A tendencia do aprovagao, porque Procuradoria GeraJ da ...

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A tendencia doaprovagao, porque

Procuradoria GeraJ da ciados contemplados e paralavoravel atividade economica. Os fundos de eon-, vagina 1) sorcio somam NCzS 30 bilhoes. (Pag. 11)

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Washington que o desenvolvimento ndo pode subjugar a ecologia JfjjQ

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Um caderno

dedicado a

McCartney

Vinte an os e dois dins depoisde ter anunciado oficialmente adissolugao dos Beatles, PaulMcCartney, que, ao lado deJohn Lennon, Ringo Starr eGeorge Harrison, fazia parte dogrupo, chega hoje ao Rio paraduas apresentagoes no Maraca-na, amanha e no sabado. Aos 47anos, ele esta cumprindo umadas ultimas etapas da turnemundial iniciada em setembrodo ano passado e que ja o levoua quatro continentes. Sera a pri-meira apresentagfio de um ben tiena America do Sul. 0 CadernoB de hoje apresenta uma edigaoespecial dedicada a McCartney,que inclui:

Uma biografia do artista.Informagoes uteis sobre co-

mo chegar ao Maracana, em queportdes entrar, o que e onde co¬mer, como funcionarao os pos-tos de atendimento medico, opoliciamento etc.

As letras das 28 musicas queserao apresentadas durante osdois espetaculos.

A discografia de McCartney,tanto em sua fase com os Bea tiescomo na carreira individual.

Depoimentos de fas brasilei-ros famosos.

As fotos de tres decadas deI sua trajetoria, do comedo dos

Beatles a atual excursao mundial.

Washington — AFP

©JORNAL DO BRASIL SA 1990JORNAL DO BRASIL

Rio dc Janeiro — Quarta-feira, 18 de abril de 1990 Ano C - N° 10 Preço para o Rio: Cr$ 30,00

TempoNo Rio e em

I -TcNiterói, céu^— parcialmente

nublado a cia-ro, temperatu-ra está,V6l. Má-xima e mínima

de ontem: 35,6" no Aterro doFlamengo e 23° no Alto daBoa Vista. Mar calmo e vi-sibilidade boa. Foto do sa-télite, mapa e tempo nomundo, Cidade, página 2.

Seguro na ECTA Empresa de Correios eTelégrafos (ECT) passaráa pagar o seguro-desem-prego em suas agências,evitando que os desempre-gados enfrentem filas embancos, e pretende criarsistema que permitirá aoconsumidor pagar de umavez as contas de luz, gás etelefone. (Cidade, página 3)

Caso NahasEduardo da Rocha Azevedo,ex-presidente da Bolsa deValores de São Paulo, pode-rá ter seu nome retirado doprocesso que apura os cul-pados pelo Caso Nahas. AJustiça Federal aprecia ho-je, às 13h, o pedido de ha-beas-corpus de seus advoga-dos. (Página 12)

Lutzenberger

ataca estilo de

desenvolvimento

O secretário de Meio Ambiente, JoséLutzenberger, uma das estrelas da con-ferência sobre efeito estufa, patrocina-da pelo governo norte-americano, afir-mou em Washington que não se podesubjugar as questões ecológicas ao de-senvolvimento. Segundo ele, o que de-ve mudar é o conceito de desenvolvi-mento que os países industrializadosdifundem.

Na abertura da conferência, o presi-dente dos EUA, George Bush, decep-cionou delegações estrangeiras e ecolo-gistas com um discurso sem propostasconcretas para solucionar os proble-mas ecológicos globais.

Pesquisa do laboratório britânicoHarnwell mostra que nos últimos cemanos dobrou a concentração de ozônionas camadas mais baixas da atmosfera— onde é prejudicial aos seres vivos —e deve crescer em ritmo ainda mais

RomárioDepois de retirar o gesso daperna direita, imobilizadahá três semanas, o atacanteRomário, do PSV, disse aoJORNAL DO BRASIL, pelotelefone, que se apresenta-rá à seleção brasileira nodia 20 de maio. (Página 15)

Orient Express: a origeme as histórias do mais famo-so e luxuoso trem do mun-do. ? Munique: os passeiose as compras em uma dasprincipais cidades da Ale-manha. ? Florença: o quehá para ver em um dos me-lhores museus da Europa.

Domingueiras: os progra-mas perto do Rio, com pre-ço adequado aos novos tem-pos. ? Mudanças: o quevocê precisa saber para le-var sua casa para o exterior.

Laguna: uma das maisbelas geografias do litoralcatarinense começa a serdescoberta pelos turistas.

Extinção de

órgãos públicos

afeta o RioO Plano Collor, que extinguiu, fundiu

e transferiu empresas, fundações e autar-quias sediadas no Rio, está provocandoum novo esvaziamento econômico c cul-tural da cidade, que ainda tem cerca de200 mil funcionários federais. Com a ex-tinçào do IAA, IBC, Fundação Educar cCaeeb desaparecem mais de 4.500 empre-gos. Só no DNER. 2.600 servidores irãopara Brasília ou terão que optar pelaaposentadoria.

Na área cultural, projetos apoiadospelas grandes estatais foram afetados.Além do Centro Cultural Banco do Bra-sil, que teve sua programação canceladapor falta dc recursos, a reforma do TeatroMunicipal e o projeto da Fundição Pro-gresso estão ameaçados. (Cidade, página 1)

. -V, ; - '""'J Lutzenberger (com o ecologista Brian Rosborough)apido nos proximos 30 anos. (Pág. 5) Washington que o desenvolvimento não pode subjugar

disse ema ecologia

Congresso vota

juros tabelados

Consórcio pode Um caderno

pagar carro

em 12% ao ano com cruzadosDepois da votação do Plano Collor,

o primeiro projeto de lei complementará Constituição a ser discutido peloCongresso será o que tabela os jurosbancários em 12% ao ano, com escalo-namentó a partir de 0,6% no primeiromês. Lideranças partidárias concorda-iam em votar a matéria na próximasemana, em regime de urgência.

Segundo o projeto, constituirá crimede usura pecuniária, sujeito a penas deum a dois anos de reclusão, cobrarjuros superiores à taxa de 12% sobredívidas em dinheiro. A tendência doCongresso é pela aprovação, porquehá dois dias a Procuradoria Geral daRepública emitiu parecer favorávelao tabelamento imediato. (Página 21

O governo autorizou ontem os con-sórcios a transferirem cruzados novospara revendedores e fabricantes de auto-móveis na compra de veículos sorteadosantes da edição do Plano Collor e pror-rogou por 30 dias o prazo de recolhimen-to, pelas montadoras, do IPI de março.As portarias foram assinadas no Paláciodo Planalto pela ministra da Economia,Zélia Cardoso de Mello.

Durante a solenidade, o presidenteFernando Collor de Mello informou queo governo anunciará, ainda esta semana,estímulos ao financiamento de carrosusados. Segundo ele, as medidas colabo-ram para acabar com as filas dos consor-ciados contemplados e para normalizar aatividade econômica. Os fundos de con-sórcio somam NCzS 30 bilhões. [Pás. 1 \)

dedicado a

McCartney

Vinte anos e dois dias depoisde ter anunciado olicialmente adissolução dos Beatles, PaulMcCartney, que, ao lado deJohn Lennon, Ringo Starr eGeorge Harrison, fazia parte dogrupo, chega hoje ao Rio paraduas apresentações no Maraca-nã, amanhã e no sábado. Aos 47anos, ele está cumprindo umadas últimas etapas da turnêmundial iniciada em setembrodo ano passado e que já o levoua quatro continentes. Será a pri-meira apresentação de um beatlena América do Sul. O CadernoB de hoje apresenta uma ediçãoespecial dedicada a McCartney,que inclui:

Uma biografia do artista.Informações úteis sobre co-

mo chegar ao Maracanã, em queportões entrar, o que e onde co-mer, como funcionarão os pos-tos de atendimento médico, opoliciamento etc.

As letras das 28 músicas queserão apresentadas durante osdois espetáculos.

A discografia de McCartney,tanto em sua fase com os Beatlescomo na carreira individual.

Depoimentos de fãs brasilei-ros famosos.

As fotos de três décadas desua trajetória, do começo dosBeatles à atual excursão mundial.

ChocolateA M&M/Mars Inc., maiorfabricante de chocolatesdos Estados Unidos, assi-nou acordo de distribuiçãocom a Aurora Indústria eComércio de Produtos Ali-mentidos para o lança-mento no Brasil de cinco deseus produtos. (Página 13)

CotaçõesDólar flutuante: Cr$ 49.60(compra), Cr$ 50,30 (venda).Dólar paralelo: Cr$ 62 (com-pra), Cr$ 65 (venda). Dólarturismo: Cr$ 55 (compra),Cr$ 65 (venda). BTN fiscal:Cr$ 41,7340. BTN: CrS41,7340. Uliif plena para IP-TU, ISS e Alvará: CrS675,01; taxa de expedienteplena: CrS 135. Unif diáriapara IPTU. ISS e Alvará:CrS 675.01: taxa de expedien-te diária: CrS 135. Uferj: CrS1.334.80. MVR: CrS 527.66.Salário Mínimo: CrS3.674,05. Salário Mínimo deReferência: CrS 1.181,59 (40BTNs. março). VRF: 548.40.

Moscou inicia

o bloqueio

à Lituânia

Com o corte no abastecimento de gásnatural, a União Soviética iniciou o blo-queio econômico à República da Lituâ-nia, que declarou unilateralmente sua in-dependência. O Parlamento lituanoresponde hoje ao ultimato em que o pre-sidente Mikhail Gorbachev exigiu a revo-gação de leis consideradas anti-soviéticasadotadas na república.

Em Moscou, a influente Liga da Juven-tude Comunista (Komsomol) condenou acarta aberta do Comitê Central do PC quedenuncia o surgimento da facção progres-sista Plataforma Democrática e abre ca-minho para expurgos no partido. O rachaentre os comunistas já provoca dispu-ta pelo controle dos bens que o PCUSacumulou em sete décadas. (Páginf 7)

? Pouca gente sabe, mas atirar lixopela janela do carro é uma infração,prevista no Regulamento de LimpezaUrbana desde janeiro de 1989. No anopassado, 15pessoas foram punidas naZona Sul do Rio, com multas de 1 a10 Unifs (CrS 675,01 a CrS 6.750,10,em valores atuais), por jogar na ruapapéis, copos plásticos e cascas defrutas. A fiscalização agora vai ficarmais rigorosa, avisa o presidente daComlurb, Ivan Lagrotta, graças aorecebimento de mais 10 motocicletas— a companhia já tinha 26 —, queserão usadas na fiscalização. JSo to-tal; a empresa tem 400 fiscais, queusam bicicletas no trabalho. O den-tista Ariel Appelbaum, um dos mui-tados, acha correto punir quem sujaas ruas, mas avisou que foram seusfilhos, de 3 anos e de 1 ano e 9meses, que jogaram papéis pela ja-nela do carro. (Cidade, página 6)

Collor anuncia Polícia tem

segunda fase

do programa

Ao analisar o primeiro mês do planoeconômico, o presidente Fernando Collorde Mello anunciou o início da segunda fasedo programa de estabilização com a pro-messa de liberação gradual de recursospara a economia. Collor comemorou o fimda inflação, mas, na avaliação da Confcde-ração Nacional dos Metalúrgicos, o índicedeveria ser. no mínimo, de 6,26%.

Já pelos cálculos do Dieese, que levamem conta, entre outros fatores, os auriien-tos das tarifas públicas, combustíveis ealuguéis em março, a inflação de abrildeve ficar em torno dc 24%. Ao tomarconhecimento desse número, a CUT pe-diu reunião com representantes da Fiesp.na segunda-feira, para discutir as perdassalariais dos trabalhadores. (Página 3)

2 pistas sobre

seqüestradores

A polícia tem duas pistas para chegaraos seqüestradores do milionário dotransporte goiano Odilon Walter Santos,de 74 anos, libertado ontem após novedias de cativeiro. A primeira é o fortesotaque mato-grossense do homem quealugou o casebre sem banheiro ondeOdilon foi confinado. O milionário dor-miu no chão, forrado por uma rede.

A segunda pista foi a detecção de umbimotor Seneca, rastreado pela base aé-rea de Anápolis (GO). O avião viajavaem direção ao Sul 40 minutos depois dea valise. com as 10 mil notas (não seria-das) de USS 100, com as quais se pagouo resgate de USS 1 milhão, ter sidojogada no km 1.209 da Belém-Brasília. a15 quilômetros de Anápolis. (Pásina 10)

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1" caderno ? quarta-lcira, 18/4/90——— JOKNAL DO BRASIL

Coluna do Casteiio Congresso votará lei que

tabela juros

em 12%

De mordomias

¦ VV

h

e demagogiasoi removido prova-velmentc durante a

noite o enorme cartazque anunciava na entra-da da Península dos Mi-nistros a venda das "ca-sas impopulares paraconstruir casas popuía-res". Ontem ele já nãoamanheceu no lugar e navéspera uma mão qualquer havia escrito so-bre os dizeres do Governo do Brasil as pala-vras "Populismo e Demagogia". Talvez acorrigenda anônima tenha determinado a re-moção mas havia outra razão para isso: nãoparece fácil vender "casas impopulares" poraltos preços e a pessoas que podem estarquerendo apenas uma casa para morar. Ogoverno estava se mostrando pelo menosmau vendedor.

Esse pequeno incidente não afeta todaviaa impressão que vai causando na opiniãopública a determinação da Secretaria de Ad-ministração da Presidência de levar avante adecisão de eliminar empregos e mordomias,vendendo mansões, apartamentos utilizadospor servidores públicos e os automóveis ofi-ciais com sua variedade de chapas-brancas,bronzeadas, verde-amarelas e frias. Fica-se apensar o efeito que isso terá sobre os doispoderes que até aqui não aderiram á mudan-ça de praxes, de métodos e de favorecimentosiniciada pelo governo Collor. O Legislativo eo Judiciário não deram ainda sinais de teremsido atingidos pela onda moralizante que seespalha por Brasília a partir do Palácio doPlanalto.

Olhos compridos voltam-se sempre parao Congresso, instituição que se deixou envol-ver por alguns males crônicos da administra-ção e da política do país, tais como o ernpre-guismo, o lllhotismo e, a partir de Brasília, amordomia. Desde a mudança da capital pro-liferaram favores e franquias que cercam oexercício do mandato parlamentar, benefi-ciando não só os titulares mas todos osservidores e serviçais das casas legislativas. Oapartamento funcional e o carro oficial parasenadores, alguns deputados e altos funcio-nários talvez sejam a parte menor da mordo-mia parlamentar, meras vantagens supletivasdadas aos membros do Poder Legislativofederal — que produziu em todo o país oefeito semelhante ao de uma pedra atiradano meio do lago.

As quatro passagens aéreas de ida-e voltamensais para os estados de origem, as passa-gens extras para o Rio, serviços médicosgratuitos, franquia postal, telegráfica e tele-Fônica, financiamento dos clubes de lazer eaté armazém reembolsável, tudo flui paratornar mais suave e menos onerosa a vidados deputados, senadores, suas famílias eseus auxiliares. O funcionalismo das duascasas multiplicou-se nesses 30 anos de Brasí-lia, a ponto de haver hoje em média dezenasde servidores para cada parlamentar. O maisgrave é que, tendo um suporte burocráticodesmedido e podendo recrutar pessoas dafamília como assessores e secretários — como que se amplia a renda familiar do represen-tante —, deputados e senadores carecem deverba com que contratar assessoria realmen-te competente para suas necessidades emer-gentes de informação e análise dos fatos eprojetos levados ao seu conhecimento.

Mudar isso tudo é tanto mais difícilquanto aí as coisas não podem ser feitas emfunção de uma eleição popular. O comando écolegiado e emerge dos próprios beneficiáriosda instituição legislativa. Deve-se admitircontudo o efeito exemplar de políticas cornoessa que Fernando Collor vem realizando deenxugar a área sob sua responsabilidade, ado Poder Executivo. Já há deputados quedevolvem carros que lhe foram cedidos peloexercício de liderança partidária e dos esta-dos já vêm ecos de campanhas locais pelocontrole de subsídios abusivos de deputadosestaduais e vereadores e até para suprimir amais inventiva das mordomias, a que permitea esses parlamentares de segunda e terceiraextração aposentadorias aos cinco ou aosoito anos de serviço. Um desses sistemasfechados de previdência, o de Belo Horizon-te, enriqueceu a tal ponto que construiu umdos maiores edifícios da cidade ao lado daAssembléia, á qual aluga os andares de quenão precisa. Só precisa de dois.

As pressões populares num ano de eleiçãopodem fazer alguma coisa para que tambémna faixa do Poder Legislativo se removammordomias e favores abusivos que foramsendo infelizmente incorporados á rotina davida parlamentar do pais. Usar carro oficialnuma cidade como Brasília irá ficando cadavez mais difícil pois os usuários remanescen-tes não deixarão de acusar constrangimentopelo beneficio, ainda que justificado, de quecontinuam a se beneficiar enquanto outrossemelhantes foram eliminados.

íamos falar também das demissões e daentrevista do secretário de Administração,João Santana, â revista Veja. Santana, comoa moenda do soneto, advinha e desvenda omal que vai talvez causar, mas tudo fará coma consciência implacável de que está cum-prindo o seu dever. Ele impressiona pelo quediz de correto e por sua disposição de crucifi-car-se em beneficio do povo. Mas isso ficapara depois.

Carlos Castello Branco

HKASÍLIA — Lei com-plcmcntar á Constituiçãopara regulamentar os ju-ros bancários em 12% aoano deverá ser o primeiroprojeto a ser submetido adeliberação do Congresso,imediatamente após a vo-taçào do plano econômicodo governo. O líder doPTB, Gastone Righi (SP),está cm entendimento comas lideranças partidáriaspara que essa votação nãopasse da próxima semana

Antônio Galvito — 26/1/90-msm**

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'

\ > \Fernando Gwiparian

. , _ — r-r o— levou o deputadofederal Fernando Gasparian (PMDB-SP) a estabelecer

Inspirador do princípio geral que ledera! Fernando Gasparian (PMDB-S.

o limite dos juros na Constituição, Gastone Righi temdito aos líderes que o momento ideal para regulamen-tar a matéria é agora, quando que há bancos cobrandotaxas menores que 12%, em decorrência do índice zerode inflação determinado para este mês.

Todos os líderes já concordaram em votar a matéria

em regime de urgência, e o fato de a Procuradoria-Ge-ral da República ter emitido, há dois dias, parecerfavorável ao imediato tabeífmento dos juros em 12%ao ano, começa a definir tendência do Congresso,nessesentido. A pauta de projetos em regime de urgênciaque aguarda votação na Câmara está congestionadapor renovações de concessões de emissoras de rádio,mas há um compromisso formal dos líderes das duasmaiores bancadas — PMDB e PSDB — para se delibe-rar logo sobre a taxa de juros. O projeto que entraráem votação não determina taxas de I % ao mês, massugere um escalonamento que, começando com algocm torno de 0,6% no primeiro mês, terminará em 12%ao ano.

Por esse projeto, constituirá crime de usura pecu-niária cobrar juros, comissões ou descontos percen-tuáis, sobre dívidas em dinheiro, superiores á taxa de12% ao ano, acima da correção monetária verificadano período da operação. Será crime também exigir domutuário, para concessão de empréstimos, descontosou outras operações de crédito, a manutenção de saldomédio de depósitos em conta-corrente ou a sujeição acontratos de outra natureza. Esses dois crimes serão

íDiário

Oficial9 publica

nova

versão para

reajuste salarialr\ ~ LI! r-» . ~. .O governo publicou no Diário Oficial de ontem a novaversão da Lei 8.030, que institui sistemática para reajustede preços c salários. Nela está incluída a política de reajuste

para o salário mínimo, indevidamente vetada pelo presidenteI ernando Collor na sexta-feira passada, induzido, segundo oporta-voz da Presidência, Cláudio Humberto, por erro daassessoria legislativa do Palácio do Planalto.

Pela nova versão, o salário mínimo terá aumentos automá-ticos sempre que os preços dos produtos da cesta básica foremsuperiores á variação acumulada dos reajustes mensais dossalários. Alem disso, fixa aumentos reais para o salário mínimo— em junho, de 5%, e nos bimestres seguintes, de 6,09%.Collor manteve os vetos que fez aos demais artigos do Projetode Conversão em Lei n° 28, que acabou se transformando naLei 8.030.O governo justificou o veto ao artigo que criava gatilhobimestral sempre que a inflação fosse superior ao reajus-te mensal dos salários alegando que esse mecanismo poderiaacelerar o aumento do custo de vida. "Este

parágrafo reintro-duz a indexação salarial pela inflação passada, criando, dessemodo, mecanismos de aceleração inflacionária, em prejuízo detodo o plano econômico do governo", diz o texto da exposiçãode motivos assinada pelo presidente Collor.Política salarial — Segundo o governo, o dispositivo

criado pelo Congresso Nacional deixa de assegurar que osreajustes não seriam repassados para os preços, além de nãoespecificar o Índice a ser utilizado para medir as perdas sala-riais.O governo se recusou, também, a cumprir o dispositivo queobrigava o Poder Executivo a enviar até o dia 15 de agosto um

projeto de lei estabelecendo política salarial para o país, quecontemplaria eventuais perdas salariais impostas pelo PlanoCollor. Na justificativa preparada pela ministra Zélia Cardosode Mello, é empregada uma expressão inexistente nos dicio-narios de língua portuguesa: as perdas salariais decorrentes doplano são um "pressuposto inocórrente".

O veto ao artigo que criava uma linha de crédito especialpelo Banco Central para financiar a folha de pagamentos dasempresas que concedessem estabilidade de pelo menos 90 diaspara seus funcionários foi justificada com a ausência da indica-ção da fonte de recursos para a linha de crédito.

O Diário Oficial publicou, também, a exposição de motivosdo governo para o veto ao artigo 4° do projeto de conversão cmlei n° 20, que extinguia todos os subsídios de tarifas e preçosque beneficiam usuários dos serviços prestados por estatais. Deacordo com a justificativa do governo, o corte desses subsídiosacarretaria aumento de preços dos serviços básicos, "que afe-tam mais intensamente as classes de baixa renda".

Parlamentares vão controlar privatizaçãoO veto do presidente da República à participação do

Congresso na privatização de estatais não livrou o Execti-tivo da fiscalização parlamentar, avaliou ontem o relatorda Medida Provisória 155, deputado Marcelo Cordeiro(PMDB-PE). Lie acha que o presidente foi mal assessora-do e "deixou-se engabelar por tecnocratas sem competên-cia política", colocando em risco a própria desestatiza-ção.

No projeto que substituiu a medida provisória, odeputado colocou a possibilidade de o Congresso suspen-der, com um decreto legislativo, a privatização dc qual-quer empresa no prazo de até 60 dias da publicação doedital de venda. "Este artigo, ao contrário do que ogoverno pensa, limitava o prazo para uso do decretolegislativo, para agilizar as privatizações", argumentouCordeiro.

Ao vetar o artigo, na opinião do relator, o presidenteapenas acabou com as restrições, pois o Congresso conti-nua com prerrogativa constitucional de elaborar decretoslegislativos. "Já

pensou se um ano após o início dc umaprivatização o Congresso aprovar um decreto suspenden-do a venda da empresa? ", ironizou Cordeiro, apontandoo risco de desmoralização do programa.

O líder do PMDB na Câmara, deputado Ibsen Pinhci-ro, disse que ainda é cedo para se avaliar as chances dederrubar os vetos, .mas mostrou-se preocupado com o queeles simbolizam — "a recusa a uma convivência leal",

onde o Executivo conduziria o processo e o Congressoacompanharia e fiscalizaria o desenrolar do programa."O veto me parece indicar uma vontade imperial onde opoder tem apenas um gestor", comentou Ibsen.

A justificativa do Ministério da Economia para vetar apossibilidade do Congresso suspender privatizações foi adc que o artigo era inconstitucional — "choca-se com oclássico princípio da independência dos poderes" — emanteria a mesma situação do governo anterior, em que aprivatização não avançou. Marcelo Cordeiro rebateu di-zendo que o próprio governo reconheceu a autoridade doCongresso ao encaminhar para sua apreciação a MedidaProvisória 151, que éxtingiu mais de 40 órgãos e empresaspúblicas. E reafirma que o Congresso não daria aprova-ção prévia, apenas interviria em caso de irregularidades.

I I O líder do PMDB na Câmara, deputado Ibsen Pinheiro— (PMDB/RS), afirmou ontem que está seriamente des-confiado de que a perda salarial é um dos fundamentos doPlano Collor, O líder chegou a esta conclusão por cau-sa do veto do presidente Collor à proposta do CongressoNacional de reposição futura dc qualquer perda salarialque possa vir a ocorrer após a decretação do plano. "Asperdas salariais estão na cabeça daqueles que fizerameste plano. Se não fosse assim, por que o presidente vetariauma proposta que servia como remédio dc prateleira pa-ra a eventualidade de uma doença?", perguntou Ibsen. Paraele, embora seja difícil, "não é impossível obter número paraderrubar este veto".

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Informamos nossos (021)22493 CBAN §telex em operagao: (021)23867 MENS |

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punidos com pena de um a dois anos de reclusão, alémdc multa correspondente ao dobro do valor do em-préstimo ou do contrato, As penas alcançam tambémaquele que estipular cobranças que excedam a 10% dovalor corrente ou justo da prestação feita ou prometi-da.

Nas mesmas penas incorrerão os procuradores emediadores, além dos diretores c gerentes das institui-çòes financeiras e bancárias, que intervierem ou parti-ciparem da operação usurária, bem como os cessioná-rios dc crédito que, cientes do procedimento ilícito, ofizerem valer em execução judicial posterior. Na Co-missão de Constituição e Justiça, o relator desse proje-to de lei complementar, deputado Osvaldo Macedo(PMDB-PR), acrescentou um parágrafo específico pa-ra a usura praticada pela instituição oficial de crédito:ele determinou aue, em se tratando de funcionário oudirigente de estabelecimento de crédito oficial, além dapunição prevista na lei, será o mesmo destituído docargo ou função em que praticou o delito. Outrainovação do relator: a pessoa jurídica que persistir naprática da usura deverá ter suas atividades suspensas esuas portas lacradas por um período de três a 30 dias.

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Lula: campanha em livro emotivo

Lula conta tudoLivro lembra ashistórias dacampanha do PT

SAO PAULO — A maioria dos eleitores brasileiros

decidiu que o país deve ser governado nos próxi-mos cinco anos por Fernando Collor de Mello. Mas seuadversário no segundo turno, o deputado petista LuísInácio Lula da Silva, nào ficou a ver navios. Se Collorocupa o Palácio do Planalto. Lula e seu partido manti-veram o charme da oposição e têm uma bela história —a da campanha eleitoral — para contar. A epopéiaemotiva do PT chega às livrarias nesta semana. Nas 128páginas de Sem inalo de ser feliz — Cenas de campanha,da editora Scitta, Lula narra em detalhes a aventura dacaravana eleitoral petista e olerece aos leitores/eleitoresuma visão particular e crítica das eleições de

'89.Com farto material iconográfico, o livro trabalha

sobre o substantivo e esbanja o que a campanha do PTteve de marcante: a emoção. O jornalista Ricardo Kots-cho, assessor de imprensa do candidato durante os dozemeses da campanha, sensibiliza a leitura com seu depoi-mento O ano cm que quase lavamos a alma. E conta asdificuldades de tocar uma campanha temida pelo empre-sariado, que se negava até mesmo a alugar uma casapara que se instalasse o comitê de campanha doPT.

A campanha de Lula, marcada pelo lema "sem medode ser feliz" e pelos maiores comícios populares da histó-ria do pais, tem seus momentos mais significativos,como a última semana antes do segundo turno, quandoCollor reverteu com golpes baixos a tendência de cresci-mento do nome de Lula. lembrados no livro. Lula conta,magoado, o impacto que lhe causou a ofensiva final deCollor, confessando-se "muito

puritano em política".Ele admite alguns erros, como o de insistir demais emassuntos de Alagoas e nào denunciar a manipulaçãopolítica feita em cima do seqüestro do empresário AbílioDiniz.

Aliando emoção a rigor, o livro prende a atenção docomeço ao fim e tenta mostrar porque 31 milhões depessoas nào tiveram medo de serem felizes. As fotos, poroutro lado, fazem com que os eleitores de Lula embar-quem numa viagem nostálgica ao passado. E a campa-nha ganha, com o livro, um testemunho dos seusacidentes e dos seus grandes momentos.

Lilibeth — A ex-mulher do presidente Fernando Collor.Lilibeth Monteiro de Carvalho, e seu cx-cunhado, OlavoMonteiro de Carvalho, foram recebidos ontem pela ministra daEconomia, Zélia Cardoso de Mello, para comunicar o interessedo Grupo Monteiro Aranha em se associar a grupos priva-dos do Japão no financiamento de dois projetos brasileiros naárea de minério e celulose, que montam a USS 1,4 bi-Ihâo. Desde a posse, Lilibeth já esteve no Ministério da Economia duas vezes.Rezek O ministro das Relações Exteriores, FranciscoRezek. anunciou, ein entrevista coletiva, que vai aos EstadosUnidos para combinar com o secretário de Estado norte-ameri-cano, James Baker, a visita do presidente Georce Bush aoBrasil, em setembro. O presidente Fernando Collor, que vai áNicarágua na semana que vem. poderá viajar à Argentina, aoJapão e a Kuala Lampur. Rezek disse que a negociaçãoda dívida externa será definida pelo Ministério da Economia.Chiarem — O ministro da Educação, Carlos Chiarelli.deixou ontem no final da tarde a Unidade de TratamentoIntensivo (UTI) do Hospital São Paulo, da Escola Paulista deMedicina, onde esteve internado por cinco dias, vítima dediverticulite perfurada. A alta da UTI só foi possível porque oestado clínico pós-operatório do ministro foi considerado exce-lente pelos médicos: Chiarelli dormiu bem durante a noite econtinuou se movimentando sem problemas pelo quarto.

CorreçãoO JORNAL DO BRASIL errou na matéria "Demitidos ontemda Cultura sete dos conselheiros", publicada ontem. Na verda-de. foram exonerados do Conselho Federal de Cultura, a seupróprio pedido — como os outros cinco conselheiros citados—, o cientista Carlos Chagas e o advogado trabalhista Eva-risto de Moraes Filho.

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SÃO PAULO — 0 diretor técnico doDepartamento Intersindical de Estatísticas eEstudos Sócio-Econômicos (Dieese). WalterBarellij previu ontem que a inflação do mês deabril deve ser de 24%. segundo cálculos preli-¦ninares da instituição. "A equipe do governoerrou ao prever que não haverá inflação emabril", diz um estudo concluído pelo Dieese.Se for confirmada a inflação de 24% em abril,o salário mínimo de CrS 3.674.06, referentetanto ao mês de março quanto ao de abril,será o menor já pago ao trabalhador brasilei-ro desde a sua instituição em julho de 1940.quando eqüivalia, em valores de hoje, a CrS14.446,15.

Os 24% apurados pelo Dieese para abriltêm duas composições principais: os áumen-tos autônomos (tarifaço público, combustíveise aluguéis, principalmente) e o aumento dospreços médios. Segundo o técnico José Mau-ricio Soares, toda metodologia de análise decusto de vida compara os preços médios deum determinado período com os preços mé-diqs do período imediatamente subseqüente.O índice do Custo de Vida (ICV) do Dieesecompara os preços médios a cada trinta dias.Como exemplo. Soares ponderou que se opreço médio de um determinado produto los-se CrS 10.00 no inicio de março e CrS 30.00 dametade para o final do mês. seu preço médioseria de CrS 20,00 ao longo dos trinta dias demarço.

Em abril, esse preço continua sendo CrS30,00, mas quando comparado com a médiade março (CrS 20.00) revela a existência deuma inflação entre o preço médio que ostrabalhadores encontraram nas prateleiras emmarço e o encontrado no comércio em abril.Essa alta no preço médio e os aumentos reaisnos serviços públicos (água, luz. telefone),combustíveis e aluguéis, entre outros itens, jácompuseram, segundo o Dieese. uma inflaçãode 24% entre os dias I" e II de abril.Como se espera um congelamento dos preços,esse Índice deve permanecer até o final domês.

A prefixaçào em zero para o reajustedos salários em abril vai agravar ainda mais asituação dos assalariados, segundo Barelli. Os

cálculos do Dieese indicam que os trabalha- jdores com data-base em março precisariam,em maio. de um reajuste de 122.82% páraretornarem ao mesmo poder aquisitivo que :detinham em março de 1989. Essa é a situaçãoque embute a menor perda salarial. Os assala-l iados com data-base em junho, por exemplo, |estão em pior situação e precisariam de umaumento de I77.09% em maio para que iseus salários alcançassem o mesmo valor de jjunho do ano passado.

Reunião — Para discutir essas per-das os efeitos recessivos do Plano Collor naeconomia, a Central Única dos Trabalhadores(CUT) e a Federação das Indústrias no Esta-do de São Paulo (FiespJ vão se reunir na ,próxima segunda-leira. O encontro foi marca- ¦do por iniciativa do presidente da CUT.Jair Metieguelli. que telefonou na tarde deontem ao diretor do Departamento de Rela-çòes Sindicais (Desin) da Fiesp. Roberto Del- 'Ia Manna, solicitando a reunião."Queremos discutir a recessão e alternati-vás' a esta situação que não comprometam oemprego e o salário dos trabalhadores" expli-eou Meneguelli, reconhecendo que o movi-mento sindical está em dificuldades para !u-lar pelo pagamento da inflação de 84,32% domês de março. De posse de dados reçém-for-necidos pelo Departamento Intersindical deEstatísticas e Estudos Sócio-Eeonòmicos(Dieese), Meneguelli afirmou que os "traba-lhadores dançaram mais uma vez".

A CUT. ao procurar a Fiesp, não quer ser .responsável pelo desemprego de milhares de ,trabalhadores. "Estão querendo responsabili-zar as entidades sindicais pela demissão detrabalhadores porque não aceitam reduzir adiscussão a um simples reduz ou demite",disse Meneguelli. "Queremos transparência",afirmou, alegando que qualquer discussão so-bre a redução salarial pressupõe que as em- ¦presas mostrem sua planilha de custos, justi- !ficando a diminuição dos salários. 1

A central tem também um encontro mar- Icado com os empresários do Pensamento Na-cional dás Bases Empresariais (PNBE). nestaquinta-feira, da qual deverão participar ou-tras correntes do movimento sindical.

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JORNAL DO brasil Brasil quarta-feira, 18/4/90 r Io caderno r, 3

Collor celebra

HKASiUA — Ao fazer ontem uma curta análise dos primei-ros 32 dias de vigência das medidas econômicas, o presidentel-eniando Collor de Mello admitiu a posibilidade de que o êxitodo plano seja comemorado antes do prazo de cem dias. estipula-di) inicialmente. Segundo ele. ao encerrar a primeira etapa doprograma, o governo já obteve um saldo positivo: o índice zeropara a inflação. O presidente ressaltou, porém, que a aberturadas torneiras para irrigação da economia nessa nova fase deajuste será feita com a prudência que o momento exige, numaadvertência aos que. porventura, possam interpretar as medidasliberalizantes como uma abertura sem critério.

"Estamos atentos e agindo com a maior prudência, porque éfundamental que as torneiras, ao serem abertas, não criemnovamente possibilidade de uma retomada do crescimento dospreços, ou seja, inllação, e nem tampouco que essa torneira, aonão ser aberta, inviabilize a atividade econômica e a atividadeirodutiva", alertou Collor

O presidente fez essas afirmações no discurso dc improvisoem que anunciou medidas liberalizantes para a indústria auto- .mobilistica, quando admitiu também ser possível, no mesmoprazo, o surgimento dos primeiros sinais da retomada do cresci- imento econômico. Para isso. revelou, trabalham intensamentegrupos executivos incumbidos da estabilização econômica.

— E essa a nossa expectativa, de modo a que possamoscomemorar, nos próximos cem dias. ou ao final dos próxjmoscem tlias. não somente o fim definitivo da inllação. mas aretomada decisiva e vigorosa do nosso crescimento econômico —disse o presidente

Segundo Collor. as donas de casa já puderam perceber,apenas com as \isitas aos supermercados, que houve que-da significativa dos preços, especialmente dos genêros de primei-ra necessidade "Os preços não somente caíram e ficaram estabi-lizados num patamar plenamente acessível, sobretudo no que dizrespeito á cesta básica, como ainda continuarão a cair", dis-SC

Collor. que destacou o uabalho dos grupos setoriais queanalisam políticas para as áreas da agricultura e de bens decapital, insistiu cm colocar a sociedade como co-responsável peloplano econômico e o Congresso como colaborador, por teraprovado as medidas provisórias que o compõem. "Vale a penarisar. e eu gostaria de realçar e sublinhar, que tudo isso só está"Indo possível graças ao apoio indispensável, imprescindível edecisivo da sociedade brasileira, e graças, também, á coope-ração e á colaboração' emprestadas pelo Congresso Nacional",afirmou.

O vôo de Collor

Presidente viajeino Rio em cliçusupersônico F-5

BRASÍLIA — Comandante supremo das ForçasArmadas, o presidente Fernando Collor de Mello vaivestir uniforme de comandante de caça supersônico chiForça Aérea Brasileira (FAB), no próximo domingo,para participar, na Base Aérea de Santa Cruz. no Riode Janeiro, das solenidades do Dia da Aviação de Caça.Collor vai se deslocar de Brasília pára o Rio em aerona-ve supersônica de combatei o F-5 biplaee, compondo, aolado do ministro da Aeronáutica, tenente-brigadeiroSócrates da Costa Monteiro, uma esquadrilha de quatroaviões, que cumprirá várias missões.

Durante a viagem njmo ao Rio. a esquadrilha seráinterceptada por aviões F-103 Mirage c um dos pilotostransmitirá mensagem da 1AB ao presidente. Pelo rá-dio, Collor poderá acompanhar manobras de intercepta-çào através de mensagens do Centro dc Operações Mili-tares do 1" Centro Integrado de Defesa Aérea e Controlede Tráfego Aéreo (Cindacta), sediado em Brasília.

A bordo do caça F-5. o presidente da Repúblicapoderá assistir a uma operação dc reabastecimento empleno vôo das aeronaves da esquadrilha, realizada porum Boeing KC-137. integrante do 2" Esquadrão do 2"Grupo ide Aviação da Aeronáutica. O reabastecimentono ar aumenta significativamente a autonomia de vôodos aviões de combate

Acrobacia — Momentos antes de chegar á base deSanta Cruz. cm área de instrução sobre o Oceano Atlãn-tico. Collor experimentará as sensações de um vôoacima da velocidade do som, com os comandantes docaça F-5 realizando manobras acrobáticas arrojadaspara mostrar ao presidente a eficiência dos caças decombate da FAB. O presidente vai sobrevoar as instala-çòes militares e da tropa formada era sua homenagem.

Já na base militar. Collor participará de solenidadesmilitares e será apresentado a veteranos do 1" Grupode Aviação de Caça. tendo á frente o ex-comandantebrigadeiro Nero Moura. Em seguida, assistirá a uma dc-monstraçào operacional com emprego de armamentoreal. Criado nos primeiros anos da FAB, para combaterna Segunda Guerra Mundial, o Io Grupo de Aviação deCaça recebeu a Presidencial Unit Citacion. condecora-çáo outorgada pelo presidente dos Estados Unidos aunidades militares que lutaram ao lado dos aliadoscontra o nazi-fascismo.

O Serviço Médico do Ministério da Aeronáutica foicolocado a disposição do presidente para a realização deexames. Antes de embarcar no caça F-5, Collor receberáequipamentos especiais para vôo em aeronave de altaperformance, que alcança velocidade superior à do somO Ministério da Aeronáutica fez questão de informarque não haverá gastos extras com o transporte dopresidente da República para o Rio. "O transporte dopresidente não tem nenhum custo adicional. E como sefosse um treinamento da força aérea que tem dc ser feitoperiodicamente para os pilotos, além de colocar as aero-naves supersônicas sempre funcionando para evitar des-gaste de peças", afirmou o major Paulo Telles Ribeiro,do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica.

Pára-quedas — O porta-voz da Presidência,Cláudio Humberto, desmentiu que Collor tenha iriten-çào de saltar de pára-quedas de um avião Bufalò daFAB, cm prosseguimento á seqüência esportiva dos finsde semana do presidente, que já pilotou ultraleve, jet-sk'e motocicleta, treinou caratê e praticou cooper

Caso queira no futuro praticar pára-quedismo semcorrer risco, o presidente terá que se sujeitar ao saltoduplo, abraçado a outro pára-quedista. Casi se dispo-nha ao salto solitário. Collor deverá majrjcular-se emcurso regular, que dura em média quatro fins desemana consecutivos, onde aprenderá a dobrar o equi-pamento e técnicas para o caso dc o pára-quedas nãoabrir.

Na opinião de oficiais da Brigada de InfantariaPára-quedista. que não quiseram sc identificar, se opresidente saltasse no próximo domingo, como chegou aser anunciado, estaria cometendo "uma loucura" e cor-rendo "risco desnecessário". Collor manifestou seu fas-cinio pelo esporte no domingo passado, durante o En-eontro Nacional de Pára-quedismo, realizado no Par-que da Cidade. Correu a notícia de que o presidentesaltaria, mas. ao invés disso, ele limitou-se a receber, noquintal da Casa da Dinda. o capitão Juarez Tireli. quepousou em pelo gramado. Na ocasião. Collor fez muitasperguntas ao capitão sobre o funcionamento do pára-quedas. No mesmo dia. o empresário Paulo Octávii§anigo do presidente, anunciou que Collor tentaria umsalto no fim de semana seguinte.

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\ Metalúrgicos queriam 6,26%

A Confederação Nacional dos Metalúrgi-cos". presidida por Luiz Antonio de Medeiros,avalia que o índice de préfiixação para saláriosdeveria ser no mínimo de 6,26% e não de zerocomo foi anunciado pelo governo. O econo-mista da confederação, Willv Fischer. chegoua ponderar ao secretário de Política Econômi-ca. Antonio Kandir, durante encontro quetiveram na semana passada, que os saláriosdeveriam ser reajustados em pelo menos6.26% para manterem o de poder de comprareal.

O economista aplaudiu o Índice zero comometa de inflação a contar dos 30 dias corridosde abril, mas prevê dificuldades aos assalaria-dos. que já perderam o IPÇ de março, de84,32%. calculado de 15 de fevereiro a 15 demarço, e agora perdem uma inflação de().29%% 110 período de 16 a 30 de março,equivalente á variação do BTN (Bônus doTesouro Nacional |. Fischer está pessimista:"As coisas devem piorar mais adiante, devidoao comportamento dos agentes econômicos"

Os salários, acrescenta, vão ser mantidosem baixa, más os preços já pararam de baixare a tendência daqui para frente é subirem.Fischer avalia que os preços não vão ficarestáveis porque já há sinais de desabasteci-mento no mercado. Ele explica que. porenquanto, o comércio ainda têm estoques, porisso promove liquidações e vende a prazo semjuros e com mais facilidades. A indústria quefornece o comércio não adotará, entretanto,as mesmas condições para a venda de produ-los aos comerciantes. Em breve, raciocinaFischer, o comércio será obrigado a subir Seuspreços e haverá desabastecimenio de algunsprodutos.

O transporte de mercadorias do centro-sulpara o Distrito l-ederal. segundo informaçõesobtidas pela Confederação, caiu cerca de 60%nas últimas semanas, o que dá clara indicaçãode que há sinais dê desabastccimento nomercado, avalia o economista

BC pode

recorrer contra

liminar que permite

saque

Kafka diz que FMI gostouO Fundo Monetário Internacional (FMI)"está gostando" do programa de estabilização

da economia adotado pelo presidente Fernan-do Collor de Mello, disse ontem o represen-tante brasileiro junto á instituição. AlexandreKafka. Ontem, ele manteve uma reunião como secretário de Política Econômica. AntônioKandir. para discutir o plano brasileiro e aperspectiva de um acordo sliuul hy com oFMI. que reúne seu comitê interino no próxi-mo dia 7 para uma avaliação da situaçãoeconômica do Brasil e dos outros países mem-bros.

Discreto, uma de suas marcas registradas.Alexandre Kafka evitou fornecer detalhes áimprensa sobre o seu contato com a equipeeconômica do governo. "Prefiro que as auto-

ridades brasileiras anunciem a retomada dasnegociações", justificou. Ele arriscou, no en-tanto, um comentário precioso: "O FMI estágostando do plano brasileiro. O plano é bom,mesmo porque não há outra alternativa", sen-tenciou.

O governo brasileiro já se prepara pararetomar as negociações com a comunidadefinanceira internacional. O único obstáculo,ate a semana passada, era a decisão do Con-gresso sobre a Medida Provisória I6S. quetratava da reforma monetária. Com a aprova-çáo da nova política econômica, o governoestá com as cartas do jogo e pronto a firmarum acordo siantl br com o Fundo Monetário,na busca de mais dólares para fechar o balan-ço de pagamentos deste ano.

Cesta básica sobe até 3,94%

Apesar da prefixaçào de índice zero para ainllação de abril, a pesquisa do JORNAL 1)0BRASIL detectou, em comparação com aúltima semana, um ligeiro aumento no preçototal de uma cesta básica para quatro pessoas.No Boulevard, em Vila Isabel, foi regis-trado um acréscimo de 3.94% em relação aodia 10 deste mês. Ontem, a dona de casa sacouda carteira CrS 2.80.4.95 contra os CrS2.698,59 gastos na terça-léira passada e en-cheu o carrinho com 29 produtos de alimenta-çào. higiene e linipeza. No entanto, algunsitens chegaram a baixar de preço, como ocreme de leite Nestlé, por exemplo, que pas-sou de CrS 119,99 para CrS N9.%.

No lioulesard o aumento da cesta básicadeveu-se, em parte, à variação do preço doquilo da alcatra. que era vendido por de CrS175,00 e ontem estava cotado a CrS 230 —seguindo a tabela da Sunab. No Carrelbur doNorteshopping, o valor da cesta básica subiu1,05% — na semana passada o Consumidor

gastou CrS 1.813.15 mas ontem, para levar 18artigos de primeira necessidade, foi precisoacrescentar alguns cruzeiros e desembolsarCrS 1.832.25.

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Já no CB da 28 de Setembro, em VilaIsabel, o acréscimo ficou em 0.12%. Noúltimo dia 10. para aquirir 22 produtos,o consumidor pagou CrS 2.082.90. enquantoontem, somente com CrS 2.0S5.44 era possívellevar os mesmos itens: Nas Sendas do mesmobairro foi registrada uma elevação de 0.18%.Os gastos, ontem, foram de CrS l.812.48contra os CrS 1.869.05 da semana passa-da.

Quedas Àpcsai do aumento no to-tal das despesas com a cesta básica! algunsprodutos baixaram dc preço. No CB. porexemplo, a dúzia de ovos grandes, que custavaCrS 64.00. baixou para CrS 54.00. Enquantonas Sendas, o detergente ODD de 500ml caiude CrS 28.00 para CrS 23.90.

Brasília — Gilberto Alvos

O Banco Central p<xle recorrer da senten-ça do juiz José Ricardo dc Siqueira Regueiraque concedeu liminar á medida cautelar debusca e apreensão impetrada pelos advogadosVera Regina Caleagnotto. Ludovico Stum-po e Artlnir Pacheco para liberação integraldo saldo de suas cadernetas de poupançabloqueados. O saldo de NC/S 1.1183.276.60.valor das três cadernetas, já foi convertidopara cruzeiro e transferido de várias institui-çòes financeiras para depósito judicial, numaagência da Caixa Econômica Federal, á dis-posição do juizo da 18" Vara Federal do Rio.

Agora, o Banco Central e a União serãocitados para que se pronunciem a respeito damedida cautelar. Os advogados não puderamainda sacar! o dinheiro, mas estão confiantescom a primeira vitória. "Em breve nós esta-remos com o dinheiro em nosso poder", espe-ra Pacheco, um gaúcho que votou no ex-go-vernador Leonel Brizola (PDT) para

presidente da República e anulou o voto nosegundo turno.

O juiz Ricardo Regueira é o mesmo que,há uma semana, concedeu liminar adiando asassembléias extraordinárias de acionistas paraempossar os líquidantés da Einbralilme e da1 nterbrás. Essas empresas estão na lisia paraserem extintas de acordo com a Medida Pro-visória 151. Em todas as setenças. o juiz alegaa inconstitucionalidade da Medida Provisória173, que impede a concessão de liminares con-tra as medidas do plano econômico, aindanão aprovada pelo Congresso Nacional.

Para os advogados que ganharam a medi-da cautelar. o Executivo não considerou doispontos "fundamentais" no caso do bloqueiodos depósitos nas cadernetas de poupança: aidade da caderneta e a existência da garantiade segurança. Eles decidiram impetrar a medi-da cautelar após a assinatura da Medida P3

Dieese prevê inflação de 24 %

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4 ? Io caderno ? quarta-feira, 18/4/90 Brasil JORNAL DO BRASIL

Caixa e Ação Social brigam pelo

Fundo de GarantiaLeopoldo Silva — 16/4/90 -EL

Vânia Cristina

BRASÍLIA — 0 governo Collor herdou' da administração Sarncy uma batata quente'.continua a todo vapor a disputa pela gestãodo FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de

, Serviço), uma sigla que abriga recursos depelo menos USS 7 bilhões, segundo a previsão' de arrecadação para este ano. Estão envolvi-dos a Caixa Econômica Federal, controlada

pelo Ministério da Economia, e o novatoMinistério da Ação Social, ocupado pela ala-

r goana Margarida Procópio. Trata-se de uma, disputa política por recursos que podem ser, manipulados com facilidade.

A luta pelo controle desses recursos, dealto teor político, foi acirrada pela Medida¦ Provisória I77, editada no último sábado, queconcede ao Ministério da Ação Social poderes

para controlar o FGTS, uma mudança que jáhavia sido rejeitada anteriormente pelo Con-gresso Nacional. Ao Congresso novamente seapresenta a possibilidade da rejeição da trans-feréncia, que confere um poder significativo àpasta de Margarida Procópio. Alguns depu-tados não se conformam com a insistência deCollor e tentam mudar a todo custo o destinodo FGTS. Os deputados acham que o Minis-tério pode usar fisiologicamente o dinheiro.

Recursos — Os recursos do Fundo pa-recem mais preciosos se vistos à luz das restri-çòes impostas à economia pelo Plano de esta-bilização do governo Collor. Do total daarrecadação prevista para este ano, USS 3,4bilhões serão aplicados na construção de ha-

bitações populares, o que resultará em maisde 600 mil casas financiadas com o dinheirodos trabalhadores. O patrimônio do FGTS éainda mais atrativo que a sua arrecadação,alcançando cerca de CrS 1,4 trilhão.

Por envolver tanto dinheiro, cuja aplica-ção resulta no financiamento de casas popula-

; res, o problema da gestão do Fundo não foi; definitivamente resolvido até hoje, abrigando

uma disputa política que se alterna entre osbastidores e a cena pública há algum tempo.

Antes da posse do novo governo, a gestãodo FGTS era de responsabilidade da CaixaEconômica Federal (CEF). A mudança degoverno implicou a vinculação da CEF aoMinistério da Economia e a gestão do FGTSao Ministério da Ação Social (Medida Provi-sória n° 150). A transferência de toda a gestãodo FGTS para o Ministério da Ação Socialnão foi aceita pelo Congresso e, por isso, ogoverno enviou nova Medida Provisória(I77). _Saída — A fórmula encontrada pelo go-verno, entretanto, ao invés de solucionar o

Margarida: controle do FGT

problema, acaba por produzir profundas dis-torções na administração do FGTS. Além deser conflitante com a Lei 7.839, de 12 deoutubro do ano passado, que alterou a legisla-ção até então em vigor sobre o FGTS. A Lei7.839, de autoria do deputado Antônio Brito(PMDB-RS), dava competência ao ConselhoCurador (constituído por representantes dogoverno, dos trabalhadores e dos empresa-rios) para estabelecer as diretrizes e os progra-mas de alocação dos recursos.

Sem a unificação das contas, cujo processode centralização deveria estar concluído emoutubro deste ano, o trabalhador vai ter quecontinuar indo de banco a banco para saberexatamente o saldo do seu fundo de garantia.Sem receber o extrato unificado de suas váriascontas, também vai ficar sem saber se o saldocorresponde realmente ao depósito que deve-ria ser feito pelo empregador, permanecendotodo o sistema sem controle e fiscalização.

Vantagem — A vantagem da centrali-zação das contas e do Conselho Curador paradefinir as diretrizes foi apontada pelo Tribu-nal de Contas da União (TCU) em auditoriafeita sobre o FGTS. De acordo com o Tribu-nal, essas distorções poderiam ser corrigidascom a aplicação da Lei 7.839 e com a partici-pação dos trabalhadores, através do ConselhoCurador, na definição da política de aplicaçãodos recursos do Fundo.

O Tribunal alerta que as distorções maisgraves na aplicação dos recursos do FGTSocorreram justamente no período em que aCaixa Econômica Federal ficou subordinadaao extinto Ministério da Habitação e do Bem-Estar Social. O último ministro da Habitaçãode Sarney foi o deputado Prisco Vianna. Du-rante a sua gestão cresceu a alocação de recur-sos do FGTS para Maranhão e Bahia.

Deputado critica a Medida 177A Medida Provisória 177, enviada peloPlanalto ao Congresso na semana passada,

gerou protestos entre sindicalistas e parlamen-tares pelo fato de acabar com os poderes doConselho Curador do FGTS, deixando todo ocontrole político do dinheiro arrecadado do

. Fundo á ministra da Ação Social, MargaridaProcópio.

"Não aceitarei a restrição dos poderes do, Conselho Curador em hipótese alguma, pois aentidade, composta por trabalhadores, em-! presários e governo, vem funcionando nor-¦ malmente e definiu a alocação de recursos do, FGTS para os estados por critérios técnicos e

não políticos, como era feito antigamente",afirmou o deputado Antonio Brito (PMDB-RS), autor da lei que criou o Conselho Cura-dor.

"Além de deixar toda a decisão sobre oque fazer com o dinheiro do FGTS à ministra,a Medida Provisória irá encobrir os rombosque os bancos privados promoveram duranteesses 20 anos com os recursos do fundo",acusou o diretor do Sindicato dos Bancáriosdo Distrito Federal, Romero Silveira de Car-valho. "Todos sabem que houve irregularida-des enquanto os bancos privados trabalharam

com o FGTS. Com o Conselho Curador, ocontrole ficava mais rígido sobre o montantedo fundo, mas com a edição da Medida Provi-sória 177, o Conselho vira um simples fanto-che", acrescenta.

O Conselho Curador foi criado pela Lei7.839, feita pelo deputado Antonio Brito epromulgada no governo passado. O Conse-ího, por essa lei, é composto por três represen-tantes de trabalhadores, três de empregadorese cinco do governo (Ministérios da Economia,do Trabalho, Caixa Econômica e Banco Cen-trai), e tem como função fiscalizar e decidirsobre a aplicação dos recursos arrecadados doFGTS, que são utilizados para a contração decasas populares e saneamento básico.

Na Medida Provisória editada no dia 12pelo presidente Fernando Collor, o ConselhoCurador deve apenas aprovar as diretrizes dealocação dos recursos do FGTS determinadaspela ministra da Ação Social. A Caixa Econò-rnica Federal, que pela Lei 7.839 é agentegestor dos recursos do FGTS, passa a sermero agente executor com a Medida Proviso-ria, que deixou a gestão para o Ministério daAção Social.

O que os trabalhadores perdemContinuam existindo os depósitos não

individualizados, que hoje somam mais deum milhão de contas.

A medida não permite a padronizaçãoe nem a emissão regular dos extratos dascontas.

É inviabilizada a consecução do Ca-dastro Nacional dos Trabalhadores.

É inviabilizada a atualização dos sal-dos das contas nas diversas instituiçõesfinanceiras.

Continuam a existir diversas contasabertas em nome dc um único emprega-do.

A medida favorece o crescimento donúmero de contas

A medida mantém a burocracia atual,exigindo do trabalhador a ida a váriosbancos para a localização das contas

E dificulta a fiscalização e possibilita amanutenção da alta incidência dc fraudes.

EDITAL DE PRÉ-QUALIFICAÇÃOSELEÇÃO AMPLA CSS-SUEST 070/90

REPAROS DE VAGÕESA Companhia Vale do Rio Doce, através da Superintendência da Estrada, torna públicoque fará realizar uma SELEÇÃO AM PLA para reparos em 150 (cento e cinqüenta) vagõessérie GDE, de sua propriedade, a serem executados em oficina da contratada.Somente poderão participar da Seleção empresas que atenderem aos requisitos abai-xo, não se permitindo a formação de consórcios:

- Comprovar, através de atestados ou certldOes, ter reparado e/ou fabricado, no mf-nimo, 15 (quinze) vagões por mès para uma mesma empresa;- Aprovação das instalações industriais e reoursos por técnicos da CVRD;- Fbssuir capital social integralizado, devidamente arquivado na Junta Comercial, cujovalor seja igual ou superior a CrS 4.500.000,00 (quatro milhões e quinhentos mil cru-zeiros);- Estar devidamente inscrita no cadaBtro geral da CVRD até 02/05/90. As empresasnão inscritas deverão contactar o Departamento de Contratação - DECOE - Tal.:

(027) 226-2111 - Ramais 714 ou 692.As empresas interessadas, através de seus representantes credenciados, deverão pro-curar o Caderno de Instruções, para efeito do pré-qualificação, na Portaria do Departa-mento de Contratação — DECOE, Casa Patrimônio n? 1.454, em Jardim América, Muni-cípio de Cariacica — ES (Tel.: 226-1681 ou 226-2111 —Ramais 358 ou 369), no horário de08h às 11h 30min e de 14h às 17h 30min, até o dia 24/04/90, mediante apresentação docomprovante do pagamento da taxa de Cr$ 1.000,00 (hum mil cruzeiros) a ser recolhidaem quaisquer das tesourarias da CVRD.A documentação exigida deverá ser entregue no endereço acima até às 10h do dia02/05/90.A CVRD se reserva o direito de cancelar esta SELEÇÃO AMPLA, a qualquer tempo, a seuexclusivo critério e deliberação, não sendo devida nenhuma justificativa pelas decisõesque forem adotadas.

II

CompanhiaVale do Rio Doce Companhia Aberta

Domingo Tao boa que virou duas.

Pedetista descobre

delegação de poderes

embutida em artigo

BRASÍLIA — O deputado Jorge Hage (PDT-BA)disse que o Congresso Nacional delegou atribuiçõesao presidente Fernando Collor, quando aprovou oArtigo 50 da Medida Provisória 150, que reorganizoua Presidência da República e os ministérios. Hagedescobriu que o Artigo 50 permite ao Executivolegislar sobre a organização e o funcionamento daadministração federal, prerrogativa que a Constitui-ção reserva ao Congresso.

"Não é uma coisa inocente", acusou o deputadopedetista, que havia proposto emenda para suprimiro Artigo 50. Ele contou que o relator da Medida 150,deputado Genebaldo Corrêa (PMDB-BA) havia con-cordado com a supressão, mas recuou após negociarcom a liderança do governo.

Durante a discussão da Medida 150 na Comissãode Educação da Câmara dos Deputados, o ministroda Educação, Carlos Chiarelli, enviou uma defesa dadelegação de poderes ao presidente da República,afirmando que se tratava "de um problema de gover-no e não do Congresso". O deputado CarlosSanfAnna (PMDB-BA), ministro da Educação nogoverno José Sarney, classificou de "estúpida" aproposta do governo. Ele conseguiu a adesão dosdemais deputados da Comissão de Educação, masnão conseguiu apoio do relator.

Segundo o Artigo 48 da Constituição, compete aoCongresso "dispor sobre a criação, estruturação eatribuições dos ministérios e órgãos da administraçãopública". A Constituição dá também poderes aoExecutivo para organizar o funcionamento da admi-nistração federal, mas estabelece que essa iniciativa sópoderá ser tomada mediante projeto de lei aprovadopelo Congresso.

Para o deputado Jorge Hage, a delegação de pode-res ao Executivo contida na Medida 150 dispensou oExecutivo da obrigatoriedade de enviar lei ao Con-gresso.

"Demos uma carta branca", lamentou.O deputado Genebaldo Corrêa contestou o parla-

mentar pedetista e assegurou que seu parecer, que foifavorável à aprovação da Medida Provbisória 150,não colide com a Constituição. "O

presidente nãopode ir além dos seus sapatos", resumiu.

Novo presidente da

CSN assume o cargo na

pior fase da empresaBRASÍLIA — A Companhia Siderúrgica Nacional

(CSN) terá novo presidente a partir dc amanhã. RobertoProcópio Lima Neto, ex-diretor do Banco Nacional de De-senvolvimento Econômico e Social, assumirá a função, nolugar de Juvenal Osório, segundo anunciou a Coordenadoriade Comunicação Social do Ministério da Infra-Estrutura.Ontem, o secretário de Minas e Energia. Luiz André RicoVicente, garantiu que não haverá liberação de recursos doíesourp. Nacional para cobrir as insuficiências de caixa daCSN.

Símbolo da industrialização brasileira, a usina de VoltaRedonda é, hoje, um dos principais exemplos da ineficiênciaestatal, com baixos Índices de produtividade, pesado endivi-damento interno e externo e um numero altíssimo de funcio-nários.

Segundo a estatística do Instituto Brasileiro de Siderurgia(IBS), a produção de aço bruto da CSN, no ano passado,apresentou uma redução de 10,5% em comparação com1988.

Ontem, depois de conversar com integrantes da equipe daministra Zélia Cardoso dc Mello, Rico Vicente também afir-mou que o Governo Collor finalmente decidiu aprovar umaoperação de relendmg (reempréstimo de recursos externosdepositados no Banco Central) para tentar resgatar os Com-promissos de curto prazo da usina de Volta Redonda. Essereletuling (cujo montante ainda não foi definido) já está sendonegociado desde o final do Governo Sarney e deverá cobrirdividas da CSN.

? O senador Leopoldo Peres (PDC-AM) foi no-ineado ontem pelo presidente Fernando Collor de

Mello para o comando da Superintendência da ZonaFranca de Manaus (Suframa). O anúncio foi feito nasala de reuniões do terceiro andar do Palácio doPlanalto pelo ministro da Justiça, Bernardo Cabral,que é amazonense, faz o lobby da Zona Franca edesejava dar um ar solene à cerimônia, embora aplatéia se resumisse a poucos jornalistas e fotógrafos.O senador admitiu que agora poderá auxiliar umcandidato, apoiado pelo Planalto, ao governo doestado. Peres prometeu moralizar a Suframa, elimi-nando privilégios de empresas que se instalaram emManaus, mas se recusou a dizer quais são essasempresas.

DPF faz iblitz'

na

Gold Invest e prende

o vice-presidente

Depois de uma blit: de sete horas em que mais de 30agentes percorreram os seis andares da Gold Invest apurandodenúncias de sonegação fiscal através dc caixa 2, contrabandode ouro e evasão de divisas, a Policia Federal prendeu porfalsidade ideológica o vice-presidente da empresa. José Rô-mulo Latado. Nos escritórios da empresa de comércio deouro, na Glória (Zona Sul), foram encontrados dois espelhosde carteira de identidade sem fotos e de CPF preenchidos emnome de Moacir Marques Dias e Gerardo Alves da Silva.

Além dos policiais federais, vários auditores fiscais daReceita Federal vasculharam os escritórios da Gold Invest erecolheram muitos papéis. O auditor Luis Fernando Nunesdisse que os documentos vão ser pcriciados e se foremencontradas irregularidades, os diretores da Gold Invest po-derào responder por crime de sonegação fiscal.

José Rõmulo Latado ficou preso na sede da superinten-dência regional da PF. na Praça Mauá. Falsidade ideológica écrime aljançável apenas em juizo e a pena varia de um a cincoanos de prisão. A PF prometeu divulgar hoje mais informa-çòes sobre o que foi apreendido na Gold Invest. "Estamosaguardando os laudos da Receita Federal para abrir inquéri-to", explicou Geovani Azevedo, porta-voz da Policia Fede-ral.

Ao sair preso. José Rómulo Latado entregou uma nota áimprensa em que a direção da Gold Invest dizia "não enten-der o exercício ostensivo que o governo insiste em fazerperante um pais que queremos transformar". Segundo a nota,a empresa apoiou a candidatura Collor e concluiu dizendoque a empresa "acredita estar plenamente legal, não estandoporém livre da existência de algum caso ilícito de algumfuncionário isoladamente".

O martírio dos

Bancos erram nascontas e infernizama vida dos clientes

Regina Perez

A confusão gerada pelo Plano CollorJtA no sistema financeiro está enlouque-cendo os correntistas dos bancos. A ida auma agência bancária tornou-se um marti-rio para os brasileiros. Ninguém consegueentender os saldos, os extratos são incom-pletos, cruzados misturam-se a cruzeiros cas poupanças não têm seu rendimento cre-ditado. Como resultado da enorme confu-são, no mês de março houve um aumentode 25% a 35% no cadastro de irregulari-dades do sistema Tele-Chequc, embora onúmero de consultas dos lojistas ao siste-ma tenha se mantido praticamente estável,segundo a gerente de marketing do servi-ço, Deolinda Victoria.

Ir a um banco hoje, exige uma jornadamínima de duas horas, muitas vezes ape-nas para constatar problemas na conta-corrente ou nas aplicações financeiras."Estou a dias indo de um lado para ooutro sem conseguir resolver meu proble-ma", lamenta-se a professora Maria JoséPessoa que depositou um cheque seu doBanco Nacional em outra conta tambémem seu nome no Banco do Brasil e até hojenão teve o dinheiro creditado. O valor foidescontado da conta do Nacional, masnão entrou no Banco do Brasil.

Os bancos efetivamente encontrarammuitas dificuldades no processo de im-plantação do Plano Collor. "Não tinha-mos condições de reabrir, sabíamos queseríamos massacrados e agora trabalha-mos para corrigir todos os erros", justificao vice-presidente dc auditoria do BancoNacional, Geraldo Eugênio Tonelli. Osproblemas dos correntistas do Nacionalnão são poucos. Há casos de cheques cmcruzados usados para pagar cartão dc cré-dito que foram devolvidos, apesar docliente dispor de saldo em conta. E. comoo cheque foi devolvido, o cartão — nocaso o Credicard, — simplesmente cobroujuros do cliente.

correntistasAinda no Nacional, outra correntista

que prefere se manter no anonimato, pre-tendia encerrar sua conta e descobriu quetinha um sado devedor dc 51,05 cruzadosnovos. Como não dispunha de cruzados,efetuou o depósito em cruzeiros para zerara conta. Acontece que o banco não debi-tou os cruzados do depósito em cruzeiro ca cliente simplesmente ficou devedora emcruzeiros e credora em cruzados. Paracompletar, o banco cobrou 20,57 cruzadosde juros porque o saldo estava negativo.

Geraldo Eugênio Tonelli explica que oNacional está disposto a resolver todos osproblemas dos clientes, inclusive rccmbol-sando eventuais prejuízos que tenham sidocausados pelo banco, como foi o caso dosjuros cobrados pelo Credicard. "O clienteque reclama ajuda na descoberta dos er-ros. Precisamos desse cliente para apontaras falhas e temos feitos todas as rcgulari-zaçôes manualmente", explica ele.

E verdade que desde a detonação doPlano Collor, os bancos tiveram que des-trinchar um total de 21 medidas provisó-rias, 51 portarias do Ministério da Econo-mia, 25 instruções normativas da ReceitaFederal, 63 circula res do Banco Central,oito cartas-circulates e dez resoluções. Tu-do isso. trabalhando no escuro, já que oSclic e o Cetip, os sistemas que fazem ascompensações das operações entre os ban-cos, estavam atrasados e só essa semanaconseguiram fechar a compensação reve-laudo o saldo de todas as intituições queoperam no sistema financeiro.

A bomba acabou estourando no ladodos correntistas que ficaram também àsescuras c muitas vezes sem resposta a seusproblemas. Alguns bancos, como o Bra-desço, até hoje não conseguem dar uraextrato atualizado das contas-correntes. ACaixa Econômica não libera o extrato dapoupança do ano passado para a declara-ção do Imposto de Renda. O Itaú teveproblemas com o CPF dos clientes, que emalguns casos chegaram a ser trocados. OReal sequer tem controle da caderneta depoupança por CPF. Em parte, isso porqueas pessoas estão preferindo guardar o di-nhèiro em casa, evitando o aborrecimentoc a perda de tempo nas agências bancà-rias.

'Raspadinlia' faz Centro

paulista virar cassino

Ricardo Kotscho

SÃO PAULO — Pode ter acabado a ci-randa financeira, mas a corrida ao dinheirofácil só mudou de lugar. As filas dos bancosontem perderam de longe para as casas lotéri-cas e barraquinhas de vendedores ambulantes:lançada oficialmente na segunda-feira, a ras-padinha, nova modalidade de jogo criado pelogoverno paulista, virou uma febre e transfor-mou a cidade num grande cassino. A raspadi-nlia é a Loteria Instantânea — uma carteia emque os números são cobertos com uma tintaespecial, que pode ser raspada na hora erevelar se o comprador ganhou ou não algumprêmio.

Com a Sena acumulada cm CrS 44,5 mi-Ihões esta semana, o sucesso sem precedentesda raspadinha fez do jogo o grande negócio domomento. Eufórico, Antonio Speranzoni, 56anos. dono das cinco lojas da rede Já Lucrei, omaior empresário do ramo, já tinha vendido,até as 16 horas, 120 mil cartclas da LoteriaInstantânea a CrS 50 cada - um fantásticofaturamento de CrS 6 milhões, capaz de fazerinveja até a Antonio Ermirio de Moraes, omaior empresário brasileiro antes do PlanoCollor e da raspadinlm.

É ouro em pó. Chegou um pacote novo,quentinhoi O povo vai enricar dc uma vez —gritava ele no meio da confusão, quando seufilho. Júnior, entrou carregando mais 240 pa-cotes trazidos da Caixa Econômica Estadual,agora chamada de Nossa Caixa-Nosso Banco.Nem a direção da Caixa esperava essa loucu-ra, tanto produziu uma fornada de 70 milhõesde bilhetes para vender ao longo de dois meses(o lucro será destinado à construção de casaspopulares).

Olha o último, vai acabar — gritouantes das três da tarde o vendedor ambulanteSilas Wesdley Alves da Costa, 31 anos, quedesde 1976 faz ponto na praça da Sé e nuncatinha visto nada parecido. Não era mentira de

Governo leiloa

nove mansões

vendedor: naquela hora, ele realmente estavavendendo o último dos I mil 200 bilhetescomprados de um cambista.

Na hora do almoço, elegantes executivosmisturavam-se a donas de casa e offiee-boys,todos aflitos para comprar bilhetes que seesgotavam rapidamente e conferir sua sortena hora. Muitos ambulantes já estavam ven-dendo o bilhete a CrS 60, 20% acima do preçoestabelecido pela Caixa (a comissão das casaslotéricas é de 5%). E o valor de quatro passa-gens de ônibus em São Paulo, mas mesmoassim Conceição Aparecida da Silva, 60 anos.faxineira, que nunca fizera uma fezinlta navida, resolveu arriscar, atraída pelos anúnciosda loteria instantânea na televisão.

Conceição ganha CrS 300 por dia parafazer faxina, mas juntou seus trocados paraarriscar na raspadinha, mesmo sem saber co-mo era o jogo. Depois de pôr e tirar os óculosvárias vezes, constatou que não ganhara nada.O bilhete tem seis valores em dinheiro, varian-do de CrS 50 a CrS 5 milhões. Se três delesestiverem repetidos, qualquer agência da Cai-xa paga o prêmio na hora.

O maior prêmio que havia saído até o finalda tarde de ontem na Já Lucrei foi um de CrS100 mil. Outros cinco apostadores ganharamCrS 10 mil. pagos pela própria casa lotérica. Agrande maioria dos premiados (em cada cincobilhetes, um é contemplado), porém, ficoumesmo nos CrS 50, o suficiente apenas paraarriscar mais uma vez.

— Isso aqui é mais rápido do que cassino.Não precisa nem esperar a roleta girar, é sóraspar - repetia Speranzoni, plantado no meioda loja matriz, na praça João Mendes, atrásda Catedral da Sé. O Rei da Loteria, quecomanda um batalhão de 80 funcionários,lembra do movimento nos primeiros dias daLoteria Esportiva, quando era obrigado afurar milhares de cartões manualmente."Agora, a freguesia entra e sai em alta rotati-vidade", festejava.

Rio dá início a

recolhimento de

dia 17 de maio carros oficiaisno acíi ia rv t . **BRASÍLIA — O governo federal vai

vender, no dia 17 de maio. através dc licitaçãopública realizada pela Caixa Econômica Fe-deral. nove das 42 mansões que possui noLago Sul de Brasília. Cinco delas eram ocupa-das por ministros de Estado. Na avaliaçãofeita pela CEF o imóvel mais barato, compreço mínimo de venda fixado em CrS 15.5milhões, é a situada na QI 07, conjunto 05.casa 13 do Lago Sul. A casa mais cara. locali-zada na Península dos Ministros (QL 12, con-junto 17, casa 12) tem seu preço mínimo devenda orçado em CrS 62.4 milhões. O dinhei-ro arrecadado vai financiar a construção dccasas populares.

Com a venda dessas nove casas o governopretende arrecadar mais de CrS 375 milhõesporque os preços, constantes do edital daCEF. foram estabelecidos em 12 de abril de1990 e serão reajustados de acordo com avariação do BTN fiscal aié a data da concor-réncia. 17 de maio. Para concorrer ao lei-lào das casas o interessado, pessoa física oujurídica, deve depositar na CEF caução de10% do valor minimode venda. O interessadopode concorrer a mais de um imóvel, fazendouma caução para cada proposta. O paga-mento poderá ser feito em cruzados novos,com 30% de entrada e 10 prestações peloBTN fiscal a juros de 12% ao ano.

Começaram a ser recolhidos ontem os pri-meiros carros oficiais de órgãos federais emuso no Estado do Rio de Janeiro. O primeirolote loi dc 58 carros, que serão leiloados até odia 19 de maio. mas o número deverá aumen-tar hoje, com o recolhimento da maioriados veículos que pertenciam a fundações ex-tintas na área do Ministério da Educação.

O inicio da entrega estava previsto parasegunda-feira, no Dia Nacional do Fim daMordomia instituído pelo presidente Fernan-do Collor. mas somente ontem os carros co-meçaram a chegar ao estacionamento do Mi-nistério da Fazenda, ás margens da RodoviaPresidente Dutra, na altura do bairro daPavuna (Zona Norte).

Os primeiros véiculos recolhidos serviamaos seguintes órgãos: Presidência da Repúbli-ca. 21 carros: DNER, oito; Sunaman (Supe-rintendência Nacional de Marinha Mercante),sete; CVM (Comissão de Valores Mobília-rios), quatro; Embrapa (Empresa Brasileirade Pesquisa Agropecuária), três; Ipea (Institu-to de Pesquisas Econômicas e Sociais), três;Comissão de Energia Nuclear, três; FundaçãoRoquete Pinto, três: Instituto Benjamin Cons-tant. três; e CNPq (Observatório Nacional),três.

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Americanos rejeitam

projeto soviético de

vôo conjunto a MarteWASHINGTON — A Academia Nacional de Ciências dos

| Estados Unidos rejeitou a idéia de estabelecer um programaconjunto com a União Soviética para enviar homens ao planetaMarte. Num informe encomendado pela Nasa, a agência espa-ciai americana, a academia conclui que "os dois países nãopossuem experiência prévia no grau de cooperação que serianecessária para levar a cabo um projeto dessa magnitude."

O informe recomenda que americanos c soviéticos conti-nuem enviando sondas robotizadas ao planeta Marte c trocan-do informações a respeito. Eugene Levy, da Universidade doArizona, que chefiou a pesquisa do relatório, acha que os dois

; países devem construir suas espaçonaves separadamente.Embora nunca tenham cooperado para construir espaçona-

ves, americanos e soviéticos já foram juntos ao espaço. Em1975 uma nave americana Apollo e uma Soyuz. se uniram naórbita da Terra, trocando tripulações. O projeto conjuntoApollo-Soyuz exigiu que engenheiros dos dois países cooperas-sem na construção de um anel de engate, para possibilitar oacoplamento das duas espaçonaves. A idéia era permitir queuma nave americana pudesse salvar a tripulação de uma nave

, soviética avariada e vice-versa.Atualmente a Nasa estuda a possibilidade de enviar uma

expedição tripulada a Marte, no ano 2010, mas precisará• desenvolver novas tecnologias para isso. Os americanos nãotêm a experiência soviética de vôos longos, nem os foguetes dealta potência, como o Energia soviético, que serão necessáriospara colocar cm órbita os módulos de uma nave interplanetá-

i ria. Aos soviéticos falta tecnologia eletrônica. Todas as sondasautomáticas soviéticas enviadas a Marte se perderam no espa-ço, já os americanos conseguiram manter dois laboratóriosrobô Viking funcionando durante quatro anos, de 1976 a 1980,nesse planeta.

Galileu faz correção

de trajetória e voa

ao encontro da TerraNOVA IORQUE — A Nasa, agência espacial america-

na, anunciou ontem ter efetuado com sucesso uma mano-bra de correção na trajetória da sonda Galileu, que viajapara Júpiter. A Galileu, um sofisticado robô de um bilhãode dólares, foi lançada do ônibus espacial Discovery, emoutubro do ano passado, para uma viagem de cinco anosatravés do Sistema Solar. Em dezembro a Galileu passoupelo planeta Vênus e no final deste ano deve sobrevoar aTerra, enquanto viaja ao encontro do asteróide Ida, umadas etapas de sua longa jornada para Júpiter.

A correção de trajetória durou quatro dias. Nesseperíodo, os retrofoguetes da Galileu dispararam 1.600vezes, corrigindo o rumo da sonda de acordo com oscomandos enviados pelas antenas do Laboratório de Pro-pulsào a Jato de Passadena. A Galileu vai sobrevoar aTerra duas vezes, em dezembro de 1990 e dezembro de1992, ganhando velocidade no campo gravitacional donosso planeta para poder alcançar Júpiter em 1995. Du-rarite suas passagens pela Terra, a Galileu usará seussensores para observar do espaço o buraco na camada deozônio da Terra.

Em Cabo Canaveral técnicos da Nasa preparam simul-taneamente o lançamento dos ônibus espaciais Discoverye Columbia. É a primeira vez que isso acontece desde odesastre que destruiu a nave Challenger em 1986. Especia-listas em astronáutica temem que milhares de técnicosestejam sendo forçados a uma jornada de trabalho exces-siva, o que poderia comprometer a segurança dos astro-nautas. O problema foi provocado pelo atraso no lança-mento do Discovery, que carrega o telescópio espacialHubble.

O Discovery deve decolar no dia 25 de abril e a Nasamanteve no cronograma o lançamento da Columbia parao dia 9 de maio. O reduzido espaço de tempo entre os doislançamento significa que a Columbia ficará seis diassendo vistoriada no edifício de montagem vertical, nolugar dos dez dias regulamentares, c passará 20 dias naplataforma de lançamento, e não os 28 dias normais depreparação. Robert Hotz, membro da comissão que in-vestigou o desastre com a Challenger, lembra que a pressaem lançar uma espaçonave, somente para manter umcronograma, foi a causa da tragédia que matou seteastronautas em 1986.

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J

Ministro quer 4 % do

PIB para programas

do setor de saúdeBRASÍLIA — O ministro da Saúde, Alceni Guerra,

prometeu fazer um grande esforço para fechar este anocom 4% do Produto Interno Bruto (PIB) — ou USS 15,2bilhões — aplicados na área de saúde. No ano passado, opaís destinou apenas 3,8% do PIB ao Ministério da Saúdec a meta do presidente Collor de Mello é chegar ao finaldos cinco anos de governo com 10% do PIB — USS 38bilhões — aplicados na saúde pública. O presidente quertriplicar o gasto público e dobrar o gasto privado com osetor.

A promessa do ministro foi feita ontem durante olançamento do Prêmio Sendas de Saúde, destinado aincentivar a pesquisa no país. Este ano a área médicaescolhida foi Pesquisa cm Doenças Tropicais e poderão sehabilitar brasileiros de até 45 anos de idade, com traba-lhos realizados em território nacional, relativamente aosetor de pesquisas referido. O Grupo Sendas. segundo odiretor-presidente Arthur Sendas. decidiu fazer essa pro-moção cm comemoração ao 30° aniversário das CasasSendas.

Alceni Guerra afirmou que Arthur Sendas foi "clarivi-dente" ao lançar o prêmio porque já havia um pensamen-to do governo em fazer um aporte, junto ao setor privado,para obter tanto recursos financeiros como humanos parafazer um intercâmbio com o setor público. De acordocom o ministro, a decisão de Sendas define a mudança do"perfil do empresário moderno nacional", que o presiden-te Collor de Mello tem apregoado nos últimos meses.

Bolsistas da Capes

exigem prazo para

pagamento atrasado

visão economicista da

Manoel Francisco BritoCorrespondente

WASHINGTON — Consideradouma das grandes estrelas da conferênciasobre efeito estufa patrocinada pela CasaBranca, que começou ontem na capitalnortc-amcricana, o secretário brasileirodo Meio Ambiente, José Lutzenberger,questionou o enfoque da discussão sobrea integração ecologia-economia. "Preci-samos, na verdade, de um pensamentoeconômico totalmente novo", afirmou.

"Só o fato de estarmos todos aquireunidos, sob as graças do governo dopaís mais poderoso do mundo, represen-ta um avanço sem proporções na discus-são da ecologia", disse Lutzenberger."Isso coloca o problema num patamarnovo, mais importante. Mas eu lamentover que continua predominando umadiscussão sobre a integração da ecologiae da economia onde sempre se questionaa primeira, mas nunca a segunda partedo problema. Infelizmente, respeita-semais a economia."

Lutzenberger acha que a ideologiaeconômica que guia as sociedades indus-triais modernas tem certos dogmas que

provocam no homem um comportamen-to devastador. "Ela olha para o planeta esó vê recursos", disparou, usando exem-pios genuinamente brasileiros para esco-rar suas afirmações. "Veja Carajás. Nósestamos destruindo uma montanha paraexportar metais a preços vis ou paraproduzir coisas absolutamente estúpidas,como uma lata de cerveja descartável.Quem ganha com isso? Quem vai pagarpela devastação ou pela limpeza da po-luição causada pelas latas", pergunta,para logo propor uma revisão na manei-ra pela qual se mede o progresso.

Propostas — "O índio era feliz eequilibrado, sem que para isso ele preci-sasse medir seu PNB ou sua renda percapita", afirma. Lutzenberger, obvia-mente, não foi tão ingênuo a ponto depropor que os brasileiros passem a vivercomo nos tempos de antes da chegada deCabral, mas se recusou a revelar suaspropostas concretas para a área ecológi-ca no Brasil.

Ainda assim, deu algumas pistas im-portantes sobre as linhas gerais de seuprograma para a natureza — baseadoprincipalmente na descentralização dasdecisões, na consulta às comunidades e

ecologia

no esclarecimento de que devastar é umato que sai muito caro. Ele não negligen-cia a questão do desenvolvimento, mas sepergunta se, para alcançá-lo, as naçõesmais pobres devem seguir os modelosdos países industrializados. Sua respostaé não e, para fundamentá-la, usa o exem-pio das hidrelétricas plantadas nos riosbrasileiros ao longo dos últimos anos.

Contrário à construção de novas usi-nas gigantescas, lembra que Tucuruí eItaipu custaram rios de dinheiro ao con-tribuinte e vastas áreas naturais ao pais,sem no entanto propagar seus benefícios."A energia, no Brasil, pode ser gerada demodo mais eficiente, com a instalação depequenas turbinas ao longo dos rios, ca-pazes de suprir as necessidades das popu-lações locais", afirma.

Lutzenberger ficará nos Estados Uni-dos até o final do mês, mantendo encon-tros com entidades ecologicas e membrosdo governo americano. Ontem, ele seriao principal convidado da recepção ofere-rida pelo cientista Thomas Lovejoy, umdos críticos mais ferinos da política eco-lógica brasileira.

Bush decepciona com seu discurso vazioWashington — AP

A idéia inicial era utilizar a Conferên-ria sobre Mudanças no Clima patrocina-da pela Casa Branca para, no plano ex-terno, fomentar a cooperação mundialna solução dos problemas globais demeio ambiente, preferivelmente sob a li-derança dos Estados Unidos. E, no pia-no interno, sedimentar na cabeça do pú-blico americano a imagem de GeorgeBush como um chefe de governo que sepreocupa com as questões ecológicas. Asesperanças eram grandes antes de come-çar a reunião.

Mas Bush, logo ele, com um tímidodiscurso na cerimônia de abertura dostrabalhos, se encarregou de reduzir asexpectativas a pó. O presidente america-no não propôs nenhuma _ ação concretacom relação ao meio ambiente, abrindoo flanco a pesadas críticas, tanto de dele-gações estrangeiras quanto de ecologistasamericanos. Ele apenas enumerou suasrecentes, e polêmicas, medidas, como adestinação de USS 1 bilhão para a pes-quisa sobre o aquecimento do planeta e aaprovação pelo Senado de um pacote deleis que limitam a emissão de gases naatmosfera.

Por fim, e este era o ponto central deseu discurso, conclamou a comunidadecientifica mundial a não só melhorar seusdados e análises sobre a real ameaça queprepresenta o buraco de ozônio na at-mosfera da Terra, como também a levarem conta o aspecto econômico de custo-beneficio nas suas propostas para melho-rar o estado ambiental do mundo. "O quenós precisamos é de fatos. Um entendi-mento melhor do processos básicos queguiam a vida no nosso mundo — melho-res sistemas que nos possibilitem calculara interação entre o homem e a natureza",pediu o presidente americano.

Terceiro Mundo — "Precisamostambém prestar atenção ás políticas demeio ambiente que ignoram o fator eco-nômico", disse ele se referindo ao Tercei-ro Mundo. "Elas estão destinadas aofracasso. São as economias fortalecidasque tornam possíveis o alcance da efi-ciência e de ganhos ambientais". Foi a

Bush apóia converter a- dívida em projetos ecológicos

falta de propostas concretas, ou pelo me-nos diferentes das que estão agora emvigor, e o volume de recursos que ogoverno americano pretende injetar naquestão da ecologia, que deixou o plená-rio da Conferência boquiaberto."Ele deve estar brincando", disse Jo-sé Goldemberg, secretário de Ciência eTecnologia do Brasil. "Um bilhão dedólares é muito pouco, principalmenteconsiderando que os Estados Unidos sãoo grande poluidor mundial", continuou.Em sua opinião, os países industrializa-dos, por serem os grandes responsáveispelos danos atuais á atmosfera, deveriamse comprometer a alocar maiores recur-sos na solução do problema. Goldem-berg, cm especial, se mostrou irritadocom a admoestaçào que os países emdesenvolvimento receberam do secretá-rio do Tesouro, Nick Brady.

Brady, que também discursou na ce-

rimônia de abertura, depois de apontarpara o que os americanos haviam feitoem termos de proteção à natureza, aler-tou: "Os países do Terceiro Mundo tam-bém precisam prestar atenção à ecologia.No ano 2050, os cálculos apontam queeles serão responsáveis por 50% dasemissões de gases que causam danos áatmosfera". Goldemberg não resisitiu àuma ironia. "Puxa, isso só acontecerádaqui a 60 anos. Até parece que o plane-ta, do jeito que vamos, vai resistir atéàquela data", afirmou.

Os americanos não conseguiram nemmesmo o beneplácito dos europeus, queteoricamente têm tanto a perder quantoos americanos se a questão ecológicaganhar um caráter mundial e houver ummovimento pela eliminação total daemissão de gases industriais que afetam aatmosfera.

Nível de ozônio ruim dobra em 100 anosWASHINGTON — A concentração

de ozônio nas camadas mais baixas daatmosfera — onde a substância é preju-dicial aos seres vivos — aumentou maisde duas vezes nos últimos 100 anos cprovavelmente crescerá numa taxa aindamais rápida nos próximos 30 anos, igua-lando-se ao nivel acumulado durante to-do o século passado, segundo estudosfeitos por pesquisadores do laboratóriobritânico Harnwell. As medidas feitasrecentemente pelos pesquisdores foramcomparadas com registros de mediçõesfeitas por pesquisadores franceses em Pa-ris no final do século 19.

O gás ozônio concentrado na atmos-fera superior protege a Terra dos raiosultravioleta emitidos pelo Sol, que po-dem causar câncer de pele e outros pro-blemas de saúde. O mesmo gás, altamen-te corrosivo, provoca doençasrespiratórias graves quando localizadoperto do solo.

O ozônio que se concentra na tropos-fera (atmosfera no nível do solo) é for-mado a partir de reações químicas com-plexas entre o ar e o óxido de nitrogênioe outros produtos químicos emitidos pe-los processos industriais e pela queima decombustível dos automóveis.

As conclusões dos pesquisadores, pu-blicadas na revista Nature, foram basea-das em projeções de aumento de emissãode óxido de nitrogênio, que alimentaramsimulações feitas em computador. Des-sas simulações, os cientistas concluíramque a quantidade do gás na troposferapoderá se igualar, nos próximos 30 anos,â quantidade acumulada durantrc todo oséculo passado.

Os líderes da equipe responsável peloestudo, Adrian Hough e Richard Der-went, reconheceram que essa situaçãotem fortes implicações potenciais sobreuma ampla gama de aspectos ambientais,tanto pelos efeitos diretos do ozônio so-bre o ser humano e ecossistemas comopela contribuição do gás ao aquecimentoglobal.

Segundo o estudo, a produção mun-dial de ozônio ao nível do solo dobrouentre a época pré-industrial e o presente.A situação é mais grave na região nortedo Hemisfério Norte, onde os EstadosUnidos e muitas das principais nações domundo industrializado estão localizadas:nessa região, a produção de ozônio équatro vezes maior do que no períodopré-industrial.

A Conferência Mundial de Energia

estimou que, por volta do ano 2020,aproximadamente dois terços das emis-sòes de óxido de nitrogênio poderão es-tar sendo originados nos países em de-senvolvimento. Mas, segundo a equipebritânica, essa poluição terá menor im-pacto nos trópicos porque o óxido denitrogênio dura menos nas proximidadesdo Equador e porque o ozônio é levadocom mais eficácia para a atmosfera supe-rior.

I I A Câmara de Vereadores deDenver aprovou ontem legislação

que proíbe o uso de alguns tipos derecipientes e materiais de isolamentofabricados com espuma de plástico,tornando-se uma das primeiras cidadesa atacar diretamente o uso de cloro-fluorcarbonos (CFC's), substânciasusadas na indústria e que destroem acamada de ozônio da atmosfera supe-rior que protege a Terra dos raiosultravioleta emitidos pelo Sol. Além deproibir a venda de produtos comCFC's, a nova lei exige que os técnicosde manutenção de condicionadores dear e geladeiras não liberem na atmos-fera o gás de refrigeração, que deveráser recuperado e reciclado.

OèiaaovàOMOHd

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Consertos fora do garantia exclusivamentecom pecos originais de PanAmerican.

< Os 1.500 mestraridos e doutorandos da Universidade Fede-ral do Rio de Janeiro (UFRJ) que são bolsistas da Capes estão

¦ sem receber seu pagamento desde o dia 4. Com obrigatoriedade, de dedicação exclusiva á pesquisa na universidade e impossibi-,

litados, portanto, de procurar uma segunda atividade remune-rada, os bolsistas enviaram segunda-feira um telex à antropólo-ga Eunice Ribeiro Durham, diretora da Capes, em Brasília,requisitando um prazo para receberem o dinheiro e garantia decontinuidade do pagamento e da quantidade das boísas.

O atraso do pagamento — este mês estimado em CrS 37 milpara doutorado e CrS 31 mil para mestrado — não se deve afalta de verbas mas a uma dificuldade burocrática de repassá-laàs universidades, depois que o governo extinguiu a Capes porengano e voltou atrás, reabilitando-a no final da tarde daúltima quarta-feira e vinculando-a à Secretaria Nacional deEducação Superior (Senesu), do MEC. "Seria preciso assinarum novo convênio entre o novo departamento e a universidade.Isso não foi feito e a verba não chega", explica o engenheirocivil Rubens Ramos, bolsista na Coordenação de Programas dePós-graduação em Engenharia (Coppe) da UFR.I.

Eunice Durham disse que, dentro de uma semana, as uni-versidades terão condições de repassar verbas aos bolsistas. Elainformou que somente ontem a Capes conseguiu ler acesso aoseu orçamento, bloqueado pela extinção equivocada da entida-de, com a Medida Provisória n° 150.

El

.6 ? 1" caderno o quarta-feira, 18/4/90 Internacional JORNAL DO BRASIL

Informe JB

©grito de guerra dos líderes do

PMDB pela expulsão dos seus36 deputados que garantiram a aca-chapante vitória do governo na re-forma monetária está acabando,mais uma vez, em uma simples notade advertência.

Pelo menos e nisso que apos-tam cabeças coroadas do partidoque não vêem como expulsar al-guém que, a bem da verdade, nãoinfringiu qualquer norma progra-mática.

Um dos defensores da nota éo senador José Fogaça (PMDB-RS), um dos que, embora insatis-feito com o comportamento doscompanheiros, não vê sentido naameaça de expulsão.Definição

Do cartunista Paulo Caruso:Renato Gaúcho é o Magri da

seleção.O zero

A ministra Zélia Cardoso de Mel-lo explica que o índice de zero porcento para a prefixaçào de abril nãofoi encontrado entre a variável de zeroa dois:

Não foi um número tirado aesmo; mas produto de longa discus-são sobre as variações da deflação eda inflação. Os índices do governoapontam que em certos setores daeconomia houve deflação.Azedou

A dobradinha formada pelo ex-li-der da CGT Antônio Rogério Ma-cri e nelo presidente do Sindicatoaos Metalúrgicos de São Paulo, LuizAntonió de Medeiros, parece que nãoexiste mais.

Semana passada, Medeiros nãofoi recebido por Magri em seu gabi-nete e saiu espumando de raiva.Serri-terra

Acusado de ser filiado à UniãoDemocrática Ruralista (UDR), o mi-nistro da Agricultura e Reforma Agrá-ria, Antônio Cabrera, mostrou jogo decintura ao receber em audiência, on-tem à noite, a direção do Movimentodos Sem-Terra no Rio Grande do Sul,que teve sua sede invadida e saqueadano início da semana.

Cabrera lamentou o acidente elhes assegurou que vai deslanchar areforma agrária no Brasil no gover-no Collor 3e Mello.Austeridade

O Banco do Brasil colocará àvenda os carros de uso da presidên-cia e da diretoria e o avião Xingu,também de uso da direção.

O banco já adotou outras medi-das de contenção de despesas, comoo corte no orçamento aas ativida-des-meio do BB — despesas adnii-nistrativas —, o que resultou em umaeconomia de Cr$ 8 bilhões.

Com esta redução, ficaram adia-das a instalação de agências e a aquisi-çào de móveis e equipamentos.Imprensa

Quem também está deixando aRede Globo é o jornalista Lucas Men-des, com 17 anos de casa.

Vinha a ser o correspondente daempresa em Nova Iorque.No Planalto

O vice-presidente, Itamar Fran-co, asssumirá a presidência do Brasildurante a viagem do presidente Col-lor á Nicarágua para a posse dapresidenta Violeta Chamorro.

A transmissão será dia 24, porvolta das 11 h, na Base Aérea deBrasília. Itamar devolve o cargo dia26, à tarde.Aliás

Itamar deverá trocar em breveseu gabinete no Bolo de Noiva poracomodações mais espaçosas — cer-ca de 900 metros quadrados — noAnexo do Palácio do Planalto.Desafinado

A Orquestra Sinfônica Brasilei-ra. regida pelo maestro Isaac Ka-rabtchevsky, cancelou o concerto que

Lance

abriria no próximo sábado, no TeatroMunicipal do Rio, a temporada desteano comemorativa do seu cinqüente-nário,

A OSB, que tem na presidênciado seu conselho o professor MárioHenrique Simonsen, foi pega no con-trapé pelo Plano Collor.Não é bem assim

O senador José Richa (PSDB)jura que não é candidato ao Gover-no do Paraná, mas já autorizou osparlamentares tucanos no estado acomeçarem a trabalhar suas bases nointerior, a partir do dia 27.

Seu vice deverá ser Rafael Gre-ca, do PDT, numa aliança social-de-mocrata.Tempestade

O ex-governador de Minas Hé-lio Garcia, candidato novamente aocargo pelo inexpressivo PRS, quecriou, já tem slogan para a campa-nha: "Depois da tempestade, vem abonança", uma referência ao gover-nador Newton Cardoso, que alcan-çou níveis inéditos de impopularida-de.

Tempestade, aliás, que Garciaajudou a formar, quando tirou dobolso do colete, em 1986, o nome doentão presidente do PMDB mineiro,Joaquim de Melo Freire, para candi-dato do partido.

Freire renunciou, Garcia ficousem candidato e Newton Cardoso der-rotou Pimenta da Veiga na conven-ção.Caso médico

O deputado Vivaldo Barbosa, doPDT, esclarece que pegou a ponte aé-rea quinta-feira para ver seu filho, queestá hospitalizado há um mês no Rio eque havia sofrido uma cirurgia no iní-cio da semana.

— Foi por isso que não compa-reci á sessão do Congresso de quin-ta-feira.Critério

Um conhecido empresário pau-lista encontrou uma fórmula origi-nal para escolher os funcionários quedeveria demitir, já que sua receita pós-Plano Brasil Novo não é suficientepara cumprir a folha de pagamentos.

Fez uma enquete na empresa econstatou que 64 empregados haviamvotado em Collor — o patrocinadordas medidas econômicas em vigor.

?Foram todos demitidos.

ObituárioSerá no próximo domingo, dia

22, a comemoração do Dia Nacionaldas Vítimas do Carro a Álcool, pro-movido pelo movimento SOS Álcool.

As vitimas farão uma empwrata,saindo às lOh do Arpoador, ZonaSul do Rio, até o final do Leblon,onde será feito o enterro simbólicodo veículo, com direito a vela e lutodos automóveis.Escambo

Os 150 mil pequenos e médiosempresários do Estado do Rio pode-rão contar, a partir de amanhã, comuma feira de trocas promovida pelaFlupeme, com o objetivo de driblara crise econômica.

A idéia é estimular um troca-trocade mão-de-obra/hora por insumos bá-sicos, ou equipamentos especiais pormatérias-primas e até mesmo estoquesde produtos acabados, de acordo coma necessidade de cada companhia.

?O setor amarga uma queda de

72% nas vendas na segunda quinze-na de março.Cobrança

Faixa estendida ontem em fren-te ao Colégio Amaro Cavalcante, noLargo do Machado, Zona Sul doRio, ao lado de uma placa em que aprefeitura anuncia reformas na esco-la: "Esta obra está abandonada. En-tre e veja".

-Li vreO Programa Nacional do

Combate ao Fumo lançou o Ca-"dastramento de Empresas paralhes dar asscssõria técnica emluas campanhas internas contrao fumo. A meta c registrar, ape-nas neste ano, 2.500 empresas.Nos quinze primeiros dias. 250companhias de todo o pais res-ponderam positivamente à idéia.

O ministro da Infra-Estrutu-ra, O/ires Silva, viaja sexta-feirapara a Suécia, a convite do gover-no local. Ozires chega dia 28. de-pois de uma rápida passagem pelaInglaterra.

Francisco Costa c Silva, fun-lionáno de carreira do BNDES,lança sua candidatura a depu-tado federal pelo PSDB hoje, às21 h. no Condomínio Green-wood, no Itanhangá, Rio.9 O ministro da Agricultura eReforma Agrária. Antônio Ca-brera. empossa hoje, ás l-fh30. osecretário executivo de seu minis-tério, o maranhense Lourenço Jo-

sé Tavares Vieira da Silva, e\-presidente da Associação Nacio-nal de ProdutoresFito-Sanitários.® Ontem, por volta das 12h, akombi azul ch.ipa-branca OF2091 estava estacionada na fren-te do bloco D da SuperquadraSul 211. área residencial de Bra-silia.0 O diretor do miniposto de saú-de do morro da Mangueira, Fer-nando Fernandes, denuncia que namadrugada de sábado duas pata-mos e uma patrulhinha do 4°BPM levaram todos os medica-nientos do local, alegando ser ma-terial para produção de cocaina.Na 17a DP constatou-se o enga-no, mas os remédios não foramdevolvidos. A comunidade nãotem carro para apanhá-los.® Os professores FernandoCardim. Francisco Eduardo Pi-res de Souza. Hildete Pereira deMelo c Luís Carlos Prado falam

hoje, ás 20h. na UFF, sobre aeconomia no Buisil Novo.© A fábrica de móveis de escri-tório M.L. .Magalhães inicia emmaio a construção de uma unida-de fabril de termoplásticos, pio-neira no estado, no pólo moveleirode Xerém, na Baixada Fluminen-se. Os investimentos são de 15milhões de dólares.• O secretário Municipal deObras do Rio. Luts Paulo Corrêada Rocha, fala hoje. às I3h. noEncontro com a Imprensa, na Ra-dio JORNAL DO BRASIL, so-bre o programa de obras da pre-feitura.9 A Paulo Octávio Investimen-tos Imobiliários, de Brasília, lan-çou semana passada seu primeiroempreendimento depois do pacote.O primeiro de quatro prédios resi-denciais no setor Sudoeste vaicustar CrS 1 bilhão e levará onome de Israel Pinheiro, o primei-ro prefeito da cidade.® O que faz o goleiro Zé Carlosna seleção brasileira?

i íncelmo Gois, com sucursais

Governo Chamorro anuncia cessar-fogoMANÁGUA — O cessar-fogo entre os rebeldes contras

e o Exército sandinista deverá ser assinado hoje, segundoinformou Antonio Lacayo, principal assessor da presidentaeleita Violeta Chamorro, que toma posse no próximo dia25. 0 anúncio foi feito ao término de uma reunião, cmManágua, entre Chamorro e representantes da guerrilha,que chegaram à capital procedentes de Honduras em umavião fretado pelas Nações Unidas.

Apesar da mensagem de otimismo, ainda é grande atensão no país, com um número crescente de notícias decombates em várias regiões da Nicarágua. No Nordeste,lideres camponeses denunciaram que os contras estão pres-sionandos os agricultores a lhes entregar suas terras até adata da posse. O presidente da União das CooperativasAgrícolas da região, Felix Pedro Martinez, disse que osrebeldes enviam cartas ameaçando matar todos que nãoobedecerem.

"A paz na Nicarágua é mais que possível", disse Anto-nio Lacayo depois da reunião, da qual participaram o liderguerrilheiro Oscar Sobalvarro (comandante Ritbcn). Violetaagradeceu a presença dos contras, afirmando que "eleschegaram para buscar a paz". Mas ao chegar á capital,Oscar Sobalvarro condicionou a total desmobilizarão dosrebeldes à dissolução do Exército sandinista. "Deve haveruma desmilitarização toial do pais", defendeu ele.

Na cidade de Sirsitara, em Honduras, 260 contras desfi-jaram pelas ruas c entregaram suas armas ás forças de pazdas Nações Unidas, que supervisionam a desmobilizaçãodos rebeldes anti-sandinistas. Porta-vozes da ONU disse-ram que está prevista para hoje a rendição de mais I milguerrilheiros. Militares nicaragüènses, no entanto, afirmu-ram que os rebeldes organizaram-se em pequenas unidadese estão atuando em vários pontos do pais, lançando ofensi-vas às tropas do Exército. Em San José, o presidente daCosta Rica, Oscar Árias, criticou duramente os contras,acusando-os de colocar em risco a transição pacífica naNicarágua. "È incrível e inconcebível que a luta prossiga aestas alturas", disse Árias.

Disputa por cargos

divide a coalizãoUma luta sem quartel está dividindo os 13 partidos que

integram a União Nacional Opositora (UNO), da presi-denta eleita Violeta Chamorro, na disputa pelos principaisministérios e embaixadas do governo que assumirá nopróximo dia 25 na Nicarágua. Hoje e amanhã, Chamorro,seus principais assessores e o Conselho Político da UNO,controlado pelo vice-presidente Virgílio Godoy, se reunirãopara tentar resolver o problema.

Dois nomes indicados para pastas importante estãocausando grande polêmica dentro da coalizão. Para o Mi-nistério das Relações Exteriores, o mais cotado é o empre-sário Enrique Dreyfus, que é homem de confiança deAntonio Lacayo e Alfredo César, dois principais assessoresde Chamorro, além de ter sido presidente do Consc-lho Supremo da Empresa Privada (Cosep). Sua indicaçãonão agrada ao Conselho Político da UNO, liderado porGodoy.

Outro nome que desagrada o grupo de Godoy é o deCarlos Hurlado, cotado para o Ministério do Interior. Ilur-tado foi militante sandinista até 1982, quando viajou àCosta Rica e se juntou à guerrilha contra. E atualmente umdos integrantes do grupo de transição do futuro governoencarregada de negociar com os sandinistas a transmis-são do poder no próximo dia 25. O Conselho Políticoconsidera o Interior uma pasta muito sensível para ser en-tregue a um ex-sandinista.

Os outros cargos mais disputados são o Ministério daDefesa e a presidência da Assembléia Nacional (Parla-mento). Assessores de Chamorro disseram que HumbertoOrtega não será o chefe das Forças Armadas conformehavia sido acertado entre a UNO e a Frente Sandinistadevido a "irresistíveis pressões" sofridas pela presidentaeleita.

Ao que parece, o problema é que a nomeação de Ortegaeslava condicionada á indicação de Alfredo César paraa presidência da Assembléia Nacional, ao que se opõe ogrupo de Virgílio Godoy. Diante deste impasse, os ru-mores apontam o atual vice-ministro da Defesa, generalJoaquim Cuadra, como titular das Forças Armadas.

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Um rebelde entrega suas armas ao comandante das tropas da ONU

A 'Mata

Hari' dos chilenos

Dançarina ajudouno assassinato deOrlando Letelier

SANTIAGO — O complô que resultou

no assassinato do ex-chanceler chilenoOrlando Letelier em I976 nos EUA contoucom a participação de uma Mata Hari daDireção Nacional de Informações (Dina), aagência secreta do antigo regime militar doChile. Sob o codinome de Liliana WalkerMartinez, Luisa Lagos, atualmente com 38anos, foi a Washington para dar coberturaao tenente Armando Fernandez Larios, en-carregado de levantar os hábitos de Letelier.

Luisa. então uma vistosa ruiva de formasvoluptuosas, era ex-dançarina de cabaré efora contratada pela Dina como parte de umgrupo de mulheres encarregadas de usar seusencantos para extrair informações que inte-ressàssem aos clwjoes da Dina. Ela era oúnico elo que faltava na operação que colo-cou uma bomba no carro de Letelier, ma-tarido-o e á sua secretária, Ronnie Moffittnuma rua de Washington.

Ela foi identificada através de uma invés-tigação do jornal La Época que a entrevistouem algum lugar do Chile. Recrutada pelaDina cm I974, Luisa prestou serviços àagência até I978, e ficou a serviço da agênciaaté que os EUA levaram aos tribunais oamericano Michacl Townley, agente da Di-na, executor do crime.

Desempregada, Luisa voltou às suas an-tigas atividades e hoje leva uma vida difícilporque a idade está cobrando tributo sobre

sua beleza e La Época conta que ela játentou até se suicidar. Na entrevista, LuisaLago contou que, enquanto o tenente Lariosse dedicava I sua missão, ela se entregou aum festival de compras nos shoppings dacapital americana.

Luisa confirmou que Larios entregou to-do o levantamento a Townley num encontrono aeroporto Kennedy, de Nova Iorque, nodia 9 de setembro de I976. Luisa disse aojornal que decidiu falar depois da prisão, emMiami, do cubano José .Dionísio Suárez,cúmplice do crime. Após a detenção de Sua-rez, o caso voltou a ser reativado e Luisa foiprocurada por agentes da Central Nacionalde Informações (CNI) a sucessora da Dina.

Ela conta que viveu um tempo na Vene-zuela e no Equador e vivia escondida noChile com medo de morrer misteriosamentecomo cinco funcionários chilenos implica-dos no complô contra Letelier. O ch:fe dodepartamento consular da Chancelaria chi-létia, Guillernio Osório, que forneceu ospassaportes com nomes falsos para que La-rios e Luisa viajassem a Washington, suici-dou-se misteriosamente com um tiro na ca-beça dado de cima para baixo, numaposição estranha para um suicida.

Seu subalterno, o sargento GuillermoJunquera, foi visto pela última vez corri vidanum andar do Ministério da Defesa, paraonde fora levado depois de tentar se asilarna embaixada da Venezuela logo após amorte de seu chefe. Três outros funcionáriosdo departamento também morreram miste-riosamente: Victor Adriazola foi morto porsupostos assaltantes, José Lyon foi atropela-do e Ivan Mova se suicidou.

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Moscou começa o bloqueio à Lituânia cortando o gásunc.r nil A I InêÒn Crv^Aín/% T.. _ : . • MOSCOU— Rfillfors ^'MOSCOU —A União Soviética co-

mcçoii a aplicar medidas dc represáliacontra a declaração unilateral ac inde-pendência da Lituânia, determinandouma "redução drástica" do abasteci-mento dc gás natural a esta república apartir do ontem. A medida foi anuncia-cia no Conselho Supremo (Parlamento)lituano, em Vilna, a capital, no momen-to em que os parlamentares começavama sessão cm que darão resposta ao ulti-mato feito na última sexta-feira pelopresidente Mikhail Gorbachcv, paraque sejam revogadas leis consideradasanti-sovicticas adotadas após a declara-ção de independência.

Horas depois, a primeira-ministra li-tuana, Kazimiera Prünskiene, disse nu-ma entrevista coletiva que o abasteci-mento dc gás natural á grande refinariade Mazeikiai seria suspenso entre 7h cKh de hoje. "É este o verdadeiro começoda liberdade", comemorou Prünskiene.

Alexandrás Abislas, o deputado quepresidiu a sessão de ontem do parla-mento lituano, leu o telegrama em queNikolai Mochernyuk, diretor da empre-sa nacional de gás natural da URSScomunicou á congênere lituana que oabastecimento será reduzido drastica-mente por ordem do governo da União.Não foi especificado 110 entanto o volu-me da redução, e o próprio Mochem-yuk disse á agência Reuters que o tcle-grama loi enviado apenas como umaadvertência, c que o gás ainda estavasendo fornecido á república. A Lituâniarecebe diariamente cerca de 18 milhõesde metros cúbios de gás da URSS.

Mochernyuk, que dirige a Zapad-transgas soviética, com sede na cidade dcMinsk, acrescentou: "É uma advertênciaque entrou em vigor hoje [ontem], e nãouma ameaça. Nao envolve o corte ime-diato do abastecimento de gás. Mas alimitação do fornecimento dc gás é possí-vel."

Apesar da aparente contradição entreo telegrama lido no Conselho Supremo eas declarações â Reuters, o aviso foiconsiderado nu Lituânia como o primei-ro passo para o boicote econômico quevem sendo ameaçado pelo Kremlin, cmconseqüência da declaração unilateral dcindependência adotada no dia 11 demarço pelo parlamento nacionalista ciei-to na Lituânia a 24 de fevereiro.

Teresa Juodenienie, secretária daprimeira-ministra, disse cm entrevistatelefônica à agência AP que o governolituano recebeu uma advertência telcfô-nica da Druzhba (Amizade), empresaque fornece petróleo â Lituânia, segun-do a qual o abastecimento de petroleobruto e gasolina também será reduzidoa partir dc hoje.'

A Lituânia depende dc outras repú-blicas da URSS para seu abastecimentodc petróleo, gás natural, metais, produtosquímicos, algodão c madeiras, entre ou-tros produtos e matérias-primas. Em cn-(revista publicada antes do anúncio decorte no abastecimento de gás, o vice-pri-meiro-ministro Romualdas Ozolas disseque se Moscou "fechasse a torneira o gásnatural [usado sobretudo para aqueci-mento] desapareceria cm 20 dias, c asituação com a eletricidade é a mesma".

Vytautas Landsbergis, o presidentedo parlamento lituano, disse a uma esta-ção britânica dc rádio que não esperavauma medida "tão brutal" quanto aanunciada pelo telegrama da companhiadc gás, mas acrescentou: "Poderemos so-breviver em más condições. Sobrevive-mos em condições de conflito armado,cm terríveis condições de pós-guerra, semgás, sem petróleo. Sobreviveremos."

No discurso de abertura da sessãodo Conselho Supremo, Landsbergisvoltou a considerar "impraticável" aexigência soviética de revogação da de-claração de independência. Só hoje noentanto o parlamento deverá dar umaresposta ao ultimato lançado na sexta-leira por Gorbachcv. Ele deu prazo de48 horas, já vencido, para que a Litua-nia revogasse leis adotadas após a de-claração dc independência, entre elas asque suspendem a obrigatoriedade doserviço militar nas Forças Armadas so-viéticas e instituem uma carteira deidentidade nacional que, segundo oKremlin, discrimina os cidadãos litua-nos de origem russa.

O presidente dos Estados Unidos,George Bush, disse em Washington queseu governo está estudando "respostasapropriadas se essas ameaças se concrc-tizarem", referindo-se ao anúncio docorte de abastecimento de produtos es-scnciais â Lituânia.

De Klerk rejeita poder

controlado por

negros

CIDADE DO CABO — O pres.iden-te Frederik dc Klerk descartou a possibi-lidade de um governo controlado pelamaioria negra na África do Sul. Em dis-curso no Parlamento, na abertura dosdebates sobre o orçamento proposto peloExecutivo, Dc Klerk prometeu uma "no-va e justa" nação, mas não anunciounenhuma medida para desmantelar oaparlheid, sistema oficial de segregaçãoracial imposto pela minoria branca Há 42anos."Nós acreditamos que o controle pelamaioria não é aplicável cm um país comoa África do Sul por que conduz â domi-nação e atç à opressão das minorias",disse o presidente, afirmando que "a no-va África do Sul vai pertencer a todo oseu povo." De Klerk admitiu que "istoinclui um voto de igual valor para todosos cidadãos adultos", uma reivindicaçãodos negros, que exigem a implantação dosistema eleitoral de "uni homem, um vo-to".

O presidente não explicou como seria

evitado um governo controlado pelos ne-gros, que são a maioria da populaçãonuma proporção de cinco para cadabranco, mas se disse convencido "de quea divisão do poder é a base para a plenaparticipação de todos, bem como a pro-teção contra a dominação". Segundo DeKlerk, "o controle pela maioria oferecesolução apenas para os que formam amaioria, mas traz grandes perigos paraos direitos e valores das minorias".

O presidente distribui farpas à direitae à esquerda. Reclamou do CongressoNacional Africano (CNA), a principalorganização anti-aparlheid, um "com-promisso inequívoco" de renúncia à vio-lência em sua luta pelo fim do sistemasegregacionista. De Klerk acusou aindao Partido Conservador, da extrema direi-ta branca, de "irresponsabilidade

gros-seira" pela divulgação de um documentosecreto, supostamente dos serviços de in-formação, afirmando que o CNA templanos para assassinar dirigentes brancose membros das forças de segurança.

Nuclear — A Fundação Carnegiepara a Paz Internacional, sediada cmWashington, acusou o Brasil, o Paquis-tão, a índia, a Argentina e o Iraque derecorrerem ao comércio clandestino para• adquirir a capacidade de construir armasnucleares. Segundo a organização con-servadora. o fornecimento por contra-bando foi feito sobretudo por empresasda Alemanha Ocidental e da China.Narcotráfico — A Justiça ameri-cana ordenou o congelamento de USS400 milhões dos traficantes de drogascolombianos em 754 contas bancárias de173 bancos privados de 23 estados dosEstados Unidos. A medida, atingindo75% do total depositado nas contas, foideterminada para que o governo possaabrir processos judiciais para apreendero dinheiro.Leste europeu — Uma comissãoespecial da ONU concluiu que a melhormaneira de contribuir para a recupera-ção econômica dos países da EuropaOriental que emergem de regimes sócia-listas é enviar economistas, advogadosespecializados em leis anti-cartel, teóri-cos políticos e especialistas em funciona-

mento bancário. Segundo o relatório, aseconomias desses países precisam ser tãoprofundamente reformadas que não po-deriam absorver imediatamente grandesproporções de ajuda financeira.Interferência — o governo cu-bano começou ontem a interceptar astransmissões para Havana da RádioMarti, emissora criada há cinco anospelo Departamento de Estado dos Esta-dos Unidos para transmitir programasde entretenimento, noticiário e propa-ganda anti-cubana para Cuba. Segundonotado governo de Havana, as interfe-rèncias limitam-se por enquanto àstransmissões para a capital. Os cubanosjá vinham interferindo nas transmissõesda TV Marti, iniciadas este ano.Nostalgia — Amold Schwarzeneg-ger, o musculoso ator de cinema, designa-do pelo presidente George Bush "encarre-gado especial da educação física e dosesportes" nos Estados Unidos, é fervorosoadmirador de Adolf Hitler — em cujopartido militava seu pai, austríaco — eanti-semita convicto, afirma a biografiaAmold, publicada por Wendy Leigh.

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[~] Manifestante mostra um retrato dosL-J juizes Telman Gdlian e Nikolai Iva-nov, acusados de "abuso de poder" nasinvestigações sobre corrupção no Uzbe-quistão, num ato que reuniu mais de10.000 pessoas do lado de fora do Krem-lin, em apoio aos dois magistrados. OParlamento adiou para amanhã 1 votaçãosobre a retirada da imunidade parlamen-tar dos dois, mas aprovou o afastamentode ambos de seus cargos de procurador.

Gdlian e Ivanov conduziram as investiga-çòes sobre a "máfla uzbeque", que leva-ram à condenação por corrupção, em19S8, do genro de Leonid Brejnev, YuriChurbanov. Antes de serem suspensas noano passado, as investigações giraram emtorno de altos dirigentes do país, entre eleso líder dos conservadores no Politburo doPC, Yegor Ligachev. A manifestação deapoio aos juizes foi organizada por movi-

mentos progressistas da capital

O braço de Pequim

Espionagem roubaem Paris planos paracampanha antichinesa

16/6/89

Silvio FerrazCorrespondente

PARIS - Um misterioso assalto â redação

do semanário francês Actuel resultou nodesaparecimento de um disquete de compu-tador com os nomes dos dissidentes chinesesque vivem em Paris. Cheques de doadorespara o navio Dêesse Liberte — que farátransmissões de rádio para l bilhão de chine-ses ao largo da China — foram também verifi-cados pelos assaltantes que, no entanto, não seapoderaram de nenhum. "Se os chineses pen-sam que poderão nos intimidar estão muitoenganados", afirmou, irado, o diretor da pu-blicaçãof Christophe Nike.

Embora a polícia não tenha concluído na-da sobre a autoria do assalto, nos meios chine-ses dissidentes dá-se como certo que os autoresdo arrombamento são agentes do serviço se-creto chinês. A revista Actuel é uma das prin-cipais patrocinadoras da operação de colocarum navio-estúdio nas costas da China paratransmitir música e informações para os chine-ses. O plano de navegação do navio foi tam-bém levado pelos assaltantes.

A idéia do navio nasceu logo após o massa-cre da Praça Tiananmen, em Pequim, no anopassado, quando tropas chinesas abriram fogocontra milhares de estudantes que protesta-vam contra o governo, provocando centenasde mortos. Liderada pela revista Actuel, ini-ciou-se a coleta de fundos para a compra dcum navio que pudesse abrigar uma tripulaçãode militantes oposicionistas para operar umaverdadeira estação de rádio flutuante. A pro-gramação está dirigida para a população chi-nesa de várias regiões que serão atingidas âmedida em que o Déesse Liberté avance pelascostas da China.

Uma das lideres do movimento estudantilcm Pequim, Chai Ling, afirmou que a hora éde pressionar o governo chinês por todos osmeios. "Uma das melhores armas é a mobili-zação da opinião pública internacional , fri-sou. Chai Ling hoje é exilada política na Fran-ça.

As autoridades.chinesas pediram ao gover-no francês que interferisse para sustar a parti-da do navio, no que não tiveram êxito. Numasegunda ofensiva diplomática, os chineses pe-diram que o governo francês censurasse aparte do noticiário da programação. Também

If Vs . ^f " V: : •

Chai Ling viva exilada em Paris

não conseguiram. O Ministério das RelaçõesExteriores da França afirmou se tratar de umainiciativa pacífica e que não ameaçava o go-verno chinês.

Ontem, o navio Déesse Liberté emitiuquase um sinal de SOS, ao se aproximar dascostas chinesas. "Estaremos enfrentando apartir de agora os dias mais perigosos de nossaviagem", afirmou em sua mensagem o coman-dante do navio. A atribulada viagem tem sidoum rigoroso teste para seus tripulantes volun-tários. Nas costas da Líbia, quase foi abalroa-do, propositalmente. por um supercargueirochinês. A saída do Mar Vermelho, outros doiscargueiros chineses tentaram avariá-lo. Ne-nhum dos atentados resultou em nada. Agorao SOS vem confirmar o temor de que o navioseja abatido ou pela artilharia de costa chine-sa, ou pela força aérea, ou mesmo pela mari-nha chinesa.

Enquanto as autoridades francesas estãode alerta sobre o que poderá acontecer com onavio e seus tripulantes, os chineses dissidentesem Paris — na maioria, estudantes bolsistasque se recusaram a regressar à China após omassacre de Pequim — organizam-se parauma manifestação em data ainda não divulga-da.

Ontem, o jornal Pliospjiore, do grupo Ba-yard Presse destinado ao público jovem, con-seguiu 4.000 assinaturas em apoio a Li Da-tong, jornalista chinês de 30 anos, acusadopelas autoridades de "incitação á rebeldia".Datong era. antes da demissão, chefe da Edu-cação Quotidiana do governo chinês.

COMUNICADO À PRAÇAComunicamos ao público em geral que (oramextraviadas das nossas dependências as folhasde choques de uso administrativo, de ni" 019 633a 019.656, pertencentes à série H-041, as qut.ls seeventualmente apresentadas, não serão pagaspor falta de legitimação.

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Rio de Janeiro, 18 de abril de 1990DIVISÃO DE COMPRAS

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Rio de Janeiro, 17 de abril de 1990COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO - CPL

Mcdvedev; disciplina

Juventude Comunista da

URSS denuncia ameaça

de expurgos no partidoMOSCOU — A influente

Liga da Juventude Coimmis-ta (Komsomol) condenou acarta aberta do Comitê Cen-trai do PC, publicada semanapassada, na qual a direção dopartido denuncia o surgimen-to da facção radical progres-sista Plataforma Dcmocráti-ca. O 21° congresso doKomsomol adotou uma reso-lução classificando a carta co-mo "uma tentativa de supri-mir a discussão dentro dopartido", c denunciou planospara o expurgo dos radicais.

"Forças conservadoraspodem usar a carta aberta doComitê Central como basepara reprimir comunistas quemantêm opiniões discordantes", afirma a resolução, publicadano jornal da Juventude Comunista, Komsoínolskàya Pravda.

Na semana passada, o presidente Mikhail Gorbachcv acu-sou os simpatizantes da Plataforma Democrática, que alegamter o apoio dc grande parte dos integrantes do partido, detentarem conduzir o país rumo ao capitalismo. A carta doComitê Central critica os militantes da Plataforma, afirmandoque eles devem seguir a linha do partido ou deixá-lo.

Os progressistas defendem reformas econômicas profundase já discutem a criação de um partido social-democrata. 0racha entre conservadores e radicais aumenta dia a dia e opartido parece caminhar para sua maior divisão em 70 anos, nocongresso marcado para julho.

Um informe da agência de notícias Postfactum, não-oficial,revelou que Vadim Medvedev, integrante do biró político doPC e ideólogo do partido, disse aos delegados do Komsomolque o Comitê Central adotou uma "resolução secreta" pedindoexpurgos no partido. Medvedev, segundo a agência, explicouque a resolução, apesar de reconhecer o direito de livre debate,alerta para ações disciplinares contra "lideres de movimentosfaccionários que tentam rachar o partido", incluindo a possibi-lidade dc expulsão.

Segundo o Komsomolskaya Pravda, o 21° congresso, maiorinstância da Juventude Comunista, foi marcado por acaloradosdebates entre radicais e conservadores ünha-dura, sobre ofuturo da organização e do partido.

Racha intensifica abriga por bens do PC

Scott ShaneThe Batlimore Sun

Já começou a disputa pela enorme riqueza acumulada peloPC soviético cm sete décadas de domínio absoluto. Enquantose vê ameaçado por divisões internas e novos partidos, o PCUStrata rapidamente de assegurar o controle de prédios de escri-tórios, colônias de férias, gráficas e estações de rádio.

Dirigentes do partido alegam que os bens foram pagos pelascontribuições dos 19 milhões de filiados. Do outro lado, nãofalta quem sustente que toda esta riqueza não pertence a umaparato partidário desacreditado c com apoio popular cada vezmenor, mas á população. Durante os muitos anos em que opartido e o Estado eram praticamente a mesma coisa, acrescen-tam, o dinheiro público era usado para comprar ou manter aspropriedades hoje em nome do partido.

Os reformistas da Plataforma Democrática, no interior doPC, não fazem segredo de sua intenção de assumir o controlede parte dessa herança. Exatamente por isto é que os conser-vadores querem expulsá-los do PC. Os reformistas parecemtender agora a deixar o partido para fundar um outroantes mesmo do congresso de junho, pois consideram imprová-vel obter maioria. Adotariam então a tática de propor anacionalização dos bens.

O jornalista Alexei Shcinin refere-se aos bens do PC como"o grande segredo": "Até mesmo o orçamento do Mi-

nistério da Defesa já é dc domínio público, enquanto os cofresdo partido são fechados com concreto e aço até para a absolutamaioria dos comunistas", escreveu ele.

Mas alguns dados — impressionantes — começam a serpublicados. Segundo o Pravda, os rendimentos do partido noano passado foram de 2,5 bilhões de rublos (USS 4 bilhões aocâmbio oficial). À parte a Lituânia, onde as facções dissidente eleal a Moscou disputam as propriedades, o conflito é maisaguçado em Moscou e Leningrado, as duas maiores cidadesda URSS, nas quais os reformistas radicais ganharam maiorianos sovietes locais, nas eleições do mês passado.

Em Moscou, às vésperas da eleição, o partido providencioudiscretamente a transferência de 34 prédios dc sua contabilida-de para as do município e dos sovietes de bairros. Estes prédiosestão avaliados em 25 milhões de rublos, segundo o historiadorSerguci Stankevich, eleito deputado nos sovietes de Moscou eda URSS. Ele afirma que muitos desses prédios foramconstruídos e mantidos com fundos não provenientes do parti-do, e pretende levantar a questão no Soviete de Moscou.

Em Leningrado, a disputa entre o partido e o recém-cleitoSoviete é ainda mais intensa. Um grupo de leitores do diárioLeningradskaya Pravda entrou com ação na Justiça contra adecisão do PC de assumir o controle do jornal, excluindo pSoviete local de sua administração.

Leonid Dobrokhotov, porta-voz do Comitê Central do PC,disse recentemente que as disputas em torno dos bens dopartido devem ser resolvidas "em torno de uma mesa denegociações", com recurso a algum tribunal cm caso de quenão haja acordo. Ate o momento, no entanto, a maioria dasorganizações do partido não parece disposta a negociar.

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São Paulo, 18 de abril de 1990COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO

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8 ? Io caderno ? quarta-feira, 18/4/90

JORNAL DO BRASIL MARC OS SA rOHKP.A — MiKirFundudoom 1B01 #

M. K. DO NAS( IMKNTO URITO — Dhetvr President? H.AVIO IMNHhlKO — hditor l.xecutivoMARIA RKGINA DO NASCIMKNTO HRITO— Dire tor •

ROBERTO I'OMI'Kl DK TOLKDO — Lditor ExecutiveVICTORIO IIHKKING CAHRAl. — Comultor

Ique

Passando à Ação

Escorado na deflação de preços verificada desde15 de março, que permitiu prefixar em zero o

reajuste de preços e salários! o governo deu, on-tem, mais demonstrações de que está abrindo astorneiras para que a economia recomponha a !i-quidez congelada.

O direcionamento da produção nacional paraas exportações é uma das saídas para o país venceros obstáculos impostos pelo Plano. Trata-se damelhor maneira de injetar cruzeiros na economia.Em 1981, o Brasil viveu uma recessão quase seme-lhante ao atual momento de perplexidade. A recu-peraçào veio pela abertura do país ao comércioexterior. Na época, apenas uma fatia de 5% doPIB era destinada às exportações. Com o aumentoprogressivo até os atuais 13% do PIB, foi possívela recomposição do nível da atividade econômica edo emprego.

Em dois dias, o Banco Central deixou o mer-cado de câmbio comercial realmente flutuar, comas taxas alcançando Cr$ 54,50 ontem pela manhã,com aumento de 16,4% sobre os Cr$ 46,80 daúltima quarta-feira. Depois da intervenção vende-dora do Banco Central, o câmbio recuou para afaixa de Cr$ 50/51, ainda com uma variação de 9%sobre o dia 11.

Considerando que após o anúncio do Plano deEstabilização Econômica o dólar comercial ficoucotado a Cr$ 38,00, as cotações de ontem represen-tam uma desvalorização de quase 25% do cruzeiroem relação ao dólar. Essa desvalorização é tantomais expressiva quando se verifica que, no perío-do, a alta média dos custos de produção dosprodutos agrícolas e dos manufaturados exportá-veis foi zero ou inferior a zero.

O Brasil está agora diante de um duplo desa-fio. Não basta apenas conquistar mais fatias nomercado externo. É preciso fazê-lo sem os subsí-

dios e proteções artificiais do Estado. Mais do quenunca, vai prevalecer a concorrência — ou seja, aeficiência dos empresários brasileiros em ofereceraos importadores produtos com tecnologia, quali-dade, prazo e preço para concorrer com os simila-res estrangeiros.

O desafio da abertura do PIB para o comércioexterior é ainda maior no lado das importações(limitadas a 4% do PIB, incluindo as compras depetróleo e trigo), com a queda das barreiras prote-cionistas de outrora. A indústria nacional e multi-nacional aqui radicada perdeu a proteção à tecno-logia velha. Essa prova real da competição vaiexigir uma enorme mudança de mentalidade emtoda a sociedade brasileira.

Mas nem todos os segmentos da economiapodem disputar o mercado externo. Nesse sentido,é indispensável toda a atenção no monitoramentedas atividades ligadas exclusivamente ao mercadodoméstico, como a construção civil e a produçãode bens de pequeno valor (bens de salário). Epreciso injetar rapidamente dinheiro através dosistema financeiro para as empresas voltarem adescontar suas duplicatas.

Nos últimos anos, os bancos descuidaram dasua atividade básica, sendo forçados pelo governoa financiar o déficit público. Ontem, o BancoCentral teria feito o último leilão de títulos doTesouro Nacional este ano, para permitir que osbancos, as demais instituições financeiras e seusclientes ajustem as suas posições em Letras Finan-ceiras do Tesouro. Se a previsão se confirmar —isto é, se todos os focos do déficit público foremcontidos — haverá condições efetivas para a admi-nistração calibrada do nível de liquidez, desviandoa economia da recessão e do desemprego mediantetaxas de juros menos salgadas.

Tratamento Preventivo

O registro de casos de meningite meningocócicavem aumentando, de maneira lenta mas gra-

dual, no Rio de Janeiro que ainda conserva asmarcas da epidemia de 1974. A população ficoutraumatizada pelo surto que as autoridades fui-giam desconhecer ate que, quando não puderammais negar a crescente incidência da doença, proi-biram qualquer notícia a respeito. A censura eus-tou caro à imagem externa que a ditadura tantoprezava.

O antecedente ficou na memória coletiva. Osurto de meningite registrado agora em São Paulo,combinado com a importação da vacina específicafabricada em Cuba, precedeu o registro de casosno Rio e preparou as condições para a insegurançasocial. Daí para a situação de alarma é um passoquase acidental. A população sente-se inseguraporque as autoridades sanitárias, não obstante amultplicaçâo do número de casos, limitam-se arecusar gravidade ao fatos e a negar que se carac-terize a epidemia. Mesmo que não seja um surto,não basta dizer ou argumentar em termos estatísti-cos. Falta uma demonstração mais convincente.

O médico Sérgio Wilson Nóbrega é o diretordo Instituto Estadual de Infectologia São Sebas-tiâo, que faz o atendimento de 70% dos casos dedoenças contagiosas no Rio e onde estão interna-dos 82 pacientes com meningite, dentre os quais 18são crianças com meningite meningocócica. Essavariedade é a mais perigosa e, desde o dia primeirodeste mês, já se registraram 26 casos, 4 mortes c 4

altas. Em março os casos de meningite meningocó-cica no Rio foram 47, que é um número superiorao registro do mesmo período, no ano passado.

Insistem as autoridades em negar que o au-mento do número de casos caracterize um surto,mas a circunstância de ser crescente é motivo depreocupação da sociedade e dos próprios médicos.Portanto, deveria estar em andamento uma cam-panha relâmpago para informar a população, queé o trabalho paralelo a ser feito ao mesmo tempoque a vacinação. A incidência maior da meningitese registra nas camadas mais carentes da socieda-de, e onde é mais difícil a absorção dos ensinamen-tos. O peso do esclarecimento deve recair sobre aparcela social exposta às condições de vida anti-hi-gienicas favoráveis à incidência do mal.

A meningite grassa onde faltam abastecimentode água e rede de esgotos, e incide em criançasentre um e nove anos de idade. O primeiro sintomado mal é a dor de cabeça, seguida de vômitos erigidez na nuca. Além de ensinar a população areconhecer os sinais e a procurar um hospital, apreparação coletiva pode adiantar também medi-das higiênicas de natureza preventiva com eficáciareconhecida. Não é necessário esperar que se ca-racterize a epidemia para se começar a educar como sentido de emergência. As campanhas não sedestinam a lidar com fatos consumados, mas aprevenir com melhores resultados. A verdade não éalarmante, não gera traumas nem deixa seqüelas.

Bem ComumO em alarde e sem grandes festas, como convém à

atual economia de guerra, o Aterro do Fia-mengo completou 25 anos. Essa discrição é pró-pria das coisas boas e permanentes. Ninguém se

, lembra de agradecer ao vento que atenua os calo-res do verão, ou à chuva que molha a terra resse-quida.

Assim, também, o carioca passa todo dia pelasenormes extensões do Aterro com a confusa sensa-

• çâo de que aquilo sempre esteve ali, é um produtoda natureza como o Pão de Açúcar ou o Corcova-do.

Não é. O Aterro tem data e autor. E um dosfrutos maduros da gestão Carlos Lacerda no go-

. verno do Rio de Janeiro, então Guanabara. Quan-do Lacerda assumiu, o espaço do Aterro já existia;mas sua destinaçào ia ser diferente. Os obcecadospelo trânsito pensavam era fazer ali quatro pistasde alta velocidade — o que transformaria o Aterroem pouco mais que um paraíso para os automó-veis.

O então governador, polemista que praticou obom-senso como administrador, soube refletir quenem só de pistas de automóvel vive uma cidadecomo o Rio, e que um espaço tão extraordináriocomo aquele também devia ser do povo, de uma

população gradativamente sufocada pelas restri-çòes da civilização urbana. Teve a seu lado, opera-dora eficiente e discreta. Lota de Macedo Soares,que comandou a instalação do Aterro e soube lutarcontra eventuais deturpações, contra os acessos demediocridade que pretendiam deformar o projeto.

Assim surgiu um parque que há de ter pou-quíssimos rivais em todo o mundo, e que é umexemplo de utilização democrática. O parque ficana Zona Sul. mas seus freqüentadores, mais nume-rosos que os da Quinta da Boavista, vêm de todosos lados da cidade. Ali se praticam esportes, ou setoma sol. ou se admira simplesmente a natureza.

A beleza do lugar teve a colaboração da artesuperior de Roberto Burle Marx. O famoso paisa-gista reclama, hoje, dos danos causados à suaobra; e, realmente, o Aterro poderia estar infinita-mente mais cuidado do que hoje. Paga o preço dadeterioração urbana do Rio de Janeiro, da desen-voltura com que atuam os mendigos e assaltantes.Mas o Rio não há de viver eternamente na crise dehoje. Quando essa crise melhorar, as árvores deBurle Marx estarão mais belas, e o carioca teráainda melhores motivos para orgulhar-se de umagrande obra que é um bem comum.

Falso Dilemarj ra fácil prever: a declaração do secretário-C' especial do Meio Ambiente, José Lutzenber-ger, de que não quer mais usinas hidrelétricas naAmazônia choca-se com o pronunciamento dosecretário da Energia, Rubens Vaz da Costa, quedefende as hidrelétricas, afirmando que

"metade

do nosso potencial de águas para gerar energia estáno Norte do país".

O conflito entre essas duas posições exige oencaminhamento do bom-senso. Mesmo antes deassumir, o presidente Collor já sabia que a questãodo meio ambiente é das que mantém o Brasil namira de criticas severas. Devemos uma satisfação âopinião pública internacional, pelo fato de que o

Cartas

Brasil detém as maiores reservas de vida selvagemdo planeta.

A proteção ao meio ambiente, entretanto, nãopode ser um objetivo isolado, uma política estan-que — pois, se assim fosse, acabaríamos pagandoum preço alto demais pela proteção ambiental. Alinha áurea entre os extremos já foi definida pelopróprio presidente: respeitamos não só o meioambiente como os que. no exterior, se interessampelas florestas brasileiras. Mas as prioridades deum pais têm de ser estabelecidas de forma harmo-niosa. Se a ecologia se transforma num meio debloquear as melhores oportunidades de desenvol-vimento, o país ficará mais pobre: e, na mesmamedida, menos capaz de defender o seu patrimônionatural.

99 anosMeus cumprimentos à competente

equipe de colaboradores e funciona-rios pela passagem dos 99 anos defundação dessa tradicional empresajornalística. Nesta data honra-me re-lembrar o nome de uma mulher cora-josa e previdente chamada MaurinaPereira Carneiro, que transformou eofereceu ao Brasil e ao Rio de Janeiroum novo jornal, captando para essafolha os milhares de brasileiros quehoje constituem sua legião de leitores.Deputada Yara Vargas — Rio de Ja-neiro.

?Ao ensejo de mais um aniversário

do JORNAL DO BRASIL. os nossosparabéns a todos os diretores e funcio-nários, e os votos de continua prospe-ridade e de atuação em beneficio dointeresse coletivo. Luiz Eduardo PintoLima, presidente, ACRESP-Associa-çâo das Empresas de Crédito Iinobiliá-rio e Poupança do Estado de São Pau-lo.

?Confraternizo-me pelo aniversário

do JORNAL DO BRASIL, que tantoserviço tem prestado à população naárea das comunicações, levando a to-dos a informação e a notícia. NinieoResende, deputado estadual, vice-liderdo PMDB, Assembléia Legilsativa doEstado de Minas Gerais — Belo Hori-zonte.

?Minhas felicitações pelo transcur-

so do aniversário desse prestigioso jor-nal. Reynaldo Sant'Anna, Tribunal deContas do Estado do Rio de Janeiro.

?Pelo transcurso do aniversário do

JORNAL DO BRASIL envio cordiaisfelicitações. Dr. Sebastião NavarroVieira Filho, prefeito — Poços de Cal-das (MG).Administradoras

(...) O governo, através da PoliciaFederal vem autuando e punindo irre-gularidades em vários setores, (...) po-rém as administradoras de imóveisnão sofrem qualquer tipo de fiscaliza-çâo, quando cobram taxas elevadas decondomínio, sem dar direito a inquili-nos que pagam, saberem o que estãopagando. (...)

A Administradora Crase-Sigmâassim procede no condomínio do edifi-cio Condor, à Rua Leopoldo Miguez,(...), onde o valor condominial foi ele-vado no mês de abril em mais de100%, sem que houvesse qualquerobra sendo feita. As "justificativas"têm denominações estranhas como"material de expediente", "multa","juros", "correção monetária", "défi-cit orçamentário" (...) "rateio", "cotaextra", "diferença de quota extra",etc. Isto, num prédio com dois funcio-nários, sem garagem ou qualquer ser-viço especial.

A Crase-Sigma também ignora alei dos condomínios, pois no edifícioCondor não existe um conselho fiscalde três membros, nem suplentes, fican-do tudo prepotentemente deliberadopelo aval de um síndico que tudo de-termina, e que mantém-se no cargo hámais de 28 anos, o que também éilegal, usando para esse fim a manobrade usar procurações de apenas umaproprietária, que nunca residiu no pré-dio. José Armando de Souza Gomes —Rio de Janeiro.Elites e marajás

No dia 18 2/90 a edição de domin-go do JORNAL DO BRASIL publi-cou. á pag. 9. matéria sob o titulo"Elites substituem marajás na alça demira de Collor", onde são feitas alu-sões a fatos inveridicos envolvendo amim e ao então governador de Ala-goas. Fernando Collor de Mello:"E no Rio Grande do Sul. há doisanos. durante um debate com empre-sários sobre economia, Collor teveuma dura dis cussão com Henry Mak-soud (dono de hotéis e de empresajorna istica) que, duvidando dos co-nhecimentos de seu interlocu tor sobrea matéria, chamou-o de "garoto".

O encontro referido na matériaocorreu durante o "Io Fórum da Li-berdade". que reuniu, em 14 4 88. emPorto Alegre, por iniciativa e realiza-ção do Instituto de Estudos Empresa-riais-IEE, conhecidas personalidadesnacionais, tais como o senador Rober-to Campos, o presidente do Unibanco.Roberto Bornhausen e o presidente doSindicato dos Metalúrgicos de SãoPaulo. Luiz Antonio Medeiros.

Ao contrário do publicado, nesteencontro não foi travada nenhuma"dura discussão" entre Fernando Col-lor e eu, tendo o debate transcorrido

em clima de absoluta civilidade e cor-dialidade, conforme comprova a gra-vação do evento.

O Sr. Fernando Collor de Mello eeu participamos do painel "Liberdadee Desenvolvimento Sócio-Político",realizado na tarde do dia 14/2/88,apresentando, respectivamente, as pa-lestras "De quem é a culpa da infla-ção" e "Interferência do governo nasociedade brasileira". Os palestrantes,agrupados sob determinado tema. de-senvolveram matérias afins, não con-flitantes, não havendo qualquer moti-vo para uma "dura discussão".

Brigido

Da mesma forma, é improcedentea afirmativa de que, "duvidando dosconhecimentos de meu interlocutor,chamei-o de "garoto". Em verdade,em meio ao debate cordial encetadocom Fernando Collor de Mello, estefoi até alvo de referências elogiosas deminha parte, e inclusive aventei a hi-póteses dele vir a ser o futuro presi-dente da República. Espero ter escla-recido o equívoco da matéria, queenvolveu a mim e ao atual presidenteda República, Fernando Collor deMello. Henry Maksoud — São Paulo.

Hospitais públicosGostaria de fazer comentários so-

bre a matéria "O preço do mau atendi-mento". publicada no caderno Cidadedo JORNAL DO BRASIL de 2/4/90.

O início de um novo governo é osinal para a reapresentação de um ve-lho espetáculo em cartaz por pequenastemporadas, a cada troca de ministérioou secretariado. Com certa rotativida-de nos papéis principais, mas semprecom um elenco conhecido, a peça quetrata dos escândalos da má aplicaçãode verbas nos hospitais públicos aindaconsegue se fazer presente na imprensae mobilizar parcela do público saudo-sista. que não se cansa de rever antigosespetáculos com atores consagrados.(...)

Embora o papel principal tenhasido entregue a um estreante, o pro-missor Alceni Guerra, o dramâtis per-sonae continua com poucas alterações:Ana Tereza da Silva Pereira, José No-ronha e o inesquecível Henrique Mar-tins, com mais de vinte e cinco anos noelenco.

(...) No teatro, no mundo dos es-petáculos de uma maneira geral, o es-petáculo não pode parar (...) porquenão há como devolver a bilheteria. Nacorrupção da área de saúde, a conti-nuidade do espetáculo se deve ao mes-mo motivo, e com uma gorda bilhete-ria subsidiada pelo Inamps. (...)

Brigido

A releitura de textos clássicos fez osucesso de muitas companhias teatraisao longo do tempo, e o estreante Alce-ni Guerra não resistiu á tentação detrilhar o caminho mais fácil. Comovisitar um hospital e denunciar o des-calabro existente sem comparar suaperformance à de velhos atores?

Quem não se lembra de Jair Soa-res madrugando em filas a época daditadura, com ampla cobertura da te-levisão? De Hésio Cordeiro inaugu-rando a moralidade da Nova Repúbli-ca ao denunciar o cambalacho do"acordo francês", pela compra deequipamentos de ressonância magnéti-ca para postos de saúde que sequerpossuíam água corrente? De AloisioSalles. já praticamente condenado, en-quanto a sonopiastia imitava o ruidodo Rio Roncador a levar milhares deAIHs da lavra do Pastor Isaias Maciel,

grande e saudoso ator desta opera bu-fa que tem sido injustamente esqueci-do pela imprensa especializada e os lãsde memória curta?

Analisando a trajetória dos es-treantes que o sucederam. Alceni re-solveu inovar demais: colocou no dra-ma personagens e instituiçõeselencadas em obras mais sérias. Pen-sou em trazer para o seu sliow —como chanchada — o ataque á Fio-cruz e a Sérgio Arouca. na antiga,primária e leviana prática de atacargratuitamente o reconhecido para as-sim ganhar publicidade. Diante donão acolhimento da crítica, o jovemator alterou o enredo: desdisse o queafirmara, desculpou-se, e pediu ao ilu-minador que concentrasse os refletoresno Hospital do Andarai.

Todo ator tem seus truques, deque lança mão para distrair o público.E o Hospital do Andarai, com seucâncer administrativo (...) é um apelofácil para quem quer eleger um bodeexpiatório da corrupção. (...) As peças,uma vez escritas, podem ser encenadasem qualquer teatro. E Alceni. emboraestreante, sabe disso. (...) Hoje ele con-tracena com os ex-intérpretes: JoséNoronha era secretário de MedicinaSocial da direção geral do Inamps (...)á época cm que o Hospital do Andaraidisputava com o HSE e o de Bonsu-cesso o "oscar" da má administração edo desvio de recursos; Ana Tereza daSilva Pereira ocupou o mesmo cargoem âmbito regional, à mesma época,tendo em mãos todas as facilidades eoportunidades paru por fim ao desça-labro (...) nas compras e contratos doHospital do Andarai. E não constaque qualquer deles tenha movido umapalha para sugerir alguma alteraçãono enredo.

Muito pelo contrário: assistiramimpassíveis, sem mesmo esconder cer-ta alegria, à despedida do único atorque se recusava a repetir o texto im-posto e tentou denunciar a trama, oex-superintendente do Inamps no Rio.João Carlos Serra. (...)

(...) Todos os processos julgadosnas varas criminais do Rio de Janeiroabrangendo crimes contra o pairimònio — furto, roubo, extorsão. (...) etc— não atingem o montante dos recursos desviados burocraticamente dasverbas de Saúde em nosso estado. Ouseja, não há assalto a banco que rendauma concorrência pública; não há fur-to que se equipare ao lucro de umatomada de preços; não há estelionatoque alcance uma bem engendrada car-ta-convite.

Infelizmente, a punição para ambos os crimes não é proporcional: ao:milhares de anos resultantes da somadas penas cominadas nas varas criminais só temos a opor algumas repreen-sões burocráticas eventualmente en-contradas em processosadministrativos. (...) Luiz Paulo Vivei-ros de Castro — Rio de Janeiro.Congresso de Bancos

Ficamos atônitos com o comentario jocoso publicado no Informe JB de4 4 90. sobre o adiamento do 16" Congresso Nacional de Bancos. Taxar de"grande festa de beija-mão do novogoverno" um congresso que se propu-nha a discutir temas da maior importância para o pais. reunindo represen-tantes de diversos segmentos dasociedade brasileira, com personalidades de 12 países, não parece adequadoe coerente com as tradições do JORNAL DO BRASIL, que há muitoaprendemos a admirar.

(...) Nenhum setor da economiavem sendo mais exigido do que o financeiro na implantação das medidasque compõem o Plano de Estabilização Econômica. Num momento detantas transformações, independentemente da presença de qualquer autoridade governamental em nosso congresso. os dirigentes das instituiçõesfinanceiras não poderiam ausentar-seda administração de suas empresaspor quatro dias. para participar docongresso e dar aos convidados internacionais a recepção que mereceriamem nosso pais. Preferiram adiar oevento para um momento mais oportuno e se concentrar nos importantesdesafios do momento. (...) Adilson Lo-rente, coordenador de comunicação so-ciai. Federação Brasileira das Associa-çòes de Bancos — São Paulo.

As cartas serão selecionadas para publica-ção no todo ou em parte entre as quetiverem assinatura, nome completo e legí-vol e endereço que permita confirmaçãoprévia.

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JORNAL DO BRASIL

I—Mb®ft2 ia reugiAoVILLAS-BÔAS CORRÊA

Precisa-se

de um gerente

o 1-Ighgl'

! estcmpe-raclo na

linguagem, pito-resco no com-portamçnto sin-guiar para acpoca, precursorda praga do po-pulismoj Adhe-mar de Barroslegou não ape-nus á memória de estilo personalissimo,mas algumas frases famosas que enfei-lavam discursos de candidato renitenteou ruidosas entrevistas à televisão que' engatinhava na década de 50.

Uma delas, atirada cm meio á con-versa matinal com repórteres que o es-peravam na calçada do CopacabanaPalacc para dois dedos de prosa que. ásvezes, rendiam manchetes de primeirapágina, alcançou imensa popularidade.Buscando afirmar sua candidatura en-tre a leve/a bailarina de Juscclino Ku-bitschcck e a carranca cívica do mare-clial Juarez Iávora. Adhemfr saiu-secom a receita: "O Brasil precisa de umgerente".

Parecia conversa de paulista, masera um pouco mais. O governo do pre-sidente Getúlio Vargas interrompera-secom seu suicídio e desaguou na maio-grada experiência do vice Cale Filhoguindado à Presidência com sustenta-çao política e militar do esquema deoposição

A cambalhota trocou posições e uis-taiou no poder os derrotados nas urnas.Os votos de Café Filho não bastavampara legitimar seu mandato agasalhadonos braços da l DNJ A frustração fez oresto e armou o cenário do golpisíífo.do blefe de Carlos Lu/ ao tinir de espa-das do marechal Teixeira Loit.

A desordem política desencadeou abagunça administrativa. Pois foi paraum país em crise, com modesta inflaçãoinsinuando o que viria bem mais tarde,ávido pela «arrumação da casa. queAdhemar ofereceu-se como gerente,credenciado por administração operosae badalada no governo de São Paulo.

A frase, se não.pavimentou o canil-nho da eleição, teve largo consumo eainda hoje é relembrada em cavacos desaudosistas

Agora, por exemplo, vem mesmo acalhar. Em outra moldura e em circuns-táncias diversas! a ansiedade nacionalexcitada pelas promessas do presidenteCollor de Mello torcendo para quedê certo o pacote que paralisou a infla-çao mas ameaça com o horror da recessão e do desemprego —, procura identi-ficar o gerente capaz de administrar oplano de estabilização econômica ápro-vado pelo Congresso, com alterações,quase todas veladas pelo presidente, ede tocar o governo.

A platéia não desprega as bulueasdo presidente Collor de Mello, solitáriono paleo, no recital que emenda árias eatende aos pedidos de bis

O espetáculo agrada em cheio. È íoimontado para isso, com senado de níi-meros de lacil sucesso. A começar pelocuidado na criação do tipo do atorprincipal, puxado ao gênero heroico,esportivo, audacioso até a temeridade,sem medo nem papas na língua. Indoaos extremos tio oito ou oitenta. Nahora grave de definir o plano para aguerra santa contra a inflação; foi as

José Monserrat Filho *

erca de 250 pesquisadores, no co-meço deste mês, suportaram pormais de duas horas, sem ar condiciona-

do, o calorcnto, embora cômodo, audi-torio da Fundação de Amparo à Pes-guisa de S. Paulo (Fapesp), para ouvir osecretario da C&T da Presidência daRepública, José Goldemberg, em seuprimeiro encontro com a comunidadecientífica paulista. Não poucos inclusi-ve o diretor geral do Instituto de Pes-quisas Espaciais (Inpe), de S. J. dosCampos. Mareio Barbosa, e o presiden-te do Sindicato dos Servidores PúblicosFederais na .Área de C&T do Vale doParaíba, Sérgio Rossim, funcionário doInpe — ali compareceram para conhe-cer as idéias de Goldemberg sobre essainstituição, subordinada á sua secreta-ria. e sua posição frente ao rumo denossas atividades espaciais.

O resultado loi escasso. Num pri-meiro momento, pareceu pintar umlato novo: o secretário admitiu — aocontrário do que sustentam o CentroTécnico Aeroespacial (CTA), do Minis-terio da Aeronáutica, também de S. J.dos Campos, responsável pela constru-çâo reconhecidamente atrasada do Vei-culo Lançador de Satélite (VLS) brasi-leiro. e a própria direção atual dolnpc ~ 1ue 0 Pr|meiro satélite brasi-leiro (SCD-1), praticamente pronto, po-deria ser lançado por foguete de qual-quer pais.

A questão é explosiva. Em janeirode 89. Roberto Cardoso Alves, entãoministro do Desenvolvimento Indus-trial. Ciência e Tecnologia (pasta resul-tante da fusão dos Ministérios da In-d ú s t r i a c Comercio e Ciência c

últimas, exigindo soluções radicais, deextremo risco. Nada de esquemas cui-dadosos, tocados na cadência do gra-dualismo. A inflação teria que ser aba-lida com golpe único: bala no meio datesta, entre os olhos.

Na prova de fogo da aprovação peloCongresso, a negociação ajustou-se aoestilo presidencial: as concessões foramas minimas possíveis na emergência,sem barganhas ou promessas de recom-pensa.

Claro que funcionou. Congressoemparedado pelo pacote consumadograças ao facilitário constitucional dasmedidas provisórias acabou vergando oespinhaço com humilhação para o fra-turado PMDB do doutor Ulysses.

O espetáculo continua: o sliow nãopode parar.

Em exibição simultânea de prodi-giosa habilidade, alterna trancos na in-fiação com o combate á mordomia. Odesempenho é impecável, não merece omais leve retoque. As mordomias man-cham o governo com o despudor dosseus excessos e a ostensaçào ofensiva deprivilégios. Pode não ler grande signifi-cação econômica mas lava a alma oanúncio do leilão das suntuárias man-soes ministeriais, dos dez mil aparta-mentos alugados por ninharias e mais orecheio das televisões, geladeiras, tape-tes. móveis e demais requintes gratuitosNa hora próxima dos lances até o baterdo martelo, o espetáculo televisionadopromete índices fantásticos de audiêii-cia. E deve prolongar-se no leilão dechapas brancas, enfileirados aos milha-res em estacionamento no centro deBrasília para a estimular a visitaçãopública.

O que está em cartaz garanti au-diéncia c|liva por algum tempo.

Mas não parece esperto confiar ape-nas no fascínio pirotécnico de fogos deartificio ou no áspero corpo a corpocontra a inflação.

Há outra frente descuidada a recla-mar atenção. O presidente incluiu nopacote a reforma administrativa e. co-mo de costume, não deixou pedra sobrepedra Não usa estilingue; caça rolinhaa tiro de canhão O desmonte da buro-craçia inchada e obesa, arrumada pormales crônicos, compõe cenário de des-truiçào. Cacos para todos lados, des-troços espalhados em desordem. Pois éhora da tarefa paciente, lenta, compe-tente de colar o aproveitável c remontara administração devidamente enxuta,ágil e modernizada.

li pica tarefa para gerente com gostopara a função e aplicação aos seus de-veres. Esse o desafio que se propõe aopresidente que ainda não encontrou va-gas na sua agenda para aplicar-se amassacrante gerência administrativa, aexigir tempo e dedicação integral.

Ora, sem gerência nada funciona.Na raiz da crise de qualquer empresa,grande, média ou pequena, sempre seidentifica problema de administração.

O presidente Collor de Mello come-çou o governo em arrancada estrepito-sa, galgando as grimpas da popularida-de. O pais aguarda que o ministérioassuma o comando da máquina e acio-ne a burocracia restaurada. Os miriis-Iros e secretários passam a impressão deque esperam pela palavra de ordem,pela voz de comando, pela liderança dopresidente-gercnte. Rima c é a solução

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Arraes e o pensamento concreto

Márcio Moreira Alves *

A s esquerdas brasileiras sofrem deXa, três males fundamentais: incapaci-dade de aplicar no concreto as teoriasque defendem; capacidade infinita de sedividirem; c, como conseqüência dosdois males anteriores, dificuldade deconseguirem apoio nas massas popula-res, cuja vida dura e explorada preferesoluções concretas para os seus proble-mas, ainda que temporárias c imperfei-tas, aos objetivos teóricos, perfeitos, masinalcançáveis. Pode-se argumentar queos desastres administrativos da esquerdae as suas tendências antropofágicas sãofarinha do mesmo saco: o nosso subde-senvolvimento político, causa da pobrezateórica brasileira. Talvez seja o argumen-to correto. Mais correto, no entanto, seráatribuirmos as desavenças entre as admi-nistrações de esquerda e a coletividadeao velho elitismo colonial que as impreg-na, elitismo preguiçoso, desdenhoso dotrabalho material, habituado a discus-sòes abstratas, que eram sustentadas pe-Io suor do negro do eito.

Uma exceção brilhante ás muitas de-cepçòes do povo com governantes deesquerda nos últimos anos é Miguel Ar-raes. Domingo, I" de abril, desceu elepela segunda vez as escadarias do Palá-cio das Princesas. Há 26 anos, descia asescadas preso pela ditadura militar e se-guia para a cadeia, prelúdio do exílio.Agora, desceu para o calor de uma mui-tidào de cortadores de cana, de operáriose de moradores das favelas, com as pes-quisas de opinião indicando que a maio-ria absoluta dos pernambucanos consi-dera o seu governo bom ou ótimo. Logocomido pela PM, um punhado de profes-sores grevistas, aliciado pela Convergèn-cia Socialista, grilava a sua distorcidapercepção da realidade. "Arraes. caduco,Pinochet de Pernambuco." Contrastemais didático não poderia haver.

A chave para compreendermos a in-tensa ligação que se criou entre as camadasmais pobres da população pernambucanac um político carrancudo, parco de pala-vras, tão pronto ao não como a dizer sime, portanto, o oposto do populismo sebosoque faz sucesso no Sul, está 110 modo depensar concreto de Miguel Arraes.

Antigamente, as carteiras escolaresdo interior eram duplas. O menino Mi-guel Arraes teve, como vizinho de cariei-ra na escola primária que freqüentou 110interior do Ceará, um garoto chamadoManuel Cambraia. Era negro, filho devaqueiro e, quando cresceu, alistou-sevoluntário nas tropas brasileiras queatravessaram os mares para combater onazismo. Morreu em combate na Itália.

Arraes nunca mais esqueceu o compa-nheiro que passou a ser a sua referencia,quando perguntava a si mesmo o que seriabom ou ruim para o povo brasileiro. Aolongo da vida, foi-se indagando: "Como éque isto ou aquilo afetaria o Mané Cam-braia?" Para ele, uma decisão administra-tiva passou a ter sempre endereço certo,para gente de carne e osso, com cabeça,tronco, membros e, sobretudo, estômago.O Norte da sua bússola são as condiçõesde vida reais das populações. Daí a suapreocupação com problemas que parecempequenos para os letrados c a classe média,como. por exemplo, o fornecimento dedocumentos de identidade

"Há muitos discursos modernizado-res que ficam no vago", diz Arraes. "Pa-ra mim, modernizar é, por exemplo,mandar para as favelas e para o interiorfuncionários equipados de recursos deinformática para dar carteiras de identi-dade a quem nunca teve existência legalpor lalta de documentos. Criamos 600mil novos cidadãos com este trabalho.Era gente que não podia ter vida econó-mica por falta de papel."

Em Pernambuco e em quase todos osoutros estados do Brasil, uma mentalida-de modernizadora trataria de simplificaras normas técnicas, retiradas de manuais

leitos para paises mais ricos, a fim detrazer ao povo os serviços de que necessi-Ia. O acesso á água é um dos casos maisclaros. No Sertão e 110 Agreste, muitasvezes sobra água. São centenas e cente-nas de açudes construídos ao longo dosanos por governos interessados em duascoisas: a inauguração e a comissão. Autilizarão da água ficou sempre deixadaao acaso. Por vezes, como em Algodões,distrito de Ouricuri, alto Sertão, bastavaapenas colocar canos 110 açude para quea água descesse por gravidade e tornasse•produtivos 30 ou 40 hectares de terras.Em outros casos, trazer a água significa-va uma dura guerra contra os engenhei-ros. A cabeça da maioria dos técnicosurbanos funciona como se o Agreste per-nambucano, terra de xique-xique e jua-zeiro, do bodes c minifúndios, fosse Parisou Nova Iorque. Só entendem obras comgrandes tubos de adução, barragens deconcreto e escavadeiras gigantes. Estasobras, é claro, custam tão caro que ter-minam por ficar no papel.

Só que a água pode caminhar porregos, canalelas e canais a céu aberto, quese abrem com a enxada dos cortadores decana empregados nas entressafras, sãoforrados com pedras partidas 11a marretae impermeabilizados com um cimento quequalquer auxiliar de pedreiro sabe apli-car. Foi assim, por exemplo, que a águachegou a Santa Cruz do Capiberíbe. Cor-reu por um leito de 19 km 110 canalconstruído por uma jovem engenheiraque 11a obra descobriu um sentido novopara a sua profissão. Ela chorava comouma criança quando viu chegar às caixas-d'água os primeiros jorros

A preocupação com o real, trunfo deArraes, é provavelmente o ingredienteque mais falta à equipe da Dra. Zéliapara navegarem no roteiro que traçarampara a terra firme da moeda estável, umavisita a Pernambuco não lhes faria mal.

Jornalista e cientista político

O futuro espacial do BrasilTecnologia, que durou só dois meses),demitiu Marco Antonio Raupp da dire-çào geral do Inpe, cargo que exerciadesde 85, e substitui-o por Márcio Bar-bosa, justamente porque Raupp rejeita-va a vinculação do programa de satéli-tes ao do VLS e queria lançar o SCD-Ipor foguete de outro país, enquantoMárcio defendia a vinculação.

Entretanto, num segundo momentodo encontro na Fapesp. Goldembergrecusou-se a opinar especificamente so-bre o atraso do SCD-1 em função doatraso do VLS. Ao responder, de umasó vez, a diferentes perguntas da pia-téia, inclusive essa, ele omitiu-a, apa-rentemente por distração. Alertado pelopróprio autor da pergunta, riu e confes-sou que "deve ter sido um ato falho".Na verdade é provável que ele não ti-vesse mesmo nenhuma vontade de res-pondé-la, em vista dos controvertidosinteresses envolvidos. Mas até que elenão se saiu mal do embaraço. Afirmouque o programa espacial é "complexo",pois abrange vários setores do governoe todos podem ter posição a respeito.Prometeu, então, ouvir os vários lados evisitar o INPE para uma "discussãoaprofundada" do assunto. Ou seja, nãoquis entrar em bola dividida. Preferiu,no caso. não ter opinião firmada, atitu-de que não lhe é habitual.

Goldemberg pode estar numa sinucade bico. Os conflitos já estão afloran-do. Márcio Barbosa declarou á Folhaide S. Paulo que a acusação de atraso"não tem cabimento" e é "ofensa aosengenheiros do Inpe". No entanto, "osengenheiros do Inpe envolvidos naMECB" (Missão Espacial CompletaBrasileira) propõem, no documento dis-tribuido em fevereiro pelo referido Sin-

dicato da Área do C&T do Vale doParaiba, "desvincular os cronogramasdo VLS e dos satélites do MECB". Elesse queixam de que, a partir de 89. de-pois de fixada a dependência dos saté-lites ao VLS, ocorreram "o esvazia-mento gradativo das atividades deengenharia, dilatação dos prazos, re-dução de verbas destinadas á engenha-ria para o desenvolvimento de tecno-logia e desarticulação gradativa das

"Goldemberg

precisaapurar

a crítica de queo Inpe dedica-se

a converter

o Brasil

num mero

consumidor

de tecnologias

espaciais. 5?

equipes técnicas". Tais medidas teriamsido consolidadas "pela ênfase dada àsatividades de prestação de serviços pelaatual direção'. Em conseqüência, "aintegração do SCD-1 ainda não foi mi-ciada e, após várias alterações no cro-nograma, prevê-se para meados de 91 aconclusão desta atividade", marcadaoriginalmente para 89. Ademais, "o

projeto do primeiro satélite de sensoria-mento remoto, que já estava em fase dedetalhamento, voltou á estaca zero,passando um ano completamente para-lisado sob a justificativa de que a suaconcepção deveria ser amplamente re-discutida; hoje, com a retomada doprojeto, verifica-se que não houve qual-quer modificação significativa em rela-çào á concepção aprovada em abril de88".

Goldemberg precisará apurar tudoisso. E ainda as críticas cada vez maisfreqüentes na comunidade cientifica deque o Inpe deixou de dar prioridadeà pesquisa científica e hoje está dedi-cado a converter o Brasil num meroconsumidor de tecnologias e produtosespaciais. Fomos o terceiro país domundo, após os EUA e Canadá, a ins-talar antena para receber as imagens dosatélite americano Landsal, no iníciodos anos 70, e, em 1986, estivemos entreos primeiros compradores das imagensdo Spol Irancés. Mas esses serviços,que nos custam muitos milhares dedólares por ano, estariam subutiliza-dos. A própria política de uso das ima-gens, sobretudo no eixo custo-benefí-cio, exigiria séria avaliação.Subutilizado estaria, também, o Labo-ratório de Integração e Testes (LIT) desatélites, único no hemisfério sul. con-cluído em 87 e avaliado em 25 milhõesde dólares.

Não se deve esquecer que a alta ca-pacitaçào técnico-científica do Inpe ea qualidade de instalações como o LITforam os elementos que criaram con-diçôes para a estreita cooperação es-pacial Brasil-China, após as negocia-ções encetadas por Renato Archer econcluídas por Luís Henrique à frentedo então Ministério da Ciência e Tec-

nologia. mediante acordo consideradoexcepcional nas relações Sul-Sul. Ou-tros relevantes programas internacio-nais também tiveram ali seu alentomaior.

Pesquisadores familiarizados com atrajetória do Inpe nesta década con-tam que, de março de 85 a janeiro de 89,o órgão empenhou-se em fortalecer suacapacitação nos mais diversos camposda C&T espaciais. Todas as atividadesde pesquisa e de aplicação, bem comoos projetos de cooperação com outrospaíses, que aumentaram em muito, esti-veram sempre ligados á meta primor-dial de formar recursos humanos alta-mente qualificados e de ampliar ainfra-estrutura cientifica e tecnológica.Daí o LIT e o grande número de bolsis-tas em conceituados centros mundiais.Pode ter havido erros, mas essa era alinha básica de trabalho.

No início de 89, indicam os mesmospesquisadores, o Inpe mudou de rumo.Optou por imitar a área das comunica-ções: o mais importante deixou de sero desenvolvimento da capacitação in-terna e passou a ser a aquisição dosprodutos mais avançados no mundo.Essa opção coincide com o interessedos grandes monopólios internacionaisde tecnologias de ponta, que não que-rem ver surgir nenhum concorrente nomercado mundial, sobretudo entre ospaíses subdesenvolvidos, capazes, nãoraro, de criar produtos que melhoratendem ás necessidades de seus colegasde dívidas e dificuldades no III Mundo.É certo isso?

Cedo ou tarde, Goldemberg terá defazer sua escolha.' Jornalista, jurista, diretor da revista Ciência

Hoje e do Jornal da Ciência Hoje. da SBPC

Tempo

pascal,

tempo

da Igreja

Dom Lucas Moreira Neves *

E \ urante 50 dias, do domingo de Pás-coa até o de Pentecoste, a incansá-

vel repetição do Alleluia e o constanteretorno a paginas do Novo Testamentorelativas á ressurreição de Cristo caracte-rizam o assim chamado tempo pascal.Marcas desse tempo são o júbilo; o saborda vitória sobre os inimigos; a explosãoirreprimível, avassaladora, da vida; certaexperiência do poder contra as forças domal.

São dimensões ligadas à Páscoa en-quanto esta reflete a ressurreição de Cris-10 e, de certo modo, se identifica com ela.Nao há dúvida de que o adjetivo pascal serefere tradicionalmente, na linguagem co-muni dos fiéis cristãos, exclusivamente áressurreição de Jesus e às suas eonseqüên-cias.

Com a devida permissão dos especia-listas 110 assunto, eu me atreveria a colo-car sob o substantivo Páscoa e o adjetivopascal uma realidade muito mais rica ecomplexa. Eu diria que a ressurreição deCristo é, sim. o vértice da Páscoa, masnão o seu único aspecto. Esta englobatoda a trajetória, da agonia de Jesus noJardim das Oliveiras à Paixão, crucifixàoe morte na cruz. culminando na ressurrei-çào, na pedra rolada, no túmulo vazio e110 anúncio angélico: "Por

que procurarentre os mortos aquele que está vivo?"(LC 24,5). Culminando, para sermos exa-tos. na ascensão ao céu e na missão doespírito Santo. Conforta-me nesta con-cepçào, mas abrangenie da Páscoa, o pro-prio Jesus ressuscitado que, conversandocom os discípulos de Emaús, na tarde dodomingo, sintetizava assim a sua Páscoa:"Não devia o Messias sofrer tudo istopara entrar na sua glória?" (LC 24, 26).

Páscoa, caminho de paixão e de morteconduzindo à vida nova: é essa a visãocristã. Mas não terá sido também a dosdevotos judeus do Antigo Testamento?Para eles também a pessali (passagem oupáscoa) englobava em um único niovi-mento todo o acerbo sofrimento da escra-vidão no Egito, a intervenção poderosade Javé por meio de Moisés e Aarão. até apassagem propriamente dila pelo MarVermelho, rumo á libertação. Passagemque se prolongaria, porém, através dodeserto, por longos 40 anos nos quais nãofaltariam provações e sofrimentos, infide-lidades, castigos.

Rellito sobre isso enquanto vou reno-vando dentro de mim, na soleira destetempo pascal de 1990, uma arraigadaconvicção interior. A convicção de quetoda existência cristã deve ser profunda-mente pascal. Como pascal há de ser aIgreja, nascida como é da matriz fecundado túmulo vazio para ser infatigável teste-munha e anunciadora da ressurreição doseu Senhor.

Uma vida pascal atestará, sem sombrade dúvida, toda a alegria e a esperança, ootimismo e a segurança que brotam daressurreição de Jesus; será certamentemarcada pela vitória sobre o mal. a mor-te, o demônio e pela afirmação da vidaque não morre mais. Mas eu temeria pelaqualidade de 11111 cristão — ministro orde-nado, leigo ou religioso, jovem ou adulto,instruído 011 ignorante — se ele tirasse doadjetivo pascal, superficialmente entendi-do, a conclusão de que sua existênciaevangélica e cristã tem de ser um triunfodefinitivo, uma alegria sem mescla de so-I ri mento e tribulaçào, uma vida sem maiso mínimo germe de morte. Estou persua-dido, ao contrário, de que toda vida cristãna terra é um continuo alternar-se depaixão, morte e ressurreição, de angústiae alegria, de triunfos e derrotas.

O mesmo acontece com a Igreja. Pas-cal. como deve ser e sentir-se, nem porisso ela se acha instalada 11a vitória abso-luta e imutável. Seu tempo pascal, até aconsumação dos séculos, é 11111 suceder-sede agonia e suor de sangue, traições porparte dos próprios filhos, noites de paixãosob iodos os Pilatos e Herodes da terra,.crucifixào e morte, de 11111 lado, e deressurreição e germinação de vida nova.por outro lado. Seria uni trágico equivocoquerer desde já. aqui na terra, uma IgrejaTriunfante.

Muitos pastores confessarão dentrode si (como eu o confesso candidamenle)que essa compreensão do tempo pascalnão cessa de guiá-los na sua árdua tarelaeclesial. Crer, com fé granítica e inabalá-vel, que a Igreja possui a promessa davida nova, dote recebido cotidianamcntcdo seu esposo ressuscitado, impede-nosde sucumbir diante de tribulaçòcs tam-bem cotidianas. Reconhecer que a IgrejaPeregrina deve percorrer um por um ospassos da paixão, como os percorreu seudivino fundador, preserva-nos da ilusãode querer já e para sempre uma IgrejaTriunfante. Segundo a dialética do já e donão ainda, a igreja é já triunfante na fé ena esperança, mas não o é na plenitude ena posse total.

Quem melhor descreve essa condiçãoda Igreja pascal é um documento do Con-cilio Vaticano II. a lumen gemiam, comestas frases irretoeáveís: "Entre as perse-guiçôes do mundo e as consolações deDeus avança, peregrina, a igreja, anun-ciando a cruz e a morte do Senhor até queele venha (! Cor. ! 1,26). Fortificada pelaforça do Senhor ressuscitado, a fim devencer suas aflições e dificuldades tantointernas quanto externas, fiel embora naescuridão, alé que. 110 fim, o mistério semanifeste em plena luz" (Lg 8).' Cardeal-arcebispo de Salvador 1BA1 e pr.-

maz do Brasil

Bi

10 | Io caderno ? quarta-feira, 18/4/90JORNAL DO BRASIL

Obituário

Rio de JaneiroSotaque e bimotor são as

pistas do seqüestro

;Sírpio Aparecido Olímpio, 52-anos, de neoplasia de crofarin-

38 e çàqucxia neoplásica. Pau-{ !ista, passador, casado, mora-28a na Gávea c tinha uma filha.^Foi sepultado ontem no Cerni-!lçrio de São João Batista,j Angelina Pereira Marinho, 82~'anos, de pneumonia aguda c...acidente vascular encefáiico.¦^Portuguesa, do lar, viúva, mo--«tiava no Leblon e tinha quatro" filhos. Foi sepultada ontem no-São João Batista.'"Carlos Pereira, 29 anos, de"tromboembolismo pulmonar.Carioca, solteiro, morava naFavela da Rocinha c foi scpul-tado ontem no São João Batis-ü

t^urclio Aguiar Teixeira, 54anos, de insuficiência respira-

vitória aguda e pneumonia. Por-«••tuguês, desquitado, auditor,-uiorava na Lagoa e foi scpul-

tado ontem no Cemitério de

São Francisco Xavier, no Ca-ju.Vicente Gomes dos Santos, 80anos, de insuficiência respira-tória aguda, na Casa de SaúdeRepública Croácia, cm Sepeti-ba. Carioca, barbeiro, casado,tinha cinco filhos maiores e foisepultado ontem no Caju.José Luís Ribeiro Mello, 65anos, de infarto agudo domiocárdio, no Hospital Marcí-lio Dias. Carioca, militar rc-formado, tinha três filhos, eracasado e morava cm Vila Vai-queirc. Foi sepultado ontemno Jardim da Saudade de Ja-carepaguá.Guiomar Alves da Rocha, 65anos, de insuficiência respira-tória aguda, na Casa de SaúdeSão Miguel. Baiana, dona decasa, morava em CampoGrande e foi sepultada no Jar-dim da Saudade de Paciência.

)e» ExteriorRalph Abernathy, um dos maispróximos colaboradores deMartin Luther King, ontemaos 64 anos, de problemas vas-cularcs, em um hospital da ci-dade de Atlanta, na Geórgia.O ativista negro, nascido cmLinden, Alabama, era filho deagricultores c neto de escravos.Convertido em pastor batistacm 1948 e diplomado em so-ciologia, fundou em 1957, jun-to com Martin Luther King, a¦•Southern Christian LeadershipConfcreriçe, uma das organiza-ções promotoras das manifes-tações de protesto contra a se-"grégaçào racial no Sul dos"Estados Unidos. Depois do as-sassinato de Luther King, em

1968, Abernathy liderou a or-ganizaçãò até meados de 1970,quando se retirou das ativida-des públicas. Recentementeseu nome voltou ao noticiário,ao publicar uma autobiografiaem que se referia a detalhes desupostas aventuras extracon-jugais de Luther King.Anne Philipe, escritora, 72anos, de derrame cerebral, cmParis. Annc Philipe era viúvado ator francês Gerard Phili-pe, c escreveu, após a morte domarido, o romance O tempo deum suspiro. Nascida em Bruxe-Ias, a também etnóloga e jor-nalista tinha dois filhos, Anne-Marie e Olivcr.

Swat americana dará

curso de treinamento

a policiais paulistasSÃO PAULO — A primeira lição dos oficiais da Swat — o

grupo de elite da polícia americana — que chegaram ontem a SãoPaulo para ministrarem um curso de 294 horas, durante 21 dias,aos policiais paulistas, foi cortada antes mesmo do inicio dostreinamentos. "Um atirador só pode disparar se sua vida está emrisco. Caso contrário, a decisão é do comandante da operação. O'que prevalece sempre é a negociação para preservar a vida dorefém", ensinou o sargento americano Armando Guzma duranteentrevista coletiva ontem à tarde no saguão do Park Hotel, cmVila Mariana, Zona Sul da capital. No dia 20 de março, umaatirador de elite da PM paulista tomou a decisão de dispararcontra um assaltante e matou também a refém Adriana Caringi,uma professora de educação física de 23 anos.

A desastrada operação que provocou a morte da professora— o tiro foi disparado pelo cabo Marcos Antônio Furlan, doGrupo de Apoio Tático Especial (Gate) quando as negociaçõespara a rendição do assaltante estavam praticamente concluídas

, — foi o assunto principal durante os cerca de 90 minutos dcentrevista. Percebendo que o tema criava constrangimentos, ocomandante do grupo c um dos policiais mais destacados da' Swat, tenente Bill .0'Bnan, decidiu por panos quentes: "Nãoestamos em condições dc criticar ninguém", disse, acrescentando

que faltam informações aos policiais americanos para analisar o| que aconteceu no caso Adriana Caringi. Sabendo que o assunto' seria colocado em pauta, nenhum integrante do comando da PM\ compareceu à coletiva.

O maior problema entre as polícias civil e militar dc São, Paulo é o duplo comando nas operações dc resgate que envolvam

reféns. O diretor do Departamento Estadual dc Investigações. Criminais (Deic), Cláudio Gobctti, a partir de agora o único, responsável pela condução de negociações com bandidos, acha

que é possível a unificação das duas policias para criação de um. grupo de elite especializado em resgate, como é a Swat. "A

unificação é viável pari salvaguardar a vida de um contribuinteque nada tem a ver com as divergências entre os dois comandos",' afirmou Gobetti, evitando entrarem conflito com a PM, respon-sável, no período de um ano e meio, pelo desastre em duas' operações — no ano passado um oficial da PM disparou contra

; um investigador do Deic na disputa por um preso e, no dia 20 de' março, o caso Caringi.O curso de treinamento a ser ministrado pela Swat começa na

sexta-feira de manhã no quartel do Exército de Quitaúna, próxi-, mo a Osasco, na Grande São Paulo, e depois na Academia de

Polícia Civil, nesta capital. Os exercícios básicos envolvem edu-i cação física, treinamento de tiros, utilização de helicópteros e: veículos e o uso de gás lacrimogênio c de agentes químicos numa' ação ostensiva de invasão. Os policiais da Swat não informarami quais os equipamentos que trouxeram, mas no hotel onde estãoJ hospedados foram descarregados dois enormes caixotes com

cerca de duzentos quilos.

t

HÉLIO SMIDT(MISSA DE 7°DIA)

O Instituto Histórico-CuItLiral da Aero-náutica — INCAER — convida seus mem-bros para a missa de 7o dia pela alma deseu conselheiro HÉLIO SMIDT, hoje, dia

de abril, às 9h, na Igreja da Candelária.

PROF° NELI RODRIGUES

DÂVIDOVICH(NUTRICIONISTA)

FALECIMENTOSeu esposo Miguel, seus filhos Sérgio.Marisa, Roberto, Eduardo, Maria Luiza eManoela, Mãe, Irmãos, Noras, Genro eNetas comunicam o falecimento de suaquerida NELI. O sepultamento será hoie.dia 18, às 10 horas, no Cemitério de S. F.Xavier (Caju)

DR. SAMUEL

VELMOVITSKY

(9o ANIVERSÁRIO)Subsiste aberta a cha-

ga da Saudade ocasio-nada pelo seu prema-

turo decesso.

GOIÂNIA — Ao contrário do que dizia, a policia nãoidentificou, até agora, nenhum dos oito dos seqüestradores domilionário Odilon Walter Santos, libertado na madrugada deontem, depois que a família pagou USSI milhão pelo resgate.Os oito, de fato, foram vistos por agentes policiais, váriasvezes, nas imediações dos telefones públicos que utilizavampara seus-contatos com a família do seqüestrado. Mas nãoestão identificados. O milhão de dólares foi levantado noBamerindus e no Banco Brasileiro Comercial (BBC), deIrapuan Costa Júnior, o senador que conseguiu, no Ministé-rio da Economia, a liberação de dólares pelo Banco Central.

A polícia fala de apenas duas pistas: o carregado sotaquematogrossensc do homem que alugou a casa dc periferia,onde o empresário passou nove dias preso; e a informação daBase Aérea de Anápolis, que rastreou um bimotor Senecasobrevoando a cidade, rumo ao Sul do país, 40 minutosdepois de a valise, com 10 mil notas de USS 100, ter sidolançada na estrada, a 15 quilômetros dali, conforme a orien-tação dos seqüestradores. Segundo o superintendente da Poli-cia Especializada, Hernane Carlos da Silva, a policia tem maispistas, mas prefere mantê-las em sigilo. Ele diz que poderia teragido quando os suspeitos eram observados nas imediações,mas se mantinha a distância.

O secretário de Segurança Pública, Miguel Batista deSiqueira, se diz frustrado por ter sido impedido de prender osseqüestradores do milionário, dono da metade do transportecoletivo dc Goiânia c do monopólio em muitas linhas interur-banas e interestaduais de ônibus, como a Goiânia-Brasília.Como a polícia, também a imprensa se manteve afastada e,embora soubesse do seqüestro desde a segunda-feira 9, o diaseguinte, nada divulgou. O jornal local O Populur cancelousua coluna social — meia página assinada há 27 anos pelocolunista Artur Rezende, atual secretário municipal de Turis-mo — por causa de uma nota de protesto contra seqüestras,sem qualquer referência a nomes, publicada no sábado passa-do.

O seqüestro — O milionário de 74 anos foi seqüestra-do na manhã de domingo, dia 8, quando cumpria a rotinasemanal de passear na feira hippie, no centro, perto dc seuapartamento, com sua bisneta Marcela Santos Valente. Amenina foi deixada no final da mesma noite, por um dosseqüestradores que chegou a pé, na varanda da casa número3.319 da Avenida Independência, num bairro pobre da perilc-ria. Segundo o depoimento de José Pimenta Filho, que estavano bar em frente, Marcela chorava no colo do homembarbudo, de chapéu dc palha de abas largas e capa. A dona dacasa, Rute Carvalho Silva, acordada pelo choro da menina de2 anos, achou-a, suja e assustada na varanda, e chamou apolícia.

Só depois disso os seqüestradores fizeram o primeirocontato com a família. Na terça-feira, mandaram uma fitagravada com a voz do seqüestrado e deram 48 horas de prazopara o pagamento do resgate de USS I milhão. Na quarta ánoite, o dinheiro já estava reunido. Mas os seqüestradores sóvoltaram a fazer contato na sexta-feira. Exigiam que o filhoúnico do empresário, Odilon Walter Santos Filho, o Odilon:i-m/io, losse a um hotel em Anápolis colher novas instruções.Lá, foi orientado, pelo telefone, a atirar a valise do carro emmovimento, no Km 1209 da rodovia Belém-Brasília. Depois,deveria aguardar o resto da noite no Palacè Hotel da vizinhacidade de Ceres.

Só á Ih de ontem, porém, a família recebeu o telefonemaanônimo informando que Walter estava só, num endereço daVila Finsocial, outro bairro miserável, originário de umainvasão. Foi encontrado na casa sem banheiro, deitado nochão coberto por uma rede, com as mesmas roupas, umpouco sedado, e o levaram ás 2h no Hospital Samaritano.Após examiná-lo e diagnosticar abalo emocional, hipertensãomoderada e gastrite, os médicos recomendaram três dias deinternação.

PM diz que

bicheiro do Rio tem

ligações com cassino de Minas

BELO HORIZONTE — O cassino estourado pela PolíciaMilitar na estância hidromineral de São Lourenço, Sul deMinas] na noite do último sábado, pode ter ligações diretascom o jogo do bicho do Rio de Janeiro, admitiu ontem osubcomandante da 58a Companhia da PM de Minas Gerais,tenente Reinaldo Armindo de Lima, que coordenou as opera-ções de busca c apreensão no Clube Lc Sapê, onde funcionavao cassino. O tenente disse ter informações dc que os jogosnaquele cassino eram bancados pelo carioca Abílio AleixoDiniz.

O delegado de São Lourenço, Fabiano Rossi, pretendeiniciar somente hoje as investigações sobre o estouro docassino, segundo ele, "o primeiro de que tem notícia nos trêsanos à frente da delegacia". Segundo o delegado, é grande afama de São Lourenço como sede de cassinos, mas admitiuque a inopêrância da polícia deve-se mais â falta de provas.

A denúncia do funcionamento do cassino do Clube LeSapê — localizado na saída da cidade — partiu de soldadosda própria Polícia Militar, que rondavam o local na noite desexta-feira. Como a freqüência do clube é exclusivamente

matutina por só possuir piscinas, os policiais estranharam ogrande movimento á noite dc carros c pessoas — a maioriaturistas, segundo o tenente, No dia seguinte, foi requerido ummandado de busca e apreensão ao juiz de direito da Comarca,Pedro Jorge Oliveira Neto, e procedeu-se intervenção nocassino na noite de sábado.

O tenente Reinaldo Armindo contou que havia 50 pessoasno salão do clube quando a polícia chegou. "Como eraimpossível conduzir todo mundo, por só contarmos com duasviaturas e sete homens, levamos à delegacia o professor SérgioNabor de Almeida, que se apresentou como responsável pelojogo, e o motorista de um caminhão com placa do Rio deJaneiro que disse ter trazido as mesas e máquinas de jogos naúltima quarta-feira", informou o oficial.

O único autuado no Artigo 50 da Lei de ContravençõesPenais, o professor Sérgio Nabor de Almeida, foi solto namesma noite da apreensão do material de jogo. mediantepagamento de fiança dc 40 BTNs (CrS 1.669.20). Ele negou aexistência do cassino e explicou que o clube fora alugado parauma festa de Sábado dc Aleluia.

ANTONIO BUCHAUL(MISSA DE 30° DIA)

JL URÂNIA, CRISTIANE, ANTONIO CARLOS,y ANTONIO CLÁUDIO e HELOÍSA agrade-I cem as manifestações de pesar e solídarie

dade recebidas por ocasião do falecimentodo inesquecível MARIDO, PAI e SOGRO ANTO-NIO BUCHAÚL e convidam para a Missa de 30°Dia que farão realizar HOJE, dia 18/04, às 18:30horas, na Capela da Igreja da Ressurreição, à RuaFrancisco Otaviano n° 99.

CARLOS AUGUSTO DA

CRUZ MESQUITA(MISSA 7° DIA)

JL A Família comunica seu falecimento, agra-I dece as manifestações de pesar recebidas e| convida parentes e amigos para a Missa de

7o Dia pelo seu querido CARLOS AUGUS-TO a ser realizada dia 19, Quinta-feira às 10 horasna Capela da Igreja Nossa Senhora de Copaca-bana, à Rua Hilário de Gouveia.

Eng° JOSÉ VARGAS DA

SILVA FILHO

ÍA

diretoria e funcionários da Cia. de Pesqui-sas de Recursos Minerais têm o dolorosodever de comunicar o falecimento do queri-do colega José Vargas da Silva Filho, ocor-

rido no dia 1 3/4/90 e convida para a Missa queserá celebrada no dia 19/4/90 às 8 horas, naIgreja de Sta Terezinha do Menino Jesus na AvLauro Sodré, ao lado do Túnel Novo.

MARIA GILKA ROCHA

SIMÕES CORRÊAMiSSA DE 7° DIA

Aracy Guimarães Rocha, Adelcy GuimarãesRocha, Adelmar Soares da Rocha F°, esposae filhos, convidam para a Missa de 7o dia desua querida filha, irmã, cunhada e tia, queserá celebrada hoje às 19:30h, na Paróquiada Ressurreição, á rua Francisco Otaviano,em Copacabana.

BEDY NUNES FERNANDES

MiSSA DE 7° DIA

JL ANTONIO FERNANDES — HOTEL FAZENDA JA-s VARY, sua diretoria e funcionários, convidam hós-

[ pedes, fornecedores e amigos, para a Missa queserá celebrada DIA 20, SEXTA-FEIRA, ÀS 11.30

HS„ na Irmandade da Santa Cruz dos Militares, à Rua 10de Março, 36, em sufrágio da alma de sua queridadiretora e proprietária BEDY NUNES FERNANDES.

ADELAIDE PEREIRA DE FARIA

MISSA DE 7° DIA

JL José Pereira de Faria, Maria Ignez de Faria,f Fernando S. P. de Faria e família, Maria Cecília| de F. Chagas Ribeiro e família, Maria Vitória P.

de Faria, Paulo P. de Faria e família, Trajano deFaria Júnior e família, Luiz P. de Faria e família,Agenor Coelho de Sousa e família, Francisco deAssis P. de Faria e família, Eraldo Jerônimo daSilva e família, sensibilizados agradecem todas asmanifestações de carinho e solidariedade recebi-das pelo falecimento de sua querida Mãe, sogra,avó, bisavó e trisavô e convidam para a Missa de7o Dia que mandam celebrar amanhã 19 de abril às17:30 hs na Igreja Nossa Senhora do Rosário, RuaGeneral Ribeiro da Costa, 1 64, Leme.

Avisos

Religiosos

e FúnebresRecebemos seu anúncio naAv. Brasil, 500. De domingoá 6a até 20:00h, aos sábadose feriados 17.00h. Teis: 585-4350 — 585-4326 — 585-4356. Após estes horáriosatendemosnos Tels: 585-4320 e 585-4476 ou no ho-rário comercial nas lojas de

CLASSIFICADOSPara outras informações,consulte o seuJORNALDO BRASIL

Comunistas roubados

Militantes do PC do Btêm material de pichação'apreendido'

por ladrões

Pedro Formigli

SALVADOR — Acostumados aos novos tempos dcabertura política, um grupo dc militantes do PC do B|que varava a madrugada fazendo pichações para umcandidato a deputado estadual, na cidade de Feira dcSantana, relaxou com a segurança, coisa inimaginávelnos tempos da ditadura, e acabou se dando mal: ospichadores sequer notaram a aproximação de três assai-tantes (dois homens e uma mulher) que, armados derevólver, levaram-lhes o carro, uma Belina Del Rey 1987e toda a tinta utilizada nas pichações.

Assustados sob a mira das armas dos assaltantes, oscomunistas não tiveram outra alternativa senão entre-gar-lhes o carro com as latas de tinta e prestar queixa àpolícia, que, poucas horas depois, acabou encontrandoo veiculo c as tintas abandonados no bairro de Mantiba,na periferia da cidade, que fica a 108 quilômetros dacapital.

O assalto aconteceu nas proximidades do ColégioMunicipal, próximo ao centro-de Feira, onde muitosmuros já tinham sido pichados com inscrições como"contra o arrocho salarial", "abaixo o FMI", "contra arecessão", "Messias Gonzaga para deputado estadual".Messias 6 vereador pelo PC do B, em Feira de Santana.

Soldados do Sul roubam

Cr$ 4 mil e agridem

estudante negro na ruaPORTO ALEGRE — Menos de 20 dias depois da prisão

e tortura do estudante Jalmar Teixeira Figueirò, policiais daBrigada Militar voltaram a praticar agressões contra umnegro. A vítima desta vez foi o metalúrgico e estudante dejornalismo Eloir Dutra Terra que, como Jalmar, tambémesperava um ônibus,"Cheguei a Porto Alegre num vôo da Vasp e fui esperarum ônibus para ir para casa. Quando estava na parada,apareceu um carro da Brigada Militar, do 11" BPM, e os¦policiais me chamaram. Disse a eles que fossem até o localonde eu estava", contou Eloir aos líderes do MovimentoNegro e do Movimento de Justiça e Direitos Humanos.Segundo os estudantes, os brigadianos desceram, revistaramsua sacola — de onde roubaram CrS 4 mil — e passaram aagredi-lo. "Depois foram embora, fazendo ameaças", com-pletou.

Eloir registrou queixa de agressão na 4a Delegacia dePolícia. Aconselhado por um oficial da Brigada Militar,seguiu até o 11° BPM para registrar a ocorrência. "Fiquei láde uma às quatro da manhã dc domingo, mas não assinei aocorrência porque o sargento modificou meu depoimento",denunciou. Mais tarde, acompanhado de duas testemunhasque presenciaram a agressão — Tales Mi:;sel Júnior e CilonSeninskg—, o estudante apresentou queixa contra a BrigadaMilitar na Coordenadoria das Promotorias Criminais, ondefoi aberta sindicância.

Chiarelli — O ministro da Educação, Carlos Chiarclli.deixou ontem a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) doHospital São Paulo, na capital paulista, onde foi submetidona sexta-feira da semana passada a uma operação dediverticulite perfurada, Ele já foi transferido para o quarto752 do hospital, mas continua proibido de receber visitas,com exceção de parentes. Segundo o pneumoíogista ManoelLopes dos Santos, diretor clinico do hospital, o ministro estáem excelente estado de saúde e deverá deixar o hospital emduas semanas.Jáder se defende — O ex-ministro da PrevidênciaSocial Jáder Barbalho disse que as acusações que lhe foramfeitas pelo governador do Pará. Hélio Gueiros, em entrevistaà TV Cultura, segunda-feira á noite, resultam de "umaalucinação alcoólica misturada com leviandade". Jáder afir-mou nunca ter conversado com Gueiros acerca de saques adescoberto na reserva do Banco do Estado do Pará parafinanciar a campanha de Taneredo Neves à Presidência daRepública ou para dar propina ao ex-ministro Delfim Nettocom o objetivo de conseguir a liberação de empréstimosexternos para o estado.Polícia parada — Cerca de 180 delegados e 1.800agentes policiais de Mato Grosso entraram cm greve pormelhores condições de trabalho e pelo cumprimento do Arti-go 241 da Constituição Federal que determina a isonomiasalarial entre delegados e promotores dc Justiça. A greve,iniciada pelos agentes, é por tempo indeterminado.Curtumes — Vence no dia 30 de junho o prazo de cincomeses dado pela Justiça para a construção de estações de tra-lamento de esgotos em três curtumes da cidade — C.V.Couros e Peles, Grandes Curtumes Cearenses e Santo Antô-nio da Floresta. As obras, entretanto, estão paradas. Oporta-voz dos três curtumes, Humberto Fontenele, disseque a terraplanagem chegou a ser iniciada mas o Plano Collorreteve 80% do capital das empresas, forçando a suspensão.Tombamento — O juiz Aluísio Silva, da Ia Vara Cívelde São João Del Rei, concedeu ontem liminar suspendendoo Artigo 227 da Lei Orgânica Municipal que revogou otombamento dos imóveis localizados na Avenida HermiloAlves, no Centro daquela cidade histórica mineira. A ação foiproposta pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artísticode Minas (IEPHA), porque contraria o Artigo 216 da Consti-tuição Federal, que coloca sob proteção do poder público osbens móveis e imóveis de excepcional valor histórico.Seca — A Defesa Civil do Ceará já soma 71 municípioscm clima de tensão social por causa da seca. Nas últi-mas 48 horas, quatro cidades foram saqueadas. Em Quixcra-mobim e Quixadá. as lojas não abriram porque os comercian-tes temem novos saques.

MARIA HORTÊNCIA PEREIRA DO CARMO BLEULER

f

(NINA)(MISSA DE 7° DIA)

ADOLFO. ROBERTO. REGINA, JULIA. PEDRO. CARLOS e NILZA eFILHA, NEUSA. FILHOS e NETOS, NELLY e AIDA agradecem as manifes- >tações de pesar e carinho recebidas pelo falecimento de sua querida -esposa, mâe, sogra, avó. cunhada, tia e nora e convidam para a Missa de 7°Dia que será celebrada HOJE. dia 18/04, quarta-feira, às 17 30 horas, na*Igreja São José da Lagoa, à Av Borges de Medeiros n° 2735

MARIA GILKA ROCHA

SIMÕES CORRÊAMISSA DE 7° DIA

Í

Paulo Jorge Simões Corrêa, Adelcy Ma R Simões Corrêa, Sônia SimõesCorrêa Fortes e Gerardo de Majela M Fortes, Paulinho Simões. CristinaSimões Corrêa e Antonio Mario R Terra, Paula, Flora. André e Maurício,agradecem as manifestações de pesar e carinho pelo falecimento de suainesquecível esposa, mãe, sogra e avó, bem como a dedicação dosmédicos e enfermeiras que a assistiram, e convidam para a Missa de 7o dia

que será celebrada hoje às 19 30h na paróquia da Ressurreição, à rua FranciscoOtaviano, em Copacabana.

Avisos ReligiososRecebamos seu anúncio na Av Brasil. 500 De domingo á 6* até 20 OOh. aossábados e feriados 17 OOh Tels 585-4350— 585-4326 — 585-44356Apéa este horário atendemos nos Tela 585-4320 e 585-4478ou no horário comercial nas lojas do CLASSIFICADOS

JORNAL DO BRASIL

J

JORNAL DO BRASIL Economia quarta-feira, 18/4/90 ? 1" caderno ? II

Consórcio já pode

transferir cruzados para fábricas

informe Econômico

governo federal já despachou para oCongresso Nacional o Projeto de Lei de

Diretrizes Orçamentárias para 1991, no qualse estipula que o Orçamento da União nopróximo ano terá necessariamente um supe-rávit de no mínimo 1% do PIB.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias dá osparâmetros do orçamento. No caso, entreoutras medidas de contenção de gastos, oprojeto do governo Collor determina:© as despesas de pessoal, de custeio e admi-nistrativas em 1991 não podem ser superio-res, em termos reais, ás deste ano.® os recursos transferidos pela União àsestatais não serão superiores à média dosúltimos cinco anos.© a União não vai financiar as parcelas dadívida externa de estados e municípios."Mesma

critéria"A equipe da ministra Zélia Cardoso de Mello

ainda não chegou a uma proposta acabada sobrea dívida externa brasileira. Mas é claro o consen-so, entre seus integrantes, que o credor externonão pode ter um tratamento melhor que o credorinterno, que é todo mundo que tinha dinheiroaplicado no open, agora retido no Banco Central.

Como diz o presidente do Banco Central,Ibrahim Eris:

— Mesma critéria.

ReativandoA Brastemp, que havia colocado seus empre-

gados em licença remunerada até 30 de abril,chegou á conclusão que a situação mio é tão pretaassim. Está convocando os empregados para re-tornarem ao trabalho no dia 23, segunda-feirapróxima.

A empresa está reativando seus negócios deexportação.

Foi uma quase máxiO dólar, no câmbio flutuante, que serve para

o comércio externo, chegou ontem a CrS 50,30.Isso representa uma desvalorização do cruzeiro de31% em relação à cotação de 13 de março último,quando todo mundo esperava uma máxi.

Está aí, quase máxi.Era o que os exportadores queriam.

Caderneta de açõesA Bolsa de Valo- A idéia é dar trata-

res de São Paulo vai mento tributário prefe-propor ao governo rcncia| fg 0 m.criaçao de uma cader- , ¦, .neta de participação ves

ldor' do mcsmoem ações que, até o va- m°do que se isenta dolor de CrS 60 mil, seria imposto a caderneta deisenta do novo imposto poupança até CrS 400sobre ganhos de capital, mil.

PreliminaresO diretor brasileiro no Fundo Monetário

Internacional, Alexandre Kafka, esteve ontem noMinistério da Economia para uma conversa coma ministra Zélia Cardoso de Mello.

PrivatizaçãoA ministra Zélia pretende que a primeira

grande estatal a ser privatizada seja a siderúrgicaUsiminfs.

LançamentoA Sony lança amanhã sua nova televisão de

tela plana, de última geração. A propaganda teráum nome especial: Zico, ou o secretário nacionalde Esportes, Arthur Antunes Coimbra.

CompensaçõesO operário pen-

sando na proposta dasempresas de reduzir sa-lário cm troca da redu-çào de um dia de traba-lho na semana:

— Nesse dia nãogasto condução e comi-da, fico em casa e pos-so consertar o sifão, le-

vantar o muro. nãopago encanador e pe-dreiro.

Considerada ain-da a ameaça cie desem-prego, não é tão sur-preendente que aproposta esteja sendoaceita.

DefiniçãoO Plano Collor é um plano zero. Todo mun-

do volta para o zero e começa de novo.

Curiós Alberto Sardenberg, com sucursais

O BANCO DOS ANOS 90

Ique e Lan

Com uma pinceladade humor.

JB

BRASÍLIA — A ministra da Economia,Zélia Cardoso de Mello, assinou ontem noPalácio do Planalto portarias permitindo aosconsórcios a utilização de cruzados novos nacompra de veículos sorteados antes da ediçilodo plano e prorrogando por 30 dias o prazode recolhimento, pelos fabricantes, do IPI demarço. Durante a solenidade, o presidenteFernando Collor anunciou que o governo vaiautorizar, ainda no decorrer desta semana,estímulos ao financiamento para a venda decarros usados, em complemento às medidasde flexibilização do programa econômicodestinadas a desafogar o mercado automobi-listico.

A liberação dos cruzados novos para osconsórcios será permitida por um prazo de 90dias, através da transferência da titularidadedos cerca de NC/S 30 bilhões de saldos dosgrupos consorciados aos revendedores ou fa-bricantes. Os revendedores, por sua vez, po-derào efetuar o pagamento aos fabricantestambém em cruzados novos. Como a portarianão prevê a obrigatoriedade ao fabricante dereceber em cruzados novos, o governo pror-rogou o prazo de pagamento do IPI parafacilitar a aceitação dessa moeda.

O presidente Fernando Collor disse que amedida faz parte dá estratégia de normaliza-çào da atividade econômica e reconhece a

importância "vital" da indústria automobilis-tica. "Empregadora massiva de mão-de-obra,tem um eleito enorme e extraordinariamenteimportante para o desenvolvimento de nossasatividades", disse o presidente, ao lado daministra Zclia e do presidente do Banco Cen-trai. Ibrahim Eris]

Collor acrescentou que o governo, alémde resgatar, com as portarias assinadas on-tem, a palavra empenhada ao anunciar oprograma econômico, colaborava decisiva-mente para esvaziar os pátios das montado-ras, ocupados, segundo dados que apresen-tou, por cerca de 25 mil veículos. "Essescarros estão nos pátios daquelas indústrias âespera da liberação desses recursos que esta-mos autorizando", disse.

Ao retornar ao Ministério da Economia, aministra Zélia Cardoso de Mello comentouque o governo está cumprindo o seu crono-grania de medidas de reativação da econo-mia. Ela lembrou que já foram liberadosrecursos para a construção civil, no valoraproximado de CrS 32 bilhões, assim comotomadas novas decisões relacionadas ao setorautombilistico. Resta agora, segundo ela,providenciar os instrumentos que estendamestímulos também ao setor de bens de capitale à agricultura.

São Paulo — Arlovnldo Santos

. .. < íQuêrcia (E): posição política contra recessão que se aproxunu

Mercado se normaliza em 90 diasSÃO PAULO — Dentro de 60 a 90 dias

a entrega dos veículos sorteados pelos con-sórcios deverá estar normalizada, segundoestimativa feita ontem pelo presidente da As-sociação Brasileira das Administradoras deConsórcios (Abac), Egidio Airton Módolo,ao comentar a autorização do governo paraas montadoras comprarem os veículos atra-vés da transferência de titularidade dos NCzS32 bilhões dos fundos de consórcio.

Segundo garantiu o secretário da Fazendado Ministério da Economia, Geraldo Garde-nali, o governo espera qtie a medida provo-que a desova dos carros que estão paradosnos pátios das fábricas e acabe com as filas deconsorciados já contemplados. As adminis-tradoras estão obrigadas a obedecer a ordemcronológica dos sorteios para a liberação dosveículos.Já o presidente da Abac explicou que essesNCzS 32 bilhões seriam suficientes para pa-gar 30 mil veículos para os consorciados con-templados antes do Plano Collor, mas seránecessário um período maior para o ajusteporque há uma série de encargos, como osS% sobre esse montante, retidos por contado Imposto sobre Operações Financeiras(IOF), os 37% de aumento nos preços dosveículos no dia 13 de março, o repasse doaumento de 3.6% do Imposto sobre ProdutosIndustrializados (IPI), totalizando uma eleva-çào de 49%.

Nos pátios — Assim, raciocina Mó-dolo, os recursos poderão pagar de 15 mil a16 mil veículos num primeiro momento. Osdemais serão entregues à medida em que asempresas forem cobrando as mensalidades de

abril e maio, com esses aumentos. O presi-dente da Abac disse que a medida do governopossibilitará que a indústria automobilísticaescoe os carros nos pátios. Segundo a Asso-ciaçào Nacional dos Fabricantes de VeículosAutomotores (Anfavea), as montadoras con-tabilizavam, ontem, 11.437 veículos complc-tos em seus pátios, além de 3.229 unidadesincompletas.

O vice-presidente da Federação Nacionalda Distribuição Autorizada de Veículos Au-tomotores (Fenabrave), Octávio Vallejo,também considerou positivas as medidasanunciadas ontem, entendendo que elas evi-tarào demissões nas montadoras, que estãocom a produção paralisada, em razão daconcessão de licença remunerada ou lériascoletivas.

O presidente da Associação Nacional dosFabricantes de Veículos Automotores (Anfa-vea), Jacy Mendonça, disse que a liberaçãodos NCzS 32 bilhões dos consórcios permitiu"um movimento na roda", ao se referir àsituação de toda a cadeia automotiva, repre-sentada pelas montadoras, indústria de au-topeças, revendas, consórcios c fornecedores.

Mas segundo Mendonça, a roda dessacadeia só começará a girar efetivamentequando o governo anunciar as regras para ofinanciamento de carros novos, com estimu-los para o consumidor. "Não há necessidadede se lazer um financiamento de 30 meses, oimportante é fixar regras para tornar atrativaa operação para o consumidor", explicouMendonça, que vê com simpatia a prorroga-çào do prazo de financiamento para carrosusados.

Banespa terá crédito para

compra de veículos novosSAO PAULO — O governador Orestes

Quércia quer criar uma linha de crédito aoconsumidor para a compra de carros zeroquilômetro através do Banco do Estado deSão Paulo (Banespa). Além disso, daqui adois dias ele vai anunciar o esticamento dosprazos de pagamento do ICMS para a indús-iria automobilística. Essas foram as duas re-soluções finais de uma reunião convocadapelo governador com o presidente da Federa-çào das Indústrias do Estado de São Paulo(Fiesp), Mario Amato, e outros representan-tes da área automobilística da Fiesp."A reunião foi o inicio de uma tomada deposição política contra a recessão que se avi-zinha", disse o governador Orestes Quércia.O governador queria fazer um apelo aos em-presários para que não demitissem. Acabououvindo uma série de reinvidicações. Umadelas foi prontamente aceita. Até agora asindústrias automobilísticas têm pago adianta-do ao governo o ICMS recolhido junto àsconcessionárias e calculado sobre o valor deoperações de venda — na verdade, o paga-mento é feito sobre um negócio ainda nãorealizado. O que as indústrias pedem é que oprazo desse pagamento — até hoje 24 dias —seja esticado cm mais 30 dias. "Essa medida,somada a um possível adiamento do paga-mento dos salários até 18 de maio, faria comque a situação das empresas voltasse ao nor-mal", disse o presidente da Fiesp, MárioAmato."Só com os novos prazos para pagamento

de ICMS poderíamos respirar novamente",explicava, em outra roda de conversações, opresidente da Anfavea, Jaci Mendonça., Amedida já está sendo estudada pelo governo edeve ser adotada em dois dias. "O governoarrecada, ao todo, USS 700 milhões mensaisem ICMS", disse o governador. Na verdade,o governador Orestes Quércia não pode abrirmão por tempo indeterminado dos recursosobtidos com ICMS porque, do total arreca-dado com o imposto, cerca USS 420 milhõesestão comprometidos com o pagamento dosfuncionários estaduais. O restante está desti-nado a obras públicas, que. segundo o goVer-nador. geram 1,5 milhão de empregos.

Crédito — Ontem técnicos do Banespareuniram-se com autoridades do Banco Cen-trai para estudar a criação de uma linha decrédito ao consumidor na compra de carroszero quilômetro. "Podemos liberar e usarnessa linha de crédito os depósitos judiciaisno valor de NCzS 15 bilhões que estão presosna Caixa Econômica Estadual desde a deçrç-taçào do plano", disse o governador. O presi-dente da Fenabrave, Alencar Burti, deu dela-lhes a respeito do financiamento. "Seriacalculado sobre a variação da BTN, maisjuros mensais de 2%", disse. Essa linha decrédito seria suficiente para a compra de20.000 a 25.000 carros nos próximos 30 dias,embora isso represente pouco, segundo Burti."Apenas 25% do movimento normal em ummês', disse ele.

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CGC n° 33.033.960/0001 -07ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA

EDITAL DE CONVOCAÇÃORE-RATIFICAÇÃ0

São convidados os Srs Acionistas da SANO S.A Indústria e Comércio a se reunirem no dia 26de abril de 1900 as 15.30 horas, na sede social da Companhia, na Rodovia Presidente Dutra n'2.251. em Assembléia Gerais Ordinária e Extraordinária, a fim de deliberarem sobre a seguinteordem do din.— ASSEMBLÉIA GEfiiL ORDINÁRIA:a) Exame, discussão e votação do Relatório da Diretoria. Demonstrações Financeiras e Pareceresdo Conselho Fiscal e dos Auditores Independentes relativos ao exercício social lindo em 31 dedezembro de 1989-b) Homologar a utilização de Reservas para a amortização do prejuízo do exorcicio.c) Deliberar sobre a Proposta da Administração para aumentar o Capital Social de NCz$3.819.238.92 pata NCzS 60 416 036 13 com o produto da correção monetária do capital,adaptando-o á nova expressão monetária vigonte sem emissão de novas ações e a conseqüentealteração do Ari. 3' dos Estatutos,d) Eleição dos membros do Conselho de Administração para o restante do lriémo de 1989/1992como determina o § 3' do Art 141 da Lei G 404/76.e) Fixação da remuneração dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria.f) Deliberar sobre a mudança do jornal adotado para fazer as publicações legais da Companhia(Art. 289 da Lei 6 404VII - ASSEMBLÉIA BERAL EXTRAORDINÁRIA:g) Re'orma do Estatuto Social para modificar o Art. 7' alterando a freqüência das Reuniões doConselho de Administração e do Art 20* para reduzir o número de membros do Conselho FiscalRio de Janeiro. 10 de abril de 1990(a.) CARLOS ÜLAV GUNNAR SJ0SÍEDTPresidente do Conselho de Administração

nRACIMECINFORMÁTICA BRASILEIRA S.A.

LMAfMPttSACOM ACOtSíMPOOtR DO PUBLICO

CGC: 33.643.305/0001-70

COMPANHIA ABERTA

CONVOCAÇÃOConvidamos os Senhores Acionistas a se reunirem no dia 27 deabril de 1990, sexta-teira, às 09:00 horas, na sede da Companhia,na Estrada dos Bandeirantes n? 10.710, Jacarepaguá, Rio de Ja-neiro - RJ, em Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária, afim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: ASSEMBLÉIAGERAL ORDINÁRIA: I. Exame, discussão e votação do Relatõ-rio e demonstrações Financeiras relativos ao exercício social lindoem31/12/89; li. Destinaçâodo lucro liquido do exercício e distribui-çáo de dividendos; III. Proposta da Administração para aumento doCapital Social de CrS 16.368.000,00 para CrS 258.923.229,34,mediante correção da expressão monetária do capital; IV. Eleiçáodo Conselho de Administração, por término de mandato; V. Fixa-ção da remuneração global do Conselho de Administração e daDiretoria Executiva para o exercício de 1990. ASSEMBLEIA GE-RAL EXTRAORDINÁRIA: I. Aumentar o Capital Social, já corri-gido de CrS 258.923.229,34 para CrS 260.865.000,00 medianteincorporação de parte das contas reserva legal e de resultadosacumulados, sem emissão de novas ações; II. Alteração do Esta-tuto Social nos Capítulos II e IV - Capital Social e Ações e Da Ad-ministração - a fim de substituir os limites expressos em CruzadosNovos por Bônus do Tesouro Nacional - BTNs. Sõ poderão tomarparle das Assembléias Gerais: a) os titulares de ações ordináriasnominativas; b) Os detentores de ações preferenciais, ao portador,que deverão exibir os respectivos tftulos. Rio de Janeiro, 18 de abnlde 1990. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO - Karios H. Ris-chbieter-Presidente.

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12 ? I"cadcrno ? quarta-fcira, IS/4/90 Ernnnmin JORNAL DO BRASIL

CYM autoriza Bolsa de

a negociar o seu índice

SP

SÀO PAULO — 0 íntlicc das principaisações negociadas na Bolsa dc Valores dc São

.'.Paulo (Bovespa) apresentou ontem uma dascinco maiores valorizações já alcançadas cmtodos os tempos — 20,35% num único dia — e'"seu volume de negócios dobrou, chegando aCrS 527 mihôes. Isso aconteceu em conscqüèn-

¦cia da autorização, dada pela Comissão de Va-. ..lores Mobiliários (CVM), para o inicio, na pró-...„xima segunda-feira, das negociações do seu ín-

- dice, o Ibovespa (média dc valorização do,,.conjunto das ações mais líquidas no pregão) no

mercado de opções de compra, onde o investi-dor adquire o direito sobre a compra de deter-minada pontuação.

A divulgação, cm pleno pregão da Bovespa,da abertura desse mercado, provocou uma eu-foria entre os investidores que não se observava"desde

a decretação do Plano Collor. no dia 16de março. Alem do mercado de opções, já con-cretizado, a bolsa está solicitando ainda que a'CVM

permita que o índice Bovespa futurotambém seja negociado no seu pregão, o quepoderá gerar grande discussão entre a insti-tuição e a Bolsa Mercantil & de Futuros(BM&F).

É que a BM&F era o centro de opera-

ções do índice Bovespa futuro, mas agora abolsa de valores quer ganhar o direito de nego-ciar este produto em seu próprio pregão. Tam-bém a BM&F está pedindo autorização daCVM para negociar o futuro de índice Bovespaem seu pregão, disputando mercado com aBovespa. No entender desta instituição, o índiceé de sua propriedade, pois o logotipo, cálculohistórico e base de contabilização são marcasregistradas.

A Bovespa quer ainda que a CVM faça umasérie de flexibilizações para o mercado de opçõesde ações, extremamente rígido desde o CasoNahas. Existem pedidos para que a CVM auto-rize a permissão para que as corretoras possamtrabalhar com maior liberdade com suas cariei-ras próprias de ações, que acabe a exigênciapara que as garantias sejam dadas em dinheiroe o day-tmle seja novamente liberado (comprae venda e mesmo papel no mesmo pregão). Aexpectativa da Bovespa é a de que o mercadoacionário ganhará novo fôlego com a aberturado mercado de opções de compra de indi-ce, cuja cotação será feita por ponto do Iboves-pa, sendo de CrS 1,00 o valor de cada pontua-çào.

Inflação zero faz IBV subir 9,6%A notícia de que a inflação foi zero para os

salários em abril e, conseqüentemente, a queda¦ dos juros no overnight, fez com que o mercadode ações subisse aceleradamente ontem no Rio.O IBV, termômetro do mercado carioca, subiu' y,6%. Os volumes de negócios também cresce-ram bastante: CrS 191 milhões contra os CrS 82milhões de segunda-feira,

As ações de grande liquidez, conhecidas co-mo bine chips, foram o grande destaque. Massegundo especialistas do mercado, algumas fun-dações e fundos de pensão também atuaram,comprando papéis de empresas sólidas, ex-portadoras, conhecidas como de segunda linhanobre. Unipar preferencial ao portador, por.exemplo, foi a quarta mais negociada tio Rio,¦com um volume de quase CrS 8 milhões ealta de 18,94%.

Os investidores, porém, devem tomar muitocuidado. Nem mesmo o presidente da BVRJ,Francisco de Souza Dantas, acredita em subi-

das abruptas como as de ontem. "A situação daeconomia não justifica grandes oscilações comoesta. A notícia da inflação zero teve um impactopsicológico. Acredito que o mercado deverávoltar a subir aos poucos", analisou.

Realização — A opinião dos analis-tas é de que nem tudo é um mar de rosas para omercado acionário subir tanto de uma só vez."Foi uma aceleração de momento. Ainda estasemana deverá haver uma forte realização delucros", opina Carlos Antônio Magalhães, dire-tor técnico da Distribuidora City. Ele lembraque a perspectiva de recessão ainda existe, ape-sar de temporariamente a economia parecer so-bre controle.

Os balanços das empresas abertas já dwul-gados sobre o primeiro trimestre são desanima-dores e ainda há expectativa de novas demissõese de poucas atividades em setores-chave, comoa siderurgia e metalurgia.

BC faz troca

de título com

deságio altoAs instituições financeiras puderamontem trocar até 30% de suas posiçõesem títulos de longo prazo por novos

papéis do governo que podem financiaroperações de overnight, gerando cruzei-ros. Alguns vencimentos saíram sem de-ságio, mas houve títulos em que o BancoCentral exigiu desconto de até 28,36%.Não foi divulgado o volume da compra.

Para vender esses títulos com abati-mento ao BC, as instituições compraramem troca papéis semelhantes rendendoBTN mais 6% de juros ao ano. O custoaparentemente é muito alto para quemfez a troai, que será desfeita daqui a 90dias. Mesmo assim, grandes bancos devarejo foram ao leilão trocar os títulospara facilitar a obtenção de cruzeiros,apesar do preço alto que tiveram quepagar na operação.

As taxas de juros do mercado finan-cciro continuaram em queda. Os Certifi-cados de Depósitos Bancários (CDBs),que rendiam 330% na abertura dos ne-gócios na segunda-feira, caíram aindamais ontem, fechando o dia em 120% aoano. Os banqueiros dizem que para umainflação de 0% prevista pela ministraZélia Cardoso de Mello, esses juros ain-da são muitò atrativos. No overnight,entretanto, as taxas estão em 4,65% aomês, que eqüivalem a um ganho bruto deapenas 2,5%.

A alta do dia ficou por conta do dólarcomercial e do ouro. pela manhã, o Ban-co Central anunciou que compraria dó-lar, o que fez os especuladores puxaremos preços até CrS 53,00. Ao meio-dia, osoperadores do BC fixaram os preços emCrS 50,30. Mas o ouro, aproveitando acorreção desse dólar — usado para ex-portaçâo e importação — também apre-sentou boa valorização no dia, ficandoem CrS 734,00 o grama. O black fechou aCrS 62,00 para compra e CrS 65,00 paravenda.

Julgamento de Rocha Azevedo no

Caso Nahas será realizado hojeI IA MCnrílA A pnr>lll(mln

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Livl'Rocha Azevfí(h

De acordo com o resultadodo julgamento, que será realiza-do hoje, o ex-presidente da Bolsade Valores de São Paulo, Eduar-do da Rocha Azevedo, poderáter seu nome retirado do proccs-so para apurar os culpados pelagrande confusão que atingiu omercado acionário cm junho doano passado e ficou conhecidocomo Caso Nahas. Às I3h, Justiça Federal julga o pedido de habeas-corpus dosadvogados de Rocha Azevedo.

A defesa será feita pelo experiente Evandro Lins eSilva, que alegará falta de provas. O megainvestidorNaji Nahas — considerado o pivô da crise — acusou oex-presidente da Bovespa várias vezes: primeiro porqueele teria criado novas regras que dificultaram os negó-cios especulativos com ações e ainda porque teria utili-zado informações privilegiadas para ganhar dinheiro.

Arthur Lavigne, advogado que também vem traba-lhando na defesa de Rocha Azevedo, diz que as denún-cias são contraditórias. "Se o hábeas for dado, ele sairádo processo", explica. Mas, segundo uma fonte daJustiça Federal, os argumentos para negar este pedidosão bem fortes. O procurador Paulo Espírito Santorepresentará a acusação e o juiz Celso Ramos é o relatordo processo.

Nahas — O procurador Paulo Espírito Santo expli-ca que o pedido de habcas-corpus feito pelos advogados

de Naji Nahas só será julgado na próxima semana. Oparecer ainda não está pronto. Os advogados do me-gainvestidor alegam que o prazo de 81 dias para um réupreso esperar a conclusão do processo criminal já foiultrapassado duas vezes. Além disso, o filho de FJmoCamões, ex-presidente do Banco Central, Elmo CamõesFilho, também envolvido nas operações especulativas,teve a prisão preventiva revogada e Nahas não.

Naji Nahas fez uma verdadeira ciranda com ações daVale do Rio Doce e Petrobrás, conseguindo dinheiro dealguns bancos e elevando bastante os preços dos papéis.Em negócios que ficaram conhecidos como D-Zero, cievendia ações cm um dia para só obter o dinheiro depoisde cinco dias úteis. Mas como os bancos entravamfinanciando, os recursos ingressavam no seu caixa ime-diatamente.Crise — Quando os bancos pararam de financiar,

os negócios desmoronaram, como se fosse um castelo decartas. Nahas ficou inadimplente e a partir do dia 9 dejunho de 1989 o mercado de ações passou por uma desuas mais graves crises. Cerca de 10 instituições financiei!ras sofreram intervenção do Banco Central porque nãoreceberam o dinheiro devido por Nahas e seu grupo.

Na época o investidor denunciou a participação deEduardo Rocha Azevedo no epsódio. "Mudaram asregras", cansou de repetir Nahas. É que a direção daBovespa — então presidida por Rocha Azevedo —resolveu ir apertando o cerco contra os negócios especu-lativos, conhecidos como D-Zero.

Carteira de corretoras mudaráNos próximos dias, a Comissão de Valores Mobiliá-

rios (CVM) irá anunciar novas regras para as carteiraspróprias das corretoras de valores. Desde o Caso Nahas,em junho de 1989, os negócios com estas carteiras forambem limitados pela delegacia do mercado de capitais."Não haverá mais limites por ações", anunciou o presi-dente da CVM, Ari Oswaldo Mattos Filho.

Atualmente, uma corretora só pode ter cerca de 5% desua carteira de ações em cada papel — por exemplo,5% em títulos da Vale do Rio Doce. Agora, as instituiçõesfinanceiras poderão comprar as ações que quiserem,mas ainda existirá a limitação por patrimônio líquido. Seuma corretora tiver um patrimônio de CrS 300 milhões,

por exemplo, não poderá ter uma carteira de ações maiordo que este limite. Será mantida também a proibiçãode day-trade (negócios no mesmo dia) com as carteira."Nossa intenção ao retirar os limites por ações é

aumentar a liquidez do mercado", disse Mattos Filho. Emdois meses deverá ser autorizado ainda o lançamento deconmercialpapers| títulos de 35 a 270 dias para as empre-sas captarem recursos. "Falta no mercado nacional estetipo de papel de curto prazo", explicou o presidente daCVM. A reativação está dependendo, entretanto, do sinalverde do Conselho Monetário Nacional autorizando aCVM a cuidar do registro e da definição das regras paraeste título.

Corata Crescente BoovisftiIndicadores Econômicos

A conta corrente inteligente.

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Old. Mkv MM. Mix. Foch. Osc. I.L1» Ano50 000 200,00 200.00 200.00 200,00 EST 176 331.000 2.500.00 2 500.00 2 500,00 2 500.00 -50,00 462.10305 000 400.00 405.74 411,00 410.00 1,44 229 061000 250.00 257.00 260,00 250,00 359 03500 210.11 210.11 210.11 210.11 268.15600 000 27,00 27.13 27,50 27,00 17.96 377351021 700 58,00 59.96 60,00 60,00 168 331820 000 170,00 182.59 195.00 194,00 177,54100 000 10,00 10.00 10,00 10,00 -25,00 144,3010 000 30,00 30.00 30,00 30,00 -20,00 177.2064 276900 58,00 61.49 63,40 60,98 20,26 155 671305 200 40,00 46,13 48.00 48,00 17.11 159,04396 500 100,00 102.52 105,00 105 00 106 694 000 20 000,00 20 000.00 20 000,00 20000,00 203J2118 000 341,00 393,43 435.00 341.00 15,71 152.881920 000 12,00 12,05 12,10 12,00 -15,20 169 952 650 000 '2.50 13.47 16,00 16,00 12.25 102,0910656 800 10,00 10.59 11.15 11,00 0 003054 000 16.00 17,4-1 18.01 16.00 161 031438 000 1 150.00 1191.66 1 200,00 1 160,00 24.73 307.2918000 000 2,60 2.73 3,00 2.60 -9.20 154.232960 000 80,00 89,95 96,00 93.00 19,09 103.3410501 700 185.00 268,54 315.00 300,00-40,82 0.0020.325 900 490,00 554.78 619.00 560.00 22.26 187.146 400 430,00 430,00 430,00 430.00 289 943 000 3.999.00 3.999,67 4 00000 3 999,00 655.411117 300 95,00 108.18 129.99 120.00 20.23 291 74480 000 150,00 162.83 170,00 170,00 336.14440 200 135.00 137.07 150,00 135,0) 27,76 467 332603 700 85,00 88,91 95,00 85,00 -14,40 202.52590 000 20,00 20,00 20.00 20,00 33,33 212.99257 400 >05,00 110.55 113,99 106.30 11.82 289 733000 4 000,00 4.000.00 . 4 000.00 4 000.00 14.29 136.9939.330 000 3,20 3.52 3.70 3,50 19.73 110 003000 720,02 720,02 720,02 720.02 96 00156 900 140.00 146,08 150,00 145.00 0.06 208 065.700 120.00 120,00 J20.00 120,00 143.121 139000 50,00 52.73 59.99 55,00 5,46 720 9450000 500,00 500,00 500,00 500,00 311^7445000 60.00 62,02 72,00 72.00 115 3817 600 17 000,00 17.721.59 18.500.00 18500.00 10.78 190 77SOOOOOO 210.00 210,00 210,01 210,00 302,133 900 85.00 88,21 95,00 87,00 207,35330 600 46,00 48,79 51.00 50,50 17,74 148.08491 700 34.00 41,68 44.00 38,50 0.58 0 00558 400 34,00 34.64 35.00 35.00 1,41 118105000 000 18.00 18.00 18,00 18.00 256^412 300 110,00 110,65 120,00 120.00 7,08 215,4828 181 900 36.01 40.53 44.01 39,00 22 08 414411000 135,00 135.00 135,00 135.00 232 5760 000 110.00 110.00 110.00 110.00 EST 110 002400 150.00 150,00 150.00 150,00 302 20810 000 404,01 468.20 500.00 448,00 415942 400 185.00 185,00 185,00 185 00 266 9016 584 300 391.00 406,87 420,00 405.01 10,87 24334200 000 70.00 70.00 70,00 70,00 8.04 94 02600 000 72.00 80.87 90,00 85.00 165>1026 700 55,99 60,92 64,00 62,00 26,08 302.93220 000 62,00 63,18 75,00 75.00 3.57 2322196 309 500 75.00 82.88 88,00 79,60 18.96 206^1142 830 100 1,10 1.34 1,44 1,10 15,52 549.189500 33,00 33,44 37.00 35,00 10.99 451.89187 800 40.00 41.24 44,00 41,00 8 21 432 9813 900 22.W 23.22 23,50 23,50 -8,00 91052,288 400 28,52 30,29 32.00 29.10 -12 10 94 7175 100 11 200,00 11,833.78 12.499,00 11200.00 1535 166 22140000 160,00 160.00 160,00 160.00 212.45539 221 200 0,43 0,45 0.47 0,43 9.76 44.1116 101 800 4,50 4.81 5,50 4,50 1,05 198,7645496 900 110.00 123.54 129,00 122,00 26,09 307.036649 900 14,10 14,46 16,00 16,00 8,97 8&96

Imposto de Renda naFonte (Abril/1990)

Base de Cálculo Alíquota Parcela a deduzir<NCl*> (NCz$)Até 23 788 De 21788,01 a 79.295.00 10% ... 2 378.80Acima de 79 295.00 25% . 14 273.05

Deduçõesa) NCzS 1 669,00 por dependente atè o limite de5 dependentesb) NCzS 20.032,00 para aposentados, pensionistas etransferidos parareserva remunerada a partir do mês que com-

pletar 65 anos de idadec) Pensão alimentícia paga devido a acordo ou sen-tença judicial.d) Parcela de gastos com saúde que exceda 5%da renda bruta mensal

Fonte: Secretaria de Receita Federal

Bolsa BrasiSeãra deFuturos

061 Jan Fov Mar AbrInllapAo ~~ ~—IPC (%) 53,55 56,11 72.78 84,32INpC(%) 51.28 68.19 73.99 82.18FGV (%) 49.39 71.90 71.68BTN (CrS) 7,1324 10.9518 17.0968 29,5398 41.7340Cadorneta de ~~ —Poupanga (%) 54.32 56.89 73.64 85,24CorrepSo ~~Cambial (%) . 54,15 56.11 72.08Overnight (%) 64.22 63.38 76.24 34.6BBolsa-Rio (%) 105.67 56.81 97.31 -46.19Bolsa deSao Paulo (%) 102.23 63,09 65,16 -56.16Aluguol ~~~~~Semestral(%)Q 450,05 576,61 720.31 995,85 1.385.73Aluguel ~~~ "Anual(%) 866,26 1.383.74 1.609.68 2.751.34 7.276.59Aluguel ~Quadr!mestral(%) 242,22 306,28 366.51 485,70 663.38Aluguel semestral(novos contratos) 327.61 450.22 576,61 995.84 1.038.81Ularl (CfS) 102,70 157.70 246,10 552.B0 1.334.80UNIF (")p/IPTU e ISS (CrS) 115,36 177,14 276,52 552.80 675.01Taxa deExpedt. (CrS) 23.07 35.42 55.30 95,90 135.00Mvn (Cr$) 127,36 195.62 305,36 527,66SalcirioMlnimo (CrS) ("•) 788.18 1,283,95 2.004.37 3.674.05 Sal&rio ——Mln. Rel. (CrS) 285,29 438,07 683.87 1.181,59(*) Os contratos reajustados pelo BTN terão os seguintes Índices: quadrimestral 485 13%semestral, 1.038,81 e o anual, 5.554.11%(**) a Unif desde janeiro é reajustada diariamente.C") O salário mínimo de abril será divulgado no dia 15 de abril.Fonte: IBGE; FGV; Analysis.

Indicadores diários

!¦ AçõesÍndices Ontem

Mercado à vista (ouro/250)Há um

mêsGrsAbtMaxF AntF DiaMercado à vista (IBV-12)FechOsc %

250726,00732,00700,00734,00

137.693-9,18

Diaant

Bovespa 13.722 11.404BVRJ 6.503 5.932IBA 151.505,09 128.646,30 204.077,38

Cambio Flutuante

Data prazo efetiva % sobreao mis volume16/04 30 243,73 100

Gntem Compra VendaFlutuante - 50,30

Paralelo 62.00 65,00Turismo 55,00 65,00Sot 4,70 Nov 11,50 Jan 27,00 Mar 69 00Out 7,35 Dei 14,40 Fev 37,50 Abr 65,00Cotação do primeiro dia útil de cada mês> ... .Ouro

(NCz$-4lngote por gramas)Compra VendaBanco do Brasil(250grs) 731,00 734,00Goldmine(250grs) 729,00 734,000urinvest(250grs) 727,00 732,00Salra(1000grs) 730,00 734,00Bozano Simonsen(1000grs) 730.00 734,00Fundidoras fornecedoras e cuslodianles cre-denciados na Bolsa Mercantil e de Futuros.

Bolsa Mercantil e de Futuros

em Situação EspecialQtd. Mln. M6d. Mix.

344 280 000 4.85 5.14 5.45100000 1100 11.00 11,001.979 000 8.00 8.00 8,00300 000 4,20 4,20 4 2021000 000 3,40 3,42 3.552 400 000 3.70 3.70 3 71101.500000 2.95 3.00 3 10

Más. Foch. Osc. IX.Ano5.10 -10,3011.008.00 14614.203.40 -2.013,70 8.193.00 2,74

154,35198,5650,0084,00139.19119,35157.89

Compra Venda(CrS) (CrS)

Franco S11I90 32,8352 42,2167Franco Francos 8,6749 11,1534Marco Alemao 29,1528 37,4822Ubra 79.6740 102.4380lene 0.3065 0.3941

Volume GeralContratosem aberto16.535

16.535OuroTotalOuroMercado cJisponivel-contrato padrãoValor do contrato 250grscotações em cruzado por gramaVeto contr negócios

17 719 2.581

Num. denegócios3.7383 738

abert714,00

contratosnegociados23.52423.524

mínimo710,00

Volume(Mil NCzS)

3.390.4883.390.488

Partr%)100100

máximo740,00 ult osc734.00 +4,9

Méd. Már. Foch. Osc.%4.100000 35,00 ' 35,00 35,00 35.0020 a» 400.00 «O.OO 400.00 40100 400 0060 400 40 000,00 40000.00 43 346,86 44.500,00 44 000 002 roo 55000.00 55000.00 56000.00 55.000.00 55 OCO 0092 200 000 30.00 30.00 30,45 31,00 30 509 371 000 350.00 3M.00 407.8? 420.00 410 00239000 6 000,00 8 000.00 8 172.38 8 500,00 8ÍOOOO40 COO 4 500 00 4 500,00 4 775,00 5 000.00 5 000 0)30000 1 400.00 1400,00 1.466,67 150000 15000025 206 000 11.50 11.50 15.10 1601 16 0013044 000 600,00 MOOO 636,16 650C0 6SOOO2oroo iiooo.oo 11000,00 uooo.ro 11000.00 110000023 500 9 000.00 9 000,00 9 565,53 10 500,00 10 500 00400200 19000.00 19000.00 19399.18 20.500,00 20500,00500 620.00 620.00 620,00 620.00 620 00394 000 1 100,00 1 100.00 1181.21 1200 00 1 150 009 950,000 3,00 3 00 3.55 3 60100 400.01 400.01 400,01 400 015,653.500 700.00 700.00 780.46 810007 200 000 18.50 18,50 20.32 235011 211 300 15.00 15.00 15.01 17 0155000 600.00 600,00 600.00 600,00 ouu.w12.900156 300,05 155 300.05178.469.12180 001.00180 000.00900180 000.00180 000.00180.444,44181.000.00 181 000 00200 2 000.00 2 000,00 2 000.00 2 000.00 2 000,00200 80 000.00 80000,00 80000.00 80000,00 80 000 00100 25 000.00 2S 000.00 25000.00 25000.00 25 000 001W 285.00 285.00 285,00 2S5.00 285 00100 610,00 610,cn 610 00 610 CO2 000 710.00 710,00 710,00 710^0050052 000 56,00 55.00 58 36 60.00 euuu159 000 2 200 00 2.200,00 2 284.91 2 300.00 2.300 00150.000 9 200.00 9 200.00 9 200 00 9 200.00 9 200 00W 642 000 130,00 110.00 116.19 130.00 115,02000 000 70.00 70.00 70.00 70.00 70 0064 700 1 500.00 1 500.00 1 502,63 1 600.00 1 600.00100 6 000.00 6 000.00 6 000,00 6 000,00 6 000 0017 352 300 130.01 130.01 144,36 150,00100000 4.ÍO 4,50 4 50 4^501444 000 120.00 110.00 110 07 120.00100 000 400.00 400.00 400 006 245 000 140 00 14000 149 28500 000 9.00 9.00 9 00100 000 800.00 800.00 800 00

35.00

3,60400.01810.0023.5017.00600.00

610,00710,0060,00

400 00150.009.00800.00

150.004.50110.00400X0150,00900800 00: " uw.w CTJU.W wu UU2500 50000,00 50000,00 50000,00 50000.00 50000.00100 29COO.OO 29 000,00 29 000.00 29 000.00 29 000.00100 56 000.00 55000.00 56 000.00 56000.00 55 000.003000122600015 '64 300382 60052 000 000160 000900 00C200 000

34.0052.0070,0040.0330,00310.0025.1024.00

34.0052.0070.0040.0029,50310,0025.1024 00

34.0052.9870.0040,0229.99310,0026.1024.50

M.0055.0070.0040.033000310,00251025.00

34.0055.0070.0040.002P503'00025.1025 00f*.^J cD\AJ L*J3 000 12 000.00 12000.00 12 00GXC 12 00000 12 0000030 000 400.00 400,00 400.00 400 00 400.0064R)Q 1000.00 1 000.00 1 000,00 1 000,00 1 000 00

10,010,0M2.9*24.2-11.816,2*50.0*39,1*18.1

23.5*¦28.1-3,3?15,0?20.8*30,5*13.3?9.015,9-13.1•11.1*2.0II-9.2?17.6? 15.0-4.5•12.5?14.2k 33.3•25.036.3-83-26015.3

*22.2-3 72-33 2* 13.4-0.4-56.2

ttaubanco PN *flaulec PN 'Klabln PP *C20U Fonte Par 0H *lacesa PP *Iam Nacional PP *u.'^ ON -EDSLimasa PP *Lojas Americ PN *lojas Hering PP *C09Luxma PP "C19MaòeWt PP *IWTMagneslta OP *C05Magnesita PPA*C05Maio Gaito PP'Manah PP *Mangels Indl PP *C06Mannosmann OP *Marcopolo PP *INTMarcopoio PPBMNTMarvin PP *INTMerc S Paulo PN *190MestXa PP 'C06Mel Barbara PP *Met Wiest PP *PMetal Love PP *C43Metisa PP 'C51Michetetto PP *C2SMmuano PP *Ml Eletr Aut PN *Moinho Flum OP "C06Motnto Recif OP 'C06Mont Aranha PP'Montreal PP "C03Muller PP *Nakata PP *CC4Nogam PPB*Otvatom PP *C40Osa PP *Oxileno PNA*P*xW Stmao PP 189Para Deminas PP *C12Paraibuna PP *Paranaoanema OP'Paranapanena PP *Paul F Luz OP "C06Perd>gao PP *INTPerdigão PP "Perdigão Alm PP'Purstco PP "Petrcrtxas PP *C57Petrobrás ON *Pwroquisa PP "C01Pettenati PP *Pirelli PP "C33PcXiakjen PP *Prometal PP *INT

Qtd. AM. Mln. M^d. Mix. Foch. 0*c.%

100 800 95000 950,00 999,26 1 000.00 1 000 00 - 7 51 007 200 800.00 800.00 871,73 900.00 875.00 * 25 05 500 120 000.00120 000.00 121.963.64 129 000.00129.000.00 - 29 020000 8 200.00 8.200.00 8 200.00 8 200.00 8 200 00100 170,00 170.00 170,00 170.00 170,00 i48000 200,00 200.00 200.00 20000 20000 *11 17 600 1.700.00 1.700.00 1.700.00 1 700.00 1 700 0050 000 400,00 400,00 400,00 400.00 400,00 - 17 6500210.000.00210000,00210000,00210 000.00210000 00 * 135200000 27,01 27.01 27,01 27,01 27 01 *17 433 200 45,00 45,00 45.00 45,00 45 00 - 2214.700 50,00 50,00 50,00 50.00 50 00100 900 250,00 250,00 250.00 250 00 250 00 »19 873 000 170,00 170,00 171.31 175 00 175 00 - 29 61 410 000 9.00 9.00 9,50 10,00 10.00 - 66 6700000 250,00 250.00 250,00 250.00 250 00 -13 610.733500 20.00 20.00 23,63 26,00 26 00 * 30 025794000 55.00 55.00 60.93 64,00 6400 -280810 000 100,00 99.00 99,26 ICO 00 99 00 -10 0120 000 80,00 80.00 80.00 80.00 80 00460 000 80,00 80.00 81.41 9000 80 00 -2 41400 400.00 400.00 40000 400.00 400 005200 79 999.99 79999.99 80 000,00 80.000.00 80 000 00 - 6 64 055100 14500 145.00 145.11 180,00 180 00 -43 91500 000 6.50 6.50 6.50 6.50 6,50109 100 20000.00 20000.00 21688.18 22 000.00 22 000 00 -22.2506 000 30.16 30.15 30.16 30.16 30,15 - 50 6500000 5500 55.00 5500 5500 55.00 -10 030 537 500 85.00 85,00 89 60 90,51 90.50 - 20 65000 1 100.00 1 100.00 1 100.00 1 100.00 1 100.0021.000 70 150.00 70150.00 70 150 95 70 151.00 70 151,00 /1000 70 000.15 70 000.15 70 000.15 70 000,15 70 000.15 - 27 2381000 300 00 300.00 305.30 320,01 320.01 -66500.000 14 01 14.00 14.00 14.01 14.00 /30 000 19.99 19.99 19.99 19.99 19.99 * 37 62 103 900 160,00 140.00 140.10 16000 140 00 12.51.000 000 15.00 14.00 14.07 15.00 14 00 I5000 3 500 00 3500.00 3 50000 3 50000 3 500,00 - 595150 000 50.00 50.00 50.00 50,00 50.0050 000 700,00 700,00 700,00 700,00 700.007824600 1050.00 1050,00 116440 1.200.00 1 180,00 -242600 000 2.51 2.51 2.51 2.51 2.51 -4532.792 600 74.00 74.00 7922 92.00 91.00 ->-22.94 000 000 390.01 390.00 390.01 390.01 390 00 - 2.3126 581.400 490 00 430.00 553.91 615.00 615.00 - 33.6630 000 400 00 400.00 414.13 450 00 450.00 - 12.512 300.000 100.00 100.00 127.32 132.00 125.CO -42.013 440 000 90.00 90.00 101.41 1C5 00 100 00 * 250457 800 105 00 105.00 134.71 150 00 135 03 * 50.0100000 1900 '9.00 19.00 19.00 1900 - 11.71 006 300105 000 00 105 000.00 110 766.27 114 000.00112 000 00 - 13.19.500100.000,00 96.000.00 99 263.16100 000.00 KJ0 000.0070000 4 000,00 4 000.00 4 000 00 4 000.00 4 000.0014 000000 306 3.06 3.49 369 360 -20.012 4CO 727.00 725.00 72561 727.00 725,X -64>0 000 3 000,00 3 000 00 3000,00 3000.00 3000 00 - 76.4KB 000 130 00 130JD0 13000 130.00 1X00 -8 390300 400.01 400.01 500.67 501.01 501.01 -25.2

Refripar PP *Rheom PP'Ripasa PP "C28SodU Coocor PW *Salgema PNB*Samitri OP'Samrtn PP *Sano PP 'C03Sansuy PP'Sansuy Nord PPA*Schlosser PP *EDSharp PNB'Sharp PPA*Sibra PPC'Sid Informal PNB'Sid Informat PPA*Sid Guaira PP *Sd Riogrand PP *Sifco PP 'INTSimosc PP *Souza Ouz OP *Staroup PP *Sudamens ON *Suitepa PP *Supergastyas PP *C52Suzano PP *Tocno>c4o PP *Te*a PP "C05Telebras OP *EDTe^ebras PP *EDTeíebras ON"Telebras PN'Telesp 0£ *Teiesp PE *Tex Renau* PP *C05Tibras PPA'Transbrasii PP *C37Tromba PP *Tupy PN *Ucar Carbor. OP *UmbancoON *Unibanco PNA"Unipar PPB'C50Vsks R Doc« OP *CO«Vale R Doce PP *C06Vaie R Doce OP 'C07Vaie R Doce PP *C07Varig PP *C21Vero'me PP'Vier Smarina OP *C06V,gor PP *C07Viie)ack PPB"Votec PP"Vuícab^as PN *W*gPH'Wetzel Mef PP *WNt Marins OP *JCM PP *C46

6 860 000 60.X 60,X 65,08 68,X 65,011.0X 1350.X 1.350,00 1 350,X 1350,X 1.350.X344.2X 155X.X 15.500.X 17675,77 18 0X.X 18 0X.X55 051 6X 170.X 170.X 203 20 220.X 215.X1340 OX 2X.X 189,99 1X.74 2X,X IX,X24 1X 81.0X.X 81.000.00 85207,47 90 0X.01 X.0X.X1 0X 70.0X.X 70.000.X 700X.X 70.000.X 70 0X.X2X 650.X 650.X 650,X 650.X 650,X29 rx IX,01 1W.01 150.01 1M.01 150.01265 4X 25,X 25.X 25.X 25.X 25,X281.800 15,01 15.00 15.00 15.01 15 CO3 0X 0X 25.X 25.X 25.X 25,X 25,X36 579.9X 4250 42.X 48,79 51.X X.X110.0X 10X.01 1.000.01 1018,19 1.2X.X 1 2X.X8X0X3.497.50080 0X90 0X1259 4001X.0X

15.X33.X6XX8X.X600.X2X.X

15.X33.X600.X800.X600.X2X.X

15,3135.736XX804,44611.422X,X

15.M38.X600.X820.X620.X2X.X

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Economia JORNAL DO BRASIL

CVM autoriza Bolsa de

a negociar o seu índice

SP

SÀO PALITO — 0 índice das principais•ações negociadas na Bolsa de Valores de São, Paulo (Hovespa) apresentou ontem uma das

cinco maiores valorizações já alcançadas em, .todos os tempos — 20,35% num único dia — c

seu volume de negócios dobrou, chegando aCrS 527 mihões. Isso aconteceu em conscqüèn-.cia da autorização, dada pela Comissão de Va-

• Mores Mobiliários (CVM), para o início, na pró-„.xima segunda-feira, das negociações do seu ín-

dice, o Ibovespa (média de valorização do..• conjunto das ações mais líquidas no pregão) no

mercado de opções de compra, onde o investi-dor adquire o direito sobre a compra de deter-' tninada pontuação.

A divulgação, em pleno pregão da Bovespa,da abertura desse mercado, provocou uma eu-foria entre os investidores que não se observava

.desde a decretação do Plano Collor, no dia 161H(le março. Além do mercado de opções, já con-

cretizado, a bolsa está solicitando ainda que a;i',CVM permita que o índice Bovespa futuro

também seja negociado no seu pregão, o quepoderá gerar grande discussão entre a insti--tuição e a Bolsa Mercantil & de Futuros(BM&F).

E que a BM&F era o centro de opera-

çòcs do índice Bovespa futuro, mas agora abolsa de valores quer ganhar o direito de nego-ciar este produto em seu próprio pregão. Tam-bém a BM&F está pedindo autorização daCVM para negociar o futuro de índice Bovespaem seu pregão, disputando mercado com aBovespa. No entender desta instituição, o índiceé de sua propriedade, pois o logotipo, cálculohistórico e base de contabilização são marcasregistradas.

A Bovespa quer ainda que a CVM faça umasérie de flexiblizações para o mercado de opçõesde ações, extremamente rígido desde o CasoNahas. Existem pedidos para que a CVM auto-rize a permissão para que as corretoras possamtrabalhar com maior liberdade com suas cartei-ras próprias de ações, que acabe a exigênciapara que as garantias sejam dadas em dinheiroe o day-lrade seja novamente liberado (comprae venda e mesmo papel no mesmo pregão). Aexpectativa da Bovespa é a de que o mercadoacionário ganhará novo fôlego com a aberturado mercado de opções de compra de índi-ce, cuja cotação será feita por ponto do Iboves-pa, sendo de CrS 1,00 o valor de cada pontua-çào.

Inflação zero faz IBY subir 9,6%A notícia de que a inflação foi zero para os- ¦ salários em abril e, conseqüentemente, a quedados juros 110 overnight, fez com que o mercado

de ações subisse aceleradamente ontem no Rio.O IBV, termômetro do mercado carioca, subiu

,,,9,6%. Os volumes de negócios também cresce-iam bastante: CrS 191 milhões contra os CrS 821 milhões de segunda-feira.

As ações de grande liquidez, conhecidas co-,mo bine chips, laram o grande destaque. Mas

..segundo especialistas do mercado, algumas fun-. dações e fundos de pensão também atuaram,

«comprando papéis de empresas sólidas, ex-~ -portadoras, conhecidas como de segunda linha' nobre. Unipar preferencial ao portador, por"exemplo, foi a quarta mais negociada no Rio,com um volume de quase CrS 8 milhões ealta de 18,94%.

Os investidores, porém, devem tomar muito"'cuidado. Nem mesmo o presidente da BVRJ,Francisco de Souza Dantas, acredita em subi-

das abruptas como as de ontem. "A situação daeconomia não justifica grandes oscilações comoesta. A notícia da inflação zero teve um impactopsicológico. Acredito que o mercado deverávoltar a subir aos poucos", analisou.

Realização — A opinião dos analis-tas é de que nem tudo é um mar de rosas para omercado acionário subir tanto de uma só vez."Foi uma aceleração de momento. Ainda estasemana deverá haver uma forte realização delucros", opina Carlos Antônio Magalhães, dire-tor técnico da Distribuidora City. Ele lembraque a perspectiva de recessão ainda existe, ape-sar de temporariamente a economia parecer so-bre controle.

Os balanços das empresas abertas já divul-gados sobre o primeiro trimestre são desanima-dores e ainda há expectativa de novas demissõese de poucas atividades em setores-chave, comoa siderurgia e metalurgia.

BC faz troca

de título com

deságio altoAs instituições financeiras puderamontem trocar até 30% de suas posições

em títulos de longo prazo por novospapéis do governo que podem financiaroperações de overnight, gerando cruzei-ros. Alguns vencimentos saíram sem de-ságio, mas houve títulos em que o BancoCentral exigiu desconto de até 28,36%.Não foi divulgado o volume da compra.

Para vender esses títulos com abati-mento ao BC, as instituições compraramem troca papéis semelhantes rendendoBTN mais 6% de juros ao ano. O custoaparentemente é muito alto para quemfez a troca, que será desfeita daqui a 90dias. Mesmo assim, grandes bancos devarejo foram ao leilão trocar os títulospara facilitar a obtenção de cruzeiros,apesar do preço alto que tiveram quepagar na operação.

As taxas de juros do mercado finan-ceiro continuaram em queda. Os Certifi-cados de Depósitos Bancários (CDBs),que rendiam 330% na abertura dos ne-gócios na segunda-feira, caíram aindamais ontem, fechando o dia em 120% aoano. Os banqueiros dizem que para umainflação de 0% prevista pela ministraZélia Cardoso de Mello, esses juros ain-da são muito atrativos. No overnight,entretanto, as taxas estão em 4,65% aomês, que eqüivalem a um ganho bruto deapenas 2.5%

alta do dia ficou por conta do dólarcomercial e do ouro. pela manhã, o Ban-co Central anunciou que compraria do-lar. o que fez os especuladores puxaremos preços até CrS 53,00. Ao meio-dia, osoperadores do BC fixaram os preços cmCrS 50,30. Mas o ouro, aproveitando acorreção desse dólar - usado para ex-portação e importação — também apre-sentou boa valorização no dia, ficandoem CrS 734,00 o grama. O black fechou aCrS 62,00 para compra e CrS 65,00 paravenda.

Julgamento de Rocha Azevedo no

Caso Nahas será realizado hoje

Rocha Azevedo

De acordo com o resultadodo julgamento, que será realiza-do hoje, o ex-presidente da Bolsade Valores de São Paulo, Eduar-do da Rocha Azevedo, poderáter seu nome retirado do proces-so para apurar os culpados pelagrande confusão que atingiu omercado acionário em junho doano passado c ficou conhecidocomo Caso Nahas. Às I3h, aJustiça Federal julga o pedido dc habeas-corpus dosadvogados de Rocha Azevedo.

A defesa será feita pelo experiente Evandro Lins eSilva, que alegará falta de provas. O megainvestidorNaji Nahas — considerado o pivô da crise — acusou oex-presidente da Bovespa várias vezes: primeiro porqueele teria criado novas regras que dificultaram os negó-cios especulativos com ações e ainda porque teria utili-zado informações privilegiadas para ganhar dinheiro.

Arthur Lavigne, advogado que também vem traba-lhando na defesa de Rocha Azevedo, diz que as denún-cias são contraditórias. "Se o hábeas for dado, ele sairádo processo", explica. Mas, segundo uma fonte daJustiça Federal, os argumentos para negar este pedidosão bem fortes. O procurador Paulo Espírito Santorepresentará a acusação e o juiz Celso Ramos é o relatordo processo.

Nahas — O procurador Paulo Espirito Santo expli-ca que o pedido de habeas-corpus feito pelos advogados

de Naji Nahas só será julgado na próxima semana. Oparecer ainda não está pronto. Os advogados do me-gainvestidor alegam que o prazo dc 81 dias para um réupreso esperar a conclusão do processo criminal já foiultrapassado duas vezes. Além disso, o filho de ElmoCamões, ex-presidente do Banco Central, Elmo CamõesFilho, também envolvido nas operações especulativas,teve a prisão preventiva revogada e Nahas não.

Naji Nahas fez uma verdadeira ciranda com ações daVale do Rio Doce e Petrobrás, conseguindo dinheiro dealguns bancos e elevando bastante os preços dos papéis.Em negócios que ficaram conhecidos como D-Zero, elevendia ações em um dia para só obter o dinheiro depoisde cinco dias úteis. Mas como os bancos entravamfinanciando, os recursos ingressavam no seu caixa ime-diatamente.

Crise — Quando os bancos pararam de financiar,os negócios desmoronaram, como se fosse um castelo decartas. Nahas ficou inadimplente e a partir do dia 9 dejunho de 1989 o mercado de ações passou por uma desuas mais graves crises. Cerca de 10 instituições financei-ras sofreram intervenção do Banco Central porque nãoreceberam o dinheiro devido por Nahas e seu grupo.

Na época o investidor denunciou a participação deEduardo Rocha Azevedo no epsódio. "Mudaram asregras", cansou de repetir Nahas. É que a direção daBovespa — então presidida por Rocha Azevedo —resolveu ir apertando o cerco contra os negócios especu-lativos, conhecidos como D-Zero.

Ajuste no câmbio é bem recebidoSÃO PAULO — A política do Banco Central de

procurar reajustar gradativamente a taxa de câmbio estáganhando elogios consensuais por parte dos empresários.Depois do BC permanecer com o preço do dólar emrelação ao cruzeiro paralisado até o meio da semanapassada, quando o governo elevou a cotação do câmbiopara CrS 48,00, as autoridades passaram a intervir nosentido de valorizações diárias progressivas, o que vemprovocando ânimo generalizado entre os agentes econô-micos. Ontem, pela primeira vez, o mercado atuou comexpectativas, chegando a comprar dólar no câmbio flu-tuante até a CrS 54,00, mas, no final, o BC acabouaceitando a moeda por preço médio de CrS 50,50.

"Esta é a maneira mais eficiente para reinjetar liquidezna economia", saudou o presidente do NederlandscheMiddenstandsbank (NMB Bank), Fernando Gentil. Comesta política, os exportadores ficam em situação maisconfortável para vender, provocando o ingresso de cruzei-ros na economia. "O mais importante é que esta elevaçãodo câmbio garante o emprego a milhares de trabalhado-res", afirmou o presidente do Banco de Boston, Henriquede Campos Meirelles.

O mais importante, porém, é que o BC começa amostrar que pretende viabilizar o mercado de câmbio ataxas flutuantes, de certa forma incentivando a oscilaçãodo preço do dólar pela lei da oferta e procura.

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BoBsa de Valores do Rio de JaneiroResumo das Operações Qtde Vol

(mil) (mil)Lote 5.840.580 191.856..uooT-otal Geral 5.450.580 191 856: IBV Fechamento 6.503 ( + 9,6%)

.ri r,,9as ações do IBV, 59 subiram, quatro caíram, uma permancouestável e 15 não foram negociadasMercado à vistaTituk» Qtd. Min. Mid. Mil. Fech. (He. I.LAnoAbe Xtol PA 30700 2 350.00 2.473,13 4 050.00 4 050.00 136.53Acesila PP 7 400 8.500.00 fl.500.00 8.500.00 8.500,00 275.90i "Tfcos Vlllares PP £12500085,00 88.62 90.00 85,01 18,16 131,04- Adubos TrovoPP 11.100 50,00 50.00 50,00 50,00 238,09! Agrocorcs PP 200 380,00 380,00 380,00 380.00 -3,31 201,341 Aracruz PB 5 700 160.00 179,22 189,99 180,00 23,02 324,83« Avipal OP 78 100 270,00 270,77 299,99 270,00 208 65, Azovedo PP 30 000 456.00 456,00 456.00 456.00 -14.00 228,43EkAmerlca Sul PP 1 221 000 27,00 28,23 30,00 30,00 4,56 138,84B.Bandoirantes PP 16.000 615,00 615,00 615,00 615,00 63.48-B Brasil ON 27 600 7 600,00 8.030.43 8 800.00 8 800.00 8,98 263 83BJ3rasil PP 251900 10.250,00 11 098,78 12.450,00 10.500,00 15.17 212.91B Economico PP 13 800 420,00 420,00 420.00 420.00 -5,00 105,00Banerj PP 1144 000 330,00 356,08 400,00 355,00 -3,76 69.11BanosePP 300.000 30,00 30.00 30,00 30,00 EST 168.75"BanespaOS 100000 140.00 140,00 140,00 140,00 82 82„J3anospaPP 1 977 000 155,00 163,91 170,00 160,00 -8,90 197.21Barbara PP 100,000 150.00 150,00 150,00 150,00 -0,08 267.57Barretto PB 354 900 145.00 150.21 170,00 150,00 -1.34 313,32Bolgo Minoira OP 8700 14 500.00 14.758.62 15.000,00 14 500,00 12.02 201.05""Belgo Mineira PP 16.003 9.000,00 9.806,25 10.000.00 10000.00 14,03 168,641 BolpratoPP 8339.400 19,10 21,34 23,00 20,01 31.73 121 12Bolprato Nov PP-R 1169 900 18,10 18,44 18,50 18,10 0 00' - 'Bic.CaloiPB 3 529 200 69.90 77,06 98,00 80,00 40,34 76 99i. —. Bombrll PP 1 950 000 137,00 153,79 170.01 162.00 -6,79 370.13BradescoPSE- 91900 700,00 700.00 700,00 700,00 141.32-Bradesco Inv PS E- 1 300 750,00 750.00 750,00 750,00 138,45Brahma OP 1000 4 200,00 4 200,00 4 200.00 4 200,00 5,19 525! 13Brahma PP 295 300 2.800,00 2.930,63 3 050.00 2.900.00 17.05 375,52^BrasmotorPP 8 300 5,80 5,88 6.00 5,80 160,69! Brasperola PA 1900 600 31,00 32,80 35.00 32,00 40,23 137,64Caoml Minerncno PP 22 600 40,00 42,90 44,00 40,00 15,63 412 38Cal'at PP 10.000 600.00 600,00 600.00 600,00 502.'97Cat Leopold Nov PA 23010.000 23,00 24.37 25.40 24.00 10,07 130.60Cat.Loopoldina PA 5800.000 28.00 29,99 31.50 28.00 7,88 119 98Cbv-ind Mecanica PP 5005.400 20.00 20,01 20,02 20,00 10,61 162.28Celulose Irani OP 100 000 79,90 79,95 80,00 80.00 707 52CemigON 6310.000 ' 21,00 21,97 25.00 21,00 20,78 370^48Comig PP 185.952.300 28,50 30,22 31,70 31,00 10.45 329,91, --CospPS 1.000 7 000.00 7 000,00 7 000,00 7 000.00 100,00>u.jraCeval PP 557 900 400,00 423.96 440,00 440,00 21.13 227,93, ... Climax PB 15.992.000 13.80 14,64 16,00 16,00 109 64Climax Nov PB-R 43 540 000 11,50 12,71 14,00 14.00 0 00»Q°'ap PP 824 400 629,00 641.50 680.00 655.00 17.88 186,27

r-«.^ConPart PP 1000 000 10,00 10,08 10,11 10.11 72.02.,--,£onst.Beter PB 40 400 99,00 99,00 99.00 99,00 300,00Copene PA 244 900 18 000,00 19.536,47 20.700.00 20001,00 20,88 187.98Corroa Riboiro PP 407 400 23,00 24,47 25,00 23,00 26,59 129 12^¦•••CremorPP 3.302.500 1 100,00 1122,71 1 150,00 1 100.00 137 64Czarina PP 300.000 4,00 4,00 4.00 4,00 117,30H D.F.Vasconceioa OP 400 700,00 700.00 700,00 700.00 100,00D.F Vasconcelos PP 2.400 400,00 400.00 400,00 400,00 44,56DovaPP 700.000 19,90 19,93 20,00 19,90 215 22AM Duratex PP 311600 780,00 796.15 810,00 810,00 17691PP 100 000 350.00 350,00 350.00 350,00 180.42r* Eletrobras BN 5 100 155,01 155.01 155.01 155,01 19,24 0,00p, Eletrobras PB 2 100 175,00 179.71 189,00 189.00 5,35 285.25Embraer PN 1100 25.000,00 25.000,00 25 000.00 25000.00 0.24 1 764.87Estrela PP •• 3.421 400 55,00 56,35 60.00 58,00 9,23 103 03Eucatex PP 350 000 9 200,00 9.242,86 9.300.00 9.300.00 200,93Ferro UgaaPP 3 420.500 135.00 145.24 150,00 150,00 16.41 180,371- Fertibras PP 2500.000 4.00 4.10 4,25 4.25 -5.40 203 98Fertisul PP 316 300 25,00 25,52 30.00 25,00 3.45 207,64Reap PP 3 300 2 200,00 2 200.00 2.200,00 2.200.00 323.52~vTufi)-v"ve,cul0S PA 2.440.000 '15,00 117.03 145.00 115,00 5,93 168.46Gradient© PP 28 000 600.00 635.32 699,00 698,00 5,89 204 94P-^Ourgel Part. PP 6.400 42.000.00 43.140,63 45 000,00 44 000.00 2.72 241.30HerculeaPP 70.000 50.00 50,00 50,00 50.00 EST 100,00-w,rttOringPP 200 8.500, !0 8.500,00 8.500.00 8.500,00 13.65 188.35fa w 'litopar PP 550 000 25.00 25.12 26,00 26,00 14,08 110 70Ipiranga Pet. PP 500 000 170.00 170.00 170,00 170,00 221 18

TKuloa Qtd. Min. MM. Mix. Fach. Oac. ILAnoLam.Nac.Motala PP 50.000 200,00 200,00 200,00 200.00 EST 176.33Light OS E-E 1000 2.500.00 2.500,00 2 500,00 2.500,00 -50,00 462 10LimasaPP 305.000 400.00 405.74 411,00 410,00 1 44 229,06Lo| Americanas OS 1 000 250,00 257.00 260,00 250,00 359,03Loj Americanas PS 500 210,11 210.11 210,11 210.11 268.15Lojas Hering PP 800 000 27,00 27.13 27.50 27.00 17.96 377,85LuxmaPP 1021700 58,00 59,96 60,00 60,00 168,33Magneatta PA 1 820 000 170,00 182.59 195,00 194,00 177.54Maio Gallo PP 100 000 10,00 10,00 10,00 10,00 -25,00 144,30Mangols PP 10 000 30,00 30.00 30.00 30,00 -20,00 177.20MannesmannOP 84.276.900 58,00 61,49 63.40 60,98 20.26 155,67Mannesmann PP 1 305 200 40,00 46,13 48,00 48,00 17 11 159,04Marcopolo PP 396.500 100,00 102,52 105,00 105,00 106,69Motal Levo PP 4 000 20 000,00 20.000,00 20.000.00 20.000.00 203,32Mineracao Amapa PP 118 000 341,00 393,43 435,00 341.00 15.71 152.88Montreal PP 1 920 000 12.00 12.05 12.10 12.00 15.20 169,95MullorPP 2.650 000 12.50 13,47 16,00 16,00 12,25 102,09Muller Nov PP 10 656 800 10,00 10,59 11,15 11,00 0,00Orion PP 3 054 000 16,00 17 44 18.01 16,00 161,03Papei Slmao PP 1 438 000 1 150,00 1 191,66 1 200,00 1 160,00 24.73 307.29Para Minas PP 18.000 000 2,60 2.73 3,00 2,60 -9,20 154.23ParaibunaPP 2 960 000 80,00 89,95 96.00 93,00 19,09 103,34Paranapanema PP -D 10.501 700 185,00 268,54 315,00 300,00 -40,82 0.00Paranapanema PP 20.325 900 490,00 554.78 619,00 560,00 22.26 187 14Paulista F Luz OP 6 400 430,00 430,00 430,00 430,00 289.94Peixe PP 3 000 3.999,00 3 999,67 4 000,00 3.999.00 §55,41Pordigao PP 1117 300 95,00 108,18 129,99 120,00 20,23 291,74Perdigao Agro PP 480 000 150,00 162,83 170.00 170,00 336,14Pordigao Alim PP 2 440 200 135,00 137.07 150,00 135.00 27 76 467.33Perdigao Nov PP 2.603.700 85,00 88,91 95,00 85.00 -14,40 202.52Porsico PP 590 000 20.00 20,00 20,00 20,00 33,33 212,99Petrobras PP 257 400 105,00 110,55 113.99 106.30 11,82 289.73PetroouisaPP 3 000 4 000,00 4 000,00 4.000,00 4.000,00 14,29 136,99PettenatiPP 39.330 000 3,20 3,52 3,70 3,50 19.73 110,00Polipropileno PA 3.000 720,02 720,02 720,02 720,02 96,00Promotal PP 156900 140,00 146,08 150.00 145,00 0,06 208,06Promotal Nov PP 5.700 120,00 120.00 120,00 120.00 143,12Pronbr PA 1 139 000 50,00 52,73 59,99 55,00 5.46 720,94Raclmec PP 50 000 500,00 500,00 500,00 500,00 311.27Refripar PP 445 000 60,00 62,02 72,00 72.00 115,38Ripasa PP 17 600 17 000,00 17 721.59 18 500.00 18.500.00 10,76 190,77Sodla Concordia PS-E- 5 000 000 210,00 210.00 210.01 210,00 302,13Samitri OP 3.900 85.00 88.21 95.00 87,00 207,35Sharp PA 6 330 600 46,00 48,79 51,00 50.50 17 74 148.08Sharp PA 3.491 700 34,00 41,68 44,00 38.50 0.58 0,00Sid Informatica PA 558 400 34,00 34.64 35,00 35,00 1,41 118.10Sondotecnlca PB 5 000 000 13.00 18,00 18,00 18.00 256.41Souza Cruz OP 2.300 110,00 110,65 120,00 120,00 "',08 215.48Suporgasbras PP 28 181.900 36.01 40.53 44,01 39,00 22,08 414,41SuzanoPP 1 000 135,00 135.00 135,00 135,00 232.57Taurus PP 60 000 110,00 110,00 110,00 110,00 EST 110,00TelebrasONEE 2 400 150,00 150,00 150,00 150,00 302.20Telebras OP E- 810 000 404,01 468,20 500,00 448,00 415 94Telebras PN EE 2.400 185,00 185,00 185.00 185.00 26890Telebras PPE- 16.584 300 391.00 406,87 420,00 405,01 10,87 243,84Transbrasil PP 200.000 70,00 70,00 70.00 70,00 8,04 94 02TrombiniPP 600 000 72,00 80,87 90,00 85,00 16571Ucar Carbon OP 7 026.700 55.99 60.92 64,00 62.00 26,08 302,93Unlpar PA 220.000 62,00 63.18 75,00 75,00 3.57 232,21Unipar PB 96 309 500 75,00 82,88 88.00 79,60 18,96 206,11Vacchi PP -1- 42.830 100 1.10 1.34 1,44 1,10 15,52 549,18Vale Rio Doce OP 9.500 33,00 33,44 37.00 35,00 10.99 451.89Vale Rio Doce PP 187 800 40,00 41,24 44,00 41.00 8,21 432.96Vale Rio Doce S/dir OP 13 900 22.50 23.22 23.50 23,50 -8.00 91,05Valo Rio Doce S/dir PP 2.288 400 28,52 30.29 32.00 29.10 12.10 94,71Varig PP 75.100 11.200,00 11833.78 12.499.00 11.200.00 15.35 166.22Vorolmo PP 140 000 160,00 160,00 160,00 160,00 212 45Vilejack PB 539 221 200 0,43 0,45 0,47 0.43 9.76 44.11Votec PP 16 101.800 4.50 4,81 5.50 4,50 1.05 198.76White Martina OP 45 496 900 110.00 123.54 129.00 122.00 26,09 307.03ZM PP 6 649 900 14,10 14.46 16,00 16,00 8,97 88,98Empresas em Situa^So EspecialTftuk>a Qtd. Mh. MM. Mix. Fech. Oac. I.L

AnoBrumadinho PP 344 280 000 4,85 5,14 5,45 5 10 10 30 154 35C.Brasilia PP 100.000 11.00 11.00 11,00 11,00 19855Ferragens Haga PP 1 979.000 8,00 8,00 8,00 8.00 14.61 50 00J B.Duarte OP 300 000 4,20 4,20 4,20 4 20 84 00JBDuartePP 21.000 000 3,40 3.42 3,55 3 40 -2 01 139 19J.B.Duarte Nov OP 2 400 000 3.70 3.70 3,71 3 70 8 19 11935J.B.Duarto Nov PP 101 500 000 2.95 3.00 3.10 3 00 2*74 15789

Imposto de Renda naFonte (Abril/1990)

Base do Cálculo Alíquota Parcela a deduzir(NCz$) (NCz$)Até 23 788De 23 788,01 a 79 295.00 10% 2.378,60Acima de 79 295.00 25% 14 273,05

Deduçõesa) NCz$ 1 669,00 por dependente até o limite de5 dependentesb) NCz$ 20.032,00 para aposentados pensionistas etransferidos parareserva remunerada a partir do môs que com

pletar 65 anos de idadec) Pensão alimentícia paga devido a acordo ou sen-tonça judiciald) Parcela de gastos com saúde que exceda 5%da renda bruta mensal

Fonte Secretaria de Receita Federal

Bolsa Brasileira deFuturos

Mercado à vista (ouro/250)

[>2i Jan Fev Mar AbrInflapaoIPC (%) 53,55 56,11 72,78 84.32INPC (%) 51,28 68,19 73,99 B2.16FQV (%) 49.39 71,90 71,68BTN (CrSl 7,1324 10,9518 17,0968 29,5398 41,7340Caderneta dePoupanpa (%) 54,32 56,89 73,64 85.24CorrepSoCambial (%) 54,15 56,11 72,08 Overnight (%) 64,22 63,38 76,24 34.68Bolsa-Rio (%) 105,67 56,81 97,31 -46,19Dolsa desap Paulo (%) 102,23 63.09 65.16 -56,16AluguelSemestral(%)(*) 450,05 576,61 720,31 995,85 1 385,73AluguelAnual(%) 866,26 1 383,74 1 609,68 2 751,34 7 276,59AluguelQuadrlmestral(%) 242,22 306,28 366,51 485,70 663,38Aluguel semestral(novos conlratos) 327,61 450,22 576,61 995,84 1 038,81Uteri (CrS) 102,70 157,70 246,10 552.80 1 334,80UNIF (") ~~p/IPTU e ISS (CrS) 115,36 177,14 276,52 552,80 675,01Taxa deExpedl (CrS) 23,07 35,42 55,30 95,90 135.00MVR (CrS) 127,36 195,62 305,36 527.66SalSrioMlnimo (CrS) (•••) 788,18 1 283,95 2.004,37 3.674,05SalSrloMin Ref (CrS) 285,29 438,07 683,87 1.181,59(•) Os contratos reajustados pelo BTN terão os seguintes índices quadrimestral, 485,13%,semestral, 1 038,81 e o anual, 5.554,11%(*•) A Unif desde janeiro é reajustada diariamente(***) O salário mínimo de abril será divulgado no dia 15 de abril.Fonte: IBGE; FGV; Analysis

Indicadores diários

AbtMaxF AntF DiaMercado à vista (IBV-12)FechOsc %

726,00732,00700,00734,00

137 6939,18

indices Ontem Dla Hi umant. mes

Bovespa 13.722 11,404BVRJ 6.503 5.932IBA 151.505,09 128.646,38 204.077,38

Data prazo efetlva % sobreao mes volume16/04 30 243,73 100

Ontem Compra VendaFlutuante - 50,30

Paralelo 62,00 65,00Turismo 55,00 65,00Set 4,70 Nov 11,50 Jan 27,00 Mar 69,00Out 7,35 Dez 14,40 Fev 37,50 Abr 65,00Cotação do primeiro dia útil de cada mêsOúro ; ' • v:¦;. '.h"- • •'

(NCz J-lingoto por gramas)Compra VondaBanco do Brasil(250grs)... 731,00 734,00Goldmine(250grs) 729,00 734,000urinvest(250grs) 727,00 732,00Safra(1000grs) 730,00 734,00Bozano Simonsen(1000grs) 730,00 734,00Fundidoras fornecedoras e custodiantes cre-denciados na Bolsa Mercantil e de Futuros.

Cambio Flutuante

Compra Venda(Cr$) (CrS)

Franco Sulqo 32.8352 42.2167Franco Francds 8.6749 11 1534Marco AlomSo 29,1528 37 4822'Libra 79.6740 102.4380lene 0.3065 0,3941

Bolsa Mercantil e de FuturosVolume Geral

Contratosem aberto

16.53516.535

OuroTotalOuroMercado disponlvel-contrato padrãoValor do contrato 250grscotações em cruzado por gramaVeto contr negócios

17 719 2.581

Num. denegócios3.7383 738

abert714,00

contratosnegociados

23.52423.524

mínimo710,00

Volume(Mil NCzS)

3.390.4883.390 488

Part(%)100100

máximo740,00

ult734,00 oscM,9

JSolsa de VaBores de São PauBoResumo das Operações Máx. Fech.

Lote PadràoGoncordatárias^ ^ Direitos e Recibos"Fundos de Inc Fiscais DL 1376• Mercado a termo-Fracionário""""'Total Geral,w Indico Bovespa Médio••——índice Bovespa FechamentoIndico Bovespa Máxima——índice Bovespa Mini-mo

Qtde(mil)2.006 165160.57381 158744 87043.092 77912.97713 72213 72211 404

Vol(mil)496.03662611 487118.87960527 091

[-r 20,3)

0*c.X Min. Méd. 0*c.%

Das 67 ações do BOVESPA 54 subiram quatro permaneceram estávois o nove nâoforam negociadas

Mercado à vistaTKute. Qtd. AM. Min. MM. Mix. Fech. Omc.

%Aco AJtona PP 50.000 25,00 25.00 25.00 25.00 25,00 IAcos Vill PP *C52 54 839 700 80.00 60.00 8842 09,01 89,00 -20.2Adubos TrevoPP'C 14 68 000 60.00 59,99 60.00 60,00 60,00 -9.0' v Agroceres PP 'C08 6.178200 370.00 370,00 400.63 420.00 420,00 +13.5Alpargatas ON 200 5 200.00 5 200.00 5 200,00 5.200.00 5 200.00 +15.5Alpargatas PN 431 300 4.70J.00 4 700 00 4 869.64 5 200.00 5.150.00 + 9.5Amazonia ON 5.100 500.00 500.00 500.00 500.00 500.00 -17,6America Sul PP *C07 11 195 000 28,00 28.00 29,01 31.00 31,00 - 24.0America Sul ON 10 000 50.00 50.00 50,00 50.00 50.00Antarct Nord PN 500 80.000.00 80 000.00 80 000 00 80000.00 80 000.00 + 21.2Aquatec PP *C07 341 500 310.00 30I.50 301.46 310,00 300.00Aracruz PPB* 41 900170 000.06170000.00184.455.85190 000.00190 000 00 + 26 6Avipal OP* 3 000 OCX) 250.00 250.00 270.00 290,00 290.00 -318A^evedo PP 3 000 599.99 599,99 599.99 599.99 599 99 -62 1Oamertnd Br OW 79.000 750,00 750.00 750,00 75000 750.00 - 7.1Bandotr Inv PP *C05 600 200.00 200.00 200.00 200.00 200,00Bandeirantes PP *C05 3 200 600,02 600.02 600,02 600.02 600.02-Bandeirantos ON 700 1.000.00 1 COO.OO 1000.00 1 000.00 1 000 00Banespa PP 'C80 11 786600 15500 15500 166.55 17000 16500 +6.4uB«nespa ON 756 500 150.00 140.00 144 57 150.00 140 00 + 76^ Banespa PN W7 300 140.00 140.00 140.00 140 01 140 00 IBelgo Wineir OP 1 100 14 000.00 14 000,00 15.100.00 15 500.00 15 500 00 +16.5Beigo Mineir PP 20 200 9.000.00 9000.00 9257.43 lOCCOOO 9 500 00 *01' bic Calol PPB" 2.690 OCO 75.00 75.00 77.72 35.00 83.00 - 50 9"Bbmbril PP 2.913300 135.00 135.00 141.80 150.00 145.01 -74BradescoON* 53500 650.00 650.03 666.11 67001 670.00 - 135Bradesco PN* 1.226 500 700.00 700.00 700.S8 71001 700.00 - 6.0Bradesco Inv ON 2 400 750.00 750.00 750.00 750,00 750 00 - 43Bradesco Inv PN 2049J0 750.00 750.00 750.00 75000 750 00 >43Brahma PP "C09 2 487 500 2 800.00 2 800,00 2 983.76 3 000 00 2 900.00 - 20.8Brasil PP *C65 345 400 10 000.00 10000 00 10 843.08 1120000 11.200.00 - 20 4Brasil ON* 29 400 7 600,00 7.600.00 7 966.39 8 000.00 8 000 00 - 14.2_j?ras;!it OP 'C09 3 OCO 12.500,00 12 500.00 12 500 00 1250000 12 500 00 -13 6Brasimet OP *C29 200 400.00 400.00 400.00 400.00 400.00Brasimet PP *C29 100 460.00 480.00 430.00 430 00 480.00BrasincaPP* 12100 5 000 00 5 COO.OO 5 000.00 5 00000 5 000 00Brasmotor PP *C08 71 900 5 500,00 5500,00 5 505.42 6 200.00 6 000.00 + 9.0

Brasperola PPA* 4.100 000 35,00 35.00 35,00 35,00 35,00 Itaubanco PN *Brinq Mlmo PP *C02 20.000 400.00 400.00 400.00 400.00 400,00 Itautec PN'C»emi Metal PP *C01 60 400 40 000.00 40 000,00 43.346,86 44.500.00 44 000,00 + 10.0 Klabin PP *C20Casa Anglo PP *C06 2.700 55.000.00 55000,00 55 000.00 55000.00 55 000.00 + 10 La Font* Ptr ON *Cemig PP *C60 92 200 000 30.00 30,00 30,45 31,00 30,50 + 12.9 Lacesa PP *Ceval PP' 9 371 000 350,00 350,00 407.87 420.00 410,00 - 24.2 Lam Nacional PP *Cia Hering PP *C69 239 000 8.000.00 8 000,00 a 172.38 8 500.00 8 500.00 -t 11.8 i. ON 'EDSCica PP 'C03 40 000 4 500.00 4 500.00 4.775.00 5 000.00 5 000,00 - 16.2 LimasaPP*ClmltauPN* 30 000 1.400.00 1 400.00 1.466.67 1.500.00 1 500.00 - 50.0 Loias Americ PN *Climax PPB* 25 206 000 11.50 11.50 15.10 16,01 16.00 - 39.1 Loias Hering PP *C09Cofap PP 13.044 000 600,00 600,00 636.16 650,00 650,00 +18.1 LuxmaPP *C19Confab PP* 20 000 11000,00 11000.00 11 000.00 11000,00 11.000.00 Madefrtt PP'INTConsul PP*C08 23 500 9 000,00 9 000,00 9 565.53 10 500.00 10 500,00 + 23.5 Magnesita OP *C05CopenePPA* 400 200 19 000,00 19000,00 19.399,18 20.500,00 20 500.00 + 28.1 Wagnesita PPA*C05CosiguaPN* 500 620,00 620,00 620,00 620,00 620.00 -<-3,3 Maio Gallo PP *Cremer PP *C06 1 384 000 1 100.00 1 100,00 1 181.21 1 200.00 1 150,00 15.0 Manah PP *Czarina PP 9.950 000 3.00 3.00 3,55 3,60 3.60 Mangels Indl PP *C06D F Vesconc OP 100 400,01 400.01 400.01 400.01 400.01 MannesmannOP*Duratex PP *114 5653 500 700,00 700,00 780,46 810.00 810.00 +20.8 Marcopolo PP *INTEberte PP *C07 7.TOO 000 18.50 18.50 20,32 23.50 23,50 +30.5 Marcopolo PPB'INTEberle PP *P 11211 300 15.00 15.00 15,01 17.01 17.00 -r 13,3 Marvin PP *INTElebra PP *C31 55 000 600.00 600.00 600.00 600.00 600.00 - 9.0 Merc S Paulo PN *190Eletrobras PNB'INT 12.900155.300,05156300.05178.469.12180001.00180 000.00 - 15.9 Mesbla PP *C06Eletrobras PPB*C05 900180 000,00180000.00180.444.44181000.00181 000,00 +13.1 Met Barbara PP *ElumaPP* 200 2 000,00 2 000.00 2 000.00 2 000.00 2 000.00 MetW.estPP'PEmbraer ON* 200 60 000.03 80 000.00 80.000.00 80 000.00 80 000.00 11 Metal Leve PP *C43Embraer PN-INT 100 25 000.00 25 0CW.00 2S 000,00 25000.00 25.000.00 + 2.0 Metisa PP *C51Engevix OP 100 285.00 285.00 285,00 285.00 285.00 Michelotto PP *C25Engevix PP 100 610.00 610.00 610.00 610,00 610,00 Minuano PP *Ericssqn PP 2000 710,00 710.00 710,00 71000 710.00 + 9.2 Ml Eletr Aut PN *Estrela PP *C03 50.852 000 55.00 55 00 53.36 60.00 60.00 +17.6 Mornho Flum OP *C06Eternit ON 159 000 2 200.00 2 200.00 2.284.91 2.300.00 2 300 00 -15.0 Moinho Recif OP *C06Eucatex PP* 150 000 9 200,00 9 200.00 9 200.00 9 200.00 9200.00 Mont Aranha PP *FNVPPA-C07 14 642 000 130 00 110.00 116.19 130.00 115.02 - 4.5 Montreal PP *C03Fab C Renaux PP *C06 2.000 000 70.00 70,00 70,00 70 00 70,00 12.5 Muller PP *FerbasaPP* 64 700 1.500,00 1 500.00 1 502.63 1 600.00 1 600.00 -142 N*urtaPP*C04Ferro Bras PP 100 6 000,00 6 000.00 6 000.00 6 000.00 6 000,00 + 33.3 Nogam PPB*Ferro Ligas PP 17 352 300 130,01 130.01 144,36 150,00 150,00 - 25,0 Otvefcra PP *C40Fertibras PP* 2 100 000 4.50 4 50 4.50 4,50 4.50 -r363 OsaPP*Foqa Taurus PP 1.444 000 120.00 110.CW 110X37 120 00 110.00 -8.3 Oxiteno PNA*Frangosul PP *189 100 0W 400 00 400 00 400.00 400.00 400.00 - 25.0 Papd Slmao PP *180Fngobras PN' 6.245 000 140.00 140.00 149.28 150.00 150.00 -15.3 Para Dem.nas PP *C12Fundirossi PP' 3 500 000 9.00 9.00 9.00 9.00 9 00 ParaibunaPP*OradtentoPP* 103 000 8CC.03 800 00 800.00 800.00 800.00 Paranapanema OP *Guararaoes OP *C35 2.500 50000,00 50 0»,00 50 000.00 50 000.00 50 000.00 Paranapanema PP *Guararaoes PP *C35 103 29 000 03 29000.00 29 000.00 29 000.00 29 000.00 Paul F Luz OP *C06GurgeIPP* 103 55 OCW.CO 55000 00 55 000.00 55 000.00 55 000.00 Perdigao PP *iNTH*rcuie« PP *C43 3 000 34.00 34,00 34,00 34,00 34 00 Perdigao PP *k^tacu Cat* PPA* 1225 OX) 52,03 52.00 52.98 55.00 55.00 - 22.2 Perdigao Aim PP *Iguacu Cafe PPB* 15 164 300 70.00 70 00 70.00 70.00 70.00 - 372 Pers-co PP *InbracPP* 382 600 40 03 40,00 40.02 40.03 40.00 -r332 Petrcbras PP *C57ind Viiiares PN 52 000 000 30.00 29.50 29.99 30.00 29.50 - 13.4 Petrobras ON *incsRomtPN* 160 000 310.00 3M3,00 310.00 310.00 310.00 Petroouisa PP "COtineparPP* 900 030 25,10 25.10 25,10 25.10 25.10 - 0,4 PetTenaD PP *lnv>cta PP *C01 200 000 24 00 24,00 24.50 25.00 25 00 - 562 Pirelli PP *C93loebpe PN *ES 3 000 12 000.00 12000.00 12 000 00 12.000.00 12 000.00 PCialden PP *Ipiranga Re< PP *C05 30 000 403 00 403.00 400 00 400.00 400.00 Prometal PP *!NTftaubarcoON* 64 900 1 000.00 1 000.00 1 00000 1 030 03 000.03 - 25.0 RandonPP*

100 800 950.00 950.00 999.26 1 000.00 1 000 00 - 7,51.007.200 800,00 600.00 871.73 900.00 875 00 + 25 05 500 120 000,00120 000.00 121 963.64129 000.00129 000 00 - 29 020 000 8 200,00 8.200.00 8 200.00 8 200,00 8 200 00100 170,00 170,00 170,00 170,00 170 0048 000 200,00 200,00 200.00 200.00 200 00 - 11 17 600 1 700.00 1 700.00 1 700.00 1 700.00 1 700 0050 000 400.00 400.00 400,00 400,00 400 00 +17 6500210 000,00210 000.00210.000.00210 000.00210.000 00 + 13 5200 000 27.01 27.01 27.01 27.01 27 01 - 17 433 200 45.00 45.00 45,00 45,00 45 00 + 2 214.700 50.00 50.00 50.00 50,00 50 00100 000 250,00 250,00 250,00 250,00 250 0019 873 000 170.00 170.00 171.31 175.00 175 00 - 29 61410 000 9,00 9.00 9,50 10,00 10.00 - 66 61700 000 250,00 250,00 250.00 250,00 250 00 +13 610.733 500 20.00 20.00 23.63 26,00 26 00 + 30 025 794 000 55,00 55.00 60.93 64,00 64 00 - 28 0810 000 100,00 99,00 99.25 100.00 99 00 - 10 0120 000 80.00 80.00 80,00 80,00 80 00460 000 80,00 80,00 81.41 90.00 80 00 -241400 400.00 400.00 400.00 400.00 400 005 200 79999.99 79.999.99 80 000,00 80 000.00 80 000 00 - 6 64 055.100 145.00 145.00 145.11 180.00 180 00 - 43 91 500 000 6.50 6.50 6.50 6.50 6 50109 100 2000000 20.000.00 21888.18 22.000,00 2200000 -222508 000 30,16 30.15 30.16 30.16 30 15 - 50 6500 000 55,00 55,03 55.00 55.00 55.00 - 10 030 537 500 85,00 85.00 89.60 90.51 90.50 - 20 65.000 1 100.00 1 100.00 1 100,00 1 100,00 1 100.0021000 70150.00 70.150.00 70 150.95 70151.00 70 151.001.000 70.000.15 70 000.15 70000.15 70 000.15 70000.15381 000 300.00 300.00 305.30 320.01 320.01 -662.500 000 14,01 14.00 14,00 14.01 14,0030 000 19,99 19,99 19.99 19.99 19.99 - 37 82 103 900 160.00 140.00 140.10 160.00 140 00 12 51 000 000 15.00 14.00 14.07 15.00 14.005 000 3 500.00 3.500.00 3 500.00 3 500.00 3500 00 - 595 150 000 50.00 50.00 50.00 50.00 50.0050 000 700.00 700.00 700,00 700 00 700.007 824 600 1 050 00 1 050.00 1164.40 1.200.00 1 180.00 - 24 2800 000 2.51 2.51 251 2.51 2.51 >4 532 792 600 74 00 74.00 7922 92.00 91.00 - 22 94 000 000 390.01 390 00 393.01 390.01 330.00 - 2.3126 681 400 490.00 480 00 553.91 615.03 615 00 - 33 6630 000 400,00 400 00 414,13 450.00 450.00 -12.512.300 000 100.00 100 00 127.32 132.00 125.00 - 42.013440 000 90 00 90.00 101,41 105 00 100.00 - 25.0457 800 105 00 105.00 134.71 150.00 135.00 - 50 0100 000 1900 19.00 1300 1900 19.00 - 11,71 006 300105 000.00105 000.00 110 76627114 000 00112 000 00 - 13.19.500 103.000.00 98 000 00 99 2S3.161QOCXX).C0 10300COO -9370 000 4 000.00 4 000.00 4 000.00 4 000.00 4 000.00 - 14214 000 000 3 06 3.05 3.49 3.69 360 - 20 012 400 727.00 725.00 72561 72'00 725.00 -6.410.000 3 000 00 3 000 00 3 00000 3 000 00 3 000 00 - 754100 000 130,00 130.00 130,00 130.00 130.00 -8390 300 400.01 400.01 500.67 501.01 501.01 -252

Refrlpar PP *Rheem PP'Ripasa PP 'C28Sadia Coocof PH *Salgema PNB*Samitrl OP *Samitri PP *Sano PP *C03Sansuy PP *Sansuy Nord PPA*Schlosser PP *EDSharp PNB*Sharp PPA*Sibra PPC*Sid Informal PNB*Sid Informal PPA*Sid Guaira PP *Sid Riogrand PP *Sifco PP 'INTSímesc PP *Souza Cruz OP *Staroup PP'Sudamens ON *Sultepa PP"Supergasbras PP *C52Suzano PP *Tecnoaoto PP *Teka PP *C05Telobras OP *EDTeiebras PP *EDTelebras ON *Teiebras PN *Telesp OE *Telesp PE *Tex Renaux PP *C05Tibras PPA"Transbrasil PP *C37Trombmi PP *Tupy PN *Ucar Carbon OP *Untbanco ON *Umbanco PNA*Unipar PPB*C50Va** R Doe* OP *COflVale R Doce PP *C06Vaie R Doce OP *C07Vaie R Doce PP *C07Vang PP *C21Veroime PP'Vidr Smarina OP *C06Vigor PP *C07Vílejack PP8*Votec PP *Vuicabras PN *WegPN*Wetzel Met PP *Whit Martins OP *ZMPP*C40

6.860 000 60.001000 1.350.00344 200 1 5500,0055 051600 170.001340 000 200,0024 100 81.000.001000 70 000.00200 650,0029 700265400281 8003 000 00036 579900

150.0125.0015.0125.0042.50

60.00 65,081350.00 1350,0015.500,00 17.675,77170.00 203.20189.99 190.7481 000.00 85207.4770 000.00 70.000.00650.00 650.00

110000 1.000,01800 000 15.00

150.0125,0015,0025,0042.50

150.0125.0015.0025.0048.79

3497 50080 000900001259400100000

33.00600.00800.00600 00200.00

1000 01 1018,1915.00 15.31

6200120.000,00300000 60.0015 000 540,0020000 180.0048 900 40.006 500127 000.01100 59.51

35.73600,00804.44611.42200,00

450,00404.99390.00155 00186.00450 00350,0090.00

6 670 00080060048 011 1002 30023004 1001849300137 4001.300 49 999,99778.100 55.0013 820000 70.005000 6 500.00350 900 55.002300 2 300.997 000 1 500.9961 750 400 75.001 100 34 000.00153 500 40 000.0013 500 24 000.00124 700 29 000.00361.900 11000 0062000 1600020 000 68 000.0050 000 1 000.001 706 000 000 0.472.050 000 5.203000 4501.0030 000 8 500.003 240 100 19.5015 925 000 110.0051 000 000 13-50

33,00600.00800,00600,00200.00120 000.00120 161.3060.00 60.00540,00 540.00180.00 180,0040.00 40,00127 000,00133923.0859.51 59.51450 00404,99390.00155.00186,00450.00350.0090.00

497.30405 00400.79158.65187.04450,00420 8290,0049.999,99 49.999,9855,00 58.2170,00 77.306.500.00 6 800.0052.00 56.522 300.99 2 300,991500.99 1 500.9974.00 82.1133 000.00 33 909,0940 000.00 41 352.6623 000.00 24.703.7025 000,00 30 332.7311000 00 11480 52160 00 160.0068 000 00 69000 001 000 00 1 000 030.43 0 455.00 5 084 500 00 4 500,338500 00 8500,0013.50 25.00110.00 124,4713.00 13.66

68,001.350,0018000.00220,00200.0090 000.0170 000.00650.00150.0125.0015.0125.0051.001.200.0015.5038.00600.00820.00620,00200,00130 000.0060.00540.00180,0040.00135000.0059.51500.00405.00420,00162.00188.00450.00450.0090.0050 000.0060.0080.00000.0061.022.301.001501.0087 0034 000.0043 000.0025 000,0032 000.0012000,00160.0070 000.001000 000485204501.00500.0025 00130.0014.00

65.011 350.0018.000,00215,00190,0090.000.0070.000.00650.00150.0125,0015,0025,0050,001 200,0015,5038.0060000800.00620.00200,00120.000.0160,00540.00180.0040.00135 000.0059 51500.00 .405 00420.00 '« 162.00188.00450.00410.0190.0050 000.0060.0078.000000061.022.301,001.501,0087,0033 000.0043 0000025 000.0031 000.0011 000.00160.0070 000.001 000.000445.104 500,00500.0025.00125001400

-16.1¦30.3+ 5.5-25.0-55.5-30.0-0.0-19,0• 19.0•20,0-3.3-11,7-20.0

- 15,3+ 3.4+1.8¦38.4+ 52-42.1+ 0.8•11 1-8.0+ 16*¦ 45.1r 30.1+ 90-21 8f35 91-Z7A

¦ 13.1-138-11.5-10.0

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JORNAL DO BRASIL — 8a Economia quarta-feira, 18/4/90 p l°caderno ? B

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Penido: não fazemos especulação

Banco Grande Rio abre

filial em São Paulo e

investirá em imóveis

Sônia Araripé

Enquanto várias corretoras de valores e bancos múltiplosestão dispensando boa parte de seus funcionários — algumasestão, até mesmo, á beira de fechar as portas — uma institui-ção financeira, com sede no Rio de Janeiro, está expandindo¦ suas atividades, abrindo uma filial em São Paulo e contratan-do novos operadores. É o banco múltiplo Grande Rio, compatrimônio liquido de CrS 365 milhões, que já conta com uma

. corretora e planeja atuar não apenas nas áreas comercial, deinvestimentos e financiamento, mas também na área imobi-liaria., "Acreditamos

que, passado um período curto, de dois atrês meses, de dificuldades, a economia voltará a crescer,principalmente o setor de construção civil", diz Júlio VictorBittencourt Fabriani, diretor presidente do banco. Ele temexperiência na área imobiliária: na década de 70 dividiu com—o ex-prefeito carioca Marcos Tamoyo a administração daGrande Rio Crédito Imobiliário, vendida ao Banco Nacionalem 1981, depois da morte de Tamoyo. Como os negócios dacorretora não deverão render muito lucro no curto prazo, aestratégia foi diversificar.

Dinâmica — A filial do banco em São Paulo, que seráinaugurada no máximo em duas semanas, terá uma estruturaenxuta e bem dinâmica. Hoje estão trabalhando na implanta-ção apenas um diretor e três funcionários e a expectativa é ade que, no máximo, cerca de 20 pessoas ainda serão contrata-das. O Banco Grande Rio poderá atuar como corretorapermissionária — que não tem o titulo patrimonial, mas apermissão para operar — na Bolsa de Valores de São Paulo.

Os investimentos iniciais nesta filial foram de cerca de CrS700 mil porque boa parte dos computadores e outros equipa-mentos foram transferidos do Rio. Além da filial, situado emum andar no coração financeiro de São Paulo, na AvenidaPaulista, o Banco Grande Rio está alugando ainda outroandar em plena Avenida Rio Branco, no Rio.

Especialistas — Se outras instituições financeiras es-tão a um passo da falência, de onde sai tanto otimismo eprincipalmente cruzeiros disponíveis? "Nunca trabalhamos

..com negócios especulativos e temos uma clientela constante.Sofremos bem menos do que outros", explica Hélio Penido,diretor da corretora.

Ao todo são seis mil clientes cadastrados, dos quais cercade dois mil operando praticamente toda semana. No anopassado, a corretora saltou de um modesto 30° lugar noranking para o 2o lugar. "Sempre suportamos melhor ascrises. Não tínhamos gordura", conta Hélio Penido. Nosegundo semestre do ano passado, quando explodiu o CasoNahas, a corretora contratou cerca de 30 funcionários dasinstituições que sofreram liquidação extrajudicial, como aNey Carvalho, a Celton, a Beta e a Tamoyo. "Um especialistadesta área demora anos para se formar. Não pode ser demiti-do na primeira tempestade", diz o diretor da corretora. Estestécnicos trouxeram seus clientes, aumentando o universo deatendimento.

CGC--MF 19.791.268/0001 -17SOCIEDADE DE CAPITAL ABERTO

E DE INTERESSEPARA 0 DESENVOLVIMENTO DO

NORDESTEASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

E EXTRAORDINÁRIAFicam convocados os acionistas da MAGNESITA S A para sereunirem em ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA E EX-TRAORDINARIA, no dia 27 de abril de 1990, ás 12 30 horasna sede social, na Rua Mário Veloso, 502. em Montes Claros— MG. com a seguinte ordem do dia:ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA1) Deliberar sobre o Relatório da Administração, BalançoPatrimonial e demais demonstrações financeiras relativos aoexercício de 1989;2) Decidir sobre a destinação do lucro líquido ajustado doexercício, tendo em vista proposta constante do Relatório daAdministração,-3) Eleger 1 membro do Conselho de Administração;4) Eleger os membros do Conselho Fiscal, fixando-lhes aremuneração,5) Eleger os membros do Conselho de Administração daFundação "Maria Ambrosina Guimarães";6) Fixar a remuneração dos órgãos da Administração;7) Decidir sobre outros assuntos de interesse socialASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA1) Deliberar sobre Propostas do Conselho de Administraçãopara;

1.1 aumento do capital social de NCzS 20.575.310 19(vinte milhões, quinhentos e setenta e cinco mil, trezentos edez cruzados novos e dezenove centavos) para CrS411.506 203,80 (quatrocentos e onze milhões, quinhentos eseis mil, duzentos e três cruzeiros e oitenta centavos) porincorporação de reservas e lucros, sem emissão de ações;1.2 eliminação do valor nominal das ações;1.3 introdução de alterações no art. 4o. no parágrafo 2° art.8° e lotra "b" do art. 37 do Estatuto Social, em decorrência doaumento do capital e da eliminação do valor nominal dasações, se aprovadas as respectivas propostas e ainda emdecorrência da mudança do padrão monetário;2) Tratar de outros assuntos de interesse social.Para os fins do art. 1 5. item 2 do Estatuto Social, os possuído-res do títulos representativos de ações ao portador poderãodepositá-los em qualquer estabelecimento da rede bancárianacional ou nos seguintes endereços:Av. Afonso Pena. 928 - Belo Horizonte - MG.Praça Pio X. 98 - 8o andar - Rio de Janeiro - RJ.Av. Brigadeiro Faria Lima. 1237 - 5° andar - Sáo Paulo -

Montes Claros -MG. 17 de abril de 1990P. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO.Hélio Pentagna Guimarães — Presidente

M&M/Mars começa a vender no

Brasil cinco tipos de chocolaten* i ii a A ..... I. . ii r> .SÂO PAULO — A ameaça de reces-

são, que tem inibido investimentos demuitas empresas, não conseguiu espantara maior fabricante de chocolates dos Es-tados Unidos, a M&M/Mars Inc, queestá lançando no Brasil cinco tipos dechocolates considerados uma verdadeiracoqueluche nos Estados Unidos e na Eu-ropa. Após um acordo de distribuiçãofirmado com a Aurora Indústria e Co-mércio de Produtos Alimentícios, a em-presa está introduzindo seus produtos nomercado nacional através de exporta-ções. Contudo, se os planos de expansãode vendas se confirmarem, a M&M/Mars pretende, dentro de no minimocinco anos, instalar uma fábrica cm terri-tório brasileiro."Esta tem sido nossa estratégia emtodos os países em que atuamos comoAustrália, Nova Zelândia, Áustria e Ho-landa", pondera o diretor internacionalde venda e mercado da M&M/Mars,Carlos Docal, que pretende, no futuro,fazer concorrência direta à Nestlé, líderdo setor no pais. "Primeiro consolida-mos a marca para depois instalarmos

nossas bases." Embora afirme que osconsumidores de seus chocolates perten-cem às classes sociais A e U, com maiordisponibilidade de dinheiro para gasta-rem com produtos importados, Docaladmite que o mercado está conturbado.

O lançamento nesse período se tor-nou inevitável por ler desembarcado nopais, em janeiro, um containcr cheio dechocolates da M&M/Mars que, se nãoconsumidos no prazo médio de nove me-ses, podem deteriorar. "Além disso, nãopodíamos jogar fora nossa cota de im-portação tão difícil de ser conseguida",informa Docal.

Podendo ser encontrados em lojas cs-pecializadas em produtos finos e nos de-parlamentos de importados das grandesredes de supermercados, localizadasprincipalmente cm São Paulo e Rio deJaneiro, os chocolates são apresentadoscm cinco tipos: Milky Way, Snickcrs, 3Musketeers e as drágeas M&M's Plain eM&M's Peanut. Nos Estados Unidos, oschocolates custam, cm média. 40 centa-vos de dólar (cerca de CrS 20). No Brasil,no entanto, devido ao imposto de 50%

O pão-duro dos

pampasEm Porto Alegre,consumidor gastapouco com lazer

PORTO ALEGRE - Em

pesquisa sobre o comporta-mento do consumidor porto-ale-grense, a DCS ComunicaçõesLtda. concluiu que o gaúcho dacapital pode ser considerado umpão-duro nos gastos com lazer."O

porto-alegrense não elaboraqualquer planejamento cautelo-so em relação ao seu divertimen-to quando sai de casa com essaintenção. Por isso, não sabequanto vai gastar e acaba nãogastando", disse o diretor-geralda DCS Comunicações Ltda.,Antônio D'Alessandro.

A pesquisa concluiu ainda que78% dos porto-alegrenses conti-nuam manifestando preferênciapelo churrasco como prato de fimde semana, mas boa parte estáabandonando o secular hábito dochimarrào. Os jovens, principal-mente, estão esquecendo essa tra-diçào. Todos esses dados fazemparte de um projeto que a agênciaestá desenvolvendo para traçar oprimeiro retraio do consumidorporto-alegrense.

Tipologia — A pesquisaglobal, dividida em seis módu-los, tem investimento de USS 70mil, e para o primeiro módulo,sobre "todas as formas de la-zer", foram investidos USS 12mil e aplicados 300 questioná-rios, com 29 perguntas para ca-da entrevista. Além do lazer, oprojeto pretende ainda pesquisaros hábitos relativos à educação,sexo, drogas, consumo e varejo emeio ambiente e tecnologia."O consumidor porto-ale-grense ainda não havia sido pes-quisado em seu comportamento.Por isso, resolvemos realizar essetrabalho, junto com a Fatorial,Planejamento e Análise. A

amostra foi cientificamente de-senhada, com os 300 entrevista-dos selecionados de acordo comsua distribuição no universo dapopulação de Porto Alegre, porfaixas etárias e econômicas. Esteé apenas o primeiro módulo dapesquisa. Os outros serão feitosa partir do impacto do planoeconômico", explicou AntônioDAlessandro.

Outras particularidades dapesquisa definiram o porto-ale-grense como bom leitor de jor-nais — 69% dos homens e 56%das mulheres fazem isso diaria-mente. "Todos os dados revela-dos pela pesquisa, que foi reali-zada nos meses de janeiro efevereiro, inclusive no litoral(para onde o gaúcho se deslocaem massa no verão), não se alte-ram com o atual momento que opaís está vivendo. O que vaiacontecer é uma retração dasfreqüências, mas sem alterar ocomportamento das pessoas",afirmou o diretor-geral da DCS.

Ao final da pesquisa sobre olazer, os porto-alegrenses foramdivididos em seis grupos: inti-mistas, que se consideram satis-feitos com as oportunidades ofe-recidas pela cidade, dos quais54% pertencem á classe C; sele-tiros, que são adeptos do consu-mo de alta qualidade em detri-mento da quantidade, onde aclasse C se inclui com 64% (20%da B e 15% da A); econômicos,aue não gastam muito com odivertimento (61% da classe C,29% da B e 10% da A); caseiros,aue são fanáticos por TV e nãodispensam o chimarrào (35% daC, 34% da B e 31% da A);acomodados, que curtem os cam-pings (50% da C, 46% da B e4% da A); curtidores e e.xtrover-tidos, que consideram os shop-pings como terapia e detestamficar em casa (71% da C, 21%da B e 7% da A).

Começou

um novo tempo.

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sobre o custo de produção somado aopreço do frele, o consumidor final preci-sa desembolsar por volta de CrS 80.

Consumo — Apesar de ser umanunciante peso-pesado nos EstadosUnidos, investindo USS 100 milhões empropaganda, a M&M/Mars não lará es-tardalhaço no Brasil devido á limitaçãode seu volume de importação, se restrin-gindo a produção de material de apoionos pontos de vendas. Só com a cota depatrocínio da Copa do Mundo nesteano, a empresa desembolsou cerca deUSS 8 milhões. Para o mercado brasilei-ro, a M&M/Mars destinara menos de0.1 % de sua capacidade produtiva dechocolate.

A empresa é dona de cerca de 26% domercado americano que possui um con-sumo per capita de 4,7 quilos. Atuandoem 150 países, o grupo empresarial —que além de chocolates fabrica arroz se-mipronlo com a marca Uncle Bctj's, co-mida para animais domésticos, sorvetes,especiarias e componentes eletrônicos —obteve um faturamento no ano passadoestimado em cerca de USS 6 bilhões.

Recessão reduz

investimentos

já programadosO gosto da recessão está ficando

mais forte — pelo menos para empre-sários e economistas que participaramontem, na Bolsa do Rio, de um debatepromovido pela Associação Brasileirados Analistas do Mercado de Capitais(Abameç) para avaliar os primeiros 30dias do Plano Collor. "Nossos investi-mentos pararam", desabafou o piesi-dente da White Martins, Félix de Bu-lliôes. "Já se fala em queda de 5% a10% no Produto Interno Bruto", com-pletou Régis Bonelli, do Instituto dePesquisas Econômicas e Aplicadas(Ipea), um dos órgãos da antiga Se-plan.

Bulhões disse que suspendeu este mêsos investimentos de USS 125 milhõesprogramados para 1990. Ele acha que oBanco Central deveria liberar do blo-queio os recursos comprometidos paranovos projetos. "Assim eles já voltariamem maio", garante. Mas descartou a pos-sibilidade de as aplicações voltarem atra-vés de empréstimos bancários,, devidoaos altos juros cobrados pelos bancos.

Impostos — "Os projetos de longamaturação estão com problemas serís-simos", advertiu Eivany Antônio da Sil-va, ex-secretário da Receita Federal, hojeum dos diretores do escritório da ArtliurAndersen em Brasília. Ele ainda vislum-bra os efeitos da desaceleração sobre umponto dejicado: o caixa do governo."Não tinha sentido promover uma desa-celeraçâo tão grande da economia, quevai gerar perda de receita com impôs-tos", lamentou o especialista.

Bonelli, do Ipea, ainda levantou dú-vidas sobre o efeito de pequenas aber-turas da torneira de dinheiro do BCpara resolver a retração econômica."Não há como se retornar ao mesmonível de atividade", avisou. Outro de-batedor, o ex-diretor do próprio BC,José Júlio Senna, hoje na diretoria doBanco Boavista, acha que a retraçãode investimentos também atingirá as em-presas de capital estrangeiro. E Eivany,da Arthur Andersen, completou: "Nãoexiste aumento de impostos que fizesseum estrago maior no patrimônio do queo bloqueio do dinheiro."

Informática

Brasoft — Quem tiver versão antiga ou pirata do Wortls-lar poderá comprar a versão profissional 5.0 com 70% dedesconto, por 290 BTNs fiscais. Se o usuário fornecer odisquete, o preço cai para 250 BTN fiscais. Essa campanha,promovida pela paulista Brasoft a nível nacional, tem porobjetivo acelerar a legalização das cópias piratas do Wordsjar,que serão revisadas e doadas para universidades e instituiçõesfederais, estaduais ou municipais.Multisystems — Quem planeja comprar software paracomputadores com sistema operacional Unix, mas não dispõede recursos cash, já tem alternativa. Multisystems decidiuaceitar o pagamento parcelado cm até seis vezes na compra'dosoftware Accel (para desenvolvimento de programas aplicati-vos) e do software do banco de dados Unify.Produtividade — A paulista C/PEP Consultoria"cmPlanejamento e Economia da Produção criou um software queanalisa e planeja a produção industrial, combinando a diversi-dade da produção e os insumos, garantindo, em alguns c^Sos,até 20% de ganho real nas margens de lucro do usuário. Oprograma, que roda em qualquer micro do tipo PC, foi proje-tado para empresas que possuem linha de produção diversifica-da e não conseguem utilizar toda a sua capacidade industrial.Baseado em um modelo matemático, o software é capa;; deavaliar até 3.500 variáveis (produtos) e 500 restrições (máqui-nas e matérias-primas).Bancos — A Pcrroti Informática está oferecendo umpacote de trés progamas de computador, que pode ser instaladoem apenas quatro horas, para agilizar a troca de informaçõesentre os computadores centrais dos bancos e microcomputado-res. O Fast Pack compacta vários arquivos de dados em unrsó,reduzindo cm 80% o volume de informações a ser transmitido.O Robo-Automator permite automatizar as funções de trans-missão de dados, que podem ser programadas para o horárionolurno, independente da presença do operador. Os programastambém estão sendo oferecidos por períodos limitados e ousuário conta com auxílio dc equipe técnica da Perroti.Videotexto — O usuário do videotexto da Telerj —serviço para consultas a informações disponíveis em bancos dedados públicos ou privados—já pode ter acesso á lista de 1.3milhão de assinantes Telerj na capital e no interior. Paraconsultar o guia eletrônico é necessário ter um terminal Vídeo-texto ou um microcomputador equipado com software espe-ciai. No comércio, o novo serviço vai garantir quer os vende-dores confirmem números telefônicos cm segundos.Cartão de crédito — A Eng Computadores, revendapaulista especializada em produtos de informática, está atei-tando cartão de crédito para compra de micros e impressoras.Comicro — A Coniicro, que atua no mercado de compu-tação gráfica, aumentou seu capital emitindo ações preferen-ciais, adquiridas pelo BNDESpar, o que significou um aportede recursos dc USS 3 milhões, que serão aplicados, ao longodos próximos três anos. em projetos de expansão. O controleacionário da empresa permanece nas mãos do grupo Leal eFinkiel Tecnologia, que mantém 71% do capital social'daComicro. O montante das novas ações emitidas totalizou 29%do capital.Contas a Pagar — Os usuários dos programas- deContas a Pagar da McCormack & Dodge já controlam seuspagamentos em cruzados novos e cruzeiros. Dois dias ap"ós oanúncio do Plano Collor, a equipe técnica da empresa introdu-ziu nova função ao software, alterando o programa de emissãode cheques, possibilitando o pagamento em duas moedas.Outros aplicativos financeiros da empresa, como o de Contabi-lidade, também foram alterados, garantindo a criação de çon-tas separadas para recursos bloqueados no over.

DATAMEC S.A. Sistemas e Processamento de DadosSociedade Aberta

CGC/MF N.° 33.387.382/0001-07AVISO DE LICITACÃO

EDITAL DE COLETA DE PROPOSTAS N.° 0108/90- OBJETO: A DATAMEC S.A. Sistemas e Processamentode Dados, na forma de seu Regulamento publicado noD.O.U., de 07.01.88, com base no Dec-Lei N.° 2.300, de21.11.86 e suas alterações receberá proposta para forne-cimento de etiquetas em formulário contínuo.- HABILITAÇAO: Serão recebidas propostas de firmascadastradas até a data de publicação desta- ENTREGA E ABERTURA DAS PROPOSTAS: Dia02/05/90 às 15:00 horas, à Rua da Estréia, 67 - DIMÁT.- EDITAL E INFORMAÇÕES: Poderão ser obtidos coma DIVISÃO DE COMPRAS, no local do item 3, de 08:30às 15:30 horas informações pelo telefone: 273-7322 -

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SPMOINHO FLUMINENSE SA

INDUSTRIAS GERAISCompanhna aberta de capital privado nacionalCGC 33009960/0001 71

EDITAL DE CONVOCAÇÃOSão convidados os acionistas do MOINHO FLUMINENSE S.A. INDÚSTRIAS GERAIS a se reuni-iecmn^ Assembléias Gerai® Ordinária e Extraordinária, a serem realizadas, cumulativamente àsr=nir,iSrac\ ^ I? 3r? d<! al?nl d? ,990' na sua sede social, à Rua Sacadura Cabral, 280/290' nacapital do Estado do Rio de Janeiro, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: 'a. EM ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA: (a) Relatório da Administração, Demonstrações

>e Parecer dos Auditores Independentes, referentes ao exercício encerrado emJi. 12.89; (b) Aprovaçao da Correção Monetária do Capital Social (Art 167 da Lei n® 6.404/76)-l i -° ^-ucro Liquido do exerefeio e declaração de dividendos de CrS 260 00 nortotede 1.000 ações, a ser pago aos acionistas no decorrer do presente exerefeio social acresci-do de correção monetária calculada pela variação do BTNF, até a data do início do paqamento'(d) Fixação da remuneração global anual dos Administradores.

b. EM ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA: (a) Elevação do Capital Social de CrS10Z640.000.00 para Cr$ 1.700.712.000,00 sem modificação do número de ações emitidasmediante a incorporação de parte da Reserva de Correção Monetária do Capital no montantede CrS 1.593.072.000,00; (b) Peimissão aos acionistas titulares de ações preferenciais Cias-ses "A" e "B" para converterem suas ações em ordinárias; (c) Aiualização da redação do artino5, do Estatuto Social. aPoderão participar das Assembléias os titulares de Ações Nominativas que estiverem inscritas nocompetente Livro, até 3 (três) dias antes da realização das mesmas, e os possuidores de Ações aoPortador e de Ações Endossáveis que comprovarem ter efetuado o depósito de seus títulos na se-de da Companhia ou estabelecimento bancário que esta indicar, até 3 (três) dias antes da realiza-ção das Assembléias. No mesmo período ficarão suspensos os serviços de conversão e transfe-rencía de ações, substituição, desdobramento e agrupamento de certificados de ações (artioo 37da Lei n? 6.404/76). u

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Rio de Janeiro, 16 de abril de 1990.O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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Primeira Convocação. *cna™ c°"vidados os senhores acionistas a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, no dia 26 de abrilde 1990, as 15 horas, na sede da companhia, no Setor de Autarquias Norte, Rua Dois, Edifício da PETROBRÁS •4. andar, em Brasília, Distrito Federal, a fim de deliberarem sobre o seguinte assunto:

- verificação e homologação do aumento do capital social da ELETROBRÁS, nos termos do Decreto n° 98.899,06 ldejanere V:}90'rela,iV0 à convGrs3° de créditos do empréstimo compulsório, conforme o deliberadona 80. Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 30 de janeiro de 1990, elevando o capital soc;al deW-M7.352.433.99 para Cr5 82.309.749.741,27 com a emissão da 4.486.747 ações prefLnctais classe B fcom direito aos dividendos integrais do exercício de 1990, com a conseqüente alteração do artigo 6? do Estatuto.

Brasília, 16 de abril de 1990

NOSSAS ACÓfSSÁO NEGOCIAOISNAS fcXSAS D£ UUC*£S

MARIO PENNABHERINGPresidente do Conselho de Administração

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14 ? I" caderno ? quarta-feira, 18/4/90 Esportes/Turfe JORNAL DO BRASIL.

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Para Bebelo ( ffl) e Nuzrhan, e hora de as emprjisas devolverein o i/ue o volei I lies deii

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FUTEBOL

Campeonato Inglês

Charlton 1 x 2 WimbledonManchester United 2x0 Aston VillaCampeonato EscocêsHibernian 1 x 0 CelticSt Johnstone 1 x 3 ClydebankClassificação: 1- Rangers, 46; 2- Hearts.40, 3- Aberdeen, 38

BASQUETECampeonato dos EUANew York Knicks 119 x 102 Miami HeatIndiana Pacers 111 x 102 Chicago BullsCharlotte Hornets 101 x 110 San Anto-nioGolden State 129 x 141 Phoenix SunsLA Clippers 85 x 93 PortlandCopa Européia de ClubesCampeões MasculinosSemifinaisBarcelona (Esp) * 104 x 83 ArisSalonika (Gre): Jugoplastika * (lug) 101

x 83 Limoges (Fra) ? Classificados pa-ra a final

TÊNISCircuito de Verão da ATC(Fluminense. Rio de Janeiro)Terceira etapa, 2" rodadaF. Moura 6/1 e 6/2 J. GolindoR. Lima 6/4 e 6/4 A. MaranhãoR. Cito Jr. 7/5 e 6/0 J. AmarildoR Pereira 6/4, 4/6 e 6/4 G. LimaA. Almeida 3/6, 6/4 e 6/3 P.T. LopesM. Ferreira 4/6, 6/3 e 7/5 M. BezerraA. Pereira 6/4 e 6/0 T. Simões

Falta de verba

McEnroe e Wilander não

jogarão em Montecarlo

PARIS — O americano John McEn-roe,;oitavo 110 ranking da ATP (Associa-ção dos Tenistas Profissionais) c o suecoMa(s Wilander. 14°, desistiram de parti-cipajr do Torneio Internacional de Tênisde Montecarlo. que será disputado de 23a 29 deste mês. Wilander vai ficar naSuécia, onde seu pai está doente. JáMcEnroe tem fortes dores no ombro enasvértebras, que o obrigaram a desistirdo (\berto de Nice, na França, que estásendo disputado esta semana.

Ó tcheco Karel Novacek, 66° do ran-king, substituirá McEnroe, enquanto osul-aíricano Gary Muller, 65", entra nolugar de Wilander — que pela primeiravez, desde 1983, não vai participar doTorneio de Montecarlo. Já McEnroe nãoparticipa de unia competição desde feve-reirò. quando jogòit em Filadélfia, nosEstados Unidos. Em Montecarlo. asprincipais atrações serão o alemão-oci-dental Boris Beckêr, o sueco Stelan Ed-berg, e o americano André Agassi.

Federação quer

mountain bike

forte no RioO Rio pretende, com a realização do

I Circuito Fluminense de Mountain Bi-ke, que terá a sua primeira etapa em 6 demaio, em Pirai, iniciar uma ação visandorivalizar com São Paulo na disputa pelotitulo de maior organizador de provas emaior centro de desenvolvimento da mo-dalidade no pais. O Rio foi o pioneiro napromoção de provas nacionais, em 1988,mas foi através de São Paulo que o es-porte ganhou impulso, durante o anopassado, com a realização do primeiroCanipeonato Brasileiro e da Copa Halls-Lâmina Schick.

Válido apenas para o ranking esta-dual, o circuito, que será disputado emsete etapas, realizará, depois de Pirai.suas demais provas em Angra dos Reis,Teresópolis. Petrópolis, Nova Friburgo,Niterói e Paraíba do Sul. Segundo odiretor de promoções e eventos da Fede-ração de Ciclismo do Estado do Rio deJaneiro, Sérgio Van Erven, a intenção édar o primeiro passo na direção de Cam-peonato Estadual, em três etapas, aindaem 1990.

Terceiro colocado na categoria mas-ter do Campeonato Brasileiro, o atuallider da competição e da VII Copa Itaú,Eduardo Berlinck, acha que o circuitopermitirá ao ciclismo carioca ingressardefinitivamente na era do mountain bike— modalidade que já atrai grande núme-ro de atletas de alto nivel em provas naEuropa e nos Estados Unidos.

O Aberto de Nice começou ontemcom a eliminação de três favoritos. Oargentino Alberto Maticini foi derrotadopelo italiano Cláudio Pistolesi por 6/4 e6 3. O francês Yannick Noali perdeupara o suíço Marc Rosset por 5/7, 6/3 e6/3; E o austríaco Horst SkolT foi elimi-nado pelo sueco Nicolas Kroon por 2/6,6/4 e 6 I.

Duplas — Começa hoje em Dallas,nos Estados Unidos, o CampeonatoMundial de Duplas. A competição, nãooficial, vai terminar no domingo e teráUSS 300 mil em prêmios, dos quais USS100 mil irão para os campeões. As duplasinscritas são as seguintes: Peter Aldrich/Dannie Visser (África do Sul), DarrenCahili/Mark Kratzmann (Austrália),Ken Flach/Robert Séguso (EUA). JimGrabb Patrick McEnroe (EUA), DavidPate (EUA)/Anders Jarryd (Suécia) eRick Leach/Jim Pugji (EUA).

Ravelli tenta

reforços para

Sul-americanoCampeã brasileira, a Ravelli Franca

quer se reforçar para disputar o Sul-A-mericano de Clubes Campeões de Bas-quete, de 2 a 10 de maio, em Quito.Equador. Para isso, convidou dois joga-dores de equipes adversárias, os pivôsPipoca e Donizete. para participarem dacompetição vestindo sua camisa. A Ra-velli está esperando uma resposta dosdois para negociar o empréstimo comseus clubes.

O acerto com Pipoca, do Monte Li-bano, deve ser mais difícil porque o joga-dor tem contrato também para disputaro campeonato de Porto Rico. Donizete,2,l8m, jogador mais alto do basquetebrasileiro, joga pela Lwart Lwarcel, der-rotada pela Ravelli nas finais da LigaNacional. O técnico Hélio Rubens achaque a presença dos dois jogadores serámuito importante no Sul-Americano."Vamos enfrentar equipes altas e fortes.Com eles. teríamos opções para um reve-zamento entre os pivôs, sem perder umritmo forte no ataque".

Pixelli — O técnico Cláudio Mor-tari renovou contrato com a Pirellt econtinuará dirigindo a equipe de basque-te de Santo André, terceira colocada naLiga. Hoje á tarde, serão iniciados conta-tos para renovação com os jogadores.Mas, segundo o supervisor Douglas Bo-nadio, dificilmente haverá contrataçãode reforços. Ele disse que a verba daempresa permite apenas a manutençãodo atual elenco.

A tão cobrada estrutura que o técnicoBebjeto de Freitas diz ser indispensávelpara que o vôlei brasileiro se mantenhaentre os melhores do mundo está cadavez mais longe. Sem patrocinadores oli-ciais, as equipes dependem de verba paracumprirem o esquema de treinamentotraçado até a disputa dos campeonatosmundiais. As seleções brasileiras de vôleivão cobrar a partir de hoje o que asempresas lucraram com o crescimento doesperte nos últimos anos. "A situaçãoeconômica de agora é a mesma de 10anqs atrás. A única diferença é o presti-gio internacional que o Brasil conquis-lou!\ lamenta o presidente da Confcde-ração Brasileira de Vôlei, Carlos ArthurNuzrnan.

Os planos de trabalho traçados antesdo Plano Collor dificilmente serão exe-cutüdos. Os tipos e horários de treina-mento, cuidadosamente detalhados porBetjcto de Freitas desde o ano passado,correm risco de se perderem após a sus-pensão do patrocínio da Caixa Econômi-ca federal. Com a seleção feminina, diri-gida por Inaldo Manta, não é diferente.Sem o patrocínio da Sadia, as viagens e apreparação para o Mundial da China,em agosto, estão ameaçados. "E hora deas empresas retribuírem. Só com a ajudadelás, poderemos manter a base dos pro-grama'! Bancspa, Pão de Açúcar e Fiat-Miúas, por exemplo, já garantiram pagaras passagens de seus atletas em viagensinternacionais", diz Nuzmans

A seleção feminina é um pouco me-nos afetada que a masculina. Apenasduas das atletas convocadas não jogampoptimes de São Paulo, o que facilitará afase de treinamentos na capital paulista.

Cinco estão sem contrato

' Mariucha Moneró

Se Bebeto de Freitas quisesse desis-tir tfo cargo de técnico da seleção bra-sileira de vôlei masculino, teria agorauma excelente oportunidade. Após umano. tumultuado por pedidos de demis-sões e armações de equipes de últimahora, ele enfrenta mais uma vez umamontanha de problemas. Além da amea-ça de não contar com condições ideais detrabalho, há outra grande preocupação:a seleção reúne cinco jogadores sem con-trato com qualquer clube — Pampa,Paulão. Betinho. Jailton e Pompeu.

A dispensa do atacante Pampa —titular da seleção tio último Sul-Ame-ricáno — pela Pirelli, a extinção daSadia, que desempregou Jailton, Beti-nho e Pompeu e a não renovação dePaulão com o Chapeeó deixam os joga-dores não apenas sem clube mas, prin-cipalmente, sem salários. E a Confede-ração Brasileira nem pensa em arcarcom essa conta. "Simplesmente, não te-mos como fazer isso", afirma o pre-sidente da entidade. Carlos Nuzman.

"È um problema, e sério. Como ficaa cabeça de um jogador, casado, comfilhos e desempregado?" pergunta Be-beto. "O espirito de jogar 11a seleçãonão será o mesmo. Tenho mantido con-tato com eles e continuo com a esperançade que outros clubes absorvam esses atle-tas."

Mas Bebeto não quer se deixar ven-cer por mais esse problema — mesmoque a pasta cheia de projetos e progra-inações para o dia-a-dia da seleção, atéa véspera do Mundial, não seja tão útilcomo o previsto. "Tenho tudo aqui.Fundamento por fundamento de cadajogador das melhores seleções do mun-do. São mais de 60 fitas de vídeo comparticipações individuais dos jogadoresadversários. Tudo sobre alimentação epreparação. Foram meses meses só pen-sando nisso."

Enfrentar a dispensa em massa dosconsagrados jogadores no ano passadofoi uma prova de fogo, que Bebeto ven-ceu com a conquista do Sul-America-110. Título na mão, desabafou e pediuuma grande estrutura para jogar o Mun-dial em quadras brasileiras.

Dura mudança paraa

'Legião Carioca'

SÃO PAULO — Duas das principaisarmas do Colgate Pão de Açúcar são7Ana Richa e Eliani, dupla já batizadapelas companheiras de Legião Carioca.por nunca terem antes 'atuado fora doRio. Com o fechamento de Flamengo.Lufkin e Atlantietur. elas ficaram com aopção de se transferir para a Supergas-brás ou procurar novas praças.

Mudar de cidade foi muito difícil pa-ra Eliani, casada há um ano com Chico,seu técnico na Atlantietur. agora desem-pregado. "Só sei jogar vôlei e não tive; -opção a não ser abandonar o modo devida a que já estava acostumada e virpara São Paulo. Desde que me casei com.Chico, vínhamos decorando nosso apar-lamento, escolhendo cada detalhe."

Já para Ana Richa, pior que o fecha-mento da equipe é o fim de seis anos de—trabalho. "Não foi só a Lufkin que aca-bou, mas todo a união de um grupo queficou junto seis anos (três na Bradesco etrês 11a Lufkin). De repente, cada uma fajpara seu lado e não sobrou nada."

Schidid mostra

grande forma no

apronto matinalSchidid, montaria de Jorge Pinto no

sétimo páreo da corrida de amanhã ànoite, foi o destaque nos aprontos mati-naisi Bem preparado por Roberto Na-hid, passou os 600 metros em 36s2,5,sempre contrariado em todo o percurso.Volta em grande forma e deve disputar avitória se confirmar os treinos.

Para a segunda prova da reunião. DuBay, montaria de Laércio Santos, assina-lou 24s numa partida curta de 400 me-tros. Cateto, mais aguerrido depois dacorrida de reaparecimento, fez 37s crava-dos nos 600 metros, com sobras. Histenagradou no floreio de 38s nos 600 metrospara atuar 110 terceiro páreo. Arte Popantecipou o apronto e no sábado demanhã assinalou 37s escassos na reta.

Geraldine Girl, conduzida por GilvanGuimarães, fez pique de 400 metros em"25s2/5, com reservas, sob luzes artificiais,na segunda-feira, antes da disputa do,primeiro páreo. Bárbaro, com CarlosLavor, aprontou bem suave os 600 me-tros em 40s. Pai Lácio. com EdvaldoRodrigues, passou os 600 metros em38s2/5. Querris diminuiu para 38s crava-dos conduzido por Juvenal Machado daSilva.

Olinto Bird, que reaparece bem pre-parado por Venàncio Nahid, assinalou37s no apronto de 600 metros. Capitãode Areia, retrospecto do sétimo páreo,fez 37s nos 600 metros. Lucero Albaigualou esta marca demonstrando veloei-dade. Alzos. estreante bem preparadopor Edio Polo Coutinho. também mar-cou 37s nos 600 metros.

Ulan Shariff, com Luís Antônio Pc-reira Alves, fez 38s nos 600 metros. Bu-leares. montaria de Juvenal Machado daSilva, diminuiu para 37s escassos. UcelloBlú, com José Queiroz, não precisou serexigido para marcar 46s nos 700 metros.Ventisca, com Ubirajara Meireles, pas-sou os 600 metros em 37s cravados.

Miss Blanche. com Jadilson Silv;\Gomes, floreou os 700 metros em 46s2 5..Humble. inscrição de José Luis PedrosaJúnior, fez 38s cravados na reta. Pavioloigualou esta marca com reservas, KinKlames agradou no floreio de 38s nos600 metros. Jack Bay, com VanderleiGonçalves, passou os 600 metros em 37scravados.

F e 11 o w 5sShot. montariade Jorge Pinto,aprontou ante-cipado. no sá-bado passado,os 600 metrosem 37s escas-sos. Nice Lu-xo. que seráconduzido porCarlos Geova-n i Lavor..aprontou sua-ve os 600 me-tros em 39s. J"rge l'int"

Da programação traçada por InaldoManta, a viagem á Europa, de 10 dejunho a 2 de julho, para amistosos, é aque corre maior risco de não ser realiza-da. A Sport Fair, no Japão, o GoodwillGames, o estágio de treinamento na Chi-na 10 dias antes do campeonato do mun-do e o próprio Mundial terão as despesaspagas pelas organizações das competi-çôes.

No masculino, as coisas são maiscomplicadas. No ano em que o Brasilsedia o Mundial, em outubro, os planosde Bebeto sofrerão fortes abalos. Dosvídeos de adversários á indefinição dolocal de concentração quando a equipeestiver no Rio, passando por testes fisio-lógicos e ergométricos, alimentação,complemento vitamínico e vários aspee-tos, nada está certo. "O que preocupanão é luxo. mas conforto e condições detrabalho. Não podemos incorrer nasmesmas deficiências. O planejamentotem como base fatos passados. Se ambi-cionamos chegar ainda na frente, é preci-so melhorar a estrutura", insiste o treina-dor.

A apresentação dos jogadores já étardia, para Bebeto. Afinal, a equipe sereúne dia 24 e joga dia 27 com a Itália,em Belo Horizonte, 11a estréia da LigaMundial. Dia 29, enfrenta a França, emBrasília, c uma semana depois vai á Eu-ropa, com despesas pagas pela Federa-ção Internacional, enfrentar as mesmasduas equipes, seguindo para os EstadosUnidos, cuja seleção será o quarto adver-sário do Brasil na Liga. Já os amistososcontra Cuba. de 20 a 30 de junho, emHavana, a Copa Savin, em agosto, e aCopa América, em setembro, podem sercancelados.

Largadinhas

Mundial — Japão, Suécia, Ho- 'landa e Iugoslávia continuam invic-tos no Torneio de Tóquio, classifica-tório para o Mundial masculino. Nogrupo A o Japão venceu Porto Rico,a Holanda bateu o Iraque e a Polôniadenotou a Alemanha Oriental, todospor 3 a 0. Japão, Holanda e Polônia,pela ordem, lideram. No grupo B aSuécia superou a Espanha por 3 a 1, aIugoslávia derrotou a China por 3 a 0e a Argélia venceu Taiwan pelo mes-mo placar. Iugoslávia, Suécia e Espa-nha têm mais pontos. Os três primei-ros de cada grupo passam a próximafase. _Cidão — O Fiat-Minas anunciouontem a contratação do meio de redeCidão (ex-Telesp), diminuindo a listade jogadores da seleção sem clube. A'ju|equipe contratou ainda o atacanteRobson (ex-AABB). que já defendeuo clube mineiro cm temporadas ante-riojes, e renovou com Eduardo, Gutoe Ângelo e o levantador Urbaninho.O meio de rede Zé Eduardo e o pontaCacau, ambos da Sabia, já haviamsido contratados anteriormente.Sem acordo — A jogadora demeio Ana Fláviaf que disputou o últi-mo campeonato pela Rodrimar e foi 'convocada para a seleção brasileiraadulta, não jogará mais 11a Unisa Mi-nas. Não houve acordo entre as par-tes, segundo o técnico Carlos Paco-me.

Pão de Açúcar quer

superar SadiaSÃO PAULO — Terminar com a

hegemonia da Sadia — bicampcà pau-lista, brasileira e sul-americana — novôlei feminino é o principal objetivo donovo lime do Pão de Açúcar/Colgate,apresentado oficialmente ontem à tar-de. Reforçado pelas contratações da le-vantadora Ana Richa e das atacantesKerly, Eliani e Tina. das extintas cqui-pes da Lufkin; Atlantietur e Rodrimar,o Pão de Açúcar Colgate tem comometa chegar á final do campeonato daLiga Nacional, firmando-se como umaestrela de primeira grandeza no abaladovôlei feminino brasileiro, restrito depoisdo pacote econômico a seis equipes,metade das que disputaram o campco-nato do ano passado.

O técnico José Roberto Lages Gui-maràcs. auxiliar de Bebeto de Freitas naseleção brasileira masculina, pretendederrubar a gigante Sadia com a únicaarma a que ela parece vulnerável. "Umtime de força como a Sadia só pode sersurpreendido por um jogo veloz", ana-lisa o técnico. Para ele, o vôlei feminino

Carlos Mesquita — 25/03/89

Ana Rirlia éforça nova

pode aprender muito com o masculino,partindo para esquemas táticos maiscomplexos, onde o jogo de segurança,com bolas na ponta, divide espaço com

as variações de ataque e contra-ataquepossibilitadas pela velocidade.

"Reunir jogadoras com esta caracte-rística era a única forma que eu tinhapara tentar superar a Sadia, indiscuti-velmente a primeira equipe do Brasil",reconhece José Roberto. "Mas estamosiniciando um trabalho com característi-cas próprias que antes de ter como ob-jetivo superar a Sadia pretende indicarum novo rumo para o vôlei femininobrasileiro, que já confirmou estar entreos quatro melhores do mundo e agoraprecisa caminhar para ser o primeiro."

Até setembro, quando Kerly, AnaRicha c Tina estarão na seleção brasi-leira, o Pão de Açúcar Colgate daráprioridade á preparação física. O traba-ihó tático só será iniciado por José Ro-berto com a volta das três jogadoras."Ana Richa, nossa levantadora, será aalma do time e tem experiência suficien-te para se adaptar ao grupo 110 poucotempo que terá antes do CampeonatoPaulista e da Liga Nacional."

Senna marca o quarto

tempo em

treino dominado pela

Williams

Os carros da Williams foram os maisrápidos nos treinos que sete equipesfizeram ontem em Imola, na Itália, localdo Grande Prêmio de San Marmo, pró-xima etapa da temporada de Fórmula I(dia 13 de maio). O italiano RicçardoPatrese foi o primeiro, seguido pelo bel-ga Thierry Boutsen. O terceiro foi ofrancês Jean Alesi. da Tyrrell, seguidopelo McLaren do brasileiro AyrtonSenna. O italiano Alessandra Nannini.com o novo modelo da Benetton. fez oquinto melhor tempo.

Mesmo ficando apenas com o quar-to tempo. Senna. que testou os pneus declassificação e de corrida que a Good-year usará em Mônaco, se disse satisfei-

to com o rendimento de seu McLaren."Dei um total de 67 voltas, sendo queminha melhor volta foi com os tanquesde combustível pela metade e utilizandoos pneus de classificação para Mônaco.Já Patrese Utilizou tanques vazios e ospneus de classificação de Imola, o mes-1110 acontecendo com Boutsen e Alesi.""Para o segundo dia de treinos, nósvamos experimentar nova suspensãotraseira e também leremos motores no-vos. uma versão 11111 pouco diferentedos utilizados nos dois primeiros GPsdo ano", contou Senna. "Aliás. Bergertreinou pouco e quase no final do diateve um motor quebrado. Eu passei um

pequeno susto, ao dar uma rodada 1111-ma das curvas, mas não toquei em nadae o carro voltou inteiro aos boxes."

Outro brasileiro a ir à pista ontemfoi Maurício Gugelmin, com o pior ren-dimento do dia. Ele deu 46 voltas comseu March e o carro até melhorou emrelação á semana passada, embora lon-ge ainda do ideal. "Nós temos de virarIm27 (três segundos menos que a marcade ontem) com pneus de corrida, paraficarmos entre os 10 primeiros 110 griddo GP de San Marino". disse o piloto.Esse período de treinos termina sábado,e a última fase será realizada nos dias 3.4 e 5 de maio.

nos treinos em Imola, na Itália

F M

JORNAL DO BRASIL Esportes quarta-feira, 18/4/00... y

? 1° caderno ? 15-

Vasco joga

hoje seu sonho de grandezaDnnntn Wnloprrt

A partida com o Grêmio, hoje à noite, cm São Januário,significa para o Vasco a possibilidade de manter as esperan-ças de conquistar o inédito titulo de campeão da Taça

fjmglita ¦ mmLibertadores de America. Em São Januário, ninguém ignoraque nova derrota para o time gaúcho — perdeu cm PortoAlegre por 2 a 0 — reduzirá bastante as chances de classifica-cão no grupo, que ainda conta com Olímpia e Cerro Porteno,do Paraguai. "Essa é a primeira decisão das muitas queteremos pela frente na competição", alertou o experienteAndrade, acostumado a disputar esse torneio nos tempos emque jogava pelo Flamengo.

Vencer o Grêmio e livrar-se da incômoda posição deúltimo colocado da chave passou a ser uma obsessão entre osvascainos. "Temos que deixar a técnica de lado e jogar comocies, com muita disposição", receitou Tita, campeão da Li-bertadores em 1983. por coincidência com a camisa do Grè-mio. O técnico Alcir Portella conversou com os jogadores emostrou que esse é o jogo mais importante que o time terápela frente em 1990. Lembrou a importância do titulo sul-a-mericano para o Vasco e do investimento feito pela diretoriado clube para reforçar a equipe com pensamento nessadisputa. "E nossa obrigação garantirmos uma vaga", comen-tou.

O recado de Alcir parece ter sido assimilado pelo time. Nodomingo, após quatro jogos sem vitória, os jogadores deixa-rum o Maracana aplaudidos após a bela exibição diante doElàmèngo. Ontem, obrigaram aos administradores de SãoJanuário a acender os refletores, para que pudessem treinaraté às 20h. Bebeto insistiu nas cobranças de falta, sempre aolado de Uismarck. seu companheiro de seleção brasileira.Uma possivel retranca do Grêmio, segundo a maioria, poderáser superada por um gol de bola parada. "Tudo é válido paranossa recuperação", concordou Luis Carlos Winck, rival dosgaúchos desde que vestia a camisa do Internacional.

O Vasco não tem nenhum problema médico. O time será oque venceu o Flamengo, com Boiadeiro no meio-campo eWilliam no banco de reservas. Na defesa, o treinador preferiumanter a improvisação que deu certo contra o Flamengo. Zédo Carmo, mesmo contra sua vontade, continua na zaga aolado de Célio. "Elearrumou a retaguar-da. Vamos repetir etorcer para que voltea acertar", justificouAlcir, que, após a par-tida, perde um mem-bro da comissão téc-nica para o futebolárabe: o médico Cló-vis Munhoz.

Estatística —Se depender dos nú-meros, o Vasco nãovai levar vantagemcontra o Grêmio. Em36 partidas, venceu12, empatou 6 e per-deu 16. Fez 36 gols elevou 39.

Vasco GrfimioAcricio 1 MazaropiLuis Carlos 2 AlfineteC6II0 13 6 Luis EduardoZe do Carmo 3 VilsonMazinho 1 HdlcloAndrade 14 5 JandirBoiadntro 16 10 CucaTitaS H LinoBismarck 17 7 DarctBebetoO ONilsonSorato7 11 Paulo E^idioT6cnico T6cnicoAlcir Portella Evaristo do Macedo

Local: SAo Januário. Horário: 18h30. Juiz:ílton José da Costa. Arquibancada: CrS100,00. * O jotfo será transmitido ao vivopela TV Manehote e pelas rádios Tupi 11180khz). Globo (1220 khz), Nacional (1130 khz).Capital (1030 khz) e Carioca (710 khz).

Classificação

Grupo PG V E D GP GCOlimpia 6 3 0 0 5 2Cerro 3 1115 4Gremio 2 1 0 2 3 4Vasco 13 0 12 2 5

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Tostão

Elogio do craque

Tostão aprova listade convocados para aseleção brasileira

8 ELO HORI-ZONTE - Um

dos maiores destaquesda equipe brasileira naconquista do tricam-peonatò mundial de fu-tcbol, em 1970, no Mé-xico, o ex-jogadorTostão resolveu que-brar o silêncio quc.seimpôs nos últimos anose, numa longa entrevis-ta ontem à Rádio Ha-tiaia, líder de audiênciadesta cidade, analisouminuciosamente a sele-çào convocada pelo téc-nico Sebastião Lazaro-mi "A maior vantagemé que, se um titular não puder jogar, o que o substitui-rá será praticamente do mesmo nível, Não existe ne-nhum jogador brasileiro insubstituível hoje."

Para Tostão — agora, apenas o doutor EduardoGonçalves de Andrade, que há IO anos se dedica ámedicina —, a homogeneidade do grupo é uma boavantagem numa Copa. "Outras seleções dependem deuma estrela, enquanto o Brasil está com uma equipearmada no sentido da igualdade de valores." Ele apro-vou inteiramente a relação de Lazaroni. "Não feznenhuma injustiça. Todo mundo concordou com osconvocados."

Tostão lembrou que no Brasil, atualmente, nãoexiste nenhum supereraque. mas "bons jogadores, ex-perientes, que estão na Europa e possuem tarimbainternacional, além de estarem no auge de suas formasfísica e técnica". Mas, apesar de estar otimista, nãopoupa suas criticas a pontos que considera frágeis notime brasileiro. Sua maior preocupação é com o ata-que. "Estou muito preocupado, achando que o Brasilestá insistindo numa jogada só: os laterais, que hojesão chamados de alas. avançam e o fazem muito bem,criando boas jogadas. Mas é muito perigoso ter apenasuma opção ofensiva, que pode ser marcada com facili-dade pelos adversários."

Receita — Demonstrando que a ausência doscampos não diminuiu seu conhecimento de futebol,Tostão tem a receita para corrigir esse problema eampliar as opções de ataque do Brasil. "Há necessidadede que os jogadores do meio campo tenham autocon-fiança para avançar mais, em jogadas individuais. Preci-sam ter mais criatividade e tentar jogadas de tabela, deprofundidade e arremesso a gol com os dois atacantes."

Segundo Tostão. Dunga tem atuado mais como umoutro zagueiro, enquanto os outros dois jogadores dosetor (Silas ou Alemão e Valdo) estão com poucoimpeto para atacar. O mais importante, na análise deTostão, é que o Brasil cresceu muito. "Há dois anos.estávamos com um time esfacelado e desacreditado,tanto dentro do pais como lá fora. Agora, a situaçãomudou e passamos a ler as mesmas chances dos me-lhores times do mundo."

Tostão procurou se desfazer da imagem de umapessoa arredia, que se recusa a dar entrevistas. AlegouFalta de tempo para atender aos convites. "Tenhocompromissos com meus alunos, meus pacientes. Coma medicina. Continuo gostando de futebol e nem pode-ria ser diferente, já que ele me deu muita satisfação,recompensa e orgulho. Mas me orgulho muito com aprofissão atual." Ele trabalha com clinica médica, éprofessor da Faculdade de Ciências Médicas e orienta-dor da residência na Santa Casa de Misericórdia.

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•' VNo Vasco, a descontração de Bebeto, Bismarck, Acácio e Mazinho, todos de seleção

Grêmio pretende

surpreenderAssim como

na última parti-d a contra oVasco pela Ta-ça Libertadoresd a A merica.em Porto Ale-gre — quando fc|venceu por 2 a0. o Grêmiopretende sur-prender o ad-versa rio nova-mente, destavez cm São Ja-ntiário, hoje à noite. A idéia é nãodar espaços aos jogadores do Vascopara armação dc jogadas no meio-campo. "Vamos imprimir uma mar-cação muito rígida para diminuir opoderio técnico do time vascaino. ti-rando a velocidade deles", informouo treinador do Grêmio, Evaristo deMacedo,

Evaristo

Para Evaristo, o Vasco é a equipemais forte do país no momento, o queexige atenção dobrada dos adversa-rios. "Se entrarmos em campo pen-sándo que será um jogo como outroqualquer, sairemos goleados] É preci-so encarar os fatos: o Vasco é muitopoderoso e. para derrotá-lo, princi-palmente em sua casa, é necessáriouma atuação especial". A maior ar-ma do Grêmio para poder colocar emprática todas as idéias táticas é o bomcondicionamento físico. "Na últimapartida com o Vasco, nós não deixa-mos eles respirarem, parecia que osjogadores do Grêmio não iam cansarnunca", comentou Evaristo.

No caso de vitória hoje. o Grêmiopassaria a quatro pontos e o Vascoficaria com um. Faltando ainda en-frentar os dois times paraguaios —Olímpia e Cerro Porteno — em PortoAlegre, esse resultado praticamenteclassificaria o time gaúcho para a pró-

xima fase. Ontem, a diretoria do Gré-mio comprou o zagueiro João Marce-lo, do Bahia, por CrS 5 milhões, Ojogador foi indicado pelo técnico Eva-risto de Macedo, seu treinador em1988, quando trabalhou no Bahia.

? Olimpia e Cerro Porteno,respectivamente campeão e

vice-campeão paraguaios, jogamhoje cm Assunção a partida devolta da primeira fase da TaçaLibertadores. O Olimpia, líder dogrupo 5 — ao qual também per-tencem Vasco e Grêmio — comseis pontos ganhos em três parti-das, estará classificado se vencer.O Cerro, com três pontos ganhosem igual número de jogos, precisada vitória para melhorar sua situa-ção na luta por uma das três vagasdo grupo. No primeira partida,também na capital paraguaia, oOlimpia ganhou por 2 a I.

Romário tira gesso

e diz que

se apresentará em 20 de maio

A seleção brasileira terá o reforço deRomário bem mais cedo do que o téc-nico Sebastião Lazaroni imaginava. Ou-tem. depois de retirar o gesso da pernadireita, imobilizada há três semanas, oatacante do PSV constatou que sua rccu-peraçào para a Copa do Mundo da Itáliase dará da melhor maneira possível. "Nodia 20 de maio, apresento-me ao Lazaro-ni para começar a treinar", disse, portelefone, ao JORNAL DO BRASIL. Ro-mário teve o parecer otimista também domédico holandês Van de Brekeu, que oacompanha desde que sofreu a lesão, hámais dc um mês.

A vontade de Romário cm participardo Mundial é tanta que o levou a con-vidar o preparador llsico Maurício Fran-eis dos Santos e o fisioterapeuta NiltonVilagcs Júnior, com os custos do PSV. aajudá-lo na recuperação. "Os dirigentesdo PSV disseram que eu podia convidarquem quisesse e chamei os dois, porquesão de minha confiança." Maurício écompadre de Romário e foi seu prepara-dor físico em 1985, quando foi promovi-do para o time principal do Vasco. "Elesvão acelerar a minha recuperação."

Romário faz período derecuperação na Holanda

Com a ajuda dos dois e com apenasuma tala no lugar do gesso, Romáriocomeça hoje um trabalho de fisiotera-pia que lhe consumirá oito horas pordia. "Fiquei feliz. Minha perna estáaté bonita. Não dá para perceber aatrofia que existe em relação á outra."Romário faz muitos planos. Mantendoo peso normal — os 73kg com que cos-tuma vencer os zagueiros —, á base do

corte nos refrigerantes e no açúcar, elecomeçou a lutar para chegar á Co-pa com 71 kg. "Antes de me machucar,já havia decidido que disputaria o Mun-dial mais magro."

E uni trunfo a mais, segundo ele,para brilhar na Itália. "Não tenho dú-vida de que vou me recuperar. Sei quehá muitas noticias desencontradas che-gando ao Brasil sobre mim. Mas averdade é que vou á Copa." Romáriopretende se apresentar a Lazaroni nodia 20, na Espanha, fazendo toda a re-cuperaçào na Holanda, "onde me sintomais concentrado". Porém, admite re-ver a posição e regressar ao Brasil nodia 14 de maio. embarcando para aEuropa junto com a aelegação, no dia16.

O entusiasmo de Romário com suaspróprias perspectivas só se esvazia quan-do lembra do esquecimento do amigoGeovani na lista de Lazaroni. "Tenteitelefonar para ele. mas não consegui en-contrá-lo". lamentou. Para Romário, áexceção da ausência Geovani, a lista nãoapresentou surpresas.

Selecionadas

Gullit volta a

jogar mas não é

certo na Copaatacante holandês Ruud Gullit

kJ está inteiramente curado de sualesão no joelho e poderá voltar ajogar futebol. A noticia foi dada on-tem pelo òrtopedista belga MarcMartcns. que está acompanhando arecuperação do craque holandês des-de que cie se machucou no dia 31 demaio e foi o responsável pelas trêsoperações a que ele foi obrigado afazer. A recuperação do jogador, po-rém, não o garante na Copa. Martcnsvoltará a examinar Gullit no inicio demaio e só então dirá se ele poderá ounão jogar pela Holanda na Copa Itá-lia.

Sc não precisa mais se preocuparcom o seu futuro no futebol, Gullitpoderá ter que enfrentar um processomovido pelo zagueiro do SampdoriaPietro Vierchowod! O jogador do ti-me genovês ficou furioso por ter sidochamado de "carniceiro"

por Gullit.numa coluna assinada peio jogadorholandês no jornal Der TelegraaJ. deAmsterdã. Gullit atacou Vierchowodpor achar que ele marcou com violên-cia o também holandês Van Bastenno jogo entre Sampdoria e Milan, nasexta-feira passada.

AP — 08/05/88

fsj,

III'Gullit volta aos campos

Romênia tenta

ser mais veíoz

g|j A Romênia não alterou a suaescalação, mas o estilo de jogo

deverá sofrer uma mudança tão radicalquanto a ocorrida na política, com aqueda do ditador Nicolae Ceausescu."Até agora jogamos um futebol tradi-cional, de muitos passes, mas agoraestamos procuraudo ser mais velozes",disse o veterano cronista esportivoConstantin Firanescu.

Expectativa — A CBF. pratica-mente, já abriu mão da presença dositalianos Careca, Alemão e Dunga daapresentação no próximo dia 23. Elesfarão exames, médicos na Itália e virãoao Brasil, após o final do CampeonatoItaliano, que poderá ser decidido emjogo-extra. entre Milan e Napoli, dia 3de maio. O diretor Jorge Salgado calcu-Ia que 80% se apresentarão no dia pre-visto. A preocupação ainda é com osque atuam em Portugal (Valdo, Ricar-tio e Branco). Nos dias 23 e 24. osjogadores ficam no Hotel Glória.Valdo — Valdo foi considerado omelhor meia-esquerda do mês pelo jor-nal italiano Gazzèüa dello Sport. O late-ral-direito Mazinho também foi consi-derado o melhor lateral-direito. Outrosbrasileiros bem colocados são os /a-gueiros Ricardo e Mauro Galváo e olateral Branco.Fogueteira — Roseneri Mello ne-gou ontem, ao depor na 2a Vara Civel.em São Gonçalo. que o foguete atiradopor ela no jogo Brasil x Chile, no Mara-canã. ano passado, pela eliminatória daCopa do Mundo, fosse o que provocoua simulação do goleiro Rojas. Acompa-'nhada pelo advogado Michel Assef. elaafirmou que o foguete que atirou caiuno fosso. A advogada da CBF. VeraOtero. se surpreendeu com o depoimen-to de Roseneri. que. segundo ela. secontradisse com suas declarações ante-riores. A CBF move contra Roseneriprocesso de perdas e danos, em quepede o ressarcimento de 20 mil francossuíços (cerca de CrS 720 mil).

João Saldanha

&

As drogas e a

juventude esportivaT á faz algum tempo, noÜ tempo em que era umtal de Mesa o presidente oumandão na Bolívia, que fo-mos para Santa Cruz dc LaSicrra fazer jogos. Nossahospedagem era um condo-mínio muito agradável.Duas piscinas, cabanas dedois a dois, um gerente mui-to amável. Lá estavam dois engenheiros brasilei-ros com suas famílias e um grande número dcmúsicos dc rock. Americanos, dinamarqueses,suecos e outros. Barbudos, sonolentos e nunca vinem ouvi tocarem instrumentos.

O cartão do hotel tinha um coqueiro desenha-do. Na sombra do coqueiro, um cara deitado como chapéu meio na cara c os braços pára cima.Uma paisagem ao fundo c. cm letras bonitas,estava escrito Residencial Cabanas. Dulces sue-ilos... e reticências mesmo. Logo depois de recebero cartão, o hóspede recebia uma oferta de um póbranco, num pires. Junto o homem apresentavaum canudinho de plástico em forma de um saxo-fone minúsculo que não teria mais do que unscentímetros.

Mas nos dizia o engenheiro que estava cons-truindo a estrada para Cochabamba: "Chegueinuma imensa plantação de cocaína com minhaturma. Nos cercaram, apontaram armas e eu lhesdisse que só estava ali para construir uma estra-da." Acontece que o governo que queria a estradatinha levado um golpe (um dos cento c oitenta eseis) c estava por baixo. O ditador Mesa era omandão e aquela imensa plantação era de suaturma.

Do outro lado da rua. num imenso casarãocercado por um muro dc penitenciária morava umcara que fazia duas viagens em seu avião paraMato Grosso. Em cima do telhado da casa. imen-sa e lindíssima, faria inveja até ao Reinaldo Coutocom sua mansão em Brasília, mas em cima dotelhado duas onças pequenas brincavam e pula-vam.

Em seguida chegou o Velha, que era treinadorde um time de traficantes dali dc perto. Ele andoulevando jogadores daqui mas os jogadores seadaptaram demais ao meio ambiente e parece quedesaprenderam. Eu sou um curioso e fui com oengenheiro visitar o lugar onde a estrada parotí,Era um mar de cocaína. "De la buena". comodizia o cartão do hotel. O time do Vellia, cercadode água por todos os lados, usou demais e acabou.

Então eu perguntei por que não usavam aque-Ias terras tão férteis para outros plantios? Será queali não dava outra coisa? Então me disse um dolocal e que não era do negócio: "Aqui dá tudo.Milho, soja, cana, o diabo, trigo c até uva."Plantando dá, mas é preciso derrubar a turma quemanda no país. E eu fico besta porque a Colôm-bia é melhor ainda. Sua terra é maravilhosa.

Não adianta procurar drogas nos morros doRio e matar gente. O negócio vem de lá. Eles estãoentrando firme no Brasil. E os plantadores sãoconhecidos e graúdos. Como acabar com a droga?Acabando com a droga. É claro. E não com osbandidinhos. E nunca mais sc ouviu falar emêxitos esportivos na região que os grandes cartéisestão invadindo.

Sc querem acabar com as drogas, acabem comas plantações de drogas e. cm seu lugar, com estesdólares demagógicos da campanha antidroga esti-mular c financiar outros plantios. É muito maiordo que sc possa imaginar a penetração das drogasno meio esportivo. Eles gastam verbas fabulosaspara manter a juventude compradora. E não ématando bandidinho que se conseguirá algumacoisa.

A conversa dos traficantes é a mesma daturma do jogo: isto dá emprego e divisas dcturistas. É sim. E está inutilizando gerações intei-ras. Aqui no Brasil, com a repressão na Colômbia,o negócio prolifera de forma gigantesca. E se estasverbas fantásticas, em dólares, fossem empregadasem outras plantações, seria muito fácil combater eacabar com as drogas. Ou combatem o plantio oujamais acabarão com o veneno. O que acaba eestá acabando é o nível de saúde dos atletassul-americanos cada vez mais baixo.

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Semifinais na Europa -

mostram duelo entre ri kbrasileiros em Lisboa

MUNIQUE. Alemanha Ocidental — O Milan tentará,aproveitar a vantagem dc um gol que obteve no primeirojogo contra o Bayern. de Munique, pelas semifinais da Copados Campeões, realizado em Milão. Os milaneses ven- 'ceram por I a 0. gol do holandês Van Basten. de pênalti, e 'necessitam apenas do empate na partida de hoje. na casa dó"'adversário. Em Lisboa, o Benfica. de Aldair. RicardoValdo. que perdeu o jogo de ida por 2 a I. decide aoutra vaga com o Olympique, de Mozer.

O Bayern, porém, estará mais forte do que na últimapartida; com as voltas do zagueiro Grahammer e do ata-..',cante Wohlfart, que não jogaram em Milão por estarem,suspensos pelo terceiro cartão amarelo, e do libero da'seleção alemã, Augenthaler, recuperado de uma contusão no,,joelho. O time milanès, ao contrário, jogará desfalcado domeio-campo Donadoni. suspenso por três cartões amarelos, eestá sob ameaça de não poder também contar com outro"1meio-campista, Ancelotti. machucado.

Na outra semifinal, o Benfica tenta reverter a vantagem"do Olympique. em jogo cercado por intensa guerra de -nervos, que começou com a insinuação de doping do time'"-francês em Marselha, feita pelo presidente da equipe portu- 'guesa. João Santos. Os times estarão completos.

Recopa — Pela semifinal da Copa dos Campeões deCopas, o Dinamo. de Bucareste. recebe o Andei lecht. da ¦Bélgica, que venceu a primeira partida, em Bruxelas, enquan.no;to a Sampdoria joga contra o Monaco. em Gênova, depois do ..empate de 2 a 2, em Moníecarlo. Para esse jogo. o treinadordo time italiano, o iugoslavo Vujadin Voskov, não escondeque vai aproveitar a vantagem de jogar pelo empate C !armar uma retranca. "Temos de reforçar a defesa e nào ¦agradar os torcedores."

A Fiorentina empatou, em Perugia, com o Werder Bre-men. da Alemanha Ocidental, por 0 a 0 e se classificoupara a final da Copa da L'efa. pois no primeiro jogo o ,resultado loi 1 a I. Na outra semifinal, em Colônia, o timelocal enlrenta o Juventus. que venceu a primeira partida, emTurim, por2a0

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Espírito do 'timinho'

volta

no jogo

contra Nova Cidade

Por mais Fácil que pareça a partida de hojecom o Nova Cidade, o Fluminense tem suaspreocupações. A primeira delas, as dimensõesdo estádio Nielsen Louzada, reduzidas paraeste campeonato. Depois, o excesso de auto-confiança, que tanto atrapalhou o ijme contrao Bangu. E para agravar a situação, proble-mas no ataque. Sem Edemilson e SérgioAraújo, o tricolor vai de Sílvio, que não estáem sua melhor forma física.

Donizete foi o primeiro a se espantar coma notícia de que o campo de Mesquita dimi-nuiu de tamanho. Se conformou um pouco aosaber que o Flamengo também jogou com aadversidade. "Então dá para ganhar". O go-leiro Ricardo Pinto foi menos político. "Aca-baram com a única coisa boa que aqueleestádio tinha. De qualquer forma, podemossuperar o problema."

A maior dificuldade, no entanto, na opi-nião do goleiro c quanto ao estado psicológi-co da equipe. O técnico Paulo Emílio conver-sou durante muito tempo com os jogadores epediu para que a humildade volte. Ao queparece, funcionou. "Depois do susto de do-mingo, só nos resta voltar a ser timinho",garante Ricardo Pinto. O goleiro lembra quenão se trata de auto-desvalorização mas simda volta a um estado de espírito que empur-rou o time para a frente. "Chegamos até aquipela aplicação. Rebolar, significa jogar tudofora."

Outra mudança no novamente humildeFluminense está no ataque. Sem Edemilson,com contratura na virilha, e Sérgio Araújo,ainda com o pé direito inchado, Paulo Emíliolança Sílvio. O centroavante jogou apenasuma partida inteira neste campeonato, contrao próprio Nova Cidade, e fez dois gols. "Te-nho esperança de repetir o leito", afirma,mesmo fora de forma já que está há 20 diasparado por um estiramento. A equipe da Bai-xada marca a história de Sílvio entre os pro-fissionais do Fluminense. Ano passado, fez ogol que garantiu o empate cm 1 a 1, no últimominuto. "Ninguém tinha perdido do NovaCidade, ia ser uma vergonha."

Nova Cidade FluminenseMarUiolo 1 Rlcai-do riiao

Rogfit'lo '1 MarquinhoH xLuis Henrique 2 Ton'esZedllson 3 Valber

Denis 6 EdgarBnia (1 Luciano

Luis Carlos 9 DacrocoSlnval 10 II Donlzoto

Rloardlnho 10 llenatoEvei'ftldo 0 Silvio

Ze Carlos 11 11 RlnaldoT&cnico Ticnico

Luis Carlos Frcltas Paulo EmllloLocal: isieisen LíOuzuuu imcmiuiww, »w...juiz: Pedro Carlos Bregalda. Arquibancada: Cr$ 100.As rádios Eldorado (1180 Khz) e Nacional (1130 Kliz)transmitem o jogo-

Em maré de azar

Além de não ir para aseleção, André Cruz ficanovamente sem contrato

D urante vários meses, André Cruz foi um dos,jogadores mais cobiçados do futebol brasileiro. •

Aos 21 anos, tinha seu passe disputado ferozmente'por Flamengo c Vasco, atrás de soluções para suasdefesas. Do dia 14 de fevereiro — data de sua estréiano Flamengo, depois de 14 meses sem jogar—, até ,hoje, porém, o zagueiro despencou de selecionável semsustos para o questionamento até dos dirigentes ru- .bro-negros. Fora da lista de Sebastião Lazaroni, An-dré não deve ter seu empréstimo renovado, de acordocom o presidente Gilberto Cardoso Filho."Esperava bem mais dele", concordou o vice-presi-dente de futebol, George Helal, evitando filiar nofuturo. Quando chegou à Gávea, André era considera- ;do o segundo melhor zagueiro do estado, atrás apenas !>da unanimidade Mauro Galvão. Seu desempenhoburocrático na maioria das partidas acabou inviabili-zando a permanência na seleção e irritando Cardoso;/Filho, que tanto lutou por sua contratação. "E um . .,jogador muito caro", criticou o dirigente. André Cruzterá sua situação resolvida definitivamente no fimdo Campeonato Estadual.

O zagueiro estava profundamente decepcionado /com sua exclusão da equipe de Lazaroni. Ele assistiu à •divulgação da lista em casa, no Leblon, ao lado da-namorada Adriana. "Fiquei arrasado", recordou, lem-'<3brando que a má fase do Flamengo o atrapalhou. "Otime não conseguiu se acertar. Eu fui junto". Eleacreditava piamente na convocação, porque esteve fientre os escolhidos até o amistoso com a lugoslá-via, em novembro. "O jeito agora é esperar uma •possível mudança", resignou-se. "Preciso continuarem forma." j

André não acredita que os dois dribles que levou de tBebeto no primeiro gol do Vasco, domingo, tenham '

influenciado na decisão de Lazaroni. "Ele veio com a Jbola dominada e é um craque. Não tinha jeito",»comentou. Os problemas no Flamengo são enca-';rados com energia. "Aprendi na Ponte Preta que o !importante é não baixar a cabeça", contou. "Lá, ossalários chegaram a atrasar seis meses, mas nós ncontinuamos correndo e conseguimos espantar a crise. 1Agora, é fazer o mesmo." •'

Dois dribles viram

gozação pelo jornalA fase negra de

André Cruz. queano passado prefe-riu o Flamengo aoVasco, não ganhounada, acaba de per-der vaga na seleçãoe voltará a ficar semclube, foi bem ex-piorada por um go-zador. através deanúncio nos classi-ficados de ontem deO Globo. A curtanota provocou gargalhadas em São Januário, embo-ra os vascaínos garantissem que não tiveram nadacom a provocação ao zagueiro rubro-negro. Bebetodisse que não leu o anúncio e pareceu não darnenhuma importância à mensagem bem-humoradade um, certamente, torcedor do Vasco.

W(|W -A kWu<Km M I' H» »Wl '<Ti «7T 'WttMfrPROCURA-SE

Bebeto,camisa 9do Vasco.

Quem encontrar, pe-dimos entregar aoAndré Cruz na Gà-

S0NIA CAMILOCreio que você seja

Campo GrandeChiquinho 1

Marcelinho 2Paulo Silva 3Elmo 4

Ronaldo 6Círio 5João 8Kaku 10Milton 7

Wellington 9Zinho 11Técnico: Xerém

BotafogoRicardo CruzPaulo RobertoWilson GotardoMauro GalvâoRenatoCarlos AlbertoDejair10 Valdeir (Luisinho)Carlos Alberto DiasDonizete11 GustavoTécnico: Edu

Local: ítalo Del Cima. Horário: 16h. Juiz: Joáo José Loureiro. Arqui-bancada: CrS 100.00. Preliminar de juniores: Campo Grande X Botalo-ro. ás 14h A radio Capital 11030 KHz) transmite o jojço.

Luisinho ou Yaldeir é

a dúvida do Botafogo

contra Campo GrandeDependendo da decisão do técnico Edu — optará, na

concentração, entre Luisinho (para fortalecer a marcação) eValdeir (para reforçar o ataque) —. o Botafogo poderá entrarem campo hoje, diante do Campo Grande, com novo proble-ma de insatisfação no elenco. Se o goiano se resignou aaguardar, o apoiador não escondeu a surpresa pela hipótesede sair de vez do time — contundido, não enfrentou o No\>aCidade. "Isso é falta de critério. Quando estive mal, noBrasileiro, fui o primeiro a deixar Edu à vontade para nietirar. Agora é diferente, tenho atuado bem. Será muitoestranho se eu ficar fora."

O jogador, mais antigo titular do Botafogo, acrescentouque a decisão de tirá-lo pode trazer intranqüilidade aosjogadores, que, segundo ele, ao se contundirem ou levaremterceiro cartão amarelo não saberão mais se voltam. WilsonGotardo afirmou que, sem Luisinho, o time fica mais des-guarnecido. "È experiente e tem muita raça. Já temos bohientrosamento com ele e Carlos Alberto, mas Edu é queresolve e a responsabilidade do que ocorrer é dele." ¦

O técnico, mantendo a postura de não polemizar comjogadores, afirma apenas que Dejair não sai. "Ele está muitobem. A dúvida se deve ao fato de o Campo Grande costumaratacar muito no início dos jogos. Não sei se recuo, comLuisinho, ou se ataco de cara, com Valdeir." Se mantiver acoerência, Edu partirá para o ataque.

O vice-presidente de futebol, Emil Pinheiro, está se espò-cializando em declarações polêmicas. Ontem, empolgado cómos 4 a 0 dos titulares sobre os reservas, disse que a reformula-ção que pretende fazer no elenco tornará o Botafogo umareedição do São Paulo de 1986, com Silas, Pita, Mtilier eCareca. "Só me falta um Careca. Essa garotada — Gustavo,Dejair, Marcelo e Donizete— joga fácil e em breve teremosum timaço." Menos sonhador, o presidente Althemar Dutrade Castilho foi a Marechal Hermes para tranqüilizar osjogadores. Segundo ele, 70% dos quase CrS 27 mil de prêmios ,atrasados serão pagos até o fim da semana. r

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Flamengo enfrenta Americano

torcendo por derrota do Flu

O Flamengo, hoje, mantém um olho nopadre e outro na missa. Enfrenta o America-no, na Gávea, a partir de I5h, e torce portropeço do Fluminense, líder da Taça Rio(segundo turno do Campeonato Estadual),contra o Nova Cidade, em Mesquita. "Elesnão podem ganhar todas", sonhou o técnicoValdir Espinoza, que, antes do treino, pediuaos jogadores Sue a garra continue. Para ele,seu time está sendo prejudicado pelas arbitra-gens. Por isso, quer ainda mais esforço.

Renato não sente mais dores na pernadireita c está confirmado. Será, novamente, aprincipal opção de ataque do time. O atacantecontinua com esperanças de tropeços tricolo-res. "Eles não sabem atacar e não podem ficarempatando. Por isso. vão se atrapalhar, tenhocerteza", arriscou. Feliz com a convocaçãopara a seleção, insiste em chamar o Fluminen-se de time médio. "Vamos ganhar todos osnossos jogos e nos classificar para a final",garantiu, aparentemente otimista.

A teoria na Gávea é de que o líder dosegundo turno tem dificuldades de atacar e vaiperder pontos. Era essa também na rodadaanterior, quando o Fluminense empatou como Bangu. Não adiantou nada, porque o Fia-mengo perdeu para o Vasco e aumentou suadesvantagem em um ponto. "Precisamos ga-nhar todas", encerrou o zagueiro Fernando,

um dos mais empenhados em animar os com-panheiros.

Um dos escalados hoje tem ânimo de so-bra. É Uidemar, que substitui Ailton, suspen-so devido à expulsão de domingo. "Vou final-mente jogar em minha posição", festejou,contando que a última vez em que atuou 110meio campo foi no Campeonato Brasileiro,contra o Palmeiras. "Vou correr o possível e oimpossível para ficar na equipe. Não agüentomais ser reserva." Alcihdo fica fora do bancode reservas, ainda pela indisciplina de sábado,quando se desentendeu com Ailton.

Flamengo AmericanoZ6 Carlos 1 Z6 Luis

Mario Carlos 2 Z6 PauloFernando 3 Geovani

Andre Cruz -1 SilvanoLeonardo 6 Z6 CarlosUidemar 5HaroldoJunior 7 Dago

Marcelinho 10 10 M&rcloRenato 8 CarlosGauchoO 9PaulinhoZinho 11 11 EzioTicnico T6cnico

Valdir Espinoza PlnheiroLocal: Gávea. Horário: 15h. Juiz: Sérgio Cristiano.Preliminar: Flamengo x Americano (juniores). às1311. Arquibancada: CrS 100.00. As rAdios Eldorado(1180 khz), Tupi (1280 khz) e Nacional (1130 khz)transmitem a partida.

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12/10/89

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bloqueadas

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Custódio Coimbra — 5/7/89

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Nío podo oor vondldo soparadamonto

Israel Tabuk

Desde os tempos da mudança dacapital para Brasília, o Rio não viveuma situação como a atual. O Pia-no Collor — que extinguiu empre-sas, autarquias, fundações, deter-minou a transferencia de outras e oenxugamento ou a posterior priva-tização de algumas estatais— estámexendo com a cidade e sobre-tudo com os corações de mais de200 mil funcionários federais queaqui moram c trabalham. Mais doisso, ameaça promover um novosurto de esvaziamento econômico ecultural da cidade.

Se Burle Marx teve prestígio su-ficiente para obter do Presidente agarantia de que os jardineiros doseu sitio, em Guaratiba, não serãodemitidos, o Banco do Brasil aindanão conseguiu reunir forças parasalvar a programação deste ano doseu recém-criado Centro Cultural.Os cruzeiros com os quais o BN-DES ajudava o projeto da Fundi-ção Progresso, já se transformaramem cruzados, com todas as desvan-tagenl desta moeda condenada àextinção. E não se sabe se a Petro-brás, depois do seu enxugamentointerno, terá condições de comi-nuar financiando projetos, como oda reforma do Teatro Municipal.

Só na administração direta, au-tarquias e fundações, o Rio tem166.785 funcionários federais, mui-to mais do que Brasília, que contacom 97.672. Isso sem falar nasgrandes estatais. Apenas no eixo daAvenida Chile, onde convivem osfuncionários da Petrobrás, BN-DES, e os antigos servidores doextinto BNH, que hoje ajudam aencher o prédio da Caixa Econômi-ca, logo adiante, são 16 mil funcio-nários.

Sede dos extintos Instituto doAçúcar e do Álcool (1.600 funcio-nários no Rio), Instituto Brasileirodo Café (680 funcionários), Funda-ção Educar (258) e Companhia Au-xiliar de Empresas de Energia Elé-trica Brasileiras (quase 2.000), oRio abrigava ainda a quase totali-dade das instituições culturais tam-bém extintas ou fundidas. Se o Riocomeçou a se esvaziar a partir damudança da capital, continuoucheia de funcionários, que desdeaquela época resistiram à transfe-rência e, em sua maioria, consegui-ram ficar.

Agora, quando o Governo Fe-deral anuncia a transferência de en-tidades como a Legião Brasileira deAssistência e o DNER, a situaçãonão muda, e essa resistência parece

ter até mesmo a complacência ofi-ciai. O diretor executivo da LBA,Abílio Dantas, reuniu, por exem-pio, os quase mil funcionários dadireção geral da Legião para comu-nicá-los sobre a próxima transfe-rência. Ma assegurou que não se-riam criadas dificuldades parapermitir a permanência aqui daque-les que o desejassem. Nesse caso,passariam a trabalhar na superin-tendência regional. No DNER, on-de a média de idade dos 2600funcionários da sede é de 57 anos,apressar a aposentadoria deve ser afórmula para escapar á temidatransferência.

Nas entidades extintas, emboraquase 90% dos servidores tenhamestabilidade, a preocupação maioré com o processo de disponibilida-de: quem não for designado paraoutra repartição passa a ganharapenas parte do seu rendimento an-terior, proporcional aos anos deserviço. Os "disponíveis"

queremcompreensão: "Na Fundação Edu-car, há muita gente gabaritada quepode ser aproveitada ou já está en-gajada em outros projetos educa-cionais. Por quê não facilitar esseremanejamento? ",

pergunta a edu-cadora Lígia Costa Leite.

Nas faixas de salário menor, aangústia é maior: "Aqui está todomundo que nem barata tonta, mo-ço. Mas ainda há muita repartiçãoonde a gente pode ser aproveita-da", queixa-se Vanda Rabello deSouza, telefonista do Instituto Bra-sileiro do Café. Ela quer ir para o1NPS, onde soube que há vagas.

Em tese, Vanda Parece ter ra-zão. Pois é justamente na área daPrevidência que se concentra amaior massa de funcionários e deprédios federais no Rio. São cercade 130 mil, praticamente o mesmonúmero de servidores da Prefeiturado Rio. E bem recente o processode transferência para Brasília, dasdireções nacionais do Inamps, e dosantigos lapas e Inps (agora fundi-dos no Instituto Nacional de Segu-ro Social). Mas o grosso do funcio-nalismo ficou aqui. E erajustamente do funcionalismo daprevidência sediado no Rio, quesairia a maior parte das demitidosde uma lista de 14 mil dispensasde servidores em situação irregular,elaborado no final do governo Sar-ney.

Sônia d'Almeida -

Centro Cultural: as verbas estão bloqueadas

BB restringe

mas não

fecha centrofTI oda a programação do Cen-X tro Cultural Banco do Brasil,

até o final do ano. será mesmocancelada, mas seus serviços con-tinuarão à disposição do público.Assim, permanecem funcionandoa videoteca, a sala de cinema, oarquivo histórico e financeiro doBanco do Brasil e o museu numis-mático.

O esclarecimento foi dado pelocoordenador-geral do centro. Rei-naldo Benjamim Ferreira. Ele ex-plicou que o calendário de eventoscancelado seria financiado comrecursos da Fundação Banco doBrasil, bloqueados pelo PlanoCollor. Os serviços permanentessão custeados com verbas do pró-

prio centro, que é um departa-mento do banco.

Em comunicado distribuídoontem, o Banco do Brasil informaque sua presidência está, no mo-mento, negociando "a

possibilida-de de alocação de recursos" paraque as atividades do Centro Cul-tural possam ser retomadas: "Obanco reconhece a importância docentro para a cidade do Rio deJaneiro e acredita que os proble-mas atualmente existentes serãorapidamente solucionados."

Se as negociações anunciadaspelo banco não tiverem sucesso, oatual Ciclo Drummond será o úl-timo evento de 1990. Para esteano, o centro havia programado1S espetáculos teatrais e mais trêsciclos, sobre futebol, ecologia eNélson Rodrigues, além do SalãoNacional de Artes Plásticas (emconvênio com o Instituto Nacio-nal de Artes Plásticas), de outubroa dezembro.

Na A venida Chile, onde ficam BNDES e Petrobrás — os funcionários do BNHestão hoje na sede da CEF, ali perto — 16 mil servidores temem o futuro

Um olhar de suspeita sobre o servidorA maior rede de hospitais pró-

prios da Previdência Social ficano Rio. E foi justamente sobreesses grandes hospitais que recaiua primeira suspeita pública donovo Ministro da Saúde, AlceniGuerra, que mandou investigarnão só o mau atendimento, comotambém as irregularidades e dis-torções administrativas. Mas esseolhar de suspeita não se restringeapenas ao funcionalismo da pre-vidência. Hoje, no Rio. ele é gene-ralizado, atingindo sobretudo asgrandes estatais.

Se as estatais do Rio, comoPetrobrás, Furnas e BNDES reú-nem alguns dos melhores técnicosbrasileiros em suas áreas, têm si-do também acusadas de gigantis-mo e de privilegiar com mordo-mias exageradas seus emprega-dos, regidos pela lei trabalhista eportanto demissíveis. O que lhesreservam os novos organogramasdessas empresas é o tema princi-pai das conversas dos hojeapreensivos funcionários.

Na área assistencial, poucosacreditam que vão perdurar algu-mas regalias como as que permi-tem, por exemplo, a um emprega-do da Petrobrás fazer psicanálise—uma terapia muito cara— e teras suas despesas pagas pela em-presa, privilégio que também go-zavam os antigos servidores doBNH. Os convênios de assistênciamédica feitos por Furnas, porexemplo, foram um dos fatoresque motivaram a expansão dosconsultórios médicos na área ad-jacente aos seus prédios em Bota-fogo.

A Fundação Real Grandeza,de Furnas, assim como a Petros,da Petrobrás, e outras das gran-des estatais, que cuidam, básica-mente da complementação daaposentadoria, foram diretamen-te atingidas pela Medida Pro-visória 152, que limitou o repassede recursos das empresas para es-ses fundos de previdência.

Se as grandes estatais sediadasno Rio são respeitadas como for-

madoras de know-lfôw, boa partedas autarquias extintas — como éo caso do IBC e IAA - se viramenvolvidas, no últimos anos, comescândalos administrativos e fi-nanceiros e constantes denúnciasde corrupção. A favor, também,de algumas das principais estataissediadas no Rio, está o seu cons-tante apoio ás atividades culturaisda cidade, agora dificultadas emrazão do plano econômico e tam-bém pelo fim da Lei Sarney.

Se a continuação do apoio àcultura é problemático, outrosbeneficiários indiretos das ínordo-mias concedidas por algumas es-tatais, esperam não ser prejdudi-cados: é o caso. por exemplo,dos muitos restaurantes da Cine-lândia, Largo da Carioca e adja-cèncias que levam vantagem como salário-alimentação. uma ver-ba-extra para comer fora que aPetrobrás adiciona aos saláriosdos seus empregados.

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JORNAL DO BRASIL

Olho da RuaB Apesar dos apelos da Associaçãode Moradores de Ipanema, o Corpode Bombeiros ainda não retirou uma

| colméia de abelhas africanas da basede um poste corroído no lado ímpar

(da Rua Visconde cie Pjràjá esquina; da Rua Vinícius de Moraes, em Ipa-nema.

9 Funcionários do bar Chega deMágoa, na Rua Duquesa de Bragan-ça, no Grajaú, varrem o lixo para arua.5 Alô, Comlurb: lixo e entulho es-

i tão acumulados na calçada da Rua' Milton Gosling, na Taquara, em Ja-1 carepaguá.

0 Vaza água na Rua Farani esquinaj da Rua jornalista Orlando Dantas,i em Botafogo., SI Os caminhões da Heliogás não

» estão fazendo a entrega de botijòesna Rua Castelo Branco, na PenhaCircular.? Falta telefone público em Barrada Guaratiba; Os moradores afir-mam que existem apenas três telefo-nes e nenhum está funcionando.Bi Feirantes e garis da Comlurb es-tão jogando lixo e entulho nos buei-ros das galerias de águas pluviais da1 Rua Domingos Ferreira entre Santa

. Clara e Constante Ramos.19 Falta policiamento em frente ao

i Colégio Cícero Pena, na AvenidaAtlântica esquina de República doPeru, em Copacabana. As alunas docolégio têm sido abordadas por pes-soas estranhas.SI A Seria precisa providenciar alimpeza do Rio Papagaio, no Largodo Anil, cm Jacarepaguáf0 As lâmpadas da Rua General Si-dônio, entre as ruas Fernando Matose Alda Garrido, na Barra da Tijuca,ficam acesas o dia inteiro. Ã custa docontribuinte.SI Os moradores da Rua Pinhal,

. em Marechal Hermes, estão trans-1 formando o terreno baldio próximo

ao número 470, em vazadouro delixo.BJ Falta lâmpada no poste do finalda Rua Argentina, em São Cristo-vão.£3 Os moradores da Rua Humbertode Campos, no Leblon, reclamamilos donos do bar e restaurante Ga-tão, que não fizeram um trabalho deacústica na casa. A música alta vaiaté as 3h diariamente.El Os moradores do Engenho Novoreclamam dos contantes assaltos nosônibus que passam pela Rua AraújoLeitão, em direção à Rua Barão doBom Retiro. Dois pivetes agem impu-nemente.? Notas para esta coluna pelo telefo-ne 585—4693 (das Uh às Wh) com a

repórter Heloísa Tolipan.

Ghieixas do PovoB O professor Dilman AugustoMotta denuncia que SecretariaEstadual de Educação e Culturainiciou obra de restauração na Es-cola Estadual Amaro Cavalcanti,

,no Largo do Machado, em dezemfbro do ano passado, arrancandopisos e parte do teto, mas o traba-lho foi interrompido, ficando aescola pior do que já estava. Nafrente da Amaro Cavalcanti res-tou a placa: O seu imposto vaireformar esta escola.A Secretaria Estadual de Educaçãoe Cultura explicou que a obra foiparalisada temporariamente pararevisão do orçamento. A inflaçãoinviabilizou os custos e a empreitei-ra não teve como dar continuidadeao trabalho. Antecipa a Secretariaque a Amaro Cavalcanti é priorida-de da Empresa de Obras Públicas(EMOP), devendo a obra ser reini-ciada em breve.0 Suely Thereza Bello, moradora

•do bairro de Fátima, diz que pediutransferência do telefone da casa"onde morava, no Riachuelo, para' p atual endereço, há três meses,

,.pias continua sem o aparelho.A Telerj informou que a transferên-cia está sendo feito pela CentralTiradentes, que está congestionada.A instalação do telefone depende denúmero disponível na estação. Ape-sar do problema, a assessoria decomunicação da companhia avisaque o caso de Suely terá solução embreve.'? Cartas para esta coluna: AvenidaBrasil, 500, 6° andar, ao repórter

Marco Antônio Costa.

Rio enfrenta um novo esvaziamento

Reforma de Collor deixa preocupados 200 mil funcionários federais

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0 No dia 12 de outubro de 1901, oJornal do Brasil pulbicou a seguintequeixa: "Chamamos a attençào dequem competir para uma malta demenores que se reúnem na rua de SãoLeopoldo a jogar pedras, proferindopalavras immoraes. privando as fami-lias de chegarem á frente de suascasas."

Rio do Janolro — Ouarta-íalra, 18 do abril do 1990

Classificados

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Diretoria de Hidrografia e NavegaçAoEEEI13BHM

prsamar09h04min23h39min

baixa*mar04h51minI6h39min

AP EFE UPI

TempoInstilulo Nacional do Pesquisa» Espacim* Instituto Nacional de Metoorologn

Qraus Coliiusmix. min.

Bdcm 32,2 23.8Boa Vista 32,0 24.4Macapa 20.0 24.2Manaus 31.0 24.6Porto Vclho 31.4 23.5Rio Branco 31,0 17,2MiraccmaAracaju 30,2 25,8Fortaleza .... 25,7Joao PcssoaMaccio 30,4 22,0NatalRecife ... 22,6Salvador 29,2 25,2Sao LuisTcresinaBrasilia 26,4 17.5Campo Grande 26,9 19,5Cuiaba 31,5 24,8Goiania 30,7 17,3Belo Horizontc 29,6 20,2Sao Paulo 26,2 21,0Vitoria 31,0 17,4Curitiba 23,3 17,4Florianopolis 28,9 23,6Porto Alegre 30,4 25,3

Frente fria aproxima-se velozmente

ente fria ficou bloqueada noSulnpéla massa de ar tropical doOceano Atlântico com 1.020 mili-bares de pressão atmosférica, mashoje isso pode mudar. Apesar dapressío mais alta (1.028 milibares),a massa polar está muito distante— do outro lado do continente — epor isso ainda não conseguiu rom-per o bloqueio.

Há previsão de mudança doijertipo-e do fim do bloqueio, com¦avanço muito rápido da massa po-•lac-e da frente fria ainda hoje. Apassagem da alta pressão polar pa-ra'G nosso lado provocará o declí-riío da temperatura, primeiro naArgentina, onde até ontem chovia

(em Buenos Aires), sem alteraçãode temperatura, e em seguida noBrasil, começando pela Região Sul.Já choveu também em Porto Ale-gre, de onde a frente fria sairá hojeem direção ao Sudeste.

Quem estiver no mar, no trechoentre o Sul e o Sudeste conhecidoscomo áreas Alfa e Bravo, encontra-rá ventos muito fortes de Sudoeste,com 30 a 35 nós, ondas de 3 in a 3,5m e mar muito agitado, com curtointervalo de formação das ondas.

Esta mudança do tempo se pro-cessará com o aquecimento da tem-peratura no Sudeste, acompanhadada passagem de ventos velozes deNorte e Noroeste, com rajadas for-

tes, que darão entrada à frente fria.Só a partir do momento em que afrente fria chega a um local é queocorrem as suas chuvas, que sãofortes e contínuas, seguidas do de-clínio da temperatura. É o que po-derá acontecer hoje no Rio. As pri-meiras chuvas são isoladas eseguidas de ventania, com muitocalor ainda. A máxima do Rio de-verá ser de novo a nacional; ontemalcançou 35,6° no Aterro do Fia-mengo.

As baixas pressões tropicais sedissiparam no interior e uma altapressão tropical continental ligadaà alta pressão tropical marítima foilocalizada no interior, no centro da

Região Norte, tendo afastado todaa nebulosidade do Norte e da Re-gião Centro-Oeste para localizá-lasno litoral do Nordeste, limite rnáxi-mo da sua expansão. Há uma linhafragmentada de nuvens entre asduas altas pressões que correspon-dem a uma pequena faixa onde aspressões são menores.

Do outro lado do continenteprevalece a influência da alta pres-são subtropical do Oceano Pacífi-co, deixando o céu claro desde oChile até a América Central, e blo-queando a passagem das nuvens emdireção ao Equador, como vaiacontecer com as nuvens localiza-das no Sul do Pacífico.

2 o Cidade o quarta-feira, 18/4/90 JORNAL DO BRASIL

Grace May Domingues

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HavanaLisboaLondresLos AngelesMadriMéxicoMiamiMontrealMoscou

claroclaronubladoclaroclaroclaronubladonubladoclaro

26 2018 10II 419 1519 725 II27 19

220 8

NovaDelhi claroNova Iorque claroParis nubladoPequim nubladoRoma claroSeul claroTóquio nubladoViena claroWashington claro

O 6o Distrito de Meteorolo-gia prevê para hoje um dia deccu parcialmente nublado aclaro, temperatura estável eelevada, com máxima acima de35 graus e mínima também al-ta, entre 23 e 25 graus; Ostos soprarão de norte, fracos amoderados, e passarão a no-roeste, ganhando velocidade, com rajadas fortes.A visibilidade será moderada a boa.

O Serviço Meteorológico da Marinha esperasituação diferente, devido à entrada da frente friaque estava no Sul: tempo passando a instável, comchuvas esparsas e trovoadas isoladas, céu quaseencoberto, ventos de nordeste e noroeste comvelocidade de 20 a 25 nós e ondas de 2 m a 2,5 m.Apesar das más condições do tempo, a visibilida-de ficará boa, pelo menos durante o dia, atingindoaté 20 quilômetros da costa, sem prejuízo para omovimento de embarcações e aeronaves.

A temperatura da água foi de 24 graus na IlhaRasa e 27 graus na Ponta da Armação.

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" ConaumidorSunrih' Com/íJÕo de Defesa do Consumidor' tcâmara Municipal do Rio de Janeiro): Praça¦•¦Floriano, s/n", sala 201, Cinclãndia. Tel.: 262--.,.'7638 (direto) e 292-4141, ramais 364 e 365, de lOh

i, às lóh.Secretaria Municipal de Saúde (DepartamentoGeral 3c Fiscalização Sanitária): Rua Afonso Ca-valcanti, 455, 6° andar, Cidade Nova. Tcl.: 293-

, 4595 (direto) e 273-6117, ramal 280, 24 horas por'dia.o,. Sunab: Avenida Franklin Roosevelt, 39,2o andar,

Centro. Tel.: 198 e 262-0198.Proion (Secretaria estadual de Justiça): AvenidaErasn)oBraga, 118, loja F. Tel.: 224-0989, de lOhK Wlínr.t,.| i r» I' SMTU (Superintendência Municipal de Trans-*'• portes Urbanos): Rua Fonseca Telles, 121, 13°

BI andar. Tql.: 284-5588, de 9h às 17h.,'fiwtW\(Rio): Disque Meiu Ambiente, 204-0595 e

J04-0999; poluição, acidental, 295-6046; Divisão'-"¦ de Qualidade de Água, 234-8501; e Divisão deVetores, 293-9035 e 293-9085.

Telefones úteisPolicia, 190; Defesa Civil, 199; Delega-

cia Especial de Atendimento à Mulher, AvenidaPresidente Vargas, 1.248, 3° andar, Centro, tel.233-0008 (direto) e 233-1366, ramais 194, 195 c137; Água e esgotos, 195; Corpo de Bombeiros,193; Lu: e força, 196.

nhoto, tel. 273-5495; Auto-Socorro Fercar, tel.208-1706 e 208-0828; e Auto-Socorro Santos, tel.284-9094 e 264-9031.

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xi, tel.: 284-1951. Tarifas comuns.

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| Reboque|(®!l Atendimento no Grande Rio: Auto-So-corro Botelho, tel. 580-9079; Auto-Socorro Gafa-

Flamengo: Farmácia Flamengo, Praiado Flamengo, 224. Tel.: 285-1548 (até Ih).Lehlon: Farmácia Piaui, Avenida Ataulfo de Pai-va, 1.283. Tel.: 274-7322 (dia e noite).Copacabana: Farmácia Piaui, Rua Barata Ribei-ro, 646. Tel.: 255-3209 (dia c noite).Barra da Tijuca: Farmácia Piaui, Estrada da Bar-ra, 1.636, loja E, bloco E, Art Center. Tel.: 399-8322 (dia e noite).Cascadura: Farmácia Max, Rua Sidónio Pais, 19.Tel.: 269-6448 (dia e noite).

Realengo: Farmácia Capitólio, Rua MarechalSoares Andréa, 282. Tcl.: 331-6900 (dia e noite).Bonsucesso: Farmácia Vitória, Praça das Nações,160-A. Tel.: 260-6346 (até 23h).Méier: Farmácia Mackenzie, Rua Dias da Cruz,616. Tel.: 594-6930 (dia e noite).Jacorepaguá: Farmácia Carollo. Estrada de Jaca-repaguá, 7.912. Tel.: 392-1888 (dia e noite).Tijuca: Casa Granado, Rua Conde de Bonfim,300-A. Tel.: 228-2880 e 228-3225 (dia e noite).Pavuna: Farmácia Nossa Senhora de Guadalupe,Avenida Brasil, 23.390. Tcl.: 350-9844 (até 22h).Centro: Farmácia Pedro II, edifício da Central doBrasil. Tel.: 233-3240 e 233-7395.

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ÁRIES21 de março a 20 de abrilNa parte da manhã, Sol e Marte atingemo grau exato de um sextil fazendo vocêtomar iniciativas libertárias aumentandoainda mais seu lado auto-suticiente, im-pulsivo e desbravador de novos horizon-tes. Seja anticonvencional, sem brigar.TOURO21 de abril a 20 de maioFase de maior atividade social, mudan-ças e atitudes excêntricas e renovado-ras, atraindo-se por experiências novase que tragam novas chances de evolu-ção e de liberdade na sua vida profissio-nal e afetiva. Investimentos.GÊMEOS21 de maio a 20 de junhoSua mente pode estar precisando demaior realismo e disciplina em face apossíveis estados de cansaço e desâni-mo, além de exigir de você maior esfor-ço e realismo para se comunicar com omundo, evitando confusões e furos.CÂNCER21 de junho a 21 de julhoVocê vive um dia de emoções a flor dapele querendo se sentir livre, podendoreagir de forma inesperada e incons-ciente toda vez que se sentir restringidoou contrariado. Fase de ocultismo e sen-sualidade. Premonições.LEÃO22 de julho a 22 de agostoímpeto para o improviso e para relaçõesnovas que tirem você do marasmo, po-dendo se digladiar com pessoas quequeiram dominar você e restringir a sualiberdade. Dia de impaciência e excita-ção, mudando de idéia a cada segundo.VIRGEM23 de agosto a 22 de setembroSeria importante que você terminasseuma etapa na sua vida e começasseoutra, investigando profundamentequais são suas reais prioridades na vidae transformando seus hábitos arraiga-dos. Uma crise pode trazer desapego erenovação.LIBRA23 de setembro a 22 de outubroCompreensão sincera é dirigida para aspessoas simples, empregados, podendoajudar o ser amado, preocupando-secom seu bem-estar, sua alimentação eseu equilíbrio psicológico. Seja abnega-do e altruísta mas não se deixe enga-nar.ESCORPIÃO23 de outubro a 21 de novembroO dia é ótimo para retornar ao passadoe se desprender de qualquer tipo detrauma e complexo que poderia estardificultando o desabrochar da sua con-fiança em si mesmo. É tempo de respei-tar o direito dos outros. Mude.SAGITÁRIO22 de novembro a 21 de dezembroDia muito movimento abrindo o leque deexperiência do seu cotidiano tornandovocê mais experimental e anticonven-cional ao pensar falar e comunicar seussentimentos aos outros. Você poderádar toques numa conversa.CAPRICÓRNIO22 de dezembro a 20 de janeiroO dinheiro pode ir e vir de forma súbita eimprevisível, mas você dispõe de umótimo espirito de luta e de improvisocapaz de transformar rapidamente umobstáculo em uma nova frente de ação.Forte ânsia de independência.AQ.UÁRIO21 de janeiro a 19 de fevereiroAgora é a sua vez de desfrutar das aner-gias lunares que estarão agitando suasemoções, tornando-o mais inspirado,fraterno e imprevisível até a tarde desexta-feira. Mudanças podem renovarsuas associações e seu dia-a-dia. Flua.PEIXES *20 de fevereiro a 20 de marçoEm certos momentos a realidade domundo ultrapassa os limites da sua in-genuidade e da sua tendência a ideali-zar o ser amado. Hoje você continua emestado de transbordamento artístico eamoroso, mas evite a dispersão.

Carlos Magno

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JORNAL DO BRASIL

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Os atropelamentos no Fundão são freqüentes devido no grande número de alunos que ficam no meio da pista pedindo carona

UFRJ anuncia plano

de segurança

O reitor da Universidade Federal do Rio deJaneiro (UFRJ), Alexandre Pinto Cardoso, anun-ciou ontem um plano que vai restringir o acesso deautomóveis à Ilha do Governador pela Ilha doFundão. Ele disse que a universidade tomou estadecisão por causa do aumento dos atropelamentos,assaltos a agências bancárias, roubos e furtos decarros dentro do compus| além de ameaças aosalunos que moram no alojamento da escola. Oplano inclui guaritas com cancelas, quebra-molas co alongamento do percurso, que seria aumentadode 1.300 a 2.800 metros, até a saída para a Ilha doGovernador.

O tráfego freqüente e indiscriminado pelo com-pus atraiu visitantes indesejados. Nos últimos seismeses, a agência do Banco do Brasil no Fundãosofreu cinco assaltos, sendo que três em seqüência,nos meses de fevereiro, março e abril, sempre nosdias de pagamento. "De carro, são três minutosda agência até a Avenida Brasil, o que facilita

enormemente a fuga dos assaltantes", diz Alexan-dre Cardoso.

O reitor lembrou também o assalto à agênciaem setembro do ano passado, quando 25 pessoasficaram feridas no tiroteio entre um segurança queresolveu reagir e os criminosos. Este foi o ponto departida para o plano, elaborado por uma comissãoque, além do prefeito da UFRJ, reuniu represen-tantes de outras instituições de pesquisa da Petro-brás, Eletrobrás, Recursos Minerais (CNPq), Ener-gia Nuclear (CNEN) e Pólo Bio-Rio e do quartelda Ia Região Militar, também localizados no Fun-dão, além do 17° Batalhão de Polícia Militar (Ilhado Governador).

Mas nem só de assaltos vivem os criminososque atuam na área: estatísticas preliminares daPrefeitura do compus indicam que, em média, sãoroubados três carros por semana e ocorrem cercade oito atropelamentos graves por mês. Em junho

do ano passado, durante um congresso de estu-dantes de Educação tísica, uma jovem participantemorreu atropelada. Os atropelamentos que nãoresultam em ferimentos são incontáveis, e muitasvezes sequer registrados.

A falta de segurança na Ilha do Fundão, quetem menos de 100 pessoas para fazer a vigilância,dia e noite, de uma área de 4,5 milhões de m2(equivalente ao bairro de Copacabana), tambémtraz problemas, como a utilização de terrenos docompus para depósito de entulho, lixo e até desovode cadáveres — de janeiro a setembro de 89, nadamenos de 11 corpos foram largados ali. E o Coppe(Coordenação de Projetos de Pós-graduação emEngenharia) perdeu cinco anos de pesquisa, quan-do mendigos resolveram esquentar a comida cmuma fogueira e causaram um incêndio que afetouos cabos de alta-voltagem do prédio, danificandoos laboratórios.

Restrição a acesso de carros começa em maio»>lo™ A,x 11CDI * • • „ O plano da UFRJ pára restringir o acesso

de carros a seu compus começa a ser colocadoem prática em maio. Serão instaladas guaritas,com sistema de rádio e cancelas, para que osseguranças possam avisar uns aos outros sobremovimentos suspeitos e fechar a saída. O pro-jeto prevê também a colocação de quebra-mo-Ias contínuos e alternados, que obrigam o mo-torista a percorrer um caminho sinuoso, e autilização de sonorizadores para alertar sobreos obstáculos.

Será feita ainda uma alteração na mão econtramão das pistas, de forma a ampliar o

percurso entre a entrada para o compus e asaída para a Ilha do Governador — o caminhoinverso é muito menos utilizado. Esta amplia-ção pode ser de 1.300 até 2.800 metros,e, junto com os obstáculos, tornará o tempo depercurso menos atraente para quem hoje fazdo Fundão um atalho para o outro bairro.

"Este é o único compus do país que épassagem para outro bairro", ressalta o reitorda UFRJ, Alexandre Cardoso. A médio prazo,a universidade pretende tornar as largas aveni-das mais estreitas, utilizando apenas uma das

pistas para mao c contramão, c transformandoa restante em bosque e áreas de lazer. "Temosuma imensidão de gramados cuja conservaçãoé caríssima", comenta Alexandre Cardoso.

O plano quer arborizar a Ilha do Fundãopara transformá-la num verdadeiro parque,com áreas de lazer abertas á população: "Avizinhança terá, como já tem, total acesso ásnossas quadras e programações de lazer", dis-se o reitor, empenhado em tornar o compus umlugar seguro e calmo para os seus objetivos deestudo e pesquisa.

Vacina contra meningite é testeA Çf»rrr»fpctorliiol CM/K-IAA secretária estadual de Saúde, Maria Manoela

dos Santos, encara como um teste a vacinaçãocontra meningite meningocócica do tipo B quecomeçará no dia 15 de maio em nove muni-cípios fluminenses. Se até o final do ano houverredução do contágio, a vacina cubana será, segun-do ela, a primeira forma de evitar a doença.

Desde 1982 vem aumentando o número de ca-sos no Rio, explicou a secretária, porque não sesabe os motivos pelos quais a bactéria (meningoco-co) se manifesta em uma pessoa e em que circuns-• tàncias. "Estamos aprendendo com as vacinas cu-banas", disse Maria Manoela dos Santos,informando que os testes com a vacina realizadosem Cuba indicam redução de 50% dos casos. "Va-mos ver o que acontece no Rio."

No início de 1982, a incidência de meningitemeningocócica no Rio era de I caso por 100 milhabitantes, subindo em meados de 1984 para 3casos/100 mil. Em I9S8 o índice já era de 4 casos/100 mil e chegou a 5/100 mil em 1989. "Otipo B de meningite tem sido mais comum desde1982, crescendo aos poucos e de forma continua",disse a secretária.

Nos três primeiros meses de 1990, houve 163casos da doença, com 26 mortes. O mês de janeirofoi o de maior incidência, com 75 casos c 12mortes. Em fevereiro houve 41 casos, com 7 mor-tes, e em março 47 casos, com 7 mortes. A Secreta-ria de Saúde ainda não tem o número de casos deabril, mas já registrou 4 mortes.

Maria Manoela dos Santos informou que, em-bora ainda não haja como evitar o aumento decasos de meningite, existem diversas formas deevitar os casos graves e grande número de mor-tes. A primeira delas é que o diagnóstico seja feito

i rapidamente, possibilitando tratamento mais efi-caz. Para isso, diante da suspeita de meningite,os pais devem procurar um médico imediatamente,em vez de tentarem medicar as crianças por contaprópria.

Para esclarecer o que é meningite e as formas detratá-la, a secretária mandou distribuir 150 milcartilhas a professores das escolas públicas dosnove municípios onde haverá vacinação. "Caberáaos prolessores manter os pais informados sobre adoença e as formas de tratamento", diz Maria Ma-noela.

Ela explica que meningite é a inflamação deuma membrana do cerebro, a meninge, e que abactéria que provoca a doença meningocócica ma-nifesta-se geralmente em pessoas que vivem emlocais pouco ventilados e escuros. "As escolas nor-malmente são abertas e Srejadas. Por isso. nãodevem ser techadas, mesmo que alguns alunos te-nham tido a doença."

A cartilha informa, por exemplo, que a trans-missão da bactéria] que se aloja na garganta, não éfeita pelo ar. mas em contatos Íntimos, por exemplono beijo e através de secreções expelidas por espir-ros e tosse. Os dois períodos de maior incidência dadoença, segundo a secretária, são junho julho edezembro janeiro. Ela espera ter em julho umaidéia sobre a redução ou não do número de casosestimados, mas os resultados da vacinação estaràomelhor representados em dezembro.

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| Fonte: Superintendência de saúde coletiva Coordenadoria de Vigilância. AnosO índice de casos chegou ao auge em 75. caindo até 82 e subindo de novo

Reações ao medicamento são poucasSAO PAULO — A vacina cubana contra meningite meningocócica tipo B, que será aplicada nascrianças do Estado do Rio, pode causar algumasreações, mas a experiência em São Paulo mostraque isso ocorre em pequeno número de pessoas. Noinício do mês, cerca de 2 milhões de crianças de 3meses a 7^ anos incompletos foram vacinadas naGrande São Paulo e um levantamento do Centrode Vigilância Epidemiológica (CVE) mostrou queapenas I27 delas procuraram assistência médica,com "efeitos adversos"."Estamos estudando caso a caso. para analisarse realmente e um tipo de reação", explica o coor-denador do CVE e pediatra Wagner Costa, queprepara, para maio, a segunda fase das aplicações.

Nem todos os casos com reações foram encami-nhados para o serviço de saúde", acrescentou ele.

No período de aplicação das vacinas, as mãesforam instruídas a voltar ao posto de saúde, casoseus filhos apresentassem algum problema. Basica-mente, segundo o pediatra, as reações, de duraçãomáxima de 48 horas, são febre, dor, urticária,mancha no local da vacina e, raramente, dor decabeça e enrijecimerito da nuca. Aplicada geral-mente no músculo da coxa. a vacina, oleosa, costu-ma causar lorte dor depois da aplicação. Ao mes-mo tempo, pode aparecer uma febre alta. que chega

a 39 ou 40 graus centígrados. Os médicos paulistasaconselharam as màes das crianças vacinadas aretornar aos postos, se a febre não baixasse.

A vacina cubana, única no mundo a evitar asmeningites tipo B e C, é feita com elementos dasduas bactérias. Também contem gel de hidróxidode alumínio e timerosal. Este último, presente emmedicamentos como o Merthiolate, funciona comoconservante e pode provocar alergia. Algumascrianças podem apresentar, por causa disso, aleu-mas manchas vermelhas na pele. Para evitar oproblema, os médicos aconselharam as màes dascrianças a fazer um teste em seus filhos. Foi pedidoque elas passassem Merthiolate no pulso das crian-Ças. 24 horas antes da aplicação da vacina, parasaber se teriam ou não reação alérgica.

Também podem ocorrer, mais raramente, algu-mas reações neurológicas — dores de cabeça eenrijecimento da nuca —, muito parecidas com ossintomas da doença. Das 50 primeiras crianças quecompareceram com suspeita de reação ao HospitalEmílio Ribas, especializado em doenças infecto-contagiosas, apenas três apresentavam esses sinto-mas. Neste caso, a criança fica em observação epodem ser leitos exames específicos para saber seela já teria contraído a doença ou se é apenas umareação.

Professor faz greve hoje

nas escolas particulares

Os professores das escolas particulares daZona Sul começam ás 6h na Praça Corumbá,em Botafogo, a organização de piquetes paratentar impedir o funcionamento dos colégiosdurante a greve de 24 horas por aumentode salário. A maioria dos grandes colégios dacidade não deve abrir, mas o Anglo-America-no (com sede em Botafogo e duas filiais naBarra da Tijuca) deverá ter aulas normais,segundo informações recebidas ontem pelocomando de greve.

Os professores estão em campanha salariale pedem 120% de reposição (percentual calcu-lado pelo Dieese — Departamento Intersindi-cal de Estudos Estatísticos e Sócio-Econõmi-cos) e 50% de aumento real. A data-basedos 35 mil professores das quase 2 mil escolasparticulares do município é Io de abril.

O vice-presidente do Sindicato dos Profes-sores do Município do Rio de Janeiro, JoãoJorge de Araújo Armênio, disse que houwavanço nas negociações com os donos dasescolas, "mas ainda não há uma proposta deaumento de salário para apresentar hoje naassembléia marcada para as 17h, no teatro daUerj".

João Jorge — que dá aulas nos colé-gios Princesa Isabel e Andrews, em Botafogo,no Teresiano, na Gávea, e no Sion e Elieser,em Laranjeiras — contou que nessas escolas adisposição dos professores é aderir á greve."Vamos parar por um dia mas não queremosque as escolas fechem as portas. Achamos

importante que fiquem abertas para,receberos pais dos alunos, e que os funcionáriosadministrativos trabalhem normalmente'.Vex-plicou. ,

A maioria dos alunos ganhou*um-diasem aulas no meio da semana, mas os alunosde escolas judaicas passarão hoje o décinicTdiasem estudar. É qtie aos feriados da 'PâS^oajudaica (segunda, terça e quarta-feirns da V'-mana passada e segunda e terça-felj£Q$j$tasemana) se seguiram os feriados dá.SemanaSanta. Hoje seria o dia em que os£aifÜósjudaicos voltariam ás salas de aulas.-^»»

Repasse — Os donos das escolas par-ticulares poderão repassar 60% do aumentodado aos professores para as mensalidadesescolares se o Congresso Nacional aprovar aMedida Provisória 176 do governo Collor,que estabelece o mecanismo.

Para garantir que o aumento salarial possaser repassado para a mensalidade, o presiden-te do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensi-no de Io e 2o Graus, Paulo Sampaio, está emBrasília, tentando convencer deputados e se-nadores a um voto que favoreça os donos deescolas.

Pela Medida Provisória 176. as mensalida-des escolares estão congeladas (o valor cobra-do em abril deve ser o mesmo de março) e osaumentos salariais não podem ser repassados,com exceção dos aumentos dos professoresdo município do Rio e do Estado de Pernam-buco, que têm data-base em Io de abril.''

Desempregado também terá

seguro pago nos Correios

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Além dos pensionis-tas e aposentados, osdesempregados tam-bém não precisarão en-frentar filas em bancospara receber seus bene-fícios: o seguro-desem-prego será pago atravésdas agências do correio, conforme anunciouontem o diretor de Marketing da Empresa deCorreios e Telégrafos, Antônio José VeigaRoldão, depois de conversar com represen-tantes do INSS (Instituto Nacional de Seguri-dade Social). Roldão informou também que aECT está disposta a criar um sistema de contaúnica, pelo qual os contribuintes receberiamem casa uma espécie de extrato com todas ascontas — gás, luz, telefone, água — e paga-riam de uma só vez.

A ECT já havia anunciado que passaria afazer o pagamento de pensionistas e segura-dos da Previdência Social. Além disso, ospagamentos de contas de luz, gás, telefone,impostos municipais, estaduais e federais, dasmensalidades escolares, dos carnês de consór-cios e das taxas de condomínio também pode-rão ser efetuados através do correio.O serviço de recebimento de contas começarádaqui a três meses, no máximo, segundo Rol-dão, para quem as agências do correio serãouma "alternativa" aos bancos. "Mas antesdesse prazo, os Correios já terão iniciado osserviços de pagamentos de aposentadoria ebenefícios, entre esses o seguro-desemprego",

garantiu. O Rio provavelmente será o êátado-piloto da experiência de recebimento de bene-ficios pelo correio. "Estamos pensando emcomeçar a experiência aqui no Rio, porque èum estado geograficamente pequeno inas.comgrande densidade populacional. Por isso. osistema está saturado. Além disso, o Rio éuma vitrine para o resto do pais", explicou odiretor de Marketing da EG".

Roldão se reuniu ontem com represen-tantes da Telerj, Cedae, Light, CompanhiaEstadual do Gás (CEG), Companhia Elétri-ca do Rio de Janeiro (Cerj) e da SècfttàfiaMunicipal de Fazenda, para discutir as for-mas de se desenvolver o chamado ÊrojstoComodidade para o Cidadão — que.se pro-põe a poupar a população do sacrifício daslongas filas nos bancos. "Todas essas em-presas estão cientes das dificuldades'Cíãoter oportunidade de participar do desenvol-vimento das soluções", disse o diretor "deMarketing da ECT.

Se há disposição por parte das empresas edos Correios de criar uma alternativa para ocidadão pagar suas contas, o que faha aindaé a definição da forma pela qual esses paga-mentos serão feitos. Pode ser através dascaixas de coleta, com o envio de chequesnominais ou de ordens de pagamento. Outraalternativa é o pagamento nas própriasagências do correio. Uma terceira formaestudada pela ECT é a de que o cidadãoentregue cheque nominal ao carteiro, queefetuaria o pagamento.

Câmara — A disputa pela presidênciada Câmara impediu mais uma vez. que termi-nasse a votação da Lei Orgânica de NovaIguaçu (Baixada Fluminense), 12 dias após ofim do prazo para sua promulgação. Ontem âtarde, o quorum voltou a ser negado pelamaioria do PDT, que perdeu a presidência daCasa em outubro, com o seqüestro e desapa-recimento do vereador Luis Henrique Novaes.O presidente da Constituinte municipal, opedetista ltamar Serpa, anunciou que só con-vocará nova sessão com a garantia de que nãohaverá obstrução.

Greve — Os ferroviários vão disanirhoje ás 18h, na gare da Central do Brasil, apossibilidade de greve, a partir de zero hora,em protesto contra a falta de pagamento:*Elesnem chegaram a receber a segunda parcela de50% do salário de março e não terào'osalario do mês de abril. O presidente interipoda Rede Ferroviária Federal, Mário Kieísa,anunciou ontem á tarde, em reunião com:ossindicatos, que o caixa está completamentevazio e não há qualquer possibilidade de~fie-gociar redução de carga horária e sa|à(ÍQjjjj£[

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Fogo na Ilha Grande é

apagado com água do mar

0 incêndio iniciadò sábado no Par-que Estadual da Ilha Grande! eni Angrados Reis, passou a ser combalido oniemcom água do mar. jogada de helicóptero,e ja está controlado. 0 fogo atingiu cercade 50 hectares (menos de 1% da reservade 5.690 hectares), segundo avaliação dopresidente da Fundação Instituto lista-dual de florestas (llifi, liduardo No-vaes, e do secretário estadual de DefesaCivil e cománaante-|eral do Corpo deBombeiros, coronel José Albucassvs, quesobrevoaram de helicóptero a área incen-diada.

O fogo devastou o Pico do Jaburu, de700 metros de altitude, abaixo do Bicodi) Papagaio (')()() metros de altura). Olugar ò de difícil acesso, com encostasrochosas e cobertas de 'árvores, o queobrigou os bombeiros de Angra dos Reisa utilizai] Gordas para chegar aos focos,combatidos com bombas còstais, carre-gadas com uma mistura de água e produ-to químico, além de abafadores.

Ontem, começou ser usada tambémuma caçamba de plástico com capacida-de para 500 litros, que era abastecida nomar e transportada de helicóptero paraser aberta sobre o fogo. De manhã, ohelicóptero fez dez viagens com a caçam-ba. o que foi considerado fundamentalpara controlar o incêndio. Â tarde haviaainda quatro focos que os bombeirosespera\am apagar até a noite.

O incêndio começou a ser combatidosábado por 100 bombeiros, que ontemforam reduzidos a 50, por causa da difi-culdade de acesso ao local, que tornoudesnecessária a presença de efetivomaior. Acredila-se que o fogo foi causa-do por uni raio e se propagou facilmentepor causa da seca que atinge a região. Opresidente do IEF informou que emmaio ou junho será instalado no parquetini destacamento de bombeiros especia-.lizados em combate a incêndios em lio-restas.

Camelôs concordam em

sair de prédio do lapas

Os camelôs que ocupavam o prédiodo lapas na Praça Monte Castelo, noCentro, foram convencidos ontem a reti-rar tabuleiros e algumas mercadorias queguardavam no local há 20 dias. Advoga-dos do instituto pediram que entregas-sem as chaves do cadeado com que tran-caiam uma das portas do prédio e opedido foi aceito sem problemas.

"Representantes de nossa Procura-dona conversaram com os camelôs echegaram a um acordo pacífico comeles, que terão tempo necessário pararetirar seu material", explicou o chefede gabinete da superintendência do la-pas no Rio, Ge tu li o de Alencar. Eleinformou que as fechaduras do prédioserão substituídas e será destacado umvigilante para guardar o local e evitarnovas ocupações.

Depois de receber denúncias de que

cerca de 10 camelôs estavam utilizan-do o prédio desativado para guardarmercadorias, engenheiros da Secretariade Engenharia e Patrimônio do institutoforam ao local para inspeção mas nãoconseguiram entrar porque a porta esta-vá fechada a cadeado.

O prédio da Praça Monte Alegre foiconstruído no inicio do século e tom-bado pelo Patrimônio Histórico Muni-cipal por fazer parte do conjunto ar-quitetónico do Corredor Cultural. Noano passado, o lapas tentou negociar avenda, mas a licitação foi dificultadapor se tratar de imóvel tombado —cuja fachada não pode ser modificada— e por apresentar sérios problemas deestrutura com ameça de desabamento.O instituto aguarda agora que o novogoverno reestude o projeto de venda deimóveis da Previdência para definir odestino do prédio.

Inflação some e ônibus

em Teresópolis sobe 69%

No mesmo dia em que o governoCollor prefixou em zero a inflação deabril, vetando reajustes de preços e salá-rios. as passagens de ônibus em Teresó-polis aumentaram em 69,78%. Graças auma liminar judicial, a tarifa nos ônibusda Viaçào Dedo de Deus. concessionáriade todas as linhas urbanas do municípioserrano, passou ontem de CrS 7.74 paraCrS 13.14. A outra empresa com linhas deônibus no município, a Viaçào Teresópo-lis. continua com passagem congelada.

O prefeito Mário Tricano já deu en-irada na Justiça a pedido de cassação daliminar concedida á Dedo de Deus eenviou telex á ministra da Economia.Zelia Cardoso de Melo, denunciando odesrespeito á decisão federal. O aumento

baseou-se numa lei municipal de 1963.estabelecendo que as tarifas locais devemsubir cada vez que o Departamento Na-cional de Estradas de Rodagem majoraras passagens de ônibus interestaduais.

No dia 14 de março, assim que oDNER autorizou aumento de 69,78%para essas passagens, a Viaçào Dedo deDeus foi ao prefeito pedir o cumprimen-to da velha lei. Como Mário Tricano senegou a conceder o reajuste, a empresaimpetrou mandado de segurança na I1Vara Çivel de Teresópolis. Não restou aoprefeito alternativa senão cumprir a limi-nar do juiz Amilton Siqueira, emboraacusando que o aumento vai pesar bas-tante no bolso dos habitantes mais po-bres do município.

Goláental. Com este plano você elimina uma fontede dor de cabeça na sua empresa: a dor de dente.

Uma simples dor de dente podenão ser tão simples assim. É ocaso da dor de dente empresarial.Aquela que a empresa sente nasfaltas, nas horas perdidas, naredução da produtividade deum funcionário com problemasdentários. Ela dói no gráfico devendas e dói no balanço. Mas essador tem cura. Chama-se Goldental.O plano odontológico com agarantia Golden Cross.O Goldental permitirá que suaempresa toque num ponto críticopara a estabilidade emocionale financeira do seu pessoal. E asolução capaz de oferecer o maisalto padrão de serviços de

odontologia, pelo menor preço.Mesmo que a sua empresa nãotenha um plano de assistênciamédica com a Golden Cross, elapode aderir ao plano Goldental -com todas as vantagens. Não hácarência para empresas com maisde 30 funcionários. relaçãocusto/cobertura é extremamenteconveniente para o empresário,pois incide diretamente.nodesempenho do funcionário em seutrabalho. As coberturas permitem,dentro das três categorias (Básico,Inter e Super), a filiação defuncionários de todos os escalões.Seu funcionário e a família serãoatendidos em ampla rede

credenciada, inclusive em regimede 24 horas e emergência.A Golden Cross abre umaoportunidade para a empresaoferecer um importante benefíciosocial, conquistando seusfuncionários pela boca. Com o fimda dor de dente também passam asdores de cabeça.Consulte a Golden Cross paramaiores informações: (021)235.2001 - Rio de laneiro.

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metanolmercado nacional e custa US$ 300 mil(CrS 14,4 milhões, ao câmbio llutuan-te), o equivalente ao "preço de doiscaminhões-tanques". Os postos seriaminstalados em oito pontos estratégicos,por causa da poluição, provocada prin-cipalmente por descargas de motores deveículos. Haveria postos entre Méier eCascadura. entre Niterói e São Gonça-Io, nos túneis Rebouças e Santa Bárba-racem Bonsucesso, Centro. Copacaba-na e Praça Saens Pena (Tijuca)

O presidente da Feema se disse sur-preso com a declaração da Petrobrás deque a empresa apenas ajudaria a tomaras providências para possibilitar o usodo metanol como combustível. Munizgarantiu que, em conversa por telefonecom o governador Moreira Franco, opresidente de Petrobrás, Luís Otávio daMotta Veiga, se comprometeu a cum-prir as medidas exigidas pelo decreto dogovernador.

Rio quer

recuperar a sua

Para afastar o que eles chamam de"imagem negativa da cidade", agentes,1c turismo e representantes do comer-:io carioca vão tentar nova experiêncialançando mão até de uni neologismo:Rimimià. O presidente da AssociaçãoComercial do Rio de Janeiro, PauloManoel Protásio, anunciou a novidadeao falar ontem, no Copacabana PalaceHotel, para 150 participantes do Semi-nário Internacional sobre uma imagempara o Rio.

Paulo Protásio explicou que a pa-lavra serve para designar "um movi-mento em que não apenas as autori-dades, mas todos os segmentos dasociedade devem se engajar, para de-volver ao Rio sua imagem de umacidade realmente maravilhosa".! Iaraisso, ele instalou um escritório naAssociação Comercial (Rua da Can-dekiria. 9, no Centro), aonde as pes-soas poderão levar informações e su-gestões, "tudo

que possa ajudar atornar o Rio uma cidade acolhedorae digna do alluxo turístico".

O presidente da Associação deHotéis de Turismo, José EduardoGuinlc. voltou a lembrar que, devidosobretudo á campanha feita no exte-rior contra o Rio, como cidade vio-lenta e suja, a queda de freqüênciados hotéis este ano deve baixar 30%em relação a I9SS. Para anular essacampanha, ele propõe que

"a iniciati-va privada e o governo se juntemnuma ação comum, com vistas a umapolítica de preços e à promoção detudo que nos favoreça no exterior".

Para garantir mais sucesso a seumovimento, Paulo Protásio anunciouainda para 29 de maio o inicio deuma campanha com a participaçãode urbanistas, banqueiros, hoteleiros,empresários e artistas, para ajudar acriar a nova imagem do Rio. A pró-pria Associação Comercial, adiantouseu presidente, irá estudar com asautoridades a forma de "criar incen-tivos fiscais que favoreçam os quetêm maior responsabilidade pelo de-

imagem

senvolvimento do turismo em nossacidade".

Para ajudar a fixar melhor a idéiada Rigíjumia, Paulo Protásio distri-biiiu entre os participantes do semi-nário uma folha com o novo verbete]da autoria do filólogo e acadêmicoAntônio Houaiss, como sendo umapuixào pelo Rio.

O secretário estadual de Indústriae Comércio, José Augusto de As-sumpçào Brito, disseque, para resga-tar a boa imagem do Rio, não basta oesforço dos governos estadual e mu-nicipal, além da própria comunidade.Ele fez uma cobrança da União, aorelacionar as principais obras que de-pendem, em grande parte, do go\er-no da União: prosseguimento dasobras do metrô, mais trens urbanos einterurbanos, construção da LinhaVermelha e da segunda parte do Ac-roporto Internacional do Rio de Ja-neiro, casas populares e saneamentobásico.

Procurador tenta liberarO presidente da Feema, Carlos Al-

berto Muniz, informou que o procura-dor-geral de justiça do estado, CarlosAntônio Navega, pediu a suspensão daliminar, concedida pelo juiz AlfredoFrança Neto] da 30J Vara Federal, queproíbe o uso do metanol como combus-tivel no Rio de Janeiro, O objetivo,segundo Muniz, é que o uso do metanolseja autorizado, desde que cumpridasexigências contidas em decreto do go-vernador Moreira Franco. O procura-dor Navega não atendeu ontem aoJORNAL DO BRASIL, para esclarecero assunto.

Apesar do pedido de suspensão daliminar, a Equipe de Proteção do MeioAmbiente e do Patrimônio Comunitá-rio, da Procuradoria Geral de Justiça,continua preocupada com os riscos queo metanol representa para a saúde. Porisso, vai requisitar à Secretaria munici-pai de Saúde de São Paulo o resultadodos exames de urina de 100 frentistas,feitos este mês, que indicaram em 15

deles resíduos de metanol acima do li-mite tolerável. A equipe tem a informa-çào de que um dos frentistas já apresen-ta sintomas de intoxicação, comovômitos e vertigem.

O decreto de Moreira Franco condi-ciona o uso do metanol a uma campa-nha de esclarecimento da populaçãoquanto aos riscos da utilização do com-bustivel, ao uso de equipamentos deproteção por frentistas e á instalação,pelo governo federal, de uma rede demonitoramento da qualidade de ar.Muniz se mostrou indignado com a ne-gativa da Petrobrás em instalar a redede monitoramento, o que, de acordocom empresa, precisaria de anos paraser feito. "A Petrobrás está fugindo desua responsabilidade e tratando a saúdeda população com desprezo", disseMuniz.

Segundo Muniz, 15 dias seriam sufi-cientes para instalar a rede de rnonito-ramento, que pode ser encontrada no

Cláudio Paiva

ZERO

O sujeito entra meio desconfiado na sala do chefe¦(existe outra maneira de se entrar na sala de um

,cbe(e?). Ele manda sentar, acaba um telefonema, e,arites de explicar por que chamou ele ali, vai logoapontando um jornal cm cima de sua mesa.

Olha aí, você viu?Não, o quê? — responde com ar de ignorância.

~ O reajuste dos salários. Vai ser de 0%. Você vaireceber o mesmo salário do mês passado.

Como assim?-^"Sabe o salário que você recebeu da última vez?.'nw,',ele balança a cabeça mostrando que está acom-•párihando o raciocínio — Pois é, esse mês você vaireceber o mesmo salário — o empregado nào gostamuito da idéia, mas o patrão se defende — Descul-

pa, mas eu nào posso fazer nada. É determinação

^.governo.Bom... já que é assim, quando é que eu recebo?

-•- ..Recebe o que?O meu salário.Mas você já recebeu. O salário desse mês é o

mesmo do mês passado, eu já não te dei ele há ummês atrás? O que que você lez com ele?

Eu gastei, ué. Nào sobrou quase nada...—. Ah, aí eu nào posso fazer nada.O empregado sai da sala meio entre o contrariado eo atônito. Quando ele vai fechar a porta, o chefe fazseu último comentário:

Olha, nào vai gastar tudo em besteira, hein...

JORNAL DO BRASILquarta-feira, 18/4/90 o Cidade

Homem reconhece PMs

José Ribamar Goulart Bastos Rilho,27 anos, reconheceu ontem, em fotogra-fias, dois dos {rês PMs que tentarammatá-lo, na madrugada de quinta-feira!110 Belvedere, em Petrópolis, porque ele eo amigo Primo Alves Dutra não se dei-xaram extorquir. Os três polieiais-milita-res acusavam José Ribamar e Primo Du-ira de cheirarem cocaína.

0 reconhecimento foi feito no Hospi-tal do Inamps, em Ipanema, diante dodelegado Raul de Castro, da 61a DP(Xerém, distrito de Duque de Caxias), docapitão Albuquerque e do tenente Ednal-do, do 15" BPM (Caxias). Os acusadossão ps soldados Sérgio de Oliveira Gon-çalves e Jorge Martins da Silva, ambosda 4J Companhia Isolada do 15" BPM(Petrópolis).

Ouvidos em separado, ontem mesmo,por Raul de Castro, eles se contradisse-ram e à noite foram acareados. O delega-do deverá pedir a prisão preventiva dosdois, ainda hoje. O terceiro PM envolvi-do no crime teria o sobrenome Gomes, oque não pôde ser confirmado.

A informação dada ao delegado porJosé Ribamar de que os criminosos esta-vam rium Chevette facilitou a identifica-çào. Na companhia só existem dois Che-vette em operação de patrulhamento. Arevelação loi transmitida ao comandantedo batalhão, tenente-coronel Luís AlvesSantana, que, como medida preventiva,

mandou deter as duas guarnições de ser-viço naqueles carros, no horário indica-do por José Ribamar.

Do hospital de Ipanema, o delegado eos oficiais foram diretamente para o 15aBPM ouvir os acusados. Segundo JoséRibamar, ele e Primo Dutra haviam sidoabordados pelos PMs, depois que saíramde um jogo de sinuca no centro de Petró-polis, ás 4h. Eles se identificaram e foramacusados do uso de drogas. Como serecusassem a dar o dinheiro pedido, fo-ram levados para a execução.

Logo nos primeiros tiros que levou,José Ribamar atirou-se na ribanceira econseguiu escapar, aparecendo na tardede quinta-feira em Xerém, quando foiabordado por um policial da delegacia,que o viu ferido. Depois de contar oocorrido, foi levado para o Hospital Ge-túlio Vargas e depois removido para ohospital do Inamps.

Policiais da 61a DP contaram que, nomesmo dia, PMs de Petrópolis estiveramem Xerém, indagando por um homemferido que, diziam, "era um estupradorque tinha escapado deles cm Petrópolis".O corpo de Primo até ontem à tarde nãohavia sido encontrado.

O delegado Raul de Castro colaboracom seu colega Aluisio Russo, da 67a DP(Petrópolis). Russo é quem vai instauraro inquérito. Ele entende que o crime écomum, com seqüestro e execução.

^ Reprociucao

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Atuado pelos PMs no Belvedere; Primo Dutra até hoje não apareceu

Moreira condena envolvimentoO governador Moreira Franco cias-

sificou de inaceitável o envolvimento depoliciais-militares cm atividades crimi-nosas e atribuiu aos comandantes daPolícia Militar a responsabilidade paraacabar com esse tipo de comportamen-to. Ele condenou a conduta de algunspoliciais, durante o discurso que fez nainauguração das novas instalações doHospital da Polícia Militar, em Niterói.O secretário da Polícia Militar, coronelManoel Elysio dos Santos Filho, estavapresente."Nos últimos meses, temos lido nosjornais e tomado conhecimento de vá-rias atividades criminosas no Estadoonde, para tristeza nossa, há suspeita depresença de policial-militar, seja em at-vidiade de chacina, de assassinato, deviolência, ou de roubo. E é necessárioque se ponha um fim a este tipo decomportamento", afirmou o governa-dor.

Moreira Franco considerou inade-quado e injusto qualquer tipo de convi-vencia e cumplicidade da Policia Militarcom o crimc e o criminoso. "Eu tenhodefendido a Polícia Militar, em todas asoportunidades, mas é oportuno deixaraqui um apelo ao comandante, ao esta-do-maior da Polícia Militar, aos oficiaise aos soldados: é absolutamente inacei-

Castor — A 3a Câmara do Tribunalde Alçada Criminal rejeitou, por 2 votosa 1, o embargo declaratório impetradopelos advogados do contraventor Castorde Andrade (foto) contra decisão da 5aVara Criminal, de Duque de Caxias, queo condenou a um ano de prisão como umdos donos do cassino fechado pela poli-cia há dois anos em Xerém, distrito deCaxias. A defesa de Castor de Andradeterá agora 10 dias para apelar da senten-ça ao Superior Tribunal de Justiça, emBrasília. Ate o julgamento do recurso, ocontraventor ficará em prisão especial naPolinter, pois o juiz Weber Batista deci-diu que ele só poderá ser transferido parauma penitenciária quando não coubermais recurso da sentença.Incêndio — Um princípio de incên-

| djo na Ilação dos terminais do Centro deComputadores mobilizou ontem de ma-nha várias guarnições do Quartel Centraldo Corpo de Bombeiros, o corpo daGuarda Judiciária e funcionários do Pa-lúcio da Justiça. Depois de quase trêshoras loram dominados os focos de in-cèndio encontrados no 2°. 4" e 5J andaresdo prédio, no Castelo (Centro da cida-de). Os lios velhos e cheios de gatithqÊsegundo serventuários da justiça, foi acausa do principio de incêndio, que co-meçou ás 9h e deixou durante algumtempo o Palácio da Justiça sem elevado-res. luz e ar refrigerado.Homicídios — O segundo-sargen-to do Exército Arnaldo Leonardo daConceição, 49 anos, foi morto com vá-rios tiros e o corpo encontrado ontem demadrugada na Praça Camilo, Jardim

tável que esse quadro continue no Esta-do do Rio de Janeiro. O cidadão sim-pies e trabalhador do Estado não querque a polícia tenha qualquer cumplici-dade com o crime, o criminoso ou aatividade criminosa", afirmou.

O governador atribuiu aos coman-dantes a responsabilidade para acabarcom o envolvimento de oficiais e solda-dos com o crime. "A responsabilidademaior cabe aos oficiais que têm a fun-çào de comando das unidades da Poli-cia Militar. O cidadão do Rio de Janci-ro quer que os comandantes tenham aautoridade para imprimir às suas tropaso princípio de que a Polícia Militar nãopode ser cúmplice do crime, das injusti-ças, que agridem a lei e a ordem", afir-mou Moreira Franco.

Por fim, o governador fez um apeloaos oficiais da PM: "Não há políciasem ética, não há polícia sem moral. Euqueria deixar aqui um apelo e um desa-fio. É fundamental que o estado-maiorda Polícia Militar, os comandantes e ossoldados se unam de maneira absoluta-mente intransigente, para que se coi-bam aqueles elementos que desonram aPolícia Militar, desonrando as armasque recebem, porque a colocam a servi-ço do crime."

JjfMetrópole, em São João de Meriti (Bai-xada Fluminense). Na 64a DP a suspeitaé de que o militar foi vitima de assaltan-tcs. Na Rua das Rosas, cm Vila Valquei-re (Zona Norte do Rio), ocupantes deuma Brasília mataram a tiros BenitesTavares, de 31 anos.Fuga Dois dos 34 detentos queocupavam uma cela do Presidio AryFranco, em Água Santa (subúrbio), fugi-ram ontem de madrugada. Eles serraramas grades da cela, que dá acesso ao pátioonde tomam banho de sol, e usaram umacorda para pular o muro, saindo semdespertar a atenção dos guardas que es-tavam nas guaritas. Os Fugitivos CarlosAntônio Macedos Barcelos, o Macarrão,e Luis Felipe da Silva, o Peixe, cum-priam pena por assalto a mão armada.

que tentaram matá-

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Zico ainda não avaliou os prejuízos, mas revelou que o jardmeiro não levou nenhum de seus troféus

Jardineiro rouba casacos de

pele e até chuteiras de ZicoVf*Ctinrlr\ OC rr\nnnr Aor».. 1 nvr»' i • i • .Vestindo as roupas de seu patrão,Artur Antunes Coimbra, o Zico, secreta-

rio de Esportes do governo federal, ojardineiro da mansão do ex-jogador, Re-nato Dutra Diogo, conseguiu sair a pé,sem ser importunado, do CondomínioLagoa Mar, na Barra da Tijuca, domin-go de manhã, levando um carrinho comtrês malas cheias de tênis e chuteiras,casacos de pele, uma minitelcvisão a co-res e outros objetos. Renato, há 15 diastrabalhando para Zico, ainda se despe-diu do chefe da segurança do cotidomí-nio, Aroldo Gonçalves da Silva, dizendoque ia viajar.

Zico voltou ontem de manhã do Pe-ru, onde disputou uma partida pela sele-çào de másters brasileira, mas já haviarecebido a notícia do roubo, por telefo-ne, domingo á tarde. Ele se disse revolta-do com o tratamento dado à sua mulher,Sandra, na 16a DP (Barra da Tijuca), queapresentou queixa no domingo, às!71il0. Sandra foi à delegacia acompa-nhada do advogado Antônio Simões, se-cretário-adjunto de Esportes.

"Não havia delegado de plantão .deixaram a Sandra esperando em umasala, sem tomar conhecimento. Se elestratam assim a mulher de um secretáriode governo, imagine uma pessoa co-mum", reclamou Zico. Ele reconheceuseu erro, ao admitir um empregado antesde lhe pedir a carteira de trabalho emaiores referências. "Por causa dessaminha nova função, não tenho paradoem casa, e cometi o erro de ter confiadono rapaz. Ele é um garotão, brincavacom meus filhos, e quando estava naminha frente se mostrava interessado notrabalho", contou.

Segundo Zico, Renato foi apresenta-do pelo jardineiro José França, que tam-bém trabalha em sua casa e é uma pessoade sua inteira confiança. O ex-jogadordesconhece até o endereço de Renato —a família sabe apenas que ele é de MinasGerais e tem um irmão que mora emSanta Teresa —, que estava sendo prepa-rado para substituir o caseiro Vitor Ro-

drigues da Silva. Na opinião de Zico,Renato pretendia fazer "uma limpa" nacasa, com ajuda de outras pessoas, masnão contava com o regresso antecipadode Sandra e de seus três filhos, sábado.Sandra e as três crianças estavam viajan-do e só deveriam voltar segunda-feira.

Nos dias em que a casa estava vazia,Renato conseguiu encher três malas comobjetos da família. Dos pertences de Zi-co, ele levou 30 pares de tênis, de 20 a 30chuteiras — material importado, que Zi-co recebeu de presente das empresas Dia-dora (italiana) e Misuno (japonesa), comas quais tem contratos comerciais—,uma minitelevisão a cores e uma capangapreta. De Sandra, o jardineiro furtou trêscasacos — um deles, de vison, compradona Itália, custa, na Europa, mais de USS8 mil dólares (cerca de CrS 380 mil). Zicoainda não avaliou seu prejuízo, mas ga-rantiu que não foi levado nenhum deseus troféus e medalhas.

Paulo Nicolella

A - Auditoria da Marinha acusa Rosa Maria de invasão, mas a família acha que ela tentou suicídio'Bispo'

depõe

na sexta-feira

Marinha liberta mulher

em delegacia P^Sâ nâ Prãiâ dã RosâPresa dia 8. nunnHn nnHnvn na Praia An —: a~ i» • r-

O depoimento do bispo Edir MacedoBezerra, da Igreja Universal do Reinode Deus, na 18a DP foi transferido dehoje para sexta-feira. Os templos daseita 110 exterior serão investigadas pelaPolícia Federal, que quer saber a origeme a destinaçào do dinheiro arrecadadoentre os fiéis brasileiros, pois há suspeitasde remessa de dólares para o exterior.

O delegado José Carlos RibeiroFranco, da 18a DP. vai ouvir, tambémna sexta-feira, o segundo homem nahierarquia da igreja, o pastor Gonçal-vcs. que responde pelos atos de todosos pastores quando Edir Macedo viajapara o exterior. Ontem, os detetivesdeixaram intimaçôes para o bispo nasede da igreja, na Travessa Santa Mar-tinha. Abolição (Zona Norte), e no Con-domínio São Conrado, na Rua Pre-feito Mendes de Moraes, 1150, São Con-rado (Zona Sul), onde Edir Macedoocupa o apartamento 904-

Um representante da Policia Fede-ral irá hoje à delegacia da Praça daBandeira para se informar sobre o an-damento das primeiras investigações. APolicia Federal vai apurar também asatividades da igreja nos outros estados.O delegado Ribeiro Franco esteve nosesiúdios da TV Manchete para ver osteipes sobre as solenidades no Estádio doMarcanà e. segundo seus assessores, fi-cou impressionado com a quantidade dedinheiro e jóias arrecadados.

Presa dia 8, quando nadava na Praiada Rosa (Ilha do Governador), em áreaconsiderada militar. Rosa Maria Farah,40 anos, foi liberada ontem do PresídioNaval, na Ilha das Cobras, onde se en-.contrava á disposição da 2a Auditoria deMarinha. Os parentes só foram avisadosda prisão oito dias depois, apesar de aauditoria saber endereço e telefone dospais de Rosa. O comando do batalhãoque a prendeu não quis dar qualquerdeclaração.

Para os militares da auditoria, RosaMaria infringiu o artigo 302 do CódigoPenal Militar (invasão de área militar) epode pegar de seis meses a dois anos deprisão. Ela foi solta por iniciativa daadvogada de oficio, da 2a Auditoria, Tà-nia Sardinha Nascimento, que tinha en-trado com pedido de relaxamento daprisão, alegando que a mulher não tinhacondições tísicas de continuar nadandopara sair da área militar.

A advogada argumentou que o ártico5o da Constituição Federal foi desrespei-tado pela auditoria, que não informou aRosa Maria sobre seus direitos, como ode comunicar-se com a família e entrarem contato com advogado. Tânia Sardi-nha adiantou que, dessa forma, o auto deprisão em flagrante apresentado pela 2aauditoria tornou-se ilegal.

A mãe de Rosa Maria. Dulce Tanure,67 anos, contou que no dia 2 de abril saiude casa com a filha, com destino à cidade

de Cachoeiro do Itapemirim, no EspíritoSanto, onde têm parentes. Na Rodoviá-ria Novo Rio, Rosa Maria disse à mãeque ia telefonar e não voltou mais."Muitos problemas" — revelou DulceTanure — "atormentaram minha filhanos últimos meses. Separou-se do mari-do, brigou com os vizinhos e enfrentouuma grave crise financeira."

Ninguém sabe, ao certo, as razõesque levaram Rosa Maria, vestindo calçajeans e camisa de malha vermelha, amergulhar na Praia da Rosas. "Ela ten-tou o suicídio. Está depressiva, com pro-blemas mentais. Minha filha precisa detratamento e não de cadeia", opinou amãe. Os médicos da Marinha, João Gil-berto da Igreja Morais e Eduardo Gui-lherme Sanchez, que a medicaram, mo-mentos depois de ser retirada sem fôlegodo mar. afirmaram que a mulher estava"com sinais de embriaguez".

Soldados que vigiam as entradas doBatalhão Paissandu contaram que é co-mum ocorrerem invasões na área militar,seja por terra ou mar. Segundo eles. mui-tos traficantes do Morro do 1NPS, próxi-mo ao batalhão, costumam fugir para aárea da Marinha. Disseram que têm or-dem para matar os invasores. "Primeiro,mandamos voltar, avisamos; se não obe-decerem, atiramos. Com a mulher foiassim. Aqui ninguém gosta de matar",disse, ontem, um soldado.

'Maguinho' e

recapturado

com tóxicosFoi recapturado na madrugada,de

ontem, quando vendia drogas nutria fã-vela na Estrada do Sarapuij bm-Bangii(Zona Oeste), o menor C., de 14 anos, oMaguihlio, envolvido no tirotekvqNeresultou na morte'da engenheira;,An-gela Lopes Machado, em setembro doano passado, n^ Praia de Ipanejffif.'Eleestava foragido desde o inicio dó anoda Escola João Luis Alves, na Ilha doGovernador.

A escola pertence à Feem (FundaçãoEstadual de Educação do Menor) e abri-ga menores delinqüentes. Ao ser rsmgvj-do da 34a DP (Bangú), C. avisou aospoliciais: "Tudo isso é bobagem. Tenhodinheiro e vou fugir de novo." Supersti-cioso, ele contou que não anda na ruasem dois paniás (amuletos do candom-blé), acende velas em cemitérios, de ondesó entra e sai de costas, e tornóu-sedevoto da escrava Anastácia a conâSIRóde um amigo que lhe garantiu que "elaafasta o demônio" (para MagiiiiWo\'viSpoliciais).

Mas suas crenças não o ajudamdesta vez: foi justamente a taluagiímque tem nas costas com a imagem-dorosto da escrava que facilitou sua identi-ficação. C. estava com Sérgio Jeremiasda Silva, de 30 anos, gerente do pontoonde o menor trabalhava e que tambémloi preso. • —

Cerca de 30 minutos depois da chega •da de C. na delegacia de BangüêÍíver-sas mulheres da favela, a maioria.me-nores de idade, apareceram pedindo quefosse posto em liberdade.

Lellcia Pereira — 6/11789

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Menino participou de tiroteio em queengenheira morreu, em Ipanema*** '

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Aumento para

cartório não *

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vai à votação;O presidente da Assembléia Lefjflàti-

va, Gilberto Rodriguez, pressionado pe-los líderes de vários partidos, fètiròu,antes mesmo que fosse a plenário, a mfcn-sagem que concedia aumentos de até10.466% para os serviços cartoriais., Oprojeto foi elaborado por ele próprio .noperíodo em que substituiu o governadorMoreira Franco, que estava viajando.;

Segundo o deputado, a mensagem seoriginou de um relatório dos donos doscartórios, na qual estes pediam que en-viasse o caso á Assembléia. Outro móti-vo, segundo Gilberto Rodriguez, é que aproposta proporcionaria ao estado "ninaconsiderável parcela de rendimentps,além de atualizar as custas de uma tabelaque é do ano da fusão (1975).". I

Gilberto Rodriguez não explicou, no-rém, como a tabela estaria desatualizada,já que os preços são reajustados segundoa Úferj (Unidade Fiscal do estado). Eledisse que retirou a mensagem porque cianão encontrou consenso na Casa. " Hbjemesmo vou pedir ao governador MoreiraFranco que a devolva para que seja !ar-quivada", declarou.

Ladrões levam

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Segundo testemunhas, um dos as- jsaltantes entrou no posto para reiijar {o dinheiro e outro ficou do lado,de Ifora, correndo pelo pátio da fábrica,' e. }vez por outra, subindo na janela da jagência, de onde ameaçava os fungo- jnários com um revólver e a granada. •Avisados por telefonema de um dos iempregados, que desconfiou do a-,-ial- '•to, os três soldados do DPO chegaríim t15 minutos depois.

JORNAL DO BRASIL 2" Edição ? quarta-feira, 18/4/90 o Cidade o 5

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Zico ainda nao avaliou os prcjuizos, mas revelou que o jardineiro nao levou nenhum de seus trofeus

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Marinha solta mulher presa

8 dias quando nadava na Ilha

Presa dia 8, quando nadava naPraia da Rosa (Ilha do Governador),em área considerada militar, RosaMaria Farah, 43 anos, foi liberadaontem do Presídio Naval, na Ilha dasCobras, onde se encontrava à dispo-sição da 2a Auditoria de Marinha. Osparentes só foram avisados da prisãooito dias depois, apesar de a auditoriasaber endereço e telefone dos pais deRosa. O comando do batalhão que aprendeu não quis dar qualquer decla-ração.

Acompanhada pela escolta de doisguardas e da sargento Maristela, nafcombi da Marinha, XV—2793, RosaMaria chegou à casa da mãe, na RuaGonzaga Bastos, 61, Vila Isabel (Zo-na Norte) às 20h20. Vestia uma calçajeans e blusa. Ela disse que foi muitobem tratada no presídio e que chegouaté a pedir emprego. Agora pretendese internar para tratar do sistemanervoso. "Eu ia para Cachoeira doItapemirim com a minha mãe. Nãosei o que me passou. Entrei no marvestida e comecei a nadar. Não melembro o dia, só sei que foi à tarde.Um sentinela me chamou a atençãoque eu não podia passar daquela lu:i-

nha (o sinalizador indicando área mi-litar), mas continuei a nadar e fuipresa. Eu sempre nadei. Nadava mui-to na Praia de Ipanema", contou.

Para os militares da auditoria,Rosa Maria infringiu o artigo 302 doCódigo Penal Militar (invasão deárea militar) e pode pegar de seismeses a dois anos de prisão. Ela foisolta por iniciativa da advogada deoficio, da 2a Auditoria, Tânia Sardi-nha Nascimento, que tinha entradocom pedido de relaxamento da pri-são, alegando que a mulher não tinhacondições físicas de continuar nadan-do para sair da área militar. Ela vaiaguardar o julgamento em liberdade.

A advogada argumentou que oartigo 5o da Constituição Federal foidesrespeitado pela auditoria, que nãoinformou a Rosa Maria sobre seusdireitos, como o de comunicar-secom a família e entrar em contatocom advogado. Tânia Sardinhaadiantou que. dessa forma, o auto deprisão em flagrante apresentado pela2a auditoria tornou-se ilegal.

A mãe de Rosa Maria, Dulce Ta-nure. 67 anos. contou que. no dia 2de abril, saiu de casa com a filha, com

destino â cidade de Cachoeiro do Ita-pemirim, no Espírito Santo, onde têmparentes. Na Rodoviária Novo Rio,Rosa Maria disse à mãe que ia telefo-nar e não voltou mais. "Muitos

pro-blemas" — revelou Dulce Tanure —"atormentaram minha filha nos últi-mos meses. Separou-se do marido,brigou com os vizinhos e enfrentouuma grave crise financeira."

Os médicos da Marinha, João Gil-berto da Igreja Morais e EduardoGuilherme Sanchez, que medicaramRosa Maria, momentos depois de serretirada sem fôlego do mar, afirma-ram que a mulher estava "com sinaisde embriaguez".

Soldados que vigiam as entradasdo Batalhão Paissandu contaram queé comum ocorrerem invasões na áreamilitar, seja por terra ou mar. Segun-do eles, muitos traficantes do Morrodo INPS, próximo ao batalhão, cos-tumam fugir para a área da Marinha.Disseram que têm ordem para mataros invasores. "Primeiro, mandamosvoltar, avisamos; se não obedecerem,atiramos. Com a mulher foi assim.Aqui ninguém gosta de matar", disse,ontem, um soldado.

Ladrões levam

Cr$ 114 mil de

posto pagadorTrês homens, armados de revólver e

granada, assaltaram ontem o posto pa-gador do Bradesco da Fabrimar, nobairro Jardim América (Km 2,5 da'Ro-dovia Presidente Dutra), na Zona Nor-te do Rio. Um dos ladrões, identificadopor carteira de CPF como Wagner Men-des, 30 anos, trocou tiros com soldadosdo Destacamento de Policiamento^ Os-tensivo (DPO) e foi morto com um tirode escopeta na cabeça, quando tentavafugir. Os outros escaparam com CzS114.923,00.

O assalto começou às llh. Os ho-mens renderam o porteiro da fábrica.Edvar Teixeira Bastos, e se dirigiramao posto, a 50 metros da entrada. Ovigilante Marco Antônio Paixão con-tou que pensou em reagir, desistjndoao ver a granada. Treze pessoas, entrefuncionários do banco e do departa-,mento de compras da fábrica foramrendidas.

Segundo testemunhas, um dos as-,saltantes entrou no posto para retiraro dinheiro e outro ficou do lado defora, correndo pelo pátio da fábrica e,:vez por outra, subindo na janela da.agência, de onde ameaçava os fundo-nários com um revólver e a granada.Avisados por telefonema de um dos'empregados, que desconfiou do assai-to. os três soldados do DPO chegaram'15 minutos depois.

Homem reconhece PMs que

tentaram matá-lo

Josc Ribamar Goulart Bastos Filho,27 anos, reconheceu ontem, em fotogra-fias, dois dos três PMs que tentarammatá-lo, na madrugada de quinta-feira,no Belvedere, em Petrópolis, porque ele eo amigo Primo Alves Dutra não se dei-xaram extorquir. Os três policiais-milita-res acusavam José Ribamar e Primo Du-tra de cheirarem cocaína.

O reconhecimento foi feito no Hospi-tal do Inamps; em Ipanema, diante dodelegado Raul de Castro, da 61a DP(Xerém, distrito de Duque de Caxias), docapitão Albuquerque e do tenente Ednal-dn, do 15° BPM (Caxias). Os acusadossão os soldados Sérgio de Oliveira Gon-çalves e Jorge Martins da Silva, ambosda 4a Companhia Isolada do 15° BPM(Petrópolis).

Ouvidos em separado, ontem mesmo,por Raul de Castro, eles se contradisse-ram e à noite foram acareados. O delega-do deverá pedir a prisão preventiva dosdois, ainda hoje. O terceiro PM envolvi-do no crime teria o sobrenome Gomes, oque não pôde ser confirmado.

A informação dada ao delegado porJosé Ribamar de que os criminosos esta-vam num Chevette facilitou a identifica-ção. Na companhia só existem dois Che-vette em operação de patrulhamento. Arevelação foi transmitida ao comandantedo batalhão, tenente-coronel Luís AlvesSantana, que, como medida preventiva,

mandou deter as duas guarniçòes de ser-viço naqueles carros, no horário indica-do por José Ribamar.

Do hospital de Ipanema, o delegado eos oficiais foram diretamente para o 15aBPM ouvir os acusados. Segundo JoséRibamar, ele e Primo Dutra haviam sidoabordados pelos PMs, depois que saíramde um jogo de sinuca no centro de Petró-polis, às 4h. Eles se identificaram e foramacusados do uso de drogas. Como serecusassem a dar o dinheiro pedido, fo-ram levados para a execução.

Logo nos primeiros tiros que levou,José Ribamar atirou-se na ribanceira econseguiu escapar, aparecendo na tardede quinta-feira em Xerém, quando foiabordado por um policial da delegacia,que o viu ferido. Depois de contar oocorrido, foi levado para o Hospital Ge-túlio Vargas e depois removido para ohospital do Inamps.

Policiais da 61a DP contaram que, nomesmo dia, PMs de Petrópolis estiveramem Xerém, indagando por um homemferido que, diziam, "era um estupradorque tinha escapado deles em Petrópolis".0 corpo de Primo até ontem à tarde nãohavia sido encontrado.

O delegado Raul de Castro colaboracom seu colega Aluísio Russo, da 67a DP(Petrópolis). Russo é quem vai instauraro inquérito. Ele entende que o crime écomum, com seqüestro e execução.

Reprodução

Atacado pelos PMs no Belvedere, Primo Dutra até hoje não apareceu

Moreira condena envolvimentoO governador Moreira Franco cias-

sificou de inaceitável o envolvimento depoliciais-militares em atividades crimi-riosas e atribuiu aos comandantes daPolicia Militar a responsabilidade paraacabar com esse tipo de comportamen-to. Ele condenou a conduta de algunspoliciais, durante o discurso que fez nainauguração das novas instalações doHospital da Polícia Militar, em Niterói.O secretário da Polícia Militar, coronelManoel Elysio dos Santos Filho, estavapresente."Nos últimos meses, temos lido nosjornais e tomado conhecimento de vá-rias atividades criminosas no Estadoonde, para tristeza nossa, há suspeita depresença de policial-militar, seja em at-vidiade de chacina, de assassinato, deviolência, ou de roubo. E é necessárioque se ponha um fim a este tipo decomportamento", afirmou o governa-dor.

Moreira Franco considerou inade-quado e injusto qualquer tipo de convi-vencia e cumplicidade da Polícia Militarcom o crime e o criminoso. "Eu tenhodefendido a Polícia Militar, em todas asoportunidades, mas é oportuno deixaraqui um apelo ao comandante, ao esta-do-maiorda Policia Militar, aos oficiaise aos soldados: é absolutamente inacei-

tável que esse quadro continue no Esta-do do Rio de Janeiro. O cidadão sim-pies e trabalhador do Estado não querque a polícia tenha qualquer cumplici-dade com o crime, o criminoso ou aatividade criminosa", afirmou.

O governador atribuiu aos coman-dantes a responsabilidade para acabarcom o envolvimento de oficiais e solda-dos com o crime. "A responsabilidademaior cabe aos oficiais que têm a fun-ção de comando das unidades da Poli-cia Militar. O cidadão do Rio de Janei-ro quer que os comandantes tenham aautoridade para imprimir às suas tropaso princípio de que a Polícia Militar nãopode ser cúmplice do crime, das injusti-ças, que agridem a lei e a ordem", afir-mou Moreira Franco.

Por fim, o governador fez um apeloaos oficiais da PM: "Não há políciasem ética, não há polícia sem moral. Euqueria deixar aqui um apelo e um desa-fio. É fundamental que o estado-maiorda Polícia Militar, os comandantes e ossoldados se unam de maneira absoluta-mente intransigente, para que se coí-bam aqueles elementos que desonram aPolícia Militar, desonrando as armasque recebem, porque a colocam a servi-ço do crime."

Zico ainda não avaliou os prejuízos, mas revelou que o jardineiro não levou nenhum de seus troféus

Jardineiro rouba casacos de

pele e até chuteiras de Zico

Vestindo as roupas de seu patrão,Artur Antunes Coimbra, o Zico, secretá-rio de Esportes do governo federal, ojardineiro da mansão do ex-jogador, Re-nato Dutra Diogo, conseguiu sair a pé,sem ser importunado, do CondomínioLagoa Mar, na Barra da Tijuca, domin-go de manhã, levando um carrinho comtrês malas cheias de tênis e chuteiras,casacos de pele, uma minitelevisão a co-res e outros objetos. Renato, há 15 diastrabalhando para Zico, ainda se despe-diu do chefe da segurança do condomí-nio, Aroldo Gonçalves da Silva, dizendoque ia viajar.

Zico voltou ontem de manhã do Pe-ru, onde disputou uma partida pela sele-ção de nuisters brasileira, mas já haviarecebido a noticia do roubo, por telefo-ne, domingo à tarde. Ele se disse revolta-do com o tratamento dado à sua mulher,Sandra, na 16a DP (Barra da Tijuca), queapresentou queixa no domingo, às17h 10. Sandra foi à delegacia acompa-nhada do advogado Antônio Simões, se-cretário-adjunto de Esportes.

"Não havia delegado de plantão edeixaram a Sandra esperando em umasala, sem tomar conhecimento. Se elestratam assim a mulher de um secretáriode governo, imagine uma pessoa co-mum", reclamou Zico. Ele reconheceuseu erro, ao admitir um empregado antesde lhe pedir a carteira de trabalho emaiores referências. "Por causa dessaminha nova função, não tenho paradoem casa, e cometi o erro de ter confiadono rapaz. Ele é um garotão, brincavacom meus filhos, e quando estava naminha frente se mostrava interessado notrabalho", contou.

Segundo Zico, Renato foi apresenta-do pelo jardineiro José França, que tam-bém trabalha em sua casa e é uma pessoade sua inteira confiança. O ex-jogadordesconhece até o endereço de Renato —a família sabe apenas que ele é de MinasGerais e tem um irmão que mora emSanta Teresa —, que estava sendo prepa-rado para substituir o caseiro Vitor Ro-

drigues da Silva. Na opinião de Zico,Renato pretendia fazer "uma limpa" nacasa, com ajuda de outras pessoas, masnão contava com o regresso antecipadode Sandra e de seus três filhos, sábado.Sandra e as três crianças estavam viajan-do e só deveriam voltar segunda-feira.

Nos dias em que a casa estava vazia,Renato conseguiu encher três malas comobjetos da família. Dos pertences de Zi-co, ele levou 30 pares de tênis, de 20 a 30chuteiras — material importado, que Zi-co recebeu de presente das empresas Dia-dora (italiana) e Misuno (japonesa), comas quais tem contratos comerciais—,uma minitelevisão a cores e uma capangapreta. De Sandra, o jardineiro furtou trêscasacos — um deles, de vison, compradona Itália, custa, na Europa, mais de USS8 mil dólares (cerca de CrS 380 mil). Zicoainda não avaliou seu prejuízo, mas ga-rantiu que não foi levado nenhum deseus troféus e medalhas.

'Maguinho' é

recapturado

com tóxicosFoi recapturado na madrugada-de

ontem, quando vendia drogas numa fa-vela na Estrada do Sarapuí, em Bangu(Zona Oeste), o menor C., de 14 anos, oMaguinho, envolvido no tiroteio'queresultou na morte da engenheira An-gela Lopes Machado, em setembro doano passado, na Praia de Ipanema. Eleestava foragido desde o início do anoda Escola João Luis Alves, na Ilha doGovernador.

A escola pertence à Feem (FundaçãoEstadual de Educação do Menor) e abri-ga menores delinqüentes. Ao ser removi-do da 34a DP (Bangu), C. avisou aospoliciais: "Tudo isso é bobagem. Tenhodinheiro e vou fugir de novo." Supersti-cioso, ele contou que não anda na ruasem dois patuas (amuletos do candom-blé), acende velas em cemitérios, de ondesó entra e sai de costas, e tornou-sedevoto da escrava Anastácia a consélhode um amigo que lhe garantiu que "elaafasta o demônio" (para Maguiiiíw" ospoliciais).

Mas suas crenças não o ajudaramdesta vez: foi justamente a tatuagemque tem nas costas com a imagem. dorosto da escrava que facilitou sua identi-ficaçâo. C. estava com Sérgio Jeremiasda Silva, de 30 anos, gerente do pontoonde o menor trabalhava e que tambémfoi preso.

Cerca de 30 minutos depois da cl)Çga-da de C. na delegacia dc Bangu, diver-sas mulheres da favela, a maioria, jne-nores de idade, apareceram pedindo quefosse posto cm liberdade.

anHt&afoiLetlcia Pereira — 6/11/89' ' f-¦ < v

Menino participou de tiroteio em queengenheira morreu, em Ipanema

Aumento para

cartório não

vai à votaçãoO presidente da Assembléia Legislati-

va, Gilberto Rodriguez, pressionado pe-los líderes de vários partidos, retirou,antes mesmo que fosse a plenário, a men-sagem que concedia aumentos de até,10.466% para os serviços cartoriail Oprojeto foi elaborado por ele próprio noperíodo em que substituiu o governadorMoreira Franco, que estava viajando.

Segundo o deputado, a mensagem seoriginou de um relatório dos donos doscartórios, na qual estes pediam qué en-viasse o caso à Assembléia. Outro moti-vo, segundo Gilberto Rodriguez, é que aproposta proporcionaria ao estado "umaconsiderável parcela de rendimentos,além de atualizar as custas de uma tabelaque é do ano da fusão (1975).".

Gilberto Rodriguez não explicou, po-rém, como a tabela estaria desatualizada,já que os preços são reajustados segundoa Uferj (Unidade Fiscal do estado). Eledisse que retirou a mensagem porquê elanão encontrou consenso na Casa. " Hojemesmo vou pedir ao governador MoreiraFranco que a devolva para que seja ar-quivada", declarou.

Castor — A 3a Câmara do Tribunalde Alçada Criminal rejeitou, por 2 votosa 1, o embargo declaratório impetradopelos advogados do contraventor Castorde Andrade (foto) contra decisão da 5aVara Criminal, de Duque de Caxias, queo condenou a um ano de prisão como umdos donos do cassino fechado pela poli-cia há dois anos cm Xerém, distrito deCaxias. A defesa de Castor de Andradeterá agora 10 dias para apelar da senten-ça ao Superior Tribunal de Justiça, emBrasília. Até o julgamento do recurso, ocontraventor ficará em prisão especial naPolinter, pois o juiz Weber Batista deci-diu que ele só poderá ser transferido parauma penitenciária quando não coubermais recurso da sentença.Incêndio — Um princípio de incên-dio na fiação dos terminais do Centro deComputadores mobilizou ontem de ma-nhã várias guarniçòes do Quartel Centraldo Corpo de Bombeiros, o corpo daGuarda Judiciária e funcionários do Pa-lácio da Justiça. Depois de quase trêshoras foram dominados os focos de in-cêndio encontrados no 2°, 4° e 5° andaresdo prédio, no Castelo (Centro da cida-de). Os fios velhos e cheios de gatilhos,segundo serventuários da justiça, foi acausa do principio de incêndio, que co-meçou às 9h e deixou durante algumtempo o Palácio da Justiça sem elevado-res, luz e ar refrigerado.Homicídios — 0 segundo-sargen-to do Exército Arnaldo Leonardo daConceição, 49 anos, foi morto com vá-nos tiros e o corpo encontrado ontem demadrugada na Praça Camilo. Jardim

Metrópole, em São João de Meriti (Bai-xada Fluminense). Na 64a DP a suspeitaé de que o militar foi vúima de assaltan-tes. Na Rua das Rosas, em Vila Valquei-re (Zona Norte do Rio), ocupantes deuma Brasília mataram a tiros BenitesTavares, de 31 anos.Fuga — Dois dos 34 detentos queocupavam uma cela do Presidio AryFranco, em Agua Santa (subúrbio), fugi-ram ontem de madrugada. Eles serraramas grades da cela. que dá acesso ao pátioonde tomam banho de sol, e usaram umacorda para pular o muro, saindo semdespertar a atenção dos guardas que es-tavam nas guaritas. Os fugitivos CarlosAntônio Macedos Barcelos, o Macarrão,e Luis Felipe da Silva, o Peixe, cum-priam pena por assalio a mão armada.

A Comlurb, que tem nas ruas 400 funcionarios, vai intensificar fiscalizagao, usando mais 10 motocicletas

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Regulamento prevê multa de até Cr$ 6.750para os que jogam lixo em vias públicas

Comlurb, IvanLkgrotta, dizque qualquerum podecolaborar com%lfiscalização,denunciandoo -, - ¦àqueles quecometeminfrações

Fotos de Carlos MesquitaVera Araújo

ouça gente sabe, mas atirar lixo pela janelado carro é uma infração, prevista no Regu-lamento de Limpeza Urbana desde janeirodo ano passado. Por isso, quem suja as

ruas pode ser multado por um dos 400 fiscais daComlurb que inspecionam também o serviço de var-redura das ruas. No ano passado, na Zona Sul, 15pessoas receberam multas de uma a 10 Unifs (de Cr$675,01 a CrS 6.750,10), por jogar papéis, copos piás-ticos c até cascas de frutas na rua. Apenas duasdeixaram de pagar.

O presidente da Comlurb, Ivan Lagrotta, avisaque, com o recebimento de mais 10 motocicletas — acompanhia já tinha 26 —, a fiscalização será maisrigorosa. Além disso, há fiscais fazendo rondas a pé ede bicicleta. Ele lembra que qualquer pessoa podeajudar a manter a cidade limpa. Basta anotar a placae o modelo do carro e dia, horário e local da infração,e avisar a Comlurb através do telefone 234-2000. Aqueixa será registrada e, através de um levantamentono Detran, o dono do carro será identificado. Sc oinfrator questionar a multa, terá de provar que nãoestava no local naquele dia e horário.

Embora a infração mais comum seja jogar pontasde cigarro pela janela do carro, a Comlurb ainda nãocomeçou a multar os fumantes. A companhia aguar-da a aprovação do novo Regulamento de LimpezaUrbana, pelo prefeito Marcello Alencar. "Por en-quanto, estamos deixando passar esse tipo de infra-çào, mas intensificaremos a fiscalização", garantiu ogerente-regional de Operações da Comlurb na ZonaSul, Fernando Mota. Depois do cigarro, papéis ecopos plásticos são os objetos lançados dos automó-veis com mais freqüência. Fernando conta que já viugente sair do carro para jogar uma bateria de auto-móvel no Jardim de Alá, no Leblon.

Atirar cascas de frutas na rua é outra infraçãocomum. No dia 9 de ferereiro deste ano. a Comlurbmultou o carro de placa XX 6164, às 12hl8. naesquina das ruas Visconde de Pirajá e Vinícius deMoraes, em Ipanema, porque um de seus ocupantesjogou pela janela cascas de melancia.

As infrações são maiscomuns em determinadoshorários, como o de almo-ço. Mas joga-se lixo emqualquer lugar, até emfrente á Gerência-Regio-nal de Operações da Com-lurb na Zona Sul. na RuaJuquiá, sem número, noLeblon. Foi o caso da sa-nitarista Maria Alice Ro-drigues da Silva, que jo-gou papéis de seu Voyageprata, placa XG 4026, emfrente á gerencia e foiobrigada a pagar multa deum Unif, por desrespeitaro item 1 do artigo 25 doRegulamento de LimpezaUrbana. É infrator aqueleque

"atirar ou depositarresíduos ou objetos em lo-gradouros públicos, pas-seios, ralos, rios, praias econtenedores de lixo pú-blico de uso exclusivo daComlurb".

Para multar, lembraFernando, os fiscais preci-sarri ter bom senso. "Nãovamos aplicar multa de 10Unifs para quem joga ummaço de cigarro amassadoda janela de seu carro",explica o gerente regional.Primeiro é feita uma co-

brança amigável. A Divisão Comercial da Comlurbmanda pelo correio os autos de infração emitidospelos fiscais c o Darc, documento para arrecadaçãodas multas, que devem ser pagas nos bancos, numprazo de 15 dias. Depois do vencimento, serão cobra-dos juros e correção monetária. Na virada do ano, amulta é cobrada judicialmente. O dinheiro das multasserá utilizado para a compra de equipamentos, comotratores e compactadores.

Segundo o gerente-regional da Zona Sul, a maio-ria dos infratores paga as multas, mas existem aqiic-les que acham a companhia muito rigorosa. Outrosgarantem que não cometeram a infração. "Não seiquem inventou isso. Já tive muitas dores de cabeçacom a Comlurb. Nunca joguei lixo na rua. Quandocomprei meu carro, não havia multa alguma noDetran", afirmou Expedita de Sousa Reis. De acordocom o auto de infração, ela, ou alguém que viajavaem seu carro, atirou um copinho de iogurte doVolkswagen de placa SY 1862, ás !6h do dia 9 dejaneiro deste ano, em frente à gerência da Comlurbdo Leblon. Ela se recusou a falar mais sobre oassunto."Jogar lixo pèjp janela realmente é irresistível. Amão coçci. E um problema cultural. Se você pagapara que a Comlurb ofereça bons serviços, o contri-buinte tem que colaborar. Se isso não acontecer, serápreciso um fiscal para cada cidadão", alerta IvanLagrotta. O presidente da Comlurb lembra que, coma entrada em vigor do novo regulamento, as multasvão variar de uma a 100 Unifs. "O Rio tem tudo paraser a mais bela cidade do mundo, só está maltratada.A Comlurb precisa apenas ter a capacidade de retiraro lixo com velocidade superior á dos que sujam",explica o presidente da companhia.

Segundo a psicóloga Sônia Berford, que trabalhana Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU),quem joga lixo pela janela do carro está prejudicandoos outros, pois a rua é de todos. Ela diz ainda que alata de lixo instalada pela companhia significa co-brança e as pessoas estão cansadas disso. "No dia-a-dia. as pessoas são muito cobradas e reprimidas. Paraobedecer aos regulamentos, é preciso uma educaçãode base", explica a psicóloga. A advogada MariaCelina Farace, 39 anos, que teve a placa de seuMonza preto anotada por um fiscal da Comlurb naRua Mário Ribeiro, na Lagoa, tem a mesma opiniãoda psicóloga. "O importante é educar. Acho que obrasileiro é muito mal informado. Essa educaçãodeve partir da família, estendendo-se para a escola",diz Celina.

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Dentista paga

pela arte dos

seus filhos

Inicialmente, o diretor da clínica Nú-cleo Avançado de Estudos Avançadosem Odontologia, o dentista Ariel Appel-baum, 29 anos, nào se recordava de teratirado papéis da janela de seu Santana,placa VE 1130. ás ShIO do dia 25 deoutubro, na Avenida Épitácio Pessoa, naLagoa. Depois, porém, lembrou-se deque em seu carro costumam viajar "doiselementos suspeitos": Dafne. de 3 anos,e Daniel, de 1 ano e 9 meses. "O culpadonão fui eu. Sou apenas motorista de doisdelinqüentes", disse ele, brincando, ao sereferir aos dois filhos, que costuma apa-nhar no Clube Caiçaras, na Lagoa, ondepraticam natação.

Appelbaum. que pagou multa de umaUnif (CrS 675,01), acha justa a punição.

mas sugere: "È preciso criar uma cons-

ciência nacional de limpeza para depoisautuar." Ele citou o exemplo da multaque teve de pagar, na Bélgica, há 10anos, durante férias na Europa. "Eu fuidar ré num carro que aluguei por lá ebati numa árvore. Alguém anotou a pia-ca e a locadora de automóveis me co-brou a multa. O dinheiro foi usado parapagar o botânico que cuidou da árvore eo restante do tratamento", contou.

Por desconhecer, até ser punido, apossibilidade de ser multado por atirarresíduos ou objetos em logradouros pú-blicos, Ariel propõe que a Comlurb façauma campanha para divulgar seu traba-lho. "Acho

que. em lugar de multada; apessoa deveria ser advertida, na primeiravez. Em caso da reincidência, ai sim,multava-se", disse o dentista, que pro-mete andar, agora, com os vidros docarro completamente fechados. "Meusfilhos jogam o papel pela brecha dovidro só para ficar olhando onde ele foiparar. É difícil policiar", argumentou.

que pagou

Médica aprova

medidas, mas

faz críticasA médica sanitarista Maria Alice Ro-

drigues da Silva, 52 anos. pagou a multapor ter jogado papéis na Rua Juquiá, noLeblon, cm frente á Gerência-Regionalde Operações da Comlurb na Zona Sul.mas fez criticas. "Acho certo existir amulta, até paguei, mas acho que a Com-lurb tem que fiscalizar todo mundo. Eumesma já reclamei várias vezes dos res-taurantes da Barão da Torre, em Ipane-ma, que sempre deixam a rua suja, mas aComlurb nunca me atendeu", disse Ma-ria Alice, que trabalha no Centro deReferência Professor Hélio Fraga, doMinistério da Saúde, em Curicica (Jaca-repaguá).

Maria Alice, como a maioria das pes-soas multadas, nào se lembrava de tercometido a infração. "As multas vêmtanto tempo depois, que você nem serecorda mais. As vezes, levo caronas. Olixo pode não ter sido jogado por mim",disse ela. Na sua opinião, é preciso edu-car as pessoas, inclusive os porteiros deedifícios, para que adquiram o hábito derecolher c guardar o próprio lixo.

Ela foi multada em outubro do anopassado, época de campanha eleitoral,"quando todos sujam a rua". Ela conta:"Na época, fiquei revoltada. A cidadeestava toda suja." Perplexa por ter sidomultada, Maria Alice passou a pergun-tar aos amigos se já haviam recebidoalguma punição daquele tipo. "Andasacom a xerox do auto de infração paracima e para baixo, mostrando a váriaspessoas, mas todos desconheciam aqueletipo de multa", disse ela. que sugere umacampanha para que as pessoas nào su-jem sua cidade.

ArielAppelbaum foi

multado emCrS 675,01."por atirarpapéis pela

janela doveículo,

enquantotrafegava pela

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6—© Cidade o quarta-feira, 18/4 90 jornal do brasil

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A espera chega ao

Aguardado há anos, Paul McCartney

s~> hCi.1lega para se apresentar no Rio

¦jp». URANTE| J muitos anos,

uma geraçãobrasileira de beatle-maníacos sonhoucom a possibilidadede assistir a umaapresentação deseus ídolos no fírci-sil. Isso nunca che-goÊ a acontecer enão è mais possívelque ocorra. Não sóporque os Beatles sedesfizeram comoporque depois JohnLennon foi assassi-nado. Mas partedesse sonho pode serrealizado amanhã eno sábado, quandoPaul McCartney es-fará se 'apresentam-

do no estádio do Ma-racanã.

Os dois espetácu-los fazem parte deuma turnê iniciadaa 26 cie setembro de1989 em Oslo, na No-ruega, e é a primeirarealizada por PaulMcCartney em 13anos. Nestes sete me-ses de excursão, elejá circulou por pai-ses da Europa, Ásia,Oceania, América doNorte e hoje chegafinalmente ao Br a-sil. George Harrisonjá esteve no Rio umavez, em 1979, paraassistir ao GrandePrêmio de Fórmula1. Mas Paul será oprimeiro Beatle a fa-z e r u m s h o w n aAmérica do Sul.

O dia de anteon-tem marcou o vigési-mo aniversário doanúncio oficial dadissolução do quar-teto de cabeludos deLiverpool, feito porPaul McCartney nodia 16 de abril de1970. Vinte unos de-pois, as antigas can-ções dos Beatles têmsido, de longe, asque fazem maior su-cesso em sua excur-são mundial. Doismeses atrás, em en-trevista ao JORNALDO BRASIL. Paulpediu aos brasileirosque ensaiassem HeyJucle e disse que nãoagüentava esperar ahora de ver a multi-dão cantá-la no Ma-racanã. Pois bem,amanhã a esperatermina.

| Nos anosI 60, groupies| enfrenta-I vam| policiais

parachegar

i, perto dosl Beatles,i mas em1 1973, aoI lado da

mídher.Linda, edos filhos,

| Paid dizia1 que queria

mesmo eraI ser um

pacato paide família.

| Agora, elelembra ascaiições dosvelhostempos

sucesso

Uma longa

história de

Jamari França"0" OHN Lennon não gostava de

-H atender ao telefono na suamansão de Tittenshurst Park,

em Londres, mas naquele dia haviaalguém tão insistente na linha queLennon baixou o som da TV e aten-deu!"Alô, John" — era Paul McCart-ney. "Olha, estou telefonando por-que achei que você devia ser o pri-meiro a saber. Estou fazendo omesmo que você. Estou saindo dosBeatles.""Yoah", respondeu Lennon:" Yculi, ç/rcat. Com isso, já são doisque aceitaram isso mentalmente."

Esto telefonema fez 20 anos nasemana passada. Foi dado numaquarta-feira, 8 de abril de 1970. se-lando o fim da mais revolucionáriabanda do rock de todos os tempos.Dali em diante cada um começariauma carreira solo de altos e baixos— a mais trágica foi a de John Len-riòn, assassinado em dezembro de1980; a mais bem sucedida comer-cialmente foi a de Paul McCartney,hoje um misto de músico, empresa-rio o pai de família.

Depois do lutar tenazmente du-rante dois anos para manter os Boa-tios juntos, entre o LP The Beatles(o álbum branco, de 1968) e o lança-monto de Lct it í)e(1970i, totalmentedesiludido, Paul resolveu fazer o queLennon pretendia há meses: expio-dir os Beatles.

Junto com o anúncio, ele lançouMeCârtney, o primeiro LP solo, gra-vado inteiramente sozinho em casanum estúdio de quatro canais e aassessoria afetiva da mulher, Linda,promovida a tecladista e vocalista.Paul esperava o endeusamento dacritica, como sempre acontecia comcada álbum dos Beatles, mas o céucaiu sobre sua cabeça. Todo mundoodiou o diseo e elo acabou responsa-bilizado pelo fim dos Beatles.

Enquanto as manchetes expio-diam no mundo inteiro anunciandoo fim do grupo, seus dois principaisintegrantes se trancavam dentro decasa sem querer ver ninguém. YokoOno, a mulher de Lennon, contouque ele circulava agitadissimo entreo quarto o a cozinha da casa de Tit-tenhurst Park e. de vez em quando,despencava em lágrimas, numa dorque não esperava sentir pois, antes

de McCartney, já decidira embarcarna carreira solo de música, políticae experimentalismos junto com suacara metade japonesa.

Além do sentimento de perda,Lennon estava furioso por Paul terlhe passado a perna. Meses antes,John quisera anunciar sua saida dosBeatles mas segurara para não pre-judicar renegociações sobre royal-lies dos Beatles com a gravadoraamericana Capitol. De repente, Paulanunciara o fim dos Beatles e deixa-ra Lennon com cara de bobo.

Passado o impulso, Paul tambémcaiu no desespero: "Oh, meu Deus,nós acabamos mesmo com os Boa-tles!", contou Paul a Joan Good-mau. da revista Playboy, em 198L"Eu fiquoi impossível, não sei comoalguém poderia conviver comigo na-queles dias. Até então eu tinha umaautoconfiança que não perdi nemmesmo quando minlia mãe morreu— afinal eu não tinha sido o culpado.Mas quando os Beatles acabaram...Foi pior para Linda, que teve queagüentar um cara que não queriasair da cama, que bebia muito, quenão gostava de se barbear, um sujei-to mórbido."

Era o fim de uma das parceriasmais férteis da música popular doséculo 20, iniciada através de umamigo comum, Pete Shotton, 13anos antes, num sábado ensolarado.6 de julho de 1957, durante uma festana igreja de São Pedro, na AvenidaWoolton, em Liverpool. Shotton to-cava tábua de lavar no grupo de skif-

fie Quarrymen, liderado por JohnLennon numa guitarra barata comcordas de banjo mais Eric Griffithna guitarra líder e Nick Whalley ouIvan Vaughan se revezando num bai-xo improvisado com lima caixa demadeira e um braço rústico. Shot-ton levou Paul, então com 15 anos,para ver os Quarrymen e o apresen-tou a John, que tinha 17.

Shotton:"Este é John."Paul: "Oi."Shotton: "Este é Paul."John: "Oh. oi".Os dois não tiveram muito a dizer

nos primeiros momentos mas logoPaul impressionou porque sabia afi-nar uma guitarra e conhecia as le-trás integrais de músicas comoTwenty flight roek, de Eddie Co-chran, e Be-bop-u-lula, de GeneVincent. Depois de escrever algu-mas letras para John, Paul pegou naguitarra e fez sua imitação de LittleRichards cantando Èòng Tall Sally,mais tarde gravada pelos Beatles,Tutti Frutli e muitas outras. En-quanto Paul cantava, John fixava osolhos no braço da guitarra paraaprender as notas. Para isso, aproxi-mou-se tanto que Paul sentiu o bafode cerveja: Lennon estava meio al-to.

Paul não entrou logo para osQuarrymen e alguns estudiosos dosBeatles acham que a amizade quedeu á luz á parceria jamais aconte-ceria se John não tivesse defenes-traído seu inseparável amigo PeteShotton da banda, irritado com seu

precário domínio de um instrumen-to mais precário ainda, a tábua delavar.

Junto com a decisão de tirarShotton, John decidira recrutarPaul para ser a terceira guitarra esua influência musical começou adetonar mudanças, exigindo cadavez mais dos músicos, levando mui-tos a desistir da banda. Era o iníciode uma estrada que em pouco maisde cinco anos transformaria osQuarrymen em The Beatles, com umentra e sai de músicos até chegar naformação final — John, Paul, Ceor-ge e Ringo.

John e Paul vieram da classe mé-dia baixa de Liverpool e se uniramna dureza para perseguir o sonhocomum de um dia ganhar muito di-nheiro fazendo música. Tinham tu-do para dar errado: eram pobres,nortistas — lá como aqui há muitospreconceitos com nortistas — e ado-ravam uma arruaça. Mas sabiam porinstinto escrever canções que iriamatender aos anseios de mudança deuma geração inteira nascida dascinzas da guerra e escreveriam a tri-lha-sonora da mais instigante dasdécadas do século: os anos 60.

Se não tivesse virado JOHN LEN-NON, John Lennon provavelmenteseria uma espécie de Charles Bu-kowski, um bêbado brilhante traba-lhando nos Correios, sabe-se lá sefamoso ou não. Paul levava todo ojeito de um profissional liberal bemsucedido e bem resolvido, mais oumenos o que é hoje, com muitos mi-

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lhões de dólares a menos. John sótirava zero, Paul tirava 10. Paul ti-nha uma família bem estruturada —o pai dele, Jim já tocara numa ban-da de jazz; John era o primeiro mú-sico da família, abandonado pelospais, vivendo com uma tia, Mimi.

Os dois iniciaram uma ligaçãoque duraria a vida inteira e sobrevi-veu até mesmo à morte de um deles.Paul jamais se livrará de John enem tenta. A facilidade com que falado parceiro, revelando sempre novase novas facetas de seus sentimentosem relação a ele, mostra como um seimpregnou do outro de uma maneiratão profunda como se impregnaramde suas mulheres, Yoko e Linda. Asduas, aliás, ouviram uma frase bemparecida dos maridos, algo como:"Ninguém jamais me feriu tantoquanto ele."

Como moleques de rua em Liver-pool, correndo atrás das meninas,matando aula para ensaiar, batalliando apresentações em clubes ju-venis movidos a refrigerantes e san-duiches — as cervejas eram sempn.-clandestinas — ,John e Paul jamaiimaginariam a explosão que acontceu numa reunião do grupo em ;tembro de 1969, na época do íanç;mento do LP Abbey Road. Pauinsistira mais uma vez em levar .banda de novo para a frente de umiaudiência, algo que não faziam de;de 29 de agosto de 1966, data do liltimo concerto, realizado no Candlestick Park, em São Francisco, EU.A.John já não agüentava mais os Ben ¦tles, queria sair e explodiu comPaul. Disse que estava cansado deter suas músicas relegadas ao lado Bdos compactos e que odiava as "mú-sicas de vovô" de Paul, corno Max-wèll silver hammer e Ob-la-di nb-la-da.

O ressentimento não era gratui-to. O lado mais romântico e comer-ciai de Paul McCartney sempre sooumais atraente aos ouvidos dos exe-cutivos de gravadora do que o rockcáustico de John Lennon. Quando osBeatles finalmente chegaram a umestúdio de Londres no final de 1962para gravar no selo Parlophone, daEMI, o produtor George Martin que-ria fazer de Paul o líder da banda epuxá-lo para a frente ao máximo.Paul era mais musical, sua voz eramais melodiosa, tinha um dom parao fraseado que transformava o baixoquase num instrumento lider. Nosanos seguintes isso se acentuou.Paul foi aumentando seu domíniodos instrumentos. Era bom na gui-tarra, no baixo e na bateria e, porvolta de 1966, começou a estudar pia-no seriamente.

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LPs com Os BeatlesPlease please meWith the BeatlesA hard day's nightFor saleHelpRubber SoulRevolverSeargent Pepper3 lonely heart's clubbandMagical mistery tourThe Beatles (álbum branco)Yellow submarineAbbey RoadLetitbePast Masters, vol. 1 e 2

E maisThe Beatles live at Hollywood Bowl, 1977.Concertos gravados em 1964 e 65.Decca tapes, 1982. Gravação feita para aDecca em 1962 e recusada pela gravado-ra. Foi lançado oficialmente na Inglater-ra. (*)Hamburgo. Paul, John, George e PeteBest acompanharam o cantor Tony Sheri-dan em 1962. O LP saiu com vários títu-los, inclusive no Brasil.Ao vivo no Star Club. Gravado em Ham-burgo, em 1962.Entrevistas. Existem vários discos lança-dos legalmente só com entrevistas. Entreeles: The Beatles story, 1965. Entrevistase trechos de músicas e The Beatles tapes(fromDavid Wigg inter\iews), 1976. En-trevistas de 1969 até 1973 (*)

? Carreira soloMcCartney, 1970Ram, 1971Wildlife, 1971Red Rose Speedway, 1973Band on the run, 1973Venus and Mors, 1975Wings at the speed ofsound, 1976Wings over America, 1976Thríllmgton, 1977. Atribuído a Percy Th-rillington, instrumental de Paul McCart-ney com as músicas do LP Ram (*)Holly days, 1977. Denny Laine, Paul eLinda interpretam músicas de BuddyHolly. (*)London Town, 1978Wings greatest, 1978Back to the egg, 1979McCartney 2,1980McCartney interview, 1981. Só com en-trevistas (*)Concert for the people of Kampuchea,1981. Paul & Wings ocupam um lado dodisco duplo gravado durante o concertoorganizado por Paul.Tugofwar, 1982Pipes ofpeace, 1983Give my regards to Broad Street, 1984Press to play, 1986Princejs trust, 1987. Paul toca Get back.I ts ã live-in world (the anti-hcroui pro-ject), 1987. Paul comparece com uma iné-dita, Simple as that.Ali the best, 1987Choba B CCCP, 1988. Só lançado oficial-mente na União Soviética (*)Flowers in the dirt, 1989.

(*) Não lançados no Brasil

JORNAL DO BRASIL

' W Continuação da página TVTSP OS dias de Liverpool, passando pelas|^| brabeiras da Rua do Pecado (Reeper-

i * bahn) de Hamburgo, Alemanha Oci-' dental, onde o núcleo dos Beatles, John,Paul e George, começou a se entrosar em

i concertos diários de até 12 horas, Paul era' bem parecido com os demais, um garotãoi dedicado a uma insaciável busca do prazer,1 como qualquer jovem. Assim que começou amelhorar da grana, após o lançamento do1 compacto Love me do em novembro de 1962,' Paul começou a se mostrar o mais cònsciode status, de ascensão social, de ter boas' relações.

A primeira garota que teve firme e quase' levou ao altar, Jane Asher, se encaixavanesse padrão. Eles se conheceram em agostode 1963 durante um concerto dos Beatles noA*lbert Hall, de Londres. Jane era atriz eestava ficando famosa graças a sua presençanum programa de TV da BBC, Juke bo.vjury. Os quatro cercaram-na como gaviõesfamintos fazendo seu habitual ato de dizergracinhas e pedir a mão em casamento mas' Jahn, George e Ringo logo sacaram que uma' gUTota fina daquelas, rosto angelical, lon-gos cabelos ruivos, de boa família, tinha1 endereço certo: Paul.

O pai, Sir Richard Asher, era um famoso' psiquiatra; a mãe, uma música profissional,1 havia ensinado oboé a George Martin, o' produtor dos Beatles. Jane e o irmão Peter' faziam parte da juventude caixa alta deLondres, freqüentando niglitclubs caros eproduzindo-se em butiques finas do WestEnd e de Chelsea. Era o mundo que Paulsempre sonhara.

Ele começou a sair direto com Jane elogo as atentas fãs começaram a enfernizar

| a Vida de Jane e família. Certa noite, Paul, perdeu um trem para Liverpool e dormiu no

quarto de hóspedes da família Asher em| Wimpole Street. Dali em diante a casa pas-sou a ser a pousada de Paul. Sir Richard| agüentou tudo estoicamente. Ele ficava. louco com o telefone tocando a noite inteira

e não podia deixar de atender porque a linha, era usada para o atendimento de clientes

em situações de emergência.| Nessa época, os Beatles eram um fenò-. meno nacional. Please please me, From meí to !/ou e She loves you tinham chegado ao, primeiro lugar das paradas de sucesso e ot álbum Please please tne também estava es-, tourado. Paul, como os demais Beatles, ti-. nha todas as portas abertas, apesar de ainda'i estarem maus em termos de dinheiro por-

, que seu primeiro contrato com a gravadora, EMI estipulava uma ninharia de royalties.

O romance resistiria aos anos de sucesso; dos Beatles, ao fim das turnês, à fase psico-, délica de Seargeant Pepper's. Sempre que

> possível. Jane e Paul fugiam para o refúgio, de Mull of Kintyre, na Escócia, onde ela, servia pratos vegetarianos e os dois liamsob a luz de lampiões e faziam amor nos

I, campos. Os dois viveram juntos a experiên-'i cia mística do Maliarislii Maheshi Yogi, o. guru charlatão que enganou os Beatles du-

rante um bom tempo, e chegaram a ficar; oficialmente noivos no dia de Natal de 1967.i Sete meses depois, Paul compareceu so-i zinho á estréia londrina do filme Submarino

amarelo (Yellow submarine) e, dois dias de-I pois, numa entrevista na BBC-TV, Jane dis-

: se que Paul tinha rompido com ela. A fossai de Paul se materializou numa de suas can-

ções mais bonitas, Hey Jude, onde ele fala: da sua tristeza numa música dedicada ai Julian Lennon, filho de John com Cynthia

: (sua primeira mulher), num momento emi que a família do amigo também vivia a' tristeza de uma separação. John estava fas-chiado pela artista plástica japonesa YokoOno.O fim foi comemorado por um grupinho1 fiel de fãs — c/roupies, como se dizia na' época — que estava sempre reunido na fren-

te da casa de Paul, na Cavendish Avemie,' em St. John's Woods. o bairro londrino ondeficavam os estúdios de Abbey Road. a pou-1 cas quadras de distância. Uma delas, Margo.' chegou do interior no início de 1968 e nosdois anos seguintes ficou de plantão na por-ta de Paul todo o tempo livre que tinha doseu serviço como babá numa creche.

O relacionamento de Paul com suasgroupies mostrava um outro aspecto impor-' tante de sua personalidade. Ele se importa-' va com elas, trocava sempre algumas pala-vras quando saía para levar sua cachorra.

Martha, para passear e aceitava presentes.Uma vez, Margo lhe perguntou o que queriaganhar: "Um par de chinelos. Não tenhonenhum", respondeu Paul. No dia seguinte,ele recebeu os chinelos numa cerimônia re-gistrada pelas câmeras fotográficas de Mar-go e suas cúmplices.

Paul foi o beatle que mais sentiu a faltade se apresentar ao vivo. Os outros ficaramtraumatizados com todas aquelas apresen-tações do meia-hora onde não conseguiamse ouvir no meio de multidões de garotashistéricas que não davam a mínima para amúsica. Mas Paul sentia falta e de vez emquando abria a janela de uma sala que davapara rua e perguntava: "Vocês estão aí?"Margo e as outras respondiam, então Paultocava algumas músicas ao violão paraelas.

Na fase madura dos Beatles, depois doLP Revolver, Paul foi a mola propulsora dealgum dos grandes sucessos e dos grandesfracassos dos Beatles. Foi dele a idéia con-ceitual de Sgt. Peppefs, o disco de umaimaginária Banda do Clube dos CoraçõesSolitários do Sargento Pimenta, apresenta-do na mais revolucionária embalagem deum disco de música popular até então.

Como porta-voz dos Beatles, com seusdotes para as relações públicas, foi Paulquem anunciou o inicio dos investimentosdo grupo em outros campos, inicialmenteatravés de uma butique, a Apple. O nomesaiu de uma pintura do belga René Magrit-te, adquirida por Paul, mostrando uma lus-trosa maçã verde. Mais tarde, o símbolo seestenderia a outra idéia revolucionária dePaul, a Apple Corps, apresentada como uma"loucura controlada, uma espécie de corau-nismo ocidental sem a avidez de lucros dosengravatados". O sonho afundou em trêsanos, entre 1967 e 1970.

iBEraBrasBKraema

Paul acreditava

que faria bonsnegócios criando

a Apple.Os Beatles

faliram

Nesse intervalo, os Beatles começaram adeteriorar. Quando se reuniram para gravaro álbum branco, a velha quimica entre Johne Paul já não estava funcionando. Para evi-tar o choque de egos, cada um dirigiu agravação de suas músicas para o lançamen-to num formato revolucionário: o álbumduplo.

Daí em diante, os Beatles só fizeram doisoutros discos por insistência de McCartney.Em maio de 1969, ele voltou a insistir emtocar ao vivo, idéia rejeitada pelos outros.Em vez disso, concordaram em fazer umdisco de volta às raízes, sem a complexidadedos dois últimos. Era Let it be, que só emer-giu mais de um ano depois como disco efilme réquiens dos Beatles. No intervalo foigravado Abbey Road, também estimuladopor Paul. um disco que superou as vendas deSgt. Pepper's, impulsionado pelo boato deque Paul estava morto.

Quando os Beatles se aproximavam dofim, Paul já estava firme com a sucessora deJane Asher, a fotógrafa americana LindaEastman, um ano mais velha que ele, filhado famoso advogado John Eastman e inte-grante da elite de Manhattan. Nova Iorque.Eles tinham se conhecido rapidamente du-rante as sessões de gravação de Sgt. Pep-per's, em Abbey Road. Os dois foram apre-sentados no nightclub Bag 0'Nails namesma época mas depois se separaram.

Em maio de 1968 se reencontraram emNova Iorque, quando Paul esteve lá comJohn para lançar a Apple. Semanas depoisde voltar a Londres, Paul ligou para elaconvidando-a para juntar-se a ele. O alarmetocou na cabecinha das groupies quandoaquela americana desengonçada e feiosa co-meçou a freqüentar a casa da CavendishAvenue. Quando viam Linda com aquelesvestidos disformes, tênis e meias curtas.

elas se olhavam com a mesma dúvida queassaltava as fãs de John em relação a YokoOno: "O que será que Paul viu nela?". Mar-go, a groupie-mor, destilava veneno, dizen-do que Linda as fuzilava com os olhos: "Agente sentia que ela nos encarava comouma ameaça. Linda se pendurava no braçodo Paul como quem está dizendo 'ele é meuagora'. Ela era muito sem graça", contouela a Philip Norman, autor da beatle-bio-grafia Shout.

Em março de 1969, as divergências entrePaul e os Beatles andavam acirradíssimas.John, George e Ringo contrataram um em-presário americano picareta, Allen Klein,para cuidar dos negócios do conjunto contraa vontade de Paul, que desejava entregartudo para o pai de Linda. Quando perdeu portrês a um, Paul se afastou e decidiu casarcom Linda. O anúncio foi feito no dia 11 demarço de 1969 pela Apple: a cerimônia acon-teceria no dia seguinte em Londres, no car-tório de Marylebone.

A notícia caiu como uma bomba sobre asfãs de Paul do mundo inteiro, todas acalen-tando o sonho impossível de fisgar o únicobeatle ainda solteiro, mas o impacto maioraconteceu entre as pàiileltes, as groupies dePaul.

Quando Paul e Linda voltaram para casadepois da cerimônia de casamento, a frus-tração se transformou em violência e amultidão de groupies que se uniu ao grupi-nho fiel tentou atacar Lindai A polícia in-terviu para dispersar as meninas. Depoisque tudo acalmou. Margo e amigas foramafogar as mágoas num pub.

O casamento correu às mil maravilhas.Paul sempre desejara uma família normalcomo a sua e queria filhos. Linda tinhauma, Heather, do casamento anterior com ogeólogo John See, e os três enfrentaramjuntos a rebordos'! do fim dos Beatles e aconturbada carreira inicial de Paul. Depoisdo fracasso de McCartney, Paul gravou umsegundo LP, Ram, com Linda e o bateristaamericano Denny Seiwell, um conhecidomúsico de estúdio. Abalado pelas criticasnegativas, incluindo a cáustica canção Howdo you sleep, do álbum Imagine, de JohnLennon, Paul concluiu que precisava deuma banda.

Seiwell concordou em ficar em tempointegral com os McCartneys. Um velhoamigo de Paul, o guitarrista Denny Laine,ex-Moody Blues, e os três formaram a bandaque Paul pensava em chamar Wings of An-gels ou Wings of Eagles. "Que tal apenasWings?", sugeriu Linda. Paul colocou oquarteto num estúdio para gravar um novodisco em busca de críticas favoráveis. Oresultado, Wildlife, foi novo desastre. Con-fuso. Paul concluiu que precisava ir para aestrada e recrutou um guitarrista adicio-nal, Henry McCullough. ex-Joe Cocker, pa-ra a banda.

Era o início de uma excursão por univer-sidades americanas que rendeu muito poucoem termos de dinheiro — 40 a 50 libras paracada um por noite — mas foi na estrada quePaul encontrou o caminho da bem sucedidacarreira solo.

Nesses anos de carreira solo. Paul cons-truiu uma vida normal com os filhos JamesPaul, Mary Stella e Heather. Os percalçosmaiores ficaram por conta das drogas. Em72 ele foi preso na Suécia com maconha,provocando um frisson que acabou levandoa policia escocesa a dar uma batida na suacasa de Mull of Kintyre, onde encontrou pésde maconha. Paul foi apresentado às drogasainda quando os Beatles eram desconheci-dos em excursão pela Alemanha, Todos to-mavam muitas bolinhas para agüentar avida louca dos dias e noites da Rua do Peca-do em Hamburgo. Nos anos 60. os Beatlesentraram direto na maconha e logo mergu-llmram no psieodélico LSD para a fase Sgt.Peppef s. Paul se retirou do LSD depois daviagem à índia, experimentou a cocaínamas continuou sempre fiel à maconha, quelhe valeu uma expulsão do Japão e até hojeuma posição ambígua em relação às drogas.Às vezes reage como pai careta, à antiga,condenando, e. às vezes, defende a descrimi-naüzação da maconha. Aos 47 anos. McCart-ney vive com elegância a contradição de serum roqueiro velho, uma aparente contradi-çãó com a eterna associação do rock com ajuventude. Como o Paul adolescente dizia:"O rock era uma grande atmosfera elétrica.Uma coisa que só os jovens sacavam, osadultos não."

McCartney não queria ficar só no baixo e tinha voyitade subir navida tocando muitos instrumentos

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De volta® Apesar dos desmentidos do BancoCentral, a equipe, econômica dn ao-remo estuda a fundo a volta da ca-derneta de poupança trimestral.O tiaquela da época da implementa-ção da caderneta, com rendimentocreditados apenas a cada três meses.© O projeto deverá ser levado ásmeios do presidente na semana quevem. •k ? *9 Se já anda difícil recuperar a cre-dibilklade da caderneta mensal, de-pois do bloqueio imposto pelo gover-no, o que dirá da trimestral.

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Pule de 10® O deputado Napolefto Veloso en-trou na Assembléia com um projetodo loi autorizando o Rio a conierciali-zàr o metanol como combustível.© É praticamente certa a aprova-çao.

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Alto luxo® Quem anda dando olé em matériade luxo é a socialito Xelita Leclérv,atualmente residindo em Nova Iorqueno famoso edilíeio Dakota.• Xelita cursa no momento, romãuma de suas mais assíduas alunas, oBerlitz, onde aprimora com rara apli-ração os conhecimentos da língua es-panhola. •k "k ikQ E para poder se entender Com acriaHagem do edifício — toda de his-panos.

Mais um® Foi defeneslrada ontem mais umadas big stars do setor de jornalismoda TV Globo.® Deixou a casa. depois de lã anos,boa parte dos quais á frente do escri-tório da emissora em Nova Iorque, ojornalista Lucas Mendes.

Que bom!® Felizmente, o pacote econômicodo governo não prejudicou os investi-mento pessoais do governador de SãoPaulo. Orestcs Quércia.ô Quércia, proprietário entre outrosnegócios de uma fazenda em sua cida-de natal — Pedregulho. perto da divi-sa de São Paulo com Minas —, ondecria gado e planta café e laranjas, jádisse a amigos que está com planos deampliar seus laranjais.® O governador, dono de 200 mil pés.pretende chegar ainda este ano aos300 mil. * * *® É mais ou menos o que tem em suafazenda do Araraquara o piloto cani-peão e hoje grande plantador de la-ranjas Emerson Pittipaldi.

Dureza® A nada anda tão du-ra que já há SOCiaütOdando licito em almoçode adesão.® Ontem, no almoço deaniversário de .loseflnaJordan, uma senhoradriblou com grande cias-se a categoria a reeepcio-nisto (pie recebia CrS 1mil de cada amiga quechegava dizendo estarapenas de passagem:— Não se importei não,querida. Vim aqui só darum beijinho na aniver-sariante.® Isto posto, entrou,cumprimentou Jpsefíná,sentou e comeu desespe-radamente.

¦ BB'Neiolook'

® Ao conferir uusteri-dade aos cabelos rebel-des, a ministra ZéliaCardoso aposentou oseu famoso penteadovim de moto.® E inaugurou o no-vo visual — já batiza-do de eu uso capacete,

fiei

Nem vemO Durante o governoReagân, o mágico DavidCopperfield recebeu daCasa Branca um convitede trabalho sui generis.O Uma emprego paraacabar com o déficit pú-blico dos Estados Uni-dos.o Copperfield não acei-tou. até porque é mágicoma non troppo.* * *® Copperfield, esperadonos próximos dias paranova temporada no Bra-sil. já mandou avisar quenão está aberto a qual-quer proposta do gênero.

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Tudo em cima© o camarim de PaulMeCartney no Maraca-nã. além de tudo o que oartista exigiu em termosde comidas e bebidas, es-tá sendo preparado den-tro das especificações daequipe do músico.@ Terá 50 metros qua-(Irados, vídeo, som, qua-tro aparelhos de ar con-dicionado, geladeira,sofás c poltronas, plan-tas c luz de intensidaderegulável.® Ao lado, uma salapara entrevistas.

Até ElleO A pedidos, parece estar descar-tada, conto próxima clominguelrado presidente Fernando Collor, osalto de pára-quedas,

Em seu lugar, será retomada aidéia, já anunciada, do vôo super-sônico a bordo de um Mirage.O Collor decididamente não sos-seç/a.

* * *« Po.va, até Ele descansou no sé-limo dia.cs

s a n

MAM em açãoAcaba dc ser nomeado o grupo de

trabalho que discutirá o novo planode ação do Museu de Arte Moderna,tendo em vista uma integração maiorentre o MAM e a comunidade artisti-ca do Rio.

Presidido pelo crítico Marcos Lon-tra, o grupo inclui os nomes de AnnaLetycia, Geraldo Carneiro, Anna Bel-la Geigor, Luiz Aqulla, Luiz Ernesto,Eudoro Augusto, Chacal, Xico Cha-ves, Luis Pizarro, Fernando Coccio-rale. Cláudio Kuperman, Luiz Zcrbi-ni, llilton Berredo, Maria Juçá, JoãoLuiz Vieira e Luiz Paulo Horta.

¦ ¦ ¦

Sucesso© A música que tem feito mais succs-so no Show de Olivia e Francis Hime,atual carta/, do People, atende pelonome de Forró da Zélia.O Tem como subtítulo Quadrilha daZélia.

¦ ¦ ¦

Saudades da

SibériaOs 120 integrantes da Filarmônica

de Moscou, atualmente em tournée pe-10 Brasilf estão encantados com o calordas platéias, mas desesperados com ocalor dos termômetros.

Desde Porto Alegre, primeira escalada excursão, os músicos têm pedidobaldes de gelo nos camarins para gelaras mãos antes de entrar em cena.9 Só assim têm conseguido tocar com-me il faut.

Negócios® A animadora Xuxa está montan-do em Nova Iorque uma empresa lo-cadora de limousines para atender amagnatas e executivos, brasileirosou não, que descerem em Manhat-tan.• Deu inicio á frota com uma enor-me, daquelas quilométricas, todabranca.® E já tem encomendadas outrasduas, estas mais discretas.

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Roda-Viva• O presidente Fernando Collor irá aTóquio em novembro participar dacerimônia de coroação do ImperadoiAkihito.9 Talam hoje no seminário da Asso-ciação Comercial sobre a imagem doRio a hoteleira Cieko Aoki (CacsarPark, Wcstin e ÍSwisshotel) e o diretorda revista Forbes, James Lasirigno-la.

No mesmo almoço, Angela Mallmann e Beth Bittencourt

Bola cheia® A Warner brasileira estácom tudo c não está prosa.© Além de já representar edistribuir no país os seus (11-mes e mais os da Disney eda Toüchstone, passa a de-ter os direitos, a partir deagora, dos filmes da Metro eda Universal.® Tem nas mãos quase50% da produção de Holly-wood.

Ambição• Diálogo entre pai e filho, conversando sobreo futuro:—- O que você pretende, ser quando crescer, meufilho?

Presidente da República.Quanta ambição!Ambição, nada, pai. Eu quero mesmo é brin-

car com aquilo tudo: andar de moto, jet-ski.saltar de páraquedas, voar de avião a jato, mevestir de soldado, lutar cafatê, andar de walk-machine etc.** f\ * * *9 U pai que a contou muna roda de amigosjura que é verdade.

9 Quem está de ncw looli é o empre- ¦ ¦Sário Roberto Osório, que depois deanos decidiu raspar a barba.9 O escultor Roberto Moriconi deu onome de Era Uma Vez Amanhã ànova série de seus trabalhos que se-rão mostrados a partir do dia 2,3 dcabril, às 21 h, na GB Arte.® O ministro Synésio Góes será o -novo encarregado das relações do Ita- :maraty com o congresso.O Manabu Mabe será condecoradohoje no ítamaraty com a Ordem doRio Branco.

Isabel Sodré inaugura hoje na ga-leria Contemporânea uma exposiçãode aquarelas e pinturas em acrílico. *9 Paulo Moura apresenta-se de hoje . -a sábado no Mistura Fina com um 1Show cm homenagem a DorivalCaymmi. -9 Zazi Aranha Corrêa da Costa eCarlos Eduardo Paes de Carvalho ef'"Lenny e Nelson Formaggio estão con-vidando para o casamento dos filhos,Luiza e Nelson, dia 11 de maio, naParóquia Nossa Senhora do PerpetuoSocorro, em Brasília. • •9 Leonado Ribeiro mostrando seusúltimos trabalhos em pintura desdeontem no Banco Central.

Aterrissa amanhã 110 Rio. nova- .mente em rápida viagem de trabalho.Henrique Scjflller de Mayrinck.

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ocasmo

raasaEBffisaaKBHBaa—

Coleção de outono no meridien.()s restaurantes do Méridien Copacãbariã se vestem de novas cores e renovam seus aromas

em seus menus "(loleção de Outono" que agora apresentam o bom gosto da cozinha francesae a (fescontração carioca.

Haja ouvidoO O ministro do Trabalho, An-tonio Mac/ri, depois de soltar noar o neologismo imexível, come-çou a fazer escola.9 Ontem, o deputado AmauruMiller declarou alto c bom som,do alto da tribuna, que algumas..estatais eram Invencíveis.

* * *• A língua brasileira agradece,'cumprimenta e pede passagem. ~

¦ ¦ ¦

impressão9 De um membro do conselho daBolsa do Valores do Rio. depois deum longo encontro com o presiden-te do Banco Central, Ibrahim Eris:

— Gostei tanto, achei o homemtão firme que quando cheguei devolta ao escritório demiti toda aminha empresa.

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Negócios

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AembaixatrizTeresa deCasteloBranco,ontem, noBananaCafé, com aaniversa-rianteJo sefinaJordan

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ÊS ESTRÉIAS

DICA DO DIA.

Paul pára

no Estação

PAULH&rOJKSGIRIO

|V

O Estação Botafogo tam-bém embarca na McCart-n'ei/mania e mostra, de ho-je a domingo no Estação 2,uma seleta de vídeos paraquem quer relembrar ouconhecer o trabalho dePaul desde o período pslco-

('os Beatles. PaulMcCartney no Estaçfto co-

moça com Magical mistery tour, o maior insu-cesso da carreira do grupo. Planejado por Paul eexibido como um especial pela BBC inglesa, Ma-gical ó um amontoado de delírios dos quatrorapazes de Liverpool, filmado semiamadoristi-camcnte em 19G7. Músicas como the fool òn tkeMil e I'm lhe walrus entremeiam uma narrativasem pé nem cabeça sobre uma viagem de ônibusmágica e misteriosa. A crítica desceu o pau e osquatro rapazes, atores, compositores, músicos,brigaram muito durante as filmagens.

Mande lembranças para Bruad Street é oprimeiro longa-metragem de ficção exclusiva-mente de Paul Dirigido por Peter Webb e comPaul, Linda e Ringo Starr, o filme gira em tornodo sumiço da fita de um disco da estrela. Acritica também ignorou o filme — que chegou aser exibido no Brasil e teve sua versão em vídeolançada oficialmente — mas para quem quercurtir músicas dos Beatles como Eleanor Rigby.For no one, The long and winding road, Goodday sunshine, Here, there and everywhere eYesterday. misturadas com canções da carreirasolo de Paul, é imperdível.

Paul McCartney and Wings é o vídeo lançadopor aqui com o nome de Rockshow e mostra oconcerto da banda em Seattle, Washington, em1976. 0 show, que reuniu 70.000 pessoas, fez parteda Wings over America tour e rendeu, além dovídeo, um LP triplo. James Paul McCartney éum especial feito para a TV americana em 1973 eSubmarino amarelo é um desenho animado, dirí-gido por Georgo Dunning, que, na época de seulançamento, em 1968, provocou uma revoluçãonos desenhos animados. Hoje, o Submarino temum jeito meio datado, mas seus truques mistu-rando fotografias e desenho permanecem fantâs-ticos. Para quem não se recorda ou não conhece.Submarino conta como os quatro rapazes dei-xam sua milionária e tediosa vida na Inglaterrapara, depois de enfrentar monstros e buracos,salvar o fantástico mundo de Pepperland comsua música. Boa viagem.

Divulgação

ifamamejgt

PaulMcCartneycontracenacom TraceyUllman emMandelembrançaspara BroadStreet, amadas atraçõesda seleta devídeos doex-beatle

A PROGRAMAÇÃOII IIWW—————¦—I— a——— —— HI II H—lllll —

Hoje lflh Magical niistery tour(versfto ordinal, sem legendas)

21h Maude lembrantjas p&ra Broad Street

AinanWl 19h Paul McCartney and Wings2ih James Paul McCartney

Sexta 19h James Paul McCartney21h Submarino ainarelo

SAbado 10b Paul McCartney and Wings21 h Magical mistery tour

Domingo 19h Submarino amareloMaude lembrancns para Broad Street

.LAWRENCE D A ARÁBIA (Lawrence oi Arabial.

.de David Lean Com Peter 0'Toole, Alec Guinness,Anthony Quinn e Omar Sharif. Art-Copacabana(Av Copacabana, 759 -- 235-4895). Art-Tijuca'(Rua Conde de Bonfim, 406 254 9578) 13h.17h, 21 h Patfw (Praça Floriano, 45 220-3135)

i13h. 16h30. 20h. (10 anos).: História do herói britânico que lutou ao lado dos(árabes contra os turcos, durante a Primeira Guerra.Mundial. Exibição da versão integral e restaurada.Oscar de melhor filme, diretor, fotografia, direçãode arte som. edição e música. Inglaterra/1962.FLORES DE AÇO (Steel magno/ias), de HerbertRoss. Com Sally Field, Dolly Parton. Shirley1 McLaine, Daryl Hannah, Olympia Dukakis, Julia'Roherts e Tom Skerritt. Art-Fasbion Mall 2 (Estra

,da da Gávea, 899 322-1258): 15h15. 17h30.,19h45. 22b. Star-Copaúabana (Rua Barata Ribei-ro. 502/C), Bruni-Tijuca (Rua Conde de Bonfim.'370 254-8975) 14h30. 16h50, 19h 10. 21 h30'Art Madureira 2 (Shopping Conter de Madureira' - 390 1827): 14h15, 16h30. 18h45, 21 h (10.anos)

'Episódios cotidianos da vida de seis mulheres,amigas leais durante muitos anos. Baseado napeça de Robert Harling. EU A/1989TANGO & CASH OS VINGADORES (Tango& Casb), de Androi Konchalovsky. Com SylvesterStallone. Kurt Russell. Jack Palance e GeoffreyLewis. Odeon (Praça Mahatma Gandhi. 2 220-3835). Barra-3 (Av. das Américas, 4.666 — 325-6487), Carioca (Rua Conde de Bonfim 228-8178): 13h30. 15h30. 17h30. 19h30, 21 h30 SãoLuiz 1 (Rua do Catete. 307 285-2296). Opera-1

((Praia de Botafogo, 340 — 552-4945). Roxy (Av.Copacabana, 945 — 236-6245). Rio-Sul (RuaMarquês de São Vicente. 52 — 274-4532) 14h.'16b, 18h, 20h, 22h. Madureira-1 (Rua Dagmar daFonseca. 54 — 450-1338): 1 4h, 16h, 18h, 20h 6 1,e sábado, sessões também às 22h Madureira-2((Rua Dagmar da Fonseca 54 450-1338) de 4 '

a domingo, às 13h, 1 5h. 17h, 19h. 21 h. 2-' e 3 ', a'partir das 15h Norte-Shoppmg 1 (Av. Suburbana.'5 474 - 592 9430): 14h, 16h. 18h. 20h. Norte-'Shopping 2 (Av Suburbana, 5 474 592-9430),tArt-Méier (Rua Silva Rabelo, 20 249-4544),

Olaria (Rua Uranos, 1.474 230 2666) 15h,17h. 19h, 21 h. Palácio (Campo Grande) 16h,18h. 20h 6 '. às 18h, 20h. (14 anos).Dois policiais rivais são presos como suspeitos deum crime e são obrigados a trabalhar juntos paraprovar sua inocência. EUA/1989GOR E OS GUERREIROS SELVAGENS (Gor).de Fritz Kiersch. Com Urbano Barberini, RebeccaFerratti. Jack Palance e Paul L Smith Palácio-1(Rua do Passeio. 40 240 6541 ) 14h. 15h40,1 7h20. 19h. 20h40 Madureira-3 (Rua João Vicento. 15 593 2146). Ramos (Rua LeopoldinaRego. 52 230 1889) 15h30. 17h10, 18h50.20li30. (Livre)Professor do física viaja no tempo até outro planeta. onde enfrenta muitos perigos para conseguirvoltar à Terra. EUA/19890 CONTINUA ÇÔESVOZES DISTANTES (Distant voices still lives),de Terence Davies Com Freda Dowie, Pete Pos-tlethwaite e Angela Walsh Estação Paissandu(Rua Senador Vergueiro, 35 265 4653) 15h,16h40, 18h20. 20h, 21h40 Até dia 25. (16 anos)Velhas recordações de uma família de operáriosingleses, em Liverpool, nos anos 50. Leopardo deOuro e prêmios da critica nos Festivais do Torontoe Cannes. Inglaterra/1988MEU pê ESQUERDO (My lefl tool) de JimSheridan. Com Daniel Day Lewis, Brenda Fricker,Ray McAnally, Ruth McCabe e Fiona Shaw Palá-cio-2 (Rua do Passeio, 40 240 6541), Barra-1(Av. das Américas, 4 666 325 6487): 13h40,15h30, 17h20, 19h10. 21 h. Leblon-1 (Av. Ataulfode Paiva, 391 - 239-5048), Tijuca- / (Rua Condedo Bonfim. 422 - 264 5246): 14h10. 16h,17h50. 19h40, 21 h30. (10 anos).História real de Christy Brown, que nasceu comparalisia cerebral, mas conseguiu superar as difi-cuidados utilizando seu pé esquerdo para pintar eescrever. Oscar de melhor ator (Daniel Day Lewis)o atriz coadjuvante (Brande Fricker). Irlanda/1989.TEMPO DE GLÓRIA (Glory). de Edward ZwickCom Matthew Broderick, Denzel Washington.Cary Elwes e Morgan Freoman. Star-Ipanema(Rua Visconde de Pirajá. 371 521 -4690)14h30, 17h, 1 9h30. 22h Art-Fasbion Mall 3 (Es-trada da Gávea. 899 322-1258)' 15h. 17h20.19h40, 22h. Art-Casasbopping 2 (Av Alvorada,Via 11. 2.1 50 325-0746): de 2 ' a 4 \ às 16h20.18h40. 21 h. Do 5' a domingo, a partir das 14h.(14 anos).Durante a Guerra de Secessão, regimento de infantaria do Norte, composto de soldados negros,precisa provar aos brancos seu heroísmo e capaci-dade de luta. Oscar de melhor ator coadjuvante(Denzel Washington), fotografia e som EUA/1989.LAMBADA! A DANÇA PROIBIDA (Lambada!The forbidden dance), de Greydon Clark. Com

Laura Horring, Jeff James, Barbra Brighton e Richard Lynch Art Madureira 1 (Shopping Conterde Madureira 390-1827). Paratodos (Rua Ar-quias Cordeiro, 350 - 281 -3628): 1 5h. 17h. 19h.21 h. Studio-Catete (Rua do Catete, 228 • 205-7194) 14h10. 16h. 17h50. 19h40, 21h30. (10anos)Filha cio chefe de uma tribo amazônica vai para osEstados Unidos lutar pela preservação da ecologia,dançando a lambada, um dos rituais de sua triboEUA/1990NASCIDO EM 4 DE JULHO (Bom on the fourthoi july). de Oliver Stone. Com Tom Cruise. Ray-mond J Barry, Josh Evans o Willem Dafoe. MetroBoavista (Rua do Passeio. 62 240-1291). Tiju-ca-Palace 1 (Rua Cond de Bonfim. 214 2284610) 1 3h30, 16h. 18h30, 21 h Coridor Copaca-bana (Rua Figueiredo Magalhães. 286 255-2610). Largo do Machado 1 (Largo do Machado.29 205-6842): 14h. 16h40, 18h50. 21 h (10anos)Soldado volta do Vietnã preso a uma cadeira derodas e. aos poucos, torna-se lider de um grupo deveteranos contra a guerra. Oscar de melhor diretore montagem. EUA/1989SHIRLEY VALENTINE (Shirley Valentine). deLewis Gilbert. Com Pauline Collins, Tom Conti,Julia McKenzie o Alison Steadman. Largo do Ma-chado 2 (Largo do Machado. 29 — 205-6842)14h30. 16h40. 18h50. 21 h. (Livre).Dona -de-casa inglesa viaja com uma amiga para aGrécia e decide ficar lá. quando descobre novosprazeres para sua vida. Inglaterra/1989CONDUZINDO MISS DAISY (Driving MissDaisy). de Bruce Beresford. Com Jessica Tandy.Morgan Freeman e Dan Aykroyd. Copacabana(Av. Copacabana, 801 — 255-0953). America(Rua Conde de Bonfim. 334 264 4246), Úpe-ra-2 (Praia de Botafogo, 340 — 552-4945)14h10, 16h, 17h50. 19h40, 21 h30. (Livre).Mulher do 72 anos emprega motorista, contra suavontade, mas os dois acabam tornando-se bonsamigos Baseado na peça de Alfred Uhry. Oscar demelhor filme, atriz, roteiro adaptado e maquiagem.EUA/1989.CRIMES E PECADOS (Crimes and misdemea-nors), de Woody Allen. Com Mia Farrow. WoodyAllen, Anjelica Huston e Alan Alda. Cinema-1 (AvPrado Júnior. 281 - 295-2889), Lido-1 (Praia doFlamengo, 72 - 285-0642): 15h30. 17h20.19h10. 21 h. (14 anos).Relações familiares interligadas em torno de umfamoso médico chantageado pela amante o umcineasta em conflito com o produtor bem sucedi-do. EUA/1989.O CAMPO DOS SONHOS (Fieldof dreams). doPhil Alden Robinson. Com Kevin Costner. AmyMadigan. James Earl Jones e Burt Lancaster Art-Fashion Mall 1 (Estrada da Gávea. 899 — 3221258): de 2 ' a 4 '. às 16h. 18h, 20h, 22h. De 5- adomingo, a partir das 14h Ricamar (Av. Copaca

bana, 360 237-9932) 14h, 16h, 18h, 20h. 22hArt-Casashopping 3 (Av. Alvorada, Via 11. 2 1 50

325 0746): de 2' a 4". às 17h, 19h, 21 h. De 5''a domingo, a partir das 15h. (Livre),Fazendeiro ouve uma voz que lhe diz para trans-formar sua plantação de milho num campo debeisebol e assim acertar contas com o passado.EUA/1989.UM TOQUE DE INFIDELIDADE (Cousins). deJoel Schumacher. Com Isabella Rossellini, TedDanson, Sean Young e Norma Aleandro, Art-Ca-sasbopping 1 (Av Alvorada, Via 11. 2 150325 0746): do 2 ' a 4 ', às 16h40, 18h50, 21 h Do5" a domingo, a partir das 14h30. (10 anos)Primo e prima começam romance, depois que omarido dela tem um caso com a mulher dele.Refilmagem do filme francês Primo.prima. EUA/1989.

Breapresenta çõesTESS (Tess). de Roman Polanski. Com NastassjaKinski. Leigh Lawson e Peter Firth. Estação 1 (RuaVoluntários da Pátria, 88 286-6149) 17h. Atédomingo. (14 anos).Na Inglaterra do século XIX, camponesa tenta pro-var sua descendência nobre mas acaba vítima dahipocrisia da corte. Baseado no romance de Thomas Hardy. Oscar de melhor fotografia, figurino edireção de arte. Inglaterra/França/1979EXPOSED (Exposed), de James Toback ComNastassja Kinski, Rudolf Nureyev. Harvey Keitel eBibi Andersson. Estação 1 (Rua Voluntários daPátria, 88 286-6149): 20h. Até domingo (14anos).Estudante do interior faz carreira como modelo emNova Iorque e envolve-se com violinista judeu,que pretende matar o chefe de um grupo terrorista.EUA/1983.MAURICE (Maurice). de James Ivory. Com Ja-mes Wilby, Hugh Grant, Rupert Graves, DenholmElliott e Ben Kingsley. Estação 3 (Rua Voluntáriosda Pátria, 88 — 286-6149): 19h30, 21h30. Atéterça. (16 anos).Estudante de Cambridge sente-se atraído porcompanheiro de escola, mas demora a assumir suahomossexualidade Baseado em livro de E M.Forster Inglaterra/1986MONTY PYTHON NO SHOW DE HOLLY-WOOD (Monty Pbyton tive at the HollywoodBowl), de Terry Hughes. Com Graham Chapman.John Cleese e Terry Gilliam. Estação 3 (Rua Vo-luntários da Pátria. 88 - 286-6149): 1 7h30. Atétorça. (14 anos).A apresentação do grupo inglês Monty Phytonrealizada, durante quatro dias, no HollywoodBowl. Inglaterra/1982.QUERIDA, ENCOLHI AS CRIANÇAS (Honey. /shrunk the kids). de Joe Johnston. Com RickMoranis, Matt Frewer, Mareia Strassman e KristineSutherland. Lagoa Drive-ln (Av Borges de Medei-

ros, 1 426 - 274-7999): 20h30, 22h30. Até do-nungo (Livre).Filhos de cientista acabam acidentalmente reduzi-dos ao tamanho de uma molécula, depois de expe-rimentarem uma de suas invenções. EUA/1989.ROMANCE DA EMPREGADA (Brasileiro), deBruno Barreto. Com Betty Faria, Daniel Filho eBrandão Filho Cine Flora (Av Rio Branco, 156/sl326): 1 1 h, 12h30, 14h. 15h30. 17h. 18h30 Atésexta. (14 anos).Empregada doméstica tenta a todo custo melhorardo vida para se libertar do marido alcóolatra e doambiente pobre do subúrbio Produção de 1988DE VOLTA PARA O FUTURO — PARTE II(Back to the future part II). de Robert Zemeckis.Com Michael J. Fox, Christopher Lloyd. LeaThompson e Thomas F. Wilson. Campo Grande(Rua Campo Grande, 880 394-4452): 15h,17h. 19h, 21 h (Livre).Continuação da primeira aventura com novas ealucinantes viagens ao passado e ao futuro. EUA/1989O URSO (The bear), de Jean-Jacques AnnaudCom Bart, Douce. Jack Wallace. Tcheky Karyo eAndré Lacombe. Studio Copacabana (Rua RaulPompéia, 102 — 247-8900): 14h50, 16h30.18h10. 19h50, 21 h30. (Livre).Ursinho órfão aprende a sobreviver na floresta coma ajuda de um enorme urso pardo. França/1989

IÊ EXTRAO ASSASSINO MORA NO 21 (Lassassin babi-te au 21), de Henri-Goorges Clouzot. Com PierreFresnay, Suzy Delair, Jean Tissier e Noel Roque-vert. Hoje, às 23h30. no Estação Paissandu. RuaSenador Vegueiro, 35.Policial. França/1942 P&BAS NOITES DE LUA CHEIA (Les nuits de Iapleine lune). de Eric Rohmer. Com Pascale Ogier.Fabrice Luchini e Tchekey Karyo. Hoje, às 17h eamanhã, às 19h, na Aliança Francesa de Ipanema.Rua Visconde de Pirajá, 82/12° andar.Mulher, cheia de problemas, não suporta ser ama-da demais nem viver sem amor Da série Comédiase provérbios. França/1984S.O.S. DIA DO ÍNDIO Exibição de Os segui-dores do Marechal Rondon. de Zigmut Adamski.Hoje. às 12h30 e 1 7h30, no Museu do índio. Ruadas Palmeiras, 55.&

RECOMENDA

A ESTRELA DO LAR Toxto o direção deMauro Rasi Com Marieta Severo. Sérgio Violti,Sônia Guedes e outros Teatro Copacabana. AvNS do Copacobiinn. 291 (257 0881) Du'l'asàb. às 21 h Dom , ás 19h. Ingressos a NCzS300,00 (4» s 5 '). NCzS 350.00 (G-' o dom ) eNCzS 400.00 (sáb ) Duração 2hPai o filho escrevem, paralelamente textos comvisões antagônicas sobre a mulher e a mãeA PARTILHA Taxto e direção de MiguelFalabella Com Susana Vieira, Natália do Vale,Aríete Sales e Theroza Piífer. Teatro Vannucci,Rua Marquês de São Vicente, 52/3" (2747246) Oe 4" o 6», às 21 Ii30 Sáb.. ,is 20h e22h, dom , às 19h. Ingressos a CrS 500.00 (4",5" e dom) o CrS 600.00 (6-' e sáb) Duração:1 h30. O espetáculo começa rigorosamente nohorário O valor do ingresso não será devolvidoaos retardatáriosNesta comédia dramática em que quatro irmáscompartilham o passado, a lembrança do teatrode Tcheckov se expressa através de um humor,com alguma crueldade, mas tocando profundossentimentos.

MOSTRASCLÁSSICOS NIPÔNICOS (III) Hoje: Vida decasado (Meshi). de Mikio Naruse. Com Ken Ueha-ra. Setsuko Hara e Yukiko Shimazaki. Cinematecado MAM (Av. Beira Mar, s/n"): 18h30. Com le-gendas em português.Uma análise dos sofrimentos da alma feminina,que se escondem sob a aparência tranqüila docotidiano. Japào/1951.

ELEGIA — Direção e autoria de Luiz Zaga. ComSilvana Lopes. Ralf Rodrigues. Isabel Góia e ou-»lios 3 's e 4 's. às 21 h Teatro Cawel. Run Desembargador Isidro, 10. Ingressos a CrS 120,00IMPRESSÕES — Texto e direção do MarcosCaetano Ribas. Com o Grupo Contadores de Estó-'rias. Centro Cultural Banco do Brasil, Rua 1 deMarço, 66 (216 0237) De 4'1 a sáb , às 21 h30•dom., ás 20h30. Duração: 1 h 15. Ingressos a Cr9250,00.O MISTÉRIO DE IRMA VAP Texto de Char-«les Ludlan. Direção de Marilia Pèra Com MarcoNanini e Ney Latorraca Teatro Casa Grande. Av,Afrànio de Melo Franco. 290 (239-4045) De 4asáb., às 21 h30; dom. às 19h. Ingressos a CrS'400,00 (4-* e 5a), CiS 500,00 (6• e dom.) Ò Cr?600,00 (sáb). Todas as 6-s jovens de 10 a 18 anos.pagam CrS 400,00 ...^ ,Comédia que envolve suspense. terror e mistério aacontece no final do séc. 19, na Inglaterra ,

MISTÉRIO DO AMOR Roteiro de CanullítAmado e Ciro Barcelos, inspirado em Wilheln>Reich. Direção de Camilla Amado Cnm Ciro R^r.cellos, Duse Naccaratti. Renato Coutinho e grandeelenco. Teatro João Caetano. Praça Tiradentes's/n° (221-0305). De 4'* a sáb., às 21 h; dom. àa19h. Ingressos a CrS 200,00 Duração 2h Até dia»29 de abrilMusical que conta a vida de Cristo sob a ótica dofilósofo e psicanalista alemão Wilhelm ReichMOÇA, NUNCA MAIS - Texto de Ary Fontourae Júlio Dessaune Direção de Ary Fontoura e IvanSenna. Com Ary Fontoura e Suely Franco, IvanSenna e outros. Teatro Glória. Rua do Russel. 632(245-5527). De 4-' a 6'\ às 21 h30: sáb. às 20h e22h; dom às 19h. Ingressos a CrS 250,00 (4" e 5°Ye CrS 350,00 (de 6'' a dom ). Duração 1h30 Oespetáculo começa rigorosamente no horário ,Comédia musical. Tentativas de uma funcionáriapública, solteirona. para perder a virgindadeMUSICAOS/O PRAZER SUBVERTE Texto odireção de Helvécio Júnior. Coreografias de Mar-,cellus Ferreira. Com Gislane Bongiorno. Glei Pé-,lias, Miguel Mudrik e outros. Teatro Villa Lobos.Sala Monteiro Lobato Av Princesa Isabel. 44(j(275- 6695) De 4' a sáb.. às 21 h30; dom , às 20fuIngressos a CrS 100,00 (4J), CrS 1 50.00 (5') e CrS200,00 (6 'a dom.).Escritor encontra personagem criado por ele e, apartir daí. mergulha num grande delírio musical.NA SAUNA - Texto de Nell Dunn. Direção deBibi Ferreira. Tradução de Flávio Marinho ComLuiza Tomé Jalusa Barcellos. Françoise Forton eoutros. Teatro Villa Lobos, Av Princesa Isabel. 440(275-6695). De 4'' a 6 \ às 21 h; sáb., às 20h o22h30; dom . às 19h Ingressos a CrS 300.00 (4 ' rç5a), CrS 350,00 (6a e dom.) e CrS 400,00. Duração

h40 Não é permitida a entrada após o inicio doespetáculoSeis mulheres, em crise de identidade, expõemsuas frustrações e expectativasNÃO EXPLICA QUE COMPLICA Comédin deAlan Ayckbourn. Direção de Bibi Ferreira. ComSylvia Bandeira. Rubens de Falco, Inès Galváo eoutros. Participação especial de Jonas Bloch Tea-tro Princesa Isabel. Av. Princesa Isabel, 186 (2753346). De 4a a 6a. às 21 h30; sàb.. às 20h e 22h30:dom., às 18h30 e 21 h Ingressos a CrS 350.00 (4ae 5a). CrS 450.00 (6a e dom) e CrS 500.00 (sàb).Duração: 1h50.As peripécias de três casais em que os maridosnem sempre se portam de forma adequada ,POR FALTA DE ROUPA NOVA, PASSEI FER-RO NA VELHA Texto de Abílio Fernandes,Direção de Paulo Afonso de Lima Com Amàndio.Vanda Lacerda. Monique Lafond, Saluquia Rentine, Henriqueta Brieba. entre outros Teatro dàPraia, Rua Francisco Sá, 88 (267-7749). 4' e 5a às21 h30; 6a. às-22h, sáb., às 20h e 22h30; e dom . ás18h30 e 21 h. Ingressos de 4a e 5a, a CrS 150,00.6a e dom., a CrS 175.00; sáb. a CrS 200,00. Dura-(ção: 1 h30Comédia em torno de dois casais desempregados,morando num pequeno apartamento

Ingressos com 30% de desconto nos postos Que'br a Mar (Av Ministro Ivan Lins. 516 - Barra),Tocantins (Av. Rui Barbosa. 539 Niterói). Cata-cumba (Av Infante Dom Henrique. s/nn La-goa). Dois de Dezembro (Av Infante Dom Henri'que, s/n° — Aterro do Flamengo). Elite (RuaVisconte de Uamarati Tijuca) e Sacor (Rua dqCatete, 359) De 2a a sáb. das 10h às 18b Luga-res limitados.

' A programação publicada no Roteiro está sujei-ta a alterações de última hora. è aconselhávelconfirmar horários e programas por telefone

As críticas publicadas no Roteiro obedecem àsseguintes cotações O Ruim * Razoável ? ? Bom? ? * Ótimo ? ? ? ? Excepcional.

M SHOPPINGSART-CASASHOPPING 1 Um toque de infi-de li dade. de 2a a 4a, às 16h40. 18h50. 21 h De 5 aa domingo, a partir das 14h30. (14 anos). Curta.Carrossel, de Antonio Carlos Textor.ART-CASASHOPPING 2 Tempo de glória de:2a a 4a às 16h20. 18h40, 21 h. De 5a a domingo, apartir das 14h (14 anos)ART-CASASHOPPING 3 0 campo dos so-nhos de 2' a 4a. às 17h, 19h. 21 h De 5a adomingo, a partir das 15h. (Livre) Curta- Santa domaracatu. de Fernando Spencer.ART-FASHION MALL 1 O campo dos so-phos de 2a a 4a, às 16h. 18h, 20h. 22h De 5a adomingo, a partir das 14h. (Livre). Curta Amerika.de Octávio BezerraART-FASHION MALL 2 Flores de aço1 5h15. 1 7h30, 19h45. 22h (10anos).ART-FASHION MALL 3 Tempo de glória15h. 1 7h20. 1 9h40. 22h (14 anos).ART-FASHION MALL 4 Camille Claudel1 5h. 18h. 21 h (14 anos)BARRA-1 Meu pé esquerdo 13h40. 1 5h30,17h20. 19h10. 21 h (10 anos)BARRA-2 Sociedade dos poetas mortos 14h.16h20, 18h40, 21 h (10 anos). Curta Carrossel.de Antonio Carlos TextorBARRA-3 Tango & Casb Os vingadores13h30.15h30. 17h30. 19h30, 21h30. (14 anos)NORTE SHOPPING 1 Tango & Cash Osvingadores 14h 16h, 18h. 20h (14 anos)NORTE SHOPPING 2 Tango & Cash Osvingadores 1 5h, 17h, 19h 21 h (14 anos)RIO-SUL Tango & Cash Os vingadores 14h16h. 18h. 20h. 22h (14 anos)

B COPACABANACINEMA-1 Crimes e pecados 15h30. I7h20

19h 10. 21 h. (14 anos). Curta: A ultima canção dobeco. de João Carlos VelhoART-COPACABANA Lawrence da Arábia:13h 17h. 21 h (10 anos)CONDOR COPACABANA - Nascido cm 4 dejulho: 14h. 16h40. 18h50, 21 h. (10 anos)COPACABANA Conduzindo Miss Daisy14h10. 16h. 1 7h50. 19h40, 21h30. (Livre). Curta:Santa do maracatu. de Fernando Spencer.JÓIA A insustentável leveza do ser 15h. 18h,21 h (16anos)RICAMAR O campo dos sonhos: 14h. 16h.18h. 20h. 22h. (Livre) Curta: Memória das Minas,de Luiz Keller e Tânia QuaresmaROXY Tango & Cash Os vingadores 14h.16h, 18h. 20h 22h (14 anos). Curta Perto deClarice, de João Carlos HortaSTAR-COPACABANA riores de aço 14h30.1 6h50. 1 9h1 0, 21 h30 (10 anos) Curta 1924 -Bendita revolução, de Sérgio SandersonSTUDIO-COPACABANA O urso 14h5016h30, 18h10. 19h50 21 h30 (Livre).£FIPANEMA ELEBLONCÂNDIDO MENDES Pinocchio de 4a a 6a, às16h Sábado e domingo, ás 14h 16h (Livre)Depois de horas 18h. 2*0h. 22h (18 anos) CurtaUm dia Maria, de Marco Antonio SimasLAGOA DRIVE-IN Querida, encolhi as crian-cas 20h30. 22h30 (Livre) Curta MAM SOS. deWalter CarvalhoLEBLON-1 Meu pé esquerdo 14h 10. 1 6h,17h50 19h40, 21 h30 (10 anos) Curta Eclipse.de Antonio MorenoLEBLON-2 Cinema Paradiso. 15h, 17h10,19h20. 21 h30 (Livre)STAR-IPANEMA Tempo de glória 14h30.17h. 1Sh30 22h (14 anos) Curta Dedo de Deus.de Cnstiano Requiáo

È& BOTAFOGOBOTAFOGO - Adormecendo em delírios do pra¦zer: 1 5h. 17h55. 19h25. (18 anos). Curta: Ameri-ka. de Octávio BezerraESTAÇÃO 1 - Tess: 17h. (14 anos) Exposed:20h. (14 anos) O fundo do coração: 22. (16anos).ESTAÇÃO 2 Ver a programação em Videos.ESTAÇÃO 3 Monty Phyton no show de Holly-wood 1 7h30. (14 anos). Maurice: 19h30, 21 h30.(16 anos).ÔPERA-1 Tango & Cash - Os vingadores14h. 16h. 18h, 20h 22h. (14 anos). Curta: Malestar, de Pedro Nani.ÔPERA-2 - Conduzindo Miss Daisy: 14h 10.16h. 1 7h50. 19h40. 21 h30 (Livre). Curta Patativado Assaré, um poeta do povo, de Jefferson deAlbuquerque Júnior.VEN EZA — Sociedade dos poetas mortos 14h30.16h50, 19h10. 21 h30 (10 anos).

SB CA TETE E FLAMENGOESTAÇÃO PAISSANDU Vozes distantes15h 16h40 18h20. 20h, 21 MO (16 anos). CurtaMa que. bambinal. de A. S Cecilio Neto.LARGO DO MACHADO 1 Nascido em 4 dejulho: 14h, 16h40. 18h50. 21 h. (10 anos)LARGO DO MACHADO 2 — Shirley Valentine14h30. 16h40. 18h50. 21 h (Livre)LIDO-1 Crimes e pecados 15h30. 17h2019h10 21 h (14 anos).LIDO-2 Bagdad Cate 14h50. 16h30. 18h1019h50. 21 h30 (Livre).SÁO LUIZ 1 - Tango & Cash — Os vingadores14h. 16h. 18h. 20h. 22h (14 anos). Curta. IberéCamargo, pintura, pintura, de Mário AugustoSÃO LUIZ 2 Cinema Paradiso 15h. 17h1019h20. 21 h30 (Livre) Curta Teatro negro, deDaniel CaetanoSTUDIO-CATETE Lambada' A dança proibida 14h10 16n. 17h50. 19h40. 21 h30 (10 anos)Curta Carlos Chagas, o passado presente, de PauIo Villara

M CENTROCENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL —Ver a programação em Projeto Drummond.CINE HORA Romance da empregada: 11 h.12h30. 14h, 15h30, 17h, 18h30. (14 anos).CINEMATECA DO MAM - Ver a programaçãoem Mostras.METRO BOAVISTA Nascido em 4 de julho:13h30. 16h. 18h30, 21 h (10 anos).ODEON Tango & Cash Os vingadores:13h30, 15h30. 17h30. 19h30. 21 h30. (14 anos).Curta: As cobras, de Otto Guerra.PALACIO-1 — Gor e os guerreiros selvagens:14h. 15h40. 17h20, 19h, 20h40. (Livre). Curta:Minuano, de Luiz Keller e Tânia Quaresma.PALACIO-2 Meu pé esquerdo: 1 3h40. 15h30,17h20, 19h10. 21 h (10 anos) Curta: A últimacanção do beco. de João Carlos VelhoPATHÉ Lawrence da Arábia 1 3h. 16h30. 20h(10 anos) Curta Arte nas cidades, de CarmemPereira GomesREX Mandamentos eroticos parte II: de 2a a 5a.às 13h. 1 5h30. 18h, 19h20 Sábado e domingo, às14h30. 17h. 19h30. (18 anos). Curta Fia X Flu. ãsombra das chuteiras imortais, de Alexandre Nie-meyerVITÓRIA Adormecendo cm delir tos do prazerde 2a a 5a. às 13h30. 15h. 16h30. 18h. 19h30,21 h Sábado e domingo, a partir das 15h (18anos) Curta Músicos camponeses, de Jeffersonde Albuquerque Jumor

MtijucaAMÉRICA Conduzindo Miss Daisy: 14h10.16h, 17h50.,19h40. 21h30. (Livre)ART-TIJUCA Lawrence da Arábia 1 3h. 1 7h,21 h (10 anos)BRUNI-TIJUCA Flores de aco 14h30. 16h50.19h10. 21h30. (10 anos) Curta: Carnaval, deFrancisco Liberato de MatosCARIOCA Tango & Cash - Os vingadores13h30, 1 5h30 1 7h30. 19h30. 21 h30 (14 anos).

TIJUCA-1 — Meu pé esquerdo 14h 10. 16h.17h50. 19h40, 21h30 (10 anos). Curta: Lampião,capitão Malazarte, de Octávio Bezerra.TIJUCA-2 — Sociedade dos poetas mortos: 14h,16h20. 18h40, 21 h (10anos)TIJUCA-PALACE 1 - Nascido em 4 de julho13h30, 16h. 18h30, 21 h. (10 anos).TIJUCA-PALACE 2 Cinema Paradiso. 14h30,16h40. 18h50. 21 h (Livre).BméierART-MÉIER - Tango & Casb — Os vingadores:15h. 1 7h. 19h. 21 h (14 anos). Curta: Minuano, deLuiz Keller e Tânia QuaresmaBRUNI-MÉIER — Orgasmos selvagens 15h,16h30, 18h, 19h30. 21 h. (18 anos) Curta: Aúltima canção do beco. de João Carlos VelhoPARATODOS — Lambada! A dança proibida15h. 17h, 19h. 21 h. (10 anos). Curta: MadameCartò. de Nelson NadottiB RAMOS E OLARIARAMOS - Gor e os guerreiros selvagens. 15h30.1 7h 10, 18h50. 20h30. (Livre). Curta: Memória dasMinas, de Luiz Keller e Tânia QuaresmaOLARIA — Tango & Cash — Oí vingadores 15h.17h. 19h. 21 h (14 anos).BMADUREIRA E

JACAREPAGUÁART-MADUREIRA 1 — Lambada! A dança proí-bida 1 5h. 17h, 19h, 21 h. (10 anos) Curta Traje-tória do frevo, de Fernando SpencerART-MADUREIRA 2 — Flores de aço 14h1 5.16h30. 18h45. 21 h. (10 anos) Curta A superfíciedomada, partida, dobrada, de Newton Silva.MADUREIRA-1 — Tango & Cash — Os Vinga-dores 14h 16h, 18h. 20h. 6a e sábado, às 14h,16h. 18h, 20h. 22h. (14 anos). Curta: Memórias deum cine-jornal. de Carla de Niemeyer.MADUREIRA-2 — Tango & Cash — Os vinga-dores de 4a a domingo, ás 13h, 15h, 17h. 19h.21 h 2a e 3J. a partir das 15h. (14 anos). Curta: Lá.de Carmem Pereira Gomes.MADUREIRA-3 — Gor e os guerreiros selvsgens15h30. 17h10. 18h50. 20h30^(Livre)

M CAMPO GRANDECAMPO GRANDE De volta para o futuroParte II: 15h. 17h. 19h. 21 h (Livre) Curta Visãodo Céu. Gruta dos trés Poderes. de Marcelo Ferrei*ra Mega. 1PALÃCIO Tango & Cash Os vingadores:16h, 18h, 20h. 6", ás 18h. 20h. (Livre).

ÊBniteróiARTE-UFF Conduzindo Miss Daisy I5h30.17h30. 19h30. 21h30 (Livre) Ultimo dia. CurtdCarnaval, de Chico Liberato.CENTER Sociedade dos poetas mortos 1411,16h20, 18h40. 21 h (10 anos)CENTRAL Meu pé esquerdo 14h10. 1611.17h50, 19h40. 21 h30. (10 anos)CINEMA-1 - Tempo de glória 14h, 16h30. 1 9h,21 h30 (14 anos). Curta: Roberto Rodrigues, dpAntonio Carlos AmàncioICARAl Tango & Cash — Os vingadores^13h30, 15h30. l Vh30, 19h30, 21h30. (14 anos\Curta: 0 de casa. de Katia MesselNITERÓI Tango & Cash Os vingadure$.13h30. 15h30. 1 7h30. 19h30. 21 h30 (14 anos).NITERÓI SHOPPING 1 O grande dragãçbranco: 14h30. 16h10. 17h50, 1 9h30. 21 h10. (1Òanos). Curta: Histórias da Rocinha, de José Maria1-ne.NITERÓI SHOPPING 2 Lambada' A dançhproibida 15h. 17h, 19h. 21 h. (10 anos). CurtdMeu nome é . de David Quintana ,WINDSOR Flores de aco 14h30. 16h50.19h10. 21 h30 (10 anos). Curta. Beco sem nume,-ro. de Octávio Bezerra

BSÃO GONÇALO !STAR SÃO GONÇALO De volta para o futuro— Parte II 15h. 17h. 19h. 21 h (Livre). Curtí^Palácio Monroe. uma época em rumas, de CèlioGonçalvesTAMOIO — Lambada1 A dança proibida 17h.21 h (10 anos) Pecados da guerra 15h. 19h (14anos) Curta Justiça para Manoel Congo, de M.l-ton Alencar Júnior

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JORNAL DO BRASILROTEIRO-

quarta-feira, 18/4/90 o CADERNOS p 5 |

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A canção da vingança¦"Reprodução

~'M CANAL 2 — TV Educativa

Rogério Durst

ELE

é riquíssimo. Muito popular. Ededicou sua existência a fazer os ou-tros sofrerem. Nilo, nfto é Paul Mc-Cartney. A programação de filmes

na TV Ignora solenemente a presença doúltimo Beatle — Ringo e James, Joe, Greg, ouqualquer que seja o nome dele, não: contam. Opoderoso europeu que nos visita hoje só dedl-ca seu coração solitário ã doce canção davingança. É O Conde de Monta Cristo (TheCount of Monte Cristo, EUA, 1934), de Row-Jancl V. Lee, às 23h50, na Globo.

O Conde de Monte Cristo é um filmeraro. É o único trabalho americanao do atoringlês Robert Donat. É a única das aventurasclásssicas de Aloxandre Dumas — as outrasduas são Os três mosqueteiros e .4 máscara deferro — que não foi espremida até o bagaçopor Holywood. O romance ganhou esta versãoperfeita em 1934 e só foi refilmado nos Esta-dos Unidos em 1975 (!) e para a TV. Mas ofilme é único mesmo na narrativa cinemato-gráfica. Apesar da descarada infidelidade como final do romance, O Conde de Monte Cristoé surpreendentemente respeitoso à elegânciados diálogos, à folia da ação empolgante e aoengenho da trama do livro de Dumas.

Robert Donat é Edmond Dantes, jovemmarujo francês prestes a ser promovido e secasar (com Elissa Landi). Mas de repente orapaz é preso, injustamente acusado de cons-pirar pela causa napoleõnica e enviado para aterrível prisão de If. Tudo foi uma trama doscanalhas De Villefort (Louis Calhem), Mon-dego (Sidney Blackmer) e Danglars (Ray-mond Walburn). Dantes alimenta planos devingança durante os anos em que apodrece nocastelo de If. Na prisão, conhece o AbadeParia (O.P. Heggie) que lhe dá educação e dequebra o segredo de um grande tesouro escon-dido. A morte de Faria é a chance de Dantespara escapar e perpetrar sua terrivel vingan-ça.

A elegantíssima presença de Robert Donattorna o pimpão, urbano e endinheirado Condede Monte Cristo uma figura deliciosa. E otalento de Robert Donat dá substância aoslerdos anos de prisão, que até passam rapidi-nho no filme. Quem vê o ator lépido na vin-gança aos inimigos nem imagina que umaasma o impedia de realizar esforços físicos.Isto e uma antipatia pelo star system holly-woodiano evitaram que o ator seguisse umacarreira de astro de fitas de capa-e-espada. OConde de Monte Cristo fica como a classu-da incursão de Donat no gênero. O ator, oesperto roteiro de Philip Dunne, Dan Tothe-roh e Rowland V. Lee e mais a direção desteúltimo tornam o filme um exuberante espetá-culo. O mérito tem de ser devidamente dividi-do mas Donat é mesmo quem comanda. Odiretor e roteirista Lee voltou a AlexandreDumas no ano seguinte com Os três mosque-teiros. E foi um fiasco.

Edmond Dantes (Robert Donat, à esq.) encontra o abade Faria (O.P.Heggie) na prisão do castelo de If

BI OS FHJVEESFÁBRICA DE LOUCURAS

TV Globo — 15h20¦ Comédia (Gnng ho) de Ron Howard. Com MichaelKeaton, Mimi Rogers, Gedde Watanabe, GeorgeWendt, John Turturro c Clinl Howurd. Produçãoamericana de titi. Cor (lllm).Uma cidade do interior americano ameaça en-trar em colapso com a falência de uma fábrica deautomóveis mas um funcionário da empresa(Keaton) convence um conglomerado japonês areabrir o fracassado negócio. O diretor do bomCocoon se dedica aqui a mostrar como os japo-neses são patetas. O resultado é uma comédiapeso leve e muitas vezes idiota em que o maiorinteresse é ver Michael Keaton antes de se con-verter ao superheroismo com Batman.

NAFOLEAO E JOSEFINETV S — 21h30

B Romance histórico (Napoleon and Josephine— A lovestory) de Richard T. Heffron. Com Armand Assante,Jucqueline Bisset, Anlhony Higgins e Anthong Per-kins. Produção americana de 87 para TV. Cor (12Óm).A história de amor entre o tirano francês e suaprimeira esposa, a bela Josefine. Versão editadade uma minissérie da TV americana.

O CONDE DE MONTE CRISTOTV Globo -23h50

B Aventura (The Count of Monte Cristo) de Rowland V.Lee. Com Robert Donat, Elissa Landi, Louis Calhem,Sidney Blackmer, Raymond Walburn e O.P. Heggie.Produção americana de 34. P&B (119m).Jovem francês (Donat), injustamente preso porum crime político, foge da cadeia e usa umtesouro escondido para se vingar dos três ho-mens (Calhem, Blackmer e Walburn) que o en-viaram para a prisão.

LUIS MELODIA — Show do cantor. De 2 a a 6",às 18h30. Teatro João Caetano. Praça Tiradontes,s/n° (221 -0305). Ingressos a Cr$ 100,00. Até dia20 de abril.JOSÉ AUGUSTO — Show do cantor. De 4H adom., às 19h Teatro Suam. Praça das Nações, 247(270-7082). Ingressos a CrS 150,00. Até dia 13 demaio.GARGANTA PROFUNDA — Show do grupovocal. De 2d a 6", às 18h30. Teatro Rival, RuaÁlvaro Alvim, 33 (240-1135). Ingressos a CrS150.00 (2*1, 3a e 4'') e CrS 200,00 (5" o 6"). Oteatro abre 30m antes do espetáculo com serviçode bar e restaurante. Até dia 27 de abril.AQUARELA CARIOCA — Show de música instrumental. De 4a a sáb., às 21 h30; dom., às 19hTeatro Cândido Mendes. Rua Jcana Angélica, 63(267-7141). Ingressos a CrS 200,00 (4a, 5a edom.) e CrS 250,00 (6a e sáb.). Até dia 22 do abril.OUARTETO EM CY E CÉLIA VAZ Show dogrupo vocal e da violonista. Às 12h30. Teatro JoãoTheotònio. no Centro Cultural Cândido Mendes.Rua da Assembléia, 10/subsolo. Ingressos a CrS150,00.BRASILIDADE — Show com Noca da Portela eArnaldo Serra De 4" a sáb., às 18h30. Sala SidneyMiller, Rua Araújo Porto Alegre, 80 (297-6116).Ingressos a CrS 100,00.PROJETO RIO RUA — Show do grupo Fundodo Quintal. Às 18h30. Praça 15. Entrada franca.

PROJETO

DRUMMOND

(Contro Cultural Banco do Brasil, Rua 1o deMarço, 66- 216-0237)Cl N EM A/l M AG N ES DE MINAS Hoje: Opadre e a moça (Brasileiro). de Joaquim Pedro deAndrade. Com Helena Inès, Paulo José e FauziArap. Curta: O anjo torto, de José Américo RibeiroÁs 18h30. (18 anos).Baseado num poema de Carlos Drummond deAndrade. Produção de 1966VlDEO/DRUMMOND AMAVA CHAPUNExibição de Em busca do ouro e Dia de pagamen-to. de Charles Chaplin (mudos com intertitulos eminglês). As 15h e 19h40

VlDEO/O ESTRANHO BICHO QUE TINHACORAÇÃO (EU?) — Video dirigido por WalterAvancini Hoje, às 14h.PERFORMANCE/CRÔNICA VIVA — Encenação de crônicas de Drummond. Roteiro de PedroAugusto Grana Drummond e João Brandão. Dire-ção de João Brandão. Com Alexandre Dacosta,Ana Cretton, Danielle Barros, Drica Morais e ou-tros. De 3a a domingo, das 11 h às 21 h, em diversos pontos do Centro Cultural. Até 29.MÜSICA/O CANTO MULTIPLICADO — Apresentação de poemas de Drummond. Com a soprano Maria Lúcia Godoy e a orquestra de CâmaraBrasil Philarmonica. Direção musical e regência deRoberto Duarte. Quarta, às 18h30. Quinta, às12h30. Sábado e domingo, às 17h. Ingressos a CrS150,00.

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M BARESPAULO MOURA — Show do clarinetista e bandaOciladocè. De 4-' a sáb., às 22h30. Couvert a CrS200,00 (4a o 5a) e CrS 300,00 (6a e sáb.). Consu-maçào a CrS 200,00. Após o show Mistura Dan-cing. Mistura UP. Rua Garcia D'Ávila, 15 (267-6596).ARTHUR MAIA — Show do baixista e banda. As22h. Couvert a CrS 250,00, Rio Jazz Club. RuaGustavo Sampaio, s/n° (541 -9046).WANDO/OBSCENO II — Show do cantor. 4a e5\ ás 22h; 6a o sáb., às 23h30; dom., às 21 hIngressos a CrS 300,00 (4a, 5a e dom) e CrS400,00 (6a o sáb) Asa Branca. Av. Mem de Sá, 17(242-7066).VINÍCIUS — Show das cantoras Camila, MiriamNogueira e Rita Mansur. Todas as 4as, às 23h.Couvert a CrS 140,00. Rua Vinícius de Moraes, 39(287-1497).FRANCIS E OLlVIA HIME Show dos cantores e compositores. De 4a a sáb., ás 22h30. Cou-vert a CrS 250,00 (4a e 5a) o CrS 320.00. (6a esáb.). Show da banda Duo Shadow Jazz. De 4a asáb., a partir de 1 h. Couvert a CrS 125,00 (4a e 5a)e CrS 160,00 (6a e sáb ). People, Av. BartolomeuMitre. 370 (294-0547).TÚNELDO TEMPO — Apresentação do grupocom músicas dos Beatles. As 23h. Couvert a CrS250,00. Jazzmania. Av. Rainha Elizaboth, 769(227-2447)JAIR RODRIGUES — Show do cantor De 4a asáb., às 23h. Couvert a CrS 350,00 (4a e 5a) e CrS500.00 (6a e sáb ). Un. Deux. Trois. Rua Bartolo-meu Mitre. 123 (239 -0189) Até dia 28 de abrilMARTINHO DA VILA — Show do cantor ecompositor De 4a a sáb., ás 22h. Couvert a CrS300.00 (4a o 5a) e CrS 350.00 (6a e sáb) Boteco-teco. Av. 28 de Setembro. 205 (204-2727).MÔNACO — De 2a a sáb., a partir de 20h, oviolonista Geraldo Cunha e o pianista Stènio Cou-vert a CrS 150.00 Uma Noite Lembrando Sinatra.show com Albert e Betty Rozen De 5a a sáb. às22h. Ccuveit a CrS 250.00 Rua Miguel Lemos,18b (521-0195).ADUANA - Lambada com a cantora Eliane Diass banda Magia. 4as, ás 19h. Show com a banda ATrilha 4as, às 21h30 Couvert a CrS 200.00 (ho-mem) o CrS 100.00 (mulher) Consuamção a CrS100,00. Rua da Alfândega. 43 (263-G41 9) Até dia18.BUFFALO GRILL — Música ao vivo, a partir de20h. Show de Fernando Uchoa (voz). Diana (voz)e Ribamar (piano). Dom. e 2\ Show de Jotan(violão e voz). De 3" a dom. Show de Téo (piano)6J e sáb Couvert de 2a a 5a e dom , a CrS 70.00; de6" e sáb. a CrS 100.00 Rua Rita Ludolf 47(274-4848).

PAUL MCCARTNEY NO ESTAÇÃO As19hMagical mistery tour, com The Beatles, Bonzo DogBand e Mal Evans As 21 h: Mando lembrançaspara Broad Street, de Peter Webb, com Paul McCartney, Linda McCartney e Ringo Starr. Hoje, noEstação 2, Rua Voluntários da Pátria, 88. Entradafranca.VÍDEOS NO CENTRO CULTURAL BANCODO BRASIL — Exibição de Rostropovich tocaDvorak e Saint-Saens. Hoje, às 12h30 e 18h30, no

Centro Cultural Banco do Brasil. Rua 1" de Março.66.VlDEOS NO ADUANA — Exibição de The Prin-ce's trust ali star rock concert. Hoje, às 18h, noAduana Video. Rua da Alfândega, 43.entre os Índios mehinaka — vídeo deMareei Isy Schwarts. Diariamente, em sessõescontínuas, das 10h às 22h, no Norte Shopping. Av.Suburbana, 5.474. Até segunda.DANÇA EM VlDEO — Exibição de Les sylphi-des. com o American Ballet Theatre. Hoje, às18h30. no Auditório Murilo Miranda. Av. RioBranco, 1 79/8° andar. Entrada franca.

A GRAVURA JAPONESA CONTEMPORÃ-NEA — Coletiva com 80 obras de artistas japoneses. Sala Bernardelli do MNBA, Av Rio Branco.199. De 2a a 6\ das 12h às 18h Sábados edomingos, das 15h às 18h. Até domingo.BERNARDELLI — Esculturas. Sala Clarival doPrado Va/ladares do MNBA. Av. Rio Branco. 199De 3a a 6a, das 12h às 18h. Sábados e domingos,das 15h às 18h. Até dia 6.PORTOS E MARINHAS — Coletiva com obrasde várias escolas. Museu Nacional de Belas Artes.Av. Rio Branco, 199 De 3a a 6a, das 1 2h às 18h.Sábados e domingos, das 15h às 18h. Até dia 6ZAIRA CALDAS — Pinturas, esculturas e colagens. Museu do Ingá. Rua Presidente Pedreira, 78— Niterói. De 3a a 6a, das 11 h às 1 7h. Sábados edomingos, das 14h às 18h. Inauguração, hoje. às20h. Até dia 20 de maio.VATENOR — Pinturas. Museu do Ingá. Rua Presidente Pedreira. 78 — Niterói. De 3a a 6", das 11 hàs 17h Sábados e domingos, das 14h às 18hInauguração, hoje. ás 20h Até dia 20 de maio.MARIE IWAKIRI - Fotografias Museu do Ingá.Rua Presidente Pedreira, 78 Niterói. De 3a a 6a.das 11 h às 17h. Sábados e domingos, das 14h às18h. Inauguração, hoje. ás 20h Alé dia 20 demaioO LIVRO INFANTIL Painéis ilustrativos sobreos personagens da literatura infantil BibliotecaPública da UNI-Rio Av Pasteur. 436. De 2a a 6',das 9h às 21 h Inauguração, hoje Até dia 4GEOMETRISMO Pinturas de Minam Cremonini, Pauio Marendino e Edmar Aché Cordeiro.Fspaço Cultural Petrobrás, Av Chile 65 De 2-' a6". das 9h às 1 7h Até sextaCOLETIVA Obras de Marco Antonio Rodri-gues, David Largman e outros Atrio Arte & Inte-riores Rua Marques de São Vicente. 52.359 De2' a 6 v das 10h às 19h Ate sextaBENY TCHAICOVSKY Pinturas Traço ePon-lo Arte e Design. Rua Visconde de Pirajá 207/loja115 De 2-' a 6*. das 1 Oh às 20h Sábados, das 1 Ohàs 15h. Até sexta.ARTE DA TERRA DE PERNAMBUCO E VIA-GEM A NEW YORK — Fotografias de Bernard

Martinez. Espaço Cultural. Rua São José, 90/13"andar. De 2a a 6a, das 8h30 às 19h. Até sexta.EUGÊNE ZERO — Pinturas. Livraria Bookmakers.Rua Marquês de São Vicente, 7 De 2a a sábado,das 10h às 22h. Até sábado.PEDAÇOS DO MUNDO — GRÉCIA E TUR-QUIA — Fotografias de Ana Regina Nogueira eFrançoise Cochaud. Solar Grandjean de Montigny,Rua Marquês de São Vicente, 225. De 2a a 6\ das9h às 21 h. Sábados, das 9h às 13h. Até sábadoANDRÉ CARDOSO — Esculturas Planetário daGávea. Rua Padre Leo.iel Franca, 240. Diariamen- .te, das 9h às 21 h. Até domingo.AUREA DOMENECH — Pinturas. Casa do Mi-nho. Rua Cosme Velho. 60. De 3a a domingo, das14h às 22h. Até domingo.MATIS: RESISTÊNCIA E ESPERANÇA Fotografias de Milton Guran. Norte Shopping, AvSuburbana, 5 474. Diariamente, das 10h ás 22h.Até dia 23.APARECIDA PICANÇO GOULART — Pinturas.Espaço CERJ, Rua Luiz Leopoldo Fernandes Pinheiro. 517 — Niterói. De 2a a 6a, das 8h às 17hAté dia 24BIA VASCONCELLOS Papéis e caixas Gale-ria Cândido Mendes, Rua Joana Angélica, 63 De2a a 6a, das 15h às 21 h. Sábados, das 16h ás 20hAté dia 25ORSINDA GOMES Pinturas Centro de ArtesCalouste Gulbenkian. Rua Benedito Hipólito. 125De 2a a 6a. das 14h às 19h. Até dia 27MAURÍCIO FOGEL — Pinturas Casa de CulturaNorival de Freitas. Rua Maestro Felicio Toledo.474 — Niterói De 2a a 6a. das 10h às 20h.Sábado, das' 10h às 14h Até dia 27PEDRO PINO VELIZ Esculturas e pinturasBiblioteca Publica do Rio de Janeiro. Av Presidente Vargas, 1.261 De 2a a 6 \ das 9h ás 21 h Atédia 27AGOSTINHO B. DE FREITAS - Pmturas Gale-ria de Arte Jean-Jacques. Rua Ramon Franco, 49De 31 a sábado, das 11 h às 20h Até dia 28.HFRBERT MARKENSON Pinturas Galeriade Arte do SESC da Tijuca. Rua Barão de Mesqui-ta. 539 De 3a a 6\ das 13h às 21 h. Sábados edomingos, das 10h às 22h Até dia 29

8h8h158h309h9h3010h10h40

10h4511 h11 h3012h12h3013h13h4514h14h3015h

TELECURSO 1° GRAU — Educati-voTELECURSO 2" GRAU — Educati-VOQUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL— EducativoRA-TIM-BUM — InfantilBALEIA VERDE — Programa ecoló-gicoSTADIUM — EsportivoGENTE DO ESPORTE — Flüshoscom personalidados do mundo espor-tivoESPORTE POR ESPORTE - Docu-mentário esportivoIMAGENS DA ITÁLIA - Revistasobre atualidades o cultura italianasMISTÉRIOS DOS TRÓPICOS -DocumentárioREDE BRASIL - TARDE - Noti-ciárioRA-TIM-BUMREVISTINHA-InfantilQUALIFICAÇAO PROFISSIONALEDUCAÇÃO EM REVISTA Infor-rr.ativo para professores do 1o grauDESENHOS ESPECIAISIMAGENS DA ITÁLIA

15h30 VIVER - Debates. Aprosontação doHalina Grynborg. Nojo: Geografia mu-sical do Rio de Janeiro

16h SEM CENSURA Dobníe do as-suntos om ovidôncia. Apresentação doLúcia Lemo. Hoje: o veterinário e acu-punturista Tetsuo fnada, a funcionáriada Receita Federa! Clarice Ribemboime a pesquisadora Maria do Carmo Leal

19h ESPECIAL ELOMAH EM SERTA-NIAS — Musical

20h TEMPO DE ESPORTE — Noticiárioesportivo do Brasil e do mundo

20h30 DOCUMENTÁRIO ESPECIAL -Arquitetura nas estradas. (3" episó-dio)

21 h25 JORNAL VISUAL - Noticiário dedi-cado aos surdos-mudos

21 h30 REDE BRASIL — NOITE — Noticiá-rio

22h15 REPÓRTER ECONÔMICO — Infor-mativo sobre Economia

22h30 DOCUMENTÁRIO ESPECIAL —Os comandantes: MacArthur. Minis-série da BBC de Londres, em sete ca-pltulos. (5° capítulo)

23h30 AS PESSOAS — Entrevistas. Apre-sentação de Hildegard Angel. Hoje: odeputado federa! Côsar Maia

Telefone da emissora 221 -2227

1 CANAL 4 — TV Globo6h307h7h308h13h13h0513h 1013h30

14h25

1 5h2017h20

TELECURSO 2" GRAU — Educati-VOBOM DIA BRASIL — EntrevistaspolíticasBOM DIA RIO — Noticiário e agendacultural localXOU DA XUXA — Infantil. Aprosen-taçào de XuxaGLOBO ESPOHTE Noticiário es-portivo localMOMENTO DA COPA — Boletimda CopaHOJE — Noticiário, agenda cultural eentrevistasFESTIVAL 25 ANOS — Jornalísticosobre os 25 anos da TV no Brasil.Hoje: Amizade colorida: isso AconteceVALE A PENA VER DE NOVO —Reprise da novela Pão pão, beijo beijo,de Walter NegrãoSESSÃO DA TARDE — Filme: Fil-brica de loucurasSESSÃO AVENTURA — Seriado:Ta! pai, ta! filho

10h

18h50

19h5020h20h3020h35

21 h2522h3023h30

23h50

GENTE FINA — Novela de Luiz Car-los Fusco e Marilu Saldanha. ComHugo Carvana, Nivoa Maria, SandraBarsotti, Othon Bastos e Paulo Gou-lartTOP MODEL — Novela de WalterNogrão e Antônio Calmon. Com MaluMader, Nuno Leal Maia, Cecil Thiré,Taumaturgo Ferreira e Maria ZildaRJ TV — Noticiário localJORNAL NACIONAL — Noticiárionacional e internacionalMOMENTO DA COPARAINHA DA SUCATA — Novela deSilvio de Abreu. Com Regina Duarte,Tony Ramos, Daniel Filho, Glória Me-nezes e Antônio FagundesGLOBO DE OURO — Parada musi-calMISSÃO IMPOSSÍVEL —SeriadoJORNAL DA GLOBO — Noticiário.Comentários de Paulo Henrique Amo-rim e Paulo FrancisCLASSE A — Filme. O conde deMonte Cristo

Telefone da emissora 529-2857

1 CANAL 6 — TV Manchete

MÍRIAM RAMOS — Recital da pianista. Noprograma peças de Ronaldo Miranda, Mendelssohn e Liszt. As 18h30. Salão Leopoldo Miguez.Rua do Passeio. 98. Entrada franca.CONJUNTO DE MÚSICA ANTIGA DA UFFApresentação do conjunto. As 10h. Instituto deEducação Ismael Coutinho. Rua Manuel Continentino, 31 São Domingos (Niterói). Entradafranca.

6h457h7h308h

11 h501 2h12h2512h30

13h14h16h17h45

PROGRAMAÇÃO EDUCATIVARIO EM MANCHETE — NoticiáriolocalBRASÍLIA — JornalísticoCOMETA ALEGRIA — InfantilApresentação de Cinthya, Patrick eGorgolão. De 15 em 15 min., f/ashesde MANCHETE ECONOMIA - Bo-letim econômicoA ITÁLIA DE FALCÃOMANCHETE ESPORTIVA — 1»TEMPO — Noticiário esportivoBOLETIM DA COPAJORNAL DA MANCHETE — EDI-ÇÃO DA TARDE — Noticiário nacio-nal e internacionalCARMEM — Reprise da novela deGlória PerezJORNAL MULHER — Variedades.Apresentação de Ester GóesCLUBE DA CRIANÇA — Infantil.Apresentação de AngélicaFERAS DA COPA — Entrevistas e osmelhores lances das Copas

17h50 RIO EM MANCHETE — Noticiáriolocal

18h10 A ITÁLIA DE FALCÃO18h20 TAÇA LIBERTADORES DA AMÊ-

RICA — Jogo: Vasco x Grêmio20h25 MOMENTO ECONÔMICO — Bole-

tim econômico20h30 JORNAL DA MANCHETE — 1"

EDIÇÃO — Noticiário21 h30 PANTANAL —- Novela de Benedito

Ruy Barbosa. Com Cláudio Marzo,Cássia Kiss, Nathalia Timberg, José deAbreu e José Dumont

22h30 CABARÉ DO BARATA Humorís-tico com Agildo Ribeiro

23h25 BOLETIM DA COPA23h30 JORNAL DA MANCHETE — 2"

EDIÇÃO — Noticiário0h10 A ITÁLIA DE FALCÃO — Informa-

çòes turísticas e entrevistas. Apresen-tação de Paulo Roberto Falcão. Hoje:a cidade de Capri

0h20 KOJAK — Seriado Episódio: Loucu-ras de verão

Telefono da emissora 285-0033

1 CANAL 7 — TV Bandeirantes6h256h308h9h45

10h1 511 h11 h5512h12h301 3h3014h301 5h

1 7h

CADA DIA — ReligiosoA HORA DA GRAÇA — ReligiosoDIA A DIA — Variedades. Apresenta-ção de Elys MarinaCOZINHA MARAVILHOSA DAOFÉLIA — Culinária com OféliaAnunciatoOS IMIGRANTES — Reprise da no-vela de Benedito Ruy BarbosaRITUAIS DA VIDA — ReligiosoBOA VONTADE - ReligiosoACONTECE — NoticiárioESPORTE TOTAL — EsportivoFLASHVlDEO MIX — Musical. Apresenta-ção de Emílio SuritaTV CRIANÇA — Infantil. Apresenta-ção de Relp Relp Esquadrão do Futu-roCANAL LIVRE — Entrevistas. Apre-sentação de Gilse Campos. Tema: Me-do de envelhecer. Convidados: a atrizCristina Sano, a modelo Cristiane Bi-

19h19h2019h3020h3021 h21 h3022h300h30

1 h

1 h05

furco, o gerontologista Antônio Jor-dão Neto e a psicológoca da terceiraidade Ana FraimaJORNAL DO RIO — Noticiário localAGROJORNAL — Informativo sobreo campoJORNAL BANDEIRANTES — Noti-ciário nacional e internacionalGOGGLE V — SeriadoMETALDER — SeriadoDALLAS — SeriadoESPECIAL PAUL McCARTNEY —MusicalJORNAL DA NOITE — Jornalismocomentado. Apresentação de DorisGiesse e Rafael MorenoNEGOCIOS E NOVIDADES - Bo-letim sobre a área empresarial. Apre-sentação de Mauro MotorynFLASH — Entrevistas. Apresentaçãode Amaury Jr. Hoje: o jornalista JoséHamilton Ribeiro

Telefono da emissora 542-21 32

1CANAL 9 — TV Corcovado

JORNAL DO BRASILSI AM 940 KI-Iz ESTÉREOJBI — Jornal do Brasil Informa - de 2a a 6a,ás 7h30. 12H30. 18h30 e 0h30 Sáb., dom eferiados, ás 8h30. 12h30. 18h30 e 0h30.Repórter JB - de 2" a dom. informativo às horascertas.

JB Notícias de 2 a a 6' informativo ás meiashoras.Além da Noticia — de 2 a a 6a, às 8h55, comSônia Carneiro.Momento Econômico - de 2-' a 6'. às 8h10Apresentação de Rui Pizarro.No Mundo - de 2-' a 6', ás 8h25, com CarlosCastilho.Nas Entrelinhas de 2' a 6 '. às 8h35, comJoão Máximo.Panorama Econômico de 2-' a 6", às 8h40.Correspondente em Washington de 2' a 6 '.às 9h10, com Ricardo André.Correspondente om Paris de 2•' a 6a, às9h20 e 1 2h 10, com Reale JrOs Rumos da Política de 2d a 6 '. às 9h40Correspondente em Londres de 2 a a 6a às9h50.Encontro com a Imprensa de 2a a 6a, às13hO seu dinheiro hoje - de 2a a 6a, às 18h05, comErnesto Alonso Ortiz.Arte Final — Variedades de 2" a 6\ às 22h.com Luiz Carlos Saroldi.®FM ESTÉREO 99, 7 MHz

20 horas - Reprodução digital (CDs e DATs)Música para a coroação de James Segundo daInglaterra: The King shall rejoice, de William Turner(Westminster, Pr esto n - D DD - 20 50): Cucumbi-zinho. Valsa de esquina n" 1 e Valsa Choro n° 8. deFrancisco Mignone (Arnaldo Estrella - AAD -6:20): Sinfonia n° 2. em Ré maior. op. 73, deBrahms (Fil Berlim. Karajan - DDD - 40 12),Scherzo n° 1. em si menor, de Chopin (Horowitz -AAD - 8 25): Concerto em Fá maior, para flautadoce. fagote. cordas e continuo, de Telemann (Pe-tri. Thunemann. St Martin ¦ DDD - 15 32). Alie-gretto em dó menor. D 915. de Schubert (Arrau -AAD - 6 48): Sinfonia em si bemol menor, op 20de Ernest Chausson (Fil. Tcheca. Kosler DDD -33 24). Noites nos Jardins de Espanha, de Falia(Larrocha Fil Londres. Burgos - DDD - 24 48).Peças Liricas. op. 68 n°s 4 e 5. de Grieg (ASMF.Marriner - DDD 8 02)$3 FM 105 — 105,1 MHz105 na Madrugada — de 2a a 6\ à meia-noiteAs Mais Pedidas da Madrugada de 2a a 6*.às 5h

Desperta Rio — de 2" a 6a, ás 6hBom Dia Alegria — de 2a a 6'. às 9hVale A Pena Ouvir de Novo — de 2a a 6a, às12h.Boa Tarde Amizade - - de 2 ' a 6a às 13hAs Mais Pedidas do Som dos Bairros de 2aa 6'. ás 15h105 Segredos de Amor — de 2" a 6a. às 18hAmor sem Fim ¦ - de 2* a 6J. às 20hÊM CIDADE —102,9 MHzSaudade Cidade de 2a a sáb. às 8h10 e 14hTelefone da Cidade — de 2a a sáb. às 9hO sucesso da Cidade - de 2a a 6J. às 18hBaú do Rock - de 2a a 6a às 22h

7h107h407h558h8h1 58h309h9h3010h10h1010h5511 h1011 h2511 h551 2h0512h30

QUALIFICAÇÃO profissional— EducativoO CÉU NÃO TE ESQUECEU Re-ligiosoPROJETO VIDA NOVA — Religio-soPOSSO CRER NO AMANHÃReligiosoENTRE AMIGOS -- ReligiosoDESPERTAR DA FÊ — ReligiosoVINDE A CRISTO — ReligiosoIGREJA DA GRAÇA — ReligiosoRENASCER —ReligiosoCENTRO DE CONVENÇÕESEVANGÉLICAS-ReligiosoVIVA COM SAÚDE — InformativoMEDIUNIDADE — Religioso comÁtila NunesFÉRIAS NO ACAMPAMENTOSeriadoJORNAL DO SAMBA — Horóscopodo samba com Telinho da MangueiraEM TEMPO — Variedades. Apresen-tação de Roberto MilostAVENTURA AOS QUATRO VEN-TOS — Seriado

1 3h SOM NA CAIXA Musical Apre-sentação de Ademir Lemos e OsmarCintra

14h SESSÃO DESENHO16h SHOW DA LUCY —Seriado16h30 O MUNDO Ê PEQUENO — Seriado17h MULHER EM AÇÃO — Programa

feminino apresentado por Dayse Bor-ges18h30 VIBRAÇÃO — Mú sica e esportes.Apresentação de Cesinha Chaves

19h JORNAL DA RECORD — Noticiário20h INFORME ECONÔMICO — Noti-

ciário sobre mercado financeiro20h15 OS GAROTINHOS —Seriado20h30 FÓRMULA H — Programa de hipis-

mo com Carlos Alberto Andrade21 h30 NOSSA GENTE — Musical regional23h30 O RIO E NOSSO — Entrevistas.

Apresentação de Murillo NeriOh O EREMITA— Religioso. Apresenta-

ção de Kaanda Ananda1h ULTIMA PALAVRA — Religioso.Apresentação do pastor Miguel Ange-lo

Telefon da emissora: 580-1536* CANAL 11 — TV S

6h457h1 57h287h30

8h3010h30

12h5813h1 3h3016h18h18h3018h55

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL— EducativoTJ — EDIÇÃO DA MANHÃ — Noli-ciárioA COPA DAS COPAS — BoletimSHOW DA SIMONY — Infantil.Aoresentacão de SimonyBOZO — Infantil, Apresentação dopalhaço BozoDO, RÉ, Ml, FA, SOL, LA. SIInfantil. Apresentação de MarianeA CAMINHO DA COPA — BoletimCHAVES — Seriado infantilORADUKAPETA — Infantil. Apre-sentação de Sérgio MalandroSHOW MARAVILHA InfantilApresentação de MaraCHAVES — Seriado infantilTJ RIO — Noticiário localA COPA DAS COPAS — Boletim

18h57 ECONOMIA POPULAR — PER-GUNTE AO TAMER — Infomativoeconômico

19h TJ BRASIL— Noticiário nacional einternacional

19h40 CORTINA DE VIDRO — Novela deValcir Carrasco. Com Herson Capri,Adriano Reis, Antônio Abujamra e Es-ther Góes

20h30 UM CIENTISTA GENIAL —Seriado21 h25 A CAMINHO DA COPA —Boletim21 h30 FESTIVAL DE FILMES DO SBT —

Filme: Napoleão e Josefine23h28 A COPA DAS COPAS — Boletim23h30 J0 SOARES. ONZE E MEIA - En-

trevistas com Jô Soares. Hoje: o em-presário Caio de Alcântara Machado,o bailarino Kalus Vianna e a cantoraMargareth Menezes

Telefone da emissora: 580-0313

BCANAL 13 — TV Rio6h30 VINDE A CRISTO Religioso7h REENCONTRO — Religioso Apre-

sentação do pastor Fanim8h PROGRAMA EDUCATIVO8h20 JUERP ATUALIDADES Religio-

so8h30 AEROBICA NA TV — Variedades.

Apresentação de Aldo Ribeiro9h CLIP TV — Clips musicais Apresen-

tação de José Renato Rabelo10h06 RIO MULHER — Programa feminino.

Apresentação de Selma Vieira12h10 RIO URGENTE ESPORTE — Espor-

tivo

13h08 RIO URGENTE —Variedades Apre-sentação de José Carlos Cataldi e ou-tros18h REPÓRTER SEM MEDO - Noti-ciário policial18h30 REPÓRTER RIO —Noticiário19h30 TÚNEL DO TEMPO - Seriado20h30 MOD SQUARE Seriado21 h30 CINE RIO23h30 REPÓRTER RIO — NoticiárioOh REPÓRTER SEM MEDO/RIO UR-GENTE/AERÚBICA NA TV/CLIPTV — Reprises

Telefone da emissora: 293 001 2

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6 O CADKRNOB quarta-leiia. IS 4 90 PAUL .TORNAL no BP.ASII,

Bilheteria RIO ti IdoloAte a noite de seg-unda, ja lyj Quern diz e Cazuza: "Cwti e

tinham sido vendidos cerca de cui'to demais os Beatles. Mas

150.000 ingressos para os shows nieu preferido era John Lennon. "

Nao se perca

no MaracanaaffiKa Peter Mountain/ Divulgapao

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Fla X Flu." quiosques no gramado, tres nas ca- circulandn pelo estadio para au- (442), Meier Copacabana via Parqufecomuaracao do coronel deiras azuis, quatro na arquibanca- xiliat' as policias mililar. federal e do Flamerigo (455), Meier Copaca-',.pcnnn<wvPl

npln da e dois na tribuna, a Nicecream c,ivi! bana via tiinel Santa Barbara (456),,;Uaicia, esponbdve ** vai vender sorvetes naturals tie 1>r0lU0 M)fi0rro-Sseislostos ml'di- Maracana Leblon (464), Saens IVpoliciamento piepaiacio % • chocolate, baunilha e picol6s de li- cos, tres ambulaiieias, uma unida- fla Penha via Benfica (630). Saenspara OS dois sliows de mao. Com produtos menos natu- c\e niovel de UTI. dois aparellios de Pefta Marechal Hermes (638). e Rio

•Paul McCartney no Ma- ' J* / rais e mais procurados. a Hellen's rai0 x. duas ambulancias do corpo Comprido Rocha Miranda (711). A: racana — amanha e saba- \ ' estara espalhada por sete postos na de bcmbciros e duas kfmbis esta- Policia Militar calcula que oor-;dO, as 21h30 —. nao e exa- 4 SJoSmTOteSe rft0 a disposal dos fas mais azara- ca de 35.0(H) carrosserao estaciona-:°*erada. McCartney esta^ ^

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informap'oes Que se se- 0 guitarrista Robbie Mcintosh e Paul numa das --'entre motos. reboques. pa tamos inomi Leblon i438). Sao Francisco" ra. atraves de8placas" oriental- 0g'liem. apresentaQOes clesta tume munclial e xadrezes sobre rodasj— e 0 apoio Freguesia :(267| Sao Francisco Cu- publico do show".

¦Nao vou ver 0 show porque gosto "Vou assistir ao show do gramado e MHj fflM "Meus tios ouviam Beatles e eu fui nomesmo e de nnisica classica, semi- pretendo levar meus filhos. Nao era ^

* Wm embalo. desde os seis anos. e gosto'ctossica ou popular brasileira. Bea- t* jjnF^rlBlL. fanatica pelos Beatles mas at6 lioje e * p JgNEnfa*, & 4 ate hoje. 0 Lennon era 0 meu preferi-

J ties, rock'n'roll, esse tipo de mtisica 0 que mais escuto em termos de mu- < do. Nao tem muita razao para eu naome agride pelo volume muito alto. ' '"mSkk-. sica popular. Meus preferidos eram 0 3 '* jSHHSv* gostar dole. Ele era 0 que mais bata-Prefiro me pdupar. Em Londres, mi- ,, John Lennon e 0 Paul. Meus filhos, I |

'Mm* lhava pela paz. ele tinha uma ideolo-nha filha Julia chegou a assistir a um que tem um conjunto. sabem todas as gia. O Paul sozinho eu nao gosto, eleshow dos Beatles. Mas eu tinha ver- nuisicas deles e vivem tooanclo la em » pym; era 0 mais pimpaozinho da banda. S6 ... iHp... •'dadeira repuisa por aqueles c.abelos casa. Eu queria ver 0 Paul cantando y«] Sgm 4 **^ iria assistir 0 show dele no Rio se 0 jMSBMpmi** »,>»««•compridos. que nada mais eram que V'- ^ 1 W Yesterday para me lembrar do passa- I t ttK ! convite posasse na minha mao." « Puma resposta aos cabelos curtos dos do." (Clarkf Pri'luimn. cranomisla). '}

((iordo. 26 anas, vocalisia do Ilatos do

j I: ^ fc

'

' "Tinha oito anos quando os Beatles n^° lin^a i^de para ouvir Bea- "Quando era adolescente. iria a Nova

; va as'musicas"deles esquisitas. Come- "f ' i do'cresci.ipreferf ouvir os dois ulti- JH WM ate a esquina por causa do Paul, enicei a curtir mais 0 grupo na ' \ t'aB8S.«t'' i p mos do quejos Beatles. Mesmo assim, - respeito ao passado glorioso dele. Nao f-wpT

! adolesccncia, mas s6 ha oito anos vi- " , l i 'fV1'* jjtt dos quatro beatles, sempre preferi 0 ^ aeho que devo requentar a nostalgia.\ rei mesmo um fa. Hoje tenho toda • , jHr^iL. *3^1. Georgo Harrisson. Ele era 0 menos ^ou ultimo erro trdgico nesse setor! colecao de CDs. Vou assistir ao show. ' «Hr estrela. 0 mais hippie, 0 que mais se g foi ter ido ao Morumbi ouvir Bob Dy- sag.. j.^ ^pP®|'' e claro. e gostaria de ver 0 Paul can- ||; ' "

^^8 ligou nos lances orientals. Nao vou lan. Fazer isso 6 desfazer a imagerri Ma#; tando She loves me. S6 com 0 tempo i . iJaM # v MUB0 assistir 0 Paul porque a gente vai MStSsBfc Wik "i aos grandes idolos. fi um pouco triste ^'

percebi que aquelas miisicas aparen- { £ t" jMBwy' estar tocando em Porto Alegre. Se ^ 0 fato de Paul, quo nos ignorou olim-j temente faceis eram geniais." (Roger, nao estivesse^^trabalhando, eu iria

^

'^^ente durante duas d^cadas. vip

"Gostaria de assistir, mas estou com "Vou estar no Maracana. Mesmo que ^. Assisti ao show de McCartney em - ' ¦1 varios compromissosagendados. Tive nao quisesse. acabaria indo, Instado ^ outubio do ano passado. em Munique,1 (pie comecar a advogar muito cedo pelas minhas fi 1 lias Barbara, de 19 e foi .um dos momentos mai^s emocio- ^ 1'

j dos 4 contestagao dos valores predo- auge do's Beatles, eu me^ interessava tie favorito, mas nilohd duvidaque os && i '

: mWas6 Os Beatles funcionaram romo l ,/<- mais pela poesia do que pela harmo- nusicas e letras e ndo destaco nenhu- Wkj'- ft! uma forma de ruptura de uma gera- 1 ,, nia. mas a musica de que mais gosto e k\. tMWmisi ma em especial, pois cada uma tem 'ww$l; cao que se valeu da musica para ex- W|' de John. Imagine. Nao so pela mensa- uma historinha por trds. Acho que a »>% WfiS

travasar os anseios de participacao \ gem pacifista. mas acho que tenho ^^temporada no.Brasil sera espetacular . i"K-.¦ na vida da sociedade a que os jovens alguma paixao recolhida associada a M}x . J* e pretendo ir no sabado. A vinda do B»;(

| da minha geracio foram proibidos.^ v

m

essa nnisica." (I.ui?. Salomao, deputado ||, \ Paul me faz lembrar ^que

os Beatles - j,

que terminaram no banco dos reus da pais ji love) . ^Bv..justica precisamente porque nao ti- -'i^ f

! nham possibilidade de protestar dian- \ x *<j te da sociedade." (Trcio Litis e Silva, ^

^ :

VIA3EM RARA LIVERPOOL., SAim DO MMMCMik.

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BEATLEMANIA

19 e 21/4-MARACANA ^íAv. Graça>ranha, 416 - Gr. 720 «Centro •mm*

JORNAL DO BRASIL6 o CADERNO B

Bilheteria RIOAté a noite de seg-unda, já

tinham sido vendidos cerca de ZjbpQ150.000ingressos para os shows

ídoloQuem diz é Cazuza: "Ciwti e

curto demais os Beatles. Mas

meu preferido era John Lennon

no Maracanã

Peter Mountaln/ Divulgação Comes t- bebes — As empresas Hei-len's e Nicecream estão encarrega-das de matar a fome e a sede dos f.lsde Paul McCartney. Através de trêsquiosques no gramado, três nas ca-deiras azuis, quatro na arquibanca-da e dois na tribuna, a Nicecreamvai vender sorvetes naturais dechocolate, baunilha e picolés de li-mão. Com produtos menos natu-rais e mais procurados, a Hellen'sestará espalhada por sete postos nageral do Maracanã, seis nas cadei-ras azuis, quatro na arquibancada eoutros quatro na tribuna de honra.Serão vendidos refrigerantes emcopo descartável por CrS 12.85. cer-veja Kaiser, também em copo des-cartável, por CrS 23,38, cachorro-quente por CrS 25. sanduíches dequeijo e hamburger por CrS 20. sa-quinhos de 25 g de batata frita porCrS 20 e copos de água mineral porCrS 12. Ambulantes vão vender ca-chorro quente e Coca-Cola de má-quina. Arides Justiniano. diretorda Hellen's, informa que a Coca-Co-la dos ambulantes custa CrS 26 ese desculpa pelos preços do refrige-rantes e da cerveja. "Os preços es-tão tabelados assim, se a gente ar-redondar o Tuma cai em cima",explica-se, antes de acrescentarque "0 vegetariano Paul McCart-ney proibiu a venda de hamburgersno gramado".Polícia para quÊtn precisa — Por in-crível que pareça, tem gente quevai ao Maracanã nos dois dias dePaul in Rio sem nenhum interessepelo show. A ação de arruaceiros,ladrões, flanelinhas e outros nãoconvidados para a festa vai esbar-rar no esquema de policiamentomontado pelo 6" Batalhão de Poli-cia Militar. "Montamos um esque-ma classe A. para grandes eventos,com 1.500 policiais para trabalhointerno e externo", conta o CoronelGarcia, comandante do 6" Bata-ihão. Polícia montada, 60 viaturas— entre motos, reboques, patamose xadrezes sobre rodas e o apoio

ricica (268), Varnhagem PraçaAn taro de Quental (410), Grajaú Le-blon (434), Grajaú Leblon via túnelSanta Bárbara (435), Lins Urcá(442), Méier Copacabana via Parquedo Flamengo (455), Méier Copaca-batia via túnel Santa Bárbara (456).Maracanã Leblon (461), Saens Pe-na Penha via Benfica (630), SaensPena Marechal Hermes (638), e RioComprido Rocha Miranda (711). APolícia Militar calcula que cer-ca de 35.000 carros serão estaciona-dos ao redor do Maracanã, "Guar-dadores autônomos da Prefeituravão cuidar da área, vamos recolhertodos os guardadores clandesti-nos", avisa o coronel Garcia.Por onde entram os Ias — Quemjá foi ao Maracanã pelo menos umavez na vida não vai ter muita difi-culdade para entrar 110 estádio. Aosfãs menos interessados pelo futebolvale informar que as entradas paraarquibancada, cadeiras e gramadosão diferentes. Quem comprou 111-gresso para arquibancada deve en-trai pela Avenida Maracanã, narampa em frente à famosa estátuado Belini. ou pela Avenida RadialOeste, onde existe uma outra ram-pa de acesso á arquibancada emfrente ao campus da Uerj. A turmaque vai assistir ao show do grama-do pagou mais caro pelo ingresso,mas vai entrar pelos portões desti-nados á geral, o setor mais populardo Maracanã. O acesso ao gramadoserá feito pelos portões 11. 11a RuaMata Machado e 18 e 19. na RuaProfessor Enrico Rabelo. Outrosdois portões — o portão 15. na RuaMata Machado, e o 17. na ProfessorEurico Rabelo — estão reservadospara a entrada dos que compraramcadeiras especiais nas agências deturismo. Francisco Dourado, dire-tor operacional da Mills & Nieme-yer, avisa que "foi feito um planoespecial de programação visual pa-ra. através de placas, orientar opúblico do show".

das policias federal e civil devemgarantir a segurança dos fãs. Casocontrário. 450 seguranças contrata-dos pela Mills & Niemeyer estarãocirculando pelo estádio para au-xiliar as policias militar, federal ecivil.Pronto socorro — Seis postos mécli-cos, três ambulâncias, uma unida-de móvel de UTI. dois aparelhos deraio X. duas ambulâncias do corpode bombeiros e duas kombis esta-rão á disposição tios fãs mais azara-dos. Cada posto tem, segundo esti-inativas da Mills & Niemeyer.capacidade para atender 100 pes-soas por hora e resolver 90",, doscasos previstos na medicina. Os en-carregados do eficiente atendimen-to prometido são 20 médicos. 20atendentes e seis enfermeiros,além de 40 funcionários da Defe-sa Civil que vão levar de macabeatlemaniacos doentes e aciden-tados. Um posto principal estaráfuncionando 110 Maracanâzinho.outro 110 gramado, mais dois na ar-quibancada e outros dois nas cadei-ras azuis.Como chegar ao Maracanã — PaulMcCartney vai chegar no Maraca-nã de helicóptero. No entanto, asoutras 120.000 pessoas esperadas noestádio vão ter que arrumar outromeio de transporte. O metrô é umaopção para aqueles que pretendemchegar cedo. A linha 2 — que temuma estação Maracanã funcionaaté as 20h, mas o show só come-ça às 21 h30. Na Companhia Mu-nicipal de Transportes Urbanos in-forma-se que a frota de ônibus queatende ao Maracanã será aumenta-da. São 15 as linhas que servirãopara levar fãs ao maior estádio domundo: Barão de Drummond Le-blon via Copacabana (433), Barão deDrummond Leblon via Túnel San-ta Bárbara (132), Barão de Drum-mond Leblon (138), São FranciscoFreguesia (267), São Francisco Cu-

^ um evento

wq °lasse A•JCÍ4 maior que um

Fia x Flu." Acomparação do coronelGarcia, responsável pelopoliciamento preparadopara os dois shows dePaul McCartney no Ma-racanã — amanhã e sába-do, às 21h30 —. não é exa-gerada. McCartney esta-rá se apresentando pelaprimeira vez na AméricaLatina. E o fará sobreum palco proporcional aoMaracanã, o maior está-dio de futebol do mun-do. O baixista que saiude Liverpool para entrarna história vai desfilar

seus 47 anos por um palcocom 30 metros de bocade cena. Durante quasetrês horas ele vai andar

:de um lado para o ou-tro, tocar, cantar, subire descer em plataformashidráulicas. Quem não sedistrair com a pirotec-nia dos telões, painéis,

canhões de luz e laser vaiassistir a um show quejá entusiasmou platéias

_em locais tão distantesquanto o Japão e a No-ruega. Os 130.000 fãs espe-rados em cada noite deshow vão se divertir ain-da mais se chegarem aoMaracanã munidos dasinformações que se se-guem.

O guitarrista Robbie Mclntosh e Paul numa dasapresentações desta turnê mundial

"Meus tios ouviam Beatles e eu fui noembalo, desde os seis anos. e gostoaté hoje. O Lennon era o meu preferi-do. Não tem muita razão para eu nãogostar dele. Ele era o que mais bata-lhava pela paz, ele tinha uma ideolo-gia. O Paul sozinho eu não gosto, eleera o mais pimpãozinho da banda. Sóiria assistir o show dele no Rio se oconvite posasse na minha mão."(Gordo, 2(> anos, vocalista do Ratos doPorão)

"Vou assistir ao show do gramado epretendo levar meus filhos. Não erafanática pelos Beatles mas até hoje éo que mais escuto em termos de mú-sica popular. Meus preferidos eram oJohn Lennon e o Paul. Meus filhos,que têm um conjunto, sabem todas asmúsicas deles e vivem tocando lá emcasa. Eu queria ver o Paul cantandoYesterday para me lembrar do passa-do." (Clarice Pccltmánf economista).

"Não vou ver o show porque gostomesmo é de música clássica, semi-clássica ou popular brasileira. Bea-tles, rock'n'roll, esse tipo de músicame agride pelo volume muito alto.Prefiro me poupar. Em Londres, mi-ilha filha Júlia chegou a assistir a umshow dos Beatles. Mas eu tinha ver-dadeira repulsa por aqueles cabeloscompridos, que nada mais eram queuma resposta aos cabelos curtos dosmilitares." (Senador Jarbas Passarinho.1>1)S PA, 70 anos)

"Quando era adolescente, iria à NovaZelândia de cargueiro só para ver osBeatles. Hoje, aos 30 anos, não vouaté a esquina por causa do Paul, emrespeito ao passado glorioso dele. Nãoacho que devo requentar a nostalgia.Meu último erro trágico nesse setorfoi ter ido ao Morumbi ouvir Bob Dy-ían. Fazer isso é desfazer a imagemdos grandes ídolos. É um pouco tristeo fato de Paul. que nos ignorou olim-picamente durante duas décadas, virao Brasil quando já vai também àNigéria, e cobrando para isso como seestivesse no auge da carreira. Gosta-ria que Paul não cantasse nada dosBeatles, para não estragar as magní-ficas lembranças que o grupo deixouem todos nós." (Ricardo Semlcr, ex-ro-qticiro, empresário e autor do best-sellerVirando a própria mesa)

"Eu não tinha idade para ouvir Bea-tles, como não tinha para ouvir LedZeppelim ou Deep Purple. Mas quan-do cresci, preferi ouvir os dois últi-mos do que os Beatles. Mesmo assim,dos quatro beatles, sempre proferi oGeorge Harrisson. Ele era o menosestrela, o mais hippie, o que mais seligou nos lances orientais. Não vouassistir o Paul porque a gente vaiestar tocando em Porto Alegre. Senão estivesse trabalhando, eu iriapensar. Preferia ver os Stones." (MaxCalavera, 20 anos, vocalista e guitarristado Sepultura)

"Tinha oito anos quando os Beatlesdespontaram, 11 quando a beatlema-nia virou fenômeno, e na época acha-va as músicas deles esquisitas. Come-cei a curtir mais o grupo naadolescência, mas só há oito anos vi-rei mesmo um fã. Hoje tenho toda acoleção de CDs. Vou assistir ao show,ó claro, e gostaria de ver o Paul can-tando Slie loves me. Só com o tempopercebi que aquelas músicas aparen-temente fáceis eram geniais." (Roger,do grupo Ultraje a Rigor)

"Assisti ao show de McCartney emoutubro do ano passado, em Munique,e foi um dos momentos mais emocio-nantes da minha vida. Não tenho bea-tle favorito, mas não há dúvida que osque mais influenciaram os fãs foramMcCartney e Lennon, os vocalistas elideres da banda. Conheço todas asnúsicas e letras e não destaco nenhu-ma em especial, pois cada uma temuma historinha por trás. Acho que atemporada 110 Brasil será espetaculare pretendo ir no sábado. A vinda doPaul me faz lembrar que os Beatlesmarcaram a minha vida desde os 13anos". (Carlos Alberto Kirmayr, técnicode tênis e um dos principais tenistas que opais já teve)

"Vou estar no Maracanã. Mesmo quenão quisesse, acabaria indo, instadopelas minhas filhas Bárbara, de 19anos. Paula, de 16, e Elisa, de 12. Noauge dos Beatles, eu me interessavamais pela Bossa Nova, mas admiravao grupo pela rebeldia e insubordina-ção à ordem. Admiro muito o Paul,mais pela poesia do que pela harmo-nia. mas a música de que mais gosto éde John, Imagine. Não só pela mensa-gem pacifista, mas acho que tenhoalguma paixão recolhida associada aessa música." (Luiz Salomão, deputadofederai pelo PDT RJ)

"Gostaria de assistir, mas estou comvários compromissos agendados. Tiveque começar a advogar muito cedo edesde então percebi os Beatles liga-dos à contestação dos valores predo-minantes à sociedade. Sobretudo 11aépoca do autoritarismo, quando asmanifestações culturais eram repri-midas. Os Beatles funcionaram comouma forma de ruptura de uma gera-ção que se valeu da música para ex-travasar os anseios de participaçãona vida da sociedade a que os jovensda minha geração foram proibidos. Amúsica Luctj in the sky with dia-monds. por exemplo, me traz de voltaa lembrança de centenas de jovensque terminaram no banco dos réus dajustiça precisamente porque não ti-nham possibilidade de protestar dian-te da sociedade." (Técio Lins e Silva,criminalista).

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Tunel do Tempo

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JORNAL DO BRASIL

Vídeo

Quem quiser mais Paul McCartney deveprocurar o vídeo Put it there, lançado pela

• PolyGram Muelo Video 14 fora. Elo mostra osensaios da banda antes da excursão mundial etrechos da gravação do Flowers in the dirt.

Além de vô-los tocando inéditas comoParty, party, música composta pelos seis inte-grantes do grupo, velhos sucessos como Lucilleo Summertime, ainda so pode ouvir uma longaentrevista de McCartney em que elo explica,entre outras coisas, por que homenageou ChicoMendes.

O video ainda não foi lançado no Brasil.

IsolaNem tudo foram flores nesta excursão de

Pul McCartney que está chegando ao Rio.Problemas na garganta fizeram com que ele

não cantasse, no Japão, Ebony and ívory,Maybe 1'm amazed e 20 Jlight rock. 0 mesmoproblema fez o artista interromper um shownos Estados Unidos. Das sete datas no Japão,ele só cumpriu seis.

O repertório do Rio, aliás, também foi mo-dificado. Como a garganta impôs, saem as trêsmúsicas que ele não cantou no Japão. EntramLet'em in e P.S. Love me do.

Cachê

Deu na revista americana. Perfor-> narro- cm dois espetáculos <le

mance de inarç , Unidos, a

Paul McCartney nosbilheteria rendeu |M; lgsoshows, arrecadou US* 10,8 numoe

SSTJÜK^*"?123 000 por apresentai;»0-

656.000 pelas duas »Fehen *ç

bom...

quarta-feira, 18/4/90 o CADERNO B o 7

BandasAos 47 anos, Paul tevetrês carreiras: com osBeatles, com os Wingse com a banda atual

Quando planejava a ex-cursâo mundial, McCartneychegou a pensar em home-nagear seu antigo parceiroJohn Lennon. Ele pretendiaincluir a música Here to-dciy, do LP Tug okwar, quecompôs para o amigo.

Nos ensaios, porém, che-gou à conclusão que a coisaestava ficando melosa de-mais.

Até agora não foi con-firmada a vinda de Ri-chard Lester, diretor deOs reis do ié ió ié, Socorro,Superman 2 e Os três mos-queteiros, ao Rio. Ele eraesperado para concluir asfilmagens do longa-me-tragem que está fazendosobre a excursão de Mc-Cartney.

ReuniãoMcCartney já admite se

juntara GeorgeHarrison e Ringo Starr

para pequenos projetos

ABERTA

Regina Rito

ImprensaOs coleguinhas que freqüenta-

ram as entrevistas coletivas dePaul ao redor do mundo forambrindados com pequenos shows.Entre as músicas que ele tocou sópara Jornalistas estava Matchbox,antigo sucesso de Carl Perkinsgravado também pelos Beatles.

Quem sabe Paul não repete adose no Parque Aquático onde fa-rá, amanhã, sua coletiva brasilei-ra?

PresenteO grupo Túnel do Tempo apre-

senta hoje, às 23h, no Jazzmania,seu repertório só de músicas dosBeatles. O conjunto é formado porum cirurgião plástico (Luís Mat-tos), um advogado (Kadu Morand),um publicitário (Luciano Dewet) eum músico (Pedro Lima).

Eles pretendem gravar em teipea apresentação de hoje e presen-teá-la a Paul McCartney.

'Business'

A TV Globo colocou no mercado,semana passada, um plano de cotasde patrocínio para o especial de PaulMcCartney, que vai ao ar dia 22, logoapós o Fantástico.

São duas cotas nacionais de Cr$ 6milhões; duas para o Estado de SãoPaulo por CrS 2,3 milhões, cada uma,e duas para o Estado do Rio por CrS702.000, cada.

Até segunda-feira, ainda não ti-nha vendido nenhuma.

InéditasApesar da maior parte da disco-

grafia oficial de Paul ter saído noBrasil, existem pelo menos umadezena de músicas lançadas no ex-terior e ainda inéditas por aqui.

Zoo gang, Flying to my home eWalking the park with Eloise —composta pelo pai de Paul, James,e lançada por Paul sob o nome TheCountry Ham — são algumas de-Ias.

A Odeon bem que podia apro-veltar a excursão e lançar um rari-ties.

Não acabouAo contrário do que vem sendo

dito, os concertos do Maracanã nãosão os últimos desta excursão dePaul McCartney. Ele tem váriasdatas para cumprir, em julho, nosEstados Unidos.

Entre elas, um concerto noShea Stadium, Nova Iorque, quecomemorará o 25° aniversário daapresentação dos Beatles no lugar.

Lennon Cineasta

f>V,BEATLEMANIÁ--

Em Uezembro do ano passado McCartney entregou um cheque deUSS100 mil c.c3 Amigos da Terra International

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Em dezembro do ano passado McCartney entregou um cheque deUSS100 mil CC3 Amigos da Terra Internacional

Preservação de beatle

ORTO ALEGRE — Quando pisarJM* no palco do Maracanã, amanhã,«¦ o ex-Beatle James Paul Mc-Cartney estará usando uma camisetada Amigos da Terra Internacional, as-sociaçâo que desenhou, na década de 80,as grandes campanhas mundiais pelapreservação da natureza. No intervalodo show, depois de silenciar a platéiapor um minuto em memória de ChicoMendes, o preservacionista assassinadono Acre em 1988, McCartney e seus fãsvão receber um mosquitinho assinadopela Associação Democrática Femini-na Gaúcha — ADFG Amigos da Terra/Brasil.

No panfleto, da Amigos da Terra/Brasil, entidade que chegou ao pais em1980 depois de vários contatos com asrepresentantes de um grupo de mulhe-res, socialites preocupadas em casar oaprendizado de cidadania com o amorpela ecologia, o ex-Beatle vai descobriro rápido amadurecimento do grupo.Quando os Amigos da Terra dos EstadosUnidos resolveram se aliar aos inglesespara manter intacta a natureza, lem-brarani das correspondências e visitasdas mulheres da ADFG."Desde 80. somos ò braço brasileiroda Amigos", recorda Magda Renner,

Paul literalmente veste a camisa

da Amigos da Terra InternacionalAP — Arquivo

presidente da entidade no Brasil, a mi-litante "em prol da cidadania" que de-cidiu, meses depois da instalação doregime militar no pais, em 1964, ensi-nar as mulheres gaúchas a reconhece-rem seus direitos.

Depois de chegar ao Brasil, fixandoresidência em Porto Alegre, a entidademostrou que não veio para trabalhar novarejo. No escritório da Rua MiguelTostes, bairro classe média da cidade,quem é amigo da terra trata de partici-par diretamente da organização dos en-contros mundiais sediados pela entida-de em um país a cada ano. "Onde sãodecididas as grandes campanhas mun-diaís em favor da natureza, lá é queestaremos", disse Magda.

Pertencer ao primeiro grupo do oci-dente a conseguir adeptos nos paises doLeste Europeu, depois que a entidadereuniu-se na Polônia em 1988, não che-ga a ser motivo de orgulho para Magda.Melhor que isso foi conseguir assentono organismo que reúne entidades nãogovernamentais no Banco Mundial. Delá partiram as primeiras pressões con-tra a liberação de recursos a projetosque trouxessem risco de devastação àfloresta amazônica e de vida às mino-rias étnicas (índios e seringueiros) quehabitam a região.

Uma carreira coerente

Depois do fim dos Beatles,

Paul manteve o mesmo rumo

"Estou tentando ir ao Ma-racanã. Eu gostaria quePaul cantasse todas aque-ias músicas dos grandesdiscos do Beatles. Do Help,por exemplo. Aprendi e en-sinei inglês para muitagente através dos Beatles.Eu tinha uma amiga queestava mal em inglês e amãe dela me pediu que lhedesse aulas. Eu colocava osdiscos e a gente copiava asletras. A partir delas, estu-dávamos gramática. Minhaamiga costuma dizer quedesbloqueou no inglês de-pois disso. Eu gostava dogrupo todo mas, no primei-ro impacto, fiquei fascina-da pelo Paul. Tempos maistarde me encantei pelo

John Lennon. Para mim,eles fizeram um tipo de mú-sica única: o rock lírico."(Aspásia Camargo, secretáriafluniiiiensc de Cultura)"Os Beatles fizeram des-pertar o meu gosto pelamúsica. Não lembro nemde quantos anos eu tinha,mas sei que foi aí que co-mecei a me interessar pormúsica. O beatle que memobilizou mais, principal-mente quando começou afazer uma carreira solo, foio John Lennon. Mesmo as-sim, se pudesse eu gostariade ver o Paul." (Nathália doVallc, que não vai ao showporque está cm cartaz com apeça A partilha).

"Já estou com o ingresso.Pensei em ir de cadeira,mas decidi que Beatles écoisa para ver da arquiban-cada. Combinamos ir deroupa de época: homens decamisa de banlon, meninasde cacharei. O grupo mos-trou que para ser diferentenão era preciso sofrer. Issofez com que as pessoas depadrões diferentes, que ti-nham que agüentar umapressão social muito gran-de, se identificassem comeles. O que mais me marcoufoi John Lennon, porqueera o que mais intelectuali-zava as idéias do grupo e eufazia o estilo intelectual.Ele soube transformar essaintelectualização em vi-

vência e a paixão aumen-tou. Eu e minha mulher,Cristina Oiticica, adiamosuma viagem a Europa porcausa do show." (Paulo Coc-iho, o mago)."Eu gosto da idéia de ver oPaul, mas não curto showno Maracanã. É muitogrande, muita confusão.Não tenho vontade de ir.Em outras circunstâncias,eu gostaria de ver o Paul,integrante de um conjuntoque conseguiu o sucesso in-ternacional com uma mú-sica e um comportamentodiferentes. Das músicas, aque eu mais gostava eraHelp: e dos rapazes, deJohn Lennon e de GeorgeHarrison." (Jorge Barrão,artista plástico).

"John Lennon era meubeatle favorito. O outro erao Mick Jagger. Os Beatlespegaram desde o inicio daminha adolescência até aminha eterna juventude. Eo Paul tem muito a vercom a sonoridade do grupo.A maioria das músicas eracantada por ele. Eu ouvimuito Beatles. Gostaria dever o Paul, mas estou commuita coisa acumulada.Em vez do Paul in Rio, voume contentar com Washing-ton in São Paulo." (Was-hington Olivetto, publicitário)

Arthur Dapieve

carreira de Paul McCartney,beatle ou pós-beatle, é coerentecomo aquela turma que falou

que não ia mexer na poupança. Nin-guém ia. Na verdade, as carreiras solode Paul, John, George & Ringo já esta-vam contidas em seu trabalho conjuntoe foram decorrência natural deste. Aquímica dos Beatles era sustentada pe-la bipolaridade da assinatura padrãoLennon & McCartney — Harrison eStarr eram coadjuvantes que cresce-ram enquanto músicos mas sempre fo-ram ofuscados pelos dois superastros.Se Paul era apegado às coisas de casa,John o puxava para as coisas do mundo.E vice-versa. E assim por diante. Soltono espaço, Macca apenas deu vazão aseus pendores naturais, pessoais e mu-sicais.

Até o sexto LP dos Beatles, Rubbersoul (lançado na Inglaterra em 3 dedezembro de 1965), era difícil identificarquem era quem. Lennon & McCartneypareciam um só ou, no máximo, almas

-gêmeas que faziam yeah yeah yeali.Foi somente n partir do disco seguinte,Revolver (66), que se pôde separar oLennon do McCartney. Algumas músi-cas deste LP são claramente da lavrade Paul: Eleanor Rigby, Here, thereand evcrywhere e Got to get you intomy life. São mais pop. adocicadas, mui-ticoloridas. Lennon já era, então, maisrock'n'roll, amargo, preto-e-branco.Esta distinção simplista é fundamentalpor ser tanto formal quanto temática,tanto beatle quanto pós-beatle. Paulera o multinstrumentista. John prefe-

final, o amor que você leva é igual aoamor que você faz".

Livre da saudável concorrência deJohn, Paul simplesmente foi ele mes-mo. Além de ter-se aprimorado aindamais como baixista, gravou dois ál-buns-do-eu-sozinho (McCartney, 70, eMcCartney 2, 80) e provou de todos osgêneros musicais: rock mesmo, folk,disco, reggae e popices várias. Mas foisobretudo como baladista que ele cons-truiu seu poder e sua glória. Se nostempos dos Beatles Paul já eternizaraYesterday e Hey Jude, na era solo con-sagrou, entre outras, Another day, Mylove, London Town e With a little luck.São musiquinhas danadinhas. Escuta-se uma vez, lembra-se para o resto davida, tal sua ourivesaria pop.

Se a forma é em-cima-do-muro obastante para unir talento e comércio,a temática continua a própria cartilhado bom moço: abaixo o racismo (Ebonyand ivory, cantada em dueto com Ste-vie Wonder), a guerra (Pipes of peace),a destruição da natureza (How manypeople, dedicada a Chico Mendes a pos-teriori). Tudo o que precisamos é deamor, né? Há que se fazer uma distin-ção: Paul é um excelente músico masum letrista limitado. Esperto, mesmoisso ele utiliza a seu favor. Não fazfirulas, escreve letras simples e eficien-tes. Talvez em outro país um sujeitoque canta "não se canse do amor/ não odeixe acabar/ não diga boa noite para oamor/ é um sentimento que pode nuncaacabar" (Goodnight tonight) fosse cha-mado de brega. Mas isso faz parte docharme meio piegas de Paul McCart-ney. Quase todo mundo gosta.

Arquivo

a Cl. __x senhor não alteraram sua música

ria os três ou quatro acordes roqueiros.Divórcio à vista.

Para gaúdio dos fãs, a relação foi-sedesgastando de modo extremamentecriativo através dos discos dos Beatles,transmutando diferença em riqueza.Paul ficou com o otimismo (Gettingbetter), com a velhice tranqüila (WhenI'm sixty four, John jamais terá 64anos...), com os animais de estimação

(Martha my dear, sua feipuda cadelo-na), com a natureza (Mother Natureson) e até com a palavra final (Theend). Esta canção é a última faixa doúltimo disco dos Beatles, Abbey Road— gravado entre junho e agosto de 69,lançado em setembro, antes de Let itbe, gravado em janeiro de 69, mas sólançado em maio de 70 — e diz: "E, no

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A família real inglesa, representada pelaprincesa Margareth (D), compareceu destréia de A hard day's night (No Brasil,Reis do iê iê iê)

Em 1961, quando Pete Best (D) ainda erao baterista dos Beatles, a banda fez suaprimeira sessão de fotos promocionais emLiverpool

Em 1963, osBeatleschegaramaos primeiroslugares dasparadas naInglaterra efizeram umúltimo showno CavemClub, emLiverpool,ondecomeçaram acarreira

Ringo, John, Paul e George divertem-se,num intervalo das filmagens de Help,com os soldados e as armas que serviramde figurantes no filme

O fim das excursões e o encontro com asdrogas ajudaram o grupo a criar o Sgt.Pepper's Lonely Hearts Club Band, umdisco que marcou época

Hoje casadocom Lmda(E)eexemplar paide família,Paul,durante osanos 60, foi onamoradoeterno daatriz inglesaJane Asher(na extremadireita)

Paul, que em 1961 dividia o microfonecom George num obscuro clube deLiverpool, 26 anos depois comemoroucom Peter Blake, autor da capa famosa,os 20 anos do Sgt. Pepper's

Michael McGear (acima) preferiuesconder o sobrenome ilustre que oirmão, Paul (à direita com uma coristano filme A hard day's night), espalhoupelo mundo

Já ummegastar eem meio dexcursão queo traz aoBrasil,McCartneyvibrou com oprêmioGrammyespecial querecebeu, emfevereiro, daindústriafonográficados EstadosUnidos

O soldadoMcCartneydo clippromocionaldo LP Tug ofwar, de 1982,rompeucom oscompanheirosde banda em1970 e foicurtir a filhaMary e seuprimeirodiscoindividual

Memória 1 RIOA Bandeirantes exibe hoje, às22h30, um

especial sobre a trajetória de PaulMcCartney """"á?

Memória 2

The Beatles — será que foi um sonho?

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Um brinde para os queforem assistir à

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Maracanã: do outro

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as letras do repertório

que ele reservou parao Brasil

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JORNAL DO BRASIL

Quarta-feira, 18 de abril de 1990

Se você quiser entender tudo p\.e está escrito aí atrás, procure o Britannia.

A^IlP^k.

BBFIANNIA

Um show de inglês

IS

BR

RAUL «.

Mistura RIOEntre as 28músicas queprepai-ou ^

para o Rio, está P.S.Love me do,mistura dos dois sucessos

1

Chico MendesEm todo o mundo, ele canta 29canções. A suipresa carioca

' pode ser How many people

Para cantar com o ex-beatle McCartney

Figure of cight(McCartney)

(Well) You've got mcduncingIn (i figure ofeiglitDorit know if 1'm coming or goingl'm curti/ or luteRound and round lhe ring I go1 uiant to kiiow, l want to knowWhy can't we travei a conlfnuous Une?Muke love a reliable covenant ali lhe timeUp and dowii the hill I goI got to know, I got to knowIs it better to love one anotherThan go for a walk in lhe dark?Is it better to love than to give in to hate?Yeah wc'd better take good care of each ollierAvoid slipping back off lhe slraight and narràwIfs better bi/ far than getting stucfcIn afigure of cight(Well) figure it out for yourself liltle girlIt don't go nowhere at aliWs nothing more lliun a tape loopIn a big dance hallYou'vc got me running in a figure of cightDofllt know if I'm coming or going1'm earlj/ or late(Well) round and round that little ring I goI wani to know, I want Io knowYou've got me running in a figure of cightDon'l know if l'm coming or goingliarlg or lateRound and round IgoI want to know, I want to know.? Jet (Mclartney)Jet Jet Jet,I can almost remember lheir funny facesThat time you totd themThat you were going to be marrying soonAn Jet 1 Thought lhe only lôncly place was lhe moonJet Jet JetJet wusyour your fathcr as bold as thcseagent majorHow come lie told you that i/ou were hardly old enough yetAnd Jet I thought thc major was a lady suufragetteJet Jet JclAh Matcr want Jet to always love meAh Matcr want Jet to always love meAli Matcr want Jet to always love meAh... much laterJclAnd Jcl I thought thc major, was a lady suffragcttcJet JetAh Mater want Jet to always love meAli Matcr... much laterJet witli thc wind in your hairOf a thousand lacesClimb on thc back and we'll go for a ride in thc skyAnd Jet I thoughtThat major was a little laclg suffagetteJet Jet JetAnd Jet you know I thoughtYou was a little ladi/ suffragclleJcl/4 little ladyMy little lady... yes

Got to gct you into my life(Lennon & McCartney )I was alone, I took o ride

I didn't know what I would find thereAnother road where maybe ICould see another kind of life thereOoh, then lsuddenly seeyoiiOoh, did I tcll you I nced youEv'ry singlc day of my lifeGot to gct you into my lifeYou didift run, you didift lieYou knew I wanted just to hold youAnd had you gone you knew in timeWe'd nced again for Td liave told youOoh, you were meant to be ncar meOoh, and I want you to hear meSay will be together every dayGot to gel you into my lifeWhat can I do, what can I be?Wlien 1'm with you I want to stay therelf 1'm true TU never leaveAnd if I do I know lhe way thereOoli, then I suddenly see youOoh, did I tcll you I ncdd youEu'ry singlc day of my life

Iloufíh ride(McCartney)I needcd loving, necded a friendI necded something that would be there in thc end

On a rough ride to heavenWant to gel inside, what will I do?On a rough ride to heaven1 want to gel inside, Io be with youI knew you'd help me, I knew you couldYou knew I didift want to be misunderstoodOn a rough ride to heavenWant to gct inside, what will I do?On a rough ride to heavenI want to gct inside, to be with youVm not asking for on easy passageSo I hopeyou understand1'm not a/ter any special treatmentBut I wouldn't minda handOn a rough ride, on a rough rideOn a rough ride, on a rough rideOn a rough ride to heavenI want to gct inside, what will I do?[D Hand on the rttn

(McCartney)Stuck inside these four wallsSent inside for everNever sceing no one, nice againI.ike you. maniaYou, mama... you...If I ever gel out ofhcreThought of giving it ali awayTo a registered charityAli I need is a pint a dayIf I ever gct out ofhere(lf wc ever gct out of lierc)Well thc rain explodcd with mighly crashAs we fell into thc sunAnd lhe first one said to lhe sccond one thereI hope you're having funBand on thc run, band on thc runAnd thc jailer rnan, and sailor SamWe re sca rch i n g c ve ry u n eForthcband on lherunWell, thc underlaker drew a hcavy siglíSeeing no one cise had comeAnd a bell was ringing in thc village si/uareFor the rabbits on the runBand on lhe run...Well the night was fallingAs the desert world began to scttle downIn the town thciíre scarcliing for us every whereBut we never will be foundBand on thc run, band on the runAnd the country judge, who held a grudgeWill search for ever moreFortheband on therun

We got marricd(McCartney)Going fast, coming soonWe made love in the afternoonFound a flat. afler thatIV<? got marricd

Working liard for that dreamScoring goals for thc olher tcamTimes were bad, we were gladWe gut marricdLike the way you open up your hearts to each otherWhcn you find a mccting of thc mindsJust as well love was ali wc ever wantedlt ivas ali we ever hadFurthcr on in thc gameWaiting up till the children ca mePlace your bets, no regreisWegot marricdWc got marricdWe got marricdNowadays every night flashes byAt the specd oflighlLiving life, loving wifeU'c got marricdI love thc things that happenWhcn westart to tiiscoverWho weareAnd what we're living forJust because love wasAli we ever wantedIt was ali we ever luidIt's not just a loving machineIt doesn'l work outIf you doivt work at it

Let'cm in(McCartney)Somcone's knockin' at thc doorSomebody's ringin' thc bellSomeone's knockin' at thc doorSomebod,y"s ringin' the bellDo me a favour: open the door and lefem in

Sister Suzic, Brotlier JohnMartin Luther, Pliíl and DonBrother Mlchael, Aunlic JinOpen the dour and lefem inSister Suste, Brother Joli nMartin Luther, Pliil and DonUncle Krnie, Aunlic JinOpen the door and lefem inD Tiio long und winding road

(Lennon & McCartney)The long and winding road that leads to your doorWill never disappear, fve sccn that roud beforelt always leads me here, lead me to your doorThe wild and windy night that the rain waslied awayHavc left a pool of tcars crying for lhe dayWhy leave me standing here, iel me know the wayMany times Fve been alone and many limes Fve eriedAnyway you'11 never know the many ways Fve triedBut still they lead me back to the long and winding roadYou left me standing here a long, long time agoDon'l leave me waiting here, lead me to your doorBut still tlicy lead me back to lhe long winding roadYou left me standing here a long. long time agoDon't keep me waiting here, lead me to your door

The fool oii the hill(I/ennon & McCartney)

Dáy afler day, alone on a hillThe man witli lhe foolish grin is kccping perfcctly stillBut nobody wants to know MmThey can see that lic'sjust a foolAnd lie never gives an answerBut the fool on the hillSccs lhe sun going downAnd thc cyes in his headSee the world spinning'roundWell on thc way, head in a cloudThe man of a thousand voices talking perfcctly loudBut nobody ever heurs himOr the sound lie appeurs to mukeAnd lie never seems to noticeBut the fool on the hillSccs the sun going downAnd the eyes in his headSee the world spinning'roundDay aftcr day, alone on a hillThe man with the foolish grin is kccping perfeçtly stillAnd nobody seems to like himThey can tcll what hc wants to doAnd lie never shows his feelingsBut thc fool on lhe hillSccs the sun going downAnd thc cyes in his headSee the world spinning'roundDay aftcr day, alone on a hillThe man with the foolish grin is kccping perfeçtly stillHe never listens to themHe knows that tliey're thefoolsThey don'1 like himBut thc fool on the hillSccs the sun going downAnd the eyes in his headSee the world spinnig'round

Sgt. Pepper's lonely hearts club band(Lennon & McCartney)

It was twenty ycars ago todaySgt. Pepper iauglit thc band to playThey've been going in and out of styleBut they're guarantecd to raisea smileSo may I introduce to youThe act you've known for ali these yearsSgt. Pcpper's Lonely Hearts Club BandWe hope you will enjoy the showWe're Sgt. Pcppcr's Lonely Hcarls Club BandSit back and let the evening goSgt. Pepper's Lonely, Sgt. Pepper's LonelySgt. Pepper's Lonely Hearts Club BandIfs wonderful to be licreICs certainly a thrillYoifresuch a lovely audienceWe'd like to take you home with usWe'd love to take you homeI don'1 really want to stop lhe showBut I thought that you might like to knowThat the singer's going to sing a songAiul hc wants you ali to sing ulongSo let me introduce to youThc one and only Billy ShearsAnd Sgt. Pepper's Lonely Heurts Club BandI ] Good day sunshinc

(Lennon & McCartney)Good day sutishineGood day sunshincGood day sunshineI nced to laugh and whcn the sun is outFve gol something I can blub aboutI feel good in a special wayTm in love and ifs a sunny dayGood day sunshincGood day sunshineGood day sunshineWe take a walk thc sun is sliining downBurns my feel as they touch thc groundI feel good in a special wayFm in love and ifs a sunny dayGood day sunshincGood day sunshineGood day sunshincAnd then we lie bencath a shady tree1 love her and she loving meShe fecls good, she knows she's looking fineI'm so proud to know that she is tnincGood day sunshincGood day sunshineGood day sunshine

I ) Can *t huy me love(Lennon & McCartney)Can't buy me love, oh

Love, ohCan't buy me love, ohFll buy you a diamond ring. my friendlf it makes you feel ali rightI'll gct you anything my friendlf ii makes you feel ali right'Cause I don't care too much for moneyPor money can't buy me loveFll give you ali Fve got Io giveIf you say you love me tooI may not have a lot to giveBut what Fve got Fll give to you1 doift care too much for moneyFor money can't buy me loveCan't buy me love, ohEverybody tclls me soCant buy me love, ohNo, no, no... No.1!!!Say you don't nced 110 diamond ringsAnd l'll bc satisfiedTcll me that you want the kind of thingsThat money just can't buyI doift care too much for moneyMoney can't buy me loveBuy me loveEverybdody tclls me soCant buy me love, ohNo, no, no... No!!!!

I'ut it there(McCartney)Give me your hand Fd like to shake itl want to show you Pm your friendYou'11 understand if Ican't make it clearIfs ali that matter in the end

Put it there if it wciglis u tonTliafs what a fatlier says to his young sonI don'tear c if it weighs a tonAs long as you and I are here. put it tlicreLong as you and I are here, put it thereIf there's a fight Pd like to fix itI hate to see things go so wrongThe darkest night and ali ifs hiixed emotionsIs getting lighter sing alongPut it there if it weighs a tonThafs what a fathcr says to his young sonI don'1 care if it weighs a tonAs long as you and I are here, put it thereLong as you and I are here, put it therei Things we said today

(Lennon & Mccartnev)You say you will love me if I have to goYou'11 be thinking of me, somehow I will knowSomeday whem Fmlonely wishing you wercn' t so far awayThen 1 will remember things we said todayYou say you'11 be mine. girl, 'till the end of timeThese days such a kind. girl, seems so hard to findDomèday u hem we're dreaming deep in love not a lot to sauThen we will remember things wc said todayMe, Fm just the lucky kindLove to hear you say that love is loveAnd though we may be blindLove is here to stayAnd that s enough to make you mine. girl, be the only oneLove me ait lhe time, girl. seems so hard to findSomeday whem u e're dreaming deep in love not a lot to sai/Then we will remember things u\ said today

? Eleanor Itighy(lennon & McCartney)Ha, look at ali lhe lonely peopleHa, look at ali the lonely people

Eleanor Rigby picks up the ricc in the churchWhere a wedaing lias beenLives in a dreaniWaits at thc window, wearing a faceThat she kecps in a jar by the doorWho is it for?Ali the lonely people, where do lhey ali comc from?Ali the lonely people, where do they ull belong?Fathcr McKemie, writes thc words of a sermonThat no one will hearNo one cornes nearLooking at him working, daming his socks in the nightWhcn there's nobody there, what does lie care?AH lhe lonely people, where do they ali come from?Ali the lonely people, where do they ali belong?Ha, look at ali the lonely peopleHa, look at ali the lonely peopleEleanor Rigby died in the church an was buricdilong with her nameNobody carneFathcr McKemie wiping thc dirt from his hands/ls he walks from lhe graveNo one was savedAli thc lonely people, where do they ali come from?Ali thc lonely people, where do they ali belong?

'/'/lis o/l o(McCartney)Did I ever take you in my urmsLook you in the eye, tell you that I doDid 1 ever open up my licarlAnd let you look inside

If I never did it, I was only waitingFor a better moment that dind't comcThere never could be a better momentThan this one, this oneThc swan is gliding above the occanA god is riding upon his buckHow culm the water and briglit the rainbowFade this one to blackDid 1 ever touch you in lhe chcekSay that you were mine, thank you for the smileDid I ever knock upon your doorAnd try to gct inside?If 1 never did it, 1 was only waitingFor a better moment that didn'1 comeThere never could be a better momentThan this one, this oneThc swan is gliding above lhe oceanA god is riding upon his backHow calrn the water and bright the rainbowFade lliis swan to blackWhat opportunities did we allow lo flow byFeelihg like lhe timing wasn'1 quite right?What kind ofmagic might have workcd if wc stayed ca/mCouldift I have givcn you a better life?Did you ever tuke me in your armsLook me in thc eye tell me that you do?Did I ever open up my heartLet you look inside?lf 1 never did it. I was only waitingFor a better moment that didn't comcThere never could bea better momentThan this one, this oneThe swan is gliding above the oceanA god is riding upon his backHow culm the water and bright tlic ruinbowFade this swan to blackT J My bru ve face

(McCartney e McManus)My brave, my brave, my bravefaceFve been living in styleUnaccustomed as I umTo lhe luxury of lifePve been hitting the townAnd it didn't liit backI've been doing the roundsUnaccustomed as I um'To the time of my handsNow I doiVt have to tell anybodyWhcn Fm going to gel baeliEver since you wcnt awayPve had this sentimental inclinationNot lo change u singlc tliingAs I pull the sheet back on thc bed

want to go bury my headIn your pillowNow that l'm alone againI can't stop breaking down againThe simplest thing set me off againAnd take to that placeWhere I can't find mu brave faceWhere I can't find my brave faceMy brave, my brave, my bruve fuceMy brave faceFve been living u lieUnaccustomed as 1 ain'To the work of a housewifel'vc been breaking upDirly dishesand throwing them awayEver since you left I havc been trying toCompose a 'baby will you please come home' noteMeant for youi4.v / clear away anotherUntouched TV dinriérFrom lhe tublc I laid for twoNow that Pm alone againI can't stop breaking down againThe simplest thing set me off againAnd tuke me to that placeWhere I cun't find my bruve faccWhere I can't find my brave faceMy brave. my brave, my brave faccMy brave face! ] Back in the USSIl

(l<ennon & McCartney)Flew in from Miami Beach B.O.A.C.Didn't gct to bed last nightOn lhe way the paper bag was on my kneeMan, I had a dreadful flightI'm back in the U.S.S.R.You don't know how lucky you are, boyBack in the U.S.S.R.Been away so long I hardly knew the placeGee ifs good to bc back homeLeave it 'till lomorrow to unpack my caseHoncy, disconnect thephonePm back in the U.S.S.R.You don't know how lucky you are, boyBack in thc U.S.S.R.Well the Ukraine girls really knock me outThey leave the wcsl behindAnd Moscow girts make me sing and shoutThat Georgia's always on my mi mi mi mi mi mi mi mindShow me'round your snow peaked mountains'way down southTake me lo your Daddy's farmLet me hear your balalaikas ringing outComc und kecp your comrade warmI'm back in the U.S.S.R.You don't know how lucky you are, boyBack in the U.S.S.R.f J I saw her stnnding there

(Lennon & McCartney)Well, she was just seventeenYou know what I meanAnd the way she lookedWas way bcyond compareSo how could I dance with anotherOh, whcn Isaw her standing thereWell she looked at meAnd I, I could seeThat before too longPd fali in love with herShe wouldn't dancc with anotherOh, when Isaw her standing thereWell my heart wcnt zoomWhen I crossed that roomAnd I held her hand in mine!Oh, we dancc through the nightAn we held each other tightAnd before too longI fell in love with herNow PU never dance with anotherOh. since I saw her standing there

( Coming up(McCartney)You want a love lo last fore ver

One that will never fade awayI want to help you with your problemStick around. I sayComing up, coming up. yeahComing up. like a flowcrComing up, I sayYou want a friend you can rcly onOne u ho will never fade awayAnd ifyoirresearchingforan answerStick around. I sayComing up. coming up, yeahComing up, like a flowcrComing up. I say

You want some peaeeand undcrslandingSo everybody can befreeI know that we can get togetherWe can make it, stick with meIfs coming up, coming upComing up, like a flowcrComing up for you and meComing up, coming up, I sayComing up like a flotverComing up, I feel it in my bonesYou want a better kind of futureOne that cveryone can sliurcYou're not alone, we ali could see itStick around, we're nearly thereComing up, coming up e.verywhereComing up, like a flowcrComing up for ull to shureComing up, yeahComing up, anywayComing up, like a flowcrComing up? Let it be(Lennon & McCartney—When 1 find myselfin times of troubleMother Mary comes to meSpcuking words of wisdomLet it beAnd in my hour of darknessShe is standing right in front of meSpcaking words of wisdomLet it beLet it be, let it beLei it be, let it beWh isper words of wisdomLet it beAnd whcn the broken hearted peopleLiving in lhe world ugreeThere will bean unswcrLet it beFor though they may be partedThere is still « chunce that tlicy will sccThere will be an answerLet it beLet it be, let it beLet it be, let it beThere will bc an answerLet it be.And whcn the night is cloudyThere is still u light that shines on meShine until lomorrowLet it beLet it be, let it beLet it be, let it bcThere wil be an answerLet it beLet it be, let it beLet it bc, let it beWhisper words of wisdomLet it be( 3 Ain't that a shame

(Domino e Bartholomeu )You made me cryWhen you said goodbyerefrão Ain't that a shame

My tcars built that rainAin't that a shameYou're the one to blameYou broke my heartWhen you said we're apart

refrão Ain't that a shame, etcOr well goodbyeAUhough I cry

refrão Ain't that a shame, etcn To live and let die

(McCartney)When you were youngAnd your heart was a open bookYou used to say live and let liveYou know you didYou know you didYou know you didBut if this ever-changing world

In wich wc live inMakes you give in and crySay live and lei dieLive and let dieLÚve and let dieLive und let dieWhat does it matter to ya?When you got a job to doYou gotta do it wellYou gotta give the other fellow hcllYou used to say live and let liveYou know you didYou know you didYou konw you didBut if this ever-changing worldIn wich we live inMakes you give in und crySay live and let dieLive and let dieLive and let dieLive and let die[ J ffey Jnde(Lennon & McCartney)Hey Jude, don'1 make it badTake a sad song and make it betterRemember to let her into your heartThen you can start to make it betterHey Jude, don't be afraidYou were mude to go out und get herThe minute you let her under your skinThen you begin to muke it betterAnd any time you feel the painHey Jude, refrainDon't carry thc world upon i/our shouldersFor now you know that ifs a foolWho plai/s it coolBy making his world a little colderHey Jude, don'/ let me downYou have found her now go and gct herRemember to let her into your heartThen you can start to make it betterSo let it out and let it inHey Jude, beginYou're waiting for someone to perform withAnd don't you know that ifs just youHey Jude, you'11 doThe movement you nced is on your shoulderí } Yesterday (Lennon &* McCartney)Yesterday ali my troubles seemed so far àwayNow it looks as though thcy'rc here to stayOh I believe in yesterdaySuddenly, Pm not half the man I used to bcThere's a shadow hanging over meOh yesterday cume suddenlyWhy she had to go I don't knowShe wouldn'l sayI said something wrong. now I long for yesterdayYesterday love was such an easy game to playNow I nced a place to hide awayOh 1 believe in yesterday[ 1 Get back ,(UMinon <y McCartney)Jo Jo was a man who thought he was a lònerBut he knew it couldn't lastJo Jo left his home in Tucson, AriconaFor some Califórnia grassGet back. get backGet back to where you once belongedSwcct Lorctta Murtin thought she was a womanBut she was another manAli the girls around her say shc's got it comingBut she gets it while she canGet back. get backGet back to where you once belongedL3 Abbey RoadGolden slumbersOnce there's a way to get back homewardOnce there's a way to get back homeSleep pretly darhng. do not cryAnd I will sing a lullabyGolden slumbers feel your eyesSmile uwake you when you riseSleep pretty daling. do not cry,and I will sing a lullabyCarry that weightBoy. yotfre gonna carry that WeightCarry that weight a long timeBoy, you'regonna carry that weightCarry that ueight a long timeI never give you my my pillowI only setid you my invitationsAnd in the middle of the eelebrationI break downBoy. you're gonna cary taht weightCarry that weight a long timeBoy. you'regonna carry that weightCarry that weight a long timeThe eiulOh, yeah! Ali right!,4re you gonna be in my dreams tonight?And in the end, the love you takeIs cqual to lhe love you make

RiodoJanoiro — Quarta-foira, 18 do nbril do 1990 ... ¦*

V iagem ^~ ' ~~~

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corrida, a roupa. Neste^K^L d^ro do Exprosw) Oriente. ' Como personagens de am romance de Agatha Christie, os musm'iws ewlurnvm vesthlos em trajes nostdlgicos

lesa Rodrigues"jSHRk"

TH A viagem, suas paradas e vagoes

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Qoes. de Londres ate Brighton, os dentro de um compartimento fe- feira, dia cinco de abril, passou mada de embarque tirava do so-

s&o puUmans beges, so chado com portas de madeira en- tempo ouvindo o piano no vagao- nho Art-Nouveau os passageiros

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i®„. (021)2205015 SANTOS (0132)342765 1ARAQATUBA: (0186)237739 ,, ,-.u— 3CAMPINAS: (0192)52.1662 rGUARULHOS: 1011)940)621 1085124*9X7 |Parte terrestre em 5 X Cr$ 14.268. sem juros. Parte aerea financiada em 10 vezes, sEL sill sr* Si I

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JORNAL DO BRASILViagens de. domingok

"pág'4

Rio do Janolro — Ouarta-folra, 18 do abril do 1990

Divulgação VSOE

De Londres a Veneza, com o luxodos trens do Expresso Oriente~ ~ sonho reviveu a alta costura,lesa Koarigues com as coleções de Dior. En-

quanto os trens de luxo eramtrocados por democráticosaviões, encurtando distâncias.

Graças a John Shervvood, umamericano que compreendeu oespaço que haveria para a ofertade viagens únicas, pelo encantoincluído no bilhete, o ExpressoOriente reviveu. Vagões foramarrematados em leilões, desço-bertos abandonados em galpõese restaurados de acordo com aslinhas originais. Os preciosospainéis de Lalicque, os estofadosaveludados, as marqueterias eluminárias voltaram a encantarolhos cansados de decoraçõesmeramente funcionais. Mas istonão foi suficiente: o cuidadocom o atendimento também re-dobrou. Cada vagão tem seu ste-ícard, o camareiro que arma ascabines para a noite, traz o caféda manhã e bate na porta àsoito da manhã, para avisar queestamos passando pelo lagoConstança, na Suíça. "Não per-ca a paisagem!", sussurra David,o stewarâ americano que falaum francês perfeito, quando opassageiro dorminhoco demoraa responder. A cozinha, estreitocorredor próximo a um dos va-gões-restaurantes, é capaz defornecer os cardápios dignos dosmaiores chefs. sem atrasos. Combom-humor, o chef controlaseus quatro ajudantes, dois for-nos, fogão, frigorífico — tudo éfresco, nada vem pronto de ne-nhum catering — em silêncio."Quase tudo se comanda porgestos, para evitar o barulho devozes, que seriam ouvidas pelospassageiros passando pelo corre-dor do vagão".

Pela janela, avistam-se Zuri-que, Innsbruck, os Alpes, Vero-na. Mas o sonho está do lado dedentro do Expresso Oriente.

lesa Rodrigues

Por

que um viajante dosanos 90, quase no séculoXXI, trocaria um vôodireto de três horas por

uma jornada de um dia e meio,muito mais cara, sem banho ecom escalas? Pela razão que mo-ve o mundo: a paixão. O romancee o sonho continuarão a motivaros turistas em busca de algoalém de rapidez e funcionalida-de. A prova é o sucesso de hotéisantigos e tradicionais, os gran-des transatlânticos e de umtrem muito especial: o Veneza-Simplan Orient Express. Paranós, o Expresso Oriente, tema defilmes de 007, de livros dc Aga-tha Christie (O assassi7iato noExpresso Oriente), uma lem-brança dos tempos em que umaviagem incluía malas-armários(que nunca sumiam nas esteirasde entrega), roupas de gala e umcortejo de camareiras.

Criado em 1864, o ExpressoOriente cultivou sua fama detransporte luxuoso até a segun-da guerra, quando muitas linhasforam bloqueadas. Havia vagõesdecorados para levar reis e rai-nhas, cada carro tinha uma his-tória e um estilo próprio. Era oauge do transporte ferroviárioeuropeu, ainda longe de ser arede simplificada de hoje emdia, que transforma uma viagementre países quase um transpor-te urbano, de tão fácil. Depois dadécada de 40, os luxuosos vagõesperderam muito dos detalhesoriginais e foram vendidos sepa-radamente. Talvez não fosse aépoca de realizar sonhos viajan-tes: a realidade exigia objetivosmais rotineiros. Provavelmenteas prioridades eram a casa, acomida, a roupa. Nesta época, o Como pei sonagens de um ? omance de Agatha Christie, os passageiros embarcam vestidos em trajes nostálgicos

Gomo é o trem? Esta curió- com poltronas estofadas; à noite, talhadas. O W.C. fica na ponta desidade não se satisfaz pela com beliches. Não são grandes, cada vagão. Chuveiro, nada.imaginação ou assistindo nem têm banheiro completo (co- Mas quem faz uma viagem des-aos filmes famosos. O principal mo o nosso trem para São Paulo, tas para ficar na cabine? A maiorroteiro, que vai de Londres a Ve- o Vera Cruz). Há uma pia, com parte dos 180 passageiros que em-neza, tem dois tipos de composi- água quente e fria, espelhos, barcaram em Londres na quinta-Ções: de Londres até Brighton, os dentro de um compartimento fe- feira, dia cinco de abril, passou ovagões são pullmans beges, só chado com portas de madeira en- tempo ouvindo o piano no vagão-com mesas e cadeiras,

Boulogne, enfim em-barca-se no que é cha-mado o trem conti-n en tal, a maioratração da viagem.Este tem cabines du-pias e simples, duran- __te o dias arrumadas ™o vagão-bar, o piano ao vivo anima a viagem, sem lembrar da paisagem

bar. ou almoçando e jantando nosdois vagões-restaurantes. Dormir,só conseguiu quem não se impor-tava com o balanço característicodos trens. Logo de manhã cedo,uma voz feminina, típica de cha-mada de embarque tirava do so-nho Art-Nouveau os passageiros

do Expresso: era a pa-1SMB ra(^a na m°tlerníssima|npi| estação de Zurique,

com os anúncios emffl j;|| alemão e inglês, depois

de um toque musical,|H Mii de todas as rotas dos*J? f I" trens comuns. Há umrY ; J motivo especial para"é

esta parada. Em Zuri-que, são recolhidos os

croissants do café damanhã, servidos nas

[ . J; mesinhas das cabines.j I Os eternos adeptos

| de souvenirs, não con-' j tentes com a escova de: ç. IIj dentes, o chinelinho e'¦ í;j o aparelho de barba

i disponíveis no banhei-• " ro, compram chavei-ros, canetas, miniatu-ras dos vagões ou atémesmo cópias dos aba-jures de cúpula rosa,

ff > * na boutique exclusiva,ÍBL, que só vende (em qual-IJnrai quer moeda forte ourajfEg cartão de crédito in-rüSPI ternacional) objetos

com o característicoMiWll tom azul-escuro com oS'\ logotipo do Orient-Ex-

press.

O ca/é da manhã, com croissants suíços, na cabine

Agora você tem novos motivos para ir ou mandar seusfilhos para a Disney: voltaram os financiamentos alongo prazo e foram inaugurados os Estúdios Universalcom sensacionais atrações. Entre em contato com aStella. Barras Turismo, a mesma segurança e tradiçãode sempre com mais economia.* Preço calculado no roteiro básico (13 dias),acomodação quádrupla para adulto, câmbio turismoCr$ 60 por dólar (sujeito a reajuste).Inscrições no mês de abril. coo»dí«ç»o«w

7úz.Ajjtgu>stcú

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2 o VIAGEM o quarta-feira, 1 R/4/90 C JORNAL DO BRASIL

Expresso Oriente

Afinal,

quem faz estaviagem? A realidaderotineira oferece vá-rias opções para o tra-

jeto Londres-Venessa, Alémdos aviões, que sobrevoam oturbulento Canal da Mancha, echegam ao aeroporto MarcoPolo em três horas, ou os car-ros, em intermináveis passeiosde inúmeras rotas de liberda-de, existe uma linha de tremeuropéia chamada Orient-Ex-press,, com destino ao leste,Mas são simples trens comuna,apenas com a magia do nome(uma igualdade que provocou amudança do nome da linharestaurada por Sherwood, paraVenice-Simpion Orient m-press. A linha original passavapelo Monte Simplon, agoranão passa mais, mas o nomeficou).

Isto seria a realidade dequem só quer se livrar do tra-jeto, ou pretende fazê-lo damaneira mais econômica pos-sível. Os viajantes romântioQSe nostálgicos atravessam im-pávidos as plataformas co-muns das estações, vestidos deroupas longas, fraques, peles,chapéus dos anos 30. Sâo casaiscomemorando bodas de ouro;senhoras que ganharam a via-gem de presente dos filhos; jo-vens namorados que valorizama luz suave dos abajures nosrestaurantes sobre trilhos, Umcódigo sutil aconselha o uso de

! roupas de acordo com o am-. biente, Nada de jeans, tênis. A¦ mala grande, caso exista, ê

despaohada para o vagão decarga, mas para a cabine vai abolsa de mão com o smoking eo vestido de noite, para o jan-tar. Todos brilham, sem recla-mar da formalidade: ela fazparte da ocasião, quando nin-guém se preooupa em saber sea cidade que passa do lado de

. fora da janela é Troyes ou No-va Iguaçu. De manhã, um des-file de roupões e pijamas deseda pelos corredores demons-tra o empenho dos passageirosem viver personagens coeren-tes com o amanhecer correndopelas montanhas nevadas. Na-'da daquela constrangedora filamatinal para o banheiro no

. canto do Boeing. O maior mo-tivo para voltar às roupas decidade, é saber que haverá umaparada em Innsbruck, onde to-dos descem, fotografam os va-

. gões, os chefs, os companhei-ros de sonho. Quem nãodormiu à noite, sabe que terátempo de descansar após o al-moço, antes da chegada a Ve-neza.

A chegada? Bem, todo sonhoacaba. Uma mala com fechoarrebentado, a procura de umcarrinho na estação. Depois, adiscussão com o barqueiro quevai levar até o hotel, e se nãofosse Veneza uma cidade tam-bém meio irreal, desistiríamostodos de tentar reviver o en-canto do passado. E passaria-mos a desejar ansiosamenteum vôo de Concorde, rápido,limpo, impessoal. De qualquermaneira, nostálgico ou futu-rista, o sonho continua a ser oprincipal motivo de embarquedos grandes viajantes.

A viagem, até a realidade

Ele está por perto

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Nos pullmans da rota inglesa, destaca-se a decoraQdodos paineis de madeira

Alemanha e ORIE^^^^^ESS |

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ames B. Sherwood é, emprincípio, o proprietário ciaempresa Sea Containers, de

transportes marítimos. Sua pri-meira incursfto no turismo de luxofoi a compra do famoso Hotel Ci-priani, em Veneza. Quando foianunciada a última viagem do O-rient-Express, em 1977, Sherwooddecidiu assistir ao leilão, em bus-ca de pechinchas. "Quando che-guei a Monte-Carlo, onde estavamsendo vendidos os cinco carros dadécada de 20 recém utilizados nafilmagem de Assassinato no O-rient-Express. reparei na multi-dão de repórteres de jornais e TV.atraídos pelo evento. E comprei osvagões, convencido da magia donome Expresso Oriente". A pri-meira viagem da frota renovada,já com Veneza-Simplon acrescen-tados ao nome original, foi em 25de maio de 1982. eSherwood, vesti-do a rigor, fez odiscurso inaugu-ral, na platafor-ma 8, da EstaçãoVictoria.

A origem aoatual ExpressoOriente remontaaos Pullmanspioneiros da In-glaterra, que des-de 1864 inaugura-ram o luxoferroviário. Edesde 77, existe aExpresso Orientetambém como es-pécie de marca,identificando oestilo de várioshotéis e até deum navio de cru-zeiro. Não apenaso luxo é a carac-terística, masprincipalmenteum atendimentodigamos, à antigaou nobre. Algunshotéis são pro-

prledadee da empresa, outros si\oapenas administrados por ela, co-mo a Quinta do Lago, no Algarve.

Neste ponto, o americano Sher-wood aproxima-se de nós, cario-cas. A ele pertence agora o hotelCopacabana Palace, um patrimô-nio tão famoso e prezado pelosbrasileiros, quanto o Cipríani porVeneza ou o Crillon pelos pari-sienses. Em plena fase de restau-ração, o Copa conta com a eficièn-cia da equipe internacional dedecoradores, dirigida por Mon-sieur Gerard Gallet, e a elegânciada gerência geral e superintendeu-cia, de Phllipe Carruthers, Vendoo resultado da filosofia de Sher-wood em seus empreendimentospelo mundo, fica a certeza da re-novação bem-sucedida do Copaca-bana Palace. Ele continuará a serum hotel de sonho.

Indicações'

A viagem de mais prestigio, de Londres até Veneza, no seu mapa original

Como chegar:• Londres foi oponto de partidadesta viagem peloVenice/SimplonOrient-Express. Obilhete Rio-Lon-dres pela classeeconômica da Va-rlg, em tarifa nor-mal ousta US$1.348 até o dia 15de Junho. A voltapoderia ser viaMilfio, saindo detrem normal deVeneza, Pela Wa-gon-Liits, o preçodoBta bilhete em trem com cabinede primeira classe custa US$ 24, emsegunda, US$ 16, uma viagem de trêshoras, oom 12 saidas diárias Veneza-Milão. De lá, volta-se pela Varig,oom bilhete de olasse econflmloa porUB$ 1.046. Atenção: os preços destesbilhetes aéreos sáo tarifas normais,válidas por um ano, porque não saopassagens ponto-a ponto. A ida 6 viaLondres, a volta, via Milão.O A rota Liondrea-Veneza no Venioe-Simplon Orient-Express entre 1" doabril e 15 de novembro (alta tom-

nurwugi iis&aiEsisaEsgv

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Sherwood discursou na viagem inaugural

porada) custa U.SS745 libras (US$1.296. com câmbioa USS 1.74), comcafé da manhã erefeições inclui-das. Além deHtoroteiro de trintahoras de viagem, épossível fazer tre-chos menores, co-mo Londres Bri-gliton (tipo almo-çar a bordo, ape-nas), ou partlci-par de um paco-te que inclui cida-des inglesas,como Bath. Em

breve estarão abertas as linhas paraa Riviera Francesa, até Roma; depoisserá possível ter a emoção de entrarna Rússia no Orient-Express. E já es-tão em fase final de restauração obvagões prateados (ohamndns SilvorVem), com earroB-observatérlos, au-Ias de oaiigrafia, palestras sobro oul-turas oxntioas e até videntes para lero futuro dos passageiros. Serão duasnoiLes mágicas de Singapura atéKuala Lmmpur. Quer dizer: não falta-rão sonlioB para os viajantes do anodois mil.

ífll\ ffigsk «!>.virtV»f7^5W." • y.

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Embarque

Ligação diretaDesde o início do mês os ôni-bus da Air France estão oomuma ligação direta entre aestação Montparnasse e Qaeroporto de Roissy, o Ohar-les de Gaulle 2. Em Mont-parnasse, o ponto dos ônibusda Air France fica no núme-ro 13 do Boulevard Vaugi-rard, bem próximo da esta-ção. No Charles de Gaulle,eles param em três lugares:na aerogare 2A, 2D e 2B. Aviagem dura cerca de umahora e as tarifas são as se-guintes: uma pessoa, 60 fran-cos; três pessoas, 135 fran-cos; quatro pessoas; 160francos.

Código novoA partir de 6 de maio, osbrasileiros que quiseram te-lefonar ou passar um fax pa-ra Londres terão que con-

sultar a telefonista, É que apartir desta data o código dedisoagem, que atualmente é01, mudará para 071 ou 081.No resto do Reino Unido,porém, os códigos dos siste-mas de telefonia permane-cem inalterados.

? Cruzeiro, a viagemA Regency Cruises, que noBrasil é representada pelaBrasil Reps (tel. 296-3131),oferece aos viajantes doisótimos cruzeiros pelo Alascae Costa Leste dos EstadosUnidos. Para o Alasca sãousados dois navios, o Re-gent Sea — que leva 715 pas-sageiros —- e o Regent Sun —832 —, com saídas semanaisentre os dias 13 de maio e 14de setembro, de Whittier eVancouver. Para a CostaLeste, os passageiros viajamno Regent Star — para 950pessoas —, com saidas sema-

nais entre 1 de julho e 7 deoutubro, de Nova Iorque ouMontreal. Todos os oruzei-ros duram sete dias e os pre-ços 8<ão a partir de USS 1.075.

? Trem voadorÉ o InterCity Express, que apartir de 2 de junho do próxi-mo ano estará ligando Ham-burgo a Munique, na Alemã-nha. O novo trem, queandará a velooidade de 165milhas por hora, percorreráas 512 milhas que separam asduas cidades em menos dequatro horas. Entre outrosserviços, há um perfeito sis-tema telefônico que funcio-na até dentro de túneis. Maseste mesmo tipo de trem co-meça a funcionar na Ingla-terra em outubro deste ano.ligando as cidades de Lon-dres e Leeds. É o InterCity225, que fará a viagem trêsvezes por dia.

? Pacote espanholO Ritz, de Madri, considera-do por muitas pessoas umdos dez melhores hotéis domundo, está atrás de um no-vo cliente e oferece a partirde agora quatro tipos de pro-moções: uma. a do fim desemana real, tem até limusi-ne com motorista esperandona porta do hotel: outra des-tina-se aos caçadores de per-dizes, ouja temporada come-ça no segundo semestre eatrai especialistas de todo omundo, que são transporta-dos em helicópteros espe-ciais até o local da caçada: aterceira promoção é uma vi-sita no estilo tradicional,com uma programação re-pleta de festas típicas e visi-tas a museus: a última, des-tina-se a executivos.Informações sobre tarifaspodem ser obtidas no próprioRitz (telex 43986 Ritz E).

Nova agênciaO Banoo Nacional, procura-ndo aprimorar-se ainda maisno segmento de empresas a.é-reas e de turismo, está comuma agência, na Rua Sete deSetembro, 111, sobreloja, noRio, destinada exclusiva-mente a este setor. Eles pre-tendem atender a um máxi-mo de 300 olientes,garantindo atendimentopersonalizado. A agência,além disto, é totalmente au-tomatizada e os compu-tadores das agências de tu-rismo e companhias aéreasestão ligadas ao sistema Na-cional.

Reforma geralInaugurado em 1928, o HotelGeorge V, em Paris, passarápor uma grande reforma. Se-rão investidos 200 milhões de

francos na reforma de quar-tos, colocação de mármoreem todos os banheiros, barcom nova decoração, o mes-mo ocorrendo com o restau-rante Les Princes. e abertu-ra de um novo restaurante, oGrill George V. Para execu-tar essas mudanças a dire-ção do hotel confiou os tra-balhos ao arquiteto AlainMertens, que entre outrostrabalhos cuidou da casa doroqueiro Sting, em Nova Ior-que, e da família Saatchi.em Londres. Os Saatchi, pa-ra quem não sabe, são os do-nos da melhor e maior agên-cia de publicidade do mundo.'Quando a reforma estiverpronta, o George V terá umambiente anos 30, que era odesejo de grande parte desua clientela. Uma pesquisamostrou que 80% dos exe-cutivos que lá se hospeda-vam queriam isso.

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Indicações

Como chegar ¦De avião, direto, chega-se a Munique pelaLufthansa, com escala em Frankfurt, O pre-

ço da tarifa ponto-a-ponto, em classe econô-mica é US$ 1.359 (reservas pelo telefone:262-0273). De Riem, onde fica o aeroporto,até o centro, o táxi cobra em média 50 Mar-COS.

Outra opção é ir pela Varigr até Frank-furt, com tarifa ponto a ponto custando USSUS$ 1.325 em classe econômica, e pegar umtrem até Munique. A vantagem é a chegadano centro da cidade, com acesso fácil até apé (se nâo houver grande bagagejn. Aliás,isto é indispensável para quem viaja detrem). Compre esta passagem aqui no Eio,na Wagon-lits (telefone: 262-3721) por USS 77.(reservas Varig: 291-5141).Hospedagem

Hotclpension Beclt: um quarto com quatrocamas, banheiro com chuveiro tem a diáriade 45 DM por pessoa, incluindo o café damanhS. (Thierschstrasse, 36. Tel: (19.49.89)22-0708). ¦•

City Appartementhaus: excelente apart-ho-tel, próximo á. estação ferro viária, equipadocom cozinha, geladeira, televisão, Um apar-tamento com dois quartos e jirau tem adiária de cerca de 150 DM, sem café da ma-nhâ (Maarstrasse, 6. Tel. (19.49.89) 59-4448).

Vier Jahreatzeiten: o luxo de um confortotradicional, no melhor hotel da cidade. Diá-ria de 200 a 400.DM em quarto duplo. (Maxi-milianstrasse, 17. Tel: (19.49.89) 23-0390) .

RestaurantesCaros: Aubergine (Maximilians Platz, 5): o .endereço mais caro de Munique, com nou- ¦velle cuisine. Faça reservas pelo tel: 59-8171.© Bogenhausener Hof (IsmaningerStraase)O ponto favorito dá elite, pequeno e semprelotado. Resérve pelo tel: 98-5586.Tradicionais: Augustine Keller:(ArnulfStraa-se, 52) O maior e mais belo jardim em cerve-jaria da cidade.

HofBrâuhaus: a cervejaria mais famosado mundo, que consegue ser autêntica, mes- ;mo com grande movimento turístico. !Baratos: Além de McDonalds, há as lancho- !netes dos magazins, as WienerWalds (Leo- •poldstrasse, 44; Odeonplatz, 6) e a rede 'Wendy's, perto da prefeitura (Zweibrüc-kenStrasse). Um cachorro-quente e uma co-ca-cola custam cerca de 13 DM. Peça mitsenf (diga mil zmf, que quer dizer com mos-tarda)Informações turísticas: o escritório centralde turismo fica na Rindermarkt. 5, perto deMarienplatz, num terceiro andar. Funcionaem horário comercial. Há também postos deatendimento eficientes na estação de trens.Peia cidade.- O metrô é impecável, seus bilhe-tes custam de 1 DM a 1,70 DM, confor-me o roteiro. Nos fin3 de semana nâo hábilheteria, apenas as máquinas automáti-cas. que aceitam até notas e d.Io troco. Osônibus custam o mesmo preço, e o mesmoticket vale para os roteiros equivalentes.A pé. cuidado nos cruzamentos com sinal. Opedestre que atravessar a rua com sinalverde para os carros, mesmo que náo hajauma misera bicicleta á vista, corre o riscode pagar uma multa de 100 DM, se houverpolícia por perto.

JORNAL DO BRASIL quarta-feira, 18/4/90 o VIAGEM

Munique

| A

primavera também é festiva

lesa Rodrigues

O

melhor de Munique silo asfestas. O Carnaval, que eleschamam Faschiríg-, duranteum mês anima a cidade intei-

ra a se fantasiar e dançar pelas praças,entre uma caneca de chope e um salsi-chão. Em setembro, será a vez da Okto-berfest, outro manancial de chopes esalsichas. O Carnaval já passou, a Okto-berfest ainda demora, mas nâo acabamnas festas os argumentos para visitar acapital da Baviera, a região mais alegreda Alemanha Ocidental. Nada comouma primavera para dar mais colorido aMunique. É um consolo para quem nãofoi em janeiro e não vai em setembro ououtubro, e nem por isto deixará de gos-tar da cidade.

Pará começar, só depois de março, eprincipalmente a partir de fins de abril,as praças ganham suas flores, colocadasnos grandes vasos das ruas de pedestrese nas praças. Quando o sol fica maisfirme, a MarienPlatz (praça principal)vira uma platéia com cadeirinhas espa-lhadas, devidamente disputadas pelamultidão que quer ouvir e ver o relógiotocar (horários: meio-dia, dezessete edezenove horas). É bom saber que esteprédio imponente, com carrilhão, não éuma igreja: é a prefeitura local. Os res-taurantes da rua de comércio, a Kaufin-gerstrasse, tentam a clientela com me-sas e banquinhos do lado de fora. Aossábados, a Praça do Mercado de Carne

(RlnderMarkt), logo atrás da Igreja deSão Pedro (Peterskirche, que tom nosubterrâneo as criptas das antigas igre-jas, encontradas durante a reconstruçãodo após-guerra) vira uma festa, combarracas de cerveja e chope, mesas lon-gas, de cervejaria tradicional, junto aoMaypole (o poste típico das festas euro-péias, cheio de fitas) e das estátuas deatores locais, em seus personagens maispopulares.

Também quando o céu perde as nu-vens cinzentas do inverno, são ligadosos chafarizes e fontes dos parques, de-pois de uma longa hibernação, quandoforam mantidos fechados por tampas demadeira. A temporada musical atrai tu-ristás e habitantes locais para os bonsteatros. Os repertórios variam desde asclássicas óperas, encenadas tradicional-mente, até as peças de vanguarda, ou asversões vanguardistas de textos famo-sos de grandes autores, como TchekovUm viajante brasileiro poderá ter a sur-presa de encontrar algum espetáculo di-rigido por Gerald Thomas, diretor no-vaiorquino-brasileiro contratado peloResidenz Theater para montagem de pe-ças.

Quem não entende alemão, ou conhe-ce poucas peças clássicas (conhecendo otexto pelo menos em inglês, dá paraacompanhar o espetáculo, mesmo queseja um Tchekov revisto pelo diretorBob Wilson), vai se divertir com as fes-tas nas cervejarias. Bandas barulhen-tas, músicos que cantam e batem pai-mas, entre bandejas de canecões decerveja, todo este folclore existe nasvárias brüuhausen (cervejarias)

Passeios e caminhadas

As compras

jL primeira vista, Munique é uma cif\ dade pequena, principalmente para

quem chega de avião O aeroportofica em Riem, a cerca de 50 marcos de táxi,o passageiro é depositado direto na Ma-rienPlatz. se perde pelas ruas tranversais esome dentro das grandes lojas. Ainda quenão tenha sido o destino escolhido parauma estadia longa, Munique tem bons ar-gumentos para gastar dinheiro Quem vemde Paris ou Londres, se encanta com adiferença nos preços e a variação de esco-lhas nos magazins. Se um dólar vale quaseo dôbro do marco alemão <US$ 1 vale de1.70 a 1,80 DM, ou Deutsch Marken), encon-tram-se relógios bonitos por USS 10; xam-pus por USS 1; canetas por USS 2. Sem falarnos supermercados, escondidos no subsolode estações de metrô Na estação próximaà estação ferroviária, o mercado Krowntem hipnóticas prateleiras cheias de mos-tardas, geléias, sopas, queijos, pacotinhosde molhos semiprontos, centenas de quitu-tes e chocolates. Alguns supermercadosteste é um deles) adotam o sistema decarrinho alugado, para desenganchar ocarro, coloque 1 dm (um Deutsch Mark ouum marco alemão, uma moedinha) na cai-xa vermelha da alça. Quando as comprasacabarem, volte ao lugar, encaixe o carro,e a moeda é devolvida. A maioria dosturistas, incapaz de decifrar as instru-ções na caixa, acaba sem tirar seu dinheiro de volta.

As grandes lojas se diferenciam dassimilares européias pelo aperto do es-paço Parece que há mercadoria demais,ou exagero de seções, e não falta públicoconsumidor. O resultado é uma certa su-perlotação aos sábados, dia eleito para ascompras, pelos europeus. Basta ter calma,pedir gentilmente para a caixa dar o preço

em inglês (não há calma suficiente paraentender a numeração germânica, onde aunidade vem antes da dezena Perde-semuito tempo para entender um total decinco e vinte, em vez de vinte e cinco!).Cada viajante tem suas preferências deconsumo, mas aqui vão algumas idéias.

Equipamento fotográfico, segundo umfotógrafo, o preço de câmaras e lentes émais ou menos o mesmo da Europa intei-ra. Com exceção da Áustria, onde tudo émais caro pelo menos 30",, Conforme otempo que se tem para pesquisar preços,vale mais a pena tentar a Inglaterra, paraeste setor.

Comida: os adeptos da sacola de mãocarregada de latinhas de mercado vão ado-rar Munique. Existem verdadeiros merca-dos de delicatessens. lojas grandes comoum supermercado normal...só que comprateleiras de caviar, trufas, salmões, gê-neros de última necessidade

Roupas pode não ser a moda pari-siense, é um pouco mais clássica. Massão baratas e valem por certos itenscalças, camisas masculinas (resistem a lavagens de máquina e custam menos de USS20), suéteres. Sapatos, compre em Lon-dres: aqui são mais feios.

Brinquedos o mesmo estoque bási-co das outras grandes cidades européias,nas spielwaren (lojas de brinquedos). Mashá coisas diferentes, como os forninhosque funcionam de verdade (300 marcos), ouos inúmeros tipos de bonecos de madeiraarticulados. Para os adultos que não tive-ram infância (ou não saíram dela). Muni-que — e a Alemanha inteira — é ummanancial de lojas de caixinhas de músi-ca, trens elétricos, itens de coleção

epois de satisfeita a curiosidadeJJ pela rua principal, e feitas as

compras, reserve um tempo paraoutros passeios. Vá a pé até os Museusde Arte, a Alte e a Neue Pinakotheken,prédios néo-clássicos em volta de gra-mados, pela Barerstrasse. Desça a mes-ma Barerstrasse (rua é strasse, em ale-mão, com a diferença que os dois 5 sãouma espécie de D maiúsculo, pronuncia-do como ss), entre na Kaufingerstrasse evire na lateral da prefeitura a Weins-trasse, para conhecer a Maximilians-trasse, passando por uma praça ondesão descobertas ruínas dispostas em vi-trines pela rua. A MaximffianStrasse,é uma avenida elegante, cheia de lojassofisticadas e o melhor hotel local, oVier Jahreszeiten (Quatro Estações).Pela Residenztrasse, chegue ao TeatroNational de ópera e ao teatro da Resi-dência, onde fica o Cuvilliés-Theater.jóia do rococó em dourados e vermelhos.Repare nas estátuas de leões que estãona entrada da Residenz: os focinhos sãodourados, contrastando com os corposescuros E porque dá sorte passar amão nos seus focinhos. Passe também,faça fotos, e entre para visitar o tea-tro

as colunas espiraladas da Igreja dosTeatinos. Em frente, a OdeonPlatz, comchafarizes, flores e o monumento ao sol-dado desconhecido ao fundo. Nesta épo-ca, os restaurantes próximos armamsuas mesas na rua, e servem sorvetescoloridos, (preços de seis marcos a 30marcos, conforme for uma casquinha ouuma taça maior). Outro ponto visitávelna temporada primaveril é o JardimInglês (Englischer Garten)

Do outro lado do rio, há o DeutschesMuseum Ao alcance do metrô, comum pouco mais de tempo, fica o está-dio das Olimpíadas. Saindo da estaçãoferroviária, pegue a linha U3 do metrôaté o ponto final, o Olympiazentrum.As festas de cerveja são no Theresien-vviese, espécie de parque de exposições,acessível pela linha U4, cto metrô

Não faltam passeios, e a cidade pare-ce ir crescendo, à medida que é conhe-cida. Ruas de pedestres, cercadas decanteiros floridos e fontes, arcos anti-gos e históricos, a facilidade de loco-moção são as grandes atrações de Mu-nique E para quem não se conforma deestar lá no Carnaval ou na Oktober-Fest, um consolo: as sorveterias de rua,as flores e o por-de-sol lento e colorido,são as vantagens desta época

Seguindo em frente, na direção con-traria à praça da prefeitura, e avistará

4 o VIAGEM quarta-feira, 18/4/90 JORNAL DO BRASIL

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Domingueiras Florença

As excursões estão de volta Reabre museu de preciosidades

Florença tem novas atrações

O

Museu Arqueológico de Florença.inaugurado em 1880, reunindo asobras dos artesãos das famílias Médi-ci e Lorena, reabrirá as portas na

próxima primavera européia com o acréscimo desois novas salas.

O grande tesouro ducal de Florença permane-ceu fechado durante cem anos. Atualmente acoleção de pedras preciosas e ouro de váriosperíodos e civilizações representa um panoramade conhecimentos artísticos, pictóricos e técni-cas quase insuperáveis no mundo. Vários dosobjetos expostos já eram famosos nos meados doséculo 15, mas Lourenço de Médici recusou-se aaumentar a colnção: o Magnífico queria tranfor-má-la num ponto de referência estático para os'novos artistas.

Quando desapareceu a dinastia Médici, o go-verno dos Lorena não se interessou pela coleçãoe o tesouro só se salvou de uma dispersão graçasà intervenção da mulher de um príncipe. Emseguida, a reunião dos grã-duques voltou a exer-cer a função formadoras dos artistas e estúdio-sos de toda a Europa. As obras dos Médicis con-trlbuírarh para a evolução do estilo da sociedadena época Néo-clássica. A doação de Sir WilliamCurrie, nos meados do século 19. foi a últimagrande aquisição.

A mostra florentina constitui-se de 600 peçasdas Idades Romana. Etrusca e principalmenteMédia. São obras que impressionam, tanto pelariqueza dos materiais empregados como pelastécnicas de elaboração, inalteradas durante sé-culos, como a arte da granulação, idêntica àusada pelas civilizações egípcias, nas ilhas doMar Egeu e na Grécia, admiravelmente aperfei-çoada pelos etruscos.

Não faltam coroas, colares. braceletes, argo-Ias, mas ao lado das jóias ornamentais das Ida-des Média e Helênica, encontram-se também de-talhes provenientes de tumbas destruidas, nemsempre de origem facilmente identificada. Sãoapresentados, por exemplo, dois objetos da pri-meira idade Helênica, um proveniente de umcemitério do portão de Volterra e outro semlocalização definida, também de Volterra. Am-bas formam uma imagem concreta da aristocra-cia etrusca e suas ideologias funerárias.

O conjunto visto no Museu Arqueológico deFlorença encerra-se com a seção dedicada àspratarias, entre os quais despontam obras daIdade Antiga: uma esplêndida ânfora encontradano fundo do mar em 1968, em Baratti — um vasode quase meio metro — e um prato de prata comadornos que contam a história de um condutor,que viveu no século cinco D.C.Indicação: O Museu Arqueológico de Florença,que deverá ser reaberto em maio deste ano, ficana Piazza delia Santíssima Annunziata, 9. Seuhorário é das nove às 14h, e fecha normalmenteàs segundas-feiras.

A excursão mais procurada é a que saitodas as manhãs, ha 8h, em ônibuB oom arcondicionado, passando pela orla marítimaaté Itaouruçá tendo, percorrendo 80 km.Embarque num Baveiro, com capacidadepara 24 ou 120 pessoas, com a tripulaçãoformada por um mestre e dois marinheiros;além do guia do ônibus (bilíngüe em casode grupos estrangeiros) que acompanhatodo o trajeto. A bordo tem-se a idéia deestar navegando no paraíso com um marazul e tranqüilo e mil ilhotas ainda comvegetação densa e intacta, tudo acompa-nhado com aperitivos e frutas tropicais daépoca. A primeira parada é na Ilha de Ja-guanum para um mergulho e a segunda, naIlha do Martins, para almoço e descanso naPousada dos Saveiros. A previsão de chega-da ao Rio é às 18h. O preço desta domin-gueira é de US$ 36 (câmbio turismo), porpessoa.

Para os que se dispuserem a ficar umpouco mais tempo neste Éden a SaveirosTour tem um programa adicional. Antes dechegar de novo ao porto de Itacuruçá osturistas são deixados no Hotel Elias C, naPraia Cabeça de Boi, na Ilha de Itacuruçá,

em frente ao continente, O hotel é confor-tável, quatro estrelas, construído entreas árvoreB, sem agredir o meio-ambiente eoferece aoB hóspedes deste passeio todas asrefeiçõeB e uma seresta (caso queiram po-dem fazer um luau na praia). O hotel tempiscina, quadras de tênis, vôlei, esportesnáuticos (oaiaque e windsurf) o lancha, quepode ser alugada, para fazer ski. As oami-nhadas entre as diversas praias e enseadasdo caminho também são multo procuradas.Os apartamentos têm ar condicionado, TVa cores e fribobar. A volta ao Rio serásempre no final do dia soguinte e o preço doprograma de doia diaB é de U8$ 146 (oáinbioturismo), por pessoa, mas caso queirampermaneoer no hotel, a diária do casal emapartamento luxo é de Cr$ 9.060, com pro-moções especiais para o final de abril emaio.

Um dia no RioApesar de todas as campanhas inter-

nacionais, o Rio de Janeiro ainda é umadas cidades mais bonitas do mundo edescobri-la um pouco mais a cada dia.pode ser motivo de prazer. Quantos ca-riocas confessam nunca terem ido aoPão de Açúoar ou ao Corcovado?, Paraterminar com esta questão a HolidayTurismo faz passeios curtos a partir das8h conhecendo o Corcovado, mirantes,Floresta da Tijuca e Cascatlnlm, Barrada Tijuoa e as praias de São Conrado,Leblon e Ipanema, que combinam coma saída da tarde, às 13h30, para um tourpelo Pão de Açúoar o seguindo até ocentro da cidade, conhecendo a Catedrale o Sambódromo. O preço de Um dia doRio sai a US$ 50 (turismo), O passeio éfeito tanto para grupos grandes (emônibus super luxo), quanto para poucaspessoas (em mlcro-ônibus o fursllnes).

Indicações

? As Domingueiras estão tia moda. OPlano Collor mal completou um mês eos agentes de viagens voltaram a agi-tar o mercado com novas modalidadesde passeios, adequados a todos os boi-sos. Estas excursões rodoviárias decurta duração já foram uma tradiçãono melo turístico, mas foram desati-vadas nos últimos anos. Agora estãosendo relançadas em novos moldes,programações e roteiros atrativos.

Ò termo não é pejorativo como você

de senhores de meia-idade, solitários,querendo preencher o tedioso domin-go. Os jovens, especialmente casaisentre 20 e 30 anos, participam cada vezmais. Estas excursões são urna opçãopara os que preferem passar um diatranqüilo, sem ter que se preocuparcom fila de álcool, segurança das es-Iradas e crianças fazendo confusão nobanco de trás do automóvel. (LilianeSchivob)

No mar

A Saveiros Tour trabalha exclusiva-mente com o roteiro Ilhas Tropi-cais. na região da Bafa de Sepetlba.

É o passeio mais procurado, depois do Pãode Açúcar e Corcovado. A empresa estádesde 1972 no mercado, sempre mostrandoas belozas do nosso litoral. As viagens nãoacontecem somente aos domingos e é pos-sivel conhecer a região em qualquer dia dasemana.

Os Ecológicos

Roteiros tradicionaisA Soletur é a pioneira no mercado, oom 25

íâk anos de experiência neste tipo de peque-™ nas vlasons, multo embora a programa-çilo estlveHse desativada desde 1986. Sogundo ogerente de reservas da agência, Jorge Fernandoda Silva, "a empresa voltou a vendê-las, comnovos roteiros e hotéis, depois dos pedidos dospróprios clientes". A empresa se orgulha desuas excursões, que têm um público cativo elotam devido ao "elevado padrão de qualidade",que se resumem a 90 guias bilíngües, frota de 50ônibus de turismo, com visão panorâmica, arcondicionado, serviço de bordo e alimentaçãoselecionada (restaurantes previamente lnspe-oionados).

A programação è dividida em praia e monta-nha e os trajetos mais procurados dependem daestação do ano. Agora que as temperaturasestão caindo a pedida é Teresópolls e Frlburgo,com saldas no próximo domingo e dias 6 e20 de maio, entre 7h e 8h da manhã. O turistaconhecerá o Parque Nacional da Serra dOB Ór-gãos e a Cachoeira do Imbui e, em Frlburgo, oVale do Cônego, Véu de Noiva e o Teleférico,almoçará no percurso e regressará ao Rio nofinal do dia. Um passeio destes custa CrJ 2.100.por pessoa e orlanças até 10 anos têm descontos.A partir de junho estão programando Um do-mlngo na fazenda.

A Giltur também tem uma programaçãoextensa e a próxima saída será no domingo,para um passeio ao Parque Nacional de Itatiaia,com almoço no Hotel Villa Forte ou Hotel Si-mon e seguindo em direção a Penedo, ondeconhecerão um pouco do artesanato e tradiçãofinlandeses, acompanhados de um guia especla-lizado. Os ônibus têm ar condicionado, música.

aauâ é o nome do grupo, lideradot j por Rosana e Luiz Antônio, que faz

caminhadas e passeios ecológicostodos os finais de semana. Estão acostu-mados a guiar tanto os experientes comquem compartilham todas as aventuras,quanto os mais Idosos e crianças que re-querem trilhas mais suaves e alguns cul-dados. Os programas são adequados àsestações do ano: no verão o que maisfazem é descobrir praias desertas e o ro-teiro pedido é Ilha Grande; no outono, ogrupo deixa o litoral e vai um pouco parao interior, chegando a Rio Claro; no in-verno todos adoram passar os dias nasmontanhas (em Mauá, ou no Pico da Ban-deira); na primavera, os domingos sãopassados onde a temperatura esteja ame-na, como em Miguel Pereira.

Os passeios variam bastante e o próxi-mo será no feriado de Io de maio (sai de 28de abril e volta dia Io) em São Tomé dasLetras, em Minas Gerais. A cidade temsido muito badalada nos últimos tem-pos, por quem procura sossego e pelosturistas que vão em busca da magia emistério, que são atribuídos às suas casasde pedra, à Gruta do Escravo e à Gruta doGarimpado. O grupo (em média com 20pessoas), sai do Rio em ônibus semi-lelto,se hospederá numa pousada e será ajuda-do por dois guias.

Mas o Caauã também faz passeios decurta duração como o do domingo (6 demaio), ao Grotão da Pedra da Gávea. Oscaminhàntes poderão escolher dois rotei-

ros, para o mesmo local: o primeiro, maistradicional, passa por trilhas arborizadasem plena floresta chegando ao cume a 842m; já o segundo foi planejado para os querealmente gostam de aventura. SegundoRosana, foi pensado para "os que adoramcaminhadas pesadas, com obstáculos na-turais e até uma pequena escalada, en-trando pela floresta e conhecendo miste-riosos recantos". A segurança do grupo égarantida por guias especializados emmontanhismo. A saída será às 7h30 de SãoConrado e retorno ao local às 17h, cusUn-do Cr$ 500. Não se deve esquecer o lanche,que deve ser leve e energético. Para aspessoas que desejam conhecer ainda umpouco mais a cidade onde moram, exis-tem programas na Floresta da Tijuca,caminhada ao Pão de Açúcar e ao Alto doMourão, em Niterói.

Entre amigos

Se por acaso você gosta de viajar e

conhecer outros lugares, mas pre-fere uma Domingueira ao lado dos

amigos, é hora de escolher um passeioorganizado pela Educatur. A empresacostuma trabalhar somente com gruposfechados, pois "são mais homogêneos,têm os mesmos propósitos e a vantagemde poder escolher os detalhes como horá-rios, alimentação, paradas e roteiros".

A Educatur está oferecendo para abrile maio uma Domingueira para Itatiaia,conhecendo o Parque Nacional, e a tra-dlção finlandesa de Penedo. O tour sai aCr$ 1.500, com direito a ônibus e almoço.Outra sugestão é uma visita á FazendaAlegria, em Vargem Pequena perto deJacarepaguá, que pode ser feita em diainteiro ou meio período. O roteiro é indl-cado para crianças que poderão visitar ominl-zôo, fazer caminhadas e receber no-ções de ecologia (com um professor) e

tomar banho de piscina. Os preços eus-tam Cr$ 1.000 (todo o dia incluindo almo-ço) e Cr$ 500 (parte da manhã, com lan-che). Se o grupo preferir não umaDomingueira. mas um fim de semana naFazenda Jatahy, em Paraíba do Sul, aempresa faz um pacote com hospedagem,ônibus e refeições a Cr$ 6.600, por pessoa.

O

frlgobar e será servido um lanche a bordo. Opreço deste roteiro sai a Cr$ 2.000.

A Urbi et Orbi é outra agência que voltou aoperar as Domingueiras. A partir do próximodomingo o serviço recomeça com cinco rotei-ros, sendo o mais procurado até o momento oque vai a Búzios e Cabo Frio. A partida As6h, em ônibus de turismo, passará por diversaspraias de Búzios o seguirá até Cabo Frio, fazen-do um city-tour pelas praias, Forte São Ma-theuB. Convento Nossa Senhora dos Anjos oalmoço no Hotel Malíbu a Cr$ 1.900, por pessoa,com descontos para crianças.

Uma Domingueira em Petrópolis tambémtem seu Interesse e os passageiros conhecerão oMuseu Imperial, a Catedral de São Pedro, oPalácio de Cristal e outros pontos históricos. Oalmoço na Majórica está incluído e o passeiocitBtfl Cr$ 1.550.

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Altas mudanças

Senhores Passageiros

Neiva Rodrigues

^ e a simples idéia de colo-car os móveis dentro deum caminhão e mudar-se

para o prédio da esquina já as-susta, imagine-se trocar de pais.Felizmente (ou infelizmente) es-se doce transtorno só acontecopara meia dúzia de mortais, tipodiplomatas de carreira e funcio-nários de multinacionais ou deempresas estatais. Mas, para asempresas de mudança interna-cional, tanto faz se você é millo-nário, embaixador ou se desfru-ta de mordomias inconfessáveis.O que elas querem é transferirvocê de país sern quebrar aqueleprecioso serviço de porcelanadas índias.

Há quem não seja nada disso eesteja apenas querendo mudarde ares por algum tempo. Comoo escritor Luis Fernando Veris-simo, que foi morar com a mu-lher e os filhos, primeiro emRoma e depois em Nova York,porque queria que eles tivessema mesma sensação que tivera nainfância, ao pisar pela primeiravez os Champs Elysées, juntoaos pais, E há também os que,como os cidadãos de GovernadorValadares (MG), estão doidospara mudar mesmo de pais (nocaso, os Estados Unidos), nemque para isso tenham de falsifi-car passaportes e vistos. Umcomportamento pouco recomen-dável, sem dúvida.

"Entrada e saida do Brasilsão o cotidiano de uma firma demu danças internacionais", diz

o gerente de operações da FourWinds do Brasil, Ricardo Sarai-va. Pode ser, mas não para quemestá se mudando. Até há algunsanos, qualquer diretor de firmaque se prezasse carregava para oexterior todo o seu staff, da se-cretárta aos assessores. A crisemudou esse comportamento e odiretor passou a viajar Bozinho,mas, para felicidade das empre-sas, há esperanças de que, com onovo plano econômico do Gover-no, ele volte a cpnvldar suaequipe para acompanhá-lo ao ex-terior.

Muda-se para todos os lugaresdo mundo, de Paris ao Nepal,mas nunoa com a freqüência 4e-tectada no Brasil há três anospelo gerente da Divisão Interna-cional da Granero, Osmar Viei-ra da Silva. Fuga só acompanha-da de perto pelas cqlônias

portuguesa e italiana. Mas es-sa febre de mudanças passou ehoje quem sai mais é mesmo opessoal das embaixadas e multi-nacionais. Nessas idas e vindas,muita coisa estranha já foi em-balada. Alexandre Alves, geren-te da Transway, observou que osalemães gostam de levar daquimóveis era madeiras nacionais eminerais decorativos. AnibalFaria, gerente da área interna-cional da Metropolitan, já em-balou um lustre de cristal doséculo 17, cópia do de um paláciode Versalhes, que não podia serdesmontado, sob pena de des-manchar-se no chão como umcolar de pérolas soltas. O jeitofoi levá-lo pendurado dentro deuma caixa especial, como se es-tivesse suspenso a um teto. E aFour Winds já transportou para

ALASKA

Canadá e Alaska sào terras de superlativos: as maiores montanhas, as mais impressionantesgeleiras, as fascinantes culturas locais, os mais selvagens e preservados Estados da América.A Holland America Line, com seus luxuosos navios - SS Rotterdam, MS Westerdam, MSNoordam, MS Nieuw Amsterdatn • verdadeiros hotéis 5 estrelas flutuantes, urgulha-se datradição que possui em cruzeiros pelo Alaska e Canadi, de maio a setembro.Consulte-nos também sobre as excursões terrestres opcionais (Westours) visitando os ParquesNacionais nos F1UA e Montanhas Rochosas no Canadá.Preços de cruzeiros a partir de USS 899,00 por pessoa, por cabine dupla.

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a Grécia, para o Consulado, cs-tátuas de cinco mil anos.

Para^nâo quebrar, até umsimplesJcopo leva uma embala-gem de papel de seda, papelãoondulado, plástico-bolha e car-tucho, para ser colocado dentrode uma caixa de madeira (se acaixa cair, os copos devem estartão bem embalados que não sequebrarão). Para sair do pais,plantas e animais têm de tercertificados de que não sofremde nenhum tipo de doença. Opreço das mudanças varia deacordo com sua metragem cúbi-ca e densidade (móveis pesados elivros têm densidade maior doque móveis de vime ou cristais).Uma mudança média custa de3.780 dólares (para Lisboa, pelaTransway) até 10 mil dólares(para Paris, pela Fink).

Osmar Vieira de Morais, ge-rente da Divisão Internacionalda Granero, dá as dicas: se omutante tem esculturas, obrasde arte ou antigüidades, deveprovidenciar duas fotos de cadae submetê-las ao Instituto doPatrimônio Histórico e Artisti-co Nacional (evita que obras dearte saiam ilegalmente do pais).Também não é permitido levarpedras preciosas ou semiprecio-sas sem prévia autorização doMinistério das Minas e Energia,nem animais da fauna nacionalcomo o papagaio. A própria fir-ma faz a packing list, lista doconteúdo dos containers nume-rados e das caixas. Pode ser queseja pedida também sua certi-dão negativa do Imposto de Ren-da.

Todos os objetos recebem umseguro internacional de 4% so-bre o valor declarado da mudan-ça. Mas, mesmo que suas coisastenham valor apenas estimati-vo, o cuidado das empresas é omesmo. Pelo menos, isso garan-te que sua casa ficará igualzinhaàquela em que você morava noBrasil. O que já é um consolo.

Indicações

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Av. Rio Branco, 120 sl. 20 ¦ RJTel.: 217-3535 • Tlx.: 21 -21646

Rua Vise. Pirajá, 540sala 208/9 • RJ

Tel.: 511-1147 - Tlx.: 21-33652

NORWAYt u a ¦ I w oAv. Rio Branco, 4

salas 404 a 406 • RJTel: 233-6336

PASÁRGADAEmpresa de Turismo Ltda,Rua Visconde de Pirajá, 207

sala 301 • RJTel.: 521-0896-Tlx.: 21-37363

Fax: 220-0403

JLAv. Rio Branco, 181

8? andarTel.: 262-96/7Tlx.: 21-32754

Estas sáo as empreBas quefazem as grandes mudançasinternacionais:® Metropolitan: Av. RioBranco, 2.021, tel. 580-2868.d Four Winds do Brasil: RuaSargonto Silva Nunes, 538,Ramos, tel. 260-7233 (Rio),(011) 869-7011 (SP) e (061) 321-2300 (Brasília).

Gênero: Rua Luis Câma-ra, 15Q, Ramos, fcel. 260-8899(Rio) e(011)291-tll44 (SP),

Finkí Av. Alm. Barroso,139, Mandar, ttil. 292-5131.H Transway: Est. do Quitum¦ígAi Brás de pina, tel,391-5065/391-5307.

Fernando deNoronhaPergunta: Somos de Viçosa, nointerior de Minas Gerais.Gostaríamos de passar o car-naval de 1991 na Ilha de Per-nando de Noronha. Gostaria-mos de saber onde, como ecom quem entrar em contatopara fazer a reserva. As agên-cias consultadas acharammuito cedo para reserva, mastemos medo, pois este ano,apesar de tentar com quatromeses de antecedência, nãoconseguimos. Elisabeth R. Ber-nardo, Viçosa, MG.Resposta: Só se vai a Fernandode Noronha através das duasúnicas agências de viagemautorizadas a. fazer as reser-vas: a Mubatur, de Recife,tel. (081) 341-4519 ou a Qua-dratur, do Rio, tel. (021) 262-8011. Comprando o pacote deterceiros, o processo ficamais difícil. Fazendo a reser-va diretamente, garantiu-nosa Quadratur, você encontra-rá vaga, Mas ainda é oedo: sepretende viajar no carnavalde 1991, deve fazer a reservaem, novembro próximo. Nãodeixe, porém, passar dessa da-ta'. Outra peculiaridade dailha é que só são aceitas re-servas para sete dias, nemmais, nem menos. A passa-gem aérea Recife-Fernandode Noronha-Recife já está in-cluída no pacote. Quanto àpassagem aérea Belo Horizon-te-Recife-Belo Horizonte, vo-cê tem duas opções: comprá-la em uma agência de viagensde sua cidade ou diretamenteda Quadratur ou da Muba-tur. Nesse caso, eles enviarãopara você a passagem, peloserviço Sedex, dos Correios,com 15 dias de antecedência.

Aracaju

Na semana de 8 a 15 de fe-vereiro, hospedei-me commeu marido no Hotel da Ilha,em Aracaju. Escolhemos umhotel cinco estrelas, em cida-de que ainda não é forte cen-tro de turismo, esperandousufruir as vantagens dessaclassificação. Voltamos comuma excelente impressão deAracaju e sua gente, mas umapéssima impressão do hotel.A administração é péssima ea gerência inoperante e desa-tenta. A portaria e os corre-dores têm cheiro de mofo. Noapartamento 113, o nosso, ha-via lençóis mal lavados, TVcom péssima recepção, siste-ma de vídeo que não funcio-nava e geladeira suja, comas tampas das garrafas enfer-rujadas. No banheiro, umchuveirinho substituía o bidêe o toox, mal planejado paraser sem porta, molhava todo ochão.

Além disso, a água da pis-cina estava verde (sinal dapresença de microorganis-

mos), não havia jornais, as bi-oiolotas (anunciadas oamoatrativo do hotel) não exis-tlam, o côco vinha Bem gelo eo café da manhã e a comidaeram sofríveis. Havia aindaum inadmissível vazadourode árfuas servidas na praia dohotel. Relatamos esses fatospor escrito ao gerente, ^r.Lourenço, que não tomouprovidências. Escrevo para a-lertá-los sobre os péssimosserviços prestados pelo Hotelda Ilha. Fernanda Siqueira deQueiroz Varella, Rio do Janeiro,RJ.

Falta de estrutura

Por força de meu trabalho,faço viagens constantes, prin-cipalmente para o Nordeste.Impressiona a falta de estru-tura da rede hoteleira no Bra-sil. Em Aracaju, me hospedeino Hotel Parque dos Coquei-ros, de oinco estrelas e fiqueirevoltadíssima. O primeiroquarto que nos designaramestava cheio de formigas. Osegundo estava alagado, comvazamento no ar condiciona-do e havia o mesmo problemanos outros quatro quartos.Num deles, o ar condicionadonão funcionava. Em outro,era o telefone, em outro, nemo rádio nem a televisão fun-cionavam e o ar condicionadovazava. Como eram 22h, a so-lução foi estender toalhas nochão do quarto, que foramsondo trocadas durante o dia.Tive ainda que me conten-tar com água fria no banho,pois a caldeira estava com de-feito, segundo me informa-ram. Continuando as desven-turas, estive na semanapassada em Fortaleza, noPonta Mar Hotel, quatro es-trelas. Lá, apenas um eleva-dor funcionou durante toda asemana, por economia. Pedique me acordassem às 7h30,para pegar um vôo. Ninguémligou e por sorte acordei sozi-nha. Liguei para a recepção, agerência e a telefonista e nin-guém atendeu até as 8h. Nes-se dia, não havia água quentee em minha cama colocaramlençóis com furos de cigarros.Em Belo Horizonte, no Othon,os quartos estavam em situa-ção lamentável. O que devepensar um turista estrangei-ro, ao chegar aqui, certo deestar se hospedando em umcinco estrelas e se depara comtais situações? Sílvia Brãjfman,Rio de Janeiro, RJ.

Informações sobre viagens e ex-cursões ao Brasil e ao exterior,escreva para o Jornal do Brasil,caderno Viagem, Av. Brasil, 500,6o andar, CEP: 20949, Rio de Ja-neiro, RJ. As cartas devem conterenedereço e telefone, para possí-vel confirmação e poderão ser re-duzidas de acordo com os crité-rios da redação.

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abril, o Portogalo volta a funcionar.E só para provocar, volta com tudo.

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de 5an^a A Igreja

J Na sala do primeiro andar. a 27 de lada de Laguna, com dezenas de ba- na Tourist), que fica no alto de um uma prec&ria estrada de terra bati ~~Lydrlos stegernann julho de 1839, foi proclamada a Re- res e quiosques na Avenkla Beira- morro. Na extremidade Norte, esta a da, atravessando grandes varzeas, TnHlP/)POPS———— —•—;—— publica Catarinense, conhecida Mar, volei de praia e outras praticas curiosa Pedra do Frade. monumento dunas e a lagoa num belo visual. muica^uea"W" AGUNA, Flonanopolis —jln tambem como Republica Juliana. esportivas. Nas proximidades dos megalitico de nove metros de altura farol ja aparece de longe, com a im- ¦ 1 «H crustada entre o mar, lagoas pela data da proclamapao. Na sala, molhes que margeiam o Canal da e cinco de diametro. do origem enig ponencia de quem e o segundo maior

¦ JL4 e pequenos morros, Laguna ha lembrangas da solenidade, alem Lagoa de Santo Antonio, ha boa for- matica. 0 ponto mais badalado do Gi do mundo em funcionamento, e BComochegartem uma das mMS beias geogratias de moveis, utensilios e equipamen- ma?ao de ondas e muit'os surfistas fica nas proximidades do hotel, e maior das Americas. A chegada im- TasnmipqHi I2finnil6mfltrasdo literal catarinense Mas comple- tos de Laguna antiga_ disputando as melhores. dali em diante ha pouco movimento. pressiona quem visita o local pela Hnta seu aceivo natuial com outias a Casa de Anita, defronte a Igre- Dividindn n Mar Prn^n p Pi ha tornando-se o local perfeito para os primeira vez. As dunas s&o enormes, , ,,R im h'aatra?6es exclus vas: 6 tombada pelo ja Matriz> tamb6m re ta a mekm6. » f Pescadores de arremesso hd dezenas de sambaquis, pedras ^ BR-101. Da capital do estadoPatrimSnio HisMrico Nacional. rla da reVolucionaria. Anita, na rea- Si Na° se P°de ir a LaSuna e *randes gramados naturais ou so aW aquele mumcipio exiBtem se-conta com mais de 600 casaides lidade, nunca morou ali, mas apenas _ n" r„„. , ' 2 1 m conhecer o Farol de Santa Marta. 0 terra avermelhada, numa composi- te Imhas diarias, com saidas doconstruidos a paitir do seculo 17 vestiu-se de noiva para seu primeiro 1 ®n°ia soflsticada, a acesso e precario. mas vale o esfor gao de forte contraste com o mar terminal Rita Maria. A tarifaidatem histerias e festas para todos os casamento A casa, construida em Praia do Gi tem quase seisquilome g0 £ preciso atravessar o Canal da Caminhadas pelas dunas ou um e vo'ta CUBta CrS 210- Toda3 asg°A°hist6ria em Laguna comega em 1711, foi restaurada e incluida no tros de extensilo e o unico hotel cin Lagoa por uma balsa e depois per- passeio ate as praias do Cardoso ou companhiasnacionais tem saidas1494 com a assinatura do Tratado tombamento e transformada em co estrelas do sul catarinense (Lagu correr mais de 12 quilometros por da Tereza, nos lados Sul e Norte do diarias do Rio de Janeiro parade Tordesilhas, cuja linha imagina- museu Seu acervo e composto de Farol| respectivamente, sao bons Florian6polis. 0 bilhete ida e vol-ria atravessa a cidade ou milhares pegas pertencentes a Anita, como ——¦—————————____________ programas, mas sempre pela manha ta, com a taxa de embarque in-de anos antes, como testemunham moveis, retratos, medalhas e ate ou no final da tarde, quando o vento cluida, custa Cr$ 16.149, e pode seros gigantescos sitios arqueologicos mastro do navio Seival, que comba- '? ty[ nao e muito forte A mais dificil ca- financiado em quatro vezes semdas praias. Passa pela Repiiblica Ju- teu sob o comando de seu segundo '?|§® fwjJm flHMH minhada e contornar o promontorio juros, ou ate 10 prestagOes comliana, no periodo imperial, com figu- Giuseppe Garibaldi na to- onde fica o farol. com bonita vista 8% de juros ao mfis.di, ate a guerra do Paraguai 0 A Igreja Matriz de Laguna, cons- nas naturais no lado do mar . ficentro da cidade tem marcas preser- truida em 1685, tem estilo toscano MfflB A pesca da tarrafa com auxilio ,

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vadas destas epocas. com o interior ricamente decorado dos botes e um espetaculo a parte Lftgu,I» Tourist Hotel — Praia doNas praias M surfe, dunas quilo- 0 altar-mor tem estilo barroco flo- em Laguna. Uma manifestagao eco- ***• ApartamentOB por CrS

metricas, peixes e siris em abundan- rentino, e o altar em honra ao San logica e cultural que vale tan to 3.639,30. Tel: (0486) 44-0023.cia, sitios arqueoldgicos, morros. tissimo Sacramento, no lado norte i quanto conhecer as praias ou o pa- Raven'a Cussino Hotel — Praia doNas lagoas do Imarui e Santo Antd- da igreja, 6 de estilo barroco minei- ^Kv' '• wt trimdnio historico da cidade Na La- Mar Grosso. Apartamentoa pornio, milhares de Pescadores, k noite, ro e inteiramente folheado a ouro. goa de Santo Antonio, milhares de CrS 2.100. Tel: (0486) 44-0450.acendem suas lanternas para a pes- Ha uma tela original de Vitor Mei homens contam com o auxilio pre- Turismar Hotel — Praia do Mar'oa^se^mantefrcW^Mwmas emSi^e'drndaT igre^ altonde cioso deste cetaceo semelhante ao Grosso. Apartamentos a CrS 1.000.^inftriaS de ruas. O folclore destes

Sao°do^sradoreLa ° ^ TelN0Mpi?iT'santa

Marta ofrieze tem o seu pMto mais altera ^ Qutro conto histdrico h^oortan 'W H' \ ^ # °s P^cadores fleam em diversos Weal 4 alugrar uma casa de algum

fteolp0nadoi°t0~<iUe leVa°PeiXe t? 6 a casa Pinto D'Ulyssea. uma Sn^^^rrando'cis movi" ^QTv^^ntomw^Mndi-

antes'de^sua'1 fulula^ao''Em1149-1° Portu^alTn^fuS^^tolw agua e colocando de fora seu focinho ROndecomernuando Portusral e Esnanha assina- Portugal e nos lundob. ha um bells- i M e a barbatana dorsal, todos jogam as ¦ comerram o acoteo que resultou no Tmta- 8T °°m, M carac,te"sticas MMB AagMKflaalr'Sl?* I | S tarrafas ao mesmo tempo, voltando Tourist Hotel - anexo- ao -

a llnha imaginiffl orl?lna;8, q"e podf ser Vlslt£«l0'. P°J8 pPHI eempre com peixe no interior Quan- hotel, cozinha internacional.Soulo local onde'quase 200 ^urfsmo'passoul ^UHzI-io'

' do o bote se distancia da flladepes- Arrastio - na Avenida Senador

cer os casarios, pragas. museus Qs esportes naiticos^^agunu^reen11 uma grande gritaria, atras do ceta- ra-mar, na Praia do Mar Grosso.

tar no tempo. A maioria destes lo- HA°prai JurtontodasUe U2 MBBI' Ha pelo menos 50 botos nesta la-

SriKpS tadas, como Mar Grosso e Gi. pr6xi H ^ ^* nnit-iindn nnm flCirtrn mas ao centro: selvagens e de dificil HBhK) 8Hhmb^ w . unegao ao mar, e coiocam tai- ou fritos, camarOes ao bafo ouO Museu Anita Garibaldi e o pon- acesso, como a Tereza. GravatA nhas; tainhotas. robalos, linguados. siris e mariscos, que estfto sem-

to de partida, pois esta no miolo da Galheta. ou de uma beleza agressi flip \ ^olvlnas e agies muito proximos _re fre3cos, HA vdrios barez naarea tombada pelo Sphan Pica na va« com° a Prainha. no Parol de L, ~t, jfe®.. „ . , JBBELu. , , .es meses de abril e iu beira da Prainha No verfto anoi-PrppB. Rnnrthllrn. iTiilinna nraln hA Santa Marta. Aos praticantes de ve nho. epoca da safra da tainha. os -uma estAtua da lagunense mais fa la, a Lagoa de Santo Antonio e per Kjffi>|rii|^ 7P botos sa° mais comuns. procuram de La?una 86 c°nc8ntra no cal-mosa — a rebelde republicana Anita feita, com vento constante e grande Aguas rasas, onde ficam encurrala- cadao da Avenida Beira-Mar, noGaribaldi O museu, erguido em 1747, extensAo f/ I dos pelos Pescadores, que chegam Mar Grosso, onde hA diversos ba- ,foi CAmara de Vereadores da cidade. A tres quilometros do centro. mmMStBSM tirar ate 80 tainhas num so lance de res com m^ica ao vivo,e r andar inferior Cadeia Publica Praia do Mar Grosso 6 a mais bada Laguna tem mais de 600 Casardes tombados pelo Sphan tarrafa

Slip®®®®®Waitando. GraniadQ, Canefa, Caxias do Sul. Bento Gon^atves, Roteiro completo com todos os passeios incluidos. Hoteis: wovntPi IviHbClU/oAtVAUORGanbaldi. NovoHamburgoe PortoAlegre. ^ *5 4R8 Colonial.PanoramaeSML 10 0K7 10 (101Hoteis: Serrano e City. Saidas aos Dommgos. 4x C1 U.4U0. 4x Hr$ l/l.HO/. ii frt .4x M8.523, . 4, «5.693,

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A História do Brasil contada entre praias, lagoas e dunas

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A Casa Pinto D'Ulyssea, réplica de uma Quinta portuguesa

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A Igreja da Matriz tem esculturas folheadas a ourouma precária estrada de terra batida, atravessando grandes várzeas,dunas e a lagoa num belo visual. Ofarol já aparece de longe, com a im-ponência de quem é o segundo maiordo mundo em funcionamento, e omaior das Américas. A chegada im-pressiona quem visita o local pelaprimeira vez. As dunas são enormes,há dezenas de sambaquís, pedras,grandes gramados naturais ou sóterra avermelhada, numa composi-ção de forte contraste com o mar

Caminhadas pelas dunas ou umpasseio até as praias do Cardoso ouda Tereza, nos lados Sul e Norte doParol, respectivamente, são bonsprogramas, mas sempre pela manhãou no final da tarde, quando o ventonão é muito forte A mais difícil ca-minhada é contornar o promontórioonde fica o farol, com bonita vistada região e muitas cavernas e pisei-nas naturais no lado do mar

A pesca da tarrafa com auxíliodos botos é um espetáculo à parteem Laguna. Uma manifestação eco-lógica e cultural que vale tantoquanto conhecer as praias ou o pa-trimônio histórico da cidade. Na La-goa de Santo Antônio, milhares dehomens contam com o auxilio pre-cioso deste cetáceo semelhante aogolfinho, que empurra o peixe nadireção dos pescadores.

Os pescadores ficam em diversospontos da lagoa, em fila, com a tar-rafa nas mãos, observando os movimentos do boto Quando ele se apro-xima, dando pequenos saltos naágua e colocando de fora seu focinhoe a barbatana dorsal, todos jogam astarrafas ao mesmo tempo, voltandosempre com peixe no interior Quan-do o boto se distancia da fila de pes-cadores, todos correm, em meio auma grande gritaria, atrás do cetá-ceo

Ha pelo menos 50 botos nesta la-goa, que todos os dias entram e saemem direção ao mar. e colocam tai-nhas. tainhotas, robalos, linguados,corvinas e bagres muito próximosdas redes Nos meses de abril e 1ünho. época da safra da tainha, osbotos são mais comuns, procuramáguas rasas, onde ficam encurrala-dos pelos pescadores, que chegam atirar até 80 tainhas num só lance detarrafa

Indicações

B Como chegarLaguna está a 126 quilômetros

ao sul de Florianópolis, atravésda BR-101. Da capital do estadoaté aquele município existem se-te linhas diárias, com saídas doterminal Rita Maria, A tarifa idae volta custa Cr$ 210. Toda3 ascompanhias nacionais têm saídasdiárias do Rio de Janeiro páraFlorianópolis. O bilhete ida e vol-ta, com a taxa de embarque in-cluida, custa Cr$ 16.149, e pode serfinanciado em quatro vezes semjuros, ou até 10 prestações com8% de juros ao mês.

S Onde ficarLaguna Tourist Hotel — Praia doGí. Apartamentos por CrS3.839,30, Tel: (0486) 44-0023.Ravena Cassino Hotel — Praia doMar Grosso. Apartamentos porCrS 2.100. Tel: (0486) 44-0450.Turismar Hotel — Praia do MarGrosso. Apartamentos a CrS 1.000.Tel: (0486) 44-0024.

No Farol de Santa Marta oideal é alugar uma casa de algumdoa pescadores, já mobiliada, opreço varia conforme as condi-,ções.

B Onde comerLaguna Tourist Hotel —¦ anexo aohotel, cozinha internacional.Arrastão na Avenida SenadorGallotti, paralela à Avenida Bei-ra-mar, na Praia do Mar Grosso.Opte sempre pelos frutos do mar.

No Farol, fique com pratossimples, como peixes grelhadosou fritos, camarões ao bafo ousiris e mariscos, que estão sem-pre frescos. Há vários barez nabeira da Prainha. No verão, a noi-te de Laguna se concentra no cal-çadão da Avenida Beira-Mar, noMar Grosso, onde há diversos ba-res com música ao vivo.

K—

4 dias. Incluindo passeio Encontro das Águas com almoço.NtmteL J _ _ _

7 dias. Incluindo |passagem aerea ida e volta. 9 refeições.Visitando: Gramado, Canela, Caxias do Sul, Bento Gonçalves,Garibaldi, Novo Hamburgo e Porto Alegre.Hotéis: Serrano e City. Saídas aos Domingos.

3 e 4 dias.Roteiro completo com todos os passeios incluídos. Hotéis:Colonial, Panorama e Salvatti.

5e8 dias. Hotel Voyage.Saias. Meia Pensão.Hotel Casablanca. Saidas aos Domingos. 5e8 dias. Meia Pensão,

8 dias. Passeio de ouggy nas uunas oe GenipaSu.Hotel Marina Praia.

rUnlHLuA5 e 8 úlas. Incluindo tour a CumSuco. Hotellbis. Preço calculado por pessoa em 33!* duplo em 1004.90, su-jeito à reaiuste. Financiamento: t* entrada + 3 vezes men-sais apos a entrada ou pague com cartão de crédito Brades-co. Ofertas de lugares lotados e reservas sujeitas "a confir-maçáo.

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Rio de JaneiroAv. Rio Branco,147/19°

São Paulo Tels: (011) 257-5522231-0266/257-5611Campinas Tel.: (0192) 31-6922

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