Internacionalización de empresas y desarrollo económico en zonas pobres
Zonas Económicas Especiais-Mocambique 2012
-
Upload
eduardo-mondlane -
Category
Documents
-
view
2 -
download
0
Transcript of Zonas Económicas Especiais-Mocambique 2012
Zonas Económicas Especiais-Mocambique 2012
ZEE- modelo adequado para a industrialização de Moçambique/ Rodolfo A. Rodrigues, 2012-Maputo Page 1
I. INTRODUÇÃO
No âmbito da disciplina de Geografia de Indústria assumiu se que a industrialização é a melhor
via para o desenvolvimento e que para tal deve se ter um ponto de partida ou seja adoptar um
modelo de desenvolvimento que seja eficaz quando conciliado com os elementos intervenientes
no processo, tais como a vontade politica, as condições naturais e sociais do país. Moçambique é
um país que se localiza na zona costeira da África Austral, junto ao canal de Moçambique
beneficiando se assim do acesso directo ao mar.
A localização estratégica de Moçambique confere-lhe diversas oportunidades para que possa ter
uma economia mais dinâmica. Porém o Estado moçambicano debate-se actualmente com a
escolha de um modelo adequado, estratégico e célere para de uma forma segura alavancar a
economia.
Com essa finalidade em Dezembro de 2007, Moçambique adoptou um modelo designado por
Zonas Económicas Especiais (ZEEs); são tratadas como regiões com um elevado grau de
autonomia do ponto de vista de definições de políticas económicas a fim de dinamizar a
economia local que influenciará o crescimento económico do país e impulsionará os ideais de
progresso e da modernização baseado em infra-estruturas produtivas no sector industrial e
exportador. A primeira zona económica de Moçambique foi criada na província de Nampula
concretamente em Nacala.
Neste contexto, pretende-se neste trabalho analisar as possibilidades de Moçambique
industrializar-se com base nas Zonas económicas Especiais. Porém, para tal diferentes
abordagens são trazidas sobre o surgimento das ZEEs, os países pioneiros do modelo, os casos
de sucesso e aqueles que através deste modelo alcançaram o desenvolvimento em diferentes
áreas, desde económica, industrial, tecnológica, social entre outras, aborda ainda a importância
da implantação do modelo, e seu impacto na economia de um estado que almeja alcançar a
industrialização. O trabalho traz ainda como foco principal o caso da implantação das Zonas
Económicas Especiais como modelo apropriado para a industrialização de Moçambique.
Zonas Económicas Especiais-Mocambique 2012
ZEE- modelo adequado para a industrialização de Moçambique/ Rodolfo A. Rodrigues, 2012-Maputo Page 2
II. OBJECTIVOS
II.I Objectivo Geral:
Demonstrar que as Zonas Económicas Especiais, é um modelo adequado para a
industrialização de Moçambique;
II.II Objectivos específicos:
Conhecer o historial das Zonas Económicas Especiais no mundo e no país;
Explicar o conceito e funcionamento das zonas económicas especiais em
Moçambique;
Mostrar a importância das ZEE´s para o desenvolvimento do país.
III. METODOLOGIA
Para a realização deste trabalho foi preponderante uma revisão bibliográfica de assuntos
referentes ao tema com vista a colher informação necessária para a concretização da tarefa e
deste modo consolidar os conhecimentos sobre Zonas Económicas Especiais. Após isto
procedeu-se á organização dos resultados obtidos para a devida estruturação e compilação do
texto que compõe este trabalho.
IV. CONTEXTUALIZAÇÃO
A Zona Econômica Especial é uma região geográfica de um país que apresenta uma legislação
de direito econômico e direito tributário diferente do resto do país para atrair capital
(investimentos) interno e estrangeiro e incentivar o desenvolvimento econômico da região.
(http//ptwikipedia.urg/wiki/ZEE).
Nos primórdios as zonas económicas eram espaços delimitados que dependiam basicamente da
entrada de capital estrangeiro através de indústrias, serviços e comércio e tinha como objectivo
desenvolver uma economia voltada para a exportação em diversos sectores. Para Huijiong
Zonas Económicas Especiais-Mocambique 2012
ZEE- modelo adequado para a industrialização de Moçambique/ Rodolfo A. Rodrigues, 2012-Maputo Page 3
(1994) o ano de 1979 foi considerado o ano-chave da mudança de abordagem na estratégia
económica industrial.
Zona Económica Especial (ZEE) é uma área de actividade económica em geral, geograficamente
delimitada e regida por um regime aduaneiro especial, com base nele todas as mercadorias que ai
entram, se encontram, circulam, se transformam industrialmente ou saiem para fora do território
nacional, totalmente isentas de quaisquer obrigações aduaneiras, fiscais gozando adicionalmente
de um regime cambial livre, e de regime fiscal laboral de migração, (GAZEDA, 1993).
V. HISTORIAL DAS ZONAS ECONÓMICAS ESPECIAIS NO MUNDO
Em 1972, Agentina criou a sua primeira zona económica especial, que abrange a região da
Terra do Fogo, Antártida e Ilhas do Atlântico Sul que dava prioridade a capacidade de
manuseamento das mercadorias que nessa região circulavam.
Na segunda metade da década de 1970, No seguimento da 3.a sessão plenária da XI
Assembleia Popular Nacional do PCC (Partido Comunista Chinês), concretamente em 1979,
junto ao litoral oriental da China, ergueu a primeira Zona Económica Especial, que constitui o
principal mecanismo de abertura da economia chinesa. Outra zonas foram estabelecidas em
Shantou, Shenzhen, e Zhuhai, todas na Província de Guangzhou e em Xiamen, na Província de
Fujian bem como a ilha inteira que constitui a Província de Hainan. Desde o final dos anos 70,
China observa um crescimento da economia concentrada em zonas económicas
especiais(GUPTA, 1997).
V.I. A criação das ZEEs em Moçambique
Em Moçambique a semelhança de outros países que seguiram este modelo, foi por iniciativa do
Governo que em Dezembro de 2007 através do decreto nº 76/2007, foi criada a Zona Económica
Especial de Nacala a primeira no país, ocupando uma área total de 1.307 quilómetros
distribuídos pelos distritos de Nacala Porto e Nacala-a-Velha. As empresas localizadas em Zonas
Económicas Especiais gozam de isenção dos direitos aduaneiros na importação de matérias
Zonas Económicas Especiais-Mocambique 2012
ZEE- modelo adequado para a industrialização de Moçambique/ Rodolfo A. Rodrigues, 2012-Maputo Page 4
primas, equipamentos e demais bens comprovados como destinados à prossecução de actividades
de investimento naquelas zonas e a de Beleluane em Maputo com objectivo de:
Atrair o investimento de capital estrangeiro e empresas que dispõem de tecnologias
de ponta e com experiência empresarial;
Criar de forma acelerada postos de emprego, com salários satisfatórios em relação ao
resto do país;
De acordo com GAZEDA, o estabelecimento de Zonas Económicas Especiais baseia
se na filosofia de acelerar o desenvolvimento de regiões que natureza apresentam
condições para se desenvolverem, mas têm um défice de investimento capazes de
viabilizar os recursos que dispõem, a expectativa é que o desenvolvimento destas
Zonas possa gerar efeitos multiplicadores para as áreas adjacentes, espevitando o
crescimento económico das áreas e com efeitos no bem-estar das comunidades, (in
jornal noticias, 02/04/2010).
VI. AS ZONAS ECONÓMICAS ESPECIAIS E SEU FUNCIONAMENTO
Assume-se que para a instalação e funcionamento de uma Zona Económica Especial coagem
vários factores de ordem técnica e política. Pelo que essas zonas são geralmente vistas como um
projecto-piloto para uma reforma de nível nacional; Parte de uma estratégia geral de
liberalização; e Como uma tentativa de concentrar recursos escassos em áreas-chave.
VI.I. As bases de Funcionamento e Consolidação das ZEEs
Abertura de mercado ao capital estrangeiro, a participação estatal e fundamental.
Proximidades das áreas portuárias e urbanas.
Produção industrial diversificada e voltada especialmente para as exportações.
É necessário haver um conjunto de infra-estruturas que permitam a entrada do capital
financeiro.
Mão de obra deve ser barata e abundante.
Zonas Económicas Especiais-Mocambique 2012
ZEE- modelo adequado para a industrialização de Moçambique/ Rodolfo A. Rodrigues, 2012-Maputo Page 5
Assumem o modelo econômico - economia de mercado.
Há isenção de impostos.
Os salários das empresas que ali se instalam devem ser mais altos do que os pagos no
restante do país.
VI.II. Importações e exportações dentro das ZEE´s
Nas importações para as ZEE´s, as matérias-primas, bens, mercadorias e equipamentos, entram
no País através das estâncias aduaneiras, nomeadamente, Portos, Aeroportos ou Fronteiras
Terrestres, indo directamente para a ZEE em regime de Trânsito Aduaneiro, local onde podem
ser inspecionadas.
É permitida a importação, para a ZEE´s, de mercadorias de qualquer natureza, quantidade,
proveniência e origem, desde que a sua importação não seja proibida por Lei.
De acordo com (Portal do Governo de Moçambique, 2006), nas importações, todas as
mercadorias gozam de isenções fiscais, incluindo do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA).
Nos rendimentos, as isenções variam. Nos primeiros três anos, por exemplo, são de graça, mas
depois se paga 50 por cento e mais tarde a totalidade dos impostos.
VII. ZONA ECONÓMICA ESPECIAL DE NACALA
Nacala, situada no norte do País – Província de Nampula, dista cerca de 200 Km da cidade
capital (Nampula), 500km em linha recta da Fronteira Norte do País com a Tanzânia, cerca de
1.800 km da Fronteira Sul com África do Sul, e cerca de 620 km da fronteira Oeste com Malawi.
A Zona Económica Especial de Nacala foi a primeira a ser criada no país, em Dezembro de
2007, ocupando uma área total de 1.307 quilómetros distribuídos pelos distritos de Nacala Porto
e Nacala-a-Velha.
VII.I. Potencialidades do distrito de Nacala
A sua localização na costa Moçambicana, as suas condições naturais bem como a existência de
um porto de águas profundas determinam a importância economica de Nacala, como pólo
Zonas Económicas Especiais-Mocambique 2012
ZEE- modelo adequado para a industrialização de Moçambique/ Rodolfo A. Rodrigues, 2012-Maputo Page 6
estratégico para o desenvolvimento do país e da região austral de África. O Porto de Nacala é o
terceiro maior com águas profundas na costa oriental de África.
A Zona Económica Especial de Nacala constitui o ponto terminal do eixo de transporte
constituído pela estrada que a liga a capital Provincial (Nampula), aos países do Interland; com a
descoberta da mina de ferro de Lalaua há necessidade de instalação de uma indústria, as estradas
foram reabilitadas, o governo adoptou políticas e incentivos fiscais favoráveis a investimentos.
Nacala é um verdadeiro corredor de desenvolvimento para os países do hinterland (Zâmbia e
Malawi) e permite fazer o escoamento dos produtos para a zona da SADC, e isso torna-a uma
porta de entrada em Moçambique.
Fig. 1: Zona Económica Especial
de Nacala; Fonte: GAZEDA, 2009.
Em Nacala 19 projectos de investimento orçados em mais de 262 milhões de dólares norte
americanos foram aprovados de Setembro de 2009 a Março de 2010, pelo Gabinete das Zonas
Económicas de Desenvolvimento Acelerado (GAZEDA), no quadro de uma estratégia de
estímulo à produção e fomento de exportações. os referidos projectos estão a gerar perto de
5.700 empregos directos, destinados exclusivamente à mão de obra nacional (in Jornal Noticias
2010).
Zonas Económicas Especiais-Mocambique 2012
ZEE- modelo adequado para a industrialização de Moçambique/ Rodolfo A. Rodrigues, 2012-Maputo Page 7
Tornar Nacala num pólo de modernização tecnológica e, simultaneamente, num entreposto
internacional de referência, a partir do qual se pode proceder à redistribuição de mercadorias para
vários cantos do Mundo, está no rol das principais expectativas do Governo em relação à Zona
Económica Especial de Nacala (in Jornal Noticias 2012).
Província de Nampula - de 2001 a 2006, a província respondia por 13.7% do PIB nacional. No
mesmo periodo, o PIB da província registou um crescimento médio de 8%. Nos últimos anos, o
volume de negócios e o fluxo de investimentos públicos e privados, no CDN e projectos de
Areias pesadas de Moma (o maior investimento feito na provincia) conheceram um incremento
significativo e muitas unidades económicas (5.278 em 2004)20
, que empregava cerca de 7,5% da
população activa do país.
VIII. CHINA- EXEMPLO DE SUCESSO DE ZONAS ECONÓMICAS ESPECIAIS
COMO MODELO
Entre 1980 e 1984 o governo estabeleceu uma série de zonas econômicas especiais com leis
próprias no que toca à iniciativa econômica de particulares que se afastam da então rigidez do
regime Comunista no resto do território Chinês.
Na China, com o objectivo de superar os atrasos económicos e sociais em relação aos outros
países asiáticos, foi criado um programa de desenvolvimento denominado “programa das quatro
modernizações” em que o plano cingia se no investimento tecnológico, científico, na agricultura
e na defesa como forma de colocar a china junto das nações industrializadas; no entanto na
agricultura empregava mais de 78,6% da forca de trabalho; a produção industrial bruta estava
estimada em 34,9 milhões. Em 1996 a economia cresceu de 9,5% ao ano, o PIB foi de 7%.
(Banco Mundial)
A economia da China cresceu em média 10% entre os anos de 1990 a 2004, visto como o maior
crescimento económico do mundo. O PIB chinês cresceu 10% em 2003, 10.1% em 2004 e
10.4% em 2005. Em 2001 o país foi admitido na organização mundial do comércio, ainda em
2005 contribuiu com cerca de 9,9% do PIB mundial depois dos EUA, Japão e Alemanha. Mas a
Zonas Económicas Especiais-Mocambique 2012
ZEE- modelo adequado para a industrialização de Moçambique/ Rodolfo A. Rodrigues, 2012-Maputo Page 8
abertura do mercado foi de forma cautelosa ao escolher numa fase inicial somente a região sul do
país para a implantação deste modelo. O capital chinês no comércio em 2006 passou de 1.76
trilhão U$D, que faz a China a terceira maior nação-comerciante do mundo atrás dos EUA e
Alemanha. Segundo a Agência de estatística da China, em 2007 0 PIB chegou a 13%.
IX. IMPORTÂNCIA DAS ZONAS ECONÓMICAS ESPECIAIS COMO UM
MODELO ADEQUADO PARA A INDUSTRIALIZCAO DE MOÇAMBIQUE
Moçambique é um país com uma performance económica e social pujante. Desde que a
devastadora guerra civil terminou em 1992, o país tem conhecido uma recuperação notável,
atingindo uma taxa anual de crescimento económico de 8 porcento entre 1996 e 2006. Em
resultado, a taxa de pobreza baixou 15 pontos percentuais entre 1997 e 2003, retirando quase três
milhões de pessoas (numa população de cerca de 22 milhões de habitantes) da situação de
pobreza extrema e sem que se verificasse um aumento acentuado das desigualdades.
Para sustentar este desempenho positivo, são necessárias mais reformas para melhorar o clima
de investimentos. (Banco Mundial, 2007)
A mobilização de investimento directo nacional e estrangeiro em sectores chave da economia é
um passo importante para o crescimento da economia nacional; para tal Moçambique precisa de
adoptar um Modelo de Desenvolvimento Acelerado, um modelo que passa pela criação de Zonas
Económicas Especiais, como alicerce deste investimento nacional e estrangeiro para a sua
industrialização. Com a criação de Zonas Económicas Especiais, Moçambique pode rumar ao
desenvolvimento e á sua rápida industrialização e a transformção de matérias-primas, que são
produzidas no Zimbábwe, na Zâmbia e no Malawi, pode ser feita em Moçambique.
IX.I. Vantagens das Zonas Económicas Especiais como Modelo viável para a
industrialização de Moçambique
Zonas bem projectadas podem:
1. Atrair investimento estrangeiro ao país;
2. Promover postos de trabalho e oportunidades de emprego; e
3. Agem como um catalisador para o desenvolvimento económico no resto do país.
Zonas Económicas Especiais-Mocambique 2012
ZEE- modelo adequado para a industrialização de Moçambique/ Rodolfo A. Rodrigues, 2012-Maputo Page 9
4. A vantagem estratégica das ZEE é oferecer integração com os terminais portuários, uma
vez que permite a formação de verdadeiras plataformas de processamento logístico
(Oliveira, 2006).
5. Entre as principais vantagens das ZEEs dá-se especial importância ao papel vital destas
no reforço da cooperação económica e trocas entre nações;
6. A Instalação das ZEEs muda a dinâmica e estrutura inicial da região.
7. As ZEEs permitem a expansão das infra-estruturas indispensáveis ao desenvolvimento
dum país, impulsionam a inovação,
8. Promovem o aumento da produtividade e da competitividade da economia nacional com
vista ao crescimento do Produto Interno Bruto, o aumento de oportunidades de emprego e
a criação de riqueza;
O sucesso de ZEEs depende de um número de factores-chave, incluindo vontade política e
objectivos concentrados; implantação e acesso a infra-estruturas de qualidade; um ambiente
político estável; coordenação com uma reforma de nível nacional; concessão de incentivos
financeiros e tributários; regulamentação alfandegária simples e transparente; mínima
burocracia; leis trabalhistas flexíveis; e mão-de-obra disciplinada e apta a ser treinada (Madani,
1992).
Actualmente existem investidores diversos nas ZEEs, desde indianos, italianos, inglêses, sul-
africanos e chinêses, mas a maior parte é composta por investimento nacional; investindo na área
industrial, com materiais de construção, na área de fabricação de óleos, bolachas e também no
turismo.
Zonas Económicas Especiais-Mocambique 2012
ZEE- modelo adequado para a industrialização de Moçambique/ Rodolfo A. Rodrigues, 2012-Maputo Page 10
X. CONCLUSÃO
Conduzir um país ao desenvolvimento económico tem sido a vontade das várias
autoridades e académicos dos diversos países, porém eles debatem-se geralmente com inúmeras
dificuldades relacionadas com a ausência de recursos de vária ordem para o efeito. Mas nem
sempre quem possui recursos consegue usa-los ou aproveita-los em prol da industrialização e
desenvolvimento da economia dos seu país. Uma diversidade de factores pode contribuir para o
efeito, porém a que destacar a escolha de um modelo certo e viável para alcançar o estágio
desejado. A industrialização duma nação não passa simplesmente pela escolha dum sistema
alegadamente adequado, passa ainda pela boa implementação, definição de políticas coerentes e
aplicáveis ao sistema, tendo em conta que nenhum sistema ou modelo é o mais certo para o
efeito. Para o caso da criação de zonas de desenvolvimento acelerado, existem parâmetros por
serem obedecidos, como por exemplo, o que produzir, quem deve produzir e como se deve
produzir nestas zonas.
Conclui-se que as zonas Económicas Especiais bem geridas, constituem um verdadeiro
catalisador de investimentos e alicerce para o de desenvolvimento da economia de um país e sua
respectiva industrialização.
Zonas Económicas Especiais-Mocambique 2012
ZEE- modelo adequado para a industrialização de Moçambique/ Rodolfo A. Rodrigues, 2012-Maputo Page 11
XI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. GAZEDA, Legislação Sobre Investimento, ZONAS ECONÓMICAS ZONAS e
FRANCAS INDUSTRIAIS, Maputo, 2009.
2. SOUZA, NALI DE JESUS. Desenvolvimento econômico. 5.ed. rev. São Paulo: atlas
2005.
3. CHENG, L.K. & Kwan, Y.K. (2000). “What are the determinants of the location of
foreign direct investment? The Chinese experience.” Journal of International Economics
51 (2000)
4. MOSCA, João (2005): Economia de Moçambique, Século XX. Lisboa
5. UNIDO. 2009. Industrial Development Report 2009. Breaking in and Moving up: New
Industrial Challenges for the bottom billion and the middle-income countries. UN sales
No.: E.09.II.B.37
6. GUPTA, S.P. China's Economic Reforms: role of Special Economic Zones and
Economic and Technological Development Zones, Development Research Centre,
Beijing, 1997.
Artigos consultados:
Report SPECIAL ECONOMIC ZONES: Performance, Lessons Learned, And
Implications For Zone Development. The World Bank Group. Nova York. 2008.
SEMINÁRIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA ZONA ECONÓMICA ESPECIAL
DE NACALA. Ministério da Planificação e Desenvolvimento, Setembro, 2010.
Sites consultados:
www.worldbank.org/mz
www.gazeda.gov.mz
www.cpi.co.mz
www.iese.ac.mz
www.wikipedia.urg