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A Importância da Leitura e da Abstração do Problema no processo de formação do raciocínio...
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A Importância da Leitura e da Abstração do Problema no processo de formação do raciocínio
lógico-abstrato em alunos de Computação Leda Queiroz de Paula1, Dilermando Piva Jr.1,2, Ricardo L. Freitas2,3
1Faculdade de Tecnologia de Indaiatuba – FATEC-ID Rua D. Pedro I, 65, Bairro Cidade Nova, Indaiatuba, SP.
2Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio - CEUNSP
Praça Antonio Vieira, 73, Centro, Salto, SP. 3Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUC-Campinas
Rod.Dom Pedro I, Km.136, Campinas, SP.
[email protected], [email protected], [email protected]
Abstract. This article starts a discussion on the importance of the prior reading and
representation of the problems (through abstractions of them) as motivating factors in
the formation of logical-abstract reasoning in students of Computer and Information
Technology courses, thereby focusing on activities that compensate the students’
learning difficulties, improving the teaching process of algorithms.
Resumo. O presente artigo inicia uma discussão sobre a importância da leitura e da
representação prévia dos problemas (através de abstrações dos mesmos) como
fatores de motivação na formação do raciocínio lógico-abstrato em alunos de cursos
de Computação e Informática, focando assim em atividades que busquem compensar
as dificuldades de aprendizagem dos alunos, objetivando uma melhora no processo de
ensino de algoritmos.
Palavras-chave: Raciocínio lógico-abstrato, Abstração, Importância da Leitura, Ensino de
Algoritmos, Curso Superior de Tecnologia.
1. Introdução
Muito se tem escrito sobre métodos, metodologias, ferramentas, ambientes, práticas e
técnicas adotadas no ensino de Algoritmos. Uma revisão dos últimos trabalhos publicados
nesta área nos remete a uma análise de, fundamentalmente, três perspectivas:
a. Utilização e/ou construção de ferramentas específicas para o ensino/aprendizagem
de algoritmos (AMORIM, REZENDE 1993; BROWN 1991; CARES 2000; GOMES
2000; SANTIAGO, DAZZI 2003; ESMIN, 1998; entre muitos outros).
b. Estratégias de ensino/aprendizagem que utilizam ambientes lúdicos e jogos
educacionais para o ensino de algoritmos (BORGES 2002; FAYARD 2000;
MENDES 2002; SILVEIRA 1998; TAROUCO, ROLAND, FABRE, KONRATH 2004;
TAROUCO, 2005; RAPKIEWICZ, FALKEMBACH, SEIXAS, ROSA, CUNHA,
KLEMANN 2006; entre muito outros).
c. Utilização e/ou construção de ambientes Web para ensino e/ou auxilio da disciplina
de algoritmos (MEDEIROS, DAZZI 2001; DELGADO, XEXEO, SOUZA,
RAPKIEWICZ, PEREIRA JR. 2004; DELGADO, XEXEO, SOUZA, RAPKIEWICZ,
PEREIRA JR. 2005; PEREIRA JR, RAPKIWICZ 2004; MENEZES, NOBRE 2002;
entre muitos outros).
Por outro lado, é cada vez mais preocupante o nível dos alunos que advém do
ensino médio. Esses alunos chegam ao nível universitário sem uma base adequada nas
disciplinas de Português e Matemática. Não é incomum encontrarmos alunos com sérias
dificuldades de interpretação de textos e resolução de equações simples.
A maioria dos projetos pedagógicos dos cursos de Computação e Informática
prevêem um perfil profissiográfico, ou seja, quais as habilidades e competências que o
aluno deverá ter ao concluir o curso. Entretanto, muitos se esquecem das habilidades e
competências dos alunos que estão adentrando ao curso superior. E ao fazer isso, muitas
vezes, a diferença de saberes é tão grande, que o aluno de primeiro semestre acaba
desistindo ou ficando em dependência na maioria dos componentes curriculares deste
primeiro semestre. Não é por acaso, que a desistência em cursos de Computação é uma
das mais elevadas (a evasão média dos cursos de Computação e Informática está acima
de 40% no primeiro ano, em cursos que impõem uma certa “qualidade” no processo de
ensino).
Nesse contexto, esse artigo inicia uma discussão sobre a importância da leitura e da
representação prévia do problemas (abstração) como motivadora da formação do
raciocínio lógico-abstrato em cursos de Computação e Informática, focando assim em
atividades para compensar as deficiências dos alunos, possibilitando uma melhora no
processo de ensino de algoritmos.
2. A importância da Leitura
Em nossa sociedade, a necessidade de se ler é cada vez mais vital.
Aprender a ler envolve o trabalho com aspectos cognitivos dessa habilidade.
Entenda-se por essa observação o que Kleiman (1989) afirma sobre a possibilidade de se
ensinar compreensão, ensinar um processo cognitivo. Para a autora, não se pode
evidentemente ensinar a compreensão, ensinar um processo cognitivo, mas o que o
professor pode fazer é “criar oportunidades que permitam o desenvolvimento desse
processo cognitivo, sendo que essas oportunidades poderão ser melhor criadas na medida
em que o processo seja melhor conhecido: um conhecimento dos aspectos envolvidos na
compreensão e das diversas estratégias que compõem os processos (p.7). Para a autora,
“tal conhecimento se revela crucial para uma ação pedagógica bem informada e
fundamentada (ibid. p.7)”.
Num primeiro momento deste estudo, utilizamos a estratégia cognitiva em leitura
para designar os princípios que regem o comportamento automático e inconsciente do
leitor, enquanto que estratégias metacognitivas em leitura designarão os princípios que
regulam a desautomatização consciente das estratégias cognitivas (KATO, 1980, p. 102).
Um dentre esses aspectos cognitivos é a capacidade de abstração, de associar
imagens aos enunciados lidos. E é possível fazer um “treinamento” desse hábito, basta
expor o leitor aprendiz ao trecho, por exemplo, destacado a seguir, e pedir que ele faça a
interpretação desse trecho, por meio de um desenho. Obviamente que o que se estará
investigando não é a habilidade de desenhar do aluno, mas sua capacidade de abstrair
uma imagem. Eis o trecho: “-Estará bom?
-Veja no espelho.
Em vez de ir ao espelho, que pensais que fez Capitu? Não vos esqueçais que estava
sentada, de costas para mim. Capitu derreou a cabeça, a tal ponto que me foi preciso
acudir com as mãos e ampará-la; o espaldar da cadeira era baixo. Inclinei-me depois
sobre ela, rosto a rosto, mas trocados, os olhos de uma na linha da boca do outro. Pedi-
lhe que levantasse a cabeça, podia ficar tonta, machucar o pescoço. Cheguei a dizer-lhe
que estava feia; mas nem esta razão a moveu.”
(Trecho de “O Penteado”, in Dom Casmurro, de Machado de Assis, p. 38, Scipione,
1994)
Este exercício foi aplicado em alunos do primeiro semestre do curso de Tecnologia
em Informática da FATEC-Indaiatuba, e foi possível perceber claramente a dificuldade que
os mesmos têm de percepção por completo do que está descrito. Nenhum dos desenhos
retratou de forma fiel a descrição constante no texto, embora foi possível verificar que
alguns conseguiram um nível de caracterização melhor que outros. Apenas para ilustrar
seguem 3 desenhos – Figura 1. Na parte (a) tem-se o desenho com a melhor
caracterização, onde a falha estaria na inclinação da cabeça (para frente quando o correto
seria para trás. Na parte (b) é possível observar uma representação totalmente equivocada,
onde não existe espelho, “surge” uma nova cadeira e tem-se a personagem Capitu deitada
no colo ao invés de sentada na cadeira. O que se percebe na verdade é uma falta de
atenção aos detalhes, o que é o grande fator gerador de dificuldade quando se considera a
elaboração de algoritmos. Na parte (c), apresenta-se uma representação que identifica um
entendimento mais completo do texto, mesmo que ainda não o faça de maneira integral.
(a)
(b)
(c)
Figura 1: Representação do trecho “Penteado” de Dom Casmurro
3. Aspectos Teóricos Envolvidos com a Leitura
Antes de apresentar uma segunda atividade aplicada a alunos do primeiro semestre do
curso de Tecnologia em Informática, da FATEC-Indaiatuba, convém abordar alguns
aspectos apresentados por teóricos e estudiosos envolvidos com a leitura.
O professor Pierluigi Piazzi, em sua obra Aprendendo Inteligência, edição especial,
volume 1, cita, na p. 107, que “o fato de boa parte das crianças e dos jovens ter sido
criada na frente de uma TV, não descobrindo o prazer da leitura faz com que eles tenham
uma dificuldade muito grande para decifrar o código de seu próprio idioma”. Ainda segundo
o autor, “saber transformar letras em sons não é suficiente para dizer que o sujeito esteja
alfabetizado de verdade” , pois, por não conhecer o código, a pessoa se limitou a
transformar letras em sons sem ter a mais pálida idéia do que estava dizendo. A
conseqüência disso, ainda segundo o autor, é a falta de vocabulário (“quanto mais rico for
seu vocabulário, mais “ferramentas” você terá na oficina de seu cérebro”, p. 109) e a
dificuldade de interpretação de texto. Essa dificuldade se dá porque, por ter passado seu
tempo em frente a uma tela de televisão, game ou internet, a pessoa está acostumada a
receber imagens prontas, sem precisar fazer o menor esforço para criá-las. A solução,
apresenta o professor Piazzi, é ler muito, porque quem “quem lê cria a habilidade de criar
imagens a partir de um texto”, p. 110, citando uma famosa frase de Einstein (1879-1955):
“A imaginação é muito mais importante que o conhecimento”!
Outro problema apontado pelo professor Piazzi é a lentidão dos alunos, na
interpretação, provocada pela falta do hábito de leitura. Isso porque, “quanto mais se lê,
mais o cérebro cria habilidades para entender o código (mais vocabulário, mais
interpretação, mais raciocínio ... mais inteligência!), portanto, mais rapidez na leitura. E
quanto mais rapidez, mais se consegue ler, e quanto mais se lê, mais rápido se fica. Uma
bola de neve!” (p. 112-3).
Outro aspecto envolvido na leitura diz respeito ao jogo de imagens criadas durante
o ato de leitura. Pêcheux (1990) aborda a questão do imaginário na leitura, sob um outro
aspecto. O autor diz que a imagem que A tem de B, e que B tem de A, e que ambos têm
de C (Sabendo-se que A é o locutor, B é o interlocutor e C o referente) interfere na
recepção da mensagem. Que imagens os alunos produziram? De onde vieram essas
imagens registradas nos desenhos deles? O exercício aplicado aos alunos permitiu
observar equívocos de natureza cognitiva, provavelmente por desconhecimento do léxico,
o que interferiu na coerência da mensagem traduzida em desenho.
Kato (1990 ou 1985, p. 107) cita Brown, que trabalha com estratégias
metacognitivas, e para quem a explicitação dos objetivos da leitura e a identificação de
aspectos da mensagem que são importantes constituiriam duas dessas estratégias, aqui
citadas porque nos interessam mais de perto. Os alunos sabiam o objetivo da leitura: ler
para descrever a cena por meio de uma imagem. E precisariam dominar o vocabulário, já
que conhecer o significado de espaldar e derrear, por exemplo, eram significativos para a
interpretação correta do trecho. Esse desconhecimento (consciente ou inconsciente?)
impediu um monitoramento adequado para a compreensão.
Olhando pela perspectiva discursiva, “para quem a linguagem é estrutura e
acontecimento” (ORLANDI 1996, p. 12), ao não levarem em conta o contexto do fragmento,
século 19, o mobiliário de uma sala dessa época, também dificultou o trabalho de
interpretação, ou, como refere a autora, o gesto de interpretação, ou sejas, um ato no nível
simbólico. O gesto de interpretação se dá porque o espaço simbólico é marcado pela
incompletude (ORLANDI 1996, p. 18). E, da nossa perspectiva, simbólico e abstração
estão em relação de proximidade.
O professor Methanias (RODRIGUES JR 2004) coloca muito bem a preocupação
que impera nos processos de ensino de algoritmos. Ele diz “Ao ensinar programação, o
professor deve sempre ter em mente que os alunos não são especialistas da área de
computação e todos os conceitos apresentados são novos. Portanto, o professor deve ser
capaz de fazer o aluno compreender a abstração envolvida com toda simbologia utilizada.
Para a grande maioria, “A”, é apenas uma letra do alfabeto. Como fazer o aluno entender
que, “A”, agora é uma variável ?.”
4. Apresentação da atividade desenvolvida
Ao considerar que um dos maiores fatores que impedem um rápido aprendizado em
disciplinas que focam o desenvolvimento de Algoritmos reside justamente na dificuldade de
abstração mental que os alunos apresentam e, considerando-se ainda que o hábito de
leitura é fator que estimula a capacidade de abstração do aluno, foi pensada uma atividade
que consistiu em três momentos.
Num primeiro momento, foi solicitado aos alunos a escolha de 5 notícias
encontradas em jornais de circulação diária. Para cada notícia, o aluno deveria construir
um desenho que pudesse de alguma forma descrevê-la. Para cada desenho foi solicitado
que o aluno respondesse sobre o grau (numa escala de 1 a 5) de dificuldade que ele
encontrou para construir o desenho. Foram criados grupos de 2 alunos, onde um aluno
deveria criar uma descrição sobre o que entendeu dos desenhos recebidos do colega. Por
fim, o aluno autor dos desenhos deveriam ler a descrição feita pelo colega e destacar quais
os pontos existentes nas notícias que não foram transmitidos pelo desenho.
Num segundo momento, foram passados aos alunos a descrição de três
problemas tradicionais para a introdução de algoritmos: “Trocar a Lâmpada”, “Trocar o
Pneu Furado” e “Pendurar um Quadro na Parede”. Foi repetido o mesmo procedimento
usado para as cinco notícias. Após isso, foi solicitado que os alunos transcrevessem esses
problemas para a representação em pseudo-código (linguagem algorítmica).
Por fim, foi passado o problema de cálculo da média da disciplina, que envolvia
cálculos parciais e média ponderada. Solicitou-se que os mesmos primeiro elaborassem
uma representação gráfica (desenho) e, somente depois, elaborassem o algoritmo em
pseudo-código.
A aplicação da atividade foi feita considerando-se apenas metade dos alunos da
turma envolvida. A outra metade seguiu o ensino tradicionalmente utilizado na disciplina,
que não envolve o uso de representação prévia do problema através de desenho.
5. Conclusões e próximos passos
É necessário considerar este trabalho apenas como um ponto de partida para a exploração
de novas propostas que visem estimular o aluno a buscar formas que lhe ofereçam maior
capacidade para representação abstrata de um problema. O exercício proposto sobre o
trecho “O Penteado” do livro Dom Casmurro permitiu observar como existe uma grande
discrepância e como é difícil para os alunos conseguirem construir representações mentais
que de fato abstraiam por completo um problema. Se esse é um pré-requisito de
fundamental importância para o aprendizado na construção de algoritmos, cabe a nos,
educadores, buscar meios que estimulem os alunos a desenvolver tal capacidade.
Neste contexto foi elaborada e executada a atividade descrita no item 4.
Percebeu-se que esta atividade, ao despertar no aluno a preocupação com a correta
compreensão do fato ou problema descrito, favoreceu fortemente na melhoria do resultado
obtido na construção dos primeiros algoritmos por parte do aluno. Percebeu-se que o grupo
que seguiu estes passos antes de elaborar os primeiros algoritmos, conseguiu transpor
com maior facilidade este desafio, se comparados com o grupo de alunos que recebeu a
mesma tarefa de construção dos algoritmos sem o uso do artifício da construção mental
prévia da abstração (representada pelos desenhos) do problema.
Estes resultados, embora preliminares, podem indicar um caminho a ser explorado
nas aulas iniciais de disciplinas relacionadas ao aprendizado de algoritmos.
Retomando dos autores mencionados, seus conceitos básicos, como simbólico,
imagem, cognição, metacognição, podemos apontar para a necessidade do trabalho
urgente a se fazer no campo da leitura, de modo que a interdisciplinaridade aqui tratada
venha de fato a ocorrer com sucesso para professor e aluno, cada um com seu objetivo
específico: extrair sentido(s ) previsíveis, previstos, prováveis do texto e pelo texto.
Um próximo passo pretendido será formular atividades e exercícios que auxiliem
no trabalho de abstração dos alunos, fazendo com que sejam mobilizadas estratégias
cognitivas e metacognitivas. Imagina-se a aplicação da metodologia do protocolo verbal (o
leitor verbaliza seus pensamentos e impressões à medida que vai lendo o texto). Dessa
forma, os processos cognitivos poderão ser melhor “conhecidos”, favorecendo uma
intervenção mais efetiva e eficaz para que o objetivo de auxiliar no processo de formação
do raciocínio lógico-abstrato dos alunos acadêmicos, proposto pelo trabalho interdisciplinar
dos professores de leitura e de informática, venha a ocorrer.
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