ANNO XXVI —

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ANNO XXVI — 28 DE MARÇO DE 1925

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que dão provas os pesqui-zadores de rostos eu pe-gaelas antigas.

O departamento do In-terior dos Estados Unidosanniincia uma descobertadesse gênero, verdadeira-mente extraordinária. Ao

que parece, foram encon-Irados no Arizona vestígiosde passos de dinosauros

que pisaram aquelle soleha dez milhões de annos.

Essas pegadas medem40 centímetros de compri-mento e 32 de largura. Ocomprimento dos passos éde cerca de lm,5ü. /: o

pesquizador concluiu queo clinosauro caminhava so-bre as patas trazei ras ar-/nadas de garras ferimi-devei.s.

aeA maldade não está na

acção dc fazer sofrer,mas na satisfação quese sente em fazer soffrer

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ANNO XXVI Rio de Janeiro, 28 de Março de 1925 NUMERO 14

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de especialidadea origem dessavida das gentes

uem não ouviu lallar nessa mira-gem fatal que, dos sonhos dcambição dc Waltcr Ralcigh atéás mais vulgares sê.dcs dc rique-za do nosso século, vem symbo-lisando o poder mágico do oiro?

O que nem todos sabem, sebem que, uniformes, os livros

ou de vulgarisação o registrem, élenda, cujas raizes penetram na

da America aborígene, e que resu-me em suas perspectivas phantasticas toda a historiatrágica da Conquista .

No que poucos hão de attentar, emfim, é no sen-tido profundo que essas lendas encerram para o sen-timento dos povos da America, na vibração idealistaque reveste, para os descendentes dos vencidos c dosdominadores de antanho, esse desvairo com que aquellesestupendos aventureiros se precipitaram terras a dentro,em busca da miragem que se desenhava á mercê dosrecantos selvagens. . .

Era na Cordilheira...O povo dos Chibchas ou Muyscas, "os homens",

dominava os valles onde hoje assenta a metrópole co-lombiana, a egrégia capital de Simão Bolívar. . . Erauma gente que, sem se erguer ao nivcl de cultura dosedificadores Incas, sabendo porém trabalhar o oiro,alem da pedra e do barro, com perícia, vivia em peque-nas cidades, dc madeira e de palha entrançada, cabeçasde tribus chefiadas por príncipes cujo prestigio vinhada sua audácia guerreira, quando não das tradiçõessagradas que lhes cercavam a estirpe de um prestigiodivino. Entre estes, se notavam o Sagamuxi, caciquede Iraca, que se dizia ter herdado poderes pontificaesdo rei-santo Nompancm, amigo de Bochica, o deus su-premo — o Sol; e o Guatabita, cacique da cidade domesmo nome, famoso pela ceremonia mi ri fica que oconsagrava, quando ascendia á cadeira regia ornadade oiro c pedrarias e alcatifada dc pelles de jaguar ede ricos tecidos. A lagoa dc Guatabita, que Hurnboldtjá descrevera nas suas "Vues des Cordillércs" c que.explorada pelos archeologos modernos, revelou umaparte dos seus thesouros submergidos, era logar sacra-tissimo para aquellas gentes, que tinham profundaadoração aos lagos, cm cujas águas atiravam os nobresas suas offerendas, emquanto as do baixo povo eramenterradas ás margens.

O. lago Ubaque era tão venerado pelas tribus dosul como o de Guatabita pelas do Norte. Do de Igua-que sahira, com uma creança nos braços, a deusa Bachueque,depois dc povoar e doutrinar na terra, retorna aolago em forma de serpente.

Mas voltemos ao lago de Guatabita e á sagraçãodo cacique, origem da lenda magnífica.

No primeiro dia — descreve Fresle, o chronista, nassuas "Noticias historialcs" — ia á laguna de Guatabitapara offereccr sacrifícios ao "demônio" seu senhor;na mesma laguna havia uma grande balsa, de juncesfeita, e com magnificência adornada. Fm redor do lago,indios e indias, em filas, enfeitados de diademas de oiroe de plumas... Pelas margens ardiam grandes foguei-ras, levantando nuvens dos incenses selvagens.

O herdeiro do throno era despido inteiramente;cobriam-lhe todo o corpo de oiro em pó; c assim, bellocomo se fosse o próprio sol vivente, o bárbaro príncipeentrava com quatro caciques na balsa sagrada, carre-gada de offerendas preciosas. Acs ângulos da embarca-ção, em quatro brazeiros ardiam aromaticas essências,e assim, numa apotheose de oiro, pisando esmeraldas,embriagado de perfumes, pelas águas serenas de verdesreflexos de jade, o rei doirado, entre os quatro caciquesnudos e soberbos, sob os clamores do povo, que vinhamdas margens de envolta ao som dos sistros c trqmfaetas,chegava na balsa ao meio do lago; os nobres tripulantesatiravam então ás divinas águas as offcrtas preciosasde oiro e esmeraldas, e a balsa voltava á praia, aos gritosde júbilo da multidão que, embriagada, possuida davertigem sagrada, bailava nas areias brilhantes. . .Emquanto isso, o chefe dos Bacataes, o bellicoso Zipa,planeava astutamente apossar-se da riqueza c santi-dade desse senhorio. Sob o pretexto dc mandar seusvassalos aprenderem a arte dc trabalhar o oiro, cm que

eram preexcellcntes os dc Guatabita, o astuto conseguiuencher os dominies cobiçados dc guerreiros seus. que porelle se bateram; na noite cm que surprehendeu o des-prevenido príncipe visinho. matou-o e se apossou dothrono e das prerogativas sagradas do culto regio nafamosa lagoa.

E foi então o Zipa dos Bacataes o rei doirado, opríncipe divinisado entre os esplendores da festa dalagoa . . .

Mas isso não bastava a Nemequenc osso depuma ; com illimitada audácia ambiciosa, sonhavaimpor o seu poderá todas as tribus chibchas; aluados,sahiram-lhe ao encontro o Zaquc dc Tunja e o chefe deIraca, o mais poderoso e o mais venerado dos outrosgrandes chefes e, na peleja, tombou ferido o leão das

A LENDA DA AMERICA(MANÔA DF.L DORADO)

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savanas; c arrastado pelos seus a Muequetá, sua metro-pole, foi-se-lhe a vida, mas o seu sonho de domínio fi-cou vivendo no coração do povo que exaltara.

E sobe ao throno seu sobrinho Thisquesuza (queos Chibchas, cautelosos da pureza do sangue divino dospríncipes, a preferiam fiar do ventre das irmãs dos reis.não do das esposas —não por ai desposavam os Incassuas próprias irmãs...)

E a luta continuara. . .Eis porém que apparece a horda invasora do es-

panhol cavalleiro, espalhando por tudo a destruição e amorte. As hostes invencíveis cios aventureiros eramguiadas pelo impávido Bclalcazar, que ouvira a certoindio, no Quito, f a liar do seu paiz, onde tanto era ooiro que o rei delle se revestia. . .

O Zipa vencido, profugo, refugiara na selva a suarealeza perdida, e morrera. . .

Agora, não mais o Guesa, o infante consagrado aosol, verterá o seu sangue dc victima sem mácula, poressa que jaz tal como um sol que se extingue no poente,tribu sem rei, raça sem fé, povo sem vida. . .

Conta a lenda porem que, após vagar loucamentepela selva sem fim, um sobrinho de reis fundara emfimMa noa . . .

E, como os seus avós, o príncipe mysterioso — re-novando em seu reino os ritos dc Bochica — surgiada lagoa a cujas margens erguera o seu palácio, arcsplendcr doirado. . .

E não mais apenas quando sagrado entre as accla-mações dos fieis que o haviam seguido através dosverdes desertos. . . mas todos os dias, quando o Sol,o divino pac dos chefes divinos, surgia também vestidode oiro sobre as águas da lagoa...

E a imaginação dos conquistadores emprestavaá cidade feérica proporções maravilhosas; a lagoa trans-figurava-se .Ora a areia oiro puro. . . os seixos de dia-mantes. . . as serras dc esmeralda. A reluzir, com seuspatcos dc jade e suas columnas dc oiro massiço, naságuas relectida, a lendária cidade erguia em plena mattaos coruchéus faiscantes. . .

Agora, o rei potente c magnífico era um filho deAtahualpa, o inca bastardo de Quito, c que escaparaao excidio e mina dos filhos do Sol. . .

Passou a era das conquistas.A civilisáção, ás miragens dos achados prodigiosos,

dos thesouros inacabaveis. do outro tempo, substitueas certezas do progresso, as fontes incxhauriveis dotrabalho que tiram thesouros do carvão, ou do ferro.ou do seio verdejante da selva.

A sciencia ainda nada rastreou que se pareça como reino enygmatico.

Manôa dei Dorado, porém, viverá para nós comoum symbolo.

Quem era esse rei, que se banhava todos os diasde oiro puro, nas areias, diante dos jardins fluetuantesdas victorias-regias1 E o sonho da raça responde, doíundo da nossa própria alma:"...Era um nume, sem duvida. Era o próprioBochica — o sol voltando a peregrinar pela terra,guiando agora o povo seu no aclyto profundo do im-menso matagal mysterioso e incerto. . .

"

Através dos séculos, a America se levanta cheiade mocidade radiante, plcthorica de ardente sangue.

Não é mais aquella de que o cantor das selvasdizia:

"America infeliz, que bem sabia

Quem te creou tão bella e tão ditosaDos teus destinos máos. . ."

Pelas selvas caminham os conquistadores novos,os da "conquista

interior"; vão á procura da Manôaideal e do oiro bom, feito pelo esforço nobre.

Além. no velho México, junto ás pyramides, exhu-madas, dos Toltecas magníficos, a "raça de bronze" sereergue. . .

Mas, na sua peregrinação nova pelo mundo, oheroe divino. Quetzalcoatl-Kukulkan, Bochica ou Ui-racocha. sol luminoso do espirito da raça ou imagembarbara do mesmo Christo, através das selvas, vemcomo outrora civilisar, alumiar, pacificar os homens.

O espirito da America é espirito de paz, espiritocreador; c abre no deserto as clareiras dc cem Manôasrefulgentes. . .

Os conduetores dc povos são serenos c altivos.Vêem do povo (da indiada obscura muitas vezes);são os novos caudilhos, vencedores da palavra quandonão da serenidade silenciosa, e acclamados espontânea-mente pelas multidões. Seus artistas sâo vibrantes; overbo dos seus poetas tem o rolar marulhoso e fácildos seus rios gigantes.

Sua gleba fecunda agora é a terra dc que vae brotaro prodígio, no dizer de Amado Nervo:

"...Y dei seno de Ia tierra silenciosa y adormidaSurgió un hino, y dijo cl hino:Siento en mi que un dios anidaAlgo va a brotar de mi. . . "

Que importam do idealismo americano as compe-tições egoisticas que lhe mareiam a obra ? Só os scepticosde nascença e sem cura, capazes de negar o sol porqueelle tem manchas, negarão a existência desse espirito.

A's Américas, herdeiras dc egoismos c de ódiostradicionaes, superpõe-se a America una, uma famíliade pátrias para exemplo da fraternidade das pátrias.

Diante da maior injustiça, o espirito da Americareclamará a reparação, mas não pregará o ódio.

Os espirites mais altos do velho mundo procuramo novo para respirarem a sua atmosphera sadia. Naoé já somente a doutrina physica e philosophica deEinstein que o nosso ceu demonstra. . . São os sonhosgenerosos, humanos, partilhados pelo sábio itinerante,que se demonstram no ceu moral do Novo Mundo.

Diante desse espectaculo, para que nos estarmospreoecupando, lutando, em torno de preconceitos ve-ihos ou novos que nos venham do velho-Mundo?

Tomemos a este sempre a experiência da sua cul-tura, os princípios mais sólidos que ella creou; c de-mos-lhe os fruetos novos da nossa seiva, que elle es-pera sempre.

Hoje ainda, talvez, no seio da selva prodigiosa dasAmazonas, a Cidade Immortal, a intangível Manôados muros de oiro guarda um germen sagrado, quemsabe? um verde talisman... a alma da America... aesperança do Mundo.

Raimundo Lopes.

&xíi__S§__SI@ 4 28 de Março de 1925

Conío de Mauríce PoHecherIVIA outrora na terra dos lotus e des

elefantes um rei chamado Yayati.Era casado com a filha do Gênio daLua, a princeza Cevayani, bella comoo astro governado por seu pae, masde natural ciumento e um tanto va-

riavcl. Succcdeu que o rei, tendo-se apoderado dum

paiz visinho, cuja rainha fora feita prisioneira, seapaixonou pela captiva c com cila trahiu o juramentofeito á esposa de eterno amor c fidelidade.

Devayani. cheia de indignação e do desejo de vin-

gança, resolveu appellar para o deus seu pae. Foi tercom elle e, depois de executar a tradicional dansa votiva,

pediu ao Gênio que castigasse, como melhor lhe pare-recesse, o infiel, poupando-lhe a vida mas tirando-lhe todoo desejo de novamente prevaricar. E o Gênio, julgandosatisfazer do melhor modo o desejo da sua filha, trans-formou Yayati num velho de setenta annos.

Ao vêr-se subitamente alquebrado e encanecido,com rheumatismo nos joelhos, o pobre rei ficou afflictis-simo — e quem o não ficaria ? Quem porém, com otempo, mais veiu a soffrer com tal metamorphose foia esposa vingativa. Tendo-sc regalado, ao principio,de contemplar a punição do traidor, agora se desespe-rava por haver perdido o bello, robusto c alegre com-

panheiro da sua vida. Assim, ao cabo dalgum tempo,não mais podendo supportar aquella desventura, De-vayani voltou á presença de seu divino pae, para lherogar, em lagrimas, que restituisse a Yayati os encantesde que, tanto como elle, ella própria tinha saudades.

O Gênio consentiu em fazer novo milagre, mas comuma condição: que alguém se prestasse a sacrificar asua mocidade em favor do Rei, carregando-se com cslustros de que elle fosse alliviado.

Esta condição não se afigurou difficil de realizará filha de tão excelso Gênio e esposa de tão alto soberano*

Quando, porém, Yayati se dirigiu aos cortezãos e fami-liares do paço, perguntando-lhes qual dentre elles estavadisposto a provar-lhe, com tal sacrifício, o seu amor ededicação, houve um silencio geral, mais significativo

que todas as recusas e todas as manifestações de egois-mo. E o que primeiro se atreveu a usar da palavra disseem nome de todos:

— Grande Rei, Indra c todos os deuses sabem quenos és caro e que não passamos de simples escravosteus. Pede-nos as nossas fortunas, as nossas honrarias,até as nossas vidas; não exijas, porém, que abandone-mos o mais precioso e encantador de todos os bens!

E' fácil de imaginar como esta resposta entristeceuo monarcha. O juizo próprio da edade a que fora trans-

portado fazia-lhe comprehcnder como era justo e natural

que os homens prezassem, acima de tudo, a mocidade,de que elle sentia saudades tão profundas c tão pun-

gentes. . . Entre os seus filhos, havia um chamadoPurú, nascido da Rainha captiva. Esse principe, com

doze annos de edade, mostrava-se maravilhosamentelúcido c ajuizado. Brahma reservava-lhe um grandelogar na Historia. Comprehendendo a intensidade do

desgosto de seu pae, o joven Purú declarou que estava

prompto a trocar os seus cabellos pretos c a sua boccafresca como uma flor pela fronte calva e os lábios rese-

quidos do ancião.Apenas tal dissera, transformava-se Purú num velho

ermita vacillante c Yayali voltava a revestir-se da graçae esplendor da juventude. Tão alegre ficou o monarchade se sentir rejuvenescido c tão ditosa se sentiu tambéma rainha Devayani que, prodigalisando-sc um ao outroas provas de ternura, se esqueceram de lamentar a sortedo abnegado principe. Quando se lembraram de o pro-curar, tinha-se elle ausentado sem ninguém saber comonem para onde.

A principio, tudo correu ás mil maravilhas. Re-conciliados, os soberanos gesavam as delicias da nova

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primavera. Em breve, porém, os antigos cuidados reap-

pareceram. Tendo encontrado em seu esposo todos osencantos da mocidade, Devayani entrou a reflectir quecom certeza nclle resurgiriam sem demora os defeitosda inconstância . . .

— Ai de mim. . . dizia ella comsigo. — Se elle metrahia dantes, por que razão deixaria agora de me trahir?

De certo dia em diante, deixou a Rainha de poderdisfarçar aos olhos do esposo a sua inquietação. E de-balde elle tentava tranquillisal-a, inspirar-lhe confian-ça. Devayani perseguia-o com as suas suspeitas, cadavez mais difficeis de supportar. Até que o pobre reidisse comsigo: "Quando eu era velho, realmente me via

privado de grandes alegrias; cm compensação, estavaao abrigo destes dissabores!"

Alem disso, notava que certas oecupações, ás quaesligava dantes a maior importância, não lhe mereciamagora interesse algum. Entre essas oecupações estava

guerrear, passar revista aos exércitos, distribuir pen-soes aos cortezãos — que eram sempre pobres — impormultas aos arrecadadores de impostos — que enrique-ciam, todos elles, rapidamente — mandar surrar o povo,montar um elefante puro sangue, manter um corpo debaile de quinhentas dansarinas. . . O seu coração arre-fecera e cada vez a razão se lhe tornava mais exigente.Não lora em vão que por elle passara o inverno davelhice.

Como, porém, a sua carne se mantinha cheia desaúde e ardor, c elle conservava os instinetos da moci-

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l|líKâ9ePARFUM de

C__J JL MLáUPARIS

AGrupo tirado por occasião dos festejos carnavalescos em S. Domingos_do Prata.

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28 de Março de 1925 5

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Não!Muita Attenção!:

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Ventre-Livre N3o é PurganteOs Médicos sabem que os Purgantes, prin-

cipalmente as Águas Purgativas, os Saes Pur-gativos, os Pós Purgativos, os Xaropes Pur-gativos, as Cápsulas Purgativas, as Tinturas,Pastilhas e Pílulas Purgativas são todos violentos irritantes e, corn o tempo, fazem peoraros Doentes, inflamando e causando Grande Malaos intestinos, Estômago e Figado !

Ventre-Livre é um Vigorizador Es^pecial das Camadas Musculares dos intestinose exerce uma acção muito salutar sobre a Mucosado Estômago e Funcções do Figado!

Por esta razão Ventre-Livre fazsempre Muito Bem a todos os Doentes !

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Não Esqueça Nunca:Ventre-Livre Não é Purgante!

* «

Leia mais:V ENTRE-L-fIVRE é o Remédio de Confiança

para tratar Prisão de Ventre, a inflammaçãoda Mucosa do Estômago, Vontade Exagerada deBeber Água, Fastio e Falta de Apetite, GostoAmargo na Boca, Vômitos Causados pela indiges-tão, Arrotos, Gazes, Dores, Colicas, Fermenta-ções e Peso no Estômago, Dores, Colicas e in-flamação intestinal causada pela demorada reten-ção de Resíduos Pútridos e Tóxicos dentro dosintestinos, Dores, Colicas no Figado e Hemorroi-das causadas pela Prisão de Ventre!

Use Ventre-IjivreBi

dade, sem lhe conservar as ingênuas illusões, dahi resul-tava nos pensamentos do pobre príncipe uma agitação,uma balburdia que, aluada ás disputas e recriminaçõesda esposa, o tornavam completamente infeliz. "Decidi-

damente suspirava elle, a velhice que eu amaldiçoavatinha as suas vantagens!" Andava triste, ora agitado,ora em grande abatimento. Os seus astrologos atribuíamaquillo á influencia das estreitas ; os seus médicos dia"gnosticaram uma moléstia da vontade ; e uns c outroslhe receitaram remédios ou praticas que não deram omenor resultado.

Um brahmane, que gosava de grande prestigio naCorte e a quem devia inspirar o próprio Gênio lunar,aconselhou o Rei a ir em pessoa consultar um ermitafamoso. Este santo homem vivia retirado no fundo dasflorestas do Himalaya; e não havia quem não gabasseo seu saber, as suas virtudes e o seu poder magnífico,frueto da sua austeridade.

Quando, ao cabo de longa viagem, elles chegaramá presença do Solitário, estava este meditando, inclinadosobre uma urse, junto á qual uma aranha enorme bata-

jhava com uma legião de formigas. O ermita fez-lhessignal para que não fallassem nem se movessem antesde findo o combate. Derrotada a aranha, as formigasfizeram-na em mil pedaços — e tanto o rei como obrahmane acharam justo esse desfecho, pois que, minutosantes, a aranha captivara e matara, na sua teia, umabella vespa dourada.

Justo? Injusto? disse, a meia voz, o Sábio. -

O homem raciocina, a natureza age... O que é — deviaser ! O que deve ser — é.

Em seguida perguntou com dcfcrcncia aos visi-tantes o que delle desejavam.

Santo homem! exclamou Yayati. — Venho im-piorar o vosso auxilio. Sou um Rei muito desgraçado.Tinha perdido a mocidade c adquiri-a de novo. O meu

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throno aborrece-me, minha mulher consome-mc a pa-ciência, os meus cortezãos parecem-me tolos, os meusjuizes bonecos pretenciosos, os meus ministros ladrões,os meus conselheiros idiotas — c não vejo onde possaarranjar outros melhores. Sentia-me tão socegado quan-do era velho e as paixões me não agitavam a alma. . .

V. Ex. não sedeve illudir!

Esta é a arvoreque está emfrente da porta

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Daria a minha coroa para ter os vossos cabellos brancos,a vossa bella barba c o vosso saber ; para morar, comovós, á sombra duma velha figueira e vivendo entreos animaes, confabulando com os deuses!

— Seja então feita, ó Rei, a tua vontade! res-pondeu, suspirando, o Solitário. — Vou pedir ao Gênioque te castigou uma terceira metamorphose. Estaserá, porém, a ultima. Espero que te não tornes aarrepender.

Dito isto, rezou um momento, com os olhos fecha-dos as mãos sobre o cabeça. . . E pela terceira vez dsmi-lagre se realizou. O rei mudou de aspecto; eurugoif-se-lhe a pelle, embranqueceram-lhe ou cahiram-lhe os ca-bellos e á sua alma desceu uma grande paz. . . Ao mesmotempo, aprumava-se, remoçava o velho ermita — eYayati reconheceu seu filho perdido, que por elle maisuma vez se sacrificava.

Ensina a Historia que Purú foi um dos maiores reisda índia e Yayati um ermita modelo. Da rainha De-vayani, nada mais dizem os Santos Livros : com certezaporém o Gênio, seu pae, a distrahiu c consolou. E assima historia acabou da melhor maneira possível.

Maurice Pottecher.

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OS COMETAS DE 1925Ao que diz uma revista,

dos 25 cometas, cuja perio-dicidade é conhecida, seissão esperados este anno-Tempel 2. Tempel-Swift,Wolf, Borrelly, Brooks eFayé. São de curto periodoe devem a Júpiter o encon-trarem-se no nosso systemasolar.

O Tempel 2, descobertoa 3 de Julho de 1873 emMilão, por Tempel, foide novo encontrado pelomesmo observador em Ar-cetri, em 1878. Foi obser-vado em 1894. 1899, 1904,1915 e 1920. N'esta ultimavez apresentou-se, segundoas observações de Van Bies-broeck em Yerkes, com umanebulosidade de dois mi-nutos de arco de longitude,com o núcleo de condensa-ção para o Sul; o seu brilhocorrespondia á nona gran-deza.

O Tempel-Swift, o ter-ceiro cometa de Tempel,

foi descoberto por este emMarselha, a 27 de Novembrode 1869. A sua periodici-

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Photographia fornecida pelo International News Service mostrando, antes de 24 de Ja-neiro, como appareceria o eclipse total do Sol que nesse dia se verificr.u. A photogia-phia mostra a coroa, o mais inceressante phenomeno ao qual os scientistas ligam a maiorimportância. Nas varias décadas desde que a photographia se tornou praticavel, temhavido poucos momentos cm que se pjssam colher gravuras como a que acima se vê.

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dade foi reconhecida porL. Siuift quando reappa-receu em 1880. Foi de novoobservado em 1891 e 1908.N'esta ultima vez foi obser-vado por Javelle no observa-torio de Nice, a 29 de Se-lembro, e apresentava umbrilho muito pallido.

0 cometa Wolf, encon-trado pela primeira vez peloastrônomo deste nome a17 de Setembro de 1884,em Heidelberg, appareceudepois em 1891, 1898, 1911e 1918. Observado, nestaultima vez, por Uccle, apre-sentava uma nebulosidadede dois minutos de diame-tro, com um brilho em con-juncto de \\',5 de grandeza,sendo a condensação centralde 12.a grandeza.

O cometa Borrelly, vistopor Borrelly a 28 de De-zembro de 1904 em Marse-lha, foi observado tambémem 1911 e 1918. De poucobrilho, segundo as observa-

ções de Uccle de 9.a gran-deza, appareceu d'est a vezcom uma nebulosidade cir-cular.

O cometa Brooks, des-coberto a 6 de Julho de1889 pelo astrônomo domesmo nome, a 1 de Agostofragmentou-se, o que fazrecordar o que suecedeucom o cometa Biela. Reap-pareceu em 1896, 1903 e1910. Em 1918 foi pro-curado em vão.

O cometa Faye, desço-berto em Pariz a 22 de No-vembro de 1843 por esteastrônomo, que reconheceu

que a orbita do planeta eraeliptica, appareceu depoisde sete annos e meio emsete annos e meio, poucomais ou menos: em 1850,1858, 1866, 1873, 1880,1888, 1895 e 1910. Em1918 as investigações foraminfruetiferas. Em 1910 foiobservado por Cerulli emTeramo, a 9 de Novembro.0 seu brilho era da 10.agrandeza.

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PREMIADA HORS CONCOURS NA EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE 1922

HISTORIAS DE JUDEUS

Num livro recentemente

publicado, em que ha mui-tas anecdotas velhas e outras

que são ou parecem novas,

figuram as seguintes:*

Blum e Levy encontramse na rua.

Pareces contentissuno,Levy. Que foi que te acon-teceu ?

Levy esfrega jubilcsanen-te as mãos.

Realmente, estou sa-tisfeito. Imagina que acabode me segurar os meus bensao mesmo tempo contra o

fogo e contra a geada.Blum reflecte um mo-

mento e depois:Contra o fogo, com-

prehendo. Mas contra a

geada. . . Como te vaesarranjar para ella cahir?

*

Mayer chega ao Céoe vê-se na presença deDeus.

Senhor, desejava en-trur no Paraíso.

Impossível. 0 leucadastro diz "jogador".

li é verdade. . . Masque tem isso" Vós. que soisa summa bondade, a infi-nita misericórdia . . .

Não, jogadores noParaiso não quero absolu-lamente.

Senhor, ouvi a minhasupplica. Uma vez que eusou jogador, dignae-Vos jo-gar commigo uma partidade bisca. Se eu ganhar,ficarei no Cco: se perder,irei para o Inferno.

Está bem . . . concedeuo Senhor, sorrindo.

I nstalam-se. Um anjotraz o baralho. Tiram ásorte. E' Deus quem dácartas. Então, Mayer, amea-

çando com o dedo, furiosa-mente:

Mas nada dc mila-

gr es, hein ?+

0 Lusitânia foi torpe-deado c está indo a pique.No tombadilho, ha entreos passageiros, dois judeus,um dos quaes, o mais moço,desata a chorar. 0 outro,

porém, bate-lhe carinhosa-mente no hombro:

Então, Salomão. . .Por que choras? 0 navionão ê teu. . .

*

Um nobre polaco faz ir

^QB-^Wy-if'-'1 ¦'''*'"'''' -' - ¦-'" BBwiyWBDj-HFgM^Mp^\ ¦u_*^^v_j__ftr"t-r^*^»vW i '^^*^*^.^'t--ewn-C£fr^?^8nPvfe",'*'"'^__B~ ¦ ___B__Í—__ErriK—fc-f?*^----' "-7'

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O maravilhoso resultado de uma estação dc caça no Nepal. As pelks c cabeças das léros abatidaspelo príncipe Kaisar, terceiro filho do maharaiah de Nepal, que se vê na gravunj,

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e os nervos.

á sua presença o judeuAbrahão.

Abrahão, diz-lhe, voute dar uma incumbência.

A's vossas ordens,senhor.

Preciso que me arran-

jes dois bassets.Não ê coisa que se en-

contre com facilidade. . .Felizmente, porém, sei quemtem dois para vender. Quan-to quereis dar por elles?

¦— Cem rublos.Só? Mas ê um gr a-

cejo. Cem rublos! Prefironão me oecupar de tal ne-

gocio.Está bem, Abrahão,

espera ahi. . . Quanto que-res pelos bassets ?

O dobro, pelo menos.Duzentos rublos. Seja.

São bonitos?Lindíssimos!E quando rnos tra-

zes?Hoje mesmo. Amanhã,

o mais tardar.Conto com elles. Po-

des ir.Abrahão sae e na rua

encontra o seu amigo Isac:Escuta, Isac. Sabes o

que vem a ser um basset ?

Antes da guerra, na Rus-sia, um judeu pediu a ai-

guns amigos que o acon-selhassem sobre um casodeveras importante:

—E' que ainda não fizo registo legal do nascimentode meu filho Moysés. Enão sei se o declare nascidoum anno depois ou umanno antes de elle ter vindoao mundo.

Um anno antes! acon-selhou um.

Um anno depois!opinou outro?

Mas por que não di-zer a data certa? perguntoualguém.

E o pae abrindo muito osolhos :

Homem, não me tinhalembrado disso!

* **

Deus reuniu no Paraísoum Catholico, um Proles-tante e um Judeu:

Vou dar a cada umde vós o que elle desejar.

Que desejas tu? perguntouo Senhor ao Protestante.

—- 0 poder.Ahi o tens. E' teu.

E dirigindo-se ao Catho-lico: — E tu, que desejas?

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iii 1111

O ouro do mundo. Apenas o endereço do Ca- ensinando doutrina a seu do Pharaó apenas o salvouToma. E' teu. — tholico. filho. E este, sem hesitar, das águas.

Volta-se depois para o Ju- *** respondeu: —Bom, isso. . . foi o quedeu: — E tu, que desejas? — Quem era a mãi de — Afilha do Pharaó. Ma disse.

Eu, Senhor? Nada... Moysés? perguntou Samuel, — Estás doido! A filha ***

28 ds Matço ds 1325 9 §evj3uE Semana)

IlilDOS

PREPARADOS COM 03 SAES EXTRAHIDOS

dai ÁGUAS oeV ICH YfFonfes do Estado)Dão m„üo economicamente água mineral gazosaanáloga ás agpaJB saturaes dessas afamadas fontes.

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B_V »¦__''•'¦ ^>^_]__r tSbI __b- ' yT'7 j__ES (_¦-• - •' ' __n, " "^^Tyfo__F __W-_!ri^P^TnB——ra- __¦_<__

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_______ __. i\'.^-.»'^i";,:^^__l S9L _R_k:__n__B_______ -¦' "¦'-¦ • ¦'¦¦__—M1__Sv-^. _l_¦^___H_5_t^ WBt___Wi_—^S____^^cN___f'**í8_?'_l ' _Ji?"^^n3_'_l_B_j^_1t™™^»íP^_H_lj__KfipjPffjp_*_*«:'w

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CAMISASde lindos

padrões Imodernosem seda,mousse-line, ze-phyr etc.

fl melh jr e maior" stock "

TEM -

RIO E S. PAULO

ECHOS DO CARNAVAL. Uma das unidades do grande e tradicional corso de automóveis no Rio

Lcvy entra no seu caféhabitual, dando mostras de

grande contrariedade.Que tens, Lcvy1 per-

guntou-lhe um amigo. —

Pareces aborrecido. . .E como não me abor-

recer com a mulher que-le-

nho e que leva continuamentea pedir-me dinheiro.

Para que?Sei lá. . . Nunca lho

dou!* * *

hJirsch e Mendelê via-;am para Moscou, onde vãoa negócios. Dormem os dois

a somno solto, quando sãosobresallados por vozes quegritavam no ivagon:

— Levantem as mãos'Todos os passageiros se

erguem, apavorados deantedos revólvers que os bandi-dos lhes apontam. Hirschtreme como varas verdes.

Mendelê está possuído domesmo pavor. De repente,em voz abafada, dirige-se aochefe do bando:

— Sr. chefe, estou muitodoente e não trago a menorarma commégo. Posso b+ii-xar as mãos1

E' concedida a permissão.Mendelê, então, tira dabolso mil rublos e, dirigindo-se a Hirsch:

ARFUNERIELTPIVERAR.IS

Pinças paracorrigir

sobrancelhasRs. 6$000.

Pelo correio,6$500.

Casa HermannyGonçalvesDias, 54,

Rio.

— Devia-te mil rublos,não? Aqui os tens. Nãote devo mais nada!

GALANTEIOSINVOLUNTÁRIOS

Assim como o sr. Jour-dain fazia prosa sem dar

por isso, assim nós ás ve-zes dirigimos ás damasos cumprimentos mais li-sonjeiros, pelo simples factode lhes proferirmos os nomes.

Alguns desses nomes sãotão claros na sua signifi-cação que dispensam qual-quer explicação. Assim porexemplo Angélica, Auro-ra, Rosa, Celeste. Não épreciso ter estudos profun-dos para saber o que taesnomes exprimem. Só po-ré n os que entendem algu-ma coisa de grego sabemque Calharina quer dizera casta; Sophia, a sabia;Dorina ou Dorothêa, a bem

Crianças fracos ou rac/nheas, magras,anêmicas, pail/aas, lymphaticas. etc.

TÔNICO INFANTIL(Sem álcool, concentrado e vitaminoso)

Poderoso reconstituinte iodado eúnico no gênero — Iodo-tanico gly~cero-arrheno • phospho-caicio- núcleo*viiaminoso-

Toda cri_nça fraca ou pallidadeve tomar alguns vidros çfficaze de optimo paladar.Laboratório Xutrotherupicu

Dr. Raul Leite A C. -• Rio

Bevi5S3a Semana)

COLjlATfi

ClEO.*»0

mag inae o resultado do attritoda areia nas pérolas!

Como nào arranhará e destruirá ò brilho delicado queconstitue a sua belleza !

}::>ois os vossos dentes valem muito mais do que as pe-rolas cie um rico còílár. Porque pérolas, podeis tê-las quantasa fortuna vos dê, ao passo que dentes, vós os recebeis da

Natureza, em dous fios preciosos ÚNICOS e INIMITÁVEIS.

Entretanto, não cogitaes de que podeis estar consu-

mindo essa RIQUEZA , INSUBSTITUÍVEL, escovando-a com

pastas ou pós que lhe arranham o esmalte, até gastál-ocompletamente.

O CREME DENTIFRICIO

COLGATElivre de ingredientes nocivos, antiseptico c de sabor deli-

cioso é o que convém aos vossos dentes, para que os

leveis, sempre bèllos, ás portas da Eternidade.

"A verdade no reclamo indica serie-dade na manufactura".

ggggigs

HCOLGATE'S§1 a kifâl ^bWR afil y 1

-fc5fcS37\

irAGENTES GERAES.

EONE «& Ol.° DE MARÇO 89

RIO

PRAÇA DA SE' 34S. PAULO

10 28 de Março de 1925

bmmmMBÉ|y '^"'^Bl ,'^^^^cffw8L*ii-'*\raK. ^Y*/ ' V ' "fe<* ^*Vt**r~ 'ISLW'^** b^^bbw ^B^SaM***" iJÍj ^b^. jj^r. ^ * bbb^b^bI

Officialidade do batalhão patriótico ^oreirajCárcez, crgcnizcdo cm Per tá'pressa[defesa da lcgdidtde. Ccrrmar.dEnte, tenente coronel J, H. Dcn.irgt.es

Peita Grcssa (Paraná) parus.

ar que fascina!Os olhos de certas mulheres teem

um encanto verdadeiramente magrie-tico!... O olhar d*essas mulherestem um brilho que perturba, atráce fascina irresistivclmente ! ! ! Essemysterio, esse enorme poder d? se-ducção pode ser obtido immediata-mente pelo emprego dos Produetos

Mesdjem, Yildizienne e Mirabilia, de fama mundial, da ACADEMIA SCI ENTI FICA DE.BELLEZA.premiadas com o Crande-Frix na Exposição do Centenário e n outras que tem concorrido, escreva hojemesmo á ACADEMIA SCIENTIFICA DE BELLEZA. Rua 7 de Setembro, 166. Rio. Catalogo grátis.

dotada. Eis agora algunsnomes derivados do hebrai-co, com as respectivas signi-

ficações: Anna quer dizer

querida; Alina, a majes-tosa; Isabel, a abençoada porDeus; Gabriella, a divina;

Joanna, a dilecta de Deus;Esther, a brilhante; Sara>a dominador a; Suzana, a

pura; Ruth, a amável.Poucos também conhece-

rão a significação dos se-guintes nomes, de origemgermânica: Albertina, a fa-

mosa; Berlha, a luminosa;Brigida, a radiante; Emma,a amiga da casa; Mathilde,a heróica; Gisella, a com-

panheira; Henriqueta, a

boa dona de casa.

0 NOME MAIS CURTODO MUNDO

O nome mais curto domundo é o dum estudantede medicina, que freqüentaa Faculdade de Baltimoree que, de origem chineza,

se chama 1. Esse record

foi proclamado pelos jor-naes norte-americanos. O

Figaro, porém, declara queo record em questão o teria

estabelecido, ha muito tem-

po, uma família franceza.Trata-se duma familia nor-manda que tirou o seu nome

dum domínio próximo deArgenton, o domínio d'O.

E o marquez d'O foi su-

perintendente das Finanças

no reinado de Henrique III.

FONTOURAFORTIFICANTE EFFICAZ

yw*.PARA

HOMENS, SENHORAS E CREANÇAS

••"iilOfCjl Consagrado pelas maiores notabilidadesmédicas em virtude do valor de sua for-

mula e da seriedade de sua fabricação,de accordo com a mais rigorosa te-chnica scientifica, sendo o remédio in-d içado para todos os organismos en-

._ «M1.MIA . ¦¦tuaaita«>' 2C-OiauiOAoa. |\TUftaTBr>lllOS* aattl

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8ANOUE \itonifica 6*músculos"•¦TAUea ofNERVOS

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' °HlOÚM-.,St««!-Vi.íjWiSauío^-.VMjçiíl

fraquecidos que necessitam de um re-constituinte de acção rápida e segura.

O MAIS COMPLETOFORTIFICANTE

28 de Março de 1925 11 IÈvHactà Semana)*» MmM, —'_ -" *—¦ '"' V- _^á

BjBMBBBflrilegancia Masculina

GravatasAs gravatas que mais estão cm rigor são

as listradas. Explora-se actualmcntc ocontraste das cores vivas e tem-se vistopessoas'usarem tis mais differcntcs com-biriações nas suas gravatas modernas.Neste ponto é preciso não ir muito longe,

levado pelos rigorismos interessados dosfabricantes de novidades cm vestuário,e seguir a velha regra das combinaçõesharmoniosas em cores, que têm seguidoos elegantes de todos os tempos. Nadamais escandaloso, por exemplo, do quever uma gravata de listras fortes; brancoe vermelho ou vermelho e verde, comotem apparecido nas vitrines agora. Amoda tende principalmente para o con-lorto.c a evolução que ella vem operandoatravés, das gerações c sobretudo paraalcançar a clássica formula do confortoindividual. Mas uma outra regra capitalnesse assumpto é também o da combi-nação de cores. O conforto não basta apenas ao indivíduo,c a descombinação exis-tente nos vários tons de um vestuário ctão desagradável á vista quanto são nocorpo as roupas apertadas c que não dãoamplos movimentos ao indivíduo. De-vemos, pois, evitar estes extremos e con-tinuar com as combinações harmonio-sis e agradáveis.

O laço da gravata que está em uso co que se vê na gravura acima, que daum tom de distincção á pessoa c deixamelhor apreciar-se o padrão ela gravatausada.

SmokingNas combinações que se devem fazei

para usar o smoking, de que já lailei, 6preciso incluir a seguinte. Em primeirolugar, a gravata de smcking pode serlistrada cie branco, come» se vê abaixo.Ella entretanto deve ser curta e as suaspontas não deverão ir alem das pontasde um collarinho aberto.gravata devem ser emguiar.

Quanto ás camisas, eisei" pregucadaseiue o smcking

As pontas daforma rectan-

Ias não devemcomo antigamente, por-

é um traje hoje c|iiasi

^¦Éb^A^ è WÈ&w^Wàl-JflfS

cas. Os sapatos, porem, como já tive op-portunidade de dizer, devem ser confor-Laveis ou anatômicos, isto c devem se-guir a forma normal do pé c ter o bicoarredondado, seguindo a escada dos de-dos, e não pontudos, conforme a formaitaliana, geralmente usada. listes sa-pates pontudos são desagradáveis paiao indivíduo c rêdiculos para a moda. por-que exaggeram o meio termo que em tudose deve guardar. ***

SahidA de theatròAntigamente o pardessus e o sobretudo

de golla d*e seda eram elassices para assahidas de theatro, quando se vestia acasaca. Comqüanto não deixem de serelegantes e clistinetas estas roupas, quepodem ainda ser risadas, actuálrrientcha um modelo mais commodo c baratoc|ue é o que se vê na gravura que illustraeste artigo.

Li' um sobretudo amplo, cintado, comboas abas, porem feito todo de casemira.sem as gollas de seda. Perguntei um diaa um grande alfaiate o motivo porque estava cahindo cm desuso o sobre-

^R*"^^5fen ^^

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tudo com golla de seda. Respondeu-meo meu interlocutor que os sobretudos comessa golla somente deveriam ser usadosem grande luxo porquanto, tornando-sehoje a casaca um vestuário mais vulgare multiplicando-se cada vez mais as op-portuniclades de usal-a, não havia neces-sidade de se prender ao uso delia o sobre-tudo, cuja significação no vestuário éapenas a de proteger a pessoa contra asdiffercntcs temperaturas nas sahidas debailes e theatros.

Um bom sobretudo simples. Lisadu comum cache-nez, é tudo quanto ha de maiscommodo c natural para se usar com acasaca.

Peter Greig(Do King Features Syndicate Inc.)

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vulgar e tende apenas para substituir opalctot sacco á tarde e á noite. Umacamisa de seda, de feitio commum, combotões de madreperola, é o sufficientcpara ser usada em combinação com osmoking.

Quanto aos sapatos, continuam emmoda os de verniz, usados juntamentecom meias de seda com baguettes bran-

míLAVOLVá ao seu pharmaceutico—obtenha

um frasco do novo Lcivol—o FRASCOGRANDE SELLADO PROMPTOPARA USO—applique hoje á noite oremédio á sua pelle doente. Si nãoobtiver allivio prompto—allivio im-mediato da agonia da comichão—pi a suapelle não ficar melhor, muito melhor,quando se levantar pela manhã, lhedevolveremos o custo do frasco. Somentetem que escrever aos Sres. GLOSSOP& CIA., Rio de Janeiro.

HYPNOTISMO

Os jornaes de Roma no-lidaram o caso deverasinteressante dum indivíduotrigueirão, com aspecto derecém-chegado da África,o qual se servia dum

poder extranho para rou-

bar os commercianles.Esse indivíduo apresen-

lava-se, acompanhado dumasenhora, moça ainda emuitoelegante, nos armazéns demodas mais luxuosos. Osdois escolhiam qualquer ar-tigo e o homem, hypnoti-sando a moça da caixa,

no momento do pagamento,fazia com que cila lhes res-tituisse o dinheiro da com-

pra e ainda lhe desse maisalgum.

Esse cavalheiro deve estara estas horas na cadeia -

ou nalgum music-hall.

r*mede r,oriB6sSede bellos

-/ Rbçlle^a-e-Vmã-gemeada òaude

A VIDA ha de ser sempre aeterna luta coroada pela victoriado mais forte.

Revigorai-vos, fortaleeei-vos eenfrentai os embates da existen-cia: — o Triumpho será inclubi-tavelmente vosso.

O VANATONICO, dando saúde evigor, é uma fonte de belleza.

O VANATONICO corrige a de-cadência dos velhos e revigora osmoços. Revigorai-vos, usando oVANATONICO, o melhor dos bonsfortificantes.

K

m Cv i\Tnor^a

COISAS DA MONGÓLIA

l >m sábio explorador rus-so, o sr. P. Kosloiu, voltourecentemente a Leningrad,depois de passar vinte mezesna Mongólia.

0 sr. Koslow encontrouna Mongólia os restos dumac idade desaparecida: Ha-rahala, capital do impériode Tanguth. A sua des-coberta mais preciosa foi.

porém, a cie dois mil c

quinhentos livros escriptosem sete línguas differentesuma das quaes desconhe"cida. Felizmente, o sr.Koslow encontrou tambémum diecionario dessa Un-

gu a.

Para muitos nada tem

bom exito; por mais

que se esforcem e em tudo

que empreendem, tudo sevolta contra a sua cora-

gem e a sua boa vontadeNasceram sob má cs-trella.

PlERRE AGUETANT

DRS ET A emmagrecer ou conhece alguém que o queira ?

O excesso de gordura provoca diversas moléstias : Co-ração, fígado, dia-betes, etc-, diminuee/ficiencia do traba-lho. e prejudica acsthetica (uma se-nhora ou moça gor -da tem menos attra-tivo.)

\\ ~ *** s*cr **" 23v r93A *~ f/mm ^^\.^Vi USOgAfORIO HUTROrHERAPICO /Lgg X$¦»/^RAUl LtiTf «C- í-nn I^eqr ->**¦ W»( <,»tm>(**ntm.n-*>: 'itifAUTiL- Rn

J" ^AA«llllll"ÍlwilBllilTlMI«"llPII II I—II ¦¦¦¦IMI VV\ EmnMinn

(comprimidos) —auxilia poderosa-

mente o emmagreciijiento. hão prejudica o orga-nismo e é acompanhada de utn regime muito útil.Laboratório Nuiroiherapicn Of. Raul ti\\t i [. - RÍ9.

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28 de Março de 1925

I / V

AS ECHARPES A êcharpc, que graças á suavaporosa suavidade se pres-ta ás mais coquettes appli-

cações, conquistou certos direitos entre os peque-nos detalhes que nos encantam.

No emtanto, nenhuns esforços se fizeram paralhes dar, esta primavera, uma nova physionomia.

Vêem-se muitas, talvez demasiadas, em jerseyde seda estampada. O emprego do batik tem sem-pre tido tendência a declinar apesar das tentati-vas feitas por algumas casas para apresentar mo-delos de agradável colorido.

Os desenhos modernos pintados á mão — floresestylisadas, fantasias diversas, etc. — sobre o crépegeorgette são graciosos e harmônicos. Mas a únicanota interessante da pro-xima temporada (em queos conjunctos gozam degrande voga) é a daécharpe fazendo jogocom o vestido, o que afaz passar como um de-talhe da própria toilette.

Examinemos cuidado-samente alguns modelos:uma echarpe de crepegeorgette branco, ador-nada com galõesinhosbordados azul-rei e dis-postos em forma de tri-ângulos. Esta echarpevae bem com um ves-tido de cotelé marinha,guarnecido de triângulosde panno branco e co-bertos com os menciona-

dos galõesinhos de azul-rei.A uma mulher de gosto agradará sobre-

maneira applicar á sua echarpe a mesma dis-posição de pérolas de phantasia que enfeitam oseu vestido; e para rematar poderá applicar ai-gumas tiras de seda fina, combinada com fio-sinhos de ouro ou de prata.

Esta echarpe pode ser da mesma cor que atoilette ou então formar o quecontraste. Por exemplo: juntopoder-se-á usar o verde-alfacc

Vestido de kasha cinzentoclaro com um galão borda-do em lã vermelha e cinza, epequenos botões vermelhos.

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ou o azul-claro combinam-se bem como preto, etc.

Também se poderá tirar certo par-tido das cores de camafcu, que têm a predi-lecção de muitas elegantes.

***

AS CAPAS DE NOITE

Tailleur de velludo pretoguarnecido por uma fita de

couro branco.

Elegante vestido de musse-lina de seda lisa beige emusselina de seda estam-pada beige e preta sobre

um fundo chaudron.

fÍÉl

i IP^^4L_lu

se chamaap branco; o cereja

A capa de noite tri- umpha em toda a li-

nha e se nos apresentanas cores mais sumptuosas e variadas.

Ha em alguns mo-delos suggestivos ef-feitos de esbatidos,com volantes sobre-postos de cores dif-íerentes e que seunem num conjun-cto de reflexos bri-lhantès.

A renda preta de-vc empregar-se, porexemplo, sobre umfundo branco, oucôr de cereja ouainda sobre verdealface podendo o la-mé unir-se com arenda prateada oudourada. As franjas de plumas c as applica-ções cm pérolas ou cm seda serão enfeites en-cantadores, mas devendo sempre dizer com oconjuneto.

Nas estações do anno mais frescas usar-se-ãoascapas com pelles, de preferencia o arminho ou araposa branca; assim as capas cobrirão confor-

as luxuosas toüettes de noite. Podemos ainda indicar um outro modelo

J_»

V lVestidinho de popeline azul ma-rinha e crepe georgettesable, com

grandes botões de nacar.

Vestidinho de tafetá azulguarnccido de plissados edois

bouquets de flores.

tavclmenteque é de gaine cm crepe de setim perlé branco, levando a saia amplos folies guarne-cidos de marabu côr de rosa.

Não esqueçamos ainda a capa de forma "bonne fcmme" montada sobre variasfileiras cie franzidos, de musselina de seda ou em crepe

georgette.

Para dansa. Lindo vestido de crepe georgetterosa ibis sobre um fundo de lamé de prata.Na cintura e nos hombros pequenas rosas côr

de rosa e de lamé. _

1—Os pendentifs estão muito na moda sobre osvestidos simples. Este é uma longa fita de pérolasbrancas que termina em uma borla de onix _efranjas de pérolas também brancas. Os brincos sãosemelhantes á borla. 2 —Luvas de pelle beige,guarnecidas de divisas de pdle vermelha. 3 — Umasuggestão para manga. 4 — Pequeno toucado decrepe georgette havana com listas marron e capu-cine. Pequeno bouquet de flores de ouro e prata

prendendo o panno que fôrma a écharpe.

/Ê4 \( Serviço doConsortium

de Presse)

m íf

:

Vestido de noite de crepe sritim cc ral des-maiado. A saia tem amplas pregas falsas or-

nadas de marabú coral.

Vessido de cótelê azul marinha, guarnccido de trian-gulos de drap branco e pequenos galões bordados

a azul-roy.

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1 O sr. L. K. Relander, novo

presidente da Republica da Fin-landia. 2 — A Guard Company da

policia egypcia do Cairo fazendoexercícios, com os seus capacetes,escudos e bastões protectores edefensivos. 3 — Trotsky falandoás tropas do exercito vermelho daRússia. 4 — Uma novidade appa-recida em Ilford : caixas de correioappostas aos bondes. A innovaçãoé interessante c útil. Os bondes

param para receber a correspon-dencia postal, guardada por umlunecionario do correio. 5 — Omaior submarino dos Estados Uni-dos o V 2. Com excepção dosinglezes X l e K. os submarinosV dos Estados Unidos são osmaiores, tendo 33 5 pés de com-

primento, ou sejam 30 pés maisque os allemães.

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RevSIaSa Semana) 14 28 de Março de 1925

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Augustinc Brohan em traje de estylo.

uzanke, Augustine cMadeleine Brohanbrilharam alternati-vãmente no firma-mento dramático.Suzanne, a progenitora, (nascida em1807) era uma comediante bizarraque, após haver feito a fortuna^ doVaudeville, passara para a Comédie

Française, onde a sua carreira se annunciava mais glo-riosa aincla, quando uma affecção da garganta, fazen-do-a perder a voz — uma voz admirável, que era umdo seus maiores encantos, —obrigou-a, aos trinta ecinco annos, a renunciar inteiramente aotheatro. Ma-nifestan.do magoa pela sua retirada, um critico dotem-po escrevia, em estylo gongorico, tão da moda:

"Esse

ramo esbelto e gracioso deixa felizmente dous reben-tos, dous galhos, duas flores, digamos melhor duas ro-sas, que perfumarão por muito tempo ainda após ellao canteiro mais delicado do universo." Essas duas ro-sas eram as duas filhas de Suzanne Brohan: Augustinee Madeleine que, parisienses como sua mãi, deviam tam-bem projectar um vivo fulgor sobre a scena franceza.

Tanto pelo talento como pelo espirito, Augustinepassa por ter, sido o mais brilhante astro dessa c.òns-tellação. Sua graciosa lembrança, em todo caso, nãopode deixar de ser evocada por oceasião do seu recentecentenário. Nascida cm Paris a 2 de Dezembro de1924, Augustine Brohan havia sido naturalmente des-tinada ao theatro por sua mãi, que lhe dera as primei-ras lições e que a puzera no Conservatório, excepcio-nalmente, desde a edade de dez annos. A despeito dessefavor, a creança não mostrou a principio gosto algumpela carreira dramática. Influenciada pelas predicasde um vigário de Santo Eustachio que a prepararapara a primeira communhão, atravessava uma crisede misticismo e só pensava em entrar para um con-vento. Seu mestre Samson era obrigado a reprehendel-aa todo instante. Um dia, chamou-a á sua presença,na aula, para recitar um dos seus papeis, com seti ca-marada Berton que lhe devia dar a replica.

Vendo-lhe a saia singularmente tufada, o profes-sor interrogou-a de modo severo:

Que é que tem nos bolsos, mademoiselle?Nada, professor, balbuciou Augustine confusa.Nada, como.?! Estão tão grandes!...

E, tendo Samson dado ordem ao joven Bertonpara revistal-a, este tirou dos bolsos da menina qua-torze bonecas vestidas de. religiosa.

Toda a classe desatou a rir. Mas o mestre, furioso,ameaçou, a discípula de a enviar á casa materna.

Mademoiselle, a senhora não tem vocação ai-guma para o theatro!. . .

Poucos dias depois, Samson interrogou Augustinenovamente. A menina começou recitando graciosa-mente alguns versos; em seguida, parou, desmemoriada.

A senhora não aprendeu ainda a lição!E arrancou-lhe das mãos o livro que ella segurava,

com a intenção de infligir-lhe um castigo. Mas olivro, que julgava ser de Moliére, era em verdade a"Imitação de Jesus Christo!"

Dessa vez Samson, no auge da raiva, quiz expulsal-ado Conservatório. Graças á intervenção de Chérubini,ella poude ficar e passar, não sem suecesso, em con-curso. Mas, logo depois, desappareceu subitamente dacirculação. Julgaram^na refugiada em um convento.Procuraram-na em vão em vários mosteiros de Parise dos arredores. Desesperavam-se já de encontral-a,quando ella. numa bella manha, rcappareceu em casade sua mãi, confessando que acabava de fazer um rc-tiro num convento da rua du Bac. Foi a sua ultima ex-travagancia.Sua crisemystica passou;consagrou-se inte'.-ramente á arte em que attingiu. pouco a pouco, a per-feição. Estreou na Comédie Française antes de complc-,.tar dezesete annos e não tardou em collocar-se ahi naprimeira linha na interpretarão dos papeis de soubrfes

Suzanne Brohan em " MadameDuchatelet CGomêclb-Fránçaise).

Madeleine Brohan( li 1 hngraphia da época).

e damas galãs. Por mortecie Rachei suecedeu-lhe co-mo professora do Conser-vatorio. Após haver fei-to quarenta annos,desposou um diplo-mata de origem bel-ga, o barão DaviddeGheest (do qualteve um filho) e,deixando o pai-co, abriu umsalão, num ho-tel elegante darua Lord By-ron, que foi pormuito tempoum dos maisbrilhantes fo-cos de munda-nismoe espirito.

Possuía Au-gustine Brohangrande espirito.Suas palavraseram repe t i daspor toda a parte.Del Ias recolheu-se um grande nu-mero que se tornaram lendárias. Eis algunsexemplos: A uma visita que a deixava para ir acasa de Rachel, cuja magreza era proverbial, Au-gustine lançou esta flecha de Parthos:

Ah! sim, esquecia-me. . . Hoje c sextafeira. Dia de jejum. . .

Um dia, ao suhir da Comédie Française, on-de soubera qtie Mme. Allan, vinte annos maisvelha do que ella, a detractara junto de variaspessoas, encontrou no vcstibulo duas jovens ca-maradas que conversavam animadamente.

De que estão falando? — indagou.Da creação do mundo.Eu não existia ainda, disse Augustine.

Mas podem perguntar a Mme. Allan...De outra vez, suas duas perseguidoras Mme.

Judith e Mme. Allan, de volta dc| dentista, en-traram conversando no fóyer dos artistas. E Au-gustine disse logo, em aparte:

Aposto que vão moder-me na pelle comos dentes postç >s!:. . .

Quem é essa mulher que acaba de en-trar no proscênio? — perguntou-lhe uma noiteBressant. numa premiére, nos Franceses.

Que?! Não a conheces? respondeu, cheiade surpresa Augustine. E" a Mogador.

—^A que acaba de comer trezentos mil fran-cos do duque de B. . . ?

Ella mesma.E esse almofadinha que a acompanha ?E' o seu palito!. . .

Um apaixonado não cessava de lastimar-sejunto da maliciosa comediante:

A senhora será eternamente inflexível?• Não Mas espere que eu fique cega!..

Não julgava cila que estivesse falando certo!Porque, quasi ao fim da vida, foi attingida pelacegueira.

Em outra oceasião o seu espirito mordaz pre-

Augustine Brc.han (HtHòg-áphia de Benjamift),

Gou-lhc uma partida. Publicava então, no "Figaro", chroni-cas espirituosas assignadas com o prenome de sua mãi : Su-zanne. Ousou atacar Victor Hugo, que merecia, pelo menos,o respeito devido ao exilado. Essa falta de tactò fez escan-

dalo. E foi tal a celeuma na imprensa que ell i teve de que-brar a sua penna de jornalista.

\4adeleine Brohan era nove annos mais moça que suairmã Augustine. Discípula u.mbcm de Samson, lati-

reada pelo Conservatório, entrou em 158Ô na Come-die Française,onde a sua belleza principalmente fez

sensação. Quatro annos depois casou Com um li-nanceiro, Mario Uchard, que se tornou homem

de letras e auetor dramático. Mas, não sendofeliz esse consórcio. Madeleine eclipsou-separa ir representar na Rússia, e, á volta,

não tornou a ver o marido senão nodia do seu divorcio, o primeiro pro-nunciado em seguida á votação da leiNaquct. Regressando á Comédie Fran-çaise, teve uma longa e honrosa car-reira . Durante a guerra de 1870, con-tribuiti para a installação da ambulan-cia do Théâtré Français e devotou-seinfat igavelmente ao serviço dos feridos.Chamavam-na a "boa Madeleine" . Nãoporque fosse desprovida de espirito.

Mas tinha ainda mais coração.. Efoi sem duvida por isso que. menosadmirada do que Augustine, soube me-hor do que ella fazer-se amar

A ambulância da Com6die-Français- em 1870 (segundo o quadro deAndré Brouillct).

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ARTHUR DE CASTRO COELHO LOUZADA

\ Associação des Empregados no Commércio do Rio de Janeiro, glo-riosa institução que constitue o orgulho da laboriosa classe ccmmcrcial,comemorou a 7 do fluente o seu 45° anniversario, empossando nesse

dia a sua nova Administração.¦\ benemérita aggrcmiação. que possue hoje uma organização modelar de

orientada nos mais puros princípios da mutuaiidade ea mais numerosa c prestigiosa associação de classe das

existentes no paiz.V frente da ooderesa Associação encontra-se agora selecto grupo de

experimentados Administradores, presidido pela figura serena e ener-

gica de Arthur Cabrera. uma cias individualidades mais representa-tivas do nosso alto commércio.

Os novos directores da .Associação apresentam-se com um vasto pro-gramma, repleto de iniciativas progressistas que provocarão, certamente,um novo surto de progresso e actividade cem o qual so terão a lucrar es

muito milhares de associados que possue a querida instituição.<\ Revista da Semana sente-se satisfeita em prestar esta merecida home-nasem a uma instituição que tão eficientemente concorre para elevar os

nossos foros de povo philantrepico e verdadeiramente progressista.

previdência,sem duvida t

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PévSaHE Semana) 16 28 de Março de 1925

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E nunca mais o viste?Nunca mais. A vida separou-nos

de tal forma que eu mal sabia que elle.existia. Vivíamos em meios totalmentediversos. Os dous pólos oppostos. . . Via-jei muito depois de nosso divorcio. Leveiannos fora d'aqui. com as creanças pe-queninas, no susto de que. por uma ultimaperversidade, elle m'as quizesse tomar.E' verdade que o desquite fora pronuncia-do cm meu favor, os filhos legalmenteme pertenciam... Mas Antônio escre-via

"de vez cm quando, ameaçando-mc. . .

Andava sempre sobrcsaltada. Depoismorreu-me a Maria, coitaolinba, cm quinzedias, de pneumonia infecciosa... Sofíritanto n'cssa época, isolada dos meus, noestrangeiro, ainda moralmente comba-lida das lutas innominavcis que precede-ram a nossa separação, que tudo maisdesappareceu. A perda de minha peque-nita fez-me esquecer inteiramente a perdade minha posição social de mulher casada,o desmoronamento do meu desgraçadolar. . . Porque não imaginas como tivede lutar também com os meus para di-vorciar-me. . .

«Eram tão rigoristas c fui educada emprincípios tão severos que, se não fossea idéia de subtrahir meus filhos á influ-encia nefasta do pai, nunca teria podidodeixar meu marido. . . Mas o que eraAntônio deante da morte de Maria A..- dezoito annos, soA saudade d'ella a!hciou-mc por muito ciar-me aos vinte

era máo. Gostava de fazer soffrcr, com-prchendes, c achou em mim uma victimadas mais propicias para esse gênero de ex-ercicio. Minha sensibilidade demasiada, re-conheço-o. a delicadeza de meus senti-mentos e a minha educação foram ou-

-"Alo meu sup-

mais tiveste ensejo de uma outra_ união,um outro affecto compensador e conso-lante ?

Ensejes, tive muitos, pois eramoça ainda, bonita e livre como le disse.Encontrei varias vezes o amor ou a mas-cara d'c!'c no meu caminho. Nias não

O MAL IRREMEDIÁVEL

de» ambições, ele desejos, de necessidadesque eu, era obrigada a contrariar, cohibir,refreiar. O pai representava' para elle aliberdade, a satisfaçãoprichos, pois Antônio,hendeu que havia alisusceptível cie sojogo para conquistar oAto a muito custo até vinte e umannos.

d

de todos os caapenas compre-

uma fibra minhari mento, pôz tudo em"ilho. Retive Jõr-

«A

tempo de mim mesma. Vegetava, porassim dizer, rccordanclo-a lancinante-

t cadaratavadepoisa ser

mente a cada dia, a cada hora,minuto. . . e tratava do Jorgito.d Alie machinalmcnte a principio,conscientemente. Jorgito passoua única razão da minha vida.

«Como o idolatrei... não podes ava-liar!. . . Uma anciã de naufrago abraçan-do-se ao estilhaço de barco que sobrenadapara não afundar, para não morrer. . .

«Meu marido foi a potico c pouco desap-parecendo de minha memória, apagando-se, esbatendo-se na distancia. Nem mesmoJorgito m'o conseguia recordar. Liber-"tara-me

definitivamente.E tinhas então ?Vinte c nove annos. Oh! era muito

moça, bonita ainda, com alguma fortuna,divorciada... Era in-teressantissima, asse-guro-te. Somente is-to não me dava for-ças para ser coquet-te e aproveitar-medas vantagens deminha posição. De-sinteressara-me doshomens, do mundo,de tudo.

«Só Jorgito exis-tia,o resto me eraabsolutamente indif-ferente. Dentro demim era a fadigaenojada das creatu-ras, a aridez de umdeserto interior, umsilencio de tumba.Meu marido assassi-nara-me moralmcn-te. Fizera-me um sermorto, uma almasem mais possibilida-des de vibração, umcoração enregeladode atonia. Só Jorgi-to, só Jorgito, minhaamiga, e nada mais.

Soffreras en-tão tanto assim, mi-nha pobre Thereza?

Se soffrera?!. . .Foram annos deinexprimivel marty-rio. Quando tenhoa velleidadc de m'osciuerer evocar, arri-pia-me ainda umfrêmito de angustiae de terror. Antônioera máo, afianço-te.Mesmo quando nãobebia ou não o des-vairava um daquel-les terríveis accessosde fúria ou de ciúmeque o arremessavamcontra mim cm bru-talidades deverdugo,

plicio. Antônio humilhou um a um todosos meus orgulhos, machucou-me em todasas minhas ternuras, feriu-me cm todosos meus pudores. E tudo isto friamente,intelligentemente. póde-se dizer, comoa gozar o meti padecimento. Que homem,meu Deus, que homem!... E dizerque o amei!. . . Sim senhora, quando noscasámos amava-o perdidamente. 0 meumaior soffrimento foi justamente deixarde amal-o. Sentir converter-se a lento clento cm medo, cm aversão, em repu-gnancia, cm ódio toda essa fremente,profunda, inútil adoração. Casei-me aos

tive coragem de divor-c nove. . . Foram onze

annos, vês. onze annos que resumiramtoda a minha vida. pois a sombradAlles projectou-se para todo o sempresobre a monótona semsaboria de meusdias. E não penses que não contempori-sei nem soube perdoar innumeras vozes.

«Antônio decepcionou-me desde a pri-meira noite do casamento... e no cm-tanto, havia em mim tanta capacidade decarinho, tanto obstinado destro de serfeliz que tergiversei, desculpei, submetti-me, adiei as explosões clc minha indigna-ção, fui covarde, fui fraca, fui escrava,ah!. . . quanta e quanta vez. . . Coro aindaá recordação clc certas capitulações, su-blcva-mc ainda o rancor das concessõesem que me rebaixei... e tudo isto parachegar á desolação cl'este resultado1. . .

¦ E nunca mais amastcA.. Nunca

pude... Antônio ainda nesse ponto t ri -umphou. Nunca mais amei. nunca mais.Fui-lhc sempre integralmente, irrisória-mente fiel. Não pude mais amar — con-tinuou, com um vago sorriso de escarneopara a derrota d'aciuella impotência sen-timcntal — nem siquer me pude vingar,estava tudo morto em mim. E foi esteprecisamente o maior crime de meu ma-rido. Inutilizou-me para a alegria, parao sentimento, para a vida. Fez-me o malirremediável: matou-me o coração.

«Numa mulher como eu, o coração eratudo. Triturou-o tantoentre as suas mãosde carrasco que o insensibilizou. Li umdia, não me lembro mais onde. que

ainda possuir uma mulher, lazcl-a soffrcr''.Se assim é, Antônio possuiu-me absolu-tamente. totalmente, sempre, até á mor-te, pois legou a Jorgito esse filho tãodelle1. . . o poder de me torturar aindaquando no mundo já não estivesse.

— Jorgito deixou-te?Lia muito tempo. Emquanto foi

menino defendi-lhe a posse contra o pai.Defendi-o a elle, contra uma parecen-ça fatal e odiosa e|ue eu diariamente viacrescer c accentuar-sc. Sabes da minhadedicação por Jorgito? Pois bem. quandopoude raciocinar, comprehender, esco-lher, optou pelo pai. Não teve compaixão,nem mesmo talvez tivesse percepção daminha mágoa, do meu desespero, da mi-nha revolta ante a monstruosidade desua ingratidão. Tornara-.se rapaz cheio

maioridade atirou-o aos nraços ao

pai. E sob a acção deletéria d'aquellainfluencia maldita vi meu filho afastar-se

progressivamente de mim. Achava-meenfadonha, atrazada, ranzinza, comodizia. Vi meu filho tornar-se o estroinaque hoje é. Assisti desolada á sua triste,á sua dolorosa transformação moral.toda a minha lenta, sabia, paciente obrade educação esphacelou-sc e ruiu. L umdia, como lhe recusasse dinheiro, fez-meuma scena, de que talvez, coitado! naosuspeitasse a ignomínia, e aceusou-me,aceusou-me. . . enaltecendo o pai!...Desde esse clia Jorgito tornou-se de mo-mento a momento mais filho d elle. dei-xou de ser meu. Antes mesmo de me dei-xar a casa já me havia abandonado. An-tonio roubou-m'o.

Foi então um allivio paia teu so-ceeo a morte desse monstro"1

Allivio A . . ('.hega tarde demais,minha amiga. Perdi Jorgito. (Atando secasou, depois da morte do pai. tive uminstante a illusão ele que me ia voltar co recuperaria . . . Tive ele convencer-me deque nC\o pretendia senão que eu lhe mon-lasse, a casa e os auxiliasse pecuniária-mente. . . Auxiliei-os, auxilio-os ameiano que posso. . . Mas meu filho continuaa não ser mais meu filho. Minha noraencarregou-se ele mantel-o afastado, e asurda hostilidade que lhe noto provém tal-vez de que não veja em mim senão a mu-lher que viveu a vida toda separada domarido... Receia para Jorgito os meus con-selhos. . . E' por isto que vivo só, n'csteretiro que te impressionou. istou vc-

ia. cansada, gasta para

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Festa litteraria mensal da Universidade Feminina de S.Paulo, dirigida pela professora Altina Jardim. A 2 de março realizou uma conferência literária odr. J. P. da Veiga Miranda, ex-ministro da Marinha, tomando por thema : "Considerações sobre a dança, a musica e a literatura". Fechou () pro-gramma o espirituoso sainete, cie Afranio Peixoto : "Guerra aos homens*', em ciuc tomaram parte as senhorinhás: Lilie Marita Junqueira, ELIvira e RitaBarroso, Regina da Veiga Miranda, Nelly Saltes Sampaio, Lourdes de Castro, Maria Helena R. A. Cardoso de Mello, Chiquiia da Costa Machado c

Sophia de Souza, que se vêem photographadas.

recomeçar avida . Se t ivesse tidoanimo, outrora, po-deria ter talvez refei-to a minha ven tu-ra. . . Eu tinha di-reito á felicidade afi-nal. . . Mas fui deum tempo em quenão nos falavam emdireitos e sim em de-veres. . . Vivi enclau-surada na rigidezdos princípios cmque me haviam edu-cado. . . Não mç sou-be. não me eiuizemancipar.

«Toda minha sedede ternura e de ale-gria foi và . . . Ape-zar de divorciada,fui exclusivamente, aexistência toda, amulher clc Antônio.De que me vale ago-ra o allivio de ciucfalas Aconteifeito o ma! irreme-cliavel A . . Sou hojeum escolho na íris-teza ele minha soli-elno: soo a viuva do

pai de jorgito. Iro-nia elo destino, soua pe n a s a v i u v adaquellc que parasempre me enviu-vou da felicidade. . .Que é pois a morte,ante o irreparáveld'cste mal?. . .

M.\tu,\ EugeniaCliLSÜ

Não teque me havia

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28 de Março de 1915 17 PevSSHà Semana)

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Grupos leitos no Cáes do Porto no domingo ultimo, por oceasiãodo embarque, para Londres, do nosso embaixador na Inglaterra,dr. Raul Regis de Oliveira, que seguiu para o seu posto em^com-panhia de sua digníssima consorte. No grupo, á direita, ve-se asenhora Regis de Oliveira entre a sra. embaixatriz e osr. embaixa-dor da Inglaterra no Brasil. Nos dois grupos á esquerda vê-se o sr.embaixador Regis de Oliveira em companhia de sua senhora, dosr. embaixador e sra. embaixatriz da Inglaterra, prefeito Alaor

Prata e pessoas gradas.

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^^^^^^^RuaBK^^HK^^^^^BBBBB^^fl W9m "-"^IwBI S^fe' ~ . ^Mfc.^^flB BP^^MHry^^jjMbío allemão que com a theoria da relatividade, im

pôr o seu nome nos meios scientificos passou pdo Rio no sabbado ultimo, em tran-sito para a Republica Argentina A' esquerda, vê-se Einstem no ™mento rai que de-sembarcou, de bordo do Cap Polônio, no Cáes do Porto, em companhia dos drs Paulode Frontin. Aloysio de Castro e outros vultos da sciencia brasileira e da colônia ai-lema -\' direita'o sábio allemão passeando de automóvel pe a Avenida Rio. Branco enoCopacabana Hotel, entre scientistas e pessoas gradas, após o almoço que lhe ioi oilerccido.

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18 28 de Março de 1925

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Damos nesta meia pagina os retratos dos valorososfoot-ballers brasileiros que, em dois encontros memo-raveis, vencêramos francezes. O team do C. A. Pau-listano, que derrotou brilhantemente o scratch francezpor 7X2, no stadium Buífalo, em Paris, foi o seguinte :Nestor—Clodoaldo— Barthô — Sérgio— Nondas -

Abbate — Filo — Mario — Friendenreich — Araken eNettinho. O combinado do C. A. Paulistano que ven-ceu o .scratch mais poderoso de toda a França peloscorc de 3 X l foi o seguinte: Kuntz— Clodoaldo —

Barthô — Sérgio — Nondas — Abbate — Filo — MarioFriendenreich—Junqueira e Nettinho. Vêem-se, na

nossa gravura: l —• Nestor ( goal-keaper) ; 2 — Filo;3—Sérgio; 4 — Clodoaldo; 5 — Friendenreich; 6 —

Nettinho; 7 — Araken ; 8 — Barthô ; 9—Abbate ; IONondas; li — Mario Andrade ; 12 —Kuntz (goal-

keaper); 13 — Durval Junqueira.

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Os quatro grupos ciue figuram neste clichê dizem do apreciávelnumero de creanças que se acham matriculadas nas nossas escolaspublicas. Foram tirados esses grupos por occasião da recente abeitura das aulas, sendo relativos ás seguintes escolas: I e 2 —EscolaRodrigues Alves. } —Jardim da Infância Campos Salles. -1 ( irupo

Escolar Deodoro.

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As senhorinhas Beatriz, Lucye Ju'ieta. gentis filhas do. coronel Ma-nocl Duarte, cujas lindas fantasias cons-tituiram uma das mais elegantes notas

do Carnaval na Bahia.

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Revi jfi3H Semana) 20 28 de Março de 1925

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de Janeiro, ha pouco, no fim demourejado dia de semana, o com-rríercio aberto, as ruas cheias, tre-meu, abalado por um sinistro, o dailha suecessivamente dos Mottas,

dos Cajueiros e do Caju.O ou a catastrophc—a própria gram-

matica vacilla ao fixar o gênero de talsubstantivo — bateu na fatalidade omais pungitivo dos records, detidos atéentão por suecesso velho de trinta c umannos.

Desde 6 de Setembro de 1893 o Rio deJaneiro vivia cm transes, pela revolta daarmada, creada e nutrida com fins po-liticos cm quinze vasos de guerra.

A gente carioca, no tributo de sangueinnocente, presenciou as mais variadasc riscosas scenas de luta civil.

Desconhecera-a o Império, de 1848em diante, ao expirar da revolução prai-eira, no sacrifício e na mortalha de NunesMachado.

Assustou-se sobremaneira a populaçãode 1893. Aos poucos porém contrahiuo habito de affrontar a morte, começandoa oecupar morros e praias, improvisandoplatéas para assistir aos bombardeiosdiários de terra e mar.

Avolumou-se o habito. Observando-o,acudiu até a alguém a lembrança de es-tabclecer um book-maker no Flamengo.Apostava-se nas balas, ganhava-se ouperdia-se com os que mais alto ou maisbaixo erguiam columnas d'agua.

Pela manhã, cm geral, a esquadra davabons dias de canhão ao Rio de Janeiroe a Nitheroy. Visava a artilharia so-bretudo as fortalezas da entrada: SantaCruz e S. João, de antigo vis-á-vis mi-litar; a Lagc, secularmente atartarugadano meio do canal de sahida da barra.

No zenith o sol, emmudeciam as peçasde offensiva e de resposta. Os officiaesde marinha desembarcavam nas ilhas,mormente Paquetá, tida por

"capital darevolta".

Ao cahir da tarde recomeçava obombardeio, quasi sempre aos leques daviração.

Prolongava-se não raro noite a dentro.Concorriam os holophotes, de luz ce-gante e quasi apharolada. com o luar,brando ou maravilhoso, ainda mais demelancolia sobre mortandades fraternas.

A revolta atirara luva a Floriano. Re-gistraram que o aggredido passou a comere dormir onde c quando podia; a apanharsomnos numa saleta do Itamaraty, sobrecaminha de ferro, vestido para o que desse,prompto para quanto viesse. Presidia árecepção e transmissão dos tclcgrammas,acolhendo a boa e a má nova com o mes-mo sorriso cautelado cm rosto impassi-vel.

Considerava-se general e soldado, osúnicos do exercito de sua vontade.

Em que lhe consistia a defesa? No tra-balho da resignação, observaram. In-verter os termos da proposição bellicado adversário. Não podia atacar a esqua-dra, bloqueiava-a: a pretenção delia,contra o Rio de Janeiro.

Em outubro de 1893 a luta tinha auge,incorporada á revolta a fortaleza de Vil-legaignon. nome francez do século XVIa recordar velas de corsário e dados deaventura.

A 25 de outubro, por volta das cincoe meia da tarde, o "Aquidaban" começoua atirar contra a Lage. correspondendo-lheSanta Cruz.

Começava o vespertino cspectaculoquo-tidiano dos cariocas. As platéas dos morrosrepletas, alguns nellas limpando os vi-dros dos óculos de alcance.

De súbito, no fundo da bahia princi-piara a peça, abria-se o scenario. Dessavez uma columna de fumo ia se elevandodensa, passando por suas abertas nosares enormes línguas de fogo.

Subia, alargava-se em todos os senti-dos, e afinal ouvia-se estampido enormeatirado aos echos das muitas montanhasem coroa do Rio de Janeiro.

Os espectadores dos morros, surpresos,attonitos, entre as vontades de sabere de correr, indagavam porque o prólogoda peça variava com desusado estrondo.

Conjecturavam. A columna de fumo,aos poucos, afastava-se, substituída nocéo por alva cúpula de niveos vapores.

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Vara va-a osol, tingi a-a,dava-lhe todasas forças da1 u z crepuscu-lar; aqui a ro-scava, alli a ver-m e 1 h a v a - a ,a 1 a ra nj a va-aacolá.

A c o 1 u m nade fumo paira-va sobre a ilhado Governa-dor, cobria-lhea extensão,sombreava- lheos campos, cn-tristecia-lhe as praias.

Contintiava a seguir negro sobre negrorumo da Serra do Mar, de atalaia nadistancia para dispcrsal-a de vez porseus outeiros, valles e barrancos.

Conheceu-se em breve a sede do sinis-tro. Explodira o paiol de pólvora for-mado por trez armazéns baseados naslages da ilha de Mocanguê Grande, pe-dras conhecidas pelos pescadores por ilhéosdo Badejo, e próximas á ilha que lhes dánome.

Haviam os revoltosos accumulado, nopaiol, toda a pólvora retirada da Arma-çãoe nãoacondicionavel no vapor "Purús".

Incendiara-sc o deposito, por um tirode Krupp, disparado pelo segundo tenentePinheiro, na Ponta da Areia.

mez de outubro

O Cemitério elos Inglezes (gravura antiga).

1 i t t o r a 1, a scha minas cres-ciam ou climi-nu iam, i n I c r-nanclo as tre-vas.

A Todos osSantos, escadade júbilos ciaterra ao parai-zo. suecede porcontraste e li-ção a melanco-lia de Finados,o desabrochar

oSahia em lastimacm 1893.

Novembro entrava com ados os Santos, memorável

festana

1 do terremoto

de To-historiade Lis-pelo indescriptive

bôa cm 1755.Todos os Santos de 1893 seria data

escripta a lettras igneas. Emquanto aIgreja festejava a massa dos seus na fa-milia do céo, um grupo de forças legacsesgueirava-se até a Armação para lhedar labaredas aos edifícios.

A' noite, cessado o fogo a bordo e no

das saudades no abrir dos cemitérios.Dia ainda mais pungitivo cm horas

de guerra, quando a morte ceifa grossoe sem olhar.

Dous de Novembro de 1893 estendeuvéo de calma sobre a bahia, amanhecidamuda a esquadra e cie bandeiras em fu-neral, impressionantemente.

No dia segunte, ao recomeçar de tristefaina, pouco depois das três e meia datarde, negro bloco de fumo começou aalteiar-se sobre o seio das águas.

A cabo clc trinta segundos o Rio deJaneiro tremia, clc rez de chão ao cimode edifícios, sacudido cm fúria. Medo,duvidas, interrogações, céo toldado, ja-nellas c portas abertas pelo choque, cia-raboias c vidraças estreitando o solo decacos clc vidros omniformes emulticolores.

Na estação marítima da Gamboa, aessa hora, um homem examinava, inqui-ria, fiscalisava: Floriano, Ouvira comotodos o primeiro estampido de toncla-das e toneladas de pólvora, seguido deoutras explosões menores. A sorte aplai-nava-lhe obstáculos.

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Explodira o paiol da ponta do Mattoso,ilha do Governador. A's cinco e meiada tarde quasi, a cidade sobresaltou-secom ultimo abalo em adeus cie sinistro,tão formidando que chegou a repercutirem Quissamã.

N'clle tinham soffrido e perecido na-cionaes e estranhos, entre os primeiroso tenente coronel Francisco Gomes Ma-chado, logo ho começo éfa Republica com-mandante do corpo policial fluminense,entre os segundos diversos officiaes ciamarinha inglcza.

Disseram-os em recreio na ilha, desem-barcados de navios de sua nação, teste-munhas da lueta, aceusados por muitosde coadjuvar um dos adversários. No

programma da excursão não era de certonumero a morte.

O cemitério cios Inglezes é necropolenuma encosta da Gamboa, encravadaentre habitações, sobranceira a rua poei-rentissima. fronteiriça a trecho de espe-ciai paizagem carioca. Dá-lhe fundo amaior zona de carga e descarga da cidadeonde o mar mal em rugas de ondas épesado clc paquetes fumegantes, cm pressade chegada ou partida .

Empurrado o portão já sem côr, gal-gacla a ladeira sobre a qual descem bam-bús. como que chorosos, attingido o retirodos mortos, todo em declive, não longeda capella protestante, solida e nua,SLirgc um monumento entre os mármoresalvos ou enncgrecentes. por sobre vasosde flores frescas ou lagrimas de chuva climo cm tuimulos antigos.

Ergueram-o subditos britannicos doRio de Janeiro

"in memory oi the offi-cers and men of 11. B. M. Navy wholost their lixes in the explosion oi thepowder magazine on the ilha do Gover-naclor" .

Ao alto do jazigo um anjo leva frau-ta aos lábios ; nas faces d'el!e pom-peia sentença bíblica : a dedica cia co-lonia inglcza; uma lista com três nomes( tenente Eeauchamp Saint John Mou-bray. do encouraçado

"Sirius";' tenenteDe Beauvoir Tupper, cio encouraçado"Racer"; Roberto I larris e John Lynch,também cio "Sirius" ) nomes assignaladospor simples mas expressivo "in memory .Comprehende-se. Enterraram-os aos pe-daços,, em sinistra confusão cie carnes."In memory" representa o espirito, não ocaduvcr, tanto que em outra lace ciomonumento se lê cm inglez: "aqui repousao corpo de Roberto 1 larris, do "Sirius",

Linico defunto mencionado no registrolacônico do cemitério.

Memórias ou despojos, alli repousamno monumento as victimas da explosãodo paiol cio Mattos,), no claro da tardecie 3 clc novembro cie 1893, descidas áterra mal volvido o luto pesado universalclc Finados.

Perpetuaram-lhes a campa em cantode terra brasileira, onde não faltam com-tudo signaes da pátria britannica. Exhor-ta-os Deus. pela inscripção tumular bi-blica "eu sou a ressurreição e a vida,disse o Senhor, aquclles que em mimacreditaram c viveram não morrerão".

Ao redor da divina promessa entortam-secajueiros e frondejam mangueiras: ospássaros trocam gorgeios c calam-se em-quanto uma ou outra borboleta atravessao campo do silencio e vaga, leve, coloridae pura.

6jcr*QT+v6t& nJsròTúmulo dos officiaes inglezes, victimas da explosão de 3-11-1893, n.n cçmiterio da Gamboa.

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O GRUPO ffCOLAPPEPUBUCA del 9RÂPIL

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1 - - Alumnas do Grupo Escolar Republica dei Brasil, cmLima, com a bandeira brasileira feita no Peru, toda de seda,que, em nume do Instituto Histórico e Geographico Brasileiro,o clr. Cicero Peregrino da Silva, da Embaixada ás festas do Cen-tenario de Ayacucho, offereceu ao Grupo Escolar. 2 — O clr.Cicero Peregrino discursando por oceasião da entrega da ban-deira. 3--A entrega da medalha á alumna mais distineta doGrupo, conferida pelo dr. Cicero Peregrino em seu nome indivi-dual, e cunhada em ouro e esmalte por um afamado artista deLima. A entrega foi feita pelo dr. A. Maguina, ministro da Ins-

O nosso encarregado de negócios empermanente a medalha offerecida pelo

clr. Cicero Peregrino. 4 e 5 -Aspectos internos do Grupo Es-colar Republica dei Brasil, por oceasião da entrega da bandeirabrasileira ao Grupo e cia medalha á alumna mais distineta. yen-do-se na gravura n. 4 o encarregado cie negócios l\o Brasil, o

dr. Moraes Barros, discursando.

cio 'eru.trucção PublicaLima tornou num prêmio

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3?evSS2à Semana) 22 28 de Março de 1925

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ara definir bem exacta e bemclaramente a Luxuria, éindispensável dizer primeiroalguma coisa sobre a Cas-tidade. Só depois cie com-prehendida esta, se podefazer icleia daquella. A

virtude éo principio, a lei, a emanação directa deDeus; o péccado é a desordem, o erro, a suggestãodo Diabo. A luz está primeiro que a sombra.Nos próprios pântanos, a flor pulcherrima do-mina a escuridão c a podridão cias águas. Assima Natureza mesma começa por ostentar a formo-sura e pureza da superfície, antes cie revelar ahedionclez e miséria que no seu seio se occultem...São as próprias coisas que se definem umas ásoutras, por comparação. A mais límpida verdadeé, porém, a que resulta cios contrastes extremos.E só quem aprendeu a reconhecer e louvar o Bem,está habilitado a distinguir e condemnar oMal.

A Casticlade veiu ao mundo com a mulher.Está em toda ella, como outra entidade completae inseparável. Inspira-lhe os sentimentos e dá-lheexpressão á figura. Constitue a vera essência dasua alma e é, no seu corpo, o atributo de maisvalor. Ao mesmo tempo que ancla dentro delia,preciosamente a reveste e cie todas as suas feições,cie todo o seu aspecto irradia, para se fazer, mesmode longe, admirar. O doce moralista Bernardincie Saint-Pierre que, pretendendo escrever um ro-mance não conseguiu levar a sua imaginação pas-

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sional além de Paulo e Virgínia, definiu a Casti-dacle um manancial de força e cie belleza tantomoral como physica, nos dois sexos. Talvez otão prudente e commedido escriptor, neste caso,exagerasse. . . A nossa impressão é de que elle seexcedeu—exactamente num-sexo. Assim como hapeccaclos só cia Mulher, assim ha virtudes queexclusiva e indisputavelmente lhe pertencem. Emrigor, e já uma vez o dissemos, todos os peccaclosconstituem hoje, em clia, propriedade feminina:os homens modernos não peccam: fazem semprepeor do que isso. A maneira de peccar cios ho-mens attinge proporções que ultrapassam,

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nos seus limites c previsões, o systema danossa][doutrina. Peccam sempre desmedidamente

- e sem dar por isso. Muitas vezes comettemum peccaçlo horrível, julgando que estão a fazeroutra coisa. Assim, nos seus negócios, assim nosseus amores. Por via de regra, o caracter c osentimento dos homens modernos estão fora docirculo das concepções religiosas. A vida c pordemais exigente e passa rapidamente de maispara que elles a acompanhem, a satisfaçam epensem ainda noutra vida, mais ou menos lon-ginqua, cheia de mysterio e que- dizem ellescomsigo, nalgum raro momento cie vagar e de_vaneio - talvez nem exista. Assim, peccar, pro_priamente peccar, dentro ela esphera elos setepeccaclos, parecer-lhes-á tão clifficil como glo-sar uma novidade de salão ou executar um bor-ciado sobre Jilel. E se, por mais que fizessem,não conseguiriam cometter um simples peccado,como pretenderiam, na mesma exacta medida,ter alguma virtude n Das mulheres são, pois, ospeccaclos. dellas as virtudes, dellas o cathecismointeiro. Quanto á Castidade, cie tal maneira se in_corpora, se funde na individualidade femininaque, uma vez manifestada no homem, clir-se-iaque elle a usa indebitamente, que não tem di-rei to a ella, que a roubou' E a este latrocínio seaplica a punição mais cruel e aniquiladora ¦—o ridículo.

Pode-se comparar a Castidade a um cofrecie gemmas puríssimas que só nas mãos ela mulhertivessem brilho e razão de agradar. Dos bens

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28 de Março de 1925 23

humanos, nenhum, acila, lhe deve parecer demais valor. E' a suamelhor fortuna. Nãolhe serve apenas deadorno mas também devestido. Foi a sua pri-meira toilette. Antesque as folhas das arvo-res lhe escondessem aosolhos da humanidadenascente o corpo quepeccara e por isso pas-sara a envergonhal-a;antes que outra roupa-gem a resguardasse, co-briu-a o manto da Cas-ticlade. A mulher castanunca é pobre de todo.Uma dama de Athe-nas perguntou por iro-nia a uma lacedemo-nia de humilde condi-ção, o que ella trou-xera cie dote a seu ma-rido. E a lacedemoniarespondeu: "A Castida-de". Tal a riquezaprincipal da mulher, ri-queza que ella offereccao noivo como penhorde ventura, ao maridocomo garantia da hoivra do nome c da purezado lar, aos filhos comoexemplo e licção deincomparavel eloquen-cia. . .

A quem, porém, maisvale e favorece a Cas-tidade da mulher, é á própria mulher. Mantendocastos os seus pensamentos, ella se rodeia de de-fesas e sobre si attrae todas as protecções. A sua,energia enfrenta todas as luetas e adversidades e,uma vez vencida, a sua resignação saberá sorrir aosdesastres mais cruéis. Se lhe faltar o amparo cios

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paes ou do esposo, a Castidade a fará caminharcie fronte erguida e animo resoluto para as bata-lhas e as victorias da vida. A castidade, disse o

profundo Proudhon. é companheira cio trabalho.

E não dá apenas esse valor que levanta as criatu-ras subitamente desamparadas c as conduz á con-

quista do tecto e do pão. Ergue mais alto, levamais longe. . . Accende a flamma cia inspiração eimpelle aos rasgos imniortaes. Faz duma in-

genua pastora uma heroina resplandecente. Foia Castidade que prodigiosamente illuminou o es-

pirito e armou o braço cie Joanna d'Arc. Equando,alguns séculos depois, um sábio cheio do orgulhocia sua erudição, um historiador deslumbrado de

pedantismo quiz demonstrar como a donzella deOrléans fora, em verdade, menos cândida, menosimmaculada do que se acreditava, todas as vozesda terra c até, clir-se-ia, as do céo se encolerizaram,clamaram contra a absurda blasphemia. Aquellemestre que, durante alguns anncs.se fizera respeitare admirar, tornou-se, aos olhos de teda a gente,um possesso sacrilego, um monstro atacado dafúria iconoclasta. Foi como se. negando a casti-

dade de Joanna d'Arc, elle houvesse qualificado ofirmamento cie rasteiro, cie negras as estrellas, cie

[tnmovel o mar. de mesquinhas as florestas,de brutaes c sinistras as creanças, de exe-

craveis todas as mu-lheres e pretendes-se, clum golpe, acabarcom tudo isso. E quan-cio em céo e terra seacalmaram as vozes ira-cunclas, estalaram, e vi-braram, e redobraramos risos duma assuadauniversal.

Nem todas as mu-lheres castas são capa-zes de commandar umalegião e salvar a Fran-

ça. . . Em todas, po-rém, triumpha uma for-ça e esplende uma luz.Ha na tranquillidade elimpidez do seu rostoum domínio que só oscegos cie espirito ou osfaltos de coração nãosurprehendem logo aoprimeiro momento. Oseu olhar vae sempre adireito e pousa sempreserenamente. As suasmãos não fogem nemse crisparn ao contactocias coisas sagradas. Acastidade fortalece,guia,santifica. E' a graçatutelar por excellencia.E' a bençam suprema-mente doce e conforta-dora. E' o dom da in-finita belleza e da bon-dade infinita !

E a Luxuria? Pois bem, a Luxuria. . . é ocontrario de tudo isso.

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24 28 de Março de 1925ki

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rieaoPortugal, para inauguração do retrato cio grande aviador portuguezcommandante Sacadura Cabral. A' esquerda, ao alto, a mesa da

presidência, vendo-se no logar de honra o dr. José Antas, secreta-rio da Embaixada de Portugal, tendo á esquerda o nosso brilhante

e querido confrade dr. Diniz Júnior, director de «A Pátria».

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Inaugurou-se no dia 19 o Presbyterio Parochial da matriz deS. João Baptista da Lagoa, destinado á residência dos padres daparochia. Damos nesta meia pagina, á esquerda, dois aspectos dainauguração do Presbyterio no dia de S. José, e á direita um as-

pecto externo do edifício, de architectura austera e elegante.

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28 de Março de 1925 25 Keviífaãa Semana)Ü5

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Realizaram-se no domingo ukimo.com grande solemniJade. as ceremoniasfúnebres por alma do dr. Sun-Yet-Sen, que falleeeu no dia 12 do correnteno exercício do alto cargo de presidente da RepubÜea da China. As cere-monias, de que damos dois aspectos, foram promovidas pelo Centro Chinae constaram de oração fúnebre, feita pelo vigário de Santo Antônio, e do

panegyrico do dr. Sun-Yat-Sen pelo sr. Lc-Len-Alo, secretario do Centro.Ao alto. á esquerda, um dos ultimes retratos do presidente da China.

g£vj^^§^|n^ 26 28 de Março de 1925

_yi o?sco/a ^de i^au> por C7e/Arep/co de Mzsco/?ce//Qf '^y

'zí/cirf<2

Entre

os serviços que a actual adminis-tração da Guerra contará em seu activoé preciso apontar desde já a recentefundação de uma Escola de Cavalla-ria. Com esse instituto, c mais uma

escola technica para a artilharia e enge-nharia, já prevista no plano geral do en-sino militar, o nosso Exercito possuirá,sem nenhuma duvida, todos os estabeleci-mentos para a sua completa preparaçãoprofissional.

***

Para que mostre a necessidade ina-diavel da Escola de Cavallaria, c precisovoltar um pouco ao passado, estudandoa evolução das idéas c do preparo dessaarma para a sua missão.

Alimentava-se a nossa cavallaria, atébem pouco tempo, com as tradições daguerra do Paraguay e das nossas lutascivis no Rio Grande, principalmente doperíodo de 93. E essas tradições resu-miam-se, a meu ver, nas cargas heróicasde Osório e Andrade Neves, ou nos en-treveros desordenados nas lombadas dascochilhas do Rio Grande.

Nos primeiros tempos de minha vidamilitar servi na cavallaria. Não me re-cordo, em todo aquelle tempo, senão deduas cousas: os esquadrões armados demosquetão iniciavam o combate pelofogo, a cavallo; os dous esquadrões delanceiros carregavam cm linha, ou lor-rageadores. Era tudo o que a nossa ca-vallaria sabia para a guerra.

Annos depois, quando o mallogradomarechal Hermes iniciou o período dasnossas primeiras manobras combinadas,a cavallaria brasileira continuou^com amesma tactica. As manobras não con-seguiram siquer, nos primeiros tempos,ensinar-lhe rudimentos do serviço em cam-panha — a segurança c a exploração.

Se tacticamente a nossa cavallaria semostrava tão atrazada, não era menoslastimável tudo o que dizia respeito aomanejo do cavallo. A cavallaria brasi-leira, salvo individualmente os cavalleirosdo Rio Grande, não sabia montar!

Em 1907, logo depois das primeirasmanobras realizadas pelo então generalHermes da Fonseca, cm Santa Cruz, pro-puz-me eu, aproveitando o renascimento doespirito militar, organizar o primeiro raidde cavallaria que se cffectuou no Brasil.

Depois de innumcras difficuldades, op-postas pelos commandantes de cavallariadesta guarnição, consegui que ò generalHermes patrocinasse, com a sua auto-ridade c cnthusiasmo, a referida provahvpica."

Inscreveram-se uns 30 officiaes. De-víamos percorrer, em dous dias, a dis-tancia entre S. Christovão e SantaCruz, 102 kms. ida c volta, com uma ve-locidade minima de 8 kms. e máximade 1 1 kms. por hora, nas tres quartaspartes do percurso, e com velocidade livrena ultima quarta parte, isto é no cami-nho entre Realengo e S. Christovão.

Somente quatro officiaes, entre os ins-criptos, sabiam regular a marcha de suasalimarias, isto é conduziam os seus ca-vallos a passo, a trote e a galope. Os de-mais não sabiam fazel-o. Os quatro offi-ciaes apontados venceram, como era na-tural, a prova. Foi nessa oceasião que secomeçou, nesta guarnição, a audácia detrotar á ingleza, pratica condemnada

e combatida pela quasi totalidade dosofficiaes.

Os resultados do raid causaram sen-sação. E logo entrou em moda, com oreapparccimcnto de Armando Jorge, oelegante picador que o Exercito todoconheceu, a fundação de cursos de cqui-tação. Desde então, a nossa cavallariadedicou-se a tão necessário desporto.

Na intercorrencia desses acontccimcn-tos, alguns officiaes foram mandados áAllemanha, onde renovaram a sua edu-cação militar.

Esse grupo reduzido de moços, de re-gresso ao Brasil, intentou, vencendo dif-ficuldades sem conta, especialmente ahostilidade do meio, a reforma dos nossoscostumes militares c dos nossos archaicosprocessos de instrucção c de combate.

No tocante á cavallaria, se é exactoque progrediu tacticamente com o regu-lamento do marechal Faria e com o con-curso daquelles officiaes, é certo porémque se preoecupava demasiadamente comchinezices de equitação, dividindo-se osofficiaes entre varias escolas — ArmandoJorge, allcmã, etc. — que se combatiame odiavam.

***

Quando aqui aportou a Missão Fran-cesa, com os ensinamentos da ultimaguerra, era o descripto o estado da nossacavallaria.

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Instantâneo de um salto na Villa Militar.

futura Escola de Cavallaria tconta, desdejá, na parte rc;p:itantc ao trato e pre-paro do cavallo ae guerra, com um núcleocompetente de instruetores.

* * *

A ultima guerra transformou inteira-mente os processos de acção da cavallaria.Houve mesmo quem, apressadamente, sob

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Salto a cavallo por um official do nosso Exercito.

a influencia da luta de trincheiras noOccidentc, decretasse o desapparccimcntode tal arma, nos futuros theatros de opc-rações. Observações mais meditadas, oriun-das do estudo das operações de movi-mentos em outras frentes, na Rússia,Rumania, nos Balkans c na Palestina,demonstram, ao contrario, que a cavai-laria terá missão insubstituível sempreque houver terreno para a manobra. Lprecisamente o nosso caso.

O papel da cavallaria, por conseguinte,cm futura guerra, senão cresceu de im-portrneia, tornou-se porém mais dií-ficil. E" que a cavallaria, para exercero papel.que a guerra moderna lhe reserva,apropriou-se de todos os modernos ins-trumentos de combate c meios de acção:fuzis-metralhadoras, metralhadoras, arti-ficios vários, mais artilharia, aviação,carros de assalto, etc.

Como principio, é incontestável que ocavallo, no futuro, será mero transpor-tador do homem, na phasc do contacto,para a conquista da informação, c, naphasc do combate, de certa massa de fogo,representada pelo poderoso armamento deque dispõem as grandes unidades da arma .

Tornou-se, pois, necessário reformaros seus regulamentos e ensinal-os no ter-reno e na carta.

A Escola de Aperfeiçoamento oecupou-se, naturalmente, da tactica elementar daarma, emquanto a de Estado-Maior sepreoecupou com a conducçao das gran-des unidades.

Não houve, na cavallaria, nenhumareacção contra os novos ensinamentos.Mas a equitação, que é meio e nao fim,conseguiu oppôr obstáculos á acção dosinstruetores franceses.

O preclaro ex-chefe da Missão Fran-cesa, o sr. general Gamelin, compre-hendendo claramente a situação, obteveo contrato de um professor de Saumur,escola de reputação mundial.

O capitão Gloria, indicado para di-rector do centro de equitação annexoá Escola de Estado-Maior, conseguiufinalmente impôr-se aos nossos cavallei-ros, cercando-se de um grupo de jovens,ardorosos e dedicados officiaes.

Acabou-se o dissídio entre as nossasvarias escolas de equitação. E assim a

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Outro salto a cavallo.

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A Escola Provisória de Cavallaria, inaugurada no sabbado ultimo na Villa Militar.

A nossa cavallaria terá, sem duvidaalguma, vasto campo para novas proe-zas, desde que se adapte ás difficuldadesda guerra moderna.

Na exploração, só ella poderá conservaro contacto, por bom ou máo tempo, dedia ou de noite — o que não poderá rea-lizar a aviação; no combate, nenhumaoutra poderá transportar-se, com rapidez,para uma zona interessante do campode batalha.

Nada mais preciso acerescentar paraencarecer, como merece, a fundação daEscola de Cavallaria.

A nossa cavallaria precisa apropriar-se,rapidamente, das profundas transforma-ções c|uc soffrcu na guerra moderna. AEscola de Cavallaria, que não será tãosomente centro de equitação, prepararáos nossos brilhantes e esforçados officiaespara o delicado exercício de sua difficilmissão. Para elles é reservado, na phascinicial cia guerra, cm nossos vastíssimosterrenos, posto mui honroso c de altaresponsabilidade.

Corrêas, Março de 1925.

Genserico de Vasconcellos.

28 de Março de 1925 27

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Aspectos tirados no sabbado ultimo na Villa Militar,

por occasião <Ja abertura inaugural da Escola Provi-soda de Cavallaria, recentemente creada. A gravuraá direita mostra um aspecto da mesa que presidiu áceremonia. vendo-se os srs. general Tasso Fragoso,chefe dó estado-maior do exercito ; marechal Setem-^rino de Carvalho, ministro da Guerra, ao centro, e

general Coffec, chefe da missão militar francesa, de

pé, no momento em que pronunciava o seu discurso.

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&/l/m {efíaittfêrmw/eem^/Á

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.spectos da interessante festa realizada em Therezopolis da residência cio srlonarhas Pereira, por motivo do seu anniversario e baptisado de seu hino v_.i-berto A primeira gravura mostra um lindo grupo de senhoras e ssnhonnhas quecompareceram á bella festa e as outras tres dão-nos aspectos da interesreunião, vendo-se em todas ellas os srs. Jonathas Pereira, Ozeas Motta

brilhante confrade director ela Vanguarda, e senador marechal Pereira Lobo,nosso

Kvi^cíHaScman._. 28 28 de Março de 1925

S. PAULO AS ESCURAS

A situação anômala em que se vê a gran-de cidade de S. Paulo, quasi sem movi-mento nocturno, quasi por completo ásescuras, é dessas que impõem a mais seriareflexão. Ha em tudo uma cousa positiva:

a falta de água na Paulicéa, com a con-

sequente falta de energia electrica.

Estudadas as causas do phenomenolamentável, cujas conseqüências não po-dem ser previstas, resalta uma verdade

incontestável: S. Paulo foi imprevidente.

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Verso c anverso da medalha que a Escola Polytechnica mandou cunhar em homenagem ao seu

grande Visconde do Rio Branco, no 50° anniversario desse Institutode ensino superior.

fundador e lirector, o

Grupo feito no Copacabana Palace Motel após o almoço que p sr. Juan Carlos Mendoza, repre-sentante de La Razon de Buenos-Aires, offeréceu ao dr. Angel Sojo, o brilhante jornalista argenr.in<

que dirige aquelle grande órgão da imprensa do Praia, á sua passagem pelo Kio.Sentado ao centro o illustre jornalista, a cuja direita se vê o sr. embaixador da Argentina.

O facto de hoje é desses que põem emfoco as responsabilidades e o complexo

de problemas com que têm de lutar asadministrações. Em via de regra, ha

entre nós o mau habito da simples pre-oecupação actual, com absoluto descaso

Quatro annos depoisHa qu a t r o

annos atrás aR E V I S T A DASemana publi-cou, em seunumero de 4d e Dezembrode 1920, agra-\ ura ao lado ,dando um as-pecto do incen-dio determina-do pela expio-são da ilha doG a j ú , c o mdamnos mate-riaes superioresa cinco milcontos de réis.Parece de hon-tem a photo-graphia, Pare-ce, porquantonão haveráquem, vendo-a,não a suppo-nha relativa át remenda ex-plosão verifi-c a d a h a u mmez.

Se mel ha ntefacto é maisum attestadoda impreviden-eia que deu lo-gar ao grandesinistro de diasatrás. Uma vez verificada a explosãode ha quatro annos, seria lógico o 6m-\prego de medidas que impedissem a sua.reproducção. Tal não se deu. A deha pouco foi ainda mais desastrosa quea primeira, o que importa na compre-

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de qualquer consideração attinente ao

futuro.O regimen do "quem vier atra- que

feche a porta" tem sido sempre urna

accommodaticia modalidade da decan-t ada lei do menor esforço, de modo queas gerações futuras terão de se delron-tar sempre com as conseqüências de errosc imprevisões passadas. Diz-se, comrazão immcnsa, que a falta de água na

grande capita! paulista decorre l\o sonhomiraculoso elo café, O opportunismo ante-viu o lucro immcdiato da já estalada rubiacea e não se apercebeu do crime quepraticava devastando florestas para alinhar, em elegantes figuras geométricas,os renciues de cafeeiros,

A floresta sempre teve decisiva influen-cia sobre a formação das chuvas, pelaacção que tem.sobre a humidade do are dusó!<>. Eliminal-a, se já não fora um atten-lado contra a esthetica da terra, seria,como foi, preparar os elias amargos óchoje.

l_' de esperar a acção dos poderes pu-blicos do grande Estado ¦ e, para nós,da nossa Ivletropole também quecon jure a calamidade, mesmo porquenão falta quem diga que nós somos uni-cos no mundo para mandar pôr trancasás portas depois de terem sido estas ar-rombadas. . .

Que nos sirva a lição, para que nosnão enquadremos no suggestivo brocar-do turco que diz que só o tolo cae duasvezes no mesmo buraco. . .

hensão de que, ao invés de medidas deprecaução, foram amontoados factorespara o sinistro.

Esta observação não é nossa apenas:é de todos. -a**

E' também - - embora velada em entre-

linhas — do nosso correspondente photo-graphico em Ribeirão Preto, sr. Aris-rides Motta, que nos chamou a attençãopara a gravura e nol-a remetteu, em umretalho daquelle nosso numero de De-zembro de 1920.

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A' esquerda; asp.cto *. no Barro Ver ho a oito léguas de Cachoeira, no Rio Grande do Sul, por oceasião de ser inaugurada a lapide que demarca o logar em que tombou o dr. Balthazar P. de- numento ladeado por soldados cio mesmo batalhão de engenharia. A direita:

s forças legalistasBem SeXtarantra os rebeldes do capitão Tavora e praças insubordinadas do 3° Batalhão de Engenharia. Vê-se o monumento ladeado por soldados cio mesmo batalha., de engenla lapide emuida em honm do dr Bahhazar de Bem, deputado estadual, membro da commissão directora da Partido Republicano, v.ce-mtenden.e de Cachoe.ra e valoroso elemento da

sob o eommando do sr. coronel ,)o'e Armando.

28 de Março de 1925 29 §éyl5K3â Semana)

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A Renascença Fluminense realizou este anno a lesta dc abertura dos cur-sus no Estado do Rio, s:ndj a d^ Nictheroy, na Escola Normal, presididapelo sr. elr. Feiiciano Sodré, illustre presidente do Estado.

1 —- A mjs;i da sessão : o dr. Feiiciano Sodré ladeado peleis drs. Arnaldoavares, Viçoso Jardim e major Ivo Borges. 2 —- A sala da Escola Normal

e ;i assistência p >r occasião di leitura da conferência A missão do grafes-sor. pela professora d. Evangelina Ou:. 3 —Linda a conferência da pro-

ssora d. Evangelina -Cruz, o sr. presidente dr. Feiiciano Sodré posa aolado da conferencista, do desembargador Antônio Neves e dos drs. Ar-naldo Tavares, Viçoso Jardim, Mario Vasconcellos, Horacio de Campos,

Octavio Gaud, Nelson Rangel. Lacerda Nogueira e Ramon Alonso.

0 MAU HUMOR DOS TOURISTES

Quem quer que assista ao desembarquede passageiros que os transatlânticosnos trazem do Velho Mondo nota sem-pre um phenomeno lamentável: o mauhumor com que os touristes descem nanossa linda capitai.

Um só caso isolado faria pensar nomau gênio, no temperamento nervosodo visitante, a infalibilidade mathema-tica. porém, com que o phenomeno seapresenta, em absoluto, em todos os pas--sageiros faz pensar em que exista umacausa determinada .

Essa causa existe e c, em verdade, re-levant e.

(lomeçam as companhias dc navega-cão pelo costume esdrúxulo de só oi te-recerem uma escada que communiqueo navio com o cáes. Destarte, essa es-cada serve para descida dos passageirosde primeira e terceira classes, e para su-bida cios carregadores que, na tu ria deconseguir carretos, nada respeitam.

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Aspecto do festival do sabbado ultimo, no Centro Mattogrossensc, festival cm que se fizeram ovirao piano e violão os artistas senhorinha Judith Catilina e Lovino Albano da Conceição, ambos

ele Matto-Grosso.

Por que é que se não collocam, ao me-nos, duas escadas, com serventia distineta ?

Por outro lado. ás vezes, a ânsia fiscalexorbita creando situações vexatórias,indispondo previamente o estrangeirocom a nossa terra, esmerilhando tudo,irritando. . .

São estas as principaes razões por quesempre se observa que os estrangeirosdescem no Rio mal humorados, praguc-jando, achando que no mundo so na nossaterra se vê um regimen assim, jurandotalvez nunca mais cahirem na tolice deum desembarque aqui .

Parece-nos que a situação do viajanteque desembarca deveria ser cercada dctodo conforto e carinho, porque infeliz-mente a primeira impressão c a que ficae porque é dc grande vantagem para qual-quer povo captar, no primeiro encontro,as sympathias dos outros povos.

Por que é que se não estuda uma so-lução para o problema1

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A'esquerda, aspecto da soirée realizada no Centro Paulista em homenagem ao senador Alfredo hllis. illustre parlamentar paulista. (Vê-se ao centro do grupo de senhoras e senhorinhas que compareceramá festa o senador A. Ellis), A' direita, aspecto da ultima soirée dansante do fidalgo Club de S. Christovam.

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Íay iTEuta Semana) 30 28 de Março de 1925

AnniversariosNo dia 28 — a sra. Custodio Martins;

as senhorinhás Mercedes Alvares Portella,Helena de Carvalho e Marina Rudge; agraciosa menina Yvonnc Tavares Proença;os drs. Leonardo Rangel Sampaio, FábioLino Ramos e Manoel Gomes Alvares.

No dia 29 — a senhora .João Fyer;a formosa Georgina, íilhinha do brilhantejornalista Georgino Avelino, director do"Rio-J ornai"; o marechal Keliciano deSouza Aguiar; o joven Luiz Fernando,filho do distineto escriptor Oscar Lopes.

No dia 30 — as sras. Villar Brasil, Mar-tins Costa e Souza Rangel; as senhorinhás1 Ida de Paula Autran e J ulia Moritz Hauer .

No dia 3 1 —-a sra. Olga Moret; as se-nhorinhas Ophelia Pereira de Souza, Lucyde Vasconcellos. Lourdes Gustavo de Frei-tas. Jurandyr Cardoso e Lucilia Eduardode Faria; o dr. Helvécio Gusmão; o bri-lhante litterato e acadêmico Gonde deAffonso Celso; o jornalista Marques Pi-nheiro; a galante Déa Smith de Vascon-cellos; o festejado theatrologo RenatoVianna; o sr. Martinho Lauriére, nossoquerido companheiro de trabalho.

No dia 1 ¦—as senhoras Avellar Brandão,Maria Victoria da Costa Corrêa e Por-firio Lodi Batalha; as senhorinhás JulietaAmorim Caldas, Zizi Firmo Moura, Al-fredina Ravasco e Yedda Chiabotto; odeputado Arthur Lemos; o dr. DeodatoVillela dos Santos; o coronel José ÁvilaRaposo; o dr. Orlando Rangei.

No diei 2 — a sra. viuva Tito AugustoPortocarrero; a senhorinha Dina de OliveiraMello; a menina Edith Zagari Leitão; odeputado Lemgruber Filho; o general LuizBarbedo, figura do maior e mais brilhanterealce no exercito brasileiro; o dr. An-tonio Passos.

No dia 3 — as senhorinhás Zélia daC íraça Autran, Martha Helena Caldas,Laura Unzer c Carmen Paes Leme; o ca-pitão de mar c guerra Huet Bacellar; odr. Lauro Muller Filho.

Noivados•— a senhorinha Claudina Madruga e

o dr. Maurício de Paiva;a senhorinha Marieta dos Santos

Oliveira e o sr. Saint-Clair França Xavier;a senhorinha Maria de Lourdes Mattos

Braga e o sr. Carlos Larica;a senhorinha Paula de Souza e o aca-

demico Nelson Nazarcth;a senhorinha Heloísa Marques da

Costa e o sr. Luiz Bertonelli;a senhorinha Maria da Gloria da

Silva Braga e o sr. Antenor Corrêa;—- a senhorinha Odila de Arroxelas Mc-

deiros e o tenente Nelson Chaves Hun-riques:

- a senhorinha Inah Paiva e o tenenteAugusto H. de Medeiros Filho.

Casamentosa senhorinha Leopoldina Moutardon

Saraiva e o sr. Alcides Corrêa;a senhorinha Lúcia Faria e o sr.

João de Freitas Salgado;a senhorinha Joannita da Conceição

Monte e o sr. Humberto Marques;a senhorinha Ruth Gomes de Mattos

e o dr. José Pollo;

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Senhorjnhâ Clarita Cancio, filha do nosso illustreconfrade Henrique Cancio, director do Diário daBahia, e apreciada na alta sociedade bahiana

pela sua linda voz de soprano lyrico.

a senhorinha Maria Olympia Soarese o sr, Sylvio Salema Ribeiro;

—- a senhorinha Isaura Gonçalves Ri-beiro e o sr. Carlos Pereira;

a senhorinha Odette Reis c o si'.Jesuino Samarão Reis;

— a senhorinha Maria Braga c o sr.Fduardo de Carvalho Ribeiro.

DiplomatasAchn-sc nesta capital, chegado pelo

Lutetia, o dr. bonseca Hermes Júnior,secretario da legação cio Brasil em Paris.

Pelo Alcina, chegou a esta capital a es-posa do coronel Rodrigo Zaratc, addidomilitar da legação do Peru no Brasil.

A distinetissima senhora tem sido muitovisitada no Copacabana Palace Hotel,onde está residindo.

Acompanhado de sua família, embarcoupara Buenos Aires, de onde seguirá paraSantiago, o major Bias Pi mente!, addidomilitar á embaixada do Brasil no Chile.

A bordo do LuhUia. chegou ao Rio o dr.José Moutila, novo ministro da Venezuelajunto ao nosso governo.

O desembarque do illusirc diplomatafoi grandemente concorrido.

Os QUE VIAJAM

Deixaram o Rio: — o dr. Horacio Prista,com destino a Bello-Horizonfe; o dr. ("ciso

Bayma, que vaeíá jÈuropa, afim de fazerparte da delegação brasileira na Confc-rencia Internacional Inter-Parlamentar cieCommercio; o dr. Luiz Carpenter, para aEuropa; o dr. Francisco Carneiro Ribeiroda Luz, para Águas Virtuosas; p tenenteda armada buclydes Monteiro Braga, quevae fixar residência em Petropolis; o sena-dor João Thomé, com destino ao Ceará;o engenheiro Carlos Lacombe, para a Furopa; o senador Adolpho Gordo e o pintorPríncipe Paulo Gagarin, também para aFuropa; os jovens pintores laureados como prêmio de viagem em lc)23 e 1924 PauloFonseca c Oswaldo Teixeira, para o VelhoMundo; o distineto cavalheiro Carlos ciaCunha Cabreira, do nosso alto commercio,com sua exma. familia, para a Furopa.

*

Chegaram ao Rio: — o sr. Moaeyr Mon-teiro, de Santos; o dr. .Souza C astro,ex-governador do Pará, chegado d'aquelleestado; o dr. Christovão Camargo, deregresso de stia viagem ao Prata; os coro-ncis Affonso de Negreiros Scbcto c ManoelByrro; o dr. Júlio Adcrne, vindo do Ceará.

Musica

Leonidas Autuori, o sympathico c finoartista que gosa entre ncAs uma justa no-toriedade. deu na tarde de domingo, nosalão do Instituto Nacional de Musica,a convite da Sociedadede Cultura Musical,um recital de violino, no qual executou umprogramma todo elle composto de peçasnotáveis e ciuc foram as seguintes:

Beethoven — O1-1!1"1*'1 sonata para pianoe violino.

Vitali — Chaconnc.Pugnani — Prelúdio e allegro. Violino

e piano.Grieg — Sonata op. 45, para violino

e piano.Pelo programma pode-se bem avaliar

a deliciosa tarde de arte que proporcionoudomingo ultimo, aos apreciadores da bôamusica, o distineto artista.

Declamação

Angela Vargas, a brilhante diseuse patri-cia, vem fazendo pelo interior de S. Paulouma magnífica série de recitaes.

VeranistasPara Poços de Caldas: — os srs. Amador

Pontes e o scenographo J. Barros.

Acham-se cm Caxambú: — o professorEduardo Rabello c familia; a senhorinhaConceição Doria, o casal Octavio Kellya sra. Sidncy Haddock Lobo, a cantoraLeonor Aguiar.

De Lambary:Konder.

o deputado Adolphi

l.)c Theresopolis: as senhorinhás Idac Ruth Aguiar da Silva, filhas do commer-ciante Joaquim Domingues da Silva Filho;dr. Augusto Guigon c senhora.

De Caxambú: — a sra. Julieta Gitiranade Araújo.

Maria Pompeia

Passou na quarta-feira ultima a data an-niversaria da encantadora Maria Pompeia,a linda creança que c o enlevo do lar feliz:do casa! Arthur Bemardes.

A filhinha do eminente chefe da Naçãoviu-se nesse dia, como no anno passado,envolvida num ambiente de carinho im-menso c indizivel sympathia, pois o seuencanto 6 tão grande que captiva todos osque se lhe approximam, seduzidos pela suagraça.

Em Petropolis

Domingo: — dia cheio, pela manhã é aelegante missa no Sagrado Coração deJesus. Depois até á I hora reunião obriga-toria de todos os elegantes na praça D.Affonso. A' tarde um chá nos luxuosossalões da sra. Miran Latif, o qual estevebrilhantíssimo, e um formosíssimo passeiono sitio acolhedor do casal Armênio RochaMiranda. A' noite a senhora eo sr. lldefonsoDutra offercceram ao embaixador do Bra-sii em Londres o sr. Regis de Oliveirauma bcllissima recepção.

'Terça-feira: — a sra. Lisboa Shàw recebeu suas fidalgas relações para um chaque esteve encantador.

Quarta-feira: — o casal Siqueira, parafestejar o natal de sua filhinha Martha,abriu os seus salões offereeendo um 5 ás7 delicioso, e cheio de attrações para osamiguinhos de Martha.

Quinta-feira: — o palacete clc()uissamã,do brilhante casa! Santos Lobo, regorgitoti,até á noite, cie relações do distineto casal.

Sabbaeio: — a illustre familia Albertode Faria c a viuva Franklin Sampaio deramlindas c momoraveis recepções.

F assim são passados os dias na formosacidade das hortensias.

Em Caxambú

O Avenida deu a semana passada umatarde encantadora á petizada, organizadapor uma commissão de petizas compostadas graciosas Maria da Graça Soares deMoura, Arlctte de Rourc, Sylvia Buarquede Almeida c Vera Regina Amaral, quemuito trabalharam para o brilho da festa.

Houve uma tombola onde se viam lindosprêmios. Foram contemplados os seguintesbabies: Mario Rodrigues Pereira, MarinaPacheco. Hélio Brescia, Maria da GraçaSoares de Moura, Pedro Enout, NelsonBrescia, Roberto Pimenta de Mello, LúcioRangel, Seymons Marwin, Jenny Gon-çalves de Mello, Maria Antonieta Toledoe Silva, Daisy Brescia, José .Augusto.Hilda Souza e Dulcisa Prado.

F a galante petizada do Avenida pulou,dansou e brincou a tarde toda. ficando-lheuma grande saudade clc tão formoso dia.

*

Dentro de poucos dias, a lestejada can-tora Leonor de Aguiar dará inicio a umabrilhante série de recitaes, para os quaesestá organizando attrahentcs programmas.* A distineta artista logo após os seusconcertos partirá para Lambary, ondedará também alguns recitaes.

M. de D.

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\specLus tirados no Cáes do Porto, por occasião da chegada do prande escriptor Carlos Malheiro Dias, nosso antigo e querido companheiro na direcção da Revista da Semana. Vc-sc á esquerda obrilhante homem de letras descendo o passadiço c á direita Malheiro Dias entre alguns dos seus amigos, directores de jornaes e membros da colônia portugueza.

28 de Março de 1925 31 ESS^&!_S§

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— Olavo, filho do coronel Antônio Alcides Ribeiro, e orphãotregue aos cuidados da sra. D. Margarida do Monte Brant (Ponte2 — Moacyr e Napatyra, filhos do director do Gymnasio Parabastião do Paraíso). 3 —Dora Guagliano, filha do sr. Alfredo Ppinas, S. Paulo). 4 — Maria Thereza, filha do dr. Waldemarrector da ProphylaxLi Rural do Rio Grande do Norte. 5 —Josédo major José Cosia e D. Adelaide Machado Cunha Costa. 6 —

filha do dr. Cid Bandeira de Souza.

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Nova-York, 8 de Reverem

bonnrts

Uma das tendências modernas hojeem dia é substituir as peças cie vestuáriopelo mais commodo e simples que hou-ver. Assim temos, por exemplo, os sa-patos rasos, substituindo os de canoalto e as calças americanas em contras-te com as antigas,calças estreitas, usa-das na Inglaterra. Assim também o

V

eganci^ascuíina^,

collarinho e a gravata. .Agora, porém, neschega de Londres um novo modelo quese espalhou com uma rapidez espantosaem Nova York. Este modelo, como se vêna gravura abax >, consiste na capa cin-tada. com três botões de cada lado e duas

.rm

Os bonnets prestam-se extraordina-riamente a uma grande variedade detisos, porque podem ser feitos tambémde varias fazendasenos mais variados es-tylos. Os estylos, como as fazendas, va-riam também de estação em estação:para os climas quentes os bonnets dealpaca vão muito bem e são extremamen-te elegantes em todas as oceasiões des-port ivas.

+ **

Ml! ^S

O homem que se presa cie andar bemvestido não n<-^c hoje usa!- mais as meias

borinet vae substituindo o chapéo, sejade palha ou de feltro.

\ i hontem. num figurino de fama, aproposta de se combinar o smoking comos bonnets de casemirã cinzento claro.em vez do chapéo de feltro preto.

Ksta moda, que agora em Paris e nasboas rodas sociaes de Londres vae ten-do uma grande acceitação, apparecetambém na Quinta Avenida, aos domin-gos quando depois da missa na Cathedralde S. Patrício os filhos de millionarioss 'cm a lazer os seus passeios habituaes,com o traje da ultima moda e o bonnetdo mesmo padrão.

Foi assim que appareceu aqui o prin-cipe de Galles em Long lslaiid, por oc-casião do concurso hyppieo.

de padrões simples, porque, de longa data,nas altas rodas sociaes cahiramem desuso.

Apparece ram a principio as meias de lis-tas, ou com flechas e baguettes, flechcs domesmo tecido, porém de diversas cores.Depois que o celebre l.ord Abernin in-traduziu as meias de xadrez, especial-mente fabricadas para seu uso. foram tãoapreciadas que todos cs elegantes das ca-pitaes européas como de Nova York co-meçaram a imitar-o. O velho lord era co-nhecido pelas suas notas de alta-eíeganeia.mas nenhuma poude superar as dasmeias. Foi desde então que os fabricanteseuropeus e americanos introduziram estenovo padrão nas meias modernas.

Estas meias podem ser de seda oufio de escossia, apresentando sempre omesmo padrão axadrezado ou em peque-nos circules que se ligam por pequeniru spontos.

Com as meias deve haver sempre obom critério de combinal-as com olenço e com a gravata? porque do con-tra rio destoariam rr.uitri do bom gestoagora em voga.

* * *

Sob ETUD03

Apezar cie já me ter referido em notasanteriores á moda predominante nes so-bretudos e capotes, nunca é demais voltara este assumpto para corrigir as grandesdifferenças de modelos dessa vestimenta.

Já dissemos que o sobretudo modernooli capa deve ter a golla aberta, afim deapparecercm, como em paletot commum, o

carreiras de c< sturas pela orla. Alem depratico, este systema de capa tem a van-tagem de resguardar ir.teiram.ente o corpo,que fica afiveíado pela cinta, conservandona pai te interna das roupas boa sommado calor necessário á protecção contra as

grippcs e influenzas. As cores preferidaspara esta espécie de capas são as claras,lisas c sem padrão. O chapéo deve ser,em geral, da mesma côr da capa.

PeTííR Greig

(Do King Features Svndicatf Inc.)/

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íàx!Í^§S2Híí^ 32 28 de Margo de 192S

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caridade^... <bA_JL

28 de Março de 1925 33 PevTíSEa Semana)_ _r w _- _ ... --1 a< X— J

f.}

A MODAWlIllliW

1L"Príá

VESTUÁRIO PARA A (ASA

Naturalmente para ficarem casa gosta-se de lerum vestuário apropriado.Com os vestidos de sahirnão se está a gosto.

Nem sempre elles dizembem com o ambiente dacasa. Não são commodosnem permitlem o espregui-

çamento num macio divanou no fundo de uma vasta

poltrona.Mesmo se elles nào li-

vessen\*_nenhun\jdesses in-convenientes, mas pelo con-trario mil qualidades, in-ventariamos bem um pre-lexto para não usal-os e

para encommendar algunsdéshabillés ou pyjamas.

Mas notem bem que sefoi pronunciada a palavrapyjama foi só para seragradável áqucllas que ouso desse esquisito ves-tuario não tornou aindacompletamente neurasthen i-

Belleza ScientiflcaA TOILETTE DO ROSTO EM

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Se fizer a sua toilette três diascom estes productos, reconhece-rá que esta mais nova, que a suapelle tem frescura, transparênciae um avelludado incomparayel.

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â- Alimentação - \

i as. Não se pode negar

que ás vezes assenta bem,uma vez em cem mil porexemplo; mas, como ves-tuario de descanso, nãose pôde deixar de sorrir.

Uma mulher fica bemcom pyjama nas seguintescondições:

I ° Precisa de estarmuito bem penteada; 2.°bem pintada; 3.° collocada

num scenário apropriado;4." com um estado d'almaespecial; 5 ° segura da graçados seus movimentos; ò.° -sr-

gura da boa vontade bene-valente dos que a rodeiam .

Oh! adormecer sobre umdivan dentro de uma macio

pyjama. acreditar-se "en-

cantadora e esquecer queas pernas dos pyjamas con-trahiram de nascença um

:: ÚLTIMOS MODELOS ::ÁM WL sendo a guarnição formada por uni JE HL

JM m_ Essa mesma guarnição segura j| B»_____

í\\ '**¦ Iíw^MtmlW^^WllMwmrm -uarnecido com erêpe de Chine de mm U 'XI ""~ tv,

í IÉP *|pNÍfl fc^KW^^l^ -^^^^ t^ll^! ^i^ í ^__^_HPP^TÇ5 ^V~^v v,.; ¦¦¦ ¦'>,, .>\.j /„;•';' / V^^v- .-\^'\-\

A NATUREZA FAZ NOVASCUTIS

( Do "Family Physiclan" )

E' um fneto conhecido

que a pelle humana estásoffrendo constantes mu-danças Quando se estáavançando em annos, aviC lidade declina e a mu-dança de tecidos se entor-

pece. A pelle morta e man-chada permanece tantotempo que as pessoas ficamcom a cutis pobre: segue-se

que esta epiderme mortanão pude ser renovada ouaformoseada com cosme-ticos, massagens ou pós.

O remédio natural a fa-zer é transformar a pelleoffendida, retirando a eu-tis estragada. Tem-se visto

que a purê mercolized wax

( c ra pura mercolized )absorve completamente a

pelle debilitada em parti-cuias pequenas, tão suavee paulatinamente que nãocausa defeito algum. A

purê mercolized wax (cera

pura mercolized) que podeser adquirida em qualquerpharmacia se applica pelanoite, como si fora cold

cream, e !«va-se pela ma-

nhã. Si quizerdes ter uma

cutis brilhante e formosausap. esse simples remédio

horrível defeito, o de subir

em saccarolha, em volta

das pernas, enrolando-seno joelho.

Tenham um pyjama se

fazem questão d'isso: mos

afeminem-o o mais possívelcomo o modelo que damos

por exemplo. Usem-no po-rêm o menos possível e te-

nham muitos roupões, sejam

em crêpe de Chine plis-sado ou liso, em creponsde algodão ou em renda.

Esse vestuário, sim, favorecequem o usa.

Roupões simples parao quarto ou mais habillés

para receber as suas visitas

intimas: para fazel-os po-dem ser aproveitados os

antigos vestidos da noite

habilmente limpos ou Un-

tos. Tudo isto ê uma quês-tão de geito. Sobre este ponto,acho que não ê preciso dar

muitos^ conselhos ás mu-

lheres.Quasi todas nascem com

geito ou o adquirem.

CONSELHOS |_____-_-——-—-¦ !!¦¦ I ———-—I—-¦¦li

'~ j '"" "

1 SOCIAES1 1*1*1*1*1*1 1

A POLIDEZ EM FAMÍLIA

Uma pessoa polida é

aquella na qual a boaeducação tez dcsapparecertoda a rudeza nos gestos,toda a trivialidade nalinguagem, toda a vulga-

34 28 de Março de 1925

ti!ri

Chapéos de feltro, palha eseda para Senhoras

Companhia BRAGA COSTA

FABRICA DE CHAPÉOSGRANDE PRÊMIO nas Exposições : Nacional de 1908

e Internacional do Centenário.

Fabrica toda a qualidade de chapéos de cstylo cmfeltro, palha e seda para Senhoras c Senhorinhas.

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ridade nas maneiras; quenão usa nas suas relaçõessociaes senão maneiras eformulas amáveis ou res-

peitosas conforme os casos,mas sempre com um eu-nho de a Habilidade e deattenção.

Para muitas pessoas a

polidez é considerada comoum vestuário de ecrimo-nia, que se apressam atirar logo que chegam acasa. Essas mesmas pes-soas, que pouco antes eramsó sorrisos c amabilidades

para com os indiílcrcn-tes, não encontram maisnem palavras delicadasnem uma gentileza paracom os seus e, se alguémcie fora presenciasseisso e só julgasse pelasapparencias, poderia acere-ditar que a familia paraellas era considerada quan-tité négligeable c que as

amabilidades eram só re-servadas para os extra-nhos.

Na maior parte dasvezes, o engano seria com-

pleto. Muitos por já teremdado bastantes provasde amizade julgam-se dis-

pensados d'essas pequenasprovas de consideração.A polidez parece-lhes bem

pouca coisa cm compara-

ção com a affeição, a de-dicação, a fidelidade.

Mas isso não c umarazão para, porque lhesdãotodo o thesouro cio cora-

ção, recusarem-lhes essasmigalhas de que são tão

pródigos para com os cx-tranhos. Sc a polidez não

junta nada aos sentimen-tos, pelo menos não pôdeser-lhes nociva. Constitúemesmo uma garantia maisda felicidade, da dignidadecio lar c isso se verificará

N^ *«™ %& ^rfflj» ÍS \P^ / ¦

N.° 1- -Vestido cm linon côr de rosa claro; a guarnição c ícila com linon azul pastel plissado, N.°

Vcstidinh > em voile creme ; um ponto ds cruz cm linha vermelha prende os bordados ao mciu.

N o 3—Vestidinho em linho branco com barra de linlio ar.ul: a cestinha de llores é bordada com linha

beige, vermelha e vqídc. N.° 4 — Vestido em erepj de Chine azul marinha, enfeitado com um galai

bordado com tons brilhantes. N.° 5 —• Vestidinho cm shantung vermelho guarnecido com shantung azul

marinha; no tecido azul são bordadas estreitas com linha vermelha. K.° 6 — Vestido cm linho verde; a

barra e as mangas em linho branco c as cestinhas bordadas com linha preta, côr de rosa, verde c azul.

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logo á primeira vista lan-

çando um olhar nos in-teriores onde ella foi ba •

nida como um luxo su-

per fluo. A polidez emfamilia não remedeia só-mente as desigualdades cie

genio c a grosseria de lin-

guagem; tem ainda a van-tagem preciosa cie manteros princípios da boa edu-cação c de desenvolver osbons sentimentos. ISeu pri-meiro cl feito c comba-

&, 1__\$^______\

Todo o homem deleita-se em quea sua esposa seja forte, robusta e

carinhosa e somente abundante saúde

pode dar estas qualidades. Si esta

saúde falta, ahi está a verdadei-ra fonte de robustez para os de-

bilitados, a justamente famosa

lv'\\\ 'füSfflJ* av§f

É O FORTIFICANTE MAIS PERFEITOOPINIÃO DE UM GRANDE SCIENTISTA URUGUAYO:

" A minha opinião é completamente favorável ao forlificanteVIGONAL.Paramim elle tem sido de grande ejficada contraos accidentes nevropathicos e em outros casos derivados do empo-brecimento do sangue, a tal ponto que não lanço mão de outrotônico em minha clinica.

(a) Prof. Dr. D. Aubkan."Montevidéu (Firma reconhecida).

EFFEITOS RÁPIDOS DO VIGONAL1.° Enriquece o sangue. 2.° Augmenta o peso. 3.° Alimenta o cérebro.

4.° Fortalece os nervos e os músculos. 5.° Tonifica o estômago e o coração.6.° Excita o appetite. 7.° Accelera as forças. 8.° Regularisa a menstruação.

9.° Calcifica os ossos. 10.° Evita a tuberculose.E' o fortificante preferível para os Anêmicos, Convalescentes, Neu-rasthenicos, Exgotados, Dyspepticos, Arthriticos, etc.E" o restaurador indicado sempre que se tem em vista uma melhorade nutrição, um levantamento geral das forças, da actividade phy-sica e da energia cardíaca.E' o reconstituinte indispensável ás senhoras durante a gravidez edepois do parto, fazendo augmentar consideravelmente o leite.E' muito recommendado ás creanças magras, pallidas, lymphaticas,rachiticas, lhes calcificando os ossos e favorecendo o crescimento.E* o remédio ideal para os Medico?, Advogados, Professores, Es-tudantes, Negociantes e outros que soffrem de insomnia, perda dememória, fraqueza nervosa e cerebral.E' de gosto muito delicioso. Rivalisa com o mais fino licor de meza,e é recommendado especialmente ás pessoas delicadas.

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28 de Marco de 1925 35 oemànt

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SALVE SEUS FILHOSDOS VERMES

No Brasil quasi toda acriança tem vermes intes-tinaes mesmo aquellas eu-ja apparencia é bôa. Estesvermes são: ancylostomos(opilação), ascarides (lom-brigas), oxyuros, tricoce-phalos, tenia ( solitária).

Os lombrigueiros encon-trados á venda não elimi-nam os demais vermesalém das lombrigas. Estassão os menos offensivos.Se deseja curar seu filhode todo e qualquer verme,experimente o

LACTOVERMIL

a respeito do qual os at-testados são deste teor:

At testado dos Drs. El-pidio de Almeida e Geni-vai Soares Londres, Dele-gados da Commissão deSaneamento e ProphilaxiaRural da Parahyba:

"Illmo. Sr. Dr. Acca-cio Pires, DD. Chefe daCommissão de Sanea-mento e ProphylaxiaRural neste Estado.Attendendo ao vosso pe-

dido experimentámos oLACTOVERMIL em ai-guns doentes do hospitalOswaldo Cruz.

Sobre ser de sabor agra-davel, bem acefito pelascrianças, é de effeito sem-pre seguro, principalmentena ascaridose. Não obser-vamos phenomenos de in-toxicação.

Parahyba, 14 de Setem-bro de 1922.

Dr. Elpidio de Alrrêida.Dr.GenivalSoares Londres

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DR. RAUL LEITE fi- CIA.

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ter o egoísmo, porque e

preciso esquece r-se de simesmo para ser polidonas mil pequenas circums-tancias da vida familiar.E' por exceliencia a es-cola do respeito porque,ensinando as creanças aempregarem formulas res-peitosas quando se dirigemaos seus pães, cilas-com-penetram-se do que lhesdevem e, pelo seu lado,os pães dirigindo-se aosseus filhos com polidezconservam a sua dignidadee levantam o moral dacreança dando-lhe o sen-ti mento de estima por simesmo, que a enobrece ea tornará mais dócil paracontranger-se vis-á-vis dos

| 1Dá a sensação de maciez de uma pi uma na face.

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l*«fflayS5_IjM_Q SI' Alflm j- 1lâ_B__i ____tf** ¦"" __- â____P^Í___r_e>^ _____ /* •*í^__l ______! ____ í*^_Jr*!___H ____ _^^'^^^_hS_____3_C___R__S ^^®__T' ' 'ií^-";__S

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outros nas regras estrictasda conveniência. A polidezem familia será emfim omelhor preparo para apolidez na sociedade.

Aquelle que desde pe-quenino houver tido respei-to e consideração paracom os seus pães os terásem esforço para com osseus superiores e chefes.

Aquelle que foi habi-tuado á doçura e á com-

placencia com os seus ir-rnãos c irmãs saberá ga-nhar a amizade dos seuscamaradas e tornar-se-á

querido dos seus subor-dinados. A polidez nàoserá para elle uma carga

pesada que se carrega comesforço excepcionalmentee, por conseguinte, de mávontade; ser-lhe-á natu-ral, não lhe custando omenor esforço, tornando-oseduetor e attrahcnte, an-

gariando-lhe sympathias

que nunca obteria coma simples polidez mundana,obtida tardiamente c comesforço obrigado pelas ne-cessidades sociaes.

Seja qual fôr a sorteda pessoa, o cunho debôa educação não se per-dera nunca. Ouvindo fal-lar com respeito dos seus

pães, e tratarem-se entresi com delicadeza, pensa-rão, por mais modestos

que sejam: "São crean-

ças de bôa familia". Maistarde, quer a sua posiçãoseja humilde quer bri-lhante.. saberão manter oencanto e a distineção noseu interior e reconhecerãosempre nelles uma supe-rioridade. E dirão d"elles:"São pessoas bem edu-cadas".

, , 10,r _:j„j„ ri- Rii P.rnnde Plano superior — Marina Graupera, Dina Rembosky, Alcina Araújo,

Analia Souza.

A NOSSA ALIMENTAÇÃOUM CHAUD-FRÒ1D

Discute-se muito actual-mente em volta das mesasbem servidas e nos gril-rooms selectos sobre a ori-

gem d'est a palavra esqui-sita e paradoxal: um chaud-froid. Vocábulo descon-certante pela opposião eu-riosa das suas duas par-tes. . . Discutem tambémcomo deve ser escripta:

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36 28 de Março de 1925

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se chaud-frcid, chaufroix,ou chaufrcy 1

Alguns dos commenta-dores asseguram que essapalavra vem de um cozi-nheiro celebre que tinhaeste ultimo nome, pre-destinado.

Segundo uma outra ver-são, o marquez de Chau-froix, celebre gourmet doséculo XVIII, recebendo

de improviso hospedes quenão esperava, offereceu-lhes um fricassé de frangoe teve um suecesso trium-phal. D'ahi o duplo jeude mots: méis chauds offertsá froid par le mar quis deChaufroix".

Uma outra origem écitada por Tavenct, "fine

bouche" celebre que contaqueem 1759o marechalde

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Luxemburgo chamado pelorei uma noite de repentefoi obrigado a deixar osseus convidados á meza.Voltando mais tarde paracasa, fez-se servir um fri-casse de frango e de per-dizes frio.

Encantado com essa des-berta, o marechal mandouo seu cozinheiro baptisaro novo prato,, ao qual estedeu o nome de "refroidi"

que ali ás não foi approvadopor aquèlle; o marechalcompoz então elle mesmo apalavra

"chaud-froid".

Klão tem a menor impor-tancia saber se se deve es-crever chaud-froid, chau-froy ou chaufroix. Oessencial é ser o pratodelicioso.

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SOPA DE LENTILHAS

PEIXE COZIDO Á RUSSA

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SOPA DE LENTILHAS

Põe-se de molho as len-tilhas pelo menos umascloze horas antes de cozi-nhal-as. Depois são lava-das em muitas águas e

postas em seguida paracozinhar num caldeirãocom água fria. Junta-sesal, uma cebola e um bou-quet de cheiros. Assimque cilas estiverem bemcozidas passam-se por umpassador fino ou peneira.

Desfaz-se a massa coma água que cozinhou aslentilhas ou caldo de carneou de gallinha. Na horade servir juntam-se duasjgerrimas desfeitas cm meiachicara dc leite. Despeja-se a sopa dentro da so-peira sobre torradinhas fri-i as na manteiga .

PEIXE COZIDO A'RUSSA

Limpa-se bem um bo-nito peixe.

Põe-se numa panellapequena oito cenouras cor-tadas excessivamente finasas fatias assim como umacebola pequena. Passam-se por manteiga c juntam-se uns galhos dc salsa,um decilitro d'agua, sale uma pitada de pimenta,2 5 grs. de manteiga cd.'ixa-se cozinhar. Quar.doestiver reduzido a me; ideesse molho, despe ja-se-onuma frigideira, põe-scdentro o peixe e vae parao forno, tendo-se o cui-dado cie molha!-o com omolho de vez em quando;no ultimo momento junta-se mais 40 grs. de mv.n-

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teiga e. depois de tiral-odo fogo, junta-se ao molhoum pouco de sumo dclimão.

CHAUD-FROID DEFRANGO

Faz-se um refogado commanteiga, cebola, tomatese n'isso refoga-se bem osmiúdos, pernas e pescoçosdos franges; junta-se de-

pois um mocotó dc vitellac deixa-se cozinhar durantemuito tempo, juntando-sedepois meio copo dc vinhobranco. Depois disso bemcozido, é coado, junta-seao frango ensopado, bemtemperado, c deixa-se es-friar.

Arruma-se no prato, en-feitando-se com rodelasde ovos cozidos c azeitonas.

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28 tíe Março de 1925 37•>,

Revií1S£Sema5ai i

A SCIENCIA MODERNA

demonstra que o uso de

pastas e pós dentifriciosnSo é sufficiente, porquecom o auxilio da escovasó fazem a limpeza me-ca nica. O essencial dodentifricio é evitar a fer-mentação dos restos decomida que ficam nos in-

tersticios dos dentes, e

que se produz duas horasdepois. Esta fermentaçãon2o só ataca o esmalte,

produzindo a carie, comocausa o máo hálito. Tu-do isto se evita com ouso do dentifricio medi-cinal Odorans. Comprehoje mesmo um vidro com

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SALADA DE AGRIÃO

Põc-sc para cozinhar ai-

gumas batatas e depoisde frias cortam-se emfatias finas e junta-se-lhesentão as folhas de agrião

que devem ser lavadascm muitas águas. I em-

pera-se com azeite, vi-nagre, sal c pimenta edepois de tudo muito bemmisturado enfeita-se porcima com dois ou tres ovoscozidos passados na pe-neira.

DIPLOMATA AORHUM

Toma-se 250 grs. de

palitos francezes; cobre-secada qual com uma cama-da de geleia de damascoe mergulha-se em caldafeita com assucar, rhumc água. Unta-se bem umafôrma lisa com manteigae arruma-se dentro emcamadas os palitos; entrecada camada dispõe-seuma de passas, sem as

grainhas, e pedaços de la-ranja crystalisada c aba-caxi. Termina-se com umacamada de palitos e põe-separa cozinhar cm banho-maria. E' preciso não

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do regÍmen dos ARTHRITICOS Ims Bi1 Qottosos « Rheurnaticos == Diabéticos 1

ÁS REFEIÇÕES I

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RívSI^Sêmaria) 38 28 de Março de 1925

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Re

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Guarnição pintada para quarto de toilette

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Muito facilmente se po-dera fazer uma guarni-ção interessante para umquarto de toilette, pintando-S2 o desenho que damos nãosomente nas cortinas e abai-jours como também nos ac-cessorios da mesa de toilette.

As cortinas das janellase portas assim como damesa de toilette poderãoser feitas em Unho tela beigee a pintura feita com tinta

a óleo misturada com umpouco de benzina. As fo-lhas serão pintadas comtinta verde ou tinta pretae as fruelas em tinta ver-melha.

Para as pessoas que nãosabem pintar ha um meiomuito simples de conse-guir este trabalho. Comum papel fino copia-se odesenho e passa-se para umpapelão, não muito espesso

mas bem duro. Com unicanivete de ponta recorta-seo desenho, tendo-se sempreo cuidado de deixar pape-lão entre o desenho. Applica-se o papelão sobre o tecidoou objecto e com um pincelpinta-se dentro dos furosque formam o desenho.

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APPROVADA E LICENCIADA PELO DEPARTAMENTO NACIONAL DA SAÚDEPUBLICA PELO DECRETO N. 1213 EM 6 DE FEVEREIRO DE 1923.

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Queda dos Cabellos — Canicie — Embranquecimento prematuroCalvicie precoce Caspas — Seborrhéa — Sycose e todas as

doenças do couro cabelludo.

P hnllnr Dr nono Segundo a opinião de muitos sábios está hoje completa-udDBIIOS DiSnCOS mente provado que o embranquecimento dos cabellos-~""——————— não passa de uma moléstia. O cabello cáe ou embran-quece devido á debilidade da raiz.

A Loção Brilhante, pela sua poderosa acção tônica e antiseptica agindodirectamente sobre o bulbo, é pois um excellente renovador dos cabellos, barbase bigodes brancos ou grisalhos, devolvendo-lhes a côr natural primitiva, sempintar, e emprestando-lhes maciez e brilho admirável.

a Lã ã í> U II Múltiplas e variadas são as moléstias queC8SD3S — QUBQ3 DOS U3D6II0S atacam o couro cabelludo dando como

resultado a queda dos cabellos. Destasa mais commum são as caspas. A Loção Brilhante conserva os cabellos, curaas affecções parasitárias e destróe radicalmente as caspas, deixando a cabeçalimpa e fresca.

A Loção Brilhante evita a queda dos cabellos e os tortalece.n i ¦ ¦ Nos casos de calvicie com tres ou quatro semanas de applicaçõesC3IVICI6 consecutivas começa a parte calva a ficar coberta com o crescimento

do cabello. A Loção Brilhante tem feito brotar cabellos após pe-riodos de alopecia de mezes e até de annos.

Ella actua estimulando os folliculos pilosos e desde que haja elemento devida os cabellos surgem novamente. ...,..; ,, fi Em todas as alopecias determinadasSebOrrliea e OlltraS atteCÇOeS pela seborrhéa ou outras doenças do

couro cabelludo os cabellos caem,quer dizer despegam-se das raizes. Em seu lugar nasce uma pennugem que se-gundo as circumstancias e cuidado que se lhe dá cresce ou degenera.

A LoçÃo Brilhante extermina o germen da seborrhéa e outros micróbios;supprime a sensação de prurido e tonifica as raizes do cabello, impedindo a sua

t . . '

.-a Ha também uma doença, na qual o cabello, em vez de cahir,TriChOPtllOSe parte. Pôde partir bem no meio do fio ou pôde ser na extre-

midade, e apresenta um aspecto de espanador por causa dadissociação das fibrilhas. Além disso, o cabello torna-se baço, feio e sem vida.Essa doença tem o nome de trichoptilose e é vulgarmente conhecida por cabellosespigados A Loção Brilhante, pelo seu alto poder antiseptico e alimentador,cura-a facilmente, dá vitalidade aos cabellos, deixando-os macios, lustrosos eagradáveis á vista.

Vantagens da Loção Brilhante1 £• absolutamente inoffensiva, podendo portanto ser usada diariamente

e por tempo indeterminado, porque a sua acção é sempre benéfica.2o — Não mancha a pelle nem queima os cabellos, como acontece com ai-

cuns remédios que contêm nitrato de prata e outros saes nocivos.a sua acção vitalisante sobre os cabellos brancos, descorados ou gri-

saíhos começa a manifestar-se 7 ou 8 dias depois, devolvendo a côr natural pri-mitiva gradual e progressivamente.

° _ o seu perfume é delicioso, e não contem óleo nem gordura de espéciealguma que, como é sabido, prejudicam a saúde do cabello.

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£5 i^aa»*i *r3«M BaS»Ja#-i''' ,-P!^-.»timuSÊLU-^-¦¦-;-¦<¦ ^SMSiBlHBWl.. ::;.:y;:S*™i

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MODO DE USARAntes de applicar a Loção Brilhante pela primeira vez é conveniente lavar

a cabeça com água e sabão e enxugar bem. _A Loção Brilhante pôde ser usada em fricções como qualquer loção, po-

rém é preferível usar do modo seguinte:Deita-se meia colher de sopa mais ou menos em um pires, e com urna pe-

quena escova emhebida de Loção Brilhante fricciona-se o couro cabelludo bemjunto á raiz capillar, deixando a cabeça descoberta até seccar.

PREVENÇÃONão acceitem nada que se diga ser a "mesma coisa" ou "tão bom" como a

Loção Brilhante. .Póde-se ter graves prejuízos por causa dos substitutos.

(Direitos reservados de reproducção total ou parcial)

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PENSE V. S. em ter novamente o basto, lindo e lustroso cabelloque teve ha annos passados.

DENSE V. S.em eliminar essas escamas horríveis que são as caspas.

DENSE V. S. em restituir a verdadeira côr primitiva ao seu cabello.

PENSE v\ S. no ridículo que é a calvicie ou outras moléstias

parasitárias do couro cabelludo.Nada pôde ser mais convincente para V. S. do que experi-

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convencer V. S. até á evidencia sobre o valor benéfico da LoçãoBrilhante. Comece a usal-a hoje mesmo. Não perca esta op-portunidade. .

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jour redondo da lâmpadade pé a armação será for-rada com um pongé rosaclaro e as rosas applicadas

são recortadas no tafetácôr de rosa mais vivo; cspontos festonados serão fei-tos com seda preta e umafila estreita de seda pretaguarnece as costuras doforro de pongé. Para oabat-jour dependurüdo doteclo a armação terá doisbabados, um sobre o outro:o debaixo em gaze lilaz rc-sado e o de cima em gazecinzento claro; a guarniçãodas rosas é feita com tafe-

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tá de um lilaz rosado. O um tom azul e as floresabat-jour pequeno é feito em papel de dois tons decom papel transparente de vermelho.

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; . ,.. >B~~S. tt . &&*¦ _uíra l'!ã!__~Jl

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De novo está na moda guar-necer os guardanapos com ren-da de crochet. Os guardanaposlêem a bainha aberta c termi-na-os a ponta de crochet.

VARIEDADESO MARFIM

O marfim está na moda .Elle volta periodicamentee fatalmente. Não ha ne-cessidade de psrguntarqual a razão d'essa moda:está toda na belleza dopróprio marfim.

As nossas antepassadas

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ERIJONão é num salão engalanado, mas no

campo de batalha ainda banhado pelosangue que jorrou de suas feridas, que osoldado valoroso recebe a cruz de guerraque conserva como eterna reminiscenciade seu valor...

E' também no campo da luta contraos imitadores e concorrentes que o fabri'cante do melhor preparado recebe suasmedalhas... que conserva para demons-trar â supremacia dos seus productos.. .

Aos grandes laboratórios da

LOÇÃO RIM(A MELHOR CONTRA CASPAS,

CALVICIE E CABELLOS BRANCOS)

foram conferidos os seguintes prêmios:

DIPLOMA, GRAND PR IXE MEDALHA DE OURO

Paris, 1912.Londres, 1913.Roma, 1912.Barcelona, 1915.

• MEDALHA DE OURO

São Paulo, 1917.

MEDALHAS DE PRATA

Turim, 1913.

B_U_0S DEuma applicação deste maravilhoso prepa-rado faz desapparecer as CASPAS; seisdão aos CABELLOS BRANCOS sua côr pri-mitiva e dezoito applicaçoes fazem bro-

tar os cabellos na mais antiga calva.

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Um fluido puro, sem côr, Lavolho desapparece rapidamente noolho doente. A vermelhidão desapparece. A palpebra inchada, esca-mosa torna-se clara. A dôr é acalmada. Olhos cansados tornam-senovos.

Experimente Lavolho hoje â noite e garantimos que devolvemoso seu dinheiro si não conseguir allivio com o primeiro frasco.GLOSSOP & CIA .— Rio de Janeiro.

Com conta-gottas, nas pharmacias, drogarias, e'c

usaram lindas jóias demarfim trabalhado. Hojeainda são encontrados nosantiquados os broches demarfim do segundo Im-

perio. Em geral os assum-

ptos d'esses broches sãoas espigas de trigo, a rosaou os cachos de uvas,assim como também asfolhas da vinha, do car-valho, o amor-perfeito ea margarida.

Mas esses desenhos sãoás vezes absurdos: porexemplo um amor per-feito reduzido ás propor-ções de uma violeta exces-sivamente modesta desa-brocha geralmente sobre

a haste de uma espigade trigo ou de uma rosa.

Mas quem procura averosimilhança no iar-dim mysterioso das í.o-res de marfim ?. . . E ésem duvida este arrogante

pouco caso das realidades

que faz com que a mar-

garida de marfim tenhatodo o aspecto de umaalcachofra .

Felizmente os objectosde marfim modernos tcemmuito mais valor, são tra-balhados com mais per-feição c com mais bom-senso.

Sobretudo estão muitocm moda as pulseiras demarfim com letras e si-

gnaes cabalisticos; os ca-

bos de guarda-chuvas c

guarda-soes são tambémem marfim trabalhado e

n'elles quasi sempre pre-dominam os desenhos ja-

ponezes e chinezes.

CHAPÉU DE CROCHET

Como mostra o desenho

que damos c muito faci

fazer-se este chapéu. Tan"

to pode ser excutado cm

linha como em seda. Por

exemplo, em seda v:rde

jade e os desenhos queformam a tira de erochet

que forma a fita são feitos

com seda preta.

. sKL • ' \í- mmmmí 3R*3k IJèÊà.Á ' 'vS mmmmwr^l+J&lr^JKEtm, ¦ ¦*-'"-'I

fflflflraawl ^^^^^^MmmmmmmmÊ^é*d ^ftflM^í^fc^^^^^^SSfe^"*

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mamãe que a sua belleza é o resultado do uso

que faz dos produetos

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Tratamento pelos difíerentes processos demaçoterapia, electroterapia e mccar.oterapia.Massagrm Medica, Hygienica e Esthetica paraa reducção geral ou parcial da gordura, correc-ção das fôrmas e enrijecimento das carnes. Afi-namento do cval do rosto. Tratamento dasrugas e do dcuble-menicn (segunde queixo) pelaelectricidade.

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Jeronymo da Silva (Minas) — Aconselho int.urotropina Schering, lavagens vesicaes com argyrinae injecção da Vaccina aniipyogena de Bruschettini. Asegunda injecção deve ser praticada três dias depois.

São manifestações secundarias da blenorrhagia.

Doralice ( Pelropolis ) — E' preciso exame desangue ( reacção de Wasserman ). Injecções três vezespor semana de Lipo-hydrargyrio. A's refeições 10gottas de Iodo-hepatose.

um meio muito efficaz para curar as hemorrhoidas pro-cidentes. E' o tratamento mais moderno.

Paulo Carlos ( Santos ) — Mediante endereçocerto enviarei todas as indicações necessárias.

Georgina Leal ( Bahia ) — Tomar ás refeiçõeso Superalimento Foivles com algumas gottas de Extractode Malte. Injecções intra-musculares de cholergina.

Mary ( Santa-Maria )ou Fragol.

Aconselho o uso do Magic

Marcos Ferreira ( Rio )nha á consulta.

Só com exame. Ve-

Mme. Oliveira ( Rio ) —Só pessoalmente podereidar conselhos para a orientação do seu tratamento.

E' preciso exame.

A. A. de Almeida ( Rio ) — Recommendo-lheinterno 6 a 8 cápsulas de Agonol. Injecções de Vae-cina anti-gonoccocica de Bruschettini.

Massagens da próstata. As lavagens não devemser feitas durante o periodo agudo da moléstia.

Fernandes ( Bello-Horizonte ) — Tomar após asrefeições as seguintes cápsulas. Int.

A. Rebello da Silva ( S. Paulo ) — A fraquezagenital é perfeitamente curavel. Trata-se muitas vezesde um desvio da funeção da próstata. Trat. Injecçõesda minha lormula Soro masculino. Massagens da prós-tata. Diathermia. As refeições clois comprimidos deHormotone. Mediante endereço certo enviarei todasas indicações necessárias.

Gelado ( Rio ) — Leia o Crime do Padre Amarode Eça de Queiroz. A linguagem é harmoniosa e pias-tica. E' uma das obras-primas do naturalismo portuguez.

O meu novo livro de contos e pensamentos se in-titula "O Sorriso 'da Chimera".

Para o anno publicarei "Lanterna

Chineza", contose fantasias.

Álvaro Alves ( S. Paulo ) — As hemorrhoidassendo varizes apresentam os caracteres habituaes a estaslesões venosas. Os tumores hemorrhoidarics podem serexternos ou internos. A diathermo-coagulação constitue

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Attesto que tenho empregado com excel-lentes resultados o ELIXIR DE NOGUEI-RAS do pharmaceutico chimico João da Sil-va Silveira, em casos de syphilis terciaria ede rheumatismo syphilitico.

Bahia, 18 de Julho de 1916.Dr. Josino Corrêa Cotias. —Cathedra-

tico da Faculdade de Medicina da Bahia.

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Amalia Cortez ( Pará ) — Aconselho tratamentopela electricidade medica( diathermia ).

J . B. Moraes ( S. Bernardo ) — Alguns autoresaconselham a ventosa de Mondaf, o accumulador deGassen, mas causam hemorrhagias.

Injecções da minha formula Soro Masculino ( in-jecções hypodermicas diárias).

Anna-Clara (S. Paulo) — Tomar int. ás re-feições dois comprimidos de Hormotone. Injecçõessub-cutaneas diárias da minha formula Soro feminino.Mediante endereço certo enviarei todas as indicaçõesnecessárias.

João da Silva Braga ( Pará ) — E" preciso examede sangue (reacção de Wassermann ). A's refeiçõesdez gottas de Iodo-hepatose. Injecções intra-muscu-lares, três vezes por semana, de Lipo-hydrargyro.

Três vezes por dia, num pouco d'agua, quinze got-tas de Crotaegol Boutet.

Mme. Alencar ( Pelropolis ) — Agradeço as ama-veis referencias da sua carta. Aconselho a leitura dolivro de Charles Baudouin — La force en nous. Sim,o methodo de Coué é o da auto-suggestão consciente.O meu novo livro "O Sorriso da Chimêra" se encontraem todas as livrarias do Rio de Janeiro.

Dr. Veiga Lima.

P. S. — Toda correspondência deve ser dirigida aoDr. Veiga Lima. — Cens: 5, Rua Uruguayana, I.°— Rio de Janeiro. — Tel. 57Ò3 Central.

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im morta pouca-

C. Vieira - £ porque não lava a ca-beca todas os dias com Shampoo-PólPosso garantir-lhe que nunca mais se quei-xaria da caspa, desde que friecionasse tam-bem a cabeça diariamente com o Tônicon. 9.

Iii!,\ L, A, Apezar de tudo queescrevem e dizem contra a religião, podeter a certeza de que ella nunca esteveem grau tão alto como hoje; talvez hou-vesse mais missas mas menos 16, maisorações mas menos generosidade e jus-tiça. Lembro-me da igreja da minha terra:ninguem se levantava antes de o padresahir do púlpito. E, quando passava porentre o povo que o saudava, elle pergun-tava pelo marido, filho, pae, mãe ou irmã.a razão por que não os via na igreja: emnosso paiz significava isto uma repre-hensão secreta á pessoa ausente. Na mi-nha terra as pobres crianças não mendi-gavam: bastava entrarem na igreja e le-vavam pão e queijo para sua mãe. Opadre juntava ao salário do sacristão tunacerta quantia para que elle ensinasse arapaziada a lavar o chão da igreja. A-raparigas adornavam os altares com flores,com extraordinário gosto, e cuidavam deeacla canto. E o padre ensinava a moci-dade a ouvir sempre a voz da consciênciae evitar a censura do mundo.

Paul i sta a< ;rade< : i da . -— Si nce ramen telhe agradeço a sua gentil carta. Experi-mente a Loção para as Pestanas. Encon-tra-a na ("asa Lebre. O Tônico da Pellerefresca a cutis e a tonifica, evitando a

l lacidez.

Mme. A. Por que esse pavor cia vc-Ihice^ Quem tem a consciência tranquillanão deve ter medo daquillo de que nin-guem pode livrar-se nem com dinheironem com empenhos. Se o corpo adormece.

applicações de luz obterá a cura da suadoença. Conheço no Rio médicos maiscompetentes do que na Allemanha.

1 Ielenita — Não deve espremer oscravos, mas sim applicar a Loção paraos Cravos, diversas vezes ao dia. e á noitea Pomada para os Cravos. De manhãe antes ele deitar deve lavar o rosto comágua do Pó de Massagem e sabonete Syl-kale. No prospecto que acompanha aLoção de Cravos a pags. c) encontra expli-cado como se prepara a água do Pó deMassagem .

\ era ( /.:. Santo ) - - Use ao deitar-sea Loção de Embellezar a Pelle e três vezesao dia humecleça a pelle com a LoçãoAdstringente; enxugue bem e applique oPó Hygienico.

Mme. Helena ( São Paulo* OCreme Neve. sim. A Lcção dos Cravose a massagem diariamente com o Cremede Massagem imprimem á pelle a frescuranatural.

Maria Garàldi Leia. a pags. 8do meti prospecto: Creme de Massagem,a massa do Pó de Massagem applica-^etio rosto removendo em seguida com umalavagem em água e sabonete Sylkyle.juntando á água uma colher de Tônicoda Pelle.

( IeiçÃO ( Recife I - - O tratamento quelhe aconselho exige perseverança. Obteráa pelle alva e saudável. Le manhã c ánoite lavagem do rosto com água dePó de Massagem, a qtie deve juntar-seuma colher da Loção de Cravos. Appliquea Loção Adstringente diversas vezes ao dia.e o Pó Elygienico. Ao deitar o Creme deMassagem e o Pó de Lyrio Branco.

Mario (Bahia A sua queda decabellos cessará rapidamente fazendo la-vagens semanaes da cabeça com o Sham-

poo-Pó e fricções diárias com o Tônico/\. 9. A sciencia e a hygiene baniram atara hereditária.

Mlle. B. Dom Pedro morreu noanno 1834. Até ao ultimo momento con-serveu a lucidez do espirito. Mandou cha-mar a sentinella do palácio c disse-lhe cjuelevasse sua- saudades e gratidão aos bra-vos companheiros. Despcdindo-sc dafilha, pediu que perdoasse a todos ospresos políticos, c que seu enterro fossecomo general do exercito, porque só de-sejou ser lhomme dépeé do governo desua filha. Que lindo fim: como monarcha.como pae e como homem !

Nereida I Porto-Alegre A ultimapagina do meu prospecto indica o trata-mento infallivel do seio perfeito.

Como engordar!' .Ao meio-dia tome unibom prato de sopa. juntando um copode vinho tinto. Coma carne, com bas-tante verdura, e batata ou macarrão.

Dagmar Olstein ( Nictheroy Aconservação da mulher depende da suavontade. Pelo que respeita ao seu em-magrecimento impossível fazer umdiagnostico sem exame directo. Venhavêr-me. Para tirar os pellos supérfluostodos os médicos lhe dirão que o únicoremédio efficaz é a elcctrolyse. Devo.porém, advertil-a de que o cabello renascemais forte e|Liando a elcctrolyse é appli-cada por uma pessoa incompetente. Agra-deço a sua linda carta, que me faz pedira Deus para poder sempre merecer aamizade cia Mulher Brasileira.

Vera í Ribeirão Preto Se Deustivesse misericórdia da mulher podiatornal-a muito feliz: o lar — sempre odoce lar! — ca mulher dentro delle.As vaidades do mundo nào passam depoeira vil. Serenidade, fé. virtude, amor— é com esta luz que ^e criam os filhosc se illumina a vida. O resto é egoism':>e demência. A excitaçãe» nervosa do seu.

marido deve ter uma causa. Ou c provocacla por desgostos moraes ou qual-quer alteração nas funcções digestivas.Não ouça os commcntarios das suas ami-gas, obedeça á inspiração de seus senti-mentos. O livro a que se refereé L'amcurde Michelet. Já leu o meu livro"A Caminho da Felicidade"? Breve tereiá venda os saes de Baden-Nanhcim.Custa-me muito vêr a mulher carregadade tantos gastos creados por mim. Osdireitos da Alfândega não teem dó dapobre mulher.

João de Souza Dias Impossívelreceitar-lhe um remédio sem examinara sua pelle. Venha vêr-me. Encontra-metodos os dias das 10 ás 4.

Desolada Míriama Dagmar Olstein.

Leia a resposta

Senhorita Anna Doeller - - Encon-tra-me todos os dias das 10 ás 4, ruaPaysandú 111. As sobrancelhas pelaelcctrolyse. Nunca mais renascem.

Mme. Queiroz (Bahia) Usandoo Creme Neve como fixativo do pó dearroz, terá uma cutis alva. Não existenada melhor para conservar e aformoseara cutis do que o Creme Neve. Basta umasó applicação para sentir a pelle delicadae suave,

Marieta A Loção de Embellezara Pelle imprime á cutis estragada umavida nova. Usando a Loção de Embellezara Pelle como fixativo do pó de arroz teráuma cutis aba c macia. Lave o rostoao levantar c ao deitar com água e sabo-netc Sylkale, a que juntará uma colherdo Tônico da Pelle. Ao deitar-se appliquea Pomada dos Cravos. Parece-me que emresposta da sua primeira carta mendeipelo correio um prospecto.

Selda Potocka

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Os preparados de madame Selda Potocka acham-se á venda nas principaes perfu-marias do Rio e especialmente nos grandes estabelecimentos: Casa Bazin, avenida RioBranco; Perfumaria Lapenne, rua do Theatro; Casa Cirio, rua do Ouvidor; Granado&i Ca., rua Primeiro de Março; Casa das Fazendas Pretas, avenida Rio Branco ; Perfu-maria Nunes, rua do Theatro; Casa Orlando Rangel, rua 7 de Setembro; PerfumariaAvenida; rua Rodrigo Silva; Ramos Sobrinho, rua do Rosário; Casa Colombo, avenidaRio Branco; Parc Royal; Perfumaria Lambert; Casa Paulino.

Também se encontram á venda nas capitães dos Estados e cidades do interior, a sa-ber: Alegrete, Braz Faracco; Amparo, Au Bon Marche; Bahia, Loja Athayde e MansoSi Ca.; Bello Horizonte, Casa Narcizo; Bagé, G. Malafaia & Ca.; Barbacena, SouzaMarques & Ca.; Barretos, Castro Gomes & Ca.; Bebedouro, Ricardo M Machado;Campinas, Casa Bucci; Campos, Alfredo Lamy; Cachoeira de Itapemerim, J. de DeusMadureira; Caxias, Guimarães Silva & Ca.; Conde de Araruama, Ribeiro & Filho;Corityba, A Carioca; Cruz Alta, Jorge Chamim e Casa Montenegro: Espirito Santo'do Pinhal, Casa Teixeira Branco c Cardoso & Ribeiro; Floriano, Theodoro F.

Sobral; Florianópolis, Mello & Pereira; Goyaz, A Bandeira Vermelha; Fortaleza,Mario Campos & Ca.; Itajahy, Immanuel Currlin; Franca, Benjamim Stemberg- ltúAntônio Ferreira Dias; Joinville, João Piper; Juiz de Fora. Palácio das Noiva*'- J nlvras, A Brasileira; Leopoldina, Werneck & Ca.; Maceió, J. Laces; Mossoró Caval-cante Alves & Ca.; Nictheroy, Armazém Primavera; Oliveira, José Silveira; OuroPreto, J. B. Mendes; Palmyra, Sad .& Irmão; Parahyba, A Rainha da Moda; PelotasA Torre Eiffel; Poços de Caldas, Moreira Salles & Ca.; Ponte Nova, Machado &Carvalho; Petropolis, Casa Moderno: Ponta Grossa, Torres Camargo & Ca.; PortoAlegre, Casa Queimada; Quissaman, J. Francisco de Paula; Rscife, Rosa dos Alpes;Ribeirão Preto, Valeriano F. dos Reis; Sant'Anna do Livramento, Hector & Alvarez ;Santa Luzia do Carangola, Pharmacia Dutra; Santa Victoria do Palmar, Fernandez& Lemos; Santos, Miguel Guerra; São Paulo, Casa Lebre; São Jorge do Rio Pardo,Casa Lacreta; São Sebastião do Paraizo, Sillos & Irmão; Sobral, Euclydes Saboia &Ca.; Taubat* Casa Cabral e Moura & Siqueira; Theophilo Ottoni, J. R. de Carvalho;Therezina, J. B. de Carvalho, Uberaba, Galdino Pinheiro &z Ca.; Uruguayana, Behe-rigaray & Ca..

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No entretanto o meu consulente tem recursos parafazer sustar ou. ao menos, atrazar a sua marcha evolu-tiva. removendo os depósitos tartaricos e fazendo la-vagens dos pontos descolados das gengivas com umasolução de água oxygcnada e iodo.

Esse tratamento deverá ser repetido tuna vez porsemana assim como devem ser extrahidos os dentesmais atacados pelo mal.

Nas falhas, convém collocar trabalhos de pontes,muito leves e bem articulados.

•Ferreira Miranda da Cunha (Pernambuco i

O tartaro dentário nunca fez bem aos dentes.Devem ser os depósitos tartaricos removidos, no

máximo cie 0 em o mezes, para o meu consulente evitara gengivite tartarica e outros males provenientes ciapermanência desses depósitos, que irritam as gengivas.

Gertrudes Germano ( Santa Catharina )- Manderemover a obturação do dente de que me fala em suacarta.

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Medico pela Universidadede Londres e Fac. de Med. do Rio.Antigo assistente do Royal Hospi-

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Gávea—Tel. Ipanema 1006CONSULTÓRIO

RUA RODRIGO SILVA, 28Telephone Central 1828

Luiz Herculano de Freitas ( S. Paulo ) - - Nãome consta .

Conheço muito o assumpto e creio que o meu con-sulcnte está redondamente equivocado.

Procure ler a Arte Dentaria em Medicina Legalde Oscar Amocdo, que trata dessa questão com muitaclareza.

Bento Quaresma ( «S. Paulo Não me devenada.

Sophia Carvalho Reco ( Pernambuco Em-brocações nas gengivas com tinturas de iodo c aconito

partes iguacs.

Não veioCarmita de Araújo (. S. Paulo irazão para tamanho susto.

Trata-se de uma gengivite tartarica. Os symptomasda pyorrhéa são muito diversos.

Margarida de Mello e Souza (S. Paulo) —Acho conveniente.

Dr. A. C. M. ( Alagoas ) - Não quer dizer nada.Pode applicar sem susto o medicamento de queme tala em sua carta porque está perfeitamente indicado

para esse caso.

Lm collega ( Pernambuco A Sanadentina.de preferencia.

Seccar- bem a cavidade antes de applicar o medi-camento. tendo o cuidado de revestil-o com uma camadade cimento ou gutta-percha.

Regina Maria ( Minas-Geraes Use a Ma-gnesia Leitosa.

Antes de deitar-se, após a hygiene da cavidadebuccal, uma colher das de chá para passar sobre os den-tes com o auxilio da lingua.

Não deve lavar a bocea depois de usala-a.

Alexandrino Agra.

Toda a correspondência para esta secção deverá serenviada para o consultório do cirurgião-dentista Ale-xandrino Agra. á rua Rodrigo Silva, 28-1.° andar.

Telephone 1838 Central Rio de Janeiro.

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PiWtfis Fwteral b 10371 48GRANDE PRÊMIO

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.XPOSiÇA© INTERNACIONAL DO CENTENAR1

Adqu,„do P.ra a, diversa, ^£^^^17^0^ BÈTSç*

O attcscado do competente Di-

rector do Fomento Agricola do Mi-nisterio da Agricultura conclue comestaa palavras: « Finalmente, tanto

quanto permittem avançar os ensaiose as experiências realisadas num pe-.iodo de 6 (seis) mezes, o processo deexpurgo representado pelo < Immunt-zador Mineiro » preserva as sementesdo feijlo de invasões parasitárias, sem

que prejudique em suas propriedadesnutritivas e germínativas."

O relatório da commissâo de te-ehnicos e profissionaes, nomeados peloDr. Secretari© da Agricultura do Es-cado de São Paulo, termina com osdizeres seguintes : "Estas pequenas in-formações demonstram desde já, nãosó a efficacia como ainda a Facili-dade e Commodidade de expurgo desementes com o « Immunisador Minei-ro », que é verdadeiramente Simples.Pratico e Econômico*.

Jâ foram vendidos approximadamente 100 apparelhos, para o Nortee Sul do Paiz, e até hoje nenhum doscompradores deixou de manifestar oseu contentamento e o optimo resulta-do que tem obtido com a exploraçãodo « Immunisador Mineiro » que — naexpressão feliz do eminente professorde agricultura, Dr. Dias Martins—constitue « uma das armas mais po-derosas da nossa defeza agricola, amparando a riqueza publica e a colheitados lavradores".

Ci

O apparelho cem capacidade para tmmunizar 32 saccas em 24 horas

Preço da in.mur.za0o para sacca de 60 kilos. 100 réis. Conservação do cereal vi._n.id. po. o

íinHo Mte oraso sendo renovado o expurgo, a conservação será ainda por o mezes.

E Üm appáreího p-rta^e simples de solida construcção, podendo se. manejado po, qualquer oper.

.,o. _. rnsportavt d^m. fa_endaPpara outra em carroça ou car.o de boi,, sendo que o seu pe.o en.,.-

dado. não vai além de quatro centos e cincoenta kilos.

RUA

Não depende de força motriz

Informações com os Srs. GMfilS OLIVEIRACANDELÁRIA, 36

& C.Rio ck Janeiro

AGENSÃO PAULO ( Capital ) — Teiles Irmão & C.ARARAQUARA—j. Aranha do Amaral & CRIO PRETO — Andf«Iino AranhaBAURU- ( Noroeste ) — Francisco Thomaz & C.PRESIDENTE ALVES—J. G. de Oliveira MachadoBIRIGUY — Mario de Souza Campos.LINS — Gonçalves & Salvador IMINAS GERAES ( Bbllo Horizonte) — Alves

Costa & Vidal —Ru« Guajajaras, 217.RK) GRANDE DO SUL, Poria AU gr* —Luiz

Stlngel —Rua V ©Sumario* da Pátria, 152.

TESCURITYBA (Paraná)—Francisco C. de Souza PinteUNIÃO DA VICTORIA—Bruno Rieke.SANTA CATHARINA ( Florianópolis ) - José P

Glaram.PORTO DA UNIÃO — Th. Kroetz.RIO NEGRO (Paraná) —N. Bley Netto!BAHIA ( Caiteté )—Durval Publio de CastroSÃO FELIX —Luculio Publia de Castro.RIO GRANDE DO NORTE ( Natal )— Teixeir.

& Ca