ALEGRIAS DO NATAL - Vitoria Scott, a menor artista de ...

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Transcript of ALEGRIAS DO NATAL - Vitoria Scott, a menor artista de ...

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CAPITAL500 rs.ESTADOS600 rs.

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COM uma vaga impressão de milagre, as

crianças encontrarão, pela manhã, osbrinquedos que pediram. Logo esquecerão omistério, o velhinho que eles nunca vêem, _que chega somente enquanto dormem. Ospresentes que ele trouxe de noite, têm umafascinação maior. Mas aquela não é própria-mente a hora para as cogitações.

Mas que importa ? Papai Noel é esque-

cido na manhã de Natal pelos brinquedosque, enfim, ele trouxe. Mas a sua vindafoi uma espectativa ansiada. Semanas lon-guissimas precederam a grande noite.

Cada ano, se repetirá o engano da lendade encantos. Até que uma noite se que-brará o mistério da lenda encantadora.

Mas não importa. A única desilusão que• 3 •

não amarga nem fermenta maldadas na almahumana, parece que é a desilusão de PapaiNoel. Nada se muda dentro das pessoas,com ela. A poesia perdura. Chega-se aadulto, com ela guardada intimamente,emocionando-nos a cada Natal que chegae, por nossa vez, repetindo com as crian-ças o mito do velho misterioso que visita ánoite.

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ASPECTOS DO BRASIL

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A aritiga rçia da Estrela, descrita no "0 Mu-lato", de Aluizio de Azevedo. Hoje, ruaCândido Mendes.

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QÃO Luiz do Maranhão é uma cidade*** tranqüila e modesta, simples e feliz,que ainda hoje permanece fiel ás suas me-lhores tradições e ao. seu estilo peculiar devida.

Enquanto outras capitais do norte se sub-metem documente aos arrivismos do pro-gresso material — de um progresso que émais caricatura que outra coisa, — esta,contente consigo mesmo, oferece resisten-cia a tais deformações urbanas e psicològi-cas, guardando intacto, com o maior cari-nho, o seu caráter regional.

É claro que todo esse esforço extraordi-nario pela conservação do bom e do útil,recebido no espólio do passado, não impli-ca numa estratificáção dura e inflexível, emvista do qual nada de novo e moderno pu-desse ser assimilado, em beneficio da pro-pria coletividade.

Esta cidade amável vai pouco a poucoaceitando, em sua fisionomia urbana, ino-vações de varias espécies, ao mesmo tempo

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Um trecho da avenida Beira-Mar

em que conserva, com bom gosto, os tiposde casa e os hábitos de vida de anos atrás.

Desta fôrma evita-se um encontro vio-lento de fórmulas de expressão social e ur-bana, vencendo-se o perigo de um grotescosem nome, que tem vitimado varias capitaisdo Brasil, por aí a" ora.

Andando-se por estas ruas encantadorasde S. Luiz, a idéia que nos assalta é a de

que, a qualquer momento, nos poderemosachar frente a frente com os personagensde Aluizio de Azevedo. E nâo será exageroafirmar-se que um pouco da topografia da

cidade é a mesma, com pequenas altera-

ções sem grande relevo, que ficou expressano "0 Mulato".

Pode-se talar no desenvolvimento demo-

gráfico da cidade: em 1933, 67.722 habi-

tantes; em 1934, 63.985; em 1935,....70.272; em 1936, 34.353. - '

Mas no meio dessa gente é impossívelidentificar-se. sem grande" esforço, um ou

outro herói do grande romancista, tão ma-

ranhenses, tão da terra eram eles todos.Por aqui andam versos cie Gonçalves Dias,

impregnados na paisagem. Por toda parte.ha "palmeiras onde canta o sabiá". Ha cota-

tos de Arthur Azevedo transformados em

anedotas populares. Conserva-se ainda fir-

me. como ha anos, a admiração dos grupo^literários por Graça Aranha e, um poucomenos, por Coelho Netto. Humberto de

Campos c um nome que anda em todas as

bocas.Os bondes são calmos, em perfeito ajys-

tamento á vida calma oo meio. Ha uma es-

tatistica que informa: andaram de bonde,

no ano passado. 8.193.958 passageiros,

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íJjL i A praça Conçaives Dias]

Trecho da rua Oswaldo Cru*

quando o registro de 1936 foi de...7.604 626. Este é bem um indice do inten-

so movimento urbano.Abrem-se ruas e fazem-se praças, surgem

cada dia novos parques e jardins, que pro-

gressivamente vão alegrando a alma da ei-

dade, remoçando-a pouco a poucoAs condições sanitárias de S. Luiz estão

melhorando sensivelmente, embora os nu-

meros estatísticos ainda afirmem ru^dades

desoladoras, como no caso da mortalidadeinfantil: em 1935, para 1.414 nascimentos,houve 342 óbitos de 0 a 1 ano; no ano se-

guinte, 380 para 1.302 nascimentos; e no

ano passado, 367 para 1384. É preciso no-

tar oue o problema oferece margem a cogi-

tações graves, por ser decorrente, nao só

das condições sanitárias, mas de um conjun-to de fatores de varias naturezas — sociaise econômicos.

Além disto, - faz-se mister salientar quea questão é de caráter nitidamente nacio-nal, e não tipicamente regional. A mortali-dade infantil não é, especificamente, um"caso" maranhense, mas um "caso" brasi-ieiro.

Quem quer que deseje pôr-se em conta-cto com uma atmosfera deliciosa de vida de

província, onde as tradições não hajam sidoviolentadas pelo gosto do novo e do arrivis-ta, deve procurar conhecer S. Luiz do Ma-ranhào — uma das mais simples e amáveisdas capitais do norte.

Campo de Ourique, onde se encontra aCaixa Dágua

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/^S grandes intrigantes germinam em todas^^ as épocas e povos; todavia, períodos haque melhor contribuem ao progresso de"suas empresas". Nessa categoria está, in-dubitavelmenfe, o fim do reinado de LuisXV. Exemplar acabado da fauna da zoolo-gia espiritual desse "governo de saias",Théveneau de Morande tem lugar proemi-nente entre os homens que a historia con-serva, como exemplo dos malbaratos damentira audaciosa. Houve predecessores ediscípulos, posto que são permanentes ostipos que se aprazem em justificar, pelaexação dos atos infames, a apostrofe deCarlyle: "os homens, em toda parte, conti-nuam sendo animais vestidos" .

*

Charles Théveneau de Miorande nasceuem Arny le Duc, na Burgonha, aos 9 de no-vembro de 1741. Revelou desde a juven-tude caracter independente e votado áaventura, dest'arie abominou a tutela pa-terna e se alistou no Exercito. Escola dedisciplina, a caserna não lhe conveio dosorte que, com 28 anos, embarcou paraParis, onde permaneceu por espaço de umiustre, estudando durante o dia e mistu-rando-se á noite, com os "scrocs" e mulhe-res equívocas.

0 pai, envergonhado, fê-lo encerrar naCasa de Correção de Armentieres, mantidapor religiosos. Théveneau "de Morande ju-rou arrependimento, e a custa de hipocrisiasconseguiu a liberdade. Logo após, em bus-ca de notoriedade, escreveu uma série deversos ridicularisando Saint Florentin, o fa-moso distribuidor "dès letres de cachei" e,para fugir á repressão e ás iras do poderososenhor, abandonou a França é se dirigiu áInglaterra .

Encetou então a "carreira" de panfleta-rio. Riscou dos dicionários os "termos im-

• 6 •

NOMES QUE AHISTORIAGUARDOU

Théveneau de Mo-rande, o príncipedos embusteiros do

século XVIII

i» oprios": honra, dignidade, escrúpulos...Dos aborrecidos que, em Paris, ser.- t,n

aos interesses da oposição política do tem-po, Théveru ,.»i de Morande soube fazerauxiliares ocultos, qua lhe enviavam todasorte de noticias, especialmente escândalo-sas, envolvendo a "reputação" das pessoashonestas e graduadas.

Em 1771 lançou o primeiro ensaio sob otitulo: "O

jornalista encouraçado", impres-so a cem léguas da Bastilha. O sucesso foiconsiderável e Morande, animado, conti-nuou, vindo a lume "As misturas confusassobre as matérias muito claras e a "Filoso-fia cínica" .

O ataque ao antigo regimen, seus homense vicios, eis o gênero de intriga versado,com raro talento, por Théveneau de Mo-rande.

Os panfletos anônimos eram lidos comavidez em Paris e Londres. No intuito dealargar-lhes a difusão, Théveneau de Mo-rande passou a atribuir a autoria das verri-nas aos nomes conhecidos em Paris, semprecom intuitos que só ele conhecia. 0 "jor-

nalista encouraçado" correu á conta do Con-de Lauraguias. 0 aristocrata não teve du-vidas: marchou a Londres, surrou Théve-neau de Morande e obrígou-o a passar qui-tação escrita dos "cumprimentos". De re--gresso a Paris publicou a declaração do"sub-homem,

que em audácia ultrapassouao próprio Aretino, considerado o "flagelo

dos reis" .A moral publica da sociedade parisiense

exultou, dí-lo Cachaumont, um outro intri-gante da época, porém mais refinado e comtalento maior.

O medo de "novo êxito" arrefeceu a cri-tica de Théveneau de Morande, que nãoteve dificuldade de encontrar outro alvo,menos perigoso e mais compensador.

(Conclue na pag. 34)

QUE E' UM HOMEM DE GÊNIO?Muitas vezes é um modelo de simplici-

dade e diligencia. Leia você a "Vida de San-tos Dumont", de Ofélia e Narbal Fontes,por exemplo, e terá uma imagem fascinan-te de genialidade na vida do brasileiro quehonrou o Brasil no mundo.

Editado pela S, A, ANOITE— Editora

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O SONHO DE UMA NOITE DE NATAL-:- CONTO DE MÁXIMO GORKI :

Tradução de Luiz Macedo, especial para CARIOCA

JJU havia terminado um con-^u to sombrio como os brevese tristes dias de inverno, queentão pesava sobre meu país.Deixei cair a pena e comecei apassear pela casa.

Era noite. Lá fora pronun-ciava-se uma tormenta. A ne-ve caía em flocos espessos. Arua estava deserta, e encostan-do-me á vidraça eu via apenas

uma lanterna pendurada a umaporta, do outro; lado da rua, eagitada pelo vento. Aqueleespetáculo era tão profunda-mente desolador que, afastan-do-me da janela, apaguei alâmpada e fui deitar-me.

Então, na escuridão que in-vadia todo o meu quarto, ossons da noite se fizeram maisnítidos. O relógio contava os

segundos, mas por vezes ozumbir da neve, lá fora, afo-gava seu rumor. Em vão. Otic-tac apressado, incansável,voltava a dominar os murmu-rios do inverno; e aquele tic-tac seco, monótono e teimoso,em sua marcha para a eterni-dade, impunha-se a meu cere-bro, ressoava dentro dele.

Não podendo dormir, pen-

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CUX1^OC4D_ • 8 •

sava nas paginas que acabarade escrever. Era uma narraçãomuito simples: a historia dedois velhos tímidos e doces,dois abandonados pelo destino.Ele -— cego; ela, sua esposa,humilde e fiel.

Uma madrugada, na vespe-ra de Natal, sairam de seusórdido abri.go e foram men-dígar pela casaria da vizinhan-ça, para vêr se obtinham comque comprar um pouco de ale-gria e conforto para o dia, en-tre todos, santo.

Movidos por essa esperan-ça, percorreram os arredores,cnentes de que poderiam vol-tar, á hora da Missa do Galo,com os bolsos cheios de dadi-vas feitas em nome do Senhor.

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Mas foram tão escassas as es-molas que nem siquer com-pensaram a caminhada, e erajá muito tarde quando o tris-te casal compreendeu que ti-nha de voltar a seu casebresem fogo para se aquecer eapenas com o indispensávelpara não passar fome.

Retomaram, pois, o cami-nho de seu abrigo, ela adian-te, ele com a mão apoiada ásua cintura. Vinham lenta-mente, na escuridão da noite.As nuvens encapotavam o céu;o vento dansava com a neve,e o caminho parecia caóa vezmais longo. É que a velha sedeixara iludir pela alvura sem-pre igual do solo e, em vez detomar pelo atalho que convi-nha, seguira ao longo do vale.

O velho irritava-se.Ainda não chegamos?

Estou vendo que não chegare-mos antes da meia-noite.

Ela respondia qu%e estavamperto. Sabia que se tinham

perdido e queria ocultar-lhe.Mas tanto andou em vão queteve de confessar com um tommelancólico na voz:

Em nome de Cristo, per-doa-me. Eu me enganei, to-mei outro caminho. . . E npior é que agora não sei ondeestamos. Vamos parar umpouco pa»a repousar.

Mas vamos ficar gela-dos. . .

Que importa!. . . Nossavida não é tão doce que dêpena de perdê-la. Eu precisodescansar um pouco.

O velho cedeu, suspirando.Sentaram-se na neve, en-

costados um contra o outro, eficaram imóveis, como duastrouxas de farrapos. A neveque caía mcansavel começou acobri-los e a mulher, menosagasalhada que o marido, nãotardou a sentir-se tomada por

i

um sono irresistível.Sentindo que ela se apoia-

va mais fortemente sobre seuoombros, o homem assustou-se:

— Minha velha, não dur-mas; olha que vais ficar gela-da.

Porém ela já adormecera ebalbuciava coisas incompreen-cíveis, sem despertar.

O velho volta-se e tenta er-guê-la, repetindo seus alarma-dos conselhos. Como não • oconseguisse, ergueu os braços ebrada por socorro. Ninguém oouve, mas os sinos, ao longe,começam a repicar.

— Minha velha — insistecego, sacudindo os ombros

de sua pobre companheira —

os sinos |á estão tocado para amissa. Levanfa-te. . . Olha

que vamos chegar tarde. . .Mas a mulher mantinha-se

imóvel.Então, resignado, !sentindo-

se também invadido pela so--nolencia mortal, o cego sen-tou-se de novo ao lado de"sua velha" e uma ultima su-

plica passou por seus lábios: _— Senhor! Acolhe a alma

de teus servos. Ambos somospecadores mas confiamos em

tua misericórdia .

Recordando essa historia,sorri, contente comigo mesmo,certo de que ela enterneceriameus leitores. E, embaladopelo tic-tac do relógio, come-cei a cochilar.

E então, sem saber ao cer-ro si estava dormindo ouacordado, vi a claridade vagada janela aumentar, tomar umtom azul e fosforescente, am-pliar-se, formando um quadroimenso, e aí surgirem pouco apouco alguns', vultos, a princi-pio confusos, inconsistentes.Mas logo seus contornos se fo-ram acentuando e desenhandoformas familiares a meus olhos.

Eram crianças, mulheres, ve-lhos — todos miseráveis etristes.

De onde vêm essas som-bras e que representam ? —

perguntei a mim mesmo, ten-tando em vão emergir dosabismos do sono.

Uma voz perguntou por suavez "

-- Não nos reconheces?Procurei distinguir no meio

daquela multidão lamentável.Vi então um grupo que, com

passo vacilante, tomava a dian-teira de todas as sombras. Eraum velho cego, apoiado á ein-tura de uma mulher também

já idosa, que me fitava com arde censura.

Nào nos reconhece ? —

repetiu ela com voz severa. --

Nós somos os heróis dos con-tos, que passas a vida escre-vendo; somos os tristes e des-

graçados filhos de tua imagi-ínaçãq\ . . Ali estão os doismeninos, que fizestes morrerda frio, aiante das ianelas deuma casa onde fulgia, magni-

fica e opulenta, uma arvore deNatal. Aquela mulher, ali, éa desgraçada que fizeste mor-rer sob as rodas de um trem,quando corria pela rua, ansio-sa por levar aos filhos um pre-sente de Natal. Aquele an-cião. . .

Eu ouvia, contemplado, pa-lido de horror, as sombras lu-

gubres e silenciosas que desfi-lavam sem cessar ante meusolhos.

Por que vinham todas elasalucinar-me nessa noite? Quequeriam de mim ? Que preten-diam ?

— Responde tu mesmo aessas perguntas — bradou avelha, lendo em meu pens3-mento. — Por que escrevestoessas coisas? Para que vives

inventando essas desgraças, es-sas tristezas ? Que pretendescom isso 5 Desfazer o que res-ta de fé e esperança no cora-

ção dos homens ? Tirar-lhes aconfiança na redenção, mos-trando-lhes somente o mal ?Aniquilar o desejo de viver,apresentando a existência co-mo um suplício sem fim e semremédio ?

Eu estava consternado...Seria mesmo assim tão culpa-do ? 0 que faço não é o quefazem todos os escritores ? Es-

pecialmente nos contos de Na-tal, procuramos todos imaginarcenas bem tristes, bem tocan-tes, para despertar em nossosleitores sentimentos comoassi •

vos, abrir os corações á pieda-de. . .

— É mentira' - - bradou a

velha. — Mentira ingênua eridícula. Então pretendes, comdores e misérias, despertarbons sentimentos nos coraçõesacostumados a desgraças reais ?Idiota! Pensas enternecer, comtuas pobres fantasias os ho-mens, que não se comovem an-te a realidade miserável de to-dos os dias?. . .

0 resto ào sonho foi umaconfusão, que não consigo re-compor; mas pela manhã,

quando despertei, meu pri-meiro movimento foi correr ámesa onde deixara as tiras de

papel escritas na véspera.Rasguei-as sem tornar a lê-

Ias; atirei os pedaços pela ja-nela e eles esvoaçaram no arclaro como mariposas.

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J^__íi Lembre-se Je que a epiJerme é uma parte viva Jo organismo;

ela respira e se alimenta. Como todas as demais partes do eorpo, ne-

cessita Je vitaminas para sua perfeita saúde. A V.TAM.NA-DA-PEU é. por-

tanto, condição para manter o frescor e a juventude que fazem o en-

canto da cútis. Usando diariamente o Sabonete Gessy, você dá a sua

.1 '»... *i viTAMiNA-DA-PELE — a o mesmoepiderme o que ela mais necessita — a vitamina oa i-clC

>->*s>- um óerlume delicioso etempo que a impregna de Vj5^>^

sua qualidade e

o seu sabonete .cativante.

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O AVERSI

Outro retrato de Moliere, o genial autor eator francês

NO ano de 1800, o ator inglês Kemble,

de visita a Paris, recebeu um esplen-dido jantar, que lhe ofereceram os come-diantes do "Theôtre Françaís". E, como eranatural, homenageantes e homenageadotrataram de mostrar que de um ou de ou-tro lado da Mancha residia o melhor tea-tro. Os franceses citaram Corneille, Racinee Malherbe; mas Kemble começou a falar-lhes de Shakespeare . E então todos os ou-tros se calaram, para escutar os louvores dosaxão ao seu compatriota. Até que Michot,um ator, disse:

Muito bem, senhor. Mas que me diza respeito de Molière ?

Ah, Molière — respondeu friamenteo inglês — Molière não era francês.

Como, não era francês ? Por acasoseria inglês ? ^— retrucou o outro, com iro-vnia .

Não, não é isso. Ele era. . . era comose lê em "Tartuffo": um homem . Um ho-mem, emfim. Acredito que Deus, na suabondade, querendo oferecer um prazer aoshomens, o prazer da comedia, creou Mo-lière, deixou-o cair na terra, e falou-lhe:"Homem, vai pintar, divertir, e si puderescorrigir o teu semelhante" . Por acaso caiu

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do vosso lado, e não do nosso. Mas foi so-mente a vós que retratou? Não: pintou to-dos os homens, todos gozam as delicias desua obra, todos amam o seu gênio.

Tem razão o inglês Kemble. Jean Po-quelin, conhecido universalmente por Mo-ière, apelido que adotou, como era moda

no tempo, foi o primeiro e o maior dosgrandes autores-atores da comedia. Si,como teatrologo, não renovou a técnica doteatro da sua época, introduziu-lhes novoselementos, a fotografia da sociedade deentão, os costumes, satirizou os nobres, osburgueses, as "Preciosas ridículas", os to-log. . . A lista seria imensa. Bastar-nos-ádizer que jean Poquelin, durante os trintaanos em que se dedicou ao teatro, jamaisperdoou a hipocrisia, a estultice e o pedan-tismo.

Molière era filho de um armador do rei,que tinha seu mesmo nome, Jean Poquelin.Viu a luz em Paris, em 1620, e foi desti-nado a ocupar o mesmo cargo de seu pai.Não teve educação esmerada: aos quatorzeanos sabia somente ler e escrever, além doque dizia respejto ao oficio do pai. Um seuavô lhe despertou o gosto pela comedia, le-vando-o ao Paço de Borgonha, onde assis-tiu ás peças de Balthazar Baro. Colocaram-no então num colégio de jesuítas, onde es-tudou cinco anos, e tornou-se protegido doprimeiro príncipe de Conti, que ali profes-sava uma das cadeiras. Durante toda a vidanão o abandonaria esta amizade. Por aque-la época, através de dois condiscipulos quedepois se tornaram celebres, Chapelle eBernier, conheceu o grande Gassendi, queo iniciou na filosofia de Epicuro, que não oabandonaria, nem nas suas comédias, nemna sua existência. Enfermo o pai, substi-tuiu-o no posto, servindo a Luiz XIII, eacompanhando-o ao Languedoc, em 1641.Logo após essa viagem foi que surgiu Cor-neille, e com ele uma éra de grande desen-volvimenro do teatro francês. 0 jovem Po-^quelin, entusiasmado, reuniu alguns artis-tas, e começou a representar num teatro dc"faubourg" Saint-Cermain. Adotou então o,pseudônimo de Molière, como todos os ou-'tros da troupe tinham os seus: Arlequim,Sganarelle, Belleville, Cautier-Garguílle.

Começou então a sua vida atribulada.Escreveu suas primeiras peças, que fez re-'presentar na provincia, e depois em Paris.

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Nâo obteve sucesso desde logo. Algunsamigos afastaram-se, porque os escrúpulosdo século XVII consideravam desprezível a

profissão de comediante. Mas o jovem Mo-lière nâo desanimou. "0 doutor amoroso","Os tres doutores rivais" passaram desper-cebidos. Mas logo a seguir, o êxito de "As

preciosas ridículas" foi tão grande que setornou preciso aumentar o preço das entra-das do teatro Petit-Bourbon, para dimi-nuir a afluência de espectadores. Viajoucom a sua "troupe", creou em Paris um

grande numero de amigos e sobretudo deinimigos, que não lhe perdoavam o mínimodeslise nas peças e nas representações.Voltaire, num ensaio biográfico sobre o au-tor do "Harpagon", diz; "Os homens nos

julgam pela espectativa que conceberam, eo menor defeito de um autor celebre, so-mado á maledicencia do publico, é o bas-tante para demolir uma bôa obra". Maistarde, Fenelon, La Bruiòre, Vauvernaguesatacariam as comédias de Molière, achando-lhes incorreções de linguagem. Mas, de

qualquer modo, ele foi o mais ameno e omais satírico reformador de seu século, e sócom jean Poquelin se obteve uma verda-deira comedia de costumes e de caráter, d'-versa das pequenas peças italianas que até

então se representavam em França.Molière era generoso, afavel. Gostava de

proteger os necessitados, e seus amigos o

tinham como pródigo. Certa vez deu um"louis" de ouro a um mendigo, que o de-volveu :

Certamente, senhor, não quisestesdar um "louis" de ouro. . .

Ora, meu amigo — disse Molière —

tome aqui outro.Onde vai se aninhar a virtude! — ex-

clamou o pobre.Amparou Racine, e forneceu-lhe mesmo

um tema para uma de suas tragédias.Tornou-se amigo e comensal de Luiz XIV,

que admirava as suas comédias e permitiu-lhe o ingresso na corte .

Casou-se doze anos antes de morrer. Anoiva era uma menina, bastante mais moça

que ele, filha de um fidalgo chamado Mo-

dène. Os maldizentes afirmaram que Mo-

lière desposara a própria filha, porque eram

conhecidas as suas antigas aventuras com a

Sra. Modène, Magdalena Bèjart. Provou-

se que Molière só conhecera a mãe após

o nascimento da menina. Mas os desgostostrazidos por este matrimônio, a despropor-

ção das idades, as situações ridículas queera obrigado a enfrentar, tornaram-no den-

tro em breve infeliz. Vida de pródigo, sem

rumo, entregue desde cedo á boêmia dos

artistas, e aliada ás amarguras de um casa-

mento desastrado, náo podia deixar de leva-

Io á debilidade. Quatro anos depois de

casado apareceram-lhe os primeiros sin-

tomas de tuberculose. Era então celebre,

escrevera e representara em quinze anos,

mais de trinta peças de sucesso; o rei bati-?zara um seu filhe, para consolá-lo dos dis-

sabores domésticos.Detestava os médicos, que ridicularizou

em diversas comédias; certa vez, Luiz XIV

perguntou-lhe:.- Tendes um medico. Que. faz ele?-— Senhor — respondeu Molière — nós

conversamos, ele me receita remédios, eu

não os tomo, e fico bom.Não ficou, porém. A sua moléstia, ao

que parece adquirida, visto não constar queseus maiores sofressem dela, progredia. Emcerta ocasião, estando de cama, enviaram-lhe um doutor, que se fez anunciar. 0 co-mediografo recusou:

— Digam que não posso receber. Estoupassando muito mal.

Voltou á cena, para representar a ultimade suas comédias. "O doente imaginário".Sempre os médicos. . . Na terceira repre-sentaçâo, sentiu convulsões ao pronunciar a

palavra "juro". Era uma hemoptise. Leva-

ram-no, moribundo, para sua residência, árua Richelieu, onde expirou, assistido porduas religiosas, entre golfadas de sangue.

Era precisamente no dia 17 de fevereiro de1673, e Jean Poquelin, o maior dos poetascômicos de França contava cincoenta e umanos. Foi-lhe negada sepultura sagrada,

por ser comediante, e por isso inhumaram-no, clandestinamente, no cemitério da ruaMontmartre. Sua mulher casou-se, então,com um cômico chamado Cuérin.

Entre as principais obras de Molière con-tam-se "As sabichonas",

"Tartuffo", "0

medico á força", "O Harpagão", "A escola

de mulheres". Seus principais personagens,como Tartuffo, M. Jourdain, Harpagão,Sganarello, são universalmente conhecidos.

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Haydea Santiago — "Passa*

gem do cordão"

f\ SALÃO. — Uma rápida^** visão das 400 e poucasobras expostas no XLIV SalãoNacional de Belas Artes deixa

ao visitante a impressão dumadupla vitoria das tendênciasmodernas: de um lado, a pro-porção, mais elevada que a

BOAS FESTAS e... DEPOIS?

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ta: - Boas Festas!

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cos anos anteriores, de traba-thos concebidos e executadosdentro do espirito de nossaépoca; do outro, o desapareci-mento quasi total do "falso

moderno" .Este segundo ponto . é, a

nosso vêr, o mais significativodos dois, pois o que importanão é que haja muitos moder-nos, mas que haja "bons" mo-dernos. 0 modernismo, comefeito, esteve em perigo porcausa de seus falsos profetas.Para quem não sabia compre-ender a obra dos precursores,o moderno era "uma coisa bi-zarra" e os neofitos mal con-vertidos ouseram-se a fazercoisas sem pé nem cabeça. As-sim fizeram vários candidatosa poeta! sabiam que Mussetera um beberrão e puseram-sea beber. Mas não fizeram ver-sos, ou si òs fizeram, não erapoesia.

O prazer que proporciona apresença no "Salão" de variasdezenas de bons artistas bra-sileiros e estrangeiros não bas-ta, porém, para que passe des-percebida a ausência de ou-

tros. Continua, com efeito,em plena virulência, o "dis-

sidio do Salão". O mun-'do dos artistas ainda nãoteve seu Munich, nem chegoua ser "pacificado" como o dofootball. Seja de quem fôr aculpa, o resultado é totalmen-te condenável, e, além domais, constitue um erro.

A ausência, já o escrevemosem outro lugar, não é uma po-litica. Os abstencionistas pre-cisam pensar um pouco namissão do artista. Seu talentonão lhes pertence: tem porobrigação moral de fazer comque o publico dele se aprovei-te e vá se educando. Os artis-tas, por outro lado, precisamser conhecidos. Como o con-seguir sem oferecer-se á vis-ta?

Além aísso, em relação aoSalão, o calculo — si é quehouve calculo -—; foi errado.Quem fica prejudicado não é cSalão: é o pubiico e a própriaarte. Os expositores tambémnão são prejudicados; muitos,ao contrario, são beneficiados,porque os ausentes (os quais,

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IMPRESSÕES DOLÃO DE 1938

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De Henri Kauffmann — Especial para CARIOCA

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c justo que se ' diga, contamnas suas fileiras muitos artis-tas de alta qualidade» concor-rem com a sua ausência paraevitar muitas comparações.

Voltemos, porém, ao "Sa-

lão" tal como está. A visão deconjunto é das mais agrada-veis, e para isso não infíueapenas o valor dos trabalhos alireunidos. A remodelação porque passou o velho museu re-sulta, não ha duvida, numavalorização das obras expostas.

certos artistas cujo nome in-teiro é geralmente desconhe-cido. Por exemplo, ManoelConstantino está na letra "R"

e figura como: "Ribeiro (Ma-noel Constantino Gomes)".Seria muito útil, no próximoSalão, completar o catalogocom um pequeno Índice denomes, pelo mesmo processoque certas obras trazem umalista de-pseudônimos. Assim,saber-se-ia, que Ignez deveser procurada na letra "C" e

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Takaoka — "Auto-retrato"

A colocação dos quadros, em

geral, foi feliz. Basta dizer,aliás, que, entre os exposito-res, foram poucos os descon-tentes.

O catalogo, também, repre-senta um progresso sobre osanos anteriores. Apenas umaobservação: é difícil encontrar

Maria Margarida na letra "S".

0 jury, depois de um traba-lho insano resolveu dar a Ma-noel Constantino o prêmio deviagem á Europa. Seja salutarao artista a estada no VelhoMundo, onde terá ocasião devêr quanto está fora de moda,e fora de época o gênero a quese dedica .

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Manoel Santiago"Ariana

Ao lado de "Tentação", comque conquistou o prêmio, en-contram-se duas outras telas,uma das quais

"No atelier" senos afigura superior àquela: sio pintor não se libertou nelado convencionalísmo que dáuma nota de banalidade, pa-rece-nos que houve na suaexecução uma sensibilidademaior.

É digno de nota o fato deque os artistas fraquentementese enganam sobre o interesseque seus trabalhos deverão

Esf*o píf3'

despertar no publico. Isso dá-se com os artistas que têm aobsessão da técnica e .esque-cem que o publico procura, naobra de arte, uma emoção.

A mesma coisa verificou-seem relação a Bustamante Sá eEdson Motta. O primeiro, quemereceu ao Jury o prêmio deviagem no país e que figuraentre os nossos melhores ar-ristas, parece ter dado a umnu intitulado "Frutos Madu-ros" maior importância que á

(Continua na pag. 61)

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As Perturbações da Bexiga sâo perigosas

Diz-se que o organismo mudacompletamente de sete em seteannos. O certo é que, com opassar do tempo a saúde se modi-fica e em muitas pessoas de maisde 40 annos começam a appare-cer distúrbios, muitas vezes denatureza seria. Entre estes oprincipal é o distúrbio da bexiga,uma fraqueza cujas exigências,que se manifestam principalmenteá noite, quando se está bem quentena cama, sào muito irritantes.Essa debilidade da bexiga é umresultado de distúrbios renaes esi fôr desprezada, poderá tornar-se perigosa, transformando-seem cálculos, pedras O" rvstite (in-flammaçào chronica da bexiga).

Essa fraqueza que o aborrecee irrita, é resultante das sub-stancias tóxicas no sangue, queactuam como irritantes sobre osnervos e ,as membranas sen-soriaes É por isso que mesmosem necessidade alguma, a bexi-ga é constantemente chamada afunccionar.

Liberte o seu sangue dessassubstancias tóxicas e terá certezade ficar curado. Nào ha meiomais rápido e efficaz de conse-guir esse resultado do que tomaruma serie das afamadas PilulasDe Witt para os Rins e a Bexiga,conhecidas em todo o mundo.

A venda em todas as phar-macias. Compre as legitimas

TTPilulas De WlPARA OS RINS E A BEXIGA

indicadas para Rheumatismo, Sciatica, Dores na Cintura, DistúrbiosRenaes, Moléstias da Bexiga e, em geral, todas enfermidades

produzidas por excesso de ácido urico.

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QUANDO CARLINHOS cerrou os olhos

como para dormir, Ana Maria deu umsuspiro de alivio. Desde cedo que estavaali, sentada ao pé da cama, cuidando do ir-mãozinho doente, contando historias detrancoso, cantando cantigas de ninar. ECarlinhos nada de adormecer, o olhar mor-tico, revirando de um lado para o outro,percorrendo em silencio a miséria daquelequarto frio. Queimava de febre e tinha osiabios e as unhas arroxeadas. Assim ha va-rios dias.

A princípio Ana Maria pensou não fos-se nada: um resfriado, uma febrezinha á-tôa.Mas depois Carlinhos não pôde mais se le-vantar, e nesse dia mesmo ficou de cama otempo todo, a cabeça doendo, choramin-gando, o corpo mole.

Com 12 anos, ainda no tempo de brin-car com bonecas, Ana Maria tinha agoraresponsabilidades de dona de casa. Era paraCarlinhos mais do que a irmã carinhosa,porque era sua mãe, desde que seus paismorreram.

A situação era de desespero, ela o com-preendia perfeitamente. Não lhe restava

f um tostão da quantia que recebera da Cai-xa Operaria, de que seu pai fora contribuin-

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te. A vida, para os seus, sempre fora aque-Ia miséria horrível, aquele aperreio de to-dos os dias.

Sua mãe, até o dia em que sucumbiu/,'trabalhava dia e noite, fazendo bordados,fazendo "croché", fazendo flores de papelpara ganhar nickeis. Fora um destino herói-co. Mas nunca se vira resignação igualàquela,, com que a velha Mariana -—- velha,bem velhinha, aos trinta anos de idade —suportava tanto sofrimento e tanto trabalhojuntos. Podia dizer-se que era uma santa.

No fim deu para tossir. E tossia da ma-nhã á noite, uma tosse seca e áspera, masela não parava de trabalhar nem para tossir.Uma tarde não agüentou mais, de cansa-da, com as costas doendo, e foi deitar-se.Continuou a tossir, a escarrar, a botar san-gue pela boca, e de madrugada estavamorta.

Seu pai sofrerá o golpe como si fosseenlouquecer. Ana Maria o viu fora de si,inteiramente alucinado, quando levaram suapobre companheira para o enterro de cari-dade da Santa Casa. Chorava surdo, osolhos injetados, mordendo os pulsos feitoum doido.

Um mês depois, Ana Maria estava emcasa, trabalhando por sua vez numas floresda encomenda que sua mãe não tivera tem-po de terminar, quando um vizinho veio di-zer-lhe que seu pai estava no hospital: cai-

ORLANDO

ra de um andaime muito alto, na constru-ção onde se empregara havia pouco tempo.A Assistência o levara nas ultimas.

Deixando o irmãozinho de oito anos tran-cado no quarto, saiu correndo, chorandopela rua, para vêr o que teria acontecidoao pai. E já o encontrou, coitado, estiradona mesa do necrotério, branco feito cera,um fio de sangue e baba escorrendo pelocanto da boca.

Tamanho golpe de azar deixara Ana Ma-ria como sem nervos: olhou o cadáver dopai, nessa ocasião, sem uma lagrima siquer,sem compreender direito aquilo. Não per-cebia a extensão de sua desgraça. Um mêsdepois de perder a mãe, perdia o pai, edaquela maneira!

Balançou a cabeça como para se livrarde um sonho ruim, sorriu um sorriso semsentido e voltou para casa, a passos lentos,olhando o povo e a vida em derredor de sisem vêr nada diante dos olhos.

E ali estavam os dois órfãos, crianças ain-da, á mercê do destino, nessa noite fria deNatal. .Outros, da sua idade, estariamaquela hora vivendo o seu dia mais feliz,mais aberto em surpresas. E eles ali, na-quele quarto humido, nada tinham a não seraquele deserto em torno e aquela mis iriacada vez maior.

Pela manhã Ana Maria tinha saido paravêr si vendia um pano bordado — o ultimoque sairá das mãos magras e ágeis de suamãe — e vira na rua o movimento intenso,o comercio cheio de gente fazendo com-pras, as vitrinas cobertas de brinquedos ecoisas para presentes. E, como nada con-seguira, ficara até aquela hora — tão tarde!— sem uma chicara de café, sem um peda-ço de pão. Carlinhos, doente, não comeranada .

Que fazer? Ás antigas freguesas de suamãe* já recorrera e sem resultado. Todaslhe falaram da crise e nenhuma lhe com-prara nada nem a auxiliara de nenhumaforma .

Mas a verdade é que não poderia ficar

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naquela situação, com o maninho queiman-do de febre, e sem dinheiro nem para asmenores necessidades. A fome no dia se-guinte seria mais cruel. Era preciso fazerqualquer coisa, tentar qualquer coisa.

Ana Maria olhou para o quarto, pro-curando algo que pudesse vender, e viu comotudo estava deserto — desse deserto maiordo mundo que é aquele que nos cerca den-tro de quatro paredes.

Seria possível que o Menino-Deus, no in-finito de sua bondade, fosse deixar morrerassim, devagarzinho, de fome mais que defebre, o seu Carlinhos querido, seu irmão eseu filho ? Deixaria ele se consumir lenta-mente, á falta de tudo, aquele esqueleto decriança que nunca tivera infância ?

Ana Maria estremeceu a este pensamen-to e procurou afastar da cabeça, que já ti-nha zonza, a idéia de alguma injustiça dasforças divinas quanto ao seu destino infeliz.E chegou um pouco mais ao rosto pálido deCarlinhos a coberta rala e rasgada.

Depois, ouvindo, com o sentido que afome aguçara, o ressonar leve do irmãozi-nho doente, levantou-se e, tomando umabrusca decisão, se resolveu a sair do quar-to. Sair de casa, tomar ares, sentir a atmos-fera das ruas, o "clima" do Natal .

Fechou a porta do quarto por fora e foiandando. Uma vez na rua começou logo asentir o frio roer-lhe os ossos, cortar-lhe acarne através do pano fino e velho de seuvestido de pobre.

A gente que passava a seu lado era ale-gre e satisfeita. Gente com embrulhos nasmãos, conversando e rindo. Gente que iacedinho para casa, para a alegria e o con-forto de seus lares. Gente que já esperava,com o coração aberto, a Missa do Galo.

Ana Maria como que não compreendiaesse rumor de festa, esse ar de felicidadecoletiva que se estampava no rosto de to-das as pessoas. Ela trazia luto na alma e,na idade em que tudo floresce ao calor dasmelhores ilusões, sentia-se murcha por den-tro .

Não entendia como a multidão podia es-tar alegre quando havia uma criança doen-te, estendida num colchão duro, numa camade tábuas, de pobre.

Foi andando á-tôa, obscura e triste, den-tro da noite feliz .

Parava de vez em quando diante de umavitrina, olhava os brinquedos de mola, osbonecos de celulóide, os automóveis decorda, e seguia o seu caminho. Parava denovo, mais adiante, para saborear, atravésdos vidros grossos de outra vitrina, os bolosde Natal — bolos cobertos de açúcar, bolosbrancos e assobradados.

Ninguém notava os seus olhos fundos, asua boca seca, a sua pobreza evidente. Oshomens pareciam que estavam trancados eherméticos no seu egoísmo, como uns bichosferozes.

Á porta de uma bela casa, de janelas ilu-minadas, ouviu musica e gritos. Chegoumais para perto e, pela porta entreaberta,viu sobre uma mesa enfeitada de flores umalinda arvore de Natal frutíficando presen-

tes, brinquedos e bolas brilhantes, de variascores. Em redor da mesa, varias crianças,gritando, fazendo festas, batendo palmas.

Ana Maria, no que pensou logo foi noseu Carlinhos, que deixara só, abandonadoa si mesmo, com a sua febre de 40, e quenunca na vida tivera de seu um brinquedo,por mais simples que fosse, um brinquedode loja. Só as suas caixas de fósforo e depapelão, que ele sabia fazer como si fossemos trens mais rápidos e melhores do mun-do.

Nisso uma senhora idosa, rangindo naseda, e que devia ser a dona da casa, apa-receu na porta, perguntando o que ela que-ria. Queria um pedaço de pão, um poucodo que comer, um níquel, qualquer coisa—« foi o que Ana Maria respondeu.

A boa velha, com um ar maternal, sim-pies e amável, mandou-a entrar e, chaman-do uma empregada, disse que a servissemde bolo e chá.

Levaram-na para uma saleta e fizeram-na comer á vontade. A pobre menina sen-tia-se como fora da vida, comendo coisas

finas depois de haver passado mais dehoras sem comer coisa nenhuma. Era comosi estivesse no paraíso.

Quando acabou de se servir, a velha, queaté então estivera a observá-la em silencio,

perguntou o seu nome. Quem era. De quefamilia. Onde morava.

Ana Maria, a principio acanhada, masdepois, em face do ar benevolente da donada casa, mais á vontade, contou um poucode sua vida áspera e terrível. Disse da mor-te de seus pais, com as lagrimas nos olhose na voz. Falou da doença do irmãozinho,da sua infância triste e sem nada no mun-do.

Depois de ouvi-la atentamente, balan-

çando de vez em quando a cabeça com umar triste, a velha amável levantou-se, semuma palavra, e saiu, para voltar, pouco de-

pois, com um embrulho enorme nas mãos.Entregou-o a Ana Maria, dizendo:

— Leve para seu maninho doente. É um

presente de Papai Noei: um trem de ferro

que era para meu netinho.

(Concilie na poR. 34)

M.Rebello de Souza

Rua Uruguayand, 47Telephone 22-9201

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/""•ARIOCA, ampliando o seu^ corpo de colaboradores,conseguiu obter de OrigenesLessa, o brilhante escritorpaulista, o compromisso deescrever contos e crônicas es-pecialmente para esta revista.Origenes Lessa é um dos maisvigorosos escritores da novageração brasileira . "Conteur"de estilo ágil, mesclado de hu-morismo, de ironia e, por ve-zes, de malícia, os seus livros,"A cidade que o diabo esque-ceu", "Garçon, garçonette,garçonn.ere", e outros, consti-tuiram belos êxitos literários ede venda. As suas crônicas de"guerra", "Não ha de ser na-da" e "Ilha Grande", como oseu romance "O feijão e o so-nho", que figura entre os me-ihores livros de autores nacio-nais de 1938 — projetaram onome de Origenes Lessa. no

primeiro plano do panoramaliterário do país. CARIOCA jápublicou um trabalho dessenovo e interessante colabora-dor, "Um homem na vida deCharles Boyer", e hoje insereoutro conto, também de estiloleve e gracioso, mas profundonas intenções, que é "A cru-zada contra a felicidade". . .

DOUCA gente tem noticia•* dessa estranha cidade deSapotisal, perdida nos sertõesda Amazônia, completamenteisolada do que chamamos civi-lização e indiferente, por com-pleto, á nossa existência.

Para Sapotisal não ha Brasil,não ha Estados Unidos. A Eu-ropa é para os seus habitantesmais eruditos um capitulo d_Historia. Todas as conquistasmecânicas do nosso século vãose quebrar, num éco perdido,

contra a doce indiferença deSapotisal, que as aproveita ounão, conforme lhe parece.

Não é apatia, porém, nempreguiça. É felicidade. Pelomenos, foi essa a minha im-pressão quando aportei, quasisem querer, àquele mundo ine-dito, afogado no verde desa-forado da floresta. Três ouquatro viajantes que, como eu,casualmente visitaram Sapoti-sal, são de igual parecer.

Essa população desconheci-da, quarenta ou cincoenta milalmas, pôde ser chamada, semfavor, a mais ordeira do mun-do. Tudo lá está organizado,medido, ajustado, pesado. Sa-potisal não conhece a agitação,a angustia, o sonho, a intran-quilidade. É a terra que nãotem surpresas. Tem a menta-lidade de tal forma feita que ecoisa mais espantosa do mun-

do nâo lhe causa mossa. Eraesperada. Sem pressa, sempreocupação, sem temor.

Conheci o homem que levouaté lá o primeiro automóvel.Era coisa para boquiabrir qual-quer população em caso iden-tico. Pois não foi. O automo-vel penetrou na cidade buzi-nando. Galinhas fugiram espa-voridas. Um boi fechou a car-rança, desconfiado. Cavalos ásolta empinaram-se nas patastraseiras, crina ao vento. Masa gente, mesmo, não se per-turbou. "Ah! era aquilo?" Eaproximou-se, mediocrementeinteressada, como si Sapotisalcontasse ha muito tempo comas varias agencias de automo-veis que enchem todas as ei-dades do mundo com as suasdisputas e a sua propaganda.

Um dos moradores da terracontou-me que, semanas an-tes, voara sobre a cidade umgrande pássaro, de muitos me-tros de comprimento, roncandolá no alto como si em vez decoração tivesse no peito umgrande motor de centenas deHP.

— Não será o tal de aero-plano? — perguntou-me.

Não ha aeroplano, automo-vel, radio ou zeppelin que es-pante Sapotisal, por mais emdesacordo que surja com osseus hábitos, idéias e conheci-mentos.

Um bondoso velho que láconheci explicava-me que tu-do era de esperar do espiritohumano. 0 homem trabalha,pensa, experimenta. Vence,progride. Não seria de mara-vilhar que um dia se pudessetransportar automaticamente,em poucos segundos, atravésde milhares de quilômetros,que fosse á lua, que se manti-vesse parado no ar, contra to-das as leis da natureza. Tudo

I. Tudo acontece-era possível.• >?na .

*

Surpreendeu-me, acima detudo, a tranqüilidade com quedecorriam as coisas em Sapo-tisal. 0 trabalho, o estudo, oamor. Para os seus habitan-tes, o trabalho, aliás pequeno,é, mais do que uma obrigação,um prazer. Nunca vi traba-lhar-se com tanto amor, comtamanha alegria. Não ha me-moria da repreensão de qual-quer empregado. Lá nunca sefaltou ao serviço, nunca sechegou tarde, nunca houvedesleixo. Ao fim do dia estátudo em ordem nos escritórios,não fica um papei sobre amesa, e ninguém deixa para odia seguinte, consoante o ve-

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Conto de .Origenes LessaEspecial paraCARIOCA

lho brocardo, o que hoje podefazer.

As escolas são concorridas.Não se falta ás aulas, não hacaburara, pois em Sapotisaicorre-se com extremo cuidado,olhando onde pisar e evitandocascas de banana, rarissimas, etocos de pau, ainda mais difi-ceis de encontrar. Casca debanana é para o lixo. . . Tocode pau a gente arranca. . .

Assisti, a propósito, um epi-sódio interessante. Garotosbrincavam no largo. Péga-pé-ga. Corre daqui, corre dali.Era perseguido um rapagão ve-loz. Súbito, ele pára.

— Alto!O pegador detem-se. E o

rapagão cata, com escândalocoletivo, um caco de vidro, quese apressa em enterrar, reco-meçando, só depois, a carrei-ra.

*

Instinto de jornalista de ho-ras vagas, ao deixar Sapotisailembrei-me de procurar ogrande poeta da terra. Deviaser curioso. Afinal, neste nos-so espantoso Brasil, era o pri-meiro poeta a viver exclusiva-mente do seu gênio. Não viviade expediente, não fazia re-portagem policial, nem figura-va na folha de pagamento dediferentes empresas ás quaisfretava a pena para propa-gandas escusas.

Orestes Sapoty, no meupensar, devia ser um Conse-lheiro Acacio do sertão, careca,barbudo e lírico. Devia respi-rar otimismo por todos os po-ros; Marden, caboclo bem nu-trido, a decantar as delicias dohimeneu, as alegrias da pater-nidade, o amor á virtude. E asua obra havia de estar cheiade hinos á Natureza, ao Crea-dor e aos poderes constituídos.Tudo isso na mais brasileiradas adjetivações.

Falei ao meu hospedeiro so-bre o assunto. Descrevi-lhe aobra e o tipo de Orestes Sapo-ty, conforme o imaginava.Admirei-me, porém, de vê-loabrir uma boca do tamanho daporta e rir gostoso e alto.

— O Orestes? Muito boa!E contou-me que, pelo con-

trario, Sapoty era um poetinhamiúdo, nervoso, esgrouviado,muito feio e distinguira-se,não pelo lirismo, pelo otimismoe pela exuberância da forma edos sentimentos. Nesse estiloeram os outros poetas. Ele,não. Era um humorista, umformidável humorista, umgrande pândego.

Não me conformei. Comoassim ? Pois um humorista era

o poeta laureado de Sapoti-sal ? Poeta laureado é sempreum cavalheiro solene, de bigo-dama, defensor do bem e dasinstituições. Mas o amigo ex-plicou que estava justamentenisso a originalidade de Ores-tes Sapoty. . .

Começou a chegar gente.Amigos para a cavaqueira detoda noite. Ao mencionar-se onome de Sapoty, o riso afloroua todos os lábios. Um riso desimpatia, de respeito, de gra-tidão. O grande Orestes. E oriso transformava-se logo emgargalhada, rememoração na-tural dos seus poemas humo-risticos, das suas boutades, dasua verve irresistível.

Um rapaz dirigiu-se para ocentro da sala.

"A tua indiferença" . . .poema de Orestes Sapoty. . .

E recitou, por entre arre-bentar de risos, os versos dopoeta. Não me pareceu nadade extraordinário. Era umasimples queixa de amor dirigi-da pelo poeta á mulher ama-da que o desprezava. Não ovia na rua, tratava-o como a?odos os outros, sem ler nosseus olhos o seu grande, o seuinfinito amor. . .

Espantei-me. Onde estava agraça ? Aquilo me parecia umacorriqueira produção de liricosuburbano. De humorista é quenunca...

Mas como se explica ?Onde o motivo de riso ?

O rapaz olhou-me sem com-preender. Eajuntou:

Orestes é casado.E daí ?E a mulher gosta dele,

naturalmente.E então ?Pois aí é que está a gra-

ça. A falar de indiferença . . .Quando ela também é loucapor ele. . .

E os versos são dirigidosa ela ? — arrisquei.

Mas está claro, rematouum dos presentes.

A minha incompreensão nãoimpressionou. Eu era burro.Alguém trouxe um dos livros.E por entre desventramentosde gozo leram-se outros ver-sos. Num, ele descrevia umacriatura que passava ao ladodo marido com seus dois seiostentadores... Quando falouem seios o riso redobrou e ou-vi um comentário meio sufo-cado:

Dois seios! Como si ai-guma mulher tivesse quatro'Quá! Quá! Quá! Quá! Quá!

O desespero com que o poe-ta a descrevia, o desejo quemostrava sentir, a vontade demordê-la e beijá-la eram fes-tejados clamorosamente.

Impagável! Um homemcasado. . .

Uma poesia em que eleamaldioçava o trabalho, fontede riqueza de Sapotisai e in-contestável benção divina, co-mo próprio dos tolos, dos es-cravos e dos imbecis, foi umsucesso. Ora que idéia! Amai-diçoar o trabalho! Só mesmodo Orestes. . .

0 .seu livro sobre a morte,em que ele a dizia preferívelá monotonia conjugai, á comi-da a horas certas, á admiraçãodos contemporâneos, foi lem-brado como uma das coisasmais cômicas de que ha me-moria.

Outro falou num trabalhoem que ele condenava o ma-trimonio indissolúvel. Garga-lhada geral. Aquele Orestesera um pândego!

E um longo poema em quese lamentava da incompreen-são, da estupidez dos seusconterrâneos, falava em sofri-mento, em dôr, no isolamento,na desgraça de sonhar, dequerer, de desejar, quasi aba-lou os fundamentos da casacom o riso chocante e comuni-cativo de todos.

Formidável, o Orestes!Formidável!

Irresistivel, porém, foi a no-ticia trazida por um recém-chegado. Sapoty tinha no pré-Io um livro: "A Cruzada con-tra a Felicidade" .

Contra o que ?Contra a Felicidade. . .Quá! Quá! Quá!

E o recém-chegado explicouque Orestes defendia no livroa mais engraçada das teses:que a felicidade, a vitoria, osdesejos realizados embotavamo espirito, esterilizavam a ai-ma. Que era preciso sofrer.

Que, numa terra onde todoseram felizes era necessárioque cultivasse cada um, cari-nhosamente, todas as suas pe-queninas agonias e dores pas-sageiras com uma volúpia ine-dita. Que a saúde, o bem es-tar, o alimento garantido, oamor correspondido, estanca-vam as fontes do espirito. Quesó o sofrimento fazia sonhar,crear e produzir.

Expostos o plano do Jivro, agargalhada estrugiu mais forteque nunca. Fantástico, origi-nal aquele Orestes!

E os presentes, vinte outrinta pessoas, sairam caminhoda casa de Orestes Sapoty, avivá-lo pelo imprevisto impa-gavel da sua tese.

Eu desisti de acompanha-los. Tinha medo e pena de vêro poeta. E pus-me a pensarem como devia sofrer aquelehomem com a ironia feroz dasua gloria. . .

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rl. PARA CUMULO DOS MAJJST)COMEÇOU A ME DOER UMMOlAR. TUI A UM qiNTISTAPARA QUE M'0 ARRANCASSE.£ EllL ME DISSE:

'LOPES.NAO SABE QUE 7C% DAS PESSOAS^

AC/MA DOS 17 ANNOS TEM MAUHAuTOt \A CAUSA ESTÁ NOS DENTES POUCO LIM' {POS USE 0 CREME DENTALCOLGATE, QUE ELiMlNAA CAUSA IJ>0 MAU HALITQ. J

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11

Rodolfo Maia,

primeira figura

masculina do

film

"QNDE estás, felicidade ?" é o titulo do^ novo film brasileiro que será lança-

do ainda este mês na Cinelandia. Essa pe-licula é uma nova demonstração do esforçodiretorial de Mesquitinha, que já conduziuos artistas que interpretaram "João nin-guem" e "0 bobo do rei". Mesquitinhaaparece, também, entre os interpretes, comonaquelas duas películas, embora, desta vez,para se aplicar com mais ardor e entusias-mo á função de diretor, não tenha reserva-do para si mesmo um dos papeis primaciaisdo film, no qual faz apenas um tipo comi-co de velho, dando as oportunidades cen-

Mesquitinha, diretor

de "Onde estás,

felicidade ?"

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Carlos Barbosa, uma figura secundariada película

trais a Alma Flora, graciosa figura de atriztriunfante no palco e no radio, e a RodolfoMaia, um dos mais brilhantes galãs jovensdo nosso teatro, que já foi elemento derealce das companhias Procopio Ferreira ejayme Costa e, ainda agora, integra o vi-torioso elenco dirigido por Delorges Cami-nha, no Ginástico. Rodolfo Maia é o atorbrasileiro que mais tem trabalhado do ci-nema, desde "Favela dos meus amores","0 samba da vida", e "Maridinho de luxo".No "cast" -"estão ainda Oscar Soares, NilzaMagrassi (do elenco de "O bobo do rei" e"Bonbonzinho"), Dyrcinha Baptista .(queatuou em "Alô, alô, Carnaval" e "Bonbonzi-

nho), Wanda Marchetti (interprete desta-cada de "O bobo do rei"), Othelo (do elen-

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Atitude de Alma Flora, protagonista de"Onde estás, felicidade ?", especialmente

para CARIOCA

co de "João Ninguém"), Luiza Nazareth(da companhia do Ginástico), Carlos Bar-

bosa (do elenco de "Bonequinha de seda","Alma e corpo de uma raça" e "Maridinho

de luxo"), Lourdes Maia, Abel Pêra e ou-tros. "Onde estás, felicidade?" é um ar-gumento de Luiz Iglesias, extraído da co-media de igual titulo, representada comêxito em todo o Brasil, e que teve, entreseus creadores, a inimitável atriz cômicaConchita de Morais. Por todos esses mo-tivos, reunindo um "cast" valioso e valori-zada pela direção de Mesquitinha, "Onde

estás, felicidade ?" promete constituir umverdadeiro sucesso e ¦ despertar o interes-se publico. *

GRÁTISEstá doente ? Quer saber o que tem ?

Mande nome, idade, profissão, residen-cia, envelope selado para resposta, en-

dereçado á Caixa Postal 509 — Rio.

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Esboços biográficosNELSON E

€tiAXUÍ£?-CCL

NELSON EDDY nasceu em Providencie*, Rhode Island. em 1901. Tem 1 metro e 80 de altura,

cabelos louros e olhos azues. Gosta de todos os «portes Freqüentou a Escola Normalde Rhode Island, colégios noturnos e e-.tudcu também por correspondência. Foi telefo-

nista e entrou depois para a imprensa em Filadelíia. Descobriram que tinha boa voz e deram-lhe papeis em "A taxa do .casamento' , "Piratas de Poniance", etc Estudou então canto emDiesden e Paris Em 1933 foi contratado pela Metro, aparecendo em "Da Broadway a Holly-wood", "Amor de dansarina". "Folias de estudantes", etc Sua grande chance veio porém aolado de Jeanette MacDonald em "Oh, Marieta" Outros Hims: "Rose Marie", "Primavera" e "Aprinceza do Eldorado", todos com Jeanette; "Rosalie", com Eleanor Powc-ll; "Aventura

paratros', também com Jeanette; "Balalaika", com llona Masey; estes dois ultimos ainda nào ter-minados, E' solteiro o não pensa em casar Endereço; Metro-Goldwyn-Mayer Studios, CulverCity, Califórnia, USA

• 20 *

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não deixe que uma cutis imperfeitaEMPANNE SUA BELLEZA!

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Use, o Méthodo Poiid's- um creme para cada Pelle

aPELLE INTERNA e

a PELLE EXTERNA!

npODA cutis normal, necessita do doi.*cremes, pois Iodos nos lemos (luas

pelies. Vemos apenas a Pelle Kxlerna e sóobservamos ps seus defeitos. Mas. em ver-dade, as rugas, os puros dilatados, os cravos,as espinhas, as manchas... todas estas im

perfeioõcs, tem sua origem na Pelle Interna;Para manter sua Pelle Interna limpa, e

actjva, fuse, sempre, o ( -old Cream Pond'SL. para a Pelle Kxíerna. use o (remeKvancscente Pond s.

Todas as noites, limpo a pelle com ColdCream Ponds. Tire todo o creme. Repita,esfregando mais creme, rapidamente. Tire-onovamente e applique o Creme ICvauescenLéPonds. Faca esse- tratamento, também, to-das as manhas.

Para maquillage uniforme, antes de passarpó de arroz, applique uma leve camada deCreme Kvancscente Ponds.

Mrs. Lalrobe lioosevvíl Jr.(in-lara : **< .ulit Ochui 1'uihIVabranda ns ru^as vxt ruonltnaria-mente O C.ronc KviuuxniU'INiniTs, «tá pra/.«r m- usar. <t«làt» leve <¦ suave**.

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te sobre esse assunto. Betteestava começando uma carrei-ra e Nelson era já um regentede orquestra muito popular.

— Ainda que você atinja o"estrelato" e venha a ser uma"estrela" de renome mundial,continuará vivendo simples-mente como a esposa de umregente oe orquestra.

Bette concordou. Casaram-se em 1932 e foram morar emuma casa modesta, servidos pordois criados e compraram tam-bem um carro modesto. Suasreuniões eram alegres, masdespretenciosas. Nesse am-biente Bette viveu os cincoanos mais felizes de sua vida.Ha um ano, entretanto, tudofoi mudando gradativamente.A casa tornou-se pequena pa-ra receber os convidados deBette e o carro muito velhopara conduzir a "estrela" aosjantares e festas. Entretanto a"estrela" continuava falandosobre o seu casamento com umentusiasmo delicioso. Marido emulher' compreendiam-se ma-ravilhosamente.

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Bette Davis e Harmon Nelson se desavieram. E o divorcio foi a solução

TWTINCUEM poderia calcular*^ que* depois de seis anosde perfeita felicidade conju-gal, Bette Davis e HarmonNelson subitamente se sepa-rassem, declarando

"mcompa-

tibilidade de gênios" . *Em Hollvwood é muito co-

mum haver, incompatibilidade,

principalmente si a mulherocupa uma situação de maiordestaque do que o marido.Quando a esposa tem um nomede cartaz, quando recebe mi-lhares de dollars por semana,quando mantém uma casa lu-xuosa e dá festas magníficasás suas. expensas, vem quasi

• 22 k

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que fatalmente o pedidodivorcio do marido obscuro,que muitas vezes é considerado um simples "objeto" dentrode casa.

Mas o casal Bette Davis-Harmon Nelson nào estavadentro desse circulo. Antes docasamento ponderaram bastan-

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— Si eu pressentir que ai-guma coisa está pondo em pe-rigo a minha felicidade conju-gal, fugirei com meu maridopara muito longe. E si a minhacarreira perturbar a nossa vidaem comum, não terei a menorduvida em deixá-ia para con-servar meu romance. . .

Essas eram as palavras deBette ha bem pouco tempo.Entretanto alguma coisa per-turbou sua felicidade conju-gal. E ela não fugiu com omarido para muito longe. Dei-xou-o simplesmente em casa efoi para

"Nevada" descansar...Naturalmente, os reporters pe-diram-lhe informações sobreaquele fato medito. jamaisBette havia saido de Holly -wood. a não ser na companhiado marido.

— Estou descansando, ape-nas. Não ha nada de mais emtudo isso. Eu e Nelson conti-nuamos felizes . . .

bntretanto, quando Betlefoi outra vez encontrada hapoucas milhas de Hollywood,em companhia de sua mãe, osreporters pediram a opinião deNelson sobre isso.

— Eu e Bette ainda não re-solvemos nada. Estamos ape-nas experimentando uma se-paração para saber si seremosmais felizes um longe do ou-tro. . .

Evidentemente eles não ha-viam combinado o que diriamaos jornalistas, porque a res-

posta de um era a contradiçãodo que o outro dissera. Estãosimplesmente experimentandoviver um sem o outro. . . En-tretanto o plano de vida con-íugal de Bette e Nelson nãopoderia ser mais irrteressante.

Eram felizes e originais. De-pois que Bette começou a re-ceber um salário á altura doseu renome, que alugou umacasa principesca e comprouum carro maravilhoso, Har-mon resolveu tornar-se inde-pendente, financeiramente fa-lando. Todas as suas despesaseram separadas. Pagava ascontas da casa e as suas pro-prias contas, mas não interfe-ria no dinheiro de Bette. Du-rante anos tudo correu muitobem; Harmon sentia-se con-tente por arcar com as despe-sas da casa, e Bette radiante

por poder comprar os casacosde pele que muito bem en-tendesse sem que seu maridose arripiasse com ás contas.

Por que razão depois deseis anos surgiu essa incompa-tibilidade ?

Teriam descoberto falhasum no outro, que jamais ha-viam suspeitado antes ? Isso équasi impossível. "Ham" eBette conheciam-se ha muitotempo, antes do casamento, e

(Concluo na pag. 62)

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A VIDINHAPor Mauro Cunha —

ACABOU

I- Premiado no Concurso Permanente deContos de CARIOCA

IOSÉ Maria torceu as mãos** com desespero. Uma vezmais, após centenas de vezes,a cena que marcara o inicio dasua tragédia perpassou, brutal-mente nilida, na sua retinaobsecada. Fora tudo tão bemcombinado, tão fatalmente ar-ranjado que, nos primeirosinstantes, não podia, não que-ria acreditar na realidade. E omotivo que o levara a debru-çar-se no muro do Viadutofora tão futil, tão singelo queainda agora ele sentia nervo-samente vontade de rir. . .Claro que ele não se queriamatar. Matar para que? A suavidinha era de certo modesta,mas tão boa, tão boa! Não.Quisera somente, exclusiva-mente apanhar uma medalhi-nha, um "santinho"

que lheescorregara das mãos e estavaali, bem na beirada do abismo.*Apenas fora um tanto infelize fizera com que o pequenoobjeto tombasse definitiva-mente, enquanto ele própriodeslizava de borco no parapei-to. Sentira-se neste momentoexato, seguro fortemente pormãos enormes que o fizeramvoltar á posição vertical ea voz áspera do guarda fê-loabrir desmesuradamente osolhos.

Então, . . querendo sui-cidar-se, hein ? E assim tãomoço. . . Não lhe serviu deexemplo o caso de ontem ? Eo do outro mês ?

Tentara explicar:-~f. Mas, "seu"

guarda, osenhor se engana. Está enga-nado, sim. Eu ia só agarraruma coisa ali na beirinha.

Ali onde ? Si eu não vejonada . . .

E o guarda, examinando-cda cabeça aos pés, convence-ra-se certamente de que eleera um indigente que procura-va fugir á miséria da vida.Não adiantaram as suas expli -cações.

Não, senhor. Vamos atéa Policia. Você vai dar o no-me, profissão, etc, e receberum bom "sabão"

do delegado.Mas, "seu"

guarda . . .

*

Na Central da Policia, por

cumulo do azar, andava oBandeira, o repórter mais sen-sacionalista da cidade.

Que foi ? Que foi ? Ten-tatlva de suicídio ?

E já corria para o telefone.Depois voltou.

Como é o nome ? Comofoi ?

E no outro dia, não obstan-te os seus protestos — voz depobre não é ouvida — lá sai-

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ra, bem no cimo da terceirapagina, aquele horrível tituloque ele sabia de cór; "Mais umencobardado que tenta contraa existência". E seguia-se otexto que ele conhecia, pala-vra por palavra:

"Ás 15 horasde ontem, o guarda-civil nu-mero tal impediu, etc, etc. . .

O fato em si não era muitacoisa, embora ele sentisse de-sejo de esganar o Bandeira. 0pior tinham sido as consequen-cias, as terríveis conseqüências.Logo no outro dia, quando sai-ra do xadrez, onde tivera quepassar a noite, e entrara no ar-mazem em que ganhava o pãoque o sustentava, correra-lhe opatrão ao encontro.

Desgostoso da vida,hein! Que me diz disto aqui ?

E agitava incrivelmente ojornal que ele, sovina comoera, tomara presumivelmenteemprestado.

Que me diz ? Vamos,fale. Heih ? Não se queriamatar? Ora, não seja besta!Olhe, e vá saindo, sabe! já es-tiveram aqui tres ou quatropessoas para saber o que tinhaacontecido com o "meu caixei-rinho". . . Vá saindo, vá! Nãoquero amolações. E os tais jáolhavam para mim como si fos-se eu a causa do que vocêquis fazer. Ora bolas! OrafOra!

Perdera o emprego, perderao pão, perdera o entusiasmo,perdera o prestigio. E em casa'Lá estava o tio Amando, b/açòscruzados, fisionomia inteira-mente fechada, pronto parajogar-lhe egoisticamente nacara* todo o desabafo dos pro-prios fracassos.

— Querendo matar-se, nãoé ? Você, meu sobrinho, primode meu filho, filho da minhairmã! E eu a pensar que vocêhavia de subir, de trabalharsempre para pagar-me comgratidão e prazer o teto pobreque lhe, dou. . . Eu a permitirque você privasse com meu fi-lho e você de certo a incutir-lhe idéias ruins! Logicamentepor isso que o rapaz me trou-xe notas más da escola. . .Talvez o tenha viciado até. . .

Aquela ofensa o fizera co-rar de espanto e cólera. La-grimas amargas queimaram-lhe o rosto.

Mas o tio prosseguia, exal-tado cada vez mais pela pro-pria continuação das suas pa-lavras.

E terminou gritando:— Rua! Rua! Cachorro'Medroso!

Cachorro, ele! Ele que mui-tas vezes mentira para que oPedrinho escapasse de sersurrado! Que tantas vezes. . .ah! nem valia a pena lembrar.

Depois. . . só, sem pão esem. lar, caminhara 24 horaserrantemcnie até se deixar cairnaquele banco onde agora es-tava.

Naturalmente fora a outrojornal para desmentir a histo-ria. Mas, o pessoal da reda-ção sorrira apenas.

— Nós sabemos, nós sabe-mos. O senhor nào se queriamatar, não é ? Sim, nós sabe-mos, sim .

E continuaram o serviço oua palestra.

Não acreditavam que fossementira aquilo tudo. Não acre-ditavam que ele estava con-tente com a sorte. Não acre-ditavam -- por que, por que ?— que ele era feliz. . .

*

A praça agora estava intei-ramente deserta. E, olhandoem volta, José Maria sentiusubitamente a necessidade imperiosa e gritante de ter ai-guem junto de si, alguém queo escutasse piedosamente elhe abrisse os braços e lhe dis-sesse com doçura:

— Eu acredito em ti.Alguém. . .£ uma imagem se desenhou

diante dos seus olhos, a ima-gem de uma velhinha morta hacinco anos, uma velhinha queo deixara tão só quando foraembora, uma velhinha que ohavia de abraçar com muitaternura, que havia de choraicom ele ou de fazê-lo rir, umavelhinha que lhe dera o ser.

E José Maria sentiu comonunca a falta de um beijo ma-terno, este beijo que ele nâoteria nunca mais.

Dentro de si se foi forman-do uma idéia de revolta. Aidéia cresceu, cresceu, crês-ceu . . . José Maria teve raivade ter nascido pobre, de nãoter mãe, de ter perdido tudo,de ser publicamente um suici-da fracassado e ridículo, de nãoser compreendido. Mas o quemais o enraivecia era o fato dese terem metido no seu cami-nho, de terem transformado,alterado, deturpado, envene-nado, estragado a sua vidinha,sua vidinha tão boa, tão vaziade aspirações, tão contente,tão satisfeito, tão. . .

José Maria começou a cho-rar baixinho. E agora ? Quefazer? Recomeçá-la? Conti-nuá-la? Como? Será que ha-viam de permiti-lo? Então eledeixaria que lhe ditassem as-sim as linhas do seu própriodestino ? Não! Ele mostraria,mostraria. . . o que ? Que maislhe restava sinâo seguir a su-gestão que seus irmáos-ho-mens lhe tinham feito com

tanta brutalidade? Sim. . .seguiria a sugestão. Chama-vam-no de suicida ? Pois eleseria um suicida. Um suicidacompleto. Havia de lançar-selá de cima e estatelar espeta-cularmente o seu corpo no as-falto! E a maldição do seu au-to-crime cairia sobre a cabeçae afogaria o coração do guardacivil, do delegado, do Bandei-ra, do patrão, do tio, de todos,aqueles que o julgavam covar-de e que estragaram, envene-naram, deturparam a sua vi-dinha tão boa, tão feliz, tãosatisfeita!

Ergueu-se. E seus passos,histericamente animosos, lou-camente resolutos, levaram-noao destino final que a Fatah-dade lhe designara um dia.

O burguês plácido e satis-feito meteu o palito na bocae tomou o "Correio". Seusolhos percorreram indolente-mente as colunas do noticia-ri. Pararam por acaso numadelas. Leu á meia voz. "Da

crônica policial.Tentando segunda vez con-

tra a vida, um jovem atirou-se do nosso Viaduto, tendomorte, quasi instantânea. Tra-ta-se, conforme se verificou,de Fulano, etc. Segundos antesde morrer, pronunciou umapalavra que alguém traduziucomo sendo: "Malvados". Ojovem em questão. . .".

Plácido e satisfeito, pôs afolha de lado, com um mucho-cho vulgar. Teve um único co-mentario:

— Imbecil!

t^sou, agora/\I O PRIMEIRO )/ DA CLASSE, /l MAMÃE ^^ 1^. /____?• ^v B

m> * L^, // ?**

AS sab bati nas, as provas dc1\ exames accuaes e, princi-palmente, os "tests", exigem so-luçõcs immediacas.Os meninos precisam ter seus ce-rebros bem nutridos de phospha-tos para respostas rápidas, porqueo phosphoro é o combustível docérebro.O Phosphato de Horsford, alémdc ser o tônico dos nervos e detodo o organismo, é agradável aopaladar: tem sabor de limonadaAs mães dão Horsford ás crian-ças para garantirem sua memo-ria contra o cansaço.

Phosphato ÁcidoHorsford

TONIFICA 0 CÉREBRO E ACALMA OS NERVOSStandard

• 24 *7.7:

Por JOHN G. HOWER -:¦ Espeaal^HM|#esse respeito? De mais a maisos jornalistas sempre me em-baraçam terrjvelmente. Per-guntam: de todas as cidadesem que já esteve, de qual gos-tou mais? A dificuldade todaestá em lembrar-me das cida-

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des onde estive. Foram tantase me diverti tão pouco! Comopoderei saber qual me agradoumais ? Não é qualquer coisa de

embaraçoso, isso ?E em seguida o jornalista

me põe outra vez atrapalhadocom a perguntinha clássica:"que tipo de mulher prefere ?"Está claro que não me atrevea dizer que prefiro as louras,sendo minha mulher morena...Faço também uma pequena re-ferencia á minha mãe e nãctenho mais assunto. Creiomesmo que o que eu disse não

poderia, de maneira nenhuma,interessar aos leitores.

De mais a mais não meacredito nenhum tipo roman-tico. E não posso também fa-

zer declarações sobre a minhacarreira porque jamais penseiem vir a ser ator, e, por maisque trabalhe no cinema, pensoque continuo sendo a negaçãodo artista. . . A minha carrei-ra veio a mim e não lutei porela. Foi uma questão de sorte,nada mais. E confesso que ain-da hoje não compreendo bemo segredo do cinema. A his-toria que eles arranjam para agente e a que denominam "co-

ossal" parece, sempre, umamistificação contra o publico.

Nâo sei discutir papeis nemposso avaliar o que me vai bemou mal. Creio que estou sem-pre mal em todos e não com-preendo como o publico metolera no cinema, entre tantosartistas de valor.

Fred pára um pouco paratomar respiração e em seguidapergunta muito interessado:gosta de pescar? E continua.

— Para mim pescar e ca-car são duas coisas que meabsorvem inteiramente. Soucapaz de passar horas e horassem dar uma palavra, esperan-do que o peixe morda no an-zol. Ha poucos dias estive nasmontanhas, fazendo uma pe-quena caçada. Quasi fui devo-rado pelos mosquitos. Masmesmo assim continua sentin-do a mesma atração e estouesperando as minhas duas se-manas de folga, prometidaspelo estúdio para prosseguir acaçada. . . Mas desta vez ireipreparado para passar a noiteno mato. Levarei luvas grossase mosquiteiros. Náo haveráperigo de ser devorado pelosinsetos. . .

Aqui Fred faz uma pausa edepois lembra-se de uma coisa

que lhe aconteceu quando es-tava nas montanhas. Encontrouum sujeito que o conhecia."Você veio de San Diego, nãoveio" ? Fred disse que nâo, quetinha vindo êie Los Angeles,mas o homem não acreditou."Tenho a certeza de que so-mos amigos, apesar de não selembrar de mim". Fred disse-lhe então que talvez fossemuito parecido com o tal ra-paz de San Diego, mas que po-dia garantir que havia chegadode' Los Angeles. 0 homemzi-nho conformou-se com o caso,mas saiu ainda desconfiado.Fred acredita que ele o tives-

se visto no cinema e acabassefazendo uma tremenda con-fusão entre os três: o amigo, o"astro" e o Fred em pessoa.

Fred ri-se com a lembrançado incidente e de repente dáum pulo.

— Deusí Quasi 15 horas!Tenho que ir encontrar-mecom Lilian. Hoje é dia de anosda cozinheira e precisamos le-

yar-lhe um presente. Vamostambém fazer uma série decompras. Não sei si ela aindame estará esperando, pois oencontro estava marcado paraas duas e meia. . . Mesmo qur:já tenha ido embora, não seaborrecerá quando lhe disserque estive sendo entrevistado.Ela ficará radiante. Apenas nãosei si conseguirá tirar do queeu disse qualquer coisa oare-cida com uma entrevista dum

"astro". Não fiz mais do querepetir as coisas que disse an-teriormente e que tanto desa-gradaram Lilian. Mas por queserá que não posso levar a sé-rio essa questão de carreira nocinema ? Tudo me parece va-zío e estranho. . . Pode dizeraos meus leitores que continuo'sendo o mesmo de sempre eque apesar de não ter assuntoquis dar uma entrevista paradar prazer á minha mulher. .

Fred levanta-se. Está termi-nada a entrevista. Na reali-dade ele não disse nada denovo e está ciente disso Masé encantador saber como umrapaz com a popularidade deFred, com a situação que ai-cançou no cinema, continuatão simples e despreocupadocomo qualquer rapaz de umabomba de gasolina . . .

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PERGUNTAS DOS "FANS" •>'

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4.c lugar

5.° lugar6.' lugar

7.° lugar

8.° lugar9.° lugar

10.° lugar

FILMOMETRO DE "CARIOCA"

Deanna Durbin (Universal), com 96 pontos;Dorothy Lamour (Paramount), com 75 pontos;Alice Faye (20th. Century-Fox), com 62 pon-tos;Tyrone Power (20th Century-Fox) e RobertTaylor (Metro), com 60 pontos;Nelson Eddy (Metro), com 56 pontos;Shirley Temple (20th. Century-Fox) , com 47pontos;Jeanette MacDon3Íd (Metro) e Loretta Young(20th Century-Fox), com 44 pontos;

4 Cary Cooper (United), com 40 pontos;Errol Flynn (Warners) c Martha Eggerth(Tobis-Ufa), com 37 pontos;

Don Ameche (20th Century-Fox), com 33pontos.

Como prometemos no ultimo numero, publicamos hojea letra de "The Cirl Friend of the Whirling Deivish", de Al Dubirí,'ohnny Mercer & Harry Warren, do film da Warners, "Carden of

ie Moon" :

She's the gírl friend of the whirling dervísh,She's the sweetest one he's found,But ev'ry night in the mellow moonlight,While he's out dervishing with ali his might,She gives him the run around,AH the boy friends of the whirling dervíshAre his best friends to his face,But there's no doubt,When he isn't about,They ali come hurrying to take her out,She leads him a dizzy pace,He dreams of a Hindu honeymoon,He doesn't drcam that ev'ry night when he goes out to make

an honest rupeeShe steps out to make a lotta whoopeeOh! the love son-g of the whirling dervishHas a sweet and tender soundBut will he burn if he ever should learnThat while he's doing her a real good turn,She gives him the run around.She's got a nervish,Throwin' him a curvish,Which, of course, se doesrTt derservish,Poor old whirling dervish!

E apresentamos também hoje as letras das melodias de "Uma

familia gozada", o film mais interessante da carreira Bing Crosby.

T, Seus nmi iilailnssaberão apreciar uma bôa sobremesa. Offe-reça-lhes o delicioso Doce de Goiaba emCalda, Marca PEIXE, fabricado de frutasescolhidas, com o mais rigoroso escrúpulo.

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Aliás, isso nos lembra que por ocasião do lançamento aqui no Riodesse film, a publicidade da Paramount não mencionou uma só vezo nome de Bing, preferindo dar a Fred MacMurray e Eilen Drew o"estrelato" do film. Não sabe o pessoal da Paramount que BingCrosby tem muito mais fans no Brasil que Fred e Eilen reunidos ?Bem, mas isso não* vem ao caso; o que interessa são as letras de"Uma família gozada". Todas as musicas desse film são de JamesMônaco e john Burke. Eis a letra da primeira,

"Laugh ànó Cal! ItLove":

Why that sigh ?Who has upset you ?Don*t let it get you,Simply laugh and call it love..Hearts don't break,That's just a rumor. . .Where is your humor,Can't you laugh and call it love ?You'll see where a big affair can soon be very small;The first hundred tears are the hardest of ali.You'11 forget,And there'11 be new arms;And haven't you arms ?So just laugh and call it lovcf.

A segunda musica, tão bonita como a primeira, é "Don't LetThat Moon Cet Away" :

lt's one of those nights for adventure,We cught to be recklessly gayWho knows what we'II find,So if you're ircclined,Don't let that moon get away.Your eyes have a way of revealing,The thoughts that you really should sayIt may be romance,So while there's a chance,Don't let that moon get away.And dont let this meeting adjourn,And don't be so ready to go;For now is the right time to ScarnWhat ev'ry young heart should know.These moments dont happen so often;It doesn't seem right to delay,If you feel it too,Whatever you do,Don't let that moon get away.

E, por fim, eis a letra de 'Tve Cot a Pocketful of Dreams":

Pm no million3re,But l'm not the type to care,'Cause Tve got a pocketful of dreams;lt's my universe,Even with an empty purse,'Cause l've got a pocketful of dreams;Wouldn't take the wealth of Wall StreetFor a road where nature trods,And I calcula te l'm worth my weight in golden/ods.Lucky, lucky me, I can live on luxury,'Cause Tve got,Yes! Tve gotA pocketful of wonderful dreams!

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1

Por hoje é só. . . Mas não percam o próximo numero deCARIOCA, pois então publicaremos quatro letras das musicas queIrving Berlin apresenta em "A epopéia do jazz" e "Danse comigo".

"Z-G-lt&CiAL • 28 *

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Hoot Gibson tem 4(3anos e Ray Milland 3 3, Roz -zante Silva, cie Porto Novo doCunha, Minas Gerais. Raynasceu cm Drogheda, Irlanda,e já fez cerca de trinta films,

„. sendo "0 lírio dourado","Amemos outra vez", "A

prin-cesa das selvas" e "Idilio nasselvas" os mais conhecidos.Seu ultimo trabalho é "Men

VVith Wings", com LouiseCampbell e Fred MtecMurray.Atualmente ele filma "Say Itin French", com OlympeBradna.

_ [Mão sabemos por queRichard Barthelmess abando-noü o cinema, e muito menospor que nâo foi o artista es-colhido para a nova versão de"A Patrulha da Madrugada",*Nestor Maia, de São Paulo.Entretanto, é justo que espe-remos um bom film desta vez,já que Erro! Flynn, Basil Rath-boné, David Niven e outro?bons artistas encabeçam celenco. A biografia de Bar-thelmess sairá num dos proxi-mas números.

—— Herbert Marshall temuma perna artificial, Mimou-che, do Rio. Ele foi ferido naGrande Guerra e teve uma das

pernas amputadas. Mesmoassim, ainda é um grande ar-lista. As letras de "Louca

pormusica" já foram publicadas

aqui, em CARIOCA. Volí.quando quiser, Mímoúçhe. . .

David Niven nasceuem KfrriSmuir, Escócia. L umrins r¦ í!.;iix>s mais disputadosde Hollywood. . . Estudou nafamosa escola militar de Sand-hurst, na Inglaterra, e serviuna Ilha de Maita. Acabou de-sistindo de sua carreira militare tentou o cinema, com Ale-xander Korda. Teve algumêxito, mas o seu nome só co-meçou a ser notado quandoDavid foi para a America em1935. Entre os seus principaisfilms estão: "Rose Marie",com Nelson Eddv e JeanetteMacDonald; "Balneário de lu-xo", com Francês Langford eSmith Ballew; "Fogo de outo-no", com Walter Huston eMary Astor; "A bem-amadainimiga", com Merle Oberon eBrian Aherne; "A carga dabrigada ligeira", com ErrolFlynn e Olivia de Havilland;"Ceia no Ritz", com Annabel-Ia e Paul Lukas; "A oitava es-posa do Barba-Azul", com Ga-ry Copper e Claudette Col-bert; "Precisa-se tres mari-dos", com Loretta Young c

joel McCrea, etc. Seu ultimofilm é "A

patrulha da madru-

gada", com Errol Flynn e BasilRathbone. Endereço: SamueGoldvvyn Studios, 7210 SantaMonica Boulevard, Hollywood,

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... que faz sombraao calor é a nuvemde Roupasde puro li-nho - em meiaconfeção des-de 190S000na

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* 29 •

Califórnia. U. S. A._„_. Frank Capra nasceu

em Palermo, Itália, a 19 demaio de 1897. Tem 1 metroe 64 de altura, cabelos e olhoscastanhos. Estudou na Escolade Arte Manual de Los An-geles e na Escola Técnica dePasadena, Califórnia. É casadoGosta de golf, caça e pesca.Entrou para o cinema em1921, fazendo films pequenospara a Columbia. Esteve depoiscom Hal Roach, como assis-tente de diretor. Tornou-sefinalmente diretor, mas só com"A lei do mais forte" foi no-tado pelos produtores. Seusprincipais films são: "Subma-

rino", com jack Holt e RalphGraves; "Dirigivel", com osmesmos artistas; "Loura e se-dutora", com Jean Harlow eLcretta Young; "O ultimo chádo general Yen", com BarbaraStanwyck e Nils Asther; "Da-

ma por um dia", com MayRobson e Warren William;"Aconteceu naquela noite",com Claudette Colbert e ClarkGable; "A vitoria será tua",com Warner Baxter e MyrnaLoy; "O

galante Mr. Deeds",

com Gary Cooper e Jean Ar-thur;

"Horizonte perdido",

com Ronald Colman e JohnHoward, etc. Seu ultimo filmé "You Can't Take It WithYou", com James Stewart e

jean Arthur. Está sob cçntratona Columbia e é cidadão' ame-ricano naturalizado.

Kay Francis, DeannaDurbin, Dorothy Lamour e Ty-rone Power são, respectiva-mente, da Warners, Universal,Paramount e 20th. Century-Fox. Veja no numero 158 deCARIOCA a relação completados artistas da Fox, HenelâNunes de Souza, Rio. Esta re-vista já tem publicado diver-sas fotografias de "Suez", nasquais aparecem Ty e Annabel-Ia. Quasi todos os artistas exi-gem os "coupons"

para a re-.messa de fotografias. É só?...

—-— "The Crowd Roars"só será estreado aqui no Brasilem meados de 1939, HelenaDurães, de Mogí das Cruzes,São Paulo. Idem, quanto a"Just Around the Comer";Não sabemos si Roulien faráalgum film. Idem, quanto aAugusto Henriaues. Rav Mil-

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land fará 34 anos a 3 de ja-neiro de 1939. Errol Flynntem 2.9 anos e Cary Coopertem 37. Nelson Eddy canta acanção

"Senhorita" em espa-nhol.

—— Clark Gable, Claudet-te Colbert, Greta Carbo e Bet-te Davis ocupam, respectiva-mente, o 11°, 22°, 20° e o27" lugares no nosso Filmome-tro, Sá Holindesco, de BelcHorizonte, Minas. Natural-mente, o Filmometro de CA-RIOCA não é um espelho fieldo valor dos artistas; apenas

queremos mostrar quais os ar-tistas que estão interessandomais aos perguntadores destasecção no momento. Quanto ásua idéia do concurso, vamos

pensar. Bem me lembro da-

queia resposta que lhe dei, re-ferente aos "murder cases", deS. S. Van Dine, Manoel Fer-reira, Rio. Realmente, BasilRathbone apareceu como PhiloVance em "The Bishop Mur-der Case", isso em 1929 ou1930. O serviço que você es-tá organizando é realmentemuito interessante e pratico.Escreva-me sempre contando •

os resultados, sim ? Quanto aocaso de Simone Simon, aquilo

que dissemos é a pura verda-de. . .

Sentimos muito, Pero-Ia Azul, Rio, mas não pode-mos publicar as letras que pe-de. Talvez, entretanto, vocêas consiga nas casas de musica.Si não conseguir, mande-nos oseu endereço para que a aten-

damos de qualquer maneirjf Eescreva os nomes das musicasem inglês, sim ?

'Cry, baby, cry" Hãoé dc film algum e, por conse-guinte, não podemos publicar-lhe a letra, Mary Gr Ann, Rio.Escrevam, entretanto, aos Ir-mãos Vitale, rua Sete de Se-tembro, edifício do "Pare

Royal", Rio, que talvez sejamatendidas. Caso não consigam,procurem nas casas de müsi-ca ou então façam o que dis-sémos a Pérola Azul.

Como você deve tervisto, Errol Flynn já está emnono lugar no nosso Filmome-tro, Perigosa, de Sorocaba, SãoPaulo. Consideramos Errol umdos melhores artistas do ciifie-ma e não é sem razão que es-

peramos ansiosos por ."The

Sisters", onde Errol tem —-

assim dizem os critico^ amerí-canos — a melhor performan-

. ce dramática de sua carreira.Atualmente, os estúdios quenos dão cs melhores films sãcos da Warners e os da 20th.Century-Fox.

Tyrone Power já dei-xou o Rio, Ondina Carvalho,de Pouso Alegre, Minas, mas

prometeu voltar em 1940. Será

que volta mesmo ?. . . Até lá,entretanto, muitos outros ar-tistas de fama visitarão o Rio.

Jane Wilhers, por exemplo, jádeve estar a caminho. Escreva

para Richard Creene aos cui-dados dos estúdios da 20th.Century-Fox; seus últimosfilms sâo: "In Old Kentucky",com Lorelta Young, e "The

%ttle Princess", com ShirlevTemple — ambos em técnico-fer. O esboço biográfico deAlice Faye saiu no numero.151 de CARIOCA e o de Ro-nald Colrnan sairá muito bre-vemente. Quanto a Dick Cree-ne, já estamos reunindo dadoLpara a sua pagina nos "Esbo-

cos".Eliane Engel só fez

"Maria Bonita", Manoel Dias,e não no<- consta que conti-nuará a lilmar. Conchita deMoraes também está afastadado cinema e Carmen Mirandaé solteirissima... Desde "Cida-

de mulher", Carmen Santosnão fez mais nada. Agora, en-

ftretanto, ela prepara a filma-gem de "Barbara Heliodora"."A eterna esperança"' pareceque está i<endo filmada em SãoPaulo. Não é preciso ser-seartista de teatro para trabalharno cinema. Ha artistas queentram diretamente para o et-nema, sem nenhum estagiono teatro; outros entram permeio do radio ou por meio dealgum concurso.

_j Ha dois Frank M .Thomas. no cinema, Judy An-derson, dc São Pauio: o sêniore o junior. O sênior é um po-pular figurante dos films daRKO-Radio e o junior é aque-le garoto que apareceu em "A

sorte de Tim Tyler", um filmem série da Universal. ComoFrankie é mais conhecido queo pai, acho que você se referep ele na sua carta. Frankienasceu em Nova York, a 9 deabril de 1922, e seu ultimo

,film é "Nancy Drew Detectí-ve", com Bonita Cranville.

Muita coisa já temospublicado sobre Robert Taylor,Marly, de São João da BoaVista. Entretanto, aqui fica cseu pedido para que Dante Or-golini entreviste o "astro" de"Três camaradas", que hapouco terminou "Stand up andfight", com Wallace Beery eFlorence Rice.

O desenho animado aque você se refere é de LuizSeel, Carioca, de São Paulo.Seel vem se batendo ha muitotempo pela realização de dese-nhos animados no Brasil e játem conseguido fazer muitacoisa interessante. O elencode "Louc^

por musica" é o se-

guinte: Deanna Durbin, Her-bert Marshall, Cail Patrick,Arthur Treacher, Helen Parish,

jackie Moran, Mareia Mae

jones e Nana Bryant. Veja oesboço biográfico de Olivia deHavilland no numero 164 deCARIOCA. Espere pela bio-

grafia de Bette Davis num dos

próximos números. Ê provávelque

"Maria Antonieta" aindaseja estreado este ano aqui ncRio. Sim, foi Sabine Peters

quem trabalhou ao lado de LilDagover em "Segundo amor".Constance e Joan Bennett sãoirmãs na vida real. Em "Nas-

ce uma estrela", janet Gaynotusou o nome de Vicki Lester,

que é agora o nome de umalinda lourinha da RKO-Radio,Espere pelas biografias pedi-das. que sairão nos próximosnúmeros-desta revista.

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A hiótoviade uma apoóia írdereóéanh:

Syivio encontrou na praia o seu amigo José que, devidoá sua pelle bronzeada, era alvo da attençâo de todos.Vamos apostar - propôz Sylvio - que dentro de poucosdias estarei ainda mais moreno que você! O amigo duvi-dou. Após alguns dias, porém,encontraram-se novamente:Sylvio estava vermelho como um camarão, no entantoJosé tinha a pelle ainda mais bronzeada. Por que foi queSylvio perdeu esta aposta? Porque se esquecera de queé preciso proteger a pelle quando se quer expol-a aosraios solares durante muito tempo, José, porém, bem avi-sado, usara Creme Nivea, que penetra profundamentenos poros da pelle, protegendo-a e dando-lhe ao mesmotempo um aspecto bronzeado, indicador de plena saúde.

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II/ ! ;

/^HECA o -Natal, e sem que-^"' rer nos voltamos para osvros infantis. O ano inteiropassamos folheando volumesque satisfazem a nossa imagi-nação e o nosso gosto de adul-tos. Andamos o tempo todo áprocura de emoções ou conhe-cimentos necessários ao quo-tidiano da inteligência. Somoscomo que andarilhos em tomode nós mesmos ou em torno doque desejaríamos ser.

Vem o Natal, e com eleum pouco de cansaço, o enfa-do de umas sobras de ideais eo amargo de uns restos devaidades que nos deformaramno dia-a-dia da vida intelec-tual.

A infância, muita vez es-condida e até asfixiada emnosso intimo, reclama para asua convivência a volta dosheróis inverosimeis — gno-mos, feiticeiras, fantasmas,reis poderosos, príncipes en-

cantados em arvores ou passa-rinhos. A criança adormecidaou trancada a pulso dentro denós reivindica de súbito a pre-sença de fatos e objetos mara-vilhosos — parte integrante deum mundo que é todo da poe-sia.

Os romances que lemos ánoite, todas as noites, dão-nosconta da vida — da nossa vi-da, da vida que nos cerca enos limita. Falam-nos de uma

realidade que está em nos oudiante de nós. Os seus perso-nagens reproduzem tudo ouquasi tudo dos homens de ver-dade. Fixam movimentos dealma e de corpo que se identi-ficam, de certa fôrma, comosendo nossos. Falam com asnossas mesmas palavras, sen-tem com os nossos sentidos,choram com as nossas lagri-mas. São humanos e vivem co-mo a gente. Suas maneiras de

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Y ^'fmmWW CRÔNICA DE MARIO FRAGOSO ESPE

ár,cr correspondem de algum•H w modo ás peculiaridades de ca-

Áf da um dos seus leitores —• e•**^«w*

JE isso é toda a força de tais ro-

MARAE

AS CRIANÇASCIAL PARA "CARIOCA"

mances, toda a sua resistênciaao vulgar e ao efêmero.

Na época de Natal, quandoos homens, ainda os mais res-sequidos pela vida, sentem re-verdecer por dentro algo desua natureza, é obedecendo auma necessidade intima e pro-funda que procuramos o deli-cioso exilio nos mundos imagi-narios, onde os bichos falam eas coisas fantásticas se reali-zam com toda a simplicidade.

É encantados que ouvimosentão a voz macia das fadasboas, a voz carrasquenta dasbruxas, a voz fininha dosanões, a voz de sete-leguas dos

gigantes, a voz misteriosa dos

gênios, a voz diferente dosanimais — vozes que, por umaestranha acústica, repercutemno adulto cansado com umtimbre poderoso.

Chegamos a sentir, como sifosse de gente de carne e osso,a dureza de certos destinos —

das meninas maltratadas pelasmadrastas, dos garotos semsorte, das princezas infelizes,dos bichinhos caiporas.

Os impossíveis que todo osanto dia demarcam cruelmen-te as contingências humanas,nós os vemos resolvidos como

por milagre, para nos compen-sar de tudo quanto é recalqueimpertinente, que mal se aco-moda ao porão de nosso sêr.

É um Natal feliz, o Nataldo menino que sabe lêr e queprefere um livro de historias aum divertimento mecânico, aum brinquedo industrial.

As historias de Trancoso re-fletem imagens do melhor dosmundos. Arrastam-nos paraevidencias que estão muitoacima da gramática de nossavida quotidiana. Fazem brotarno espirito dos chamados ho-

mens feitos a experiência de

um novo amanhecer. E, enfim,refazem um equilíbrio que arealidade humana rompe a

cada momento ao mesmo tem-

po em que nos levam a umareconciliação com a nossa ai-ma.

7~ Q^_ (Concluo na pajç. 40)

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onclusâo da pag. 61

Mme. Du Barry era então a mina deouro para os "espectadores de escândalos".

••Seu passado se prestava, a maravilhas, ádifamação, assim os folicularios a corveja-vam, como dez anos mais tarde o fizeramcom Maria Antonieta, afim de que fossemcomprados pelos governos sem escrúpulos,as edições inteiras de seus panfletos.

Théveneau de Morande aprestou-se aomercadejo. Ele próprio escreveu a Mme. duBarry uma carta,, anunciando a amante deLuiz XV o aparecimento de uma obra,, emquatro volumes, ornada de gravuras, intitu-lada "Memórias secretas de uma senhoraequivoca" .

Toda Versalhes tremeu. Théveneau deMorande, no entanto, fez saber ao Chancel-ler Maupe que por 4 mil libras suspende-ria a edição. Os áulicos mais Íntimos dacorte propuseram aprisioná-lo secretamen-te e conduzi-lo a Paris, onde ele já não es-taria a "cem léguas da Bastilha". Aceito oprojeto partiram para Londres alguns agen-tes, Théveneau de Morande, porém, avisa-do a tempo, posto que tinha amigos emParis, amotinou a populaça contra os esbir-ros do rei que ousavam "violar as liberda-des inglesas." Dest'arte triunfou e o gover-no tomou a heróica resolução de enviar umembaixador á Londres afim de negociar,diplomaticamente, a compra das "Memórias"

desrespeitosas á "reputação de Mme. DuBarry" . A escolha recaiu no celebre Beau-marchais. A missão logrou pleno êxito, pos-to que os exemplares foram queimados eThéveneau de Morande recebeu a paga de32.000 libras. Quanto a Beaumarchais, aembaixada não contribuiu ao aumento desua fortuna, pois mal chegou a Versalhes,exultante com o sucesso, Luiz XV falecia,aos 10 de maio de

'1774.

*

A corte do novo rei não tinha quaisquermotivos para endossar os ódios de Mme.Du Barry e seus partidários contra Théve-neau de Morande. O panfletário, por seuturno, não manifestou escrúpulos em ofe-recer seus serviços aos comensais de LuizXVI, passando, no dizer de Beaumarchais,"de "scroc" a cão de fila". Aceitou o en-cargo de "fiscalizar, cm Londres", os re-fugíados que redigiam então o "Correio daEuropa". Não obstante seus antecedentes, crei aceitou a conversão súbita de Théve-neau de Morande, acreditou em sua lealda-de e concedeu os créditos solicitados paracompra dos libelos que se preparavam con-tra Maria Antonieta. Os argus de Paris, nãctardaram a descobrir que Théveneau de Mo-rande era o autor das verrinas, cuja pater-nidade, de comum acordo, dera a Pelpore,seu amigo e concorrente.

Homem que jamais se atrapalhou em coi-sa alguma, propôs á Maria Antonieta acompra do "Correio da Europa", readqui-rindo o credito que esteve a pique de per-der junto a corte e, ao mesmo tempo, sa-bendo das prevenções da rainha, publicoua "Vida de Sua Alteza Sereníssima o Du-que de Chestres", que agradou sobremodo a"austríaca" .

*

As águas turvas da revolução francesanão foram propicias a Théveneau de Mo-rande. Todas as suas tentativas fracassarame o "Argus Patriota", que tentou publicar,não teve êxito.

Defendendo a causa da monarquia, foisuspeito, escapou por milagre dos massa-crês de setembro, e morreu placidamente a6 de junho de 1 805.

Em sua vida agitada se mediu, algumasvezes, com Voltaire, Beaumarchais e Robes-pierre, enriqueceu pela intriga, na abomi-nação completa'de escrúpulos, honras e dig-nidades, termos inexistentes no minúsculodicionário de sua precária moralidade. . .

TECIDOS FINOS DE

ALGODÃOj/~^~~~\ FABRICA I

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ENSACIONALA VITAMINA QUE CONSERVA A CUTIS, E' UM DOS

COMPONENTES DO CREME DE ALFACE.0 Creme de Alface contém o vitamina que conserva a Juven-

tude da cutis. Esta descoberta foi realizada depois de 4 anos de estu-dos e investigações. O Creme de Alfaceé duplamente embelezador, porque con-tém a ativa vitamina que regenera a

pele. Todas as pessoas que o experi-mentam ficam maravilhadas C*om o seu

efeito, pois torna os poros invisíveis,

sem obstruí-los e deixa a cutis mais jo-vem, mais fina e mais clara. A vitamina

que contém o Creme de Alface estimu-

Ia e acelera o processo de reprodução

das células, com as quais a pele experi-

menta uma renovação completa. Cre-

me de Alface é o tônico da cutis! Cre-

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CONTO TRISTEE NATAL(Conclusão da paj?* 1.5.)

E oferecendo-lhe ainda um pequeno en-velope:

— Tome isto aqui para comprar um re-médio para ele. Vá para casa, vá com Deus.

Ana Maria beijou, comovida, as mãos dagenerosa dama e pediu licença para ir sain-do, as lagrimas correndo abundantes peloseu rosto magro. Lagrimas felizes.

E foi andando, quasi correndo, para casa.Olhou o céu e viu o céu estrelado, a luapálida.

No caminho só pensava na alegria deCarlinhos, quando acordasse no dia seguin-te com um presente de Natal na sua cabe-ceira. Carlinhos, coitado, era dos tais quenunca tiveram siquer a felicidade de acre-ditar, como os outros meninos, em PapaiNoel, porque nunca fora visitado por PapaiNoel.

Certamente o maninho, com a surpreza,seria capaz até de melhorar, de ficar bomde repente, passar logo a febre e ele se le-vantar para brincar com o trem de ferro pelochão de tijolo — foi o que Ana Maria ima-ginou. .......

E assim, num instante, chegou á casa decômodos, onde morava.

Foi com alma nova que transpôs o corre-dor escuro e humido e abriu a porta doquarto, fazendo tudo para nâo gritar todaa alegria que lhe ia por dentro do espiritoinfantil.

Entrou, pé ante pé, e quando chegouperto da cama do irmãozinho, já pronta acolocar, com mil cuidados, o presente aoalcance das mãos do pequenino enfermo,estacou, surpresa: Carlinhos tinha o olharparado, fixo numa restea de luar que lhebatia no rosto, um sorriso magro nos lábios.E estava frio, frio. . .

Longe, os sinos da igreja tocavam as pri-mejras chamadas para a Missa do Galo...

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PESSARIOPRESERVATIVO

A DAMA ELEGANTE E- FINAUSA SEMPRE A PHILRGYNR

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Por amor, amizade, ou simples cortezia, o presente -— * l

deve ser agradável. A "ela", para as boas-íestas, dê-lhemeias "Çoquètte" "Caricia" e "Capricho". Ao ver abeleza de suas pernas, tornada perfeita pela finura e

qualidade das meias, sentirá esse "írisson" emotivo queé todo um poema de reconhecimento ao feliz doador.

Transparência, elasticidade e absoluta homogeneidadeda malha, constituem o nosso lema de 100 °/0 de perfeição.

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Exija, na palma do pé, o carimbo a fogo da nossa marca

FABRICA mOUSS€Lin€-S. PRULÓ

ida j(doorigi uai.

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diabo, 0 pessoal vai fazer cada comenta-no! Por que? Só um "cego" não percebe.Carmencira quer, talvez, que Papai Noel po-nha nos seus sapatos um boneco. Um boni-to, boneco, com 1 metro e 80 de altura.Um boneco vivinho, com corpo e alma, comfigura de gente. . . Si puder, Papai Noel,bem parecido com Tyrone Power. . .

T

Onde andará Roxane. No Rio? Em SãoPaulo? Em Belo Horizonte? Nâo sabemos^A gente nunca sabe onde Roxane está . Va-mos procurá-la ?

Por favor, telefonista. Uma linha.

— Não está. Queira desculpar.O repórter não se dá por vencido.Roxane! Roxane! Onde estás que não me

respondes ?!!!. . .Roxane está em São Paulo. Vamos insis-

tir com a telefonista ?Alô!!!... 23-1910?... CARIO-

CA?... Um momentinho.? ? p

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¦ m,

á~\ Natal está aí. Logo mais Papai Noel

^r andará pela cidade. Si bem çjue o "ve-

ihinho", com o matenalismo da vida mo-derna, tenha perdido um pouco do seu pres-tigio, ainda se fala nele. Fala-se só, não.Fazem-se pedidos. Dirigem-se biihetinhos.Mandam-se recados.

Durante o mês de dezembro, ha criatu-ras que criam juizo. Comportam-se me-lhor, na esperança de receber a, recompen-sa. . . E não são só as crianças que acre-ditam em Papai Noej . Não. Ha muita gen-te grande que espera, com paciência, a vi-sita do homem carregado de brinquedos. Ar-tista de radio, então, ha em quantidade.Uma porção .

No outro dia, pensávamos no Natal. La-res estão em festas. Famílias reunidas. Opapai que passou o dia, suando, na cidade.A mamãe que cuidou dos doces. Todos séjuntam. Os Reis Magos vêm anunciar aboa nova: nasceu o Menino Jesus. Os si-nos tocam. O galo canta. Todos ganhamalguma coisa. Só o peru perde a vida. Virarecheado. Farofa, azeitona e rodela decvoj. . .

A tarde, lá fora, está convidativa. A ei-dade perdeu aquela atmosfera de calor. Ovento traz e leva coisas. Trouxe, sim. Oque? Vejam, como num instante, a gentesabe de uma porção de segredos.

Quem fala ?Ora. . . Bôa-tarde. Como vai?

Escuta. Lembrei-me de você agora.Mentiroso ? Não. É sério. Quero que me

responda uma pergunta. Sobre o que? Pa-pai Noel!. . . O velhote das barbas bran-cas. . .

Justamente. Vamos. Diga. Qual foi oseu pedido? Nâo faz. Seja boazinha. . .

0. K. Não se fala mais nisso. Sim.Sim. . .

Carmen Miranda não quis revelar o pe-dido que fez a Papai Noel. Ou antes. Pe-diu sigilo. Coisas intimas. Entretanto, é o

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' «8 ^ _B __f ,-JJ«_.^k — Pronta a sua ligação. Alô!!!... São

¦P fi ^'km\ ^w Paulo.}... Fale com Rio.,M ¦í Do outro lado, a voz de Roxane. %* S.' jft*- jf ./' < /^J ¦— Alô, príncipe!!! Que fúria é essa?

i Wo \ ' 'lÈW i_L Wk-- ..-—l\ i ^iü- W - W-'l__lk_-

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^ill§;'___li;" 9_________i__«flui tefcyj"¦nilUi^ff

Incomodar? Que esperança! Só dá prazer.Mande as suas ordens. . .

A gente pode saber o que você vaipedir este ano a Papai Noel ?

Ah! Tanta coisa. ....Assim ?Sim. Ouça. Vou pedir para ser a

herdeira de Henry Ford, de Vanderbilt, deMorgan, Rotschild, de Aga Khan e daqueleNizam de Hyderbharabad. . .

Quem ?Nizam de Hyderbharabad... Um

camarada que tem a prata, lá na índia

Na rua Viveiros de Castro ha um apar-tamento, que é uma alegria. Festa cons-tante. Baile todos os dias. Não sabem?Lá, moram as Irmãs Pagas. Conhecem?Ora. . . Isso é lá pergunta que se faça.

— Elvira está? Não? Então, chama Ro-sina. Também serve.

Conversamos seguramente quinze minu-tos . Que prosa!

Tanto Elvira como Rosina são duas cria-.turas interessantíssimas. Sabem falar e man-

.Concfue na pag. 50)C4£fe£*7C«CL

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USICO POR SEMANA'.";'.'¦ '•'¦

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ANTENOGENESSILVA

COM Antenogenes Silva, deu-se um caso

interessante. Logo que chegou ao Rio,foi "crismado". Ganhou um qualificativo,não foi "o tal". Podia ser pior. Entretanto,foi bem divertido.

Como lhe aconteceu isso ? Da seguintemaneira: apresentado a um dos nossos "di-

retores" de "broadcasting", o homenzinhcperguntou-lhe:

Antiogenes Silva?Não senhor. Antenogenes.Antiogenes Silva.Perdão, cavalheiro. An-te-no-ge-nes.

An-te-no-ge-nes Silva.Pois é. An-ti-o--ge-nes. An-ti-o-ge-

nes Silva . . .Viu que nâo adiantava retificar. Ao se

despedir, disse:Si resolver alguma "coisa" a meu res-

peito, não se esqueça do Silva. Do "Silva daSanfona", percebeu?

'— Não tenha duvida.Atenogenes Silva nasceu em Uberaba, no

dia 30 de outubro de 1906. Mineiro dequatro costados. E bom filho. Como RosárioFusco, que é de. Cataguazes e Emil Farhat,que nasceu em Bicas. Antenogenes Silvavive sempre falando em Uberaba. Da suagente. Do povo daqueia zona. Daquele re-canto maravilhoso de "El Dorado". . .

VEM DA INFÂNCIA

Desde pequeno que Antenogenes tocasanfona. É compositor também. Tem pertode ,'04 musicas gravadas. Entre os .seus su-cesses, destaca-se "Feiiz de quem ama",valsa de parceria com Ercilio Marques. "Mo-

mentes de amor", tango , com a colabora-ção dr Progresso Ardauny. Com ErnaniCampos tem "O Carnaval é rei"!", marcha."Pisando corações", valsa. "Viver é beijar!",e "Dor, nossa companheira". Entretanto,nada se compara com a "Ultima serenata",valsa de sua exclusiva autoria.

Possue- um "accordium", sanfona de 8baixos, que lhe custou aproximadamentedez contos de réis. Conseguiu impôr-se ao

publico. Firmou-se no conceito de todos.Caiu no domínio do Brasil.. .

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Antenogenes Silva, numa poseCARIOCA.

para

UM POUCO DE SUA VIDA

CARIOCA, proseguindo em sua "enquê-

te", apresent.1, hoje, o perfil artístico de An-lenogenes Silva. Vamos dar a palavra aomais comentado dos nossos acordeonistas.Fala, a seguir, o "Silva da Sanfona":

— Sou mineiro legitimo. Nasci em Ube-raba, que, como toda a gente sabe, é umacidade bonita. Foi aí mesmo que comeceia tentar o destino. Gostava da sanfona quemeu pai tocava. Com ele e com a paciênciaque me dispensava, aprendi. E nunca maisdeixei o instrumento. Tinha doze anos crecebia convites para tocar em festas. Aos

dezesseis, comecei a receber propostas paratocar em clubs de Ribeirão Preto, em SãoPaulo. Ia sempre, orgulhoso da importância

que atribuíam á minha arte. Os aplausosrepercutiam e pouco tempo depois era cha-mado a São Paulo, onde toquei na Recorde na Educadora. De São Paulo vim para oRio, onde tenho sido feliz. Acabo de comple-tar cem gravações de musica de minha au-toria e execução.

Por que não experimento outros instru-mentos? O acordeon me satisfaz de modocompleto. Uma concertina como a que pos-suo é uma riqueza! Corresponde a todos osanseios de um artista. E o acordeon é uminstrumento que o mundo vai reconhecendo.Nos Estados Unidos, por exemplo...

Antenogenes mostra-nos "The AcordeonWorld", revista especialmente dedicada ao

* 38 •

acordeon e acordeonistas.Por esta publicação pode-se calcular

a importância desse instrumento na Ameri-ca do Norte. Ao mesmo tempo que a socie-dade em geral, interessam-se pelo açor-deon organizações escolares, associaçõesescoteiras, etc. Recentemente, Paul Whit-mann, o "rei do jazz", depois de um concer-to que lhe fora oferecido por Tito, um dosmais perfeitos acordeonistas do mundo, de-clarou á imprensa:

"Estou deslumbrado! Nunca vi nadasemelhante, em grandeza!. . ."

É pena — concluiu Antenogenes —

que entre nós um instrumento tão belo etão sugestivo não haja ainda ressoado comodevia. Mas, tenho a certeza de que não estálonge o dia em que terá influencia. Vence-rá. Pode escrever. . .

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PARA O ÁLBUM DO RADiO-FAN — DEL RIOi

Artista exclusivo da Organização Bying-ton, atua nas emissoras Cruzeiro do Sul eCosmos de São Paulo. Interpreta muitobem rumbas, pasodobles e musicas mexi-

canas. Apesar de muito jovem é um vete-rano do radio paulistano. Já atuou na So-ciedade Radio Nacional, do Rio de Janeiro,

• 39 •

por uma quinzena, tendo agradado, deven-do fazer na mesma nova temporada, em1939. Mede 1 m,70, é forte, tem oíhosgrandes e negros e é solteiro.

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O NATAL T1 GURÍ QUESABE LER!(Conclusão da piag. 33).

0 Natal do guri que sab"lêr é, por isso mesmo, um Na-tal encantador. A literatura

destinada ao publico mfantilestá atraindo, cada vez, me-

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PHOSPHATINEFALIERES

o meu mingau predilecto ••

lhores nomes. Aí estão Montei-ro Lobato, um precursor, comsuas historias lindíssimas, des-de as "Reinações de Narizi-nho" a "0

poço do Visconde","Os serões de Dona Benta", eas "Historias de Tia Nastacia" ;Mello e Souza (Malba Tahan),com "Tudo é fácil" e outros li-vros de matemática pitoresca ede contos, em colaboração coma professora Irene de Albu-

querques; esse interessante"Teatro da Criança", de Jora-cy Camargo e Henrique Pon-

getti, contende dezoito episo-dios cênicos ilustrados por Al-ceu; as Historias da Velha To-tonha">de José Luiz do Rego,com ilustrações de Santa Ro-sa, de quem também apareceu"0 circo", álbum premiadopelo Ministério da Educação;"Historia de bichos", de An-tonio Barata; os livros interes-santíssimos de Erico Veríssimo,desde "Os três porquinhos po-bres" ás "Aventuras de Tibí-cuera" e "Urso-com-musica-

na-barriga"; as "Historias de

João Tajá", de Dante Costa; osdois volumes do "Tapete ma-

gico de lia- Lúcia", de llkaLabarthe; o volume das "Fa-

bles", em francês, de EdgardSoiger Belaír, com bonecos co-loridos, de Luiz Sá; "Um

pas-seio na floresta", desenhos dePaiva, e versos de Rodriguesde Mello, e uma infinidade deoutros livros infantis nestesúltimos tempos aparecidos.

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BONECOS E TEXTO DEAUGUSTO RODRIGUES.

Olga Praguer Coelho vai escrever um livro sobre

a vida dos peixes, que vêm estudando com acura-

da atenção. . .nu. ...»Mesquitinha fornecerá á Lamartine Babo a sua

receita infalível para engordar, si este lhe fome-

cer em troca a sua formula de Belexol, que ga-rante a beleza em dois dias... _Silvinha Mello ingressou no club de equitaçao de

Taubaté e esta domando corseis braviosi. . .Si as canelas de Túlio de Lemos fossem enxerta-das em Nuno Roland os dois chegariam a ter es-tatura normal. . .Carmen Miranda tomou au-Ias de inglês, para poder di-xer a Tyrone Power: "Alô,

bichão! How do you domoreno ?"

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O SUCESSO DA SEMANA

Damos como sucesso nesta semana osamba de Nássara e Roberto Martins "Meu

consolo é você", magnificamente gravadopor Orlando Silva, o "astro" da SociedadeRadio Nacional. "Meu consolo é você" é umsamba que tem agradado muito. Eis aqui aletra integral:

Meu consolo é vocêMeu grande amor eu explico porqueSem você sofro muito, não posso viverSem você mais aumenta o meu padecerTudo fix sem quererMeu grande amor eu peço desculpa a

você.

Mas si por acaso você não me perdoarjuro por DeusQue não vou me conformarPois a minha vida sem você é um horrorEu sofro noite e diaE você sabe por que:Meu consolo é você. . .

NOTICIÁRIO

De volta de sua viagem pelos Estados doNorte, Dilú Mello trouxe muitas recorda-

ções, tantas que não coube tudo na sua re-cente entrevista para a CARIOCA. Ha pou-co encontrámos Dilú Mello e ela esteve-noscontando mais alguma coisa de interessan-te. - "Quero

passar em revista, sucinta-mente, as lembranças que trago do Norte,— disse-nos a simpática folclorista. Elassão muitas, e de todos os Estados por quepassei. Mas algumas, mais do que outras,não posso calar. Por exemplo: minha viagemfoi interrompida em Fortaleza, pela RadioSociedade de Fortaleza, estação PRE-9. Aicantei durante quinze dias, tendo dado umrecital no Teatro José de Alencar. Vim en-cantada, principalmente, pela gentileza doSr. Dumma, diretor da estação, e pela deKalua, um magnífico pianista, diretor-artis-tico da PRE-9 e que está organizando o seu"broadcasting" . Em Manaus, estive vendo apequena emissora local e soube que o ope -roso atual interventor do Estado do Ama-zonas, Dr. Álvaro Maia, vai construir umaemissora de potência maior. Na PRE-8 deRecife, cantei contratada por uma grandefirma comercial e pelo Grande Hotel. En-fim, tive em toda parte uma acolhida cari-nhosa que dificilmente esquecerei. E, co-roando todo este êxito, recebi um telegramaque muito me honrou. Veja. Dizendo isto,Dilú mostrou-nos o seguinte telegrama;"Presidente da Republica incumbiu-metransmitir-lhe seus aplausos pela obra quevem realizando da difusão folclórica musi-cal brasileira. Cordiais saudações. — Alzi-ra Vargas" .

— Este telegrama — terminou Dilu Mel-lo — deu-me ainda mais esperanças edentro destes dias embarco para o sul dopaís, afim de continuar a minha "tournée"...

Alberto Ribeiro e João de Barroassinaram contrato cem a OrganizaçãoByigton, como autores exclusivos. Inicia-seassim uma nova fonte de trabalho para ocompositor popular. Outros dos autores queserão contratados muito breve: OswaldoSantiago, Milton de Oliveira, Haroldo Lobo,Amaro Silva e J. M. de Abreu.

—-— Francisco Alves gravou a marcha

"Rema, rema", de Haroldo Lobo e Nássara.Deverá estrear-se em 6 de janeiro,

na Tupy, do Rio, o famoso Trio ColombianoHermann Hernandez, que tanto sucesso vemalcançando em São Paulo.

A peça do conhecido teatrologobrasileiro Raymundo Magalhães Júnior,

"Amulher que todos querem", será levada ao

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Zezé Porto e lldefonso Norat, cantores cinterpretes de "sketches", atualmente afãs-tados da atividade teatral, estão-se apre-sentando no radio, em programas que têm

despertado vivo interesse

microfone do "Teatro Tupy", da PRG-3, napróxima/ segunda-feira, 3 de janeiro.

-Edgar Proença, diretor do RadioClub de Belém, tem uma ótima orquestraem sua estação: a que dirige Cuiáes de Bar-ros.

Tivemos oportunidade de ouvir agravação da marcha "Historia antiga", de J.Cascata e Nássara, e do samba "O homemsem mulher nãô vale nada", de Roberto Ro-

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berti e Arlindo Marques. Ambas as cnusicasforam gravadas por Orlando Silva, e estãomuito boas.

"É só mudar de proceder", marchade Ernani Campos e Antenogenes Silva, foigravada por este ultimo.

Dorinha Peixoto é uma cantora de"folk-lore" de Pernambuco, de um belotimbre de voz. Poderia vir para o Rio semsusto, pois ia desbancar muito medalhão.Dilú Mello, uma das nossas maiores folclo-ristas, ouviu-a, de passagem pelo Recife, eficou encantada.

—~— Manoel Monteiro gravou em dis-co Odeon, para o próximo Carnaval, duasmarchas de Sá Róris e jocafé, e de Sá Rórise Clóvis Maméde, sendo a primeira,

"Terra

Americana", dedicada á Colônia Portuguesano Brasil e a segunda á Radio Educadora. .

CORRESPONDÊNCIA

Carajá, de Bragança — Seu pedido jáfoi atendido num dos nossos números pas-sados. Viu? Si não viu, procure vêr.

Quanto a você, Everaldo Fontes Freire,(?), eis aqui a letra que você pede, a letra

da marcha de Alberto (e não Alfredo, comodiz você) Ribeiro e João de Barro "Sem ba-nana":

Sem banana macaco se arranjaMas viver sem amor não é canja

Seu Bonifácio anda tristeNão sei como resistePois desde mil novecentos e umPede um beijo e nâo ganha nenhum

O meu amor foi-se emboraVivo sozinho agora

Quero você seja lá como fôrNão se pode viver sem amor.

DAMITA, de Montes Claros, quer sabersi Albenzio Perrone é brasileiro, casado, equal o seu endereço. Albenzio Perrone, aoque parece, nasceu em Paris; é solteiro e

recebe cartas na Radio Educadora do Rio"de

Janeiro.LUCIOLA S. MESQUITA, de Avaré, faz-

nos quatro perguntas. Eis as respostas ásperguntas: Io — Não, Mesquitinha nãôé casado com Ismenia dos Santos, assim co-mo não pertence a nenhuma família Mesqui-ta, de São Paulo, pois seu verdadeiro sobre-nome nem é Mesquita: é Bastos. 2o —Francisco Alves é casado, sim, mas sua es-posa nâo pertence ao radio. 3o — Quemfoi que disse que Manoel Reis não ia maisgravar? Nós? Não, senhora: ele não vaigravar para este Carnaval, porém, depois. . .veremos. Sim, sua voz é muito expressiva.Nas valsas, principalmente. Portanto, émuito provável que se dedique apenas agravar valsa. Nós tínhamos feito uma en-trevista com ele, mas, não sabemos porque, não saiu. Breve faremos outra. 4o —-Si podemos fazer o favor de publicar a le-tra de "Caprichos1 do destino"? Impossível,mau grado a nossa boa vontade: passou detempo e os editores não nos fornecem maisa letra. Entretanto, si não nos falha a me-moria, essa valsa já foi publicada aqui nestasecção. . .

ÍBRAHIM, de Niterói — O endereço deDyrcínha Baptista, presentemente, é: Ra-dio Club do Brasil, rua Bitencourt da Silva,3o andar. Ali ela receberá a sua cartinha.

DEUSDEDIT MEDRADO, de Salinas —

Agradecemos a sua atenção pela musicabrasileira. Nós fazemos o que podemos aquinesta secção, publicando tantas letras quan-tas nos é possível. O" "Sucesso da seYnana",porém, é um só. Disseminadas pela secção, éno entanto —* e você pôde vêr com seuspróprios olhos — costumamos colocar umaou outra letra de maior realce, quer na ven-dagem, quer no agrado publico. Repetimos:nós fazemos o que podemos". . ,

Marly Cunha, do Rio. Você já temnos escrito diversas vezes, não é? E nãotem recebido resposta, não é? Pois aqui vãoas respostas ás suas perguntas. l.a) — Ocantor Alfredo Brandão trabalhou no filmnacional "Teréré não resolve", com Mesqui-tinha. 2.a) — Não podemos publicar, porenquanto, a sua fotografia no "Álbum dosRadio-fans" principalmente por uma razãode peso: Ele não nos cedeu nenhuma foto-grafia nas condições exigidas. 3.° — Nãosabemos porque ele deixou o programa

"Ho-

ra Bolas", mas cremos que tenha sido porfalta de tempo. 4.°) — O programa doqual Alfredo Brandão é diretor-artistico in-titula-se "Programa Guarani" e é transmi-tido pela Radio Guanabara. 5.°) — Sin»,ele é o que se pôde chamar "cantor-via-

jante", pois costuma ir muito ali ao Estadodo Rio 6.°) — Carlos Galhardo é sol-teiro. 7.°) — Escreva-lhe pedindo a foto-

(Continua na pag. 63)

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• 43 • C-O^ICNC<L

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Jorge Fernandes diante do seu I Ifl "Auto-retrato", menção hon-

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Jorge Fernandes, talentoartístico a procura do

aminho definitivo'.7^.;#-7^

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tor e a sua atuação como ta-cultor. É que Jorge Fernandescuida, esculpindo, da plastici-sação de canções mais bonitasdo seu enorme repertório. Comrara felicidade 'ele vern pias-mando na argila brasileira asformas que as cantigas cari-nhosas sugerem á sua sensibi-lidade.

Resulta desse amálgama dosom e da forma uma esculturamuito expressiva, cheia de mu-sicalidade .

Todo o Brasil ouviu "More-

ninha", musica e letra da com-positora baiana Ceorgina deMello Erisman. Pois bem: sitodo o Brasil já

"ouviu" "Mo-

reninha", que todo o Brasil"veja" a "Moreninha",

quehoje apresentamos aos nossosleitores. Além desse trabalho,Jorge Fernandes tem outros,entre os quais merece referen-cia particular.

"Banzo", inspi-rado na celebre pagina musical

Eis a interpretação plástica àacancao "Moreninha"

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Aflita", um vigoroso bronzedo cantor e escultor

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AO que sabemos, quatro ar-'**¦ tistas altamente repre-sentativos do meio radiofônicobrasileiro se dedicam á outrasmodalidades da arte indepen-dente da musica, razão princi-pai da popularidade de cadaum. São eles: Jorge Fernan-des, Gastão Formenti, AssisValente e Nassara. Noel Rosatambém dedicou parte do seutempo ao desenho e á carica-tura, produzindo coisas cujomaior valor reside numa inge-nuidade impressionante de ex-pressão. Gastão Formenti,além de cantor excelente épintor, tendo realizado expo-sições individuais, com grandesucesso; altamente pratico, ocreador de "Maringá" aplicoua sua arte á industria, fabri-cando vi trais. Assis Valen-te, compositor aplaudidissimo,também esculpe, com umgrande sentido nacionalista,interessantes figuras em ma-deira, e desenha muito razoa-

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velmente. Nassara é desenhis-ta, aplicando-se principal-mente á caricatura; CARIOCA,"Vamos Lêr!" e "A Noite" es-tampam constantemente ostrabalhos desse autor de tan-tas musicas carnavalescas desucesso. Isto sem falar no no-tavel desenhista Santa Rosa,que já foi, ha anos, afamadocantor de "blues" . . .

*

Dentre Iodos estes, é opor-tuno destacar o nome de JorgeFernandes. Oportuno porqueele acaba de obter a "Menção

honrosa" no presente Salão daEscola de Belas Artes, ao qualpela primeira vez concorre, aolado das mais altas expressõesdas artes plásticas do Brasil.Outra razão do carinho espe-ciai com que nos referimos aJorge Fernandes está na gran-de relação que ele estabeleceuentre o seu trabalho de cxn~

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escultor e modela em barro o queas canções lhe sugerer

Reportagem de Túlio de¦-¦;.. -'.¦ .... ; M-, .'...-.:i" ¦:'- 'Z' :',Vif:%'!'- '.¦

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de rj.ecker Tavares; trata-se deurna impressionante cabeça cienegro que o bom gosto de Pro-copio Ferreira obteve para acoleção dc arte que mantémno seu palacete de São Paulo

Foi o acaso, o bom amigodos "reporters",

que nos ofe-receu a oportunidade de co-nhecer Jorge Fernandes comoartista plástico. Na mesa docafé, durante o "bate-papo"

habitual, Cândido Botelho, en-tão presente, perguntou aoseu colega:

— Você já acabou o "Píer-

rot", Jorge ?- - Não. Houve uma atra-

palhação: depois que o barroestava pronto para ser mode-lado em gesso, por descuidomeu, secou e rachou. Perdi otrabalho todo. . .

-— Mas... — atalhou orepórter, intrigado.

r— Mas - emendou Jorge

—- o "Gibi Bacurau" já está nogesso.

E m batucamos, resolvendonão interromper mais o "bate-

papo" e ouvir tudo o que fos-se possível. Foi então que fo-mos postos ao par da originaiiniciativa. E mais; que JorgeFernandes está cursando o se-gundo ano cie* escultura áa Es-cola de Belas Artes, sendo alu-no aplicadíssimo; e que ele étambém engenheiro arquiteto.Ahás esta ultima especialidadede Jorge deve interessar aosnossos leitores apenas pelo pi-toresco. A não ser que vocêspretendam mandar construiruma casa. ... O que interessamesmo é saber que Jorge Fer-nandes é artista em dois seto-res, acrescentando entre osfans do cantor um grande nu-mero de fans do escultor.

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Este baixo relevo é o primeirotrabalho de Jorge em escultu-ra. Ele bem revela a serenidade

da sua arte

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ISSO aconteceu, outro dia, num dos casi-

nos elegantes da cidade. Tocavam o Da-nubio Azul e o cronista convidou a "estre-

Ia" de ''broadcasting" para dansar.— Dansar uma valsa?! — interrogou

surpreendida, como quem não quer aceitaro convite.

E por que não? — falou o cronista.— É tão bonita!

A "estrela ' saiu dansando com o cronis-

ta e no meio da linda musica do velho

Strauss saiu-se com essa: Valsa! Hi, isso mata um casino. . .

0 fato é curioso, não ha duvida, e se

presta a divagações.

Francisco Alves, Orlando Silva, CarlosCalhardo alcançaram popularidade cantandovalsas tristes e langorosas. Logo, o cario-ca gosta de valsas. Mas só para ouvir.Dansar mesmo é que ninguém gosta. NcRio, não se ouve nos casinos ou nas "boi-

tes" noturnas da cidade, nos salões elegan-tes ou nos bailes, a valsa. Lá uma vez ououtra, toca-se uma valsa, é verdade. Ospares, porém, parecem não gostar muitodessa idéia esporádica da orquestra. E todomundo dirá como a "estrela" do "broad-

casting";— Que palpite infeliz!

• Isso acontece no Rio. No entanto, emSão Paulo, a terra dinâmica das maquina",com a sua vida industrial intensa, os cal-

• 46 *

culos matemáticos, os cidadãos cheios decifras na cabeça, não se faz outra coisa emqualquer reunião dansante. Ha valsas queficaram crônicas nos salões da Paulicéa co-mo "Saudades de Matão", que se toca comtanta insistência como o tango "La Cum-parsita".

É curioso observar-se que os bons com-positores de valsa são todos paulistas. E umdeles é esse notável José Maria de Abreu,musicista de belos recursos, autor de inu-meras composições de êxito invulgar, como"Boa noite, amor", "Italiana", "Mais umavalsa, mais uma saudade", "Horas iguais"e tantas outras.

José Maria de Abreu nasceu no inte-rior de São Paulo, numa cidadezinha, ámargem óa Estrada de Ferro Centrai doBrasil. Aquela mesmo que quando a gentevai para São Paulo, aparece um sujeito naestação gritando ? "Olha os biscoitos deJacareí. Olha os biscoitos de Jacareí".

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Marilcna ouvindo uma valsa

Na sua terra natal, com o pai, JuvenalAbreu, ele aprendeu musica. Fez as pri-

meiras composições. Acertou. As suas vai-sas e canções agradavam. Um dia, apareceuna cidade uma companhia de revistas. O

jovem não teve duvidas. Embarcou comela. E correu todo o interior do Estado,como pianista da companhia. Queria umaaventura e a Companhia de Sebastião Ar-uc!a lhe proporcionou esse ensejo.

Tempos depois, José Maria de Abreu era•jm nome conhecido. Começou a atuar noradio. Correu, com a mesma velocidadeque percorreu as cidades paulistas, todas asestações de "broadcastings" da Paulicéa.

Ha cincu anos veio para o Rio. Hoje,muito moço ainda, conta com uma enormebagagem de composições. José Maria deAbreu já compôs nada menos de quinhen-tas musicas. Dessas quinhentas, trezentas*:ão valsas.

Agora, gostaria de saber como o fan fazidéia da pessoa de José Maria de Abreu.Romântico, de cabeleira, ar tristonho, como

convém a um compositor de valsas. Deveser assim a idéia de muito fan" por aí. Qualnada. O autor de "Bôa noite, amor", é um

cidadão gordo e pacato, sem nada de ro-.•cântico. É, talvez, o único autor de valsasno mundo que não usa melenas.

(Conclue na paff. 62)

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PROBLEMASRESULTADO DO TORNEIO DE CRAFO-

PACIA

Prêmios

Io -— Medalha de Prata, coube, por sor-teio, ao concorrente Sr. Walter de Sá Car-doso, residente á avenida Manoel Moreiran. 443, em Maceió, Estado de Alagoas, quea receberá pelo Correio, devidamente re-gistrada.

2o — Medalha de prata, prêmio de com-posição, coube ao eximio colaborador e con-corrente Sr. Ernesto Auvray, residente árua Coração de Maria n. 40, casa XV,Meyer, nesta capital, a quem pomos á dis-posição, na nossa redação, á praça Mauá, 7,3o andar.

NOTA — As soluções dos problemasque constituíram esse torneio, cuja apura-

ção foi retardada a pedido, serão publica-das na próxima edição, ou na revista irmã"Vamos Lêr!" .

LISTA DOS CONCORRENTES E DECIFRA-DORES CLASSIFICADOS

Calepino (Petropolis), Roldão (São Pau-Io), Mario Santos (Santa Tereza, D. F.),Pedro Lino* da Motta (D. F. ) , Aifos (ruada Quitanda), Holstein de Sellos (rua Had-

dock Lobo), Maurício WDR. — Cer esioHreisemnois (joinvile), Américo Saraiva($aude D. F.), Roldão (São Paulo),

" Theodoro Kleuver (Nilopoli;), M. Lia (Re-

cife), Sandov.il Arroxellas (Maceió), Jca-than Soares (Gloria, D. F.l, Helena Ma,-tos (Recife) , julieta V.

gipe, Baía), Walter dece"'ó). Mme. So!onGuimarães (D. F ),(Maceió), A. Cunha "Vicfried" (S.Io), Ambrosio Fregclente (S. Paulo!

M. Serva (ItapaSá Cardoso (Ma-

de Mello — EulinaRomeu de Azevedo

Pau-Mi-

(Passo Fundo), Vicente De Luca (SãoPaulo). Luiz Dmiz (Maceió), José MariaHesket Conduru (Belém), Alcindo OttoniA. Meira (Manhuassu, Minas), ErnestoAuvray (D. F. ), Manoe! Augusto Vaz Ju-nior (Niterói), Òswaldo Franco Ferreira(D. F.), Mario Evangelista dos Santos(D. F.), Victor Souza Ciaglia (Major Ve-

cê, D. F.), Nicolau (O. N. Mendes, Rio),

joliver (Natal), Alayde Barcellos (Recife),

J. Felipe (Recife), Vera Maria (D. F.),Américo Saraiva (Rio), Nós Dois (Rio),Leopoldo Henrique Knoedt (São Paulo),Vera Maria (Rio), José Maia dos Reis(Baía), Lesskin (Sta. Catarina), Erico Mat-tos (Recife), Lourdes Tandaya (Belém),Célia F. Leal (Recife), Constantino Gomes— N. Pinto (Urca), H. Visconti (Urca),Hestia (Rio), Helena Mattos — AlaydeBarcellos (Recife* Américo Sr^aiva (Rio),capitão Guilherme Jansen Muller (Alagoas).

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PITORESCO

(Aubi Rio)

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Este enigma é um "pitoresco", perten-

cente á série "Aubi", cuja solução, si, en-viada a esta redação, será submetida a umsorteio.

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¦ eA senhorita Katherine Terrell, filha de

Mr. W. A. Terrell, superintendente das ofi-cinas e Material rodante da S. Paulo Light& Power, contratou casamento com o Sr.1B. Robert Fye, da Firestone Tire & RubberCompany, de São Paulo.

Os nubentes pertencem á alta sociedadepaulista,

SP§&iaÉ!l!Slt4SáSHâfi3»Ba¦v •" 'iZ- * ,»--¦.;/:¦_,/¦: ./¦¦-rr

B. Robert Fy© Senhorita Katherine Terrell

V0 cômico do nariz

de tomate...(Corichissao da phg. 25)

tivesse um milhão", film queteve nada menos de dez direto*res. Estava assegurada a suapermanência no cinema, e a Pa-ramount tratou de contratá-loVieram então diversas comédiasde sucesso, como "Torre de Ba-bel", "Esperto contra sabido","Seis aventureiros", "Apesar dospesares",

"No tempo do onça".

"Um sorriso para tudo", "Missis-sipi", "A filha do saltibanco", a"Folia a bordo", Entretanto, omaior sucesso de toda a suacarreira foi um papel semi-dra-matico que teve em "David Cop-perfield", onde conquistou todasas simpatias do publico como oprotetor do "pobre" Freddie Bar-tholomew.

Tendo como escritor a mesmaprojeção que tem como ator, WC Fields é muito conhecido nosmeios literários pelo nome deCharles Bogle. E' autor de di-versos livros humorísticos e atuano radio americano com grande

sucesso. Quando lhe perguntamsi não pretende voltar ao palco,Fields diz que isso seria regredirinvés de progredir. Considera oteatro apenas como uma inicia-ção para o cinema.

A Bua briga com a Paramount— para a qual fez a maioria deseus films — provocou uma por-ção de ofertas por parte de to-dos os estúdios. Fields, porém,preferiu não se prender a nenhumcontrato. Só trabalhará quandoachar que um enredo se adaptaperfeitamente á sua personalida-de Foi por essa razão que acei-tou trabalhar ao lado de Edgar

Bergen e do seu boneco CharlieMcCarthy em "You Can*t Cheatand Honest Man", para a Uni-versai. Pela mesma razão, foi oescolhido pela Metro para o pa-pel-titulo de "The Wizard of Ox".uma comedia-revista em técnico-lor que terá o concurso da popu-lar Judy Garland

W C Fields está velho, masnem por isso deixa de ser alegree de pensar no futuro. Nób tam-bem pensamos no futuro do fa-moso comediante e só prevemosgrandes sucessos, como a maio-ria dos films em que já ojpare-ceu

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• v0B*

O rouxinol cantouDizem que quando Jesus

nasceu, embora a neve caisse,a terra cobriu-se de flores.

É que toda planta ressequi-da ao ser tocada pelos longose suaves aedos de Maria, revi-via e florescia.

Não houve pois quem nãose apresentasse diante do Se-nhor, sem a oferta de uma

virosa, ou de uma braçada de li-

\S0 rios.*? cp Também os pássaros canto-

^ ^sjfrj* reSi com suaves gorgeios, pres-

C^^ç^P taram homenagem ao rei doshumildes.

E aquele que nasceu parasalvar os homens, sorrindo,acompanhava-os com o olhar.

Eis porém que um passari-nho triste, pousa junto ao me-nino. Puiando de cá para láabre o pequenino bico, como siquisesse lambem cantar, masapenas emite angustiosos pipi-los.

esus estende-lhe a mãozi-nha, em cuja palma o passari-nho pousa.

Maria afaga-lhe as penasarrepiadas.

E o passarinho triste, quenão sabia cantar, abre o biqui-nho em dulcissimos trinados.

Até hoje, antes do sol nas-scer, o rouxinol canta com sau-"dades

de Jesus.

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Toda mãe carinhosa deve incutir no es-pirito de seus filhos o amor á ordem.

hoje em dia não se concebe mais o des-leixo, tanto no homem como na mulher, eas roupas cheias de manchas e os botõesdespencando causam a mais deplorável dasimpressões.

O sentido da vaidade já é bastante de-senvolvido entre nós, e os filósofos e poetasde colarinho ensebado cairam em completodesuso.

Que seus filhos pois, desde pequeninos,conheçam o prazer de vestir e de tratar comcarinho as roupas feitas por suas prestimo-sas mãos .

A mãe que costura para o filho, numarenda que prega, num bordado que faz,desdobra sua ternura e seu afeto.

É justo, portanto, para as festas de fimde ano, que seus filhinhos escolham o mo-delo da roupa que usarão para vêr o prese-pio que abrigou Jesus.

Nestas paginas encontrarão deliciososmodelinhos, em cobralto e tussor. De feitiosimples, porém elegantes, podem ser fácil-mente executados, pois para uma perfeitarealização exigem apenas capricho e boavontade.

• 50 k

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*l^-^V^*-"-i'*',-'f*;'--'Y*^";^

Umpassadoquerenasce..

A moda atual fez um vôo através dos séculos e voltou com uma

bagagem cie deliciosos motivos. Para sustentar o encantador

penteado a 1900. oue tanta nuca bem feita descobriu e revelou a

existência de encantai -as orelhinhas que, até então. v:v,,m ciosa-ii i, _krti/-e fni -i (inupi,i rias ve nas comoaas, ac

mente escondidas pelos cabelos, toi a gaveta pas veiiws

onde trouxe os pentes com frisos dourados esquecidos pelas nossas

""^''Para acompanhar tais penteados, os ehapéuzinhoi pequenos

com flores de colorido precioso, as plumas e os véus que emprestam

ao rosto graça e mistenc .Dos cofres de Ali-Babá, trouxe as pesadas joías de ouro e os

adereços com gemas de côr oue ha tanto jaziam esquecidas.

Porém, onde a moda mais revela a sua tendência pelo antigo.

é> n-ii; "toilettes" de noite.*A. cfnolihas, as "rouches", os decotes descobrindo os ombros,

os laços, as rendas, as saias amplas, os corpetes ,ustos l'™<°ma<"a mulher numa figura de sonho, que parece ter descido de^ uma

gravura antiga, para viver algumas horas nos salões do nosso século,

ao ritmo selvagem do jazz .

moireEste vestido debranco com alamarespretos, de saia ampla ecorpete justo, é umareminiscencia da moda

de 1851.

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que evocam a anquinha |V|§ ___Fjf#tll 1% x^íiA %W

ele ^V Jfc^L-- ^J^J3J I

• 53 *-. .'. m

Vestido de "tulle" guar-

necido com babadosfranzidos e lacinhos develudo. Ao fundo, a si-Ihuefa de uma elegan-

te de 1828.

Quais são os característicos de maior realce ?Possuir dentes claros e brilhantes. Cabelos lindos e alinhados e a

fina, assetinada e juvenil.SABÃO RUSSO (solido e liquido)

produz tudo isto e corrige todas as imperfeições*cutâneas.

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Cl ',

As torturas da adiposidade"ffljfjBm :>:

^» rrordura no organismo é de .E' tato. já notório, que o excesso de gorou ^.^ & urepa_

origem mórbida, e. por isso mesmo. P°<*e °car'« lh circulatório, re-

raveis lesões, tais como distúrbios do coração, apare

nais, digestivos, genitais e cutâneos prejudicial'da gordura.Nem mesmo o sistema nervoso escapa a ação P"J« çritica

O pior, porém, é que os gordos têm que •uportar. nao raro

moídaz í situações ridículas que morhhcam «»da »«\ o» ^

vos A senhora que está se aprontando para sair com ur_

das muitas vitimas que provam a asserçao acima . tE' moça ainda, o. no entanto, já parece ^«^^^r^

"a.

rosto e. em geral, o corpo, outróra lindos. á?°™*dg*£aa9x9CO„BtE sempre está sujeita á torturante humilhação de seio£™

^ a in_a destreza de sua empregada, esbelta e lépida, para aper

J« »»« °

grata cinta, afim de diminuir o grotesco e o «dicuto do ..u aspecto ta

nambulesco No entanto, si esta senhora fizesse uso do «generoso p^nrnAn _ LEANOGIN -- composto de essências de algas marinhas e ex

_S_£jj__«S£ = exeessole gordura seria imediatamente ehmrnado.

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Por preços de "crise", efetivamente.As mais belas "meias" do conti-nente ——— ——————

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Em tres quartos de hora. uma iovem que não precise depilar as sobran-

celhas e mudar o vernir dns unhas, pode fazer sua cultura fisica e tratar da

pele. Basta tem método e não perder tempo na escolha deste ou daquele

vestido.

io, _ A primeira coisa que deve fazer, ao se levantar, é escovar os

dentes para refrescar a boca.

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20) __ Beba em seguida um copo de agua, quente ou fria, quinze ou vinte mi-

nutos antes do café, para limpar estômago c intestinos.

3-») _ Faça dez minutos de ginástica para conservar a agilidade e nao perder a

linha de elegância.

40) — Vista um "pegnoir"

espesso para facilitar a transpira-

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"^"™^^BH( ^hy BM5.°) — Esco-

ve os cabelos; na-

da facilita mais um

rápido penteado.

6.°) — Lave

as mãos antes de

tocar o rosto.

70) Sente-se diante da penteadeira. Depois da ginástica é preciso

repouso.

80) Refresque o rosto com uma loção, porque sua peie, sem pintura

desde a véspera, necessita tonificar-se e, depois da cultura física, ela absor-

ve melhor os produtos.

90) Aplique o creme de nutrição em leve massagem e conserve-o du-

rante o banho.

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90) — Penteie-se e proteja o penteado com uma iêde.

10°) — Tome seu banho, pois já transpirou bastante sob o "pegnoir". Useuma escova para vigorosa massagem.

1 Io) — Durante o banho, cuide das mãos e dos pés, empurrando as pe-liculas das unhas que amolecem sob a ação do sabão e da água quente.

15°)

Faça uma fricção de álcool no corpo.Tome o café na cama, não lhe fará mal um pequeno repouso.Vista-se, menos o vestidoFaça o "maquillage" e aplique a primeira' camada de pó de arroz

bem abundante, pois deve fi-

car algum tempo em contactocom o rosto...^¦brméCBÍ B

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16°) — Vis-ta - se, duranteesse tempo seu"maquillage" vaiaderindo. Tomecuidado para

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pinte

não manchar ovestido com o

pó de arroz.17°) — Retire a rede da cabeça, dê um ultimo retoque ao penteado eos lábios sem exagero.

18°) — Escove a primeira camada de pó de arroz e aplique a segunda

e ultima. Si quiser pintar os olhos, faça-o moderadamente para não carregar

as feições. /

Ao terminar, a satisfação que terá compensará o sacrifício.

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BLOCO GETULIO VARGAS

Este bloco está fadado a dar muito quefalar. Desde o seu aparecimento no dia 10

de novembro que se tornou o assunto pre-ferido nas rodas filatelicas.

Tudo faremos para deixar nossos leitoresao par do que se passou e se passará.

Conforme previmos, aqui na capital rei-

niciou-se a sua venda no dia 10 de dezem-ro,'tendo sido postos á venda somente 7.000blocos, sendo 2.000 na agencia postal daExposição do Estado Novo, instalado na Fei-ra de Amostras e 5.000 blocos no CorreioGeral.

Em um dia esgotou-se completamente a

quantidade existente.Para São Paulo foram enviados 5.000 blo-

cos e já. ao contrario do determinado, tal

bloco foi posto á venda no dia 9, de ma-nhã.

Até o momento, pois, foram postos em

circulação somente 14.000 blocos, estes13.000 e os 1 .000 do dia 10 de novem-

bro.Pelas informações que obtivemos parece

que só teremos mais blocos depois do dia

22, isto porque a Casa da Moeda está as-

soberbada de encomendas e luta com gran-de falta de tempo para imprimir estes se-

los; no entanto informamos que o Sr. dire-

tor' geral dos Correios e Telégrafos e o Sr.

diretor da Casa da Moeda asseguram queserão postos em circulação toda a emissãode 100.000 blocos sem nenhum retoqueos diferença entre os mesmos. Isto já nosvem tranqüilizar, evitando que os filatelis-tas sejam explorados.

Infelizmente não temos elementos segu-ros para informar o que houve com o ceie-bre carimbo vermelho de 10 de novembro.Até o momento o mesmo não foi posto adisposição de todos que o quisessem utili-zar, mas paira no ar a suspeita de que hou-ve algo.

ISCO»

NASDROGARIAS

Vamos ficar alerta, si começar a surgirnesta capital ou em São Paulo quem ofere-

ça, sem provar a origem, cuidado. O blocoGetulio Vargas com o carimbo vermelho éraro, não são mais de 400 e já estão todosdistribuídos, ninguém possue quantidade, ea quasi totalidade está em coleções.

Ao contrario do que se verificou no diaiO de dezembro, por ocasião da'aberturada exposição do Estado Novo, tivemos dias

depois um carimbo postal especial.Este carimbo começou a ser utilizado no

dia 13, e no entanto a data que constouno carimbo foi 10; de maneira que tivemos

o seguinte:Nos dias 10, Kl e 12 não havia canm-

bo algum, e no dia 1 3 se carimbava com o

dia 10, e notem que dizem que só se ca-

rimbou com o dia 10; a funcionaria encar-

regada de carimbar tinha ordens terminan-tes de nâo pôr outra data que não fosse

dia 10 de dezembro.Agora perguntamos. Tem algum \alor

filatelico este carimbo ? O carimbo com

data não é justamente para provar que foi

utilizado naquele dia ? Que valor pode ter

uma peça com um carimbo que todos sabem

que não existiu naquele dia ?O verdadeiro carimbo utilizado nc dia 10

foi o que tem os dizeres Avenida das Na-

ções; este sim, têm valor filatelico, pois a

data mencionada foi verdadeiramente em-

pregada no dia .Damos abaixo os carimbos acima mencio-

nados, sendo que a tinta do legitimo é pre-ta e a do outro, com os dizeres Exp. Nac.

do Estado Novo é vermelha.

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promovida pela Sociedade Filatelica Argen-

tina.Não está ainda marcada a data, mas sa-

be-se que será no mês de abril, durante o

XI Congresso Postal Universal.Esse congresso está fadado a um brilho

invulgar, pois as autoridades argentinas pre-tendem levar a efeito o maior congresso

postal jamais realizado.O congresso, bem como a exposição fila-

telica será realizado no majestoso e amplo

edifício dos Correios e Telégrafos.Aos delegados, bem como ás senhoras que

os acompanharem, terão vantagens e facili-

dades no transporte, locomoção, cinemas,ônibus, teatros, etc, gozarão de franquia

postal, telegrafica, etc.O programa geral está sendo organizado

com todo cuidado; será vastíssimo, pois os

trabalhos do Congresso se prolongarão por

quasi dois meses .Tudo faz crer, pois, que a exposição, que

é oficial, e fará parte integrante do Con-

gresso, será um formidável sucesso com

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ONTRACASPA,QUEDA

CABELO,ABE LOS

BRANCOS

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Conforme informamcs nossos leitores,realiza-se no próximo ano, em Buenos Ai-res, uma exposição filatelica internacional

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use-Liquida-se "stock" de

los baratos, estrangeiros' re-messas a escolher,* séries;lotes, etc. Listas grátis.

FERNANDEZCaixa Postal 1560 São Paulo

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atraente programa, o que atrairá, certameh-tô, grande numero de visitantes,

Será uma magnífica ocasião, para umabela viagem a Buenos Aires, visitando Mon-tevidéu e algumas cidades argentinas, per-to àa capital.

Aprontam-se, pois, desde já, para apro-veitar esta ocasião para um atraente pas-seio e um reparador descanso da luta in-tensa que sustentamos diariamente.

A PROPÓSITO DA BRAPEX

Passando os olhos nas resoluções toma-das no ultimo Congresso da Federation In-temationale de Philatelie, encontramos umtrecho que vem bem a propósito de umponto de vista por nós defendido recente-mente por ocasião da Brapex.

Quando o jury apresentou a ata com adistribuição dos prêmios, estranhamos quefosse dada uma medalha de ouro ás mesmascoleções, que tinham conquistadq os Gran-des Prêmios. Achávamos que sendo o Gran-de Prêmio, o prêmio máximo da classe, nãopodia ser dada também uma medalha deouro, prêmio inferior, que vem logo abaixodo grande prêmio. Os argumentos que apre-sentamos foram vários, mas não convence-ram e não insistimos não só porque nada ti-nharrtos com o júri, como também porquejá estava o julgamento feito. Nada se podiamodificar.

Tivemos algumas discussões acadêmicas,com o representante da Sociedade FilateiicaArgentina, pois era quem mais defendia oponto antagônico. e cada um continuouconvencido que tinha razão.

Agora vamos á resolução tomada pelaFederation Internationale de Philatelie.Um expositor quando conquistar duas ou

mais medalhas do mesmo valor, receberáuma medalha e um diploma ou mais equi-valentes; desta maneira, si tirar 3 medalhasde ouro, receberá uma medalha e as outrasduas serão representadas por diplomas.

Aqui, uma observação muitíssimo impor-tante; não se trata de medalhas iguais comuma coleção, e sim medalhas iguais, con-quistadas por uma pessoa, com varias cole-ções.

Exemplifiquemos:Alfred Líchtenstein comparece a uma

exposição com uma coleção de selos doBrasil, outra de Argentina e uma terceira da

K83U1BSI

Redação, administração oficinas:Praça Mauá, 7 - 3o andar -- Tel. 23-1910Síedator-responsavel: Raimundo Magalhães.Gerente: Vasco Lima.ANÒ IV Numero 166

24 - 12 - 1938

Capital, $500 Estados, $600Assinaturas para o Brasil:

Anualmente (;;.-, 29$000Semestralmente 15$000

Para o estrangeiro:Anualmente S5$000Semestralmente 29$000t ? ¦¦#.?

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CARIOCA mantém um concurso perma-nente de contos, aberto a todos os leito-res, distribuindo, semanalmente, um pre-mio de 1O0S0OO — e um concurso, de opi-niõos sobre o movimento radiofônico brasi-leíro • estrangeiro, com a distribuição deoutro prêmio semanal de 100S000. NOTA:Â redação não mantém correspondência arespeito dos concursos, em suas paginas ouparticularmente, nem devolve os originaisnão aproveitados. A indicação de que esteou aquele trabalho foi premiado a encon-trarão os interessados na própria publica-ção dessas colaborações. O grande volu-me semanal da nossa correspondência nosimpede de atender individualmente ás so-licitações de respostas.

Suiça. As três conquistam medalha de ouro,pois bem, só recebe uma medalha e dois di-plomas de medalha de ouro.

já na recente exposição filateiica, reali-zada em Praga, o jury procedeu desta ma-neíra.

Leiam este' trecho:"A Prague, tout collectionneur exposantdans "plusieurs classes" s'est vu décernerpour "chacune" de ses participations, unerecompense bien distincte. Dans le casd'atribution de deux médailles de mêmevaleur, il fut donné une médaille et um di-plôme équivalent, "mais ii n'y ent pas do-nation d'une seule médaille" pour 1'ensem-ble des participations. Cette façon de pro-ceder est Ia seule logique".

Estamos completamente de acordo, acha-mos que o mesmo expositor recebendo umamedalha de ouro não precisa de outra igual,si tirar uma de vermeil, outra de prata, estábem, são diferentes mas da mesma espe-cie não ha nenhuma necessidade.

Como se verifica, estes" foram muito alémdo ponto defendido por nós, si eles nãoadmitem duas'medalhas iguais para coleçõesdiferentes do mesmo dono, o que se dirá"dois prêmios para a mesma coleção, e note-se, prêmios da mesma origem, isto é, dadospela exposição. Sim, porque existem prêmiosoferecidos por particulares ás sociedades,que determinam a classe e as coleções quepoderão conquistá-los.

Exemplifiquemos:A Sociedade Filateiica Argentina ofere-

ceu uma medalha de ouro para a melhor co-leção de selos do Brasil, e outra para a me-lhor da Argentina. O Centro Colecionista

dei Uruguay ofereceu uma medalha de ouropara a melhor coleção de selos do Uruguai.

Resultado:Paulo Ayres, com a sua coleção de selos

do Brasil, conquistou um grande prêmio eduas medalhas de ouro. O mesmo se deucom Miguel Sartragno, da Argentina, e Ri-cardo R. Banchs, do Uruguai. Cada um foicontemplado com um grande prêmio e duasmedalhas de ouro.

já que estamos tocando neste assunto, e.como sempre nos externamos com toda

franqueza ç sinceridade, principalmentequando a finalidade é trazer qualquer bene-ficio á filatelia em geral, vamos focalizarum ponto de real importância.

Achamos que deve ser abolida pelos doa-dores de medalhas, a pratica de se determi-nar o fim a qual se deve destinar; isto trazvários inconvenientes e muito poucas van-tagens.

Em geral todas as classes já têm .comoseu prêmio maior uma medalha de ouro.Ora, nada justifica que o premiado receba

(Conclue na pag. 62)

A dor dos

CALOSafeta o sistema nervoso.

Aplique-lhes ao deitar-se ocomprovado calicida POMADAMACCA DE HANSON e aolev ntar-se submerja- o pé emágua quente. Sem causar dôr, ocalo sairá com a raiz.

Concurso Musical

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certame, que consiste apena* em ouvir a. míricaa Í«SÍ5« ?a l?\ ,° **" lntrt>Maa!ÍM'inotelegrama ou enchendo o counon \\r\Jr, Te ¦"j^ « d?3* ld*n»ucã-lai. e mandar por carta.

Serão Stti^SsbMlBffSí-iíSf* Soc,od<*do ,H«dio Nacional - Ediíicio de A NOITE.dois de limo"; dnCO d?SoSf P^grama, sendo um prêmio de 200$000. um d», 100SODU.

diá»°cZ'°J\o,Ml maÍ" d° Um<* "°1UÇa° C°m a ">,a'W«d. * pon«o.. o, pr.mi0» «to fc*

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5 fans de Papai Noe!(Conclusão da pag. 37)

ter uma palestra. Agradáveis, bem humo-radas, essas duas meninas. "Blageuses",

contam coisas do arco da velha.Sabem o que Rosina pediu a Papai Noel ?Para ser dona de uma estação de radio...

Quer que o bom velhinho ponha no seu sa-

pato uma estação de radio, com estúdio,antena, torre, tudo. . .

Para que?Para poder, por minha vez, implicar

com os diretores artísticos. . .

*

Alzírinha Camargo é a artista de radio

que mais viaja de avião. Todas as semanasestá em São Paulo. Ás vezes, vai pela-ma-nhã e regressa á tarde. Não pára. Viaja

constantemente. Como nasceu no secukXX, detesta o vapor e o trem. Vôa. Páraaqui. Pára alí. Pára acolá. Enfim. Em

permanente agitação. Agitação interior ?Não. Uso externo. Na intimidade, é retrai-da. Bôazinha. Só falta fazer "crochet" . : .

*— 0 que vou pedir a Papai Noel ? Ora...

Que indiscreção, meu Deus!— Não. Nada disso. Uma brincadeira

apenas . Conta . . .Alzírinha tez um sorriso digno da obje

tiva de Condim .

juntou as mãos. Disse:Quero um avião para meu uso parti-

cular.

Com piloto? Sim. Um "rapazinho"

assim como o Clark Cable, em "Test Pilo.t".Esta bom ?. . .

*

Lydia de Alencar anda fugida da publi-cidade. Raramente aparece nas revistas.

Vez por outra, surge nos jornais. Está no

estúdio. Ensaia. Canta. Conversa. E o

seu fraco. Costa de um bate papo. Conta

coisas dela. Diz coisas dos outros.Atualmente é exclusiva do Radio Club

do Brasil. Faz uns programas interessante-Simos. Interpreta, com sentimento, a mu si-

ca brasileira. É a cigarra da fábula. Só se

preocupa com a sua arte.Lydia de Alencar podia desejar que Pa-

pai Noel lhe- trouxesse mil e um presentes.Um "bungalow" cie varandas floridas, em

Santa tereza... Uma passagem de avilol

para os Estados Unidos.,. Dois novos |"manteaux" para aumentar sua coleção de!

peles ...Entretanto, não foi isso que Lydia pediu j

ao bom "velhinho". Sabem o que ela de- jseja ? Cantar. Pois então, cante. Cante.

O teu destino, Lydia, está na historia queLa Fontaine um dia nos contou. . .

SOGRAS... SOGRAS...m

"Amor de Sogra", de Epicteto Fontes, es-

clarece aspectos singulares da psicologiahumana. Alguns são dolorosos, ferem a sen-sibilidade. Todos, porém, estão sobre umfundo de verdade que impressiona. Caracte-res, atitudes, sentimentos — tudo revela-do sem falsa piedade, mas com o animo re-

soluto da realidade humana.

Editado pela S. A. A NOITE —Editora.

Á venda em todas as livrarias do Brasil.

PREÇO: GSOOO

Uma esposa que erarabugenta e irasciveNão se adaptava a viver coninguém - Conseguiu corrigir-

se com Kruschen"Tenho 39 anos", escreve-nos uma se-

nhora. "Apesar disso passava dias em queme sentia e aparentava ter cem anos deidade. Tinha crises de esgotamento, sem

que houvesse razão para isso. Não meadaptava a viver com pessoa alguma, por-que era muito rabugenta e irascivel. Nã<mostrava vontade alguma de fazer meutrabalho doméstico ou ir a algum lugar, evivia sempre tão cansada que comecei aachar que era muito aborrecido viver.

"Tomei Saes Kruschen e verifiquei queeles me ajudaram muitíssimo. Desde quecomecei a tomá-los, sou uma pessoa dife-rente. Estou principiando a achar que valea pena viver. 0 meu trabalho parece-memuito mais fácil e tenho muito mais ener-

gias." —¦ Sra. C. M.Em noventa e nove casos entte cem a

causa do temperamento irascivel está nasaude abalada. O azedume na disposição deespirito tem a sua origem na acidez inter-na do organismo — resultado da preguiçados órgãos de eliminação, que permite queas impurezas se acumulem e envenenem osangue .

A "pequena dose diária" de Kruschen põefim a tudo isto, porque restabelece'a ati-vidade normal dos órgãos de eliminação.

Sangue puro e revigorado é posto emcirculação por todo o corpo, levando novavitalidade a todos os nervos e novo vigor atodos os membros.

Os Saes Kruschen encontram-se á ven-

da em todas as farmácias e drogarias; o

seu preço no Rio é de 6$000 o vidro mig-

non e 10S000 o vidro grande. Represen-tantos: Schilling, Hillier Cr Cia. Ltda.

Caixa Postai n. 1.030, Rio de janeiro.

TAXA5 REDUZ I DAS Á NOITE PARA SEUSTELEPHONEMAS INTERURBANOS

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£uas Festas de Natal e AnnoBom podem ser magníficas.Qualquer que seja a distancia a quese encontrem seus amigos e entesqueridos, estão ao alcance do te-lephone através da magia doServíço Interurbano.

S A Companhia Telephonica Brasileira cobrataxas reduzidas a'noite, das 20 horasas A- horas e 30 minutos, nas chamadasde "numero

para numero?

RIO -SÃO PAULO, 3 minutos, 6^300RIO-SANTOS, 3 minutos, 6^300

RIO-BELLO HORIZONTE, 3 minutos, 7^200

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COMPANHIA TELEPHONICfl BRASILEIRA• 60 •

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O SALÃODE 1938

CONTINUAÇÃO DA PAG 13

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paisagem que lambem figurano Salão. O nu, sem duvida ai-guma, tem grandes qualidades,mas a paisagem ilustra melhoro temperamento do artista,feito de sinceridade, de sensi-bilidade e de subtilidade nascores. Bustamante Sá tornapoéticas suas paisagens em quetudo é suave sem pieguismo, eo traço preciso, mas nuncabrusco.

Quanto a Edson Motta, que»concorreu com "Doutrina" aoprêmio de viagem ao estran-geiro, e por muito pouco nãoo teve, não nos escapam asqualidade:, técnicas de pinturae de desenho que se encon-tram na referida tela. É pena,porém, aplicar seus esforços aum assunto muito artificia!,visivelmente forçado para aten-der ás necessidades da compo-sição — aliás ótima.

Como o artista se sente maisá vontade na paisagem do Ma-racanã, banhada de luz e comperspectivas que levam ao lon-ge, e ainda mais na sua "Fei-

ra,'t vista sob interessante an-guio e cheia de vida e de ale-gria.

Pare mu;ta gente, a revela-ção deste Salão foi "Takaoka".

Desde que conhecemos estepintor, cujos olhos de japonêsforam abertos por um mestrepolonês sobre a natureza bra-siietra, lemos aproveitado to-das as oportunidades paratentar chamar a atenção paraseus trabalhos. Mas não nosiludimos: nunca tivemos mui-tos leitores e a vitoria de Ta-kaoka pertence-lhe no todo'. OJúri, concedendo-lhe a meda-lha cie prata, tomou uma deci-são acertada.

Aiém de duas paisagens, nasua feitura habitual em queplanos, volumes, tons som-brios e luzes vivas concorrempara uma força excepcional,Takaoka mandou ao Salão seuauto-retrato (seu auto-retratopor ele-mesmo, como costuma-va escrever um cronista nossoconhecido) . É um trabalho im-

pressionante á força de veraci-dade.

O espaço de que dispomosnão permite que nos estenda-mos como desejaríamos, nemque citemos todos os artistascujos trabalhos deveriam figu-rar na nossa relação. Mencio-naremos, pois, apenas a.lgunsentre os que. mais nos chama-ram a atenção.

Randolpho Barbosa apresen-ta duas paisagens de boa qua-lidade. Pedro Bruno reuniu em"Contemplativo" um bonito nue uma bela paisagem, conse-guindo harmonizá-los perfei-tamente nas linhas e nas tona-lidades. O retrato executadopor Hilda Eiscnlohr Campofio-

de seu traço.%30ndendo plenamen-

7 • eperançaSí*- que seustrabai\|jpanteriores autoriza-vam, Ignez reafirma suas qua-lidades com um estudo (duasnegrinhas, muito ingênuas) euma "Cabeça de Moça", denotáveis veracidade e simplici-dade. Nota-se, neste ultimo, oequilíbrio das cores com a fi-gura e o fundo apresentando amesma progressão, porém emsentidos inversos. De ManoelEu jVidál Couce, assinalaremosuma paisagem origina! e bemconstruída. Da Costa (Miltonda Costa) obteve uma meda-lha de bronze, bem merecidacomo paisagista vigoroso e ex-pressivo. Henrique Salvio apre-senta uma composição bemequilibrada. Maria Francelina,além dos objetos decorativosem que sabe aproveitar o Ma-rajoará e dar-lhe nova forma,expôs três quadros. Pareceu-nos de vspecial interesse o re-trato, em que a artista, ven-

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rito marca, com a acentuaçãode sua personalidade, um pro-gresso dessa pintora. FrancoCenni, premiado com uma me-dalha de bronze, mandou trêsquadros dominados por tonsbrancos, ligeiramente acinzen-tados. Sua palheta não osten-ta grande variedade de cores,mas é sutil, em compensação,nas tonalidades. Isso propor-ciona efeitos interessantes,embora monótonos, ás vezes, e

•nem sempre apropriados. Me-rece ser c7^sinalada, ainda, a

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Olga Mary — "Roupa ao sol'

cendo vários obstáculos, con-seguiu ótima harmonia de cô-res. "O homem do morro", deExpedito Camargo Freire cuma boa composição com umacabeça, expressiva e bem in-terpretada, situada num fun-do apropriado. Do mesmo ar-tista, ha uma paisagem fortenos planos e nos volumes.

0 "estudo de nu", de Leo-poldo Gotuzzo se nos afigurauma peça bastante acima damédia habitual desse pintor.Ismaiiovitch mandou um deseus bons retratos, que já ti-vemos a oportunidade de elo-giar quando o vimos em outraexposição. Uma medalha debronze foi dada a Fernando

Martins, cuja paisagem é ricaem luz e forte nos seus planos.Duas telas de Olga Mary: fio-res vivas e decorativas e umacena apanhada comt vivacidadeem Diamantina. Haydea San-tiago e Manoel Santiago rea-firmam mais uma vez suas co-nhecidas qualidades, parti-cularmente, ela, com "Passa-

gem do Cordão" e, ele, com"Ariana". Maria Margaridacomparece ao Salão com umade suas melhores telas: "Vida

Nova", muito sugestiva e ex-cepcionalmente rica em bran-cos.

Orlando Teruz afastou, comêxito, os perigos que pareciam,ha um ano ou pouco mais, es-tá-lo -ameaçando. Reconquis-tou sua personalidade, alian-do, em sabias dosagéns, seumodernismo a certasj caracte-risticas das , escolas 'antigas.

Encontramos em seus quadrosalguns tons sombrios de grandeforça e manchas de luz parjti-cularmente claras. Seus nus as-sinalam-se pelo modelado ex-cepcional.

Heris, com lgnez, a que jáaludimos, representa as disci-pulas de Portinari. Falta Dia-na, este ano e esperamos lheseja possível comparecer aopróximo Salão. Heris figuracom três cabeças de grandequalidade, par^cularjnente ade n. 212 ("Lia") que encon-tra na sua pureza e na suasimplicidade totalmente ausen-te de artifícios uma força in-vulgar de expressão. Com umacomposição talhada no grani-to, Honorio Peçanha demons-tra seus dons decorativos. Ca-milla, além de boa pintora,destaca-se com uma coleçãode objetos com decorações in-digenas. Gerson de AzeredoCoutinho foi feliz na sua"Ponte do Riacho", o mesmose verificando com Manoel Fa-ria na sua visão da praia deIpanema, j. B. Ferri desta-ca-se na secção de escultura,com um nu, de terra-cota, decomposição harmoniosa. Cuig-nard figura com duas telas deuma técnica muito particular ebastante difícil que, sob umaprimeira impressão de confu-são, esconde, ao contrario,uma precisão e meticulosidadeem que, só mesmo um tempe-ramento como o de Guignard,consegue conservar intatos osfatores de emoção.

Como pode depreender-sedestas rápidas notas, em quenão mencionamos todos quan-tos desejaríamos citar, o Salãodeste ano representa, real-mente, uma afirmação de arte.

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ter uma palestra. Agradáveis, bem humo-radas, essas duas meninas. "Blageuses",

contam coisas do arco da velha.Sabem o que Rosina pediu a Papai Noel ?Para ser dona de uma estação de radio...

Quer que o bom velhinho ponha no seu sa-

pato uma estação de radio, com estúdio,antena, torre, tudo. . .

Para que ?Para poder, por minha vez, implicar

com os diretores artísticos. . .

Alz.irinha Camargo é a artista de radio

que mais viaja de avião. Todas as semanasestá em São Paulo. Ás vezes, vai pel,. ma-nhã e regressa á tarde. Não pára. Viajaconstantemente. Como nasceu no séculoXX, detesta o vapor e o trem. Vôa. Páraaqui. Pára ali. Pára acolá. Enfim. Em

permanente agitação. Agitação interior?Não. Uso externo. Na intimidade, é retrai-da. Bôazinha. Só falta fazer "crochet" . . .

*— o que vou pedir a Papai Noel ? Ora...

Que indiscreção, meu Deus!— Não. Nada disso. Uma brincadeira

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Com piloto? Sim. Um "rapazinho"

assim como o Clark Gable, em "Test Pilot".Esta bom ?. . .

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nhora. "Apesar disso passava dias em que .me sentia e aparentava ter cem anos ôeidade. Tinha crises de esgotamento, sem

que houvesse razão para isso. Não meadaptava a viver com pessoa alguma, por-que era muito rabugenta e irascivel. Nãomostrava vontade alguma de fazer meutrabalho doméstico ou ir a algum lugar, cvivia sempre tão cansada que comecei aachar que era muito aborrecido viver.

"Tomei Saes Kruschen e verifiquei queeles me ajudaram muitíssimo. Desde quecomecei a tomá-los, sou uma pessoa dife-rente. Estou principiando a achar que valea pena viver. 0 meu trabalho parece-memuito mais fácil e tenho muito mais ener-

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causa do temperamento irascivel está nasaúde abalada. O azedume na disposição deespirito tem a sua origem na acídez inter-na do organismo — resultado da preguiçados órgãos de eliminação, que permite queas impurezas se acumulem e envenenem osangue.

A "pequena dose diária" de Kruschen põefim a tudo isto, porque restabelece a ati-vidade normal dos órgãos de eliminação.

Sangue puro e revigorado é posto emcirculação por todo o corpo, levando novavitalidade a todos os nervos e novo vigor atodos os membros.

Os Saes Kruschen encontram-se á ven-

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seu preço no Rio é de 6$000 o vidro mig-

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Lydia de Alencar anda fugida da publi-cidade. Raramente aparece nas revistas.

Vez por outra, surge nos jornais. Está no

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do Brasil. Faz uns programas interessantis-

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cd brasileira. Ê a cigarra da fábula. Só se

preocupa com a sua arte.Lydia de Alencar podia desejar que Pa-

pai Noel lhe trouxesse mil e um presentes.Um "bungalow" cie varandas floridas, em

Santa tereza. . . Uma passagem de avião|

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peles. . .Entretanto, nâo foi isso que Lydia pediu j

ao bom "velhinho". Sabem o que ela de-seja ? Cantar. Pois então, cante. Cante.

O teu destino, Lydia, está na historia queLa Fontaine um dia nos contou. . .

SOGRAS... SOGRAS..."Amor de Sogra", de Epicteto Fontes, es-

clarece aspectos singulares da psicologiahumana. Alguns são dolorosos, ferem a sen-sibilidade. Todos, porém, estão sobre umfundo de verdade que impressiona. Caracte-res, atitudes, sentimentos — tudo revela-do sem falsa piedade, mas com o animo re-soluto da realidade humana,

Editado pela S. A. A NOITE —Editora.

Á venda em todas as livrarias do Brasil.

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para numero?

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RIO-SANTOS, 3minutos, 6.500

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paisagem que também figurano Salão. 0 nu, sem duvida ai-guma, tem grandes qualidades,mas a paisagem ilustra melhoro temperamento do artista,feito de sinceridade, de sensi-bilidade e de subtilidade nascores. Bustamante Sá tornapoéticas suas paisagens em quetudo é suave sem pieguismo, oo traço preciso, mas nuncabrusco.

Quanto a Edson Motta, que»concorreu com "Doutrina" aoprêmio de viagem ao estran-geiro, e por muito pouco nãoo teve, nâo nos escapam asqualidades técnicas de pinturae de desenho que se encon-tram na referida tela. É pena,porém, aplicar seus esforços aum assunto muito artificia!,visivelmente forçado para aten-der ás necessidades da compo-sição — aliás ótima.

Como o artista se sente maisá vontade na paisagem do Ma-racanã, banhada de luz e comperspectivas que levam ao lon-ge, e ainda mais na sua "Fei-

ra", vista sob interessante an-guio e cheia de vida e de ale-gria

Para muita gente, a revela-ção deste Salão foi "Takaoka".

Desde que conhecemos estepintor, cujos olhos de japonêsforam abertos por um mestrepolonês sobre a natureza bra-süeira, temos aproveitado to-das as oportunidades paratentar chamar a atenção paraseus trabalhos. Mas não nosiludimos: nunca tivemos mui-tos leitores e a vitoria de Ta-kaoka pertence-lhe no todo! O[uri, concedendo-lhe a meda-lha de prata, tomou uma deci-são acertada .

Além de duas paisagens, nasua feitura habitual em quepianos, volumes, tons som-brios e luzes vivas concorrempara uma força excepcional,Takaoka mandou ao Salão seuauto-retrato (seu auto-retratopor ele-mesmo, como costuma-va escrever um cronista nossoconhecido). É um trabalho im-

pressionante á força de veraci-dade.

O espaço de que dispomosnão permite que nos estenda-mos como desejaríamos, nemque citemos todos os artistascujos trabalhos deveriam figu-rar na nossa relação. Mencio-nanemos, pois, apenas aigunsentre os que. mais nos chama-ram a atenção.

Randolpho Barbosa apresen-ta duas paisagens de boa qua-lidade. Pedro Bruno reuniu em"Contemplativo" um bonito nue uma bela paisagem, conse-guindo harmoniza-íos perfei-tamente nas linhas e nas tona-iidades. 0. retrato executadopor Hilda E»senlohr Campofio-

qualidade de seu traço.Correspondendo plenamen-

te ás esperanças*** que seustrabai os anteriores autoriza-vam, Ignez reafirma suas qua-Iidades cem um estudo (duasnegrinhas, muito ingênuas) euma "Cabeça de Moça", denotáveis veracidade e símplici-dade. Nota-se, neste ultimo, oequilíbrio das cores com a fi-gura e o fundo apresentando amesma progressão, porém emsentidos inversos. De ManoelE, | Vidai Couce, assinalaremosuma paisagem original e bemconstruída. Da Costa (Miltonda Costa) obteve uma meda-lha de bronze, bem merecidacomo paisagista vigoroso e ex-pressivo. Henrique Salvio apre-senta uma composição bemequilibrada. Maria Francelina,além dos objetos decorativosem que sabe aproveitar o Ma-rajoará e dar-lhe nova forma,expôs tres quadros. Pareceu-nos de -special interesse o re-trato, em que a artista, ven-

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0 "estudo de nu", de Leo-poldo Cotuzzo se nos afigurauma peça bastante acima damédia habitual desse pintor.Ismailovitch mandou um deseus bons retratos, que já ti-vemos a oportunidade de elo-gíar quando o vimos em outraexposição. Uma medalha debronze foi dada a Fernando

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Martins, cuja paisagem é ricaem luz e forte nos âeus planos.Duas telas de Olga Mary: fio-res vivas e decorativas e umacena apanhada com, vívacidadeem Diamantina. Haydea San-tíago e Manoel Santiago rea-firmam mais uma vez suas co-nhecidas qualidades, parti-cularmente, ela, com "Passa-

gem do Cordão" e, ele, com"Ariana". Maria Margaridacomp^ece ao Salão com umade suas melhores telas: "Vida

Nova", muito sugestiva e ex-cepcionalmente rica em bran-cos.

Orlando Teruz afastou, comêxito, os perigos que pareciam,ha um ano ou pouco mais, es-tá-lo -ameaçando. Reconquis-tou sua personalidade, alian-do, em sabias dosagéns, seumodernismo a certasj caracte-risticas das escolas 'antigas.

Encontramos em seus quadrosalguns tons sombrios de grandeforça e manchas de luz parti-cularmente claras. Seus nus as-sinalam-se pelo modelado ex-cepcional.

Heris, com Ignez, a que jáaludimos, representa as disci-pulas de Portinari. Falta Dia-na, este ano e esperamos lheseja possivel comparecer aopróximo Salão. Heris figuracom tres cabeças de grandequalidade, par|/'cu!ar.mente ade n. 212 ("Lia") que encon-tra na sua pureza e na suasimplicidade totalmente ausen-te de artifícios uma força in-vulgar de expressão. Com umacomposição talhada no grani-to, Honorio Peçanha demons-tra seus dons decorativos. Ca-milla, além de boa pintora,destaca-se com uma cofeçãode objetos com decorações in-digenas. Gerson de AzeredoÇoutinho foi feliz na sua"Ponte do Riacho", o mesmose verificando com Manoel Fa-ria na sua visão da praia deIpanema, j. B. Ferri desta-ca-se na secção de escultura,com um nu, de terra-cota, decomposição harmoniosa. Cuig-nard figura com duas telas deuma técnica muito particular ebastante difícil que, sob umaprimeira impressão de confu-são, esconde, ao contrario,uma precisão e meticulosidadeem que, só mesmo um tempe-ramento como o de Guignard,consegue conservar intatos osfatores de emoção.

Como pode depreender-sedestas rápidas notas, em quenão mencionamos todos quan-tos desejaríamos citar, o Salãodeste ano representa, real-mente, uma afirmação de arte.

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O homem das trezentasvalsas

(Conclusão da pag. 47)

José Maria de Abreu nasceu no in-teriòr paulista, numa cidadezinha, á mar-

gem da Estrada de Ferro Central do Brasil.Aquela mesmo que quando a gente vai paraSão Paulo, aparece um sujeito na estaçãogritando:

"Olha os biscoitos de Jacareí.Olha os biscoitos de Jacareí".*

José .Maria de Abreu, na intimidade, éum cidadão de hábitos pacatos, gostandoimensamente da sua vida domestica, com asconversas ao redor da mesa da sala de jan-•tar e não dispensando a sésta na varanda,entre begonias e trepadeiras. Talvez, aunica fan que sabe de tudo isso é Marilena.É ela quem surpreende os movimentos maisíntimos do artista. Sabem quem é Marile-na ? É a filhinha de José Maria de Abreu.As suas composições são todas elas inspira-oas por essa pequenina musa, que ainda nãotem um ano de idade. É a menor far. exis-tente no país. • Eis a razão pe!:. qualCARIOCA oferece aos seus leitores uma sé-ne de atitudes da graciosíssima menina, re-

produzindo diferentes reações da minúsculaouvinte diante da execução de diferentes

peças musicais.

FILATELIA(Conclusão da pag 59)

duas medalhas de ouro; além deste caso,imaginemos' que existam duas coleções namesma classe, merecedoras de ouro e dasduas nenhuma merece o grande prêmio, oumesmo não ha grande prêmio para aquelaclasse. Como procede o júri ? A qual dasduas deverá dar a medalha oferecida só paraaquele fim ?.

Em geral o oferecimento de medalhas éfeito para auxiliar a comissão organizadora,que desta maneira dispende menos nos pre-mios, mas havendo determinações espe-'ciais, em nada vem auxiliar aos organiza-,dores e ás vezes trazem alguma pedrinhaincomoda nos sapatos.

Achamos que futuramente se deveráproceder, e diferentemente deve-se ofereceras medalhas á entidade organizadora, e estaas distribuirá a sua vontade.

Procedendo-se desta maneira, haverá um

auxilio real, a entidade organizadora da ex-posição.

*Esta pratica já é usada nos outros paisese nós devemos fazer o mesmo porque nos

parece mais lógico.Na nossa exposição foram oferecidas, pe-

los norte-americanos cinco medalhas de ou-ro; ora si estas ofertas estivessem determi-nadas á melhor coleção de selos dos Esta-dos Unidos, o que aconteceria ?

Que a melhor coleção apresentada quemereceu uma medalha de vermeil teria re-cebido igualmente as cinco medalhas deouro.

Um absurdo, dirão.Mas é justamente por isso que focaliza-

mos este ponto para mostrar o inconvenien-te de se oferecer prêmios iguais para deter-minados fins.

Digo iguais para me referir a medalhas,sim porque si a oferta é um prêmio espe-ciai, um objeto de arte ou qualquer outracoisa, aí então é diferente.

CORRESPONDÊNCIA

L. PEREIRA — S. PAULO:ARMANDO VALENTE -- S. PAULO:HILDEBRANDO GUIMARÃES — OURO

FINO:

Separadamente enviamos um exemplar do"Brasil Philatelico" com as condições parase inscrever como sócio do Club Philatelicodo Brasil.

J. COSTA SANTOS — BAÍA: '

A C3sa Theodore Champion — RueDronot, 1 3 — Paris, merece toda confiam-ça; pode fazer qualquer transação, mesmosendo de milhares de contos de réis.

JOÃO DE FREITAS —- JUNDIAÍ:

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é de- Rio,

O preço do Catalogo Ivert 193945S000. O C. P. B. Caixa 195 -tem á venda por este preço.

CARMELA — RfO DE JANEIRO:

Procure o Club Philatelico do Brasil. Edi-ficio do "jornal do Comercio", 2o andar;está aberto todos os dias; Lá lhe darão.to-das as informações desejadas.

JOSÉ HENRIQUE SCHÜMANN —BRAZOPOLIS:

É impossível dar o preço, pois além do se-

nhor não informar com certeza quais são- osselos, não informa em que estado estão.

ALDO SCARPELLI -— SANTO ANDRÉ:

Mande os 6S000 em selos novos do Bra-sil ou moeda corrente •

AGENOR PRATES FERREIRA — S. PAULO:

Escreva ao Dr. Couto Fernandes — RuaAlice, 51

'— Rio de janeiro.

CLUB PHILATELICO. SOROCABANO —

SOROCABA:

Muito obrigado pelas informações envia-das.

JÚLIO DE SOUZA —- CAPIVARÍ:

Os, selos comemorativos da Exposição Fi-latelica Internacional Brapex esgotaram-secompletamente no dia 30 de outubro, diado encerramento da Exposição.

Foram distribuídos para todos os Estadosdo Brasil. Nos últimos

'dias da exposição só '

se venderam na Agencia instalada no recin- jto da mesma.

MELCHIADES FERREIRA — Rio de Ja-neiro:

É difícil afirmar com certeza de que ti-ragem devem ser os selos Pacelli, que o se-nhor desenhou, mas parece que o 300 réis éda 2a, e o 700 réis da 3a tiragem.

IT GOTTAS II DE EPHEDR1NA COMPOSTAS I

Remédio mara- PRODUCTO |

ciona allivio immediato ao appareiho 1|

0 DIVORCIOW% mWíW^.

(Conclusão da pag. 23)

viveram seis anos em comum.Quando duas pessoas se adap-tam tão bem, por anos e anos,numa vida tranqüila, é porqueconhecem bem os defeitos deum e outro e cuidam de per-doar as faltas reciprocas.

Algum desentendimento ? Épossível. Mas todos os casaisdo mundo discutem, tem de-sentendimentos. Isso não po-de servir de base para um di-vorcio. E até pouco tempoBette declarava que todas asvezes que discutiam por isso

ou aquilo o remédio era sem-pre o mesmo: sairem ambospara uma praia ou uma cida-dezinha do interior e ficaremsossegados, longe de Holly-wood. Uma segunda lua demel. Uma terceira ou décimalua dé mel. E tudo termina-va bem.

Será que esse sistema de fu-ga não deu o resultado dese-jado ?

A unica coisa que pode so-

lucionar isso é admitir que umdos dois esteja apaixonado poroutra pessoa qualquer. MasBette não forneceu nenhummotivo para se supor que hajaum outro romance em sua vi-da. Indiscutivelmente ela éuma das jovens mais atraentesdo .cinema, pessoalmente. Etem saído muitas vezes acom-panhada de rapazes, amigoscomuns do casal. Apesar dissocorre o boato de que o divor-

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il9 CANSAÇO, FALTA 0£ MEMÓRIA E NEURASTENIA

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cio de Bette acarretará um ou-tro divorcio, dum rapaz nãomuito feliz no casamento. Epor coincidência, enquantoBette estava "descansando" emNevada, esse rapaz tambémobtinha umas férias conjugais.

De qualquer maneira podeser que seja apenas boato.Mas Hollywood inteira estádesconcertada com a atitudedo "casal perfeito". E a re-cente noticia de que o divor-*cio foi requerido por Mr.Nelson, alegando que Bettepreferia a sua carreira a umcasamento feliz, deixou a to-dos na mais perfeita confu-são. v

.Assim é Hollywood. Não éa-tôa que muitas "estrelas"

nâo gostam de falar sobre suafelicidade pessoal. Dizem quedá azar. E sabe-se lá quemtem razão ?

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