Post on 23-Feb-2023
A Cidade na História * A Cristalização da cidade
‘‘ SE QUISERMOS LANÇAR NOVOS ALICERCES PARA A VIDA URBANA,
CUMPRE-NOS COMPREENDER A NATUREZA HISTÓRICA DA CIDADE E DESTINGUIR, ENTRE AS SUAS FUNÇÕES ORIGINAIS,
AQUELAS QUE EMERGIRAM E AQUELAS QUE PODEM AINDA SER EVOCADAS’’
Tópicos: Lewis Mumford
A Primeira Transformaçã
o Urbana
A Primeira Implosão Urbana
Ansiedade, Sacrifício e Agressividad
e
Lei e Ordem Urbana
Da Proteção à Destruição
A Primeira Transformação Urbana
Uma aldeia numa cidade
Expansão das capacidades
Revolução UrbanaPor Childe
Atribuições de cargos
Poder
Da Transformação
para á ImplosãoUrbana
Surgimento
Da cidade
A Primeira Implosão Urbana
Surgimento da ‘‘pequena cidade’’
Religião como forma de poder
Muralha como mecanismo de defesa
Divisão de castas
O rei mediador entre o céu e a terra
O sacrifícioTempos primórdios
Observação da naturezaAlusão do nascimento da vegetação ao poder do rei-deus.
- O rei representava o poder da natureza, e agora tinha nas mãos o seu destino.
- Pragas, inundações, adversidades podiam lhe custar a vida.
Para amenizar os problemas seriam sacrificadas pessoas para os deuses.
O membro mais importante começou a ser enviado a tal destino.
A atração para o cargo de rei começou a diminuir consequentemente.
Posteriormente à criação do sacrifício inicia-se o processo da guerra. Porém a guerra não tinha o objetivo de destruir, e sim de levar cativos para o sacrifício.
A principio não havia luta corporal. Com o passar do tempo os embates violentos foram inevitáveis.
Com o passar do tempo o sacrifício isolado mudou de proporção. Agora o sacrifício em massa entra em cena.
O que era algo religioso, tornou-se uma demonstração de poder e superioridade.
As cidade fortificadas e os exércitos passaram a ser itens fundamentais das cidades.
Boa parte dos recursos agora é destinado ao exército e à criação de novas armas.
O carro de guerra e o aríete são criados.
Lei e Ordem Urbana
A cidade teve ao mesmo tempo um caráter opressivo e divino. Era em parte um centro de controle e em parte uma réplica do céu.
Seu centro se deslocou do castelo para o templo. Heródoto conta a história de Dejoces. Dejoces foi o primeiro rei dos medos-persas. Mandou construir um palácio para abrigar o rei, muralhas ao redor da cidade, e mandou que os cidadãos construíssem suas casas ao redor do castelo.
Tornou formidável estar em sua presença. Essa diferenciação é uma das marcas da nova cultura urbana.
Do lado positivo havia a coabitação amistosa, do lado negativo, a segregação de classes, o controle autoritário e a violência.
A cidade agora era um recinto sagrado sob a proteção de seu rei-deus.
A religião teve papel fundamental para “moldar” o caráter e os pensamentos do povo.
Se não o fizessem, o povo poderia sentir-se preso, se revoltar e derrubar o rei.
A cidade se tornara uma réplica do universo fabricada pelo homem.
A cidade agora estava regida por leis e regras impostas pelo rei que devia ter pulso firme para organizar todo o povo que se ajuntava na cidade.
Ao colocar o poder a serviço da justiça a cidade introduziu a ordem nos assuntos internos.
Todavia a área entre as cidades era um território sem lei, onde nenhum rei-deus podia exercer poder ou impor suas jurisdições morais sem colidir com outro rei-deus. E com essa situação as agressões exteriores tendiam a se multiplicar. O ânimo contra o opressor local, se voltava contra o inimigo externo.
Da Proteção à DestruiçãoCidade murada
Sumerianos X
Mitologia
Homem primitivo
Aldeia, campo e cidade
Comunidade urbana
Civilização