININA MAIS COMPLETA10

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pARA tudo na vida há um preço. Laura sabia disso quandocomeçou a lutar contra a adversidade para conseguir a ven-

tura almejada. Jamais e-ntretanto suspeitou que o preço queteria para pagar pelo parco quinhão para si destinado seriatão alto.

Laura era uma morena bronzeada de pele lisa, cabelos ne-gros e ondeados. Seus olhos castanhos eram alongados. Suaboca era carnuda e sensual. Quando sorria deixava à mostrauma fileira de dentes brancos e regulares que causavam inve-ja. Passaria por branca para quem não conhecesse seus pau?e alguns de seus irmãos. Alegre e viva, cativava a todos comquem convivia. Jamais sentiu o que fosse complexo, principal-mente complexo de côr. Seu pai era um médico eminente operspicaz, tendo se esmerado na educação dos filhos, propor-cionando-lhes uma vida normal e sadia, sem faze-los pensarnoa problemas de um preconceito.

Laura vivia ale-gre e despreocupa-da. Devido ao seugênio folgazão eexpansivo, possuiamuitos amigos queconsigo participa-vam de todas asfestas e diverti-mentos que impro-visavam. Mas issodurou apenas atéquando conheceuCláudio.

Cláudio erabranco e perten-cente a uma fa-mília que se eleva-ra por si mesma àcusto de sacrifíciose trabalho. Ha-viam alcançadouma posição de destaque na sociedade c disso se orgulhavamsabendo o justo* valor do esforço despendido. Logo que seviram, os dois jovens se apaixonaram. Nem um nem outropensavam na barreira que por um falso preconceito ergue-riam entre ambos. Pensavam só em si e no prazer de umacompreensão fantástica que os unia rapidamente. Os mesespassavam e Laura transformava-se. Já não se reunia a imen-sa roda de amigos que faziam dela o centro principal, a espi-nha dorsal do equilíbrio e vida das festas. Para toda a parteque ia era acompanhada de Cláudio que ciumento ao extre-mo não consentia em deixá-la só um momento siquer. De taimaneira pautaram a vida um pelo outro que dentro de umano uma separação era impossível entre os dois.

Cláudio já tivera ocasião de conhecer os pais de Laurae ver que as característica* raciais de Laura foram muitosuavilizadas em relação aos seus ascendentes. Mas nada dis-so teve importância para ele que via as coisas através da len-te do amor que simplifica e aperfeiçoa todos os obstáculos.

• Aproximava-se o aniversário da mãe de Cláudio que se-ria festivamente comemorado naquele ano em virtude delacompletar sessenta anos. Cláudio escolheu justamente este.dia para. fazer a apresentação de sua noiva aos seus pais eparentes aproveitando a oportunidade de estarem todos reu-nidos. Por solicitação do próprio rapaz que desejava fazerda apresentação um compromisso oficial, os pais de Lauraacompanharam esta à casa do noivo. Cláudio esperava impa-ciente no portão quando eles chegaram. Imediatamente fê-losentrar na casa regorgitante de gente e buscou a mãe atravésde todos os cômodos. Estava comovido, pois sentia ser esteum dos momentos mais importantes de sua vida. Gaguejavaquando encontrando a mãe quis fazer-lhe a surpresa.Mamãe dê um pulinho comigo à sala de visitas. Tenhouma surpresa para vocô.Dona Julieta suspeitou imediatamente do que se trata-va. Muitos conhecidos seus já haviam contado ter visto seufilho constantemente com a mesma' moça. Ele tinha vinte eseis anos e ela conhecia-o muito bem para adivinhar que es-tava mesmo apaixonado desta vez. Chegando à sala, tentoudescobrir antes que êle apontasse qual seria a moça, ma^jolhava justamente para o outro lado.

Mamãe, apresento-lhe Laura.— Laura, apresento-lhe mamãe.Dona Julieta, sinto-me feliz em poder nesta data dar-lhe um abraço de felicitações. Aceite esta lembrança que re-presenta um desejo sincero de recordar por muitos anos estemomento para mim tão feliz.Laura comovida e formalizada procurava exprimir-se omelhor possível para com a futura sogra. Mas esta, não ouvia.Olhava além dos ombros de Laura para os pais dela que, umpouco atrás, esperavam pelo momento de serem apresenta-dos. Cláudio seguindo o seu olhar voltou a si de seu embara-

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CONTO DE MARIA ELÍZA

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ço e segurando pelo braço dona Clara, mãe de Laura, disse1.Oh ! Perdoem-me ! Não sei onde tenho a cabeça !Eles esboçaram um tímido sorriso porque sentiam sobre

si o olhar verrumoso de dona Julieta.Mamãe, aqui os pais de Laura.Dona Clara, Dr. Jorge esta é minha mãe.Apresento-lhe os meus cumprimentos...Mas pararam no meio da frase pois sem poder reprimir aindignação, dona Julieta em lágrimas" vlrou-lhes as costas edispunha-se a sair, no que foi impedida pelo filho. Todas as

pessoas que se achavam presentes já haviam formado um cír-culo à volta para apreciar a cena. Cláudio confundido e en-vergonhado tentava fazer com que a mãe se compenetrassedo que estava fazendo. Esta entretanto cheia de despeito e fu-ror virou-se e apontando para Laura disse :—- Com tanta moça branca que podias escolher, queres

casar com essa ?— Um oh ! se-

guido- dé um silên-Cio estupefato foio que sucedeu àesta declaração.

Nem Laura,nem seus pais de-ram uma palavra?A moça sentia ospés presos ao chãoenquanto uma on-da de gelo partin-do do coração es-palhava-se por to-do o seu corpo. An-dou como uma au-t.òmata quando seusp a. i s, segurando-lhe os braços, en-caminharam-se pa-ra a porta da casa.

Cláudio também foi fulminado pelo comportamento da mãe.A questão racial para êle era de tão pouca importância quejamais suspeitou ser sua mãe capaz de tomar tal atitude. Quan-do se refez do choque já Laura e seus pais transpunham osumbrais. Correu atrás deles suplicando:

Laura, perdão ! Escute um momento !Mas já passando o efeito fulminante do momento, a moça

desabafava por meio de lágrimas derreada no ombro do pai,toda a sua amargura.

Laura, minha querida, isto não ficará assim !Cláudio tentava afastar- a moça do ombro paterno mas

este que até então se mantivera em um frio silêncio virou-separa êle e falou:

Não, Cláudio, nada é possível fazer ! Não sei como antesnão me ocorreu que isto poderia acontecer ! Procure refazersua, vida porque existe entre ambos uma muralha, que nem otempo nem a sua vontade poderão fazer desmoronar. Falavaem voz baixa sem ser ressentida porém em um tom decisivoque não permitia réplicas.

Cláudio ficou plantado na calçada até vê-los desaparecerna esquina.

Em casa de Laura foi proibido falar no acontecimento. Tu-do faziam para que ela esquecesse o seu passado. Foi nestepropósito que a enviaram para Friburgo, onde na residênciade uma tia passasse dois meses de descanso. Laura vivia emconstante apatia deixando que decidissem por ela todos osseus passos. Sua tia, transcorridos os dois meses pediu queficasse mais algum tempo e a moça concordou.

Enquanto isso Cláudio sofria as mais violentas crisV.s dedesespero trazendo em sobressalto e apreensão toda a família.Envergonhado nunca mais tivera coragem de procurar pes-soalmente Laura, embora por meio de amigos, procurasse sem-pre saber notícias dela. Seu estado de neurastenia piorava tan-to que obrigou a seu pais a procurarem um médico para falara respeito das conseqüências que poderiam advir. Revoltadoe descontrolado, Cláudio não se submetia a nenhum trata mento. Odiava a própria mãe a cuja simples presença tornava-oagitado. Assim foi o início de sua doença. Não tardou muitoe os desatinos por êle praticados levaram sua família, por pre-caução, a interná-lo num sanatório. Piorava sempre c a me-dida que sua doença mental progredia, Cláudio se tornava deuma debilidade física assustadora. Falava sem parar em Lau-ra e a todos contava a sua história. A atitude de sua máe na-queie desgraçado dia tornára-se a sua obcessão.

Dona Julieta era acusada por todos pela doença do filhoSentia remorsos e arrependia-se da falta que cometera, massofria calada sem coragem de confessar estar convencida tam-bem de que nada disso teria acontecido se não fosse tão im-pulsiva. Agora já não achava tão degradante como antes teruma nora de côr. Mas como admitir isso agora ? Nada ir...Í3

(CONCLUE NA PÂÍÍINA 58)

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Xuia, Bittencourt, César, Esther de Abreu e Mario Nelvaobservam a exposição de discos de acetato e cera c como

são feitos.

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Por esses dias, as duas primeiras gravações da nova marca estarão à venciaSignificação do acontecimento —- Como foi a primeira gravação — Aplausos ~-

Difusão — O Departamento de Música Brasileira é uma idéia antiga.

Reportagem de MIGUEL CURI Fotos de HEUO PONTES

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QEMPRB se perguntou porque a Rádio^ Nacional não produzia discos, tendo elatantos recursos — artísticos, humanos etécnicos.

A idéia, defendida por um grupo daquelaemissora, encontrou ressonância no espí-rito do jornalista José Caó, quando êstcassumiu a direção-geral. Sem tardanoa,fundou o Departamento de Música Brasi-

leira. que incluiu, entre os itens de seuprograma, a organização de uma fábrica dediscos.

Quer o referido Departamento quer afábrica, mereceram, por sua magnitude epor suas altas finalidades —- a de defender,preservar e difundir a boa música populare folclórica brasileira — elogiosos comen-tários da imprensa e das colunas especiali-

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João de Barro na máquina de gravar, colocando a agulhade safira, vendo-se, à sua esquerda, o microscópio, para

examinar linhas.

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Paulo Tapajós, Radamés Gnatalt e Manezlnho Araújo tro*'"••^idéias, antes _%& Kravaçfto, y ;

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zridas. O empreendimento vinha remexer velhos problema»e equacionar outros, deixando, em alguns, certo ceticismou. em outros, uma radiosa esperança.

O Departamento de Música Brasileira entrou em ativi-dade, lançando dois programas: "Instantâneos do Brasil".cio Prof. Mario Faccini. e "No Mundo do Baião", de iíum-berto Teixeira, Zé Dantas e Guio de Morais. Mas. de dis-cos, nem se falava. Parecia que a idéia não passara de umentusiasmo.

AS PRIMEIRAS GRAVAÇÕESNo dia 29 de novembro, porém, a idéia se consumou, com

o esplendor daí. boas coisas concretas.Nos estúdios das "Gravações Elétricas Limitado," à

Av. Rio Branco,- foram realizadas as primeiras gravaçõescomerciais da Rádio Nacional. Nesses dois discos 'Naeional", (assim se chamarão) — Manezinho Araújo gravouo baião do Luiz Bandeira, "Tourei o Pau", e a marcha desua autoria f de Armando Rosa, "Um cheirinho só"; Es-ther de Abreu, a popular cantora portuguesa, gravou asmarchas: "Beijo ao Luar", de Dante Santoro, e "A cacho-pa e a mulata", de Heitor dos Prazeres — todas as quatrocomposições destinadas aos folguedos carnavalescos.

A gravação, em seus detalhes, foi transmitida por Ce-sar de Alencar; a supervisão ficou a cargo de Paulo Tapajós e João de Barro, cabendo ao maestro Radamés Gi»a-tali a regência da orquestra o do coro vocal, funcionando,como gravador, Norival Reis.

SIGNIFICAÇÃOA significação do evento salta aos olhos e, para mos-

trá-las, bastaria' repetir, aqui, os aplausos que recebeu aidéia, quando 'assentada.

Produzindo discos comerciais, isto é, discos para seremvendidos a todo o Brasil e exterior, a Rádio Nacional, atra-vés de seu Departamento de Música Brasileira, vem impri-mir novo alento á indústria do gênero e, sobretudo, abrirum horizonte de possibilidades à sua dignificação, em ospe-ciai, a referente à música pátria.

Os artistas ganham, assim, limites maiores para suaprofissão e aproveitamento; os interesses culturais ciar-gam seu âmbito, e o povo contará com gravações de gene-ros musicais que rim sido relegados ao esquecimento ou aum plano de quase abandono.

Sem favor, a iniciativa da Rádio Nacional é meritòriae de largo alcance, sob todos os ângulos.

IMPRESSÕESMario Neiva e Paulo Tapajós, diretores da PRE-8, Ma-

noel Barcelos, Saint-Clair Lopes, César de Alencar, Mune-zinho Araújo, Luiz Bittencourt, e o compositor João deBarro, diretor.-artístico da Fábrica de Discos Continental— foram unânimes em destacar o valor da iniciativa, lo-mentando, alguns, que ela não tivesse sido, há mais tempo,materializada,

-Bntre os artistas da Nacional, o louvor e o entusiasmosão notórios, compreendendo, todos, o vulto do empreendi-mento e os benefícios que trará.

(CONCMJE NA PAGINA 60)

Na cabine de gravação, Manezinho Araújo, Paulo Tapajós,João de Barro, César, Radamés, Norival Reis e Ercolle

Vareto estudam a primeira gravação.

César de Alencar Irradia a gravação, vendo-se, ainda, sen-lado, o Br. José Caó, e, em pé, o contra-regra Ktério liemos

e o compositor João ile Barro.

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Bonecas para as meninas. Noites de vigí-lia. O natal é assim, comércio, alegria cdissabores porque há também desapon-

lamentos .

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Reportag«^m»»«Nós erradamente simbolizamos o natalcom uma árvore, costume que náo, énosso. O presépio, sim. E o provincianonesse ponto é mais brasileiro, mais exato

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Éa quinta reportagem que escrevemos

sôbre o natal este ano. E falar sô-bre um mesmo assunto em dois diasapenas, torna-se enfadonho, pois não?-...

Decidimos, por isso, analisar essa fes-ta que po mundo inteiro toca os co-rações. Famílias reunidas nesse dia, emtorno da árvore de natal ou dos pre-sépios, sentem a aproximação do san-gue. E' -uma espécie de reconhecimentoda origem e dos fundamentos biológicosque unem os seres humanos.

— Feliz natal, mamãe!

Eis um símbolo. Mais de trezentos diasde bom comportamento em troca daquilo'

que amanhece sôbre o fogão

— Felicidades, meu' filho!São as frases usuais à meia noite

quando olhos travessos de crianças queficam na vigília, irrequietos pensandonos fogões e em batalhões interminá-veis de soldadinhos de chumbo.

Quando surge o dia, rostos sonolentoscruzam os caminhos da casa como sedurante a"quela noite algo se houvesse.

* 15 t

solidificado. Há consciência em tudo' egenerosidade também. Há sobretudo umbarulho diabólico pelos assoalhos. E' acriançada que estréia os brinquedos en-contrados nos sapatos.

O natal é realmente a festa máximada cristandade, não obstante povos men-talizados, donos de espírito e da cons-ciência das festas. O carioca quer di-vertir-se, folgar o dia ou explorar ospais vendendo brinquedos. O pobre, emrepresália, exige o abono de natal. O

(CONCLIE NA PAGINA 59)

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CAMBAR aqui ? Não quero mais !Eu já rasguei o meu cartaz...

Essa grande barafunda me acaba...Eu vou p'rá Pindamonhangaba.

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São os primeiros versos de uma gra-vaçâo de Dircinha Batista que terminadizendo que vai p'ra esse lugar porquetá, compreendem ? Lá em Pindamonhan-gaba tem banda no coreto, morena nojardim, e uma infinidade de coisas queaqui no Rio dè Janeiro não existem. Quevá para o inferno !

Estão vendo ? A coisa está animadaeste ano. As perspectivas são excepcio-nais. Só se fala em carnaval de 51, emmáscaras. Aliás não se devia falar emmáscara porque é justamente quando opovo tira a máscara... No carnaval quese avizinha, prestem atenção à bomba :teremos aproximadamente 500 gravações.Até compositores gravaram. A publicida-de em torno das músicas está sendo

Jatobá, Provenzano e Dircinha. Jatobá dá instruções à "estrela"

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Eu já rasguei o meu cartazEssa grande barafunda me acaba,Eií vou p^rá Pindamonhangaba .

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...com uma batucada intitulada "Nega Sem Cabelo"' eapagaio Candidato" - Além das gravações citadas,

iste uma que o povo já canta nas esquinas: "Pínda-monhangaba" - Entrevista com a papular artista, pri-meira "estrela" da T. V. no Brasil.

Reportagem de V. LIMA

Sim, Dirce vai mas é fazer programasna T. V. Aqui a vemos ao lado de D.

Beatriz, diretora de setor

enorme. O repórter, pelas ruas, ao en-contrar compositores já sabe que vai re-ceber um pedaço de papel com letra dcsamba ou de marcha. E vai selecionan-do as que o povo canta por não pode«ser julgador numa-lsituação como a pre-sente. E a nosso ver, Dirce Batista vaiabafar no carnaval de Í951, porque jáse ouve em toda a parte as suas grava-ções mal saidas das fabricas. Além disso,com a experiência que tem, Dircinha escolheu algo que se parecesse com "Jaca-repaguá" e uma batucada de Nasser, ou-tro sujeito que sabe bem o que o povogosta: "Nega pelada me deixa, Vai p'rapolícia e faz queixa...".

A batucada em apreço tem uns impagáveis versos. E' pitoresca e se não nosenganamos já a ouvimos há bastantetempo, tendo sido agora reformada ourefundida com versos curiosíssimos.cheios de gosto popular.

Mas, dentre as músicas de Dircinha.destaca-se "O papagaio candidato". Essamarcha carnavalesca é uma crítica aosvereadores da Câmara Municipal do Riode Janeiro. Essa marcha foi escrita porHerivelto Martins. Benedito Lacerda éo parceiro de Herivelto:

>Meu papagaio também se candidatou,,Queria ser, vereador.Fez discurso, fez comício, prometeu até*..Baixar o preço do café !Mas acontece que ninguém acreditoíiE Id na urna nenhum voto "encontrou"Lá na "Gaiola de Ouro",0, meu papagaio louro !Só f-pitra quem o povo quer.£? este ano foi de colher.

V (CONCLUE NA PÁGINA 57)

Lá na "Gaiola de Ouro",ó\ meu papagaio louro !Só entra quem o povo quer...

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NÀO sabemos como anunciarmos a chegada em Holly-

wood de Gaby André, tantas são as francesas quese acham presas sob contrato com estúdios norte-ame-ricanos e tantas as notícias publicadas! Podemos ape-nas afirmar que Gaby André, uma parisiense, que bri-lhou no cinema de sua terra, veio para Hollywood sobcontrato, também, para aparecer em "The Two Mil-lion Dollar Robbery", ao lado de Steve Cochran, umfilme de aventuras emocionantes e onde a francesinha-sensação conquistou toda a opinião crítica.

O cinema francês é um dos melhores do mundo,embora seus recursos não sejam bastante para alcan-çar no campo da técnica. Todavia, apesar disso, seusastros e estrelas são famosos pelas notáveis intérpre-tações e os argumentos sempre bem dirigidos. Hámesmo uma grande parte que considera os filmesfranceses superiores em direção e interpretação, alémda crença geral de que os franceses se preocupam cempor cento artisticamente com seus trabalhos» deixandode lado o fator "bilheteria", embora lhes seja necessâ-rio o lucro. Aliás, na atual fase os filmes norte-ameri-

(CONCLUE NA PAGINA 59)

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''" «3^«H_S___ As francesas parecem conquistar Hollywood! Agora e

a voz de Gaby André, uma jovem de Farís que foi con-tratada pela Warner e que aparecerá em "Two MÜlion

Dollar Robbery".• 18 •

escapando para Hollywood 77MAs beldades parisienses re< o^nheceni no cinema inn-te-áfrieri-cano melhor campo para á exibiçáo de suas plást uas admira-veis — Gaby Àridre, hiais uniexemplo: Hollywood recebe-àse o público se sente- satisfeito

Angél Peartree

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SHEILA GRAHAM

Especial para CARIOCA

Mais <• mais se aproxima o dia do casamentode Ann Ruthrrford com o produtor WilliamDo/Jer. Ambos estilo sempre juntos nos luga-

ros elegantes da capital do cinema.

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HOLLYWOOD Se a vida de Jackie Coogan pudesse serlevada para o cinema, mostrando como viveu o garoto queganhou 4.000.000 de dólares antes de comemorar seu 10'' ani-versário, seria uma das novelas mais impressionantes deHollywood. Mas, sempre há um "mas".

Embora Jackie e sua mãe já se tenham reconciliado, in-dago-me como reagiria ela' ante a ressurreição daquele rui-doso pleito apresentado contra ela para que prestasse con-tas da enorme fortuna de Jackie. Este caso sensacional deulugar a uma lei, no Estado da Califórnia, segundo a qual un.stantos por cento dos lucros dos artistas menores tem que serdepositados num fundo especial para quando atingir a maio-ridade.

Lou Irving, o agente que adquiriu todos os direitos cinematográficos para a história de Coogan. do próprio .Jackie.diz que os problemas poderão ser apresentados em formasatisfatória para todos. E sei que a Fox está estudando ;tpossibili dade de filmara pe licnla.

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Jantando no Clro*s, vemos o artista CralgStevens e sua esposa .Mexia Smith, olhandopara o menu. Alexis era considerada Urnagrande pianista com apenas 10 anos de idadee depois abandonou a música ingressando no

cinema. ' :'

Os trabalhadores do estúdio jogando água emVan Johnson ao molharem o a iii si a para umaseqüência de "Grounds for Marriage", umanova comédia em que o artista fase o papel

do médico.Ay y-'':l:-'-AyA. ' ¦ ' ' YVA: A"{ -A'.'. AYV ¦¦ '."-':¦;.YA ¦':¦'-.-. YVYYYYYVY

l*m contra-cheque para o carro é oferecido a GeorgeMontgomery e sua linda esposa, Dinah Shore quando,chegaram ao restaurante La» Ruo, de Hollywood. Ocasal combina sua profissão no cinema e a vida defamília e já comemorou o 7" aniversário de casamento.

Lucille Bali ganhou de Paulette Goddárd e de todas asoutras artistas que queriam filmar o papel de An^el, a jo-vem do elefante, no filme de Cecil De Mille, "The GreatestShow en Earth".

A negociação acaba de terminar e. sem dúvida. Lucilleterá tudo conforme quer. Ela e Desi Arnaz estrearão na pró-xima semana no Teatro Paramount. de São Francisco, e jáme Informaram que as filas para comprar o ingresso iniciose às primeiras horas da manhã.

(Conclui nu pngin.i GO)

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V parada é dura! Será que Clark vencerá Barbara Stanwyck nes-ta corrida?#

CLARK Gable significa muito para o cinema norte-americano.

E' um nome consagrado em todo o mundo, e seu "cartas'enorme, um dos maiores, prevalece desde ^á muitos anos,quando ainda "brotinho" foi descoberto e lançado. Pouca gen-te acreditou no sucesso de Clark, após seu longo afastamen-to das telas, afirmando que êle jamais conseguiria os "re-

. eords" de bilheteria de antes, e que agora não passava se-não de um veterano estimado...

O ator, porém, retornou à tela, aliás, num filme de qua-lidade inferior, mas, mesmo assim, venceu as opiniões con-trárias, pois conseguiu atrair as massas, embora os críti-

Apesar das peripécias, o «corredor» Clark G.tble encontratempo para amar apaixonadamente a «repórter» Bmbara

Stanwyck...

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Uma dupla sensacional de veteranos numa película de aven.turas - Clark Gable e Bárbara Stanwyck, casal romântico— O astro que ja "foi tudo"!— Apesar da idade, Clarkcontinua travesso e brigão em seus filmes — Mas, quemesquece sua maneira ábrutalhada de amar?...._,__. VINCENT VAL

cos não poupassem reclamações pela fraca apresentação de argumento e direção.odavia, ficou provado que o "cartaz" de Clark Gable perdurou através dos anos. da sua propna ausência. Percebendo isto, a Metro Goldwyn Mayer conseguiumelhores filmes para o grande astro, e este se firmou definitivamentenc^conce todos fans Apareceu em excelente trabalho ao lado de Deborah Kerr? num orar, aemocionante e, apesar de repisar suas interpretações, os fans continuaram a pos-tar de seus modos bruscos e sinceros.Agora nos chega a notícia de que Clark novamente aparecerá em nossa^ telas num filme que ,a conseguiu, a opinião favorável do público e do™ esDectado"

daf de automóveis. P C'ark! Sera ele um campeão em matéria de corri-

... Ali.ás« cabe aqui dizer que o veterano astro já foi de tudo no cinema Ban-«^.^"oAeíSr S'JS,4Ó&

•'«^'."WciBnte, político, roceiro" e ?udo o rifa]eitor imaginar. Faltava-lhe, porém, mais isto! o "Pintacuda" ei-nematográfico!.Clark será o grande herói das pistas e terá urna companheira onflLnHnüarbara Stanwyck, que interpretará, por~

companheira apaixonadasua vez, o papel de uma jovem repórterà procura de sensacionalismo e terminapor se apaixonar pelo robusto corredor.

Como vêm, a' história é simples, masseu valor está na direção e nas inter-pretações notáveis de Clark e Barbai..,

(CONCUF. NA PÁGTNA (53)

Vm dos elegantes modelos que usa-rá Barbara no filme «To please r.lady». Aliás, é ela considerada uma

das mais perfeitas «ladies» de Hol-lywcod

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JORGE VEIGA está com tudo! E mais

"com tudo" ainda estará quandoestivermos gozando os três deliciosos diasde carnaval, pois suas marchas e sam-bas prometem plnno sucesso. Por en-quanto, Jorge tratou de selecionar ai-gumas, entre os melhores compositores,para executá-las ante seus inúmeros fanspara que façam uma idéia do que será«sua bagagem para o reinado de Momo.

Apresentará o «simpático cantor po-pular o número dedicado como o prin-cipal, que é "tem mulher ' no samba",

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de Raymundo Olavo e Caboclo. Aliás,no primeiro dia em que tal composiçãolançou em auditório, o' sucesso foi es-tupendo, e viu-se ele obrigado a bisá-lo!E como se nâo bastasse, ainda conti-nuaram a execução em "número espe-ciai", numa cabine de ensaio, com Gildá-zio Ferreira (um dos compositores de suasmúsicas), Nancy Wanderley, rádio-atriz,e um grupo de fans ardoro.sos.

O írande intérprete da nossa músicapopular espera, na verdade, ser "omaior" este ano, segundo suas própriaspalavras, pois confessa que agora ossambas e marchas nada deixam a de-sejar ao seu passado carnavalesco, quan-do lançou verdadeiros sucessos, como"pode ser que seja, mas também podeser que não seja", "vou sambar emMadureira". "Hilda", "deixa eu beber"

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Isto não é ópera, não senhor! E* JorgeVeiga cantando uma marchinha!

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e "Rosalina" e o inesquecível "eu queroe rosetar". Pois bem. Tudo isto foi su-cesso, foi motivo para os foliões cario.cas, mas já passou, já foram cortadaspelo tempo.Este ano surgirão "Tem mulher nosamba", "Vaca Vitória", marcha dewnson Batista e Jorge Manoel, "Sultão"

samba de Miguel Lima e "Errei", sam-oa de Arno Carnegal e Raul Marques.* aqui apresentaremos a letra que to-aos pedem, que desde já é considerado omemor samba por ele lançado:

(CONCLUE NA PÁGINAófii

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Duff é um profissional quetem passado pelas mais árduas pro-

vas cinematográficas, em trabalhos dra-máticos e leves, e, por isso, é tambémuma das figuras mais apreciadas e po-pulares de Hollywood, contando aindacom a ajuda de sua simpática e atraentepersonalidade.

Howard aparecerá brevemente emnossos cinemas num filme com o títulode "Shakedown", que • deverá causarenorme sucesso no Brasil, trabalhandoao lado da francesa lindíssima que éAnn Vernon, que pela primeira vez seapresenta num filme norte-americano.

A lindíssima "estrela" fran-cêsa comemora com o "astro" a conclusão do filme

de aventuras.

ó robusto Moward DuW mostra o tomx.imaginem quanta gente não apanha

deste naocinlxb.

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Ambos se empenharam de corpo e almaneste celulóide, demonstrando-nos seutalento, mormente a francesa, desconhe-cida que era.

Neste filme, Howard fará o papel defotógrafo envolvido em terríveis áven-tu ras. enquanto surge um romance entreêle e Ann Vernon. Diz a crítica que otrabalho de Duff foi perfeito, desempe-nhando-o com naturalidade, até mesmono manejo da máquina fotográfica emseus mínimos detalhes.

E entre seus companheiros de pelí-cuia aparecem tros no mês consagrados:Brian Donlevy, Peggy e Laurence Tier-ney.

O argumento é dos mais interessantesjamais escritos por Nat Dallinger, ofamoso escritor de cinema. Procurouéle, desta feita, satisfazer a exigênciade seus chefes, no sentido de sucessode bilheteria e, ao mesmo tempo, de con-seguir um excelente trabalho de inter-pretacão e consistência em sua história.

A história desta película «• furiosa,diferente, baseada em grandes ev«"Cnrs,e há instantes de verdadeiro "susper»****'.desses raros atualmente* nesta épocaem que os diretores apenas desejamfazer filmes em quantidade, sem se im-portar com a qualidade

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Ann Vernon e Howard Duff, a duplacentral do filme.

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De colegial a estrela datela -r Seu primeiro êxito— Novamente ao lado deFarley Granger — Dana

Andrews também noelenco»

Por RUDO MENON

SE existe alguém que deva ser chama-

da em Hollywood a nova incarnaçãode Cinderella, esse alguém só poderá sera jovem Joan Evans. Lembram-se delaem "Roseanna McCoy"0

Joan, que atualmente está atuando aolado de Dana Andrews e Farley Grangerna nova produção de Samuel Goldwyn in-titulada "Alma em Revolta" j Edge ofDoom). iniciou sua carreira artística semnenhuma experiência prévia de arte dra-mática (a sua única aparição em públi-co foi aos oito anos de idade). Mas jánaquele tempo houve quem predissesseque a jovem nova-iorquina iria se: atrí?quando ficasse grande.

Joan começou logo cedo a tomar li-çóes de piano e dança, mas só apareceuduas vezes no palco e nunca freqüentouescolas de arte dramática. Quando com-pletou oito anos seus pais permitiramque* ela tomasse parte no elenco da peça intitulada "Guest in the House \seu pai escrevera em colaboração comHagar Wilde. Foi muito fácil para Joanviver a peça intensamente, com convicção, pois a mesma fora escrita baseadana vida que ela mesma conhecia muitobem, focalizando o mesmo meio em queela fora criada.

Joan é uma pequena muito viva e, seestá fazendo carreira, não é isso porcausa da influência de ninguém.

Quando Samuel Goldwyn^ decidiuapresentar ao público uma atriz desço-nhecida por ocasião da apresentação de"Roseanna. McCoy", ele designou umgrupo de seis dos seus melhores "talentscouts", cuja missão era a de visitar tò-das as cidades dos Estados Unidos, afim de "descobrir" uma "new face" quefosse bonita de fato e tivesse todas asboas qualidades para repreesntar o pa-pel.

Depois de decorridos dois meses debuscas infrutíferas os rapazes já esta-vam desanimados, resolvidos mesnm .avoltar para Hollywood com as mãosabanando e com uma desculpa amarelapara o patrão. Não haviam encontra-do ninguém que tivesse correspondidoaos exigentes "requirements"' do produ-

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dos rapazes telefonou para um amigoque residia em Cape Cod, indagandose ele se lembrava de ter visto no verãopassado uma pequeno que pudesse agra-dar em cheio a Samuel Goldwyn pararepresentar aquele papel. A resposta foium "não". Seu amigo nâo estava lem-brado de ter visto nenhuma beldade quepudesse satisfazer Goldwyn, mas podiainformar que havia alguns anos, num tea-trinho, que ele assistira à representação*de uma criança de nome Joan Euson,que já devia estar moça feita e que riasua opinião devia ser muito promissora.

Os rapazes se comunicaram imediatrmente com Joan em Nova York, onde mo-rava com seus pais no Central Park West.Convidaram-na para recitar a passagemde uma certa cena áeguido de um "test"fotográfico, cujo resultado foi sem per-da de tempo despachado para Hollywood,por via aérea, para a apreciação de Sa-muel Goldwyn. Joan e seus pais passa-ram dois dias ansiosos aguardando no-tícias de Hollywood. Quando afinal che-gou o telegrama assim redigido: "Tragam-na". Sua mãe chorou de alegria. O tremque devia levá-la a Hollywood estavamarcado para sair dentro do curto tem-po de uma hora e dez minutos e Joanteve que correr um bocado para apanha-lo. Uma vez em Hollywood, fez umnovo "test", e Samuel acabou oor indi-câ-la para o papel principal de "Rosean-na'', ficando assim terminada a busca

(Conclui na página 6()

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n£ ná muito, Copacabana não apresentava um aspecto como o de

O domingo passado. Um sol causticante após alguns dias <*uvosos,

fez com que grande número de pessoas do lugar e também de tora,

aflS a""princesinha" do mar. Tudo era alegria! B nc, memde oda

essa alegria surge um rapaz r/ioreno. simpático e de estatuía mediana.

dizendo asism:

"O meu coração não me enganaEu quero uma sereia de Copacabana"

Como náo podia deixar de ser, isso veio despertar a atenção de

todos os presentes. Uns comentavam: "Esse homem e maluco

Outros ponderavam: "Quem canta, seus males espanta¦ . Ja ps

mais entendidos assim se expressavam: Salve o seu Jon_e

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O IIKAMA ATUAI, DE JORGE GOULART - SÜBC.IOEMKM COPACABANA CANTANDO A VITORIOSA MARCHA

DE NÁSSARA E WILSON BATISTA E ATÉ QUE CON-

SEGUIU LOGRAH ÊXITO, CONQUISTANDO ™1A MN-

DA SEREIA - A SURPRESA FOI GERAL E MO ;MENTE PARA A REPORTAGEM DE "CARIOCA QUE

A TUDO ASSISTIU. ,'«,,_Texto de Walter Sampaio - Fotos de Fernando Rios

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DE COPACABANA*

Goulart! Este é o homem que fez uma tremenda guerra contra os "brô-tos" só por causa das "balzaqueanas". Alegava que não era maisgaroto para estar vivendo de ilusões". ~"

A reportagem de CARIOCA por mera coincidência, encontrava-seem Copacabana, justamente na hora em que se verificara o episódio.Na altura dos acontecimentos, ou melhor, depois de muito téte a téteamigos que somos do cantor da Rádio Nacional, assim lhe pergunta-mos:

— Então Jorge, o que faz você por aqui?O Jorge, um tanto espantado continuava:"O meu coração n&o me engana

Eu quero uma sereia de Copacabana"-¦- Jorge — mais uma vez insistimos — pode nos explicar o que

está se passando?E êle, até então sem dar qualquer resposta prosseguiu:''A francesa

Me chamou de "Moncherri"Eu senti um frenesiAtrás de uma espanholaEu quase fui a MadrldUma Cachôpa em LisboaMe cantou — a MadragoaAl quase eu morri".

(CONCLUE NA PAGINA 59)i'&_W

,.y... * jAinda «** êle quem diz: " Parei com asbal/.t(|tieanas! Atrora, eu sou franca-mente de voeé. sereia de Copacabana".

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A SIGNIFICAÇÃO DO PROGRAMA'PAISAGENS DE PORTUGAL" -- O

QUE FOI A SUA ESTRÉIA — NOITEDE CORDIALIDADE E ELEGÂNCIA

_ OS ARTISTAS.Por CIRUS

Saint-Clair Lopes é o narrador de "Pai-

sagens de Portugal"

MERECE o devido realce a iniciativa da Rádio Nacional

de lançar o programa "Paisagens de Portugal", trans-mitido às quartas-feiras, às 22hl0m.

E' que sua finalidade saiu do campo meramente co-mercial, para projetar-se na vasta seara da amizadeí luso-brasileira, cumprindo, assim, um escopo dos mais nobres.

Reconhecendo a direção da grande emissora que, entreo povo brasileiro e o português, deve existir sempre e maisuma corrente de incessante afeto e compreensão mutua —

para lucro quer de ambas as coletividades como tambémde seus interesses mais respeitáveis, seja no terreno da

•economia ou no da cultura — achou de bom alvitre tomara si a tarefa de contribuir, com «sua parcela, para robustecer

____B__U_essa união'sempre desejada, entre os dois paises.

"Paisagens de Portugal" tem esse m s.teu E »™ P.dgrama'que rebusca a alma da pátria que nos descobnu^indo ao recesso de sua melhor literatura extravasando cmsua música, abroquelando-se em seus feitos historiwynspirando-se na rijeza moral de sua gente gab*nd° se °cs

poder interpretar e sentir o que agita os seus sentunemose eterniza a sua vontade de ser o povo cristão e labo-™Vopama

íeito para os portugueses daqui empara os

que permanecem em sua terra cie origem - f^agens

dePortugal" visa, além da difusão das coisas lusmm®'«aos brasileiros o quanto vale para n°s a sua presença ea contribuição no desenvolvimento material, espiritual c

-^"'GraTas^plano de espiritualidade em que: Eurico Silvacolocou o seu programa, o seu objetivo vem sendo signifi-cativamente compreendido e apoiado tanto por nossos

patrícios quanto pelos nossos irmãos de alem marMontado ao rigor da melhor técnica radiofônica, Pai

sagenT de Portugaf.. é uma audição de movimento e pias-tfldale tendo como figura central, na parte de canto,a Stórprete lusitana Esther de Abreu Na parte rádio-teateal destacam-se Floriano Faissal

^SS^idg^SÍ*surgindo Saint-Clair Lopes como narrador. Ao maestro ecompositor Léo Peracchi coube a "musicahzaçao" do pro-gTma para o qual tem produzido efeitos bastante suges-tÍVOSpaCrana™tr^adõttpro1rama, a Rádio Nacional convi-dou fSuras de destaque* dl diplomacia e da colônia lusas,bem cimo personalidades do nosso mundo político, admi-mtã™ e intelectual. Muitas ..pessoas de relevo social^rnmnareceram prestigiando a iniciativa da PRE-8. EntrePlS&Stara presença do professor Pereira L.rachefe do gabinete civil da Presidência da Republica, os

Jornalistas Antônio Vieira de Melo e José Cao, o procura-

(CONCLUE NA PÁGINA 56

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recendo, ainda, uma amiga e o prolesfessor Pereira Lira

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il 'Asis Pacheco, o grande ator portguês

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^pesar do verão intenso e caulticanteque Lisboa vem suportando estes últi-

mos dois meses,, o movimento teatral égrande e acentuado. Lisboa, todos sabem,sofre como que uma pausa em sua vidanoturna, e principalmente a teatral, quan-do se aproxima o verão. Os freqüentado-res dos espetáculos teatrais, fogem paraas praias, para as cidades de verão, paraas águas, enfim. No entanto, apesar dis-

, so, este ano, Lisboa tem x^vido admira-velmente no que diz respeito ao'teatro ea sua vida noturna. No Variedades te-mos a Cia. Brasileira de Comédias, che-fiada por Alma Flora, registrando umautêntico sucesso de crítica e bilheteria.Não tem a imprensa portuguesa poupa-do elogios a atuação brilhante do elenco

brasileiro. Também assim, tem o grandepúblico lisboeta prestigiado os espeta-culos. Amélia Rey Colaço e Robles Mon-teiro vêm de encerrar a sua temporadade verão, com marcante êxito. "O Car-

^1 Primaz", última peça levada à cenapelos dois aplaudidos artistas, tão conhe-cidos e queridos no Brasil, constitui umdos pontos mais altos da atual têmpora-da. Peça de palpitante atualidade, deuoportunidade a que Raul de Carvalho eJosé Gamboa aumentassem o númerodos. seus admiradores. Amélia Rey Co-laço não entrou em "O Cardeal Primaz"

No Trindade, a Cia. Asis Pacheco, onosso velho e queridíssimo Asis Pachecodepois de ter conseguido um êxito espe-racular com a obra de Falena "O últi-

mo Lord", está apresentandocom sucesso idêntico, "Porum fio", comédia moderna,de Costa Pereira, ator quevem de estrear como autorde modo auspicioso. Em"Por um fio", Asis Pacheco,cuja a interpretação em To-paze ainda vive nas nossasimaginações, demonstrou,uma vez mais, todo o poderextraordinário de sua arteimpar. Com êle, estão, LuciaMariani, que conhecemos doelenco do saudoso LeopoldoFróes, Isabel de Carvalho,uma afirmação do modernoteatro de Portugal, ÁlvaroBenamor, Josefina Silva.Maria de Lourdes, FerreiraCosta e outros. A direçãoestá entregue à Virgílio Ma-cieira, um dos mais notáveisensaiadores e dirigentes doteatro português contempo-râneo. Para a sua têmpora-da de inverno, Asis Pache-co prepara, entre outras pe-ças de êxito universal, "Se-rão homens amanhã", pro-vavelmente a peça de estréiae que constituiu o maior êxi-to de Procópio nestes últi-mos 15 anos. Em palestracom o correspondente deCARIOCA, Asis Pacheco dis-se do seu amor ao Brasil eapresentou como testemu-

nho do que afirmava, suaesposa, Lucia Mariani, queé nossa patrícia. O TeatroAvenida está sendo remode-lado e até fins de outubroali estreará* a Cia. de EvaTodor, com Elza Gomes, An

dré Villon. Eva e seus artistas estão sen-do ansiosamente esperados aqui e nãoresta a menor dúvida que irão registrarum sucesso superior ao alcançado nasua primeira temporada em Lisboa. Ointercâmbio teatral com Portugal, gra-ças ao esforço de Luiz Iglezias e, agorade Alma Flora, tornou-sé realidade es-plêndida. E o tratamento dispensado pe-la crítica e pelo povo português aos ar-tistas brasileiros, excedem a toda e qual-quer espectatiVa. Em Lisboa, artistas,jornalistas, público, autoridade, todos,enfim, só têm uma preocupação: receberbem os seus irmãos do Brasil.

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rvULCINA ! Coisa interessante ! Um nome simples e¦A^ fala-nos de uma personalidade tão marcante! Osartistas quando se consagram gosam desta caracterís-xíca. Basta o nome simples, ápos os feitos que desper-taram a atenção do publico.As sete letras do nome que se • concretizou emnossos teatros abandonaram até o nome de família.Todos sabemos que Dulcina é filha de dois famosis-simos atores — Atila de Moraes, já falecido, mas umnome que deixou uma história e um exemplo a serimitado por todos os que presam conscientemente o. teatro nacional, e Conchita de Moraes, a artista queé detentora da medalha da "Ordem do Cruzeiro" euma das profissionais mais credenciadas para conquis-tar, a. medalha de. ouro da A.B.C.T., como a melhorinterprete de 1950.Eis ai quem são os ascendentes de Dulcina. Quempertence a esta citada família Moraes, poderá falartoam alto porque é reconhecida no Brasil inteiro. To-davia, Dulcina, sem querer, isola-se do nome que repre-'senta a sua procedência. Dulcina, na simplicidade üéseu nome, envolve um mundo de feitos artísticos. A pa-lavra solitária — DULCINA /— eqüivale para a arte,como Ruy o foi para a política, Robespièrre para acombatividade, Wagner para a música, Voltaire paraos conhecimentos gerais, D'Annunzio para a poesia,Flemming para a ciência...Dulcina não é a única do nosso teatro que seapresenta com a característica que acabamos de citar.Outros nomes, isoladamente e simplórios, «são outrastantas glorias que merecem nossas reverências. Mas,Dulcina e-uma das mais laureadas, justamente por terentrado na luta desde pequenina e há muitos anos.A experiência e a melhor escola para as grandes con-quistas. Se o talento deu um pouco, a prática ofereceuo resto.

Folheando um anuário. do "Jornal do Brasil", dehá muitos, anos, encontramos essas predições, que pa-recém terem sido feitas pelo decano dos críticos, MarioNunes: — "Já é mais do que uma r-adiosa esperançado teatro nacional, é um valor que, dia a dia, se im-porá, se as precárias condições artísticas do meio nãoo desvirtuarem. Sua carreira iniciada há poucos anos,quando menina ainda, só cobrou relevo no último pe-ríodo por efeito, talvez, dos papéis que teve Dulcina deMoraes de interpretar ao lado de Leopoldo Fróes. Sabeque tem muito que aprender e não se furta ao traba-lho. Ocupará, portanto, em futuro não muito remoto,no nosso teatro, posição de destaque".

Aí está um prognóstico acertadíssimo. Daqueladata em diante, Dulcina não mais descansou. Não fe/,outra coisa senão trabalhar ininterruptamente pelaascendência do teatro indígena. Havia se defrontadoe confra-cenado com o grande mestre Leopoldo Fróes.Restava, apenas, diminuir o nome que ainda era grandepara a simplicidade da arte.Os anos passaram-se e Dulcina de Moraes modi-ficou o nome. Casara-se com Odiíon Azevedo. Era maisum nome acrescentado à personalidade de Dulcina,

quando a arte exigia racionamento... O tempo foiabatendo os anos ! Hoje, Dulcina de Moraes ou Pul-cina Azevedo tornou-se simplesmente i— Dulcina. Emcompensação, os empreendimento de Dulcina aumen-taram.^ Montagens de grandes e trabalhosas peças.Excursões fora do país. Mais intenso e aprimoradotornou-se o intercâmbio social.De artista fez-se diretora. O número de "fans"' au-mentou e as atenções de Dulcina não podem deixar deser prestadas àqueles que a procuram.Como é trabalhoso ser artista e incansável temsido a vida da "estrela" de tão fulgurante trajetória 'E, conjecturando sôbre uma vida tão atribulada

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quase nao tivemos coragem de penetrar no cama-rim da famosa intérprete das personagens de àlgu-mas peças de Bernard Shaw. Enfim, vamos trans-crever um pequeno diálogo que tivemos com Dul-orna Não è lá muito fácil contracenar (fora dopalco.) com uma mulher inteligente como é a nossaauerida e consagrada "estrela"...

p — Há pouco você veio da Argentina; queimpressões traz de lá?

r — Quando estou na Argentina e como seestivesse no Brasil. Sou estimada ali como se forafilha'da terra c irmã de todos os argentinos e comose entusiasmam com as minhas representações!'p Quando pisa um palco da nação vizinha,sente-se à vontade ?

Perfeitamente. As emoções e os descon-trôles do sistema nervoso não são piores aos quesinto nas nossas estréias. Quanto as reações — nuosei onde consigo mais aplausos, mas creio que naempate de gentilezas...¦ R — Gostaria de ir mais vezes representar notende ficar entre nós ?

R —. oGstaria de ir mais vezes representar noestrangeiro. Excursionar, levar extra-limites doBrasil a nossa arte e também aprender, la tora, omie ainda não sei. Porém, reconheço que e precisoficar e trabalhar na minha pátria. Muita coisa eindispensável fazer pelo nosso teatro, por isso, acho

^rSte DuS: Gosta e-pretendeser sempre^artista ?nQvamente

Uvesse de v?_tar àterra e me íósse permitido escolher a Profusão sempestanejar, responderia: «— Qu.ef°H^Lrar^\afbem verdade, que gosto amais de dirigir. Ensaiar,riar vida a um conjunto de personagens concebidasno? um escritor imaginoso é sobretudo, maravilhoso!por umj.cntor ™^conyiles

para excursionar forado Brasil

^iyersos Ainda hárpouco, fui convidadapara representar na Suíça. Creio que cometi umapequena gafe, ao perguntar aos interessados --emmie línpua iria representar na Suíça.? — Em poi?u|utg-arespondePrám-tte e "arn^tgcom esta natural resalva: r- Nos, ^ Suíça temossido visitados até por companhias Japonês^-.,

QUer dizer alguma coisa sobre seu passado artístico

JA ^posfível de dar. Souuma^ulhlr5 rZlerna.PVivo no presente e penso^nofuturo. O passado eu o esqueço Imed atamenteUgaotenho ressentimentos recalques ou recordaçõestenho simplesmente o idealismo — o dia de amannadeve ser mais importante do que o de hoje ceramente, bem mais trabalhoso Sou perfeitamenteajustada à época. .Sobretudo,- pratica. Inçap^ aoescrever alguma ^.tac^^^^lgon^nard Shaw ^ era um macróbio ma| suas

?om maçãs'' era o homem de mais formoso espiritodos últimos tempos. _.„„ fPatro *>

P - E sôbre a situação atua do nosso teatro .R — Bela posição ocupa atualmente o teatro

brasüeiro. Há mSitls e muitas pessoas; que rea -mente agem, no sentido positivo, inspi.radw oeio"fogo" da deliciosa arte de representai^Diver.as.são' as iniciativas e muitos ito sido os empreena-

Suérnmai?eairSaemé indispensável omovimentopara que apareçam as renovações O_ teatro, e_con.oa vida no universo — nao pode sofrer soluções aeC°ntStmos '

contentisstaos ! ^J^.^^tlsíeito às nossas aspirações de um m^> >»»™$£

os° apKdores do teatro é generalidade dos seu.próprios "fans". (CONCLUE NA PÁGINA 60)

Dulcina, numa expressão dramáticaMn -..a ;.: '¦¦¦"A^^^^m.Y.1V YY :.-:. .-|__M_H___<$n-P||W...M.m.^fflMllP>,TnffM

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Samaritana Santos, nascida numa fazenda em Conquista, na Bahia, conquistousuas maiores chances neste ano de 1950

Uma recordação de 4 A familia 0arretM,#6 fez em S. Paulo, com Sandro Polônio

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fJêJU>C4Xto

gAMARITANA Santos é a nova atrizdramática que se está revelando neste

ano de 1950. Veterana dos nossos palcos,esteve durante muito tempo escondidaem pequenos papeis na companhia deEva Todor. Apesar do seu talento, dasua dedicação, não conseguiu um papelque consagrasse sUa atuação. Com acompanhia esteve em Portugal, de mar-ço de 1948 a janeiro de 194Ò. O sucessoestrondoso que a primeira apresentaçãode Eva Todor e seu elenco obtiveram emLisboa e outras cidades é também devi-do a Samaritana, que se apresentou im-pecavelmente em todas as peças. Voltan-do de Portugal, Samaritana resolveu des-ligar-se do elenco e esperar uma oportu-nidade melhor. Surgiu 'rapidamente emRão Paulo, com Sandro Polônio, em "Afamília Barret". Em junho de 1949 Sa-maritana estreava um programa na Ká-dio Globo, "De 7 em 7", com novidades

• 38 •

sobre coisas de teatro, cinema e rálio.Conhecedora do metier, falando com *e-sembaraço, não foi difícil vencer no rá-dio e até hoje, todas as segundas-feiras,vai ao ar o programa alegre e divertidode Samaritana. Foi este ano que surgiuuma oportunidade melhor para a simpá-tica baiana de Conquista, com a compa-nhia de Aimée. Ali Samaritana apare-ceu em papéis de responsabilidade, come-çando com "A camisola do Anjo", de-pois em"A Caridosa. V", para terminarcom "A noiva deita-se as 11". E paraterminar esta série de boas "chances"que lhe deu 1950, Samaritana assinou con-trato com uma nova e poderosa compa-nhia cinematográfica, a "Jüveritus",

quvem janeiro iniciará os seus trabalhoscom o film "Ciumento". Disse-nos Sama-ritana que a "Juventus" deverá fazercinco films em 1950, sendo muito prova-

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Samaritana Santos ao natural. Simpática,alegre, inteligente

vel que seja ela aproveitada em outras

películas. Mas isto não foi tudo que lhe

deu este Ano Santo. Agora na segunda

quinzena de dezembro, Pedro Bloch, o

famoso Pedro Bloch, de "As mãos de Eu-

rídice", acabou o primeiro ato de uma

peça que está escrevendo especialmente

para Samaritana Santos e Flavio Cor-

deiro, cujo título é "Os inimigos não man

dam flores". A leitura do primeiro ato

feita há dias e o seguimento da história,

contada pelo autor entusiasmou os queestavam presentes, no teatro Regina.

Conversando conosco, ainda entusiasma-

da pela história de Pedro Bloch, Samari-

tana nos disse: — "Acredito que nesta

peça poderei provar, realmente, meu ta-

lento artístico. Todas nós ansiámos por

uma peça que nos permita esta prova.

Finalmente, em março — quando pensa-

mos estreá-la — o público poderá ju-lgá£\

Na sua máquina portátil, preparando ôseu programa radiofônico. Le e escreva

até alta madrugaria

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Use Cilion que escurece erecurva os cílios, embeiezando-os

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• 39 •

evita caspas e terçots

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ii xit© Fugaz>?

(Young man with a horn) Produçãoda Warner Bros — Direção de MichaelCurtiz — Lançamento simultâneo no Vi-tória — Ipanema —- Mem de Sá — Ave-nida — íris.

De quando em quando Hollywood sol-ta de suas fábricas de produções, co-mercialmente, domesticadas, uma fitadigna de registro. "Êxito Fugaz" atendeao plano dessas exceções se bem quecom muitas restrições. Biografia cine-matográfica da vida de Bix Beiderbecke,um dos que acreditavam no "jazz" puro,no "jazz" como música clássica. Irmãopor afinidades de ideal de George Ger-shwin, o jovem Bix que no filme temo suposto nome de "Rick", vive a vidade um sonho com toda a intensidade dosque sabem o que Bix viveu para o seuinstrumento, para a sua musica, suaforma máxima de expressão, de ser, deexistir, de sentir a grandiosidade infi-nita de viver.

SEJA VOCÊ O CONSTRUTOR DOAVIÃO DO FUTURO

A Warner Bros querendo incentivar aprática do Aeromodelismo no país resol-veu instituir um concurso em combi-nação com CARIOCA, cujas bases sãoas seguintes:

— Envie para o Departamento de Pu-blicidade da Warner Bros., à rua Sena-dor Dantas, 19 — 9.° andar, até o di^ 18deste mês, 09 seus modelos do futuroavião a jato, armados em cartolina.como você os imagina, ou mande o ero-qui de sua criação, e concorra assim ainteressantes prêmios. Os nomes dos ven-cedores serão apresentados na A NOITEdo dia 30 de dezembro de 1950.

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POR VAM JARm

Kirk Douglas, que até bem pouco eraum artista sem maior importância, de-pois de "O Campeão", firmou-se par?longo tempo. Agora com "Young manwith a horn" mostrou-se um ator cor-reto e de grandes possibilidades artísti-cas. Orley Lindgren vive o artLsta quan-do menino. Este garoto já apareceu em"Vingança do destino" e comporta-secom discreção. Doris Day é um prazerouvi-la, gostaria que Doris cantasse sópara mim principalmente aquele memorável fox de Rogers e Hart — "Comuma canção no coração". Minha amiga

Lauren Bacall, de há muito que nãotinha oportunidade como esta. O de-sempenho de Lauren Bacall é perfeito,sua afetação possui aquele traço indis-pensável de naturalidade. Sofisticada, ri-ca, caprichosa, artista íntima e frustra-da, inquieta e infeliz, traduz bem certasAmy North que existem por aí. Quaseque Lauren rouba o filme para si.

Juano Hernandez vive Art Hazzardque ensinou ao garoto os segredos 'desua arte. A fotografia de Tel McCordtem belos e expressivos instantes.

A direção de Michael Curtiz é segura,(como nos* "velhos" tempos) se bem quecarecesse dé ura pouco mais de senti-mento. Curtiz poderia ter matizado aeuma intensidade emocional a fita, semprejuízo algum para a história, que porsinal é profundamente humana. Ape-sar da história ser contada, o que sefaz necessário uma hábil direção, é decerto modo cheia de interesse. E' umfilme contado inteligentemente. Condeno

"fim feliz", demasiadamente, explica-do, mesmo porque novelizaram a vidade um músico já morto. Preferiria umfim meio símbolo, como por exemplo omúsico voltando ao bar e quando o "bas-man" indagas.se se o mesmo de sem-pre, ele respondesse não, um copo deleite. A novela de Dorothy Baker é bas-tante aceitável e possui um certo vigorque não é habitual nas novelas ame-ricanas. "Êxito Fugaz" é um filme quemerece ser visto, principalmente pelosque amam a arte acima de tudo.

"Destino à Lua"(Destination Moon) — Apresentação

da U. C. B. — Direção de Irving Pi-chel — lançamento simultâneo no Odeon

São Luiz — Ideal — Rian — CariocaMonte Castelo — Avenida — Mara

cana.Quando li o nome de Irving Pichei

como diretor de "Destino à lua" perdias esperanças de uma boa viagem aesse satélite da terra. Irving Pichei queantigamente era ator, vem insistindohá mais de dez anos em ser diretor."Destino à lua" possui certa curiosidadee alguma coisa de interessante, masquando entra no terreno do pseudo-científico é lamentável. Faltou a essahistória uma dose de espiritualidade quenos leva a crer nas verdades imagina-veis. Nada tão bem feito no gênero dofantástico como aquele filme inglês —"Daqui a cem anos" com RaymondMassey, baseado no livro de Wejles —

Í"A guerra dos mundos". Esta viagemà lua, agora tão em moda. nada tem'de extraordinário, apesar de ter muito

de pretensioso. "Destino à lua" por cer-to arrastará uma multidão ao cinema.Algum dia espero passar um fim desemana na lua e muito reservadamente

com você.

"Sombras do mal"(Night and the City) — Produção da

20th Century Fox — Direção de JulesDassin — Lançamento simultâneo noPalácio — Roxy — America.

Não sei porque é rodado um filme des-• 40 B

r______M

ses Não vi nada que prestasse, nadadigno de tanto celulóide. História des-tituida de qualquer interesse. Apesarde estar em grande modo histórias pas-sadas nos bairros desfavorecidos dasgrandes cidades, esta é uma das maisinfelizes. Richard Widmark era um bomator. até que o fizeram "mocinho" de1fita.' Está B'ordo- inexpressivo, fanta-siado de grande arti.sta. Minha amigaGene Tierney não trabalha no filme,apenas aparece, o que aliás faz muitorapidamente. A direção de Jules Dassiné monótona, destituída de interesse esem maiores arestas de inteligência. Hálutas e correrias que roubam mais detrinta minutos do filme. E' pena que segaste celulóide em histórias tão desti-tuidas de interesse artístico e humano.A música impressionista de Waxman éouvida com agrado.

"O papai da noiva"

(Father of the bride) — Produção daMetro Goldwyn Mayer — Direção deVincente Minelli — Lançamento simul-tâneo no Metro Passeio — Metro TijucaMetro Copocabana.

Eis uma excelente comédia. De hámuito nada aparecia como "O papaida noiva". Alta comédia, pontilhada de

senso de humor, bem realizada, despre-tensiosa e satisfatoriamente artística,..Vincente Minelli é um diretor curioso.Na Metro onde iniciou sua carreira temdividido suas atividades entre a revis-ta e o drama. Creio que com "MadameBovary" ele foi aprovado no drama.Agora com "O papai da noiva" é apro-vado com distinção na alta comédia. Háinstantes deliciosos nesse filme para to-dos os pais ou em caminho.

A fita é contada, num retrospectivodelicioso, que sem e.sperarmos nada denovo, aceitamos tudo com prazer. Spen-cer Tracy num papel que é fácil paraele, tem uma divertida oportunidade nopapai da noiva. Joan Bennett com-põe uma mãe com discrecão e elegàn-cia. Elizabeth Taylor muito etérea, umamor de pequena, e uma noiva que to-dos nós gostaríamos de ter.

Don Taylor é o "mocinho" açúcar eflor de laranjeira. Billie Burke. uma dasmais agitadas comediantes do cinema,aparece pouco ê muito calma. Seus pa-péis de milionária excêntrica ficaramclássicos.

"O papai da noiva" no gênero é um'dos melhores espetáculos desses últimostempos.

Post-Scriptum"Bilhete para um fã de Portugal (Lis-

bôa).------ O QUE VAI PELO CINEMA NACIONAL

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Muito obrigado pelas suas amáveisreferências e pelo primeiro número darevista "Imagem". Como revista de ei-nema é satisfatória. Em verdade tenhoouvido elogiosas referências ao filme"Frei Luis de Souza" com Maria Sam-paio e'a revelação Maria Dulce. Fiqueisatisfeito de ver você tão bem informa-do sôbre a produção bra.sileira. O gran-de «sucesso no momento é "Caiçara". Euespero que você, amigo de além mar,escreva-me. Sua carta será bem rece-bida e creia-me admirador do cinemado seu país.

Bilhete para Therezinha Amayo (Rio).Gostei imensamente, de sua carta. In-

felizmente ainda não fui vê-la. Entre-tanto espero aplaudi-la ao lado de Dul-ema e Odilon na peça " As MeninasBarranco". Aceite minha amizade e boasorte Therezinha Amayo — uma estrelaque nasce.

Bilhete para Lóe Stevens (Rio).Eu estou aguardando (agora quem

aguarda sou eu) o dia do nosso choco-late. Vou ver se resolvo o seu caso comJeff Chandler. De tudo que você disseque gosta, só não gosto de palavrascruzadas, porque podemos fazer outracoisa nesse tempo. E o pior é depois terde andar como Mareei Proust "a pro-cura do tempo perdido". Sim, eu escrevopara outros lugares, mas artigos de lite-ratura. Você precisa ler o meu livro depoemas "Ronda dos teus olhos". Quantoao chocolate, mesmo preparado por você(pois sou uma negação em arte culiná-ria, nem café sei fazer, o que é ummal inerente a todos os filhos únicos)fica unicamente* a sua vontade. E mui-to obrigado pelo cartão de Natal quemerece um poema.

(Conclui na página 56»

Anselmo Duarte, Hka Soares e JorgeDoria numa cena de "Maior que o

ódio" que está prestes a ser lançado.Produção da Atlántida

La Banca é um homem de teatro. Sur-giu com os Comediantes/figurou em vá-rias peças, mas a sua grande oportuni-dade está no cinema. La Banca é umafigura marcante, excelente tipo para pa-péis característicos já figurau em "Terra

Violenta", "Escrava Isaura" e "Katu-

cha" onde foi o melhor ator em cena

4<& I

A MAIOR GLÂNDULADO HUMANOInteressante será notar-se que em re-

gra geral, todos pensam ser função dofígado, unicamente fabricar a bilis. En-tretanto, esse órgão tem 15 funções com-pletamente diversas e entre elas, citare-mos a de maior importância, qual seja ade levar a todos os demais órgãos do cor-po, os elementos necessários às suas va-riadas atividades. Deve, portanto, o fl-gado merecer um cuidado todo especial,para que se mantenha sempre em condi-ções de perfeito funcionamento. Quandocomemos em demasia e em especial ali-mentos muito condimentados; ou quandobebemos; ou ainda quando a função dofígado se faz lentamente os distúrbioscausados no organismo são de tal ordem,que poderíamos escrever várias páginassôbre eles. Para evitar os distúrbios cau-sados pelo seu mau funcionamento, deve-mos ministrar-lhe extrato hepático co-mum ou extrato anti-tóxico ou anti-ne-erótico descoberto há poucos anos e quevem sendo usado com grande eficácia.HEPATINA NOSSA SENHORA DA PE-NHA, cuja fórmula acaba de ser modifi-cada, com a inclusão dessa última desço-berta, normaliza as funções não somerrtedo fígado como também as funções davesícula biliar. . .Pmduto do Instituto Farmacobiológico

Rua da Estrela 57 — Rio

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NOTAS E UM CADERNO DE DEC ORACAO

APROXIMA-SE o Natal. Vejamos co-

mo iremos decorar nossa casa porocasião da mais linda festa do ano.

Enfeite sua porta com a tradicionalguirlanda verde de pinheiro, laço gran-de vermelho e um sino pendurado. Paraformar a guirlanda use um círculo dearame grosso (talvez alguma armaçãoantiga de "abat-jour") e amarre a êletoda à volta um por um os galhos depinheiro.

Passando para a sala, que se veja logoa árvore toda enfeitada, o presépio e em-brulhos em cores vivas, que sempre dãomuita alegria. Para enfeitar sua árvore:pendure bolas em tamanhos diferentese cores variadas, dando preferência aovermelho. Esta cor dá melhor contrastecom o verde dos galhos. Use númeroimpar em cada côr, por exemplo, setevermelhas, cinco douradas, etc. Sinose estrelas prateadas em papelão recor-tado e coberto de cola e purpurina.Prenda seus enfeites à árvore por meiode laços feitos de tiras de papel creponvermelho. Se sua árvore fôr muito gran-de e náo quiser comprar muitos enfei-tes, embrulhe caixas em tamanhos va-riados, enfeite como se fossem embru-lhos bem alegres e pendure-os com la-ços entre as estrelas e bolas. Evite en-feites representando bichos, bonecos, etc.Escolha uma toalha de cor lisa paraforrar o tampo da mesa que serve debase à árvore e feche os três ladosaté o chão, deixando livre apenas aparte da frente, pois sob a mesa vai ficaro presépio.

No caso da toalha ser branca façaum laço bem largo de crepon vermelho

DECORAÇÃO

NATALREGINA DE ABREU

FIALHO SANCHEZ.;YA.-jyY;.y,íY--:-Y.'•>':

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para decorar a parte da frente da mesa.Os embrulhos devem ser de cores ale-gres para contrastar com a-toalha. Com-bine papéis lisos com outros riscados ouestampados. Na escolha dos laços paraos embrulhos use vermelho sôbre verde,branco sôbre azul, etc.ALGUMAS IDÉIAS PARA SUA MESA

DE CEIA DE NATALO centro: um oval formado de ga-lhos de pinheiros com bolas prateadas

e vermelhas. Faça cor cartolina ou pa-pelão pintado duas velas grossas e fe-che a parte de cima das velas com umcírculo de cartolina branca, dom ceraderretida de vela comum imite os pin-gos grossos de espermacete. O pavioserá feito de cordão gro.sso, aceso uma

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vez antes de ser colocado. Para formara chama, use algodão torcido e tintode amarelo com aquarela. Quem puderusar velas grossas verdadeiras e quepossam ser acesas, ' prefira essas. Esteenfeite central deve ser proporcional aotamanho de sua mesa. Se esta não fôrgrande bastante para este centro deduas velas use uma única vela e entãocoloque a coroa em torno desta únicavela, usando os mesmos enfeites. Esna-lhe algumas estrelas prateadas sôbrea toalha, e outros adornos: um galhoverde com uma ou duas bolas vermelhase um laço.

Para decorar um arco entre duas salasuse galhos e fitas formando festons lar-gos. Reuna os cartões coloridos que re-ceber e prenda-os assimetricamente nacortina de sua sala. O efeito será lindoe pitoresco. À segunda cortina mais pró-xima á árvore, prenda os cartões con-tendo os nomes das pessoas para asquais estiver reservado um presente soba árvore. Unindo esses cartões aos pre-sentes prenda tiras finas de creponvermelho. Para o seu console ou apara-dor: acenda de cada lado uma velavermelha e entre as duas arrume umafruteira baixa e larga com frutos emcolorido variado e alegre: As frutas po-dem ser: abacaxi, maçãs,, laranjas, uvasbrancas, pimentões, bananas, nozes, etc.As flores mais apropriadas para (je-coração nestes dias são as palmas deSanta Rita, rosas vermelhas e lírios.

O tradicional presépio deve ser arma-do sob a mesa onde estiver colocadaa arvore. Não é preciso que seja grande,pelo contrário, deve ser muito simplese contornado de musgo ou de folhagem.

Com estas idéias simples e acessíveis,todos podem ter suas casas alegres parao Natal.

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mês de dezembro transcorre piá-cido em dias maravilhosos que

dão a agradável impressão de que aprimavera não vai acabar: maravilho-sos dias cheios de azul, viração suavee temperatura amena Maravilhososdias repletos de calma e pensamentostranqüilos. E a cristandade toda pre-para-se para comemorar.a data lumi-nosa do nascimento de Jesus, o meigoNazareno que veio ao mundo para sal-var a humanidade, pregando a concór-dia e io amor ao próximo e dando oexemplo magnífioo de sua vida comopadrão para todos os homene, da terra.Abrem-se neste período do ano os co-rações para os sentimentos amáveis.Trabalham os cérebros de todos: doscidadãos graves e sizudos, e dos jovensimpetuosos e inconseqüentes e dascrianças alegres à procura das peque-

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ninas lembranças que o velho PapaiNoel vai colocar nos ramos iluminadosdo pinheiro verdejante ou no sapatocuidadosamente preparado para rece-ber a dádiva desejada e anciosamentepedida por lábios infantis ainda cheiosde crença e doces ilusões. Os espíri-tos requintados esforçam-se para en-contrar soluções diferentes. E muitasvezes é bem difícil achar um presenteque fuja do habitual e desperte a sa-tisfação de quem se deseja agradarHá pessoas que parecem não precisarde coisa alguma. . .

June Haver — a loura estrelinha daCentury-Fox, recebeu uma linda e ar-tística cesta de maçãs escolhidas eparece radiante pela lembrança felizdo seu inteligente «fan» que desço-briu um presente original e inespera-do.

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MAR NEGRO NENINHAROSE MARY <g^Y

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AS CARTAS PARA ESTA SECÇÃO DE-VEM SER DIRIGflfDAS A MARXON —

REDAÇÃO DE CAU/OCA * — PRAÇA

MAUÁ, 7-:}." AM). — QUEIRAM JUN-TAR AOS PEDIDOS DE MODELOS ADATA COMPLETA DO NASCIMENTO

PARA O HORÓSCOPO

MAR «NEGRO—RIO —- «Ê$sc vestido fi-cará lindo um azul pastel. Cinto com five-la dourada e enfeite dourado na blusa.Seu estudo:—Você c hesitante, indecisa,amlbiciosa e econômica. Pouco expansiva.Não dá demonstração dos seus vertia-

deiros sentimentos. Embora encontrandoobstáculos poderá conseguir uma -boa sj-

função. E' melhor não se deixar domi-

nar pela paixão. Harmoniza-se com as

pessoas nascidas entre '22 de abril e 21de maio, 24 de agosto e 22 de setembro.2(1 de fevereiro e 21 de março, 24 deDUtubro e 22 de noveuribro.

ROSE MARY —- RIO ~— Eis um lindomodelo para ser feito em organza es-tampada. () casaquinho com grande golavela c grande decote. Horóscopo: Tem-perainicnto reservado. Você deve ser pies-timosa, dedicada aos seus cleveres, sio-ceia nas amizades, aliás poderá contaicom o prestígio de bons amigos. Não de-sanima facilmente. Estará sujeita à me-lancolia e esgotamento nervoso se levai'uma vida agitada e cheia de preocupa-

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. Maior estabilidade financeira nauridade. Amores contrariados, fiar-iza-sc com as pessoas nascidas entree abril e 21 de maio, 24 de agosto

de setembro, 20 de fevereiro e 2.1nnrço, 24 de outubro .• 22 de no-

vembro.

NEN1NHA ÁGUA RASA As lis-trás dispostas em diagonal enfeitam esse

gracioso modelo. Vejamos o estudo:Você (leve ser uma pessoa dócil, que sesubmete muito à vontade dos mil ros.Precisa cultivar sua vontade, não serindecisa e vacilante quando uma açãoimediata se impõe. Irrita-se facilmente.Na juventude terá algumas contrarieda-des. talvez de fundo sentimental. Linavida demasiadamente «agitada pode pre-judicar-lbe o sistema nervoso. Deixa-sesugestionar muito pelos» ambientes: liar-moniza-se com as pessoas nascidas entre21) de fevereiro e 21 de marco, 24 deoutubro e 22 de novembro. 22 de abrilc 21 de maio, 24 de agosto e 22 de se-tembro.

ANIRÂ - S. BORJA — Guamcee es.semodelo uma faixa de tafetá combinandoeom a còr do xadrez. Seu estudo: --Caráter forte, firme, persistente o con-fiaute em si. E' inteligente e capaz de

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ANIKA MORENINHA R1SONHA

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realizai- desde que se esforce e se dedique aos estudos e aos trabalhos. Pai-xòes ardentes mas passageiras. K1 gentile prestativa. Gosto pelas artes, diverti-mentos e literatura. Procure ser maissubmissa, do contrário terá muitas, con-Irariedacs na vida. Discórdia com pa-rente muito próximo. Harmoniza-se comas pessoas nascidas entre 21 de agostoe 22 de setembro. 22 de dezembro e '20

e janeiro, 20 de fevereiro e 21 de marco,22 de junho e 23 de julho.

MORENINHA RISOXHA — Ficará muichie esse vestido se confeccionado

em "faiile" verde claro ou rosa. Gola,luvas e flor de bordado inglês finíssimo.Horóscopo: — Você encontrará na vida

proteção e l>ôas amizades. Tendênciaa se revoltar contra tudo o (pie julgacontrário ao seu modo de ver e sentir.Boa intuição, gosto pelas artes, vocaçãopara certos estudos. Procure aproveitaro seu tempo cin coisas úteis. Será sin-cera e fiel a quem merecer sua alei-cão. Procure viver em contacto eo'in anatureza, só colherá benefícios para asua saúde. Harmoniza-se com as pessoasnascidas entre 22 dc maio e 21 de junho.2.'{ di' setembro e 23 de outubro, 22 ciemarco e 21 de abril, 23 de novembroe 21 de dezembro,

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Publica-se. às sextas-feiras. emcontinuação à "página feminina" queé completa, no gênero;

Leia "A Noite", o vespertino dacidade, e escreva-nos. dando as suasimpressões sôbre a seção "AOS

NOIVOS", daquele jornal. Para astrês melhores cartas-respostas. haverábrindes semanais, ofertas das seguin-

tes- casas: "FOGÃO ÜNICO" Ruada Constituição, 58 — UM FOGÃO AÓLEO CRU OU QUEROSENE. ANOBREZA — Rua Uruguaiana, 95 —UMA MIMOSA

"GRINALDA.

Dirija sua carta para "AOS NOI-VOS" Praça Mauá n. 7, 4" andar.

Não se esqueça de que a sua cartapoderá ser uma das classificadas.

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© 45

HUMILDE VIOLET ESTUDANTE PARANAENSEtt- ____. m ¦ -M-b __ et _> e to te ' _._i»^'"'**»w "^,*^»_.

A LOURINHA ^=^s\APAIXONADA JL ^flX

HUMILDE VIOLETA — RECIFE --*.Esse modelo pode ser executado emliuho ou seda escura com punhos e golabranca. Seu estudo: — Natureza cri-tica, desconfiada, econômica e empreen-dedora. E1 sensivel a elogios. Tem oamor próprio muito desenvolvidq. Seugênio pode mudar depois dos 40 anos.Tornar-se-á então mais expansiva e tal-vez até mais simpática. E' provável quehaja, taTnbém, nYudança completa deidéias, até com relação à religião. Asituação financeira será mais estávelnessa idade, se já não melhorou como casamento. Procure evitar cenas deciúme e também não critique os outrosPense antes de tudo em corrigir seu?defeitos. Harmoniza-se com as pesso*is

nascidas entre 20 de fevereiro e 21 dcmarço, 22 de junho e 23 de julho, 24de agosto e 22 dc setembro, 22 de de-zembro e 20 de janeiro.

LOURINHA APAIXONADA — NITERÓIBabadinhos de organdi ou rendinhas

guarnecem esse modelo feito em tecidoleve, pastilhado. Vejamos o horóscopo:

Em primeiro lugar devo dizer paranão confiar, cegamente, em ninguém.Gênio hospitaleiro, amável mas sujeitoa provocar antipatias, talvez por certosrepentes ou sarcasmos. Poderá contarcom amigos nos momentos dificeis. De15 em 15 anos haverá mudança na suovida. Pense muito antes de tomar umaatitude para não se arrepender depois.Sabe cuidar bem de seus interesses etem probabilidade de alcançar uma boa

B 46 •

oe 21 de março, 22 de junho e 23 de julho,24 de agosto e 22 de setembro. 22 dedezembro e 20 de janeiro.

ESTUDANTE PARANAENSE — CURI-TTBA — Muito graciosa é a estola comnervuras e rendinhas, que serve de guar-niçáo a esse modelo de organdi. Ho-róscopo: — Coração bondoso, aptidãopara as artes. E' provável que consigauma boa posição financeira ou social.Tendência para certos estudos transecn-dentes. Se for perseverante e não sedeixar vencer pela ociosidade prospe-rara. Seu maior defeito é a teimosia-ea falta de calma quando se irrita. Har-moniza-se com as pessoas nascidas entre24 de agosto e 22 de setembro, 22 dedezembro e 20 de janeiro, 20 de feve-reiro e 21 de março, 22 de junho e 2,,de julho.

A''f>VV

e*_\*»mfjtemmmeitm .>_mm.mi-v_.-ii»mr.mi irm _i*-______timÊte_\**M*r;^j*rrm*i muni nmmm* i'»«—nnn.1

NOVIDADES, BOATOS EMEXERICOS DE H

Por MA RIA GERTRUDES_nu^.f^m_m_mmÊMtai_-.:

Ávida é a.ssim! Neste mundo afora,

axistem tantas moças que fariamtudo para se parecer com Rita Hay-worth e, no entanto, Mary Castle, cujasemelhança com a princesa é assombro-sa, tenta de todos os jeitos não lembrara famosa "Gilda". Por ordem do studio,Mary cortou seus lindos cabelos bemcurtos, mudou o arco de suas sombran-celhas e mandou confeccionar novoguarda-roupa de estilo completamentediferente.

Elizabeth Taylor e Nicky Hilton estãode volta a Hollywood. O jovem casalacaba de redecorar o seu apartamento,no Bel-Air Hotel, mudando tudo, desdea mobília até os quadros e tapetes. An-tes, porém de convidar seus amigos paraconhecerem a "obra-prima", Liz e Nickypediram à Sra. Taylor que inspecionassea nova decoração. A mãe de Liz exami-nou tudo e declarou que achava tudoem muito bom gosto e que os Hiltonsjá podiam começar a organizar a listados amigos que desejavam convidar pa-ra a festa de estréia.

A Columbia quase submergiu sob umdilúvio de cartas quando se anunciouque em "The Romantic Age", Marga-ret 0'Brien teria o seu primeiro bei-jocinematográfico. Os fãs protestaram tãoenergicamente que o studio se viu obri-gado a cortar a referida cena... em

vez do beijo, Margaret apenas fica demãos dadas com o seu "Boy-friend".

*

Um dos maiores desejos de JoanDavis foi algum dia possuir uma des-sas camas enormes, em que a gente podese "espalhar". No outro dia, Joan resol-veu transformar o sonho em realidadee comprou "um monstro" de 2,50 me-tros por 3! Quando chegou em casa ve-rificou que a cama não cabia no quarto,por isso botou abaixo duas paredes demaneira a aumentar o cômodo.

— "E' a mesma sensação de quemconstrói um navio dentro de uma gar-rafa e depois quer tirá-lo de lá", con-fessou Joan

*

Gene Kelly é um verdadeiro "gera-

dor" de idéias para novas danças. Em"An American In Paris" êle apresen-tara um complicado ballet, executadoem patins! A pobre Leslie Caron, queé a companheira de Gene nessa dança,ficou alarmada quando, pela primeiravez, viu o ator executar dificílimos sal-tos e acr.obacias de patins e sobre umchão enceradissimo. Depois de um sus-piro de resignação, a pobre vítima cor-reu a arranjar um travesseiro, o mini-mo de proteyão que lhe veio a cabeça!

*

Kahn, são freqüentes visitantes no setdo "Quo Vadis", em Roma. Segundo os-amigos do real casal, Rita está ansiosapor recomeçar sua vida artística.

A família Bogart está em alvoroço!Hvmphrey e Lauren Macili vivem dis-cutindo e o móvel da briga é o pequenoStevie, de 19 meses de idade. Bogie de-seja fazer do garoto um verdadeiro ma-rujo e inventou uma cadeira de bébé,que'pode ser presa por cordas em qual-quer lugar do barco em que a famíliapassa a maior parte das suas horas defolga. Quando Lauren o viu amarrandoa cadeira, naturalmente sem Stevie, noalto do mastro, ficou uma fera. . .

*

Decididamente, Jerry Lewis não nas-ceu para ser soldado. Jerry, Dean Mar-tin e todo o resto do elenco e do pesosaltécnico, que toma parte em "At WarWith The. Army", estão estacionadosnum acampamento militar durante a.filmagem das principais cenas dessaprodução. No outro dia Jerry, que ves-tia um uniforme de soldado raso, papelque desempenha na fita, foi quase man-dado para o xadrez quando perguntoua um tenente:

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"Ei, companheiro, onde é o tele

Rita Hayworth e os dois filhos de Aly fone?

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TRÁS

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As cartas, para esta seção, devemser enviadas a MIGUEL CURI, reda-ção de CARIOCA, Praça Maua, 7 —Rio.

MINHA OPINIÃOA existencialismo velo, ao menos, possibilitar uma revisão nos P*<»mmO e. conceitos da vida mecanizada de hoje. Essa revisão nao Implico

necessariamente, no advento material da doutrina *>^J£f?"A*"

Sartre. Mesmo porque, para sua aceitação, nao bastaria apenas a co, ee.

tuacão, se a essência da vida, hoje, é espremida de um modo de ser todo

industrial e comercial. Existencialista, no singelo da definição, e ser aquilo

que se sente e se almeja. Se você, por exemplo, não corta o cabelo ou anda

de cabeça raspada; se você anda descalço nos salões de baile ou usa um

calção para ir ao enterro de um amigo, ou vai mesmo sem calção*; se você

faz aquilo que só você, sem interferência de nada, quiser - você e exis-

tencialista. Uma doutrina que pode ser e pode não ser.No entanto, vendo e ouvindo a Juliette Grecco, fiquei pensando <*ue

o existencialismo de Sartre deve ser bem diferente desse que anda por ai

na boca de todo mundo-... porque a Juliette, sendo a favorita do filosofo

contemporâneo do existencialismo, e sendo a sua mensageira universal,

pareceu-me tão burguesa quanto o mais o seja quem o é. Basta dizer que,um ilustre colega, ao saber que eu havia estado e palestrado com Juliette,me perguntou: "Como se vestia?"

Tudo isso brota ao riscar da máquina, sem mais demora no pensa-mento, e porque assisti a alguns ensaios e recitais de Juliette, na Rádio

< Nacional. Muito li sôbre Juliette. Via-a cantando para mim, branca, olhosde noite de boêmia, cheios de luz na escuridão, cabelos em rampa pelosombros até as costas, observei-lhe o vestido negro, a capa de um azulfechado. Como cantora, não lembra nenhuma de suas patrícias ouvidaspelos cariocas. Se fosse defini-la, como cantora, diria que ela é como YvesMontand, Charles Trenet, Georges Ulmer ou Paul Péri. Sua arte não écantar como se canta, comuménte, com garganta musical. E' interpretar,dizer alto, a modo de canto, indo ao recôndito dos versos. Mais uma poe-tisa ou declamadora de valor. O importante é compreender as suas men-sagens, abrir o coração a seus gestos, recolher a fascinação e o tumultoque lhe animam o espírito.

Juliette Grecco! Gostei do nome... e da dona, também. Se ouvi-lanovamente, sou capaz de ficar apaixonado ou decepcionado. E se eu ficarexistencialista?

MIGUEL CURI

NOTICIÁRIOHeber de Bôscoli prepara dois novos

lançamentos, na PRE-8 — Uma novelaque fez furor em Cuba e Porto Rico,"O Direito de Viver", será, ao que sabe-mos, .transmitida por uma emissora ca-rioca — Violeta Cavalcanti segue estasemana para a República Dominicana,contratada, por 15 dias, por uma emis-sora de lá — Bob Nelson casou — Nodia 4, Heleninha Costa e Ismael Netocontrataram casamento, oficialmente —-Gonzalo Amor, cantor argentino, está,outra vez, na Rádio Globo, bem comoGregório Barrios — Em Nova Lima,Minas, está sendo instalada uma emis-sora — José Roberto Dias Leme já retornou aos Estados Unidos — Está emcirculação o primeiro» número da re-vista semanal "Cartaz do Radio , tra-zendo excelente material, inclusive umareportagem completa com Celso Guima-rães, seus filhos, esposa em sua residen-cia em Copacabana. "Cartaz do Radio

é a melhor publicação, no gênero, peloseu corpo de repórteres e pelo rigor desua matéria. Pedidos de assinatura ouinformações devem ser dirigidos a —Av. Graça Aranha, 81-129 andar, sala1201, Rio — No dia 24 deste mês, Oswal-do Elias realizará, no Teatro República,das 12 às 16 horas, a grande festa come-morativa do segundo aniversário do "Dr.Infezulino". Todo o elenco da RádioNacional será apresentado. Sessenta milcruzeiros em ricos prêmios serão sor-teados entre os espectadores, cabendo,às crianças, um presente de Papai Noel.Os ingressos já estão à venda, na bi-lheteria da PRE-8.

VAMOS TROCARCARTAS?

No dia de Natal, será realizado, emJuiz de Fora, o casamento entre AfonsoPereira, do Rio. e Paulete Vasques. fi-

• 48 •

lha do casal Amandio Vasques-MariaAmélia Vasques. Conheceram-se há trêsanos, por intermédio da CARIOCA, man-tendo uma correspondência. Ficaramnoivos e, agora, vão curvar-se diante dopadre.

Afonso Pereira teve a gentileza denos convidar para a solenidade, em Juizde Fora. Se as festas natalinas e os nos-sos compromissos o permitirem, lá esta-remos, à rua Halfeld, 1304.

De qualquer modo, deixamos aqui osnossos votos de uma felicidade a quetêm direito. A nossa parte, no casório,é pequena, pois sempre pautamos a di-reção desta seção por normas absoluta-mente "espirituais". Não sendo uma seção de casamentos, esta, no entanto, sôpode sentir-se feliz quando vê ou sabeque dois correspondehtes acabaram seunindo por laços mais poderosos que oda epistolografia, o que vem provar umacoisa: quando a correspondência é purae desinteressada, pairando num pianoalto de dignidade, acaba assim, já que asua "espiritualidade" tem força bastan-te para despertar corações. E' um ca-minho natural ou humano.

Felicidades, Afonso e Paulete. Nãodeixem de escrever-nos e mande-nos no-tíciàs e foto do casamento.

Gilda, de Curitiba, teve sua inseri-ção anulada, por não vir acompanhadade sobrenome, bem como um leitor dePortugal, que nem nome nem endereçoassinalou.

Alcy S. Tubino, de Uruguaiana,deve, êle mesmo, fazer a revisão em seutrabalho e enviá-lo datilografado emespaço dois, em papel sem pauta.

Benedito de Oliveira Filho, de Barueri, apela, por esta seção, para os cor-respondentes, a fim de que remetamdonativos em dinheiro para Maria dosSantos, da Colônia Santa Isabel, emBelo Horizonte (é o endereço), paracompra de "Proiíiim".

-— Sônia Marques pergunta-nos se so-mos parentes dos Curi da Nacional.Não. E "aquilo" foi uma polêmica, en-tre nós e o dito cujo. Êle, por sua re-vista, e nós, pela "A Manhã", andamosàs turras, mas, tudo passou.

Elza Santos. precisa mandar-nos onúmero da sua. rua: Dona Teresa.

Do pedido de inscrição de Gerson S.Ferreira, residente à rua São Luiz Gon-zaga, 1095, casa VI, São Cristóvão, ex-traímos este trecho:"Há pessoas que consideram a artede trocar cartas um meio apenas de ma-tar esse tempo que nos vai matando;outras, vêem-na como um meio de so-nhar acordado, com amores futeis, tãofutels como o são esses amores; tercei-ros, há, porém, que a têm como arte emeio adequado de fazer amigos aqui ealém, através de verdadeiras palestras,versando sôbre assuntos diversos, doscostumes locais às últimas descobertascientíficas, do crú regionalismo às váriasescolas filosóficas...".

A seguir, damos o nome doa que de-sejam iniciar uma troca de cartas comos seus patrícios ou não. Após os no-mes, vêem, quando indispensáveis, aidade de quem quer corresponder-se, osseus temas, idiomas e lugares preferidos,além do endereço:

DISTRITO FEDERAL — Geny An-tunes Nazareth, 17 anos, com os dois

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anos; R. AfonsoFátima Carneiro

20 anos, com os 2José Oswaldo da

sexos além de 20 do Br. e Américas,fotos, postais e cartas; Caminho de Ma'ria Angu, 145, Olaria — Mardoquen C.Moreira, .27 anos; Frei, Caneca, 463. --João T. da Cunha, 23 anos, com moças,fotos e postais; Voluntários da Pátria',275 •— Alcione e Aldicéa Ferreira. 19 e.17 anos; R. Duque Estrada, 46, casa IV,Gávea — Anelle W. Ryllet, 18 anos, commaiores de 20; R. Catulo Cearense, 160,Eng. de Dentro — M. Moreira, commaiores de 30 anos; C. Postal 2792 —Weliton Monteiro, Carlos Alberto Sanrae Josefson C. Liberg, com moças doBr., Fr., Esp. e Port.; R. dos Inválidos,20 — Marly Gen, 15Pena, 106, Tijuca —e Jacyra Bittencourt,sexos além de 20 eCunha, 16 anos, esportes, cine e rádio;Capitão Bragança, 262, Higienópolis r-Newton Alves Monteiro, 27 anos; R. Ma-rio Fonseca, 99, Bento Ribeiro — EdyMotta Júnior, Jair A. Gestal e GonzagaS. Júnior, 24, 22 e 26 anos, postais, commoças; Roberto Denize, 23 anos, commoças do norte, Rubens Navarro Filho,27 anos, com moças do Br., Arg. e Port.,Gerson Borrelli Filho, 24 anos, ^postais,com os 2 sexos, e Dermevai Lima, 29anos, com moças além de 30; enaereçodos sete — Av. Pres. Vargas, 1186, so-brada — Nelson Ney Nunes, 26 anos,com ext. e Br., troca de postais, moedas,selos e mapas urbanísticos e esporte erádio; R. Campo da Ribeira, 41," Ilha doGovernador — Evandro Lima, Ivan Gois,Raimundo Bento, Washington Trindadee Newton Serdeiro. 18, 19. 20, 24 e '20anos; R. Maria Luiza, 61, Meier — Alon-so Nunes, 23 anos, cartas e postais; Av.Pres. Vargas, 509, 16'-' andar, sala 1604— J. R. Ribeiro, 18 anos, psicologia,sexologia, lit. e troca de postais; R Ura-nos, 603, Bonsucesso.

ÁFRICA — Sr. J. Ferreira, 48 anos,europeu, com senhoras; C. Postal, 14,Beira, Moçambique, África Oriental Por-tuguesa.

ANGOLA — Bengala — Manuel Mar-tini Mosan, 23, anos, com moças do Br.,Arg. e México]; C. Postal 236 — JoséManuel Marques, 21 anos, com Br., Esp.e México; C. Postal 106, África Ocid.Portuguesa.

PORTUGAL — Leiria — Eduardo Au-gusto M. da Silva, 20 anos; ComandanteJoão Belo, 21 (V. N. de Famalicão) ¦—Anabela Avelar, 19 anos, em port., fr. eing. com o mundo, inclusive Port. e co-lônias; Cruz, do Pêlo, V. N. de Fama-lição, Minho. (Lisboa) — Álvaro F. daEncarnação, 22 anos, em port. e fr.; R.Aliança Operária, 22-lv Esq. — AlbinoD. Mateus, 22 anos; Marinheiro n. 8165,Armada Portuguesa, Escola de Mecâni-cos, Vila Franca de Xira r— FernandoA. Henriques, 18 anos; Av. D. Carlos I,99-1 v — Antônio D. Victorino, 20 anos;R. de Santana (à Lapa), n. 107 r/c —Augusto A. Redondo; Av. Antônio Au-gusto de Aguiar, 22 r/c — Dto. — AbilioManuel T. da Silva; Cais da Junqueira,•A.J.P.L.) — Antônio José Pereira,com brasileiras de pais lusos, de 18 a23 anos, em esp., fr. e port.; Pç. Duqueda Terceira, 24 (Ilha da Madeira) —José Oscar de Souza, com moças até-2 anos; O Postal 70, Funchal.

ESPANHA — Pamplona AngelÍ-Haz de cerio e Cruz M. Baleztena, 19anos, estudantes de artes e direito, comos 2 sexos; Calle Bergamin, ll-piso-3"izda., e Plaza Del Castilo, 23-piso, Navarra. (Gran Canária) — Pedro Serra-deli, com moças de 17 a 21 anos; Mas-tranza Aérea, Las Palmas. (Madrid) —-Túlio Martinez Sanchez, troca de selos,cartas aéreas; Av. de Menendez y!ayo, 63.

Pe-

PARÁ — Belém — Ana Lucia Mar-tins, 18 anos; 28 de setembro, 394.

MARANHÃO — S. Luiz — Eny deAraújo e Margareth Oliveira, 15 anos,com maiores de 18; R. da Savedra, 46— Flor de Liz e Mary Lane, 16 anos,com marujos; Vila Passo, 80.

CEARÁ — Fortaleza — Lilian Studart,com maiores de 20, e Virgínia Alencar,com moças; R. J. da Penha, 269 —Regina Célia, com maiores; FranklinTávora, 592 — Zelina Campos, em esp.,ing. e port,; Pinto Madeira. 297 --"Tar-cisio Sales e José dos Santos, 20 e 18anos; Av. Bezerra de Menezes, 148*1 e.363.

SERGIPE — Aracaju — Manuel H.Alves, -19 anos; C. Postal 9 — ClariceTeles, 19 anos; R. Riachão, 185 — Mar-Iene Valerio Cardoso e Jane Nancy Bon-fim, 18 e 19 anos, com maiores de 18 e19; R. de Laranjeiras, 38 e 30.

RIO G. DO NORTE — Caicó —Nadja e Vânia Maria Medeiros, 15 e 16anos;; Av. Otávio Lamartine, 361 —Dilma e Daires Maria Medeiros, 17 e 18anos, a segunda troca de postais, selose revistas; Av. Otávio Lamartine, 367 —Maria Zania Dias e Maria Dias de Me-deiros, 18 e 20 anos; Pç. da Independemcia, 39.

PARAÍBA — Mamanguape — OliviaV. de Luna, 15 anos; R. Batista Carnei-ro, 174 — Claudeth Morais, 13 anos;Vise. de Pelotas, lyl — Anita A. deLuna, 15 anos; Vise. de Itaboraí, 3 — Le-tinha R. Cruz e Maria José de Carvalho,14 e 16 anos; R. Duque de Caxias, 46 e213 — todas, mormente com estudamtes. (Princesa Isabel) — Eny D. Duarte;Cel. Marcolino. 84.

PERNAMBUCO — Recife — FuazerCarneiro, 22 anos, em ing. e port. commoças do Br. e ext.; Vidal de Negreiros,70-1'' andar — Leila Cristina Pyrrho,16 anos; Eng. Luis Vanthier, 105, En-cruzilhada — Isa F. Lima, 20 anos;Conde de Irajá. 711, Torre — GeniaConti, 20 anos; Per João Alfredo, 18-1*andar, Madalena — Geraldo F. Bastos,troca de estampas eucalol; R. Diário dePernambuco, 86-lv andar — Mareia Gal-vão, 22 anos, em port. e esp. e LygiaMelo, 15 anos; Gal. José Simeão, 70 e 78

Ivone Caldas, 18 anos, em ing., fr. eport.; R. do Hospício, 875. *(Oünda) —Jeanine Martins, 17 anos; R. do Sol, 219.(Palmares) — Marly Paranhos, 15 anos;R. da Conceição, 1.307 — Magaly M.Brito, Ylka e Anne Moofen Laynd, co-mo moços até -20 anos, do Br., Esp. eIng.; R. da Conceição, 1320. (Jaboatao)

Sheila Maria Pyrrho, 16 anos, comestudantes; R. Deodoro da Fonseca, 56¦— Rosângela dc Amaral, 21 anos; Ba-rão de Lueena, 435. (Catende) — NauraRodrigues, com moços de 25 a 30 anos;Av. da Saudade, 10 — Edleuza L. San-tos, 19 anos; Bela Aurora, 181.

ALAGOAS — Maceió — Neusa Melo,24 anos, com maiores; R. do Comércio158.

BAHIA — Salvador — Margarida Va-lente, 28 anps, em ing., port. e fr. comext. e Brasil; Salvador Pires, 3 — Ge-raldo Marchesini, 19 anos; Pç. Senhordo Bonfim, 34.

ESTADO DO RIO — Resende — IvanFernandez, 19 anos, com Rio, Ceará,Pernambuco e M. Grosso, poesias, cine,teatro, postais, danças clássicas e popu-lares; Dr. Clemente Ferreira, 27. (Olin-da) — Horizontino Fernandes, 22 anos;R. Emancipação, 102, casa seis, fundos.(Três Rios) i— Roberto Faria, 22 anos,com os 2 sexos, arte, teatro, lit. e psico-logia; Três Rios. (Campos) — Jeannlne

(Conclui na página 56»

49

CORPO ESBELTOE FA BBB

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RS***^~i*^

LOMIRY (S. Paulo) — Adriana Be-netti nasceu em Ferrara, Itália, a 4 dedezembro de 1919. Clara Calamai nasceuem Prato, a 7 de setembro de 1915. VeraCarmi nasceu em Torino, a 23 de no-vembro de 1917. Carla dei Poggio nas-ceu em Nápoles, a 2 de dezembro de1925. Maria Denis nasceu em Buenos-Aires (Argentina), a 22 de novembro de

. 1916. Mariella Lotü nasceu em Milão, a27 de dezembro de 1921. Loredana nas-ceu em Veneza, a 10 de março de 1924.

JESSY CONTREIRAS (São Paulo) - -

Em "Mundo estranho": Angelika Hauff(Elisa), Alexandre Carlos (Edgar), Ni-colau Jartulari (Ari), Anthony Sam-borsky (Caramurú), Amália SánchezArino (Sra. Taylor), Lalo Maura (JackTaylor), José Pecci (Sr. Taylor), GrijóSobrinho (taverneiro), Carmen Brown(bailarina), Jesus Ruas (Periodista),José Ruzzo (detetive) e América Cabral,angelika está na Alemanha e seu filmemais recente chama-se "Madchen ausder Südsee", uma história de circo fil-mada em Hamburgo, Não tenho o ende-rêço.

ANTÔNIO DIAS (Belém) — AnselmoDuarte: Atlantida-Estúdio*, rua Viscon-de do Rio Branco, 51. Rio.

LEITOR CURIOSO (Rio) - Os in-térpretes de "L'apoeaiisse" são: TullioCarminati, Massimò Serato, L. Giova-notti, Vera Bergman, Enrico Giorl, C. eF. Tamberlani, Marcello Giorda, LauraGore, Slataroff Petar e Silvana Fam-panini. Não se trata de nenhum grandefilme. E' um dos maiores "bluffs docinema italiano de após-guerra, um ce-luloide feito com trechos de outros, se-

gundo me informou pessoa que o assis-tiu quando de sua estréia em Roma.Faça as outras perguntas. Se souber in-formar, terei prazer nisso,

ESTÊLITA (Rio). — John Loder: "Al- .

raune" (alemão), "No desfiladeiro do

ocaso", "O segredo do médico" "Farra

de praxe" (comédia curta), Sob os

mares" "Os amores de Henrique VIII ,«A batalha" (francês), "As minas de

Salomão", "Londres-Nova York mmm-calas" "O marido era o culpado , Ka-

tia" (francês), "Como era verde o meuvale", "Confirme ou desminta , umanoite em Lisboa", "Estranha passagel-ra", "ídolo do público",

"Esquadrão de

águias", "Passagem para Marselha .«Uma velha amizade", "Entre dois co-

cações", "O grande bruto", "Dois Ro-meus sem Julieta", "O estranguladorde Brighton", "Os mosqueteiros do rei ,?'Ciúmes", "Mulher caluniada" e "A es-posa de Monte Cristo".

M.M.M.'s fan (Rio) MarilynMonroe: "O segredo das jóias",

' Loucosde amor" (Irmãos Marx) e "Tormentas

de ódio".

ROMERO SIL (Rio) - O filme "The

Enchanted Voyage" "Wake Up and

Dream", exibido entre nós com o titulo"Desperte e sonhe".

DOMINGOS SOUZA (Curitiba) — A

distribuição de "Eduardo VII e a se-

guinte: Eduardo VII - Victor Francen,Rainha Victor ia - Gaby Morlay, Ale-xandre — Arlette Marchai, PresidenteLoubet - Jean Périer, Lord Salisbury'— Jean Toulot, Joseph Chamberlain —

Jean D'Yd. Lord Kitchener — Jean Gal-land-, Lord Balfour — André Roanne,Principe Albert — Jaque Catelain, Del-casse — Jean Worms, Clemenceau —

Jacques Baumer, Paul Cambon — Ro-bert Pizani, Barão Eckardstein — LovisSeigner, Von Bullow — Paul Amiot,Ivolsky — Aime Clariond, Lord Clayton— André Lefaur, Lady Clayton •— Mar-celle Praince, Sylvia Clayton. — JanineDarcey, Roussel r— Jacques Gretillat,Georges Roussel •— Pierre Richard-Wilm, Jean Roussel — Bernard Lancret,Atriz — Junie Astor, Cantora de music-hall •— Nita Raya, Cocheiro — Dorville.

VITO-RIO (S. Paulo) — ValentinaCortese: 20th-Century-Fox-Studios.^ Seunovo filme americano chama-se 'Tele-

graph Hill', com Victor Mature.

MATIAS MARQUES (Fortaleza) —Escreva-lhe para Cidade do México, Mé-xico.

FAN N.* 1 DE YVONNE (Rio) -Yvonne De Cario: "Alma torturada","Estudantes da fuzexca", "A seduçãode Marrocos", "Pelo vale das sombras"(Antes da fama), "Era o seu destino","A irresistível Salomé", "Sedução","Brutalidade", "E«scrava sedutora","Bandido apaixonado", "Astúcla deuma apaixonada", "Escandalosa", "Bal-

_. *. 11 to-to • ***

do deserto" e "Rivais em fúria". Escre-va-lhe para Universal-International-Stu-dios.

LÚCIO CRUZ (Garibaldi) — Hedy La-marr- "Tempestade num copo dágua ,"Não se necessita dinheiro", "As malasdo Sr O F." (títulos traduzidos de fil-mes austríacos), "Êxtase", "Argélia"."Flor dos trópicos", "A mulher que eu

quero", "Fruto proibido", "O inimigo

X" "Pede-se um marido", "Este mun-do'é um teatro". "Sol de outono", "Boê-

mios errantes". "S. Ex., o réu \ "O de-mônio do Congo", "Um rival nas altu-ras", "Conspiradores", "Idílio perigo-so", "Sua Alteza e o groom", "Flor domal", "Mulher caluniada", "Por causade um beijo", "Sansão e Dalila", "O

vale da ambição" e "A Lady WithoutPassport".

MARINA (Rio) — Maria Lanza: Me-tro-Goldwyn-Mayer-Studios.

NEY CASTRO E SILVA — CornellBorchers é profissional sim. E BruniLõbel, também... Ambas trabalharamem filmes alemães anteriormente. Cor-•nell chamava-se no cinema alemão fíil-degard Neff, e foi por seu trabalho nofilme germânico "Filme sem nome",que Selznlck a contratou para Holly-wood.

GENARO BILT (Niterói) — O nomedo primeiro marido de Rita Hayworthé Eddie Judson.

CARIOQUINHA (Rio) — RicardoMontalbán: Metro-Goldwyn-Mayer-Stu-dios. E' casado com Georgiana Young,uma das irmãs de Loretta.

IMPERTINENTE (S. Paulo) — EmA turbay: Eieanor Boardman (Mary),

James Murray (John), Bert Roach(Bert),Daniel J. Tomlinson (Jim), DelHenderson (Dick), Lucy Beaumont (suamãe), Freddie Burke Frederick (Ju-nior), Alice Mildred Buter (a filha). Dosoutros não tenho a distribuição.

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xeza", "Rainha dos piratas'*, "Gavião

50

M. S. B. (Rio) — Não sei porqueColonel Blimp" ainda não foi exibido.

(CONCLUE NA PAGINA 63)

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11

I ...ii i i.l ii i in ' —¦ mtom i !'¦¦ i MW—r —— i i ii »¦ ¦ ...

- Soluções do númeroanterior

PROBLEMA ONMANHorizontais — Efo — Claro — Aí

Ar — Ótico — Era.Verticais — Elite — Cão - Fã — Ir -

Oraca — Oró.PROBLEMA SALOMÃO

Horizontais — Adere -- Anilina — AtaAge — Tu — Ur — Ara — Ole — Si-

nóvia — Ousar.Verticais — Antúrio — Dia — El

Ria.— Aátas —- Aérea — Anu — Ova —Os.

PROBLEMA JOELHorizontais — Tarim — Arara — ld

Az — Calar — Arari.Verticais — Talisca — Ar — Ar — Ras

Ola — Ir — Ar — Manzari.PROBLEMA LOLITA

Horizontais — Fama — Piso — Uso -JRol — Lá — Sua — Piara — Dam "-

Ema — Rupia — Ut — Mia — Cá -Zoa — Doi — Amor — Cear.

Verticais — Fula — Nula — Asa —.Tom — Mo — Par —- Ao — Simum — Nua— Piá — Areia — Ir — Ama — De -Som — Coa — Cais.

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tL/ y/7>\ M^^.^7^;y'y'.y7my^jr

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PROBLEMA PEPOHORIZONTAIS

1 — Apaixona.4 — Que te pertence.6 — Monarca.8 — Sorris.

10 — Gosto. .11 — Desaba.12 — Transpira.14 — Ordenado.

VERTICAIS— Rodovias.— Tritura.— Sovina.— Irmãos de seus pais.— Grande; avantajado.

7 — Prep. Indica lugar, tempo.9 — Seguia.3 — Gasta.

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PROBLEMA OSMANHORIZONTAIS — Refresco de. qual-

quer fruta. 6 — Plano de sustentação dosaviões. 7 — Encontro das abóbadas quedescança na emposta, 9 — Lingua quena Idade Média se falava ao sul do rioLoire. 10 — Constelação austral. 11 —Encobrir. 14 — Força. 15 — Milho tor-rado, que se reduz a pó, (plu.). 16 —Pregoeiro. 19 — Sendo assim, à vistadisso. 22 — Propriedade de certas subs-tâncias* de conservar a imantação.

VERTICAIS — 1 — Trapaças, fraude.2 — Lanço secundário de estradas ou ca-minhos. 3 — Ixímio. 4 — Pavó. 5 —Que causa asco, (plu.). 8 —Eiró."<2 —¦ Que, ou aquele que dá ouconcede. 13 — Arma branca. 15 — Indi-cativa dum limite no tempo. 17 — Achagraça. 18 —• Antiga nota musical. 20 --Graceja. 21 — Carta.

i o r r espo n cf en ciaComunicamos aos prezados leitores que

só serão publicados somente os proble-mas cujos desenhos vierem feitos a tintananquim, sem borrões e orientados peloPec. Dic. Brás. da Lingua Portuguesa.Pedimo-lhes que sejam evitadas pala-vras invertidas, incompletas ou iniciaisde nomes.

VELO VELA — (Rio) —- Gratos pelanova remessa. Estão ótimos. Volte sem-pre. Um forte abraço.

CASEMIRO MACHADO — (Rio) —Muito agradecemos o livro e o cartãoque nos enviou. Feliz Natal e prósperoAno Novo.

PROBLEMA VELO.VELAHORIZONTAIS

2 — Nome comum a todos os pequenosacarinos.

— Espécie de abelha muito comumna região-serrana (plu.).

— Botequim.— Pedra, na lingua tupí-guaraní.— Roer.

11 — Roer.VERTICAIS

— Abismo.— Espécie de palmeira.— Pequena cobra venenosa— Fronteira (plu.).— Púrpura.

10 — Planta da família das Euforbia-ceas. também conhecida comeraiz-de-lagarto

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LETRAS SELECIONADAS«I hadn't anyone till you", fox de Ray

Noble, gravado por Vic Damone:

I hadn't anydne till youI waií a lonely one till youI used to lie awake ain yvonderlf there could beA someone in the wide worldJust made for meNew I see 1 had to savemy lovo for you,I never gave my love till youAnd thru my lonely heardemandig itCupid took a hand in itI hadn't anyone till you.

-Tu lo sabes" é um bonito bolero deT Gutierrez, muito bem gravado pelo Dr.Alfonso Ortiz Tirado, cuja letra aquivai:

Mi pensamiento es de ti,tu lo sabesmi sufrimiento es por titu lo sabes.Si vas a darme tu amorde una vezacaba con mi padecery no me hagas sentirel dolor de vertecon otro querer.

GÊNERO DE MÚSICA POPULAR QUEVOCÊ PREFERE?

o^-TW p sensacional concurso promoverá CARIOCA entre os .apre-

y;t^ ^=-:s: %iytj-y'^zxi \zCcerao ÍiSSKTWSS n^eroY Portanto, amigos, estejam a po-to-.

quinta-feira!

Mi pensamiento es por tino te digo alejesno me dejesentregame el corazónacábama de quererporque mi vida es de titu lo sabes.

E aqui vai, em primeira mão, a letrade "Se eu voltei", samba de Raul Mar-quês e Alex, gravado por Arthur Montenegro, par» o carnaval de 1951:

Se eu volteiFoi porque você me procurouSe perdoeiFoi porque você chorou(Chorou de dor) — Bis

II

Mas já viQue não deu resultadoE' bem melhorCada qual para o seu ladoVamos evitar, nova inimizadeAdeus — Felicidade.

Evan&, Jay Uvingston (sentado ao piano) eRoh iode. Ray Evans, Jay jLivmgston isentado ao piano; t- Lu-A f°

Bal LÍvinTston e Èvanl compositores do "MU" melódicos como ".Mo

>" « "Buttons and bows", escreveram recentemente o seu novo,»» a._.__ vem fazendo sucesso no filme da dupla Bob

em sinuca" — onde aparece também "HomeCookin".

cillecach his own" enúmero, "Fancy pantsHope-Lucillo Bali

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Assassinado um famoso

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em Los Angeles! Trata-se de Al Kllliatt,que há bem pouco tempo se apresentouem Paris com a orquestra de DukeEllington. O matador, Roy Parker, de61 anos de idade, que, segundo noticiasque recebemos, nunca se conformaracom a união do famoso músico com Vi-vian, de quem já fôrs um grande apai-xonado, não só acabou com Killian, co-mo também com a esposa deste. VivianWhite. O motivo que o levou a procederde tal maneira;-ciúmes. .. Al tinha ape-nas 34 anos de idade e já tocara comCount Basie, Lionel Hampton e DukeEllington. Perde a música popular nor-te-americana uma das suas" maiores re-velayões dos últimos 10 anos.

Estreado a 10 de outubro findo, emNova York, um novo filme de Dick Hay-mes, coadjuvado por Nina Foch. Seutítulo original: "St. Uenny the Dlp"Uma boa notícia, portanto, para oâ iasde Mr. "Melody" Haymes.

Será muito natural que o fãn menosayisado esteja esperando que "Bonitae valente" (Annie get your gun), daMetro, seja apenas um filme musica!igual a muitos outros. Mas aconteceque o filme inspirado na famosíssimacomédia musical do "great" Irving Borlin resultou precisamente num musicalexcepcional de ponta a ponta — daí osucesso espetacular "records" sôbre"records", que tem marcado em mui-tas e muitas cidades.

que"O conde Pianistas e mais pianistas contratado:!

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pela Odeon. São eles: Cy "Walter, <jaM-G-M; Walter Gross, da Musicraft;joe Reichman, da RCA Victor; EddieHeywood, da Decca; e mais Jess Staey,Teddy Wilson e Earl Hines.

Fiquem sabendo que o primeiro "LongPlaying" a ser prensado no Brasil seráuma seleção de Strauss pela OrquestrnFilarmônica de Berlim. A gravação ot iginal pertence à Mercury.

A Metro-Goldwyn-Mayer está cuidar»-do do novato cantor, Vic Damone, por.do-o em ponto de bala, para substituirFrank Sinatra, nos próximos filmes mu-sleais dessa produtora.

DO FAN PARA O FANANTÔNIO IBERE DE «JESUS (Volta

Redonda) — Gostaria imensamente demanter troca de letras com os váriosleitores desta .seção. Possui letras detangos, sambas, foxes, rumbas, valsas emuitas outras variedades. Para os in-teressados, deixn.mos aqui o seu ende-rèço: rua Dr. A. Barreiro, 117, Volta Re-donda — Estado do Rio.

SIDNEY VARGAS MOREIRA (Rio)Enviará a quem lhe solicitar, a letra

de "Riders in the sky" (Cavaleiros' docéu), em inglês, ou mesmo em portu-guès, as quais já sairam nesta seção. Oreferido leitor, 'num gesto- muito sim-pático, se prontifica a rios ajudar neste.sentido. Portanto, se algum de vocêsnecessitar da mencionada letra, escrevapara o seguinte endereço: rua Clariceíndio do Brasil, 39 Distrito Federal.

RENATO PEIXOTO (Rio) - Recla-ma de certos leitores, que enviam nomee endereço, dizendo que querem cones-ponder-se sôbre Jazz, aos quais tem es-crito e na maioria das vezes têm ficadosem resposta. Outros escrevem uma ouduas cartas e* depois nunca mais se ouvefalar neles. Foi o segundo a ter o nomepublicado nesta seção como correspon-dente de Jazz e todas as cartas que re-cebeu, a elas respondeu sem uma únicaexceção. Apenas um, entretanto, conti-nua a escrever-lhe até hoje. Êle é doRio e já conseguiu com este vários dis-cos esgotados. Mais uma vez, deixamoso seu endereço, a fim de conseguir maiscorrespondentes — apenas de Jazz: RuaCaroíina Santos 127, apto. 201, Meier ~~Rio de Janeiro.

JOSÉ LOURENÇO (Rio) Desejacorresponder-se com os fãs da músicanorte-americana, em inglês e português.Seu endereço: rua Professor Carvalhoe Melo, 37, Cel. Magalhães Bastos, Rea-lengo -Distrito Federal.

WALDYR LOPES FIGUEIREDO'Montes Claros) Solicita correspon-dência e troca de letras de boleros, foxese canções brasileiras o qualquer classe(dentre, as populares) da música fran-eesa. Seu endereço: Praça Dr. Carlos, 3,Montes Claros Minas.

"^^^HJÉÍ^*:j^|f""^|(éí &&% . •

Ainda para satisfação de muitos leito-res desta seção, aqui está mais esta"pose" de Dick "Melody" Haymes. Seupróximo filme: "St. Benny the Dip^',

um musical da Eagle-Lion.

A MÚSICA DO LEITORHAROLDO HORTER (Barra Manr.a)

Obrigado. A letra de "Beware, myheart"^ já foi publicada. Veja, por favor,o nv 724, de CARIOCA.

MARIA AMÓRA (Rio) — Como asenhorita é gentil! Com certeza a cartase estraviou. O número que contém aletra de "April showers" é 744. Despe-dimo-nos ao som do bonito fox — "They

didn't believe me", do filme "Aquele

beijo à meia-noite". Das gravações exis-tentes, preferimos a de Dick Haymes.

And when I told themHow wonderful you areThey didn't believe meThey didn't believe me.Your li ps, your eyes, your teeth, your

hairAre in a elass beyond compare,You're the handsomest boyThat one could see.And xvhen I tell themAnd I'm oertainly going to tell themThat you're the boyWhose wlfe one day 1*11 beThey'ü never believe meThey'li never believe meThat from this great big worldYoifve closen me!

ANTÔNIO IBERÉ DE JESUS (VoltaRedonda) — Obrigado. Um abraço.Qualquer coisa...

(CONCLUE NA PÁGINA 61)

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"A Marco das Estre-las'' apresenta asmelhores gravaçõesda semana, que não(deverão faltar nasua discoteca.

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0€___t:' JX' C*"*T _______ '______.

URKRT1NHO FORTUNA estreou *>ô rádio âòá oito anos deidade, ao microfone da antiga RádiovSociedade do Rio á:i

janeiro. Aprovado pela direção daquela emissora; Albertínhoipà^ouvá 'ganhar: o astrórvoniico "cachét^'ydé Íyvv dez cruzeirosX..í 'ouço dvpu i s Alfoe r ti nho ventda umcopourso infantil, cuja ven-

: ;í*f d£*^ . yKm seguida. Gomés Fil ho, apreseniandp-o-ao. mieiôfone da:

3$&dlj_^ ílumi-nada1', fez eom que o nome do gafoto passasse a ser conheci-do. Mas a fama .realmente sN abraçou Albertínho Fortunaquando,, por ínt ermédlò dê JSezé Fonseca/ êle foi cantar na Rá-dio Ifvfatryrik Vçága/com o ordenado de quatrocentos mil réis".-.

Aos tvjeze anos, e já ganhando quatrocentos "pacotes*^\\Kra um cago,raro e animador. E o garoto continuou a arregi-

vmentar:vfa^v'qj.i'e:"s(v;^p rendiam. â-suavv^-âüaye' è maYiosa. Pa^'so» íi ser um dos astros da Mairynk. Era assediado'por garotasbem itiíúi- velhas qbe ele. Recebia Cartas iiotabílíssimas«. Çhe-gou a fazer, dupla eom Carmen Miranda, que era então o, no-me de niVrijoT cartaz ho râdiò brasileiro, 'yy: 'yyyi-yy/y-y:/'. ¦.

May jíí. repente, a voz dev Albettinho fòi perdendo a suavi-te, fica n do âs v.exes, groséà,:' às vezes fina... y Era a adoles"

rtvi'.viaY'0,"a; !Ía^^iÇHrmudap<;,a;' de-Yo^.^^ '¦:'•¦;"¦•:'¦'• 7.:iX'''y ¦¦':~:y':{i: >v> ¦

Dtt/^nte algum tempo nâ Ose ouvia íalàreim Albertinho<vortti nh.. Mar-* quando á a\i__. suave voss, de criança já sé tiníia

v raKsfoi n tado ivuma bela,voas de homem, Albertinho retor|poui» rádio, a^oiá na Tupí.;Daí passou para a Educadora, ondepermaneceu íijguns anos, so saindo-;.:<l*tli pára iftgres^ar ria Rá-dio Nacionítl, útn\e até hoje se encontra. .'

'¦'¦:.¦: '..'-¦:'

ARTA SELECIONADASlimo. Sr. Paulo JoséSaudações

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Sirvo-me mais uma vez dc sua seção para enviaros meus sinceros cumprimentos à distinta direção daRádio Gaúcha de Porto Alegre pelas novas instalaçõese pelo grande programa do comemoração, onde estevepresente o que de mais representativo possui o rádiobrasileiro, como o maior conjunto vocal, Quatro Asese Um Coringa, a primeira Dama da Música PopularBrasileira que è Emilinha Borba, a Rainha do RádioMarlene, q\w canta e dança diferente, e o notfibüíssimoEdú e sua gaita de boca, o primeiro no seu gênero, emais os Trigêmeos Vocalistas.

Deixei para último, o maior presente que a Gau-cha poderia, dar aos seus milhares de ouvintes, que foia audição com Orlando Silvado cantor que está sendodesprezado pelas maiores emissoras do país e que conti~nua a ser o maior ai, mas como bons gaúchos que sãoos dirigentes da Gaúcha, souberam dar valor ao que ébrasileiro. Outra emissora a primeira coisa que haviade fazer era trazer cartazes estrangeiros mas não de-ram valor ao que o nosso querido Brasil possui, em qu.eestiveram presentes Rio, São Paulo, Ceará e Rio Gran-de do Sul nas pessoas dos queridos artistas, que apre-sentaram.

Peço licença aos dirigentes da primeira emissorado Sul e a terceira do país (para mim), para o segui7i-te: quando tiverem a intenção dc brindar aos ouvintescom cartazes estrangeiros, não precisam ir muito lon»ge. Façam como fizeram agora, tragam para nós a en-cantadora Rosita Gonzalez, fiel intérprete das maravx-lhas do México, e a não vienos famosa Juanita Casti-lho, também intérprete da bela Espanha, e para as be-las páginas da bela Itália, temos o maior intérprete des-te gênero que é Dino Dine.

Portanto vamos dar valor pela segunda vez ao queé brasileiro..

Termino esta enviando os maiores e sinceros aplau-sos à PRC-2, pedindo para. breve a presença da queri-díssima Dalva de Oliveira, e a esta seção muito gratapela publicação desta.

TANTA AMAR

Sr. Paulo José — Ao ler a revista CARIOCA vi umaseção muito interessante, que a "Como Peiisam Os Rá-dio-Ouvintes". Eu, como ouvinte de todas as emissorasdo nosso Brasil, não posso deixar de dar minha opiniãosôbre o rádio. — Para mim. e para muitas pessoas dominha amizade, Orlando Silva é o melhor cantor doBrasil. Nós, os fãs dele, gostamos de ouvir as suas gra-vações, enquanto esperamos que alguma emissora selembre de contratá-lo. A vida. é assim mesmo ! O que <*bom dura pouco. Mas nós^ os admiradores de Orlandonão vamos perder as esperanças. Talvez algum dia êlesurja, de novo na Nacional ou Tamôio — as mais ouvi-das —j cantando suas belíssimas canções. No mais, medespeço, enviando-lhe os meus agradecimentos.

LAERCIO COUTINHO — Minas

Sr. Paulo José Venho servir-me mais uma vezáessa sua seção "Como Pensam Os ' Rádios-Ouvintes'\para dar minha opinião. Gostaria de falar sobre Dalvade Oliveira, essa artista que tanto sucesso tem alcança'

A correspondência destinada a esta seção deve serenviada a PAULO JOSÉ Redação de CARIOCA

Praça. Mauá, 7, 3.° andar contendo exclusiva-mente a opinião dos ouvintes, e não pedidos de en-Previstas, endereços e fotografias de artistas, os quaisnão serão atendidos, por fugirem, aos objetivos destaseção.

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'.io no rádio, no teatro e em "boites". Poique não fazem pelo menos dois progra<mas semanais dessa linda artista f —Sinceramente agradecida,

GENY ANTUNES NAZARETH -Rio.

Sr. Paulo José — Primeiramente que-ro felicitá-lo pelo grande êxito da seção"Como Pensam Os Rádio-Ouvintes". Hápoucos dias li uma carta nesta seção quefalava sobre os artistas não atenderem ospedidos de retratos de suas fãs. Estoude acordo com aquela leitora, porque omesmo acontece comigo. Há dois mesesesvrevi várias cartas para Roberto Fais-sdl, pedindo-lhe fotografias, e êle não asmandou. Faço a mesma pergunta destaleitora que lhe escreveu: será culpa dasemissoras, que não entregam nossas car*tas f Por isso quero felicitar essa ouviu-te, pois sou uma fã igual a ela, que viveescreveyido para Roberto Faissal, e este

sempre calado. Desde já agradeço. Lei-tora assídua de CARIOCA

ANGELA MARIA DEFELIPO —Astolfo Dutra.

Prezado Sr. Paulo José — Felicidades,—Pela segunda vez escrevo para essaquerida seção "Como Pensam Os Rádio-Ouvintes'*, deixando minha opinião. Ou-ço muito a Rádio Nacional, e nem possoexplicar o que sinto pela graciosa Mar-Iene quando a ouço cantar. Ela é o tipoda morena brasileira, simpática, gracio-sa, alegre, faceira e elegante. E comocanta bem ! Em todas as fotografias,sempre simpática e sorridente, a nossaquerida rainha como é bonita ! Tambémsempre é atenciosa com seus fãs, respon-dendo as cartas. Parabéns à graciosaMarlene. Fã número um de Merlene

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CAMElilA COSTA --Minas.

Volta Grande

O RADIO HA DEZ ANOS

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MARA, a cantora dos olhos dc ameivdoa, estava cm negociações a fim demiciar uma excursão nela América doSul e América Central, onde maapresentar as músicas folclóricas doBrasil, especialmente as composiçõesde Valdemar Henriques, o compoai-

tor cem por cento brasileiro

* * *

CYNARA RIOS dizia que a luta era oseu elemento, e que toda a artistaprecisava de dificuldades que se lheantepusessem piara aprimorar maiso seu amor à Arte: se este fosse ver-dadeiro, ela sairia das provas ainda

mais dedicada à sua arte

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GRACILIANO RAMOS...(Conclusão da página 9)

seu ideal político" são "as pegadas psi-cológicas" a que H. Pereira da Silva seapega para encontrar o "homem real",despido das suas conveniências, com asvirtudes e defeitos manifestados no des-dobramento da personalidade do escri-tor ativo que lhe parece não dar "cola-boração emotiva ao destino das suaspersonagens".

Analisando, com argúcia rara, "Cae-tês", "São Bernardo", "Vidas Secas"e "Angústia", procede H. Pereira daSilva a um diagnóstico perfeito do esta-do psíquico de Graciliano Ramos, é paraconfirmar este diagnóstico coteja o queescapou do subconciente do autor paraa boca das personagens daqueles roman-ces com o que está consient.emente ditopelo romancista nas memórias da "In-fância".

Tratando nos primeiros capítulos doestilo de Graciliano Ramos, faz consi-deracões muito interessantes a respeitoda linguagem empregada pelo escritornos seus romances. E quero concordarcom a assertiva de que Graciliano Ra-mos "é por excelência o estilista do re-gionalismo brasileiro". De fato. o quese denuncia no autor de "São Bernar-do" como desconhecimento da língua, éposto nos seus romances intencional-mente, e mais do que isso, acertada-mente.

Graciliano Ramos é um "matuto cui-to", como diz Otto Maria Carpeau. E seprefere "botar" na boca das suas per-1sonagens um palavreado ante o qualpodem corar certas donzelas recatadas,como aquela que comprou o "São Ber-nardo" pensando tratar-se da vida dosanto deste nome, é porque entendeque o sentido da literatura religiona-lista não comporta total eruditismo, eque a importância dessa literatura estátambém no que ela pode fornecer aosestudiosos de nossos costumes e das va-riayões e transformações mesmas doidioma, no futuro. Não fora assim, asua literatura inspirada nos quadros ena realidade da vida sertaneja, se tor-naria não regionalista, mas uma maça-queayão do regionalismo; seria "uma

coisa pernóstica, safada, idiota", comodiz Paulo Honório a Gondin em "S.

Bernardo". Mostrar o homem da catin-ga. nordestina como um freqüentadorde Copacabana, seria o mesmo que apre-sentar o malandro d&s favelas do Riode Janeiro, usando punhos rendados,falando em linguagem seissentista edançando o minueto nas gafieiras.

Aí está, meu caro H. Pereira da Silva,o que não pude deixar de dizer, tal aprofunda impressão que me ficou doexcelente livro de H. Pereira da Silva.

JORGE VEIGA E O...(Conclusão da página 25)

"TEM MULHER NO SAMBA"

Raymundo Olavo e Caboclo

Tem mulher no samba

Diga lá que eu vouSe a maioria é mulherO samba vai ser de colherVai ter mais saborTem mulher no sambaPode me convidar que eu vou.

Um samba que eu fui convidadoEstava tão desanimadoNão tinha mulher meu senhorO samba que não tem mulher é um

[fracassoE' um circo sem palhaçoE não tem nenhum valor

(Que horror!...)

Jorge é o pai de família exemplar.Mas, não pode ele abandonar seus fansquando lhes chega o momento preciosode vestir a camisa listrada e sair poraí... Portanto, o rapaz está sempredisposto a cantar, cantar, cada vezmais e melhor, pois sabe perfeitamenteo que representa o "cartaz" que tem,e que esse "cartaz" foi obtido atravésde notáveis interpretações de sambas emarchas carnavalescas.

1951 será um ano glorioso para a car-reira de Jorge e sua voz. Talvez aindamaior glória que as passadas, se as com-posições corresponderem como tem acon-tecido nas horas de auditório. E comoninguém é melhor crítico do ritmo po-pular que o carioca, acreditamos pia-mente que mais uma vez a voz de Vei-ga venha a ser o entusiasmo e o su-cesso para os "três melhores dias denossa vida..."

7.(Conclusão da página \\\

Bilhete para João .Laoroá (Juiz dePaulo).

Meu amigo, na realidade eu conheçoalguns artistas do cinema internacional.Alguns que eu classifico de meus amigos,são mesmo, outros eu gostaria que fos-sem. Quanto a sua pretensão é umacoisa relativamente fácil. Escreva-me semcerimônia, se quiser mande um retratoou aguarde um fim de semana meu, emSão Paulo. Disponha sempre e obrigadopelas palavras.

Bilhete para João Lacra (Juiz deFora).

Muito obrigado pelo seu aplauso aotrecho da "Sétima Arte" que dedico aocinema nacional. Bem sei que comodivulgação é deficiente, mas não de-pende de mim e sim dos estúdios quenão nos manda material algum.. Per-doai-me se o seu sobrenome estiver er-rado. Você vai ficar entusiasmado com"Caiçara". Apareça.

Bilhete para Ruth Machado (Ca-choeiro).

Você é a amabilidade em pessoa. Real-mente temos grandes afinidades. O prazerdo nos.so encontro será todo meu. Tam-bém espero melhores dias cinematográfi-cos para Ingrid Bergman. Tenho gran-de predileção pela música clássica, sebem que ouço com prazer qualquer gê-nero.

Bilhete para Angela (Rio).

• 56 •

O filme a que você se refere é real-mente "Canção Inesquecível" (Night andday) baseado na vida de Cole Porter,

' com Cary Grant. Este filme da WarnerBros deverá ser reprisado dentro embreve e você poderá revê-lo. Tem coisasmuittf boas, apesar de não chegar a serum grande filme. Obrigado pelas refe-rências e disponha.

Bilhete para José Marão (MatoGrosso).

Agradeço-lhe a atenção. Quanto a umretrato de Ingrid Bergman autografado,acho conveniente você aguardar a ¦ vin-da de Ingrid ao Rio, possivelmente noCarnaval e obterei o que você deseja.Aqui sempre às ordens.

Rádio Nacional, traço mm »

(Conclusão da página 33)

dor da República, em Pernambuco, Sr.Saraiva Ribeiro, além de diretores daRádio Nacional, de representantes dejornais daqui e de Portugal.

Unanimemente, foi louvado o lança-mento de "Paisagens de Portugal", re-conhecendo-se que essa homenagem daNacional, dos jornais e revistas quecompõem a Empresa A NOITE e daCia. Antártica Paulista, à colônia e aopovo a quem muito devemos — é dasmais expressivas e oportunas, valendocomo uma reafirmação do afeto que nosune tão íntima e fortemente.

Um "coktail" foi servido, decorrendoas horas num ambiente de cordialidadee elegância.

Sem dúvida, a estréia de "Paisagensde Portugal" foi marcada por uma noitesumamente agradável.e feliz.

POR TRÁS DO DIAL

(Conclusão cia página 49) .

Alves, 19 anos; Alberto Torres, 140-lvandar. (São Gonçalo) - Sr. Helcy C.Amaral, 23 anos, com fazendeiras; R. Al-fredo Backer, 14. (S. Antônio de Pa-dua) — José Lugão, 28 anos, postais;Av. G. Vargas, 69. (Teresópolis) — Eu-alia Bruno, 18 anos; R. Piraí, 1431 .—Elza, Mario, Ernani e Fernando S. daCosta, 18, 23, 17 e 16 anos; R. leda, 428,Tijuca — Ulisses S. Filho, 17Muqui, 90. (Volta Redonda)Williams Thommasi, 19 anos;123.

ESPIRITO SANTO Vitória — So-lange Cunha, 25 anos, com maiores de28; Barão do Itapemirim, 165. (Cacho-eira do Itapemirim) — Celeste MariaMedina, 22 anos, com maiores de 25 doBr. e ext.; Centro de Saúde do 2" Dis-trito Sanitário — Jatie Braga, 16 anos;R. Pereira Rios, 26 —¦ Kethy Vieira,17 anos; Barão do Itapemirim, 43 —Jouceline e Shandra Caiado, 18 e 19anos; R. Eugênio Amorim, 10.

PARANÁ — Apucarana — Oscar Pe-reira, 18 anos; C. Postal 399. (Manda-guari) — Josir Marques e Haroldo Mo-raes, 25 e 28 anos, em fr. e port.; O Pos-tal 68, (Curitiba) — Wilson Soares, 20anos; R. José Loureiro, 262. (PontaGrossa) Pedro Stazieske, RubensDimborre e Hildefonso B. Stanski, 20,22 e 23 anos; C. Postal 105. (Guarapua-va) — Aracy Ferreira, 17 anos; Guará-puava.

anos; R -— José

C. Postal

SANTA CATARINA* — Lages — Be-lóisa Helena Salton, 17 anos, com Br.,ggp. e Port., C. Postal 225.

MINAS GERAIS — Formiga — Sa-fira Bueno e Fátima Monlevad, 18 anos,com maiores; C. Postal 35. (Belo Ho-Fizonte) — Roberto S. Barbosa, 19 anos;

Paraíso, 59, Carlos Prates. (Curvelo)Mayra Alves, 23 anos, poesia, com ot.

sexos, e Dalila Barbosa, 25 anos; C.Postal 45. (Pouso Alegre — Maria Cou-tinho e Thamar Leoni, 15 anos, com es-tudantes; Pç. Duque de Caxias, 131 —Fanny Aparecida, 17 anos; Cel. JoséIbíícío, 248 — Margarida Kelsul, 15 anos,com estudantes; C. Postal 85 — LuciaHelena e Sônia Mareia; R. Samuel Li-banio, 239 — Margarida Maria, SandraRegina e Helen Rose, com católicosalém de 23 anos; Av. Duque de Caxias,242. (Juiz de Fora) — Iguatemi Coelhoda Silva, 19 anos; Estabelecimentos S.Militar, Pç. Antônio Carlos, s/n — LanaNeves, Branca Turner e Deise Maria,14, 15 e 14 anod; Américo Lobo, 1.267,Manoel Honorio J Leia Santos 'e EnyGonçalves, 16 anos; R. Gover. Vaiada-res, 1.014, Manoel Honorio. (Catagua-zes) — Tânia e Lina Castilho, 17 e 22anos, com maiores de 25; C. Postal 134(Barbacena) — Carlos Rodrigues,. 18anos; Barão do Triunfo, 194. (SantosDumont) — Ernani dos Anjos, 23 anos,com Rio, S. Paulo e Minas; Av. G. Var-gas, 619. (Montes claros) — Eliana Ma-ra, com maiores de 28 anos de Minas,Rio e São Paulo; C. Postal 88.

SÃO PAULO — Rio Claro — . Marialosé e Giselda Arantes; rua 3, n. 1.936.(Lins) — Seiki Komesu, 22 anos, emport. e ing. com Br., Estados, postais,cartas e revistas; R. Olavo Bilac, 335.

Bernardo do Campo) — João Sa-nuel de Jesus, 37 anos; Av. Pauloifonso, 56. (Santos) — Marco e Luiz«ntonio Penteado, 30 e 23 anos, em ing.

port. com os 2 sexos do Br. e ext.; 28le Setembro, 76. (Oimpia) — lida Pinho

José G. de Andrade, 1,9 e 20 anoa; 9le julho, 151. (Tupã) —-' Odete Mussin;

Postal 632, (Jundiaí) — Herculanoromes, José Caçula, Ix Wililams Ben-

son e Nelson da Mata, todos com 19inos; R. Rosário, 21 — Lianice Balzam,.6 anos; Marcilio Dias, 50. (Casa Bran-

— Silvia Marino, 18 anos;-R. Joséferonimo Vasconcelos, 26. (Pindamo-ihangaba) — Sônia Amaral, 20 anos,lom japoneses; C. Postal 1 — Mariajilva, 26 anos, com mulatos além de 30jo Rio; Gustavo Godói, 255. (Piracica-|a)

— H. da Silva Pinto, 23 anos, sôbre[spiritismo; Benjamim Constant, 1.535.^apitai) — Aríete Fernandes, 18 anos,fn port., esp.. it. e ing.; R. Artur Pra-|o, 23, apt. 5 — Maria Célia Corrêa, 18Inos, com estudantes e militares dofio, maiores de 20, e Jacyra V. Siqueira,

anos, com maiores de 30 do Rio; R.Consolação, 2961, apt. 1 — Gilberto

fptti, 18 anoa(; Barão de Iguape, 36,jairro da Liberdade — Cleide Amaral,>ni maiores de 2Q a 28 anos; R. FiVn-fsca Miquelina, 87 — Afonso José de'orais

e Arnaldo de Oliveira, 23 e 28lòs; R. Jorge Miranda 238, Luz —

lalma Meyer Linds, 24 anos, em port.,3P fr. e ing, com moços de Port. e co-mias, Esp., Arg., México, Br. e Estadospulos, sôbre artes, lit. e ciências; R.[imbó, 147, Mooca — Maria da Concel-jo Batista, 25 anos9 com maiores -de

R. Mendes Gonçalves, 80, Braz —pinando B. da Silva, Armando B. doX£*r*}> Valdemar Felix dos Santos,'bastião Ramos, José A. Nogueira,Prfilio Olímpio, Adão de Oliveira e^se Gomes, 22, 25, 2%, 25, 28, 25, 27 e

anos, todos com maiores; Av. Tira-

«lentes, 443, Detenção -~- Hermínio dosSantos, Narciso Silva, Sebastião do Car-valho, João M. de Oliveira, Nelson deCarvalho, João Pereira da Silva, JoãoBatista da Silva e Vital Alves da Silva27, 25, 26, 27, 20, 25, 26 e 25 anos; Av.Tiradentes, 441, Luz, Detenção — Nilode Alencar, 28 anos; Av. Tiradentes, 445.'Ribeirão Preto) ^— Paula Renata Vas-concelos; R. Prudente de Morais, 464.

RIO G. DO SUL — Caxias do SulWania Souza, 17 anos; Pinheiro Ma-

chado 1.078 —- Dayse Castro, 15 anos;R. Flores da Cunha, 1890 —>¦ TeresaOreimog, 29 anos; Júlio de Castilho»,-1.447. (Hamburgo Velho) — ElianaSchmit, Soriia Beatriz Lindner e Mar-garet Reinehr; Hamburgo Velho, Üjiii<

Alice Gazini, 17 anos, com militar de25 a 30; Av. 21 de abril, 44. (Pelotas) —Maria Elizabete de Castro, 16 anos;Marquês de Caxias, 576. (Rio Grande) —Ana Maria Vlasek, 18 anos; Mal. Deodo-ro, 396. (Cachoeira do Sul) — Lieda Za- ¦nello, 30 anos, com viúvos e maiores de30; Av. Brasil, 1.308. )Alegrete) — Bei-mar Coimbra, 21 anos, com Militarestambém; R. Andradas, 68. (Pelotas) —Regina Helena Costa, 24 anos, commaiores de 25 de S. Palio, S. Luiz, Be-lém e Florianópolis, e Carmem SolangeMorales, 15 anos, com maiores; R. An-tonio dos Anjos, 566 e 568.

(CONCLUE NA PÁGINA 63)

Dircinha Batista vai...

(Continuação da página 17)

Essa "Gaiola de Ouro" não é.P'ra papagaio por o pé!....

.. Dircinha gravou um outro samba in-titulado "Se você partir", o qual nãotranscrevemos em virtude da falta deespaço. Foi o samba em apreço escritopor Haroldo Lobo e Milton de Oliveira.Haroldo já levou a melhor em váriastemporadas e poderá fazer surpresas...

Falemos, agora, de televisão. Dircinhaé a primeira "estrela" da "T, V. no Bra-sil. A televisão exige pessoas não muit'vmagras. Dirce ficou um amor na telaT. V.. Jatobá e Beatriz Trone, diretore.sdo programa que o digam.

Dirce mandou buscar um aparelho T.V. do último tipo, com tela do tamanhomáximo. Quer ver Linda na tela, só porisso. E naturalmente para madame Ba-tista se distrair nas horas- vagas...

Pela primeira vez Dircinha usou ma-quilagem em sua vida. Chegamos na suaemissora justamente quando EdmundoLopes, que é também um excelente tam-borista, preparava-a para um progra-ma. Nosso colega Provenzano, agora"técnico" marca T. V., etc, procedia aospreparativos para televisionar. E nós ofotografamos na hora exata.

Está de parabéns Luiz Jatobá, o exce-lente narrador nacional e sua compa-nheira de trabalho Beatriz Trone. Estã-jrealizando algo de importante no rádiobrasileiro. E Dircinha está contribuindo'para que a T. V. seja mais importanteainda«

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CONFLITO DE AMOR(Continuação da página 6)

transparecida na forma impessoal ' que

usava nas cartas.Fazia seis meses que Roberto embar-

cara. Nos primeiros quatro meses Clara

pudera freqüentar reuniões, mas já hádois meses que vinha recusando qual-quer passeio. Em seu orgulho, a jovemdecidira não avisar Roberto do estad^em que se encontrava. Como justifica-tiva. repetia a si mesma que o homem

que abandona a esposa não tem direitoà paternidade. Dentro de três mesesseu filho viria ao mundo, Teria já, nes-«sa época, Roberto regressado ? Lsto nãolhe importava porque estava decidida aabandoná-lo. E passaram-se os dias, assemanas, os meses. Num leito de hos-

pitai Clara aguardava, a vinda de seu

primogênito, enquanto que ao mesmotempo corria a notícia alviçareira: o re-

gresso dos expedicionários. A guerraterminava e Roberto regressaria no pri-meiro contingente, segundo carta rece-bida no dia anterior. Involuntariamenteuma tumultuosa alegria invadira a almade Clara. Roberto voltaria são e conde-corado e tudo por ela, conforme suaspalavras apaixonadas. Sem embargo deseus ressentimentos, Clara não puderaconter lágrimas de felicidade, emboraseu orgulho lutasse desesperadamentecontça os sentimentos.

Ei-la novamente recostada em seu di-vã preferido. De onde está. pode vero lindo anjinho que dorme tranqüilo emseu berço. Seus dedos pálidos, quasetransparentes, seguram uma folha depapel... carta de Roberto. A jovem estámais magra, seu corpo delgado envoltoem cetim gase côr-de-rosa tem um quêde etéreo, de vaporoso, dando a ilusãode irrealidade, com seus cabelos casta-nhos caídos sôbre os ombros formandolinda cascata onde os raios do sol ma-tinal põe reflexos dourados. Seus olhostêm um novo brilho e um sorriso ilumi-na seu rosto pálido. Que estranha e de-liciosa mudança se teria operado em seuespírito ? Roberto voltaria dentro de 15dias. estava escrito ali. Clara sorria an-te a surpresa que o aguardava, porqueêle ignorava ainda que fosse pai.

Hoje é um dia excepcional. Chegará o1.° escalão da F. E. B. Clara está maislinda do que nunca. Sua palidês suavedá-lhe uma expressão divina. Seu olhartravesso inspeciona bodos ol recantosda pequena casa em busca de imperfei-ções a corrigir. Tudo fora transforma-do: Cortinas novas, alvas e transparen-tes flutuam nas portas e janelas. Floresnaturais, tapetes coloridos e mil peque-nos encantos. A própria Clara com seunovo jogo de camisola violeta e «negle-

gáe» branco com rendas e babados mais

parece uma figurinha de saxe. Faziabem aos olhos e à alma vê-la assim.Apenas reclinada sôbre macias almofa-das, segurando com mil cuidados o pe-quenino sêr que apenas aprendera a sor-rir, a jovem aguarda o momento supre-mo. . .

Pára-lhe o coração ao tocar da cam-

painha da porta. Para Clara passa-seum século antes qua soberba figura de

Roberto se destaque à entrada do quar-to. Parece-lhe estar sonhando. Ali estáo seu Roberto envergando uma brilhan-te farda dé oficial e os olhos dela pou-sam na medalha que lhe brilha no pei-to.

Clara ! — A voz de Roberto encer-ra um mundo de emoções.

Roberto ! — Foi o próprio coraçãode Clara quem murmurou esse nome.

Ajoelhando-se diante do leito, só en-tão Roberto notou a pequena trouxa quea jovem segurava.

É nosso filho ? Porque o ocultou demim ?

Só o descobri depois que você em-barcou, mas estava demasiado zangadapara avisá-lo. -- Explicou ela com ummuxoxo.

Clara ! Minha criança. Estou con-tente porque lutei... — não apenas porvocê, mas também por nosso filho.

ERICO VERÍSSIMO(Conclusão da página 7)

Tempo e o Vento" somente reimprime àsua obra mais vigorosa personalidade,quando chega ao período histórico pró-ximo do século vinte. Quando se apro-xima do fim deste primeiro volume, as-sim mesmo, esclareça-se, porque o en-rêdo passa a ser absolutamente autôno-mo. Ou seja, quando estamos às voltascom outro romance, praticamente. Pode-se qualificar um livro assim de iguale uno? Para melhor nos explicarmos,insistimos: Erico Veríssimo encaixou as

partes que deveriam figurar separada-mente, cada uma em seu volume, numsó. A esse livro falta alguma coisa,não há dúvida, e parece qué é, em pri-meiro lugar uma boa distribuição oumelhor concatenação entre as etapas.Como obra única, jamais poderemos en-cará-la senão com a falta de simpatiae interesse com que já nos temos ma-nifestado. Às vezes desconfiamos quecom alguma intransigência.

Ainda assim, com a retomada da inten-sidade na narração, não deveremos afir-mar que o drama da luta entre repu-blicanos e federalistas, ou seja entre ma-ragâtos e castilhistas, representados emSanta-Fé, como é de se esperar, pordescendentes das duas famílias tradicio-nalmente inimigas, os Amaral e os Ter-ra, —- consiga atingir em "O Tempo eo Vento", uma poderosa força épica.Uma Vibração de epopéia que a êleviesse legar expressão dramática capazde libertá-lo da incômoda presença dosseus defeitos, bem como da sua desa-lentadora impotência.

O TRANSPOR DA...

(Continuação da página 11)

podia ser feito. Os pais de Laura cer-tamente não consentiriam mais naquelecasamento mesmo que Cláudio ficassebom. Furtivamente procurava tomar in-formações sobre a família da moça e ob-tivera as melhores referências possíveis.Laura era bonita, reconhecia. Não seriauma união tão disparatada como lhe pa-recera antes...

Para o corpo médico do hospital nãohavia esperança de salvá-lo, até que apa-receu tfm recem-diplomado.muito jovem.Estava noivo o jovem Dr. Sérgio e facíllhe foi compreender todo o drama da-quele infeliz rapaz. Tomando a peito asua causa procurou saber em todos osseus pormenores dos fatos ocorridos na-quele malfadado dia. Por sua própriaconta mandou indagar do paradeiro damoça e do seu comportamento. Quandosoube que esta também sofria a injusti-ça de tão desarrozoada atitude, pôs de la- •do todo o tratamento que até então vi-nham prescrevendo para Cláudio. Roras e horas permanecia sentado junto a<;rapaz, e com êle oonversava sobre as coi-sas mais triviais da vida. Falava emseu pronto restabelecimento muito embo-ra tivesse proibido de lhe darem qual-quer espécie de remédios. Quando per-cebeu que o moço em suas horas de luci-dez via nele um amigo dispôs-se a falarno caso, convencendo-o de que nada es-tava perdido e que Laura voltaria a unisimples chamado dele.

— Mas não a chamarei nunca ! Nunca ! Nunca !

E nova crise de desespero tomava posse" do rapaz.

Embora imperceptivelmente, Cláudiomelhorava. Não podia dispensar a pre-sença do Dr. Sérgio que era para êle unilenitivo, um amparo seguro a que seagarrava nas horas de acabrunhamento.Pacientemente o jovem médico esperavainsistindo sempre em falar de Laura ena união deles.

Um dia o Dr. Sérgio mandou chamardona Julieta e explicou-lhe que a curaradical do seu filho, só seria definitivase desaparecessem as causas que moti-varam a doença. Com sua maneira insi-nuante de falar fê-la sentir quão cruelfora o seu procedimento. Acabou aconselhando que ela procurasse a moça a fimde por meio de uma sincera desculpaconseguir novamente um entendimento.

Hesitante e envergonhada dona Julie-ta apertava a campainha da porta da ca-sa dos pais de Laura. Soubera já que es-ta se encontrava em Friburgo, mas es-perava desculpando-se com os pais con-seguir o perdão da filha.

Foi o próprio Dr. Jorge quem veioabrir. Quando reconheceu a visitante fe»um gesto para que entrasse, mantendo-se entretanto calada. Dona Clara, que seachava na sala cosendo, arregalou osolhos de surpresa mas aquietou-se comum súplice olhar do marido. Dona Juheta tomou a frieza da acolhida como pe-nitência e começou a explicar o melhorque pôde dos motivos que a levavamali. Falou na doença do filho e da curaimprovável caso não desaparecessem <>sos motivos que a haviam causado. F<diu, por fim, a reconciliação.

- Foi então, que saindo de seu mutismodona Clara exclamou:

Agora é tarde minha senhora ! Agora somos nós que não desejamos estaunião ! Laura sofrem muito, mas agorajá está se conformando...

Não Clara, não é tarde ainda !Espantada dona Clara olhou para o

marido. Então não fora êle mesmo quenlhe dissera náo permitir jamais aquelecasamento depois do ocorrido ?

.— Clara, não competia à nós trans-por a barreira. As mesmas mãos que aergueram, hoje a desmoronaram. Ago-ra podemos atravessar tranqüilos !..

*

O Dr. Sérgio acompanhou Cláudio aFriburgo por simples desencargo de cons-ciência. Manteve-se a uma discreta dis-tância no momento do encontro dos doisjovens, que comovidíssimos esqueceram

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1

completamente a sua presença. Perma-neceu hospedado na casa da tia de Lau-ra durante três dias, findo os quais sedespediu. Sua presença já não era maisnecessária...

NATAL, FESTA...(Conclusão da página 15)

abono é um dinheiro que náo está noprograma como coisa certa, a não serem Petrópolis onde o povo, de tantagenerosidade, fez subscrição popular paraos vereadores do município, numa provanua de que o povo não precisa deabono...

Mas deixemos de ironia! Falemos sô-bre o natal do homem da província queespera a meia- noite do dia 24 dedezembro com os olhos fitos no orató-rio que há invariavelmente em cadacasa. O Menino Jesus nasce em cada dia24 de dezembro. O galo canta e a eufo-ria locupleta " os corações generosos dagente do mato. Pela manhã, em tornoda igreja do povoado o vigário con-duz o andor onde demora a imagemdo santo. Meninas vestidas de anjos re-cebem conselhos dos pais e sentem dese-jos de imitar Jesus de Nazareth, nas-cendo muita vez nesses instantes umavocação sacerdotal. Ninguém duvida dapureza e da verdade dos festejos. Aconvicção dessa gente é até sublime, aponto de concluirmos às vezes que aignorância ainda é uma virtude..,

Mas o natal da cidade toma aspectoscuriosos. Há reflexos de consciências, ex-plorações psicológicas e um mundo deiniciativas curiosas. Por exemplo, o co-merciante que vendeu no câmbio negro(nem todos, naturalmente) tira cincopor cento dos lucros para empregar emgêneros de primeira necessidade e dis-tribuí-los depois aos pobres do bair-ro, aconselhado pelo vigário a fazer talcaridade, a fim' de purgar os seus peca-dos. Más se a Delegacia de EconomiaPopular o apanho em flagrante, os po-bres do bairro ficarn a ver navios, éclaro!

Mas ainda há muito de verdade nonatal. As instituições de caridade, a fal-ta de princípios de assistência social.íaz cessar muitas falhas e alegrar mui-tos lares onde, enquanto há fartura, exis-te muito de alegria.

Nozes, castanhas, maçãs, peras e umpresépio ou uma árvore de natal, aliás,costume imitado porque nossa origemmanda que usemos os presépios, consti-tuem a alegria de nosso povo que selocupleta assistindo à noite as pasto-rinhas do bairro onde muita vez senti-mos tristeza ao sentir que há talen-tos desperdiçados, anônimos, superioresa muitos cartazes de rádio, cheios deama e de dinheiro.

E' assim o natal, e quem não o sabe?penas a gente se recorda ao ler uma

crônica como esta. CARIOCA que éma revista de pobres e artistas, talveznegue. às mãos de muitos leitores pos-hdores de cartões de natal. Nâo sintam•erSonha! Vão buscar os seus presentesdestino. Eu vos ofereço a minha°a vontade, o meu abraço de natal, jáue não tenho a quem dar na intimi-"Um

lar e alguns embrulhos! as¦ ozes e maçãs significarão muito para

todos, embora lhes custe horas intermiinaveis numa fila.A pobreza é assim, leitores. E aos ar-

tistas que nos lêem, sem dúvida nossosleitores privilegiados, enviem presentespara pobres seus vizinhos para que hajaalegria nessas casas no dia 24 de de-zembro.

O natal é a festa de confraterniza-ção dos povos, ou melhor ainda: a festade confraternização das criaturas!

Mais uma fraticezinha(Conclusão da página 19)

canos vem sendo abafados pelos chega-dos da França, pois o público já perce-beu o sentido pecaminoso com que osdiretores de* Hollywood, em sua maioria,tratam seus filmes.

E embora seja reconhecida de'um cer-to modo a superioridade de consistênciado cinema de frança, os norte-america-nos continuam a ser os mais perfeitosem técnica, e isto em cinema significamuito. As películas espetaculares cons^-truidas (é bem o termo) nos estúdiosdas companhias norte-americanas cha-mam mais a atenção do públicb-comum,que se deixa empolgar. E dada a facili-dade do tecnicolor e da magnífica foto-grafia em geral obtida pelos estúdios deTio Sam, as belezas femininas são me-lhores realçadas e apreciadas, por con-seguinte.

Tal não sucede ao cinema francês,que sempre realça um caráter estranhode mulher, a volúpia de seu espírito e asensualidade de seu corpo, mas não con-segue mostrar mais o corpo, o físico dassereias realmante belas.

Talvez por isto venha Hollywood ulti-mamente recebendo dezenas de artistasfrancesas que procuram a perfeição dosestúdios dos americanos. Dezenas che-gam, dezenas permanecem e dezenasretornam.

E entre as felizardas (porque qual-quer um aceito em Hollywood é felizar-do!) que conseguem se fixar na Capitaldo Cinema, onde, em geral, estabelecemcom verdadeiras fortunas, dentro empouco, está o nome de Gaby André. Estajovem parisiense foi escolhida como otipo ideal para surgir ao lado de SteveCochran num filme de aventuras. Idealem todos os sentidos, pois sua intérpre-tação no papel que lhe coube estavaexato, e seu corpo foi explorado pelascâmaras fotográficas com toda sua be-leza.

Em França, Gaby era atriz recentee já contava com a crítica e o públicofavorável, tanto como mulher fatal ouanjinho... E o cartaz conseguido emParis levou-a para Hollywood, onde foiimediatamente contratada pela Warner,por longo tempo!

E' mais uma que vence em Hollywood,chegada do cinema francês e, ao queparece, muitas outras chegarão.

Não será caso para as "estrelas'* daAmérica do Norte se assustarem? Pe-las fotografias, acreditamos que sim...

item, a halzaqueana(Conclusão da página ,3!)

Velhinhos — respondeu Jorge

59

resolvi parar definitivamente com asbalzaqueanas. Elas são muito ingratase por isso resolvi ter minhas atençõesdispensadas para as sereias de Copaca-bana. E não se assustem, porque eu es-tou atrás de uma.

Jorge vinha caminhando pela areia eaté que foi de encontro a uma delasque no momento descansava sob a bar-raça depois de alguns mergulhos. Evi-dentemente, que o seu gosto foi muitogrande, escolhendo uma, que é a leg|-tima sereia de a mais linda praia doUniverso.

A morena, cujo nome é Carmen, man-tinha-se até então surpresa, isso por-que, entre milhares êle. achou de esco-lhê-la. Portanto, foi para ela, não restaa menor dúvida, qualquer coisa de ale-gria. Daí por diante, os dois passarama conversar e mesmo a despeito das in-discrições pudemos constatar passagensinteressantes entre os dois. Pena quefaltasse no momento aquele qué em tãoboa hora encontrou motivo para apre-sentar aos carnavalescos essa grandemarcha que já está reproduzindo o mes-mo êxito da " balzaqueana". Nássara, éo homem cuja ausência ali estava sendoreclamada, até mesmo pela própria pe-quena, que estava bastante desejosa emconhecê-lo. Mas, acontece que o grandecompositor é muito modesto e nuncaaparece nessas horas, para êle, diga-sede passagem, bastante angustiosas.

Jorge, indubitavelmente, passou a sedeleitar com a agradável companhia damorena Carmen que foi a sereia esco-lhida, não pelo povo ou por um júri,mas sim, por êle próprio. De nossa par-te, cremos que a escolha foi viável. Paraencerrar a entrevista na própria areia,ao^ se despedir, Jorge trouxe Carmenaté a um dos bancos situados na Aveni-da Atlântica e então, disse na presençado autor desta reportagem

meu coração não me enganaEu quero uma sereia de Copacabana.

Carmen muito agradável e sobretudoaccessivel frizou:

Jorge, pode estar certo, que esta se-reia fará sucesso no carnaval, fazendoassim, jús, a sua escolha.

Muito bem, respondeu Jorge! Va-mos todos cantar a "Sereia de Copa-cabana"...

E a bálzaqueana?Dela — especificou Jorge — eu

quero socêgo. O meu coração agora nãoengana e quer portanto uma sereia éeCopacabana. E você já é a sereia.

O resto, o que disserem por aí, sópoderá ser intriga da oposição — con-cluiu Jorge Goulart.

Cravos e EspinhasTratamento definitivo dos cravos,espinhas e seborréia. — Extraçãoradical e sem marca dos pelos do

rosto, verrugas e sinaisP r. Pires

(Prát. hosp. Berlim, Paris, Viena, N. York)Rua México, 31-15.° — Rio de Janeiro

Peça informações sem compromissoNomeRua »•Cidade E«stado

€Z€Vlt€>C€*to

A INCANSÁVEL. UM

com

(Continuação da página 37)

Muitas outras coisas gostaríamos, de conversarDulcina, mas os intransferíveis sinais e oíden?

do "contra-regra" obrigavam a todos os elementosda "Companhia Dulcina-Odilon", permanecerem apostos e" no teatro onde se encontra Dulcina. i.a-mais faltaria a disciplina. n.,n,çfl(ínil.

O trabalho nao ia começar, mas prosseguiia nossa vitoriosa e incansável Dulcina !...para

tnffíHiW*+Mm*_______.~_i. ¦ ¦f.w.wnnw » iMW

tmmmmmm

(Continuação das páginas 4

I¦ ¦a*

-5)

Depois da exaltação às louras, more-nas, mulatas, negas malucas, balzaquia-nas! brotinhos e outros tipos de mulhe-res, Sant-Clair Senna resolveu glorificara classe das garotas domésticas, as queficam "dando duro" na. cozinha, na ba-tucada, "Garota Bôa" que Oscarito gra-vou :

Garota bõaPara mim não é rainhaMaior é aquelaÇue abafa na cozinha

Ai! Ai! Ai! AmorAi! Ai! Ai O* Flor

Mexe a panelaMexe com vontadepara eu ver de pertoA tua qualidade.

Quando fomos procurar Oscarito parabater as fotos desta reportagem, depa-ramos com a última novidade. Estava-mos no Teatro Recreio, onde Oscaritoparticipa da peça "Muié macho, sim si-nho" e graças a gentileza sempre pro-verbial de Walter Pinto tínhamos con-seguido alguns palminhos chi rostopara enfeitar a reportagem. EnquantoRaul Penedo batia as chapas, notamosum zumzum entre as pequenas.

Indagamos o que era, e após muita in-decisão e de prometermos não contarquem dera informação, veio a bomba.Oscarito vai escrever suas memórias.Foi um pânico. Muita gente está rezan-do para não estar no enredo e muitosoutros desejando estar. As novas artis—tas de Walter Pinto estão loucas paraler o livro e mesmo agora, qüe nada ain-da foi escrito, já querem fazer reservade um exemplar para saber da vida detodos os que conviveram com o popularcômico. Oscarito prometeu contar tudodesde a infância, desde que era um "ba-by".

E por falar em "baby" a quarta mú-sica que Oscarito gravou, foi justamen-te a "Marcha do Nenen.", de KleciusCaldas e Armando Cavalcanti:

Nhé, nhé, nhé, nhé.Faz o nenemChegou a hora de mamarNhé, nhé, nhé, nhé.Faço tambémNão vem ninguém me alimentar.

(Eu vou ^chorar)

Mamãe dizia que eu era um anjoNinguém podia me ver chorarPorém agora que eu sou mar manjoEu choro, choro, não vem. ninguém me

alimentar.

Vejamos se este ano também o grande.cômico vence o páreo outra vez, o pá-

reo duro que é predileção do público noreinado do galhofeiro Rei Momo...

¦ ¦*

la Rádio Nacional circularão por todoo país e o mundo, pois têm passaportelivre, quase, dizíamos, diplomático ~- o

que. não deixa de ser, pois a música,não raro, age mais em proveito de umanação que os seus diplomatas.

Estarão em todas as emissoras e dis-cotecas, porquanto são discos como osdo outra fábrica qualquer — comerciais.Eles não farão a propaganda direta, ta-chativa e expressa da Nacional, nemesse é o seu destino ou escopo.

Os resultados, à parte os financeiros,que a PRE-8 colher, são, no sentido depropaganda, os mesmos que colhe a Rá-dio Tupi quando um disco gravado porartista seu é transmitido pela Rádio Na-cional. E' o caso de dizer, aí, que o pro-duto faz o produtor, o que, traduzido emmiúdos, dá no seguinte: se o produtofôr mau, quem perde é a Nacional .e vice-versa.

E' óbvio que a Rádio Nacional nãodeixará, nem poderá deixar — quaisquerque sejam os ângulos por que se analiseo fato — de transmitir discos gravadospor artistas de outras emissoras. Seriaum «absurdo e, mais ainda, um contra-senso, porque, de igual modo, agiriamtodas as outras estações, agora, só con-tra ela. Por isso mesmo, sua linha deconduta manter-se-á a mesma.

E' claro e justo que, em seus progra-mas, mormente nos de auditório, apre-sente as composições que

"foram e vãoser gravadas em discos com a etiqueta"Nacional".

Tais motivos e razões nos levam a re-gistrar, aqui, os nossos aplausos aos di-retores da Rádio Nacional, senhoresJosé Caó, Victor Costa, Jair Picaluga.Mario Neiva e Paulo Tapajós, e aos maisque contribuem, com seu labor, hiteli-gência e experiência pelo funciona-mento de sua indústria de discos "'Na.-

cional".Pelo mesmo motivo, a SBACEM en-

viou o seguinte telegrama à direção ua-quela estação:

"Sociedade Brasileira de Autores,Compositores e Editores de Música,SBACEM, felicita VV. SS. pela bri-lhante e patriótica iniciativa de Cabri-car discos comerciais. O apuro artísticoe o bom gosto da direção da Nacionalfazem prever sucesso' absoluto e umafase mais promissora para a divulga-ção de nossa música. Saudações". Us.)Mario Rossi, secretário".

Como se vê, é uma agremiação dagrandeza da SBACEM a primeira a re-conhecer que a "iniciativa da RádioNacional faz prever uma fase mais pro-missora para a divulgação da nossamúsica".

E5 isto mesmo.

Olivier, disse-me que abandonou o "bal-

let" de Sandler Wells depois de 21 anos."Quero dedicar toda a minha aten-

ção — disse-me — para a apresentaçãode "A bela adormecida", que será es-treada em Londres no mês de agosto de1951".

Michael Benthal, que dirige KatharineHepburn em "As Vou like it" dirigiráeste filme para Sir Alexander Korda,Margot Donteyn fará os números de"ballet" na papel de princesa.

Margot, que trabalhou em 'The LittleBallerina", é tão fotogênica como belae dança admirávelmente.

A RÃD!(Continuação da página 13)

DIFUSÃONaturalmente, os discos produzidos pe-

ASSIM -& «< « *

(Continuação da página 21)

Robert Helpmann, que está passandouns dias com Vivian Leigh e Laurence

60

John Wayne tem uma alergia nosolhos causada pela maquillagem e temque visitar diariamente o seu médico.

Marie Wilson sairá breve para La*Vegas para estabelecer residência. Comojá se informou anteriormente, ela pre-tende se divorciar de Allan Nixon.

Mickey Rooney não pôde entrar noPaladium para a estréia de Frank deVol, por se encontrar de blusão.

Marie Mac Donald caiu do palco quan-do ensaiava "Nascido Ontem", no tea-tro El . Capitan. Sofreu grandes dòre.<mas já está boa novamente.

Dick Powell tem estado doente comneuritis e sua esposa June Allyson équem est;. tratando dele.

Quem era a jovem loura que comiacom o Dr. Peter Lindstrom no "House

of Murphy"?

Grandes coisas se preparam para La:-sie. Rudd Weatherwax, o proprietáriodomador de Lassie, e John Rothwell,agente de publicidade da Metro, vão Enzer "A História de Lassie". O popu!»cachorro assinou um cohtrato novo.

JOAN EVANS...(Continuação da página 28)

que tanta dor de cabeça deu aos "talemseouts" a serviço de Samuel Goldwyn.

Joan teve assim a sorte de conseguirum dos papéis mais ambicionados queprodutor lhe ofereceu, assim como umcontrato de sete anos. Joan, que era an-tes uma colegial, transformou-se íin me-nos de uma semana cm uma estrela de einema.

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¦J_d_tou:.-.-•y^r-r-yi*. --r-<-:>-r

,.;,:.(__e____._tiwsm

A boa sorte de Joan Evans, contudo,nâo foi um mero passe de mágica, poisela foi criada em um ambiente teatralsempre foi uma grande entusiasta dopalco.

Seu pai, Dale Eusori, é um celebreescritor de peças teatrais, e sua mãe,Katherine «Mbert, trabalhou muitos anosi.o Departamento de Publicidade da M.G. Al., tornando-se recentemente muitoconhecida dos bons leitores, escrevendo,com grande sucesso, uma coletânea dehistorietas. A madrinha de Jóan é JoanCrawford .

VARIEDADES MUSICAIS(Continuação da página .r>2)

JAIME DE OLIVEIRA NEVES (Ni-Lerói) Obrigado. A letra de "Theaefoolish things" sairá, em atenção a ai-gu.ém que pediu primeiro... e, agoraanote a letra da rumba "Lamento Bo-rincano">>.

Ay solo de contentocon su cargamientopara la ciudad ayPara la ciudadlleva en su pensamientotodo un mundo llenode felicidad ay »de felicidad.

Piensa remediar la situaciondei hogar que está toda su ilusión si

alegre el jibarito váPiensando asi, diciendo asi,cantando asi, por el caminosi yo vendo la carga mi Dios queridoun traje a mi viejita voy a comprar.

alegre también su yegua vaai presentir que aquel cantares com un hynno de alegriaen este los sorprende la luz dei diay legan ai mercado de la ciudad.

Pasa la manana enterasin quien nadie quierasu carga comprar, aysu carga comprartodo todo está: desiertoel pueblo está muertode nécessidad, ayay de nécessidadSe oye los lamentos por doquieren su desdichaba Boriquen si.

triste el jibarito váPensando asi, diciendo asi.liorando asi, por el cambio

que será de Boriquen mi Dios queridoque será de mis hijos y mi hogar"Boriquen la tierra dei Éden<|u<- ai cantar el gran Gautierüamo la perla rara de los maresahora que tu ya mueres con tus pesaresejame que cante yo tambiénüejame que cante yo tambiényo también.

JOSÉlaro —

5i bemmais

ISMAEL ANTONELLO (RioObrigado. Também desejamos-como a sua distinta faniili.a,

sinceros votos de felicidade eur« próspero ano novo.

Walter dutra loreto (Rio) —'ma letra de cada vez... Sim, "seu"Valter? Anote a de "Angelitos negros",anvão de Manuel Alvarez Maciste e

Andres Eloy Blanco, gravada por PedroVargas, e envie-nos outra carta, dizendoqual das outras letras pedidas — uma,apenas — prefere primeiro.

Pintor nacldo en mi tierracon el pincel extranjeropintor que sigues el rumbode tantos pintores viejos.

Aunque la Virgen sea blancapintame angelitos negrosque también se van ai cielotodos los negritos buenos.

Pintor si pintas con amorpor qué desprecias su color?si sabes qu'en el cielotambién los quiere Dios.

Pintor de Santos de alcobasi tiénes alma em el cuerpo

por qué ai pintar en tus euadroste olvidas de los negros.

Siempre que pintas iglesiaspintas angelitos bellospero nunca te acordastede piirjtar un angel negro.

HEDA PRESSANTO (Caçador) — Le-tra de "A estrada do bosque": CARIO-CA 785.

''; ÍY.

I Imm t&%

YOLE -- (Sáo Paulo) — A dificulda-de que encontra em fazer das palavrasas intérpretes fiéis de seus sentimentose idéias, tem como causa profunda a ti-midez que lhe tolhe todos os seus mo-vimentos. A necessidade de fazer frenteá vida de todos os dias, exige de V. umtremendo esforço: daí o cansaço que de-monstra nas mais triviais emergências,se obrigada a manifestar um ponto devista ou a tomar uma atitude mais si-gnifícativa. Assim, não são — comodiz — de difícil solução os seus proble-mas. Talvez nem mesmo existam taisproblemas. O que há é esse seu estra-nho feitio tão raro nos tempos que cor-rem — de criatura desarmada diantedas lutas que, na existência, e constran-gida a sustentar, em árdua competiçãocom os mais fortes e mais experimenta-dos. Quer saber o que há de fazer paragarantir seu lugar ao sol... Precisa, an-tes de tudo, vencer sua própria inibi-ção, libertando-^e, a qualquer preço, daterrível desconfiança que sente de seupróprio valor. E, depois, enfrentar a vi-da corno tem ela de ser enfrentada.Com coragem. Com desassombro. Comfé.

SANCHO PANÇA - (São Paulo) —V. enviou para estudo — diversosfragmentos de escritas feitas em dife-rentes épocas da existência, para mos-trar a transformação que sua letra so-frou através dos anos. Que é que há demais, nisto ? V. — como sua letra — fo-

61

DINORAH BASTOS (Rio) — O nomedo bonito fox apresentado no filme " To-kio Joe" é "These foolish things"'. Eagora eis a letra do melódico " Candy",gravado por Dinah Shore:

(andy,j eali my sugar Candy.Beoause Pm sweet on CandyAnd <3andy's sweet on meyy u i_ der stand s meMy understanding Candyfix\ú. Candy's always handyV< he» I need sympathy.

I wish that were four of himSo I could love much more of himHe has taken my completo heartOot a sweet tooth for my sweetheaitCandy,lts goima be just dandyThe day I take my Candy,And make him mine ali mine.

G-UMERCINDO A. FELICIO (Lon-drina) — Sua carta chegou às nossasmãos. E muito obrigado pela preferèn-cia. Qualquer coisa..

MARIA LUIZA OLIVEIRA (Petrópo-lis) — Pois não, minha amiga. Aqui vai:Gordon MacRae: Warner-Bros-Studics,Burbank, Califórnia.

GRAF0L0GIC0ram se modificando no embate das lu-tas da vida, por entre o desenrolar dosacontecimentos. Teve épocas de entu-siasmo, de paixão até. Outras — o queé comum naqueles que muito amaram emuito sofreram — de desolação e desâ-nimo. Vieram depois as naturais rea-ções. E nestas, o reinicio das competi-ções abandonadas, o renascimento develhas esperanças. Talvez já não fossemas mesmas as ilusões, que, então, o ani-maram. Mas outras surgiram, de certo.E a vida continuou. Hoje não é umvencido. Também não é — no sentidoamplo da palavra — um triunfador. E,apenas, uma criatura que viveu inten-samente. Que conheceu a vida em to-das as suas modalidades. Como um lu-tador. Um apaixonado. Um homem,enfim.

PELOS SUPÉRFLUOS/Eliminação R A Dl C A L dos pólos doROSTO o CORPO com o. novo Balsa-mo ogipc.o"PELEX-PAT" DoUiukqoqaranhda o pormanonto d o TODOSOS PELOS COM SUAS RAÍZESEVITANDO O RECRESCIMENTO.

INOFENSIVO e INODORONovidade absoluta para o Biasil

Romolomos opustolo GRÁTIS podido* a;FARMÁCIA N.UVIEROc. Postal 9229 S. Paulo

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Os peritos americanos da Moda, numinquérito recentemente realizado, deei-diram que a mulher não devia ter ver-gonha de trazer óculos quando deles ti-vesse necessidade — ou até mesmo setiver, felizmente, boa vista. Ê que, _di-zem eles, os óculos e as suas armaçõesbem escolhidas podem dar um novo en-canto ao rosto da mulher. E quantomaiores e mais grossos forem os arosdos óculos maior interesse despertará amulher que os trouxer.

Assim, um vestido «imprime» deve seracompanhado por óculos de armaçãocor de rosa listrada de outras cores; e o

• vestido de noite, com jóias, deve seracompanhado por uma armação de ócu-los enfeitados com pedras preciosas (que

..Yhorror, não acham, leitoras ?); os vesti-'^os de jantar decotados necessitam umaarmação branca e de forma estravagan-te: finalmente, um vestido «sport», depasseio, deve ser posto com óculos ne-gros, verdes ou azulados de aros pretos.

*

Barcelona é a mais arborizada cidade

do mundo. Tem atualmente 47.000 ár-vores nas suas ruas e avenidas, semcontar com as dos parques e jardins, eespera, no próximo ano, aumentar essenúmero com mais três mil árvores no-vas que vão ser plantadas.

*

O Dr. Westervelt Romain. de Washin-gton, anunciou que iria ensinar pianoem dez lições, pela televisão, afirmandoque, no final, o aluno saberia já «tocarqualquer coisa».

*

O governo italiano enviou, há pouco,100 garrafas de vinho branco doce daSardenha ao governador da Ilha de Chi-pre em pagamento de uma aposta feitahá três anos. O caso é o seguinte: Quan-.do, em 1946, principiou o combate aosmosquitos, numa parte da zona do Me-diterrâneo, o governador da Ilha de Chi-pre apostou com o general Pietro Pin-na, então alto comissário da Sardenha,100 garrafas do melhor vinho Chipre con-

tra 100 garrafas de .vinho da Sardenha,que a sua Ilha seria a primeira a vencera batalha da malária. Na-Sardenha foi re-cebido, há semanas, um telegrama deNicósia dizendo: «Não existe nem uni sómosquito da malária na Ilha de Chipre.A nossa cámpnaha gigantesca terminou.Chegou a ocasião de eu beber o seu vi-nho a — Governador 4a- Ilha de Chipre.

«Black House», a casa de Charles Dic-kens no condado, de Kent, está em gran-de risco de atravessar o Atlântico meti-da em vários caixotes ! O seu atual proprietário, Albert Batchelor, tem necessi-dade urgente de a vender, por falta deoutros recursos, e ainda para poder-seretirar para uma plantação que possuina África do Sul. A Sociedade dos Ami-gos de Dickens tem querido que as au-toridades locais se interessem pelo casoe comprem o * berço de «David Copper-field», antes que algum milionário ame-ricano apareça por aqueles lados e re-solva transportar a histórica habitaçãolá para as bandas do Texas ou do Mis-sissipi.

SEGREDOS DE me alimentar deve ser prescrito por mé-dico especialista. Muito cuidado com oa

^^ARI A exa&eros %ue redundarão em sérios pre-juizos à sua saúde.

Se você deseja fazer uma maquilagemperfeita não se descuide de seguir umarotina de beleza aconselhada. pelos téc-nicos no assunto. Mesmo se já tiver la-vado o rosto com água e sabonete passe

.no rosto o seu creme de limpeza paradesobstruir os poros, após o creme, re-tire-o com toalhinhas de papel absor-vente e aplique o tônico facial levementeadstringente.

Com um algodão embebido no tônico,bata no rosto em leves pancadinhas, afim. de ativar a circulação. Descansecinco minutos. Aplique um bom pan-cake em todo rosto pondo uma parti-lha na testa, outra no. queixo e umaem cada face. Espalhe bem e unifor-mize a côr do pan-cake.

Um pouco de rouge e?n pasta é exce-lente para dar ao rosto um leve colo-rido. Esbata bastante o rouge a fim depermanecer uma sombra imperceptível.Empôe, em seguida, o rosto. Não sejaeconômica no uso do pó de arroz. Passeuma boa camada e retire o excesso coma escovinha apropriada. Depile as so-brancelhas seguindo a linha natural eàvivando-a com um crayon da côr exata

. dos seus cabelos. Passe rimei nos cilios.Molhe a escovinha e pentei-os de baixopara cima. Nas palpebras ponha umasombra azul claro, esverdeada ou lilaz,naturalmente, de acordo com a ,côr dosseus olhos.

O baton deve ser o último toque de| sua maquilagem. Escolha a tonalidadecombinando com a côr do rouge, pararesaltar uma harmonoa de cores. Dese-nhe com o pincel o contorno dos lábios.Passe, após, o baton que melhor se har-monizar com o colorido^ de sua pele ede seus cabelos. E agora a última obser-vação: os técnicos em maquilagem che-

to

garam a conclusão que a pintura clararemoça e é mais natural, influindo noencanto de sua personalidade. Sobretudode dia, evite traços fortes cores carre-gadas, pan-cake escuro. Quanto mais apintura se aproxima das cores naturais,mais bela fica a mulher e... mais jovem.

. CorrespondênciaMARIA CLARA (Recife) — O creme

de limpeza serve exclusivamente paralimpar e o lubrificante deve permanecerno rosto uma hora mais ou menos.

DORALICE (Cachoeiro do Itapemi-rim) — Durma no mínimo oito horasem quarto arejado. E limpe o .rosto comágua morna, sabão e escova. Evite cre-mes gordurosos.

NISE G. (Rio) — Substitua a acetonapor um removedor de esmalte á base deóleo.

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MARGARIDA SILVA (S. João deiRey) — Não tinja os cabelos; procureclareá-los lavando-ros com uma infusãode camomila à qual acrescentará algu-mas gotas de limão.

Não deixe de escová-los diariamentee, se possível, duas vezes ao dia.

•a"' M¦

>

LAURITA DIAS — (Recife)

• 62 •

Regi-

Em renhido pleito promovido pelos alunosdo Instituto Comercial Brasil, para eleiçãoda "Rainha" daquele educandário, sagrou-se vencedora a jovem e linda Juiva Mar-tins, aluna da 1." série "B", cuja fotogra-fia se vê acima. Tendo concorrido ao títulonumerosas candidatas, reveste-se da maio?expressão a vitória obtida pela Srta. Juiva

Martins

POR TRÁS DO Dl AL(Conclusão da página 57)

PARAÍBA — Rio Tinto — Maria Betania, Vandete Cos-ta, Veralice Borges e Nelma Lucia, 15, 17. 16 e 15 anos;Aposentadoria Geral, Fábrica Rio Tinto — Laurinete SU-va Darci Soares e Iraci Pessoa, 22, 23 e 24 anos; R. Ria-ehuelo, 695 — Iolanda Lima, tyarié Cavalcante, Creuza deSouza e Marly Leda, 15, 19, 17 e 20 anos; Escritório Fia-ção, Fábrica Rio Tinto.

BAHIA — Salvador — Maria Angélica Bezerra, 25 anos;C. Postal 328 — Roberto de Paula Nunes de Campos, 20anos, com Br., Esp. e Estados Unidos; R. da Independência,63 -- Gilberto S. Santos, 20 anos; Padre Arsenio da Fonseca.1 — Alberto Andrade e Demostenes Carvalho, 22 e 20 anos:R. Guedes de Brito, 16, Sé. (Nazaré) — Rosete Conceição eSônia Margarida, 15 e 16 anos; Batatan, 86. (Ilhéus) —Fernando Lessa Júnior, Arlindo Santiago, Florencio Ansel-mo e Gilberto A. Brito, 18, 17, 21 e 18 anos; Telégrafo Na-cional. (Conceição do Almeida) — Alaide Borges dos Pra-zeres, com maiores de 22 anos de Port. e Br.; Conceição doAlmeida.

ALAGOAS — União dos Palmares — Mercia de SouzaAraújo e Glaucia Maria Rodrigues, 19 e 22 anos; R. 15 deNovembro, 16. (Quebrangulo) — Carmen Lucia Monteiro; R.Paulo Jacinto, 158. (Maceió) — Nadir Eulina Leite, 31 anos;R. Boa Vista, 394, Pajussara.

ESTADO DO RIO — Resende — Cadetes Berg-son Viei-ra de Macedo e Licurgo Porto; Primeira Cia. do 1» ano, a2'' Ano de Artilharia, Escola Militar — Rosa Maria Ferrei-ra e Rocinio da Silva Amaral, 18 e 20 anos, com gaúchos,carioqffs, nortistas e capixabas; R. Eduardo Cotrim, 100.(S. GCmçjSlo) — Sta. Rilmar Célia e Célia Regina, 16 anos,com estudantes além de 20; Av. Paiva, 843 e 841, Neves. (Cor-reas) — Oswald Rousseau, com Br. e ext.; Bela Vista.

DISTRITO FEDERAL — Todos são Luiz: Gonzaga deFreitas, Antônio de França, Emílio dê Souza, Ccsme doNascimento, Leandro da Silva e Luiz Ferreira e Sr. WalberLisboa Reis, 21, 23, 25, 26, 3S 21 e 20 anos, todos, com ex-ceção do último, em port., esp. e ing. com Br. .e ext.; endo-reco geral: R. Maria Luiza, 61, Meier — Sidney Moreira 19anos, com Br. e ext. cartas e 'revistas e postais; R. Campo

da Botija, 125, Piedade — Antônio Tinoro, 18 anos; R. Ce-zar Zama, 61, Lins Vasconcelos — Gerson S. Ferreira, 21anos em port, fr., ing., esp. e esperanto, sôbre mus., lit.e filosofia com Santa 'Catarina, Rio G. do Sul, Maranhão,Alemanha, Arg., Fr. e índia; R. São Luiz Gonzaga, 1.095.casa 6, S. Cristóvão — Lais de Oliveira Costa, 17 anos tro-ca de selos; R. Universidade, 51, Àndarai — Maria Lucia eMaria Helena Xavier, 15 e 17 anos, com maiores de 18 e 20anos; R. Uruguai, 254, Tijuca — Nilton Lustosa, Gilson Lo-pes e Antônio Almeida, 19, 20 e 21 anos; Hospital SanatórioSanta Maria, Estrada do Rio Pequeno, s.n. Jacarepaguá —ledo Mariath Costa, 23 anos, com gaúchas e baianas; Gal.Glicerio, 407, apt. 301, Laranjeiras.

MINAS GERAIS — Sete Lagoas — Walkyria de Alen-car, 17 anos, com acadêmicos; R. Teofilo Otoni, 635. (Cons.Lafaiete) — Narceja Martins, 16 anos; R. Dias de Souza,494 -— Silena Gomes, 25 anos, com maiores de 28 a 30; R.Napoleão Reis, 197. (Juiz de Fora) — Fernando E. Noguei-ra, com moças além de 18 anos; R. São Mateus, 1.106. —Maria de Rezende Dutra e Helcio Fontainha 19 e 20 anos;Bernardo Mascarenhas, 883. (Cataguazes) — Fridda e Regi-na Helena Salgado, Fernanda Martins e Maria de Lourdes,19, 16, 17 e 16 anos; C. Postal 118. (Formiga) — Gêmeas Ele-na Maria e Maria Helena Gandra, 15 anos; 13 de Maio, 55— Tânia de Freitas, 16 anos; R. da Liberdade, 222. (PousoAlegre) — Romilda Edna e Helena Corrêa com maiores de24 e 38 anos; R. Vieira de Carvalho, 224 e 172, (Belo Hori-zonte) - Tânia Maria Guimarães, 19 anos; R. Platina, 95.Prado.*

S. PAULO -- Botucatú — Maria das Graças Zerbinato,Catarina Fogar, Terezinha B. Lacort, Carlos Papa, Leonidasda Silva C. Filho, de 17 a 21 anos; Rosi Roriz e Gilda Silot-to, 18 anos, Clarice G. Guerra, 17 anos, Terezinha ElviraMorais, J. Nelli, Trajano R. Ribeiro e João José Lara Ai-ves, 19 anos, todos com estudantes; Escola Normal Dr. Car-doso de Almeida, 1* Ano Profissional — Lucilda Antonan-gelo e Alceu Potiers,, 19 anos, Enid Andreasi, HermelindoManoel Portugal e Helci Fazzio, 18 anos, Iracema de Olivei-ra e José Carlos Moreira, 20 e 14 anos; todos com estudan-tes; Escola Normal Dr. Cardoso de Almeida, 2:> Ano Pro-fissional — Evani Teixeira e Darci Astolphi, 17 anos, Ali-ce de Castro e Lenice Cicone, 16 e l#*anos, com estudantes;Escola Normal Dr. Cardoso de Almeida, Pré-Normal. (Ita-raré) — Argemiro de A. Paia 23 anos; R. São Pedro, 1529.

CLARK GABLE VIROU.»

(Continuação da página 23)

n-incipalmente. Clarende Brown, o di-etor, conseguiu cenas marcantes de«venturas nas pistas e fora das pistas,Sm que se vêm envolvida a dupla de ve-eranos.

À parte das aventuras, ainda conta-emos com um romance sensacional v-n-re o impetuoso Clark Gable e a... im->eiuosa Barbara Stanwyck! Já pensaram)s senhores o que será um amor apai-tonado entre essas du.is criaturas?...

Assim será "To please a lady". cmiue o herói é capaz de tudo para satis-az a Barbara!

Clark, com este filme, comprovou quelinda é o "tal"' e que poderá permru.e-:er nos cartazes luminosos de todo onundo por ainda muitos anos, apesar de«assar dos cinqüenta!...

Esperemos, pois, pela chegada do cor-"edor Mike (Clark Gable), e dizem que;orre mais em sua baratinha que Pinta-'Udu ou Chico Landi!... Com Clark tu-'o é possível...

WARD DUFF VEM...(Continuação da página 27)

Ann Vernon, heroina do filme, logo

que terminou as filmagens e exibiçõesnos Estados Unidos, decidiu voltar paraa França, onde escreveu uma série decuriosas crônicas a respeito de Holly-wood. Dois deles chamaram mais aatenção: "O homem americano é guiadopela mulher!" e "As mais interessantescoisas.de Hollywood são suas lojas...".

Howard Duff é figura demasiadamen-te conhecida. Apenas algumas ativida-des de sua vida sejam desconhecidas emoutros países, como, por exemplo, suasexibições no rádio norte-americano.Aliás, Howard é um dos atores que mais"carta*" tem, mormente entre os "bro-tinhas", que apreciam seus gestos co-medidos, sua maneira agradável def-amar...

Pergunte o que quiser(Conclusão da página 30»

E'.um dsses mistérios dos bastido* domeio cinematográfico.

WILLARD (S. Paulo) — Maria Cebo-tari faleceu em 1949.

*

ALBERTO GARCIA (Rio) - Os in-terpretes do seriado "O navio fantasma"foram Neva Gerber, Ben Wilson, DukeWorne, Kingsley Benedict. Harrv Ar-cher e Neal Hart. Os de "Rolieaux inven-eivei": Eddie Polo, Vivian Reed, FranrLanmng, Ray Hamford, William Welch

JOEL QUADROS (Rio) — Realmente, ofilme de D'Arrast merecia uma "reprise".

gss.ís "reprises" são muito difíceis,Mas,por tratar-se de celulóides "não comer-ciais". Infelizmente náo tenho o elencocompleto. Tenho nota, além de Eleanore Victor Varconi, dos nomes de HildaMoreno e Allan Jeaves.

MARIO PEIXE (Rio)tem 24 anos.

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MARIA CLARA (Rio)20th-Century-Fox-Studios.

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Cathy Downs

Bette Davis-

MARTO DEU (S. Luiz) — Os artistasoue trabalharam no seriado "A volta deChandu" sâo: Bela Lugosi, Maria Alba,Clara Kimball (Younfí, Lucien Privai,Bryaht Washburn, Peggy Montgomery ePhyllis Ludwig.

TUNANTE (Salvador) — Elizabeth Tay-lor nasceu em Londres, a 27 de fevereirode 1932.

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CÉLIA ALVARE. ^^•m-^.l^~~^T-—l.'ly:y:.:.y .:¦¦.;., ¦.-.'-"...

Rainha das Améric_._No Phüadelphia Hotel, Pat Súlliyaíi, queera a "Rainha das Américas", coroa,em expressiva cerimônia, a nova titular,Célia Alvarez, natural de Havana, ca-

pitai de Cuba e da nimba

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SABONETENTO

O sabonete famílias: Grande, Bom e Barato!

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