An Exploratory Analysis of the Growth of the Brazilian Banking Cyberspace

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DOI: 10.5748/9788599693100-11CONTECSI/PS-837 AN EXPLORATORY ANALYSIS OF THE GROWTH OF THE BRAZILIAN BANKING CYBERSPACE Fabio Bergamo (Faculdade Adventista da Bahia, Bahia, Brasil) - [email protected] Jarson Santos Dantas (Faculdades Maria Milza, Bahia, Brasil) - [email protected] Santos da Silva (Faculdade Adventista da Bahia, Bahia, Brasil) - [email protected] Itiel Moraes da Silva (Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil) - [email protected] Colaborador: Ivo Gonzalez Júnior (Faculdade Adventista da Bahia, Bahia, Brasil) - [email protected] Cyberculture, characterized by intensive use of ICT in people’s everyday life, has been changing the business way, especially in the relationship with their stakeholders. This has led industries, such banking, to the massive investment in ICT and in the cyberspace. The development of these technologies has its history intertwined with the development of the banking industry. This study aims to analyze the volume of use of the Brazilian banking cyberspace, in order to make a description of the virtual development of activities made by consumers, at the expense of reduced transactions via traditional means. For this purpose, we used data from Febraban (2012; 2013), focusing on the use of banking cyberspace. The results show that access to such a space is no longer a frontier to be explored or a trend, but something that is part of everyday life for many users in the banking sector. However, the data presented the existence of large space for growth in the use of digital media, such as Internet Banking and Mobile Banking. Keywords: Cyberculture; Cyberspace; Banking; Internet. UMA ANÁLISE EXPLORATÓRIA DO CRESCIMENTO DO CIBERESPAÇO BANCÁRIO BRASILEIRO A cibercultura, caracterizada pela utilização intensa das TICs na vida cotidiana das pessoas, vem modificando a forma das empresas se portarem, principalmente no relacionamento com seus públicos de interesse. Isso tem levado empresas, como os bancos, a um investimento maciço nas TICs e no ciberespaço. O desenvolvimento dessas tecnologias no mundo dos negócios tem sua história entrelaçada com o desenvolvimento da indústria bancária. O presente estudo objetiva analisar o volume do uso do ciberespaço bancário brasileiro, com o intuito de traçar uma descrição do desenvolvimento virtual das atividades realizadas pelos consumidores em detrimento da diminuição das transações via meio tradicional. Para tanto, utilizou-se dados de pesquisas da Febraban (2012; 2013), focando em dados da utilização do ciberespaço bancário. Os resultados mostram que o acesso a tal espaço não é mais uma fronteira a ser explorada ou uma tendência, mas algo que faz parte do cotidiano de muitos usuários do setor bancário. Porém, os dados apresentados explanam a existência de grande espaço de crescimento no uso de meios digitais, como Internet Banking e Mobile Banking. Palavras-chave: Cibercultura; Ciberespaço; Bancos; Internet. Introdução 11th International Conference on Information Systems and Technology Management – CONTECSI May, 28 to 30, 2014 - São Paulo, Brazil 11th CONTECSI Proceedings p.2435

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DOI: 10.5748/9788599693100-11CONTECSI/PS-837

AN EXPLORATORY ANALYSIS OF THE GROWTH OF THE BRAZILIAN

BANKING CYBERSPACE

Fabio Bergamo (Faculdade Adventista da Bahia, Bahia, Brasil) - [email protected] Jarson Santos Dantas (Faculdades Maria Milza, Bahia, Brasil) - [email protected] Jó Santos da Silva (Faculdade Adventista da Bahia, Bahia, Brasil) - [email protected] Itiel Moraes da Silva (Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil) - [email protected] Colaborador: Ivo Gonzalez Júnior (Faculdade Adventista da Bahia, Bahia, Brasil) - [email protected] Cyberculture, characterized by intensive use of ICT in people’s everyday life, has been changing the business way, especially in the relationship with their stakeholders. This has led industries, such banking, to the massive investment in ICT and in the cyberspace. The development of these technologies has its history intertwined with the development of the banking industry. This study aims to analyze the volume of use of the Brazilian banking cyberspace, in order to make a description of the virtual development of activities made by consumers, at the expense of reduced transactions via traditional means. For this purpose, we used data from Febraban (2012; 2013), focusing on the use of banking cyberspace. The results show that access to such a space is no longer a frontier to be explored or a trend, but something that is part of everyday life for many users in the banking sector. However, the data presented the existence of large space for growth in the use of digital media, such as Internet Banking and Mobile Banking. Keywords: Cyberculture; Cyberspace; Banking; Internet.

UMA ANÁLISE EXPLORATÓRIA DO CRESCIMENTO DO CIBERESPAÇO

BANCÁRIO BRASILEIRO

A cibercultura, caracterizada pela utilização intensa das TICs na vida cotidiana das pessoas, vem modificando a forma das empresas se portarem, principalmente no relacionamento com seus públicos de interesse. Isso tem levado empresas, como os bancos, a um investimento maciço nas TICs e no ciberespaço. O desenvolvimento dessas tecnologias no mundo dos negócios tem sua história entrelaçada com o desenvolvimento da indústria bancária. O presente estudo objetiva analisar o volume do uso do ciberespaço bancário brasileiro, com o intuito de traçar uma descrição do desenvolvimento virtual das atividades realizadas pelos consumidores em detrimento da diminuição das transações via meio tradicional. Para tanto, utilizou-se dados de pesquisas da Febraban (2012; 2013), focando em dados da utilização do ciberespaço bancário. Os resultados mostram que o acesso a tal espaço não é mais uma fronteira a ser explorada ou uma tendência, mas algo que faz parte do cotidiano de muitos usuários do setor bancário. Porém, os dados apresentados explanam a existência de grande espaço de crescimento no uso de meios digitais, como Internet Banking e Mobile Banking. Palavras-chave: Cibercultura; Ciberespaço; Bancos; Internet. Introdução

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Com a globalização e o crescimento da competitividade em todos os segmentos de mercado da economia mundial, empresas de pequeno, médio e grande porte são obrigadas a realizarem elevados investimentos em Tecnologia da Informação (TI), tendo como finalidade superar a concorrência, atender melhor o cliente e maximizar os lucros, através do desenvolvimento com qualidade de seus produtos ou serviços e minimizando os custos através de ações estratégicas.

Dessa forma, as organizações da era da informação e do conhecimento têm investido cifras cada vez maiores em Sistemas de Informação (SI) e Tecnologia da Informação (TI), vez que, gradativamente, os SIs e as TIs vêm se tornando componentes significativos em praticamente tudo o que as empresas fazem (Turban, Rainer, Potter, 2007).

O desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), dentro do ambiente organizacional, tem sua história entrelaçada com o desenvolvimento da indústria bancária, capitaneada pela necessidade deste segmento econômico de viabilizar e otimizar a movimentação hábil de informações financeiras. A sensação de indispensabilidade do uso do serviço bancário pelo cidadão comum, fazendo com que o crescimento de usuários seja quase exponencial, fez com que os investimentos crescessem numa proporção similar.

A sociedade em rede e o cenário cibercultural, caracterizado pela utilização intensa das TICs na vida cotidiana das pessoas, vem modificando a forma das empresas se portarem, tanto na forma como conduzem seus negócios, quanto no relacionamento com seus públicos de interesse. Este último ponto tem levado diversas indústrias a um investimento maciço nas TICs, o que fez emergir um ecossistema digital cada vez mais usado, o ciberespaço bancário.

O ciberespaço, território que hoje é uma realidade inconteste na vida cultural de boa parte da população do planeta, conta com diferentes interfaces de acesso e relacionamento. As instituições bancárias de varejo têm se utilizado destas diferentes interfaces, fazendo com que as suas “versões digitais” não sejam simplesmente novas fronteiras, mas espaços de utilização corriqueira por parte dos clientes, aumentando a “produtividade” destes clientes, que evitam situações costumeiras das agências bancárias físicas, como filas e intempéries, realizando operações de forma mais simples e rápida.

Portanto, o investimento no ciberespaço se tornou vital para as instituições bancárias. Em se tratando de Brasil, o setor bancário é o que mais investe em TICs, com um aporte na casa dos 20,1 bilhões de reais, comprovando, pela pujança de tais investimentos, uma posição de vanguarda no uso de tecnologias de ponta no campo da informação. Ademais, o setor é o segundo em participação no PIB brasileiro (Febraban, 2013). O Brasil se tornou um dos principais participantes na indústria mundial de tecnologia bancária, contribuindo para o crescimento constante dos bancos, com uma dedicação maior à inovação do que para a sustentação.

Com uma maior facilidade de uso dos meios digitais, observou-se uma mudança no comportamento dos clientes bancários, que estão utilizando mais o espaço virtual para a realização de transações financeira. Segundo dados da Febraban, no ano de 2012, as transações feitas em Internet banking representaram 39% do total de transações do mercados e as transações realizadas pelos meios virtuais já ultrapassam as realizadas pelos meios tradicionais.

Justifica-se, então, a importância da verificação do ciberespaço bancário, sua posição, seu crescimento temporal, suas idiossincrasias, bem como seus desafios. Portanto, o presente estudo objetiva analisar o volume do uso do ciberespaço bancário brasileiro, com o intuito de traçar uma descrição do desenvolvimento virtual das atividades realizadas pelos consumidores bancários em detrimento da diminuição das transações via meio tradicional. Para tanto, utilizou-se, principalmente, dados de pesquisas da Febraban, que

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traçam panoramas da utilização dos serviços bancários do país, focando em dados da utilização do ciberespaço. 1. O Ciberespaço e a Cibercultura

O advento da era conhecida como “pós-industrial” alterou o principal recurso de transformação utilizado pela sociedade. O poder da natureza, transformado na era pré-industrial, através da extração, e a energia, base da economia na revolução industrial deu lugar à informação (Bell, 1976; Masuda, 1980). A máquina, efígie do desenvolvimento, foi substituída pelo fruto da informação: o conhecimento. Sendo a tecnologia intelectual a nova fonte de investimento (Drucker, 1981; Toffler, 1984; Bell, 1999).

Mudanças sociais também vieram das mudanças econômicas da era pós-industrial. O uso de tecnologia, de forma frequente e cotidiana, pelas organizações, que segundo Hamel (2009) e Castells (2010) haviam compreendido a informação como seu bem mais valioso, levou ao estágio da utilização das mesmas tecnologias pelos indivíduos, para fins não ligados ao trabalho. Esta viria a ser a mais importante das mudanças sociais que, segundo Lyotard (2008), iniciou-se nos anos 50, criando um novo tipo de sociedade.

Borges (2000) indica que as novas tecnologias tiveram um importante papel transformador para o homem, trazendo benefícios sociais importantes e um salto cultural que mudaria a história. Entre tais tecnologias, destacam-se as chamadas Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs).

A ascensão da microcomputação efetivou o uso das TICs. Com o usuário comum tendo o acesso facilitado ao computador e, consequentemente, às redes digitais que já existiam nos âmbitos militar, universitário e corporativo (Castells, 2003), cria-se uma nova cultura digital, consolidada pela internet (Castells, 2003; Lemos 2010).

A utilização da internet para a satisfação da necessidade humana de interação social e comunicação, entre outros aspectos da vida moderna, evidenciou a existência de um novo território, onde usuários trocavam informação entre si de forma direta. Surgia o ciberespaço, definido por Levy (1999: 92) como o “espaço de comunicação aberto pela interconexão mundial de computadores e das memórias dos computadores”.

A morfologia do ciberespaço perpassa por condições únicas, ao considerá-lo um novo tipo de território. Lemos (2003) e Rüdiger (2011) mostram a ubiqüidade de acesso, ou seja, a capacidade de acessá-lo não apenas de uma forma, mas através de diversas interfaces, na hora requerida. Outro ponto é o da interatividade e interação, que acaba por ser tão complexa quanto à interação humana direta. Sobre isso, Lemos (2003: 105) disserta: “A cultura contemporânea associada às tecnologias digitais (ciberespaço, simulação, tempo real, processos de virtualização etc.) vai criar uma nova relação entre técnica e vida social que chamaremos de cibercultura”.

A cibercultura, tida por Escobar (1994) como uma nova ordem cultural, resultado de um amplo processo de construção sociocultural, pode ser definida como a cultura digital, onde as TICs tem participação ativa e importante na comunicação e interação humana. Rüdiger (2011) indica que, neste cenário, a comunicação e a interação tem dois sentidos, simultâneos: ampliado, onde acontece a interação ativa e em mão dupla, através dos equipamentos; e específico, criando interações através de redes que transcendem as questões sociais simples.

2. A Cibercultura e o Novo Perfil de Negócios

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O modelo de organizações ciberculturais, tendo a internet e o pensamento em rede como mecanismos essenciais, se difundiu rapidamente no mundo dos negócios nos anos 1990. Castells (2003: 65) indica que a essência dos novos negócios é a “conexão em rede, interativa, baseada na internet, entre produtores, consumidores e prestadores de serviço”.

A interação entre produtores e consumidores está no cerne da relação entre negócios e cibercultura. Hoffman (2000) fala em revolução, pois as organizações agora devem conduzir o seu negócio offline e online ao mesmo tempo, em uma velocidade antes não vista. A autora indica que áreas como comportamento do consumidor, canais de distribuição, modelos de negócio e estratégia competitiva, entre outras, estão experimentando mudanças importantes baseadas neste cenário.

Diversas indústrias têm percebido esta importância e efetivado tais mudanças. As pressões de mercado as requerem e é imperativo que os recursos organizacionais e suas estruturas, entre elas as TICs, possibilitem essas mudanças (DiMaggio et al., 2001). E, em prestadores de serviço, ela ainda é mais importante. Grönroos (2009: 250) alerta para a interatividade da internet e das redes, indicando que ela é uma mídia orientada para serviços e relacionamentos, não simplesmente para comunicação: “Criar uma interação de serviço orientada para relacionamentos com um cliente pode ser uma maneira eficaz de manter o interesse desse cliente na empresa e criar negócios em base contínua”.

Dentre as prestadoras de serviço, o setor bancário se destaca na utilização da internet. DiMaggio et al. (2001) indica que os bancos se adaptaram bem à inserção das TICs no cenário dos negócios, tidas por Rochlin (1997) como mudanças significativas para este setor. Grönroos (2009) indica pesquisas que instituições bancárias que efetivamente utilizaram as TICs, transformando a forma como fazem negócios e relacionamento com seus consumidores, diminuíram consideravelmente gastos com publicidade, tiveram melhor desempenho do que concorrentes em participação de mercado, os clientes estavam mais satisfeito e a lucratividade desses bancos estiveram entre as mais altas do setor bancário de seus países.

3. O Ciberespaço Bancário e as TICs

O modo tradicional de se fazer pagamentos e de se utilizar o serviço bancário, presenciais e muitas vezes realizados dentro das agências, entrou em conflito com o perfil cibercultural do ser humano (Bauer, 1995). As premissas da interatividade e rapidez, aliadas a baixa percepção de risco (segurança e privacidade) logo foram entendidas como preponderante para os bancos na nova ordem cultural. McChesney (1997) reitera que a internet mudou fundamentalmente a forma como o setor bancário faz seus negócios, colocando o Home Banking como a maior inovação do setor.

A construção e desenvolvimento dos portais, bem como do Home Banking, vem recebendo há duas décadas uma grande soma dos investimentos em tecnologia por parte das instituições bancárias (McChesney, 1997; Wilks, 2001; Jonas, King, 2008). Além disso, outros investimentos também começaram a ser feitos, como sistemas de CRM, infraestrutura de comunicação e sistemas móbile (Jonas, King, 2008).

As TICs dão o tom de um novo patamar de interatividade entre os bancos, suas próprias unidades e clientes. As operações podem ser realizadas em um período muito mais amplo (qualquer hora) e conforme a disponibilidade e comodidade do cliente (Kisner, 2011). Tal contexto dá origem a uma realidade onde o padrão de velocidade das soluções e inovações tecnológicas são cada vez maiores, balizado num alto padrão de exigência do próprio usuário, em consonância com os padrões da própria sociedade. Assim o

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investimento em tecnologia passa a se tornar condição de existência, diante deu um mercado altamente competitivo e de um público sedento a todo instante por inovadoras possibilidades (Becker, Lunardi, Maçada, 2003).

Existe uma preponderância das TICs sobre as modificações atuais do setor bancário, não focadas apenas neste ou naquele aspecto, mas na mudança da forma com que se comportam suas organizações como um todo e sobre o significado do negócio do setor bancário, bem como sobre a percepção de valor neste segmento. Assim, o nível de expectativa dos clientes é fortemente influenciado pela Internet e por novas tecnologias (Ferreira, 2010). Atender esta expectativa representa a diferença entre sobreviver ou não diante de um mercado com tanta preponderância tecnológica e modificações constantes causadas por ferramentas oferecidas pelas TICs.

Assim, o ciberespaço bancário, aquele onde, através de interfaces digitais, a relação do banco com seu público consumidor é virtual, se tornou um imperativo para os investimentos do setor.

4. Metodologia

A presente pesquisa se caracteriza como exploratória e descritiva. A pesquisa exploratória não requer a elaboração de hipóteses, restringindo-se a definir objetivos com o intuito de buscar mais informações sobre o assunto a ser estudado (Cervo, Bervian, Da Silva, 2007). Conforme Ruiz (1978) a pesquisa exploratória consiste inicialmente, numa caracterização do problema, de sua classificação e de sua definição, constituindo o primeiro estágio de toda pesquisa científica. No que se refere à pesquisa descritiva, Cervo, Bervian e Da Silva (2007), entendem que a mesma tem como características a observação, o registro, a análise e a correlação de fatos ou fenômenos, sem que exista a manipulação dos mesmos, procurando descobrir com a maior precisão possível, a frequência com que um fenômeno ocorre, bem como sua relação e conexão com outros fenômenos.

Para que possa oferecer resultados úteis e coerentes, toda pesquisa, nomeadamente a pesquisa descritiva, deve ser bem planejada. Esse planejamento deve considerar a coleta de dados, que se caracteriza como uma fase intermediária na realização de pesquisas descritivas (Cervo, Bervian, Da Silva, 2007). Marconi e Lakatos (2009) separam a técnica de coleta de dados em documentação indireta, que engloba a pesquisa documental e a bibliográfica e a documentação direta, que abrange as técnicas de observação, entrevista, questionários, formulários, análise do conteúdo, história de vida, entre outros. A presente pesquisa engloba a primeira técnica de coleta de dados apresentados pelos referidos autores.

De acordo com Ruiz (1978), a pesquisa bibliográfica consiste no exame do conjunto das produções escritas, com o objetivo de levantar e analisar o que já foi produzido sobre um determinado assunto que se escolheu como tema de pesquisa científica. Realizou-se a pesquisa bibliográfica com o objetivo de descrever a relação existente entre o problema de pesquisa e os modelos teóricos, levantados a partir de materiais publicados como livros, artigos científicos, teses, dissertações, periódicos e revistas tanto em meio digital quanto impresso.

A análise dos documentos foi utilizada tanto como uma técnica de coleta de dados secundários, quanto como uma técnica exploratória, de forma a complementar os dados obtidos. De maneira geral, pode-se denominar de documento: “toda base material depositária de informações escritas” (Cervo, Bervian, Da Silva, 2007: 80). Conforme os referidos autores, essas informações podem estar em depoimentos, entrevistas e

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questionários, sendo classificados como documentos primários, ou em relatórios, livros, revistas, jornais e outras fontes magnéticas ou eletrônicas, classificados como documentos secundários.

O presente artigo baseia-se, principalmente, em dados coletados pela Federação dos Bancos do Brasil - Febraban, na pesquisa intitulada “Ciab FEBRABAN”, nas suas últimas versões, realizadas nos anos de 2012 e 2013. A pesquisa é realizada há 21 anos, “com o propósito de mostrar aos diferentes públicos a evolução da indústria bancária nacional, em especial nas questões relacionadas à tecnologia” (Febraban, 2013: 2).

Os dados foram levantados e consolidados sob um conjunto de indicadores dos últimos cinco anos, contando com a participação das 16 principais instituições financeiras do país, correspondendo a mais de 93% do setor bancário nacional. Além disso, a pesquisa foi complementada com dados de outras associações e órgãos governamentais, do Brasil e do exterior. Como pesquisa exploratória, apresentam-se os dados secundários, onde foram feitos cruzamentos dos dados, gerando novas informações. 5. Apresentação e Discussão dos Dados Breve histórico da utilização de TICs no setor bancário brasileiro

O crescimento do setor bancário sempre esteve ligado a investimentos em

ferramentas propiciadas pelas TICs. No desenvolvimento do sistema bancário, a transmissão de dados e a capacidade de comunicação e disponibilidade destes dados (bem como de recursos financeiros físicos) para o cliente, tem sido alavancada pelo desenvolvimento das TICs. As TICs oferecem ferramentas que potencializam o sucesso de uma organização via suas próprias fontes de vantagem competitiva, tais como baixo custo, serviço excelente ao cliente, aumento expressivo no volume de transações e outros (Bombonati Filho, 2013).

Em se tratando do ciberespaço bancário brasileiro, este é um fator que se pode associar os momentos da evolução deste setor com as ações de TICs implementadas no mesmo Brasil, principalmente depois dos anos 50. A informatização das operações dos bancos no Brasil iniciou-se na década de 1960, com os primeiros computadores de grande porte capazes de centralizar a contabilização de lançamentos regionais (Ferreira, 2010). Isso representou um avanço significativo não apenas no ganho de tempo, mas também na redução dos custos de contabilização e compensação bancária.

Na década de 1970, as transações efetuadas nos caixas passaram a poder ser transmitidas e processadas instantaneamente. Para Jayo (2010), esta modificação representou celeridade nos processos de catalogação e entrada das operações de clientes.

Segundo Maçada (2001), na década de 1980 houve a instalações das máquinas ATM ou caixas eletrônicos, bem primeiros Pontos de Venda via cartão de crédito. Tais ações figuram marcos no desenvolvimento da relação software bancário x cliente de múltiplas funções, seja para pagamento direto de compras seja para inúmeras outras atividades pré-estabelecidas como saques de valores e verificação de extratos.

Os anos 90 são marcados pelo surgimento do Internet Banking, propiciando ao cliente comodidade, a ponto de os clientes não terem de deixar suas casas e escritórios a fim de realizar operações bancárias (Diniz, 2007). Se o processo inflacionário garantia receitas extras aos bancos e a alta lucratividade permitia a estes grandes investimentos em TICs, após a estabilização inflacionária (plano Real de 1994), esse cenário sofre profundas mudanças (Bombonatti Filho et al., 2013). Esta foi uma época de fortes modificações na

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economia, com a limitação do processo inflacionário, o que tornou o ambiente bancário ainda mais competitivo, já que as empresas precisavam ao mesmo tempo se desenvolver em termos competitivos e focar na redução de custos haja vista a impossibilidade de contar com o importante lucro originário do processo de inflação galopante.

A atual onda de inovação no setor bancário brasileiro apresenta o acesso ao cliente por meio de parcerias com outras empresas e os canais tecnológicos apresentados são dispositivos móveis e os correspondentes bancários (Yokomizo et al., 2010). A consequência de tais inovações é a acessibilidade ampla aos serviços, mesmo em movimento via mobile, ou mesmo distante do ambiente restrito do banco, onde os correspondentes são entidades que representam uma extensão da rede física de uma organização bancária. O setor bancário nacional na atualidade

Com o crescimento da população economicamente ativa brasileira, ocorreu também

uma maior utilização da rede bancária. Segundo a Febraban (2013), o número de contas correntes aumentou 4% no período de 2008 a 2012, chegando a um total de cerca de 97 milhões de contas (um aumento de 6% apenas em 2012). No mesmo período, o número de contas poupança elevou-se em 3%, atingindo cerca de 102 milhões de contas (um aumento de 4% no último ano).

Estes dados indicam que o país, atualmente, tem um nível de bancarização de 55% da população. Este nível está bem abaixo de países como a Espanha (93%), Reino Unido (97%) e Estados Unidos (88%), por exemplo (World Bank, 2013). Neste ritmo atual, o Brasil alcançará tal nível de bancarização em 2023 (Febraban, 2013).

Um resultado diretamente ligado com a crescente bancarização brasileira é o número de agências. Nos últimos cinco anos, houve um crescimento de mais de 3,1 mil estabelecimentos, chegando a um número de 21,5 mil. O crescimento, segundo a Febraban (2013) se deu, principalmente, nas regiões com menor penetração de serviços financeiros, como o Norte (aumento de 8,5%) e Nordeste (aumento de 6,8%). Esta última região vem se aproximando rapidamente da região Sul, que vem tendo um crescimento muito pequeno, rumo à segunda posição no país em número de agências (3,44 mil e 4,26 mil, respectivamente). A região sudeste, mais populosa e povoada do país, lidera soberana, com cerca de 11,5 mil agências e um crescimento de 4,3% nos últimos anos. O país conta com uma média de 4.315 contas correntes por agência bancária (Febraban, 2012).

Como consequência, o crescimento de transações tem aumentado exponencialmente no país. Em cinco anos, o mercado saltou de 20 bilhões para 35,7 bilhões de transações, num crescimento de 78%. Só de 2011 para 2012, o crescimento foi na casa dos 12% (Febraban, 2013). Com o crescimento do número de transações, o custo das mesmas está caindo, chegando ao valor de R$ 0,25 por transação. O ciberespaço bancário brasileiro

O ciberespaço bancário brasileiro, isto é, a relação entre os bancos nacionais e seus usuários de forma digital e virtual, tem crescido muito, seguindo a tendência global do setor bancário. Dados da Febraban (2013) sobre o comportamento dos usuários indicam uma queda vertiginosa das transações bancárias por meios tradicionais nos últimos 5 anos, caindo de 56% do total, para 41%. Estas vêm sendo substituídas pelo acesso via ciberespaço, através de meios digitais, como Internet Banking e Mobile Banking. O

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crescimento, de 40% nos últimos 5 anos, elevou o percentual da soma do volume de transações por meios digitais para 42% do total de transações bancárias no país. O crescimento dos meios virtuais e o declínio dos meios tradicionais são associados ao perfil dos usuários, que faz com que a sociedade tenha um comportamento cada vez mais virtualizado, pertencente à cibercultura.

Esta mudança no comportamento é associado à facilidade cada vez maior do uso de meios digitais, bem como o crescimento da infraestrutura para possibilitar isto, resultados do investimento feito pelo setor bancário nas interfaces com o ciberespaço, corroborando com Jonas e King (2008). Entre tais interfaces, o Internet Banking é o mais utilizado. O nível de crescimento do uso desta interface aumenta, relativamente, mais do que o número de usuários de internet como um todo no país, conforme visualizado no gráfico 1.

Gráfico 1: Relação de População com Acesso a Internet e de Contas que usam Internet Banking Fonte: Elaborado pelos autores, em adaptação à Febraban (2013).

Por mais que o acesso ao Internet Banking tenha crescido vigorosamente nos últimos

anos (mais de 20,8% em cinco anos, mais do que o crescimento de pessoas com acesso a internet, que foi de 13,8% no mesmo período), a diferença ainda é muito grande. Há um espaço muito forte para o crescimento do uso de Internet Banking.

Quando vislumbramos a relação de contas correntes em geral, com contas que usam internet banking, a diferença também é alta. O cenário, assim como o anterior, apresenta um crescimento no uso de Internet Banking, embora muito distante ainda do total de contas correntes. Com a crescente inclusão digital da população brasileira, o espaço para

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crescimento deste tipo de interface é muito grande. A taxa média de crescimento do número de contas é de 4,31%, muito menor do que a taxa média de crescimento (20,7%) das contas que usam Internet Banking. O gráfico 2 demonstra tal informação:

Dados da Febraban (2013) mostram ainda que o usuário de internet banking realiza, em média, 3,2 vezes mais transações que os clientes em geral.

Gráfico 2: Relação entre Contas Correntes e Contas que utilizam Internet Banking Fonte: Elaborado pelos autores, em adaptação à Febraban (2013).

Outra fronteira é o do Mobile Banking, interface ligada ao uso de smartphones e tablets para o acesso ao ciberespaço bancário. Com as vendas de smartphones crescendo de maneira acelerada no Brasil, cerca de 136% de 2008 a 2012, as contas com Mobile Banking também cresceram. De 2011 para 2012 o crescimento destas contas com Mobile Banking cresceu exponencialmente, na casa de 269%, revelando um fenomenal aumento da participação deste tipo no total de transações. Apesar de ter este aumento expressivo, ainda existe potencial para expansão. O gráfico 3 mostra o cenário.

Contudo o crescimento do uso do Mobile Banking, ainda que expressivo, é menor que o crescimento da população com acesso Mobile. Longe de representar uma tendência de estagnação, tal tendência é reflexo do quanto há ainda para se crescer no setor, em que pese o fato de grande parte da população ainda temer o uso desta interface do ciberespaço, por não confiar na segurança ou mesmo por simples falta de conhecimento para utilização. Peres (2013) indica que o Mobile Banking suplantará o Internet Banking, no que tange à facilidade de uso.

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Gráfico 3: Relação entre População com Acesso Mobile e Contas que utilizam Mobile Banking Fonte: Elaborado pelos autores, em adaptação à Febraban (2013). Projeções para o futuro do ciberespaço bancário brasileiro

Segundo a Febraban (2012) uma maior convergência tecnológica pode acelerar o

crescimento, auxiliados pelo uso do Mobile Banking que tem potencial para ocupar um espaço relevante, assim como o Internet Banking atual. A Febraban (2012) fez uma projeção de usuários para Internet e Mobile Banking até 2018, onde estimou chegar a marca de 70 milhões de contas correntes com acesso ao Internet Banking e 50 milhões de Mobile Banking. O grande pulo do Mobile Banking nos próximos 5 anos é considerável, devido a popularização dos smartphones e disponibilidade de acesso cada vez maior à internet realizado pelas instituições bancárias em tecnologia.

A previsão também relata o aporte financeiro em investimentos realizados pelas instituições bancárias em tecnologia. Os gastos com tecnologia no setor bancário brasileiro continuam em um ritmo acelerado, representando 20,1 bilhões em 2012. O desenvolvimento de softwares e softwares de terceiros são o tipo de gastos que mais cresceram, cerca de 20% nos últimos 5 anos, demonstrando a crescente demanda do destes produtos e serviços. Os gastos que mais representam o principal continuam sendo o Hardware, apresar de apresentar uma estabilidade.

Nos próximos anos, os investimentos em capacitação de talentos especializados para atender a demanda de desenvolvimento de softwares é um fator que os bancos irão ter

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bastante investimento. Os investimentos em Telecom também vêm aumentando, cerca de 8,7% nos últimos 5 anos. Outro indicador relevante foi o crescimento de 356%, desde 2008 na capacidade de armazenamento de dados.

Segundo a Febraban (2013), os investimento em canais virtuais permitiram uma redução do custo unitários de transação de 17,4% nos últimos 5 anos, entretanto a popularização destes canais gerou também um crescimento de 73,4% maior no volume de transações, acarretando um aumento nos custos totais de operação tecnológica dos bancos. 6. Considerações Finais

Este estudo objetivou realizar uma análise exploratória da utilização do ciberespaço

bancário brasileiro. Através dos dados secundários das pesquisas utilizadas como base, entre elas as Pesquisas Ciab-Febraban, foi verificado que o acesso ao ciberespaço bancário não é mais uma fronteira a ser explorada, nem mesmo uma tendência, mas algo que já faz parte do cotidiano de boa parte dos usuários do setor bancário. No entanto, os dados apresentados na pesquisa demonstram a existência de um grande espaço de crescimento do uso das interfaces digitais, como Internet Banking e Mobile Banking.

Não é por acaso que este setor tem uma significância demasiada no contexto dos investimentos relativos às TICs. Este estudo, ao demonstrar as tendências de crescimento do uso dos meios virtuais pelos clientes, em valores sólidos e escalares, bem como sua consolidação quanto a ser um meio que influi na quantidade de operações dos clientes (uma vez que aqueles que se utilizam do meio virtual realizam mais operações), oferece inúmeras possibilidades ainda existentes quanto ao investimento em TICs, sendo que estes investimentos por certo serão fundamentais a quem deseja permanecer competitivos no setor, uma vez que interfere diretamente na decisão de compra do serviço. Esta abordagem, posto que constatada com base em valores diretos, enuncia-se como vanguarda no referencial teórico referente, a TICs no setor bancário no Brasil.

Mesmo já sendo senso comum a força das TICs no meio bancário estas constatações primam por distinguir a importância do ciberespaço como meio ativo de transações e assim sendo, a capacidade de interação neste meio figura como diferencial frente a um numero cada vez maior de clientes, cada vez mais acostumados a transações com rapidez e conforto, via conexões remotas. Para os bancos, entender melhor a relação dos seus clientes com o ciberespaço, inclusive com relações diretas de uso do mesmo, só vem a solidificar uma realidade que estes já expressam na grandeza dos seus investimentos: O futuro dos bancos está sobremaneira ligado as suas competências no uso das ferramentas das TICs.

As limitações do trabalho perpassam por algumas questões. A primeira delas é pelo fato deste estudo ser baseado em dados secundários, não coletado pelos autores. Outra questão é o fato de não possuir estudos em ciberespaço bancário, o que dificultou a construção do referencial teórico.

Para estudos futuros, sugere-se realizar pesquisas que analisem, de forma empírica, as relações entre bancos e seus consumidores, no âmbito cibercultural. O comportamento dos usuários, baseados na perspectiva mercadológica, também podem ser vislumbrado, dando suporte, assim, para decisões mais acertadas sobre o investimento no ciberespaço. Referências

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