² LTDA~ 1982 ^N0 129 ^

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0 outdoor tCipOU 0 Verde, 71CL(Pag. u) subida para o Alto da Boa Vis- , ^lHlPllinrPSOPotoniaprende la. A reagao dos moradores da Israel CXlgC DUJJt

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manifestantes. GUCfl d llllCTllcl UsillCl 6 da Mudd ao atentado /\T fj| ni»OfiPPll 11S Jf liptPag. 161 , contra a paisagem na euro* !gla (]a OLF CreSCCU DO /©

Campanha toma V .OHHIlDUl das Aguas Ferreas foi taparde , rA

?anS A miih6es. . verde o outdoor, recompondo otrasa acordo IXiaiO a JUIlllO(Pag. 22i mam Violent na forma dearvores, as que ele o subemprego aumentou 65.% deBarbeiros *1 *<*15 V AVJ encobria. Com cola ecologica — O acordo final para a retirada dos pales maiQ a junho nas seis principals re-Briga politica Assaltos, assassinios, seqiiestros. nolvilho 6 farillha de trigo tinos de Beirute¦ esta ameasado Porque s- gioes metropolitanas do pais, de acor-provocou a ense. , euerra entre grupos mafiosos nrirenrri* nrPCiaraVl rael fez nova exigencia, logo rejeitada pel? do com os dados do Institute) Brasilei(Pag. 26) agriesisoes, guerraenv e. p

adUltOS 6 CriailQaS prtguiuni OLP; lista detalhada dos 13 mil guernlheiros , Geografia e Estatistica — IBGE.lletrapao reduz constante atw gu

^ violpncia no cartas OS tWllCOS e folhas (e na0 mais 8 mil) que Tel Aviv aflrma Em maio. 0s subempregados eram 763estoques dos Colombia um pa

ao jet0 do reCOftadOS em papel-cartao, estarem sitiados na Capital libanesa. Israel ^ 2Q0 nas seis cidades e em junhosupermercados. uma rotina e um nnnifirri

mcinifestacdo exige tarpbem agora que Beirute seja ocupa- somavam 1 milhao 265 mil 900, apesai,Pag. 2«. Presidente Belisano Betancur de dai paz numa paClflCO rmmesia^u da

pelo Exercito regular do Libano antes da da queda apurada de 6"i no indice deJari precisa a0s 28 milhoes de habitantes. Sem contar em defesa do direitO ae veia che„ada da forga multinacional de paz. desemprego no periodo. jde uss 30 milhdes. a aijao dos gamines, pivetes considerados natureza Na PraQa Saenz Pe- o negociador americano. Philip Habib, Sao Paulo apresentou o maior cies-iPag. 30) tao habeis quanta os do Rio. miLTO deixado pelO me- seKUiu para Israel e hoje se reunira com cimento, pulando de 194 nui suoem-Anaconta estuda 0 correspondent® Rosental Calmon na, um muroaeixuu

morado- Prfmier Menahem Begin, a fim de tentar pregadosem maio para 446mil 400 enmineraqao do Brasil. ^es, que acaba de visitar o pais, infor- tro foi pintado pelOS 77101 aao as divR1•gencias g consGguir lo^o juiiho, 130% a mais. No R-io, os 2(Pag. 30) ma que o numero de seqiiestros tem decli- re^ cobra?ldO de VOlta CIS areas ac^rda Israei acusou os guernlheiros de 700 subempregadosin lor me nado, depois que surgiram orgamzapoes FriburgO, defeil- terem violado ontem a noite o cessar-fogo a ser379inil 80°emji .

subempre-Economico «Pmelhantes aos Esquadroes da Morte ae Laser, n, e decretado quinta-feira, ao atirar com armas to de 56 5-f • Soman^° ;_ n^.

(Pag.34> brasileiros. Esses grupos. criados e fi- SOTCS da eCOlOQW. tciltam evi- leves do camp0 de Bourj Al-Brajneh contra totalizando 2 mi-A edir;ao de hoje nanciados por 223 chefes de mafias de jar ^fiadorCS dC Cai 7ieiTOS posiQoes israelenses ao Sul de Beirute, nao K '.

mii qqq pessoas. (Pagina 34)

srsras^ "umM- ' *" "

trs (8 pags.). Cad. s»omcuuc ¦

gueiro, marron c/man- " ESPOI'teSchas brancas, rabo co- , Z^h.nrfim a nontaria em um jogo de golftnho i»£^rS?S£ Liberates pelo lecuco Bihar, Morel. Oscar (C) r Ca,lu I

Atende p nome de Ka-j ——«—» » ^-v. n»»»?»ty. Gratifica-se muito u' —— LIlvCI Id

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cm'l^cnll COIlgreSSO COI11

WsM sSHSSs 950 trabalhos^23 e com babados mas sempe muiis. asm

p ^erJhar. qUe disponha de um bom equipa- la representados por sens livros »perdeu-se oocomemtos jaquetas. a Sao . , ridos; as calqas mento possa fazer excelentes fotos submari- autores. Uma verdadeira festa encarada com A crescente disparidade entre as7„:sTsTrsaif SSSK£»»«• -»ollb"„ mm** *> <i0gg"" £g?«r.S SSfSio S5&SK %£££ SZZZZ& - - Estado. assim c°mo enlre OS

=~RTSSSS!S: o jeans. I ma,.,. MMM P™ "<™»s ,,l,i„ira. Bols- neaa, elelcoes nao e m„„ucm ^>50

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DominffO Caderno ihos e 246 paineis apresentadosno 12vem por miermidio da S1 Ge- Cotl^reSSO Mlllldial da IPoA ( ASSOC-M-rrJnauoPiora^ e5t^ado»j)s —_ , „ Qa0 internacional de Ciencia Political.

D . a f.onlra Violent'ia na TV, um Japonesrs (.escem ^cerrado ontem no Rio.Prev.na-sc

J ' To senmre em foco no niuiido cm cr.se ocongressorecebeu2mil65inscri-¦ nova tan fa (la 111/ f

,?n,fana^ - de quern e a culpa" ° Japao de.^JPe * goes - entre especialistas estrangei-

PMPRBG09 nAA Uma familia de cineo Pessoas• Korando Direl0res produtores. um jomalista. am psica- p c^a° t|dores, no nivel da mente humana ros. nacionais tuns 600) e est.udant.es

EMP OHO d0 conforto SS'ii- nalista e uma censora debatem o problems. ^0° ? na0 6 apenas geograficamente uma ,uns 400) _ e manteve sessoes dianas

nSinTcHUELO tode'som aquecimento de agua e ar condi- ^a^^i1egriH?g^teda°!Dicw sobre um^Seendente de tenja-feira ate ontem (Pagma 12^

lra To ^ETarDer,xSrtfSSi Tnl toda a semana. mour Martin Lipset. Robert Dahl, Juan7M5 pertoao. Especial Linz, Miguel Reale. Bolivar Lamou--—^

aquela Derrote a Inilaccio i nipr' r'ls" Lafer Carlos Perr/ Llana

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Rio de Janeiro — Domingo. 15 de agosto de 1982©198.' JORNAL DO BRASIL LTDA

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índice

WilsonFigueiredo"A Visita da VelhaSenhora". tPág. 11)Barbosa LimaSobrinho"À Margem doTerrorismo." (Pag. 11)FernandoPedreira"Governar é Preciso".(Pag. 11)Polônia prendep multamanifestantes.(Pág. 16)Campanhaantipóliovacina 11 milhões.(Pag. 22)BarbeirosBriga políticaprovocou a crise.(Pág. 26)Retração reduzestoques dossupermercados.(Pág. 29).lari precisade USS 30 milhões.(Pag. 30)Anaconta estudamineração do Brasil.(Pag 30)InformeEconômico(Pag. 34)A edição de hoje écomposta de Noticia-rio (34 págs.), Espor-tos (8 págs.), Cad. B(10 pags ). Especial (8págs.), Cad. de TV (16pags). Quadrinhos(12 págs.). Classifica-dos (40 págs.) maisRevista do Domingo

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lr caderno D domingo, 15/8/82 política e governo JORNAL DO BHASDj

Coluna do Castello

Hipóteses a

partir de Ludwig

Brasília — A questão política de transfe-rir o Ministro Rubem Ludwig da Pasta daEducação para a chefia do Gabinete Militarainda não está desnudada. Que é política a

questão, não há dúvida, pois se trata de ummovimento realizado com antecipação detrês meses da data prevista. Os observadorespolíticos estão trabalhando com duas hipóte-ses. A primeira, de que se trata da conve-niència de atender a emergências eleitorais.A segunda, de que se trata de uma modifica-ção interna do sistema, de modo a alterar oestado atual do relacionamento do Paláciocom os Ministérios militares.

A escolha do sucessor do General Lud-wig será um dado esclarecedor. Se for umasolução de caráter eleitoral, isso se tornaráevidente pelo simples anúncio do nome donovo ministro. Se for uma manobra derecomposição do sistema, visando a encon-trar um novo termo de equilíbrio em nomeda necessidade de preservar a unidade dasForças Armadas, é possível que o Presidentetransfira o Ministério da Educação para seusecretário-gèral. Coronel Pasquali, principalpeça na reestruturação administrativa desseMinistério, autorizada por decreto pelo Pre-sidente da República e que se tornou o

principal instrumento da modificação da po-lítica educacional do país. Se se tratar deuma revisão ministerial mais ampla, comotradução dc reforço de esferas de poder, o

professor Miguel Reale seria o Ministro, poiindicação do Sr Leitão de Abreu.

A transferência do General Ludwig parao Gabinete Militar acarretará sem dúvida aatribuição de funções do mesmo nível aoGeneral Venturini, cuja cooperação o presi-dente considera útil. Até aqui o MinistroVenturini vinha desempenhando um papelde algodão entre cristais. Agora, tratar-se-iade evitar conflitos internos e impor, cmnome da unidade do sistema, um novo estilode condução dos problemas militares noâmbito do Governo. Como se sabe, o chefedo Gabinete Militar é interlocutor do presi-dente com os ministros militares e o coorde-nador dos problemas entre as três Armas,aos quais se devem acrescentar os problemaslia comunidade de informações e segurança.

O melhor indício que leva a essa suposi-

ção está em que o convite ao GeneralLudwig foi precedido da retomada das con-versações em nível político entre o Presiden-te Figueiredo e o ex-Presidente Geisel. Seconfirmada essa suposição, é possível quehaja na cabeça do Chefe do Governo a idéiade um reajustamento mais amplo do Minis-tério. tanto para execução imediata quantopara execução pós-eleitora\. No primeirocaso, tcntar-sc-ia melhorar a imagem doGoverno na véspera da eleição. No segundocaso, seria uma reavaliação de políticas glo-bais que teria surgido de um novo acerto de

pontos-de-vista entre o atual e o ex-Presidente da República, relacionado com

problemas atuais e futuros, como. por exem-

pio. a sucessão presidencial da República.

Mas a sugestão que corre em círculos

governamentais de uma reforma ampla doMinistério, alcançando o setor econômico-financeiro, poderá ser apenas a incidência ueinteresses diversos numa conjuntura políticaespecífica. Como se sabe, há permanentespressões para substituição dos ministros daárea econômica, que não se ajustam bementre si, mas que vêm resistindo a sucessivosmovimentos para reduzir-lhes o potencialpolítico ou eliminá-los do quadro. Nao é

provável que o Ministro Delfim Neto perca ocomando da gestão econômico-financetra.embora seja possível um recondicionamentoila estrutura de comando.

Concluindo: a ida do general Ludwig

para o Gabinete Militar e a escolha de novoministro da Educação são dados concretosmas dc motivação e extensão ainda nãodefinidas.

.¦*Azevedtí volta

O Reitor José Carlos Azevedo, queestava dc ferias na Bahia, voltou ontem aBrasília dentro do prazo previsto.

João Cunha ameaçado

O deputado João Cunha sente-se amea-çado, não só no futuro pela anunciada me-tralhadora que o deputado coronel ErasmoDiaS levaria para a Câmara, mas por amea-ças anônimas atuais, que tornam nervosa etensa sua presença em Brasília. O deputadotem comunicado os fatos à direção doPMDB e espera algum tipo de providência.

Previsão inédita

O deputado Paes de Andrade, doPMDB do Ceará, faz uma previsão inéditaaté aqui. Segundo ele. o ex-GovernadorVirgílio Távora estaria na iminência de serderrotado como candidato a senador peloCeará. O risco vem na dificuldade de com-por-se. ao mesmo tempo, com o deputadoAdauto Bezerra e com o Ministro CésarCais Onde ele atende a um, desatende aooutro e. cm conseqüência, sua candidaturapoderia não ser sufragada pelo grosso dastropa*- aliadas Como exemplo, cita o Sr Paesdc Andrade, o que se passou no ( ariri, onde

deputado Mauro Sampaio, do esquema

Q^s. organizou uma concentração de doze

fSfcitos para receber o governador. Aten-dendo a intimaçáo do deputado Bezerra, oSr Virei lio Távora nao foi a concentração.

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Ritth MartinsCampos — Centro das

atenções do noticiário po-litico aos jornais locaiscom manchetes em primei-ra pagina, o candidato doPDS ao Governo do Esta-do. Wellington MoreiraFranco, madrugou, e às 8lide ontem já atendia a lide-res do Partido no saguãodo Hotel Planície, no Cen-tro da Cidade. Fôlego e oque não lhe tem faltado:ele foi dormir depois das2h. depois de um jantar no"Pagode", restaurante abeira do Rio Paraíba doSul.

Ainda durante a manhã,Moreira Franco fez uma"visita de cortesia" ao Bispo Dom Carlos Alberto Novarro, foi ao mercado mu-nicipal conversar com osvendedores, voltou a passear pelas ruas centrais ?visitou os quatro jornaiscampistas.

ENCONTRO

A comitiva de MoreiraFranco chegou a Camposna sexta-feira, ja encon-trando na cidade o candidato a senador peloPMDB. o ex-DeputadoPaulo Alberto Monteiro deBarros. o Artur da Távola,também em campanhaeleitoral. O tratamento donoticiário político local,porem, deu muito maiordestaque à programaçãodo candidato pedessisla.

Em primeira pagina, aFolha da Manhã e Noticiadois dos jornais locais, fize-ram da visita de Moreira acidade a principal noticia.No alto da primeira pagi-na, foto e chamadas gran-des. Na Folha, o destaquepara a declaração de Mo-reira de que, "se a Petro-bras não conceder royal-ties à região Norte Flumi-nense pela extração do pe-troleo da Bacia de Cam-pos, se eleito, eu entrego ocargo ao Presidente Fl-gueiredo.

No outro jornal, a man-chete impressa em tintaazul — diferente de todasas outras — dizia que "Mo-reira Franco e Alair Ferreira (Deputado federal comgrande votaçao na ãreaiinauguram festivamentecomitê municipal doPDS '. Ja a presença deArtur cia Távola, em conferencia na Faculdade deFilosofia, na noite de sexta-feira, foi noticiada napágina dois da Folha, semmuito destaque.

Da visita de cortesia aobispo. Moreira Franco dis-se que conversaram amavelmente — os jornalistasnao tiveram acesso ao en-contro. Segundo o candi-dato, Dom Navarro enfati-zou o problema do desem-prego em Campos, o quetem provocado o òxododos moradores do NorteFluminense para o Rio deJaneiro.

Aos feirani.es do Merca-do Municipal, com quemesteve por mais de umahora. percorrendo as bancas. Moreira Franco pro-meteu combater os atravessadores para garantirpreços mais baixos, tantoaos vendedores como aoconsumidor.

Na caminhada pelasruas. com um megafoneanunciando a passagemdo"futuro Governador",muita gente vinha cumpri-mentã-lo. Colegiais olha-vam de longe e diziam:

Olha como é simpático" eo candidato a vereadorHermeny Coutinho confi-denciava a unia amiga"Ele ê um pao. Enxuto" —Mas a dona de uma lan-chonete na Rua 21 deAbril, dona Leonora, olha-va de longe e comentavadisplicentemente que" naovoto em ninguém. Vot.arpra què? Todos prometem,prometem. Fazer, que ebom. nada".

Sem criticar a cédula su-gerida pelo Governo, nemã do TSE, Moreira fez umapelo ao Congresso Nano-nal: "Precisamos de umacédula fácil. O Congressoprecisa facilitar a vida doeleitor. Se precisarem, quechamem o Hélio Beltrão,que ele descomplica".

A tarde. Moreira Francovisitou os distritos de Car-doso Moreira. Italva e Tra-vessão. Neste ultimo, fezum comício a noite. Hoieele vai a Sào Joào daBarra.

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Brasília — O PresidenteJoão Figueiredo ficou irritadissimo. segundo um líder doPDS. ou vivamente indigna-do. de acordo com um dosseus auxiliares, com o vaza-mento das notícias da trans-ierencia do General RubemLudwig do Ministério da Edu-caçáo e Cultura para o Gabi-nete Militar da Presidênciada República e da nomeaçaodo General Danilo Venturinipara o cargo de ministro ex-traordinário.

Tanto o líder do PDSquanto o auxiliar do Presidente não descartam, por is-so, a hipótese — que preferemconsiderar remota — de Fi-gueiredo decidir, por enquan-to, manter Ludwig no MEC edeixar Venturini no GabineteMilitar por mais algum tem-po. talvez meses. O auxiliardo presidente revelou quecresce a pressão de políticos,militares e personalidades daárea cultural no sentido deque Ludwig permaneça noMEC.

CompromissosMas a hipótese de Ludwig

não sair agora do Ministériotem no máximo IO'* de possi-bilidades de se concretizar,na avaliação de um dos seusassessores diretos. Mesmo as-sim. o ministro decidiu man-ter os compromissos marca-dos para esta semana, entreeles a viagem a São Paulo, naquarta-feira, em companhiado Presidente Figueiredo, pa-ra a abertura da Bienal doLivro. Na terça-feira, Ludwigdespachará com o presidente,quando sua transferência pa-ra o Gabinete Militar deveraser anunciada formalmente,segundo um auxiliar de Fi-gueiredo.

Ludwig, de maneira discreia, continua resistindo aidéia de trocar o MEC peloGabinete Militar e ainda temesperança de que o Presiden-te não assine — como de fatoainda nao assinou -- o deere-to que o levará de volta flintimidade do Palacio do Pia-nalto. O decreto está em cimada mesa de trabalho de Fi-gueiredo, informaram o líderdo PDS, um auxiliar presi-dencial e dois assessores doministro. As quatro fontesconfirmaram que a ida deLudwig para o Gabinete Mili-tar foi proposta pelo ex-Presidente Geisel ao Presi-dente Figueiredo e concorda-ram que, quando isso aconte-cer. tera sido feito o lancemais importante, até agora,da próxima sucessão presi-dencial, marcada para 1985.

A troca do MEC pelo Gabi-nete Militar reduzira as possi-bilidades de Ludwig, porque,em l()8n ele ainda nao tera

>\\I)R\ CAVALCANTI

MEU ADVERSÁRIO

É O VOTO ERRADO.

Gosl ina de uim com os eleip res - os conei, nano algumas consideres sobir es>tf sdias finais campanha que serão decisivos.

Lm primeiro lugíi -.m flerta conti1 acômoda posição do ;.i pilhou Tenho ditoisto "m I idos os nossos comícios e •.<" nu espois |à vi mmta gente perder vitorias certaspor t ai sa cíest • joli^a antec pa. to.

Nãi •* !iidjm os que e '•>•> coni.to U paieovai jfr duro e dificil. muno emt - • -nossas peispectivas ;e|am as meliMR-possíveis.

Ma •ícontecequ» peia primeira vez, c eubia; eiro vai enfrentai a camisa de-forca d" imv ito vinculado. Este tipo v»to vai exigir aoeleitor um no» tipo de comportamento.

V«i,im hrm Que «4?i ' palavracomportamento e não a pa v i inteligência'o capacidade. í leitor «>••> |oga na lotenaporiiva e entenrí" d«<T»ela cijnfi* v "¦centenas e n»ih irei 'o j ijjo cm bicho '¦ ' >c «o Que nâo vrir eu onf ar • menordificuldade em vt r com números «toesCédula- sanfr n acl.is. coir.mias ou ia o que;ieia

A d«:.i ijKiade vai se> a nova atitude mental.. ' ser i nova visão c vuto p.w: íhiki Vai •••••

a consciência de que par • r«ão |0ga; t y. ¦ '•que ••••• iueui tar a minha candidatura,

pie d- e v oa chapa completa do F :t*-At>as e ,a vem senft » perfuma ip -

nossos iiesnuixfl!!"!-» ma' »t]r,on'Mn por •vou vt; '¦ na ¦ ioc:a oi ai •" 1 hài>a

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v;,nt igpns que os Poe c.d"! oatos gúvemistrf'espalham por ai...

Ma, na hoia do voto certo, nossa margemde ertos ainda esta muito alta! Perigosamenteaóa. eu orna uesmo cone; n. o risco deassost.u alguns.

:el:/rnen;e porem paia ; .- rtinguer ti : iPdesanimado com isso as pesem a-, vemciemonstrando que com uma campanha tw>mfeita, a nossa niat^efíi df? pfros ja diminuiconsideravelmente.

Nas primena • pe .quiM ¦ que n *rtiviilpinos. para na- deu ir nossa jf-'-tepreocupada, ftsiavéííiio1. muito atras das duasmaquinas, tonto da fw 0 como 'ia estadualt os dois cand •« s gi);eriiistas sabiamdisso. '• prova ¦¦ que st mine .» •• 'eriam anossa "talta de estiutura partidaiia". Sempreque ilguni d»'le> opinava * t re minhap. \ii;ac. rvai.ao ei i ^ta '• mim tapessoalmente, está muito bem Mas ela naovai podei entientai o vote vim ulado, p ns oPIB não tem condições cie nterei ei o .iivoí-(!»• deputados, vereadore - pretcit o. q iepermit r" . ¦ ar i"1 obstáculo

A uO'.erv^;a! era correta Nr,s levamos a¦ no Por isso duraote os're;, ijl'mo' ne-ses

oedi; amos' -v o noste tempo a armação deuma estrutura partidana fortp c atraente.

a Deus ia t t nnot respirandoaliviados! A pesquisa ninsf-am o e>.ito deste¦- >r -.o .. mípihsoso e ' rme )<i >.p- mios amáquina fedeial e estamos mt ti peito camaquina e-.t • !uai na rh imadas pesqi ¦ -as

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conseguido as quatro estrelasde General de Exerci'o, racio-cinam os dois auxiliares doministro, o líder do PDS e oauxiliar do Presidente ria Re-publica. Nenhum militar, de1964 para cá, chegou a Presi-dencia sem carregar as qua-tro estrelas no ombro. Se ficarno MEC e passar para a reser-va em novembro próximo,Ludwig poderá chegar às vésperas da sucessão somandoapoios na área civil e semperder os que reúne na áreamilitar, argumentam as mes-mas fontes.

A saída de Ludwig doMEC para assumir o Gabine-te Militar pode interessar aGeisei. que voltará a ter umrepresentante no estreito cír-culo de assessores diretos deFigueiredo, mas. ao mesmotempo, se reduz a lista decandidatos em potencial a su-cessão do presidente, inter-pretam as quatro fontes. Seisso é verdade e. mesmo as-sim, Geisel patrocina a trocade lugar, é porque Ludwignáo é o candidato do ex-Presidente e do seu grupo ásueessáo de Figueiredo. A de-duçào foi feita pelas quatrofontes e admitida por umamigo intimo de Ludwig.

Jogam-se mais alguns km-ces da próxima sucessão pre-sidencial na escolha do subs-tituto de Ludwig e na confec-çâo do orçamento de gastosdo Governo para o próximoano. segundo um ministro deEstado e um auxiliar do Pre-sidente Figueiredo. Os doisacham que, se o novo minis-tro da Educação for o juristaMiguel Reale, o Ministro Lei-tão de Abreu, chefe do Gabi-nete Civil da Presidência, te-rá dado mais uma demons-traçuo de força. Se o escolhi-do for o Senador Murilo Badam. fortalecerá o MinistroMário Andreazza, que o apoiae e apontado como candidatoa sucessão cie Figueiredo,concordam as duas fontes.

Andreazza, por sinal, foiinformado na semana passoda de que o orçamento do seuMinistério sofrerá uma redivçao em 1983, revelou um dosseus assessores. Não deverácresc er mais do que 40'. —quando a inflação deveraaproximar-se da casa dos trêsdígitos. O Ministro do Intcrim . de acordo com esse as-sessor, coito risco de não po-der privilegiar os programasdo Ministério voltados para oNordeste. Ele já sabe, porexemplo, que o percentual derecursos do Plano de Inimra-ção Nacional (PIN) e do Fun-do de Regularização Fundiana do Nordeste (Proterrai pa-ra aquela area. que no a:mpassado foi de (»4' i. será. em1983, de apenas 37' <

Serpa sai e Vilaça entra na lista

Brasília — A cotaçao dos candi-datos à sucessão de Ludwig no MECvoltou a sofrer alteração ontem nabolsa de opiniões, inconfidências erevelações de qualificadas fontes doPalácio cio Planalto, da area militar eda area política ligada ao comandonacional do PDS. Sérgio Pasqualisecretário-geral do MEC. caiu de cin-co para quatro estrelas, o Senador

Murilo Badaró subiu de três paraquatro estrelas; o jurista Miguel Rea-le caiu de duas para uma; e CarlosAlberto Serpa. do Cesgr-anrío, desa-pareceu da lista. Apareceu, em com-pensação mais um candidato: Mar-cos Vinícius Vilaça. Secretario deCultura do MEC, sem uma cotaçãomuito apreciável nessa rodada deestréia.

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Chance de Badard aiunenta

Candid atos Vantagens Desvantagens

Sériiio Pasquali Recebeu, nos últimosdois dias, o apoio deamplas areas militares.Continua o candidatopreferencial de Ludwig,que tem ainda mais umou dois candidatos dereserva.

Deixou de ser ontem ocandidato mais cotadoentre assessores diretosde Figueiredo, segundoum deles. Continua pe-sando contra sua esco-lha o fato de ser ligadoa comunidade de infor-maçóes. segundo um li-der do PDS.

Mu t i <> Bailaró De Manaus, onde esta-[****) va Figueiredo no meio

da semana passada, oMajor Coutinho, Heitorne Aquino e o GeneralDanilo Venturini. as-sessores do Presidente,telefonaram para Bada-ró e o abordaram sobrea sucessão no MEC.Tratou-se de uma son-dagem. Não houve con-vite. garante um auxi-liar de Ludwig.

A Oposição a seu nomena área do MEC conti-nua crescendo, infor-mou um líder rio PDS.Dos candidatos, deacordo com essa fonte,ele seria o menos prepa-rado para continuar aobra de Ludwig.

Mifiuel Reale (*) Permanece como can-didato exclusivamentedo Ministro Leitão rieAbreu — embora tenhaa simpatia do grupo ii-gado ao ex-PresidenteMediei, segundo umafonte do Palácio do Pia-nalto.

A. area acadêmica dopais — sua parcela tidacomo liberal -- está ta-zendo carga cerradacontra sua indicação,revelou um líder doPDS.

Marco» Vilaça I É, garantem uma lontedo Palácio do Planaltoe um líder do PDS. umdos candidatos de re-serva de Ludwig. Seunome entrou numa lis-ta de possíveis sucesso-res de Ludwig feita emManaus por assessoresde Figueiredo. Estásendo apoiado por governadores e lideresnordestinos do PDS.

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Venturini não

perde "statu*""

Brasília — O Governonáo cogita criar o Ministé-rio da Terra, mas o Gene-ral Danilo Venturini, de-pois de nomeado MinistroExtraordinário para a Se-cretaria do Conselho deSegurança Nacional teráingerência sobre assuntosda terra. E que o Conselhoganhara atribuições am-pias e tratará também riosassuntos fundiários, res-paldado pelo Decreto-Lei200, de organização da ad-ministraçào pública fe-deral.

A Informação foi dadapor fonte do Palácio doPlanalto, adiantando quee improvável a transferèn-cia de alguns órgãos, comoo Instituto Nacional de Co-lonização e Reforma Agrá-ria (Incra), para o Conse-lho. A mesma fonte asse-gurou que as novas atri-buições do Conselho de Se-gurança Nacional visarão,principalmente, a apressaro processo de titulação deterras.

MOBILIZAÇÃO

A rapidez na concessãode títulos de posse de terra

segundo a mesma fontemobiliza o Governo,

principalmente, porque hainformações de que novosconflitos deverão aconte-cer na Amazônia. Uma dasregiões mais críticas - In-formou — é a da antigaFundação Brasil Central,que abrange parte deGoiás, Mato Grosso e Paráe onde 100 mil posseirosestariam-se organizandopara lutar pela terra.

Se Venturini permane-cesse, simplesmente, naSecretaria-Geral cio Con-selho de Segurança Nacio-nal. depois de deixar o Gabinete Militar, não teriapoderes suficientes paraagir em outros órgãos deforma direta. Mas — se-gundo o assessor palacia-no _ esses poderes serãoampliados com a figura doMinistro Extraordinário.

Depois das mudanças,Venturini continuara par-ticipando da "reunião das9". que reúne no Paláciodo Planalto os Chefes dosGabinetes Civil e Militar,do SNI e ria Secretaria dePlanejamento com o Presi-ciente da Republica. O Mi-nistro Rubem Ludwigocupara um lugar na reu-nião. como Chefe do Gabi-nete Militar, e Venturinisera mantido, iá na condição de Ministro Extraordi-nario para a Secretaria doCSN e Assuntos Fundia-rios.

Venturini, entretanto,mudará de sala: fara seuquartel-general no Gabi-nete do CSN. utilizando-secic toda sua estrutura ad-ministrativa. Mantera. noCSN. a responsabilidadesobre informática, energia,índios. Carajás, minérios,acompanhamento dos pro-blemas sociais e económi-cos do pais.

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JORNAL IX> BRASILdomingo, 15 8 83 a 1° caderno

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Informe JB

Voto válidoEducação eleitoral. Este deveria

sev o tema básico da campanha dosPartidos nos próximos três meses, atéo dia D da democracia brasileira, se-gunda-feira, 15 de novembro. O Gover-no. através de malfadados pacotessobre a legislação eleitoral conseguiucomplicar de tal forma o processo devotar (em vez de simplificá-lo ao máxi-mo, como seria do seu dever) que oeleitor, para desempenhar bem suatarefa, vê-se obrigado a preparar-seem curso de graduação e pós-graduação em sistemas eleitorais — etudo isto em apenas noventa dias.

a a aOs Partidos políticos têm papel re-

levante, nesta tarefa esclarecedora.Pois a ingorãncia sobre o assunto étotal. Muitos doutores e mestres nãosabem (ou não se conformam) que nãopodem votar em candidatos de parti-dos diferentes. Imaginam co7nbina-çòes esdrúxulas que, se levadas ã ur-na, a vinculaçào imposta pelo Gover-no as conduzirá diretamente para oesquife dos votos nulos.

Assim, é preciso explicar, ad nau-seam, como funciona o sistema.

E, aprovada a dificultosa cédula doGoverno em vez da simplificadora cé-dula do TSE. impõe-se novos esclare-cimentos para que todos, dentro detrês meses, estejam em coiidiçóes devotar corretamente, segundo as re-gras complicadoras.

cs a aiÊ preciso evitar o voto nulo. Enten-

de-se até o voto em branco, como for-ma de protesto. Mas voto nulo é votoperdido, que perturbara a eleição; seconstituem maioria, anulam a própriaeleição. O que representaria uma es-pecie de suicídio eleitoral coletivo. EmSão Paulo, o Sr Jânio Quadros prepa-ra-se para tal haraquiri. Ele fala em"virar a mesa", ao seu modo, renun-ciando alguns dias antes da eleição einduzindo o seu eleitorado a anular ovoto. Jânio admitiu tal idéia em recen-te encontro com amigos: "Esta é asubversão que desejo, a insurreiçãoque prego". Perdido, ele espera que obarco da eleição afunde sob o peso detanta anulação.

ti a «E este comportamento vesãnico

que todos devem combater através daeducação para a eleição. Mesmo nestequadro complicado, nesta camisa deonze varas costurada pelo Governo, asociedade encontrará forças para res-ponder que combaterá a sombra doscasuísmos — e combaterá o bom com-bate.

Para tanto, é preciso preparar-sedesde cedo, estudando em detalhe ca-da exigência.

E, na cabine indevassável, exercero direito e o dever, inalienáveis, dcescolher quem sua consciência indicarcomo o melhor.

grado o Dia Internacional do Casuís-mo. ou como ele, cultor da teologia,prefere chamar, o Dia do CasuísmoFinal.

Nesse dia seria baixado um decretolegando ao Partido do Governo osvotos nulos e brancos. E para comple-tar a novela, seriam considerados nu-los ou brancos todos os votos dados aPartidos da Oposição.

No Paraná— No Paraná dois candidatos têm

chances de chegar à vitória no dia 15de novembro. O primeiro está gordo ecansado. O segundo trabalha. Eu ga-ranto que não sou o primeiro.

Palavras do candidato ao Governopelo PDS, Saul Raiz, numa clara refe-rência ao seu adversário. José Richa,que depois de indicado pelo PMDB,abandonou definitivamente a ginásti-ca e está beirando os cem quilos,

a a aO candidato Saul Raiz esta preci-

sando de boa assessoria política. Umcandidato jamais diz que o seu adver-sário é o primeiro. Em nada.

DiferençaO candidato do PDS ao Governo de

Minas, Eliseu Resende, em visita aentidades empresariais, vem dizendoque não há outra saída para os proble-mas, senão trabalho, muito trabalho.

Os candidatos oposicionistas, emcomícios com a presença principal-mente de trabalhadores, vem prome-tendo mais emprego. Muito emprego.

Em busca do votoEmpenhados na caça de votos pelo

interior, para garantir o próximo man-dato, os Deputados estaduais naBahia estão esquecidos de que preci-sam cumprir o resto do mandato con-seguido em eleições passadas. Os tra-balhos da Assembléia Legislativa fo-ram reiniciados oficialmente no dia 2,mas a Casa ainda nào conseguiu quo-rum suficiente para realizar sessõesplenárias neste semestre.

Em compensação, os vereadores,que disputam os votos em Salvador,estão a todo pano. Dois membros dabancada do PMDB, por exemplo, en-traram com inédito requerimento, aser votado esta semana, pedindo "umexame mental do Prefeito Renan Ba-leeiro", em razão dos calçadões que aPrefeitura está construindo na Capitalbaiana. (Melhor seria examinar a saú-de mental dos vereadores).

anoA sessão foi salva pelas bancadas

do PDS e PMDB. que, juntas, registra-ram votos de felicitações pela passa-gem do 70° aniversario de JorgeAmado.

Nem isso a Assembléia Legislativaconseguiu fazer, ainda.

CadernetaNo seu despacho de amanhã no

Palácio do Planalto, o Ministro MárioAndreazza vai apresentar ao Presiden.te Figueiredo o modelo da futura Ca-derneta do FGTS.

Por ela, cada trabalhador acompa-nhara os depósitos mensais feitos peloempregador em sua conta, bem comoas correções monetárias trimestrais.

Serão distribuídas 50 milhões decadernetas.Augusto

intrigado com um tal de "Augustoda Paz" do verso do Hino a Bandeira, oVereador Pedro Lúcio, do municípiosertanejo de Pão de Açúcar, no altosertão alagoano, redigiu um requeri-mento e apresentou à Câmara seuprojeto alterando o nome para "Au-

gusto Machado". Na sua opinião oHino à Bandeira deveria ficar assim:"Salve lindo pendão da esperançaisalve símbolo Augusto Machado".

a a hE a justificativa:— Quem é esse Augusto da Paz?

Ninguém o conhece aqui em Pao deAçúcar. Agora. Augusto Machado,sim. Esse todo mundo conhece. E onosso grande prefeito.

O Prefeito Augusto Machado nãoaprovou a idéia.

CasuístaUm jovem e inventivo publicitário,

depois de tomar conhecimento do pia-no do PDS para a propaganda eleito-ral. propõe uma tática intalivel para avitória nas eleições de novembro. Semriscos e sem necessidade de dividir asoposiçòes.

O dia 14 de novembro seria consa-

ProdutividadeHá meses, o Deputado Inocéncio

Oliveira (PDS-PE), dizia que cada votopara eleger um deputado Federal peloPDS em Pernambuco custava CrS 1mil. Logo que foram anunciadas ascandidaturas de diversos Secretáriosde Governo, o preço do voto para oPDS — segundo ele — passou para CrS2 mil.

Ontem, na Câmara, ele dizia que.com a entrada do Deputado ThalesRamalho no PDS. o preço de cadavoto passou a CrS 6 mil.

Sobre biônicosUm concerto do pianista Artur Mo-

reira Lima, a realizar-se no próximodia 23 marcara o inicio das comemora-çôes do XX Aniversário do Hospitalde Clinicas da UERJ. A estrela deMoreira Lima vai brilhar, assim, aolado de grandes médicos como FloydLoop, cirurgião cardiovascular da TheCleveland Clinic Foundation, Don OI-sen, diretor do Laboratório Experi-mental do Instituto de EngenhariaBiomedica e Divisão de Órgãos artifi-ciais do Departamento de Cirurgia daUniversidade de Utah, Roderick Tur-ner, ortopedista da Boston OrthopedicAssociates, Jaek Wittemberg, profes-sor de radiologia do MassachussetsGeneral Hospital, Seymour Schwartz,professor de cirurgia da Universidadede Rochester e outros, com palestras econferências sobre o tema Os Recen-tes progressos da Medicina — Implan-te de Órgãos Artificiais e Prótese.

Uma equipe capaz de. em breve,construir o homem biônico.

Lanee-livreo No período de 17 a 19 a FundaçãoJorge Duprat Figueiredo estara pro-movendo o 1° Seminário sobre Preven-çno de Acidentes em atividades deprospecção de petróleo offshore. Egrande o numero de acidentes de mer-gulhos em plataformas de prospecçãofie petróleo.» Ksta semana o Palácio do Planaltodevera divulgar o decreto do Presi-dente Figueiredo dispondo sobre aproteção ambiental na area critica depoluição da bacia hidrográfica do rioParaíba do Sul.

Estará aberta ate o dia 27. na Uni-versidade Santa Ursula, a exposiçãoArquitetura da Terra.

A Universidade dc Brasília e a Se-cretaria de Educação do Distrito Fe-dcral promovem, a partir do dia 23.um seminário sobre problemas do en-sino de 2" Grau. Entre os conferencis-tas esta o professor Robert Cowen, doInstituto de Educação da Universida-de de Londres.

Comemorando este ano a criaçãodos cursos jurídicos no Brasil a OAB-RJ e a Fundaça<> Casa de Rui Barbosaacabam cie reeduar Parecer sobre aRedação do Código Civil Trata-se deuma edição íac-sunilada do volumecorrespondente das Obras Completasde Rui Barbosa

Dez brasileiros formaram uma dele-gaçao comandada pelo Presidente da\ssoi íaeao Brasileira de Juizes de

Menores, José Maria de Melo, de For-taleza. ao XI Congresso da AssociaçaoInternacional de Juizes de Menores ede Família, reunido em Amsterdã, Ho-landa, de 2 a 7 de agosto, com partici-pantes de 45 países. A delegação bra-sileira conseguiu aprovar uma reco-mendaçào relativa ás adoções inter-nacionais, para que nenhuma criançaseja aceita cm pais estrangeiro sempassar por uma decisão judicial. Prc-sentes os Juizes Carlos Roberto Maia,Geraldo Tenório da Silveira, Frederi-co Medeiros, Alyrio Cavallieri e oDesembargador Nilo Cruz.

A Comissão de Cientistas e Oficiaisda Marinha, responsável pela elabora-çao do Projeto Programa AntárticoBrasileiro, realiza entre 30 de agosto e3 de setembro na USP. seminário so-bre o tema. quando serão apresenta-cios os principais tópicos do ProgramaAntártico em andamento.

O Secretário de Governo MarcialDias Pequeno foi nomeado ontem peloGovernador Chagas Freitas para oConselho Estadual de Cultura.

A Boca Maldita do Rio. que comple-tou um ano de atividades dia 11. pro-move hoje festa na Prado Júnior, massem pesquisas de opinião.

Hoje, no Canal Livre, o ProfessorCândido Mendes é entrevistado porHélio Jaguurilie. Fernando Pedreira.Marina Bandeira, Amélia Lacombe eJosé Mario IVri ira.

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JUKÍS AXj IKJ

Miro

previaascensão

O candidato do PMDB asucessão do GovernadorChagas Freitas, DeputadoMiro Teixeira, afirmou on-tem que sua ascensão napreferencia popular, ultra-passando, pela primeiravez. a ex-Deputada SandraCavalcanti, segundo a últi-ma pesquisa do IBOPE. jaestava nos seus planos, de-pois que fosse homologadopela convenção regionaldo Partido. E acrescentou;"A tendência agora é mi-nha candidatura crescerprogressivamente, na me-dida em que os quadros doPMDB mergulhem nacampanha eleitoral".

O candidato do PDS.Wellington Moreira Fran-co, cujo nome aparece emterceiro lugar na pesquisa,com 20.7í7r, disse, em Cam-pos. que foi bom o resulta-do da pesquisa do IBOPEe mostrou-se confiante emsua vitória em novembro:"Depois de um mès decampanha, já consegui21% no Grande Rio. areaem que não construi mi-nha luta política". Sandraencontrava-se ontem emcampanha no Sul Flumi-nense e nào foi encontra-da. O ex-Deputado Lysà-neas Maciel (PT) tambémnão foi localizado.

BRIZOLA

Ja o ex-Governador Leo-nel Brizola, candidato doPDT. momentos antes deembarcar para a Republi-ca Dominicana, onde foiassistir à posse do Presi-dente Salvador JorgeBlanco, foi cáustico emsuas criticas: "O IBOPE éuma instituição que estácorrendo o risco de perdera credibilidade que con-quistou ha tantos anos".

— Nesta pesquisa —prosseguiu Brizola — enco-mendada por muito di-nheiro pelo chaguismo. sóum idiota poderia acredi-tar. Quem não estã verifl-cando, em todas as cama-das da populaçao, que acandidatura chaguista es-tá derretendo, com um ge-lo exposto ao sol do meio-dia?

Miro Teixeira destacou odado da pesquisa de que oíndice de preferencia po-pular pela legenda doPMDB e maior do queaquele atribuído ao seu no-me. e enfatizou que o seuPartido oferece ao eleitora-do chapas com nomes deprestígio eleitoral paraconcorrer a deputado fede-ral. estadual, vereador eprefeito, o que. na sua opl-

| nião, empresta densidadeà sua candidatura.

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Na chamada campanhado corpo a corpo, a que vaise dedicar, a partir de ter-ça-feira, quando visitarácidades do Sul Fluminen-se, Miro disse que vai pro-curar estimular, justamen-te, o sentimento de unida-de partidária, e previu:

— Daqui para a frente,em campanha, os flumi-nenses só vão perceber aexistência do PMDB e dosseus candidatos numa es-pécie de mutirão que ha-verá de nos conduzir â vi-tória.

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1. da Tá io la .4 curta vida do voto colorido-

vai ao circo

no dia 234Quem for ao Circo Tiha-

ny, na Praça Onze. no pró-xitno dia 23, as 21h, assist i-rá a um espetáculo inco-mum nos plcadeiros: umshow de artistas em home-nagem ao ex-DeputacioPaulo Alberto Moní eiro deBarros — Artur da Tãvola— candidato a senador poruma das três sublegendasdo PMDB. A festa serã des-tinada a angariar fundospara sua campanha e estásendo organizada pelo pro-dutor artístico AugustoCésar Vanucci.

Estarão presentes à festaos Deputados Miro Teixei-ra e Jorge Gama, cândida-tos do PMDB a governa-dor e vice-governador doRio de Janeiro. O show —"urn desfile cie estrelas ,na definição de Vanucci —contará com a participa-çào do apresentador Cha-crinha, dos humoristasChico Ànisio, Jose Vascon-celos, Costinha, Tutuca,Llicio Mauro e Sônia Ma-mede, além de outros ato-rés do elenco do programaBalança mas não Cai. daTV Globo.

Conforme adiantaramassessores de Artur da Tá-vola, participarão da festaas atrizes Betty Faria, Tó-nia Carrero, FernandaMontenegro, CristianeTorloni e Chica Xavier; ascantoras Elba Ramalho,Rosemary e Nara Leão; osatores Fernando Torres,Felipe Carone e RogérioFróes; alem dos composl-tores Jerry Adriani, Jessé eDaltoni. No final do show,Artur da Távola fará umdiscurso de agradecimentoâ homenagem dos artistas.

Os ingressos para a festasão de Cr$ 600, Cr$ 1 mil200 e Cr$ 2 mil, e serãovendidos, a partir de ama-na na sede do PMDB, naAvenida Almirante Barro-so, 72, 8o andar, no Centro;num dos comitês eleitoraisde Artur da Távola, naRua Visconde de Pirajá,268. B; nos postos de ven-da da Associação de Em-presârios Teatrais, no Lar-go da Carioca e na Gávea,c nos guichês do circo.

TRE gaúcho

já irei na

Brasília — Em 19(32, durante 26 dias, exis-tiu no Brasil o voto colorido. Mas para que oprojeto do então Deputado Fernando Ferrari(PTB-RS) fosse transformado em lei — uma dasque teve vida mais curta na história legislativado pais - foram gastos cinco anos. período emque os maiores nomes do Congresso fizeramcentenas de discursos sobre o assunto.

Promulgada a 27 de julho pelo presidentedo Congresso, Senador Auro de Moura Andra-de porque o Presidente João Goulart não asancionou, a lei 4.109 criava uma cédula em queseriam relacionados todos os candidatos, comum quadrilátero ao lado de cada nome para o

eleitor preencher com um X. Para cada Parii<:ohaveria uma cédula de cor dnerente.

O ex-Ministro Armando Falcao, à épocalíder da Maioria na Câmara, esclareceu que acédula proposta pela Lei Ferrari teve de seisubstituída por outra mais pratica, porque oprojeto foi aprovado quando faltavam poucomais de dois meses para a eleição de 3 deoutubro, não havendo tempo para a impressãoe distribuição das cédulas por todos os Estadose municípios

No.s cinco anos de tramitação, além deArmando Falcão, tiveram marcante atuaçao

n >s debates os Deputados Afonso Arinos (líderda Minoria', Martins Rodrigues, relator do pro-jeto, Ivan Bichara. Raimundo de Brito. Coiom-bo de Sousa. Chagas Freitas. Armando Rollem-berg e Monsenhor Arruda Câmara, entre ou-tros.

Segundo a lei. as tarefas de confecção edistribuição das cédulas caberiam à JustiçaEleitoral, que deveria colocar uma advertência,também colorida, para que o eleitor votasse emdois senadores, já que seriam renovados doisterços do Senado. A lei determinava que ascédulas — uma para a eleição proporcional eoutra para a majoritaria - seriam encimadas

»eía sigla de cada Partido ou coligação, se fosseõ caso, e impressas em fundo, ou dentro demoldura, de cor diferente para cada um deles,as listas nominais dos respectivos candidatosregistrados, obedecendo rigorosa ordem alíabé-tica e de modo que cada nome pudesse ocuparuma linha, antecipada por um quadrilátero.

Dia 22 de agosto de 62, 43 dias antes daseleições, o então Presidente João Goulart san-cionou a lei 4.115. que instituía cédula únicapara todos os níveis. Não chegou assim a durarum mès o voto colorido, que o Senador ItamarFranco iPMDB-MG) pensou ressuscitar esteano.

sr" JkiP^

J \ ^

juizes

O Rio estárenascendo na Barra.

De forma

planejada, definitiva,irreversível.

Porto Alegre — O Tribu-uai Regional Eleitoral rea-lixou uma eleição simula-da com a cédula sanfonadado TSE, na qual os eleito-res foram os 58 novos juí-zes eleitorais, para treiná-Tos para a futura coordena-çao das eleições de novem-bro em suas respectivascomarcas. A maioria dosjuizes, jamais votou paragovernador, como conflr-mou o Presidente do TRE,Desembargador Oscar Go-mes Nunes.

A cédula sanfonada comas siglas partidárias conti-nha nomes fictícios comocandidatos a todos os car-gos. Houve 17 votos nulos,situuçao provocada pelospróprios iuízes-eleitores,como explicou Oscar Nu-nes. para testar o compor-tanvnio dos juizes nestecaso (iperaçáo semelhan-te também levou a ocorrència de alguns votos embranc --• O Desembargador OscarNunes justificou a utiliza-<jáo da cédula sanfonadado TSE, pois "ela é o únicomod» lo que existe até oflnom»nlo". A votação si-mulada foi coordenada pe-

corregedor eleitoral doTRE. DesembargadorAthos Gusmão, e procurou"Criar todas as situaçõesque os juizes eleitorais en-frentaráo em novembro.~ Oscar Nunes disse queos :>H ;uizes-eleltores assu-mlrão as suas comarcas nopróximo dia 23. e. assim, jaestarao treinados para opleito

Para Oscar Nunes, nãoesta descartada a possibi-lidade de ocorrência de nu-lidade de votos, principal-

jjiente em cidades do inte-rior. Explicou que as elei-£i ' S deste ano são. na ver-,dadc "seis eleições einlima cédula. " que permite¦analisar a hitote.se d'.: que«para uma delas possa t' :-:mais votos nulos do queáiàlidos, o que obrigaria arealização de novas elei.çóes" O Presidente do¦TRE gaúcho define o votodomiciliar — pn ip< >stO peloDeputado Carlos Alberto

•Çhiarelli iPDS-RS' <'0-•nio "tiiü retroees.so que

O SlgllO dO'voto".Oscar Nunes aguarda as'•jn.-• niçues do TSE para as

t i< u;oès para poder desen-'cadèar uma campanha dc'esclarecimento, aos eleito'res cauchos. sobre como

f que incluíra um

teietune.

Hoje, a Barraabriga milhares depessoas que forampara lá em busca demais espaço, maissilêncio, maisnatureza eprivacidade.

E todas essaspessoas já contamcom uma modernainfra-estrutura decomércio, serviços etransportesimplantada em toda aárea.

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8 D 1° caderno D domingo, 15-8 82 POLÍTICA

r®u^^Eff r®™RSO PDS reune sens candidatos a

^ MirPfl <¦* ^ IWio.u*. W" » CF£ ©I 1

3> CO MP U TA 0 ORES gg

D1RE1TO governador para

traear pianos

^ Matemdtlca Apllcado — Introducgo so Pro- ® # ^lr^,'I°4^ ^ Brasilia — Os 22 candidatos do PDS aos gover- o

cessamento de Dados IngISs T6cnlco 3. , . e nos estaduais estarao reunldos amahha no Congres- Jliruagy pt'OpOC O USOV Organlzmjio do# Computadores — Alga- g, o Direito Civil e Processual Civil so, para discutlr as linhas b&sicas da campanha do i nrrrtnn fin DnnsiV/inV# rltmos — Slatemas Computaclonal# — T6cnl- ^ w 3« o 5* «*i Partido e tomar conhecimento do texto.de quatro CICIS (ItttlClS (1(1 UpO&igClO© cos de ProgramapSo — AsBember — Cobol — © cartilhas, que serao editadas para orientaQao dos cherar na frente da Ono- nai <3f.nl Rai-/ (Parana) eFortan LPS B6alc Pa*cal. © Q, . Advocacla Civet e Criminal W> comites eleltorais e que servirac¦ de base para a & sobretudo do Jo&o Alves (Sergipe) vadft unoAo.n-. r. h. 10 j.. 9i-»nh _ ® 2*. 4« e 6W elaboratej de discursos dos candidates.pedessistas. PMDB, com as bandeiras lutar para que o PDS. aoHORARIO. . . 0 . „ LinDi0,n. iofifl ?V3Gh Durante 0 encontro segundo ntformacao do se que ela "mais exilje ao elei- lada da Justiga Eleitoral,

200h de use de computador V? W HORARIO. 19.00 *3S 21.30h cretario-geral do PDS. Deputado Pnsco Viana, sera torado - combate a infla- realize uma grandecampa-

55 ctNtBAis de iNFonMicots W W cenirais oE infohmacoes feita uma avaliagao realista da situapaoeleitoral de <;ao, a carestia e a falta de nha de esclarecimento do,-r\ „hioa p... »„o, 60916° and.- - "• Av p"' v*'®" 5n9 '6° 333J cada candidato nos respectivos Estados mas os moradia — e a receita que eleitorado para diminuir aif Zau' ru. do hwmi. i tso-771 4j!i <»» tT> Du°"« " c"" Ru' do i6o -77i 42;s,i resultados desta avaliaqao nao serao revelados, por- o alagoano Divaldo Surua- incidencia provavel dos

.... r I no A mnP Din ^ue as reuni6es com tal finalidade serao fecnadas ao gy pretende passar ama- votos nulos. Os tres candi-^3"Jr3> Fsciiidsdcs Unidss GRANDE RIO WW Wa? r3CU!U3d6S Ufl!u3S UfiA/vUt niU publico e a imprensa. ^ha aos seus colegas do datos se preocupam, tam-

Jantar PD® aue disputarao Go- bem. com o pouco tempo " vernos

de Estados e que se de esclarecimento para oAlem de uma visita ao Presidente Joao Figueire- reunirao em Brasilia com a correto preenchimento pe-

do. no final da tarde. os candidatos jantarao corn^o diregao nacional do Par- lo eleitor da celula que o

A direqao do Partido, conforme revelou Prisco se^emfavor'da urdficac^o 110 federal, em seus mais^ u fwrM' \ 8 i H \ Viana, acentuara aos candidatos a necessidade da da campanha dos Candida- diferentes campos. seria,

\ \ ¦ U/Ti m . \ » i \ \ vitoria do PDS como fator de fundamental importan- tos do pDg a estrateBias na opiniao do sergipano^LBrn»* \V\jffl^*sC \ \ a JHHHn \ \ \ R a \ sMBh. c'a Para 0 prosseguimento do projeto de abertura de massiflcacao comauti- Joao Alves, um bom 1ns-

. \ \ \ 1 \ \ » \ * democratica do pais, sob o patrocinio do Presidente llzaca0 sempre que possi- trumental de campanha^ W \ \ ¦ • \ M \ $sk Figueiredo. O Presidente da Republica, acrescentou. vgl de' recursos eletroni- para os candidatos do

M'l \ m W\ \ \>« « \ \ \ \ \ \ xmW%. sera 0 tema ^ntra1 da campanha do PDS cujas • j Agripin0 Maia, PDS. J air Scares, candida-

»lV\miV Mk fa® 1 \ \ 1 mZ % pegas principals de publicidade elaboradas pela Man- canciidat0 ao Governo do to ao Governo do RioiT% \smi \ \ haeST \ PS! 1 \ ro Sales Propaganda tratarao da obra de Governo Rio Grande d0 Norte acha Grande do Sul, nao quisn mm * \ \ \ M \ \

executada ate agora e a doutrina partidaria. com exemplo de grande antecipar os pontos queH 1 ^ | - n \ \ * §0;*^ &&& *rLjrr enfase para o compromisso democr&tico do Chefe do importancia a montagem abordara na reuniao e Ota-

1 \Jtr\ A \ \ <g 11 .... Governo. e exibicao de fihnes sobre vio Lage. que disputara aX fa ygm I '[Ijig:-;'[>)-|l.t:|j'j;?1!!»*'*j'*"m*.ii:;«ijJ4!ITjT? Segundo Prisco Viana, uma das cartilhas vai a vida e a obra dos aspiran- sucessao de Ari Valadao.

^ ^

^^ Wj^ procurar

responder principals cnticas fonnuladas tes^do Partido aos Executi- em Goias, nao chegou a se

im I .J - tod^^diretb^^re^onSs'e'mu^cipals^^'pDS3^

ra senadores " candidato ao Governo da|||| ^ Ml-^'iiiid'iiiiijuiiuUiW'hWBuntltaiTOW?^ fjff '?3^c - Vull De 30 de a^osto a 10 de setembro, o PMDB Batiia, nao aprova a tesellMysS^ ^-1! „1 B'- J 1J realizara encontro semelhante. O PDT e o PTB riq E SAO PAULO da campanha unificada

^ S3 •'c'5WS6^SSS pi tambem examinam a possibilidade de trazer seus , , , pn„ „„ porque acha que as pecu-^ - Hi====ss=ssE=mii % .... . '--j. -1 candidatos a Brasilia nara a uniflcacao das campa- O canaiaato ao linridaries dp cada Estado

\ r «l" nhas regionais, tal como fez, em meados de julho, o ?ambto deseiaqueoPar t6mdeserobservadas.De

i ... \Bm rag-~,Tra_ eehees HSI

^^liill < 55S5S . |aa — D-« s/«e aHS•

n,rn,jMr;-Sr3 de apouir Ney Braga saTTomfd^-To'deixar mais forte por tres candi-

121 MPV LU= z=~J Curitiba — As quatro emissoras de televisao da de ter, segundo seus asses- datos pedessistas. Ha oi>FSCRITbRI0>%^Wl®^*O^ 1 Wg&BNENBSB&i: n,eMAr .r.q Capital paranaense estao. desde sabado k noite. sores, um lado crltico ao lrab; ei,ri nIMPRESSORA^^^^^ . MHHS' IK^Mil E?4operas**, proibidos de veicular a propaganda eleitoral do PDS sistema. Moreira Franco Pc^o armas de efeito re^COM VISOR SB j porcentagem, raiz quadrada. em forma de depoimentos, como o da atnz Dina Sfat. incluiu. ainda. entre os te- ~

^!_=.— —~— J mflmdria. A menor nnp elnciou o ex-Governador Nev Braea e disse que mas nnliticns da sua alata- tara< ao .constants! memfina ^ DISMAC HF - 82 LC caicuiadora de boiso com votaria nele "se pudesse". O ex-Governador e candi- forma, a defesa da convo- Hugo Napoleao, canai-SUPER-RESISTENTE. ideal DISMAC HF-32 LC CIENTIFICA piihas Desiqa-se dato ao Senado pelo PDS. caqao de uma Assembleia dato ao Govemo do Piaui,para trabaiho OTntmuo SEMI - CIENTIFICA 10 digitos. mem6na, A decisao foi tomada pelo Desembargador- - Nacional Constituinte. e outro a favor da uni ica-

CHA ^ vista 8 digitos, memdiria Iunp6es matemciticas. _ 0\t*\ r* a uisia Rplatnr Plaudio Nunes do Nascimento atendendo a Cao da campanha com a4LI.0UU, ^per^anente. porcentagem. logSmicas. 9 9QR rioPMDBfeSSfeteMTribu Reynaldo de Barros, eolocagao da abertura po-

^ ^adrada'Pl inv,ersao, tnganometnca.se a nntCacTo is e^soras foi candidato ao Governo de Utica como tema basico.V.n de sinais. margem, niveis de estatisticas. Funciona com nal Regional Eleitoral. A notincaQaO as emissoras 101 Sao Paulo iulEa importan- y. n mprltcn Carlos Von

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cautelar grama partidario, em toda c^npanha unificada. VonvjG^ *• rtO" v' A proibigao foi determinada em carter cautelar. a linha. que na sua opiniao schUgen vai se bater na

Bi Os autos do proce.sso de representacao ainda segui- "consubstancia. perfeita- reuniao para que 0 PDSe(^o<,a JmWh \fBGT7kB rao para a Procuradoria Regional Eleitoral e, quando mente, os principios da de- enfoque com seriedade, a

O^O^o.r^f^O WtMrt til ret0™are^ 30 rCdtor NU"dS

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r c\^*C\ ^IhjasTIMES SQUABeJI Wrio-geral do TRE. A notiflcagao determinou que da°SqUf'todos osTandfda- nara T'p^oblfma^do^au-.<=>*£& . 7^/JB "cessem imedlatamente as transmissoes, por meios tos pedessistas se esfor- mento dos bolsoes de po-

PSfePjoO • c . Nj\^ \b'J MM de fita gravada- q"6 impUquem propaganda eleitoral cem ..para integrar o povo breza t,ue gravitam em tor-c.o^ d0 PDS como a produzida pela atnz Dina Sfat. a campanha do Partido e no das capitais brasileiras.

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^ o candidato ao Governo

J\0^e^°,ia Ney Braga disse que se "a J us tic; a entendeu que dos do Rio e Sao Paulo, no viagem°pelo interiofdo Es-'ItagitlUIlIal devemos suspender a propaganda feita, acatamos a que se converters em pon- tado, vai, segundo seus as-decisao". Para ele, entretanto, o PDS "usa menos os to comum para todos^ os sessores, sugerir que o

—— meios de comunicaQao do que o Senador Jose Richa'. demais, consideram im- ppg explore na campa-^,^1———w—O presidente regional do PDS, Norton Macedo, afir- portante, tambem. que 0 j^a num movimento uni-— ~j mou que a atitude do PMDB, ao entrar com a PDS sustente como princi- fica^0 a popuiaridade do

PJ nBonr- n A A representaQSo, foi de pura "incoerencia e desfaQatez". pal bandeira de campanha Presidellte Joao FigUeire-vw 1 lilt. u i\ 1JP S\ |a< 1 I £\ Isto porque, segundo ele, "a iniciativa desse tipo de a abertura politica, cen- dQ Luis Rocha candidat0

a H J H I 1^, programa partiu do prdprio PMDB, ao mesmo tempo trando-a na figura do Pre- no Maranhao, lutara paraw que foi justamenteo Partido oposicionista 0 primeiro sidente Joao Figueiredo. convencer 0 PDS de que'

Ojf& B%TTA ^HEAITA^1 I |r a impetrar recursos contra a propaganda eteitorar. O Reynaldo acredita que se deve partir para a popula-

lA3kiwlB"l^a 111 ». J 1 1 ¦" i™4U^L PMDB impetrou mandado de seguranija em Londn- isso for feito, "com cons- rizaQao da sua sigla. Julio ___ .... na, para retirar uma propaganda do PDS pela tele- ciencia", o PDS "poderfi

campos, candidato em

OCCI I VMIilUCIDO DCMHCD MAIQ visao- mostrar ao povo que e sua Mat0 Grosso. quer o Presi-

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Brasília — Os 22 candidatos do PDS aos gover-nos estaduais estarão reunidos amanhã no Congres-so, para discutir as linhas básicas da campanha doPartido e tomar conhecimento do texto de quatrocartilhas, que serão editadas para orientação doscomitês eleitorais e que servirão de base para aelaboração de discursos dos candidatos pedessistas.

Durante o encontro, segundo informação do se-cretário-geral do PDS. Deputado Prisco Viana, seráfeita uma avaliação realista da situação eleitoral decada candidato nos respectivos Estados, mas osresultados desta avaliação náo serão revelados, por-que as reuniões com tal finalidade serão fechadas aopúblico e à imprensa.

JantarAlém de uma visita ao Presidente João Figueire-

do. no final da tarde, os candidatos jantarão com oChefe do Governo na residência oficial da Granja doTorto.

A direção do Partido, conforme revelou PriscoViana, acentuará aos candidatos a necessidade davitória do PDS como fator de fundamental importàn-cia para o prosseguimento do projeto de aberturademocrática do pais, sob o patrocínio do PresidenteFigueiredo. O Presidente da República, acrescentou,sera o tema central da campanha do PDS, cujaspeças principais de publicidade elaboradas pela Mau-ro Sales Propaganda tratarão da obra de Governoexecutada até agora e a doutrina partidária, comênfase para o compromisso democrático do Chefe doGoverno.

Segundo Prisco Viana, uma das cartilhas vaiprocurar responder às principais criticas formuladaspela Oposição ao projeto político-econòmico-socialdo Presidente Figueiredo. As cartilhas, depois dediscutidas hoje pelos candidatos, serão distribuídas atodos os diretórios regionais e municipais do PDS.

De 30 de agosto a Io de setembro, o PMDBrealizará encontro semelhante. O PDT e o PTBtambém examinam a possibilidade de trazer seuscandidatos a Brasília para a unificação das campa-nhas regionais, tal como fez, em meados de julho, oPartido dos Trabalhadores*IJ3iSèJ8

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Diretor: Bernard da Cosia CamposDiretor: J. A. do Nascimento Brito

Diretor: Waller FontouraEditor: Paulo Henrique Amorim

Liberdades em Exposição

Só o tempo permitirá a assimilação fiosdebates proporcionados durante o 12° Congressoda Associação Internacional de Ciência Política,

qne o Rio viveu coino participação c lembrarácomo espetáculo cultural. Os painéis simultâneos,no espaço do uma semana intensiva de debates,concentraram sua carga no auditório c impedemB visão sumária que o tempo agora se encarregarádc fazer.

Sc não se pode formar desde já tuna visãodo julgamento geral, nada impede que se abram

portas de acosso aos tomas de grande atualidadelev ados a debate. A variedade de nomes ilustres oa multiplicidade do assuntos interessam, ao mos-mo tempo, no plano internacional c na visãonacional dos participantes. A atualidade arrobou-ta a costura dos assuntos levados a debate poruma amostragem representativa e significativa do

que o mundo tem e que são figurantes ativos no

plano da ciência política.O debato sobre uma Nova Ordem hconônii-

rfj Internacional, por exemplo, revelou alto graude interesse por parte de todos os regimes de

produção porque é um dos caminhos da paz e da

prosperidade para as nações. Serviu de moldura

para a apresentação da tese sobre o iieoniercanti-lis mo, a que o autor — professor Harold Jacob-sou. da Universidade de Michigan, EL Acontrapõe o neoliberalismo, aquele com a divisãodo mundo em blocos de nações, e todas asconseqüências negativas, e este voltado para umaintegração universal sob uma visão comum dasnecessidades e soluções.

A semana da I1'SA 110 Hio teve, desde a

presença do Presidente da República até o inte-resse do público especializado (pie freqüentou osdebates, um desfile de matérias (pio tocam de

perto a cada nação e dizem respeito ao interesse,»eja teórico, seja político, de todas as sociedades.Alguns dessos temas, pode-se dizer <pie univer-sais, são íntimos do debate brasileiro. Os limitesdo Poder Executivo e as necessidades do Legisla-tivn. num conflito permanente e em reajustamen-to universal, fórum tratados a céu aberto, fcllei-

ções, Partidos políticos, legislação — em sunta,toda a variada gama de problemas que não seseparam mais na teoria e na realidade.

Cada voz mais — e esta é uma característicado nosso tempo — a experiência comum, mesmona diversidade de regimes políticos e econômicos,

propõe o exame comparativo das vantagens e

desvantagens. Por isso. volta-se com freqüênciaao centro de todas as questões, que acaba sendo n

própria liberdade, mesmo quando a aparência é

diversa. 0 confronto entre os regimes fechados e

autoritários, do um lado, e os regimes abertos e

sustentados pela liberdade que asseguram, tor-nou-se permanente. É a mola propulsora dodebate 110 mundo atual. Nenhum aspecto dadivergência de princípio tope ao exame prático eobjetivo das comparações.

Não foi, portanto, casual o clima de interes-•r registrado no debate sobre o liberalismo, comuma

rforte incidência da realidade política brast-

Irira. É que 0 liberalismo também está passandopor uma redescoberta a «pie se faz presente a

própria esquerda brasileira, o.n fase dc refonnu-lação de seu pensamento e de sua a<,-ão. A questãoda liberdade está dinamitando as posições coti-

quistadas pelo marxismo e transformadas em

prisões ortodoxas. As dificuldades políticas entrenós, no entanto, são antigas porque o liberalismoIe\e cultores apaixonados, mas o nntiliberalismosoube mobilizar maior apoio sob rótulos diversos.

\ fraqueza congênita das idéias e convir-

ções liberais 110 Brasil se acentuou decisivamente

na vida republicana. A primeira República aca-bou demolida por um movimento que congregouinsatisfações militares e civis, em nome de reíor-mas sociais, para depor a concepção liberal do

poder. Em 1930, em nome da democracia, de-nunciou-se o padrão liberal como carcomido.Militares e civis estiveram juntos no mesmo errode pensamento. Um Governo provisório prolon-gou o quanto pôde seu arbítrio para erradicartudo (pie o liberalismo havia construído. O resul-tado foi a separação inútil e perniciosa entre aidéia democrática e a noção liberal de valores

políticos. Mas a democracia sem liberdade nãosubsiste: não se pode dizer que o Brasil tenhaincorporado elementos valiosos de democracia aolongo de sua experiência antiliberal começada em

| «>30 e formalmente arrematada em 1946.No momento em que sopra uma firme

aragem nostálgica do liberalismo, apresenta-se aoportunidade adequada à reavaliação política detudo que se pretendeu, como aspiração social em1101110 da democracia, conduzir na direção contrá-ria ao liberalismo. É urgente a necessidade dereconhecer o erro. O problema apresenta-se deforma parecida em todos os regimes que oscilamentre o autoritarismo e as franquias liberais, eipie carregam a herança frustrante da instabili-dade política. O chamado Terceiro Mundo é,talvez, uma vitrina das mazela» políticas e econò-miras que não encontram solução adequada por-ipie seus regimes se deixam dominar por um fortenrfconccito contra o liL)çrfllisn)o.

Há liberalismo e liberalismo — alegam oseternos desatentos ao autoritarismo, .pie vive deemboscada à espera das dificuldades nos regimesdemocrático-representativos. A distinção é falsa:não há como separar liberalismo econômico e

liberalismo político. Têm ambos a mesma concep-

ção dos valores universais, que não dependem de

clima, nem de latitude geográfica, nem dc recur-ao, naturais. A liberdade, em política c cm

economia, é a mesina liberdade. Não pode «ubsis-lir uma sociedade organizada sobre a liberdade

política se não houver a mesma garantia para asatividades econômicas. Sabe-se, por experiênciarecente, .pie a lonKa supressão dos padrõesliberais da atividade política no Brasil, somadaaos antecedentes do Estado Novo, apenas escon-deu ao conhecimento dos brasileiros a apropria-cão Indébita da economia por parte do Estado, t

quem quiser se dedicar ao estudo do fenômeno,localizará rapidamente na própria estatização daeconomia brasileira os obstáculos à restauraçãodos conceitos políticos e instituições inspirados no

liberalismo.A prova, em nível de conclusão, não mostra

apenas o mesmo fundamento indissociável entre a

liberdade política e a liberdade econômica: a

democracia não consegue existir fora dos padrõesliberais. A preocupação social não é portadora decompromisso com a democracia. A construção dademocracia precisa mais da liberdade — a políti-ca e a econômica — do que das razões quedesprezam o liberalismo como fator de oportunt-(lado social: pois só a liberdade pode equnlizaroportunidades políticas o econômicas em qual-quer sociedade que não queira ser confinada avontade tl<> Kstailo.

Os temas do 12" Congresso da IPSA deverãofermentar o debate que, em 1985, servirá paramedir-se em Paris o quanto as nações terãoavançado na direção contrária aos preconceitosliberais, que começaram a se formar no século\l\ e atrasaram o nosso tempo para o grandeclu.o„tr0 com a liberdade como valor absoluto e

universal

IJ! anific aç ão De sumana

OTIMISMO,

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AmuAvitâcmm-

aos orr&wr

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r¦Cartas-

Métodos totalitários e explosão demográfica

produzem, na China, os mais estranhos resulta-,io*. O Governo chinês tem os seus motivos parapreocupar-se com o crescimento de uma popula-cão que poderá alcançar a cifra de I bilhão 2(10milhões 110 ano 2000. A tirania ideológica doPartido, entretanto, misturou-se dc maneira per-tiirbadora a velhos hábitos nacionais o ao baixoniNol cultural de amplos setores da sociedade.

•\it velha China, o afogamento de recém-nascidos era 11111 método conhecido das famílias

pobres para controlar <> seu crescimento. O

Governo ainda não fez sugest (lesta natureza.Mas não fica muito lonpc disso ao aumentarindefinidamente a pressão sobre os casais quetenham mais de 11111 filho — e que se tornaminfratores da lei.

Proibidos de lerem mais do um filho, os

chineses começam a aplicar de maneira demasia-do rígida sua antiga preferência por crianças 1I0<exo masculino — futuros braços para o trabalhonos campos. < orno já há testes determinando «

sexo dos bebês, a> chinesas recorrem a eles, nos

hospitais, <• se o bebê é do sexo feminino,decidem-se pelo aborto. Que acontecerá, daqui auma 011 duas gerações, quando a populaçãofeminina tiver sido virtualmente eliminada.''

pressões oficiais alimentam outros tiposde obscurantismo na China — como 11 tiraniaexercida pelas sogras sobre as noras. Estas sãoespancadas ou abandonadas pela sogra e pelomarido, que agem de comum acordo, ao semostrarem incapazes de dar à luz o desejado filhohomem. Bebês são deixados na sede do Partido —

informa uma correspondência do lhe frete York,nps — rccordando-se um caso de alguns anos

«{liando um saco remetido ao Partido routi-nha oito pequenos cadáveres do sexo feminino.

K-tas são as conseqüências desumanizantes,barbarizantes. a que pode levar, em certas área--,o planejamento estatal. O Cardeal-Arcebispo doHío de janeiro acaba de referir-se mais uma vez aeste tema lembrando que

"a Igreja não estimulacegamente a procriação. Ela prega uma paterni-dade responsã\ el. Isto é. cabe aos pais. somente a

— «» não au (»ovrrito — a decisão solire onúnici o de filhos .

Tiniatrás

7 ópico

Uso e Al H1SOEntre a opinião cio Juiz da :)3*

Vara Criminal e a do Procurador-Geral da Justiça do Rio de Janeiro, endossando parecer de um seusubordinado, nào ha hesitaçàopossível. O Juiz tem razão, a prl-sào para averiguações nao podeser declarada legal Nenhuma leia autoriza. Ao contrario, está elaproibida pelo Código de ProcessoCivil e a proibição e preceito cons-ntucional que vm.ora >-m todos ospaíses civilizados sen: exceção.

"Não ha de sei com argumen-tos de uso costumeiro que se vaiviolar íuridiea' disse ojuu' O Promotor, cuia missão

principal e fiscalizar o cumprimento da lei em defesa da socie-dade. usou o costume policial pa-ra negar abuso de poder no casocie um homem preso três vezesseguidas, pelo simples fato de serencontrado no local em que come-tera uma infração penal de que sedefendia em liberdade. Um mem-bro do Ministério Publico consi-derou abusivo o comportamentopolicial. Mudando o processo demão. outro Procurador declarou

ieual" o mesmo comportamento.O costume de prender • para

averiguações" tem tido conse-oueneias sinistras entre nos. Am-cia anora três detetives estão sobsuspeita de haver ma! ido um 1lovem uresa nessas eircunstan-

Grande maratonista

José Jorge da Silveira Netto, maisconhecido por Atletlnha, paraibano dcSousa, cidade ao Norte do Estado, è umexemplo dc força de vontade. Esguio,lépido, com apenas um metro e cinquen-ta e oito centímetros de altura, ostentaexcelente forma flslca. apesar de seus 70anos bem vividos. Como todo nordestinoque se preza, o cabra é de uma vitalidadea toda prova, tendo conquistado váriostítulos tis categoria de veteranos, noBrasil e no exterior.

Correndo, em mídia. 10 quilômetrospor dia, e encontrado freqüentemente noParque do Flamengo, bem cedlnho,exercitando seus müsculos e ensinandoa todo aquele que desejn aprender, por-que. na realidade, não basta correr; êpreciso saber correr.

O segredo da vitalidade de Atletlnhaesta em sua vida metódica. Não bebe.não fuma. deita-se cedo, levanta-se comos passarinhos e alimenta-se racional-mente. Mel de abelha e guaraná em pófazem parte obrigatoriamente de seucardapio. , .Papo agradável, risonho, inteligente,tem sempre uma estória para contar,falando com orgulho dc suas façanhasno atletismo. Participou de algumascompetições Internacionais, entre elas; ICampeonato Mundial dc Veteranos, emToronto, Canadá, em 1975; II Campeo-nato Mundial de Veteranos, em Gotem-burgo, Suécia, em 1977. Não participoudo III Campeonato Mundial de Vetera-nos em Hannover, Alemanha, em 1979.embora tivesse embarcado para lá, porquestões burocráticas. Na Suécia, foichamado jjela Imprensa local de o "Gi-gante das Pistas". E inegavelmente umatleta excepcional! Este o perfil de Atle-linha, o Jovem maratonista brasileiro de70 anos de idade. Kcpler Alves Borges —Kio de Janeiro.

DecepçãoEsperei a restituição do meu Imposto

de Renda com muita aflição. Ele seria asalvação da lavoura. Fui um dos primei-ros Segui o Manual à risca. Conleri ereconferi tintim por tintim; corn ao ban-co. A moca olhou, conferiu e reconferiu,retirou o original do meu comprovantede rendimentos e me entregou. Falei queo xerox e que ficava em meu poder —eladisse que não, lembrei-me então do Mi-nlstro Hélio Beltrão icom suas modifica-çóesi e então eu concordei. Ainda falei:— Olha moça, nos outros anos eu entre-gava o original... .

O Leão anunciou que as restituiçõesseriam feitas a partir do 24 de maio.Visitava o banco toda semana para verse o meu já havia chegado Gostariamuito de saber quantos brasileiros so-frem essa agonia. Um belo dia o carteirochegou e me entregou a tão esperadarestituição. Afoito, abri o envelope. Eassombroso, inacreditável, incrível -em vez da restituição havia uma Notifl-cação para pagamento em sete parcelasiou á vista com descontoi.

Indignado corri a Receita. A moça,muito gentil, apanhou a minha declara-cão e disse: O senhor nao recebeu suarestituição porque ao invés do originalcie seu comprovante de rendimentos osenhor entregou a xerocópia. Quase tiveum mfarto na hora esbrsveiel, odiei oLeão, mandei-o pras profundas do in-ferno.

Cabe aqui uma pergunta sincera epertinente.- — Se eles glosaram minharestituição porque 6 que não glosarammeus rendimentos? Afinal de contas elesexaminaram uma xerocópia. Gostariamuito de saber a quantos brasileirosaconteceu o mesmo fato. Comigo e asegunda vez que acontece consecutiva.Alberto Rodrigues Guerra — Ansra dosReis (R.J).

Pena de morte

A eitiididata Sandra Cavalcanti cmdeclarações publicadas dia 30 7 82. feitasdia 29 7 através da RADIO JORNAL DOBRASIL, iena voltado a falar com sim-

patia de hipótese da instauração da pena de morte para traficantes de toxicos.Em primeiro lugar e sempre muito difícildistinguir os traficantes dos viciadosAssim, adotado o ponto-de-vista da can-didata, muitos doentes, viciados, em vezdo tratamento a que devem ter direitoseriam sumariamente liquidados comocriminosos perigosisslmos...

Mais de 30 anos de vida jurídica nãome convenceram ainda da justiça dapena de morte. Por uma razão muitosimples: ela e irremediável; ou seja, Jul-ga-se o indivíduo culpado e ele è conde-nado à morte. Volta e meia entre nos,onde ainda nào existe a pena de morte,depois de mais de 10 anos, verifica-seque um criminoso revela ter cometidoum crime atribuído por erro de justiça aoutro, que está pagando na prisão peloque não fez.

Lembro só o caso do seqüestro dofilho do aviador Charles Linderbergh, oprimeiro a cruzar o Atlântico e cujomdigit ado seqüestrador foi condenado ãmorte e executado. Mais tarde apareceuo verdadeiro seqüestrador... E al, comofica a Justiça? Que pode devolver aomorto punido sem culpa? E há tambémo até hoje misterioso caso de Sacco eVanzettl, agravado ao que parece porquestões políticas... Crie-se a prisão per-pétua. eliminem-se os apressados livramentos condicionais, evitem-se as fugase os criminosos serào tanto ou melhorpunidos e sua situação reparada noscasos de equivocos tão freqüentes.. Hcn-riqtip Oscar (ia Silva Araújo — Rio deJaneiro.

Peripécias aéreas

Sou brasileiro por opção de nacional!-dade de acordo com o Art. 145. Inciso I,letra C da Constituição Federal. Porinfelicidade, tive a insensatez de insere-ver-me para o concurso do Quadro deOficiais Temporários da FAB. Presteiexames no Maracanã nos dias 23, 24, 25,26/5, tendo recebido a perniciosa noticiaque havia sido aprovado. Começou en-tfto a jornada heróica exames psicotec-nlcos. onde haviam perguntas do tipo —"já teve relacionamentos homossexuais''" Galgamos então para os examesmédicos - verdadeira maratona dostempos homericos. Dentie eles houveexame audlométrtco. Pude então avaliara dura realidade nacional — quandonecessitei deste exame no INPS leveinada menos do que seis meses parapoder realizá-lo. mesmo assim com avaliosa assistência do Dr Pedro Paulo,do Posto S. Fc° Xavier. Ai então era nahora — pudera! precisavam avaliar ossuper-homens. Parti para o exame odontnlógico e aí sim — "O senhor tem 24horas para colocar uma prótese com doisdentes, ou será desclassificado". Dirigime ao dentista que me cobrou Cr$ 40 mile acrescentou que o trabalho não seriade real utilidade mas vista a situação.Prossegui na jornada heróica com exa-mes físicos-. Ras, sapos, cangurus e ou-tros pobres seres inferiores (segundo oshomens), corridas etc. etc., tudo contabiUzado, finalmente consegui ultrapassaros 240 pontos préestabelecidos.

Superados todos os empecilhos, recebi um telefonema para entregar urgenten Curric.ulum vitae, eu e mais trés cole-gas aparentemente havíamos chegado

ao eqüino troiano mas começou a pn-melra duvida somente caberiam doissoldados e a seguir todos nos estupela-tos — apenas um o escolhido.

Gostaria, como Joào Batista no de-serto, de clamar: — quem e o responsa-vcl pela despesa dentária, visto que souassalariado, professor de química do Es-tado iultimo concurso e percebo Cr$ 42mil no contrato, pois ate o dia de hojenão recebi um sô centavo e ainda semregência çle turma pois nós que passa-mos no último concurso talvez sejamosfilhos bastardos). E ainda sustento mi-nha mãe pensionista do INPS que perce-be a irrisória quantia de Cri 10 mil 284menos 3,5% que certamente estará con-tribuindo para engordar a vasta corrupção existente no elefante branco. Dasautoridades dispenso qualquer esclarecimento, mesmo porque viria em formadc cotilhão e meu objetivo uno e quetodos estes acontecimentos se tornempúblicos. Giovannt Mario Martiuo —Rio de Janeiro.

Empresa intimadaA propósito de noticia divulgada na

edição de 5'8'82 desse jornal, cumpre-nosprestar as seguintes informações, queconsideramos oportunas e importante*na medida em que esclarecem o assunto:O Instituto Bioquímico São Paulo-Proença, situado na rua Voluntários dapátria 286. em Botafogo, está intimadoa apresentar ft FEEMA. até o dia Io desetembro proximo. proposta de soluçãopara os incômodos (odor ativo e desagradâvel) que vem causando á vizinhança.Desde 1979. quando o problema chegouao conhecimento da FEEMA e a empre-sa deu entrada em seu requerimento delicença de Operaçao. a empresa vemsendo mantida sob constante fiscalizaçao. Assim, as reclamações iniciais davizinhança foram prontamente atendidas quando a empresa deixou de fabri-car extratos de órgãos animais e passoua adquiri-los ja prontos.

A partir do ano passado, surgiramnovas reclamações, ainda com refercn-cia a emanaçòes dc odores, tendo a fisca-lização da FEEMA constatado que oproblema ocorria eventualmente durante a fabricação do isovalerianato de zin-co para produção do comprimido Oto-nal. Como esse tipo de produto só efabricado um dln por mês, durante perto-do de oito horas, em datas nem sempreprevistas, o Instituto Bioquímico PauloProença foi intimado a indicar a data ehora exatas da próxima fabricaçao, a fimde que pudesse ser acompanharia deperto por técnicos da FEEMA. Com avistoria realizada em data previamentemarcada, foi constatado o problema eemitida a lntimaçâo dando-se prazo ateIo de setembro próximo para sua solu-çâo. Em caso de não atendimento daexigência o processo será encaminhadoa Comissão Estadual de Controle Am-Mental—CECA, a quem cabe a adoçaode medidas punitivas. Maurício Gom-bcrit, presidente em exercício da IEE-MA — Hio de Janeiro.

A, carto» teiào lolucionoda» pofa poblccação no todo ou em parlo anlre oj quetivorem assinatura, nome completo av«l endereço que permita confirmaçoopréviamm.ss

CorreçãoO JORNAL IX) BRASIL errou

na edição de 27 de junho deste ano,na reportagem Batalha dosComputadores não exclui a espio-nagem, de Andrcw Pollflck (TheNew York Times), ao mencionarque funcionários da Nippon forampresos por espionagem industrial.

JORNAL DO BRASIL LTDA Rio de Janeiro, 15 de agosto de 1982

cias. rum a agravante do uso deveneno. A Policia já pleiteou, seinêxito, uma lei que legitimasse oabuso de poder cometido comtanta freqüência e tão repulsivosresultados. Seria a chamada pri-são cautelar. O que nao obtevepelo caminho da lei acaba de ob-ter a policia com o parecer de ummembro do Ministério Público,mandado publicar por uma asso-nação de policiais para conheci-mento de todos

Alem do abuso de poder, a poli-na vai cometer o abuso cie elevarr. categoria de lei um parecer queo Juiz poete <sem nenhum abuso»

ma: a cesta de papeis fora de

Avenida Brasil. 500 - CEP 20 940 - Riode Janeiro, RJCaixa Postal 23.100 — a. Cristóvão —CEP 20 940 — Rio de Janeiro, RJTelefone - 264-4422 (PABXlTelex — 1021) 23 690. (021) 23 262, (021)21 558Classificados por telefone 2S4-3737Os textos, fotografias e demais crlaçòesintelectuais publicados neste exemplarnão podem ser utilizados, reproduzidos,apropriados ou estocados em sistema debanco de dados ou processo similar, cmqualquer forma ou meio — mecânico,eletrônico, mlcroQlmagem, fotocópia,gravação, etc. — sem autorização escritados titulares dos direitos autorais.SucursaisBrasília — Setor Comercial Sul (SCSi —Quadra 1 Bloco K. Edifício Denasa, 2oandar - telefone: 225-01M - Mex (00111011Sfto Paulo — Avenida Paulista, 1 294,15andar - CEP 01310 - S. Paulo SP -telefone: 284-8133 (PBX) - telex (011»21061 (011 23038

Minas Gerais - Av. Afonso Penft, 1 500.7° andar — CEP 30000 — B Horizonte.MO — telefone: 222-3955 — telex: (031)1262R. G. do Sul — Rua Tenente-CoronelCorreia Lima, 1 960' Morro Sta Teresa —CEP 90000 — Porto Alegre, RS — telefo-ne 33-3711 (PBX) — telex: (051) 1017

Correspondentes nacionaisAcre. Alagoas, Amazonas, Bahia. CearA.Espirito Santo, Golfts, Maranhão, MatoGrosso, Mato Grosso do Sul, Pemambu-co. Paraná, Parã. Paraíba, Piauí, RioGrande do Norte, Rondônia, Sergipe.Santa Catarina.

Correspondentes no exteriorBonn (Alemanha Ocidental), Buenos Al-res (Argentina). Lisboa (Portugal), Lon-dres (Inglaterra), Nova Iorque (EUA).Parts (França». Roma (Itália), Tóquio(Japão). Washington, DC (EUA).

Serv iços noticiososANSA, AFP. AP. APT>0W Jones. DPA,EFE, Reuters, UPI

Serviços especiaisBVRJ. Lc Monde. The New York limes.

RIO DE JANEIRO — MINAS GERAISEntrega Domiciliar Telefone: 228-7050Imès! Crt 1.500,003 meses6 meses CrtB.060,00SÀO PAULO - ESPÍRITO SANTOEntrega Domiciliar3 meses6 mesesSALVADOR — JEQUIÊPOLISEntrega Domiciliar1mPses Crífi.800,003m6SeS .. Crt 13 10Ü.0Í)

. DISTRITO FEDERAL

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6 mesesBRASlUAEntrega Domiciliar3 meses6 meses

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y

JORNAL DO BRASILOPINIÃO domingo, 15 8 88 1° caderno XX

Coisas da políticaGovernar é

preciso

A visita da velha senhora

A

seu ver. qual a grande lição que os cientistaspolíticos estrangeiros vão acabar extraindo daexperiência brasileira?

Depende. Mas acredito que levam de João Figuei-redo uma visão bastante favorável, digamos um colega deprofissão com um temperamento pragmático. Um homemde ciência aplicada.

E a ciência política, essa velha senhora que nosvisita, deixa alguma coisa em retribuição pela acolhida queteve?

Deixa a verificação prática de que é perfeitamentepossível realizar eleição com inflação. Pode-se ver que nãohá incompatibilidade em que se apresentem juntas.

Aqui entre nós: não há propriamente originalidadeda nossa parte. A Maria da Conceição Tavares é capaz deprovar que o melhor combustível social para uma boaeleição é uma nutrida inflação. Todo mundo acumula comcerto desembaraço a escolha de candidatos e preçoscompatíveis com os ganhos. Às vezes se cometem peque-nas imprudências, mas ninguém vota a longo prazo nemgosta de dívidas com vencimento curto.

Engano seu. Eleição e inflação detestam-se cor-dialmente. e sempre que podem se evitam encontrar. Umafala mal da outra pelas costas, mas juntas fazem boasausências da democracia.

— E como foi possível acertarem-se no Brasil? Eu destacaria o desempenho de João Figueiredo

Cortejou as duas alternadamente mas só se comprometeucom a eleição: a inflação para namorar e a eleição paracasar.

Nem diante de uni espetáculo como o Congressoda Associação Internacional de Ciência Política você écapaz de seriedade?

Não tive a menor intenção de menosprezar aciência política e desrespeitar os cientistas. Peço desculpase respondo a sério: a meu ver. só se tornou possível fazereleição com inflação, no Brasil, porque não houve comoacabar com uma ou com outra.

Insinua a mão — quem sabe — da fatalidadehistórica'.'

Não se invoca em vão o sobrenatural, meu jovem.O Presidente não quer a inflação, mas não conseguiudespachá-la porta afora. Os que não gostam da eleiçãotambém não puderam apontar-lhe o olho da rua. Umademocracia é muito parecida com a casa de uma sograprolifera. A inflação e a eleição acabaram sendo grandesdestaques sociais entre nós. E o nosso Presidente João estáse saindo bem puxado ao saudoso Juscelino Kubitschek.

A insinuação não pode ser mais clara?Desarme-se, rapaz: João se parece com o Sono na

incansável capacidade de tirar a inflação e a eleição paradançar com o mesmo prazer. Aliás, os otimistas dão-sebem com as duas figuras femininas mais assíduas à nossafesta democrática.

Mas a democracia precisa deixai de ser festa. Evocê, de insinuar sem comparecer com as provas. Vocêacha sinceramente que já haia no Brasil interessados emacabar com a inflação?

Tanto quanto os há em acabar com a eleição. Adiferença é que, em relação à inflação, há unanimidade nacondenação de seus maus costumes, embora não poucosfreqiientam-lhe a intimidade e cheguem à sua casa pelaporta dos fundos. Com a eleição acontece exatamente-ooposto: todos a homenageiam em público e muitos não lheperdoam, em particular, suas virtudes clássicas.

Wilson Figueiredojá que as duas estão finalmente separadas em sua

argumentação, diga-me: por que não consegue o Brasilacabar com a inflação?

Vou responder com uma razão prática: a dificulda-de maior, sem considerar as teorias que não chegam a umacordo, me parece localizar-se na circunstância de que sóexiste um Octávio Gouveia de Bulhões no Brasil. E para ainflação ser posta porta afora pelo Governo, de dedo emriste. seria preciso que este tivesse pelo menos doisBulhões.

Você gostou do discurso de João Figueiredo aoscientistas políticos? . .

Muito, porque foi pouco. Não deitou ciência acientistas. Pediu-lhes. antes, lições de democracia viável.

Cortesia formal.Não. A falsa modéstia é um atributo do espírito

quando mostra pudor: na prática, deixa à vista o quesimula esconder. Figueiredo pediu aos cientistas aulas dedemocracia e, no mesmo dia. o Governo providenciava acédula eleitoral. Enquanto os cientistas prodiziam painéis.Figueiredo fazia ciência. Ciência aplicada.

_ Não vai me dizer que esses cientistas levam paraseus países bagagem eleitoral adquirida aqui.

Levam o sobressalente de democracia genuína-mente nacional: o decurso de prazo que viram em funcio-namento.

Enquanto isso. o tempo está correndo.Sempre está. Para tudo e para todos.Mas principalmente para a cédula barbacenense.

incolor. inodora e insípida.São qualidades da água. e a água sempre corre

para o mar. E o tempo está correndo em direção ademocracia.

Tempo, sob a tirania do decurso de prazo, ésuplício.

Relaxe, meu jovem, se é inevitável. Considere acédula como subsídio eleitoral que o Governo oferece aoscandidatos do PDS. Os subsídios agrícolas não geraminflação? Pois que se gerem eleições com subsídios poli-

£ o exemplo que o Brasil oferece á ciênciapolítica como contribuição prática?

Não. Oferece uma lição oculta: a eliminação dassiglas partidárias nas cédulas eleitorais é preferível àeliminação dos próprios partidos ou ao cancelamento daseleições.

E franqueza ou denúncia?—É medo de passar por tolo, meu caro. O Governo

está esnobando os cientistas políticos daqui e de fora. Você. não viu o Presidente .com o menino de Santa Catarina?

E o que tem o menino precoce a ver com a ciênciavetusta? r- iDiferença de idade em primeiro lugar. Figueiredorecebeu do garoto a contribuição que vive pedindo aosoposicionistas e os oposicionistas lhe recusam: uma solu-çao prática.Não brinque.

Falo sério. O episódio pretendeu ser uma liçãomoral ao PMDB. O danadinho exibiu uma vocaçãobrasileiríssima para a vida pública ao fazer cortesia com ochapéu alheio. Deu de mão beijada ao Presidente afórmula que também podia ter ocorrido aos oposicionistas:mais uma contribuição tirada do bolso do cidadão para oGoverno comprar a simpatia dos pobres. A falta deoriginalidade do garoto e promissora: tem tudo para ser

governista ou oposicionista.

mm

À margem do terrorismo

Barbosa Unia Sobrinho

NÀO

sei se os leitores doJORNAL DO BRASIL ti-veram conhecimento das co-

memoraçóes da ASA (Associaçãode Scholem AJeichem). para recor-dação dos feitos gloriosos, na resis-tència suicida do gueto de Varso-via. Falou, na ocasião, um brasilei-ro que, por coincidência, foi o mes-mo que não aprovou a violência daArgentina, para resolver o litígioem torno das Malvinas. E que agoradiscorda da ação guerreira de Is-rael, no território da República doLíbano. Em todos esses casos, nadamais que um inimigo nato de holo-caustos, ou do sacrifício de popula-çôes pacíficas, imoladas a interes-ses de Estados, ou de governantesopressores, em busca de glóriaspessoais.

Na verdade, holocaustos serãosempre holocaustos, quer tenhampor cenário os campos de concen-tração de Hitler ou o território doLíbano, embora possam trocar denome os responsáveis pelo sacrifi-cio de vidas humanas. Treblinka,Auschwitz não passaram de de-monstrações monstruosas de terro-rismo do Estado, que não deixa deser terrorismo pelo fato de emanarde autoridades públicas. E o quecaracteriza o terrorismo ê o excessoda violência, menos com a preocu-paçào de punir do que de intimidarE se é para intimidar, não há comodistinguir entre inocentes eculpados. Ate talvez seja melhorque alcance os inocentes, para le-var mais longe o temor das violên-cias. Um método, afinal, que o SrMenahen Begin já devia conhecer,dos tempos em que figurava naassociaçao Irgun, na fase heróicapelas lutas desesperadas para aconquista de uma patria para Is-rael.

Não ha como acreditar que asbombas despejadas pela aviação is-raeiita tenham meios de distinguirentre palestinos e libaneses. Nemfoi por outra razão que um jornallondrino de imensa tradição, o Ti-mes. entendeu que nao havia outronorne do que o de terrorismo, paranarrar os acontecimentos no terri-tório do Líbano, destruindo cidadese sacrificando vidas humanas. Ou-tra folha não menos importante, edessa vez nos Estados Unidos. 1 heNew York Times, já nos havia in-formado de que Israel era responsa-vel pela maioria das violações do"cessar-fogo", ajustados entrt- os lu-tadures em acao. E era por essemotivo que chamava a atenção rioGoverno dos Est ados Unidos, paraque procurasse ressalvar a sua res-ponsabilidade. uma vez que eramas armas que eles haviam fornecido;• Israel que estavam matando pa-lestmos e libaneses, numa região

tão distante , das fronteiras ameri-canas.

Só o que não acredito é que oGoverno dos Estados Unidos nãosaiba disso. A política exterior des-se país. já o dizia Eduardo Prado,fala muito em ideais, mas preferedefender interesses. Um Estado deIsrael forte, e ate com fronteirasdilatadas, seria de extraordináriautilidade para a grande nação ame-ricana. como uma espécie de van-guarda, junto aos poços de petróleosob a guarda de naçóes arabes.

Também não me impressionamas dificuldades que os palestinosestão enfrentando, para encontra-rem uma nação que os receba.Quem gostaria de acolher tropas dearmas na mão. já empenhadas nu-ma luta de vida ou de morte para aconquista de uma pátria que lhespertença? Trocadas as posições, se-ria o mesmo que dar passaportes,em outros tempos, aos grupos israe-litas que faziam do terrorismo ummeio de luta. como qualquer outroque pudessem encontrar. Não setrata apenas de aceitar fugitivos deuma batalha perdida, mas de searriscar a comprar unia briga que,talvez, no momento, não chega ainteressar. Sobretudo quando osguerreiros de Yasser Arafat, comoos de Israel em outros tempos, bus-cam uma pátria, e não estão dispôs-tos a depor as armas, enquanto anão conquistarem.

Na verdade, quem gostaria d<-abrir suas fronteiras a tropas empe-nhadas numa luta que ainda nãoterminou? Ja estão no Pentateucoalgumas dessas razões, no livro doÊxodo, com os argumentos daquelerei egípcio que receava a muitipli-cação dos judeus, e a possibilidadede suas alianças com invasores doterritorio do Egito. Isso quanto aospalestinos. Mas a devastação naotem nenhuma preocupação de pou-par os libaneses. E como explicarou justificar os bombardeios de Bei-rute? Por que não sabem, ou nãopodem os libaneses conter os pales-tinos que ocupam o seu território?

ja ss imaginou que algum pais,que houvesse recebido agravos,quisesse invadir o território brasi-leiro para extinguir o Esquadrao daMorte0 Sera que amanha Israel vaimandar expedições guerreiras aFrança, para acabar com os atenta-dos terroristas de que estão sendovitimas alguns judeus? Nesse pon-to sera o caso de louvar o Gra-Rabino da Franca. Rene-SamuelSirat. que acaba de dar uma liçãoao Sr Menahem Betzin. aconselhan-do moderação aos 3 mil 500 iudeusreunidos na Sinagoga e dizendoqr.e "a responsabilidade de prote-w,¦ r a vida e as propriedades rios

judeus é do Estado e da policia. Nãodevemos organizar milicias".

Não encontro, no Direito dasGentes, nada que justifique a inva-são do território do Líbano pelastropas de Israel. O que existe, naCarta das Naçóes Unidas, é o pre-ceito ou a obrigação de que "todosos membros deverão evitar em suasrelações internacionais a ameaçaou o uso da força contra a integrida-de territorial ou a independênciapolítica de qualquer Estado, ouqualquer ação incompatível com ospropósitos das Nações Unidas". Se-rã que Israel assinou realmente es-sa Carta, ou preferia a das NaçóesDesunidas?

Verdade que há exemplos deviolação do território de outras na-çòes. Na Primeira Guerra Mundial,a Alemanha não respeitou as fron-teiras da Bélgica, invocando, comoIsrael o faz agora, interesses de legi-tima defesa, na linguagem do Chan-celer Bethmann-Hollweg, e o preva-lecimento do mesmo direito a queestá recorrendo Israel, o jus neces-sitatis. Nào sei como conciliar essatese com os preceitos que compõeme regulam a coexistência pacíficados povos da terra. A invasão doterritório de outro Estado, paraexercer, dentro dele, o poder depolicia, atenta nâo apenas contra oDireito das Gentes, como tambémcontra aquelas obrigações éticas, aque se referia mestre Fauchille,num livro clássico.

Será que um êxito fácil não correo risco de se tomar ilusorio? Otempo é uma divindade caprichosa.O mundo está cheio de semeadoresde tempestades. Quem imaginaria,no momento da assinatura do Pac-to de Munlch, a derrocada que iriaterminar com o suicídio de Hitler?

O noticiário dos últimos dias jaesta demonstrando que o preço dasegurança provisória de Israel acar-reta, com conseqüência imediata, ainsegurança dos judeus em todo omundo. Há também sinais de quejaexistem algumas forças trabalhan-do pela unidade das nações arabes.como se pode observar em pronun-ciamentos da Arábia Saudita e doproprio Egito, que já não parece omesmo dos tempos de Sadat, nemdos acordos do Camp David. Seraisso o que desejava o Sr MenahemBegin?

A conta corrente do terrorismonão se limita a coluna do ativo E eunao creio que palavras de aci'. ertèn-cia venham a valer como demons-trações de inimizade, quando equi-paro judeus e palestinos no direitoa uma soberania nacional

NAS

épocas más,os homensapreciam a ele-

gãncia, enquanto quenas boas épocas, elestendem a inclinar-separa a vulgaridade. Osímbolo da arruinadadécada dos 30 foiFred Astaire; os ar-quétipos da pródigadécada dos 60 seriamos Rolling Stones.Mas a elegância tor-na-se uma afronta, senão é acompanhadada compaixão (e dagraça); essa é a mis-tura que leva à verda-deira majestade.

Parece estranhoque uma tal oportu-nidade tenha favore-cido um casal (osRoosevelt) que, mes-mo Saá 60 anos atrás,parecia tão próximoda obsolescência. Es-sa oportunidade de-veu-se á Grande De-pressão, uma enormecrise que prestou aosnorte-americanos oassinalado serviço dediminuir-lhes (tem-porariamente) a ve-neração pelos novosricos. No início de1933, os arrivistasdespencavam de vol-ta, por entre a pilhade infelizes que lheshaviam servido deandaime, enquanto avelha e um tanto poí-da elegância aristo-crática reconquista-va a sua autoridade.

Que Roosevelt te-nha sido o democrataque os grandes gen-tlemen costumamser (...)

Neste ano de 1982,os Estados Unidoscomemoram o cente-nário do nascimentode Franklin DelanoRoosevelt. EleitoPresidente pela pri-meira vez em 1932.numa época em que aAmérica ia chegandoao fundo do poço damaior crise econòmi-ca de sua história,Roosevelt, com a suapiteira. o seu largosorriso e a sua afáveldistinção aristocráti-ca, seria quatro vezesreeleito e conduziriao país ao longo de to-do o penoso calvárioda Depressão, até asportas da vitória de1945.

É bem possível queRoosevelt não tenhasido a maior figurapolítica de um séculoque produziu

"tem-

pestades de homens"como Lenin, Stalin,Hitler. Gandhi ouMao Zedong. Mas,entre os vultos domi-nantes do século, eleterá sido certamenteo melhor e o mais be-nefico de todos. Ro-osevelt criou o NewDeal, reergueu seupovo e seu pais, le-vou-os a guerra e àvitória contra o nazi-fascismo. Ao longodesse processo que

durou apenas 12 anos(o mesmo tempo devida do poder hitle-riano na Europa), elepresidiu a uma radi-cal transformação dopróprio capitalismo edo conteúdo socialda democracia noOcidente.

Sem Roosevelt, oumelhor, sem aquiloque ele representouna história contem-porãnea, dentro e fo-ra dos Estados Uni-dos, o nosso mundodo pós-guerra, isto é,o mundo em que vi-vemos a partir de1945 (e do qual nosqueixamos tanto)não teria chegado aexistir. Ou seria ou-tro, certamente mui-to pior, menos livre emenos generoso.

E curioso que ospróprios norte-ameri-canos não tenhamnoção exata da im-portãncia ecumênicado seu grande Presi-

Fernando Pedreiraresume Joseph Alsop— "Franklin DelanoRoosevelt incluiu osexcluídos".

Não deixa de sercurioso que o cente-nário de Roosevelt ea rememoração desua obra ocorram nomomento em queuma outra crise eco-nõmica prolongadaobriga os países doOcidente a reexami-narem a fundo o seuquadro político, en-quanto os própriosEstados Unidos se fa-zem governar por umpresidente ultra-conservador, populis-ta, como RonaldReagan. Hã 20 anos,na afluente décadados 60, os mais afoi-tos procuravam de-magogos e revolucio-nários que os ajudas-sem a queimar maisdepressa seus exce-dentes de liquidez ede confiança no futu-ro. Roosevelt parecia

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Franklin Delano Roosevelt

dente. As esquerdas,como seria de espe-rar, têm os seus pró-prios demiurgos, ra-dicais e inamovíveis.A direita, por sua vez,prefere o extraordi-nário guerreiro e tri-buno que foi WinstonChurchill, oportuna-mente consagrado"Homem do Século"pela revista Time.

Um lado e o outrodesprezam em Ro-osevelt aquilo que eleteve de maior e demais característico: acapacidade de com-preender, de conce-der, de afastar fórmu-Ias e privilégios esta-belecidos; o talentopolítico de reunir amaioria dos homensem torno do que elesmesmos podiam terde melhor: a genero-sidade, a tolerância,a persistência.

"Em

termos muito amplose no mais verdadeirosentido possível" —

muito pouco. Hoje,talvez ele possa servisto outra vez na suaverdadeira grandeza.

Murray Kempton,autor das observa-ções transcritas noinício deste artigo,acredita que a adver-sidade valoriza a ele-gãncia (moral), aopasso que a abun-dáncia promove avulgaridade. O fato,entretanto, é que amesma Grande De-pressão, entre 1929 e1933, produziu Ro-osevelt na América e,quase simultanea-mente, na Alemanhade Weimar, Adolf Hi-tler. Seria Hitler aelegância, para osalemães?

É possível. O maiscerto, no entanto, éadmitir que os bonstempos levam asmassas de eleitores (opovo, a classe média)à autoconfiança e ã

(relativa) satisfriçãocom os seus represen-tantes e governantes"usuais". As vacasmagras, ao contrário,produzem inquieta-ção e insegurança; le-vam as multidões aprocurarem apoio, fo-ra de si mesmas, emvalores tradicionais,antigos, supostamen-te provados, ou no vi-gor (real ou suposto)de líderes carismáti-cos e revolucionários.Em 1933, nos EstadosUnidos, Roosevelt te-rá sido apenas uni ex-traordinário acaso.

Que lições poderia-mos tirar de tudo issopara o nosso crítico eencalacrado Brasil fi-gueirediano? O Bra-sil não é certamenteuma democracia, emjbora vivamos, já háalguns anos, num re-gime de ampla liber-dade de palavra e deopinião. O poder ver-dadeiro, no pais, per-manece nas mãos deum governo imposto,de base militar, quesó permite ao povoeleger os escalões po-líticos intermediários(governadores esta-duais, prefeitos, legis-ladores), ainda assim,debaixo de restriçõese limitações diversase, o que pior, por trásde uma série de artifí-cios destinados aconfundir os eleito-res, e a desorientarou anular o seu pro-pósito verdadeiro.

Seria com certezaimprudente imaginarque um tal quadropossa produzir umRoosevelt (ou mesmoum Hitler), ainda quenuma versão tropi-cal, macunaímica. E,entretanto, o entu-siasmo e o interesseque apesar de tudocomeçam a despertaros candidatos emcampanha, nos vá-rios Estados, mos-tram o quanto os ci-dadâos deste país an-dam carentes de lide-ranças capazes derestaurar entre eles aconfiança e a segu-rança perdidas e derepor a administra-çào pública nos tri-lhos.

Temos crise, ma?não temos elegância,enquanto a vulgari-dade (e a arrogância)prosperam. Que diriaa isso o norte-americano MurrayKempton? Nem tu-do, no entanto, esta-rá perdido. Conformevem de demonstrar oEmbaixador RobertoCampos em seu bemtemperado discursona Anbid, governar oBrasil náo é difícil. Asvezes, é até fácil de-mais (desde que se te-nha o aval militar). Oque falta, quase sem-pre, é competência. Eseriedade.

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agriculturaRepensar as opções e prioridades cia

agricultura brasileira, num amplo deba-te democrático da sociedade, e a pro-posta do professor Fernando Homem deMello, da FTFE e do departamento deeconomia da USP. para quem a agncul-tura do pais não terá condições de res-ponder aos três desafios que hoje lhesào impostos: produçào de alimentos,culturais de exportação e matérias-primas energéticas.

Ele participou, juntamente com oprofessor da Escola de Pós-Graduaçâoda Fundação Getúiio Vargas, Paulo Ra-bello de Castro, e dos professores amen-canos La Mond Tullis e W. Ladd HoUist,da Bridhan Young University (Utan), eJane Jaquet.te, do Occidental College,do painel sobre Economia Política eAgricultura: O Caso Brasileiro

Dobrar taxa histórica

Homem de Mello mostra que, noperíodo de 1940 a 1970. a agriculturabrasileira apresentou um crescimentomédio anual de 3,5% da área cultivadato que já supõe os ganhos de produtivi-dade). Contudo para atender à necessi-dade de ampliar a produção de alimen-tos, em função do crescimento da popu-lação e da necessária melhoria dos m-veis nutrlcionais, severamente prejudi-cados na década de 70, a área cultivadacom culturas aiimentares deverá se ex-pandir a taxas de 4% a 5% ao ano.

Para fazer frente à necessidade deexportação de produtos agropecuários,face aos problemas no setor agrícola deexportação deverá ampliar sua áreacultivaria, nos anos HO. a uma taxaanual de 6 a 6,5%. Da mesma íormamostra Homem de Mello — para aten-der aos objetivos energéticos do Gover-no, no Proálcool e nos programas deõleo e carvão vegetais, haverá necessi-dade de alargar a area cultivada em 10— 11 milhões de hectares até o final dadécada. .

A produção de alimentos sairá per-dendo e o maior prejudicado é o povo,acha Fernando. Isso se riara. a seu ver.porque, para o crescimento das Opçõesenergéticas e exportadora, terá de secriar incentivos via melhores preçose/ou subsídios creditícios, além de estí-mulos via taxa de câmbio. O resultado éque a remuneração dos setores agríco-Ias energético e exportador sera maisatraente para o agricultor que a do setoralimentar, cuja produção tenderá a cair.A conseqüência disso será a elevaçãodos preços internos dos alimentos.

Luii Cutlos David

asj lliz Eleitoral de Min

não solta falsificadores

(T sociólofío Fernando Henrique Cardoso falou no primeiro painel sobre a

didade brasileira. a série que atraiu os maiores públicos do congressoreal

Agravamento dos conflitos

dominaram reunião da IPSA

Luiz Oriundo Carneiro

KU msIPSA

11ÉÍ6I1*von fíeyne vai dirigir ano lugar de C• Mendes

Congresso cheua

ao fim no WGIiA importância da luta pelos direitos

humanos dos povos foi ressaltada on-tem pelo francês Leo Hanon, no encen a-mento do 12° Congresso Mundial daIPSA. A cerimônia foi realizada na sededo Instituto Histórico e Geográfico doBrasil, na Lapa.

O professor Cândido Mendes, quepassou a presidência da IPSA para oalemão Klaus von Beyne, fez um balan-ço das atividades levadas a efeito du-rante a semana e disse que, com a trocade idéias e através dos debates entreCient i.-t as políticos de diferentes países,lucraram a cultura e os povos

Desestabilizaçãoameaça AicaráguaO professor Jeffrey Hart, do Departa-

mento de Ciência Política, da Universi-dade de Indiana (EUA), prevê uma con-tinuada presença dos Estados Unidosna America Latina, especialmente emrazão dos movimentos revolucionáriosna região central do continente. E admi-te que poderá ocorrer a desastabillza-çao econômica da Nicaragua, sob regime sandinista. do mesmo modo comoaconteceu com o Chile, de Allende, e aJamaica, de Manley.

Hart falou ontem sobre as interven-çòes das grandes potências na AmericaLatina e disse considerar possível qu<\na próxima decana, os Estados Unidosvoltem a valer-se de meios nulitarespara intervir na região mas restringiudo se a casos de msurgéncias de caráteresquerdista No momento, nao sendo oenvio de "assessores militares" para ElSalvaci' v. ' i professor vê os Estados Uni-dos preferindo outros meios de pressão,principalmente as 'punições rconònucas".

Segundo o proíessor. os Estados Uni-dos têm evitado intervir diretamenteem golpes de Estado — e cita comoexceções o do Brasil, em 19(54. e doChile", em lü":< — rm razão das boasn laçoes que mantém com grupos mili-tares da Amenca Latina Hart diz que

casos cio '.iras:, e do Chile. Washing-ton usou "uma combinação cie ativida-

As crescentes assimetrias entre as dimen-sões políticas e econômicas das decisões con-temporàneas. mais particularmente entre o Po-der e o Estado, e entre as nações ricas do Nortee as pobres do Sul são, no momento, as princi-pais preocupações dos cientistas políticos, ajulgar pelos 950 papers apresentados e a maio-ria dos 246 painéis realizados, durante os cincodias do 12° Congresso Mundial da IPSA (Asso-ciaçâo Internacional de Ciência Política), on-tem encerrado no Rio.

A realização simultânea, pela manha e atarde, de às vezes 20 painéis ou reuniões detrabalho, sem qualquer destaque para as cha-madas sessões especiais, frustrou os que espe-ravam duelos verbais e debates acaloradosenvolvendo os mais lamosos dos 2065 estúdio-sos Inscritos, entre cientistas políticos estran-eeiros uns 600 professores e uns 400 estudantesbrasileiros. Mas. conforme explica o professorGuilhermo 0'Donnell, diretor do programa doCongresso, as reuniões trienals da IPSA saoencontros destinados basicamente ao inter-câmbio de opiniões, idéias e trabalhos entre osprofessores de ciências humanas de todo omundo. Não há concessões ao grande publico,mas apenas trocas de experiências acadêmicas,em salas de aula comuns.

ImportânciaGrupos de estudos, comitês de pesquisas e

sessões especiais foram programados em tomode três temas básicos: a busca de uma novaordem internacional, a sociedade e a comunida-de política, e o discurso político — seu passado,presente e futuro. Toda essa temática geral foienfeixada no tema maior do Congresso: A So-cicdade além do Estado na Década de 80.

Para o professor Cândido Mendes de Alniei-ria presidente da IPSA. passando agora o man-dato ao professor Klaus von Beyme. da Uni ver-sidade de Heidelberg. o Congresso no Rio ser-viu para solidificar, definitivamente, a impor-táncia e o prestígio da Associaçao Internacio-nal de Ciência Política, fundada em 1949. deinicio apenas uma entidade acadêmica congre-eando professores universitários exclusivamen-te dos Estados Unidos e da Europa Ocidental(hoje a IPSA tem em seus quadros cientistaspolíticos da Europa Ocidental, dos EUA dospaíses socialistas e do chamado Terceiro Mun-do. formando um conjunto em distribuiçãoharmoniosa). ,, , No Congresso do Rio — diz o proíessorCândido Mendes — denunciou-se a mistificaçãodo diálogo Norte-Sul a partir de qualquer pers-pectiva hegemônica, sobretudo depois daGuerra das Malvinas, obrigando a analise deuma retórica possível da nova ordem interna-cional. Discutiu-se o modo pelo qual a socieda-de está muito além do Estado, através doestudo das formas espontâneas de representa-cão. em países marginalizados, onde nao sepode ficar apenas com a visão liberal da demo-cracia representativa. E defendeu-se a tese deque não se pode superar a impureza do discursopolitico. sendo uma fatalidade do espirito anossa convivência com as ideologias.

Temas acadêmicosOs painéis mais concorridos, geralmente

realizados na sala 504 do novo edifício da Facul-dade Cândido Mendes, no Centro da cidade,foram os que trataram direta ou indiretamentede política interna e externa do Brasil, ou do

ção sofisticada, ouvindo e observando exposi-çòes como a do professor Parra Luna, da Uni-versidade de Madri sobre "os vetores interna-cionais de opinião publica para a mensuraçaoda performance política numa sociedade deinformação sofisticada". Apter, Sachs e Kaysertrataram de matérias como "os limites da cien-cia nas ciências sociais". Deutsch e os cientis-tas politicos de maior nomeada estavam menosinteressados em discutir a política do dia-a-diado ciue debater temas bem acadêmicos, como acriatividade e a interdisciplinaridade como umdesafio novo ao pensamento político.

Ciência e políticaUm dos quase 1 mil papers submetidos â

consideração dos participantes do 12° Conípes-so Mundial da IPSA tratou, com muita objetivi-dade do valor cientifico e das conseqüênciaspolíticas desse tipo de reunião. De autoria deElizabeth Hanson e de Richard L. Merritt.professores das Universidades de Connecticut ede Illinois, o paper baseia-se nas respostas deum universo representativo dos 1 mil 466 clentistas políticos, de 53 países, presentes ao con-gresso realizado em Moscou, em 1979 Se oscientistas políticos sublinham a capacidadeciue têm de manter linhas de comunicaçao quetranscendem as fronteiras e os conflitos ídeolo-gicos, ficam também satisfeitos quando ín-fluem, de alguma maneira, no curso político dosacontecimentos e conflitos internacionais.

Em 1972 e 1973, de acordo com o trabalhode Merritt e Hanson, os acordos de intercâmbiocientifico entre os Estados Unidos e a URSS,promovidos pelos cientistas políticos, passa-íam a lazer parte da própria estratégia depolítica internacional visando â detente. A ínvasào do Afeganistão pela URSS. em

Araguari. MG — O Juiz da 17" ZonaEleitoral, Urquiza Antônio de Faria Al-vim. garantiu que levará até o fim oprocesso contra dois candidatos doPDS goiano envolvidos na talsificaçâode carteiras de motorista em troca datransferência de títulos eleitorais de Mi-nas para Goiás, apesar dos pedidos quevem recebendo do Partido para relaxara prisão dos acusados.

— Tenho recebido, por telefone, di-versos pedidos para relaxar a prisão.Entre atender aos pedidos e agir deacordo com a lei, estou com a lei -afirmou o Juiz, que não vê motivos paraser acusado pelo PDS de prejudicar suacampanha. "Eles não podem ver naação da Justiça nenhuma animosidadepartidaria. porque a ação da Justiçaestá acima dos Partidos", disse.

De avião— Eles disseram que estavam trans-

mitlndo um pedido do Governador, quese elege na região Sudeste de Goiás,para onde os títulos eram transferidosem troca da habilitação de motorista —declarou Urquiza Alvim, ao contar queo Presidente da Assembléia Legislativade Goiás, Deputado Turmin Azevedo, eo Deputado Resende Monteiro, ambosdo PDS, vieram a Araguari sexta-feirapassada, de avião, a fim de conseguirque os acusados fossem liberados paratratar de assuntos particulares.

O Juiz autorizou que os acusados —o tabelião Neirton Eurípedes Vaz e Se-bastião David Moreira — candidatos aprefeito e vereador em Água Limpa(GO), pelo PDS, deixassem a cadeiapublica escoltados por quatro detetivese, no aviao dos deputados, fossem aGoiãs por dois dias, para "tratar de seusnegócios".

Mas, apesar da movimentação em¦favor dos acusados, que ele classifica de"assediamento", Urquiza Alvim susten-ta Que "a ação da Justiça deve serpreservada acima de qualquer ação po-litica. caso contrário não haverá demo-cracia. Teremos dois julgamentos: pelaJustiça e pelo povo. A Justiça faz o seucom as provas dos autos. O povo, certa-mente, faz o seu julgamento com baseno que tem conhecimento pela impren-sa O juiz não pode ser sensível a apelosde fulano ou de beltrano, porque e preci-so haver rigor na Justiça".

A prisãoNeirton e Sebastião foram detidos na

casa do comerciante David Ferreira deSouza — que também está preso — nodia 18 de junho. Eles tinham em seupoder 40 processos de transferência detítulos de eleitores de Uberlândia. Ara-guari e Tupaciguara. 12 processos para

\furo Aline riconfecção de títulos, 61 carteiras dehabilitação, 82 folhas de votação. .<4requerimentos de transferência. 69 car-toes em branco para confecção de titu-los, 29 folhas para requerimento de titu-los e duas listas com o nome de 425pessoas que teriam sido aprovadas peloDetran de Água Limpa. De acordo como processo, os documentos estavam as-sinados em branco.

Além deste material, a policiaapreendeu, na casa do comerciante, car-tazes de propaganda dos candidatos doPDS goiano a governador. Otávio LageSiqueira, a vice, Benedito Ferreira, e aoSenado, Rui Brasil Cavalcanti Júnior eOsires Teixeira. No dia da prisão, oscandidatos usavam um Volkswagenque servia â Secretaria de Administra-çào de Goiás, também retido na cadeiade Araguari.

O Juiz Urquiza Alvim calcula queforam transferidos 2 mil 800 títulos deeleitores mineiros da região do Triàngu-lo para as cidades goianas de AguaLimpa. Catalão. Cumari, Anhanguera,Goiandira. Calcias Novas • Curubaiba.Quanto às carteiras de habilitação, eleacha que foram distribuídas aproxima-damente 6 mil, o que foi facilitado pelofato de Neirton Vaz ser o chefe do De-tran em Agua Limpa.

O processo está com 129 páginas eserá remetido para instrução e julga-mento nos próximos dias. Além dosdetidos — que podem ser condenados apenas de um a oito anos de prisãoestá envolvido Ormindo Teixeira, querecebia os eleitores nas cidades minei-ras de Araguari, Monte Carmelo. Ituiu-taba, Tupaciguara. Uberlândia e Igara-pava.

Araguari/MG

Urquiza Varia Alvim

debate de1980,

papel das mulheres na sociedade e na política.Quem quisesse ouvir as observações e interven-ções de estrelas da ciência política, como KarDeutsch, Juan Linz, Seymour Lipset, DavidApter, Ignacy Sachs ou Carl Kaysen, tinha dese contentar em assistir silenciosamente aospainéis e reuniões de que eles participavam, emque eram tratados, em inglês, temas por demais"científicos" para os curiosos, mesmo em setratando de universitários. .o.

Assim, o professor Deutsch. de Harvara.passou todo o dia de quarta-feira presidindoum painel sobre problemas políticos no proces-so de transição para uma sociedade de informa-

provocou, em seguida, um congelamento dasrelações entre as comunidades científicas dosEstados Unidos e da URSS.

O paper dos politicólogos norte-americanos mostra que os cientistas políticos,embora fundamentalmente preocupados com oseu desenvolvimento nas áreas do ensino e dapesquisa, e com a troca de experiências acadè-micas em congressos como o realizado no Rio,estão conscientes da força que tem hoje compromotores de assembléias destinadas a subli-nhar questões como a das ren-mdicaçòes deuma sociedade dinâmica em face de um Estadoi stâtico^

ano(, qUanci0 f0i fundada a IPSA —lembram alguns cientistas políticos— um One-fe de Governo não se daria ao trabalho de abrilum congresso da associação, como fez ques aode fazer o Presidente Figueiredo, segunda-feiraúltima, comprometendo-se, publicamente, co-mo frisa o professor Karl Deutsch. com o pro-cesso de abertura política brasileiro.

Política na IPSAMas a política menor, objeto de análises

acadêmicas dos cientistas filiados a IPSA naodeixou de ser cultivada pela ciência políticanesta última semana, no Rio. Afinal de contas,a IPSA tem também sua polities. Depois que oatual presidente honorário, Cândido Mendes deAlmeida foi eleito primeiro vice-presidente daAssociação em 1976. em Edimburgo, os sóciosdo Terceiro Mundo — africanos e indianos afrente — passaram a ter voz mais ativa naassociaçao. como tèm nas Nações Unidas.

Os dirigentes da IPSA não gostam de ialaide sua política interna, mas notou-se na eleiçãodo novo comitê executivo da entidade que osalemães orientais e os romenos nao ficarammuito satisfeitos com a perda relativa da posi-ção dos países socialistas da Europa. I' rança.Itália e Espanha conquistaram posiçoes derealce na direção da IPSA. A Alemanha Oci-dental ganhou a presidência. Guillermo O Don-nell e o norte-americano Seymour Lipset foramguindados a duas das vice-presidencias mas osoviético Georgii Shakhnarazov foi confirmadoprimeiro vice-presidente, pela terceira vez c<>n-secui iva.

Jornal promove

candidatos em São Paulo

Argentinos fazem painel e "comício'

dês i ianesfiirã::'ir r;i

. e aberta - par ;i ajuciar a3 o rumo

Em determinados momentos, uma discus-são cientifica de alto nível; em outros, um merocomício contra os males que os regimes auton-tárlos causaram à Argentina nos últimos 52anos Assim foi a mesa-redonda dos cientistaspoliticos argentinos presentes ao Congresso daXpsA. que contou com grande assistência eultrapassou largamente o horário previsto.

No ultimo dia do exaustivo congresso, apreferencia dos participantes brasileiros con-centrou-se na discussão da situação argentina,segundo um participante da reunião, havia detudo entre os debatedores: peronistas, radicais,independentes e comunistas. Do lado de fora dasala. jovens argentinos vendiam panfletos epublicações da "Tendência Cuarta Internacional". Na discussão, lã debatedores se reve-zaram „ . .... _Papel militar

A mais destacada palestra foi do professorGuillermo Alvizuri, do Cedes, de Buenos Aires.Ele mencionou que, a partir da Segunda Guer-ra Mundial, os militares latino-americanos seincorporaram à aliança do sistema que a guer-ra iria gerou e passaram a se preparar comotécnicos para assumir diretamente a de tesa dosvalores do mundo ocidental e da segurançahemisíerica

Alvizuri destacou que há uma grande diierença entre os regimes autoritários instaladosnos anos HO .Brasil e Argentina <¦ -.s regimesao'nr.tarios milltare.- que surgiram nos anos i0CruL-uai Chile e novamente Argentinai. Os

Mirgidos na década dos 60 tinham a violênciacomo asnec-ii iecundano. ja que atingiram o

iVíer mima eooca oxpansao da economia r... tVoíremas para obfet resultados

favoráveis, os que subiram nos anos 70 tiveramde incorporar a violência ao processo iniciai,porque passaram a administrar em época decontração econômica.

Para Alvizuri, ha duas alternativas possí-veis para a eliminação do processo autoritarlo.a negociação da impunidade, que é longa edifícil e ainda conta com o lator complicado!dos grupos ideológicos nazi fascistas hegemoni-cos dentro das Forças Armadas, que temem aressurreição dos fantasmas da guerra-suja; ou osurgimento, nas Forças Armadas, de grupos deoficiais representativos de tendência ideologie ..democrático iiberal. De qualquer modo. acen-tuou. a sociedade civil argentina nao pareôconformada com a continuidade do seu papeide vitima do processo e agora quer participar.

O professor Alberto Cohen, da Universida-de de Rosário, salientou que a crise política temraízes na crise estrutural da Argentina e que aseqüência de golpes de estado é justificada pelanecessidade de as classes dominantes conte-rem o avanço das classes trabalhadoras. Disseoue as classes dominantes argentinas se esfor-çam agora, na busca de equilíbrio para umanova etapa histórica c que a transtormaçao daestruturas sociais e pre-requisito fundamentalpara a democracia

O prot-ssor e advogado Pcrrz Lastra apresentou uma curiosa estatística da bolivianiia-çào ria Arnentma. mencionando que houve 18golpes de estado no pai. desde 19:50. quando ociclo foi inaugurado Em 52 anos, a Argentinateria espaço para 11 presidentes --se o estadode direito-»tosse respeitado — mas os golpeselevaram aquele numero para ai

Cobertura ào Amido W<Jooo RodjKo cio ProdoBaçi!, fnrr o i Diana df

rnçck, Carlos Mmu>z Orlando CarneMoraes

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Sào Paulo — Reynaldo de BarrosiPDS) prometeu punir responsáveis por"falcatruas" (denúncias de corrupçãoem órgãos do Estado); Lula (PT), pei-guntado se era socialista, trabalhista oupopulista, respondeu rápido: Sou tor-neiro mecânico"; Rogè Ferreira (PDT),um perseguido no Estado Novo, admi-tiu preferir o Getúiio Vargas apenas daCarta Testamento, e Franco Montoro(PMDB) explicou a acolhida de ex-arenistas em seu Partido — como CidSampaio. Roberto Santos e Severo Go-mes _ como um ato cristão: "Não sedeseja a morte do pecador, mas a suaconversão".

Estes foram alguns momentos do de-bate de três horas entre quatro doscinco candidatos a governador de SaoPaulo — apenas Jânio Quadros, doPTB. não apareceu — uma promoção daRede Globo e do jornal O Estado de S.Paulo, assistido ontem à noite, na tele-visão, pelos paulistas. Hoje, O Estadopublica o que os candidatos falaram.

Os temasGravado na terça-feira, o debate foi

diferente: Além de auditório, teve parti-cipaçào. ao vivo. de passageiros do ter-minai rodoviário do Tietê que pergunta-ram aos candidatos sobre criminalida-de. socialismo, greves, economia e futu-ro político dos partidos. Instantes dehumor arrancaram gargalhadas da pia-teia. De 500 pessoas especialmente con-vidadas — politicos. empresários, lnte-lec-tuais estudantes — cerca de 300compareceram.

Quatro jornalistas — Oliveiras S.Ferreira. Carlos Chagas e Miguel Jorge,de O Estado e Ênio Pesce, da RedeGlobo — mais o mediador Carlos Mon-a.rte, orientaram o debate, aberto comperguntas sobre três temas que maispreocupam os paulistas: Desemprego,criminalidade e custo de vida. Oito con-vidados também fizeram perguntas doauditório.

Lula foi o único a aparecer com cami-seta estampada com a estrela de cincopontas, símbolo do Partido dos Traba-lhadores Todos os candidatos preen-cheram um modelo da cédula eleitoralproposta pelo Governo: O mais rápidofoi Reynaldo de Barros (PDS) com 35segundos e o mais lent-. Rogè Ferreira(PDT), que demorou mais de 60 se-gundos.

O debate animou-se com a questãorio futuro prefeito da capital paulista:Lula (PT> confiaria a escolha â consultado povo, com a participação de todos ospartidos e lembrou que propôs isso aoPMDB. PDS. PTB e PDT. Não teveresposta

Montoro (PMDB) o aparteou paradestacar que seu partido defende o res-tabelecimento de eleições diretas paraprefeito das capitais. Reynaldo não perdeu -sua vez. também se dizendo a favordas diretas, o que causou a intervençãodo mediador do debate

HumorA platéia mostrou se divertir com

algumas das respostas dos candidatosKi • naldo de Barros • PDSi. por exempio* comentou as denuncias de ia-, orcei-mento a sua candidatura e a de PauloMaluí ipara deputado federa;, na TVCultura, cuia crise •'•.• o/ e quatro açõesna Justiça, d* <-.retos sustados pur urutui

judicial e um julgamento decisivo paraesta semana.

_ Se a TV Cultura usou ou nao seuespaço para política, foi única e exclusi-vãmente no tele jornalismo respon-deu o candidato do PDS. diante de risosdo auditório, que voltou a se manifestarquando ele prometeu colocar na prisãoos responsáveis por irregularidades emvários órgãos estaduais. Reynaldo cieBarros mencionou o termo"falcatruas .

Mas. o momento cie maior humor loia imediata resposta de Lula (PT) a RogéFerreira (PDT), que queria saber qual aposição ideológica rio presidente depôs-to do Sindicato dos Metalúrgicos de SaoBernardo: "Lula. você é socialista, po-pulista ou trabalhista? .

— Sou torneiro mecânico — disse ocandidato do PT.

DiscussãoNa gravação do debate, realizado no

auditório do jornal O Estado de S. Pau-lo, quem nào pôde arrumar lugar, assis-tiu a discussão através de dois teloçsInstalados numa sala vizinha. E debatefoi o que nào faltou.

Reynaldo de Barros (PDS) acusouLula de que há muitas greves feitas poruma minoria, ao que o candidato do P"respondeu: Minoria não faz greve. Rey-naldo insistiu e ouviu o seguinte comentário de Lula: "Nào há minoria que façagreve. Grave só acontece, efetivamente,quando a maioria quer. E — modéstia aparte — de greve conheço um pouco .

Luís Inácio Lula da Silva foi o centrode discussão também com o candidatodo PMDB, Senador Franco Montoro,que lhe perguntou: "Como professor,sou trabalhador?" O presidente nacio-nal do Partido dos Trabalhadores co-mentou. "Eu acho que é". Após o agra-decimento de Montoro, Lula comple-tou "É preciso ressalvar: Nem todos ostrabalhadores ou os que querem sertrabalhadores têm compromisso de fa-zer com que a luta da classe trabalhado-ra chegue, efetivamente, aonde cia devechegar".

GetúiioNovamente, Lula voltou a perguntar

a Montoro: Nao era uma contradição oPMDB receber ex-arenistas, como Se' e-ro Gomes. Roberto Campos e Cid Sam-paio' Montoro observou: "Tenho res-'posta cristã para o problema: Não sedeve desejar a morte do pecador e sim.«

ele se converta e viva . Lula repli"A resposta só podia ser cristã

mesmo e nào política". O Senador Mon-toro, egresso do Partido DemocrataCr:-'âo respondeu com humor "Isso

prova que cristianismo nào e privilegiode r.enhum Partido".

Mais tarde. Reynaldo e Montoro tro-ca ram criticas ásperas, mas uma frasedo candidato do PDS provocou garga-lhadas: O senhor (Montoro. é emérito¦ enticador" <sic)do Governo Oposiçãose caracteriza por meter o pau no Governo Isso aí é de quem nunca fez nadaem beneficio do povo E dific.il ser Governo".

Cada candidato tinha dois minutospara suas respostas e quern se aí rapalhou mais com o tempo foram Rog^Ferreira e R- vnaldo cii Barros. 'Mas. iaacendeu a iàmparia?" brincou, em tomdesolado o candida'0 PDS ao ver alampada vermelha indicando que o seutempo estava esgotado.

quecou.

JORNAL DO BRASIL INTERNACIONAL33 icleri

Estudo dos EUA diz que

energia atômica é menos

segura do que se pensavaMatthew R ald

The New York Times

Washington — Quando a primeira análise deta-Lhada dos riscos de reatores foi publicada há seteanos. a energia nuclear parecia uma aposta que náovalia a pena. De acordo com o estudo sobre sepjrançado reator, a probabilidade de um acidente sério capazde liberar grande quantidade de radioatividade den-:ro da usina, e possivelmente fora dela, era de um emcada 20 mil anos de operação.

Mas logo se ouviram reclamações após o estudo —conhecido como Relatório Rasmussen por causa deseu autor Norman Rasmussen, do Instituto de Tecno-logia de Massachusetts (MTT) — e a Comissão Federalde Regulamentação Nuclear (FNRC) mandou seusengenheiros de volta a seus cálculos. No mès passado,eles acabaram de rever a avaliação dos riscos, e osnovos cálculos não são mais tranqüilizadores.

já tinha siao retirada —porque as conseqüênciasde um acidente maior se-riam graves e os métodospara determinar sua pro-habilidade eram incertos.Na semana passada, aFNRC deu um passo nestadireção, advertindo quepoderá fechar as usinas seas falhas nos planos pararetirada de emergêncianáo forem corrigidas.

Ellen Weiss. advogadado Sindicato dos Cientis-tas Preocupados, que éparte nas audiências de In-dian Polnt, observou que oacidente em Three Mile Is-land, o pior que a indústria)á sofreu, foi classificadocomo acontecimento "ina-creditável", significandoque os especialistas em se-gurança náo tinham pen-sado que a cadeia de acon-tecimentos que ocorreu nausina perto de Harrisburg,Estado de Pennsylvania,era suficientemente prova-vel para significar umaameaça.

Mas o novo relatório ebaseado na experiência dereatores relativamente io-vens — todos exceto umtêm menos de 13 anos deidade — e sua confiabilida-de pode declinar com otempo.

SEGURANÇADUVIDOSA

O estudo, baseado na ex-periència de mais de 70reatores comerciais duran-te a década terminada em1979. coloca a possibilida-de de um acidente sério emum em cada 1 mil anos deoperaçáo. 20 vezes maisque a estimativa originai.E pesquisadores advertemque esta nova estimativapode não ser muito preci-sa. A energia nuclear é se-gura. insistem os regula-mentos federais, mas é difí-cil determinar o quanto esegura.

Apesar disto, a impor-tància dessas est imativas,para usar um termo técni-co, e non-trivial (não SU-perficial). O tema da pro-habilidade é central nacontrovérsia sobre a usinade Indian Point, Estado deNova Iorque, onde três rea-tores foram construídos aolongo do rio Hudson numadas resciôes mais densa-mente habitadas do pais.Num procedimento legalque ainda se está reallzan-do. vários grupos pediramque duas das unidades fos-sem fechadas — a terceira

Assaltos, greves e

filas já são parte

cia vida de B. AiresLuís Cláudio Latgé

Buenos Aires — ''Sabe lo que Mata?", perguntouo motorista de táxi. Ia repetir o velho refráo porte-nho: "Lo que mata es la umedad". Mas parou no meiodo caminho, como que pensando, e emendou.

"Bien. ahora hav rnuehas cosas que matam masquc 13 umedad." E desandou a falar da crise econòmi-ca e social que vive a Argentina.

Greves, assaltos, filas de emprego hoje são cenascotidianas da Gran Buenos Aires — distante dos anosem que as vacas gordas garantiam o bem estar dopaís. O economista Roberto Frenquel, do Cedes,comentou assustado a queda do nivel de vida dapopulação: "A Argentina exporta comida e, veja.agora as igrejas estão distribuindo alimentos, porquea gente náo tem o que comer.

ConvivênciaA crise Argentina náo está só nos relatórios do

FMI, que destaca a dívida externa de 35 bilhões dedólares. Mas em cada esquina da cidade. Existem, nopaís, 1 milhão e meio de desempregados (18%) e osreflexos disso são as enormes filas de emprego, que seformam em resposta a pequenos anúncios.

Há uma onda de assaltos na cidade: nos últimosdias a criminalidade aumentou em 15%. E se repetemassaltos a pessoas, casas comerciais, igrejas e. princi-palmente ônibus — 215 ônibus foram assaltadosdesde o inicio do ano. Muito para uma cidade, onde.ao contrário do Rio, as pessoas costumavam andarnas ruas com segurança. A comissária de polícia,contudo, nega que exista alguma relaçào com oproblema do desemprego.

As alternativas conseguidas para garantir o sus-tento, contudo, estáo cada vez mais difíceis. Asestatísticas indicam que o salário médio dos traba-lhadores cobre apenas 49% de suas necessidadeselementares. As greves por aumentos salariais serepetem em diversos setores. Esta semana podemparar os transportes.

Até mesmo as donas-de-casa resolveram protes-tar contra a alta de preços e iniciaram um boicote aocomercio, deixando de comprar as quintas-feiras.Essa semana, ampliam o movimento: faraó umamanifestação na Praça de Maio.

O comércio, contudo, aproveita a invasao dosturistas, uruguaios e brasileiros, principalmente, enáo deixa de

"subir seus preços. Uma revist a chegou a

ironizar a situaçao. descrevendo o comportamento deum turista brasileiro a um argentino. O brasileiroentra na loja e pergunta: "Quanto custa?... De-medois." O argentino usa o mesmo procedimento:•Cuanto custa?... Deme médio."

Até mesmo a carne, principal item da alimenta-cão do argentino, teve seu consumo reduzido naúltima semana de julho. As vendas caíram 34% _einrelaçào á média dos últimos meses. O Jornal Crônica,ontem, saiu com o seguinte titulo, para a feira degado que se realiza em Palermo: ' as vacas sao paraver. náo para comer."

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Crimes e guerrilha tornam a Colômbia mais violenta

Ijlllllt/ ^ d f r , Ál,^ __ . *r..r<míúgam:i . M ;SÍSi ÉM

Bogotá — A violência é umarotina na Colômbia. Os assaltos,assassínios, seqüestros, agres-sões. guerras entre as máfias dasdrogas ou entre famílias rivais eos simples furtos nas ruas dasgrandes cidades unem-se àsações armadas de grupos guerri-1'neiros e à dura repressão queestes sofrem para lançar o maiordesafio que o novo Governo co-lombiano, do Presidente Belisã-rio Betancur, começa a enfren-tar: dar paz e segurança a umapopulação sobressaltada, queparece não agüentar mais tantaviolência.

Rosental Calmou AlvesDurante a campanha eleito-

ral para a votação de 30 de maio,a palavra-chave de todos os can-didatos à Presidência da Repú-blica era "paz". Betancur obteveuma vitória sem precedentes —

3 milhões 200 mil votos — eagora terá de enfrentar as enor-

mes dificuldades para dar tran-

qüilidade a este país de 28 mi-lhões de habitantes, com proble-mas econômicos e sociais como

qualquer outro do continente,mas que vem ganhando a fama

de ser um dos mais violentos.

Anistia tal

SÚattiOfifnaOltâsJ

ICM, IMPOSTO DE TRANSMISSÃO

E TAXAS ESTADUAIS

É bom que você saiba que a Lei n.° 555 82 estabeleceu normaspara pagamento de impostos e taxas estaduais, sem juros de i-noraou multas e com redução de correção monetaria. Os dois primeirosartiqos da Lei são os seguintes: , . Qi

Art 1 0 - Os créditos tributários de que e titular o Estado do Riode Janeiro, ajuizados ou não, constituídos ou confessadosespontaneamente pelo sujeito passivo, cujos vencimentos tenhamocorrido ate 31 de julho de 1982 poderão ser pagos nas seguintescondições alternativas:

• com dispensa integral de juros e multas de qualquer especie,bem como de 50% (cinqüenta por cento) da correção monetaria,desde que o pagamento do principal com o saldo da atualizaçao sejateito até o dia 31 de agosto de 1982.

II - com dispensa integral de juros e multas de qualquer espécie,bem como de 25% (vinte e cinco por cento) da correção monetaria,desde que o pagamento do principal com o saldo da atualizaçao serealiz©'a) 1/3 (um terço) até o dia 31 de agosto de 1982; ... . .b o saldo restante, em até 4 (quatro) parcelas mensais de igual valor,sem juros ou novas correções, vencendo-se cada uma no ultimo diautil dos meses subseqüentes ao referido na alinea anterior,

III - com dispensa inteqral de juros e multas de qualquer especie,desde que o pagamento do principal corrigido monetariamente serealize: ,a) 1/4 (um quarto) até o dia 31 de agosto de 1982;b) o saldo restante, em até 10 (dez) parcelas mensais sujeitas acorreção monetária, sem juros, vencendo-se cada uma no ultimo diaútil dos dez meses subseqüentes ao referido na alinea anterior.

Parágrafo único - Quando o credito estiver em cobrança judicial,os benefícios previstos neste artigo poderão ser usufruídos:a) com dispensa integral da taxa judiciária;b) com o pagamento das custas e emolumentos calculados, se tor ocaso somente sobre o valor do crédito tributário náo dispensado.

Art. 2.° - Ficam cancelados os créditos tributários constituídos emdecorrência de infrações das quais não tenha resultado falta depagamento de tributo, concernentes a:a) obrigações tributárias acessórias;b) débitos autc15/3/75.

;oe5 iriUUlcUldb dueaíxjncio,; autônomos referidos no art. 174 do Decreto-Lei n.° 5, de

Vá à repartição fazendária até 20 de agostopara saber o valor do crédito tributário a pagare outras informações de seu interesse.

GOVERNO CHAGAS FREITAS"

i de Fazenda

Drogas, pivetese guerrilheiros

As autoridades americanas acreditam que„ mtfor pK da cocaína « d. maconh.,

jueentra nos Estados Unidos parte da Colômbia,onde graças a esse tráfico ilegal se fizeramgrandes fortunas e se desenvolveu rapidamenteo crime organizado. Paralelamente, h Pmenos cinco grupos de extrema esquerda^penhados há anos numa guerra de guenilhaaue alcança praticamente todas as regiões <™fs enquanto, como no Brasil, as grandesKdes™ tornam paraíso, d.tantes, sobretudo menores abandonados, queaaui são chamados gamines.

Os pivetes colombianos sao iguais aos doRio Agarram as bolsas das mulheres na ruasaem correndo, arrancam relógios correntes ecolares, com impressionante precisão.

A ação dos gamines é tão intensa emBogo-tá que mudou os costumes da cidade. Todas asmulheres andam literalmente agarradas a suasbolsas, estrategicamente penduradas no om-bro. enquanto os homens sempre que vão sain-do para a rua. instintivamente, empurram seusrelógios de pulso quase para o meio do antebra-co cobrindo-os com a roupa. Outros, ao dirigirseus carros, preferem colocar o relógio no braçodireito, para não perdè-lo para um gamine nonrimeiro sinal de trânsito.

Na verdade, durante a noite ninguém paraem sinal, igual ao que acontece no Brasil. Masaqui há novidades: nos estacionamentos deBogotá, só pode entrar para deixar ou pegar ocarro o próprio motorista e nos edifícios, em vezde porteiros o que há sào muitos guardas queperguntam a todo mundo onde vai e estãosempre desconfiados. ,

O clima de violência gerou um verdadeiroexercito de vigilantes armados, empregados deempresas de segurança. O Ministério da Justiçatem registros de 25 mil guardas armados, o queeqüivaleria a mais da metade do efetivo dauolicia colombiana. Mas, outras fontes calcu-Iam que há muito mais guardas de empresasprivadas, só que náo sào registrados. A revistaAlternativa calculava em 1977 que ja havia 200mil nesse verdadeiro exército particular.

Esses guardas são usados por empresas emesmo por particulares. Qualquer colombianorico toma extremas precauções de segurança equase sempre só anda com uma boa escolta.Suas casas, em muitos casos, sao verdadeirosbunkers, bem protegidos por homens armados.

Um em 100

Mas, haverá justificativa para tudo isso?Náo será apenas paranóia? A revista Semana,de Bogotá, informou recentemente que, segun-do um alto oficial da policia, há 36 mil assassi-nios por ano na Colômbia, concluindo que umcolombiano em cada 100 tem um balaço em seufuturo" O jurista Horácio Gomez Aristizabalinformou que 30 mil colombianos sao assassi-nados a cada ano e outros 50 mil são vítimas delesões corporais.

A insegurança impôs a lei da selva. Sal-va-se quem dispara primeiro. Quem não morrea bala. morre de pânico — disse Gomez Ansti-zabel ao defender numa universidade, em Car-tagena a reforma do Código Penal, prevendopunições mais duras. Ele comentou ainda que ototal de furtos passa dos 500 mil por ano.registrando-se ainda mais de uma centena deseqüestros.

Provavelmente, a cidade de Medellin é arecordista em violência na Colômbia. Boa partedos traficantes de cocaína e maconha para osEstados Unidos tem ali sua base de operaçoes,ligada diretamente a Miami. As "máfias", comosão chamadas aqui, estão constantemente emluta, o que provoca tantos homicídios que umdia alguém colocou um irônico cartaz numlugar onde apareciam corpos: "Favor náo jogaimais cadaveres aqui."

Há 10 anos. Medellin era uma cidade paca-ta. mas hoje os crimes se sucedem em grandequantidade. Os mais temidos sáo os "assassi-nos das motos", que executam suas vitimas efogem rapidamente em motocicletas sem dei-xar pistas. Uma revista de Bogotá informa Quesomente em 1980. os "motoqueiros" mataramcerca de 500 pessoas em Medellin. Presume-seque a maioria seja vitima de vinganças e guer-ras entre as^máfias" das drogas, que tambémcostumam usar as execuções sumárias parapunições disciplinares internas.

Essa violência foi exportada para os Esta-dos Unidos, junto com a cocaína (que vem daBolívia e do Peru. usando a Colômbia comouma espécie de entreposto comercial) e a maco-nha (produzida aqui). Segundo a Imprensa deBogotá, a policia de Miami informa que quasetodos os dias um colombiano é assassinado naFlórida, atribuindo-se os crimes, invariavel-mente, às "máfias" das drogas.

Os arquivos da policia do município deDade, na Flórida, registram 3 mil colombianos,como' traficantes de drogas, revela a revistaCromos. de Bogotá, que cobriu uma serie deassassínios na zona de Miami. Os americanos,porém, reclamam da falta de colaboração dapolicia colombiana para identificar e prenderos acusados e se limitam a ver as guerras entreos traficantes, que levaram para a Flórida umaviolência sem precedentes.

Mas a polícia colombiana enfrenta seuspróprios problemas, como uma incrível redu-çào do seu pessoal. Apesar do índice elevado decriminalidade do país, os efetivos policiaiseram em 1980 de 44 mil agentes, enquanto em1976 totalizavam 53 mil. E também o numero desuspeitos capturados vem diminuindo.

O soldado cluita o detido que protestava contra o desempregoG. Campisto

,1 Colômbia agora destaca-se no continente pela violência

Esquadrão da morte à brasileira..»< nonlinnr rlofc

Bogotá (do Correspondente) — Se hou-vesse um campeonato mundial de seques-tros, por motivos políticos ou não, a Colòm-bia teria boas chances de ganhar. As auton-dades tem registro de cerca de uma centenade casos por ano. mas ha muitos outios queficam guardados em segredo entre as fann-lias e os seqüestradores. Este ano. porem,há Indícios de uma redução, aparentemen.-te devido ao surgimento de uma organiza-çao inspirada no Esquadrão da Morte brasi-le'r°Òs

colombianos já tinham importado aidéia dos Esquadrões do Brasil e prolifera-vam pelo pais organizações deste tipo, quetomam a iniciativa de fazer justiça com aspróprias mãos. A imprensa local calculaque esses grupos clandestinos executaram270 pessoas na área de Medellin, em 1J80. Amaioria dos cadáveres foi encontrada cominscrições do tipo "eu era assaltante ou"Eu era pistoleiro".

A margem da lei

Foi no final do ano passado, porém, quea onda de seqüestros chegou a índices taoaltos que motivou uma insólita reunião emMedellin, para formação de um grupo espe-cialmente destinado a acabar, à margem dalei, com esses crimes. Também de maneirainsólita, no dia 2 de dezembro, a populaçãode Medellin tomou conhecimento da cria-çao do MAS (Morte aos Seqüestradores),financiado e composto pelas matias das

\jm avião sobrevoou a cidade e, emespecial, o estádio onde se realizava umapartida de futebol importante e jogou mi-lhares de panflei < >s que diziam em resumo oseguinte: 223 chefes das máfias de drogas,gente que se diz de boa paz e preocupadacom o desenvolvimento nacional, reuni-ram-se em Medellin para pôr um fim ã ondade seqüestros, resolvendo criar uma briga-da especial. Cada chefe se comprometia adar 10 de seus melhores homens para com-por esse grupo (total 2 mil 230 homens* etodos contribuíram para um fundo inicialde uns 8 milhões de dólares, destinado acompra de "equipamento ,

Poucos dias antes, tinha sido seques-trada em Medellin a filha do milionáriolocal Fábio 0< lioa. dono de fazendas degados e de cavalos de raça. que e citadopela imprensa local como um dos casostípicos de rápido enriquecimento naquelaregião da Colômbia. De dono de um simplesrestaurante, Ochoa tornou-se milionário.

Ninguém ousa explicar detalhadamen-te que ligação havia entre o seqüestro deMartha Nieves Ochoa. ocorrido no dia 12 denovembro, e a criação do MAS. O tato,porém, e que foi ai que os criadores daorganização clandestina se inspiraram. Afamília Ochoa recebeu o pedido de resgatemilionário, mas acabou recuperando Mar-tha sem pagar um centavo.

A policia não conseguiu nada. porém oMAS descobriu que se tratava de um se-questro da organização subversiva M-1S>,depois prendeu uma ex-colega de colégiode Martha que estava implicada no caso e aentregou a um jornalista em Bogotá. Maistarde prendeu um total de 25 membros doM-19 e ameaçou matar uma infinidade daparentes dos guerrilheiros. Finalmente, nM-19 resolveu soltar Martha depois de oMAS soltar seus reféns.

A onda de fazer justiça pelas própriasmãos e se popularizar levou o MAS a distn-buir panfletos considerando-se sem filiaçaopolítica e até mesmo a condenar à morte (eexecutar) vários delinqüentes comuns. Pa-ra se ter idéia do alcance do MAS. conta-seo caso de dois assassinos de uma criança decinco anos que foram sentenciados pelaorganizaçáo clandestina quando estavamna prisão. A ameaça se tornou pública e osdois passaram ã área de máxima segurançada penitenciária de Medellin. onde toramexecutados por delinqüentes comuns.

"Triple A"

Pouco a pouco, porém, o MAS foi mos-trando seu lado político e aproximando-semais do que era a Triple A (Aliança Anüco-munista Argentina). Foram ameaçados,perseguidos ou executados sindicalistas,juristas e jornalistas colombianos. O pri-meiro foi o dirigente sindical Luís JavierCifuentes, torturado com ácido e executadocom três tiros na cabeça.

De Medellin. o MAS se estendeu paraoutras regiões do pais e hoje aparece comfreqüência nas areas onde atuam guerri-lheiros esquerdistas. O ültimo massacre doMAS no interior foi denunciado esta sema-na pelo Comitê Permanente pela Defesarios Direitos Humanos da Colômbia. EmPuerto Berrio. pequena localidade do Mag-dalena Médio, um grupo de mascaradoslevou oito camponeses e os executou, dei-xando junto aos cadáveres panfletos assi-nados pelo MAS acusando as vítimas deserem "auxiliares da guerrilha", segundo oinforme do Comitê dos Direitos Humanos.

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.JORNAL DO BRASIL

Militares corruptos

na Bolívia ostentam

impunes sua riquezaWarren HogeThe New York Times

La Paz — Os militares bolivianos nunca vence-rara uma guerra contra um inimigo externo, masconquistaram seu próprio pais. A Bolívia — afirmouum residente estrangeiro — "é um pais que existepara as Forças Armadas e não o contrário'

Encorajados com a garantia da impunidade, osoficiais dos altos escalões têm desrespeitado a lei eostentado suas vitórias de modo mais evidente doque nunca nos últimos dois anos. Em conseqüência,mesmo seus aliados mais tradicionais nos setoresconservadores da vida boliviana estão exigindo queos generais saiam do Poder e que se instale no paisum Governo civil.

Corrupção— Em países como o nosso onde se paga táo

pouco aos funcionários públicos e onde o empregodepende dos favores políticos, sempre se terá corrup-çao. Mas a corrupção nestes anos, o negócio dacocaína, tem sido simplesmente inacreditável demaise aberto demais — afirmou um executivo de umafirma de mineração.

O atual governante, General Guido Vildoso Calderón, tenta assegurar aos impacientes diplomatas emembros de seu Gabinete que não mantém mais seusantigos laços com o General Luís Garcia Meza, quetomara o Poder num golpe sangrento em julho de1980, três semanas antes de o Govemo eleito assumir.Em 13 meses como Presidente, ele elevou a corrupçãoa níveis sem precedentes. .

Um banqueiro estrangeiro, com expenencia denegócios em diversos países em desenvolvimento,lembrou com preocupação como uma ajuda de 250milhões de dólares dada a Garcia Meza pelo Governoda Argentina simplesmente "desapareceu no rare-feito ar de La Paz. O dinheiro, supostamente, foiusado para comprar a lealdade de alguns comandosregionais. .

A Argentina se recusa agora a pagar à Bolívia Jüomilhões de dólares em gas natural, citando empresti-mos não saldados do regime de Garcia Meza. Istoconstitui um serio golpe na abalada economia boli-viana, cujo total de exportações dependia em mais de30% das vendas de gás natural.

Os oficiais das Forças Armadas prosperaram,enquanto o pais mergulhou ainda mais na pobreza.Apesar de suas grandes reservas minerais e de suaauto-suficiència em petróleo e gás natural, a Bolívia eo pais mais pobre da América do Sul.

CocaínaDurante anos os aviões da Força Aérea trouxe-

ram automóveis com isenção de impostos para osoficiais bolivianos e títulos de propriedade de terrasloram desviados para suas mãos a preços baixos.Recentemente, contudo, o crescimento do comercioda cocaína no pais — hoje calculado em 5 bilhões a 8bilhões de dólares por ano — tornou a corrupçãoainda mais lucrativa.

Desde que deixou o cargo ha um ano GarciaMeza comprou uma mansão de 400 mil dólares noexclusivo setor residencial de Irpavi, em La Paz.Embora altamente desacreditado em seu posto, con-seguiu extorquir do Departamento de Reforma Agra-ria como preço por sua remoção, lotes de 15 quilòme-tros quadrados para cada membro de sua família.

Outro membro de sua junta, General Waldo Ber-nal da Força Aérea, exigiu uma indenização aindamais alta Quis que o Governo comprasse 52 jatos daBélgica no valor total de 70 milhões de dólares,incluindo 14 milhões em comissões e sobretaxas, aserem divididas entre ele, Garcia Meza e o GeneralNatalio Morales, também da Força Aerea^

A oferta foi tao audaciosa que o Fundo MonetárioInternacional se viu obrigado a abandonar seu costu-me de nào se intrometer em assuntos políticos, paraadvertir Berna! contra o negócio. Morales voltou atocar na questão na semana passada, mesmo quandoa Bolívia, mais uma vez, apela as agências internado-nais de credito para que a salvem da falência.

Bernal. Garcia Meza e um terceiro membro dajunta Almirante Ramiro Terrazas. estabeleceram.secretamente sua própria firma de mineração e co-mercializaçáo de pedras semipreçiosas ura negociomultimilionário na Bolívia. Quando o Chefe do Esta-do-Maior das Forças Armadas decidiu pedir informacòes sobre o assunt o, foi demitido por Garcia Meza e.pouco depois, seu carro sofreu uma emboscada numarua de La Paz. O veiculo foi atingido por 63 tiros masn General sobreviveu.

Grandese pequenosEmbora sejam acusados de roubar milhões, isto

nào quer dizer que os generais deixem passar osnegócios pequenos. Em fevereiro, oficiais do Exercitose apropriaram na alfândega de placas de vidroespecial que seriam usadas na cobertura de proteçãode uma nova piscina olímpica, onde se realizariamprovas do campeonato interamericano de nataçao.Muitas das placas podem ser agora vistas num novosuburbio residencial de La Paz. nas janelas das casasde oficiais de altas patentes.

Um matadouro construído na cidade sulista deTarija por 600 mil dólares teve seu custo calculadoem 3 milhões de dólares. A diferença ficou paraGarcia Meza

Os generais tentaram lucrar com um projeto deconstrução de uma estrada entre as cidades de Chi-more e Yapacani. mas o negócio íoi cancelado pelafirma brasileira contratada, quando se descobriuuma diferença de 53 milhões de dólares no que toracobrado Outro contrato foi cancelado no Governo dosucessor de Garcia Meza. General Celso Torrelio.quando surgiram objeçóes a compra pelo Govemo deuma fábrica de tecidos por 6 milhões de dólares,quando seu valor real era de 479 mil dólares.

Estes roubos são pequenos, porem quando convparados as manobras que deram aos militares osrecursos necessários para abrir seu próprio banco. Amaioria dos bancos bolivianos dispõe de tão poucodinheiro que vários deles tiveram que fechar poralguns dias ha poucas semanas. Já que o tráfego dedrogas e uma das poucas fontes de divisas estrangei-ras na Bolívia, suspeita-se que o banco dos militaresesteja sendo usado como cobertura para aplicar osdólares provenientes da venda da coca.

Lama que caiu na Flórida

começou como poeira em4Ípé-de-ventono Saara

James I'. SterbuThe New York Times

Miami A lama da África do Norte que caiusobre partes da Flórida no ultimo final de semana,apresentou-se sob a forma de uma nuvem de poeiraque revoluteou a cerca de oito quilômetros sobre odeserto do Saara se espalhou por 24 quilômetros eatravessou o Atlântico em direção a Oeste, no sentidode Miami.

Os cientistas disseram que foi o maior pe-de-vento de areia do Saara — mais de 1 milhão detoneladas — que seus satélites localizaram desde quea estiagem da região do Sahel enfraqueceu, há oitoanos Ele duplicou o índice de poluição, reduziu emdois terços a visibilidade do aeroporto de Miami e fezsoar insistentemente o telefone de um determinadocidadão.

O telefone era o do escritorio de Joe Prospero, umhomem que sabe que a poeira não e 'apenas algo queirrita os olhos. Foi na poeira, diz ele. que mergulha-ram as cidades perdidas. A poeira tem sido umacompanheira da seca e da fome durante toda aMslória cia humanidade e seus efeitos sao freqüentemente perturbadores Poeira faz abortar a missãqdesocorro dos reféns americanos no Ira ha dois anos eadiou o pouso do Columbia. no Novo México, em!'laíHa

17 anos que .Tuseph M Prospero de espeeiaii/ou er o>«'ira Ele a coleciona como quem colecionaborboletas ou selos, com redes . através do Corri :oSemanalmente, recebe amostras de poeira enviadasne todas a> oa:!"> rio mundo Seu laboratwno ¦»rnMiami ciiütcm mais <ie lã mi amostras \Io»tiv lhe

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Polônia multa e prende

contestadores da lei marcial

INTERNACIONALJORNAL DO BE ASIL

Varsóvia — Oito polonesesforam multados em 6 mil a 1-mil zlotys (210 a 420 dólares > eum foi condenado a três mesesde prisão, apôs participaremdas manifestações sexta-teiracontra o regime de lei marcial,em Nowa Huta, subúrbio deCracóvia, informou a radiodiru-são polonesa. Autoridades ad-vertiram que o estado de guerranão sera revogado enquantopersistir ameaça de distúrbioscoletivos.

Quatro pessoas sofreram te-rimentos leves (duas emGdansk. duas ein Varsovia) e200 foram detidas nas manifes-tações de sexta-feira, em que 5

mil poloneses participaram"ativamente", segundo a agén-cia oficial de noticias polonesaPAP. A atmosfera em Varsóviaera tensa ontem, segundo ani-versário da greve no estaleirode Gdansk que levou à criaçãodo Solidariedade. Reforços po-liciais vigiavam o Centro da Ca-pitai.

Estado forte

Em Gdansk, policiais desar-mados patrulhavam as mas.Em Varsóvia, as autoridades ré-moveram a cruz de flores'de 12metros de comprimento na Pra-ça da Vitória, símbolo de pro-

testo contra o Governo. Mas apolícia permitiu que as pessoasse concentrassem silenciosa-mente na praça e em torno riomonumento erguido em frenteao estaleiro de Gdansk. em me-mória dos operários mortos nolevante de 1970.

Para o jornal do Exércitopolonês, a dissolução dos pro-testos de sexta demonstrou que••o Estado e forte e a autoridadecapaz de garantir a ordem e apaz". O jornal afirmou que "amaioria do povo entende que,sem ordem e disciplina social, oprocesso de superação da crisee de renovação socialista serámuito mais difícil".

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Ne{2ra" afasta tensões

Sor<yc SclunemannThe Now York Times

Varsóvia — Cantando, rindo, acenando e rezaivdo. as dezenas de milhares de poloneses que inicia-ram dia 6 de agosto a mais antiga e sagrada peregri-nação do pais. partindo rio centro de Varsovia. devemchegar hoje a seu destino: Czestochowa, onde fica aimagem da Virgem Negra, padroeira da Polônia..

Espirito elevado, céu claro sem uma nuvem,passadas animadas, os chapéus sao tao variadosquanto as gerações e culturas dos participantes, quecaminham numa coluna de cinco quilômetros emalas organizadas.

IrmanadosHá carrinhos de bebê, freiras com sapatos de

corrida e chapéus de palha, jovens barbuaos usandol-shirts. velhas senhoras carregando sombrinhas, pa-dres com estolas bordadas elegantemente, paraliticos de muletas e músicos com guitarras e acordeões.Mas. durante, a marcha de 176 quilômetros, estãoIodos irmanados. .

De vez em quando surge uma bandeira do Solida-riedade e padres com megafones incluem ocasional-mente, em suas orações, nomes de aiguns dOh aUv s^tas sindicais ainda presos, mas a divisãoproblemas atuais foram postos de lado pelo eventacujo significado espiritual para este pais católicoprecede a lei marcial em seis séculos.

Mas se as atuais tensões foram temporariamenteafastadas, a verdade é que uma peregrinação destamagnitude no Leste Europeu testemunha o extraor-dinario status que a Igreja Católica preservou sob umregime pretensamente comprometido com o ateismo.

A meta da peregrinação é o mosteiro paulino noalto de uma colina em Czestochowa chamada de.Jasna Gora. ao Sul de Varsóvia, onde. durante osúltimos 600 anos. a Virpem Negra reinou como apadroeira dos católicos poloneses. No século XVU.apos a invasão sueca, o Rei JanKaámiera coroou aVirgem como Rainha da Polônia, titulo e papel que aimagem possui ate hoje.

A peregrinação de Varsóvia e apenas uma dameia dúzia de procissões iniciadas dia fi de agosto,numa sexta-feira, em várias cidades polonesas e quepretendem congregar-se hoje em Jasna Gora parafestejar a Virgem Negra.

O PapaA peregrinação tem sido realizada nos últimos

271 anos, exceto nos anos de guerra e ocupação.Muitos previam para este ano a maior multidão emsua historia, por causa do 600" aniversário da instala-cão da imagem em Czestochowa. A celebraçao. em 26de agosto, estava nos planos do Papa João Paulo IIantes de sua visita ter sido adiada pelas autoridadesP° °UmaSsenhora

de 71 anos. de uma vila perto dafronteira soviética, disse que fizera sua primeira peregrinaçâo há sete anos. após a intercessáo da VirgemNegra que curou a sua perna. De la para ca, elaperegrina todos os anos.

— Se você participa uma vez, participa todos osanos — disse ela. , .

Perto dela. um grupo de jovens de um sunuroiode Varsovia cantava suavemente e provava cerejasem calda. "A Virgem Negra protege toda naçao .explicou a mulher aos estrangeiros. "Se voce partici-pa uma vez você esta fisgado. A atmosfera e muitointensa. Este ano c particularmente difícil, com a leimarcial e os problemas econômicos. Por isto a mar-cha tem um sentido especial. Nunca rezamos tanto

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„..„ .....fL. M 81 BLfllk. o desenvolvimento positi- ^ Ilk

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J ?8 il i 11 iV H piano de reformas propos- q Q()Y01*110 de Khomeiny

4h| » 'H.! lW|; I 8 vT^. 1, J, * *« J| vertiu que ainda sera pre- Teera — O ex-Ministro do Exterior do Ira, Sadeghi I WH.l-.tHil 11 1 ,1 iiJI 1 : 1 Itt ciso alKum tempo e alguns Ghotbzadeh, se declarou ontem inocente da acusa-

1 II ®rni hr 1. -": Il l .. ac.ordos para que se forme cao de ter planejado a morte do Aiatol& RuhollahI*11"4 "'.i:' *"""} | ;.j o 42° Governo italiano no Khomeiny mas admitiu que conspirava para derru-

f~ 1 I /.]! I II , i':) . 1 : ... ;#j^ ¦¦'••"¦"• periodo do pos-guerra. bar o Governo e afastar da lideranga do pais os

' *•;-< s ili j ' fundamentalistas mugulmanos, informou a agencia18 if ¦:. : •¦ ! '§ ;; > #!% O Ministro do Exterior. oficial de noticiasiranianaIrna. O julgamentodo ex-|B j|.. : i f 1 . ( Emilio Colombo, reuniu-se chanceler por alta traUjao. iniciado ontem. foi sus-

:i \ \ py ontem com seu colega da So ate amanha.IS :i W>- 1 f ' ! |f Alemanha Ocidental, Q Presidente do Tribunal Militar Revolucionano,

t ri 11 Hans Dietrich Genscher. Aiatola Mohammed Rey Shahri. declarou que o; ! |S no Lago de Como. para in- acusado, preso a 10 de abril passado, conspirou com

il I . » '

JL A f II forma-lo dos resultados de grupos militares e civis monarquistas para derrubar a«. I- ypjfc f====a ¦ ; '||^h

| ; is« II sua recente viagem a Ame- Republica Isiamica. Ele acusou tambem o ex-I , .ra H ^ i' %'

'IwjKfA I i ImBki' | e HI rica do Sul, inclusive a Ar- chanceler de ter recebido 60 mil doiares de seu,¦ , SI -g ^ i | ifl ® ; ®S i il gentina. Colombo defen- advogado particular, o argentlno HectorVUlalon.que

, flifn*"'—pry—Ita—iw>imw»*ii i J 1 4^^Tsl I <®gT nBI deu o restabelecimento mora em Paris e de ter feito contatos com empresa-VjmI., ¦¦"¦ : pi '¦¦¦ ..kwiv-::-4? ' M '== MMIT" |

"*r " 1 » dos contatos comerciais rios alemaes ocidentaisefranceses, que lhe promete-S" ' I > W— i _IxX_ jT"ri;P ¦% • j com Buenos Aires e a ram ajuda.flf : : :^ U > JL ' »1 suspensao das sanqoes . .

. JBL- ^ x - ' " 'ZZ- _ impostas pelo Mercado Sujeito a pena maxima

1 Centinos

durante a^ucrra Se considerado culpado. Ghotbzadeh podera^serm de represalias economicas sendolufgados°tamb6mtresreUgiosos muculmanos,

•f^rnm ' ' W£ ® Ml a Argentina eum dos mais entre osquais o Ayatoia Kazem Sharlatmadari, e'WlCa ""* i *¦»! '*¦# B ansiosos para nonnanzar cinco altos funciondrios do Governo. Em entrevista &1 -l I as relates com a nagao televisao logo aP6s sua prisao, o ex-Ministro confes-" -'1: i t .

'*-v % A —a iT sul-americana, assim co- 0 goipe desse certo. receberia o apolo

* -. j JL _„„i —mo a Alemanha Ocidental. pesSo^de Kazam atualmente sob prisao domicUto.

j£ ^1^ brUiKa'iaifdequantida- do Sm^propria' defesa, foi acusado ainda de ter"¦

iifiSlBMW''• de de armas em poder dos enviado o Hojatoleslam Mehdi Mahdavi a Ar6by^~- ¦ " : :_mi^ xll.ii-hi.ih-. • ~| prisioneiros da penitencia- Saudita para tentar conscguir ajuda iinanceira para a

Ha de PoeEioreale, em Na- conspiraqao.:f''lrt7 , rhl' poles, onde na sexta-feira O ex-Chanceler foi um dos pnncipals ^sessoresARB I rfjfe II •• ••• •! ocorreram lutasentre gru- do Aiatola Khomeiny em Paris, antes do triimfaiite

b™ ^ b as9 fli 00 ^ II !j no's rivais da Camorra, retorno do religioso ao Ira, pouco antes da RevolhcaoECOilOiTSSZ© vfv VV» J \JVJ r —3 mafia napolitana. Isiamica que derrubouo ^d^estu

! _ _ _ mra t' ! 1 1J'v"::":T a ' "'ZZ-,1978 Ele se opos terminantemente a agao dos eslunAvmiMnA P'SiaeCSaPO - / D8C3S I; dantes que invadiram a Embaixada dos EstadosPOrmitOriU " I ^ I | voznNA_WCAM Unidos em Teera em novembro de 1979. tomando

LETBAS -ohatSri*,nw«^j5!; dezenas de funcionarios como refens. Esta posicaoAcabamento de cerejeira escurecida, ^lL^30i:i^6re' contribuiu em parte para seu afastamento da Vida

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Spadolini é

bem aceitoRoma — O Primeiro-

Ministro da Itália. Giovan-ni Spadolini, informou on-tem o Presidente SandroPertini sobre os progressosobtidos em suas negocia-ções com os dirigentes dosprincipais Partidos políti-cos do país para a forma-ção de um novo Governode coalizão. Os líderes con-sultados receberam bem oplano de reformas parla-mentares apresentado porSpadolini e deverão daruma resposta oficial àspropostas esta semana.

— Relatei ao Presidenteo desenvolvimento positi-vo das negociações pararesolver a crise — comen-tou o Primeiro-Ministro.logo após encontrar-secom Pertini Spadolini es-tâ preparando também umdocumento sobre os pro-blemas políticos e econó-micos que seu Governotentava solucionar, quan-do a coalizào foi desfeitaha 10 dias.

OTIMISMO MODERADO

A imprensa italiana semostrou satisfeita com oplano de reformas propos-to por Spadolini mas ad-vertiu que ainda será pre-ciso algum tempo e algunsacordos para que se formeo 42° Governo italiano noperíodo do pos-guerra.

i O Ministro do Exterior.| Emílio Colombo, reuniu-se

ontem com seu colega daAlemanha Ocidental,Hans Dietrich Genscher,no Lago de Como, para in-formá-lo dos resultados desua recente viagem à Amé-rica do Sul, inclusive à Ar-gentina. Colombo defen-deu o restabelecimentodos contatos comerciais

I com Buenos Aires e asuspensào das sançõesimpostas pelo MercadoComum Europeu aos ar-gentinos, durante a guerrade represálias econômicasà Argentina e um dos maisansiosos para normalizaras relações com a nação

| sul-americana, assim co-| mo a Alemanha Ocidental.

A polícia italiana desço-briu uma grande quantida-de de armas em poder dosprisioneiros da penitencia-ria de Poggioreale, em Ná-poles, onde na sexta-feiraocorreram lutas entre gru-pos rivais da Camorra. amáfia napolitana.

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Israel faz

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Beirute — O acordo final para a retirada daOLP de Beirute está ameaçado porque Israelacaba de fazer novas exigências: aumentou para13 mil o número estimado de guerrilheiros quedeve abandonar o Libano e quer uma lista deta-lhada com o nome e o destino de cada combatentepalestino, informou a agência americana AP. AOLP se recusa a fornecer a lista, mesmo porque,"não existe a menor possibilidade material dereunir os nomes dos combatentes, nas circunstán-cias caóticas que imperam no pais", segundo aUPI.

O ex-Premier libanês Saeb Saiam, Que partici-pa das negociações para a saída dos palestinos,declarou que a OLP apresentou ao emissárioamericano, Philip Habib, um novo documento,precisando"o número de combatentes palestinosque abandonarão Beirute, o calendário de suapartida e uma lista dos sete paises árabes dispôs-tos a recebê-los". A OLP revelara anteriormenteque suas forças em Beirute somavam 7 mil 100homens, mas fontes próximas à Organização for-neceram novas cifras que coincidem com os totaismanejados por Israel, conforme a AP.

Advertência

Habib viajou ontem para Isarel para esclare-cer os detalhes finais do plano para a retiradapalestina, aproveitando a precária trégua quematinha em silêncio pelo segundo dia consecutivoos canhões israelenses e da OLP. Outra exigenciafeita agora por Israel diz respeito à ocupação deBeirute pelo Exército regular do Líbano antes quechegue à Capital a força multinacional de paz quesupervisionará a saída dos guerrilheiros.

Apesar da esperança de uma próxima solução,diplomatas arabes citados pela UPI advertiramque a OLP não está disposta a fazer mais conces-sôes em relação ao novo conjunto de exigências deIsrael.

Ontem à noite. Israel acusou os guerrilheirospalestinos de violarem o cessar-fogo decretadoquinta-feira. Um porta-voz militar informou queos guerrilheiros do campo de Bourj Al-Brajnehdispararam com armas cie pequeno calibre emdireção às posições israelenses ao Sul de Benute.Não houve feridos.

exigência e dificulta* acordo com OLI

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Palestinos terãoasilo em 9 países

Beirute — Nove paisesse ofereceram para receberos combatentes da OLP sl-tiados ha dois meses emBeirute Ocidental. É a se-guinte a lista das nações eo numero de pessoas quese dispõem a receber, deacordo com estimativas li-banesas citadas pela agèn-cia de notícias UPI:

Síria — Concordou emreceber quantos comba-tentes a OLP queira en-viar. Acredita-se que paralã irão 2 mil 80 combaten-tes nascidos em territóriosírio; 2 mil 600 membros daSaiqa, facção pró-Siriadentro da OLP; e tropasregulares do Exército siriono Libano, que integram oExercito de Libertação daPalestina.

Iraque — Aceitou abri-gar um número sem limitede guerrilheiros. Esta ofer-ta. provavelmente, forpoun Síria, sua tradicional ini-miga. a adotar iniciativasemelhante. Acredita-seque um número menor depalestinos estaria dispostoa ir para o Iraque, devidoao regime político do país.

Jordânia — Dispõe-se areceber cerca de 1 mil pa-lestinos com passaportesjordanianos. Contudo, aOLP ainda não se esque-ceu do setembro negro, de1970. quando o Rei Hus-sein expulsou do pais a or-ganização guerrilheira. Re- jcentemente, o rei afirmourecear que a Jordânia ve-nha a ser o proximo alvode Israel, caso dè asilo amuitos combatentes pales-tinos.

Tunísia — Aceitará cer-ca de 1 mil palestinos, in-cluindo a liderança daOLP. Apesar de sua maiordistância em relação ao Li-bano, lã fica a sede da LigaÁrabe, o que facilitaria oscontatos dos dirigentes pa-lestinos com a cupula poli-tica e administrativa dospaises islâmicos.

Egito — Ofereceu abrigopara 3 mil combatentes,mas impôs como condiçãoque a medida faça parte deum acordo para a soluçãodo problema palestino eque a OLP renuncie ao ter-rorismo e crie um Governono exílio. Muitos guerri-lheiros não aceitarão aoferta, pois ir para o Egitosignificaria lmplicitamen-te aceitar os acordos depaz de Oamp David, firma-dos com Israel e os Esta-dos Unidos.

Argélia — Nau esclare-ceu quantos combatentesdispõe a receber. E umaopção menos cotada devi-do a sua grande distânciaem relaçao ao Libano.

lemem do Norte — N;ioespecificou também quan-tos niembn>s da t>1 P arei-taria. Seu Governo pró-Ocidental faz do pais umaboa escolha para os pales-linos moderador

Iénieni iin Sul - P' r terregime cit* tendência mar-xista. d» vera vr escolhidopor muitos cios militaresdas alas radicais cia OLP

Sudão E a i>p'.'a> > menos provável, embora setenha oferecido para rece-ber toda a 1 >LP <levido a(lisianc:a gt-ouraiica as

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333

n „ . „ 1B/8/88 INTERNACIONAL20 ? 1° caderno n dommgo, 15 8 82 ~~ ~~~t

i nelos raids israelenses tin area da Universidade Arabe pri^ou, casocontrtrio! que o Primeiro- invasao do Libano, a 6 de junho.Combatente palestino ve os destrogos provocation p

7 . . | .• Embaixador apela a Figueireclo

Reagan debate autonomia paiestina Sebastiao Martins® . ,„,.0 hp um mes sob controle das torgas israe- o Fmbaixador do Libano em Buenos chegou quinta-feira ao Rio o Embaixa-

vvashineton —OPresidente Ronald Rea- verno de Beirute restabelecer sua autoridad lpnses Aires

Edmond Khaiat, fez comovido um dor Khaiat — ficou acertado que os

gan e oSecfetario de Estado, George Shultz, no pais, informou a agencia inglesa Reuter. A^.. ^ presldente Joao pigueiredo. em lideres das comunidades _libanesas em

debateram ontem em Camp David a politica 0 Governo da Grecia concordou em aco- Paris _ um homem nao identificado entrevistaaoJOHNALDOBRASIL.no Cada pais du Contto® .. tes oe-

dos Estados Unidos para o Oriente Medio, de 200 a 300 paiestinos feridos durante os ateou fogo ontem, de manha cedo. a uma Rio para que em seu discurso de abertu- gramas aos resj^U\os Piesiat ntes pe• notadamente os passos que serao dados de- ataques israelenses a Beirute. informaram peqUena sinagoga de Paris, no setimo atenta- ra da Assembleia-Geral da ONU. dia 27 dindo apoio a neutralidade do Liba .

pois da resolUQao da crise do Libano. O fontes de Atenas citaclas pela agencia alema do anti-semita registrado em agosto na Capi- de setembro, exorte os paises membrosporta-voz da Casa Branca. Larry Speakes, DpA Q pedido para as autoridades gregas tal francesa. o incendio danificou paredes, da organizapao a declararem a neutraii- ror nanadisse que os debates tambem abordaram o darem assistencia hospitalar aos paiestinos destruiu uma sala e queimou 30 livros de dade do Libano. . . ri _ Trs,a[i0S Unidosfuturo das conversacoes sobre a autonomia f(). feit0 por philip Habib. oraqoes. Ninguem ficou ferido no incendio, __ gnosso maiordesejo, nossomaior Sobre,.n,?fni?bt no o Embaixadorpara os paiestinos da Cisjordama. rapidamente controlado pelos bombeiros. ha 0 Brasil pode fazer muito pelo com relagao

f° ^ temente o Gover-SpeaKes declarou que Reagan conUnua Atentados

?mbaix0 de um carro estac=o perto «dandootimista quanto a possibilidade de seu env la hombas exolodiu ontem da sinagoga foi encontrado um envelop prp«idpnte Fiimeiredo por todo seu conta de que 'a poiitica de Henr^y Kisdo especial ao Oriente Medio. Philip Habib, Um .cam com bomb^^iomu^iam denjQado a policia, contendo desenhos de ?^daos

liban^es e ao Libano durante singer para o Libano fracassou", poisconseguir em breve o acordo final P*1* * na cidad nessoas e cerca de 20 feridos, uma su^stica, uma estrela de Davi e outros „?ta<5 horas tragicas que passamos — sacrificou o pais por nada. Quanto aretirada dos guerrilheiros da OLP do Lib ana amrt de s5imbolos mcompreensiyeis o que levou ^cfarS°rrEmb?ixador. posiQao dos paises tobes, afirmou queEm seguida a saida da OLP. os Estados an-

(dg direita) Bhamdun flea 25 policia a crer que o atentado ioi obra de ••nenhum deles pode dizer que e inocen-

SJSSSXSS.-.™*..*.*.-. g23r&:Rxs3232_ o Brasii pode fazer muito pelo bes sao responsavels por esse massacre

—— ' — -— r ihann o Presidente do Brasil e os do Libano ,—— Presidentes de todos os paises da Ameri- Edmond Khaiat, que serve na Amen-

S Latina podem dar a mao ao Libano, ca Uatina ha 28 anos e que comeQou sua

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Beirute/UPI

Sliaron justifica ataques

e afirma que não renuncia

Ministro, Menahem Begin, nomearia umsubstituto.

— Não se deve ter medo ido desagra-do de Washington). Philip Habib querque suas negociações- sejam bem-sucedidas. Os Estados Unidos tèm inte-resse em seu sucesso. Como resultado denossa campanha, os Estados Unidos re-ceberam em bandeia de prata uma gran-de conquista e a impotência soviéticaem face dos acontecimentos no OrienteMédio ficou exposta. Os Estados Unidosnão estão ansiosos para ceder nenhumadessas conquistas e. portanto, ninguémquer romper as negociações — declarouSharon.

Ao rechaçar as acusações de que te-ilha tentado prejudicar as negociaçõessobre a retirada pacífica da OLP. Sharoninsinuou que as criticas contra ele forammotivadas pela inveja. E acrescentou:"Essa conquista histórica será grande osuficiente para que todos dela se vanglo-riem".

Israel capturou e agora está estudan-do o tanque mais avançado da UniãoSoviética, o T-72, informou Sharon ementrevista transmitida sexta-feira peloprograma de televisão do jornalistaamericano Jack Anderson.

— Nos conhecemos o T-72 em deta-lhes ignorados pelo mundo ocidental —declarou o Ministro da Defesa.

Sharon não explicou, mas os T-72podem ter sido capturado durante osataques contra os sírios (que recebeuarmas soviéticas) na região Leste doLíbano, poucos dias depois do inicio dainvasão do Líbano, a 6 de junho.elenses nci área (lo Univcrsidodo Àrcilw

Combatente palestino vê os destroços provoca

Embaixador a

debate autonomia palestinavemo de Beirute restabelecer sua autoridadeno país. informou a agência inglesa Reuter.

O Governo da Grécia concordou em aco-lher de 200 a 300 palestinos feridos durante osataques israelenses a Beirute, informaramfontes de Atenas citadas pela agência alemaDPA. O pedido para as autoridades gregasdarem assistência hospitalar aos palestinosfoi feito por Philip Habib.

Atentados

Um carro com bombas explodiu ontemna cidade libanesa de Bhamdun, provocandoa morte de seis pessoas e cerca de 20 feridos,anunciou a rádio, A Voz do Líbano, do Parti-cio Falangista (de direita). Bhamdun ficaquilômetros a Leste de Beirute e está há mais

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CS D Io caderno n domingo, IS/S'85 CIDADE 'NACIONAL 3HNAL

Região Serrana é maior núcleo hortigranjeiro cio pais

Terasópolis/RJ — Cario» MesquitaLuís Fernando Gomes

Com 28 mil 600 toneladas de produtos horti-granjeiros, ou CrS 932 milhões 109 mil 410 negocia-dos nos seis primeiros meses deste ano, o mercadoProdutor da Região Serrana, na Estrada Teresó-polis— Friburgo, é atualmente o maior do Brasilem volume de negócios. Para uma salada comple-ta, diariamente sâo oferecidos ali as mais variadasespécies, do inhame a beterraba, da salsa aopepino ou do tomate ao jiló. Tudo originário deFriburgo, Teresópolis, Sumidouro. Duas Barras,Bom Jardim e Itaocara, num raio de 150 quilôme-tros de extensão.

São cerca de 1 mil compradores cadastrados e250 produtores. Irineu José da Rosa acorda à3h30m da madnigada e, meia hora depois, já estáno mercado negociando seus produtos, basica-mente alface. "Só vendo para firmas grandes. Osoutros são perigosos, dão muito beiço na gente."Ele considera a centralização da venda e suaproximidade com as zonas de cultivo as principaisvantagens dos mercados produtores. "A gentevem aqui, vende tudo e em pouco tempo tá devolta na roça pro trabalho".

De véspera não

Há 20 anos radicado em Nova Friburgo, Irineué hoje o maior produtor de alface da região, comcerca de 400 mil pes plantados. Em seus 27 alquei-res de terra — estrategicamente localizados amenos de três quilômetros metros do mercado —ele mantém trabalhando por sua conta, 22 homensque cultivam ainda outros produtos como ervilha,batata, cenoura e feijão-de-vara. Ao contrário damaioria dos produtores, não faz a colheita navéspera: negocia primeiro de madrugada paracolher e entregar mais tarde, na quantidade certapor volta das 9h.

Assim é melhor, a verdura sai mais fresqui-nha e o comprador mais satisfeito — explica.

Mas como todos os outros plantadores pormenos não da nem para pensar, é prejuízo certo"— Irineu se preocupa em conseguir, sempre, umpreço acima da tabela do SIMA (Serviço Nacionalde Informação do Mercado Agrícola i, que regula acomercialização de hortigranjeiros no pais. Poreste motivo, inclusive, ele parou de fornecer alfaceno intercâmbio de lavradores com a Federaçãodas Associações de Moradores do Rio:

Houve muito desentendimento, principal-mente por causa do preço. Muitas vezes elespagavam menos do que o SIMA — comenta meiosem jeito.

Por uma questão de segurança, como explica,Irineu prefere negociar apenas com as trés grandesempresas compradoras no Mercado da RegiãoSerrana: Supermercados Disco, Casas Sendas —que inclusive fornecem as embalagens e Importa-dora Nipo-Brasileira, atacadista. "Eles pagam umpreço justo e, sem falta, de 15 em 15 dias o dinheiroestá na mão." Sem se considerar melhor que oscolegas, Irineu condena aqueles que vendem paraos muitos aventureiros do mercado:

Eles chegam, pagam um preço acima databela e o pessoal se ilude. No começo pagam àvista, depois em 15 dias, em 30 dias, até quedesaparecem. Sem falar nos cheques sem fundo.Em toda a minha vida, o único cano que levei foide CrS 5 mil, assim mesmo porque o cara morreu.

" - . ;

.. __Os agricultores recolhem sua produção

Antipólio

imuniza

11 milhõesBrasília — Aproximada-

mente 11 milhões de crian-ças na faixa etária de zeroa 5 anos, em todo o pais,receberam a segunda doseda vacina antipólio. esteano, segundo a central deinformações instalada nogabinete do Ministro daSaúde, que manteve umplantão até 22 horas. Essenumero representa 60% rionúmero previsto de 19 nu-lhões de crianças.

Para o médico CláudioRisi, esse número corres-ponde às expectativas doMinistério da Saúde, quenas campanhas anterioresobteve resultados idénti-cos. A campanha de vaci-nação, segundo ele. prosse-guira durante os próximos10 a 15 dias quando se es-pera atingir a 90r/r do "pú-blico alvo". No Estado doRio de Janeiro, foram vacl-nadas 591 mil 485, isto é,mais 40 mil 045 do que noano passado.NO ESTADO

Sem paternalismo

Ritmo da oferta e procura

no mercado de Fribu rgo

orienta preços na cidadePor que sobem e descem os preços? Por que a alta

do tomate e a baixa do nabo? Da oferta e da procura,das operações realizadas diariamente — das 4h às lOh— no Mercado Produtor da Região Serrana, emFriburgo, dependem, ero boa parte, os pieços dosprodutos que a dona-de-casa vai encontrar, dia se-guinte, na feira do bairro, na quitanda da esquina oumesmo no supermercado. Mas quem influencia dire-tamente este processo e quais as conseqüências quesofre?

Nesta época do ano, de meses mais frios, estariaacontecendo normalmente, na região serrana, o piqueda colheita de couve-flor. Mas, com as fortes chuvasque castigaram as áreas produtivas, de fevereiro amarço — meses de plantio — a safra atual ficouprejudicada com a perda completa das mudas semea-das e a impossibilidade de recuperação. Enquanto emjulho do ano passado foram negociadas 497 tonela-das, este ano ocorreu uma queda de 56% e apenas 218toneladas foram negociadas.OSCILAÇÕES

Kombi do Banerj abre conta

e cria crédito ao produtor

Segundo o gerente do mercado produtor, otécnico agrícola Pedro Raimundo — ex-estudantedo eletrônica — a presença destes aventureiroscompradores é o principal problema enfrentadopelo lavrador. Ele explica que. com base em umcatálogo confidencial com cerca de 1 mil nomes, épossível saber, com relativa exatidão, a idoneida-de e intenções dos comerciantes. Como bons com-pradores da região — além dos citados por IrineuJose da Rosa, ele aponta a Cobal "que aplicando osistema de compra antecipada - antes de recebera mercadoria — permite o financiamento da co-lheita, mantém um preço base para o produto eincentiva a produção.

— Eu sou contra o paternalismo. A mim, cabeapenas crientar o produtor. Nao posso é obrigá-loa vender para este ou aquele cidadão. Ele tem quesaber o que faz e dividir as responsabilidadestanto nos acertos quanto nos fracassos.

Entre as vantagens do mercado produtor. Rai-mundo aponta a proximidade com a area deprodução, evitando-se os deslocamentos para aCeasa do Rio; a centralização das vendas, quepermite uma negociação de preços favorável aolavrador; o acesso a dados oficiais e úteis aotrabalho e, finalmente, a reunião num único lugarde serviços de base como lojas de insumo, agênciabancária, esc ritórios técnicos, cooperativas e far-macia.

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Em conseqüência, ospreços, que deveriam estarestabilizados, passam ago-ra por um período de alta,agravado ainda mais pelaprodução de Sao Pauloque não atingiu as expec-tatlvas de exportação parao Rio. Em agosto de 81, acouve-flor do tipo extra, demelhor qualidade, podiaser encontrada no merca-do por CrS 30 ou Cr$ 40.Este ano. entretanto, opreço nunca é inferior aCr$ 60 e pode chegar atémesmo a CrS 100. depen-dendo da qualidade doproduto.

Também estão em alta,no Mercado de Friburgo. ochuchu, que sofreu com aqueda' de produção emBom Jardim; o repolho,que já começa a declinar; eo tomate, que sofre a ex-pectativa da produção deSão Paulo e do Norte doEstado. Na colheita passa-da, principalmente na re-gião de Pati de Alferes. fo-ram grandes os prejuízosdos produtores cariocas detomate que. diante da in-vasão cie mercado pelaprodução paulista, se vi-ram obrigados muitas ve-z<js a despejar nos rios cai

xas inteiras de produtosencalhados.

Segundo o gerente domercado, Pedro Raimun-do, os preços para o produ-tor permaneceriam sem-pre em baixa se dependes-se apenas das grandes em-presas compradoras, comoo Disco e as Casas Sendas,"que fatalmente forma-riam um cartel e controla-riam os preços a seu gos-to". Entretanto, ele desta-ca a participação no mer-cado dos pequenos comer-ciantes do interior, feiran-tes de Friburgo. Teresópo-lis e Região dos Lagos,que, necessitando do pro-duto a qualquer preçopor não terem outro fome-cedor — aceitam pagarquantia mais elevada, quec repassada ao consumi-dor, o maior prejudicadoneste caso.

Em baixa, ainda no mer-cado da região serrana, po-dem ser encontrados pro-dutos como o jiló, por ex-cesso de produção na áreade Itaocara; e o pepino,pelo mesmo problema emSumidouro. O nabo, aocontrário, com uma produ-çào estável em tomo de145 toneladas por mês,também caiu de preço, deCrS l mil 500 em ninhopara CrS 450 em julho.

De fazenda em fazenda, da pequenaà grande horta, por estradas de cháobatido, ao menos duas vezes por mès.Este é o trabalho da Unidade Móvel deApoio Rural- do Banerj — uma Kombifuncionando como agência bancária —que, para evitar o deslocamento do pro-dutor ao Mercado da Região Serrana,vai ate ele abrindo novas contas e cole-tando propostas de crédito. Segundo ogerente do posto. Paulo Maurício Barre-to Guimarães, a carteira agrícola dobanco já conta na região com 1 mil 200contratos de financiamento, no valoraproximado de Cr$ 320 milhões.

— A prioridade absoluta é para opequeno e o microprodutor. Além defacilitar o custeio da produção, o banco,desenvolvendo sua função social, se vol-ta também para Investimentos na ele-trificaçáo rural e construção de casaspara colonos. Mas o grande produtortambém não é esquecido. Esta é a me-lhor forma de fixar o homem no campoevitando-se o êxodo rural — explica.

Apoio ao bancoPara o agricultor japonês Toyo Mu-

rakami, 40 anos, desde pequeno radica-do em Friburgo, "se o banco não dercolher de chá, a gente não consegue,sequer, começar a trabalhar". Com 2"alqueires, nos quais cultiva salsa, alfa-ce, couve-flor e repolho — tendo realiza-do um curso de plantação de cravos, naCalifórnia — ele já assinou diversos con-tratos de crédito com o Banerj, paramelhorias da propriedade e custeio daprodução.— A gente paga juros e ainda achauma beleza. Tem que dar graças a Deus- conclui.

A Kombi de apoio rural do Banerj.placa RJ-6358. é pintada de bege claro eleva, enrolado na capota, um toldo delona verde que, quando aberto, formauma pequena varanda na lateral docarro. Em seu interior, são levadas tam-bem mesas de fórmica e madeira, cadei-ras de fibra de vidro, máquinas de escre-ver e calculadoras. É uma pequenaagência bancária, ao ar livre, sem ende-reço fixo. operada pelo gerente PauloMaurício, o informante de cadastroPaulo Cardinalli e o responsável pelacarteira rural do banco na região, Ra-fael Langoni Filho.

— Só mesmo o que não tem. é di-nheiro — explica Paulo MaurícioNossa função aqui é exclusivamenterealizar ou atualizar o cadastro do clien-te, coletar a sua proposta de crédito oumesmo abrir uma conta. Mas a assina-

tura dos contratos e a operação comdinheiro, por medida de segurança, sãofeitas na agência do Mercado.

O trabalho

Em cada viagem, o carro — que aten-de a região de Teresópolis, Sumidouro eo 3o Distrito de Nova Friburgo — fazuma média de 10 a 12 paradas, coletan-do cerca de 15 propostas de crédito porvez. Para os novos clientes, ê necessáriaa apresentação de dois avalistas, o que édispensável para os mais antigos quecumpram em dia seus compromissos Ovalor médio dos contratos é de CrS 250mil, com os menores em torno de CrS 30mil e o maior de Cr$ 15 milhões, conce-dido à Cooperativa dos Produtores Ru-rais da Serra dos Órgãos — Copersol.

Na viagem desta semana, excepcio-nalmente, a Kombi realizou apenasduas paradas. Na primeira, no Barracãodos Neves — que anteriormente funcio-nava como Mercado do Produtor daregião — foi coletada a proposta decrédito no valor de CrS 800 mil, paracusteio da produção de salsa e alface dojaponês Toyo Murakami. Na FazendaDois Irmãos, segunda parada, o pedidode financiamento foi feito — em tornocie CrS 5 milhões — pelo agricultor Bar-tolomeu Schuenck, o maior produtor debatata-inglesa da região, proprietáriode 105 alqueires distribuídos por trêsfaixas de terra.

— Desde 1928 que eu lido com em-préstimos rurais. Se não tor assim, nãotem jeito, a gente não sobe na vida. Asvezes a sorte não ajuda, a gente pagajuros maiores porque atrasa o pagamen-to. Mas lavoura é assim, não dá paracontrolar a chuva e de repente tá tudoperdido. Mas a gente leva um papo e,com o apoio do pessoal do banco, reno-va ou prolonga os empréstimos. Doisanos depois tudo fica bem outra vez —afirma o produtor que planta tambémbeterraba, cenoura, feijâo-preto, repo-lho e tomate.

Além de facilitar o custeio da produ-ção agrícola e pecuária, a linha de ciédi-to rural do Banerj financia também arealização de investimentos de base co-mo a eletrificação do campo, a constru-ção de casa para os colonos, a melhoriade pastos e propriedades e a compra demáquinas, adubos e tecnologia rural.Para o pequeno produtor, o primeirocontrato de crédito é dirigido e aplicadocom assistência técnica fornecida porentidades particulares ou a Emater-RJ,em convênio com o banco.

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Concorrência n1 05 DT-DEN 82Rj to« ¦-< oúolico II le lar ¦ roa wr, ei. % . i sene — R •->Leopoldo Fernandes Pinheiro. 517 — 8o andar, sa^aem Niterói, a concorrência aema para a construção do.'.-•o Ari» "'strativo de Mag-- cujas propostas serão

' »«"' -s no endereço 8>'"na tnaicado i:> 13:30horas do aia r de setembro de '382. O editai. 3Sinformações e condições gerais para participação na concor-tènea pew< obtidos, diariamente, no endereço s jpra^mencionado *

RCCo

MINISTÉRIO DO INTERIOR-hOT* ———— —¦

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861.rego

Pi lARES o a situai ia aP'í.a'es, R-o de

no horãr.o de Uiesmas serào abena 30t8c2

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Quem^^rc m Caixa rsiá om mais. 1 HWTWH-m^iinriiiirT1 3 —

DEPARTAMENTO NACIONALDE OBRAS DE SANEAMENTO

AVISO

EDITAL DE CONCORRÊNCIAN° 91/82

O Cne''e oc '¦ ¦ eo .ode Licitações —r-„ti do Docnrtamer.tc Nhcom de Obras oe Sa. ,.i ¦ eme — PN< ,S. comunica ie às i1"' i"Oras aodia ib bro ae 1982 na íede do DNOS,

. • u> i.ma Co'"cor'éP -ia : :ra execução da! ..... >- ôorrbss Io 05. no u de SãoLeo;.io'do i- - irii do Rio Grande cio Sj; ISa

.. •"rnas )!!!«¦« sadas : /at"ao obtei i'or-.-. ,. -,es , - a Mj.rir o fcdiía copi a tSPECIFI-CáÇAO : 82 na D;,visáo Financeira, iocaitzBQOs• . Ti. .. : " i",ei A-, se- te '.a'gas n1 6Í«j : h

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n- ... ], a .Vasn ' jn L..: s 815 aaa eu-e : • < Aft • '' "" a'id le

etapa davacinação

aberta ofi-A segunda

campanha deno Estado foicialmente, ontem, no Pos-to de Saúde Santa Rosa,em Niterói, uma hora emela após início da vacina-ção no posto, quando cer-ca de 200 crianças já ha-viam recebido sua dose.Acompanhada do Secreta-rio de Saúde, Silvio Barbo-sa, dona Zoé Chagas Frei-tas deu a primeira dosesimbólica a Aline VelascoMoreira, de 20 dias. A cain-panha desenvolveu-semuito bem em todo o Esta-do, e até o meio-dia 281 mil992 crianças já tinham sidovacinadas.

O Secretário previa umaboa afluência aos postosdurante o dia porque, se-gundo ele, "o grande inimi-go do dia da vacinação è otempo e, com exceção daregião serrana, onde choveum pouco com tendênciasa parar, no restante do Es-tado o tempo está multobom". Nas suas previsões,a campanha deve atingir 1milhão de crianças.

BOM ANDAMENTONão havia filas no Posto

de Saúde Santa Rosa, e omovimento continuo depessoas era consideradobom pelos funcionários.Ate as 9h, 59 crianças commenos de um ano já ha-viam sido vacinadas e 85de um a cinco anos. Nasquatro salas de vacinaçãoninguém parava de traba-lhar.

Dona Zoé e o Secretáriochegaram ao posto às9h40min e, após vacinaremalgumas crianças, fizeramuma visita rápida às salas.Além de Aline, dona Zoévacinou outras crianças,entre elas o irmão cie Aline,Carlos André, de um ano enove meses, a menina Ve-rônica Pereira Antônio, dequatro anos, e o bebê Ta-deu Nogueira, de nove me-ses, inutilizando dois fras-cos da vacina por tê-losencostado na boca dascrianças.

Silvio Barbosa tambémvacinou algumas crianças,como o bebê Beatriz Soa-res de 01i\ eira, de um anoe 19 dias Em entrevistarápida, ele lembrou que acampanha c intra poliome-lite foi lançada por cincoanos e este foi o terceiro."Nos dois primeiros conse-guimos atingir 1 milhão emeio de crianças e este anonao tivemos um só caso depoliomelite no Rio. A cam-panha tem que continuarpara que o índice continuezero no nosso Estado".

A PRIMEIRA

Monique da Silva Pas-sos. seis meses, foi a pri-meira criança vacinadaontem contra a paralisiainfantil na abertura oficialda segunda fase da Cam-panha de Vacinação Con-ira a Pohomielite, no mu-nicipio do Rio de Janeiro.D Rosa Coutinho. esposado Prefeito Júlio Coutinho,foi a responsável pela pri-meira dose e as doses se-guintes foram dadas pelaSecretária Municipal deEducação. Lucy Vereza. epelo Secretário Municipalde Saúde. Raimundo Mo-reira. Nenhuma das tréscrianças chorou.

A abertura da campanhamunicipal foi na EscolaCanada, no Estácio, umdos 1 mil 213 postos quefuncionaram ontem, rias8h as 17h. em toda a cida-de. De acordo com a Secre-taria Municipal de Saucie.foram mobilizadas 10 milpessoas e gastos Crs 60 mi-lhões nesta seeunda faseda Campanha, ultima ci<>ano Em* todo o municípioforam distribuídas 1 nulhao da doses e a esnmativa era a de vacinar 501 nu!78: crianças em toda a et-dade

3

domingo, l!

JORNAL DO BRASIL

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24 c Io caderno ? domingo. 15/8/82 CIDADE/ESTADOJORNAL- IX rilASII,

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A CAÍXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF, Filial do Riode Janeiro, comunica que vendera no estado de conserva-çíu> em que se encom a, àquele que apresentar a melhor(•• pi • o segu nte imóvel ib i v> ,1 _ A| t° n yu-i, situado'a Rt-.a Isidrode > gueiredo. n 30,

Maracanã. F,,c ao Janeiro, constituído cie saia, trêsquartos banheiro social, toiiette. cozinha, área cieserviço, quarto eW( de empregada perfazendo 110metros quadrados de área construída, aproximada-«neruo

A--, nronostas deverão ser colocadas em envelopelacrado e o.-,regues na COMISSÃO PERMANENTE DtALIENAÇÕES Agência SAI NS PENA da CEF, situada aRua Conrie de B.-nfim. n° 302 - 3» andar. Ti|uca, Rio oeJane ro. ate o dia 30 08 82, no horário de 10 00 as 16:00noras, onde as mesmas serão abertas a partir das 10.30horas rio dia 31 08 82

Os interessados que desejarem conta- com tmancia-mento deverão clirigir-se ao local acima indicado, antes doprazo estipulado para a entrega de propostas

Quem poupa ria Caixa está com ínais.

GOVERNO CHAGAS FREITASSecretaria de Estado de Obras e Serviços PúblicosCompanhia de Eletricidade do Estado do Rio daJaneiro - CE RJ

INTERRUPÇÕES NO FORNECIMENTO DEENERGIA ELÉTRICA DE CABO FRIO

. ;!•-> iri" Ao a CERJ >ntorro!i'fior«o fo-neen^wo d» g*. eMnca. nas «eurnim •loqradoaros terça-feira. 17.08.82. das 5 as 13 horas rua. vitor

¦ ioreias Sao Dimas, Pedro Cedem Mello. Amazonas, Fernand.i(vilcão N-jnes Josf Antomo Sampa.o cio n° 1 ao 7.1 Loteampnto Ville Blanche n Av do Contorno, da Rua Jose AntomoSampaio « Posto Shell Quarta-feira. 18.08.82, das 6 as 13horas' uns Rui Barr , ion° 10ao-163. Jorge Lossiodo n 1)0a , 443 Mmra Júnior (Io n* 104 *> 4 30 I tonsmundo Mach ido.ai Co- >»! k*o doLu-v Prof M.rj.iol t.outo. Raul Veiga do n bJao J93 F,aiv,scn do f 1 ao 1( «: ^erodas N,ioP, h , O Assunç 10 do r.° lt. ao 1 33 Quinta-feira, 19.08.82,das 5 as 13 horas ruas B"> Barbo ., do n" 1 1 > tOu.i; •, ,o F.Msrv Wndc dor» 10b ao MO 13 io Jovrmt.-oCio n° 1 ao 115 Santos Dumont do n° 1 ao 186. Raul Veiga,

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EDITAL

Pincéis c tinteis Ira IMId u t«*«" . J - I

Saenz Pena reclama as áreas de lazer-A-J9L«- ll/tr-ífííK \f>tO

MINISTÉRIO do interior

DiMOSDEPARTAMENTO NACIONALDE OBRAS DE SANEAMENTO

AVISO

EDITAL DE CONCORRÊNCIA

N° 88/82

q .. :e0 i ,r. .• .o a" Li ". taQòes - -¦ .... í Otj' I-.. Ce'J nNiOS comunica oue as 15 noras do dia

. . .--o íe l 'c. ' i bevte t '• 'S ie'a reai " ¦¦ ¦ •fnpí-Qrrpnria para a 'píomia parc»ai ae duas

Pincel na mão embebido em tinta, mo-vimentos ligeiros pura não atrasar, a cadainstante aproximando e afastando o corpopara ter uma boa perspectiva, CristinaPinho Correia. 20 anos, estudante de Eco-,nomia, mesmo ao fim de três horas detrabalho, nã parecia cansada. Sua preocu-pacão era uma só: chamar a atenção para oque ela e mais uns 10 jovens pretendem."Queremos nossas areas de lazer, ago-ra" era a mensagem que na manhã deontem eles estamparam, em grandes pa-rangonas, com tinta verde (só o agora estáem vermelho), no muro de cimento queresta de um canteiro de obra do metrôperto da Praça Saens Pena, no final daAvenida Heitor Beltrão. Eram a mensageme a razão de ser daquele grupo de jovenspersonificava a Associaçao de Moradores eAmigos ria Praça e Arredores — Amoapra.Só esta sigla vinha ao caso.

— O nosso nome não interessa. O queinteressa e o que estamos fazendo e queisto é obra da Amoapra — esclareceu ovice-presidente da associaçao, Mario deOliveira.

Recompensa vira

Tratando-se do uma manifestação dejovens, era natural que nela tudo fosse

espontâneo e descontraído. Cristina, quevestia um conjunto de malha cinza claro ecalçava tênis, ironizou sua produção artis-tica quando disse que se formou no Institu-to de Belas-Artes. Mais a sério, disse quepintava o sete.

Entre os colegas de ofício que acompa-nhavam Cristina estava também seu na-morado. João Carlos, formado em Enge-nharia Mecânica. Muitas vezes, os dois eoutros lideres da Amoapra têm de trocar onamoro por atividades do interesse dobairro. E isso nao os prejudica?

Nada, pelo contrário. Quando tiver-mos as areas de lazer que nos prometeram,vai melhorar para nos todos. Também para

No mural estava o que eles pretendem,praças com muito verde, quadras esporti-vas um anfiteatro, uma ciclovia e umCentro Cultural Comunitário. Detalhe: nocentro da praça os jovens pintaram o sim-bolo da sua associação e que ostentam nacamiseta: sentados num banco da praça,lado a lado. de costas, um velho e umat na

Francisco Alencar. 32 anos, professorde Historia e presidente da Amoapra. ex-plica o motivo daquela pintura em mural_ pintura que vai ser continuada no mes-mo local, domingo dia 29 próximo, nao so

Borges Netopelos representantes da associação mastambém por outros moradores da Tijuca.Para isso estão pedindo que se inscrevamquinta-feira, às 20h, na Rua Desembaiga-dor Isidro. 123.

— E preciso que a promessa que nos tezo Governador nào fique letra morta — diz oprofessor Alencar.

Ele lembra que no dia 2ü de maiopassado Chagas Freitas assinou decreto"determinando que todos os terrenos dometrô seriam destinados a áreas de lazer eaprovando especialmente o projeto que anossa associação fez, com a assinatura de31 mil pessoas".

Segundo esse projeto, a área tomadapelos canteiros de obras do metrô ao longoda Avenida Heitor Beltrão e perto dasRuas Almirante CóChrane, Pnreto e Vis-conde Figueiredo está destinada a área delazer. O presidente da Amoapra nao escon-de mesmo certa revolta quando se refere aorecinto situado entre a Avenida HeitorBeltrão (no final) e Rua Almirante Cochra-ne ocupada ainda pela empreiteira Men-des Júnior e utilizada pelos engenheirospara seus churrascos.

— Aqui é área publica e nada justificaque seja ainda considerada canteiro deobras ou coisa de clube. Esta na hora deabrir — conclui.

Nova Friburgo, RJ—Antônio Batalha

A CAI> A ECONt )MK A FEDERAL — CEF. filial do Riodo Janc.ro. comunica que vendera r-o estado deconserv ição e do ocup.acão em que se encontram, epeia melhor oferta os seguintes imóveis abaixo

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poupa m Caixa esta com mais.

Friburgo protege onça que

ninguém viu

O Instituto Brasileiro de Desenvolvi-mento Florestal — IBDF — manda ama-nhã a Nova Friburgo um guarda florestalpara investigar se as onças que dizem tersurgido na Serra de Macaé de Cima. emMuri, estão sendo caçadas. Embora ja te-nham até nomes — Filomena e Jabaquara

as duas onças ainda não foram vistaspor ninguém, mas a elas é atribuída amatança de alguns carneiros e os morado-res estão apreensivos com as crianças queandam muito até as escolas Eles já pen-sam em caçar as onças.

Preocupados com a preservação danatureza, os diretores da Sociedade deMacaé de Cima. grupo de moradores eproprietários de fazendas na area que sejuntaram para impedir a derrubada dasmatas, a pesca predatória e a caça, vão-sereunir para saber como agir para protegeras onças e os moradores do Vale do Rio dasFlores e do Vale do Rio Macaé de Cima.

A ultima onça"Se ela atacar meus carneiros e se eu

tiver oportunidade, mato ela , disse o la-vrarior Antomo Amaral, que nasceu naregião Ha muitos anos - nao lembra exa-tamente quantos — Seu Antônio matouuma onça de 36 quilos, mas depois nuncaviu outra por ali

Profundo conhecedor de animais, seusrastros seus cantos e suas formas. SeuAr.ti mio desmente alguns casos de ataquescie onças Quem matou os carneiros do SeuBarreto "foi cachorro, que a gente viu . eafirma com convicção que "se a onça jáesttiva atacando no pasto e porque 0 matoja estava devastado .

Desde que a Sociedade começou ati' irar os moradores notaram mudanças noambiente em vuila Seu Antônio contou

que havia tempo que nem tatu aparecia naregião "agora tem tatu aos montes por ai".D. Elizabeth Garlipp citou o aparecimentode veados campeiros. Roberto Mena Baire-to fala da volta de macacos, siriemas. arira-nhas e coelhos. E Horst Garlipp lembraque o rio Macaé de Cima. antes quase sempeixes, está cheio de trutas de bom tama-nho. desde que a pesca com rede e bombasfoi proibida.

Os visitantes são avisados por placasde madeira do IBDF — colocadas pelosmoradores do local — de que a ãrea em queestão entrando e reserva florestal, e D.Elizabeth Garlipp mandou fazer um enor-me portal de toras de eucalipto que marcao inicio da área restrita â conservação.

Embora com pouco tempo de ativida-de a Sociedade de Macaé de Cima. queconta com uns 50 socios. já conseguiu ofeito de fazer retornar alguns animais afloresta local, para alegria de Seu Antomo.Voltando a usar seus conhecimentos sobreanimais, ele diz ser capaz de reconhecerdezenas de especies diferentes de gaviao.so pelo canto. Cita os 19 tipos de animaiscapazes de destruir outros animais, ' gatode casa. cachorro de casa. ga'o do mato'-•iudo gato bracaia. jaguatirica tquatroespécies: pintada, pre' t, amarela e cmzen-tai, onça puma. inao-pelada, ariranha, ira-

guaxinim, catape uno de gamba .gambá, earhorro-do-mato. lontra eE se contar i om o homem sao 20

Mas conversando com o Sr Horst Gar-iipp. dor..» do Hoti-i Fazenda Sao João noVale do Rio cie Maçar cie Cima. e membroda Sociedade Macaé de Cima. seu Antônioconcorda em que e necessana a reuniãopara que se decida o destino das onç..s>Mesmo assim, Horst tem quase certeza deque se as onças atacarem os animais de

dos .moradores do locai, serau per-

ra.cuíca,cobra

criação

seguidas até a morte, porque, como diz seuAntônio, "nào vou criar carneiro para ali-mentar onça".

Volta dos animais

Na Serra Macaé de Cima. 5o distrito deNova Friburgo. ha rios de águas muitofrias: o rio das Flores, o Macae de Cima eseus pequenos afluentes. Um trecho damata ainda ê virgem e abundante. O nume-ro de pássaros é grande e variado e, alemdos animais que se caçam a espingarda, astrutas eram pescadas com rede e bombas,contam os moradores.

Ante a possibilidade de a vida animalser extinta, as matas serem destruídas e ospeixes acabarem, os proprietários de fazen-das e os moradores se reuniram para tentarproteger o local. A Sociedade Macae deCima começou a funcionar em agosto doano passado. Contratou dois fiscais paravigiarem os turistas nos fins de semanaavisando-os de que é proibido caçar, pegarpassarinho, pescar nos meses de abnl asetembro e cortar árvores. A Sociedade ereconhecida pelo IBDF que distribuíra car-teiras de colaborador a seus membros.

"Nós não proibimos nada . afirma Ro-berto Mena Barreto, publicitário e dono dafazenda Cantão, no Vale do Rio das Flores-Apenas fazemos com que se cumpra a lei.eme nào permite caçar, arrancar planta.-.,pescar sem licença, jogar lixo e pegar pas-sannho". ,,

O delegado estadual do IBDF. AlcirMiranda Pereira aplaude a iniciativa dosrmradores e proprietários ae '.a/.endas deMacae de Cima¦ Sempre apoio esses grupos, porquenão temos condições de ter guarda flores-tai em todos os cantos do Estado Ja quenão se faz o que se deve. íaz-se o que sepude acrescentou

Usina reage

com verde a"outdoors"

Celina CortesNunca um out-door ficou

tao integrado a natureza, oufoi pregado com tanto cari-nho. Depois de cogitar emarrancar os painéis que fo-ram fincados ao longo daAvenida Edson Passos, nasubida do Alto da Boa Vis-ta, os moradores tomaram adecisão de preencher umdeles — na curva das ÁguasFerreas — com as três arvo-res ampliadas do croqui fei-to pelo artista plástico Ro-gerio Teruz.

Vestindo camisetas daAMAUM (Associação deMoradores e Amigos da Usi-na e Muda), os manifestamtes levaram mais de umahora para colar os pedaçosque formaram o cartaz eco-lógico, e durante a tarefaforam aplaudidos e ouviramexclamações de apoio dosque passavam. As árvorescobriram a frase anterior-mente pichada pela Asso-ciação". "E a nossa paisa-gem? Não queremos out-dours!"

Protesto criativo

Foi sobretudo um protes-to com criatividade. Em tor-no das lOh os manifestantesja estavam prontos para ini-ciar a operação, e no inicioapanharam um pouco pelafalta de prática. Maria Du-plat, presidente daAMAUM. trouxe um pane-lào de coia — ecológica co-mo o cartaz, feita com polvi-lho e farinha de trigo, semaditivos químicos — que foiespalhada no out-door comuma vassoura de pelo. Aospoucos o espaço vazio eraocupado pelo tronco e fo-lhas verdes cireulares de pa-pel cartão, colados previa-mente em papel de 30 kg. Aprecisa ampliação do croquifeito por Rogério Teruz, mo-rador da Muda. foi calcula-da pelo engenheiro CláudioSerricchio. vice-presidenteda AMAUM,

As crianças se divertiamcom a brincadeira dos adul-tos. e Renato Heil França,de nove anos, quis partici-par mais ativamente, segu-rando compenetrado o car-taz Viva a Natureza, ilustra-do com uma flor que elemesmo desenhou no co-léulo.— É isso aí! Salve o verde!Viva a paisagem! — Além deaplausos, polegares viradospara cima ou buzinas, estesforam alguns dos sinais desolidariedade que os mani-festantes receberam dosque passavam pela EdsonPassos enquanto colavam ocartaz. O apoio entusias-mou ainda mais os morado-res, que ao fim da tarefaregistraram o feito posandopara uma fotografia na fren-te do outdoor.

Caninos à mostra

A primeira medida dosmoradores ao deparar comos cinco outdoor recente-mente fixados ao longo riaEdson Passos, foi pichar osespaços ainda vazios com afrase que cobrava a paisa-gem perdida. Ha duas sema-nas um grupo da AMAUMprocurou o Distrito de Fis-calização da Tijuca. consta-tou que os outdoors são ile-gais — embora ninguém te-nha encontrado a legislaçãoque proíbe a mediria — eouviu de Maria Helena, queo atendeu, que só poderiamser autuados aqueles queexibissem cartazes. Comona maioria deles ainda esta-va em branco, nada foi feito.

— Nosso problema não équem cola os cartazes. Nãoqueremos entrar no campodo debate político, mas ape-nas reclamar do espaço ver-de que nos foi tomado. Apreocupação maior é a mui-tiplicaçào deste outdoor,porque assim como já colo-caram cinco até hoje, pode-rão continuar a fixar outrosse nada for feito. Já bastamos muros da Edson Passos,que estão pichados do inicioao fim da Avenida — quei-xou-se Cláudio Serricchio.

So na Avenida São Mi-guel. que desemboca na Ed-son Passos, foram fixados22 outdoors, alguns aindaem branco, outros com pro-paganda comercial e amaioria com propagandapolítica. Num deles, emfrente à favela do Borel. ainventiva popular cuidou deprotc.-.tar a seu modo, trans-formando Atila Nunesi PMDB-RJ em vampiro,com os dentes incisivos pin-taoos de negro e os caninosa mostra

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28 ~ Io caderno o domingo, 15 8 89 CIDADE NACIONAL JORNAL IK> REAfilL

Cinema Santa Alice fechado

há 4 meses só reabre se

alguém quiser levar peçasDepois de 31 anos de funcionamento e única

opção de lazer do Engenho Novo, o cinema SantaAlice foi fechado há quatro meses. Hã uma possibili-dade de reabertura, porém, desde que algum grupoeconomicamente responsável alugue o prédio para arealização de shows ou peças de teatro, informouontem o assessor da empresa Luiz Severiano Ribeiro,G. Polaty.

O Santa Alice não será mais cinema, segundoPolaty, tanto que os equipamentos já foram retirados"e distribuídos por outras salas", desde a desativa-çào. Polaty garantiu que a empresa só fechou ocinema porque "ele funcionava no vermelho há unssete meses".

^4

ESPAÇO CULTURAL

Em reunião com o presi-dente da Associaçao deMoradores do EngenhoNovo, Antonio Carlos daFonseca, Polaty- não quisdefinir o valor do aluguelda sala: "Tudo depende seo grupo interessado seráresponsável não só do pon-to-de-vista econômico,mas também do artístico etécnico."

Segundo os cálculos dopresidente da Associaçãode Moradores, o aluguel se-rià em torno de CrS 400 mile há interesse da Embrafil-me e da Funarte de partici-par da reativação do SantaAlice, como espaçocultural do bairro. A Asso-

ciaçáo quer criar um Cine-Show, mas a idéia foi repe-lida por Polaty sob a alega-çáo de que o equipamentode projeção não se encon-tra mais no cinema.

Quando o Santa Alice fe-chou, os moradores protes-taram. Em pesquisa com900 pessoas, a Associaçãoconcluiu que o cinema,com 1 mil 236 lugares, náoera bastante freqüentadoporque a programação nãoagradava. Com o que náoconcorda Polaty: "Leváva-mos para lá os mesmos fil-mes da Zona Sul. Mas con-cluimos que as pessoaspreferiam ir aos cinemasdo Méier ou Praça SaenzPena. ao invés de freqüen-tar o Santa Alice".

Prefeito inaugura de novo

trecho da Avenida Cesário

de Melo que foi duplicado

Depois da segunda inauguração — duplicação —ontem de manhã, foi entregue ao tráfego a AvenidaCesário de Melo, em Campo Grande. Após os discur-sos nos quais parlamentares do PMDB pediam votospara o candidato do seu Partido ao Governo doEstado — o Prefeito Júlio Coutinho falou sobre adívida da Prefeitura de Niterói, lembrando que o Rio,mais populoso, conseguiu cumprir todo o programade obras — foi cortada a fita e descerrada a placa dainauguração do segundo trecho da avenida.

As obras de duplicação da avenida, que duraramum ano e meio e consumiram CrS 1 bilhão 500 milhõesde investimentos, segundo o Secretário de Obras,Renato Almeida, criaram o alargamento de trecho daantiga Estrada Rio—São Paulo, com uma pista seletl-va para ônibus, pistas laterais e até uma ciclovia, queaproveitou a calçada. A nova Avenida Cesário deMelo tem 10 quilômetros de extensão e liga CampoGrande a Santa Cruz, facilitando o acesso dos mora-dores de Campo Grande à zona industrial e desafo-gando a Avenida Brasil, que corre paralela a ela.

nida. Só faltou o de Saúde,Raimundo Moreira de Oli-veira, que coordenava avacinação contra a polio-mielite na cidade, não ten-do podido comparecer.

Depois de cortada a fitaverde e amarela, o prefeito,em seu Galaxie placa 01,seguido dos Opalas pretosde seus secretários, foi atéa altura da passarela queliga a estação de Pacièn-cia, para descerrar a placacomemorativa da inaugu-ração.

A MAIS IMPORTANTE— Depois da duplicação

i da Grajaú—Jacarepaguá,que já está em CrS 2 bi-lhóes 500 milhões — acres-centou o Secretário deObras, Renato Almeida —esta é a maior e a maisimportante obra do Es-tado.

A importância da Avenl-' da Cesário de Melo ficouclara com a presença dequase todos os secretáriosmunicipais à inauguraçãodo segundo trecho da ave-

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Ribeirão Preto/SP — Fotos do Isaios Fõitoso

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Casal de cães Fila serão

acasalados para preservar

pureza de raça brasileira

Jumbo, um cão Fila que ontem completou seusexto aniversário, não sabe, mas daqui hã seis mesesvai finalmente se casar. A eleita é Bia de Quirongosi.de dois anos. O noivado foi anunciado oficialmenteontem à tarde, quando o juiz Paulo Santos Cruz oselegeu os melhores e mais puros cães Fila do Rio deJaneiro, depois que passaram em todos os testes paraanalisar seus temperamentos e sistema nervoso everificar suas características de raça.

A fim de preservar a única raça canina brasileira,reconhecida internacionalmente, o Clube de Aprimo-ramento de Fila Brasileiro — Cafib — promoveu pelaprimeira vez no Rio testes para analisar cães Fila comou sem i>edigree. Segundo seu presidente, FranciscoPeltier, os testes de ontem "foram considerados bons,já que em nossa cidade o Fila puro está sendoameaçado de extinção, devido à mestiçagem comcães de outras raças".

José Eduardo Dutra de Oliveira indicou Rosa,em troca do voto para o cargo de pró-reitor

O professor Ricardo Ribeiro dos Santos éclassificado por Rosa corno inescrupu-

loso"

Briga política provocou

caso

dos barbeiros em São Paulo

CASAMENTO— Valeu a pena esperar,

mas agora Jumbo temuma noiva à sua altura eseus filhos náo o decepcio-narào — disse GustavoGama Lima, proprietáriode Jumbo. Através dosexames a que Jumbo sesubmeteu, ele foi conside-rado um Fila puro. assimcomo Bia dc Quirongosi,- do Canil Rosai do Sul.

Os dois fizeram os testesJunto com mais de 40 cãesFila na Quadra do Améri-ca Futebol Clube. Foramaprovados oito fêmeas e

seis machos. Altura, peso,mordedura. cabeça, angu-lação, temperamento e sis-tema nervoso foramcuidadosamente testadospor veterinários e juizes.Agora, o Cafib vai dar iní-cio a um programa de aea-salamento, para preservara raça pura e apos a verifi-cação da ninhada do cáo.para detectar se não foitransmitido a seus descen-dentes caracteres de ou-tras raças, o animal ê apro-vado no teste genético ereceberão então o pedi-grec definitivo, senão elenão poderá mais ser usadona reprodução.

Ribeirão Preto — A disputa porcargos e influência na Faculdade deMedicina, incompatibilidades pes-soais e rixas internas anteciparame precipitaram a sabotagem do tra-balho que as professoras Rosa Do-mingues e Conceição AparecidaCamargo realizavam, conjunta-mente, sobre o mal-de-chagas. Osbarbeiros que estudavam foramsoltos dos frascos por três vezes —dias 25 de julho e 9 e 10 deste mês —inutilizando a pesquisa e assustan-do a população da cidade.

É o que dizem fontes da polícia,que estão convencidas de que mui-tos membros do Departamento deParasltologia da Faculdade de Me-dicina — onde trabalhavam as pes-quisadoras, embora estejam vincu-ladas à vizinha Faculdade de Far-mácia — querem impor a versão deque elas próprias invadiram o labo-ratório e soltaram os insetos, paraforçar sua permanência no local.Rosa Domingues, embora professo-ra da Farmácia, faz suas pesquisashá 16 anos na Faculdade de Mediei-na, e Conceição, bolsista do CNPqna mesma faculdade, é tambémvinculada à de Farmácia.

Intimadas

Ambas foram intimadas a dei-xar o Departamento de Parasitolo-gia, por decisão de 30 membros daCongregação da Faculdade de Me-dicina, após sete horas de reunião,na sexta-feira. Essa decisão haviasido tomada dias depois da primei-ra invasão do laboratório — quandomais de mil barbeiros infectadoscom Trypanossoma cruzi foramsoltos e alguns escaparam pela ja-nela, aberta de propósito — tam-bém pelo Conselho do Departa-mento, de 15 membros. Nas duasreuniões, não se tocou na responsa-bilidade de quem teria sido o autordas invasões, que destruíram todaa pesquisa. As professoras procura-ram estabelecer uma linhagem debarbeiros imunes ao Trypanosso-ma cruzi para, no futuro, seremsoltos e, por acasalamento, consti-tuírem gerações não transmissoras.

Nos dois casos, tanto a congre-gação quanto o conselho considera-ram mais importante as repercus-sòes do episódio na imprensa doque as invasões em si.

A comissão de sindicância ins-taurada pela Faculdade ainda nãodivulgou suas conclusões, segundoadmitiu o diretor José Eduardo Du-tra de Oliveira, também Pró-Reitor

da Universidade de Sáo Paulo emRibeirão Preto. O inquérito policialque corre no 3o Distrito tambémnáo tem provas definitivas, excetoalguns fragmentos de impressõesdigitais.

Violação

A polícia foi chamada por inicia-tiva da professora Rosa Domin-gues. Em nenhum momento, confir-mou o delegado Sidnel RodriguesMartinez, a faculdade ou os mem-bros da congregação solicitaram in-vestigação para apurar a violaçãodo laboratório.

A primeira invasão foi no dia 25de julho. Ao abrir a sala, a técnicaTeresinha Garcia encontrou osfrascos e as janelas abertos. Pelomenos 1 mil dos 3 mil barbeirospesquisados haviam fugido; foramcapturados apenas 300. Na segundainvasão, dia 9, havia 32 frascos nochão e foram recapturados cerca de550 insetos. As janelas estavam fe-chadas. No dia seguinte, nova inva-são: as professoras encontraramum frasco de ninfas de barbeirosaberto em uma bandeja. Antes dacrise dos barbeiros, as pesquisado-ras notaram que os camundongosde sua pesquisa, no biotério comumdo departamento, haviam sido tro-cados de caixa.

Desagrado

Rosa Domingues, de 41 anos,livre-docente e titular de Parasito-logia da Faculdade de Farmácia, étambém vice-diretora da Faculda-de de Enfermagem. Foi indicadapelo Pró-Reitor José Eduardo Du-tra de Oliveira que, por sua vez —seguindo um professor — receberadela o voto para sua indicação parao cargo. Rosa é representante daFaculdade de Enfermagem no Con-selho Universitário da USP. Esseremanejamento desagradou a Con-gregaçào da Faculdade de Mediei-na, que tradicionalmente sempreindicou os diretores da de Enferma-gem, desde a sua criação.

Outro ponto de discórdia foi otrabalho que Conceição e Rosa de-senvolveram sobre a transmissãodo mal-de-chagas pelos barbeiros,considerado "polêmico" pelos de-mais professores do departamento.A tese central é a de que a transmis-são se faria pela picada do inseto enão pelas fezes, como sempre sepensou, desde Carlos Chagas.

Alexandre Polesi

A capacidade científica das pro-fessoras passou a ser questionada,o que levou a professora Conceição,na sexta-feira, a ameaçar processaro professor Astolfi Ferraz Siqueira,responsável pela parte de Parasito-logia ria faculdade, por duvidar desua honestidade.

Conceição, de 36 anos. doutora,bolsista do CNPQ, estudou e lecio-nou na Holanda (Utrechti, é mem-bro da Academia de Ciências deNova Iorque, tem artigos publica-dos em várias revistas especializa-das estrangeiras e é consideradauma das mais competentes pesqui-sadoras na área de Entomologia deSão Paulo.

A crise

A crise precipitou-se. também,com os atritos entre Rosa Domin-gues e o professor Ricardo Ribeirodos Santos, que tentou ocupar umadas 30 casas cedidas aos docentesdo campus, construídas pelo funda-dor da faculdade, Zeferino Vaz. Foiimpedido por Rosa Domingues,também presidente da Comissão deMoradores do Campus, que alegouprecedência de outros nomes nalista e que ela própria tinha o direi-to de ocupar a casa escolhida porRicardo.

Este professor, apontado como"inescrupuloso" por Rosa. está en-carregado das reformas do prédiodo Departamento de Parasltologia— até hoje uão concluídas — comuma verba de CrS 88 milhòes, libe-rados pelo Banco do Brasil.

Ofícios do conselho e da chefiado departamento solicitaram maisde uma vez, em "48 horas", a remo-çáo das pesquisasoras da sala queocupam. Inicialmente, elas ocupa-vam três salas.

Ricardo Ribeiro dos Santos ale-ga "incompatibilidade didática ecientífica" para justificar o afasta-mento das professoras. Indagado seo mais importante não seria apurara responsabilidade pelas invasões,afirmou:

— É mais fundamental preser-var o departamento.

Acusou as pesquisadoras de"alarmarem a opinião pública" econsiderou "restrito" o prejuízo queelas tiveram "em relação ao queocorreu com o departamento, quefoi denegrido".

Milhares recebem restos

de Euclides da Cunha

em S. José do Rio Pardo

São Paulo — Milhares de pessoas receberam,ontem, os restos mortais do escritor Euclides daCunha e de seu filho Euclides, que serão depositados,hoje, no mausoléu construído ao lado da casa ondeviveu de 1898 a 1901, na cidade de São José do RioPardo, local onde escreveu Os Sertões.

As umas com os restos mortais do escritor e deseu filho chegaram ontem, às 16h. a São José do RioPardo, procedentes de São Paulo, e foram levadospara a casa onde ficarão expostos ate hoje, às 14h. As16h, o Bispo de Sáo José do Rio Pardo, D TomasVaquero, fará a encomendação dos restos mortaisque, após uma romaria cívica, seguirão para o mauso-léu onde serão definitivamente sepultados.

FESTEJOS

A Semana Euclidiana se-rã encerrada hoje comuma série de festividades.Às 8h. no Instituto de Edu-cação Euclides da Cunha,será realizada a MaratonaIntelectual Euclidiana; às12h, acontecerá um almo-ço de confraternizaçãocom a presença de repre-sentantes da AcademiaPaulista de Letras, escrito-res e secretários do Gover-no do Estado, além de fa-millares do escritor.

Às 16h, durante o trans-lado da igreja-matriz de

São José do Rio Pardo pa-ra o mausoléu, a bandasinfônica da Academia daAeronáutica fará umaapresentação ao público.As festividades serão en-cerradas às 20h com umshow de cantores e artls-tas de televisão.

Os restos mortais de Eu-clides da Cunha saíram deSáo Paulo ontem pela ma-nhà da Academia Paulistade Letras, da qual foi mem-bro e cuja cadeira, hoje, êocupada pelo colunista so-ciai José Tavares de Mi-randa do jornal Folha deSão Paulo.

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PENHA: Plinio de Oliveira 57-I. GOVERNADOR: Cambauba 6CAMPO GRANDE: Ferreira Boraes. b/8 • CAXIAS: Pres Kennedy 1605 -i,S.J.MERITI:Matriz 103-N. IGUAÇJJ: Amaral Peixo!o,416 420NITERÓI: Cel. Gomes Machado. 24/26 • S. GONÇALO: Nii< Peçam ¦ &,NILÓPOLIS: Getúho Varaas. 1403 PETRÔPOLIS: Rua io Imperador 4^6RIO SUL e BARRA SHOPPING: Abertas ate as 22 00 horas

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JORNAL DO BRASIL28 "• 1" caderno _• domingo, 15 8 83

Falecinii^itos |

Rio de Janeiro

Djanira Melo, 87. de ciistúrbio hidroeletrolitico.Mato-grossense, solteiramorava em Copacabana.

Edmundo Amorim Fil-gueiras, 79, de emboliapulmonar. Fluminense,viúvo, morava no Centro.

Maria Carolina de Gus-mão, 64, de parada cardía-ca. Fluminense, solteira,morava no Andarai.

Autília Simões Teixei-ra, 75, de câncer. Paulista,viúva, morava no Centro.

Valério Caldas do Lago,84. de pneupatia. Amazo-nense, morava na Tijuca.

Bernardina de AlmeidaMelo, 69, de infarto. Mara-nhense, viúva, morava emBenfica.

Mercedes dos SantosTripodi. 69, de câncer. Flu-minense, viúva do treina-dor de cavalos de corridaLuis Antônio Tripodi, ti-nha o filho Roberto e doisnetos. Morava na Lagoa.

Alzira da Silva Pinto,86. de insuficiência cardia-ca. Fluminense, era viúvade Hernani Pinto.

Abelardo Carneiro deMedeiros. 68. de insuflciên-cia cárdio-respiratória.Alagoano, solteiro, moravana Tijuca.

Eduardo Oterbal Estien-ni. 62. de infarto. Flumi-nense, viúvo, morava noLins de Vasconcelos.

Antonio Batalha

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Tempo

— Parcialmente nublado a claro. Nevoeiros esparsos aoamanhecer. Temperatura estável. Ventos: Norte fracos.As Chuvas — precipitação cm milímetros nas últimas 24horas: 0.0: acumulada este mès: 43.9; normal mensal: 42 9;acumulada este ano: 595.6; normal anual: 1075.8.O Sol — Nascerá às 06hl7min e o ocaso será às Hh.ViininO Mar — No Rio de Janeiro; Preamar: 00h28min'1.0 e13h24min/1.2; Baixamar 0fch49min/0.3 e !9h45min,0.4. EmAngra dos Reis Preamar: 00hl2min/N 9 e 12h46min'l.2;B.iixamar 05hJ7min/0.3 e 18M2mitv11 l. Cabo Frio Preamar: Oíh '•"min 0.3 t 18h2f>:nin n 5 c Baixamar12h30mi n/1.1O Salvamar informa que o mar está meio agitado, comáguas a 22° correndo de Leste para Sul.

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velocidade foi a causa do acidente

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que Hosmany

passa bemSào Paulo — Tratando o

presidiário Hosmany Ra-mos ora de "cimrgião" eora de "paciente", o medi-co Edmond Barras infor-mou. as 17h40min de on-tem. que o seu estBdo êexcelente: Hosmany rea-giu bem à operação da co-luna, que durou quatro lio-ras e meia, das 8h20min as13 horas.

Segundo o cimrgião Ed-mond Barras, "a consoli-dação da lesào demandaráum período que pode va-riar de três a seis meses,dependendo da forma co-mo o pacient e reagir daquipara frente".

Ladrão de

telefone

desmaiaJoaquim Conrado. casa-

do. 45 anos, morador ã Es-trada de Austin, 1 530. emNova Iguaçu, viajava on-tem de manhã em um tremcom um telefone debaixodo braço, quando foi inter-pelado pelo agente da Re-de Ferroviaria FederalMauri Rodrigues Azevedo,que perguntava o que elefazia com o aparelho. As-sustado, sem saber o queresponder, acabou des-maiando e foi levado parao Hospital Getulio Vargas.

Ali ficou em observaçãodurante varias horas, comuma crise de nervos, en-quanto a policia, atravésdo n" 767-7264 escrito notelefone, fazia a ligação edescobria que o aparelhoera uma extensão e haviasido roubado no CinemaVerde, na Praça da Liber-dade. em Nova Iguaçu.

Arcebispo de Alagoas faz

campanha pela paz entre

famílias Calheiros e OmenaRoberto Vilanova

Maceió — "Em Alagoas há sinais visíveis de ódioem repetidos homicidios, que trazem indisfarçáveiscaracterísticas de vingança, premeditaçào e hostili-dade entre famílias" — disse o Arcebispo da capital,Dom Miguel Câmara, ao lançar, ontem, a Campanhade Paz e Reconciliação da Sociedade, que procuraráconscientizar todos para o problema da violência.

Dom Miguel assinalou que "somente uma socie-dade justa na qual os direitos do homem sejamrespeitados e onde se verifique uma sincera busca dascondições mínimas de bem comum, para que cadaum tenha acesso aos bens que Deus criou para todos— pode fazer florir a paz." Ele anunciou que o dia 14de setembro será o Dia do Perdão e instmiu todas asdioceses para que, até lá, abordem o tema da nãoviolência, da paz e da reconciliação.

Ônibus se desgoverna,

derruba poste e parede

de prédio na Av. Brasil

O ônibus da empresa Novo Horizonte chapaFR 0610. linha Nilopolis—Central, com destino àcidade, desgovernado, subiu a calçada na AvenidaBrasil, em frente do número 611. destruiu um postee fez um buraco na parede do prédio onde funcionao Estabelecimento Central de Transportes doExército, estremecendo sua estrutura, que ficouameaçada de cair.

Segundo o motorista Jose Antônio de Sousa,ele foi obrigado a dar um golpe de direção paraevitar que um caminhão, que o ultrapassava mui-to próximo, arrancasse a lateral esquerda do cole-tivo, mas tudo indica que ele dirigia em altavelocidade, pois o poste foi arrancado da base equebrado ao meio, danificando a rede alétrica etelefônica.

Crescente Cheia26.08 03/09

Nos EstadosAmintti Pie. nu», a nub. c pne* cvp ao NW e Norte.Tcmp estável Max. 31.6; min. :i * Ronlml-AmapáNub. c pnes. esparsas. Tempestável. Máx. 31.1; min2* * Acrt-Rondônla. Pie nublado a nublado. Temp :estável. Máx. -0.8; mm. 10.9 H»rá Pte. nub. a nub c pne*esp. no litoral na reg. Demais áreas ptc nub Tempestável. Máx. 31.4; min. 21.4. Maranhão: Nub. c/posstbili-dade de pnes. isoladas no litoral. Demais teg claro .1 ptcnub. Temp estável. Máx. 31 4; min 21.4 Ilaul-CearaClaro a pte. nub. Temp.: estável Max. 30.6; min. 23.1. Rio(ide. Norte Pte. nub, a nub. c/chuvas isoladas no litoralTemp estasel. Máx. 27.0, min. 19.0. Puralba-PirnambucoNub. a ene. c.chuvas esparsas no litoral. Pte nub. nasdemais reg. Temp : estável. Máx. 27.0; min. 1" 0 Al«s.w>-Strgipe Nublado a ene. c chuvas esparsas Temp estávelMax. a.,7, min. 21 1. B»hi» Nub. a ene. c/chuvas esp nolitoral. Ptc. nub. Temp.: estável. Máx. 25.6; min. 20.8,Mato (íro*.v>: Claro a pte. nub. c/nvs. Temp estável. Máx.34.2; min. 17.8. M. C.rovso Sul: Claro a pte nublado.Temp estável. Máx. 29.8; min 23.2 (Mas Claro a ptenublado c/nvs. Tcmp.: estável. Máx. 30.0; min. 15.6.Brasill»: Claro á pte nub. c/nvs. Temp.: estável Más Mm.min 13.4. Minas (ierais Pie nub a tmb. oca* ene. noLeste do Estado. Demais teg. clr. a ptc nub c/nvo. aoamanhecer. Temp.. em li£. elevação. Máx. 21 4. min. 15.4.Espirito St°; Nub. a ocs. ene. passando a pte nub. lempem lig elevação. Máx. 24.6; min. 19.:. Sào Paulo Pte nub.a claro ocas. nub. c'nvu. e nvo p manhã e nvs. á tarde aLeste. Demais rcp. ptc. nub. a claro. Temp.. estável. Máx

ANÁLISE DA CARTA SINÓT1CA DO MAPA IX) INSTI-TLTO NAOONA1 I>K METEOROLOGIA — Frente friacm dissipaçáo no Nordeste. Massa de ar polar no Atlântico.Nova frente sobre o Uruguai.

25 2. min 12.4. Pnnina: P'e. nub. a claro ocas. nub c nvu.e nvo ao amanhecei a Leste. Demais ieg pte nub a claro.Temp estásel. Máx. 23.6; min. 9.9. Sti. ( «Urina Nubpassando a instável c chuvas e po*s trov no Sul e Oeste.Nub suj. a instab. nas demais reg Temp : estável Máx.22 I». min 13.o. Rio (ide Sul: Instável c chuvas c trov no Sulc Oeste Nub. passando a inst. c/chuvas e pm>iveis trov nasdemais tep. Temp.: estável. Max. 20.8:'mm. 1(1.9.

No MundoAmsterdã. 18. claro; Atenas. 32. claro; Berlim. 22. claro;Ronn, 20. nublado; Bruxelas. 20. claro; Buenos Aires. 10,claro; Cairo. 33. claro; Copenhague. IS. nublado; Itacar,29. chuva; Dublim, 16. nublado; F.stocolmo. 19, nublado.Genebra, 15. claro; HeLsinqui. 20. nublado, Jerusalém, 2K.claro; Lima. 16, nublado; Lisboa, 22, claro; Londres. 20,nublado; Madri. 34, claro; Miami. 31, nublado; Montreal.14, claro; Moscou. 23, nublado; Nova Deli. 35. claro. NovaIorque, 24. nevoa. Oslo. IR. nublado. Paris. 19. nublado;Pequim. 30. nublado. Rnnw. 31. claro. Sofia, 27, claro;lóquin, 28. nublado; Tiinis. 32, claro; Varsóvia. 23. nubla-do. Viena. 26. nublado; Washington. 25, nublado

As imagens do satelite melnorologico não foram fornecidas,ontem, pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE/CNPq)

JEJUM— Para viver na socieda-

de, a paz deve existir, pri- .meiro, no coração do ho-mem. como realização daJustiça ciue vem de Deus.Esta Justiça do reino deDeus leva o homem a verem outro homem, nuncaum estrangeiro, um desço-nhecido. um inimigo vir-tual ou declarado, mas umirmão, merecedor de amore de perdão, seja qual fôr asua condição — acrescen-tou o Arcebispo.

Ele atendeu apelo do Se-cretário de Segurança Pú-blica de Alagoas, Coronelda PM Fernando Teodomi-ro, para que intercedesseem favor da paz entre asfamílias Calheiros e Ome-na. que vivem brigandodesde dezembro de 1979,registrando-se, nessa rixaa bala, oito mortes, quatrode cada lado. até agora.Embora reconheça que oproblema é mais amplo.Dom Miguel optou poruma ação que se estenda atodo o Estado, mas fezmenção direta a essa brigade famílias.

A partir do dia 14 de se-tembro. Dia do Perdão, ha-verá exaltação à cruz, comsantas missas, vigílias eu-carísticas, horas santas,celebrações, procissões,

. penitências e prática de je-juns, esmolas, mortifica-ção e sacrifícios. No dia 20,data da Padroeira de Ma-ceió. Nossa Senhora dosPrazeres, havera uma con-centração religiosa quecontará com a presença doSecretârio-Geral da Confe-deraçào dos Bispos doBrasil, dom LucianoMendes.

Durante a realização da

audiência para o sumáriodo processo que apura amorte do advogado da fa-mília Omena, TobiasGranja, na quinta-feira, oex-Prefeito da cidade deSão Sebastião — a 141 qui-lòmetros de Maceió — Bo-livar Ferro, acusou o ex-Secretário de SegurançaPública do Estado, Coro-nel do Exército José deAzevedo Amaral, e a fami-lia Calheiros, de serem osresponsáveis pela morte.Tobias foi assassinado natarde de 15 de junho, quan-do saía do seu escritório,no Centro da cidade.

Bolívar Ferro sustentouperante o Juiz OrlandoManso que o Coronel Ama-ral — exonerado no anopassado, devido às denún-cias feitas pela famíliaOmena e referendadas porTobias Granja, sobre seuenvolvimento com o crimeorganizado no Estado,apoio à família Calheiros erecebimento de propinasdo jogo de bicho — vinhaplanejando a morte do ad-vogado e jornalista desde ocomeço do ano.

— Tobias Granja meconfidenciou isso, dizendoque havia escapado de serassassinado numa embos-cada na rodovia BR-316. a

, cerca de 50 quilômetros deMaceió, declarou.

Estão presos no PresídioEstadual, acusados damorte de Tobias, o empre-sario Dagoberto Calheirose o pistoleiro Napoleão Jo-sé da Silva, que serviu decontratante e apontou oadvogado para que outropistoleiro, Manoel Pedroda Silva, o nezinho (tam-bem presol, executasse ocrime.

ACIDENTE

Jorge José Serrão, quetrabalhava como troca-dor do ônibus, confirmouque o acidente foi provo-cado por um caminhãocuja placa não foi anota-da, afirmando que no co-letivo estavam quatropassageiros que nada so-

freram, mas foram con-duzidos ao Hospital Sou-sa Aguiar em carros par-ticulares. O motorista,com um corte no nariz euma pancada no lado di-reito das costas, foi medi-cado no mesmo hospital.O ônibus ficou com a par-te direita da frente total-mente destruída.

Polícia Federal apreende

livro sobre guerrilhas de

professor nicaragüenseFlorianópolis — Um delegado e três agentes da

Polícia Federal, sem mandado Judicial, Invadiram acasa do professor universitário José Francisco Fletes,nicaragüense há 11 anos no Brasil, e apreenderamdois exemplares do livro Guerrilha do Araguaia,além de outras publicações e correspondência. Odelegado João de Deus Cardoso informou ao profes-sor — que prestará depoimento amanhã — que elepoderá vir a ser enquadrado na Lei de SegurançaNacional.

Quando os policiais chegaram numa camionetaveraneio de chapa branca, só estavam em casa amulher do professor, Margarete Fletes, brasileira, e osquatro filhos do casal. Ante sua recusa de deixá-losentrar enquanto não apresentassem um mandado debusca e apreensão, ela foi ameaçada de prisão pordesacato a autoridade e os policiais arrombaram aporta a pontapés.OFÍCIO

O delegado João deDeus Cardoso se negou adar explicações alegandotratar-se de "um caso derotina". Disse que não ne-cessitava de um matmdojudicial para entrar na ca-sa, porque o caso estava"na esfera da Lei de Segu-rança Nacional".

O Sr José Francisco Fie-

tes informou que, em 1980.foi ameaçado de expulsãopelo delegado ReginaldoCoimbra, do DOPS, porparticipar de um comitê derepúdio á Lei do Estrangei-ro. Ele não pertence a ne-nhum partido, tendo, noentanto, participado doscomitês de solidariedadeaos povos de El Salvador eda Nicarágua.

Rondônia

despeja 60

famíliasPorto Velho — Cerca de

60 famílias foram despeja-das do lugar conhecido co-mo Bola Vista, uma exten-são do bairro da Floresta,a cinco quilômetros docentro desta capital. Elasestão sendo desalojadaspela Divisão de Fiscaliza-ção da Prefeitura, desdesexta-feira última. A açáoda Prefeitura, sem manda-do judicial e com a cober-tura das Polícias Civil eMilitar, começou domingopassado, com a expulsãode 12 famílias de invasores.

Os ocupantes das terrasde Bela Vista sào proce-dentes de outros bairrosperiféricos, onde não con-seguiram construir suascasas, e também de esta-dos do Sul e Nordeste doPaís. O clima na área étenso: viaturas da PM e daPolícia Civil rondam asruas próximas e há umgrande cordão de isola-mento. A candidata a ve-readora Raquel Cândidoda Silva foi detida, junta-mente com seu marido,Valfredo Romano, sexta-feira à tarde. Fotógrafos dojornal O Estadão de Ron-dònia foram impedidos detrabalhar no local e inti-mados a deixar a área.

Os despejos, segundo aprefeitura, "visam impedirque uma área destinada aoassentamento de famíliascadastradas na assistênciasocial fica nas mãos de in-vasores". Um assessor doPrefeito Sebastião Vaiada-res argumenta que "quemtem mais direito a um ter-reno e a construir sua casasão justamente os mais an-tigos". A prefeitura possuimais de cinco mil inscritosà procura de terreno.

Cabo mata assaltante em

ônibus de Sepetiba mas

leva tiro e está gravetiro eSebastião da Silva Santos, cabo da Polícia

Militar, de 42 anos. foi baleado num assalto aospassageiros do ônibus cia linha Sepetiba—Passeio(390). às 8h de ontem, e está em estado grave noHospital Getúlio Vargas. O cabo conseguiu, po-rém, matar um dos dois assaltantes, o paraibanoFrancisco do Nascimento Macena, de 31 anos, querecolhia dinheiro dos passageiros. O outro, queestava junto ao motorista feriu o cabo com quatrotiros, dois na cabeça.

O fato foi registrado na 36a DP, para onde foi oônibus, levando o corpo do assaltante morto. Ocabo da PM, que inicialmente tinha ido para oHospital Pedro II em Santa Cruz, foi logo transferi-do para o Hospital Getúlio Vargas, onde foi sub-metido a intervenção cirúrgica. Morador de Pa-ciência, o cabo serve no Quartel-General na RuaEvaristo da Veiga e estava indo para o trabalho,com a farda dentro de uma bolsa.O QUE FOIRECOLHIDO

Os policiais recolhe-ram Cr$ 8 mil 925 queestavam com o assaltan-te morto, embora a troca-dora, Míriam Honoratodos Santos tenha ditoque tinham sido rouba-dos Cr$ 11 mil. Além dis-so havia também umacarteira de cigarros, is-queira, carteira de di-nheiro com documentose uma pistola Bereta ca-libre 6.35 com cinco balasdeflagradas. O assaltan-te foi morto com balas dorevólver Rossi calibre 38que pertencia ao cabo daPM.

O assalto ocorreu naEstrada do Urucânia. notrecho entre Bairro Fa-rias e o Conjunto Habita-cional Urucrrfúa. O moto-rista Jadir Ferreira da

Carteira de identidade

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Ás». SHHHnLFrancisco, o assai•

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Silva Guedes e a cobra-dora Míriam Honoratodos Santos prestaramdepoimento ontem mes-mo. O outro assaltante,que conseguiu fugir, nãofoi preso ainda.

AVISOS RELIGIOSOS

ENG° ASSIS

HQRACY LEGEY DE ASSIS SILVA

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T DIAPar- lia aqt»ic* :e solidara 1 He e t onv da paraM ssa d a" 1fi as 10 30h na Irmandade Mãe íosH< mens p,>a ; i Aiíand ga S4 — R J.

CEL. VICENTE

SAUTURE NETTO

MISSA 7o DIA

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Helena, Abrahão, Cecília, Marcos, Fernan-do e demais parentes, agradecem asmanifestações de carinho pelo falecimen-to de seu esposo, pai, sogro, avô e

convidam para a Missa de 7o Dia, na Igreja deN S de Copacabana — Praça Serzedeío Corrêa— no dia 16, 2a feira, as 18:30 horas.

LAURA MAGALHAES

NASCIMENTO DA FONSECA(MISSA DE T DIA)

Mario Fonseca, Luiz Magalhães Nascimento, CarlosNascimento, Aurora Batista, João Batista, AnnaChristina e Andréa, sensibilizados agradecern a to-dos as manifestações de pesar por ocasião dofalecimento de sua querida esposa, màe. irmã.

cunhada e avó LAURA. E convidam os demais parentes eamigos para a Missa de 7o Dia por sua boníssima alma Queserá celebrada 2" feira, dia 16. às 9:30h na Igreja dei Sta.Terezinha em Botafogo, emre o Túnel Novo e Rio Sul

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Publicidad y Suscripciones:Latin ADmérica, Inc.1040 W. Flag-ler StreetMiami, Fl. 33 130Tel: (305) 545-7963/ 0335

JORNAL DO BRASIL

Avisos

Religiosos

e Fúnebres

Preços paraPublicação:

chasOTGST 1OUPOWfeMQOS I

Lirgure Aftura CrS1 col 4 cm . 8.000.00col 6 cm 12.000,00col cm 16.000,00

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JORNAL DC) BRASIL

ROSALINA AMÉLIA

(7° DIA)

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V r tp Jose Vicert» •'•-vw i-3 Vrigaráes.Marsa Arr.p Í Vicente (tos S,vmos ro'3 °netos, agradecem as manifestações de pesar eraw 0 ronvioan pata * IvVsíw nc raa ¦ - 3C r s. na igreia 3e Santo Cr stc íos - res. no

Lg° St- C-

MARINA DE CASTRO

MARTINS RIBEIRO(MISSA DE T DIA)

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¦¦ Boa!',; (te : «mo Ma".-s a.i-o í a Vm..< "9erna>ai :'equeno de Araújo Celso e Mar i .v-- t-¦aqradecem as manifestações de pesar receDidas por ocasiào do'aiecimenio ae sua querida mãe. sogra e avo e convidam carentes

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ISMAEL ISAAC R1NG

(FALECIMENTO)

$

A família Ring consternada par-ticipa o falecimento cio queridoISMAEL ISAAC RING, ocorridodia 13 no Rio de Janeiro. O

feretro sairá hoje, domingo, do Velóriodo Hospital Albert Einstem 'São Paulo),as 10:00 horas, para o Cemitério Israeli-tadoButantá

ISMAEL ISAAC RING

(FALECIMENTO)A Diretoria e Funcioná-

rios do Expresso Ring

participam o falecimento

do seu Diretor-Presi-

dente, Sr. ISMAEL ISAAC

RING, ocorrido dia 13/08 82. (P

V

MARIANA CASTRO PRADO

DA SILVA DIAS

(MISSA DE 7o DIA)

tAs

famílias de Joaquim Monteiro de Carvalho, Leonidio Ribeiro, IvanFerreira do Amaral e de José Cláudio Bastos Padilha convidam paraMissa de 7o Dia de sua querida prirr a MARIANA CASTRO PRADO DASILVA DIAS, a ser celebrada dia 1 7 de agosto terça-feira às 11 horas

na Igreja do Outeiro da Glória.

GEN. PAULO MAC CORD

MISSA DE T DIA

tElza

Mac Cord, esposa, filhos, enteados, noras, genros,netos e bisnetos comunicam seu falecimento ocorrido no

ci;a 9 ultimo e convidam demais par emes e amigos para 3

Missa cie 7° Dia que mandam ceiebrar na Igreia da Santa Cruz

cios Militares, no dia 16 de agosto, as 11 noras.

M

ss ca.do.rr>o ? domingo. 15/8/82 n 2° Clichê JORNAL BRASI

Antônio Batalha

F al e c imeiit os

Rio de Janeiro

D.ianira Melo. 87. de eistúrbio hidroeletrolitico.Mato-grossense, solteira,morava em Copacabana.

Edmundo Amorim Fil-pueiras, 79. de emboliapulmonar. Fluminense,viúvo, morava no Centro.

Maria Carolina de Gus-mão. 64. de parada cardía-ca. Fluminense, solteira,morava no Andaraí.

Autilia Simões Teixei-ra. 75. de câncer. Paulista,viúva, morava no Centro.

Valério Caldas do Lago,84, de pneupatia. Amazo-nense. morava na Tijuca.

Bernardina de AlmeidaMelo, 69. de infarto. Mara-nhense. viúva, morava emBenflca.

Mercedes dos SantosTripodi, 69, de câncer. Flu-minense, viúva do treina-dor de cavalos de corridaLuís Antônio Tripodi, ti-nha o filho Roberto e doisnetos. Morava na Lagoa.

Alzira da Silva Pinto.86, de insuficiência cardia-ca. Fluminense, era viuvade Hernani Pinto.

Abelardo Carneiro deMedeiros, 68. de insuficièn-cia cárdio-respiratória.Alagoano, solteiro, moravana Tijuca.

Eduardo Oterbal Estien-ni. 62, de infarto. Flumi-nense, viúvo, morava noLins de Vasconcelos.

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Tempo

No Rio

— Parcialmente nublado a claro \e\oeiros e^parsov aoamanhecer Temperatura estável. Ventos: Norte fracosAs Chuvas — precipitação em milímetros nas últimas 24horas: 0.0; acumulada este mês: 43 9; normal mensal: 42.9;acumulada este ano: 595.0; normal anual: 1075.8.O Sol — Nascerá às 06hl7min e o ocaso será às I7h36minO Mar — No Rki de Janeiro Pieamar: OOh2Smitvl.O e13h24mia 1.2; Baixamai 0oh49min' 0.3 e 19h45mm O 4 Em\ntfra dm Rris Preamat 00hl2mm0.9 e 12h46mm 1 2;Baixamar 05h47min.D.3 e 18h42minJ0.4; Caho Frio Prea-mar: Oíh.Wmin 0.3 c 18h:6min/0 5 e Bauamal12h30min/l.lO Salvamar informa que o mar está meio agitado, comaguas a 22° correndo de Leste para Sul,

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AÔnibus se desgoverna,

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Arcebispo de Alagoas faz

campanha pela paz entre

amüias Calheiros e Omenaf

lico diz

que Hosmany

passa bemSáo Paulo — Tratando o

presidiário Hosmany Ra-mos ora de "cirurgião" eora de "parente", o medi-co Edmond Barras iníor-inou, às 17h40min de on-tem, que o seu estado éexcelente: Hosmany rea-giu bem a operação da co-luna, que durou quatro ho-ras e meia, das 8h20min às13 horas.

Segundo o cirurgião iíd-mond Barras, "a consoli-ciaçáo da lesão demandaráum período que pode va-riar de três a seis meses,dependendo da forma como o paciente reagir daquipara frente".

Ladrão de

telefone

desmaiaJoaquim Conrado, casa-

do. 45 anos, morador à Es-trada de Austin, 1 530, emNova Iguaçu, viajava on-tem de manhã em um tremcom um telefone debaixodo braço, quando foi inter-pelado pelo agente da Re-de Ferroviaria FederalMauri Rodrigues Azevedo,que perguntava o que elefazia com o aparelho. As-sustado, sem saber o queresponder, acabou desmaiando e foi levado parao Hospital Getúlio Vargas.

Ali ficou em observaçãodurante várias horas, comuma crise de nervos, en-quanto a poli ia, atravésrio n° 767 7264 escrito notelefone, fazia a ligação edescobria que o aparelhoora uma extensão e haviasido roubado no CinemaVer i' . na Praça da Liberdade. em Nova Iguaçu.

Roberto VilanovaMaceió — "Em Alagoas há sinais visíveis de ódio

em repetidos homicídios, que trazem indisfarçáveiscaracterísticas de vingança, premeditaçào e hostili-dade entre famílias" — disse o Arcebispo da capital,Dom Miguel Câmara, ao lançar, ontem, a Campanhade Paz e Reconciliação da Sociedade, que procuraráconscientizar todos para o problema da violência.

Dom Miguel assinalou que "somente uma socie-dade justa na qual os direitos do homem sejamrespeitados e onde se verifique uma sincera busca dascondições mínimas de bem comum, para que cadaum tenha acesso aos bens que Deus criou para todos— pode fazer florir a paz." Ele anunciou que o dia 14de setembro será o Dia do Perdão e instruiu todas asdioceses para que, até lá, abordem o tema da nàoviolência, da paz e da reconciliação.JEJUM audiência para o sumário

_ Para viver na socieda- do Processo 1ue aPura ade, a paz deve existir, pri- nlorte d0 advogado da fa-

Amazonas: Pte nub a nub. c/pncs e*p ao NW e NorteTemp : estável. Max. 31.t>; min. 21.7. Roraima-AmapANub. cpncs. esparsas. Temp.: estável. Máx. 31.1; min.23.5. Acre-Rondònia Pte. nublado a nublado lempestável. Máx. 20.8: min. 10.9. Pará Pte. nub. a nub. cpncsesp. no litoral na reg Demais áreas pte. nub. Tempestável. Má». 31.4; mfn. 21.4 Maranháo Nub c/possibili-dade de pnes. isoladas no litoral. Demais reg. claro a ptenub. Temp.: estável. Máx. 31.4; min. 21.4. Piauí-CearáClaro a pte. nub. Temp estável. Máx. 30.6; min. 23.1. Rio(ide. Norte Pte. nub. a nub. c/chuvas isoladas no litoralTemp.. estável. Máx. 27.0; min. 19.0. Paraíba-PernambucoNub a ene. c/chuvas esparsas no litoral. Pte nub. nasdemais reg. Temp.: estável. Máx. 27.0; min. 59.0. Alajmas-Sergipe: Nublado a ene. c/chuvas esparsas. Temp.. estávelMáx. 26.7; min. 21.1. Bahia Nub. a ene. c chuvas esp. nolitoral. Pte nub. Temp : estável. Máx. 25.í>; min. 20 8;Mato Grosso: Claro a pte. nub c nvs. Temp estável. Máx.34,2; min. 17.8. M. (írosso Sul: Claro a pte. nublado.Temp estável. Máx. ?>.8; min 23.2. Goiás Claro a pte.nublado c/nvs. Temp.. estável. Máx. 30.0; min. 15.6.Brasília: Claro a pte nub. c/nvs. Temp estável. Máx 24.0;min 13.4 Minas Gerais. Pte. nub a nub. ocas. ene. noLeste do Estado. Demais reg. clr. a pte. nub. c'nvo. aoamanhecer. Temp : em lig elevação. Máx. 21.4; min 15.4.Espirito St0: Nub. a oes ene. passando a pte. nub. Tempem lig elevação. Máx. 24.6. min 19.2. São Paulo Pte. nub.a claro ocas. nub. c'nvu. e nvo p manhá e nvs. á t.irde aLeste. Demais reg. pte. nub. a claro, lemp estável. Máx.

ANÁLISE DA CARTA SINÔTICA ÍX> MAPA IX) INST1-TITO NACIONAL DK METEOROLOGIA Frente ínaem dissipaçáo no Nordeste. Massa de ar polar no AtlânticoNova frente sobre o Uruguai

25 2; min 12 4 Paraná Pte nub. a claro ocas. nub c mu.e nvo ao amanhecer a Leste. Demais reg. pte. nub. a claroTemp estável Máx. 23.6; min. «.» Su. t lUHm Nub.passando a instável cvhuvas e poss. trov. no Sul e Oeste.Nub. suj. a instab. nas demais reg. Temp estável Máx.22.0; min 13.o. Rio lide Sul Instável c/chuvas e trov. no Sule Oeste Nub. passando a inst. c chuvas e possíveis trov. nasdemais rep. Temp.. estável. Máx. 20.8; min 10 9.

No MundoAmsterdã. 18. claro, Atenas. 32, claro; Berlim. 22, claro;Bonn. 20, nublado; Bruxelas, 20. claro, Buenos Aires, 10.claro; Calm. 33, claro; Copenhagur. 18. nublado; IHcar,29. chuva; I>ubllm. 16. nublado. Estocolmo, 19, nublado.Genebra, 15, claro, Helslnqui. 20. nublado. Jerusalém. 28,claro; Lima. 16, nublado. Lisboa, 22. claro; Londres. 20.nublado; Madri. 34. claro; Mlanii, 31. nublado, Montreal.14. claro; Moscou, 23, nublado; Nova lVli. 35. claro; NovaIorque. 2-L névoa; Oslo. 18. nublado; Pari*. 19. nublado;Pequim. 30, nublado; Roma. 31. claro; Sofia. 27, claro,Tóquio, 28. nublado; Túnis. 32. claro; VarsAvia. 23. nubla-do; Viena. 26. nublado, Washington. 25. nublado.

Segundo o motorista José Antônio de Sousa,ele foi obrigado a dar um golpe de direção paraevitar que um caminhão, que o ultrapassava mui-to próximo, arrancasse a lateral esquerda do cole-tivo, mas tudo indica que ele dirigia em alta ,velocidade, pois o poste foi arrancado da base e quer VenCierquebrado ao meio, danificando a rede alétrica e -*telefônica.

As imagens do satelite msleorologico não foram (ornecfdos,ontem, pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE/CNPq)

Comerciante Cabo mata assaltante em

ônibus de Sepetiba mas

,^a tiro e está

meiro, no coração do ho-mem, como realização daJustiça que vem de Deus.Esta Justiça do reino deDeus leva o homem a verem outro homem, nuncaum estrangeiro, um desço-nhecido, um inimigo vir-tual ou declarado, mas umirmão, merecedor de amore de perdão, seja qual fôr asua condição — acrescen-tou o Arcebispo.

Ele atendeu apelo do Se-cretário de Segurança Pú-blica de Alagoas, Coronelda PM Fernando Teodomi-to, para que intercedesseem favor da paz entre asfamilias Calheiros e Ome-na, que vivem brigandodesde dezembro de 1979,registrando-se, nessa rixaa bala, oito mortes, quatrode cada lado, até agora.Embora reconheça que oproblema é mais amplo.Dom Miguel optou poruma ação que se estenda atodo o Estado, mas fezmenção direta a essa brigade famílias.

A partir do dia 14 de se-tembro, Dia tio Perdão, ha-verá exaltação à cruz, comsantas missas, vigílias eu-carísticas, horas santas,celebrações, procissões,penitências e prática de je-juro, esmolas, mortifica-ção e sacrifícios. No dia 20,data da Padroeira de Ma-ceio. Nossa Senhora dosPrazeres, havera uma con-contração religiosa quecontará com a presença doSecretário-Geral da Confe-deraçâo dos Bispos doBrasil, dom LucianoMendes.

Durante a realização da

mília Omena, TobiasGranja, na quinta-feira, oex-Prefeito da cidade deSão Sebastião — a 141 qui-lòmetros de Maceió — Bo-livar Ferro, acusou o ex-Secretário de SegurançaPublica do Estado, Coro-nel do Exército José deAzevedo Amaral, e a fami-lia Calheiros, de serem osresponsáveis pela morte.Tobias foi assassinado natarde de 15 de junho, quan-do saía do seu escritório,no Centro da cidade.

Bolívar Ferro sustentouperante o Juiz OrlandoManso que o Coronel Ama-ral — exonerado no anopassado, devido às denún-cias feitas pela famíliaOmena e referendadas porTobias Granja, sobre seuenvolvimento com o crimeorganizado no Estado,apoio à família Calheiros erecebimento de propinasdo jogo de bicho — vinhaplanejando a morte do ad-vogado e jornalista desde ocomeço do ano.

— Tobias Granja meconfidenciou isso. dizendoque havia escapado de sa:assassinado numa embos-cada na rodovia BR-316, acerca de 50 quilômetros deMaceió, declarou.

Estão presos no PresidioEstadual, acusados damorte de Tobias, o empre-sário Dagoberto Calheirose o pistoleiro Napoleáo Jo-sé da Silva, que serviu decontratante e apontou oadvogado para que outropistoleiro. Manoel Pedroda Silva, o nezinho dam-béni preso), executasse ocrime.

ACIDENTE

Jorge José Serráo, quetrabalhava como troca-dor do ônibus, confirmouque o acidente foi provo-cado por um caminhãocuja placa não foi anota-da. afirmando que no co-letivo estavam quatropassageiros que nada so-

freram, mas foram con-duzidos ao Hospital Sou-sa Aguiar em carros par-ticulares. O motorista,com um corte no nariz euma pancada no lado di-reito das costas, foi medi-cado no mesmo hospital.O ônibus ficou com a par-te direita da frente total-mente destruída.

Polícia Federal apreende

livro sobre guerrilhas de

professor nicaragüenseFlorianópolis — Um delegado e três agentes da

Polícia Federal, sem mandado judicial, invadiram acasa do professor universitário José Francisco Fletes,nicaragüense há 11 anos no Brasil, e apreenderamdois exemplares do livro Guerrilha do Araguaia,além de outras publicações e correspondência. Odelegado João de Deus Cardoso informou ao profes-Sor — que prestará depoimento amanhã — que elepoderá vir a ser enquadrado na Lei de SegurançaNacional.

Quando os policiais chegaram numa camionetaveraneio de chapa branca, só estavam em casa amulher do professor, Margarete Fletes, brasileira, e osquatro filhos do casal. Ante sua recusa de deixá-losentrar enquanto não apresentassem um mandado debusca e apreensão, ela foi ameaçada de prisão pordesacato à autoridade e os policiais arrombaram aporta a pontapés.OFICIO

O delegado João deDeus Cardoso se negou adar explicações alegandotratar-se de "um caso derotina". Disse que não ne-cessitava de um madadojudicial para entrar na ca-sa, porque o caso estava"na esfera da Lei de Segu-rança Nacional".

O Sr Jose Francisco Fie-

tes informou que, em 1980,foi ameaçado de expulsãopelo delegado ReginaldoCoimbra, do DOPS. porparticipar de um comitê derepúdio à Lei do Estrangei-ro. Ele não pertence a ne-nhum partido, tendo, noentanto, participado doscomitês de solidariedadeaos povos de El Salvador eda Nicaragua.

vista ou rimPorto Alegre — "Minha

família é contra, mas nãotenho nenhuma outra sai-da. Nào sou masoquistamas se nào vender meuolho ou meu rim não pode-rei salvar minha situaçãoda falência, e a família fica-rá até sem local para dor-mir", justificou, desespera-do, o comerciante Cons-tantin Nicolas Moschoutis,47 anos, sobre sua decisãode vender seus órgãos, ca-da um, por CrS 4 milhões,para pagar dívidas. "Que-ro trabalhar, nâo quero serladrão ou assaltante, porisso venderei parte do meucorpo".

Grego naturalizado bra-sileiro, para onde veio des-de os 15 anos, Constantincolocou um anúncio classi-ficado no jornal Diário Po-pular, de Pelotas, onde re-side numa casa alugadajunto a qual possui um de-pósito de bebidas, cujoatraso no fornecimentodos engradados e bebidaspela Distribuidora de Be-bidas Licorsul, de BentoGonçalves, lhe criou a difí-cil situação financeira. Elajá teve de dispensar osseus três empregados, fi-cando apenas com o filho,o Júnior, para ajudá-lo, ecom quem ontem voltou adiscutir já que o jovem, de19 anos, como o resto dafamília, é contra sua deci-são de vender o olho, ou acórnea. ou um rim."Minha última esperan-ça é de que alguém queiracomprar uma córnea ouum rim, mesmo que sejado Rio de Janeiro. Eu mo-ro na Rua Marechal Deo-doro 1260, em Pelotas, e apessoa interessada podemandar carta ou vir aquipessoalmente".

le\ graveSebastião da Silva Santos, cabo da Polícia

Militar, de 42 anos, foi baleado num assalto aospassageiros do ônibus da linha Sepetiba—Passeio(390), às 8h de ontem, e está em estado grave noHospital Getúlio Vargas. O cabo conseguiu, po-rém, matar um dos dois assaltantes, o paraibanoFrancisco do Nascimento Macena, de 31 anos, querecolhia dinheiro dos passageiros. O outro, queestava junto ao motorista feriu o cabo com quatrotiros, dois na cabeça.

O fato foi registrado na 36a DP. para onde foi oônibus, levando o corpo do assaltante morto. Ocabo da PM. que inicialmente tinha ido para oHospital Pedro II em Santa Cruz, foi logo transferi-do para o Hospital Getúlio Vargas, onde foi sub-metido a intervenção cirúrgica. Morador de Pa-ciência, o cabo serve no Quartel-General na RuaEvaristo da Veiga e estava indo para o trabalho,com a farda dentro de uma bolsa.O QUE FOIRECOLHIDO

Os policiais recolhe-ram CrS 3 mil 925 queestavam com o assaltan-te morto, embora a troca-dora, Miriam Honoratodos Santos tenha ditoque tinham sido rouba-dos Cr$ 11 mil. Além dis-so havia também umacarteira de cigarros, is-queiro. carteira de di-nheiro com documentose uma pistola Bereta ca-libre 6.35 com cinco balasdeflagradas. O assaltan-te foi morto com balas dorevólver Rossi calibre 38que pertencia ao cabo daPM.

O assalto ocorreu naEstrada do Urucánia. notrecho entre Bairro Fa-rias e o Conjunto Habita-cional Urucánia. O moto-rista Jadir Ferreira da

Carteira de identidade

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tanto morto

Silva Guedes e a cobra-dora Miriam Honoratodos Santos prestaramdepoimento ontem mesmo O outro assaltante,que conseguiu fugir, nãofoi preso ainda.

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AVISOS RELIGIOSOS

ENG° ASSIS

HORACY LEGEY DE ASSiS SILVA

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7o DIAFamil c. soli' v oda Je e c " . : • nara\'.-í ra"'l6 as 10:30h na hnar, jacl* Mãe dos.. -"...-.ri= Rua da fandeg • V J

CEL. VICENTE

SAUTURE NETTO

MISSA 7o DIA

Helena, Abrahào, Cecília, Marcos, Fernan-do e demais parentes, agradecem asmanifestações de carinho pelo falecimen-to de seu esposo, pai, sogro, avó e

convidam para a Missa de 7o Dia, na Igreja deN S de Copacabana — Praça Serzedelo Corrêa— no dia 16, 23 feira, as 18:30 horas.

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LAURA MAGALHAES

NASCIMENTO DA FONSECA(MISSA DE 7o DIA)

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Mario Fonseca Lu /Magalhães Nascimento Ca-ios'Nascimento. Aurora Batista, João Batista, AnnaChrstT "i p Ar.d'03. se^sibi'^ idos aarariocem a todos as manifestações de pesar por ocasião dofalecimento -y-. s -1 c:.^ f.posa niao ""'A.

cunhada e avó LAURA. E convidam os demais parentes eamigos para a Missa de 7C Dia por sua boníssima alma queS9rá celebrada 2" fo«ra rtw 16. as 9 50h na Içre • de >ta.Terezmha. em Botafogo, entre o Túnel Novo e Rio-Sul.

8r

O Prêmio Especial deCrS 16 milhões saiu para o11 vmesinn • (ia Serie B cio1 Prêmio (> iBlhar do 1-'Prêmio (0 415' foijpremia-do com CrS 80 m ,. o mi-ihar 4 0õ1 com CrS 12 mil,t .i niijhai - 223. vou:1 'rS 8mi! Os milhares 0 ,!••'. 0353. 1 176.2 812 ' »S4<>8 K2fi com < rs nc Arcm;-na rio 1 Pr< mio. 4 .-.[o; ;»:emiadí! com CrS H)mii. t- as i't'1 ;'.ei as I4n 225.451 e b. t ¦,'< >r> > CrS '• nul asc, ;v enas 1)5 ; \Vi ! í< )!«>.353 54' 1)40 729 812 f H'Vf a dezena 25 euni l.r$ ••

ROSALINA AMÉLIA

\7~ DIA)

tneícar

Vicente, Jose Vicente. Anna cie Magalhães.Vicente dos Santos, oenro, nora e

agradecem as manifestações de pesare 'O; .'.dam na' i • '• no : a ' 5

P -0'= -.1 I •• :e Sa'to Cnf)S: C roo.

2"lacres,

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MARINA DE CASTRO

MARTINS RIBEIRO(MISSA DE-7° DIA)

Lauro.

t Lúcia p Beatriz fie Castro Martins R'bei'0, — ¦ —Bernardo Pequeno de Araújo, Celso e Mareia Ame^cano rio BrasilíQradecem as manifestações de pesar receoidas Dor ocasião aofalecimento de sua querida máe. soca e avo e convidam carentes

o ... , V.SS8 1? 7o r>* .!Jf C"-:- t3* n11h30mm. na Igreia de Nossa Senhora do Carmo, na Rua ' de Março (P

ISMAEL ISAAC RING

(FALECIMENTO)

A A família Ring consternada par-V Y ticipa o falecimento do queridoA^À iSvlAEL ISAAC RING, ocorrido

d a 13 no Rio cie Janeiro. O?;rn sai 'a hoje, donVmgo, do Velóriohiosoita! Albert Einstein (São Paulo),

00 horas oar ci o Ce: n; te no Israeli-

ISMAEL ISAAC RING

(FALECIMENTO)A Diretoria e Funcioná-

rios do Expresso Ring

participam o falecimento

do seu Diretor-Presi-

dente, Sr. ISMAEL ISAAC

RING, ocorrido dia 13 08/82. ÍP

£zV

MARIANA CASTRO PRADO

DA SILVA DIAS

(MISSA DE T DIA)

t/\ç

famílias de Joaquim Monteiro de Carvalho, Leonidio Ribeiro, IvanF erreira do Amaral e de José Cláudio Bastos Padilha convidam paraivl ssa de 7 ' Dia de sua querida prima MARIANA CASTRO PRADO DASILVA DIAS. a ser celebrada dia 17 de agosto terça-feira as 11 horas

na Igreja c:o Outeiro da Glória. C3

GEN. PAULO MAC CORD

MISSA DE 7o DIA

tEiza

Mac Corei, esposa, fiíhos, enteados, noras, genros,netos e bisnetos comunicam seu falecimento ocorrido nodia 9 ultimo e convidam demais parentes e amigos para a

Missa de 7" D a que mar dam celebrar na Igreja cia Santa Cruzdos Milnares, nc> dia

'n de igoeto as ! ' horas

DHI3D

domingo, 15 8 32JORNAL DO BRASIL

ECONOMIA NEGOCIOS

Supermercado reduz estoque e investe em

quSônia Carvalho Aguinoldo Ramos

alidade

São Paulo — Diante da retração generalizada no consumo ocorrida no ano passado, ossupermercados viram-se frente a um dilema atéentão alheio a esse ramo do atividades, comomanter os clientes em suas lojas. Os estoquesforam diminuídos para não onerar o capital degiro. assim como a opção de produtos oíereci-dos nas prateleiras cornos fornecedores, tenta-ram negociar prazos e preços melhores, e passa-ram a se preocupar mais com a qualidade dosprodutos expostos nas gôndolas.

Com a reação do consumidor, os supermercados diminuíram a presença dos supérfluosnas prateleiras. "Reduzimos o numero deItens" revela Nelson Veiga, assessor da direto

I ria dos Supe! nercados Morita. uma rede com68 lojas -i' outras três em fase de monta nem —espalhados por seis Estados e com um fatuia-

• mento previsto, para este ano, de Cr$ 48 bilhões. A seu ver. um dos segmentos que maisvem sofrendo reajustes inflacionários d» pre-cos" ê o cie bebidas, exceto cervejas, refrigerai)

, tes e vinhos finos nacionais, seguido pelo delaticínios e conservas em geral.

Produtora de iogurtes naturais e com fru-' tas, requeiiao. queijos e sobremesas, a Coopeia' tiva Central de Laticínios do Estado de Sai

Paulo confirma que a queda no consumo dessesprodutos começou em agosto de 1980. Ateagosto de 81. registrou-se 30% de queda. Houvedepois uma recuperação com a chegada dcverão, quando a demanda deste tipo de produto é maior e pudemos encerrar 81 com 159V dequeda", informa Aimir José Meirelles, coorde-nador de planejamento estratégico da empresa

Do fascínio à irritação

Ainda em decorrência da situação, os su-permercados têm sido alvo da irritação dosconsumidores com os aumentos de preços. Pes-quisa realizada pela Saldiva — Associados Pr"-paganda mostra que "o supermercado nao re-presenta mais o fascínio que teve em outrasdécadas. Inclusive as donas-de-casa demons-tram muita irritação pois se sentem exploradaso tempo todo Assim, diz a pesquisa, "voltam afreqüentar as feiras publicas, por duas razoespor necessidade de comprar produtos frescos epor problemas de preços . Na feira, elas reen-contram a chance de regatear e obter umabatimento, por menor que seja.

Como explicou a publicitária Rose Saldiva,a perda da atração pelo supermercado teve.basicamente, dois motivos principais. Por um

lado o consumidor sente-se desrespeitado e. poroutro, com pouca oportunidade de escolher oque levar.

contrario do que afirmam os supermer-cadistas. a pesquisa revela que. no tange aalimentação, os produtos genéricos - produtossem marca — são rechaçados. Na alimentação,

- "um problema de suma importância para amãe e que mexe com dois aspectos da sua vida,amor e competência" — a marca é o referencialcio produto de qualidade.

Essa colocação não é aceita pelos' Super-mercados que fizeram dos produtos genéricosum do> seus pontos forteis de vendas. SegundoSilvio Luis Bresser Pereira, diretor de comprasdo grupo Pão de Açúcar, esses artigos desban-caram os líderes dos diferentes segmentos. Nasmais de 350 lojas do grupo, o oleo de soja semmarca ja domina 30% das vendas e os absorven-tes femininos, 15f'v. Em junho do ano passado, aMonta, por sua vez. comercializava 13 itens deprodutos genéricos. Agora, "os amarelinhos —como são conhecidos no Morita — aumentarama linha para 40 itens.

Poucas opções

Não há grandes milagres a fazer para man-ter os clientes nas lojas."A comercialização porauto-serviço é o ponto terminal de um processode distribuição", diz Nelson Veiga, do Morita. Osupermercado, na sua deíinição, atua como umdistribuidor em grande escala e por isso podepraticar margens menores que o varejo tradi-cional — margens de lucro ao redor de 2%.

O Morita, na verdade, não adotou qualquernova política de marketing após a crise —apenas reduziu o numero de itens oferecidos,como os demais supermercados. Sua estratégiacomeça com uma "criteriosa seleção de itens",ou seja. "compramos o que há de melhor e maisatual no mercado". Outra preocupação e com otreinamento de pessoal para que o atendimen-to ao público seja aprimorado. Nesse ponto,"cortesia e correção" são as palavras-chave.

Para Ricardo Sailer. gerente da Loja Bom-preço, em São Paulo, a melhor política, parahoje, e a de fazer a melhor compra para podervender bem. O consumidor presta tambémmuita atenção em possíveis talhas dentro daloja. Por isso, ê necessário agilizar as operaçõeslio máximo, eliminando, por exemplo, as filasnos check-outs, a demora na aprovação doscheques e dando, ás lojas, uma sinalizaçãoperfeita.

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i„a Célia vai às compras com a empregada e não se priva de nada

Mercado e feira dividem comprador

Charme não influencia consumo

São Paulo — Sobreviverão as empresas quese a instarem ás reais necessidades de um mer-

• cario de consumo tão difícil como o brasileiro, no seu momento atual. De uma torma geial. a

reação mais aconselhável e colocar no mercadoprodutos despojados. "Nao adianta impnnuicharme a um produto porque o consumidor nao

"está disposto a pagar por isso", observa osuperintendente da Cia. Industrial e Meicantil

"Paoletti. Jacob Jac.ques Gelman.('om a queda do poder aquisitivo — princi-

palmente dos colarinhos brancos — o pavor dodesemprego e a insegurança quanto ao futuio,o consumidor tornou-se mais "utilitarista . naopinião de Gelman. A seu ver, a palavra certapara a nova atit ude do consumidor não e racio-

"hal "O sujeito ainda compra por impulso, ape-' fias ira procurar o produto que lhe oferece o

"""maior beneficio".Esse comportamento trouxe uma série de

«alterações não so nos canais de distribuição —que deram maior espaço para os produtos maisbaratos e de mais rotação - como também nofabricante. "O pessoal de marketing começa ase preocupar. Como essa situação tende a per-manecer, ha uma tendência natural paia umajustamento na empresa", diz Gelman, para

• « quem o poder de veto do consumidor passou a""•ser muito maior, uma vez que ele trabalha e-— pensa com maior profundidade e fiequência^ sobre o conceito de supértluo.

O conceito de supérfluo é aplicável nâo soao produto como á marca. Com exceção doramo de alimentos, onde a preocupação com aqualidade ainda mantêm uma certa fidelidade

. à marca, nas demais áreas o comportamentotem-se caracterizado pela total infldelidade.como mostram todas as pesquisas realizadascie um ano para ca "As empresas correm umgrande risco de verem jogados por terra anos eanos rie investimento em marca Por isso é tâo

importante hoje a área de marketing . comple-ta Gelman.

A Paoletti que comercializa a marca Etti,Duchen, e mais recentemente Neugebauer(chocolatei e Británia — por uma questão deestratégia mercadológica, começou a ingressarna área de biscoitos, em um segmento maispopular do consumo "Vimos que o mercadobrasileiro ê uma pirâmide. Quanto mais parabaixo formos, mais se amplia a capacidade devenda, porque o consumo e maior. Se permane-cermos no topo, ficaremos brigando poi ummercado sofisticado". Depois dessa constata-çào, a Paoletti. na linha Duchen, resolveu en-trar nas camadas mais baixas da populaçãocom um produto mais barato, e lançou a marcaBritánia. O produto é o mesmo vendido nalinha Duchen, apenas a embalagem é despoja-da. São embalagens de polietileno, de 500 gra-mas. enquanto na linha mais tradicional sãousadas estruturas de polipropileno com celofa-ne, de 200 gramas. A diferença de preços chegaa 30% (hoje a embalagem contribui com 45' - docusto industrial para a fabricação de biscoitos).Lançada há quatro anos, a Británia detématualmente 20% do faturamento da divisão debiscoitos da Paoletti.

Outra saída foi lançar, lia um ano, os biscol-tos Duchen em caixa de um quilo. Gelmanassegura que, principalmente no Rio — onde oconsumidor procura, nos supermercados, asfeirinhas. para comprar produtos a granel — oproduto foi sucesso absoluto.

Empresa do grupo Fenícia. a Paoletti foiadquirida do BNDE, falida, há três anos Seucapital passou, nesse período, de Cr$ 120 mi-lhões para Cr$ 3 bilhões 898 mil. No ultimoexercício acusou um lucro final de Cr$ 437milhões posicionando-se, hoje, como a segundamarca — depois da Cica - do mercado em queatuai conservas, doces em caldas, sobremesas,extrato de tomate e biscoitos.'

Regina Célia da Silva Glandálla é consumi-dora. No supermercado, enche o carrinho em-purrado pela empregada sem se privar de nada,para não ter que ir a feira livre, que acha "umabagunça". O marido ganha CrS 300 mil. NiltonMarques da Silva pega o necessário. E troca opotinho de comida para bebê, que subiu de CrS105 para CrS 144, por leite em pó e cenoura, paraa mulher bater no liqüidificador. Acha feiralivre "um barato". Ganha CrS 60 mil.

Ela prefere as Casas Sendas. no Méier, naRua Dias da Cmz. Ele estava nas Casas daBanha da Praça XI, na Rua de Santana, noCentro. Ambos, depois de olhar preços emvários lugares, em outras ocasiões, renderam-sea um argumento dos mais simples: compramno supermercado que fica mais perto de casa.

Salário X Preço

— Todo mundo mudou seu hábito de con-sumo com o aumento do custo de vida. Subi-ram os preços e veio o achatamento de salários.Eu troquei o uísque importado pelo nacional —afirma Getúlio Pulcherio.

Definindo-se como "classe média alta', Ge-túlio elogiou o atendimento no pequeno super-mercado Zona Sul, na Rua Visconde de Pira.ja,em Ipanema. "Falta aqui é um estacionamento.Estou de passagem, do trabalho para casa. emSão Conrado. A seção de importados está combons preços, para quem pode pagar

Célia Diniz estava na fila da carne do ZonaSul. Quando atendeu á reportagem a fila andoue ela perdeu o lugar. Educada, disse que iamesmo desistir, pois "esta tudo muito caro .Advogada, solteira, dois filhos, ganha CrS 300

O consumidor é multo malservido Ossupermercados deixam muito a desejar, emhigiene e preços. Até que aqui, como é pequeno,as mercadorias são renovadas. Estou deixandode comprar frios em geral, queijos. Na medidado possível levo marcas mais baratas dessesprodutos. E continuo vindo porque é perto decasa.

Regina Célia da Silva garante:— Faço pesquisa rie preços em outros su-

permercados, mas prefiro as Sendas. Primeiroporque é perto de casa: depois, tem variedades.E cobra menos, também. Acho feira uma ba-gunça Lá em casa nos procuramos ganharmais dinheiro, em lugar de diminuir as com-pras. , ,

Escolhendo biscoitos, ao seu lado, na Sen-

Carrefour ficará

Dona-de-casa recorre ao armazém

São Paulo — As mulheres mais conservado-ffls estáo voltando a comprar nos armazéns e

j*#nipórius pra se sentirem mais seguras quanto~-À qualidade dos produtos do que nos supermer

cados. Essa é uma das conclusões a que chegouuma pesquisa sobre alimentação realizada peloSaldiva Associados Propaganda junto à mulhe-res da classe média em Sâo Paulo.

A mudança teria sido provocada pela ries-confiança em relação aos supermercados "Nos

armazéns" - disse uma das mulheres entrevis-» -atadas — "eles compram em pequena quantida-

s~de e por isso sao sempre frescos os produtos.Depois. Ia a franqueza é importante. Como nao

querem perder a freguesia, nào enganam agente' , .

O que o consumidor quer, dentro das lojas,é ser respeitado, como revela uma outra pesqui-sa feita pela Santos Diniz consultoria de Mar-keting, empresa de pesquisa do grupo Pão deAçúcar. ' O consumidor quer confiar: nos pre-cos na linha de produtos, nos próprios produ-tos e no atendimento", diz Juracy Parentediretor da empresa. Nessa fase de transição, elesugere que os supermercados concentrem-senas reais necessidades de consumo e nâo nasmanifestações e hábitos de compra, "porque

estes sáo efêmeros e as necessidades são maisdefinitivas, mais constantes".

O Carrefour, na Barra da Tijuea, atende aum público de alto poder aquisitivo e, por issomesmo, faz pesquisas também sobre cores etrajes: está trocando os tons marrons, amarelose verdes pelos azuis, vermelhos e brancos; econtratou o esteticista André, do salão de bele-za Hair 2.000. para dar as suas caixas aparênciade aeromoças.

Aliás, entrevistas com senhoras consumi-doras levaram á escolha do novo uniforme dasmoças das caixas, que trabalham sentadas:elas vão trocar as saias por macacóezinhosazul-claros. para que suas pernas nâo incomo-riem as freguesas, quando váo às comprasacompanhadas pelos maridos. Inovador, o ge-rente-geral do Carrefour 110 Rio, José Robertode Raphael, está oferecendo uma área para osprodutores venderem diretamente aos consu-midores. sem ônus, a preço de custo.

O que os supermercados estão-se propondoa fazer agora, no sentido de conter as altas nospreços dos fornecedores, o Carrefour iaz há seteanos - afirma Raphael. Há algum tempo,quando se retirou da associação que reúne ossupermercados do Rio de Janeiro, o grupofrancês, com nove lojas na América do Sul (oitono Brasil e uma na Argentina), deixou claro que

Romualdo Barrosdas. estava Mariano Iettzz. aposentado, CrS 37mil mas que precisa de "uns Cr$ 70 mil por mêspara manter a vida igual ao tempo em quetrabalhava". Ele era nível 10 na carreira deservidor público, portuário, porém "essa revo-luçáo que está ai me rebaixou para nível 11 .Sua maior queixa:-- Antigamente tinha um armazém em ca-da esquina, e o português do armazém procura-va vender barato, para nào perder o freguês.Dava para conversar. Hoje os preços estãomarcados nos pacotes, como e que se vai pe-ohinchar?

Nilton Marques da Silva é casado, um filho,CrS 60 mil. De aluguel paga CrS 15 mil. Tirandoo dinheiro da condução, da luz. de um ou outroremédio, sobra pouco para o supermercado.Sempre que pode, vai ã feira, que além decomércio e diversão, "um barato".

Vim com Cr$ 10 mil mas queriam Crí> 12mil para levar o que precisava. Da outra veztrouxe os CrS 12 mil mas, ai, ja precisava de Cr$15 mil. Hoje peguei um potinho de alimentopara bebê e vi que o preço marcado era CrS 144.Paguei CrS 105, náo faz muito tempo. Desisti.Vou levar leite em pó. cenoura e talvez umasmaçãs, para a mulher bater no liqüidificador efazer a comida d<> bebê.

Maria Lúcia Peixoto Botelho mora em Ja-carepagua, na Praça Seca, mas faz compras naBarra da Tijuca, no Carrefour. Prefere a distàn-cia a levar para casa carne "com mau cheiro ,vendida certa vez por um supermercado emMariureira: , .— Alem da carne, também derivados deleite e roupas estão mais baratos, aqui. Nossarenda familiar fica em torno de CrS 250 mil. Jádeixei de lado as marcas e passei a consumirprodutos com menor preço.

Onde eu souber que tem promoção, queestáo vendendo mais barato, vou lá para ver.Nossa renda familiar fica em torno de CrS 250mil.

Paulo Moreira Goulart estuda Engenharia,mora no Leblon, e seus pais ganham CrS 300mil. Ajuda nas compras e nos cálculos para afamília economizar: reduziu os gastos com lati-cinios e privilegiou a galinha, passou jeans emalha para a lista dos supermercados. Seucarrinho carrega, em média. CrS (5 mil porsemana. Gostaria que o Carrefour, onde fazcompras, seguisse o exemplo da Sendas. "queestá plantando alimentos numa fazendinha".

Aqui a gente tem a ilusão de nào serenganado. De que está escolhendo.

mais elegantepreferia a liberdade de compra e venda aocartel.

É muito difícil criar coisa nova, em ma-téria de supermercado. Vendemos uns 25 militens e náo se deve generalizar, por exemplo,sobre queda nas vendas. Isso depende de váriosfatores. Estamos observando, nesse momento,redução na procura por carnes enlatadas, e issoparece estar relacionado ao maior consumo deprodutos da linha natural, alem dessas notíciassobre botulismo. Produtos como o Kitut, umtipo de carne enlatada, estáo mais caros do quea carne fresca e não ocferecem suas vantagens.Nós só trabalhamos com linhas de alta rotativi-dade. e entre os alimentos temos menos itensdo que outros supermercados. Mas mantemospreços menores. Também aumentamos a áreade material esportivo e discos, e diminuímos demoveis.

Acrescenta o gerente-geral do Carrefour: De um modo geral, nossas vendas estão

crescendo acima da inflação (ele trabalha comvariáveis de até 120%), e a saída de artigostêxteis e calçados confirma a impressão de queestamos ganhando fregueses das lojas de shop-pings ccnters e de boutiques.

Disco atraicom feirinha

As vendas da rede de su-permercados Disco cres-cem acima da inflação, eseu diretor comercial. Ma-nuel Ramalho, quer fatu-rar este ano Cr$ 80 bilhões.Ele nào lê pesquisas e seinforma das mudanças decomportamento dos con-sumidores pelos númerosde seus pontos de comer-cialização: "O povo não es-tá comendo menos, estacomendo diferente".

Os 30% de queda nasvendas de perfumarias, be-bidas e massas (encareci-das à medida que o Gover-no retira o subsídio ao tri-go) estão sendo compensa-dos pela maior procura dehortifrutigranjeiros — afeirinha já contribui com10% do faturamento doDisco — e remedios, co-mercializados em 15 dro-garias instaladas nos su-permercados.

FEIRAS-LIVRES

Além disso está entran-do rapidamente na vendade produtos sem sofistica-ção, através da cadeia Sa-fra, com cinco lojas funclo-nando no Rio e duas emSão Paulo. "Náo damosbolsas, concentramos 700itens nas chamadas segun-das marcas, e usamos gón-dolas altas para estocarprodutos na própria areade comercialização. Issopermite reduzir os preçosem uns 10%, na Safra".

O grupo é presidido peloSr Antônio do Amaral, quese encontra nos EUA, emviagem de observação.Tem 42 lojas, controla osupermercado Boulevard,e quer abrir mais pontosna Pavuna, Ilha do Gover-nador, Nova Iguaçu e Jar-dim Botânico, no Rio, e emSão Bernardo do Campo ena Marginal Pinheiros, emSao Paulo. Exporta know-how para Buenos Aires eMontevidéu, onde há casascom o nome Disco.

Diante da conjuntura, odiretor comercial, ManuelRamalho, acha que nâo dámais para o supermercadotradicional. "Na MarginalPinheiros queremos fazerum centro de comércio de250 mil ma. O maior super-mercado do Rio ê o Boule-vard, que tem 50 mil m3,em área de vendas. A espe-riéncia norte-americanaindica que o supermercadotradicional tende a desa-parecer, a se transformar.O gigantismo reduzcustos, mas ê difícil de ad-ministrar. Nos já temos 8mil e 500 empregados. Enesse ramo ê essencial de-eidir rápido. Aqui nós re-duzimos ao máximo o nos-so custo de decisão, a de-mora entre a oferta de umproduto por um bom preçoao departamento de com-pras e ti sua chegada àsgôndolas, de forma a atrairo consumidor. Sou poliva-lente, decido no ato"

O Disco esta tirando fre-guesia das li iras livres,com a sua feirinha. E vaiinvestir mais nisso, anun-ciando o bem que faz co-mer alimentos naturais.

— Queremos atrair maisconsumidores das feiras li-vres para os nossos super-mercados, oferecendo me-lhores condições, inclusivebalança eletrônica, que dáconfiabilidade. Esse siste-ma permite conferir peso epreço, e evita que se somea data na conta, como sefazia em alguns restauran-tes, antigamente — con-clui.

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30 Io caderno ? domingo. 15 S SS ECONOMIA NEGÓCIOSJORNAL DO BRASIL

Projeto jari

adicional de

ecisa de apoio

$ 30.1 milhões

Aiquivo — 2.82 — Aguinaldo Ramos

O balanço sobre o Projeto Jari. resu-mído num documento chamado Aiiáli-se de Situação, que se encontra há doismeses em mãos dos 23 acionistas daempresa, registra a necessidade de re-cursos adicionais da ordem de 3u.lmilhões de dólares

O documento, assinado pelo atualpresidente, Sérgio Franklin Quintella,foi elaborado durante os primeiros 90dias de sua gestão. No capítulo quechamou de Aspectos Econômico-Financeiros. Quintella diz Que a redu-cão de 41,6 milhões de dólares na íecei-ta líquida de vendas de celulose previs-ta para 1982 deve-se a uma redução de40 mil toneladas na projeção de vendase a uma estimativa cio preço médio devenda de mais de 100 dólares ton abai-xo do preço adotado nas previsões doprospecto de Fundação".

Novos recursos

Na época em que fez o documento,Quintella apontou as formas comopensava obter os recursos de que oProjeto necessita: "1) redução do saldofinal de caixa (2,9 milhões de dólares);2) aumento de empréstimos a cuitoprazo (27,2 milhões de dólares)'".

Jã na introdução do documento,Quintella diz que "a conclusão maisimportante dessa análise é que as clin-culdades e desequilíbrios do Pro.ietoJari, se, de um lado, refletem incertezase inseguranças por parte de seus patro- ccinadores iniciais quanto a problemasde natureza fundiária, bem como aosônus decorrentes de uma alentada m-fra-estrutura, de outro são devidostambém a outras causas, nos camposflorestal, industrial e comercial'.

Monte Dourado"A partir de março de 1980. a Jari

Florestal (agora se chama FlorestalMonte Dourado) iniciou a mistura aeespécies nativas com a madeira defloresta homogênea na produção decelulose, por ter sido verificado, naque-la época, que as plantações de gmelinanão estariam em condições, por si sós,de suprir a fábrica ao nível da plenautilização de sua capacidade instalada(750 t/dia de celulose)", diz o ponto 1 docapitulo Situação da Companhia Mon-te Dourado.

No item quatro, do mesmo capitulo,Quintella afirma que "as áreas planta-das até 1981, apresentam problemasde manejo florestal, já que os troncosdeixados após a derrubada da florestanativa impedem a mecanização dasoperações de limpeza e dificultam aextração da madeira, com elevaçaodos custos. As áreas plantadas em 1982tiveram preparo mais cuidadoso, o quefacilitará a mecanização da limpeza etornará mais econômica a extraçao damadeira". .

No item seguinte, mostra o presi-dente da Jari: "Os cortes de despesarealizados nos últimos anos levaram aperda de extensas áreas plantadas, porfalta de manutenção; ao abandono domelhoramento genetico das espécies,do controle sobre doenças (ceratocys-tis) e do treinamento do pessoal. Semmão-de-obra treinada, recorre-se aouso exagerado de empreiteiros,^ comalta rotação de trabalhadores (3 a 4meses de permanência média no em-prego), acarretando baixa produtivida-de Este sistema de utilização da torçade trabalho está sendo objeto decuidadosa avaliação, de modo que sepossam satisfazer as necessidades demão-de-obra local com bons níveis detreinamento; atendendo-se ao mesmotempo aos padrões éticos e sociais queá Empresa cumpre preservar".

Troncos dei xa£sÍ$ós a derrubada dificultan,a operação dos tratores e elevar; castos

Campista

Unites aproximados wdas terras do Jari g

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^ rio proieto tlorestal >^.Ae!Sgor X/\ —• ^E^WlOdeferro

TERRITORIOefTRnA " ,-rESTADp DO Sao Miguel®, ^Tlanalto^M ¦IWinade Cauiim ^PARA\. <1 a

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11 —O—J Serraria ^W>,0 j„ 4- — _Beneficiairiento

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SAO RA!MUNDO#

Em Monte Dourado está o complexo madeira-celidose do Jari

E mais. "Tais fatores, entre outros,fazem com que. em conseqüência, orendimento em celulose seja da ordemde 3 Lha de floresta plantada, e que ocusto, em madeira, por tonelada decelulose, seja da ordem de 110 dólares,contra cerca de 70 dólares, obtido poicongêneres do Centro-Sul, com rendi-ment.o de até 8 ton de celulose porhectare plantado".

Fábrica moderna

O relatório elogiou a fábrica de celu-lose no capitulo "Complexo Indus-trial": "A fabrica de celulose é umainstalação moderna, automatizada,que incorpora a melhor tecnologia dosetor, estando bem operada e com ma-nutençào plenamente satisfatória .

No capitulo "Aspectos Comerciais ,o documento destaca, entre outrospontos que "o uso de madeira nativa,sem as devidas precauções operacio-nais e comerciais, influiu por vezes naqualidade e homogeneidade do produ-

to—Jaripuli). em cujo bom conceito sefizeram altos investimentos e cuja acei-tação inicial foi excelente — fato queestá sendo corrigido, para evitar repei-cucões negativas sobre a reputaçao daempresa, levando a desclassificações eperda de contratos, do que, infelizmen-te. já houve exemplos". .

Fala. ainda, que "o sistema atual cievendas, exclusivamente no mercadode transações correntes ispot). além daprecariedade de colocaçao de volume,está sujeito a oscilações de preços, osquais, na atual conjuntura de excessode oferta, se acham muito deprimidos,inferiores mesmo ao custo de fabrica-ção da empresa. A negociação de con-tratos a longo prazo devera proteger aempresa, de futuro. contra tais situa-^

Ainda no mesmo capítulo, SérgioQuintella destaca: "Embora sejam an-tecipadas melhorias para o último tn-mestre de 1982, as condições atuais

v' não permitem esperar a concretizaçãoda estimativa de vendas (111 milhões

de dólares) adotada no Prospecto deFundação, devendo-se tomar ciframais conservadora, ou seja. <0 milhõespara o atual ano fiscal .

Sobre a empresa Caulim da Amazo-nia s A — Cadam, integrada à Compa-nhia. o documento, depois de uma ove-ve exposição onde exibe númeios desua demonstração financeira, asseguraque "não obstante as condições maisdesfavoráveis que as previstas no cam-po comercial, a empresa continua lu-crativa, gerando saldos de caixa, tudoindicando que, com os aperfeiçoamen-tos administrativos e retomada domercado, os resultados apiesenturãocrescimento".

Saúde o saneamentoNo capitulo que trata de saúde e

saneamento, o documento adianta quenos convênios que a Companhia doJari celebrara com a Fundação SESP eos Governos do Amapá e do Para, "a

Florestal Monte Dourado cederia, semqualquer ônus, os imóveis, instalaçõese equipamentos do Hospital de MonteDourado e os centros de saúde dasvilas de Planalto. Sao Miguel e Bana-nal, contribuindo para o custeio doprograma com 8c/< de um salário mini-mo por empregado próprio e exigindodos empreiteiros a contribuição de 5' <de um salário mínimo por empregadoregistrado". .

Continuando, diz: "O Ministério daPrevidência Social contribuiria comuma importância idêntica ã arrecada-da acima e o restante do custeio seriaproveniente de verbas orçamentáriasespecíficas do Ministério da Saúde.

"O orçamento operacional anuai^aoprograma está estimado em CrS 250milhões (maio de 1982). assimcusteados:o) Empresa» do Janb) Emp'eite<fos da serviço»c) Min. do Previdência Jooa'd) Min. da Sajde

Crf 62 milhões 208 iOi 25 milhões 920 >CrS 88 milhões 128 <O: >i ••••Ihòe»

25%10%35%30%

Amazônia tem reduzidos

recursos para pesquisa

Manaus e Brasília — Aoultrapassar a barreira dos 30anos. o Instituto Nacional dePesquisas da Amazônia(INPAi, órgão criado na déca-da de 50 pelo ex-PresidenteGetulio Vargas, vem enfren-tando séria crise de identida-de. agravada pela escassez derecursos financeiros. O pró-prlo diretor do Instituto, pro-fessor Henrique Bergamin Fi-lho, confirmou ter o Ministé-rio do Planejamento reduzidoem Cr$ 700 milhões os recur-sos orçamentários previstospara 1982.

Além disso, conforme re-velaçôes feitas por pesquisa-dores que pediram para nãoterem seus nomes divulga-dos, a nova administração doIN PA estã restringindo a li-herdade de trabalho dos cien-tistas, criando com isso umestado geral de insatisfação.Em virtude dessas restrições,12 pesquisadores já teriamformulado pedidos de trans-ferência para o Museu Goeldi,no Pará.

O professor Bergamin. in-dagado a respeito, negou afalta de liberdade para oscientistas e informou ter to-mado conhecimento de umpequeno grupo interessadoem deixar o INPA.

Entretanto, os pesquisa-dores falam de uma insatisfa-i;ao generalizada no INPA ecitam oelo menos um casoconcreto de transferência: opesquisador norte-americanoMichael Goloing deixou oINPA pel" Museu Goeldi. emBelém.

Além da escassez do recur-sos financeiros, o INPA en-frenta dificuldades em razãodos baixos salários compara-dos com outras entidades depesQuisas do pais como. porexemplo, a Empresa Brasileí-ra de P< squisa Agropecuária

Carlos Max Torres(Embrapa). Um pesquisadorem fase inicial de carreira noInstituto recebe por mês Cr$120 mil. Ja o maior salário,CrS 380 mil, é pago para aque-les com cursos de pos-graduação.

Em Brasília, o presidentedo Conselho Nacional deCiência e Tecnologia (CNPQi.Linaldo Cavalcanti, rebateuas criticas quanto a escassezde recursos e aos baixos salá-rios pagos pelo INPA aos seuspesquisadores. Ele reconhe-ceu as dificuldades flnancei-ras do Instituto, mas expli-cou que, para 1983, o órgãovai receber CrS 3 bilhões parapermitir, entre outras coisas,a contratação de um grupo detécnicos destinados ao Cen-tro de Pesquisas de ProdutosFlorestais (CPPF).

Esclareceu o professorBergamim que o INPA estachegando ao seu ponto de sa-turaçâo em termos de pessoaladministrativo e de pesquisa-dores. Segundo ele. existeuma tendência ao aumentoexagerado das despesas compessoal — atualmente sâo 200pesquisadores, num total demil funcionários. No seu en-tender, é possível administraro órgão até um máximo de 1mil 500 funcionários. "Mas sechegarmos a 2 mil a situaçãoaqui ficará ínadministrável".

Ao lado de todas essas diS-culdades, o INPA está hoje àsvoltas com um outro tipo depolêmica: se o órgão deve serum prestador de serviços(contratos com empresas pn-vadas ou estatais, a exemplod» c 'operação com Eletro-norte para a análise das con-diçoes ambient ais em Tucuruii, ou manter-se fiel a pes-quísa básica, como aquelasrealizadas para o combate dedoenças t ipo malária e laishi-naniose. entre outras.

ÍS

A Fiiial - Rio da FICAP/elecab acaba de completar

dez anos de atividades, graças aos bons clientes

que temos nesta cidade. Pensando neles,

aproveitamos a ocasião para inaugurar nossas novas

e modernas instalações, onde manteremos a mesma

estrutura de atendimento especializada e dinâmica,

agora com muito mais conforto. Apareça.

"Os investimentos de capital, envol-vendo a construção do Hospital de Base.definitivo, na Cidade Nova de Laranjal{Território Federal do Amapá) e várioscentros de saúde, estimados cm cerca deCrS 340 milhões, seriam programados pe-la Fundação SESP e inseridos nos orça-mentos anuais próprios do Ministério daSaúde."

FICAP/e/ecafcRose Cabo?; Pfâstcosdo&asii SA.

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st;Av. General Justo, 365 -

Caixa Postal: 1828 -Telex:

CEP: 20.021 -Telefone: 2404455

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Anaconda quer

entrar na área

da mineração

Trajano de MoraesA companhia norte-americana Ana-

conda — subsidiária da Atlantic Rich-* field (Cia. Atlantic de Petróleo, nq Bra-

sil> — mantém no Rio um executivo, oSr Elia Roumani, avaliando permanen-temente a melhor oportunidade para aentrada da companhia no setor de mi-neração.

O consultor de planejamento sêniorda Atlantic Richfield. Roger Nye, reve-lou que a empresa ainda não se decidiupor qualquer mineral, mas citou a bau-xita. o molibdènio e o ouro como possi-bilidades, descartando o cobre, "queestá com preço muito baixo no merca-do internacional".

CarajásO Sr Nye. que tomou parte no painel

sobre investimento e risco político doCongresso da Associação Internado-nal de Ciência Política (IPSA), na Fa-culdade Cândido Mendes, acha que oBrasil é um excelente país para a com-panhia investir, com um grande merca-do interno e extensos recursos, e pensaque o grande conhecimento que aAtlantic acumulou aqui. onde esta ms-tada ha 60 anos, favorecerá sua entra-da na area de mineração.

Ele negou que tenha examinado, emsua vinda ao Brasil, especialmente pa-ra o Congresso, as possibilidades deinvestir na chamada província mineraldo Projeto Grande Carajás, mas obser-vou oue deseja manter contatos comautoridades, empresários, banqueirose outros investidores no mercado bra-sileiro para sentir melhor as condiçõesde risco do Brasil, que disse ainda nãopoder avaliar.

Uma das 10 maiores companhiaspetrolíferas dos Estados Unidos, aAtlantic e a quinta maior empresa pri-vada no Brasil e a quarta no setor dedistribuição de petroleo. Ela controlatambém a Emuresa Carioca de Produ-tos» Químicos' (EMCA), de pequenoporte.

Óleo e gásA Atlantic avaliou seriamente, há

seis anos— quando a Petrobrás abriu aexploração do petróleo aos contratosde risco, a entrada no setor de explora-ção de petróleo e gás no Brasil, mas,segundo o Sr Nye. desistiu devido aoque chamou de "dois riscos: 1) as areasabertas ã licitação pela Petrobrás naoeram geologicamente atraentes; 2i oscontratos eram leoninos para os invés-tidores. não davam uma possibilidaderazoável de retorno ao capital empre-gado". . xr

Quanto ao aspecto geológico, Nyeexplica que uma companhia como aAtlantic trabalha com varias alternati-vas e naquela oportunidade outrasáreas pareceram mais interessantes. AAtlantic foi procurar petroleo na Chi-na. Outras hipóteses eram Indonésia,Guatemala, Colômbia e Malásia.Quanto aos contratos, ele lembra que aPetrobrás, nas licitações seguintes, foitornando as condições mais atraentespara as companhias estrangeiras.

Mas ainda assim a Atlantic nâo sesentiu atraída e Nye admite que elasuspendeu temporariamente os planospara investimento na exploração deóleo ou gás no Brasil. "Mas. se ospreços do petróleo voltaram a subir, ahipótese será novamente conside-rada". „ _

Na área de mineração. Nye anrmaque o interesse da companhia é numaioint-venture — "queremos ser sóciosdos brasileiros" — e afasta a hipótesede comprar uma empresa já instalada.Em todo o caso, ressalva que isso de-penderá da oportunidade concreta quesurgir. A entrada da Atlantic na áreade mineração aqui reforça a tendênciade as companhias de petroleo dos EUAinvestirem fortemente no setor. Elaadquiriu a Anaconda em 1977. No Bra-sil. também a Shell está investindofortemente em mineração (através dasubsidiária Billinton, em associaçaocom a Alcoa, na área da bauxita) e aPetrobrás — através da Petrobrás Ml-neração.

Análise políticainflui no decisão

Ao avaliar sua entrada na explora-ção de óleo e gas no Brasil, ha seis anos(decidiu negativamente), ou na áreademineração mais recentemente (decidiüpositivamente), a diretoria da AtlanticRichfield, em Los Angeles. Califórnia,teve sobre a mesa um "balancete poli-tico" do Brasil, fruto do trabalho deseus analistas de risco político.

balancete sobre o Brasil Prepara-do em 10 de outubro de 1980. porexemplo, apontava:

Fatores positivos(ativo)

Liberalização amplamente popu-lar' radicalização improvável;

2. Forte linha conservadora, classe-media consumidora e ligações com oOcidente permanecem como caracte-risticas"

3. Papel político mais ativo para osem4 FlInvestimento estrangeiro diretoessencial para crescimento da econo-mia brasileira. Expropnaçoes muitoimõr0Relações

Estados Unidos Brasildifíceis em algumas ocasiões, mas ge-ralmente em paralelo.

Fatores negativos(passivos)

1. Liberalização elevará expectativado povo, as tensões sociais.

2 Multinacionais estrangeiras po-dem ser colocadas como "bode expia-tório". numa reimposição do governomilitar. . .. ....

3. ' Superdependència do capitaiestrangeiro e empréstimos sendo seria-mente questionada.

4. Nacionalistas na area economicadesejando maior limitação e acoiTipa-nhamento dos recursos das multina-cionais.

Avaliação liquidaMultinacionais vao sofrer muitas

criticas, maior cont role e avaliação pü-blica durante a transição política"

JORNAL JX> BR AS ELECONOMIA/NEGÒC ÍIOS domingo, 15/8/82 n 1° cadê

Carlos Hungria

Cristina ParanaguállP Jfe ^ <" ,. T? ^

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S6avie já

é 7o laboratório do Brasil

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"''w^Wffi >ilfe^ - 0" _Roberto 11 empei considera o Rio um "termômetro

político

Comind lança ofensiva no

Rio e triplica clientela

Densinger dirige o Searle há cinco anos

O Banco do Commércio e Indus-tria de São Paulo (Comind) está emplena ofensiva no mercado do Rio.Em apenas um ano reestruturou suadireção, elevou seus depósitos à vistaem 125% (de agosto do ano passadoaté o início do més) e aumentou emtrês vezes seu número de clientes,segundo um dos articuladores dessaescalada, o jovem diretor-executivodo Rio, Roberto Mello Hempel, quecom apenas 30 anos já acumula fun-çôes-chave na direção do Banco.

O Comind está mexendo em tudo,reforçando suas duas principaisáreas de ação — o crédito rural e asoperações internacionais — e lançan-do novos produtos no mercado comuma audácia incomum. "Somos onono Banco no ranking nacional, seforem consideradas todas as rubri-cas, mas o primeiro em eficiência naárea Internacional".

Rio, um centro financeiro

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O laboratório Searle do Brasil S/A,depois de mais de um ano de negocia-çóes, adquiriu nos últimos dias de julho,a totalidade das ações do LaboratóioAndrômaco S/A de São Paulo. Com isso,o Searle, que até o ano passado, estavaclassificado no 49° lugar entre os 546laboratórios do pais, passa agora a figu-rar entre os sete maiores laboratóriosinstalados no país to Andrômaco, noano passado, ocupava o 19° lugar).

Operando no Brasil há 23 anos, esta éa segunda vez que o Searle adquireoutro laboratório — em 1980, comprou oLaboratil, localizado em Tabuáo da Ser-ra. São Paulo. Nas duas vezes, o respon-sável pelas operações foi o norte-americano Roger Densinger. que há cin-co anos ocupa a presidência da empre-sa. No ano passado, o Searle e o Labora-til juntos faturaram Cr3 3.1 bilhões e oAndrômaco, Cr$ 1.2 bilhão.

1 bilhão de dólares

O laboratório Searle tem sua sedeem Illinois. Estados Unidos, e é ura dosgigantes do setor no mundo, com ven-das no ano passado superiores a 1 bi-lhão de dólares. Opera em mais de d0países. No Brasil, ele produz e comercia-liza 34 produtos na linha cardiovascu-lar, gastroentestinal e de analgésicos,sendo os mais conhecidos o Aldotene,Metamicil, Fluverál e Fosfocina, entreoutros. j

O Andrômaco é nacional, de propne-dade de diversos antigos funcionáriosdo laboratório. Produz e comercializa 56produtos (entre os mais importantes, oNoselit, Vodol, Eritós). Tem tambémuma curiosa história.

Foi fundado, no Brasil, há 53 anos,pelo espanhol Raul Roviralto, ja faleci-

do. Na"mesma ocasião. Roviralto fun-dou, junto com um irmão, outros labo-ratôrios em diversos países da Americado Sul e na Europa — Argentina. Chüe,México, Venezuela e Espanha. Todospertencentes a uma mesma esnpresa ecom o nome de Andrômaco. Mas aospoucos, a propriedade dos laboratóriosfoi sendo transferida para os funciona-rios em cada pais onde a empresa atua-va. acontecendo o mesmo no Brasil. Ateque, em cada desses países formou-seuma empresa independente, sem ne-nhuma ligação com as existentes nosoutros lugares. Hoje. todas chamam-seLaboratório Andrômaco. mas sem qual-quer ligacao entre si.

O preço da operação estã sendo man-tido em sigilo. Mas nao e difícil imagi-nar-se que deve ter superado a quantiade 20 milhões de dólares, pois dois me-ses antes da data em que o Andrômacofoi adquirido, o Laboratório Ache. tam-bém de São Paulo, comprou o ParkeDavls, localizado no bairro carioca daGavea, por essa quantia. O Parke Davisisoladamente e menor que o Andrò-maco.

Com base na experiência da comprado Laboratil, Roger Densinger está co-meçando agora a definir a nova políticade atuaçao do Andrômaco. Na sexta-feira, no Hotel Sheraton. no Rio, ele feza primeira reunião com os diretores egerentes locais e avisou-lhes "que porenquanto nada vai mudar na empresa.Tudo vai continuar como está".

Foi assim que Densinger agiu quan-do comprou o Laboratil. "No início nãomexemos em nada dentro da empresa.Mas investimos em máquinas, no trei-namento e melhoramos as condições dopessoal. Com isso. o faturamento au-mentou". diz ele.

Incorporações aumentam no setor, i__ T-»tnrr>oiríJ nnprflpãn P.OtTl U1T1 labOTO

Roberto Hempel explica que adecisão de reforçar a atuação do Co-mind no Rio tem suas razões e umadas mais importantes é o seu caráterde "termômetro político".

— Quando o Conselho MonetárioNacional toma decisões que atingema área financeira, a reação no Rio ebem mais rápida do que a de SãoPaulo — frisa o jovem executivo quetem na cabeça uma idéia simples,mas muito eficaz sobre como obtermelhores resultados na gestão de umBanco. Segundo ele, "é preciso colo-car todo mundo na rua" e acabarcom a mentalidade de gabinete. O

i contato direto com o cliente deve setornar a mola mestra da expansão

t das atividades, convertendo-se nocritério básico das decisões.

Roberto Hempel, parte do princi-pio de que o Rio é também um im-portante mercado financeiro, umapoderosa praça de captação de re-cursos, sede de parcela expressivadas instituições financeiras e do mer-cado de capitais e base de funciona-mento do open market (mercadoaberto). , „

Quase toda a estrutura de direçãofoi remodelada com o fim de ajustaro Comind à fase atual do mercadofinanceiro. A presidência do Bancointegrada por Carlos Eduardo Quar-tim Barbosa e Paulo Pompéia Ga-viaõ Gonzaga (diretor geral) se en-carregou de criar um sofisticado cen-tro administrativo, em São Paulo,

" aperfeiçoar o sistema de processa-mento de dados, investir na políticade recursos humanos, ampliar a car-teira de títulos públicos e prepararestrutura adequada para urna de-manda crescente de investimentos.

Novas diretorias foram criadas,com o objetivo de diversificar ao má-ximo as áreas de aplicações, evitan-

do a concentração num determinadosegmento do mercado. São elas: asdiretorias de pessoas físicas, de pes-soas jurídicas de corporações (gran-des empresas, incluindo as estrangei-ras) e estatais. A última delas, aliás, éapontada por Roberto Hempel comoa grande novidade, embora a própriaestrutura de diretorias por produtose executivas já traga inovações defundo, uma vez que são formadascomo verdadeiras "linhas de monta-gem", que se voltam para fora, isto é,para abertura de novos negócios emcada um dos quatro segmentos. Ca-da diretor da area das estatais, porexemplo, está voltado para a procurade novos produtos no seu setor, no-vas formas de ampliar os negóciosdos bancos.

Segundo Roberto Hempel. osbancos privados devem, agora, assu-mir o papel de captador de recursosatravés da Resolução 63 do BancoCentral (o próprio banco toma em-prestimos no exterior e aplica nomercado interno) para operar comempresas estatais, uma vez que aépoca da captação direta já se encon-tra relativamente saturada.

— Há poucos anos atrás — expli-ca o diretor executivo do Comind —havia grandes projetos do setor pú-blico em andamento, com alta capa-cidade de atração de recursos exter-nos. Muitas operações foram realiza-das através da Lei 4131, que faculta àempresa interessada a obtenção deempréstimo direto com banco es-trangeiro. Hoje em dia, porem, taisprojetos se tornaram menos atraen-tes. Assim, os bancos privados, atra-vés da operação 63. estão passando ater participação direta na rolagemda divida externa.

Ele adianta ate mesmo uma su-gestão, que poderia tornar a opera-çáo 63 um mecanismo muito maiseficaz de captação de recursos exter-nos para o pais: "O Governo deveriaconceder o aval da União para capta-ção externa de recursos pela 63. As-sim, ficaria substancialmente reduzi-da a margem de risco que o bancoassume numa operação deste tipo".

De qualquer forma, com ou sem oaval desejado, o Comind está-se em-penhando com entusiasmo e já regis-tra na carteira que administra asoperações pela Resolução 63 um to-tal de 348 milhões de dólares, sendo45% aplicados na área estatal.

A boa performance, segundo Ro-berto Hempel, um executivo queconsidera ser o "nível ótimo o mini-mo a ser realizado numa empresa",se deve, em ultima instância a sólidae rapida estrutura do Comind noexterior, sustentada por agências,subsidiárias e representações insta-ladas na Argentina. Ilhas Cayman,Chile. França, Panama. Reino Uni-do. Uruguai e Estados Unidos.

CASA DA MOEDA DO BRASIL

tomada de preçosMATERIAL ENCERRAMENTO

Copo plástico parasobremesa 31.U8.H*!Mão ils-obra paraprestação de serviços deapoio a construção civil. ju.ua.o/.

Os interessados poderão obter os editais e demais informações na Seção de Compras e Importação, na Rua Rene Bittnncourt, 371 - Distrito Industrial de Santa Cruz

N" TP1398'82

1402/82

Nos sete primeiros meses desteano ocorreram nove operações decompra de laboratórios — o mesmonúmero registrado em todo o anopassado. Esse tipo de operaçao nosetor farmacêutico se intensificoubastante nesse início dos anos uu,pois so nos últimos dois anos e meio(1980, 1981 e metade de 198.-) houve26 incorporações de um laboratóriopor outro, enquanto esse mesmo nu-mero foi registrado ao longo de todaa década de 70

A Associação Brasileira da Indus-tria Farmacêutica — Abifarma regis-tra esse tipo de negociação desdelcfST Até hoje houve 67 operaçõesdesse tipo. Mas só em 1977 surgiu a

primeira operação com um laborató-rio nacional na condição de compra-dor — o laboratório Regius, com-prando o Glossop, também nacional.No entanto, nenhum dos dois figuraentre os 100 maiores do pais. Só noano seguinte, 1978, um laboratórionacional ja considerado grande ad-quiriria um estrangeiro — nesse ano,o paulista Aché comprou o Novoterà-pica, italiano. Os dois juntos, mas onorte-americano Parke Davis — tam-bém adquirido pelo Aché em maio —formam um dos maiores grupos des-se ramo no país.

Este ano, das nove operações rea-lizadas, cinco laboratórios nacionaisaparecem como compradores.

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Escritório de Coordenaçao

cie Obras e Projetos

EDITAL I)E CHAMAMENTO EMPRESARIAL N? 01/82

o cçrnnP Ç/A - ESCRITÓRIO DE COORDENAÇÃO DE OBRAS E PRO-

JETOS, em cumprimento ao item 3, da R/BNH n9 77/80 do BANCO NACI°"NAL DA HABITAÇÃO - BNH comunica aos interessados que examinara, em

caráter preliminar, propostas para compra de empreendimentos habitacionais de

interesse das Cooperativas Habitacionais Assessoradas.

As propostas deverão orientar-se em razSo dos seguintes elementos:

Área delocalizaçãopreferencial

Rio de JaneiroNiterói'$. G onça IoBaixadaS Pedio D 'A Icieia |~0

pcaçào.

Tiposde unidades

apt / casaapt / casaapt / casaapt / casaapt / ca ia

Area de Quam Padrao Custo esti-construcao dade habitacional mado me-p/tipo(nr) dl° L^n^'1

75/50 3.600 B 7 180075/50 1.000 B/N 180075/50 800 B 180075/50 1.200 B/N 180075/50 400 1500

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- Maio!es esclarecimentos serio prestados na sede -1o ESCOOP S/A, a Avenida1 Presidente Wilson, 210 - 29 andar.

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Uma escolha para sempre.

O BONZÃO JÁVROU POVO

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82 n ln caderno £ domingo, 15 8 82 —_— ^

Indústria pode sair do movimento contra a íntlaçao

JL Milton F. da Rocha Filho/Antônio Salvador Silva Arquivo — 12.3.80 — Jau Cardoso

economia/negóciosJORNAL DO BR &S1 L

Escassez de recursos

atrasa obras de mais

seis hidrelétricasSão Paulo — O retardamento nas obras por falta

de recursos não é um privilégio das hidrelétricas deItaipu e Tucurui, mas também de outras seis hidrele-tricas, que tinham até seus equipamentos eletromeca-nicos encomendados à indústria de bens de capital. Oempréstimo de 500 milhões de dólares a ser assinadoem setembro, na Alemanha, pelo Ministro Delfim Netopara a construção da hidrelétrica de Xingo, no RloS^°Francisco, servirá para o fechamento do balanço depagamentos este ano. pois as obras da usina sô terãoinicio em 1986. ,

Os bancos que formarão o pool para ceder esseempréstimo para Xingó são o Deutsch Bank, DresanerBank, Commerabank e a filial alemã do Morgan. Tudoestá acertado para a assinatura deste contrato, mclusi-ve um acordo com a indústria de bens de capital quecedeu sua participação na construção de Xingó. pode-ria ter uma participação de 90%. mas os empresáriosconcordaram em reduzir a quota de fornecimento dosequipamentos eletromecànicos para 80rr. Os restantessignificarão créditos paralelos de mais 300 milhões dedólares.

DescapitalizarãoA indústria de bens de capital recebeu com apreen-

são o retardamento daquelas hidrelétricas, mas. nocaso de Itaipu, o atraso de seis meses não provocaraproblemas maiores. Os maiores prejuízos serão causa-dos com os retardamentos na construção de Rosana,Porto Primavera, Taquaruçu e Itaparica, pois as indus-trias lá estavam produzindo os equipamentos, quandoforam comunicadas do corte financeiro e adiamentosnos cronogramas das construções, por falta de re-cursos.

As indústrias que começaram a produzir equipa-mentos eletromecànicos para essas quatro usinas ndretôtricas sofrerão um processo de descapita .zaçao,porque compraram matéria-prima, investiram em pessoai e terão de armazenar as encomendas inacabadasaguardando uma nova determinação para começartUd

As^mpresas que negociaram o empréstimo paraXingó, de 2 milhões 500 mil quilowatts, produzidos porcinco máquinas (hidrogeradores e turbinas) de 500meeawatts cada uma, foram a Voith (tradicional fabricante de turbinas) e a Siemens (fabricante de gerado-res e disjuntores), ambas com matrizes na Alemanha.

A Companhia Energetica de Sáo Paulo (CESP) doSistema Eletrobrás, revelou que nao foi apenas a faltade recursos a razão do adiamento do programa dashidrelétricas de Rosana, Porto Primavera e Taquara-çu, mas também a disponibilidade de energia ele,;n<-ano Sudoeste, causada pela recessão econorruca que seiniciou em 1981. Nessas usinas a participaçao daindústria nacional ja fora reduzida a »,^e acapacidade de produção de equipamentos eletromeca-nicos pela indústria brasileira e de 90 ¦< a Jí>A.

Conselheiros da Eletrobrás confirmaram essas m-formações durante a semana, e o Consorcio ItaipuEletromecânico, formado pelas empresas que Ban^aram a concorrência para cessão de equipamentos paiaItaipu. concordaram em que a razão principal para osadiamentos propostos pela Eletrobrás é tanto decor-réncia da falta de recursos quanto do excesso deenergia produzida na região Sudeste, superior a de-

Informaram, ainda, que a discussão para a fixaçãodo preço da energia de Itaipu, que se iniciaria em finsdeste ano, só começará em 1983, com a ANDE (con(,enere paraguaia da Eletrobrás). , .

Confirmou-se também que em setembro haverá aformação de um consórcio, por parte de bancos norte-americanos, para a obtenção de empréstimo a Itaipu,due acredita conseguir mais de 200 milhões de dólares.Ela aplicaria, este ano, nas obras, apenas 100 inilhoes,reservando o restante para o inicio de 1983.

Itamarati

estuda

comercioBrasília — Novas saídas

para que o Brasil possamelhorar a sua participa-çâo no intercâmbio comer-ciai e financeiro interna-cional, com a apresenta-çào de sugestões que ques-tionem as atuais regras deconvívio comercial e quefavoreçam a discussão denormas e procedimentosjurídicos compatíveis comuma ordem econômicamais justa e eqüitativa.São questões que vão sur-gir no Seminário Sobre As-pectos Juridicos-Legais doFinanciamento às Opera-ções de Comércio Exteriorque vai-se realizar nos dias17 e 18 proximos.

O Seminário está sendopromovido pelo Itamarati,em coordenação com oPrograma das Nações Uni-das para o Desenvolvimen-to — PNUD, e terá a parti-cipação de juristas daFrança, Alemanha, Argen-tina e Estados Unidos. Agrande estrela do seminá-rio sera o jurista venezue-lano Andres AguilarNawdsley que teve umgrande desempenho nasnegociações do Direito doMar e que, atualmente, e oconsultor jurídico da Pe-tróleo da Venezuela S/A.

Outro destaque é o pro-fessor Ahmed Sadek ElKosheri, egipicio, da Uni-versidade do Cairo e daAcademia de Direito Inter-nacional de Haia. El Ko-sheri tem assessorado re-gularmente o Governo doKuwait em suas negocia-ções com as transacionaisde petróleo e é considera-do um dos maiores advo-gados do mundo árabe.

A temática do seminário que inclui o debate so-

bre o problema do risconas transações internacio-nais (inclusive o risco poli-tico); o financiamento aodesenvolvimento e à trans-ferència de tecnologia; enegociações para contra-tos de financiamento —tem atraído um grande nu-mero de interessados, es-pecialmente empresáriosexportadores. O Embaixa-dor Paulo Tarso Flecha deLima, chefe do Departa-mento de Promoção Co-mercial do Itamarati, queatuará como moderadornos debates, informou quejá foram realizadas maisde 300 inscrições

Sáo Paulo — O movimento empresa-rial contra a inflação poderá entrar emsua última semana de existência, poisos industriais descobriram que as ulti-mas medidas adotadas pelo Governo naarea financeira são recessivas e, pratica-mente, cortaram os créditos dos bancoscomerciais para a indústria e o co-mércio. .

Outra preocupação dos empresáriosé com os reajustes contidos até agora,principalmente dos produtos alimenti-cios, de higiene e limpeza, e que naopoderão ser aplicados de uma só vez,sob pena de a inflação voltar ao pata-mar de 8% de junho.

À meia-luz

Na quinta-feira passada, logo após oanúncio das medidas do Conselho Mo-netário Nacional, um grupo de grandesempresários industriais e banqueiros sereuniu em um restaurante de primeiraclasse e, à meia-luz. fizeram as contas doque o Governo havia decidido. Chega-ram à conclusão de que a faixa livre decrédito dos bancos, ao redor de 27 7c,será agora ocupada pela agricultura,não servindo mais ao comércio e à in-dústria, que a utilizavam para formaçãode capital de giro. apesar das altastaxas de juros praticadas.

Um banqueiro, presente à reunião,verificou que se não emprestar recursosdessa faixa à agricultura acabará tendoprejuízos: o Governo ficará com os cre-ditos nào utilizados, pagando correçãomonetária e mais 4%, enquanto paracaptar o banco é obrigado a pagar corre-çào monetária mais 9%.

Outra conclusão a que banqueiros eindustriais chegaram é de que. com asnovas determinações do Governo, a du-plicata. expediente utilizado em laigaescala, deixa de existir, passando a serapenas uma conta em caução. Tambéma rolagem de promissórias será reduzidaa uma porcentagem mínima em razãoda escassez de recursos no mercado.

Medida urgente

Ao final da reunião, banqueiros eindustriais chegaram à conclusão deque o Pacote do Governo poderá tornar-se perfeito, desde que seja acompanha-do por uma medida complementar eurgente- garantir nos emprestimos. viaResolução 63 (empréstimos externos),que os recursos obtidos sejam vincula-dos à correção cambial, sempre inferiorà correção monetária, ou seja, deixarevidenciado ao empresariado que o Go-verno não pretende promover uma ma-xidesvalorizaçào do cruzeiro. Hoje, afir-maram industriais e banqueiros, nin-guém está procurando recursos pela (>3,com o temor de uma nova maxidesvalo-rização, como a de 7 de setembro de1979, de 30%.

Amanhã, os empresários industriaisdarão inicio a um movimento para con-seguir a medida complementar com arealização de uma reunião na Federa-çào das Indústrias (FIESP) e possível-mente convocando uma reunião ex-traordinária do Conselho Superior deEconomia com a presença do ex-Ministro do Planejamento, Mário Henn-que Simonsen, e Fernão Bracher, vice-presidente do Bradesco. Um diretor da

B'IESP informou que o ex-Ministro Si-monsen já havia alertado sobre possí-veis reflexos recessivos contidos nasmedidas do Governo, apesar de consi-dera-las necessarias.

ReescalonamentoCom relação ao movimento contra a

inflação, os empresários do comercio eda indústria consideram que só existeuma saida: reescalonar os reajustes con-tidos até agora, distribuindo-os nas ta-belas dos proximos meses. Para tanto,os empresários responsáveis pelo movi-mento se reunirão com representantesdas empresas fornecedoras visando aestabelecer um novo tipo de acordo.Existe um temor em se praticar os rea-justes contidos nos últimos 40 dias, poisa inflação seria novamente impulsiona-da para um índice alto.

Para que o esforço nào seja perdido,os empresários Abílio Diniz (Grupo Pãode Açúcar), Luís Eulálio de Bueno Vidi-gal Filho (presidente da FIESP) e Antò-nio Carlos Alves (Associação Brasileirados Atacadistas e Distribuidores) pro-porão às empresas fornecedoras umarevisào nas tabelas já enviadas paraeste mès, realizando uma distribuiçãodos aumentos para setembro (uma par-te maior) e outubro (o restante) semprerespeitando os índices de inflação.

Abílio Diniz e Luis Eulálio Vidigal,que trabalham com equipes de econo-mistas, técnicos e sofisticados sistemasde computadores e, quase sempre, acer-tam previsões sobre inflação, acreditamque, com a contenção dos aumentos dospreços dos produtos alimentícios, higie-ne e limpeza nos últimos 40 dias, oíndice de agosto deverá ficar em 5,5%.

Ao prever esse índice, Abílio Dinizexplicou que a itiílaçao em agosto pode-ria ser menor se não houvesse reajusteno preço da mão-de-obra da construçãocivil (50%), o que representara um pesode 1,3% no cálculo do índice Geral dePreços (medida da inflação). Alertou,ainda, que o reajuste no preço do açúcarinfluirá no IGP, pressionando a in-fiação.

O presidente da ABAD (AssociaçaoBrasileira dos Atacadistas e Distribui-dores), setor que representará, este ano,um faturamento de Cr$ 2 trilhões 400bilhões, contra CrS 1 trilhão 200 bilhõesem 1981. garantiu que nos últimos 40dias nào foi praticado qualquer reajustede preços nos alimentos e produtos dehigiene e limpeza. O empresário ja mar-cou reunião com as Associações Brasi-leiras de Alimentos (ABIA) e de Produ-tos de Limpeza (Abinplai para estudar oreescalonamento dos reajustes a partirde setembro.

Com a contenção de preços, princi-palmente na area de supermercados, amargem de lucros foi "drasticamentereduzida", segundo Abílio Diniz. "Asempresas estão buscando ganhar pro-dutividade, racionalizando seus custos,o que representa um verdadeiro sacrifi-cio. Nào vou citar casos específicos paranao ser injusto", destacou.

Mesmo com a contenção de preços, opresidente da FIESP, Luís Eulálio Vidi-gal, deixou claro que não houve demis-sóes de operários pelas pequenas e mé-dias empresas, as mais prejudicadas noesforço de combate à inflação.

MARCA

CONSÚ/taa BRASIL cifro Dí máquinas ltdaR. LEANDRO MARTINS 10 LOJA - TEL. 263-8791

MINISTÉRIO DO TRABALHOConselho Regional de Engenharia, Arquitetura eAgronomia do Estado do Rio de Janeiro — CREA-

COMUNICADO

Considerando os termos do Convênio assina iorecentemente com o BANERJ, o CRi A-RJ comumea aos profissionais quo sorá inaugurado no dia16 de aci >sto de i ifc2. as 18 horas, um posto doBanco do Estado do Rio de Jarie.ro S A -BANCRJ. i ira melhor itcndera( * r»a Av RioBranco. 133 — sobretoja — Contro Rio dGJaneiro RJ

DARCY ALE IXO DERt N J5SONPRESIDENTE <P

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Para Galvêas, lucro de banco é o queeconomistas chamam de "ganho de

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Galvêas admite baixa

de juros se bane o se

aproveitar da prime

José ISegreiros e Valfrânio Medeiros

Brasília — O êxito da pôs-flxação para baixar astaxas de juros está intimamente associado à disposi-çâo dos bancos para capitalizarem a recente l^eda naprime rate (taxa preferencial de juros nos EU Ai eassim reduzirem a corretagem na intermediação derecursos captados no exterior, através da Resolução63, providência que o Governo acha não apenas possi-vel como deseja ver posta logo em prática.

O Ministro da Fazenda, Emane Galvêas que de-fendeu esse raciocínio em entrevista ao JORNAi-. ijoBRASIL, explicou que "a obrigatoriedade de que ocusto dos empréstimos internos seja superior ao dosexternos é apenas um principio de política economicaipara viabilizar a captação de dólares e fechar obalanço de pagamentos)". No seu entender, porem,"cabe aos bancos reduzirem o preço das operações emdólares, pois ai havera margem para baixar simulta-neamente o preço do crédito em cruzeiros .

Ganhos visíveis

A pós-fixação será o instrumento que permitirá talmeta — disse ele — pois "ela torna visível quanto obanqueiro, de fato, está ganhando". Como todos flea-ráo sabendo a dimensão desse ganho, observou oMinistro se ele for muito elevado, os bancos serãopressionados pela sociedade a baratear o custo dosrepasses da 63, para poderem diminuir também o custodos empréstimos internos.

Galvêas disse que a nova exigência feita aos ban-cos para que apliquem 10% de seus empréstimossujeitos a teto nas atividades agrícolas ia juros de 12%acima da correção monetária) é a pedra de toque daviabilização da queda na corretagem da 63. e conse-qúentemente da taxa cobrada internamente. Pelo se-gUm— Atualmente, dois terços do sistema está atadoao limite de expansão, com o Banco do Brasil sópodendo crescer 60% e os bancos comerciais 50%. Oúnico segmento livre são os empréstimos com repassesda 63. Se, além desse limite, os bancos tiverem que.destinar à agricultura mais 10% das operações subme-tidas a teto, a única maneira de expandirem seusnegócios, até o quanto quiserem, é recorrer à captaçaomaciça de dólares — argumentou.

Ao reforçar o ponto-de-vista do Ministro, o Presi-dente do Banco Central, Carlos Langonl, exemplificoucjue se aumenta o volume de recursos externos capta-dos. é óbvio que seu custo deverá cair, principalmenteporque os negócios com a 63 estão fluindo melhor nosúltimos meses. Um dos banqueiros que participou doiantar com os Ministros da área econômica na terça-feira passada, disse que a comissão de repasse ja foi cie8%, caiu para 6% e caminha para os 4c7r, mas desmen-tiu que eles tenham feito um acordo com o Governotabelando seu preço neste ultimo patamar.

Tributação

Larigoni defendeu a pós-fixação com entusiasmo,classificando a medida de "correta e palatavel , por-eme foi adotada no momento em que a Incertezaquanto ao futuro da inflação estava induzindo a pre-fixaçao de taxas exageradamente elevadas. A pos-fixação quebra a expectativa de taxas instantaneas,crescentes; evita a projeção inflacionaria .

O Ministro da Fazenda lembrou que atualmente onerfil da captação e da aplicação dos recursos interna-mente apresentam uma correlaçao inversa: 70 í sáocaptados pelos bancos a taxas pos-fixadas e 30 -«através de contratos pre-fixados; no caso dos emprésti-mos, acontece o inverso — 70% são feitos a custos pre-fixados e apenas 30% pós-fixados. A sua expectativa éque os dois movimentos caminhem paralelamente,com a totalidade das operações agora na base da pos-'"1Xt

Eie acredita que os bancos caminharam de encon-tro ao desejo das empresas, que ja haviam proposta apos fixação ao Governo com insistência. Alem disspdevem ter feito uma avaliação de sua imagem junto_aopinião publica, na qual freqüentemente sao refletidoscomo vilões. E deixou claro que apesar da aparência deacordo — os bancos teriam se antecipado a umataxaçao inevitável"—, "o Governo não descarta umamaior cobrança do imposto de renda das suas cogita-çóes. A diferença é que isso não foi examinado nestemomento

e; ..no segUndo semestre do anopassado os bancos exibiram um lucrç-liquido.:omp£rado ao seu patrimonio liquido de 20 r. E uma taxamuito elevada, pois significa um retorno de capital emcinco anos", adverte. Mas ponderou que essa situaçãomudou, de acordo com a analise ofi"alR^os..g?g?n^ofinanceiros do primeiro semestre de 82. Eles saomenores do que os do segundo semestre de 81, emostram lucros razoáveis em comparaçac> com osresultados do primeiro semestre do ano passado .

Ganhos

Alem disso recentemente, o Governo cobroures contribuições do setor financeiro, como aumentodo naeàmento do imposto de renda: maior desconto doIR do fundo de provisão para devedores duvidosos,engajamento na divida do IAPAS. resgatada comORTNs que tem correção monetaria parcial, parcelacrescente de empréstimos obrigatorios para pequena^e médias empresas; e finalmente a cobrança do F.nso-ciai com a sobrecarga d<- equiparar ns bani os asempresas, com o desconto da constribuiçao sobre areceita.

— A eociedade critica os bancos por ganharemmuito. Eles respondem la/.enúo outros cálculos dizemque se calcularmos os juros que cobram sobre o v'Utotal de emprestimos a taxas livres, nao ganham tantoassim — pondera o Ministro.

A verdade oorem. st-mindo sua vers;-n . «• que

Quem na Caixa eslâ coei mais. O caminho certo. Amigo fiel de todos os dias. pass

sua vatua! «•onnmturs». quando os bancosdinheiro, isso decorre dos enuni ladosno mi ca

;anham mip. -

JORNAL BO BRASILECONOMIA /'NEGOCXOS domingo. Í5 8S2 caderno o 33

DERROTE A INFLAÇÃO

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Gasto com energia deve ser controlado. _,_ „ ov ,.„r,Hioin- Quilowatts mensais. Como estes são

Obter empréstimo

fica mais difícilLevantar papagaios nos bancos ou cr<^l°

pessoal nas financeiras voltou a ficar maisdifícil com as medidas tomadas esta semanapelo Conselho Monetário Nacional. Na medidaem que os bancos foram estimulados a realiza-rem empréstimos com correção a posterior)(sem cobrar os juros antecipadamente sobforma de descontos), vâo ter, na pratica, seuslimites mensais de expansao de credito mi

Fato aliás, que aconteceu com as financeiras que tiveram a expansão mensal de seusempréstimos limitados em 5<7<-, Assim, levantarcréditos nos bancos e nas financeiras vai exigumaior ginástica junto aos gerentes e balcõesdas financeiras, porque, certamente, aumenta-ra a seleção dos clientes. Apresentar uma boasituação de credito e bons avalistas sera essen-C'al

Mas se bancos e financeiras vão ficar maisseletivos convém o futuro tomador de creditoaeir da mesma forma: antes de se decidir porqual banco ou financeira, faça uma pesquisadas taxas e comissões cobradas por cada insti-tuicão financeira. Os empréstimos pessoais pe-Ias financeiras tém este mês o h™te máximo deCrS 104 mil 700 (equivalente a o0 ORlNsi e as

; axas de juros variam de 8,5% a 11' í efetivos aomès Ou seja, podem custar, a juros capitali/a-dos. de 166H- a 250':, ao ano.

Casamento é barato

quando não há bens

O que parecia impossível, aconteceu,a inflação derrotou a inflação. Pelo men^foi assim com o aumento àa.s íanfas denergia que deveriam ficar 21,6% maiscaras a partir de amanhã e tiveram oreajuste adiado para evitar pressões inflacionarias no mès de agosto.

De qualquer forma é bom se precaver,porque o reajuste é quase inevitável parasetembro, provavelmente maior que os21 6%. Assim, comece a avaliar os gastosda familia com energia e saiba comoevitar desperdícios e prever, mais ou me-nos, quanto será a conta no final do mes,sempre considerando que o aumento estapróximo.

OrçamentoAs tarifas de energia variam de acordo

com o consumo. O preço do quilowattestá em CrS 13,9 além do Imposto Umco,de Cr$ 3,3. Mas para quem consome até 30quilowatts/mès — consumo impossível dese obter em condições minimas de conior-to — há um desconto de 70,96% e isençãodo imposto.

Para um consumo entre 31 e 200 quilo-watts/mês o desconto é de 43,7%; entre201 e 500 quilowatts o desconto cai para23,6'vc; acima de 500 quilowatts, nâo hadesconto.

Baseado no consumo de cada apare-lho, é possível fazer uma estimativa doscastos. O mais caro e o chuveiro elétricoou o bóiler, que consomem 1 mil 500wattSihora — ou 1.5 quilowatts/hora. Sefor possível optar pelo aquecedoi a gás, aeconomia ja será grande.

Em segundo lugar vem o ar condido-nado, que precisa de 1 mil 200 watts parafuncionar durante uma hora o ventila-dor gasta apenas 80 watts por hora, trans-ferido para seu bolso o conforto do arcondicionado. A geladeira, que fica per-manentemente ligada, gasta cerca de 125watts,'hora.

Para assistir uma hora de novela segasta 160 watts, se for em preto e branco,ou 260 watts, se colorida. O equipamentode som consome cerca de 80 watts/hora..O consumo das lâmpadas por cada horavem escrito nela: uma de 100 velas, gasta100 watts.

A partir daí — você pode personalizarestes cálculos com a tabela ao lado — épossível estimar os gastos e até prevercomo ficará sua despesa com a luz apartir do próximo aumento, caso ele nquenos 21,6%.

Para uma familia de cinco pessoas, urabanho diário para cada um. média de 10minutos de chuveiro aberto, o consumoserá de aproximadamente 38 quilowatts,mès; uma média de oito horas de televi-são ligada por dia eqüivale a 62,4 quilo-watts/mès; três horas diárias de equipa-mento de som elevam em mais 7.2 quilo-watts mensais o gasto; o ar-condicionadorefrescando o quarto ou a sala duranteoito horas diárias exige um consumo rte288 quilowatts por mès; uma lâmpada de100 velas acesa durante oito horas todosos dias, atinge um consumo mensal de 24quilowatts; e a geladeira gasta 72 quilo-watts, mès. ,nn_

A soma destes consumos atinge 490.,)

• Casar ainda e uma das coisas mais baratashoje em dia. Por CrS 3 mil a CrS 4 mil -dependendo do cartório — e algumas semanasde espera para verificação de inexistência deimpedimento. Se não houver bens, a operaçaose consuma sem maiores burocracias. Se umdos cônjuges ou os dois tiverem bens, o maisusual hoje em dia é o casamento com comu-nhão dos bens adquiridos durante o casamen-to. Se noivo e noiva decidirem repartir suasposses, torna-se necessário o registro em carto-rio. O que, alem de tomar tempo, vai exigirmais CrS 3 mil em despesas.«> Se você esta pensando em se separardepois da lei do divorcio não existe mais afigura do desquite, mas sim a separaçao con-sensual, ou o antigo desquite amigável - saibaque a operação vai custar praticamente CrS lOumil Os honorários de advogados — se necessa-rio - estão por volta de 45 ORTNs (Cr$94rml);e exigido o pagamento de uma UFERJ-Unidade Fiscal do Estado do Rio de Janeiro(CrS 3 mil 500): e outras taxas judiciárias daordem de CrS 4 mil 300.

Se o caso é de divórcio amigavel, sem contaros honorários de advogados (CrS 94 mil), vão serprecisos um mínimo de CrS 13/14 mil parapagamento das despesas judiciais, sendo cercade CrS 3 mil para despesas no registro civil paraaverbar a sentença do J uiz á margem do termode casamento. . .

Se o divorcio envolver a repartiçao de bens,os custos sobem: os advogados costumam co-brar de seus clientes de 3' < .1 -ir< sobre o valordos bens que lhe couberem. Cada cliente aindadeve pagar taxa judiciária de 1'- sobre suaparte. ,. . .

Nos casos de comunhão de bens, a divisãosofre um imposto de reposição de 2% (equiva-lente ao imposto intervivos). A titulo de exem-pio, se o casal tiver três imóveis avaliados emCrS 100 milhões e deixar dois com a mulher, novalor de CrS 40 milhões, o marido pagara oimposto sobre os CrS 10 milhões excedentes ameação.

Gasto por hora

APARELHO C( J.VSUMC ">EA! UMA HORAtWatts-hora)

¦SSOTEAQUI OSEU CC>.VS(JMO

Aquecedor central de ágiui (bniler)Aspirador de po ...Ar condicionado (1 HP)BarbeadorBatedeiraBomba dágua (residou ial)('.afeteira . . .CentrífugaChuveiro elétrico. . .Eletrola (a valvula). .Eletrola (transistonzada). .Em enuleira ....Ferro de Engoiriar1500 IA')Fogão de urna boca. . . .CeladeGravador de som (a válvula)Crm>ador de som (transistorizado)Grill (para waffles e sanduíches). .lÂmpadt1 (100 H )LiqüidificadorMáquina dc costura i motor)Máquina de lavar roupaMáquina de escreverMoedor de carneProjetor de cinema .Projetor de slides Rádio (a válvulaiRadio (transistorizado.1Secador de cabeloTelevisão (preto e branco) a válvula.Televisão (preto «• brw.cn) transistoriiadaTelevisão (em cotes) a válvula .Televisão (em cores) transistorizada. ...TorradeiraVeritiLuior

500250200

10200185550500

! 5000050

250500"50125 "

8050

800100250

oOoOO120

2 50o 00550

4010

400IrO60

260140500

80

QUANTO, LISTOU. Cri

quilowatts mensais. Como estes são ape-nas os principais gastos — há outros,como o barbeador ou depilador elétrico, orádio-relogio digital, o ferro de passarroupa, e as outras lâmpadas, esta estrutu-ra de consumo fatalmente supera o últi-mo limite para descontos, de 500 quilo-watts.

Com isso. aos preços atuais, a conta deluz desta familia nunca será inferior a CrS8 mil 652.27 — preço de 501 quilowatts deconsumo mensal — e, após o aumento,caso ele fique nos 21.6%, superará os CrS 9mil 669.30.

ConferênciaPara um controle mais rígido dos gas-

tos é possível checá-los diretamente namedição da companhia fornecedora deenergia. Para isso, pegue sua última con-ta de luz e vá ao medidor de sua casa ouapartamento. Lá estará registrado o con-sumo acumulado de sua familia.

Na conta estará a data da última me-diçào c seu resultado, em quatro algans-mos. Para saber quanto já foi consumidodesde a última medição, é só subtrair onúmero do marcador — também de qua-tro algarismos — do numero da conta.

Todos estes controles sempre parecemantipáticos as famílias, especialmenteaos filhos das famílias. Por isso é conve-niente. antes de tudo, uma conversinhacom eies, tentando mostrar que a tradi-cional pergunta "esta pensando que eusou sócio ria Light?" vai ficar, no mínimo,21,6% menos antipática a partir de se-tembro.

Um mínimo dc atenção sobre o tempo deutilização de cada um de mis eletrodo-77iésticos e o lançamento do resultado nes-ta tabela, elaborada por Jornal da Pou-vançalABECIP, permitira um controlequase perfeito em seus gastos com energia

O PREÇO DA LUZConsumo custo por imposto total por

quilowatt quilowatt(em quilowatt/mès)até 30

rir. 31 a 200de 20) a 500aoma cie 500

(CrS)4,067,86

10,6713.97

(CrS)3 33 33.3

(CrS)4.06

11.16i9 •1 7 y>

Fonte: light

« Para os devedores do fisco es-tadual, vale lembrar que a anis-tia fiscal determinada pela Se-cretaria de Fazenda só vai até odia 31 de agosto. Com ela é pos-sivel saldar o débito com a dis-pensa integral dos juros e mui-tas de qualquer espécie e comdescontos de 50% da correçãomonetária devida.• Se esta "colher de chá" não forsuficiente, ainda é possível soli-citar o pagamento em parcelas,sendo um terço da dívida ate 31de agosto e o restante em quatroparcelas mensais de igual valor.Neste caso o desconto da corre-çào monetária será de 25%.» Em caso extremo de ainda nãoser suficiente, o devedor podeabrir mão do desconto sobre acorreção monetária e resgatar adivida pagando um quarto dototal até 31 de agosto e o restan-te em 10 vezes, isento de juros emultas, mas com correção mo-netária sobre seus valores.« Cuidar do carro em revende-dores autorizados pode parecermais seguro para o veiculo, mascertamente não é para seu bolso.Muito cuidado para não enco-mendar serviços ou pedir "umarevisão", sem se interessar, an-tes, pelo orçamento.* Coisas simples, como uma lan-tema queimada ou um injetor decombustível entnpido, podemprovocar um desastre em suasfinanças. Se o carro estiver nagarantia e você não estiver dis-posto a perdê-la — muito embo-ra ela não cubra praticamentenada — o conhecimento préviodo orçamento permitira, no mi-tv.mo, preparar as finanças parapagai s< rviço.» Para quem esta interessadoem mobília, é bom dar uma olhada nas sete lojas da Gelli. Aempresa está comemorando seu85° aniversário e. como de habi-to no comércio lojista, promoveliquidação, com promoções inte-ressantes.• Cadeiras dobráveis de CrS 2mil 440 por CrS 1 mil 488: conjun-to estofado de três lugares, maistrês poltronas, de crS 206 mil 780por CrS 149 mil; mesa com seiscadeiras, de CrS 426 mil por Cr$290 mil.

ÁÍÍwãí»fc"56CTi« 5' 3*

Dólar já ganha da

inflação até julhoEm uma semana a cotação do dólar no

mercado paralelo do Rio subiu 4,4%. Naultima sexta-feira foi cotado a Cr> Hopara compra e a CrS 285 para venda aooúblico. Na semana anterior, suas cota-çôes eram de CrS 264 e CrS 273, respecti-vãmente. A variação foi provocada pelascrescentes especulações em tomo de boa-tos de que o Governo fúria uma midides-valorização do cruzeiro, apesar dos des-mentidos das autoridades.

Quem comprou dólares no inicio aoano como investimento já ganhou ateagora 74.85'v. muito mais que a correçãooficial do dólar acumulada no período(48,6%) e que a inflação e a correçãomonetária de janeiro a julho — 55,9% e43%, respectivamente. Com a alta, o do-lar rio black supera em 50,83% a cotaçãooficial de venda (CrS 188,96), taxa recordeda historia.

Queda do ouro é

menor no BrasilO reflexo da queda da cota-

çào do ouro à vista nos princi-pais mercados europeus, duran-te a semana, foi amenizado noBrasil pela alta do dólar no mer-cario paralelo no Rio e em SãoPaulo onde a moeda chegou aser cotada a CrS 290 para vendana Ultima quinta-feira. O ouroGoldmine, negociado no Rio, foicotado na ultima sexta-feira pe-lo mesmo preço de uma semanaantes: CrS 2.950 para compra eCrS 3.050 para venda. O Degus-sa. de São Paulo, teve uma que-da de 1,5' ' no mesmo período.Na sexta-feira, foi cotado a CrS3.052.80 para compra e a CrS3 180 para venda, enquanto nasemana anterior, seus preçoseram de CrS 3.100,80 e CrS 3.230,respectivamente.

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34 o 1° caderno o domingo, 15 8 83 ECONOMIA NEGOCIOS JOHN AI. DO

IBGE revela aumento de 65% no subemprego em 2 meses

Informe Econômico

Procurando a saídaBanqueiros estrangeiros que passaram por

São Paulo na última semana, após visitaremBuenos Aires, afirmaram, em comentáriosinformais, que será muito duro para os grandesbancos internacionais entrentar uma renego-ciação da dívida Argentina.

Eles já estão com poucos recursos e umarenegociação pode induzir outras nações àmoratória. Seria um processo sem fim.

Chegam até a falar na necessidade de seformar uma nova ordem financeira internacio-nal, para enfrentar as sérias dificuldades que seavizinham.

A Argentina, segundo esses banqueiros,não pagou o serviço da dívida que venceu, queeqüivale a 9 bilhões de dólares, e tem mais 16bilhões de dólares para pagar até o final doano. Todos os banqueiros estão procurandodar um jeitinho, para evitar a renegociação.

O problema de renegociar, hoje, é que oscréditos estão restritos, e os bancos internacio-nais é que terão prejuízos sensíveis, a ponto deabalar suas estruturas, segundo explicou umbanqueiro estrangeiro esta semana.

Falha estruturalDo economista Paulo Rabello de Castro,

da FGV, sobre os problemas de preço naagricultura brasileira:

— O fato de os produtos agrícolas teremaumentado 75% nos últimos 12 meses, en-quanto a inflação toca os 100%, mostra que oagricultor vem sendo penalizado em compara-ção com o assalariado, que tem seu ganhocorrigido em 1NPC (101% nos últimos 12meses).

Por que, então, o preço dos alimentossobe tanto nos supermercados?

Rabello de Castro responde, aue, entreoutras coisas, porque o preço recebido peloprodutor é só uma parte do que paga oconsumidor. Os intermediários, claro.

Mas o economista enfatiza ainda que asfalhas na estrutura brasileira de comercializa-ção também têm muito o que ver com isso. E oterritório dos elevados custos no transporte ena energia, insumos embutidos no custo dosalimentos.

Linha descendente

As perspectivas da produção mundial dealimentos para a receita exportadora do Brasilnão são cias mais animadoras, a julgar pelaopinião de Fernando Homem de Mello, dodepartamento de economia da USP.

A seu ver, as perspectivas da safra mun-dial 82/83 são favoráveis à soja e outros produ-tos. Com a recessão que aflige os paísesindustrializados, isso caracteriza um quadro deaumento de oferta e redução do consumo, doqual a última coisa a esperar será a recupera-ção das cotações de commodities com pesosubstancial em nossa receita de exportação.

Pulverizando crédito

A nova empresa de caderneta de poupan-ça que surgirá da associação da Apex, Cofrelare Patrimônio e deverá estar operando aindaeste trimestre, está negociando a compra deum banco comercial com três grupos financei-ros com sede fora do Estado do Rio.

O novo banco, entretanto, terá caracterís-ticas regionais, operando apenas no Rio deJaneiro, especializando-se em empréstimospulverizados, principalmente para as pequenase médias empresas, garantiu o diretor daApex, Wellman de Queirós.

Com a associação, estão liberadas à vendaduas patentes de caderneta de poupança noRio e os fortes candidatos são conglomeradosfinanceiros.

Indicação

O grande logotipo da Krupp IndústriasMecânicas Ltda.. de Betim, começou a serretirado da fachada do galpão principal. Issopode ser o sinal de uma solução para aempresa, paralisada desde maio do ano passa-do. com dívidas acumuladas de mais de CrS 2bilhões.

O Secretário de Indústria e Comércio deMinas, José Romualdo Cançado Bahia, quedesde julho de 81 tenta efetivar a venda daKrupp à Torque S/A, de Araras (SP), desço-nhece qualquer solução. Há dois meses, ele sedepara com o impasse do preço: a Krupp quer20 milhões de dólares, mas a Torque só oferece6 milhões

Internacionais

® A balança comercial chilena registrou emjulho um superávit de 10.7 milhões de dólares,reduzindo o déficit dos sete primeiros meses a83 milhões de dólares. No mesmo período doano passado, o déficit comercial do Chile erade 1.49 bilhão de dólares.© O Secretário da Agricultura, John Block,informou que a União Soviética ainda nãomanifestou suas intenções quanto à propostado Presidente Reagan de prolongar por umano o acordo de cereais soviético-amcricano.

Wilson ThimóteoEntre maio e junho deste ano. aumen-

tou assustadoramente o número de pes-soas que trabalham efetivamente 40 ho-ras por semana, ganhando menos de umsalário-rmnimo — os chamados sbempre-gados —. segundo revelam os dados doInstituto Brasileiro de Geografia e Esta-tisticas (IBGEi, sobre as seis principaisregiões metropolitanas pesquisadas nopais. O numero total de subempregadosem maio era de 763 mil 200 pessoas,subindo para 1 milhão 265 mil 900 emjunho, o que representou um aumento de65%.

Enquanto isto, entre maio e junho, onumero de desempregados registrou que-da. nas seis regiões metropolitanas consi-deradas. De um total de 784 mil 600desempregados registrados em maio —de acordo com o conceito de desemprega-do do IBGE, que só considera como talaqueles com 15 nãos ou mais que procu-raram trabalho na semana em que apesquisa foi feita —, continuaram desem-pregados, em junho, apenas 737 mil. Ouseja, deixaram de ser desempregados,ainda de acordo com o conceito do IBGE.47 mil 600 pessoas.

Desempregado virasubempregado

Tais números reforçam a hipótese jálevantada por alguns economistas, entreos quais Reinaldo Gonçalves e Joào Sa-bóia, do Instituto de Economia Industrialda Universidade Federal do Rio de Janei-ro (UFRJ), de que a massa de desempre-gados gerada pela recessão industrial doano passado, que se prolongou pelos seteprimeiros meses deste ano, apesar dalenta recuperação que se observa, estariasendo absorvida em grande escala porformas inferiores de trabalho, que se ca-racterizam com toda a clareza, como ti-pos de sub-remuneração. A recessão in-dustrial no ano passado chegou a regis-trar queda de produção de 9,59t, em rela-ção à produção observada em 1980.

As quedas das taxas de desempregoregistradas pelo IBGE, nos últimos me-ses. portanto, teriam como explicação defundo o crescimento da massa desubempregados no país. Os dados pesqui-sados pelo órgão só fazem comprovar.Segundo os técnicos, os números detecta-dos nas pesquisas incluem também osassalariados que recebem salário mini-mo. mas que não tiveram ainda ireferin-do-se a junho) seus salários reajustadoscomo manda a legislação do país. Sãoatrasos na aplicação do índice de reajustedos salãrios, que já deveria ter ocorridoem maio.

Outro dado que ilustra a tese que vemsendo desenvolvida na área acadêmicarefere-se aos indicadores do IBGE sobre onível de pessoal ocupado na industria, jáque sua melhora expressiva também po-deria servir para explicar as quedas ob-servadas nas taxas de desemprego. Ocor-re. no entanto, que os últimos indicadoresdivulgados sobre pessoal ocupado na in-dústria revelam que no período com-preendido entre janeiro e maio deste ano,em comparação com o mesmo pariodo doano passado, ainda persiste uma quedade 9.86%. Embora apresentando índicenegativo, o indicador de pessoal ocupadoapresentou ligeira melhoria em relaçãoao período janeiro abril, quando registrouqueda de 10,65%.

Subemprego em São Paulo

A região metropolitana de São Paulofoi a que apresentou maior crescimentode subempregados entre maio e junhodeste ano, com aumento de 130% entreum mès e outro. Em maio, São Pauloregistrava 194 mil subempregados. masem junho este número mais do que do-brou, passando para 446 mil 400, segundoas pesquisas do IBGE.

Na região metropolitana do Rio. oquadro não chega a ser tão dramático.Em maio, o IBGE detectou a existênciade 242 mil 700 subempregados. mas nomès seguinte já eram 379 mil 800. subindo56,5%.

Em Belo Horizonte, o número de su-bempregados aumentou de 113 mil 900para 152 mil 500. com crescimento de34%. Em Recife, o número de subempre-gados subiu de 92 mil para 110 mil 700, noperíodo. Em Porto Alegre, quase dobrou,passando de 37 mil 300 para 71 mil 800 e,em Salvador, subiu de 83 mil 300 para 104mil 700, no mesmo período.

Docas de Santos lidera

mercado de informática

A Elebra Informática, do gnipo Docasde Santos, assumiu, no final do ano passado,o quarto lugar entre as cinco maiores empre-sas nacionais em vendas, sendo superadaapenas pela Cobra, Labo Eletrônica e SID. AEdisa e a Sisco. duas outras empresas fabri-cantes de minicomputadores, já ficaram pa-ra trás na lista das que mais venderam.

A Companhia Docas de Santos, segundoo presidente da Elebra Informatica, IsuFang, se afirma, assim, como o mais impor-tante grupo nacional, se consideradas suasoutras empresas, particularmente a ElebraEletrônica, num setor cuja indústria vemcrescendo na base de 30% ao ano e queregistrou, em 1981. um faturamento total deCrS 41 bilhões, com previsão de chegar atédezembro na casa dos CrS 100 bilhões.

Perda de posiçãoO mercado cresce, mas nem todas as

empresas apresentam desempenhos à alturada expansão das vendas no setor. As queeram consideradas as maiores, hã dois anos,quando foi dado o inicio oficial das vendasde equipamentos nacionais, apresentam si-nais de dificuldades para manter suas posi-çòes.

De acordo com os últimos levantamen-tos dos órgãos governamentais sobre a si-tuaçào do mercado, enquanto algumas gran-des empresas nacionais apresentaram, noano passado, resultados que deixaram adesejar, outras, até então relativamente me-nores, assumiram posições mais destacadas.E o caso da Elebra Informática, fabricantede impressoras seriais e discos magnéticos(os chamados periféricos, isto é, partes aces-sórias do computador propriamente ditoi eda Polimax, do grupo Olvebra.

Já a Cobra, por exemplo, que detinha25% da fatia de mercado destinada às em-presas nacionais fabricantes de compu-tadores e periféricos, teve sua participaçãoreduzida para 17%, no ano passado. Fenô-meno semelhante ocorreu com a Edisa. quecaiu de 13% para 5%, no mesmo período.

Isu Fang afirma, ainda, que, se foremconsideradas as duas principais empresasdo grupo, em termos de faturamento, paraefeito de avaliação, sua posição na lista dascinco maiores melhoraria. O faturamentodas duas Elebra somados (cerca de CrS 6bilhões 400 milhões, segundo os dados dobalanço do exercício concluído em março)colocaria o grupo em segundo lugar, noranking.

A Associação Brasileira das Industriasde Computadores e Periféricos (Abicomp)estima em CrS 41 bilhões o faturamentototal do setor nacional, no ano passado, epara este ano algo em torno de CrS 100bilhões.

Mercado saturado

E curioso, no entanto, que as empresasprivadas nacionais de serviços de processa-mento de dados — as que operam comaplicações no mercado — registraram, noano passado, faturamento quase idêntico aoda indústria nacional de computadores eperiféricos, aproximando-se dos CrS 40 bi-lhões.

Na opinião de empresários vinculadosao setor industrial, o quadro de fundo dasmudanças ocorridas na lista das maioresempresas é, basicamente, a saturação demercado em alguns segmentos. O de micro-computadores, por exemplo, é apontado co-mo um caso típico, já que a oferta cresceu deforma quase incontrolável, ameaçando osfabricantes de minicomputadores, uma vezque os micro podem comprir, em algunscasos, funções quase idênticas às dos mini.

O diretor de marketing da Racimec —Racionalização e Mecanização, Fernando deCarvalho, observa que, se for feita uma ana-Use mais rigorosa da situação financeiradestas empresas, ficaria comprovado quemuitas delas estão atravessando sérias difi-culdades. Razoes existem de sobra e, namaioria cios casos, a explicação é a mesma:"Planejaram mal seu crescimento e, em al-guns casos, nao passam de meras aven-turas "

Outro fator apontado como complicadorda situação de mercado foi a queda dasencomendas das empresas estatais, que re-presentam o principal mercado dos fabri-cantes de computadores e equipamentos.

Cristina Paranaguá

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Isu "Fang

O grupo Docas de Santos conta comquatro empresas no mercado de eletrônicaprofissional: a Elebra S A Eletrônica Brasi-leira, a Elebra Informática, a Sistemas deComputação e a CDS Eletrônica.

Não é por simples coincidência, aliás,que o grupo detém a posição de primeironum mercado até poucos anos atrás desço-nhecido para o empresariado brasileiro, se-gundo explica Isu Fang. Só nas duas fábri-cas — a Elebra Informática e a Elebra Ele-trónica — o grupo Docas investiu, com re-cursos próprios, cerca de 24 milhões de do-lares.

— Quando a Docas de Santos deixou deadministrar o Porto de Santos — conta IsuFang — decidiu que não continuaria atuan-do, basicamente, como grupo financeiro. Fo-ram analisadas, na época, por volta de 1978.cerca de 100 áreas diferentes de atividades ese decidiu investir forte no mercado de ele-trónica profissional.

Segundo ele. trés fatores foram determi-nantes para a escolha, indicando claramentea pretensão do grupo de se tornar, a médioprazo, o grupo nacional dominante no setor:li a política de estímulos desenvolvida naépoca pelo Governo para instalação de umaindústria nacional de informática; 2) a exis-tência de grupos nacionais fortes ja atuandoem outras áreas de atividades, enquanto naárea de eletrônica profissional não havianenhum; e 3i tratava-se de um setor nascen-te e de uma area de investimentos de longoprazo.— Utilizamos a imagem favorável deque o grupo Docas já desfrutava no mercado— explica o assessor da diretoria do grupo,Mário Dias Ripper — contando com seuprestigio de grupo tradicional e consolidado.A segurança do mercado é fundamental nes-te setor, que, à medida que amadurece,torna mais importante a confiabilidade.

Novos investimentosA Companhia Docas de Santos está,

agora, ampliando sua ação para um setorbásico do mercado de eletrônica profissio-nal: o de fabricaçao de circuitos integrados,base de todo aparelho eletrônico, que englo-ba em peças quase milimétricas cerca de 100mil transistores.

Os investimentos previstos para a insta-lação da fábrica de microeletrônica, ao quetudo indica em São Paulo, giram em tornocie 30 milhões de dólares.

O projeto, no entanto, encaminhado emabril deste ano, juntamente com o do grupoItau. ainda se encontra em estudo na Secre-taria Especial de Informática (SEI). no Mi-nistério do Planejamento e no Ministério daIndústria e do Comércio, sobretudo no quese refere aos incentivos fiscais (isenções deimpostos e outros mecanismos) solicitados

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Acordo de

preço cai na

A rgentinaBuenos Aires — (Luís

Cláudio Hatgei — A UniãoIndustrial Argentina, quereúne cerca de 660 empre-sas, retirou seu apoio aoacordo de pre-;os propostopelo Governo para contera inflação e anunciou quemuitas empresas estáopensando em abandonar oesquema. A decisão repre-senta um duro golpe napolítica adotada pela equi-pe do Ministro da Econo-mia. Dagnino Pastore. oacordo de preços, definidono mès passado, era suaprincipal arma para impe-dir a disparada do custo devida.

A inflação argentina,que, segundo os dados ofi-ciais, chega a 137% em umano. deverá continuar su-bindo e. caso o Governonao chegue a uma outrafórmula para manter o ní-vel dos preços básicos, po-dera acontecer o que o jor-nal Âmbito Financeiro ad-vertia: uma inflação de500% ao fim de 1982.DESACORDO

Ontem, a União Indus-trial, a mais importante or-ganização do empresaria-do. enviou um documentoá Secretaria de Comércioexpressando sua "gravepreocupação" e informan-do sobre a decisão de reti-rar seu apoio ao acordo depregos.

O acordo de preços pro-posto pelo Governo foi ne-gociado com a União In-dustrial, que apoiou o pro-jeto. Segundo ficou estabe-lecido, as empresas mante-riam os preços registradosem Io de julho, antes por-tanto da desvalorização dopeso. E fariam seus reajus-tes rigorosamente de acor-do com o aumento dos in-sumos. Como compensa-ção, teriam facilidades decréditos.

Calcula-se que cerca de 1mil empresas ja haviamadendo ao acordo. Segun-do o presidente da UIA.Jacques Hirsch, o Governomudou os mecanismos doacordo, exigindo a fixaçãodos preços de agosto combase nos mesmos índicesdo mês passado.

— Aparentemente, a no-va resolução pretende còn-solidar uma situação de fa-to que obrigou muitas fir-mas a terem prejuízos comos preços de 1° de julho —quando as condições domercado, então, não per-mitiam atualizá-los — diz anota dos empresários.

Além disso, as empresasque fazem parte da UIAreclamam que as firmas

I que aderiram ao acordoainda não receberam oscertificados para a obten-ção de créditos nos bancosa taxas mais altas. "Issotoma impossível a planifi-cação e administração ra-cional das empresas e mui-tas delas estão pensandoseriamente em náo aderirmais ao acordo", acrescen-ta a nota.

A UIA. contudo, liberouas empresas a decidir o ca-minho mais conveniente.

O Secretario de Comer-cio, Alberto Franguio. ain-da não comentou a decisãode UIA, mas náo se afastaa possibilidade de o Gover-no adotar o controle depreços. Quando ele aindanegociava com a UIA ostermos do acordo, chegoua afirmar que, se nao fosseaceito pelos empresários, oGoverno poderia adotarmedidas mais firmes.

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MERCADO DE CAPITAISconvênio

BOLSA DE VALORES DO RJCURSO PROFISSIONALIZANTE

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tes do Banco Central daArgentina reunem-se apartir do dia 22 com repre-sentantes de bancos priva-dos internacionais emKingston. na Jamaica, pa-ra negociar o apoio a mis-são que o Governo militarmandara aos EUA e Cana-da. e a reuniào ;i:iual doFMI. em setembro, compropostas de refinaneia-mento da divida externa —estimada em 36 bilhões dedólares.

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JORNAL DO BRÁS a sifeSÃs#?^

NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE Rio de Janeiro — Domingo, 15 de agosto de 1982

Vasco joga

com o Bangu em clima de desafio

Jorge César Wamburg

VASCO X BANGULocal Maracanã .Horário: 17 horasJuiz: Wilson Carlos dos SantosVasco: Mazaropi, Rosem.ro, Rondinelli, Celso e Pedrinho, Serginho,Emani e Dudu; Pedrinho Gaúcho, Roberto e Renato Sá (Marquinho)Técnico: Antônio LopesBangu: Tiòo. Júlio (índio), Moisés, Tecão e Marco Antônio; Mococa,Arturzinho e Rubens Feijão; Dreifus. Vágner e Vilmor.Técnico: João Francisco

Com problemas nos dois times, Vasco eBangu jogam hoje à tarde no Maracanã uma

partida em torno da qual houve muita pro-moção durante a semana, na base de espiona-gem nos treinos, desafios e apostas entre

jogadores. Mas o que deverá atrair mesmo o

publico é a expectativa de um bom jogo,depois das vitórias dos dois adversários sobreFluminense e Americano.

O Vasco ê o lider invicto da Taça Guana-b-ara _ Io turno do Campeonato —, com setepontos ganhos. O Bangu está em terceirolugar, com cinco. Mesmo depois dos tieina-mentos de ontem, os dois técnicos manti-nham duvidas sobre a escalação, que só serãodesfeitas hoje, por motivo de contusão: NoVasco, é o ponta-esquerda Marquinho; noBangu o lateral-direito Júlio, seu marcador.

Marquinho e Jérsonaparecem contundidos

Depois de estar com o time definido desde a véspera,o técnico Antônio Lopes ficou com um inesperadoproblema na ponta-esquerda do Vasco, Quando Marqui-nho se apresentou ontem para o treino com o joelhoesquerdo bastante inchado e dolorido. Jérson, que seriao substituto, também se contundiu e por isso Renato Sádeverá jogar contra o Bangu.

Lopes ainda disse ter dúvida entre Renato e Giova-ni mas no fim confirmou a preferência pelo primeiro porse'canhoto, embora só hoje confirme a escalação. Outravantagem de Renato Sá é estar habituado a jogar naponta esquerda e o técnico desejar que jogue ofensiva-mente, enquanto Giovani é um jogador especialista domeio-campo.

Contusões

t Com quatro jogadores para a ponta esquerda noelenco profissional, além do júnior Zé Luís, que náo podeser aproveitado por causa de uma distensão muscular, oVasco reduzido apenas a Renato Sá para o Jogo de hoje,se Marquinho não jogar. Por coincidência, Jérson tam-bem levou uma pancada no joelho esquerdo no treino deontem e foi vetado pelo Departamento Médico. JáSilvinho sentiu um músculo da coxa e por isso ficou forados planos de Antônio Lopes.

A lista de contundidos de sexta-feira, 13 de agosto,para ontem foi acrescida ainda de Nei, que deveria ficarno banco mas está fora também por um problemamuscular. Com isso, o técnico ficou reduzido à contaexata de 16 jogadores para a partida de logo mais, com obanco composto por Acácio, Gilberto, Galvâo, Ivã eGiovani. este. como tudo indica, se Renato Sá ocupar oposição de Marquinho. , _.

Lopes garantiu que a entrada de Renato Sa naoaltera os planos para o jogo com o Bangu. pois o jogadorfoi instruído para atuar como extrema ofensivo, criandojogadas para os cruzamentos de linha de fundo. Segundoo técnico, o time agora está armado com três jogadoresde meio-campo que atuam pelo centro e o ponteiro-esquerdo apenas eventualmente para auxiliar o setor.

Lopes dedicou algum tempo do treino de ontem aotrabalho de cobertura da defesa por Serginho e Emani.Este devera avançar menos do que faz habitualmente eserá quase um segundo cabeça de área, a fim de neutrali-zar os deslocamentos do ataque do Bangu e impedir,junto com Serginho, que os zagueiros do Vasco sejamexpostos ao combate direto com Vagner e os jogadoresque vèm de trás. como Rubens Feijão.

O espião do Vasco

é Pedrinho Gaúcho— Essa história de espionagem nos treinos e uma

tremenda bobagem. Todo mundo está cansado de ver oVasco jogar e seria inútil mandar alguém aqui paradescobrir novidades. Se há algum espião, sou eu mesmo.Sei tudo sobre o Bangu e conversei detalhadamente como Lopes sobre a maneira como o Joáo Francisco arma otime. , , ,

O ponta-direita Pedrinho Gaúcho, que hoje enfrentad Bangu pela primeira vez depois de vendido ao Vasco,encarou todo o noticiário da semana a respeito deespionagem e apostas entre jogadores apenas como umaforma de motivar a torcida para o jogo de hoje. Para ele,o adversário náo tem segredos e nao espera qualquersurpresa dos ex-companheiros.

Marco Antônio

No jogo com o Fluminense, Pedrinho Gaúcho mos-trou ter voltado a forma que o projetou no Bangu e foidele a jogada que resultou no pênalti de Eraldo e no golde Roberto. Hoje, tera como marcador direto o lateralMarco Antônio, por coincidência vendido pela Vasco aoBaneu e com quem chegou a atuar durante algumtempo.

— Nao poderia jamais dizer que o Vasco vai expio-rar as jogadas sobre o Marco Antônio, porque o conside-ro um grande lateral. Tudo depende do desenvolvimentoda partida nos primeiros 15 ou 20 minutos. Contra oFluminense, foi assim e o time encontrou mais facilidadepelo meu lado no começo do jogo, quando poderia atéter definido a partida. — disse o ponteiro.

Pedrinho Gaúcho acha que a partida de hoje serámuito difícil para o Vasco, porque o Bangu possui umaequipe de alto nível técnico do meio-campo para a frente, uma defesa muito experiente. Nas conversas comAntônio Lopes, ele revelou cs detalhes da armaçãotali«-a do Bangu e o que o técnico João Francisco podefazer para tentar ganhai o joeo:

— Conheço a fundo a forma de trabalhar do técnicodo Bangu e ninguém poderia informar o Lopes melhordu que eu Mas e claro que o nosso técnico já viu o timeama: muitas vezes e ia tinha as suas próprias coneiu-soes' )o'.s o Bangu :em a mesma estrutura do anolassado

' Quanto a mim. sei que os meus ex-

í moaiih. ,ros conhecem bastante o meu futebol e vãonVVrMdoclissu na marcação Mas como eu conheço«* ->'hoi

'-nnda ciuia um deles espero levar vantagem

tí. r.inrimii i, Doritellü io Vasco

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Com as informações de Pedrinho Gaúcho, o Vasco não precisou de espião em Moça Bonita

Marquinho

O aquecimento dos jogadoresmal havia começado quando Mar-quinho deixou o gramado ontem ãtarde e foi direto para o Departa-mento Médico iniciar o tratamentodo joelho esquerdo. A decepção dojogador foi grande e ele não escon-deu o seu abatimento com a contu-sao que pode afastá-lo da partidacom o Bangu, apesar do tratamentointensivo.

— Esse problema me pegou desurpresa e estou triste porque sintoque não vai dar para me recuperarem táo pouco tempo. Antes do jogocom o Fluminense, sofri uma contu-são no mesmo local, mas houve bas-

tante tempo para me recuperar epude jogar. Desta vez, levei umapancada no coletivo, mas continueia treinar sem nada sentir. Hoje. ojoelho estava inchado e com muitasdores — explicou o jogador.

PessimismoO médico Clovis Munhoz acha

que as possibilidades de Marquinhojogar são muito remotas. Mesmoassim, vê uma pequena chance, ba-seado na boa capacidade de recupe-raçào do jogador jã demonstradaem outras ocasiões diante de umtratamento ininterrupto como o quepassou a fazer desde a tarde de

ontem e iria prosseguir durant e to-da a noite na concentração do Novo-tel, em Niterói.

O técnico Antônio Lopes é o me-nos pessimista de todos. Pouco an-tes de terminar o treino, ele aindaafirmava que conta com Marquinhopara a partida de logo mais. pois atea hora do jogo o tratamento devedar resultado. Mas, como o critériodo médico é de definir a situação dejogadores contundidos no máximona manhã do jogo, o certo é que nãohaverá testes com Marquinho e seele não se apresentar em condiçõeshoje cedo será liberado da concen-tração.

Roqério Reis

João Francisco

arma tática de

contra-ataquesJosé Antônio Alves

O técnico João Francisco, do Bangu,consciente de qué o Vasco tentara decidir apartida logo no inicio, armou um esquematático que visa principalmente a explorar asavançadas dos laterais Pedrinho e Rosemi-ro. O homem-chave para armar os contra-ataques é Vágner, que tem instruções parase deslocar pelas laterais do campo, parachegar ao gol do adversario.

Apesar do otimismo de João Francisco,o Bangu nos últimos jogos com o Vasco nãoconseguiu vencer nenhum. Perdeu duas eempatou uma. E para que isso nao se repitahoje à tarde, no Maracanã, o técnico jaarmou um plano para neutralizar as melho-res jogadas de ataque do adversário, quecomeçam com Dudu e Roberto.

Sei que será uma partida muito difi-c.il. Mas se o Bangu repetir a atuação doúltimo jogo, contra o Americano, tenho cer-teza de que sairemos com dois pontos. Tam-bem esta na hora de vencer o Vasco, poisnem quando dirigia o Volta Redonda obtiveuma vitória, sobre esse adversário.

João Francisco ainda não tem o timedefinido, pois o lateral-direito Júlio César seapresentou com muita febre ontem e só hojesaberá se o jogador terá condições. Mas opossível desfalque náo chega a preocupar otécnico:

Se não puder contar com Júlio, índioserá deslocado para o setor. E acredito quese sairá bem, mesmo improvisado. Ele jogouna excursão que fizemos pelo Norte-Nordeste e esteve bem na lateral.

Se realmente Júlio não reunir condiçõesde jogo, Mococa terá outra oportunidade nomeio-campo, já que está recuperado da con-tusào no abdômen. Só não garantiu suavolta ao time. porque índio jogou muito bemcontra o Americano e João Francisco deci-diu mantê-lo no meio-campo.

João Francisco não tem muitas opçóesse precisar mudar o esquema de jogo nodecorrer da partida, porque o banco seraformado por Júlio Galvão, Lauro, Mareio,Marcelo e Gilberto. Esta, inclusive, é a maiorpreocupação do treinador, pois o clube nego-ciou 11 jogadores este ano e contratou ape-nas Arturzinho.

O técnico também estudará os relatóriosque lhe foram entregues pelos espiões, queacompanharam os treinos do Vasco durantetoda semana. No entanto, ele acha que pou-co contribuirá para seus planos.

Feijão, o ídolo

de novo em formaRubens Feijão, o maior ídolo do time e

do clube, andou algum tempo esquecidopelos torcedores, que chegaram até a vaia-loem determinadas partidas. Mas depois desua atuação contra o Americano todos vol-taram a acreditar no seu futebol e hojeconfiam plenamente no atacante.

Feijão passou por uma fase muito difícilno Bangu. E que nas finais do CampeonatoNacional ele sofreu uma fratura na mandibu-la e ficou fora do time por 30 dias. inclusivenão jogou contra São José e Corintians.Agora, totalmente recuperado e voltando aapresentar seu bom futebol, é uma das gran-des esperanças do técnico João Franciscopara a partida contra o Vasco.

Quem acompanha o Bangu já observouque se o time náo se apresenta bem é porqueFeijáo está mal no jogo. Ele cria todas asjogadas de meio-campo e agora vem renden-do mais. porque conta com Arturzinho, quetambém e habilidoso.

Feijão nunca se abateu nos piores mo-mentos, pois tinha certeza e confiança deque voltaria a jogar bem. Ele e hoje para oBangu o que Zico e para o Flamengo eRoberto para o Vasco.

Mas como sempre faz questão de dizer,Castor, que é seu admirador particular, que-ria até colocar um busto do atacante naentrada de Moça Bonita, é um dos responsa-veis pelo seu sucesso, pois procura resolvertodos os problemas fora de campo.

Hoje. Feijão nem pensa em voltar para oSantos, onde iniciou a carreira e nunca teveuma real oportunidade para mostrar aostorcedores santistas, toda a sua habilidade,toda a sua elegância com que joga futebol.

Vágrier e o duelo

com RondinelliO atacante Vagner, artilheiro do time

com três gols, disse que vai conversar com olateral-direito Toninho para saber das defi-ciências do zagueiro Rondinelli. do Vasco, aquem só viu atuar poucas vezes e nunca oenfrentou. Sobre o zagueiro Celso diz desço-nhecer.

Nunca joguei contra o Rondinelli,mas sei que é um zagueiro muito vigoroso.Por isso, vou conversar com Toninho. queconhece muito bem o estilo de Rondinelli,porque foi seu companheiro no Flamengo.

Vágner concorda com o técnico JoáoFrancisco e acha que o Bangu deve exploraros avanços dos laterais Pedrinho e Rose-miro.

Esta é a melhor maneira para chegar-mos ao gol do Vasco. Tant» Pedrinho comoRosemiro vão para o at ique constantemen-te. E é claro que sempre estarei nas suascostas para receber os lançamentos.

/ )i><( pvionado. Marquinho foi para o vestiário jd quase sem esperanças de loqar hoje

"Trem da Alegria"

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Brasil promete grande basquete contra Austrália

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José Inácio WerneckOs portugueses vêm-se

destacando cada vez mais co-mo grandes corredores de fun-do. Já em 1976 vi Carlos Lo-pes conseguir a medalha deprata nos 10 mil metros emMontreal. Sua forma era tãoboa que se tornou desde logoum dos favoritos para a Mara-tona. Quando, lá pelos trintae poucos quilômetros, FrankShorter viu-se ultrapassado,

pensou que o adversário era Carlos Lopes. Poristo espantou-se enormemente, na subida aopódio, ao ver o vencedor virar-sc para cie e

perguntar: Sprachen Sic Deutsch? Tratava-sedo alemão Waldemar Cierpinski.

Ontem os organizadores da Maratona deChicago telefonaram-me atrás do endereço etelefone cie Delfim Moreira. Querem-no levarpara a Maratona da cidade, dia 26 de seteni-bro, mas estou desconfiado que Delfim nãovai, já que pretende disputar o CampeonatoEuropeu, no mesmo mês. Só não sei se Delfimno Campeonato Europeu vai correr a Marato-na ou os 10 mil metros, pois ele considera-sebasicamente um corredor de pista que

"dá umjeito na Maratona".

Creio contudo que os selecionadores dePortugal o colocarão mesmo na Maratona, jáque nos 10 mil metros Portugal tem no momen-to dois dos melhores corredores do mundo: ojá citado Carlos Lopes, que reaparece depoisde um afastamento que lhe colocou 10 quilos amais. e Fernando Mamede, que. em Paris, emjulho, cobriu a distância em 27:22,95 — osegundo melhor tempo de todas as épocas.

Tanto Lopes quanto Mamede sao treina-dos pelo mesmo técnico, Mário Moniz Pereira.Pereira já tinha levado Mamede a estabelecero recorde europeu, no ano passado, mas esteano, em Oslo, no dia 26 de junho, CarlosLopes baixou-o de 27:27,7 para 27:24,39.

Duas semanas depois, em Paris. FernandoMamede recuperou o recorde diante de umilustre elenco de disputantes onde, entre ou-tros. estavam o recordista mundial da distânciaHenry Rono e Alberto Salazar.

Õs observadores acham que Mamede po-deria mesmo ter quebrado a marca de Rono setivesse assumido a liderança da prova, queSalazar lhe ofereceu ao passar para a pista doisna altura dos 8.400 metros. Rono já estavainteiramente batido ac^uela altura (com 9.200metros Mamede e Salazar puseram uma voltade vantagem sobre ele), mas só a 400 metros dachegada Mamede aumentou o ritmo, fazendo aúltima volta no excelente tempo de 54,8 segun-tios, enquanto Salazar chegava com 27:29.06.A segunda melhor marca por um atleta norte-americano em todas as épocas e um tempemuito bom se considerarmos que três dia*antes Alberto Salazar correra os 5.000 metro;em 13:11,93 para estabelecer o novo recordede seu país.

p-gr^ ANTO Carlos Lopes quanto Feman-S do Mamede devem correr os 10.000jL metros em Atenas, mas é provável

qUe Lopes corra também a Maratona, cn-

quanto Mamede pensa nos 5.000 metros. Aos30 anos Fernando Mamede possui uma nota-vel velocidade, mas nos Jogos Olímpicos deLos Angeles ele estará com 32 anos. em idademais do que madura para tentar a Maratona.Ainda outro dia os técnicos Ron Daws eManfred Steffny diziam aqui no Simpósio daMaratona Atlântica-Boavista/ JORNAL DOBRASIL: "O vencedor da Maratona de LosAngeles será um corredor de distância média(10.000 metros) que passe a fazer um treina-mento progressivo ate chegar aos 50 cjuilômc-tros por dia".

Alberto Salazar já é uma indicação óbviapara a Maratona dos Jogos Olímpicos. Quemsabe outra não poderia ser Fernando Ma-mede?

n h o

DE PRIMEIRA : Falando cm Marato-nas. a intenção de Primo Nebiolo, presidenteda Federação Internacional de Atletismo, écomeçar o programa olímpico em 19N4 com aMaratona feminina. A Maratona masculina,como sc sabe. é tradicionalmente a últimadisputa das provas atléticas, na véspera doencerramento das Olimpíadas III A cadeianorte-americana de televisão ABC vai dedi-car 207.5 horas à cobertura das Olimpíadas,ai incluídas 81 horas em horário nobre. 70 cmhorário diurno. 87 em fins de semana e 19.5horas cm horários noturnos tardios.

A alegria de Edvar(D) eMarquinhos, na piscina do hotel, revela bom ambiente na Seleção para a

homensde Edvar

estréia

Os setede ouro

Carioquinha —É o mais velho da equi-pe, 31 anos. Nasceu em São Paulo. Capital,é professor de Educação Física. Jogadorhabilidoso, que tanto pode jogar na arma-çao, graças a sua agilidade e facilidade nodrible, como de ala. Bom arremessador demeia distância.Nilo — Apesar dos seus '25 anos, só agoraganha a chance de aparecer em seleçõesbrasileiras. E um dos homens de confiançado técnico Edvar pela sua boa técnica,acima de tudo, pelo poder de organização.Joga como armador e ê o mais baixo —l,80m. A exemplo de Oscar, é ótimo nosarremessos de fora do garrafão. Professoide Educacão Física.Marquinhos — Outro com grande expe-riência de seleção, tendo participado devárias competições de importância interna-cional. Joga como pivô, figurando semprecomo um dos cestinhas. Professor de Edu-cação Fisica.Mareei — Recuperado de uma operaçãono joelho, ja esta quase na sua melhorforma, embora faltando alguma coisa paraser aquele jogador do Mundial de 78. quan-do foi eleito um dos cinco melhores. Decisi-vo para a Seleção, tem boa experienciainternacional. E médico.Oscar — Apesar da sua boa altura. l,99m,prefere arremessar de meia distância e dazona morta, do que tentar a briga embaixoda cesta. Costuma ser o principal cestinhado Brasil. Precioso nos chutes, raramenteusa a tabela. Faz Administração de Empre-sas. E a melhor "mão" do time.Marcelo Vido — Um dos maiores valo-res da nova geração. Por pouco fica foradeste Mundial, em virtude de uma disten-são muscular. Sua situação so foi definidadias antes da viagem. E engenheiroAdilson — Paulista da Capital, professorde Educação Fisica, jogador fundamentalna marcação, o seu torte. De grande impor-tãncia também nos rebotes, tanto detensi-vos como ofensivos. Sua raça na quadracontagia. Em fundamentos do basquete, ê oque mais se aproxima da escola americana.

BRASIL4. Nilo, 25, 1,80m5. Carioquinha, 31, 1,88m6. Kadum, 22, l,97m7 André, 22, 2,01 m8. Mauri, 1 9, 1,89m9. Maquinhos, 30, 2,04m

1 0. Gilson, 25, 1,97m1 1. Mareei, 25, 1,99m1 2. Adilson, 31, 1,95m1 3. Marcelo Vido, 22,14. Oscar, 24, 2,03m15. Israel, 22, 2,05m

99m

AUSTRAL1A45.67.8.9

10.1 1 .12.13.14.1 5.

Dalgleish, 23 anos, 1 ,95mMark Gaze, 21. !,78mPhil Smyth, 24, 1,83mSengstock, 22, 1.98mScrigni, 20, 1 ,96mCarrol, 23, 1,96mBreheny, 27, 1,90mRiddle, 28, 1,93mlan Davies, 26, l,98mKeogh, 20, 1,92mBrod Dalton, 22, 2,01 mRay Borner, 20, 2,10m

Local: Ginásio Ivan de Bedout (MedeIin)Horário: 23h (do Rio)Transmissão pela TV Globo

Técnico define o esquema .4 *ifftlinu o enrerir nntfMY

João AreosaMedeIin — A Seleção Bra-sileira de Basquete, bicam-peâ mundial, tera esta noi-te, no Ginásio Ivan de Be-dout, a oportunidade deprovar que as decepcio-nantes atuações dos recen-tes torneios internacionaisdisputados no Rio e emSão Paulo não passaramde tropeços naturais deuma equipe que estavatão-somente preocupadaem se preparar para umacompetição mais impor-tante: o 9o CampeonatoMundial, que começa estanoit«, na Colômbia.

E é bem provável que apartir de hoje. quando sur-ge a Austrália como pri-meiro teste, o Brasil real-mente possa mostrar omesmo basquete que sem-pre o colocou como um doscandidatos às melhores co-locações, seja em Mun-diais. Olimpíadas ou Pan-Americanos, E, coineidên-cia ou não. o ultimo Pan foivencido exatamente naColômbia, na cidade deCali, onde serão jogadas asfinais.UMA DECISÃO

Com Oscar, Mareei eMarcelo Vido praticamen-te em sua melhor formano Brasil, foram semprepoupados — a SeleçãoBrasileira não deve — enão pode — repetir as fra-géis apresentações que te-ve frente a Panamá e. so-bretudo, diante de PortoRico. durante a fase depreparação.Todos os pontos traçosforam apontados e teórica-mente corrigidos pelo tec-nico Jose Simões Edvar eos ultimoS retoques foramdados ontem à tarde, nolocal do jogo de estreia,presumindo-se que tudoesteja pronto para umaperformance digna desuas tradições neste Mun-dial.

A vitoria sobre a Austrá-lia e quase uma decisão,apesar de ser um jogo deestréia. Derrotado hoje. oBrasil praticamente estarafora da competição, ja po-dendo ir arrumando as ma-Ias para o torneio de con-solaçao, na cidade deCucuta, 35 minutos deaviao de MedeIin e cujaúnica característica maisacentuada é que o aeropor-to tem a forma de xis iXi.Ao menos e a primeira in-formação que os colombia-nos oferecem quando per-guntados sobre o local

Perdendo da Austrália, oBrasil terá de pensar emvencer os poderosos sovié-ticos ou torcer para queCosta do Marfim jogue umbasquete que poucos espe-ram possível.

lugoslovia

ChinaEUA

BrasilURSS

IugosláviaCanada

ChinaEUA

AustráliaBrasil

UruguaiCanadá

TABELAHoje

Espanha x Panamá (Grupo A)EUA x China (Grupo A)

URSS x Costa do Marfim (Grupo B)Brasil x Australia (Grupo B)

Canadá x Uruguai (Grupo C)x Tcheco-Eslovaquia (Grupe C)

Amanhax Espanha (Grupo A)x Panamá (Grupo A)x Costa do Marfim (Grupo B)x Austrália (Grupo B)x Uruguai (Grupo C)x Tcheco-Eslováquia (Grupo C)

Terçax Panamá (Grupo A)x Espanha (Grupo A)x Costa do Marfim (Grupo B)x URSS (Grupo B)x Tcheco-Eslováquia (Grupo C)x Iugoslávia (Grupo C)

O técnico Edvar observou atentamente o video-tape dos últimos treina-mentos dos australianos e resolveu co-meçar a partida exercendo uma marca-çào por homem, pois notou que o adver-sãrio, além de possuir jogadores habili-dosos, possui bom aproveitamento nosarremessos de meia e longa distânciasdai a importância de tentar tirar-lhes aliberdade de ação na quadra.

Em compensação Edvar observoutambém que os australianos não sáofortes na defesa, facilitando os contra-ataques rápidos, uma das caracteristi-cas do basquete brasileiro.

— Claro — explicou Edvar — tudoisso foi observado em treinamentos,quando os jogadores naturalmente rela-xam um pouco. Na hora do jogo, tudopode mudar. Vamos começar marcandoindividualmente, mas segundos depoisda partida iniciada já podemos estarexercendo outra tática. E isso, começa-mos homem a homem e depois seja oque Deus quiser.

Ao contrario do que se viu no Brasil,quando mostrava-se constantementenervoso — t alvez ansioso por ver a Sele-çào jogando logo o basquete pretendido

Edvar era a própria imagem da tran-quilidade, de quem vai disputar umasimples competição amistosa e nao umMundial, que pode até lhe custar ocargo na Seleção.

Mas. talvez nao perder o costume dehomem exigente, não permitiu que osjogadores desfrutassem da piscina, porsinal bastante convidativa, pelo forte

calor que voltou a surgir ontem emMedeIin e que promete ir aumentandonos próximos dias. Mas a natação nãoseria boa para a musculatura dos joga-dores e nao era exatamente interessamte o aparecimento de um restriado asvésperas da estréia.

Oscar. Kadum e Mareei tiveram li-cença para jogar uma partida deminigolfe, enquanto os outros preferi-ram se distrair pelas dependências in-ternas da concentração vendo o panora-ma calmo e as coisas em ordem.

O treinador brasileiro decidiu jogaruma partida de tênis. Não teve sorte —ou habilidade — perdeu e ainda levouum tombo feio ao pisar num buraco daquadra de saibro. Preferiu deixar a qua-dra. Ele nao acredita, por exemplo, quea derrota do Brasil 110 Mundial de Fute-boi venha causar influências.

Ate que as derrotas nos torneiosrealizados 110 Brasil podem ter sido be-néficas. Se tivéssemos jogado bem, tal-vez nos cobrassem agora uma vingançapara o futebol e isso não seria bom parao estado psicológico da equipe.

Em resumo, o negócio, para Edvar, ébotar (literalmente) "pra rachar".

— Todo esporte coletivo tem de serassim. Todos têm que jogar para deeidir. jogar para o time. Um falhando, naoha esquema que resista.

Mas, para os que conhecem o Edvar,não ha duvida. Falhou, saiu da quadrapara dar lugar a quem estiver disposto abrigar pela bola, bem no estilo do exi-gente treinador.

Davies, destaque da Austrália-t _ .• . i„ ^x«Io co prmctitllill

Ele tem quase dois metros de altura— l,98m para ser mais exato — 26 anos emuitos de basquete. Veste a camisa 12.E bom observá-lo bem esta noite. Seunome e lan Davies e trata-se da grandeestrela do basquete australiano. Suamédia é de 30 pontos por partida, sendotão eficiente nas jogadas de penetraçãopelo garrafão como nos chutes dis-tantes.

Um homem para o Brasil tomarcuidado, sem duvida, se quiser respirarcom mais conforto na quadra, Apesardo sétimo lugar tirado pela Austrália na

Olimpíada de Moscou, ele se constituiunuma figura de destaque e sua partici-pação foi bastante comentada, sobretu-do apos a vitória sobre a Itália.

Aliás, não só lan Davies vem mere-cendo comentários e atenções. Muitagente aqui acha que a Austrália — quevenceu o Brasil na Olimpíada de 72 (75 a69>, mas perdeu no Mundial de 78 (108 a78) — pode ser a surpresa do Grupo B Ese isso acontecer, seguramente que avítima será o Brasil, pois eles nem so-nham em ganhar dos soviéticos.

O Brasilnos Mundiais

1950 (Argentina)1, Argentina2 Estados Un dos3. Chile•t. Brasil1954 (Brasil)1. Estados Unidos2. Brasil3. Filipinas4. Franqa1959 (Chile)1. Brasil2. Estados Unidos3. Chile4. Formosa1963 (Brasil)

BrasillugosloviaUnião Soviético

•1. Estodos Umdos1967 (Uruguai)] Uni io Soviético? IugosláviaJ Brasil4. Estado» Unidos1970 (lugtjí-lavia)1 lugoslóv o2. Brasil3. União So. "a4. Itália1974 (Porto Rico)1. União Soviética2. I goslóvio3. Estodos Unidos¦! Cuba5. Brasil1978 (Filipinas)

IugosláviaUnião SoviéticoBrasilItália

GAGUEJRA - VOZ FINA - TROCA DlLETRAS - ORATÓRIA (INIBJÇAO) »UProf. Simon Wajrrtraub Tel 238-5223FlUAIS SP 298-3071; DF 226-5751GO 223-4708, BH 221-3321I—— ~ ^

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, -y Doalcei Camargo. a< se ae João Saldar.haO • 1 s vcr.r •« >ocjX-> -roít-.o ( on entãnsta Que o b-as;i consagrou

Ronaldo CastroOs repórteres certos rio fíaa 10 esportivo

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largar normalmente, com pneus de corrida, mais _ S I |\\ \ur *-iSS^Z^\ v<mfiFACILIDADE duros, e o tanque cheio, pode demorar a se livrar dos ¦ ®|J§nfS% jfm W' I I \V <6/l\ -> CC

adversarios que vem atras mas, com certeza, se H H P inniOiriS 1 UST Htl 8 1 W j-<\ \f^ dC©\ r'~"iProst exigiu o maximo mantera na frente, pois seu carro e o mais veloz da m m fl |JLJ| I .JsLJj 81 \\ ^*r\ W# J

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vence

Zeltweg — Como eraprevisto, ninguém conse-guiu melhorar o tempo(Imin27s61) obtido porNelson Piquet sexta-feira eele larga hoje na polc posi-tiôn para as 53 voltas doGP da Áustria, pela pri-meira vez com o BrabhamBT-50, equipado com mo-tor BMW turbo. Piquet es-tá certo da vitória, até por-que tera a cobertura deRicardo Patrese, seu com-panheiro na Brabham, quelarga ao seu lado na pri-meira fila.

Enquanto os principaisadversários da Brabhamfizeram um esforço deses-perado para colocar seuscarros entre os seis primei-ros. Piquet deu apenasuma volta na sessão cie on-tem, conseguindo a marcade Imin28s39, Alain Prost,com Renault, e PatrickTambay, com Ferrari, nãose aproximaram sequer dobrasileiro. Chico Serra lar-ga em 20°, com Fittipaldi,e Raul Boesel, March, foidesclassificado.

O f computador

com imagem da

Toshiba

FACILIDADE

Prost exigiu o máximode seu Renault RE-30 enao foi alem de Imin28s86,que lhe deu a terceira posi-çao do Rrid de largada, aolado de Patrick Tambay.com Imin29s52. O quintolugar coube a René Ar-noux, com o outro Renaulti Imin30s26>, enquanto Ke-ke Rosberg conseguiu com.seu Williams convencionala sexta posição, comImin30s30.

Certo de que a Brabhamesta em excelente posiçãopara vencer a prova de ho-je, baseado no que seuscarros apresentaram notreino, o diretor geral daFerrari. Mauro Forghieri,disse esperar que Piquet ePatrese tenham proble-mas de resistência do mo-tor BMW. no entender dotécnico italiano, sem con-diçoes para suportar as 53voltas pelos 5.942 quilôme-tros do circuito .deZcltwcu

< i pessoal da Ferrari fi-mu impressionado com o.tempo que Nelson Piquetobteve em apenas umavolta ontem, e mais aindacom a facilidade com queRicardo Patrese, em duasvoltas, chegou aImin28s29. melhor marcaobtida ontem. Condena-dos a seguir de longe oscarros cia Brabham, seusadversários passaram atorcer para uma quebra demotor hoje, mas nem Pi-quet nem Patrese acredi-tan. que isso possa ocorrerem Zeltweg.

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MISTÉRIO TATICH >

Toshiba TS 204 ET CRO surpreedente rendi-mento de Nelson Piquet nocircuito de alta velocidadeaustríaco provocou ateuma série de prognósticospara a corrida cie hoji e aBrabham surge em tercei-ro luear, atras d>- Ferrari,luier do Mundial de C1 ms-trutores, e Renault, princi-palmente >e chover, o quenao e previsto para hoje

<_>s especialistas estãoacreditando que os motores BMW não suportarao acorrida, o que nao chegoua impressionar o engenhei-ro sul-africano GordonMurray, que esta certo davitoria de Piquet. com Pa-trese em segundo. Tantoque Murray decidira hojepela manha se adota ounao a tática de para: noboxe no meio cia corrida,para troca rit pneus e reabastecimento df combus-tivel

Como o carro começi>u aander bem. Murray e todam equipe Brabham, resol-\vu fazer um nnsteno tati-eo. íuW revelando o pianoei* corrida a sei adotadopor Piauet (jia- em ires

À vista10 ; hele Albore-O1 1 El io ie A• gel >! 2 Eci : í C» ee ver13 Niger AAanseM

Dere- Do'v15 Co' lo ..tcro'1

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Prado: natação cio Brasil não tem estrutura

_ Ai mo tran«jíV»ri nara O FMíimcn- VP7,f\c• A maior razão para eu ter

ido para os Estados Unidos doisanos atrás foi a falta de rompe-tiçào no Brasil. Sei lá, acho quesempre me destaquei bastante,sempre tive um nível um poucomais elevado do que os meuscompanheiros. De maneira queeu nadava e chegava no mini-mo cinco metros na frente dopessoal, nos 400 metros medley.E urna coisa que a gent e precisamuito é de competição. E podersentar e analisar a prova, visua-lizar a prova segundo a segun-do e sentir como ela vai ser. Nomeu treinamento, eu sentia queprecisava de gente ao meu ladopara que eu aprendesse a real-mente ser um corredor, apren-desse a dominar a prova e sou-besse o que fazer quando esti-vesse na frente, faltando '25 me-tros, e tivesse trés caras mepegando.

Isso nao acontecia aqui. Eusempre ganhava fácil e se conti-nuasse assim um dia ia ter ai-guém do meu lado e eu nao iasaber o que fazer. Podia amole-cer. afrouxar, tremer, algo iaacontecer. È uma coisa queacho que aconteceu com osamericanos neste Mundial, porexemplo. A Mary Meagher. quee uma heroina nos Estados Uni-dos, e o maior fenomeno nonado de golfinho, chega la e etratada como uma estrela, ocachorrlnho de pelúcia de todomundo, e na competição ganhacom quilômetros de distância.Então o que aconteceu? Chegano Mundial, tem aquela alemãque está junto com ela até os 25finais e ganha dela nos 200 bor-boleta, porque ela não estáacostumada a correr como se-ria preciso. E a nataçao è umacorrida, e ver quem chegaantes.

Então, essa e uma coisa queeu achei que se continuasse noBrasil nunca ia conseguir, acompetição de alto nível. Etambém acho que falta esirutu-ra e apoio. Acontece que nin-gurm bati um recorde murei.»,sozinho A gente depende demuitos ia>ores depende rios m-

iv e: c es de um mon' e de ei nsi-

nhas pequenas que influem nahora de nadar. Por exemplo:me deixa maluco pensar quenão ganhei duas medalhas deouro porque a Contederaçao fezeconomia no Mundial. Se fossehoje tenho certeza de que ga-nhlava a prova de 200 medley.Eu tinha ganho os 400 medleyno segundo dia do Mundial e os20o medley foram no últimodia. Ai já não deu mais. Eu tavacom dor de barriga, sabia quetava com febre. Principalmentedepois de nadar os 200 medley.

"Não ganhei

duas medalhasde ouro porque a

Confederação fezeconomia no

Mundial"

antes da final do revezamentosabia que tava com febre.

E isso por quê? Porque acomida era horrível, sempregordurosa. De manhã tinha ovofrito que vinha pingando gordu-ra. A gente levantava o ovo como garfo e caía aquela gordura. Opão geralmente era velho. Gos-taria de náo ser fresco nestascoisas, mas, infelizmente, quan-dn se trata de alimentação eusou. Se me dão pao velho, eunao como. Não como mesmo,não estou acostumado. O hotelera ruim, não tinha o que fazer.Então, era nadar de manhã evoltar para o hotei e ficar olhan-do para a parede. Essa era apreparaçao psicológica pra na-dar' de noite a final. Se nãofossem as meninas do nado sin-cronizado e os outros atletaspra conversar...

O pior é que quando a gentechegava na piscina cia competi-Cão via os americanos chegamrio a pe, todo mundo rindo. Ohotel deles era do Uicio da pisei-na. Todas as principais delegaenes estavam em bons hotéis.Se <> Brasil foi ao Sul Am> n-cano. na Bolívia, com 70 pe-soas. por que nao fizeuun um

gasto um pouco maior com oMundial, que tinha só 21atletas?

Quando eu era pequeno, mesentia sozinho, nadando contrao mundo. Nasci em Andradina,comecei a nadar aos cinco anose nadava simplesmente na carae na coragem. As pessoas queestavam ao meu redor me di-ziam que eu tinha talento, queeu nao deveria me desperdiçar.Com 12 anos, fui para São Pau-lo. porque achei que em Andra-dina náo dava para melhorarmais. So que não adiantou mui-to. Fui para a Hebraica, paratreinar com o Richard Powers,um técnico americano. Um mêsdepois toda a minha família semudou de Andradina para SãoPaulo, só por causa desse técni-co. e aí. de repente, ele foi man-dado embora, demitido, e nemrazão nos deram. Fiquei carre-gando a Hebraica durante tresanos e aproveitei menos do queesperava.

A idéia de ir para os EstadosUnidos aconteceu neste tempode Hebraica. Acho que quemprimeiro tocou no negócio foi oValter Faria Ramos, que foi na-dador e nadou em Mission Viejomuito tempo atrás. Ele falouassim: ' Por que você não vaipara Misson Viejo?". Falou as-sim, querendo dar uma de ex-periente, sabe como é que é? Airespondi: "O que e isso de Mis-sion Viejo. até parece...'' Mascheguei em casa e falei com osmeus pais e eles deram a maiorforça. Acharam que para euaproveitar tudo o que Deus metinha dado eu tinha realmenteque começar a pensar naquelenegócio. Eu tinha 13 anos nessaépoca. E aos 15 me mandei parala. com a cara e a coragem, semfalar inglês nem nada, um lugarcompletamente estranho e socom aquela vontade e aquelaconfiança, de achar que aquiloera realmente o que eu preci-sava.

Antes de ir tudo o que ;in:iaIV'i• o era es.' rever para o técnicodo Mission Viejo, o Mark Schu-be:' Tir.h,. : .lado com e'.e m.

co. E em Porto Rico eu via tudoaquilo que eu sonhava, aquelesamericanos nadando, o JesseVassalo batendo o recordemundial dos 200 medley, e euficava pensando:

"Pó, eu la noBrasil perdendo o meu tempo.Se eu quiser ser alguém, não vaiser lá no Brasil sozinho". Agora,existe um negócio, eu colocavaantes os americanos num pe-destal. Em Porto Rico, a coisamais importante que percebifoi que os caras eram iguais agente. Não sei o que que eupensava antes exatamente.Mas não eram nada de super-homens nem nadei. Eram carascomuns, completamente nor-mais não precisavam ser gran-des para serem campèos. O queera preciso era força e uma coi-sa que no Brasil eu nunca tinhafeito era peso. Na Hebraica nàotinha uma sala de peso. o técni-co nunca tinha instruído sobreo uso de pesos Quer dizer, vol-tei e conclui que nao dava mais.

Depois, tinha ainda outroproblema para continuar emSão Paulo: eu morava na Ave-nida Paulista, tinha que pegarum ônibus e descer a Augusta,que era o maior trânsito. Tinhaque sair de casa uma hora antese chegava no treino já com a

"Se ficasse no

Brasil, ia ser umburro na. vida ou

a natação ia

para segundoplano"

Pan Am> Pr

cabeça desse tamanho (Rica-rdo abre as mãos, como se se-çurasse uma melancia enormee imaginaria). E na época daOlimpíada e do Mundial, quan-do eu est ivesse na idade de : i-zer vestibular, o que ia aconte-cer'.' Ou ia ser um burro na viciaou então a natação :a para unisecundo plano. Ia *>c que esco-iiier entre unia rui.- nuas o ii.-.asA única solução par 1 eoru marera ir para os !•'.> ano.- I ; 'tios

Ai, me transferi para o Flamen-go. que deu todo o apoio paraeu \ iajar, e eu achava que lá. seconseguisse me superar, umauniversidade podia me dar umabolsa e me dar uma oportunida-de de competir por ela. Assimeu poderia ter um treinamentobom e estudar ao mesmo tem-po. Isso. felizmente, correubem, e tive uma porção de uni-versidades me oferecendo boi-sas que me destaquei. Pude es-colher a que gostei mais e nessesemestre ainda vou entrar naSouthern Methodist Universi-ty. em Dallas, no Texas.

Quando cheguei nos Esta-dos Unidos, fui para MissionViejo, que e uma cidade a maisou menos uma hora e meia deLos Angeles e também é o no-me do clube. Mission Viejo Na-dadores, e o nome da escola emque eu estudava, uma escolacomum, não particular. Fiqueimorando com uma família ame-ricana e enquanto em São Pau-lo o transporte era aquela lou-cura. em Mission Viejo eu esta-va a cinco minutos da escola e acinco minuti >s do treino, de car-ro. Dava até para ir a pé, só quedemorava mais e lá a gente nàotem tempo disponível. O pri-meiro treino começa as5hl5min da manhã, a gente faz15 minutos de abdominais e fie-xibilidade fica na água das cin-co e meia ás sete e meia. ai vaidireto pa: ¦ o colégio, onde asaulas começam às oito e vinte efica la até meio-dia e 15. Detarde, das duas e meia às três emeia tem treinamento de peso,e das trés e meia as seis horas,mais natação. Esse é o treino

, mais forte, com duas horas emeia seguidas cie água De ma-neira que eu chegava em casaas seis e meia. jantava e iadireto para a cama. esgotado

Na parte técnica . basica-mente nao ha diierença de trei-namento entre os Estados t.nt-dos e o Brasil. A diferença está¦vi in'entidade cio treinamento.Se o teci. co americano mandao vra em arar 1" msi m< ' ros na

vezes vira as costas para o tec-nico e desiste. A diferença nestecaso já é de mentalidade. Osamericanos estão acostumadoscom isso, o brasileiro nao. Obrasileiro as vezes falta um dia.se nào tá a fim. náo vai aotreino. La, se o cara nao tá afim, tudo bem. pegam ele emandam embora, que va procu-rar outro clube. Pelo menos eassim em Mission Viejo. Latambém nao ha tempo para fi-car cuidando da virada boniti-nha e de trabalhar viradas esaldas. É simplesmente quanti-

"Se acham que ésó ir para os

Estados Unidos

para baterrecorde, por que

nào vão?"

dade. quantidade, quantidade,treino pesado para baixar tem-po no percurso. Só perto dacompetição é que se dá umaolhada na virada, na saída. Oamericano nao faz milagre, trei-na duro.* Mas se alguém acha que e sóir para os Estados Unidos parabater um recorde mundial, sealguém acha que pode dizer,"ah. o Prado bateu o recordemundial porque esta nos Esta-dos Unidos", então eu pergun-to, em troca, por que nào vãopara lâ também para ver sebatem0 Parece até que é fácil,só porque eu estou lá. De qual-quer jeito, as coisas hoje noBrasil parecem estar mais tá-ceis do que quando sai daqui.Tem clubes fortes que estãodando muito mais apoio à nata-çao. como o Flamengo, e entãoa solução para um nadador jo-vem pode ser ir para um clubegrande, que tenha bons tecniiMs. e ai treinar duro Treinan-do duro e suportando os proble-mas que existem aqui. talvezi.)i ,t o >s : laoad' ires cio Brasil pos-Síim um dia chega'- a recor-

, , «MU- ,S8i ^MAPOIL ___ - -

Nadadores criticam CBN por falhas no Mundial

Luís RusselEnquanto almoçava no começo da tarde de

quarta-feira com o pai e dois dirigentes do Flamen-go, no restaurante Vagos, no Leblon, o campeaoRicardo Prado demonstrou através de uma sim-nles frase como a participação dos atletas brasilei-ros poderia ter sido melhor no Campeonato Mun-dial de Natação encerrado em Guaiaquil, poucosdias antes*

O que me deixa maluco — dizia Ricardo é

pensar que perdi a segunda medalha de ouro poreconomia da Confederação.

Em Guaiaquil. Pradinho se sagrou campeao erecordista mundial dos 400 metros medley e ga-nhou assim uma medalha inédita na historia danatação nacional. Mas poderia ter conquistadoainda uma outra medalha na prova de 200 medley,que nadou no último dia da competição com suascondições físicas debilitadas por uma allmentaçaoinadequada. .. .

Um país como o Brasil, que praticamenteconta nos dedos as raras façanhas esportivas obtl-das em disputas do nível de um Mundial, pode dar-se ao luxo de deixar de ganhar uma medalha porcausa de alimentação inadequada de'seus atletas.

Os atletas que representaram o Brasil no Cam-peonato de Guaiaquil acreditam que não. Elesfizeram com que a participação da natação nacio-nal fosse a melhor já registrada ate hoje em umCampeonato Mundial. Pois além do recorde e damedalha de ouro de Pradinho. houve, ao todo. seteparticipações em provas finais. Pela primeira vezum nadador sul-americano chegou à final dos100m livre, com Ciro Delgado. Pela primeira vez.dois sul-americanos nadaram a final de uma mes-ma prova, com Ricardo Prado e Ro.ier Madruganos 400 medley. . . . .. . „ . _

No entanto, a certeza unanime dos atletas e ade que poderiam ter feito mais se melhores th es-sem sido as condições materiais a eles oferecidaspelos dirigentes brasileiros. Não se trata de nadaexcepcional. Os atletas gostariam de ter coisassimples e indispensáveis como uma alimentaçaoapropriada para quem compete, um hotel de ra-zoável qualidade para se alojarem e uniforme ematerial de competição do mesmo nível que o deamericanos e alemães (e por que nao, se estematerial existe no pais, com exceção dos calçõesde papel,tipo skeen fit, ainda não produzidosaqui?).

Na chegada, o choqueA delegação brasileira começou a sentir que

não entrava no Campeonato Mundial nas mesmascondições das equipes mais fortes logo ao chegarno hotel escolhido pelos dirigentes brasileiros. OHotel Itália, pequeno, sem recursos e, principal-mente, econômico, cobrava uma diária de 20 doía-res, incluindo as trés refeições (havia 5 dólares deacréscimo, por determinação do Comitê Organiza-dor do Mundial, que queria compensar uma desva-lorizaçáo sofrida pelo sucre, a moeda equatoriana).

— O hotel conseguia ser pior do que o doCampeonato Sul-Americano, que foi na Bolívia —compara o velocista Ciro Delgado, de 21 anos,atleta do Fluminense e unico nadador da equipeque participou das três competições internacio-nais da temporada, a Copa Latina, o Sul-Americano e o Mundial.

A recordista brasileira dos 200 metros no estiloborboleta, Paula Amorim, de 16 anos, levou umsusto quando entrou no banheiro do quarto quedividiria com mais duas meninas da equipe desaltos ornamentais e uma do nado sincronizado.

O vaso sanitário nào tinha tampa. A águaera fria, tinha mosquito.

Enquanto isso, a delegação americana ficavabem instalada no Hotel Oro Verde, proximo ao

Parque Aquático Alberto Vallarino, local da dispu-ta. Mas não escolhera por acaso o Oro Verde. Umano antes, dois técnicos íBill Diaz e Jack Nelson)foram a Quaiaquil para uma coleta inicial deinformações. Depois, voltaram .mais duas vezes,confirmaram reservas de hotel, dietas alimentares,transportes, tudo o que era necessário. Seus nada-dores tiveram o pior resultado em Mundiais, masnão por falta de organização.

Enquanto isso, a Confederação Brasileira, quetinha enviado com antecedência a La Paz, para oSul-Americano, o professor Lamartine Pereira,não mandou ninguém a Guaiaquil. (O Sul-Americano era mais importante do que o Mun-dial'.'».

— Eu queria ir a Guaiaquil — diz o supervisorda CBN. José Carvalho — mas nào me deixaram.

A delegação brasileira, que reunia as equipesde natação, saltos ornamentais e nado sincroniza-do. não tinha medico. Quando a alimentaçao co-meçou a criar problemas, foi preciso recorrer àorganização do Mundial.

— A comida: nao era ruim, apenas nao eraadequada para atletas — explica o fundista Rojer

Madruga, de 17 anos, finalista na pi ova de 400medley. — Eu tive diarréia, o Djan teve, acho quetodo mundo na equipe teve,

O também fundista Marcelo Jucá, de 18 anos,teve diagnosticada uma infecção intestinal.

Fiquei tomando antibióticos e com isso

praticamente parei de treinar dois dias antes.denadar os 1.500 livre.

Jorge Fernandes, de 20 anos, recoidista sul-americano dos 100 e 200 livre, nadou mal sua

primeira prova, a de 200 livre. Ainda nao tinha sidoafetado pela alimentação, mas um dia depoistambém passou mal:

Preferi nào dizer nada, porque nao queriatomar antibiótico e ficar enfraquecido. Eu queriadar tudo nos 100 livre, mas também nao deu.

O erro da alimentação começava já pela ma-nha, no cafe. Todo dia, além do café com leite, pãoe manteiga, havia na mesa ovo frito e presunto,alimentos desaconselhados por qualquer nutncio-nista O titular da cadeira de Nutrição da Universi-dade de Sao Paulo, Sérgio Zuccas, pai de cinconadadores, explica:

— O ideal e fornecer sempre uma alimentação

que facilite a digestão, a base de hidrato de carbono. proteínas, frutas e verduras. Deve-se evitar as

gorduras que vêm com o ovo frito e o presunto,porque estes alimentos consomem ener^as doatleta apenas com o processo da sua digestão eabsorção.

O recordista Djan Madruga, cie 23 anos, inte-

grante de equipes nacionais desde os 15. não viunovidades no que se passou no Mundial:

Já me acostumei — garante.Mas a ex-nadadora e muitas vezes campeã

Maria Elisa Guimarães ficou horrorizada com osproblemas de alimentação:

— Alimentação náo e frescura de atleta, einstrumento de trabalho.

Hoje à noite, Ricardo Prado e Jorge Fernandesembarcam para Indianãpolis, Estados Unidos, on-de a partir de quarta-feira vão disputar o Campeo-nato Americano de Natação, certamente em con-dições normais. Prado, que ontem a noite foihomenageado no Maracanã pela equipe de futeboldo Flamengo antes de iniciado o jogo com oBotafogo, lamenta apenas náo ter podido manter aforma no período decorrido desde o Mundial.

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ISsili

PORTES o domingo, 15/8/82 ? g° Clione AMABOR*í —J AÜKÍA. «w»-**» «*. .B-ffeJ' >—' *. w w w —. -

Nadadores criticam CBN por

falhas no Mundial

Luís RusselEnquanto almoçava no começo da tarde de

quarta-feira com o pai e dois dirigentes do Flamen-go. no restaurante Vagos, no Leblon, o campeaoRicardo Prado demonstrou através de uma sim-pies frase como a participação dos atletas brasilei-ros poderia ter sido melhor no Campeonato Mun-dial de Natação encerrado em Guaiaquil. poucosdias antes: . ,

O que me deixa maluco — dizia Ricardo — epensar que perdi a segunda medalha de ouro poreconomia da Confederação.

Em Guaiaquil. Pradinho se sagrou campeao erecordista mundial dos 40Ü metros medley e ga-nhou assim uma medalha inédita na historia danatação nacional. Mas poderia ter conquistadoainda uma outra medalha na prova de 200 medley,que nadou no último dia da competição com suascondições físicas debilitadas por uma alimentaçãoinadequada.

Um país como o Brasil, que praticamenteconta nos dedos as raras façanhas esportivas obti-das em disputas do nível de um Mundial, pode dar-se ao luxo de deixar de ganhar uma medalha porcausa de alimentação inadequada de seus atletas?

Os atletas que representaram o Brasil no Cam-peonato de Guaiaquil acreditam que não. Elesfizeram com que a participação da natação nacio-nal fosse a melhor já registrada até hoje em umCampeonato Mundial. Pois além do recorde e damedalha de ouro de Pradinho, houve, ao todo, seteparticipações em provas finais. Pela primeira vezum nadador sul-americano chegou à final dos100m livre, com Ciro Delgado. Pela primeira vez,dois sul-americanos nadaram a final de uma mes-ma prova, com Ricardo Prado e Rojer Madruganos 400 medley. _ .

No entanto, a certeza unanime dos atletas é ade que poderiam ter feito mais se melhores tives-sem sido as condições materiais a eles oferecidaspelos dirigentes brasileiros. Não se trata de nadaexcepcional. Os atletas gostariam de ter coisassimples e indispensáveis como uma alimentaçãoapropriada para quem compete, um hotel de ra-zoável qualidade para se alojarem e uniforme ematerial de competição do mesmo nível que o deamericanos e alemães (e por que não, se estematerial existe no país, com exceção dos calçõesde papel,tipo skeen fit, ainda não produzidosaqui?).

Na chegada, o choqueA delegação brasileira começou a sentir que

não entrava no Campeonato Mundial nas mesmascondições das equipes mais fortes logo ao chegarno hotel escolhido pelos dirigentes brasileiros. OHotel Itália, pequeno, sem recursos e, principal-mente econômico, cobrava uma diária de 20 doía-res, incluindo as três refeições (havia 5 dólares deacréscimo, por determinação do Comitê Organiza-dor do Mundial, que queria compensar uma desva-lorizaçâo sofrida pelo sucre, a moeda equatoriana).

— O hotel conseguia ser pior do que o doCampeonato Sul-Americano, que foi na Bolívia —

compara o velocista Ciro Delgado, de 21 anos,atleta do Fluminense e único nadador da equipeque participou das três competiçoes internacio-nais da temporada, a Copa Latina, o Sul-Americano e o Mundial.

A recordista brasileira dos 200 metros no estiloborboleta. Paula Amorim, de 16 anos. levou umsusto quando entrou no banheiro do quarto quedividiria com mais duas meninas da equipe desaltos ornamentais e uma do nado sincronizado.

O vaso sanitario náo tinha tampa. A aguaera fria, tinha mosquito.

Enquanto isso. a delegação americana ficavabem instalada no Hotel Oro Verde, próximo ao

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Parque Aquático Alberto Vallarino, local da dispu-ta. Mas não escolhera por acaso o Oro Verde. Umano antes, dois técnicos (Bill Diaz e Jack Nelson iforam a Quaiaquil para uma coleta inicial deinformações. Depois, voltaram mais duas vezes,confirmaram reservas de hotel, dietas alimentares,transportes, tudo o que era necessário. Seus nada-dores tiveram o pior resultado em Mundiais, masnáo por falta de organização.

Enquanto isso, a Confederação Brasileira, quetinha enviado com antecedência a La Paz, para oSul-Americano, o professor Lamartine Peieira,não mandou ninguém a Guaiaquil. (O Sul-Americano era mais importante do que o Mun-dial?).

Eu queria ir a Guaiaquil - diz o supervisorda CBN. Jose Carvalho — mas nao me deixaram.

A delegação brasileira, que reunia as equipesde natação, saltos ornamentais e nado sincroniza-do, nao tinha médico. Quando a alimentação co-meçou a criar problemas, foi preciso íecoirei àorganização do Mundial.

A comida nao era ruim, apenas não eraadequada para atletas — explica o fundista Rojer

Madruga, de 17 anos, finalista na prova de 400medley.- — Eu tive diarréia, o Djan teve, acho quetodo mundo na equipe teve. . , 1D

O também fundista Marcelo Juca, de 18 anos,teve diagnosticada uma infecção intestinal:

Fiquei tomando antibióticos e com issopraticamente parei de treinar dois dias antes denadar os 1.500 livre.

Jorge Fernandes, de 20 anos, recordista sul-americano dos 100 e 200 livre, nadou mal suaprimeira prova, a de 200 livre. Ainda não tinha sidoafetado pela alimentação, mas um dia depoistambém passou mal:

Preferi não dizer nada, porque nao queriatomar antibiótico e ficar enfraquecido. Eu queriadar tudo nos 100 livre, mas também não deu.

O erro da alimentação começava já pela ma-nhã, no café. Todo dia. além do café com leite, paoe manteiga, havia na mesa ovo frito e presunto,alimentos desaconselhados por qualquer nutricio-nista. O titular da cadeira de Nutrição da Universi-dade de São Paulo. Sérgio Zuccas, pai de cinconadadores, explica:

O ideal é fornecer sempre uma alimentação

que facilite a digestão, à base de hidrato de carbo-no. proteínas, frutas e verduras. Deve-se evitar ascorduras que vèm com o ovo frito e o presunto,porque estes alimentos consomem energias doatleta apenas com o processo da sua digestão eabsorção.

O recordista Djan Madruga, de 23 anos, inte-grante de equipes nacionais desde os 15, não viunovidades no que se passou no Mundial.

— Já me acostumei — garante.Mas a ex-nadadora e muitas vezes campeã

Maria Elisa Guimarães ficou horrorizada com osproblemas de alimentação:

Alimentação não é frescura de atleta, èinstrumento de trabalho.

Hoje à noite, Ricardo Prado e Jorge Fernandesembarcam para Indianápolis, Estados Unidos, on-de a partir de quarta-feira vão disputar o Campeo-nato Americano de Nataçao, certamente em con-díções normais. Prado, que ontem à noite foihomenageado no Maracanã pela equipe de futeboldo Flamengo antes de iniciado o jogo com oBotafogo, lamenta apenas não ter podido manter aforma no período decorrido desde o Mundial.

Prado: natação do Brasil não tem estrutura

i „ *. 3 ^ a; v^-,^ (•^nnpfQn naro n FTMamPn- w7f>s•'A maior razão para eu ter

ido para os Estados Unidos doisanos atrás foi a falta de compe-tição no Brasil. Sei lá, acho quesempre me destaquei bastante,sempre tive um nível um poucomais elevado do que os meuscompanheiros. De maneira queeu nadava e chegava no mini-mo cinco metros na frente dopessoal, nos 400 metros medley.E uma coisa que a gente precisamuito é de competição. E podersentar e analisar a prova, visua-lizar a prova segundo a segun-do e sentir como ela vai ser. Nomeu treinamento, eu sentia queprecisava de gente ao meu ladopara que eu aprendesse a real-mente ser um corredor, apren-desse a dominar a prova e sou-besse o que fazer quando esti-vesse na frente, faltando 25 me-tros. e tivesse três caras mepegando.

Isso náo acontecia aqui. Eusempre ganhava fácil e se conti-nuasse assim um dia ia ter al-guém do meu lado e eu não iasaber o que fazer. Podia amole-cer, afrouxar, tremer, algo iaacontecer. É uma coisa queacho que aconteceu com osamericanos neste Mundial, porexemplo. A Mary Meagher, queé uma heroína nos Estados Uni-dos, é o maior fenômeno nonado de golfinho, chega lá e etratada como uma estrela, ocachorrinho de pelúcia de todomundo, e na competição ganhacom quilômetros de distância.Então o que aconteceu? Chegano Mundial, tem aquela alemãque estã junto com ela até os 25finais e ganha dela nos 200 bor-boleta, porque ela náo estáacostumada a correr como se-ria preciso. E a natação é umacorrida, é ver quem chegaantes.

Então, essa e uma coisa queeu achei que se continuasse noBrasil nunca ia conseguir, acompetiçau de alto nível. Etambém acho que falta estrutu-ra e apoio. Acontece que nin-guém bate um recorde mundialso/inho. A gente depende ciemuitos fatores, depende dos di-ngentes. de um monte de coisi-

nhas pequenas que influem nahora de nadar. Por exemplo:me deixa maluco pensar quenão ganhei duas medalhas deouro porque a Confederação fezeconomia no Mundial. Se fossehoje tenho certeza de que ga-nhava a prova de 200 medley.Eu tinha ganho os 400 medleyno segundo dia do Mundial e os20o medley foram no ultimodia. Aí já não deu mais. Eu tavacom dor de barriga, sabia quetava com febre. Principalmentedepois de nadar os 200 medley.

"Não ganhei

duas medalhasde ouro porque aConfederação fe

economia noMundial"

¦ iC

antes da final do revezamento,sabia que tava com febre.

E isso por quê? Porque acomida era horrível, sempregordurosa. De manhã tinha ovofrito que vinha pingando gordu-ra. A gente levantava o ovo como garfo e caía aquela gordura. Opão geralmente era velho. Gos-taria de não ser fresco nestascoisas, mas. infelizmente, quan-do se trata de alimentação eusou. Se me dão pão velho, eunão como. Não como mesmo,náo estou acostumado. O hotelera ruim, não tinha o que fazer.Então, era nadar de manhã evoltar para o hotel e ficar olhan-do para a parede. Essa era apreparação psicológica pra na-dar de noite a final. Se nãofossem as meninas do nado sin-cronizado e os outros atletaspra conversar...

O pior é que quando a gentechegava na piscina da competi-çao via os americanos chegan-do a pe. todu mundo rindo. Ohotel deles era do lado da pisei-na Todas as principais delega-çóes estavam em bons hotéis.Se o Brasil foi ao Sul-Ameri-cano. na Bolívia, com 70 pes-soas. por que náo fizeram um

gasto um pouco maior com oMundial, que tinha só 21atletas?

Quando eu era pequeno, mesentia sozinho, nadando contrao mundo. Nasci em Andradina.comecei a nadar aos cinco anose nadava simplesmente na carae na coragem. As pessoas queestavam ao meu redor me di-ziam que eu tinha talento, queeu não deveria me desperdiçar.Com 12 anos, fui para São Pau-lo, porque achei que em Andra-dina não dava para melhorarmais. Só que não adiantou mui-to. Fui para a Hebraica, paratreinar com o Richard Powers,um técnico americano. Um mêsdepois toda a minha família semudou de Andradina para SãoPaulo, só por causa desse técni-co. e aí. de repente, ele foi man-dado embora, demitido, e nemrazão nos deram. Fiquei carre-gando a Hebraica durante trêsanos e aproveitei menos do queesperava.

A idéia de ir para os EstadosUnidos aconteceu neste tempode Hebraica. Acho que quemprimeiro tocou no negocio foi oValter Faria Ramos, que foi na-dador e nadou em Mission Viejomuito tempo atras. Ele falouassim: "Por que você não vaipara Misson Viejo?". Falou as-sim. querendo dar uma de ex-periente, sabe como é que é? Aírespondi: "O que é isso de Mis-sion Viejo, até parece..." Mascheguei em casa e falei com osmeus pais e eles deram a maiorforça. Acharam que para euaproveitar tudo o que Deus metinha dado eu tinha realmenteque começar a pensar naquelenegocio. Eu tinha 13 anos nessaépoca. E aos 15 me mandei parala. com a cara e a coragem, semfalar inglês nem nada. um lugarcompletamente estranho e sócom aquela vontade e aquelaconfiança, de achar que aquiloera realmente o que eu preci-sava.

Antes cie ir. tudo o que tinhafeito era escrever paia o técnicodo Mission Viejo. o Mark Schu-bert. Tinha falado con. ele noPan-Americano, em Porto Ri-

co. E em Porto Rico eu via tudoaquilo que eu sonhava, aquelesamericanos nadando, o JesseVassalo batendo o recordemundial dos 200 medley, e euficava pensando:

"Pó, eu lá noBrasil perdendo o meu tempo.Se eu quiser ser alguém, não vaiser lá no Brasil sozinho". Agora,existe um negócio: eu colocavaantes os americanos num pe-destal. Em Porto Rico. a coisamais importante que percebifoi que os caras eram iguais àgente. Náo sei o que que eupensava antes exatamente.Mas não eram nada de super-homens nem nada. Eram carascomuns, completamente nor-mais não precisavam ser gran-des para serem campêos. O queera preciso era força e uma coi-sa que no Brasil eu nunca tinhafeito era peso. Na Hebraica nãotinha uma sala de peso, o técni-co nunca tinha instruído sobreo uso de pesos. Quer dizer, vol-tei e concluí que não dava mais.

Depois, tinha ainda outroproblema para continuar emSão Paulo: eu morava na Ave-nida Paulista, tinha que pegarum ônibus e descer a Augusta,que era o maior transito. Tinhaque sair de casa uma hora antese chegava no treino já com a

"Se ficasse no

Brasil, ia ser umburro na vida. ou

a natação ia

para segandoplano"

cabeça desse tamanho (Rica-rdo abre as mãos, como se se-gurasse uma melancia enormee imaginária). E na época daOlimpíada e do Mundial, quan-do eu estivesse na idade de ia-zer vestibular, o que ia aconte-cer'5 Ou ia ser um burro na vidaou então a natação ia para umsegundo plano. Ia ter que esco-lher entre uma das duas coisas.A única solução para conciliaiera ir para os Estados L nidos.

Aí. me transferi para o Flamen-go, que deu todo o apoio paraeu viajar, e eu achava que lã, seconseguisse me superar, umauniversidade podia me dar umabolsa e me dar uma oportunida-de de competir por ela. Assimeu poderia ter um treinamentobom e estudar ao mesmo tem-po. Isso, felizmente, correubem, e tive uma porção de uni-versidades me oferecendo boi-sas que me destaquei. Pude es-colher a que gostei mais e nessesemestre ainda vou entrar naSouthern Methodist Universi-ty. em Dallas, no Texas. (

Quando cheguei nos Esta-dos Unidos, fui para MissionViejo. que é uma cidade a maisou menos uma hora e meia deLos Angeles e também é o no-me do clube, Mission Viejo Na-dadores. e o nome da escola emque eu estudava, uma escolacomum, não particular. Fiqueimorando com uma família ame-ricana e enquanto em São Pau-lo o transporte era aquela lou-cura, em Mission Viejo eu esta-va a cinco minutos da escola e acinco minutos do treino, de car-ro. Dava até para ir a pé, só quedemorava mais e lá a gente nãotem tempo disponível. O pri-meiro treino começa às5hl5min da manhã, a gente faz15 minutos de abdominais e fie-xibilidade. fica na água das cin-co e meia às sete e meia, aí vaidireto para o colégio, onde asaulas começam às oito e vinte efica lá até meio-dia e 15. Detarde, das duas e meia às três emeia tem treinamento de peso,e das três e meia às seis horas,mais natação. Esse é o treinomais forte, com duas horas emeia seguidas de água. De ma-neira que eu chegava em casaàs seis e meia. jantava e iadireto para a cama, esgotado.

Na parte técnica , basica-mente nao ha diferença de trei-namento entre os Estados Uni-dos e o Brasil. A diferença estana intensidade do treinamento.Se o técnico americano mandao cara encarar 18 mil metros napiscina, o americano encara,enquanto que o brasileiro as

vezes vira as costas para o têc-nico e desiste. A diferença nestecaso ja é de mentalidade. Osamericanos estào acostumadoscom isso, o brasileiro não. Obrasileiro às vezes falta um dia.se não tá a fim, não vai aotreino. Lá. se o cara náo tá afim, tudo bem. pegam ele emandam embora, que vá procu-rar outro clube. Pelo menos éassim em Mission Viejo. Látambém náo hà tempo para fi-car cuidando da virada boniti-nha e de trabalhar viradas esaídas. É simplesmente quanti-

"Se acham que ésó ir para os

Estados Unidos

para baterrecorde, por que

não vão?"

dade, quantidade, quantidade,treino pesado para baixar tem-po no percurso. Só perto dacompetição é que se dá umaolhada na virada, na saída. Oamericano não faz milagre, trei-na duro.* Mas se alguém acha que é sóir para os Estados Unidos parabater um recorde mundial, sealguém acha que pode dizer:"ah, o Prado bateu o recordemundial porque está nos Esta-dos Unidos", então eu pergun-to. em troca, por que não vãopara lá também para ver sebatem? Parece até que é fácil,só porque eu estou lá. De qual-quer jeito, as coisas hoje noBrasil parecem estar mais fã-ceis do que quando saí daqui.Tem clubes fortes que estàodando muito mais apoio à nata-ção, como o Flamengo, e entãoa solução para um nadador jo-vem pode ser ir para um clubegrande, que lenha bons técni-cos, e ai treinar duro. Treinan-do duro e suportando os proble-mas que existem aqui, talvezoutros nadadores cio Brasil pos-sam um dia chegar a recor-distas."

JORNAL DO BRASILAMADOR

domii

Gama Filho

é campeã na

ginásticaSàn Paulo — A equipe

feminina da UniversidadeGama Filho, do Rio de Ja-neiro, sagrou-se ontem,com 104 pontos, campeãda Taça São Paulo de Gi-nástica Olímpica, no ginã-sio do Pacaembu. Partici-param 13 equipes, entreelas a do Club Gimnasia yEsgrima, base principal daSeleção Argentina, que evice-campeà sul-ameri-cana. O Brasil, atual canvpeão da América do Sul,também competiu contraas Seleções A e B do Chile.

A Universidade GamaFilho destacou-se ainda nadisputa individual, comsuas duas principais ginas-'ias. Altair Prado foi cam-peã e Jaqueline Pires a se-gunda colocada. A 1* TaçaSão Paulo é uma promo-çào da Federação Paulistade Ginástica, com apoioda Confederação Brasilei-ra de Ginástica.OS RESULTADOS

Da 1* Taça Sáo Pauloparticipam 70 ginastas doBrasil. Argentina e Chile.Os resultados de ontemmostraram a supremaciabrasileira. Altair Prado so-freu uma pequena lesão notornozelo ao dar um duplomortal, mas deverá estarrecuperada hoje.

A classificaçao indivi-dual foi a seguinte: Io Al-tair Prado (Gama Filho).35,70 pontos: "2° JaquelinePires (Gama Filho). 35.25.3° Andréa Moretton (ClubGimnasia y Esgrima. daArgentina), 34,15; 4o Ceei-lia Ibarrondo (Club Ginvnasia y Esgrima, cia Argen-tina». 33,55; 5° MarcelaAlonso (Gama Filho),33,05, 6o Eliane Pereira,(Tijuca». 32.80

A ciassificaçao por equi-pes: Io Gama Filho. 104pts; '2o Club Gimnasia yEsgrima, Argentina. 99,90pts; 3o Esporte Clube Pi-nheiros, 94.45 pts; 4" Sogi-pa, de Porto Alegre. 94,30pts; 5o Clube dos Esportis-tas de Osasco, 89,65 pts; 6°Minas Tênis Club, 88.65pts.

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Brasil é tetra

masculino na

Taga Los Aneles

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Dickson ganha Itaú de Brasília

«i rííioc finais RPranBrasília — O norte-americano

Mark Dickson venceu ontem aTinal de simples da 3ã etapa daCopa Itaú de tênis, ao derrotar obrasileiro Givaldo Barbosa — 194'rio ranking mundial, por 3 6, 6 3 e6/4, em partida que durou2h30min, na quadra central daAcademia de Tênis de Brasília. A4" etapa da Copa Itaú será dispu-tada a partir de amanhã, em SaoPaulo, nas quadras da SociedadeHarmonia de Tênis.

Givaldo Barbosa, baiano domunicípio de Gonçalo, que che-gou á condição de finalista depoisde derrotar o chileno Belus Pra-joúx, náo resistiu, ontem, aos sa-ques precisos e violentos do tênis-ta norte-americano embora tenhavencido o primeiro set. Dickson,classificado em 71° no ranking,era desde o inicio um dos favori-tos da Copa.

Na final de duplas, realizadaem seguida, Givaldo Barbosa eJoão Soares venceram Ricardo

Icaza e Jose Luís Damiani (Equa-dor e Uruguai) por 6 4, 3/6 e 7 b(12 10).

Helena vence

Helena Abreu, do Tijuca. ven-ceu sua primeira partida do qua-drangular decisivo do Campeona-to Estadual de tênis de primeiraclasse feminino. Ela derrotou Su-zana Lima. do Fluminense, por 6 4e 6 3. Agora,, ela e Roberta Mene-zes (Fluminense) estão empata-das com uma vitória cada uma,enquanto Suzana e Guia Moreira(Fluminense) têm uma derrota.

Ana Gabriela Antici, do Coun-try, e Marcela Raimo. do Flamen-go, decidem hoje, a partir das 8h.a categoria até 16 anos femininoda Copa Barra Sul, disputada noBarra Sul Tênis Center, na Barrada Tijuca. Hoje haverá outra final,de até 12 anos feminino, com Fa-bia Almeida (Nova Iguaçúi XClaudia Joppert (Fluminense).

Alem dessas duas Finais, serãodisputadas hoje as semifinais do14 anos feminino, 10 e 12 anosmasculino, além das quartas e se-mifinais do 14 e 16 anos. masculi-no. Nessas categorias as finais se-rào no próximo fim de semana.

Em TorontoJohn McEnroe e Ivan Lendl

fazem uma das semifinais doGrand Prix do Canadá. A outraserá entre Jimmy Connors e VitasGerulaitis. Lendl. que tenta o ter-ceiro titulo consecutivo no tor-neio. derrotou o israelense Shlo-mo Glickstein por 6 4 e 6 2.

Outros resultados: JohnMcEnroe (EUA) 7 6 e 6 2 HenriLeconte (França). Vitas Gerulaitis(EUAl 76 e 6/3 Steve Denton(EUA) e Jimmy Connors (EUA) 6 4e 6 2 Lloyd Bourne (EUA). O tor-neio distribui em prêmios 200 mildólares (cerca de CrS 40 milhões),sendo desses 40 mil dólares (cercade CrS 8 milhões) para o campeão.

Sáo Paulo — Os brasileiros Carlos Dluhosch. JoséBarbosa. Rafael Gonzales, Marcelo Stallone e RobertoGomez venceram ontem a 37a Copa Los Andes cieGolfe realizada no São Paulo Golf Club. apus eonse-guirem 14 pontos na contagem geral.

A equipe masculina — agora teUacampea io l .neio — durante os quatro dias ria competição naoobteve bons resultados nas provas de aup.as tpe tmanhã), mas conseguiu grande recuperação nos jogo>individuais, da parte da tarde.

Na parte feminina, o Brasil, nos tres dias anterio-res realizou ótima campanha e estava em P^meirolugar na contagem geral, mas acabou perdendo ontemao enfrentar duas fortes equipes (Argentina e Peru).deixando a vitória para a Colômbia por um P^n^°-

Os brasileiros — que ontem nas provai ae duplasperderam uma partida para a Argentina e outra para oParaguai, vencendo as outras duas - no período datarde conseguiram excelente recuperação destacmvdo-se Rafael Gonzales que venceu Luiz Carbonetti daArgentina, considerado o melhor jogador amadm ^ulamericano, e empatou contra com » «doch. Rafael Gonzalez venceu Carbonttti no -4 >u-eo (5-4) Segundo Gonzalez, a equipe brasileira nao sedeu bem nos jogos de duplas, "pois ss partidas saodemoradas e o jogador perde a concentração .

A vice-campeà brasileira Maria Alice Gonzalez e acarioca Isabel Lopes realizaram ótimas provas indiu-duais contra as peruanas e argentinas. Poreni a oam-peã brasileira Elizabeth Nickhory. que vinhaa,luar i-do ótima campanha, náo jogou bem e acabou ;perdtn_do para a estrela peruana Jenny Lidback e para a•XESS'» 31- Copa Los Ante « a

Se0Mnasculino: 1. Brasil. 14 pontos, 2 Cotòmbta eArgentina, 13 pontos; 4. Paraguai e Peru, i ponto. ( .Uruguai e Chile, 6 pontos; 8. Venezuela, 4 pontos, t 9.EqUFeSrónaníOSColômbia. 12 pontos; 2 Brasil e

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corro lias

Paineirasyueir. pretende partici-

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\ anessa conseguiu o di-veito de correr em NovaIorque, com todas as des-pesas pagas e mais aiudade custo, por ter sido acBreiiora brasileira quemelhor se classificou naNí a r a t o n a Atlântica-Boavist a. JORNAL DOBRASIL, do ultimo dia. 7.Além dela. estarão no treinamento de hoje vários ou-tros corredores que parti-cipuram da mesma mara-tona.

Pól«> temfilial hoje

A equipe da CDE venceua de Itaguaí por 3 a 2, noaberto e perdeu no handi-eap por 4 a 3. em partidado Campeonato Brasileirode Polo, que prossegue, ho-je, em Itaguaí, com a reaii-zação dos jogos decisivos.

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JORNAL I>0 BRASIL

Gama Filho

é campeã na

ginásticaSão Paulo — A equipe

feminina da UniversidadeGania Filho, do Rio dé Ja-neiro, sagrou-se ontem,com 104 pontos, campeãda Taça São Paulo de Gi-nástica Olímpica, no giná-sio do Pacaembu. Partici-param 13 equipes, entreelas a do Club Gimnasia yEsgrima. base principal daSeleção Argentina, que évice-campeà sui-ameri-cana. O Brasil, atual cam-peão da América do Sul,também competiu contraas Seleções A e B do Chile.

A Universidade GamaFilho destacou-se ainda nadisputa individual, comsuas duas principais ginas-tas. Altair Prado foi cam-peá e Jaqueline Pires a se-gunda colocada. A Ia TaçaSão Paulo é uma promo-ção da Federação Paulistade Ginástica, com apoioda Confederação Brasilei-ra de Ginastica.

Rômulo

inaugura

AcademiaDepois de inaugurar on-

tem à tarde a sua acade-mia de esportes na Tijuca,o recordista de natação eator Rômulo Arantes Jú-nior entra hoje em umanova experiência: viaja pa-ra a Europa, acompanhan-do, na função de técnico,um nadador especial, Gas-tào Mariz Figueiredo, de 72anos, Que entre os dias 25 e28 tentará a travessia doCanal da Mancha. Gastãohá muito se prepara paratentar a travessia e querque sua tentativa seja umexemplo a ser seguido deforça de vontade: "Com

qualauer idade pode-sepraticar esporte e ter boasaúde" diz ele.

Rômulo acha que Gas-tão tem toda a razão: "Elenão precisa vencer. Só ofato de estar treinandocom um objetivo, com umameta, já serve de exemplode coragem.

AMÃDOB2° Clichê D domingo. ibS 82 ES$H)XLrOS& ^ S

Brasil é tetra\ anessa

corre nas

Dickson sanha Itaú de Brasília

. - t ru,,«i«mi íF.nua- Além dessas duas finais, serãoBrasília — O norte-americano

Mark Dickson venceu ontem afinal de simples da 3a etapa daCopa Itaú de tênis, ao derrotar obrasileiro Givaldo Barbosa —194°do ranking mundial, por 3/6, 6Ia e6/4, em partida que durou2h30min, na quadra central daAcademia de Tênis de Brasília. A4a etapa da Copa Itaú será dispu-tada a partir de amanhã, em SãoPaulo, nas quadras da SociedadeHarmonia de Tênis.

Givaldo Barbosa, baiano domunicípio de Gonçalo, que che-gou à condição de finalista depoisde derrotar o chileno Belus Pra-joux, não resistiu, ontem, aos sa-ques precisos e violentos do tênis-ta norte-americano embora tenhavencido o primeiro set. Dickson,classificado em 71° no ranking,era desde o início um dos favon-tos da Copa.

Na final de duplas, realizadaem seguida, Givaldo Barbosa eJoão Soares venceram Ricardo

Icaza e José Luís Damiani (Equa-dor e Uruguai) por 6/4, 3/6 e 7/6(12/10).

Helena vence

Helena Abreu, do Tijuca, ven-ceu sua primeira partida do qua-drangular decisivo do Campeona-to Estadual de tênis de primeiraclasse feminino. Ela derrotou Su-zana Lima, do Fluminense, por 6/4e 6/3. Agora, ela e Roberta Mene-zes (Fluminense) estão empata-das com uma vitória cada uma,enquanto Suzana e Gina Moreira(Fluminense) têm uma derrota.

Ana Gabriela Antici, do Coun-try, e Marcela Raimo, do Flamen-go, decidem hoje, a partir das 8h,a categoria até 16 anos femininoda Copa Barra Sul, disputada noBarra Sul Tênis Center, na Barrada Tijuca. Hoje haverá outra final,de até 12 anos feminino, com Fá-bia Almeida (Nova Iguaçú) XCláudia Joppert (Fluminense).

Além dessas duas finais, serãodisputadas hoje as semifinais do14 anos feminino, 10 e 12 anosmasculino, além das quartas e-se-mifinals do 14 e 16 anos, masculi-no. Nessas categorias as finais se-rão no próximo fim de semana.

Em TorontoJohn McEnroe e Ivan Lendl

fazem uma das semifinais doGrand Prix do Canadá. A outraserá entre Jimmy Connors e VitasGerulaitis. Lendl, que tenta o ter-ceiro título consecutivo no tor-neio. derrotou o israelense Shlo-mo Glickstein por 6/4 e 6/2.

Outros resultados: JohnMcEnroe (EUA) 7/6 e 6/2 HenriLeconte (França), Vitas Gerulaitis(EUA) 7/6 e 6/3 Steve Denton(EUA) e Jimmy Connors (EUA) 6 4e 6/2 Lloyd Bourne (EUA). O tor-neio distribui em prêmios 200 mildólares (cerca de Cr$ 40 milhões),sendo desses 40 mil dólares (cercade Cr$ 8 milhões) para o campeão.

masculino riai

Taça Los Andes

São Paulo — Os brasileiros Carlos Dluhosch. JoséBarbosa, Rafael Gonzales, Marcelo Stalione e RobertoGomez, venceram ontem a 37" Copa Los Andes deGolfe, realizada no São Paulo Golf Club, apôs conse-guirem 14 pontos na contagem geral.

A equipe masculina — agora tetracampeã do Tor-neio _ durante os quatro dias da competição naoobteve bons resultados nas provas de duplas (pelamanhã), mas conseguiu grande recuperação nos jogosindividuais, da parte da tarde.

Na parte feminina, o Brasil, nos tres dias ante rio-res realizou ótima campanha e estava em primeirolugar na contagem geral, mas acabou perdendo ontemao enfrentar duas fortes equipes (Argentina e Peru),deixando a vitória para a Colômbia por um ponto.

Os brasileiros — que ontem nas provas de duplasperderam uma partida para a Argentina e outra parei oParaguai, vencendo as outras duas — no período datarde conseguiram excelente recuperação, destacan-do-se Rafael Gonzales que venceu Luiz Carbonetti, daArgentina, considerado o melhor jogador amador sul-americano, e empatou contra com o paraguaio Mur-doch Rafael Gonzalez venceu Carbonetti no 14 bura-co (5-4). Segundo Gonzalez, a equipe brasileira nao sedeu bem nos jogos de duplas, "pois as partidas saodemoradas e o jogador perde a concentração .

A vice-campeá brasileira Maria Alice Gonzalez e acarioca Isabel Lopes realizaram ótimas provas indivi-duais contra as peruanas e argentinas. Porém, a cam-neá brasileira Elizabeth Nickhorv, que vinha reaüzan-do ótima campanha, não jogou bem e acabou P"den-do para a estrela peruana Jenny Lidback e paraArBTtcíassmSaçáo

geral na 37a Copa Los Andes foi aSeSMnaículino:

1. Brasil, 14 pontos; 2. Colômbia eArgentina, 13 pontos; 4. Paraguai e Peru 7 pontos, 6.Uruguai e Chile, 6 pontos; 8. Venezuela, 4 pontos, e 9.EqUFemirdn^,ní°SColòmbia. 12 pontos;2. Brasil eArgentina, 11 pontos; 4. Peru, 8 pontos, 5. ChileVenezuela, 6 pontos; 7. Paraguai, 2 pontos e 8. Uruguai,0 ponto.

PaineirasQuem pretende partir!- \

par da Maratona Atlânti-ca-Boavista JORNAL DOBRASIL no próximo anotem desde hoje oportuni-dade de começar a se pre-parar, com assistência depessoas mais experientes.Sera realizado nas Painei-ras, a partir das 8h. umtreinamento especifico pa-ra Maratonas, e que conta-rã com a participação in-clusive de Vanessa Figuei-redo. já em treinamentopara correr a Maratona deNova Iorque.

Vanessa conseguiu o dl-reito de correr em NovaIorque, com todas as des-pesas pagas e mais ajudade custo, por ter sido acorredora brasileira quemelhor se classificou naMaratona Atlântica-Boavista/JORNAL DOBRASIL, do ultimo dia. 7.Alem dela, estarão no trei-namento de hoje vários ou-tros corredores que parti-ciparam da mesma mara-tona.

Pólo temfinal hoje

A equipe da CDE venceua de Itaguaí por 3 a 2, noaberto e perdeu no handi-cap por 4 a 3, em partidado Campeonato Brasileirode Pólo, que prossegue, ho-je, em Itaguaí, com a reaü-zaçào dos jogos decisivos.

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da praça.

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Produz do na Zona Franca de Manaus,co™ apo>c do SU^RAMA e do Governod? Evaric 30 A -a:o"as c"::-esaa S i C

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6 r.i ESPORTES n domingo. '5S82

El Keats pode ganhar

FXJBFEJORNAL DO 8RASI1

Critermm

Recorde — Atop Si1' PAREÔ — As 14h00 — 1300 metros — Areia ntlPl A EXATA, (78,1 5) _ CrS 260 mi! Polroncas de 3 anos, sem vitoria — DUPLA LXAI A

- Ultimo Eva, J QueirozUntverse, A.OlivetfoGorta. J.P>n*oArve'os, J Ped'oF° ..—4 LunoCautiva. M.Montein" Samorma, G p.Al!TiBidaSonhodoro. F Silva

-6 lateF'ete E Fcire»raluyumca, F. R FerreiraNoce"e, J.M 5iiva.

565656565610 5656565656

2° 00) Ad ceada e Fi«e?Io ( 8) Ríbochornsa e Angelic (RS)2° (11) Duals'ar « Norland4° (10) Aducoda e Ult^o Evo

4o (II) In My L'fe e Ebeníto5o ( 7) bçòo e Gron V.iiag»8o (11) Dualstar e Gona3° ( 12) Odengo da Gubbio e M. O hora5° (12) Odengo da Gubb'0 e M. O hora50 (1 1) In My Lite e Ebemta

1300 AL1300 AI1400 AP1300 AL1100 AU1400 At1400 AP1000 NP1000 NP1100 AU

1 tn20s1 m23sl1 m28sl1 m20slm09il1 m28s 11 m28sli m01 »41 m0ls4l m09s 1

M SolesA MoraiesL Coelhoj A. limeiraG F Santo*G F SontosS. Françaa Po»"1 r

Z D. GuedesC Rojo

Carreira aue pelo retrospecto aponta Gotta. potranca que tirou segundo paran,,a?Star numa boa exibição Sua maior rival é Universo, que ja correu e ganhou noapfdromo do StaL A terceira opção aqui é Nocette, que tem um bom apronto.

GOTTA — UNI VERSE — NOCETTE

Recorde2° PAREÔ — As 14h30 — 1000 metros — Areia .

¦ Chapelier (59s2/5) — Cr$ 260 mil Potrancas de 3 anos, sem mais de vitoria

1 1 cntn'podo. F Ppreira" Tabéca,J.M.Silva. ¦' Ursa Mata'. A 0'tveifoGooa Fome, G.F Almeida 2

2—2 SilverCup. A Ramos3—-3 Bea Bullit, J.Ricardo 84—4 Biba-Babi.T B.Pereira

5 Daulis. E Ferreira 4Ganhou muito fácil

ganhar mais uma vezterceira força e Daulis.

1

3o ( 7) Nabob<o e ErcmitoIa (10) Odengo da GubbíaeFoscmadorc6° ( 7) Nababia e Eft?rruta4o { 7) Nababia e Eremitci6o (13) Canalette e GratelioIo (12) Jet G>rl e Fox-Trot

12° (13) Canalette e Gratella1 ( 7) Nobabio e Eremila

1000 AU I m01s3 G F Santos1000 NU Itn00s4 G. F Santos1000 AU Im01s3 A Morales1000 AU Im01s3 G F Santos1400 GU Im24s4 A Araujo1000 NP Im01s4 ID Guedet1400 GU I m24s4 L. C Soores1000 AU 1 m01s3 A P SilvoJO

na turma de baixo a Tabéca, confirmando aquela exibição vaiDupla com Be A Bullet, que estreou ganhando na Gavea. Aque vai agora correr muito mais que da última vez.ABÉCA - BE A BULLET - DAULIS

3" PAREÔ — As 15h00 - 1000 metros — Grama — Recorde — Leif (56s2i5)Éguas de 4 anos, sem mais de 1 vitoria

¦ Cr$ 216 mil

A principal carreira destatarde no Hipódromo da Gáveae o Grande Prêmio Conde de-Herzberg, criterium de potros.na distancia de 1 mil 600 me-tros, pista de grama, com CrS800 mil ao vencedor. El Keats,por Keats em Indicada, potrode grande evolução técnica,surge, nesta oportunidade, co-mo o provável favorito da com-petição.

Lilially. por Pally II em Li-liácea e. aparentemente, ogrande adversário do conduzi-do de J.Ricardo na competi-ção. já que vem sempre conse-guindo boas colocações nestaturma. No início da têmpora-da, Lilially. chegou a liderar asua geração.

A terceira força

A terceira força da prova eNebulous. por Sabinus emGuerilla que na sua exibiçãode estréia conseguiu uma am-pia vitória sobre N.I. Time eEgberto, marcando lm42s pa-

ra os lmil 600 metros na pistade areia leve. Volta agora napista de grama, terreno quevai pisar pela primeira vez. Co-mo é um potro tido em altaconta na sua cocheira. não po-de ser totalmente abandonadona hora das apostas.

Egberto. por Falicio em Fa-shion Dancer é outro que vaicorrer muito bem aqui. princi-palmente, agora que já mos-trou ser um animal de muitaraça e afeito aos percursos lon-gos. Este descendente de Feli-cio correu duas vezes, paramarcar na sua campanha umterceiro lugar na estréia e ven-cer logo depois. Leva a direçãode G. Meneses, jóquei muitoinspirado em páreos clássicos.

Passando para os animaisaue podem ser as maiores sur-presas da competição, pode-mos lembrar o útil Anmbal,por Rio Bravo em Agustma,que correu quatro vezes e sem-pre figurou no marcador. Co-mo grande azar não deve sertotalmente esquecido.

NI• ( 9) Gro" Discípulo e Alma North' ( 7) Festung e Alrr.o North> ( 8) Arusha e GomblinGol' ( 8) Arusha e R.tucti5 (11) Rainha Claudia e Dogoresa1 (12) Gran Discípula e Ta Célio3 ( 8) Dica Boa e Ar-tanar- (10) Junscop e Doma No>rea (10) Eâcoia e Temeroso

7 57 ( 9) Justa Lark e TemerosaMorraria e força destacada desta carreira, dificilmente deixara a pista com a

derrot a desta conduzida de E. Ferreira. A luta e mais pela formaçao da dupla, entreRittucci e Còte Blanche. com uma ligeira vaintagem día conduzida de J. Freire.

MORRARIA — K1TTI C( 1 — CO 1b BLAN( HL

-1 Còte Blanche, F B Quen' Chana. A P. Sou iaRitucci, J FreireEjOa S Silvo- 4 Morraóa, E.FerreiroD-cta. T B Pereirai-aveur, J.Pinto-7 Ala Teca. JM Silva

8 Orvae/a. E.R Ferre-raO Failoko, F Permrc

10001 10010001000100010001000100014001400

AU ' tn02s4NU lrn09sl1 m01s31 mOl s31 m03sI mO 1 s1 m02s1 m03sl1 m27s31 rn29s

NUNPNUNPAPAU

P M PtotoP M PioloA.Po.m r°J E SouzaW P lavorl.C SooresZ.D GuedesR TnpodtC.H CoutinhoF P Lavor

--I Dzeta. F Pere ia ' ^ S72 Bint-lune. J M Si'.va

-3 Emboio.G f AlmeidaAQueen, J. Ricordo. 4 S7Duieareen, M Va/

o My Choree. FerreuaRecondita Armonta. J F'e.re 7 57O/er'oquisto. D Guignom 2 57

9 Fecha, M Androcie.10 luyut"'o.J B Fonseca 9 57• (asserre.J Pinto. 5 57

2° ( 8) Jun/a e Tuoco9o (12) Delso e D/e»to

10° (10) Oanthére e look-MeIo (14) Juriza e T.a Cnstiona5o ( 9) A' SobaH e Gran Discípula6o ( 9) la Possion e A CorolmaJ° ( 9) Rose de France e Dico Boa7o ( 8) Junza e Dzeta8o (12) Delsa e D/eta6o ( 8) Icelva e R>ca Rose5o ( 8) Icelva e Rica Rose

1300130016001300100013001000130013001 100I 100

NU 1 m20sNP 1 tv>21 sGU 1rri37sGU I n. 18s 1ImOIs NLNP lm23sNL 1 m00s3NU lm20sNP Im21sNL l m07s INL 1m07sl

R TupodiA.MoralesW MeirelesL D Guedesl.C SoaresW P lavorJ Santos F°A.GarciaA Hodec*erV NahidV Nahid

dai Harmonia que teve muitosprejuízos na sua última apresentação. Falam ainda muito bem de My Chance que naocorreu tão mal na U^|GREEN _ KECONDITA HARMONIA

— MY CHANCE

5" PAREÔ — Às 16h00 — 1600 metros Grama — Recorde Indaial (93s4/5) — CrS 800 milPotros de 3 anos - GRANDE PRÊMIO CONDE DE HERZBERG - Critenum do Potros

1 1 El Keats, J R'iardoUrtbeaten, J M S'*vaNebulous. E FerreiroAlpmo, G F AlmeidoEgL>erto. G MenesesEeoo A 0"veir(JLiHoiiy. J PintoKhafi!, F Pf»r»»i'oAnnibol. W Costa

56 1° ( 6) U'.ioly e tec to56 1° (11) Von Jura' e Global

56 1° ( 5) Norw Time r Ecjbe56 6° (15) K.grandi (CJ)56 1° (U) Gon, e Wemb Lord56 3° ( 6) Keats e Lilicny

2° ( 6) El Keats e Eeoo.1 56 1° (10) Ann.boi e Datric.o

56 2° (10) Khcilil e Datric.o

160014001600160014001600160013001300

Al »m37s2GU Im23s3Im42s11 m38s

I m27sl m37s21 m37s21 m2\s1 m21 s

ALGLAPAlAPAP

R TnpodiA.MoralesW P LavorG F SantosF Saraival D GuedesJ L PedrosaR CarropitoR Ccmapito

6° PAREÔ — A-, 16h30 1600 metros Areia — Recordo —.El Keotr, (97s2/5)POTROS DE 3 ANOS, SEM VITORIA

Cr$ 260 mil

I Guopetdo, E Ferre.iaW lord.R Marques

3 Gatti J.Que<roz ... 4 564 Shahour.A Oliveira' Avioo J M Silvo ^6

5 Dacimeu.A Fer»eiia 6 566 Jussac.E R Feneiro 2 56

T„.-o F Pere.ra '* 1)67 Pomer.no C> Meneses

English Sir, J. PintoGangster Boy. J R'tordo *0 56

• ( 9) Doble/ e Gory Boy' (II) Egberto e Gatti1 (11) Egberto e Wimb Lord1 ( 7) Washmg e Etano3 (12) Pa'a»'fe e Momotombo- I 8) Von Jurai e Global' ( 9) Doble.* e Gucipetòo0 (II) Egberto e Gattia ( 9) D(jble.* e Guapetôo( 7) Washing e Etanou ( 6) El Keats e lilialy

1600 Al Im39s2 A P Silvo1400 AP I m27s EP Coutmho1400 AP I m27s G Ulloo1600 GL I m39s3 A.MoralesUOO Gl 1 m24s A.Morales1400 AP 1m26s2 C Rosa1600 AL I m39s2 ORibe^o1400 AP 1 m27s O.Ribeno1600 AL 1m39s2 C Ribeiro1600 GL 1 m 39 s V.Nohid1600 AL Im37s2 V Nahid

pm Dupla com Docimeu que vem cada dia chegando

iais perto do ganhador. A terceira opção aqui e Guapetao. DOCIMEU — GUAPETAO GAiri

7° PAREÔ — As 17h00 — 1000 metros — GramaRecorde — leif (56s2/5) — CrS 260 mil Potros de 3 anos, sem vitoria DUPLA EXATA

Tu,. F Pere-roKahton. J M S^iva' Nia'CO, l R Ferre-roI Decandro. J Freir#»i Borto'omeu E B. Queira/> Snow Fiake. P Queiroz Jrl> Utxildino, F AraujoJr

Meou R SiUo Jr7 Tuiak W GonçalvesA nautecombe. J Mocnaclo

Ancloíujro.C Pensabem )';i Rep»:>on, W Costa1 P.j!»ò C Xavier1 Ouoaé. 1 Maioi H'ri Õ!or>do, A P Souza

, Juore/Gorcia

3a (10) Lilioiy e Champion Chief2o ( 0) Globmho e G Fighf8° (10) Dilònio r- Golf ArabionEstreante EstreanteEstreante Estreante

IIo (12) Galo.y Jet e Durnel5n ( 9) Gounod e Cerceo12o (10) QueboK e Anjou (CP)5o (10) Camargo/o e Do"rí

10° (10) Borodm e Gubb.ar.o7o ( 8) Krousmho (BH)

13° (13) H.sco e E*cept7o ( 9) E: Keats e Gory Boy4o (12) Galo«y jet e Dumei8o (12) Be A B.jüe» e Jet G"1tst. eante Estreante

).¦' llJi l.crM-v i- -

1000 GP 59s2 F P Lfjvar1000 NP 1 tn02j F P lavcr1000 NU I m02s S P Gomes

C PosaP M. P>oto

1000 NP 1 m03s1 S M A'me.do1000 At. ImOls F AbreuUOO NL 1 m08s3 F Abreu1200 NL 1 hi 1 4l3 G I Santos1100 NU 1 m08s3 R Costa1000 AL Im06s 5. Front.a1000 AU IrnOUl S Fron«;a1300 Nl Imi9s4 J Santos F°1000 NP 1 m03sl A V Neves1000 NP !m0U4 J Silvo

C I P Nun«1000 NP !m03s' C ' P None*

Carreira difícil ciue pode pender para Taj. animal que reaparece de cura_ na1-am'la em ótimas condições de treinamento Dizem que vai largar e acabar. Dupla™m KaliUm que e realmente uma boa ajuda para o titular. Falam ainda mu,to bem deBartuliimcu mir oodt' estrauar a íunnula iniciai

TA,| _ KAHTAN — BAKTOLOMEt

Recorde — latagan8° PAREÔ

- (72s2 5) -_ As 17h30 — 1200 metros — Areia- CrS 260 mil Potror, nacionais de 3 anos, sem mais de I vitoria

i And.":

), G F Alm

56 5" (>0l Toj-t'-M.56 3" ( 7) F:w.y e56 4° ( 51 Mo'onal56 (12) Gala*y J

56 5° ( 7) Ga'b^t (C5fc 5" ( 8) B«' A Chi56 1° (12) Dumel

1200 AL 1 m 13s3 Nah>d1300 Al I m 19s3 Hoder^rr1000 Nl ImOOsl H Cou'mh1000 NP lm03sl Ribeira1300 NL 1 m20s3 R C.r. z1300 Al 1 m 19s F Sonios1000 NP 1 m03s P Gomes

O Linaoatuabem

\orno e velo/., atravessa uma Doa lorma iisica no nioinentu c -m i««>-deve ser derrotado. Seu mais serio adversário e Kaiser Khan, animal que anda

f\ terceira opção aqui e Eeano, potro que aprontou:kh 1 muito bem ult imamenh:iu ínieio da campanha

L1VORNO KAISER KHAN — ECANO

PAREÔ - As 18h00 -110 metros — Areia — Recorde — Barter (65s4/5) Cr$ 178 milCavalos de 5 a 7 anos, ate CrS 545 mil

• 'O B.:v. R.„NP I»ri20s S P Gomes

1000 GP 59j SPGorres1000 GU 59? CH Coi/tir1000 NL I mOO--1 NN.(,ie«. s.1200 NP 1 m 14s RAAorgocio1000 Nl ImOOsl p'"pod1100 NU Im08s CA Mcgi1000 NP ImOlsl M SalesMOO NP 1 n»20s A P S.tvo1200 NP 1 ml6s OJM D-os

. v,„.| to Mikhail e Vini Vidi Vu-i sao os melhores de uma carreira muito duravi,' . , m u i o"Norberto animal que tentou uma cariada difícil e nao correspondeuSr™;; n»»,.. M.

NORBERTO — MIKHAIL — \ INI VIDI V

10" PAREÔ - As 18h30 - 1000 me.r .s-Areia - Recorde — ^ha^jfTr'59s2y5)

°$ 216 m''Cavalos de í anos sem vitoria — DUPLA fcXAIA

f. ?.. . $ ¦ a->v. f'r °f ' 1200 V.J •••. 15s2 A Hodec>e-:5 i, ' .1' .. Vtoi- Sie^-p-" 1000 NP I <> 02s3 F- Bcci• , • :f..r ; . ...;,r - ' * (\-r' r--mnie '000 NP 1 ~.02s3 F Bono- •

4 .r- i B Q:-e «rz Pci '00O AP i ->02s H Tob-as^ C" .-V* r.*-se » ! v;v: r 1000 GU »m00»3 P M P>o*o

K,' A P V.K."t •" '000 NP «rn02>3 P M P'C'o

i bem • ra!ml: ail'

1)1 Kl.

cofis€^ií£ 4 mil vitoriasc

Newbury, InglaterraCampeão do Derby de Epsomoito vezf s, o legendário sir LeSter Purgott, conquistou seu4.01)11" triunfo em corridas plíi-nas. ao vencer com Ardniss oGeoffrcy Freer Stakes, provade ^rupo 2. ont em em Newbur\Piggott participou até hoje de18'mil 153 corridas, o que lhe daa espantosa média de uma vito-ria êm cada quatro i^areos queparticipa.

Ardross, um dos animais la-voritos de Piggott, está comseis anos e já havia vetv.iüo oGeolTrey Freer Stakes ano pas-sadu. alem de ter ganho a Ascotc i!d Cup duas vezes, sendo ummelhores corredores de longadistancia das pistas européias.A vitória de Ardross foi dasmais laceis, nao eximindo deMestre Pigguit uma direçãobrilliante. como mostrou ir.rontáveis vezes através dgs seus 34anos ei mio jóquei

10 estatísticasAi, I!) cie ter ganho 4 mil cor-

ridas eni pistas planas as

de potros

Champagne Bisquit

baixa de lmin40s na

milha do 3o páreoChampagne Bisquit, por Rio Bravo II em

Bread and Butter, venceu a principal prova deontem disputada na milha, em pista de areia

' úmida, marcando o tempo de Imin39s2 5. sob adireção do bridão Jorge Ricardo. De criação doHaras Inshalla, é de propriedade do Stud Topázio,tendo treinamento entregue a Alcides Morales.

Na segunda colocação ficou o atropeladorCahill a dois corpos de diferença, sob a direção dofreio Edson Ferreira. Completaram o marcadorClear Day (Gabriel Meneses). Lucrativo (FranciscoPereira Filho) e Pelegrino (Gonçalino Feijó deAlmeida).

Resultados

únicas que temos no turfe bra-sileiro — sir Piggott ganhouainda 20 provas de obstáculosna Inglaterra e se transformouno jóquei mais conhecido daatualidade também por ter sido10 vezes o jóquei vencedor dasestatísticas inglesas.

Aos 4t) anos e absolutamente consagrado como jóquei, ten-do atuado nas principais pistasdo mundo — Piggott estev e noHipodromo da Gávea em i*71

ele venceu sua primeira cor-rida aos 12 anos, dia 18 de agosto de 1948 no HipodrornoHaydock.

Mas. mesmo aos 4G anos.idade em que poucos jóqueis domundo estão em plena forma,Piggott se mostra uma exceçãomais uma vez. Ele ja obteveesse ano 123 vitórias que o ora-denciam a lutar mais uma vezpara ser o jóquei mais ganha-dor da Inglaterra o. se conse-iruir. o Iara pela 11a vez. Apesarde tudo. Pingott esta lonm dorecorde inglês de vitorias, empoder de sir Gordon Richards.com 4 mil 870 entro 1920 e 19a4

Cânter

. AU — Prêmio C S T45 000 00

— Jose Camilo da Silva — 12/1 1/71^^

Sir Lester P

57 a 10 '0.50^57 8.20 12 2.50So ISO 12^5056 TO.r-i S&O58 1160 M,?0o 60 73 7,3057 5./0 «¦* 3.00;,5 61.00 33 49,9054 1 80 34 7,8061.00 44 8 50Si' 10.8055 19.00

l3 PAREO — 1400 meiio» — P'»lar fvVaster Tung, l Gort,o!ves ... •2o B-zorro. W Goncalvei 3o Yomandu. E Monnho41 Gentry.R F*e«re5o Brondenburg.G f Almeido6" Ponzita. J Fre^e7o Solidário, G Alves8° Uitogono. L Menu0o tnad.do. J B Fonseco v

!° Guy Neto. J Qjeirozl Io logon. J i?icordo.\2° Molin, M.C PoriaNG\V TURNO e Tl£-SANGU'tD <=lA EXAíA {01-0:-í c.$ 6».I0 ..

-SP- i-.iii:,n. il.-lmf Cr.Jíl -HWn«« "<«•*Tiemodor --- I T Ferrdo

T PAREO — 1400 moltot — Put" - AU — P'»""» c'* 220 000.001° t*í.ep', J. Mendes2° Amigo Boca, J. M S»Wo3o Woshmg,F Pereiro.4° Gubbiano, J Ricorco5o Quotiocen'0. G. F Alme-do6r rnrr.orgoze, J PintoJ° Nip&y.E Ferreiro

r.í í ien:. l .1 -Ver." !-')CrS4 J0 D.ip (J-l)CrSÒOOPia e O*. 1 80 (5) CrS 2.30 — Mov do Poieo CrS 3.655 990.00 — EXCLPT W .

i.i LnaHci H-rciíS<ioClp.-t Pi = pr Huia. Yl"»(Sucessores) - Tiemador SM Almeido

. AU — Prêmio CrS 178.000,00

',6 4.40 !•' 2,70,6 3.70 13 3.3056 17.70 I-1 2,8056 10,90 22 26.8053 4,10 23 7,9056 4.10 24 , 6 0056 ».50 33 38,20ja 7.6044 30.10

3o Poroo — 1600 metros — P'S»a ¦e B'*yjCborr-pagr' CohÜl.E. Ferre.ro! C!eo'Day.G Meneses5 tixrotivo.F Pe'eiro" Almeit

M Silvofegnr

1,705.401.80I 1.60I 1.69

12.20

12 1.605 305.704 007,80

21.80R.»035,60

SiSQÜlT!liho"o

. .„ VC" |l|Ci! CJK i 5102 CO»r.oí ¦ - Tempo-- 1 39 . c i CHAMPAGNE.t i 10 e (2) OS ' 40 - Mov do Poreo CrS 4 /56..1UU.UU ^V, V-r

". " » P^oH.p,Qp, s> : • ijw V «>•

4° Pareôsi BeMo. J Mnua C Xov

1300 molro* — Pi*'o — AU — Piemio C,S .'16 000,001.90 11

1 Dolk s Bob/ J B Fonsecae'te A- Oi>ve«ro

l.-oG.rA fe.re.roLoxome. S. SüvoVurbiriado, E Santost.trovert.do H.Cunhaíy»lecior»ada F lemosZensur, MC PartoP>u Lmda J Ricardo

N' CM; DESERT ROSE. 7 AN AG A, TiA ALEXANDRADUPLA EXATA (01 — 13) OS 12,10

D « 1/2 Corpo e 3M de Corpo — Tempo/¦,t ; in Pioce (1) C'S 1.60 e (1 3) CrS 2.60JUST BEUA - F C 4 anos SP - Gadoha' e lo P.u Bello - CriadorBandeirantes Tfemador - R Morgado

6o8oQO10°

1 — 'Mov tio Poreo

53.402,502.807.3011,503,4012.401 1.40.9.70

(!)OS 1.90 —• Dup (M)

5/ 3.30 ,d57 54.40 2257 13.70 2354 69.30 245/ 5,9057 60.60 3457 30,60 4,157 28/70f IIA F LAV IA

S 5 127 400.00 -Propr — Hoios

iíííiott mostrou sua classe na GáveaOO

Piggott

' PAREO — 1500 niolrot — Pista AU Prêmio CrS 216 000,00' U-A i f Pere r

UpiKu, G.F AlmeidaCorey. A Moctiadok.ng Ajxjche. J MendesCatouro. M C Porto1 l>tnc«,E Marinho

5757

57

l .804.307.308.202,002.0046.10 33

2.703.702,3033.909,605.8079.909.10

.14 I '.10i t\- __ ven..(I') CrS 1.80 Dup 114) CrS .'.30

,, , 10.,., . ,i Í6ü" v Wf «O» i 1C-1 -00.00 HA1 lit tcún.,mií Avol nc — Cr.odo ¦¦ ~ ' ''

,blO l'C I ! l!'- "' PARiO - 1300 motro» - Pi»la - AU — Pròmio C.i 270 000,00

(PROVA ESPECIAL DE LEILÃO)

i felí/, J.MocbadoSup^r, J Ricardolyante.GF, Almeidoinai, J B Fonsecar*ano, J Pinto .na, E R ferreiroeira. 1 Que''Oílita, R Carmojb per idade í Mendes

11 ',!1id 21.™ C1,30 '3'I u

3 Hi r? s'', ,0 :'3 ' M)10 -1 1 l0

.'-'f) 13B'J 10 '' ', .,. , ... '• "0

. „ ;¦ ,U (' J) < i

7° PAREOIo Vo«» Royal. G-F.2° 1 rompo» te, t.R3o Kibungan/o. J4o Jub l, J Ricardo5o III Be L.jcky, E 1

¦ I 300 metros

eruso — Cnadc- A Modec^er. puta — AU •

EBFNÜA• ped-ctus -

• Prêmio CrS 178 000.005857

1.50 '2.712.50 12 1.7030 '3 15.8014.10 ' 2.90

46.90 22 . 31,3000 23 26,40

K.-Ji) 24 4 00f,r 9(i 33 87.9058 90 34 . 20.7044 8 00

3,a (01 041 OS 3,90Corpo »? Vorios CoffXDS - - 'emf-O -

, ; . ,j i, ,¦ ., i lM í. 5 anos —* RS — fio*ai Orb'!— irodor -- G F Santos

4 Ve - . ( ' • -Si 50 Dup (1 2) OS00 Paico CrS 6 369 300 00 — VAN

Cr-adc e Propr — Fa/enda

v PAR!O - 1300 rmmo» - Piila - AU - Pr.mm -4 216000.00

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Duke o: Dre:i:ris r:ue cir/em vai custartate reapar«'i*i na conta Inipla ••• »:v«

. dor tio i'::sUii Deiiois Kl (»h..nb

1 >K1- \MS Oi \K l'F.lvt:i)! I. (.11 \!<IB

S melhores .ipnmios para a corri-da de ho]e :•(. llipociroiiHi cia f.a

ve.i sao t.s .seuumi.es Para a carreira»»« ia), uni apronto muito bom de TateFlele. com K !''ern ira que assinalou44s para <»; 7IKI metros, sempre muitoiaeii em todo percurso Na quarta pm-va. o clestaciue e rànbala. que na quarta-íeira pela manha, aitradou muitoaos obsenadores com a excelentemarca cie -Ias:! 5 para os 800 melrt¦sempre muito fácil pelo centro cia pis-• a O seu final lol cie l^s2 5 para os 200met' os. marca boa para a pista queestava pesada. Ainda para a quartacarreira, podemos citar o apronto deLassem que sob a direção de ,i Pinto:vn>-: rou velociciacU com :i6sll 5 par., os600 metros, muito bem controlada nofinal. Para -> sexto pareô. GangsterBoy. com J.Ricardo, agraciou muitoaos observadores com 51 s'2 a nos 800metros, saindo de distancia maior eterminar com excelente desenvoltura.Na oitava prova, boa a exibição cie(lalaxv Jet que sot) a direção de P TVreira I-' auraciou muno aos obser\ teiores com 4:is2 5 nos TliO metros, st mpreal liam lo pelo c.nninlio mais ,i >:iv-< > !'•'

:a a ucin.i carreira, um tloreio muitobuli: dc H Il'iflno que na ciireeao cie.1 .Queiroz assinalou para os 000metros, lacil. Esta marca foi coníirmaria pelo seu companheiro Norb -•(jue teve a direção cii J Ricardo

A pnnciijal carreira cie- »i<.:<• en <'kí.icie .Jardim. S,i>) Paulo t o pr-uií<1

Kdmundi. Pires cie (jhveir . Dias. nadistancia de 1 mil 4u'.i metrris. pista cieurama com uma dotação cie CrS ' 12mil O campo cia carreira c..m as m. ai'árias ofu iais e o segumtt

7° Poreo Pf F.v ' •; .io o

?o,J Fogur^iiie Royole i 'n P SantosirxçoOQ, V ' *no,L A Pere-

9 '.>03.506 504 20

26 004 .104 002/, 406 7013.30

> - Ver. (9) CrS 3,50 - Dup<34joSdo Poreo - OS 6 5'8 000 00 - HINO- Cfadcf Ha-os lalhaço — P»oo' ~

9° PAREO — 1300 .. NI. - o o\ W0« 004 - 1/

5 909 80

J 104.90

)QC PAREO — '000 metro* — P«s'a — NU — Premo CrS 216 000.00

4.1 900,00

ii

**

^aGs/

w-

Delei (branco) ganhou a vaga de titular no meio-campo — saiu Amaun

JORNAL DO BRASILFUTEBOL

Palmeiras

enfrenta

PortuguesaSão Paulo — Com o

clássico Portuguesa ePalmeiras, às 16 horas,no Estádio do Caninde.prossegue hoje o Campeonato Paulista, quetem mais seis jogos. APortuguesa de Desportos— que em sete jogos sóvenceu um e é a penulti-ma colocada no Campeo-nato — precisa vencer dequalquer maneira. Seperder, o técnico JorgeVieira, que nao encontramais desculpas para astuas exibições do time,deve ser demitido.

O Palmeiras, depois depassar por uma fase difi-cil que culminou comuma goleada para o Co-rintians por 5 a 1, recupe-rou-se e venceu seus doisúltimos jogos contra aPonte Preta e o 15 deJaú. O técnico Fedatopretende manter a equi-pe, apesar da recupera-<;ao do atacante Eneias,afastado por contusão haquase um mês.

A Portuguesa aindanão definiu sua equipe,uma vez que alguns joga-dores dependem de umarevisão médica. Mas aequipe mais provável de-ve ser: Everton. Alves,Reacir (Cláudioi. Tabor-da e Odirlei: Humberto.Danival (João Batista) eWilson Carrasco; Toqui-nho. Caio e Djalma Baia.

O Palmeiras joga com:João Marcos iGilmar),Benazzi. Luís Pereira.Polozi e Vargas; Rocha.Jorginho e Celio. Barbo-sa. Reginalrio e Baroni-nho. O juiz é RomualdoArpi Filho.

A rodada sera comple-tada com outros seis jogos: Marilia x Ponte Pre-ta; Sao Bento x São Jose;Santo André x América;Francana x Comercial;Guarani x Ferroviária; eBotafogo x Taubate.

Na Rua Javan. o Ju-ventus venceu ontem oInternacional de Limeirapor 2 a 0. passando para;i terceira colocaçao noCampeonato Paulista.

domingo, 15 S 82

idid

ESPORTES

An Gomes 27-4-8

L)i a

Sandro Moreyra

Fluminense vai

buscar vitória

pelas pontas

Súmula

Rodada

RIO DE JANEIROVo;>c >. Ba"Qo-

J. Redonda *. Bonsuce^s*C Grande ¦ Flum»nensA'T>er'rano • Português*

SAO PAULO5, Desportos k PalmeiraBotafogo < Taubate

FLUMINENSE x CAMPO GRANDElocal: Ítalo dei Cima.Horário 17h.Juiz; A oísio Felisberlo da SlvoFluminense: Paulo Goulart, Aldo, Todeu, Eraldo e Alexarvdre; Rubens, Delei e Ze*é; Robertriho. Flávio * Gilcimor.Técnico: LulaCampo' Grande Jorge, Marinho, Neném, Pirulito e Jocenir;

-,. a:•¦• o Brás. e Pingo: To hé, Luisinno •¦ Carlos Antônio.Técnico: Paulinho de Almeida.

GuaraniManlia

S. BentoS AndréI-! anca na

FerrovianaPonte PretaS -IwlPAméricaComercia^

MINAS GERAISUni (Vicio . Vila Ncvn

America x ValenodaceGua*ony x Colder.seUberaba < Tupi

RIO GRANDE DO SUL5 Borja x Guarony

Juventude ' Caxiashpon./o ¦ Josp

Br :i • '. I ••:- ¦ ' .' 'JrPARANA

( -i, o /»l ,: •'¦• •¦• oColorado x C.or nbaOperòno x Londnna

Matsubara ¦ ToledoPoV B¦¦]¦.. r • U rinn.-i,

Po'":' Rvoi ¦ '¦' ;' ' iBahia

V'tOr:a • SerradoB.-l ! ' t~; •''' •' "' •-

At;çtic,o '¦ Gane-oüabuna * Redenção

Espirito SantoCoiatmci • Desportiva

GoiásV IM- .Cl ¦ A' Í- .,-

Noc»onal * GoiâniaA- apo¦«& ' AnapO"na

Brasílialaguatmga > GaniaSobfaa'"^o * Guo»o

Mato GrossoOut ¦¦ - • Dor-- '-"¦*•'¦

Aq^aauona < Comercia'C::-f t o ¦ »p*'Oi JtDo

Corumbaense y Taveiropo^sMaranliao

S Jose * T^ix^f,v ¦-. n" • Sc-.pc: ¦ -

Tocan* n» • Mo^annOCCeara

Ourado x rerrov.ar-.cl;aso x Guorany

i-r'4aie.:o ' í rocie''e6-Rio Grande do Norte

Anr^fo < Potyyo-T

Conhecedor dos esquemas defensivos que otreinador Paulinho d6 Almeida costuma aimainas equipes Que dirige, o técnico Lula ja preparouo Fluminense para o jogo desta tarde contra oCampo Grande. Seus jogadores estão orientadospara ter paciência e explorar os lançamentos emvelocidade pelas pontas, por onde espera chegar avitória. , .

Lula sabe que o resultado de hoje e de extre-ma importância para o Fluminese. A derrota parao Vasco deixou o time em posição delicada e umavitória devolveria aos jogadores a tranqüilidadeque exibiam até aquela partida. A entrada deFlávio no comando do ataque em lugar de Amaun,que ficará no banco de reservas é para tornai aequipe mais ofensiva na tentativa de manter aschances ao título do turno.

Difícil

Sem contar com Nei Dias e Jandir. vetadospelo Departamento Médico, o técnico esta certo deque coloca em campo o melhor time:

— Acho que o ireinamento coletivo serviupara mostrar que. com o Flávio no comando deataque e o Rubens Oalaxe no meio-campo, o timese torna mais agressivo. O Rubens está lançandobolas com grande eficiência para as pontas e seriainjusto tira-lo agora. Por isso, optei pela saída doAmauri. mesmo sabendo que ele não ficaria satis-feito Infelizmente só entram 11 em campo e um

: cria que -air. Mas ele fica como opção no banco dereservas.

Lula orieniou os jogadores para os contra-ataques cio Campo Cirande

Paulinho de Almeida e um técnico expe-riente. que sabe armar uma equipe. Normalmenteseu esquema deixa os jogadores mais retraídos emseu campo, esperando sair em velocidade noscontra-ataques, aproveitando qualquer descuido.Mas temos que arriscar e estamos preparados paravencer.

Os jogadores fizeram um treino recreativoontem pela manhã, em Xerém. Para o banco dereservas estão relacionados Paulo Vítor. Wallace.Maurão. Amauri e Cléber. Os dirigentes fazem umapelo a torcida para que compareça e colabore,ajudando o clube que atravessa difícil situaçãofinanceira.

Volta Redonda desfalcado

de Moreno e Luís Cláudio

joga contra o Bonsucesso

Paolo Rossi. Gentile eTardelli deixaram o Ju-ventus com problemas pa-ra a abertura do Campeo-nato Italiano, domingoproximo. Eles recusaram aproposta de 80 mil dólaresi cerca de CrS 16 milhões)por ano feita pelo clube eexigem o dobro.

Depois de inaugurar on-tem à tarde a sua acade-mia de esportes na Tijuca,o recordista de natação eator Rómulo Arantes Jú-nior entra hoje em umanova experiência: viaja pa-ra a Europa, aeompanhan-do. na função de técnico,um nadador especial, Gas-tão Mariz Figueiredo, de 72anos. que entre os dias 25 e28 tentará a travessia doCanal da Mancha. Gastãolia muito se prepara paratentar a travessia e querque sua tentativa seja umexemplo a ser seguido deforça de vontade: "Comqualquer idade pode-sepraticar esporte e ter boasaúde" diz ele• Rómulo acha que Gas-tão tem toda a razão: "Elenão precisa vencer. So ofato de estar treinandocom um objetivo, com umameta, ja serve de exemplode coragem e perseveran-ça." As maiores dificulda-des que Gastao Figueiredovai encontrar na travessiasao as oscilações de tem-peratura da água (que pode variar entre 13 e 21graus), as correntezas eeventuais condições me-teorológicas desfavorã-veis. "Se tudo der certo.Gastão completará a tra-vessia em 20 horas," explica Rómulo. que estará devolta no final do mês parapresenciar o inicio rio fun-cionamento de sua academia. dia Io de setembro

Pernambucoinn x S Se'

; co ¦* Cen,rParaíba

Alagoas

Amazonas

Para

Piauí

VOLTA REDONDA X BONSUCESSOLocal Estádio Rac r,o de OI»ve,foHorário 16h30n*.Juiz Jose A'ào PereiraVolta Redondo v.' ><>¦¦ Le - ....-. Rena's, Ed>- ' - eNem teo, Eli Mendes e Sereno Luiz. Botelho. Amorildo e..V vaído.Técnico Jo'ge Vi?or;oBonsucesso jurada••. Aae,rs • Osmar. Den<l*or> e Ga /ao

: , ,,-ho. A'o ¦:>*. e - cr -• •'- S - > ~ i:C!V5-Técnico A : •

Volta Redonda - Sem r.ontar com o memcampo Mor''mu c o /aaucin i Luís Cláudio. c«neradus uriporBitcs peças do esquema peln'nMüaclor Jorse Vitorio, o Volta Redonda luuahoic as lijhiítjmin. no Estádio R«uluv> ú>- «»i;v«»ira. com o Bonsucesso - adversário que. aexempio do time local, vem realizando boa.•;i:-.;p',ini:a na ':'aca (Hiiüiabar.i

A lüciic.icau eu .losc Aido Pcrfi: • p.tra .»|>it.i' »' !«)• •' (i* íi'»!e provocoii protesto cias torci

<i»V»m'"¦•i/ dó Voíta Rpcioncia semmcio

Numa reação sensacio-nal, a francesa MichelleMouton, da equipe Audi-Volkswagen, assumiu on-tem à noite a liderança doRali Marlboro do Brasil,antes encabeçado peloatual hder do Mundial dePilotos, o alemao WalterRohrl. da equipe Opel.

A quarta e ultima etapado rali começou às 7 horasem Niterói e terminou emSao Paulo, as 23h41min,no Autodromo de Interla-gos. O resultado oficial doRali Marlboro será conhe-cido hoje. em Sao Paulo,como parte de um progra-ma que inclui competiçõesde autoeross e rallycross.O resultado parcial da últl-ma etapa é: 1) MicheleMouton (França). Audi-Volkswagen. 5h44m23: 2)Walter Rohrl iAlemanha)Opel Ascona, 5h44m3M 3)Shekhar Melita (Quênia).Dat '... CiT. Iíh40ml2. 4)Domingos de Vit.ta >Uru-guaii. Ford E^cort.7h05ml8; 5) Aparecido Ro-drigues (Brasil1. Pa.ssa*R'n03m21 • >!'• Ricardo Cos-ia iBra.sil Passat, «h25m2B• Com excelente técnica.Roberto Boettcher obteve,, melhor tempo dos 'r-'.niis elassiticatorios. conse-miiiido a |)nle positioncom (1 mesmo tempo

ip.i 14s•. liara as categorias125 e 25ücc cia 4a etapa cio

i 'ampc(i:;at( Braslitnro «.•M -.li ra dl>pi.tacia hoje em Campo Grau

com a boa atuação diante do Vasco

Campeonato gaúcho

não tem Grêmio nem

Inter em sua rodada

Porto Alegre — O Novo Hamburgo, queapos o jogo de quinta-feira contra o SaoPaulo; em Rio Grande, teve seu ônibus rou-bado enquanto os jogadores jantavam, jogahoje, em Pelotas, contra a equipe do Brasil,num domingo em que o Campeonato Gaúchonão terá a participação da dupla Gre-Nal. OGrêmio jogou sexta-feira pela Libertadores,contra o São Paulo, no Morumbi, e enfrentaamanhã o Inter, de Santa Maria, o Inter estana Espanha excursionando.

Os outros jogos do campeonato, hoje, sãoos seguintes: em São Borja jogam São Borja eGuarani de Bagé; em Caxias do Sul, enfren-tam-se Caxias e Juventude; e em Bento Gon-çalves, o Esportivo recebe o São Jose dePorto Alegre. O campeonato do Rio Grandedo Sul é liderado por Inter e Grêmio, que têmrespectivamente 12 e 10 pontos ganhos: e queo Grêmio tem um jogo a menos. Em seguida,liderando o interior, vem o Inter SM que estacom 11 pontos e tem o mesmo número departidas que o Inter da Capital.

Os jogadores do Novo Hamburgo espe-ram ter mais sorte em Pelotas do que tiveramem Rio Grande. Não que o empate com o SaoPaulo em lxl tivesse sido um mau resultado,mas sim porque a delegação foi roubadaenquanto jantava num restaurante após ojogo. Alguns atletas saíram com policiaismilitares atrás dos ladrões e conseguiramrecuperar algumas sacolas abandonadas.Houve inclusive troca de tiros e. fora o dinhei-ro que os jogadores deixaram no ônibus e quefoi roubado, o maior prejuízo foi do clube, queperdeu o fichário completo de todos osatletas.

O Grêmio treina no Estádio Olímpicopreparando-se para o jogo de amanha a noite,em Santa Maria, contra o Inter local. Levan-do em conta que a equipe se desgastou bas-tante na partida contra o São Paulo, noMorumbi, pela Taça Libertadores da América(2 a 2). é provável que o treinador EnioAndrade escale um time misto.

Por outro lado. o Inter continua na Espa-nha. onde hoje disputa o terceiro lugar doTorneio Tereza Herrera. em La Coruna.

Bahia, invicto há

24 jogos, enfrenta

Fluminense de Feira

Salvador — Invicto ha 24 partidas, oBahia enfrenta hoje á tarde, na Fonte Nova. oFluminense de Feira de Santana, no princi-pai jogo da primeira rodada das semifinais dosegundo turno do Campeonato Baiano. Oprimeiro turno foi vencido pelo Bahia, que e ofavorito em função da sua boa fase e do fracodesempenho do principal advesário. o Vi-

: (>ria.O Vitória fará. contra o Serrano, de Vito

ria da Conquista, a preliminar da rodadadupla na Fonte Nova. As outras duas parti-das serão realizadas em Alagoinhas, ondejogam o Atlético local e o Galicia. da Capital,o • -m Itabuna, onde se defrontam Itabuna eRedenção, este lambem da Capital.

Para a partida contra o FluminensB oBahia tem apenas unia duvida o lateralesquerdo Washinuton Lins. com dores nomuscuin adutor da perna esquerda Se ele--neto iogHr. soro subst itiuclo por ülicinis. JyKaimmt-iiM' oue pretendi i<»e;ir na rloíesa

Nunca é tarde parase aprender. Baseado nes-te salutar princípio, o Fia-mengo, levando em conta

sua posição de clubeinternacional, sempre a

mundo, decidiucriar para seus craques unicurso de inglês. As aulasjá começaram e estão sen-do acompanhadas sob en

tusiasmo~geral. Ninguém falta. Além dos

jogadores, matricularam-se o supervisor,o médico, o preparador físico e váriosdiretores (sabendo inglês sempre é maisfácil conseguir vaga em excursões). Dia-riamente. com seus cadernos e livros,atentos e curiosos, todos eles podem servistos nas salas de aula da Gávea.

Dependendo do aproveitamentodos alunos, o curso pode durar de oitomeses a um ano. Depois desse períodoletivo, os professores acreditam que oFlamengo vai falar tão bem o inglês quepode até se inscrever na 11 Divisão daInglaterra, passando a disputar o cam-peonato com o Arsenal, Manchester,Tottenham, Southampton e outros clu-bes, bem mais sofisticados que os nossosmanjados Vasco, Botafogo, Fluminense.

s b a

COM

todos os títulos que possui emais aqueles que pretende con-quistar por esse mundo afora, o

Flamengo tem o direito a esse requinte.Trata-se mesmo de uma medida que sefazia necessária a quem tão constante-mente viaja. Um curso desses não teriasentido, isto sim. no Rosita Sofia e agre-miações afins. No Flamengo é perfeita-mente natural e compreensível.

Terminado o curso e de acordo como que recomendam os professores, joga-dores c dirigentes, se não tiverem tenipode ler Willian Shakespeare no original,deverão pelo menos manter uma conver-sação entre si em inglês, porque é no falardo dia-a-dia que se vai aprimorando oconhecimento.do idioma. O inglês, por-tanto, breve se tornará língua comum naGávea.

Diante disso e da conveniência dos

jornalistas que cobrem o Flamengo ini-ciarem o quanto antes a praticar o seuinglês. Senão correrão o risco de ficar porfora das conversas de jogadores e dirigen-tes, pois tudo leva a crer que o inglês

passará a sei a língua oficial da naçãorubro-negra.

E

assim sendo, eis aqui algumas fra-ses que. de acordo com os perso-nagens e suas funções do clube,

passarão a ser corriqueiras de agora emdiante, na Gávea.

Do supervisor Domingo Bosco que-rendo provar que sempre exerce bem oseu ofício: — KM thc snake and showstick" — o que quer dizer "Mato a cobrae mostro o pau. Ainda de Bosco, dianteda reclamação de um jogador por ter sidomultado nos seus salários: —" Ihc goodgoat doesn't saram" — que é o nossopopular

"O bom cabrito não berra".

Nas discusões entre jogadores c icc-nicos pode surgir uma tese ou unia suges-tão que não agrade a todos c entãoouviremos este revide: — 1 akc ont thchor.se of thc rain" — nada mais do que avelha expressão: — 1 ire o cavalo dachuva."

Nas assinaturas de contrato, os joga-dores irão naturalmente querer

" thchlack in white". E para assegurar que sódepois de receberem a grana entrarão emcampo, dirão aos dirigentes — lhechicken eats whith thc beak on thc floor —o que significa: —" A galinha come como bico no chão.

Na escolha dos árbitros. Michel As-scf. representante do clube na Federa-cão. surpreenderá seus pares com expies-sões assim: — Old tnonkey doesn t stickiis hand in thc pot — que um maisiluminando traduzirá para os menos dota-dos como; — "Macaco velho nao mele amão cm cumbuca.

Por outro lado. Paulo César Carpe-

giani ao dar instruções ao lime poderáemitir expressões como /odax is eazy(hoje é mole) ou alertar nervoso que:Thc cow goes to lhe bog — o que em bom

português quer dizer: — "A vaca vai probrejo."

Já os jogadores, alem dos habituaislet ont hall (solte a bola) ou lm get rid of(estou livre), poderão advertir o adversa-rio que o atingir em campo, com esteaviso de desforra: — With me, thc hole islower down — isto é "Comigo o buraco emais embaixo."

E se o outro não acreditar, ao lhedar o troco, dirá do alto de seus conheci-mentos — "Brcad. bread, chee.se, cheese- O que quer dizer "Pão.

pão. queijo,queijo

'.

Quanto aos torcedores, estes ja seexpressam no nobre idioma de BernardSliaw há muito tempo. E comum seouvir, entre os acordes das charanuas deoli-stdc. 'on!. pcnaltx. hands e (orner

1 oreedor sempre !oi poliglota

1

2o Clichê s domingo. 15 8 82

enfrenta

PortuguesaSão Paulo — Com o

clássico Portuguesa ePalmeiras, às 16 horas,rio Estádio do Canindé,prossegue hoje o Cam-peonato Paulista, quetem mais seis jogos. APortuguesa de Desportos— que em sete jogos sóvenceu um e é a penúlti-ma colocada no Campeo-nato — precisa vencer dequalquer maneira. Seperder, o técnico JorgeVieira, que não encontramais desculpas para asmás exibições do time,deve ser demitido.

O Palmeiras, depois depassar por uma fase difi-cil que culminou comuma goleada para o Co-rintians por 5 a 1, recupe-rou-se e venceu seus doisúltimos jogos contra aPonte Preta e o 15 deJaú. O técnico Fedatopretende manter a equi-pe, apesar da recupera-ção do atacante Enéias,afastado por contusão háquase um mès.

A Portuguesa aindanao definiu sua equipe,uma vez que alguns joga-dores dependem de umarevisão medica. Mas aequipe mais provável de-ve ser: Everton, Alves,Reacir (Cláudio), Tabor-da e Odirlei; Humberto,Danival (João Batista) eWilson Carrasco; Toqui-nho, Caio e Djalma Baía.

O Palmeiras joga com:João Marcos (Gilmar).Benazzi. Luís Pereira,Polozi e Vargas; Rocha.Jorginho e Célio: Barbo-sa, Reginaldo e Baroni-nho. O juiz e RomualdoArpi Filho.

A rodada será comple-tada com outros seis jo-gos: Marília x Ponte Pre-ta: Sao Bento x Sáo José;Santo André x America;Francana x Comercial;Guarani x Ferroviária; eBotafogo x Taubaté.

Na Rua Javari. o Ju-ventus venceu ontem oInternacional de Limeirapor 2 a 0, passando paraa terceira colocação noCampeonato Paulista.

Rodada

Bola Dividida

FUTEBOLJORNAL DO BRASH. Luii Carlos David

Palmeiras •• ¦ (

ESPORTES

wmmssik* —- v ,. .ISar~™í>rt>u com se"S°L Ele driblou doÍS adversários, e, na saída de Mauro, tocou a direita

Fluminense vai

buscar vitória

pelas pontas

FLUMINENSE x CAMPO GRANDElocal: ítalo dei Cima.Horário 17h.Juiz: Aloisio Felisberto da SilvaFluminense: Pauio Goulart. Aldo, Todeu. Eraldo e A.exon-dre; Rubens, Delei e Zezé; Robertinho, F rivio e Gilcimar.Técnico: Lula.Campo Grande: Jorge, Marinho, Neném Pirulito e Jocenir,Sergintio, Bras e Pingo; Touché, Luisinho e Carlos Antônio.Técnico: Paulinho de Almeida.

RIO DE JANEIROVostn * Bnngu

V Redonda x BonsucessoC. Grande x FluminenseAmericano x Portuguesa

SAO PAULOP. Desportos x Palmeira

Botafogo x TaubateG joioni X. Ferroviário

Marília x Ponte PretaS Bento x S. Jose

S André x AmericaFrancana x Comercial

MINAS GERAISUberlândia x Vila Nova

America x VaienodoceGuarany x CaldenseUberaba x Tupi

RIO GRANDE DO SULS Borja X Guarany

Juventude x CaxiasEspor'1 vo x S Jose

B'as'1 x N HamburgoPARANA

Cascavel x AtléticoColorado x CoritibaOperário x Londrina

Vnts.bara . toledoPa'. B'o»v o * U 8o> ""

Pcancjvai * ManngaBAHIA

V''Ona * SerranoBahia * Fluminense

Atlético * GalíciaItabuno * RedençãoESPIRITO SANTO

Colatma * DesportivaGOIÁS

Vila Nova x Atlet«coNaconol x GoiâniaAnápolis " Anapolina

BRASÍLIAloq.a' jo * GomoSobradmho x Guara

MATO GROSSOOperono • Dom Bosco

Aquidauona x ComercialOpe- •• - Operono(Dour j

Corutnbaense x Taveiropol'SMARANHAO

S íc.\e ¦ T »poiMoto Cube x Sampa'oCorrea

Tacant.ns > MaranhãoCEARA

Ourado x Ferroviário(casa * Guarany

Forta'ezo * T radentesRio Grande do Norte

o • Bo'yg o-

P,m . -.- ¦ R-aci- pi"PERNAMBUCO

Pc;_ Stor-O < S. SetembroNáutico x Américo

Sc -o Out • Ccr«ercolAtlético < Central

PARAÍBASantos x Botafogo

San*o C'U/ x Guorab.rai eie ' fcspo"e

ALAGOASASA » CÍACSE x FerroviárioCRB < Cape >enseAMAZONAS

c' o Necro * AméricaPARA

* Pa'ssanduPIAUÍ

Conhecedor dos esquemas defensivos que otreinador Paulinho de Almeida costuma armarnas equipes que dirige, o técnico Lula já preparouo Fluminense para o jogo desta tarde contra oCampo Grande. Seus jogadores estão orientadospara ter paciência e explorar os lançamentos emvelocidade pelas pontas, por onde espera chegar a

Lula sabe que o resultado de hoje é de extre-ma importância para o Fluminese. A derrota parao Vasco deixou o time em posição delicada e umavitória devolveria aos jogadores a tranqüilidadeque exibiam até aquela partida. A entrada deFlãvio no comando do ataque em lugar de Amauri,que ficará no banco de reservas é para tornar aequipe mais ofensiva na tentativa de manter aschances ao titulo do turno.

Difícil

Sem contar com Nei Dias e Jandir, vetadospelo Departamento Medico, o técnico está certo deque coloca em campo o melhor time.

— Acho que o treinamento coletivo serviupara mostrar que. com o Flávio no comando deataque e o Rubens Galaxe no meio-campo, o timese torna mais agressivo. O Rubens está lançandobolas com grande eficiência para as pontas e seriainjusto tirá-lo agora. Por isso. optei pela saída doAmauri. mesmo sabendo que ele não ficaria satis-feito Infelizmente só entram 11 em campo e umteria que sair. Mas ele fica como opção no banco dereservas. .

Lula orientou os jogadores para os contra-ataques do Campo Grande:

— Paulinho de Almeida e um técnico expe-riente, que sabe armar uma equipe. Normalmenteseu esquema deixa os jogadores mais retraídos emseu campo, esperando sair em velocidade noscontra-ataques, aproveitando qualquer descuido.Mas temos que arriscar e estamos preparados paravencer. ,.

Os jogadores fizeram um treino recreativoontem pela manhã, em Xerém. Para o banco dereservas estão relacionados Paulo Vitor, Wallace,Maurão, Amauri e Cléber. Os dirigentes fazem umapelo à torcida para que compareça e colabore,ajudando o clube Que atravessa difícil situaçãofinanceira.

Volta Redonda desfalcado

de Moreno e Luís Cláudio

joga contra o Bonsucesso

VOLTA REDONDA X BONSUCESSOLocal Estádio Raultno de OliveiraHorário 16h30mJun Jose A do «W- roVolta Redonda W w leite, »o - o Verdan, Reboto, Edtnr - .Nem- Leo. Eíi Mendes e Sérgio lu'2, Botelho. Amarildo eS-voiào.Técnico Jorge J-c oBonsucesso A-em.r. 0*"ier, t>r |«<1 t Go ¦Ton.nho, Ataide e CaHos Alberto. Silvínho. De e EdsonTécnico Alar

América faz

3 fácil no

Madüreira

AMERICA 3*0 MADÜREIRAGols: No primeiro tempo, Luisi-nho aos 33 minutos e Elói aos.13 minuios. No segundo tempo.César aos 4 minutos.Local: Estádio Proletário de Mo-ça BonitaRenda: CrS 372 mil 940.Público Pagante: l mil 292.Juiz. Valquir Pimentel.Cartão Vermelho: Aírton.América: Gasperin; Chiquinho,Duilio (Zé Dilson), Everaldo eAírton; Pires, Elói e Gilberto (Flá-Vio); César, Luizinlio e Pedrinho.Técnico: Dudu.Madüreira: Mauro; Pedrinho,Serião, Salvador e Lima,- LuisCarlos, Russo e Édson; Cluqui-nho, Jorge Demolidor (Tita), Ado[Manfrini).Técnico: Velha.

O América não precisouse esforçar muito para che-gar aos 3 a 0 sobre o Madu-reira, na sua primeira vitó-ria no Campeonato Esta-dual: os gols foram marca-dos por Luisinho. Elói eCésar. Bastou a sua equipejogar com um pouco deseriedade para conseguirum marcador que poderiaser ampliado não fosse odesinteresse de seus joga-dores no segundo tempo.

O técnico Dudu, no en-tanto, não ficou satisfeito.Mais uma vez não vai con-tar, na próxima semana,com o time que conquistouo Torneio dos Campeões,já que uma Infantilidadede Aírton quando o time jávencia por 3 a 0, provocousua expulsão e assim nãoenfrentará a Portuguesa.ENTROSAMENTO

ONTEM

Volta Redonda — Sem contar com o meio-campo Moreno e o zagueiro Luís Cláudio, constclerados importantes peças do esquema pelotreinador Jorge Vitorio, o Volta Redonda jogahou as ltih30min. no Estacüo Raul:no de OUv«ura com o Bonsucesso — adversario que. aexemplo cio tinie local, vem realizando boacampanha na Faca Guanabara

A indicação cie Jose Aldo Pereira para api-»,,r d 11 mti de hoie !»nivocou prt.testo cias Sorri-

oru.s::. d< Voí'a Rfdomi.i senundort •*;•! i sempre pivRifUca ' •

d pri.Mí;'-ijt.- c.Hianayrj pt'la torcida para proles-ntra iiíciicaçaffl d*-1 Joseretenu aeuardar o jogo.

•• C il c»- <•>' <

O início da partida mos-trou o time do Américaconfuso no meio de campo.Pires, Elói e Gilberto, ti-nham ainda a ajuda de Cé-sar e Pedrinho. Luisinhoficava isolado na frente.Aos poucos seus jogadoresforam percebendo que denada adiantava concen-trar gente no meio decampo.

O time começou a criaroportunidades e acertarquando os laterais Chiqui-nho e Airton avançaram eos jogadores que estavamno meio de campo encosta-ram em Luisinho. Contan-do com a ajuda da sorte, eaproveitando uma falha dazaga. Luisinho marcou oprimeiro gol aos 33 minu-tos.

O América se entusias-mou e aumentou sua pres-são. Novamente ajudadopela defesa do Madüreira.Elói fez o segundo gol aos43 minutos. Ele aproveitouuma saída de bola rápidada defesa, a bola foi paraGilberto, que driblou Pe-drinho e cruzou na medidapara ele.

No segundo tempo, o ti-me manteve pressão ape-nas ate conseguir o tercei-ro gol. logo aos 4 minutosem bonita íogada indivi-dual de César. Ele recebeua bola no lado direito, driblou dois jogadores, en-trancio na area. Na saídade Mauro tocou com cate-gona marcando o gol

A partir dai seus togado-res mostraram um desinte,-f-sse total pela partidaque chegou a irritar os 1mil torcedores quecompareceram ao estádio,assistindo a um toque ciebola desnert-ssano esperancio <> tempo passai

Campeonato gaúcho

não tem Grêmio nem

Inter em sna rodada

Porto Alegre — O Novo Hamburgo, que após o jogode quinta-feira contra o São Paulo, em Rio Grande, teveseu ônibus roubado enquanto os jogadores jantavam,ioga hoje, em Pelotas, contra a equipe do Brasil numdomingo em que o Campeonato Gaúcho não tera aparticipação da dupla Gre-Nal. O Grêmio jogou sexta-feira pela Libertadores, contra o São Paulo, no Morumbi.e enfrenta amanhã o Inter, de Santa Maria; o Inter estana Espanha excursionando.

Os outros jogos do campeonato, hoje, sao os seguin-tes' em São Borja jogam São Borja e Guarani de Bagé,em Caxias do Sul, enfrentam-se Caxias e Juventude; eem Bento Gonçalves, o Esportivo recebe o Sao Jose dePorto Alegre. O campeonato do Rio Grande do Sul eliderado por Inter e Grêmio, que têm respectivamente 12e 10 pontos ganhos: é que o Grêmio tem um jogo amenos. Em seguida, liderando o interior, vem o Inter SMque está com 11 pontos e tem o mesmo numero departidas que o Inter da Capital.

Os togadores do Novo Hamburgo esperam ter maissorte em Pelotas do que tiveram em Rio Grande. Naoque o empate com o Sáo Paulo em lxl tivesse sido ummau resultado, mas sim porque a delegaçao foi roubadaenquanto jantava num restaurante após o jogo Algunsatletas saíram com policiais militares atrás dos ladrões econseguiram recuperar algumas sacolas abandonadas.Houve inclusive troca de tiros e, fora o dinheiro que osiogadores deixaram no ônibus e que foi roubado, o maiorprejuízo foi do clube, que perdeu o fichário completo detodos os atletas.

O Grêmio treina no Estádio Olímpico preparando-se para o jogo de amanhã à noite, em Santa Maria, contrao Inter local. Levando em conta que a equipe se desgas-tou bastante na partida contra o São Paulo, no Morumbi,pela Taça Libertadores da América (2 a 2), é provável queo treinador Ênio Andrade escale um time misto.

Por outro lado, o Inter continua na Espanha, ondehoje disputa o terceiro lugar do Torneio Tereza Herrera,em La Coruna.

Bahia, invicto há

24 jogos, enfrenta

Fluminense de Feira

Salvador — Invicto há 24 partidas, o Bahia enfrentahoie a tarde, na Fonte Nova, o Fluminense de Feira deSantana, no principal jogo da primeira rodada dassemifinais do segundo turno do Campeonato Baiano, üprimeiro turno foi vencido pelo Bahia, que é o favoritoem função da sua boa fase e do fraco desempenho doprincipal advesário, o Vitória.

O Vitória fará, contra o Serrano, de Vitória daConquista a preliminar da rodada dupla na Fonte Nova.As outras duas partidas serão realizadas em Alagoinhas.onde jogam o Atlético local e o Galícia, da Capital, e emItabuna, onde se defrontam Itabuna e Redenção, estetambém da Capital.

Para a partida contra o Fluminense, o Bahia temapenas uma dúvida: o lateral-esquerdo Washington Luís.com dores no músculo adutor da perna esquerda. Se elenão jogar, será substituído por Williams. Já o Fluminen-se, que pretende jogar na defesa para conseguir ao menosum empate, náo tem problemas.

HOJE NA TV

10h — Grande Prêmio da Áustria de Fórmula-1 — à retode Zeltweg (Cana1 4)121 — Futebol compacto - tape de Vasco x Por: j lesa(Cariai 2)

I 3h - Gol, o Grande Momento do Futebol — os --elhores

gois de vários iogadores (Cana 7)} 4h _ Automobilismo Internacional — Rali-cross, d;re'ocip InteHagos (Canal 7)15h - Automobilismo — deoo.men-0 ac f-s-scn P'qoet(Coeai 7)15n30mm — Motociclismo — 'Ornr• ¦- ro~>ci o-oi ••

(Cai r21 h — Filmando a rodada (Cano 9)

Esporte Total — ! "?bc! lCc."o! 2). 21 Esporte Total «obre a 'eàooa toCampeonato (Cana! 2)22h 1 5rr:io —¦ Os Gols do Fontastico — cjois de 'odo o pc >(Cara23H - Futebol — (Canaí 2}231 Mundial de Basquete «o"*n Ê":'~

Bolo no Mesa -IO C"

Sandro Moreyra

Nunca é tarde parasc aprender. Baseado nes-te salutar princípio, o Fia-

imenso, levando cm contaa sua posição dc clube

, ^93 ^'internacional, sempre a^4correr mundo, decidiu

feriar para seus craLjues umjt-saA- curso de inglês. As aulas

já começaram e estão sen-do acompanhadas sob en-

tusiasmo geral. Ninguém falta. Além dosiogadores, matrieularam-se o supervisor,o médico, o preparador físico e váriosdiretores (sabendo inglês sempre e maisfácil conseguir vaga em excursões), uia-riamente, com seus cadernos e livros,atentos e curiosos, todos eles podem servistos nas salas de aula da Gávea.

Dependendo do aproveitamentodos alunos, o curso pode durar de oitomeses a um ano. Depois desse períodoletivo, os professores acreditam que oFlamengo vai falar tão bem o inglês quepode afé se inscrever na Ia Divisão daInglaterra, passando a disputar o cam-

peonato com o Arsenal, Manchester,Tottenham, Southampton e outros clu-bes, bem mais sofisticados que os nossosmanjados Vasco, Botafogo, Fluminense.

COM

todos os títulos que possui emais aqueles que pretende con-quistar por esse mundo afora, o

Flamengo tem o direito a esse requinte.Trata-sc mesmo de uma medida que sefazia necessária a quem tão constante-mente viaja. Um curso desses não teriasentido, isto sim. no Rosita Sofia e agre-miações afins. No Flamengo é perfeita-mente natural e compreensível.

Terminado o curso e de acordo como que recomendam os professores, joga-dores e dirigentes, sc não tiverem tempode ler Willian Shakespcare no original,deverão pelo menos manter uma conver-sação entre si em inglês, porque c no falardo dia-a-dia que se vai aprimorando oconhecimento do idioma. O inglês, por-tanto, breve se tornará língua comum naGávea.

Diante disso c da conveniência dos

jornalistas que cobrem o Flamengo ini-ciarem o quanto antes a praticar o seuinglês. Senão correrão o risco de ficar porfora das conversas de jogadores e dirigen-tes, pois tudo leva a erer que o inglês

passará a ser a língua oficial da naçãorubro-negra.

E

assim sendo, eis aqui algumas fra-ses que, dc acordo com os perso-nagens e suas funções do clube,

passarão a ser corriqueiras de agora emdiante, na Gávea.

Do supervisor Domingo Bosco que-rendo provar que sempre exerce bem oseu ofício: — Kill lhe snakc and showstick" — o que quer dizer "Mato a cobrae mostro o pau." Ainda de Bosco, dianteda reclamação de um jogador por ter sidomultado nos seus salários: —"The goodgocit docsni scream" — que é o nosso

popular "O bom cabrito não berra".

Nas discusões entre jogadores e tcc-nicos pode surgir uma tese ou uma suges-tão que não agrade a todos e entãoouviremos este revide: — "Takc out thcliorse of thc rain" — nada mais do que avelha expressão: — "Tire o cavalo dachuva."

Nas assinaturas dc contrato, os joga-dores irão naturalmente querer

" theblack in white". E para assegurar que sódepois dc receberem a grana entrarão emcampo, dirão aos dirigentes — Thcchicken eats whith thc hetik on thc floor —o que significa: —" A galinha come como bico no chão."

Na escolha dos árbitros. Michel As-sef, representante do clube na Federa-

ção, surpreenderá seus pares com expres-sões assim: — Old monkey doesn t stickits hand in thc pot — que um maisiluminando traduzirá para os menos dota-dos como*. — "Macaco velho não mete amão em cumbuca."

Por outro lado, Paulo César C/arpe-giani ao dar instruções ao time poderáemitir expressões como Today is eazy(hoje é mole) ou alertar nervoso que: —Thc cow goes to the bog — o que em bom

português quer dizer: — "A vaca vai pronrejo."

Já os jogadores, além dos habituaislet out bali (solte a bola) ou im get rid of(estou livre), poderão advertir o adversá-rio que o atingir em campo, com esleaviso de desforra: — With me, thc hoie islower down — isto é "Comigo o buraco émais embaixo."

E sc o outro não acreditar, ao lhedar o troco, dirá do alto de seus conheci-mentos — "Bread, bread, chee.sc, cheese— o que quer dizer •"Pão.

pão, queijo,queijo'.

Quanto aos torcedores, estes já seexpressam no nobre idioma de BernardShaw há muito tempo. É comum seouvir, entre os acordes das charangas dcofj-side, foul. penalty, hands e comer.

Torcedor sempre loi poliglota.

F

;/ - -' -;,x

César vibrou com seuadversários, enganou o Jorte esquenu.

«*r%' ° ^'.ip^ ,• •<&»

João Saldanha

Um exagero

de BumboNão tem jeito mes-

mo. Virou, mexeu e anente volta a falar noraio da Copa. Vocês le-ram o Areosa quarta-feira? Pois eu tambémfiquei sabendo agora detudo aquilo. Sabem porquê? Porque nunca fuiem concentração de timenem de seleção. Na de

seleção já estive lá dentro muitos meses eficava envergonhado de ver tanta banca.Engraçado é que os cobras de verdade sãomodestos. Não esquentam. Oscobrinhasé

que fazem uma goma de lascar. Nunca memeti nisto e prefiro ficar de longe. Mas

arrumaram cada coisa...!A primeira c a tal segurança. Ja nem

falo daquele segurança das mulheres dos

iogadores, que levou o revolvão na cinturae quis passar naquele troço de aeroporto.

que apita quando a gente carrega um

ferrinho Qualquer. Eu sempre tirava meu

chaveirinho porque era de lata e o apito

estrebuchava. O cara tentou passar com

uma "45". novinha em folha. O Doalceiainda avisou: "Olha, isto é grande demais,vai dar galho". O cara respondeu: "Que

nada, aquilo não funciona . Pomba. Pare-cia alarme antiaéreo. As mulheres ficaramsem segurança, nada aconteceu. Só queatrasamos quase uma hora na ponte-aereacjue embolou seus vôos.

Toco no assunto porque e mais uma

experiência das coisas que não devem ser

feitas O "contador ate dez também e

engraçado. Ele conta como juiz de boxe

eiuando o lutador vai ao chão. Mas e paraos fotógrafos saberem que dali cm diante

não tem mais fotografias. Os outros times

fazem discretamente, dez, doze segundos

e sem onda. Nós temos um homem contra-

tadV aquecimento também é o máximo.

Pobre do Paulo Isidoro. O crioulo reluzia

nos quarenta e dois graus. E o examesdo

campo de jogo. Todos os

jogadores irem experimentar. Zoff trocou

de chuteiras de um lado e do outro do

campo, p nosso, é um senhor de terno e

sapatosíque os esfrega no campo, assim

como quando a gente pisa em coco, c: faz

um sinal de aprovação la para a direçac

vestiário. Depois entram os jogado es

resvalando e caindo. A entrada do medico

e massagista no campo também nao o

que poderíamos chamar de entrada da

ciência ou da discrição.E os assessores? Deixa pra la. Nem <

séquito da Rainha de Sabá ganharia do

nosso E todo mundo tem de mostrai

serviço, é uma parada. Por isto não vou la.

Os noticiaristas coitados, não tem reme-

dio Vida dura. Podem crer que o negocio

vem de cima e espero que a Itália nos

tenha dado um bom exemplo. Falo oo

Soadolini. A Itália ganhou e ele caiu. fcle e

todo n ministério. Nem um mes. puxaudapot

isto. veiam bem. meus senhores,seleção nem sempre dá carta/, í. chega de

bumbo c mulata rebolando. E bumbo paraCopa. bumbo para concurso de miss. bum-ho para~recepção ao Presidente, ao üO\ei-nadoi c asiora bumbo para qualquer comi-

cio É um exageroacate l.hi.uquci v»i s

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América faz

3 fácil no

MadureiraAMERICA 3x0 MADURKrRAGols: No primeiro tempo. Luisinho aos 33 minutos e Eloi ao^43 minutos. No segundo lempo,César aos 4 minutos.Local Estádio Proletário de Mo-ça BonitaRenda: Cr$ 372 mil 940Público Pagante: 1 mil 29?Juiz Valquir Pimentel.Cartão Vermelho: AírtonAmerica: Gasperin; Chiquinho,Du11to (le Dilson) F.veraldo *Aírton; Pires, Eloi e Gilberto (Fio-vio); César, lui/inho e Pedrinho.Técnico: DuduMadureira: Mouro, Pedrinho,Serjão, Salvador e lima; lunCarlos, Russo e Édson, Chiquinho, Jorge Demolidor (Titã), Ad<*(Manfrini).Técnico: Velho.

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O America não precisouse esforçar muilo para chegar aos 3 a 0 sobre o Madu-reira. na sua primeira vilo-ria no Campeonato Esla-dual: os gols foram marca-dos por Luisinho, Elói eCésar. Bastou a sua equipejogar com um pouco deseriedade para conseguirum marcador que poderiaser ampliado não fosse odesinteresse de seus joga-dores rio segundo tempo.

O técnico Dudu. no en-tanto, não fieou satisfeito.Mais uma vez não vai eon-lar, na próxima semana,com o time que conquistouo Torneio dos Campeões,ja que uma infantilidadede Airton quando o time javencia por 3 a 0. provocousua expulsão e assim nãoenfrentará a Portuguesa.ENTROSAMENTO

O inicio da partiria mos-trou o time do Américaconfuso no meio de campo.Pires. Elói e Gilberto, ti-nham ainda a ajuda de Ce-sar e Pedrinho Luisinhoficava isolado na frente.Aos poucos seus jogadoresforam percebendo que denada adiantava eoncentrar gente no meio decampo

O time começou a criaroportunidades e acertarquando os laterais Chiqui-nho e Airton avançaram eos jogadores que estavamno meio de campo encosta-ram em Luisinho. Contando com a ajuda da sorte, eaproveitando uma falha dazaga. Luisinho marcou oprimeiro gol aos 33 minutos.

O America se entusias-mou e aumentou sua pres-sao Novamente ajudadopela defesa do Madureira.Elói fez o segundo gol aos43 minutos. Éle aproveitouuma sairia de bola rápidada defesa, a bola foi paraGilberto, que driblou Pe-drinho e cruzou na medidapara ele.

No segundo tempo, o ti-me manteve pressão apenas até conseguir o tercei-rn gol, logo aos 4 minutosem bonita jogaria indivi-dual de César. Ele recebeua bola no lado direito, dri-blou dois iogadores, en-trando na área Na sairiade Mauro locou com categoria marcando o gol

A part ir ciai seus jogado-res mostraram um desinte-

total pela partidaque chegou a irritar os l--ni! }M2 torcedores quecumpcircocram ao estádio,assistindo a um «ouue 'leiml 'A ri ps neces sã n o p spe

nicsino. <> inais impoftantt' »" o seu ^

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sas perenes. rnao-compronusso com o novo —-

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Hoje, ao contrario do pe- e Oriente M*dio. com um tenU. .-grjan ,P-co" ^Jaco^ ^SSfiSSA »Si

Clpusa Maria riodo que antecedeu seus rapido descanso em Lcn -Quando eii ft- _ Nada foi aceito com Y?u/Qsurgiu mulher de Caetano e irma de. estou perdendo esta

Ueusa Mana dois concertos no Joao dres (sempre ao lado de semigrasa. wuanao eiin

davida e isso j& me apa- ^'^l^pn^foscom de Sandra). E a Queixa ao doenga infantii do esquer-

gm-f A° es- em^qu^ctegou a fente 'de "Jrodugao

do me relaciono hoje com o zl^f10 horas da frianoite sua nova banda. pouco an- contrario, dizendo nao se

Jsmo.J^necess^ e

S%l Sa ma- sSspender a gravacto do show), sabado passado. Na casa^ie' nfocro de quinta-feira Ida qual Gil 'Xosferfd^Sa E foi, de uma certa for- Fica esta coisa de que aVM ratona. disco que esta sendo Ian- segunda, entrou no estu- °

f„f„anrt™ gentemudade se abriga usando um sue- ma, uma musica que ele cada dia tem que pintar

riSS HHEEs BknBfEi SS

rSEk SSss&i s--"f0lfidlifdfaue°temaum quarta entrevista da noite, Camarao. e hoje participa completando a frase com da_a ™fsaco

tem uma e as 'S^cleVa'ex pelo mundo A politics

STG^r0ot|v| Ssfa5BSSod°e O disco ^SSe^ia

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Sto^SSttooS que ir s6 para flrente". ™n^aestr6iadeUm seu autor iima musica linda. Z£ ele c a Banda Um opinioes'JXUUSSg

£S|S J^SSSgZ^ Ac ho que e irma de Queixa f^eram oito a.^ Sn|—.«

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recentes de Gil. Andarcom Fé (Anda com Fé, euvou/ Que a fé não costumaFaiá...) refrão que surgiudurante os ensaios comsua nova banda, pouco an-tes de ir para a Europa, emplena atmosfera de Copado Mundo.

É neste lado tambémque cie incluiu a canção"mais pessoal do disco(Gil tenta explicar issojuntando as mãos no peitoe as lançando no ar). EDráo. apelido de sua ex-mulher Sandra e a ela de-dicada ("Drào, O Amor daGente é como um grão/Uma semente de ilusão/Precisa morrer pra ger-minar...").

— E uma música linda.Acho que è irmã de Queixa

tenta. E está "um poucocomo ele queria.

Nada foi aceito comdúvida e isso já me apa-zigua.

As 10 horas da fria noitede quinta-feira (da qual Gilse abriga usando um sue-ter cremei, o clima da pra-vadora é de calma total. Osilêncio só e quebrado pelosom do novo disco que to-ca em surdina durante to-da a conversa.

Este disco tem umacoisa que gosto, cristalina.E como se fosse uma músi-ca só. O lado B e como oescorrer de melaço de umagarrafa que se quebrou naareia — vai descobrindo oseu autor.

E neste lado B que estáoas duas composições mais

acontece com o composi-tor. Continua sem gosto,sem graça. "Quando eu fi-co dizendo isso é porqueme relaciono hoje com oviolão, com o cantar, como estar em casa de mododiferente. A gente muda derepente e a gente mesmonão percebe."— O ego precisa do pas-sado, tem medo da claraluz do presente — diz elecompletando a frase comsorriso largo.

O disco

De qualquer modo, estevigésimo disco de sua car-reira (o quarto pela WEA),antes de ser interrompidoe retomado, chamava-seUm Banda cie Gente Con-

e Oriente Médio, com umrápido descanso em Lon-dres (sempre ao lado deFlora, sua mulher e assis-tente de produção doshow), sábado passado. Nasegunda, entrou no estU-dio para arrematar a mixa-gem do disco. Na quarta,começou a ensaiar o novoespetáculo. Ontem seapresentou ao ar livre emCabo Frio, no Festival doCamarão, e hoje participade um show em São Paulo,dentro da campanha docandidato a deputado ecompositor dos NovosBaianos, Galvão. Amanhãvolta ao Rio e espera omomento da estréia de UniBanda Um.

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o Esta brilhatidti alto aestrela do jovem violou-celista Antônio Meno -es.medalha de ouro do re-cem-eneerrado ConcursoT c h a i k o \v s k y, e mMoscou.• Enquanto se recuperade um stress em Brasília,o jovem artista está trei-nando para seu début ca-rioca. programado para oproximo dia 28. com aOrquestra Sinfônica Bra-sileira.o Menezes volta a seapresentar no Rio dia 12de setembro, como solis-

ta cia Orquestra cif Cá-unira «Te Moscou.

« o primeiro lunar '-on-quistado no ConcursoTchaikowsky promete-lhe garantir, ano quevem, lançamento riam-dial. pelas melhoresmáos possíveis.• O violoncelista brasi-lei''", cie apenas 24 anos edono de um talent o enor-me. ja foi convidado parase apresentar na Europa,com orquestra regida porHerbert von Karajan. Epelo menos o que afirma<ua empresaria.

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MAL COMPARANDO® Segundo o noticiário, o acontecimento mais co-mentado cio verão da Cóte d Aziir na semana passadafoi o lançamento em Cannes da coleção de jóiasdesenhadas por Catherine Deneuve, que reuniu noHotel Majestic 300 pessoas.« No Rio, sem nunca ter feito um tiline. Claudme deCastro lançou também sua colcçào de jóias e, segun-do os registros do Rio Palace. local da exposição,reuniu 2 mil 200 pessoas.

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Definição® Pinçado numa conversa de empresários, noalmoço de sexta-feira do Centro da cidade:O Num pais corrupto, renda per capita significao cálculo que se faz para saber quantas pessoasé possível se comprar com o salário do mès.

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Festa fartae Todas as companhias distribuidoras cinematográficasestão-se Queixando amargamente do comportamentodas autoridades federais em Brasília ligadas diretamen-te à Censura Federal.© Os filmes seguem para exame na Capital para sovoltar ao Rio, liberados ou não, dois ou três mesesdépois. Durante esse tempo, são mostrados em sessõesprivèes nas mais variadas cabinas da rica mordomiaoficial de lã.• Afetar a bilheteria, uma vez que quando o filme passarem Brasília comercialmente só será visto por meia-dúziade párias, é o de menos: o que mais incomoda aos donosdos filmes é o estado lastimável em que as cópias voltamde Brasília.

AS DEZ MAIS<* Interessada em atuali-zar as sistemáticas rela-çóes de 10 mulheres maiselegantes do mundo, a re-vista Sunday Times estáouvindo experts no assitn-to do Tnundo inteiro, cujasopiniões seráo depois con-frontadas e publicadas.'*

O expert brasileiro ouvi-. do também meteu a sua

colher enviando á revistaa seguinte lista: Viscon-dessa Jacqueline de Ribes.Paloma Picasso, Marclla

Agnelli, Fran Stark (mu-lher do produtor de cine-ma Ray Stark) DianaRoss, Lynn Wyatt tmulherdo caixa-alta texano Os-car Wyatt), Duquesa deKent. Carmem MayrinkVeiga. Betsy Bloomingdalee Salima Àga Kahn.o Uma relação em que agrande vantagem, comquatro citações, é dasamericanas. Ou não é láque está a maior parte detodo o ouro do mundo?

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En passant"Minii-f i-n 1» Pelo menos com uma pessoa o Ministro Delfim Netoabordou na semana que passou, antes de viajar nWashington, um assunto há muito afastado das conver-Bas oficiais.» O Riodólar.

¦ ¦ ¦

Baixas calorias« Está chegando ao Riodia 10 de setembro, paramais uma temporada àfrente de seu Pré-Catelan,o chef Gaston Lenótre.• Vem para comandar al-gumas promoções, a pri-meira delas a SemaineMinceur, dedicada aos quese preocupam com os qui-

los a mais mas náo conse-guem se afastar da boamesa.« O festival de baixa calo-ria dura uma semana e se-rã seguido de um outro, emque a pâtisserie terá reser-vado o lugar de grande ve-dete, toda ela com veleida-des a náo engordar.

GENTE FINAo O grande çossip dos úl-timos tempos das rodas so-ciais e governamentais deWashington que a impren-sa americana evita tocar afundo foi o bate-boca —náo há outra expressãomelhor para qualificar oentrevero — mantido emplena recepção na CasaBranca em homenagem aIndira Ghandi pelo Presi-dente e Sra RonaldReagan.o Quem assistiu à cena,rápida mas à frente dequem quer que estivesselá, garante que só a habili-dade de Reagan evitou umclima pior na festa.» Do que se sabe ao certo,o kiek-off da discussão foidada pelo Presidente e atroca de palavras ríspidasprosseguiu em frente à ho-menageada, só se encer-rando com uma frase lm-publicável exclamada porReagan. * * *o Indira saiu da festauma hora antes do previs-to pelo cerimonial.

¦ ¦ ®

Sujeira

da sujeira• A colorida campanhaeleitoral está fazendo res-surgir no Rio os comandos,que operam à noite, emsilêncio, sabotando os ad-versários de seus patronos.« Pela devastação quevêm fazendo pela cidade,arrancando faixas, cobrin-do cartazes com tinta pre-ta, rasgando outdoors, tu-do leva a crer que todos oscandidatos têm hoje seuspróprios comandos.» Pelo nível de sujeira dacidade, sáo eficientissimos— sem exceção.

Zòzimo

BOi suD1 v

1 A,SA

A gata Daniela Elkind, uma das grandesestréias do ano como manequim profissional

o Ministro Rub-. m Ludwig deixou a Colomma, ondejoirepresentar o Governo na posse do novo Presidente daRepública, agradavelmente impressionado com o cine-

a%a\hlica vez que saiu a pé pelo centro de Bogotá paraconhecer melhor a cidade, topou co?n uma fila Que, peleiextensão, chamou-lhe a atenção — dobrava a esquina esumia rua afora.

Curioso, aproximou-se para ver do que se tratava econstatou surpreso que ela se formava a porta docinema no qual estava programada uma Semana doCinema Brasileiro.o O interesse da multidão era precisamente pelos filmesem exibição.

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Aos poucoso O retomo, depois de longo tempo, da Amazônia aonoticiário nacional foi o pntneiro resultado da recentevisita do Presidente Figueiredo a Manaus.• A volta do Amazonas ao seio da Feira da Providência,que acontecerá no Rio no mês que vem, foi, certamente,o segundo.o O terceiro, os industriais da região estão a espera deque aconteça breve.

RODA-VIVA

A Sra Helô Willemsensabriu na quinta-feira oapartamento do Morro daViúva para um jantar quereuniu, entre outros, osEmbaixadores e Sras Hu-go Gouthier e ThompsonFlores, os casais João Car-los de Almeida Braga, Gui-lherme da Silveira Filho eHaroldo Buarque de Mace-do, as Sras Nenette Welns-chenk, Belita Tamoyo eLia Neves da Rocha.

O professor SalomãoKaizer, eleito com expres-siva votação, è o mais no-vo membro da AcademiaNacional de Medicina.

O Chá e Simpatia abreamanhã uma semana dedi-cada integralmente a tor-tas e gateaux.

Na platéia de Hedda Ga-bler, aplaudindo DinaSfat, lado a lado Paulo Jo-sé e Walter Clark.a A Mini-Gallery está con-

vidando para a exposiçãode Bianco, a partir de sex-ta-feira próxima, quandoserá oferecida uma pré-miére apenas para colecio-nadores.

Lançado o Guia Interna-cional das Artes com infor-maçòes sobre tudo o quese relaciona com o setorno Brasil e no mundo.•» Nelly e José Carlos La-port receberam ontem pa-ra jantar em torno de Mô-nica, sua filha, e Jean-Louis Steuermann.

A atriz Ana Maria Maga-lhães, agora doubié deprodutora, dando inícioaos ensaios de Jurupari, aGuerra dos Sexos, escritae dirigida por Mareio Sou-za. No elenco, além dela,Antonio Pitanga e Eduar-do Tornaghi, entre outros.A estréia esta prevista pa-ra o dia 26 no teatro doBNH.

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parece uma profissão fe-mimna. Anlela Jordan diz queo inicio foi dificílimo. Come-çou como intérprete, quando

veio o Royal Baüet ao Brasil, em 1973. ehoje é uma das maiores profissionais deluz no país, talvez a única especializadaem dança.

Os eletricistas quase entraram emgreve, por não me considerarem ilumina-dora.não aceitarem uma mulher e muitomenos uma "pirralha" na época.

Com 25 anos. Aniela Jordan, explicaque foi terrível a sua primeira experiên-cia sozinha com uma mesa de luz.

— Há quatro anos, no segundo Festi-vai de Inverno, tive de fazer toda a luz "na

marra"» era a inauguração do Teatro deGoiânia, dançavam entre outros astrosMargot Fonteyn e Davi Wall que ficou atede madrugada experimentando luz.

Guerra de nervosRelembrando a época, Aniela conta

que o "sufoco" foi muito grande, os eletri-cistas perguntavam:

"Quem é essa me-nina?"

— Olhavam para mim com a pior carapossível e normalmente abandonavam amesa me deixando sozinha, uma verda-deira guerra de nervos.

Também não foi por acaso que Anielaoptou por uma carreira tão difícil. Ini-ciando pelo balé, sentiu que nunca seria"aquela coisa de bailarina", irmã de DalalAchcar a quem chama carinhosamentede'"maluca". E se lembra: "ela me colo-cou iluminando llomeu e Julieta na Praiade Botafogo, sem sequer saber que lá nãotinha força". Desde muito cedo foi man-tendo contato com espetáculos.

Era assídua freqüentadora e começoua sentir que deveria fazer alguma coisa.Em 1973, foi o Royal Ballet, em 1974, aÓpera de Paris; nessa ocasião, ja se intro-dúzia pelos bastidores para saber deta-lhes E em 1976, quando vieram Makaro-va Anthony Dawell e Fernando Bujonespara o primeiro festival de inverno orga-nizado por Dalal Achcar, Aniela teve con-tato com o iluminador do Royal Ballet,Tom Mac'Arthur e já sentiu delineadassua vocação e sua profissão.

Como ela conta, as coisas se encaixa-ram e aconteceram mais ou menos poracaso. Tom teve uma chamada urgentede Londres e a deixou operando a mesade luz.

— Fiquei com a bomba na mao, melembro como se fosse hoje e era noAnhembi, em São Paulo.

A partir daí, Aniela não tinha maisdúvidas quanto á sua profissão, emboraesteja agora defendendo tese no curso desociologia. Fez aulas com o próprio TomMac Arthur, teve experiências que consi-dera preciosas com Flávio Rangel. E tam-bém se sente muito honrada por ter feitoa iluminação do show de Shirley Basseyno Brasil, porque a artista, apavoradacom as condições de iluminação aquipediu um help a Mac Arthur, que respon-deu: — Pode deixar que a Aniela quebra ogalho e fará tudo muito bem.

ConvitesA carreira difícil e esdrúxula para uma

mulher começou a correr tranqüila. Anie-la foi convidada para muito espetáculos,não só para dança, como Quebra Nozes,Coppélia, que considera o desafio da suavida, "uma superprodução, pronta, gran-des nomes, cenários e figurinos deslum-brantes do Varona e eu...", como tambémFedra para Emilie Chamie, em SáoPaulo.

Conta que para fazer Coppélia, seuprimeiro trabalho para a Funarj, rodou 10noites sem dormir, que a pressão eramulto forte, pela primeira vez trabalhavacom uma mesa eletrônica, queria quesaísse bem feito, pelo menos chegando aonível dos cenários e figurinos. Depoisdesse desafio, sentiu os trabalhos anterio-res como brincadeira, entre eles Cindere-la e Sonho de Uma Noite de Carnaval, eos posteriores bem mais fáceis de serem

executados, como Romeu e Julieta e Gi-sclle.

Só espero que daqui a 10 anos achetodas as angustias que passo hoje tam-bém como uma brincadeira, que estejabem mais aprimorada.

O ápice da carreira aconteceu esteano, quando o coreógrafo Norbert Vezac.autor de Sagração (ia Primavera e Re-long, ficou impressionado com o trabalhoda moça e a convidou para fazer as luzesdo Festival de Miami, onde ela trabalhounão só na iluminação, mas também parti-cipou de toda a montagem.

— Gostei muito, lá nao existe o impro-viso brasileiro, a coisa de ultima hora,todos os técnicos já sabem normalmenteo que devem corresponder, dessa forma amargem de erro é mínima.

Mesa manualEmbora ache mais excitante trabalhar

em mesa manual, comenta que a mesaeletrônica do Teatro Municipal, umaADB, com 360 canais, pode competir comqualquer uma do mundo.

Para Aniela Jordan, boje com25 anos, o início foi difícil,

porque os homens n«ãoaceitavam uma mulher

iluminadora

— Ela programa todos os efeitos etudo depende do iluminador, mesmo de-pois da fita gravada, existe um botãotemporizador que pode segurar cada efeUto, de três segundos a 60 minutos.

Mas Aniela explica que depois da fitagravada, existe a chance de corrigir umdefeito, mas o público percebe.

-u Uma vez, o rapaz que operava ocanhão me chamava a atenção para a luzda sala, espetáculo correndo, e eu não medava conta, até entender que a luz geralestava entrando também na mesa, nahora que gravei.

Por ser mais artesanal, prefere a mesamanual, pois tem um lado artístico.

As vezes, a luz pode vibrar na mâo ona resistência como o ritmo da música,mas não podemos deixar de lado a tecno-logia. Mesa manual é para pequenas pro-duções.

Quanto ò carreira, acha que ainda édifícil no Brasil, não ganha bem comoiluminadora da Funarj. apenas "o sufi-ciente para completar um orçamento fa-miliar". Acha que ainda existe uma dis-criminaçáo, por não ser uma profissãoformal, por não existir uma cultura muitogrande no pais, e principalmente pelotabu de ser mulher.

Nos Estados Unidos, existe umaJennifer Tlpton que ilumina quase todosos shows da Broadway ou grandes balés.Há muitas mulheres iluminadoras, existea profissão.

Até mesmo a sua vida particular, con-fessa, fica atrapalhada, quando tem depassar várias noites sem dormir, ou quan-do, para desespero da família, um mêsantes do casamento foi para São Pauloiluminar uma peça teatral. Mas atritosnão existem, porque Carlos Afonso, seumarido, é também seu maior fã.

A AJEITAR A

POSIÇÃO DO

PEIXE

PARA FAZER

A FOTO"

Jorge Martins

FOTOGRAFAR

em vez de caçar,preservar a fauna marinha e assimintegrar o homem às coisas domar. Esta é a proposta do curso de

fotografia submarina de Kurt Dreyer e Ma-rio Bonfatti, na Marina da Glória e no ClubeGuanabara. Com duração de cinco semanas,é dirigido principalmente a amadores comalguma experiência de mergulho e conheci-mento de fotografia.

A Idéia de criar o curso surgiu quandoKurt. ao participar de um campeonato decaça submarina, percebeu que a maioria dospeixes mortos era jogada fora, uma vez quenem os próprios pescadores os queriam.

— Fiquei realmente revoltado —- dizKurt — com a matança cruel que essestorneios estimulam. Resolvi então me inte-ressar, através de consulta a revistas norte-americanas especializadas, pela foto subma-rina. Realmente uma atividade muito maisicompensadora e interessante.

Pioneiros

Precursores da foto submarina no Rio,Mario e Kurt contam que em várias ocasiõesconseguiram fotografar peixes a poucos cen-timetros de distância, sem que estes se as-sustassem. , ,

— Uma vez — conta Mário — depois devários dias de tentativa cheguei a ajeitar aposição do peixe para fazer a foto. Foi umaexperiência maravilhosa, parecia que eleestava entendendo o que eu queria. Lamen-to apenas que, acostumados com a nossapresença, eles não saibam distinguir o caça-dor do fotógrafo, e se aproximem inocente-mente de arpòes que nada têm de amistosos.

O curso se inicia com a preparação teóri-ca, em que o aluno aprende tudo sobre omaterial que vai usar, num total de seteaulas. O funcionamento da cãmera, acessó-rios, filtros, filmes, objetivas, iluminação e>refràção da luz são alguns dos temas aborda-dos numa das salas da Marina da Gloria^

— Procuramos com isso — explica Kurt— dar ao aluno o maior numero de informa-

cão possível, para que ele Inicie as aulaspráticas bem adaptado ao material.

A prática

O curso prossegue com duas aulas prátl-cas na piscina do Clube Guanabara, onde osalunos aprendem regras de enquadramento,foco, iluminação, uso do flash e ainda comoposar. Para quem não tem o material, ocurso fornece cãmera, filme, flash e revela-çáo, durante o período das aulas.

Resolvemos dar as aulas em piscina_ diz Mário — pela vantagem de termossempre uma água clara e sem riscos deacidentes com correntezas.

As duas aulas finais ficam por conta dacrítica visual, onde são mostrados os filmesde cada aluno numa sala de projeção deslides. Analisados e discutidos, os trabalhosde toda a turma recebem as observaçoesnecessárias para que o eventual erro naoseja repetido. Esse trabalho, segundo Kurt, emuito útil para o aprimoramento técnicodos alunos, que percebem em que pontoestão mais fracos.

Ao término do curso são oferecidos certi-ficados de conclusão que, embora não reco-nhecidos oficialmente, contam para ocurrículo do aluno. O curso custa Cr$ 18 mil500 e tem o limite de idade mínima de 18anos. Abaixo disso só com autorização dospais. Recomenda-se também um exame clí-nico geral, antes de Iniciar o curso.

EquipamentoEmbora os equipamentos de mergulho e

fotográfico tenham custo elevado, o investi-mento é compensado, segundo Kurt, pelabeleza do material fotográfico que se podeconseguir, além de possibilidade de empregojunto as plataformas de petroleo e pesquisassubmarinas.

Para quem não tem conhecimento demergulho, o Centro de Atividades sub-aquaticas da Marina da Glória oferece umcurso completo, recomendado por Kurt. porCrS 17 mil.

O curso de fotografia submarina tem aduração de cinco semanas, com aulas trêsvezes por semana, segundas, quartas e sex-tas-feiras. Telefones: 205-0040 ou 247-6285.

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mm, mateiro e can-tanM^O Violeiro, de Elo-mar, Xangai (EugênioAvelino) iniciará sua apre-sentação de hoje ao GotaD Agua, teatro da Ilha doGovernador. Na ocasião,mostrará o repertório doseu primeiro LP indepen-dente, Qué Qui Tu TemCanário?, que estará avenda no local a Cr$ 1 mil500.

Eugênio Avelino certa-mente seria cantador.Criado na fazenda do pai,na Zona da Mata, acompa-nhava os vaqueiros Gentile João, que aboiavam emdueto: O pequeno Eugè-nio, com cinco, seis anos,cantava com eles em terça,puxando a guia de bois porléguas e léguas, como con-ta. Na casa do avô, o véioAvelino, famoso tocadorde "pé de bode" (sanfonade oito baixos), e dos pais,o contato permanente coma müsica. Pelo radio e alto-falante, os sucessos deJackson do Pandeiro, Ma-rinès, Orlando Silva e ou-tros.NOME

A família enfrentou difi-culdades financeiras, Xan-gai e os irmãos ficaramcom a avó Lica em Vitóriada Conquista, enquanto o

Xangaimostra

hoje seurepertório

doprimeiroLP inde-pendenteQué QuiTu Tem

Canário?na Ilha do

Gover-nador

pai ia trabalhar em Nanu-que. Aos 17 anos, Eugêniofoi se juntar ao pai, quehavia aberto a sorvetenaXangai, apelido que se tor-nou seu nome artístico.Em Nanuque. Xangai fi-cou amigo do médicoAfonso, irmão de Capinan,que o incentivou a vir parao Rio trabalhar.

Em Salvador, no anopassado, o inesperado. Elecantava na reunião daSBPC, quando surgiuWaldemar Gertner, diretorde uma companhia, que seofereceu a pagar a produ-cão de um disco a ser dadode presente aos clientes nofinal do ano. O disco, demuito boa qualidade técni-ca e musical, é caprichadoem todos os detalhes: des-

de a capa de Jatobá, par-ceiro de Xangai, até a qua-lidade dos músicos (Djal-ma Correia, Jacques More-lenbaum, Hélio Contreiras,Abdias — que toca pé debode — e Ze Gomes, narabeca, entre outros).

A produção atingiu osCrS 2 milhões e a primeiratiragem, já esgotaaa, foi de4 mil discos. No encarte, osavais de José Carlos Capi-nan e Elomar. Para o showda Ilha do Governador,Xangai levará os exempla-res da nova tiragem deQué Qui Tu Tem Canário?,mas os interessados emadquiri-lo podem fazer opedido para o endereço:Rua Desembargador Alfre-do Russel, 50, ap. 303Leblon.

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interior de Goiás, próximo è ilha doBananal. Sulivero, cabo da policia, viajacom a missão da terminar com a tiraniade um inspetor de garimpo de diamantes.No caminho, conhece a bela o jovem ÍndiaPut'Koi (que significa Filha do Sol) datribo Javaé. A travessia do rio coloca-osjuntos e o interesse de um pelo outro éimediato.Cotação do JB: **TEHERAN 43 (Teheran 43), de AlexandraAlov o Vladimir Nauomov. Com Alain Delon.Curd Jurgerrs, Claude Jade, Natacha Belokh-vosticova, Igor Kostolevskv e Armen Djigar-khanian Art-Copacabana ÍAv. Copacabana,759 - 235-4895): de 2" a 6», 03 15h15mm.I7h30min, 19h45min, 22h; sáb. a dom., às13h. I5h15min, 17h30min, 19h45min, 22h.Art-Tijuca (Rua Conde de Bonfim, 406 —288-6898), Art-Mndurelra (Shopping Centerde Madureira): 14h25min. 17h, 19h15min,21h30min. Pathó (Praça Floriano, 45 — 220-3135): 12h, 14h. 16h, 18h, 20h. 22h. Pnrato-dos (Rua Arquias Cordeiro. 350 — 281-3628) 15h. 17h. 19h. 21 h Bruni-lpanema(Rua Vise. de Pirajá. 371 — 227 8085); 14h.16h, 18h, 20h. 22h. (16 anos)

Em 1980, um leilào 6 organizado emLondres para vender um filme rodado porum espião alemão durante a SegundaGuerra Mundial. O filme revela a identida-de dos responsáveis do atentado fracas-sado contra Churchill, Stalin e Floosevelt,que se reuniram em Teerã, em 1943, como finalidade de estabelecer uma estratégiacomum para vencer a Alemanha nazista.Produção franco-soviética.

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Patti D'Arbanville e Chevv Chase em Problemas Modernos, último dia em

cartaz no Palácio-1 e Opera-1

Cotação do JB: **PROBLEMAS MODERNOS (Modorn Pro-biems). de Ken Shapiro. Com Chevy Chase.Patti D'Arbanville, Mary Kay Placa, Netl Car-ter. Brian Doyle-Murray e Mitch Kremdel.Paíàcio-1 (Rua do Passeio, 38 — 240-6541):13h30min, 15h30min, 17h30min. 19h30min,21h30min Oporá-1 (Praia de Botafogo. 340— 246-7705); 14h. 16h. lSh, 20h, 22h. (18enos).

Max Fieldler sofre um acidente deautomóvel, que se choca com um carro-pipa conduzindo lixo nuclear. Ele recebeuma descarga de uma espécie de espumaverde e torna-se outro homem, com ilimi-tados poderes especiais. Produção ameri-cana. _____

**XARINA, OBJETO DE PRAZER (brasileiro),de Jean Garrett. Com Angelina Muniz, Rosi-na Malbouisson, Luigi Picchi, Cláudio Cunha,Paulo Leite o Gilda Medeiros. Roxy (Av.Copacabana, 945 — 236-6245), Barra-2 (Av.das Américas, 4.666 — 327-7590), Studio-Palasandu (Rua Senador Vergueiro, 35 —265-4653) Ópora-2 (Praia de Botafogo. 340_ 246-7705) Comodoro (Rua Haddock Lo-bo 145 — 264-2025): 15h. 16h40min.18h20min, 20h, 21h40min. Odeon (PraçaMahatma Gandhi, 2 — 220-3835): 14h,15h40min, 17h20min, 19h, 20h40mm Impe-rotor (Rua Dias da Cruz, 170 — 249-7982):14h20min, 16h, 17h40min. 19h20mm, 21h.Ramos (Rua Uranos, 1.009 — 230-1094):16h. 17h40mm, 19h20min. 21 h. (18 anos).

Filha de pescador è comprada porjogador aventureiro e transformada em

Um balanço político bem-humoradoda nossa história recente, da década de 50aos dias da hoje, mesclando ficção edocumentário, tendo como grande perso-nagem o ex-presidente Jânio Quadros. Ofilme apresenta situações vividas porAdhemar de Barros, João Goulart, Jusce-lino Kubitschek, Médici, Lula, e abordaquestões como a participação da UNE e aguerrilha urbana.Cotação do JB ***Cotação do leitor **** (13 votos)A FILHA DE MINHA MULHER (Beau Père),de Bertrand Blier. Com Patrick Dewaere,Arielle Besse. Nathalie Baye, Nicole Garcia oMaurice Ronet Lido-2 (Praia do Flamengo,72): 14h, 16h30min. 19h, 21h30min (18anos).

Casado há oito anos com a manequimMartine, 35 anos, Rémi sofre súbitastransformações efetivas em sua vida aoiniciar uma convivência com Marion, umajovem de 14 anos. Ela ó filha de Martinecom seu primeiro marido. Produção fran-cesa.Cotação do JB: **Cotação do leitor: **** (9 votos)CORPOS ARDENTES (Body Heat). de La-wrence Kasdan. Com William Hurt, KathleenTurner, Richard Crenna, Ted Danson, J A.Preston e Mickey Pourke. Rian (Av. Atlântica2 964 — 236-6114): 15h, 17hl0min,19h?0min, 21h30min. (16 anos).

Ned Racine, advogado pouco compe-tente cue mora e trabalha numa pequenacidade balneária da Florida, conhece Mat-tv Walker, mulher de um homem de nego-cios desonesto e rico. Ambos elaboramum plano para matá-lo a fim de que Mattyfique com metade da herança. Produçãoamericana.

testa americanos, mas manda chamar oneto para controlar de perto a educaçãodo herdeiro, e aos poucos é conquistadopela espontaneidade e graça de Cedric.Baseado no clássico da literatura infantilde Francês Hodgson Burnett. Produçãobritânica.Cotação do JB: *Cotação do leitor *** (14 votos)COISAS ERÓTICAS (Brasileiro), de L. Calic-chio e Raffaele Rossi. Com Zaira Bueno.Jussara Calmon e Marilia Nave. Vitoria (RuaSenador Dantas. 45 — 220-1783); 13h,14h40min, 16h20min, 18h, 19h40min.21h20min Copacabana (Av. Copacabana.801 — 255-0953): 15h, 16h40mm.18h20mln. 20h, 21h40min. Astor (Rua Ml-nistro Edgar Romero. 236 - 390-2036 .Olaria (Rua Uranos, 1.474 — 230-2666).América (Rua Condo de Bonfim, 334—248-4519): 14h20min, 16h. 17h40min,19h20min. 21 h (18 anos).

Pornochanchada.

Paris sob a ocupação nazista, 1942:Marion Steiner assume a direção do Tea-tro do Montmartro enquanto seu marido,o autor e diretor Lucas Steiner, persegui-do pelos alemães, passa a viver clandesti-namente no subsolo do teatro. ProduçãoFrancesa.

REAPRESENTAÇOES

prostituta de luxo.

CONTINUAÇÕESCotação do JB ****

Cotação do leitor: **** (8 votos)DESAPARECIDO — UM GRANDE MISTE-RIO (Missing). de Costa-Gavras. Com JackLemrnon. Sissy Spacek. Melanie Mayron.John Shea, Charles Ciofíi e David ClennonLeblon-2 (Av. Ataulfo de Paiva, 391 — 239-4998). Barra-3 (Av. das Américas. 4 666 —327 7590) Tijuca (Rua Conde do Bonfim,422 — 268-0790'. Metro-Boavista (Rua doPasseio, 62 — 240-1291), Largo do Macha-do-1 (Largo do Machado, 29 — 245-7374),Condor Copacabana (Rua Figueiredo Maga-Iháes 286 — 255-2610), Art-Méier (RuaSilva Rabelo, 20 - 249-4544) 14h16h30min, 19h. 21h30min. Madureira-Z(flua Dagmar da Fonseca, 54 — 390 2338),13h30min, 16h, 18h30m.n, 21h (18 anos).Até quarta no Metrp Boavista, Condor-Copacabana o Largo do Machado-1

Reconstituição do desaparecimento omorto de Charles Horman em setembrode 1973, no Chile, durante a derrubada doGoverno de Salvador Allende, a partir dorelato contido no livro de Thomas Hausere de depoimentos de Edmund Horman,pai do Charles (no filma interpretado porJack Lemrnon), e de Beth Horman, mulherde Charles (no filme interpretada por Sis-fiv Spacek). Oitavo filme do Costa-Gavras(autor de Z, A Confissão, Estado do Sitio oSeção Especial de Justiça) duas veze3premiado no festival de Cannes, melhorfilme e melhor ator. Na cópia em exibiçãoforam eliminadas três referências aoBrasil.

Cotação do JB: **Cotação do leitor ** (10 votos)OS VAGABUNDOS TRAPALHÕES (Brasi-leiro). de J. B Tanko. Com Renato Aragão,Dedé Santana. Mussum, Zacarias. LouiseCardoso. Denise Dumont e Edson CelulariScala (Praia de Botafogo, 320): 15h.16h40min, 18h20min. 20h. 21h40mm Stu-dio-llha (Rua Sgto João Lopes, 826): de 2' a6», às 15h 16h30mm. 18'n. 19h30min. 21 h;sáb. e dom , às 13h30min. 15h, 16h30riv18h. 19' -Omin, 21 h Lagoa Drivo-ln (ver emDrive-ln) (Livre).

Nova aventura com os Trapalhõesdesta vez focalizando o problema do me-nor abandonado. Renato Aragão e Bonga,líder de uma turma de meninos pobres esem familia. Vivem felizes numa cavernaaté a chegada de Pedrinho, um meninorico mas sem o amor dos pais, e que nãoquer mais abandornar os Trapalhões.

Cotação do JB: **Cotação do leitor. ***** (9 votos)O PEQUENO LORD iLittle Lord Fauntle-roy). de Jack Cold. Com Alec Guinness,Ricky Schroder, Ene Por*er. Colin Blakeley eConnie Booth Veneza (Av, Pasteur, 184 —295-8349), 15h I7h10min, 19h20mm.21h30mm (Livre)

Cedric vive nos Estados Unidos com amãe, viúva de um nobre Inglês. O avó domenino, carrancudo e preconceituoso, de-

Cotação do JB *****Cotação do leitor **** (1 voto) iFESTIVAL DE CELEBRES CINEASTASFRANCcSES - Hoje e amanhã Meu Tioda América (Mon Oncle d'Amérique). deAlain Resnais. Com Gerard Depardieu, Nico-le Garcia e Roger Pierre. Participação espe-ciai do professe Henn Laborit. Studio Corpacabana (Rua Raul Pompéia. 102 — 247-89001. I4h. 16h. 18h, 20h, 22h (14 anos).

A história de dois homens e umamulher que pertencem a três gerações ameios sociais diferentes e três regiões daFrança, distantes uma das outras. Jeancresceu e formou-se dentro da burguesiaprovinciana. Roné ô camponês e paratornar-se alguém procura trabalho na ci-dade. Janine, filha do ooerário, desejamudar de vida e ser atriz, apesar daoposição dos pais. Produção francesa.

Cotação do J3 *****Cotação do leitor: ***** (22 votos)O HOMEM DE FERRO (Czlowiek z Zoleza)de Andrzej Wajda. Com Jeray Radziwilowicz,Krystina Janda, Marian Opania. Andrzei Se-weryn Irena Byrska e Krzyztof Janczar. Participacão especial de Anna Walentynowicz eLech Walesa. Cinema 3 (Rua Conde deBonl.m 229-234-1058); 15h.18h.21h (14anos).

Em agosto de 1980, Winkiel, repórterde rádio de Varsovia é enviado a Gdanskpara cobrir a greve dos estaleiros e acabareunindo rico material sobre o líder dagreve. O filme mistura ficção e realidade,dele participando pessoas que viveram osacontecimentos de agosto, entre elasLech Walesa, lider do movimento Solida-riedade. Palma de Ouro e Prêmio do JuriEcumênico no Festival Internacional deCannes de 1981. Produção polonesa.

IdeCotação do JB ****Cotação do leitor: ????? 0 voto)o ULTIMO METRO (Le Dernior Metro)François Truffaut. Com Catherine Deneuve,Gérard Depardieu, Jean Poiret, Heinz Bennete Andréa Ferreol Bruni-Copacabana -RuaBarata Ribeiro, 502-C - 255-2908) 14h.16h30min, 19h. 21h30min. (14 anos).

Cotação do .JB ****Cotação do leitor: (5 votos)o MISTÉRIO DE OBCRWALD (II Mistero dlOber.vald), de N' t halangelo Antomori.Com Monica Vr.i Paolo BonacoMi trancoBranci.ifoli, Luigi Diberti e 6i> abetta Poz/!.Lido -1 (Praia do Flamengo, 13h45r-'I6h20mm, 18h55mm 71h30min. (14 anos).

Produzido pela RAI (emissora de TVestatal italiana), O Mistério de Oborwaldfoi realizado originalmente em vídeo-tapee, depois, transferido para filme de 35mm.O uso eletrônico da imagem possibilitouque Antonioni desenvolvesse novas pes-quisas visuais, principalmente com as uo-res. Baseado na peça A Águia de DuasCoboços do poeta, pintor e cineasta fran-cês Jean Coctean (1889-1SÓ31. o filmeaborda um drama ocorrido em um reinoimaginário no inicio do século. Uma rai-nha vive com o rosto encoberto depois doassassinato do marido, logo após as suasnúpcias. Sofre calúnias dos inimigos quepropõem matá-la. 0 rapaz que se in-cumbe da missão apaixona-se por ela.

Cotação do JB: ****Cotação do leitor: **** (2 votos)ATLANTIC CITY (Atlantio City USA), daLouis Malle. Com Burt Lancaster, SusanSarandon, Michel Piccoli, H0II13 McLaren a,Kate Reid. Capri (Rua Voluntários da Pátria,88): hoje, ás 14h30min. 16h15min. I8I1,19h45min. 21h30min (16 anos).

Lou, um homem do 60 anos que nopassado serviu do guarda-costas para al-gumas personalidades, tem uma pacatavida subitamente alterada ao transformar-se em intermediário num tráfico de cocai-na. Produção francesa.

Cotação do JB: ****UMA MULHER DESCASADA (An Unmar-ried Woman). de Paul Mazursky. Com Jiil,Clayburgh, Alan Bates, Michael Murphy, CliffGormen, Pat Quinn e Kelly Bishop CândidoMendes (Rua Joana Angélica, 63 — 227-9882): 13h30mtn. 15h40min, 17h50min,20h, 22h10min (18 anos).

Abandonada pelo marido após 17anos de vida conjugai que lhe pareciasatisfatória, Erica Benton enfrenta um po-ríodo de crise, não conseguindo aceitar arealidade. A conselho de uma analista,procura explorar o novo espaço existen-ciai aberto pela separação e descobre oprazer de construir sua própria vida. Pro-dução americana.

Cotação do JB **** 'Cotação do leitor ***** (13 votos)MUITO ALÉM DO JARDIM (Being There).do Hai Ashby, Com Peter Sellers ShirleyMacLairie, Jack Warden, Melvyn Douglas,Richard Dysart, Sam Weisman e Arthur Ro-semberg Ricamar (Av Copacabana, 360 —237-9932): de 2a a 5" e dom., às 18h,20h20min, 22h40min; 6" e sáb.. ès 17h,19H20min, 21h40mm

Chance morou durante toda a sua vidacom um velho e sua empregada. Nãosabia ler nem escrever e nunca tinhaposto o pé fora de casa. Satisfazia-se como seu trabalho no jardim e com o televisãonas horas de lazer. A partir de um aciden-te, sua vida sofrerá brusca transformação:da noite para o dia, o anônimo e simplesjardineiro torna-se uma celebridade. Pro-dução americana.

Cotação do JB ****Cotação do leitor *** (10 votos)O HOMEM DO PAU-BRASIL (Brasileiro), deJoaquim Pedro de Andrade. Com ítala Nanei'.Flávio Galvão Regina Duarte, Crist na Ache,Dma Sfat, Grande Otelo e Dora Pelsgrino.,Jóia (Av, Copacabana, 680,— 237-4714):14h. 16h. 18h. 20h, 2?h (18 anos).

Livre e bem humorada abordagem davida e da obra de Oswaid de Andrade,interpre.tadíi simultaneamente por umator (FÍávio Galvào) e uma atriz (ítalaNandi). O filme enfatiza a agitada vidaamorosa de Oswaid de Andrade (1890-1953), enquanto expõe suas teorias estéti-cas desde a Semana de Arte Moderna do1922. Prêmio de Molhor filme, MelhorAtriz Coadjuvante (Dina Sfat) o MelhorConografia (Hélio Eichbauer) no Festivalde Brasília de 1981.

Cotação do JB:FESTIVAL DE HORROR E SUSPENSE —Hoje. Dr&cula (Dracula), de John Badham.Com Frank Langella, Laurence Olivier, Do-nald Pleasence. Kate Nelligan a Trevor Eve.Bruni-Meier (Av. Amaro Cavalcanti, 105 —591-2746): 15h. 17h. 19h, 21h. (18 anosl

Durante uma tempestade, um naviocarregado de caixões despachados emnome do Conde Drácula naufraga na cos-ta de Yorkshire, Inglaterra. Dracula, res-ponsével pelo naufrágio, é recebido nacasa do diretor de um manicômio, e seinteressa por sua filha e por uma amigadesta. Produção americana.

Cotação do JB: **Cotação do leitor *** (4 votos)O BEUO NO ASFALTO (Brasileiro), de Bru-no Barreto. Com Tarcísio Meira. Ney Latcraca, Lídia Brondi, Christiane Torloni, DanielFilho e Oswaldo Loureiro Rio Sul (RuaMarquês de São Vicente, 52 — 274-4532);15h20min. 17h, 18h40min. 20h20min. 22h(16 anos).

Um homem é atropelado e cai noasfalto. Arandir, que a tudo assiste, corre,debruç8-se sobra a vítima a beija-o naboca. Esse gesto provoca uma série dereações preconceituosas, inclusive do so-gro que passa a duvidar da sua masculini-dade e coloca essa dúvida para a filha,Selminha, que defende o marido. O bei|ovira manchete de jornal. Em meio a tudoisso, Dália, irmô de Selminha, observa eantecipa todo um drama, no qual Arandir— o cunhado a quem ama — se veráenvolvido. Adaptação da peça de NélsonRodrigues.Cotação do JB: *Cotação do leitor: *** (16 votos)A VERGONHA DA SELVA (Le Honte da IaJungle). desenho animado de longa metra-nem de Picha. Studio-Catete (Rua do Cate-te. 228 — 205-7194) 14h. 16h30min.17h20min, 19h, 20h40min, 22h Ilha Autoci-ne (Ver em Drive-ln) (18 anos).

Desenho animado para adultos satiri-zando Tarzan, o conhecido personagemcriado por Edgar Rice Burroughs o popu-larizado pelo cinema e as histórias emquadrinhos. Shame habita uma cabanasobre 89 árvores, em companhia do ma-caco Flicka e de sua mulher, June, enfren-tando a rainha Bozonga, que viva em seureino subterrâneo. Ao curso do filme,alguns temas sào abordados: militarismo,racismo, virilidade a clichês ecológicosem cenas de violência com motivos eróti-cos. Produção francesa.

Cct»;ão cio JB. < ;"tCotação do leitor *** (16 votos'A VERGONHA DA SELVA (Le Honte de IaJungle). Hba Autocine toraia de São Bento-

|!ha do Governador — 392-3211): do 2i «6\ às 20h30min e 22h30mtn; sáb. e dom.. H18h30nnn, 20h30min e 22h30min (18 anos). .Até terça

Ver em Raapresentações.

MATINÊ

Ricamar: hoje, àsCotação do JB-***A NOVIÇA REBELDE16h. (Livre)

SESSÃO COCA-COLA — Os Vagabundo»Trapalhões. Lagoa Drive-ln. hoje, às18h30min (Livre).SESSÀO COCA-COLA — Dani, um Ca-chorro Muito Vivo Jacarepaguá Autoci-ne-2 hoje, as 18h30min (Livre).

OS VAGABUNDOS TRAPALHÕES — Bar-ra-1 hoio. às 13h20min (Livre)FESTIVAL TOM E JERRY — Metro-Boavista: hoie, às 10h (Livre).

Cotação doJB *Cotação do leitor: * (3 votos)TESSA, A GATA (brasileiro), de John Her-bert. Com Nicole Puzzi, Patrícia Scalvi. Rosi-na Malbouisson, Carlos Kroeber, Franciscoda Franco e Walter Foster. Programa Com-plementar O Boxeador de Shwo Lin. Rex(Rua Álvaro Alvim. 33 — 240-8285): do 2' a6*. às 12h, 15h15min. 18h30min, 20h15min,sáb. e dom., às*14h10min, I7h30min,19h20min (18 anos).

EXTKASCotação do JB ****PELE DE ASNO (Peau d'Ane) da lacque*Domy Com Catherine Deneuve. .larguesPerrin, Delphine Sevrig e Jean Marais^Hoie.às 16h30min na Cinemateca do MAM. Av . ^Beira-Mar. s/n"

As canções de Michel Legrand [erpespacial o tema do amor, a canção da fadamadrinha e a receita do bolo do amor) ocs intérpretes (destaque para Deneuve oDelphine Seyrig) fazem desta fábula colo-rida, em torno do reino azul a do reinorosa, uma excelente diversão.

Cotação do JB: ****OS COMPANHEIROS (I Compagni), a»Mario Monicelli. Com Marcelo Mastroian-ni e Annie Girardot. Hoje, às 20h30min naCinemateca do MAM, Av. Beira-Mar, s/n .

História (narrada em torno de umatragicomedia sentimental), de um lloeranarquista do fim do século passado em-penhado em organizar os operários daum vilarejo para exigirem melhore» con-diçõas de trabalho.

Cotação do JB: *****GRITOS E SUSSURROS (VlsklnnlngsrOch Rop), do Ingmar Bergman Com LivUllman, Ingrid Thulin a Harnet Anderson.Hoie. às 18h30min no Cineclubo Jean Ra-noir. Aliança Francesa do Meiar (Rua Jacin-to, n° 7).

Produção sueca. Trôs irmás se reon-contram na antiga mansão da familia,onda uma delas aguarda a morte, vitimade doença Incurável. As frustrações eegoísmo das outras duas vêm à tona soba tensão dos acontecimentos.

Cotação do JB: *FESTIVAL — UM FILME POR DIA — HojeAeroporto 1980 — O Concorde (Airport 80

The Concorda), de David Lowell Rich.Com Alain Delon, Susan Blakely, RobartWagner, Sylvia Kristel, George Kennedy. Ed-die Albert e Bibi Anderson Largo do Ma-chado-2 (Largo do Machado, 391 — 239-4998): 14h. 16h30min, 19h, 21h30min. Ba-ronesa (Rua Cândido Benício, 1.747 390-5745): 15h30min. 19h, 20h30min (14 anos).

Filme de suspenso da série iniciadacom Aeroporto (a versão do romance deArthur Hailey). O avião supersônico em-preende uma viagem de boa vontadeWahsington—Moscou, perturbada poruma série de acontecimentos: campanhacontra poluição dos avióes supersônicos,tentativas de sabotagem por parte detécnicos e perseguição por mísseis que,segundo anunciado, deveriam ser testa-dos em experiências com outro avião.Produçáo americana.

COTE DRIVB-OT

CINEMA VOLANTE — Exibição dos filme»A Menina o b Casa da Menina, da MariaHelena Saldanha. Brinquedo Popular doNordosto, de Pedro J. Castro. Meow, daMarcos Magalhães; e Feiticeira da Baixa-da. de Stll. Hoje, às 19h30min no Cinecluboda Associação dos Morsdoros da CWadaAtta, Rua Ponto Chie, s/n° (Lg. da Igreja doSr. do Bonfim)

BRASA DORMIDA (brasileiro), de Hum-berto Mauro. Filme mudo, em preto ebranco Hoje, às 20h na Casa do Estudon-ta Universitário, Av. Rui Barbosa, 762.

SELEÇÀO O GORDO E O MAGRO — Exibi-çâo de Rapto à Moio-Nolte (Our Wifo) aDois Recrutas no Deserto (B-oau Hanks),de James W. Horne. Hoje, às 18h30min naCinemateca do MAM, Av. Boira-Mar, s/n".

GRAMBE-RIO

NITERÓI

Cotação do JB ***Cotação do leitor **** (2 votos)FESTIVAL DE HORROR E SUSPENSE --Hoje O Bebe de Rosemary (Rosamary'»Baby), de Roman Polanski Com Mia Farrow,John Cassavets. Ruth Gordon e SidneyBlackmer. 8runi-Tijuca (Rua Conde de Bon-fim, 379 — 268-2325). 14h, 16h30min, 19h,21h30mm (18 anos).

Um casal é escolhido por uma seitasatânica, a fim de gerar um anti-Massiss,o Demônio feito homem. Adaptação dolivro de Ira Levin, A Semente do Diabo.Produção americana.

Cotação do JB: ***SCANNERS — SUA MENTE PODE DES-TRUIR (Scanners). de David Cronenberg.Com Jennifer 0'Neil. Stephen Lack, PatrickMcgohan, Lawrence Dane a Michael Ironsi-de Jacarepaguá Autocine-2 (Rua CândidoBenicio, 2 973 — 392-6186) 20h. 22h (18anos). Até terça.

Numa sala de alta segurança na Con-sec, uma experiência ultra-secreta estáem andamento: um homem de podertelepático ultra-sensível, um Scanner, es-ta demonstrando sua capacidade de po-netrar na mente dos presentes. A expe-riôncia falha, 8 cabeça do Scanner expio-de. E os responsáveis pela Consec come-çam a investigar a existência de um grupopoderoso responsável pelo acidente. Pro-dução canadense.

Cotação do JB: **Cotação do leitor: ** (10 votos)OS VAGABUNDOS TRAPALHÕES (brasi-leiro), de J. B. Tanko. Com Renato Aragão,Dedé Santana, Mussum, Zacarias. LouisaCardoso, Denise Dumont e Edson Celulari.Lagoa Drive-ln (Av. Borges de Medeiros,

426 — 274-7999): 20h30min e 22h30min;sáb. e dom., às 18h30min, 20h30mín a22h30min (livre), Até quarta.

Ver em Continuaçóe*.Cotação do JB. **MULHER OBJETO (brasileiro), de Silvio deAbreu. Com Helena Ramos, Nuno Leal Maia,Kate Lyra, Hélio Souto, Maria Lúcia Dahl,Wilma Dias. Yara Arfiaral e outros. Jacarepa-guá Autocine-1 (Rua Cândido Benicio,

973 — 392-6186): 20h, 22h (18 anos). Atéterça.

Depois de dois anos de casamento,Regina e Hélio enfrentam uma séria crisede relacionamento. Ela, a mulher objetodo prazer do marido, não conseguecumprir seu papel. Odeia o sexo e canali-za essa dificuldade p8ra violentas fanta-sias eróticas, misturando realidade e ima-ginação.

BRASIL — Conan, O Bárbaro, com ArnoldSchwarzengger Às 15h40min, 18h10min,20h40min (14 anos).

CENTER (711 -6909) — índia, a Filha do Sol.com Glória Pires. As 15h, 16h40min,'18h20min, 20h, 21h40min (16 anos).

CENTRAL (718-3807) — Karina, Objeto doPrazer com Angelina Muniz. As 14h20min,I6h. 17h40min, 19h20min. 21h (18 anos).

ICARAl (717 0120) — Desaparecido (UmGrande Mistério), com Jack Lemrnon. As14h, 16h30mm. 19h e 21h30inin (18 anos)

NITERÓI (719-9322) — Coisa» Eróticas,com Zaira Bueno. Às 13h, 14h40min,16h20min, 18h. 19h40min. 21h20mm (18anos)DRIVE-IN ITAIPU — Cactu» Jack, o Vilão.com Kirk Douglas. De 4* a 6", ès 20h30min;sáb. e dom., ás 20h30min e 22h30min. Atéterça. (Livre)CINEMA-1 (711-1450) — Taheran 43, comAlain Delon. De 2" a 6», ès 15h15min.17h30min, 19h45min, 22h; sáb. a dom., às13h, 15h15min, 17h30min, 19h45min, 22h(16 anos).RIO BRANCO (717 6289) — A Ilha dos MilPrazeres, com Olívia Pascal. Programa com-plementar: Medalhão Ensangüentado As13h30m n, 16h30min. 20h10min (18 anos).

CINE ART-UFF — Ciclo do Cinema Polo-nès Hoje: O Maestro, de Andrzei Wajda. A»16h, 18h, 20h. 22h (16 anos).

PETRÓPOLIS

PETRÓPOLIS (42-2296) — índia, A Filha doSol, com Glória Pires. Às 14h20min, 16h,17h40mm, 19h20min. 21 h (16 anos).

DOM PEDRO (42-2659) — Coisa» Erótica»,com Zaira Bueno. Às 14h20mm. 16h,17h40min, 19h20min. 21h (18 anos).

Cotação ri'. JB ****Cotação do leitor ?*** «63 votos)CARRUAGENS DE FOGO (Chariots of Fl-ro) - De Huoh H ;(isor Com Ben Cross, lanCnaneson, K ael Havers N«k Farrel. Dan-eiGe-roll Cheryi CampPul Krge. Coral(Pr--; .' oo Bt tafogo. 1';h- :b'19' _ : '-^30'-" <Li. •

O esforço ' - ro e os conflitos evisten-ciais cio dois iovons cue enfrentam osr- .is diversos obstáculos parap,]r',i,:ipar dos |oqos Olímpicosnas provas de corridas.

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JÂNIO A 24*?*

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EPOIS de dois anos fechado "para reformas"o Cine Capri em Botafogo reabriu. Como telàopara jogos da Copa do Mundo, sem muitaafluência de publico, e agora como cinema de

1(,,, Mas continua e co?n razão vazio apesar dosexcelentes filmes que anuncia e está passando. Mas sócn saneados entram lá já que a sala da Rua \'olunta-

da Pátria cobra CrS 400. inteira, e Cri 200. estudan-\S mas sua tela e mwima.a partir àu terceira fila nemarem nao lé legenda, a projeção c escura e n nlme

pula. Para aumentar o suplício as cadeiras nao saua,,quer estofadas. Enfim mais uma falia de respt «o ao

publico, apesar de o cinema estar nu mu rua moi -meu'tada tendo, portanto, muitos clientes_ em potencial e¦' ar perto do estac iemamento do metro que a nc'rar.io

Mesmo assim me compensa etitrar.

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Humor de Classe: shotv do humorista Octavio Cesar, no

Teatro do IBAM

ORNAL DO BRASILDIVIRTA-SE

domingo, 15 S SS " CADERNO B

Cotação do leitor ***** 0 voto)A TODA HORA ROLA UMA ESTÓRIA —Show do compositor e cantor Paulinho daViola. Direção de Fernando Faro. TeatroClara Nunes, Rua Marquês cie S Vicente,52/3" (274-9696) De 4* a sáb . as 21h30nnn,dom . às 18h e 20h30min Ingressos de A'.5» e dom., a Cr$ 1 mil 300 (inteira) e Cr$ 800(estudan'9). Sa e sab , preço único de CrS1 300 Ultimo dia.Cotação do leitor ***** (4 votos)ALEGRIA — Show da cantora Elba Rama-lho, acompanhada pela Banda Rojão, forma-da por Zé Américo (teclados). Elber Bedaque(bateria). Cidinno (percussão), Zé Paulo (gui-tarra). Antonio Santana (baixo), Niltmho(trompete). Paulo Willians (trombone) e Mar-ceio (sax) Teatro Casa Grande, Av Afràmode Melo Franco. 290 De 4a a dom., às21h30min Ingressos de 4'. 5a e dom , a CrS1 mil, 6a e sab.. a CrS 1 mil 200

CrS 500 e mulher a CrS 100 Rua FreiCaneca 4CLUBE 21 — Programação 2' a sàb, apre-sentação d< s ;:or .intos de Osmar Milito eRonme Mesquita, 2'. noite de Jazz. conv d idos Cacau, Ricardo Pontes e GuilhermeRodrigues (saxes) e Guilherme Dias Gomes(trumpete), dom. noite de Dixieland comJuarez Araújo e The Mississipi Dixie Band Apartir das 22h. De V a 5a e dom., consuma-çào a CrS 1 mil, 6' e sab . consumaçãomínima de CrS 1 mu bOO Rua Maria Angélica. .'9 (286-8338)

Cotação do leitor *?*?* (3 votosiTEMPO TEMPO — Show do Grupo MPB-4,formado por Aquiles, Rui. Magro e MiltinhoDireção de Bei|amim Santos. Cnnecao, AvVenceslau Braz. 215 (295-9796) 4a e 5a, às|lh30mm, 6* e sàb , às 22h iOmin, dom as?oh30min. Ingressos a CrS 1 mil bOO Ultimodia.

Cotação do Leitor 12 votos)ZEPPELIN — Bar com música ao vivo a partirdas 21 h, de 3a a dom., com o cantor eviolonista Renato Vargas Estrada do Vidigal,471 (274-1549) Couvert de 3a a 5a e dom . aCrS 200, 6a e séb , CrS 300RETALHOS — Show com os músicos LuísCarlos (baixo). Paulo Jorge (bateria), Chico Sa(sax, flauta) e Ramiro O (ovation) Gente daNoite, Rua Voluntário-. da Patria, 466 Do-mirqo as 22 Couvert jrtistlCO CrS3bO

Cotação do Leitor **** (44 votos)SEMPRE, SEMPRE MAIS — Show de Luci-nha Lins e Cláudio Tovar Teatro da Lagoa,Av Borges de Medeiros. 1 426 (274-7999)De 5" a dom . às 21h30m. Ingressos a CrS 1mil e CrS 600 (estudante)HUMOR DE CLASSE — Show do humons-ta e cantor Octávio César íextos de AldirBlanc Direção de Ivan Merlino. Teatro doIBAM, Rua Visconde Silva. 157 (266-6622).As 5a e 6a, às 21h30mm; sab. às 22h; dom.às 20h30min Ingressos 5a e dom., a CrS 1mil e CrS G00 (estudantes), 6" e sãb, preçoumco de CrS l mil.

Cotação do li tor ***** (2i votos)NONATO LUIZ — Show do violonista ecompositor Klau's Bar, Rua Dias Ferreira,410 (294-4197) De 3a .1 sab a partir Ias22h. Consumação de 3a a 5" e dom., a CrS700 e 6J (' Sãb.. a CrS I 200PETRONIUS — Restaurante cor musica aovivo para dan.ar. com o MN Quarteto, forma-do por Jorge Rodrigues (contra baixo), Ed-mundo Cassis (piano) e Ana Maria Martin3(voz) Restaurante Petronius (Caesar Park),Av Vieira Souto, 460 (287-3122). De 4a adom . as 20h Sem consumação.

ROJÃO NACATACUMBA

EM boa fase. Hoje, 16h, no

Parque da Catacumbamais uma apresentação doProjeto Música Instrumental.Desta vez com a Banda Rojàoque há muito acompanha El-ba Ramalho em discos eshows. No mais recente tra-balho da cantora, o LP Ale-gria e o espetáculo com estetitulo em cartaz no TeatroCasa Grande, eles apresen-tam performance de extremaqualidade. Muito adequadoao estilo da intérprete poissegue a linha regional semxirêm empobrecè-la ou imo-Dilizá-la no tempo. Este gru-po. que neste domingo seapresenta com entrada fran-ca, é composto por MarceloNeves. Nilton Rodrigues.Paulo William, Antônio San-tana, Zepa, Zé Américo, ElberBedaque e Cidinho. Marcelotoca sax e flauta, estudoucom Odette Dias e PauloMoura e depois completouaprendizagem na Escola deMúsica, nos Estados Unidos eParis. Nilton. trumpete, teveformação totalmente regio-nal nordestina e é conhecidoprofissional de gravações eacompanhamentos de shows.Paulo, trombone, seguiu noRio o caminho dos shows,bailes e boites. Antônio, bai-xo, começou no grupo Canta-res e ja acompanhou Luís Me-lodia, Zezé Motta, Alceu Va-lença e participou do Festivalde Jazz em Sào Paulo. Zepa,guitarra, esteve no Index,grupo musical obviamente enão relação proibitória, e jáfoi da banda de Ney Mato-grosso e Gilberto Gil. ZéAmérico, teclados e acor-deon, foi músico de bandacomo trombonista, trabalhoucom Paulinho da Viola eéoresponsável pelos arranjos edireção musical do atualshow de Elba. Elber, bateria,único paulista do grupo é omais antigo ao lado de Elba, 3anos, ja tendo gravado comChico Buarque, Zé Ramalhoe Amelinha. Cidinho, percus-são, já trabalhou, em showscom Tim Maia, João Noguei-ra, Robertiriho Silva e temgravações com Elis ReginaJoão Bosco e As Frenéticas.Enfim tudo gente experimen-tada que finalmente tem suaoportunidade de mostrar suamusica puramente instru-mental. Uma boa iniciativaque deveria ser sempre segui-da pois muita banda de apoioque anda por aí tem o seuvalor quase sempre esmaga-do pelo brilhantismo do can-tor. Mas, acaclanamente, ésempre bom repetir. Sem elesninguém tem luz nem mesmoa própria.

CRIANCÂS

Cotaçó do leitor **** (2 votosiMITO MULHER MAYSA Show musicalcom Waleska e Gracíndo Júnior Texto dePaulo Brandão. Direção musical do maestroJean Zanone. Direção de Bibi Ferreira. Gol-den Room do Copacabana Palace, AvAtlântica, 1702. De 4a a dom . as 22h30mmIngresses 4a, 5a e dom a CrS 1 mil 200; 6a asàb.. a CrS 1 mil 500 Sem consumaçãomínima. Jantar opcional.DERCY DE CABO A RABO — Show comDercy Gonçalves contando a sua vida noteatro Participação da atriz Cristina Labrom-ci Sambão o Sinhá, Rua Constante Ramos,140 4a e 5*. as 23h, 6a e sàb . as 24h o dom .às 21h30min Ingresso? 4" e 5*. C'S ! mil500, 6a e sab. CrS 2 mil e dom . CrS 1 mi"bOO

BAR 706 — Bar com música ao vivo comRubiniio, Trio San e os cantores Vera Mara eSérgio Av. Ataulfo de Paiva 706(274-4097).Dia',imente a partir das 22h CouvertC i$700.DA VINCI — Piano-bar anexo ao restaurantefvlichelángelo. ü jm imente, a partir das 21 h.música ao vivo para dançar com o conjuntode Luiz Carlos Vinhas. Largo de S. Conrado,20 (322-3133)POKER BAR — Piano-bar com os pianistas ecantores Athié Bell e Mary e o seresteirojoel França. Poker Bar Rua Almirante Gon-çalves 50-Copacabana 1521-4999) Dianamenti.- a partir das I7h. Sem couvert. nemconsumação

ENIGMA

PROJETO FIM DE TARDE — Show comLana Cristina e R'ta Moreno Teatro ArthurAzevedo Rua Vítor Alves. 454 — CampoGrande. Hoie às 1Bh30m Ingressos a Ct$200PROJETO FIM DE TARDE — Show com acantora Joyce Teatro Armando GonzagaAv Vil Cordeiro de Farias, n/ n°, MaiHermes Hoje. as 19h Ingressos a CrS 200MAYSA FERREIRA — Show da cant a ecompositora Maysa Ferreira acompanhadapor Jomar (violão). Arnaldo (bateria). Tony(baixo), Jorgâoe Zé (percussão) Rostauran-te Manjericão Rua D Manana. 225 Hoje. as22h. Ingressos a CrS 250BANDA ROJÃO — Show com a Bana iRojão formada por Marcelo Neve; isa<).Mton Rcdnyues itrompete» Paulo WiMutm(trombone» Antônio Santana ir.anol, Zooa(guitarra), Ze Arrv cc (teclados), EHier Beda-que (bateria) e Cidinno (percussai Parqueda Catacumba Lagoa Hr e. as 16h. Entra-da franca

BIBLOS BAR — Funciona com música aovivo oara dançar, com Eduardo Pratos (pia-noi, Bebeto (flauta), Tomn (guitarra). Tiao(orileria) e Os cantores Ligia Drummnnd eMareio Joso. Av Epitácio i:'sssoa, 1484,247 a993) Sem couvertCHIKO S BAR — Piano-bar com musica aovivo a partir das 2üh, com Luizmho Eça eEdson Fieounco (pianistas). Leny Andrade eCeleste (< intoras) e Ricardo dos Santos(t;, xo). Auerto dianamer te, a i art i das 18hcom musica de fita Sem couvert semconsumação mínima Av Loitacio Pess a

i i ,-y.) 1. ¦. 7-Í.I1 <J e lr\' 3514

TURÍSTICOSCotação io leitor ** .cosiOBA OBA Show com Oswaklo Sargen-teih. as Mulatas One Mão I st No Mapa¦ tmistas e c. inlces Rua Vise de Piraia. 49^1239-2497! De 2a a dom as 23n Couvertoe ( rS 1 980 com tureito a. dois drinks semconsumaçai> n nn ma

GENTE nova. A cantora e

compositora Maysa Fer-reira está hoje, 22h, no Res-taurante Manjericão em Bo-tafogo. Começou escrevendoe produzindo peça para tea-tro infantil, 1973, e apenasquatro anos depois resolveutambém se dedicar a música.De forma correta foi estudá-la. como também canto, noInstituto Villa-Lobos comSueli Costa. Participou doCoral do IBEU e atualmentetrabalha como cantora, com-positora e ritmista num showa que deu o título Enigma dasCoisas Existentes. E meiopomposo, mas nos jovens éapenas uma circunstância.

Maria Helena Dutra

THE COSMIC LASER CONCERT — Showde imagens multicotondas feitas por raiolaser com mus cas de Johanr Str us. EdgarWmter Emerson l*mí e Pairner entre ou-tros. As 3*. 4* e 5" as 'lOmm, 20h30min.21h30rr n, 22h30min, 6" e sab, as18n3Gmin )9n30min 20H30rr.'n. 21h íOmm.22h30mm 23n30mm dom, as iSt ?0m>a¦1 )it30rr n 20h30min 21n30mm 22n30min,Planetário da Gavea Rua Padre Leoneifra-v» .'40 IrTOSSOS a ! r$ SOO CensuralivrePARA DANÇAR

CAFE UN DEUX TROIS Resta , <;¦ :einternacional e piano-bar com pista de dançaD ír j" •" te " usica ao vivo com o canti -Mtttmho e o conjunto de Djalma f-erreiraCouvert de :•* a 5' a f '5 400 e 6a e sab aC*S 61 Av B.írtoiomeu M'trô. '23 '.239-0198 e 239-b7yy>GRUPO GIG — Show com o Gr^po Gtg.formado por Alfredo Dias Gomes (bateria),tuiíãc V:ia <co'"« . -c» GuiíN.-me D«sGomes Uromoetei. Reynaido Árias loiano).-••!• ao Campe o i<: e Beti Ssr.w(saxofone' Existe um Lugar Estrada das

i3 88 Aí rv:- e dom . as

RINCÃO gaúcho

VITRINES DO BRASIL (BRAZILIAN FOL-LIES 82) — Show de variedades com pamci-pação de mais de 100 artistas, ba^armas.ntoiistas. orqucstia e cora Con Mariu/aAlbertc Gtno, Clóvis Mir ano Paulo SoaresC;e i Alemão e ou"os Direção de aribè .11Rocha Cceogr ,• 3 de Led , luaue e WalterRibeiro Hotel Nacional Av I i >meyer, Pra ade SâO Conrado De a dom . as 22aCouvert 2 mil 500 Informações 399-0100(ramal 12 e 13)SAMBUMBUM — Show com Luís CésarD'va Flores, Edson ( irr e pnrvapaçáo der ilatas â passistas Di8'iame-to adas 23n A casa est-> at erta ciiariamento oaraamioco e tem musici 30 • • ¦ Para cuvii edançar, a partir d is 19» Solaris Rua Hum ita. 110 (24f '85- e 286-9848; Couvert deCrS 0. por i '

REVISTASCotarão do leitor ???* ' 15 votos)A GAIOLA DAS MIMOSAS Show de

Teatro Brigitte Blair P. w M-g •,os &, ,r.2tv De a sac. as

21h30m Oom . as 18h30m e as 21h30m|r,y... JOS <1 C-i 600 i€ " â 6' e C rS 800(sab e dom don •: : a v'i 600

MUSICA

DUO GRANDJANY — Recital com oDuo formado pelas harpistas AcáciaBrasil e Wanda Eichbauer ProgramaMinueto em Sol. da 6a Sinfonia, deHaydn-Bertheaume. Prelúdio da partitan° 3 para violino solo. de Bach, e outrasobras Igreja Sagrado Coração de Ma-ria P t Coração de Maria, 66. t/omrHo|0 i 1 Oh ífntrada franca

BANDA SINFÔNICA DO CORPO DEFUZILEIROS NAVAIS DO RJ - Regente Severmo Ferreira Marques Sa-lào Leopoldo Miguez. Rua do Passeio.98 f- i]e ss 17h30mm Entrada franca

C «açao do leitor ***** • tos)NIGHT AND GAY — Show de travestiTeatro Alaska. Av Copacabana, 1 . 41 (247-984.i De 3' a 5", as 21n30min, sát as li*dom as 19he21h30rr r ina-essos de 3» a, - .-. .1— a CrS tíOO e C'5 500. sab CrS 1

CIRCO

CIRCO 7IHANY

show

Casamento na Floresta: peça infantÜ que comemora hoje 50 apresentações

no Teatro do Planetário

Cotação do leitor **** (10 votos)A REVOLTA DOS BRINQUEDOS - TeatroVanucci. Rua Marauès de São Vicente. 52(274-7246). Sab . às 17h e dom . as 16h e17h. Ingressos a CrS 350.

Cotação do leitor ***** (107 'votos)CASAMENTO NA FLORESTA II - Teatrodo Planetário, Rua Padre Leonel Franca.240. Sàb . às 16h e 17h30mm, dom . às 16he I7h30mm. Ingressos a CrS 350. Ate 29 deagosto.MABEL MABEL — Teatro Cândido Mendes.Rua Joana Angélica. 63 (251-2596) Sab. as16h e 17h, e dom., as 16h. Ingressos a CrS400 Até setembro

O CIRCO — Teatro Sesc de Ramos. RuaTeixeira de Castro. 33. Sàb . as 15h. Ingres-sos a CrS 50.

SINHÁ — Teatro Arcadia Travessa AlbertoCocoza. 38 — (Centro) Nova Iguaçu. Sábadoe domingo, às 17h. Ingressos a Cr$ 150

NAVEGANDO RIOS, MARES E CORA-ÇÕES — Teatro Glauce Rocha, Av RioBranco, 179 Sàb. e dom., às 16h Ingressosa CrS 300 Ate dia 26 de setembro

OS PRIMOS JOCA E SERAFIM — Teatrode Bolso Aurimar Rocha, Av Ataulfo dePaiva. 269 (tel. 239-1498). Sàb. e dom., às17h30min. Ingressos a CrS 300 Até dia 26de setembro.

PAI MATEUS, Ó FABRICANTE DE BONE-COS — Aliança Francesa da Tijuca, RuaAndrade Neves. 315 (268-5798) Sáb. edom , às 16h e às 17h30mm. Ingressos a CrS350 Até final de agosto,

CHAPEUZINHO VERMELHO E O LOBOMAU NA CASA DA VOVOZINHA - TeatroLaranjeiras Rua Conde de Baependi. 69Sàb. e dom . às 17h. Ingressos a CrS 300

BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES —Teatro Tereza Raquel Rua Siqueira Cam-pos, 143. sl. Sab. e dom . às 17h. Ingressos aCrS 400

E FORAM MUITO FELIZES — TeatroArmando Gonzaga, Av Mal. Cordeiro deFarias s>n° (390-3052) Sáb e dom., às 15h.Ingressos a CrS 200 e a CrS 150 com filipeta.

VIAGEM AO FAZ DE CONTA — Cine-Show Madureira, Rua Carolina Machado,542 (359-8266). Sab e dom., às 17h. Ingros-sos a CrS 200. Ate 15 de agosto.

Cotação do leitor- **** (11 votosiO SONHO DE ALICE Teatro Villa-LobosAv Princesa Isabel. 440 (275 66951 Sãb as15h e 17h e dom . às 16h. Ingressos a US500. Ingressos à venda na bilheteria à partirda 3a-feira

OS 3 PORQUINHOS E O LOBO MAU —Teatro Teresa Rachel, Rua Siqueira Cam-pos, 143. Sáb.. e dom., às 16h. Ingressos aCrS' 400.

ADEUS, FADAS E BRUXAS — Teatro doBNH Av Chile, 230 (262-4477). Sáb. às16h„ e dom., às 10h30mm e às 16h Ingres-sos a CrS 300 na sessão matinal e CrS 500 asvespertinas.

OS TRES PORQUINHOS — Teatro doAmérica Rua Campos Sales. 118. Sab edom., às 17h. Ingressos a CrS 300 e CtS 200,sócio do clube.O REINO ENCANTADO DE WALT DISNEY

Teatro do Clube Olympico Rua PompeuLoureiro, 116 Dom, às 15h30min. Ingres-sos a CrS 300

OU ISTO OÜ AQUILO — Colégio Jacobinade Jacarepaguá. Rua Retiro dos Artistas.764 Sáb., às 16h. Sala Jacobina. Rua SâoClemente, 117 Dom. as 16h. Ingressos aCrS 300

A ARCA DE NOE — Teatro Gay Lussac.Rua Coronel Joào Brandão, 87. Sào Ftancis-co — Niterói. (711-5547) Sáb. e dom. as18h. Ingressos ò CrS 300.

Cotação do leitor ***** (135 votos)REBECA, A BRUXINHA AMADORAWestern Club. Rua Humaita, 380 sab edom., as !6h Teatro da CEU Av RuiBarbosa, 762 sab e dom às 17h30min.Ingressos a CrS 300. Ate final de agosto.

POPEYE, O MARINHEIRO EM BUSCA DOTESOURO — Teatro Laranjeiras Rua Con-de de Baependi, 69. Sáb . às 16h. Ingressosa CrS 300.A FORMIGA ATÔMICA E O ESPANTAL OBIÔNICO — Teatro Laranjeiras, Rua Condede Baependi, 69. Domingo, às 16h. Ingres-sos a CrS 300COR DE CHUVA — Teatro Cacilda Bocker.Rua do Catete, 338 Sàb. e dom., as 17h.Ingressos a CrS 300. Até outubroMENINOS NO CORREDOR CULTURAL —Com o grupo Lua Nova. Domingo, as 16h.Arcos da Lapa.

MAMULENGO ESTRELA DO RIO — Tea-tro do Bolio Aurimar Rocha. Av Ataulfo dePaiva, 269 (239-1498). Sáb e dom., às I6h.Até dia 3 de outubro.

MEDROSO VALENTE REI DA FLORES-TA — Teatro Alaska, Av. N. S Copacabana.

241 (247-9842). Sáb. e dom., às 17h.Ingressos a CrS 300. à venda a partir das15h.

A FADA QUE TINHA IDÉIAS — Teatro doSesc da Tijuca, Rua Barão de Mesquita. 539— Tijuca. Sáb. e dom., às 17h Ingressos aCrS 400 e CrS 200 (comerciários)A INDIAZINHA TEIMOSA —Gota D'Água,Praia de Guanabara, 303 — Freguesia (Ilha)Domingo, às 16h. Ingressos a CrS 200.

CHARMO, O REI DOS PALHAÇOS — Tea-tro da CEU. Av Rui Barbosa, 762. Sáb edom., às 16h30mm. Ingressos a CrS 300 eCrS 250.

BRINCANDO NO PAIS DOS CATAVEN-TOS Teatro Gay-Lussac R Coronel JoãoBrandão, 87 (São Fsc. — Niterói) (711 -5547).Dom., às 10h. Ingressos a CrS 250

CINDERELA, A GATA BORRALHEIRA —Teatro Alaska. Av N. S. Copacabana. 1241(247-9842). Sáb. e dom . às 16h, Ingressos aCrS 300. a venda a partir de 6Meira ás14h30min.AS SETE ONDAS — Teatro Villa-Lobos(Sala Monteiro Lobato) Av Princesa Isa-bel, 440 Sáb, às 17h30mm e dom, as16h15mme 17h30min Ingressos a CrS 300Até 26 de setembro.

BRANCA DE NEVE VAI A FESTA - TijucaTênis Clube, Rua Conde de Bonfim. 451.Sàb. e dom., às 16h. Ingressos a CrS 250 eCrS 150 (sócios).

Cotação do leitor (4 ¦votos'EXPEDIÇÃO AO CASTELO DO PRÍNCIPEAMIGO — Teatro da Aliança Francesa deBotafogo. Rua Muniz Barreto. 54 (286-4248) Sab. e dom , às 16h e 17h Ingressosa CrS 300. Até dia 29 de agosto.

MULHER MARAVILHA E O LÁPIS SABIDOTeatro do Clube Olympico. Rua Pompeu

Loureiro. 116 Sáh e dom., às 16h30minIngressos a CrS 300

DANÇA

COPPELIA - Espetáculo de balé clássi-co em três atos com direção de DalalAchcar. música de Léo Delibes, coreo-arafia de Ennqi;" Martinez. Cenários efigurinos deJose Carona. Iluminação daAn»-a Jordan. Com Giahan Bart. AnaBotafogo. Áurea Amn erlí, Cristina M >r-tinelli. Cristina Co t ), Alice Colmo,Loudja Mesquita Artista convidados:Jean Yves Lormeau. Andrew Levinsone Mark Silver. Participação especial deBrenda Doyle. Dennis Gray e José N/iou-ra Omuestra Sinfônica do Teatro Muni-i pai do Rio de Janeiro sob a regênciade Henrique Morelenbaum. Espetáculonoturnos: dias 17. 18 e 20. as 21h.Vesperais: hoje e 21 as 17h( dia 19. asI8h30m>n Sessão matinal dia 22 às10h30min Ingressos a OS 300 (gale-

1 ai. CrS 500 (balcão surif ms), CrS 1 mil(t: alcão ni bre ou po^ronai o Ci 5 6 nul(frisa ou camarote) Os ingressos estãoà venda nas bilheterias do Teatro Mu-nicipal (Praça Floriano. s/n0!.

A PRAÇA DA TROCA DAS TRALHAS —Teatro do Sesc do Modureira Rua Ew-banck. 90 Sáb. e dom , às 16h Ingressos aCrS 250 Até dia 29 de agosto

Cotação do leitor ** (5 votos)CURIOSA IDADE — Teatro Senac RuaPompeu Loureiro, 45. Sáb. a 16h e as17h30min; dom. ás 16h Ingressos a CrS300

CONTRATEMPO — Dança jazz'Sticocom o qt ,:x> Bar,dança. Direção deNádia Nadin. Cine-Show Madureira,Rua Carolina M ichado. 542 IO|a r -'2 d dure ira. De $• i dom .às 21h30mm.Ingressos a CrS 300 e CrS 500 (6n. sab.e dom ). Último dia.

ELITE

RADIOHoje

10 horas — Suite da Opera Les FestesVenitiennes, de Campra (Collea umAureum — 28 10'. 6 Estudos de Paga-nini-Liszt (Watts — 25 50), Sinfonia n°95. em Do menor, de Haydn (Dorati —21 30). Concerto em La menor, paraPiano e Orquestra, op. 16. de Gneg(Ariau — 32 27), Suite do Cavalheiroda Rosa de Richard Strauss (Ormandy— 22 52) Variações Cromaticas deBizet (Gould - 14 14), Guia dos jo-vens de Bnttct (O.a.va — !7 00).Syrinx de • oussv (Dwyer - 2 38)2u Horas — Sinfonia Fúnebre e Triun-fal, op. 15. de Berlioz (Davis — 34 1 1Concerto n° 1, em Ro menor, paraPiano e Orquestra, op 15, de Brahms(Arwj — 52 35) Sinfonia n° 5, em FaMaior, op. 76, de Dvorak (Kubelik —41 14), Variações para Harpa, op. 36de Spohr IZabaleta — 6 00). Quatria-me Concert en Sextuor. de Rameau(Panlard —7 10). Variações para pia-no, op. 27 de Anton Webern (Pollini —; 49 Mirjam's Siegesgesang, D.942de Schu&ert (Romano Gando"' —18 37)

Amanhã20 horas — Suite de Danças dasÓperas de joseí Starzer IMei- ,s —18 40) Sonata em Fa Sustenido me-nor, op. 26/2 de Ciementt tHorov.-l/^-

Psyche :e Cesa' •¦¦ . Concerto n" 1, em

Do Maior, para Harpa e Orquestra >"

menor, op. 25 .eisao i • •

Fantasia em Do Maior, op 17¦ - -- j4 21 Lem-

mínkainen em Tuonela oe

Cotação oo leitor ***+ (1 voto)A FABRICA DOS SONHOS — Teatro daGaleria Rua Senador Vergueiro. 93 Sab edom . ás 17h. Ingressos a CrS 300

O FEITICEIRO EM APUROS Toatro Te-reza Rachel. Rua Siqueira Campos, 143Sab e dom , às 18h Ingressos a CrS 400

OS TRÊS PORQUINHOS — Teatro BrigitteBlair. Rua Miguel Lemos. 51 (521-2955)Sab. e oom . as 16h30min. Ingressos a CrS300Cotação do leitor ***** (18 votosiO SAPO OU O PORQUÊ — Colégio Jacobi-na de Jacarepagua, Rua Retiro dos Artistas.754 Sáb e dom , as 16h. Ingressos a U»200

OS ACORRENTADOS - Afro. Com ogrupo Afro DançVwe. direção de G-oer-to de Assis. Teatro da Galeria. RuaSenador Vergueiro. 93 — Flamengo.Ht ie. as 21 n Inure sos i CrS 500BALLET VIDA — Com o Gruoo Formas-Ballet Teatro Armando Gonzaga Av

Corde ro de i arias. s-n- —Marecnai Hermc-s Hoje is21h Ingres-so a CrS 300

O LEITOR É O CRÍTICO

Neste cupão publicado diariamente no JORNAL DOBRASIL o leitor pode opinarsobre qualquer espetáculoem cartaz ou qualquer disco,clássico ou popular, recém-lançado. Basta atribuir cota-çóes de uma (ruim) a cinco(ótimo) estrelas. Nas "obser-vaçóes". pode acrescentarqualquer comentário, inclusi-ve sobre a qualidade da proje-çâo ou o estado da sala. Ascotações serão computadasdiariamente. Tirada a média,esta será publicada junto ànota do respectivo espetácu-lo na seçào Divirta-se do Ca-derno B. O cupáo deve serentregue na agência de classl-ficados do JORNAL DOBRASIL mais próxima desub casa ou enviado pelo Cor-reio para o JORNAL DOBRASIL. Seçáo Divirta-se,Avenida Brasil. 500. 6o andar- CEP 20.940

Espetáculo

Local/Canal do TV.

Dia

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. Hora

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CEP Teiefone. 3

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OS CUPÒES ESTÃO À DISPOSIÇÃO DOS RESPONSÁVEIS PELOS ESPETÁCULOS.

AS COTAÇÕES DIVULGADAS REFLETEM APENAS A OPIMÃO DOS LEITORES

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8 ? CADERNO B ? domingo, 15/8/83 DIVIRTA-SE JORNAL DO BRASIL

TEATRO

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j edda Gabler no Teatroláucio Gill

"HYSTÉRIE" POR UM DIAHoje, às 21h, é a única oportunidade deassistir ao espetáculo do grupoargentino. Accion Instrumental, agoraadicado na Alemanha,

significativamente intitulado denystérie. Definido comoopera-collage", Hystérie trata da crise

histórica segundo as pesquisas doneurologista Jean Charcot, misturandotextos, óperas, além de composições derock. Uma combinação inusitada, quepode dar certo, E bom verificar.

LEMBRANÇA DOS

ASSASSINOSDesde a última quinta-feira que opúblico carioca pode assistir — hoje emdois horários: às 19h e 21h — A Noitetios Assassinos, no Teatro Sesc daTijuca. Esse texto de José Triana é, atécerto ponto, uma raridade, já que oautor é cubano e poucas vezes se temcontato no Brasil com a dramaturgiadessa ilha. Mas A Noite dos Assassinosnão e inédita. Ja foi apresentada hámais de 10 anos pelo Teatro Ipanema,tendo Leila Ribeiro e Norma Benguellno elenco. Para a montagem atual,assinada por Roberto Vignati, foramescolhidos os atores Tonico Pereira,Rosane Gofman e Bia Lessa.

'O SUICÍDIO" EM CARTAZ

O sucesso espantoso de As LágrimasAmargas de Petra Vou Ivant, que emostrado de segunda a sexta nohorário das 17h, está confundindo opúblico do Teatro dos Quatro, queabriga no horário da noite (21h) a peçade Nikolai Erdman, O Suicídio. Oespetáculo continua em cartaz, dequarta a domingo — hoje em duassessões: 19h e 21h30min — tendo, entreoutros no elenco, a veterana HenriquetaBrieba. A atriz que está completando84 anos será homenageada amanhã comum coquetel numa casa noturna doLeblon por seus companheiros deelenco.

ESTUDANTESDOMINGOS

AOS

A maioria dos espetáculos teatrais emcartaz no Rio tem preços especiais(cerca de 40% mais baratos do que aentrada inteira) para estudantes.Escolha entre todos aqueles que podemtrazer um atrativo a mais, além dopreço, como Hedda Gabler — CrS 700no Teatro Glaucio Gill; A Tempestade— CrS 500 no Parque Lago, ou A VoltaPor Cima — Cr$ 800 no Teatro daMaison de Franco.

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Hystérie ein apresentaçãoúnica, hoje na Sala Cecília Meireles

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Cotação do leitor: ????? (44 votos)A TEMPESTADE — Texto de William Sha-kespeare. Dir. de Paulo Reis. Com HenryPagnocelli, Andréa Beltrão. Miguel Falabetla,Fábio Junqueira. Paulo Reis, Daniel Dantas,Carlos Wilson, Ròmulo Marinho Jr„ Antôniode Bonis, Janser Barreto, Jackson Leal, IvanAlves. Vítor Hairn Escola de Artes Visuais.Parque Lage, Rua Jardim Botânico. 414. De4a a dom., às 2lh30min. Ingressos a CrS 1mil e CrS 500. estudantes.

Numa ilha deserta, os poderes mági-cos de Próspero, ex-Duque de Milão afas-tado do pc<ler por um golpe de forca,ensinam aos seus inimigos as virtudes datolerância.Cotação do leitor *??? >43 votos)O SUICÍDIO - Texto de Nikolai Erdman Dirde Paulo Mamede. Com Sérgio Br to Luis deLima, Laerte Morrone, Henr^ueta Brieba.Ana Lúcia Torre. Rui Resende, Isolda Cresta,Mauricio Loyola. Minam Carmem. ShulanutYaari. José de Freitas e outros Teatro dosQuatro, Rua Marquês de São Vicente. 52 —2o (274-9895), De 4" a 6a, às21h30mm, sab .às 20h e 22h30mm; dom., às 19 e 21h30mIngressos de 4' a 6' e dom a CrS 1 mil e CrS600, estudante; sáb.. preço único CrS 1 mil e200.

Sátira de costumes localizada naUnião Soviética dos anos 20, girando emtorno de um desempregado, cuja situaçaoé explorada por um exótico grupo depessoas que procuram induzi-lo ao suicí-dio para auferir vantagens a partir de suamorte.HEDDA GABLER — Texto de Hennk Ibsen.Tradução de Millòr Fernandes. Direção deGilles Gwizdek. Com Dina Sfat, Cláudio Mar-zo. Xuxa Lopes, Otávio Augusto. Ednei Gio-venazi, Gilda Sarmento e Norma Geraldy.Teatro Glaucio Gill, Pça. Arcoverde, s/n°(237-7003). De 4» a 6a, às21h; sab , as 20he22h30min; dom., às 18 e 21 h. Ingressos aCrS 1.200 e CrS 700 (estudantes); sáb.,preço único de CrS 1 200, Censura 14 anos

A história de uma mulher que diantede suas hesitações afetivas desencadeiaum processo de destruição em torno desi.Cotação do leitor: ????? (38 votos)VIDIGAL: MEMÓRIAS DE UM SARGENTODE MILÍCIAS - - Comédia musical adaptadapor Millòr Fernandes do romance de ManuelAntônio de Almeida. Música de Carlos Lyra.Dir. de Gianni Ratto. Dir. n us. de HugoBellardi Com Ronaldo Santos, Cristina San-tos, Carlos Kroeber. Renata Fronzi, Hélio Ary,Klober Macedo, Lidia Matos. Roberto Azeve-do, Regina Dourado e outros. Coreografia deCarlota Portella. Teatro João Caetano, Pra-ça Tiradentes s'n° De 4a a 6a, às 21h: sáb ,as 2ün e 22h30min; dom., as 17h e 20hIngressos de 4* e 5*1, a CrS 600 e CrS 400(estudante); 6" a dom., a CrS 800 e CrS 500(estudante). Censura 14 anos.

O Rio de Janeiro do tempo de D JoãoVI transforma-se, graças à visão critica deMillòr Fernandes, numa metáfora do Bra-sil de todos os tempos. Cotação do leitor ?-*¦??? (12 votos)ENSINA-ME A VIVER — Texto de ColmHiggms Adapt e dir. de Domingos de Oliveiracom Henriette Morineau (4a. vesp. 5a, 6" eprimeiras sessões de sáb. e ciom.) comMana Clara Machado) 2as sessões de 5\ sábe dom), Nathália Timberg, José Mareio Pas-sos. Osvaldo Louzada Paulo de Oliveira.Breno Bonin, Regina Linhares. ClementeViscaino. Helena Rego. Teimo Far t TeatroCopacabana. Av. Copacabana. 327 (257-18181 De 4"a6'e dom . às 21h30min; sáb.,às 20h e 22h30mm. vesp 53. as I />' e dom ,às 18h. Ingressos 4a. 5a e dom., a CrS 1 200e CrS 700 estudantes; 6' e sáb., a CrS

1 200 vesp 5a. a CrS 1 milUma octogenária, pouco antes de

morrer, vive um insolito romance com umrapaz cheio de problemas, a quem trans-mite um pouco da sua sabedoria e serem-dade.EU POSSO? - texto de Ruynaido Loy. Dirde Luiz Carlos Mendes Ripper. Com JardelFilho, Yara Amaral, Syivia Bandeira. JoséMayer, Fábio Pilar. Teatro Delfin Rua mu-r\, ¦¦ 275 C!«W396>. De 3' a 6". às71tv;0mm; sáb as 20h o ?2h30nwi tiás 18h e ?1h30mm. Irvyessos a CrS ' ml500 e CrS 1 mil (pl itoia suceriori, s ,t rúnico de Cr$ T mil 500

A solidão e os problemas íntimos deuma família classe A.SERAFIM PONTE GRANDE — Adaptaçflodo livro ie Oswaid de 'Ar Irade. por A'exPolari. Com Angela Rebelo, Pedro Ca>-:oso.Eduardo Lago, Jurandir de Oliveira, AntonioGrassi e Gilda builhon. D reção de BuzaFerraz. Cenários de Pedro Sayad, Manfred

Vogel e Marco Antônio Dias. Teatro Villa-Lobos, Av. Princesa Isabel. 400 (275-6695)De 4" a 6a, às 21 h30min; sáb. às 20h e22h30min; dom . às 18he21h30min Ingres-sos de 4a a 6' e dom., a CrS 1 mil e CrS 600(estudantes); sáb.. preço único de CrS 1 mil.Censura 16 anos.

As aventuras do herói Serafim PonteGrande, que abandona o emprego públi-co e sai pelo mundo fazendo descobertas.Cotação do leitor: (6 votos)A VOLTA POR CIMA — Texto de LenitaPlonczynski e Domingos de Oliveira Dir. deDomingos de Oliveira. Com Tònia Carrero.Paulo Porto. Sebastião Vasconcelos, TelmaReston. Priscila Camargo. Caique Ferreira.Teatro Maison de France. Av Prest. Antô-nio Carlos, 58 (220-4779) De 4a a 6a. às21h30min , sáb. às 20h e 22h30rnin ; dom .às 17h e 20h Ingressos 4a, 5" e dom , a CrS 1mil 500 e CrS 300; sáb . preço único de CrS 1mil 500.

Depois de atravessar, ao aproximar-sedo seu 50° aniversário, uma séria criseexistencial, a protagonista, motivada porum romance com um rapaz de 23 anos,assume a sua idade e volta a sentir-se empaz com a vida.Cotação do leitor: ???-*¦ (19 votos)MOTEL PARADISO — Texto de Juca deOliveira. Dir. de José Renato. Com ManaDelia Costa, Leonardo Villar, Jacqueline Lau-rence, Oswaldo Loureiro, Fernando José,Elísio José, Ana Luiza Folly. Teatro Ginásti-co, Av Graça Aranha, 187 (220-8394) De 3aa 6a, às 21h15m; sáb, às 20h e 22h30m edom. às 18h e 21 h. Ingressos de 3a a 5", aCrS 600; 6a e sáb . a CrS 1 mil; dom . a CrS 1mil e CrS 600 (estudante). Censura 18 anos.

As complicações que podem advir, navida de duas famílias representativas dediferentes níveis sociais, em decorrênciada perda acidental de um recibo de motel.HYSTERIE — Opera-collage sobre Charcot.Com o Grupo Accion Instrumental SalaCecília Moireles. Lgo. da Lapa, 47. Hoje, às21 h

Peça inspirada nos trabalhos desen-volvidos por Charcot sobre a histeria,mistura ópera dos séculos XVII e XVIII,além de composições de rock.Cotação do leitor; +???* (16 votos)AMOR VAGABUNDO (ETERNAMENTENUNCA) — Texto de Felipe Wagner. Dir. deDomingos de Oliveira. Com íris Bruzzi eJorge Dória. Teatro Vanucci, Rua Marquêsde S. Vicente. 52 — 3o (274-7246). De 4' a 6aàs 21h30m; sáb . 20h e 22h30m e dom., às19h e 21h30m. Ingressos 4a, 5a e dom, a CrS1 mil e CrS 700, estudantes; de 6' a dom. aCrS 1 mil.

História de uma conturbada paixàoentre um homem casado o uma moçasolteira. Até 29 de agosto.Cotação do leitor; (144 votos)LA VÈNUS DESBUNDE — Comédia deHilton Marques e Max Nunes. Dir. de Maurí-cio Sherman. Com Elizàngela. Olney Cazárré,Germano Filho, Carla Nell, Rogério Fróes.Martim Francisco, Luiz Pimentel, Elza Go-mes. Teatro da Praia, Rua Francisco Sá, 88(287-7794). De 4a a 6a, às 21h30m; sáb., às20h e 22h30m; dom,, ás 19h e 21h30m.Ingressos de 4a. 5a e dom, a CrS 1 mil e CrS600. estudantes; 6a e sáb. a CrS 1 mil. Osespectadores que adquirirem os ingressosna 3a, pagam CrS 800.

O roubo de um pedaço da escultura deVènus de Milo desencadeia violentas rea-ções em Paris e no mundo.Cotação do leitor. ????? (15 votos)OS EFEITOS DO RAIO GAMA NAS MAR-GARIDAS DO CAMPO — Texto de PaulZindel. Dir. de Antônio Abujamra. Com Nice-te Bruno. Eleonora Bruno, Bárbara Bruno,Graziela De Laurentes Cássia Foureaux Tea-tro Glória Rua do Russel. 632 (245-5527).De 5a a 6a, às 21 h30mm; sáb.. às 20h e 22h;dom, às 18h e 21 h Ingressos a Cr$ i mil eCrS 600, estudantes.

O curioso relacionamento de uma exó-tica supermàe com suas duas jovens filhas.

CANIBAL — Coletânea de textos de M < rnrnan<H'S e Luís Ferr m io Veríssimo, Adan

v,;âo de Sílvio Autuov Com Tião Rib»cD'Avila, Flavio Antônio, Maur o Lessa. Mit iPalheta. Paula Leal e Sandra Autuori. Teatrodo Planetario Rua Padre Leonel Franc i240. De 5a a dom., as 21h30min; sáb, ãs20h30rnin e ?2h30min. Ingressos: Diana-mente a CrS 1 mil e CrS 700 e sáb.. CrS 1 mil200.

Em 10 quadros são satirizadas institui-ções, preconceitos e costumes da vidabrasileira.

Cotação do leitor ***••*• (4 votos).MASCARAS NUM CAFE SEM MEIAS-PALAVRAS — Texto e dir. de Luiz Alves deMacedo Neto. Com Gustavo Ottoni e Moni-ca Serpa Sala Monteiro Lobato do TeatroVilla-Lobos. Av. Princesa Isabel. 'U0 (275-6695). De 5". 6aedom . às 2In sab.; às 20he 21h30m. Ingressos a CrS 700 e CrS 400.Censura 14 anos.

Texto livremente inspirado na conhe-cida peça Antes do Cafe, de Eugene0'Neill.JOGOS DE GUERRA — Seleção de textosque tèm como tema a guerra. Direção deCláudio Torres Gonzaga. Com Cláudia Gui-marães. Patrícia Pillar. Mônica Alvarenga,Guico Cordeiro. Chico Marques. Teatro Ca-cilda Becker, Rua rio Catete. 338 (265-9933). De 4a a dom., às 21 h 15min. Ingressosa CrS 450 e CrS 350.Cotação do leitor; **- + * (27 votos)MAME-O OU DEIXE-O — Revista comtexto de Pedro Porfmo e música de NelsonMelim. Dir. de Lun Menuonça. Com AlcioneMazzeo, Tony Ferreira, Gloria Melgaço, Jalu-sa Barcelos, Marcos Garcia, Jorge Bueno.Ana Lúcia Ribeiro, Nedira Campos, RobsonOumtanilha e outros. Teatro Rival. Rua Alva-ro Alvim. 33 (240-1135). De 4a a 6a ás21h15min; 5a, vesperil às 18h30min; sáb..às 20h e 22h30min; dom., às 18h e20h30mm. Ingressos; 53 e dom: CrS 1 mil eCrS 600 (estudante) e 6a e sáb.: CrS 1 mil.

Em torno de uma campanha eleitoral,na qual um banqueiro se candidata adeputado para defender os interesses dobanco, varias mazelas da atualidade na-cional.Cotação do leitor: (21 voto •>ARTIGO UM SETE UM - Texto de Fernan-do Palito', dir. de Haro'do tie Oliveira. ComHaroldo de Oliveira, Fernando Pdlitot e GinaTeixeira. Teatro Senac, Rua Pompeu Lourei-ro. 45. De 4a às 21h15min; de !>3a dom., às19h e 21M5m Ingressos a CrS 600 e CrS400, estudante, sáb, CrS 600.

Tragicomédia urbana brasileira queaborda as causas da marginalidade.A NOITE DOS ASSASSINOS — Texto deJosé Triana Com Tonico Pereira, RosaneGofman e Bia Lessa. Direção de RobertoVignati. Teatro Sesc da Tijuca Rua Barãode Mesquita, 539 (208-5332). De 4a a 6a, as21 h; Sáb. às 20h e 22h; dom., às 19h e 21h.Ingressos de 4'1 a 6a e sáb., a CrS 800 e CrS500. sáb., preço único CrS 800

Três irmãos fazem jogos dramáticos,através dos quais discutem as suas posi-ções na família.A JAULA — Texto de Laís Costa VelhoDireção de Celso Mosc.iaro Mu .«a <10 SylvioMonteiro. Com Sérg-o Francisco. R< nerto deBrito, Silvia Castro. Celso Mosci.no, PauloManzanandê e outros Teatro da CEU, Av.Ruy Barbosa, 762 6" e sáb , as 21n, dom . as20h. Ingressos a Cr$ 300 Até final do mès.CHA COM BOMBAS CASEIRAS - Textode Suely Fuentes Com Valéria Far. Loy RoyMarques, José Bento, Décio Douglas e JosePinheiro. Teatro Arcadia, Travessa AlbertoCocozza. 38 — Nova Iguaçu As 6" e sáb , as21 h. Ingressos a Cr$ 300. Ato I nal do mêsO EMPRÉSTIMO — Texto e direçáo de HélioRibeiro e Jorge Moura. Com Claudia Alice,Hélio Ribeiro. Jorge Moura e Helô Dias.Teatro do Clube Municipal. Rua HaddockLobo. 359. As 6a o sab. as 20h; dom . as18h. Ingressos a CrS 600 e CrS 300 (sócios eestudantes). Censura 18 anos.OS MAL-AMADOS — Texto de FrançoisMauriac. Direção de Pierre Astrip. Com Vini-cius Sdlvatc ri LI» i d.» And' ide. Donise Bar-reiros, Richard Riyuetti e Mariana Sabino.Teatro Cândido Mendes Rua Joana Angen-ca. 63. Da 4' a sab . as 21hJ0min. dom , asl.tn Ingressos a Cr> 1 mil e ( r% 600(estudantes).

Numa casa perto de Bordeiis, um pai esuas duas filhas vivem uma relação conflituosa, complicada pela presença de umvizinho por quem as moças se apai-xonam.QUEBRA CABEÇA Espetáculo de mímicacom o Grupo TAK. Teatro da Aliança Fran-cesa de Botafogo. Rua Muniz Barreto. 730As 6». sáb e dom . as 21 h. Ingressos a CrS600 e CrS 400 (eslBint, ;). Ate 15 deage •'.oEIS O HOMEM JESUS — Tc -to musica emontagem criação colc: va cio iiruin de Artee Ação Espirita, baseado rio Nr .o lest imen-to. Direção de Marcelo Escorr Teatro doCentro Educacional Caíouste Gulbenkian.Rua Benedito Hipolito, 125, Cidade Nova.Sab as 19h. dom . às 17n. Ingressos a CrS300. Até o dia 29 de a josto Apos a apresen-taçào. havera debate.

RESTAURANTESOs Esquilos — Floresta da T iuca. com entrada pela Cascati-rna ma placas r : « casi. telefone 258-0237 Cozinha in:-'r-nacional De 3a a dom . das 11h as 19h Sem ar cond , comlareira acesa nos '.;as rr«is »<• os. ia»» estacionamento, umGuardador, mus amb. capac para 110 pessoas Ace-tacheques e os catóes '«ona e Dmer s Couvert opcionalC. rS2J0 Entrada me 10 com presunto (CrS90Q) Pratost. vt v ío a !h grega ;OS2 800'. Tournedor Esquilos C-i 1mil 200' Delicia (CrS 1 rn»i &00, pei*e com purê cie batata.

¦ MQ: Sobremesas i :. frutas

Alt Munchen

DISCOS

• Gloria, de Vivaldi (FundaçãoCultural de Curitiba).

Musica ao Sul; o Paraná começaa transformar-se num importantei-entro de produção musical com aatividade da Camerata Antiqua deCuritiba, sob a direção de Robertode Regina. Este Gloria segue-se agravações do Salmo 112 de Haendel,das Noees Champetres de Hotetter-re, e outras; e mostra a evolução doconjunto, que tem seus próprios so-listas, vocais e instrumentais. Já sur-gem, inclusive, compositores para-naenses como o autor do Obse-

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quium incluído nesta gravação —peça liturgica num arejado estilomoderno, gravada sob a direção deRoberto Schnorrenberg, outro dosresponsáveis por esta "primaveramusical" do Parana. (Luiz Pauloliortai

• Didier Lockwood — New World(MPS Copacabana MDLP-12723),com Didier Lockwood (violino), Gor-don Beck (piano), John Etheridge eJean-Michel Kadjan (guitarras),Niels-Henning Orsted-Pedersen(contrabaixo), Tony Williams (bate-ria) e Francis Lockwood (piano).Gravado em fevereiro de 1979, emStuttgart, Alemanha. Produção deJoachim-Ernst Berendt.

Coincidindo com a longa tempo-rada de Lockwood no Brasil (tocaráamanhã no Teatro Maison de Fran-cei. a Copacabana editou três itenssfts os outros dois sao Fasten SeatlU-Its e Live In Montreux.i. dos quaisNew World e inteiramente jazzisti-co. influenciado por Zbigniew Se;-; 'rt iem memória tie quem compos eexecuta Zbiggyi. Duiier possui d esiumbrante técnica e um hábil ;ni-.jrovisador •• 'oca sempre a vontade

em contextos que variam do duo aosexteto. Acompanhado por grandesmúsicos, alcança resultados aprecia-veis, principalmente em AutumnLcaves, (iitant Steps (de John Col-trane) e Pent Up House (de SonnyRollinsi, com momentos de real inte-ração coletiva. Didier revela conhe-cer varias facetas do jazz. sendo leg-timp sucessor de ilustres violinistascomo Stéphane Grappelli.. Jean-LucPonty e Zbgniew Seifert. É pena quesua carreira tenha enveredado paraa música de fusão. (José DomingosRaffaelli)

José Carlos Oliveira

SITUAÇÃO

DAS LETRAS

O

sistema atual de divulgaçãoda literatura não me agrada.Falarei apenas da ficção, por-a_ue a crise de expressão e

informação que tolhe o desenvolvi-mento cia poesia, se a examinarmosfriamente, deve ser considerada ummassacre. Dizem que não e boa aqualidade da poesia escrita atual-mente, mas tenho lido poetas de for-nadas recentes, e outros de fornadasmais antigas, e os versos me como-vem: e os poetas sabem onde está apoesia e dominam com mão rude opoema que, indolente e frívolo, aspiraà beleza efêmera do devaneio. Mas háuma confusão na área, uma infiltra-ção de idéias feitas, uma tendência aconferir ao poema o valor, no casoindecente, do objeto de propaganda.Porém não sou poeta (quem me dera)e voltou à minha área.

Houve há dias uma noite de autó-grafos. Um excelente escritor e queri-do amigo lançava mais um livro. Man-daram-me o convite — e nem precisa-riam, pois era de meu dever, o deverda cordialidade e da fraternidade,comparecer á cerimônia. Pensei, con-tudo: — Fazer o quê, lá? Entrar numafila, apresentar o volume chegadoquentinho da padaria, ganhar a dedi-catória carinhosa, conversar banali-dades com os circunstantes, esticarnum restaurante e voltar para casadepois de ocupar meu tempo destamaneira, fazendo rigorosamente na-da, escutando rigorosamente coisanenhuma, sorrindo bestamente paraconhecidos vagos e vagos desconhe-cidos?

Náo fui. Esse escritor da noite deautógrafos me compreenderá. E eleum dos seres mais solitários que co-nheço, o mais obstinado trabalhadordas letras que conheço, o mais ferozrecluso, acompanhado apenas de suacompanheira, que provavelmente nãocompreende a razão de tão alto sacri-ficio, mas se submete aos fatos, peloamor do artista. Porque a companhei-ra. a musa, a mulher do escritor,quando vem a ele, vem com sonhospróprios de primeira dama de umramo da literatura brasileira, vemcom projetos arcaicos de abrir seussalões para os saraus... Quando perce-be que não há mais saraus, mas ape-nas a dura disciplina do trabalho emsolidão, ela experimenta (quem sabe)uma pequena decepção, atenuada pe-lo sentimento que disso decorre — acompaixão pela condição do homem,o seu companheiro, o operário dasletras, o silencioso nas horas erradas etagarela nas horas impróprias, o ho-mem que dorme nas horas menosadequadas...

O sistema é assim: — anuncia-se ofechamento do livro e sua entrada noprelo. O lançamento é feito com al-gum estardalhaço. Saem as criticasnas colunas especializadas. A novaobra entra ou náo entra na lista dosmais vendidos — que desvanecequem nela entra, mas não altera ovalor da obra nem retira ao escritor acerteza de que está fazendo aquiloque quer fazer. Não é uma estatísticarudimentar, colhida em meia dúzia delivrarias, que há de induzir o artista arecusar a sua liberdade e independèn-cia arduamente conquistadas, á custade sacrifícios socialmente enormes,porém individualmente mirins: apraia, o cinema, o teatro digestivo, osdomingos no parque...

Quando vou a uma noite de autó-grafos. é apenas porque se apresentouum momento vazio no meu cotidiano.Procuro então torna-lo agradável e seique o mais agradável sera abraçar umcompanheiro no seu dia de festa. De-pois volto para casa. Os bares estãocheios de palavras ocas. ressentimen-tos existenciais, rancores indiscrimi-nados. Náo se dirá que este é umdepoimento de antigo bêbado, poisquando bebia, eu procurava me cer-car de pessoas que trocassem comigoalgumas idéias importantes. Nos gru-pos ruidosos e irremediavelmente frí-volos, eu era conhecido como o boè-mio calado, o observador cujo olharinsistente, especulativo, chegava a in-comodar.

Na verdade, foi esta cidade que setornou estranhamente alegre no de-sespero. foram os seus habitantes quese tornaram ocos. por meclo cie pare-corem dramáticos e perderem at urma.

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KTAJL DO BEASIL

TEATRO

DESPERDÍCIO

DE TEMPO

Macksen Luiz

UÍS FernandoVeríssimo e Mil-

H a lòr FernandesJBa«¦ têm sido vitimasnos últimos tempos demontagens teatrais, aindaque os seus textos não se-iam peças. Vitimas das co-letáneas apressadas deseus contos, pequenas his-tórias, piadas e charges,Veríssimo e Millôr têm suaobra banalizada por espe-táculos apressados, semqualquer preocupação emdar um tratamento teatrala histórias que, original-mente, não foram escritaspara o palco. A montagemde O Canibal jã nasce im-pregnada desse aspectonegativo. E mais uma cole-tãnea que não mostra omelhor da obra desses doisbons humoristas, comotambém não revela qual-quer idéia ou justificativapara ser apresentada.

O espetáculo que nascedesse texto também não éanimador. E começa muitomal. Num teatro de visibi-lidade tão precária, como odo Planetário, a primeiracena se passa no chão dopalco. Como conseqüèn-

cia. os espectadores das fi-Ias traseiras simplesmentenada vêem. E as deficièn-cias de voz em alguns ato-res impedem que se ouça amaior parte do que dizem.Para complicar esse qua-dro. no dia da estréia, oprojetor de slides (diverti-dos desenhos do carturus-ta Reinaldo. mas que noespetáculo quase não tèmfunção i não se comportoumuito bem. O Canibal en-tre tropeços da parte técni-ca. a má arrumação do tex-to e a fragilidade da dire-ção se estende, monotona-mente, sem arrancar mui-to riso da platéia. A maiorexperiência do ator TiãoRibas D'Ávila transpareceem suas intervenções, en-quanto Mira Palheta apro-veita muito bem o seu tipofísico.

H ¦ ¦O Canibal — Coletânea deMillôr Fernandes e Luís Fer-nando Veríssimo DireçSo deSilvio Autuori Cenários e figu-rinos de Fausto Ballone Slidescom desenhos de ReinaldoElenco Tião Ribas D'Avila, Mi-ra Palheta. Maurício Lessa.Sandra Autuori, Flavio Antônioe Paula Leal Teatro do Plane-tário da Gávea

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/'aulo Moreira l eite, revista I EJA"ÍNDIA é o feliz encontro entreBernardo Elis, ficcionista da

geração de 30, e Fábio Barreto,cineasta de meio século depois.Além de belo, um filmedecen te'Jorge 1 ma(l°

"Um filme com um irresistível

apeio à solidariedade, passadonum cenário de tantas corese quentes vapores envolvendo

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MUSICA

CULMINÂNCIAS DE BRAHMS

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A NOITE DE NIVALDO ORNELl

Luiz Paulo Horta

O Ciclo Brahms, de-pois de algunsbons concertos,

chega afinal ao ponto defusão artística que pro-duz grande música. As-sim se deve classificar aexecução dos dois quin-tetos para cordas — op.88 e op. 111 — que são,por sua vez, das obrasmais gloriosas deBrahms. A música de cã-mara oferecida neste ci-cio tem todo o carater da

que e proporcionada pe-los festivais de música naEuropa ou nos EstadosUnidos: bons instrumen-tistas. vindos de lugaresdiferentes, reúnem-se pa-ra a atividade estimulan-te que é fazer música emconjunto. Não há tempopara muitos ensaios, pa-ra interpretações perfei-tamente decantadas. Oque assim se perde emprecisão ganha-se. às ve-zes. em vivacidade, nopuro prazer de fazer mú-sica. No concerto dequinta-feira, a execução

do primeiro quinteto —op. 88 — ainda teve umpouco deste sabor ácidodo vinho verde. Sendomúsica da maior sofisti-cação, o equilíbrio dasvozes nem sempre fun-cionava a contento; oquinteto parecia, assim,mais complexo do que defato é. O esforço para to-car o op. 88, entretanto,produziu os mais belosfrutos na segunda parte,com o op. 111: desta vez,os violinos de JamesBuswell e Paulo Bosisio,as violas de Alfonso Ghe-

din e Aldo Bennici e ovioloncelo de FranceSpringel transformaram-se num só organismo,que produzia um som vi-brante de paixão. Ouviu-se, então, um pouco damelhor múscia de cãma-ra que existe, ao mesmotempo em que se podiaadmirar a figura juvenilde France Springel colo-cada entre os violinos, deum lado, e as violas deoutro. O som denso doseu violoncelo já é umadas belas revelações des-te ciclo.

Regressandoda Europa, ondebrilhou intensa-

mente como integrante doconjunto de Wagner Tiso.principalmente no Festi-vai de Montreux, o saxofo-nista e flautista NivaldoOrnellas estará em açãoamanhã, no Teatro Villa-Lobos, às 21h30min. dandoprosseguimento à serie Se-gundas Instrumentais,uma promoção da Riotur edo JORNAL DO BRASIL,com o apoio da Funaij.

Para essa apresentação.-Nivaldo selecionou alguns

dos melhores músicos daatualidade com os quaispossui ampla e irrestritaafinidade musical. Alémdo líder (saxes tenor e so-prano, e flauta), atuarãoAndré Dequech (piano),Juarez Moreira (violáo eguitarra), Cid Ornellas(violoncelo), Luiz Alves(contrabaixo), PaulinhoBraga (bateria) e Cidinho(percussão), oferecendoum programa diversitica-do que inclui composiçõesde Dequech, Wayne Shor-ter, John Coltrane, alémdo próprio Nivaldo e seuirmão Cid.

A carreira cie Nivaldo Or-nellas, um dos muitos mi-neiros talentosos que abri-lhantam a MPB moderna,e amplamente vitoriosa;reconhecido como um dosnossos melhores improvi-sadores, com um extensocurrículo a serviço da boamúsica e uma vasta expe-riència no exterior (partici-pou dos festivais de New-port. Montreux e Live Un-der The Sky, no Japão),além de impressionar Jim-my Lyons (o produtor doFestival de Monterey) pelasua atuação no Rio Jazz

-J.

Monterey Festival, prn

1980. com o conjunto BR-1,ao lado de Mareio Montar-rovos. Marcos Resende,Robertinho Silva. RicardoSilveira e Jamil Joanes. Ni-valdo atravessa, possível-mente, a melhor fase dasua carreira. Seu disco ATarde foi editado na Fran-ça, com distribuição euro-péia, pelo selo Syracuse,com excelente receptivida-de da critica em geral, nomomento, ele tenta o lan-çamento nacional. (JoséDomingos Raffaelli)

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A TÉCNICA

DO SARMENTO

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ARMENTO é um eleitor fa-nático do PT. Nascido emGoiás, filho de um rico fa-zendeiro, terminou o curso

de Economia no Rio e apesar denunca ter visto um operário de ma-cação trabalhando num torno, atra-cou-se de corpo e alma com a pro-posta do Partido obreiro. Militante,entusiasmado, Sarmento está emtodas. Faz panfletagem, finanças,cola cartazes, organiza festas, chur-rascos, consegue alto-falantes, kom-bis e gruda no pé das pessoas procu-rando convencê-las a votar no PT.As vezes, Sarmento chega a ser umchato.

Ontem encontrel-me com ele,por acaso. Sarmento disse-me entãoque já há alguns dias tinha mudadosua técnica de campanha. Não esta-va mais pedindo votos para o PT.Surpreendi-me. Sarmento explicou-me que as pessoas não compreen-diam muito bem a proposta do Par-tido. obrigando-o sempre a fazer umlongo histórico, falar demais. Alémdo que, continuou, a técnica de sairpor aí mendigando votos lhe pareciasuperada. Mas ainda não inventa-ram nada melhor, disse-lhe. Eu in-ventei, respondeu Sarmento, orgu-lhoso. Estou fazendo uma campa-nha ao contrário. Ao invés de pedirvotos para o PT. estou tirando votosdos outros Partidos.

Como? — estranhei.Sarmento falou-me de sua nova

tática. Disse-me que todas as noitespercorre as boates da moda, finge-sede bêbado e vai sentando na mesade todo mundo.

O pessoal deve ficar muitosatisfeito com você — ironizei.

Sarmento senta-se, pega a gar-rafa de uísque, mete a mão no baldede gelo, serve-se sem pedir licença,vira-se para as pessoas na mesa epergunta, levantando o polegar:"Como é que é, gente boa, estamosfirmes com o PDT, han? "E começaa falar do Brizola, diz que é seuassessor, seu amigo desde os temposdo Rio Grande e sempre que podederrama um copo no vestido de al-guma mulher.

Sarmento largou tudo para sededicar à sua campanha. As vezes,passa a noite diante da televisão.Quando vè se aproximar o melhormomento da novela, corre ao telefo-ne, pega o catálogo e liga a esmo:

— Boa noite, minha senhora,sou candidato a vereador pelo PDS.Será que a senhora poderia me dar30 minutos da sua atenção?

Sarmento nao perde nenhumaoportunidade. Ainda ontem entrounuma sapataria e ficou duas horasescolhendo um par de sapatos. Ovendedor desceu pelo menos 20 cai-xas. Sarmento reclamou do preço,da qualidade, mandou chamar o ge-rente, armou um rolo dos diabos, nofinal agradeceu e disse que nao gos-tou de nenhum. Antes de sair, trope-çou entre as caixas, gritou para to-dos: "Viva o PTB!" Depois entrouno cinema ao lado e passou toda aprojeção assobiando, uivando e ber-rando: "Moreira Franco, pra Gover-nador!"

Sarmento é um tipo curioso. Mo-ra sozinho, com uma empregadaMuito arrumadinhu. tem sempre tudo no lucar e detesta receber pes-soas em casa. Ele sabe que sua ter-nica nao favorece diretamente o PTMas reconhece que por on.de t ie

passa, os eleitores dos outros parti-dos ficam indecisos. A partir dai,afirma, fica mais fácil uma opçãopelo PT. Sarmento também temsuas estatísticas. Pelas suas contasjá tirou 8 mil 300 votos do PMDB, 2mil 600 do PDS, mil do PDT e 800 doPTB. Tem tirado muito voto doPMDB nos comícios do Miro. En-quanto os candidatos íalam no pa-Ianque, Sarmento percorre a multi-dão passando a mão nas mulheres,pisando nos pes dos homens, sem-pre dizendo que será o futuro chefedo gabinete, caso Miro seja eleito.Sarmento faz o gênero pegajoso.Mastiga uma cabeça de alho e falacom a boca no nariz das pessoas.

Sarmento ja perdeu a conta donúmero cie vezes que furou uma íilae ante a indignação gerai dizia queera candidato do PTB — "O nossopartido nao pode esperar!" Outrodia aplicou um novo recurso, diz eleque com excelentes resultados. En-cheu o carro de decalques do PMDBe na hora do rush parou atravessadono meio da Rua das Laranjeiras. Foium dos maiores congestionamentosque o bairro ja conheceu.

Você precisava ver a cara dosmotoristas passando por mim -Sarmento tinha um triângulo nasmãos e gesticulava fingindo organi-zar o trânsito — Duvido que oPMDB tenha ficado com um só votoentre os que passaram por ali.

Depois, abandonou o carro, pe-gou um taxi e para alegria do moto-rista fez uma corrida de 100 metros.Ao sair, sem dar um centavo a mais,virou-se e disse:

— Estamos com a Sandra Cavai-canti, companheiro!

Mas onde Sarmento vem quei-mando mais votos dos adversários énos playgrounds dos edifícios, ondebrincam as crianças. Ele vai de pré-dio em prédio dando cascudo nacabeça de todas elas. Quando ascrianças, abrindo o maior berreiro,correm em direção ao elevador, eleentrega um cartão de visita: O.Sarmento — candidato do PDT".

— Se seu pai quiser alguma coi-sa — diz com cara de meliante —manda me procurar!

Sarmento não pára de aprontar.Sexta-feira foi ver a Fernanda Mon-tenegro, à tarde no Teacro dos Qua-tro. No melhor momento de Fernan-da, interrompeu a peça para dar umaviso do PDS. Voltou pra casa e játendo descoberto que seu vizinho debaixo era eleitor do PTB, estavadisposto a ficar arrastando móveisaté as quatro da matina, gritando onome da dona Sandra. Ao entrar noapartamento, porém, uma surpresalhe aguardava. Havia umas 100 pes-soas espalhadas pela sala. Sarrnen-to ainda nào tinha se refeito dosusto quando alguém aproximou-see perguntou:

_ Você é o Sarmento?respondeu,Sim, sou eu

ainda abestalhado.Muito obrigado pelo convite.

Convite? A surpresa cie Sarmen-to aumentou. Que convite0

Nao e você que está oferecen-do um churrasco pro PMDB1

Sarmento ainda nao descobriuquem aperfeiçoou seus metouos.

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Rio de Janeiro — Domingo, 15 de agosto de 1982

12° CONGRESSO DA IPSA

0 mundo visto

Os veteranos e famo-sos internacionalmenteKarl Deutsch, SeymourMartin Lipste, RobertDahl e Juan Linz; os bra-

sileiros Bolívar Lamou-nier, Celso Lafer e Mi-

guel Reale; o jovem ar-

gentino Carlos Perez Lia-na: estes nomes servemcomo uma pequena amos-tra do que foi o 12" Con-uresso Mundial da IPSA

(Associação Internacionalde Ciência Política), o

maior jamais realizado.De terça-feira até sábado,

ele mobilizou centenas de

intelectuais em debates no

Conjunto UniversitárioCândido Mendes, reve-

lando uma preocupaçãoparticular com os temas

da democracia, da parti-cipação política e do Tei -

ceiro Mundo. Como ex-

pressa esta pequenaamostra colhida ao longo

destes dias.

Karl Deutsch

Erros e acertos

na vida política

ciência políticaJL Almir Veiga

O

trabalho e as reuniões decientistas políticos não suomais importantes, apenas,

como meios de comunicação e intei -câmbio científicos, mas passaram ainfluir na vida política das nações. OPresidente João Figueiredo, ao inau-curar o congresso da IPSA. fez quês-tão de comprometi.'! se publieamen-te com o processo de abertura políti-co brasileiro, num tipo de fóruminternacional cada vez mais ouvido erespeitado pelas nações.

A apreciação é do professor K.irlDeutsch, titular da cadeira de Pa/Internacional da l niversidade deHarvard e ex-presidente da IPSA. aoanalisai as conseqüências políticas ed valor científico de encontros inter-nacionais como o que foi realizadoesta semana no Rio.

Sobre a questão da influência daciência política na condução das cri-\es e d>>s problemas políticos práti-cos que a todo momento entrentamos (invernos, o professoI Deutschpropõe a relação médico-pacientecomo paralela a relação entre ospolíticos e os cientistas políticos.

_ Poi volta de 1970, quando eupresidia a Associaçao de C iènciaPolítica dos Estados Unidos, promo-vemos uma pesquisa entre os asso-ciados sobre o envolvimento do (.o-verno do Presidente Nixon na Guer-ra do Vietnam. Oitenta por centodos cientistas consultados opinaramno sentido de que a guerra no Slides-te asiático era um erro. Mas osgovernantes não estão obrigados a"seguir os conselhos dos especialistas,e o Presidente Nixon perseverou noerro.

Fumar e perigoso, e mesmo as-sim muita gente continua a tumar,embora se -aiba que o doutoi naoesta eir.ido Antigamente, os pacien-tes nao se importavam muito com osprogressos da medicina. Hoje cmdia. o interesse crescente dos leigospela medicina luz com que os medi-cos tenham de acompanhai pari pus-wi o desenvolvimento' de sua ciência,havendo um maior respeito recipro-co O mesmo se pode di/ei dospolíticos e da ciência política.

Piossegumdo na analogia, o pio-fessoi Deutsch icmbia que quantom.uot for o progresso c;c:Uitico itamedicina, maioies serão os beneii-cios em termos de vidas salvas.

_ Assim lambem com a polui-ca. Sc muita gente di/ tjue os medi-Cos podem entenar os seus erros,poderíamos di/er que os políticospodem Ia/ei o mesmo So que ospolíticos costumam precisai de ccmi-i. rios muito ma oic- do que os medi-cos. quando erram. Mias. dedicoesse pensamento ao (ici.cm! < >.il-lie ri.

( ) t Cspe'1 ' . ¦ CMC do, r..||!!C>.praumaticus pelos espeo ar, Ma*» en

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Brzezinsky e o atual Chefe do De-partamento de Estado, o professorde economia política GeorgeSchultz. Citando Lord Keynes. dizque mesmo o homem de negócios,por mais prático cjue seja, é esciavode um economista morto, cujo nomefoi esquecido.

Para Karl Deutsch, não se podehoje ser cientista político sem "sentirnos próprios ossos que o IerceiroMundo tem um importante papel acumprir, 'ignorar o Terceiro Mim-do" — afirma — "é condenar-se asupei I icialidade.

Luiz Carlos David

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Seymour Martin Lipset

Do Brasil e da vitória

dos EUA no Oriente Médio i :u.Pnmr.inln t*lt*S CStivCICni

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|| ¦ WJ.

dsSkifc ——Karl Deutsch

,\ realização do congresso daIPSA no Brasil, com uma forte re-prcseniacao internacional, mostrouo ei au do interesse que o mundo tempor este paív cada ve/ mais iropoi-tapte no cenarl mundial e lioie umpais-chave para as oi gaili/avoes sU-p; macHMiais

(i ieiceiro Mundo, segundo oprotessoi de Harvard. inclui países:. -de .1 ciência política atingiu u:nalio iiiau de ptoçresso e sotisiicacao,,,nlo o Br ísil. la/endi. questão decitar alizuns nomes, como os de C an-ilulo \iendes. Simon Schvvnrizman.Boliva; 1 aniouniei e ( elso I atei

\ presença crescente do I eiceuoMundo no pensamento político 1.011-1 „v.iot.i!H» '• sta-se ta/endo sen 1

couto; •- K.e ! í )eutsch. poi se.. ,. :,,,imc!iio de jovens p.i>-

.. ü'< piano das/l, p,cscm..-ulo : -dalum-a-

O

Brasil ê um país engraçado. Tem umaimagem internacional bastante favorávelno aspecto iaeial, porque dizem que

aqui não há discriminação. Eu nunca vi umbrasileiro negro em alto posto governamental ouprofessor de universidade. Mas-é dito aos negrosque não há problemas laciais e eles acreditamnisso. Nunca se organizam para lutar pela ascen-são social e os brancos ficam tranqüilos. Nao liadiscriminação, mas também não ha ascensão dosnegros 1'iata-se de um mito.

A parábola acima e uma breve diyagaçao ileum dos expoentes da inteligência norte-americana, Scvmour Martin Lipset, 60 anos,catedrático da Universidade de Staníord (ex-Harvard. ex-Berkeley). filiado ao Partido Democrata. presidente da Associaçao Americana deCiência Política e — "anote aí sem qualquercargo no Governo Reagan Ele veio ao Brasilpela segunda vez (a primeira em l%.i), paraparticipai do Congresso da IPSA.

1 ipset entende que há uma forte eonclaçaoentre democracia e desenvolvimento: havendocrescimento econômico, será fácil obter demo-cracia. Ha. entretanto, uma grande exceção, queele faz questão de mencionar: a índia. Fora uaíndia, deixa unia grande inteirogação com rela-cão a democracia no Brasil — e é importaiueconsiderar o Brasil, "porque trata-se de quasemetade da America Latina .

No Brasil, explica cie. a maior parte daspessoas e pobre. "A Oposição promete la/cialgo pelos pobies e os pobres acieditam nisso,votando na Oposição. Mas ocoire que. se aeconomia nao ciesce significativamente, voce sopode melhorai .1 vida dos mais pobres tirandodos ricos. E os ricos não v ão gost 11 mu do disso.Entre os que nao vão gostai estão os empresa-rios. os tinaiicisias e grande parte dos militares .explica ele

A solução paia equilibt.it os desníveis so-crus 1111111 pais em desenvolvimento, assinala, e¦melhorai o nível de vida de baixo para cima. aospoucos. A nao ser que esse pais seja o México,onde o sistema de Partido único criou um regimeautoritário sem paralelo, que é conservadoi 111-tem 1 mente e "um esquerdista radical em políticaexterna . para satistaçao de seus intelectuais.

I ipsct esteve no 1 'neiue Médio em junho e,na voíta. delendeu uma solução pacitica doconflito libanês. Mas nem por isso esconde o quepensa no Líbano, acaba de ocorrei uma esmaga-dora vitoria militar dos EUA -obre a ERSS.

1 ido o armamento soviético das Forcas Arma-das sírias e palestinas foi reduzido a po pelo¦iimamento norte-americano usado pelos israe-lenses C 0111 esse resultado, a URSS entregou o1 ,bano a influência dos I l A. ' \dnura-me queos americanos ainda nao tenham entendido ametisaeem . observa

Aconteça o que acontecer no Líbano, avmi.u 10 continuara instável, adverte l.ipsct NoM i pievc havei a um lorte pti domínioU..S ciisiaos e israelenses; 110 l.este. os sinos

tinuarao: 110 Norte, est.uao ,1- nn.sulmano-com .i possibilidade de instalação de uma ioiça«nicüMÜonald. pa/ em Bc-iuüe ( >cidem.d Mas

palestinos no Líbano. Enquanto eles estiveremIa. não ha possibilidade de uma situaçao esta-vel". salienta.

— 1 ivrar-se dos guerrilheiros palestinos naoresolve o problema. Se continuam no Líbano os300 mil a 400 mil palestinos, Ia continuarao osiiuerrilhciros e a OLP.

lipset reconhece que os EUA t Israelsofreram um abalo forte em seu prestigio junto aopinião pública internacional. "Mas o mundo,infelizmente, reage de acordo com a força decada país. Ninguém se interessa pelos liacos .comenta. Os palestinos serão objeto de atençãoenquanto iccchcrem algum apoio internacional,mas aos poucos, serão também esquecidos

— Não quero parecer cínico, mas do ponto-de-vista objetivo há 110 mundo, no momento,muitas causas tão justas quanto a do povopalestino. E nao se ouve talai nada

A expressiva vitoria militar de Israel, segun-do ele |á produz resultados concretos: osGover-nos árabes la/.em muito barulho com a agressaoisraelense, mas não tomam nenhuma providenciaconcreta. Na hora das conversas político-diplomáticas, procuram os El A. I ndo o quevai acontecer de novo no Oriente Médio, daq.npor diante, depende dos EUA , diz ele enfataa-mente. "Os árabes estão apenas reconhecendoque o poder real. no Oriente Médio, e dosEUA".

Almir Veiga

m

Bolívar Lamou nier

Bolívar Lamouiiier

À ciência

política

110 Srasfl

Et'

acredito que a ciência política brasileira tenha omesmo valor qualitativo e quantitativo da que epraticada em países de nível médio, como os menos

desenvolvidos da Europa, México ou Canadá. Em termo»quantitativos, é provável que seja maior.

O que caracteriza a ciência política brasileira é quetemos muitos pupers, muitos relatórios de pesquisas, muitosdados artigos - resultado da própria instabilidade dascondições de liabalho. pois vivemos de projetos, pesquisas_ nlas |,a caiência de produtos acabados, livros maisli,meados, capa/es de exercei influencia na ciência polmoamtcrnaeion.il como a italiana, que tem produtos acabados.

Há uma tradição de pensamento político, mas a vidaícadèmica da ciência política brasileira e recente. Haviacscriios de boa qualidade, pesquisas, mas a sistematizadocm cursos so começou, a ripo.. em 1965. com a enacao donós-Rraduação da UFMG. Atualmente temos cinco progra-mas —- UFMG, Unicamp. luperj. USP, UFRS — e 11111

grande iimiiero de cadeiras de Ciência Política em outrasentidades.

Antes e depois de 64

Antes de Il>(i4 a ciência política acadêmica náo existia eo pensar polilico so tinha espaço na sociologia, que estavaexcessivamente conduzida pelo desenvolvimento economicoC plane lamento Houve um empobieciniento do pensaipnluico pois se dava como assem ido que teríamos uma vidarazoavelmente democrática e que o problema consistia emestabelecer um bom planejamento.

Anos (.4 c principalmente, apos '-S. as pessoas acoida, im para a ;»:canedade deste cnloque. fc iodo o pioblemada relação entre Estado e sociedade toi recolocado cmmoldes clássicos e internacionais, algo mu.lo complexo,envolvendo os problemas da buro :raeia estalai dos pailidospoi,ticos, da legitimidade da oulein política represeniaiiva,da aulonotuia das organizações sociais, poi exemplo.

Houve lambem uni guinde iiumeio de pessoas — Isll,2(111. geralmente muito bem qualiticadas com posuraduação nos mais diterenies países, .'.o- Estados l nulos a1 mão Soviética, da Franca a 1'oloiua Ocoireu eniao umalaraamenio no campo das discussões e explodiu em nos-.,meio acadêmico todo o questionamento que corna o mundointeiro, com a preocupação com a .democracia (dentro de umsistema capitalista ou socialista), com os direitos mínimos deuma sociedade de bem-estai.

I ,U outro ponto a considerai toi a rapida iiidusirializa-cão Antes de IlX->4. sobretudo antes de lVJs. ninguémclmseciiia discuiu político brasileira sem se concentrai noproblema do coronelismo que tinlia um peso políticodecisivo ti problema continuou a exislu. mas o Brasilpassou a sei outro pais. com um eixo urbano, politizado. Esureiram problemas como sindicalismo, violência uibana.que nao eram pensados pela sociologia pic-'i4.

A ciência política c mais cosmopolita e. talvez, maismoderada do que alcuns países laliuo-amei ícanos. h ela temuma picocupacao maioi com a contuunda le. com a estahili-dade do sistema político, visto a longo prazo. I ma dasexplicações paia isso e que o .adicalismo autont uio naochegou .¦ esmagai a ciência social 110 Brasil, pelo conliario,cia ate cresceu quantitativamente.

Abertura de caminhos

\ ciência política brasileira tem est ido razoavelmenle itreme da realidade brasileira l-Ia tratou da redemocratiz.a-cão mimo ames de havei qualquer gesto, da mesma tormaque os cconomist ís coIik uam .1 queslaoda crise do modelo,como os problemas da distribuição de renda, muito antes deque estes problemas em reconhecido, como legítimospara o debate.

! ni lado que enriquece esse debate e que a ciênciasocial 110 ií: ísil e pluralista, 11.10 esta toda encampada poruma universidade ou instituição, como ocone em outroslunares 1 mportante que a- pessoas tomem conscieiici»disto, que o (ioveri.it tome consciência cm maior escala eaquilate o valor do uivcMimcnio que ja loi ieilo 1 ma provaevidente do pc-o iÍí-m comunidade e a realização desteconcresso no Brasil a !í':s \ icuiiih.i .i.|m se naotivesse conttanca na qualidade, na >ignitica^ão metia, naleintimulade de>ta comursdade

«mm»SeYtrunir

Poiivo, Lamounier. do IDESP foi dos -v -i.- iso - - paiospemois bras.leocs ™ cnnqrow ria tPSA

pEsi^>e*.c. Io,

tirado de um depotmorto ao jOnNAl DO b A..

2 — ESPECIAI.domingo. 15'8/8 9 L1 JORNAL UtJ E;-.

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12° CONGRESSO MUNDIAL DA IPSA

Dahl adverte para

as crises

Crise das Falklands/Malvinas

No painel da RIAL (Relações Internacionais da AméricaLatina), a crise das Falklands/Malvinas mereceu especial interesse.Das palestras feitas, foram condensadas duas delas:© Carlos Perez Liana, diretor de pós-graduação de estudos interna-cionais da Universidade Belgrano (Buenos Aires), discorreu sobre adiplomacia argentina, mostrando as hipóteses de maior peso para umfuturo próximo. Ele é militante do Partido Radical. A condensaçãofoi feita a partir de uma gravação.© Celso Lafer, professor da USP, apresentou os passos e motivaçoesda diplomacia Drasileira. A condensação foi feita a partir de umtrabalho escrito.

Carlos Ferez-Llanas

NA

administração do GeneralViola, o Comandante Galtierirecomeçou uma linha de nego-

ciações com a administração Reagan,quando se falou de um pacote diplomáti-co que implicava a reinserçáo da Argenti-na no mundo, com uma torte filiação àpolítica norte-americana. Dizem observa-dores bem informados que o tema Malvi-nas fora tocado, em termos de política demédio prazo, cujo elemento principal erao reconhecimento, pela Argentina, deuma base norte-americana nas ilhas (de-ve-se notar a posição de destaque, naestratégia dos EUA, do Atlântico Sul edo Indico).

Com a eclosão do conflito das Malvi-nas, alguns pontos se destacaram:

« A Argentina rompeu os dois únicospontos constantes de sua política externa:permanecer à margem dos conflitos inter-nacionais e deixá-los longe do Cone Sul.

*> Houve uma péssima avaliação dasituação externa. Uma típica situação deatenção aos estudos de tática e negligên-cia aos de estratégia.

® A situação política interna, com aemergência de um movimento sindicalaté então violentamente reprimido.

o A compra dê material militar, porcausa do conflito com o Chile, criandouma relação própria: quem compra ar-mas, num momento terá de usá-las. Euma lógica que temos de estar muitoatentos na América Latina.

o A vontade de "ser o melhor alunoda classe", alinhando-se com a política doPresidente Reagan, na medida em queBuenos Aires percebeu da posição parti-cular do Brasil em relação aos EstadosUnidos.

Hoje, é impossível falar de políticaexterna argentina sem se pensar na situa-ção interna. Nestes termos, e simplifican-do um pouco as coisas, há duas hipóteses:república constitucional e ditadura nacio-nal. O primeiro caminho exige trêspassos:

EUA e a• Recomposição corrCEE.ô A obrigação moral de resolver aquestão com Chile pelo canal de Beagle,ponto essencial para o restabelecimentoda normalidade constitucional. Os Parti-dos políticos acreditam que a proposta doPapa João Paulo II atende aos interessesnacionais, com pequenas modificações, etambém eles não querem chegar ao Po-der sem a questão estar resolvida.

e Por fim, há a dívida externa, queprecisa ser resolvida nos próximos meses.

o Se estes passos não derem certo, odestino argentino será trágico. E torna-senecessário aqui levantar algumas hipó-teses:

® O rompimento levar a um isola-mento, ignorando a dívida externa e asregras do jogo internacional. Há umapossibilidade, pois existe um pensamentonacionalista capaz de rejeitar a dívida sobalegação de que ela não atendeu aosinteresses nacionais.

o A mais perigosa' é o andamentodo sistema produtivo do país ao aparatomilitar, com uma produção irreal. Aquientraríamos num círculo diabólico, com aperspectiva de um conflito com o Chile,pois esta alternativa descarta qualquermediação do Papa.

Se neste curto período de transiçãonão forem resolvidas as questões básicas

dívida, internacionalização e Beaglea Argentina poderá entrar num círculo

onde qualquer loucura seria possível;submarino nuclear, rearmamento etc. Epreciso recordar que o caso das Malvinasnão leva a pensar na Alemanha apos aSegunda Guerra, mas a Alemanha após aPrimeira: com uma derrota militar exter-na, mas intacta internamente.

Por isso, se não houver um acordo, oexercício tia moderação nestes poucosmeses pode ocorrer qualquer coisa, empolítica interna, em política externa.

Celso Lafer

O

Brasil não é. como asgrandes potências, um

9 @ país que possui um ex-cedcnte de recursos de poder. O Brasil,por outro lado. não se encontra na situa-ção dos países fracos que, vivendo sob o

de condicionamentos de toda or-peso alternativas dedem. ficam quase sematuação diplomática.

O Brasil é um país intermédio napresente estratificação internacional e,como os seus congêneres, possui algunsrecursos de poder. Por isso, tem condi-çóes de, em conjunto com outros prota-gonistas do sistema interestatal, desem-penhar um certo tipo de papel na vidainternacional, como o de evitar o conflitoe promover a cooperação internacional.Esse tipo de atuação requer credibilida-de, tanto em relação às grandes potên-cias, quanto em relação aos países fracos.(...)

A diplomacia de um país intermédio,na presente conjuntura, deve transmitir,consistentemente, a ratio da moderação,combinada com a voluntas da mudança,ambas necessárias para construir pacifica-mente um sistema internacional compatí-vel com as novas realidades na década deSO. A credibilidade deste tipo de diplo-macia requer uma compatibilidade entreo quadro interno das necessidades do paíse o quadro externo de sua atuação diplo-mática.

A grande demanda brasileira de coo-peração internacional na década de 80.necessária para encaminhar os problemasinternos do país, não pode ser atendidapelos esquemas bilaterais ou multilateraisatualmente existentes. Daí a voluntas datransformação. Entretanto, como exi-tem alguns ganhos relativos palpáveis napresente estrutura da estratificação inter-nacional, estes aconselham a ratio damoderação. E c isto que justifica a esco-lha do estilo diplomático c explica oscuidados e a preocupação com a credibili-dade do Itamarati no caso das Malvinas.

A densidade — passada, presente efutura — das relações do Brasil com aArgentina, uma potência intermédia co-mo n nosso país e a chave para qualquerbem-sucedida política latino-americanabrasileira, explica porque não houve, porparte üo Brasil, ecjüidistãncia. hxplicatambém a razao pela qual, no esforçodiplomático de pacilicaçao. o Itamaratinao entrou no exame e na quaiiticaçaojurídica do uso da torça poi parte tiaArgentina, preterindo dai ' énlase a uniaevolução pacitica da situaçao. sem nosmanitestarmos sobre o tato em si . iSa-tai\a Gueircno. Diano do ( onuiesso.<> 5 s:.

yiw".' *' •' 5 "

Robert Dahl acha que o conflito pode ser posiiivo e criativ'o

Juan Linz

da democracia

-ALuiz Carlos David

"Abertura é eleição

com votos apurados

O

O Reino Unido — um dos grandescentros financeiros do mundo — era — eé — nas palavras do Chanceler SaraivaGuerreiro, um "país com o qual nãotemos a mínima controvérsia, e com oqual temos relações descontraídas." (IstoIi, 14/7/82). Dai uma das razões pelasquais não houve, durante a crise, umalinhamento absoluto do Brasil em rela-ção a Argentina, mas sim um esforço "nosentido de circunscrever os efeitos negati-vos que o conflito em si mesmo acarreta-va, quer regionalmente, quer num ponto-de-vista mais geral". (Isto li, 14/7/82)

O estilo desta atuação diplomáticacombinou substantivamente a ratio damoderação com a voluntas da transfor-mação. Daí, no correr da crise, a criticabrasileira a atitudes e medidas que feriamnão apenas a Argentina, mas constituíamgraves precedentes, contrários aos inte-resses do Brasil, da América Latina e doTerceiro Mundo no conflito Norte/Sul. Éo caso tias sanções econômicas contra aArgentina pela Comunidade EconômicaEuropéia e Estados Unidos, tiue nãotinham fundamento no Direito Interna-cional. (...)

O desfecho da crise trouxe momenta-neamente, para o Atlântico Sul. uma pazde podei Esta paz é instável porque temcomo nota típica apenas a ausência deguerra; ela não resulta da confiança reci-proca, pois a controvérsia permaneceu noquadro de um sistema interamericano emcrise agudizada pelo alinhamento dosEL A com a Grã-Bretanha. (...)

A crise das Malvinas evidenciou avulnerabilidade dos países latino-americanos, que estão expostos a forçasmundiais extremamente poderosas, quenenhum deles pode, em conjunto ouisoladamente, enfrentar. Estados Nacio-nais como a Grã-Bretanha, além de dis-porem de poder próprio muito superiorao de qualquer país latino-americano,acham-se também protegidos por siste-mas de cooperação coletiva que conti-nuam eficazes e que multiplicam suaspotencialidades econòmico-militares (CfHélio Jaguaribe, Reflexões sobre oAtlântico Sul. Folha de S. Paulo, 1/7/82).

Para que estas potencialidades não seencaminhem por novas modalidades dereconstrução oligárquica de poder noplano mundial, e preciso que nos parado-\os da situaçáJ presente se descubramninas possibilidades de ação conjuntaque. sob o signo da eqüidade. levem aelaboração de padrões adequados do res-ponsa\el c do irresponsáv el. tio licito e doilícito, no pl.tr.o internacional, que cm-tem, igualmente. o risco da anaiquia queameaça a paz mundial.

professor JuanLinz, da Universi-dade de Yale, cien-

tista político preocupadocom o problema da transi-ção de regimes não demo-cráticos para a democracia,acha que no Brasil "há aenergia e o otimismo neces-sários para o fortalecimentode suas instituições demo-cráticas, ao contrário daArgentina, do Chile e doUruguai".

Ressaltou, no entanto,que "abertura é eleiçãocom votos apurados", e quenão existe democracia sempolíticos dependentes doseleitores e cidadãos con-fiantes na sua magistratura.Em sua opinião, no quadroda América Latina, o Brasiltem, no momento, umaoportunidade sem prece-dentes de passar à democra-cia plena, enquanto paísescomo a Argentina enfren-tam problemas inerentes àprópria desorganização desuas sociedades.

No processo de transiçãode um regime autoritáriopara a democracia, conside-ra o professor Linz que ospolíticos terão sempre umaatuação mais relevante doque os cientistas políticos,"pois entre a ciência e aprática há uma distânciamuito grande".

— O político tem de to-mar decisões no dia-a-dia,não podendo, como o cien-tista político, ver as coisas alongo prazo, não tendotambém tempo para manu-sear dados sistemáticos e defazer análises comparativasdemoradas.

Juan Linz vê na ciênciapolítica uma espécie de

consciência crítica e cons-trutiva" do processo políti-co. A seu ver, quando ademocracia chega, comochegou na Espanha, depoisde muitos anos de franquis-mo, os estudiosos de políti-

Almir Veiga

i MJuan Linz

ca devem dar a vez às novasgerações enérgicas de poli-ticos, no caso espanhol co-mo a geração de FelipeGonzales.

Quando a democraciaressurgiu na Espanha, mi-nha geração já estava bemsituada academicamente —diz Juan Linz, embora ad-mita que alguns dos estudospolíticos que concebeu e di-rigiu tiveram influência noprocesso de redemocratiza-ção espanhol.

No processo de transi-'ção de regimes autoritáriospara democráticos — conti-nua — os políticos devemter a honestidade de dizerque há problemas clássicos,como o da inflação, que nãoestão preparados para re-solver. a fim de não criaremfalsas expectativas.

No caso da Espanha, oprofessor Linz chama aatenção para sua complexi-dade, pois não se trata ape-nas de promover a transiçãode um Estado autoritáriopara um Estado democráti-co. Ao contrário do Brasil— "onde todos se sentemidentificados com uma úni-ca bandeira, com uma únicanacionalidade" — o Estadoespanhol enfrenta o proble-ma da multinacionalidade,do qual a questão basca é oaspecto mais dramático.

Miguel Heale

O pensar político

não

termina mais no Estado

N

l,s matéria* faratti pre^xirado.il<> Prado e li ti

por *: Orlam

arlns \lan hi. João Rodolfohi ( urnoiro

AO se podemais apre-sentar o Es-

tado como o horizonte deli-mitado das preocupaçõespolíticas. O grande proble-ma deste fim de século é orelacionamento entre a so-ciedade civil e o Estado,entre as forças espontâneasdo viver comum e as insti-tuiçóes políticas organi-zadas."

A opinião é do professorMiguel Reale, presidentede honra do Congresso daIPSA. ao apreciar o temageral em torno do qual gi-rou a reunião ontem encer-rada no Rio: A Sociedadealém do listado nu décadade 80. (Society Beyond tlieState in the 80's).

Para Miguel Reale, socie-dade ciui e Estado "sãotermos que se exigem reci-procamente, porquanto asociedade é a substância daentidade estatal, que. porsua vez. atua como centrode garantia das atividadesindividuais e grupalistas".

A partir desta afirmação,o professor da USI' defendea necessidade de não se fa-lar apenas em salvaguardasdo Estado, mas também emsalvaguardas dos direitosindividuais e associativos.

— Um dos temas quetêm preocupado t>s cientis-tas políticos — prossegueReale — diz respeito exata-mente a uma participaçãomais constante, viva e os-tensiva tios diferentes agru-pamentos sociais no que serefere a elaboração das leise. tie uma maneita geral,tias resoluções político-administrativas I em sido

da sociedade, esta devepossuir meios tie participardiretamente dos centros dedecisão legislativa.

Lembra o professor Rea-le que no mundo contempo-ràneo tal participação temsido feita através de viasindiretas — os "grupos depressão", de início conside-rados ilícitos, "mas que porforça natural das coisas aca-baram sendo reconhecidoscomo legítimos, desde quenão ultrapassem os limiteséticos bali/adores de toda equalquer ação política".

— O importante —continua — é tornar essaparticipação, que é real, al-go de institucionalizado,

Arquivo — 3/3/80

observ adi

çoes qi:

i — e com razao;i>p» >: ¦ " ' solu-tetletetn o quetet

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km ^ %* pp \ v ip

Mi nit el Reale

prevendo-se na própriaConstituição, por exemplo,que um corpo de alta ex-pressão econômica oucultural, como uma federa-ção de classe, proponha aoCongresso medidas de seuinteresse, não como simplesrepresentação, mas comoiniciativa que não pode dei-xar de ser objeto de consi-deração preliminar por par-te dos parlamentares, desdeque tenha a adesão de umnúmero significativo deles.

O professor Reale achaque os partidos políticos de-viam passar por uma revi-são de fundo, para que pos-sam realizar plenamentesua destinação constitucio-nal. ou seja, a de pessoa dedireito público.

— Se possuem essaqualidade de pessoas de di-reito público, os partidospolíticos devem existir co-mo instituições permanen-tes e ativas, e não apenasatuantes de maneira maisvisível às vésperas de elei-ções. Não se admite que umPartido, uma vez feita acoleta de votos, enrole suasbandeiras e guarde seus dis-ticos para aguardar a épocada nova eleição, deixandotio lado de tora a sociedadecivil. É depois das eleiçõesune começa a tarefa maiotdos Partidos: correspondeia confiança do eleitorado, oque pressupõe a tormaçãode quadn >s próprios funda-mentais no serviço de abas-tecer os mandatários comos elementos necessários àssuas tare t is legislam as. e ocumprimento de um certonumero de diretrizes lou-tnnârias. sem as quais osprojetos de leis não podemsei elaboiados com autcnti-cidade.

transição para a democracia, nos paísesem desenvolvimento, é incerta e cheia

de crises. O Brasil não poderá fugir àregra geral para chegar ã plenitude do estado dedireito. Para chegar à democracia, esses paísesdevem procurar distribuir melhor seus recursos e terfirmes convicções democráticas.

Robert Dahl, autor deste pensamento, estáentre os mais importantes cientistas políticos domundo. Norte-americano, professor na Universida-de de Yale, notabilizou-se pela busca obsessiva defórmulas para estimular o exercício da democracia.Ou melhor, da poliarquia, conceito que inventoupara explicar uma sociedade em que não há maioriae minoria, mas maiorias e minorias.

Na poliarquia não há grandes desigualdades etodos os segmentos sociais e econômicos participamativamente das decisões. Ela está apoiada na auto-gestão, mas mantendo os meios de produção livres.Para chegar à poliarquia. diz seu criador, é precisocultivar o conflito, que é positivo quando enfrentadopela sociedade, e criativo por permitir o conheci-mento e resolução das contradições.

Robert Dahl tem três livros maiores, dos quaissó Modem Political Analisys (Analise Política Mo-derna) está publicado no Brasil (pena UnB). Osoutros são W710 Governs? e Poliarchy.

—Que transformações fundamentais sofreu ademocracia nos últimos 20 anos?

Uma delas certamente é o papel cada vez maiorque o Estado desempenha em manter a ordemeconômica em condição saudável. Isso começou, éclaro, há mais de 20 anos. mas tem-se consolidadonos últimos anos. Uma mudança interessante, nospaíses democráticos, por outro lado, foi a tomada doconsciência de que a capacidade que o Estado temde controlar a ordem econômica é limitada. Daí,adveio uma certa redução do papel do Estado.Outra mudança, ocorrida em pelo menos uma partedos países democráticos, é a mudança do caráter dosPartidos políticos, o que se demonstra de tormamais extrema nos EUA, onde os maiores Partidos setornaram muito fracos, não no seu apoio público,mas na sua organização. Algo comparável ocorreuna Europa, onde houve um gap entre as característi-cas sociais e o apoio aos Partidos políticos. I orna-secada vez mais difícil saber em que Partido cadapessoa vai apoiar, a partir das características pes-soais. Os Partidos políticos tendem a se transformar,cada vez mais, no que Kirch Heimer chamou de"partidos de apelo geral". Um terceiro ponto, dealguma importância, foi que em todos os paísesdemocráticos, e em alguns nãodemocráticos, o pe-ríodo de desenvolvimento econômico rápido pareceter chegado ao fim, e o que se está anunciando é umperíodo de dificuldades, que tem colocado umconjunto de problemas para os países democráticos,cuja solução ainda não está clara.

A crise das ideologias está na multiplicidadede problemas da sociedade moderna?

Eu acho que são problemas de prazo maislongo. As ideologias dominantes foram concebidas,em sua maior parte, no século XIX, com pontos-de-vista e soluções originais ao século passado. Parece-me senso comum que o mundo de hoje é muito maiscomplicado, principalmente na economia, que asideologias não conseguiram soluções satisfatóriaspara essa complexidade — e isso é verdade emrelação ao liberalismo e ao marxismo. O mundo érealmente muito mais complicado do que se podemalcançar as ideologias.

Mas onde se localiza a crise? Seria a partirde um fracasso dos EUA em difundir suas idéias e osbenefícios que ela |>ode gerar?

A crise é mais ampla do que isso. Os paísessocialistas também estão em crise. Uma das coisasmais interessantes do mundo, no momento, é que ocapitalismo e o socialismo ortodoxo estão em pro-fundas dificuldades, obviamente não funcionambem. De sorte que a mudança mais importante temsido a dissolução do modelo e do ideal que tendiama dominar o pensamento socialista há gerações aidéia de que os problemas da economia podiam serresolvidos por um comando centralizado. A esquer-da. há o estudo de diversas maneiras de controlar aeconomia, sem nenhuma solução. Por outro lado, afalta de soluções para a crise econômica mundialcerou um problema semelhante, para o qual asforças liberais não têm resposta programática.

Estamos lidando com o fim das ideologias tradl-cionais?

Não. Eu acho que a ideologia não tem fim.É um erro pensar que uma ideologia pode chegar aofim. A desintegração das ideologias que se origina-ram no século XIX, isso existe mais como umfenômeno. A ideologia como forma de organizar opensamento no mundo e de atrair compromissospolíticos vai reaparecer. O que vemos atualmente éa emergência de novas ideologias, como o PartidoVerde (ecológico), na Alemanha, que é uma novamanifestação ideológica, diferente das formas tradi-cionais. A doutrina eurocomunista do Partido Co-munista Italiano já não é tão nova, mas representauma perspectiva ideológica diferente, que, à medidaque vai sendo trabalhada, significa, tie fato, oabandono do leninismo. Não propriamente o abati-dono. mas o declínio do papel do marxismo naorganização das idéias e programas do PartidoComunista. O que eu insisto é que novas ideologiascontinuarão a aparecer e o problema maior, nesseestágio, é saber sua exata conformação.

Fica então difícil aos países subdesenvolvidoschegarem à democracia?

Não acredito que seja impossível, mas éimprovável. Não tratamos de certezas, mas tieprobabilidades. Quanto menor for o nível sócio-econômico, menor será a probabilidade de que vásurgir uma democracia. Igualmente maior será aprobabilidade de que, havendo uma democracia, elanão seja. estável e acabe derrubada.

É importante considerar as exceções e eugostaria de mencioná-las. Há países que estão emnível bastante alto de desenvolvimento econômico eque não são democráticos, como a Alemanha Orien-tal. a Tcheco-Eslováquia e a Hungria. Em algumascircunstâncias, você pode ter um alto nível deperformance econômica, sem uma conseqüênciademocrática.

Por outro lado, eu mencionaria outro exem-pio. muito diferente. A índia, que tem um índice derenda per capita dos mais baixos do mundo, temtentado manter uma organização democrática, exce-to por um breve período, em que Indira Ghandi sesobrepôs à Constituição. A lição que retiro disso éque um fator muito mais crucial que o desenvolvi-mento econômico é a correta distribuição de recur-sos. econômicos e sociais, como educação, alimenta-ção e saúde. Também não adianta haver desenvolvi-mento econômico se não há convicções adequadas àdemocracia entre as elites.

Como compatibilizar democracia com mi-séria?

- Eu distinguiria entre as instituições políticasde um país. sua sociedade e suas condiçoes ec<>n<>mi-cas. Em termos políticos, as instituições políticas daíndia são moderadamente democráticas, e e vertia-de que elas coexistem com uma enorme pobieza ediscriminação — SOrí de analfabetismo. ~5'í tiapopulação em «11\ idade agrícola. O que eu querodizer c que as instituições políticas democráticas,mesmo nesses casos raros, podem existir Mas émuito incomum.

D

o

O LEITOB

PETRÓPOLIS

estará nessespróximos seis anos delinea-da ou não. para sempre, eo-

mo cidade. Suas virtudes, decanta-das desde Rudyard Kipling, passan-do por Stephan Zweig. e agora, emrecente artigo publicado no JB de16/7/82 por Tristão de Athayde como iftulo Elegia para uma i idade,tendo eu este original para o livioque preparo, na tentativa de não sómostrar as belezas que ainda existemnesta cidade, e que devem ser per-servadas, mas alertar sobretudo,com minhas fotos e escritos de 20ilustres brasileiros, para um dos maisbelos sítios do país e quiçá do num-do. para um crescimento sem plane-jamento.

Qualquer candidato que for elei-to para a Prefeitura, e que permane-cera seis anos no cargo, deve estaratento para responsabilidade que te-rá em mãos. Petrópolis não é umacidade qualquer, tem problemas es-truturais. que demandarão carinho,planejamento e coragem. Mais quetudo coragem, para dizer não a inte-resses imediatíssimos, desses que en-gordam contas bancárias de poucosem detrimento de muitos, da maio-ria. Interesses que não levam emcojita a qualidade de vida. a saúdedas pessoas, seu bem-estar comocidadãos, e que ignoram que o lazere à, beleza sempre que possível de-vem estar ao alcance de todos.

O direito ao ar puro, o sol e avegetação estão inscritos numa das

M minha atuação (1954 a l')64).íj» como fundador c presidente da

JL JL Associação Brasileira de E.x-portadores, me colocou no bojo dosacontecimentos sócio-políticos e econò-micos que se precipitaram sobre um pia-na inclinado com a morte de Vargas.Assim, a minha visão do processo dedessoramento político é muito ampla,detalhada e nítida em relação aos fatosque antecederam o movimento de 64. E,quanto a este evento, minhas preocupa-ções, já de infeio. estão plasmada1- nacarta que, a 16 de junho de ll>M. entre-guei pessoalmente ao Marechal CasteloBranco.

A 31 de março daquele ano, a desor-dom, em marcha batida para a anarquia,foi contida pelas nossas Forças Armadas.O cíesénvoU intento do pioeesso desenca-deado, própno de um golpe de estado,com os seus propósitos, os meios e aforma definida a princípio, logo se peiverteu, transformando-se num Tribunalda Inquisição

Aquilo que devia sei devassado e. tãosomente assim, levado ao foro legitimo,como um respaldo pata os princípiosdemocráticos invocados pelas nossas For-ças Armadas, para restabelecer a ordeme devolver os direitos políticos do povo,j.e converteu em passivo para a Revolu-çáo de Março.

Agora, com a abertura política tãodistanciada dos únicos fatos que deviamser passíveis da apreciaçao e veredictodas urnas, quem vai se expor a esirjulgamento? O Governo João Goulartou, como um todo, aquele que assumiu oseu passivo com a bandeira da Revoluçãode Marco'-' Os insucessos, attavés 'Iotempo decorrido, tias tentativas para cor-rigir os desmandos e os erros tlaquulegoverno (inflação de 80%. por exemplo).Os programas de investimentos que se

Um momento especial

para Petrópolis

João Carlos Moura

Ativo e passivo da

Revolução de Março

Alcides Coelho Rosauro

seguiram — com poupança externa comodívida — portanto, temerários, por quedesproporcionados em relação aos passosda nossa economia (o milagre brasileiro),constituem ou não, aos olhos do povo.erros agravados? Com os descaminhos doacerto, aos olhos do povo. hoje, a Revo-lução de Março apenas encilhou o matejá amargo que agora os tecnocratas ser-vem a todas as classes em nome daquelemovimento.

O que nos valeu antes, permitindo-nos chegai até aqui, foi o espírito detolerância que herdamos dos portumie->cs. Este espírito, em toda a sua ttiande-/a, salta aos nossos olhos quando nosvoltamos para o mapa das Américas doSul e C entral. Somos todos latinos mas.só um povo é unia só nação! Esta grande-r,\. no entanto, está esbarrando no esto-mago e o espírito já não é o mesmo.

Acentuam-se os sinais de ruptura dosnossos desníveis, agora com mais atrito,nesta tase de abertura política. A insegu-rança ronda as grandes concentrações deassalariados. E esta instabilidade os levaa pensar o quê da sua situaçao? Que estáfaltando um fermento na farinha parala/er crescer o seu pão. E quem estáoferecendo este fermento? Não é o PDSEste, como partido da situação, está

sendo forçado a falar elogiosamente dosfeitos do Governo. Quem não está vendoque, com auto-elogios, a Revolução deMarço está apenas alargando o campopara a contestação, hoje em altos bra-dos?! Uma atitude como esta é'um suici-dio político, que nem o orgulho da fardaou a vaidade humana justificam.

O que pode nos salvar nesta hora éum gesto humilde de autocrítica, porparte do Senhor Presidente da Republi-ca. como o responsável atual pela Revo-lução de Março. Será o modo de evuaique o povo se volte para o único quadrocom tintas bem lortes. que inteiessa aOposição colocar na boca das urnas -custo de vida, ameaça de desemprego,aniquilamento da classe media (a maisperigosa, quando acuada). Eu não come-teria a injustiça de dizer que o que estafaltando a Sua Excelência neste momentosão qualidades de caráter, como grandezade propósitos, desprendimento e subli-inação de sentimentos patrióticos, paraevitar que as eleições de 15 de novembrose transformem em plebiscito para julgaros erros da Revolução de Março. Nemsequer lhe faltam o carisma da simplicida-de e da franqueza para. assim, testemu-nhar o seu amor sincero pelo seu povo.

Para onde. no entanto, Sua Excelên-cia poderá arrastar esta nação, se insistir

Os artigos publicados em O Leitor Especial foram editadosa partir de nina coleção de cartas enviadas por leitores aoJORNAL DO BRASIL, com assinatura, nome completo elegível, endereço e/ou telefone que permita confirmação.

Tábuas da Lei do urbanismo con-temporâneo, segundo le Corbusier.Uma cidade que cresce sem projeto,sem afeto, adoece os seus cidadaos,a partir das crianças, que não têmpraças adequadas, dos jovens que sealucinam, e dos velhos, que ficam nacategoria de objetos inúteis._

Quando desejamos que prédios,ruas, paisagens sejam preservadas,não estamos mais do que zelandopor nossa saúde, a saúde de umacomunidade que quer e luta para serfeliz. Um dos sintomas da psicose é aperda do contato com a realidade emconseqüência a perda da memória,do referencial, do passado que faz aponte para o presente e que esboça ocaminho para o futuro. As cidades,assim como as pessoas podem pade-cer do mesmo mal, dependem dascondições em que são engendradas.Não é necessário se tazer pesquisa,pois as evidências estão aí, a mostrarcomo uma cidade, uma populaçãointeira, pode ficar neurótica, instabi-lizada, por falta de planejamentourbano/sócio/econômico. Para ondevai a cidade? Pará onde vai um aviãosem piloto? É hora de haver coman-do, é hora de haver lucidez e deci-são, porque temos uns morrotes pela(rente.

João Carlos Moura é educador e estudan-te de Psicologia da UCP. Prepara um livrosobre Petrópolis, onde mora.

em devolver com insultos os ataques e ascríticas á esfarrapada bandeira da Revo-lução de Março? Eu posso falar assim,basta ler a minha carta a Jânio Quadros,publicada pelo O listado de S. Paulo, a 19de julho de 19X1. sobre a Oposição.

Custará tão pouco, para quem tem odever de dar tanto, dizer que. para nor-matizar rapidamente a situação política,como pretendia, a Revolução de Marçousou violência maior para fazer frente àviolência organizada em guerrilha urbaila.

Custará tão pouco, para quem tencomo dever dai tanto, reconhecer que aisto se somou o despreparo político do>militares para governar, obrigados assimpelas circunstâncias a preencher o- qua-dios da administração do pais com core -néis.

("listará tão pouco, para quem tercomo devei o dai i-':;1''. contessai que ;•Revolução de Março cometeu muitosciros mas — o que valeu nesia empreiuda, o que evitou a derrocada, toi a grandealiança entre o espirito ordt no do nos,opovo e os elevados sentimentos patrióii*cos das nossas l-orças Armadas. Qie.com este amalgatii i. foi possível cimeii aialgumas realizações tao impopulawsquanto necessárias e assim construir umarcabouço de governo capa/, de restahele-cer os fundamentos da democracia agora,apesar do terreno movediço em que e>ta-mos tentando assentar os seus alicerces.

Custará tão pouco, para quem t?mcomo devei dai tanto, baixar a vela domastro, ante- que a nau seja arrastldapelos ventos que sopram em rebojo ats o^recifes que estão â vista de iodos

Problemas da favela e

caciquisxno político

Maceias Munes

aUANDO.

no fim do séculopassado, as tropas republica-nas fizeram chover o togo de

seus canhões sobre o Arraial de BomJesus, aniquilando com os fanáticos deAntônio Conselheiro, verificava-se maisuma vez a aplicação do método da solu-ção final para resolver o problema dapobreza desesperada e rebelada. Nãoadiantou — canhão não mata miséria. Háoutros meios para sua erradicação; equanto mais humanos, mais funcionam.

Por uma espécie de ironia histórica, onome da colina de onde os soldadosdespejavam a tuna da Republica contra aesquálida gente do Conselheiro era Fave-la, nome que acabou sendo aplicado aoconjunto de casebres que, qual Canudosdesarmado, continua a desatiar a parte"normal"civilizada . das cidades bra-sileiras. em especial o Rio de Janeiro.Não obstante as tentativas por vezesviolentas de se acabar com eles.

Favela e um mal desnecessário, comoa miséria em geral. E sem querer apro-fundar muito o assunto, já que lamentaras causas sócio-econômicas ou político-ideológicas do depauperamento nacionalnão vai nem humanizar a favela, nemsensibilizar os responsáveis, atemo-nosaqui ao específico. Há medidas objetivasque podem ser adotadas em benefício dosfavelados, sem constrangimento ou pa-terrialismo. Mas, para isso, é necessário|x>r-se de lado a demagogia e o oportunis-mo, sem falar na incompetência.

Remoção conota doença ou morte.Remove-se o cadáver para o IML, ou opaciente de um para outro hospital; re-move-se do caminho o que está atrapa-lhando. O favelado, porém, não é morto,doente ou objeto. Ou será que só oseleitos da fortuna tem direito de morar nacidade?

Por instinto e "vergonha na cara'' ofavelado detesta a idéia da remoção. l'oisnela ele é tratado como coisa, estatística-mente. Não se lhe indaga se deseja ir ouficar, para onde quer ir ou não — ele eremovido e pronto. No fundo ele intuique o que se pretende e apenas vedar aosolhos dos tuiMas a chaga soi ial que afavela exibe. Feliz, foi a iavela da Maréque ficava no roteiro obrigatório de quemvisita a < idade Marav ilhos.t

Removido, e para (bem) longe, ofavelado vai gastar todo o seu minguadosalário para ir de casa ao trabalho.

A urbanização é viável, contanto quenão seja um fator de clientelismo políti-co O que se vê nas favelas, nesse sentido. e a rapina eleitoreira a custa da

humildade do favelado. Os políticos quefazem das favelas seus currais eleitoraisencaram a problemática favelada comomeio de impor seu caciquismo demagógi-co. As obras realizadas o são como tavo-res deste ou daquele "benfeitor". E avelha fórmula da compra de votos

Urbanizar, sim, mas como iniciativacomunitária, ohv lamente com o apoio doKstado. Se a associação de moradoresestiver comprometida com qualquer par-tido, deve ser deixada à margem, omáximo possível. Os próprios moradorespodem, organizando-se, levar a termo osesforços necessários à melhoria das con-diçòes de vida da comunidade favelada.H sem pedir favor a ninguém, mas exigin-do os direitos que lhes cabem comocidadãos comuns.

O direito, por exemplo, de possuir oregistro de propriedade de sua casa, porpior que ela seja; o direito de pagar osimpostos como qualquer morador da ci-dade, com o acesso aos serviços que acontribuição tributária faculta; o direitode ser tratado como gente, principalmenteno que concerne à segurança pública.Nesse aspecto, o favelado é vitima deutna discriminação perfeitamente sanávelatravés de medidas concretas.

A idéia de que a favela abriga maiornúmero de delinqüentes do que a cidadeé desmentida diariamente pelos fatos dacrônica policial; e ficará ainda mais desa-creditada á medida que os policiais desta-cados para servir em favelas tenhamcapacidade técnica de discernir entre obandido e o trabalhador. Embora naaparência eles possam ser iguais, na es-séncia eles são muito diferentes um dooutro. Isso vale também para as blitienesporádicas.

Se quiser, o Governo estadual pode.fazer muita coisa pela tavela. Registro depiopriedade, material para construçãosubsidiado, saneamento básico medianteregime de mutirão, apoio ás iniciativas deestruturação comunitária, segurança es-pecializada. O problema da favela não éinsolúvel, desde que se deseje resolvê-lo.A iniciativa, porém, pelo que percebe-nios do que tem sido feito até aqui, devepartir do próprio favelado sem que issorepresente abdicação de seus direitos co-mo cidadão em face de ação aviltante deuni aproveitadoi qualquer. K ai a favelavai vii ai cidadeMaceias Nunes e bacharel em Teologia,evangélico e favelado, Tom 32 anos, 15como morador na Favela do Jacarezinho.Sua igreja localiza-se na area do morrodos Prazores.

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Alcides Coelho Rosauro é empresário Foifundador e presidente da Associaçao Bra-sileira de Exportadores. Gaúcho, do anti-go Partido Libertador, mora em Braíilia

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AS PRIORIDADES PARA VENCER A CRISE ECONGMICA

....... Phl") em Economia Dela John Hopkins com mestrado na EPGE/FGV) e especialização em Finanças naRedução do déficit fiscal, renegociação da divida externa,

maior flexibilidade na política salarial, evitar as terapias trau-máticas, revisão do sistema tributário — são algumas dasmedidas recomendadas pelos economistas ouvidos pelo JORNALIX) BRASIL a respeito dos possíveis remédios para a atual criseeconômica brasileira.

Decisões «levem ser

firmes e claras

José Júlio Senna, PhD em Economia pela John HopkinsI niversitv, professor da Escola de Pós-Graduação em Economiada FGV; José Serra, doutorem Economia (Cornell/EUA), profes-sor visitante da Universidade de Oxford e professor da Unicamp;Sebastião Marcos Vital, bacharel em Economia (FACE/U FMG),

Postura imobilista

não resolve a crise

José Júlio Senna José Serra

1. A Redução do ii: ti-, ii lisad é o mais impor-tante lodo pais queapresenta déficit públi-co significativo, linan-ciado por emissão demoeda, sofre como con-seqüência a inflação.Por conseguinte, a pri-me ira providência deveser colocar a área tiscaiem ordem. Isto requercortes drásticos nos suh-Sidios e nas despesas eo-vernamentais. principal-mente as das empresasestatais. I- fundamental,no entanto, que as deci-sões a esse respeito se-iam firmes. I ao impoi -t tnte quanto cortai ospastos e Ia/et o pul-iicoacreditar tlissu. Ouailüoexiste detei minacao porparte do Governo, econlian^a por patie dapopulação. as expeetati-vas inflactonárias me-Ihoram. tni 65. a infla-ção caiu de Ml'/ para

basicamente porforça da coBugaçao

/

desses fatores.! contenção !rtca tece»lem i e teco

controlada

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dois anos. com o deficittiscaI ia suhst.mci.ilmcn-te icdti/ido.

.! \Um» lle\ibihdiideda política salarial. Osajustes de salários deve-riam wt negociadoscom maior liberdade.Muitas pessoas aceita-riam aumentos abaixod t inflação, como intnt.ide proteger seus emprrus Pcr.ne odesenipi citadospreteririam

de eMa\ler

atuai*muito-!u ad"

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área cambial. As varia-çôes da taxa de câmbio(e i correção monetá-ria) têm de acompanhara inflação. Caso contra-rio, as distorções que scacumulam ficam insu-portáveis. Não devemospermitir que uma dela-sagem cambial se juntea outros fatores quevêm pieiudicando as ex-portações. Até julho, aínflacao atingiu cerca de

, ao passo que aconeçíio cambial licottem 43*'/. Essa detasa-item pretudica tambéma captação de recursosextertn -. pois as empresas passam »i temer mu-d.tnca radical no cam-bio. Isto precisa sei cor-rigitlo. gradualmente,inclusive para não per-detmos a confiança dacomunidade mternacio-nal. Devem ser evitad isas soluç 'es mirabolan-tes Maxi e renegocia-C.io da divida represen-tariam custos muitos ai-Ms (i lundamental eque cU exportações cres-cam e mais tmportan• do que i ventttal supe-ravit comercial Kto eque permiti; i melhorainossa poviçâo externa,prescindindo de solu-Ciies tiaum.it c

Não ha uma saída facil nem a curto pra/opara a atual crise econò-nuca brasileira. Isto nãosignifica que o Governodev i ad itai. como vemfazendo, uma pi>stin %imobilista. A políticaeconômica deve seiorientada para a coloca-C.io de ilhpws que lun-cionem como estanquescontra .1 turbulência daeconomia mundial.

I, .1 de\un>~ultKàoda\ taxas de jnrin inlf -nas das externas e funda-mental. Minha idéia e 11estabelecimento de ummercado tuturo para11 unpra e veitda de div i-sas. mediante uma cor-reção pie-ftxada pot seismeses Isso implicar,a11111 dispendio. mas o1( i| I01 criado para issoe não para tinanciar ocaixa do (.inverno. Ilima aberração o que es-tá acontecendo. Nemmesmo Nlilton f ried-m.m. cm bou de maioriles\ ano. presc re v c r i auma taxa real de 3U a

com mestrado na EPGE/FGV) e especialização em Finanças naGraduate School of Business Administration da New York1'niversity — advertem que estas não são fórmulas mágicas: suaapresentação é feita, assim, apenas para simplificar o debate, quedeve se realizar num quadro de plena democracia.

Estabelecer prioridades

e reduzir dispêndios

Sebastião Marcos l ilal

m jf5m ##

we o volume dos

eiBiestimos do pais de-moitsttam claramenteque o Brasil deve exer-cer seu poder de barga-

Lst 1 renegociaçãoapenas pai 1 esti-amorti/açáo. mas

pi ineipaime- te paia ga-ralltu m.uot fluxo hqlii-do e dimmuii o

,V Substituição de im•portaçòes: bxistem pe-que nos itens importadosque. ii;» dois anos. re-piesentavam l - bi-

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ilhanão écar a

[ienci:,i ( ) tan5

supe I dl meiisior ados .dando-se prioiidadeaqueles que oteieçummaioi prodlitiv idade so-ciai. deveria sei um oh-letivo buscado pelo (iovetno \ paialisacao deobras íepresenM customaior que o de con-tinua Ias

5. preciso exorcizarcompletamente as lera-pia*, tiaiiniaiu it<. paraevitai o que aconteceuem lir". com a maxi-desv alori/acao do cru-/ciro. Acabar com asimprovisações de ordemiteral, ci iacai> di impôs-tos. parar de talar emcortes bruscos de subsí-dios. Não se po le supe-lar a ciise com passes demágica. A concessão desubsídios não e errada.E necessário estabeleceruma seíetividade tantopara os subsídios comopa<a o crédito.

h /V uma 'orma glo-bal. o pais precisa de umplano ile desem olvimen -!>) iiue represente (> dese-)<> de toda a ntiçiic- Adiscussão dessas prion-diules mi poiie sei íe'-.íilentro de um quadro denlctr-i democracia.

I l>, ti,it global iio(inverno 1- impresein-divel estabelecer pnori-dades e redu/ir os dis-péndios, pois o dclicitconsolidado do Gover-no. ou sc|.i. o excessode gastos . 111 rela. ao asreceitas, nos oreamen-tos da Uni.10. Monetá-rio e das Estatais, é oprincipal responsávelpela aluai onda inllaeionana. L preciso redu/ira nível razoável, ou su-primii. os subsídios ao

exportações ecréditoenergia.

miffo- .

climin.1dupla

2. l.maranhado insu-mrtonai. necessário

sistema deautoridade mone-

tãtia. derivado do s:>tema híbrido cnado pelainterdependência entre

Banco do Brasil e oBanco ("entrai < 1 Bati-co do Bi ísil deve serexclusivamente o bancocomercial do Governo.

1 ( entrai deve-se limi-tar a> suas funções cias-

I S(J(t it(' Stno Reduzii

ema\ e\-

MiMirali cípu

autonomia tinanceira ea independência políti-ca tolhendo, portanto,o pnncipii' do tederahs-mu, (. oncomitautemen-te. e necessário cami-nhai para maioi partici-paçao dos iributos dire-tos na receit 1 trtbul.irta.t.v tandi se os impostosregressivos.

4. Ajustamento com-/'íii/ Acelerac to das mi-mdesvalori/ações. demodo a cobrir o hiatocambial hoje vigente ecompensar a retiradapaulatina dos subsídios

i 1 \ n

5 Indexação. Trocado atual sistema discri-cionário de fixação doscoelicicntes de correrãomonetária poi uma lór-mula do conhecimentopublico. A nova siste-mática deveria basear-se não sei 11a inflaçãopassada, mas tambémna previsão de sua evo-luçao e embutir ineca-nistno automatien decorreção dos erros deestimativa A lei sala-liai. em particular, de-vei ia se 1 revista. de nu>-do que a seinestraluladee os reajustes obngató-rios se aplicassem aostiab.ditadores urbanoscom renda entre zero etres salários mínimos,t )s demais contratos se-riam ajustados por ne-gociaçao coletiva.

h. í redt bt hdade.Amplo debate e campa-uhas de esclarecimentopublico quanto as medi-il is em estudo e ou emexecução \ conliancaita sociedade na íirme/ade propósitos di> Gover-110 e iiMuhcao «!>!<*pen-sa\el, embora não ti-i-iente Oaia o êxito da

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rotinas tediosas

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SUBHBWpHsuacascuéalneaitação moderna

OS últimos 30 anos as empresasjaponesas gastaram mais de 10 bi-Ihões de dólares, em royaltes, com-prando tecnologia estrangeira. Mas

em 1978 a tendência começou a se inverter: asexportações de know-how superaram as impor-tações. Hoje, praticamente o Japão eliminou acompetição internacional em produtos de con-sumo eletrônicos: só perde para os EUA em

pesquisa pura e aplicações de alta tecnologiamilitar e aeroespacial.

O Governo japonês, num documento cha-mado Visão dos Anos 80, conclamou os empre-

sários a construir uma sociedade de bases

tecnológicas. Já no início dos anos 90, segundo

prevê um executivo da Fujitsu, os compu-tadores se encarregarão das tarefas das donas-de-casa e permitirão que as pessoas trabalhemem sua própria sala de visita.

O Japão está investindo 2 bilhões 500milhões de dólares anualmente em produção defontes alternativas de energia. Um projeto de 10anos apoiado pelo Ministério da Indústria eComércio Internacional se destina a construir a5" geração de computadores, uma máquina nomesmo nível da mente humana.

Atualmente há 14 mil 246 robôs em funcio-namento no Japão. Os robôs foram criadospelos americanos. Mas hoje as empresas ameri-canas já compram tecnologia das empresasjaponesas. Há uma certa preocupação dos sin-dica tos com as conseqüências do uso de robôs.O desemprego no Japão está em 2,5%. E umaporcentagem baixa para os padrões ocidentais,mas o nível mais alto no Japão desde o final dosanos 50.

O Japão passa por um boom empresarial:quase 100 mil novnovas empresas começaram afuncionar no ano passado. Um executivo daElectrical Communications Laboratory afirma:

"Por mais brilhante que seja a tecnologia, senão for capaz de criar novos negócios nao nosserve para nada". Em Tóquio, um monge fazcontemplação diante de seu computador pessoalAplle ü, programado com caracteres em sans-crito e imagens de divindades budistas.

Assim é o Japão de hoje, que a revistaNewsweek surpreendeu, numa reportagem afundo que publicamos com exclusividade noBrasil: é um desafio lançado ao mundo, mastambém um desafio lançado a si próprio. Nin-euéin, e nenhum país, pode lançar uma revoiu-çáo tecnológica tão profunda sem enfrentartambém profundas mutações internas.

Toshio Sakai/Newswook_

^aC^!^o de ÁiUo"eisI\issan os robôs fazem o trabalho sujo e as

O desafio cia alta tecnologia japonesa

4 — ESPECIALdomingo. 15 8.32 ? JORNAL P-3 BRASIL

CIÊNCIA &

Douglas Ramsey, Kim Willenson,A vaco Doi e Frank Gibney Jr.

Depois da guerra,

várias revoluções

Uma política

que dá certo

As defkièncias do Janao em pesqui-sa básica são compensadas por fatoresque foram os responsaveis por seu suees-no industriai Sao eles.$ Sv UÍI..UU',! no trabalho. An grandesv.i.iiiMnhi.f ua< antem emprego ,i seus

íh ri w ato a idade de ?5 a M» »nos. ecsi'"* umíj^un ni com maior coopcra^ao

i ,:i„ r. ,i>. t!c'.es diminui de ano paia

ano. Existem sindicatos de empresa e nãopor categoria funcional, o que facilita amudança do empregado de uma funçãopara outra dentro da firma, conforme asnecessidades determinadas pela tecno-logia.® O planejamento administrativo é foi-to. não a curto prazo tendo em mente oslucros do balanço anual, e sim a prazosmédios e longos pensando nas condiçõesdo mercado dentro de pelo menos cincoanos.© O Ciovcrno desempenha um impor-tanto rape! na promoção da tecnologiaavançada, fixando ineMs c prevendo o

O

Japão teve várias rc-voluções industriaisno pós-guerra. Até

incentrou-se na produ-ção de bens eletrônicos de con-suíno e nas indüstrias siderúrgi-ca, naval e automobilística. Acrise do petróleo não diminuiuseus investimentos: concentra-ram-se em equipamentos queaumentassem a produtividadee reduzissem o consumo deenergia. Em 1976 o pior tinh^passado e os investimentos co-meçaram a dar frutos. Entre1976 e 1978. o Japão registouum superávit comercial de maisde 50 bilhões de dólares. Asexportações totalizaram 97 bi-Ihões de dólares em 1978, maisdo que os PNBs da Dinamarca,das Filipinas e da Venezuela,juntos.O país passou a oferecer pro-dutos para os quais havia poucacompetição real no Ocidente.À frente estavam as compa-nhias de produtos eletrônicos:Sony, Matsushita (com as mar-cas Panasonic, Technics e Oua-sar), Pioneer, Sharp e Canonsão hoje forças dominantes nosmercados de câmaras, rádios,aparelhos de televisão e desom. Nos últimos três anos,gigantes da eletrônica comoSony e Matsushita disputaramentre si para desenvolver seusgravadores de videocasseteportáteis nos sistemas VHS eBetamax. Hoje, 90% dos gra-vadores de vídeo produzidosno mundo são made in Japan,mesmo quando a marca é I<CAou Zenith.

Mercado dos EUA

Um exemplo da nova estra-téeia de investimentos em tec-nologia e em instalações indus-triais no exterior é o da NipponElectric. Segundo AtsuyoshiOuchi, executivo-sênior e vice-presidente da empresa, a NECpretende atender o mercadoamericano com 50% de expor-tações e 50% de produção lo-cal A companhia vem produ-zindo semicondutores na lrlan-da há sete anos e está cons-truindo uma fábrica de 40 mi-Ihões de dólares na Escócia. ANEC fabrica pastilhas (chips)de memória para compu-tadores na Califórnia; está in-vestindo numa nova e grandefábrica de semicondutores nomesmo estado e tem ainda umafábrica de montagem de mini-computadores em MaÁsachu-setls e outra de equipamentosde telecomunicações no Texas.

Em meados dos anos 70. oMIT1 destinou 350 milhões de

dólares a um plano de pesqui-sas no setor de circuitos-integrados-de-escala-muito-ampla. O chefe do projeto,professor Shoji Tanaka, daUniversidade cie Tóquio, disseque este dinheiro serviu apenascomo impulso inicial, já que"as companhias gastaram 20vezes mais durante o progra-ma".

Analistas da indústria japo-nesa calculam que este ano se-rão vendidos no Japão 900 milminicomputadores para usolessoal, nove vezes o total de1980.

Na genéticaO desafio tecnológico já

atinge também o setor da enge-nharia genética. O presidenteda Green Cross. empresa far-macêutica, Byochi Naito, afir-mou que até recentemente asfirmas japonesas "estavam dor-mindo". mas os progressos fei-tos pela Genentech, dos Esta-dos Unidos, serviram para"que acordassem". Segundoele, os americanos no final de1980 estavam 10 anos à frentedos japoneses nesia área masaçora esta vantagem pode serde apenas três anos. Graças àcompra de know-how estran-geiro e a acordos conjuntoscom companhias americanas esuíças, a Green Cross esperainiciar, no final de 1983, suasremessas de interferon produ-/!.!.» com métodos da engenha-lia genética.Tóquio está investindo tam-K':n 2 bilhões 500 milhões dedólares por ano em pesquisasenergéticas para a conservaçãoe produção de fontes alternai i-vas. Quase a metade desta so-ma se destina à energia nu-clear. Os reatores em constru-çáo deverão duplicar a produ-ção das 23 usinas já existentesno país até 1990.

O M1T1 destinou também450 milhões de dólares a umprojeto de pesquisa com 10anos de duração para a produ-ção de "metais sintéticos". AKyoto Ceramic já exibiu háalguns meses seu protótipo deum motor de automóvel decerâmica. Na verdade, o motoré um produto de peças feitas decerâmica e aço. Um especialis-ta do Instituto Nomura de Pes-quisas, Makoto Hiranuma,previu que as novas cerâmicassubstituirão diversas ligas decobalto, níquel, tungstênio eoutros metais raros. Calcula-seque em 1990 o mercado destascerâmicas atingirá 5 bilhões delólares.

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futuro mais do que propriamente finan-ciado as pesquisas. Tóquio fornece' ape-nas 22'; das verbas necessárias às pesqui-sas. menos da metade do que o Governoamericano destina ao setor.@ O Japão foi pioneiro da automação eno uso de robôs c da miniaturização na

produção industrial, o que lhe garantiu adianteira na produtividade em vários se-tores do mercado. Outro segredo doaumento da prodntivida.de e um rigorosocontrole de qualidade© -\ competição e acirrada entre asempresas e apenas mais inovadoras

sobrevivem. Entre 50 e 60 firmas compe-tem hoje no mercado de minicomputado-res para uso pessoal. Nos anos 1970houve até 38 companhias competindo nomercado de calculadoras de bolso, mas amaioria não resistiu e hoje Sharpe eCasio dominam o setor.

® Uma das causas do grande superávitc •mercial japonês e a estratégia de co-mercialização de suas empresas. O paístem 12 urandes tradiiu; companies. sem-

pre atentas as necessidades do mercadomundial t:.Ias vendem de têxteis e aço a

sofisticados produtos eletrônicos e auto-móveis.® As verbas destinadas às pequisas e aodesenvolvimento científico e tecnológicosubiram 500% desde 1971. Mas o querealmente importa não é o que se gastamas como se gasta. Nos Estados Unidos,cerca de 50% dos fundos de pesquisapara o setor privado são fornecidos pelaNASA e o Pentágono destinando-se aosprojetos militares e espaciais. No Japao,a tecnologia se aplica basicamente parafins industriais e de consumo. A forma-çáo da mão-de-obra também é orientadapara as profissões tecnológicas.

& & m batalha tecnológica comos japoneses é realmenteo equivalente industrial

da corrida armamentista Leste-Oeste."A advertência de Julian Gresser, presi-dente do Grupo Consultivo para o Les-te da Ásia, dos Estados Unidos, pareceum pouco exagerada. Mas, a não serque as firmas européias e americanas sepreparem para o desafio, a prosperida-de e os empregos que resultarão destanova revolução industrial certamenteirão para o Japão. Tecnologia será ocentro da agenda econômica nos paísesdesenvolvidos daqui por diante.

No momento, ninguém mantém aclara liderança na corrida tecnológica.Os Estados Unidos continuam bastanteà frente em pesquisa pura e aplicaçõesde alta tecnologia nos setores militar eaeroespacial. Inglaterra e França entra-ram na "era da informação" bem antesdos japoneses com seu inovador sistemade videotexto. Mas o Japão praticamen-te eliminou a competição internacionalna área de produtos de consumo eletro-nicos e seus fabricantes já fixaram obje-tivo semelhante para o setor de automa-ção dos serviços de escritório. O país etambém um dos líderes no mercado derobôs e de aparelhos óptico-aletrônicos.

A indústria japonesa se aproximarapidamente do estágio em que se en-contram as firmas americanas decomputadores, semicondutores e enge-nharia genética. Mas talvez o aspectomais importante seja sua indisputadaliderança em tecnologia de produçãocomo fabricar os produtos de formamais eficiente — que eles utilizam paratornar ainda inais competitivos seusantigos negócios.

Vale tudo

A rapidez das transformações tecno-lógicas é um teste para todas as naçõesindustrializadas. Na conferência econo-mica de cúpula, realizada em Versalhesem junho, o Presidente da França,François Mitterrand, defendeu umacooperação internacional mais amplanas áreas dc tecnologia avançada.

Mas o Japão enfrenta seus própriosdesafios tecnológicos nos anos 80. Opaís não pode mais contar com o Oci-dente para obter as inovações tecnológi-cas das quais depende grande parte deseu atual sucesso. Nos últimos 30 anos,as firmas japonesas gastaram mais de ÍUbilhões de dólares na compra e nopagamento de royolíics pela tecnologiaestrangeira, fornecida com grande inte-resse por companhias americanas e eu-ropéia? Sem falar nos negócios ilícitoscomo a compra de segredos industriaisroubados.

Ainda no mês passado descobriu-seque mais de 12 homens conseguiramobter segredos da IBM para as compa-nliias Hitachi e Mitsubishi Electric nochamado Vale do Silício, nos EstadosUnidos. A Hitachi afirma que seu hard-ivare de computadores é tão bom quan-to o da IBM mas, ao que parece, elaestava interessada no software paramanter suas máquinas em funciona-mento.

O Japão já iniciou uma alteraçãofundamental em suas prioridades. Em1978, pela primeira vez no pós-guerra,as exportações de ktiow-how superaramas importações e estima-se que a per-centagem de seu Produto Nacional Bru-to dedicada à pesquisa e ao desenvolvi-mento tecnológico ultrapasse a dos Es-tados Unidos nos anos 80.

Dependência gera força

Os produtos japoneses passaram aser sinonimo de qualidade em todo omundo. Esta força tecnológica resultada vulnerabilidade do país. O Japaoimporta praticamente todo o petróleo eo eás natural que consome e cerca de

das outras matérias-primas. A cri-se do petróleo obrigou-o a repensar ofuturo, adaptando-se à nova situaçãointernacional.

A resposta foi tecnologia. Há doisanos o Ministério da Indústria e Co-mércio Internacional (MITI) publicouum documento. Visão dos anos SV.exortando os empresários a construirdurante a década uma sociedade debases tecnológicas. E isto já começa aacontecer. Os trabalhadores deixam ca-da vez mais as fábricas e passam para osetor de serviços, graças à utilizaçao derobôs, que aumentam a produtividade.Neste processo, cresce o PNB per capitado país. que poderá superar o dosEstados Unidos antes do tim do século.Neste mesmo período suas exportaçõespoderão diminuir. Temendo o protecio-nismo, seus gigantes industriais invés-tem bilhões de dólares na construção defábricas na Europa Ocidental e nosEstados Unidos. Já há sinais de que asexportações de automóveis atingiramseu ponto máximo.

No início dos anos 90, o Japão seráuma sociedade eletrônica que íará usointensivo da informação. Takuma Ya-mamoto. presidente da Fujitsu, maiorfabricante de computadores do pais.prevê que "os computadores se encarre-garão das tarefas das donas-de-casi.divertirão as crianças com jogos e per-mitirão que muitas pessoas trabalhemem sua própria sala de visitas . termi-nando com a divisão entre casa e escri-tório.

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2,5%de desemprego humano

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A nova geração

de empresários

Douglas Ramsey

ESMO no Japão, poucos se recordam da TokyoTelecomunicações Engineering. Há 30 anos, erauma companhia nova e com uma boa idéia: o,

eravador de fita magnética. Os fundadores da empresa produ-ziram o gravador, mudaram o nome de seu empreendimentopara Sony, e o resto é História.

O Japão não tem falta cie pessoas dispostas a correr riscos.Conw a Sonv, algumas empresas eletrônicas de hoje nãoexistiam há 40 anos. Mas, empresários dinâmicos comoSoichiro Honda, Akio Morita, da Sony. Takeshi Mitarai, daCanon e os irmãos Kashio, da Casio, construíram seusimpérios com férrea determinação.

Correr riscosAeora, uma nova geração de homens ambiciosos, igual-

mente dispostos a correr riscos, parece estar assumindo ocontrole dos setores de alta tecnologia. Em círculos deinvestimento de Tóquio, eles são chamados de empresáriosaventureiros, e em geral são jovens, inovamos e poucoortodoxos. .,Não há a menor dúvida — diz I ate Ratcliffe, presiden-te da 1131. firma de consultoria de Tóquio — o Japao estapassando por uni boom empresarial.

Os sinais desse boom estão em toda a parte. Quase 100mil novas empresas começaram a funcionar ano passado, amedida que um número crescente de engenheiros e adminis-tradores deixavam grandes companhias para montar umnegócio por conta própria. Ano passado, importante executi-vo da Isnikawajima-Harima Heavy Industries abandonou acompanhia intempestivamente quando ela insistiu em transte-ri-lo Acabou arrastando inúmeros engenheiros de software emontou uma firma de computadores independente que temaçora encomendas ininterruptas.

Há urande número de firmas como es_sa — dizKensuke Shizunaga. gerente da Smith Barney em Tóquio. —são pequenas, mas levam uma vantagem competitiva na novatecnologia.

Os novatos se infiltraram no setor dos minicomputadores.A mais bem-sucedida é a Sord Computer Systems. Fundadaem 1970 com apenas 3 mil dólares, ela se tornou uma dascompanhias que mais crescem no Japao e um dos maioresfornecedores de pequenos computadores para escritorio. Ago-ra, detém 15% desse mercado. Com fábricas em Cingapura ena Irlanda, a Sord Computer já tem uma posição significativana Asia e Europa — e quer repetir esse sucesso no mercadoamericano. .Despertamos muito interesse jur.lo a companhias deinvestimentos — diz I akayoshi Shiina, de 38 anos, fundador epresidente da empresa. — Se tivéssemos começado nosEstados Unidos, hoje seríamos ainda maiores.

Desafio aos gigantesClaro que a Sord tem competidores. Em 1973, Kaoru

Ishida deixou um emprego lucrativo na subsidiária japonesada Fairchild para fundar uma companhia própria. Hoje, aLogic Systems Internacional continua pequena, mas Ishida, de44 anos, prevê que suas vendas duplicarão este ano. subindopara 20 milhões de dólares.

A Japan Digital Laboratory (JDL) e outro nome novo naindústria. Seus computadores se destinam principalmente acontabilidade e seus novos processadores de palavras sao itensquentes. Como resultado, a companhia esta crescendo a razaode quase 50% por ano.

O verdadeiro boom. porém, é no setor de software.Milhares de casas de software, com freqüência não mais doaue alguns graduados de engenharia trabalhando em peque-nos apartamentos, surgiram para atender à crescente demandade programação de computador. Ku/uo ranigucm, deanos transformou a Japan Business < omputer IJBC ) numafirma pioneira ao desenvolver o primeiro sistema comercial aimprimir kanji (a língua escrita mais complexa do Japao)computarizado. ... . ,— Companhias como IBM e Fujitsu gastaram milhões dedólares, mas fracassaram — disse um analista da industna.

Capital aberto

Outra pioneira em software, a Computer Service foicriada em 1%S para alugar computadores. Mas seu fundador,Isao Okawa, de 57 anos, se afastou do negócio quando asgrandes empresas começaram a dominar o setor. Agora, alugaprogramadores e analistas de sistemas a firmas pequenas quenão podem contratá-los em tempo integral. Apos \anos anosde crescimento fenomenal, a CSK abriu seu capital emsetembro do ano passado e conseguiu atrair grande numero deinvestidores, especialmente americanos.

A revolução eletrônica também criou oportunidade emcampos afins. Em 1974, a Narnco começou a importar evender jogos de televisão. Há dois anos, a companhia inven-tou o Pae-\1an (Puckman. no Japão), agora um best seller nomundo inteiro. O fundador da Namco, Masaya Nakamura,concedeu licença de fabricação a Bally Midway and Atari. nosEstados Unidos, e obtém grande parte de seus lucros sob aforma de rovalties.

Muitas pessoas duvidam que os ambiciosos empresáriosdo Japão possam transformar suas operações em gigantes daindústria japonesa.— Poucas companhias pequenas conseguirão se transtor-mar em grandes empreendimentos — afirma Peter Ioth, vice-presidente de uma subsidiária de investimento da DrexelBurnham Lambert em Tóuuio. — Enquanto faturarem bem,

. os credores os apoiarão. Nías. após alguns anos de comporta-mento medíocre, os bancos tentarão fundi-las em gruposestabelecidos, como a Sony.

TECMOLOOIA

1979 a bola de neve dasexportação atinge seu auge. 1980 a industriacom vendas de 100 bilhões automobilísticade dólares produz 11 milhões

de carros,ultrapassando aindústria dos EUApela primeira vez

1981. os fabricantes da masnova geraçào de pastilhas d9computador (memória deacesso ao acaso—64Kilobits)conquistam 70% do mercadomundial.

A invasão (pacífica) dos robôs

Bob Lewin, Ayako Doie Frank Gibney Jr.

NÃO

há tábua de carne, nemfaca. Por trás da travessa desushi (fatia de peixe cru sobre

um bolinho de arroz) no salão de exposi-ções da Suzumo Machinery Works, emTóquio, não há nem mesmo o fabulosochef realizando sua arte com grande habi-lidade. Em seu lugar está um pequenoaparelho mecânico, uma espécie de robô.Ao toque de um botão a máquina produz1 mil 200 bolinhos perfeitos de arrozavinagrado por hora, trabalhando trêsvezes mais rápido do que seu equivalentede carne e osso.

Muitos proprietários de restaurantesabominam a idéia de ter um robô parafazer a comida japonesa tradicional, masoutros se queixam da falta de treinadosfazedores de sushi. Desde dezembro de1981 a Suzumo já vendeu mais de 350 deseus robôs que fazem sushi, a 7 mildólares cada um, e está com encomendasde mais cem.

— Achei que era nossa responsabili-dade, como fabricantes de máquinas —explica Kisaku Suzuki, o presidente daempresa — automatizar um processo queagora depende tanto da mão-de-obra hu-mana.

Em operaçãoO chef de sushi da Suzumo é um

aparelho relativamente simples. Talveznão seja um robô no sentido estrito dapalavra, mas ilustra bem até que ponto amania dos robôs tomou conta da socieda-de japonesa.

Segundo o Robot Institute of Ameri-ca, 14 mil 246 robôs programáveis estãoem funcionamento no Japão, 59% dctotal mundial de robôs em operação. Em1980 as empresas japonesas produziramrobôs no valor de 210 milhões de dólarese os analistas americanos estão prevendoque esta quantia deverá chegar a 1 bilhãode dólares em 1985.

Agora a liderança do Japão nestecampo em que os Estados Unidos forampioneiros se tornou tão grande que mui-tas empresas americanas começaram acomprar tecnologia de companhias japo-nesas.

Trabalho sujoOs Estados Unidos e a Europa tém

sido lentos em adotar a robótica princi-palmente porque os operários tememperder seus empregos para as máquinas.Como as grandes empresas japonesaspraticamente garantem os empregos paraseus operários durante todas suas vidas,no Japão a ameaça é menor. Com osrobôs geralmente fazendo o trabalho sujoou perigoso como os serviços de solda,pintura e levantamento de pesos, fre-qüentemente os operários ficam livres

para realizar tarefas mais gratificantes. Amaioria dos trabalhadores japonesesaceita rapidamente os recém-chegados.

— Ficamos vendo ele trabalhar e ad-mirando seu serviço durante uns dezminutos, e foi tudo — comenta umaoperária de uma fábrica em Yokohama,apontando para um robô que pinta ascaixas de plástico para rádio-cassetes.

A tecnologia da robótica já se desen-volveu muito desde que a Nissan Motorrecorreu à Unimation em 1971 para ad-quirir os primeiros robôs industriais doJapão. Hoje em dia os robôs são princi-palmente braços mecânicos dirigidos porum microcomputador que pode ser rapi-damente reprogramado para realizar to-da uma série de tarefas.

Turno-fantasmaOs robôs se tornaram tão auto-

suficientes que várias empresas iniciaramturnos-fantasma (linhas de produção quepodem funcionar pelo menos durante umturno de trabalho com pouca ou nenhu-

dos pelos robôs ou não — comenta Shoji-ro Ujihara, diretor do National Instituteof Employment and Vocational Re-search.

Na mesma época um operário japo-nês foi acidentalmente esmagado por umrobô — não foi um caso da máquina sevoltar contra seu mestre, mas esta tam-bém não é uma forma de máquinasconquistarem amigos.

Mais desempregoCom o nível de desemprego chegando

a 2,5% — número baixo pelos padrõesocidentais, mas o nível mais alto do Japãodesde o final dos anos 50 — alguns líderessindicais começaram a se preocupar coma competição das máquinas no mercadode trabalho.

Pressionados pelos sindicatos, o Pre-mier Zenko Suzuki mandou o Ministériodo Trabalho estudar o impacto dos robôssobre o mercado e as condições de traba-lho. Os resultados deste estudo só estarãodisponíveis dentro de dois anos, mas,

Foroign Press Cantar

Os robôs trabalham no país que tem

ma supervisão humana). Perto da base doMonte Fuji, a Fujitsu Fanuc montou umafábrica de ferramentas que exige apenas apresença de um operário para manter avigilância, durante toda a noite, sobredez robôs e diversas outras máquinas.

As empresas japonesas menores tam-bém estão-se mecanizando. Estas empre-sas, incapazes de oferecer as mesmasvantagens de emprego dos gigantes in-dustriais, encontram dificuldade paraatrair operários num país que enfrentauma escassez de 800 mil operários espe-cializados. Mas desde 1980 elas passarama poder arrendar robôs da Japan RobotLeasing para realizar tarefas de operá-rios.

Mas a invasão do Japão pelos robôsnão ocorre sem oposição. Em fins do anopassado líderes sindicais japoneses com-pareceram a conferências trabalhistas in-ternacionais com seu colegas americanose europeus.

— Os japoneses foram obrigados apensar se realmente se sentem ameaça-

segundo recentes pesquisas realizadas pe-la revista Nikkei Business, 97% dos sindi-catos e 79% dos administradores acredi-tam que a robotização levará a um cres-cente desemprego.

Enquanto uma recente pesquisa reali-zada pela Federação dos Sindicatos Me-talúrgicos revelou que 52% de seus mem-bros estão contentes com a presença dosrobôs nas linhas de produção, 45% afir-maram não saber o que pensar — umvoto neutro amplamente interpretado co-mo sinal de crescente preocupação. Afir-ma Kazuyoshi Tsuda, um dos diretoresda Federação:

— Posso sentir o crescimento de umsilencioso mal-estar.

Fios embaralhadosNem todo mundo parece estar preo-

cupado.— Agora temos 100 robôs e não

houve nenhuma demissão — constataNorio Kobayashi, um capataz da fábricaOppama, da' Nissan. — Por que deveria-

mos nos preocupar com o desemprego?Seu chefe. Junikushi Kobayashi, in-

siste que sempre haverá lugar para aspessoas:

Os robôs não podem fazer o traba-lho por eles mesmos. Param, seus fios seembaralham, criam todo o tipo.de pro-blemas. Você precisa descobrir o que estáerrado, consertar e cuidar deles. Apenasum ser humano pode fazer estas coisas.

Numa fábrica em Shizuoka, uma im-portante fornecedora de faróis para auto-móveis, a vocação dos robôs para astarefas desagradáveis tornou-os tão po-pulares que o sindicato da fábrica estápedindo que a diretoria compre maisdeles.

Acho que precisamos robotizarpara que a empresa possa sobreviver —explica um líder sindical. — E esta neces-sidade se torna ainda maior â medida quea taxa de crescimento econômico é redu-zida.

As empresas americanas produziram1 mil 269 robôs programáveis em 1980,enquanto 4 mil 493 foram fabricados noJapão. Por causa disto os americanosestão-se voltando para Tóquio em buscade tecnologia. A IBM planeja lançar nomercado um robô japonês para monta-gens leves. A General Electric está com-prando know-how da Hitachi. E a Wes-tinghouse Electric pretende vender robôssol d adore» fabricados no Japão,

Primeira geraçãoPor enquanto os japoneses é que

estabelecem o ritmo. No outono passadoa Kawasaki Heavy Industries, a FujitsuFanuc e a Nippon Eletric surgiram com aprimeira geração de robôs capazes demontar partes de automóveis ou motoreselétricos. Alguns empresários afirmamque estas máquinas ainda custam caroGemais para poderem ser práticas, masmuitas empresas estão esperançosas.

Espera-se que cm breve a Nachi-Fujiko-shi lance no mercado robôs quepodem localizar os pontos a serem solda-dos com seus próprios olhos e IchiroKato, da Waseda University, desenvol-veu um robô de 25 dedos para a detecçãodo câncer, capaz de descobrir a localiza-ção e a dureza de um tumor nos seiosfemininos. Kato também criou um braçorobô de alta precisão que pode abrir umaporta e um par de pernas que pode copiaros movimentos humanos de andar. AFujitsu Fanuc afirma que por volta de1984 vai lançar no mercado um robôinteligente capaz de ver e de sentir.

— No futuro — afirma o presidenteda Fujitsu Fanuc, Seiuemon Inaba — osrobôs vão fazer todas as coisas que osseres humanos fazem.

As empresas japonesas deixam poucadúvida de que, pelo menos em seu país, aera dos robôs já chegou.

As máquinas que

mudaram a

O

Japão sempre foi rápido em seadaptar às novas tecnologias.Apenas quatro anos depois de

ter adotado uma política de ocidentali-zação, em 1868, os japoneses colocaramem funcionamento seu primeiro trem avapor e começaram a iluminar suascasas usando lampiões a querosene nolugar de velas.

Pouco mais de 10 anos depois daprimeira transmissão comercial de tele-visão no Japão, em 1953, o aparelho deTV se tornou um acessório comum emtodas as casas do país. Agora os grava-dores de videocassete e os compu-tadores domésticos parecem estar emtodas as partes, até mesmo nos menoresapartamentos. A nova onda de tecnolo-gia de computador modificou radical-mente a forma de vida dos japoneses,seus hábitos de trabalho e de diversão.Bis alguns exemplos.• Nobuko Oshima. de 41 anos de ida-de. é uma dona-de-casa que conta coma maioria dos confortos modernos emseu lar: som estéreo, geladeira, televi-são a cores. Comprou recentemente umaparelho que em breve deverá se tornartão comum quanto o telefone nas casasjaponesas — o Captain System, umserviço de informações pela televisãoque a Nippon Telegraph and Telephoneestá planejando lançar logo no merca-do Apertando um botão num painel decontrole remoto. Oshima pode recebernoticiário, informações sobre o tempo,programação dos teatros, horário detrens, horóscopo e conselhos culinários.

O Captain também oferece a Yoshiki, ofilho de 10 anos de Oshima, uma sériede jogos de vídeo.

— É muito diferente da minha in-fância — lembra Oshima. — Ouandocriança eu passava a maior parte de meutempo fora de casa, caçando borbo-letas.• Todo dia às seis horas da manhã amúsica favorita de Takeaki Y oshidatoca em seu apartamento de Tóquio.Depois as cortinas do seu quarto seabrem automaticamente, as lâmpadasse acendem e a máquina de cozinhararroz é ligada. Quando Yoshida sai desua sauna controlada eletronicamente,o café da manhã está pronto e a televi-são ligada. Todos os aparelhos do apar-tamento de Yoshida, até mesmo a má-quina de massagear instalada no col-cháo. são controlados por um minicom-putador.Eu queria ver que tipo de am-biente eu poderia criar empregando amais nova tecnologia — explica estefabricante de computadores de 48 anosde idade.

Yoshida gastou 870 mil dólares paraconstruir o que chama de "sistema do-miciliar". Mas descobriu que nem odinheiro nem a tecnoligia podem com-prar conforto:

Às vezes — admite Yoshida —me sinto sofocado nesta atmosfera to-talmente controlada.• Koichi Kishida. executivo de umaempresa de software para compu-tadores. costumava trabalhai ale tardeda noite em seu escritório no centro de

Tóquio. Agora faz a maior parte dotrabalho em casa. Um computador demesa lhe permite supervisionar as ativi-dades de sua equipe; enviar e recebermensagens e criar programas de compu-tação que vão diretamente para o termi-nal do escritório principal da firma. Seteoutros empregados da empresa estãofazendo experiências semelhantes.

— Considerando o preço semprecrescente do aluguel de escritórios —comenta Kishida' — desta forma saimais barato.

A computadorização tem outros be-nefícios. Dois programadores da em-presa de Kishida se casaram depois detrocar cartas através do computador dafirma.a Os americanos ainda não foram supe-rados no campo das aplicações de soft-ware. mas alguns especialistas japone-ses em computação estão surgindo cominventivos — e até mesmo elevados —empregos para a nova tecnologia. Ben-do Kagavva, um publicitário de 36 anosde idade que se tornou monge zen,decidiu que os computadores poderiamajudar as pessoas a meditar. Com seucomputador pessoal Aplle II, Kagavvacriou programas para serem contempla-dos. O resultado: caracteres sânscritos eimagens de divindades budistas que len-tamente mudam de cor nas telas com oacompanhamento de música indiana.Afirma Kagavva:

— Agora as pessoas não precisammais passar longas horas sentadas numtemplo para meditar.

1964 surge o trem-bala.primeiro sucesso |aponés no campo 1970 a Nippon Steelda alta tecnologia. As Olimpíadas de Se torna a majorTóquio dão uma mostra do fabricante"milagre econômico" |aponés cie aço do mundo

1973 a crise dopetroleo merguinao Japão em suaprimeira sériarecessão, desde aII Guerra Mundial.Investimentos sãofeitos para melhorara produtividadena Indústria

1975 Sony introduzseu sistema Betamax,o primeiro gravadorvideo-cassetepara o lar

COMERCIO DEALTA TECNOLOGIADO JAPÃO

vida do lar

Anildo Worncck

O MILAGRE,PASSO A PASSO

1955. os fundadores da Sonyrealizam a primeira vendaem massa de rádios transistores,lançando o pais no caminhodo consumo de eletrônicos

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NCIA & TECNOLOGIA

A Mavica, da Sony, opera discos magnéticos,

que não precisam ser revelados e podem ser

projetados num aparelho de tevê

Os "gadgets

do futuro

O Japão é hoje a maior fontecie criaçao de gadgets do mundo.Alguns dos produtos já anuncia-dos nem estão no mercado ainda,mas serão lançados dentro dedois ou três anos no Japão, nosEstados Unidos e na EuropaOcidental. A Sony lançará o gra-vador e toca-discos, à base delaser, que tornará obsoletos osatuais discos. A Seiko lançará em83 um relógio de pulso dotado detela de televisão (a menor tela detevê do mundo, com l,7cm por2,5cm) que recebe todos os ca-nais, tanto em VHF ouanto emUHF, capaz também ue sintoni-zar as estações de FM, ao preço

de Cr$ 70 mil. A Câmera Mavi-ca, da Sony, permitirá fotos quenão precisam ser reveladas, po-dendo ser projetadas em apare-lhos de tevê. Várias empresas jáestão desenvolvendo um apare-lho de tevê tão fino que poderáser pendurado à parede como sefosse um quadro. A Sony e aMatsushita (arqui-rivais no mer-cado de videocassetes com seussistemas Betamax e VHS) decidi-ram adotar um mesmo formatopara seus gravadores e-videocâmeras em miniatura, quenão serão maiores do que asatuais filmadoras de 8mm.

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„ ^aser-tJisco, lançado peia rioneer, projeta num aptde tevê a imagem da orquestra e o som. Custa <49 dólares

As três unidades numa só, da Seiko: relogw com tela detevê e receptor semelhante a um walkman

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ilha nem parece ia-pònesa. Palmeirasbrotam ao longo

de suas estradas rurais, pe-quenas capelas cristãs matcam a costa ao Norte deNagasaki e o ritmo de vidaé consideravelmente maislento do que Tóquio, situa-ila a 760 quilômetros dedistância.

Tudo por tudo, Kyushuparece uma área rural atra-sada que o milagre econô-mico japonês simplesmentedeixou de lado. A não serpor uns poucos estaleiro-, eusinas de aço, sua únicagrande indústria é a agricul-tura. e seu desenvolvimentoeconômico tem ficado atrásdo resto do Japão.

Mas durante os anos St)as autoridades provinciaisesperam que tudo mudedramaticamente — graças àindústria multimilionáriados semicondutores.

— Os americanos têm oseu Vale de Silício e nóstemos o Glen do Silício naEscócia — afirma um diplo-mata inglês que serve emTóquio. — Agora os japo-neses têm a sua ilha doSilício.

água sem poluição — algo -essencial para uma indús-tria em que a menor parti-cuia de poeira numa pasti-lha de computador podetorná-la inútil.

Os fabricantes de semi-condutores também fizeramque indústrias de apoio seinstalassem na ilha. Um dosmaiores fabricantes de pas-tilhas de silício do Japão —a Nyushu Denshi Kinzoku— tem uma fábrica enormeno município de Saga. Aempresa americana Mate-rial Research Laboratoriesestá construindo urna fábri-ca para produzir materialfotográfico em Oita. Outrosfabricantes de equipamen-tos para a indústria de semi-condutores também têmsuas bases em outras partes

0 computador que fala,vê e se

programa

Douglas Rarnseye Kim Willenson

DESDE

que se criou o primeirocomputador eletrônico, ha 35 anos,máquinas pensantes não saíram >1"

campo da ficção científica. Mas não por muitotempo, porque agora um grupo de cientistas,escorados em verbas substanciais, estão procurando transformar essa fantasia em realidade.O projeto representa uma aventura nacionalque poderá ser tão importante para o futurodo mundo como o programa espacial america-no, porque em vez de colocar um homem naLua. os cientistas japoneses visam a colocar ainteligência do homem numa máquina.

Os laboratórios de computador mais avan-çados já puseram mãos á obra. As maisrecentes gerações de pastilhas de semicondu-tores conseguiram concentrar tanto poder decomputação num espaço tão íntimo que mui-tos especialistas já acham possível construirum cérebro eletrônico real. Dois grupos decientistas e engenheiros japoneses, apoiadospor generosa verba do Governo, iniciaramuma corrida para produ/.ir o primeiro cérebroartificial do mundo.

A 5a geraçãoO poderoso Ministério da Indústria e Co-

mércio Internacional (MIT1) está apoiandoum projeto de 10 anos destinado a construir achamada 5* Geração de Computadores, má-quina que um cientista disse se achar no"nível" da mente humana. Outro grupo pes-quisaü"!. com verbas da Empresa de Telégra-tos e Telefones (NTT). está tentando construiruma máquina semelhante.

Os projetos rivais buscam um grande avan-ço no mundo da computação

_ Procuramos montar na maquina uma.nemória associativa como a existente no cére-bro humano — diz o professor lohru Moto-oka, físico da Universidade de IViquio. —

uma máquina que leia, escreva e fale em váriaslínguas, use métodos comuns de comunicação,incluindo telefone e televisão, e, o que é maisimportante, aprenda, pense e encontre umaforma de resolver problemas.Nosso ideal — diz Kazuhiro Fuchi. dosLaboratórios Eletrotécnicos do MIT1, quechefiará a equipe — é criar um computadorque se programe.

"É ridículo"

Como seus colegas americanos pioneirosna pesquisa do cérebro artificial, os cientistasjaponeses reconhecem os benefícios práticosde uma máquina autoprogramadora.

Já temos dezenas de milhares de pes-soas escrevendo software — diz o diretor dcpesquisa da NTT, Yasusada Kitahara.

Se continuar crescendo nesta propor-çáo, todo mundo na companhia estará fazendo-isso no Século 21. É ridículo. l'or isso precisa-mos de um computador com quem su possa

falar diretamente, e que tenha as funções dosolhos, ouvidos e boca humanos.

A função programadora também exigiráuma máquina com a capacidade de aprendersozinha.

Podemos colocar muitos dados dentrode um computador e pedir-lhe que faca julga-mentos baseado no que sabe — diz Moto-oka.

Também podemos dar ao computador aces-so a conhecimento armazenado em outroslocais. Mas, a essência da questão é comoconseguir que o computador organize e-.suconhecimento para seu próprio uso.

Para conseguir isso, os japoneses esperamdesenvolver um novo e revolucionário sistemade computaçao.

A deficiência dos computadores de ho-je é que tem-se de dar ordens continuamente

diz Kazuhiro Fuchi.

Os 40 homensBasicamente, os programas são escritos

para se adaptarem ás máquinas, üs 40 homensTosbio Sakai/Newswoek

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Com os computadores atuaislocalizar um dado na memóriaseu endereço, lemosevaiaincnle onile <eno as coisas não ti:

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da equipe tio MIT1 esperam lazer o opostoQuerem criar uma nova matemática paracomputação e depois projetar uma máquinaque s,.- adapte a ela. hm ve/ de dai i cada peçade informação um endereço numérico na me-mona do computador, o novo sistema a ligariaa uma equação para mostrar sua relaçao comoutras peças de infonnaçáo E em vez deconstruir unia máquina que se concentre numaetapa de cada vez. os pesquisadores do MI 11tentarão construir um sistema que permita umprocessamento paralelo, com o computador seocupando de varias partes de um problema aomesmo tempo.

Mas. mesmo o processamento paralelo e amemória associativa não bastam para consti-tuir uma inteligência artificial Para isso. osupercérebro precisa de uma capacidade delinguagem minto sofisticada.

— Para detinir significados pieeisamos daajuda de psicólogos e semant istas —- diz.Hajime karatsu. duetor-gerente da Matsushi-ta Communications, uma das empresas envol-vidas no projeto do Mil 1. — Mas. mesmo asdefinições mais precisas não eliminai to todasas ambigüidades. Por isso. o computador teráde deduzir significados a fim de compreenderas ordens humanas. H > uma relação esttett.ientre dedução e inteligência artificial.

De uma para outra

() poder de d. diis :o st í , duplamente un-portante para traduzir de uma língua paraoutra.

l emos de eixr. n o computadoi tomoextrair a idéia real que está sendo expressa naspai.o ras que ouve — diz Moio-oka — e depoistransferir essa idéia, intacta.para outra língua.

Para obter esses avanços, os planejadoresterão de construir pastilhas cinco vezes maispoderosas do que modelos experimentosavançados construMos. com capacidade d-.-nmivssamenfo 10 vezes mais rapida do que os

Nova fronteira

Este é um apelido queKyushu merece. Nos tílti-mos 11) anos os fabricantesinvadiram a ilha principaldo Sul do Japão, transfor-mando-a numa nova fron-teira da alta tecnologia.Quatorze fabricas agoraproduzem quase 40' í de to-das as pastilhas Uíiips) fa-brieadas no Japão — maisde 1.3 bilhão apenas no anopassado.

A N ippon Elect ric(NEC) investiu 21K» milhõesde dólares em instalaçõesna ilha, onde seus emprega-tios trabalham em salasimaculadamente limpas etomam "chuveiros de ar"em seus uniformes para queimpurezas não contaminemas pastilhas que produzem.

rápido desenvolvimen-to de Kyushu tambématraiu empresas america-nas. A Texas Instruments jáproduz memoiias decomputador no municípiode Oita e a Motorola estávstudandt t um li>cal pai .1 -cinstalar na mesma regi to.No começo deste ano aFairt hild ( ameia Instru-ment anunciou seus piam>sde mvestii S" milhões dedólares num grande novocomplexo industrial pertode Nagasaki.

Força de trabalho

Para a I a rchild c outr isempresas, as atrações deKyushu sao giandes. \s au-toridailes municipais da ilhaconstruíram no\ ¦ is aeropor-tos. para permitir que amaioria dos labricantes pos-sa trans(>irtat seus produ-tos |"H>r aviões para fora dailha mesmo no caso de oaeroporto mais próximo es-tai lechado por t nisa do

<-;h> I íilerenteniente do1 otituo e outros ma miescentros industriais:vio. kvíis5;'; teni '

dc Kyushu.Mas a maior atração de..,

Kyushu é sua força de tra-balho:

Queríamos nos locali-zar mais perto de novas fon-tes de mão-de-obra. i"ngedas áreas de custos elevados— declara Masao Suzuki,vice-presidente executivoda NEC.

Nas trés fábricas de semi-condutores da NHC instala-das na ilha a maioria dosempregados é composta pormulheres jovens recém-saídas da escola. Elas ga-nham cerca de 500 dólarespor mês, um salário modes-to segundo os padrões japo-neses, apesar de receberembônus duas vezes por ano.Estas operárias pagam sim-bólico 1 dólai 25 cents pormês por seu alojamento emdormitórios. Sua média deidade está em torno dos 21anos e a maioria delas espe-ra permanecer no empregoapenas tres ou quatro anos:

— Ou até meu casatnen-to — afirma Keiko Oyama,de 22 an<'s de idade, umaoperadora de máquinas etnKumamoto — não deixariatneu emprego a menos quetosse para casar.

Guarnição militar

No Japão não é permiti-do ás mulheres trabalhardepois de meia-noite. As-sim os homens trabalhamno turno tia noite em Ku-mamoto. uma cidade destailha. Quase todos esses ho-niens são ex-soldados, poisKumamoto aloja uma i.tan-de guat !'icão militar e estepessoal e obrigado a se apo-sentar a>.>s " ¦ anos de idade.Para conseguir um empregocom esta idade a maioriaaceita alegremenie tiaba-lhar em horários estranhos

e a NEl' não precisa lhespanai altos salários ou lhesgarantir longos contratos letrabalho

< i influxo de fabricantesde ¦ enucondut' >res lev antoua decadente economia re-gional de Kyushu. Quandoa recessão mundial da m-dtist;ia dc construção na\alcomeçou a região sofreum i i i í < > rpr c se n t a \ li me nosde » tia prodli»

UAi d»ntius-n linse que-trihua

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JORNAL DO BRASIL ? domingo, 15'8'82

LIVRO

PENOSA

DESPEDIDA

Gkiuber Roelia

Um criador de mitosà luz da psicanáliseAguincldo Romos

A cerimônia do adeus, de Simone deBeauvoir. Tradução de Rita Braga.Editora Nova Fronteira; 580 páginas,Cr$ 2 mil 450.

Vivia n íí vier

NOS

anos que precederam suamorte, em abril de 1980, o filó-sofo francês Jean-Paul Sartre

transformara-se paulatinamente numasombra daquela figura enérgica cuja ima-gem havia marcado duas gerações. Prati-camente cego, sem firmeza nas pernas,sofrendo de males deprimentes, aindaencontrava forças para autoquestionar-se. Embora passivo na aceitação da deca-dência e do fim. o Sartre retratado em ACerimônia do Adeus. o último livro deSimone de Beauvoir, é apesar de tudo ohomem que sempre acreditou na própriagenialidade, no engajamento, no tqx> derelação intelectual e afetiva que mantevelongamente com a autora.

Frlilnrn Novo Fronteiro

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Simone e Sartre: duro adeus

Ao ser lançado na França, em 1981. ACerimônia do Adeus provocou ácidoscomentários dos sartrianos mais ortodo-xos, inconformados com a desmitificaçáoque Simone faz de Sartre, ao contar comdetalhes por eles considerados desneces-sários os momentos finais de sua lentaagonia física e mental. É uma maneira deler o livro, parte extrato de um diário dcSimone, parte transcrição de uma longaentrevista realizada no verão de ll)74,abordando temas tão diversos quanto oscaminhos da criação artística, as mulhe-res, a política e a liberdade. Para a outramaneira de ler a obra, a própria Simonedá a chave no prefácio, onde começacomo se falasse com Sartre e terminadirigindo-se aos leitores que ele, pelomenos uma vez, confessou prezai mais doque os críticos"Você está enclausurado: nao saíradaí e eu não me juntarei a você. mesmoque me enterrem ao seu lado, de suascinzas para os meus restos nao ha\etanenhuma passagem . escreve Simone.Os extratos do seu diário apontam paraum Sartre fisicamente arruinado, maslutando para não perder o contato com omundo, para não deixar a sensaçao dafalta de amanhã tirar-lhe todo o interessepor um presente que tanto o limitava(não podia fumar, bebia escondido). "Detoda maneira vivemos", diz ele no finalda entrevista que ocupa metade do volu-me, "temos a impressão de que nosinteressamos pelo nosso mundo que ten-íamos vê-lo".

Propondo-se a alinhar os aconteci-mentos mais marcantes tios últimos Klanos da vida de Sartre. Simone começapor assinalar, por volta de 1970, umaalteração importante em seu comporta-mento. Até então ele concebera o mte-

lectual como um "técnico do saber práti-co que rompia a contradição entre auniversalidade do saber e o particular»-mo da classe dominante de que era pro-duto" A partir dessa época, encara ointelectual como alguém que nega em simesmo o intelectual e "procura fundir-secom a massa para fazer triunfar a verda-deira universalidade". Adere ao maoís-mo. lança revistas, toma parte em passea-tas. Paralelamente, escreve L idiot de IaFamille, extensa obra sobre Flaubert. queadmite não interessar aos operários, porseu "estilo complicado e certamente bur-

Impossibilitado de subir 10 andares apé quando o elevador enguiçava, Sartreteve de mudar-se do apartamento a quese sentia apegado. Com a progressão dadoença que lhe atacou as artérias foiobrigado a abandonar o piano. Os exci-tantes que havia tomado na juventude(quando escrevia as obras tilosóficas, naoas de literatura) contribuíram para agra-var os males de sua velhice: pressão alta.lapsos de memória, hemorragia ocularque lhe roubou a visão. Seus secretáriosHam-lhe os jornais; Simone. os romancespoliciais de que sempre gostou. Mesmoassim ele viaja, faz conferências, procla-ma sua crença em um socialismo combase na terra, na língua e nos costumesdo homem".

Um dia, quando almoçava no restau-rante La Coupole em companhia de umaamiga, Simone abandonou a refeição an-tes do fim. Sartre "sorriu de maneiraindefinível" e disse: "Agora é a cerimò-nia do adeus". Expressão que a perseguiudurante muito tempo e que acabaria porutilizar como título de seu livro. Semdúvida, um adeus nada piedoso. Ela nãohesita em registrar coisas embaraçosas,como a incontinência urinária do escritor,ou melancólicas, como o fracasso de suaúltima entrevista, publicada em Le Nou-vel Observateur.

Ao fazer esses registros pungentes,Simone usa com Sartre a mesma durafranqueza que sempre teve em relação asi própria. Mas também não deixa deassinalar que em determinado momento,quando parecia inteiramente soterradopelas suas desgraças, Sartre "ressurgiumais combativo do que nunca. Assinoumanifestos contra a repressão no Chile eem Cuba, defendeu-se perante um tribu-nal de acusações de calúnia, aceitou diri-gir uma nova coleção de livros para aeditora Gallimard. Admitia como netas-tos os sintomas da velhice, dizia-se |nc\r"to, mas ainda trabalhou em uma série deprogramas de tevê sobre a história doséculo, que acabou não indo para o ar.

Factual e doméstico no diário deSimone, o Sartre pensador e escritorreaparece nas entrevistas — por veze»monótonas, por vezes instigantes —- quecompletam o volume. Autobiográfico,ele recorda a infância burguesa, o iníciode sua carreira literária. E faz compara-ções entre as duas formas de expressãoque sempre utilizou: "Uma filosofia nãoé válida para o momento, não é algo quese escreve para os contemporâneos; espe-cuia sobre realidades intemporais; seráforçosamente ultrapassada por outras;fala de coisas que ultrapassam de longenosso ponto-de-vista individual de hoje.A literatura, ao contrário, faz o inventâ-rio do mundo presente, o mundo que sedescobre através das leituras, con-versas..."

Na entrevista Sartre confessa que co-meçou a escrever com a certeza de quealcançaria no máximo um público de 15mil leitores, os happy few. Alcançoumilhões. E o seu enterro levou M) milpessoas ao cemitério Père-Lachaise, on-dc, conforme seu desejo, foi cremado.No final do livro, voltando ao tom pun-gente das primeiras linhas do prefacio,Simone de Beauvoir dá o adeus definitivoao companheiro: "Sua morte nos separa.Minha morte não nos reunirá. Assim e: jac belo que as nossas vidas tenham podidoharmonizar-se por tanto tempo

Durante

quase 10anos a sociologa eprodutora de cinema

Raquel Gerber conviveu comGlauber Rocha, de quem co-lheu vários depoimentos e comquem discutiu problemas histó-ricos e estéticos. Desse conví-mo nasceu a tese dc mestradoem sociologia que defendeu em1968 na USP. Mas como omaterial excedia os objetivosda tese. ela o aproveitou paraescrever um livro. O Mito daCivilização Atlântica (Vozes-Secretaria de Cultura do Esta-

do de São Paulo; 288 páginas,CrS 1 mil WXI). lançado estasemana no Rio.

Em suas três partes, o livroestuda a obra de Glauber apartir do ponto-de-vista psica-nalítico. Sem ser especialistano assunto ("adquiri o instru-mental através da minha pró-pria experiência"), a autora ex-plica que interpretou os filmeslevando em conta o modo co-mo foram gerados e os afetosque desencadearam. "Ele via ocinema como uma praxis psica-nahtica, como uma dialéticaentre o consciente e o incons-ciente. Usava conteúdos arcai-cos e projetava símbolos volta-dos para o futuro

Para Raquel, Dei isco Diabona Terra do Sol e Terra emTranse são denúncias do pater-nalismo como dado semprepresente na cultura brasileira.Através da análise do messia-nismo e do populismo, Glauberteria feito uina espécie de ar-queologia nacional, mas usan-oo para isso uma linguagemmais adequada do que as da

IP

Raquel Gerber

TEMPOS

CINZENTOS

O rio triste, de Fernando Namora.Editorial Nórdica,- 364 páginas, CrS 1mil 590.

Mario Pontes

lingüística ou da psicanálise: acinematográfica.

A terceira parte do livro ésem dúvida a de maior interes-se, pois nela tem a palavra opróprio Glauber. Nas entrevis-tas reproduzidas, o cineasta ía-Ia do subdesenvolvimento, dafome e da repressão; refere-seaos tempos de abertura, de-nuncia as "patrulhas" da es-querda e recorda, afinal, que oapoio de que necessitava veiode banqueiros como José Luísde Magalhães Lins, distribui-dores como Lívio Bruni e inte-lectuais do pólo oposto, comoo dramaturgo Nelson Rodri-gues. (Dannsia Barbara)

Oscar Mendes

Oitenta anos, mais de200 livros traduzidosWaldemor Sobino

wwm*- 4v-, ?;'A-

Oscar Mendes

Ensaios

críticos so-bre escritores na dc-cada de 30 compõem

o novo livro de Oscar Mendes,Seara de romances (Imprensaoficial; 43(1 páginas, CrS 1 mil500). lançado na capital minei-ia em comemoiação aos Ktlanos do autor Pernambucano,()-.cai Mendes loi para Minasem llO(i como Promotor deJustiça da cidade dc Bonfim.Nos anos 311 se transferiu paiaBelo Moii/min tornamlo-seredator-cli; te do tomai caloli-co (i mano.

Além do jornalismo. OscarMendes desenvolveu unia intensa atividade literária, ga-nhando em 1%8 o Prêmio Machado de Assis. da ABL, peloconjunto de obra, na qual seincluem mais de 200 traduçõesde autores como Emily Bronte,Edgar Allan Poe, Oscar Wilde,Graham Greene, Charles Dic-kens, Jacques Maritain. Ber-nard Shaw, Daphne du Mau-rier, Dostoievski, Tolstoi, Ciar-cia Lorca e Virgínia Woolf.Membro da Academia Mineirade Letras e sócio correspon-dente dc várias instituiçõesculturais, Mendes é autor, en-tre muitos outros livros, deQuem foi Pedro II (1930), Al-guns escritores católicos inale-s«s(1947), Papini, Pirandelllo eoutros (1941).— Minha ligação com a lite-ratura — diz o escritor — podeser explicada pelo ano em quenasci: 1902. Nele nasceramtambém escritores como CarlosDrummond de Andrade. Emí-lio Moura, Sérgio Buarque deHollanda, João" Dornas Filho,Onestaldo de Penaforte e oeditor José Olympio.

Para os próximos anos, oescritor tem planos de publicartoda a sua obra crítica, o quetem início com esta Seara deromances, na qual focaliza, en-tre outros, Comélio Pena. C y-ro dos Anjos, Dinah Silveira deQueiroz, Eduardo Frieiro. Eri-co Veríssimo. Graciliano Ra-mos. João Alphonsus, JoséAmérico, 1 ucio Cardoso, Mar-ques Rebelo e Viana Moog.

Mendes ti / 80 anos no dia 25de julho, e entre as muitasmensagens que recebeu, eledestaca um cartão de CarlosDrummond de Andrade, noqual o poeta afirma que a únicacoisa estável neste país e aamizade entre os dois (Maurt-lio forres)

u|jiii^j ERNANDO Namora foi praticamen-ILâ te o único escritor de sua geração a

" não desaparecer no prolongado eclip-s^Sa literatura portuguesa junto ao públicobrasileiro, cone de sombra do qual apenascomeçamos a sair. Enquanto outros autoresigualmente importantes não conseguiam atra-vessar o Atlântico, a não ser na mala de algumlurista interessado, os seus livros eram publt-cados aqui. com um mínimo de regularidade.Por isso, a leitura de O Rio Triste, seu maisrecente romance (que aparece esta semana noBrasil antes de ser publicado em Portugal),terá o sabor de um reencontro. Até mesmoporque as suas "surpresas" poderão ser encon-tradas em estado de germinação em obrasanteriores do autor.

O Rio Triste é um romance datado. Lome-ca cm Lisboa no dia 14 de novembro de 1965.O dia em que Rodrigo Abrantes, obscuroempregado de uma firma de eletrodomésticos,sai de casa para nunca mais regressar, fcmcondições diferentes, fato policial de tao mti-ma significação jamais mereceria as honras dasmanchetes. Mas é para elas que vai, apesar dasua humildade, pois não há lugar, nas paginasôe uma imprensa rigorosamente censurada,para os fatos realmente importantes que estãoacontecendo às margens do mesmo Tejo emque desaparece o corpo de Rodrigo.

lista morte sem pistas nem explicações, noentanto, serve nas mãos de Namora como umaespécie de lançadeira, com a qual ele vaijuntando os fios que. ao final, resultam emuma grande tapeçaria — de cores predominan-temente frias — da vida portuguesa naquelemelancólico outono de 19(í5. E é pela maneiracomo faz a sua tecelagem, como suavementeinterliga um punhado de figuras e um rol depequenos dramas e comédias, como quaseimperceptível mente associa o cotidiano atót ia que Namora impõe-se ao leitor. O RioTriste e uma obra de artista que alcançou odomínio não de uma técnica, mas de várias,que se completou na modelagem e comandonão de uma voz, mas de muitas.

A descoberta casual de que Rodrigo saiu enão voltou leva à sua casa um repórter, comoele, obscuro, através do qual o pequeninodrama agita o charco de ciúmes, invejas e

hipocrisias de uma redação de jornal; as ondasproduzidas por esse impacto vão alcançar, porsua \ez. as águas de um charco maior, o davida literária, com suas falsas emulações, suastilórias artificiais e efêmeras; vão mais longe,Tnsinuam-se pelos lugares sombrios onde apolítica assume formas patológicas, onde in-cluaive perde toda a racionalidade para serpraticada como uma espécie de religião; porfim, antes de se desfazerem, elas tocam aborda do trágico — a tragédia dos que emi-gram para países mais ricos em busca dasobrevivência e a dos que, sem saber bem porque. vão defender nas selvas africanas umimpério que na prática já deixou de existir.

Nos seus cadernos de escritor, publicadoscm 1968 com o título de Um Sino na Monta-nha. Namora mostrou como era larga deuma largueza surpreendente para os que atéentão só haviam apreciado sua obra de umângulo sociológico — a concepção que eletinha do "neo-realismo". O que caracterizariao seu próprio esforço, disse ele então, seria-aprocura de "toda a espécie de renovaçãoformal que harmonize a expressão artísticacom a atmosfera que a solicite . Dessa buscaha vestígios em muitas de suas obras. Por elas,de forma ora mais ora menos visível, passam apreocupação com a morte, a tensão campo-cidade, a clandestinidade e o disfarce, a desa-parição e a procura do personagem. Mas é emO Rio Triste que todos esses elementos che-gam mais perto da síntese desejada.

Nessa harmonia, alguns elementos se des-tacam. Para começar, o tempo. Lento como ofluir do Tejo que engole Rodrigo. E que acabanão apenas por integrar passado e presente,mas também por projetar-se no futuro. Dessetempo suspenso e amalgamado nasce uni outroelemento: a ausência daquele tipo de persona-gem com história definida e coerente, aoleitor, as criaturas de O Rio Triste chegam emfragmentos, e por fim, ao invés de juntar-se.elas se estilhaçam. Um último traço marcante:a reflexão. Nas mais diversas claves, este é uir,livro onde se reflete, a cada instante, sobre ojgrandes temas da existência. Explorados desdeque a literatura existe, aqui estão eles, todosde volta, mas freqüentemente abordados dtângulos que não se supunham existentes. Aci-ma dc todos, o amor. que encontra umiexpressão de alta poesia nas cartas de Martaaquela que ama sem esperanças e sem certezas. Que só pergunta. Como de resto semprifez Namora. Como de resto faz O Rio Trist<por inteiro — um romance que significativamente termina em aberto, nao com um pontfinal, mas com um ponto dc interrogação

FernandoNamora: avidafluindotriste emumaLisboacinzenta eoutonal

Um clima obsessivo-

A liTOR de 23 outros-üvros (o pri-meiro, .-b Sete Partidas do Mundo.

foi publicado em 1938), Fernando Namo-ra confessa, em depoimento ao JORNALDO BRASIL, que O Rio Triste foi escritoem clima diverso de todos os demais,"quase obsessivo, muito semelhante, iul-go. an sentimento de alguém que realizauma tarefa sob a ameaça de ser aquela aúnica oportunidade dc a realizar. Que melembre, nunca me havia sucedido nada deparecido''Embora tenha "ruminado" o roman-ce durante 20 anos, acrescenta Namora:"A verdade é que nunca estive certo doque iria suceder no capítulo seguinte,apesar dc se tratar de um liv ro de estrutu

ra ficcional muito elaborada, em que setenta uma manipulação do espaço e dotempo c em que a narração é distribuídapor vários narradores, tendo o leitorcomo cúmplice".

Por que isso? Talvez porque, respon-de. "tudo somado, seja, quem sabe, obalanço de uma vida. o que nada tem aver com as suas pretensões '.

Ele expli> a, enfim, poique quis que aprimeira edição do livro tosse a brasilei-

i a ' Pareceu-me que devia esse gestopuramente simbólico ao Brasil e. coma-dentemente, ao meu editor, que tantoempenho pôs na sua publicação. A melin-drosa aventura que todo o liwo represen-ta. conu ca. pois, aqui"

i

Adotando

o parlamentarismo com até inabalável dos convertidos,Afonso Annos rejeita, entretanto,a sua instituição como simples re-

curso de emergência, "para fugir do dilúvio(III. p. 374), ou, digamos mais abctt.tmcnupara limitar os poderes do Presidente, enparticular no caso de militares, aos quais,segundo uma proposta ainda mais estapafúr-dia. a chefia uo Executivo devia ser perma-nentemente reservada (o que corresponderiaa institucionalizar a ilegalidade e a destruir aestrutura do governo civil). Para cie. aprioridade é cie uma ( onstitmçno legítima,votada por um Congresso tom poderes constt-tuintes outorgados pelo eleitorado em ll)K-Ele também acredita que "o presidencialismobrasileiro funcionou muito bem enquanto foiorientado pelos presidentes paulista-* que vi-nham do Império (...). A partir de EpitácioPessoa o poder pessoal do presidente sefortalece e as instituições e:itraquecem ilocl i! I

Descartada a hipótese de que tai-. ptcsi-dentes, ou por seicni paulistas, mi pot \nenid>> Império, traziam consigo alguma virtudesecreta jamais repetida na historia republica-na (nem mesmo em outros presidentes paulistas). seria interessante investigar melhor por •

que esses homens, foi inados nas prai ícas e noshábitos parlamentaristas, foram uio bons che-tes de Estado no regime presidencial Averdade contudo, c que 1'iüdeilte de \loiuis.( «impôs Sales e Rodrigues Alves, governandonos mecanismos que o segundo oticiali/oupelo nome de "política dos governadoresti «iam piesidcntes oligaiquios p-.u evceleii-t • de podei cs ccilanieilte compataveis a.»*Uc fcpitacio Pessoa, se tiáo maiores que os

(N poderes presidenciais nao aumcil

Wilson Martins

Retrato do Brasil (II)

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: diminuem progiess^ ameute a pariutanto que a f Republica n.to pode

¦ vaniauem a Revolução dc i"-"*.

depois de sucessivamente abalada pelos diveisos levantes da década dc 2H

Além disso, seri.i preciso explicar tanibem por que motivo, fortalecido o poderpessoal do Presidente num regime que deletira a sua própria definição, as instituiçõesautomaticamente se enfraquecem. Se houvetal linfatismo ou anemia política, o que. deminha parte, acredito necessitar de demons-tração, o motivo forçosamente deve ser outro,e de toda maneira, mais complexo. Se todopodei vem do povo e cm seu nome deve seiexercido", segundo o postulado celebre, nm-guem contestaria a legitimidade da constitui-çâo votada por uma assembléia popular ungi-da de poderes especiticos, o que. se lheassegura legitimidade, dc forma nenhuma lhenarante infalibilidade nem sapiência. Bastalembrar o melancólico exemplo da Constituin-te de 1934 e. mesmo, a Carta de W46. quemuitos sentimentalistas de nossos dias procu-iam icv alorizar. assim como. depois da revo-luçào >ic !«».5o não taltou quem preconizasserestaurai a Constituição dc ivii tomo reme-dio universal para todos os nossos malespolíticos

| l.i mais se houve . oiiM rutç.to "ilegit:ma - ate hoie ceiMiiaila pelo- puiMas do| )ueito t on-tuucionai toi betll a de 1S -entteiant 1 "duplicadamente hbeial . comoptomcicia Pedro 11, com relação ao antepiv-

|tto da Constituinte (e que. dc lato. nemcomeçou a discuti-lo. mesmo antes do conll toque a opôs ao Príncipe Regente). Duplamenteinsuspeito, pot suas posições ideológicas e potsua autoridade dc historiador, .losé HonórioRodrigues considera-a "a melhor Constitui-çao brasileira. Muito flexível, permitiu a ins-tnuraeão do parlamentarismo, linha umaplasticidade que nenhuma outra teve depoisdela. I oi a mais respeitada que tivemos e.quando tindou. ei i exatamente a segundat\instituição mais antiga do mundo, depois daamciu-ana. se não considerarmos a Constitui-çào inglesa que nao é escrita. Nem a Françanem qualquer dos países europeus tinhamuma constituição mais antiga" 011. P 240)

Foi. pois, nas estruturas cie uma C onsti-tuiçáo ilegítima que se desenvolveu aquelebrilhante período dc nossa história políticaretendo por Tancredo Neves c que se toima-iam aqueles estadist is dc superior humanidaUe mencionados poi \fonso \nnos. A Rc-pu-blica, ao coiitiario. teve um •. 1 cira de ( ou-ti-tuiçóes legitima- i 1S')| i Uh). intercala-t| ,s com o;;!: as tantas ilegítima- isto C. outot-ea.da- e nao votada- por uma Constituintesendo d:11c11. a uma analise dcsapaixonaila.atnniai que a- pnmeuas toram necessáriamente mclhoies que as segui-..ias

\.,o pc-uso. licn enteiulido que -i Jill outenham sido piores penso que o laeiouuio

loimalista deve -ei o instrumento da funcio-nalidade c nao -ub-lirut-la e que. dc qualqucimaneira, não são. de fato. as constituiçõesque determinam e conformam o caratet daprática política, a estabilidade das instituiçõese a eficiência do processo democrático. (>-homens fazem as constituições não apenas nosentido de que a- escrB ní. votam t piornul-uani. mas também, e sobretudo, no -entalocm que a pralicain: uma constituição nunca_clana. mas existe sempre in ':en. A de ll»37,em particular, de todas a mais ilegítima poi-que resultou de um~golpe de est alo. não deuma revolução institucional, está intimamenteligada a nossa legislação trabalhista, cujo v iciode origem, segundo alguns ideólogos, é teisido também "outorgada", em lugar dc con-quistada pelo sangue dos proletários nas barri-cadas heróicas da mitologia política. Nestelivro, a posição formalista e assumida pelosentrevistadores e não pela entrevistada, nocaso a Sra. Ivete Vargas Pot d:\eis.is \c/cs.ele- insistiram na natureza paternalista de---a- leis. "imposta- dc cima para baixo paiaMSiettai o- psokt.irio- ao controle do I -t.idoS.io itlijuictaç-ões de intelectual, porque ostrabalhadorc-, ijiianto a eles. i.tmai- icclaniaram: pieocupados. como e natural, com seuimediato bem-estar, estes últimos nâo temn-enor interesse pelas durações política-ou*ii;1.1!ca- u! o depoonenio de Hante Pelacai;;, 11. [ oram os empregadoics, muiio

sí«in licativ amente. os únicos que -e opuseramcom lerocidade a CLT e procuraram burlá-lapor todos os meios possíveis e imagináveis.Ivete Vargas respondeu com o obvio: "Oimportante é a realidade dos direitos concedi-tios aos trabalhadores bi isileiros .

O ;oi nalista, de toda e> idência, lamenta-va uma situação que não correspondia aosesquemas mentais tornecidos pelos doutrina-rios. ignorando o caráter específico da expe-riència brasileira. Os que ainda se esforçampor interpretá-la em termos de "luta dc cias-se-" — e que não hesitariam em instituí-lapara confnniai as teorias — não percebemque a nossa legislação tiab ilhi-t i desligou-lheautomaticamente o circimo detonador. loiesse v' único resquício e-uiu rdista sobreviven-te ao malogro da Revolução de 193(1 enquantomovimento claramente orientado para a es-querda. embota muitos leitores febns dc ma-nuais insi-tam. ainda hoje em caracteriza Iacomo -imples epifenómeno da "ascenção daclasse média . Vitoriosa em nome de princí-pios ou de aspirações esqucidista- ique entãorespondiam pelo nome de liberais, como hoierespondem pelo de radicais) — o voto secreto,

sufrágio universal, o divórcio, o laicismoescolar, a justiça social — a Revolução de

Q.ili foi logo recuperada pela- torças conseivadora-: e a essa luz que devemos reestudai oconflito do Clube 3 de Outubri) contra oPodei (repre-entado mais do que simbólicamente pelo (ien Góis \U>nteiro) e sua derro-t i final: a Con-tuuinte dc re-ultante domos imento revolucionário, toi claramente do-minada pelas corienti - mais rcacionai a- dasociedade brasileira naquele momento Mas.aleuma coi-a sobrevive i. "nautragio daíilusões . Ci>mo diria o Presidente Cietúlio\ áreas, c *. a lemsl içáo ti tOalhi-ta. hoje t.loingratamente ciunbativia pek>s que. «itmal decontii-, lhe devem tudo

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Indiferentes à crise econômica, os dirigentes da

CBL e d<? SN EL estão certos de que a VII Bienal Internationa c

Livro baterá todos os recordes de público e de vendas

A BIENAL

Esta semana, após intervalo dealguns dias, prossegue em SãoPauio, com a abertura da VilBienal Internacional do Livro,

festivo encontro de editores,autores e leitores iniciado nosprimeiros dias de acosto com a

Bienal Nestlé de LiteraturaBrasileira. Durante dez dias,estíirão expostos no Ibirapueradezenas de milhares de títulos,publicados por mais de 900editores do Brasil e doexterior, para serem compradoscom desconto, entre um debatesobre literatura infantil, umencontro com poetas ou aprojeção de um curta-metragemsobre autores famosos. Apesarda crise econômica, o estado deespírito dos organizadores daBienal é de franco otimismo.Certos de que o número devisitantes superará o meiomilhão da Bienal anterior, elesdobraram o investimento,ampliaram em 40% o espaço

para expositores, criaram novasfacilidades para o público,incluindo um computador queinformará sobre qualquer livrobrasileiro à venda na Feira.Várias editoras tambémreservaram para a Bienal olançamento de obras de peso,cujos autores lá estarão paraautografá-las. Caso da Nórdicae Fernando Namora, que viráde Portugal para lançar, dia20, seu novo romance, Riotriste, que só depois sairá emLisboa. Da Diíel e jose j.Veiga, com o romance Aquelemundo de Vasabarros. DaÁtica e a monumental Históriageral da África, que terá seisvolumes, o patrocínio daUnesco e a coordenação de J.Ki-Zerbo. O próprio sloganescolhido para a VII Bienalexpressa a confiança dos quedirigem a indústria livreira doBrasil: ela será chamada de"Bienal da Afirmação".

DA Af liil

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Albertofíeuttenmaller

fL francisco alves é notícia!

NOVIDADES

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TRISTELançamento mundial do novo romance de 1

Fernando Namora

Para a biblioteca infanto juvenil: ^

| As Aventuras úq Capitão Simpiicio f|j| de l-SDRAS DO NASCIM1-.NTO |||

MÍistória dãüm Sorriso 8de A LVARO MENEZES gggcom ilustrações de Patrícia Gwinner

~~nas boas livrarias

Av. N. S. de Copacabana, ! 189 jl|lRio-RJ -Tel.t 287-2147

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— André GorzIW r j! •" 'I II A ( AP!' A

LiSWOe Daniel Furjot.

SÃO

PAULO —Com a presençade 17 países, além

do Brasil, inaugura-sedia 19, no Ibirapuera, aVII Bienal Internacionaldo Livro, que ficaráaberta ao público de 20 a29 de agosto. Mais amplae mais representativa do

que a anterior, a VIIBienal ocupará uma áreaútil de 12 mil 400 metrosquadrados, devendo ex-por dezenas de milharesde títulos em 146 estan-tes de livreiros, mais 16de instituições e empre-sas privadas estranhas aoramo. Os países partici-pantes serão Portugal,Espanha, França, Grã-Bretanha, Itália, Suíça,República Federal daAlemanha, Hungria,URSS, EUA. México,Uruguai. Israel, Angola,Japão, África do Sul, Pe-ru e Brasil.

A VI! Bienal estácustando à Câmara Bra-sileira do Livro (que aorganiza j untamentecom o Sindicato Nacio-nal de Editores de Livro)CrS 32 milhões, dos

quais CrS 25 milhões re-tornarão com a venda deestandes. O Instituto Na-cional do Livro contri-buiu com CrS 3 milhões.A volta dos CrS 4 mi-lhões restantes vai de-pender do êxito da mos-ira, no qual acredita JoséGorayeb, secretário-geral da Câmara. Ele in-forma que os gastos coma Bienal anterior foramde CrS 8 milhões e que oaumento nas despesascom a próxima resultounão só da inflação, mastambém da necessidadede oferecer maior con-forto aos expositores

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passada chegaram a 500mil.

— As vendas na VIBienal — diz Gorayeb —

chegaram a C rS 45 mi-lhões, um recorde em re-lação as anteriores. Esteano esperamos venderquatro vezes mais.

Nas últimas duas Bie-nats, o gênero mais pro-curado foi a literatura in-

fanto-juvenil, seguidapela ficção para adultos;as ciências sociais vieramem terceiro lugar. Go-rayeb está certo de que aseqüência se repetiránesta VII Bienal, que te-rá livros de 980 editorase será chamada de Bie-nal da Afirmação. Em1980 estiveram presentes865 editoras. Este anohaverá vários estandesde editoras universitá-rias, como a de Brasília,a da Federal Fluminen-se, a da Federal do RioGrande do Sul e as doNordeste, reunidas emum único estande.

Duas estrelasOs visitantes notarão a

presença de duas estrelasna Bienal: um compu-tador para uso público,com seis terminais, quefornecerá informaçõesinstantâneas sobre todosos livros brasileiros ex-postos; e o Banco No-roeste, cujo posto no Ibi-rapuera oferecerá ao pú-büco comprador de li-vros financiamento emtrês vezes sem juros. Emcada compra — nos es-tandes do Brasil — ovisitante receberá umcheque-livro no valor de10% do total pago. Ocheque poderá ser des-contado em qualquer ou-tro estande brasileiro daBienal.

A VII Bienal funcio-nará das 15 ás 22 horasnos dias normais e das 10às 22h30min aos sábadose domingos. Haveráduas bilheterias nos diasúteis e quatro nos fins desemana. O ingressocustará CrS 50. Na entra-da, o visitante receberádois cupões: um darádesconto de CrS 50 naprimeira compra; o se-gundo torna o visitanteconcorrente a sorteios decoleções de livros. Fun-cionaráo um restaurante,duas lanchonentes, umbar e diversos postos deinformação ao longo dopercurso de vários quilo-metros que o visitanteterá de fazer para apre-ciar todos os estandes.

Além dessas facilida-des, a Câmara preocu-pou-se também com ainstalação de áreas de la-zer dentro do espaço daBienal, alamedas e pra-ças cujos nomes home-

nageiam autores ligadosao Modernismo: Oswaldde Andrade, AlcântaraMachado, Raul Bopp,Graça Aranha, MenottiDel Picchia, Sérgio Mil-liet e outros. O públicopoderá participar de vá-rios concursos, que pre-miarão textos subordina-dos a temas como "O

livro de que mais gostei"(estudantes do primeiroe segundo graus),

"O pa-pel do livro numa socie-dade em transformação"e "Um slogan para o li-vro" (publico em geral) e"Monteiro Lobato escri-tor" (para textos jorna-lísticos).

Paralelamente à Bie-nal deverão realizar-sevários seminários, entreeles o 111 Latino-americano de LiteraturaInfantil e Juvenil, e umSimposio sobre Bibliote-conomia e Desenvolvi-mento Cultural. Por ini-ciativa da União Brasi-leira de Escritores, have-rá também um ciclo depalestras sobre temas di-versos, a cargo de TelêAncona (Semana de1922), Ligia Chiappini(Menotti Dell Picchia),João Luís Lafetá (Graci-liano Ramos), ReginaZilbermann (MonteiroLobato), Hélio Lopes(Jorge Amado), SilvianoSantiago (Carlos Drum-mond de Andrade), Ale-xandre Eulálio (SérgioBuarque de Holanda) efv'alnice Galvão (Eueli-des da Cunha). Haveráainda um painel sobreGrupos Poéticos e umprograma de exibição defilmes de curta metra-gem sobre poetas brasi-leiros.

Na Câmara Brasileirado Livro, o clima é deotimismo.

— A situação da in-dústria do livro no Brasilestá estabilizada — afir-ma José Gorayeb. — Co-mo toda e qualquer in-dústria, a do livro ressen-

com crise mundial,uma queda de

Mas tenho certe-za de que agora as coisasjá estão indo bem. Porisso, resolvemos chamaresta Bienal, a sétima, deBienal da Afirmação.Afirmação do livro brasi-leiro. Afirmação dacultura nacional. Afir-mação política do país.

tiu-sesofreuvenda.

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? Segundo a Abrajeans — Asso-ciação Brasileira do Jeans — o

mercado brasileiro é o segundo do

mundo, com a venda de 100 milhões

de calças anuais, que arrecadam

cerca de 1 bilhão de dólares. Esta é

a prova fundamental da força deste

estilo, que partiu da simples calça

de brim com cinco bolsos. Que se-

quer vestia bem, quando foi lançada

como moda: as cariocas procuravamendereços de alfaiates e oficinas

especializadas em reformas, que co-

locassem nas medidas certas as bai-

nhas, as cinturas das calças importa-

das, as primeiras que chegavam e

competiam com as nacionais ran-

cheiras. Atualmente, depois da eu-

foria das etiquetas assinadas, queinundaram o mercado internacio-nal, estamos vendo os jeans avançan-

do por todos os lados da moda. E do

nosso guarda-roupa vestimos calças,

camisas, jaquetas, sandálias, saias,

usamos bolsas, tênis, meias, anda-

mos em carros com estofamentos de

jeans, controlamos a hora em reló-

gios com pulseiras jeans. E o tecido

nem é apenas o brim índigo azul

desbotável; valem as sarjas, os algo-

dões e os índigos mais leves, queseguem a filosofia do conforto origi-

nal dos jeans. Desbotados, coloridos,

tinturados, justos ou largos,

curtinhos ou longos, os modelos em

jeans têm o toque final que convence

estão na moda (IESA RODRIGUES)

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TEATRO NA TIJUCA

• A Noite dos Assassinos, de José Triana, já está em

cartaz, no Teatro Sesc da Tijuca (Rua Barão de Mesqui-

ta, 539), de quarta a domingo. Dirigida por Roberto

Vignati, A Noite dos Assassinos tem no elenco Tonico

Pereira, Rosane Gofman e Bia Lessa e relata o quotidia-

no de três irmãos, jogando com um tom familiar de

linguagem onde ressalta a força emotiva e o fulgor do

espontâneo. Horários: de quarta a sexta-feira — 2lh

sábado — 20h e 22h; domingo — 19h e 21h. Preços: Cr$

800 (inteira) e CrS 500 (estudantes). Sábado — preço

único — Cr$ 800.

MÚSICA NA DEZON

• Para comemorar seus dois anos de programaçãomusical, a Dezon Galeria de Arte (Shopping Cassi-

no Atlântico, loja 215 — Posto Seis) começa a

promover no dia 19 uma série de concertos de

música de câmara. Nesta quinta-feira, às 21 horas,

Laura Ronai (flauta), Nayran Pessanha (violino),

Denno Huber (viola) e Henrique Drach (violoncelo)

estarão executando peças de Boccherini, Haydn,

Mozart, Schubert e Robert Suter. Um ótimo progra-ma para quem aprecia boa música. E com um

detalhe importante nesses tempos bicudos: a entra-

da é franca.

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• A Wessel, de São Paulo, está ofe-recendo mais uma opção para asdonas-de-casa. Quem for à loja 97, notérreo do Morumbi Shopping, pode-rá comprar o fondue de carne semi-pronto, com 700g de filé-mignon jácortado em cubinhos, congelados eembalados a vácuo. Para desconge-lar, basta que ele fique 12 horas forado freezer, na geladeira. Mas a Wes-sei não vende apenas fondue. Vaialém e oferece também cinco tiposde sauces (bearnaise, tartare, golf, verte aioli) e três tipos de chutney (maçã/nozes, manga e frutas secas). A Wes-sei também funciona na Av. Ibira-

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A PRINCESA NO SOL

A Princesa D Maria Orleans e Bragança é a mais

nova voluntária da obra assistencial O Sol (rua Corco-

vado, 213). Ela vai ensinar como aplicar decalques em

porcelana para quem dispor de algum tempo para

ajudar a obra. Além da Princesa, as professoras Alaíde

DAlmeida e Marie Anne estão dando um curso de silk-

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ZUBIN MEHTA NO RIO

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o carioca terá a rara oportunidade de assistir no

Teatro Municipal ao maestro Zubin Mehta regen-

do a New York Philharmonic, em promoção con-

junta da Funarj e da Mozarteum Brasileiro. Os

ingressos já estão sendo vendidos no próprioMunicipal e os preços são os seguintes: frisa e

camarote — Cr$ 51 mil; platéia e balcão nobre —

CrS 8 mil 500; balcão simples — Cr$ 6 mil; galeria— CrS 3 mil.

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AIMÉELOUÇHARD

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FENIT. Os empresários daindústia de jeans deixaramde lado rivalidades, con-corrências e se reuniram

para tentar solucionar um

problema comum. Afinal,todosi eles tinham na gar-ganta uma espinha dura deengolir: apesar de o Brasil

já ser o segundo mercadode jeans no mundo, de a

produção ter atingido ci-fras elevadíssimas e know-how próprio, o jeans nacio-nal não atinge bons preçosno mercado internacional

quando teria todas as con-dições para isso. Das reu-niões com representantesdo setor têxtil, de confec-

ção e varejo, surgiu a idéiada fundação da ABRA-JEANS, que pretende en-tre outras coisas estabele-cer um código de ética se-torial, exigir cada vez maisníveis de qualidade e esti-mular as exportações.

"Não havia um intercâm-bio de idéias, nem um sin-dicato com força de nego-ciação para exigir melho-res preços", queixa-se Ro-berto Levacov, que acumu-la a direção da ABRA-JEANS com a da Unitex,responsável pela etiquetaInega. "Nós, empresários"— afirma Levacov — "che-

diretor da ABRA-

JEANS e da Inega,

quer um código de

ética e maior esti-

mulo às exporta-

ções. Só no ano pas-sado o Brasil ven-

deu 70 milhões de

calças. Mçls apesarda qualidade, o

jeans nacional tem

preços baixos no

mercado externo.

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gamos até a nos assustarcom os números". Pudera!Só no ano passado foramvendidas 70 milhões de cal-

ças. A indústria de jeansgera 400 mil empregos di-retos, alinhando-se com a

automobilística, e tem umadas cinco maiores verbas

publicitárias do país. Só aInega, quarta marca brasi-leira e primeira carioca em

volume de faturamento,

produz mensalmente 200

mil peças — entre calças,

saias, coletes, jaquetas — e

consome anualmente 3 mi-

lhões e meio de metros de

tecido."Não há um boom do

jeans" — assegura Levacov

"Primeiro houve umamudança de comportamen-to. Usar jeans antigamente,era símbolo de contesta-

ção, de rebeldia. Hoje to-

dos já viram que o jeans é,

de fato, uma roupa práticae durável. Com isso, o mer-

cado foi ficando cada vez

mais receptivo". Das calçasbrim Coringa dos anos 60,uniforme de operários e

roupa diária de pessoa de

baixa renda aos sofistica-dos jeans de lycra um longo

caminho foi percorrido. O

talhe se tornou apurado

para dar mais conforto, os

processos de tingimento ou

desbotamento ganharamtecnologia própria — o re-

cente stone washed com pe-dras vulcânicas é apenasmais uma prova dessa evo-lução — e mesmo a propa-ganda de jeans ganhou lin-

guagem e apelos próprios.Quem poderia supor há al-

guns anos que uma marcacomo a Inega pudesse usarem seus anúncios a expres-são bundinha pra cima pararessaltar a sensualidadede seu produto?

Uma coisa é certa : o jeansveio para ficar. Hoje, elefaz parte de qualquer guar-da-roupa que se pretendeatualizado. Vai a todos oslugares. E a cada têmpora-da ganha detalhes e aces-sórios que lhe dão cara no-

va. Para 83, Roberto Leva-cov profetiza que a lycra

continuará a ser sucesso:"É bonita, tem elasticidadee modela bem o corpo",

constata. A Inega já se pre-

para, inclusive, para lan-

çar novos modelos em dela-

vé azul-celeste. Mas para os

consumidores tradicionais,

pouco afeitos a mudanças,haverá a opção do deep

jeans (que não desbota),

com cortes diferenciados

para homens, mulheres e

crianças, "As cores fortes

do próximo verão — afirma

Levacov — serão usadas

em camisas e acessórios. O

velho jeans azul continuaráimutável".

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uma. É o que a Ellus

conseguiu com essemacacão. Aberto o zí-

per que corre na linhada cintura temos um

jeans, que deixa à mos-

tra a camiseta Anoni-mato, com motivos de

pequenas estrelas, edetalhes nas mangascurtas.

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Produção: Arliette Ro-cha e Marcelo BorgesFotos: Geraldo ViolaMaquilagem: FredAmaral

iL/ardineiras e macacões são roupas práti-

cas e que vão servir para você usar nos mais

variados lugares. Na faculdade, no trabalho,

para as compras no shopping ou para um

sanduíche rápido na lanchonete. Ajardinei-

ra da foto abaixo, da Yes Brazil, é assim

Para abrir ou fechar, botões de pressão. A

camiseta listradinha, com decote lembran-

do o verão, parece ter sido feita para

jardineira.

macacõescompanham a mo-

da e o comprimentoobedece às regras doverão, tornando-osmais curtinhos. Co-mo esse macacão daWalkyria, no mais

puro estilo pedal-pusher, de cós alto ecom detalhes em la-ranja nos suspenso-rios e no cinto. 0azul do jeans con-trasta com o da ca-miseta, que é da Ma-

gic. Sapatilha Trans-

port.

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brilha. A cor, no stretch, Vs-f il

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ros A blusa branca ^A|

da Mary. Na foto do <pH I

to da pagina, a cal?a

Eneas Franco tambem V jMr

^suabnente do st*' ^

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stretch é decidi-

damente um tecido que

brilha. A cor, no stretch,

fica meio metalica.

foto ao lado, de uma

calca da Mood mostra

bem isso, realçando

ainda mais com os fr

sos de strass que de»

lham os bolsos trase

ros. A blusa branca e

da Mary. Na foto do -

to da pagma, a caiv*

Enéas Franco também

brilha, valendo-se

imialmente do strass. A

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marcada na cintura,

da Smash

Incluído no aluguel:

Philco 1 n

RDesta página foi produzida pelaequipe de DOMINGO para a Equus

Calças com jeito carioca eestilo na melhor vanguar-

da internacional, são as espe-cialidades da nova etiquetaCover, lançada pela indústriaEquus. Os modelos mais jo-vens são em stone washed co-lour, em brins de desbotadostons de rosa, verde, amarelo,laranja, azul turquesa ou ojeans. Além de calças a Covertem bermudas e minissaias de-liciosas. As camisas, jaquetas

e blazers da Equus levam aetiqueta Complement, e

tanto a Cover como aComplement criamtambém moda masculi-

na, bem jovem. Os ta-cheados, bolsos, pespontos

e cortes diferentes, o novocomprimento curtinho fazemdesta coleção um sucesso devendas e uma graça a mais noguarda-roupa da garota e dorapaz brasileiros.

• Na foto maior, os azulados e rosados das calças de

abotoamento tacheado e da minissaia, usada com

camisa de transpasse triangular. Reparem no algodão

encorpado da camisa branca: é moda! Na outra foto, a

dupla de azul e amarelo, com a confortável calça

pronta para usar, amassar, lavar e usar sem parar,

com camisa de abotoamento duplo. E o jeans com

reverso colorido — encurtando a barra aparece o

turqueza, de cós alto e o colete franzido. Estas

roupas estão à venda nas butiques: Chocolate,

Cantão 4, Newsplan, Barrage e Station.

A Equus fica em Duque de Caxias, na

R. Marquês do Herval, 245. Tel.: 771-5894.

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omo acompanhar a evo-lução da moda jeans? A cadasemana adotamos novos ter-mos, correspondentes a novastécnicas de confecção, e saium outro estilo, que parecedeixar o anterior no mais totalesquecimento. Ai de quem nãose coloriu ainda com o tomforte do stone color, assim co-mo rapidamente se arrepen-deram as primeiras não adep-tas dos baggy jeans, há quatroanos. Em setembro próximoteremos mais novidades, queserão lançadas pela Feira es-pecializada na Alemanha. Masaté lá, são estas as várias op-

ções de vestir jeans:CLÁSSICO: em geral mais

para a ala masculina. Na femi-nina a calça clássica tem queter pelo menos a bainha es-treita e curta. Vá lá que semantenham os cinco bolsos, ocós largo, mas pelo menos otornozelo tem que aparecer.Clássicos são também os mo-delos assinados, que se esme-ram no bom corte, e as calçasque misturam o brim com alycra.

STONE WASHED: a calça éfeita no brim índigo escuro, e

DICIONÁRIO

• Em brim strongwashed. a calça Levistem o tom clarinho e omodelo clássico decinco bolsos. Mas anova modelagem temo corte perfeito para ocorpo feminino. Ja-queta de algodão bi-color da Ecstasy

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# Inspirado na mo-da clochard, o falsocolete tem mangaslistradas largas daToulon.Cinturãovermelho da Ciça ecalça stone wa-shed. Toulon

depois colocada em tanquescom pedras vulcânicas e muitovapor, resultando numa calçacom desbotado localizado, sónos bolsos e pespontos, comose tivesse sido gasta pelo tem-

po. Na tradução, stone^é pedra,washed é lavado.

STRONG WASHED: é o novonome do antigo delavé. Comomuitos consumidores não secontentavam com o desbotadosutil do stone washed, as indús-trias reforçaram a lavagem, eas calças ficam bem clarinhas.Aí ficou o nome strong, quequer dizer forte.

STONE COLOUR: desbotarera pouco. Foi preciso dar umtoque de cor, e estava criada acalça stone colour. É o modeloem indigo escuro, lavado com

pedras e depois tinturado comcor forte. Fica lindo em azul,parece com couro envelhecidoem marrom, é exótico em rou-

pas de tela ou brim, que acabaum pouco manchado, como sea tinta escorresse. O tecidonão é passado, tem um amassa-do natural e tem contato maciona pele.

PEDAL PUSHER: este é onome como ficou conhecida a

calça curta no Brasil. Tem bar-ra estreita e curta, como seestivesse sido reformada paraandar de bicicleta. Um estiloque há um ano e meio faz su-cesso em Paris, para homens emulheres.

DESMONTÁVEIS: a jaquetasem mangas vira colete. A cal-

ça pode ser bermuda ou shortse uma minissaia ganha baba-dos sobressalentes, ficandoum comprimento comportado.Esta linha versátil está em mo-da, desde que os fechos queunem as peças funcionem di-reitinho.

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tembro, 88. Telefone:222-1602. Sr MoisésDra Josefina Marques de

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Desenho — R. Visconde

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ma, e R. Maria Angélica,

113, no Jardim Botânico;Em Uso — A. Ataulfo de

Paiva 209-F, no Leblon, e

Largo dos Leões, 81-C, no

Humaitá.

Psicomotricidade

• Tendo lido a reporta-

gem a respeito de

psicomotricidade,publicada em seu jor-

nal no dia 27 de julhodeste ano, estou enca-

minhando a V.Sa. as in-

formações sucintas e

objetivas sobre o as-

sunto psicomotricida-de no pré-escolar. In-

formando, o Jardim Es-

cola Elefantinho Feliz,

localizado à Rua Barão

de Mesquita, 737, Tiju-

ca, Rio, tendo como

responsável Elizabeth

de Almeida Vidal Rê-

go, professora, recrea-

cionista, psicomotricis-ta e fonoaudióloga, for-

mada pela FaculdadeHenry Durant, atual

Estácio de Sá, além de

funcionar com todos os

requisitos exigidos pa-ra o pré-escolar, é tam-

bém conforme o pare-cer n° 445/82 do Conse-lho Estadual de Educa-

ção, exarado em pro-cesso, o pioneiro auto-

rizado a funcionar comrecreação psicomotora e

estacionamento paracrianças de 2 a 6 anos

de idade. (Elizabeth A.

Vida Rego, Rio).

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INGREDIENTES: 1 cebola, 3 colhe-

res de sopa de manteiga, 1 litro de

leite. 2 colheres de farinha de tri-

go, 1 folha de louro, 3 ramos de

salsa, 1 ramo de cebolinha, 1 ce-

noura, sal, pimenta do reino em pó,1 pacote de queijo parmesão rala-

do, 2 gemas, 5 colheres de sopa de

ervilhas cozidas.

MODO DE PREPARAR: Pique a ce-

bola ou rale se preferir, e doure-a

na manteiga, tomando cuidado pa-ra não deixar escurecer. Polvilhe a

farinha de trigo por cima e deixe

no fogo baixo por 1 minuto, mexen-

do sempre. Tire do fogo e adicioneo leite aos poucos, sem parar de

mexer, e leve novamente ao fogo.

Acrescente o louro, a pimenta, a

salsa, a cebolinha e a cenoura cor-

tada em rodelas bem finas. Deixe

no fogo baixo depois que levantar

fervura por mais 5 minutos. Depois

passe a sopa por uma peneira, se-

parando os temperos e a cebola, e

tempere com sal e pimenta em pó,a gosto. Junte o queijo ralado e

leve ao fogo baixo para derretê-lo,

mexendo sem deixar ferver. Adi-

cione as gemas batidas e aqueça a

sopa lentamente, para que não fer-

va e talhe. Prove o tempero e po-nha em uma sopeira despejando

por cima as ervilhas. Sirva bem

quente com torradinhas.

ARROZ MARAVILHA

INGREDIENTES: 3 xícaras de (chá)de arroz pronto, 2 latas de ervilhas

com cenouras, 2 colheres de sopa* de manteiga, sal a gosto, 250 g. de

queijo prato em fatias, 1 vidro de

leite de coco Socôco.

MODO DE PREPARAR: Passe as

ervilhas com cenouras na manteigae misture com o arroz num pirex.Tempere com sal. Cubra com as

fatias de queijo prato e despeje o

vidro de leite de coco. Leve ao

forno pré-aquecido durante 20 mi-

nutos. Sirva bem quente.

BACALHAU

À ESPANHOLAINGREDIENTES: 2 quilos de baca-

lhau, 2 quilos de batatas cortadas

no sentido do comprimento, 250 grsde cebola em rodelas, 250 grs de

pimentão em rodelas, 150 grs de

azeitonas verdes, 3 molhos de cou-

ve e 4 ovos.MODO DE PREPARAR: Cozinhe o

bacalhau previamente aferventa-

do, os ovos, as batatas e a couve

Arrume em um pirex uma camadade tempero, ovos e paio, uma cama-

da de batatas e uma de bacalhau

alternadamente. Guarneça os la-

dos do pirex com couve, regue com

azeite e leve ao forno brando 15

minutos. Sirva bem quente. Acom-

panhamento: arroz branco, enfei-

tado com petit-pois passados na

manteiga, rodelas de tomate e sal-

sa picadinha.

TOUCINHO DO CÉU

INGREDIENTES: 500g de açúcar; 1

copo de água; 1 pacote de Flocôco;1 colher de manteiga; 1 lata decreme de leite gelado e sem soro; 3

gemas; 2 ovos inteiros; 5 colheres

(sopa) de maizena; 1 colher de (ca-fé) de raspas de limão; baunilha e

canela em pó a gosto.MODO DE PREPARAR: Faça umacalda grossa com o açúcar e a água.Ponha o Flocôco e a manteiga nu-ma tigela e despeje a calda porcima. Mexa devagar e deixe es-friar. Acrescente o creme de leite,as gemas e os ovos passados poruma peneira, a maizena, o limão, a

baunilha e a canela. Mexa sem

bater. Coloque em uma forma re-donda com manteiga e polvilhadade açúcar. Asse em banho-mariacom forno quente por 30 minutos.Depois de frio, desenforme e polvi-lhe com um pouco de açúcar. ¦

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A Revista do Domingo continua com vocêsesto ano, para promover idéias e auxiliar aa suasvendas. Abaixo, um roteiro completo com a previ-são de algumas das principais matérias a serempublicadas.EDIÇÕES ESPECIAIS

Setembro

86 de Setembro

10 de Outubro

Novembro

05 de Dezembro

18 de Dezembro19 de DezembroMATÉRIAS ESPECIAIS19 de Setembro

Belo Horizonte —A indústria de mo-da e turismoB e 1 e z a / E p p e c i a 1(maquilag",'m, tra-tamento, cuidadoscom o corpo)Dia da Criança(Presentes)Salvador, Itapari-ca (as cores e ostemperos daBahia)Decoração —idéiasNatal (Presentes)Natal (Presentes)

26 de Dezembro09 de Janeiro/83

Primavera (estam-parlas florais, ar-ranjos, perfumes)Réveillon — modaJaneiro FashionShow

16 de Janeiro/83 CouromodaLembramos que o fechamento para publicidade esempre com 12 (doze) dias de antecedência à datade saída da Revista do Domingo.Consulte-nos pelos telefones: 264-4422 r. 322(Rio) - 284-8133 r. 55 (São Paulo).Caso o seu produto não tenha adequaçao direta aqualquer um destes assuntos (o que será difícil),procure-nos. Poderemos estudar uma promoçãoem conjunto.

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_Jf Hlém das calças,

coletes, jaquetas e minis-

saias, temos também os

jeans em vestidos, mais ou

menos ousados, conforme a

ocasião ou o espírito de

quem usar. Continuam va-

lendo os chemisiers sóbrios,

os vestidinhos de alças,

com os pespontos que iden-

tificam o estilo, ou o corte

dos bolsos com etiquetas

aparecendo. São ótimas as

saias justas, que se comple-

tam com camisas até finas,

de seda, nas senhoras que

trabalham de blazer e sal-

tos altos o dia inteiro. E

para ousar mais, chegam os

vestidos que são falsas

saias e jaquetas, ou pare-

cem ter coletes presos, com

saias curtíssimas, como o

modelo lançado por Geor-

ges Henri, na foto à esquer-

da. Gregório Faganello, ou-

tro estilista carioca de li-

nha boutique mostra uma

versão diferente, mais sol-

ta de mangas arregaçadas,

com aberturas laterais, co-

mo se fosse uma camisa

longa. O escarpin de salto

alto complementa bem as

duas roupas, é da coleção

de acessórios da La Baga-

gerie.

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O QUE

— Não há nada

mais esportivo

que a calça Levis

tradicional, combi-

nada com uma ais-

creta e sempre ele-

gante camisa xadre-

zinha azul, como es-

ta da Toulon. Cinte

Adonis. Ao fundo,

jeans e camisa qua-

driculada de mangas

compridas com de-

talhes no bolso, lu

do da Adonis

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ISlS^BgPIA versatilidade da calça jeans é comprovada

na hora de vestir: fica bem com tudo. No alto

da página, à esquerda, combinando com a camisa

da José Silva, também jeans, com bolso que fecha

com cadarços e botões de pressão. Acima, a calça

Wembley com camiseta listradinha de malhaEllus. Cinto Adonis. E, novidade, jeans com faixalateral com camisa que fecha enviesada. Da Mr.

Wonderful

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!"" O contraste|E£$! do azul cia-ririho da calçacòm o vermelhoiesfuziante dablusa, em perfei-to equilíbrio comos sapatos azuis,uma marca da

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O corte t™dÍo «mel[to se°desta-

"flanwneiras aparecem

cabeça de HumbertoSaade, o estilo de sua mulher, Madelei-ne e o profissionalismo de Luiza Brunetfazem da Dijon, hoje, muito mais do queuma simples marca. Vestir Dijon signifi-ca prestígio, status. É o mesmo que usar

uma jóia valiosa, um carro esporte im-

portado e conversível. Para esta tempo-rada Humberto está lançando cores no-

vas em suas calças, cores que até então

não haviam aparecido em seus modelos.0 branco parece neve, o verde é limão. 0

azul é bem clarinho, o amarelo suave e o

vermelho, como não poderia deixar de

ser, é vermelho mesmo. E tudo isso sem

prejuízo das cantoneiras "Laque de Chi-

ne", um símbolo que marca a presençaDijon na coleção. O corte das calças é

tradicional, simples e correto. Os sapatose as blusas acompanham as cores das

calças.

1

?

As novascores das

calças da Di-

jon foram ob-

jeto de muitosestudos deMadeleine eHumberto. Oamarelo, overde e obranco aca-baram sendoescolhidos,junto do ver-melho e doazul, como ascôres fortesda moda Di-

jon para estatemporada

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a cal?a com cor-

dinhas laterals e 1

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da American

qes Henri e aflo-

branca da Ma- g

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ME COM O ESTILO

I—I Pode ser que no ano que vem as calças tenham

J voltado ao seu lugar normal: isto é, com bamha

quase cobrindo o peito do pé, o cós na e^urae na

medida certa. Mas atualmente, nao adianta lutar A

moda pede bainhas mais curtas, cinturas largas,

apertadas por cintos ou cordas. 0 estilo de usar,

depende do humor ou do físico da consumidora.

Tanto podemos ter um ar praiano e jovial com

calças arrematadas por cordas e jeans desbotado

como nos fantasiamos de New Wave ou vunk, de

preto e branco nas camisetas, sapatos de bico fi .

Há também a opção da pin-up, que calÇa sapatos

altos e de cores fortes, e veste ingênuas camisetas

estampadas. É só escolher e sair como quiser. A

moda só exige que as bainhas encurtem.

0 wtençãoaos detalhes da

calça curtinha

da Red Point. o

corte dos bolsos,

C0m botões me-

tálicos e o azul

forte do stone

color. Camiseta

lisa, em tom vi-

brante, da Magic

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estante do quartodos rapazes ésimples como asdemais monta-

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per Synteko

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pendente do ambiente quetenha sido criado. Por isso, aCasaredo tornou-se uma daslojas preferidas por noivascom o casamento marcado,que costumam enviar suaslistas de presentes para o Ba-zar Casaredo. Lá existemabat-jours, copos, louças e tu-do o que um casal pode pre-cisar no começo de uma vidaa dois.

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SS=Sl=SSslHS^^S5=visual quando desejar.

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AMARELINHASJOGOS DOS OITO ERROS

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Amarelinhas consiste em escrever nos espaços a palavra

adequada respeitando os cruzamentos.

letras -

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letras -

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9 letras -

TESTE

sul, air, mar, ala, ari, cal, ate, rir

oslo, para, iate, rena, paráolavo, ceará, tiara, âmagoméxico, macapá, palatomanágua, niagaracartágena, anatômico

i?

• o

I I

0

e

IpIKI ISi

Qual das quatro cartas contém todos os traços do desenho do pato? Respostas na página 58

66

NO DURO, NO DURO, SE TEM COISA QUE NUNCA SAI DÊ MODA £ SER GENTE

Mir Mmwgm . Jm^r""' ]SBP'.MJUmw -< "^R

^^^^Gllae #.v|hbIK,- -IBs*'-- "

j,., r^A

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LANÇAMENTOS

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quanto os babados servem pa-ra dar um ar jovem e despre-tensioso a essa coleção.

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quarto do filho.

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Soluções da página 57

TESTE

A carta número 3

JOGO DOS OITO ERROS

A coleção

Grendene

• A Grendene, inspiradanas tendências da moda eu-ropéia e procurando satis-fazer a preferência de to-das as consumidoras quan-to a cor e modelo, acaba delançar cinco novas sandá-lias plásticas para as mar-cas Melissa, Karina e Gren-dha. No modelo Karina, odetalhe fica por conta dosenfeites de metal; na Gren-dha, o modelo é de salto,tipo tamanquinho; na Me-lissa, foram lançadas trêssandálias da linha happe-ning, para os jovens.

O modelo funk, uma novida-de da Melissa

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Semana de 15 a 21 de agosto

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ÁRIES (2113 a 2014)

FINANÇAS E NEGÓCIOS: condução fir-

me de negócios próprios e assuntos

profissionais, acerto em tudo que se

relacione com bancos. PESSOAL: clima

favorável a novas amizades. Participa-

çáo proveitosa. VIDA INTIMA: a partirde amanhã regência muito positiva nes-

ta casa. Alegria e realizaçao. SAUUt:

regular.

CÂNCER (21/6 a 21H)

FINANÇAS E NEGÓCIOS: trato tran-

aüilo e proveitoso de assuntos profls-sionais e com dinheiro. PESSOAL, mo-

mento de grande sensibilidade. Positi-

vidade eiii tudo o que se relacionar ao

psiquismo e religião. VIDA INTIMA.

evite a intransigência. Realização afe-

tiva e amorosa. SAÚDE: será boa na

semana.

LIBRA (23/9 a 22/10)

FINANÇAS E NEGÓCIOS: acerto em

negócios e vantagens no trato com di-

nheiro. Promoções e ganhos inespera-

dos na profissão. PESSOAL: comporta-

mento que se destacará por seu equili-

brio. VIDA ÍNTIMA: busque mostrar-se

mais participante. Bom momento. Ha-

bilidade e retribuição. SAÚDE: perma-

necerá boa.

TOURO (21/4 a 20/5)

FINANÇAS E NEGÓCIOS: após terça-feira evite interferência indevida em

seus negócios. Clima bem disposto parao trabalho rotineiro. PESSOAL: evite

posições rigorosas em relação a amigoou colaborador. VIDA INTIMA: notável

positividade, mç>mento de encanto evalorização. SAÚDE: permanece boa.

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LEÃO (22/7 a 22/8)

FINANÇAS E NEGÓCIOS: confirmaçãode novos interesses. Favorabilidade na

busca de emprego ou na troca de fun-

ções. PESSOAL: clima dependente de

seu estado de ânimo. VIDA INTIMA:

posicionamento indicativo de alegriainesperada. Sucesso com o sexo oposto.SAÚDE: estará ligeiramente debili-

tada.

GEMEOS (2115 a 20/6)

FINANÇAS E NEGÓCIOS: possibilida-de de erro de avaliação em contratos ena assinatura de documentos. Instabili-dade. PESSOAL: não se deixe abater

pelo nervosismo. Os aspectos lhe sãofavoráveis nesta casa. VIDA INTIMA:

procure desfazer equívocos. Ambientede boa vontade e compreensão. SAU-DE: instável até meados da semana.

VIRGEM (23/8 a 22/9)

FINANÇAS E NEGÓCIOS: semana mui-

to favorável ao virginiano ligado ao

comércio. Acuidade mental, lucros e

vantagens. PESSOAL: regência que lhe

dará condições de levar avante antigos

planos. Apoio. VIDA INTIMA: proble-mas de relacionamento com as pessoasmais próximas que o afetarão nestesdias. SAÚDE: boa.

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11) SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)

FINANÇAS E NEGÓCIOS: agindo com

cautela no início da semana voce terá

condições de enfrentar e resolver pro-blemas. PESSOAL: aspectos bem me-

lhores a partir de amanha. VIDA IN 11-

MA: quadro em geral positivo. Peque-

nas dificuldades entre terça e sexta-

feira, superáveis e sem maior significa-

ção. SAÚDE: estável.

CAPRICÓRNIOS/12 a 20/1) AQUÁRIO (21/1 a 19/2)

FINANÇAS E NEGÓCIOS: procure mos-

trar-se mais dedicado e dinâmico na

condução de tarefas e encargos de roti-

na PESSOAL: otimismo. Progresso em

assuntos de natureza estritamente pes-

soai. VIDA ÍNTIMA: não leve avante as

pequenas brigas do dia-a-dia. Entendi-

mento amoroso. Compromissos. SAU-

DE: regular.

FINANÇAS E NEGÓCIOS: positividadena busca de novas ocupações. Apoio e

ajuda de pessoa próxima. Ganhos no-

vos. PESSOAL: procure motivar-se. As-

pecto bem favorável a partir de terça-feira. VIDA ÍNTIMA: parente próximolhe trará momentos de alegria. Realiza-

ção afetiva. Manifestações ternas de

amor e consideração. SAÚDE: boa.

FINANÇAS E NEGÓCIOS: trato equili-brado e seguro de negócios. Vantagensna profissão. PESSOAL: apurado sensode justiça, franqueza. VIDA INTIMA:melhor aspecto dos seus próximos dias.Realização emocional e entendimentoincomum no trato com os que lhe sãomais queridos. Boa disposição para oamor. SAÚDE: regular.

PEIXES (20/2 a 20/3)

FINANÇAS E NEGÓCIOS: posiciona-mento que o favorece em suas iniciati-

vas Idealize seus planos e os coloque

em prática. PESSOAL: não se deixe

abater pelo negativismo, reaja. VIDA

ÍNTIMA: quadro indicativo de carência

afetiva e pequenos problemas emocio-

nais. Procure dedicar-se mais aos que o

amam. SAÚDE: boa.

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O QUINTO

'Quem é o terceiro que caminhasempre a seu lado?

Quando eu conto, há apenas você eeu juntos

Mas quando olho adiante pela estra-da branca

Há sempre um outro caminhando a

seu ladoDeslizando envolto num manto mar-

rom, encapuzadoNão sei se homem ou mulher— Mas quem é esse do seu outro

lado?"O poeta T. S. Eliot escreveu este

verso, parte de "O que o trovão disse",uma das seções de "The Waste Land", enas notas que acompanham o poemaexplica que ele foi sugerido pelo relatode uma das primeiras expedições àAntártica, quando os exploradores, nofim das suas forças, tinham a constanteilusão de que havia uma pessoa a mais

no grupo do que as que podiam sercontadas. Eu, hein?

Isto já me aconteceu, mas não foi naAntártica. Foi num bar e o chope era daBrahma. Éramos quatro na mesa. To-

dos, decididamente, mais pra lá do que

pra cá. Combinamos que pediríamos a

última rodada, pois o dono já estavaameaçando virar as cadeiras sem espe-rar que a gente se levantasse. O Brígidochamou o garçom e fez o pedido.

Mais cinco, chapa. Pra terminar.O garçom foi buscar os cinco chopes,

sem fazer perguntas, e nós ficamos emsilêncio. Até que alguém perguntou:

Por que cinco?Um pra cada um, ora — defendeu-

se o Brígido.Mas nós somos quatro.Como quatro?Quatro. Um, dois, três, quatro.Você esqueceu de contar você

mesmo. ,Não esqueci, não. Olhe so. Eu,

um. Você, dois. Três e quatro.

Assim não dá. Cada um grita umnúmero. Eu sou um.

Dois.Três.Dezessete.

Mas o que é isso? Que dezessete?Não era para escolher um nú-

mero?Sua besta. De um a quatro, ou

cinco. Para saber quantos nós somos.Mas isso é fácil. É só contar. Um,

dois, três, quatro.Você contou você mesmo?Contei. Ou não contei? Não me

lembro mais.O garçom trouxe os cinco chopes.

Alencar teve a idéia:Cada um toma o seu chope. Se

sobrar um, é porque nós somos quatro.Todos tomaram seu chope. Um dos

copos ficou intocado.Quem foi que não tomou o seu

chope?Eu tomei o meu.Eu também.Eu também.Eu tenho certeza que tomei.Então, está aí. Quem não tomou, é

o quinto.Vamos lá. Quem não tomou que

se acuse.E então o Gurgel contou uma histó-

ria complicada, da qual só me lembrode partes. No enterro do seu pai, ocomendador, uma figura encapuzada,envolta num manto marrom, tinha aju-dado a carregar o caixão e ficara aolado da viúva e dos filhos o tempo todo.Mas nas fotografias do enterro a figuranão aparecia.

E daí? — perguntou o Alencar.Daí que sei lá — respondeu o

Gurgel.

O Alencar se impacientou.Olha aqui, ó Gurgel. Não vem com

metafísica. Só porque é filho de comen-dador...

O Gurgel se ergueu, derrubando acadeira.

O que é que tem meu pai?O Alencar tentou se levantar tam-

bém mas não conseguiu. O garçom veiover o que estava havendo. O Brígidodisse que não era nada e pediu para o

garçom nos contar.A conta?

Não. Nos conta. Quantos nos

somos?Um, dois, três, quatro.Você contou você mesmo?

Espera aí. Ele não estava na

mesa.Quem?

O quê?Estávamos chegando ao fim das nos-

sas forças. Ou ao fim da nossa juventu-de. Na verdade, o grupo nunca mais sereuniu depois daquela madrugada. Sófoi se reunir de novo sete anos maistarde, no enterro do Gurgel, que se

suicidara. Ficamos os três juntos.

Chato...É...Puxa...

Não sei se procuramos na multidão(a família do Gurgel era muito relacio-nada) uma figura encapuzada. Sei que,durante todo o tempo, tive a sensaçaode que havia mais um no grupo, emborasó contasse três. Incluindo eu mesmo.

Saímos os três do cemitério meioencolhidos contra o frio. Engraçado,porque era verão.

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CADERNO DE QUADRINHOS - Suplemento do JORNAL DO BRASILPágina 5

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ACONTECE QUENUNCA PREGUEI UMAMENTIRA EM TODA A

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CADA VEZQUE ELEMENTIA,

O NARIZaumentavade tamanho

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/ VOSSAESGOTOU-y ALTEZA NA

SEMANA11 \ QUE VEM. y

Página 11CADEfiNO DE.QUADRINHOS - Suplemento do JORNAL DO BRASIL

CADERNO DE QUADRINHOS - Suplemento do JORNAL DO BRASiLPàgma 12

if!!-11WBBBMI ¦ - r™-1————T—i* \PORGQ-SSPtNUO-PSQUENOROEDORQUE A \ yl//V£r £V? MEDIA DE O/TD A DEZ AMOS. MEDE GERCA Uj\

DE70CM PECOMPRIMENTD POR2SDEALTURA. 77/\VEJASOMOE £sr-'rj&-/,—SO' TEM UM SENT/DO QUE FUNCJONA NORMALMEMTE: \ WV^

/ EHGRA&AOO ESTE r^T Th O OLFATO. OS DEMAIS SAO CUJASE NULOS E PDUOO\\ \ \L PALHAeiNHO QL1E EAIGOLHE VV*1 yVv ' H. LJfE VALEM. PESA OEGAUYIEATTE j7QUlLOe>. O \\ \ \

/> A eABE£A.' SEU CORPO E'RECOBERTODEESPINHOSJCQMOS V\\ \ . \( DesertlHEOeORPODELESOBRe QUAIS SEDEFENDE COMFLE&/APASCERTE/RAS A\\\\ . \VmmStoK E ) «:S- ^ UMADISTANGlAD£&NeDME?ROS.OSFILHOr 0\^', \V^JX£= Vs^

' 7\• 7ES JA'/VASCEM COMESP/MOSGUE SZOMOUES \X' X V \

I ' W: rW><VrT e sa' TO,VAA1 SOtJSISTENGlA MAIS TARCE.EUM \ \GAVETA PA CAIXA- ¦ ggS? ^ \* ANIMAL POR DEMAISDESONPfADO. BESS \ \ \

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S SORPRESA., AEl RFIMHA/...7 r PIPAROTE / > MEAIIAIOS/ 7 M

íyPORCO-SSPÍNMO —PEQUENO ROEDOR QUE {jl//VF EM MÉDIA DE OITO A DEZ ANOS. MEDE GERGA IDE 70CM PE COMPRIMENTO POR 25 DE ALTURA. \SO' TEM UM SENTIDO QUE FUNCIONA NORMALMENTE:

"O OLFATO. OS DEMAIS SfiO QUASE NULOS E POUCO\LHE VALEM. PESA QEfSALMEAtTE 47CSjUILOS. O ,SEU CORPO E' RECOBERTO DE ESPINHOS, COM OS \QUAIS SE DEFENDE GCM FLEQMADAS CERTEIRAS _A UMA DISTÂNCIA DE&N(2jDMETFSOS.OSFILHO- <TES JA'NASCEM COM ESP/MOS QUE SãOAXtúESE Sa' TOMAM CONSISTÊNCIA MAIS TARj?E.E'üM ~ANIMAL POR DEMAIS DESONF/ADO. BESG .POUCA A"GUA E E'INEXISTENTE NA AMÉRICA. f.

VEJA eOMO E JjENGRAÇADO ESTE

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PALUAQ\mO QLiE EAIGOLHEA eABEÇA! *

DesEAJME O GORPO DELE SOBREUMA (34IXA DE RÍSRDROS E

DESENHE A G4BEÇA AiA ?cg|, GAVETA DA CAIXA/ Jg*Ssl .

QUAL E O DSSEAIMO QUE

FALTA NO E SR AÇO VAZ/O'.

TQWaABeLOMAS AJÃO E'

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TE&V; EM' 'QUE REGIÃO EENCOÍ

O FORCO - ESPINHO ? A) BRASIL .GENT7NA- B) F/tROPA £A'FR/CA - O¦EJ3QLÔMB/A.. „ - «^"TV

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AÍ V£/Vl ELAPIPAROTE !

SURPRESAME/M1A1 OS/Et, RlTlMHA

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JORNAL DO BRASIL

Domingo, 15 <1<" agosto d

ANO I N° 24

CaiqueFerreira 5

SandraPassarinho

SílvioSantosCidinhaCampos 16

ElzaSoares 3

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N-a URIOSISSIMO Ai. grande charme entr*os 10 programas mais rioca e veja como o Globo de Ouro

vistos da televisao ca- bate todos os outros musicals da

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I niingo. Repare ainda na posigao de geral. normalmente no Rio urn pou- 8

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Morta Chiaíelli

Vistos no R]oijunhoí

Aiivmo Show

Zezé Motta

Benevenuto Netto

Domi11 g'o, 15 de agosto

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Mais censura• Segundo Usas Gomes. RoqueSanteiro - novela de sua autoriaori<ibidn p>-!a Censura em 1975 —nao sera mais exibida cm janeiroicoximo. no horário de 22h, diuanu> as "íerias rios sonados O autorcie O Bem Anuído t hegou a escrever-5it capítulos cie Roque Santeiro,história passada na fictícia cidadede Asa Iir.inea.onne uni juvt m semmaiores prapect ivas ío: transtor-mado em herói, ao salvar a popula-eao de um ataque cie cangaceiros. Anovela, cuio elenco era encabeçadopor Francisco Cuoco. Bett^ Faria eLima D ,,»rí »•. propunha-se a discu-ür a necessidade de mitos, em de-terminados nuimentos históricos.Para a surpresa de Dias Gomes,outra novela de sua autoria íoi proi-bina i-sta semana. Trata-se de Oi.^pirao ia exibida ha oito anos,p.-la TV Globo. e que tem comotema a esfjeculaçao imobiliária. Aemissora chegou a anunciar suaexibição no horário de Bandidos dal alaiu-e, enquanto aguardava a li-beracao da minissérie pela Censu-ra. mas no fim o t elespectador ficoumesmo com a reprise do seriadoJim Jones, o Pastor do Diabo.

JOHN Al- DO BRASIL

Novo morador• Ankilo e o novo contratado doBalança Mas Não Cai (.Globo, do-minpo. lBh! Corno Bibico. um tipoque decide alterar o significado devarias palavras, ele contracenaracom Manángela Reina. OcasalOfé-lia (Soma Mamedei e FernandinhoiLúcio Mauro) ja gravou seu quadrocom dois novos candidatos ilustres:K.úa de Belém >¦

<fi K O

Lá em Araxá» Apesai dos rumores de que aGlobo nao Iara mais mim series —so terminara as ia iniciadas — onúcleo de produção ue Paulo A!on-

¦ ¦ ü i.-ulli iresponsável pelo Bandi-dos da Fal .uiíic ¦ ja começou a fazeros levantamentos e pesciuisas nacidade cie Ar txa. em Minas Gerais,para o Dona üeja, cjue terá texto deAlíuinaldo Silva e Alcione Araújo eí;;:'i-çao rie itobertn !• a na

ü m a

:,égis e o samba

« o ciretor cio Salgueiro, Regis! 'ardoso lambem diretor do seria-(!o ii Hei.i Amado, convidando ojvssoai do ra ... e televisão para os

v.nos tia íua escola que começamiiuje, na Quadra cia Rua Silva Teles,l(i-í divisa da Tijuca e Vila Is abei.Serão iniciados também as primeiias apresentações dos sambas.

Música é lazer

« Nos dias 26. 27 e 28 ãs 21h a Bandeirantes estaráapresentando ao vivo o Festival de Arte, Cultura eLazer que mostrará obra de compositores, canto-res grupos de teatro e instrumentistas^No elenco,MPB4 Maria Déia, Quinteto Violado, Beth Can.a-lho Ivan Uns. Macalé, Lucinha Lins, Sérgio Ricar-do Ana de Hollanda, Roberto Ribeiro, Zeze Motta.Martinho cia Vila, Gonzaguinha. Fatima Guedes Oshow vai ser realizado no Caio Martins, em Niterói.

Boa companhia

• O pastor Jonas Rezende, apresentador doEncerramento — uma conversa de fim de noite naTVE e do telejornal 1982. da mesma emissora,voltou das férias, na ultima segunda-feira, comalguns quilinhos a mais e um saudável bronzeado,resultado dos dias passados num sitio em Teresopo-lis, onde curtiu a natureza em companhia de auto-res como Morris West e Steinbeck.

¦ ¦ ¦

Outro festival

« Em conjunto com a UERJ - Universidade doRio de Janeiro — a Rede Bandeirantes esta promo-vendo o XI Festival Universitário de Musica PopularBrasileira. As inscrições ficam abertas até o dia 30no Departamento Cultural da UERJ. Quem quiserse inscrever deve levar: a música gravada em casse-te recibo ou carteira de estudante, sete cópiasdatilografadas da letra, com o nome dos autores,endereços e nomes das faculdades e cursos quefreqüenta. A seleção será feita na primeira quinzenade setembro.

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Humor infantil

Os programas Reapertura e Alegria 82. da TVS,contam com dois novos atores-mirins: Andie Alima-ri que, com seis anos. segue os passos do pai Mano,e Wilson Santos, de apenas quatro anos. Os uois jacomeçaram seus trabalhos nos programas da sema-na passada.

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Boca a boca

Maurice Capovilla esta dirigindo o novo progra-ma da Bandeirantes, Boca a Boca. com estreiaprevista para setembro. O programa vai mostrarjovens cantores e será gravado aos sábados, noPlanetário da Gávea no Rio

BBS

URIOSISSIMO. Ai.os 10 programas maisvistos da televisão ca-rioca. todos globais etodos na faixa do cha-

- mado horário nobre,um horário que começa às 6 datarde e termina às 10 da noite naemissora líder.

E o curioso é saber que. dos maisvistos, dois são jornalísticos, trêssão novelas e três são humor. Ape-nas um filme e um musical. Ora.numa época em que se discute,como nunca, a morte do gênerofolhetim, encontrar três telenovelasentre os 10 primeiros é absoluta-mente interessante. Ainda maisquando a gente constata que Séti-mo Sentido — talvez a obra maispolêmica de Janete Clair — é a maiscurtida das três e se coloca tam-bém. como a terceira, em quantida-de de audiência na preferência ge-ral, perdendo apenas para Os Tra-palhões e Jornal Nacional.

Outro combatidissimo, é o Fan-tástico. No entanto, digam o quedisserem, está lá. entre os cincoprimeiros, parecendo ser talvez aúnica alternativa de lazer televisivonas mornas noites cariocas de do-mingo. Repare ainda na posição deCasal 20. enlatado americano de

Assombro

T>JLV

« O próximo seriado do núcleo paulista Moinhosde Vento, de Walter Avancini, já teve seu primeirocapitulo gravado na cidade paulista de Paranapia-caba. com freiras, bailarinas, mulheres pintadas deverde irmãs siamesas e um negro altíssimo, carac-terizando Idi Amin Dada - todos personagens deum filme sobre a morte — esperando Valentina(René de Vielmond) na estação da misteriosa cida-de. Novamente no trem, Valentina, que esta aprocura de seu marido Leandro íCarlos AugustoStrazzer), tem a visão de uma adolescente, com umlenço preto na máo, que simbolizará a morte —durante todo o seriado. Essa adolescente será mter-pretada por Andréa Avancini, filha do diretor donúcleo.

grande charme entre a platéia ca-rioca e veja como o Globo de Ourobate todos os outros musicais daemissora.

Vale lembrar que durante o nnalda década de 70, uma fórmula bembolada dominava sistematicamen-te a preferência do público brasilei-ro: novela das oito Jornal Nacionalnovela das sete. Tal fórmula já nãose repete. Dia a dia, o humor vemcrescendo na escolha geral e vaiassim ascendendo lentamente noquadro dos mais vistos. Caso deChico Anísio Show. Estúdio A...Gildo que, ao lado de Os Trapa-lhóes, vão garantindo audiênciassempre maiores para a programa-çáo geral. E assim desmanchando aantiga e imbatível fórmula de anos

No mais, é saber que os dados aíde cima se referem ao mès de junhe(os mais recentes distribuídos peloIBOPE), mès da Copa. dos feriados,de muitas tagora murchas) alegrias,de mais gente concentrada em fren-te à telinha e de programação bas-tante alterada, por causa dos jogos.Tal situação, sem dúvida, ficou res-ponsável por uma ligeira diminui-çáo nas médias dos programas emgeral, normalmente no Rio um pou-co acima dos 70'

Vai-não-vai

Ferreira Netto

* O Programa Ferreira Netto poderámudar de emissora, deixando a TVS epassando para a Bandeirantes, desde queo apresentador — em contatos reservadoscom a direção da Bandeirantes — consigauma solução jurídica para tornar nulo ocontrato que possui com a TVS, até ofinal deste ano. Ferreira Netto não confir-ma nada, enquanto a direção da Bandei-rantes desconversa. Sabe-se. porém, quehá 90 por cento de probabilidade de Fer-reira Netto transferir-se ainda nessa pró-xima semana. Estão até preparando umafesta para o seu início na Bandeirantes.Quem sabe na próxima quarta ou quinta-feira Ferreira Netto já esteja no seu novocanal? Vale conferir.

JORNAL DO BRASIL TV Domingo, 15 de agosto de 1982 c 3

ELZA

^

"NINGÚEM RESPEITA

A ARTE NO BRASIL"

Martha Baptista

Quem vê Elza Soares saltitante e sorridente,apresentando, junto com Lúcio Alves, o programa Roda

de Samba — que vai ao ar uma quinta-feira por mês, às

22h. na TVE — não imagina que a cantora tenhamotivos para se sentir desprestigiada como artista. Mas

conversando com Elza, fora do vídeo, as mágoasacumuladas nos seus 20 anos de carreira aparecem.

arte no Brasil é aindauma coisa meio desres-peitada. O brasileiro, demodo geral, tem memó-ria curta e fica ligado no

• futebol e nas escolas desamba, que embora não deixem de sercultura ajudam a esquecer outras coisasimportantes O artista brasileiro não podefazer currículo, tem que estar sempie deacordo com os modismos. Dois exemplosdisso são Cauby Peixoto, que agora está namoda. mas viveu anos esquecido, e João doVale, que de repente foi ••descoberto", depoisde passar anos penando — reclama Elza.

Embora tenha cerca de 40 discos grava-dos e editados até no Japão, a sambista nãograva ha dois anos um elepê. Há seis meses,Elza lançou um compacto pela Som Livrecom a banda do Lincoln Olivetti.

— Eu continuo com toda a garra, mas asgravadoras não me permitem dar continui-dade ao meu trabalho. Nos Estados Unidos,uma Sarah Vaughan, uma Ella Fitzgerald eum Frank. Sinatra continuam respeitados.Por que no Brasil só respeitam o estrangeiroe o brasileiro tem que morrer na miséria?

E é essa Elza que se diz feliz com a atualvida familiar: está casada com o produtoi,

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A cantora,atualmentecasada como produtor,compositor eestudante deDireitoGérsonAlves, se dizfeliz com asua v/c/afamiliar

compositor e estudante de Direito GérsonAlves e divide com ele e o caçula, Júnior, umapartamento em Copacabana. No campoprofissional, está partindo para a gravaçãode um disco independente.

Pretendo gravá-lo ainda este ano commúsicas novas e sucessos antigos. Vou saircom meu disco debaixo do braço e tenhocerteza de que vou vender muitas cópiasDorque as pessoas do meio musical e os fásestão me cobrando um trabalho novo. Elas

pensam que náo gravo porque não quero —C°n

A própria sambista mostra-se admiradacom "essa força estranha" que a faz enfren-tar todos os problemas surgidos em suacarreira, e ainda ter energia para retomar osestudos, interrompidos na metade dograu, quando ainda era uma mocinha Masfracas a essa força, ela passou no vestibulardo meio do ano nas Faculdades Simonsenpretendendo fazer Administração. E, porcausa disso, trancou a matncula no Cursode

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Comunicação da Faculdade Hélio Alonso,embora já estivesse no segundo ano.

Elza explica que não quer "virar Caroli-na": aquela moça triste da música do mes-mo nome de Chico Buarque de Holanda ( Otempo passou na janela/Só Carolina náoviu").

Tem muita gente que para para cho-rar, e cai no desespero. Não quero isso paramim.

Para Elza, essa necessidade de aprenderé como "uma missão de provar às pessoasfracas que a fraqueza não existe". Mas emseguida ela própria admite que a opção pelocurso superior nasceu também da necessida-de de provar aos outros que ela, mesmosendo uma ex-favelada — que se casou pelaprimeira vez com pouco mais de 12 anos eteve nove filhos, dos quais seis estão vivos —pode ter um curso superior. ¦

Devem existir muitas Elzas lavandoroupa no morro, como eu lavei, com medo dedescer para o asfalto. Para quem vem doescuro da favela, essas luzes do asfalto con-fundem muito. Aqui, náo compramos alho,nem cebola. Compramos fumaça, perfume eilusão. E preciso ter coragem para descer —explica.

Cheia de energia e de planos, ela preten-de ainda escrever um livro contando toda averdade, "doa a quem doer".

Não me interessa ser vista como san-ta. Adoro pecar e acho que o pecado purifica.Mas também não quero que me vejam comoa megera da história — afirmou, referindo-seà sua longa e tumultuada relação com o ex-jogador Garrincha, com quem se casouquando tinha pouco mais de 20 anos.

'°Ng

a.

Fernando Sergio

Roceiroo Fernando Sérgio,apresentador deNoticentro e do Jornalde Domingo, da TVS,tem a estranha maniade caminhar cerca deoito quilômetros pordia. Segundo elemesmo, que é mineirode Cruzeiro, "soufundamentalmente umcara de cidade dointerior e até hoje naome acostumeitotalmente com o ritmoda cidade grande".

b a aPerto do

papaiA atriz Lídia Brondi. a

Joyce de O Homem Proibi-do (TV Globo), apresenta apartir de amanha o progra-ma Onda 82. que a TVE exi-be de segunda a sexta-feiraàs 20h, com reprise àslOhtómin; Lidia. que iniciousua carreira na TVE, e filhado pastor Jonas Resende,apresentador do Encerra-mento — uma conversa defim de noite — e do telejor-nal 1982 da emissora. A atrizvai substituir Ayres Filhocuja estréia no programaProcure a Bandeirantes(TV Bandeirantes) ocorreraainda este mês.

a a ¦Sem visitas

® Jurado do Programa Si!-vio Santos (TVS) e um dosdebatedores do PrimeiraPágina (TVE), o jornalistaCarlos Renato, de 60 ano:-foi hospitalizado às pressasna última segunda-feira, ví-tima de uma pneumonia ede complicações respirato-rias. Ele está internado noHospital Fabiano de Cristo,no Engenho Novo, e as visi-tas estão proibidas. A únicapessoa que tem acesso a eleé Beatriz Abravanel, irmãde Silvio Santos. Carlos Re-nato, que compareceu re-centemente ao enterro daatriz Márcia de Windsor, in-tegrou com ela o júri de Fia-vio Cavalcanti na TV Tupi.Mister Eco, outro integran-te do corpo de jurados, estáem estado de coma há vá-rios dias. Do júri, lembrou opróprio Carlos Renato, par-ticiparam também SérgioBittencourt, José Fernan-des, Maysa, Erlon Chaves.Fernando Leite Mendes eReinaldo Dias Leme, todo.;já falecidos.

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11 W deValoresMasem Sntes. Os dois primeiros aBrmamter d« Snutos do do para ser realmente competitive -

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I jflH DO ESPORTE AMADOR

0- ' *"* Ml bor°So tema Beuttenmuller Oswaldo Luiz Vitta. as pes-nUB*' «C •• % - / M de O Limite quisadoras Marcia de SOU¬TH® . .W & S do Homem- canal e por uma serie de za e Fernanda Teixeira. e a

I Ijp ' inteiramente especiais em outras emis- ecugao final e de Sergio deWxK roll dedicado ao esporte ama- soras Souza O esporte amador e

W dor. No ar ^fos

osjaba^ 0 piiblic0 tomou conta- um desafio na TV mas Jo-

m&L ?9h6 ttil dos' as to com O Limite do Ho- se Trajano acredita queB^, ^Qo^mSdaMdades esporti- mem no programa Nossa devera comprovar sua. ne-

JSrelal 4 vas Esportes, nem sempre Copa. quando o editor Jo- cessidade no video, pois so

I corihecidos do telespecta- se Trajano levou sua equi- de Karatccas, em Sao Pau-dor como o golfe, o cri- Pe Para mostrar o_ atlete lQ ha 30 milj gramas a pre-quet. a maratona e Kendo que ex^te no futebohsta^ g de orientais na Cida-

V (esgrima japonesa) e ate pouco se importando com ^ g nQ Estadahoquei no gelo -.que.esta a^bola, Mas quem define o pro¬'s to^do^rasil — serao es- go, a ofensa, o xingamento, grama e Sergio de Souza

.i {* ™|Sdc^SS a°_Tum desafio visual,HMm i\ l^it empresa independente, uma partida. um truque, um hobby, a$mmr \

" I de Uhveira, ex-campeao mundia responsavei tambem pelo O Limile do Homem tem presenga do ser humano

——" ri=lin Pardi entrevista Mig^ (, ^.fo Hn ^omem Barra Pesada. no mesmo como reporter fixo Fran- no limite de si mesmo

meio-medio-ligeiros, em U um

JORNAL DO BRASIL

Domingo

Um jornalismocomunitário,voltadoprincipalmentepara asassociações debairros e osproblemas dacidade. Asquestõeseconômicas epolíticas sópodem serabordadas seestiveremdiretamenteligadas arealidade dapopulação local.E essa, ems.nte.se, alinha-mestra dotrabalho quevem sendorealizado pelaequipe detelejornalismo daTVS no Rio.

VO€E

E$S©, 1 VSMÍ >

— Não temos condições de cobrir tudoo que acontece na cidade. Mesmo assimnão ficamos atrás dos outros noticiários.A gente põe no bolso o Jornal Bandeiran-tes (TV Bandeirantesi e às vezes até oJornal das Sete (TV Globo I. Em questãode audiência, perdemos para o JornalNacional e o Hoje (TV Globo) e competi-mos com o Jornal das Sete. Só que anossa intenção não é competir, é fazer umjornalzinho sem pretensões, emborasério.

O jornalismo da TVS é recente e nas-ceu há quatro meses em São Paulo com acriação do Noticentro. que é transmitidode segunda-feira a sábado, 18h30min. pa-ra 21 emissoras em lõ Estados e no Distri-to Federal. Só depois foram criadas edito-rias em outras cidades, começando peloRio. O material produzido aqui é apre^en-tado tanto na parte nacional do Noticen-tro, quanto nos últimos dez minutos doteléjomal, dedicados às notícias locais —nesse momento tem-se a impressão queoutro jornal está começando. Ele é re-transmitido pela estação da TVS (Canal3) inaugurada em Friburgo em junho epode ser visto em todo Estado do Rio,parte de Minas Gerais e Espírito Santo.

A equipe sediada no Rio produz tam-

JORNAL DA TVS

O

publico da TVS é opovão. Não adiantafalarmos sobre ascotaçoes da Bolsade Valores. Mas, emcontrapartida, noti-

ciamos tudo o que se relaciona com au-mentos de preços. Nossa idéia é fazer umnoticiário em cima das condições de vidada população, com características muitolocais e regionais — explica o jornalistaCarlos Amorim, editor-chefe.

Como ele, o chefe de reportagem Már-cio Bueno, a editora Beth Costa — os

NA RECORD

A FORÇA DESCONHECIDA

DO ESPORTE AMADOR

A

frase "tudo,menos fute-boi" é o temade O Limitedo Homem,inteiramente

dedicado ao esporte ama-dor. No ar, todos os sába-dos, às 14h pela Record, oprograma pretende cobrir199 modalidades esporti-vas. Esportes, nem sempreconhecidos do teléspecta-dor, como o golfe, o cri-quet, a maratona e Kendo(esgrima japonesa) e até ohóquei no gelo — que estácomeçando a ganhar adep-tos do Brasil — serão es-miuçados, e explicados pe-la equipe da Manduri 35,empresa independente,responsável também peloBarra Pesada, no mesmo

AlbertoBeuttenmuller

canal e por tuna série deespeciais em outras emis-soras.

O público tomou conta-to com O Limite do Ho-mem no programa NossaCopa, quando o editor Jo-sé Trajano levou sua equi-pe para mostrar o atletaque existe no futebolista,pouco se importando coma bola. mas com o sidestorv, o desabafo, o cansa-ço, ã ofensa, o xingamento,sempre fixando a imagemem um só jogador em todauma partida.

O Limite do Homem temcomo repórter fixo Fran-

-— *7~/ wncfmun;m O Limite do HomemPardi entrevista

rnèdio-Hgeiros, <Céliameio

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"•ngr-^aiv ARA o autor Teixei-n BB ra Filho, a culpa dofffl fracasso de O Ho-

Ímem Proibido, nos

seus primeiros capí-tulos, "é da censura,

rigorosa demais sobretudo no iní-cio da novela". Mesmo assim, elese considera um vitorioso, ao veros índices de audiência de suanovela aumentando, especial-mente diante das perspectivasdos casamentos de Joyce e Sônia.

— Considero essa novela maisum trabalho bem sucedido — co-menta Teixeira, preparando-separa embarcar para o México,onde lançará, em livro, o texto desua novela ídolo de Pano.

Ainda preocupado com O Ho-mem Probido. que termina essasemana. Teixeira diz:

— Não acho Nélson Rodriguesum autor forte demais para ohorário, na medida em que a no-vela nào foi uma adaptação daobra dele. Apenas me inspirei emquatro personagens e criei outrosquarenta para fazer a história. Acensura viu homossexualismoonde não havia e por isto os 20primeiros capítulos foram corta-dos. Em cima da hora. eu tive que

Joyce (Lidia Brondi) e Sônia(Beth Savalla) são as noivas do

final da novela das sete

reescrever tudo e, com isto. tantoeu, como atores, diretores e equi-pe técnica, tivemos que nos des-dobrar para fazer o trabalho. Masestou feliz, acho que tivemos nos-sos esforços recompensados.

Se a satisfação do autor é totalo mesmo não pode ser dito doator David Cardoso, o galã dahistória. Sua firma, em Sao Pau-lo, foi assaltada duas vezes du-rante as gravações. Sem nenhumfilme novo para lançar, de ime-diato, ele não vé como contornaro prejuízo e talvez por isso pareçatão cansado no final da novela,embora nâo perca o bom-humor:

— A censura atrapalhou mui-to, de um lado. De outro, ajudou,porque criou um interesse maiordo público. Para mim que estavaafastado das novelas desde Caraa Cara (Bandeirantes), em 1979,foi ótimo fazer o Dr Paulo. Ele meaproximou de um novo público.Agora, sou cumprimentado, nasruas, também pelas crianças. (Li-lia Coelho)

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Joyce casa com Carlos e Sônia com Paulo. E, com as românticas imagens desse duplo casamento,O Homem Proibido, a novela das seis da Globo, chega ao fim, depois de 146 capítulos e seis

meses de duração. Teixeira Filho, o autor, e David Cardoso, intérjirete do personagem principal,comentam os seus êxitos e tropeços.

SUCESSO VEIO NO FIMMarco Antonio Cavalcanti

JORNAL DO BRASIL

CAI QUE

FERREIRA

UMA LIÇÃO EM CADA

PERSONAGEM

Lília Coelho

Na novela Paraíso, deBenedito Ruy Barbosa, queestréia na próximasegunda-feira substituindo OHomem Proibido, ele éRicardo Bidalski, um jovempublicitário que procura nomeio rural uma alternativa devida. No filme Um Paraíba noRio. ele é o personageminverso: Zé Branco, umretirante que vem em busca deum futuro melhor, para acidade grande. Não importa opapel, Caique Ferreira, 28anos, carioca, adora o que faz.Encontra o que aprender emcada personagem, sofre e vibracom eles. Em casa, com osamigos, a rotina não existe. Sóa alegria de viver intensamenteum dia de cada vez.

Domingo, 15 de agosto de 1983 a 5

Otrabalho. Qu:

Ricardo Bidalski tem |uma personalidade a^en-tureira e sonhadora Ele e jum lutador pela sobrevi-vencia e, otimista, mini

miza os problemas de fal- jta de trabalho. Quando vai para a cidade do Iinterior em busca de algo novo. tem que se jadaptar a um modo de vida diferente — falaCaique.

O extremo oposto, Zé Branco da Paraíba, jtambém trouxe coisas novas para Caique, umgaroto Zona Sul bem diferente do nordestino jque interpreta no filme.

Foi uma experiência fascinante fazer umpapel tão longe de mim. O Zé Branco tem uma jingenuidade que o Ricardo, pertencente a uma jelite intelectual, não tem. Ricardo, tem a malí-cia e esperteza — diz Caique.

A comparação dos dois faz com que o atorreflita sobre sua própria vida e conte um poucodo que ele gosta de fazer.

Eu e o Ricardo temos as mesmas origens. Ambos vivemos em cidades grandes, te-mos formação universitária. Eu estou adorandoo personagem. Entre minhas atividades a prio-ridade é a carreira de ator — comenta Caique. |

Escrevendo, desenhando, cantando e dan-çando, Caique emprega; seu tempo fora dotrabalho.

Gosto de ser flexível. Nada de ter tudoprogramado. Depende do que estou fazendo edo tempo que sobra — fala o ator

Nessa vida entre viagens, praia, festas, javão 12 anos de teatro. Na televisão, o começo foiem Brilhante, de Gilberto Braga, mas ele ja foiaté professor de Teatro e Artes Plasticas naPUC. No meio disto, o prazer de cozinhar paraos amigos.

Adoro cozinhar e sei fazer ótimos pratos.Só não gosto de fazer comida apenas para mimquando estou sozinho, ou mesmo sem tempo,me limito a fritar um ovo. No mais, eu gostomesmo é de me isolar de vez em quando.Preciso de ter um contato com a natureza parapoder me equilibrar. As caminhadas fazem par-te da minha vida, e quando não posso viajardou um jeito de ir ao Horto ou à Floresta daTijuca para ter estes contatos.

CESS10

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r^p-y JQRNAL DO BRASIL

Domingo. 15 de agosto de 1982 1 que^ovfd^D^tem^s!

D A T17 A H jfti&L r 6

Casada com urn ingles — oPA I 1 /-nUU— fotografo Tim Imrie — ha quatro

r, ¦• tla saudosa Marcia de Windsor. HB| f- > anos. Sandra parece que se adap-iv.f./.n ofllhinho poucos dias antes da atriz falecer em r tou perfeitamente a vida londn-oL pauio Houve bonita festa em Guaruja, na easa do JJkm na. Alem dos trabalhos tempora-

irl ndo Barreto. Os padrinhos foram Mario Ghedirn -tfrfffWlp ^jgfe rios sobre o Brasil para a Radio'¦ '\(ii"iii-t Gomes. chefe do guarda-roupa da TVS. gs BBC e para a revista South, ela

bos x se associou ao cinegrafista Anto-PAPflTfl PROPAGANDA IflHHkiL' ¦»- ife • * • nio Claudio (ex-TV Giobot paraGAnU I U rnUrMUMlMUn B| . produzir um documentano sobre

• Carlos Moreno, que virou o maior astro dos comeruai . i AW 4% a igreja e os Sindicatos Brasilei-depois de fazer propaganda do B<ombnl 'vanagora 1real^ ros, que esta sendo vendido parar»r seu primelro trabalho em televisao. Ele acertou com MUm II' as televisoes da Libia e do

rvoatiaa a participagao no tele-romance Musicaao f I Iraque.Lunge. Apesar de jovem. int®^^^to^,^hun»r ' Segundo Sandra, viver emde 4(1 anos, engra?adissimo. que darao Londres, no principio, era somen-

; ^ !! I'll" a r^nrirn * ' ^ Agora, nao, eu ja tenho ra-

CAIXAO M1LAGROSO " jRB* V;:C

I zoespessoais: nomomentoestou

. § HiinSque, quando esta na1 fossa'™comjo clf0ra, esper^ . Wk Londres (Polithecnic of Centralentra numa espe <

Quando sai de dentro esta *? {& London), o que me da ainda pelobo

azmhonUl menos mais um ano em Londres

CHEGADO A BEBIDA IbiL. I volta meia consegue fazer uma

. Antonio Marcos e um .xemplo. de M de ™m» de J' ; .

__ J'eS,S.

SSSxsfisias SAN DRAladu. bom nu estilo "tratamento de choque . ^

pioWlaemlondres existe po-£"""1 A ¦ 0 ffl a breza, mas nao miseria. Apesar

i-JJ /% ^ ^ m K 1 If i~| 1 V de tudo. a liberdade individual———— 1 CI ITI IRA I r\ Ei/j L/ /~~1& ¦ -BL -a- ^ Ji-JL aqui e maior do que la. e a afetivi-

rU I U n A —W—8MB III dade tambem e uma das granaes

MAMAE PEQUENA, bebernpara se comuniear - assi-

SusyCamacho, A ( IT F TNDEPENDENTE nalAmpliando seu campo de1 a Leticia na AirlLi U\U£jr XjI w atUaQao - ela ja foi ate garota-

novela A -mb—RIMEIRA corres- Jornal Internacional, que 0 He-

^^l^e'oiho^o^Canal 4. deFor?a do ^ l||s pondente brasileira ron Dominguezapresentava, e se Londres que vai abrigar uma es-

j ^Ipr ¦ "'jg' & comemorou 0 Sob™?* ttaha" 5LSEade"de'1me lunar em ""SSlS'o

J. g^°?as;^ jgarrag. 1 gBgs.gr^c^

emMairipora Sandra Passarinho criou um esti- videoeasset^- afirnia ela^ eS^Lto^com uma ilha deMk % ¦ A^ipelfna Muniz lo muito proprio de fazer jornalis- Ll ^ndraeanhou VT e uma segunda camera. UmW JZ* fta a que mais mo e atualmente ainda surpreen- nome^iSS documentano^sobre Manaus. pa-

m ?-?~rfoerfttrsprometendo ^Sndo a Globo me man- portagemdaepocaapeUdou-ade Y^-^^VeTrnTmeumai™ dou.eml974.paraaEuropa.nem Passarinho • refermdo-se^ao seu

^aps^ae°squema de trabalh0, in-vez, que eu nem ela tinhamos ideia do que tamanho e rapidez dependente dos grandes jornais ebreV6 Vai ia realmente acontecer. Meu tra- de reportages enSssoras de tellvisao", conclui.

mamae- balho foi saindo a partir de mi- Mais magna. S^eP«~e enusso^

B ^ B nha experiencia como editora do ainda menor p

I receita para eliminar as gordurinhas da barriga. banda- / wl /•.¦a«aBHBpWB|yk1 L't-n.s eongeladas. Garante que funciona e. pra quem X IV Ui JfI duvida,, ela mostra a sua^barripunha, enxuta, enxuta... ^

I em sen ijstado normal, ou seja, quando ainda e o medico racan^ziriho onde Fabio se apre- oe nao o monstro verde. Pouco tempo depois da morte de sentara ao iado de SUvio Bnto e 1i seu lillso. sua mulher.de apenas 34 anos, suicidou-se com Guilherme Lamounier. Outro pro- M. S

I um mo na cabega, deixando-o completamente abalado. grama da serie Especiais MPB da .J| -

1 Apesar de ^ntarcomoa^iodMamg^prmc^patoen^

Globo> que tambem seencontra em

1 si-rie - Bixby nao consegue se conformar com tudo isto. no dia 27 ?az as'ultimas grava-| Nem o trabalho tem lhe dado forgas para superar o ^es, no Teatro Fenix, com Cauby Mm*''' I choque. | Peix'oto e Nana Caymmi. I— —

Mora, Ant°"i" rnvalcon''i

BATIZADO

nARDTO PROPAGANDA

PAIXÃO MILAGROSO

rHFGAnO A BEBIDA

FUTURA

MAMÁEPEQUENA,

4GIL e independente• A atrizSusy Camacho,a Leticia nanovela AForça doAmor,comemorou oIo aniversáriodo seu filhono seu sitioem Mairiporã.Angelina Munizfoi a que maisfestinhas fezao garoto,prometendomais umavez, quebreve vai sermamãe.

Jornal Internacional, Que o ne-ron Dominguez apresentava, e setransformou no que hoje me dápossibilidade de me lançar emdiferentes áreas, como na produ-ção de filmes documentários evideocassete — afirma ela.

Cria da Globo — foi seu pn-meiro emprego — Sandra ganhouaté mesmo seu nome profissionalna emissora. Do lituano sobreno-me Laukemickas o chefe de re-portagem da época apelidou-a dePassarinho, referindo-se ao seutamanho e rapidez no trabalhode reportagem.

Mais magra, Sandra pareceainda menor pessoalmente do

PRIMEIRA

corres-pondente brasileirana Europa — a TVGlobo só tinha oHélio Costa nos Es-tados Unidos —

Sandra Passarinho criou um esti-lo muito próprio de fazer jornalis-mo'e atualmente ainda surpreen-de seus companheiros de traba-lho ao se lançar como free-lancerinternacional.

Quando a Globo me man-dou. em 1974. para a Europa, nemeu nem ela tínhamos idéia do queia realmente acontecer. Meu tra-balho foi saindo a partir de mi-nha experiência como editora do

ENXUTAFábio Júnior# Silvinha, jurada do meu programa, tem uma boa

receita para eliminar as gordurinhas da barriga: banda-uens congeladas. Garante que funciona e. pra quemduvida ela mostra a sua barriguinha, enxuta, enxuta...

a a aTRAGÉDIA DUPLA

IHC

OLHAJ, ^=U Cou PI CHAR AQUELE & i=;J ;Gj PI CHAR QUEM /jMURO IMACULAQO E DESTA VEZ NAO J1 / O MIRO MACULAP-- V- VAl // moa^c?^, fep? /libtssmamj&ae. _.OLHAj', eu vou pichar aquele _MURO IMACULADO £ DESTA VEZ NAOQUERO 3UE NINGUÉM APAGUE.'

SINTO OUE VOLJCHORAR A QUAL.<3UER_MOMENTO. • •tww»^

QUEMVAIPICfiAW:

sou eu.'PAPAI¦CHAGASÍ*)PISSEOUE EU

POPIA.1

EU VOU PICHARO MIRO MACULAO-

ISTO £, OMURO IMACULAPO

AFINAL;.EU JA' B&TAVAACiUf HA' MUITOMAIS TEMPO, CHE.

JORNAL DO BRASIL

A campanha política invade a TV.Como se isso não bastasse, todosos espaços da cidade estão infesta-dos de pichações de cada candida-to. De acordo com o baixo nivei dascampanhas, um desses espaços fi-cou conhecido como...

Domingo, .15 de agosto de 1982

Arte:CARLOS CHAGASTexto:CLÁUDIO ALMEIDA

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"MOSTRAMOS O

. TUMOR SOCIAL"

©Wilton Franco, de O Po-vo na TV da TVS apre-

sentava também o extintoAqui, Agora, da antiga Tupi A prática de expor asmisérias humanas nosdois programas, faz deleuma pessoa com opiniãoformada sobre esse temana TV.

Nao divulgamos aviolência, mas procuramosmostrar ao telespectadorcomo evitar atos violentos.Nesse sentido, damos mui-tos conselhos ao nosso pu-blico — explica.

Segundo Wilton Franco,seu programa revela "umapolicia despreparada parasuas funções, mas tambéminduz a vítima a fazer valerseus direitos."

Mostramos o tumorsocial e fazemos isso. comoum cirurgião faria extir-pando-o Mas. ao mesmotempo, diariamente, O Ho-mi na TV aconselha a to-dos ,i evitarem a violênciaprocurando sempre o camumo certo, inclusive de-uionstrando a consequen-cia de atos agressivos.

Wilton Franco faz quês-tão ue dizer que "nao éviol-iito mostrar o fato deuma mulher ser assassina-da com 15 facadas".

A v iolencia estaria noj iate de nao procurarmos

.s.iber [>• 'i que isso acontecéu. Conversamos com o

I assassino e dialogamoscom os telespectadores,mostrando a inutilidadedaquela morte A TV erraquando se limita a exibir

I violência, sem descobrirsuas causas. Houve um

I tempo em que a TV igno-rou a violência nacional,mostrando apenas a agres-

I sao existente nos ti' maispaíses, tentando fazer com(jiit- o nosso espectadorpensasse que aqui era tudomuito bom e tranqüilo,

j Nesse momento, na minha| opmiao, ela prestava um

desserviço a populaçãobrasileira (Alberto Beut-tonmtilleri

Mas. para ela. esse casoparticular é parte do seutrabalho geral.— Na minha opinião,aquilo que está próximonos impressiona mais. Porisso. eu considero os filmesbrasileiros mais violentosdo que os estrangeiros. Aojulgarmos uma obra, te-mos sempre presente a re-lação publico espetáculo.Mas tanto as produções es-trangeiras. como as nacio-nais, recebem, por parte doórgão, tratamento igual.

Nas produções brasilei-ras. Solange Hernandez re-clama da falta de uma "do-sagem equilibrada" nas ce-nas de violência. E atribuieste fato a pequena produ-ção de filmes no país, le-vando cada produtor, aoabordar o tema, fazê-losempre de forma "brutal".Segundo ela, "coibir" osabusos de violência na te-levisão é uma ação basea-da no "respeito aos usos ecostumes" do povo. Deacordo com esse critério, aCensura Federal utiliza os"instrumentos legais" e oscomplementa com os "pa-dróes éticos da sociedade".Mas, como ela mesmo lem-bra, a "legislação federalsobre Censura, data de1946. antes, portanto, doadvento da televisão noBrasil.

Mãe de três filhos — ocaçula tem 13 anos — So-lange revela que nuncaproibiu nenhum deles deassistir televisão, mesmonas faixas horárias impro-prias para suas idades.

— Mas tudo o que é vis-to. é analisado e discutidoem família — adverte.

Graças a essas reuniõesfamiliares, ela tem podidoobservar melhor tuao oque é mostrado em televi-são. E aprofundou a idéiade que uma opinião abali-zada só pode ser dadadiante de uma obra em seuconjunto. Por isso, fazquestão de analisar os 20capítulos da Falange, an-tes de emitir seu parecerfinal. (Márcio Braga)

fica pendurada do lado defora da janela durante qua-tro capítulos. Mas o pro-grama tem sempre um fi-nal feliz.

Para Paulo Jost é a me-nor concessão dentro dopossível.

— Nossa preocupaçãonão e mostrar como umdeterminado indivíduo re-solve seu problema. E pro-var que esse problema,apesar de ser especifico,tem solução igual para vá-rias pessoas. A recompen-sa desse tipo de exposição,com uma boa saida. é quevárias entidades de classe,como a dos AlcoólatrasAnônimos, o Centro de Va-lorização da Vida e o Ban-co de Olnos. já nos envia-ram estatísticas de maiorengajamento das pessoasque assistiram nossos Ca-sos Verdade — destaca.(Débora Chaves!

— Eu entendo que aclasse média esteja acuadapela insegurança e - asagressões do dia-a-dia,mas sublimar isso na tele-visão, não adianta nada,acho ate que a TV empurraas pessoas para uma toma-da de consciência. Nos epi-sodios do Caso Verdade,como os que trataram dealcoolismo, loucura e vio-lencia urbana, essa violén-cia mostrada não estavanas pessoas, mas, sim, nasociedade doente em que agente vive —- afirma.

N um horário —17h30min, de segunda asexta — considerado pormuitos inadequado por sertradicionalmente infantil,o Caso Verdade já mos-trou. por exemplo, a histo-na de uma alcoólatra que

"A REALIDADEATRAPALHA"

w _ Não adianta desli-gar o aparelho porque atelevisão, essa janela domundo, vai continuar atrazer para dentro de casaos reflexos da vida. A vio-léncia não está na progra-mação, mas sim no real. Eo real é violento.

Com essa afirmação,Paulo José, diretor do Ca-so Verdade (Globo, segun-da a sexta. 17h30min), dáseu ponto-de-vista.

"PROBLEMA

DEEQUILÍBRIO"

WWMSÊÊÊÊM^:&• Solange Maria Hernan-

dez é chefe da Divisãode Censura da Policia Fe-deral e. por força de seucargo, um dos personagensprincipais da "novela" emque se transformou a es-tréia do seriado Bandidosda Falange, da Globo.

Ihiranic totlo <> dia — ,los desenhos animados, nos Casos \erdade e

,,,, í\>\<> na TV, nos diversos enlatados e até mesmo, ou

cirntliin'tttf nos vários telejornais — a violência é praticada sem

\.,.nmo,na: assassinatos, torturas, agressões de todo tipo, e o uso de

armas mirabolante» já entraram no quotUliano do telespectador seja

anal for a sua idade. Se no bangue-bangue os bandidos sao fuziladosorla bala do mocinho, na aventura infanto-juvend o inumgo e

trucidado pela forca do super-herói. Mas a violência se hnuta aagressão física:

t nre-eaca constante da violência no vídeo desperta ou entorpece a

consciência do publico? A solução é a censura como esta

acontecendo com Os Humildo» «la Falan^-. seriado da Globo. M ilton

l-ranro Paulo Josê. Dias (,ornes. Jorge Andrade, o conmmcologo

Muniz Sodrê. o psicanalista Chain, Katz e a diretora da Censura

lede,ai. Solange Hernandez. respondem a essa e a outras perguntas.

JORNAL DO BRASIL

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Jorge Andrade

BRASIL

"ESSAS COISASESTÃO NOMUNDO"

• Jorge Andrade, autor danovela Ninho da Scrpen-

te, da Bandeirantes — naqual uma das personagensmorre assassinada, na vés-pera do casamento — acredi-ta que a violência na TVaparece "quando se tentamostrar o cotidiano".

— A televisão, como veí-culo, expõe a violência exis-tente no mundo. Eu acredi-to. como Toffler, em seu livroO Choque do Futuro, que oséculo XXI já está presentee é este fato, o gerador deconflitos de comportamen-to. Os que ainda têm asidéias do século XX se de-sentendem com os que jáestão no século XXI.

O autor de Os Ossos doBaráo acha, no entanto, quea televisão impõe costumese modismos, fato para elefacilmente verificável.

Basta ver as mulheresna rua, usando as roupas dasatrizes nas novelas. Se a te-levisáo impõe a moda — ra-ciocina Jorge Andrade —por que não imporia tain-bêm a violência, como umaonda de modismo?

Porém, mesmo racioci-nando assin, ele se recusa a"culpar" a TV:

É a humanidade queestá vivendo um momentode grande violência — dizressaltando que a isso não émostrado apenas através daficção:

Você liga a televisão eassiste, sem poder fazer na-da, a destruição de toda umapopulação civil pela aviaçãode Israel. Aí você pensa: Es-se Menahem Begin e um no-vo Hitler ou um Átila, o reidos Hunos, que entrando emRoma matou todas as crian-çinhas. E acaba concluindoque a violência é uma coisabastante antiga. O proble-ma, por isso mesmo, ê: comopoderíamos conter essa vio-lència na TV sem cometer acensura? (Alberto Beutten-mulleri.

HÁBITO CHIAINDIFERENÇA

.a» Para o psicanalista™ Chaim Samuel Katz, agrande violência da TV.contra o telespectador, es-tá no fato de que ela entraem sua casa como um veí-culo de lazer e acaba-setransformando numa ma-quina de produzir desejos.Desejos que vão desde osmateriais ate os emocio-nais. Dizendo isso. o psica-nalista ressalta a necessi-dade de se fazer diferençaentre os vários tipos deviolência.

A televisão em si. comoprodutora de violência,não é tão importantequanto os temas ou pro-gramas que apresenta,mas, sobretudo, pelas ima-gens que propõem novostipos de relacionamento.

— A televisão está le-vando a família a se trans-formar, sem que ela própria se dê conta disto. Propõe novos tipos de relacio-namento entre os sexos,sugerindo, por exemplo, amultiplicidade (um rapa/,com duas moças ou vice-versa). Com isso, obriga ;¦uma nova relação familiaitanto através das imagensquanto da linguagem, oque. por si só. ja é umaviolência contra a famíliaestruturada mor.oganiiramente.

Segundo o psicanalistaoutro perigo da violênciana televisão e a repetiçãode cenas agressivas, comonos tel rnais diários,mostrando cenas de inier-ras. de assassinatos, cie assaltos. Repetindo, ela eriauma convivência com < sses fetos. E dessa convi-vencia nasceria a Índolerença. "Através da televisao o homem se habitua aviolência do violentoconclui. (Lilia Coelho).

• — Falar da violêncianas novelas e seriados

brasileiros é brincadeira,perto da exploração dessetema nos filmes e desenhosanimados americanos queestão o dia inteiro na tele-visão.

A afirmação é de DiasGomes, autor de O BemAmado (Globo quarta-feira, 21hl5min) e de nove-Ias como Sinal de Alerta eO Espigão, exibidas namesma emissora. Ele afir-ma que. enquanto a violên-cia foi mostrada nessasduas novelas — em Sinalde Alerta, a poluição do are um linchamento na pri-meira cena, e em O Espi-gào. a especulação imobi-liaria — como exemplos aserem combatidos, nos en-latados americanos é usa-da de forma gratuita.

_ Nos filmes de bangue-bangue e pioliciais ameri-canos, mocinhos e bandi-dos matam, a todo minuto,com um sorriso nos lábios,como se a vida humananão tivesse o menor valor.Ninguém procura socorrera vitima ou chora a suamorte. Isso, sim. e umapropaganda da violênciapela violência. Até nos de-senhos animados ocorre omesmo — argumenta.

Doming-o, 15 de ag-osto de 1982

Plantão dePolícia Tupis,

Timbiras eOutras Coisas

(Globo

"SÃO MUITASAS FORMAS

E TIPOS"

morador do Morro da Man-gueira. Durante uma bati-da policial, ele disse que averdadeira violência nãoestava na televisão, massim na policia,que entrouno seu barraco e quebrouseu aparelho de TV —afirma.

Autor dos livros Comu-nicação do Grotesco e Mo-nopólio da Fala, sobre te-levisão, Muniz Sodré ga-rante que a violência deum Kojak ou H-Jlk é ape-nas recurso estilístico delinguagem. Segundo ele,"um soco é muito mais efi-caz do que uma explana-ção". Quando o Kojak ba-te num bandido, é o princi-pio social do bem e do malque se enfrentam e não aagressão pura e simples.

— Acho que cenas deviolência não representamnenhum acréscimo real àviolência individual, masnâo descarto a possibilida-de de certas camadas so-ciais imitarem o comporta-mento de alguns persona-gens. Se existir um vazioemocional, político ou fa-miliar, é bem possível queas pessoas fiquem meiomiméticas justamente por-que estão muito fracas —conclui.

Definindo-se um "criticoferoz do sistema televisi-vo", Muniz aponta o dis-tanciamento do telespec-tador e a exacerbação dasdiferenças entre produto-res e consumidores como omaior pêrigo da televisão.Na sua opinião, o proble-ma está na modificação darelação pais/filhos e ho-memmulher.

— A TV compete com ospais, com o discurso da fa-milia: antes do apareci-mento da televisão, a úni-ca fonte de informações se-gura dos filhos era ospais. Alem do mais, paramim, violência mesmo éver oito milhões de pes-soas morando numa cida-de, sem condições básicasde vida — conclui. (DéboraChaves).

Dias Gomes explica quesempre teve em suas obrasa preocupação de conde-nar a violência e mostrarsuas raízes. Ele cita oexemplo de O Espigão, no-vela exibida há oito anos eque se tornou atual nova-mente por ter sido alvo nosúltimos dias da Censura,"o mais hediondo tipo deagressão existente", se-gundo seu autor. O Espi-gão iria substituir no horá-rio de 22hl5min a minissé-rie Bandidos da Falange,cuja estréia foi adiada de-vido a exigência da Censu-ra, mas a própria novelaacabou sendo vetada.(Martha Baptista)

Muniz Sodre

"A QUESTÃO VAI

ALÉM DO SOCO"

• Violência na televisãogera violência? Para o

comunicólogo Muniz So-dré — Professor do Cursode Pós-Graduaçào da Es-cola de Comunicação daUFRJ — a resposta é não.Sua tese é de que a violên-cia encenada na televisãoé mais uma representaçãoda realidade social do queindividual, e que a verda-deira agressão do veículoestá no monopolio da fala,que não permite ao teles-pectador uma resposta.

_ A melhor respostateórica que já tive sobreesse assunto veio de um

mmm

Mate trTf%f^lfefe, .^:,

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• Umanovidade no

mercado é agrande-angularKentar 0.42 X,para filmadora.Não possuidiaíragma,aumenta ocampo de visãodando umapanhado geraldo ambiente.Custa em tornode CrS 15 mil.

oedida ê oÍ'GRDubmasterque ¦ • ¦! 11cancelador ST A tUÚ2tPHCSHAHCEOUcnhancerlaumentadorde sinal de-. uieoi e faderem três

v ciocu lades:rápido. médioe lento).Custa CrS 55mil.

rAíat

problema: um trinco eletrônico que mar-ca a fita com um ruído e um chuvisco naparte editada.

Quanto à gravação, ela pode ser feitatanto pela frente da tela, como pela trans-missão da imagem através de uma telaesDecial translúcida. Em ambos os casos,tente manter a imagem tão pequena ebrilhante quanto possível. Assim serámais fácil a visão do foco e da imagem.

Se você optar pela projeção frontal,'tenha cuidado com a escolha da tela.Telas vitrificadas proporcionam imagensmais difusas do que as de metal. Outradesvantagem é a dificuldade de alinharos dois aparelhos — a càmera e o projetor— no mesmo lado da tela. A alternativa ègravar pelo outro lado. A tela translúcidapode ser improvisada com uma placa deplástico flexível, ou acrílico leitoso, ad-quirido em casas especializadas. Não sepreocupe em não ter luz suiiciente, pois amaioria dos projetores de slides usamlâmpadas de 500 watts. Para corrigir ainversão da imagem, use um espelho, sepossível, ou, então, vire cada slide, umpor um. antes de projetá-lo. Se desejarfazer zooras artísticos ou cioses, ajuste alente da sua càmera na posição "telefoto"e depois puxe para trás para ângulosmaiores. Na próxima semana continuare-mos com a transferencia de filmes e nega-tivos. -—Rubens Silva é técnico em eletrônica especializa-do em videocassete

j j Domingo. 15 de- agosto de 1982. JORNAL DO BRASIL

— ; ' ' •

Os videocassetes JVC e® National Panasonic — aopreço de CrS 250 mil a CrS 290

continuam sendo osmais Bocurados na ZonaFranca de Manaus, mesmodepois da queda do preço doaparelho da Sharp de CrS 350nul para CrS 233 mil. Issoacontece porque eles trazemuma filmadora portátil quepode ser usada fora do apare-ii i„ cie TV Essa vantagem,para os consumidores, acabasendo mais importante tio(jtie .i assistência técnica e alácilldade de reposição de pe-,,-as garantidas pela Sharp,aiem (ia conveniência de oaparelho nacional nao en>rarna cota de bagagem de pro-tintos importados

• A redução no preço do vi-deocassete da Sharp em

CrS 100 mil beneficiou os con-somados, que tiveram umadiminuição nas prestaçõesmensais: de Cr$ 13 mil 300 pormes. passaram a pagar CrS 10mil 100. em :i6 meses

SONY GU ARPA SIGILO

£ Novosjogos

para o Atarichegam asmãos dosaficcionadosa cadainstante atravésdos videoclubesOs cartuchossaem porvolta de CrS10 mil

• A Sony Videobrás Ltda. vailançar, até o final do ano. o

seu videocassete doméstico nomercado brasileiro. As suas ca-racteristicas vêm sendo manti-das em sigilo absoluto pela So-ny. como parte da estratégia pa-rã enfrentar sua principal con-corrente, a Sharp.

Sabe-se apenas que uma dasdiferenças fundamentais entreas duas marcas é que o modeloda Sony foi concebido exclusiva-mente para o mercado brasilei-ro. não podendo, por isso. serexportado para qualquer pais. Asua vantagem é que grava e re-produz fitas em dois sistemas:Pal-M, utilizado pela TV em co-res no Brasil, e o NTSC, adotadopor americanos e japoneses.

O videocassete da Sony serámenor do que o da Sharp, mas opreço deverá ser o mesmo, em-bora a empresa tenha um custofinal de produção 20r'r mais alto

pois não goza dos incentivos fis-cais concedidos pelo Governopara as indústrias da Zona Fran-ca de Manaus, onde está a suaconcorrente.

A Sony Videobrás. única em-presa do grupo Sony Corpora-tion, instalada fora do Japão, jáproduz os videocassetes semi-profissionais, destinados ã áreagovernamental, educacional e àsgrandes empresas. Atualmentesão produzidos 150 vídeos pormès. que chegam ao consumidorao preço de CrS 1 milhão.

O modelo V0-2610 (gravadore reprodutor) obteve grandeaceitação no mercado e hoje fazparte dos equipamentos degrandes empresas como a TVGlobo e centros educacionaiscomo o Senai, Senac; já o mode-lo TV-2010. que apenas produz aimagem e o som, segundo fontesda própria empresa, não alcan-çou o mesmo volume de vendasdo VO.

QUANTAS

vezes náo abri-mos um armário e encon-tramas, numa velha caixade sapatos, fotos antigasde família, slides de via-gens espalhados, ou mes-mo antigos rolos de filmessuper-8? Porque, então,

não pegarmos todo este material abando-nado e o transformarmos numa Atacasse-te? Assim, alem de vê-los mais facilmen-te você nao corre o risco de danificar osoruunais e terá um belo arquivo. Outra

{ vantagem é que você poderá estudar me-lhor os detalhes, utilizando os efeitos espenais cio seu VCR, como o still frame e oslow motion A translerencia para o w-

I cleo permite ainda, corrigir o colorido ja| danificado, com o controle de sua ca-

J mara.Km todos os tipos de transferencia, a

I câmara localiza o original ou a sua ima-j gem. Negativos, slides e filmes precisamj de um tratamento diferente já que a luzj pa.-Nsa através da imagem antes que a1 ca mara possa gravá-la. Vamos examinar,

então. a técnica envolvida para cada tipod.- original ;

j m Na transferencia òe qualquer imagem| ™ para a tela cie uma TV. você deve ter

sempre em mente que a proporção dolevisor vai influir nos resultados. Inde-

I pendente ao tamanho, as telas de TV são, maiores em largura do que em alturaa ra/ao de 4 :s Filmes 8mm lfimm e

COMO USAR O VIDEOCASSETE

PARA REVIVER O PASSADO

Rubens Silva

35mm (exceto as versões de tela largaitêm todos a mesma proporção.

Slides, entretanto, possuem vários for-matos. O mais comum é 35mm (na verda-de. 24mm de altura por 36mm de largura»— uma proporção de 2 5. Slides de cáme-ras Instamatic 126 têm 28mm de lado, eos tirados com Instamatic de bolso, comfilmes 110. medem 12 por 17mm, dando aeles quase a mesma razão do slide de35mm. Além disso, as cãmeras fotográfi-cas podem produzir fotos horizontais everticais, o cuie não e o caso dovideocassete. Logo. no processo detransferência desses vários formatos parauma fita varias providências precisam sertomadas.

Na gravar.c> de um slide por inteiro, epreciso optar por uma faixa negra doslados, em cima ou embaixo. Ou. então,focalizar apenas a área central. Se desejaro máximo em criatividade, você podeestudar cada slide durante a projeção —mantendo o VCR em pause — e ajustar ozoom da càmera para analisar as diferen-tes composições da imagem. É importan-te lembrar que a transferência dos slides

para o video não precisa resultar numasérie de imagens estáticas. Grave en-quanto estiver ajustando o zoom — focaii-zando pequenas partes — e depois corrapela tela. ou focalize-a de cima a baixo.Essa técnica dará a impressão de que sãovárias cenas separadas.

A forma mais simples, mas menos en-caz. de gravar slides é apontar a càmerapara a tela, ajustar o seu VCR para agravação e apertar o botão de troca deslides, nos intervalos desejados. Parauma fita contínua de duas horas, dandocinco segundos para cada um, você troca-ria de slides 1 mil 440 vezes. O problemadeste método é o apaga: e o acender daluz do projetor. Isto causa uma rápida,mas visível, superexposição, até a càmerafechar na abertura correta cia lente.í* Usando a função pause entre as mu-® danças de slides, este problema desa-parece, porque, assim, se dá tempo aoproietor e a càmera para os ajustes neces-sários e também ao cameraman. paramelhor decidir sobre os cortes de ima-gem. Infelizmente, na grande maioria dosVCRs. parar a fita introduz um outro

1 A Umagj novidade noH mercado e afi grande-angulari Kentar 0.42 X,B para filmadora.B Nao possuiB diafragma,B aumenta o| campo de visaoH dando umI apanhado geralN do ambiente.| Custa em tornoI de CrS 15 mil.

rgrcr Domingo, f 15 de agosto de 198^ u 13

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Sears Satisfa9§o Garantida ou Seu

apanhar. levar farinha nacara e desvantagem emqualque^bnncadei^^ena^^uua^^^^^^^^^^_|^^^^^j;a;;;_!EgHB!aiaaM,3BiB, —

m-'A FAVOR DA MORAL,ol! ;-

DOS BONS COSTUMES E DA

fc:ALEGRIA DA GAROTADA •

Bfeí''"'' . - ..c:/"Mais umlíderde a\xdiènciaestáj>araserreabiJRadonela TV Globo, que. este ano, ja trouxe de volta oBScrinhae o pro&r^a .BalançaMasNao<Cai.Ve2 é o aalhaço Careaiuaha com se» C^cg Moderno doOaSrèQ^ffia, aue vai concorrer ^on>

« ^*-®^a<lorsAvío Santos, nas tardes de domingo,

15 de agosto

Roberto JacobJORNAL DO BRASILGeorge Saval-Ia Gomes, 66anos, con-quistou a fa-ma como Ca-requinha

COM

o mesmo mote de 32anos atrás — "meu progra-ma é dedicado às criançase às famílias e de acordocom a moral e a religião"— Carequinha continua

amigo dos padres e dos militares. Paraele. a Censura deveria olhar melhorpara toda essa imoralidade que a TVtransmite às crianças.

Os atuais palhaços da televisãoestão retrocedendo, mas eu continuo omesmo, dando bons conselhos porque,para mim. a criança não mudou, conti-nua fazendo pipi na cama. Nós é que asdeturpamos com essas exibições imo-rais e incentivos à pornografia —afirma.

George Savalla Gomes, o Carequi-nha, 66 anos, não esconde a vaidade,nem o conservadorismo. Faz questãode dizer aue sua mulher nunca traba-lhou fora porque "lugar de mulher é emcasa mesmo, cuidando do lar . e ficaconstrangido quando o fotógrafo lhepede que tire os óculos escuros paraumas fotos. Segundo ele, "sem osóculos e sem maquilagem, eu fico mui-to envelhecido! as crianças não gostamde me ver assim" — e logo aproveita ainterrupção para passar um pente nocabelo, preto, graças às tinturas.

Sua volta à televisão não está con-firmada, dependendo ainda de umajuste na programação, mas Carequi-nha garante que até o final do ano seuCirco Moderno do Carequinha — como Zé Lingüiça no lugar do Fred, e mais10 atrações inofensivas do tipo "Ho-

mem-Vulcão", que engole fogo, e "Ho-

mem-Rã", que faz incríveis contorcio-nismos — estará de volta à TV.

Com 61 anos de carreira — ele come-çou aos cinco anos. com seu padastro.

em Carangola (MG) — Carequinha jáfoi seresteiro na Rádio Mayrink Veiga,programa Picolino, de Barbosa Júnior,como nome artístico de Savalla Neto.

Foi a única vez que não usei meunome artístico de Carequinha. Já fuicantor graças à voz do Carequinha,poraie o que fazia sucesso era essavozinha fina de palhaço que eu inven-tei, mas. na verdade, nunca estudeicanto — lembra.

Realmente, Carequinha ostentauma carreira de sucessos; como cantor,gravou 16 LPs e 84 compactos, dosquais os mais conhecidos são Fanzocade Rádio, campeao do carnaval de 58,Roque do Ratinho e o Bom Menino —este último é até hoje a sua marcaregistrada. Como ator, fez cinco filmes,com o então iniciante Herbert Richers.Todos transformaram-se em enormesucesso de bilheteria.

Era o Carequinha vivendo dife-rentes situações, como um bombeiroem Com Água Na Boca, soldado pára-quedista em Sai de Baixo e váriosoutros como Com Jeito Vai e SherlockÁrabe, até O Palhaço O Que É?, já comLuiz Severiano Ribeiro — conta.

Trabalhando sem parar — sua agen-da já está tomada até dezembro —Carequinha faz de quatro a cincoshows por semana, fora o fixo da Chur-rascaria Rincão Gaúcho da Tijuca, on-de todos os domingos ele anima acriançada enquanto os pais se enchemde churrasco. Incluir a televisão no seudia-a-dia não é nada para esse palhaçoque já serviu até mesmo de guia deturismo de excursão infantil para aDisneylándia. "Não posso parar , ex-clama ele. Tá Certo ou não tá, garota-da? (Débora Chaves)

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O SUCESSO NO CIRCO BOMBRIL_ TT1 o rrorantP nilP SP1•

Primeiro palhaço ele-trónico — ele é um dos

fundadores da televisãobrasileira com seu progra-ma Circo Bombril. que es-treou em 19Õ0. na TV Tupido Rio — o Carequinha segaba de ter conquistado otitulo de "Palhaço Moder-no do Mundo", num con-curso de palhaços realiza-do em 1964. na Itália.

— Fui eu quem mudou opapel do palhaço nos cir-cos. Resolvi que quem iaapanhar, levar farinha nacara e desvantagem emqualquer brincadeira seria

o clown — no meu caso,meu parceiro Fred. fora oMeio-Quilo e o Zumbi, quetambém sempre trabalha-ram comigo — afirma.

De sua antiga troupe sóresta ele mesmo. Fredmorreu há um ano, Zumbiha 12 e Meio-Quilo. atual-mente com 40 e poucosanos, mora no interior deMinas e trabalha como pa-lhaço de porta de loja. Lí-der de audiência na televi-são e recordista de vendade discos, Carequinha pa-rece estar pronto paraoutra.

Ele garante que seu pro-grama — Circo Modernodo Carequinha — tem tu-do para dar certo porque"agrada ao papai e à ma-mãe'. Quando acusado denão trazer nada de novo,responde que seu humornão é feito para adultos,mas sim para crianças.

_ O Chacrinha é quemtinha razão quando disseque em televisão nada secria, tudo se copia. Assimcomo eu inventei mil coi-sas no meu tempo, uns mecopiam agora e a fórmuladá sempre certo — ga-rante.

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Domine-o. 15 de agosto de 1982 TV JORNAJL DO BRASIL

Ezeasae

os cRlnjes

dePHqje e da Semana.

11Gomes

Desertando

do serviço secretosoviético durante a invasão daHungria, um russo vem-seestabelecer em vilarejo daCalifórnia e lá vive incógnitodurante anos, até que um dia

pi-rcebe que está sendo vigiado e sua vidacorre perigo. Em cima dessa históriapromissora, Michael OHerlihy. da novageração de diretores de TV, construiu umthriller de desdobramento linear que ganhaadeciuada dose de suspense no seu quarto dehora final. Na trilha sonora, Bob Dylan cantaBlowing in the Wind. Ficção cientifica,produzido igualmente para a TV, Perigo noEspaço tem efeitos especiais de DaleHenncssey, responsável pelos do segundoKing-Kong e de Viagem Fantástica. O roteiro

de Paul Gallico tinha elementosaproveitáveis, não integralmente exploradospelo diretor, que, no entanto, controla bem oelenco. Na propãetária de uma estação detelevisão, a insinuante Elizabeth Ashley fazcontraponto com Joanna Miles, naastrônoma.

Realizador à espera de uma boaoportunidade, Richard C. Sarafian obtém emSem Medo de Viver uma atmosfera quasebucólica, graças à fotografia de WilkieCooper, ao contar o drama de um garotosurdo-mudo, bem interpretado por MarkLester, o herói-mirim de Oliver! No coronel,John Mills tem um de seus raros bens papeisnos últimos anos, depois de ter sido um dosesteios das produções britânicas nas décadasde 40 e 50.

"""Rjchard Boone e um\omem

perseguido em Colheita^ Fata!

? *

SEM MEDO DE VIVERTV Bandeirantes — 20h

íRun Wild, Run Free) lucão tir.tá-¦ m ' r i h por Riclvird C

5 o <¦''• Luster. John¦;jt . ,j . n Btfnaid M 'es Gor-

(li » .:»!¦' son f-iO'i-1 ColoridoMa o possessiva (Sims) de garoto

urdo mudo (Loster) tira o filho delinicd especializada e o menino passa

viver nos pântanos de Dartmoor,"de to/ amizade com um coronelr-torrnado (Mills) e um pônei

TARZA E A TRIBO NAGASUIV bluuios — 20h

for Life) — Produçãodo 1908, dirigida por

itone Elenco Gordonrtt B • Soronson. Jil

w Tnrzan's Fight

Jarmyn, James Edvvards, Carl BentonReid. Woody Strode Colorido (86 min)* Tarzã (Scott) e Jane (Brent) ajudamum médico missionário a abrir umhospital em plena selva para prestarassistência aos nativos, mas, sob in-fluència malévola de um feiticeiro ciu-mento, a tribo Nagasu ameaça a todosde morte.

PERIGO NO ESPAÇOTV Record —¦ 21h15min

(A Fire in the Skyi — Produção norte-ame'icana de 1978 dirigida por JerryJameson Elenco Richard Crenna. Etiza-beth Ashley, David Dukes. Joana Miles.Nicholas Koster. Andrew Duggnn. LloydBochne' Colorido (144 min)** As reações dos habitantes dePhoenix, Arizona, durante os oito dias

que antecedem o impacto de um co-meta com a Terra. Feito para a TV.

COLHEITA FATALTV Globo — 0h30min

tDeadly Harvest) — Produção norte-americana de 1972. dirigida por Michael0'Herlihy Elenco Richard Boone. PattyDuke, Michael Constantine, Murray Ha-milton. Fred Carson. Jack Kruschen. Ri-chard Turner Colorido <73 min)? Radicado há muitos anos naCalifórnia, ex-oficial do Exército sovie-tico (Boone) passa a ser vigiado esuspeita que procuram eliminá-lo.Sem revelar sua antiga identidade apolicia, transmite-lhe seus receios,mas não encontra receptividade. Deci-de, então, enfrentar sozinho seu inimi-go desconhecido. Feito para a TV.

A história de um agente poli-ciai em crise familiar é contadaem So o Amor Perdoa e emLutando Contra a Morte.executivo se defronta comuma única possibilidade deprolongar a existência: umtransplante.15h — Canal 4 — Estranhosna Cidade (Loving You)Americano (57) de Hal Kanter,com Eivis Presíey. (Cor).21 h — Canal 9 — Santa Fé(Santa Fe) Americano (51) deIrving Pichei, com RandolphScott. (Cor)22h15min — Canal 7 — Tes-temunho de Dois Homens(Testimony of Two Men) IParte Americano (77) de LarryYust, com David Birney. (Cor).23h15min — Canal 7 — Só oAmor Perdoa (A Killing Af-fair) Americano (77) de Ri-chard Serafian, com ElizabethMontgomery. (Cor).1h — Canal 4 — LutandoContra a Morte (Transplant)Americano (79) de William A.Graham. com Kevin Dobson(Cor)

Obra de apurada qualidadeartesanal. A Ultima Girafatem na direção o excelentefotógrafo de Fernão Capelo,Gaivota Ex-ator. Don Taylordemonstra sua propensão aodrama romântico em Promes-sa de Amor15h — Canal 4 — A UltimaGirafa (The Last Giraffe)Amencano (79) de Jack Couf-fer, com Susan Anspach. (Cor)21 h — Canal 9 — Minha Vidana Ku Klux Klan Americano(Corí22h15min — Canal 7 — Tes-temunho de Dois Homens(Testimony of Two Men) IIParte Americano (77) de LarryYust, com Dav d Birney. (Cor)0h45min — Canal 7-0 Es-tranho Caso da Sra Oliver(The Strange Possession ofMrs Oliver) Americano (77)de Gordon Hessler, com KarenBlack iCori1h — Canal 4 — Promessa deAmor (The Promise of Love)Americano (80) de Don Taylor,com Valerie Bertinelli, (Cor)

Walter Matthau tem umtrabalho elogiável emAinda Há Fogo Sob asCinzas {quarta, no 7, àOh 15minl

22h15min — Cana 7 — Tes-temunho de Dois Homens(Testimony of Two Meni IIIParte. Americano (77) de LarryYust. com David Birney. (Cor)23h45min — Canal 4 — AFuga do Planeta dos Maca-dos (Escape From the Planetof the Apesi Americano (71)de Don Taylor, com Kím Hunter (Cor)0h15min — Car : 7 — AindaHa Fogo Sob as Cinzas(Kotch). Americano (71) deJack Lemmon, com WalterMatthau. (Cor)

Jerry Lewis está solto emBancando o Ama-Seca, umado suas comédias mais diverti-das. e Walter Matthau dá umademonstração cabal de seu ta-lento na composição de umhomem de idade em Ainda HaFogo Sob as Cinzas15h — Canal 4 — Bancando oAma-Seca (Rock-a-Bye-Baby) Americano (58) deFrank Tashlin, cor Jerry Le-ws (Cor)21 h — Canal 9 — Raça Brava(The Rare Breedi Americano(66) de Andrew V McLaglen,com James Stewart. (Cor)

Continuação desnecessáriade Goldie e o Pugilista, Gol-die e o Pugilista em Holly-wood é mais sofisticado e me-nos efetivo, e para quem bus-ca apenas uma distração ves-pertira. Gidget Ja E Adultaatende plenamente.15h — Canal 4 — Gidget Ja EAdulta (Gidget Grows Up'Amor cano (69) de James Shel-don. com Karen Baientine(Cori22h15min — Canal 7 — Tes-temunho de Dois Homens(Testimony of Two Men) IVParte. Americano (77) de LarryYust, com Davib Birney (Cor)23h45min — Canal 4 — Gol-die e o Pugilista em Holly-wood (Goldie and the BoxerGo To Hollywood) America-no (81) de David Miller, com O.J. Simpson (Cor)0h"l5min — Canal 7 — CidadeSubmarina (Underwater Ci-ty) Americano (62) de Frank'MacDonald, com Williàn Lundi-gan. (Cor)

Seqüência de Os HomensPreferem as Louras, Eles seCasam com as Morenas man-tém a mesma Jane Russell,mas sem Marilyn Monroe nãoé a mesma coisa, enquantoLee Marvin encontra um veícu-

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gusei

TV Domingo, 15 de agosto de 1982 D 13

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^rograiqacao de GEqp

CANAL 2 TV EDUCATIVA

09.10 ? É FÁCIL. Flashes educacio-nais.09.15 ? TELECURSO RURALCriação òe Abelhas.09.30 ? PALAVRAS DE VIDAMensagens do Cardeal D EugênioSabes Cotação do leitor. ? ?? (1voto). -í ^10.00 G PATATI-PATATA Os am-mais — Transmissão para recepçãoorganizada pela Secretaria Estadualde Educação. Cotação do leitor, ? ?(2 votosi10.15 ? TELECURSO 2" GRAUBiologia n° 14 Cotação ao leitor:? ????(6 votos).10.30 ? TELECURSO 2o GRAURècapitulação de Química nM 13 e14, F.sica rf» 13 e 14; Biologia n05 13e 14. ????? (5 votos).

12.00 G FUTEBOL COMPACTOHoje. Vasco x Portuguesa13.00 ? COMÉDIAS OsBatutínhase O Gordo e o Magro

14.00 O GEOGRAPHIC MAGAZI-j\jE O mundo em Revista: OsPescadores Solitários. Cotação doleitor: kirk^k (13 votos).15.00 G JACQUES COUSTEAU —Aventuras no fundo do mar. Hoje.Em Busca Atlãntida 1 Cotaçãodo leitor: ? ??? (31 votos).

16.00 G VIOLA MINHA VIOLAMusical Sertanejo. Apresentação deInezita Barroso e Moraes Sarmento.Produção TV Cultura de São Paulo.Com Inezita Barroso. Coração da Vio-Ia de Guarulhos. Trio Parada Dura,

Almir sater. Carlos César, Cristiano,Tonico e Tinoco17.30 C FORRÓ Musical. Com ElbaRamalho, Amelinha, Cátia de França,Vital Farias. Ado'imho da Sanfona.Buco do Pandeiro, Nino Gato. LenitaSantos, Trios os Filhos do Nordeste.Direção: Titus Belmi. Produção:Amándio Pereira. Cotação do leitor.

?*??(1 voto).18.30 G A NOSSA MUSICA. — Ho-je Roda de Bamba/Roda de Sam-ba. homenageando Geraldo Babão.Participação de Rico Medeiros, Jere-mias Ferraz, Joyce e outros. Direção-Cecília Coelho. Cotação do leitor:

????(3 votos).19.30 Q OS ASTROS Hoje: Eli-zeth Cardoso Direção: João Lorédo.Produção: Fátima Lampreia e Maria

Emilia Mattos. Cotação do leitor:? ????(49 votos)20.30 G JORNAL DE DOMINGOCobertura jornalística dos eventos dodia. Com Mário Lúcio o Sandra Ma'-tha Cotação do leitor: ???? (2votos)21.00 G ESPORTE TOTAL. Futebol22.00 G ESPORTE TOTAL Mesaredonda Com Sérgio Noronha, Achil-les Chirol, Gerson Nu'»;s, Luis Men-des e Luiz Orlando Direção DivalSantos. Cotação do leitor: ??? (50votos).23.00 G FUTEBOL00.30 G ENCERRAMENTO Corvversa de fim de noite. Com JonasRezende. Produção: Romélio Rastenreiter. Cotação do Leitor. ?????(206 votos).

CANAL 4 REDE GLOBO

07:30 G SANTA MISSA EM SEULAR09 .00 G CONCERTOS PARA A JU-VENTUDE. Hoje: 2a parte do baléGiselle de Adolphe Adam. numamontagem do Ballet Boishoi de Mos-cou, coreografado por luri Grigoro-vitsch. Nos principais papéis, NataliaBessmertnova e Mikhail Lavrovsky.Cotação do leitor: ????? (51votos)10 00 G GRANDE PRÊMIO DAÁUSTRIA DE FÓRMULA-1 — Trans-missão direta do autódromo de Zelt-weg. Narração de Edson Mauro ecomentários de Reginaldo Leme.

11:45 G FESTIVAL DE DESE-NHOS12:00 G SMURFS Desenhos.12.30 ? O GORDO E O MAGRO13.00 C SCOOBY DOO Desenho

13:30 G O HOMEM ARANHA14:30 G XERIFE LOBO — SeriadoCotação do leitor: ??? (15 votos).15:30 O MR MERLIN. Desenho16:00 G OS GATÕES Seriado Co-tação do leitor: ?? (36 votos)17:00 G GERAÇÃO 80 Apresenta-ção de Fernando Mansur. Hoje: Bem-

to di Paula. The"Fevers. Gilliárd. ElbaRamalho, Lulu Santos, Amelinha,Marcos Sabino, Antônio Marcos, Ro-semary, Ovelha, Conjunto Roupa No-va. Cotação do leitor: ?? (40 votos)18:00 G BALANÇA MAS NÀOCAI Programa humorístico. Cotaçãodo leitor ???? (15 votos).19:00 G OS TRAPALHÕES Progra-ma humorístico. Cotação do leitor:? ???<40 votos).20:00 G FANTÁSTICO Programade variedades Atrações. Psiquiatriax Umbanda, cidade submersa no Ma-to Grosso do Sul, Clara Nunes. Lulu

Santos, Elvis Presley. Hélio Costaentrevista Bob Guccione, atualida-des. Cotação do leitor. ?? (157votos)22:15 G GOLS DO FANTASTICOCotação do leitor: ??* (57 votos)22:35 G O POVO E O PRESl-DENTE23:00 Q MUNDIAL DE BASQUETE— Direto da Colômbia. Hoje Brasil xAustrália Narração de Galvão Bueno. Comentários de Álvaro José eIsabela Scalabrini.00:30 G CORUJA COLORIDA Fii-me Colheita Fatal

CANAL 7 flEDE BANDEIRANTES

8.30 G MOMENTOS DE PAZ Reli-gioso. Cotação do teitor: ???? (2votos).9.00 G JORNAL DA TERRA Noti-oario rural Edição nacional. Cotaçãodo leitor. ????? (1 voto).10.00 G CANTO DA TERRA Musí-cal Sertanejo.10.30 Q FESTIVAL DE DESENHO-S Desenhos de Hanna & Barbera.Cotação do leitor. ?? (4 votos).11.00 G CARAVELA DA SAÚDA-DE — Musical português.12.00 G a BRONCA É LIVRE Es-portivo. Apresentação de Denis Mi-randa. Cotação do leitor: ??? 05votos).

13.00 G GOL, O GRANDE MO-MENTO DO FUTEBOL Apresenta-ção de Alexandre Santos. Cotação doleitor ?? (5 votos).14.00 G AUTOMOBILISMO IN-TERNACIONAL — Rally Cross mter-nacional, direto de Interlagos.

15:00 ? AUTOMOBILISMO — Es-pecial de Fórmula-1, depoimento ex-clusivo de Nelson Piquet.15:30 G MOTOCICUSMO — Tor-neio Yamaha-Shell Categoria 125 CC16.00 G FESTIVAL DE DESE-NHOS18.00 G DONA SANTA EpisódioA Feminista, de Geraldo Vietri. Com

NaT Bello. Elias Gleizer, Cláudia Alen-car. Cotação do leitor. ???? (41votos)19.00 G SUPERESPECIAL Musicalvariado. Hoje. Frank Sinatra, JúlioIglesias. Liza Mínelli.20.00 G SESSÃO ESPECIAL Fil-me: Sem Medo de Viver22.00 G JÂNIO DE OLHO NOMUNDO Jornalístico de análise in-ternacional Apresentação de JoséAugusto Ribeiro. Participação de Já-nio Quadros. Cotação do leitor kkk(6 votos).22.30 G CANAL LIVRE Jornalísticode entrevistas Apresentação de Ro-berto D'Ávila. Ho|e Cândido Men-

des, entrevistado por Eli Dmiz, Fer-nando Pedreira, Paulo Sérgio Pínhei-ro, Violas Bóas-Corrèa. Luiz OrlandoCarneiro, Marina Bandeira e Luiz Al-berto Bahia.Cotação do leitor.? ???(207 votos)23.55 O ANOS 80 Jornalístico deanálise. Apresentação de Rubem Mo-dma. Cotação do leitor ?? (4 votos)

24.00 G BOLA NA MESA Esporti-vo de debates Apresentação de PauIo Stein. Participação de José Roberto Tedesco, Alberto Léo, Sandro Mo-reyra, Sérgio Cabral. Washington Ro-dngues, Paulinho da Luz e convida-dos. Cotação do leitor: ??? (33votos).

CANAL 9 TV RECORD

7.00 G SANTA MISSA Transms-são da Santa Missa da Igreja de SãoDimas.8.00 G PASTOR JIMMY SWAG-GART Religioso.9.00 G REPETECO ESPETACU-LAR. Os grandes clássicos do nossofutebol10.30 G DESENHOS11.00 Q PROGRAMA SÍLVIO SAN-TOS Show de variedades com osquadros: Sílvio Santos e Bozo, Do-mingo no Parque, Qual é a Música_.Roletrando. Corrida de Fórmula B.Namoro na TV e Show de CalourosCotação do leitor ?? (75 votos).

20.00 G CHIPS Filme Cotação doleitor ???? (21 votos)21.00 G FILMANDO A RODADAOs gols da semana com apresenta-ção de José Luiz Meneghatti.21.15 O SEMPRE AOS DOMIN-GOS Filme Perigo no Espaço23.00 G BARRA PESADA Jomalís-tico policial com Otávio Ribeiro eJoão de Bares.24.00 G EMERGÊNCIA — Se-riado.01.00 G FIM DE NOITE — Fil-me: A programar.

CANAL'11 TVS

6:30 G PATATI-PATATÁ Educati-vo. Cotação do leitor: ?? (2 votos)7:30 G CÍRCULO TRÊS Programareligioso.8:00 G REX HUMBARD Programareligioso.8:30 G CLUBE DO MICKEY De-senho.9:00 G GÊNIO MALUCO De-senho9-30 n PIU-PIU Desenho.10:00 G FAÍSCA E FUMAÇA De-isenho. _ ,10:30 G ÁLVARO VALLE DOMiN-GO. Hoje: Entrevistas com os can-cidatos Alexandre Farah, Gustavo

Faria, Herculano Carneiro. CarlosDavis e José Maria Mello Porto.11:00 G PROGRAMA SÍLVIOSANTOS. Variedades. Com os quadros Domingo no Parque; Qual E aMúsica; Roletrando; Namoro naTV; Concurso do Miss e CalourosCotação do leitor: ?? (75 votos)20:00 G SESSÃO DUPLA FilmeTarzã e a Tribo Nagasu22:00 G SESSÃO DUPLA FilmoHércules contra o Filho do Sol.00:00 G JORNAL DE DOMINGO..Jornalístico. Apresentação de Fer- \nando Sérgio. Cotação do leitor.? ???(2 votos). ,

TPIZ W* Wbe£$ JOENAL DO BRASIL14 Domingo, 15 de agosto de 1982

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>VCy 4 V^^BSBkjt dfiNsi fazem neste sabado o Seis e Meia da Sala Funarte j^tiva (quinta-feira) e A(I8h30min). No ano passado ambos fizeram em

Muiher

e_ o Meio-Ambiente

" El net h Cardoso: TV Muiher uma trinca para* ninguem botar defeito: o pianista |•pi,.^^ „ na rito Luiz Carlos Vinhas, o violonista e compositor |J-JU^fc? t? Nonato Luiz e o maestro Cipo. Vinhas,^ a.ue se |

TV Muiher (Globo, segunda a sexta, Richards ensina como decorar interiores apresenta ha dois anos no Da Vinci Bar, integrou o |

das 9 as 12hi comega a semana com uma com foihagens. enquanto Olivia Hime fa- conjunto Bossa Tres urn dos PP^Pa^'P |

SSrSSS la de seu novo disco com Marilia Gabrie- J^SLS^JkiSSSffi JS&bSi ^ ide geleia de flores em Casa e Muiher. Na la- Na c'uinta' 0 Pdpo flca com Tdma coes musicais dos ultimos tempos. Maestro Cipo, |terca a entrevista e da divina Elizeth Aives e o Forro Panamericano e na sexta, considerado um dos maiores saxofomstas brasuei- RCardoso e na quarta, a chacareira Cookie o entrevistado e Agnaldo Rayol. ros, animou e anima com sua orquestra bailes por

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Henriq'C de 28 anos' *" *J

ticipou como coadjuvante Opus 58 executada em tres movimentos (Alegro Daniel Azu/ay: CataventoIfc&m&Mm de mais de 150 filmes. Maestroso. Scherzo e Largo) e Balada em SollliT Baa Menor °i)US 23- Sem crianca

J . .... \yJ?: lOo r»o m e*r\ nrPQ * The Carpenters, Rolling Stones, The Beatles, ZL—— Z——Z. Queen. Sabor de Mel, Fagner, Marcos Sabino e ® Enquanto O Juizado• Mocinhos e Bandidos Lucinha Lins sao algains destaques de Onda 82 (de de Menores nao autori-historia de dois meninos— segunda a sexta-feira. 20h). que reprisa em sua za a volta das criangas

aBgaBtefc um rico e outro pobre—e edigao matinal. as 10h45min, os sucessos apresen- ao programa A Turma . . I episodio da semana de Ca- tados na semana anterior. (jQ Lambe-Lambe —

Paulo BnrbozT Fatos em Foco so Verdade (TV Globo, de • Concertos para a Juventude (sabado, 16h30mini Bandeirantes, diaria-segunda a sexta, as I , apresenta esta semana a Sinfonia Fantastica de mente, as 16h30min —

, _ I7h30min>. Baseado numa Hector Berlioz, executada pela Orquestra Nacio- Daniel Azulay apresen-Munao CaO carta de uma assistente so- nal da Franga. sob a regencia do maestro Leonard ^arg a partir de ama-7~ cial da Fundaqao Nacional Bernstein e a Mazurka n° 4 Opus 14 de Chopin na nh~' histnrinhas diver-Fatos em Foco — quarta-feira. 23h, na TVS — do Bem-Estardo Menor— interpretapao do pianista Antonio Barbosa. 1

com apresentaqao de Paulo Barboza e Silvia Funabem — o Caso Verda- 1 t m? Annmpira oDonato, traz como atragoes a mae que deu seu de. tera os jovens atores L————" °a. ,n . lr"ihiLt' pRlho recem-nascido para ser comido por um Ubiraci Miranda e Egon nT Jfra a lamnadacachorro por nao ter condiQoes de cria-lo e um A/man Jr nos papeis pnn- Humor global d^ Aladim Na terca

[f?adrasto aeiemndo presidentyd^ctubTd^s'10 losToyart como apresen- « Estlldio A... Gildo. (sexta-feira, 21hl5min> fala, co- nao tem historinha mas

r°i —, x^^^sssssss. js^sr .e suss_ _ sucessos de carnaval E O Mundo Nao Acabou pQr cientro. Na quarta,

Feiti?o de Broto. O ratinho Toporbaixo volta Dores de Dente comCom acucar ' atacar e o grupo Folia interpreta Terra de Malboro, Chic6ria sofrendo terri-junto com Agildo Ribeiro. Para o encerramento. Velmente com seus den-TecnologianoCultivodaCana-de-Asucareotemado fMMSm&M homenagem especial a Carlos Machado, com a revis- ffi hp nlhndocumcntario de I. Rosenberg que sera apresentado \ „*** ta Com Quantas Machadadas Se Fez a Noite Carioca,

amanha as 22h. na serie Coisas do Brasil em TVE e a participagao de Djenane Machado, Maria Odete. ¦ » ¦Especial. ;

Miele, Miriam Muller, Heloisa Raso. Nestor de Monte- At© O lllTL¦ ¦ { mar. Carlos Leite e o proprio Agildo.Mrvrnrlorlci • Chico Anisio Show de quinta-feira (as 21hl5min) • Quinta-feira, as 21h, alVlOCiaclUt; pi \wB? traz as figuras de Cascata e seu dileto Blho Cascati- TVS vai apresentar o filme

. . . sjmKr*'- ¦ nha; Francisco e um aflito paroquiano; Quem-Quem; Elvis nao Morrcu, que des-O rejuvenescimento facial, atrav6s da cirurgia plastica Pantaleao e suas mentiras; Bruce Kane; Santelmo e creve em detalhes a vida e

e tratamentos dermatol6gicos e horroonais, eotoade : | \W., dama „a0cha Salome. I carreira do idolo de quaseOs Medicos (TVE, quarta-feira, 2-h) desta semana Os | Wf . A Grande Futeboianga e o episodio dessa quarta- tres gera?oes, desde a epo-debatedores sao os medicos Altamiro da Rocha Oliveira, 5.

jM. feira em 0 Bem Amado. de Dias Gomes (as ca em que recebeu seu pri-ciriirgiao plastico do Hospital da Lagoa Jarbas Poito, ¦ |: mm 21hl5min). Alem do elenco Qxo, participam os atores meiro violao como presen-dermatologista e professor da UERJ, yimcio Alba, cirur- • §Mm Clementino Kele Francisco Silva. Monica Nicola te de Natal, ate 0 fim deLagoaen° C. Poyart: Caso Verdade Uvy Cerques como convidados especiais. sua vida e carreira

—— - — ' : "

JORNAL DO BRASILDomingo, 15 de agosto de 1982

A belado Sítio

e Era uma vez uma BeiaAdormecida é episódio doSítio do Picapau Amarelo,na TVE a partir de ama-nhã, às 19h. Nos primeiroscapítulos, será mostrada adança das fadas com co-reografia de Magda Zago.A história tem texto deSylvan Paezzo e direção deGeraldo Casé. No elenco,além dos atores fixos, Nil-son Condé, Sady Cabral,Eliane Maia, Cininha dePaula e Isaac Bardavid.

« Vários especialistas emquestões ecológicas esta-rão discutindo a posiçãoda mulher e da sociedadeem geral em relação aomeio-ambiente, de segun-da a sexta-feira, às lõh, noprograma Delas (TVE). Otema foi dividido em: ASociedade Moderna e oMeio-Ambiente (segunda-feirai. A Ciência e a Eeolo-gia (terça-feira). A Comu-nidade e o Meio-Ambiente(quarta-feira). Vida Alter-nativa (quinta-feira) e AMulher e o Meio-Ambiente(sexta-feira).

» O maranhense João do Vale e a baiana Milenafazem neste sábado o Seis e Meia da Sala Funarte(18h30min). No ano passado ambos fizeram emSão Paulo o snow Carcarâ — título da música queé um dos maiores sucessos de João — com grandeêxito junto ao publico e à critica especializada.

Os Músicos (quinta-feira, 22h) traz esta semanauma trinca para ninguém botar defeito: o pianistaLuiz Carlos Vinhas, o violonista e compositorNonato Luiz e o maestro Cipó. Vinhas, que seapresenta há dois anos no Da Vinci Bar. integrou oconjunto Bossa Três. um dos principais gnipos daBossa Nova. O nordestino Nonato, em cartazatualmente no Klau's Bar. é uma das boas revela-ções musicais dos últimos tempos. Maestro Cipó,considerado um dos maiores saxofonistas brasilei-ros, animou e anima com sua orquestra bailes portodo o Brasil.o O pianista Henrique Loureiro, de 28 anos, é aatração de Maestro, (terça-feira. 22h) desta sema-na. Aluno de Jacques Klein, Henrique aperfei-çoou-se como instrumentista na Academia Realde Viena e, mais tarde, na Alemanha Ocidental eItália. No programa, obras de Chopin: a SonataOpus 58 executada em três movimentos (AlegroMaestroso, Scherzo e Largo) e Balada em SolMenor Opus 23.« The Carpenters, Rolling Stones, The Beatles,Queen, Sabor de Mel. Fagner, Marcos Sabino eLucinha Lins são alguns destaques de Onda 82 (desegunda a sexta-feira, 20h). que reprisa em suaedição matinal, às 10h45min, os sucessos apresen-tados na semana anterior.

Concertos para a Juventude (sábado, 16h30miniapresenta esta semana a Sinfonia Fantástica deHector Berlioz, executada pela Orquestra Nacio-nal da França, sob a regência do maestro LeonardBernstein e a Mazurka n° 4 Opus 14 de Chopin nainterpretação do pianista Antônio Barbosa.

EUzeth Cardoso: TV Mulher

Doce e cantoRichards ensina como decorar interiorescom folhagens, enquanto Olívia Hime fa-la de seu novo disco com Marilia Gabrie-la. Na quinta, o papo fica com TâniaAlves e o Forró Panamericano e na sexta,o entrevistado é Agnaldo Rayol.

• TV Mulher (Globo, segunda a sexta.das 9 as I2hi começa a semana com umaentrevista com o cantor Jessé, no quadroPonto de Encontro e com várias receitasde gelèia de flores em Casa e Mulher. Naterça, a entrevista é da divina ElizethCardoso e na quarta, a chacareira Cookie

o De volta das férias/Grande Otelo conversa, es-ta sexta-feira em Os AstrosiTVE, 22h) com o veteranoator Wilson Grey, que par-ticipou como coadjuvantede mais de ISO filmes,

s s aPara menores

Daniel Azuíay: Cata vento

e Enquanto o Juizadode Menores não autori-za a volta das criançasao programa A Turmado Lambe-Lambe —Bandeirantes, diaria-mente, às 16h30min —Daniel Azulay apresen-tará, a partir de ama-nhã, historinhas diver-tidas escritas por Pauloda Luz. A primeira, OGênio das Arábias, éuma sátira à lâmpadade Aladim. Na terça,não tem historinha mastem Gilda e Chicóriamostrando a televisãopor dentro. Na quarta,Dores de Dente, comChicória sofrendo terri-velmente com seus den-tes de alho.

Até o fim• Quinta-feira, às 21h, aTVS vai apresentar o filmeElvis não Morreu, que des-creve em detalhes a vida ecarreira do ídolo de quasetrês gerações, desde a épo-ca em que recebeu seu pri-meiro violão como presen-te de Natal, até o fim desua vida e carreira.

• Mocinhos e Bandidos, ahistória de dois meninos —um rico e outro pobre — é oepisódio da semana de Ca-so Verdade (TV Globo, desegunda a sexta, às17h30min). Baseado numacarta de uma assistente so-ciai da Fundação Nacionaldo Bem-Estar do Menor —Funabem — o Caso Verda-de. terá os jovens atoresUbiraci Miranda e EgonAzman Jr nos papéis prin-cipais e o já veterano Car-los Poyart como apresen-tador.

Paulo Barboza: Fatos em Foco

Mundo cáoFatos em Foco — quarta-feira, 23h, na TVS —

com apresentação de Paulo Barboza e SílviaDonato, traz como atrações a mãe que deu seufilho reeem-nascido para ser comido por umcachorro por não ter condições de criá-lo e umfamoso pai-de-santo suspeito de ter assassinadoo padrasto, além do presidente do Clube dosPedestres que vai dar dicas de como se deveandar nas ruas.

H ¦ ¦Com açúcar

Tecnologia no Cultivo da Cana-de-Açúcar é o tema dodocumentário de I. Rosenberg que será apresentadoamanhà. às 22h. na série Coisas do Brasil em TVEEspecial. ¦ ¦ ¦

Mocidade

» O rejuvenescimento facial, através da cirurgia plásticae tratamentos dermatológicos e hormonais, é o tema deOs Médicos (TVE, quarta-feira, 22h) desta semana. Osdebatedores são os médicos Altamiro da Rocha Oliveira,cirurgião plástico do Hospital da Lagoa, Jarbas Porto,dermatologista e professor da UERJ. Vinicio Alba, cirur-giao maxilofacial da Beneficência Portuguesa, e Rogériodt- Oliveira, endocrinologista do Hospital da Lagoa.

Humor globalEstúdio A... Gildo, (sexta-feira, 21hl5min) fala, co-

mo não poderia deixar de ser, de superstições, profe-cias, crenças e lendas. Agildo vai relembrar os velhossucessos de carnaval E O Mundo Não Acabou eFeitiço de Broto. O ratinho Toporbaixo volta aatacar e o grupo Folia interpreta Terra de Malboro,junto com Agildo Ribeiro. Para o encerramento,homenagem especial a Carlos Machado, com a revis-ta Com Quantas Machadadas Se Fez a Noite Carioca,e a participação de Djenane Machado, Maria Odete,Miele. Miriam Muller, Heloísa Raso, Nestor de Monte-mar. Carlos Leite e o proprio Agildo.

Chico Anísio Show de quinta-feira (às 21hl5min)traz as figuras de Cascata e seu dileto filho Cascati-nha; Francisco e um aflito paroquiano: Quem-Quem;Pantaleão e suas mentiras: Bruce Kane; Santelmo e adama gaúcha Salomé.a A Grande Futebolança é o episódio dessa quarta-feira em O Bem Amado, de Dias Gomes (às21hl5mín). Além do elenco fixo, participam os atoresClementino Kelé, Francisco Silva, Mònica Nicola eLevy Cerques como convidados especiais.C. Poyart: Caso Verdade

JORNAIL DO BRASIL TVDomingo, 15 de agosto de 198^ G 15

iiHBnaHHHHBYUSSEF ENCANTA-SE

COM DESFILE DE TECA

I I era de AlmeidaTO f*?"1 AIS uma

/H i semana! ws / Ü1 ' com mvà~I 11» 11 • ta movi"I W Ü! ' mentação

W i. W » nas nove-Ias. Tião Bento, em SétimoSentido, desc^bre-se casa-do com Luan.a e, mesmoitriscando-se a perdê-la —

deDois de coíiversar comCláudia e Pratini — resol-ve ajudá-la. Çuoco esteveótimo, sem os exageros an-teriores. Regina Duartetambém, principalmente,quando durante o sono,transformou-sie em Luana.Juntando o passado aopresente, mostrou-nosuma das mais belas cenasdessa novela.'

Chegando à seu final OHomem Proibido. Alberto,desmascarado, morre numacidente de carro, provo-cado por Jocemar. Tudoacaba bem. Paulo desço-bre sua origem. Joyce,curada, finalmente se apai-xona por Cajrlos. Lindo oreencontro, dela comSônia. _ .

Em Elas Fjor Elas, LuísGustavo, com o seu mara-vilhoso Márib Fofoca, me-rece nossos aplausos. Atéquando deixará de perce-ber que a mulher procura-da por ele. j está em suaprópria casa? Será que de-pois do sabonete e o doanel de brilhante concluiráque Vanda era a acompa-nhante de Átila? Final-mente, Helena e Eva exe-cutam o pMno: Minam éacusada de roubar a bolsade uma mulher no banco.Mas Adriana chega e vèEva num carro, reconhe-cendo-a. más sem se lem-brar onde a conheceu.

Em Os Imigrantes, o po-sicionamento político deMariinha vai afastá-la ca-da vez mais de André. Biáconfessa o roubo. Dedévolta e vai morar na reda-ção da revista de Pilar,aproximando-se, cada vezmais, dos Molinas. Mas asemana pertenceu a Yus-sef, o pai, que. através desua máscara, mostrou odesejo e o encantamentoque sentiu ao ver Teca nodesfile de modas. Para-béns, a Luís Carlos Aratim,que esteve sensacional.

Ninho da Serpente solu-ciona quase todos os seusmistérios. Mareia de Wind-sor — atriz e pessoa liuma-na que aprendemos a res-peitar, descanse em paz —esteve perfeita na cena emque assiste à discussão deLuís EuláLo. seu marido,com o filho, Rogério. O jo-vem tentara forçá-la a dei-

Luís Carlos Arutim: umbom desempenho comoYussef em OsImigrantes

xar a mansão, libertando-se assim, da serpente. Issoa deixa apavorada e é essepavor que ela passou paranós, com a máxima com-petència e talento. Outroaplauso vai para AntônioPetrin, nos dando um ma-ravilhoso Joaquim, duran-te o interrogatório e nosmomentos em que, sozi-nho na cela, sonha com oamor da feroz Guilher-mina.

A Filha do Silêncio, umnovelão de época, com ce-nários e figurinos de bomgosto, iniciou-se esta se-mana, expondo persona-gens e suas histórias. Tra-ta-se da rivalidade entredois fazendeiros, o orgulhode casta e o amor entreclasses sociais diferentes.

Finalmente, em A Forçado Amor, Letícia. movidanela piedade, decide con-tar toda a verdade sobreVivi a José Antônio, permi-tindo, assim, que Hilda emseus últimos dias de vidatenha a filha a seu lado.Mas, ao fazé-lo, resolvetambém se afastar de JoséAntônio. Os telespectado-res não precisam assustar-se, pois

"Letícia e José An-tônio vão terminar as riva-lidades num longo beijo eserão felizes para sempre,junto com Vivi.

Os acontecimentos emOs Ricas Também Cho-ram se precipitam. Esterassalta o cofre da bibliote-ca, descobre que Romanaé sua mãe e foge assusta-da, deixando que seu mari-do assuma a culpa do rou-bo. Seu Alberto, ao desço-brir o roubo, pensa que foiLuís Alberto que o come-teu e, não suportando ochoque, tem uma séria cri-se cardíaca. Mariana eLeonardo adiam o casa-mento.

DE CENSURA, LEIS

E OUTROS IMPEDIMENTOS

E

preciso muita fé. Desde que o Brasilexiste — qualquer facilzinha pesqui-sa escolar pode demonstrar isso —jamais foi permitida a liberdade deexpressão neste país. Estão sempreprometendo para daqui a pouco o

respeito pelo pensamento alheio, mas jamais ossegundos e minutos passam. Embora com estabrabeira de passado nas costas, as pessoascontinuam acreditando, insistindo e teimandoem pensar que elas também, e não só os varia-dos governos desta incrível nação, têm direito aafirmar suas verdades. E tantam dizer as delas.Coitada. Pois o resultado é sempre a fechaduraem permanente seguimento.

Se isto é incontestável verdade em nossasartes e outras comunicações, atinge o nível dodoloroso quando aplicada à televisão. Em seus32 anos de vida, só chegou muito levemente ameias verdades no campo da ficção e do jorna-lismo. Trabalhando em regime de dedicaçãoexclusiva à Censura, chega mesmo a retirar dosprofissionais da pequena tela a responsabilida-de sobre seus atos. Pois permanece partilhandoda metade de suas criações e realizações. E,assim quem trabalha em televisão acaba ga-nhando o status de relativamente incapaz, tal equal os silvícolas. Situaçao que permite todas asdesculpas. E profundos prejuízos aos espectado-res. Foram eles quem deixaram de assistir naíntegra os seriados Quem Ama Não Mata e estãomomentaneamente impedidos de assistii aoBandidos da Falange. A responsável pela Cen-sura achou por bem avaliar a totalidade doscapítulos, 20, para só depois dar seu parecer.Parece uma medida justa, mas não o é. Se, nofinal de tudo, proibir? Quem vai pagar o prejuízofinanceiro e as energias e emoções gastas numtrabalho que consumiu milhões de cruzeiros ebilhões de imaginação e suor? E se agora osmesmo superpoderosos quiserem ver todos osepisódios de uma novela que dura 6 meses ou os52 programas semanais do Senhor Sílvio San-tos? Inana brava. E boba. Pois os Bandidosestão nesta condicional, porque os tutores te-mem excesso de violência, já que, pela sinopse,sabiam que o herói é um delegado sem jaça.Figura um pouco difícil de se achar na realida-de. enquanto o crime é presença cotidiana na

cNoar^

Tudoem casa

e Júlio, filho de HugoCarvana e Esperanza.filha de Marília Pera.são, sem sombra dedúvida, osconcorrentes maisfortes para o teste dejovens atores que aprodução do filme BarEsperança, o Últimoque Fecha, estárealizando. Acoincidência é que ospais dos dois são ocasal protagonista dofilme — Zeca, umautor teatral e AnaMoreno, uma atriz — eos dois papéis vagossão justamente os deIuri e Babita, os filhosda dupla. BarEsperança começa aser rodado no dia 30.

vida de um espectador, na mais sanguináriacidade do mundo. Só que, na televisão, nãopode.

E como não existe um sistema jurídico que aregule, a. televisão vive sob a inconstância demilhões de leis, bilhões de portarias e trilhões deregulamentos. Até as próximas eleições, presen-tes em todas as conversas, também estão impe-didas de ter a sua totalidade ali apresentada. Nocipoal dos famosos casuismos, descobriram umque cancelou a propaganda. A guerrinha deMiro, Moreira Franco e Sandra Cavaicanti, queestava colorindo as telinhas cariocas, acabourendida pela Lei Etelvino Lins, que proibe pio-paganda paga. Não estando, porém, enquadra-da em seus itens as obras governamentais e OPovo e O Presidente, embora o General JoãoFigueiredo tenha-se declarado um soldado doPDS. A engraçada justiça determina tambémque os candidatos de graça, convidados paraqualquer programa, tenham que estar aoompa-nhados por similares de outros Partidos. Quemtem estúdio pequeno, está perdido. Quem esublegenda também, pois tem que obedecer aorevezamento para muitas vezes discutir com oinevitável único.

Parece brincadeira, mas é a melancólicaverdade que atualmente vemos. E da qual va-mos ficar até com saudades, quando por cima denós desabar a mais estaparfúdia de todas as leisque já se fizeram neste país. A Falcão, pela qualas modernas técnicas da eletrônica, como pormilagre, têm que ser trocadas pelo cinema mu-do. Seria o sonho de Chaplin ver esta regressão.Mas ele, que acreditava na imagem acima detudo, não ia gostar de sua monotonia e da faltade imaginação do diretor. Pois este nem inven-tar vai poder. Vai ter de colocar no ar fotos enúmeros, enquanto, no áudio, trêmula vozinhacontará que o distinto senhor de bigodes queestáo vendo, quando menino, estudou em algumlugar, depois trabalhou em outro, participou emconcuráos e foi até sindico. Pois o currículo,permitido por esta leizinha, impede que até nabiografia seja dito qualquer coisa sobre as idéiaspolíticas do candidato. E é assim que a televisãobrasileira está contando a história da inteligén-cia no Brasil.

I i

Hugo Carvana e Marília Pêra preparam Júlio e Esperanza

para os testes.

a

Campos

¦ir -A- ~k ~k itc ?

Globo resolveu aproveitar as chatas exigências da Censura paracor' setruir mais impacto e aumentar a audiência de Bandidos da

I ii.tiiíí»' A Censura avisou que só liberaria o seriado depois de ver os¦"') (¦ ipituios e a emissora apresentou apenas os cinco iniciais. SemTempo para cobrir esta falha, a Globo deu várias chamadas para avulM cia novela O Espigão. agora compactada. Mas o que acabouentrando no íir foi o esptíciíil do pastoi Jim Joncs.

Toda essa mudança que, a princípio, pode parecer estratégia deprogramação, tem outros envolvimentos. A Censura resolveu que aGlobo também precisa seguir as regras do jogo e, por outro lado, osempresários não permitiram a volta de uma novela que denuncia aa ao ilegal das construtoras e imobiliárias. Se na sua estréia, háaíüum iempo atrás, ja houve problemas, por que trazè-los à tona maisuma vez??1 . .

Sabendo da influência da Rede Globo, os empresários pressiona-ra:n para a novela não entrar no ar. E isso foi feito de uma maneiraterrivelmente convincente: se a novela fosse reprisada, as construto-i as e imobiliárias não colocariam mais anúncios nos classificados de() (ilobo. , . _ , j

Por livre e espontânea pressão, a emissora optou pelo Pastor doDiabo joeando a culpa na Censura por mais esta reapresentação. E,depois."mais valem dois anúncios de espigôes em O Globo do quequalquer movimento reivindicatorio na televisão.

sem,m,i ,i dobo gravou asu:¦ as cenas de Bandidos daFalange entre elas a da grevede 'ome dos presos daPenitenciaria da Ilha

Globo resolveu aca-bar com os seriados

brasileiros Eles culpam aCensura por isso, mas averdade e que eles esta-vam gastando muito di-nheiro na produção. Aemissora vai concluir ape-nas as séries Parabéns PraVucè e Moinhos de Vento,que já começaram a serfeitas.

No ano que vem. os se-riados só voltam se a Glo-bo puder gravar 10 capitu-los depois da aprovação dasinopse pela Censura. Seeles forem obrigados amostrar todos os capítulos— uma média de 20 — gra-vados. a idéia dos seriadosbrasileiros será abandona-da definitivamente.

WALTER Avancini,

diretor dos seriadosda Globo, em São Paulo,está com idéia de produzirum filme, no inicio de 1983.e para isso. precisa de duasatrizes. Uma já foi escolhi-da: é a Ana Helena Beren-guer, que faz a Vie na nove-la Elas por Elas.

UBENS de Falcochegou da Venezuela

e está felicíssimo com oprestigio que tem por lá.As novelas Escrava Isaurae A Sucessora consegui-ram mudar por completo asua vida. O publico vene-zuelano se identificou como Rubens e o sucesso é tãogrande que ele passou aser ídolo no país, sendoconvidado, constantemen-te, para apresentar bailes,fazer palestras, e recebeem dólar. Nesta semana,também aproveitando osucesso das novelas, Ru-bens se apresenta na Co-lòmbia. onde é adorado.

. j-i£v£; ¦ A

para fazer um especial. Emmarço, ele visita todo o Ca-ribe fazendo algumas apre-sentações.

Assistindo aos ca-

pítulos finais de OHomem Proibido, percebique a novela não acabou,se destruiu. Melancólica-mente vai saindo do aruma novela voltada ape-nas para os índices de au-dlència. sem a mínimapreocupação ou desejo detransmitir alguma coisautil durante este espaço detempo, tão importante,que ocupou. Com o seu tér-mino. lucramos todos nós,principalmente os alcoóla-tras, que assistem em to-das as cenas — desde a doassassinato até as de fes-tas — ao merchandising.constante da Brahma.Neste finai, só falta entrarum locutor e dizer: semBrahma não da.

NO clia 23, na Boate

Plebeu, aqui no Rio,vai ter uma festa pela es-tréia da novela Paraíso.Todo elenco estará reu-nido.

asa

DE repente, a chanta-

gem tornou-.se a gran-de atração nas novelasbrasileiras. Na verdade,não passa de uma doençaque ataca com muita fre-quència a cabeça dos auto-res. quando ficam sem sa-ber como sair das tramascriadas por sua própriaimaginação.

Em Elas por Elas. Mi-riam foi vitima da mãe deGil, que resolveu forjar umassalto, jogando toda a

culpa na namorada do fi-lho. Em Sétimo Sentido ascoisas são muito pioresChantagem parece ser ocombustível que a Janeteencontrou para mover umcarro que só teve arranca-da. Tião chantagiou a Pris-cila com as promissórias evive trocando golpes como Jorge: Santinha fazchantagem com a Helenicee o Tião. por sua vez, gra-ças a um documento quecomprova um roubo, tam-bém pressiona a madri-nha. Essa novela é umasujeira tão grande que de-via ser patrocinada pelaComlurb.

AMaitè Proença falou

com o diretor Rober-to Talma que não quermais fazer a próxima nove-la das oito da Globo. Elaprefere aceitar o convitepara fazer Dona Beja. Co-mo os seriados foram sus-pensos, pode ser que elarecue em sua decisão. Mascomo ninguém na Globosabia dessa suspensão,tentaram contato com aLucinha Lins para fazer opapel. Eu acho difícil a Lu-cinha aceitar o convite, jaque tem temporada mar-cada em todo o Brasil como seu shou Sempre Mais.

A Globo tentou mudara imagem do Jornal

Nacional e acabou mudan-do para pior... De repentepassou a fazer super closenos locutores mostrandoas rugas do Cid Moreira,detalhadamente, para to-do o Brasil. Um enquadra-mento muito feio usado so-mente pelo jornalismo daTVE. que não dá a mínimaaudiência.

heWidao

MARCO