Apresenta ºao final TCC
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Estudo de adsorção de íons cobre
em Partículas de Quitosana
Funcionalizadas com Ácido Gálico
BARBOSA, D.; CRUZ, V.; GABRIEL, L.; TELES, L; VIANA, F.
Professor orientador: Me. Klauss Engelmann
OBJETIVO
• Funcionalizar com ácido gálico as
partículas de quitosana para aplicação em
adsorção de íons Cu+2.
Quitosana
• Copolímero natural derivado da desacetilação da
quitina, conforme a reação:
Figura 1 – Desacetilação da quitina para formação da quitosana, resultando
em uma estrutura com grupos amino livres.
• Partículas de quitosana conferem ampla vantagem no
armazenamento de ativos e maior estabilidade.
(LIMA,2012).
• Seletividade na adsorção de cátions: (RINAUDO,
2006):
Cu+2 >> Hg+2 > Zn+2 > Cd+2 > Ni+2 > Co+2 ~ Ca+2,
Nd+3 > Cr+3 > Pr+3
• Agentes bifuncionais (Fig.2)
modificam quimicamente a
quitosa;
• Entrecruzam as cadeias e
aumenta a resistência em pH<4;
• Propicia maior capacidade de
adsorção íons metálicos.
(YOSHIOKA et al., 1995).
Figura 2 – Fórmula estrutural do
glutaraldeído.
Ácido Gálico
• O ácido gálico interage com a
quitosana por meio de ligações de
hidrogênio.
• Maior poder complexante em pH>5.
(YEN et. al., 2012)
Figura 3 – Fórmula
estrutural do Ácido Gálico.
Ordem de afinidade:
Ge+4 > Fe+3 > Cu+2 > Pb+2 > K+ >
Mn+2 > Mg+2 > Zn+2 > Fe+2 > Ca+2 > Na+
QUITOSANA
2,5 g em 100
mL ácido
cítrico 5%
Gotejamento
em NaOH
10%
Partículas
Naturais
(PN)
Reticulação
C5H8O2 2,5 %
Partículas
Reticuladas
(PR)
Potenciometria
% GA e % GD
Potenciometria:
Reticulação
Efetiva
Resistência
Química: HCl
diluído
Impregnação
AG 10-3 mol L-1
Partículas
Reticuladas-AG
(PR-AG)
Adsorção em
Cu(NO3)2 0,1
mol L-1
Adicionar
NH4OH 25%
Leitura EAM
632 nm
Adicionar 4-
aminoantipirina
Leitura EAM
460 nm
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÕES
PRODUÇÃO DE RETICULAÇÃO DE PARTÍCULAS
Solubilização em meio ácido;
Coagulação em meio alcalino;
Filtragem e neutralização.
Figura 4: Formação dos
coágulos durante o
início do processo.
• Entrecruzamento das cadeias.
Figura 5 – Reação de entrecruzamento da quitosana com o
glutaraldeído
RETICULAÇÃO DAS PARTÍCULAS
A
B
Figura 6 – Comparação
entre as partículas: PN (A)
PR (B)
AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA QUÍMICA
• Partículas reticuladas resistiram a pH 0,69.
A B
Figura 7 – (A)
Solução ácida com
PN após 48 horas;
(B) Solução ácida
com PR após 48
horas;
Grau de Acetilação (GA)
•
Figura 8 – As curvas: padrão (a), 1º derivada e 2º derivada (b), esquematizam as
variações bruscas de pH na titulação potenciométrica entre NaOH 0,04M e partículas
PN dissolvidas em HCl 0,02M.º
31,5 mL
26,5 mL
GD (%) GA (%)
Média 65 34
D.P 11,6 6,28
Tabela 1 – Resultados médios do grau de acetilação (GA) e grau de
desacetilação (GD) obtidos pelas análises potenciométricas de PN, em
triplicata
Figura 9 – Curvas potenciométricas de três amostras de
PR, relativas ao grau de reticulação.
Efetibilidade da Reticulação
• A intensidade da coloração do complexo varia pela
concentração de compostos fenólicos; (ETTINGER et al.,
1951).
IMPREGNAÇÃO DE PARTÍCULAS RETICULADAS
(PR) COM ÁCIDO GÁLICO
Figura 10 – Intensidade da coloração do complexo conforme
a gradativa concentração dos padrões de AG em relação à
amostra.
Figura 11 – Curvas potenciométricas de três
amostras de PR, relativas ao grau de
reticulação.
Curva padrão do Ácido Gálico
• Cálculo de diferença
das concentrações,
em gramas, inicial
pela amostra;
• Relação m/m de
0,127 g de AG/g de
PR.
Teste de Adsorção de Cu2+
Figura 12 – Gráfico em colunas comparando a concentração de Cu+2,
em mg / g de partículas, complexado por PR e PR-AG em 24 horas
de contato.
Figura 13 – Alteração da cor das partículas com a formação do complexo PR-Cu,
sendo que: A - PR; B - Complexo de cobre com PR; C – Rearranjo estrutural do
composto quitosana-cobre.
A B
• Quelatos de cobre podem apresentar coloração azul
ou verde, mas também marrom e vermelha, devido a
transferência de carga variante; (MONSALVE, 2013)
C
λ em nm Cor da luz Cor
complementar
380 – 420 Violeta Verde -amarelo
420 – 440 Violeta-azul Amarelo
440– 470 Azul Laranja
470 – 500 Azul-verde Vermelho
500 – 520 Verde Púrpura
520 – 550 Verde-amarelo Violeta
550 – 580 Amarelo Violeta-azul
580 – 620 Laranja Azul
620 – 680 Vermelho Azul-verde
680 – 780 Púrpura Verde
Tabela 2 – Cores complementares para cada faixa de
comprimento de onda
PROPOSTAS FUTURAS
• Padronizar o tamanho das partículas ,
verificando a relação entre o tamanho e a
capacidade adsortiva de íons metálicos;
• Trabalhar com a adsorção em função do tempo;
• Realizar tentativas de regeneração das
partículas e recuperação do íon metálico;
• Testar a adsorção com outros íons de
maior afinidade quelante com o AG;
• Buscar aplicações em: remoção de íons
metálicos de efluentes industriais; estudos
comparativos com materiais que possuem
mesma função ; complexação de
macromoléculas.
• A capacidade quelante das partículas de quitosana
aumentou quando funcionalizadas, quelando maior
quantidade de íons cúpricos, uma vez que a
quitosana e o AG quelam o Cu2+ ;
• A funcionalização das partículas se deu pela maior
quantidade de grupos quelantes, como os grupos
amino e hidroxilas da quitosana e as carboxilas do
ácido gálico.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
• Agradecemos, primeiramente, à instituição de
ensino Etec Irmã Agostina por ceder o espaço para
desenvolvimento deste trabalho;
• Por orientar este estudo, nos dar constante apoio e
confiar em nosso comprometimento com o
trabalho, agradecemos ao Me. Klauss Engelmann;
• Como co-orientadora, agradecemos à Dra.
Patrícia pela participação e disponibilidade para
sanar nossas dúvidas;
• Ao Dr. Alexandre Barros, por nos ajudar com a confecção do
artigo;
• A Prof. Márcia Silva, por disponibilizar de suas aulas no
período da tarde para que pudéssemos realizar nossos
ensaios.
• Com participação em pesquisas, essenciais no
desenvolvimento do trabalho, agradecemos à Adriana,
bibliotecária da instituição. E, por fim, aos nossos colegas de
classe por nos acompanharem e à Silvia Regina, por sempre
nos incentivar com suas palavras cativantes.
REFERÊNCIAS
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Materials, p. 31-39, 2005.
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Caracterização de Estruturas Densas e Porosas de Quitosana
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• ETTINGER, M. B.; KUCHIIOFT, C. C.; LISHKA, R. J. Sensitive 4-
Aminoantipyrine Method for Phenolic Compounds. Environmental
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dez. 1951.
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