Acesso integrado à informação: a Rede Portuguesa de Arquivos
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Cristiana Freitas | Jorge Pópulo
Ponte de Lima, 11 de setembro 2014
Jornada “Gestão, preservação e acesso à informação digital”
Projeto desenvolvido e implementado em 2009 pela então Direção-Geral de Arquivos (DGARQ) – atual DGLAB – e que pretende assumir-se como um repositório da memória coletiva, através da divulgação do património arquivístico nacional;
Inicialmente constituída pelos
Arquivos Nacionais (IAN/TT e CPF) e pelos Arquivos Distritais, o projeto alargou-se a outras entidades, públicas e privadas, que produzem, acumulam, conservam e utilizam documentos de arquivo, independentemente da sua idade ou suporte, no exercício das suas atividades e funções, e que pretendem e têm como função torná-los acessível aos cidadãos.
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Serviços integrados ao cidadão
Disponibilização de recursos de
informação arquivística de
acesso livre
Partilha de serviços
A agregação em rede de um maior número de arquivos portugueses, independentemente do seu contexto institucional, tipologia ou missão, tem como principal desígnio:
“a divulgação do património arquivístico, disseminado por
diferentes serviços de arquivo, tornando-o acessível ao cidadão, dando-lhe oportunidade de o conhecer e dele se “apropriar”, enquanto repositório de uma memória coletiva, base de uma entidade comum, mas também de dele usufruir, de forma rápida e fácil”.
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Para a adesão à RPA as entidades proponentes devem garantir um conjunto de requisitos mínimos:
Requisitos administrativos;
Requisitos de acesso;
Requisitos técnicos;
Requisitos funcionais.
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Congregar as entidades aderentes num espírito de cooperação, em prol da rentabilização de recursos e interoperabilidade na
disponibilização da informação.
A exigência por estes requisitos encontra-se também na necessidade de salvaguardar o cumprimento dos princípios orientadores da RPA, e que presidem ao seu funcionamento e organização:
Integração estrutural;
Neutralidade;
Interoperabilidade;
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Pesquisa inter-repositórios;
Acessibilidade;
Qualidade.
Para tal, para além das condições tecnológicas, é indispensável assegurar uma descrição da documentação de acordo com a normalização técnica
respeitante à representação da informação de arquivo, e que permita, em conjugação com os restantes fatores, “a facilidade de armazenamento,
processamento, transmissão e troca de dados arquivísticos”.
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PPA
5 arquivos
municipais
2 Arquivos
universitários
2 Secretarias
gerais
Ordem dos farmacêuticos
FCT
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1.648.976 registos disponíveis para consulta
15 arquivos distritais
Arquivo Nacional da Torre do
Tombo
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Fonte: FERROS, Luís Miguel, Extracção e concentração de metainformação distribuída por vários repositórios, 2009. p. 34.
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O objetivo da difusão da informação não se limita a uma esfera nacional. A RPA assume-se também como entidade de ligação a redes internacionais de informação, fazendo a ponte entre outras plataformas europeias, bem como a divulgação para os cidadãos da CPLP.
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Assinatura do acordo de adesão http://arquivos.pt/wp-
content/uploads/sites/11/2009/10/Acordo_Adesao_Novo.pdf
Preenchimento do formulário de adesão
arquivos@[email protected]
módulo de verificação conformidade
http://portal.arquivos.pt/validator/
A Faculdade Técnica da Universidade do Porto surgiu em 1915, no seguimento do advento universitário de 1911. A escola adotou outra nomeação em 1924, passando a designar-se, desde então, como Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP).
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Atualmente e resultante destes longos e profícuos anos de atividade organizacional, o Arquivo da FEUP possui acervos documentais diversos, testemunhos da evolução histórica da Escola e sustentáculos da gestão corrente contemporânea.
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Sistema de informação
da FEUP
Informação de cariz
académico e pedagógico
Informação de teor
económico-financeiro
Informação de recursos humanos
Informação de gestão de recursos
patrimoniais, materiais e
tecnológicos
Informação de recursos de informação
Informação de comunicação e
imagem
Informação sobre a história
e ensino da Engenharia
É aposta do Arquivo disseminar a informação que trata, quer seja através da comunicação dos documentos secundários resultantes da representação da informação (metainformação), quer seja pela disponibilização do acesso aos documentos primários (originais ou migrados para objetos digitais);
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O Arquivo utiliza o GISA (Gestão Integrada de Sistemas de Arquivo) como ferramenta informática para o tratamento técnico e difusão da informação de arquivo:
http://gisaweb.fe.up.pt/.
Final de 2009 / início de 2010
1ª reunião (apresentação / convite para integração) entre RPA e SDI (FEUP).
01.02.2010
Reunião no Arquivo Municipal do Porto, com vários interlocutores, potenciais aderentes, com a afinidade de terem o GISA como ferramenta informática para a gestão de informação de Arquivo.
Entre outras conclusões, decisão de contactar a ParadigmaXis, com vista ao desenvolvimento do OAI-PMH do GISA.
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26.02.2010
Na sequência de alguns testes de interoperabilidade entre a aplicação do SDI – o “Digitool” (o GISA ainda não estava desenvolvido ao nível do OAI-PMH) - e a RPA, alcançou-se a comunicação entre os sistemas.
28.06.2010
Após a presentação pública do Portal Português de Arquivos (09.06.2010), formalizou-se a adesão da FEUP à RPA (envio do formulário).
A FEUP é uma das instituições pioneiras na adesão à RPA, externa ao vínculo orgânico da [então] DGARQ.
09.01.2012
Fica disponível o OAI-PMH do GISA, sendo substituído o DIGITOOL.
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04 de março de 2004 Inauguração do AMPL
2005 Tratamento e digitalização
do acervo documental
2008 Desmaterialização dos
Processos de Obras Particulares
2010 Implementação de
um repositório digital com 200 mil imagens
2011 Assinatura do protocolo
de adesão à RPA
2007 1º site do AMPL com disponibilização de
conteúdos online
2009 2º site do AMPL com disponibilização de
conteúdos online
2011 Criação de página no
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EAD UNIMARC CIDOC-CRM
Data providers
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Forças
- Agregação de diversas entidades produtoras e/ou detentoras, públicas e privadas, de informação arquivística;
- Ponto de acesso único de pesquisa em diversos repositórios nacionais;
- Disponibilização de grandes quantidades de informação arquivística em acesso livre;
- Maior capacidade de resposta às necessidades de informação dos cidadãos.
Fraquezas - Incumprimento no que se refere à disponibilização dos conteúdos das entidades aderentes na Europeana e na APENET ;
- Inoperacionalidade do módulo de verificação de conformidade;
- Incumprimento do harvesting periódico da meta informação produzida pelas entidades aderentes que conduz, consequentemente, à recuperação de informação não atualizada.
Oportunidades - Disponibilização de conteúdos nacionais em outras redes de informação / agregadores de conteúdos europeus;
- Maior visibilidades dos conteúdos nacionais a nível mundial;
- Angariação de um maior número de entidades aderentes e de utilizadores;
- Servir de exemplo a outras iniciativas de colaboração / cooperação entre os Arquivos.
Ameaças - As falhas no cumprimento dos objetivos propostos pela RPA leva, inevitavelmente, a um desencanto por parte das entidades aderentes atuais e futuras;
- Falta de investimento na manutenção, desenvolvimento e expansão da RPA.
RPA
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