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Uma cidade dentro da ci-dade. Esse é o conceito do Chengdu IFS, um empreendi-mento de uso misto concebi-do pelo escritório de design britânico Benoy, na cidade chinesa Chengdu.

SHOPPING 08

Pensando em atingir um con-sumidor urbano e exigente, o Pontofrio inaugurou duas lo-jas Premium. Destaque para a área de vendas que associa a oferta de produtos sofisti-cados, atendimento persona-lizado e ambiente com tec-nologia 4D.

O Verão 2015/16 já está no ra-dar das principais marcas de moda e acessórios. Por isso, a UseFashion preparou um especial com as principais tendências para a tempora-da quente! De bônus, moda de rua com saias. Imperdível.

IN VITRINE 18 mOda 28

Irreverência e criatividade são duas qualidades sempre atribuídas ao estilista paulis-tano Alexandre Herchcovitch. Prestes a completar 45 anos de idade, vê seu nome trans-formar-se numa marca cada vez mais forte.

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Novidades, homenagens e muitos prêmios numa ver-dadeira ode ao varejo de shopping brasileiro. Veja os principais momentos do Prê-mio Lojista Alshop em texto e muitas imagens.

PRÊmIO 100 LOJISTa

A 15ª edição do Brasilshop – Congresso Internacional do Varejo debateu a crise e no-vas ideias. Também abriu o diálogo entre os elos dessa corrente produtiva e discutiu as melhores formas de man-ter o setor em evolução!

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C a R T a d O E d I T O R

E X P E d I E N T E

Rua Samuel Morse, 120 13º andar - Cj 132 - Ed. Itaju

CEP: 04576-060

Brooklin - São Paulo - SP +55 11 3284-8493

www.alshop.com.br

ALSHOP

Presidente: Nabil Sahyoun; Diretor de Relações Institucionais: Luis Augusto Ildefonso - [email protected] Diretor Jurídico: Marcello Furman - [email protected]; Financeiro: Cleiton Vieira - [email protected]

NESSGROUP

Diretor Executivo: Alexandre Cardoso - [email protected]; Editor/Publisher: Miguel Benedykt - [email protected]; Redação: Daniela Santos - [email protected] (MTB - SP46257); Comercial: Camila Caparroz - [email protected]; Arte: Allan Rodrigo, Isabella Alves e Nucci - www.ahh.com.br Colaboradores: Felipe Bertonha, Carolina Capuano, Vera Santos e UseFashion; Projeto Gráfico: Miguel Benedykt - [email protected]; Revisão: Regina Manzano; Fotos eventos: Anderson Timóteo; Impressão: Pancrom; Distribuição: Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos; Assinaturas: [email protected]; Jornalista Responsável: Daniela Santos.

A Editora não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos ou matérias assinadas.

A reprodução do conteúdo editorial desta revista só será permitida com autorização da Editora.

Todos os direitos reservados e protegidos pelas leis do copyright, sendo vedada a reprodução total ou parcial dos textos publicados nesta revista, salvo expresso consentimento dos seus editores. Tiragem desta edição: 35 mil exemplares. Distribuída em todo o território nacional.

Estimados leitores, associados participantes do Brasilshop, palestrantes e con-gressistas, lojistas premiados e/ ou indicados... Uau! Tivemos um mês intenso e altamente produtivo e emocionante.

Um Brasilshop com uma inteligência de conteúdo incrível, com a presença de palestrantes de altíssimo nível e personalidades ímpares como nosso querido ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Vossa Excelência Joaquim Barbosa, que nos deu uma aula magna sobre ética e democracia neste país, hoje con-turbado, chamado Brasil. Parabéns a todos que ganharam o Prêmio Lojista, que consagra e homenageia nossas feras - os varejistas de shopping que lutam dia a dia pela sua sobrevivência e pela relação lojista/shopping day by day.

O nosso presidente Nabil Sahyoun, que em um insight lança uma nova iniciati-va de aproximação entre a indústria do varejo e a de shopping, e entre as forças políticas municipais, estaduais e federal, para um projeto maior de toda esta indústria.

Senhores e senhoras, a Alshop e esta edição da Revista Al Shop está quase in-teiramente voltada para todos estes eventos recém-passados, em um resumo lógico, quantitativo e qualitativo para você ver, ler e se informar sobre tudo o que aconteceu nesse mês de junho, que para nós foi e será histórico... Veja, tam-bém, a reportagem sobre o Shopping Chengdu IFS, que reúne hotel, escritórios, residências e um mall com grande oferta de grifes internacionais, na China. Co-nheça a marca Herchcovitch; Alexandre, do talentoso estilista paulistano, além de uma entrevista exclusiva com o ex-ministro Joaquim Barbosa.

Miguel BenedyktEditor chefe

Publisher in [email protected]

[email protected]

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SHOPPING

CHENGDU IFS

+ mAIs

CHENGDU IFSwww.cdifs.cn

BENOYwww.benoy.com

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CHINa SE rENDE ao lUxo

ChEnGDu IFs REúnE hotEl, EsCRItóRIos, REsIDênCIAs E um mAll Com GRAnDE oFERtA DE GRIFEs IntERnACIonAIs

Uma cidade dentro da cidade. Esse é o conceito do Chengdu IFS, um empreendimento de uso misto concebido pelo escri-tório de design britânico Benoy, na cidade chinesa Chengdu. Já com torres comerciais, residenciais e um hotel cinco estrelas, o empreendimento foi complementado com a inauguração, em janeiro de 2014, do shopping center dedicado às marcas de luxo distribuídas em oito andares – dois deles subterrâneos.

DEStINo Do lUxo

O novo mall atraiu para a região Oeste do imenso país al-gumas das mais relevantes grifes internacionais de moda, lifestyle e joias. Entre as principais lojas do shopping, estão Dolce&Gabbana, Valentino e Crawford, além das primeiras unidades da Dior, Chanel, Burberry e Balenciaga na cidade. "O projeto interior, bastante luxuoso e deslumbrante, foi inspirado no nosso desejo de introduzir novos ideais de de-sign, semelhante ao que encontramos em outras capitais

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IN VITRINE

PoNtoFrIo PrEMIUM

StorE

PONTOFRIO PREMIUM STORERio de Janeiro: Rua Visconde de Pirajá, 616 - Ipanema

São Paulo: Shopping JK Iguatemi, Avenida Presidente Juscelino Ku-bitschek, 2041 - Itaim Bibi

www.pontofrio.com.br/loja/pon-tofrio-premium-store.aspx

+ mAIs

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PrEMIUM StorEPontoFRIo InAuGuRA ConCEIto únICo nAs novAs loJAs DA REDE

Pensando em atingir um consumidor urbano, maduro e exi-gente, o Pontofrio inaugurou, no final de maio, duas lojas Premium. A primeira, no bairro de Ipanema, Rio de Janeiro; o outro ponto escolhido foi o Shopping JK Iguatemi, em São Paulo. Em comum, as “premium stores” têm uma área de vendas que associa a oferta de produtos sofisticados, aten-dimento personalizado e ambiente com tecnologia 4D, que possibilitam aos clientes experiências sensoriais únicas.

“Neste ano de 2015 queremos fortalecer a bandeira Ponto-frio e estamos apresentando ao cliente o que existe de mais moderno em customer experience, seguindo a vocação da marca, que é a inovação. Queremos que o cliente confie na

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Sabemos que através da inspiração inteligente podemos mudar pessoas e negócios. Por isso, há mais de 15 anos somos uma fonte de pesqui-sa inesgotável para profissionais de moda. Ana-lisamos e decodificamos as tendências e o com-portamento de consumo durante todo o ciclo da moda, possibilitando a tomada de decisões sa-tisfatórias para os negócios de nossos clientes.

mOda

PoR GRuPo usEFAshIon

www.usefashion.com

Fotos: AGênCIA FotosItE e DIvulGAção

tENDÊNCIaS vErão 2015/16

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As camisas são peças-chave importantes para o verão 2015/16 e apresentam des-de referência nos anos 1970, com tecidos mais leves e estampados, até caracterís-ticas mais tradicionais da alfaiataria, ressaltando superfícies lisas ou com deta-lhes diferenciados.

CaMISa

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BY USEFASHION

A saia desponta como uma peça de grande importância nas principais capitais da moda. Exaltando feminilidade para o público feminino, apresentam modelagens e com-primentos variados.

Um dos destaques são os modelos em couro. As peças cur-tas e longas trazem cores neutras como preto e terrosos e são facilmente combinadas a T-shirts básicas.

FOTOS: AGêNCIA FOTOSITE

ESPECIal SaIaS

NOVA YORKPARISMILãO

LONDRES

COmPORTamENTO

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CIdadES E a mOda

sEmAnA DE moDA DE tóquIo mostRA CRIAtIvIDADE E busCA REConhECImEnto IntERnACIonAl

Roupas com desenhos simples – que excluem a "orna-mentação excessiva", mas garantem um olhar discreto em quem as usa – juntamente com tecidos sofisticados, pontuados por belas texturas, foram o grande destaque da “Tokyo Fashion week outono-inverno 2015-16”. Realiza-da em março, a semana de moda japonesa, patrocinada e organizada pela Mercedes-Benz, ocupou diferentes locais em Shibuya Hikarie, além do Mercedes-Benz Connection, o palco principal do evento.

E destoou bastante do que se encontra nas ruas da capi-tal do Japão. Seja em termos das próprias roupas quanto das pessoas que as desfilaram: peças sóbrias sobre cor-pos europeus. Raramente se vê um olhinho puxado nas passarelas de Tóquio.

Do oUtro laDo Do MUNDo

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tAlEnto, PEsquIsA E muItA CRIAtIvIDADE.

Irreverência e criatividade são duas qualidades sempre atribuídas ao estilista paulistano Alexandre Herchcovitch. Prestes a completar 45 anos de idade, vê seu nome transfor-mar-se numa marca cada vez mais forte. Tanto que diversas empresas do mundo todo já se associaram a ele no lança-mento de produtos e coleções pontuais. Assim, além das criações para o mundo da moda – apresentadas na São Pau-lo Fashion week e comercializadas na flagship, nos Jardins, entre outros pontos – Herchcovitch já estampou o seu ta-lento em linhas de homewear, móveis e itens de decoração, entre diversos outros.

Marcas como Melissa, zelo, Tok&Stok, Micasa, Chilli Beans – brasileiras – além de McDonald's, Disney, Sanrio e warner, entre outras estrangeiras, já buscaram o talento e a per-sonalidade inconfundível de Alexandre Herchcovitch para incrementar seus produtos. Atualmente, a marca Herchco-vitch; Alexandre faz parte do portfólio da InBrands, holding que reúne sete empresas e 11 grifes como Ellus, Richards, Bob Store e VR.

DaS CavEIraS à HEllo KItty

lá No INíCIo

O interesse pela moda surgiu quando Alexandre ainda era criança, ao ver a mãe, Regina, costurando. Em pouco tempo, aprendeu o básico sobre modelagem e costura e, em segui-da, começou a criar modelitos para Dna. Regina. Nos anos 1990, misturou a cultura underground com os ensinamen-tos da Faculdade de Moda Santa Marcelina, dois ambientes nos quais já ganhava destaque. Começou a criar camisetas e roupas para os jovens usarem em shows.

Um estilo jovial, alternativo e totalmente voltado para a rua, sempre pontuado pela modernidade e pelo ar transgressor. A logomarca foi criada nesse período: a própria assinatura ladeada por dois crânios.

Por outro lado, surgiram aí também outras características que acompanham a marca até hoje, como a sofisticação dentro do seu estilo, as modelagens criativas, a pesquisa constante por novos materiais e, claro, a proposta de design autoral. “Sem dúvida, o design criativo e o acabamento im-pecável são as principais características da Herchcovitch;

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PalaDINo Da JUStIça

ENTREVISTa JOaquIm baRbOSa

REAlIstA, Ex-mInIstRo JoAquIm bARbosA DEClARA quE A CoRRuPção Está no DnA Do bRAsIl E ACREDItA quE o PAís é GRAnDE DEmAIs PARA FRACAssAR

Eleito pela Revista Time, em 2013, como uma das cem pes-soas mais influentes do mundo, o jurista Joaquim Benedito Barbosa Gomes foi um dos destaques da 15ª edição do Bra-silshop - Congresso Internacional do Varejo. Mais conhecido como Joaquim Barbosa, o ex-presidente do Superior Tribunal Federal foi recebido de pé pela plateia do evento, que fez coro com o jornalista Ricardo Boechat pedindo ao ex-minis-tro do Supremo que se candidate à presidência da República.

Antes de anunciar o palestrante, foi exibido o vídeo da ceri-mônia realizada em Israel, onde Barbosa foi laureado com o título de “Doutor Honoris Causa”, concedido pela Universi-dade Hebraica de Jerusalém.

Durante os 30 minutos de apresentação de Joaquim Bar-bosa e mais os 45 minutos de debate, pudemos conhecer

mais a fundo sua opinião sobre ética, corrupção e política brasileira.

Nascido em Paracatu, município a noroeste de Minas Ge-rais, chegou em Brasília em 1970. Na Capital Federal, tra-balhou na gráfica do Correio Braziliense até concluir o ensino médio. Cursou Direto na Universidade de Brasília, instituição onde também obteve o mestrado em Direito do Estado. Depois, teve passagens pela Universidade de Paris, Universidade Columbia e Universidade da Califór-nia, sempre aprofundando os estudos em Direito Consti-tucional. Foi indicado ao cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal, em 2003, pelo então presidente da Re-pública Luiz Inácio Lula da Silva. Aposentou-se em 31 de julho de 2014, depois de ter se destacado, entre outros, no julgamento do “mensalão”.

Nas próximas páginas, o ex-ministro fala sobre corrupção, ética, sobre a força do Brasil – e dos brasileiros e revela se será candidato à presidência da República.

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Viktor Ljubtschenko - Any AnyAnderson Birman - Arezzo & CoBráulio Bacchi - ArtefactoJosé Valberto Mangabeira - Barred’sCarivaldo Souto - BMart BrinquedosMaurício Freire - Bon GrillêAndré Oliveira - CamicadoÁlvaro Jabur Maluf Jr. - Camisaria ColomboCaito Maia - Chilli BeansMarcelo Rezende Bertini - CinemarkRichard Flores - CNSRogério Rubini - Contém 1gIsrael Sapiro - Copel ColchõesLuiz Eduardo Falco - CVC Viagens

Ubirajara Pasquotto - CybelarFernando Canizares - Divino FogãoDalmo Lopes - Di GaspiLeonardo Diniz Jorge - Drogaria IguatemiJoão Marconi Filho - DunesJosé Adelvan Monteiro - Equus JeanstyleMilton Kakumoto - Fast ShopAndré Pivetti - First ClassArthur Eduardo Alves - Galeto’sLuiz Fernando Sambugaro - Gateway-GunneboMariano Luciani - Gelateria ParmalatGilberto Pedrone - GimawaWashington Umberto Cinel - Gocil

PREsIDEntE Nabil [email protected]@alshop.com.br

DIREtoR DE RElAçõEs InstItuCIonAIsLuis Augusto Ildefonso da [email protected]

ConsElho DE DEsEnvolvImEnto EstRAtéGICo DA AlshoP

CoBErtUra ESPECIal

bRaSILSHOP

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Julio Chiang Chin Long - GreenArnaldo M. Bassi - Guaraná BrasilAlberto Saraiva - Habib´sAlexandre Fernandes - InovathiAbrão Kherlakian - KhelfSérgio Milano - Livraria NobelPierre Albert Berenstein - Livraria SaraivaRodrigo Caseli - Lojas AvenidaLuiza Helena Trajano Rodrigues - Magazine LuizaMarcelo Rabach - Mc Donald´sJosué Gomes da Silva - MMartanÂngelo A. Campos Neto - MobMiguel Krigsner - O Boticário

Julio Dias Sobrinho - Ortobom ColchõesSalim Maroun - Outback SteakhouseMarcio Milan - Pão de AçúcarRubens Augusto Junior - Patroni PizzaMarcelo Doll - PernambucanasSérgio Zimerman - PetzManoel Kherlakian - Pontal CalçadosArab Chafic Zakka - PreçolândiaAntonio Carlos Nasraui - Rei do MateHéctor Núñez - Ri Happy BrinquedosAdemir S. Stein - S. SteinLourdes Kamilos - Saint CharbelVictor Giansante - Salad CreationsJorge Antonio Pinto - Showplay

Roberto Longo Pinho Moreno - SondaMario A. F. Chady - SpoletoNorman Baines - Starbucks Régis Dubrule - Tok & StokTito Bessa Jr - TNGFernando Haidamus - Triton EyewearCarlos Alberto Isaac - Vila RomanaNelson Kaufman - VivaraFernando Leite Perri - Vivenda do CamarãoLadislau Brett - VR MenswearEugênio Ferreira - world TennisMauro Razuk - zelo

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CaRTa dO PRESIdENTE

muDE A PERsPECtIvA: umA lEtRA PoDE FAzER toDA A DIFEREnçA

Realizamos, com sucesso, a 15ª edição do Brasilshop – Con-gresso Internacional do Varejo, que teve como tema “Por um varejo em constante evolução”. Durante dois dias – 16 e 17 de junho – pudemos conhecer e compartilhar histórias de sucesso, fracasso e transformação; debatemos os rumos da economia, da política, da moda e, principalmente, os rumos do varejo brasileiro.

Este setor, o maior empregador do Brasil, tem fôlego e oti-mismo para atravessar ainda alguns meses de instabilidade. E é nesse cenário que vislumbramos iniciativas inovadoras, de empresas e empresários corajosos que ousaram mudar; ações que servem de inspiração para muitos momentos.

CrISEConversamos sobre o nosso segmento e nos aproximamos – tanto lojistas de empreendedores quanto o setor das esfe-ras políticas mais importantes do país.

Falamos sobre ética e sobre planejamento. E nos propuse-mos a manter o diálogo e o bom senso para fortalecer e pro-fissionalizar a indústria de shopping centers no Brasil.

Na noite de 18 de junho pudemos celebrar e homenagear as boas ações e iniciativas com a divulgação dos vencedores do Prêmio Lojista Alshop. Além das 36 empresas laureadas em cada uma das categorias do prêmio, pelo Voto do Con-sumidor, criamos uma nova “competição” entre as organiza-ções hors concours (ou seja, aquelas que já conquistaram o prêmio três vezes) e avaliamos cases de sucesso em cinco ca-tegorias: Campanha Publicitária, Design de Loja, Inovação,

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bRaSILSHOP 2015

mAIs Do quE AboRDAR tEmAs E CAsEs EsPECIAIs, o bRA-sIlshoP 2015 EstAbElECEu ConExão EntRE os tEmAs, AFInAl, InFoRmAção E ContEúDo são InDIsPEnsávEIs nA ConDução Dos nEGóCIos

A 15ª edição do Brasilshop – Congresso Internacional do Varejo mostrou que o evento ganha, a cada ano, mais identidade e credibilidade. Cerca de 450 congressistas acompanharam os painéis realizados nos dias 16 e 17 de junho, no centro de eventos do Hotel Grand Hyatt, em São Paulo.

Em pauta, temas como o cenário econômico e político do Brasil; a aproximação da “crise” e possíveis soluções para enfrentá-la; a importância da educação e do conhe-cimento aprofundado do perfil dos consumidores; ino-vação, coragem e muito diálogo. Sim, pois até mesmo as palestras organizadas com temas fora desse escopo – como Moda, Ética, Tecnologia – envolveram os mesmos preceitos abordados sob novas perspectivas. Resultan-do, assim, em um evento sinergético, com conteúdo re-levante, que demonstrou que o varejo – esse segmento forte, maior empregador do Brasil – está em constante evolução e em vias de maturação.

o varEJo NaCIoNalCrISE x ExPaNSão

Sim, a crise assusta. Mas há quem prefira vê-la como um de-safio. Muitos dos palestrantes demonstraram preparo para atravessar esse período com serenidade. Algumas das em-presas falaram, inclusive, em expansão, pautada por plane-jamento e fortalecimento estabelecidos antes mesmo desse período de crise. Para os mais otimistas, uma consideração apresentada por Héctor Núñez (CEO da RiHappy/PBKids)pode fazer a diferença: um estudo encomendado pela sua empresa aponta que nenhuma crise econômica, no Brasil, durou mais do que 24 meses. Assim, se não é o momento para celebrar e comemorar resultados, também não é hora de desesperar-se. Há soluções surgindo de todos os lados.

SHoPPINGS x loJIStaS

Nesse cenário de instabilidade, crédito mais caro e aumen-to de taxas e tributos, as negociações entre shoppings e lojistas seguem a todo o vapor. Cláusulas e contratos estão sendo renegociados; o diálogo faz-se ainda mais necessá-rio e a flexibilidade surge como característica indispensá-vel para manter os negócios. Cada empreendimento busca as soluções mais adequadas para a sua manutenção – seja

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bRaSILSHOP 2015

sAmy DAnA FAlA sobRE o AtuAl CEnáRIo EConômICo E o quE PRECIsA muDAR

Que o setor de shopping centers é um dos mais impor-tantes do cenário nacional não há dúvidas. E foi com essa mesma frase que o economista Samy Dana abriu o primeiro painel do Brasilshop 2015. Chamando os empre-sários de "grandes heróis da economia atual", Dana trou-xe diversos números, dados e estudos que ajudam a com-preender o momento econômico brasileiro. Enquanto os países asiáticos (China, Índia, Indonésia) e Arábia Saudita crescem, em média, 5% ao ano nos últimos cinco anos, o Brasil patina nos 2,8%. Nosso país perde na compara-ção, inclusive, com os países vizinhos - como Colômbia, Argentina e Chile - e outros, como a Coreia do Sul e o Mé-xico, onde o crescimento tem variado de 3 a 4,9% ao ano.

Mas, porque não crescemos como deveríamos? "O pro-blema não é o dólar alto ou os juros estratosféricos. E, sim, a impossibilidade de prever o que irá acontecer no

ECoNoMIa PatINaNDo

futuro", apontou o palestrante, reiterando que sem sa-ber o valor do dólar daqui um ano, o empresário não tem como investir em maquinários ou outros suprimentos que podem ser afetados pelo preço da moeda estrangei-ra. Com a oscilação das taxas de juros o empreendedor também fica sem saber quanto terá que pagar pelo di-nheiro (ou pelo crédito), assim deixa de investir no pró-prio negócio.

Mas esses não são os únicos fatores problemáticos no Brasil. Dana aponta outros, como a inexistência de inves-timentos em infraestrutura; o baixo retorno em relação aos altos impostos que pagamos; o excesso de burocra-cia e a falta de educação. "As pessoas não conseguem se comunicar de maneira adequada e não possuem raciocí-nio lógico. Assim, o empresário tem que investir em trei-namento para a equipe, de maneira a ser entendido pelo colaborador que também poderá comunicar-se melhor com o cliente. E esse treinamento acaba encarecendo o produto ou serviço", avalia o economista.

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bRaSILSHOP 2015

Existe um ditado que diz que ninguém passa pela nossa vida por acaso: leva um pouco de nós e deixa um pouco de si. E podemos dizer que esse dito se concretizou durante o Brasilshop 2015. Três personagens passaram pelo palco do evento “apenas” para nos fazer refletir sobre a vida, os ne-gócios e as relações humanas.

O primeiro deles foi o ex-ministro Joaquim Barbosa. Ex-pre-sidente do Superior Tribunal Federal, Barbosa discorreu so-bre ética, direcionando a sua análise especialmente para a vida política e, um pouco, sobre as relações comerciais. Em sua avaliação, o mundo viveu um salto civilizacional e de desenvolvimento nos últimos séculos, devido às iniciativas humanas (individuais, especialmente), a partir do desejo in-contido de evolução e de sair do “status quo”.

As trajetórias pessoal e profissional de Salim Maroun, CEO do Outback Steakhouse, motivaram e inspiraram os parti-cipantes. Nascido no Líbano, Maroun teve que deixar o país devido à perseguição religiosa. Chegou ao Brasil apenas para uma “escala” num voo e acabou ficando. Aqui, formou famí-lia, montou negócios, vislumbrou o sucesso e o insucesso. E sua fala carregava toda a esperança e o otimismo de alguém que vivenciou “maus bocados” e optou por não participar da crise. O tema da apresentação era “Ética, pessoas e negócios”, mas poderia ser alterado para “como viver a vida”, devido à sequência de exemplos, frases e mensagens inspiradoras que o executivo compartilhou com a plateia, entre elas a história da gaivota que, na metade da vida, precisa arrancar o próprio bico, as penas e as garras para, transformada, voltar a viver. “Eu escolhi o Brasil porque o Brasil é o futuro. Precisamos vis-lumbrar novos horizontes, mudar o ponto de vista. Todos os dias, podemos fazer a escolha de como agir”, finalizou.

Nosso terceiro personagem tem nome e sobrenome conhe-cidos de quase todos os brasileiros: Ricardo Boechat. O jorna-lista mediou a apresentação do ex-ministro Joaquim Barbosa, endereçando a ele as perguntas feitas pela plateia. Em seguida, participou do almoço especial, apresentando e introduzindo o ex-ministro aos empresários presentes. No segundo dia de evento, foi responsável por mediar o debate com os executivos de grandes redes de varejo, conduzindo o bate-papo para um

caminho de maior proveito para todos os presentes. Mesmo “estrangeiro” ao mercado de varejo, Boechat mostrou-se, mais uma vez, uma escolha acertada da Alshop para a apresentação dos debates, pois seus comentários – que mesclam bom humor com muita seriedade – levam sempre a reflexões pertinentes.

rICarDo BoECHat

QUAL É A IMPORTâNCIA DE ESTAR EM UM EVENTO COMO O BRASILSHOP?

RICARDO BOECHAT: Primeiro, é você tirar a temperatura de um setor que tem um peso importante para a economia e para o mercado de trabalho em um momento em que o Brasil vive dúvidas muito grandes em relação aos próximos passos que serão dados pela própria economia, pelo Gover-no, pelo ajuste fiscal. Você poder discutir aqui e ouvir das fontes, diretamente, qual é a percepção desses empresários, desses investidores, num setor tão sensível da economia, é como se você estivesse bebendo a água da fonte mais pura e cristalina possível, direto da origem. Então, pra um jornalis-ta, isto é uma oportunidade única de colher notícia, muitas delas ainda não percebidas pela grande imprensa, para que você possa trabalhar em cima delas com uma antecipação que é sempre muito meritória.

COMO VOCê ENxERGA O MOMENTO DO VAREJO?

RICARDO BOECHAT: Eu não sou economista, eu não tenho números que me permitam fazer uma análise profissional desse tipo do setor. O que eu tenho lido no noticiário é que a inflação de maio surpreendeu muito, negativamente – nós estamos com uma inflação de quase 8,5% acumulados em 12 meses – mas eu conversei, esses dias, com alguns analis-tas e todos eles foram unânimes em dizer que a inflação ten-de a ceder a partir do segundo semestre, em função até dos efeitos das medidas recessivas que estão sendo adotadas pelo Governo.

Nesse sentido, é muito importante que não tenha uma dis-parada inflacionária, nada que nos aproxime dos apavoran-tes dois dígitos, para deixar o consumidor minimamente

FUGINDo Do lUGar CoMUM

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@@@ 5tranquilo. Mas é importante ter em mente uma coisa: embora você tenha um en-dividamento num nível elevado, você não tem curvas significativas de aumento da inadimplência. Quer dizer, o brasileiro está de fato endividado, mas está con-sumindo. Há segmentos que estão com taxas de consumo bastante sedutoras, ce-lulares por exemplo. E ele está pagando suas dívidas, a taxa de inadimplência não acusa nada de negativo ao que já era conhecido.

Ou seja: uma estabilidade que indica que o consumo poderá, quem sabe, no se-gundo semestre, dar uma melhorada. Em 2016 melhor ainda.

E DO MOMENTO POLÍTICO?

RICARDO BOECHAT: A política é sempre um processo. Não podemos pegar o retrato de um momento e fazer uma análise histórica, porque a análise histórica depen-de de muitos retratos, de muitos momentos distintos. Se pegarmos o retrato da política, especificamente hoje, podemos dizer que vivemos um momento político

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PoBrE aBaStaDo

não tEm Como FuGIR: A ClAssE C é A PRInCIPAl ConsumI-DoRA Do PAís

Tem gente torcendo o nariz para a Nova Classe Média. Ainda. Isso porque ainda não compreendeu que essa massa concen-tra 53% da população brasileira (sendo que, destes, 49% são de primeira geração; ou seja: gente que enriqueceu). “Enquan-to os empresários não entenderem quem é essa nova clas-se C, não conseguirão atingi-la. Quando você entende esse ecossistema, você percebe o poder de compra dessa classe”, repetiu o presidente do Data Popular, Renato Meirelles. Espe-cialista nessa classe emergente, Meirelles afirma que são exi-gentes (com serviços, políticas públicas e, até, com familiares e amigos). Mas qual é o perfil desse consumidor?

Diferentemente de quem mudava de classe em outras épo-cas, os cidadãos da Classe C têm orgulho do bairro onde moram, dos vizinhos e da vida que melhorou. Percebem-se como "os mais ricos entre os pobres" e veem os realmente ricos como perdulários e sem valores familiares. E não estão dispostos a mudar para consumir a sua marca - ou o seu em-preendimento comercial: eles querem que você mude, que o entenda e que ofereça o que ele procura.

Detentores da maior parte dos cartões de crédito no país (46% do total) e das contas bancárias (52%) ainda têm problemas para administrar o dinheiro: “A classe C tem acesso, mas não tem educação financeira. Acha que pagando o mínimo do cartão não terá juros sobre a dife-rença, não sabe o que é juros composto, não conhece o gerente do banco". Outro hábito comum é fazer um rodí-zio de pagamento nas contas de consumo (luz, água, gás, rotativo do cartão e outras). Como disse o especialista, ainda no palco: é um público que cresceu "se virando" e continua fazendo isso. E, mesmo sem uma necessidade específica, acaba encontrando renda extra em "bicos" e outros trabalhos esporádicos, que ajudam a manter o padrão financeiro familiar.

"O mundo corporativo tem dificuldade de entender esse novo consumidor, que no Brasil representa sete milhões de pessoas [incluindo a classe D]", explica Meirelles. Ele mes-mo está otimista em relação ao cenário atual, não tanto pela ação do governo ou do poder público, mas por causa do povo. Esse mesmo povo que, mesmo estando pessimista em relação ao emprego e à economia (65%), ainda acredita que terá um bom ano em 2015 (66%).

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@@@ 5QUAL É A IMPORTâNCIA DE PARTICIPAR DE UM EVENTO COMO ESSE?

No momento que o Brasil está passando, o comportamento do consumidor passa a ser fundamental na estratégia de qualquer empresa. Conseguir reunir tantos empresários, tão importantes pra discutir a cabeça do consumidor e as oportu-nidades de negócios que possam surgir, mesmo num momento de crise, é fun-damental. É fundamental pro desenvolvimento do negócio, das empresas, mas também é fundamental para fazer com que a economia brasileira comece a ver uma luz no fim do túnel.

COMO VOCê ENxERGA O MOMENTO DO VAREJO?

O varejo, assim como outros setores da economia, está sentindo a crise. Qual é a dife-rença? Poucos setores entendem tanto de gente, tanto do consumidor, como o varejo brasileiro. É o varejista quem está sabendo qual produto ofertar. É o varejista quem está tentando segurar os aumentos da indústria, para não repassar esse aumento para o consumidor. É o varejista quem, sem dúvida nenhuma, consegue deixar o consumo bra-sileiro mais otimista, num cenário que tem tanta notícia negativa.

QUAL CATEGORIA TEM DESTAQUE NESSE CENáRIO ECONôMICO?

Basicamente duas: produtos de beleza, por total influência da mulher, cada vez mais pre-sente no mercado de trabalho. Ela está assumindo um papel maior no orçamento fami-liar, e está investindo mais em produtos de beleza. O outro setor é o de eletroeletrônicos. A tecnologia de fato cresce mesmo no momento da crise.

Quando se tenta entender o porquê desses dois setores, percebe-se que são vistos pelo consumidor como setores meio. Ou seja: se ela é mais bonita, consegue em-pregos melhores; se tem um computador e produtos de tecnologia, consegue se relacionar com um número maior de pessoas.

COMO ATINGIR ESSE NOVO CONSUMIDOR DA CLASSE C?

Primeiramente: acerte a vitrine. No momento de crise você não pode colocar o pro-duto mais caro (que em geral é o melhor produto que você tem na loja) na vitrine. Você tem que exibir a melhor composição na vitrine. Opte por mostrar uma com-binação bonita, com um preço que o consumidor pode pagar; aquele produto que tem a melhor relação custo benefício e serve como chamariz para dentro de casa.

Outra coisa é: não deixe a venda pra depois. Feche a venda. Não deixa o seu dinheiro ir primeiro pro supermercado, primeiro pra lanchonete, porque ele não vai voltar. ◄

aCErtE a vItrINE. No MoMENto DE CrISE voCÊ Não

PoDE ColoCar o ProDUto MaIS Caro Na vItrINE.

oPtE Por MoStrar a CoMBINação CoM MElHor

CUSto x BENEFíCIo”.

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@@@ 5DoIs ConCEItos ComPlEmEntAREs PARA InCREmEntAR A RElAção DE "EmPREEnDEDoR" E "EmPREsáRIo"

Crescer juntos e aumentar o faturamento. Esses são os maiores desafios do relacionamento entre shoppings e lo-jistas, especialmente num momento em que a questão eco-nômica faz com que “custos” e “investimento” sejam pala-vras aparentemente sinônimas. Consciente desses desafios, a Alshop programou dois debates específicos para a 15ª edição do Brasilshop. Realizado na tarde de 16 de junho, o painel “Transparência e Eficiência” reuniu o especialista em varejo, Michel Cutait, diretor da Make it work e o presidente da Abrasce, Glauco Humai.

No dia seguinte, o debate mediado pelo presidente da Al-shop, Nabil Sahyoun, integrou executivos de grandes mar-cas com empreendedores de shopping centers. Ronaldo Pereira Júnior (CEO da Óticas Carol), Felipe Pivatelli (Diretor do Grupo Malwee) e álvaro Jabur Maluf Junior (CEO do Gru-po Colombo) se reuniram com Aníbal Tacla (Grupo Tacla), Ri-cardo Sayoun (Empreendedor) e Gabriela Baumgart (Center Norte) para discutir maneiras de incrementar a relação dos dois lados e, assim, expandir a presença de algumas marcas dentro dos shopping centers.

GovErNaNça

Ambos os painéis abordaram a questão do preço pago pelos lojistas pelo aluguel, condomínio e o fundo de promoções – e maneiras de reduzir esses custos. No primeiro dia, Cutait apontou que a governança corporativa, que engloba melho-res práticas de gestão, é um caminho interessante para to-dos. Segundo ele, a transparência na arrecadação e no uso dessas verbas é fator preponderante para estreitar os laços entre shopping e lojistas.

Mas quais são as demandas e exigências dos shoppings na gestão dos empreendimentos? De que maneira podem afetar ou influenciar os negócios dos varejistas? Quais são os diferenciais que um shopping center pode oferecer ao empresário? "Um dos diferenciais pode ser a maneira como você gere o negócio. Com a competitividade, não há mais

traNSParÊNCIa E EFICIÊNCIa

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espaço para fazer negócios sem transparência", decreta Mi-chel Cutait.

Ele listou cinco itens importantes para a aplicação da governança: responsabilidade (tratar as coisas de maneira profissional, com performance, qualidade do negócio e alto nível de sustentabilidade); Previsibilidade (com um orçamento bem-feito, antecipando o que pode acontecer no futuro); Prestação de contas (com frequência, inclusive para criar um canal de comunicação a respeito do que está sendo feito); Legalidade (pois gera segurança nas relações) e Auditoria (identificar se existe alguma coisa errada, mesmo com as ações anteriores em prática). “Essas ações trazem inúmeras vantagens! Pois quando você consegue mostrar que o seu empreendimento pratica esses requisitos, você cria no mercado segurança, confiança e a certeza de que o seu shopping é melhor do que os outros”, dispara Cutait.

ação EFICaz

Presente ao mesmo painel, o presidente da Abrasce discor-reu sobre os números do setor e as possibilidades de gestão. Segundo ele, o setor cresceu muito nos últimos anos – atu-almente, há 35 grupos organizados na gestão de shopping centers, além dos empreendedores individuais, demons-trando a pulverização do setor. Mas ele alerta para a quan-tidade de “projetos ruins” que existem no Brasil: malls com gestão ineficiente e espaços pouco atrativos para os lojistas em geral“.

O mercado está saturado de projetos ruins, mas para os bons projetos há boas perspectivas de expansão. Aos lojis-tas cabe escolher bem e optar pelos bons projetos”, afirma. Ele lembra que, mesmo com a instabilidade, há a previsão de crescimento de 8% para o setor em 2015, número que não deve ser ignorado.

Para Humai, é necessário que empreendedores e empresá-rios façam uma gestão “coletiva” dos centros de compras, de forma a chegar a bons resultados em termos de economia. Ele apontou que os principais itens cobertos pelo condo-mínio – Energia, água, Segurança, Limpeza e Pessoas – abo-

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bRaSILSHOP 2015

SIMONE CASTELLI (GERENTE DE MARKETING, SAVOY) E CÉzAR CAMPOS (GERENTE DE MARKETING SHOPPING ARICANDUVA)

ANDRESSA VIEIRA (GERENTE DE ExPERIêNCIA DO USUáRIO, SARAIVA)

DANIELA REGINA CRIA (ANALISTA DE COMÉRCIO, SEBRAE NACIONAL)

GABRIELA BAUMGART (DIRETORA ExECUTIVA, CENTER NORTE), SôNIA HESS (CONSELHO, RESTOQUE) E NABIL SAHYOUN

áLVARO JABUR MALUF JUNIOR (CEO, GRUPO COLOMBO) MIGUEL BENEDYKT (EDITOR, REVISTA AL SHOP), RICARDO BOECHAT (REDE BANDEIRANTES), JOAQUIM BARBOSA (Ex-PRESI-DENTE DO STF) E LUIS AUGUSTO ILDEFONSO (DIRETOR DE RELAçõES INSTITUCIONAIS, ALSHOP)

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OS DOIS VETORES QUE VãO TRANSFORMAR O VAREJO

Soluções tecnológicas que modernizam o ponto de venda, aplicativos exclusivos que conectam a marca ao consumi-dor, gamificação e muitos virais na internet. Todos esses itens são apontados como “inovação” para o varejo e, re-almente, são. Mas não são os únicos. Quando se fala em inovação pode ser uma maneira diferente de apresentar e comercializar o seu produto; aderir a campanhas de respon-sabilidade socioambiental (e engajar o seu cliente nela!); criar um atendimento criativo e muitas outras soluções.

CarINHo

Inovação, se não pode ser definida, pode ser debatida. Durante o Brasilshop 2015, quatro painéis (pelo menos) abordaram o tema. Realizado na quarta-feira, 17, o painel comandado por Victor Cremasco abordou "A cultura de ex-perimentação". O jovem Managing Partner, da Mandalah, falou sobre a sensação de "Déjà vu" que os clientes experi-mentam ao circular pelas lojas dos shoppings e propôs que, a partir de agora, todos os pontos de venda sejam democrá-ticos. “O papel das marcas mudou. Antes elas criavam e ven-diam. Hoje elas tem que ser conscientes e cuidar do planeta. O capitalismo está a serviço da humanidade”, ressaltou, afir-mando que não estamos celebrando a humanidade e que é necessário colocar “carinho” em toda a operação, para ter lucros realmente maiores.

Victor ainda listou oito movimentos que ele vê como "emer-gentes" dentro do varejo mundial: a era do qualquer lugar; a personalização; a digitalização do mundo real; as recomen-dações reconhecidas; a loja como um "hub"; antena para o lifestyle; vivenciando o showroom; e a era de um clique só. Todos eles remetem à interação e integração entre ponto físico e virtual, mas também abrem espaços para outras ma-neiras de inovação.

oMNICHaNNEl

Se o consumidor do futuro já nasce com um tablet e um smartphone na mão, porque as marcas e empresas não con-seguem, ainda, ter tantas informações sobre eles da mesma maneira que ele, o consumidor, sabe cada vez mais sobre a sua marca e produto? Porque ainda não entendeu o omnichannel! “Omnichannel é o futuro do varejo. O Cliente que pesquisa no

tECNoloGIa E INovação

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celular, compra na internet, ou pesquisa na loja e compra no telefone. O consumidor tem que ter acesso a todos os canais”, afirmou Hugo Bethlem, no painel “Varejo Digital”.

Corroborando a afirmação, Andressa Vieira, da Saraiva, apresentou o aplicativo da rede, pontuando que ele é, hoje, o principal meio de pesquisa e decisão de compra utilizado pelos clientes da Livraria. Entretanto, a maioria das compras são realizadas a partir do desktop. A companhia já levantou duas necessidades de atualização do aplicativo: a primei-ra visa a adequar o conteúdo ao formato. "Também vamos criar ações entre as diversas mídias, com interação das re-des sociais, pois elas geram engajamento", diz. A segunda pretende simplificar a finalização de compra, de forma que o usuário não desista do produto por ter que ficar “preen-chendo milhões de coisas na hora de finalizar a compra", nas palavras da especialista em marketing.

Ainda no mesmo painel, Decio Sonohara apresentou um case de omnichannel realmente eficaz: o do Magazine Lui-za. A marca não separa estoques especiais para lojas físicas ou virtuais (o cliente que comprar primeiro leva!). Os clientes da rede também podem interagir com a "Lu", uma atendente virtual presente em todos os canais digitais da marca. Mas o item que mais chama atenção são as lojas criadas no am-biente de "social commerce". Nelas, qualquer pessoa pode montar sua própria vitrine com os produtos do Magazine Luiza – e receber comissão pelas vendas realizadas.

Sonohara explica como se dá a interação da marca com os clientes em todas essas plataformas: "Identificamos que to-dos os nossos canais precisam ter o mesmo estoque e pro-mover o mesmo preço. Se a pessoa fizer a pesquisa online e for na loja física negociar, o vendedor tem que conseguir negociar o preço para ela", afirma. Nesse caso, além de todas as inovações tecnológicas, temos uma bem mais simples: a autonomia da equipe de vendas!

DE BrINCaDEIra

Inovação também pode transformar um "empecilho" em uma divertida solução. É o caso da Starbucks. A rede perce-beu, ao chegar ao Brasil, que praticava preços muito diferen-tes dos concorrentes para o carro-chefe entre os produtos: o cafezinho. Está certo que os grãos são selecionados e que a bebida pode ser personalizada de acordo com as vontades e

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LúCIO FIGUEIREDO (COORDENADOR DE GESTãO, ABL PRIME) E VIRGINIA BENVENUTTO (ALL THE GOODS)

MICHEL CUTAIT (DIRETOR, MAKE IT wORK)

HUGO BETHLEM (RETAIL SENIOR ADVISOR, ACCENTURE)

CARLOS wAGNER (DIRETOR COMERCIAL, REP SHOPPINGS, ANA CECÍLIA CIPOLATTI (DIRETORA, CIPOLATTI) E FELIPE SILVA (SUPERINTENDEN-TE, REP SHOPPINGS)

RICARDO BORGES (GERENTE REGIONAL, CORREIOS), ARIANA CISTERNA (GERENTE DE CONTAS, CORREIOS), FAUzI TAUAF TOUTE (GEREN-TE DE MARKETING, CORREIOS), REJANE BARRETO (GERENTE DE CONTAS, CORREIOS) E ELIANA PAES LEME (ANALISTA, CORREIOS)

RUBENS DE CAMARGO FILHO (GERENTE OPERACIONAL, CENTRAL PLAzA SHOPPING) E FáBIO DE SOUzA MÉDICI (SUPERINTENDENTE, CENTRAL PLAzA SHOPPING)

CARLOS GONDO (GERENTE GERAL, FAST SHOP), MARCELO ALVES (GERENTE COMERCIAL, MAUá PLAzA SHOPPING), RAFAEL COMENALE (GERENTE GERAL, MAUá PLAzA SHOPPING)

FELIPE UNANUE (DIRETOR COMERCIAL, BOURBON SHOPPING) E FABIANO VOLCATO (PLANEJAMENTO, zAFFARI)

LUCILA CASTILHO, ELIANA SAHYOUN E CATIA BAQUINIERIKA VASQUES (DIRETORA PROPRIETáRIA, SHOw PLAY), ELIANA SAHYOUN E GABRIELA KHERLAKIAN (DIRETORA PROPRIETáRIA, PONTAL)

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@@@ 5Não SE CoNForME!

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os nEGóCIos DE moDA ExIGEm AtEnção, PEsquIsA E Co-nhECImEnto

Mente não conformada entra em ação. Essa foi a principal mensagem de Jorge Faccioni, CEO e Founder do Grupo UseFashion, durante o Brasilshop 2015. Quem esperava uma palestra sobre as principais tendências da moda, se enganou. Faccioni foi além e discorreu sobre negócios de moda, comportamento e consumo e chacoalhou a plateia com exemplos de fora do universo fashion que podem ser aplicados na condução dos negócios.

“É preciso estar atento e deixar a arrogância de lado por-que você não sabe tudo o que precisa sobre o seu negócio. Ao contrário: tudo o que você não sabe é mais importante do que o que você já sabe”, disparou Faccioni. Complicado,

não? Mas há maneiras de enfrentar as vicissitudes e estar sempre preparado para as mudanças desse mercado total-mente dinâmico e importante para a economia (e, por que não, para a cultura?) mundial. Segundo o especialista, o mais importante para uma marca de moda é criar valor. E isso acontece quando se usa a criatividade e o pensamen-to e, principalmente, quando o empresário (ou estilista, ou qualquer outro profissional do segmento) não se conforma com o que já tem e parte para outro nível de ação.

PErDaS & GaNHoS

Faccioni alerta, entretanto, que a intenção de mudar, de crescer, de expandir é extremamente necessária, mas que ela só é válida se for seguida de uma ação. "Eu quero, vou lá, eu busco. A força energética da ação é esquecida porque

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a Hora Da vErDaDE

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osCIlAnDo EntRE A CRIsE E A ExPAnsão, mARCAs FoRtEs no CEnáRIo nACIonAl FAlAm sobRE o mERCADo vAREJIstA

Sônia Hess (Conselho da Restoque), Héctor Núñez (CEO da Ri Happy/PBKids) e Jorge Herzog (Vice-presidente de Operações da Via Varejo) foram os convidados para o de-bate de encerramento do Brasilshop 2015. Mediando a conversa, o jornalista Ricardo Boechat, que direcionou as perguntas feitas pela plateia. Em pauta, uma enormida-de de temas, todos eles intrínsecos ao cotidiano de toda e qualquer marca de varejo. No palco, os três executivos abordaram os projetos de expansão, os novos formatos, a necessidade de alteração do mix de produtos, a pos-sibilidade de demissões e os reflexos da atual situação política nos negócios.

Boechat abriu o debate falando sobre um estudo que aponta os executivos brasileiros como os mais pessimistas do mundo. Sônia logo rebateu, afirmando tratar-se de um pessimismo “inflacionado” pela imprensa, que “anda muito mal-humorada”. "Vivenciamos um ciclo econômico igual ao de outros lugares, mas temos os nossos desafios estruturais", pontuou Núñez, dizendo preferir um "otimismo cauteloso, já que nenhuma crise brasileira, nos últimos 30 anos, durou mais de 24 meses", afirmou.

E dá para esperar alguma ajuda do governo? Não na opinião dos painelistas. "Deve haver um equilíbrio entre os esforços", ponderou Herzog, completando que "não vemos o governo ter iniciativas que contribuam para os setores. Se tivesse uma varinha de condão, pediria equilíbrio", comentou.

A questão política continuou em pauta com as perguntas dos congressistas. Mostrando-se positivo, Núñez surpreen-deu ao afirmar que se não dá para controlar a inflação, o dólar e as ações da presidente, que os varejistas deviam fo-car as atenções naquilo que podem ter sob controle - como atendimento, mercadoria e oferta.

O Nordeste foi apontado pelos palestrantes como um local propício à expansão - das marcas que representam e dos próprios shopping centers - sendo considerada a "China do Brasil". Segundo eles, o mix tem sido revisto, o que dá mar-gem até para a negociação com fornecedores. Mas sobre o preço final dos produtos aos consumidores, observamos algumas diferenças. Enquanto a Dudalina tenta minimizar

o repasse de custos para os clientes, a RiHappy/PBKids não consegue o mesmo feito, já que trabalha com até 70% de itens importados. "Não é um paradoxo capitalista? Sim, mas as margens não podem sofrer muito para não dimi-nuir o tamanho do negócio, vivo, vibrante e crescente", ponderou Núñez.

As soluções para driblar esse momento foram variadas. A Dudalina ampliou o mix, oferecendo looks completos (ao contrário do início da trajetória quando vendia ape-nas camisas). “Hoje, temos um portfólio de produtos, um closet completo. Novos produtos, novos desejos, para o consumidor continuar indo às nossas lojas – e tudo feito por mãos brasileiras. E tudo muito mais rápi-do”, garante Sônia.

A RiHappy/PBKids criou divisões dentro das lojas, como os espaços exclusivos para os itens da Lego. “Além do sortimen-to atual, abrimos divisões dentro das lojas – para as crianças terem um momento lúdico e de diversão, visando, também, a interação com os pais”, comenta Núñez.

E a Via Varejo apostou em novos formatos de loja, priorizando os móveis num primeiro formato; os tablets e smartphones, nas lojas mobile; e os clientes de alta renda, com as lojas Premium do Pontofrio. “Num momento de crise é preciso ser prudente pra não colocar o caixa em risco. A cautela sempre tem que existir, não dá pra fazer tudo o que quer fazer. Aumento de produtividade ou aumento de market share, continuar a crescer sim, com prudência, e não deixar de fazer investimentos”, enumerou Herzog.

JorGE HErzoG

NESSE MOMENTO É MAIS IMPORTANTE MANTER OS CLIENTES QUE A REDE Já TEM OU ATRAIR NOVOS CLIENTES? E ESSES NOVOS FORMATOS DE LOJA ESTãO ATRELADOS A UM DESSES CONCEITOS?

JORGE HERzOG: Na verdade, nosso foco são os dois: manter os nossos clientes e buscar novos clientes também. O lan-çamento desses novos conceitos - como a revitalização dos móveis e as lojas mobile, que hoje são o segmento de celular - vem crescendo bastante, ele tem a possibilidade de trazer novos clientes que não têm as nossas lojas como referência nesse segmento. Uma loja que tem todo o sortimento vai to-

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alMoçoS MaIS qUE ESPECIaIS

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Em DoIs Almoços EsPECIAIs, A AlshoP ConECtou EmPRE-EnDEDoREs E EmPREsáRIos num AmbIEntE hARmônICo E PRoPíCIo Ao DIáloGo

Painéis, debates, palestras e coffee breaks não foram as únicas atividades programadas pela Alshop para os dois dias de Brasilshop – Congresso Internacional do Varejo. O evento também contemplou dois almoços especiais, realizados no espaço UpStairs, do Hotel Grand Hyatt. Em ambiente confortável e amistoso, o presidente da entidade, Nabil Sahyoun, mediou, na terça-feira (16) o al-moço entre o ex-Presidente do Supremo Tribunal Fede-ral, Joaquim Barbosa, e um grupo seleto de empresários e parceiros da Alshop. O evento foi iniciado com uma apresentação da Bradesco Cartões, realizada por Cesário Nakamura, Diretor da empresa.

No dia seguinte, a refeição aproximou lojistas e empreende-dores de shopping centers, que puderam tratar de assuntos pertinentes ao cotidiano dos seus negócios.

PolítICa Na MESa

“Esse encontro foi representativo e muito saudável”, de-clarou Paulo Garcia, da Kalunga, sobre o almoço com Jo-aquim Barbosa, lembrando que “todo mundo o enaltece pela moralidade. Ele é uma referência de credibilidade e ética”, pontuou. O encontro durou cerca de duas horas e contou, ainda, com a participação de Ronaldo Pereira Jr. (Óticas Carol); Rubens Augusto Junior (Patroni Pizza); Emí-lio Rodrigues (Show Play); Antonio Antranig Yezeguielian (Tennis Station); Sergio zimerman (Petz); Marcio Kakumo-to (Fast Shop); Alberto Saraiva (Habib’s); João Behisnelian (Besni); Sergio zeitunlian (Handbook); Manoel Kherlakian (Pontal); Julio Peralta (Litoral Plaza); álvaro Jabur Maluf Junior (Camisaria Colombo); Roberto Restum (Polo wear); Alexandre Birman (Arezzo); Israel Sapiro (Copel); André Pi-vetti (First Class); Sebastião Bomfim (Centauro); João Appo-linário (Polishop); Ubirajara José Pasquotto (Cybelar); João Marconi (Dunes); Cesário Nakamura (Bradesco Cartões); Ca-rivaldo Souto (Bmart Brinquedos); Jorge Herzog (Via Varejo) e Salim Maroun (Outback Steakhouse).

Em pauta, política, economia, legislação trabalhista e ética, entre outros temas, em bate-papo que atendeu às perspec-tivas dos convidados. “Foi sensacional”, afirmou Pasquotto. “Interessante ouvir o ex-Ministro pois, por ser de um mundo diferente, trouxe uma perspectiva diferente para o nosso debate. O momento foi muito rico”, continuou.

“Estamos passando por turbulências sérias, mas acredito na capacidade de recuperação do país. O Brasil é grande, diversificado e as medidas tomadas na esfera econômica, quando surtirem efeito, colocarão a economia nos trilhos”, destacou o ex- Ministro.

Nabil lembrou que a Alshop está sempre se movimentando em prol dos associados, e ressaltou a conversa com o vice-presidente, Michel Temer, que corroborou a informação que nenhuma crise durou mais do que 24 meses. “Nós, empresários e trabalhadores, somos mais fortes do que todos esses momentos que temos enfrentado. O mundo não aguenta mais essas negociatas. Que a nossa mobilização chegue à Brasília e façamos essas mudanças tão essenciais ao país”, finalizou o presidente da entidade.

Boa vIzINHaNça

Na quarta-feira (17), o clima teve menos celebração e mais debate de ideias. A apresentação do programa da Apex-Brasil, que auxilia os empresários brasileiros a instalarem-se no exterior, abriu o evento. Em seguida, todos os participantes se apresentaram, iniciando o diálogo entre as partes.

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João mARConI (DunEs)

séRGIo zEItunlIAn (hAnDbooK)

AlvARo JAbuR mAluF (GRuPo Colombo)

AlbERto sARAIvA (hAbIb´s) sERGIo zImERmAn (PEtz) sAlIm mARoun (outbACK stEAKhousE)

RonAlDo PEREIRA (ótICAs CARol) AlExAnDRE bIRmAn (AREzzo)

AntonIo AntRAnIG yEzEGuIElIAn (tEnnIs stAtIon) PAulo GARCIA (KAlunGA)

mAnoEl KhERlAKIAn (PontAl) João bEhIsnElIAn (bEsnI)

ubIRAJARA PAsquotto (CybElAR) JoRGE hERzoG (vIA vAREJo) GABRIELA BAUMGART (CENTER NORTE) RobERto REstum (Polo WEAR)

ERIKA PINTO (SHOwPLAY) RubEns AuGusto JunIoR (PAtRonI PIzzA) IsRAEl sAPIRo (CoPEl ColChõEs) João APPolInáRIo (PolIshoP)

ANÍBAL TACLA (GRUPO TACLA SHOPPING) SERGIO DINOV (PUKET) RICARDO SAYON (EMPREENDEDOR) mARCIo KAKumoto (FAst shoP)

EmIlIo RoDRIGuEs (shoWPlAy) CARIvAlDo souto (bmARt bRInquEDos) ANTONIO LEITE (SPOLETO) NORMAN BAINES (STARBUCKS)

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SÓ FEraS!

PRÊmIO LOJISTa 2015

AlshoP PREmIA os PRInCIPAIs PlAyERs Do vAREJo nACIonAl

Um brinde à qualidade e eficiência do varejo brasileiro. Pelo 17º ano consecutivo, a Alshop premiou as melhores práticas do varejo. Elencadas em 36 categorias, as marcas puderam conferir a repercussão do seu trabalho junto aos colabora-dores, parceiros e, especialmente, com o consumidor final, principais responsáveis pela votação do Prêmio Lojista Al-shop realizada pela internet, de 22 de abril a 22 de maio.

A premiação dividiu-se em duas etapas. No dia 28 de maio, a Alshop reuniu no Restaurante Figueira Rubayat, em São Paulo, representantes das três empresas finalistas em cada categoria. Na ocasião, 108 marcas estiveram presentes ao evento, demons-trando a força do setor e, também, a parceria que existe mesmo entre empresas concorrentes. Enquanto a refeição era servida, o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun, saudou aos presentes e anunciou os finalistas de cada categoria em 2015.

A segunda etapa aconteceu na noite de 18 de junho, quando foram divulgados os vencedores do ano. A cerimônia, realizada no Centro de Eventos do Hotel Grand Hyatt, reuniu centenas de pessoas que foram ciceroneadas pelos Mestres de Cerimônias da noite: a atriz Paloma Bernardi e o ator José Loreto. Ambos esbanjaram alegria e descontração ao anunciar os vencedores.

A inovação da noite foi a apresentação dos cases dos Hors Concours (saiba mais nas próximas páginas). A partir desse ano, todas as marcas Hors Concours (67) passam a competir entre si, por meio do envio de cases para as seguintes ca-tegorias: Campanha Publicitária (cases avaliados pelo Hugo Rodrigues), Inovação (cases avaliados pelo Victor Cremas-co), Omnichannel (cases avaliados pelo Hugo Bethlem), De-sign de Loja (cases avaliados pelo George Homer) e Respei-to ao Consumidor (critérios formatados em parceria com o Procon). Ao todo, a Alshop recebeu a inscrição de 23 cases.

Mas, o momento de maior comoção da noite tratou-se de uma homenagem póstuma: a Alshop laureou o Samuel Klein, cria-dor das Casas Bahia, com o título de “Personalidade do Varejo”. Michael Klein, filho de Samuel, subiu ao palco para receber e agradecer a homenagem. Visivelmente emocionado, Michael lembrou que o seu pai sempre foi um apaixonado pelo segmen-to e que a sua memória e experiência sempre irão motivar toda a família Klein, além de todos os funcionários e colaboradores desta que é uma das principais redes de varejo do Brasil.

Parabéns a todos os vencedores! ◄

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HorS CoNCoUrS

PRÊmIO LOJISTa 2015

CAsEs DE suCEsso, Em CInCo áREAs, são REConhECIDos DuRAntE CERImônIA Do PRêmIo loJIstA AlshoP

Há 17 anos, a Alshop realiza o Prêmio Lojista Alshop e re-conhece, além das empresas mais votadas pelo público, aquelas que conquistaram o prêmio por três vezes – os Hors Concours. Para 2015, a entidade preparou uma inovação de peso: a análise de cases de sucesso, ações desenvolvidas pe-las empresas Hors Concours que merecem ser divulgadas, compartilhadas com os colegas do setor e, por que não, re-conhecidas com um prêmio especial.

Nesta edição inaugural, os cases foram agrupados em cinco categorias – Campanha Publicitária; Design de Loja; Inova-ção; Omnichannel e Respeito ao Consumidor. Todas as ações inscritas foram avaliadas por especialistas na área, respec-tivamente: Hugo Rodrigues, presidente da Publicis Brasil; George Homer Junior, presidente da GH&Associados; Victor Cremasco, Managing Partner da Mandalah; Hugo Bethlem, Retail Senior Advisor da Accenture.

"Sabemos que se manter líder e ter a fidelidade dos consu-midores é uma tarefa muito difícil e este título foi criado para apresentar, publicamente, as preferências do varejo de shopping, demonstrando o carinho e respeito dos consumi-dores e da Alshop por estas marcas", explica Nabil Sahyoun, presidente da Alshop.

Conheça os cases vencedores.

CaMPaNHa PUBlICItárIa

Inovação, Criatividade e Eficácia foram os critérios utiliza-dos por Hugo Rodrigues na análise dos cases. Os finalistas foram Outback Steakhouse (pelo ineditismo da ação que somava inovação e criatividade), Magazine Luiza (pela ino-vação no prêmio concedido aos clientes) e Centauro (pela força do conceito e o nível de produção). E a campanha ven-cedora foi a do Outback Steakhouse.

“Um dos locais onde as pessoas mais costumam comen-tar sobre o Outback é, de fato, a caminho do almoço. Criar uma ação que leva isso em conta e, ainda por cima, surpreender seu público de uma forma inusitada e ino-vadora é, sem dúvida, o grande trunfo da ideia”, declara Rodrigues. O vídeo vencedor mostra a interação de um

'apresentador' com várias pessoas dentro do elevador de um prédio comercial. A conversa tem a intenção de levar os passageiros para uma loja Outback instalada, tempo-rariamente, no próprio prédio.

Em três dias de exibição, o vídeo contabilizou 50 mil likes, 10 mil compartilhamentos e 3 milhões de views, com impacto sobre 6,7 milhões de pessoas. “Apesar da ação em si ter um al-cance pequeno, o vídeo gerado teve o potencial de impactar um grande número de pessoas, transmitindo a mensagem da marca de forma criativa e eficaz. E os resultados apresenta-dos no case mostram que eles obtiveram sucesso”, pontuou.

DESIGN DE loJa

George Homer Junior foi o escolhido para avaliar os cases de design de lojas, especialmente pela expertise adquirida junto ao Retail Design Institute – ele preside a filial brasilei-ra do instituto. Os finalistas foram Chilli Beans e Rei do Mate, sendo a Petz a escolhida pelo especialista. "A loja reúne inú-meros elementos que, juntos, transformam a experiência de compra em um evento prazeroso e memorável", justifica Homer Jr.

Segundo ele, a fachada (com assinatura em cores marcantes e dimensões apropriadas), o visual merchandising (que favo-rece e estimula o contato com cada produto), a comunicação visual (que setoriza a loja a partir de cores distintas) e a ilumi-nação (que permite dar a cada produto o devido destaque) fo-ram apresentados como quesitos determinantes na escolha.

"A humanização do espaço e o conforto na hora da compra, agregados aos serviços distribuídos nos momentos certos, trazem para essa loja uma inovação necessária para colocar a marca em um novo patamar no segmento", diz ele. "A loja oferece um diálogo com seus clientes através das soluções práticas e emocionais e dá ao consumidor opções para se divertir e interagir com seus amigos, vendedores e outros clientes", ressalta o especialista.

INovação

Patroni Pizza, Pontal e CVC foram as inscritas na categoria Inovação. Victor Cremasco usou, como critérios de avalia-ção, itens como uma grande mudança realizada pela marca, a integração de tecnologia ao ponto de venda e o treina-

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105PrÊMIo loJISta 2015 •

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PaloMa BErNarDI

mESTRES dE CERImôNIaS

AtRIz ContA quE FEz suA PRImEIRA PARtICIPAção Como mEstRE DE CERImônIAs no EvEnto DA AlshoP

Nascida em 21 de abril de 1985, a atriz Paloma Bernardi con-quistou a fama depois de sua atuação como Mia, na novela "Viver a Vida", da TV Globo. Mas a sua carreira começou an-tes, em 1996, aos 11 anos, na trama "Colégio Brasil", exibida pelo SBT. A atriz, uma das mais bonitas da sua geração, tam-bém atuou na Rede Record, fazendo parte do elenco de "Os Mutantes - Caminhos do Coração".

No ano passado, foi a segunda colocada no quadro "Dança dos Famosos", do Domingão do Faustão, demonstrando ta-lento também para a dança - talvez herança da mãe, Dil Ber-nardi, que já foi bailarina do Teatro Municipal. Atualmente, está envolvida na produção de um longa metragem e acaba de ser anunciada como a "Rainha de Bateria" da escola de samba Grande Rio, em 2016.

Múltiplos talentos, carisma e um belo sorriso complemen-tam o perfil de Paloma. Confira a entrevista exclusiva conce-dida à revista Al Shop.

REVISTA AL SHOP - VOCê SE CONSIDERA UMA "ARTISTA COM-PLETA", Já QUE ALÉM DE ATUAR TAMBÉM É UMA ExCELENTE BAILARINA?PALOMA BERNARDI: Completa, não... habilidades vamos de-senvolvendo, com estudo e vivência ao longo da vida.

REVISTA AL SHOP - COMO FOI O INÍCIO DA SUA RELAçãO COM AS ARTES?PALOMA BERNARDI: A arte está presente na minha vida des-de que me conheço por gente. Minha mãe fez parte das ar-tes folclóricas do Recife, no ballet do Teatro Municipal.

REVISTA AL SHOP - VOCê É CONSIDERADA UMA DAS MELHO-RES E MAIS BELAS ATRIzES DA SUA GERAçãO. COMO SE PRE-PAROU PARA A CARREIRA?PALOMA BERNARDI: Olha, fico muito lisonjeada com esta afirmação! A preparação é contínua como em qualquer ou-tra profissão... muito estudo, exercícios físicos e observação de tudo ao redor.

REVISTA AL SHOP - E QUAIS SãO OS SEUS HáBITOS DE BELEzA?PALOMA BERNARDI: Tomo água, me alimento bem, faço exer-cícios e rezo! Rezo muuuito! (rs)

REVISTA AL SHOP - VOCê É A GAROTA PROPAGANDA DE AL-GUNS PRODUTOS E MARCAS. Vê ISSO COMO UMA "RESPON-SABILIDADE"?PALOMA BERNARDI: Claro! Quando empresto minha imagem para uma marca, penso em quantas pessoas dependem do sucesso deste trabalho; quantas famílias são mantidas...

REVISTA AL SHOP - COMO É A SUA RELAçãO COM ESSAS MAR-CAS? E COMO SELECIONA OS PRODUTOS AOS QUAIS IRá SE ASSOCIAR?PALOMA BERNARDI: A indústria é fundamental para todo o desenvolvimento humano mas prezo mais àquelas que pen-sam no crescimento com consciência social e de manuten-ção do meio ambiente.

REVISTA AL SHOP - QUAIS AS DIFERENçAS ENTRE ATUAR E SER MESTRE DE CERIMôNIAS DE UM EVENTO COMO O "PRêMIO ALSHOP LOJISTA"?PALOMA BERNARDI: Confesso que esta foi minha primeira vez nesta função e gostei muito. Fiquei um "tantinho" ner-vosa no começo. Muitas pessoas importantes reunidas ali, na minha frente! (rs). Eu amei! Quero estar com vocês o ano que vem!!! ◄

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PRÊmIO LOJISTa 2015

MICHAEL KLEIN E PALOMA BERNARDI

JOSÉ LORETO

NABIL SAHYOUN E PALOMA BERNARDI

ANA CAROLINA RUBI, DIRETORA DE OPERAçõES NACIONAL DA CIA MARÍTIMA

UBIRAJARA PASQUOTTO, DIRETOR PRESIDENTE DA CYBELAR

LEYRE SILVA PINTO, DIRETOR PROPRIETáRIO DA CÓDIGO GIRLS

JUVENAL MARCELO SANTOS, DIRETOR DE VAREJO DA CONFIDENCE CâMBIO

SÉRGIO DE SOUzA CARVALHO JúNIOR, DIRETOR DE MARKETING, ExPANSãO, TI, CRM E SAC DA 5 À SEC LAVANDERIA

SERGIO zEITUNLIAN, DIRETOR DA HANDBOOKRENATO RIBEIRO, DIRETOR DE MARKETING E JAVIER ARACENA, DIRETOR DE OPERAçõES DO VIENA

AURIANETE CAMBOIM DE MACENA, PROPRIETáRIA DA FáBRICA DI CHOCOLATE

ANTONIO YEzEGUIELIAN (NIKI), PROPRIETáRIO DA TENNIS STATION RODRIGO PERRI, DIRETOR DA VIVENDA DO CAMARãO

ISRAEL SAPIRO, PRESIDENTE DA COPEL COLCHõES

CáSSIO SOUzA CARVALHO, PROPRIETáRIO DA DEMOCRATA E FáBIO SOUzA

JOãO APPOLINáRIO, PRESIDENTE DA POLISHOP

NIVALDO LOPES, PROPRIETáRIO DA FOFINHAS

LEYRE SILVA PINTO, DIRETOR PROPRIETáRIO DA CÓDIGO GIRLS PAULO GARCIA, PROPRIETáRIO DA KALUNGA

JOãO MARCONI FILHO, PROPRIETáRIO DA DUNES E ANDREA MARCONI

ALExANDRE FERNANDES, PRESIDENTE DA INOVATHI

JOãO LUIz PEREz, PROPRIETáRIO DA OVERBOARDRODRIGO GASPI, DIRETOR DA DI GASPI

ANDRÉ PIVETTI, PROPRIETáRIO DA FIRST CLASS

ANDREA MENDES, DIRETORA DA PUKET

JORGE FERNANDO HERzOG, VICE-PRESIDENTE DE OPERAçõES DA VIA VAREJO

FELIPE PIVATELLI, DIRETOR DE MARCAS E VAREJO DO GRUPO MALwEE

áLVARO CARRAMASCHI E EDUARDO VIEIRA, DIRETORES DA BAKED POTATO

RAQUEL PIROLA, DIRETORA DE MARKETING DA ÓTICAS CAROL

EMILIO RODRIGUES NETO, PROPRIETáRIO DA PUPPY PLAY

NORMAN BAINES, CEO DA STARBUCKS BRASIL

RODRIGO STOCCO, PROPRIETáRIO DA MY GLOSS FERNANDO FIORINI, DIRETOR DE OPERAçõES DE VAREJO DA DROGA RAIA

MARIO ELIA JUNIOR, SÓCIO DA SPASSO COSMÉTICOS

DACIO OLIVEIRA, PRESIDENTE DA VALDAC

FLáVIO ADRIANO DIAS DA SILVA, PROPRIETáRIO DA YOUCEL

MAURÍCIO AKIRA OKUBO, DIRETOR DE MARKETING DA JULIO OKUBO JÓIASJONAS BECHELLI, PROPRIETáRIO DA DOCTOR FEET

DANIEL NEPOMUCENO, CEO DO MEU AMIGO PET

ROBERTO RESTUM E ADRIANA RESTUM, PRESIDENTE E VICE PRESIDENTE DA POLO wEAR

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