Post on 16-May-2023
Procedimentos
Contra-Ordenações
Definições
Objecto/âmbito de Aplicação
Conhecer o objecto e âmbito de aplicação do diploma;
Distinguir as definições explanadas;
Identificar as Contra-Ordenações e conhecer os
procedimentos a tomar;
Saber identificar competências no levantamento, instrução
e decisão das CO.
NO ÂMBITO DO SNDFCI COMPETE À GUARDA NACIONAL REPUBLICANA A COORDENAÇÃO DAS ACÇÕES DE PREVENÇÃO RELATIVAS À VERTENTE DA VIGILÂNCIA, DETECÇÃO E FISCALIZAÇÃO (ART.º 2.º, N.º 3 B).
ESTABELECE AS MEDIDAS E ACÇÕES A DESENVOLVER NO ÂMBITO DO SISTEMA NACIONAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS (SNDCFI).
III – COMBATE RESCALDO E
VIGILÂNCIA PÓS-RESCALDO
II - VIGILÂNCIA DETECÇÃO E FICALIZAÇÃO
I - PREVENÇÃO ESTRUTURAL
SENSIBILIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO FLORESTAL DO
TERRITÓRIO PLANEAMENTO
1.º PILAR
ALFA
01 JAN
14 MAI BRAVO
15 MAI
30 JUN CHARLIE
01 JUL
30 SET DELTA
01 OUT
31 OUT ECHO
01 NOV
31 DEZ
FASES
DESCRIÇÃO 2008 2009 2010 2011 2012 Patrulhas Efectuadas 122 668 90.734 77 587 69.372 72.863 Efectivos 345 765 268.525 187 255 178.418 186.912 Km Percorridos 3 522 165 4.472.789 3 405 606 2.039.486 2.930.557
61% 19%
2%
18% GNR
SAPADORES FLORESTAIS
BOMBEIROS VOLUNTARIOS
OUTROS
VIGILÂNCIA MÓVEL
2.º PILAR
FASE
POSTOS DE VIGIA
VIGILANTES
BRAVO
70 (REDE PRIMÁRIA)
140
CHARLIE
231
924
VIGILÂNCIA FIXA - RNPV
2.º PILAR
ANO 2007 2008 2009 2010 2011
ACÇÕES 517 1.088 2043 1.632 726
PESSOAS
PRESENTES 47.228 33.235 34.910 50.842 27.874
SENSIBILIZAÇÃO
2.º PILAR
ANO 2009 2010 2011 2012
AUTOS POR
CRIME INCÊNDIO 7.418 4.175 3.700 5.260
DETIDOS POR
CRIME INCÊNDIO
(F.D.) 16 9 21 41
SUSPEITOS
IDENTIFICADOS 115 55 423 852
FISCALIZAÇÃO
2.º PILAR
FISCALIZAÇÃO
2011 N.º
PESSOAS
IDENTIFICADOS POR CRIME
DE INCÊNDIO 423
IDENTIFICADOS PELA GNR
COM DETENÇÃO POSTERIOR
PELA P.J. 30
DETIDOS PELA GNR POR
CRIME INCÊNDIO EM
FLAGRANTE DELITO 21
DETIDOS EM FLAGRANTE
DELITO PELA P.J. COM A
COLABORAÇÃO DA GNR 3
2.º PILAR
FISCALIZAÇÃO
ANO 2007 2008 2009 2010 2011
N.º
AUTOS
CO 5.176 4.724 3.583 3.551 3.377
2.º PILAR
3.126
Art.º 1.º Objecto e âmbito de Aplicação
Art.º 2.º Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios
O presente decreto-lei estrutura o Sistema de Defesa da Floresta
contra Incêndios.
O presente decreto-lei aplica-se a todo o território continental
português.
À Guarda Nacional Republicana a coordenação das acções de
prevenção operacional relativas à vertente da vigilância, detecção
e fiscalização;
Art.º 3.º Definições
Contrafogo
Detecção de incêndios
Espaços Rurais
Fogo de Supressão
O uso do fogo no âmbito da luta contra os incêndios florestais, consistindo na ignição de um fogo ao longo de uma zona de apoio, na dianteira de uma frente de incêndio de forma a provocar a interacção das duas frentes de fogo e a alterar a sua direcção de propagação ou a provocar a sua extinção.
Identificação e localização precisa das ocorrências de incêndio florestal com vista à sua comunicação rápida.
Espaços florestais e terrenos agrícolas.
O uso do fogo no âmbito da luta contra os incêndios florestais compreendendo o fogo táctico e o contrafogo.
Fogueira
Floresta
Fogo Táctico
Combustão com chama, confinada no espaço e no tempo, para aquecimento, iluminação, confecção de alimentos, protecção e segurança, recreio ou outros afins.
Terrenos ocupados com povoamentos florestais, áreas ardidas de povoamentos florestais, áreas de corte raso de povoamentos florestais e outras áreas arborizadas.
O uso do fogo no âmbito da luta contra os incêndios florestais, consistindo na ignição de um fogo ao longo de uma zona de apoio com o objectivo de reduzir a disponibilidade de combustível, e desta forma diminuir a intensidade do incêndio, terminar ou corrigir a extinção de uma zona de rescaldo de maneira a diminuir as probabilidades de reacendimentos, ou criar uma zona de segurança para a protecção de pessoas e bens.
Período crítico
Queima
Queimadas
Rede de pontos de água
Período em que vigoram medidas e acções especiais de prevenção contra incêndios florestais por força de circunstâncias meteorológicas excepcionais – definido por portaria do Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas.
Uso do fogo para eliminar sobrantes de exploração cortados e amontoados.
Uso do fogo para renovação de pastagens e eliminação de restolho e ainda, para eliminar sobrantes de exploração cortados mas não amontoados.
Conjunto de estruturas de armazenamento de água, de planos de água acessíveis e de pontos de tomada da água, com funções de apoio ao reabastecimento dos equipamentos de luta contra incêndios.
FOGO TÉCNICO
FOGO CONTROLADO
FOGO DE
SUPRESSÃO
FOGO TÁCTICO
CONTRAFOGO
Fogo Técnico
O uso do fogo que comporta as componentes de fogo controlado e de fogo de supressão;
Rede viária florestal
Rescaldo
Sobrantes de exploração
Conjunto de vias de comunicação integradas nos espaços que servem de suporte à sua gestão, com funções que incluem a circulação para o aproveitamento dos recursos naturais, para a constituição, condução e exploração dos povoamentos florestais e pastagens.
Operação técnica que visa a extinção do incêndio..
Material lenhoso e outro material vegetal resultante de actividades agro-florestais.
Art.º 4.º Índice de risco temporal de incêndio florestal
n.º 1 – O índice de risco temporal de incêndio estabelece o risco diário de
ocorrência de incêndio florestal, cujos níveis são reduzido (1), moderado
(2), elevado (3), muito elevado (4) e máximo (5), conjugando a informação
do índice de risco meteorológico produzido pelo Instituto de Meteorologia
com o estado de secura dos combustíveis e o histórico das ocorrências,
entre outros.
n.º 2 - O índice de risco temporal de incêndio florestal e respectiva
cartografia é elaborada pelo Instituto de Meteorologia, em articulação com a
Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
Art.º 6.º Zonas Críticas
Art.º 7.º Planeamento da Defesa da Floresta
contra incêndios
Assegurando a consistência territorial de políticas, instrumentos,
medidas e acções, o planeamento da defesa da floresta contra incêndios
tem um nível nacional, distrital e municipal.
Manchas florestais onde é prioritária a aplicação de medidas mais rigorosas face a:
- RISCO DE INCÊNDIO
- VALOR ECONÓMICO, SOCIAL e ECOLÓGICO
Art.º 15.º Redes Secundárias de Faixas de gestão de
Combustível
Entidades responsáveis pela: Rede viária: gestão de combustível numa faixa lateral de 10 m de
terreno confinante; Rede ferroviária: gestão de combustível numa faixa lateral de 10 m
de terreno confinante contada a partir dos carris externos; Linhas de transporte/distribuição de energia eléctrica em
alta/muito alta tensão: gestão de combustível numa faixa correspondente à projecção vertical dos cabos condutores exteriores acrescidos de faixa de 10 m para cada um dos lados;
Linhas de transporte/distribuição de energia eléctrica em média tensão: gestão de combustível numa faixa correspondente à projecção vertical dos cabos condutores exteriores acrescidos de faixa de 7 m para cada um dos lados.
O NÃO CUMPRIMENTO CONSTITUI
CONTRA-ORDENAÇÃO
Art.º 15.º Redes Secundárias de Faixas de Gestão de
Combustível
Proprietários; Arrendatários; Usufrutuários; Ou Entidades; …que detenham terrenos confinantes a edificações, nomeadamente habitações, estaleiros, armazéns, oficinas, fábricas, ou outros equipamentos.
Obrigados
Proceder à GESTÃO de COMBUSTÍVEL
numa faixa de 50 METROS à volta destas.
O NÃO CUMPRIMENTO CONSTITUI
CONTRA-ORDENAÇÃO
Art.º 15.º Redes Secundárias de Faixas de Gestão de
Combustível
Tem que existir gestão de combustível numa faixa de largura de 100 m em torno de aglomerados populacionais inseridos ou confinantes com espaços florestais. Proprietários; Arrendatários; Usufrutuários; Ou Entidades; …que detenham terrenos inseridos nessa faixa de 100 m
Obrigados
Proceder à sua
GESTÃO de COMBUSTÍVEL.
O NÃO CUMPRIMENTO CONSTITUI
CONTRA-ORDENAÇÃO
Art.º 15.º Redes Secundárias de Faixas de Gestão de
Combustível
Entidades gestoras de: Parques de campismo; Infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio; Parques e polígonos industriais; Plataformas de logística; Aterros sanitários, …inseridos ou confinados com espaços florestais,
Obrigados Proceder à GESTÃO de COMBUSTÍVEL
numa faixa de 100 METROS em seu torno.
O NÃO CUMPRIMENTO CONSTITUI
CONTRA-ORDENAÇÃO
Art.º 16.º Condicionalismos à edificação
A construção de edificações para habitação, comércio, serviços e
indústria, fora das áreas edificadas consolidadas, é proibida nos
terrenos classificados nos PMDFCI com risco de incêndio das classes
alta ou muito alta, sem prejuízo das infra-estruturas definidas nas
RDFCI. As novas edificações no espaço florestal ou rural fora das áreas edificadas consolidadas têm de salvaguardar, na sua implantação no terreno, as regras definidas no PMDFCI respectivo ou, se este não existir, a garantia de distância à estrema da propriedade de uma faixa de protecção nunca inferior a 50 m e a adopção de medidas especiais relativas à resistência do edifício à passagem do fogo e à contenção de possíveis fontes de ignição de incêndios no edifício e respectivos acessos.
O NÃO CUMPRIMENTO CONSTITUI
CONTRA-ORDENAÇÃO
Art.º 19.º Depósitos de Madeiras e de outros
Produtos Inflamáveis
Interdito o depósito de
Madeiras e outros produtos resultantes
de exploração florestal ou agrícola e
outros materiais de origem vegetal;
Produtos altamente inflamáveis,
Nas redes de faixas e nos mosaicos de
parcelas de gestão de combustível.
O NÃO CUMPRIMENTO CONSTITUI
CONTRA-ORDENAÇÃO
Art.º 19.º Depósitos de Madeiras e de outros
Produtos Inflamáveis
Durante o Período Crítico só é permitido empilhamento em
carregadouro de produtos resultantes de corte ou extracção
(estilha, rolaria, madeira, cortiça e resina) desde que seja
salvaguardada uma área sem vegetação com 10 m em redor
e garantindo que nos restantes 40 m a carga combustível é
inferior ao estipulado no anexo do presente decreto -lei e que
dele faz parte integrante.
O NÃO CUMPRIMENTO CONSTITUI
CONTRA-ORDENAÇÃO
Art.º 21.º Incumprimento de Medidas Preventivas
INCUMPRIMENTO
ICNF ou CM executa Medidas Preventivas
(realização das acções e trabalhos de gestão de combustível art.º 21º)
Incumprimento
de prazo
Notifica
No prazo de 60 dias Pagamento dos custos
Incumprimento
de prazo
Execução fiscal da dívida
Entidade Fiscalizadora (comunica infracção à CM ou ICNF no prazo de 6 dias).
ICNF ou CM notificam os responsáveis (prazo de 10 dias).
Art.º 22.º Condicionamento
PERÍODO CRÍTICO
1
CONDICIONADO:
Acesso;
Circulação;
Permanência de pessoas e bens.
EM:
• Zonas Críticas;
• Áreas de regime Florestal;
• Áreas de Gestão do Estado;
• Áreas com sinalização de limitação de actividade.
Art.º 22.º Condicionamento
PERÍODO CRÍTICO
1
NÍVEIS MUITO ELEVADO/MÁXIMO:
PROIBIDO:
Acesso; Circulação; Permanência de pessoas e bens.
EM:
• Zonas Críticas; • Áreas de regime Florestal; • Áreas de Gestão do Estado; • Áreas com sinalização de limitação de actividade; • Caminhos Florestais e rurais, e outras vias que os
atravessem. O NÃO CUMPRIMENTO CONSTITUI
CONTRA-ORDENAÇÃO
Art.º 22.º Condicionamento
PERÍODO CRÍTICO
1
O NÃO CUMPRIMENTO CONSTITUI
CONTRA-ORDENAÇÃO
NÍVEL ELEVADO: EM: • Zonas Críticas; • Áreas de regime Florestal; • Áreas de Gestão do Estado; • Áreas com sinalização de limitação de actividade; • Caminhos Florestais, rurais e outras vias que os atravessem.
NÃO É PERMITIDO: Executar trabalhos com maquinaria; Desenvolver acções não relacionadas com
actividades florestais e agrícolas; Circular com veículos motorizados em caminhos
florestais, rurais e outras vias que os atravessem.
Pessoas que circulem nestas
áreas são obrigadas a
identificar-se!
Art.º 22.º Condicionamento
FORA DO PERÍODO CRÍTICO
2
VERIFICAM-SE AS MESMAS IMPOSIÇÕES
LEGAIS QUE DURANTE O PERÍODO CRÍTICO.
E COM O ÍNDICE DE RISCO TEMPORAL DE
INCÊNDIO DE NÍVEIS MUITO ELEVADO E
MÁXIMO,
Art.º 22.º Condicionamento
FORA DO PERÍODO CRÍTICO
2
E COM O ÍNDICE DE RISCO TEMPORAL DE
INCÊNDIO DE NÍVEL ELEVADO,
Pessoas que circulem nas áreas referidas para o
Período Crítico são obrigadas a identificar-se!
Art.º 23.º Excepções
CONSTITUEM EXCEPÇÕES ÀS RESTRIÇÕES DO ART.º 22.º:
O acesso, circulação e permanência nas áreas referidas,
de residentes, proprietários, e produtores florestais (e
pessoas que lá exerçam actividade profissional);
Circulação de pessoas no interior das áreas sem outra
alternativa de acesso às suas residências e locais de
trabalho;
Exercício de actividades nas áreas que careçam de
acompanhamento periódico;
Utilização de parques de lazer e recreio;
Art.º 23.º Excepções
CONSTITUEM EXCEPÇÕES ÀS RESTRIÇÕES DO ART.º 22.º (cont):
Circulação em AE, IP, IC, EN e Estradas Regionais;
Circulação em Estradas Municipais para as quais não
exista outra alternativa de circulação;
Acesso, circulação e permanência no interior das áreas,
de meios e agentes de protecção civil;
Acesso, circulação e permanência no interior das áreas,
de meios militares decorrentes de missão intrinsecamente
militar.
Art.º 23.º Excepções
CONSTITUEM EXCEPÇÕES ÀS RESTRIÇÕES DO ART.º 22 (cont):
Áreas urbanas e áreas industriais;
Acesso a praias fluviais e marítimas concessionadas;
Meios de prevenção, vigilância, detecção, primeira
intervenção e combate aos incêndios florestais;
Prédios rústicos em regime florestal para efeitos de
policiamento e fiscalização da caça, devido ao regime
cinegético especial, quando não incluídos nas zonas
críticas;
Execução de obras de interesse público;
Circulação de veículos prioritários, quando em marcha
de emergência;
Áreas sob jurisdição militar.
Art.º 26.º Fogo Técnico
n.º 1 - As acções de fogo técnico, nomeadamente fogo controlado e fogo de
supressão, só podem ser realizadas de acordo com as normas técnicas e
funcionais a definir em regulamento do Instituto de Conservação da Natureza e
das Florestas, homologado pelo membro do Governo responsável pela área das
florestas, ouvidas a Autoridade Nacional de Protecção Civil e a Guarda Nacional
Republicana.
n.º 2 - As acções de fogo técnico são executadas sob orientação e
responsabilidade de técnico credenciado para o efeito pelo Instituto de
Conservação da Natureza e das Florestas.
O NÃO CUMPRIMENTO CONSTITUI
CONTRA-ORDENAÇÃO
Art.º 26.º Fogo Técnico
n.º 3 - A realização de fogo controlado pode decorrer durante o período crítico,
desde que o índice de risco temporal de incêndio florestal seja inferior ao nível
elevado e desde que a acção seja autorizada pela Autoridade Nacional de
Protecção Civil.
n.º 4 - Os comandantes das operações de socorro, nas situações previstas no
Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro, podem, após
autorização expressa da estrutura de comando da Autoridade Nacional de
Protecção Civil registada na fita do tempo de cada ocorrência, utilizar fogo de
supressão.
O NÃO CUMPRIMENTO CONSTITUI
CONTRA-ORDENAÇÃO
Art.º 27.º Queimadas
Só são permitidas após licenciamento na CM, ou pela JF, na
presença de técnico credenciado em fogo controlado, ou de equipa
de bombeiros, ou de sapadores florestais;
Sem acompanhamento técnico adequado, a queima para
realização de queimadas deve ser considerada uso de fogo
intencional;
Só são permitidas FORA DO PERÍODO CRÍTICO e desde que o
índice de risco temporal de incêndio seja inferior ao nível elevado.
O NÃO CUMPRIMENTO CONSTITUI
CONTRA-ORDENAÇÃO
Art.º 28.º Queima de Sobrantes e Realização de Fogueiras
EM TODOS OS ESPAÇOS RURAIS, DURANTE O PERÍODO CRITICO E FORA DO PERÍODO CRÍTICO COM IRTI DE NÍVEIS MUITO ELEVADO/MÁXIMO
NÃO É PERMITIDO:
Realizar fogueiras para recreio ou lazer e para confecção de alimentos; utilizar
equipamentos de queima e de combustão destinados à iluminação ou à confecção de
alimentos;
Queimar matos cortados e amontoados e qualquer tipo de sobrantes de exploração. É PERMITIDO:
Quando em espaços não inseridos em zonas críticas, a confecção de alimentos desde
que realizada nos locais expressamente previstos para o efeito (parques de lazer e
recreio);
Queima de sobrantes de exploração decorrentes exigências fitossanitárias de
cumprimento obrigatório, a qual deverá ser realizada com a presença de unidade de
um corpo de bombeiros ou equipa de sapadores florestais.
O NÃO CUMPRIMENTO CONSTITUI
CONTRA-ORDENAÇÃO
Art.º 29.º Foguetes e Outras Formas de Fogo
DURANTE O PERÍODO CRITICO E FORA DO PERÍODO CRÍTICO com IRTI de níveis muito elevado/máximo:
Não é permitido lançamento de balões com mecha acesa e de
quaisquer tipo de foguetes;
Em todos os espaços rurais, a utilização de fogo-de-artifício ou
outros artefactos pirotécnicos, está sujeita a autorização da CM;
Não são permitidas acções de fumigação ou desinfestação em
apiários, excepto se fumigadores estiverem equipados com
dispositivos de retenção de faúlhas;
Não é permitido em espaços florestais fumar ou fazer lume de
qualquer tipo, no seu interior, ou nas vias que os delimitam, ou os
atravessam.
EXCEPÇÃO: Realização de contra-fogos decorrentes das acções de combate aos incêndios florestais.
O NÃO CUMPRIMENTO CONSTITUI
CONTRA-ORDENAÇÃO
Art.º 30.º Maquinaria e Equipamento
Durante o período crítico, nos trabalhos e outras actividades que
decorram em todos os espaços rurais e com eles relacionados, é
obrigatório que as máquinas de combustão interna e externa a utilizar,
onde se incluem todo o tipo de tractores, máquinas e veículos de
transporte pesados, sejam dotadas de dispositivos de retenção de
faíscas ou faúlhas e de dispositivos tapa-chamas nos tubos de escape
ou chaminés, e estejam equipados com um ou dois extintores de 6 kg,
de acordo com a sua massa máxima, consoante esta seja inferior ou
superior a 10 000 kg.
O NÃO CUMPRIMENTO CONSTITUI
CONTRA-ORDENAÇÃO
Art.º 31.º Vigilância e Detecção de Incêndios
Qualquer pessoa que detecte um incêndio é obrigada a alertar de imediato as entidades competentes;
Pela Rede Nacional de Postos de Vigia (RNPV), que assegura em
todo o território continental as funções de detecção fixa de
ocorrência de incêndios;
Por rede de vigilância móvel;
Por meios aéreos.
Art.º 36.º Remoção de Materiais Queimados
Em áreas atingidas por incêndios florestais e de forma a criar
condições de circulação rodoviária em segurança, os proprietários
devem remover materiais queimados nos incêndios;
Remoção dos materiais numa faixa mínima de 25 m para cada
lado das faixas de circulação rodoviária.
O NÃO CUMPRIMENTO CONSTITUI
CONTRA-ORDENAÇÃO
Art.º 37.º Competência para Fiscalização
A fiscalização do estabelecido neste diploma compete à GNR…
Art.º 38.º Contra-Ordenações e Coimas
Infracções ao presente Decreto-Lei constituem Contra-Ordenações,
puníveis com coima de 140 a 5.000€ (pessoas singulares) e de 800 a
60.000€ (pessoas colectivas);
Determinação das coimas nos termos do RGCO;
A tentativa e a negligência são puníveis.
Art.º 38.º Contra-Ordenações e Coimas
PRINCIPAIS CONTRA-ORDENAÇÕES:
Infracção ao disposto em: - n.º 1, 2, 8, 9, 11 e 12 do Art.º 15.º;
- n.º 3 do Art.º 16.º;
- n.º 1 do Art.º 19.º;
- n.º 1, 2, 3 e 4 do Art.º 26.º;
- n.º 2, 3 e 4 do Art.º 27.º;
- n.º 1 e 2 dos Art.º 28.º e 29.º;
- Art.º 30.º;
- Art.º 36.º.
Art.º 39.º Sanções Acessórias
Consoante a gravidade da CO e da culpa do agente, pode o ICNF
aplicar cumulativamente às coimas previstas nomeadamente às
infracções ao n.º 2 do Art.º 26.º e aos n.º 1 e 2 dos Art.º 28.º e 29.º:
- Privação do direito a subsídio ou benefício outorgado por Entidades ou
Serviços Públicos;
-Suspensão de autorizações, licenças e alvarás.
Estas sanções têm a duração máxima de 2 anos, a contar da Decisão
Condenatória Definitiva.
Contra-Ordenações - Procedimentos
Identificar infractor e testemunhas se houver;
Elaborar auto de contra-ordenação em triplicado:
Original – Presidente da CM (artigos 27.º, 28.º e 29.º) ou
Director do ICNF (Restantes).
Duplicado (Facultativo) – Infractor
Triplicado – Arquivo do NPA / PTer / GIPS
Art.º 40.º Levantamento, Instrução e Decisão das
Contra-Ordenações
GNR
Infracções previstas nas alíneas
a), b), c) e d) Gestão Redes Secundárias
o) Queimadas
p) Queimas, fogueiras e foguetes
do n.º2 do Art.º 38.º
Auto de
Contra-Ordenação
5 dias
Restantes
5 dias ICNF
Presidente
da CM
Art.º 43.º Sinalização
A inexistência de sinalização das zonas críticas, não afasta a
aplicação das medidas de condicionamento de acesso, de
circulação e de permanência;
O ICNF assegura, junto dos meios de comunicação social, a
publicitação das zonas críticas.