vi *• Os amotinados alcan^aram o tvlliado Cerca de 300 ...

44

Click here to load reader

Transcript of vi *• Os amotinados alcan^aram o tvlliado Cerca de 300 ...

vi*•

Os amotinados alcan^aram o tvlliado CMn^riu^^ri^^ f/rt.s /(.'w peticiis

Cerca de 300 estudantes da Santa Ursula foram a reitoria

E| ,. j ttOO

¦ ^pp^pfss; •

i

fli|ft&;,. , «; fsll§9fy| r

:^ 1

' ^ '

* SS ,...'¦ '>..;. , - . VUZ$ 1.000,00, que sai em setembro, homenageia

Petrobr6s

Peq

liVfe^®KTc. '•*• %v

wELAc• ^1P

-'f,~y,%

v *

*\ y^c h

If^^w Mm

Fernando Lemos

4»&M»

Os amotinados alcançaram o telhado e pediram a Quercia o cumprimento das leis penais

Cerca de 300 estudantes da Santa Úrsula foram à reitoria

para dar apoio aos professores em greve. (Cidade, págl 2)

JORNALJDO BRASIL

©jornal do brasil s a 19o7 Rio de Jíiiiciro — Ouintu-fcini, 30 tic julho tlc 19S7 Ano XCVII N 113 1 riço. CZ.Ü> 15,00

JÓIAS EM PLATINA -CARTIER, VAN CLEEF, BUL-GARI, TIFFANY e QUAL-QUER JÓIA ANTIGA DEGRANDE QUALIDADE —BRILHANTES COMPRA-MOS A PREÇOS DE LON-DRES E NEW YORK - En-trevistas: 521-2288. Preçoespecial a comerciantes.

PROCURADOS: PATEK— ROLEX CARTIER —VACHERON — UNGECRONÓGRAFOS - Fa-ses de LUA coleções,compramos, cobrimosOFERTAS 521-2288PREÇO ESPECIAL A CO-MERCIANTES.

LEI DO INQUILI-NATO — Advoga-dos especializa-dos. Assessoriajurídica e orienta-ção extia-judicial.Consultas: te II252 5171.

COZINHEIRA ARRU-MADEIRA —Salário 5mil. Apresentar-se so-mente d does. e refs.em hor. com., na Av.Pres. Vargas, 590 sala1901. Tel: 263-4114 c/D. Fátima.

COMPRO PERUCASDe cabelos naturaisou Kanekalon sócompridas, servetambém apliques.Rua Sete de Setem-bro, 88 S. Loja 202Sr. Cardoso

R. ROLAND 1* LOC. JUN-T° AO METRO — Sla var2 q(sto) 2bhs deps garpréd. pise. play. 2.500RR2/989 Chaves 542-1344 CJ 2776.

A SUÍÇA RUI BARBOSA —Sla 2 qtos (orig 3) dopscompls nnd alto outro c/3 qtosvista p/bala c/gar. 239-2145 -239-4646 CJ.1362.

CHEVETTE HATCH 80 —Oportunidade CZ$ 65 mil eoprimeiro quo chegar, troco, fi-nancio 396-1209.

CHEVETTE HATCH SL 0 KM— 29 prest. de 8.604,00 c/15pagas. Interessados devem li-gar 205^J620 após 19lv

CHEVETTE SE 87 — 5" m gasprata andino oxc. est o 84bono Tol: 264-8299/234-5193MAR VElC.

ARRUMADEIRA — Pracl-so para casa da famíliaem SAo Conrodo. Exijoprática e regs. Sal. CZ$ 3mil. Tel: 322-1227 D.Marlsa.

ARRUMADEIRA 4 MIL + 13°+ FtRIAS — Faz faxina Doe ,ref. mm. 2 anos casa famíliaUvro dom 227-1081. Tratardas 9/ 16h. Dormir emprego.

CASA PARK PALACE — Con-dom. nobre ter 1.300 m* cJliving em 3 ambientes, jardinverno, 4 qtos (2 suites) pisesauna tinal de constr Tr. dLUTHERO RODRIGUES PBX325-2525 CRECI 5380.

MAUBU — Vdo lote de 1000m1 condomínio nobre prôx.Novo Leblon LUTHERO RO-DRIGUES PBX 325-2525 CRE-Cl 5380.

COPA OPORTUNIDADE —•Sala comercial Barata Ribeiro543/601 sala + banh + 3 vos.gar. 20 mil chves porteiro. Tr.Rio Branco 156/1113. Tel:262-6230 CRECI 8379.

IPANEMA — Sala 610 Rua Vis-conde de Pirajô 330. Saleta, sl,banh, carpete. Falar c/Loureiro(Administração). A PROPRIE-DADE S A. 286-7522 CRECIJ-756 ABADI 85.

Á cédula de utiv ^h/uujuuj >|«i- • > ¦¦¦ ——r>—~o escritor Machado de Assis e a Academia Brasileira de Letras

Motim mata

20 em prisão

de S. Paulo

"É cristalino que a rebelião naPenitenciária do Estado teve emtorno de 20 mortos" — assegurou ànoite o secretário tle Segurança deSão Paulo, Luís Antônio FleuryFilho, acrescentando que ainda era"cedo

para dizer que houve excesso

policial". Informou que desde oinício do motim ficou decidido quenão haveria negociações.

O motim de 250 presos, arma-dos com estiletes, começou às I4h.À noite, tropa de choque da PMinvadiu o presídio, dominou osrebelados e libertou os cerca de50 reféns. Fleury Filho falou que,entre os feridos, havia seis poli-ciais e 20 guardas do presídio,e anunciou inquérito para apurara repressão ao motim. (Página 7)

PL aprende com

Vladimir como

agitar massas

Vladimir Palmeira, deputado constituir)-te da ala xiitn do PT, e que, em 1968} foi omais popular dos líderes estudantis, vai daraula de agitação num curso do Partido Libe-ral. A finalidade e ensinar o PL a fazercomícios-relâmpagos e liderar grandes mani-festações populares, como Vladimir Palmeirafez no Rio de Janeiro até ser preso e exilado.

Dirigentes do PCB c do PDT — entre osquais o próprio Leonel Brizola — já deramaulas cm cursos do PL., As preocupaçõesdo presidente do 1'L, Álvaro Valle, sãoabrangentes: para compreender a lingua-gem da juventude, analisou as letras do ro-queiro Lobão c descobriu que vale a pena usarem discursos o refrão "não dá para contro-lar", do rock Rádio blâ, blá. (Página 2)

Bresser avisa

que tarifa de

ônibus subirá

O ministro da Fazenda, Bresser Pereira,informou ao prefeito do Rio, Saturnino Braga,que haverá reajuste geral nas tarifas dos trans-portes urbanos já no próximo mês. Lembrando oquebra-quebra devido ao aumento de 49% con-cedido — e depois revogado — no preço daspassagens de ônibus do Rio, Saturnino disse queo novo reajuste não chegará à metade daquele.

As seis linhas de ônibus da Viação Colúm-bia funcionarão normalmente até que seja en-contrada a solução para a crise da empresa, quenão vai demitir ninguém. Estes foram os com-promissos assumidos pelo responsável pela Co-lúmbia, José Ricardo Caixeta, e o presidente doSindicato das Empresas de Transporte Rodovia-rio, Rezieri Pavanelli. (Cidade, página 3)

Motorista acusa

Sandra Bréa de

tentar matá-lo

A atriz Sandra Bréa foi acusada na 32a DPde ter feito quatro disparos contra o motoristaCícero Amorim de Albuquerque, da Coopertra-mo (radiotáxi), que lhe fora comprar um reme-dio e se atrasou em uma hora. Os tiros nãoatingiram o motorista. A artista negou o episó- tdio, mas as telefonistas da Coopertramo confir- \maram que ela ameaçou Cícero.

O banqueiro de bicho José Caruso Esca-fura, o Piruinha, dono de pontos em 10 subúr-bios, foi assaltado numa rua de Piedade pordois homens, que lhe tomaram jóias e CZS 65mil em dinheiro. A polícia entrou logo emação, mas os ladrões acabaram sendo deti-dos por populares e dois PMs de folga, apenasmeia hora após o assalto. (Cidade, página 1)

TempoNo Rio I em Niterói, claro aparcialmente nublado, comnevoeiros esparsos ao ama-nhecer. Visibilidade modera-da a boa. Temperatura está-vel; máxima e mínima de on-tem: 33" em Santa Cruz e 16°no Alto da Boa Vista. Foto dosatélite e tempo no mundo,página 12.

LoteriaPrêmios da extração 2 367 daLoteria Federal: 1") 25 712(RJ); 2") 06 475 (SP); 3°) 96 692(SP); 4") 70 756 (SP); e 5") 02 760(SP). (Página 12)

Gurgei promete TCU deiiioicia a Sariiey

dar entrevista ,

antes da prisão mordoiHlSS O.0 CStatfllS

Carlos da Silva Gurgei, mandante doassassínio de seu sócio Márcio RodriguesSchittini Pinto, dá entrevista coletiva ás 11 h eapresenta-se às 13h ao juiz Paulo RobertoLeite Ventura, do 4" Tribunal do Júri, quedecretou sua prisão preventiva c a dos outrossete envolvidos no caso. Durante todo o diade ontem Silva Gurgei prcparou-sc para aprisão.

Nem mesmo a família de Schittini Pintoacredita que o crime se encerre com a prisãopreventiva; todos estão certos de que há gente"muito mais alta, na esfera econômica, envol-vida". Logo após o despacho de Leite Ventu-ra, a polícia procurou inutilmente localizar osoito responsáveis — mandante, intermediá-rios e executores — do crime. (Cidade, Pág. 6)

O presidente José Sarncy recebeuesta semana documento do Tribunal deContas da União revelando que, das 60empresas e organismos públicos fiscali-zados no ano passado, 51 praticaramirregularidades, com prejuízo da ordemde CZS 50 bilhões para o Tesouro.Houve gastos exagerados com pessoalatravés de mordomias, distribuição de

passagens e diárias. Em 38% dos casoshouve autorização do governo.

O Tribunal começa, no próxi-mo dia 10, uma fiscalização em todoo país que vai atingir 466 empresasc organismos do governo. O presiden-

te do TCU, ministro Fernando Gon-çalves, informou que a determinaçãodo presidente Sarney é "exonerar osdirigentes das empresas e órgãos quenão cumprirem as determinações doPlano Macroeconômico". No Rio, afiscalização começará por Petrobrás,IBGE, BNDES, Interbrás e Vale doRio Doce.

Na Receita Federal, enquanto seestuda fórmulas para intensificar a fis-calização e arrecadar mais impostos, os7 mil 200 fiscais de todo o país amea-çam entrar em greve segunda-feira, por^,reposição salarial de 39,7%. (Pág. 16)

o Escolha: os lábios carnudosde Maitê Proença (foto) ou osbíceps proeminentes de ArnoldSchvvarzenegger? Os dois estãonas telas, em estréia — a atrizvive um bucólico e nostálgicotriângulo amoroso, nos anos JKe ao som de Tom Jobim, em Abrasa adormecida; Schwarze-negger estufa o peitoe dá bordoadas empoderosos alieníge-nas em Predador,

A França ordenou a partidapara o Golfo Pérsico de suaforça naval que estava emalerta no porto de Toulon.Zarparão hoje um porta-aviões, duas fragatas lança-mísseis e um navio-tanque,com cerca de 3 mil militares.(Página 9)CotaçõesDólar oficial: CZ$ 45,703 (com-pra), CZ$ 45,932 (venda) e CZ$57,41 (viagem). Dólar paralelo:CZ$ 56,00 (compra) e CZ$ 57,50(venda). Unif: CZ$ 485,82 paraIPTU e CZ$ 856,12 para ISS ealvará; taxa de expediente,CZ$ 85,61. Uferj: CZ$ 856,12.OTN: CZ$ 366,49. MVR: CZ$958,02. Salário mínimo: CZ$1.969,92.

MARATONA DO RIOCom 5 mil atletas, a 8a Marato-na do Rio encerrou ontem asinscrições, 24 horas antes doprazo final. Os inscritos rece-beráo seus kits de corrida naExposição da Maratona, de 19a 21 de agosto, no Rio-Sul.(Página 23)

Tasso Marcolo• Eles escrevemà sombra de par-ceiros famosos,autores de-

clarados dasnovelas de te-

1 e v i s ã o, ecriam mui-tas das ce-nas que fa-zem o pú-blico rir ou

orar.a rc í 1 i o

Morais, Ri-cardo Li-

nhares, Cláudio McDowel ouEliane Garcia (foto) sabem queas parcerias às vezes são com-plicadas por cenas de ciúmes,mas náo gostam de reclamar.Nos roteiros das novelas, elessão os outros. Vidal da Trindade

_uenas jóias milenares, osmicrofósseis (como o forami-nífero da foto) ajudam os pes-quisadores na busca de pe-tróleo e de urânio e revelamcomo o mundo mudou nos úl-timos 600 milhões de anos.(Página 5)França no Golfo

SAo Pnulo — Ariovnldo doa Santos

iMM

»SfcSffi

mm

pi

8

E

V>** <•«- «* ^ W J& *

Cerca de 300 estudantes da Santa Ursula foram a reitoria

Sflo Paulo — Anovnido dos Santos

h?i# peruxis

Pequenas j

Fernando Lemos

cédula de (?z$ 1.000,00, que sai em setembro, homenageia oAcademia Brasileira de Letras

¦'¦ ¦ ¦> :¦ v.: * .

'siwiÈÊíÉÊÊ^®^^Mmm%.mx&tâ

Os amotinados alcançaram, o telhado e pediram a Quércia o cumprimento das leis penais

Cerca de 300 estudantes da Santa Úrsula foram à reitoria

para dar apoio aos professores em greve. (Página 4-a)

JÓIAS EM PLATINA -CARTIER, VAN CLF.EF, BUL-GARI. TIFFANY e QUAL-QUER JÓIA ANTIGA DEGRANDE QUALIDADE -BRILHANTES COMPRA-MOS A PREÇOS DE LON-DRES E NEW YORK - En-trevistos: 521-2288. Preçoespecial a comerciamos.

PROCURADOS: PATEK— ROLEX CARTIER -VACHERON — LANGECRONÓGRAFOS — Fa-ses de LUA coleções,compramos, cobrimosOFERTAS 521-2208PREÇO ESPECIAL A CO-MERCIANTES.

LE! DO INQUILI-NATO — Adyoga-dos especializa-dos. Assessoriajurídica e orienta-ção extra-judicial.Consultas: te I.252-5171.

COZINHEIRA ARRU-MADEIRA —Salário 5mil. Apresentar-se so-mente c/ does. e refs.em hor. com., na Av.Pres. Vargas, 590 sala1901. Tel: 263-4114 c/D. Fátima.

COMPRO PERUCASDe cabelos naturaisou Kanekalon sócompridas, servetambém apliques.Rua Sete de Setem-bro, 88 S. Loja 202Sr. Cardoso

R. ROLAND 1* LOC. JUN-T° AO METRO — SI# var2 q(sta) 2bhs dops garpréd. pise. play. 2.500RR7./989 Chavos 542-1344 CJ 2776.

A SUÍÇA RUI BARBOSA —Slo 2 qtos (ortg 3) dopscompls ond oito outro c/3 qtosvista p/ba!o c/gar. 239-2145 •239-4646 CJ 1302.

CHEVETTE HATCH 80 —Oportunidade CZ$ 65 mil aoprimoiro quo chegar, troco, fi-nancio 39&-1209.

CHEVETTE HATCH 8L 0 KM— 29 prost. de 8 604.00 c/15pagas. Interessados devem II-gar 205-4626 após 19h.

CHEVETTE 8E 87 — 5' m gnsprata andino exc est o 84bege Tel 264-6299/234-5193MÀP VElC.

ARRUMADEIRA — Procl-so para casa de famíliaem São Conrado. Exijoprática a roge. Sal. CZ$ 3mil. Tel: 322-1227 D.Marina.

ARRUMADEIRA 4 MIL + 13°+ FtRIAS — Faz faxina. Dcc .ref. min. 2 anos casa famíliaLivro dom 227-1081. Trotardas 9/ 16h. Dormir emprogo

CASA PARK PALACE — Con-dom. nobre ter 1.300 m' dliving om 3 ambientes. |ardinverno. 4 qtos (2 suites) pisesauna final de constr Tr cJLUTHERO RODRIGUES PBX325-2525 CRECI 5380

MAUBU — Vdo lote de 1000rr.* condomínio nobro próxNovo Leblon LUTHERO RO-DRIGUES PBX 325-2525 CRECl 5380.

COPA CPtlRTUNIDADE —Sala comercial Barata Ribeiro543/501 snla + banh + 3 vgs.gar. 20 mil chves porutiro. Tr.Rio Dranco 156/1113. Tel.262-G220 CRECI 8379.

IPANEMA — Sala 610 Rua Vis-conde do Pirajfl 330 Saleta. sl,bann. carrete. Fal&r c/Loureiro(Administração) A PROPRIc-DADE S. A. 286-7522 CRECIJ-756 ABADI 85

1U\NCO C\:

JORNAL DO BRASIL

©JORNAL 00 BRASIL s a 1987 Rio dc Janeiro — Quinta-feira, 30 de julho de 1987 Ano XC Vil — N" 113 Preço: C/S 15,00Silo Pnulo — Anovnldo den Snntos

Bresser avisa Motorista acusa

que tarifa de Sandra Bréa de

ônibus subirá tentar matá-lo

O ministro da Fazenda, Bresser Pereira,informou ao prefeito do Rio, Saturnino Braga,que haverá reajuste geral nas tarifys dos trans-portes urbanos já no próximo mês. Lembrando oquebra-quebra devido ao aumento de 49% con-cedido — e depois revogado — no preço daspassagens de ônibus do Rio, Saturnino disse queo novo reajuste não chegará à metade daquele.

As seis linhas de ônibus da Viação Colúm-bia funcionarão normalmente até que seja en-contrada a solução para a crise da empresa, quenão vai demitir ninguém. Estes foram os com-promissos assumidos pelo responsável pelaColúmbia, José Ricardo Caixeta, e o presi-dente do Sindicato das Empresas de TransporteRodoviário, Rezieri Pavanelli. (Página 4-;i)

A atriz Sandra Breá foi acusada na 32a. DPde ter feito quatro disparos contra o motoristaCícero Amorim de Albuquerque, da Coopértra-mo (rádio-táxi), que lhe fora comprar um reme-dio e se atrasou em uma hora. Os tiros nãoatingiram o motorista. A artista negou o episó-dio, mas as telefonistas da Coopertramo confir-maram que ela ameaçou Cícero.

O banqueiro de bicho José Caruso Es-cafura, o Piruinha, dono de pontos em 10subúrbios, foi assaltado numa rua de Pieda-de por dois homens, que lhe tomaram jóias eCZ$ 65 mil em dinheiro. A polícia entrou logoem ação, mas os ladrões acabaram sendodetidos por populares e dois PMs de folga,apenas meia hora após o assalto. (Página 4-5)

Motim mata

20 em prisão

de S. Paulo

"É cristalino que a rebelião naPenitenciária do Estado teve emtorno de 20 mortos" — assegurou ànoite o secretário dc Segurança deSão Paulo, Luís Antônio FleuryFilho, acrescentando que ainda era"cedo

para dizer que houve excesso

policial". Informou que desde oinício do motim ficou decidido quenão haveria negociações.

O motim de 250 presos, arma-dos com estiletes, começou às 14h.À noite, tropa de choque da PMinvadiu o presídio, dominou osrebelados e libertou os cerca de50 reféns. Fleury Filho falou que,entre os feridos, havia seis poli-ciais e 20 guardas do presídio,e anunciou inquérito para apurara repressão ao motim. (Página 7)

PL aprende com

Vladimir como

agitar massas

Vladimir Palmeira, deputado constituin-te da ala kiita do PT, c que, cm 1968, foi omais popular dos líderes estudantis, vai daraula de agitação num curso do Partido Libe-ral. A finalidade é ensinar o PL a fazercomícios-relâmpagos e liderar grandes mani-festações populares, como Vladimir Palmeirafez no Rio de Janeiro até ser preso c exilado.

Dirigentes do PCB e do PDT — entre osquais o próprio Leonel Brizola — já deramaulas em cursos do PL.^As preocupaçõesdo presidente do PL, Álvaro Valle, sãoabrangentes: para compreender a lingua-gem da juventude, analisou as letras do ro-queiro Lobão e descobriu que vale a pena usarem discursos o refrão "não dá para contro-lar", do rock Rádio blá, blá. (Página 2)

Gurgel promete TCU denuncia a Sarney

dar entrevista i • i

antes da prisão mordomias cie estatais

Carlos da Silva Gurgel, mandante doassassínio de seu sócio Márcio RodriguesSchittini Pinto, dá entrevista coletiva às llh capresenta-se às 13h ao juiz Paulo RobertoLeite Ventura, do 4" Tribunal do Júri, quedecretou sua prisão preventiva e a dos outrossete envolvidos no caso. Durante todo o diade ontem Silva Gurgel preparou-se para aprisão.

Nem mesmo a família de Schittini Pintoacredita que o crime se encerre com a prisãopreventiva; todos estão certos de que há gente"muito mais alta, na esfera econômica, envol-vida". Logo após o despacho de Leite Ven-tura, a polícia procurou inutilmente locali-zar os oito responsáveis — mandante, inter-mediários e executores — do crime. (Pág. 4-b)

O presidente José Sarney recebeuesta semana documento do Tribunal deContas da União revelando que, das 60empresas e organismos públicos fiscali-zaaos no ano passado, 51 praticaramirregularidades, com prejuízo da ordemde CZ$ 50 bilhões para o Tesouro.Houve gastos exagerados com pessoalatravés de mordomias, distribuição de

passagens e diárias. Em 38% dos casosnouve autorização do governo.

O Tribunal começa, no próxi-mo dia 10, uma fiscalização em todoo país que vai atingir 466 empresase organismos do governo. O presiden-

te do TCU, ministro Fernando Gon-çalves, informou que a determinaçãodo presidente Sarney é "exonerar osdirigentes das empresas e órgãos quenão cumprirem as determinações doPlano Macroeconômico." No Rio, afiscalização começará por Petrobrás,IBGE, BNDES, Interbrás e Vale doRio Doce.

Na Receita Federal, enquanto seestuda fórmulas para intensificar a fis-calização e arrecadar mais impostos, os7 mil 200 fiscais de todo o país amea-çam entrar em greve segunda-feira, porreposição salarial de 39,7%. (Pág. 16)

• Escolha: os lábios carnudosde Maitê Proença (foto) ou osbíceps proeminentes de ArnoldSchwarzenegger? Os dois estãonas telas, em estréia — a atrizvive um bucólico e nostálgicotriângulo amoroso, nos anos JKe ao som de Tom Jobim, em Abrasa adormecida; Schwarze-negger estufa o peitoe dá bordoadas empoderosos alieníge-nas em Predador.

icnwarze-

B

requenas jóias milenares, osmicrofósseis (como o forami-nífero da foto) ajudam os pes-quisadores na busca de pe-tróleo e de urânio e revelamcomo o mundo mudou nos úl-timos 600 milhões de anos.(Página 5)

França no Golfo

A França ordenou a partidapara o Golfo Pérsico de suaforça naval que estava emalerta no porto de Toulon.Zarparão hoje um porta-aviões, duas fragatas lança-mísseis e um navio-tanque,com cerca de 3 mil militares.(Página 9)CotaçõesDólar oficial: CZ$ 45,703 (com-pra), CZ$ 45,932 (venda) e CZ$57,41 (viagem). Dólar paralelo:CZ$ 56,00 (compra) e CZ$ 57,50(venda). Unif: CZS 485,82 paraIPTU e CZ$ 856,12 para ISS ealvará; taxa de expediente,CZ$ 85,61. Uferj: CZ$ 856,12.OTN: CZ$ 366,49. MVR: CZ$958,02. Salário mínimo: CZ$1.969,92.

TempoNo Uio e em Niterói, claro aparcialmente nublado, comnevoeiros esparsos ao ama-nhecer. Visibilidade modera-da a boa. Temperatura está-vel; máxima e mínima de ou-tem: 33" em Santa Cruz e 16"no Alto da Boa Vista. Foto dosatélite e tempo no mundo,página 12.

LoteriaPrêmios da extração 2 367 daLoteria Federal: 1") 25 712(RJ); 2") 06 475 (SP); 3°) 96 692(SP); 4") 70 756 (SP); e 5") 02 760(SP). (Página 12)

MARATONA DO RIOCom 5 mil atletas, a 8" Marato-na do Rio encerrou ontem asinscrições, 24 horas antes doprazo final. Os inscritos rece-berão seus kits de corrida naExposição da Maratona, de 19a 21 de agosto, no Rio-Sul.(Página 23)

Tasso Marcelo• Eles escrevemà sombra de par-ceiros famosos,autores de-

clarados dasnovelas de te-levisão, ecriam mui-tas das ce-nas que fa-zem o pú-blico rir ouchorar.M a r c í 1 i oMorais, Ri-cardo Li-

nhares, Cláudio McDowel ouEliane Garcia (foto) sabem queas parcerias às vezes são com-plicadas por cenas de ciúmes,mas não gostam de reclamar.Nos roteiros das novelas, elessão os outros.

3KSSI

PI r

2 ü :uSci no ciuinta-lcirii, 30/7/87 Política JORN/YL DO JíílASIL

Coluna do Castello

D

W

Carta do relator

Bernardo Cabral

o deputado Hcrn|do ^«£^65*C ahral, relator diiÇGo-missão iie SistcmíuizaçãOlia Constiiuinte, rccehi aseguinte carta:"Caro Castello: Ao lera sua coluna de hoje —como de hábito procuro la-zer — estranhei que, aoreferir-se à duração domandato do Presidente Sar-ney, haja 'registrado: "Mas é claro que cabe àConstituinte decidir e a decisão será tomadaoportunamente, sem a precipitação aconselha-da pelo relator Bernardo Cabral."

Tenho evitado retificar matérias infunda-das, especulações sem sentido e até notíciasmaldosas. No entanto, não posso, nem devo etampouco quero adotar esse mesmo procedi-mento quando é um profissional da sua catego-ria e responsabilidade que me atribui uma"precipitação aconselhada".

Ú. forçoso ressaltar que. em nenhum ins-tante. aconselhei, sugeri, orientei, a quem querque seja, para a discussão da duraçao domandato do Presidente Sarney. O que existe éter respondido afirmativamente ao constituinteArnaldo Faria de Sá, quando por ele indagado,se um projeto de decisão nesse sentido seajustava às regras regimentais. Mas, de logo,coloquei em relevo a minha posição jurídica deestar o mandato do Presidente Sarney aoabrigo da Constituição em vigor.

Aqueles que me têm dado o privilégio doconvívio diário sabem que nao rendo homena-gens à precipitação, nem desconhecem quetenho mantido uma linha equilibrada de atua-ção parlamentar.

Deixo, pois, ao seu elevado critério, areprodução deste esclarecimento, quando maisnão seja como tributo à verdade dos fatos.

O que. de resto, é um hábito seu. Cordial-mente a)Bcrnardo Cabral."

Os projetos de resolução

Acolhendo a explicação do deputado Ber-nardo Cabral, para quem o mandato do atualpresidente está "ao abrigo da Constituição emvigor", reitero, sem quebra do respeito devidoà sua competência e isenção, que projetos deresolução visando a alterar o mandato doPresidente tratam de matéria que não afeta asoberania da Constituinte nem lhe perturba asdeliberações. Outros dois projetos repõem aquestão que representantes da esquerda vêmprocurando pôr em discussão desde a elabora-ção do Regimento Interno, pois 110 fundovisam a tirar do abrigo da Constituição omandato do sr Sarney. Refiro-me aos projetosdos deputados Brandão Monteiro e VirgílioGuimarães, ambos prevendo decisão prévia deconvocação de plebiscito para decidir sobreforma de governo e mandato do presidenteSarney. Há o pressuposto de que os deputados,um do PDT, outro do PT, temendo a derrotados quatro anos na Constituinte, desejam ape-lar da decisão para uma assembléia mais sensí-vel à pregação a que se dedicam: o eleitorado.

A emenda Brandão Monteiro, se posta emvotação nos próximos dez dias, reacenderá osânimos esquentados sistematicamente, de tem-pos em tempos, pelos adversários do Presi-dente.

Quem entende de Brasília

Do sr José Carlos Melo recebo carta emque diz que

"nestes oito anos de dedicação aoDistrito Federal — primeiro como Secretáriode Viação e Obras, depois na pasta do Gover-no, e agora em trânsito para o desafio dosServiços Públicos — nenhum reconhecimentome lisonjeou mais do que ser chamado em suacoluna do dia 17 de "o maior conhecedor dosproblemas da cidade".

"O princípio basilar desta atuação que

você considerou vitoriosa, creia-me, se alicerçano absoluto respeito aos dados impostos pelarealidade, nem sempre de acordo com nossosdesejos, mas até por isso situados acima dequaisquer caprichos. Não me surpreendem asafirmações do professor Ernesto Silva, a quemprezo e admiro, também publicadas em suacoluna, de que,

"modéstia à parte", o maiorconhecedor da cidade é ele, e de seu palpitesegundo o qual a implantação de nosso trans-porte de massa seria "uma aberração". Gosta-ria que o ilustre médico e pioneiro tivesse pelosdados reais que nos contêm, o mesmo respeitoque lhe devoto pela epopéia que foi participarda construção da cidade.

Não se imaginava que, 27 anos depois daconstrução, Brasília já contasse com 1 milhão c700 mil habitantes. Supunha-se, isso sim, queela atingisse a marca das 500 mil pessoas porocasião da virada do século. Tampouco, nin-guém pretendeu quê a cidade viesse a tornar-seuma megalópolc."

E adiante: "Dois terços da nossa popula-ção moram nas cidades-satélites e a grandemaioria trabalha no Plano Piloto. Nos horáriosde pico, a superlotação chega a concentrar dezpessoas por metro quadrado. Quem sofre comisso é exatamente a população de baixarenda."

Seplan vai apoiar o hospital

O dr Aluísio Campos da Paz, da FundaçãoSarah Kubitschek, rejubila-se com a notícia deque o ministro Aníbal Teixeira, da Seplan, vaidar sua aprovação final ao Hospital das Doen-ças do Aparelho Locomotor/Nordeste, a si-tuar-se na Bahia, disseminando assim a expe-

i riencia vitoriosa de Brasília. O projeto já tem oapoio dos ministros Raphael de Almeida Ma-galhães c Roberto Santos.

C.urlos C.astello Branco

Governo não atende a

pedido de informação

feito na ConstituinteBRASÍI IA — O governo deixou sem resposta, ale agora, 71

pedidos1 ile informações sobre silos administrativos enviados pelosparlamentares desde que se instalou a Assembléia NacionalConstituinte. Preocupado com esse silOncio — que descumpreuma norma ilo regimento interno da Constiiuinte —. o presidenteda Assembléia, deputado Ulysses (iuiniaiaes. já aleijou <> minis-tro Ronaldo Costa Couto, chefe do Gabinete Civil, sobre aimportância de o "governo respeitar o prazo estabelecido para aresposta aos pedidos de informações encaminhados tanto porconstituintes da oposição como por representantes da AliançaDemocrática.

Desde que se instalou, a Constituinte aprovou dispositivo noRegimento Interno que possibilita aos parlamentares enviaremrequerimentos com pedidos de informações ao Executivo sobre asquestões administrativas. A Mesa da Constituinte tem 10 dias paradespachar o pedido, e o Executivo 20 para responder. Mas aindaestá sem resposta o primeiro requerimento, datado de 10 defevereiro, de autoria do deputado Amaury Muller (l'D I -RS), quepedia explicações minuciosas sobre a importação de jumentos.

"Desrespeito" — "Essa é a prova do total desrespeitodo Executivo para com a Constituinte. Nem nos regimes autoritá-rios, o governo se negava a dar explicações ao Congresso. Nao quepudessem ser satisfatórias, mas havia um respeito", diz AmauryMuller, um dos recordistas desses pedidos, que já apresentou seis."O governo contaria com nosso apoio até para fazer a defesa deprojetos se provasse que sáo bons, mas. como ignora as nossasperguntas, só nos resta continuar suspeitando que está agindo asescondidas", acrescenta.

O mesmo pensa o deputado Adylson Motta (PDS-RS). queentregou na última semana oito requerimentos. "Acho que. aexemplo do que vem acontecendo, não obterei respostas de nada,o que é ruim para o governo. Somos oposição, mas não estamosaqui apenas para criticar, queremos até mesmo ajudar. Mas cornovamos ajudar se não temos respostas para nossas duvidas?" Olíder Amaral Netto tem requerimento datado de 13 de abril semresposta.

Já foram despachados pela Mesa da Constituinte ao Gabine-te Civil da Presidência da República, como é regimental, 71pedidos de informações, mas cerca de 30 ainda não foramanalisados pela Mesa para serem encaminhados. Nenhum deles foirespondido, ü líder do PT, Luiz Ignácio da Silva, por exemplo,tem dois que foram despachados no dia 6 de maio. Um deles pediainformações ao Ministério das Comunicações sobre as concessõesde canais de rádio e televisão, e o outro queria saber como seria anomeação do representante dos trabalhadores 110 Conselho Mone-tário Nacional.

Desinteresse — "O fato de estarmos com requerimen-tos há três meses sem resposta significa que o Poder Executivo nãotem interesse em prestar esclarecimentos sobre a condução dogoverno à Constituinte e representa um descaso para com o PoderLegislativo", diz Lula.

O deputado Adhemir Andrade (PMDB-PA) também é umdos recordistas em pedidos de informações que vão desde osproblemas de estradas no inferior do Pará até o que acontece como ouro. a prata, paládio e outros metais nobres produzidos emSerra Pelada e comprados pela Caixa Econômica Federal, numtotal de sete pedidos. O deputado não conseguiu nenhumaresposta do Executivo, mas teve do deputado Ulysses Guimarãesa explicação de que havia alertado o ministro da Casa Civil de queera necessário maior respeito para com o assunto.

José Reynaldo é

o alvo preferidoO ministro dos Transportes. José Reynaldo Tavares, é o

primeiro cm número de pedidos de informação. Dos 71 pedidos.15 são referentes a assuntos da competência do Ministério dosTransportes, apesar de encaminhados á Presidência da Repúblicapor força das regras. Depois vêm os ministérios da Previdência eda Fazenda, com cinco pedidos cada; a Caixa Econômica Federale o Itamarati têm três pedidos.

Os pedidos dirigidos ao Ministério dos Transportes vão desdesolicitações de esclarecimentos sobre o asfaltamento de bairros nomunicípio de Imperatriz no Maranhão com recursos do ministério,feito pelo deputado David Alves da Silva (PMDB-MA), passandopor pedido de explicações sobre o aumento das tarifas de ônibusem São Paulo, feito pelo deputado Antônio Salim Curiati (PDS-SP), informações sobre obras da rodovia BR-163 (Cuiabá—Santarém) pedidas pelo deputado Adhemir Andrade (PMDB-PA), até explicações detalhadas sobre a construção da ferroviaNorte—Sul, pedido feito pelo deputado Luís Salomão (PDT-RJ).

Do Ministério da Previdência, o deputado Ruy Nedel(PMDB-RS) quer saber qual a despesa com o corpo administrati-vo do ministério, bem como as despesas globais, enquanto odeputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) quer saber qual omontante da dívida dos clubes de futebol para com o ministério.Há pedidos específicos ao Palácio do Planalto, como a aplicaçãodos recursos do Finsocial, feito pelo deputado Nilson Gibson(PMDB-PE), ou do deputado David Alves cia Silva, que pede adiscriminação dos recursos aplicados no Maranhão.

Existem ainda pedidos curiosos, como o do deputado Antô-nio Salim Curiati (PDS-SP), que quer saber por que a Empresa deCorreios e Telégrafos atrasa a correspondência, ou outro, domesmo deputado, que pede explicações à Embratur sobre acampanha de turismo "Estatueta da Paz". Já o deputado JúlioCampos (PFL-MT) quer saber o montante das despesas dasviagens do ministro do Desenvolvimento e Reforma Agrária, ouainda do deputado Vítor Buaiz (PT-ES), que pede esclarecimen-tos sobre o encalhe do navio Hyudai New World, de bandeiracoreana, na baía de São Marcos, no Maranhão.

ET personal 50

olivetti

PREÇO DE TABELA Cz§DESCONTO DIA DOS PAIS

PREÇO ESPECIAL Cz§

3 IGUAIS: Cz§5.200,

fi&ol

Um presenteinesquecível e de grande utilidade.A mais moderna máquina de escrevereletrônica portátil. Prática e silenciosa.

TEMOS O MELHOR PREÇO DO RIOE AS MELHORES CONDIÇÕES.MANDAMOS LEVAR EM SUA CASA.R. Carvalho de Souza, 98 Ij. C e D • Madureira

Concessionário exclusivo OlivettiTelefone e tire a prova.

*390-6191

Deputado do PT dá aula de agitaçSo ao PL

Wludiniiii ensinaArquivo — 20 0 fi'1

experiência de"subversivo" em 68

Dora Tavares rir Lima

O deputado Wladimir Palmeira,ila ala xiita do PT. aceitou con-

vite do deputado Álvaro Valle paratentar transformar militantes do PI.em eficientes agitadores de rua. Expe-riente 110 assunto — em l%N lidetoumilhares de estudantes em passeatas ecomícios de protesto contra o regimemilitar —, Wladimir será o titular dadisciplina Técnicas de Agitação deRua, 110 curso de formação políticaque o PL fará 110 mês de setembro emBrasília.

Há quase vinte anos, o estudanteWladimir fazia misérias em cima deum caixote, com um megafone namão. Hoje teme estar meio destreinaldo e confessa que não tem a menoridéia do que dirá aos alunos: "Nuncavi um manual de agitação." O depu-fado petista já manifestou essa preo-eupaçáo ao seu colega de ConstituinteÁlvaro Valle, mas o presidente doPL, um liberal que rejeita qualquerpecha ideológica mas é sempre iilenti-ficado como conservador, acha quenão há ninguém que entenda mais doassunto que Wladimir. "Quero quefale de sua experiência. É uma liome-nagem que faço a ele", justifica.

Fascistas e comunis-tas — Álvaro Valle não pretendeque o petista enquadre suas aulas aoprograma do PL. Quer mesmo é queseus militantes aprendam, por exem-pio, como conseguir com sucesso umaconcentração popular para um comi-cio 11a rua. "Oucro o melhor noscursos, não interessa se o melhor écomunista ou fascista", diz ÁlvaroValle — que ainda não se interessoucm convidar nenhum fascista.

Comunistas, que o deputado lem-bre, já teve dois integrando seu qua-dro de professores. Geraldo Rodri-gues dos Santos, o Geraldão, presi-dente regional do PCB, e Maria Dolo-res Bahia, presidente regional do PCdo B, deram aulas de marxismo. Co-lega de trabalho de Geraldo e Dolo-res, um dos mais duros críticos domarxismo: o embaixador e intelectualconservador José Guilherme Mer-quior, responsável pela disciplina So-cialismo e Liberalismo.

Na busca do melhor, Álvaro Vai-le não hesitou em chamar, e conse-guiu — sempre com a colaboração dosintegrantes dos conselhos do partido edo coordenador dos cursos, vereadorAmérico Camargo — que Darcy Ri-beiro, candidato ao governo do esta-do em 86 pelo PDT. desse aula deantropologia.

Deputados do PDT já são habi-tucs dos cursos do PL. BocayuvaCunha é um deles. Até Leonel Brizo-Ia já participou. Quando era governa-dor, falou sobre partidos políticosnum curso em Angra dos Reis. Saiuimpressionado com o interesse dopúblico e os resultados práticos para o

Vladimir apreti agitar nas passeatas

PL, que evidentemente sempre au-menta o número de filiados depois decada curso. Na ocasião comentou queum de seus sonhos era fazer algosemelhante. Sem dúvida aproveitou aexperiência e o Instituto Alberto Pas-qualini, do PDT, iniciou recentemen-te uma série de cursos de formaçãopolítica para militantes.

Mas o PL já está inovando eagora passa a dar cursos por corres-pondência, ou "a distância", comoprefere Álvaro Valle. A coordenaçãoé do ex-ministro da Cultura, AluísioPimenta, o da broa dc milho, quequando esteve exilado na Inglaterraespecializou-se nesse tipo de curso. Agrande procura e a impossibilidade deacomodar todo mundo nos auditóriosque alugava é que levou o PL a optarpela nova modalidade, que em breveincluirá aulas em videocassete. Dosoito cursos dados até agora participa-ram cerca de oito mil alunos. Só noRio. o PL tem 14 mil filiados.

Rock liberal — Cerca de70% deles têm menos de 25 anos. Ásvezes Álvaro Valle é surpreendidocom telefonemas de políticos que, apedido de filhos e netos, comunicam aadesão dos pequenos ao PL. O ex-governador Raimundo Padilha, queintegrou os quadros da velha Arena,

foi um que ligou outro dia para dizerque o neto acabara de entrar 110 i'L.Cs dois filhos do deputado federal doPDC Sotcro Cunha confessaram àsgargalhadas,; para supresa do pai. sua,condição dc filiados, quando Soterofoi com eles a sede do PL conversarcom Álvaro Valle.

Animadíssimo com os jovens cor-réligionários, o presidente do I'L. ateentão tido como ídolo da classe médiatijueana. para a qual e a imagem daprobidade, trata de se modernizar.Junto com livros de teóricos do libera-lismof tem sobre sua mesa de trabalhofichas com as letras das músicas demaior sucesso do Lobão, de HerbertViana e do conjunto Plebe Rude.

Com a mesma disciplina que en-frenta as quase mil páginas das memó-rias do filósofo liberal francês Ray-mond Aron. Álvaro Valle analisa Lo-báo. E já descobriu que o refrão "nãodá para controlar", do rock Rádioblã. blá pode ser usado nos seuspróximos discursos para melhorar aidentificação com os jovens e parti-lhar com eles um mesmo "código",embora não pretenda cometer exage-ros. "Não posso aparecer 11a televisãovestido de punk, náo teria credibilida-de", reconhece.

Arquivo — 15 6'87

O curso de Álvaro Valle já encontrou alunos no alto do Morro dos Cabritos

EUROPA

ORIENTAL!

*r.iI lH.lWg

Esta bela região encanta há centenas de anos.E agora vai encantar você. Experimente.

CO RAÇÃO DA EUROPATIROL/BAVIERA/TCHECOSLOVÁQUIARÚSSIA CLÁSSICAMOSCOU/LENINGRADO/KIEVLESTE EUROPEUPOLÔNIA/ALEMANHA ORIENTAL/TCHECOSLOVAQUIA

?6?-9677 31*1/11 A* N,l° Pe,í0rinj

iurtsmo Ed De Poo'-1 «min no*«r.oo<)

DELEGACIA DO MINISTÉRIO• DA FAZENDA

N0 ESTADO DO RIO DE JANEIROEDITAL/DMF/RJ/N0 01

Recadastramento de Pensionistas do Mi-nistério da Fazenda no Rio de Janeiro

O Delegado do Ministério da Fazenda noEstado do Rio de Janeiro convoca os pensionis-tas, pagos por esta Delegacia, a compareceremno período de 10 de agosto a 30 de setembrode 1987, à Av Presidente Antonio Carlos n°375 — Térreo, ou à Repartição da ReceitaFederal mais próxima de sua residência, muni-dos, obrigatoriamente, dos seguintes do-cumentos.

Carteira de IdentidadeCPFContracheque do último pagamento com

cópia.(A.) EDGARD DOS SANTOS PAIVA FILHO

Delegado-DMF RJ.

PROMOÇÃO DE INVERNOPara sua Família o Melhor Fim de Semana Na SeriaChegando na SEXTA a NOITE e saindo no DOMIN-GO A TARDEPacote incluindo as DIÁRIAS, CINCO REFEIÇÕFo,alem de muito AR PURO, PISCINAS, SAUNAS,QUADRAS de TÊNIS e VÔLEI, SALÕES DE JO-GOS e DELICIOSO BUFFET de FRIOS, QUENTES eSOBREMESAS Pacote especial para convenções,com 30 salões totalmente equipados

Pacote Casal

4.400.®2

2 ? I" cadcrno ? nuinia-foirn. 30/7/87 d 2'1 EdjgflQ Política JORNAL DO I1RASIL

Coluna do Castello

Carta do relator

Bernardo Cabral

o deputado BernardoU Cabral, relator da Co-missão de Sistematizarãoda Constituinte, recebi aseguinte carta:"Caro Castello: Ao lera sua coluna de hoje —como de hábito procuro fa-zer — estranhei que, aoreferir-se à duração domandato do Presidente Sar-ney, haja registrado: "Mas é claro que cabe àConstituinte decidir e a decisão será tomadaoportunamente, sem a precipitação aconselha-da pelo relator Bernardo Cabral."

Tenho evitado retificar matérias infunda-das, especulações sem sentido e até notíciasmaldosas. No entanto, não posso, nem devo etampouco quero adotar esse mesmo procedi-mento quando é um profissional da sua catego-ria e responsabilidade que me atribui uma"precipitação aconselhada".

É forçoso ressaltar que, cm nenhum ins-tante, aconselhei, sugeri, orientei, a quem querque seja, para a discussão da duração domandato do Presidente Sarney. O que existe eter respondido afirmativamente ao constituinteArnaldo Faria de Sá, quando por ele indagado,se um projeto de decisão nesse sentido seajustava às regras regimentais. Mas, de logo,coloquei cm relevo a minha posição jurídica deestar o mandato do Presidente Sarney aoabrigo da Constituição em vigor.

Aqueles que me têm dado o privilégio doconvívio diário sabem que não rendo homena-gens à precipitação, nem desconhecem quetenho mantido uma linha equilibrada de atua-ção parlamentar.

Deixo, pois, ao seu elevado critério, areprodução deste esclarecimento, quando maisnão seja como tributo à verdade dos fatos.

O que, de resto, é um hábito seu. Cordial-mente a)Bernardo Cabral."

Os projetos de resolução

Acolhendo a explicação do deputado Ber-nardo Cabral, para quem o mandato do atualpresidente está "ao abrigo da Constituição emvigor", reitero, sem quebra do respeito devidoà sua competência e isenção, que projetos deresolução visando a alterar o mandato doPresidente tratam de matéria que não afeta asoberania da Constituinte nem lhe perturba asdeliberações. Outros dois projetos repõem aquestão que representantes da esquerda vêmprocurando pôr em discussão desde a elabora-ção do Regimento Interno, pois no fundovisam a tirar do abrigo da Constituição omandato do sr Sarney. Refiro-me aos projetosdos deputados Brandão Monteiro e VirgílioGuimarães, ambos prevendo decisão prévia deconvocação de plebiscito para decidir sobreforma de governo e mandato do presidenteSarney. Há o pressuposto de que os deputados,um do PDT, outro do PT, temendo a derrotados quatro anos na Constituinte, desejam ape-lar da decisão para uma assembléia mais sensí-vel à pregação a que se dedicam: o eleitorado.

A emenda Brandão Monteiro, se posta emvotação nos próximos dez dias, reacenderá osânimos esquentados sistematicamente, de tem-pos em tempos, pelos adversários do Presi-dente.

Quem entende de Brasília

Do sr José Carlos Melo recebo carta emque diz que

"nestes oito anos de dedicação aoDistrito Federal — primeiro como Secretáriode Viação e Obras, depois na pasta do Gover-no, e agora em trânsito para o desafio dosServiços Públicos — nenhum reconhecimentome lisonjeou mais do que ser chamado em suacoluna do dia 17 de "o maior conhecedor dosproblemas da cidade"."O

princípio basilar desta atuação quevocê considerou vitoriosa, creia-me, se alicerçano absoluto respeito aos dados impostos pelarealidade, nem sempre de acordo com nossosdesejos, mas até por isso situados acima dequaisquer caprichos. Não me surpreendem asafirmações do professor Ernesto Silva, a quemprezo e admiro, também publicadas em suacoluna, de que,

"modéstia à parte", o maiorconhecedor da cidade é ele, e de seu palpitesegundo o qual a implantação de nosso trans-porte de massa seria "uma aberração". Gosta-ria que o ilustre médico e pioneiro tivesse pelosdados reais que nos contêm, o mesmo respeitoque lhe devoto pela epopéia que foi participarda construção da cidade.

Não se imaginava que, 27 anos depois daconstrução, Brasília já contasse com 1 milhão e700 mil habitantes. Supunha-se, isso sim, queela atingisse a marca das 500 mil pessoas porocasião da virada do século. Tampouco, nin-guém pretendeu que a cidade viesse a tornar-seuma megalópole."

E adiante: "Dois terços da nossa popula-ção moram nas cidades-satélitcs e a grandemaioria trabalha no Plano Piloto. Nos horáriosde pico, a superlotação chega a concentrar dezpessoas por metro quadrado. Quem sofre comisso é exatamente a população de baixarenda."

Seplan vai apoiar o hospital

O dr Aluísio Campos da Paz, da FundaçãoSarah Kubitschek, rejubila-se com a notícia deque o ministro Aníbal Teixeira, da Seplan, vaidar sua aprovação final ao Hospital das Doen-ças do Aparelho Locomotor/Nordeste, a si-tuar-sc na Bahia, disseminando assim a expe-riência vitoriosa de Brasília. O projeto já tem oapoio dos ministros Raphãel de Almeida Ma-galhães e Roberto Santos.

Carlos Castello Branco

99Brizola insinua que

Sarney é o "entulho

que impede diretas

O ex-governador Leonel Urizòla, cm programa que o PDTtransmitiu, no horário gratuito ile rádio e televisão, para o Rio deJaneiro, disse que "a substituirão do presidente Sarney é umanecessidade nacional", acrescentando que "entulho autoritárionão ú apenas de coisas, é também de pessoas". Afirmou ainda que"o chamado íis ruas" e o único caminho que resta e conclamou:"Vamos exigir a rcali/ação de eleições, vamos pressionar demo-craticamente."

Presidente nacional dó PDT, Brizola falou durante 40 dos 60minutos de duração do programa, dividindo sua aparição em doisbloco| de 21) minutos. Ele reservou os ataques ao governo federalpara o ultimo trecho, quando previu o fracasso do Plano Brcsscr,"que só se mantém á custa do arrocho salarial e do entreguismo ,e acusou o PMDB de dar apoio a uma política econômica "que fazmais concessões ao capital estrangeiro do que a ditadura. Noprimeiro bloco, Brizola cobrou promessas de campanha nãocumpridas pelo governador Moreira Franco.

FMI — "O atual governo exauriu-se, não tem mais razãode ser, não tem mais o apoio da população. Sua única razão de seré ficar", disse Brizola, referindo-se à pretensão do presidente JoséSarney de ter o mandato fixado cm cinco anos. "isso ele poderáconseguir, mas a verdade é que isso não corresponde nem aosdireitos democráticos do povo nem aos nossos interesses".

Brizola disse que a política macroeconômica executada peloministro da Fazenda! Brcsscr Pereira, segue o receituário prcscri-to pelo FMI para países da África Central. Afirmou que a inflaçãovai voltar porque o Plano Bresser "só trata dos efeitos."

O presidente do PDT condenou a proposta do parlamentaris-mo, em discussão na Constituinte, advertindo: "Estamos sujeitosa ter um regime que não vai funcionar, uma repetição doparlamentarismo de 1961." Em sua opinião, a tese do parlamenta-rismo esconde o objetivo de impedir a escolha de um governo pelovoto popular.'

Estatais — No primeiro bloco do programa do PDT,antes de Brizola foram exibidas ccnas da campanha eleitoral, nasquais o governador Moreira Franco aparecia prometendo nãoreprimir camelôs, reduzir o preço das passagens de ônibus cacabar com a violência no Rio-cm seis meses. A cada promessa,apareciam em contraponto imagens de espancamento de popula-res pela Polícia Militar. O fundo musical era A Pantera Cor dcRosa.

Brizola começou dizendo que, sob o governo de Moreira, oRio de Janeiro vive "um estado de desprestígio e deterioração".Classificou como "sua grande obra em quatro meses a criação decinco empresas estatais, com cláusula para que não fossemaproveitados nelas funcionários do estado.""Na segurança, o Rio está entregue às moscas. Não serásurpresa se houver um tiroteio entre a Polícia Militar e a PolíciaCivil", continuou Brizola. Disse que os inquéritos feitos peloBanco Central no Bancrj e no BD Rio só comprovaram irrcgulari-dades de governos anteriores ao seu e acusou Moreira de teracabado com o programa dos Cieps "por ódio".

Os 20 minutos entre as apresentações de Brizola foramreservados para rápidas aparições de lideranças e parlamentaresdo PDT. O deputado Bocayuva Cunha defendeu a emenda queapresentou na Constituinte, propondo eleições para presidênciada República, deputado federal e senador, após a promulgação danova Constituição.

O governador Moreira Franco disse após o programa doPDT que não pôde vê-lo — tinha audiência com o secretário deDesenvolvimento Urbano, Haroldo de Matos — e que, por essarazão, só responderá aos ataques de Brizola depois de ler o teor desua fala.

Dirigente destituído do

PMDB engana Jânio com

convite falso de filiaçãoSÃO PAULO — Quarenta anos de militância na vida pública

e a fama de ser um dos mais espertos políticos brasileiros nãobastaram para livrar o prefeito Jânio Quadros de um "conto dopartido". Convidado por certo Sílvio Rocha para se filiar aoPMDB, Jânio, num de seus empolados bilhetinhos, agradeceu alembrança, recusou a oferta e mandou marcar audiência com oautor do convite. Ontem, descobriu a farsa: Sílvio Rocha não é,como dizia ser, presidente do Diretório do PMDB do bairro deErmelino Matarazzo, na Zona Leste de São Paulo. Foi destituídoem maio, por ter apoiado o candidato do PDS ao governoestadual, Paulo Maluf.

Não se sabe se o prefeito pretende manter a audiência comRocha, mas a história animou as conversas políticas em São Paulo,porque Jânio publicou anteontem o convite no Diário Oficial domunicípio e ontem, novamente no DO, explicou por que não oaceitava: "Não é meu propósito filiar-me a qualquer partido, nesteinstante". Ao mesmo tempo, os filiados ao PMDB de ErmelinoMatarazzo, um dos bairros mais pobres da Zona Leste, denuncia-vam a farsa, comprovada no cartório eleitoral do local.

Maluflsta — Rocha trabalhou abertamente por Malufnas últimas eleições. Ontem, ainda tentou negar sua saída dapresidência do Diretório, alegando que o caso estava sendodiscutido na Justiça. Mas o novo presidente, Aderbal Grande,confirmou toda a história, acusou Rocha de "farsante" e garantiuque nunca pensou em convidar o prefeito a ingressar no partido.

Na última segunda-feira, Jânio Quadros anunciou seu desli-gamento oficial do PTB. Há duas semanas, havia manifestado odesejo de entrar no PMDB, como tentou em 1981, quando suaficha de filiação foi abonada pelo atual governador OrestesQuércia e recusada por interferência direta do então candidatoFranco Montoro, que temia perder a indicação da legenda, pelaqual acabou se elegendo governador em 1982.

ET personal 50

olivetti

PREÇO DE TABELA CzSDESCONTO DIA DOS PAIS

PREÇO ESPECIAL CzS

3 IGUAIS: CzS5.200,

ilsoi

Um presenteinesquecível e de grande utilidade.A mais moderna máquina de escrevereletrônica portátil. Prática e silenciosa.

TEMOS O MELHOR PREÇO DO RIOE AS MELHORES CONDIÇÕES.MANDAMOS LEVAR EM SUA CASA.R. Carvalho de Souza, 98 Ij. C e D - Madureira

Concessionário exclusivo OlivettiTelefone e tire a prova.

Deputado do PT dá aula] dl agitação ao PL

Mi. Arquivo — 26 6*68

ndimir ensina

experiénciú dc"subversivo" em OS

ml|*> «ay|

Dora Tara res dr Limadeputado Wladimir Palmeira,da ala xiita do PT, aceitou con-

vite do deputado Álvaro Valle paratentar transformar militantes do PI.em eficientes agitadores de rua. Expe-riente no assunto — em 1%K lideroumilhares de estudantes cm passeatas ecomícios dc protesto contra o regimemilitar —, Wladimir será o titular dadisciplina Técnicas de Agitação deRua, no curso de formação políticaque o PL fará no mês de setembro emBrasília.

Há quase vinte anos, o estudanteWladimir fazia misérias em cima deum caixote, com um megafone namão. Hoje teme estar meio destreina-do e confessa que não tem a menoridéia do que dirá aos alunos: "Nuncavi um manual de agitação." O depu-tado petista já manifestou essa preo-cupação ao seu colega de ConstituinteÁlvaro Valle, mas o presidente doPL, um liberal que rejeita qualquerpecha ideológica mas é sempre identi-ficado como conservador, acha quenão há ninguém que entenda mais doassunto que Wladimir. "Quero quefale dc sua experiência. É uma home-nagem que faço a ele", justifica.

Fascistas e comunis-tas — Álvaro Valle não pretendeque o petista enquadre suas aulas aoprograma do PL. Quer mesmo é queseus militantes aprendam, por exem-pio, como conseguir com sucesso umaconcentração popular para um comi-cio na rua. "Quero o melhor noscursos, não interessa se o melhor écomunista ou fascista", diz ÁlvaroValle — que ainda não se interessouem convidar nenhum fascista.

Comunistas, que o deputado lem-bre, já teve dois integrando seu qua-dro de professores. Geraldo Rodri-gues dos Santos, o Gcraldão, presi-dente regional do PCB, e Maria Dolo-res Bahia, presidente regional do PCdo B, deram aulas dc marxismo. Co-lega dc trabalho de Geraldo e Dolo-res, um dos mais duros críticos domarxismo: o embaixador e intelectualconservador José Guilherme Mer-quior, responsável pela disciplina So-cialismo e Liberalismo.

Na busca do melhor, Álvaro Vai-le não hesitou em chamar, e conse-guiu — sempre com a colaboração dosintegrantes dos conselhos do partido edo coordenador dos cursos, vereadorAmérico Camargo — que Darcy Ri-beiro, candidato ao governo do esta-do em 86 pelo PDT, desse aula deantropologia.

Deputados do PDT já são habi-tucs dos cursos do PL. BocayuvaCunha é um deles. Até Leonel Brizo-la já participou. Quando era governa-dor, falou sobre partidos políticosnum curso cm Angra dos Reis. Saiuimpressionado com o interesse dopúblico e os resultados práticos para o

Vladimir aprendeu a agitar nas passeatas de

PL, que evidentemente sempre au-menta o número dc filiados depois decada curso. Na ocasião comentou queum de seus sonhos era fazer algosemelhante. Sem dúvida aproveiiou aexperiência e o Instituto Alberto Pas-quaiini, do PDT, iniciou rccentemen-te uma série dc cursos de formaçãopolítica para militantes.

Mas o PL já está inovando cagora passa a dar cursos por corres-pondência, ou "a distância", comoprefere Álvaro Valle. A coordenaçãoé do ex-ministro da Cultura, AluisioPimenta, o da broa de milho, quequando esteve exilado na Inglaterracspecializou-se nesse tipo de curso. Agrande procura e a impossibilidade deacomodar todo mundo nos auditóriosque alugava é que levou o PL a optarpela nova modalidade, que em breveincluirá aulas em videocassete. Dosoito cursos dados até agora participa-ram cerca de oito mil alunos. Só noRio, o PL tem 14 mil filiados.

Rock liberal — Cerca de70% deles têm menos de 25 anos. Àsvezes Álvaro Valle é surpreendidocom telefonemas de políticos que, apedido de filhos e netos, comunicam aadesão dos pequenos ao PL. O ex-governador Raimundo Padilha, queintegrou os quadros da velha Arena,

foi um que ligou outro dia para dizerque o neto acabara de entrar no PL.Os dois filhos do deputado federal doEDC Sotero Cunha confessaram àsgargalhadas, para supresa do pai, suacondição de filiados, quando Soterofoi com eles à sede do PL conversarcom Álvaro Valle.

Animadíssimo com os jovens cor-fêiigionários, o presidente do PL. atéentão tido como ídolo da classe médiatijucana, para a qual é a imagem daprobidade, trata de se modernizar.Junto com livros de teóricos do libera-lismo, tem sobre sua mesa de trabalhofichas com as letras das músicas demaior sucesso do Lobão, de HerbcrtViana e do conjunto Plebe Rude.

Com a mesma disciplina que en-frenta as quase mil páginas das memó-rias do filósofo liberal francês Ray-mond Aron, Álvaro Valle analisa Lo-hão. E já descobriu que o refrão "nãodá para controlar", do rock Rádiohlá. blá pode ser usado nos seuspróximos discursos para melhorar aidentificação com os jovens e parti-lhar com eles um mesmo "código",embora não pretenda cometer exage-ros. "Não posso aparecer na televisãovestido de punk, não teria crcdibilida-dc", reconhece.

Arquivo — 15'6'87

>>.: >x<< w.-.-.... O curso de Álvaro Valle já encontrou alunos no alto do Morro dos Cabritos

EUROPA

ORIENTAL

2

Esta bela região encanta há centenas de cnos.E agora vai encantar você. Experimente.

CORACÃO DA EUROPATIROL/BAVIERA/TCHECOSLOVÁQUIARÚSSIA CLÁSSICAMOSCOU/LENINGRADO/KIEVLESTE EUROPEUPOLÔNIA/ALEMANHA ORIENTAL/TCHECOSLOVAQUIA

262-9677SVI/II Av N,l° P«onho.5R3 50/509iur/sma Ed De Pool«

DELEGACIA DO MINISTÉRIO

DA FAZENDA

NO ESTADO DO RIO DE JANEIROEDITAL/DMF/RJ/N0 01

Recadastramento de Pensionistas do Mi-nistério da Fazenda no Rio de Janeiro.

O Delegado do Ministério da Fazenda noEstado do Rio de Janeiro convoca os pensionis-tas, pagos por esta Delegacia, a compareceremno período de 10 de agosto a 30 de setembrode 1987, à Av. Presidente Antonio Carlos n°375 — Térreo, ou à Repartição da ReceitaFederal mais próxima de sua residência, muni-dos, obrigatoriamente, dos seguintes do-cumentos:

Carteira de IdentidadeCPFContracheque do último pagamento com

cópia.(A.) EDGARD DOS SANTOS PAIVA FILHO

Delegado-DMF/RJ

HOTEL ( WANGA

O seu Paraíso emTeresópolis

PROMOÇÃO DE INVERNOPara sua Família o Melhor Fim de Semana Na Serra.Chegando na SEXTA a NOITE e saindo no DOMIN-GO A TARDEPacote incluindo as DIÁRIAS, CINCO REFEIÇÒFS.além de muito AR PURO, PISCINAS, SAÜNAS,QUADRAS de TÊNIS e VÔLEI, SALÕES DE JO-GOS e DELICIOSO BUFFET de FRIOS, QUENTES eSOBREMESAS Pacote especial para convenções,com 30 salões totalmente equipados.

Pacote Casal

IEI

PID

JORNAL DO BRASIL Política quinta-feira, 30/7/87 o 1" caderno n 3

Quércia vai a Samey

e Ulysses explicar

ação de governadoresURAS.ÍÍ.IA — O objetivo nflo 6 reviver a política ilos

governadores, mas influir nos irabalhos da Constituinte emdefesa dos pontos prograniátiços do PMDB, assegurou ogovernador de São Paulo, Orestes Ouéreia, no presidente JoseSamey. com qtfSm almoçou, e ao presidente do partido,ÜepBtatlo Ulysses Guimarães, para justificar a reunião dosgovernadores. O encontro deve acontecer antes do dia 13 deagosto, quando termina o prazo para apresentação de emendasao anteprojeto do relator Bernardo Cabral.

O ponto prioritário da patifa da reunião, articulada pelogovernador do Rio de Janeiro. Moreira Franco; será a reformatributária, mas os governadores pemedebistas pretendem tomarposição, também, sobre outros pontos polêmicos da Constituir)-te, como a reforma agrária e o conceito de empresa nacional.Ouírêji informou que Sarncy e Ulysses aceitaram a idéia, poracharem que o PMDB deve manter-se unido na elaboração dafutura Constituição.

O governador de São Paulo não explicou, porém, se ele eseus colegas atuarão de forma isolada ou em conjunto com adireção e as lideranças partidárias. O vice de Ouéreia, AlminoAfonso, é quem coordena, segundo dirigentes do PMDB, aação dos governadores, através dos canais que ele mesmo abriupara articular, na recente convenção, o adiamento da decisãosobre o mandato de Sarney. Mas na segunda-feira, em conversacom o líder no Senado. Fernando Henrique Cardoso, ouviu delea advertência de que toda a ação, para ter êxito, tem que serexecutada em sintonia com a direção do PMDB e suaslideranças na Constituinte e no Congresso.

A interpretação dentro do PMDB é de que os governado-res, que estavam nas mãos do presidente em função da crisefinanceira dos estados, conseguiram, depois da convenção,estabelecer um caminho de mão dupla. Sarney. agora, precisada influência dos governadores sobre a bancada pemedebistapara realizar o projeto de ficar cinco anos no Planalto.

A cúpula do PMDB registra que não é a primeira vez quegovernadores do partido se unem para tentar influir nos rumosdo país. Lembra, a propósito, que foi um governador de SãoPaulo. Franco Montoro. quem comandou, em 19H4. a articula-çáo dos governadores em apoio à candidatura de TancredoNeves, pondo Ulysses diante de um fato consumado. Para umdirigenete pemedebista, a política dos governadores é insepará-vel do processo político.

Moreira tira mandato

cia pauta de encontroOs 22 governadores do PMDB. na reunião que vão

realizar, no próximo dia 13 de agosto, com o presidentenacional do partido. Ulysses Guimarães, não vão tratar daquestão do tamanho do mandato do presidente José Sarney ouda possibilidade de substituição do sistema presidencialista degoverno pelo parlamentarismo.

A informação foi dada pelo governador fluminense, Mo-reira Franco, um dos coordenadores do encontro, explicandoque, além da reforma tributária, os chefes de executivosestaduais vão se bater pelo direito das constituições regionaisexpressarem as peculiaridades de cada Estado, sem se obriga-rem a seguir, ao pé da letra, o texto da Carta do país em fase deelaboração.

Moreira discorda da idéia de que a divisão do PMDB entreos que desejam reduzir o mandato de Sarney para quatro anos eentre os que querem fixá-lo em cinco anos, não será fatordeterminante "de um grande racha partidário". E observa:

Eu creio que vamos acabar chegando na Constituintecom uma definição não só sobre o mandato do presidente JoséSarney, mas sobre o mandato dos futuros presidentes daRepública. Julgo que essa não não é. no entanto, uma questãoque divida a classe política de tal forma que eles não possamencontrar um ponto de convergência.

Moreira Franco acrescenta que a questão do mandato dopresidente da República "só c polêmica porque os constituintespartiram de um enfoque não muito claro". E salienta: "Elaacabou polêmica porque não se está tratando do mandato dopresidente da República, mas do mandato do presidente JoséSarney. Eu acredito, no entanto, que tudo ficará claro, se omandato do presidente da República, do atual e dos futuros, fordissociado, como deveria ter ocorrido desde o início, dosproblemas de conjuntura.

Os governadores — concluiu Moreira — não queremimpor decisões à Constituinte. Pretendem apenas colaborar,defendendo os estados e os princípios mais amplos de descentra-lizaçáo econômica.

Newton amplia parque

gráfico para acabaruimprensa

fechada"BELO HORIZONTE — O governador Newton Cardoso

[anunciou a implantação de um parque gráfico em Minas, "paraacabar com a imprensa fechada e criar oportunidade deempregos". Ele se reuniu em São Paulo com o presidente daEditora Abril, Vitor Civita.

Newton Cardoso disse que "se tivesse aqui uma imprensafechada, com um jornalzinho só, e você brigasse com o jornal,você perderia o emprego. Isto que estamos fazendo é bom parabalançar o estado. Cardoso referia-se especificamente ao Esta-do Jc Minas, que é o órgão de maior circulação cm MinasGerais e com o qual está tendo profundas divergências.

O governador afirmou que não pretende descriminarnenhum órgão de imprensa, mas "privilegiar outros mais umpouco porque, cm contrapartida, temos que ter respeito mútuo.A imprensa está tendo total apoio do meu governo, publicidadee respeito aos senhores jornalistas, e a ampliação do parquegráfico".

Quanto ao processo que lhe move o Sindicato de Jornalis-tas Profissionais de Minas, por declarações publicadas em

. matéria do jornalista Carlos Castello Branco, no JORNAL DOBRASIL, consideradas pela entidade ofensivas aos jornalistasmineiros, o governador disse que vai comparecer perante oTribunal de Justiça para negar declarações que lhe foramatribuídas.

Vou dizer três palavras, apenas: não é verdade —afirmou.

tv • Lula Antônio Ribeiro

KaajpiimE

MR ^

j

U'""c®TK)'""llAgora o melhor lugar para

os profissionais liberais

PROFISSIONAL tranqüilamente é oth. ITTR1 .iil Centro Profissional Lider I.IIIlIlliK .í.llÜÜI AMPLAS SALAS DE 30m2

COM BANHEIRO PRIVATIVO,1 planejam! RUA LUCiDIO LAGO, 232

i Lado a lado com\ DrOOOmO Carolina Méier.

——— 55 meses para pagar.VENDAS

CONSULTAMTels. 201 4794 259-4449

CONSTRUCto E INCORPORAÇÃO-— CoRRF TORES

simanaE

' 'r\ *<2 " 11™'"-v '4 £-,& J

$PiM; a I# ¦ ' * / * £ ¦ *1¦ MMa, B' " W'~ '¦ ^ •fMH | H flv wi/8 fk' ©' IMliJt $

iin#

^aafla %' " !' Hi-::.,' /Mm? -' 1

BIHfSwJs r4Hmf!f^ 1¦ 1 Mamfflfm&M -imk

MH RPHf mWSrffi' I '

wifeIWBr' Vm

ISLm

iHP^Quércia nega disputa de poder com Ulysses

V ENCONTRO DE MAGOSE CSÊNCEAS OCULTAS

DIAS 01 e 02 do Agosto HOTEL SHERATON Lugaros limitados Rosorvas atôas 22 hs T 255-1992.

Moção de Solidariedade ao Ministro

Octávio Gouvêa de Bulhões

O Conselho de Administração do Banco Itaú S.A. aprovou por unanimi-dade um voto de solidariedade ao Ministro Octávio Gouvêa de Bulhões,

que nos prestigia como membro do Conselho Consultivo do Banco Itaú deInvestimento S.A.

Octávio Gouvêa de Bulhões é uma personalidade que granjeou o maiselevado conceito pela competência e caráter ilibado com que atuou em des-tacadas posições na administração pública brasileira, durante já muitas edifíceis décadas. Reconhecido nacional e internacionalmente pelas suasvirtudes profissionais e humanas e pela sua austeridade e probidade, nãose entende como formalismos burocráticos possam correlacionar um nomedessa grandeza a equívocos episódios longínquos, como ocorreu recente-mente.

Juntamos aqui nossas vozes às dos que deploram a mesquinha injustiça

que se pratica contra uma das mais ilustres e respeitáveis personalidadesbrasileiras.

São Paulo, 24 de julho de 1987.

Olavo Egydio SetúbalEudoro Libanio VillelaJosé Carlos Moraes AbreuAloysio Ramalho FózAntonio Gomes da CostaCarlos da Câmara PestanaHaroldo Bastos de Siqueira

Hermann Moraes BarrosJairo CupertinoJoão Baptista L. FigueiredoLuiz Queiroz GuimarãesLuiz de Moraes BarrosMaurício Libanio VillelaSérgio Silva de Freitas

¦ Banco Itaú S.A.

preço ppprn

TABELÀDO/ rMEW*#

CONGELADO SUPERBOX

ARROZ PARBOIUZADO Hl OA

OURO PCT.DE 5 KG 102,50 ©i|

FEIJÃO PRETO CATARINÃO M 90

UBERABINHA T.2, 1 KG 23,80 1T|*W

OVOS EXTRA 1M

EMBALAGEM ISOPOR 25,90 ¦••f

LEITE LONGA VIDA CCPL 50

OU LONG1 LITRO 32,80

REFRIGERANTE LITRO. 1A 80

TODAS AS MARCAS 18,00 IV)

DETERGENTE EM PÓ ZIN <9^

90

BIODEGRADÁVEL 600 29,72

ÚLTIMA CHAMADA PARA OS PREÇOS MAIS BAIXOS DA CIDADE.

FMRAROIIF NF<KAI SÓ ATÉ SÁBADOaos nossos clientes. Em defesa dos seus Ll Y l\V5£ L» I 11» W w/ \ • ¦¦ I período, os preços voltarão aosdireitos, não vendemos por atacado. seus níveis tabelados ou congelados.

y r'Vy fc-, .ÍRuanMariz e ,Barrei,fl .037 - Tiijj

iI

r-

k.

m

IB

1

4 n 1" caderno ? quinta-feira, 30/7/87 Política JORNAL DO BRASIL

Pró-Diretas vai tentar aprovar emenda Grupos que

buscam consenso

já reúnem 60

parlamentares

HUASÍl lA — Uma emenda no pieiiiitin tia Constituinte, patrocinada peloslíderes partidários integrantes do ComitêPró-Diretas tí a mais nova arma dos quedefendem um mandato de quatro anospara o presidente Sarney. fila foi assina*da numa reunião, ocorrida ontem pelamanha, na Biblioteca da Câmara peloslíderes da coordenarão nacional do movi-mento, e posteriormente encaminhada àComissão de Sistematizarão. A emendaestabelece que o mandato do presidenteSarney termjnará no dia 15 de março de1989.

Haverá comícios cm doze cidades!inclusive dez capitais, e o encerramentoda campanha será no Rio e em SãoPaulo, nos dias 25 de setembro e 4 deoutubro, coincidindo com as votações noplenário da Constituinte", informou odeputado José Genoíno (PT-SP). Esta-vam presentes à reunião de ontem o líderdo PDT, deputado Brandão Monteiro, osenador Afonso Camargo (PMDB-PR),o presidente do PT, Luiz Inácio da Silva,o deputado Fernando Lyra (representan-do o Movimento de Unidade Progressistado PMDB), o líder do PC do B, HaroldoLima, o presidente da CUT, Jair Mene-guelli, um representante do Partido Ver-de 1 representantes da Andes, Fenaj,UNE, Conam c Plenário Pró-Participação na Constituinte.

Por sugestão de Meneguelli, o grupooficializou apoio à greve geral dos traba-Jhadores, marcada para o dia 20 de agos-to. O comitê decidiu ainda apoiar amanifestação do próximo dia 12, quandoserão entregues as emendas populares à

Lima (E), Camargo, Haddad e Brandão Monteiro (empe)Constituinte. O Comitê praticamente es-tabeleceu uma estratégia parlamentar pa-ra aprovação da eleição para presidenteda República em 1988. Primeiro, deveráconcentrar esforços para aprovação doprojeto-de-resolução do deputado Arnal-do Faria de Sá, obrigando a uma decisãoimediata da Constituinte sobre a questão.Caso não seja aprovado, a segunda alter-nativa é a emenda do Comitê, entregueontem. A terceira são as emendas popu-lares — uma delas, que deverá ser entre-

gue no dia 12, institui as diretas já e estásendo apadrinhada pelo comitê. A últimaalternativa é defender um plebiscito po-pular sobre a duração do mandato e osistema de governo.

É o seguinte o calendário dos comi-cios: 7 de agosto, Caruaru; 10, Campinas;21, Belo Horizonte; 26, Goiânia; 2S,Salvador; 4 de setembro. Recife; 5, Ma-ceió; 6, Aracaju; 11, Porto Alegre; 18,São Luís; 25, Rio de Janeiro; 4, SãoPaulo.

Saturnino encontra-se com Covas e Lula

O prefeito do Rio, Saturnino Braga,reuniu-se ontem em Brasília com o líderdo PMDB na Constituinte, Mário Covas,e teve uma conversa de cinqüenta minu-tos com o presidente do PT, Luis Inácioda Silva. Ainda na liderança do PT,Saturnino, recém-rompido com o PDT,declarou ter três opções partidárias:

"OPT, o PSB ou um novo partido que venhaa se constituir". Afirmou ainda que darátodo apoio ao comício do Comitê Pró-Diretas no Rio, previsto para o dia 25 desetembro. "Inclusive apoio logístico",afirmou.

Segundo um assessor do prefeito,Saturnino teria como opção ideal o in-gresso no novo partido, cuja formaçãoestá sendo articulada pela esquerda des-contente do PMDB — o Movimento deUnidade Progressista —, e governar empolítica de alianças com o PT e o PSB.

CAIXA

Esta alternativa, segundo a mesma fonte,poderá ser inviabilizada pelo prazo esta-belecido pelos dissidentes pemedebistas— a promulgação da Constituição — paraa ruptura definitiva com o PMDB. "Nãotenho nenhuma razão para tomar umadecisão muito rápida", declarou o prefei-to, que em seguida esclareceu: "Trinta,no máximo sessenta dias. Mais do queisto não posso esperar".

As pressões para que espere umpouco mais, todavia, não vêm apenas doMUP. Segundo relato do próprio Satur-nino, na conversa que teve ontem comMário Covas, o líder pemedebista pediuque ele aguardasse por mais tempo. "Co-vas acha que o PMDB pode ter umamudança de orientação mais profunda,que possa reabrir a possibilidade de in-gresso", afirmou.

Segundo o assessor, Saturnino, atéhoje de manhã — quando está previsto oseu retorno ao Rio, deverá ter novoscontatos com os integrantes do MUP.Nestas conversas, poderia ser recolocadaem discussão a questão do prazo dogrupo estabelecido pelo grupo para for-mação da legenda socialista. A maioriade seus integrantes entende que a rupturacom o PMDB, durante os trabalhos cons-tituintes, poderá abrir um espaço muitogrande à direita do partido, comprome-tendo a votação de teses progressistas. Oprefeito Roberto Saturnino, segundo oassessor, avalia que nesta fase de traba-lhos de plenário dificilmente a esquerdase imporá sobre os conservadores dopartido mesmo em assuntos programáti-cos, já que a votação é individual.

AVISO FGTSA Caixa Econômica Federal informa

que o Setor de Acompanhamento deContas do FGTS a partir do dia 03/08/87,passará a funcionar à Rua Figueira deMelo, 396 — São Cristóvão, no horário de10:30 às 15:30 horas.

Em razão da mudança do local deatendimento, informa, ainda, que nos dias30 e 31/07/87, não haveté expedientepara o público no referido Setor de Acom-panhamento de Contas do FGTS.

O FORTE DA CAIXA É VOCÊ

MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORESSECRETARIA DE RECEPÇÃO E APOIOTOMADA DE PREÇOS N° 03/87

A Comissão Permanonte de Licitações da Secretaria de Recepção eApoio do Ministério das Relações Exteriores faz publico aos interessados quefará realizar nos termos do Art. 19 do Decreto-Lei n° 2.300 86. Tomada doPreços para a contratação de tirmas especializadas para a prestação de serviçosde manutenção o conservação dos elevadores da Secretaria de Recepção eApoio do Ministério das Relações Exteriores, no Rio de Janeiro, a AvenidaMarechal Floriano n° 196.

2) O Edital e especificações da referida Tomada de Preços, encontra-se àAvenida Marechal Floriano n° 196, no Setor de Compras.

3) Os envelopes contendo a documontaçáo e os envelopes contendo aspropostas, serão abortos às dezesseis horas do dia 20 de agosto do correnteano. no Salão de Conferências no endereço acimaRio de Janeiro, 29 de julho de 1987.

(Margarida Zobaran)Presidente. Substituta, da CPL

Ministério das Comunicações

^=||EMBHArELEmpresa do SISTEMATELEBRAS

A SOLETUR

RESERVA

PRAIAS VIRGENS

PARA VOCÊ.

VIAJE NESTA

EXCURSÃO.

No sul da Bahia o verãoé eterno e a natureza mais

pura. Lá você vai descobrir muitascoisas boas, inclusive o novíssimo

Hotel Praia do Prado.Conheça muitas praias virgens perto de PortoSeguro (onde nos hospedaremos durantea excursão) e Alcobaça, numa viagem em quevocê desfruta do conforto que só as Solnavespodem oferecer. Venha logo conversarcom a Soletur. O preço da excursão éinacreditável, e ainda pode ser financiadoem 2 vezes, sem juros.Verão o ano inteiro e nessas condições,só mesmo no sul da Bahia. E na Soleturou no seu Agente de Viagens.

4 soletur/' EM TURISMO A N° 1

EMBRATUR N? 00942.00.41.3 - RJCENTRO: Rua da Quitanda, 20-Sobreloja (esq. C/R da Assembléia) - Tel.: 221-4499COPACABANA: Rua Santa Clara. 70 - Sobreloja • Tels.: 257-8070 • 255-8782TIJUCA: Praça Saenz Perta, 45 • Loj8 10-L - (Shopping 45) - Tel.:264-4893IPANEMA: Rua Visconde de Pirajé, 351 ¦ Loja A - Ed. Fórum • Tel.: 521-1188BARRA: Av. Armando Lombardi, 800 • Loja N - Condado de Cascais - Tel.: 399 0309

Prefeito recebe,a Frente Rio

A Frente Rio, coordenadapelo prefeito Saturnino Braga,se reúne hoje, pela primeiravez, no Palácio cia Cidade coma participação oficial de repre-sentantes do PSB, do PCB. edo PC do B e militantes eparlamentares do I'T e doPMDB, que vão levar, indivi-dualmente, seu apoio ao movi-mento. A Frente começou a serconsolidada quando o prefeitorompeu com o PDT e convidoupara compor o seu secretaria-do. na pasta do Desenvolimen-to Social, um representante doPT, Sérgio Andréa.

O PSB, que já tem na prefei-tura um representante — o se-cretário de Esportes e Lazer,Sérgio Cabral — vai compare-cer cm peso à reunião. Alémda cúpula do partido, vão com-parecer, como personalidadesconvidadas, o ex-deputadoMarcelo Cerqueira, o filólogoAntônio Houaiss e o filósofoLeandro Konder. O PSB é umdos partidos que mais apostamna Frente, contando inclusivecom a ida de Saturnino para aleganda, num prazo de dois atrês meses.

O PT, que decidiu em reu-nião do diretório regional doúltimo fim de semana, expulsarSérgio Andréa — alegandoque, ao aceitar o cargo, eledesrespeitou a decisão do parti-do de fazer oposição a Saturni-no — vai estar representadopelas deputadas Benedita daSilva e Lúcia Arruda. DoPMDB irão os deputados Pau-Io Ramos e Heloneida Studartc o superintendente regionaldo Inamps, João Carlos Serra.Na pauta da reunião, a discus-são sobre as conjunturas nacio-nal e estadual e a campanha decoleta de assinaturas para aemenda popular que propõeeleições diretas para presidenteda República em novembro de1988.

E

DOMINGO. PR0GRAMA.

SEM LEI.1SEMPRE REVISTA.

DOMINGO

BRASÍLIA — Independentes entre si, mascom objetivos iguais, dois grupos de parlamen-tares já conseguiram reunir mais de sessentadeputados e senadores de dez partidos, na buscade fórmulas de consenso sobre os temas ppjémi-cos da Constituinte. Criados á margem daslideranças partidárias e agindo de maneira infor-mal, esses grupos, até dia 1.1, apresentarão seusresultados à Comissão de Sistematizaçáo daConstituinte.

Ontem de manhã, na biblioteca da Câmara,34 parlamentares de sete partidos (PMDB. PFL,PT, PDT, PSB, PC do B e PCB) discutiramcomo chegar a acordo sobre uma lista de 19pontos considerados polêmicos da Constituinte.Participaram da reunião o líder do PMDB noSenado, Fernando Henrique Cardoso, e o líderna Constituinte, senador Mário Covas. "Já saí-mos da fase de marcar posição. Agora, temosque obter acordo em cima do possível na Consti-tuinte" — resumiu o deputado Percival Muniz(PMDB-MT), membro do Movimento UnidadeProgressista, dissidência esquerdista do PMDB."Modernos" — Esse grupo interparti-dário começou a se reunir há um mês, poriniciativa do "grupo moderno" do PFL (quediscorda da orientação conservadora do líder dopartido na Câmara, José Lourenço) e de umaparte da esquerda do PMDB (em geral, vincula-da ao senador Mário Covas).

O grupo cresceu e chamou a atenção dacúpula do PMDB e PFL. Ontem. Cardoso eCovas participaram pela primeira vez de umareunião convocada por ele. O vice-líder do PFLna Câmara, Alceni Guerra (PR), disse que adireção de seu partido também apóia a inicia-tiva.

Novas reuniões ficaram marcadas para osdias 5 e 11. Até lá, segundo o deputado Euclides

CNBB encaminha 4

emendas popularesO presidente da Conferência Nacional dos

Bispos do Brasil, D. Luciano Mendes de Almei-da, entregou ao presidente da Constituinte,deputado Ulysscs Guimarães, mais de 1(X) volu-mes contendo as quatro emendas popularessubscritas por 1 milhão 761 mil 519 eleitores,sobre educação, aborto e divórcio, liberdadereligiosa e sobre a ordem econômica, em queestá prevista a reforma agrária.

Os volumes foram transportados em mais de10 automóveis e, como não puderam ser imedia-lamente encaminhados ao gabinete de Ulysscs,o presidente da Constituinte, acompanhado pelosenador Fernando Henrique Cardoso, e pelosdeputados Luís Henrique e Antônio Britto, esterepresentando o senador Mário Covas, quechegou posteriormente, foram entregues à portado Congresso. Ao recebê-los Ulysscs disse que"a CNBB continua fazendo democracia, mobili-zando a sociedade" e que a presença da Igrejaera extremamente importante.

Scalco (PMDB-PJt), coordenador deste grupo,seus integrantes esperam selar acordos sobre amaioria aos 1') itens em debate, A premissabásica foi a exclusão dos temas que inevitável*mente dividiriam os partidos. São eles: duraçãodo mandato do presidente José Sarney, futurosistema de governo e voto distrital.

Já os itens tidos como polêmicos, sobre osquais poderá haver acordo, incluem: reformaagrária, questão urbana, direitos trabalhistas,definição de empresa nacional, reserva de mer-cado, presença do estado na economia, dívidaexterna, verbas públicas para educação, meioambiente e outros. Relatores designados infor-malmente para cada tema tentarão até dia 11obter um acordo interpartidário entre os queparticipam das reuniões.

Estiveram ontem na biblioteca da Câmaradeputados como Plínio de Arruda Sampaio (PT-SP), Vivaldo Barbosa e Carlos Alberto deOliveira (PDT-KJ). Bete Azize (PSB-AM), Ro-berto Freire (PCB-PE), Lúcio Alcântara (PFL-CE), Alceni Guerra (PFL-PR). José Jorge(PFL-PE), senador José Agripino Maia (PFL-RN), senador Severo Gomes (PMDB-SP), sena-dor Wilson Martins (PMDB-MS), deputadosArthur da Távola (PMDB-RJ), Miro Teixeira(PMDB-RJ) e outros.

O outro bloco que busca acordo na Consti-tuinte começou a reunir-se em torno do senadorJosé Richa (PMDB-PR) e dos deputados Kon-der Reis (PDS-SC) e Israel Pinheiro Filho(PMDB-MG) e hoje já conta com 30 parlamen-tares. Esse agrupamento começou, numa pri-meira etapa, fazendo uma avaliação técnica doanteprojeto do deputado Bernardo Cabral, rela-tor da Comissão de Sistematizaçáo. Nos próxi-mos dias. segundo Konder Reis. começará tam-bém a discutir os temas polêmicos.

Ulysses modifica

prazo para CabralO substitutivo que o relator da Comissão de

Sistematizaçáo, deputado Bernardo Cabral, vaielaborar, a partir do anteprojeto que tramita noplenário e das emendas apresentadas, poderáreceber novas emendas dos constituintes duran-te um prazo de seis dias, dando origem a umsegundo substitutivo. Este será o projeto deConstituição, que começará a ser votado no dia18 de setembro.

Pelo cronograma original, o primeiro substi-tutivo permaneceria no plenário apenas doisdias, para apresentação de emendas. O depu-tado Ulysses Guimarães decidiu ampliar o prazopara seis dias depois de consultar os líderes dospartidos, o relator e o presidente da Comissãode Sistematizaçáo, senador Afonso Arinos(PFL-RJ). No dia 23 de agosto, o primeirosubstitutivo deverá estar pronto.

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIROSECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOIVIMENTOURBANO E REGIONAL

Fundação para o Desenvolvimento da Região Metropolitanado Rio de Janeiro — FUNDREM

TOMADAS DE PREÇO 02/87 e 03/87

Picam transferidas para o dia 05/08/87. quarta-feira próxima,às lOhs e 15hs. respectivamente, as licitações dos Corredores T-7

% e Centro-Baixada Fluminense, no mesmo local determinado, à ruaBom Pastor n° 481. Tijuca.

Rio de Janeiro, 29 de julho de 1987(a.) ALMIR DE LIMA MACHADO

Presidente

A EMBHATEL comunica, para os devidos fins, o extravio da4? via da Declaração de Importação n9 025182, de 22.10.86,emitida pela I RF — Al RJ.

V\\ /

GOVERNO DO ESTADO DO RK) DE JANEIROSECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTOURBANO E REGIONAL

Fundação para o Desenvolvimento da Região Metropolitanado Rio de Janeiro — FUNDREM

EDITAL N° 04/87A FUNDREM torna público que receberá no dia 17 de agosto de1987, às 10:00 hs„ sem tolerância no respectivo horário, propos-tas para a Tomada de Preços acima, cujo objeto é a contratação deempresa para Prestação de Serviços de Assistência Médica eHospitalar, destinados aos servidores da FUNDREM e seusdependentes econômicos. Os interessados poderão examinar eadquirir o Edital respectivo pelo preço de CZ$ 500,00. através decheque nominativo à FUNDREM, na sede da Fundação, à RuaBom Pastor 481. Tijuca, no horário das 10:00 às 12:00 e das 14:00às 17:00 hs., onde também poderão ser obtidas outras informa-ções. Em 28.07.87.

Jft

Vaconferirna pagina3.

0 JEITO DO IQUE. 0 TRAC0 DO LAN.JOUNAI. DO BRASIL. HUMOR NO JB

BARRA SAÚDA TODOS

OS BAIRROS,

E PEDE PASSAGEM.

Facilitar o acesso das milhares de pessoas que procuram a Barrada Tijuca nos fins de semana é o mínimo que podiamfazer para a tranqüilidade de todo mundo não sambar.

/zBarraShopping

fcv JORNAL DO BRASIL

JUNTOS VAMOS SEGURAR A BARRA.

I

WzmiH

|:SrJML A if.

UOUIDACAO

DEINVEMwrio salshopping cent&r

E

ID

C id ado (itiinln-l'cira, 30/7/K7 ? 1" cadcrno t.i 4-a

S a n

^dr

a s e m i ^ ^ s e r alvo c^ tenqa 0 enr/ua n fo^ /c/s mat a e o /k>^c^

sagHilr j® ISEKSBflO pedago da niureta <iuc cam destriiiu os muros de tres predicts

Cidade 1, 30/7/87Raimundo ViilijiHiir

MSI

¦•¦ ¦¦•• ,• rsaasos*:: "• -•:«:*«vc**>.-.v>:.«retMeoewwMM&iw* ** «o «* - .,Sandra .se r/i.s.se espantada em ser a/i>o de atenção enquanto a Aids mata e o povo morre de jome

JORNAL l)Q BRASIL

Bresser avisa a Saturnino

que tarifa de ônibus sobe

HRÁSÍI IA O ministro da Fazenda, BresserPereira, informou |Q prefeito do Rio, Saturning Braga,mie haverá reajuste geral nas tarifas dos transportesurbanos, já no próximo mês. Lpabrando a violentarcaçAo da populaçãpj conj o aiimcnt(| |e 49% g)nccdiilo— e depois rtfvogailo 110 preçO' dos ônibus no Rio deJaneiro, Saturnino frisou i|tie o índiee do próximoreajuste "será inferior à metade daquele".

No caso do Rio, o prefeito eonsideraria razoável umaumento da ordem tle 2-1';, o mesmo lutorizado por eleem junho, quando a Justiça acabou cedendo as pressõesilas empresas de traiiípprtècoletivo e concedeu o aunien-to de 49%. Paralelamente a essa medida, deverá haver"alguma flexibilidade salarial" para as categorias querecebem vencimentos mais baixos! segundo disse oministro da Fazenda a Saturnino Hraga.

Para evitar que, a partir de setembro, o déficitmensal da Prefeitura do Rio chegue a 'C'Z$ 500 milhões,

Saturnino Braga esteve em Brasília a fim de solicitar aBresser Pereira autorização para emissão de mais 5milhões de O I N (correspondente a (7.$ 1,5 hilháojjalém da mesma cota de títulos já autorizada para que aPrefeitura emita, Pediu, como alternativa, a abertura deoperações de custeio no mesmo montante, ou seja,CV.$ 1.5 bilhão.

"Com isso, a Prefeitura do Rio cobriria três mesesde déficit", afirmou o prefeito, que deixou o gabinete deBresser Pereira sem qualquer promessa. A atual dividaexterna 110 município é de 150 milhões de dólares, sendo|ue 12 milhões de dólares vencem este ano. O prefeitoesta pedindo a rolagem dessa parte da dívida, mas prevêque a situação financeira da Prefeitura irá se agravar emsetembro, data-base do funcionalismo municipal. "Nossafolha de pagamento será de 120% a 130% mais alta",assusta-se o prefeito.

Viação Colúmbia não pára nem demite

Não haverá demissões e as seis das 11 linhas deônibus da Viação Colúmbia que deviam parar ontemfuncionarão normalmente até que seja encontrada asolução para a crise da empresa, listes foram os compro-missos assumidos por 11111 dos donos da Colúmbia, JoséRicardo Caixeta, e o presidente do Sindicato das Empre-sas de Transporte Rodoviário, Rezieri Pavanelli. depoisque o plano de emergência proposto pelo município foirejeitado pelo estado.

O plano previa uma série de remanejanientos deônibus das frotas de empresas privadas, públicas eencampadas. Segundo o secretário municipal de Trans-portes. Miguel Bahury, autor da proposta, o sistemapúblico em nada seria prejudicado. Bahury acrescentouque o Estado alegou impossibilidade operacional tantodas empresas encampadas como tia CTC e por isso nãopoderá executar o projeto, que provisoriamente resolve-ria o problema com a Colúmbia:

A empresa acumulou dividas e teve sua situaçãoagravada com os dois últimos gatilhos e reajustes decombustível. A Prefeitura, conforme Bahury, não podiaromper com o congelamento de preços e reajustar astarifas como reivindicava a Colúmbia. Hojef às 9h3t)min;o secretário municipal de Transportes voltará a se reunircom o sindicato das empresas e os responsáveis pelaempresa.

Algumas linhas já estão organizadas, como a 292(Castelo—Inhaúma), que será encampada pela empresaEstrela Azul mudando seu número para 311. A ViaçãoParanaense, dos mesmos proprietários da Colúmbia, éagora a responsável pelas linhas 497 (Penha—Cosmc

Velho), 4lJK (Circular da Penha—Cosmc Velho) e 906(Caju—Jardim América).

A linha 555 (Gávea—Cidade de Deus) será cncam-pada pela Redentor (encampada pelo Estado). Quanto a336 (Vista Alegre—Praça 15), Bahury pediu mais umavez que a CTC a opere até que se encontre uma solução.Segundo ele, o presidente da empresa estadual, Fernan-do Carvalho, se comprometeu a cuidar dessa linha.

No esquema provisório proposto pelo município, oEstado, através tia CTC e das empresas encampadas,remanejaria para as linhas servidas pela Colúmbia 96ônibus. Nas linhas da CTC operariam carros de outrasempresas particulares. Além disso, segundo Bahury, oprojeto previa remanejamento também dos 800 empre-gados para outras empresas, inclusive a Paranaense. Osecretário disse que o fato de o Estado ter recusado onovo esquema só complica mais a situação, que elegarante resolver. Lembrou o episódio das linhas dometrô quando o município cedeu a vez ao Estado clamentou:

— Quando a Prefeitura pede o Estado não atende.Bahury afirmou que se o ministro do Planejamento,

Bresser Pereira, não der autonomia aos municípios nadecisão do aumento de tarifas, a situação tende a piorarcom a quebra de outras empresas. Garantiu, porém, que,sc for autorizado, o reajuste não será nunca de 50% e sebaseará na análise da planilha de insumos do dia 12 dejunho, quando foi anunciado o congelamento. O planoemcrgcncial do Município estava previsto para durar atéo dcscongelamcnto, quando seria pensada a normadefinitiva de funcionamento das seis linhas.

Convênio vai Sandra Bréa é acusada de

ajudar turismo

de Duas Barras atirar contra motoristaUm convênio possibilitando o custeio

de permanência e locomoção de estudan-tes universitários de turismo no municí-pio de Duas Barras, para um levantamen-to da hotelaria da região, foi assinadoontem entre o secretário estadual deTurismo, Elísio Pires, c o prefeito dacidade, Vitorino Araújo de Barros, coma presença na cidade do mutirão doProgredir (Programa Econômico tle De-senvolvimento Integrado). Duas Barras,o quarto município a ser visitado, rece-beu promessas de eletrificação e tele-fonia.

O Progredir, um programa conjuntoentre o governo do Estado e as secreta-rias tle Turismo, Agricultura, Indústria eComércio e Ciência e Tecnologia, levouontem os secretários Vitorio Cabral, JoséPelúcio, Elísio Pires e Elcio Costa Coutoa estenderem a visita ao município deCarmo. Integraram também o mutirãodiretores e presidentes de empresas esta-tais, vinculadas à área econômica doEstado. Em Carmo, o vice-prefeito JoséCarlos Soares, anunciou carência seme-Ihantes a Duas Barras e pediu a instala-ção de um sistema de DDD, que a cidadeainda não dispõe.

Entusiasmo — A presença decerca de 200 comerciantes, agricultores,microempresários e pecuaristas ao giná-sio de esportes de Duas Barras, onde foirealizada a reunião, entusiasmou o secre-tário estadual de Indústria e Comércio,Vitorio Cabral, que propôs a criação deuma fundação de ensino técnico e agríco-Ia à população agrícola da região. Eleprometeu um atendimento específico amicroempresários, a implantação da ele-trificação rural e o levantamento dascomunidades já visitadas pelo mutirão,para um atendimento efetivo em tele-fonia.

Duas Barras tem 7 mil 500 habitantese baseia sua economia na pecuária eplantio de café. De acordo com VitorinoAraújo, a maioria dos proprietários deterra da região já quitaram o pagamentoda eletrificação, embora ainda não estejaimplantada. Segundo ele, a cidade neces-sita ainda da pavimentação das estradasque ligam Duas Barras a Fazenda doCampo e outra de Friburgo a Sumidouro,com extensão de 12 quilômetros, solicita-da há 12 anos. Um hotel também fazparte das reivindicações do prefeito.Temos recantos bonitos aqui queatrairiam turistas, como uma cachoeira,mas a ausência de um hotel desestimula oturismo — lamentou ele.

Para o secretário Elísio Pires, entre-tanto, o que faz o turismo inexistir naregião é a falta de informação sobre olugar:

No dia 11 tle junho assinamos (aFlumitur) um convênio com a Embratelpara termos acesso às informações doscomputadores da companhia. Com o Ic-vantamento que estamos fazendo em to-do o estado sobre o inventário hoteleiro,em menos de dois anos teremos estainformação para jogarmos nos compu-tadores. Dados sobre qualquer regiãopoderão ser solicitados por qualquerusuário do sistema de informática —assinalou o secretário.

Elísio Pires incentivou os moradoresda região a transformar suas proprieda-des em hotéis-fazenda, tornando-se pro-dutivas e rendosas.

O secretário de Agricultura, ElcioCosta Couto, prometeu examinar deta-Ihadamente o plano de abertura e pavi-mentação de estradas vicinais, outra soli-citação dos moradores de Duas Barras epara isto irá consultar a secretaria esta-dual de Transportes.

Convocado pela empresa de táxi naqual trabalha para atender um pedido daatriz Sandra Bréa, que solicitava unimedicamento contra queimaduras, o mo-torista Cícero Amorim de Albuquerque,40, não imaginava que estava diante deuma missão difícil, oemorada e que aca-baria por colocar cm risco sua vida. Foirecebido com quatro tiros depois de tocara campainha e esperar quase uma horacm frente à casa tia atriz, que negou tersido a autora dos disparos.

O pedido de Sandra Bréa (funciona-rios da empresa de táxi disseram que elaalegava urgência por estar com queima-duras de primeiro c segundo graus) foifeito por volta de 23h de terça-feira c sóatendido em cerca de duas horas. Apolícia insistiu na campainha, chamoupelo alto-falante da patrulha e tocou asirene, mas o caseiro só apareceu porvolta de 3h. Ontem de manhã, a atrizexibiu a queimadura quase imperceptívelem um dedo da mão.

Sandra telefonou para a central daCoopertramo Rádio-Táxi, na Rua BarrosBarreto 30, em Bonsucesso, pedindo ummedicamento que conjuga Parennzyme,um antiinflamatório, e Ampicilina, umantibiótico. Acionado em um dos 26Pontos de Apoio da empresa, no Carre-four, o motorista Cícero de Albuquerquefoi ao Largo da Freguesia, onde, segundoa central, havia farmácia funcionandodurante a noite.

Aconteceu que o estabelecimentonão tinha o medicamento e Cícero conta-tou a central pelo rádio, pedindo que aatriz sugerisse um medicamento substitu-to. Sandra teria telefonado para o farma-cêutico pedindo que o motorista fosse aoLargo da Taquara, onde havia outradrogaria.

Na Taquara, as farmácias estavamfechadas e Cícero consultou novamente acentral, que o aconselhou a ir à FarmáciaPiauí, no Leblon, onde também não

havia o remédio. Ele então ligou para aatriz, que falou com o farmacêutico econcordou em receber os dois remédiosseparados, solicitando ainda mais doismedicamentos (Bezerol e Novalgina) ealgodão. De acordo com Cícero, elaestava nervosa e o avisou que o esperariacom "uma bazuca", o que ele não levou asério.

Aviso — Ao chegar à casa da atriz,'no Condomínio Doutor Azeredo Lopesn° 450, na rua de mesmo nome, o mott>rista encontrou um aviso no portão:

"porfavor, toque a campainha só uma vez;Espere só um pouco. Obrigada"! Depoisde esperar 15 minutos, ele chamou nova'-mente a central, que teria telefonadopara a atriz, mas ninguém atendia. Mais40 minutos de espera, outro telefonemapara a empresa e para a casa da atriz(desta vez atendeu a secretária eletrôni-ca), e, em seguida, quatro tiros dispa-rados.

— A primeira coisa que eu fiz foi me!jogar no chão — disse Cícero. Assim que!os disparos cessaram, ele entrou no car-iro, o Opala branco TN-6738, e arrancou,em disparada, sem nenhum arranhão,!parando na cabinc de segurança, à entra-'da do condomínio, ao mesmo tempo emque avisava pelo rádio do automóvel que'havia sofrido um atentado.

Depois de muita insistência, os poli-ciais de duas patrulhas do 18° BPM foramatendidos pelo caseiro José Carlos Sabi-no, 24, que alegou estar dormindo e por'isso não ouvira os chamados. A princípio,ele teria se negado a pagar a corrida &receber os remédios, dizendo que nãoacordaria a patroa, mas acabou entregarado ao motorista, diante da ameaça doS;policiais, um cheque de CZ$ 1 mil 500,;correspondente à corrida, e CZ$ 500.em;dinheiro, valor aproximado da compra;feita na Farmácia Piauí. •V3

Para a atriz, "um

mal-entendido

Magra, rosto lavado e uma imagem distan-te da garota sensual que enchia os olhos dostelespectadores, Sandra Bréa — que afirma ter36 anos — estava preocupada com a pequenaqueimadura, causada por cigarro, pois temiaque o acidente prejudicasse as cenas quegravaria ontem para a próxima novela das 18hna Rede Globo, Bambolê, de Daniel Más.

A atriz confirmou ter solicitado a comprado remédio à central de radiotáxi, mas. comodemorava muito, cancelou o pedido e foidormir, sem esquecer de deixar um cheque embranco com a empregada, que chama de Babá,única pessoa que mora com ela.

Para Sandra, o incidente foi um "mal-entendido", pois em sua casa a ordem é nãoatender a campainha quando está dormindoou se além dela só há uma pessoa, tudo porquestão de segurança.

O muro da minha casa é baixo e eu nãotenho cachorro. Só existem galinhas — comen-tou, referindo-se à criação de aves no quintal.

Negando que tenha feito ameaças ao tele-fone, a atriz não escondeu que tem uma arma"bastante enferrujada", lembrando que na ruatodos possuem uma.

Uma pessoa dormindo dar quatro tirosé estranho. Muito me espanta ser alvo deatenção enquanto a cada quatro horas ha umcaso tle Aids e tem um povo inteiro morrendode fome.

A empregada. Neli Rodrigues, 53, a Babá,;contou que ficou "com medo de atender" e-que à noite a campainha sempre "toca em;vão". Depois de dizer que cuida de Sandra^desde que ela tinha 1 ano, Babá revelou que àjnoite não atende a ninguém.

JPalavrões e ameaças — Duas;

das três atendentes da central da Coopertramo!que receberam telefonemas de Sandra Bréa!prestaram depoimento na 32a. DP, juntamen-!te com o motorista Cícero de Albuquerque.!Ambas confirmaram que a atriz disse muitos!palavrões e ameaçou "soltar os cachorros e<mandar tiros no motorista":

A mulher estava possessa — afirmouSandra Gomes, 26.

Ela nem me deixou falar — acrescen-tou Mariza Camelo, 24.

O diretor-presidente da Coopertramo. Al-berto Monteiro, informou que Sandra Bréa;usa habitualmente os táxis da empresa.

Duas vizinhas da atriz não estranharam oepisódio:

Ela vive dando tiros e eu ouvi agora(anteontem) como das outras vezes. Já estouacostumada e não dei importância — declarouEliane Colares. moradora no n° 490.

Sílvia Éder. que reside no n" 438. confir-mou os tiros, que ouve "com freqüência".Segundo ela, o segurança da atriz anda arma-do e varre o quintal com um revólver nacintura.

Professores da USU

fazem greve porque

não recebem salárioOutra greve na USU (Universidade Santa Úrsu-

Ia). Foi o que 100 professores decidiram ontem emplenária até que o pagamento do reajuste dos mesesde abril e maio e o salário integral de junho sejaefetuado. Ao mesmo tempo, cerca de 300 alunos sereuniram para tirar deliberações sobre o atual mo-mento de crise da universidade. Quando souberam dadecisão dos professores, invadiram a reitoria paraexigir pagamento da categoria.

Alunos e professores farão amanhã, ás 7h30min,na porta da universidade, um ato público, seguindodepois, cm passeata, á mantenedora, na Rua Farani,41 (em frente á USU). Na assembléia, os alunosdecidiram pela formação de um congresso interno nosmoldes do que existe na PUC de São Paulo c arealização da reforma administrativa dos estatutos daUSU. Os professores vão pedir uma fiscalização aolanas para saber se a universidade está recolhendo oFGTS e farão um levantamento do patrimônio daentidade.

O reitor George Doyle Maia disse que o motivoda crise da universidade foi o déficit de CZ$ 20milhões do pagamento das mensalidades dos alunosna greve dos professores. Segundo ele, se o pagamen-to for efetuado, poderá pagar a categoria; casocontrário, pensará em um empréstimo. O reitor fezum apelo aos professores para que retornem ásatividades, garantindo o término do semestre aosalunos que, segundo ele, são os maiores prejudi-cados.

A última greve dos professores começou em 7 deabril e só foi suspensa em 24 de junho, depois que ainstituição pagou 50% dos salários de abril e maio.Dessa vez não há prazo estipulado para suspensãodessa nova paralisação. Foi levantada ainda na assem-bléia dos professores a possibilidade de considerarnulo o primeiro semestre. Walter Teixeira, 22, quecursa engenharia, liderou as duas reuniões dos cercade 300 alunos. Segundo ele, a greve dos professoresfoi justa por entender que um profissional semremuneração não tem condições psicológicas e finan-ceiras para lecionar.

O diretor do Sindicato dos Professores, LuísEdmundo Aguiar, disse que "os professores da SantaÚrsula, ao se manifestarem em favor da greve,souberam optar de forma democrática pela principalforma de pressão que os trabalhadores têm paragarantir suas conquistas".

Mureta no Morro da

Urca pode desabar

e assusta moradoresOs moradores da rua Marechal Cantuária estão

com medo que desabe o que resta da mureta decontenção de chuvas, localizada na parte tio Morro daUrca que dá para os fundos dos edifícios. A preocu-pação tem fundamento: na última sexta-feira, umpedaço da mureta, com cerca de 15 metros deextensão, caiu de uma altura de 25 metros, destruindoos muros e os jardins da área externa de três prédiosdanificando a parede de um deles.

Deodoro Bugarin que se mudou há cinco dias doedifício 110, onde ocorreu o desabamento, para outroprédio da Marechal Cantuária, contou que sua mu-lher Teresinha Bugarin, tinha voltado ao antigoapartamento para regar as plantas que ficam na áreados fundos, quando minutos depois de entrar em casaouviu um estrondo ensurdecedor. Assustada, notouque a mureta havia desabado, destruindo os murosque dividem três prédios vizinhos.

Apesar de o Instituto de Geotécnica ter sidonotificado no dia seguinte, apenas na segunda-feira àtarde, um engenheiro do órgão esteve no local paraaveriguações. De acordo com Bugarin, ele constatouque a canaleta, como é chamada a mureta, está todacomprometida e precisando ser reparada com urgên-cia. Até ontem, os técnicos da Geotécnica não tinhamvoltado ao local, o que vem deixando os moradoresapreensivos.

O proprietário da loja de roupas, localizada noedifício n" 110, que se identificou como Brutti, disseque a mureta, construída para impedir a queda degalhos, areia, pedras e até mesmo de cobras e micos,que descem com as enxurradas, deveria ter "furosgrandes com pequenas sapatas formando consoles deconcreto incrustrados na pedra".

Os moradores do prédio n" 102, que preferiramnão se identificar, contaram que, com o impacto, amureta se partiu cm dezenas de pedaços, e algunsdeles atingiram a parede do apartamento 102, que-braram o telhado de amianto da área interna doedifício, além de se espalharem pela área externaonde as crianças tomam sol e brincam diariamente. Achave do apartamento, que era alugado por DeodoroBugarin, está à disposição dos engenheiros da Geo-técnica com o proprietário da Lavanderia Cantuária,vizinha do edifício, conhecido no bairro como"SeuBarbosa".

4-1) ? 1" caderno ? quinta-feira, 30/7/87 Cidade JOIINAL 1)0 BRASIL

Juiz manda

prender matadores de Schiitini

; O juiz Paulo Roberto Leite Ventura,; do 4" Tribunfl do â|ri, acatou o pjdido| dil promotor Rodolfo Gçglia e decretou,'[ no inicio da noite, a prisão preventiva dos"" oito implicados no assassfnio do emprcsií-"rio Márcio Rodrigues Schittini: Carlos da,Silva Gurgel, Carlindo Gurgel, Manuel'•Plácido Ribeiro, Gelei Freitas de Sousa,! Carlos Alberto Milosky, João HenriquePinheiro da Cunha, Carlos Roberto deCarvalho Alves e Cícero Pereira Sobri-nho. Até* o fim da noite de ontem,nenhum dos acusados havia sido preso,com exceção de Milosky, que permane-ceu na cadeia.

O advogado Clcivis Sahione, defen-'sor do empresário Carlos da Silva Gur-gel, garantiu à noite que seu cliente se

[apresentará, ás 13h, ao juiz Paulo Rober-!to Ventura. As 1 lh. segundo Sahione,;Carlos Gurgel concederá entrevista cole-Itiva, na Avenida Graça Aranha, 416, IIoiàndar, "quando tentará mostrar que éinocente e que tudo não passa de umatrama".¦ No despacho do pedido de prisãopreventiva o juiz afirma que "retratam osautos, com evidência cristalina, um crimebárbaro, hediondo, próprio mesmo dosilempos medievais". Ele entende que a('medida ora reclamada atende, além dasdeterminações legais, o exato limite daExigência social, retratando caráter pro-•cessual excepcional, apoiado na mais ab-soluta certeza da sua conveniência". Opromotor Rodolfo Ceglia foi designadoispecialmente para o caso pelo procura-

[tlor-geral de Justiça, Antônio Carlos Na-Rega.| A moda — Segundo Ceglia. "tor-nou-se moda o homicídio contratado nosúltimos tempos, em plena Cidade Mara-.Vilhosa, mediante paga e. agora em dóla-Ves, face à desvalorização do cruzado,que até nesses casos é afastado dos nego-'¦cios". Para o representante do Ministérioípúblico. "casos como este não permitem't]ue indiciados fiquem junto à sociedade,influindo na prova a ser produzida emJuízo". Além disso, entende o promotor,"existe comprovação da responsabilidade

penal de todos os indiciados no homi-cidio".

O juiz Leite Ventura acolheu a opi-nião de Ceglia, e concluiu que "a provada necessidade da prisão preventiva re-clamada se acha haurida nos argumentoscontidos no corpo do presente procedi-mento, posto que demonstrado está, e deforma iniludível, a conveniência de semanterem os indiciados presos, já que osrequisitos fundamentais que estão a re-clamá-la são o da conveniência para ainstrução criminal, o da garantia da or-Sem pública e o de assegurar a plenaaplicação da lei, pois além da materiali-dade comprovada, existem no corpo doinquérito indícios sérios e concludentesquanto ao comportamento societário dosindiciados, voltado unicamente para oabate da vítima".

Em seu despacho, o magistrado —ele também decretou, há cerca de ummês, a prisão preventiva dos implicadosna morte do jornalista Leon Eliachar —afirma estar com "o coração calejado esofrido" e que não suporta mais, "comoser humano, analisar condutas criminosasde sicários que aceitam eliminar uma vidahumana com a sem-cerimônia própriadaquele que mata um réptil venenoso".Para ele, "é chegado a hora de ser dar umbasta nesta onda de violência que a cadadia nos atemoriza e nos embrutece nocampo da solidariedade humana, fazendocom que as pessoas se violentem no vivere no conviver". Segundo o magistrado,"o crime ora em apuração foi cometidopelo prazer do mal, além de ser abjeto erepugnante, revelador de uma covardiaprópria dos pusilânimes". "Indivíduosque cometem crimes desta natureza",prossegue o juiz, "guardam apenas ofeitio humano, mas revestidos em seuinterior por uma alma abutre e sei-vagem."

O inquérito deverá voltar à 3a DP(Santa Luzia), para que o delegado Leo-nam Siqueira proceda a novas diligências.Depois que os implicados forem presos,Siqueira terá prazo de dez dias paraconcluí-lo.

Prisão não encerra o casoNem mesmo a família de Márcio

.Rodrigues Schittini Pinto acredita que;b assassfnio do empresário se encerraicom a prisão do sócio Carlos da SilvaGurgel. apontado como o mandante, edos outros sete acusados pelo crime."Não posso garantir que há outrosmandantes mas há gente muito alta naesfera econômica envolvida nesse caso.Se é verdade que o mandante é oGurgel, fico intrigado para saber se.esse caso vai se confinar nele", disse oadvogado Reinaldo Reis, contratadopela família de Márcio para acompa-nhar o inquérito na 3a DP.

No início do caso, o advogadoentregou ao delegado Leonan Siqueiraos créditos da empresa de Márcio, a

¦Transworld Energy and Transport. A: polícia ficou sabendo então sobre osúltimos contratos firmados pelo brokei

inclusive um, ainda em aberto, comum armador estrangeiro para a comprade dois navios pela King, empresa dogrupo. A polícia sabe também do favo-

jrecimento da Transworld nos contratos:de afretamento com o Lloyd Brasileirofe com a Interbrás, mas nenhum funcio-nário ou diretor das duas etatais foi

. convocado a depor no inquérito.Suspeitas — "O centro do

crime está no Lloyd", garantiu altofuncionário da estatal para quem,

"se oMinistério dos Transportes quiser, amorte de Márcio será apurada até o;final". Ele sugeriu que as autoridadesjpoliciais peçam à diretoria do Lloyd aIrelação dos navios fretados através daTransworld, a partir de abril de 86,quando Davidson Moreira, indicadopelo deputado federal Rubem Medina;(PFL-RJ), assumiu a vice-presidênciada estatal e passou a controlar oscontratos de containers e afretamentode navios de carga. "Desde então, aTransworld aumentou sua percenta->gem nos contratos com o Lloyd de 5;para 90%".

Lídia, a mulher de Carlos da Silva Gurgel, saiu de casa às 21h30min, abalada e com tonturas, para ir ao médico

O avanço da Transworld geroumal-estar entre os brokers cariocas —são 22 ao todo — e alguns delesameaçaram levar suas suspeitas sobreo favorecimento da empresa de MárcioSchittini a gabinetes de Brasília. Com amorte do empresário, porém, resolve-ram se calar e esperar melhor oportu-nidade para falar. Mas é certo que osúltimos contratos do Lloyd foramdisputados apenas pela Transworld. Osoutros brokers se retraíram e não seapresentavam mais nas concorrências,decididas por telefone em cinco ou 10minutos.

Desde março, o ministro dosTransportes, José Reinaldo Tavares,tem em mãos um relatório da comissãode inspeção da secretaria de controleinterno do ministério, que veio ao Rioem março investigar irregularidades naárea de containers. Essas irregularida-des tinham causado quatro arrestos denavios brasileiros em portos do exte-rior por leasings estrangeiras que nãoreceberam pagamento pelo aluguel doscontainers. Essa mesma comissão des-cobriu, após rápido exame, o gritantefavorecimento da empresa de MárcioSchittini nos contratos de afretamentocom o Lloyd.

Interbrás — Também a dire-ção da Interbrás recebeu relatório deum funcionário seu, encarregado doscontratos de afretamento da empresacom o Lloyd, que estranhou a interme-diação da Transworld em mais da me-tade desses contratos que poderiam serfirmados diretamente de estatal paraestatal, sem a interferência de umbroker. Novamente estavam envolvi-dos centenas de milhares de dólares esempre quem se apresentava comobrokerera Ricardo Habbema de Maia,sócio de Márcio na Transmerlin/Transworld e filho do superintendenteda Sunamam, Murilo Rubens Habbe-ma de Maia.

Polícia procura e não acha acusadosTão logo foi decretada a prisão pre-

ventiva dos envolvidos na morte do em-presário Márcio Schittini. policiais da 31DP e da Divisão de Vigilância e Captu-ras-Polínter iniciaram a procura dosacusados que. conforme admitiu um de-tetive, dificilmente serão encontradosagora. Detidos na noite de segunda-feira,eíes foram liberados depois que a juízaDenise Frossard. do Io Tribunal do Júri.negou-se a decretar suas prisões, mesmosendo alguns réus confessos.

— A população cobra da polícia umamelhor atuação, mas muitas vezes a pró-pria Justiça nos atrapalha. Nós tínhamosontem todos na mão. Hoje vamos sairpara buscá-los. mas sem a garantia de queiremos encontrá-los — afirmou outropolicial. A juíza, porém, agiu de acordocom a lei, que determina que os inquéri-tos devem ser distribuídos pela polícia àCorregedoria de Distribuição, e não dire-tamente ao magistrado.

A polícia ainda não sabe a razãoprincipal do crime, embora não tenhamais dúvidas de que os motivos giram emtorno dos negócios da Transworld Energy

and Transport. que envolviam disputas.Há suspeitas até mesmo de que Carlos daSilva Gurgel, sócio de Schittini na empre-sa e apontado como mandante do crime,seja apenas um intermediário de pessoasmais influentes interessadas em sua mor-te. Fala-se até em mandantes internacio-nais, já que a Transworld reunia em siempresas estrangeiras e a sociedade esta-va sendo desfeita. Gurgel e Schittini eramsócios igualitários, ou seja. ambos deti-nham 50% do capital, o que provável-mente acirrou os ânimos entre eles.

Mas se os últimos dias de Schittiniforam cercados de rivalidades, após suamorte este clima instalou-se, ao que tudoindica, entre seus executores. O auxiliarde necropsia Cícero Pereira Sobrinho,acusado de ter sido o autor dos disparosque atingiram o empresário, é tido comomatador profissional, conhecido e respei-tado no mundo do crime por sua frieza eque, segundo fontes da polícia, transitacom desenvoltura na área do jogo dobicho.

Cícero, que está foragido, é temido

até por seus cúmplices. Gelei Freitas deSouza — que dirigiu a motocicleta no diado crime —, por exemplo, chorou muito,abraçado à mulher na terça-feira, naPolínter, e demonstrava medo de serliberado. Por enquanto, o único crimino-so em poder da polícia é Carlos AlbertoMiloski, que estava em prisáo-albergue eontem à tarde voltou para a 3a DP pordeterminação da Vara de Execuções Cri-minais.

Agora, além de caçar os oito acusa-dos com prisão preventiva decretada, apolícia terá que ir atrás dos dois homensque deram cobertura de carro aos mata-dores de Schittini e cujos nomes estão nacarta que chegou às mãos do delegadoLeonam Siqueira, titular da 3a DP há oitodias. Esta carta, que ainda não foi divul-gada pela polícia, chegou à família doempresário, em envelope comum, estámanuscrita e contém uma assinatura queainda não se sabe ser falsa. Emborahouvesse garantido que iria queimá-la. odelegado Siqueira já a anexou ao inqué-rito.

Gurgel se prepara para emergência

ClóvisApontado como mandante do assas-sínio de seu sócio na Transworld. oempresário Carlos da Silva Gurgel come-çou a agir. desde a manhã, como se suaprisão preventiva — admitida nas últimashoras até pelo advogado Clóvis Sahione— estivesse para ser decretada, comorealmente o foi: à tarde encontrou-secom seu advogado de defesa e um advo-gado comercial, para tratar de assuntosda empresa, em qualquer emergência.

Sob a alegação de terrível enxaqueca,Lígia, a mulher de Gurgel, não quisreceber a imprensa e pediu "para não serincomodada por ninguém". O empresá-rio deixou às 6h sua luxuosa casa de doisandares, na Rua Inglês de Sousa (JardimBotânico), e foi para a Transworld, ondepermaneceu até 9h. Ele saiu pouco mais

tarde para encontrar-se comSahione.

A Sahione, Carlos da Silva Gurgelentregou 70 declarações de empresáriosdo Brasil e do exterior, que atestam suaidoneidade. Depois voltou ao escritório,no edifício Centro Cultural CândidoMendes (Rua da Assembléia), e deuordens para não ser perturbado; avisouque qualquer informação sobre a mortedo sócio teria de ser solicitada a ClóvisSahione.

O advogado não quis adiantar, pelamanhã, como procederia após a decreta-ção da prisão preventiva. Revelou queainda iria estudar a forma de requererhabeas corpus:

— Só há dois fundamentos para sepedir prisão preventiva: o risco de fuga

do acusado ou a possibilidade de ele, emliberdade, prejudicar a instrução do pro-cesso — disse Sahione.

A casa do empresário Carlos da SilvaGurgel desde o início da noite permane-ceu com todas as janelas fechadas. Às21h30min, sua mulher Lídia saiu numMonza cinza, dirigido pelo motorista dafamília: "Ela está muito nervosa, abala-da, com tonturas e vai se consultar",explicou pouco depois um senhor quesaiu da casa e disse ser amigo do casal.Ele garantiu também que Gurgel nãoestava lá. Este senhor, que foi emborapouco depois, disse ter sido chamado"para dar uma ajuda. É uma situaçãodelicada. Os filhos, um de sete, e outromenino de oito anos, estão muito ner-vosos.

Seqüestro de bicheiro mobiliza polícia

da Zona Norte

, Quase todo o efetivo da 24a DP|(Piedade) e uma patrulhinha foram mobi-Jizados para prender, ontem à tarde, osassaltantes do banqueiro de bicho José,Caruso Escafura, o Piruinha. Os doisiladrões — Luís Carlos da Silva Lima, 27anos, e E.S.M., de 17 — foram captura-dos meia hora depois do crime, em Cas-cadura, e serão enquadrados no artigo'157 do Código Penal (assalto a mãoarmada), que prevê de quatro a dez anosde prisão.

O assalto ocorreu por volta das 17h,quando Piruinha estava estacionando ocarro na Rua Divino Salvador, em Pieda-jde. O banqueiro — considerado um dosgrandes da cúpula do jogo do bicho, dajqual fazem parte Castor de Andrade eRaul Capitão — foi abordado pelos doisladrões que. ameaçando-o com um revól-ver, fizeram-no passar para o lado docarona.

Embora tenham dito que precisavamde dinheiro — "estou desesperado, acoisa está braba e eu tenho quatro li-lhos", justificou Luís Carlos — os doisnão tomaram logo os objetos de valor dePiruinha, o que o levou a acreditar queestava sendo seqüestrado. Eles só o rou-baram 20 minutos mais tarde, ao abando-¦ná-lo sem maiores explicações na alturajda Rua Cupertino, em Quintino:I — Ficaram com um cordão, um reló-gio e dois anéis de ouro e brilhantes, alémde um pacote de CZS 65 mil que eu trazia«comigo — informou Piruinha.; Segundo policiais, parte dessa soma1— CZS 50 mil — destinava-se a umdonativo à Igreja do Divino Salvador eCZS 15 mil estavam na carteira do ban-queiro. Apenas CZS 420 foram recupera-

dos pelo banqueiro, juntamente com umdos anéis e o cordão de ouro. O resto dodinheiro desapareceu com o relógioOmega importado — no valor de CZS150 mil — e um anel, que o dono calculavaler CZS 80 mil.

O assalto foi presenciado por umchofer de táxi. que passou a seguir oSantana branco de Piruinha, até encon-trar um guarda de trânsito, a quem con-tou o que estava acontecendo e deu onúmero da placa do carro. O guardaalertou os outros carros pelo rádio e logouma patrulhinha localizou o veículo noestacionamento do supermercado Disco,em Cascadura.

Não foram, entretanto, os policiaisde 24" DP que prenderam os assaltantes,e sim a população. Segundo o delegadotitular Orlando Martins Ferreira Filho, osegredo que corta o fornecimento decombustível paralisou o automóvel. Aosaírem correndo, os ladrões foram perce-bidos pelos passantes, que impediram afuga dos dois. O tumulto atraiu a atençãodos policiais Antônio Augusto Barbosade Brito, do 13" BPM, e Edson PereiraMoço, do 22" que, de folga, passavampelo local. Eles detiveram Luís Carlos eE.S.M., e os entregaram a patrulhinha.

Segundo os assaltantes, a bolsa quetraziam, com algumas roupas, mais odinheiro e as jóias tiradas de Piruinha,caiu quando tentaram escapar e foi devol-vida vazia pelas pessoas que os prende-ram. O soldado Edson Moço, entretanto,garantiu em seu depoimento que o menorE.S.M. trazia a saca com ele quando foipreso.

Fotos de Dilmar Cavalher

iimiirn«iiiii , .Depois de depor na polícia, Piruinha repõe a corrente de estimação

Pai de Schittinirecebe ameaças

O comandante Antônio José SchittiniPinto poderá ser a próxima vítima dogrupo que matou seu filho. Ele foi amea-çado ontem por telefonema anônimo, emque uma voz de homem avisava: "Opróximo a ser chumbado ó o senhor". Adenúncia foi feita na 3a DP pelo advoga-do da família do empresário, ReinaldoReis.

Esse tipo de ameaça só faz au-mentar em nós a gana de entregar osassassinos à Justiça. A esta altura daminha carreira — 40 anos de profissão —eu só tenho medo de ter medo. Logo quepeguei o caso fui ameaçado e fui emfrente — afirmou o advogado.

Segundo Reinaldo Reis, a reação dafamília Schittini. ao tomar conhecimentodo envolvimento do sócio de Márcio como crime, era de perplexidade total, poisele mantinha contatos diários com osparentes da vítima e "sempre se mostroumuito solícito".

Para Sahione, "um

delírio acasalói-io"É tudo uma grande mentira, um

caso típico de delírio acusatório, umafalsa vitória do delegado Mauro Maga-Ihães — disse o advogado Clóvis Sahione,patrono do empresário Carlos da SilvaGurgel, sobre as acusações da Polinter.

Isso tudo é uma fantasia, umtremendo absurdo. Carlos da Silva Gur-gel foi quem fundou a empresa Trans-world Energy and Transport e convidouMárcio Rodrigues Schittini Pinto paratrabalhar com ele.

Para Sahione,"tudo não passa de umblefe" e "todo o alarde feito pela polícianada mais é do que artifício para autopro-moção".

Se houve alguma briga entre Car-los da Silva Gurgel e Márcio RodriguesSchittini Pinto, não passou de briga desócios, interessados em melhorar a em-presa, e nunca uma luta interna pelopoder, como muitas pessoas falaram. Issonão passa de subterfúgio para denegrir onome de Carlos da Silva Gurgel.

O advogado começa a estruturar suadefesa em dois detalhes, que consideracapazes de "colocar por terra as acusa-ções contra Gurgel":

Primeiro: a polícia garantiu, nodia seguinte à morte do empresário(Sahione afirma que tem um arquivo comvários recortes de jornais sobre o caso),que os matadores estariam numa motoci-cleta Honda, preta. Quando da prisãodos acusados, a polícia apresentou umamotocicleta XL, vermelha e preta.

Segundo: as armas apreendidas comos envolvidos eram duas pistolas 7,65,dois revólveres, calibre 32, e um revól-ver, calibre 38. O laudo do Instituto deCriminalística Carlos Éboli, divulgado naterça-feira, sustenta que os ferimentosem Márcio foram produzidos por arma decalibre 9 mm.

Com relação aos matadores do em-presário — o funcionário da Cedae deNiterói Gelei Freitas de Sousa, que pilo-tava a moto, e o auxiliar de necropsia doInstituto Médico-Legal Cícero PereiraSobrinho, que deu os tiros —. Sahioneafirma que não tem muito a dizer.

Eles são presos albergados e cer-tamente aceitaram colaborar com a poli-cia em troca de favores.

O inquérito policial não tem valor, éuma peça morta — sustenta o advogadoRovane Tavares Guimarães, encarregadoda defesa do também advogado CarlindoGurgel.

Teremos surpresas, mas só em juízo,porque a própria prisão de Carlindo éilegal e evidencia os métodos da polícia,que prende antes e acusa depois.

Para Rovane, tudo parece nulo noinquérito. E argumenta que a própriajuíza Denise Frosshard Loschi. do IoTribunal do Júri. reconheceu a fragilida-de do encaminhamento ao negar, naterça-feira, o pedido de prisão preventivados indiciados.

w

JORNAL DO BRASIL Ciência/Nacional quinta-feira, 30/7/87 o 1" caderno ? 5

As milenares jóias microscópicas

Microfósseis

ajudam a achar

óleo e minérios

Jorge Luiz Calije

Q úmido se fala em fóssil, as pes-vCll) soas geralmente imaginam o es-queleto de uni imenso dinossauro. Paraos paleontólogos, cientistas que estu-dam os restos deixados por seres vivosque habitaram a Terra há centenas demilhões de anos. as criaturas pequenassão igualmente importantes. Pequeni-nos seres do tamanho de células quedeixaram carapaças porosas e espinhCn-tas que parecem diminutas jóias aomicroscópio, os microfósseis, podemajudar a encontrar petróleo.

Segundo o geólogo e micropaleon-tòlogo Dimas Dias de Brito, do Centro de Pesquisas daPetrobrás, que participou do 5" Congresso Brasileiro dePaleontologia, realizado semana passada, os microfósseis sãotão importantes para a determinação de como era o clima e oambiente na Terra de milhões de anos atrás quanto os grandesfósseis, além de serem muito mais fáceis de se obter.Esqueletos de "dinossauros e outros grandes animais são rarose. quando encontrados, muitas vezes se apresentam incoinple-tos. No entanto, uma única amostra geológica obtida com umaperfuratriz pode conter milhares de carapaças de microfósseis,de várias espécies diferentes.

A partir dos tipos de criaturas encontradas na amostra, opesquisador pode deduzir se o local onde foi feita a perfuraçãoencontrava-se coberto por um oceano ou um lago e qual erasua profundidade, temperatura e salinidade. Os microfósseistanto podem ser grãos de pólem, de plantas extintas, comocrustáceos do tamanho de cabeças de alfinete e protozoários(organismos de uma célula só), que produziam cascas cheiasde espinhos, parecendo ouriços com tamanho em torno demilésimo de milímetro.

Evolução — Entre estes animais, os mais comuns sãoos ostracodes e os foraminíferos, dos quais ainda existemmuitas espécies nos oceanos e lagos do mundo. Estes animaizi-nhos microscópicos habitam a Terra há pelos menos 6(K)milhões de anos e sua presença em camadas de sedimentos éimportante para a localização de jazidas de minerais associa-dos com rochas sedimentares, como. por exemplo, o urânio, ocarvão, os fosfatos e o gesso.

Os foraminíferos fornecem informações vitais para apesquisa de petróleo. O pesquisador Murilo Rodolfo de Lima,paleontólogo da Universidade de São Paulo, que tambémparticipou do congresso, faz questão de dizer, entretanto, quenão é a acumulação dos restos protozoários que forma asjazidas de petróleo. Os foraminíferos ajudam a determinar aextensão de um lençol de petróleo.

Como estes animais minúsculos evoluíram com o tempo,apresentando características diferentes em cada época, elessão usados para determinar a idade da camada geológica ondeforam encontrados. Se uma perfuração encontra petróleo numdado ponto, os pesquisadores examinam os microfósseisencontrados naquela camada (onde existe petróleo). Emseguida eles perfuram outros poços, cm outros locais, paraavaliar a extensão do lençol subterrâneo. Quando encontramo mesmo tipo de microfósseis obtidos na amostra do primeiropoço. eles sabem que estão lidando com a mesma camada

Foios do Contfo do Posquisns dn Potrobráa

Nos furos da casca do foraminífero havia espinhos

geológica. Sc ali não houver petróleo, é porque o lençolacabou.

Dimas Dias de Brito acrescenta que o estudo dosmicrofósseis também permite verificar as alterações sofridaspela crosta terrestre ao longo das eras geológicas. Através daanálise das amostras obtidas nos mais de 2 mil poços que aPetrobrás perfurou na plataforma continental do Brasil, foipossível obter milhares de amostras de microfósseis, criandoum registro de todos os eventos geológicos que mostram comoo Oceano Atlântico c as costas do Brasil se modificaram aolongo de milhões de anos. Estas informações foram apresenta-das em palestras durante o 2° Simpósio sobre a Evolução doAtlântico Sul, realizado paralelamente ao 5o Congresso dePaleontologia e que reuniu paleontólogos do Brasil, França eUruguai.

A carcaça ampliada do òstracode, (pietem apenas 250 milésimos de milímetro

Funai diz que combate

à praga de gafanhotos

ameaça saúde de índiosCUIABÁ — A campanha de combate a gafanhotos através

da pulverização aérea de agrotóxicos em uma vasta área doterritório de Mato Grosso, que inclui as reservas dos índiosbaeairis, parcçis e iihambiquaras, está provocando um confiou-to entre a Funai e o Ministério da Agricultura. A I unai temedanos íi saúde dos índios, principalmente os nh.imhiquaras, quecostumam comer os insetos adultos. Em suas terras fica o maiorfoco de reprodução dos gafanhotos, de uma espécie ainda nãodescrita cientificamente. O delegado regional do Ministério daAgricultura em Mato Grosso; Antonino Costa, alega que ocombate aos insetos é uma questão de segurança nacional.

O chefe da 2;| Superintendência da Funai, com sede emCuiabá, Eraldo Fernandes, é contra a campanha de pulveriza-çáo, por entender que pouco se conhece sobre o impacto dodefensivo usado (o Sumithion UBV, fabricado no Brasil pelolaboratório japonês Ihara) não só sobre os índios, mas tambémsobre o meio ambiente. "Nas pesquisas realizadas, não há dadossatisfatórios que possam autorizar o uso desse produto, especifi-camenle, nesta região", argumentou Eraldo.

A praga de gafanhotos — a espécie não tem nome. sendoconhecida apenas como gafanhoto do cerrado — já atinge umaárea de 20 milhões de hectares de Mato GrossQi estendendo-sepor uma faixa de 150 a 200 quilômetros. Para combater o inseto,que, na fase adulta, devora todas as gramíneas que encontra, oMinistério da Agricultura vem empreendendo campanhas desde1984, com apoio da FAO (Organização das Nações Unidas paraa Agricultura e Alimentação). O combate é feito através depulverizações por aviões, utilizando-se o Sumithion UBV. e deaplicações localizadas, em plantações, com o Malathion, decaracterísticas semelhantes às do Sumithion. O Malathion,produzido pelo laboratório Cianamyd, é usado para combater ogafanhoto antes de atingir a fase adulta, cm que é conhecidocomo sultão e ainda não pode voar. Antonio Costa contesta ascríticas:

— A Funai quer fazer sensacipnalismo. Eles têm totaldesconhecimento técnico sobre o assunto e estão querendojogar a opinião pública contra a campanha de combate aogafanhoto, que é uma questão de segurança nacional, enquantoos índios continuam vivendo na miséria, sem que o órgão façaalguma coisa — disse o delegado do Ministério da Agricultura.

Antonio Costa disse quem no ano passado, a Funai e osíndios baeairis, que tiveram suas plantações de milho e arrozatacadas pela praga, pediram que áreas de cultivo fossempulverizadas. "Fomos lá. pulverizamos, e não aconteceu nada.Por que agora a Funai vem dizer que é contra a pulverização?",questiona Antonio Costa. Ele disse que vem mantendo discus-sões com a Funai para estabelecer uma estratégia de combate aoinsento na reserva dos nhambiquaras, que se alimentam dosgafanhotos, sem expor a riscos a saúde dos índios.

Arrow. Lugar reservado para

quem está chegando ao poder.

Camisas para Executivos »Arrow«*

Brasil-China — Uma comitiva de cientistas chine-ses, que chegou ao Brasil na terça-feira, está discutindo com adireção do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São Josédos Campos (SP), a participação chinesa na Missão EspacialCompleta Brasileira (MECB) — os chineses poderão fornecercomponentes, subsistemas e tecnologia. Também está sendodiscutido o lançamento conjunto de balões estratosféricos paraestudos de astrofísica e a participação de cientistas brasileiros noprojeto e desenvolvimento de um satélite chinês de sensoria-mento remoto, a ser lançado em 1991. A comitiva chinesa éformada por nove especialistas da Academia Chinesa de Tecno-logia Espacial (Cast) e chefiada por Wei Desen, vice-presidenteda Cast. No próximo dia 5. o ministro da Ciência e Tecnologia,Renato Archer, irá ao Inpe para participar da reunião em queserão avaliados os resultados das negociações, que visamconsolidar um acordo de cooperação na área de ciênciasespaciais firmado em 1984 pelos governos do Brasil e da China.

0 Especial da Brazilian Promotion Centernum roteiro exclusivo e com o mesmo

padrão de qualidade que você conhece.

® Saída única - 4 dc setembro

Cia Aórea - SWISSAIR (tarifa ponto aponto)Guia brasileiro e guia local durante todaa viagem

| • Ônibus de luxo com TV, vídeo e bar

o Número limitado de lugares (30 passa-geiros no máximo)

Hotéis de 19 categoria e luxo

o Países visitados: Iugoslávia, Tchecoslo-váquia, Áustria, Hungria, Romênia eBulgária

Roteiro: Zurich, Zagreb, Ljubljana, Salz-burg, Praga, Viena, Budapest, Cluj, Bra-sov, Bucarest, Sofia, Belgrado, Saravejo,Mostar, Dubrovnik, Split, Piitvicee MEDJUGORJE

• Sem os 25% do FNDnossa conta.

isso é por

brazilictn £M©re$©Si©!f& canteiturismo

* ^ A certeza da melhor viagem dc sua vida.Av. Pres. Antônio Carlos. 51 / 19?and - CentroEMBRA1UN n"00t'0j00 41 .7

220-0870PABX 3

MU m PUC 20 ANOS.

A OBRIGAÇÃO DE UM BANCO

£ INVESTIR NO PAÍS

EM QUALQUER

TEMPO.

Desculpe. Mas o Mui-

tiplic vai contrariar o clima

geral e ser otimista. E não

podia ser diferente.

Faz 20 anos que, com

talento e trabalho, o Mui-

tiplic vem crescendo e

investindo mesmo em

tempos de crises econômi-

cas, climas de incerteza e

ondas de ceticismo que

encobrem as previsões

com relação ao futuro

do país.

A partir de uma peque-

na Corretora de Valores, o

Multiplic construiu nesse

tempo um dos mais im-

portantes conglomerados

financeiros do país. Mas

enquanto apoiava a inicia-

tiva privada, financiando a

criação e o crescimento de

centenas de empresas, o

próprio Multiplic também

se aplicava em atividades

produtivas.

Passadas duas décadas,

o Multiplic controla hoje

32 empresas ligadas a di-

ferentes setores produtivos

da economia: financeiro,

industrial, mineração, agro-

pecuária e florestamento.

Fazendo as contas, é como

se o Multiplic tivesse aber-

to quase que duas novas

empresas por ano. Que,

todas juntas, produzem

atualmente milhares de

empregos, riquezas e pre-

ciosas divisas para o nos-

so país.

Além de otimismo, o

Multiplic se sente na obri-

gação de deixar aqui o seu

compromisso com o futu-

ro: investir na economia do

país e, qualquer que seja

o tempo, trabalhar para

crescer ainda mais nos pró-

ximos 20 anos. IuUltsplic

III Multiplic. 20 anos de talento, trabalho e sucesso.

8!

6 ? I" caderno ? quinta-feim, 30/7/87 Nacional JORNAL DO BRASIL

Informe JB

"E> ousou na mesa do presidenteda CTC\ Fernando Carvalho,

um requerimento do motorista-socorrista da empresa em Niterói,Roberto Rodrigues, pedindo paraincorporar ao seu salário um nume-ro de 10 horas extras que ele dizcumprir regularmente na empresa— fora, naturalmente, as 8 norasnormais do expediente.

Embora o empregado tenha ofe-rccido farta documentação "com-

provando" que trabalha 18 horaspor dia, o presidente da CTC resol-veu mandar abrir sindicância.

?Ele quer saber se há alguma

falcatrua nessa história ou simples-tcmte é o caso de trabalho escravodentro da empresa, já que por essascontas restavam ao motorista ape-nas 6 horas por dia longe do volan-te, para dormir, ir e voltar dotrabalho c ficar com a família.

DesconversandoO ministro Bresser Pereira saiu de

mãos vazias do encontro de ontem como deputado Ulysscs Guimarães, comquem foi discutir a volta do Brasil aoFMI.

Ulysses, que prefere se encontrarcom Bresser novamente na presença dealguns economistas da ala esquerda doPMDB, explicou a um colega de banca-da por que tanto cuidado:

Esse negócio de FMI virou umacoisa muita séria. Até minha emprega-da já sahe do que se trata. Querem metomar para Cristo nessa história.

?Em outras palavras, Ulysscs deve

estar mais preocupado com a volta doBrasil ao PMDB.A dupla

O general Ernesto Geiscl visitouontem o general Golbery do Couto eSilva, chefe do gabinete civil cm seugoverno, internado no Hospital SírioLibanês, em São Paulo.Interpretação

Do humorista Jô Soares, cm entre-vista terça-feira no programa Sem Cen-sura, na TV-E:

Na abertura de Viva o Gordonão estou batendo a carteira do gover-nador Orestes Quércia. Estou apenaspegando de volta.Incenso

O governador Waldir Pires, em me-nos de uma semana, será alvo de umanova homenagem no Rio.

Amanhã, às 11 horas, será inaugura-do o edifício Waldir Pires, cm Botafo-go, nova sede da Dataprev.

A inauguração tende a se transfor-mar num ato político, com a presençados ministros Raphacl de Almeida Ma-galhães e Renato Archer, dos depu-tados Ulysses Guimarães e Luiz Henri-que, do governador Pedro Simon e doprefeito Saturnino Braga.

?O PMDB agora disputa vagas tam-

bém em placas.Pró-cultura

O prefeito Saturnino Braga vai tor-nar realidade dois projetos cariocas:

• a criação do Centro Cultural deSanta Cruz, no antigo Matadouro;• e do Centro de Memória da Cidade,no Castelinho do Flamengo.

A abertura de licitação pública paraas obras de restauração e reforma dosprédios já foi autorizada pelo secretáriomunicipal de Obras, Luiz EdmundoCosta Leite, e o orçamento é de Cz$ 26milhões e 400 mil

Santo de casaPor acaso, a polícia descobriu que

um funcionário do Palácio Guanabara,Paulo Gentil Costa Neves, era na verda-

de um fugitivo da Justiça — condenadoem cinco processos por roubo, furto elesóes corporais.

I res destes processos datam do pe-ríodo entre 1982 e IW(i, quando. CostaNeves era contínuo do governador Leo-nel Brizola.No céu

Do ex-governador Paulo Maluf, aoser homenageado ontem pela Associa-ção dos Executivos de Comércio Exte-rior—

Quando eu morrer, Deus deveráme dizer: "Fique apenas 10 minutos nopurgatório c depois pode entrar no céu,porque criticavam tanto você quandoestava no governo, mas os que o suce-deram são incrivelmente piores."

Maluf é candidato a Santo.Bulhões

Internado num hospital de São Pauoo professor Octávio Gouvea de Bu-IhócslContra

A Ama-Barra vem pressionando oprefeito Saturnino Braga para, ao invésde municipalizar a Barra/Jacarepaguá,criar um decreto onde haja um retornopercentual do imposto arrecadado naregião para ser investido ali mesmo.

Segundo o presidente Cláudio Bec-ker, a municipalização só vai servir para"aumentar os cargos públicos. Serámais um prefeito, mais um vice-prcfeitoe vereadores tendo cada um 30 funcio-nários à disposição."Brizola na Fiesp

Depois de falar durante cinco horasseguidas no jantar com empresáriospaulistas na segunda-feira, o ex-governador Leo nel Brizola arrancou dopresidente da Fiesp, Mário Amato, umaobservação que por si só já valeu oencontro: <

Governador, creio que falo portodos nós ao dizer que o senhor nosdeixa confuso — confessou Amato.

Nas contas que os próprios empresa-rios fizeram, informalmente, durante ojantar, chegou-se à conclusão de que aliestavam 28% do PIB brasileiro.

No meio da conversa, um dos cm-presários perguntou se ele possuía al-gum esquema de suporte financeiro pa-ra sua campanha à presidente da Repú-blica. A resposta arrancou risos gerais:A pobreza é a nossa força. Mas,quem sabe se eu passar o pires poraqui...Sem fisiolog-ismo

Para evitar o assédio dos políticos àsdiretorias das subsidiárias da Telebrásnos estados, o ministro das Comunica-ções, Antônio Carlos Magalhães, deter-minou que á as técnicas não serãçentregues a indicações partidárias. Égrande, em todos os estados, o númerode indicações de parlamentares.

Um exemplo: a deputada Rose deFreitas (PMDB-ES) indicou seu irmão,Herbert de Freitas, para uma diretoriano Espírito Santo.Aids

Um grupo carioca acaba de registrara patente de uma máquina de vendaautomática de camisinhas-de-vênus.

Funcionando com fichas telefônicas,a máquina será instalada em banheirosde aeroportos, rodoviárias, boates erestaurantes, a exemplo do que aconte-ce na Europa.

Os donos da patente, cujo design énacional, acreditam que a máquina po-de acabar com o constrangimento doconsumidor brasileiro, que em geraltem vergonha de comprar o produto nasfarmácias.Retratos da vida

Filosofia do maior assaltante debancos do Rio Grande do Sul e líder domotim ocorrido terça-feira no presídiocentral de Porto Alegre, Vítor Fonseca,o Vico, durante os momentos detensão:

Minha vida não vale nada. A dos

A Federação de MulheresFluminenses enviou ontemao Palácio da Cidade nota deapoio ao prefeito SaturninoBraga que autorizou os hos-pitais públicos municipais arealizarem o aborto nos casosde estupro e risco de vida,previstos em lei federal.

Sc vivo, o cineasta Hum-berto Mauro ficaria certa-mente feliz com a estréia hojedo filme Brasa Adormecida,de Djalma Batista Limões,uma homenagem cinemato-gráfica ao seu Brasa Dormi-da, de 1940.

As inscrições para o 5USeminário Nacional de Reci-clagem Técnica para Secretá-rias, de 4 a 7 de setembro,em Florianópolis, poderãoser feitas no Rio através daAssociação das Secretáriasexecutivas do Rio de Janeiro.

Também os produtores demilho do Norte Fluminenseque não conseguirem preçosmelhores para a sua produ-ção poderão negociá-la com aSecretaria de Agricultura,através da Seagro, vendendo-a pelo preço mínimo estabele-cido pelo governo federal, àagência do Banco do Brasil deSanto Antônio de Pádua.

A Associação Brasileira deDocumentaristas do Rio deJaneiro reúne-se hoje às20h30min, na FaculdadeCândido Mendes, em Ipanema, para preparar o

reféns, sim.

Lance-Livre-

1 Enci-

ne, que acontece de 10 a 14em São Paulo, reunindo 300cineastas, com o objetivo dediscutir, entre outras coisas,a política de produção daEmbrafilmc.

O secretário estadual deTransportes reúne-se hoje, àsllh, na Secretaria, com osrepresentantes do Metrô, daConerj e da CBTll para tra-tar do vale-transporte no es-tado.

Os limites da intervençãodo Estado c o seminário in-ternacional que será realiza-do dias 5, 6 e 7, no auditórioda Fundap, em São Paulo,sob o patrocínio do GEP/Mi-nisterio da Administração.As experiências francesa, es-panhola e inglesa de privati-zação serão colocadas porGeorgc Berthu, AntônioGarcia de Bla e Tony Srypara empresários e membrosdo governo brasileiro.

A Ama-Fonte da Saudadevai promover uma manifesta-ção contra as construções ir-regulares do CondomínioChácara Sacopã.

O ex-secretário de PolíciaCivil, Nilo Batista, tirou fé-rias. Sai do circuito por 30dias.

O secretário municipal deObras vistoria hoje, a partirdas 9h, obras de contenção deencostas nos morros do Fo-gueteiro, Mangueira e Ma-cacos.

Uma cortina de sacolas delojas brasileiras com marcasestrangeiras faz parte da ex-posição Você faça um esforci-nho pra abrasileirar-se —Conselho de Mário de An-drade a Carlos Drummondde Andrade — que inspirouos alunos do 7o período docurso de museologia da Uni-Rio a expor, de 3 a 7/8,objetos do cotidiano, de-monstrando que o consumi-dor brasileiro c conduzido,cada vez mais, à certeza deque tudo o que é estrangeiroc melhor.

O ministro da Administra-ção, Aluízio Alves, é o convi-dado de hoje do programaEncontro com a Imprensa, às13h, na Rádio JORNAL DOBRASIL. Fala sobre as difi-culdades do governo em ad-ministrar a máquina estatal,o funcionalismo e o corte dosgastos públicos.A Agência Copacabana doBanco Meridional alerta emcartaz que só recebe paga-mentos de luz, gás, telefone cágua de seus própriosclientes.

O síndico do Edifício PortoBello, no n° 74 da rua CosmeVelho, Francisco Lustosa, rc-cebeu sábado uma intimaçáopolicial para explicar por queproíbe as empregadas domés-ticas, os parentes do porteiroe os náo-condôminos de usa-rerii a área social do prédio.

COLÉGIO SANTO

EMCIOConvida seus alunos, familiares,

educadores funcionários, ex-alunos, amigos ebenfoitores para a celebração do seu padroeiroe fundador da Companhia de Jesus, SANTOINÁCIO DE LOYOLA, dia 31 do julho, às 20h, naIgreja do Colégio, Rua São Clemente, 226.

russa!

MATRÍCULAS ABERTASCURSO REGULAR

E POR CORRESPONDÊNCIAInstituto Brasil União Soviética,

Rua das Marrecas, 36/201 e 205 - RJ.TEL: 240-2944 —INF 8:OO às 20.30H.

¦BQnWBSR

/ ,

fV JB/

~N

sempre um bom

pretexto para almoçar

no Dínho's Place

Além do ambiente agradável e acolhedor,do ar condicionado perfeito e do serviço

de alto nível, no Dinhos Placevocê encontra sempre novidades como:

P1CANHA FATIADAPERNA de CORDEIRO

® BABY BEEFNós,do Dinhos Place,estamos sempre

trazendo novidades saborosas para você.

rmucfs pisfCE,R. Dias Ferreira, 57-Leblon-Tels.: 294-2297-294-5972

Estacionamento com manobrista

k PJNDAÇAOGETJUO VAfíGAS

CURSOS DEAGOSTO

ADMINISTRAÇÃO

DE EMPRESASCoordenação do Prof. NEWTON TORNAGHI

BÁSICO DE ADMINISTRAÇÃONOÇÕES DE CONTABILIDADE E ANÁLISEDE BALANÇOADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ICUSTOSMATEMÁTICA FINANCEIRA APLICADAMERCADO DE CAPITAISOPERAÇÕES DE OPEN MARKET E RENDAFIXAADMINISTRAÇÃO DE PESSOALADMINISTRAÇÃO DE CARGOS E SALÁRIOSRECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOALDINÂMICA DE GRUPOADMINISTRAÇÃO DE TREINAMENTOLEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDEN-CIARIAADMINISTRAÇÃO DE MARKETINGGERÊNCIA DE VENDASPROPAGANDA, PROMOÇÃO E MERCHAN-DISINGorganização e métodosanalise e racionalização DE FORMU-

LARIOSPLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CON-TROLE DA PRODUÇÃOADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS EMPRE-SARIAISADMINISTRAÇÃO DE COMPRASADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUESADMINISTRAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIASEMPRESASADMINISTRAÇÃO DE HOTÉISMARKETING HOTELEIROGARANTIA DA QUALIDADEIMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICATÉCNICAS COMERCIAIS E FINANCEIRASNEGOCIAÇÃOPLANEJAMENTO ESTRATÉGICOPRIMEIROS SOCORROS NA EMPRESA

INÍCIO: 17 de agostoTÉRMINO: 08 de outubroHORÁRIO: 18h 45min às 2Jh30min.INSCRIÇÕES: 8h30min às 20h30min.

FUNDAÇÃO GETÚLI0 VARGASPraia de Botafogo, 190 — S. 311

Telefones: 551-2899 e 551-4349 (diretos)551-1542 Ramais: 112, 115 e 259

É indispensável que as inscrições sejam feitascom razoável antecedência, porquanto é co-mum esgotarem-se as vagas bem antes doinicio dos cursos.

PRINCESA V~ISABEL /_

A°p

/ XV // MHjual/ttV // coutoNV// Cenlro*y coiw

/ T«ls:

Centro

220-457623W6W

¦ Novas Turmas H¦ em Agosto H

® CURSO 262 3858BAHIENSE 262 9760

' j

fl QUE ESTREIA.

0 QUE VflLTA.

Pimm

CINEMA NO BJORNAL DO BRASIL

Deputado 6 acusado |le

envolvimento tia morte

de eomunista 110 ParáHEI I M Antônio Fontcles, irnu"io ilójlcpiitiiilo cslíiilüal

1'iiulo 1'onlck's, nsMissiniidg tliti 11 de junhjí m.i cidinlc ilcAniinindciüi! n.i árcii nicjrppulilinia de lidem, acusou oJ[|cm,cm discussSo com o dclcjindo Oiacllio NÍ<§a, encarregado liasínveslijtaijiics, o deputado deferal I austo l einandés (1'MDB),eleito com o apnio da t DR (l 'nino I)emociaiica Kuralista), deenvolvimento na trama do assassinato

O crime teria sido tramado na segunda (|uiniíÇn;i de maiido ano passado, numa reunião na cidade de Rondou def Para;com a pariicipai,.»i de Fernandes c três fa/cnaciroSt identifica-dos apenas pelos prenontes tle ArMon. Almino e Jocélio, estelambem prefeito de Paragoniinas (a 45(1 quilômetros de Belém)e presidente da Associação dos Criatíjfcj, de ( lado de Ronüon.

Ameaça - As revelações da reu|iião fofant transmiti-das a Antônio Fonteles pelo secretário* do deputado I austoFernandes, Adélson JulianS, a 8 de julho de IW(>. sob promessade que o assunto não poderia ser divulgado ou Antônio Fontelesmorreria. Apesar il.i ameaça. Antônio contou tudo particular-mente ao irmão, que Entretanto revelou ,i trama na AssembléiaLegislativa, no dia seguinte. A trama incluía uma extensa lista aser assassinada: ele próprio. Paulo Fonteles. militante do PC doli. advogado de posseiros do sul do Pará e defensor intransigen-te da reforma agraria, mais os padres Josimcj e Ricardo, odeputado federal Benedito Monteiro, o hoje deputado estadualJoão Batista, a candidata a deputada estadual pelo fç do BSocorro Çiomes e os lideres sindicalistas Benezinho e ( anulo

Da lista já foram assassinados Fonteles. Ipsimo, BSne/i-nho e Canuto, ou seja, a metade dela. A discussão entreAntônio Fonteles e o delegado se deu porque o irmão dodeputado assassinado fez revelações aos jornalistas antes dedepoimento que ia prestar na OAB. de modo a "prejudicar asinvestigações", segundo o delegado Mota. Fonteles disse que afamília já não agüenta esperar a ineficiência da polícia, que.passados quase 30 dias, nada revelou ainda.

^^R8BSEam3^OI>ORTUNIDADE PROFISSIONAL'^^Eai™«®^

TREINAMENTO EMPRESARIALj

CL'RSOS APLICACAO [l)l RAl/Aol I NICK)»ic nnc Sistcma Operacional c i i« i,,,,,, .. , .MS-p°S Para Micros tie 16 Bit's 5 Jl,ls ~

dBase II! Plus Banco"d^Dados K dias M"H/0I N'-llll)s —

!

Lotus 1,2.3 Planilha Elctrfmica 5 dias M-03/08 M-17/08 N-17/08 0Wordstar Processador de Textos 4 dias M-10/08 M-24/08 N-25/08!

u Framework — II Integrado 9 dias M-17/08 — B

\ l_ 1 >D TREINAMENTO E CONSULTORIA fL 'nfohmatica Av. Rio Branco, 173 - S/Loja - Tel. 262-93ft4j

HOSPIX4. .S44MRIT4MO

RIO DL JANURO

FREQUENCIAMédicos.Enfermeiras.Auxiliares de Enfermagem.Residentes, Estudantes deEnfermagem e Medicina..

Ia JORNADA DA UTI DO HOSPITAL SAMARITANOLocal: Colégio Brasileiro de Cirurgiões — Rua Visconde Silva, 52Data: 31 de julho/l" de agosto de 1987Patrocínio: Hospital SamaritanoCo-Patrocinio: Sociedade de Terapia Intensiva do Estado do Rio de Janeira

Colégio Brasileiro de CirurgiõesConferências:Avaliação do Serviço de Enfermagem em UTIControvérsias no tratamento do choqueHemorragia Digestiva no Paciente GraveO papel da enfermagem na assistência ventilatonaUso e abuso de reoperações na sepsis mtrapentonialMesas Redondas:Falência de Múltiplos Órgãos, Meios de Suporte.Sepsis em UTIColóquios:Problemas administrativos da UTIAssistência Ventilatória em UTIRelacionamento Médico-Enfermeira em UTI

INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES:Sede do C.B.C.- Rua Visconde Silva, 52Botafogo — Rio de JaneiroTelefone: 286-3795

Serão fornecidos Diplomas aos que obtiverem freqüência

IBEU

O MELHOR CURSO DE INGLÊS

T urmas de acordo com a idade^ Níveis: Principiante, Intermediário e Adiantado

/. Cursos Especiais: Executive English, Pre-Test UrgentVV English, Conversation e Tradução.

%

Matrículas Abertas

INSTITUTO BRASSL

50 anos ensinando inglês

?

?

?

?

ESTADOS UNIDOS

COPACABANAJARDIM BOTÂNICOTIJUCAMÉ1ERBOTAFOGOIPANEMA

255-8332/255-8939266-5666254-3133/234-9680594-7536/593-8248286-2397/286-2193239-9494/239-9147

?

?

JORNAL DO BRASIL S A

Ancelmo Gois

Avenida Brasil, 500 — CEP 20949Caixa Postal 2.1100 — S. Cristóvão — CEP20922 — Rio de JaneiroTelefone — (021) 5X5-4422Telex — (021) 23 690, (021) 23 262,(021)21 558Vice-Presidcncia de MarketingVke-Presidente:Sérgio Rego MonteiroÁreas de ComercializaçãoSuperintendente Comercial:José Carlos RodriguesSuperintendente de Vendas:Luiz Fernando Pinto VeigaSuperintendente Comercial (São Paulo)Sylvian MifanoTelefone — (011) 284-8133 (São Pauto)Gerente de Vendas (Classificados)Nelson Souto MaiorClassificados por telefone (021) 580-5522Outras Praças — 8(021) 800-4M3 (DDG —Discagem Direta Grátis)©JORNAL DO BRASIL S A 1987Os textos, fotografias c demais criações intelec-tuais publicados neste exemplar não podem serutilizados, reproduzidos, apropriados ou estocadosem sistema de banco de dados ou processo similar,em qualquer forma ou meio — mecânico, eletrôni-co. microfilmagem, fotocópia, gravação etc. —sem autorização escrita dos titulares dos direitosautorais.

SucursaisBrasília — Setor Comercial Sul (SCS) — Quadra I,Bloco K. Edifício Denasa, 2o andar — CEP 70302telefone: (061) 223-5888 — telex: (061) 1 011S*o Paulo — Avenida Paulista, 1 294,17° andar —CEP 01310 —S. Paulo, SP —telefone: (011)284-8133 (PBX) — telex: (011) 21 061, (011) 23 038Minas Gerais — Av. Afonso Pena, 1 500, 7o andarCEP 30130 — B. Horizonte, MG — telefone:(031) 222-3955 — telex: (031) 1 262R. G. do Sul — Rua Tcnente-Coronel CorreiaLima, 1 960/Motro Sta. Teresa — CEP 90640 —Porto Alegre, RS — telefone: (0512) 33-3711(PBX) — telex: (0512) 1 017Ilahia — Rua Conde Pereira Carneiro, 226 —Salvador — Bahia — CEP 41100 — Tel.: (071)244-3133 — Telex: 1 095Ptrnambuct» - Rua Aurora, 325 - 4° and. v' 41&-420 -Boa Vista - Recife - Pernambuco - CEP 50050 - Tel.:(081) 231-5060 - Telex: (081) 1 247Ceará — Rua Desembargador Leite Albuquerque,832 — s/202 — Edifício Harbour Village —Aldeota — Fortaleza — CEP 60150 — Tel.: (085)244-4766 — Telex: (085) 1 655Correspondentes nacionaisAcre, Alagoas, Amazonas, Espirito Santo, Goiás,Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná.Piauí. Rondônia. Santa Catarina.Correspondentes no exteriorBuenos Aires, Paris. Roma, Washington. DC.LondresServiv*» noücioisosAFP, Airpress, Ansa. AP. AP/Dow Jones, DPA.EFE, Reuters, Sport Press, UPIServtç*.*s espcrlaLsBVRJ. The New York Times

Superintendência de CirculaçãoSuperintendente: Luiz Antonio CaldeiraAtendimento a AssinantesCoordenação: Maria Alice RodriguesTelefone: (021) 585-4183Preços das AssinaturasRio de Janeiro — Minas GeraisMensal C/i 450.1X1Trimestral CZS 1.270.00Semestral CZS 2.400,00Espirito Santo — São PauloMensal CZS 540.00Trimestral... CZS 1.550.00Semestral CZS 2.900,1X1BrasíliaMensal CZS 600, (X)Trimestral CZS 1.750,00Semestral CZS 3.300.00Trimestral(Somente sábado c domingo) CZS 600,00Semestral(Somente sábado e domingo) CZS 1.200,00(K)tfnla — Salvador — Maceió — CuritibaMensal CZS «XI .00T rimestral CZS 1 750,00Semestral CZS 3.300,00CaniBçarl — BASemestral CZS 6.000.00Rrdfe — Fortaleza — Natal — João Pessoa —TrrrsiaaMensal CZS 880,00

Trimestral CZS 2.y*;.00Semestral CZS 4 "M.OOEntrega postal em todo o território nacionalTrimestral CZS i >00.00Semestral CZS * 700.00Atendimento a Bancas e Age atesTelefone: (021) 585-4127Preços de Venda Avulsa em Ba.ica

Rk) de Janeiro — Minas GeraisDias úteis CZS 15,(0Domingos CZS 20,0tEspírito Santo — São PauloDias úteis CZS 18,00Domingos CZS 25,00DF, GO, SE, AL, BA, MT, MS.PR, SC, RSDias úteis CZS 20.00Domingos CZS 30.00MA, CE. PI, RN, PB, PEDias úteis CZS 30,00Domingos CZS 35.00Demais EstadosDias úteis CZS 35.00Domingos CZS 40.00Com Cla&siflcadosDF, MT. MSDias úteis CZS 30.00Domingos CZS 35.IX)PernambucoDias úteis CZS 35,00Domingos CZS 40.00

VIEL €11

a

®ao Pnul° — Anovaldo dos Sanjds

1'"Sk- .""¦-¦¦¦ ^^«E$f 7 '11 1!,, TWi iBTHNlIfflirlip i

- .,' Uf if : j

X, ' .

1' j

^^p|^i|''

;^!^

§r' :1

r'^sS? •;&£ -'¦;*.' • S*<•¦vjk&i $$8fc.«>?i j*'y<2)*:h&*3$P WT??*;|r..^''"¦v^^-^vfe'>V£>1 /§>i&%

DEIXE UMA lllwMMAWKBiiil

Apostilas do ISS: desconto especial só até dia 31Sairam as normas para concurso de Fiscal de Rendas. Inscrições em agosto. Inicie seus preparativos ja A Degrau Cultural está iniciando nova turmaintensiva £ você pode também comprar a coleção de apostilas com as disciplinas básicas. Desconto especial e só até sexta-feira, dia 31. Informações:Praça Mahatma Gandhi. 2/2° andar — Cinelandia — Tel. 220-5715 e 220-7235.

ÜSICANO/MAl

JORNAL DO BRASIL Nacional quinta-feirf, 30/7/K7 n 1" caderno n 7

Dia 2 de Agosto — Domingo — 18:00 horas

RODOLFO CAESAR (compositor)

Programa: TOPOGRAFIAS

(1a audição)

Ingressos a venda na bilheteria.CZ$ 60,00

museu de arte moderna do rio de janeiroAPOIO.^^?Í!*ÊÍI Av ln'an,e Don Henrique, 85 — Aterro do Flamengo\&B\ " WMX5J Colaborado INM FUNARTE

DEIXE UMA KRANCA PARA VOCE MESMOPrever é um seguro que você recebe em vida.Uma herança que você deixa pra você mesmo.É assim que funciona: no auge da sua vidaprofissional, quando você está com todadisposição pra acordar cedo e dormir tarde,trabalhando até sábado, domingo e feriado,você tira uma parte do seu salário e aplicaem Prever. Esse dinheiro vai garantir que osseus rendimentos e o seu padrão de vida nãocaiam quando você se aposentar.Aí, você vai ser um herdeiro boa vida, querecebe todo mês a renda da herança deixadapor você mesmo. Uma herança que você vaicurtir junto com sua mulher, seus filhos esua família. Prever é sem dúvida o seguro deboa vida. Para maiores informações, utilizenosso Ser\'iço de Atendimento a Clientes atra-vês do DDD Gratuito: (OU) $00-8522.

0 SEGURO Mâ».3 UAMfHINDUS «8 802302238 t&UNIIJIVNCO

Carreta colide com ônibus

em Pernambuco e 26 morrem

RKCIFE — Vinte è seis pessoas morre-rani e 4(1 ficaram feridas, das quais seis estãoem estado grave, cm conseqüência do choquede uma carreta com um ônibus na BR-1(11. nalocalidade de Pontezinha, município do Cabo,a 20 quilômetros desta capital. O acidente —um dois mais trágicos já registrados tias estra-das de Pernambuco — aconteceu às óhlSminde ontem, quando a carreta de placa DB 0648,de Camboriú, Santa Catarina, em alta vcloci-dade, entrou na contramão e bateu no ônibusde placa ZF 6302, da Empresa São JudasTadeu. de Recife, que levava 65 passageiros.A maioria era de trabalhadores humildes queviajavam do Cabo para Recife.

Carros particulares e ambulâncias do Cabolevaram os primeiros feridos atendidos noshospitais da Restauração e Getúlio Vargas, cmRecife. Cinqüenta homens do Corpo de Bom-beiros chegaram 20 minutos após o desastre ede imediato isolaram toda a área. para impedirque mais de 500 pessoas, entre parentes dasvítimas e curiosos, "dificultassem o trabalho deresgate. Da hora do acidente até o meio-dia. aBR-101 teve um engarrafamento de mais deseis quilômetros. O tráfego só foi normalizadono início da tarde, depois que todos os corpostinham sido levados para o Instituto de Medi-cina Legal. Em Pontezinha, comentava-se queo motorista da carreta, Edésio Luís Martins,de 26 anos — que teve morte imediata —dirigia embriagado, pois havia bebido durantetoda a noite da terça-feira e a madrugada daquarta. O IML divulga hoje o resultado doexame de teor alcoólico feito no motorista,segundo seu diretor, Vitoriano Barbosa.

Drama — A carreta dirigida por EdésioLuís Martins saíra de Recife para São Paulocom um carregamento de laminados de alumí-nio que pode ter matado e ferido muitos dospassageiros do ônibus. Em alta velocidade, acarreta passou de uma pista para outra e sechocou com o ônibus, atingindo a frente doveículo e rasgando toda a lateral do lado domotorista. Todas as cadeiras desse lado foramesmagadas até o final do ônibus. Com oimpacto, o ônibus foi arrastado cerca de 200metros na pista, parando no acostamento do

mesmo lado em que trafegava; a carreta foiparar 100 metros depois, caindo num buracono acostamento.

No local do acidente, o drama dos paren-tes emocionava até os bombeiros que tenta-vam. em vão, consolar os mais desesperados,que. sem obedecer a ninguém, procuravamentre os escombros irmãos, pais e filhos. Ospassageiros que estavam do lado em queocorreu o choque ficaram irreconhecíveis e foidifícil para os bombeiros afastar as pessoas queinsistiam em procurar parentes ou amigos. Apartir das 8h. os carros do Instituto de Mediei-na Legai começaram a recolher os corpos, maso trabalho era dificultado; pelo grande engarra-famento na estrada. Com isso. durante quaseduas horas os corpos ou pedaços deles ficaramno acostamento, alguns cobertos, outros não,enquanto a Polícia Rodoviária e os funciona-rios do DNER tentavam contornar a situação.

Dois tratores do DNER tentaram tirar acarreta da margem da estrada, mas os cabos deaço se partiram. Um guidaste afastou o ônibusda pista. A Polícia Militar teve muito trabalhopara conter centenas de pessoas que começa-ram a roubar os laminados de alumínio dacarga da carreta. No inicio da tarde, umapatrulha passou a vigiar a carga.

No Hospital da Restauração oito feridosforam socorridos. Um deles, Jailson Domin-gos Gomes, de 13 anos, morreu às 12h. NoHospital Getúlio Vargas, a confusão foi gran-de. Lá, 35 pessoas deram entrada logo após oacidente, mas uma moça, com cerca de 30anos, até agora não identificada, chegou mor-ta. O bloco cirúrgico foi ocupado com cincooperações simultâneas. Na emergência, os quetinham ferimentos leves, não sabiam contar aocerto como ocorreu o acidente. Segundo Ama-ro José Bispo, funcionário da prefeitura deRecife. 52 anos, com a perna e o braçoesquerdos quebrados, foi como se ele estivessedormindo e acordasse com um grande baru-ífib: "Eu vinha em pé, no meio do ônibus. Derepente, foi um estrondo, gritos e não gostonem de lembrar: mortos, sangue por toda aparte", disse ele.

Justiça condenou TranmazaréBELO HORIZONTE — A empresa

Transnazaré-Transportes Nossa Senhora deNazaré Ltda., proprietária do ônibus de placaXW 3578, cujo motorista teria causado oacidente de domingo na BR-040, que matou 59pessoas, está respondendo a duas ações deindenização por danos pessoais nesta capital.Em uma delas, a Transnazaré foi condenadapela morte de Roberto Cícero da Costa,atropelado cm 2 de janeiro de 1986 peloônibus de placa CW 7412, dirigido por ummotorista sem habilitação, mas os advogadosda empresa recorreram da sentença. Na outra,a empresa está sendo responsabilizada peloatropelamento de Maria Adriana Mota, denove anos, no dia 13 de fevereiro de 1985, peloônibus de placa CW 6244. A menina sofreu' lesão craniana e teve que extirpar o baço eligar as trompas, em conseqüência do aciden-te, ficando estéril.

O encarregado geral de tráfego da Trans-nazaré, Lourival Marques da Silva, se apresen-tou ontem à Delegacia de Acidentes de Veícu-los. Ele revelou que, desde 1979, a empresa

fazia viagens especiais de turismo e que "duasou três vezes" não solicitou licença da Metro-beí (Companhia de Transportes Urbanos daRegião Metropolitana de Belo Horizonte) edo DER (Departamento de Estradas de Roda-gem) de Minas. Disse que outra empresa (aTransurbe Ltda), dos mesmos proprietários daTransnazaré, os irmaõs José e Luiz de OliveiraCampos, que tem linhas urbanas na ZonaOeste de Belo Horizonte, também faz "espe-ciais para romarias".

Lourival Silva, 47 anos, casado, quatrofilhos, trabalha há 23 anos na Transnazaré e éresponsável há 13 anos pelos controle detráfego da empresa. Ele desmentiu José Cam-pos, que afirmara ontem que ele e seu irmãonão tinham conhecimento do aluguel dos ôni-bus para a festa de Santana na cidade deMoeda. Lourival disse que, realmente, desdeabril passado, os donos da Transnazaré tinhamproibido o aluguel de ônibus para viagensespeciais; assegurou, porém, que enviou umacircular interna aos diretores da empresa,avisando que havia alugado sete ônibus.

Fugitivos

libertam

7 refénsPORTO ALEGRE — A

polícia gaúcha admite que qua-tro dos oito prisioneiros quefugiram na terça-feira do Presí-dio Central tenham furado ocerco feito na Zona Sul. Todosos sete reféns foram libertados.O grupo liderado pelo assaltan-te Camilo Melo, o Cumclinho,que ocupava o Monza GZ9345, desapareceu no bairroBelém Novo, depois de libertaros três reféns numa área panta-nosa e o carro todo furado debalas, resultado de quatro tro-ca de tiros com a polícia duran-te a fuga pela cidade. O outrogrupo de foragidos, lideradopor Vitor Fonseca, o Vico, de-sapareceu em direção ao nortedo estado, deixando o MonzaJZ 8768 e os reféns amarradosna Vila Safira.

Como os dois helicópeterosda polícia gaúcha estão quebra-dos, a FAB cedeu um aparelhoblindado da Base Aérea deSanta Maria para ajudar nacaçada. De manhã, o delegadoRômulo Ponticelli, da 16a DP,sobrevoou num avião do aero-clube a região pantanosa daZona Sul, que margeia o rioGuaíba, onde foram abandona-dos os reféns do Monza GZ9345, mas não encontrou vesti-gios dos fugitivos. Informaçõesdesencontradas levaram a poli-cia a buscas infrutíferas em to-da a região. Ao meio-dia, aCabana Taurina. do fazendeiroMoacir Ritter, foi cercada de-pois que a filha de um empre-gado disse ter visto três homensmuito bem armados. Os trêseram policiais que participa-vam da caçada.

O último dos reféns a serlibertado, o diretor do Institutode Biotipologia Criminal, psi-quiatra José Geraldo Taborda,disse que o grupo que o condu-zia trocou tiros quatro vezescom a polícia na Zona Sul dacidade. Quando os bandidosabandonaram o carro, ele, apsicóloga Magali Daudt e Tá-nia Mendonça fugiram atravésdo pântano. "Foi uma expe-riéncia terrível", disse Tabor-da. Ele contou que o grupo depresidiários — Silvino Voguei,o Frida, Camilo Melo, o Cume-Unho, Pedro Adelar dos Santose Paulo Roeper, o Paulinho,pretendiam fugir em direção aCanoas, na parte norte da re-giáometropolitana-mas a per-seguição policial na saída dopresídio os obrigou a tomar orumo da Zona Sul.

A carreta atingiu os passageiros do lado esquerdo do ônibus

Vinte morrem e 32 são feridos

em motim no presídio paulista

Cubo (PE) — Nalanaol Guodos

SÃO PAULO — Um motim quecomeçou fts 14h40min e só foi controladoàs 2(lh30min de ontem, transformou aPenitenciária do Estado — que abriga nacapital paulista I mil 125 condenados,boa parte deles considerada de alia peri-culosidade — cm cenário de guerra. Umgrande aparato policial, que mobilizoudois helicópteros, 12o homens da tronade choque da PM e 100 policiais civis,cercou toda a área. O saldo final daoperação registrou às 21 h, 32 feridos,oito deles em estado grave, e vinte mor-tos: um preso não identificado e o funcio-nário do presídio Ricardo Pinto Jr. Vá-rios dos reféns (50, segundo um deles),que viveram seis horas de tensão e violén-cia estão entre os feridos a pauladas egolpes de estiletes. Há previsão de maismortos no presídio, que foi quase tododepredado.

Protegida por altas muralhas e situa-da num complexo penitenciário que in-clui a Casa de Detenção e o PresídioFeminino, numa grande área na ZonaNorte de São Paulo, a penitenciária viveuhoras de tensão, medo e violência. Omotim explodiu nas oficinas de trabalho.Há duas versões: seria uma tentativa defuga planejada ou uma briga entre doispresos reprimida com violência pelosguardas da casa. A rebelião se alastrourapidamente e tomou os três pavilhões.Um deles teve princípio de incêndio, logoapagado pelos bombeiros.

Liberdade — Os amotinados es-ticaram duas faixas na altura do 3° andardo pavilhão 3: "Queremos liberdade" e"Governador Quércia queremos a Lei7209 e 7210" (que prevê benefícios nocumprimento da pena). Os pelotões datropa de choque entraram no presídio,enquanto dezenas de viaturas da PolíciaCivil faziam um cerco nas ruas e avenidasvizinhas. Os reféns eram em torno de 30por volta das 15h, a maioria deles funcio-nários do prédio da administração, tarn-bém tomado pelos rebelados!

O líder do motim, segundo a polícia, éEdson Alves Alckmin. um assaltante debancos condenado que tinha bom compor-lamento e conseguira com isso.certa liber-dade dentro do présidio. Mas, segundo asautoridades, nem todos os 1 mil 200 presosconcordavam com o movimento. Nos te-lliados do pavilhão 3, um detento tentoudialogar com soldados da Polícia Militar,que se postavam numa guarita da mura-lha. "Como é que fica nossa situação?",gritava ele.

Ambulâncias c camburões retiravamos primeiros feridos, saindo em alta velo-cidade cm direção ao Pronto-Socorro deSantana, o mais próximo do local. Eramfuncionários um cozinheiro, dois guardasinternos e irês homens da administração)com ferimentos provocados por estiletese pauladas.

A falta de informações oficiais sobrea rebelião na penitenciária levou dezenasde parentes de presos a preocupações que

Amotinados tornaram os telhados para estender faixas

desaguaram em choro e até desmaios âfrente do pesado portão de ferro dopresídio. A confusão era total, mesmoentre os nervosos policiais que circula-vam de um lado para outro, com coletespara identificá-los e carregando armas degrosso calibre. Num momento, chegouaté a haver bate-boca entre a mãe angus-tiada de um preso e um policial civil.

Cerca de 250 presos se envolveramdiretamente no movimento rebelde e fi-zeram os reféns, entre eles um médico euma advogada. |

Negociação — Logo após o itií-cio da rebelião, com a informação sobre aexistência de reféns, o juiz-corregcdordos presídios Fábio Monteiro Gouveia,acompanhado de outro juiz da Vara dasExecuções Criminais, tentou negociarcom os detentos. A disposição-dos poli-ciais, no entanto, era não ceder às exigên-cias dos amotinados.

Entre os feridos estão o capitão Ro-

berto Tosta, baleado no braço, e o sar-gento Vítor Nelso de Abreu, do Coman-do de Operações Especiais, segundo in-formações passadas por policiais. Anto-nio Nascimento, 31 anos, há três trabh-lhando como guarda na Penitenciária doEstado, foi refém nas oficinas de trabalhoe conseguiu escapar com a camisa ensan-güentada quando a tropa de choque en-curraloú os amotinados naquele local."Éramos quase 50 sob a mira de 15condenados armados só com estiletes.Quando a PM chegou, veio o horror",contou.

Os 15 presos passaram a golpear osreféns, entre gritos e correrias. Váriossoldados também saíram feridos, atémesmo com estiletadas nas costas, quan-do tentavam liberar os funcionários."Eles (os criminosos) não tinham nada aperder, mas, nós, funcionários, temos avida. Estamos desprotegidos e o resulta-do é sangue em rebelião como essa",disse Antonio.

C=

II

ES

C=

0

8 ? I" e;uli'nu> n c|iiint;i-l*cira. 30/7/S7 Internacional

URSS condena diretor de Chernobyl a 10 anos de prisaoChernobyl — nouior mimm jmwm Pans ap

complcxo do rcator c Yuri Laushkin, humanos. pior acidente nuclear da historia. Thatcher e Mitterrand anunciaram que em 1993 o tunel ligara Franca a Inglaterra

prUopo?ti1obre China sofre com inflaqao Paris e Londres tirmam acordo

uOj. w " Chines 13. DclQcl ciais mostram preqos dc mercado au-j ~B ^ 1 "1 "P

/3" "S

star Wars agioepedefim par a abnr tune! sob a ManchaGENEBRA — A Uniao Sovietica Y i - tos chincscs, acrcditam que a lnflaqao 1apresentoui em Genebra uma proposta da CSpeCUlaQaO e muito alta do que isso. anga e. ranga- oara

que nenhuma raposa cruze o tunel.que condiciona qualquer acordo para t| Segundo o Informagao Economi- Corm-sLnr^ntp1 «s •-, ^ »,W:: E que os ingleses erradicaram completa-climinasao de 5(1/6 dos misseis nucleares "KJ EOUIM — os chincscs estao cs. o aumento dos preqos nao se deve ——- mente a raiva em sua ilha, e a entrada deestrategicos (de longo alcanee) a promt- JtT pagando agio. E nao estao gos- apenas a escassez de produtos. Os PARIS — "Agora o con- "-tC animais c estritamente controlada, umaSao de mstalaqao de sistemas antimisseis tando. 0 jornal Informagao Economi- estoques de televisao a cores — cada tinente nao estara mais isola- '"J*? * P%k vcrdadeira fobia. Outros dispositivos,no espago, objetivo perseguiuo pelo go- ca rcvc|a qUC a pppula^ao esta extre- vez mais vendidos na China — au- do . lnvertendo, em torn de y' „ ^tnl ma's. complcxos, visam evitar queverno americano em seu programa Guer- mamente insatisfeita com os aumen- mentaram em quase 50% de Janeiro brincadcira, uma velha man- I JmS", ; il um terrorista possa explodir uma bombara nas Estrelas ou Iniciativa de Defesa tos t]c nregos e pede punicao exem- maio deste ano, porque, segundo chetedo< Times, o presidente IaBESE^Et " f'l atomica no meio do tunel, o que perfura-Estrategica (IDE). plar para os especuladores. Segundo o jornal, muitas lojas estao estocando francos Francois Mitterrand, . na os 40 metros de rocha que separam as

A reacao americana foi imediatalNp diario chines, bens.de consumo popu- produto para forgar aumentos. raiiticou ontem cm Paris, \ galenas do leito do mar e causana umaDepartamcnto dc Estado, cm Washing- jares como televisoes, meias de nylon „ . . „ . .. com a pnmc.ra-rmnistra m- \ », "tastrofesem precedentcs.ton, o porta-voz Charles Redman disse para mulheres e boas marcas dc cer- Uma dona-dc-casade Pcquim dis- ^ arg.irc i hatchcr. Hoje todos os estudos seoiolicosque os Estados Unidos rcagiam "com veja sao quase impossfveis de se alto pre™ em tir de novembro, a'constn^ es,d,° feilos ? 0 P">i«I« criticado nordesapontamento a mats uma tentat.va achar mas podem ser encontradas, scrnilcgais ou dealglm volta ?ao do tunel ferroviario sob mmtos por nao pcrm.t.r a travess.a rodo-sovietica de atrelar a reducao das armas por alios pre cos, em comeraantes dc ,J , u vu,lidM r , , \A.)nru„ J T- viana. Os automoveis serao embarcadosnuclcarcs eslralegicas" ao descjo tie im- ran. do dojgitrmgciro e autoraado. ,m- - "t •*- t* cm Irons opcciab dc «# n.Mros dcpedir a tiMliiiiUilli * IDE. A pro. •

AumenSdtprw|_ht0dcsc0. "STsLSc

nZ 9""SK Obra cunie^a com buraco gigante comprimento, que levarao 15 minutosposta sovietica pretende que as pesquisas \vender um aparelho. begundo a mu- nautiuracao do tunel Lon- para absprver um volume de automoveispara a Guerra „as Estrelas limitcm-se a ^es°j^^ fc

™mll'^Zn dressera ligadaa Paris'peloTGV,o trem france^s sao favoraveis ao tunc,, salvolaboratonos na Terra.

generalizando depois das rcformas (680 dK) Em janeiro. o^mesmo de grande vclocdade frances reduzindo em Calais, de onde partem os cm cs cO objetivo de reduzir em 50% os economicas introduzidas por Deng artigo poderia sercomprado por 1 mil dc^sei^oar^trdsXins O^fnpS^p que

devera perder cerca de 6 md enipre- horas diarias, com intervalos de 12 minu-arscnais nuclearcs estrategicos das duas Xiaoping, desde 1979. Estatfsticas ofi- c 500 yuan (405 dolares) frin^Lflwir- m i gos fixos. numa rcgiao ondt o dtsemprt- tos entre os trens.superpotencias chegou a ser fixado no ,b 'WrT' anceses deverao reunir 6° b.lHoes dc go tern uma taxa recorde na Franqa, lrcn"encontro entre Ronald Reaean e Mikhail Aiiedo O Informagao Economics s%ere francos, entre .capitals c emprcstimos, 22% Ouandoas obrascomegarem.ilHnrhnr-Hrv m klinriia em niiiuhro dp que o comercio dc artigos muito pro- para permitir a construgao. Os ingleses, por seu lado, sao bem grandes maquinas, os tatuzocs, entraraoiqsfi maV rnin nor ti-rJa v curados deve ser proibido, por um . A concessao do tunel — inteiramente mais reticentes. Durante anos a Inglater- em agao em Sangatte, na Franga, e em

J npfi PYioSnPia ,if r.nrhV \ certo periodo, a comerciantes indivi- pnvada - e por 50 anos. Ja no primeiro " defendeu seu isolamento alcgando mo- Folkstone, na Inglaterra. Cada mes essasrhpv fpit-,%^ ilrni He nue fnssp V s* duais. medida que implicaria reversao ano, segundo ocons6rao Eurotuncl. pas- tivos estrategicos. Afinal. a pnmeira maquinas perfurarao 540 metros de ro-chev tcita a ultima hora, de que tosse fT dramatica nas rcformas economicas, sarao Pclas 8alcnas milhocs de passa- 'deia deum tunel, eles nao esqueceramf cha, 41) metros abaixo do leito do Canalvinculado ao controle do projeto amen- N&gFfflLgjr

J// /estiZhr . comneti- eeiros e 13 milhoes de toneladas de foi de Napoleao, que pretendia simples- da Mancha. Os tuneis terao 50 quilome-cano de militanzagao do espago. ^ |..•' « Den-irfimento mercadorias. Quando atingir seu reridi- mente invadij a ilha. Apesar disso, os tros e serao revestidos por concreto pre-As duas delegagoes estao debatendo Estatal de Estatfsticas revelou uue mento> maximo, em 2003, o tunel absor- trabalhos chegaram a comecar na decada moldado fixado pelas maquinas a medida

a questao em Genebra, a par de outras SI aStSI a menc^ ,m,lh6e? ,de ?assaSeir»s e J7 de,70 e aflgumas centcnas dc metr?s de t)uc ava"Sarem.

n,In'',mnc mn p piimimrin rirK mK. Mir ¦¦HH , ' ' aominisira. aiuainiLiiiL, inuios milhoes de toneladas de carga. A obra galenas foram escavadas antes de os , .. ,. . _ .seis de medio alcanee tde 1 mil a 5 mil Oir H emprcsas comprometidas s|ra rentavel a partir do primeiro ano, trabalhos pararem de vez, por iniciativa Havera tres tuneis. Dois principals,seis de medio alcance (de 1 mil a a mil fe- com o sctor de servigos na China. quando dara um lucro estimado de inglesa. devido a falta de recursos orga- nosquaistrafegaraoos trens, eumtercei-quilometros), que avangam muito mais w BgHj resto foi vendido a individuos, empre- milhoes de francos. mentarios para tocar a obra. ro de servigo, entre eles, para permitir osignificativamente, especialmente depois ff GHHB sas privadas ou funciona sob o sistema Desde 1802, nada menos que 27 Garantias — Ainda hoje os in- acesso rapido de equipes de manutengaoque Gorbachev concordou em destruir I de leasing. Nas empresas privadas, projetos de tunel ou ponle sob ou sobre gleses nao abandonaram inteiramente e socorro O terceiro tunel nermitira alamhem os mi'sseis de medio alein-p I atendimento e muito melhor, mas os Mancha foram abandonados ate; que no sua histdrica ma vontadee entre asgaran- v«iiiv« in.ix.ma -i,,,-.L 'i itambem os misseis de medio alcance I pregos sao mais altos', disse um pro- anopassado.a 12de fevereiro, inglesese tiasquepermitiramaratificagaodotrata- ventilasao do.sistema e havera saidas deestacionados na Asia (alem dos chama- | fessor da escola secundaria ao jornal. franceses assinaram o tratado ratificado do algumas sao curiosas. Os franeeses, emergencia dos tuneis principals para odos euromisscis). ontem. Setenta e cinco por cento dos por exemplo, terao que velar noite e dia de servigo a cada 375 metros.

A calculadoraf i TlTTTquechegou ao BrasilI Meese (liz que

ainda se Sri Lanka faz

^ ^i 1 L W I 1#1 acordo sobre^ ...

" \ ^ Conolo P1251-DII g q mois novo -M- "V^l 8 "K g a t 7 •0 calculadora-impressora de mesa com visor LCXILd HJUCyX Ldi X CiCilQ tCHlllS CO III Indict

Vm »•" E uma maquina multifuncional, que imprime as . wASHINGTON — O ministro da da CIA William Casey, ja talecido, das COLOMBO — Em meio a novasJMIIil :dfras com grande velocidade e silencio, Justiga Edwin Meese,no segundo dia/do acusagoes feitas pelo; coronel North, que manifestagoes de protesto da maioria

\ nronorrionondo o mnximo dp pficipncio ° no Congresso sobre o descreveu como o patrono da operagao singaleSa do Sri Lanka, que somaram(Mb\ ta^SSumk,, versStilidade aracas ao teclado espacoso com Operagao ra-con^ras, afirmou quejo go- de desviar fundos da venda de armas ao mais 15 mortos aos 22 da vespera, oV

'-\ " *' j l '2. irn verno continua a desenvolver esforgos Ira para os contrss da Nicaragua. Scgun- presidente Junius Javewardene e o pri-\ V-,\ • - XV desenh0 ergonomico. para hbertar nove americanos mantidos do Meese, em duas ocasioes, uma delas meiro-ministro indiaiio Rajiv Gandhi fir-

^ \ Agora com a calculadora como refens no Libano. Ele nao forneceu na presenga do presidente Reagan, Casey maram em Colombo o acordo destinado\ Canola P1251-DII, fabricada aqui no Brasil, detalhes sobre essas atividades atuais da negou que estivesse a par desse projeto a conceder autonomia parcial a minoria^ \ voce tem toda a tecnologia Canon a seu Casa Branca, argumentando que o assun- de North, o principal envolvido no escan- tamil em duas provincias do norte e do

NSlg, dispor, somando muito mais vantagens. to so poderia ser discutido numa sessao dalo. leste do pais, para tentar por fim aCanola ^ \ Afinal de contas, Canon e o resultado sccreta do Congresso. — Mister Casey era uma pessoa em gucrrilha que em quatro anos matou mais

\ da mais avangada tecnologia japonesa Meese fez a revelagao ao responder que eu Hereditaria de olhos fechados de 6 mil pessoas.' yjmh \ e umQ (jgg mais modernas do mundo. uma pergunta do senador Warren Rud- afirmou o ministro da Justiga. — Na Repetiu-se nos suburbios de Colom-

12 digitOS man- republicano de New Hampshire, minha opiniao ele e um dos homens mais bo e em cidades como Kandy, no centroKKmBik "-J rAKinw nn rdaqm iwn f rnu im sobre a denuncia da participagao de agen- honradosquejaserviuogovemo, opovo do pais, e Galle e Matara, no sul, a

- "_^0>^000^ lainun uu dKAjIL inu. t LuM. LiLJA. tes da DEA (Agenda de Repressao as americano — acrescentou, visivelmente violencia dos singalescs (73% da popula-... P5a4UiO50R9U9a D°mm90S de Moraes' ,576 Drogas) num antigo projeto do coronel emocionado. gao de 16 milhdes) de religiao budista

I jHHk Rio de Janeiro - Rua Pedro Americo, 117 Oliver North de pagar resgates para Meese voltou a se defender da acusa- contra o acordo que consideram eles,SiaJSS Tel - 265-6544 libertagao dos refens. O ministro da Justi- gao de que conduziu mal a investigagao sigmficara uma psrtilhs do Sn Lanka em

JHHHhBHMHVUHHl——ZZIZZZZ ga disse que nunca fora informado sobre preliminar realizada em novembro sobre beneficio dos tamis de religiao hindu:o ehvolvimento desses agentes em ativi- a Operagao Irii-contras, quando teria veiculos e predios incendiados, saques e

SC

fundagao dades operacionais e sugeriu que outras dado tempo ao coronel North e ao almi- barricadas.centro de estudos perguntas sobre o tema deveriam ser rante John Poindexter, ex-assessor de O acordo preve que as provincias dodo comercio feitas numa sessao secreta "porque ainda seguranga nacional, para eliminarem do- norte (maioria tamil) e do leste (onde osex,enor ha atividades sendo desenvolvidas em cumentos comprometedores. "O fato tamis sao a principal minoria) formaraorelagao aos refens". que nunca tive informagao suficiente para uma unidade administrativa com governo

Edwin Meese defendeu o ex-diretor fazer qualquer julgamento", afirmou. autonomo a ser eieito ainda este ano. AV ¦)! IN,! * 2?CURSODEGER6NCIAFINANCEIRAECONTABILNAS India - aue tem uma oopulacao de 50

6 I w-j \ 1 EXPORTAQ0ES-45horas-03a26deago-18:45is21:45h milhoes de tamis, e vinha sendo acusada;Sf d ^ | % Objetivo: Estudar os linanciamemosdisponiveisaosexponadoresedar co Na.riz — Numa petiuena ciriireia caso, o secretario do ex-primeiro ministro Pc'° ^r' Lanka de dar abrigo aos guerri-

/ ¦ ¦ mJ p j™ J a R nhecimeniosdeconiabilidade.demodoacapacilaipataacompreensaodos terceira em dois anos, o presidente Rea- e dois diretores da emj esa Marubeni, lheJro,sL separatfitas — compromete-se aM 1 I J if |i 1 i efeilos economicos, contabeis e linanceiros das nansacoes da empresa can teve removido ontem tecido lesio- intcrmediaria da venda dosfavioes. patrulhargom forgas sn-lankesas o estrei-/ 1 ^ I 1 J _ 1 $, Programa: Balancoder'agamenioseD'vida Externa Cambio Financiamen = , ' ' __ to que a separa do Sri Lanka, no Oceano[ if" r " yr^r-r \ x f loslntemoeExtemo A Funcao, a Estrutura. a Orgamzacaoeo Pianeiamen nau uo.s,-u nariz. a icsao esta soo EutanaSia— O tribunal consti- Indico.

M fi \ I I H • \ i io Comabil Reyisiro das Opefacoes Relatonos Comabeis exal"° microseopico. A cirurgia loi feita tu^ona| desta cidade rejeitou um pedido Os indianos aceitam tambem enviarI 111 1 i m iSi^f 5 8 6? CURSO DE EXPORTAQAO DE SERVIQOS DE ENGE- prSidentemitsrbem1'1

''''' apresentado pelo professor Julius Haeke- tropas para a regiao.se solicitados peloI l> ILil -J -X-L-lI^ I NHARIA - 42 horas - 03 a 14 de agosto. das 08:30 is 13:00 tal. qiie reahza uma campanha euta- Sr. Lanka. Em entrevisl apos a ass.natu-

11,11111,. 'ainiiiii u- ,, 1 Objetivo: Desenvolver a polencialidade para planeiai eexecularopiocesso Tanaka — O Tribu lal de Apela- nasia na Alemiinhu Ocidenta . para lac. i- n do acordo. o presidente JavewardeneIII' CFNTRO 'HI I exponadordeservicesdeengenhana gao de Toquio confirmou a sentenga tar a morte da jovem Daniela M.. de .7 ameagou dissolver o Parlamento (onde

Tm/^rronvVLT A 1 loiisSs SeqSuwS | Programa: Politica de.promocaode exportac§ode serv,cos Competicao contra o ex-chefe de governo, Kakuei anos. Daniela esta lotalmente mvalida lui tem maioria) caso ele nao aprove osrittlMnSHlNAI as salaselojas do Centra I mundal na venda de servicos PBrspeciiyas oleiecidas pelas nacfles em de Tanaka.de quatro anos de prisao emulta quatro anos, depois que fraturou uma documento no dia IS de agosto. Criticado^ . irnr^T Protissional Lider I. AMPLAS I senvolvimento Aspectos emprepnais polincadeexponacao da empresa. de dois milhfies dc dolares nor corruncao vertebra cervical num acidente de auto- P°r nao ter aceit0 a autonomia parcialS llh, LEDERI ,1(11 SALAS DE 30m2 COM B marketing, fontesde recursos Atividades administrates cambio. seguro. suborno nor"f'icilit ir i veiul'i de -ivioes , M •. dos tamis ha quatro anos — o que teriaa lllllllii. ..illlllll BANHEIR0 PRIVATIVO. LOJAS I transporie Expenencias empresaflais e suborno, por lacilitar a \enda de avioes, movel. Numa cntrevista recente ao jornal cvitado a cuerrilha e 6 mil niortes—

piANEJAMtNio. HEuSS I 17? CURSO BASICO DE IMPORTAQAO • 33 horas -10 a 26 kheed^M pro- BJ,d' Danie,a- dlsscTc t0m0U a

.(J^'S!\0 Javewardene fez uma autocritica. afir-Lado a lado com Carolina M6ier | de agosto, das 18:45 Ss 21:45 h nunciada cm primeira instancia em 1983. °e 110 rcr um, mes

;'n°s 0 ac,den,c- mando q^.'he faltou

"c ragem, inteli-56mesesparapagar. | Objetivo: Desenvolvereampharconhecimentosdas'.ecmcas.dosprocedi A corte Suprenia tambem confirmou as "Desde entao deixei de viver, so posso gencia e visao .

construcAoeincorporacAo I memosedas,ollnasdoprocessoimportadoreiniciaraqueiesauedesi.'iem sentengas a outros tres envolvidos no vegetar e sofrer", afirmou ela. O acordo preve ainda um cessar-fogo¦ ¦ ' 'ngrcssar no sotor _— na peninsula de Jaffna, controlada par-rAStiri IITA I s 1 Programa: Incoterms Classifrcacao das Mercadorias Cambio Normas.'P'O ouer!=H^*w.rei=mtB!Bs3EiS^a^^ cialmente pela guerrillia dos Tigres deX,\J 1 >15 U LI A me«2,Ehs § I cedmneptp^ Admmisirativos Simiiandade Despacho Aduaneno |egimes Libertagao do Eelain Tamil 48 horas

RSffif S I OS Enlreposios Aduoneiros [•>" xios Pralicos ^ ——1. —-1 anAs ., ., Henmirio HpTels 201-4794 f 259-4449 J g| | Serd distrlbuldo material did^tico | 0 JEIT0 DO IQUE. 0 TRAC0 DO LAN. Sas da ^eS" 72 hoL dcS Out

1 ^ m. ttl Telex .021123938 CEP 20040 JO„,A, Db„llASI, HUMOR NO JB lro "utros grupos guerrilheiros aceitaram o acordo, mas nao os Iigres.

y

URSS condena diretor de Chernobyl a 10 anos de prisãoChomobyl — Rnutor .1 Paris - AP() governo soviético não permitiui|iic eorrespondenies estrangeiros assisiis-sem o processo, Ontem, último dia. umpool de jornalistas ocidentais foi autori-zado a assistir ao veredieio. O porta-vozda chancelaria soviética, Cienaily (ierasi-mov, defendeu a posição do governo derealizar o julgamento a portas fechadas,devido a natureza técnica dos testemu-nlios, Diplomatas, entretanto, especula-rani que as provas poderiam revelar afragilidade da indústria nuclear soviética,além de lançar suspeitas sobre a indústrianuclear mundial.

Além dos seis réus sentenciados ho-je, uni total de 07 funcionários da usina edo governo receberam reprimendas epunições administrativas pelo acidente.O julgamento foi o primeiro de uma sériede quatro que deverão abordar o projetoe a construção da usinai a evacuação dapopulação na área do desastre e o desres-peito dos regulamentos de segurança.

A explosão do reator n" 4 de Chcrno-byl matou 31 pessoas, obrigou a interna-ção de 237 sofrendo de radiação aguda ea evacuação de 135 mil pessoas na área.Mas o governo soviético só começou aretirar os moradores da área 36 horasdepois do acidente, quando ele já tinhasido denunciado internacionalmente naSuécia. Centenas de milhares de pessoasreceberam doses de radiação, levada pelovento, na URSS c em toda a Europa, nopior acidente nuclear da história.

Moscou - A justiça soviéticacondenou à prisão em campos de ifíiba-llios forçados, sob acusaçao de negligên-cia criminal, seis responsáveis pelo aci-dente da usina nuclear de Chernóbyl,ocorrido no dia 2<> lie abril de 1986. Tiesdos sentenciados, o diretor da usina,Viktor Urukhanov, o engenheiro-chefe,Nikolai iTomfii, e o assistente de enge-nliaria, Anatoly Dyatlov, receberam apena máxima de III anos por violação dosregulamentos de segurança e negligênciacriminosa.

Durante os')() minutos da leitura doveredicto, os réus quase não esboçaramreação. O calor pouco comum de 31graus na sala de julgamento, fez. os acusa-dos, diversas vezes, secarem gotas desuor no rosto. O juiz Raymond Brizedisse que as evidências apresentadas por41) testemunhas, incluindo nove vítimasda radiação da usina, mostraram grandedesleixo dos responsáveis no cumprimen-to das normas de segurança. O tribunalinstalado no Palácio da Cultura de Cher-nobyl. a II km da usina acidentada,estava lotado pelos parentes dos réus eVítimas tio acidente.

Viktor Urukhanov. diretor da usina,recebeu também a pena adicional decinco anos. a ser cumprida com a primei-ra sentença, por abuso de poder. BorisRogozhkin. responsável pelo reator nú-mero quatro quando ocorreu o acidente,Alexandcr Kovalenko, supervisor docomplexo do reator c Yuri Laushkin,

lirukhanoví pena máxima

engenheiro, receberam penas de cinco,três e dois anos de trabalho forçado,respectivamente. Rogozhkin também re-ççbeu uma pena adicional de 2 anos, pornegligência.

Todos os seis réus declararam-se ino-ccntes na primeira audiência do julga-mento, há três semanas, embora Brukha-nov tenha admitido sua culpabilidade porabuso de poder. Os acusados atribuíramas causas do desastre a defeitos estrutu-rais. Mas uma comissão governamentalque apresentou um relatório sobre oacidente, em setembro passado, afirmouque a sua origem foram graves erroshumanos. Thatcher e Mitterrand anunciaram que em 1993 o túnel ligará França a Inglaterra

Paris e Londres firmam acordo

para abrir túnel sob a Mancha

EUA rejeitam

proposta sobre"Star

Wars"GENEBRA — A União Soviética

apresentou em Genebra uma propostaque condiciona qualquer acordo para aeliminação de 50% dos mísseis nuclearesestratégicos (de longo alcance) à proibi-ção de instalação de sistemas antimísseisno espaço, objetivo perseguido pelo go-verno americano em seu programa Ciuer-ra nas Estrelas ou Iniciativa de DefesaEstratégica (IDE).

A reação americana foi imediata. NoDepartamento de Estado, cm Washing-ton. o porta-voz Charles Redman disseque os Estados Unidos reagiam "comdesapontamento" a "mais uma tentativasoviética de atrelar a redução das armasnucleares estratégicas" ao desejo de im-pedir a implementação da IDE. A pro-posta soviética pretende que as pesquisaspara a Guerra nas Estrelas limitem-se alaboratórios na Terra.

O objetivo de reduzir cm 50% osarsenais nucleares estratégicos das duassuperpotências chegou a ser fixado noencontro entre Ronald Reagan e MikhailGorbachev na Islândia, em outubro de1986, mas aparentemente caiu por terraexatamente pela exigência de Gorba-chev, feita à última hora, de que fossevinculado ao controle do projeto ameri-cano de mililarização do espaço.

As duas delegações estão debatendoa questão em Genebra, a par de outrasnegociações para a eliminação dos mis-seis de médio alcance (de 1 mil a 5 milquilômetros), que avançam muito maissignificativamente, especialmente depoisque Gorbachev concordou em destruirtambém os mísseis de médio alcanceestacionados na Ásia (além dos chama-dos euromísseis).

Sangatte, França — APpara que nenhuma raposa cruze o túnel.E que os ingleses erradicaram completa-mente a raiva em sua ilha, e a entrada deanimais é estritamente controlada, umaverdadeira fobia. Outros dispositivos,bem mais complexos, visam evitar queum terrorista possa explodir uma bombaatômica no meio do túnel, o que perfura-ria os 40 metros de rocha que separam asgalerias do leito do mar e causaria umacatástrofe sem precedentes.

Hoje todos os estudos geológicosestão feitos e o projeto é criticado pormuitos por não permitir a travessia rodo-viária. Os automóveis serão embarcadoscm trens especiais de 800 metros decomprimento, que levarão 15 minutospara absorver um volume de automóveise caminhões equivalente ao de um ferrvatual. A travessia durará 35 minutos e oserviço funcionará 365 dias por ano e 24horas diárias, com intervalos de 12 minu-tos entre os trens.

Quándo as obras começarem. 11grandes máquinas, os tatuzões, entrarãoem ação em Sangatte, na França, e emFolkstone, na Inglaterra. Cada mês essasmáquinas perfurarão 540 metros de ro-cha, 40 metros abaixo do leito do Canalda Mancha. Os túneis terão 5,0 quilòme-tros e serão revestidos por concreto pré-moldado fixado pelas máquinas à medidaque avançarem.

Haverá três túneis. Dois principais,nos quais trafegarão os trens, e um tercei-ro de seniço, entre eles, para permitir oacesso rápido de equipes de manutençãoe socorro. O terceiro túnel permitirá aventilação do sistema e haverá saídas deemergência dos túneis principais para ode serviço a cada 375 metros.

ritz L tzeriCorrespondentePEQUIM

— os chineses estãopagando ágio. E não estão gos-

tando. O jornal Informação Econômi-ca revela que a população está extre-mamente insatisfeita com os aumen-tos de preços c pede punição exem-plar para os especuladores. Segundo odiário chinês, bens.de consumo popu-lares como televisões, meias de nvlonpara mulheres e boas marcas de cer-veja são quase impossíveis de seachar, mas podem ser encontradas,por altos preços, em comerciantes derua.

Aumento de preços — fato desço-nhecido durante os primeiros 30 anosda revolução comunista — estão segeneralizando depois das reformaseconômicas introduzidas por DcngXiaoping, desde 1979. Estatísticas ofi-

Aiiedo

Meese diz que

ainda

tenta libertar reféns

Sri Lanka faz

acordo sobre/

tamis com índia

A calculadora

A Canola P1251-DII é a mais novacalculadora-impressora de mesa com visor

da Canon.E uma máquina multifuncional, que imprime as

M cifras com grande velocidade e silêncio,¥ proporcionando o máximo de eficiência e' versatilidade, graças ao teclado espaçoso com

desenho ergonômico.Agora com a calculadora

Canola P1251-DII, fabricada aqui no Brasil,\ você tem toda a tecnologia Canon a seu\ dispor, somando muito mais vantagens.

^ \ Afinal de contas, Canon é o resultado\ da mais avançada tecnologia japonesa^ \ e uma das mais modernas do mundo.

WASHINGTON — O ministro daJustiça Edwin Meese, no segundo dia doseu depoimento no Congresso sobre aOperação Irà-contras, afirmou que o go-verno continua a desenvolver esforçospara libertar nove americanos mantidoscomo reféns no Líbano. Ele não forneceudetalhes sobre essas atividades atuais daCasa Branca, argumentando que o assun-to só poderia ser discutido numa sessãosecreta do Congresso.

Meese fez a revelação ao responder auma pergunta do senador Warren Rud-man, republicano de New Hampshire,sobre a denúncia da participação de agen-tes da DEA (Agência de Repressão àsDrogas) num antigo projeto do coronelOliver North de pagar resgates para alibertação dos reféns. O ministro da Justi-ça disse que nunca fora informado sobreo envolvimento desses agentes em ativi-dades operacionais e sugeriu que outrasperguntas sobre o tema deveriam serfeitas numa sessão secreta "porque aindahá atividades sendo desenvolvidas emrelação aos reféns".

Edwin Meese defendeu o ex-diretor

da CIA William Casey. já falecido, dasacusações feitas pelo coronel North, queo descreveu como o patrono da operaçãode desviar fundos da venda de armas aoIrã para os contras da Nicarágua. Segun-do Meese, em duas ocasiões, uma delasna presença do presidente Reagan, Caseynegou que estivesse a par desse projetode North, o principal envolvido no escàn-dalo.

— Mister Casey era uma pessoa emque eu acreditaria de olhos fechados —afirmou o ministro da Justiça. — Naminha opinião ele é um dos homens maishonrados que já serviu o governo, o povoamericano — acrescentou, visivelmenteemocionado.

Meese voltou a se defender da acusa-ção de que conduziu mal a investigaçãopreliminar realizada em novembro sobrea Operação Irã-cwifras, quando teriadado tempo ao coronel North e ao almi-rante John Poindexter, ex-assessor desegurança nacional, para eliminarem do-cumentos comprometedores. "O fato éque nunca tive informação suficiente parafazer qualquer julgamento", afirmou.

COLOMBO — Em meio a novasmanifestações de protesto da maioriasingalesa do Sri Lanka, que somarammais 15 mortos aos 22 da véspera, opresidente Junius Jayewardene e o pri-meiro-ministro indiano Rajiv Gandhi fir-maram em Colombo o acordo destinadoa conceder autonomia parcial à minoriatamil em duas províncias do norte e doleste do país, para tentar pôr fim àguerrilha que em quatro anos matou maisde 6 mil pessoas.

Repetiu-se nos subúrbios de Colom-bo e em cidades como Kandy, no centrodo país, e Galle e Matara, no sul, aviolência dos singaleses (73% da popula-ção de 16 milhões) de religião budistacontra o acordo que, consideram eles,significará uma partilha do Sri Lanka embenefício dos tamis de religião hindu:veículos e prédios incendiados, saques ebarricadas.

O acordo prevê que as províncias donorte (maioria tamil) e do leste (onde ostamis são a principal minoria) formarãouma unidade administrativa com governoautônomo a ser eleito ainda este ano. Aíndia — que tem uma população de 50milhões de tamis, e vinha sendo acusadapelo Sri Lanka de dar abrigo aos guerri-iheiros separatistas — compromete-se apatrulhar com forças sri-lankesas o estrei-to que a separa do Sri Lanka, no OceanoÍndico.

Os indianos aceitam também enviartropas para a região, se solicitados peloSri Lanka. Em entrevista após a assinatu-ra do acordo, o presidente Jayewardeneameaçou dissolver o Parlamento (ondetem maioria) caso ele não aprove odocumento no dia 18 de agosto. Criticadopor não ter aceito a autonomia parcialdos tamis há quatro anos — o que teriaevitado a guerrilha § 6 mil mortes —Jayewardene fez uma autocrítica, afir-mando que lhe faltou "coragem, inteli-gcncia e visão".

O acordo prevê ainda um cessar-fogona península de Jaffna, controlada par-cialmerite pela guerrilha dos Tigres deLibertação do Leiam Tamil, 48 horasapós sua assinatura, e a deposição dearmas da guerrilha 72 horas depois. Qua-tro outros grupos guerrilheiros aceitaramo acordo, mas não os Tigres.

Canola

CANON DO BRASIL IND. E COM. LTDA.São Paulo - Rua Domingos de Moraes, 1576TeL 549-5099Rio de Janeiro - Rua Pedro Américo, 117Tel.: 265-6544

fundaçãocentro de estudos

do comercioexterior

2? CURSO DE GERÊNCIA FINANCEIRA E CONTÁBIL NASEXPORTAÇÕES - 45 horas - 03 a 26 de ago-18:45 às 21:45 hObjetivo: Estudar os financiamentos disponíveis aos exportadores e dai conhecimentos decomabilidade, de modoa capacitar paia a compreensão dosefeitos econômicos, contábeis e financeiros das transações da empresaPrograma: BalancodePaganienloseD''.ida Externa Cambio Financiamenlos Intefnoe Externo A Função, a Estrutura, a Organizaçãoe o Planeiamento Contábil Registro das Operações Relatórios Contábeis

caso, o secretário do ex-primeiro ministroe dois diretores da empresa Marubeni,intermediária da venda dos aviões.Eutanásiã O tribunal consti-tueional desta cidade rejeitou um pedidoapresentado pelo professor Julius Hacke-tal. que realiza uma campanha pela euta-násia na Alemanha Ocidental, para facili-lar a morte da jovem Daniela M., de 27anos. Daniela está totalmente inválida háquatro anos, depois que fraturou umavértebra cervical num acidente de auto-móvel. Numa entrevista recente ao jornalBild, Daniela disse que tomou a decisãode morrer um mês após o acidente."Desde então deixei de viver, só possoyègetar e sofrer", afirmou ela.

Nariz — Numa pequena cirurgia, aterceira em dois anos, o presidente Rea-gan teve removido, ontem, tecido lesio-nado do seu nariz. A lesão está sobexame microscópico. A cirurgia foi feitacom anestesia local na Casa Branca. Opresidente passa bem.

Tanaka — O Tribunal de Apela-ção de Tóquio confirmou a sentençacontra o ex-chefe de governo, KakueiTanaka, de quatro anos de prisão e multade dois milhões de dólares por corrupçãoe suborno, por facilitar a venda de aviões,no Japão, da empresa americana Loc-kheed. Tanaka apelou da sentença pro-nunciada em primeira instância em 1983.A corte Suprema também confirmou assentenças a outros três envolvidos no

6? CURSO DE EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENGE-NHARIA - 42 horas - 03 a 14 de agosto, das 08:30 às 13:00 hObjetivo: Desenvolver a potencialidade para planejar e executar o processoexportador de serviços de engenhariaPrograma: Política de promoção de exportação de setvicos Competiçãomundial na venda de serviços Perspectivas oferecidas pelas nações em desenVolvimento Aspectos empresariais política de exportação da empresa.marketing, fontes de recursos Atividades administrativas câmbio, seguro,transporte Experiências empresariais17? CURSO BÁSICO DE IMPORTAÇÃO - 33 horas -10 a 26de agosto, das 18:45 às 21:45 hObjetivo: Desenvolver e ampliar conhecimentos das técnicas, dos procediinentos e das rotinas do processo importador e iniciar agueles que deseiemingressar no setorPrograma:Incoterrns ClassilicacàodasMercado:ia5 Cambio NormasuPiocedimentos Administrativos Similandade Despacho Aduaneiro RegimesAduaneiros Entrepostos Aduaneiros Exercícios PráticosSorn distribuído material didáticoEnd Av Rio Branco. 120 Grupo 707Tels 10211 222 Ò/21 e 2Íi 1812 R 115 e 132 Telex 1021123938 CEP 200-10

0 JEITO DO IQLIE. 0 TRAC0 DO LAN.HUMOR NO JBJOIIN'Al. DO HHAS11,

U

8 ? 1° caderno ? quinta-feira, 30/7/87 P 2" Edição Internacional JORNAL DO BRASIL

URSS condena diretor de Chernobyi a 10 anos de prisão. , .. .... Chornobyl — Roulor * .L pnns - APMOSCOU — A Justiça soviética

condenou à piisã» cm campos de traha-lltos forçados, sob acusação de no^ligôn-cia criminal, seis responsáveis pelo aci-dente da usina nuclear de Chernobyi,ocorrido no dia 26 de abril de Í986, Trêsdos sentenciados, o diretor da usina,Viktor Drukhanov, o engcnheiro-chefe,Nikolai Frqmin, e o assistente de enge-nharia, Anatoly Dyatlov, receberam apena máxima de 10 anos por violação dosregulamentos de segurança e negligênciacriminosa.

Durante os 90 minutos da leitura doyeredietó, os réus quase não esboçaramreação. O calor pouco comum de 31graus na sala de julgamento, fez os acusa-dos, diversas vezes, secarem gotas desuor no rosto. O juiz Raymond Brizedisse que as evidências apresentadas por4(1 testemunhas, incluindo nove vítimasdá radiação da usina, mostraram grandedesleixo dós responsáveis no cumprimen-to das normas de segurança. O tribunalinstalado no Palácio da Cultura de Cher-nobyl. a II km cia usina acidentada,estava lotado pelos parentes dos réus evítimas do acidente.

Viktor Brukhanov. diretor da usina,recebeu também a pena adicional decinco anos, a ser cumprida com a primei-ra sentença, por abuso de poder. BorisRogozhkin, responsável pelo reator nú-mero quatro quando ocorreu o acidente,Alexander Kovalenko, supervisor docomplexo do reator e Yuri Laushkin,

Brukhanov: pena máxima

engenheiro, receberam penas de cinco,três e dois anos de trabalho forçado,respectivamente. Rogozhkin também re-cebeu uma pena adicional de 2 anos, pornegligência.

Todos os seis réus declararam-se ino-centes na primeira audiência do julga-mento, há três semanas, embora Brukha-nov tenha admitido sua culpabilidade porabuso de poder. Os acusados atribuíramas causas do desastre a defeitos estrutu-rais. Mas uma comissão governamentalque apresentou um relatório sobre oacidente, em setembro passado, afirmouque a sua origem foram graves erroshumanos.

O governo soviético não permitiuque correspondentes estrangeiros assisti',-sem ao processo. Ontem, último dia, umpool de jornalistas ocidentais foi autori-zado a assistir ao veredicto. O porta-vozda chancelaria soviética, Genady Gerasi-mov, defendeu a posição do governo derealizar o julgamento a portas fechadas,devido à natureza técnica dos testemu-nhos. Diplomatas, entretanto, especula-ram que as provas poderiam revelar afragilidade da indústria nuclear soviética,além de lançar suspeitas sobre a indústrianuclear mundial.

Além dos seis réus sentenciados ho-je, um total de 67 funcionários da usina edo governo receberam reprimendas epunições administrativas pelo acidente.O julgamento foi o primeiro de uma sériede quatro que deverão abordar o projetoe a construção da usina, a evacuação dapopulação na área do desastre e o desres-peito dos regulamentos de segurança.

A explosão do reator nü 4 de Clierno-byl matou 31 pessoas, obrigou a interna-çáo de 237 sofrendo de radiação aguda ea evacuação de 135 mil pessoas na área.Mas o governo soviético só começou aretirar os moradores da área 36 horasdepois do acidentei quando ele já tinhasido denunciado internacionalmente naSuécia. Centenas de milhares de pessoasreceberam doses de radiação, levada pelovento, na URSS e em toda a Europa, nopior acidente nuclear da história. Thatcher e Mittcrrand anunciaram que em 1993 o túnel ligará França à Inglaterra

EUA rejeitam

proposta sobre"Star

Wars"GENEBRA — A União Soviética

apresentou cm Genebra uma propostaque condiciona qualquer acordo para aeliminação de 50% dos mísseis nuclearesestratégicos (de longo alcance) à proibi-çáo de instalação de sistemas antimísseisno espaço, objetivo perseguido pelo go-verno americano em seu programa Guer-ra nas Estrelas ou Iniciativa de DefesaEstratégica (IDE).

A reação americana foi imediata. NoDepartamento de Estado, em Washing-ton, o porta-voz Charles Redman disseque os Estados Unidos reagiam "comdesapontamento" a "mais uma tentativasoviética de atrelar a redução das armasnucleares estratégicas"- ao desejo de im-pedir a implementação da IDE. A pro-posta soviética pretende que as pesquisaspara a Guerra nas Estrelas limitem-se alaboratórios na Terra.

O objetivo de reduzir em 50% osarsenais nucleares estratégicos das duassuperpotências chegou a ser fixado noencontro entre Ronald Reagan e MikhailGorbachev na Islândia, em outubro de1986, mas aparentemente caiu por terraexatamente pela exigência de Gorba-chev, feita à última hora, de que fossevinculado ao controle do projeto ameri-cano de militarizaçáo do espaço.

As duas delegações estão debatendoa questão em Genebra, a par de outrasnegociações para a eliminação dos mis-seis de médio alcance (de 1 mil a 5 milquilômetros), que avançam muito maissignificativamente, especialmente depoisque Gorbachev concordou em destruirtambém os mísseis de médio alcanceestacionados na Ásia (além dos chama-dos euromísseis).

China sofre com inflação

Chinês já pagaágio e pede fim

da especulação

PEQUIM — os chineses estão

pagando ágio. E não estão gos-tando. O jornal Informação Económi-ca revela que a população está extre-mamente insatisfeita com os aumen-tos de preços e pede punição exem-plar para os especuladores. Segundo odiário chinês, bens de consumo popu-lares como televisões, meias de náilonpara mulheres e boas marcas de cer-veja são quase impossíveis de seachar, mas podem ser encontradas,por altos preços, em comerciantes derua.

Aumento de preços — fato desço-nhecido durante os primeiros 30 anosda revolução comunista — estão segeneralizando depois das reformaseconômicas introduzidas por DengXiaoping, desde 1979. Estatísticas ofi-ciais mostram preços de mercado au-mentando a uma taxa de seis porcento ao ano, mas diplomatas, e mui-

Alledo

tos chineses, acreditam que a inflaçãoé muito mais alta do que isso.

Segundo o Informação Económi-ca, o aumento dos preços não se deveapenas à escassez de produtos. Osestoques de televisão a cores — cadavez mais vendidos na China — au-mentaram cm quase 50% de janeiro amaio deste ano, porque, segundo ojornal, muitas lojas estão estocando oproduto para forçar aumentos. O jor-nal afirma que outros artigos procura-dos, como bicicletas novas, refrigera-dores c máquinas de lavar tambémestão sendo deliberadamente retira-dos do mercado.

Uma dona-de-casa de Pequim dis-se que a única forma de comprar umTV a cores é pagar um alto preço emlojas semilegais ou de alguém voltan-do do estrangeiro e autorizado a im-portar sem impostos c que desejevender um aparelho. Segundo a mu-llier, o preço atual de uma televisão acores, japonesa, é de 2 mil 500 Yuan(680 dólares). Em janeiro, o mesmoartigo poderia ser comprado por 1 mile 500 yuan (405 dólares).

O Informação Econômica sugereque o comércio de artigos muito pro-curados deve ser proibido, por umcerto período, a comerciantes indivi-duais, medida que implicaria reversãodramática nas reformas econômicas,cujo objetivo é estimular a competi-ção às lojas estatais. O DepartamentoEstatal de Estatísticas revelou que oestado administra, atualmente, menosde 4% das empresas comprometidascom o setor de serviços na China. Oresto foi vendido a indivíduos, empre-sas privadas ou funciona sob o sistemade leasing. "Nas empresas privadas, oatendimento é muito melhor, mas ospreços são mais altos", disse um pro-fessor da escola secundária ao jornal.

Paris e Londres firmam acordo

para abrir túnel sob a Mancha

-"- Sangatto, França — APFritz UtzeriCorrespondente

PARIS — "Agora o con-tinente não estará mais isola-do". Invertendo, em tom debrincadeira, uma velha man-chete do Times, o presidentefrancês, François Mittcrrand,ratificou ontem em Paris,com a primeira-ministra in-glesa Margareth Thatcher, otratado que permitirá, a par-tir de novembro, a constru-çáo do túnel ferroviário sob oCanal da Mancha.

Os ingleses anunciaramque a partir de 1993, ano dainauguração do túnel, Lon-dres será ligada a Paris pelo TGV, o tremde grande velocidade francês, reduzindoa viagem entre o centro das duas capitais1 seis para três horas. Os ingleses e

•• . .V.

de íglcsefranceses deverão reunir 60 bilhões defrancos, entre capitais e empréstimos,para permitir a construção.

A concessão do túnel — inteiramenteprivada — é por 50 anos. Já no primeiroano, segundo o consórcio Eurotúncl, pas-sarão pelas galerias 30 milhões de passa-geiros e 13 milhões de toneladas demercadorias. Quando atingir seu rendi-mento máximo, em 2003, o túnel absor-verá 36 milhões de passageiros e 17milhões de toneladas de carga. A obraserá rentável a partir do primeiro ano,quando dará um lucro estimado de 4milhões de francos.

Desde 1802, nada menos que 27projetos de túnel ou ponte sob ou sobre aMancha foram abandonados até que noano passado, a 12 de fevereiro, ingleses efranceses assinaram o tratado ratificadoontem. Setenta e cinco por cento dos

Obra começa com buraco gigantefranceses sáo favoráveis ao túnel, salvoem Calais, de onde partem os ferries eque deverá perder cerca de 6 mil empre-gos fixos, numa região onde o desempre-go tem uma taxa recorde na França,22%.

Os ingleses, por seu lado, são bemmais reticentes. Durante anos a Inglater-ra defendeu seu isolamento alegando mo-tivos estratégicos. Afinal, a primeiraidéia de um túnel, eles não esqueceram,foi de Napoleão, que pretendia simples-mente invadir a ilha. Apesar disso, ostrabalhos chegaram a começar na décadade 70 e algumas centenas de metros degalerias foram escavadas antes de ostrabalhos pararem de vez, por iniciativainglesa, devido à falta de recursos orça-mentários para tocar a obra.

Garantias — Ainda hoje os in-glcses não abandonaram inteiramente asua histórica má vontade e entre as garan-tias que permitiram a ratificação do trata-do algumas são curiosas. Os franceses,por exemplo, terão que velar noite e dia

nara que nenhuma raposa cruze o túnel,ti que os ingleses erradicaram completa-mente a raiva cm sua ilha, c a entrada deanimais é estritamente controlada, umaverdadeira fobia. Outros dispositivos,bem mais complexos, visam evitar queum terrorista possa explodir uma bombaatômica no meio do túnel, o que perfura-ria os 40 metros de rocha que separam asgalerias do leito do mar e causaria umacatástrofe sem precedentes.

Hoje todos os estudos geológicosestão feitos e o projeto é criticado pormuitos por não permitir a travessia rodo-viária. Os automóveis serão embarcadosem trens especiais de 800 metros decomprimento, que levarão 15 minutospara absorver um volume de automóveisc caminhões equivalente ao de um ferryatual. A travessia durará 35 minutos e oserviço funcionará 365 dias por ano e 24horas diárias, com intervalos de 12 minu-tos entre os trens.

Quando as obras começarem, 11grandes máquinas, os tatuzões, entrarãoem ação em Sangatte, na França, e emFolkstone, na Inglaterra. Cada mês essasmáquinas perfurarão 540 metros de ro-cha, 40 metros abaixo do leito do Canalda Mancha. Os túneis terão 50 quilôme-tros e serão revestidos por concreto pré-moldado fixado pelas máquinas à medidaque avançarem.

Haverá três túneis. Dois principais,nos quais trafegarão os trens, e um tercei-ro de serviço, entre eles, para permitir oacesso rápido de equipes de manutençãoe socorro. O terceiro túnel permitirá aventilação do sistema e haverá saídas deemergência dos túneis principais para ode serviço a cada 375 metros.

A calculadora/^C^'% I Ml i 1

Canola m m

12 dfgitos N

Hf MBi^M

II CENTRO

PROFISSIONAL

PLANEJAMENTO

prodomoVENDAS

CONSULTAM NerC<mu!t0"â Wmln,stfj;ioeven.iasi3eiT,o.Ç'SU(ja [ ****'-Tels: 201-47941259-4449

Não só os dentistas, mas tambémtodos os profissionais liberais e

lojistas, estão de q ueixo ca ido comas salas e lojas do Centro

Profissional Lider I. AMPLASSALAS DE 30m2 COM

BANHEIRO PRIVATIVO, LOJASDE FRENTE NO TÉRREORUA UUCiDIO LAGO, 232

Lado a lado com Carolina Méier.56 meses para pagar.

CONSTRUÇÃO E INCORPORAÇÃOCORRETORESNü LOCALDIARIAMENTE SATE AS 21HS ~INCLUSIVEFINAL DESEMANA

Tque chegou ao Brasil

A Canola P1251-DII é a mais novacalculadora-impressora de mesa com visor

da Canon.É uma máquina multifuncional, que imprime as

cifras com grande velocidade e silêncio,proporcionando o máximo de eficiência e

versatilidade, graças ao teclado espaçoso comdesenho ergonômico.

Agora com a calculadoraCanola P1251-DII, fabricada aqui no Brasil,

você tem toda a tecnologia Canon a seudispor, somando muito mais vantagens.

Afinal de contas, Canon é o resultadoda mais avançada tecnologia japonesa

e uma das mais modernas do mundo.

CANON DO BRASIL IND. E COM. LTDA.São Paulo - Rua Domingos de Moraes, 1576Tel.i 549-5099Rio de Janeiro - Rua Pedro Américo, 117Tel..- 265-6544

cursos

fundaçãocentro de estudos

do comercioexteriorO

2? CURSO DE GERÊNCIA FINANCEIRA E CONTÁBIL NASEXPORTAÇÕES - 46 horas - 03 a 26 de ago-18:45 às 21:45 hObjativo: Estudar os financiamentos disponíveis aos exportadores e dar conhecimentosdecontabilidade, de modo a capacitar para a compreensão dosefeitos econômicos, contábeis e financeiros das transações da empresa.Programa: Balanço de Pagamentosijlivida Externa. Câmbio Financiamen-tos Interno e Externo. A Função, a Estrutura, a Organização e o Planeiamento Contábil. Registro das Operações. Relatórios Contábeis6? CURSO DE EXPORTAÇAO DE SERVIÇOS DE ENGE-NHARIA - 42 horas - 03 a 14 de agosto, das 08:30 às 13:00 hObjetivo: Desenvolver a potencialidade para planejar e executar o processoexportador de serviços de engenhariaPrograma: Política de promoção de exportação de serviços Competiçãomundial na venda de serviços. Perspectivas oferecidas pelas nações em de-senvolvimento Aspectos empresariais politica de exportação da empresa,marketing, lontesde recursos. Atividades administrativas câmbio, seguro,transporte Experiências empresariais17? CURSO BÁSICO DE IMPORTAÇÃO - 33 horas -10 a 26do agosto, das 18:45 às 21:45 hObjetivo: Desenvolver e ampliar conhecimentos das técnicas, dos procedimentos e das rotinas do processo importador e iniciar aqueles que deseiemingressar no setorPrograma:Incoterms.ClassificacãodasMercadorias Câmbio NormaseProcedimentos Administrativos Similaridade Despacho Aduaneiro RegimesAduaneiros Entrepostos Aduaneiros Exercícios PráticosSorá distribuído material didáticoEnd Av Rio Branco, 120 - Grupo 707Tels (0211222 0721 e 221 1812 R 115e 132 Tetex 1021123938 CEP 20040

Meese diz que

ainda se

tenta libertar refénsWASHINGTON — O ministro da

Justiça Edwin Meese, no segundo dia doseu depoimento no Congresso sobre aOperação Irã-contras, afirmou que o go-verno continua a desenvolver esforçospara libertar nove americanos mantidoscomo reféns no Líbano. Ele não forneceudetalhes sobre essas atividades atuais daCasa Branca, argumentando que o assun-to só poderia ser discutido numa sessãosecreta do Congresso.

Meese fez a revelação ao responder auma pergunta do senador Warren Rud-man, republicano de New Hampshire,sobre a denúncia da participação de agen-tes da DEA (Agência de Repressão àsDrogas) num antigo projeto do coronelOliver North de pagar resgates para alibertação dos reféns. O ministro da Justi-ça disse que nunca fora informado sobre,o envolvimento desses agentes em ativi-dades operacionais e sugeriu que outrasperguntas sobre o tema deveriam serfeitas numa sessão secreta "porque aindahá atividades sendo desenvolvidas emrelação aos reféns".

Edwin Meese defendeu o ex-diretor

da CIA William Casey, já falecido, dasacusações feitas pelo coronel North, queo descreveu como o patrono da operaçãode desviar fundos da venda de armas aoIrã para os contras da Nicarágua. Segun-do Meese, em duas ocasiões, uma delasna presença do presidente Reagan, Caseynegou que estivesse a par desse projetode North, o principal envolvido no escân-dalo.

— Mister Casey era uma pessoa emque eu acreditaria de olhos fechados —afirmou o ministro da Justiça. — Naminha opinião ele é um dos homens maishonrados que já serviu o governo, o povoamericano — acrescentou, visivelmenteemocionado.

Meese voltou a se defender da acusa-ção de que conduziu mal a investigaçãopreliminar realizada em novembro sobrea Operação Irã-contras, quando teriadado tempo ao coronel North e ao alrr.i-rante John Poindexter, ex-assessor desegurança nacional, para eliminarem do-cumentos comprometedores. "O fato éque nunca tive informação suficiente parafazer qualquer julgamento", afirmou.

NaXÍZ — Numa pequena cirurgia, aterceira em dois anos, o presidente Rea-gan teve removido, ontem, tecido lesio-nado do seu nariz. A lesão está sobexame microscópico. A cirurgia foi feitacom anestesia local na Casa Branca. Opresidente passa bem.

Tanaka — O Tribunal de Apela-ção de Tóquio confirmou a sentençacontra o ex-chefe de governo, KakueiTanaka, de quatro anos de prisão e multade dois milhões de dólares por corrupçãoe suborno, por facilitar a venda de aviões,no Japão, da empresa americana Loc-kheed. Tanaka apelou da sentença pro-nunciada em primeira instância em 1983.A corte Suprema também confirmou assentenças a outros três envolvidos no

caso, o secretário do ex-primeiro ministroe dois diretores da empresa Marubeni,intermediária da venda dos aviões.Dali — Um museu de Tóquio com-prou ontem um quadro do pintor surrea-lista Salvador Dali por 3 milhões dedólares, a maior quantia já paga por umquadro de um pintor espanhol nos Esta-dos Unidos. A pintura Lincoln en Dalivi-sion, que é um retrato do presidenteAbrahan Lincoln, estava exposta em ummuseu da Flórida e pertencia ao grupoeditorial Martin Lawrence Limited, daCalifórnia. Com essa aquisição, o museujaponês pretende formar a maior coleçãode Dali no Oriente! O quadro já foiembarcado para o Japão.

JPHN.M no IIHASI1.0 JEITO DO QUE. 0 TRAÇO DO LAN. |

HUMOR NO JB

Sri Lanka faz

acordo sobreA

tamis com índiaCOLOMBO — Em meio a novas

manifestações de protesto da maioriasingalesa do Sri Lanka, que somarammais 15 mortos aos 22 da véspera, opresidente Junius Jayewardcne e o pri-meiro-ministro indiano Rajiv Gandhi ftr-maram em Colombo o acordo destinadoa conceder autonomia parcial à minoriatamil em duas províncias do norte e doleste do país, para tentar pôr fim àguerrilha que em quatro anos matou maisde 6 mil pessoas.

Repetiu-se nos subúrbios de Colom-bo e em cidades como Kandy, no centrodo país, e Galle e Matara, no sul, aviolência dos singaleses (73% da popula-ção de 16 milhões) de religião budistacontra o acordo que, consideram eles,significará uma partilha do Sri Lanka embenefício dos tamis de religião hindu:veículos e prédios incendiados, saques ebarricadas.

O acordo prevê que as províncias donorte (maioria tamil) e do leste (onde ostamis são a principal minoria) formarãouma unidade administrativa com governoautônomo a ser eleito ainda este ano. Aíndia — que tem uma população de 50milhões de tamis, e vinha sendo acusadapelo Sri Lanka de dar abrigo aos guerri-lheiros separatistas — compromete-se apatrulhar com forças sri-lankesas o estrei-to que a separa do Sri Lanka, no OceanoÍndico.

Os indianos aceitam também enviartropas para a região, se solicitados peloSri Lanka. Em entrevista após a assinam-ra do acordo, o presidente Jayewardeneameaçou dissolver o Parlamento (ondetem maioria) caso ele não aprove odocumento no dia 18 de agosto. Criticadopor não ter aceito a autonomia parcialdos tamis há quatro anos — o que teriaevitado a guerrilha e 6 mil mortes —Jayewardene fez uma autocrítica, afir-mando que lhe faltou "coragem, inteli-gcncia e visão".

O acordo prevê ainda um cessar-fogona península de Jaffna, controlada par-cialmente pela guerrilha dos Tigres deLibertação do Eelam Tamil, 48 horasapós sua assinatura, e a deposição dearmas da guerrilha 72 horas depois. Qua-tro outros grupos guerrilheiros aceitaramo acordo, mas não os Tigres.

I^tailosj Unidos enviarao oito. jgrandcl helicdpleros caija'* «¦min'as no Golfo I'crsico, para w J'liinpur a rota seguida pclos na<vios aincricanos. Os cai;a- B Sminns eslarao nq'Golfo na fin- t»>mcini semann dc agosto c en- St W. y„frarao em ai;ao imcdiatajnentc. ^S \ Vinlormou a Secretaria d| Defe- >1 / jf \sa. I'S petri'ilciros kuwaitianos \ ls8 ff \que estao escoltados por navios V. ^ Sff nV jErilc gucria americanos deverao ' f {*** / I if jr J&- JrSeixar anianha o portq do Ku- f jfip y jf*" jgF |wail para sair do Ciolfo. $ v.v JF JT ,r* /Sjr J&W I

Em Londres, a revisia espe- , -/ J Icializada June's Defence Wee- j f jf* a \kl\ noiiciou hue poderia scr I Jr f ^Jr ff B Wuma antiga mina russa dc SI) \r HL^ranos a que provocou urn gran- & ide ifmbo no tasco do superpe- Jf §fjpBjeiro kuwaitiand Dridgcton, ^«> ) f 1 /*\ jr bsemana passada. no Golfo. / / I / W " 1Brtdgelan esta sendo cscoltado ; / II \pelii csquadra militar ameri- j / — / / ^ H f\ ^ \

'\& f \Ao visilar o Kuwait — alia- I ! bmm f\ X.

do do lraque na guerra desle ^—**V V*!?' ( n&L B 6V GK \pais tonlra o Ira —. o vice- y* tministro doiE.xierior da China, jk ®Oi Una,van ncgou que sen \t f< Xgoverno venda armas aos ira- /• 1nianos. Huaiyan alegou "nao I f

Mas c contra o Ira que ' Av

dispositivo militar ocidcntal V,^ v fC\ tf>vv-JV **V »,mobiliza-se e mesmo privados » a S t \S f\ %dos sofisticados Ir'xocct france- g 1 ^ \y a* ^ses. os iranianos tem mcios dc ^ W\^ ^causar serios danos aos navios 1 Jf k j 11na rceiao. Os misscis dc curto ft \ / I Jr ' §1 > k , S\ f\ %alcancc do Ira sao dc fabrica- \ff ^ v* \J \ / <J £ / \ / J 1| F \

* Bqao chincsa. armas dcrivadas dh \j/ *?dc um modclo sovictico ja anti- ^ \, jf --»-.... w\ J^k /\ ftquado, 0 Styx, capaz dc alingir \ J l /' I ¦um alvo a 95 quilomctros e com kM ft if J \f \S \ v 8uma potencia equivalcntc » 5# \r Bmcia lonclada dc TNT. quatro 1 > . / \/ \S V/" V/ / / /X /X <-> ' A /i , Svczes mais que um Exocci. \j V V ||/ J If r

" ' 1A Se.vao chincsa ahastecc \S \ / \ / /fjW I C

0 Ira de armas ha varios anos. |L/ft ** w \V \/ <•' BS^ \r f BSegundo os services de cspio- f \ / & £. ^ |/ S/ Enagem dos Estados Unidos, » *7®^,, & ji X/| \f f -' aChina e lioje a primeira forne- \/\ 1/ / S . Xf mcedora dc armas do Ira. Os i g \i >»" ft >' J/ I J?negdeios eomei;aram cm 1983| ,\/ < i fc fr A Lf < I ^com a assinatura de um contra- \ *¦ ^(f \#s\j IiT / ® »lode I bilhao 300 milhdes de \/ \ / v I 6/ ,1 #dolares, pclos quais I'equim s Jw 1 /

\y 4// \ >f * 1 / \ / V ^

forneceu fuzis automaticos, I A \ y XT I \ V» \ ?" ^ V #caftos blindadose ea?as dcriva- I / s 1 V . IN/ 1 jf Mdos do MiC-iy. Em 1985. ^ I9 Jm \( JMChina fcchou um segundo con- \/f /I \ j/ \ J 1 / \*4 V A&trato de I bilhao 600 milhdes \ / §>\ /\/ \ Jf V<T \ M \/«/' -, / JTesta ainda cntregando jalos J- M'4f .\f \V/v/V^ V \/ V > ^(1. derivados do MiG-21. mis- / / / / X. # V >Q»ss? / _ \V\/ v/\/

/ v/ \Tiyy y /v, xNeutra - A China tem / V , \/^desn^ntido^ sucessivamcntc cs^ ^^

E «?HE Seu seguro acaba de ganhar um seguro contra a inflacao.que ha ja passagciros capazesdc justiffcar tal freqiicncia.

A China prccisa dessas divi-

pm^pJ^a^pn^eqili- A9ora.a inflagaonao vai mais queimar seu seguro incendio. Nem dar trombada no seu seguro de automovel. Seu seguro saude pode ficar muito mais saudavel.pamento sol'isticado 110 Oci-

?a|etem aigl^SstS E Que a partir de 1? de agosto, a Itau Seguros estara pronta para operar com o seguro indexado. Ou seja, voce pode optar para que os valores seguradosricas para ahar-se discrctamen-

mentJiismoduo^iufils.Paraa sejam corrigidos em OTNs. Dessa forma, seu patrimonio estara sempre protegido, com as coberturas atualizadas mes a mes. E um seguro para o seu seguro.China, nao convem dcixai queas duas supcrpotcncias mono- , „ , .poiizcm o jogo mim territdrio Boa noticia para voce. Boa noticia para o seu seguro.em que ela tem interesse hamil hares de anos. Ja a antigaChina aliava-sc tradicional-mente aos pcrsas para contra- Pjp^^w| abalani;ar o pcrigo russo e india- |5f^Tgj O0QUTOS 'no. Essa politica. ao que tudo Iindica. eontmua inaltcrada alehoje I

; -- i-- i : v4>

I st.ulos Unidos enviarão oitoei andes helicópteros cai;a-minas ao Gollo Pérsico, paralimpai a rota seguida pelos na-vios americanos. Os caca-minas estarão nu Gollo na pri-nicira semana de agosto e en-liarão cm ai;áo imediatamente,informou a Sccictaria dc Dcfc-s.i Os petroleiros kuwaitianosque estão escoltados por naviosde guerra americanos deverãodeixar amanhã o porto do Ku-w ait para sair do Golfo.

Em Londres, a revista espe-cializada Juiic s Qpfcncc Wcv-kly noticiou que poderia seruma antiga mina russa de St)anos a ijuc provocou um urau-de rombo 110 casco do supcr|ie-tróleirp kuwaitiano Iinílgctim,semana passada. 110 Golfo! OHridgcton está sendo escoltadopela esquadra militar ameri-cana.

Ao visitar o Kuwait — alia-do do Iraque na guerra destepaís contra o Irã —. o vice-ministro do Exterior da Clima.Oi Huaivan. negou que seugoverno venda armas aos ira-manos. Huaivan alegou "nãosaber" como o Irá conseguiu osmísseis chineses Silkworn insta-lados na região do Estreito dcOrniu/, na entrada do GolfoPérsico, O vicc-ministfó reite-rou a posição de neutralidadeda China diante da guerra Irã-Iraque.

A misteriosarcde~\'hinesa

PARIS — A maciça pré-sença naval americana 110 Gol-In Pérsico não parece ter qual-quer efeito visível sobre a de-terminação iraniana de conti-nuar ameaçando a navegaçãona região, principalmente 1101 streito de Òrmuz, uma deter-minaçáo que. vale frisar, ccompartilhada pelo Iraque,responsável alé agora pelamaior parle dos ataques contraos navios que navegam 11a rc-gião.

Mas é contra o Irã que odispositivo militar ocidentalmobiliza-se e mesmo privadosdos sofisticados Exocct francc-ses. os iranianos tem meios dccausar sérios danos aos naviosna região. Os mísseis de curtoalcance do Irã são dc fabrica-çãó chinesa, armas derivadasde um modelo soviético já anli-quado, o Styx. capaz dc atingirum alvo a 95 quilômetros e comuma potência equivalente ameia tonelada de TNT, quatrovezes mais que um Exocct.

A Conexão chinesa abasteceo Irá de armas há vários anos.Segundo os serviços de espio-nagem dos Estados Unidos, aChina c hoje a primeira fome-cedora dc armas do Irã. Osnegócios começaram cm 1983,com a assinatura dc um contra-to dc 1 bilhão 300 milhões dedólares, pelos quais Pequimforneceu fuzis automáticos,carros blindados c caças deriva-dos do MiG-19. Em 1985. aChina fechou um segundo con-trato de I bilhão 600 milhões cestá ainda entregando jatos J-6. derivados do MiG-21. mis-seis solo-ar Sain-2 c Sam-7 e osStyx.

Neutra — A China temdesmentido sucessivamente es-sas vendas de armas, procla-mando-se "estritamente neu-Ira" no conflito "entre doispaíses amigos". Vale acentuarque a China, como os demaismembros do Conselho dc Se-gurança da ONU, aprovou aresolução que determina o fimdas hostilidades entre Irã e Ira-que. Mas enquanto adota essaposição, discretamente. 1'c-quim continua com suas entre-gas feitas semanalmente porum lioeing-7-17 da Iran Air.que liga Pequin a Teerã semque haja passageiros capazesdc justificar tal freqüência.

A China precisa dessas divi-sas para modernizar o seu pró-prio Exército e comprar equi-pamenlo sofisticado no Oci-dente e. além disso, como ls-rael, tem algumas razões liistó-ricas para aliar-se discrctamen-te a Teerã, apesar do funda-mentalismo dos aiatolás. Para aChina, não convém deixar queas duas superpotências mono-poli/em o jogo num territóriocm que ela tem interesse hámilhares de anos. Já a antiga( lima aliava-se tradicional-mente aos persas para contra-balançar o perigo russo e Índia-no. Essa política, ao que tudoindica, continua inalterada aléhoje

"Wu ^ v ^ Kyvt-

Mv v í ^

v ? w j/v u

{/

fyy/, Y y v

4

J v t-

v

^

'"WMertki»*..

Agora, a inflação não vai mais queimar seu seguro incêndio. Nem dar trombada no seu seguro de automóvel. Seu seguro saúde pode ficar muito mais saudável.

É que a partir de 1? de agosto, a Itaú Seguros estará pronta para operar com o seguro indexado. Ou seja, você pode optar para que os valores segurados

sejam corrigidos em OTNs. Dessa forma, seu patrimônio estará sempre protegido, com as coberturas atualizadas mês a mês. É um seguro para o seu seguro.

Boa notícia para você. Boa notícia para o seu seguro.

JORNAL DO BRASIL Internacional quinta-feira, 30 7/K7 ? caderno ? ')

França ordena envio de força

naval ao Golfo Pérsico

PAUIS O governo da Fiança sob a alcçaçao de queliecisa "dele líder os interesses do pais" oídenou a pai lida paian (loiro 1'eisico da esquadia que esta ancorada no potto deloulon. O porta-aviões Clcmcnceiui, as Iragâtas lançamísseissii//u7H' Diuiucsiicc o navkvlanque Mcuse/arparão lioic, comcerca 01.' mil militares.

Ao vc referir .10 envio da esquadra para o Golfo Pérsico, opremiei Jacques (liirae afirmou que a França íjâo lem nenhiiinaintenção agressiva, nuúf Ixiíe ser féspèiiada. A decisão tomadagelo goVCrnó. aciesccntou Cliirac. "não c nada draniatiea. mascòhsiíiiu uma mostra de firmeza". O governo lianeés. ressaltou opremiei, "espera que seja solucionada a frise fra|eo-iianÍana",mas "não está disposto a aceitar nenhuma chantagem".

,\ esquerda francesa estava preparada para /arpar desdedonjTngo passado. A oídcni de saída loi dada ontem, um diadepois de o ministrei do I \terior do liá, Ali Akbtu Velayati,|eclarat. em (ienebra, que seu governo podira "levar a julga-inenii1 Iodos os diplomatas Irancescs que estão na embaixada daI rahçii em Fcera ()ficiahrienle. o governo francês afirmou que aesquadia /aipara "com desuno ao Mediterrâneo c ao OceanoIndico", mas e lota dc duvida que íiá para a região do GolfoPérsico.

No (iollo, a esquadia se juntará a outros quatro navios deguerra franceses que ia estão em suas águas, () ('/ciiicinv.iiileva abordq4i1 aviões, entre os quais caças Supcr-F.icndard. Crusaders,Ali/c c helicópteros Supet Frelqji e Aluelte. As fragatas estão

atinadas com mísseis de superfície I xoçei. antiaéreos Ma/urca eanti-submarinôs MalufOn. As embarcações que |a estão no (mitosao o contialorpedeiio (Icofgcs ÍMyfeues, dois nav ios de estulta eUlll navio-taiique

lia menos dc duas semanas, o chefe da CIA (Agencia('entrai de Informações), William Webster, reunira-se em Pariscom os ministros do Interior. Charles 1'asqua. e de Segurança.Robert 1'andraud. Observadores destacaram a importímcia davisita, sobre a qual nenhum detalhe foi divulgado, justamente1111111 período cm que se agravavam as relações da França com oIrá. Os dois países romperam relações clipjomálicas 110 dia 17 deíltllio, devido a chamada guerra das embaixadas. Os franceses

continuam, 110 entanto, na embaixada cm I ceia e os iranianos cmsua embaixada cm Paris. As duas sedes diplomáticas estãocercadas pela polícia. Dentro da embaixada do Irã está rcluuiadoWahid 1 iordji, cu|o depoimento a Justiça francesa exice que sejaprestado, pois ele e .k usado de pertemer a unia tede dflerroristas.

Desde o rompimento das relações diplomáticas c da chegadaao (iolío Pérsico de navios de guerra americanos, o reginil do lia1.1/ ameaças dc represálias aos interesses 'ocidentais Ontem. I<>i .1vez do ministro da Guarda Kevoj®oftÍria. Mohsen Kafiq-Dust"Se os hsiados Unidos atacarem portos c bases do Ira. atacare-mos interesses políticos, niilitares e econômicos ameiic||'os emtodo o mundo".

EUA acionam

caça-minaswasiiingion — Os

10 ? 1" caderno ? quinta-feira, 30/7/S7

JORNAL DO BRASIL I A DO NASI IMI:NTO IIUITO Parlor l.tftulivoMAI HO nUIMAUAl S lUrrun•t hk.Ij.Ki cm IINI I IsRNANDO I'l 1)111 IKA - RrSmjr < MraM I IH> NASt IMI NIO IIKI'IO Pirrior hruJrmr MAKC'OS SA (<>KKI:A • hhior•

MI KNAHD DA COSTA CAMPOS Ihrnor H.AVIO PINIII IKO hhun Auuitntr

Ique

Licença para Matar

Brasil inteiro está vivendo hoje o clima deChicago nos anos 30. Só falta a lei seca. Amiú-

dam-se as rebeliões nos presídios de Norte a Sul.Assaltos espetaculares a residências e a bancos reali-zam-se quase diariamente. Além dos seqüestros, embusca de resgate, assaltantes tomam pessoas comoreféns para escapulir. Os crimes de esquadrões damorte continuam a chocar a opinião pública.Cúmplices invadem estações da Light para apagar aluz de bairros inteiros, a fim de proporcionar fugas depresos. Enfim, tal como em Chicago, ou pelo menostal como na imagem de Chicago que nos foi transmiti-ila pelos filmes de gangsters, o crime se organiza detal forma que ou o governo toma uma providênciadrástica, ou a sociedade sofrerá as conseqüênciasmorais desta desagregação.

A onda de criminalidade cresce como bola deneve, e até sofre uma metamorfose. Nos últimostempos se observa uma mudança no perfil do crime,um alargamento de suas fronteiras, com pistoleirossendo contratados para matar cm outros estados equadrilhas formadas e pagas em dólares para eliminarpessoas em plena luz do dia. A morte por empreitadaé uma nova atividade econômica, que proporcionou osurgimento do pistoleiro profissional. Antigos meto-dos rurais de eliminação de desafetos ou inimigospolíticos se transplantaram para os grandes centrosurbanos.

Beirute começou assim, com a formação dequadrilhas e pequenos exércitos particulares quepassaram a defender clãs políticos c religiosos, e tudodegenerou numa guerra civil que destruiu o país,literalmente.

Na geografia das cidades, é tênue a linh;; diviso-ria que passa da Chicago dos anos 30 para a Beirutedos anos 70. Por trás de tudo, nos centros urbanosbrasileiros, está uma polícia que se deixou ultrapassarpelo tempo, não se profissionalizou no grau necessá-rio e prefere usar a violência ao invés de se aperfei-çoar no combate ao crime. A existência do jogo do

bicho nas ruas. a céu aberto, é apenas uma das pontasdo iccbcrg da enorme rede do crime organizado quese enroscou no tecido social e se eterniza porquecorrompeu a polícia e passa a ter licença para agirimpunemente.

A expressão "indústria do crime" não é apenasuma figura de retórica. Tome-se o exemplo do Rio deJaneiro, onde morre muito mais gente assassinada doque cm acidentes de trânsito. Se as mortes poracidente de trânsito já são um escândalo, os assassí-njos são um escândalo maior ainda. A cada ano,rouba-se cerca de um terço de tudo o que a indústrianacional de veículos produz cm um mês. Nos últimoscinco anos, período em que o governo fluminensepreferiu conviver com o crime organizado, ao invés decombatê-lo com energia, o índice de criminalidadegeral aumentou 156% no Estado.

Em conseqüência disto, as pessoas estão commedo. Uma pesquisa recente mostrou que 80% dapopulação dos grandes centros urbanos temem sofreralgum tipo de violência, e grande quantidade depessoas deixa de freqüentar locais considerados peri-gosos ou ermos, não andam com jóias e dinheiro, nãosaem de casa a noite. E não é para menos. Quase 40%dos habitantes* do Grande Rio já foram assaltados ouroubados, metade deles mais de uma vez, c 20%, trêsvezes ou mais.

A espetaculosidade das últimas façanhas crimi-nais só pode desenvolver na população das cidades asensação de insegurança. Há no ar um sentimento dedesagregação, um alarme cada vez mais forte de que,a sombra, está evoluindo um império da desordem,aperfeiçoando-se, tornando-se ousado. A violênciachegou aos níveis atuais por omissão, desinteresse eincompetência dos homens do governo encarregadosda segurança pública. E a tendência, para os próxi-mos anos, é de que a criminalidade aumente, se apolícia não aprimorar seus métodos e se a Justiça nãocolaborar para impedir que criminosos notórios sejamsoltos e voltem a aterrorizar as populações.

Coragem para Mudar

A reforma bancária é uma necessidade à espera deoportunidade. A necessidade é antiga: desde a

reforma de 1966 o Brasil vem se transformando,econômica e socialmente. A oportunidade é esta. Areforma bancária tem utilidade imediata como instru-mento das próprias mudanças que o governo detransição se impôs.

As informações oficiais tornam público o começodos estudos e autorizam, portanto, a abertura de umdebate que reflita a crítica da sociedade às deficiên-cias e ofereça sugestões para transformações financei-ras. Nos últimos 20 anos, o aparecimento de hábitoscoletivos de poupança e a alta taxa de estatização daeconomia marcaram presença na vida financeira doBrasil. O nível de exigência aumentou na sociedadeem relação ao que o poder público faz.

E esta, portanto, a oportunidade de se vocalizaro resultado da experiência como contribuição práticaà reforma bancária. A sociedade defende a necessida-de preliminar de proteger o Banco Central contratoda e qualquer interferência política. E isto só com aautonomia completa. O mandato do seu presidentenão pode estar sujeito às mudanças de governo oucoincidir com o ministério. Chegou a vez de se fixar•um mandato para o presidente do Banco Centraldesempenhar as suas funções sem constrangimento esem interferência do Executivo. Só nessas condiçõescumprirá sua função de fiscalizar e controlar o sistemabancário, bem como o próprio governo

Na linha de frente das necessidades, apresenta-sea situação caótica que mostra os bancos de desenvol-vimento dos estados como instrumento de desorgani-zação financeira. Com raras exceções, que por seremexceções não abonam a norma, os bancos de desen-volvimento funcionaram como instrumento políticocontundente: empreguismo, privilégios, favoritismo,corrupção, com prejuízo para os estados. Esses ban-cos não incentivam projetos de desenvolvimento.Funcionam mais como órgão emissor de moeda,como caixa do governo estadual e outras práticasmenos recomendáveis.

A rigor, a oportunidade é excelente para que seliquidem os bancos de desenvolvimento regional,utilizados como instrumento político além dos limitesdos estados. Não há qualquer justificação para bancosde um estado terem agências em outros estados.Acabar com eles é a melhor receita.

As primeiras informações liberadas dão conta deque a reforma considera a transformação do BancoNacional de Crédito Cooperativo, do Banco doNordeste e do Banco da Amazônia em agências dedesenvolvimento regional, ao mesmo tempo que aprivatização do Meridional, o aumento de atribuiçõesao Banco do Brasil e a centralização do FGTS naCaixa Econômica. É pouco: a decisão precisa incluirmedidas saneadoras de caráter geral, com atribuiçãode plenos poderes ao Banco Central.

A hora se aproxima e pede franqueza no debate.Franqueza de dizer e coragem de fazer

Falta de Vontade

T T m dos maiores conhecedores da realidade brasi-jVr leira, com o benefício de quem a observa a umacerta distância e ao mesmo tempo bem de perto, o ex-embaixador da Argentina no Brasil, Oscar Camillión,sublinhou em artigo para o JORNAL DO BRASILalguns pontos críticos do panorama com que atual-mente nos defrontamos.

A mencionada análise lançou mão de um útilparalelo entre o Brasil e a Coréia do Sul. Aproxima-ções desse gênero costumam ser arbitrárias, ou irrele-vantes; mas, nesse caso, havia realmente interesse emacompanhar a evolução de dois países que vêm sendoincluídos na categoria dos Newly Industrialized Coun-tries (NIC).

A Coréia é uma das maravilhas da Ásia — paísque saltou, em muito pouco tempo, de uma renda percapita de 60 dólares para uma outra de mais de 2 mildólares. Conseguiu esse resultado, entretanto, à custade um esforço quase unidirecional, voltado para odesenvolvimento econômico e para a conquista denovos mercados — algo que chega a lembrar oprojeto "grande

potência" a que o Brasil esteveatrelado durante o ciclo militar

Do ponto de vista econômico, o projeto certa-mente funcionou. As lojas de Seul são testemunhasde um extraordinário acúmulo de riquezas, produzi-das por uma sociedade que compete com o Japão emcapacidade de trabalho. A vida política, enquantoisso, continuava presa ao passado — à rigidez deestruturas que foi uma das conseqüências da guerraentre o Norte e o Sul da península.

Mas é impossível modernizar economicamenteuma sociedade e manter congeladas suas estruturaspolíticas. Realidade que o Brasil conheceu a partir dametade dos anos 70, quando a necessidade da "aber-tura impôs-se aos militares que governavam o país.

O Brasil, neste sentido, está mais avançado doque a Coréia, pois já vai tomando distância do

período em que o governo era uma casamata invulne-rável. A conquista de maior espaço político, entretan-to, não parece ter correspondido uma definição dosobjetivos a serem perseguidos no interior desse espa-ço. Tem-se, em vez disso, a impressão de queandamos em círculo — ou ate mesmo para trás, comosugerem algumas instâncias mais penosas do processoconstituinte.

Somos rápidos em louvar as riquezas nacionais— as riquezas que estariam sendo "espoliadas"

peloestrangeiro. Sejam quais forem essas riquezas, entre-tanto, elas dc pouco valem se não forem mobilizadaspor uma vontade política. E é essa vontade queparece estar em falta no Brasil dos nossos dias.

Temos ideais mencionados com obsessiva fre-qüência — como o da "correção das estruturasinjustas" Há muitas correções a serem feitas narealidade brasileira. Mas se paramos para verificar oque precisa ser "consertado",

perderemos, simples-mente, o bonde da história.

As correções têm de ser feitas "em curso", àmedida que o país desdobra as suas potencialidades.Abundam as propostas para se aumentarem os gastosdo Estado — ou dos Estados e municípios —, mesmosabendo-se que o peso do Estado é um dos fatoresdecisivos que puxam a rédea do desenvolvimento dopaís. Sao raras, em vez disso, ou nem chegam aexistir, propostas concretas para devolverem-se àeconomia o rumo ascensional e a produtividade.

A monomania desenvolvimentista da Coréia tal-vez não seja exatamente o "modelo"

que o Brasilanda buscando. Mas da monomania à atomização háuma distancia que o país não deveria percorrer deforma alguma — ou continuar a percorrer. O "social"serve hoje de biombo para o irrealismo político.Todos querem fazer cumprimentos com o chapéu doEstado. Que, assim, vai ficando cada vez mais cheiode plumas — e mais difícil dc carregar

'

i

Cartas

Déficit públicoO governo da chamada Nova Rcpú-

blica pretende coibir os excessos dc gas-tos oficiais para minimizar o déficit públi-co, solução reclamada pela maioria dasociedade. No entanto, nós, pobres eon-trihuintes, nada estamos vendo de práti-co. Por exemplo: as mordomias palacia-nas e o uso abusivo dos chapas brancaspermanecem incólumes; a apuração dosgrandes escândalos (com o seqüestro dosbens de todos os envolvidos para garantira Fazenda* Nacional), a exemplo do Ban-co de Crédito Cooperativo, ligado aoMinistério da Agricultura; o empreguis-mo em todos os Poderes, sem concurso(vide trcm-da-alegria no Senado) tornamo cidadão descrente dos discursos e atitu-des dos governantes. (...)A nação fica escandalizada e perplexadiante dos gastos do dinheiro público,quando a população vive privações. Épreciso que esses desmandos sejam apu-rados, publicados ã nação a fim de que aatual administratação tenha um pouco decredibilidade. (. .) Mário Passos Gomes— Rio de Janeiro.

AristótelesAgradeço a carta do leitor Antero dos

Santos, de Petrópolis, a respeito dc meuartigo "O PCR: partido subversivo ereacionário" (e não "revolucionário", co-mo foi publicado no JB 110 dia 20/7. Aoamável e erudito correspondente peçonotar ter afirmado que "foi por volta doSéculo 1-1" que cessou o monopólio inte-lectual da Igr eja 110 Ocidente com apublicação, cerca de 1312. do De Monar-chia. de Dantc, e do Defensor Pacis, deMarsílio de Padua, em 1324. entre outrassuscitadas pelo movimento intelectualque teve origem com a tradução latina daobra de Aristóteles. Não há no contextoafirmação categórica a respeito do ano oudo século cm que surgiram as primeirastraduções latinas dos trabalhos do Estagi-rita.

Anoto a útil indicação do livro deMaurice de Wulf feita peio sr. Amaro dosSantos. Ofereço-lhe, em troca, a do Di-cionário de Filosofia, do brasileiro OrrisSoares, 110 qual o verbete "Aristóteles" édos mais completos c claros que conheçocm obras do gênero. No exemplar quepossuo, com carinhosa dedicatória doautor (só foram publicados os verbetes deA a D, pois a redação do dicionário foiinterrompida com a morte de Orris) cons-ta, efetivamente, que as obras do filósofogrego foram "latinizadas no Século 13por Wilhelm von Moerbeke, auxiliadopor Alberto o Grande e São Thomaz". Areferência ao Século 14 110 contexto dasdespretensiosas anotações que merece-rain a bondosa atenção do leitor do JBdiz respeito ao movimento intelectualque visou "afirmar a plenitude política dohomem provocado pelo aristotelismo re-nascido. Octavio Thyrso de Andrade —Paraíba do Sul, RJ

Leite em póLamentamos não termos tido a opor-

tunidade de fazer comentários sobre otexto da matéria publicada na edição de19/7, intitulada Comissão Envolve Embai-xada no Escândalo de Alimentos. Essamatéria está incompleta, injusta e distor-cida. Menciona um relatório especial so-bre importação de alimentos, acusando aEmbaixada dos Estados Unidos de exer-cer pressão sobre a Seap e o Cinab para acompra de leite cm pó dos EUA, econtém vários erros de fato e de interpre-tação que precisam ser corrigidos.

Em julho de 1986 a Cobal realizouconcorrência internacional para a comprapelo Brasil de 43 mil toneladas de leiteem pó de baixo teor dc gordura. O editaldizia que o leite deveria ser embalado emsacos de papel de quatro folhas, e quetivesse um teor de sal e mineral não-superior a 7%. As autoridades america-nas ficaram estarrecidas com essas especi-ficações, que não são requeridas pelasleis brasileiras, européias ou americanas.(...) O leite em pó americano é empaco-tado em sacos dc três folhas, e tem umteor mineral médio entre 7 e 8% Emtestes de resistência realizados mais tardepor laboratórios brasileiros, ficou aprova-do que o saco de papel de três folhasamericano é mais resistente do que mui-tos de quatro folhas. Além disso, nosúltimos três anos o Brasil recebeu 60 miltoneladas do mesmo leite em pó, emsacos de papel de três folhas, doadoscomo parte de nosso programa de assis-tcncia internacional, e nos parece estra-11I10 que um tipo de leite aceito comodoação, na forma de assistência, sejaconsiderado inaceitável para venda co-mercial.

Na Ocasião, anterior à licitação inter-nacional, as autoridades americanas ma-nifestaram tal preocupação às Sutoridli-des brasileiras, e receberam a garantia deque os requisitos determinantes para a

formalizarão de um contrato seria preço,quantidade e prazo dc entrega. Funciona-rios do Cinab e da Seap solicitaram àcompanhia Spam S.A., fornecedora doleite americano, que participasse da con-corrência, mesmo sabendo que sua pro-posta seria para leite cm pó empacotadosegundo padrões normais nos EstadosUnidos. Após vários contratempos queincluíam dúvidas quanto à qualidade ecapacidade de fornecimento dos partici-pantes, foi realizada a concorrência sain-do vencedora a oferta americana por sera única que poderia fornecer as 43 mil

L. Brígido

my

^

toneladas de leite solicitadas, dentro doprazo especificado, e a um preço portonelada 46 dólares mais baixo do que osegundo colocado. Porém, quando umdos concorrentes, representando um go-verno europeu, ameaçou levar o caso àJustiça porque o fornecedor americanopretendia utilizar saco de três folhas emvez do de quatro folhas, a Cobal mudousua decisão e escolheu o fornecedor daComunidade Européia. Nessa ocasião, aEmbaixada enviou uma carta ao Ministé-rio da Fazenda declarando que pareciaque o fornecedor americano tinha sidovítima de discriminação comercial.

O fato dc que grandes quantidades deleite em pó foram posteriormente com-pradas dos Estados Unidos teve muitopouca ou nenhuma relação com aquelacarta. O motivo foi a tragédia em Cher-nobyl, que levou as autoridades brasilei-ras a concluir que seus fornecedores nãopodiam entregar as 43 mil toneladas deleite contratadas. Muito menos forneceras quantidades adicionais posteriormentenecessárias, por causa dos níveis de ra-dioatividade que haviam sido detectadasno leite entregue.

Algum tempo depois, o Brasil pediuaos Estados Unidos que cobrissem a falhado suprimento europeu, e por isso com-prou um total de 98 mil toneladas de leiteem pó de fornecedores americanos para1986. Se a compra foi feita sem concor-rêneia, isso aconteceu aparentementeporque os Estados Unidos eram a únicafonte disponível de grande quantidade deleite em pó que se enquadrava nos pa-drões brasileiros de radioatividade. E oleite que foi vendido ao Brasil teve omesmo preço baixo que havia sido ofere-cido durante a concorrência. (...).DanielA. Martinez, adido para Assuntos dcAgricultura da Embaixada dos EstudosUnidos — Brasília.

Preconceito religiosoCliente particular do dr. Renato de

Castro Bandeira há muitos anos, apesarde não associada ao Contrato de "Garan-tia de Saúde" do Hospital Silvestre, soli-darizo-me com o movimento iniciado

Ugp,&iC£>—'pelo filólogo Antônio Houaiss em cartapublicada pelo JORNAL DO BRASILdo último dia 23.

A série dc fatos inconcebíveis nessecaso começa, parece, pela absurda posi-çáo do Hospital Silvestre de hão cumpriro mais elementar dever de empregador— simples assinatura da Carteira de Tra-balho — e culmina com a estranha anula-çáo, em segunda instância, de fundamen-tada sentença prolatada pela juíza Mí-riam Lippi Pacheco, da 17" Junta deConciliação e Julgamento da Justiça doTrabalho, RJ, que reconheceu o vínculoempregatício como direito líquido e certodesse competente cirurgião. E hão menosinconcebível é a razão, não alegada masverdadeira, de o Hospital Silvestre, pro-priedade da Igreja Advemista. negar-sesistematicamente a reconhecer direitostrabalhistas dos que lhe servem sem pro-fessar sua religião.

O caso Renato Bandeira X HospitalSilvestre, além de tornar público umpreconceito religioso inadmissível emnossos dias. levanta outra questão deextrema gravidade: a lentidão da Justiçado 1 rabalho. A sentença em primeirainstância já fora proferida após muitosanos de tramitação da causa. E a segundainstância, sem julgar o mérito, por meraquestão formaíística, anula a sentença,obrigando o empregado lesado a aguar-dar novos prazos em benefício do pode-roso empregador. É preciso que a soeie-dade tome conhecimento, neste ano emque o povo brasileiro, através de seusrepresentantes, escreve uma nova Consti-tuição, o quanto e injusta essa Justiça quenega ou protela o reconhecimento dcdireitos cm tempo hábil, enquanto oprofissional vai exaurindo sua vida útil. Ogrande Rui Barbosa já proclama que "Ajustiça atrasada não é justiça, senão in-justiça qualificada e manifesta" (Oraçãodos Moços).

Só mesmo um profissional c ser hu-mano da dimensão do dr. Renato Ban-deira poderia, como pode. suportar ainjustiça de não ter assinada sua Carteirade Trabalho por cerca de 30 anos, c. aomesmo tempo, crescer e transmitir co-nheeimentos técnicos tão importantes pa-ra mitigar a dor e prolongar vidas. Essehomem merece mais respeito ReginaHilac Pinto Zingoni — Rio de Janeiro.

SescQuem opina sobre a extinção do Ser-

viço Social do Comércio — Scsc é um ex-orientador social e sociólogo desta enti-dade durante II) anos nos estados de SãoPaulo e Rio de Janeiro. E como tal. nãosou contra a continuidade da entidade,porém, sou sim contra a não participaçãodo próprio comerciário 11a direção doSesc, que há mais de 40 anos é feita porempresários bem-sucedidos em sua vidaprofissional, porém completamente forada realidade da clientela da entidade quedirigem — creches, restaurantes e servi-ços odontólógicos poderiam ser implanta-dos em profusão, e não iiiexistirem outerem um número ínfimo de vagas paraos comerciários e seus dependentes.

A realidade desta classe trabalhadora,que raramente ultrapassa dois saláriosmínimos por jornadas diárias de trabalhode mais de 10 horas, de segunda-feira asábado, é bem outra daquela que dirigén-tes c seus burocratas do Sesc pensam ser.E só deixar os sindicatos de comerciários,estes dirigidos pela própria classe, ádmi-[listrarem a fantástica arrecadação doSesc e os problemas mais agudos destacategoria seriam cm muito amenizados.Aluísio Alves — Araruama, RJ."Preconceito racial"

Quanto à carta publicada sob o títuloacima, do sr. Jaimovich, acho que eleestá equivocado, ou com algum problemapessoal que deveria ser auto-analisadopara superar esta opinião malformada. Ejá que o assunto é racismo, é fácil seescutar que algum judeu foi barrado naproposta de sócio em algum clube, ouque se o fulano é assim é porque só podiaser judeu. Nós, judeus, consideramos oBrasil nossa terra como a de todos que ahabitam, enquanto os anti-semitas comfreqüência é que acham que devemos irpara a "Judéia".

E para terminar, lembro aos anti-semitas que nenhum judeu foi presiden-te, ministro da Economia ou governador,portanto não temos culpa dos problemasda nação Hélio Roscnvald — Rio dcJaneiro.

AlertaOs jornais do dia 19/7 anunciaram um

novo lançamento da Philips do Brasil.Tremi Soud I e Trend Soud II Queremoslembrar a todos os possíveis interessadosnestes produtos da Philips que existemaproximadamente 40 mil compradores dofamoso TV Stereo Trendsent 20 engana-dos pela Philips do Brasil. Antes decomprar um produto da Philips, verifiquebem o que está sendo vendido, pois osdetalhes podem estar no manual de ms-trtiçóes, que o consumidor só recebedepois da compra efetuada. Melhor mes-mo é não comprar o produto da Philips.Wiland Oestreich — Rio de JaneiroGratidão

Valho-me desta coluna para expressarminha gratidão ao insigne médico dr.José J. Cysne, pelos cuidados que medispensou durante grave enfermidadeque me acometeu. Não fora a sua dedica-çáo, aliada à sua incontestável conipetên-cia. hoje. certamente, eu não estariasubscrevendo estas linhas. Luís CarlosGuimarães — Rio de Janeiro.As cartas serão selecionadas para publi-cação no todo ou em parto entre as quetiverem assinatura, nome completo e legí-vel e endereço que permita confirmaçãoprévia.

JORNAL DO BRASIL Opinião quinta-feira. 30/7/87 ? I" caderno O I I

msBi^BBBBs$^SBnS&KUBKKK^m&BF$ cr~., «&M ., 1 ...,. jjfl

\ 1

L

\ ^\\ \\ \v V

v\ _j^M

;\ =—" ~^¥m

CU

\mj^f

J

6r£

BANCO DO BRASIL

ffllÊm

Ho Banco do Brasilvocê aanha dinheiro

Agora seu dinheiro pode rendersem chamar a atenção de ninguènj:

Já existe a Contaouro ao%. portador do Banco do Brasil

um fundo de curto prazo ondea sua aplicação cresce e só

aparece para vocêNa Contaouio você

deposita hoje e começaa luciar amanha

Rendendo diariamente,a Contaouro pomute

fP^x

retiradas em qualquerIy\ dia do mês sem perdaL de rendimento,v^. Alem destas vantagens.•" ela tem mais uma: , j

é garantida pelo Banco do... ^ Brasil.'^) Contaouro ao portador -ou nominal, se você preferir.

\ A certeza de que o seu dinheirow vai cresfcer em silêncio.

Em busca do

Luiz Oriundo Carneiro

fi s scssfiCs extraordinárias para ae-J»JL bate de lemas cspccíficos do pro-Jcto do Conslitui^ô, previstas paraocupar o mês de agosto, deverão lotaras gájçrias de ululantes torcidas organi-zadas e provocar acesos bate-bocas cn-tre os constituintes mais intransigentes,de um lado e de outro. No entanto,nada acrescentarão, ao espirito e aocorpo do substitutivo da Comissão deSistematizarão, cuja data limite paravotação é o dia 2(1 de setembro, masi|ue jã estã costurado pelo relator, lier-nardo Cabral, com o "conhecimento c oapoio das lideranças mais expressivas da Constituinte, à frente opresidente Ulysses Guimarães.

Depois de cinco meses de um processo cansativo, determi-nado por um regimento intrincado, todos os constituintes jãcolaram — para usar a expressão dc um membro da "GrandeComissão" — seus retratinhos no calhamaço que é o projeto de4% artigos da Constituição. Mas o verdadeiro projeto constiiu-çional será o substitutivo do relator da Comissão de Sistematiza-ção que, com um lápis vermelho, já vem trabalhando para riscardo "projetão" tudo aquilo que e matéria típica de lei, ordináriaiu complementar.

O relator Bernardo Cabral acha que, com o trabalho delimpeza do projeto, mais a acolhida de emendas — grande partedelas supressivas —, o substitutivo a ir para o plenário terá entre200 c 250 artigos. Conforme o regimento, apresentado osubstitutivo, os constituintes terão o prazo de 48 horas paraoferecer emendas, "permitidas somente quando incidirem sobredispositivos cm que o substitutivo houver inovado em relação aoprojeto e às emendas anteriores". Já há um acerto para que esseprazo seja dilatado para 15 dias — o que também não vaiimplicar maiores modificações, pois emendas serão semprereapresentadas aos milhares, num processo tal que os extremosacabam por se anular, ein proveito da espinha dorsal do"projeto que conta".

Na verdade, assiste-se nas dependências do Congresso (efora delas) à gestação de duas Constituições. Há a Constituição

tempo perdido

para as galerias, nascida da ganga bruta das 24 subcomissões,cujo espelho e o atual projeto, e que continuará a ser objeto dosmais acalorados debates; e há a Constituição a tomar forma apartir do substitutivo da "Grande Comissão", ja em francoprocesso de negociação pelas lideranças político-partidárias querealmente contam.

A ida do presidente da Constituinte e do PMDB ao 2(i"andar do prédio do Senado para um encontro com o presidentedo 1'1'L, Marco Maciel, amplamente documentado pela impren-sa. teve por objetivo mostrar que o projeto constitucional paravaler nao será ditado pelas galerias, mas será fruto dasnegociações já cm curso entre as correntes mais representativasda assembléia, formadas pela maioria absoluta dos 436 consii-tuintes dos dois partidos majoritários.

Outro indicador de que o projeto constitucional real será osubstitutivo da Comissão de Sistematizaçáo foi o esforço dospartidos e grupos minoritários para impor as sessões extraordi-nárias com pauta específica. Ora, o projeto atual, com seusquase 51X) artigos, foi colocado na ordem do dia para discussãohá mais de 15 dias e, até hoje, não foi propriamente discutido.A grande maioria dos constituintes dedica-se à apresentação deemendas, a maior parte delas rejeitadas nas etapas anteriores.Com as sessões extraordinárias, os grupos minoritários estãoprocurando, como é natural, manter cm forma suas tropas dechoque, imbatíveis nas galerias, à espera dos rounds finais noplenário.

Quanto à cirurgia profunda a ser feita pela "GrandeComissão" no atual projeto, sabe-se que os capítulos e seçõespelos quais foram responsáveis as comissões de organização dospoderes e sistema de Governo e do sistema tributário, orçamen-to e finanças serão mantidos em sua grande parte. Assim é que,no que se refere ao sistema de Governo, o plenário daConstituinte receberá para discutir e votar o parlamentarismomitigado, propondo-sc ainda que o presidente Sarney termine oseu mandato, qualquer que seja sua extensão, no atual sislemapresidencialista. Entre os demais temas polêmicos, um meio-termo para a questão da reforma agrária está em plenanegociação, mas a reintegração á tropa dos militares cassados ejá anistiados em 1985. assim como a estabilidade do trabalha-dor, tal como prevista no "projetão", estão fora de cogitação.

Luiz Orlando Carneiro ó diretor regional do JORNAL DO BRASIL emBrasilia.

Retalhar o Rio

Roberto D'Ávila

Sm 15 de novembro de 1987 será realizado plebiscito cm

Jacarepaguá e na Barra da Tijuca para decidir sobre amunicipalizarão desses bairros, separando-os do velho Riodc Janeiro. Os emancipacionistas pretendem chamar omunicípio a ser criado de Rio Novo. Uma considerávelparcela da população da nossa cidade está. portanto, sendoconvocada para uma tomada de posição a respeito dc umassunto polemico, pouco discutido e que, sem dúvidaalguma, deve colocar alguns questionamentos a quem temresponsabilidade política no Rio.

De início, historicamente, ressalte-se que os processosde emancipação decorrem de posições culturais específicas,em locais onde há um sentimento de tradição, que faz comque o desejo de se separar seja uma aspiração conjunta doscidadãos locais, com o intuito de fortalecer as característicase peculiaridades do lugar. Como exemplo recente, tivemos acriação do município de Italva, que era distrito de Campos,onde ficava evidente que havia um antigo e amadurecidodesejo daquela cidade de gerir os seus próprios destinos.

É de estranhar, desta forma, o fato de a proposta demunicipàlização ter sido trazida por políticos que nemresidem no local e não têm qualquer relacionamento com avida e o quotidiano da área. Ela está longe de ser um anseiocapaz de mobilizar e levantar os moradores da baixada deJacarepaguá c Barra. Assim, até o momento, a propostavem sendo defendida unicamente por setores que teminteresses econômicos específicos na emancipação, indepen-dente de ser viável ou socialmente importante. Estãotratando da divisão do poder público municipal como sefosse a cisão de uma grande empresa privada; velho cacoetedo liberalismo atrasado que remonta aos primórdios doséculo anterior e bem ao gosto da incompetência gerencialdas elites políticas que sempre controlaram a nação.

Mais ainda, o Rio Novo não é uma idéia isolada.Existem outros projetos de emancipação tramitando naAssembléia Legislativa, com o intuito de redesenhar o Riode forma a criar mais cinco municípios, com a argumentaçãobásica de garantir o retorno dos impostos arrecadados porregião. Por coincidência, nada agradável, as divisões apre-sentadas separam a pobreza da riqueza, a escassez dafartura, o feio do belo, com o desejo claro de consolidardefinitivamente uma redistribuição fiscal injusta.

Tenho, com motivos de sobra — como parlamentar,cidadão, morador do Rio e conhecedor das desigualdadesque vêm aqui se perpetuando —, a obrigação de alinhar, aseguir, por que me posiciono contra mais esta manobra dosconservadores que querem impedir o desenvolvimento pro-gressista, solidário e justo que merecemos ter na nossacidade.

Em primeiríssimo lugar, a principal razão apontadapor aqueles que defendem a emancipação é. de formairrctorquível, o principal motivo que me leva a ficar contra

esta idéia, no mínimo reacionária. A aplicação e rcaplicaçãodos impostos por área, isto é. se a Barra da Tijiuca arrecadaum quantum determinado, esta quantia deve. ser utilizadaapenas para obras c serviços na região em questão. Assim,com o Rio Novo, a arrecadação da Barra pertenceria só àBarra; é a tese de se fazer a nova Beverly Mills.

Ora, como se fosse possível, com uma mera medidalegal, extirpar os problemas à sua volta c os seus próprios,continuando ao seu redor um cinturão de pobreza e misériacapazes de fazer inveja a qualquer Calcutá. E imaginar umsistema tão injusto, onde uma minicidácte dos ricos pudesseexplorar e sugar tudo como um tumor benigno com enormeforça centrífuga. Seria como se a bancada de São Paulo naConstituinte, através dos Senadores Covas ou FernandoHenrique, solicitasse a autonomia para se ver livre do Piauí,Acre c outros estados menores, para assim o dinheiroarrecadado em São Paulo lá permanecer para júbilo dospaulistas.

A obrigação do poder público moderno é criar sempremelhores condições de vida para todos e não aventarsoluções estapafúrdias que deixem os ricos mais ricos e ospobres mais pobres. Além disso, obviamente, tal soluçãofavorece o modelo concentrador de renda e, o que é maisgrave, dificulta ao máximo a reversão através de qualquerpolítica institucional.

Agora, cm segundo lugar, o que na realidade é umfeixe de motivos, sou contra a divisão do Rio de Janeiropelos custos de implantação e instalação de um novomunicípio: prefeitura, secretários, câmara, enfim, todo oaparelho burocrático necessário ao funcionamento ordináriode uma nova pessoa jurídica de direito público interno. Nãose esqueça que um dos maiores problemas da modernidadeé o tamanho do aparelho estatal e seu controle, de forma afazê-lo funcionar sem ferir os mínimos direitos do cidadão cgarantindo, a toda evidência, os serviços c deveres que lhecompetem.

Como se não bastasse, a convocação do plebiscito de15 de novembro é quase desconhecida por parte da popula-ção. Parece que os interessados esqueceram de divulgar aidéia, vez que é insuficiente a vontade e o desejo deemancipar. É preciso muito mais e, temos certeza, ospoucos que forem votar dirão um enfático não à presenteproposta. Ainda recentemente a imprensa carioca, emmatéria sobre o assunto, ressaltou: pelas ruas da Barra e deJacarepaguá, poucos sabem que está sendo proposta acriação de um novo município. Pior: os moradores nãosabem também que no dia 15 de novembro, através de umplebiscito organizado pelo Tribunal Regional Eleitoral,terão que votar contra ou a favor da emancipação.

Eis aí a afirmação, a qual não deixa nem leve dúvida,de que propostas como estas só servem para atrasar aindamais o progresso social e justo que desejamos ver fortemen-te enraizado em nosso país.

Roberto 0'Ávila é deputado tederal pelo PDT/RJ

E o programa

do PMDB?

Antônio Dias Leite

TVT as discussões, tanto da Constituição quanto dos planos deAH ação econômica do Governo Federal, voltam sempre àtona o programa do PMDB e a questão da fidelidade partidária.Esse programa foi elaborado em 1982 por uma coligaçãode políticos de tradição e de doutores em sociologia e economia,alguns no processo de trocar a cátedra pelo ingresso na carreirapolítica, o que, em princípio, é fato auspicioso. Contém umconjunto de conceitos de ampla aceitação na sociedade brasilei-ra e um outro conjunto dc objetivos específicos, alguns aítamen-te controversos, inclusive dentro do próprio PMDB. Contém,sem dúvida, forte carga emocional ligada à época da transiçãodo regime autoritário. Trata-se, enfim, de um documento que,além de tudo, procura sistematizar ideais, infelizmente inexe-qüíveis a um só tempo, já que nas sociedades reais não há comoficar só com os benefícios possíveis, evitando todos os sacrifí-cios. Sobretudo porque é necessário optar, constantemente —dadas as contradições intrínsecas da economia real — entreefeitos imediatos e futuros, dentro dos limites de vida de umamesma geração.

Tudo isso é de suma importância para a sociedadebrasileira, e justifica o interesse dos que não pertencem aoPMDB, por se tratar do programa do partido que adquiriu, emnovembro de 1986, hegemonia na Assembléia Constituinte,ocupou os governos estaduais e já vem suprindo quase todos osministérios e cargos da Nova República. Mas que, apesar disso,não consegue assumir a responsabilidade de conduzir o processode transição a bom termo. É possível que essa dificuldade venhaa ser superada a partir da revisão do programa ou, pelo menos,da escolha de prioridades.

Tema central desse programa é a ênfase social, a princi-piar pela recusa à "teoria do bolo" que, para os seus autores,teria vigido antes da Nova República, e segundo a quai"primeiro ter-se-ia que cuidar do crescimento econômico paradepois zelar para que os seus frutos fossem distribuídos". Apartir dessa crítica, e da convicção da ilimitada capacidade dogoverno de resolver tudo por decreto, constrói o programa todoum sistema de intervenção tutelar do Estado no campo social e,apesar do discurso sobre o crescimento econômico, relega asegundo plano a questão de assegurar os meios práticos para suaconsecução. Cumpre registrar que os autores do programa que,tantas vezes se referem a direitos individuais, não consideraramde igual importância acentuar a dedicação .ío trabalho comoT

fonte insubstituível da ascensão social de cada um e dodesenvolvimento do país como um todo.

Outro tema que se repete exaustivamente é o do naciona-Iismo, estranhável aliás em um país cuja Assembléia Constituin-te deve conter uma maioria de descendentes de imigrantes, desegunda ou terceira geração, c cuja história está repleta decontribuições dos que para aqui vieram de tantas naçõesdistantes. Lembra até a época daquele ridículo dispositivo da leido monopólio do petróleo, segundo o qual, cm determinadomomento, brasileiros que então exerciam os cargos de ministroda Fazenda e das Relações Exteriores não podiam ter açõesordinárias da Petrobrás por serem casados com estrangeiras.

Confrontado o PMDB com a realidade, desde que pessoasfiliadas ao partido assumiram o comando da vida econômica efinanceira do país, evidenciaram-se as contradições internas doprograma e entre este e a ação prática possível. Mas só agoracomeça o partido a mover-se, diante da necessidade inadiávelde definir-se na Constituinte.

Fato auspicioso que ocorreu na convenção do partido nosdias 10 e 11 dc julho foi a aprovação (?) do parecer sobre o novoplano econômico, do ministro Bresser Pereira, que contémpontos discutíveis, a juízo dc cada um dos analistas, mas que,em conjunto, compõe uma proposta séria. Muito diferente,portanto, da postura visionária do ministro Dílson Funaro c deseus assessores e, principalmente, da irresponsável promessa dainflação zero. O parecer elaborado por economistas do partido,sob a coordenação do ministro Celso Furtado, é tambémdocumento vazado em termos realistas e responsáveis. Pena quetanto tempo tenha sido despendido, na convenção, com otumulto e o debate da questão menor do mandato de 4 ou 5anos. Mais tempo que se dedicasse ao parecer ajudaria aesclarecer as opções que o partido majoritário ainda terá, aospoucos, que adotar, sem escapismos, com importantes conse-qüências sobre a natureza da Constituição que teremos. Outrofato auspicioso é o artigo do ministro Almeida Magalhães, domesmo dia 11, que, como se quisesse dar ênfase ao essencial edeixar de lado proposições acessórias que tumultuam o progra-ma do PMDB e a atual versão da Constituição, afirma: "Ocompromisso fundamental do programa do PMDB, no plano dapolítica econômica, é o de assegurar as condições de crescimcn-to da economia com distribuição de renda." E isso aí que temosque conseguir, na realidade, e não só no discurso.

Antônio Dias Leite e professor titular da Faculdade de Economia eAdministração da UFRJ

¦?- ca 3 5'?X< -p£, *o <

4 *

& lii o<n ® x

UL-YÍSES.1C(J/PA DoUL.YSS5Í.' £SÍÊ

CQJÁ£'0Oo°

Besteirol

Gilberto Souza Gomes JobAo contrário do que pregam os nossos "progressistas" só a

economia de mercado pode nos tirar do atoleiro em que fomosjogados pelas recentes experiências paranormais de um dós seusmais representativos líderes. Dêem oportunidade aos nossosempresários e Saberão por que o Brasil se transformou rapida-mente na 8" potência industrial do mundo ocidental. Para que omercado funcione, é a concorrência c não o tecnoburocrata quedeve fixar os preços. E o lucro é o combustível que faz girar osmecanismos que produzem as mercadorias que as pessoasquerem comprar, ao preço que podem pagar. Insistir naestatização da economia é como reprocessar o lixo que a UniãoSoviética está abandonando.

Se quisermos ter uma Constituição verdadeiramente pro-gressista, cia deverá ter como centro de suas preocupações ohomem e a sua liberdade para pensar, falar e sobretudoempreender.

O resto é apenas besteirol, como a idéia daquele senadorque pensava que a diferença entre o homem c a mulher estavano aleitamento; ou do deputado que queria apresentar umaemenda constitucional mandando distribuir aos "sem-carro" osautomóveis que se amontoavam nos pátios das montadoras. Obesteirol acumulado no projeto da Comissão de Sistematizaçáoda Assembléia Constituinte deveria ser doado ao MuseuHistórico dc Brasília. Sc daqui a mais alguns anos nossos netosnão tiverem o que comer, terão, pelo menos, do que rir... Se oEstado permitir.

Se nos dias que correm, o saudoso Stanislaw Ponte Pretaretornasse à terra, haveria de se surpreender com o festivalbesteirol que assola Brasília e ao relançar uma nova edição doseu famoso Febeapá talvez propusesse a criação de mais umpartido para competir com os que nos divertem atualmente: OPSR — Partido dos Saudosistas da Redentora. Posso imaginarLalau perguntando, entre sério e gozador: Estabilidade noemprego... Estatização dos bancos... Expulsão do capital es-trangeiro... E quem vai trabalhar para pagar a conta?!

Millõr Fernandes escreveu certa vez que o aparelho estatal

não passa de uma associação de extorsionários empe-nhados em tomar o dinheiro da população. E ele não estavabrincando.

Apesar disso, muitos dos nossos constituintes lutam fero/-mente no Congresso para estatizar o pouco espaço que aindanos resta para exercer a nossa liberdade de empreender.

Eles sc autodenominam "progressistas". E pela violênciacom que investem contra os que se lhes opõem, eu acrescenta-ria... "selvagens". Foi o que se viu na recente convenção doPMDB.

O progressista selvagem nem sempre cresceu e se desen-volveu à sombra do Estado. Alguns entre cies conheceram deperto a experiência empresarial, mas não se deram bem. Aliás,esses são os piores, pois sempre que alcançaram o poder setransformaram em verdadeiros carrascos do empresariado bra-sileiro.

Eles não são socialistas, como pode pensar, num primeiromomento, algum desavisado, pois o socialismo subentende adistribuição igualitária da riqueza nacional. Ao contrário, elesquerem distribuir a riqueza e o poder somente dentro do grupoa que pertencem, o dos funcionários estatais ou os tecnoburo-cratas, que têm o seu equivalente na nomenklutura russa. Etambém não são progressistas, como lembrou muito bem odeputado Cardoso Alves, pois progressistas são os EstadosUnidos ou a Alemanha, mas não a Rússia e a Albânia. Aliás, sena sua obsessão antiamericanista eles conseguirem nos isolareconomicamente do mundo ocidental, dentro de mais algunsanos poderemos assistir — ao olhar para o céu — aviõesbolivianos jogando sacos de farinha para alimentar nossaspopulações famintas, compostas por aqueles que não consegui-ram fugir, pois, há muito, os nossos aviões da Varig, qualmodernas caravelas, terão levado de volta para Portugal levasimensas de emigrantes, em busca das oportunidades surgidascom a economia liberal implantada no país pelo primeiro-ministro Cavaco da Silva. Gilberto Souza Gomes Job é engenheiro civil e empresário

Ei

12 ? 1" caderno ii quinta-feira30/7/S7 JOHNAL DO BRASIL

©bituário

Ki<> dr yaneiroJosé Miiilirus de Burros Filho,85, Sfç scplicomia, no 1'am deViia Isiiheli Mariiiino uposen-tuilotlcsdc 1961. Triihiilhou noLloydc Brasileiro desde 1927 cfoi intcyran|c da Iripulaçflo donavio Taubaté - a primeiracmprais'ãii brasileira a serbombardeada por inimigos doEix| tintes do IJrasil entrar na2'1 Guerra Mundial. Membroilas Associações de Ex-Combatentes do Brasil e deVeteranos de (iucrra da Mari-ilha Mercante do Hrasil. Parai-bano, viúvo de Vicência Leitãodc Garros, tinha cinco filhos equatro netos. Morava em Bcn-fica.Maria Lconésla da Silva. 79, deinfarto do miocárdio, em casa,ria Tijtica. Aposentada, viúva,tinha três filhos: Therezinha,Izabel e Cosme Damião.(rilhiTto Connardclli, S4, de in-suficiência respiratória, noHospital Central do lascrj.Baiano, viúvo de Rosalina Cas-cardo Connardclli. Tinha umafilha. Morava em Copacabana.Darcy Motta Himcl 71, de em-bolia pulmonar, no Inamps daLagoa, Cearense, casada comMário Hinte. Tinha dois filhos.Morava em Copacabana.Alzira Soares de Pinho. 87. dcinsuficiência coronariana, cmcasa, em Copacabana. Carioca,viúva de Homero Brasiliense

Soares de Pinho. 'Tinha doisfilhos.Aid» Ribeiro Costa, y3, de in*suficiência cardíaca. Carioca,advogado. Casado cwn GilsaGarcia Costa, tinha tmn filho.Morava no Lcblon.

^Júlia Moraes Konder. »(»l, deinsuficiência respiratória, noHospital São Lucas. Parunaen-se, solteira. Tinha um \filho.Morava no Jardim BÕtimk'0.Robert Iturton Krahl, 621 deinfarto, cm casa, cm Botafogo.Americano, técnico em teatro,casado.Agnes Frauzen Haussler, 85, ti'einsuficiência respiratória, raoHospital Silvestre. Alemã, viu»-vá; Morava em Laranjeiras.Célia Messias. 54, dc embolia,pulmonar, no I lospital do An-daraí. Carioca, comerciaria,solteira. Tinha um filho. Mora-va no Grajaú.Jorge Ivan Braconnnt Couti-nho, 51, de infarto, em c.isa, noGrajaú. Carioca, comerciante.Casada com Lizctc MalaquiasBraconnot Coutinho. Tinhatrês filhos.Rosa Novaes Nogueira, 75, deinsuficiência circulatória, noHospital Cardoso Fontes. Ca-rioca, casada com Deodoro Jo-sé Nogueira. Tinha nove filhos.Morava na Tijuea.Marlene da Silva. 50, dc cân-ccr, no Instituto Nacional do

Câncer. Carioca, sccrciáiia,solteira. Morava em Santa Tc-rosa.Maria» Jiilian» IVIcunihy Cã-mura Lima] 57, de edema pui-monar, em casa, no Centro.Carioca, advogado. Casadocom Sônia Mariza Peixoto, ti-nha oito filhos.Maria Amélia dos Santos, (>2,de choquei scptico, no Hospitalde Bonsuccsso. Carioca, casa-da com Diogo Soares dos San-tos. Tinha II) filhos. Moravaem Vila da Penha.José da Silva, 75, dc hemorra-gia, no Hospital do Andarai.Pernambucano, casado comDiva Vieira da Silva. Tinhaquatro filhos. Morava no Engc-nho Novo.

EstadosJúlia Itarhalho, 95, cm Belém,Pará. Era mãe do ator LúcioMauro, da TV-Globo, e avó doex-governador Jáder Barbalho.

, Exterior(Veltrude Scognamiglio, 86, deinfarto, em Assis, Itália. Alia-Hqssa do Monastero San Giu-scfpc, era uma personalidadeniLWto querida e admirada cmAssvs. Muito relacionada combrasileiros no Rio e São Paulo,esteve no Brasil várias vezes c,no Congresso Eucarístico doRio iií Janeiro, integrou a mis-são chefiada por monsenhordon Piicido Niccolini.

COMANDANTE

AUDERICO SILVÉRiO DOS SANTOS(Missa do 7o Dia)

JL Sua família agradece as manifestações de pesar e convidar para a MISSA que será celebrada Sexta-Feira, dia 31 deI Julho, às 9:30 horas, na Igreja Nossa Senhora do Carmo, à

Rua 1o de Março - Centro.

¦¦¦i») ¦fBa.m.ug.vBMiur j. aiixí&i

Loteria Federai

JOSE BERNARDINO CORRÊAMISSA 7o DIA

JL Esposa, filhos, noras, genro, netos e bisnetos comunicam8 o falecimento de seu querido esposo, pai, avô e bisavô' JOSÉ BERNARDINO CORRÊA, e convidam para a missa

de sétimo dia que será realizada às 11:00 hs do dia 31/07 naIgreja de São Conrado à Estrada da Gávea 904 (Lgo SãoConrado). A FAMÍLIA AGRADECE E DISPENSA CUMPRI-MENTOS.

ur

Saiu pari o bilhete 25.712, vendido no Rio deJaneiro, o I" prêmio, no valor dc C/S 2 milhões, daextração 2,3<i7 da Loteria Fedcrall O 2" prêmio, de CZ$150 mil, coube ao bilhete 06.475, vendido em São Paulo; o3" prêmio, de C/S IIXI mil, é do bilhete 96.692, São Paulo;4" prêmio, valor C/S 711 mil, bilhete 70.756, São Paulo; 5"prêmio, C/.$ 50 mil, bilhete 02.7(i0, São Paulo.

O milhar do I" prêmio tem CZ$ 1.200,00; o milhar6.692 tem C/S 480,(X); os milhares 0.756,2.760 e 6.475 têmCZ$ 360,00; a centena do 1" prêmio tem C/.$ 600,00; ascentenas 172 e 692 têm CZ$ 360,00; as centenas 127, 217,271, 475, 721, 756 e 760 têm CZ$ 240,00; a dezena 92 temCZ$ 240,(X); as dezenas 10, II, 13, 14, 56, 60 e 75 e aunidade final do 1" prêmio têm CZ$ 120,00.

Tempo

raGK*KC3a5(5S5BZ3

DR. MARIO RENNO GOMES

4- LIGAS DE ALUMÍNIO S.A.-LIASA, seus Diretores e

| funcionários, profundamente consternados pelo fale,-cimento de seu Diretor Técnico, DR. MARIO RENNO

GOMES, ocorrido em 25/07/87, agradecem as manifesta-ções de pesar recebidas e convidam para a MISSA deSétimo Dia, que será celebrada AMANHÃ, dia 31/07/87,sexta-feira, às 19 (dezenove) horas, na Igreja de Santana,Rua Pirapetinga, 195 - Serra, em Belo Horizonte. Anteci-pam agradecimentos.

ARMANDO DJALMA CARNEIRO

DE ALBUQUERQUE(XAXÁ)

(MISSA DE 7° DIA)« Sua Família agradece as manifestações de carinho e

solidariedade recebidas e convida parentes e amigosô para Missa de 7o Dia que será celebrada Sexta-Feira,I Dia 31 de Julho, às 10:00 horas, na Matriz de N S.

de Copacabana — Capela do Santíssimo. Rua Hiláriode Gouveia 36 — Copacabana.

Avisos Religiosos

, e FúnebresRecebem os seu anúncio na Av. Brasil, 500 De domingo a 6'1 até20 OOh. aios sábados e feriados até 17:OOh Tel. 585-4350 —585-4326' — 585-4356 ou no horário comercial nas lo|as deCLASSIFICADOS

Para outras informações, consulte o seu)\ JORNAL DO BRASIL

OCTAVIO LIMAA LIMA COMPOSER e seus funcioná-rios, na pessoa de NORBERTO DEALMEIDA PINTO, consternados, vêmassociar-se ao pesar de seus parentese amigos pela passagem do 7o Dia deseu falecimento.

OCTAVIO LIMA

(SOBRINHO)Missa de 7o Dia

A família, comovida, agradece as manifestações de

pesar e solidariedade recebidas por ocasião do faleci-meffto do querido OCTÁVIO e convida para a Missade 7o Dia, a realizar-se AMANHÃ, dia 31 de julho, às11 horas, na Igreja da Candelária.

OCTAVIO LIMA

(SOBRINHO)

JL O SINDICATO DOS LEILOEIROS DÓ

jf ESTADO DO RIO DE JANEIRO, comu-

f nica o falecimento do seu grande ami-

go "SOBRINHO"

e convida para a Mis-

sa de Sétimo Dia que será realizada às 11

horas do dia 31/07 na Igreja da Candelária.

OCTAVIO LIMA

(SOBRINHO)

c?3 A EMPRESA DE PROPAGANDA SINO S.A,TT através dos seus Acionistas, Diretores e

I Funcionários, lamenta comunicar o faleci-¦ mento do seu Grande Companheiro e Dire-

tor-Gerente, ocorrido sábado, dia 25, e convida paraa MISSA DE 7o DIA, que será celebrada AMANHÃ,dia 31/07, às 11 horas, na Igreja da Candelária.

DINAH PAIXAO FRANÇA(MISSA DE 7o DIA)

t

General Olyntho de França Almeida e Sá, Ivan Paixão França eLayla, Vera Maria Maurity de França e filhos, Luis Paulo Maurityde França, Eliana e filhos, Maria Maurity de França Nunes, LuizFernando e filho, Luis Felipe Maurity de França, Adriana Vieira de

França, Carmen Paixão Borges da Fonseca e família convidam para aMissa de 7° dia que será celebrada em sufrágio da alma da queridaDINAH, dia 31/07, Sexta-Feira, às 18:30 horas, Na Igreja SantaMônica, à Av. Ataulfo de Paiva — n° 527 — Leblon.

A frente fria semi-estaciõnária no Rio Grande do Sul,continua provocando chuva e nebulosidade na região Sul.

No Norte do país, o tempo permanece bom comnebulosidade variável.

Na região Centro-Oeste, o tempo é bom, instabilizan-do no Mato Grosso do Sul.

No Nordeste, somente o litoral terá possibilidade depancadas de chuva isoladas e na região Sudeste o tempocontinua bom, com a temperatura elevando-se gradativa-mente.

No Rio e em Niterói

Claro a parcialmente nublado, comnevoeiros esparsos ao amanhecer.Ventos de Norte c Noroeste fracosa moderados, com possíveis rajadasno final do período. Visibilidademoderada a boa. Temperatura es-tável. Máxima: 33,0", em SantaCruz e mínima, 16,0" no Alto daBoa Vista.

Precipitação das chuvas em mmUltimas 24 horasAcumulada no mêsNormal mensalAcumulada no anoNormal Anual

42.5742.1

1075.8Nasccri&s 6h27minOcasoAs 17h30min

O Mar Prcaraar Baixamar(Mh54min/1.2m llh21min/0.3mRio ___17h24min/1.2m 22h06mitv0.5m(MhHmin'1.2m 12h06miat).2niAn era16h58minM.lm 22h03mia'0.6ra

Cabo Wh34min/1.2m llh37miri'0.2mFrio 17h26min/l.lm 23h37miat).4m

O Salvamar informa que o mar está calmo,com águas a 20° e banhos liberados.

A Lua

NovaMé 1/8

?Cheia9/08

?-Crescente2/8

DMinguante16/08

Nos Estados

RR:AM.AP:PA:AC:RO:MA:PI:CE:RN:PB:PE:AL:SE:BA:DF:GO:MT:MS:PR:SC:RS:ES:MG:SP:

CondiçõesPte. nubPte. nubPtc. nubPte. nubPtc. nubPte. nubNub.Nub.Nub.Nub.Nub.Nub.Nub.Nub.Nub.Pte. Nub.Pte. Nub.Pte. Nub.Pte. Nub.Ene.Ene.Ene.Clr.Clr.Pte. Nub.

34.4

27,827.028.1

2424.624.222.318.622.025.219.422.121.223.420.524.323.913.714.219.818,512.517.516.521.213.614.2

No Mundo

AmsterdãAtenasBerlimBoonBogotáBruxelasBuenos AiresCaracasGenebraGuatemalaLa PazLimalis boaLoodres1-os AngdesMadriMéxicoMlamjMontevidéuMoscouNova IorquePanamáParisRomaSantiagoTóquioViena

nubladoclaronubladonubladoclaronubladonubladonubladoclaronubladoclaronubladonubladonubladoclaronubladochuvosonubladonubladoclaroclaronubladonubladoclaronubladoclaronublado

132812130710051714160514191317161226080921261420042713

ocram uma

(SOBRINHO)MISSA DE 7'DIA

A ASSOCIAÇÃO DAS AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE LEGAL DORIO DE JANEIRO - AAPUL consternada com o falecimento deseu sócio fundador, OCTÁVIO LIMA (SOBRINHO), diretor daEMPRESA DE PROPAGANDA SINO S.A., comunica aos asso-ciados, publicitários e amigos que será celebrada missa de 7® diaem sufrágio de sua alma, na Igreja da Candelária, às 11 horas,do dia 31 de julho de 1987, sexta-leira.

CLÁUDIO LUIZ PINTO(UM ANO)

tSua

família convida parentes e amigospara a Missa que fará ralizar pelo 1oAniversário de falecimento de seu

querido CLÁUDIO, AMANHÃ, Sexta-Feira,dia 31, às 11:00 horas, na Igreja do Carmo,à Rua 1o de Março, ao lado da AntigaCatedral.

ROGÉRIO STEINBERG

-AtAUREA STEINBERG, ESTHER PEREL-

)LX BERG KULLOCK, ROSANE, CLAUDIA eLUIZ FERNANDO, ELINE e JOSÉ BAP-

TISTA, PAULO CÉSAR e TAMAR, tias e primosdo querido ROGÉRIO, comunicam que a Des-coberta da Matzeivah será realizada no próxi-mo domingo dia 02/08/87, às 10 h, no Cemité-

rio Velho de Vila Rqsaly.

ROGÉRIO STEINBERG

a JACOB, CLARA, LÍDIA, RONAL-

YJL DO E BETTY STEINBERG e SAULy PERELBERG, comunicam que a

Descoberta de Matzeivah de seu ines-

quecível ROGÉRIO será realizada no

próximo domingo dia 02/08/87, às 10h,

no Cemitério Velho de Vila Rosaly.

MARIA EMILIA CORRÊA

POPPE DE FIGUEIREDO(VIÚVA DO MARECHAL MÁRIO POPPE DE FIGUEIREDO)

MISSA DE 7o DIASérgio Poppe de Figueiredo e Sra, Carlos HenriquePoppe de Figueiredo e Sra, Marília e Paulo SérgioFabião, César Augusto Poppe de Figueiredo e Sra,filhos, genro, noras e netos convidam para a Missaque farão celebrar pela alma de sua querida mãe,

sogra e avó MARIA EMÍLIA, no dia 31 de julho, às 9 horas,na Igreja da Santa Cruz dos Militares (Rua 1o de Março).

t

ROGÉRIO STEINBERG

^ PROPAGANDA ESTRUTURAL

comunica que a Descoberta da

Matzeivah do" seu Presidente e

Fundador, será realizada no próxi-

mo domingo dia 02/08/87, às 10 hs,

no Cemitério Velho de Vila Rosaly.

ROGÉRIO STEINBERG

Vò—As Empresas do Grupo SER-

VENÇO comunicam que a Des-

coberta da Matzeivah do seu

Diretor ROGÉRIO STEINBERG, será

realizada no próximo domingo dia

02/08/87, às 10 hs, no Cemitério

Velho de Vila Rosaly.

GRUPO EMPRESARIAL ESC-EMPREENDIMENTOS S/A e ENCAD-ENGENHARIA, COMÉRCIO E ADMI-NISTRAÇAO S/A, consternados co-municam o falecimento da genitorado seu presidente, Maria Cotta deCarvalho, e convidam para o sepulta-mento hoje às 9:00 horas, saindo oféretro da capela "B" do CemitérioSão Francisco Xavier — CAJÚ.

ATYR \(1 ano) i v

T À nossa querida e inesquecível irmã. a imensa e profundaI saudade de Sylvio, Maria, Joaquim e Aloysio.

t

NAIR MAIA(MISSA DE 7° DIA)

Paulo, Arthur, Luiz, Fernando Oliveira da Costa Maia erespectivas famílias agradecem as manifestações de pesarrecebidas por ocasião de seu passamento e convidam paraa Missa de 7o Dia a ser celebrada no dia 31 de julho de 1987,às 17h na Igreja de Santa Luzia (Rua Santa Luzia, 490).

LEDA MAMA PINTO

BEAUMONT DE MATOS

MISSA DE 7° DIANelson Beaumont de Mattos, Maria Lúcia Pinto Beaumont de Mattos, Hermano Pinto Beau-mont de Mattos e Maria Lúcia Beaumont de Mattos, Eduardo, Hermano e Mariana, Lúcio Jo-sé Pinto, Aluisio José Pinto e Deolinda Maria Pinto, agradecem as manifestações de pesarrecebidas e convidam parentes e amigos para a missa de 7- dia de sua inesquecível esposa,

mãe, sogra, avó e irmã LÊDA, a realizar-se hoje, dia 30/07/87, 5§ feira, às 10:00 hs. na Igreja de N. S.do Carmo, à Rua Primeiro de Março.

f

? D

H

JORNAL DO BRASIL Economia quintu-||ira, 30/7/87 ? 1° cãdêtho n m

Informe Economico

cias contai que estão sendo feitas nogoverno o pagamento simbólico a ser

feito aos bancos para criar um clima maisfavorável às negociações deverá cobrir os

juros devidos entre os dias 20 de fevereiroa 20 de março.

A média de juros pagos em um mêsfica cm torno de USS 400 milhões, mas osmaiores vencimentos concentram-se nofinal do primeiro semestre. Assim, imagi-na-sc que será necessário pagar umaquantia um pouco menor.

A viabilidade de executar este paga-mento que, na prática, encerraria a mora-tória, está sendo discutida seriamente pe-lo governo, já que a delegação brasileiravoltou convencida que este c o preço apagar por um clima minimamente amisto-so para iniciar as conversações. Os bancosdeixaram absolutamente claro que esta éuma condição essencial para um acordo,já que, ao se completar 180 dias demoratória, pela legislação americana, to-dos os bancos teriam que fazer novasprovisões — específicas para o Brasil —no valor de 10 a 15% da dívida brasileira.

BalançaO Brasil pôde superar este mês de julho o

recorde de exportação superando os USS 2,5bilhões de vendas ao exterior segundo as primei-ras informações que o governo está recebendo dosaldo comercial deste mês.

O superávit não será tão grande quantopoderia em situação normal, já que houve nomês um grande crescimento das importações.

Moreira no FuncexBenedito Moreira

está trocando a presi-ciência da CitrosucoPaulista, do grupo Fis-cher. pela da Funda-ção Centro de Estudosdo Comércio Exterior,convidado para termi-nar o mandato de RuiBarreto.

Conselheiro deentidades como aFiesp e a AssociaçãoComercial de São Pau-

lo, e de empresas co-mo a Artcx e Olvebra,o ex-diretor da Cacexacha que este ano asexportações ficam emtorno de 23 bilhões dedólares e já está garan-tindo o superávit mini-mo de 8 bilhões de dó-lares. Agora é traba-lhar para chegar a 26bilhões de dólares em1988 — afirmou Bene-dito Moreira.

Relação de trocaApesar das quedas nas cotações do café e do

cacau, os preços de outras commoditics brasilei-ras estão em alta, como o do suco de laranja, quechegou a 1 mil 100 dólares a tonelada, contri-buindo para melhorar as relações de troca nabalança comercial este ano. E também entre osmanufaturados há produtos que estão se valori-zando, como os calçados. Isso tranqüiliza analis-tas de comércio exterior preocupados com o fatode, apesar de todo o esforço exportador, o Brasilconseguir cada vez menos dólares pelo que vendee pagar mais caro pelo que importa.

PapéisDe janeiro a abril as exportações de papel e

celulose já chegaram a US$ 300 milhões, mos-trando que o setor poderá ter este ano umresultado maior do que o do ano passado quandoexportou USS 670 milhões.

O resultado está deixando o setor maiscontente por dois motivos: ao contrário de outrossetores da economia, neste não houve desaqueci-mento interno. Pelo contrário, o consumo cres-ceu 11% no primeiro semestre. O segundo moti-vo é que os preços internacionais estão em alta.O preço médio da tonelada foi no ano passadoUSS 420. Agora está em USS 530.

EficiênciaO governo está ficando cada vez mais ágil

na tecnologia de captação de variação de preços.Primeiro estabeleceu que cada mês começa

15 dias antes. Agora foi capaz de no dia 28 dizerqual foi a inflação do dia 15 ao dia 30.

Impressionante!

Quem diriaO ex-deputado

Airton Soares, que jáfoi um dos mais ativoscombatentes dos acor-dos entre o Brasil e oFMI, está hoje comuma função delicada:intermediar os diálo-gos entre o ministroBresser Pereira, decla-radamente favorável auma reaproximaçãocom o Fundo, e oPMDB, onde a volta

ao FMI enfrenta gran-de resistência. Aírtonestá promovendo umencontro entre o mi-nistro da Fazenda e osprincipais líderes dopartido, para os próxi-mos dias, onde tentaráconvencê-los de que"o governo está maislonge do FMI do quetodos podem imagi-nar". Dificil de enten-der, e comprovar.

Inflação fantasmaTécnicos do IBGE ocupados ontem em

fechar as contas da inflação do mês de julho nãotinham a mínima idéia de onde o ministroBresser Pereira tirou a variação de preços de0,5% para os primeiros quinze dias de agosto.

Pela nova sistemática já foram feitas coletasde preços de duas semanas do índice que será ainflação de agosto, mas a primeira contagem sóocorre na terceira rodada. Ou seja, nada foisomado e o IBGE não pode fazer sequer a maisleve estimativa da inflação.

AfinalA revista Afinal publica, na sua próxima

edição, uma reportagem sobre a Fiesp que pro-mete convulcionar a pirâmide da Paulista. Aoregistrar a opinião aue as novas lideranças em-presariais têm da direção da Fiesp, a revistacaptou de Lawrence Pih, dono do Moinho Pacífi-co, a seguinte declaração: "A Fiesp não é nada.Não é ,poder. Há 20 anos que não manda emnada. E protegida do governo".

Impressiona também o tamanho da Fiesp:reúne 70 mil indústrias que dão emprego a 1milhão e 800 mil pessoas e faturam o equivalentea 18% do PIB.

Miriam Leitão

Sarney só vai ao FMI com soberania respeitada

Peru estatiza os bancos,

financeiras e seguradoras

IIKASII.IA — () presidente José Sarneyreafirmou ontem sua disposição ilc só acenarum acordo com o FMI que não lira a soberanianacional nem interfira no processo de cresci-ntcnio ila economia, informou o poria-voz daPresidência, Frota Neto. "O presidente doPMDIl, deputado Ulysses Guimarães, e opresidente Sarney estão em perfeita sintoniaquanto a essas duas premissas", disse o asses-sor ile imprensa,

Ao assumir a Presidência da República,Sarney mandou seu então ministro da Fazen-da, Pranciseo Dornelles, suspender o acordoque seria firmado com o FMI nos moldesnegociados pelo ex-ministro Delfim Netto.Nas reuniões que manteve, no início do gover-no, com empresários e economistas, na Granjado Torto, Sarney explicou que não iria aoFundo por aqueles dois motivos.

Entrevista — O presidente José Sar-ney lembrou ontem que aquele acordo queencontrou para ser assinado com o FMI "eraum acordo de monitoramento". Disse que aposição de seu governo continua sendo amesma, embora reconheça que durante esseperíodo "não só o Fundo mudou, como asituação nacional também mudou. Mas nósnão vamos aceitar nenhum acordo de monito-ramento nos termos em que ele foi feito nopassado", garantiu o chefe do governo.

Na mesma entrevista, concedida a umarádio do Rio de Janeiro, cuja transcrição foidistribuída ontem pela Secretaria de Imprensae Divulgação (SID), o presidente Sarney afir-ma que o Brasil não tem "nenhum preconcei-to" com o Fundo. "Agora, nós não podemos

submeter a soberania nacionalf o nosso direitode escolher as nossas soluções, àquele tipl decontraio de monitoramento que no passadoexistiu com o Fundo Monetário interna-cional."

Na última entrevista coletiva que eonce-deu no Palácio do Planalto, no dia 17 dejunho, o presidente Sarney disse que não foiele que rompeu com o FMI. "Foi o Fundo querompeu com o Brasil, porque o Brasil nãocumpria as suas cartas de intenção. O que euposso dizer é que temos realmente uma diver-géncia profunda com o Fundo cm função dapolítica a que submetia os países para gerarsaldos comerciais para pagamento de serviçosda dívida. Essa era uma política errada quepenalizava os países e não resolvia o problemada dívida, jogava em recessão e tinha o ladoperverso que era o ácBatamento salarial."

"Então, dessa política nós discordamos,não aceitamos e jamais aceitaremos do Fundo.Esse monitoramento — para fazer uma políti-ca dessa natureza — não há meio de nósaceitarmos do Fundo", disse Sarney.

Segundo o presidente Sarney, foi a partirdessa posição do governo brasileiro que surgiuo Plano Baker, com um tratamento diferencia-do para o serviço da dívida. "Nós estabelece-mos um ponto de vista que hoje é vitorioso nomundo. Então, nos termos do interesse nacio-nal, nós discutimos com o FMI sem qualquerprevenção. Mas jamais aceitando aquelas teo-rias que fizeram com que o Brasil mergulhassenos quatro anos de recessão. O Brasil hojeconversa no fórum internacional com essaautoridade."

Bresser informará UlyssesBRASÍLIA — O ministro da Fazenda,

Bresser Pereira, deverá entregar ainda estasemana um documento ao presidente doPMDB e da Constituinte, Ulysses Guimarães,revelando detalhes dos entendimentos quemanteve em Washington com a direção doFundo Monetário Internacional (FMI). Combase nesse relatório de Bresser, Ulysses con-vocará uma reunião (ainda sem data marcada)com economistas do PMDB, para decidir se opartido apoiará ou não um acordo com o FMI.

Durante o café da manhã com o presidentedo PMDB, o ministro assegurou a Ulysses quenão manterá entendimento com o Fundo Mo-netário Internacional enquanto não fechar asnegociações com os bancos americanos para arolagem da dívida externa brasileira. Logo noinício do encontro, Ulysses reiterou a posição

do partido de não aceitar qualquer tipo demonitoramento da economia brasileira porparte do FMI. Segundo Ulysses, essa é umaquestão de soberania nacional.

Bresser, em resposta, garantiu a Ulyssesque não vai permitir monitoramento, acres-centando que o objetivo dos entendimentos eobter novas linhas de crédito, que estão sendonegociadas também junto ao governo japonês.Durante todo o encontro, o ministro procuroumostrar que o FMI está mais flexível emrelação à política econômica brasileira. Bres-ser citou trechos de sua conversa com odiretor-gerente do Fundo, Michel Camdessus,em que ele critica os países desenvolvidos pornão compreenderem a necessidade de se darmaior ajuda aos subdesenvolvidos.

Ministro quer reduzir dívidaBRASÍLIA — O ministro da Fazenda,

Luís Carlos Bresser Pereira, joga com a desva-lorização do crédito brasileiro junto à comuni-dade bancária internacional para conseguir"um bom desconto" na dívida externa brasilei-ra. Por meio de "toda uma sistemática que édifícil explicar", disse:

Nós poderíamos ter um desconto deuns USS 20 bilhões na dívida que está por voltade USS 107 bilhões. Bresser mencionou essa"estratégia" em longa entrevista ao programaBom dia. Brasil, da TV Globo.

No mesmo programa, o ministro justificousua proposta de fechar um acordo com o FMIsomente após um acordo com os bancos credo-res, argumentando que "a forma normal defazer acordos com o FMI estabelece uma sériede metas para o país, através de uma carta deintenções c, depois, se o país não atinge algumobjetivo, o FMI suspende os seus desembolsose os bancos suspendem também". Segundo oministro, "aí o país fica na mão inteirinhadeles".

O ministro da Fazenda não teve comoconcluir o raciocínio implícito na resposta —de que o acordo posterior com o FMI permiti-ria ao Brasil estabelecer metas e não cumpri-Ias depois — porque foi interrompido por umapergunta sobre a receptividade dos bancos àtese.

Ah! Isso é uma coisa complicada, nãovai ser tão fácil assim — asseverou. Bresserdisse que, da parte dos bancos, não há difieul-dades, porque, "para eles, o fundamentalagora é receber um pagamento simbólico",espichando o final da palavra como quem

CHARTER COURSE BERLITZ.

PARA EMPRESAS

QUE PRECISAM FALAR

COM 0 MUNDO.Para se dar bem no mundo dos negócios é preciso, antes de tudo,

desenvolver uma capacidade de falar com o Mundo. Saber como aspessoas pensam, entender o que elas falam e ser capaz de se comunicar.Para isio, só há um método eficaz: Berlitz. Só o Berlitz Centro de Idiomasensina a falar naturalmente um idioma através de um método onde seaprende ouvindo, repetindo e falando.

Uma metodologia especifica que também é aplicada no CharterCourse, onde vários funcionários de uma empresa, interessados emaprender um mesmo idioma, passam por este "Padrão Berlitz de Ensino"

s E com a vantagem de combinar-se a flexibilidade de horários dos cursosl privados a preços bastante acessíveis. Se você precisa falar com o Mundo,I use o método mais eficiente. Venha para Berlitz.

Centro de Idiomas 1

—Berlitz

0 método faza diferença.

LIMA — O governo peruano assumiu on-tem o controle dos bancos privados e dasempresas financeiras e de seguros. As diretoriasdas instituições foram destituídas, sendo anun-ciada sua substituição por Comissões de Admi-nistraçáo, com três integrantes a serem nomea-dos pelo governo.

Para assegurar a estatização determinadapelo presidente Alan Garcia, forças policiaiscercaram algumas das instituições atingidas, en-tre elas o Banco de Crédito, o maior do país,com 6 mil funcionários, 236 agências e filiais cmNova Iorque e nas Bahamas.

Além do Banco de Crédito, sofreram inter-venção o de Comércio, de Desenvolvimento, deLima, Latino, Mercantil, Financeiro, Regionaldo Norte, Regional do Sul e Wiese, além de 16empresas de seguros e as financeiras de Crédito,do Sul, Nacional, Progresso, Sudamericana ePromotora Peruana.

Segundo decreto publicado no Diário Ofi-ciai El Peruano, o estado garantirá a poupança eos depósitos, os direitos de credores e demaisobrigações de qualquer espécie. Também foiassegurada a estabilidade dos funcionários dasempresas sob intervenção, enquanto o Congres-so debater e aprovar a nacionalização determi-nada por Garcia.

O decreto baseia a intervenção no Artigo152 da Constituição, que estabelece que as

atividades bancárias e financeiras devemcumprir utna função social de apoio á economiado país em Iodos os seus setores e regiões,segundo os planos de desenvolvimento,

Reações — üs empresários peruanos, demodo geral, consideraram a medida um graveerro, um atentado à economia. O presidente daConfederação de Instituições Empresariais Pri-vadas-Confiep, Álvaro Vega Llona, consideroudesnecessária a estatização dos bancos e disseque não tinha outra opção além de repudiarpublicamente a medida.

Nos meios políticos, .as opiniões variaram deacordo com a tendência dos partidos. Os direi-tistas Partido Popular Cristão e Ação Popularcriticaram Garcia, que foi aplaudido por seupartido, o Apra, c pela Esquerda Unida, segun-da força política no país.Nos Estados Unidos, as reações foram cau-telosas, com a imprensa destacando a descrençade que a medida atinja os bancos estrangeirosque atuam no Peru: Citicorp. Bank of Tokyo,Bankamcrica. Bank of London and South Ame-rica, Banco Central de Madri c Chase Ma-nhattan.

Um porta-voz do Citicorp, em Nova Iorque,declarou: "É óbvio que nós não achamos anacionalização uma boa idéia". Dirigentes doBankamcrica e do Chase Manhattan preferiramnão fazer comentários.

minimiza o caráter "simbólico" desse paga-mento.

Dificuldades — As dificuldades paraa aceitação da tese, de acordo com o ministro,estão localizadas junto às autoridades gover-namentais dos países de economia central e"no sistema financeiro internacional, que ébaseado no FMI, no Banco Mundial e noBanco Central dos Estados Unidos". A nego-ciação com o FMI antes do acordo com osbancos, para estes, "é bom porque mantém ospaíses sob controle e é a isso que o Brasil estádizendo não; o Brasil é muito poderoso emuito responsável para entrar nesse tipo demonitoramento".

Por acreditar que vencer todas as difieul-dades para a obtenção de um acordo com osbancos "sem a intervenção do FMI" deixará oBrasil "diante de uma grande vitória", oministro afirmou que "o PMDB vai compreen-der isso". E justificou a ida ao FMI comonecessária para que o Brasil obtenha dinheirodo Japão (USS 1 bilhão mas "só no ano quevem"), "para facilitar nossa negociação com oClube de Paris", além de obter dinheiro dopróprio FMI, "embora não seja muita coisa".

Ao encerrar seus comentários sobre anegociação da dívida externa brasileira, oministro levantou a possibilidade do "descon-to". O raciocínio de Bresser parte de que "odesconto que existe hoje para a dívida brasilei-ra no mercado interbancário deles lá (sic) é demais de 40%." Ou seja, se um crédito brasilei-ro é é negociado por 60% de seu valor entre oscredores, Bresser acha que, dos 40% de desá-gio, "devia ficar uma parte para o Brasil". Daía expectativa do "desconto de uns USS 20bilhões".

r I a r\TnvT^-v ti » V\ tt t

SÃO PAULO-Moema: 572-0828 §liird]ns: 881-3877 - Outro: 36-8021 - Paciieniliii: 8(.4-2411 -Cidade Jardim: 815-82(>(>»( 'AM PI NAS- fone: 53-3833 • RIO 1)1 J AM-IliO - l|)ii-nenia: 267-1249 - Centro: 24(l-()(i(W1 • Itl I O HORl/ON | |; fone: 223-7552.

OardenCPiRIUH I. S T\v L K \ \ L • \

FESTIVAL DE

R. DIAS FERREIRA, 571/ARESERVAS 239-8387/ 274-4946

ESTA SEMANA

CZ$450,00 por pessoa

florestas Rio Doce 5.fl.

EDITAL DE VENDA DE IMÓVEIS

FLORESTAS RIO DOCE S/A, CGC N.° 17.308.602/0001-03, com se-de à Av. Amazonas, 491 - 6o andar, Belo Horizonte, torna público que farárealizar SELEÇÃO AMPLA para a venda de imóveis de sua propriedade,abaixo relacionados:

IMÓVEIS RURAIS

a) Uma gleba com 5.388,1891 ha, denominada Inhacica, situada no mumcí-pio de Diamantina/MG, a 5 KM do distrito de Senador Mcurão;

b) Uma gleba com 702,4794 ha, denominada Carapés, situada no munici-pio de Senador Modestino Gonçalves/MG, à margem da Rodovia queliga Diamantina-Araçuai;

c) Uma gleba com 895,3432 ha, denominada Nova Era, situada no munici-pio de Felício dos Santos/MG, à margem da Rodovia que liga Diamantina-Felício dos Santos;

d) Uma gleba com 1.196,5074 ha, denominada Pastinho-Sobradinho situadano município de Itamarandiba/MG, à 8 KM da sede, à margem da anti-ga estrada para Capelinha;

e) Uma gleba com 697,3820 ha, denominada Paiol-Piracicaba, situada nomunicípio de Alvinópolis/MG, distrito de Fonseca, a 1,5 KM da Rodoviaque liga Santa Bárbara-Fonseca;

f) Uma gleba com 79,4544 ha, denominada Prainha, situada no municípiode Antônio Dias/MG, distando 4 KM da BR-381, que liga João Monlevade-Ipatinga.

IMÓVEIS URBANOS

a) Uma área com 1.681,00 m2 e respectivo galpão com 432 m2 de áreaconstruída, situado à Rua do Armazém, n.° 15, na cidade de NovaEra/MG;

b) Uma área com 12.328,80 m2, na cidade de Serra/ES, bairro Carapina,distando aproximadamente, 2.000 m do Aeroporto de Goiabeiras em Vi-tória, com 234,50 m de frente para a BR-101;

c) Uma área com 1.262,48 m2 na cidade de São Mateus/ES, frente paraa Rua Arlindo Sodré e fundo para a Rua Dr. Moscoso.

Os interessados deverão apresentar suas propostas por escrito, em envelo-pe fechado endereçado à Florestas Rio Doce S/A, "Comissão Especial deSeleção e Julgamento", consignando no referido envelope a inscrição: "PRO-

POSTA PARA COMPRA DE IMÓVEIS", até às 18:00 horas do dia 07-08-87.As propostas serão abertas às 15:00 horas do dia 10-08-87, pela Comissãonomeada pela Florestas Rio Doce S/A, na presença dos proponentes quecomparecerem, os quais rubricarão cada uma das ofertas, oportunidade emque se lavrará ata da reunião.Será considerada vitoriosa, a proposta que oferecer maior valor, igual ousuperior à avaliação da Florestas e com melhores condições de pagamen-to, ficando estabelecido que será exigida a parcela mínima de 20% do va-lor total da alienação, no ato da aceitação do negócio.Fiôa reservado o direito da Florestas de recusar as propostas que não cor-responderem aos preços básicos de sua avaliação.Maiores detalhes sobre os imóveis, bem como, todos os esclarecimentosjulgados necessários, poderão ser obtidos na Divisão de Patrimônio Fun-diário, da Empresa vendedora, à Av. Amazonas, 491, 7.° andar, nesta Capi-tal, dentro do horário comercial, telefone (031)212-4466-RAMAIS 79 e 80,ouem Vitória, pelo telefone (027) 223-2510 e em São Mateus, pelo telefone(027) 763-2400.

A DIRETORIA

f~BQLSA DE VALORES DO RIO DE JANEIRO

'

SIMPOSIUM CONSULTORES E SERVIÇOS TÉCNICOS u

MATEMATICA FINANCEIRA APLICADA IITécnicas Operacionais: Renda Fixa. Mercados a Termo e Opçftes

Direção: PROF. MÁRIO HENRIQUE SIMONSEN , .Coordenação: Prof. Movses Glat .... .•

-PROGRAMARAPIDA REVISÃO DOS CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE MATEMÁTICA FINANCEIRA.NEGOCIAÇÃO E ALAVANCAGEM DE TAXAS NAS APLICAÇÕES DE CDB's E DEBENTURES.ANALISE DAS ALTERNATIVAS DE APLICAÇÕES.TAXAS DE RETORNO DE INVESTIMENTOS. FLUXOS DE CAIXA ALTERNATIVOS.CONCEITOS BÁSICOS DO MERCADO ACIONARIO.OS MERCADOS A PRAZO NAS BOLSAS DE VALORES.FINANCIAMENTOS COM UTILIZAÇÃO DO MERCADO A TERMO. CUSTO DAS OPERAÇOES A TERMO.COMPRA E VENDA DE OPÇÕES DE COMPRA.RENTABILIDADE E CUSTO NAS OPERAÇÕES COM OPÇÕES DE COMPRA." FLUXOS FINANCEIROS DO MERCADO DE OPÇÕES. FINANCIAMENTO?EM SERIES DIVERSAS.REVERSÕES COM ALAVANCAGEM DE TAXAS. HEDGES. RENTABILIDADE E RISCO DE POSIÇÕES OPOSTAS.VENDAS COBERTAS E A DESCOBERTO.

Professor do Curso: LUIS CARLOS EWALDOBS. PARA EXECUTIVOS E OPERADORES COM CONHECIMENTO DE MATEMATICA

FINANCEIRA BASICA, USUÁRIOS DE MAQUINAS FINANCEIRASPortado: 26 da agosto o 2 da outubro / 87

MANHA — 4as. e 6es. feiras, das 7:30 às 9:30hNOITE — 3as. 9 5as. feiras, das 18:30 ia 20:30hTurmas: NO)TE _ 3as g 5a3 (o|ra8i das 18l3o *s 20:30h 0

El

14 n 1" caderno ? quinta-feira, 30/7/87 Economia

Decreto muda normas para

a compra da casa própriaURASlLIA — 0 presidente José

Surncy assinou decreto ontem éstabêle*ceríaf) novas regras para o Sistema Finan-ceiro* de Habitação, que sério aplicadasapenas aos 'novos contratos. Pelo decre-to, só poderão ter cláusula de coberturade resíduos do saldo devedor, pelo Fundode Compensação de Variação Salarial(FCVS), os contratos cujos financiamen-tos não ultrapassem o limite fixado peloConselho Monetário Nacional que, se-gundo adiantou o presidente do BancoCentral, Fernando Milliet, será de 2.5CK)UPC - CZS 916.225.

O decreto foi levado ao Palácio daAlvorada no início da noite, pelo minis-tro do Gabinete-Civil, Ronaldo CostaCouto, e assinado pelo presidente Sarneyno momento em que ele se preparavapara ir ao Teatro Nacional assistir àSinfônica de Nova Iorque.

O decreto estabelece também quenos contratos sem cláusula de coberturapelo FCVS, os mutuários terão que re-compor o saldo, ao final do contrato, como agente financeiro. O Fundo de Com-pensação de Variação Salarial funcionacomo uma espécie de seguro ao mutuárioque, no final do contrato, tem o seu saldoquitado, mesmo que ainda tenha dívidacom o agente financeiro.

A composição desse fundo á feitacom recursos do governo, do mutuário,que destina 3% da sua prestaçflo aofundo, e pelo agente financeiro. Com asvantagens concedidas aos mutuários nosúltimos anos, como o abono e o congela-mento das prestações] houve uma defasa-gem muito grande entre as prestações e osaldo devedor, o que resultou em prejuí-zo ao agente financeiro. Em função dessadefasngem, o FCVS abriu um rombo quepode chegar aos CZS 500 bilhões eml')90, quando vence o grosso dos con-tratos.

Com a mudança das regras, esseproblema não irá mais ocorrer, já que sehouver resíduo ao final do contrato eleserá recomposto pelos agentes financei-ros e o mutuário.

Outro fator que impedia que os agen-tes financeiros voltassem a operar era queo reajuste dos saldos devedores dos con-tratos antigos estavam sendo feitos pelavariação do IPC. No início do mês, noentanto, o governo assinou decreto esta-belecendo que os contratos teriam queser reajustados pela UPC, que passará avariar de acordo com o índice de poupan-ça, o que for maior entre IPC ou LBCmenos 0,5%.

Baixa renda é o objetivoBRASÍLIA — O presidente do Ban-

co Central, Fernando Milliet, disse on-tem, no Palácio do Planalto, que o decre-to presidencial alterando o Sistema Fi-nanceiro da Habitação faz parte do con-junto de medidas do governo para melho-rar as fórmulas de financiamento paraimóveis de baixa renda e do plano derecuperação da economia, com aumentode emprego para trabalhadores menosqualificados."A intenção do governo é dinamizaros setores automobilísticos e de constru-çáo civil que estavam deprimidos. Sem-pre que se sentir essa necessidade, temosmeios de agir para recuperar o setor. Oimportante é que haja harmonia no setorde produção", disse Milliet.

Regulamentação — O Con-selho Monetário Nacional (CMN) iraregulamentar, em sua reunião de hoje, asnovas regras do Sistema Financeiro deHabitação que irão valer apenas para osnovos contratos, isto é, os firmados apósa publicação do decreto no Diário Oficialda União. Os principais pontos do decre-to são:— Aumenta o limite das operações

Mercado futuro

para imóveis usados de 25% para 40'r.Atualmente, o sistema só destina 25%dos recursos para as operações com imó-veis usados. A medida! segundo fontesdo governo, visa estimular o mercado,com a venda de imóveis para os inqüjli-nos ou novos interessados, enquanto nãose rcaquccc o mercado da construçãocivil.

Redução dos juros de 12% para11% ao ano para os Financiamentos até2.500 UPC.

Os recursos das cadernetas depoupança terão que ser distribuídos daseguinte forma: 25% para os financia-mentos de até 2.51M) UPC e 50% para osfinanciamentos acima deste valor.

Será mantido o reajuste tias pres-tações pelo Sistema da Equivalência Sala-rial. mas será permitido ao mutuário"aquisição de financiamento fora dessesistema.

O percentual de 3% sobre a pres-tação, que é a contribuição do mutuáriopara a composição do FCVs. será abolidopara os financiamentos acima de 2.500UPC.

Milliet diz

que juros

vão baixar

URASII.IA — O presidente do Han-co Central, l-ernando Milliet, assegurouque as taxas de juros baixarão nos próxi-mos meses, explicando que as taxas veri-ficadas cm julho cumpriram o "papel detransição" para os meses futuros. "Nósnão vamos divulgar a expectativa de taxasfuturas, vamos praticá-las", disse."A taxa de juros será compatível como nível de atividade econômica e, portan-to. deverá estar cm patamar moderado.Nós vamos oferecer ao mercado umaperspectiva de recuperação da economia,de forma ordenada , afirmou.

Dívida aumenta — O gòver-no terá uma perda da ordem de CZS 2(>bilhões com a estratégia de desvincular ataxa de juro da Letra do Banco Centralda taxa inflacionária. Se em junho houveum ganho da ordem de CZS 25 ou 26bilhões com a diferença entre a taxa daLBC e a inflação, este mês todo esteganho será zerado. "Agora o governoempatou", observou Antônio Porto Gon-çalves, professor titular da Fundação Ge-túlio Vargas.

A política monetária de elevar a taxade juro enquanto a inflação, medida peloIBGE, deverá ser da ordem de 2.8%, irágerar esta grande perda para o governo.A dívida pública — em LBC era de CZS513 bilhões até maio — aumentaria cercade 5% apenas neste mês, o que deixariade lado todo o ganho conseguido emjunho, quando houve uma grande dife-rença de cerca de 8% entre a inflaçãooficial (de 2(5,06%) e a Letra do BancoCentral, que rendeu de 18,02% no mês.Porto Gonçalves adverte que. depois de ogoverno ter zerado este ganho, será umrisco muito alto manter a taxa de juroreal no mesmo patamar deste mês.

Carlos Alberto Cosenza, professorda Coppc/Universidade Federal do Riode Janeiro e presidente do ConselhoRegional de Economia, acredita que se-ria "um verdadeiro suicídio" manter ataxa real em torno de 6% ao mês. Elelamenta que, com esta estratégia, o invés-tidor volte a se sentir atraído pelas aplica-ções de curtíssimo prazo, como o over-night. "E a volta da ciranda financeira",observa.

s mercados futuros poderão cons-tituir-se numa fonte de negócios

para o mercado financeiro na década de90 tão importante quanto o overnightatualmente. Essa é a opinião do ex-diretor da área bancária do Banco Ge ti-trai e atual diretor-superintendente daCorretora Romasa, Carlos Thadeu deFreitas Gomes.

Na opinião de Thadeu — um dosprimeiros funcionários de carreira doBC que chegou a diretor do órgão —,esses mercados ainda são muito poucoexplorados no país, apesar de sua óbviaimportância. Até mesmo grandes insti-tuições financeiras independentes, co-mo corretoras e distribuidoras, que po-deriam atuar fazendo operações de ar-bitragem (com ganho certo e poucorisco), dão pouca atenção às possibili-dades que o mercado oferece.

As dificuldades de implantação des-ses mercados, de uma certa forma,refletem a cultura brasileira, na avalia-çáo do principal executivo de uma dasmaiores corretoras do Rio. "Basta veri-ficar que o mercado que pegou commais força é o de índice de ações. Issoporque os preços das ações nunca fo-ram tabelados", disse o corretor.

O câmbio e taxas de juros — embo-ra expressem interesses até maiores doque os aferidos por índices de Bolsas —têm tido dificuldades para atingir maiorvolume de operações devido às fre-qüentes interferências do governo nes-ses mercados. "Todo mundo sabe queas pressões para o tabelamento dosjuros são muito grandes, assim comopara uma constante monitoração dastaxas de câmbio. Poucas vezes essasduas variáveis oscilam conforme as con-dições de mercado", ponderou.

Essa cultura brasileira, porém, aomesmo tempo que dificulta a difusãodos mercados futuros, pode oferecerboas oportunidades de negócios. Amontagem de operações de hedge emoperações cambiais ou mesmo de taxasde juros — até aproveitando as distor-

ções de mercados em desenvolvimento— pode permitir bons lucros às institui-ções mais ágeis.

Baixa OTNO pronunciamento do presidente

José Sarney na semana passada, apon-tárido para uma inflação abaixo de 3%em julho, deu mais segurança às insti-tuições financeiras que operam comcontratos referenciados em Obrigaçõesdo Tesouro Nacional. E os negóciosconcluídos ao longo dos últimos diassinalizam que a OTN de agosto ficarápróxima a CZS 377,00. numa variaçãode 2.99% sobre o atual valor nominalde CZS 366,49.

Isso significa que a correção mone-tária deste mês ficará muito abaixo deoutros dois indicadores muito impor-tantes para os agentes econômicos: ocâmbio e o ovcrnight. A variação dodólar no mercado oficial até amanhã —último dia do mês — deverá atingir os6,9% em relação ao final do mês passa-do. Já o ovemight deverá ter um ganhode 8,9%, dependendo da taxa que oBanco Central sinalizar para as opera-ções de hoje e de amanhã.

Esse índice relativamente baixo —para os padrões brasileiros — deverácontinuar até outubro pelas expectati-vas dos agentes econômicos que atuamnos mercados futuros referenciados emOTN. Ontem, esse ativo estava sendotransacionado a CZS 420,00 para o mêsde outubro. Isso significa uma variaçãode 11,4% no bimestre agosto/setembro,o que eqüivale a 5,5% ao mês.

Dólar tranqüiloO dólar no mercado livre deverá

ficar no atual nível e poderá acusar atéum recuo em relação aos CZS 57,00 queestavam sendo negociados ontem. Issoé o que sinaliza o mercado futuro deouro negociado na Bolsa de Mercado-rias de São Paulo. Ontem, o grama deouro fechou cotado a CZS 820,00 para

(estimativa)

ndices de julho

8,9%

6,9%

3%

OTN Dólar Over

entrega em agosto, o que traz o preçodo dólar implícito próximo a CZS 56,00para o mês que vem no black.

Nos meses seguintes, contudo, odólar no mercado livre deverá dar al-guns saltos significativos. Para outubro,a previsão é de que irá se aproximar dosCZS 70,00, numa variação de 23%sobre os níveis atuais e atingindo osCZS 85, cm dezembro.

O dólar implícito é inferido a partirda cotação do ouro em Nova York e nasBolsas de Mercadorias do país. Ontem,o ouro em Nova Iorque ficou em USS457,60 a onça-froy para agosto, em USS463,20 em outubro e USS 468,80 emdezembro. O grama de ouro na BMSPatingiu CZS 817,(X) para o mês presen-te, CZS 1.006,50 para outubro e CZS1.275,00 para dezembro. Após vir con-tabilizando queda no número de con-tratos em aberto até a semana passada,os negócios com ouro na BMSP volta-ram a crescer, atingindo 8 mil 548contratos abertos ontem (eram 7 mil160 na sexta-feira e 11 mil 517 no dia 12de fevereiro, dia do anúncio do PlanoBrcsser).

Alaor Barbosa

Clubes de Investimento em ações ,já podem operar no Mercado Futurode índice IBV Blue Chip. Agora seuClube pode garantir rentabilidade

ESTE ÉO MELHOR

NEGÓCIO DOPRESENTE. quando a Bolsa sobe mas também

quando cai. Informe-se com a suacorretora. Você não pode perder

essa oportunidade.

kbr w

Cadernetas de 17 a 30

de junho já

têm taxas

HKASII.IA — O Banco Central dí-vulgou ontem o rendimento dos depósi-tos de cadernetas de poupança efetuadosentre os dias 17 e 30 de junho que. pordeterminação do BC, não receberam amesma remuneração dos depósitos efe-tuados até 16 de junho.

As cadernetas abertas no dia 29 dejunho tiveram remuneração de 9,38%;dia 26, de 9,15%; dia 25, 9,73%: dia 24.

9,93%; dia 23. 10.14%; dia 22, 10.40%;dia 19, 10,29%; dia 18. 1(1,97% ; dia 17,11,29%. Hoje, o Banco Central divulga orendimento dos depósitos efetuados nodia 30 de junho.

A partir de julho, todas as cadernetasde poupança terão remuneração igual,pela LBC ou OTN mais 0,5%, o que formaior entre as duas.

CMN examina rolagem de dívidaBRASÍLIA — Os estados e nninici-

pios que quiserem rolar suas dívidas pa-garão uma taxa de juros equivalente àvariação tias obrigações do Tesouro Na-cional (OTN) mais 12% e terão um prazode quatro anos, incluindo 18 meses decarência, para realizar esta operação.Esta c a proposta da Secretaria do Tesou-ro Nacional que será examinada na rcu-nião de hoje do Conselho MonetárioNacional.

A lei aprovada pelo Congresso esancionada pelo presidente José Sarneyprevê que os estados e municípios recebe-rão um total de CzS 134 bilhões 600milhões, dos quais CzS 96 bilhões 500milhões serão bancados pelo governofederal e outros CzS 38 bilhões 100 mi-Ihões serão captados no mercado, atravésda autorização dada pelo Tesouro para olançamento de novos títulos da dívidapública.

Dos CzS 96 bilhões 500 milhões, limaparcela de CzS 32 bilhões 500 milhões creferente às dívidas contraídas junto àsinstituições financeiras oficiais (Banco doBrasil, Caixa Econômica Federal, etc.),outros CzS 44 bilhões são dívidas contrai-das junto ao sistema bancário privado.Além disso, o Banco do Brasil foi autori-zado a conceder financiamentos de CzS20 bilhões para cobertura do déficit cor-rente no exercício de 1987.

Quanto aos CzS 44 bilhões das dívi-das com os bancos privados que o Bancodo Brasil vai assumir, a Secretaria doTesouro decidiu que o BB só será autori-zado a fazer tais operações a uma taxamáxima de 16,5%, além da variação dasLetras do Banco Central (LBC), para osdébitos que venceram no primeiro semes-tre. Para os débitos que venceram a partirdo início de julho, a taxa será de 8% alémda LBC.

Mais de 700 remédios

já sumiram do mercado

Reforma não

atinge banco

do Nordeste

IfKASii ia — O presidente JoséSarney afirmou ontem que não vaipermitir a extinção dos bancos regio-ii.iis do Norte e Nordeste, dentro dareforma bancária que está sendo estu-dada pela Secretaria do Tesouro. Masadmitiu a possibilidade de privatizaçãodo Banco Meridional, do Rio Grandedo Sul. "Jamais permitirei qualquermedida que reduza a capacidade decrescimento do Nordeste. Jamais one-rarei a região que já é pobre", disse.

O modelo de reforma bancária queestá sendo proposto tem por objetivofortalecer o Banco do Brasil e a CaixaEctínõmica que passariam a concentrartodo o recolhimento do Fundo deGarantia do Tempo de Serviço, alémda extinção dos Bancos Nacional deCrédito Cooperativo da Amazônia edo Nordeste. Fies seriam transforma-dos em instituições de desenvolvimen-to regional e suas agências assumidaspelo Banco do Brasil.

O porta-voz da presidência, FrotaNeto, disse que essa posição do presi-dente Sarney já foi comunicada a todosos governadores do Norte e Nordeste.O presidente não tem a intenção nem opropósito de privatizar os bancos da-quelas regiões". Frota Neto lembrouque a legislação que criou o BancoMeridional, ex-Sul Brasileiro, permiteque ele seja privatizado.

Associação teme

menorespelos

BRASÍLIA— Os medicamentoscontinuam desaparecendo das farmácias.Mais de 700 produtos já saíram do merca-do, as demissões de trabalhadores dosetor já ultrapassam a casa dos mil edeverão aumentar, segundo o presidenteda Associação Brasileira da IndústriaFarmacêutica (Abifarma), João Luiz Fcr-reira Soares, que responsabilizou a políti-ca de preços do governo por estar "invia-bilizando economicamente a indústria" epondo em risco de desaparecimento aindústria nacional.

O ataque direto da Abifarma não écontra o Plano Brcsser, particularmente,segundo Soares, mas contrário à políticade controle de preços a que o setor estásubmetido "ha pelo menos 40 anos".Agora essa situação está agravada pelocongelamento do Plano Brcsser, reco-nheceu, exigindo reajuste mínimo de70,19% em média para "repor o nível de

preços de dezembro de 8(i". Ontem,reunidos na sede da entidade, os empre-sários deram o primeiro suspiro de alívio.O ministro Brcsser Pereira, da Fazenda,reconheceu no programa Bom-dia Brasilque os preços dos produtos mais antigos"estão completamente defasados".

A preocupação dos empresários dosetor, segundo Soares, não desapareceu.Brcsser disse que vai corrigir o caos.verificando "caso a caso". Para a Abifar-ma isso significa que as coisas deverãocontinuar caóticas por muito tempo ain-da. Em janeiro, os empresários entrega-ram à Seap 2 mil 400 planilhas. Só 1 mil200 foram analisadas, das quais. 400tiveram reajustc"satisfatório". enquanto800 receberam reajustes considerados"ridículos" por Soares. "Os outros 1 mil200 produtos sequer foram analisados",desabafou.

O diretor-executivo da AssociaçãoBrasileira de Bancos Comerciais, Jua-rez Lopes Cançado, se manifestou con-trário à tese contida nos estudos preli-minares sobre reforma financeira, ela-borados pela Secretaria do Tesouro,por propor a regionalização dos bancosestaduais. Segundo ele, essa regionali-zação — que determina que os bancosestaduais operem apenas nos limites deseus estados — significa o estrangula-mento do sistema finarfleiro estadual.

Para Cançado, a medida colocaráem risco a sobrevivência dos bancosdos estados mais pobres e esse espaçoserá ocupado pelos grandes conglome-rados financeiros. Afirmou ainda queas dificuldades financeiras dos bancosdos estados mais pobres são conse-qüência do centralismo tributário e daimpossibilidade desses bancos capta-rem recursos a custos razoáveis nomercado.

BOtSA BRASILEIRA DE FUTUROSAv. Kio Branca 110- H.° nndnr-Tfcl.; (021^224-13002 Bolsa de Valores do Rio de Janeiro

Divisão de Recrutamento e Seleção de Executivos daCATHO PROGRESSO PROFISSIONAL, COMERCIAL LTDA.

Al. Joaquim Eugênio de Lima. 56 - 01403 - São Paulo. SP - Tel.: (011) 284-7033Av. Ataulío de Paiva, 135, sala 810 - 22440 - Rio de Janeiro. RJ - Tel.: (021) 239-9398Rua Marquês de Paranaguá, 125 - 30350 - Belo Horizonte, MG - Tel.: (031) 344-8044

apresenta para Empresários, Presidentese Diretores o curso

\ ,< ¦¦ _Vvi V'\ J

.

'*r®fSèiiiiáteg:',

Criando comprometimento organizacional

Rio de Janeiro20 e 21 de agosto de 1987

.-k-k-k-k-k.Rio Palace HotelAv. Atlântica, 4240

CONFERENCISTADr. Willard I. Zangwill, Ph.D.Professor na Universidade de Chicago e

criador da Teoria Z

\

A Teoria Z é o modelo gerencial considerado nos Estados Unidos a resposta ao desafio gerencialjaponês. Este curso é intensamente prático e orientado para resultados. V. Sa. aprenderá a construiruma organização inovadora, voltada para a alta produtividade e alta qualidade. Os conceitosadministrativos não-americanos, inclusive os japoneses, serão discutidos, analisados e comparadoscom a Teoria Z. O Prof. Zangwill é reconhecido como um dos mais avançados pensadores dosEUA na área de administração.

PRINCIPAIS TÓPICOSA perspectiva da Teoria Z: como utilizar opotencial humano da organização.Como obter alta produtividade dos empregados

A avaliação de desempenho eprodutividade: porque o sistema típico deavaliação baixa o moral; o sistema da Teoria ZAplicação da Teoria Z a problemasorganizacionaisAs emoções determinam as decisões? Comolidar com suas próprias emoções e as dosempregadosPlanejamento e administração por

resultados. Como planejar com sucessoO desempenho do próprio administrador:Quem tem sucesso? Como mudar a simesmo. Procedimentos para reduzir tensões.Análise da inovação em companhiasamericanas e comparação com a experiênciae as técnicas japonesas.

\v

\

•or.

A Teoria Z foi introduzida pelo Prof. Zangwill em 1976 atravésdo livro "Success with People" O curso que ora apresentamosjá foi ministrado pelo Prof. Zangwill a mais de 100 grupos deexecutivos nos EUA, Brasil e outros países, recebendo constanteselogios pela sua relevância e aplicabilidade.

' Tradução simultânea: inglês-português e português-inglês ¦Primeiro dia: 8:00 às 18:00 horas Segundo dia: 8:30 às 18:00 horas

HORÁRIO: Haverá intervalos para café que proporcionarão um ambiente informal para troca de idéias entre participantese conferencista.

INSCRIÇÃO: Para inscrever-se basta telefonar para o Departamento de Cursos do Grupo Catho: 021 239-9398 noRio de Janeiro ou 011/284-7033 em São Paulo. O número de participantes é limitadoInscreva-se o quanto antes.

CUSTOS: Cz$ 44.600,00 por pessoa, para os dois dias;Cz$ 40.14Ü.00 por pessoa, havendo dois ou mais participantes por empresa.

Inclui literatura e demais materiais de aula. bem como almoço e café

JORNAL DO BRASIL Economia qni0tj|-leira, 30/7/87 p I" caderno ? 15

Desemprego cresce de 3,9% ern maio para

4,4% em junho

A üixa de desemprego no pais voltou aaumentar no mês de junho, pulando do 3,lJ7''íregistrados em maio para o número de 4,4Çí.Pelos dados divulgados pelo IBGE só nas re-giões metropolitanas de Recife, Salvador, Riode Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, 709 miltrabalhadores estão desempregados, Nestas ei-dades o total de mão-de-obra ativa tí de 16milhões de pessoas.

Preocupado em marcar a dimensão real dodesemprego ocorrido, o IBGE fez questão deincluir no texto divulgado que, se for comparadocom os meses de junho dos anos anteriores,verifica-se que este resultado só é pior que o doano passado, reconhecidamente um ano degrande demanda por mão-de-obra; "Quando seanalisa os números desde o começo da década,fica claro que o desemprego está aumentando,mas a situação e muito melhor que a de 1980,81,82, 83,84 e 85", disse o presidente do Instituto,Edson Nunes.

Entre as seis regiões metropolitanas pesqui-sadas, o maior aumento do desemprego entremaio e junho foi observado em Porto Alegre(19,2%), passando de 3,59% para 4,28% daPopulação Economicamente Ativa da região,que c de 1,2 milhão de pessoas. Em junho, 51mil e 4 pessoas ficaram desocupadas na regiãometropolitana de Porto Alegre. São Paulo foi asegunda região a registrar o maior aumento dodesemprego em junho (17,7%), deixando sememprego 313 mil trabalhadores (4,45% da PEAda região estimada em 7,1 milhões de pessoas).

A região metropolitana de Salvador regis-trou o terceiro maior índice de desemprego emjunho, 16,7%. Saiu de 4,07% em maio para4,75% em junho. Lá, 39 mil pessoas ficaramdesocupadas cm junho. O Rio de Janeiro teveum aumento de desemprego de 4.5%. Com isso,174 mil trabalhadores ficaram desocupados emjunho (3,90% da PEA de 4,5 milhões de pes-soas).

Comparada a junho do ano passado, a taxamédia de desemprego aberta cresceu 18% emjunho deste ano. O total de pessoas desocupa-das, por outro lado, cresceu 22,6%, passando de578 mil trabalhadores sem trabalho em junho de86 para 709 mil este ano. Nessa base de compa-ração, os setores que apresentaram os maioresaumentos nas taxas de desemprego foram aindústria de transformação de Belo Horizonte(73.9%), São Paulo (52%) e Rio de Janeiro(26.4%). A construção civil no Rio de Janeiroexperimentou um salto de 121,6% na taxa dedesemprego em junho deste ano comparada à dejunho de 86.

De maio a junho deste ano, as maiores taxasde desemprego foram observadas também naindústria de transformação de Belo Horizonte(30,7%), São Paulo (18,5%), c a construçãocivil em Salvador (79%), Porto Alegre (71,6%)e no Rio de Janeiro (63,3%).

Taxa de desemprego aberto Taxa de desemprego aberto

(% em relação à populaçõo 4,4, (Desemprego nos meses de junho - 1980 a 1987)

economicamente ativa)

^Mar

Abr"~ Mai Jun— 1986 1987

6,65,8

4,4

Jun/80 81 82 83 84 85 86 Jun/87

Salário mínimo não reajusta Previdência

BRASÍLIA — Os benefícios da previ-dência e o seguro-desemprego, que têmseus valores fixados em múltiplos do saláriomínimo, não poderão acompanhar o au-mento deste salário que o governo pretendeestabelecer no segundo semestre deste ano.Antes de aumentar o salário mínimo pagopor lei, serão proibidos quaisquer reajustesvinculados aos aumentos desse salário, co-mo cs benefícios da previdência, o seguro-desemprego e os pisos profissionais hojefixados em múltiplos do mínimo, como osdos médicos, dos professores e dos psicó-logos.

A proibição de que qualquer contrato,incluindo os de trabalho e os previdenciá-rios. seja corrigido de acordo com o mínimofoi decidida pelos Ministérios do Trabalho eda Fazenda, que resolveram transformar oatual salário mínimo (de CZS 1.962,92) emsalário de referência, que seria corrigido deacordo com a política salarial vigente epoderia ser usado para reajustar outros

salários e os benefícios da previdência. Omínimo aceito para pagamento dos assala-riados será chamado piso salarial nacional edeverá dobrar de valor, em quatro anos,como prevê o plano macroeconômico dogoverno.

Permanecem, porém, algumas dúvidassobre a fórmula jurídica que será usada paradesvincular os demais salários do mínimo:"Acho que será usado um projeto de lei",disse ontem o ministro do Trabalho, AlmirPazzianotto, após despacho com o presiden-te Sarney. O consultor-geral da República,Saulo Ramos, prefere, porém que o gover-no encaminhe uma emenda constitucionalao Congresso, para evitar que os funcioná-rios estaduais e municipais atingidos pelamedida a contestem na Justiça como incons-titucional.

O governo federal teme que se repita oque aconteceu no início do ano com a escalamóvel de salários, quando, autorizados peloMinistério da Fazenda, os governadores

tentaram extinguir o gatilho (reajuste sala-rial automático de 20%) para seus funcioná-rios e foram contestados pelas suas Assem-bléias Legislativas.

A desvinculação do mínimo, impedindoseu uso para reajuste de salários e benefí-cios previdenciários, e defendida pelos téc-nicos do governo como necessária paraevitar que uma política de recuperação dopoder aquisitivo tenha reflexos indesejadossobre salários mais altos ou sobre os gastosda Previdência Social.

Proibindo reajustes de pisos profissio-nais de acordo com os aumentos oficiais domínimo, ou piso salarial nacional, o minis-tro da Fazenda, Bresser Pereira, acreditaque poderá reduzir a disparidade do lequesalarial (a diferença entre os salários maisaltos e os mais baixos nas empresas) epoderá, sem problemas, implementar a po-lítica de recuperação do mínimo em quatroanos, com aumentos acima da inflação de

MS - FUNDAÇAO OSWALDO CRUZTOMADA DE PREÇOS

TOMADA DE PREÇOS l\l° 096/87-SL.OBJETO: Aquisição de luvas cirúrgicasDATA DA LICITAÇÃO: 17/08/87 às10:00 horas.TOMADA DE PREÇOS N° 097/87-SL.OBJETO: Aquisição de bandejas e talhe-res em geral de inox, paliteiro, saleiro,farinheira.DATA DA LICITAÇÃO: 17/08/87 às14:00 horas.TOMADA DE PREÇOS l\l° 098/87-SLOBJETO: Aquisição de papel higiênico epapel toalhaDATA DA LICITAÇAO: 18/08/87 às10:00 horas.TOMADA DE PREÇOS N° 099/87-SLOBJETO: Aquisição de papel oficio epapel A4.DATA DA LICITAÇAO: 18/08/87 às14:00 horas.TOMADA DE PREÇOS N° 100/87-SLOBJETO: Aquisição de capela medindo2000 x 800 x 2600mm com gabinete debase modelo CA-48 com características.DATA DA LICITAÇÃO: 19/08/87 às10:00 horas.TOMADA DE PREÇOS N° 101/87-SL.OBJETO: Aquisição de Microscópio bi-nocular mod. standard.DATA DA LICITAÇÃO: 19/08/87 às14:00 horas.TOMADA DE PREÇOS N° 102/37-SLOBJETO: Aquisição de vidraria em geral.DATA DA LICITAÇÃO: 20/08/87 às14:00 horas.Os editais com maiores esclarecimentospoderão ser comprados no Pavilhão Fi-gueiredo Vasconcelos, sala 108 — Seçãode Licitações-Cadastro, no horário das08:30 às 11:00 e das 13:30 às 16:00horas, ou qualquer dúvida pelo tel.: 280-8787 R.204

Rio de Janeiro, 29 de Julho de 1987.SEÇÃO DE LICITAÇÕES

Ministério das Comunicações

Vendas caem — oClube de Diretores Lojistas doRio de Janeiro registra umaqueda real de 32,3% nas ven-das do comércio em junho, cmrelação ao mesmo período de1986. Com isso, o desempenhoacumulado das vendas nos seisprimeiros meses do ano atingeo índice negativo de 14,7%.Segundo o CDL, isso demons-tra o estado de corrosão dopoder aquisitivo do consumi-dor brasilero "frente a dadosestatísticos oficialmente divul-gados que não condizem com arealidade empresarial".O Clube compara ainda o índi-ce de junho aos números obti-dos no mesmo mês em 1984(-38,5%), lembrando que"naquela ocasião vivia-se emplena recessão". A redução de27% nas arrecadações do ICMno primeiro semestre do anotambém é apontada pela enti-dade, além do aumento de de-semprego, para demonstrar o"descompasso do mercado, e anotória desestruturação econô-

tmica".Óleo de soja — Háduas semanas as indústrias deóleos vegetais deixaram de en-tregar óleo de soja aos super-mercados gaúchos, segundo opresidente da Associação dosSupermercados, João Trevi-san. O mercado está abastecidopara o período de apenas 10 ou15 dias, no máximo, mas porenquanto ainda não estão ra-cionadas as vendas, garantiu.Confinamento —O governo precisa liberar atéinício de outubro o financia-mento para o confinamento degado para a entressafra de 88.O alerta é do presidente daAssociação Brasileira de Confi-nadores — Abraço —, FirminoFernandes Lima Neto, paraquem o bagaço de cana dasusinas de Ribeirão Preto pode-rá ser usado para alimentarcerca de 2 milhões de cabeçasde gado.Sal —— Com o objetivo deabastecer o mercado nacional,que já começa a sentir a faltado produto, as salinas de Mos-soró e Areia Branca iniciarama extração do sal marinho refe-rente à safra 87/88, esperandocolher cerca de 3 milhões detoneladas.As salinas do Rio Grande doNorte, responsáveis por 85%da produção nacional, inicia-ram o processo de escoamentoda safra através do porto daIlha de Areia Branca. A médiade embarque está sendo de 80mil toneladas/mês e no piqueda safra deverá atingir 150 miltoneladas/mês.Mutirão — O delegadodo Ministério da AgriculturaOtávio Denys Neto e o sccretá-rio de Planejamento do estado,Norberto Judson de Souza, as-sinaram no Piabetá Nike Clubem Cachoeira Grande o segun-do convênio do Projeto Muti-rão Agrícola com a prefeiturade Magé.

2U% a cada ano.

|p f P

OVIBR ATEL ==^

OFERTA PÚBLICA DE AQUISIÇÃO DE AÇÕES DEEDITORA DE GUIAS LTB SA

CGC-MF. N« 33.270.240/0001-65COMPANHIA ABERTA

Av. Presidente Wilson, 165 - 39 andarRio de Janeiro - RJ

Por ordem e conta deITAPICURU SA - EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS E INDUSTRIAIS

MAGUANO S/A CORRETORA DE CAMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS (doravBnli INTERME-DIADORA) por ordem e conta de ITAPICURU S.A. EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS E IN-DUSTRIAIS (doravante OFERTANTE) acionista controladora de EDITORA DE GUIAS LTB S.A.(doravante EMISSORA) vem a público dirigir aos titulares dc ações ordinárias da EMISSORAem circulação no mercado, a presente olerta pública de compra, visando o cancelamento doregistro de que trata o artigo 21 da Lei 6.385 de 07.12.1976, nas condiçOes abaixo especitf-cadas, observados os termos da Instrução CVM nv 03 de 17.06.1978.

DA OFERTA PÚBLICA1. Dispõe-se a INTERMEDIADORA por conta da OFERTANTE a adquirir a totalidade dasaç&es em clrculacBo no mercado na data de 05.05.87 quando foi realizada a Assembléia

Geral Extraordinária que deliberou pelo cancelamento.1.1 O preço da compra ê de CzS 10,00 (dez cruzados) por lote de 1.000 aç&es com pa-

gamento ô vista, preço este superior ao valor patrimonial levantado em 31.03.87 queé negativo.

1.2 A presente oforta nfio está subordinada ao atendimento dos requisitos para o cance-lamento do registro mencionado nas letras B e C do item I da instruçBo CVM nç 03, de17.08.78.

1.3 O prazo de validade da presente oferta é de 30 dias contados de 30/07/87 e com en-cerramento em 28/08/87.

2. Os acionistas ACEITANTES deverflo habilitar-se através de Sociedades corretoras de sualivre escolha ou da MAGLIANO S.A. CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOScom sede em SBo Paulo, SP e filial no Rio de Janeiro - RJ.2.1 Para se habilitarem a venda de suas aç&es, nos termos do presente edital, deverão

os vendodores depositar nas sociedades corretoras de sua escolha ou na acima refe-rida MAGLIANO S.A. CORRETORA DE CAMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS os títulosrepresentativos das ações da presente oferta a fim de que as mencionadas socieda-des corretoras possam efetuar as operaç&es de venda e liquidação das aç&es porconta e ordem dos interessados.

3. As operaçOes ser&o realizadas nos pregões diários da Bolsa de Valores do Rio de Janet-ro, dentro do prazo estipulado no item 1.3 do presente edital.O registro e a liquidação das operaçOes de compra e venda serflo realizados de acordocom as normas da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro correndo a corretagem de vendapor conta dos vendedores e a de compra por conta da OPERANTE...

4. A Sociedade Corretora encarregada de realizar a compra por ordem da OFERTANTE serôMAGLIANO S.A. CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS membto da Bolsade Valores de SSo Paulo e do Rio de Janeiro.

DO CANCELAMENTO DO REGISTRO5. A EDITORA DE GUIAS LTB S.A. obteve em 1965 seu registro de compannia aberta. O

objetivo principal que levou a abertura do capital da sociedade foi o de capitalizar a em-presa junto ao mercado de capitais o que foi bem sucedido durante mais de 10 anos.As raz&es que hoje levam a realização da presente olerta pública com o conseqüente can-celamento do registro da EMISSORA como Companhia aberta s3o demonstrados a seguir:5.1 nos últimos anos nfio tem havido nenhuma negociação significativa das aç&es da em-

presa nas Bolsas de Valores do país.5.2 A empresa, apôs a rescisSo dos contratos que mantinha com a TELERJ, TELESP eTELEST para produção de listas telefônicas, sua principal fonte de receita, ficou comsuas atividades praticamente paralisadas.5.3 N&o hâ qualquer conveniência nem para a companhia nem para os acionistas, decontinuar suportando os altos custos para a manutenção da condição de sociedadeaberta, mormente porque n3o hâ perspectivas de plena reativação das atividades so-ciais em luturo próximo.

DAS INFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA6. A EDITORA DE GUIAS LTB S.A. com sede na cidade do Rio de Janeiro, estado do Rio de

Janeiro, a Av. Presidente Wilson n» 165 - 3" andar, tem como objeto social a veiculaçSode informações comerciais, através de publicação e edição de listas ou guias, incluindoos telefônicos, livros, catálogos ou outros meios de comunicaçSo, edição de livros, revis-tas, periódicos e publicações de caráter técnico, educativo e recreativo, excetuando-sejornais e periódicos da imprensa política ou noticiosa.A Sociedade nSo tem mais nenhuma subsidiária tendo incorporado a ITAIM Itapicuru Imô-veis Ltda. conforme deliberação da Assembléia Geral Extraordinária de 17/12/85 e tendotambém incorporado a AGGS INDÚSTRIAS GRÁFICAS S.A., conlorme deliberação da As-sembléia Geral Extraordinária de 05/02/87.6.1 Composição acionária em 05.05.87.

O capital social da EMISSORA ê de CzS 153.076.200,00 dividido em: 143.100.000ações ordinárias sem valor nominal.

DISTRIBUIÇÃO ACIONÁRIA(em 05.05.87)

Itapicuru S/A Emp. Com. Ind.Gilberto Huber (1)Agro Pecuária Sta. MônicaRobert Sydney ArthurMaternidade Jesus Maria JoséDjalma LopesAço Inoxidável Protil S/A

6.2 INDICADORES ECONÔMICOS FINANCEIROSEXERCfCIO ENCERRADO EM:

31.03.84 31.03.85 31.03.86(M CrS) (MCrS) (CzS)

Renda Operacional 7.667.203 2.013.824 8.847.748Lucro Lfquido ou Prejufzo (12.114.057) 1.837.572* 8.974.467*Potrim&nio Lfquido (17.408.203) (54.930.930) (154.434.102)Capital Social 2.310.000 13.400.000 43.650.000Valor Patrimonial por A^flo - -Lucro Lfquido ou Prejufzo/Receita Operacional ( 1,58) 0,91 1,01Lucro Lfquido ou Prejufzo/Patrimflnio Lfquido ( 0,69) ( 0,03) ( 0,06)Lucro Lfquido ou Prejufzo/Capital Social ( 5,24) 0,14 0,20Dividendos

Lucro proveniente exclusivamente de correção monetária dos prejuízos dos anos ante-riores.

6.3 EVOLUÇÃO DO CAPITAL SOCIAL (últimos 3 exercícios sociais]ALTERAgOES

DATA DO CAPITALAUMENTO SOCIAL VALOR FORMA23.05.83 MCrS 2.310.000 MCrS 1.155.000 Corre<;ao MonetSria16.08.84 MCrS 2.460.399 MCrS 150.399 Reserva de Lucros16.08.84 MCrS 4.838.605 MCrS 2.378.206 CorresSo MonetSria16.08.84 MCrS 13.400.000 MCrS 8.561.395 Correcao Monet^ria29.10.85 MCrS 43.650.000 MCrS 30.250.000 Corre^So MonetSria25.08.86 CzS 153.000.000 CzS 109.350.000 Corre<;ao MonetSria05.02.87 CzS 153.076.200 CzS 76.200 Proveniente daIncorporagSo de AGGS

Empresa do SISTEMA TELEBRASAVISO DE LICITAÇÃO

CONCORRÊNCIA DRB-010/871. A Empresa Brasileira de Telecomunicações S/A -rEMBRATEL comunica as empresas interessadas que realizaráConcorrência para fornecimento de Cabos de Energia, paraMédia Tensão, destinados a diversas localidades, nos termosdo Decreto-Lei 2300, de 21.11.86.2. Condições de participação, entre outras constantes doEdital:

2.1 Comprovante de ser fabricante de cabos de energia.2.2 Atestados de Capacidade Técnica, emitidos por

entidades públicas ou privadas, sediadas no Brasil,em nome da Proponente, comprovando ter amesma, executado fornecimentos similares paraEmpresas do Sistema TELEBRÁS em conformida-de com as especificações constantes do Edital.

2.3 Certificado de Testes emitidos por laboratório re-conhecido.

2.4 Capital Social, mínimo e integralizado, de CzS100.000.000,00 (cem milhões de cruzados).

3. O Edital e o Pacote Técnico poderão ser adquiridos apartir de 31.07.87 e até 06.08.87, na Av. Presidente Vargas,1012, sala 1235, Rio de Janeiro, no horário de 9:00 às11:00h, ao preço de CzS 500,00 (quinhentos cruzados).4. Recebimento da Documentação de Habilitação e Pro-postas: 31.08.87. na sala 1228, na Av. Presidente Vargas,1012, 129 andar.5. Resultado do exame da Documentação de Habilitação eAbertura das Propostas: 04.09.87.6. Resultado Final: até 11.09.87.

EMBRATELDEPARTAMENTO DA REDE BÁSICA

7. COTAÇÍO MÉDIA DAS AÇÕES EM BOLSA DE VALORES NOS ÚLTIMOS 12 MESES7.1 Bolsa de Valores de Sáo Paulo

AQ0ES OP / UNICAS A SEREM TRANSACIONADAS(com cupon 43)

PERfODO QUANTIDADE PREQO M^DIO (CzS p/lote 1000 a?6es)1986Abril -Maio 26.000 30,00Junho -Julho -Agosto 26.000 30,00Setembro -Outubro -Novembro 1.000 30,00Dezembro 147.000 30,001987Janeiro -FevereiroMarco

7.2 Bolsa de Valores do Rio de JaneiroNâo houve nenhuma negociação entre maio 1986 e abril 1987

8. A EMISSORA está em situação regular com releréncia ao registro de que trata o artigo21 da Lei 6.385/76 atualizado até o exercício encerrado em 31.03.86.INFORMAÇÕES SOBRE A OFERTANTE

9 ITAPICURU S/A EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS E INDUSTRIAIS, sociedade de capi-tal lechaoo, controladora de EDITORA DE GUIAS LTB S/A, sediada à Avenida PresidenteWilson 165 - 3Ç andar, Rio de Janeiro, é a "holding" de diversas empresas atuando naárea de empreendimentos Comerciais e Industriais ligados principalmente a atividadeEditorial e de veiculaçâo de informações comerciais. Adquiriu o controle da EMISSORAatravés de sua própria capitalização por alguns acionistas, e por subscrições do capitalda EMISSORA.10. A OFERTANTE obriga-se a pagar, aos acionistas minoritários que aceitarem a presenteOlerta Pública, a diferença a maior, se houver, entre o preço ora pago por açao, corri-gido monetariamente segundo os índices das ObrigaçSes do Tesouro Nacional, e o preçoque por elas vier a ser obtido numa eventual alienação do controle da EMISSORA, seesta se realizar dentro do prazo de 3 (três) anos contados a partir da data da presente

11. A OFERTANTE declara que n5o possui InformaçOes relevantes sobre os negócios daEMISSORA que n5o sejam de conhecimento público.A INTERMEDIADORA declara que náo possui nem administra valores mobiliários deemissão de EDITORA DE GUIAS LTB S.A.12.

13. Ficam os Senhores Acionistas minoritários que nSo aceitarem vender suas açOes, convi-dados a comparecer aos escritórios de MAGLIANO S/A CORRETORA DE CAMBIO E VA-LORES MOBILIÁRIOS, em Sâo Paulo, SP, à Rua Formosa, 367, 29« e 30ç andares, e, no

Expedito Aguiar BarcelarMinervina Vasconcelos LlcoHayden SamionaloOutros nominativos c/menos de 10.000 açóes cadaOutros acionistas ao portador

ORD. %(1000)82.852 57,904.811 3,36421 0,29281 0,2037 0,0317 0,0116 0,0113 0,0112 0,0111 0,013.224 2,2551.405 35,92143.100 100TOTAL

Obs.: (1) 1.541.000 ações ordinárias nominativas e 3.269.925 ações ordinárias ao portador.

Rio de Janeiro, RJ, i Rua Santa Luzia nç 651 - 21® andar, onde deverSo lirmar docu-mentos concordando ou náo com o cancelamento do registro.

14. Cópia das Demonstraçóes Financeiras, além de outras informações adicionais sobre apresente Olerta, encontram-se â disposição dos interessados nos seguintes endereços:RIO DE JANEIRO:DEPTV DE ACIONISTASEDITORA DE GUIAS LTB S/AAV. PRESIDENTE WILSON. 165-3® ANDARTELEFONE: 292-6161 - SR. SUEZSAO PAULO:DEPT» DE ACIONISTASEDITORA DE GUIAS LTB S/AAV. LIBERDADE. 956TELEFONE' 278-6622 - SRA. MARGARETH

15 O presente edital foi aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários, tendo, inclusive, a' Bolsa de Valores do Rio de Janeiro autorizado a realização de respectiva operação empúblico pregão. Rio de Janeiro, 28 de julho de 1987

MAGLIANO S/A CORRETORA DE CAMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS

MAGLIANO SACorretora de Câmbio e Valores MobiliáriosREPRESENTANTE DA BANCA UNIONE Dl CREDITO LUGANO. SUÍÇA

Ministfiro da Prevdflnoa e Assistance Social Sg

lAPAS'lNSriTUTO oe administhaqAo financeira da previoCncia e assistCncia social E|

CONCORRÊNCIA N° RSEP-02/87AVISO

ALIENAÇÃO DE IMÓVEIS EM PORTO ALEGRE- A SECRETARIA REGIONAL DE ENGENHARIA E

ADMINISTRAÇÃO DO PATRIMÔNIO DA SUPERINTEN-DÊNCIA REGIONAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DOSUL DO INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRADA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL - IAPAS, levaao conhecimento dos interessados que até às 15:00 hs dodia 02 de setembro de 1987, em sua sede situada à RuaJerônimo Coelho n° 127 — 14° andar, sala 13, PortoAlegre/RS, a Comissão de Alienação receberá propostaspara aquisição dos seguintes imóveis de sua propriedadesituados na cidade de Porto Alegre/RS.:

a) LOCALIZAÇÃO: Av. Assis Brasil n°833, constituídopor terreno com área superficial de 261,22 m2 e benfeitoriacom área aproximada de 61,18m2, matriculado no Registrode Imóveis da 4a Zona, às fls. 1/3v, Livro 2-RG, sob n° 9110,,averbação 1 a 6.

PREÇO: A venda será efetivada à vista, tendo comovalor mínimo o correspondente a 3518,70 OTN's, equiva-lente a CZS 1.289.568,36 (hum milhão duzentos e oitenta enove mil quinhentos e sessenta e oito cruzados e trinta eseis centavos).

b) LOCALIZAÇÃO: Av. Assis Brasil n°839, constituídopor terreno com área superficial de 266,32 m2 e benfeitoriacom área aproximada de 67,18 m2, matriculado no Registrode Imóveis da 4a Zona, fls. 1/3v, Livro 2-RG, sob n° 9110,averbação 1 a 6.

PREÇO: A venda será efetivada à vista, tendo comovalor mínimo o correspondente a 2811,40 OTN's, equiva-lente a CZS 1.030.349,98 (hum milhão trinta mil e trezentose quarenta e nove cruzados e noventa e oito centavos).

— 0 Edital de Concorrência, contendo as condiçõesde habilitação e demais exigências, bem como outrosesclarecimentos, serão obtidos no mesmo endereço, nohorário das 13:00 às 16:00 horas.

_ Como garantia de manutenção da proposta, olicitante deverá recolher, até às 15:00 hs do dia 01/09/87. àTesouraria do Instituto a importância correspondente a 10%(dez por cento) do valor básico estabelecido para cadaimóvel, previsto no item 1 acima. A guia de recolhimentodeverá ser solicitada até às 15:00 hs do dia 31 08 87, naRua Jerônimo Coelho n° 127 — 14° andar, sala 13, emPorto Alegre/RS.

Rio de Janeiro, 29 de julho de 1987,(a.) p. PRESIDENTE DA COMISSÃO DE

DESIMOBILIZAÇÃO

Ed S3

l(f ? 1" cadcrno ? cniinta-Iciia. 30/7/S7

TCU encontra irregularidades no governo

e estatais

Cleltor l'ra.\G(lüS«ItKASÍl.lA Petruhrás. IB0Ú.

HNDI s, Inltfbrás e Companhia \'aledoKtó| DÍâcc srt§ as primeiras |mpresasistiil.iis Jo Uio de Jiincirò i|in-' serãofiscalizadas pilo rrihunal dc Contas daI nifui na Operaçiio rrãnsparcncia. Na«i|K*ras'à(g (|li6 tcr<i inicio no dia Kl dei;gô$to no Rio de Janeiro. Brasília e SãoPaim e que se estendei á ate 3(1 denovcinBro, o 1'ribunal de Comas daUniíio vai utilizar cio Ornamento dal'nii'111 a verba de |'/.| I.' milhões emdeslocamento, moradia e refeições paraos sclis técnicos ile controle externo.

l m dqcíiniento entregue esta semanaao presidente Sarney. o presidente doTriliunal de Contas da União, ministroI-ernando tiíinçaKes. informa que as ir-regular idades nas áreas de pessoal, mor-domias, licitações e contratos, diárias epassagens continuam sendo cometidaspoiMirgãos da administração direta eempresas estatais, o ministro, explicoui|uvcni levantamento feito peloTCU, noano passado, em M) órgãos e empresasforam constatadas irregularidades em4S',:í delas. Em 38'» foram cometidascom autorização do próprio governo eapepas 14 cumpriram as normas.

O ministro Fernando Gonçalves ex-plicou que só com as 51 empresas eorgãos. ,Shrí das fit) fiscalizadas, o l esou-ro Nacional teve um prejuízo de cerca deCZ$ 50 bilhões. "A determinação dopresidente Josc Sarney e levantar as irre-gula.ridades nas empresas. Ele vai exohc-rar os dirigentes que não cumprirem asdiretrizes fixadas no plano macroeçonô-mico", explicou o ministro.

•Para facilitar os Irahalhos dos técni-eus do (Tribunal na fiscalização, FernandoGonçalves vai pedir ao presidente SarneyqueTècomendc aos dirigentes de empre-

sas e ministros atenção para os técnicosdo Tribunal. Como primeiro passo, oministro conseguiu que o chefe uo gover-no remetesse ontem telegramas aos mi-nistros de estado recomendando maiorrigor nas despesas desnecessárias pelosórgãos e empresas vinculadas aos ntinis-térios c informnndo que o governo consi-dera falia de conliança o deseumprimen-to das diretrizes fixadas pelo governo.

No telegrama encaminhado ao minis-tro da Educação, Jorge BornliauscríJ porexemplo, Sarney chama a atenção para osgastos de diversos órgãos e a própriaSecretaria Geral do Ministério; 'fReco-mendo dirigir-se aos responsáveis pelosreferidos órgãos, cSnunicando-lhes queo governo considera perda de confiança odcscumprimcnto das dirclrizes fixadas nosentido de que se contenham com rigor asdespesas, mais grave ainda se feitas árevelia ila lei, e que não se coadunamcom o esforço que estamos desenvolveu-ilo para o êxito do plano de estabilizaçãoeconômica."

Até o final dc novembro, o Tribunalde Coutas da União vai fiscalizar §66empresas estatais e órgãos do governo emlodo o país. As fiscalizações nos estadosestão assim distribuídas: no Rio dc .lanei-ro. serão inspecionadas 71 empresas, emBrasília 103. Alagoas 211, Amazonas II.Bahia 14. Ceará 25. Espírito Santo 7,Goiás 10. Maranhão 13, Minas Gerais 14.Mato Grosso 14. Pará 16. Paraíba 15,Pernambuco 20. Piauí II, Paraná 14, RioGrande do Norte 21. Rio Grande do Sul18. Santa Catarina 12. São Paulo 29 cSergipe S.

No período de 10 a 14 de agosto — aprimeira etapa da Opeiação Transparcn-cia — serão visitadas no Rio de Janeiro.São Paulo e Brasília 134 empresas esta-tais e órgãos da administração direta. Aprogramação do Tribunal de Contas daUnião prevê para o Rio de Janeiro a

visita a 33 empresas públicas, sociedadesde economia mista e controladas, ISautarquias e fundações e quatro

'Órgftosautônomos da administração! direta. 1 mSão Paulo serão visitadas l(i empresaspublicas, seis autarõüias e fundações e 11órgãos autônomos. Km Brasília, 24 cm-presas públicas, quatro autarquias e fun-ilações e IS órgãos da aajninislraçãodireta. Nessa primeira fase serão utiliza-dos 500 técnicos de controle externo doTribunal de Contas da União.

No documento entregue esta semana,io presidente José Sarney. o ministroexplica que as 60 empresas estatais eórgãos da administração direta dcscum-priram os decretos §2.007/85 e |2.'W9/85.Os decretos deteiminaram a redução nasdespesas, de contratações de mão-ilc-obra, no serviço de assessoria e assistên-cia técnica e controle na publicidade,propaganda, diárias e passagens.

Na lista das empresas e órgãos irregu-lares estão: o Banco Nacional de CreditoCooperativo — BNCC (que só com ascontratações de mão-de-obra indireta(serviços de limpeza e vigilância), deassessoramento técnico e auditoria gas-tou. em 1986. a importância de CZ$ 2bilhões 920 mil e 834, alem do limitepreestabelecido), a Secretaria Geral doMinistério da Educação, a Secretaria deControle interno do Ministério da Edu-cação. as Delegacias Regionais do Traba-jlio em Alagoas e dos ministérios daFazenda na Bahia. e. no Espirito Santo, oDepartamento Nacional de ()bras Contraas Secas (DNOCS), as escolas técnicasfederal de Goiás, Pará e Maranhão, aMinas da Serra Geral S.A. e a Faculdadede Ciências Agrárias do Pará, Compa-nhia Docas do Rio de Janeiro, Compa-nhia Brasileira dc Projetos Industriais(Cobrapi) e Delegacia Federai de Agri-cultura no Rio Grande do Sul.

Caixa de SP contrata apadrinhado

SÃO PAULO — Por indicação poli-tica-de prefeitos do interior paulista, dedeputados e até de assessores do gover-nador Orestes Quércia, a Caixa Econó-miejjjJe São Paulo contratou nos últimosdias. sem concurso público, 350 funciona-rios.ii outros 2 mil serão contratados damesma forma. A acusação foi feita ontempelo^Sindicato dos Bancários do estado,que-deuunciou a existência de plano parase realizar, posteriormente, um concursointerno destinado a "regularizar" a situa-çáo desses apadrinhados políticos.

De acordo com o diretor do sindica-to, Sérgio Olivastro, a empresa não lez enão fílra concurso público para aumentar

| o quadro, defasado há dois anos —.•essidade que é endossada pelos fun-

cionários da empresa —, alegando que há

necessidade urgente de contratação."Existe um contingente de concursadoscm 1985 que poderia muito bem serchamado", contra-argumcnta o sindica-lista. Ressalta que a própria Caixa vemfazendo um concurso para preencher 700vagas no CPD, do qual estão participan-do 36 mil pessoas que também poderiamservir para preencher a defasagem.

Segundo Olivastro. entre os 350 jácontratados estão Janice Batista dos San-tos. filha de um assessor do secretário degoverno, Antonio Carlos Mesquita, e RuiLipetina Filho, que, dc acordo com osindicalista, é filho de outro assessordireto do governador. O esquema, con-forme David Zaia. diretor da Federaçãodos Bancários dc São Paulo, funcionaatravés de "cartas de apresentação" queos deputados estaduais e prefeitos do

interior enviam ao governador ou seusassessores. A partir daí o próprio Paláciodos Bandeirantes envia um comunicado âdiretoria da Caixa.

"Voltamos ao esquema de apadri-nliamcnto político praticado pelo ex-governador Adhemar de Barros". acredi-ta Zaia. acrescentando que nem mesmono governo Maluf aconteceram tantascontratações sem concurso público.

A principal queixa dos sindicalistas éque durante o governo Montoro a catego-ria conseguiu estabelecer nas instituiçõesfinanceiras .estaduais alguma moralidadeem termos de concurso, tanto para novascontratações quanto internamente, naspromoções. Zaia argumenta que, comisso. até a empresa* ganha em eficiênciaporque e promovido quem tem maiorcompetência.

Ministério das Min.»s e Ensrgia ú

ESetrobrás ^|jCentrais Elétricas Brasileiras SACOMPANHIA ABERTA CGC OÜOG1 ItíÜ ÜQ01 26

Edital de Convocação69- Assembléia Geral Extraordinária

Primeira ConvocaçãoFicam convidados os Senhores Acionistas a se reunirem em As-sembléia Geral Extraordinária, no dia 11 de agosto de 1987, às 15horas, na sede da Companhia, no Setor de Autarquias Norte, RuaDois, Edifício da PETROBRÁS - 4- andar, em Brasília, Distrito Fe-derai, a fim de deliberarem sobre os seguintes assuntos: 1. verifi-cação e homologação do aumento do capital social da ELETRO-BRÁS de CzS 76.073.016.555,63 para CzS 88.071.586.204,27,conforme o deliberado na 68'- Assembléia Geral Extraordinária,realizada em 29 de maio de 1987, com a conseqüente alteração doartigo 6e do Estatuto; 2. fixação de prazo para entrega dos certifica-dos de ações; 3. eleição de membros do Conselho de Administra-çap. Brasília, 29 de julho de 1987. MARIO PENNA BHERING -Presidente do Conselho de Administração.

MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIA - UME

NüCLEBRÃSEMPRESAS NUCLEARES BRASILEIRAS S.A.

AVISOLICITAÇÃO

Procedimentos BásicosPara os fins do artigo 86 do Decreto-lei n? 2300, de2t.11.86, informamos aos senhores fornecedores edemais interessados que as licitações de materiais,equipamentos, obras e serviços regem-se por regula-mentos próprios aprovados pela Diretoria desta Em-presa, estando os Procedimentos Básicos à disposiçãodos interessados na Divisão de Qualificação e Diligen-ciamento (Setor de Cadastro), localizada na Av. Presi-dente Wilson, 231, sala 214; Rio de Janeiro - RJ.

SEM3NÁRIO INTERNACIONAL PARA EXECUTÍVOS

[email protected] RESPONSE TO CH4NGE

Dirigido a Presidentes, Diretores e Gerentes de Recursos Humanos.

PROF. MICI1AEL BRtiMi UB.A

Professor de Organizational Behavior and Management na INSEAD (European Institute of Administration — Fon-tainebleau — France), uma das principais escolas de Administração e Negócios da Europa. Sua experiência acadê-mica inclui Professorado nas Universidades de Bordeaux (França), Northwestern e Harvard (U.S.A.),ti Professor Brimm conduziu Seminários para executivos na Europa, E.U.A., América Latina e Ásia. É autor deum grande número de publicações profissionais, vencedor de vários prêmios de técnicas didáticas, e membro dojúri de "Douglas Mac Gregor Award for Excellence in Behavioral Science Research".Fez seu Doutorado em Administração de Empresas na Universidade de Harvard, Mestrado na Universidade deNorthwestern e Bacharelado em Ciências em Cornell. Americano por nascimento, o Professor Brimm vive atual-mente na França.

RIO DE JANEIRO - HOTEL LEME PALACE - DIAS 10 e 11 de agosto

PROGRAMADIA 10Á RESPOSTA ORGANIZACIONAL ÀS MUDANÇAS^Ti As mudanças que afetam e agitam o mundo dos negó-

cios:Mudanças de âmbito mundial.

O contexto brasileiro.(2) Respostas estratégicas o Organizacionais às mudanças rá-

, pidas:Como enfrentar incertezas e situações Inesperadas?Flexibilidade organizacional

(3) A urgente necessidade da Inovação.As características de uma cultura organizacional Ino-vadora.Como construir e desenvolver uma organização Ino-

, vadora?DIA 11COMUNICAÇÃO E LIDERANÇANAORGANIZAÇÃO(1) Os processos de comunicação nas organizações.

O fluxo vertical e horizontal.(2) Estilos gerenciais o liderança ofetiva.

Características e avaliação.13) Desenvolvimento gerencial via avaliação de performance.

Sistemas e métodos.(4) "Feedback" e avaliação efetiva.

Seu impacto e importância.

INFORMAÇÕES ADICIONAISHORÁRIO: 08:30-

14:00-12:3017:30

REALIZAÇÃO

PREÇO: Para um dia: Cz$ 25.250,00Para dois dias: Cz$ 39.850,00O preço Inclui: almoço e coffee breaks.Tradução simultânea — Material Didático — Certifi-cados.

Pela primeira vez, para esse Programa, será dada à empresa In-teressada a possibilidade de participar de um ou dois dias e,inclusive de encaminhar, para um ou outro dia, executivosdiferentes. Com isso, esperamos aumentar o espectro de açãodo programa, compatibilizar o horário de permanência deexecutivos fora da empresa e facilitar a participação de umnúmero maior de profissionais, por empresa.INSCRIÇÕES: TARGET LTDA.

Av. Almirante Barroso, 06, sala 811 — Rio deJaneiroTel.: (021! 262.9888 - Telex: (021) 31654

PAGAMENTO: Cheque nominativo à Target Ltda., ou ordemde pagamento em favor de conta 16.5864.02do BANCO DE BOSTON, Agência 002, Av.Rio Branco, 110.

NOTA IMPORTANTE:Em decorrência da limitação sugerida polo Prof9 Brimm aonúmero de participantes, solicitamos que as inscrições sejamefetuadas até o dia 5 de Agosto. Posteriormente a esta datanão serão aceitas Inscrições ou cancelamentos.Para mais de um participante da mesma empresa no curso in-tegral (dois dias), serão oferecidos descontos especiais.

PROMOÇÃO

TARGET LTDAConsultoria e Desenvolvimento Gerencial

JORNAL DO BRASILI Ml —HH—W—H—MM—————

Receita amplia fiscalização

E os 7 mil 200 fiscais

dc todo o pfís ameaçam

parar c pedem reposição

Brasília — A cúpula da Secretaria

da Receita Federal feuniu-seontem cm Brasília para discutir for-mas dc aumentar a fiscalizarão, visan-ilo maior arrecadação dc impostos,enquanto os 7 mil 200 fiscais dc todo opaís ameaçam realizar a primeira gre-ve da categoria, a partir de segunda-feira. Os fiscais querem reposiçãosalarial dc 39,7% e a volta do auxiliomoradia e adicional periculosidiídi.'.

Segundo a direção da União Na-cionhl de Auditores l iscais (Unafis-co), o movimento está surgindo dasbases e, se o presidente Sarney nãoassinar o decreto de reajuste até sex-ta-feira, a greve começará segunda,com a paralisação dos portos e acro-portos internacionais do país.

— As exportações e importaçõesserão suspensas por falta dc fiscaliza-|áo nos portos dc Santos, Rio deJaneiro, Paranaguá. Rio Grande cManaus e nos aeroportos do Galeão,Cumbica e Viracgpos — explicou umdos diretores da Una fisco.

A alternativa para a paralisaçãototal, de acordo com este funcionário,seria aumentar as operações de resti-tuiçáo dc impostos, suspendendo ascobranças. Neste caso, o caixa daUnião sofreria uma queda acentuada,pois não haveria arrecadações, apenasdesembolsos.

A crise entre os fiscais c a cúpulada Receita Federal foi agravada com aaprovação dc um quadro de carreirapara a Secretaria do Tesouro Nacio-mil com padrões iguais aos da SRFenquanto o projeto de recuperaçãosalarial dos funcionários tia Receitatoi retido, no Palácio do Planalto. Oprojeto tinha parecer favorável doMinistério da Administração, mas foirejeitado na Casa Civil, no mesmo diaem que saíram os cargos da Secretariae o pacote de contenção de despesascom funcionários públicos.

O diretor da Unafisco disse que,além da recuperação das perdas desalário — acumuladas desde janeirode 85 — os fiscais reivindicam oretorno do pagamento do auxílio mo-radia e adicional periçujosidade, quejá faziam parte do salário."Por pro-blema de interpretação do Tribunal

de Contas da União, nós perdemosestas vantagens", alirmou.

Arrecadação — A propostade aumentar a fiscalização, quê estasendo discutida na reunião da Receitaprevê o impedimento de os sonegado-res dc impostos usarem cheques espe-ciais, vender ou comprar imóveis,abrir empresas ou associar-se a outracompanhia. No entanto, os fiscais queameaçam entrar cm greve afirmamque não é preciso mudar a legislação,mas apenas dar-lhe maior autonomia.

— Tem um sonegador visível, aolado da minha casa, mas eu não possoautuá-lo. porque a minha ação depen-de de um programa de computador —reclama um fiscal.

O cálculo feito pela Unafisco de-monstra que se os fiscais recuperas-sem esta autonomia, poderiam pagartodo o orçamento cio Ministério daFazenda somente com o valor dasmultas. A estimativa c de que cadacruzado investido em fiscalização ren-dc CZS 163.IHI para os cofres daUnião.

Os 10 superintendentes reunidoscom Antonio Mesquita Neto ápresen-taram o problema dc iminência dagreve c Unafisco aguarda uma respos-ta até sexta-feira. "Se não tivermosnada a dizer as bases será decretada agreve, independente da nossa posi-çáo". afirmou uni dos diretores daentidade.

? BRASÍLIA — Ainda não existedecisão sobre o aumento da re-

tenção do Imposto de Renda naFonte, porque a Receita Federal nãoconcluiu os estudos que deveriam tersid» apresentados a» ministro daFazenda, Bresser Pereira, ontem. Oporta-voz do Ministério, FranciscoBaker, disse que o assunto não foidecidido porque o aumento não de-pende apenas de análise técnica, masde uma avaliação política. O Secre-tário da Receita, Antonio MesquitaNeto, segundo relato do porta-voz,reconhece a necessidade de compati-bilizar a tabela atual — preparadaantes do congelamento — com o fimdo gatilho salarial.

Receita deverá

liberar lances

em consórcios

liRASÍI IA A compra pon lan-ccs em consórcios e a antecipação dopagamento dc prestações não vencidaspodem ser liberadas nos pi óximos dias.A secretaria da Receita Federal estaprtparando uma portaria autorizandoas duas medulas, para alimentar avenda de automóveis, revelou um deseus técnicos.

Desde julho lio ano passado, umaportaria do ex-ministro Dilson l-unaro— e quê era renovada a cada trêsmeses — proibiu os lances em cpnsór-cio e a antecipação de prestações,numa tentativa de reduzir a demandapor automóveis. A última portaria foiassinada já pelo atual ministro BresserPereira e tem validade até 2(1 de agos-to. Provavelmente antes desta data, aReceita apresentará a proposta dc libe-ração.

Segundo uma fonte da Receita Fe-deral. as administradoras dc consórcioainda nao regularizaram a entrega deveículos á consorciados que foram con-templados. A dificuldade agora, noentanto, não c mais dc falta de auto-móveis, mas dc ausência dc recursospara aquisição.

Em novembro do ano passado; oprimeiro reajuste de preços dos Seícuílos depois do congelamento foi repas-sado aos consorciados através do au-mênto do numero de prestações, que.por isso, não foram reajustadas. Amedida, embora tenha facilitado o pa-ganiento. determinou uma queda nocaixa das administradoras, que não foirecuperada porque todos os demaisaumentos tiveram tratamento seme-lhante.

A solução para a crise financeiradas administradoras, dc acordo comeste técnico, pode ser a liberação doslances e da antecipação das prestações,porque vai permitir maior entrada derecursos.

No início dc julho, a Receita Fede-ral lambem aprovou U formação denovos grupos de consórcio e o aumentono prazo dc compra de 2>l para 411meses. Tanto a redução quando aproibição de formar novos grupos esta-vam em vigor também desde o anopassado, visando a diminuir a deman-da. Na avaliação dos técnicos, o mo-mento é dc incentivar o consumo deautomóveis e as mudanças serão diseti-tidas com a Associação Brasileira deAdministradoras dc Consórcio(ABAC).

Sindicâncias no Basa apuram golpes

BÊL.ENI — Duas sindicâncias —uma do Ministério do Interior e outra doBanco Central -- estão sendo realizadasno Banco da Amazônia (Basa). em Be-lém, para apurar denúncias sobre opera-çòes irregulares, que podem envolvermuitos milhões de cruzados, a julgar peloempréstimo concedido a Ronaldo Xa-vier. marido da ex-miss Marta Rocha, deCZS 30 milhões a juros baixíssimos, se-gundo o presidente do Sindicato dosBancários do Pará c Amapá, Carlos Le-vy. e que até agora não foram pagos.

As irregularidades chegaram ao Ban-co Central e ao Ministério do Interior,segundo versões que se ouvem, pelopresidente da Associação dos Funcional;rios da Basa, Matias Pereira, pressionadopelos membros da organização, queameaçaram revelar tudo publicamente seele não encaminhasse um relatório sobreo que estava ocorrendo na área de crédito

da instituição. Mas Matias Pereira não foiencontrado para confirmar estas informa-çòes.

Também foi dito que o presidente doSindicato dos Bancários. Carlos Levy,seria o autor das denúncias, mas o sindi-calista sc apressou em desmentir suaparticipação 110 episódio, afirmando tertomado conhecimento apenas de um tele-grania enviado cm seu nome ao BancoCentral, narrando as práticas ilícitas noestabelecimento, c negou seu envolvi-mento dizendo que "o telegrama foipassado através dos correios e telégrafo etoda a correspondência do sindicato éfeita através do telex do sindicato".

Em conseqüência das denúncias quemotivaram as duas sindicâncias, o geren-te geral da agência central do Basa,Clésio Airton de Oliveira Pontes, foiafastado do cargo. Ele extrapolou o limi-te destinado a operações de créditos.

Contudo, as maiores acusações re-caem sobre o filho do diretor AugustoBarreira Pereira Filho, que náoé fundo-nário do Basa, mas usava de tráfico deinfluência para favorecer determinadaspessoas na obtenção de créditos, median-te o recebimento de percentuais, queseriam dc 10% a 20%. conforme asdenúncias ainda sem autoria certa.

Augusto Pereira, atual diretor, é for-te candidato a presidência do Basa, em-hora haja um acordo entre os governado-res do Pará e Amazonas no sentido dcque o futuro presidente seja indicadopelo Amazonas, uma compensação aofato de o Pará ter indicado o superinten-dente da Sudam.

Nos corredores do Basa, os comenta-rios são de que Augusto Pereira contacom a influência de um genro seu. secre-tário do ministro Ronaldo Costa Couto.d;i Casa Civil.

IUSU-Universidade Santa ÜrsulaRUA FERNANDO FERRARI 75 - RIO DE JANEIRO CLP 22.731 TEL 5515542

A COMUNIDADE U.S.U.

A Direção superior da UNIVERSIDADE SANTA ÚR-

SULA informa que não concorda e nem pode aceitar a

nova GREVE aprovada pela, ASSEMBLÉIA de 29/07,

convocada pela ASSOCIAÇÃO DE DOCENTES.

Uma nova paralisação, além de trazer incalculáveis

prejuízos aos alunos, retarda a superação das atuais

dificuldades.

Por isso, conclama alunos e professores a prosse-

guirem em suas atividades normais, garantindo queserão mantidas as condições necessárias ao Funciona-

mento ACADÊMICO E ADMINISTRATIVO DA UNIVER-

SIDADE.

WOTECTAXI AEMEO S AUMA EMWÍSACW Aí Of S t MKXXR DOPURtICO AÇÃO

CIA. ABERTAC.G.C. n? 33.034.794/0001-63

EDITAL DE CONVOCAÇÃO - Ficam convidados osSrs. Acio-nistas da Empresa, a comparecerem à Assembléia Geral Extraordi-nária, a ser realizada ás quinze horas do dia 13 de agosto de 1987,em sua sede social, à Av. Alvorada, 2.541, parle do Hangar doAeroporto do Jacarepaguá, Barra da Tijuca-RJ., a lim de delibe-rarem sobre a seguinte Ordem do Dia: 1 - Autorização para Reava-liação de Bens imóveis do Ativo Permanente, na forma do Artigo182, § 3-, combinado com o Artigo 89, da Lei ns 6.404/76, e conse-qíiente nomeação de peritos, ou de empresa especializada. 2 - As-suntos de Interesse Geral. AVISO: 1 - Os detentores de ações aoportador para tomarem parte na Assembléia deverão depositar, até3 (três) dias antes de sua realização, na sede social da Empresa,as cautelas repres mtativas das mesmas, ou prova de sou depósitoem Instituição Financeira. 2 - Somente os titulares de ações ordi-nárias nominativas poderão exercer o direito do voto nas delibera-ções das Assembléias Geiais (Artigo 112 da Lei 6.404/76). Rio deJaneiro, 27 de |ulbo de 1987. CLÁUDIO RICARDO HOLCK - Pre-sidente do Conselho do Administração.

wimmTEC Si ISUUSÍ eu jü:I;UJÍ autii:A &. JL

C.G.C. n9 33.069.691/0001-39EDITAL DE CONVOCAÇAO - Ficam convidados os Srs. Acio-nistas da Empresa, a comparecerem à Assembléia Geral Extraordi-nária, a ser realizada às dez horas do dia 13 de agosto de 1987,em sua sede social, à Av. Alvorada, 2.541, parle do Hangar doAeroporto de Jacarepaguá, Barra da Tijuca-RJ., a tim de delibe-rarem sobre a seguinte Ordem do Dia: 1 - Autorização para Reava-liação de Bens Imóveis do Ativo Permanente, na tomia do Artigo182, § 3° combinado com o Artigo 8C, da Lei n^ 6.404/76, e conse-quente nomeação de peritos, ou de empresa especializada. 2 - As-suntos de Interesse Geral. Rio de Janeiro, 27 de julho de 1987.CLÁUDIO RICARDO HOLCK - Presidente do Conselho de Admi-nistração.

B

JORNAL DO BRASIL Economia quinta-feira, 30M7 ? 1" çllfrno u 17

1APAS não quer

Banerj como

síndico do saneamento do Emaq

O Instituto de Assistência e Brc|vidóncia Social — IAPAS — nãoconsidera o Banerj uma instituiçãoidônea, conforme deixou claro o

Erocurador do instituto, Fabiano

Icy Braga da Silveira, ao contestar anomeação do banco como síndico damassa falida do estaleiro Emaq, noprocesso em tramitação na 3a varade Falências e Concordatas do Rio.Na sua petição, datada do último dia22, o procurador entende que obanco, "pela atual situação em quese encontra, não autoriza considera-lo de reconhecida idoneidade morale financeira".

Alertado pelo secretário da In-dústria e Comercio, Victório Cabral,o ministro da Previdência e Assistén-cia Social, Raphael de Almeida Ma-galhães, prometeu tomar providên-cias no sentido de o IAPAS nãoatrapalhar o processo de saneamentodo estaleiro.

O juiz Mario Guaraci de Carva-|ho Rangel, autor da nomeação dobanco na função de síndico, limitou-se a abrir vistas da petição do IAPASà falida, ao síndico e ao MinistérioPúblico. Somente depois que os trêsse manifestarem é que ele deverá sepronunciar. A indicação do bancocomo síndico, decorreu do processode liquidação extrajudicial do BD-Rio, que vinha fazendo este papel. Ojuiz cnegou a convidar três outroscredores, mas nenhum aceitou. Estaescolha coincidiu com o esforço de-senvolvido pelo governo do listadojunto à Petrobrás para que a estatalrefizesse o contrato de construção detrês navios, que irá garantir o empre-go dos 750 operários ali dotados.

Além de alegar a falta de idonei-dade do banco — confirmada, se-gundo ele, pela intervenção do Ban-co Central —, o procurador lembrou

WS: St plllj • :fp

Qoinldo VioIh

I ,í '-<1

lÉKi '>'r>

?.< -i - r ¦

Vf flj

ijBliPf \ 1'' ' V '

\ w|•siHD

>Vn« - .<¦ vv •• ; • V wifenv: j?D9K3B^^K^^V^HB\'' 'V ;>/.<

¦ : \ Mfmmmmm

\ /111m \\ IWilijli

; «' fliHWmMMm

ll|||k "iVwBH

Wgk Mmm¦K Wmk iMm¦*&js- Via '

wflm' i> 7 -Z'fA '¦ ¦ VPvCs/SSA

% WsmBxmm11 s ' 1Cabral pede a Raphael para intervir junto ao /.•

que o Banerj, como "credor privile-

giado" (ele tem garantia real doestaleiro) "não terá condições dedefender os direitos c interesses damassa de credores". O Banerj, em1982, assinou contrato com a Emaqrepassando-lhe um milhão de dóla-res (captado via resolução 63). Co-1110 garantias recebeu notas promis-

sórias e penhor de direito creditício,ou seja, penhor dos créditos que oestaleiro tinha junto à Sunamam.Nem as notas promissórias foramresgatadas, nem o crédito foi repas-satlo ao banco, o que lhe permitiuhabilitar-se como "credor

privilegia-do", como determina a legislação.

Empresários

vão ao BC

contra bancoAcompanhados dos lideres

de suas entidades de classe, 80empresários reuniram-se terça-feira com o superintendente doBanco Central do Rio de Janei-ro, Alberto Almeida Pais, de-nunciando a cobrança de taxase comissões indevidas pelosbancos na aplicação da Resolu-ção 1.335, que regulamenta orefinanciamento de débitos as-sumidos pelas pequenas em-presas durante o Plano Cru-zado.

Eles exigiram a divulgaçãoampla do que pode ou não sercobrado pelos bancos e a obri-gatoriedade de que todas asagências bancárias exponhamum cartaz com as taxas queestão sendo cobradas para evi-lar procedimentos irregulares.A Flupeme (Associação dasPequenas e Médias EmpresasFluminenses) solicitou a cria-ção de uma comissão de fiscali-zação com a participação deempresários e de suas entida-des de classe. Seu presidente,Benito Paret, reivindicou aprorrogação da validade da re-solução e ampliação da linhapara o refinanciamento.

COMPANHIA ABERTA — CGC. 61.194.080/0001-58i

d"*™" AVISO AOS ACIONISTAS

PAGAMENTO DO DIVIDENDO N.° 60 - Comunicamos que o Conselho de Administra-çao. em reunião de 29 de |ulhodo 1987. deliberou distribuir,"ad referendtim" da Assem-bleia Geral, aos Srs. Acionistas titulares de ações nominativas em 29.07.87 e de ações aoportador com cupom n" 84. dividendo semestral de Cz$ 0.20 (vinte centavos) por açãodo capital social apos o grupamento O pagamento desse dividendo tora inicio em 20 deagosto de 1987. obedecidas as seguintes normas:

- Imposto de Ronda na Fonte:1.1 - Serão observadas as disposições legais vigentes.1.2-0 dividendo não recebido ate o dia 17.12.87 sofrerá o desconto do imposto de

renda como rendimento ti ibutado exclusivamente na fonle. sem direito a com-pensaqão na declaração de renda.

- Açúcb ao Portador- Procodlmento:O payamento do dividendo corá efetuado contra a apresentação do cupons n.° 84,que deverão ser colados em impresso próprio, a disposição dos senhores acionis-tas, nos endereços abaixo.

- Locais de Atendimento:3 1 - Departamento de Acionistas: A Avenida Paulista n.°7- 13.° andar-São Paulo - SP3.2 - Banco Itau S.A.: Em sua rede de agências, sendo que. na cidade do Rio de Ja-

neiro. os acionistas, pessoas jurídicas, serão atendidos na Di-visão Agência de Atendimento - Rio. à Praça Pio X. 99 - 8.°andar.

3.3 - As Instituições Financeiras e Sociedades Corretoras serão atendidas no De-parlamento de Acionistas da Sociedade, em Sào Paulo - SP.

- Serviços dc Açõea:Ficarão suspensas as transferências, conversões de ações, desdobramentos e ayru-pamentos de certificados de ações no periodo de 05 a 19 de agosto de 1987. inclu-stve.

São Paulo, 29 de julho de 1987O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

(a) Eudoro VillelaPresidente

Declaracão

Declaramos para os devidos fins, que a Nota Fiscaln9 0278 emitida por Comicro Informática e Tecno-logia Ltda., em 10 de dezembro de 1986, no valorde Cz$125.620,00, em favor de Fios e Cabos Plásti-cos do Brasil S/A, foi extraviada no trajeto Filialpara Matriz. Rio de Janeiro, 28 de julho de 1987.FIOS E CABOS PLÁSTICOS DO BRASIL S/A.

Le Saint-Honoré.

Le Saint Honoré oferece, a preço fixo de 2.aa ò.a feira, o cardápio executivo criado porPaul Bocuse para seu almoço. Preparado aimitir dos produtos encontrados no mercadodo dia. Você não vai resistir.

íeservas: 275-W22

yg

MERIDIENCOPACABANA

< n\in\m iúi> i>h iMf.rw/Ji i/w w im iAv. Atlântica. 1020

Theieismoie

toBritannia

than English

teaching.

There is value.Aprender inglês é o mínimo que você podeesperar de um curso de inglês. O Britanniaoferece mais. Oferece os mais modernos re-cursos de vídeo e computadores.Oferece professores especializados, nativosda língua inglesa.Oferece uma biblioteca equipada com li-vros. jornais, revistas, fitas K-7 e materialde apoio extracurricular. Oferece materialimportado para você aprender um inglêsatual.Oferece a oportunidade de você aprenderbem o inglês. E nunca mais esquecer.É claro que você vai pagar um pouco maispor tudo isto. Mas pode ter certeza de quevai estar aplicando seu dinheiro em umcurso que funciona. E isto não tem preço.Inscreva-se logo no Britannia. As aulas co-meçam entre 5 e 12 de agosto.

BRITANNIA

SPECI AL ENGLISH STUDIESIpanema: Rua Nascimento Silva. 15-1

Tels.: 247-2-115 e 274-4494Barra: Av Armando Lòmbardi. Q49 • Cob

Tel: 399-3399

Fábricas dc celulose e

de aço já compram mais

máquinas e equipamentos

SÃO PAULO — Indústrias üo setor dc bens de capitalcomeçam a sentir os reflexos positivos ile uma retomadatímida, mas considerada promissora — dos investimentos porparte de fabricantes de celulose e produtos siderúrgicos. Alemde consultas e propostas concretas, esse ramo da indústriatJSfi]6dm está sendo contemplada com uma alta das cotações' tféseus produtos nos mercados interno e externo, informouontem Roberto Cáyubi Vidigalf presidente da Confab Industrial, uma das maiores fabricantes de tubos de aço do pais.

Vidigal acredita tratar-se de encomendas que ja deve-riam ter sido feitas ha mais tempo, retardadas em função daretração das vendas e das incertezas econômicas do país.Assim, quem está reiniciando os investimentos agora o fazporque "já não era mais possível esperar", observou oempresário.

Ao contrário da Petrobrás — que continua investindomuito na compra de novos equipamentos junto à industria debase —, os produtores de celulose resolveram dar início aoprograma que prevê, nos próximos anos, a aplicação de Ibilhão de dólares, visando a modernização e a ampliação daprodução.

O setor siderúrgico também resolveu colocar em práticaseus programas de expansão, devido á melhoria das condiçõesdo mercado externo e dos estímulos do governo aos exporta-dores. "Não se pode negar que a nova equipe econômicagerou mais confiança no meio empresarial, ainda que todosagora torçam para que o presidente Sarney tenha coragempolítica para colocar os planos econômicos em andamento,sem deixar de promover cortes reais nos gastos públicos."

Apesar do relativo otimismo, o setor de bens de capitalvai terminar 19S7 com um fraco desempenho, pois tudo o queagora é planejado por seus clientes em termos de encomendassó se transformará em benefícios concretos a partir de 19SS."Em nosso ramo, tudo leva no mínimo seis a oito meses pararefletir no faturamento", observou Roberto Vidigal.

^ ' 1 " ' ¦ .!'¦ Ui,|.„ „il,lEletronofte

IJMÍKÍIS do NuMn <k) SA

Minittaimi ilnt M>nm r> I

4*

AVISO DE LICITAÇAO INTERNACIONALiOBRAS II —

i ~

ELETROBRAS lí — PROJETO DEDISTRIBUIÇÃO

A Cl NTPAIS LIE tMICAS DO NORTL DO BRASIL S A— ELETRONORTE obteve atravús da CENTRAISELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A - ElETROBRÀS umumprüütimo do US$ 28,32 milhòos, do Banco Interna-cional parti Reconstrução o Desenvolvimento —BIRD, para cobrir parto do financiamento do Proiotodo Expansào dos Sistemas de Distribuição o Subtrans-nnsbào (69 KVI, o reabilitação do Parto Geiador deManaus — AM.A ELL1RONORTE rcceborá propostas para a Liei-taçáo:

OBJETONUMERO DATADE ABERTURA

01.10.87

3 -

DO-MAO-W Cabos e fios nus0b2 87 o isolados de

alumimo o cobre.Os Documentos Básicos de Licitação, nos idiomasPortuguês ou Inglês, estarão disponíveis contra opagamento não reombolsavel de CzS 2.000,00 (doismil cruzados), por |ogo do documentos na versãoescolhida pelo proponente, a partir de 30.07.87, nasala 806-C do endereço abaixo, das 08 30 as 12.00horas e das 14.00 as 17:00 horas.Só serão aceitas piopostas para fornecimento demateriais provenientes de fornecedores com sede naSuíça, Taiwan (China) e dos países membros doBanco Mundial ou nesses países produzidos ou delesoriginários.As propostas serão recebidas juntamente com osdocumentos de qualificação e a garantia de proposta.ató 1b:00 horas do dia 01.10 87 e imediatamenteabertas em sessão púbica, no seguinte endereçoCENTRAIS ELE1 RICAS DO NORTE DO BRASIL S A- ELETRONORTEDepartamento de AquisiçãoSupercenter Venáncio 3.000SCN — Quadra 06 — Con|. ABloco "C" — 8a andar — Sala 816Brasília — DF.

'• il4 V"

pwvmziiciio.HCfODÒ

DC CflPITfllô eDenoancm.

ÜRGCCNTCeHPewêMcmIHTCKMfiCIOHfll

Bolsa de Valores do Rio de Janeiroa melhor, a mais seguro, o mais eficiente:;

Tenha a$õesem mu

PatrimônioCODIMEC

£ hora de mudar o

modelo econômico' A estatizaçãò e o autoritarismo sempre ca-minharam juntos. Aqui e em outros países. Asoma dós dois gera um modelo econômico e po-lí tico ultrapassado. É hora de democratizar,aproveitando a experiência de países como aEspânha, a Grã-Bretanha, a França e a Itália ecriando um modelo de democracia mais ade-quado ao Brasil.

Este é o objetivo do Seminário sobre PRIVA-TIZAÇÃO, MERCADO DE CAPITAIS E DE-MOCRAC1A - A RECENTE EXPERIÊNCIAINTERNACIONAL, promovido pela Bolsa deValores do Rio de (aneiro, nos dias 10 e 11 de se-tembro, no Rio Palace Hotel.

Lá estarão personalidades estrangeiras e bra-* sileiras debatendo o novo modelo democráticoe ascendências mundiais. Não perca. Faça lo-go a"sua1 inscrição no Núcleo Educacional daBolsa do Rio,: Praça XV de Novembro, 34 -loja C,. ou telefone para 222-1971 ou 291-5354ramais 1459 e 1768, para saber tudo sobre este

wssasfi&sst

Comunicado

A Diretoria do BANCO DO BRASIL aprovouacordo operacional do Banco com a VISAINTERNATIONAL para o lançamento, até ofinal do ano, de um cartão de crédito soba chancela das duas instituições para usono País.

A partir de 01/10/87, os portadores de cartõesVISA emitidos no exterior já serão atendidospelo BANCO DO BRASIL, através de sua re-de de agências e pelos estabelecimentos co-merciais a serem credenciados.

Consoante à legislação brasileira, o BANCODO BRASIL poderá emitir cartão de créditopara uso dos exportadores brasileiros emsuas transações no exterior.

Os usuários do cartão de crédito BB-VISAterão à sua disposição 3.500 pontos de aten-dimento do BANCO DO BRASIL em todo oterritório nacional, além da experiência e tra-dição do maior estabelecimento de crédito doBrasil.

Rio de Janeiro, 30 de julho de 1987.

BANCO DO BRASIL S.A.V/SA

PKIYflTKBCfiO.HCfODO P**'

dc emm eDCHOCRfO.

^^3 CHPCROCSINTCKHflCIOHRL.

18 P I" caderno ? quinta-feira, 30/7/87 Economia JORNAL DO BRASIL

Realização de lucros faz BVRJ baixar

O movimento iln Bolsa de Valores do Kio de.1,ineiro mais uma vez surpreendeu os analistas ilomercado de ações: na terça-feirní as taxas de juros

, subiram para 10,{>0.% ao mês e as Bolsas fecharam emalia, enquanto ontem, quando as taxas recuaram para10,79!» ao mês, as Bolsas também caíram. A BVRJoperou cm alta de 2,2%, mas fechou em baixa dc2,5% com 4773,81 pontos. Se fosse um períodoregular, dificilmente as Bolsas cairiam num momentodc baixa das taxas de juros. Mas agora, a tendênciaestá completamente indefinida.

Os especialistas acreditam que até as negocia-çóes com o FMI — mesmo que apenas atuando comoum "auditor de contas" — estáo influenciando nomercado de ações! Ontem, as fundações voltaram a

atuar ainda com mais força. O titular dtt Secretaria daPrevidência Complementar, llcliò Portocarrero, ad-miíiu em Brasília que, ao menos por enquanto, iráadiar algumas mudanças nas regras para aplicaçõesdos fundos de pensão.

Ao todo, foram negociadas ontem cerca dc 57milhóes de ações, totalizando CZ.$ (>l() milhões 508mil, cerca de 9% maior do que o volume registradona terça-feira. Também o mercado de opções nego-ciou mais 22%, atingindo CZ.$ 212 milhões.

Jean Bardawil Filho, o gerente dc Bolsa daCorretora Liberal, explica que ontem houve muitzrealização. Isto é, muitos investidores preferiramvender parte de suas ações para obter um ganho. As

ações das blflfrchips subiram ainda mais, com cxcc-ção da Paranapanpmá IT que caiu i,()|%. I que opreço do estanho (principal item da linha dc produ-ç;u> ila empresa) praticamente ilespcncou no mercadointernacional, desvalorizando o correspondente acerca de CZS 61HI por tonelada.

Banco do Brasil PP subiu 5,04%, fechando aC7.$ 100,00 e cotada na média a CZ$ 100,29,enquanto Vale do Rio Doce PP subiu 3,27r"; cPetrobrás PP valorizou 2,58%.

As ações de segunda linha nobre, como AdubosTrevo PP, Verolmc PP e Barbará PP foram osprincipais destaques do dia. Bardawil lembra quemuitos balanços estão surpreendendo.

Fundo Boavista Curto Prazo.

Babe o frMv/>n A CONTA NOMINATIVA OU NUMERADA BEM REMUNERADA, a™ o Bmvísui

A§g§s do IHVOne F«cC/J

ffipPP-Q si,nfi r, f,oBarbara PI'.Q 2074 mi\VorolmoPP-Q 14,71 1,15CailaiPP.Q i.i, so 1 noAduljosTrovo PP-G H,'J4 1,90Maior» Oalxos

MonlrtmlPP-G Q.?BZiviPP-Q 4 55BurrolloArnu|oPB-G 4,30 ..„Mondou Júnior PA-G 2,6?DovaPP-G 1,70

1,351,059.002.902,70

Ações Fora do IBV

Maior» alia*Invostec PS-U 26,98 0.80AçoAllonnPP-G 16,90 3,43Lojas AmnricanasPS-G. 13.96 90,03SorgonPP.G 12,90 0.35Bco.Merc. Brasil PP-H... 11.11 3.00

Maloras baixa»Tolor|ON-G 20,00 0,65Corroa RíboIroPP-G 16.39 5,00LacosaPP-G 15.00 0 65LlghtOS-G 13,50 260,00PirâmidesBras. PA«G .... 11,11 0,08

lU

BC | )romove queda

|le juro (jue fica

a 10,79% ao mêsO Banco Central balizou ontem o mercado finapcciro loni uma taka de |iiro menor do que a que vinhasendo praticada nos últimos dias. logo no início damanhã de ontem, por volta das %, o BC anunciou,através de seus dailcrs, que iria atuar garantindorecursos a instituições financeiras. A taxa recuouontem de 10,9'; praticada na terça-feira, para 10,795?ao mcs.Os analistas do mercado aberto acreditam que o

BC preferiu não continuar elevando as taxas comovinha fazenuÒ desde o final da ultima semana. Umoperador observa que nos últiniof dias, com as taxasmuito altas, no final de cada dia chegava a "faltardinheiro" em Letras do Banco Central. Isto porquemuitos investidores, principalmente institucionais, es-tavam correndo para este ativo, na expectativa derendimentos reais da ordem de (i ou 6,5% no fim dejulho.

O recuo do opcn ontem não deverá, no entanto,assustar os aplicadores deste ativo, que continuamconfiando num ganho real bem alto.

Bolsa de Valores do Rio de Janeiro Mercados a Vista Fixados de AçõesResumo das Operações

Qtde Vol. (CzS

Lote: 38.811.666 400.367.676,00OpçõesaTermo 1.484.400 7.123.840,00MercadodeOpçóes-OpçóesdeCompra: 16.775.000 212.016.670,00Exercício de Opções: (Sem Negócios)Futuro c< liberação: (Sem Negócios)Futuroc/retençào: (Sem Negócios)TOTALGERAL 57.071.066 619.508.186,00IBV Médio 4878,18 (+2,2%)IBV no Fechamento: 4773,81 (-2,5%)Das 76 ações componentes do IBV, 54 subiram, 14 caíram, setepermaneceram estáveis e uma não foi transacionada.

Mercados à Vista

AcositaOP - G-AcflsitaPP -Q-AcoAltonaPP - G-Acos VillaresPP - G-Adubos CraPP - G-Adubos Trovo PP - G -AgroceresPP - G-Arthur Lango PP - G-0 AmazoniaON -G-B.BrasilONEG-B Brasil PP - G-B.Morcantll Brasil PP-H -BRealPrtOS -G-BanespaPP - Q-Barbara OP - G-Barbara PP - G-Barretlo Araújo PB - G -Bolgo Mineira OP - G-Belgo Mineira PP - G-Bicicletas Caloi PB - GEBiobras PA-G -BradescoOSEG-Bradesco PSEG-BradoscoInvOSEG-Bradesco Inv PS EG-BrahmaOP - G-BrahmaPP -G-Brasiljuta PA-G -BnjmadtnhoPP -G -C MtneracaoPart.PP -G-CaomiOP - G -Cafe Brasília PP - G-CalfaiPP - G-Cataguases Leop. OP - G -Cataguases Leop. PA-G -Cbv-lnds.MecanicasPP - HEComagPP - G-CemigPP-GE 3,ChapecoPN - G --GíbranPP - G-Coldex Frigor PP - G-Const.A.LindenbergPP -GCopenePA -G -Corrêa Ribeiro PP - G-CostguaPS -G-CresalPP - G-Cruzeiro Sul PP - H-CzarwaPP - G-Dhblnd.Com. PP - G -Distr.Ipiranga PP - G-Docas ON - G -DovaPP - G-Duratex PP - G -

550018261826 0006.01730037605058.40133.0001.200123 840290.536200.0006.578332840226427322023.50021.1155.0622.00038220.00027.6761221.0971.236354.6902.000435.000

90.1001.822662.618231.4002.000390.22258.50040.000.044.9289 OCO58.0001.0008.0733.1722.01212.75021.0003.0005.0008.2762944785.27916800103.200

Elobra PP - G -ElumaOP -G -ElumaPP -G -

. EngemixPP-G-Engesa PA-G -Estreia OP - H-Fabrica Bangu PP - G -FerbasaPP -G-Ferro Brasileiro PP - G -Ferro Ligas PP - G-t FertisuiOP - G -FertisulPP-G-FibamPP - H-Ficap PP - G -Fnv - veículos OP - G -r Fnv - veiculos PA-G -FrasLePP-G-QuararapesOP-G-GuararapesPP - G-InbracPP -G-*.—-tnvestoc PS - G -'lochpoPP-G-ItapPP - G -Itautoc PS - G -J.H.Santos PP - G -Kepler.weborPP-G 4.000KlabinPP-G- 16.689LacesaPP-G- 5.700Lam.Nacional Metais PP - G - 3.804.522

101.71017.0001 044.4793.200400 £58.40091.44036.56021.6402075236.167384.353125.1543.1B4232.4585.8003.879

4.50050.0006.0009.400170.250274.4706.000

7.007.203.205,506.301,907,900,5617.0067,00101,003,0015.0011.502,803.709.5095,0075,00105,004.2014,2014.0012,0015,0046.5153,0015,000,7644.001.630,001,200,854.6910.103,300.500,803,610.654.600.31253.005.002,650.454.503,00

1.994.511,502,809,802.702.504.401.75000,00 £7.001,008.104.702.300.811.700,8053,000.731,359.50

45,0047.002,900,8026.505,155,50

7,007.203.205.496.301,807.900.5617.0064,0098,003.0015.0011.002.803.609.0092.0074.00105,004.2014.2014.0012.0015.0046.5050.0015.000.7140.001.630.001.100.854.699.753,150,500.783.610.624.600.31240.005.002.650,454.503,00

1.994.511.502.709,802.692.354.151.75300.00 í7.001.807,604.702.200,811,650,8050,000,731.289.50

45.0047,002.900,8024.005.155.20

7.007.223.395,506,301,948.010.5617.1766,90102,293,0015.0011.232.803.919.1393.4678.14105.004,2014,2014.4012,6415.0046.5051.2415,500,7442.491.630.001.190.944.6910.123.280.500.813,610.674,600,31248.105,002,650,454.503,00

1.994.511.532.739,802,782.374.392.08000.00 £7.001,828.094.702.290,811.720,8052,830.731.329.50

45.0047.002,900,8026.046.155,25

7.007.503.435.506,302.018.170.5618,0070.00104,003,0015.0011.502.814.059.5096,0081,50105,004.2014,2014.5015.0015.0046.5153.0016,000.7645,001.630.001.221.004.6910,203.500.500.823.610.684.600.31254.005.002,650,454.503,002,004.511.802.809.903.002.504.502,10000.007,001.838.154.702.400.811.750.8053,000.731.359.51

45,0047,002,900,8027,506,705,50

11 000 0,95 0,90 0.95 0,95

Lark Maquinas PP-H -LightOS - G -ümasaPP G-Lojas Americanas PS - G -Lojas Hertng PP - G-Lorenz PP - G -LumSPP - G-LuxmaPP - G-MangelsPP - G-Mannesmann OP - H -MannosmannPP -H-Mendes Júnior PA - G -Mondes Júnior PB - G-Met.DouatPP - G-

22.440168412.80050015.0007.55221.000131.3306.6001.486.057302.620168.200660.80055.050

0,850.760.900.850.760.90

0,850,800.900.850,820.90260,00 260.00 260,00 260.003,3090.032.30100.003.005,00

4,002,201,453.004.001.85

3,2090.032.30100,003,004,303.802.061,352,903,711.85

3.2790.032.30100,003.004.503.972,201,442,963.901.85

3,5090.032.30100,003.005,504.002.351.503.004,101,85

Fech Osc IL N°Ano

7.00 EST 50,00 27.50 1.98 1 20.33 343.43 16,90 67.80 35.50 4.56 196.43 56.30 4,83 140,00 21.83 8,38 194.00 327.90 1.65 125.16 170.56 3.70 56.00 518,00 464.05 367.00 0,66 190.60 37100,99 5,04 230.38 1913.00 115.00 411.40 3.60 449,20 782.81 56,00 44.00 21,05 97.75 579.00 - 4.30 91.30 994.00 0.55 177.01 3378.00 5.51 180.46 30105.00 4,99 98.87 14.20 EST 68.85 114.20 EST 133.96 114.30 -0.55 117.07 915.00 -15.73 95.04 215.00 EST 98.04 146.50 - 0.58 208.52 350.00 2,26 257,49 4816.00 1.37 1 03.33 20.72 EST 123.33 2845.00 5.85 786.85 401.630.00 -1.81 138.74 11.19 4.39 91.54 550.99 16.05 1 04,44 224.69 1.96 137.94 110.00 1.91 136.76 623.50 -4.37 68.33 120.£0 71.43 10.80 1,25 162.00 1013.61 10,62 3,08 111,67 64,60 - 8,00 59,74 10.31 31.00 1245,00 2.68 590.71 205.00 83,33 12,65 1.92 203.85 10.45 EST 64,29 34.50 -4,26 48,91 13.00 54,55 22.00 - 0.50 199,00 54.51 281,88 11.80 - 191.25 62.70 - 2,85 136,50 59,90 3,16 184,91 22.84 6,51 73,16 222.35 7.73 24,34 1,86 292,67 1462.10 -0.95 99,05 2i.OOO.OO 400.00 27.00 134,62 21.83 0.55 79,13 77.60 2,02 149,81 94,70 85.45 12.31 2.23 286.25 200.81 101.25 11.70 4,24 156,36 470.80 EST 80,00 150.00 3.65 153,58 30.73 11.28 62.86 29,51 8,45 327,59 2

45.00 EST 110.29 147.00 4.44 117.79 42,90 0.35 103,57 20.80 38.10 325.80 4.29 107,60 546.70 22,75 130,85 555.20 EST 70,00 60,90 EST 47,50 24,10 0,24 100,00 1200,00 EST 416.67 40,85 -15.00 77,27 20.78 2.56 200,00 1310,90 -10,00 100.00 2260.00 521,04 13,30 8,28 363,33 4790.03 13,96 172.47 12,30 1100,00 33,00 136,36 24,45 5.14 214,29 223.80 -0.50 101.79 62,26 3.29 169.23 1431.40 6,67 130.91 272,95 -2,95 52.86 313.85 -0,26 59,09 841,85 102,78 1

Trtulo* Qtd Abt Min Mad Ma* Foch Ojc IL N°Ano Neg

MotalLovoPP - G- 5 300 155,00 155,00 155,00 155,00 155,00 - 2,30 295.24 2MotisaPP G- 22564 1,20 1.20 1.21 1.21 1.21 41.72 5MicrolabPP -G- 80 000 0.90 0.90 0,90 0,90 0,90 EST 60.00 6ModdotaPP-G- 14 500 1.00 1,00 1.04 1.05 1.05 4.00 65,00 3MomhoFlumtnonsoOP-G- 400 160.00 160,00 160,00 160,00 160.00 220 39 1MontroalOP - G- 600 000 1.60 1.60 1.60 1,60 1,60 6.67 1MontrealPP-G 85 246 1,40 1.23 1.35 1.40 1,40 -6.90 112 50 6Motoradio PP - G 2 000 3,20 3,20 3,20 3,20 3,20 64.00 1MuollerlrmaosPP ~G 55 500 0.48 0.43 0,44 0,48 0,43 4.76 44 00 5MullerPPEH 983 071 1.70 1.56 1.66 1.75 1.56 0.61 72 17 74MultitolPS G- 4 749 1.00 1,00 1,00 1,00 1,00 43,48 1MultitextilPP -G- 159 000 3.90 3,90 3,99 4,00 3,90 - 4.09 234J1 12NacionalON-G 63 049 4,75 4.75 4,79 4,80 4.80 0.84 74 84 4NaoonalPN-G- 99 980 4,75 4,75 4,79 4,80 4.80 -0,42 74 04 6Nova Amenca OP - G 283 22.00 22,00 22,00 22,00 22,00 EST 122.91 1OlvobraPP-G- 15 300 3.60 3.55 3.59 3.60 3.55 -0.28 149,58 4PacaambuPP-G- 250 300 0.49 0.49 0.51 0.55 0.52 EST 72 86 15PapolSimaoPP-G- 171 800 8,50 8,09 8.46 8,51 8,09 2,30 206 34 48ParaibunaPP-G- 56 700 6.00 5,89 5.99 6,00 6,00 2.74 176^18 23ParnnapanomaPP G- 726 694 24,20 23.00 23.54 24,20 23.05 1.01 154.87 149PerdigaoAhmentosPP -G- 4.353 2.40 2,39 2,40 2.40 2.39 4 35 16000 2Pers Columbia PP-G- 50 000 0,34 0.33 0.35 0,35 0,35 6.06 38 89 7PersicoPP-G- 70.000 1,45 1.45 1.59 1,65 1.65 9.66 4PetrcbrasON-G- 2.312 61.00 61.00 69,68 70.00 61,00 - 0.46 146 39 3Petrobras PP - 783 628 106,00 100,00 104.77 107.50 100.00 2.58 123 70 190Potroieo Ipiranga PP - G 140 967 6.10 5.79 5.97 6.30 5,90 2.40 229 62 21Potroq.CamacariPA -H- 10 180 192,00 192,00 194.95 195.00 195,00 0 07 250*26 2PettonatiPP -G- 10.000 2.90 2.90 2.91 3.00 3,00 0,34 58.20 3Pohpropileno PA - H 321000 1,80 1.75 1,83 1,89 1.75 3,39 457 50 26PrometaIPP-G- 32 500 2.60 2.55 2,60 2.60 2.60 4.00 162.50 10Refnpar PP - G 3.000 9,80 9,80 9.87 10.00 10.00 -1.30 126 54 2RheemPPEG- 801.170 2.45 2.45 2.56 2.70 2.57 4,92 426 67 46RloGuahybaPP -G- 13 800 0.30 0.30 0.30 0.30 0,30 300 00 1Riograndense PP - G 1 400 5.90 5.90 5.90 5,90 5.90 EST 245 83 1Rlpasa PP - G 28.971 13.36 12.50 13.21 13.40 13.00 0.84 440.33 7SamitriOPEG 15.330 640.00 630.00 647.71 650,00 645.00 1 01 43SansuyPP-HE 5.000 6.50 6.50 6,50 6,50 6.50 1Sehbe Participacoos PP -G- 20 000 0.31 0,31 0.31 0.31 0.31 62 00 1SergenPP -G- 50000 0,35 0.35 0.35 0.35 0.35 12.90 25 00 2SharpPP-G- 1093075 8.30 7,99 8.17 8,35 0.05 4.34 41 47 94SidIntormaticaPP -G- 14.350 3.55 3.19 3.62 3.80 3,80 6.16 49 59 17SotomcoOP-G- 20.000 14.00 14.00 14,00 14.00 14,00 205 88 1SolorncoPP-G- 418 16.50 16.50 16,50 16.50 16.50 7.84 214.29 1Sondotecnica PA - G 7.000 1,61 1,60 1.61 1.61 1,60 EST 28 75 2Sondotecnica PB - G 500 1.65 1.65 1,65 1,65 1.65 1.23 35 11 1Souza Cruz OP - G- 739 1.650.00 1.649.99 1.655.28 1,680.00 1.655.00 2.85 240 87 13Superagro PP - G 2 380 0.49 0.49 0.49 0.49 0.49 iSupergasbras PP - G- 136.491 3.70 3.45 3.62 3,80 3.45 - 1.90 172,38 45SuzanoPP-G- 500 88,01 88,01 88,01 88,01 88.01 2,34 328.40 1Taurus PP - G 3 000 400.00 400.00 400.00 400.00 400.00 209 42 1TecelagemS JosePP-G- 4.000 4,90 4.90 4,90 4,90 4.90 EST 108 89 1TelerjON - G- 300 200 0,68 0.65 0.68 0,68 0,65 - 20,00 680 00 2TelerjPN - G 128.435 0.69 0.67 0.68 0,70 0.70 1.45 680.00 10TransbrasilPP -G- 749.749 0.75 0.70 0.71 0.75 0.71 1.43 64 55 53TrombiniPP-G- 55.800 4.30 4.30 4.35 4,40 4.40 4,82 5TrufanaPP-G- 5.000 0.85 0.85 0,05 0.85 0,85 1UniparPA-G- 170 787 3.30 2,86 3.06 3,30 2.86 6.62 306 00 12UniparPB-G- 5.913.447 4.15 3,80 4.07 4,25 3.98 3.30 407 00 310Usina Costa Pinto PP - G 5.500 0,57 0,57 0.57 0,57 0.57 EST 142.50 2ValoRioDocoOP — 7.232 50.40 50.00 52.04 52.50 52.50 3Valo Rio Doco OP - G 8.398 56.00 50.00 56.57 57,00 56.00 3.36 148 09 10Vale Rio Doco PP - -R 3 250 90.00 87.00 88,81 90,00 87.00 1.96 8Vale Rio Doco PP - G 1 054.414 99.50 95.00 97,98 100.00 95.00 3.27 17880 195VarigPP - H 342.336 11.00 10,00 10,33 11.00 10.30 1.08 66,22 66VorolmePP-G- 2.811.700 1.05 1,05 1,16 1,20 1.13 13,73 165,71 126VotecPP-G- 15.000 0,20 0,20 0,20 0,20 0.20 EST 40.00 1White Marlins OP EG- 2.124 408 4.00 3,80 3.95 4,05 3,84 2.07 219,44 220ZaniniPA-G- 5.070 0,82 0,82 0,82 0,82 0.82 54 6 4ZiviPP-G- 141.000 1,05 1.05 1,05 1.05 1.05 -4.55 70.00 11

ConcordatáriaDanof|PP --G 3 000 16.00 15.00 15.84 1600 15 00 - 144 00 2CicaPP-G- 20.000 16.50 18,50 18.50 16.50 18,50 - 10500 1ImcosuIPP-G- 5 000 2.75 2,75 2.75 2.75 2.75 3 77 35 26 1Olico! PB - G 203,000 0.50 0.45 0,49 0 50 0 4 7 8 89 18 65 17Piramidos Brasilia PA -G- 600 0.06 0.06 0.08 0,08 0,08 -11J1 16 00 I

Mercado a termoTrtulo* Tlpo Praxo Quint. F«ch. Mi*. Min. M*d. Volume N°(mil) n»g.B Brasil PP - G - 030 3 000 110.21 110.21 110.21 110.21 330.630.00 1C.Mineracao Part. PP -G-030 5 000 44.73 44.73 44.73 44.73 223.650.00 1Cataguasos Loop. PA -G-030 10.000 10.81 10,81 10.81 10,81 108 100.00 1Cemig PP -GE030 50 000 0,86 0,87 0.86 0.87 43.350.00 2Limasa PP -G-030 50.000 3,41 3,41 3.40 3,41 170.400.00 2Mendos Junior PB -G-030 60.000 4,22 4.23 4.22 4.23 253.590.00 2Montreal OP -G-030 600.000 1.71 1.71 1.70 1.70 1.022.400.00 2Papol Simao PP -G-030 100.000 9,10 9.11 9.10 9.10 910.150.00 2Pordigao PA -G- 030 5.000 9.16 9.16 9,16 9.16 45 800.00 1Samitri OP EG-030 1.000 692,25 692,25 692,25 692.25 692.250.00 1Unipar PB -G-030 20.000 4,44 4.44 4.44 4.44 88.800,00 1Verolmo PP -G-030 100.000 1,26 1.26 1.25 1,26 125.670.00 2White Martins OP EG-030 180.000 4,22 4.23 4,22 4,23 760.770.00 3Opgoes de compra

I""10 »«nci- Pr«$o UK. Mad Volunwronto Lure (Lole)

Banco do Brasil PPG CHL AGO 93.00 20.60 20,60 50.000 1 030 000.00BanospaPPG CHG AGO 12.00 1,40 1.30 17.000 22.150,00CHH AGO 13.00 0.90 0.90 5.000 4.500.00ClA.MinoragAo Part. PP-G CHE AGO 35.00 10.00 9.09 22.000 200.000.00Valo do Rio Doco PP-G- CHH AGO 50.00 51,00 51.18 33 000 1.689.000,00CHK AGO 65.00 36.00 37.49 857.000 32.137.480.00CHL AGO 57.29 50.00 51,00 2 000 102.000,00CHO AGO 85,00 19,00 20.18 4.155.000 83.869.490,00CHU AGO 100.00 9,10 9.98 0.086 000 80.749.500.00CHX AGO 110.00 5.00 5.00 210.000 1 050.000.00CHZ AGO 130.00 2.90 3.34 3 338.000 11.162.550.00QTDE TOTAL VOLUME TOTAL16.775.000 212.016.670.00

Meridional começa a pagar dívidaPORTO ALEGRi; — O Banco Meridio-

nal S/A firmou contrato com 14 bancosinternacionais. liderados pelo MidlandBank, no valor de US$ 70 milhões emlinhas de crédito para as suas carteiras decâmbio. A operação faz parte da negocia-ção da dívida da carteira de câmbio doBanco Maisonnave, de US$ 15 milhões,assumida pelo Meridional há duas se-

""•¦manas.A partir de hoje, o Meridional começa

a pagar a dívida do Banco Maisonnave comr""scus investidores, no valor de CZS 450£ milhões. Segundo o presidente do Banco

Meridional, Carlos Tadeu Viana, os recur-. sos já estão disponíveis, com capacidade dc

renovação automática a cada 180 dias, atécompletar o prazo de três anos. Vianaobserva que a negociação "é muito interes-sante, na medida em que o Brasil sóconsegue linhas de crédito com seus credo-res, num período dc 30 a 90 dias".

Para ele, a liberação destes recursosprova a liqüidez e a credibilidade do Meri-dional como instituição financeira estatal.

— Isso é razão suficiente para quesejamos contra o projeto de privatizaçãodo sistema financeiro nacional — disseViana, informando ainda que os US$ 70milhões serão operados nas 20 carteiras decâmbio do banco, e aplicados, sobretudo,

Bolsa de Metais de LondresCompra VondnAltimlnto 1084.50 1.085Chumbo 402 403Cobro (Cathodos) 1.102 1.103 CotaQdes om

Estanho(Standard) suspenso susponso Lb t, com oxco<;aoEstanho(Highgrade) susponso susponso da prata — poncoNiquol 3.060 3.065 por on^i rofinadaPrata — (31,103 gr)Zinco (Standard) —Zinco (Highgrado) 500 502

Câmbio Banco Central do Bra*ilMoeda por dblar Em cru/ados

Compra Venda Compra VondaCoroa Dinamarquesa 7.0319 7.0651 6.4574 6.5201Coroa Noruoguosa 6,7728 6.8051 6.7041 6.7695Coroa Sueca 6,4586 6,4895 7,0301 7,0989Dblar Australiano 0.69680 0,70010 31.789 32,099Dblar Canadonso 1.3293 1,3352 34.169 34.491Escudo 144.41 145.49 0,31357 0,31749Florim 2.0888 2.0982 21.743 21,950Franco Bolga 38.423 38.597 1.1820 1.1933Franco Francfis 6.1627 6.1884 7.3722 7.4398Franco SulQO 1,5346 1.5410 29.590 29,877lone 150.30 151.00 0.30213 0.30505Libra 1.5968 1,6042 72.849 73.551Lira 1343.8 1349.7 0.033802 0.034119Marco 1.8533 1.8614 24.510 24.739Peseta 126.77 127.32 0.35833 0.36167Xelim 18,024 13.096 3.4837 3.5203Moeda Tipo B — Dolar por MoodaTaxas divulgadas polo BC no fochamonto de ontem 16:30min.treferonte ao dia.

Bolsa de Cereais de Sáo PauloArroz-60 KG Min. Máx.Grãos longos (amarelão esl. contrais)Tipo 1 (extra) _Tipo 2 (especial) _Tipo 3 (superior) _Grãos longos finos (agulhinha) —Tipo 1 (extra) 460,00 490,00Tipo 2 (especial) 420.00 450,00Tipo 3 (superior) 370,00 410,00Amendoim Em casca, ventilado —25 Kg 160,00 170,00Óleo do sojaDegomado, a granel — p/kg 12,00 / 13,00Refinado — 20 latas — 900 ml 350,00Batata — 60 kgLisa, especial 800,00 900.00Lisa de primeira 300,00 400,00Lisa, de segunda 150,00 200,00Comum, especial 500,00 600 00Comum, de primeira 120.00 150^00Comum, de segunda 50,00 80,00Cebola — P / kgDo estado, pera (Piedade) 13,50/ 14,50Do Rio Grande Sul 12,50 13^50De Santa Catarina, pera 11,50 12^50Feijão p/60 KgCarioquinhaTipol (extra) novo 1.450.00 1.500,00Carioquinha Tipo 2 (especial) 1.300.00 1.350 00Preto tipo 680,00 700,00Rajadotipo 1 1.200,00 1.250,00Rosinhatipo 1 1.450,00 1.500.00Soja — 60 Kg — CIFSão Paulo 330,00 340,00PontaGrossa 330,00 340,00Farinha de mandioca — p/ 60 kgDoEstado, Comum—crua 210,00 220,00

Ouro

IndicadoresInflação

na região do Vale do Rio dos Sinos, zonametropolitana dc Porto Alegre, por ser umpólo exportador "dc

grande potencial".O balanço do Meridional, que será

publicado no próximo dia 12 dc agosto,data do aniversário do banco, significa, noentender de seu presidente,

"mais ummotivo para não concordarmos com a idéiade privatização dos bancos estatais". Se-gundo disse, o banco sustenta hoje CZ$ 12bilhões da dívida pública federal, lastrea-dos em Letras do Banco Central (LBCs), eapresenta, somente em depósitos à vista,um volume de CZS 3 bilhões 900 milhões,o que representa um crescimento da ordemde 29,64% desde o mcs de junho.

dND 4000. o seu AT compatível

A»v;

Hü H O £3 Kl Sü Ü1 BI

Agora o seu AT compatível está 0disponível no maior revendedor EB

especializado. ggFaca-nos uma visita e teste o seu m

software AT no NOVADATA mND 4000/AT. jg

ocmxfito ;¦INFORMÁTICA EMPRESARIAL LTDA. •=" gjgR.J. R Sete de Setembro. 99/8" e II" «ind Tel |0?i| 224-7007 ragiSP. R Haddock üDbo. 337/7" and Tel. (011) 231-0799 ES*BI G953IESnB3B3B!üiEBQ!SS

O CHASE INFORMA

r. c o DATA VALOR DA COTA EM CZ$(jiasfhn}K.'rhuviii«y .

í\f\H C1O Sii|M'r Himk) ik' Curto Prazo, eill 29/07/87 Cx$ l.yy /,M

FlexEar

w HiniloTtIr Knvla FixaMexlirvest

em 28/07/87 *451,15

cm 29/07/87Cs$! 2,74riexPnre 1'li'xI nvcst são administrados polo Banco dc Investimentos hir Brasileiro S. A.

Mercado & vista (Cz$/g para llrigotes de mil gramas).compra venda

Banco do Brasil 815,00 825,00Citibank —Degussa —Goldmine 805,00 820,00Ourinvest —Real Metais —Salra 800,00 820,00Fundidoras, lornecedores e custodlantes credenciados nas Bol-sas de Mercadorias e de Futuros.

1986 IPC INPC IPCA' FGV FIPEMargo -0.11 1,31 -0,11 0,82 0.97Abril 0,78 0,43 0,78 0.60 2,31Maio 1,40 1,08 1,40 0,34 1,92Junho 1,27 0,97 1,27 0,53 0,96Julho .1,19 0,84 1,19 0.63 1,07Agosto 1,68 1,12 1,68 1,33 1.08Setembro 1,72 1,19 1,72 1,09 1,43Oulubro 1,90 1,43 1.90 1,39 3,08Novembro 3,29 3,29 5.45 2,46 4,43Dezembro 7,27 7,27 11,65 7.56 10,301987¦ Janeiro 16,82 16,82 13.21 12,04 13,75Fevereiro 13,94 13,94 12,64 14,11 11.28Margo 14,40 14,40 16,37 15,00 11,97Abril 20.96 20,96 19.10 20.08 16,55Maio 23,21 23,21 22,09 27,58 26,44Junho 26,06 21,44 20,68 25,88 26,76

Produgao IndustrialBrasil Rio dc Janeiro Sao Paulo

1986 10,92 14,90 10,31987Jan 6,1 10,63 6,27Fev 12,2 16,06 10,09Mar 14,2 11.5 13,6Abr 8,6 7,5 9,7Mai 5,3 1.5 7,5

Taxa da AnbidPrazo 60 dias 90 dias 180 diaspds fixada 10,56 —efetlva mes —

Valof Rent*b. RontJihda Coti Acum. AcumCxt No Mti No AnoMil %All.i Umbanco (?) 13,523600 14 95 97,'»bdo Sul 13 60 S5.44Artii Lqtulibno (?) 33.446000 15 55 3/!mAymoiO Ag6t»5 11) 1,1 r 1 -t-W 10 ?6 2? '*)Damorindus A0os (2) 4,H'J/210 6 21 36.;'»)Bancocktodo ung g7MU.indoirantos A<^V>s / j\ 4247D.tnosp.1 Aq6os (?) 2.336466 H.'Jj 3^56Hanoitado A<#cs (i| 0.461650 1/11 4564n.inoslos(1) 27.698000 5.51 108>i9Banori(MQ<V}s g t,p 24 ^Banquet'02 16^65 laiwBanri&ul CAB (?) 16.247300 7.15 26 31Bannsut FAB (2) 7.4 79900 7.66 26,52BB Acdes Ouro (1) 19 17900 iiba 131.70BBI Bradosco (II 5.996000 3.95 52 93BBM—B. Bahia (1) 10 330000 10,53 67.65BCABanorjd) 0.133100 14.27 75.34BCN A«;<Vs 7 66 43 76(3ESC A<#os (1) 1.137690 4 94 31 hflBMC A0OS 10,55 40 28BMD 4 55 24.79BMG AtjOos (1) 2,'.>09624 i?,% 83,60BNL Donasa AqAos o 14 49.74BNL Dona^a Minor 0 Mot.il 9.32 6275Boavisla AcAos (1) 3 323580 9.20 76^80Boavista CSA (1) 18.959012 11,19 135.18Bonan^i n 81 41.90Boston Sodn' 10.69 38,67Bo/ano A<#os (1) 13.066862 2,87 43 85Bozano Cariotra 3.54 75.46Bradosco A0OS (1) 12.421370 6.49 57^54Chnsn Flo* Par (2) 51.153990 7,07 50.64Citibank 12.18 85.39City (1) -109,322500 14.85 43.75Corxlominio Banorlo 7.75 40,25C'odibanco Aq6os 6,31 59,40Crodibanco Crodijur 17.30 108^34Crodtbanco FBI 7.42 35.36Crodiroal (2) OfvliOOO 9.39 33^00Crofisul (LX-157) (1) 3,530991 5.71 58.04Croftsul BltiO Chip U) 0.186706 7.45 54 38Crofisul Mam Aq6os 5.40 53.90Crolisul Mutlipla (1) 3.349243 7,90 49*90Crescinco Untbanco (2) 5.276171 6.66 42.20Dolapiovo-lnvostidol 10.28 47.63Dtbran 3,86 59^1DIG Aqtos 4,79 41.21Dtgibanco e.li 84,83Lconomico 2) 0.664000 8.29 45.43Eldorado 12,04 124 48Elito (2) 0,040388 7.50 30.28Estruclura (2) 830.460000 15.40 138.83FAN National (1) 6.674245 12.13 83.36FIAT (1) 1.586369 7.71 91.79FIC Bradosco 3.70 18.50Eidop (2) 0.077551 9.04 102,07Fidosa NMB Bank (2) 81,956900 11,88 18.84Finasa (2) 9,696000 6,40 62.74Fininvost Aq<5os (3) 1941571 24.17 178,26FMALB 8.20 52.64Garanlla io,89 61.21Goral do Comorcto —- 7.07 51.38Gnruldo Cortfia 4.79 133.51HM 8.79 5992Incisa (1) 127,018939 6.98 84,55Intor-AIIAntioo (1) 244.272900 22.01 79,92Invosplan Clt 7.87 43,45•OB 17.67 250,4?lochpo Ag6os (1) 1,500580 4,52 (11.95)Itauaijbos 0.44 85.51Itau Capital Market 6.38 69.51Libor _Lloyds 12.6I 65.1?Lojicred Agdos 4.11 30.71Magiiano _Marka _Matono 7.23 161.92Meridional ActVis (2) 2.341200 11.62 47,29Montroa'bank Condom (2) 2.775000 7.02 16 M9Multl Monoy _Multiplic (1) 128.599581 6,83 165.62Noroosto FNI 6.58 1 64,48Novo Nolo 5,74 146.93Omoga Ai#os (1) 3.225639 6.63 169 30Open (1) 24,633558 6,87 158,24Paulo Willomsens (2) 0.270952 6.15 162.85Pill.unvost Agdes (2) 16.385000 12.39 68,75Prime Profix (1) 0,552000 11,07 78,19Pnmus —Boat 6.59 64,54Rcalinvost 15.90 194,18Roalmais 12.32 312,73Bi/zo 14.43 55.60Rural 150,83iiafra A0os 11,26 27.96Sanbras 14,35 104,86Scnafun Cury-FASC 12,94 119,15Soguridado 1.83 30.70Sibisa (2) 15.455000 17,85 119,99Sogwal 7,89 79.91Souza Barros 8,84 118,85l".udamens-A(?ios 11.17 60,63Torramar Agoos (2) 1061.365643 10.38 41.621 hoca do Aq<5os 5,04 76,22

Renda FixaValor Rentab. Rentab.da cota Acum. Acum.CxJ No n>4s No anoMil %America do Sul 6.96 175.35Arbi-Patrim6nio (1) 97,304000 6.89 183.65Aymor6 (1) 8.445196 5,37 107,97Bamortndus (1) 4.14810 5.60 143,97Bancocidado 6.56 168,95Bandoirantos 6,65 144,54Banospa (2) 1,817010 6,47 165.26Banostado (1) 0,263701 6.70 232,60Banestos (1) 35.198800 6.31 153.58Bank of Boston (1) 3.801036 6.81 164.78Banorlinvost 6,38 152.19Banquolroz 6.27 178,97Bannsul CBRF 7.26 191,33BB Ourofix (1) 16,851000 6,85 66,54BCN Pro Ronda 6.71 165,48BMG(1) 7.723697 6.08 147,29BNL-Denasa 6.53 157,79Boavista CZ$ 7.23 181.55Bozano Condominio (1) 1,805324 6.86 163.74Bradosco (1) 234.149000 6.62 168,43Brasil Canada (2) 1279.844343 —Chaso Floxinvost (2) 2.704621 7.47 187.64CIN Nacional (1) 1,469204 7.32 185.46Citlnvost 6,65 168,85Conta BMC 6.94 1 79,97Crodibanco 6.59 173,79Crodiroal SCI 6.21 146.61Crolisul Maxi R Fixa 6.36 167,65CSC/7 (1) 234,298607 6.50 167.14Delapieve Cidol (2) 7.579238 6.45 151.28Dolapievo Contadol —Dibran 6.49 152.67DIG 6.98 170.45Eldorado 6.74 160,08Estruclura (2) 598,920000 6,55 174,49F Barroto 6,74 167,56Fiat (1) 4.963362 6.86 162.52FIC Bradosco 7.08 198.84Fidop — Ronda Fi*a (2) 2.656396 6.03 157.30Fidesa — NMB Bank (2) 971,666800 6,53 171.78Financoiro 6,75 165.77Finasa(l) 1.032870 6,78 167.52Fininvost Cla o Ronda (1) 29.0359-11 6,51 171,82Fiv. Unibanco (2) 3,050005 6. 74 169.34Fix Banorj (1) 0.916100 5.54 164.24Cioralftx 6.75 176.90HKB —HM 6.50 157.47Holdinvosl 6.45 156,70Invosplan-CEI (1) 5.503811 6,29 161.63Invosl-Ronda 6,41 139,84IOB 6.13 160.16lochpo 6.88 149.92Itau Monoy Maikot 6.73 177.75libor —Lloyds 6.80 170.99Lojicrod 6,02 117,95Magliano —Marka —Matono 7,23 161.92Mo'idional (1) 124,799000 6.82 177.25Montroalbank Condom. 7.02 161.49Multi Monoy —Multiplic (1) 49,156931 6.83 165.62Noroosto FNI 6.58 164,48Novo Norto 5,74 146,93Omoga AQbos (1) 111,969006 6.63 169,30Open (1) 117,819022 6,87 158,24

Paulo Willomsens (2) 9.854778 6.15 162.85Pillainvost 5.80 162.82Pnmo Prefix (1) 831,4090000 6,38 163.09Primus —Ronda Roal 6.58 169,93Rural 6.74 167.71Satra Ronda Fixa 6,81 182.29Sibisa —Sogoral 6.14 77,00Souza Barros 6.34 146.53Sudamerts 6.62 149,98Torramar (2) 2821.945788 6.84 153.86Theca 6.00 130.62eaaBaBBmsnsmmmtammmmmmBmmmm

OS M AJ S_ VEN D J DOSAS R E S E N HASvi da culturaYJOR.NAL DO BRASH.

Ideias

mffl

JORNAL DO BRASIL Economia quinla-fcira, 30/7/K7 ? I" cmlcrno 1 !•;

CMN estuda hoje

mudanças para o

fundo de pensãoO Conselho Monetária Nacional (CMN)

ilcvcrá discutir hoje só algumas modificadosnas regras das aplicações dos fundos de pensão,como a ampliarão de investimentos de 2% para4% em iições de apenas uma empresa a amplia-Po nos limites das aplicações em imóveis c dosfinanciamentos concedidos aos associados dosfundos para adquirirem imóveis.

O titular da Secretaria da Previdência Com-plemenlar, Hélio Portocarrero, anunciou, emDrasíla, que resolveu adiar as outras propostas,

como a mudança no limite de 25$ em investi-menlos em ações, que plissariam a ser leitos pelamídia ilc uni ano. liste recuo deve ser vistocomo uniu decisão estratégica. Autoridades dometendo

'financeiro, como o presidente da Co-niiss.io de Valotes Mobiliários, Luiz Octávio daMoita Veiga, e o presidente da Holsa de Valoicsde São Paulo, liduardo da Kocha Azevedo,repudiaram qualquer mudança nas aplicaçõesilos fundos de pensão.

Portocarrero revelou que não irã engavetaras outras propostas, mas admitiu que, no mo-incuto, não seria indicada qualquer mudança riomercado de ações. O titular da Secretaria dePrevidência Complementar estará rio auditórioda Bolsa de Valores do Rio no próximo dia 1.1de agosto, para explicar aos analistas do merca-do de ações os planos do Governo para asfundações.

FUNDO AO PORTADORBOZANO, StMONSEN.::

NQiBRÂ b.

BANCO BOZANO, SIMONStMINI ORMAÇÒl SDOU GRAJIJIIO 0?l SOO JO/INORIOIH 8000

BB lança hoje funil)

di curto prazo sem

prazo de carênciaIJKASÍI IA O Banco' do Brasil começa a opetar. a

partir de hoje, em todas as suas agencias, nas capitais; com olundo de curto prazo (ao portador ou nominativo) — o ContaOuro. Poderão aplicar neste fundo pessoas físicas e jurídicas,sendo que o investimento Conta Ouro ao portador, exige umaaplicação mínima de CZ$ I(H) mil e o investimento nominativounia aplicação inicial de CZ$ Só mil. O novo produto do hanconao tem carência para resgate e não incide Imposto de Rendasobre os rendimentos.

O fundo de curto prazo é constituído por uma carteira detítulos composta de, no mínimo, 60% das Letras do BancoCentral complementadas por I. I N. CDB, Letras de Câmbio etítulos vinculados a operações de curto prazo entre as institui-çoes financeiras. De acordo com o BB, esta composiçãooferece uma rentabilidade diária, liquidez imediata, além davantagem de os rendimentos não sofrerem incidência doImposto de Renda.

Com este fundo, o BB quer ampliar o seu espaço nomercado financeiro. Hoje o BB já opera com a caderneta depoupança rural, o fundo ouro de ações e o fundo de rendafixa.

Bovespa cai 0,4% mas ações

de 2a linha registram altaV \ í \ I) A I ! I f\ / SA() PAULO — Com um movimentei deCXS I milhão, a Bolsa a de Valores de São

Paulo realizou oniem um pregão relativamenteestável, O índice Bovespa fechou com pequenaoscilaçfio negativa, em <M)%j registrando Hmil 0-17 pontos.

Das 13K lições que cphipóem o índice, 74fecharam em alta e apenas 28 liveram suascotações em baixa. Mas os earros-çfíefe domercado, PjJrobrás PP e Paranapancma PPfecharam em baixa, impedindo que o índiceBovespa expressasse as altas registradas nosegmento de mercado dos papéis de segundalinha.

Petrobrás PP fechou com baixa de 2,8%,cotada a CZ$ 103,00.1 Paranapancma PP fechoucom menos 4,5% de oscilação, e cotada a CZS23,10. Mas, no ranking das ações que maissubiram dentro do índice Bovespa, destaca-se ocomportamento tios papeis cios bancos, influcn-ciado! pela lucratividade do setor que vemsendo divulgado com os balanços dos bancos.

Unibanco ON, com 14,4 i de alta. toi o papelque mais subiu ontem entre os que compõem oíndice Bovespa.

As opiniões de corretores sobre as lendén-cias do mercado de ações, no entanto, estavambem divididas em relação ás ftpcciativas. Aindaque o secretário de Previdência Complementar,Hélio Porto-Çarrero. tenha descartado as possi-bilidades de que sejam promovidas mudançasimediatas na regulamentação dos investimentosdas fundações, o Animo dos investidores foiatingido pela notícia de que a C'U'I ç a Conclatteriam chegado ,i tini acordo unificando a datada greve geral para o dia 20. O acordo torna aspossibilidades de sucesso dá greve geral ináior, oque representaria crise para a política econô-mica.

I"Ia colocaria em questão toda ;i h.ise decredibilidade do Plano Bresscr sobre .1 (jual seassenta a alta registrada pelo mlfcado de açõesnas últimas semanas.

Bolsa de Valores de São Paulo

Resumo das OperaçõesQuant. Vol.

C*JOldo (mil) Vol (CiS mil)LotoPatlfAo 04 461 573 010 142 912,87ConccrdatAnas 2 167 086 4 110 00^.12D'teitoseRocibos 00 860 454 090,38Fundoslnc FiscalDL.1376 20 5/4 182 115 57Eiorc OfX^esdeCompra 117 000 575 500,00MercadoaTormo 1981 422 59004 512.74MercadodeOpQdes-OpcGesdoCompra 35 346000 197 736 550 00TOTALGERAL 124.145 315 1 072 206 358.60Indico Bovespn Wddio 13141 (-0.4%)Indice Dovospa Fochamonto 13047IndicoBovespaMflnmo 13288IrnJiceBovospn Minima 13003Das 138 a^es do indice Bovospa, 74 estiveram om alia. 20 cni'am. 26 licaram ostftvois o 10nflo foiam oomercialuados

Mercado à VistaTKulo# Qtd. Abt. Mn. MmJ M4x. F»ch. Ok.

Abe Xial PPA 109 5.00 5.60 5.87 6.00 5.60 - 3.4Acesita PP C03 12 7,00 7.00 7.01 7.05 7.05 *0.7Aco Atlona PP 210 3.20 3,20 3.21 3.30 3,20Acos Vill PP C42 3 232 5,40 4 00 5,26 5.55 5,30 . 0,9Aoubos Cra PP C30 57 6,00 6.70 6,81 6,90 6,00 * 1.4Adubos Trevo PP C11 491 2.00 1.75 1.92 2.10 1,76 -12,0Agral© PP 06 4,20 4.00 4.11 4.20 4.20Agroceres PP C03 1 942 8,00 7.62 7.98 8,20 8.00Attrod PP 109 0,19 0.19 0.19 0,19 0,19 5.0Ahperti PP 309 1.45 1.45 1.50 1,50 1,50Alpargatas PN 520.00 511,00 538,42 550.00 550.00 - 7,8Amadao Rosm OP 15 11.00 11,00 11,30 12,00 12.00Amadoo Rossi PP 14.49 14,48 14,49 14,49 14 48 -0.1America Sul PP INT 34 1.06 1.00 1,06 1.C6 1.06 -0.3Anhanguora OP 16.99 16.99 17.00 17,00 17,00Aqualoc PP C03 69 8,00 8.00 8,00 8,00 8,00Aracruz PPB 245.00 220,00 245,00 250,00 250.00Arthur Lanpo PP 0.70 0.70 0,70 0.70 0,70Aut Asbestos PP 1,70 1.70 1.70 1,70 1.70Avipal ON 17 1.60 1.60 1,60 1,60 1 60Avipal OP 598 1.70 1.70 1.70 1.80 1,70AzevedO PP 677 4.50 4.00 4,21 4.50 4,00 -11.1Bahema PP 39 6.40 6.40 6,95 7.31 7.31 ? 14.2Bamennd Br ON EX 12 10.60 10.60 10.60 10.60 10.60Bamertnd Seg PN EX 180 11.50 11,50 11,86 12,00 12,00 * 9.0Bandeirantes ON 200 9,00 9,00 9,00 9.00 9.00 - 5.2Bandeoantes PP 691 3.00 3.00 3,25 3,30 3.30 ? 6.4Banespa ON 46 6,61 6,61 7.18 7,50 7,20 *0.9Banespa PN 10.01 10.01 10,02 10.02 10,02 *0.0Banespa PP C36 925 10.90 10,90 11,33 11.50 11,30 *-3.6Banorle Inv ON EX 2.00 2,00 2.00 2.00 2.00Barreno PPB 11 9.70 9.69 9.69 9,70 9.69 -0.1Bolgo Mlneir OP 25 90.00 90.00 92,77 94.00 94,00 * 4,4Belgo Minetr PP 36 80.50 80.00 01.66 82.50 02.01 *1.0Benzene* PP 24 0.58 0.57 0.57 0.58 0.57 - 1.7Blc Caloi PPB 11 108,00 105,00 105.27 108,00 105,00 - 2.7B'Obras PPA 18 4,20 3.70 4.20 4.20 4,20Bombnl PP 20,00 20,00 21,67 22.00 22.00Bo/ano S Cla OP 13,00 13,00 13,00 13.00 13,00 * 8,3Bradesco ON 299 14,00 14,00 14,02 14.20 14.00 - 1.4Bradesco PN 632 14,00 14.00 14,07 14.20 14,00 -1,4B'adosco Inv ON 15,00 15,00 15.00 15.00 15.00Bradesco Inv PN 22 15.00 15.00 15.00 15,00 15,00 +¦ 0,0Brahma OP C17 30 46.70 46.70 48,00 48,00 48,00 *3,2Brahma PP CI7 91 50,00 48.50 50.79 51.00 48.50 -3 0Brasil ON EX 10 65.00 65,00 66,68 70.00 66.70 +2.6Brasil PP C57 225 99,00 99.00 101.80 105.00 100.00 +1.0Brasiltt OP C01 50 14.50 14.00 14,28 14.50 14.00Brasinca PP 359 1.30 1.20 1.23 1.30 1.25 -3,8Brasmotor PP 001 220.00 220.00 220.00 220,00 220.00Bnnq Mimo PP 027 729 1,20 1,10 1.10 1.20 1,10Brumadinho PP 703 0,70 0.70 0.76 0,80 0.74Buettner PN 39.00 39.00 39.00 39.00 39.00 * 0,0C Fabrini PP 80 1,30 1.25 1.29 1.30 1,30 * 8.3c M P PP 63 41,00 41.00 41,93 43,00 42.00 + 2.4Cacique PP 25 75.00 75,00 75.98 76,02 76,00 *1.3Caemi OP C07 1630,00 1630,00 1685,77 1700,00 1700.00 + 4,2Cat Brasilia PP 719 1,10 1,08 1,11 1,15 1,10Calfat PP 452 0,95 0.92 0.93 0,95 0,93 +-3.3Camacarl PPA 12 205,00 195.00 195,99 205,00 199,99 +5.2Cambuct PP 23 1,00 1,00 1,00 1,05 1.00Casa J Silva PP 589 1,06 1.06 1.14 1.20 1,11 *-7.7Casa Masson PP 96 0.25 0,25 0.26 0.27 0.27 * 8.0Cbv Ind Mec PP 158 3.30 3.00 3,30 3,40 3.40 >30Cemig PP C51 270 0,85 0.77 0.81 0.05 0.81Cesp PN 5,39 5,39 5.62 5.90 5,90 * 7.4Ceval PN 558 2,10 2.10 2.15 2,15 2,15 * 2.3Chapeco PP C16 50 14,00 14,00 14.00 14.00 14,00 - 6.6Chapeco Avic PN 22 4,00 4.00 4,00 4,00 4,00Chiarelli PP C03 30 16,00 16,00 16,00 16.00 16.00 >10.3Cla Honng PP C6£ 406 10.00 10,00 10,07 10.30 10.10 >6.3Clbran PP 140 0.65 0.61 0.64 0.66 0,61 +1,6Cim Aratu PPC 10 6,99 6,99 7.00 7.00 7.00 >70,7Clm Caue PPA 40 140.58 140.58 140.58 140.58 140,58 + 12,4Cim Itau PP 155,00 150.00 154,82 155.00 150.00Clmetal PP C13 30.00 30.00 30.00 30,00 30,00 /Ctqume Petr PNA 2.80 2.80 2,00 2,80 2.00 +3.7Citropoctina PP 25 3,00 2.90 3.00 3.10 3.10 - 0.8Cobrasma PP C17 204 2,75 2,74 2,95 3,00 3.00 + 9.0Coesl Const PP 34 0,97 0,97 1,14 1,15 1,15 *-21,0Cofap PP C15 26 37.02 37.00 37.52 38.C0 37,001 Coldex PP 4,00 4,00 4,80 5.00 5,00 * 6.3Concrete* PP 65.00 65.00 65.00 65,00 65,00 + 8.3Confab PP 235 12.00 11.00 12.07 12.20 12.01 >0.0Const A Und PP 150 0 31 0.31 0.32 0.33 0,31 4 6.8Const Beter PPB 56 1,50 1.49 1.49 1.50 1.49 -0.6Copas PP 34 2,80 2.70 2.79 2.90 2,80 -3.4Copene PPA 116 240.00 225.01 244,47 250,00 245.00 + 2,0Cor Rlbeiro PP 5.20 5.20 5.20 5.20 5,20 + 4.0Cosigua PN 233 2.51 2.51 2.75 2,86 2.65 *6.0Credito Nac PN 224 7.00 7.00 7,02 7.50 7.50 + 7.1Cresal PP 141 0,50 0.50 0,50 0.50 0.50Cruzeiro Sul PP C07 219 4,55 4,55 4,60 4,62 4,60 +2,2Cud PN 1,10 1,10 1.29 1,40 1,40 /Curl PP 1.00 1.00 1,33 1.40 1.40 * 40.0Czarina PP 14 3.31 3,31 3,46 3,50 3,40 + 20,3D F Vasconc PP 3,13 3.13 3.13 3.14 3.13 +7,9DHBOP 1,05 1.05 1.05 1,05 1,05 /DH0PP 607 2,10 2.00 2.13 2.20 2.00Dist Ipirang PP C24 100 5.00 5.00 5,00 5.00 5.00Docas ON 70 1.56 1.55 1,56 1.56 1,55 + 3,3Docas PN 216 1.50 1,40 1,45 1.50 1.50Dona Isabel PP C32 2.20 2.20 2,20 2,21 2,21 -7.9Dova PP 2,50 2,50 2,50 2,50 2.50 - 3,0Duratox OP 084 100 11,00 11,00 11,00 11,00 11.00 /Duratex PP C84 1.928 10,00 9,02 9,70 10,10 9,60 - 3,9Eberio PN 1.462 1.42 1.30 1,40 1,45 1.40 + 7.6Economlco PN EX 10 5.00 5,00 5,00 5,00 5,00 /Economico PP C03 54 5.00 4.80 4.95 5.00 4 99 - 0 2Edisa PN 120 0,86 0.80 0,89 0,90 0,09 +3,4Elebra PP C05 31 3,00 2,50 2,95 3.00 2.01 +0,3Elekelr Nord PNA 9,20 9,20 9.20 9.20 9.20Elekelroz PN 406 7,86 7,86 7,06 7,06 7,06 >0,6E|uma OP 2.74 2.70 2.72 2,75 2.70 >0.0Eluma PP 1.021 4,30 4,20 4,39 4.60 4.30Engemlx PP 29 2.30 2.30 2.35 2,30 2,30 + 3,9Engesa PPA C35 4650,00 4300,00 4497,96 4650,00 4500.00Encsson PP 11 41,50 41.50 42.10 42,50 42,50 +6,2Estrela OP 104 39 7,00 6.00 6,99 7,04 7,04Estrela PP 104 426 9.40 9.00 9.37 9.52 9.20 -21Eucatex OP EX 12,00 12.00 12,00 12,00 12,00 /Eucatex PP EX 72 12,00 12,00 12,51 12,80 12,01 -3,9F Cataguazes PPA C43 10,50 10,50 10,50 10,50 10,50 - 0.1F Gulmaraes PP 110,00 110.00 110.00 110,00 110,00 - 0.3F N V OP C04 460 0,70 0,66 0.67 0,70 0,67 - 0 2F N V PPA C04 1.266 1.30 1,25 1,31 1,35 1,30 -3,7Fab C Renaux PP C17 540 2.00 1,90 2.00 2,05 2 05Fator PP C15 203 0,26 0,26 0.32 0,36 0,36 + 33 3Ferbasa PP 234 8.15 7,00 0,15 0.20 0.19 >0,0Ferro Bras PP 273 5.05 5.00 5.05 5.10 5,05 >10Ferro Ugas PP 1.620 2.40 2,14 2,34 2,49 2,20 - 4 3Fodlbras PP 1,00 1,00 1,00 1,00 1^00 >111Fortlsul PP C20 347 1.60 1.60 1,70 1.70 1,70 >133Fertiza PP 504 1.10 1.00 1.10 1.20 i,to *4 7PP 530 0.90 0.05 0,94 1.00 1,00 >111F'cap PP 31 54,00 52,00 53,22 54,00 52.00 - 3,7Forja Taurus PP 400,00 390.00 399,96 400.00 400.00 > 1 2Frangosul PN 39 7,50 7,40 7,50 7,50 7 50Fras - La OP C36 7,00 7,00 7,00 7,00 7.00 >40 0Fras-Le PP C36 169 9.00 9,00 9.50 9,70 9.70 >7*7

Empresas

Thukw Qtd Abt Mn M*d. Mitt. Foe (He

Frig Ideal PN 101 0,00 0 55 0.59 0 60 0.5bFrgobras ON 3,'30 3 60 3.00 3 00 3.00Fngobras PN 10 4.50 4,50 4.50 4.50 4,50Oazola PP 463 1,?0 1.20 1,28 1.40 1.40 '12 0GlawMe PP EX 16 6.60 6.60 6 56 7,00 7 00Gradient PN 26 6.20 6.20 6.20 6 20 G.ZOGranoloo PN 1.26 1,26 1.26 1.26 1.26 *5,0Grnno'oo PP 205 1.39 1.30 1.31 1.39 1.30 -7.1Graz/totin PP 220 2.00 2,80 2,95 3,?0 3.20Guararapos OP C34 31 40,00 40,00 4976 50.00 49.00 *2,0Gua'arapes PP C34 36 45,00 45,00 47,13 40 00 40,00 • 66Gurgol PP 11 13.00 12.50 12,95 13.00 12.50 -30Herculos PP C39 30 0 00 0.80 0 00 0,00 0,00Ho ring Bnnq PP 11 0,90 0.90 0.90 0.90 0.90lap PP 13,10 13 09 13.10 13.10 13.10iguacu Cafe OP 15 7.20 7 10 7.17 7.20 7.10 - 1.3Iquacu Cafe PPA 132 6.20 6,20 6,20 6,20 6,20 * 1.6Iquacu Cafo PPB 110 6.20 0.20 6,20 6 20 6.20 0 8Inbrac PP 588 3,00 2.90 3 04 3,15 3,05 ? 1 6Ind Villaros PN 617 1.55 1.45 1.49 1.55 1.49 - 2.7Inepar PP 59 1.21 1.21 1.24 1.25 1.25 - 4.1Invesplan PN 0,40 0.40 0,40 0.40 0.40Invosplan PP 23 0,41 0,41 0.41 0.41 0.41 - 10,CInvostoc PN 209 0,01 0,81 0,86 0.90 0,90 * 12,£lochpo PP 136 24,00 24,00 25 33 26,00 25,50 • 4.CIplac PP 14 7,90 7,90 8.10 8.30 8.30 * 6.4Itap PP 81 5.10 5.00 5,57 5.80 5,00 ? 19.3Itaubanco ON 10.00 18.00 10.55 19,10 19,10 * 9,1Itaubanco PN 465 19.00 17,50 10.31 19,00 17.50 -2,7Itaunenso PP 21 6.30 6.00 6.01 6.30 6.00Itausa PN 192 36.50 36.49 36.63 37.00 36.50Itautoc PN 70 5,50 5,50 5.65 5.70 5.70 *3,2J H Santos PP 129 0.90 0.90 0.94 0.95 0.95 -4.3Kalll Snhbfl PP 590 0.45 0.42 0.45 0.50 0.42 ? 5.0Kepler Weber PP 116 4,10 4,10 4,11 4.11 4,10 *5.1Klabm OP C05 205,00 205,00 205,00 205,00 205,00 - 6 0Klabin PP C05 23 190,00 190,00 190,04 200.00 190,00 - 2.5La Fonte Fee PN 124 1,90 1.96 2,00 2.05 2.05 ? 4.5La Fonte Par PN 3.60 3.60 3.00 3.60 3,60Lilbo PN 270 0,50 0,40 0,45 0,50 0,45Ubra OP 40 1.16 1,16 1,16 1,16 1,16Labra PP 10 1.30 1.30 1,30 1.30 1,30 *20.2Lacosa ON 19 4.60 4,60 4.65 4,70 4,70Lacesa PP 162 1.00 1,00 1,00 1.00 1,00 * 5.2lacla PP C10 17.60 17.60 10,56 20.00 20.00 * 21,1Lam Nactor.al PP 4 414 0.75 0.75 0,79 0,02 070 *4.0Lantf Sehbe PP 43 0,31 0.26 0.29 0.31 0.29 >11,5Lark Maqs PP 72 0,91 0.91 1.01 1,07 1,05 •» 23,5Leco PP C02 400 0,00 0.80 0,84 0.90 0.90 * 12,5Limasa PP 615 3,20 2.70 3,20 3.40 3,10Ltx Da Cunha PPA EX 12.00 12.00 12.00 12.00 12,00Lojas Rnnner PP 103 1,60 1,00 1.09 1 70 1,70 ? 6,2Londnmalhas PP C02 205 1,65 1.65 1,90 2,00 1,90 * 18.7Lorenz PP Ci3 95.00 95.CO 95,69 90,00 98,CO *3 1LumS PP C02 86 3.00 3.00 3,00 3,00 3,00Lu*ma PP C13 348 4.30 4.30 4.E9 4.90 4.40 ? 2.3Madoirit PN 65 2,80 2,80 2,80 2.80 2.80 ? 3.7Madeirlt PP 228 2.90 2,90 2,98 3,01 3.00Magnesita OP CIO 7.80 7.80 7,80 7.80 7,80Magnesita PNC 2,71 2.71 2.71 2,71 2,71 *22Magnes'ta PPA C10 91 3.60 3.60 3,77 3,80 3,80 >27Manah ON 21 20,00 20,00 20.00 20.00 20.00Manah PN 18.70 18.50 18.70 18.70 18,50 -1,0Manah PP 38 24,50 24.00 24,21 24,50 24.00Manasa PN 141 1,30 1.20 1,26 1,30 1,30Mangels Indl PP 142 3,90 3,00 3,92 4,00 3,00Mannesmann OP 272 2,10 2,00 2,12 2,30 2,20 *4 7Mannesmann PP 36 1.30 1.30 1.30 1.31 1.30Marcopolo PP 141 30.00 30,00 39,59 40.00 40.00 *14.2Mansol PP 0,30 0.30 0.30 0,30 0,30Marvin PP 45 20.00 28,00 20.14 29,00 20,00 - 3.4Massoy Perk PNA 334 5,00 5.00 5,47 5.60 5.00 * 7 6Master PPA 61 7,50 7.49 7.50 7.50 7.49 * 7 0Matec OP 9,10 9,10 9,10 9,10 9,10 *0.0Moc Posada PP 19 34,00 34.00 34,92 36.00 35,00 * 9.0Mendes Jr PPA 120 2,90 2.90 2,94 3,00 2,90Mendos Jr PPB INT 141 4,00 3.69 3.90 4 00 3 70 - 5 1Menegaz PP 84 0.42 0.35 0.38 0.42 0.35 -30 0Merc Brasil PP EX 50 2.80 2.80 2,88 3.00 3.00 • 9 0Merc Invest PP EX 10 1.50 1.50 1,50 1,50 1.50 - 0.6Merc S Paulo PN 187 10,00 10,00 10,00 10,00 10.00Meridional PP 83 0.80 0.80 0,80 0,00 0,00Mesbla PP C01 1000.00 1000,00 1000,00 1000,00 1000,00Met Barbara PP 010 3,50 3,50 3.99 4.10 3.00 * 0.5Met Douat PP C04 163 2,10 2.10 2.24 2.40 2,40 * 17,0Met Gerdau PN 5.72 5.72 5.72 5,72 572 * 14JMet Gerdau PP 764 7,50 7.30 7,47 7.50 7.40 * 1^3Metal Levo PP C35 21 155.00 152,00 155,00 155,50 155^00Metisa PP C29 1 1,40 1,40 1.40 1,40 1,40Micheletto PP C16 34 9.30 0,00 0.95 9,30 9^00 *3.4Microlab PP C05 0,00 0,00 0,01 0,03 0,83 * 6.4Microtec PPA 150 0,77 0.77 0.77 0.77 0.77Minunno PP 44 0.60 0,60 0,61 0,80 0,61 -12 8Moddata PP 45 0.77 0.76 0,77 0.77 0.76 -1 2Moinho Flum OP C16 160.00 150.00 159,88 160,00 160,00Moinho Lapa PN 328 5,20 5.00 5,20 5.20 5.00 - 3 8Moinho Recil OP C03 68,50 68.50 68.80 69,00 69.00 * 0*7Moinho Sant OP C71 33 330,00 330,00 330,00 330,00 330,00 * 1 2Moinho Sant PP C04 265,00 265,00 267.32 270.00 270,00 * 3 8Montreal PP 267 1,45 1.40 1.45 1.50 1 40Motoradlo PP 14 2.05 2.05 2.86 2,90 2,05 -3.3Mueller Irm PP 18 0,44 0.44 0,44 0.45 0.44Muller PP EX 153 1.50 1.50 1.70 1 75 1 70 >6.2Multitel PN 20 1.00 1,00 1.05 1,05 1.05 * 5.0Muftltel PP C01 22 1,15 1,15 1.20 1,20 1,20 * 9,0Multitoxtil PP C12 605 3,90 3,90 3,91 4.00 3,90Nacional ON 4,60 4,40 4.57 4,60 4,40 -4.3Nactonal PN 31 4.55 4.55 4.57 4.75 4.75 >4,3Nakata PP EX 27 19.50 19,50 19,82 20.00 20.00 >3.6Nordon Met OP C27 48 9.99 9,99 10,46 11,00 11,00 >10,0Olvebra PP C37 212 3,60 3,55 3,60 3,70 3,60O'ion PP 11 0,00 8,00 8.05 8.50 8,50 * 21,4Oxiteno PNA 665 2,40 2,40 2.40 2,50 2.40Pacaembu PP 167 0,50 0.50 0.51 0.52 0,51 >2 0Papel Slmao PP 653 8,40 8,00 8.37 8.50 8,20Para Deminas PP EX 516 0.25 0.23 0,24 0,25 0.25 >8 6Paraibuna PP 337 6,00 5,80 6,12 6,20 6,10 >3 3Poranapanoma PP C60 2.339 24,20 23,00 23,65 24.30 23.10 - 4 5Pelxe PP COS 95 3,00 3,00 3.03 3.10 3.00Per Columbia PP 41 0.35 0,35 0.35 0,36 0.35Pordlgao PNA 11 7,85 7.85 7,85 7.85 7,85 -3.0Perdigao PPA 987 8,50 8,30 8,48 8,00 8,30 -1 1Perdlgao Agr PP 223 0,00 7,60 7,89 8,20 7.60 -50Perdigao Aim PP 05 2,40 2.40 2.40 2.40 2 40 - 4 0Porsico PP 4.350 1.62 1.60 1.71 1.76 1,75 >1^9Pet Iplranga PP C25 109 6,00 5.50 5,80 6,00 5.80 >1.7Pet Manguinh PP C01 10 4.00 4,00 4,00 4.00 4 00Petrobras PP C53 2.253 106,00 102.00 105,01 109,00 103^00 -2 0Pettenatl PP 105 2,70 2.70 2,84 3.00 2,71 -6 5Phebo PN 209 0,80 0,79 0.79 0.80 0.80Pirelli OP C84 115 7.10 6.53 6.91 7.10 6,70 -56Pirelli PP C84 67 5.20 5,20 5,21 5,50 5,50 >3.1Polar ON 10 295.02 295.02 295,02 295,02 295,02 >5,3palar PN 30 307,01 307,01 307,49 307,53 307,53 >6 0Polipropilen PPA 1.199 1.85 1,70 1.74 1,85 1,70 -8 1Prometal PP 1.432 2,50 2,35 2,64 2,70 2,60 >40Propasa PP 91 2,31 2,30 2,32 2,35 2,31 >3,5Quimic Geral PN 15 5,00 4,99 5,00 5,00 4 99 - 0 2Qulmisinos PN 3,53 3.53 3,53 3,53 3,53 >0^5Racimec PP 83 0.61 0.61 0.62 0,65 0,65 >8 3Randon PP 59 13,50 1 3,20 1 3,49 1 3,60 13,60 >30Real ON INT 10 18,50 18,01 18,48 18.50 18,50Real ON 26 15.50 15,00 15,48 15,50 15,50Real PN INT 133 19,50 19,00 20,07 20,50 20.00 + 25Real PN 51 10,50 10.50 10,50 10,50 10.50 +27Real Cla Inv PN 04.00 02,50 03,10 05,00 0250 -29Real De Inv ON 32.00 32,00 32,44 32,51 32,50Real De Inv PN 30,50 38,50 38,50 38,50 38,50 +1 3Real Pari ON 187 13,50 13.50 13.50 13,51 13,51 +00Recrusul PP 43 9,50 9,30 9.50 9.51 9.30 -21Ref Iplranga PP C24 50 4.80 4,80 4.80 4.80 4 00 -1*0Refripar PP 229 9.90 9,59 9.62 9.90 9 60 -1 0Rhoom PP 501 2.40 2.40 2.49 2,60 2,55 >05Rio Guahyba PP 347 0,29 0.20 0.28 0,30 0 20 > 7 6Ripasa PP C05 852 13,30 13,01 13,26 13,00 13 20 >15Rodovlarla PP 13,20 13,20 13,21 13,26 13,26Sado PP C02 237 4.30 4.30 4.35 4,50 4 40 >2 3Sadla Concor ON 41 5,50 5,50 5,79 5,00 500 >54Sadla Concor PN 40 4.70 4,40 4,40 4,70 4*40 - 6*3Sadla Ooste ON 1.20 1,20 1,20 1.20 1 20 /Sadia Oeste PNC 65 1,40 1,40 1.40 1 40 1*40 - 0 7Samltri OP EX 14 625.00 025,00 640.09 650.00 631 !oo >06

Tltulot oh. Abt. Mn M«d Ma* F*ch. Ok

Sansuy PP EX 159 6,50 6.30 6,49 6.60 6.30 -3.0Santaconstnn PP 10 4.95 4,95 4.95 4,95 4 95 • 15 1Sao B'az PP 3,99 3.99 3.99 3,99 3,99 - 5.0Schlosser PP 2.60 2 60 2,60 2.60 2,60 * 1 9Soopus PN 191 1,11 1,00 1.09 1.11 1,00 9 0Soarn Indl PP C03 171 2.00 2.60 2.63 270 2.05 *1.9Sohbo Pan PP 127 0.31 0,30 0.31 0 32 0.32 * 32Sorqen PP 100 0.34 0.34 0.34 0.34 0.34 .6 2Sharp PP INT 2051 0.20 8.00 0.11 0 30 8.10 *2,5Sharp PP POT 6,50 6 20 6 37 6,50 6.40 1.5Sid Informal PP C04 129 3,90 3.70 3,90 3,90 3.90 * 26S'd Microol PP C01 200 2.00 2.00 2,01 2.10 2.00 - o!oSid aconorto PNA 45 5.50 5,49 5.50 5.50 5,49 -0.1Sid guaira PN 1.21 1.21 1.21 1,21 1.21 *0,8Sid guana PP 127 1.50 1.50 1.50 1.50 1.50Sid nogrand PP 297 5.50 5,40 5,46 5.50 5.40 . 1,0Sifco PP INT 134 7,80 7 00 7,98 8.00 8.00 -50Sclomco OP 13,00 13.00 13.00 13.00 13,CO -37Solomco PP 60 15,00 14,50 15,41 16.40 1640 * 93Springer PN 46,00 46.00 40 00 46 00 46 00Staroup PP 71 4.00 370 3 92 4.00 3,70 -75Sudamens ON 4,80 4 CO 4 98 5.00 5 00 • 133Suttopa PP 142 0,92 0.90 0.92 1,00 100 *17 6Suporaqro PP 20 0,55 0.5 0,55 0,5 0 55 - 21 4Supergasbrns PP 53 3,60 3,50 3.80 4.00 3.50 - 5 4Suzano PP 05 08,50 00,50 90.09 91.00 90,00 *2,2Tem PP 179 0,55 0,55 0.55 0.55 0 55Teba PP 64 5,60 5,00 5,00 5,80 5 00Tocol S Jose PP 5.00 5.00 5,00 5,00 5 00Tochnos Rel PN 1.137 1.50 1,29 1 29 1.50 1 29 - 4 4Tocnosolo PP 3.50 3.40 3,47 3,50 3,40 • 6^2Toka PP C41 35 115.OO 115,00 129,34 130,10 130 00 *18 1Telerj PN INT 21 0,80 0,80 0,80 0.80 0.80To* Renau* PP C15 477 2.00 2,00 2.00 2.00 2 00Tro'o PN 1 069 270 2,50 2,50 2,70 2,50Transbrasil ON 10 0.70 0.70 0.70 0.70 0 70 * 76Transbrasll PP C35 1 491 0.72 0.69 0,71 0 74 0 74 >2 7Transparana PN 7.00 7,00 7,00 7^00 7.00 * 14^5Trtches PP 122 3.70 3.70 3.70 3.70 3.70 *2 7Trol ON i.GO 1.50 1.60 1.00 160Trol PN 143 1.50 1.35 1.30 1.50 1,36 -9.3Trombim PP 104 4 30 4.10 4 36 4 40 4 40 * 7.3Trjfana PP 22 0.02 0.02 0,83 0.85 0,82 *2 5Tupy PN 45 9,00 0,75 0,93 9.50 0,75 *2.0Unibanco ON EX 56 7.00 7.00 7,02 0,21 0 01 * 14 4Unibanco PNA EX 08 0,00 0.00 0.02 0.20 0 20 *2 5Unibanco PNB EX 31 7.11 7.11 7.50 0.50 8.50 *26 0Unibancoinv ON EX 110.00 110.00 119.27 120.00 120.00Un;par PPA C33 200 3.15 3.15 3.17 3 18 3 10 * 60Unipar PPB C33 1 657 4.16 3.70 4.13 4.30 3 95Usin C Pinto PP 920 0.60 0,60 0,63 0.05 0,04 * 12.2Vacchi PN 0.51 0.51 0.51 0.51 0,51 *20Vacchi PP 30 0.70 0.70 0,70 0.70 0.70 * 11 1Valo R Doce PP C01 10 98.00 97,00 98,10 100,00 10000 *30Valmot ON 150.00 150.00 150.00 150,00 150.00 /Varga Freios PN 11 12 00 12,00 12,01 12,01 12.00Vang PP C10 601 10.00 9.50 10,30 10 50 10,10 * 1 1Verolme PP 1 060 1,01 1.01 1,17 1.25 1,11 * 57Vibasa PPB C20 1.10 1.10 1,10 1.10 1,10 * 100Vidr Srnanna OP 49 55,00 54.20 55,00 55,00 55 00 * 1 8Vigor PP C05 176 1.30 1,25 1,29 1,31 1.26 -23Votoc PP 99 0.20 0,20 0.20 0,20 0,20 /Vta Amazonia PP 1,50 1,50 1,50 1,50 1.50Wog PP C38 19.00 19.00 19.00 19,00 19,00Wembloy PP 18 7.00 7.00 7.00 7,00 7.00Whit Martins OP EX 246 3.85 3.85 3,94 4,00 3,91 - 1.5Zarnni OP 1.00 1.00 1.00 1,00 1,00 *-21 9Zivt PP C40 199 1,05 1,00 1.03 1.05 1,05

ConcordatáriasAmelco PN 202 0.38 0.35 0.37 0.38 0,35Cica PP C57 190 1 9,50 18,50 1 9.76 20,00 20,00 * 5.2Parol PN 20 3.60 3.60 3,60 3.60 3.60 -1,3Olical PPB 112 0.50 0,45 0,46 0.50 0,45 -10 0Ornie* PP 8 2,37 2,37 2,37 2,37 2,37 *3,0Plr Brasilia OP 6 0.06 0.05 0.06 0.06 0.05 -16,6Ptr Brasilia PPA 1.628 0.00 0,00 0,08 0,09 0,00

Termo 30 DiasTKulo o*c qtd«/mll Ab«rt. Min. Mod. M«x FtxihAcos Vill PP C42Banospa PP C36Belgo Minelr PPBic Caloi PPBBrasil PP C57Clm Itau PPCredito Nac PN

Eluma PPEngesa PPA 035F N V PPA C04Ferro Bras PPInbrac PPIam Nacional PPLimasa PPLondrimalhas PP C02Luxma PP C13Marcopolo PPMassey Perk PNANacional PNNakata PP EXParanapanemo PP C60Perdigão Agr PPPérsico PPPetrobrás PP C53Prometal PPReal Cia Inv PNRipasa PP C05Samltrl OP EXSharp PP INTSid Informal PP C04Triches PPVarig PP C18Whlt Martins OP EX

50.000246 00012.0001.0001.000

4.000200.000

12,4207,29115,80103,01166,327,51

12,0507,29115.00103.01166,327,50

5.5012.1007.08115.00103.01

166.327.50

5.5012,4207.99115.00103.01

166,327.51

5.5012.1007,99115.00103.01

166,327.50

36.0006.500 4,674837.50 4.674037.50 4,694037.50 4,714037,50 4.714037.50240.00040.000 1.415.48

00.000 3.20100.00020.00040.00016.00030.00010.00022.00015.00010.00010.000100.00042.000380.000

1.00060.00013.05050.00029.95415.00016.00015.000

0,043.512.015,2542,005.91

4,9021,4625,220,281,05113,692,0309,6014,29

692.200.774.193.97

11.104.29

1.395.47

0.043,512,015,2542.005,91

4,9021.4625,220,201,05112,352,0389,6014,20

679.450.774,193.97

11,104.29

1.405,47

0,043.512,015.2542.005.91

4,9021.46

1.415.40

0.043.512.015.25

1.85113,102.0309.6014.28

691.770.784,193,97

11,104,29

4,9021.4625,228.201,05116,962.8409.60.14.29

692.200704.193.97

11.104.29

1.415,47

0,043,512,015,2542,005.91

4.9021,4625,220,201,05112,352,8409.6014,28

679.450.704,193,97

11,104.29

Opções de compra

Tltulo Qtde. Min. M6d. M6x. Fechto Oac.

Pet PP C53 AGO 111 35,00 34,00 34,79 35,50 34.50 -*3,0 3100 38 00Pet PP C53 AGO 2.111 22,00 18,00 20,89 23,00 18.50 - 11 20 00Pot PP C53 AGO 3.971 14,50 11,50 13,84 15,50 12.00 -142 1500Pet PP C53 AGO 10.491 6.00 4,50 5,50 6,50 4.60 -19 5 70Pet PP C53 AGO 10.931 1.70 1.40 1,78 2.20 1,45 - 14.7 1 40 1*80Pma PP C60 AGO 272 10.90 10.50 10,53 10,90 10.50 - 6 2Pma PP C60 AGO 5.543 1,80 1.40 1.67 1,95 1.50 -142 1 20 1 90Pma PP C60 AGO 1.037 0,60 0,35 0,44 0,60 0.35 -30.0 0^35 o!45Sha PP INT AGO 500 3,80 3,55 3.73 3,90 3,60 3 55 3 90Sha PP INT AGO 29 2.70 2,50 2,55 2,70 2,50Sha PP INT AGO 74 1,30 1,30 1,48 1,50 1,49 >47,5 1.40Pet PP C53 OUT 120 27,00 18,00 19.67 27.00 18,00 -10.0 3000Pot PP C53 OUT 10 15.00 15.00 15,00 15,00 15,00 20 00Pma PPC60 0UT 93 3,80 3,40 3,65 3,80 3,50 >6,0 3 00 380Pma PP C60 OUT 53 3,20 2,50 2,91 3,20 2,50 -16,6 2^0 3^20Co E RCI OUT AR

Banorte — O sistema financeiro estará pagandodividendo relativo ao primeiro semestre, a partir deamanhã. As ações da empresa do grupo já estãosendo negociadas ex-dividendo. O banco comercialpagará Cz$ 0,69 por ação; o de investimento, Cz$0,08; e o crédito imobiliário, Cz$ 157,84.Crédito Real do RS — Creditará-hojedividendo n° 99: Cz$ 100,00 por ação, já agrupada.Sansuy — Pagará dividendo de Cz$ 0,41 poração e dará bonificação de 25% (sem direito aodividendo). O início da distribuição será a 17/8, mas apartir de amanhã as ações nominativas já estarãosendo negociadas ex-direitos e ficarão suspensos osserviços de conversão, desdobramento, atualização etransferência, que só serão retomados no dia 15/8. Asações bonificadas terão direito a dividendo integral doexercício iniciado em 1/4.

Batista da Silva Part. — Distribuiráamanhã dividendo de Cz$ 0,50 por ação, relativo aoprimeiro semestre. Desde ontem as ações de emissãoda empresa estão sendo negociadas ex-dividendoYasuda — O dividendo do primeiro semestreserá de Cz$ 0,19 por ação, a ser pago a partir do dia7/8.Cia. Real de Investimento — O divi-dendo será de Cz$ 2,43 por ação, referente aoprimeiro semestre.Fator — Capitalizou a reserva de correção mone-tá ri a do capital, passando para CZS 92 milhões 330mil 535, sem emissão de ações em bonificação, masdistribuirá dividendo de Cz$ 0,012872 por ação.Drogasil — Homologou aumento de capital quepassou a Cz$ 101 milhões 222 mil, mediante subscri-

ção e integralização de 112 mil 475 ações ordinárias,no valor de Cz$ 43,00 cada uma.Paranapanema — Já está homologada aincorporação da Companhia Metropolitana de Cons-truções.Luxma — Comprou 50% do capital da Paulistade Metais SA, que era controlada pela empresafrancesa Sociéte Miniòre et Metalurgicjuc de Penar-roya. A compra foi feita através cia Meapa —Indústria e Comércio SA. A operação envolveu US$10 milhões. A Paulista, sediada em São Paulo,controla integralmente as seguintes empresas: Plum-büm SA — Indústria Brasileira de Mineração (Para-ná), Mineração Boquira SA (Bahia), Litargo Químicae Metalúrgica Ltda (São Paulo). Este grupo é consifderado o maior produtor de chumbo e prata doBrasil, produzindo ainda óxidos de chumbo e ouro.

Investimentos

Bolsa do Rio

' «mLO!!iast*'Kí*!,>'j~1(y,TK.<ciarr>K^Dinicirrfw:~E'üju*Mercados Futures

VarlnçAo monn.il do IOVfcchnmcnlo ("S.)

J.inFevMarAbrMaiJunJulAqoOutNovDoz

1987JanFovMarAforMaiJun

- 7.107,2254,0519013.120.265.6712 0022 013.8920.677.98

19.2110,440,2127.462,5047.04

Bolsa de S.PauloVarla(^)o monsal doIndlco Bovespa

1986Mar.JanFovMar.AbrMai . .JunJulAgoSolOutNovDoz

1987JanFovMarAbrMaiJun

45.231 4024.0190.9123,4011 019.56173- 17.6723.020,3621,08- 1,93

23.283.732.9829.2910,5445.00

DólarOntem Compra VendaOficial 45.703 45.932Paralolo 56.00 57,50Cotaooos do vonda no paralelo no pnmeirodta do cada mds. 1986Jan 15 800Fov 15 800Ma' 17,00At" 17,50Mai 20.00Jun 20.50a!K> 24,00Sot _0ul 28,00

28,501987Jan 2050Fov 26,00Mar 30,00Abr 3200Mai 34,00Jun 38,00

Over, Letra eCDBMea Ovdrnight Letra CDB

1986Jan 14,90 8,72 17.14Fev 13.00 11.20 14.28Mar 0.65 0.73 1.25Abr 0.69 0.08 - 0.50Mai 0.67 0,42 0.88Jun 0.70 0.42Jul 1.07 - 0.19Aqo 1,53 - 2.37Sot 1,70 0.4Out 1.19 0.76Nov 1,52 -13.60 - 13.60Doz 3,06 - 6.85 - 6.851987Jan 11.01 5.48 5.48Fov 19.61 13.00 13.00Mar 11.95 11.12 11.12Abr 15.30 10,81 10.33Mai 24.63 25,09 25,69Jan 18,02 19,33 19.33

Q £2 TDDr

IBV — Blue Chio (pontos)Aqosto Spot11600 1123;

OTN (pontos)Aqoslo Vana<;ao53663

BMEf_OTN (pontos)

Agosto S^tombro Novrtfr.bro377,45 394.70 4?c 00BOVESPA (pontes)

Agos'.o Outubro13750 17350BOI GORDO (CzS arrcba do 15 kg)

Aqosto Outubro De^ernbro950.00 1220,00 —OURO (CZS)Agosto Outubro Oszombro023,00 1003,10 1240,00

BMSPOURO (Czs>

Agosto Outubro l>ozernbr.-i817,00 1006,50 H'75,00ALGODAO (CzS 15 kg)

Outubro Dozsmtvro Marco1100,00 1200,00 1250,00BOI GORDO (Cz$ 15 kg)

Agosto Outub'o Dszembro940,00 1 200,00 1400,00CAFE (CzS rr.il 60 kg)

Sotembro Dcznmbro Morco3165,00 5930,00 8415.C0CACAU (CzS mil'60 Kg)

Sotembro Dozombro5080,00 6100,00

Cotações

Overnig-ht

IBC

Taxada Andima (bruta): 10,79%

OTN

Taxada Andlma(bruta): 10,85o/<

Fonto AndimaTaxa referenciai de CDB

(% ao ano)60 dloa SO diss 100 dins8.37 nd nd

Taxas de JurosFonte Banco Central

no Extenor

Bolsas da

Europa se

estimulamLONDRES — As bolsas

de valores de Londres, Pa-ris e Frankfurt subiram on-tem, estimuladas do recor-de de terça-feira cm WallStreet. O índice FinancialTimes das principais açõesindustriais registrou alta de19,4%, a maior das trêsbolsas. O volume de nego-cios no mercado londrino,no entanto, diminuiu. Osdestaques foram minérios epetróleo.

A bolsa parisiense só su-biu 1%, mas os papéis fran-ceses saíram da letargia em

3ue se encontravam há três

ias, com altas nas cotaçõesde Peugeot e Saint Gobain.Os títulos estrangeiros semantiveram firmes, em es-pecial os de minérios emgeral e os norte-americanos. Os japonesesficaram estáveis e os ale-mães caíram.

Na bolsa de Frankfurt, ofechamento mostrou ten-dència de recuperação, comaltas generalizadas em to-dos os setores. O setor ban-cário, entretanto, teve fortealta. Os setores de química,eletricidade e de aútomó-veis tiveram alta menosconsistente.

(Eurodólar6 meses)JanFevMarAbrMaiJunJulAgoSotOutNovDoz

Jan..Fov..Mar..Abr...Mai..Jun..

Llbor (%)(F..U.A)1986e.oo 7.65 6.75 6.75 6,74 6.75 6.75 6.75 6.50 6.50 6.50 6,0019876,056.456.456.50.... 7,50 6,75

Primerate(%)

9.5 8.5 8.5 8.5 8.5 8,5 8.5 7,5 7.5 7,5 7.5 7.5

7.57.57,57.57.88,5

IBA — índice Brasileirode Ações — CNBV

indicc3 Ontem Dia VcriaQao Ha umAnterior mss

M6di0 113.99 110.88 ? 2.8 92.37Fechamonto 111.34 112,08 - 0.7 93.85A tendência do IBA manteve-se inalterada em relação ao diaanterior, fechando em alta do 2,8%. O IBA medio atingiu 113,99pontos. O IBA de fechamento apresentou-se e.m baixa de 0,7% com111.34 pontos Das 75 açóes componentes da carteira 40 subiram,18 caíram, 16 permaneceram estáveis e uma nào foi negociada.

0S BASTIDORES

DA POLÍTICA

SIOTRilMÇÃQ

confidencia!"COLUNA

DO CASTELLO

JORNAL DO BRASIL

J

20 o Io caderno n quinta-feira, 30/7/87 Economia JORNAL 1)0 HIIARII,

Consumo

/t pesar dil preço da arrobo do boi terA atingido o patamar cios CZ$ 900,00esta semana, o vice-presidente da Associa-ção dos Supermercados do Rio (Asserj),Aylton Fornari, não acredita na falta cioproduto. Para ele, os supermercados comer-cializum com ecjuilíhrio tanto a carne deprimeira como a de segunda, permitindocom isso o fornecimento normal pelos frigo-rfficos. Fornari aposta ainda na existênciade boa quantidade de carne nos estoquesdos supermercados e acredita poder manteraté mesmo, em alguns casos, o preço dacarne abaixo da tabela.

?

Fornari, no entanto, alerta sobre possí-veis problemas com o óleo de soja. "A

nossa margem de lucro está em cerca de 3%enquanto precisamos de pelo menos 10%".Alem da margem considerada pequena pelosetor a indústria, segundo ele, está pedindoaumento ao governo alegando impossibili-dades de entregar o produto ao preço atual.Fornari acredita na falta do óleo de soja nasprateleiras

"em curtíssimo prazo".

ReprovadosMuitos morado-

res da Ilha do Gover-nador e Barra da TijuJca vinham reclamandode aumentos cm suascontas de água. Essesbairros têm o controledo consumo de águamedido através de hi-drômctros da Cedaeiiue estariam marcan-uo um consumo "mui-to superior ao real".Lissas reclamações che-garam à Curadoria deDefesa do Consumi-dor. que pediu ao Ins-tituto Nacional de Pe-sos e Medidas que ve-rificasse o funciona-mento dos hidróme-tros.

O laudo do Insti-tuto ficou pronto on-tem e revelou que cmcada 3ü hidrômetros

pesquisados 13 apre-sentavam defeitos ca-pazes de impedir suautilização. Esses defei-tos, segundo o Institu-to, prejudicam tanto oconsumidor quanto aprópria Cedae.

Doença"Enquanto o governo não fizer uma regula-

mentação específica para os planos de saúde, que.tiveram aumento de preço em maio, a Sunabnada poderá fazer". Esse desabafo do fiscalCláudio Cunha, da Delegacia da Sunab no Rio,explica a dificuldade em atender a cerca de 200reclamações diárias que vêm recebendo dos congsumidores com relação aos planos de saúde.Cunha disse ainda que a Sunab está apenasfazendo "autos de constatação", ou seja, com-provando a existência do aumento no carnê dejulho, mas sem a regulamentação esse aumentonão pode ser considerado infração.

ReceitasCom o fim do subsídio do trigo e o conse-

qüente aumento no preço do produto, o CentroNacional de Pesquisa de Tecnologia Agroindus-trial de Alimentos (CTAA-RJ) propõe novasreceitas substituindo o trigo por farinhas alterna-tivas. Pão, bolacha, macarrão e bolos podemreceber entre 10% e 25% de outras farinhasmisturadas à farinha de trigo sem alteração deseu sabor ou aparência. Essa é a opinião docoordenador da área de cereais do CTAA,Ahmed El-Dash. O pão francês, por exemplo,foi preparado no Centro de Pesquisa com 15% deraspa de mandioca, milho ou farinha de sorgo. OCTAA, garante seu chefe Eduardo Sarmento, jáestá pensando em um livro de receitas paraorientar indústrias e consumidores e garante:"Pode-se fazer biscoito sem utilizar farinha detrigo"

AvaliaçãoO grupo de abastecimento do Estado que

reúne representantes dos supermercados, defesado consumidor, secretaria de agricultura, Fazen-da, Planejamento e Indústria e Comércio alémda Sunab realizará o segundo encontro na próxi-ma terça-feira. O grupo vai avaliar a entrega noestado das 25 mil tonealdas de feijão-preto doestoque regulador do governo e o preço dofrango abatido junto a representantes do setorque ameaçam a falta do produto se o preço nãofor corrigido.

VarejoA empresa Itacoa-

tiara Móveis e Decora-ções, em Niterói, ven-deu em dezembro umconjunto de mesa equatro cadeiras com apromessa de entregarno mesmo mês. Ocomprador, que pagouà vista e não recebeuos móveis até hoje,queixou-se à Comissãode Defesa do Consu-midor que caracterizouo caso como esteliona-to. A Itacoatiara recu-sa-se a comparecer àsaudiências na Comis-são e até mesmo a dis-cutir o assunto.

O restaurante Spa-guetti, na Avenida RioBranco, no Centro, toiautuado ontem pelaDefesa Sanitária por

falta de higiene na cozi-nha.

No próximo dia 5 ogoverno colocará àvenda 75 mil toneladasde arroz em bolsas demercadorias. O preçoinicial será de CZ$282,00 o saco de 60quilos.O congelamento depreços para os queijosfinos poderá acabarnos próximos diasquando o governo de-verá anunciar a libera-ção do produto.Uma reunião napróxima segunda-feirana Secretaria Estadualde Agricultura c Abas-tecimento poderá deci-dir pela criação de umcentro de exposiçãoagropecuário no muni-cípio do Rio.

Karla Terra

Brasil começa a fabricar discos laser

Roberto Cômodo

SÁo PAULO — Sem ruídos ou chia-dos, e com um som magistral, de umapureza cristalina, as gravadoras WEA,Emi-Odeon, Polygram e CMS lançamneste início de agosto um esperado paco-te de 60 mil unidades de compuct-disçs,os conhecidos CDs, ou discos laser, entreeles, os primeiros fabricados inteiramen-te no Brasil, registrando grandes momcri-tos da música brasileira. O pacote vemem boa hora. Apesar dos preços aindasalgados — um disco laser está custandoentre CZ$ 1 mil 300 c CZ$ 1 mil 900 — ocatálogo de CDs disponível há um ano noBrasil continha cerca de 700 títulos im-portados e pouquíssimo, para não dizernenhum, de música nacional.

O maior pacote de discos laser brasi-leiro, o da gravadora Polygram, a sériepersonalidades, com discos de CaetanoVcloso, Maria Bethania, Elis Regina,Gal Costa, Chico Buarque e GilbertoGil, marca também a entrada no mercadoda primeira fábrica brasileira de com-paets-dises, a Microservice — Microfil-magensc Reproduções Técnicas, instala-da em São Paulo, no bairro do Lima, eque desde o ano passado já investiu cercade 12 milhões de dólares na sofisticadatecnologia de fabricação do disco laser.

Com capacidade inicial de produzir 6milhões de CDs cm um ano, ou 500 milunidades por mês. a Microservice, umaempresa nacional c independente, semligação com nenhuma gravadora, estácapacitada a atender qualquer demandado mercado. "Atualmente, o mercadobrasileiro de disco laser está estimadoentre 300 a 400 mil cópias por ano. Masacreditamos que esse mercado vai seexpandir logo", diz Isaac Hemsi, diretorcomercial da Microservice. A empresaaposta num consumo potencial de 1 mi-llião de discos laser anuais. E para issonão faltam argumentos.

As gravadoras estão investindo agoranos CDs nacionais, suprindo a falta de

títulos, que eram todos importados e commaior procura do que oferta, Fato irrefu-tável, com seu som fantástico, ilimitado eindestrutível, o disco laser, que conquis-tou o mercado externo — as vendasmundiais em 86 foram de 100 milhões decópias — deve vingar também no Brasil.

A prioridade da Microservice é ateu-der o mercado brasileiro de laser, onde a"oferta vai estar acima da demanda",garante Hemsi. Mas a empresa já temtambém contratos de exportação parapaíses da América Latina e com dezenasde gravadoras nos Estados Unidos. Deinício, a Microservice está produzindo,integral ou parcialmente, os compacts-dises de todas as gravadoras sem maioresproblemas. "Mantemos uma perfeita re-iaçáo de cliente e fornecedor com todosos selos", diz Hemsi.

Na fabricação dos discos laser, agravadora fornece à Microservice a ma-triz original da música (a fita master) queé processada digitalmcnte e adequada aosCDs, recebendo informações adicionais,como as codificações de faixa e tempo deduração das músicas. A tecnologia usadapela empresa, com sofisticadas máquinasjaponesas, consiste na moldagem e grava-ção simultânea de uma resina especial, opolicarbonato, a matéria-prima dos CDs,com altíssima precisão e sob condiçõesespeciais de ambiente. "Para se ter umaidéia da precisão das máquinas, as ranhu-ras que contêm as informações digitaisdos CDs são menores que uma sobrance-lha de formiga", explica Isaac Hemsi.

Com a fabricação dos CDs no Brasil ea esperada expansão do mercado, a ten-dência é a redução de seu preço unitário,embora quem determine o preço finalseja a gravadora. "Há vários fatores quealteram o custo dos CDs, como as tira-gens. Mas à medida que o mercado seajustar, os preços cairão", acredita Hem-si, revelando que a Microservice estápreparada para dobrar a sua produçãoem 1988, fabricando 12 milhões de CDsanuais. Maior dose de otimismo no sompuro do laser, impossível.

(Daisonnave

EDITAL DE PAGAMENTOOs Liquidantes do Banco Maisonnave S.A., do Banco Maisonnave de Investimento S.A., da Maisonnave

Companhia de Participações, da Maisonnave Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., da Maisonna-ve Uasing S.A. • Arrendamento Mercantil e da Maisonnave S.A. ¦ Crédito, Financiamento e Investimentos, to-dos em liquidação extrajudicial, notificam aos credores e interessados que:

I) Em execução da "PROPOSTA DE CESSAÇÃO DO REGIME ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIALDO GRUPO MAISONNAVE" objeto dos Votos BCB n.° 043/87 eCMN n.° 041/87, procederão, conforme prescritonesses votos, ao pagamento do passivo habilitado, a partir do dia 30 do corrente mès, como segue:a) os Credores trabalhistas e tributários serão pagos integralmente, na torma da lei;b) os Credores por restituição e privilegiados serão pagos através das Agencias do Banco Meridional do Brasil

S.A. que acolheram os respectivos pedidos ou declarações;c) os Credores aderentes àquela "Proposta" também serão pagos através do citado Banco, nas Agências quereceberam os correspondentes 'Termos de Adesão".

II) Os Credores por saldos de depósitos à vista serão pagos, mediante sub-rogaçáo ao Banco Central doBrasil, a partir de 10 de agosto próximo, nas Agências do mesmo Banco das praças onde mantinham contacorrente.

III) Documentos que devem ser apresentados;a) PESSOA FÍSICA: RG • documento de identidade ou procuração com firma reconhecida e documento de iden-

tidadedo procurador.b) PESSOA JURÍDICA: Cópia autenticada de documento que comprove poderes para representar a empresa e

documento de identidade do Representante.Agências do BANCO MERIDIONAL DO BRASIL S.A. que efetuarão os pagamentos:

CIDADE/ESTADO ENDERECOAlegrete/RS Rua Gaspar Martins. 183Bage/RS Av. General Osorio, 900Belo Horizonte/MG Rua da Bahia, 1255 ¦ CentroBento Gongalves/RS Rua Marechal Deodoro, 95Blumenau/SC Rua 15 de Novembro, 1071Brasilia/DF SCRS ¦ Quadra 503 ¦ Bloco B • Lo|a 53Canoas/RS Rua Tiradentes, 154-CentroCaxias do Sul/RS Av. Julio de Castilhos, 1457Cruz Alta/RS Rua Pinheiro Machado, 911Curitiba/PR Rua Mai. Deodoro, 195 • CentroErechim/RS Rua ItSlia, 56Novo Hamburgo/RS Rua Joaquim Nabuco, 726 • CentroPelotas/RS Praga Cel. Pedro Osbrio, 156 ¦ CentroPonta Grossa/PR Rua Dr. Vicente Machado, 487Porto Alegre/RS Rua Sete de Setembro, 1028 • CentroRio de Janeiro/RJ Rua da AlfSndega, 8 • CentroSanta Maria/RS Rua do Acampamento, 48Sao Leopoldo/RS Rua Independfincia, 400 ¦ CentroSaoPaulo/SP Av. Paulista, 2200

Porto Alegre (RS), 28 de julho de 1987.Fernando Lacerda Noronha. Adil Jacob Copetti. José Carlos Miguel. Sadi Zanotto, Flávio Fernando da Fon-

toura Ferreira e José Lauro Pcrsch — Liquidantes —

m

A máquina injetara da Microservice molda os discos com precisão

Tecnologia é sofisticada

SÁO PAULO — A fabricação dos CDsenvolve um sofisticado processo tecnológico.A moldagem e gravação simultâneas do poli-carbonato, uma resina especial, matéria primados discos são realizadas em condições am-bientais especiais, com a filtragem absoluta doar, de forma que não exista qualquer impurezano ambiente.

A moldagem é feita por uma injetora dealta precisão, uma máquina japonesa seme-lhante a um robô mecânico. Na fabricação,não existe qualquer contato manual com osCDs. Os operários vestem roupas especiaispara evitar a geração de poeira no ambiente.A precisão, garantida pelas máquinas, é rigo-rosa. controlando distorções ou falhas na gra-vaçáo musical, impressa em microscópicas ra-nhuras, os pits.

Após a moldagem. o disco recebe umacamada de alumínio para refletir o raio laser.Recebe também um tratamento químico quedá uma proteção especial aos CDs, além daimpressão do rótulo. A alta tecnologia, aqualidade dos equipamentos e instalações daMicroservice, fatores fundamentais para se

fabricar CDs em qualquer lugar do mundo,garantem, segundo o diretor da empresa, IsaacHemsi, uma ótima qualidade ao produto na-cional.

— Nossos CDs são tão bons quanto osestrangeiros — diz Hemsi.

A Microservice — Microfilmagens c Re-produções Técnicas Ltda — é uma empresaque atua desde 1972 na área de microfilma-gem. vendas de filmes, equipamentos e produ-tos para artes gráficas. A empresa é umasociedade por cotas, de responsabilidade limi-tada, "uma companhia familiar com váriossócios", esclarece o diretor.

O interesse pela fabricação de discos laseisurgiu no início de 1986, quando a Microservi-ce obteve um financiamerto de 10 milhões dedólares, em linhas de crédito do Eximbankjaponês e do Banco de Boston, num projetoaprovado pelo programa Befiex, que prevêimportações e exportações. Aprovado o finan-ciamento. cinco engenheiros da empresa realizaram treinamento na Mitsubishi Corporatione junto a outros fabricantes de CDs no Japão.Com 60 operários, a Microservice está instalada numa área de 3 mil metros quadrados.

Petrobrás paga

caro porque

EUA não liberam computador——; da burocracia para contratar companhias es-

f rie/mn / /i /-< /wti n«.<.irr<.>ntn nm ,1A1.Cristina Chacel

O Departamento de Comércio dos Esta-dos Unidos ainda não liberou a exportaçãopara a Petrobrás do supercomputador produzi-do pela IBM, que servirá para processamentodos dados sísmicos levantados pela estatal emsolo e mar brasileiros. Há mais de um ano àsvoltas com a negociação, que envolve salva-guardas do governo brasileiro, a Petrobrásvem gastando o equivalente a um supercompu-tador por ano no pagamento de serviços deprocessamento de dados no exterior.

Desde o ano passado, a maior parte dosdados sísmicos levantados pela Petrobrás estásendo processada em companhias de geofísicaestrangeiras que dispõem de centros especiali-zados para a tarefa. São elas a empresanorueguesa Geco, com CPD em Londres, aWestern Geofísica, com CPD em Londres eHouston, nos Estados Unidos, e a Geophysi-cal Services Inc., subsidiária da Texas Instru-ments, com CPD também em Houston."Não podemos deixar de processar estesdados sob pena de a produção de petróleobrasileira parar", explicou o superintendenteadjunto do Departamento de Exploração daPetrobrás, Murilo Marroquim Filho, ainda àespera do supercomputador IBM 3090-200/VF. Sem alternativa, diante das restriçõesimpostas pelo governo americano para conce-der a guia de exportação da máquina à IBM, aPetrobrás vem desembolsando aproximada-mente US$ 1(1 milhões por ano a companhiasde geofísica que atuam como birô de serviços,preço que eqüivale ao do supercomputadorque quer importar.

Murilo Marroquim não esconde os proble-mas decorrentes do uso de processamentoexterno. O primeiro deles é o custo, seguido

DURATEX

uM

> SÍNTESE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 1987(valores em milhares de cruzados)

"S

BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO

CIRCULANTE 3.815.069

REALIZAVEL A LONGO PRAZO 1.020.119

PERMANENTE 4.067.917

TOTAL DO ATIVO 8.903.105

PASSIVO

CIRCULANTE 1.479.357

EXIGiVEL A LONGO PRAZO 1.058.863

PATRIMONIO LIQUIDODAS EMPRESAS DURATEX 6.364.885

Patrimonio Lfquido Referonte aParticipaqao MinoritAria nas Controladas 615,548

Patrimonio Liquido da Controladora 5.749.337

TOTALDO PASSIVO 8 903 105, =====^=z==:^=3=====

RESULTADO DO 1? SEMESTRE

COAREQAO COflREQAOIEIMM.78 INTEGRALRENDA OPERACIONAL BRUTA 3.995.576 6.018.641

ImpostosFaturados (197.235) (291.608)RECEITA BRUTA DAS VENDAS 3.798.341 5.727.133

ImpostoseTaxasdeVendas (541.720) (822.030)RECEITA Lt'OUIDA DAS VENDAS 3.256.621 4.905.103

CustodosProdutos Vendidos (1.290.105) (2,815.465)LUCROBRUTO 1.966.516 2.089.638

DespesasOperacionais (646.804) (1.015.508)DespesasFinanceiras (919.441) (37.675)Receitas Financeiras 890.827 13.076EqUivalencia Patrimonial 2.904 2.904Ajustes do P.E.E. DL. 2335,87 (93.274) (93.274)Perdas Liquidas (620.820)

LUCRO OPERACIONAL 1.200.728 338.341Resultados nao Operacionais 4.230 24.106SaldodaCorreijaoMonetiria (842.511)

RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA 362.447 362.447Imposto de Ronda (41.320) (41.320)Participagoes Estatutirlas (32.342) (32.342)ParticipagaoMinoritaria 2.298 2.298

LUCRO LiQUIDO DO EXERCiCIO 291.083 291.083Açòesdo Capital Social da Duratex S.A.Lucro Líquido por AçàoValor Patrimonial da Açáo

450.322.030Cz$0,65

CzS 12,77

As domonstraçoes financeiras completas estão á disposição dos interessados no Departamento de Acionistas da Empresa - Av. Paulista andar, São Paulo, SP

da burocracia para contratar companhias es-trangeiras, que envolve pagamento em dólarese a anuência de vários órgãos de governo comoCacex, Secretaria Especial de Informática(SEI) e Instituto Nacional da Propriedadeindustrial (INPI).

A despeito de as companhias estrangeirasque processam dados garantirem sigilo sobreeles, o mais grave problema verificado nestaalternativa diz respeito à importância estraté-gica das informações levantadas pela estatal,que é obrigada a entrar em filas para oprocessamento padronizado. Isto significaque, embora o software utilizado seja o mes-mo, o processamento não é "sob medida". "Écomo comprar uma roupa em confecção, aqualidade não é a mesa", observa Marroquim.

Na manhã de terça-feira última, policiaismilitares controlaram o trânsito da AvenidaChile, no Rio, sede da Petrobrás e impediramo estacionamento dos táxis que tradicional-mente fazem ponto no local. Motivo: estavachegando na estatal o computador IBM 3090,que a estatal aguardava há mais de um ano. Ocomputador que chegava, entretanto, não erao supercomputador que vem sendo negociadopara o processamento de dados sísmicos, masuma máquina do mesmo porte, destituída doprincipal componente que promove sua cate-goria.

O componente — "um computador dentrodo computador", como definiu o assistente dosuperintendente-geral do Departamento deExploração da Petrobrás, Paulo Novaes, é umprocessador vetorial, o Vector Facility, quepermite processar simultaneamente os dados,dentro da unidade central de processamentoda máquina. Os computadores tradicionaisvêm equipados com um processador escalar,que processa número a número.

Americano quermais garantiasA máquina que a Petro-

brás quer importar, produzi-da pela IBM, nos EstadosUnidos, processa 216 milhõesde instruções por segundo,equipada com duas unidadesde Vector Facility (VF). Aestatal precisa da máquinapara processar os 160 mil qui-lômetros de linhas sísmicaslevantadas ao ano (95 mil kmdos quais de dados novos),além dos mais de 100 mil kmprevistos para o ano quevem.

Sua aquisição foi previstano plano qüinqüenal de 1985,uma vez que a máquina IBMé compatível com os softwareutilizados pela estatal. A ins-talação era prevista paraagosto de 1986. O Departa-mento de Comércio america-no, contudo, exige garantiasde que o supercomputadorvendido a outros países nãová ser utilizados, para produ-zir armas nucleares, nem ce-dido ao uso de países com osquais os DUA não mantêmrelações diplomáticas. A Pe-trobrás deu as garantias. Nãoforam suficientes. Os EUAquerem as garantias do go-verno brasileiro.

D

E

JORNAL DO BRASIL Turfe qui^taffeira, 30/7/87 a 1" cádertjg tf 21

-1 //relio f/n^'s^o Vale para o GP Major Suckow

Jorge

^Morgtulo

s t q q s s domingo i

cow|^;^

L

IMMIU

mmfr.

A&ar- gp<£JF BRASIL

Grumser Vale faz

bom apronto para

GP Major SuckowEntusiasmado com o apronto espetacular cjo yelocista

Grumser Vale. o treinador Oraei Cardoso, normalmente comedi-do em suas declaração, deixou de lado o jeitjf introvertido eafirmou que acha difícil a derrota do seu pensionista sábado noGrande Prêmio Major Suckow. Nem mesmo a lembrança da forçade Fort Worth, principal obstáculo, diminui a confiança de Oraeina vitória, depois do apronto de 34s2 nos 600 metros:

Corrida de cavalo depende de sorte, mas consideroGrumser Vale o melhor vclocista brasileiro, e. salvo um acidentede carreira, tenho convicção de que repetirá a vitória que obteveem maio sobre Fort Worth em Cidade Jardim. Felix The Çattambém se encontra muito bem, mas não sei se atingiu um padrãoile carreira suficiente para enfrentar os dois favoritos, maisexperientes nas pistas.

Jorge Morgado garante

presença de For MeritO contratempo sofrido antes da vitória 110 Grande

Prêmio Presidente Emílio Garrastazu Mediei, em julho, adecisão do treinador Oraei Cardoso de poupá-lo do apronto— galopou ainda de madrugada longe dos olhares curiososdos visitantes — e a liga no anterior- esquerdo cercam demistério a participação de For Merit, domingo, no GrandePrêmio Presidente da República. Jorge Morgado, veterináriodo Haras Doce Vale. garante, porém, que o filho de Depressaestará presente para o tão esperado duelo com Pallazzi:

Realmente For Merit sofreu uma pancada no tendáoantes do Grande Prêmio Presidente Garrastazu Mediei. Ocontratempo atrapalhou seu treinamento, mas não prejudicoua sua forma, tanto que venceu com facilidade e em excelentemarca. O problema está superado e vai atuar com grandespossibilidades de vitória.

Jorge Morgado explica que os cuidados de José Auréliodurante a corrida fez a curva da reta final bem aberta e não oexigiu, foram recomenda-

poupar ao máxmiò o cavalo^Agora está tudo bem e va-mos partir com tudo para ^YvvTK» 1S!cima de Pallazzi e Hera- ylcleon, dois adversários pode- & - -rosos. Mas a juventude do X* flllSW 'nosso cavalo é um grande ti

|A força da criação na- - .

cional, para Jorge Morgado,cm fase de desenvolvimentofazem dos nacionais os favo- L. ,ritos para a conquista doGrande Prêmio Brasil, entre a* (Jr '" *%eles destaca: Bat Masterson. ¦Bqwling, Grimaldi e BrownTiger. Jorge Morgado

Hoje, na Gávea

loto.. d» Carlos Mesquita

1o PÁREO—Àb19h30 —1.200 —mfltros CZS55.000,00 (TRIEXATA) DUPLA • EXATAPÓDROMO (JORNAL DOS SPORTS)1— Halasu, W.Gonçalves

2— Rosada Suzy.C.Lavor3— Kompot. M.A.Nunes4— Piruette. G.F.Almeida5— Kolier. E.B.Queiroz6— Carruagem,J.Ricardo 7— Princesa Run.J.F.Reis" Effrontóe, E.S.Rodrigues

Hl-Kg.1 57257357557657857457757

2o PAREÔ — As 20h00 — 1.200 — metros CZ$45.000,00 (TRIEXATA) DUPLA - EXATA - Hl-PÓDHOMO (ÚLTIMA HORA) Kg.

1— Aquilante. J.F.Reis 2582— MisterGy.J.Pessanha 3573— Imprint, G.F.Almeida 4574— Gira-Raio, J.M.Andrade 5575— Mocui. J.Ricardo 6586— Tanga Carioca, E.S.Rodngues 8567— BelosOlhos.R.Rodngues 956&— Buckhom, J.Queiroz 157" Xangó, W.Gonçalves 758

3° Páreo - Às 20h,30 - 1.200 - metros CZS? 45.000,00 (TRIEXATA) DUPLA-EXATA-AGÊNCIAS - HIPÓDROMO (INlCIO DO CON-CURSO DE7 PONTOS)—(O DIA) Kg

1- ISLAREAL,J.Ricardo 1562- HAUG.J. Aurélio 3573- DRAKULINO.L.S. Santos 4 584- GUATÁNCIO.R.Antonio 5575- ELMILAGRERO,C.Lavor 6586- KILLER, E.S.Rodngues 758- MESTRE KARTOLA. E. S. Gomes ... 9 568— TAMBONUEVO.R.Sitva 10579— COMISSÁRIO ALEG RE. R. Freire. 1157

10— VOLE-VITE.G.F Silva 2584° Páreo — Ás 21 h.00 — 1.100 — metros CZS45.000,00 (TRIEXATA) DUPLA-EXATA-HIPÓDROMO—(0 GLOSO) Kg.1- QUERIDA AMIGA, J. Aurélio 158

2- SINHÁDIANA,G.F.Silva 3583- MIFALAH, E.S.Rodrigues 4584- DAMELARK,C.Xavier 6585- INHATA,J.Ricardo 7586- DELTA FLY, NÃO CORRE 6587- HERZDAME,G.F.Almeida 9588- GREATIMMINENCE.R.Freire 258

DANFLEET,M.Andrade 5585° PÁREO - Á« 21h.30 - 1.100 - METROSCZS55.000.00 (TRIEXATA)DUPLA-EXATA-HI-PÓDROMO(JORMALDOBRASIL) Kg.— Mark—Chelles, R.Silva 157— Imbuzal.D.Netto 257

— Black Anthony, P.Cardoso 3574— Maby-Boy.G.F.AImeida 4 575 — Attermint. L.S.Santos 5576— Macarius.R.Marques 657— Ledo-Ffete, E.Mannho 757— Dar Majahhar, M.Ferroira 857— Fusc^o Preto, J.Ricardo 95710 - N5o, M.B.Santos 1057

HIPÓ0R0M0(0 FLUMINENSE)1 — BreedStar, C.Felipe— Jacon.E.S.Gomes— Lambu, A.MachadoF05— Pinus T ree, F.Pereira F°— Obelisk, J. Aurélio— Marco Polo, J.F.Reis— Nimbo, G.F. Almeida— GoBelieving, C.A.Martins .10 — United Desert, J.Ricardo

Indicações1o páreo — Kompot • Carruagem • Hatasu2o páreo — Mocui • Aquilante • Gira-Ralo3o páreo — Haug • Vole-Vite • Guatânclo4o páreo — Dame Lark • Herzdamo • Querida Amiga5o páreo — Leão Flote • Maby Boy • Daj Majahhar6o páreo — La Musardiòre • Oriella • Damazan7° páreo — Bakchich • Tropical Glft • Francis Brilho8o páreo — Pinus Tree • Go Believing • Lambu9o páreo — Dasaev • Dow Jones • Leon Del Mar

6° PÁREO - AS 22h.00 - 1.200 - METROSCZS100.000,00(TRIEXATA)DUPLA-£XTRA-A-GÈNCIAS-HIPÓDROMO- (CLÁSSICO ASSOCIAÇÃO LA-TINOAME-RI-CANA DE JOCKEY CLUBSS) Kg.— Damazan, J. Aurélio 352

2— La Musardiòre. E.R.Ferreira 13583— Definição. R.Vieira 452— Manira.J.PodroF0 1057— GreatJilter, A.MachadoF0 6586— Assembléia Geral, G.F. Almeida 158

— Rita Rose, E.S.Gomes 952- Dalaba, J.C.Castilho 1252— Udemis.J. Machado 115?

10 — Telúnca Lark, M.Ferreira 759II — Sistiana, R.Costa 852Corsa. J.M.Silva 259Oriela, J.Ricardo 558

7° PÁREO - Áí 22h.30mln — 1.100 - metro»-CZS 55.000,00 (TRIEXATA) DUPLA-EXATA-HIPÓDROMO - (JORNAL DO COMÉRCIO^1 — Tropical Gift. J.F.Reis 1572— LeTastevin.M.B.Santos 257— SoBrave.C.Vasconcellos 357— liando, J.Machado 4 575— Bnlhantaço, E.S.Gomes 5576— Bakchich, L.F.Gomes 657— Hissore, F.Pereira F° 757— DoctorGut.L.Esteves 8579— Francis Brilho, G.Guimarôes 95710— Ponto Certo, J.B.Fonseca 1057

8° PÁREO - Á& 23h. - 1.300 — nwtro» -CZ$ 35.000,00 (TRIEXATA) DUPLA-EXATA-Kg.,2552 — Fustok. E.S.Rodrigues 355.4 57.557..654..757..855. 9581057156

No Haras Doce Vale, Oraei Cardoso orienta José Aurélio antes do apronto do velocista Grumser Vale para o GP Major Suckou.

" — ironclad Horse, J.Queiroz 11579o PÁREO —Às 23h30mln —1.100 metros —CZS 45.000,00 (TRIEXATA) DUPLA-EXATA-AGENCIAS - HIPÓDROMO - (TRIBUNA DAIMPRENSA) Kg.1— DonSerapion, C.Xavier 1 582— Take a Chance, G.F.Silva 2 583— Dow Jones, J.Ricardo 3 584— Con Brio, F.Lemos ..,..,.4 585— Huey.H.Hevia ...5 586— Pompeu,W.Guimaráes ...6 587— Leon Del Mar, J.M.Silva 7 588— HalIPark, M.A.Nunes 8 589— Dasaev, J.Gouveia 9 5810— Pantufo dos Pampas, E.Santos 12 5811— Fronteiro, G.F.Almeida 10 5811— Diplonino, J.C.Castillo 11 58

Volta Fechada

Um possível bi"fTT amos começar, hoje, nossos co-

w mentários sobre as quatro pran-iles provas deste final de semana noHipódròmo da Gávea quando o Jó-quei Clube Brasileiro apresenta seuméctini internacional. São duas pro-vas no sábado, duas no domingo»todas na mais alta categoria da hierar-quia internacional das pattern races.

No sábado, certamente, teórica-mente, a principal atração é o chama-do Brasil das éguas, grandíssimo clás-sico Organização Sul-Americana deFomento ao Puro-Sangue de Corrida(Grupo i), em dois mil metros, grama.Felizmente, este ano, conseguiu reu-nir um campo excelente e não nume-roso, a qualidade, nitidamente, supçfrando a quantidade. Doze nomes fo-ram confirmados e, a rigor, todos elescom plenas justificativas para isso.

Aparentemente, em que pese obom número de candidatas vindas deSão Paulo e não se podendo negar aconsistência de quase todas elas (comoFalini, segunda no OSAF paulista des-te ano, Fly Delta, vinda de uma sériede interessantes colocações nobres.Man's Devil, argentina de nascimentoe belíssima filiação, ou Oscanita), por-tanto contando com possibilidades devitória, à exceção de Bucarelli (Egois-mo em Ouster, por Kainel), criaçãodo Haras Santa Ana do Rio Grande epropriedade de Delmar Biazóli Mar-tins, segunda no ano passado e vindade vitória, quase em record para os 1mil 800 metros, em Cidade Jardim(depois de uma reentrée duas semanasantes algo modesta), as forças são asrepresentantes do turfe carioca. Buca-relli deve ser olhada com atenção mas,ao mesmo tempo, esta terceira corridaconsecutiva em menos de um mêsdepois de quase um ano de parada,teoricamente, conspire contra suaspossibilidades.

Pelo encantador estilo com quelevantou a preparatória 110 primeiro

domingo de julho, os dois quilômetrosdo importante clássico Onze de Julho(Grupo II). a cinco anos Belle Valley(mogambo em My Valley, por Vai deLoir), criação e propriedade do HarasSanta Ana do Rio Grande, está, anosso ver, em plano ligeiramente su-perior a sua principal adversária, aquase tríplice-coroada carioca e deten-tora de dois Oaks (o paulista e ocarioca), a quatro anos Rasharkin(Vacilante II em Malindi, por Sabi-nus), criação e propriedade do HarasSanta Maria de Araras. As duas. comBélle Valley tentando o bicampeona-to. pois ganhadora deste Brasil deéguas do ano passado (o que represen-taria um tetracampeonato para suaécurie e para seu elevuge, pois Vistoi-ria venceu em 1984 e 1985), nãopodem deixar de serem destacadas,devendo mesmo, pois a filha de Vaci-lante 11, em dois mil metros, é égua demuito bom padrão (basta, por exem-pio, confirmar o estilo de sua vitória110 Oaks paulista), proporcionar umbelo espetáculo e, quem sabe, umemocionante duelo.

Além das duas, os cariocas aindacontam (sem falarmos das companhei-ras de Belle Valley, as irmãs própriasAdoçada, esta perigosíssima, e BestChoice, filhas de Waldmeister emExarque, por Exbury, mesma filiaçãode Vada, campeã destes dois quilôme-tros em 1981). com uma Sweet Honey(Egoísmo em Sweet Doca, por Kurru-pako). criação e propriedade do HarasSão José da Serra (cfr. atuações nosMil Guinéus e sua vitória na Taça deOuro), e com uma Idéale (Executio-ner II em Redondilha, por Devon).criação e propriedade dos Haras SãoJosé e Expedictus (cfr. suas perfor-mances 11a Taça e no Oaks), que nãopodem ser subestimadas. Um belopáreo!

Escoriai

Rasharkin impressiona no

exercício de 800m em 52sRasharkin foi o destaque nos aprontos

matinais no Centro de Treinamento do HarasSanta Maria de Araras. Montada por umredeador, a pensionista de Wilson PereiraLavor passou os 800 metros cm 52s cravados,evidenciando perfeita forma física para dispu-tar o Grande Prêmio OSAF (Grupo I), depoisde amanhã. Ennery. sua companheira de nú-mero, também agradou com um exercício de53s na distância, muito poupada.

Hagada, representante da coudelaria deJúlio Bozano nos 1 mil metros do GrandePrêmio Major Suckow, realizou partida curtaile 400 metros e o fez com desenvoltura,assinalando 24s cravados. Slcw in Mask. es-treante comentada por sua filiação regia,Waldmeister em Gas Mask, impressionou vi-vãmente com exercício de 53s nos 800 metros,com enorme facilidade.

O apronto mais esperado entretanto ficoupara hoje de manhã: Pallazzi, ganhador das

milhas internacionais paulista deste ano ecarioca do ano passado. Flávio Siqueira, vete-rinário de plantão, explicou que o fato de nãocorrer desde maio não prejudicará o belomilheiro:

— Pallazzi é um animal delicado, queinclusive teve sérias complicações no inicio decampanha com uma diarréia crônica. Recupe-rado. não passou por novos incidentes, mas,por ser um cavalo de temperamento agitado,que se cnerva com qualquer alteração em suarotina, vai agradecer este ligeiro descanso. Aforma física não poderia ser melhor e WilsonLavor o colocou em excelente estado.

Radnage, uma das três éguas presentes aoGrande Prêmio Brasil, também apronta hoje.assim como Rimmel, poderoso faixa de Pallaz-zi na milha internacional. Devido ao fortecalor que está fazendo em Teresópolis. osexercícios começarão cedo, por volta das seis emeia da manhã.

Peruano corre bem na gramaO representante peruano na milha interna!

ctonal Angel Júnior foi o primeiro animalestrangeiro a aprontar na grama do hipódromoda Gávea. Com seu jóquei Oscar Taramasco.o milheiro passou 800 metros na marca de 4>Ss.arrematando em 1 ls3/5 nos últimos 200 metrosdepois de largar praticamente parado da seta.O exercício foi realizado ontem pela manhã.

O apronto de Angel Júnior agradou seutreinador Raul Prieto que o assistiu da tribunade profissionais ao lado dos treinadores Tra-verso Sanchez e Miguel Salas, respectivamentede Explorador e Cabinas. Explorador deu umavolta e meia na raia principal de areia e seujóquei deixou-o correr da seta da milha à dos 1mil metros registrando 37s, na direção deJadinto Herrera. Cabinas deu duas voltas como mesmo piloto e mostrou excelente dispo-sição.

Adoçada — Dos animais que antecipa-ram seus exercícios finais para as provas inter-nacionais e comuns do fim de semana, odestaque foi a égua Adoçada. uma das forças

no GP OSAF de sábado. Com seu treinadorAdail Oliveira, registrou 49s, cravados, nos800 metros, com inteira facilidade, para termi-nar controlada em 12s nos 200 metros. Umapronto fora do comum.

Belle Valley. com o líder Jorge Ricardo,fechou 1 mil metros cm lmin04s, passando osúltimos 800 metros em 50s2/5, para arrematarem 13s nos últimos 200 metros, com boasreserva» Ideale. com Joelson Pessanha, estevemuito bem ao fechar 800 metros em 49s.justos, com ótima ação final.

Para o Grande Prêmio Major Suckow, amelhor foi Ixic, dos Haras São José e Expedic-tus, que passou 600 metros em 34s3/5, nadireção de Joelson Pessanha, correndo muitono final. Grand Roi. inscrito na sétima provado programa de sábado, fechou 700 metros em43s, escassos, com Joelson Pessanha. IronBird, também com Pessanha. deu ótima de-monstração ao passar 700 metros em 42sl/5com boas sobras derrotando I'm Nice

Grimaldi chega sem problema

ANOVADIMENSÃO DO BÀMO

Na reviu tu Domingo vocêencontra u progromuçAo dasemana inteira.JORNAL DOHRASIL

RIO: MUITO MAIS POVO

O VEÍCUIO DO ANO.

^5?ío)CS

Grimaldi, uma das grandes atrações doGrande Prêmio Brasil do próximo domingo,chegou ontem de manhã à Gávea e estáalojado na cochcira de Marlene ScrradorGrimaldi viajou em caminhão especial e osegundo-gerente João Macedo informou que ocraque hão sentiu a vinda para o Rio. Seuproprietário Delmar Biazoli Martins chegouontem à noite.

Não houve perda de peso. fato confirmadopor Macedo que colocou Grimaldi na balança

logo após a entrada na cocheira. O preparo deGrimaldi para o GP Brasil pode ser resumidonos dois trabalhos que realizou recentementeem Cidade Jardim. Para Macedo, tanto oexerci cio mais forte em 2 min 37s2/5 como. ofloreio que fez na última segunda-feira em 2min 43s foram excelentes! — Grimaldi trabalhou muito bem e está no mesmo ótimo estadoque apresentou quando venceu o GrandePrêmio São Paulo, em maio deste ano

INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇAO

E REFORMA AGRÁRIASUPERINTENDÊNCIA REGIONAL

DO NORDESTE MERIDIONAL — SR (03)AVISO DE EDITAL

TOMADA DE PREÇOS N° 16/87A Comissão de Licitações da Superintendência

Regional do INCRA, no Nordeste Meridional, naforma da lei vigente, torna público que no dia 10 deagosto de 1987, às 14 30 horas, na sala de DivisãoAdministrativa e Financeira, localizada na Av Rosa eSilva, 950 — Recife, receberá propostas de firmasdevidamente habilitadas para execução de serviçosde construção de dreno, limpeza de dreno, empedra-mento de estrada, aterro no leito de estrada eserviços de madeiramento com troca de linhas,caibros, ripa e retalhamento, pintura e assentamentode portas e vasculhantes nas escolas de seis (06)engenhos do projeto Caxangá

O edital contendo detalhes e especificações dosserviços necessários à formulação das propostas,encontra-se à disposição dos interessados no ende-reço acima mencionado das 12 00 às 18 00 horas

Recife. 20 de julho de 1987Maria Zelia do Nascimento

Presidente Comissão de Licitações OS 18 87

ItajaraItajara será enviado para a

reprodução do Haras São Jpfée Expedictus logo depois doGrande Prêmio Brasil de do-mingo na Gávea. A decisãooficial foi comunicada ontem àtarde por Lineu de Paula Ma-chado. filho, um de seus proprimários. Itajara deverá co-brir um lote de vinte éguasneste ano e dez coberturas seráo colocadas à venda

O encérramento da campa-nha de um dos maiores ídolosque o turfe nacional produziufoi motivado pela inatividadede três a quatro" meses queseria imposta para cura total deseu problema no tendáo. Lineuconfirmou o galope de despe-dida de Itajara entre o terceiroe quarto páreos de domingo,com o |pquei José FerreiraReis que o conduziu cm todásas sete vitórias. O Grande Pré.mio Ri.imI terá transmissão direta nacional patrocinada peloBanco Boavista.

mm

22 ? 1" caderno ? quinta-feira, 30/7/87 Esportes

37 anos de Pan (VI)

BANCO REAL

O nome certo

para bons serviçose bons negócios.

Qualquer competição que se preza temseu herói. Winnipeg não poderia ser dife-rente; foram nestes Jogos — quintos dahistória — une surgiu para o mundo o novofenômeno ua natação, o americano MarkSpitz, cinco vezes no pódio para receber amedalha de ouro. Na mesma piscina, aconsagração de um brasileiro: José SílvioFiolo, duas medalhas de ouro.

O orgulho do velho

Arnold nas braçadas

do jovem

Mark Spitz

No dia em que um professor se queixou que anatação estava prejudicando as aulas de hebreu dogaroto Mark, seu pai justificou sem nenhuma mo-déstia:

Mesmo Deus gosta de um vencedor.O velho Arnold Spitz foi mais que um pai

coruja. Comerciante de ferro-velho, frustrado emtodas as tentativas que fez para ter algum sucessofinanceiro na vida, estava sempre mudando comtoda a família para onde pudesse encontrar osmelhores técnicos para o filho, que aprendera anadar quase ao mesmo tempo em que dera seusprimeiros passos. Os Spitz eram como nômadesprocurando alguma coisa alem da riqueza. Mais doque cordões e pulseiras de ouro, o velho Arnoldalimentava o sonho de ver o filho coberto de glóriae de fama. Tudo o que ele não conseguira.

Sonhava isso a cada noite. E via Mark, agoraaos 17 anos, exibir um corpo de Apoio, algo queencantava e rejuvenescia o velho Arnold. Eleparecia se transportar para o corpo do filho:

Deu trabalho, mas valeu a pena — cxul-tava.

Mark aprendera com o pai a ser orgulhoso.Orgulhoso demais. Reunido com a equipe de nata-ção dos Estados Unidos, à espera da viagem para osJogos Pan-Americanos de Winnipeg, no Canadá,alguns colegas simplesmente não suportavam suaarrogância. E o ignoravam. Mark, falador ao extre-mo. já prometia:Vou me vingar na piscina.

Era o ano de 1%7. Winnipeg, capital deManitota, Canadá, se preparara com carinho parareceber 2 mil 361 atletas de 29 países, que competi-riam em 19 esportes. Especialmente para os Jogos,o músico canadense Percy Faith compôs Pan-AmMarch, cantada por 20 mil pessoas no estádioenquanto o príncipe Felipe de Edimburgo declaravainaugurada a festa.

Os mais de 2 mil 300 atletas estavam concen-trados na Vila Pan-Am, na verdade instalaçõesmilitares compostas de 26 edifícios. Invejado poruns, cortejado por outros, Mark Spitz seguia umritual de treinamento quase inacreditável. Horas ehoras na piscina, intermináveis series de ida e volta,incontáveis braçadas. Provocado por um jornalistaamericano, Mark colocou à prova toda a suaarrogância:

Ganharei quantas medalhas de ouro puder.Todas, é claro.

Torpedo humano — A sensação que setinha é que estes V Jogos reservavam mais do queuma grande festa de congraçamento. Não foi à toaque o estádio de natação encontrava-se super-lotado no dia do início das provas. E aconteceriaexatamente ali, dentro d'água, o ponto alto do Pan-Americano promovido pelos canadenses.

O jovem Mark fez de Winnipeg o início deuma escalada inigualável na natação mundial. Porcinco vezes subiu ao pódio para receber medalhasde ouro, em três delas estabelecendo recordesmundiais — 100 e 200 metros, nado borboleta, com56s29 e 2m06s42, respectivamente, e na equipe derevezamento 4 X 100 metros, nado livre.

Algo assim como um "torpedo humano" —Spitz Blitz, como Mark passaria a ser reconhecidono mundo esportivo. Pai e filho começavam a serrecompensados por toda uma vida dedicada ànatação:

Meu filho agora está nascendo para omundo! Ele tomará tudo mais agradável dentro deuma piscina — orgulhava-se o velho Arnold.

Mark não continha sua língua.Cinco aqui, seis na Olimpíada. Serei reco-

nhecido no mundo todo — dizia o então jovemnadador, antevendo o que aconteceria um anodepois, na Cidade do México.

Voou alto demais. Ainda não seria cm 1968que Spitz apareceria aos aguçados olhos americanoscomo dono da natação mundial. É verdade que, emqualquer outro país do mundo, Mark teria sidobrilhante — duas medalhas de ouro em revezamen-to, uma de prata e uma de bronze. Mas exigiammais dele, fora programado para ganhar tudo.Ouatro anos depois, em Munique, nas sete meda-lhas de ouro, sete recordes mundiais. Era tudo oque o velho Arnold sonhara.

Ainda são muito vivas as imagens, passandode Winnipeg a Munique. Mark, braços erguidos,comemorando suas vitórias. Deixando sempre no aruma ponta de inveja:

Poderia ter acontecido com alguém maissimpático — dizia um companheiro da equipe denatação americana.

Aparentemente, conhecê-lo é não gostardele — escreveu certa vez Susan Lydon.

Mark tornou-se uma legenda. O "torpedohumano" que chegou ao Canadá, aos 17 anos,guiado por uma incontrolável vontade de vencer. Eque fez deste Pan o início de sua memorável coleçãode medalhas.

Fim do jejum — Desde 1951, nos primei-ros Jogos, disputados em Buenos Aires, o Brasilnão ganhava medalha de ouro na natação. TetsuoOkamoto foi o responsável pela façanha na Argcn-tina, ao subir ao pódio por duas vezes, e em ambasno degrau mais alto. Dali em diante, um longojejum se apossou dos nadadores brasileiros. Faltavao que aos nossos atletas?

Faltava talento, faltava determinação. Foi o

que provou José Sílvio Fiolo nestes Jogos de -Winnipeg. Quebrou o jejum de forma notável:ganhou o ouro nos 100 metros (Im07s22) e 200metros (2m30s42) nado de peito. Em 1968, elebateria o recorde mundial dos 100 metros nado depeito.

Fiolo foi além das medalhas de ouro. Estabele-ccu novas marcas pan-americanas num esporte queviu caírem inúmeros recordes com os americanosDonald Havcns, Don Schollander, Cláudia Kolb,Débora Meyer. Foram 12 medalhas de ouro para 15provas nas mãos dos EUA, e só no masculino.

Neste V Pan-Americano, foram distribuídas567 medalhas — 184 de ouro, 183 de prata e 200 debronze. E os Estados Unidos continuaram com seuamplo domínio: ganharam 244 medalhas — 128 deouro, 69 de prata e 47 de bronze. O país-sede,Canadá, ficou com 106 medalhas (17 de ouro, 39 deprata c 50 de bronze). Em terceiro, o Brasil, com 26medalhas (11 de ouro, 10 de prata e 5 de bronze).

Winnipeg, na verdade, transformou-se numarotina quase enfadonha — só quebrada pelos cana-denses Harry Jerome (100 metros rasos) e AndrcwBouchuk (maratona) — nas pistas de atletismo. Por22 vezes os atletas americanos subiram ao pódiopara receber a medalha de ouro. Ao Brasil, resta-ram duas de bronze, com Nélson Prudcncio no saltotriplo e Aída dos Santos no pentatlo.

No iatismo, o Brasil dividiu as medalhas deouro com os EUA, vencendo no snipe (NélsonPiccolo/Carlos de Lorenzi) e no finn (Jorge Bru-der), além de ganhar prata no lightning e no Flyingdutchnuin. No tênis, outra divisão americano-brasileira: Tomas Koch/Édson Mandarino ficaramcom o título nas duplas, enquanto Koch brilhouindividualmente. Mais duas medalhas de ouro nojudô, com Akira Ono e Takeshi Miura, nomespouco brasileiros, vindos da colônia japonesa pau-lista. Surpresa na esgrima com o ouro de ArthurTelles, além da prata da equipe de espada. Brilhoutambém o hipismo brasileiro, ouro da tradicionalprova das Nações, ao mesmo tempo em que NélsonPessoa era brindado com a prata nas provas indivi-duais.

Os esportes coletivos, desta vez, foram pródi-gos com os brasileiros. Ganhamos o ouro nobasquete feminino e mais duas medalhas de prata(vôlei masculino e pólo-aquático). Mas o remo —tão vitorioso nos Jogos anteriores — ficou à parte,trazendo apenas uma medalha de bronze.

Foram assim esses Jogos em que muito dobrilho esteve concentrado cm um só personagem: oamericano Mark Spitz. Não foi à toa que a agênciaWilliam Morris, que representa as grandes estrelasde Hollywood, fez daquele corpo de Apoio umobjeto eficiente para a venda de produtos tãodiferentes que nunca se soube realmente quais eramos preferidos de Spitz.

* * v'Jf

AS MEDALHAS DE 1967

PAlS ouro prata bronze totalEUA 128 69 47 244CANADA 17_ 39 50 106BRASIL 11 10 26ARGENTINA 8 14 12 34MEXICO 7 16 27 50CUBA 7 16 24 47TRINIDAD & TOBAGO 2 7VENEZUELA L_i 11COLOMBIA 8PORTO RICO 1_ 6CHILE 1__J 5PANAMA 4PERU 3URUGUAI =^__J 5EQUADOR =__J 2BERMUDAS 3; 2BARBADOS — 1JAMAICA — 3GUIANA — 1ANT. HOLANDESAS — 1ILHAS VIRGENS — 1

SOMA: 184 183 200 567

Além de MarkSpitz, as provasde nataçãotiveram o brilhoda americanaCláudia Kolb.No atletismo,Aída dos Santos(primeira àdireita) foimedalha debronze.

'' iL

Sílvio Fiolo

A longa espera

pelo recorde de

curta duraçãos surpreendentes vitórias do garoto brasileiro

X» José Sílvio Fiolo nas provas de 100(lm7s22)e200 metros peito (2m30s42), quando se esperavaque os espadaúdos americanos fossem "nadar debraçada" nos V Jogos Pan-Americanos, disputadosna canadense Winnipeg, levou os entendidos emnatação no Brasil à previsão de que o campeão, deapenas 17 anos, ainda bateria o recorde mundial dos100 metros peito."Foi em Winnipeg", contaria depois, "que mesurgiu a primeira vontade de fazer a tentativa paraser recordista mundial dos 100 metros. Na época, orecorde (do soviético Vladimir Kucinks) era deIm6s9 e, numa prova de revezamento, marqueiIm6s3. Imediatamente falei com meu técnico parapedir a tentativa, mas ele me aconselhou a não serprecipitado, porque nosso dia chegaria".

Não foi o que chegara a prever o técnico doGuarani de Campinas (o campineiro Fiolo pulou na

água aos 11 anos no Clube Campineiro de Regatase, aos 13 anos, mudou-se para o Guarani), MinuroHirano, certa vez, irritado com a pouca concentra-ção e com a muita preguiça de Fiolo: "Esse meninonunca vai chegar a lmlós", desabafara.

Aos 16 anos, já credenciado pela vitória nos100 metros (lml3sl) e o segundo lugar nos 200metros (2m41s9) no Sul-Ainericano de Lima, foipara o Botafogo, onde encontrou o técnico RobertoPavel. Encontro que transformaria por completosua carreira e que o levaria de fato ao recorde.Curioso é que Fiolo nadava o estilo livre no inícioda carreira. Ainda em Campinas — menos porgosto do que por divisar a possibilidade de se sairmelhor no nado peito — adotou a modalidade que oconsagraria.

Foi um recorde custoso. E com algumas confu-sões. Por exemplo: em provas de revezamento4x100 metros medley, fazia tempos que lhe garanti-riam recordes assombrosos (como um fabulosoIm5s9). Mas não se computavam recordes nessestipos de prova, por não haver controles exatos sobreas saídas dos nadadores.

E saída era exatamente o fraco de Fiolo.Mesmo quando arrebatou o ouro nos 100 e 200metros de peito em Winnipeg, mostrava esta defi-ciência. Além de algum cansaço nos 10 metrosfinais. Pouco depois do Pan-Americano, VladimirKucinks baixava o recorde mundial para Im6s7.

No Campeonato Carioca, no Troféu Brasil em

Sílvio Fiolo

Belo Horizonte e no Sul-Americano no Rio, Fiolorepetia a marca de Im6s8. Era tempo de tentar orecorde. Uns 15 minutos antes de se atirar napiscina do Clube Guanabara, diante de 2 milansiosos torcedores — entre os quais o mesmoHirano, que, agora, chegava a prever "Im6s3 fácil"—, no dia 19 de fevereiro de 1968, Pavel determi-nou o Fiolo que se poupasse nos primeiros 50metros, cumprindo-os em 31s4 (comumente gastavabem menos na mesma distância) e desse tudo nofinal. Exatos Im6s4 depois de Fiolo cair na água,quem cáia era o próprio Roberto Pavel. Paraabraçar Fiolo, novo recordista mundial. Um nadosolitário, mas vitorioso.

Dois meses depois, outro soviético, NikolaiPankin, estabelecia a marca de Im6s2. Fiolo seprepararia para tentar recuperar o recorde nasOlimpíadas do México. Mas a repercussão pelorecorde, que o desconcentrou, e o cancelamento dapreparação em Colorado Springs, nos Estados Uni-dos, para a altitude do México o prejudicaram. Nãorecuperou o recorde. E nem viu medalha. Foiapenas quarto. Mesmo vivendo alguns anos nosEstados Unidos, Fiolo nunca mais bateu o recorde.Mas marcou época.

JORNAL DO BRASIL

CBF só mantém

técnico se for

medalha de ouroO técnico (.irlns Alberto Silva ficou

impossível ao saber que Otávio PintoGuimarães, presidente da CHF, condido-nava sua permanência no comando daSeleção á conquista da medalha de ouronos jogos Pan-Amerjlfnos, nos l.stadosUnidos. Ele afirmou que nüò pode garan-tir resultado, "porque é uma competiçãomuito difícil, que reúne três forças dofutebol Sul-Americano: Argentina, Chilee Paraguai".

Na opinião de Carlos Alberto, o Panserá uma competição semelhante ao Pré-Olímpico, disputado há dois meses naBolívia. De acordo com este raciocínio,ele acha que o Brasil tem condições devoliar com a medalha de ouro. Isso. noentanto, não o preocupa.

— Dirigente pode falar o que quisere, no caso do Otávio, até me despedirquando quiser — afirmou Carlos Alber-to, que completará 'IX anos durante osJogos —. Mas sinto que vou completar omeu projeto para a Copa da Itália. Tenhoconfiança no meu taco e bem no íntimosei que vai ser assim.

Carlos Alberto Silva voltou a traba-lhar com um grupo reduzido e se esforçoupara deixá-lo motivado. Além dos trêsgoleiros, só sete jogadores se exercitaramtecnicamente: Mazinho, Ricardo (Flumi-jnense), Edu, Geraldáo, Valdo, Evair eJorginho. Até o preparador físico Bebetode Oliveira foi dispensado para trabalharcom o time do São Paulo, que jogouontem com o Noroeste. Ele seguiu comPita e Nclsinho.

Dúvida — Caso Romário não te-nha condições de participar do jogo-treino de sexta-feira com o Vasco, Evairserá o seu substituto. Quanto ao rcapare-cimento de Mirandinha, apenas CarlosAlberto Silva acredita que poderá levá-lcao Pan. Sobre os treinos, Romário achaque é preferível liberar os jogadores paraos clubes.

Quanto ao problema que envolve oVasco e a CBF — o clube não aceitaliberar os jogadores convocados antes dofinal do Campeonato—, Romário enxer-ga uma simples solução: ele e Mazinhoviajariam depois, incorporando-se à dele-gaçáo brasileira após a estréia contra oCanadá.

EUA não admitem

perder basquete

INDIANÁPOLIS, Estados Unidos— A conquista da medalha de ouro nobasquete dos Jogos Pan-Americanos éuma questão de honra para os EstadosUnidos. Por esta razão, a Seleção vemcumprindo rigoroso programa de treina-mentos e, ontem, num amistoso contraum combinado de jogadores profissio-nais, venceu por 111a 106, aumentandoainda mais a confiança e o otimismo detodo o grupo.

Assim que terminou a partida, otécnico Denny Crum não disfarçou suasatisfação. O resultado, segundo Crum,foi o que menos importou. Ele preferiudestacar a atenção dos jogadores e tam-bém o forte esquema de marcação defen-sivo. Mesmo assim, enxergou alguns er-ros que precisam ser corrigidos.

— Nos momentos decisivos da parti-da estivemos muito bem — ressaltouCrum —. Faltam apenas alguns detalhes,que tenho certeza serão corrigidos aolongo destas duas semanas.

Brasil — A Seleção Brasileira,que está desde domingo em Houston,disputa hoje, contra o Continental Corrs,o segundo amistoso da última fase depreparação aos Jogos Pan-Americanos.No primeiro, os brasileiros perderam por101 a 100. Para o jogo de hoje, Ari Vidalespera ver o time mais atento na marca-ção e observar a posição dos jogadores dedefesa.

Vôlei — Nas últimas partidas amis-tosas entre a Seleção Brasileira femininade vôlei c a Seleção da França, em SantaCatarina, o Brasil perdeu apenas um ser.No jogo disputado na cidade de Lajes, asbrasileiras derrotaram as francesas por 3X 0 (15/12, 15/8 e 16/14) em 85 minutos.

placar foi repetido em Urubici (15/4,15/11 e 15/8). Foi em Florianópolis que aseleção brasileira deixou que a Françavencesse seu único ser, ao batê-la por 3 X

(15/17, 15/7, 15/12, 15/7). Hoje as duasequipes se enfrentam em Joinvile e ama-nhã no Rio Grande do Sul, última partidada série de amistosos.

Voluntários — Os uniformesque serão usados pelos trabalhadoresvoluntários durante os Jogos Pan-Americanos de Indianápolis foram doa-dos por unia firma de artigos esportivose, por suas características, servirão deponto de referência para as milhares depessoas que acompanharão as disputas.

Cubanos — A delegação cubanade atletismo será uma das maiores detodos os tempos: 29 homens e 21 mulhe-res. A esperança de medalhas, no entan-to, está limitada às provas de campo. Naspistas, poucas oportunidades: salto emaltura, salto cm distância e arremesso dedisco.

â melhor equipe está em ação!

IA equipe do Banco Real conseguiu fazer do Realmais - Conta de Ações e do Reaünvest - Carteira de Ações os dois melhores investimentos em ações do mercado.l

Em qualquer agência do I

real

O Banco que faz mais por seus clientes.

mmm• • • • *«»*•?•»» • • • • • • • * • O

JORNAL DO BRASIL Esportes quinta-feirâf 30/7/87 ? 1" cadeiio ? 23Arquivo

MAHAIONA DO RI O

Cinco mil

inscritos e

fim de vagasEsgotaram-se as inscrições para a Oitava

Maratona do Rio, que tem patrocínio daPctrobrâsf Copcrsucar/União, Adidas e Ma-zola, apoio do JORNAL DO BRASIL e serádisputada dia 22 de agosto. Cinco mil atletas(número-limite estabelecido desde o primei-ro dia pe inscrições) garantiram seus lugaresno maior evento esportivo do Rio de Janei-ro. Agora, os maratonistas devem esperar asconfirmações de inscrições e retirar seus kitsde corrida na Exposição da Maratona, queserá realizada dias 19, 20 e 21 no ShoppingRio-Sul.

Segundo o diretor da prova, Flávio Be-hring, da Behta, organizadora da Maratona,a procura das inscrições correspondeu intei-ramente às expectativas. Somente ontem,mais de mil atletas oficializaram suas inseri-ções, definindo o número de corredores umdia antes do prazo final, que não será prorro-gado. A Maratona contará com atletas detodo o Brasil e do exterior.

No ato da inscrição, os maratonistasreceberam as principais informações sobre aprova e o mapa do percurso. Os 42 mil e 195metros serão corridos pelo bairros do Leme,Botafogo, Flamengo, Centro, novamenteFlamengo, Botafogo, Lagoa, Ipanema, Co-pacabana c chegada no Leme.

Mundial no Rio — "O respeito aohomem c a finalidade maior do esporte, eis oensinamento maior desse encontro" — de-clarou ontem o presidente do CND. ManoelTubino, no término do Debate JB sobre aMaratona do Rio, ontem, no auditório doJORNAL DO BRASIL. Para ele, a maisimportante maratona do país é um marco dacapacidade de realização do homem brasilei-ro em busca de sua cultura física.

O cardiologista Paulo Pegado ressaltouque a maratona não tem risco: "O risco estáno histórico da qualidade de vida de cadaum. Por exemplo, o querer participar de umaprova, seja qual for, sem adequação". Parti-ciparam também do debate Person Cândido,subsecretário estadual de Esporte c Lazer;Pitágoras Castillos, da Riotur; comandanteIvar Pereira, do Cefan; Hélio Babo, doConselho da Federação Internacional deAtletismo; César Couto, professor de educa-ção física, além de Flávio Behring, diretorgeral da 8'1 Maratona do Rio e mediador dodebate.

Hélio Babo disse que já conversou com opresidente da Federação Internacional deAtletismo, Primo Nebiolo, sobre a possibili-dade da realização, em 1988, do Campeona-to Mundial de Maratona no Rio: "Tudograças à Maratona do Rio". O assunto serádiscutido na reunião do Conselho da Federa-ção, cm agosto.

Natação — Um diaapós a quebra do recorde mun-dial dos 800 metros livre, pelanorte-americana Janet Evans(8:22.44), foram estabelecidasduas marcas nacionais dos Es-tados Unidos no terceiro dia decompetição do CampeonatoNorte-Americano de Nataçãode Longas Distâncias, que sedisputa em Clovis. Amy Shaw,16 anos, e Steve Bentlet, 22,quebraram ontem os recordesdos 200 metros peito. Shawterminou em 2:29.78, baixandoem mais de um segundo otempo anterior de Susan Rapp,medalha de prata em Los An-geles, e Bentley marcou2:15.30, contra 2:15.38, de Ste-ve Lundquist. Nos 100 metroslivre o recordista mundial MattBiondi terminou a prova em49.34, acima do seu recorde de•48.74.

Salão — América e Bra-desço fazem hoje às 20hl5mino clássico da quarta rodada doreturno do Campeonato Cario-ca de Futebol de Salão, na RuaCampos Sales. Os dois timessão do grupo 2, liderado peloBradesco, com 17 pontos, se-guido do Flamengo, com 15, edo América, com 11. No se-gundo jogo da noite, o Fia-mengo enfrenta o Guadalupe,na Rua Jardim Botânico, 650.As equipes juvenis fazem aspreliminares dos dois jogos,com início às 19h30min.

Basquete — A primei-ra rodada do CampeonatoMundial juvenil, que começouontem em Bórnio, Itália, nãoteve surpresa. Os favoritosvenceram facilmente seus ad-versários. A Seleção Brasileiraperdeu para a União Soviéticapor 89 a 64, enquanto os Est?dos Unidos ganharam de l urtoRico por 109 a 89. Outrosresultados: Austrália 105 x Ni-géria 79; Itália 102 x Formosa76; Iugoslávia 126 x China 79;e Alemanha 88 x Canadá 82.Hoje, o Brasil joga com For-mosa.

Moreno — Roberto Pu-po Moreno foi contratado peloTeam Schnitzer, representanteoficial da BMW Motorsport,para correr sábado as 24 Horas,da Bélgica, prova do Mundialde Turismo.

Gugelmim — No seuprimeiro teste com o March-/Cosworth, da equipe Marchde Fórmula-1, no circuito in-glês de Silverstone, o pilotobrasileiro Maurício Gugelmimfoi prejudicado pela chuva.Gugelmim foi obrigado a espe-rar a chuva parar e só entãoentrou na pista para dar 28voltas e fazer o tempo de1:18.03, considerado bom parao carro de motor aspirado.

Cássio Moita ganhou de Roberto Jabali c depois do Fiat Open viajará para a Alemanha

Tênis quer

enfrentar Equador em SP

CAMPOS IX) JORDÃO (SP) — Sustenta-dos pela vitória sobre o Chile no último fim desemana, em Santiago, os jogadores da equipebrasileira na Copa Davis vão exigir da CUT queo próximo confronto com o Equador seja reali-zado em São Paulo, nas quadras de saibro dosclubes Harmonia ou Pinheiros. Ontem, apósdifícil vitória sobre o juvenil Roberto Jabali emsua estréia no Fiat Open, Cássio Motta disse queficou aceitado entre os atletas, o técnico PauloClcto e a C'BT que caberia a eles definir o localdas partidas cm que brasileiros e equatorianosdecidirão quem passará para a chave principalda Zona Americana da Davis.

— Abrimos mão de uma série de coisas queacho que valem a pena tanto para o tênisbrasileiro quanto para nós, atletas. Será umaoportunidade única e não podemos deixar decontar com o máximo de público e quadrasfavoráveis, porque o adversário é difícil.

A maior preocupação do Brasil nesses jogosserá Andres Gomes. 1" do ranking mundial eum dos três melhores duplistas do mundo. Aolado dele. o Equador terá Raul Viver e HugoNunez. Motta e Luiz Mattar, que participaramde todas as partidas no Chile, acham que o

Equador virá contando com as vitórias de Go-mez nas duas simples. Motta, que na vitória de 3a I sobre Ricardo Acuna definiu a superioridadebrasileira no Chile, explicou que estava mesmodecidido a não jogar mais na Davis, devido àderrota do ano passado em São Paulo. Porém,aconselhado por Mattar, voltou atrás.

Segunda-feira, Motta viajará para a Alemã-nha, onde ficará um mês jogando pelo clube TCRuppurl num torneio da liga locai.

Já Luiz Mattar, que estreou no Fiat Opencontra o baiano Gilvado Barbosa, afirmou nacoletiva à imprensa que "teoricamente, o Equa-dor é favorito contra nós, cm outubro, mas seeles terão o Andres Gomez, espero contar comuma grande torcida a nosso favor". Para cie,"Copa Davis sem torcida não existe, e jogarpelo país nos dá emoção cm dobro".

Rodada — Depois de um susto que obaiano Givaldo Barbosa aplicou cm Luiz Mat-lar, càbeça-de-chave número dois. a única sur-presa de ontem no Fiat Open de Ienis acabousendo a vitória do paulista Fábio Silbcrbcrgsobre Dácio Campos, da equipe brasileira naDavis, por 6/2 e 6/3. Silbcrbcrg. de 21 anos,mostrou um jogo agressivo, sacando c subindo

rápido à rede, conquistando sua primeira vitóriacomo profissional e eliminando o cabeça-de-chave número oito.

Simples — Carlos Alberto Kirmayr 6/2,2/6 e 6/2 Danilo Marcelino, Nélson Acrts 6/0 e6/4 Ricardo Acioly, Fábio Silbcrbcrg 6/2 e 6/3Dácio Campos, Cássio Motta 4/6, 6/4 e 6/1Roberto Jabali, José Amin Daher 7/6 (7/2) e 6/0Gcrardo Vacarezza (Chi), Ricardo Acuna (Chi)6/1 e 6/3 Marcelo Filippini (Uru), Luiz Mattar6/2, 6/7 (5/7) e 6/4 Givaldo Barbosa, Luiz Ruete2/6, 6/1 e 6/4 Guillermo Rivas (Arg)

Duplas — Filippini/Camargo 7/6 (10/8),3/6 c 6/4 Campos/Acioly e Guedes/Gocs 7/6(7/5) e 6/4 Acuna/Vacarczza

Fedcration — Mesmo sem MartinaNavratilova. jogadora número um do mundo, aequipe dos Estados Unidos, integrada por ChrisEvert, Pam Shrivcr e Zina Garrison. não tevequalquer dificuldade para eliminar o Japão daFedcration Cup, pelo marcador de 3 a 0.

Outros resultados: Austrália 3 x (I Dinamar-ca; Bulgária 2 x 1 Grécia; Itália 2 x 1 Bélgica;França 3 x I) Áustria; Indonésia 3x0 Irlanda;Espanha 3 x 0 Jamaica; e Inglaterra 3 x 0 Chile.

Alemã recupera o recorde do dardo

LEiPZIGj Alemanha Oriental — A alemãPctra Felke mostrou ontem que está passandopor uma das suas melhores fases. Durante aprova de dardo do Torneio Internacional deLeipzig, estabeleceu nova marca mundial, aoconseguir 78,90m. Com esse resultado, Felkerecuperou o recorde que havia perdido para ainglesa Fátima Withread (73,44m), em agostodo ano passado, no Campeonato Europeu.

Enquanto Pctra comemorava a obtenção dorecorde, em Milão, o italiano Alberto Covacampeão mundial e olímpico nos Itl mil metrosadmitia que este ano não voltará a competir. Elesente uma contusão no tornozelo há alpunsmeses c. para desespero dos italianos, nãopoderá competir no Campeonato Mundial, emRoma. de 29 de agosto a 6 de setembro.

Evolução do Recorde

62.70m Ema Gryziecka (Polônia)..65.06m Ruth Fuchs (Al.Oriontal)..66.10m Ruth Fuchs (Al.Oriental)..67.22m Ruth Fuchs (Al.Oriental)..69.12m Ruth Fuchs (Al.Oriental)..69.32m KateSchmidt(EUA)..69.52m Ruth Fuchs (Al.Oriontal)..69.96m Ruth Fuchs (Al.Oriental)..70.08m Tatyana Biryulina (URSS)..71,88m Antonieta Todorova (Bulgária)..72.40m Tiina Llllan (Finlândia)..74.20m Sofia Sakorafa (Grécia)..74.76m Tilna Lillan (Finlândia)..75.26m Petra Felke (Al.Oriental)..75.40m Petra Felke (Al.Oriental)..77.44m Fátima Withbread (Inglaterra)..78.90m Petra Felke (Al.Oriental)..

11.06.72 Bucareste11.06.72 Postdam7.09.73 Edimburgo3.09.74 Roma10.07.76 Berlim11.09.77 Fuerth13.06.79 Drasde29.04.80 Split12.07.80 Moscou15.08.81 Zagreb29.07.82 Helsinque26.09.82 Hania13.06.83 Tampere04.06.85 Schwerin04.06.85 Schwerin28.08.86 Stuttgart29.07.87 Leipzig

felt*

\C

-JJ 3|

Alem do bom atendimento de sempre,os Classidiscados JB contam com onovo sistema telefônico Monytel.Monytel distribui as ligações atravésde um microcomputador. Assim, suachamada é mais facilmente atendida.E seu anúncio solucionado com amaior boa vontade c simpatia.Os Classidiscados JB já deram umalô para a tecnologia da Monytel.Agora só falta você dar o seu alô

para os Classidiscados JB.Classidisque 580-5522. Discou, anunciou,

vendeu.

CLASSIDISCADOS JB

DÊ UM ALÔ PARA A TECNOLOGIATel.: (011) 268-0977

Sandro Moreyra

'I

/r* />

A resposta

do torcedor

grande desta-i|tte desse tor-

neio quadrangulardisputado em meioàs maiores confusõesdos cartolas foi apresença maciça dopúblico no Maraca-nã. Sem se importarcom as ameaças decisão do elitista Chi-bc dos 13 e suas lutascontra a CBF, nemcom sentenças de tri-bunais, as liminares ou mandados visandoa mudar o resultado dos jogos, os torcedo-res mandaram tudo e todos às favas ecompareceram em peso ao estádio, presti-giando c acreditando no espetáculo que osjogadores poderiam oferecer.

A vitória do Flamengo naquela noitesalvou o futebol de novas e lamentáveisexibições da cartolagem. O 1 a 0 no Fia-Flu evitou que o Fluminense, caso vence-dor ilegal, viesse a ser alvo das liminaresde Flamengo, Vasco e Bangu, em defesade seus direitos expurgados. O que, certa-mente, um deles — ou os três — teriafeito adiando o desfecho do Campeonato.

O resultado favorável ao Flamengonao poderia, portanto, ser mais oportuno,salvando o futebol de maiores vexames.Resta ao Fluminense, vítima pela segundavez da pretensão de resolver suas questõesnas barras dos tribunais, desistir desseintento e tanto ele como os outros clubesfreqüentadores do tapetão compreende-rem que não é esse o melhor caminhopara atingir seus objetivos. O excelentetime tricolor, inegavelmente, se deixouperturbar pela confusão das liminares, e,no íntimo, jogou sem saber se uma vitóriaseria ou não definitiva.

De tudo isso fica, porém, como sedisse de início, a decisiva, resposta dotorcedor, comparecendo em massa aoMaracanã numa demonstração de que nãoleva a sério os dirigentes e suas badernas.Passando por cima de todas as confusões,ignorando as pomposas reuniões e entre-vistas da cartolagem, o torcedor ficou aolado do futebol. E futebol, para ele, é ojogador, é a bola rolando em campo.

Essa certeza o levou em peso aoMaracanã, apesar dos doutos cartolas te-rem marcado o Fla-Flu para uma segunda-feira à noite. Provou com isso o torcedorque a ele só interessa o futebol, o clube doseu coração e seus ídolos. Dos cartolasnão toma conhecimento por mais forçaque eles façam para assumir o primeiroplano.

A presença de quase 100 mil pessoasno Maracanã na segunda-feira, à noite, foiassim uma firme resposta aos dirigentes eseus cambalachos.

?

Um dos sambas mais populares deNélson Cavaquinho e seu eterno parceiro,o poeta Guilherme de Brito, tem umverso que fala assim:"Sei

que amanhã quando eu morrer,meus amigos vão dizer que eu tinha bomcoração."Alguns até hão de chorar e quererme homenagear, fazendo de ouro umviolão."Mas depois que o tempo passar, seique ninguém vai se lembrar, que eu fuiembora.

"Por isso é que eu penso assim, sealguém quiser fazer por mim, faça agora."

Se pouco fizeram em vida por NélsonCavaquinho, menos ainda depois de suamorte. Nélson está enterrado em covarasa, numa sepultura que é apenas umnúmero no meio de tantos, e sua mulherpassa dificuldades a ponto de ter empe-nhado o violão do cantor.

Por isso, alguns amigos, à frentedeles, naturalmente, Manola e Zinho,estão se movimentando para mobilizar osvelhos admiradores de Nélson Cavaqui-nho, buscando meios de pelo menos dar aNélson sepultura digna e decente, quetenha o seu nome. E à sua viúva, recursos,para que ela, pelo menos, não precisemais empenhar o violão, companheiro detoda a vida de Nélson Cavaquinho.

Quem quiser colaborar é só ir ali nobar do Paulistinha, no início da avenidaGomes Freire. Tem sempre gente lá queorienta como fazer.

?Histórias — Esse negócio de convi-dar figuras de renome ou antigos jogado-res para comentar partidas de futebol nemsempre dá certo. Pelos menos, não funcio-nou numa rádio de Pernambuco. Apro-veitando a presença, em Recife, do antigogoleiro Manga, pediu para que ele — emtroca de bom cachê, naturalmente —comentasse o clássico entre Santa Cruz eNáutico.

O jogo começou bem, Manga atento,até que com uns vinte minutos de partida,o locutor acionou pela primeira vez Man-ga para saber da sua opinião:

Como você está vendo o jogo,Manguinha?

A resposta do lúcido Manga foi rápi-da, lógica e sincera:

Com esses olhos que a terra há decomer.

Bangu, dia

de euforia

e agitaçãoO Bangu viveu onleín momentos distintos.

Pela manha, quiiiulo se sentiu ameaçado de eonvul-sao, foi surpreendido com a distribuirão de carosbrindes importados. que causou euforia. A tarde,quando ainda vivia de alegrias e esperanças, eclodiua crise anunciado seu afastamento do time pelotécnico Antônio Leone (já havia comunicado aJacimnr e É/.io que também não jogariam contra oVasco), Artur/inho sc rebelou, acusou Leone deincompetente e provocou a irritação do diretor defutebol Carlinhos Maracanã.

A reação de Arturzinho, que além de fazeracusações a l.eone se recusou a treinar, atraiu asatenções gerais e criou clima de tal tensão queMauro Galvão saiu do centro do campo e foi até alateral tentar contornar o incidente com o presiden-te Rui Esteves". Leone sc manteve irredutível econfirmou as modificações. Na lateral direita, saiJacimar e entra Márcio Nunes, deslocado da es-querda. Racinha é o latcral-esqucrdo. O substitutode Arturzinho é Nando, já recuperado da contusão.A ponta esquerda passa a ser ocupada por PaulinhoCriciúma, embora com a função de fortalecer omeio-campo.

Óculos do medo — O ambiente pelamanhã era normal, apesar de Leone já ter anuncia-do que faria modificações 110 time. Os jogadoresmostraram-se assustados quando Castor de Andra-de, que habitualmente usa óculos de lentes claras,surgiu com um de lentes escuras, que denuncia mauhumor Convocados para reunião com Castor, en-traram na sala silenciosos! Trancada a porta, pormais que se apurassem os ouvidos, do lado de foranão se ouvia uma só palavra ou ruído. Quase umahora depois, saíram em alegre algazarra.

O que Castor queria, tinha ouvido de MárcioRossini. O Bangu jogará com o Vasco com espíritode luta poucas vezes visto. De Moça Bonita, forampara unia churrascaria. Lá, Castor sorteou dezvidros de perfume francês e oito relógios suíçosentre os jogadores.

De volta a Moça Bonita para o treino da tarde,nova surpresa. Todos cm campo, Leone chamouJacimar e Ézio à parte e com eles conversou duranteuns dez minutos. Um seguida, chamou Arturzinho.A conversa foi rápida. Ao saber que não jogariacontra o Vasco. Arturzinho não quis ouvir explica-ções Afastou-se de Leone e explodiu em críticas:

Ele é incompetente. Como vai me tirar dotime agora? Joguei oito vezes, fiz cinco gols, todosdecisivos para vitórias do Bangu. Roí o osso e nahora do filé ele me tira? Não vou treinar.

Ao sair em direção do vestiário, Arturzinhoouviu a torcida, pequena, gritar seu nome: "Artur énosso rei" A manifestação agradou a Arturzinho,que agradeceu com acenos, e irritou profundamenteCarlinhos Maracanã.

- Ele é rei? Então vai ter que assinar ponto.Vou provar que ele e operário, sem a majestade quepensa ter.

No campo, Leone prosseguia seu trabalho.Orientou os jogadores sobre o novo esquema, quejá havia anunciado. O Bangu vai congestionar omeio-campo e deixar apenas Marinho adiantado.

Já sob os acordes da Ave Maria, o quetambém é hábito em Moça Bonita em quaisquercircunstâncias, Leone dirigiu o treino de acordocom seus planos. Interrompeu-o sempre que ajogada não era bem feita, ou que o jogador nãoestava bem colocado para o combate ou a cober-tura

Hoje e amanhã ele vai repetir os treinoscoletivos. No de hoje, diz estar certo de que farápoucas interrupções. No segundo e último, amanhã,garante que não fará qualquer intervenção:

A torcida verá domingo novo Bangu.

m An Qomiiiii | Mt SPC jpp n

* tf, a iM m m t È

*ü km» ü

t m m m

I

^

^

^

I^Bi*p>.:... ...Wv. ..<.... ^Geovani renovou contrato, falou dos seus problemas e agora pode jogar com mais tranqüilidade

Zico melhora e diz que joga

finais

Zico chegou ontem na Gávea confiante nasua recuperação para as finais do CampeonatoEstadual. Explicou que as dores que sentia navirilha cederam totalmente com o tratamento aque se submeteu nas 24 horas subseqüentes aojogo passado com o Fluminense e só lamenta ofato de ser obrigado a embarcar esta noite paraAngola, o que certamente atrapalhará o proces-so de recuperação.

O médico Giuseppe Tarantò não tem comonegar que a viagem será péssima para Zico. queirá sob força do contraio assinado pelos dirigen-tes (o Flamengo receberá US 70 mil dólares),apenas para marcar presença c dar o pontapéinicial nos amistosos na África.

— Claro que o mais aconselhável seria elepermanecer no Rio se tratando adequadamente.Mas, o que fazer? Seremos inclusive obrigados alevar um aparelho de fisioterapia para Luanda— disse o Dr. Taranto,

Por sinal, Zico é o único jogador que tempresença obrigatória. Bebeto nem viajará paraque suas dores 110 músculo posterior da coxa nãoaumentem. Os torcedores do Flamengo estãoinsatisfeitos com esta viagem a Angola e fizerammuita pressão junto à diretoria 110 sentido deque vários titulares fossem poupados destesjogos. Eles e os próprios jogadores acham aexcursão descabida e temem que o time voltecansado para o Brasil e não tenha condições derender bem na fase final do Campeonato.

Outro assunto em discussão na Gávea foiem relação à arbitragem. O clube não aceitasorteio porque teme que Luís Carlos Félix eWilson Carlos dos Santos, árbitros que não sãodo seu agrado, sejam escolhidos para algum dosseus jogos. Os diretores do Flamengo preferemque a escolha fique sob a responsabilidade doDepartamento de Árbitros, cujos membros sa-bem exatamente os juizes que não estão ve-tados.

Jorginho continua sem contrato. Enquantoo clube oferece CZ$ 270 mil de salário, ojogador pede CZ$ 800 mil. Na mesma situaçãocontinua Adílio e o acordo com os dois parecemuito difícil.

Maradona conquista Cuba e Fidel

Sua nova meta é

revolucionar o

futebol da ilha

Maradona, que conquistou o mun-do com seu futebol, acaba de

conquistar Cuba por suas idéias e suasimpatia. Depois de ser recebido porFidel Castro, Maradona, que estava emHavana desde o último sábado, quando

recebeu o prêmio de Melhor atleta daAmérica Latina, disse que foi bemrecebido e prometeu voltar para

"pa-

gar uma dívida de gratidão". Anunciouainda que fará o que for possível para odesenvolvimento do futebol em Cuba:"Será desafio que não poderei deixarde vencer. Não posso decepcionar oscubanos", afirmou. O primeiro passoserá promover um jogo em Havanacom a presença de jogadores de reno-

me. "Vamos lotar o estádio para que ocubano ponha o futebol em seu san-gue", acrescentou. Sugeriu ainda queos cubanos construam campos de lute-boi nas escolas, "como se fez comoutras atividades esportivas". E con-cluiu: '"O futebol é saudável e diverti-do. Não creio que haja dificuldadespara que seja praticado por todos oscubanos".

Vasco reúne

o time para

busca r apazFoi uma típica reunião de pucificaçaigj Pelo

menos essu foi a ra/ao principal que levou opreocupado técnico La/aroni a reunir os jogadorespor mais de uma hora, ontem a tarde, no abafadovestiário do Vasco. Ressentimentos, intrigas, acusa-çoes: o ambiente entre os jogadores parecia deterio-rar, conforme atestam declarações como a de Mau-rieinho (criticou o treinador pela barraçáo e Titacomo o maior beneficiado) e a de Geovani (ementrevista á revista Placar disse haver muitos "trai-ras no grupo). O resultado prático da reunião sópoderá ser avaliado no linal da competição. Mesmoassim, ela satisfez os principais envolvidos.Nao deixamos de tratar de nenhum assunto— afirmou Lazaroni. — Discutimos as posiçõesindividuais e todos chegamos à conclusão de quedevemos nos voltar ao interesse do grupo, que é sercampeão.

O tom usado por Lazaroni 11a reunião foi omais duro possível.' Enérgico, alertou para a impor-tância de os jogadores se concentrarem mais nessesjogos finais do Campeonato e, abertamente, eha-mou um a uni os jogadores para falar de suasinsatisfações. Mauricinho foi o primeiro. Confir-mou suas posições, mas reconheceu que o momentonão é para reclamações. O mesmo procedimentoteve Geovani, só que ele não confirmou suasdeclarações à revista.Alguns jogadores estavam preocupadoscom outros assuntos e não com a decisão, que é oque mais conta nesse momento. Temos de vivermais a decisão. Em relação às declarações deMauricinho a meu respeito, não tenho nada a dizer.Nao vou analisar opiniões dos outros — reagiu Tita.

Geovani foi o mais pressionado. Ainda pelamanhã, depois do treino técnico, antes de assinar ocontrato com o Vasco (e que o recoloca emcondições de jogar domingo com o Bangu). ouviuum verdadeiro sermão de alguns dirigentes, insatis-feitos com suas declarações à Revista Placar.

Decisão — Mais tranqüilo depois da conver-sa com os jogadores, Lazaroni comentou que expôsao grupo na reunião, que o jogo com o Bangu,domingo, é o mais importante e pode ser o quedeterminará o titulo ao Vasco.

Se vencermos o Bangu; daremos um gran-de passo, pois poderemos ser beneficiados por umdetalhe no regulamento. Se os três times empata-rem, após os três jogos, o Vasco será proclamadocampeão porque tem melhor retrospecto no Cam-peonato. Pode acontecer até de podermos perder oúltimo jogo para o Flamengo. Basta que, depois dederrotado, o Bangu vença o Flamengo — explicou.

As preocupações de Lazaroni não acabaramcom a reunião. Se Geovani renovou contrato, PauloRoberto e Mauricinho, não. O contrato deles acabahoje e, mesmo com a possibilidade de usar oartifício do seguro, a diretoria não vai forçá-los aenfrentar o Bangu. "Ouero colaborar com o grupo,mas preciso saber até que ponto o seguro vai megarantir se me acontecer uma contusão que medeixe inativo por três meses, por exemplo", comen-tou Paulo Roberto.

E mais: até agora, o técnico não sabe se teráMazinho e Romário (além de Régis. que é reserva)a tempo de treiná-los para domingo. Lazaronideixou escapar que não gostaria de tê-los somente11a véspera do jogo. mas, pelo menos, na sexta-feira, para que possam participar do coletivo. Noque realizou ontem, Lazaroni procurou testar op-ções para o caso de a CBF não liberar os jogadoresdo Vasco — os titulares venceram por 3 a 1.

Para o lugar de Mazinho, tenho Pedrinho.Para o de Romário, tenho duas opções: a entradade Vivinho, com o avanço de Tita e o aproveita-mento simplesmente de Mauricinho, se ele resolverjogar.

íüül kmaçd

[1

D

I

ESTÁ NASCENDO

1

a

n

l

|

n

a

3

a

A FORCA DA NOVA GERACAO/ /A Technics está lançando no Brasil seu novo conjunto de som GT-40. Ele incorpora o que há de mais avançadoe mais sofisticado em tecnologia. E representa uma nova geração em matéria de sistemas modulares. O GT-40foi criado e desenvolvido para você que exige o melhor: TECHNICS.SL-L20 TOCA-DISCOS DC SERVO BELT-DRIVELINEAR TRACKING:A perfeição que você esperava. Uma combinaçãoideal de beleza e alfa tecnologia com operações to-tolmente automáticas no painel frontal. Um micro-computador controla os movimentos do braço tan-genciai e elimina toda a distorção da reprodução,enauanfo isso uma Cápsula Magnética conectadaao braço garante a qualidade do seu melhor som.Para sua comodidade o SL-L20 conta com o sistemaDC SERVO MOTOR que assegura a rotação ideal pa-ra a reprodução perfeita de seus discos.SA-290 QUARTZ SYNTHESIZER AM/FM STÉ-REORECEIVERO SA-290 é um receiver especial com 50 Watts RMSde saída de potência por canal, apresentando umdesign moderno e avançado. A qualidade do sinto-nizador digital a quarlz e a comodidade de contro-les "soft-touch" garantem o melhor e o mais perfeitosom para você.O SA-290 apresenta as seguintes vantagens:• AM/FM 16 - CHANNEL RANDOM ACCESSPRESET MEMORY: a memória do SA-290 permite

que você escolha 16 emissoras (em AM ou FM) e asreserve automaticamente.POTÊNCIA DE SAÍDA EM BAIXA DISTOR-CÃO.ENTRADA PARA TOCA-DISCOS A LASER.

RS-T20 SOFT-TOUCH CONTROL DOUBLE CAS-SETE DECKS: RS-T20 permite incontáveis recursosoperacionais. Tudo controlado por um microproces-sador. Mãos à obra: você só precisa usar aimaginação.O Rb-T2Ú faz tudo por você, e mais:HIGH-SPEED EDITING: velocidade duas vezessuperior à normal para o seu deck.

SYNCHRO EDITING START • moior sincronia semque você se preocupe com o "timing".

SERIES PLAYBACKDOLBY B-C NR: O SISTEMA DE REDUÇÃO DERUÍDOS MAIS FAMOSO EM TODO O MUNDOSH-8028 STEREO GRAPHIC EQUALIZERUma garantia especial que permite recursos origi-nais e eficientes na gravação ae fitas, e a melhor qua-lidade possível na reprodução de discos, cassetes eAM/FM.E você pode contar ainda com:7 FAIXAS DE EQUALIZACÃO, POR CANAL.GRAVAÇÕES DE CASSETE COM EQUALIZA-

CÃO.AMPLITUDE OPERACIONAL COM BAIXO Ni-VEL DE RUÍDO.CAIXAS ACÚSTICAS BASS REFLEX 3 WAYSYSTEM.

Para quem prefere qualidade e exige perfei-cão, existe Technics. Conheça o GT-40 eprepare-se para uma nova geração.

USADOSConheça a nossa

seção de USADOScom garantia.

EXCLUSIVO SEGURASOMO exclusivo seguro que só a Veiga Som oferece. Seusom, videogome e computador garantido contra rouboe/ou furto, incêndio, raio etc... EXIJA SUA APÓLICE!

EXCLUSIVA GARANTIA ADICIONAL30 dias a mais, além da garantia das fábricas em some vídeo games. Outra Exclusividade Veiga Sompra vocô. EXIJA SEU CERTIFICADO.

DEU DEFEITO? CHAME O SPAG!Spag é o Serviço de Pronta Assistência com Garantiacriado pela Veiga Som para consertar aparelho de some videogame. Plantão Noturno diário de 18 às 8 li.Tel. 252-8587 (Recados). Assistência técnica àdomicílio. Instalações Grátis. Atendimento pessoal oespecializado. Crédito imediato.

VEIGA SOMA ÚNICA LOJA REALMENTE ESPECIALIZADA

CENTRO: Rua da Quitanda, 30 • 5? andar Gr. 502 • Tel.: PBX 221-1525TIJUCA: Rua Barão de Mesquita, 206-A • Tel.: PBX 248-0992NITERÓI: Rua XV de Novembro, 49 • RINK • Tel.: PBX 719-3353

Fluminense — Longe das fi-nais do Campeonato — a diretoria calcu-Ia que a derrota para o Flamengo vaicustar em torno de CZ$ 5 milhões —, oFluminense começa a acertar jogos aniis-tosos. Ontem, o presidente Fábio Hgiptoe Carlos Alberto Torres estiveram reuni-dos tentando definir de quatro a seisjogos nos Estados Unidos e México. Háainda convites para amistosos em Mato

Grosso do Sul e Pará. O time volta àatividade hoje. depois de dois dias defolga. A definição do elenco também estána pauta de hoje, e será tratada emreunião da diretoria com o técnico Car-bone. Alexander Macedo, vice de fute-boi, foi mantido no cargo, apesar daspressões contrárias, provocadas pela in-cursão do clube pelos terrenos da JustiçaComum.SÓ grandes — A CBF, através

de seu vice-presidente, Nabi Abi Chedid,está decidida a manter o grupo dos gran-des clubes restrito aos 16 definidos noinício da semana. Tanto que náo vai levarem conta a iniciativa de Ponte Preta.Bangu e América, que estão pleiteando oingresso no restrito grupo. O argumentoprincipal de Nabi é o Fla-Flu de segunda-feira: "O sucesso provou que clube gran-de dá certo em qualquer dia."

A SUA FACRJSTA NA DIMERJ

atX ^ /

mMáquina ManualModelo 1742, resistente odurávelTamanho do carro 42/49 cm

*^2°£ao^^0^/

m ft

Calculadoras de mesa do visore fita modelo 2256 ou do visormodelo 2511/1207

Máquina Elétrica corretivaModelo 1832, com a lua maiseconômica do mercado'lámanho do carro 42 49cm

A visita c/desconta ou em 5 pagamentos fixos.

ASSISTÊNCIA Tt-CNICAFACI1Contrato do manutençãopermanente incluindo peçasconsertos e instalações

süsr DIMERJTecnologia bem atendida

RIO (021)223-1343SP (011)223-0388Av. Rodrigues Alves, 153Centro RJ

0 Wlf ESTREIA.

QUE VDLTfl.

01 Hit

CINEMA NO B

JORNAL DO BRASIL

mMOMPMMIM

h tumtisn:

9HEBA \

VALDINO DA SILVA

47 ANOSINTEGRANTE DA POLÍCIA MILITAR

3.'1 MARATONAMELHOR TEMPO: 4:33 H.

MARATONA DO RIO.INSCREVA-SE CORRENDO.

ESSE* JORNAL OO BRASIL

Inscrições até 30 de julho.

jldas MBHÉWÉaPETROBRASCOPERSUCAR

lUNiAO) adidas EM

DI

EH

JORNAL DO BRASIL

Cidade

não i>odi; sih vlndido slpanadami nu. Rio do Janoiro — Quinta-íoira, 30 de julho do 1987

^

1"r'

'Jo

O molorista Cicero (lends na delcgacia Sandra Urea, ao lado de Nely Rodrigues, a Baba, pedira remedio para queimaduras

Motorista de táxi é recebido a tiros

na casa de Sandra Bréa mas atriz nega

Convocado peja empresa de táxi na qual trabalha paraatender um pedido da atriz Sandra Bréa, que solicitava ummedicamento contra queimaduras, o motorista Cícero Amorimde Albuquerque, 40, não imaginava que estava diante de umamissão difícil, demorada e que caberia por colocar em risco suavida. Foi recebido com quatro tiros depois de tocar a campainhac esperar quase uma hora cni frente à casa da atriz, que negouter sido a autora dos disparos.

O pedido de Sandra Bréa (funcionários da empresa de táxidisseram que ela alegava urgência por estar com queimadurasde primeiro e segundo graus) foi feito por volta de 23h de terça-feira e só atendido em cerca de duas horas. A polícia insistiu nacampainha, chamou pelo alto-falante da patrulha e tocou asirene, mas o caseiro só apareceu por volta de,3h. Ontem demanhã, a atriz exibiu a queimadura quase imperceptível em umdedo da mão.

Telefonema — Sandra telefonou para a central daCoopertramo Rádio-Táxi, na Rua Barros Barreto 30, emBonsucesso, pedindo um medicamento que conjuga Parennzy-me, um antiinflamatório, e Ampicilina, um antibiótico. Aciona-do cm um dos 26 Pontos de Apoio da empresa, no Carrefour, omotorista Cícero de Albuquerque foi ao Largo da Freguesia,onde, segundo a central, havia farmácia funcionando durante anoite.

Aconteceu que o estabelecimento não tinha o medicamen-to e Cícero contatou a central pelo rádio, pedindo que a atrizsugerisse um medicamento substituto. Sandra teria telefonadopara o farmacêutico pedindo que o motorista fosse ao Largo daTaquara, onde havia outra drogaria.

Na Taquara, as farmácias estavam fechadas e Cícero

consultou novamente a central, que o aconselhou a ir àFarmácia Piauí! no Leblon, onde também não havia o remédio.Ele então ligou para a atriz, que falou com o farmacêutico econcordou em receber os dois remédios separados, solicitandoainda mais dois medicamentos (Bezerol e Novalgina) e algodão.De acordo com Cícero, ela estava nervosa e o avisou que oesperaria com "uma bazuca", o que ele não levou a sério.

Sem resposta — Ao chegar à casa da atriz, noCondomínio Doutor Azeredo Lopes 450, na rua de mesmonome o motorista encontrou um aviso no portão: "Por favor,toque a campainha só uma vez. Espere só um pouco. Obriga-da." Depois de esperar 15 minutos, ele chamou novamente acentral, que teria telefonado para a atriz, mas ninguém atendia.Mais 40 minutos de espera, outro telefonema para a empresa epara a casa da atriz (desta vez atendeu a secretária eletrônica) e,em seguida, quatro tiros disparados.

Depois de muita insistência, os policiais das duas patrulhasdo 18" BPM foram atendidos pelo caseiro José Carlos Sabino,24, que alegou estar dormindo e por isso não ouviu oschamados. A princípio, ele teria se negado a pagar a corrida ereceber os remédios, dizendo que não acordaria a patroa, masacabou entregando ao motorista, diante da ameaça dos poli-ciais, um cheque de (,'Z$ 1 mil 500, correspondente à corrida, eCZ$ 500 em dinheiro, valor aproximado da compra feita naFarmácia Piauí.

Magra, rosto lavado e uma imagem distante da garotasensual que enchia os olhos dos telespectadores, Sandra Bréa —que afirma ter 36 anos — estava preocupada com a pequenaqueimadura, causada por cigarro, pois temia que o acidenteprejudicasse as cenas que gravaria ontem para a próxima noveladas 18h na Rede Globo, Bambolê, de Daniel Más.

Palavrão — A atriz confirmou ter solicitado a comprado remédio à central de rádio-táxi, mas, como demorava muito,cancelou o pedido e foi dormir, sem esquecer de deixar umcheque cm branco com a empregada, que chama de Babá, únicapessoa que mora com ela.

Para Sandra, o incidente foi um "mal-entendido", pois emsua casa a ordem é não atender a campainha quando estádormindo ou se além dela só há uma pessoa, tudo por questãode segurança.

O muro da minha casa é baixo e eu não tenho cachorro.Só existe galinhas — comentou, referindo-se à criação de aves110 quintal.

Negando que tenha feito ameaças ao telefone, a atriz nãoescondeu que tem uma arma "bastante enferrujada", lembran-do que na rua todos possuem uma.

Uma pessoa dormindo dar quatro tiros é estranho.Muito me espanta ser alvo de atenção enquanto a cada quatrohoras há um caso de Aids e tem um povo inteiro morrendo defome.

A empregada, Neli Rodrigues, 53, a Babá, contou queficou "com medo de atender" c que à noite a campainha sempre"toca cm vão". Depois de dizer que cuida de Sandra desde queela tinha 1 ano, Babá revelou que à noite não atende a ninguém.

Duas das três atendentes da central da Coopertramoque receberam telefonemas de Sandra Bréa prestaram depoi-mento na 32a DP, juntamente com o motorista Cícero deAlbuquerque. Ambas confirmaram que a atriz disse muitospalavrões e ameaçou "soltar os cachorros c mandar tiros nomotorista".

Circulação restrita ao Orando Rio

Dênis diz a juiz

que não trafica

entorpecentesDênis Leandro da Silva, o dono da Rocinha,

negou qualquer envolvimento com tráfico de entorpe-centes e formação de quadrilha na favela, em depoi-mento de 20 minutos, ontem à tarde, ao juiz-substitutoda 15a Vara Criminal, Francisco José Azevedo, na salade audiências da 35a Vara, no Fórum.

Uma grande operação de segurança foi montadapelas polícias Civil e Militar no segundo andar doFórum, para evitar qualquer tentativa de fuga dotraficante. As 13h| 18 policiais da Delegacia deEntorpecentes, sob o comando do delegado PedroPaulo de Abreu, e 10 soldados do 5o BPM secolocaram à entrada da vara, fazendo um cordão deisolamento para impedir o acesso da maioria daspessoas ao cartório.

Durante duas horas dezenas de pessoas da favelada Rocinha e curiosos aguardaram ansiosamente achegada do traficante. Denis apareceu às I5hl0min,conduzido por 10 PMs do Grupo de OperaçõesEspeciais, sob o comando do subtenente Vieira. Foirecebido com uma salva de palmas e agradeceu comum sorriso. Levado diretamente à sala de audiências,prestou depoimento a porta fechada, pois o juiz pediusegredo de Justiça.

O juiz Francisco Azevedo negou que tenharecebido ameaça de morte num telefonema anônimo.Explicou que resolveu ouvir o traficante na 35a Varapor ter mais espaço ali, o que facilitaria seu trabalho.Dênis negou as acusações de tráfico e chefia dequadrilha, mas confirmou que esteve na Europa,onde gastou entre USS 10 mil e USS 15 mil, e quepara morar no Apart-Hotel Barra Bela paga CZS 100mil por mês.

Indagado de onde obtinha dinheiro para essesgastos, respondeu que é sócio de uma oficina mecâni-ca em Jacarepaguá, onde fatura CZS 30 mil por mês,mesma quantia que rende uma padaria sua na Roci-nha. Disse que também que tem uma creche nafavela, mas beneficente, sem lucro, para ajudar acomunidade. Na saída, recebeu nova salva de palmas.Foi levado de volta para o presídio de Água Santapelos mesmos policiais.

Durante o depoimento a mulher de Dênis, amédica Reina Gouveia, esperou do lado de fora, semquerer dar declarações. Ela também está envolvida emvários inquéritos sobre estelionato e documentos falsos.Ontem mesmo foi expedido o mandado de prisãopreventiva do traficante e do seu comparsa SérgioFerreira da Silva, o Bolado, que continua foragido.

Após a saída de Dênis, o juiz Francisco Azevedodeu prosseguimento ao julgamento dos cinco trafican-tes presos na Rocinha no último dia 24 de junho,quando foram apreendidos armamentos e entorpe-centes. Os réus são: Francisco César da Silva Mendes,irmão do Bolado, Francisco José de Souza, o ChicoZé, Walmir da Silva Mesquita, Carlos EduardoHenrique Barbosa e Jorge dos Santos Costa.

No Fórum, Dênis ficou sob a vigilância dedez PMs do Grupo de Operações Especiais

Custódio Coimbra•-v ^

^ , /'* - •> ' >

¦"Wd % ^ x ' ¦« * * - :^

111 *- • •

[—] Tão violento quanto selvagem, o Rio osten-tu ao mesmo tempo a condição de sétima

maior metrópole do mundo — com a conse-

qüente carga de agressividade humana acarre-tada por isso — e o título de maior cidadeflorestal do planeta, em decorrência de aquiexistirem extensas faixas de matas urbanas,como as dos maciços da Tijuca, Pedra Branca eMendanha. Esse surpreendente contraste podelevar uma pessoa a correr o risco de serassaltada numa rua e, poucos quilômetrosadiante, deparar com um bicho perto do asfal-to. Ontem à tarde, um cachorro-do-mato (fo-to), uma das muitas espécies de animais silves-tres que ainda habitam o município do Rio,

passeava pela estrada que leva às torres repeti-doras de TV do Mendanha e, a não ser pelasbreves buscas de proteção na vegetação damargem da pista, demonstrava certa indiferen-ça à passagem de homens e carros.

gBaasB.

Siga nossa trilha: ' DesconlosI, GRATIS: ' especiais em armatios

Projetos/visitas tecnicas, de quart0'embalagem, entregas, cozinha. gmontagem.Garantiapor5 £a0portunidadeque 11anos. Fabricagao propria, yoce espsrava para oarmelhores materias pri- um banho de be ezamas. Beleza e qualidade. em sua casa. .. . .

| Finanr.iamento propria^^

Qualidade na medida certa. a>Lojas e fabrica: A v. Suburbana. 5.027 • Tel 289-2595 o

VenhP. v\s»vat noi Leblon: Av. Ataulfo de Paiva, 19 Loja G • Tel. 239-0748 "•Barra: Casashopping • Av. Alvorada, 2150 • Tel. 325-0955 "SkUlki Erola

GOV!RNO DO ESJADO DO RIO Dl |AN| IKO • SECRETARIA Dl ESTAOO Dl CUITUKA • f UNDA^AO Dl ARILS DO ISIADO DO RIO [X IANIIRO |TLATRO MUNICIPAL DO RIO Dl JANEIRO Apmmum:

3 Ai.-U hjcnTfjj om "OrfoQ Itfl FlirirJiC&LL fli> T'li if-L•

Qualidade na medida certa.Lojas e fabrica: Av. Suburbana. 5.027 • Tel. 289-2595Leblon: Av Ataullo de Paiva, 19 Loja G - Tel 239 0748Barra: Casashopping ¦ Av. Alvorada. 2150 ¦ Tel. 325-0955

INVESTIDORVocê quo gosta de lucrar, não perca tempo, diversifique suasaplicações em um grande empreendimento por apenas CZS4 915,00 mensais. Informações 242-4949 — Plantão Permanente.

PREÇO-

demod

Siga nossa trilha:===== GRÁTIS: |

¦Projetos/visitas técnicas,embalagem, entregas,montagem. Garantia por 5anos. Fabricação própria,melhores matérias pri-mas. Beleza e qualidade.Financiamento próprio.

5\ MONTALTO Iluminação Decorativa

Av. N. Sra. Copacabana, 454-AlESSSaS3\ Tel.: 255-2648

SÂBE DE BOLAR/saTA MO DCITn JORNAL DO BRASIL JOÃOíVIÂTÃ NO PEITO SALDANHA

Descontos .especiais em armários

de quarto, sala ecozinha.

Ê a oportunidade que :

Você espetava para dar ¦

um banho de be ezaem sua casa. .

ÓPERA-BALLET em 3 Atos baseada em "Orfeo ed Euridice" de Gluck.Tradução simultânea com legendas em Ibrtuguôs • Iluminação a Raio Liser • Apenas oito Espetáculos

ConcepfJo 1' Om\Jo Ci<nic.i: FERNANDO BICUDO, amor .mktmlf: CARLOS WILSON, Cbmwufe: RENAIO MAGALHÃES. Kegínca: ROMANO GANDOLHr SILVIO BARBATO, CcnJrios: HÉLIO EICHDAUER, Figurinos: NILSON 1'ENNA, IluminjçJa MANLCO QUINDERÍ, User: I'IIKRE LOUIS S^GLZORIIOlumoiciAMOR

LlLNCO(XJR()MAL/\KCA'APATRI/IA MOR/NNDINI.H RNANOA COSTADiüs 29/7 ¦ 2lhs, 31/7 • 2lhy , 'O • Iti JOhy 7/H - 2 ihs.

ELtNCO PLATINACRACILLA LASSNIR. RUTM STAERKtLAURICY PRCXTHETLXmJOJ?- tti JOhs. l/8-21hi.tv8 21hs.tí/fí- Ib JOhs.

BAILARINOSPAULO RODRIGUES. ANTONIO GASPAR.FRANCISCO TIMHÓ, ÁURbN HAMMERLI.CECÍLIA KLRCHL. OANIEU DE ROSSICRISTINA CO&TA. ELISA BAETA. PAULA PASSOS

H,iIhi, Coro t' Orqufilu Smlônicj do Teatro MuntcifXil do Rio di' l.invtto. Artiitji conud.idoi lntrtf*d.i TrufX'"Oi c/vmm ntJo su/tilm j jlterjçôi^ \tfn ji iw pnMii jnUtifXH/j rfj Teniporàdj ai» bilhilerus do Te\ilro MuriKiiul A [\nlir de 2lV7. pelo Telelone 220 7584fnu\ »• CjmjriMi'. Cít 4 Vil nuoij t. /IjliJo NtVve CV| W fcihJu Vm/wo C/f 5M Cj/eru v Íhk-Jo Literjl C/f 250. Cjletij Ij/erul C/f 120

frinfu^.h) uvjkí i -TfeOPtTROBRAS

ESTOQUEO MONTALTO descongela os preços pra valer.

LUSTRES - SPOTS - ARANDELAS - ABAJURESVenha antes aue acabe!

GOVIRNO DO ISJADO CX") RIO DL IANIIKO • SLCRtMRIA LH tSTAUO Dl CUUUKA • fUNDAÇAO DL ARTLS DO ESTADO IX) KIO IX IANEIKOTEATRO MUNICIPAL DO KIO DE JANEIRO Ap/ivnMro.

2 o qujnta-feira, 30/7/87 e

Forrwndo Lnmof.

Assembléia decidiu suspender aulas até que reajustes de abril e maio sejam pagos

Cidade

Temor JustificadoA morosidade da máquina policial-

A\ judiciária ficou patente mais uma vezno caso Schittini. Abalada pela escala-

da de violência que domina o Rio, a sociedadereage com perplexidade ao saber que todos osimplicados no assassínio do empresário estãosoltos. Mesmo havendo fortes indícios da parti-cipação de cada um deles.

O delegado que preside o inquérito nãoteve acesso imediato aos depoimentos na Polín-ter, sendo obrigado a remarcar um interrogató-rio. A juíza que recebeu o pedido de prisãopreventiva deixou de aplicar a medida pelo fatode ter recebido o expediente das mãos depoliciais e não mediante distribuição oficial.

Esse fosso tecnoburocrático foi o mesmoque se abriu entre a polícia c o judiciário nocaso Michel Frank, em 1977, e permitiu a fugaaté hoje do maior implicado na morte deCláudia Lessin. O juiz expediu o mandado deprisão sem que a polícia tenha conseguidoprender o criminoso.

São muitos e repetitivos — a ponto decausar a impaciência dos cidadãos — os episó-dios em que a difícil relação entre os agentes dajustiça e da polícia termina por frustrar aexpectativa de julgamento, beneficiando a mar-gem de ilegalidade no processo. Daí certadescrença coletiva na eficácia de instituiçõesque não podem falhar.

No Brasil, de modo geral, e no Rio, emií~ií nn wm\ ii mãmM\mryÊnm^TmmíwnvrmwTSKnu)wmmÊamom^

particular, as estatísticas da violência avançampara estabelecer graus insuportáveis de crirni-nalidade. Mas, apesar disso é morosa e imper-feita a tentativa de reaparelhar a polícia e oJudiciário. Os magistrados, os promotores, quedevem se ater às provas, condenam a precarie-dade da investigação.

Por sua vez a polícia, quem tem grandeslacunas funcionais e éticas a perturbar a instru-ção criminal, censura no Judiciário o queconsidera complacência com o crime. Isto nãoexclui o fato alarmante de existir no Rio cemmil ordens de prisão emitidas pela Justiça semque tenham sido cumpridas.

Seria ocioso procurar saber que tem maisrazão. As responsabilidades são recíprocas, nainterpretação da sociedade que acompanha,avalia e paga pelos prejuízos ae uma máquinaemperraaa. Um detalhe do caso Michel Franké que ele só foi chamado a depor mais de ummês após o crime. E o seu carro, apontadocomo o veículo usado para transportar o corpode Cláudia Lessin, só foi apreendido 33 diasmais tarde.

Dez anos depois, os cidadãos temem quemais implicados em mais crimes se valham dashesitações e das falhas da máquina para aumen-tar os índices de impunidade que consagram acriminalidade no país. Uma evidência que nãodecorre da inatualidade ou da imperfeição dalegislação penal, mas exclusivamente da suaaplicação técnica.

JORNAL DO BRASIL

I 'imnnrlo Lomos

;f£ .

,alta especializaçao ,,

fc40<P^&solução . | vários .para tudo | modelosCÉREJEI|^A«MQGNO; v£ .tAQUEADO

Serpico da BaixadaProfessores da USU fazem nova

greve por salários integrais

Outra greve na USU (UniversidadeSanta Úrsula). Foi o que 100 professoresdecidiram ontem em plenário até que opagamento do reajuste dos meses de abrile maio e o salário integral de junho sejaefetuado. Ao mesmo tempo, cerca de 300alunos se reuniram para tirar delibera-ções sobre o atual momento de crise dauniversidade. Quando souberam da deci-são dos professores, invadiram a reitoriapara exigir o pagamento da categoria.

Alunos e professores farão amanhã,às 7h3(lmin, na porta da universidade, umato público, seguindo depois, em passea-ta, à mantenedora, na Rua Farani, 41(em frente à USU). Na assembléia, osalunos decidiram pela formação de umcongresso interno, nos moldes do queexiste na PUC de São Paulo, e a realiza-ção da reforma administrativa dos estatu-tos da USU. Os professores vão pediruma fiscalização ao lapas para saber se auniversidade está recolhendo o FGTS efarão um levantamento do patrimônio daentidade.

— É lamentável que nova interrup-ção venha quebrar o processo educado-nal de 10 mil alunos da Santa Úrsula —disse o reitor George Doyle Maia. Segun-

do ele. o motivo da crise da universidadefoi o déficit de CZS 20 milhões do nãopagamento das mensalidades dos alunosna última greve dos professores.

A última greve dos professores come-çou em 7 de abril e só foi suspensa em 24de junho, depois que a instituição pagou50% dos salários de abril e maio. Dessavez não há prazo estipulado para a sus-pensão dessa nova paralisação. Foi levan-tada ainda na assembléia dos professoresa possibilidade de considerar nulo o pri-meiro semestre.

Os alunos vão formar hoje. depois dapasseata, comissões para visitar a Câmarados Vereadores, a Assembléia Legislati-va e a Constituinte, com o objetivo dedenunciar c tornar pública a crise daUSU. Walter Teixeira, 22, que cursaengenharia, liderou as duas reuniões doscerca de 300 alunos. Segundo ele, a grevedos professores é justa por entender queum profissional sem remuneração nãotem condições psicológicas e financeiraspara lecionar. "Queremos o imediatopagamento aos professores para poder-mos voltar às aulas", disse Walter emnome de seus colegas.

Corte de verba

afeta pesquisaMal saída de uma crise financeira,

contornada com recursos do Ministérioda Educação, a PUC volta a temer pelospróximos 30 dias, em função da interrup-ção da remessa de quase CZS 5 bilhõesprevista para julho e agosto pelo FundoNacional de Desenvolvimento Científicoe Tecnológico.

O decano do Centro Técnico Cientí-fico da Universidade, professor Humber-to Brandi, explica que o impacto é maiorpara a PUC, para o Instituto de Biofísicada UFRJ e para a Coppe, que vivembasicamente desses recursos, mas atingiráa toda a pesquisa no Brasil.

Os recursos do FDCT, gerenciadospela Finep. atendem no momento a 720projetos de 45 universidades, e o cortedas suplementações orçamentárias pre-vistas para julho e agosto, de respectiva-mente CZS 3 bilhões e CZS 1,5 bilhão,vai afetar todos eles.

afastaram com medo, eu fiqueisó. Ninguém queria estar perto demim quando a morte chegasse. Éverdade". Semana passada nin-guém respondeu às batidas naporta do casarão de Aires, cmBelfort Roxo. Ayres havia muda-do para outra casa e explica oporque:

"Pelo lado prático, o tra-balho foi pelo ralo, apesar dascondenações. Em um ano, elesestavam de novo na rua. O únicopreso, na verdade, fui eu. Altereiminha rotina, mudei de casa. Fi-quei preso do lado de fora".Ameaças de morte não faltarame, a mais grave, aconteceu cmBelfort Roxo, ainda na via Dutra:"Mc cercaram, com carros. Eu iapara casa de meu pai. de madru-gada. Só escapei porque conheçobem Belfort Roxo c peguei umcaminho onde há alguns anos eraum atalho para a passagem deburros, um caminho pouco co-nhecido. Escapei por ali. Mas nãoreconheci os homens". Virgínia-no de 14 de setembro, místico,buscando respostas na natureza ena terra, Aires diz que a comissãoteve um fim lacônico, ainda no

governo Brizola. Atualmente,Moreira Franco reativou-a, masAires não sabe o que se passa lá.Está de licença-prêmio desde 25de fevereiro: "Para reprimir essetipo de conduta, o sujeito temque ter coragem moral. Eu seriamais querido se andasse armado eespancando. Mas não admito is-so, por formação moral. No que agente levanta uma bandeira demudança, está subvertendo a or-dem, o status quo da instituição".Ele tem se dedicado ao estudo deastronomia e possui aparelhagemem casa: telescópio, luneta, binó-culo. Outro dia mesmo ele viuSaturno. É um leitor compulsivoc está lendo Marx e Hegel: "Mi-nha visão é existencialista, achoque sou o responsável pela minhaprópria história. Não há interven-ção divina, só minha determina-ção". Aires trocou o Psycoglutpelo Nootropil. "ativador dasfunções cerebrais". Há quatroanos parecia triste. Hoje continuaparecendo triste. Talvez buscan-do dentro de si a resposta: seráque valeu mesmo a pena ?

Lilian IScu landii

Polícia proíbe

visita paga a

barcos ingleses"Devido a dificuldades fora de nosso

controle, somos obrigados a fechar osbarcos até novas notícias". Às 14h, umcartaz com esta informação foi colocadoem cada um dos sete galeões inglesesancorados no Cais do Porto e abertos àvisitação de adultos e crianças que paga-vam CZ$ 50 e CZS 25, respectivamente,para conhece-los.

Os cartazes surgiram depois que aPolícia Federal soube que os comandan-tes das caravelas cobravam ingressos paraa visita. De acordo com a Lei dos Estran-geiros (6815), de 1980, esta cobrança éproibida, por eles serem turistas, semdireito portanto à atividade remuneradade qualquer espécie.

A interdição das visitas na tarde deontem, segundo Antônio Ferrerpresidente da Sermapi — Serviços Maríti-mos Auxiliares Piloto, que é um dosagentes portuários, se deu por um totaldesencontro de informações. Disse queos agentes portuários, os organizadoresda excursão de caravelas e a embaixadada Austrália já retificaram as informa-ções ccnflitantes e a visitação recomeçahoje às lOh — com cobrança, segundoFerrer.

A Polícia Federal não afasta a possi-bilidade das visitas aos galeões, desdeque todos os problemas sejam resolvidospelo Ministério de Relações Exteriores.

Carlos Hungria

? — Valeu a pena, inspetor?Para Aires Joaquim do Nasci-

mento, que em 83 ficou famosoao divulgar o resultado de seusoito anos de investigações sobrecrimes atribuídos ao Esquadrãoda Morte — identificando osculpados e levando até dom Hi-pólito, Bispo de Nova Iguaçu, atestcnuinha-chavc de 10 assassi-natos praticados por policiais-militares — valeu a pena. "Parti-cularmente valeu, pois foi umaponte para a maturidade. As últi-mas inconseqiicncias que resta-vam em mim foram corrigidas".Aires chegou a ser chamado deSerpico da Baixada pelos méto-dos incomuns adotados nas invés-tigações. Nunca assistiu ao filme,com Al Pacino, mas leu o livro dePeter Mass, retratando a vida dopolicial americano que hoje viveisolado na Suíça. Dez dias após aposse de Brizola, as denúncias deAires deram origem à comissãoque pretendeu devassar um dosmais temidos grupos de extermí-nio do Estado. Ele ganhou noto-riedade, mas perdeu a paz, aesposa e os amigos: "Todos se

Cardeal condena lei de

Saturnino sobre aborto"O aborto é sinal claro da degeneres-

cência de uma civilização", afirmou on-tem o arcebispo do Rio, D. EugênioSales, em nota de protesto contra a leiaprovada pela Câmara dos Vereadores esancionada anteontem pelo prefeito Sa-turnino Braga, que obriga a rede desaúde municipal ao atendimento médicopara a prática do aborto, nos casos deestupro ou risco de vida para a gestante.Segundo o cardeal, "quando uma leideixa de punir o aborto, qualquer queseja o pretexto, está cometendo o homicí-dio de uma criatura humana".

A lei, de autoria do vereador HélioFernandes Filho, é considerada pelo car-deal como a "supressão fria e deliberadade inúmeras vidas humanas, sem culpa,inocentes e sem possibilidade de defesa; éuma ofensa gravíssima a Deus e lesa aprerrogativa fundamental do ser liuma-no, que é o sagrado direito à vida". D.Eugênio acrescenta que "uma lei iníquaenodoa o legislador e todo aquele quecontribui para a sua execução".

Extermínio — Do ponto de vis-ta moral, ninguém pode ser obrigado apagar taxas e impostos que serão aplica-dos no extermínio de vidas humanasinocentes, na rede pública de saúde. Amulher pobre merece e precisa receberda lei e dos poderes públicos inteiroamparo social e não o benefício falaciosode uma segunda violência que se acres-centa ao estupro — ressaltou.

Segundo o cardeal, "ante as leis danatureza, a mulher grávida não é dona daexistência da criatura que ela traz em seuseio, desde a concepção, muito menos oestado, a sociedade ou qualquer pessoafísica ou moral podem dispor de uma vidainocente". Ele afirma que a Igreja Católi-ca continuará lutando contra o aborto,por tratar-se de um ato cruel e homicida.

Em janeiro de 1985 uma lei seme-lhante, de autoria da deputada LúciaArruda, PT, chegou a ser aprovada pelaAssembléia Legislativa e posteriormentesancionada pelo governador Leonel Bri-zola. Pressionado pela Arquidiocese, quena época recolheu cerca de 200 mil assi-naturas e promoveu reunião de jovenscontra o aborto, o governo enviou men-sagem a Assembléia pedindo a revogaçãoda lei, que foi aprovada, no dia 9 de maioem uma sessão tumultuada pela presençade torcidas na galeria, pró e contra oaborto.

pune o aborto é homicida

— A prefeitura não inovou em nada,só regulamentou uma prática já permiti-da na legislação federal, com base nocódigo penal, que exclui da antijuridici-dade os abortos, nos casos de gravidezcom risco de vida para a mãe ou quandoela é resultado de um estupro — afirmouo secretário Municipal de Saúde JoséAssad.

O decreto n° 6849, que regulamentoua lei do aborto, considera dever do poderpúblico assistir às mulheres vítimas deviolência sexual, como prestação de ser-viços de saúde gratuitos nos casos previs-tos pela lei e também proteger as condi-ções essenciais à ocorrência da materni-dade, em seus aspectos ético, psicológicoe social.

Considerando o aborto uma opção damulher, a lei exige uma declaração escritada gestante, dando consentimento ao ato,ou de seu representantç legal, em caso deincapacidade.' Ele determina ainda, queseja anexado ao processo médico umacópia do registro policial, da ocorrênciado estupro, além do laudo pericial doInstituto Médico Legal. O direito deescolha é garantido também ao médico,que por motivos de consciência, comoprevêem os artigos 2" e 3" do Código deÉtica Médica, pode se recusar a praticaro aborto.

mm

JORNAL DO BRASIL

Bresser avisa a Saturnino que

tarifa de ônibus sobe

BRASÍLIA — O ministro da Fazenda, Bresser Pereira,informou ao prefeito do Rio, Saturnino Braga, que haveráreajuste geral nas tarifas tios transportes urbanos, já nopróximo músi Lembrando a violenta reação da populaçilofcom o aumento de 49% concedido — e depois revogado —no preço dos ônibus no Rio dc Janeiro, Saturnino Irisou queo índice do próximo reajuste "será inferior à metadedaquele".

No caso do Rio, o prefeito consideraria razoável umaumento da ordem de 2-1 %, o mesmo autorizado por ele emjunho, quando a Justiça acabou cedendo às pressões dasempresas de transporte coletivo e concedeu o aumento de49%. Paralelamente a essa medida, deverá haver "algumaflexibilidade salarial" para as categorias que recebem venci-mentos mais baixos, segundo disse o ministro da Fazenda aSaturnino Braga.

Para evitar que, a partir de setembro, o déficit mensalda Prefeitura do Rio chegue a CZ$ 500 milhões, SaturninoBraga esteve em Brasília a fim de solicitar a Bresser Pereiraautorização para emissão de mais 5 milhões de OTN(correspondente a CZ$ 1,5 bilhão), além da mesma cota detítulos já autorizada para que a Prefeitura emita. Pediu,como alternativa, a abertura de operações de custeio nomesmo montante, ou seja, Cz$ 1,5 bilhão."Com isso, a Prefeitura do Rio cobriria ires meses dedéficit", afirmou o prefeito, que deixou o gabinete deBresser Pereira sem qualquer promessa. A atual dívidaexterna do município é de 150 milhões de dólares, sendo que12 milhões de dólares vencem este ano. O prefeito estápedindo a rolagem dessa parte da dívida, mas prevê que asituação financeira da Prefeitura irá se agravar cm selem-bro, data-base do funcionalismo municipal. "Nossa folha depagamento será de 120% a 130% mais alta", assusta-se oprefeito.

Viação Colúmbia não

pára e nem demitiráNão haverá demissões e as seis das 11 linhas de ônibus da

Viação Colúmbia, que deviam parar ontem, funcionarão nor-malmente ate que seja encontrada a solução para a crise daempresa. Estes foram os compromissos assumidos por um dosdonos da Colúmbia, José Ricardo Caixeta, e o presidente doSindicato das Empresas dc Transporte Rodoviário, RezieriPavanelli, depois que o plano de emergência proposto pelomunicípio foi rejeitado pelo Estado.

O plano previa uma serie de remanejamento de ônibus dasfrotas dc empresas privadas, pública e encampadas. Segundo osecretário municipal de Transportes, Miguel Bahury, autor daproposta, o sistema público cm nada seria prejudicado. Bahuryacrescentou que o estado alegou impossibilidade operacionaltanto das empresas encampadas como da CTC e por isso nãopoderá executar o projeto, que provisoriamente resolveria oproblema com a Colúmbia.

A empresa acumulou dívidas e teve sua situação agravadacom os dois últimos gatilhos c reajustes de combustível. APrefeitura, conforme Bahury, não podia romper com o congela-mento de preços e reajustar as tarifas como reivindicava aColúmbia. Hoje, às 9h30min, o secretário municipal de Trans-portes voltará a se reunir com o sindicato das empresas e osresponsáveis pela empresa.

Algumas linhas já estão organizadas, como a 292 (Caste-lo—Inhaúma), que será encampada pela empresa Estrela Azul-.mudando seu número para 311. A Viação Paranaense, dosmesmos proprietários da Colúmbia, é agora a responsável pelaslinhas 497 (Penha—Cosmc Velho), 498 (Circular da Penha—Cosme Velho) e 906 (Caju—Jardim América).

A linha 555 (Gávea—Cidade de Deus) será encampadapela Redentor (encampada pelo estado). Quanto à 336 (VistaAlegre—Praça 15), Bahury pediu mais uma vez que a CTC aopere até que se encontre uma solução. Segundo ele, opresidente da empresa estadual, Fernando Carvalho, se com-prometeu a cuidar dessa linha.

No esquema provisório proposto pelo município, o Esta-do, através da CTC e das empresas encampadas, remanejariapara as linhas servidas pela Colúmbia 96 ônibus. Nas linhas daCTC operariam carros de outras empresas particulares. Alémdisso, segundo Bahury, a proposta previa remanejamentotambém dos 80 empregados para outras empresas, inclusive aParanaense. O secretário disse que o fato de o Estado terrecusado o novo esquema só complica mais a situação, que elegarante resolver. Lembrou o episódio das linhas do metrôquando o município cedeu vez ao Estado e lamentou:

Quando a Prefeitura pede o Estado não atende?Bahury afirmou que se o ministro do Planejamento,

Bresser Pereira, não der autonomia aos municípios na decisãodo aumento de tarifas, a situação tende a piorar com a quebrade outras empresas. Garantiu, porém, que, se for autorizado, oreajuste não será nunca de 50% e se baseará na análise daplanilha de insumos do dia 12 de junho, quando foi anunciado ocongelamento.

Barat sugere criação

de empresa municipalSem condições de colocar a CTC (às voltas com um

prejuízo mensal de CZ$ 50 milhões) para substituir as linhasparalisadas da empresa Colúmbia, que servia a 160 mil passagei-ros, o secretário de Transportes, Josef Barat, sugeriu que omunicípio do Rio aproveitasse a oportunidade para criar aCompanhia Municipal de Transportes Coletivos, a CMTC.

Josef Barat disse que o Estado está disposto a passar aomunicípio uma das linhas encampadas para auxiliar na constitui-ção da CMTC, "o que poderia também ser feito a partir dosônibus da própria Colúmbia, que desistiu da concessão".Embora com muitas sugestões para o município, Barat nãoencontra saída para a estadual CTC, incapaz de suprir umaemergência e que poderá receber mais 150 ônibus através definanciamento do BNDES.

Sem solução para uma empresa inviável, foco de empre-guismo, o secretário de Transportes pretende que o município¦ possa organizar a sua companhia livre destes riscos:O Estado não pode suportar, com as tarifas atuais, umpercurso longo. Ainda mais com a CTC, que tem excesso depessoal e carência de veículos. A Prefeitura deve resolver isso,criando a sua companhia com auxílio do Estado.

OFERTAS DA HEINS PRO PAPAIBALLANTINE'S — 620,ALMADEN — 68,ZELLER ALEMÃO — 145,LIEBRFRAUMICH — 150,

COBAl 'LÈBLOÜ,V FRENTE A PLATAFORMÁ - 294-5549

Hércules Corrêa na

CTC amplia pocleres

do PCB no GovernoO ex-secretário-geral da excçu-

tiva regional do PCI) no listado' doRio de Janeiro, Méreulles Corrêa,vai assumir uma das diretorias daCTC, a empresa oficial de transpor-tes coletivos. Os comunistas vãoampliar, assim, a sua participaçãono Governo da Aliança PopularDemocrática, que Wellinglon Mo-rcira Franco chefia.

É do PCB o dirctor-gcral doDctran, ex-deputado Alves de Bri-to, o presidente da Feema. CarlosAlberto Muniz, e o subsecretário echefe de Gabinete do secretário deSaúde, Sérgio Arouca, médicos An-tônio Santini c Antônio Ivo.

Arquivo — 10 1 0 V

m

k I?

llércule» CorrêaO subsecretário de Governo, Rogério Monteiro, cxpli-

ca que o Governo de Moreira Franco mantém os compro-missos firmados com os partidos que integraram a AliançaPopular Democrática durante a última campanha eleitoral.

A CTC (Companhia de Transportes Coletivos) que vaiter Hércules Corrêa, cassado como deputado estadual peloantigo Estado da Guanabara—o PCB estava na ilegalidade,em 1964, e seus integrantes ocupavam espaços na legenda doPTB— , é uma empresa, por exemplo, presidida, desde aposse de Moreira, pelo presidente regional do PartidoTrabalhista Brasileiro, ex-deputado federal Fernando Car-valho.

Moreira Franco examina, no momento, mais umapretensão do PTB c deverá nomear para cargo na Compa-nhia dc Distritos Industriais do Estado do Rio de Janeiro(Codin), um filho do ex-deputado paraense Gilberto Azcve-do, que é o chefe dc Gabinete do ministro da PrevidênciaSocial, Raphael de Almeida Magalhães.

O suplente de senador José Colagrossi, que é osecretário dc Articulação do Estado do Rio com a União —uma pasta sediada, por suas peculiaridades em Brasília—afirma que "a amplitude da Aliança Popular Democráticanão foi percebida pelos políticos fluminenses ".

Na CTC, para onde vai o comunista Hércules Corrêa,já se encontra um dos remanescentes no Estado do MR-8: oex-vereador Antônio Carlos, que ocupa a diretoria adminis-trativa da empresa. Um pequeno partido, o PTR. que foifundado ao apagar das luzes da eleição de 1986 por JoscColagrossi, também está no poder. Juca Colagrossi, filho dofundador do Partido Trabalhista Renovador— e seu presi-dente regional—, é o presidente da Companhia de Tcrmi-nais Rodoviários do Estado (Coderte).

Rio ouvirá um mês de ópera

Inacen leva boi

canto í) cerni doTeatro D ti lei na

ara os cariocas que apreciam aópera, agosto é um mês de

muita sorte. Relo menos, nos últimosquatro anos, não têm faltado gran-cies e variadas atrações nesta épocado ano, em que o hei canto deixa seuprincipal palco — o Teatro Munici-pai — transferindo-se para o Dulci-na, na Cinelándia, com uma série deespetáculos e centenas de artistaslíricos.

liste ano não será diferente. OInacen (Instituto Nacional de ArtesCênicas), através do Serviço Brasi-leiro de Ópera, programou setemontagens diferentes, entre os dias1" 131 dc agosto, com uma homena-eem especial ao maestro Heitor Vil-la-Lobos, cujo centenário de nasci-mento será lembrado cm espetáculoextra, hoje, às 18h30min, quandoserão apresentadas nove composi-ções de caráter opérístico do autordas BachífUias.

O evento, batizado Agosto, Mcsda Ópera, tem como objetivo, deacordo com o Inacen, popularizar ocanto lírico e abrir novos caminhospara os artistas ligados à ópera.Além da convivência com importan-tes cantores, como Paulo Fortes — omais popular do gênero, no Brasil —, artistas de diferentes idades estarãoem contato permanente com gruposde outros Estados.

As óperas — Abrindo o mês,sobe à cena nos dias 1" e 2 de agosto,às 17h, Lá Gioconda, de AmilcarePonchielli, com coreografia de CerneJambay, cenografia de EmmersonEckmann. figurinos da Central Téc-nica dc Inhaúma, da Funarj, c parti-cipnção do corpo dc baile da Acade-mia Tcrezinha Goulart. No elenco,nomes como Berenice Pacce, TerczaBoschetti, Jairo Vaz, entre outros.

Nos dias 7 e 8 será a vez da óperaLa bohòme, de Giacomo Puccini,

produção do Instituto de Artes daUniversidade Federal de Goiás. Oprograma seguinte é a opera L 'ainicoFritz, de P. Masçauni, nos dias 11 e12 de agosto, às l9h, dirigida porTito Bertini. Com dois elencos, umpara cada recita, esta ópera conta ahistória de um inveterado solteirãoque jurou jamais se casar.

As peripécias do barbeiro Figa-ro, em II Darbicrí cli Siviglia, deRossini, serão apresentadas nos dias15 e lí>, ás I7h, no Teatro LíricoMário Bruno, com direção geral,preparação e regência do própiioMário Bruno. Ao piano, o maestroLarry Fontain. Mascagni volta aospalcos nos dias 18 e 19, com aCavallcria rtislicana, numa produçãodo Teatro de Upera do Rio de Janci-ro, sob a direção musical dos maes-tros André Cariara e Mário Bruno.

Rigollefô, de Verdi, será a atra-ção seguinte, nos dias 22 e 23. Pro-aíizida pela Associação Brasileira deArtistas Líricos, será regida pelomaestro Mário Toila, incluindo noelenco Nev Ayala, Leda Linftor,Carmem Silva e Helvécio Alvarez,entre outros. Com a participação doBallet Oficina, o espetáculo será co-reonrafado por Edmundo Carijó eterá direção musical dc Larry Fon-tain.

O mês da ópera será encerradocom a apresentação de quatro recitasda ópera Tosca, de Puccini, nos dias28, 29, 30 e 31. Produzida pelaSociedade dos Artistas Líricos Brasi-leiros do Rio de Janeiro, com quatroelencos, a obra de Puccini será can-tada por Kreusa Koste Lahia Ra-chid, entre outros nomes, sob a coor-denaçáo geral de Carlos Dittert.

A participação de Paulo Fortesno espetáculo extra de hoje, emhomenagem a Villa-Lobos. mostraráuma faceta pouco conhecida do com-positor que, se ainda vivo, estariacompletando 100 anos. Também ho-je, na abertura do evento, haveráuma exposição iconográfica sobreViila-LòDos e a ópera.

Convênio vai

ajudar turismo

cm Duas BarrasUm convênio possibilitando o custeio

de permanência 1 Jocomoção esm||itvtes universitários de turismo no munici-pio de Duas Barras, para um levantamen-lo da hotelaria da região, (oi assinadoontem entre o secretário estadual deTurismo, Elísio Pires, e'o prefeito dacidade, Vitorino Araújo de Barras, coma presença na cidade do mutirão doProgredir (Programa Econômico de De-senvolyimento Integrado). Duas Barras,o quarto município a ser visitado, rece-beu promessas de eletrificação e tèlc-fonia.

O Progredir, um programa conjuntoentre o governo do Estado e as secreta-rias de Turismo, Agricultura, Indústria eComércio e Ciência e Tecnologia, levouontem os secretários Vitória Cabral, JoséPelúcio, Elísio Pires e Elcio Costa Coutoa estenderem a visita ao município dcCarmo. Integraram também o mutirão,diretores e presidentes de empresas esta-tais, vinculados à área econômica doEstado. Eiíi Carmo, o vice-prefeito JoséCarlos Soares, anunciou carências seme-lhantes a Duas Barras e pediu a instala-ção de um sistema de DDD, que a cidadeainda não dispõe.

A presença de cerca de 200 comer-ciantes. agricultores, microempresários epecuaristas ao ginásio de esportes deDuas Barras, onde foi realizada a reu-niáo, entusiasmou o secretário estadualde Indústria e Comércio, Vitorio Cabral,que propôs a criação de uma fundação deensino técnico e agrícola á populaçãoagrícola da região. Ele prometeu umatendimento específico a micro-empresários, a implantação da eletrifica-ção rural e o levantamento das comunida-des já visitadas pelo mutirão, para umatendimento efetivo em telefonia.

Duas Barras tem 9 mil 500 habitantese baseia sua economia na pecuária eplantio de café. De acordo com VitorinoAraújo, a maioria dos proprietários deterra da região já quitaram o pagamentoda eletrificação, embora ainda não estejaimplantada. Segundo ele. a cidade neces-sita ainda da pavimentação das estradasque ligam Duas Barras a Fazenda doCampo e outra de Friburgo a Sumidouro,com extensão de 12 quilômetros, solicita-da há 12 anos.

SETA

r

Dia 2 de Agosto a partir das 17:00h. estaremos esperando por você

na Festa de Premiação da Campanha Ecológica SEJA AMIGO DA TERRA

Local: Pão de Açúcar. Av. Pasteur, 520)

7^/M

uB[ Rffò DE AÇÚCAR íJ J

E HJORNAL DO BRASIL

J cCURSO DE- - - ^~EM~PRÁTICÂS

E TÉCNICASDE I0GA

Inscrições abertas até 5 dcagosto de 1987 Promoçãoda Universidade Federal doRio de Janeiro. Informa-ções: Tel. 205-7795.

I

SABORES.CHEIROS.BOM-GOSTO.

A P I C í U 5

JORNAL DO BRASIL

CRT-XT:

O MICRO m ddi

Quando você com-pra um micro da |CRT você ganha li-nha direta com atranqüilidade epassa a ter o me-lhor micro na-cional.Além de adquirirum equipamen-to aprovado pelaSEI (portaria n.°207) e compatívelcom todas as neces-sidades da sua em-

13 '¦ II' |RH

i«J i

iESBEP^

psiitniiiitiiiii I

presa, você garante assis-tênciae suporte diretamen-te da fábrica, sem chama-das ou problemas interna-cionais.O atendimento é imediato,porque a CRT nunca está

ocupada para você. E oCRT-XT está com opassaporte em dia.Ligue para 240-2876 eresolva tudo. A CRT

tem micros para pron-ta entrega pelosmelhores preçosdo mercado.

Rua Evaristo da Veiga, 55 - 22.° and.Rua do Catete, 311 - li. 111

Tel.: 240-2876 • Telex (021) 35485 CRTB - BRUma empresa do Polo Rio de Tecnologia.

saint

honoré

CC|||B

BEBER

Papeis de paredeparedes espelhadas

mylar. noblessemirrorflex - sky artemirror arte - cortiçaPainéis fotográficos

Cz$ 450,00 / portaSaint tex ¦ elitex

1 rolo Cz$ 500,00

CHALÉ BRASILEIRO — Onde os turistas nacionais e internacionais se deliciam coma autêntica comida regional brasileira. De fato. nos roteiros turísticos pelo Rio, inclui-se uma visita aoChalé. E saem satisfeitos... Eu. particularmente, gosto do Chalé. Ambiente muito aconchegante.Tratamento de categoria. Seus pratos são bem apresentados, temperados corretamente e prepara-dos com esmêro. Na linha de fronte recomendo "guizado de camarão", "feijoada", "casquinha de

siri", "vatapá" e gostoso "xinxim de galinha". De sobromesa, os doces caseiros do nosso Brasil.Matriz, 54 Botafogo, tels.: 246-3599/286-0897. O Chalé tem manobreiro para estacionar nosso carro,

ainda oferecem o Cartão-Desconto-Chalô. Peça o seu...

Roteiro turísticopelos restaurantes

Mirson Murad

Seus preços são convidativos,CHÁ INGLÊS NO LA TOUR — Fui ao restaurante giratório panorâmico, na tarde de ontem, provar seu chá. Fiquei entusiasmadocom o que vi e com o que saboreei. O Chá do La Tour é completlssimo. Seu cardápio é variado e bem selecionado. Serviço elegante e correto. Aliás,tenho ouvido muitos elogios a respeito. Realmente, é um dos melhores que existem por essas bandas. E, se náo bastasse tudo isso. o por-do-sol(obra prima da natureza) dá um toque muitoespecial ao chá do La Tour. Servem 5 variedades de chá, diáriamente. entre 16 e 18 hs. A responsávelpor êsse serviço e demais programações do La Tour é uma competente executiva, fina flor de nossa sociedade, Malu de Oliveira. Basta ligar para aMalu e fazer reservas pelos telefones 240-5994 ou 240-5795. Evento especial acontecerá, hoje, no La Tour. A SAA South African Airwaysconvidou os diretores e representantes das maiores linhas aéreas para almoço de confraternização. A escolha, das mais acertadas, foi o restaurantegiratório panorâmico La Tour (Santa Luzia, 651-A)HOJE — Estaremos julgando os melhores barman, em concurso de seu Clube, no Méridién, Salão Elysée... Também hoje, os amigos dajornalista Regina Murmura, estaremos comemorando seu niver com chá especial no Intercontinental... Foi dia 23 o "Musical Happy Hour",magnífico, que assistimos no Sheraton com a Long Island Youth Orchestra... Domingo, a Festa de Sâo Giécomo, Missa, (na Igreja Santa Luzia) ea seguir, no Paiazzo DMtãlia (Pres. Antonio Carlos, 40), spaguetada e cordeinnho. Promoção do Buflet Dom Pasquale e Soe. Fuscaldesi. PrefeitoPaulo Leone. inaugura retransmissor de TV, em UHF, levando à sua N. Iguaçu e toda a Baixada, imagem limpa de TV., colocando ponto final nadiscutida antena parabólica... Padre Philippe Khazen, libanês, visitando o Rio... Dia 3 de agosto, estréia de Epaminondas. do Trio Nagô.acompanhado de Homero Ferreira, no Chopplândia (Mayrink Voiga, 31).. Foi no dia 25 que Martha-José Eduardo Murceda Cunha uniram-se parasempre Comes e bebes do melhor naipe. Estava linda a festa..

1 A etieroia

senr

Smites.

I :Qummt C*n*«cJ«Ott Erw-doc* OxomnM

VKamlna B2 Nlcotlnamlda Qualidade ^ ?Warning B6 Pantotanato dt citato /f&ft+r'

'""rr,Vrtamlna B12 L-Ualna SorvlfifelodO

BALLANTINE'S — 620,ALMADEN — 68,ZELLER ALEMAO — 145,LIEBRFRAUMICH — 150,

il D!

ill

n

•t o Cidade o cuimtíMlirji .10/7/87

j|-mpostosIPTU — A Secretaria Municipal de l a-/cinla avisa i|uc venci dia O.WSo prazopara pagalyjento (la << ' ona ilo tributo,para os cQjjjiihiiinlcs com final de inseri-íJÍÍO /cro,IPVA — Vence dia IO Oslo pra/o parapagamento tia Ia cola ou cola única dSinfposto para os veículos com placas final07, () pagamentojjiis 2'1 c v1 £otas deverásei feito dentro fjç 30 (trinta) e W (ses-.scHf.iMiias, respectivamente, contados dadata do vencimento da I'1.ISS — A Secretaria Municipal de Fazcn-da avisa que o contribuinte do ImpostoSobre Servido, com final de inscriçãomunicipal número 09, tem ale hoje para opagamento do tributo, referente à apura-ção do ntês ije junho. () contribuinte comfinal de inscrição numero 10, tem atéamanhã.Taxa de incêndio — A Secretaria Esta-dnal de Fazenda informa que vence dia/.*> OS o prazo para os contribuintes comfinal de inscrição 5 e 6l no cadastroinfobiliário do município de localizaçãodo imóvclj pagarem o imposto em cotaúnica.Cotações — A Secretaria Municipal deFazenda passa a cobrar uma nova UNII'para cálculo do ISS. alvarás c Taxas. AUnif passa de C/S 84IUX) para Cz$85o.12. Ouanto a taxa de expediente, ovalor a ser considerado será o de Cz$8|!61, ou seja, 10% do valor da Unifatual. C) Secretario de Fazenda. AntônioCarlos de Moraes lembra que o valor daUnif para efeito de cálculo de IPTUcontinua inalterado. Atualmente o valora ser considerado no restante do 2"semestre deste exercício é de Cz$<185,82.

11Z

A Light irá interromper o fornecimentode energia elétrica no seguinte bairro,ruas e horário para serviços de inanuten-ção da rede:Realengo (entre 8li é 16h) — Ruas Dou-lor Lessá e Bernardo de Vasconcelos(trechos) c Praça Campo de Marte(trecho).

cooeursos

Concurso Publico— A Secretaria Muni-cipal dc Administração informa que se-rão adiadas as inscrições para os Concur-sos Público e de Transferência de Catego-ria Funcional para Engenheiros (Civil,Florestal. Mecânico e Eletricista), Arqui-feto. Geólogo e Desenhista.As inscrições, que seriam na primeiraquinzena de agosto, passarão a ser rece-bidas no período de 2 a 16 de setembro,no horário das lOh às 16h, nos seguintespostos: Escola Municipal Penedo (RuaRaul Pompéia, 183, Copacabana). EscolaMunicipal República do Peru (Rua Ar-quias Cordeiro. 508; Méier) e EscolaMunicipal Martin Luthcr King (Rua Joa-qüim Palhares. 648, Praça da Bandeira).Os interessados no concurso de Transfe-réncia de Categoria Funcional, que é oconcurso interno, deverão efetuar as ins-crições na Escola Municipal RivadáviaCorrêa (Avenida Presidente Vargas,1314).A Secretaria Municipal de Administraçãoinforma ainda que serão mantidos o nú-mero de vagas, que é de 158 para Enge-nheiro, 115 para Arquiteto, 10 para Geó-logo e 20 para Desenhista.

Elmergencias

^«ongressosEnergia — O Clube de I ngenliaii.i

organizará, de 17 a 21 de agosio. noHotel Gloria, o 4'Wongrcsso Brasileirode Energia, Informações na Coppetec —Caixa Postal (>8513. Cl P 21945, Rio deJaneiro, ou através do telefone 2S0-SS32,ramal 421.

Farmácia — A Academia Nacional deFarmácia realiza, no período de III a 13de agosio, a //•' Jornada Nacional delarmácia. No dia do encerramento, aAcademia estará comemorando o seuJubilei de Ouro de fundação. Os assuntosa serem debatidos nesta Jornada apresen-tam temas como o Papel do Falmacêiiliconas ações Básicas de Saúde, Aid*: Pro-blcmática Atual e Mecanismo de Conlro-le e Higienização Hospitalar: IníecçãoHospitalar — Dcsinfetantes e Antissepti-eos, entre outros. O local da Jornada éRua Aníilófio de Carvalho, 2(), 3" andar,sede da Academia Brasileira de Ciências,onde podem ser obtidos maiores deta-lhes.

Feiras livres

Zona Sul — Copacabana — Ruas Bel-ford Roxo c Ronald de Carvalho; Lcblon

Rua General Urquiza; Glória - RuasConde Lage e Taylor.Zona Norte — Méier — Rua SilvaRabelo; Riachuelo — Rua Vitor Mcirc-les: Andarai— Rua Silva Teles; Ramos

Rua Senador Mourão Vieira; Madu-rcira — Rua Carlos Xavier; Encantado

Rua Angelina; Ilha do Governador —Rua A (Conjunto do Iperj).Centro — Praça Coronel Castelo Branco(Cidade Nova).

frutas e legumes

O Ccása aconselha o consumo dos se-guintes produtos que estão em baixa:laranja lima. laranja bahia, abacate, ma-racujá, cenoura, batata-doce, chuchu eaipim; em alta: batata, inhame e vagem(não estão no período da safra). Osdemais produtos estão estáveis.Feira do Produtor: Tijuca: Praça do Var-nhagen.Varejões do Ceasa: Barra da Tijuca:Condomínios Barra Sul c Nau da Barra;Lagoa: Igreja Santa Margarida Maria.

Prontos-Socorros Cardíacos — Tiju-ca — Prontocor — 264-1782 (Rua SãoFrancisco Xavier, 26); Ipanema — RioCor — 521-3737 (Rua Farine de Amoe-tio, 86); Lagoa — Prontocor - 286-4142(Professor Saldanha, 26); Barra da Tijuca

CardioBarra — 399-5522 e 399-8822(Av. Fernando Matos, 162). Jacarepaguâ

Urgecor — 392-6951 (Estrada TrêsRios, 563); Laranjeiras — Uticor — 265-6612 (Rua Soares Cabral, 36); Botafogo

Pró-Cardíaco — 246-6060 (Rua DonaMàriana, 219); Eletrocor — 246-8036(Rua Sáo João Batista, 80); Ilha doGovernador — Centro-Cor — 393-9676'(Rua Cambaúba, 167 — Jardim Guana-liara).Prontos-Socorros Dentários —Barrada. Tijuca — Assistência Dentária daBarra — 399-1603 (Av. das Américas,2300); Botafogo — Clínica de Urgência226-0083 (Rua Marquês de Abrantes,27); Lcblon — Dentário Rollin — 259-2647 (Rua Cupertino Durão, 81); TijucaCentro Especializado de Odontologia

288-4797 (Rua Conde de Bonfim,664); Méier — Clínica OdontológicaCenso — 594-4899 (Rua José Bonifácio,281); Copacabana — Figueiredo Maga-lhães, 286 — 236-5795; N. S. Copacaba-na, 195 - 275-1246.Prontos-Socorros Infantis —Botafogo — Amiu — 286-6446 (RuaMuniz Barreto, 545); Tijuca —Prontobaby — 264-5350 (Rua Adol-fo Motta, 81): Clínica Infantil MárioNovais — 2S4-2312 (Rua Bom Pas-tor, 295); Jardim Botânico — Psil —266-12,S7 (Rua Jardim Botânico,448); Copacabana — UPC — Urgên-cias Pcdiátricas — 287-6399 (RuaBarata Ribeiro, 111); Ilha do Gover-nador — Prosilha — 393-0766 (RuaCambaúba, 151).Ortopedia — Lcblon — Cotrauma —294-8080 (Av. Ataulfo de Paiva, 355);Cortrel — 274-9595 (Av. Ataulfo dePaiva, 658).Otorrino — Copacabana — Cota —236-0333 (Rua Tonclero, 152).Policlínicas Urgências —Copacabana — Clínica GaldinoCampos — 255-9966 (Av. N. Sra. deCopacabana, 492).

Reforma Sanitária é o tema da palestraque Vivaldo Lima Sobrinho, professor daEscola Nacional de Saúde (Fiocruz), faráàs 14h de hoje, no Ciclo de Estudos eAperfeiçoamento do PAM Centro-RJ.na Avenida Venezuela, 134, bloco B, 10"andar. Entrada franca.

José Carlos Orsi Morei, do Centro daCultura Social de São Paulo, faz hoje aúltima palestra do ciclo Anarquismo Ho-je, que vem sendo realizado no Institutodc Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ(Largo de São Francisco, 1). O tema seráO Estado Hoje e a palestra começa às18h. Informações pelo telefone 275-0365.

Hoje tem ensaio geral, aberto ao públi-co, da peça Escola dc Maridos, de Molic-re, no Teatro do América (Rua CamposSalles. 118. Tijuca). Detalhes pelo telefo-ne 245-7257.

A exposição de pinturas de José Ro-naldo, Roberto Monteiro e Marcos Pin-to. que foi inaugurada dia 20. na CaixaEconômica Federal (Agência Barra daTijuca, à Avenida das Américas, 3959),poderá ser vista das lOh às 16h30minf atédia 7 de agosto.

Aliai, o 8" Passageiro, de RidleyScott, com Sigourney Weaver e JohnFlurt, estará em exibição até domingo, às17h20min, 19li30min e 21h40min, no Ci-neclube Estação Botafogo, que fica naRua Voluntários da Pátria, 88.

O grupo de rock Gaz está se apresen-tando todas as 5''s feiras, com ingressos aCz$ 100, na Boite Vogue (Rua CupertinoDurão, 173, Leblon). O sliow começa às22h e o grupo é formado pelos músicosAndré Carneiro (contrabaixo), BetoGusmão (guitarra), Lourival Franco (te-ciados), Luiz Baptista (vocal), MarcelloBressane (bateria) e Sérgio Alvares(sax).Depois de ter realizado uma série dedebates no Rio sobre o câncer da mama,a Sociedade Brasileira de Mastologia lan-ça esta noite, a partir das 20h30min, emNiterói, a Campanha Sobre as Doençasda Mama, que tem por finalidade cons-cientizar a mulher sobre a importância doauto-exame como a única forma de evitaro câncer do seio. A abertura oficial dacampanha será na Associação MédicaFluminense, na Rua Roberto Silveira,123, em Icaraí.

O ciclo de 10 palestras que vêm discu-tindo questões importantes da sociedadebrasileira contemporânea, do Instituto dcFilosofia e Ciências Sociais, irá desenvol-ver hoje, com o professor José LuizWerneck da Silva, o tema Constituições eConstituintes — Ontem e Hoje. A pales-tra começa às 19h, no Centro de Filosofiae Ciências Humanas, na Avenida Ven-ceslau Brás, 71, Praia Vermelha. Entradafranca. (295-0346)O Espaço Pró-Arte apresenta hoje oflautista alemão Mathias Allin, junta-mente com Luiz Carlos Justi (Oboé),Paulo Justi (fagote) e Maria Helena Fer-raz ao piano. A apresentação faz parte dasérie de música erudita realizada pelosSeminários de Música Pró-Arte, queacontece todas as 5as. feiras, às18h30min, com entrada franca, no Audi-tório da USU. (Rua Farani, 42, Bota-fogo).

O Ciclo Cosmos e Consciência, promo-vido pela Universidade Livre, será encer-rado hoje, às 18h30min, no Planetário da

erviço-JORNAL DO BRASIL

A hora cle visitar museusfj&\ pesar de mais freqüentes em época de aula. as

JnA visitas aos museus são boa pedida para a garota-a£i ida da neste finalzinho de férias. Alguns deles comoos da República, do índio, Histórico Nacional, de ArteModerna e Paço Imperial, oferecem as mais variadasatividades infanto-juvenis.

O Museu da República, que abriga acervo de cerca de7 mil livros e folhetos e 110 títulos de periódicos, além deteses e monografias de ciências sociais, sendo especializadoem História do Brasil, dispõe de biblioteca infanto-juvenil,que pode ser visitada de terça a sexta-feira, das lOh às !2he das Í4h às 17h. Além disso, há uma visita guiada aotrabalho de restauração do museu, que acontece sempreno 1" c no 15" dias úteis de cada mês (os interessadosdevem inscrever-se na portaria do museu).

Outra atividade do Museu da República é o parquecom brinquedos, que funciona todos os dias, das 9h as17h30min. Domingo haverá, a partir das 14h30min, oDomingo no Parque, baseado na idéia de preservação dopatrimônio natural, abordando o tema ecologia. A equipeda divisão de desenvolvimento educativo do museu conta-rá histórias, fará projeção de vídeos audiovisuais, entre

outros. As atividades oferecidas pelo Museu da República,na Rua do Catete, s/n" (Palácio do Catete), são inteira-mente grátis.

O Museu do índio está com exposição, no CineRicamar, denominada Brincar É Recriar o Mundo, em quepodem ser vistos brinquedos dos indígenas que ocupamtrês vitrinas no saguão. A maior parte dos brinquedos serelaciona com as tarefas que as crianças serão chamadas aexercer quando adultas, tendo, portanto, finalidades práti-cas e educativas dirigidas a cada sexo.

Qucnj preferir conhecer o Museu Histórico Nacionalpode reunir um grupo dc dez pessoas para fazer uma dasvisitas guiadas pelos técnicos do setor educativo. O MuseuHistórico Nacional fica na Praça Marechal Âncora, s/n".Centro. Quem desejar assistir a dois filmes — O Acronau-ta, com Buster Keaton, c Filhos do Deserto, com StanLaurel e Oliver Hardy (o Gordo e o Magro) —, devedirigir-se ao Museu de Arte Moderna, domingo, e pagarCZS 30. O Museu fica no Aterro do Flamengo.

O Paço ImperiaFaprcsentará, sábado e domingo, às16h a peça infantil O Boi c o Automóvel, que aborda asvariações regionais e culturais do país. com o grupo Dia-a-Dia. O Paço Imperial fica na Praça 15 de Novembro.

Gávea (Rua Padre Leonel Franca, 240,Gávea), com uma apresentação do temaCosmo e Polis: Repensando o Político,pela professora Nancy Mangabeira. Ha-verá em seguida uma mesa-redonda acer-ca dos objetivos da Universidade Livre,onde serão reexaminados os temas abor-dados até agora em outras palestras.Ingressos a Cz$ 100.rjpúneis

O DER informa que o túnel Dois Irmãosserá fechado das 24h de hoje às 5h deamanhã, no sentido Rocinha/Gávea, paralimpeza de pista, bãlizadorcs e placas,revisão de telefones internos e ilumi-nação.

24horas

Farmacias

Zona Sul — Farmácia Flamengo (Praiado Flamengo, 224); Leme — Farmácia doLeme (Rua Ministro Viveiros de Castro,32); Leblon — Farmácia Piauí (Av.Ataulfo de Paiva, 1283); Barra da Tijuca

Drogaria Atlas (Estr. da Barra daTijuca, 18); Copacabana — DrogariaCruzeiro (Av. Copacabana, 1212);

"

Zona Norte — Cascadura — FarmáciaCardoso (Rua Sidônio Paes, 19); Realcn-go— Farmácia Capitolio (Rua MarechalSoares Andréa, 282); Bonsuccsso — Far-mácia Vitória (Praça das Nações, 160);Méier — Farmácia Drogadebonis (RuaJúlia Cortines, 98); Farmácia Mackenzie(Rua Dias da Cruz, 616); Campo Grande

Drogaria Chega Mais (Rua Aurélio deFigueiredo, 15); Drogaria Chega Mais(Rua Barcelos Domingos, 14); FarmáciaComari (Rua Augusto Vasconcelos, 76);Jacarepaguâ — Farmácia Carollo (Estr.de Jacarepaguâ, 7912); Tijuca — CasaGranado Laboratórios Farmácias e Dro-garias (Rua Conde de Bonfim, 300); Ira jáDrogasmil — Medicamentos e Perfu-maria (Av. Monsenhor Félix, 504); VilaIsabel — Farmácia São Francisco Xavier(Rua São Francisco Xavier, 420); MéierDrogaria Novo Méier (Rua ArquiasCordeiro, 358); Penha — Drogaria Sol-mar (Rua Nicarágua, 175); São Cristóvão

Farmácia Barreira do Vasco (RuaAlzira Vargas, 42); Ilha do Governador

Drogaria Coutinho da Ilha (Est. Ca-cuia, 98); Farmácia Galeão do Cacuia(Est. Cacuia, 257); Farmácia Supersônica(Aeroporto Internacional); Pavuna —Farmácia N. S. de Guadalupe (Av. Bra-sil, 23.390); Drogaria Central de Anchic-ta (Av. Nazaré, 2.635); Farmácia Jarsan(Rua Leocádio Figueiredo, 331); Droga-ria Barata da Pavuna (Rua ComendadorGuerra, 12); Rio Comprido— DrogariaDrogacilda (Rua Dr. Petrópolis 232);Zona Centro — Central do Brasil —Farmácia Pedro II (Edifício da Centraldo Brasil);Saúde — Drogaria N. S. Perpétuo Socor-ro (Rua Sacadura Cabral, 203).

Flores — Mercado das Flores de Bota-fogo — Rua General Polidoro, 238 —,Tel.: 226-5844; Carlinhos das Flores —Av. Geremário Dantas. 71 — Jacarepa-guá —Tel.; 392-0037; Roberto das Flores

Av. Automóvel Clube, 1661 — frihaú-ma — Tel.: 593-8749.Borracheiro — Avenida Princesa Isa-bel, 272 — Copacabana — Tel.: 541-7996; Rua Mem de Sá, 45, Lapa (juntoaos Arcos) com serviços de mecânico,eletricista e reboque. Telefone 224-2446.Reboques — Auto-Socorro Botelho —Rua Sá Freire, 127 — São Cristóvão —Tel.: 580-9079; Auto-Socorro Gafanhoto

Rua Aristides Lobo, 156 — Rio Com-prido — Tel.: 273-5495; Avenida dasAméricas, 1577 — Barra da Tijuca —Tel.: 399-2192.Chaveiros — Trancauto — Estrada Vi-cente de Carvalho, 270 — Vaz Lobo —Tel.: 391-0770 e Av. 28 de Setembro. 295Tel.: 288-2099 e 268-5827, em VilaIsabel; Chaveiro Império — Rua CorrêaDutra, 76 — Catete — Tel.: 245-5860,265-8444 e 285-7443.Postos de Gasolina — Itaipava —Castelinho, ao lado do Barril 1800 (Shell)Ipanema; Parque da Catacumba (BR),em frente ao Tivoli Park (BR) — Lagoa;Em frente ao Hospital da Lagoa (Shell)Jardim Botânico; Ao lado do Shop-ping Center Rio Sul (Esso), São Clemen-te esquina com Matriz (Shell) — Botafo-go; Avenida das Américas 2009 e 2010,um em frente ao outro (BR) — Barra da

Igreja — Paróquia Nossa Senhora deCopacabana — Rua Hilário de Gouveia,36 — tel.: 255-5095.

Hoje

É o Dia Nacional de Prevenção ao Aci-dente de Trabalho.

Ao morrer, o comendador Paulo

Felisberto Peixoto da Fonseca dei-xou sua vasta propriedade em Copacaba-na para cinco instituições beneficentes,que deveriam urbanizar a área conhecidacomo Bairro Peixoto. Como o projetoapresentado pelas instituições não previaáreas de recreação, a Prefeitura, atravésdo Plano Geral da Cidade, modificou otraçado do novo bairro.

Finalmente, em 1939, foi aprovado oplano de urbanização que previa o surgi-mento de sele ruas c uma praça. A praça,construída em 1945, ganhou o nome deEdmundo Bittencourt, jornalista gaúchodono de O Correio da Manhã.

Gaúcho de Santa Maria, Bittencourtiniciou sua carreira jornalística em PortoAlegre, como colaborador do jornal AReforma, de Silveira Martins. Depois decurta passagem por São Paulo, ele veiopara o Rio (1889), onde completou ocurso de direito. Como advogado, traba-lliou, em início de carreira, com RuiBarbosa e Sancho Pimentel.

Em 1908, Rui Barbosa e Carlos Ban-deira compraram o espólio que pertenciaao periódico A República e fundaram ojornal A Imprensa, onde Edmundo Bit-tencourt trabalhou como secretário. Essediário paralisou suas atividades entreabril de 1900 e janeiro de 1901, quando o

jornalista gaúcho adquiriu seu acervográfico e fundou O Correio da Manhã.

Lançado em 15 de junho de 1901, ojornal se caracterizou como órgão deoposição e ganhou prestígio nas camadaspopulares. O Correio da Manhã foi operiódico que mais intensamente contri-buiu para o fim da Velha República,enquanto seu proprietário se firmava co-mo um dos mais populares jornalistas dopaís. Edmundo morreu no Rio, em 1943.E. além dc designar uma praça — doisanos depois—, foi homenageado com umbusto de bronze, colocado na praça doBairro Peixoto. O jornal terminou, anosdepois, quando era presidido por NiomarSodré.Praça Edmundo Bittencourt — (BairroPeixoto) Copacabana. Localiza-se entreas ruas Anita Garibaldi, Maestro Francis-co Braga, Tenente Marones de Gusmão eDécio Vilares!

Ciiirsos

Tijuca; Hadock Lobo 438 no Largo da 2aFeira (Esso) — Tijuca; Estrada do Ga-leão em frente ao Corpo dc Bombeiros(Texaco) — Ilha do Governador.

Banca de jornais — Baixo Leblon —Em frente à Farmácia Piauí — Ataulfo dePaiva esquina de Rita Ludolf; Copacaba-na — Barata Ribeiro esquina da PradoJúnior.

Correios e Telégrafos — AeroportoInternacional do Rio de Janeiro — 3°andar — Ilha do Governador.

Restaurantes — Não Fecham — Pai-meiras (Rua do Ouvidor, 14 —Centro —tel.: 231-2362); Stoek (Av. Suburbana,6725 — Largo dos Pilares); Tarot (RuaGeneral Urquiza, 104 — Leblon — tel.:239-2863);

Até 6 horas — La Fiorentina (Av.Atlântica, 458 — Leme — tel.: 275-7698);Até 5 horas — Pizzaria Guanabara (Av.Ataulfo de Paiva, 1228 — Leblon — tel.:294-0797 e 274-0220);Até 4 horas — Mandrake (Rua MunizBarreto, 610 — Botafogo — tel.: 266-3245); Lamas (Rua Marquês de Abran-tes, 18 — Flamengo — tel.: 205-0799);Até 3 horas — Sal & Pimenta (RuaBarão da Torre, 368 — Ipanema — tel.:521-1460).

PNionnáliso I ncerramsc amanhã,no Ibiapsi, as inscrições para o cursoFôrnuiçiío de sriciÇpsicanalittas, que seiniciara cm 24 de agosto (286-9898c 286•

» Matemática — Fecham amanhã asinscrições para o curso Aperfeiçoamentocm matemática, no Instituto de Materna-lica DA UFF (7I7-Ü860).

Informática I — A PC Softwareaceita ale amanhã matrículas para oscursos Lotus I, 2, 3 (Planilha eletrônica)e Processador de texto. Início: dia 3 deagosto (220-5371)

Informática II — A Faculdade daCidade, em convênio com a infoart,promove dois cursos a partir de 3 deagosto: programação de computadores(aulas das I4h as 17h, de segunda a sexta-feira) e Analise e projeto de sistemas(aulas das I8h45min às 22h45niin. diaria-mente). Informações pelos telefones 227-8996 e 287-1145.

Vídeo — Começa dia 3, na Oficina deVídeo, o curso Vídeo para iniciantes.Turmas em diversos horários (228-7652).

Arte e turismo — A ABAV e aSindetur coordenaram, para o período de3 a 6 de agosto, o curso Arte cm quatrotempos: estilos e modismos. Destinadoaos profissionais tia área de turismo, cmespecial do setor de vendas e criação dcroteiros turísticos, terá aulas das I8h às21 h, com a professora Maria HelenaCardoso (220-SS96 e 220-1846).

Francês — Começa dia 3, com aprofessora Ncizc Tavares, o curso Con-versaçáo em francês. Nas aulas, indivi-duais e em grupo (horários a combinar),debates e simulações de fatos cotidianos(236-3624).

Auto-educação — A professora Sô-nia Cruz iniciará dia 3 o curso Auto-educação baseado em sugestologia. Oobjetivo, em seis aulas dc três horas, 6trabalhar com o ser humano a partir dasugestologia. Ela estudando a relaçãoentre a sugestão direta, ativa, verbal c asugestão indireta, passiva e paralinguísti-ca: é a arte de liberar c estimular apersonalidade, fazendo com que cadapessoa encontre a sua unicidade. Podeainda ser aplicada ã área pedagógica,quando então toma o nome dc sugestope-dia (275-1411;.

Psicologia I — A psicóloga clínicaAmarilis Alves Schvinger, mestre da So-ciedade de Análise Existencial c Psico-maiêutica aceitará até o dia 4 inscriçõespara o cursei Problemas da mulher nomundo moderno, que coordenou, na for-ma de um grupo de desenvolvimento,para o período de 11 de agosto a 27 deoutubro. Seu objetivo, em encontros àsterças-feiras, das 9h às llh. é facilitar eestimular o processo de auto-conheci-mento. centrado nas experiências de vi-da, reflexões e propostas das participan-tes. com técnicas de dinâmica de grupo,psicodrama e bioenergética (287-5047).

Psicologia II — Dc 4 a 25, às terças-feiras, das 18h às 19h30min, o SPIOrealizará o curso Testes psicológicos cmrecrutamento e seleção: 1°módulo, desti-nado a estudantes (a partir do 5" período)e profissionais de psicologia (594-0599).

Budismo — O professor de filosofiaoriental Gustavo Alberto ministrará, apartir do dia 4, na Casa de Cultura LauraAlvim, o curso Budismo e as artes japo-nesas. Aulas às terças-feiras, às20h30min, até 25, enfocando o budismoem relação às artes dos jardins, dosarranjos florais (ikebana), da arquiteturatradicional japonesa e da cerimônia dochá (227-2444).

Música — Primeira escola do Riovoltada para a música atual (rock, jazz,mpb) e improvisação. Utilizando os mé-todos da Berklee College of Music, deBoston, e do Guitar Institute of Techno-Iogy, de Los Angeles, a Musiarte dispõede Cursos integrados dc guitarra, bateria,baixo, flauta e saxofone. São duas horassemanais (harmonia funcional/improvisa-ção e instrumento), ministradas por pro-fessores especializados para turmas dequatro alunos, no máximo. Duração —dois anos; coordenação — Isidoro Kutnoe Oren Perlin, formados em Berklee e noGIT (235-7185).

oeminário

Dinamização em Bibliotecas Infantis —Estão abertas as inscrições para o IoSimpósio Nacional de Dinamização emBibliotecas Infantis, Bibliotecas Escola-res e Salas de Leitura a realizar-se emNiterói nos dias 19, 20 e 21 de agosto.Promovido pela Fundação Niteroiense deArte — FUNIARTE, com apoio da Se-cretaria de Cultura. Oficinas: A Arte deContar Estórias, Desenho Animado, eDobrando e Criando com Papel. Alémdisso haverá palestras, debates, gruposde estudos, entre outros. Maiores infor-inações pelos telefones 719-1807, 719-1554, 265-8049 e 236-5541.

tromoçoes

A Agência Time Brazil Turismo estádando a oportunidade para todos aquelesque gostam de passar férias em Búzios,de assistir um vídeo sobre o Búzios Ba-wen Clube na própria agência. Os inte-ressados podem contemplar a beleza má-gica de 2 milhões de metros quadrados deverde, praia particular e paisagens, sem omenor compromisso. A agência fica naRua do Catete, 311, sala 1210. Maioresinformações pelo telefone 265-6648.

JOIINAL DO BRASIL (luint.i feira, 30 82 Cidade

Dupla assalta6banqueiro9 de bicho e é logo presa

lioa parte das policias civil e militarfoi mohili/acla para prcmler. ontem atarile, os assaltantes ilo banqueiro dcIncho José Caruso liscafura, o Piruinha.Os dois ladrões — Luís Carlos da SilvaLima, 27 anos, c E.S.M.. de 17 — foramcapturados meia hora depois do crime,em Cascadura, e serão enquadrados noIrtigo f57 do CtVdigo Penal (assalto amão armada), que prevê de quatro a dezanos de prisão.

O assalto ocorreu por volta das I7h,quando Piruinha estava estacionando ocarro na rua Divino Salvador, em Pieda-de. O banqueiro — considerado um dosgrandes da cúpula do jogo do hicho, daqual fazem parte Castor de Andrade eRaul Cipilao — foi abordado pelos doisladrões que. o ameaçando com um rcvól-ver, o fizeram passar para o lado docarona.

Embora tenham dito que precisavamde dinheiro — "estou desesperado, acoisa está braba e eu tenho quatro fi-lhos", justificou Luís Carlos — os doisnão tomaram logo os objetos de valor dePiruinha, o que o levou a acreditar queestava sendo seqüestrado. Eles só rouba-ram 20 minutos mais tarde, ao abandona-Io sem maiores explicações na altura darua Cupertino, em Quintino:

— Ficaram com uni cordão, um reló-gio e dois anéis de ouro e brilhantes, alemde um pacote de CZS 65 mil que eu traziacomigo — informou Piruinha.

Segundo policiais, parte dessa soma— CZS 50 mil — destinava-se a umdonativo à Igreja do Divino Salvador eCZS 15 mil estavam na carteira do ban-queiroi Apenas CzS 120 foram recupera-dos pelo banqueiro, juntamente com um

"Tio Patinhas

Embora o seqüestro não tivesse dura-do mais do que uma hora. toda a policiada cidade soube e as delegacias, da ZonaNorte á Zona Sul, enviaram reforços paraprender os seqüestradores do banqueiroPiruinha. um dos mais importantes dossubúrbios cariocas. Sua área de atuação éentre a Beopoldina e a Zona Rural.

Movimentação policial como a deontem, em carros particulares e das Poli-cias Civil e Militar, inclusive com a parti-cipaçào de bicheiros, só foram vistas, naárea do Grande Rio. por ocasião doseqüestro do também banqueiro ÂngeloMaria Longa, o Tio Patinhas, em feverei-ro de 1975, e mais recentemente, no mêspassado, quando o secretário de PolíciaCivil, Marcos Heusi, levou para a Baixa-da cerca de dois mil homens, numadesastrada campanha contra o crime queem duas semanas prendeu menos de 10pessoas.

ilos anéis e o cordão de ouro. O resto dodinheiro desapareceu com o relógioOmega importado — no valor de CZ$150 mil — e um anel, que o dono calculavaler CZS 80 mil.

O assalto foi presenciado por umchofer de táxi, que passou a seguir oSantana branco de Piruinha, até encon-trar um guarda de trãnsilo a quem contouo que estava acontecendo e deu o númerode placa do carro. O guarda alertou osoutros carros pelo rádio e, logo, umapatroihinha localizou o veiculo no esta-cionamento do supermercado Disco, cmCascadura.

Não foram, entretanto, os policiaisda 24'1 DP que prenderam os assaltantes,e sim a população. Segundo o delegadotitular Orlando Martins Ferreira Filho osegredo que corta o fornecimento decombustível paralisou o automóvel! Aosaírem correndo, os ladrões foram perce-bidos pelos passantes, que impediram afuga dos dois. O tumulto atraiu a atençãodos policiais Antônio Augusto Barbosade Brito, do 13" BPM, e Edson PereiraMoço, do 22", que, de folga, passavampelo local. Eles detiveram Luís Carlos cE.S.M., e os entregaram à patrulhinha.

Segundo os assaltantes, a bolsa quetraziam, com algumas roupas, mais odinheiro e as jóias tiradas de Piruinha,caiu quando tentaram escapar e foi devol-vida vazia pelas pessoas que os prende-ram. O soldado Edson Moço. entretanto,garantiu que o menor E.S.M. trazia asaca com ele quando foi preso."Hoje em dia há assalto a toda hora.isso não espanta mais ninguém", comen-tou Piruinha. que já sofreu várias tentati-vas de morte c é dono dos pontos debicho de dez subúrbios.

Fotos do Dilmnr C.iyulhi

99o primeiro

Secretário especial — Namadrugada do dia 23 de fevereiro de1975, Tio Patinhas foi seqüestrado porum grupo, até hoje não se sabe se demarginais, perto de casa, na Rua Beneve-nuto Berna, na Tijuca, que exigiu, àépoca, CZS 3 milhões 700 mil. A notíciado seqüestro mobilizou toda a polícia doRio e a central de investigações foi insta-lada na casa do bicheiro Clodomiro Sarai-va Garcia. Miro, sócio de Ângelo.

Miro, que se intitulou secretário es-pecial de polícia, comandou as investiga-çóes de Vila Isabel. Ele ordenava diligén-cias, gravava telefonemas dos seqüestra-dores e, pessoalmente, 24 horas depois,resgatou Tio Patinhas no Viaduto dosCabritos, em Campo Grande, onde deve-ria ser feita a troca do bicheiro pelodinheiro, que não Alegou a ser pago.Para a polícia, o seqüestro não ocorreu,pois não houve registro.

Luiz Bettencourt

Michael e Prudence a bordo do Rainbow, na Marina

Estrangeiros no Rio

Nem tiro

abala sonho

tropical

Pôr-do sol. mar. pássaros, liber-

dade e romantismo. Isso eraindo o que o americano Michael Skin-ner, 53 anos, e a australiana PrudenceReid, 37, desejavam ao chegar ao Rioem seu veleiro Rainbow. no dia 18 dejulho deste ano. Na Marina da Glória,entretanto, a recepção não foi dasmais calorosas: após serem considera-dos "alienígenas clandestinos" — pelaausência de visto de entrada no país—, o casal foi assaltado e baleado,cinco dias depois, em Foz do Iguaçu.Apesar dos turbulentos episódiostropicais, já com a situação regulari-zada, os turistas reafirmam sua paixãopelo Brasil, seguindo viagem até oNordeste.

O protagonista de todo este enre-do é Michael Skinner, o Mike, ex-intergrante da Marinha dos EstadosUnidos, que resolveu aposentar-seantecipadamente há cerca de trêsanos. escolhendo como opção a vidacm alto-mar. Desde então, saiu deSão Francisco, na Califórnia, seguin-do pelo Havaí, Haiti, Nova Zelândia,Austrália, entre outros portos, che-gando enfim â África do Sul. NaCidade do Cabo, a companheira Pru-dence juntou-se à aventura, trocandoa vida de garçonete de um restauranteem Melbourne, na Austrália, pelaliberdade em mar aberto.

Amor ao Brasil — Destaunião, surgiu a idéia de conhecer oBrasil, em especial o Rio de Janeiro,em sua opinião, "um lugar românticoe atraente". Alheios a problemas bu-rocráticos, os estrangeiros decidiramvir diretamente ao país, sem antesobter o visto de entrada na represen-tação diplomática brasileira, em Pre-tória. Ao aportar na Marina da Gló-ria, a imagem do "paraíso carioca"

transformou-se instantaneamente emcomplicações com a Polícia Marítima.

Sem a autorização, tratavam-sede clandestinos, a quem foram reser-vados apenas cinco dias para regulari-zação. No caminho para o Paraguai,local mais próximo para obtenção dovisto, a necessidade de baldeação deônibus prendeu o casal em Foz doIguaçu por algumas horas. Não foipreciso muito tempo para que quatrohomens armados os avistassem, vindorecepcioná-los à moda brasileira. Osassaltantes levaram quase mil dólaresentre câmeras fotográficas, relógios,alguns cruzados c pequenos perten-ces, além de documentos e passapor-tes. Mas a pior conseqüência foi mes-mo a cicatriz deixada na parte lateraldo abdômen de Mike, resultado deuma bala que o atingiu na barric.\

Após registrar a queixa da 6oSubdivisão Policial de Foz do Iguaçu ereceber alta na Santa Casa, onde foisocorrido, o americano hospedou-sena casa do secretário municipal deTurismo de Foz, Euclides Sampaio, aquem atribuiu "a melhor parte dahistória". Durante dois dias, recebeualimento e moradia e o principal,segundo ele, fez "um amigo de verda-de". Prudence, enquanto isso, auxi-liada pelo secretário, conseguiu a au-torização de um agente da PoliciaFederal, de nome Alan, com prazo detrês meses.

Para surpresa geral, o casal deestrangeiros, mesmo depois dos inú-meros episódios desagradáveis, pre-tende aproveitar um pouco da cidadee deve permanecer no Rio ainda porum mês.

A principal seqüela da aventurados estrangeiros no Rio parece tersido o roubo de todo o dinheiro quelevavam. O prejuízo mudará os pia-nos do casal, que terá de ir paraalguma cidade da costa leste america-na, provavelmente Nova Iorque, embusca de emprego. Só assim, talvezuns seis meses depois, poderão pros-seguir a aventura.

Depois de depor na polícia, Piruinha repõe a corrente de estimação

Carlos e E.S.M., algemados na delegacia.

mêMmí

Í 'l :A aventura durou pouco

Exoneração na Entorpecentes

provoca revolta contra Heusi

Revoltado com a exoneração do dire-tor da Divisão de Entorpecentes, delega-do Aluísio Russo — por ter reclamadoque o secretário de Polícia Civil, MarcosHeusi, não lhe dava meios de trabalho —o presidente da Adepol (Associação dosDelegados de Polícia), Thiers Montebel-lo, conclamou ontem todos os colegas atornarem públicas suas denúncias atravésda associação. "Nós somos uma entidaderepresentativa e não poderemos ser puni-dos pelo secretário", disse Montebello.

O presidente da Adepol também cri-ticou a decisão de Marcos Heusi deproibir todos os policiais de darem entre-vistas e informações à imprensa. "Esta-mos em estado de direito. Isso é umretrocesso político e deixa os delegadosinibidos", disse Montebello. A entidadepediu ontem a designação de delegadospara os cargos de chefia da secretaria queestão sendo ocupados por pessoas estra-nhas à polícia. Alguns delegados presen-tes à Adepol pediam, exaltados, as cabe-ças dos X-9 (pessoas estranhas), inclusivea de Marcos Heusi.

Saudades do Brizola — Asrecentes decisões do secretário Heusiaumentaram a insatisfação na polícia.Acusado de centralizador e radicai, Heu-si era criticado ontem à tarde à porta doprédio da secretaria por um grupo dedelegados. Um deles chegou a dizer: "Aique saudades do Brizola. Nós éramosfelizes e não sabíamos".

Para esse grupo, o secretário nãogosta de perseguir bandidos. "O que elequer é perseguir policial, pois desde queentrou aqui falou em demitir, expulsar eprender. Chamou os policiais de corrup-tos. Se alguém tem que sair, é ele, porcausa do escândalo do BD-Rio", disseum delegado.

Na Adepol. os delegados criticavama maneira como Heusi exonerou AluísioRusso da direção da Divisão de Entorpe-centes. Russo havia se queixado a umjornal que estava com dificuldades paracombater o tráfico de tóxicos por falta derecursos — gente, carros e material.

Como Heusi, cm entrevista há 90 dias.disse que sua meta principal era o comba-te às drogas, foi cobrado pelo delegado.O secretário não gostou e destituiu-o docargo.

— Em toda a história da polícia,nunca um delegado foi destituído, masremovido. Foi um ato indigno do secreta-rio, uma vingança. Se ele cansou de dizerque sua administração era transparente enão queria nada escondido, por que pu-niu um delegado que foi transparente? —indagou um colega de Russo.

Thiers Montebello quer que o gover-no esclareça por que todas as instituiçõestêm em seus postos-chave gente do meioe isso não acontece na Polícia Civil."Para aqui. mandam advogados, econo-mistas e tudo o mais", disse Montebello.Lembrou que na Polícia Militar e noCorpo de Bombeiros todos os postos sãoocupados por gente das corporações."Nós temos 750 delegados de polícia.Será que nenhum é confiável? Seremostodos incompetentes?"

Caixa vende o

prédio do BNH

e poupa teatro

BRASÍI IA — A diretoria da CaixaEconômica Federal decidiu que o prédiodo BNH, no Centro do Rio, será coloca-do a venda através de licitação, de formaintegral, a exceção do Teatro NelsonRodrigues A Cl F resolveu autorizar aelaboração de projetos e obras necessá-rias a separação do teatro, para permitiro seu funcionamento independente doprédio.

Segundo o relatório elaborado peladiretoria, a decisão de vender o imóvelcomo um todo, e não fracionado, sedeveu a preocupação de preservar suafuncionalidade. A CEF prorrogará pormais 30 dias os trabalhos da comissãopara que possa ser efetivada a separaçãodo teatro e também para que se estabele-ça o valor da venda do prédio.

O edifício tem uma área de 58 milmetros quadrados, 33 andares, dois suh-solos, 300 vagas na garagem, restaurante,dez elevadores, sistema dc ar condiciona-do central e reservatório de água comcapacidade para 1,1 milhão de litros,além de um sistema completo de incén-dio, com supervisão geral comandada porcomputadores, e dois conjuntos de gera-dores.

Assalto — Quinze homens arma-dos de revólveres e metralhadoras tenta-ram assaltar ontem o Banco de CréditoReal de Minas Gerais, na Estrada doPortela 17(1. Madureira. Como os segu-ranças do banco acionaram o alarme,rapidamente surgiram policiais militaresdo 9" BPM, que fazem o patrulhainentoda área. Antes de fugir, os assaltantesconseguiram roubar CZS 100 mil de umakombi da Souza Cruz que levava o di-nheiro para ser depositado.Os 15 homens fugiram em quatro carrosparticulares e um táxi, roubado próximoao local do assalto. O Chevette KC-7814,o Monza VH-2460 e o táxi TM-8925foram abandonados na Rua Carolina Ma-chado, em frente ao número 1094. Du-rante o tiroteio entre policiais e assaltan-tes, o PM Ivanilson Andrade Lima foiferido na coxa e no calcanhar direitos etransportado para o Hospital CarlosChagas.Apreensão — Com base numserviço de vigilância ininterrupto monta-do na Rocinha por policiais disfarçados,agentes da Delegacia de Vigilância Sulconseguiram apreender, na madrugadadc ontem, numa lixeira na Rua Dois, 160quilos de maconha prensada já prontapara distribuição aos pontos de venda detóxicos do traficante Sérgio Ferreira daSilva, o Bolado, homem dc confiança deDenir Leandro da Silva, o Dcnis, queestá preso no Instituto Penal Ari Franco,na Água Santa.Bolado, principal suspeito de ter sido omatador do detetive Adilson HernandesMelo de Oliveira, a mando de Dénis,segundo a polícia, com a perda dos 160quilos de maconha teve um prejuízo emtorno de CzS 5 milhões, valor atribuído àdroga no atacado.

Destituição — Os 14 delegadosnomeados há 90 dias pelo secretário dePolicia Civil, Marcos Heusi, para apurarirregularidades e corrupção nos sete Cire-trans (Circunscriçócs Regionais de Tràn-sito) do Rio foram destituídos de seuscargos c tem 72 horas para apresentarrelatório sobre o que descobriram. Emseus lugares, o diretor-geral do Detran,José Alves de Brito, designou funcioná-rios do Detran.Ameaça — Os moradores da ruaMarechal Cantuária estão com medo quedesabe o que resta da mureta de conten-ção de chuvas, localizada na parte doMorro da Urca que dá para os fundos dosedifícios. A preocupação tem fundamen-to: na ultima sexta-feira, um pedaço damureta, com cerca de 15 metros de exten-são, caiu de uma altura de 25 metros,destruindo os muros e os jardins da áreaexterna de três prédios, danificando aparede de um deles.

I FESTMT

.PROGRAMACAQMúsicaShow de encerramento Violão Brasileiro com Turibio Santos — 1,08 às17 00 hConjunto de Percussão da Escola de Música — 30 07 às 12 hLocal: Teatro de Arena Carvalho NettoDançaApresentação do qrupo de dança da escola de Educação Física eDesportos. Cio da Terra, Metamorfose e Abstracom — 30/07 às 18 00 hTeatro"O operário, o boi e o automóvel" 31 07 às 10 OOh"O Feitiço da Vila" — 31 07 ás 17 00 h"O Mno de Orfeu" — 31 07 às 21 00 hOficina de Teatro com Amir Haddad — 31 07 às 12 00Vídeo30 e 31 de julho às 11 00. 13 00. 15 00 18 00 e 20 00 hEntrada Franca no Campus da Praia Vermelha — Av. Pasteur. 250— UrcaTelefone: 295-4295. ramal C. 4Campus da Praia Vermelha — Av. Pasteur, 250 — UrcaTelefones: 295-0346 e 295-4295, ramal C.

apresenta

Rádio FM 105

De 1 às 4horas da tarde.

FLÁVK) RANGEL.

AFFONSO ROMANO

DE SANTANNA.

PROSA & VERSO JORNAL DO BRASII,

E votando na música do seu bairro,você ganha um prêmio especial.

Pelo telefone 580-1051 você vota na músicado seu bairro e concorre a prêmios.

De bem com a vida.

e

JORNAL DO 11RASIL Ediçilo qiiinta-ícirn, 30/7/87 Cidade

Dupla assaltaábanqueiro9 de bicho e é logo presa

Fotos do Dllmar CnvnlhorBoa parle tias polícias civil c militar

foi mobilizada para prender, ontem àtarde} os assaltantes do banqueiro debicho José Caruso liscafura, o Piruihlia.Os dois ladriVs — Luís Carlos da SilvaLima, 27 anos, e Ii.S.M., de 17 — foramcapturados meia hora depois do crime,em Casçadúrn, e serão enquadrados noartigo 157 do Código Penal (assalto amão armada), que preve de quatro a dezanos de prisão.

O assalto ocorreu por volta das 17h,quando Piruinhu estava estacionando ocarro na rua Divino Salvador, cm Pieda-de. O banqueiro — considerado um dosgrandes da cúpula do jogo do bicho, daqual fazem parte Castor de Andrade eliaul Capitão — foi abordado pelos doisladrões que, o ameaçando com um rcvól-ver, o fizeram passar para o lado docarona.

Embora tenham dito que precisavamdc dinheiro — "estou desesperado! acoisa está braba e eu tenho quatro fi-lhos", justificou Luís Carlos — os doisnão tomaram logo os objetos dc valor dcPiruinha, o que o levou a acreditar queestava sendo seqüestrado. Eles só rouba-ram 20 minutos mais tarde, ao abandona-Io sem maiores explicações na altura darua Cupertino, em Quintino:

— Ficaram com um cordão, um reló-gio e dois anéis de ouro c brilhantes, alémde um pacote de CZ$ 65 mil que eu traziacomigo — informou Piruinhu.

Segundo policiais, parte dessa soma— CZ$ 50 mil — destinava-se a umdonativo à Igreja do Divino Salvador eCZS 15 mil estavam na carteira do ban-queiro. Apenas Cz$ 420 foram recupera-dos pelo banqueiro, juntamente com um

dos anéis e o cordão de ouro. O resto dodinheiro desapareceu com o relógioOmega importado — no valor de CZS150 mil — e um anel, que o dono calculavaler 17.$ NO mil.

O assalto foi presenciado por umchofer de táxi, que passou a seguir oSantana branco de Piruinha, até encon-trar um guarda de trânsito a quem contouo que estava acontecendo e deu o númerode placa do carro. O guarda alertou osoutros carros pelo rádio e, logo, umapatrulhinha localizou o veículo no esta-cionamcnto do supermercado Disco, emCascadura.

Não foram, entretanto, os policiaisda 24'' DP que prenderam os assaltantes,e sim a população. Segundo o delegadotitular Orlando Martins Ferreira Filho osegredo que corta o fornecimento decombustível paralisou o automóvel. Aosaírem correndo, os ladrões foram perce-bidos pelos passantes, que impediram afuga dos dois. O tumulto atraiu a atençãodos policiais Antônio Augusto Barbosade Brito, do 13" BPM, e Edson PereiraMoço, do 22", que, de folga, passavampelo local. Eles detiveram Luís Carlos cE.S.M., e os entregaram à patrulhinha.

Segundo os assaltantes, a bolsa quetraziam, com algumas roupas, mais odinheiro e as jóias tiradas de Piruinlui,caiu quando tentaram escapar c foi devol-vida vazia pelas pessoas que os prende-ram. O soldado Edson Moço, entretanto,garantiu que o menor E.S.M. trazia asaca com ele quando foi preso."Hoje cm dia há assalto a toda hora,isso não espanta mais ninguém", comen-tou Piruinha, que já sofreu várias tentati-vas de morte e é dono dos pontos debicho de dez subúrbios.

Tio Patinhaso primeiroEmbora o seqüestro não tivesse dura-

do mais do que uma hora, toda a políciada cidade soube e as delegacias, da ZonaNorte à Zona Sul, enviaram reforços paraprender os seqüestradores do banqueiroPiruinha, um dos mais importantes dossubúrbios cariocas. Sua área dc atuação éentre a Leopóldina e a Zona Rural.

Movimentação policial como a deontem, em carros particulares e das Poli-cias Civil c Militar, inclusive com a parti-cipáçãõ dc bicheiros, só foram vistas, naárea do Grande Rio, por ocasião doseqüestro do também banqueiro ÂngeloMaria Longa, o Tio Patinhas, em feverei-ro de 1975, e mais recentemente, no mêspassado, quando o secretário de PolíciaCivil, Marcos Heusi, levou para a Baixa-da cerca de dois mil homens, numadesastrada campanha contra o crime quecm duas semanas prendeu menos de 10pessoas.

Secretário especial — Namadrugada do dia 23 de fevereiro de1975, Tio Patinhas foi seqüestrado porum grupo, até hoje não se sabe se demarginais, perto de casa, na Rua Beneve-nuto Berna, na Tijuca, que exigiu, áépoca, CZS 3 milhões 700 mil. A notíciado seqüestro mobilizou toda a polícia doRio e a central de investigações foi insta-lada na casa do bicheiro Clodomiro Sarai-va Garcia, Miro, sócio de Ângelo.

Miro, que se intitulou secretário es-pecial de polícia, comandou as investiga-çóes de Vila Isabel. Ele ordenava diligên-cias, gravava telefonemas dos seqüestra-dores e, pessoalmente, 24 horas depois,resgatou Tio Patinhas no Viaduto dosCabritos, em Campo Grande, onde deve-ria ser feita a troca do bicheiro pelodinheiro, que não chegou a ser pago.Para a polícia, o seqüestro não ocorreu,pois não houve registro.

Luiz Betlencourt

Michael e Prudence a bordo do Rainbow, na Marina

Estrangeiros no Rio

Nem tiro

abala sonho

tropical

Pôr-do sol, mar, pássaros, liber-

dade e romantismo. Isso eratudo o que o americano Michael Skin-ner, 53 anos, e a australiana PrudenceReid, 37, desejavam ao chegar ao Rioem seu veleiro Rainbow. no dia 18 dejulho deste ano. Na Marina da Glória,entretanto, a recepção não foi dasmais calorosas: após serem considera-dos "alienígenas clandestinos" — pelaausência de visto de entrada no país—, o casal foi assaltado e baleado,cinco dias depois, em Foz do Iguaçu.Apesar dos turbulentos episódiostropicais, já com a situação regulari-zada, os turistas reafirmam sua paixãopelo Brasil, seguindo viagem até oNordeste.

O protagonista de todo este enre-do é Michael Skinner, o Mike, ex-intergrante da Marinha dos EstadosUnidos, que resolveu aposentar-seantecipadamente há cerca de trêsanos, escolhendo como opção a vidaem alto-mar. Desde então, saiu deSão Francisco, na Califórnia, seguin-do pelo Havaí, Haiti, Nova Zelândia,Austrália, entre outros portos, che-gando enfim à África do Sul. NaCidade do Cabo, a companheira Pru-dence juntou-se à aventura, trocandoa vida de garçonete de um restauranteem Melbourne, na Austrália, pelaliberdade em mar aberto.

Amor ao Brasil — Destaunião, surgiu a idéia de conhecer oBrasil, em especial o Rio de Janeiro,em sua opinião, "um lugar românticoe atraente". Alheios a problemas bu-rocráticos, os estrangeiros decidiramvir diretamente ao país, sem antesobter o visto de entrada na represen-tação diplomática brasileira, em Pre-tória. Ao aportar na Marina da Glò-ria, a imagem do "paraíso carioca"

transformou-se instantaneamente emcomplicações com a Polícia Marítima.

Sem a autorização, tratavam-sede clandestinos, a quem foram reser-vados apenas cinco dias para regulari-zação. No caminho para o Paraguai,local mais próximo para obtenção dovisto, a necessidade de baldeação deônibus prendeu o casal em Foz doIguaçu por algumas horas. Não foipreciso muito tempo para que quatrohomens armados os avistassem, vindorecepcioná-los à moda brasileira. Osassaltantes levaram quase mil dólaresentre câmeras fotográficas, relógios,alguns cruzados e pequenos perten-ccs, além de documentos e passapor-tes. Mas a pior conseqüência foi mes-mo a cicatriz deixada na parte lateraldo abdômen de Mike, resultado deuma bala que o atingiu na barrica.

Após registrar a queixa da 6°Subdivisão Policial de Foz do Iguaçu ereceber alta na Santa Casa, onde foisocorrido, o americano hospedou-sena casa do secretário municipal deTurismo de Foz, Euclides Sampaio, aquem atribuiu "a melhor parte dahistória". Durante dois dias, recebeualimento e moradia e o principal,segundo ele, fez "um amigo de verda-de". Prudence, enquanto isso, auxi-liada pelo secretário, conseguiu a au-torização de um agente da PolíciaFederal, de nome Alan, com prazo detrês meses.

Para surpresa geral, o casal deestrangeiros, mesmo depois dos inú-meros episódios desagradáveis, pre-tende aproveitar um pouco da cidadee deve permanecer no Rio ainda poruni mês.

A principal scqüeL da aventurados estrangeiros no Rio parece tersido o roubo de todo o dinheiro quelevavam. O prejuízo mudará os pia-nos do casal, que terá de ir paraalguma cidade da costa leste america-na, provavelmente Nova Iorque, embusca de emprego. Só assim, talvezuns seis meses depois, poderão pros-seguir a aventura.

Depois de depor na polícia, Piruinha repõe a corrente de estimação

—imSmMA" v'

MÊÈÈÈÈ

milm

-i

111mmWrnim

m'i—

, ^lÉS

...............5Luís Carlos (È) e È.S.M., algemados na delegacia. A aventura durou pouco

Exoneração na Entorpecentes

provoca revolta contra Heusi

Revoltado com a exoneração do dire-tor da Divisão de Entorpecentes, delega-do Aluísio Russo — por ter reclamadoque o secretário de Polícia Civil. MarcosHeusi, não lhe dava meios de trabalho —o presidente da Adepol (Associação dosDelegados de Polícia), Thiers Montebel-Io, conclamou ontem todos os colegas atornarem públicas suas denúncias atravésda associação. "Nós somos uma entidaderepresentativa e não poderemos ser puni-dos pelo secretário", disse Montebello.

O presidente da Adepol também cri-ticou a decisão de Marcos Heusi deproibir todos os policiais dc darem entre-vistas e informações à imprensa. "Esta-mos em estado de direito. Isso é umretrocesso político e deixa os delegadosinibidos", disse Montebello. A entidadepediu ontem a designação de delegadospara os cargos de chefia da secretaria queestão sendo ocupados por pessoas estra-nhas à polícia. Alguns delegados presen-tes à Adepol pediam, exaltados, as cabe-ças dos X-9 (pessoas estranhas), inclusivea de Marcos Heusi.

Saudades do Brizola — Asrecentes decisões do secretário Heusiaumentaram a insatisfação na polícia.Acusado dc centralizador e radical, Heü-si era criticado ontem à tarde à porta doprédio da secretaria por um grupo dedelegados. Um deles chegou a dizer: "Aique saudades do Brizola. Nós éramosfelizes e não sabíamos".

Para esse grupo, o secretário nãogosta de perseguir bandidos. "O que elequer é perseguir policial, pois desde queentrou aqui falou em demitir, expulsar eprender. Chamou os policiais de corrup-tos. Se alguém tem que sair, é ele, porcausa do escândalo do BD-Rio", disseum delegado.

Na Adepol, os delegados criticavama maneira como Heusi exonerou AluísioRusso da direção da Divisão de Enlorpe-centes. Russo havia se queixado a umjornal que estava com dificuldades paracombater o tráfico de tóxicos por falta derecursos — gente, carros c material.

Como Heusi, em entrevista há 90 dias,disse que sua meta principal era o comba-te às drogas, foi cobrado pelo delegado.O secretário não gostou e destituiu-o docargo.

— Em toda a história da polícia,nunca um delegado foi destituído, masremovido. Foi um ato indigno do secreta-rio, uma vingança. Se ele cansou de dizerque sua administração era transparente enão queria nada escondido, por que pu-niu um delegado que foi transparente? —indagou um colega de Russo.

Thiers Montebello quer que o gover-no esclareça por que todas as instituiçõestêm em seus postos-chave gente do meioe isso não acontece na Polícia Civil."Para aqui, mandam advogados, econo-mistas e tudo o mais", disse Montebello.Lembrou que na Polícia Militar e noCorpo de Bombeiros todos os postos sãoocupados por gente das corporações."Nós temos 750 delegados de polícia.Será que nenhum é confiável? Seremostodos incompetentes?"

Corretor se

mata com três

tiros na Lagoa"Nesse mundo tudo é possível. Eu já

fiz local em que a pessoa se matou comtrês tiros na cabeça" — afirmou na noitede ontem, o perito Bastos, para justificaro suicídio, â tarde, do corretor de imóveisPedro Estelita Cavalcanti Pessoa, 32,num dos quartos do apartamento 401 daAvenida F.pitácio, 1.924, na Lagoa, comtrês tiros na altura do coração. A armausada foi um revólver Rossi calibre 38.

Embora corretor de imóveis em SãoPaulo, Pedro Êstclita era filiado ao Sindi-calo de Artistas Técnicos em EspetáculosTeatrais daquele Estado c estava no Riohá três meses. A polícia não permitiu 3entrada de nenhum repórter no prédio,mas informou que a vítima morava comMarcos José Scnmitz, 21, que encontrouo cadáver. No momento do suicídio, deacordo com policiais "Pedro estava só noapartamento."

Viciado — Segundo a polícia, osuicídio dc Pedro foi comunicado à 144DP, Leblon, às 16h32min, por Marcos e aempregada Maria Catarina Barbosa, am-bos ouvidos em cartório. O delegadoJúlio César e o perito Bastos, do Institutode Criminalística, fizeram o exame delocal. Arrecadaram a arma usada c umpouco de cola dc sapateiro. Eles informa-ram que o corretor, que havia falido emSão Paulo c, por isso viera para o Rio,era viciado em cheirar aquela substância.

Assalto — Quinze homens arma-dos de revólveres e metralhadoras tenta-ram assaltar ontem o Banco dc CréditoReal de Minas Gerais, na Estrada doPortela 170, Madurcira. Como os segu-ranças do banco acionaram o alarme,rapidamente surgiram policiais militaresdo 9" BPM, que fazem o patrulhamentoda área. Antes de fugir, os assaltantesconseguiram roubar CZS 100 mil de umakombi da Souza Cruz que levava o di-nheiro para ser depositado.Os 15 homens fugiram em quatro canosparticulares c um táxi, roubado próximoao local do assalto. O Chevette KC-7814,o Monza VH-2460 c o táxi TM-8925foram abandonados na Rua Carolina Ma-chado, em frente ao número 1094. Du-rante o tiroteio entre policiais e assaltan-tes, o PM Ivanilson Andrade Lima foiferido na coxa c no calcanhar direitos etransportado para o Hospital CarlosChagas.Apreensão — Com base numserviço de vigilância ininterrupto monta-do na Rocinha por policiais disfarçados,agentes da Delegacia de Vigilância Sulconseguiram apreender, na madrugadade ontem, numa lixeira na Rua Dois, 160quilos dc maconha prensada já prontapara distribuição aos pontos de venda detóxicos do traficante Sérgio Ferreira daSilva, o Bolado, homem de confiança deDenir Leandro da Silva, o Dênis, queestá preso no Instituto Penal Ari Franco,na Água Santa.Bolado, principal suspeito de ter sido omatador do detetive Adilson HernandesMelo de Oliveira, a mando de Dênis,segundo a polícia, com a perda dos 160quilos de maconha teve um prejuízo emtorno de CzS 5 milhões, valor atribuído àdroga no atacado.

Destituição — Os 14 delegadosnomeados há 90 dias pelo secretário dcPolícia Civil, Marcos Heusi, para apurarirregularidades e corrupção nos sete Cire-trans (Circunscrições Regionais de Trân-sito) do Rio foram destituídos de seuscargos c têm 72 horas para apresentarrelatório sobre o que descobriram.Ameaça — Os moradores da ruaMarechal Cantuária estão com medo quedesabe o que resta da mureta de conten-ção de chuvas, localizada na parte doMorro da Urca que dá para os fundos dosedifícios. A preocupação tem fundamen-to: na última sexta-feira, um pedaço damureta, com cerca de 15 metros de exten-são, caiu de uma altura de 25 metros,destruindo os muros e os jardins da áreaexterna de três prédios, danificando aparede de um deles.

1OTVAL

LPROGRAMACAQ

08 àsMúsicaShow de encerramento Violão Brasileiro com Turfbio Santos -17.00 hConjunto de Percussão da Escola de Musica — 30/07 às 12 hLocal Teatro de Aiena Carvalho NettoDançaApresentação do grupo de dança da escola de Educação Física eDesportos Cio da Terra, Metamorfose e Abstracom — 30/07 às 18 00 hTeatro"O operário, o boi e o automóvel" 31/07 às 10 OOh"O Feitiço da Vila" — 31/07 ás 17.00 h"O Mito de Orfeu" — 31 07 às 21 00 hOlicina de Teatro com Amir Haddad — 31 07 às 12 00Video30 o 31 de julho às 11.00. 13 00. 15 00 18.00 e 20 00 hEntrada Franca no Campus da Praia Vermelha — Av Pasteur, 250 — UrcaTelefone: 295-4295. ramal C. 4Campus da Praia Vermelha — Av. Pasteur, 250 — UrcaTelefones: 295-0346 e 295-4295, ramal C. 4

apresentade 2? a 6? naRádio FM 105:

De 1 às 4horas da tarde.

FLÁVIO RANGEL

âffúnso mmim

de smrmm.

PROSA & VERSO JOKNAL DO BRASIL

E votando na música do seu bairro,você ganha um prêmio especial.

Pelo telefone 580-1051 você vota na músicado seu bairro e concorre a prêmios.

De bem com a vida.

Juiz manda

prendermatadores de Schetini

Lídia, a mulher de Carlos da Silva Gurgel, saiu de casa às 21h30min, abalada e com tonturas, para ir ao médico

Prisão não encerra o caso Polícia procura e não acha acusados

0 juiz Pifujo Rolifrto Leite Ventura,ilo •!" Tribunal do Júri, acatou o pedidodo promotor Rodolfo Ceglia e decretou,no início ila noite, a prisão preventiva dosoito implicados no assassínio do empresa-rio Márcio Rodrigues Sehittini: Carlos daSilva Gurgel, Carlindo Gurgel. ManuelPlácido Rihciro, Gelei Freitas de Sousa,Carlos Alberto Milosky, João HenriquePinheiro da Cunh.t. Carlos Roberto deCarvalho Alves e Cícero Pereira Sobri-nho. Ate o fim da noite de ontem,nenhum dos acusados Havia sido preso,com pxceçáo de Milosky, que permane-ceu na cadeia.

O advogado Clóvis Sahíone. ilcfcn-sor do empresário Carlos da Silva Gur-gel, garantiu á noite que seu cliente seapresentará, ás I3h. ao juiz Paulo Rober-to Ventura. As 11li, segundo Sahíone,Carlos Gurgel concedera entrevista cole-tiva, na Avenida tirada Aranha, 416, 11"andar, "quando tentará mostrar que éinocente e que tudo não passa de umatrama".

No despacho do pedido de prisãopreventiva o jui/ afirma que "retratam osautos, com evidência cristalina, um crimebárbaro, hediondo, próprio mesmo dostempos medievais". Lie entende que a"medida ora reclamada atende, além dasdeterminações legais, o exato limite daexigência social, retratando caráter pro-ccssual excepcional, apoiado na mais ab-soluta certeza da sua conveniência". Opromotor Rodolfo Ceglia foi designadoespecialmente para o caso pelo procura-dor-geral de Justiça, Antônio Carlos Na-vega.

A moda — Segundo Ceglia, "tor-nou-se moda o homicídio contratado nosúltimos tempos, em plena Cidade Mara-vilhosa, mediante paga e. agora em dóla-res, face á desvalorização do cruzado,que até nesses casos é afastado dos negó-cios". Para o representante do MinistérioPúblico, "casos como este não permitemque indiciados fiquem junto à sociedade,influindo na prova a ser produzida emJuízos. Além disso, entende o promotor,"existe comprovação da responsabilidade

Nem mesmo a família de MareioRodrigues Sehittini Pinto acredita queo assassínio do empresário se encerracom a prisão do sócio Carlos da SilvaGurgel, apontado como o mandante, edos outros sete acusados pelo crime."Não posso garantir que há outrosmandantes mas há gente muito alta naesfera econômica envolvida nesse caso.Se é verdade que o mandante é oGurgel, fico intrigado para saber seesse caso vai se confinar nele", disse oadvogado Reinaldo Reis, contratadopela família de Márcio para àconipa-nhar o inquérito na 3a DP.

No início do caso, o advogadoentregou ao delegado Leonan Siqueiraos créditos da empresa de Márcio, aTransworld Energy and Transport. Apolícia ficou sabendo então sobre osúltimos contratos firmados pelo broker— inclusive um, ainda em aberto, comum armador estrangeiro para a comprade dois navios pela King, empresa dogrupo. A polícia sabe também do favo-recimento da Transworld nos contratosde afretamento com o LIoyd Brasileiroe com a Interbrás, mas nenhum funcio-nário ou diretor das duas etatais foiconvocado a depor no inquérito.

Suspeitas — "O centro docrime está no LIoyd", garantiu altofuncionário da estatal para quem, "se oMinistério dos Transportes quiser, amorte de Márcio será apurada até ofinal". Ele sugeriu que as autoridadespoliciais peçam à diretoria do LIoyd arelação dos navios fretados através daTransworld, a partir de abril de 86;quando Davidson Moreira, indicado' pelo deputado federal Rubem Medina(PFL-RJ), assumiu a vice-presidênciada estatal e passou a controlar oscontratos de containcrs c afretamentode navios de carga. "Desde então, aTransworld aumentou sua percenta-gem nos contratos com o LIoyd de 5para 90%".

O avanço da Transworld geroumal-estar entre os brokcrs cariocas —são 22 ao todo — e alguns delesameaçaram levar suas suspeitas sobreo favorecimento da empresa de MárcioSehittini a gabinetes de Brasília. Com amorte do empresário, porém, resolve-ram se calar e esperar melhor oportu-

Davidson Meira

O vice que

nunca foi

decorativoDurou pouco mais de um ano a

gestão de Davidson Meira como vice-presidente do LIoyd Brasileiro, um cargoaté então decorativo e cuja única funçãode seu ocupante era substituir o presiden-te em caso de viagem. Com um mês nocargo, porém, Meira passou a controlardiretamente duas áreas críticas da empre-sa, a dos containcrs e a dos afretamentos.Na primeira foi necessária uma investiga-çáo por uma comissão do Ministério dosTransportes, tão graves eram as irregula-ridades. Na outra, o favorecimento daTransworld vinha sendo freqüentementedenunciado, o que só parou com a mortede Márcio Sehittini Pinto.

penal de Iodos os indiciados no homi-cídiÔjfl

O juiz Leite Ventura acolheu a bpijniáo de Ceglia, e concluiu que "a provada necessidade ila prisão preventiva re-clamada se acha haurida nos argumentoscontidos no corpo do presente procedi-niento, posto que demonstrado está, e deforma iniludível, a conveniência de semanterem os indiciados presos, já que osrequisitos fundamentais que estão a re-clamá-la são o da conveniência para ainstrução criminal, o da garantia da or-dem pública e o de assegurar a plenaaplicação da lei, pois além da materíaíi-dade comprovada, existem no corpo doinquérito indícios sérios e concludentesquanto ao comportamento societário dosindiciados, voltado unicamente para oabate da vítima".

Em seu despacho, o magistrado —ele também decretou, há cerca de ummês, a prisão preventiva dos implicadosna morte do jornalista Leon Eliachar —afirma estar com "o coração calcjado esofrido" e que não suporta mais, "comoser humano, analisar condutas criminosasde sieários que aceitam eliminar uma vidahumana com a sem-cerimônia própriadaquele que mata um réptil venenoso".Para ele, "é chegado a hora de ser dar umbasta nesta onda de violência que a cadadia nos atemoriza e nos embrutece nocampo da solidariedade humana, fazendocom que as pessoas se violentem no vivere no conviver". Segundo o magistrado,"o crime ora em apuração foi cometidopelo prazer do mal, além de ser abjeto erepugnante, revelador de uma covardiaprópria dos pusilânimes". "Indivíduosque cometem crimes desta natureza",prossegue o juiz, "guardam apenas ofeitio humano, mas revestidos cm seuinterior por uma alma abutre e sei-vagem."

O inquérito deverá voltar à 3" DP(Santa Luzia), para que o delegado Leo-nam Siqueira proceda a novas diligências.Depois que os implicados forem presos,Siqueira terá prazo de dez dias paraconcluí-lo.

ntdade para falar. Mas e certo que osúltimos contratos do LIoyd foramdisputados apenas pela Transworld. Osoutros brokcrs se retraíram e não seapresentavam mais nas concorrências,decididas por telefone em cinco ou 10minutos.

Desde março, o ministro dosTransportes, José Reinaldo Tavares,tem em mãos um relatório da comissãode inspeção da secretaria de controleinterno do ministério, que veio ao Rioem março investigar irregularidades naárea de containcrs. Essas irregularida-des tinham causado quatro arrestos denavios brasileiros em portos do exte-rior por Icasings estrangeiras que nãoreceberam pagamento pelo aluguel doscontaincrs. Essa mesma comissão des-cobriu, após rápido exame, o gritantefavorecimento da empresa de MárcioSehittini nos contratos de afretamentocom o LIoyd. E um relatório sobre issotambém foi apresentado ao ministrodos Transportes.

Interbrás — Também a dire-çáo da Interbrás recebeu relatório deum funcionário seu, encarregado doscontratos de afretamento da empresacom o LIoyd, que estranhou a interme-diação da Transworld em mais da me-tade desses contratos que poderiam serfirmados diretamente de estatal paraestatal, sem a interferência de umbroker. Novamente estavam envolvi-dos centenas de milhares de dólares esempre quem se apresentava comobroker era Ricardo Habbema de Maia,sócio de Márcio na Transmerlin/Transworld e filho do superintendenteda Sunamam, Murilo Rubens Habbe-ma de Maia.

Pelo menos uma pessoa saiu doLIoyd e denunciou ao governo federalo favorecimento da Transworld noscontratos com a Interbrás. Foi o ex-diretor comercial, Luís Ventura, queassumiu o posto indicado por RoseanaSarney, filha e assessora do presidenteJosé Sarney. Ventura foi pressionadopor Brasília, pediu demissão, preparouum dossiê sobre a administração ElmoSerejo Farias na presidência do LIoydc passou a distribui-lo nos gabinetes daEsplanada dos Ministérios. O dossiêchegou ao SNI.

Um dos erros de Davidson foi no-mear Peter Dakowski seu assessor para aárea de containcrs. Peter era funcionáriode uma das Icasings que cediam contai-nerspara o LIoyd e a nomeação foi malvista pela direção das outras Icasings, quenão aceitaram que um funcionário defirma concorrente tratasse de renegocia-ção dos contratos. Mas foi na área deafretamentos, em que Transworld deMárcio Sehittini chegou a concentrar90% dos contratos, que a atuação deDavidson foi mais criticada.

Mesmo com um forte protetor cmBrasília — o deputado Rubem Medina,que o indicou —, Davidson foi afastadodo LIoyd. Duas semanas antes do crime,entregou uma carta de demissão alegan-do a necessidade de voltar à iniciativaprivada mas agradecendo, em especial, auma pessoa do grupo do presidente doLIoyd, Elmo Serejo de Farias. Uma su-gestão para que não remexessem muitonos papéis de sua administração para nãoabalar a posição de Serejo de Farias.

Tão logo foi decretada a prisão pre-ventiva dos envolvidos na morte do em-presário Márcio Sehittini, policiais da 3aDP e da Divisão de Vigilância e Captu-ras-Polínter iniciaram a procura dosacusados que. conforme admitiu um de-tetive, dificilmente serão encontradosagora. Detidos na noite de segunda-feira,eles foram liberados depois que a juízaDenise Frossard, do 1" Tribunal do Júri,negou-se a decretar suas prisões, mesmosendo alguns réus confessos.

— A população cobra da polícia umamelhor atuação, mas muitas vezes a pró-pria Justiça nos atrapalha. Nós tínhamosontem todos na mão. Hoje vamos sairpara buscá-los, mas sem a garantia de queiremos encontrá-los — afirmou outropolicial. A juíza, porém, agiu de acordocom a lei, que determina que os inquéri-tos devem ser distribuídos pela polícia àCorregedoria de Distribuição, e não dire-lamentes ao magistrado.

A polícia ainda não sabe a razãoprincipal do crime, embora não tenhamais dúvidas de que os motivos giram emtorno dos negócios da Transworld Energy

Gurgel se

Apontado como mandante do assas-sínio de seu sócio na Transworld, oempresário Carlos da Silva Gurgel come-çou a agir, desde a manhã, como se suaprisão preventiva — admitida nas últimashoras até pelo advogado Clóvis Sahione— estivesse para ser decretada, comorealmente o foi: à tarde encontrou-secom seu advogado de defesa e um advo-gado comercial, para tratar de assuntosda empresa, em qualquer emergência.

Sob a alegação de terrível enxaqueca,Lígia, a mulher de Gurgel, não quisreceber a imprensa e pediu "para não serincomodada por ninguém". O empresá-rio deixou às fih sua luxuosa casa de doisandares, na Rua Inglês de Sousa (JardimBotânico), e foi para a Transworld, ondepermaneceu até 9h. Ele saiu pouco maistarde para encontrar-se com ClóvisSahione.

A Sahione, Carlos da Silva Gurgelentregou 70 declarações de empresáriosdo Brasil e do exterior, que atestam suaidoneidade. Depois voltou ao escritório,no edifício Centro Cultural CândidoMendes (Rua da Assembléia), e deuordens para não ser perturbado; avisouque qualquer informação sobre a mortedo sócio teria de ser solicitada a ClóvisSahione.

O advogado não quis adiantar, pelamanhã, como procederia após a decreta-

Decisões judiciais como a que soltouna terça-feira os suspeitos do assassíniode Márcio Sehittini são uma das queixasmais constantes da polícia contra a Justi-ça. Fora o cotidiano das delegacias hádois casos célebres em que a prisãodecretada tarde demais resultou na impu-nidade dos acusados: os casos MichelFrank e Lívio Bruni Júnior. Michel, aoser apontado como responsável pela mor-te de Cláudia Lessin Rodrigues, saiulegalmente do país pelo aeroporto inter-nacional do Galeão.

No caso Bete, o delegado, para ga-rantir a prisão preventiva do principalsuspeito, Marcelo de Aquino, foi direto ajuíza Marta Meira de Vasconcelos, econseguiu o mandado. O promotor Leo-nardo Chaves ficou indignado, por não

and Transport, que envolviam disputas.Há suspeitas até mesmo de que Carlos daSilva Gurgel, sócio de Sehittini na empre-sa e apontado como mandante do crime,seja apenas um intermediário de pessoasmais influentes interessadas em sua mor-te. Fala-se até cm mandantes internacio-liais, já que a Transworld reunia em siempresas estrangeiras e a sociedade esta-va sendo desfeita. Gurgel e Sehittini eramsócios igualitários, ou seja, ambos deti-nliam 50% do capital, o que provável-mente acirrou os ânimos entre eles.

Mas se os últimos dias de Sehittiniforam cercados de rivalidades, após suamorte este clima instalou-se, ao que tudoindica, entre seus executores. O auxiliarde neeropsia Cícero Pereira Sobrinho,acusado de ter sido o autor dos disparosque atingiram o empresário, é tido comomatador profissional, conhecido c respei-tado no mundo do crime por sua frieza eque, segundo fontes da polícia, transitacom desenvoltura na área do jogo dobicho.

Cícero, que está foragido, é temido

ção da prisão preventiva. Revelou queainda iria estudar a forma de requererhabeas corpus:

— Só há dois fundamentos para sepedir prisão preventiva: o risco de fugado acusado ou a possibilidade de ele, emliberdade, prejudicar a instrução do pro-cesso — disse Sahione.

A casa do empresário Carlos da SilvaGurgel desde o início da noite permane-ceu com todas as janelas fechadas. As21h30min, sua mulher Lídia saiu num

ter sido ouvido, e afastou-se do caso.Muitos delegados, para terem a certezade conseguir o mandado, esperam o finaldo expediente no Fórum e, em vez deencaminhar o inquérito para distribuição,enviam-no direto a um juiz de sua con-fiança.

Advogados sustentam ser esse umprocedimento ilegal, pois o Código deProcesso Penal determina que o inquéri-to, antes de mais nada, deve ser distribuí-do. No entanto, principalmente quandoos casos são de grande repercussão públi-ca, os delegados preferem agir com rapi-dez, para evitar fuga. Por lei, a prisãopreventiva só deve ser aplicada em trêscasos: quando há risco de perturbação daordem pública; quando circunstânciasapontam possível fuga do acusado; ou

até por seus cúmplices. Gelei Freitas deSouza — que dirigiu a motocicleta no diado crime —, por exemplo, chorou muito,abraçado â mulher na terça-feira, naPolíntcr. e demonstrava medo de serliberado. Por enquanto, o único erimino-so em poder da polícia é Carlos AlbertoMiloski, que estava em prisáo-alberguc eontem à tarde voltou para a 3a DP pordeterminação da Vara de Execuções Cri-minais.

Agora, além de caçar os oito acusa-dos com prisão preventiva decretada, apolícia terá que ir atrás dos dois homensque deram cobertura de carro aos mata-dores de Sehittini e cujos nomes estão nacarta que chegou às mãos do delegadoLconam Siqueira, titular da 3a DP há oitodias. Esta carta, que ainda não foi divul-gada pela polícia, chegou à família doempresário, cm envelope comum, estámanuscrita e contém uma assinatura queainda não se sabe ser falsa. Emborahouvesse garantido que iria queimá-la, odelegado Siqueira já a anexou ao inqué-rito.

Monza cinza, dirigido pelo motorista dafamília: "Ela está muito nervosa, abala-da, com tonturas e vai se consultar",explicou pouco depois um senhor quesaiu da casa e disse ser amigo do casal.Ele garantiu também que Gurgel nãoestava lá. Este senhor, que foi emborapouco depois, disse ter sido chamado"para dar uma ajuda. É uma situaçãodelicada. Os filhos, um de sete, e outromenino de oito anos, estão muito ner-vosos.

quando ele é de alta periculosidade oupode influir nas investigações.

O advogado Laércio Pelegrino — nopressuposto de que todo homem é ino-cente antes que sua culpa fique provada— acha que a prisão preventiva deve serdecretada só em casos extremos.

Um homem de bem que, antes de sercondenado, é forçado a viver na promis-cuidade carcerária nâo sairá de lá intacto:quem entrou está desgraçado.

Para Pelegrino, Michel Frank é umaexceção. Ele defendeu o outro acusadodo assassínio de Cláudia Lessin Rodri-gues, o cabeleireiro Jorge Khourv, elembrou o caso de outro cliente, o medi-co Pais Barreto, da seleção brasileira defutebol, que ficou preso dois anos edepois foi absolvido.

Pai de Sehittinirecebe ameaças

O comandante Antônio José SehittiniPinto poderá ser a próxima vítima dogrupo que matou seu filho. Ele foi amea-çado ontem por telefonema anônimo, emque uma voz de homem avisava: "Opróximo a ser chumbado é o senhor". Adenúncia foi feita na 3a DP pelo advoga-do da família do empresário, ReinaldoReis.

Esse tipo de ameaça só faz au-mentar em nós a gana de entregar osassassinos à Justiça. A esta altura daminha carreira — 40 anos de profissão —eu só tenho medo de ter medo. Logo quepeguei o caso fui ameaçado e fui emfrente — afirmou o advogado.

Segundo Reinaldo Reis, a reação dafamília Sehittini. ao tomar conhecimentodo envolvimento do sócio de Márcio como crime, era de perplexidade total, poisele mantinha contatos diários com osparentes da vítima e "sempre se mostroumuito solícito".

Para Sahione, "um

delírio 3011831000"E tudo uma grande mentira, um

caso típico de delírio acusatório, umafalsa vitória do delegado Mauro Maga-Ihães — disse o advogado Clóvis Sahione,patrono do empresário Carlos da SilvaGurgel, sobre as acusações da Polinter.

Isso tudo é uma fantasia, umtremendo absurdo. Carlos da Silva Gur-gel foi quem fundou a empresa Trans-world Energy and Transport e convidouMárcio Rodrigues Sehittini Pinto paratrabalhar com ele.

Para Sahione,"tudo não passa de umblefe" e "todo o alarde feito pela polícianada mais é do que artifício para autopro-moção".

Se houve alguma briga entre Car-los da Silva Gurgel e Márcio RodriguesSehittini Pinto, não passou de briga desócios, interessados em melhorar a em-presa, e nunca uma luta interna pelopoder, como muitas pessoas falaram. Issonão passa de subterfúgio para denegrir onome de Carlos da Silva Gurgel.

O advogado começa a estruturar suadefesa em dois detalhes, que consideracapazes de "colocar por terra as acusa-ções contra Gurgel":

Primeiro: a polícia garantiu, nodia seguinte à morte do empresário(Sahione afirma que tem um arquivo comvários recortes de jornais sobre o caso),que os matadores estariam numa motoci-cleta LIonda, preta. Quando da prisãodos acusados, a polícia apresentou umamotocicleta XL, vermelha e preta.

Segundo: as armas apreendidas comos envolvidos eram duas pistolas 7.65,dois revólveres, calibre 32, e um revól-ver, calibre 38. O laudo do Instituto deCriminalística Carlos Eboli, divulgado naterça-feira, sustenta que os ferimentosem Márcio foram produzidos por arma decalibre 9 mm.

Com relação aos matadores do em-presário — o funcionário da Cedae deNiterói Gelei Freitas de Sousa, que pilo-tava a moto, e o auxiliar de neeropsia doInstituto Médico-Legal Cícero PereiraSobrinho, que deu os tiros —, Sahioneafirma que não tem muito a dizer.

Eles são presos albergados e cer-lamente aceitaram colaborar com a poli-cia em troca de favores.

O inquérito policial não tem valor, éuma peça morta — sustenta o advogadoRovane Tavares Guimarães, encarregadoda defesa do também advogado CarlindoGurgel.

Teremos surpresas, mas só em juízo,porque a própria prisão de Carlindo éilegal e evidencia os métodos da polícia,que prende antes e acusa depois.

Para Rovane, tudo parece nulo noinquérito. E argumenta que a própriajuíza Denise Frosshard Loschi, do 1°Tribunal do Júri. reconheceu a fragilida-de do encaminhamento ao negar, naterça-feira, o pedido de prisão preventivados indiciados.

O inquérito também está errado pornão ter passado pela distribuição, quandodeveria ter sido indicada a vara por ondecorrerá o processo — lembrou o advo-gado.

SOBRE DUAS RODAS. OU QUATRO. COM DICAS &JORNAL DO BRASIL NOVIDADES.

Carro Ms Moto

È511Í3 8S|

i - mmkmmí m ®i r-v.TODOS OS SÁBADOS.

Polícia lamenta decisões da Justiça

prepara para emergênciaMauro Nascimento

A casa do empresário esteve fechada a noite inteira

Ckiudio em comum acondicao de vice. Sao deles algumas cenas que Jizeram o publico rir ou chorar, quando assuviiram interinamente

WmmãWf< mMM, ;""ll

*<y.<íí.SST

Marcilio Morais, Leonor Brasseres, Eliane Garcia, Cláudio McDowel e Ricardo Linhares: cinco estilos e temperamentos que têm em comum acondição de vice. São deles algumas cenas que fizeram o público rir ou chorar, quando assumiram interinamente

JORNAL DO BRASIL

OS

Eles escrevem à sombra dos autores públicos

das novelas , em parcerias nem sempre calmas

Mareia Cezitnbra

"WHifc OR trás de Dias Gomes, autorLy da sinopse dc Mandala, nove-

_H_ la que a Globo começou apravar na semana passada,

em Brasília, para estréia, às 20h30min,em outubro, um outro escritor tam-bém bebe na fonte original de Sófoclese (entre 496 e 494 a.C. - 406 a.C.) sobre omito de Édipo Rei. O outro é MarcilioMorais, 42 anos, co-autor de Roda defogo e colaborador de Itoque Santei-ro. É ele quem na verdade vai escreveros cento e tantos capítulos da versãourbana de uma Jocasta carioca e co-munista, que abandona o filho depoisque um dos babalaôs do pai bissexualprevê a desgraça: Édipo (Felipe Ca-margo), 25 anos, mataria o pai semconhecé-lo, em plena Rio—Brasília,antes de chegar ao Rio para uma forte,ligação com a mãe Jocasta. A históriade Dias, só liberada após sua audiên-cia com o presidente Sarney, não tema radicalidade da tragédia grega: lá,Édipo e Jocasta têm quatro filhos.Aqui, o incesto é um risco improvável.

Nem sempre, porém, o casamentoé feliz neste processo de co-autorias, jáconsolidado na produção de novelas.O autor praticamente solitário de Ooutro (20h30min, na Globo), Aguinal-do Silva, foi "o outro" parceiro de DiasGomes em Roque, obrigado a deixar anovela no final, depois de 111 capítu-los escritos, 100 pontos no Ibope e amaior briga, quando Dias, desligadodaquele folhetim, teimou em escreveros últimos capítulos, na verdade divi-didos com o próprio Marcilio e comJoaquim Assis. Aguinaldo, náo foiconvidado para a festa do último capí-tulo de Roque e só náo foi banido daemissora por intervenção direta dodiretor da Central Globo de Produ-ções (CGP) Daniel Filho.

Hoje, em matéria de ciúmes depersonagens, Aguinaldo se confessauma Janete Clair (mulher de Dias,morta em 1983). Talvez por ironia, dizque a novelista, ao lado do escritorNelson Rodrigues, são dois grandesdramaturgos brasileiros. Desta vez aGlobo resolveu assim a parceria, paraevitar novos ataques de ciúmes: ahistória leva a assinatura de Dias Go-mes, mas será escrita por Dias e Mar-cílio até o 30° capítulo, quando Diasdeixará a novela e apenas o nome deMarcilio aparecerá como escritor. Aautoria do argumento será sempre deDias Gomes.

B Um corpo e várias cabeçasOs casamentos da Manchete não estão

imunes às brigas. Por divergir da conduçãodos personagens de Corpo santo (21h20min), odiretor teatral Cláudio MacDowel, 41 anos, seafastou desde o mês passado da equipe lidera-da por José Louzeiro. Durante a crise, asegunda colaboradora de Louzeiro, ElianeGarcia, 23 anos, escreveu praticamente sozi-nha, afinada com sua orientação a ponto desugerir novos personagens, como o parapsicó-logo Lucas Resende (Odilon Wagner) paratratar das visões de Lucinha. Cláudio agora éparceiro de Glória Perez na próxima novelada Manchete para este horário, uma versãolivre de Carmcm, de Dizet.

A rotina de escrever 23 laudas por dia (umcapítulo) durou pouco para Eliane Garcia naManchete. Como Louzeiro tem outras ativida-des (ó membro do Conselho Superior de Cen-sura) e apenas orienta a condução da trama, odiretor de teledramaturgia da emissora, JoséWilker, decidiu "por uma questão de agilida-de" colocar o veterano Wilson Aguiar Filho nocomando do texto policial. Louzeiro coorde-na, Wilson escreve e Eliane será aproveitadanuma outra produção.

Foi num telefonema a Antônio Mercado,da Casa de Criação Janete Clair, da redeGlobo, que Louzeiro conseguiu a indicação deEliane para colaboração em Corpo santo. Elaé filha da assessora especial de Dias Gomes,Marília Garcia, e irmã de Lílian, 27 anos,pesquisadora da global O outro, de AguinaldoSilva.

Eliane jura que sua mãe "é um túmulo" eas três náo trocam informações sobre a estra-tégia das emissoras concorrentes. Sabe, po-rém, que Dias Gomes gostou de Corpo santo esua filha, Denise Emer, é sua assídua telespec-tadora.

Devoradora de capítulos de Janete Clair,com quem Marília Garcia trabalhava comopesquisadora, Eliane estreou na Globo em

1985 com uma proposta aprovada para o casoverdade Garoto de rua. Depois de um cursona Casa de Criação com o escritor Doe Com-parato, aceitou o convite da Manchete e játem novelas secretas na cabeça para as duasemissoras.¦ Um edlpiano bem resolvido

O outro autor de Mandala (imagem domundo, diagrama que serve à meditação,segundo o dicionário do Aurélio) se revela umedipiano bem resolvido, totalmente a favor dainterdição do incesto. É um sinal de que arelaçáo entre Édipo e Jocasta, ainda indefini-da na sinopse de Dias, não será sexual, sedepender da abordagem filosófica e freudianade Marcilio Morais. Ele só dá bandeira quan-do pede para náo aparecer como edipiano,"porque minha mãe vai ler e pode não enten-der bem".

Marcilio Morais leva a vantagem de serum delicado conciliador. Saiu sem escoria-ções ou ressentimentos da parceria com Lau-ro César Muniz, em Roda de fogo, apesar dalargada inicial meio problemática. A novela,inicialmente entregue a Lauro, teve seus pri-meiros capítulos recusados e refeitos por Mar-cilio. Por isso, seu nome vinha na frente do deLauro nos créditos dos escritores, embora o"dono" da história fosse oficialmente LauroCésar Muniz. Mas Marcilio, diplomático, serecusa a comentar esses episódios. Preferefalar da diferença de estilos que, na sua opi-nião, deu o charme da novela:

— Lauro é um ator mais lírico, gosta detrabalhar com as emoções. Eu gosto mais doconflito, da dramaticidade. Por isso Roda defogo tinha cenas de conflitos e de lirismo.Funcionou bem assim: nós discutíamos anovela, dividíamos igualmente os capítulos eo final.

O petropolitano Marcilio Morais, que emcriança sonhava virar escritor, se diz fã deDias Gomes e, talvez por respeito ao ídolo,evita falar da sinopse de Mandala. O estudan-

te de Letras, militante comunista até 1968,quando se formou, estreou na literatura aos25 anos com o prêmio Henry Miller pelo contoO golfista. A didatura militar o deixou retrai-do, trancado em casa, até 1974, quando suapeça Mumu, a vaca metafísica foi premiadapelo então SNT. Daí vieram Só engorda quemnegocia (peça proibida em 19741 e Trato étrato, de 1976, em cartaz no teatro BenjaminConstant, na Praia Vermelha, Sonata sem dóe Aracelli. Até 1983, Marcilio Morais diz quenáo tinha a menor idéia de escrever paratelevisão:

— Eu estava desiludido com o teatro,minha vida se complicou com três filhos,precisei de estabilidade. Já não agüentavamais escrever, sair atrás de produtores deteatro, quando o Ferreira Gullar me chamoupara substituir Armando Costa, que morreu,no especial A juíza, que a Globo não chegou aproduzir.

Bastou a recomendação de Gullar paraque Dias o aceitasse em Roque Santeiro. Decolaborador a co-autor, chega agora a escre-ver sozinho uma trama que, ressalta sempre,ja tem dono. Ná sabe se vai ou não precisar decolaboradores, muito menos quer revelar seusalário.

¦ Um colaborador discretoO colaborador de Aguinaldo Silva, Ricar-

do Linhares, 25 anos, com direito a escreverapenas um capítulo semanal de O outro,ganha um salário de CZ$ 26 mil mensais.Premiado no teatro com O dia em que JohnLennon morreu, autor e roteirista de teatro,cinema e televisão desde os 19 anos, Ricardoganhou a simpatia de Aguinaldo quando divi-diram o roteiro de Os trapalhões no reino dofutebol, de Carlos Manga. Ele discute os per-sonagens, revê uma ou outra cena, mas só ficacom um único capítulo semanal, o que sobrada voracidade de um autor ciumento e disci-plinado, capaz de escrever sem muito esforço

23 laudas diarias (um capítulo) da sua Ooutro. O casamento deu certo, mas Ricardoquer a liberdade: já procura em José de Alen-car e Artur de Azevedo inspiração para umanovela própria, de época, para o horário das18 horas.H Um casamento duradouro

Pelo menos um casamento de autores detelevisão é, sem dúvida, um mar de rosas. É oque liga, ha sete anos, o escritor GilbertoBraga a Leonor Brasseres, 60 anos, uma cola-boradora "indispensável", segundo Braga, àsua louca produção de novelas, sinopses eminisséries. A identidade de temperamentos,para Leonor, facilita um processo de trabalhoiniciado de maneira insólita: Gilberto escre-via Água viva, em 1980, em parceria comManoel Carlos, quando o editor Alfredo Ma-chado, da Record, contratou Leonor paraescrever um livro sobre a novela. Os doisconversaram meses por telefone e já eramíntimos quando se conheceram na véspera danoite de autógrafos:

— A gente se gosta muito, somos pareci-dos e podemos dividir uma única cena. EmCorpo a corpo, Gilberto começava uma cena,depois dizia: "Termina ai porque náo entendode balé". E tudo dividido amigavelmente.Tenho senso de medida: não quero brilhar àcusta dele, nem ele quer me explorar.

Mas se o trabalho de Leonor é igual ao deGilberto, o salário náo passa por este critériode distribuição: para escrever a minissériePrimo Basílio. uma adaptação de Eça deQueiroz, Leonor disse que ganha "por volta deCZ$ 50 mil", valor que pretende reajustar em60% quando iniciar com Gilberto a produçãoda sucessora de Mandala, ainda sem título.Outro detalhe, talvez o segredo do sucessodeste casamento seja que os dois dificilmentese encontram durante as novelas. Só falampor telefone, diariamente, mas os contatospessoais, segundo Leonor, só ocorrem emintervalos de trabalho.

t BENVINDO SIQUEIRA • J. A. TAUIL I(humor) (prStica de Tv e cinema) IUNA DO CARMO • ZDNEK HAMPL I(mimica moderna) (dan?a pI atores) ICL6VIS LEVI • MOACYR GOES 1(interpretagao) (interpretagao) IDAVID HERMAN • INE BAUMANN |(diregao) (pI adolescentes) |

VISC. PIRAJÁ. 272

m

A.V. COPACABANA. 680

LIQUIDACAO

BB^B j

Qualidade não é sinal de preço alto. Celina vende por Cz$ 5.930, o nrdo armário com interior (gavetas, calceiros, prateleiras, cinteiros,cabideiros) e arremates incluídos no preço. Mais a garantia de 15 anos.Projeto e montagem grátis. Interior e portas laváveis. E o pagamentopoderá ser em até 5 vezes.

A técnica/! êdo melhor

tX modulado.c Ik

'A

ümMÊmmíi

SABORES.CHEIROS.BOM-GOSTO.

A P I C I U S

JORNAL DO BRASIL

w,! r.|ii/nill<1 FliHrtltT.il

BONITO

DEFINIDO

SEMPRE

SAUDÁVEL.

i Corpo ,TODAS AS QUARTAS

JORNAL DO BRASIL

I —'JVi

ssL Aiiriiifcifa

Le Rond Point Bar294-0196 Armínio Pascual (próxima individual) — Armando Vianna399-4218 — Calasans Neto — Flòvio Tavares — Hildebrando Limo

"'mi ihm^hm—— Orthof — Rescála — Sylvio Pinto — Scliar.©galeria de arte. ~ Wim Van Di|k ~ Edgar Wai,er e ou,ros'

Apresenta

LUIS EÇASexta 31/07

e Sábado 01 / 08

A partir das 22:30 li.

MERID1ENCOPACABANA

Av. Atlântica, 1020

[NL^SABEDEBOIA/X ífLxfrT MATA NO PEITO

II ^ EROIA MACIO.

"Aproveite! Última chance de comprarqualidade a preços antigos."

ATÉ ACABAR 0 ESTOQUE

JORNAL DO BHA8II. JOÃOSALDANHA

"Bofjíct

Móveis

Rua São Clemente, 31 -tel.:286-8047Amplo estacionamento no n? 27

.

jornal^'BRAS^ OJEITODOIOUE.OTRACODOLAN""!

CAMPOSS--'--x, •R. 21 K ABRIU m ,. rciRôPour •.

, R/.«t IMÇtRAOOl». J72 -

eu

D

2 0 CAPETINO B o t|uinln IV ira. 30/7/K7 \ i JOHNAL DO BRASIL

•I 11 v e l* n o /SB 4$P

&ias curiasna

^

^

|f^

CintUantes vestidos com drapeadonafrcnte Sno^a'to das^mc setembro. ^iinwaado

Hy Ml unica e lagos de veludo atras, curtos e usados ^"l.0,Af Hn s ™:™tn num hospital, estd com

c°»lsaltos alt°s (Hana^ Mori) "Siarfo dedescoSn° jjg£

aba^adissima

^^tllL 'yjjsfisBSr^ I I rurieHun T anrniv do International Herald Tribune, conclulu: "Ele I I ,, lOS naO COIlCOrdOU Com 6 A estreia da Opera foi'—' v/nrisuan Liacroix. conscguiu. Paris tem um novo herii, a moda e '—I rianae Mori: a substituigao do joveni adiada para outubro de^JHL^ O maxim uma nova clientele de alta costura". poia arte tenor Jose Carreras por 88.

; I "^pST: i A japonesa baseada em Paris inspirou-se nas% I ; Depois de cinco anos trabalhando na Maison I I p;orro p>„i cores vivas da obra de Paul Klee, principalmenteWt - i Jean Patou (levantando a casa, seria melhor '—I .rierre rsaimain: nos bordados preciosos de sous casaquinhos.

- V - 1 dizer, porque abandonou o genero senhora bermuda total Saias bem curtas, muito acima dosjoelhos.conti-<: ' \ partiu para coloridos e la?arotes), Lacroix, 36 nuaram na colegao (onde estao desde o ano

. - anos, fez sen primeiro desftle solo, da sua propria a rnntrihntrAn rt«» Frit Mnrtunvm Pcttiuta passado). Juntamcnte com os paletos sete oita- j*/ ¦ -'ininMiin'r^Siifcl tjfe eUquela.no salai. de baiie do Hotel InterconU- da Maison Balmain, para a minimania foi vos, de la verde, amarela ou azul. enriquecldos /V

nental. Co.no previsto, foi o inaior sucesso com bcrmucla, com cxce(;ao de alguns vestidos de c° Ylson n^° e» sllh,ue.la de quadns marca- /f $ ChStimMMlt—"»* < - - aplausos ululantes, principalmente na entrada „ollrn mwn intern rnmhinnu t»rmn dos. Minivestidos de veludo, tafeta e seda sao §S«' * - dos vestidos da ..uite, como o bolero de veludo das com longos casacos de tweed; ou com tops f^amente ingenuos: na frente. t^m a gola Clau- I

PRI AN I&W* ^ *r?l?s tooriado a ouro, sobre a saia feita de cintilantes (no case, a bermuda e de veludo ou dul®- comportada; as costas decotadas ate abai- 9 tWk] Ui iJLmj LEDIA/la 8IP' iV A,retalhos de tafeta. O patchwork e um tenia Cetim). Ate as longas e farfalhantes saias de xo da cintura. Hfi vesUdos de corpete bordado 8Mff ¦ •:* iVflk constantftna colecao. inspirada pelo folclore de tafeta para a noite tern aberturas laterals gran- modelos tipo Opera suntuosos, com saias volu- I

111 'i Wm . S' 1a?r0VeneCt ";rra n:Ual de1 Lac,rolx' Ha des o bastante para mostrar os shorts de veludo mosas de renda e fal,,e- I m11 . _. , mlf Jm ¦ '«Sf

ssfcwssrsssssr.s ««»»«"-»» V sua adega NA ZONA SOL VMW ftL.,, costura. acostumada so com tecidos finos. Ate as ) Pierre Cardin: mi m» inimnnn iiiiiim i n >i imun mmir

T' ' IIcores vibrantes empregadas por Van Gogh nos |—. a sabedoria das OPQOOSim.-, : y quadros de girussois. pintados cm Aries. Coram | Torrente: A.

, J inspiradoras de roupas. menininhas russas Entre os 400 modelos oferecidos por Cardin I.MPORTADOSf* Ate agora, Christian Lacroix havia entusias- sua clientele, no mlnimo ha o merito da varieda- VI.NHO I'OKU CUES VERDE BRANCO CEPALIMA 75QMI 119.00j$P mado os adeptos da alta moda gramas aos seus de de opgoes. A16m das minissaias, elas poderiio MMI0CHII.EN0 SANTA RITA 1A1EDAI.HA 120 750 Ml '15.00

Wi 'i fr vestidos-pulT, de saia-balao. E no primeiro dia Vestidos de lame Uabalhado com cashmercs vestir cal^as de j6rsei preto com capas debruadas (Blanco eTatjo)d°s desfiles foi considerado um nome tao impor- na estampa. Saias curtas. rodadas de tafeta. de peles em cores vivas; vestidos de cintura iliun \l-ont'Vi ^ K --4 m. im tan to para a profissao quanto a explosao de debruadas de veludo e com golas prctas nas baixa, quase longos, com saias pregueadas; ma- iBranrnrfiniiil'Ate pCLTO, CL noite, CIS vestidos curtos e brancos de Andre Courreges em blusas. A estilista Rosanne Mett apostou em cacoes de seda estampada ou os conjuntos 1 NAC10NA1S

tiprmiidnt dp veludo 61; Na plat^ikfdo novo esUlista estavam Pierre paletds longos e ajustados, sobre estas saias stretch micro-mini, com cintos largos, que pare- .•ivu^.-'u.oAiWnrunvicroni t>oirT>i mui c«nnK Berge. vice-presidente do rival Yves Saint, curtinhas oil em redingotes de saias godes: estes cem roupas de praia. INH0S MARQI tS DEMONbTROL\AR1LTAL 7s0 Ml 58D0SL, 7 u'>L'-'J.Ui, \rviii' Laurent; Paloma Picasso, que achou a colepao sao longos, indicando que nem todas as mulheres Principalmente para a noite as saias saoOLUSCL LOngCL ue cetnu. fabulosa. "Uso Saint-Laurent, mas compro La- precisarao aderir a loucura da saia acima dos curtissimas, como nos vestidinhos laqueados Jr i!. Tic u i (Pierre Balmain) croix tambftm". E Hebe Dorsey, analista de moda joelhos. pretos, com talhos mostrando as pernas. WHISKY lflNG JOHN 1000 Ml WOORON BACARDI 1000 ML 116.90I "" (Carta Oro - Carta Blancal» AGL ARDENTE SAO FRANCISC0170 ML 122.00

AXARELA 1 1170\tBl$ VQ& ^ MARCOS SPILMAN Ofcrtas tilidas de JO 071 05 08 87. IrVSTn r^i \poso lerminnda promovao,osprrvostullaranao*»alorvs

DO BRASIL R. PAUL REDFERN, 44 IPANEMA T. 294-9791 • 6' E SAB AS 22:00 WAYNE MADALENA. SERGIO SC0LL0 E QUARTET0 labrlados congtlados. /AMERLC&

~ZIIZIZZZZIZ~Z~~~~~

H S^ets^ISE; BLINDEX .05^1

m BARRA SAODA O 5!?JS.RJ^T^ 20%

JhTODOSOS 1X MWItm 1

r

ggj) Qfi olionca

' /MePEdP

I Sbmio Nara Leao no People ¦¦WfflTCSl Aprendafrancs

f'°

I hUh LL/L. ^ Athie Bell is20:30h * Semanaque vem: Quartelo em C.j * Av. Hartolomcu Milre, 370 * Tel.: 294-05-17 * Aims 19h. 1 r\|-/l CI IVJCl I I C4I lO^O j

LMpASSAGEM. I, coy0n°v°";6tocio|I Wm Facilitar o aces.so das 01 Li

"

I H SSSiL V E N D CURSpSjnERiOR|S

mimmo quepodiamfazer copacasana ipanema madureira jacarepagua ^jS^\NvW'rA WSi para a tranquilidade de ffl FSPEv AL 541'9497

237-5745 e 247-5421 350-5720 392-1528™ "¦niSffiijLa todo mundondo sambar, centro barao da torre meier i do governador

220 4029 287-8649 269-2895 393-9985

BBIHI g \ tijuca botafogo campograndem M n V mm \268-5798 286-42^8 e 226-4118 394-8100

/

of/0

I AS PEQAS A NOTiCIA RAPIDA.

I JORNAL DO BRASIL I R/F RflSTOSA 1

I fc=r» MM importamte!I abarra.

mtmtmm inform F J R IBLnwrmrrrmw—rmrnrm ¦ ir ¦.. mi ~J| AV GAL SAN MARTIN, 509 - LEBlON '

' * i

jornal do brasil

f

O CADERNO ü O (|UÍni;i-IVini. 30/7/H7 JORNAL DO BRASIL

Zózimo

NúpciasA bója Nabila

Kashoggi (foto), filhado milionário AchianKashoç/çii, esta dccaxcimcn/o marrado.

Dentro de poucosdias serei a terceiramulher do CoronelKadhafi.

As fest as docasamento serão emTripoli c o casalpassara a lua-de-melem Londres, onde ocoronel Kadhafideverá dar algumasescapadas do leitonupcial cm direção àssalas de vendedoresde armamentos.

A sala curta é anovidade (ja bemA *• vista no

pròt-á-porter, desde 1985)dos desfiles da alia costura.No inverno europeu, maisuma vez, como nos anos 70,as garotas dançarão nasdiscotecas com as pernasde fora, mostrandodelicadas lijías de renda. Dedia, adotarão meias de lágrossa.Além dos modelos,comprimentos e cores (omarrom promete ser osubstituto do preto), amoda impõe tipos de belezae descobre novas.manequins. Yves;Saint-Laurent, que há dois¦anos lançou a africanaJadija, do Quênia, nesta¦temporada tem asenegalesa Katusha, que jádesfilou com Paco Rabanne.Predominam as louras•escandinavas, diminui o•número de morenas.Na quinta-feira, depois deencerrado o último show, aempresa Helena Rubinsteinoferece o Dedal de Ouro, omaior prêmio da moda paraa melhor coleção datemporada. E um troféucobiçado, porque abre asportas para boas vendasnos Estados Unidos e Japáo'e resulta em importantescontratos de licenças pelomundo.

Sedas estampadasfazem os minivestidosde saias plissadas eombros marcados porombreiras ou laços.Cinturões largostPierre Cardin)

• Náo ficou mais dedois dias e declarou,sem a menorcerimônia, não terencontrado qualquerencanto na chamadaCidade Maravilhosa.

• Nabila esteve no Riono final dc 85.

• Agora vai ver o quee bom para tosse.

NA RUAOs usuários da Telesp passaram a contar, desde

ontem, com o novo catálogo de assinantes da ci¦dade.

A versão 87 tem nada menos do que 2.400 páginas.o Enquanto isso, os assinantes da Telerj disputam,a tapa, catalogos desatualizados, publicados em1985.• No câmbio negro estào valendo CZ$ 500.o Era o que pedia ontem um camelô no centro dacidade.

SINE DIEe Por ordem dos Reisde Espanha, está sus-pensa a estréia da ópe-ra Cristóvan Colombo,dia 19 de setembro,ponto alto das come-morações do quintocentenário de descobri-mer,to da América,o EqueoReiJuanCar-los nao concordou coma substituição do jovemtenor José Carreras por

Plácido Domingo nopapel-título.® José Carreras não po-derá subir ao palco emsetembro. Internadonum hospital, está coma saúde abaladíssimapor uma grave hemo-patia.o A estréia da opera foiadiada para outubro de

Cintilantes vestidos com drapeado na frenteúnica e laços de veludo atrás, curtos e usadoscom saltos altos (Hanae Mori)

I I Christian Lacroix:o máximo

do International Herald Tribunc, concluiu: "Eleconseguiu. Paris tem um novo herói, a moda euma nova clientela de alta costura".

I I Hanae Mori:pela arte

A japonesa baseada em Paris inspirou-se nascores vivas da obra de Paul Klee. principalmentenos bordados preciosos de seus casaquinhos.Saias bem curtas, muito acima dos joelhos, conti-nuaram na coleção (onde estão desde o anopassado). Juntamente com os paletós sete oita-vos, de lá verde, amarela ou azul, enriquecidoscom vison negro e a silhueta de quadris marca-dos. Minivestidos de veludo, tafetã e seda sãofalsamente ingênuos: na frente, tém a gola Clau-dine, comportada; as costas decotadas ate abai-xo da cintura. Há vestidos de corpete bordado emodelos tipo Ópera, suntuosos, com saias volu-mosas de renda e faille.

Depois de cinco anos trabalhando na MaisonJean Patou (levantando a casa, seria melhordizer, porque abandonou o gênero senhora epartiu para coloridos e laçarotes), Lacroix. 36anos, fez seu primeiro desíile solo. da sua própriaetiqueta, no salão de baile do Hotel Interconti-nental. Como previsto, foi o maior sucesso, comaplausos ululantes, principalmente na entradados vestidos cia noite, como o bolero de veludopreto, bordado a ouro, sobre a saia feita deretalhos de tafetá. O pntchwork é um tema

J constante na coleçào, inspirada pelo folclore de% Aries, na Provence, terra natal de Lacroix. Há|§ estampinhas provençais, aventais de cetim, aná-Ê guas brancas, toques fora do comum para a alta||. costura, acostumada só com tecidos finos. Até as^ cores vibrantes empregadas por Van Gogh nos

quadros de girassóis, pintados em Aries, foramj inspiradoras de roupas."* Até agora, Christian Lacroix havia entusias-

mado os adeptos da alta moda graças aos seusvestidos-puff, ae saia-baláo. E no primeiro diados desfiles foi considerado um nome tão impor-tante para a profissão quanto a explosão devestidos curtos e brancos de André Courrèges em61. Na platéia do novo estilista estavam PierreBergé. vice presidente do rival Yves Saint-Laurent; Paloma Picasso, que achou a coleçàofabulosa. "Uso Saint-Laurent. mas compro La-croix também". E Hebe Dorsey, analista de moda

I I Pierre Balmainbermuda total

A contribuição de Erik Mortensen, estilistada Maison Balmain, para a minimania foi abermuda, com exceção de alguns vestidos dccouro negro. O desfile inteiro combinou bermu-das com longos casacos de tweed; ou com topscintilantes (no caso, a bermuda é de veludo oucetim). Até as longas e farfalhantes saias detafetá para a noite tém aberturas laterais gran-des o bastante para mostrar os shorts de veludonegro por baixo.

I I Pierre Cardin:a sabedoria das opções

Entre os 400 modelos oferecidos por Cardin àsua clientela, no mínimo há o mérito da varieda-de de opções. Além das minissaias, elas poderãovestir calças de jérsei preto com capas debruadasde peles em cores vivas; vestidos de cinturabaixa, quase longos, com salas pregueadas; ma-cacóes de seda estampada ou os conjuntosstretch micro-mini, com cintos largos, que pare-cem roupas de praia.

Principalmente para a noite as saias sãocurtíssimas, como nos vestidinhos laqueadospretos, com talhos mostrando as pernas.

I I Torrente:menininhas russas IMPORTADOS

VINHO POR ri GILS VERDE BRANCO CEPAUMA 750ML\ INHO CHILENO SANTA RITA íMEDALHA 120 750 ML...(B^nco e Tinto)VINHO ROSE CHILENO SANTA RITA Dna PAULA 750 MLVINHO VERDE PORTIGUES 3 MARIAS 750 Ml(Branco e Tinto)

NACIONAISVINHOS MARQUÊS DE MONTSTROl. VARIETAL 750 ML ..(Cabtrael 1-r.inc - Scmillon- Ritiling)VINHOS BARON DE LANTIER 720 ML(Cabírncl Kranc - Merlol)WHISKY LONG JOHN 1000 MlRON BACARDI 1000 ML(Carta Oro - Carta Blanca)AGUARDENTE SÃO FRANCISC0170 Ml

Vestidos de lamè trabalhado com cashmcresna estampa. Saias curtas, rodadas de tafetá,debruadas de veludo e com golas pretas nasblusas. A estilista Rosanne Mett apostou empaletós longos e ajustados, sobre estas saiascurtinhas ou em redingotes de saias godês: estessão longos, indicando que nem todas as mulheresprecisarão aderir à loucura da saia acima dosjoelhos.

:Até para a noite, asfyermudas de veludopreto são usadas comblusa longa de cetim.(Pierre Balmain)

RUA JOSE LINHARES, 245Ofertas válidas de 30 07 a 05 08 87.

Após o lérraino da promoção, os preços tollarào aos valorvstabelados congelados.

MARCOS SPIIMANR. PAUL REDFERN" 44 IPANEMA T. 294-9791 • 6' E SÁB ÀS 22-.00 WAYNE MADALENA, SÉRGIO SC0LL0 E QUARTETO

HOJE23:00

BLINDEX 0<á>°

Offi8£R.£Iíi*&2iB

ORIENTE-SE

Turismo

aliança

francesa do rio

Aprenda francês tcUMl com o novo método

\^^ÂRCHIPEL 1

\OOon0.TODASas Quartas

Athie Bell às 20:30h ? Semana que vem: Quarteto em Cy * Av. Rartolomeu Mitre, 370 ? Tel.: 294-0547 ? Ajkis l()h,

Facilitar o acesso dasmilhares de pessoas queprocuram a Barra da Tijucanos fins de semana é omínimo que podiam fazerpara a tranqüilidade de

m todo mundo não sambar.

CURSOS EXTERIORESCOPACABANA541-9497

IPANEMA287-5745 e 247-5421

MADUREIRA350-6720

jacarepaguA392-1628

CENTRO220 4029

BARÃO DA TORRE287-8649

MEIER269-2895

I DO GOVERNADOR393-9985

BOTAFOGO286-4248 e 226-41 18

TIJUCA268-5798

CAMPO GRANDE394-8100

JORNAL DO BRASIL

JUNTOSVAMOSSEGURARA BARRA.

INFORME J

JORNAL DO BRASILAV GAl SAN MARTIN. 509 - LEBLON

0

j^2S22^S3EED0I

i

r Q

JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 30/7/87 O CADERNO B o 3

De voltaO empresário Antônio Krmírlo de

Moraes esqueceu definitivamente apromessa de nunca mais disputareleições?

No momento, estuda n possihilida-de de coneorrer i» prefeitura de SãoPaulo em 1!)88.

Ou seja: no fundo continua mesmo équerendo candidatar-se á presidênciada Kepública.

¦ ¦ ¦

Meia palavraUma das missões do governador Ál-

varo Dias cm sua viagem à Itália cconvencer o empresário Gian Agnelli,da Fiai, a financiar a construção daferrovia da produção, no Paraná.

A quem pergunta as razões que olevaram a buscar recursos lá fora,Dias tem a resposta na ponta dalíngua:

— Essa ferrovia não vai ser como aoutra. Sai do papel porque não pre-lendo contar com um único tostào dogoverno. * * #

A Fiat até esta disposta a financiara ferrovia, com a condição de que suaconstrutora realize a obra.

A subsidiária do grupo italiano é aIrnprcgilo.

Sem fronteiras

E pura maldade dizer que Brasílianão passa de uma cidade do interior.

Seu lixo e processado por tecnologiafrancesa, a corrupção é nos moldesparaguaios e a indolência, á mexicana.

Nada mais cosmopolita.B ¦ ¦

Expansão

o O empresário Josc Isaac Pcrcs —presidente do grupo Multiplan — lan-ça, cm agosto, o mais ambicioso proje-to de sua holding: o Morumbi Ex-pansáo.o Trata-se de uma arca de 7 mil 630metros quadrados, ao lado do shop-ping Morumbi, que terei 13 restauran-tes sofisticados, oito opções de fast-food, boutiques com 14 griffes cario-cas, uma escola de gastronomia parareciclagem de chefs de cozinha e umcentro de esportes.« O investimento c de 20 milhões dedólares.

"Début"

Será apresentado pelaprimeira vez no Ilio, nusegunda-feira, no palco daSala Cecília Meireles, oConcerto para quatro era-vos e orquestra de J.S.Bach.

Trata-se, na verdade, deuma transcrição feita porBach do Concerto paraquatro violinos de Vivaldi.

O Rio jrt conhece a ver-são violinística mas, paraa maravilhosa transcriçãode Bach, nunca havia qua-tro cravos de concerto dis-poniveis.

Desta vez, há. E todosreproduções artesanais deinstrumentos de época.

Mais um

roundQuem priva da intimi-

dade do presidente JoséSarney garante que ele es-tá chegando ao final dasemana com um bom hu-mor raro nos últimostempos.

Confidenciou a algunsamigos:

— Joguei a casca e o drUlysscs escorregou.

Referia-se as suas decia-rações de que estava dis-posto a formar um grupopolítico de apoio a seu go-verno.

Foi o suficiente, na opi-niáo de Sarney, para que odeputado Ulysses Guima-rães articulasse a pacifi-cação no PMDB.

¦ ¦ ¦

Mais uma

Começaram a circularem Brasília camisetas como rosto do presidente JoséSarney estampado dentroda letra O.

Na frente, um vistosoXõ.

É mais uma arte assina-da pela UNE.

Zózimo

Foto: Rubens Monteiro

O sr Gilberto Chciteaubriand e a sraJosefina Jorclan em recente

acontecivienlo social

RODA-VIVAEm Brasília o vice-chairman do Citibank, Hans

Angermueller. Está, na condição de olheiro, muitointeressado na Constituinte.

É do cineasta Antonio Carlos Fontoura a adpta-ção para a minissérie da TV Bandeirantes doromance Chapadào do Bugre, de Mário 1'almerio.

Marilu Pitanguy passando uma temporada nailha de Ischia, Italia. hóspede de Arlette e RobertMitterrand.

O embaixador Sérgio Corrêa da Costa estásendo esperado em Brasília no próximo dia 5.

Amelinha e Teófilo de Azeredo Santos recebempara jantar en tenue de ville, dia 23 de agosto, emhomenagem ao prefeito de Londres, Lord DavidHowe-Ham.® O diplomata Arnaldo Cravo será ministro-conselheiro na embaixada do Brasil em Roma.Assumirá o posto em dezembro.

D Marly Sarney inaugura no próximo dia 5, noMuseu de Arte de Brasília, uma exposição depintores paulistas, com renda em beneficio daLBA.

O senador Fernando Henrique Cardoso jantaamanhã em Salvador com o governador Wald.vrPires. Na sobremesa, uma agenda gorda.Mesa movimentada no jantar do Satyricon: Ri-cardo Amaral, Linda Conde, Júlio Canto e a duplaFrankie e Amaury.

O jornal Beatiful Week agita no dia 3 o Caiigolapromovendo uma grande festa.

Método

científicoUma pesquisa feita pelaLPM, de São Paulo, coloca

um ponto final nas brigasde bastidores travadas en-tre assessores do Planaltosobre que tipo de entrevis-ta presidencial mais agra-da aos brasileiros.Consultadas (iOÜ pessoasno eixo Rio — São Paulo, oinstituto de pesquisa coií-cluiu que as entrevistascoletivas abertas a todosos órgãos de imprensa sãoas preferidas das classes Ae B.

Já as classes C e I) gos-tam das entrevistas indi-viduais. * * *«¦ A julgar pela decisão doPlanalto, marcando umacoletiva do presidente Jo-sé Sarney para o dia 7 deagosto, suspeita-se que ogoverno esteja querendoestreitar seus laços com aclasse média.o Dai para cima.

b a a

Quem

chegao O ator Lando Buzanca —que no final da década de60, além de sósia do entãoprefeito Orestes Quércia eraconsiderado o rei das come-dias eróticas italianas —chega ao Rio no primeirosemestre de agosto.« Vai participar do filmeSal e Pimenta, de MassimoTarantini. uma co-produçáoitalo-brasileira.® Para contracenar comBuzanca foi convidado, eaceitou, o humorista AgildoRibeiro.* As filmagens começam cmsetembro.

Troca de mãosO Rio perdeu para São Paulo uma

boa conta publicitária,Saiu da Norton, em direção aGTM & C, a verba de publicidade dacadeia de lanchonetes Bob's, avaliadaem cerca de 30 milhões de dólaresanuais.

¦ ¦ ¦

Sem riscoResposta do empresário Naji

Nalias a quem costuma dizer queele padece do instinto de jogador:

Na Bolsa de Valores, corrorisco. Ja com o meu melhor cava-lo, o Brown Tiger, sou um aplica-dor de caderneta de poupança.

* * *Brown Tiger, o melhor corredor

do Haras Inshalah, de Nahas,disputará o Grande Prêmio Bra-sil, no domingo.

Sem Itajara na pista, seu donoacha que não corre o menor riscode perder.

¦ ¦ a

TertulianicesDo pedetista histórico Tertuliano

dos Passos, sobre a grita dos empresá-rios contra a presença do Estado naeconomia:

Antes de falar em privatizar asempresas estatais, os empresários pre-cisavam pensar em se privatizar,abandonando as tetas do governo.* * *

Sobre a esquerda brasileira:A esquerda faz muito malabaris-mo e evoluções arrojadas no trapézioporque sabe que, embaixo, tem redede segurança.

a B ¦

De acordoNa conversa privada de anteontem,

no Rio, o general Ernesto Geisel e oministro Aureliano Chaves chegarama vários comuns.

Apoiam o Plano Bresser.E acham o projeto da Constituinte

muito ruim.Não se salvam nem a forma e nem o

conteúdo.

Nem

pensarOs agentes de viagens c

as companhias aéreas, ar-dorosos defensores daqueda do depósito com-pulsório para viagens aoexterior, podem ir tirandoo cavalo da chuva.

Assessores do BancoCentral avisam que as re-gras do jogo continuarãoimutáveis, pelo menos porenquanto.

Só nos primeiros seismeses do ano, o governoarrecadou, via compulsó-rio, nada menos do queCZS 2 bilhões SUO milhões.

Além disso, o governo jácontabilizou o prejuízoque terá com o balanço devenda de passagens aéreasinternacionais: 500 mi-Ihões de dólares.

Manterá o compulsório,portanto, como uma fontede renda.

Recorde

O cantor Richie Valens,que fez o maior sucesso em1959 com a música LaBamba, deve estar dandovoltas na tumba.

O filme que conta a his-tória de sua vida c hoje,nos Estados Unidos, omaior recorde de bilhe-teria.

Em apenas três dias deexibição já arrecadou 5milhões e 600 mil dólares.

Nunca faturou nada pa-recido em vida.

PreferênciaO prefeito Jânio Qua-

dros anunciou que vai in-corporar à frota de ônibusda CMTC alguns veículoscor-de-vinho.

Vinho do Porto, prova-velmente.

Míriam Lage

AIÒ

«li/^\

TERRA MOLHADA

[M

k

mmmm citóioMpSs..LEITE DE CABRA/ ENTREGAS*A WwíSuO

/TELS.: 266-0294 e 266-0747PASTEURIZADO

HAPPY HOUR:

* *'-o

DIARIAMENTEA partir das 1700 h

PIANO 4 BAR Av.Atlântica, 324 Tel:2951546 • Leme

MISTURA FINA UP:

Última LUÍS EÇA, LUÍS ALVES BIRAeSemana MÁRCIO MONTARROYOS

gusmao

Domingo: EDSON FREDERICO e RICARDO CANTOA partir das 22 H. Rua Gárcia D'Avila, 15 Tel.: 267-6596

NEY MATOGROSSO EM

g^ ^^ADC)R DÈ PÉROLAS'' COM? * + RAFAFtRABI

yí^¦ ¦ v' ;/i r bs' i •.

msSSÊS:m. VEJA O SHOW

DiA 31/07, 1 E 2 DE AGOSTO

J E COMPRE O DISCO % .,,oo •* •

SHOW DAS SEIS. ALMIR GUINjETO E JOVELINAPÉROLA NEGRA, PARTICIPAÇAO ESPECIAL DELANO E SAMBA SOM SETE DE 20 A 31/07INGRESSOS A VENDA NO TEATRO CARLOS GO-MESPÇA. TIRADENTES, 19-F.: 242-1047-222-0124.

APOIO CULTURAL(K Mrlhocrs ArtrsíJtstio Mundo VoamWNAM I ¦5wW|

Modas

LIQUIDAÇÃO COM

DESCONTO DE ATÉ 60%

Rua Raimundo Correia, 35 ACOPACABANA

Rua Garcia D'Avila, 134 CIPANEMA

PORTELA E RIO DIXIELAND BAND 6a, sab $ 250,

AV. SERNAMBETIBA 4700 TELS: 385-2562 |

m m n mm mmmmm m m

I

LKrtlDV VO POLOBY hIM.

DESCONTOS DE ATÉ 50%

A BVKTIRDO DIA 25.

RIO SUE-BARRA SHOPPING.

¦

® 3? ¦

in urn in him

Ml

Ml ra

p

¦ H H BH

m

m

in

91 SB

I

n

ID

4 O CADERNO B o quinta-feira, 30/7/87 JORNAL DO BRASIL

Sarney, uma lei

que virou prêmio

Barbara OliveiraORTO ALEGRE — Foi emalto estilo a noite de ontem,

* no Theatro Sáo Pedro,quando o Ministério da Cultura ea empresa gaúcha Novo Cine Ví-deo (NCV) comemoraram o pri-meiro ano da Lei Sarney entregan-do a 40 artistas da música, teatro,cinema, literatura, jornalismo eartes plásticas o Prêmio Lei Sar-ney à cultura brasileira. Entreeles, a atriz Fernanda Torres, omúsico João Bosco, o poeta Fer-reira Gullar, o cineasta CarlãoReichembach, o jornalista Jâniode Freitas e a produção global daArmação ilimitada.

O prêmio foi instituído pelaNCV, empresa criada há um anoem Porto Alegre pelos "produto-res culturais" Solon Siminovic.h eOmar Barros Filho, e nesta pri-meira edição — que pretende seranual — distribuirá CZ$ 3 milhõesaos artistas em todas as catego-rias. Os destaques receberão cadaum CZ$ 100 mil. e os premiadoscomo revelaçãOjCZ$ 70 mil.

O critério de escolha dos no-mes incluiu duas etapas. Na pri-meira, as comissões específicas

dentro de cada área cultural (tea-tro, literatura, cinema, TV, músi-ca, jornalismo e artos plásticas)fizeram uma pré-seleção de no-mes. No dia 10 de julho, um "plenode notáveis" deu o voto definitivoa cada destaque e revelação, nassuas respectivas áreas de atuação.O pleno de notáveis era formadopor Cláudio Abramo (jornalismo),Maurício Kubrusly e Nelson Mot-ta (música popular), Cláudio Wil-ler (poesia), Thiago de Mello (poe-sia), Antonio Torres (prosa), Car-los Scliar (artes plásticas) e Rober-to Farias (cinema). Os outros trêsrepresentantes no pleno de notá-veis, Daniel Filho, Tónia Carrero eLuiz Carlos Barreto não compare-ceram à reunião do dia 10.

Todos os recursos para a pre-miaçáo e as despesas adicionaisnecessárias à realização do eventoforam conseguidos junto a empre-sas privadas do Rio Grande do Sule até de fora do estado, que serãofavorecidas pela Lei Sarney com oabatimento dessas aplicações noimposto de renda. Um dos direto-res da NCV, o jornalista OmarBarros Filho, lembrou que a leimuda a relação entre o produtorcultural com a inciativa privada.

Em primeiro piano: Ferreira Gullar, Sergio Toledo, Roberto Farias eFernanda Torres, na chegada a Porto Alegre

Os premiadosOs premiados pela sua contribui-

ção fi cultura brasileira foram:Música popular — destaquei João

Mosco; reveluç&o: Itainar AssumpçàoIntérprete — destaque: Caetano Velo-so; revelação: Vânia Uastos

Música instrumental — destaque:Paulo Moura; revelação: Edgar Duvi-vier

Música Erudita — destaque: maes-tro Cláudio Santoro; revelação: Ro-berto Tibiriçã (maestro assistente doTeatro Municipal do Rio).

Artes plásticas — Destaque: SLronFranco; revelação: Jadir FreirojGravu-ra — destaque: Rubem Grillo; revela-ção: Maria Lúcia Cattani;Escultura —destaque: João Carlos Goldberg; reve-lação: Maurício Dentes

Teatro — destaque: José Possi Neto(pela peça Lillith c a lua negra); reve-lação: Geralcl Thomas; ator- AntonioFagundes; atWz: Marília Pèra

Poesia — destaque: Ferreira Gullar;revelação: Astrid Cabral

Prosa — destaque: João Antonio;revelação: Raimundo Carrero

Cinema — destaque: Mansa Leão eAssunção Hernandes; direção: CarlosReichembach; revelação: Wilson Dar-ros; ator — destaque: Wilson Grey;revelação: Guilherme Fontes; atriz —destaque: Fernanda Torres; revela-ção: Ana Deatriz Nogueira

Televisão — destaque: programaArmação ilimitada; revelação: GuelArraes, diretor do Armação

Jornalismo — destaque: Jânio deFreitas (Folha de S. Paulo); revelação:jornal Diário do Sul (Porto Alegre) ePlaneta Diário (Rio)

wffia.ft.rf.. ; iff azíhl íhBH——Em primeiro plano: Ferreira Gullar, Sérgio Toledo, Roberto Farias eFernanda Torres, na chegada a Porto Alegre

— É que agora o produtor nãoprecisa mais mendigar um apoiopara a cultura, pois esse investi-mento tornou-se um bom negóciopara ambos.

Mesmo com a crise brasileira,não foi difícil conseguir esses re-cursos, acrescentou, lembrandoque sem o incentivo da Lei Sar-ney, hoje essa premiação seriaquase impossível. Além do prêmioem dinheiro, cada artista recebeum troféu criado pela artista piás-tica gaúcha Maria da Glória Cor-betta.

O espetáculo foi aberto ontemcom um recital de piano de CésarCamargo Mariano, com um reper-tório que incluiu Pixinguinha,Tom Jobim, Ary Barroso e MiltonNascimento. Coube ao global Mar-cos Hummel (do telejornal Hoje)fazer a apresentação dos premia-dos. Além do ministro da Cultura,Celso Furtado, e de toda entoura-ge oficial daquele Ministério, esta-vam presentes também o governa-dor Pedro Simon e o prefeito AI-ceu Collares.

HOJE NO RIO

CINEMA

RECOmA DANÇA DOS BONECOS (Brasileiro), de Hei-vécio Ratton. Com Cintia Vieira, Wilson Grey,Kimura Schettino o Cláudia Jimenez. Rica-mar (Av. Copacabana, 360 — 237-0032):I4h20min. lflh. I7h40mín. I9h20min, 2ln.(Livre). Continuação

Dois artistas mambembes correm o mun-do em busca de fortuna o conhecem umamenina que possuiu três bonecos de madeira.Depois de experimentarem uma porção rnági-ca eles ganham vida mas são cobiçados pelosartistas e pelo dono do uma fábrica de brin-quedo" que quer industrializá-los. Produçãode 108BELE, O BOTO (Brasileiro), de Walter LimoJúnior. Com Carlos Alberto Riccelli. CassiaKiss, Ney Latorraca e Dira Paes. Veneza (Av.Pasteur, 184 — 295-8349), Barra-1 (Av. dasAméricas, 4 000 — 320-0487): I4h, 10h. 18h.20h, 22h. Comodoro (Rua Haddock Lobo. 145204-2025): 15h, 17h, 19h. 21h. Paláoio-2 (Ruado Passeio, 40 — 240-654 1): I3h30min,15h30min, 17h30min, 19h30min, 21h30min.(10 anos). Contlnuaçáo.

O mito do boto, conhecido das populaçõesribeirinhas, que acreditam na história de umpeixe que vira homem para seduzir e ongravi-dar as mulheres atraídas por seu poder deamante carinhoso e sensual. Produção de1986.BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕE8 (SnowWhite and the Seven Dv/arfs), dosenho anima-do de longa-metragem do Walt Disney. Ópera-(Praia de Botafogo, 340 — 552-4945):I4h30min. Bruni-Tijuca (Rua Conde de Bon-fim, 370 — 254-8975), Briutol (Av. MinistroEdgard Rornnro. 460 — 391-4822): 13h30min,I5h, lôhffòmin, 18h. Art-Casashopping-2(Av. Alvorada, Via 11, 2.150 — 325-0746):14h, 15h40min, I7h20min. Art-Fashion Mall(Estrada da Gávea, 899 322-1258): 15h,I6h40min, 18h20min. (Livre). ReapreBen-taçáo

Primeiro dosenho animado em longa-metragem adaptado do um conto dos irmãosGrimm. Por causa da inveja da madrasta,Branca de Neve ó abandonada na florestaonde passa a viver na casa dos sete anões massó o amor de um príncipe poderá salvá-la davingança da bruxa má. EUA/1937.MONA LISA (Mona Lisa), de Neil Jordan. ComCathy Tyson, Bob Hoski.is e Michael Caine.Lido-1 (Praia do Flamengo, 72 — 285-0642),Studio-Copaoabana (Rua Raul Pompóia, 102— 247-8900): 15h, 171-.10min, i0h2Omin,21h30min. (18 anos). Continuação.Recóm-8aído da prisão, um homem procu-ra pela filha mas é proibido de vè-la pela ex-mulher. Completamente só, elo vai trabalharcomo motorista de uma prostituta de luxo eapaixona-se por ela. Inglaterra/1986.IMAGENS DO INCONSCIENTE (Braailoiro),documentário de Leon Hirszman dividido emtrês partes: Em busca do eBp&ço cotidiano(sobre Fernando Diniz), No reino das mães(sobre Adelina Gomes) o A barca do sol (sobroCarlos Pertuis). Sala Dezesseis (Rua Voluntá-rios da Pátria, 88 — 286-6149): 14h30min,exibição das 3 partes (3h25min). Contl-nu ação.

Documentário sobre o trabalho da Dra.Nise da Silveira no Museu do Inconsciente,ligado ao Centro Psiquiátrico Pedro II, eraEngenho de Dentro. A trilogia do filme procu-ra investigar as causas das doenças mentaisdos internos, que usam as artes plásticascomo forma do terapia. Produção 1983/85.

A ERA DO RÁDIO (Radio Days), de WoodyAllen. Com Mia Farrow, Soth Green, JulieKavner o Dianne Wiest. Leblon-2 (Av Ataulfodo Paiva. 301 — 23Ü-5048), Clnoma-1 (Av.Prado Júnior, 281 — 295-2889): 14hlOmin,lOh, I7h50min, I9h40min, 2lh30inin. (10anos). Continuação

Em seu 15° filmo. Woody Allen faz umacarinhosa homenagem à época em que. emtorno do rádio, reunia-se a família que exerci-tava intensa e fértil imaginação, fugindo àssituações sem graça do dia-a-dia. EUA 1987.O NOME DA ROSA (The namo of tho roso), deJean-Jacques Annaud. Com Sean Connery, F.Murray Àbraham e Christian Slator. Lldo-2(Praia do Flamengo. 72 — 285-0642): 14h,16h30min, 19h, 21h30min. (14 anos). Conti-nuação.

Divulgação

2 J•• -* «^;v t'' ¦

O beijo da mulher-aranha,best-seller de Manuel Puig,virou peça de teatro e filme

dirigido por Hector Babenco,com Sônia Braga, Raul Juliae William Hurt, que recebeu o

Oscar de Melhor Ator.Aproveitando a passagem de

Sônia Braga pelo Brasil,filmando Lua sobre o

Parador, de Paul Mazursky, ofilme volta ao cartaz nas

sessões noturnas doTijuca-Palace 1. Em O beijo,Sônia Braga interpreta trêspequenos papéis, mas quedeslancharam a carreira

internacional da atriz

Dois monges franciscanos estão hospeda-dos em um mosteiro onde uma sério de violen-tos assassinatos acontecem mistoriosamonto.Como um Shorlock Holraos medieval, o mon-go mais velho e seu jovem aprendiz iniciamuma investigação para esclarecer os crimes.Baseado no romance do Umberto Eco. Co-produção' 1986.VERA (Brasileiro), de Sérgio Toledo. Com AnaBeatriz Nogueira. Raul Cortez, Aida Leinor eCarlos Kroober. Brunl-Móior (Av. Amaro Ca-valcanti. 105 — 501-2740): íohiomln. 21h.(16 anos) Roapresentaçáo.

Menina órfã. criada em instituição paramenores, assume urna personalidade mascu-linizada para se impor às outras meninas.Produção do 1986, que recebeu em Brasília ospromios de molhor atriz, trilha sonora o som.No Festival de Berlim recebeu o Urso de Pratade melhor atriz.BETTY BLUE 37,2° DE MANHÃ (Betty BIub37,8° In the morning), de Jean-Jacquos Boi-neix. Com Beatrico Dalle, Jean-Hughes An-glade, Consuelo de Haviland e Gérard Dar-mon. Cândido Mendes (Rua Joana Angélica,63 — 227-9882): 14h, 16h30min, 19h,21h30min. (18 anos). Reapresentaçào

O romance neurótico entre um pacato ho-mem de 35 anos e uma mulher mais jovem queo incentiva a escrever. França/1986.O BEIJO DA MULHER ARANHA (Brasileiro),de Hector Babenco. Com William Hurt, RaulJulia, Sônia Braga, José Lewgoy e MiltonGonçalves. Tijuoa-Palaoe 1 (Rua Conde deBonfim. 214 — 228-4610): 10h2Omin,2lh30mln. (16 anos). Reapresentaçào.

A difícil convivência entre dois prisionei-ros — um homossexual e um militante políti-co — que descobrem a solidariedade e o rospoi-to mútuo. Baseado no romance e peça deManuel Puig. Oscar de Melhor Ator (WilliamHurt). Produção de 1985.ALIEN — O 8o PASSAGEIRO (Allen), de Ri-dley Scott. Com Tom Skerritt, Sigourney Wea-ver, Verônica Cartwright, Harry Dean Stan-ton e John Hurt. Cine-olube Estação Botafogo(Rua Voluntários da Pátria, 88 — 286-6149):17h20min, 19h30min, 21h40min. (14 anos).Roapresentaçào

Ficção científica com suspenso o terror.Um ser indefinível consegue penetrar numanave, que explora novos mundos, e instala opânico entre os sete tripulantes. EUA/1979.BAIXO GÁVEA (Brasileiro), de Haroldo Mari-nho Barbosa. Com Lucélia Santos, Louise Car-doso, Carlos Gregório e José Wilker. LagoaDrive-In (Av. Borges de Medeiros, 1.426 —274-7999): 20h30min, 22h30min. Até quarta.(18 anos). Reapresentaçào.

Duas amigas — uma diretora e outra atrizde teatro — dividem a mesma casa e a mesmamesa de bar, onde passam as madrugadassufocando suas frustrações e inquietações.Produção de 1980.EU SEI QUE VOU TE AMAR (Brasileiro), deArnaldo Jabor, Com Fernanda Torres e ThalesPan Chacon. Jóia (Av. Copacabana, 680 —255-7121): I9h30min, 2lh30min. (16 anos).Reapresentaçào.

Uma discussão sobre o amor, a partir dahistória de ura casal que se casou muito joveme se separou dois anos depois, sem condiçõespara uma reconciliação. Molhor atriz em Can-nes (Fernanda Torres). Produção de 1985.

ESTRÉIASBRASA ADORMECIDA (Brasileiro), do DjalmaLimongi Batista. Com Maitê Proonça. EdsonCelulari, Paulo César Grande o Anselmo Duar-te. Art-Fashion Mall 4 (Estrada da Gávea. 899322-1258): 14h40min. 1 6 h 3 0 m i n,I8h20min, 20hl0min, 22h. Coper-Tijuca (RuaConde do Bonfim. 615): 14h30min, 16hl0min,17h50rain, I9h30min, 2lhl0min, Motro Boa-vista (Rua do Passeio, 62 — 240-1291): 14h,15h45min, 17h30min, 19hl5min, 21h. CondorCopacabana (Rua Figueiredo Magalhães, 286255-2610). Largo do Machado 2 (Largo doMachado, 29 — 205-6842): 15h, 16h45min,18h30min, 20hl5min, 22h. Art-Casashopping1 (Av. Alvorada. Via 11, 2.150 — 325-0740):15h30min, 17h20min. 19hl0min, 21h. (Livro).No início dos anos 60, a filha única de umfazendeiro e seu primo voltam a fazenda de suainfância para casar o assim preservar a fortunada família. Mas um outro primo, que nuncasaíra da fazenda, também ama a moça o resolvoboicotar do todas as maneiras o casamento dosprimos. Produção de 1987.VERÃO VERMELHO (Heat and dust). de JamesIvory. Com Christopher Cazenove, Shashi Ka-poor, Julie Chri8tie e Grota Scacchi. Bruni-Ipanema (Rua Visconde de Pirsjá, 371 — 521-4690), Bruni-Copacabana (Rua Barata Ribeiro.502 — 256-4588): 15h, 17hl0min, 19h20min.21h30min. Art-Fashion Mall 1 (Estrada daGá-vea, 890 — 322-1258): 14h45min, 17h,19hl5min, 21h30min. (14 anos)

Jovem inglesa vai até a índia na tentativade entender o passado de sua tia-avó, que seapaixonou por um indiano, e acaba tambémseduzida pela beloza do país o por um amorindiano. Inglaterra/1982.O PREDADOR (Predator), de John McTiernan.Com Arnold Schv/arzenegger, Carl Weathers,Elpidia Carrillo e Bill Duke. Odeon (PraçaMsliatma Gandhi, 2 — 220-3835): 12h, 14h,16h, 18h, 20h, 22h. Maduroira-2 (Rua Dagmarda Fonseca, 54 — 390-2338): de 2a a 6a, às 12h,14h, 16h, 18h, 20h. Sábado e domingo, às I2h,14h, 16h, 18h, 20h, 22h. São Luiz 2 (Rua doCatete. 307 — 285-2296): Madureira-1 (RuaDagmar da Fonseca, 54 — 390-2338), Olaria(Rua Uranos, 1.474 — 230-2666), Palácio-1(Rua do Passeio, 40 — 240-6541): 13h, I5h,I7h, I9h, 21h. Roxy (Av. Copacabana, 945 —236-6245), São Luiz 1 (Rua do Catete, 307 —285-2296), Ópera-1 (Praia de Botafogo, 340 —552-4945), Leblon.l (Av. Ataulfo de Paiva, 391239-5048), Rio-Sul (Rua Marquês de SãoVicente, 52 - 274-4532), Barra-3 (Av. das Amé-ricas, 4.666 — 325-6487). Cariooa (Rua Condede Bonfim, 338 - 228-8178): 14h, 16h, 18h,20h. 22h. Art-Méier (Rua Silva Rabelo, 20 —249-4544): 15h, 17h, 19h, 21h. Barra-2 (Av.¦ das Américas, 4.666 — 325-6487): de 5a adomingo, às 15h, I7h, 19h, 2lh. De 2a a 4a, às13h, I5h, I7h, I9h, 21h. Amérioa (Rua Condede Bonfim, 334 — 264-4246): de 5a a domingo,àa 15h, 17h, 19h. De 2a a 4a. às 13h, 15h, 17h,I9h, 21h. Com som dolby-stereo em todos os' cinemas, exceto Barra-2 e América. (14 anos).O líder de uma unidade militar de resgate eseu grupo de veteranos combatentes estão emmissão nas selvas latino-americanas mas sáosurpreendidos por misterioso adversário — umpredador invisível. EUA/1986.

CONTINUAÇÕESOS ÚLTIMOS DURÓES (Tough Guys). de JeffKanew. Com Burt Lancaster, Kirk Douglas,Charles Durning e Alexis Smith, Copaoabana(Av. Copacabana, 801 — 255-0953), de 5a adomingo, às 10h, lBh. 20h, 22h. De 2a a 4", às14h, lOh, 18h. 20h, 22h. Com som dolby-stereo

\ (14 anos)Comédia. Depois do 30 anos presos, dois

assaltantes de trem conseguem liberdade con-dicional mas encontram Los Angeles completa-mente diferente e tòm dificuldades para seadaptar. EUA/1986.

; DESEJO DE MATAR 3 (Doath wlsh 3). deMichael Winner. Com Charles Bronson, Debo-* rah Raffin, Ed Lauter e Martin Balsam. Vitória

SHOPPINGSART CA8ASHOPPING 1 — A Dança dos Bono-cos: 14h, 15h40min, 17h20min. (Livre) BrasaAdormeoida: 15h30min, 17h20min,I9hl0min, 21h. (Livre),

t ART CASASHOPPING 2 — Branoa de Nove o osSete Anões: 14h, 15h40min, 17h20min. (Livre).A oompanhia dos lobos: 19h, 21h. (14 anos).ART CASA8HOPPING 3 — Fievel, um Contov Americano: 14h20min, I6h, I7h40min,I9h20min, 2lh. (Livre).ART FASHION MALL 1 — Verão Vermelho:¦ I4h45min, 17h, I9hl5min, 2lh30min. (14anos).ART FASHION MALL 2 A oompanhia dos. lobos: 14h, 10h, 18h, 20h, 22h. (14 anos).f ART FASHION MALL 3 — Branca de Neve e Os, Sete Anõos: I5h, I6h40min, 18h20mín. (Livre).A Manhã Seguinte: 20h, 22h.

ART FASHION MALL 4 — Brasa Adormeoida:. 14h40min, 16h30min, I8h20min, 20hl0min,22h. (Livre).BARRA 1 — Elo, o Boto: 141l, 10h, 181), 20h,22h. (10 anos)BARRA 2 — O Bicho Papão e Outras Históriasde 5a a dom, 14h. (Livre). O Predador: de 5a adomingo, às 15h, 17h, 19h, 21h, De 2a a 4a, às13h, 15h, 17h, I0h, 21h. (14 anos).BARRA 3 — O Predador: 14h, 16h. 18h, 20h,22h. (14 anos).RIO-8UL — O Predador: 14h, 16h, 18h, 20h,22h. (14 anos).COPACABANAART-COPACABANA — A companhia dos lobos:14h, 10h. 18h. 20h. 22h. (14 anos).BRUNI COPACABANA — Branca de Nove o OsSete Anões: 13h30min. 15h, 16h30min, I8h.(Livre). Verão Vermelho: I5h, 17hl0min,19h20min, 21h30min. (14 anos).CINEMA 1 —A Era do Rádio: 14hlOm:n, 16h,17h<K)min, lflh-iOmin. 21h30min. (10 anos)CONDOR COPACABANA — Brasa Adormecida15h, 16h45min, 18h30min, 20hl5inin, 22h.(Livre).COPACABA-NA — O Bicho Papão o Outras Hie-tórias: do 5a a dom. 14h (Livrei 00.ÚltimosDurões: do 5a a domingo, às lGh, 18h, 20h,

(Rua Senador Dantas, 45 — 220-1783):I3h40min, I5h30min, I7h20min, I9hl0min,21h. Madureira-3 (Rua João Vicente, 15-593-2146), Studio Catete (Rua do Catete, 228 — 205-7194): 14h lOmin, 10h, 17ÍÍ50min, 19h40min,21h30min. Tijuoa (Rua Conde de Bonfim, 422— 264-5246): 14h40min, 16h30min,I8h20min, 20hlOmin, 22h. Ópera-2 (Praia deBotafogo, 340 — 552-4945): de 5aadomingo, às

22h. De 2a a 4a, ás 14h, 10h, 18h, 20h, 22h. (14anos).JÓIA — Os Trapalhões no Auto da Compadeci-da: I4h20min, lGh. 17h40min. (Livro). Eu Seique Vou To Amar: 19h30min, 21h30min. (16anos).RICAMAR — A Dança dos Bonecos: 14h20min,lOh, I7h40inin, I9h20min, 2lh. (Livre).ROXY — O Predador: 14h, 10h, 18h. 20h, 22h.(14 anos).STUDIO COPACABANA — Mona Lisa: 15h.I7hl0min, I9h20min, 21h30min. (18 anos).IPANEMA E LEBLONBRUNI IPANEMA — Verão Vermelho: 15h,17hl0min, 19h20min, 21h30min. (14 anos).CÂNDIDO MENDES — Betty Blue 37,2° domanhã: I4h, 16h30min, I9h, 2lh30min. (18anos).LAGOA DRIVE-IN — Baixo Gávea: 20h30min,22h30min. (18 anos).LEBLON-1 — O Predador: 14h, 16h, 18h, 20h,22h. (14 anos).LEBLON-2 — A Era do Rádio: 16h, 17h50min,I9h40min, 2lh30min. (10 anos).BOTAFOGOBOTAFOGO — A Famosa Língua de Ouro:13h3Qmin, 15h45min, 18h, 20hl5min. (18anos).CINECLUBE ESTAÇÃO BOTAFOGO — Alien C0o Passageiro: 17h20min. 19h30min,21h40min. (14 anos).CORAL — Cicoiolina, Amorzinho Meu:14h30min, 10h2Omin, lShlOmin, 20h.21h50min. (18 anos).ÓPERA-1 — O Predador 14h, 16, 18h, 20h,22h. (14 anos).OPERA-B — Branca de Neve o Os 8ote Anões:14h30min (Livre). Desujo de Matar 3: da 5a adomingo; às I7h50min. i0h4Omin, 2ih30min.De 2" a •!». às 14h40min, 16h30mln.18h20min. 20hl0min, 22h. (14 anos),VENEZA — Elo, o Boto: 14li. 16h. 18h, 20h.22h. (Livre).SCALA — Sexo ln3aolávol: 14h, 17h. 20h (18anos).

17h50min, 19h40min, 21h30min. De 2a a 4a,àB 14h40min, 16h30min, 18h20min,20hl0min, 22h. Paláoio (Campo Grande): 15h,16h50min, 18h40min, 20h30min. Ramos (RuaLeopoldina Rego, 52 — 230-1889): 14h,15h50min, 17h40min, 19h30min, 21h20min.(14 anos)

Nova Iorque vive novamente atormentadapelo mundo do crime e, para enfrentar a situa-

CATETE E FLAMENGOLARGO DO MACHADO-1 — Fievol, um ContoAmericano: 13h40min, 15h20min, I7h,18h40min, 20h20min, 22h. (Livro).LARGO DO MACHADO-2 — Brasa Adormecida:15h, ieh45min, 18h30min. 20hl5min, 22h.(Livre).LIDO-l — Mona Lisa: 15h, 17hlOmin, 19h20mln,21h30min (18 anos).LIDO-2 — O Nome da Rosa: 14h, 16h30min,19h, 21h30min. (14 anos)PAISSANDU NOSTALGIA — Deu a louca nomundo: 15h, 18h, 21h. (Livre).8ÁO LUIZ-1 — O Predador: 14h, 16h, I8h, 20h,22h. (14 anos).8À0 LUIZ-2 — O Predador; 13h, 15h, 17h, 19h,21h. (14 anos).STUDIO CATETE — Desejo de Matar 3:14hl0min, I8h, 17h50min, 10h4Omin,21h30min. (14 anos).CENTROODEON — O Predador: 12h, 14h, 16h, 18h,20h, 22h. (14 anos).METRO BOAVI3TA — Brusa Adormooída: 14h,15h45min, 17h30min, 10hl5min, 22h. (Livre).PALÁCIO-1 — O Prodador: 13h, 15h, 17h, lflh.2lh. (14 anos).PALÁCIO-2 — Ele, o Boto: 13h30min,15h30min, 17h30min. 10h3Omin. 21h30min(10 anç>s).PATHE — A Companhia dos Lobos: do 2a a 6a.às 12h. 14h, 10h. I8h. 20h. 22h. Sábado odomingo, a partir das I4h. (14 anos).ORLY — Exhibition n° 1: de 2a a 6a. às lOh,Uh30min, 13h, 14h30min, 18h, 171i30min,19h, 20h30min. Sábado edomingo, a partirdas14h30min (18 anos).REX — A Famosa Língua de Ouro: de 2a a 6a. àslOh. 12h35min, tohiomin, 171i4Smin.20h20min. Sábado e domingo, às 13h30min.lGhüômin. 18h40min, lBÜèpmin. (18 anos).VITÓRIA — Deeojo do Matar 3 13h40min.íshsomin, 17h20min, I9hl0min. 2lh. (14anos).TIJUCAAMÉRICA — O Bicho Papao o Outras HistOrlunde r,a a dom. I3h. (Livivi O Predador de 5a a

ção, entra em ação, mais uma vez, o vingadorsolitário disposto a fazer justiça pelas própriasmãos. EUA/1980.A COMPANHIA DOS LOBOS (The company ofwolves), de Neil Jordan. Com Angela Lansbu-ry, David Warner, Micha Bergese o Sarah Pat-terson. Art-Copaoabana (Av. Copacabana, 759— 235-4895), Art-Fashion Mall 2 (Estrada daGávea, 899 -322-1258): 14h, 10h, 18h, 20h,

domingo, às 15h, 17h, 19h. De 2a a 4a, às 13h,I5h, I7h, 19h, 2lh. (14 anos).ART TIJUCA — Fievel, Um Conto Americano:I5h, 17h, I9h, 21h. (Livre).BRUNI TIJUCA — Branoa de Neve e Os SeteAnões: 13h30min, 15h, 10h3Omin, 18h, (Li-vre). A Companhia dos Lobos: 19h30min,2lh30min (14 anos).CARIOCA — O Predador: 14h, 16h, 18h, 20h,22h. (14 anos).COMODORO — Ele, o Boto: 15h, 17h, lBh, 21h(10 anos).COPER TIJUCA — Brasa Adormeoida:I4h30min, lôhlOmin, I7h50rain, I9h30min,2lhl0min. (Livre).TIJUCA — Desejo de Matar 3: 14h40min,10h3Omin, 18h20min, 20hl0min, 22h. (14anos).TIJUCA PALACE 1 — Os Trapalhões no Autoda Compadecida: I4h20min. 16h, 17h40min.(Livre). O Boijo da Mulher Aranha: 19h20min,21h30min. (10 anos).TIJUCA PALACE 2 — Loucademia de Polícia 4— O oldadão se Defende: I4h50min, 101i3Omin,18hl0min, 15h50min, 21h30min. (Livre).MÉIERART-MÉIER — O Predador: 15h, 17h, 19h,21h. (14 anos).BRUNI MEIER — Os Trapalhões no auto daCompadecida: 14h. I7h40min. 19h20min. (Li-vre). Vera: 101i2Oinin. 21h. (10 anos).PARAT0D08 -— A Companhia dos Lobos: 15h,I7h, I9h, 2lh. (14 anos).RAMOS E OLARIARAM08 — Desejo de Matar 3: 14h, 15h50min,i7h40min, I9h30min, 2lh20min (14 anos).OLARIA — O Predador: 13h, 15h, 17h, 19h.2lh. (14 anos).MADUREIRA E JACAREPAQUÁART-MADUREIRA — A Companhia dos Lobos15h, i7h, 19h, 21h. (14 anos).BARONESA — Oh Trapalhões no Auto da Com-padecida I4h. 15h45mín. 17h30min. (Livre).

22h Art-Cacaahopping 2 (Av Alvorada. Via11, 2.150 —328-0740) 10h, 21h Pathé (PraçaFloriano, 45 — 220-3135): do 2a a 6a, às 12h,14h. 16h, 18h, 20h, 22h. Sabado e domingo, apartirdas 14h. Art-Maduroira (Shopping Cen-ter Madureira — 390-1827). Paratodos (RuaArquias Cordeiro. 350— 281-3628): 15h, 17h,19h. 21h Bruni-Tijuca (Rua Conde de Bonfim.370 — 254-8975): 19h30inin, 21h30min. (14anos).

Versão adulta da história de ChapeuzinhoVermelho contada pelos lobos e presente nospesadelos de uma adolescente acostumada aouvir histórias de lobisomens contadas pelaavó. Inglaterra'1985.FIEVEL, UM CONTO AMERICANO (An ameri-can tail). desenho animadode Don Bluth. Apre-sentaçáo de Stevon Spielberg Largo do Macha-do-1 (Largo do Machado, 29 — 205-6842):I3h40min, I5h20min, I7h. I8h40min.20h20min, 22h. Art-Casashopping 3 (Av. Alvo-rada. Via 11, 2.150 — 325-0746): 14h20min,16h, 17h40min. 19h20min, 21h. Art-Tijuca(Rua Conde de Bonfim. 406 — 254-9578): 15h,17h. 19h. 21h. (Livre).Uma família de ratinhos abandona a Rús-sia, em 1885, para escapar aos invasores foli-nos. Fogom para a América mas. durante aviagem. Fievol cai no mar e fica á deriva.Depois de muitas aventuras e perigos a famíliaconsegue finalmente se reencontrar.EUA/1986.LOUCADEMIA DE POLÍCIA 4 — O CIDADÁO8E DEFENDE (Polic® acadomy 4 — Citizons onpatrol), de Jim Drake. Com Steve Guttenberg,Bubba Smith, Michael Winslow e David Graf.Tijuca-Palace 2 (Rua Conde de Bonfim, 214 —228-4010): 14h50min, 18h30min, lShlOmin,19h50min, 21h30min. (Livre).No quarto episódio da série, um policialprestes a so aposentar defende a idéia de recru-tar civis para um rápido treinamento de defesada comunidade, mas a idéia náo é bem aceitapor um grupo de policiais que faz de tudo paraboicotar o trabalho dos voluntários. EUA/1986.OS TRAPALHÕES NO AUTO DA COMPADECI-DA (brasileiro), de Roberto Farias. Com RenatoAragáo, Dedé Santana, Mussum, Zacarias,Raul Cortez. José Dumont, José Marinho. Tiju-ca-Palaco 1 (Rua Conde de Bonfim, 214 — 228-4810). Jóia (Av. Copacabana. 680—255-71*21):14h20min, 16h, I7h40min. Baronesa (RuaCândido Benicio, 1.747 — 390-5745): 14h,15h45min, 17h30min. Brunl-Móier (Av. Ama-ro Cavalcanti, 105 — 501-2740): 14h,17h40min, 19h20min. (Livre)Uma trupo de cinco vem chegando com suaarte. magia e alegria. O palhaço, que interpretao próprio autor da história, anuncia o espetácu-lo Auto da Compadecida, cujo desfecho serã ojulgamento do sacristáo, do padre e do bispo.Produção de 1987.A MANHA SEGUINTE (The morning after), doSidney Luraet. Com Jane Fonda, Jeff Bridges eRaul Julia. Art. Fashion Mall 3 (Estrada daOávea, 809 — 322-1258): 20h, 22h (14 anos).Atriz fracassada e alcoólatra tem períodosfreqüentes do inconsciéncia e, certa manhã,acorda num quarto estranho com um homemassassinado ao lado. sem qntender nada do queaconteceu. EUA/1986.O BICHO PAPÃO E OUTRAS HI8TÓRIAS (Bra-sileiro), desenho animado de Maurício de Sou-sa. Barra-2 (Av. das Américas, 4.668 — 325-6487): de 5a a domingo, às 14h. Amérioa (RuaConde de Bonfim, 334 — 264-4248): de 5a adomingo, àa I3h. Copaoabana (Av. Copacaba-na, 801 — 255-0953): de 5a a domingo, às 14h,I5h. (Livre).Quinto longa-metragem da Turma da Mò-nica dividido em quatro historinhas intercala-das por vinhetas: Quero entrar, Montanha su-Ja, O bicho papão e O terrível ogro da floresta.Produção de 1987.

REAPRESENTAÇÕESA MORTE PEDE CARONA (The hitcher). deRobert Harmon. Com Ruger Hauer, C. ThomasHowell e Jennifer Jason Leigh. Bristol (Av.Ministro Edgar Romero, 460 — 391-4822):19h40min, 2lh30min. (16 anos)

Cidade Corrompida: 19h30min, 21hl0min. (14anos).BRI8TOL — Branoa de Neve e Os Sete Anões:13h30min, 15h, 16h30min. 18h, (Livre). Amorte Pede Carona: I9h40min, 2lh30min. (16anos).MADUREIRA 1 — O Predador: 13h, lSh, 17h.I9h, 21h. (14 anos).MADUREIRA 2 — O Predador: de 2a a 8a, às12h, I4h, I6h, 18h, 20h. Sábado e domingo, às12h, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (14 anos).MADUREIRA 3 — Desejo de Matar 3: 14hlOmin,I8h, I7h50min, 19h40min, 2lh30min (14 anos).ASTOR — Exhibition n° Io: 14h, 10h4Omin, 18h,19h20min, 2lh (18 anos).CAMPO GRANDEPALÁCIO — Desejo de Matar 3: 15h, 16h50min,18h40min, 20h30min. (14 anos).NITERÓIWINDSOR — (717-6280) — Fievol, um ContoAmerioano: 14h30min, 10hlOmin, 17h50nnn,19h30min, 21h. (Livre).CENTKR — (711-6009) — Ele, o Boto: 14h, 10h,18h, 20h, 22h. (10 anos)NITERÓI —(717-0382) —OPredador 13h30min,15h30min, 17h30min, 19h30mln, 21h30mln (14anos).NITERÓI SHOPPING 1 — Branca de Neve e osSete Anões, àa 13h30min, 15h, 16h30min, 18h.(Livre). Eu, Cristiane F... 13 anos, drogada eprostituída: 19h40min, 22h. (18 anos).NITERÓI SHOPPING 2 — Brasa Adormeoida:I4h30min. íehlOmin, I7h50min, I9h30min,21 hlOmin. (Livro).ICARAl — (717-0120) — O Predador 14h, 16h.18h, 20h, 22h (14 anos).CINEMA 1 — (711-9330) — A Companhia dosLobos: 14h, 16h, I8h, 20h, 22h. (14 anos).CENTRAL — (717-0387) — Os Trapalhões noAuto da Compadecida: de 5a a dom. 14h30min,16h, 17h40min. (Livre) Dosejo de Matar 3: de 5a adom ãs I9h40niin, 21h30min. De 2a a 4a às14hl0min, 16h. I7h50min, 19h40inin,21h30min. (14 anos).

Depois do dar carona a um desconhecido,jovem motorista descobre que o homem é umassassino disposto a matá-lo de qualquer jeito.EUA.'1986.DEU A LOUCA NO MUNDO (It's a mad, mad,mad, mad world), de Stanley Kramer ComSpencer Tracy, Milton Borle, Sid Caeser e Mie-key Rooney. Paissandu 'Rua Senador Verguei-ro. 35 — 265-4653): 15h. 18h. 21h. (Livre).Comédia maluca em torno de perseguiçõese correriaa, tendo como ponto de partida umgrupo de pessoas que fica literalmente loucocom a noticia do que milhares de dólares estãoenterrados em determinado lugar. EUA/1963.CIDADE CORROMPIDA (Blue City), de Michel-le Mannlng. Com Judd Nelson. Ally Sheody.David Caruso o Paul Winfield. Baronesa (RuaCândido Bonício, 1747 — 390-5745):I9h30min, 2lhl0min. (14 anos)Jovem volta a sua cidade para tentar areconciliação com o pai mas descobre que elefoi assassinado. Lutando contra a corrupçáo,ele parte em busca do assassino. EUA/1986.EXTRASI FESTIVAL DE INVERNO DA UFRJ — Exibi-ção de curta-metragens: Zabumba, de HamiltonZini Jr.; Afundaçáo do Brasil, de Mò Toledo.Meow. de Marcos Magalhães; Mão Mãe, deMarcos Magalhães; Caulos, um desenhista dehumor, de Hugo Kusnet; Tzubra Tzumba, deFlávio Del Cario; Verão, de Wilson Barros;Ponto Final, de José de Anxieta Costa; MadameCartõ, de Nelso Nadotti; O som ou tratado do 'harmonia, de Arthur Omar. Hoje e amanhã, às1 lh, 13h e 18h, na Faouldade do Eoonomia daUFRJ. Av. Pauster, 250. Entrada franca.PROFISSÃO TRAVESTI (Brasileiro), de OlívioTavares de Araújo. Curta colorido que recebeuo prêmio de Melhor Curta Metragem e MelhorDireção no Festival do Cinema Brasileiro deGramado, em 1982. Hoje. às I3h, no CentroCine Alex Viany, Av. Rio Branco, 124-6° andar

MostrasBUNUEL NO MÉXICO (IV) — Hoje: Nazarin(Nazarin), de Luis Bunuel. Com Francisco Ra-bal, Marga Lopez, Rita Macedo, Ignácio LopezTarso e Ofélia Guilman. Cinemateca do MAM(Av. Beira-Mar, s/n°): 18h30min. (10 anos).

Um padre de uma paróquia pobre da Cidadedo México resolve morar numa pensão onde sómoram pessoas marginalizadas. Pretendendoexercer a rigor os'preceitos do Evangelho suasatitudes sáo, no entanto, mal interpretadas.México/1959. Versão original, sem legendas.CINEMA MEXICANO (IV) — Hoje: O Prisionei-ro Treze (El Prioionero Trece). de FernandoFuentes. Com Antonio Fausto. Emma Roldán.Cinemateca do MAM (Av. Beira-Mar, s/n°):20h30min. México/1933. Versão original, semlegendas.BERLJN ALEXANDERPLATZ (Berlin Alexan-derplatz), de Rainer Werner Fassbinder. ComGunther Lamprecht, Hanna Schygullae Barba-ra Sukowa. Sala Dezesseis (Rua Voluntários daPátria, 88 — 286-6149): 18h a 21h. Hoje serãoexibidos o capítulo XIII (O lado de fora e o ladode dentro ou Nosso misterioso medo do mi «té-rio) e o epílogo (Rainer Werner Fassbinder:Meu sonho do sonho de Fraz Biber Kopf).

Último filme de Fassbinder com 15 horas e30 minutos, baseado no romance de AlfredDoblin. O filme retrata o ambiento de Berlimnos anos 20 na trajetória de um homem recém-saído da prisão. Querendo reconstruir sua vi-da, logo ele percebe que náo encontra trabalhoe nem pode contar com a solidariedade dosamigos. Alemanha/ 1979/1980.PORNÔCICCIOLINA, AMORZINHO MEÜ (Clooiolina),de A. Van Dike e J. Matheus. Com Ilona Staller,Patrizia Basso, Giancarlo Marinangeli e EnricoBeaBieres. Coral (Praia de Botafogo, 316 — 551-8849); I4h30min, I6h20min, lShlOmin, 20h,2lh50min. (18 anos).A FAMOSA LÍNGUA DE OURO — De Mauri deQueiroz. Com Percida Salles. Rony Chavalty eElizabeth Soares. Botafogo (Rua Voluntáriosda Pátria, .35 — 266-4491): I3h30min.I5h45min, 18h, 20hl5min. Rex. (Rua ÁlvaroAlvim. 323 — 240-8285): de 2" a 8a, ás lOh,12h35min, 15hl0min. 17h45min, 20h20min.Sábado e domingo, às 13h30min, 16h05min,I8h40min, I9h50min. (18 anos).

VÍDEOSNEW ORDER E JOY DIVISION — Apresenta-ção dos vídeos: às 20h, Pumpode full of drugs,do New Order. Às 22h, Hore are the youngmon, de Joy Division. Hoje, na Casa de CulturaLaura Alvim, Av. Vieira Souto, 176.O SANTUÁRIO (TV BC) — Às 15h30min: Fals-taff, comédia lirica de Verdi. Às 10h3Omin,Canqiones depues de una guerra, documentá-rio. Às 21h30min, I Baaillsohl, de Lina Werth-mueller. Às 23h, Jaza-Time, com Oscar Peter-son, Joo Passos, Ella Fitzgwald. Modern JazzQuartett, Hoje. no O Santuário (TV BC), RuaTeresa Guimaràes, 92.FESTIVAL DE VÍDEOS DOS BEATLES — Exi-biçào ae Maglcal Mystery Tour, uma viagempor um mundo de estranhos personagens, ondeJohn, Paul. Ringo e George se transformam emmagos irreverentes, e John Lennon Live, entre-vistas com Lennon e Yoko Ono. Hoje. às 14h.16h, 18h, 20h, 22h, na Sala de Vídeo CândidoMendes, Rua Joana Angélica, 63.O HOMEM NO PLANETA MAR — Exibição dosvídeos Um mergulho na ciência, Plataformapiloto de pesquisa da Pol.robrás, Escola demergulho: bem-vindos ao universo aquátioo,Tartarugas marinhas e Fazendas marinhas:autonomia em alimentos. De 2a a sábado, dasI9h às 21h, no Rio Design Conter. Av. Ataulfode Paiva, 270. Ate dia 9.VILLA-LOBOS — O ÍNDIO DE CASACA — Vi-deo de Ricardo Feith com narração de PauloJosé. Todas as 3a e 5a, às I6h. no Musou Villa-Lobos. Rua Sorocaba. 200 Entrada franca.VÍDEO-CIÈNCIA — Série Jornada através dosistema solar com a exibição do vídeo A LuaHoje. em sessões continuas, das 9h às20h30min. no Museu do Astronomia o CiênoiasAfins. Rua General Bruce, 586. Entrada franca.

PERTO DE VOCÊ

JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 30/7/.K7 o CADERNO LI

FIL.MES DA. TV

O absurdo

da guerra

1'imlo A. Fortes

SCRITO por Krich MariaM. Remarque quando as ter-

JLãJ ras da Europa ainda esta-vam quentes das batalhas da Pri-meira Guerra Mundial, Sem novi-dade no front se tornou logo umclftssico da literatura antibelicista.Em 1930, quando a Alemanha jáestava em meio à sua caminhadarumo ao rearmamento, o livro deRemarque chegou ao cinema. Sob adireção de Lewis Milestone, o filme,realizado a partir do livro de Re-marque, se tornou, também, umdos mais importantes já realizadossobre a guerra. Grandes atuações

A PROGRAMAÇÃOSAI/TY. A ADOHAVEL FOQUINHA

Tv Globo — MhííOmtn(Salty) üu Hico Urownintf. Com Clint Howard,Mark Slado, Nina Foch, Salty EUA. 1073.

Comédia Na Flórida, doin irmàoH orfãos(Howard o Saldo) adotam uma foca (Salty) queos diverte muito, mas também os meto emmuita encrenca. Cor (91 min).

SEM NOVIDADE NO FRONTTV Handcirantea — lílhüOmín

(AH quiot on the wost^rn front) do DolbortMann. Com Bíchard Thomas. Ernest Bor^ni-ru». Donald Fleasence, Ian Holin. PatriotaNeal EUA 1970 Feito para TV

Drama Colegiais alemães. t<xios com 18ano», são incentivados por seu professor a sealistar para lutar na Primeira Guerra Mun-dial. As desilusões começam jA nos treina*mentos. dirigidos por um cruel cabo (Holm).Quando estão indo para o front. vêem pessoasferidas em combato, o começam a descobrir o

de Lew Ayrcs e Louis Whollheim,uma esplêndida fotografia em pretoe branco e a inspirada direção deMilestone conseguiram dar vida eimagem ao forte libelo pacifista deRemarque. Resultado: dois Oscar,de Melhor Filme e de Direção.

A refilmagem de Sem novidadeno front (canal 7, 21h20min), reali-zada para a TV por Delbert Mannem 1979, se não consegue alcançara genialidade do filme procedente(que chegou a ser proibido na Ale-manha durante os tempos do nazis-1110), consegue abordar, de formasincera, as questões colocadas porRemarque. O elenco é excelente,com destaques para Ernest Borgni-ne e Donald Pleasence.

que ú uma guerra Cor (l&Omin), inodíto naTV

POR QUE EU"Tv Corcovado — 21h30min

(Why mo'') de Fielder Cook Com GlynnisOConnor, Arnold Assunte. Craig Wassdon.EUA.

Dramalháo Dela mulher (0'Connor) sofroterrível acidento e tem seu rosto deformado.Depois de 20 operações plásticas, porém. re-cupera a antiga beleza. E. logico, se casa como cirurgião (Assante) Cor

UMA NOITE DE PAVORTv Globo — OhOümin

fFright) de Petor Colhnson. Com Susan Geor-ge. Honor Dlackman. Ian Bannen. EUA. 1071.Suspense. Jovem baba (George) toma con-ta de criança a noite, enquanto os pais destaestão fora. Só com a criança, ela é ameaçadade morte j>or um maluco (Bannen) que ronda acasa. Cor (Bümin).

Novas latitudes do jazz

Túrik <lr Souzit

^Pjjl jazz continua desembar-cando em pacotes nas lo-Jas brasileiras. Esta se-

mana, carimbados com a impre-cisa etiqueta Jazz New Age, aCBS coloca mais cinco LPs dogênero nas prateleiras, mistu-randej estilos como o funk popdo baixista Stanley Clarke e ojazz latino rio cubano Paquitoci'Rivera. O veterano cantor To-ny Bennett também passeia porsuas origens de crooncr de highanris, uma mania orquestralque contagiou até o Rolling Sto-ne (aposentado?) Charlie Watts.Ele montou uma orquestronade 31 figuras para consumo pró-prio ao lado de dois outros bate-ristas neste LP gravado ao vivono Fullham Town Hall, em Lon-riros, cm março do ano passado.

Outro grupo desativado, oWeather Report, fornece o quin-to solista de peso do pacote, osaxofonista Wayne Shorter, deparcerias constantes com Mil-ton Nascimento. Na sua trilhaelétrica não falta uma pinceladade latinidade, o que significaque o novo jazz — rotulado ounão — deixou de ser um idiomauníssono, mas continua convi-vendo em harmonia com as pró-prias dissidências e dissonân-cias.

J The Charlie WattsOrehcstra Llvc1'ulliani Town Hall(CBS). O roqueiro dosStonos, volta ao jnzzda infância, quando asbie bandascomandavam a cenapop. Este desenhistade publicidade queem (32 relutou emaceitar o convite paraintegrar os RollingStones recupera ossons metálicos eacústicos da ópoca daSegunda Guerra,subsidiando umaorquestrona. Setetrompeles, seis saxestenores, quatrotrombones, três saxesaltos, um barítono eassim por diante, semesquecer as trêsbaterias. Aswing era reeditadacom muito molho eortodoxia, numdevaneio que parte deMonglow edesembarca noStompin' at theSavoy.

Cotação: ? ?

? Hideaway —Stanley Clarke (CBSi.O baixista mais ativoda fusfto elétrica Jazz /rock escancara seunamoro com aidolatria pop.Algumas faixascantadas sãocandidatas certeiras apopularidadeinstantânea e barata.Da marcha funkdançante, comrepiques de percussão(Old fricndsi a baladaempostada (I'm horcto stay). na voz dobaixista LarryGraham, Stanley naodesperdiça adrenalina.Americano deFiladélfia, 36 anos,formado no cetlo e noviolino, ele participouda guinada elétrica dojazz nos 70 ao lado deHerbie Hancock (quetoca no disco). Suascompanhias atuaisincluem o police manStewart Copeland co guitarra StanleyJordan, além da listado hit-parade, é claro.

Cotação: ?

r I Manhattan burn —Paquito D'Rivera(CBSl. oclarinetlsta esaxofonista Paquito,filho do maestro TitoRivora, ja tocava nabig band do pai aasseis anos. cm 54, Hojeradicado nos EUA, eleInvcstô finne no latinArrisca um Paquito'ssamba, homenageia acantora Leny Andradecom um bolero edialoga com otrumpete e ofiugelhorn de CláudioRoditl. Por algunsmomentos o discoparece transmitido dovelho Beco dasGarrafas. Mas aclássica singeleza deTwo venczuciaiiwalt7.es e asalcrosidad deGaitaca cítyflubriflcada pelastumbadoras de DanielPonce, reconduzem opasseio jazzistico aseu epicentrocaribenho.

Cotaçáo: ? ?

? Tony liennctt jazi— (CBS). Umasaborosa viagem emálbum duplo ao paisda balada jazz. Orotclrista é um certoAnthonv DominickBenedetto, aliás TonyBennett. Emgravações realizadasentre Chicago. LasVegas e Nova York de54 a G7, Bennett com.",eu swing aveludatlocanta com orquestrascomandadas por gentecomo Count Basic,Ralph Burns, ChuckWayne, Ralph Sharone Miuion EvansParadas obrigatóriasnas 24 faixas:Solitudc, Just friends,Let's face the musicand dance, Crazyrhythm e Just onc ofthosc things, Apesarde sujeito àsoscilações técnicas dopercurso táo longo, oduplo nào soafragmentado como umeventual picadinho.Classe é classe.

Cotação: * ?

Cl Phantomnavigator — WayneShorter (CBS).Segundo disco solo dosaxofonista dodesativado WeatherReport, esteNavegante fantasmaleva tripulantes detotlus as latitudes. Ateuma Yamanjá, degrafia tão erradaquanto a geopolitlcade seu ritmoaproximado domambo. Associado aum (írupo de grandepotência eletrônica,destaques para ostecladistas StuGoldberg e MltchelForman, Shorter usa aaspereza nervosa deseus saxes tenor esoprano (Condiliunredi com a mesmaginga com que seentrega a um lirismoatonal (MahoganyBird). O funlc é oidioma preferido destafusão, mas WayneShorter, nàorenega o jazz que lhecorre nas veias.

Cotação: ? *

TELEVISÃO

HOJE NO RIO

TEATRO

CANAL 28:00 Telecurso l°fçrau — Aula de Geografia8:1 a Telecurso 2o grau — Aula de Física8:29 TVE Escola8:30 Qualificação Profissional para o Ma-

gistârio — Integração social e comum-cação e expressão

9:00 Sítio do Picapau Amarelo — Episódio:João Faz-de-Conta9:30 Canta Conto —Musica, histórias e jogospara crianças. Apresentados por DiaBedran. Jojfos sonoros com a história:João Foijao. de Sylvia Orthoff. Joycecanta Passageira10:00 8upertelinha — Desenhos animados efilmes com bonecos. Apresentado porLisandra Campos10:30 Mundo Selvagem — Documentário Ospingüins da Patagônia

11:00 Lanterna Mãgica — Cinema de anima-ção para a televisão

11:30 Jacques Costeau — Documentãrio: Ostubarões adormecidos o Yucatan I12:00 Telecurso Io Grau

12:15 Telecurso 2o Grau12:35 Diário da Constituinte — Noticiário

produzido pelo Congresso12:39 TVE Escola12:40 Qualificação Profissional para o Ma-gistèrio — Reprise13:10 Sítio do Picapau Amarelo — Reprise

13:40 Canta Conto — Música, histórias e jo-gos para crianças. Apresentado por BiaDedran14:10 8upertelinha — Desenhos animados efilmes com bonecos. Apresentado porLisandra Campos14:40 Mundo Selvagem15:10 Lanterna Mágica — Cinema de anima-ção para a televisão15:40 Jacques Cousteau — Documontário10:10 Sem Censura — Debate19:07 Jacques Cousteau — Documentãrio:Em busca da Atlântica II

20:15 Viver — Medicina e saúde da famíliaem debate. Apresentação de Jalusa Bar-cellos20:40 Diário da Constituinte — Noticiárioproduzido pelo Congresso20:45 Tempo de Esporte — Resenha coraatualidades nacionais e internado-nais.21:30 MPB — Projeto Pixinguinha. EduardoConde e Celeste22:30 Jornal das Dez — Noticiário23:10 1987 — Jornalístico de entrevistai00:10 Eu 8ou o Show — A trajetória de uraartista. Ribamar (4R parte)0:40 Boa-Noite, com Jonas Rezende —Tema:Os 81 anos de Mário Quinta na

CANAL 40:30 Telocurso Io Grau — Educativo0:45 Telecurso 2o Grau — Educativo7:00 Bom-Dia, Brasil — Comentários poli-ticos.

, 7:30 Bom-Dia. Brasil — Reprise8:00 Xou da Xuxa— Infantil com desenhos,brincadeiras e musicais. Apresentaçãode Xuxa.12:20 Diário da Constituinte — Noticiárioproduzido pelo Congresso12:25 RJ TV — Noticiário local.12:40 Globo Esporte13:00 Hoje — Noticiário, agenda cultural eentro vistas.13:25 Vale a Pena Ver de Novo — Reprise danovela Vereda Tropical14:20 Festival de Férias — Filme: Salty, aadorável foquinha10:20 Sessão Aventura — Seriado: Thunder-cats e Comandos em Ação17:20 Sessão Comédia — Seriado: O PoderosoBenson17:55 Diroito do amar — Novola de WalterNegrão Com Glória Pires, Lauro Coro-na o Carlos Vereza18:50 Brega e Chique — Novela de CassianoGabus Mendes. Com Marília Pèra. Mar-eo Nanini, Glória Menezes e FábioSabag19:40 Diário da Constituinte — Noticiárioproduzido pelo Congresso19:45 RJ TV — Noticiário local.20:00 Jornal Nacional — Noticiário nacionale internacional.20:30 O Outro — Novela de Aguinaldo Silva.Com Francisco Cuoco. Natáliado ValeeIoná Magalhães21:25 Globo Repórter — Jornalístico22:25 Perfume Secreto — Minissérie (4o capí-tu lo)23:20 Jornal da Globo — Noticiário. Comenta-rios de Paulo Henrique Amorim23:50 Globo economia — Comentários de Li-lian Wite Fibe23:55 RJ TV — Noticiário local00:05 Festival de sucessos — Filmo: Uma noi-te de pavor

CANAL 67:45 Programação Educativa8:00 Repórter Manchete — Jornalístico12:00 Manohete Esportiva—IoTempo—No-ticiário.12:30 Jornal da Manchete — Edição da Tarde— Noticiário nacional e internacional.13:00 Boletim Constituinte — Noticiário pro-duzido polo Congresso Nacional.13:05 Clô para os íntimos — Programa fomi-nino apresentado por Clodovil. Entre-vista com a fadista portuguesa AmáliaRodrigues14:00 Romance da Tarde — Reprise da novelaNovo Amor15:00 Mulher 87 — Temas do interesse damulhor. Apresentação de Colono Araú-

jo o direção de Newton Travesso.17:00 Lupu Limpim Clapá Topô — Infantil

apresentado por Lucinha Lins o Cláu-d 10 Tovar18:55 Boletim Constituinte — Noticiário pro-duzido polo Congresso Nacional.19:00 Mancheto Esportiva — 2tt Edição —Noticiário.19:25 Jornal Local — Noticiário

19:30 Holona — Novela de Mário Prata. Dago-mir Marquezi e Reinaldo de MoraisCom Luciana Braga. Thalos Pan Cha-con. Mayara Magri o Aracy Dalaba-nian.20:30 Jornal da Manchete (Ia edição)— Noti-ciario local e internacional. Comentá-rios do Villas-Bóas Corrêa21:20 Corpo Santo — Novela do José Louzoi-ro. Com Christiane Torloni, ReginaldoFarias e Nathalia Tímberg22:20 Retrato Falado — Soriado. Episódio:Trama inorível23:20 Momento Econômico —Comentários deMarco Antônio Rocha23:25 Jornal da Manchete (2a edição) — Noti-ciário nacional e internacional.

CANAL 70:30 Educativo

6:40 Jlmmy SwaRgart — Protf rama religiosocom o pastor protestante7:15 Lengruber/O Poder da Fé — Religioso

7:30 O Despertar da F6 — Religioso8:00 Flash — Reprise9:00 Ela — Programa feminino. Com Edna

Savaget o Angela Gerundo. Convidada.A economista Maria Bárbara

11:55 Boa Vontade —Programa da Legião daBoa Vontade. Com o pastor José doPaiva Netto

12:00 Diário da Constituinte — Noticiárioproduzido pelo Congrocso.

12:05 Esporte Total — Noticiário esportivo.12:30 Esporte Compacto — Edição local.13:00 Fórmula Única — Musicais, entrevistas

o clips. Com Fernando Guizard14:00 TV Fofáo — Infantil (continuação)10:00 Zyb Bom — Infantil18:00 Topo Glgto — Infantil18:15 Agento 80 — Seriado18:55 Jornal da Constituinte — Noticiário do

Congresso19:00 Jornal do Rio — Noticiário local. Cora

João Carlos Alves traduzindo para alinguagem dos surdos

19:35 Jornal Bandeirantes — Edição na-cional20:10 Dinheiro — Comentários com RafaelMoreno20:15 A feiticeira — Seriado.

20:45 Longe dos olhos... perto do coração —Soriado. Episódio: A volta do Rafkin

21:20 Cinemax — Filme: Sem novidade nofront23:20 Jornal da Noite — Noticiário

23:50 Flash — Entrevistas com Amaury Jr.00:40 Caçulinha entro Amigos — Musical00:45 O Gordo e o Magro — Humorístico

CANAL 99:00 Qualificação Profissional — Educativo9:15 Encontro com a vida — Religioso compastores protestantes9:20 A Hora da Eucaristia — Com o pjidroJair Rodrigues9:35 Igreja da Graça — Com o pastor R R.Soares10:00 Posso Crer no Amanhã — Com o pastorMiguel Ângelo10:20 Um Momonto com Dous — Religioso10:35 Assim ó a Vida — Seriado11:10 Viva com saúde — Informativo11:20 Em Tempo — Comentários sobre mexia,agenda cultural, entrevistas e infor-inação.12:00 Record em Notícias — Noticiário nacio-nal e internacional.13:00 Â Moda da Casa — Culinária com EttyFraser13:15 Comer Bem — Culinária com SilvioLancelotti13:30 Som na Caixa — Musical apresentado

por Nanni e Cidinho Cambalhota14:30 O Gênio Maluco — Desenho15:00 O Regresso do Ultraman — Seriado15:30 Rio Turismo — Informativo18:30 Vibração — Programa jovora com músi-ca, esportes e lançamentos. Apresenta-ção de Cosinha Chavos.19:00 Jornal da Record — Noticiário19:45 Os Garotinhos — Seriado20:15 Informe Econômico — Notícias sobremercado financeiro20:30 Aquashow — Atividades náutico-esportivas21:30 Sessão Maracanã — Filme: Por que eu23:30 Encontro Marcado — Entrevistas comScarlet Moon.0:00 Última Palavra — Com o Pastor MiguelÂngelo0:05 Rio Turismo — Informativo

CANAL 117:00 Telecurso — Educativo7:15 Patati Patatá— Educativo7:30 Gato Fólix — Desenho8:00 Oradukapeta — Desenhos. Aprosonta*

ção de Sérgio Malandro10:30 Bozo — Infantil com desenhos e brinca-deiras. Com o palhaço Bozo14:30 Justiça de Deus — Novola15:30 Cristina Bazan — Novela10:30 Maravilha — Desenhos e brincadeiras.Com Mara18:15 Carrossel — Desenhos18:45 Jornal Local — Noticiário. Com JoãoAlberto Ferreira19:15 Noticentro — Noticiário nacional e in-ternacional19:45 Chaves — Seriado20:15 As Aventuras de B.J. — Seriado21:15 A Pantera Cor-de-Rosaa — Desenho.21:30 A Praça ó Nossa22:30 Eu sou o Repórter23:30 Belamy — Seriado00:30 Jornal 24 Horas — Noticiário nacionale internacional

J$P?0MÇNDAC$0O MANIFESTO — Texto de Brian Clark.Tradução de Flávio Marinho. Direção deJosé Possi Noto. Com Beatriz Segall o Clau-dio Corrêa e Castro Sob a aparência dedivergências políticas, um casal faz balançode um casamento que ja dura 50 anos. Adireção sonsivoi o as interpretações delica-das de Beatriz Segall e Cláudio Corroa oCastro recriara uma convorsatlon pioce nomelhor estilo inglês. Teatro Cândido Men-dee. Rua Joana Angélica. 03 (227-0882). Do4a a 6a, às 21h30min; vesp 5a, às 17h; sáb, às20h e 22h, dom. as I9h30min o 21h30min.Ingressos 4a e 5a a CZS 200,00; 0a e dom aCZ0220.00; sáb a CZS 250.OO. É proibida aentrada após o início do espetáculo. Dura-ção: lhSOmin (10 anos)SÁBADO. DOMINGO. SEGUNDA — Toxtode Eduardo di Fillipo. Tradução do MillorFernandes. Direção de José Wilker. ComPaulo Gracindo. Yara Amaral. Ary Fontou-ra e outros. A história de uma família que seprepara para um almoço, o dia da granderefeição e as conseqüências da tumultuadareunião à mesa sintetizam a ação de Sábado,Domingo, Segunda Mas, para além dessanarrativa, existe a simplicidade do dia-a-diade uma pequena humanidade que não fazheróis. Teatro dos Quatro. Rua Marquês doS. Vicente, 52 (239-1005). De 4a a sáb. às2ih e dom, às I8h e 21h. Ingressos de 4a e5a, a CZS 180,00; 0a e domingo, a CZS200,00 e sábados e feriados, a CZS 250,00.Duração: 2h30min (Livre). Até dia 10 deagosto.O ENCONTRO ENTRE DESCARTES E PAb-CAL — Texto de Jean-Claude Brisville. Tra-dução de Edla van Steen. Direção do Jean-Pierro Miguel. Com ítalo Roasi e DanielDantas. Numa montagem ascética, rigoro-sa. quase geométrica, o pensamento de Des-cartes e Pascal é revelado com força dramá-tica. A dupla de atores consegue brilharnum duelo cênico de inteligência e sutileza,neste espetáculo quo procura resgatar apalavra. Teatro da Aliança Francesa de Bo-tafogo, Rua Muniz Barreto, 730 (220-4118).De 4a a sáb, às 21h45min e dom, às 20h.Ingressos a CZS 250,00. O espetáculo come-ça rigorosamente no horário, e não serápermitida a entrada após o seu início. Dura-ção: lhl5min (Livre).LÚCIA MCCARTNEY — Texto de RubemFonseca. Adaptação do Geraldo CarneiroDireção de Miguel Falabolla. Com Tony Ra-mos. Maria Padilha, Scarlot Moon, NelsonDantas o André Valli o outros. O mesmorequinte de linguagem observado no contoque deu origem à adaptação teatral se repetena transposição de Lúcia Mc Cartnoy para opalco. Teatro Nelson Rodrigues, Av. Chile,230 (212-5(305). De 4a a sáb, àa 21h30mln;dom, às 19h. Ingressos 4a, 5a o dom a CzS180,00; 0a o sáb a CzS 250,00. Entrega deingressos a domicílio. Duração: lh45min(10 anos).

Os programas publicados no Hoje no Rioestão sujeitos a mudanças de última hora,que são do responsabilidade dosdivulgadores. É aconselhável confirmar oshorários por telefono.

ALDEIA DOS VENTOS — Musical com texto edireçáo de Oswaldo Montenegro Com OswaldoMontenegro. Mongol, Madalena Sallos, MiltonGuedes o outros. Toatro do Arena. Rua SiqueiraCampos. 143 (235-5348). De 4a a sàb . às21h30min; dom., às 20h. Ingressos a CZS200.00 (4" o 5a)« CzS 250.00 (de a" a dom.) Nãoserá permitida a entrada após o início do espe-táculo Duraçáo; lh30rain (Livre).POR QUE EU? — Toxto do William Hoffraan.Tradução de Luiz Fernando Veríssimo o LuizFernando Tofanelli. Direção de Roberto Vigna-ti. Com Rodrigo Santiago. Ricardo Kosovski,Betina Viany e outros. Toatro da Praia, RuaFrancisco Sá, 88 (287-7764. 287-7749). De 4a asáb, às 21h30min; e dom, as 19h. Ingressos 4aa 5a a CZS 150,00 e 0a e dom. a CZS 200,00; sába CZS 250,00. Duração: lh40rain (10 anos). AtédomingoNOSSA SENHORA DAS FLORES — Texto doJean Genet Tradução do Nowton Goldman.Adaptação do Maurício Abud. Direção de Mau-rício Abud o Luiz Armando Queiroz. Com LuizArmando Queiroz. Lauro Goos, Claudia Borio-ni e outros. Teatro Cacilda Becker, Rua doCatete. 338 (205-0933). De 4a a sáb., as21hl5min; dom., às 19h e 21h30min. Ingres-308 a CzS 200,00. Duraçáo: 2h (18 anos)LIGAÇÕES PERIGOSAS — Texto de ChristophHampton. Tradução de Aluisio Abranches. Di-reçáo de José Possi Neto. Com Marieta Severo,Carlos Augusto Strazzer, Cássia Kiss, RositaThomas Lopes o outros. Teatro Villa-Loboe. Av.Princesa Isabel. 440 (275-0095). De 4a a sáb. àa21h30min; dom; àa 18hl5min e 21h. Ingressos4a. a CZS 180,00 e CZS 120,00, estudantes; 5a. nCZS 180,00; 0a e dom., a CZS 200,00 e sáb oferiado a CZS 250,00. Duração: 2h. (14 anos).

A E8TRELA DALVA — Texto do João ElísioFonseca e Renato Borghi. Direção de RobertoTalma. Com Marília Pera, Jorge Fernando,Paulo César Grande, Renato Borghi o outros.Teatro João Caetano, Praça Tiradentes, s/n°(221-0305). De 4a a sáb., às 2 lh 15min; dom., às18h30inin. Ingressos a CzS 300,00, platéia ebalcão nobre e CzS 150,00, balcão simples.Duração: 2h (10 anos).BONIFÁCIO BILHÕES — Texto e direçáo deJoão Bethencourt. Com Lima Duarte, ArmandoBógus e Ana Luiza Folly. Teatro Clara Nunes,Rua Marquês de São Vicente. 52 (274-9090) 5aa 0a, às 2ih.; sáb, às 20h e 22h30min; dom, às18h e 2lh. Ingressos 5a, 0aedom, aCzS 200,00;sáb. a CzS 250,00. Duraçáo. 2h (14 anos). Atédomingo.SEJA O QUE DEU8 QUISER — Toxto de MariaAdelaide do Amaral. Direçáo de Cecil Thiré.Com Rubens de Falco, Marilu Bueno, CláudioMamborti, Marcos Waimberg, Tania Scher eoutros. Teatro Barrashopping, Av. das Améri-cas, 4608/1" (32B-5844). De 4a a 0a ás 21 h; sáb.às 20h e 22h.; dom. às I8h e 2lh. Ingressos aCz$ 200,00 (4a e 5a), CZS 250,00 (0a e dom.) eCZS 300,00 (sáb.) desconto de 50% para estu-dantes. Duraçáo: 2h (10 anos)QUEM TEM MEDO DE ITÁLIA FAUSTA? —Texto e direção de^iguel Magno e Ricardo deAlmeida. Com Miguel Magno, Ricardo de Al-meida, Silvana Licco e Fernanda Abujamra.Teatro Tereza Rachel, Rua Siqueira Campos,143 (235-1113). De4aa8áb. às 21h30min; vesp.5aàa 17h;dom. às 19he21h30min. IngressosaCZS 200,00 (de 4a a 6a) e CZS 250,00 (sáb. e

AMÉRICAS.VELHO MUNDO.ORIENTE-SE

JORNAL DO BRASILTurismo

f OSMOJjORES CINEMAS DO RIO SEGUNDO 0 JORNALIMEEiBIm Cosa Q shopping^13.30-520-7.

ADjgL^ mwti}

I2/TO• ÜW**lW

HOJE 7-9hs.l1 4 ANOS f

A COMTANHIA ANGEU LMIRYXBx DOS J&T DUID

LOBOSSARAH PATTERSOSDoclo i* SEU JORIUN

OS MAIS V ENDIO 0 SAS R E S E N H A SVida culturalJORNAL DO BHASU.Idéias

GLOBCfi

~~

HWS C»s |\ S*B*t\)S ;

dom ). Duração 2h (14 c.nos). Até domingoFILHOS DO SILÊNCIO — Toxto de Mark Me-doff. Tradução de Lóo Oilson Ribeiro. Direçáode Amir Haddad. Com Maria Helena Diaa,Adriano Reys, Jalusa Barcollos, Tony Ferreira,Lidia Mattos o outros. Toatro Bonjamlm Cons*tant, Av. Pasteur, 350 (295-3448). De 4a a sáb.às 21hl5min; dom. as 19h; vesp. 5a, às 17h.Ingressos a CZ$ 250,00 (4a. 5a o dom.) e CZS300,00 (0a o sáb ) o CZS 200.00 (vesp. 3a).Duraçáo: 2h. (14 anos). O espetáculo começarigorosamente no horário.TEM UM TENOR NO MEU BANHEIRO — Toxtode Ken Ludwig. Direçáo do José Ronato. ComFrancisco Milani, Simone Carvalho, HiltonPrado e outros. Toatro Ginástico, Av. GraçaAranha, 187(220-8394). De 4aa 6a, às 21 h; sáb,às 20h e 22h30rain; dom. às 18h e 21h. Ingres-sos 4a, 5a e dom a Cz$ 150,00; 6a o sáb a CzS200,00. Duraçáo: 2h (10 anos).A NOSSA VOZ — Texto de Luiz Maria LimaDireçáo de Joào das Neves. Com Marcelia Carta-xo, Emiliano Queiroz. Reynaldo Gonzaga. Re-nato Coutinho e outros Teatro da Casa deCultura Laura Alvim. Av. Vieira Souto. 170(247-6946). De 4a a sáb, às 21h30min e dom, às20h. Ingressos do 4a a 6a o dom a CZS 120,00,platéia e CZS 100, balcão; sáb a CZS 150,OO.platéia e a CZS 120,00, balcão. Duração: 2h (18anos). Até domingo.O AMANTE DESCARTÁVEL — Texto de OerardLauzier. Tradução, adaptação e direçáo de JoãoBethencourt. Com Pedro Paulo Rangel, Rogé-rio Fróe8, Claudia Alencar e outros. TeatroCopacabana, Av. Copacabana. 291 (257-0881).4a o 6a, às 21h30mln; 5a. às. 17h e 21h30mln;sáb, às 20h e 22h30min e dom, às 18h e 21h.Ingressos a 4a e 5a a CZS 200,00; 0a e dom a CZS250,00 e sáb a CZS 300,00. Duração: ih45min.(10 anos).NOVIÇAS REBELDES — Texto de Dan Goggin.^radução o adaptação de Flavio Marinho. Dirc-ção de Wolf Maia. Com Cininha de Paula, FafySiqueira, Rosa Maria e outros. Teatro da La-goa, Av. Borges de Medeiros, 1426 (274-7999)4a, 5a e 6a, às 21 h30min; vesp 5a às 17h; sáb, àa20h e 22h30min; dom. às 19h. Ingressos 4a, 5ae dom a CZS 200,00; 5a vesp, a CZS 150,00; 6a esáb a CZS 300,00. Duraçáo: lh40min (14 anos).O MISTÉRIO DE IRMA VAP — Comédia deterror do Charles Ludlam. Tradução e adapta-ção de Roberto Athayde. Direçáo de MaríliaPera. Com Marco Nanini e Nei Latorraca. Tea-tro Casa Grande. Av. Afránio de Melo Franco,280(239-4040). De 4a a sáb, às 21h30mln; dom,às I9h. Ingressos 4a e 5a a CzS 250,00; 6a a doma CzS 300,00. Todas as sextas, estudantes de 10a 18 anos pagam CZS 200,00. Duraçáo:lh45min (10 anos). Entrega de ingressos adomicílio.APARECEU A MARGARIDA — Texto de Robor-to Athayde. Direçáo de Carlos Camarinni. CoraCarlos Otávio Fracho, Halfred César e CarlosCamarinni. Teatro do Engenho; Av. AmaroCavalcanti, 1661 (249-1391). Do 5a a dom, às21h. Ingressos a CZS 100,00 e CZS 80,00. Atédomingo.O PRAZER É TODO NOSSO — Texto de PeterShaffer. Tradução de Ewa Procter. Direçáo deBernardo Jablonski. Com Myrian Pérsia, Leo-nardo José, Rogério Fabiano, Marco AntônioPámio e Thereza Piffer. Teatro da Cidade, AvEpitácio Pessoa, 1664 (247-3292). De 4a a sáb,às 2lh30min; dom, às 20h. Ingressos 4a e 5a, a

CZS 150,00, (Ia e dom , a CZS 200.00, sab a CZS250,00.ALTA VIQILÀNCIA — Texto de Jean GenetDireçáo de Hélio Eichbauer. Tradução de De-metrio Bezerra e Jean Marie Remy Com Anto-nio Breves, Roberto Bataglin, Joào Signorelí ePaulo Nigri. Teatro de Bolso Aurimar RochaAv. Ataulfo de Paiva, 269 (239-1498). De 4a asáb, àa 21h30min; dom, as 20h30min Ingres-sos 4a, 5a e dom. a CZS 150.00; 6a e sáb a CZS200,00.UM CA80 POR ACASO —Texto de Hilton Have.Direçáo de Wagner Lima. Com Hilton Have,Danton Jardim e Diana Burle Teatro Alasca.Av Copacabana, 1241. (247-9842). De4Ha6a, as21h30mín; sáb àa 22h; e dom, às 19h e21h30min. Ingressos 4a, 5a o dom a CZS 50,00.6a o sáb a CZS 200,00. (18 anos).ESCOLA DE MARIDOS — Texto de MolièreDireçáo de Paulo Afonso de Lima. Com OlgaRenha, Humberto Renha, Cawell Raposos eoutros Teatro do América. Rua Campos Salles.118 Ensaio geral aborto ao público de 5a a saoás 21 h; dom. às 20h. Ingressos a CZS 70,00Estréia dia 6 de agosto.OBRIGADO PELO AMOR DE VOCÊS —Comédia de Edgard Neville Direçáo de Antô-nio Mercado. Com Cláudio Cavalcanti, MariaLúcia Frota e Gracindo Jr. Toatro Son.ac. ItuaPompeu Loureiro, 45 (256-2641). 5a o 6C, às21h30min; sáb, àa 22h e dom, às 19h-. Ingressos 5a, a CzS 150,00; 8a o dom, a CzS 180,00.sáb, a CzS 200,00. Duraçáo: 2hl5min (Livre;TRAIR E COÇAR... É SÓ COMEÇAR — Teatrode Marcos Caruso. Direçáo de Attilio RiccúCom Suely Franco. Roberto Frota, e outrosTeatro Prinoeaa Isabel. Av. Princesa Isabel.186 (275-3346). De 4a a 0a. às 2ihl5min. sáb.às 20h e às 22h30min; dom. às 18h e às21hl5min. Ingressos 4a. 5a o dom a CZS200,00; o sáb a CzS 250,00. Duração: 2h (16anos).MULHER. MELHOR INVESTIMENTO — Come-dia de Ray Cooney. Direçáo de José RenatoCora Ricardo Petraglia, Débora Duarte, Roge-rio Cardoso o outroB. Teatro Vanuooi, RuaMarquês de S. Vicente. 52 (239-8545 o 239-8595). De 4a a 8a. às 21h30min; sáb. às 20h e22h30min e dom. às 19h e 21h30min. Ingres-sos 4a. 5a a CZS 180.00. 6a e dom a CZS 200,00,sáb e feriados a CZS 250.00. Duração: 2h. (16anos). Até dia 2 de agosto.UM ESBOÇO DO OLHAR DE ORFEU — Direçáode Antônio Guedes. Com Beto Tibaji, ClaudiaViana e Litty Moreira. De 4a a sáb. às 2lh, naCapela da Reitoria da UFRJ. Av. Pasteur, 250.Entrada franca.VEJO UM VULTO NA JANELA, ME AÇUDAM.--QUE EU SOU DONZELA — Texto de LeilahAssunção. Direçáo de Otto Grupp. Teatro Dir-oeu de Mattos. Rua Barão de Petrópolis. 897(273-8348). De 4a a dom, às 20h30min. Ingres-aos a CZS 50,00.HEP E REG — Texto de Arnaldo Miranda.Direçáo de Ivan Merlino. Bonecos de MarcílioBarroco. Texto e encenação que dramatizam ossonhos de criança de meninos de rua, numtrabalho apurado que mistura atores e bonecos,de modo sui generis. Teatro Glauce Rocha, AvRio Branco. 179 (220-0258). 5a e 6a às18h30min, sáb. edom. às 17h. Ingressos 5a e 6aa CZS 100,00; sáb o dom a CZS 150,00. (Livre).O espetáculo começa rigorosamente no ho-rário.

MUSICAORFEO — Ópera-ballet em três atos com libretodo Ranioro di Calzabigi. Música de ChristophGluck. Concepção e direção cênica de FernandoBicudo. Diretor assistente Carlos Wilson. Como coro, balé e orquestra do Teatro Municipal.Regência de Silvio Barbato e Romano Gandolfi.Coreografia de Renato Magalhães. Cenários doHélio Eichbauer. Elenco Ouro: Petra Malakova(meio-8oprano), Patrizia Morandini (soprano) eFernanda Costa (soprano). Elenco Platina: Gra-ciela Losaner (meio-soprano), Ruth Staerko(so-prano) e Lauricy Prochet (soprano). Bailarinos:Paulo Rodrigues, Antonio Gaspar, FranciscoTimbó, Áurea Hammerli, Cecilia Kerche, Da-niela de Rosbí, Cristina Costa, Elisa Baeta ePaula Passos. Artistas convidados: IntrépidaTrupe. Teatro Municipal, Pça. Floriano, s/n°(210-2483). Récitas elenco ouro: Amanhá e dia7 às 2lh; dom às I6h30min. Récitas elencoplatina; Hoje às 18h30min; sáb. e dia 6 às 21h;dia 8 às I6h30min. Ingressos a CZS 700,00(platéia e b. nobre), CZS 500,00 (b. simples),CZS 250,00 (galeria o b. simples lateral), CZS120,00 (galeria lateral e estudantes) e CZS 4 mil500 (frisas e camarotes).MARCELO GIANNINI — Recital do organistainterpretando peças de Bach. Às I8h30min, noSalão Leopoldo Miguoz, Rua do Passeio. 98.Entrada franca.ÓPERA CONCERTO — Apresentação dos solis-tas. Ronato Rone, Maria Aparecida Peixoto,Cláudio José, João Luis Pinaud e Geisa Vidal.Participação do Larry Fountain (piano). Pro-grama: Fausto, de Gounod. Sala Ceoílla Meire-loa. Largo da Lapa, 47 (232-9714). Às18h30min.VILLA LOBOS E A ÓPERA — Recital de PauloFortes (barítono) e Sérgio Kuhlman Nogueira(piano). Programa Branquinha, Lenda do Cabo-cio, Cantllena, Nhapopè, do Villa-Lobos. Às18h30min, no Teatro Duloina, Rua AlcindoGuanabara, 17 (220-6997).

lima viagem de paro encantamento que viverá para sempre em seu coração.

censorom ncmotiim as mom HU

..m maimm Mmuaanummumm •miunm TF

NUNCA EXISTIU UM TRIOMAIS LINDO QUE ESTE

EDJDN (ELULARI

MAüEPROENCA

PAULO (E/AR GRANDE

\aatffT« 8«octou TIMÜTHY DALTON njMto'* BOND -OOTTWARCADO PlftRA A MORTE(TMUiMittwitm») ini^rrl

OS MISTÉRIOS DA ÍNDIA, OS SEGREDOS DO AMOR SEM PRECONCErTOS...

MOW&t)

ÇlBUBusr

SHASHI KAPOORGRETA SCACCHI

no filme de JAMES IVORY14 anos f.j.lucas

ABRE*'E VÍDEO-CASSETE M TTl.. (011)223-1700

MOJE

BMTtSÉI

¦id'i.'HEcmiI IPANEMA 11 COPACABANA I

3-5.10-7.20-9.30ha

um filme d<z DJALMA UMONGI BATUTAMúsica de TOM JOBIMFigurinos de PATRÍCIO BISSO

4 Prêmios no II Rio-Cine: Melhor AtrizEfeitos Especiais/ Cenografia /Figurinos

BMD CensuraMwcíwiIiI ífr Oosconlov LÍVrC a

HOJE 2-3<5 5307.15-9115

rim mmm i

Tlíi23:-5207.10-9hs 3-445' 6308.15-10hs

3-445-5.30815-10teCDPEH TlJUtfl

| T1JUCA

2 40-4 30-6200.10-lOhs

Emusq[SHOPPING 2j

2 30-410 5.50-730-5 'lOte

'TVVl

HililillMllilrrmm

0

E

o O

6 O CADERNO B o quinta-feira, 30/7/87 JORNAL DO BRASIL

Os últimos concertos de rock

Evand.ro Mesquita e Heróis da Resistência encerram o primeiro Alternativa nativa

Luiz Carlos Mansur

OMEÇA hoje a contagem re-n opressiva para o final do primei-

ro projeto Alternativa nativa.No palco do Canccào, até amanhã ás19h, o a vez de Eyandro Mesquita.Sábado e domingo, no mesmo horário,o grupo Heróis da Resistência fecha atampa de uma idéia que conseguiu aproeza de satisfazer o público, os artis-tas e os organizadores.

Carlos Arruda, diretor de markc-tinff da Mesbla, que bancou o projeto,garante que ele vai continuar por pelomenos cinco anos, sempre no mês dejulho e no Canecão. Ele explica que ofestival serviu para consolidar não só opúblico alvo da sriffe Alternativa co-mo o que ele chama de "clientes doano 2000" — mais de 70% dos especta-dores têm entre 12 e 18 anos de idade.

Chegamos a esses jovens, avessos àmídia clássica, através da música. —explica. — Nesse aspecto o horário das19h ajudou muito, pois definiu o públi-co. Se houver modificações nos próxi-mos anos. serão muito pequenas.

A Mesbla, segundo arruda, investiucerca de CZ$ 5 milhões no projeto, comos devidos benefícios da Lei Sarney deincentivo à cultura. A idealização eprodução ficou a cargo da Showbrás,firma que já atuou com sucesso nohorário das 19h, ano passado. Gil Lo-pes, um dos diretores da Showbrás,não esconde a euforia:

— Todas as expectativas deste pri-meiro ano foram satisfeitas. Basta di-zer que foi no Alternativa... que acon-teceu a explosão do ano. o show deLobão, que igualou o recorde de públi-

co do RPM no Canecão. O show doRltchle, se não teve um grande públi-co, marcou pelo alto nível de qualida-de, e Ira! e Plebe Rude surpreenderamnos finais de semana.

Uma pesquisa realizada pela Showbrás na entrada do Canecão sugere umperfil do público que confirma a pro-posta do projeto: além da baixa médiade idade, 79% das pessoas aprovaramo horário, "tão criticado", segundo Gil.Zona Norte e Zona Sul compareceramcom 70% da platéia, ficando o restantedividido entre Baixada, Barra, Jacaré-paguá e outros estados.

Mas o Alternativa nativa não seesgota nos shows. Desde a última sex-ta-feira está à venda na Mesbla umdisco com duas músicas de cada umadas atrações do festival. A partir destedomingo, dia 2, o programa Rock cx-presso da TV Manchete exibe os me-lhores momentos de cada show (Lobãoé o primeiro). Gil Lopes adianta queestá em estudos o lançamento de umhome-video e, para o ano que vem, apossibilidade de se fazer um filme. Elesó náo quer ser considerado o "KidMegaló" do rock:

— Náo há nenhuma pretensão nes-te projeto. Quisemos apenas alcançar,em termos de produção, o mesmo ni-vel que o rock Brasil alcançou. Rock jáé cultura no Brasil, essa garotada de12 anos nasceu sob o seu signo. Náosomos contra nenhuma vertente damúsica brasileira, achamos que todasdevem ser estimuladas. Escolhemosestimular uma delas, e estamos bas-tante satisfeitos.

Os HeróisdaResistêncialançam onovo show,num"cenárioclean"

Evand.rolançamúsicanova epromete apresençadeMarcellaPraddo

Fechando

o ciclo

O show de Evandro Mesquita hoje camanhã no Canecão, às 19h, é oúltimo da turnê de seu primeiro discosolo. Segunda-feira ele entra em estú-dio para o pontapé Inicial do próximoLP, que espera lançado até outubro.Será um espetáculo simples, sem gran-des armações, mesmo porque a grava-dora Polygram não investiu muito

("tudo foi descolado", diz Evandro). Aatração à parte é a participação damodelo Marcella Praddo, que sai daspáginas de Playboy para o palco, par-ticipando na música Sinto saudade.Sua perfomance, entre dois telóes devídeo, promete surpreender.

Além da sensualidade de Marcella,o talento dos músicos (Ari Mendes,guitarra; Felipe, baixo; Luciano Alves,teclados; Marcelo Salazar, percussão;Paul de Castro, violino; Chico Sá, per-cussáo; e o ex-Blltz Juba na bateria)dá novas texturas a canções como Adois passos do paraíso, da Blitz, e ummedley com Kansas city, do repertóriodos Beatles, Honky tonky women, dosRolling Stones, e Black dog, do LedZeppelin. Em princípio só entra umamúsica nova: Aeroplano azul inflável,parceria de Evandro e Guto, guitarris-ta dos Ronaldos.

— Eu não estava querendo muitofazer esse show, mas náo tinha mostra-do minha nova etapa ao público cario-ca. — diz mr Mesquita. — É como oencerramento de um ciclo e, no casoda Marcella, um trailer para um showmaior.

Tocando

a bola

SE o show de Evandro Mesquita édefinido como o encerramento deum ciclo, o dos Heróis da Resistência,

sábado e domingo, é justamente ocontrário. Para o baixista e cantorLeoni, chegou a hora de montar umespetáculo que, aproveitando o suces-so do primeiro Lp — também disco deouro — possa correr independentedele.

— A maior parte das estrelas brasi-leiras, como o Ney Matogrosso, porexemplo, náo precisa se prender a umdisco. — lembra Leoni. — Esse era umprojeto impossível, mas agora a gentemesmo está sc bancando, e vendemosnossos shows pelo Brasil.

E para lançar em grande estilo anova fase, os Heróis náo fizeram pormenos: a direçáo é de Ricardo VanSteen e Ucho de Carvalho, publicitá-rios paulistas que fazem sucesso comas campanhas da C&A e Jeancration.Sobre o grupo, basicamente luz bran-ca, enquanto o cenário, composto devolumes brancos, é colorido de acordocom o clima de cada música. Umacoisa "clean", segundo Leoni.

O repertório inclui, além das músi-cas do disco, novos arranjos para Exa-gerado (Leoni/Cazuza), Fixação e Afórmula do amor, dois sucessos do KidAbelha, de onde veio Leoni. Ele, maisJorge Shy (guitarra), Lulu Martin (te-ciados) e Alfredo Dias Gomes (batcriaiainda terão a companhia da convida-da Fanny, uma cantora de blues fran-cesa que vai atacar em Nosferatu.

HOJE NO RIO

CRUPO SEVERIANO RIBEIRO

Im-WL

KB mJB HOR AKIU5 UIVERSOS M

r^rinr\ I

• • : ¦:

km 51 yj| [¦«% i^j

HCKfE

v % Jyrftfo Sv k i BHiHI

2-4-B-8-10

mm DQUGLfiS ÍOUOGTOK nOUG

BÜHT B.ANCASTER

mCflTMK

mmes«TOUGM ClTfS M

** O WA* |lMlM Na Pi UKWELES ESTÃO DÊ VOLTA 'A AÇfo j

SHOW

HORSRIOI IQE0IZII En5MBlSSIli5DDlflRSOS | TUUCA|fHADURElRAj^

Teciinicolor

BrepcadelVeüeIÜIIta£ps7<mões^H

* snow whlte andthe seven dwarfs"

[£* CINEMA EA MAIOR DIVERSÃO *

GRUPO SEVERIANO RIBEIRO

A História da Chapauzlnho Vermelho......Contada pelos Loboi _ -vsemaiiai

ÍHOJEm IpjiTHE

HÔ£ork>t S233EÍÍ £3^.22 I

SE

PPERH

^ f -«lUMiian "•_^l ; ; ai tutoliro\£ '¦ ' ' ' % : Srindi rttais S*. *¦*» rwiini <• ié\ \ FDm Fialtatic»% U inrIU ,»¦

Meio dia12-4-6-8 -10

m mA COMPANHffWw^

^ IXJS ^ 1

I2-4-6-8-10

7*9hs.EEUED

ll TIJUCA |7.30'9.30hs

<». nnu tiwiriin» it„!*.»,»mu miiun iimcumiani ot uxxmANCF.U IANSHÜRV D.VVID 1VAIINEK SARAII CATIERSIINIVJIKttllliMtkftnU UM.mCIUICt IIMIM IHMt.l »00UH i M(l «»ttlminmnii lltHHHlUUtm ((..«bci.Mll JCIOWnniDOLBY STERÊÕ1

3'57-9hs.

mm2-4-6-8-10

AA

14ANOS

Monte

CIRCUSUM DOS MELHORES ESPETÁCULOSCIRCENCES DO MUNDO, E AINDA,,

APRESENTANDO.

OS TRAPALHÕES^RENATO ARAGÃO ÍDIDI) - DEDÉ -MUSSUM - ZACARIAS

TELS.: 325-6130 e 325-8299HORÁRIOS:Sábado 15:00 - 17:30 - 20:30fisDomingo 15:00 - 17:30 - 20:30hs.

BARRA DA TIJUCA, AV. ALVORADA AO LADO DO CASASHOPPINC

I lí, dA CAÇADA VAI COMEÇAR LÍS

ílilEIH CpRlí FOXwu * GORDON SILVER DAVIS AflNOLD SCHWARZENEGGER PREOAIOR CARLWEAÍHERS.

'•'-AIANSILVESIRI ^0010MU: JOHNVAllflN[ fl/GREENBERGASSOCÍAIES; ÍNC|X;

^SÍANWII ÍHOMAS.JOHN 1H0MAS ^ílAWRENCÈ GORDON.JOELSIlVER - JOHN 0AVMI1 MtTIERNANt£ • ciiima ci mm onmsto ? oot^üõ) •ra mm bimb* a •

.

/^I^\EsPortes/ mais \I importantes k ^

AM acontecem

|;- JORNAL DO BRASIL 1

RECOMENDAÇAO

BADEN EM SOLO — Show com o violonista.Direçáo e roteiro de Ronaldo Bóscoli. Un DeuxTroÍ8, Rua Dartolomeu Mitre, 123 (239-0108).4ft. 5a e dom. às 23h; 0a e sáb às 23h30min.Couvort a Cz$ 250.00 Í4a. 5a e dom.) e Cz$350,00 (6a o sáb ). Ató o dia 15 de agosto.SHOW BISSO — Espetáculo musical com Pa-trlcio Bisso. Teatro da Praia, Rua FranciscoSá, 88 (287-7749). De Sa a sáb. â.s 24h; dom. as22h. Ingressos a CZ$ 200.00 (5a) e CZS 250,00(0a a dom.) Ató dia 30 de agosto.SHOW DAS SEIS — Show dos sambistas AlmirGuineto e Jovelina Pérola Negra acompanha-dos polo grupo Samba Som 7. Participaçãoespecial de Dellano. Teatro Carlos Gomes.Praça Tiradentes, 10 (222-7581). De 2a a 0a às18h. Ingressos a CZS 80,00. Ató sexta-feira.NARA LEÁO E ROBERTO MENESCAL —Show com a cantora e o compositor e violonis-

ta. Pooplo, Av. Bartolomeu Mitre, 3.70 (294-0547). De 4Ha sab às 22h30min. Couvort aCZS 300,00 (4a e 5a) o CZS 300,00 (0a e sáb.)JOANA — Show com a cantora acompanhadapor banda. Scala II, Av Afránio de MeloFranco, 208 (239-4448). 5a às 2Ul30min: 0a osáb. às 22h30min, dom. às 22h. Ingressos aCZS 350,00 (mesa p pessoa) e CZS 300,00(poltrona). Ató domingo.LUIZ EÇA E MÁRCIO MONTARROYOS —Show com o pianista e o trompetista acompa-nhados por Luís Alvos (baixo). Mistura Fina.Rua Garcia DÁvila, 15 (207-0549). Dc- 4a asáb. às 23h. Couvort a CZS 250,00 (de 3a a 5a edom.) e CZS 300.00 (6a e sab ). Consumaçãomínima a CZS 250,00. Às 3as o doms, às 22h,somente Luiz Eça. Ató sábado.

A CONFERIR (?)ITAMAR ASSUMPÇÀO — Show do cantor. Toa-tro Ipanema, Rua Prudente de Morais, 824(247-9794). De 5a a sáb, às 21h30min. Dom. às20h30min. Ingressos, 5a a CZS 150,00; de 0a adom, a CZS 200,00. Ató domingo.ALTERNATIVA NATIVA — EVANDRO MES-QUITA — Show do cantor acompanhado debanda. 5a e 0a às 19h, no Caneoào, Av. Vences-lau Braz, 215 (295-9790). Ingressos a CZS200,00, individual, a CZS 250,00, mesa laterale a CZ$ 300,00, mesa central.EMÍLIO 8ANTIAGO — Apresentação do cantoracompanhado da Banda Performance. Partici-paçáo especial do Rosinha de Valença. Boteoo-teoo, Av. 28 de Setembro, 205 (204-2727). 5a, às22h30min; 0a e sáb, às 23h30min. Ingressos5a, a CZS 250,00, 8a e sáb, a CZS 300,00.TERRA MOLHADA — Show com o grupo. AlôAlô, Rua Barão da Torre, 308 (521-1400). De 4aa sáb., às 23h30min e lh da manhã. Couvert aCZS 280,00 (4a e 5a) e CZ$ 300,00 (8a e sáb.).Dom., às 22h30min, no People, Av. BartolomouMitre, 370 (294-0547). Couvert a CZS 200.SEIS E MEIA — Show com Elza Soares e Negui-nho da Beija-Flor. Teatro João Caetano, Pça.Tiradentes. a/n0 (221-0305). De 2a a 8a às18h30min. Ingressos a CZS 70,00. Até o dia 7.SÉRGIO RICARDO — Show com o violonista.La Bodeguita, Rua Bartolomeu Mitre, 002 (239-1792). De 4a a sáb. às 22h30min. Ingressos aCZS 150,00 (4a e 5a) e CZS 250,00 (0a e sáb.). Atéo dia 8.LEO GANDELMAN — Show com o instrumen-tistas o compositor acompanhado de banda.Jazzmanla, Rua Rainha Elizabeth, 709 (227-2447). De 4a a sáb. às 22h30min. Couvert a CZS300,00. Consumaçáo a CZS 100,00.

* não vistos pela crítica.ZÉ BRAZ E BANDA DA LUZ — Show de músicaafricana e jazz. Do 5a a sáb, às 22h30min, noBotanlo, Rua Pacheco Leáo, 70. Couvert 5a, aCZS 80,00; 8a e sáb, a CZS 120,00.VÂNIA DANTAS LEITE E MA TIAS OROB —Apresentação de música eletro-acústica comteclados e guitarra. De 5a a sáb. às 2lh30min,no Planetário da Gávea, Rua Padre LeonelFranoa, 240 (274-0098). Ingressos a CZS150,00.ORQUESTRA TABAJARA — Show-baile com aorquestra do maestro Severino Araújo. Àb 21h,no Portobello, Av. Sernambetiba, 4700. (385-2502). Ingressos a CZS 100,00.MARCOS SZPILMAN — Apresentação do saxo-fonista acompanhado do grupo Knights of Kar-ma. Às 22h30min, no Double Dose, Rua PaulRedfern, 44 (294-9791). Couvert a CZ$ 180,00.BLUES ET1LICOS — Show do grupo. Às22h30min, no Pitóu, Rua Professor Ferreira daRosa, 130 (227-0538). Couvert a CZ$ 100,00.ZÉ ALEXANDRE — Apresentação do cantor,compositor e violonista. Às 22h, no Frita, RuaBarão da Torre, 472 (207-4347). Couvert a CZS100,00.RECORDAR É VIVER — Show com Josó Rober-to e banda. Às 22h30min, no O Vlro da Iplran-ga, Rua Ipiranga, 54 (225-4702). Couvert a CZS120,00.O AZ — Show de rock com o grupo. Às 22h, noVogue, Rua Cupertino Durão, 173. Ingressos aCZS 100,00.CRUZADA CONTRA A AIDS — Apresentaçãode Viti Porto e grupo Bambá Tambó. De 3a a 5a,às 21h, no Clroo Voador, Lapa. Ingressos a CZS100,00.MANOLO OTERO — Apresentação do cantorromântico espanhol e conjunto, Gafieira AsaBranoa, Av. Mem de Sá, 17 (252-4428). De 4a adom, às 23h. Ingressos 4a, 5a e dom a CZS300,00 e 0a e sáb a CZS 400,00.ROSITA GONZALES — Tangos e boleros com acantora e o maestro Armando Martins. De 5a asáb, às 24h, no One-Twenty-One, Hotel Shera-ton, Av. Niemeyer, 121. Sem oouvert. Consu-maçáo a CZS 150,00. Ató dia Io de agosto.NO PROBLEM — Espetáculo musical de JeanFrançois Casanovas. Com o grupo Caviar. Ca^neoão, Av. Venceslau Braz, 215 (295-3044). Do4a a 0a às 22h; sáb. às 22h o 24h; dom, às21h30min. Ingressos a CZS 300,00 (arquiban-cada), CZS 500,00 (mesa lateral p/pessoa) e CZ$000,00 (mesa central p/pessoa). Ató domingo.ROCK NO ESPAÇO — Apresentação das bandasUrge, Don Xicote o Desordem e Regresso. 5a e0a, às 21h, no Espaço Cultural Sórgio Porto,Rua Humaitá, 230. Ingressos a CZS 100,00.

HUMORCABARÉ DO BARATA — Show com o humoris-ta Agildo Ribeiro. Marbella, Av. Prado Júnior,83 (275-48BO). Do 4a a sáb. às 23h; dom. às22h30min. às 23h Ingressos a CZS 250,00 (4tt.5a e dom) e CZS 350.00 (8a o sáb).

Divulgação

***** \ $ fi

iP "iItamar Assumpção preparou umtrabalho novo para apresentar

nesta curta temporada (atédomingo), no Teatro Ipaneina. O

seu novo som, denominado"trans-funk-rock-afro-paulista-paranaense", é o resumo de toda

a sua experiência musical, quecomeçou com seu pai, tocandotambor, às margens do rio Paraná

DESCULPEM A NOSSA FILHA... PERDÃO ANOSSA FALHA III — Texto, direçáo e interpre-taçáo do humorista Geraldo Alves. Teatro doIbam, Rua Vise. Silva, 157. (206-0022). 5a e 0a,às 21h30min; sáb. às 20h e 22h e dom. às 20h.Ingressos 5a e dom a Cz$ 120,00; 0a e sáb a CzS150,00. Estacionamento próprio.POESIAIo CICLO DE POESIA DE BOCA — Recital dopoesia com Isamar Borsot, Lilia Felippe, Mari-sa Porto e outros. Stúdio 13, Rua AlexandreMoura, 13, Sào Domingos/Niterói. Às 21h. In-gressos a CZS 50,00.NARIZ MÁGICO — Recital de poesia e músicacom Júlio Vasco. Renato Guima, Romulo Porte-la o Jorge Moutinho. Teatro Leopoldo Fróes,Rua Manoel de Abreu, 9, Centro/Niterói. Às21h. Ingressos a CZS 50,00.

PARA OUVIRMARIA MARIA — Show com Aílton Vasconco-los (voz o violão) e Paulinho (percussão). RuaBarão de Itambi, 73 (551-1395). Às 21h30inin.Couvert a CZS 30,00.DUERÊ — Show de funk com Veríssimo ebanda. Estr. Caetano Monteiro, 1882 (710-3435). Às 22h.LA ZÍNGARA — Show com o grupo AméricaLatente. Rua Constante Ramos, 22. Às 22h.Couvert e consumaçáo a CZS 00,00.GIG VÍDEO BAR — Show com Rose Maia o oGrupo Rasteando o Som. Av. Gal. San Martin,829. Às 22h30min. Couvort a CZS 100.00.CHIKO'S BAR — Piano-bar com música ao vivoa partir das 21h. Com o conjunto de Eli Arco-verde e as cantoras Celeste e Rita. Aberto dia-riamente a partir das 18h, com música de fita.Som oouvert, sem consumação mínima. Av.Epitácio Pessoa, 1.500 (207-0113 e 287-3514).SESSÁO NOSTALGIA — Às 18h, Carlinhos dasSachás (piano). Às 21h, Chuca-Chuca (órgão) eJorge Brasileiro (piano). Saint Moritz, RuaCândido Mendes, 157. (252-5182). Couvert aCzS 40,00.DÍVIDA EXTERNA — Programação: 0a e dom .o violonista Jean Luiz, e 5a e sab. grupo Anima.Couvert a consumaçáo a CZS 50,00. Sempre, às22h. Rua Barão de S. Francisco, 138, Andaraí.CLUBE UM — Com o grupo da cantora FátimaRegina e Wilson Nunes (piano) às 22h. Couvorta CZS 80,00. Consumaçáo a CZS 150,00. RuaPaul Redfern, 40 (250-3148).GAFIEIRAS E PAGODESGAFIEIRA ESTUDANTINA — Programação.5a, orquestra Raul de Barros; 0a e sâb, orques-tra Reverson. 5a, às 22h e 0a o sab, às 23h.Ingressos a CZS 80,00. Mesa a CZS 100,00. PçaTiradentes, 70 Io (232-1149).FORRÓ DO LEBLON — Com o Trio Bambas doNorte. Participação especial da cantora Chiqui-nha da Acordeão. Rua Bartolomeu Mitre. 030(274-4749). De 5a a dom. às 22h. Ingressos aCZS 100,00 (homem) e CZS 50,00 (mulher).

SHOPPING 1EMEU

n?

JOIINAL DO BRASIL quinta-feira, Í30/7/87 o caderno ij 7

Affonso Romano de Sant'AnnaJohn Huston é internado

Envelhecer: com mel ou fel?

/TV ONHEÇO algumas pessoas que estiloK . envelhecendo mal. Desconfortável-

mente. Com uma Infelicidade crua naalma. Estão ficando velhas, mas nào estãoficando sábias. Um rancor cobre-lhes a pele,a escrita e o gesto. São críticos azedos domundo. Em vez de críticos, aliás, estão fican-do citricos sem nenhuma doçura nas pala-vras. Estão amargos. Com fel nos olhos.

E alguns desses, no entanto, teriam tudopara ser o contrário: aparentemente tiveramsucesso em suas atividades. Maior até doque mereciam. Portanto, a gente pensa: oque querem? Por que essa bilis ao telefone enos bares? Por que esse resmungo peloscantos e esse sarcasmo público que se pensahumor?

Isto está errado. Errado, não porque es-teja simplesmente errado, mas porque taispessoas vivem numa infelicidade abstrusa.E, ademais, deveria-se envelhecer macia-mente. Nunca aos solavancos. Nunca aostrancos e barrancos. Nunca como alguémcaindo num abismo e se agarrando nos ga-lhos e pedras, olhando em pânico para oburaco enquanto despenca. Jamais, tam-bem, como quem está se afogando, se asfi-xiando ou morrendo numa câmara de gás.

Envelhecer deveria ser como plainar. Co-mo quem não sofre mais (tanto) com osinevitáveis atritos. Assim como a nave quesai do desgaste da atmosfera e vai entrandonoutro astral, e vai silente, e vai gastandonenhum-quase combustível, flutuando comounia caravela no mar ou uma cápsula nocosmos.

Os elefantes, por exemplo, envelhecembem. E olha que é uma tarefa enorme. Nâo sequeixam do peso dos anos, nem da ruga dotempo, e, quando percebem a hora da morte,

caminham pàusadamente para um certo emesmo lugar — o cemitério dos elefantes, eai morrem, completamente, com a grandezaexistencial só aos sábios permitida.

Os vinhos envelhecem melhor ainda. Fi-cam ali nos limites de sua garrafa, na espes-sura de seu sabor, na adega do prazer. E vaoenvelhecendo e ganhando vida, envelheceu-do e sendo amados, e, porque velhos, deseja-dos. Os vinhos envelhecem densamente. Edáo prazer.

O problema da velhice também se dácom certos instrumentos. Não me refiro aosque enferrujam pelos cantos, mas a um enve-lhecimento atuante como o da faca. Nela ocorte diário dos dias a vai consumindo. E, noentanto, ela continua afiadissima, encaixan-do-se nas mãos da cozinheira como nenhu-ma faca nova.

Vai ver, a natureza deveria ter feito oshomens envelhecerem de modo diferente.Como as facas, digamos, por desgaste, sim,mas nunca desgastante. Seria a suave solu-ção: a gente devia ir se gastando, se gastan-do, se gastando até desaparecer sem dor,como quem, caminhando contra o vento, derepente, se evaporasse. E ai iam perguntar:cadê fulano? E alguém diria: gastou-se, foivivendo, vivendo e acabou. Acabou, é claro,sem nenhum gemido ou resmungo.

Isto seria muito diferente de ir envelhe-cendo por um processo de humilhações su-cessivas, como essa coisa de ir deixando rins,pulmão, dentes e intestinos pelas mesas decirurgia, numa mutiladora dispersão.

Acho que o que atrapalha alguns mausenvelhecedores é a desmesurada projeçãoque fizeram de si mesmos. Se dimensiona-ram equivocadamente. Deveria ser proibido,

por algum mecanismo biologico, colocarmosmetas aelmas de nossas forças. Seria a únicasolução para acabar de vez com a fábula daraposa e as uvas. Assim a raposa não enve-lhcccria resmungando por não ter devoradoo que não lhe pertencia. Deveria, portanto,haver um rclais, que desligasse nossos im-pulsos toda vez que quiséssemos saltar obs-taculos para os quais não temos músculos.Assim sofreríamos menos e não amargaria-mos não ter tido certas mulheres, conquista-do certos reinos, escrito certas obras-primas.

A literatura tem lá seus personagens-símbolos a esse respeito: o Fausto e o DorianGray. Apavorados com a velhice e a morte,venderam a alma ao diabo e pediram ajuventude de volta. Não deu certo. O diabonào joga para perder. Dizem que a única vezque foi realmente derrotado foi naqueladisputa com o próprio Deus a respeito de Jó.Mesmo assim, deu um trabalho danado.

Especialistas váo dizer que envelhecemal o indivíduo que não realizou suas pul-sóes eróticas essenciais; aquele que deixoucoagulada ou oculta uma grande parte deseus desejos. Isto é verdade. Parcial, porém.Pois não se sabe por que estranhos cami-nhos de sublimaçáo, há pessoas que, emboraroxas de levar tanta pancada na vida, têm,contudo, um arco-íris na alma.

Bilac dizia que a gente deveria aprendera envelhecer com as velhas árvores. WaltWhitman tem um poema onde vai dizendo:"Penso que podia ir viver com os animaisque são tão plácidos e bastam-se a simesmos."

Ainda agora tirei os olhos do papel eolhei a natureza em torno. Nunca vi o Sol sequeixar no entardecer. Nem a Lua chorarquando amanhece.

Fali Itiver, MassnoHüsfttS — °diretor de cinema Jóhn Huston; de80 anos, foi hospitalizado terça-feira, com enfisema pulmonar,quando se preparava para atuar nofilmo Mr North, dirigido por seufilho Danny, na cidade balncárla de

Newport, em Khode Islanci, inlor-maram ontem us autoridades lo-cais. Uma noticia divulgada após ainternação dizia que Huston seachava em estado grave, Ele seráSubstituído no filme por RobertMitchum.

Biscos/Os mais vendidos1. Xogundo3cou daXuxu . . Som l.ivret 1 5)2. Tho autobiography of Suportramp I'ul vm'.'imUi 10)3 SandraSa RCA(3 80)4. Ooutronacional varios — Som Livro(7 15)5. PatotadoCosmo ZecaPagodinho— RGE'8 7)6. Hits reunion variQB — Som Li vrof 101)7. Unhombroaolo JulioItrlesiaa—CBS(9 10)B. Horanqn RoupaNova— RCA (0 0)0. Soxo UltniicaRm-or — WKAfg 10)

10. Vldabandlda Lobao — RCA (•! 5)¦ Fonte: Nopem. O primeiro número entre paróntoaea indica a posição do LP naúltimn semana. O segundo, ha quantas semanas o LP oatn na liniu Seguidamente.Saiu Trem da alogrla o entrou Herança, com Roupa Nova.

RADIO/ As mais tocadas

RADIO CIDADE1. Kátia Flávia — Fausto Fawcott

Rádio Blá — Lobáo3. La isla bonita — Madonna•1 Vida bandida — Lobão5. Sexo — Ultraje a Rigor

6. A ida — Plebe Rude7. Sunday morning — Tho

Bolshoi8 Amanhã ó 23 — Kid Abelha9. A mattor of feeling — Düran

Duran10. Feito nÓ8 — RPM/Milton

Nascimento

1. Volta pra mim — Roupa Nova2 Retratos e canções — Sandra Sá3. I lovc you baby — Adriana4 Esquece e vem — Nico Rezende5. Endless love — Lionel Ritchie

e Diana Ross6. Mou mel — Marquinhos Moura7. Tó "p" da vida — Dominó8 Amo você — Peninha9. Amor perfeito — Roberto

Carlos10. You touchcd my life — Gwen

Guthrie

HOJE NO RIO

EXPOSIÇOESJOTA EFEQE — Homonngem ao cronista comuma pequena mostra do seus trabalhos publi-cados om livros o periódicos. Biblioteca Macio*nal, Av Rio Branco, 210 — 3o andar. De 2a a 0A,das 9h30min ás 20h. Último dia.DEZ FOTOORAFAS ITALIANAS — Trabalhosde Letízia Batiaglia, Patrizia Delia Porta, PaolaMartini. Maria Mulas, Narialba Russo, CarlaCerati. Silvia Lotti Masotti, Verita Monsollos,Ricarda Pagnozzato e Qiuliana Traverso. Galo-ria da Casa do Cultura Laura Alvlm, Av. VieiraSouto, 170 Do 3"afltt, das 15h às 21h. Sábadose domingos, das 17h ás 20h. Último dia.BARBOSA LEITE — Desenhos Câmara Municl-pai de Duque do Caxias. De 2a a sábado, das 7hàs l7h Ultimo dia

PICANÇO: FORMA CONTEÚDO — Pinturas.Agência Banco do Brasil, Av. Amaral Peixoto,34 7-2° andar. De 2a a 6a, das llh30min ás16h30min. Último dia.LETÍCLA LEÀO — Pinturas Rua BartolomeuMitre, 370. Diariamonte, a partir dau 20h. Ulti-mo dia.DORÉE CAMARGO — Pinturas. Cimeira Artes,Rua Paul Rodfern, 32. Do 2a a 6a, das 13h asClh. Sábados, das 13h ás 18h. Último dia.QUINZENA DE I8AAC NEWTON — Exposiçãode textos, fotografias e filmes sobre o físico.Comemoração doB trezentos anos da publicaçàcdo Principia (Princípios Matemáticos da Filo-sofia Natural) Galeria Espaço, Av Padro Leo-

nel Franco, 240 Diariamonto, das 14h ás 21hAté amanhã.O SOM DA FOLIA — Exposição dos instrumen-tos musicais de Evilásio Gomes Pereira. Salado Artista Popular. Rua do Cateto. 170 De 2* aGh, das lOh as 18h. Ató amanhãTECIDOS TRADICIONAIS DA INDONÉSIA —Tecidos da coleção do Paulo Fernandes. Galo-ria Cláudio Bernardos, Estrada da Gávea, 800— loja 201. Do 2a a 6a, das 1 Oh às 22h. Sábados,das lOh ás 20h. Ató amanhã.RUBY YALLOUZ E VIRGÍLIO BAHDE — Joiaaem ouro e prata. Galeria Artespaço, Rua CondeDornadotto. 20-lojalie. Do 2a a 0". das 13h as2lh. Sábados, das lOh as 20h. Até amanhã

JORNAL DO BRASILAM 940KHz ESTÉREO

JBI — Jornal do Brasil Informa — do 2a a sábàs 7h30min. 12h30min. 18h30min o 0h30min.Repórter JB — do 2a a dom. Informativo àshoras cortas.JB Notícias — Do 2a a üa Informativo às rneiashoras.Alom da Notícia — Com Villas-Bóas Corrêa, às7h55min, do 2a a 0aMomonto Econômico — Com Arnaldo César Ric-ei, às 8hl0min. de 2a a 0a.No Mundo — Com William Waack. de 2a a 0a, as8h25minNo Zona do Aorrlào — Com Joáo Saldanha, às8h40min, de 2* a 0aPanorama Econômico — Informativo económi-

co, de 2a a 0a, às 8h45min.VJa Proforenoial — Com Celso Franco, àsOhlOmin. de 2a a 0aOs Rumoo da Política — Com Rogério CoolhoNoto. de 2a a 0R. às 0h40minEncontro com a Imprensa — de 2a a 0a as 13h.Arte-Final — Varlodades — Com Luiz CarlosSaroldi. de 2a a 0a. as 22h.Musioa da Nova Era — Criação o apresentaçãode Mima Grzich, dom, as 21h.Arte-Flnal Jazz — Com Maurício Figueiredo.Dom., às 22h.FM ESTÉREO

09,7 MHzHOJE20h — CDs a ralo laser: 8inionla n° 3 —

Erolca. em Ml bemol maior, op. 08. de Boetho-

ven (Fil. Viena. Erich Kleibor — 40 12). Sonata.n° 8. om lá menor. Koochol 310. de Mozart(Maria Joào Pires — 14 411, Laudi alia VerglneMaria, das Quatro Peças Sacras, de Vordi (Sei-mone — 5 22); Concerto om la monor, paraviolino o orquestra, op. 28. de Goldmark (Mils-tein, Burgos — 31 35). Duas Sonatas em rómaior, Kirkpatrick 534 e S35. de DomonicoScarlatti (Dreyfus — 7:40); Concerto em rémaior, para t rompo te e orquostra. de LeopoldMozart (Marsalis. Leppard — 9.35). LPs: Varia-ções sobre um tema do Paganinl, os dois volu-mes, op. 35. do Brahms (Arrau — 25 52); Ba-chianas Brasileiras n° 2. de Villa-Lobos (Orq.RTV Francesa e Villa-Lobos — 21 17).

LOGÜGRIFO EDMORT

JERÒNIMOFERREIRA

PROBLEMAN° 2611

P L

M

T C Ra dignidade epis-copai (5)adoçar com mel151agradável (5)aldeão (6)5. bélico (6)6 brando (5)7. dono do moinho(71fabricante de ma-Ias (7)grande melão (5)10 maço pequeno16)11 maleta (6)12 malicioso (6)13 moleque encor-pado (8)14. ossículo do ouvi-do (7)1b porta-maça (7)16 relativo a mãe (G)17 relativo a mirto(6)18. resina indignea(5)19. superioridade (6)20 timbre vocal(5)

PalavraChave:12 LetrasConsiste o LOGO-GRIFO em encontra-se determinado vo-cabulo, cujas CON-SOANTES já estãoinscritas no quadroacima. Ao lado, à di-reita, é dada uma re-lação de vinte con-coitos, devendo serencontrado um sinô-nimo para cada um.com o número de le-tras entre parênto-ses, todos começa-dos pela letra inicialda palavra-chave. Asletras de todos ossinônimos estãocontidas no termoencoberto, respei-tando-se as letras re-polidas.Soluções do proble-ma nu 2610 Palavra-chave. MISTEROS-TOMÁTOMOParciais: homem,homotormio. homo-se. homòmero, hora.hirto. hoste, homote-tia. horto, hiato, ha-rém. herma. homes-sa. hóstia, haste, ho-motesia, herói, hor-ta. hesitar, histoma

L.F.VERÍSSIMO E MIGUEL PAIVA GARFIELD•¦fj

JIMDAVIS HORQSCOPO MAX KLIM"7 ESOUAO? 1H. E O MEU U AlNDA BEM

IDI.Q^S^ '*¦ °TAAS COBRAS

VERISSIMO GUp piabO/^PTCUGSS/TiJKAI 6l BJ UM MIUOKARlO/j <r\Q

EAE3F=T t) smm) SWP; SSSTU*

7- ^ SM

,-!•••_ <%<¦ H ft,':#

PEANUTS

" "

C-RARIIESM.SCHULZ OMAGODEID PARKEREHART—7 a nVna rn nnA ca-r / M&RCIE CONUCCe\ /"miNMa'muLVJER E EU ^jl ^NINSljIivf\ 7 NAO VAMOS VIZER "

(FES5DRA... \ MALPR^™ OEIXE-MEPEMSA«... (alGUM TlPO M )i EMBOKA. Jj A N|N C5U^M VB 0NPbJ|

CHICLETE COM

^ ^

ANGEU ^

'

^

KIDFAROFA

^

^ ^^ ^

TOM K.RYAN BELINDA^

^

^^

DrANy0UNG ESTANDRAKECJUERIDO! APIVIWH6 SO I C7 ,, . ,af. —H / rnrAfl nFMoiui-"^! VAMOS 7 Ul EU TAM0EM. ^F®I I'llf. 'S"03 nS° e' JIPI SOU A QNICA NA )CARTAS bOKb ^ (T^AT^TAU) S II K

OCONDOMINIO

0 ^

°

¦

' LAERTE CEBOLINHA

? ^AURj"C|QDESQUSA

(CW4ACGEXTC/iijwwOEta-to r io 7\V r^BUJSTAVA l5A.i

CRUZADAS CARLOS DA SILVA

HORIZONTAIS — 1 — úmido, 6 — ponto do comparação queserve de padrão numa experiência científica; prova destinada adeterminar, mediante uma técnica definida e suscetível decontrole, a presença ou o grau de tal ou qual caráter físico oumental; 10 — espécime de família de insetos da ordem dosdípteros, 12 — o tigre de jade (entre os chineses); grande tamborafro-brasileiro, 13 — que vinga, mulher vingadora- 14 —impen-sado, irrefletido, que nào exige trabalho ou esforço, 15 — antigovaso grego de uma só asa. usado em banquetes e certas festas,antiga medida grega de capacidade, que correspondia ao còngioromano, equivalente a 3,24 litros, 16 — espécie de armário emque os judeus guardam o Pentateuco. e que eles consideramcomo a imagem da arca da aliança 17 — solução, remédio;sazonamento de concreto, 18 — dar aviso do algo em voz alta,19 — adeus (fórmula de despedida, no fim das cartas, dosprólogos, das advertências aos leitores em uma obra publicadaetc ); nome que se dava aos governadoros árabes, às vozesindependentes, de territórios da Espanha, 20 — prefixo usadoem Química para indicar excosso da quantidade normal de umelemento num composto, ou a quantidade máxima do elementoeletronegativo que pode entrar na combinação, 21 — modalidadede fandango, designação comum a várias espécies da família dasdioscoreáceas, providas de tubérculos alimentaros, e de que

algumas sào ornamentais, 23 — no século XVIII. castanholas decabo. instrumento de percussão, de forma semi esférica, cober-to por uma pele tensa, sobre que so toca, 25 — uma das quatrosílabas que os bizantinos usavam para solfejar; 26 — em que háorgias ou cenas de embriaguez; que se embriagam habitualmen-te, 28 — terra arrotoada e própria para a cultura; 29 — ato queimplica rapto, violentaçáo (de mulher honesta ou donzela).VERTICAIS — 1 — caixa. arca. para guardar o pão ou outrosgêneros alimentícios; 2 — camada de células ependimárias queforra as cavidades do cérebro e funciona como aparelho secretordo líquido cefalorraquiano; anel olevado om torno da trocosferados moluscos, formando de cada lado um lobo mais ou monosnítido e provido de trôs fileiras de cílios; 3 — garbo. graça; 4 —personagom-tipo da commedia dell arte, que representa ummembro de qualquer profissão satirizada, em especial a medicinae a advocacia, 5 — escudo, oval. da antiga infantaria grega, 6 —divindade do madeísmo armênio; deus protetor das artes eoscriba do Ormizd; 7 — pequena casa; pequena capela; 8 —machadinha que os lictores romanos traziam consigo parafazerem as execuções; machado grande, 9 — pé muito grande,antiga medida de seis pés. equivalente a 1,98m. 11 — (are.) está.14 — certa árvore de madeira própria para construções, 16 —pucaro de beber água, caldeirinha para água benta, usada na:

igrejas cristãs, 17 — crista em forma de quilha que se observaem certos ossos. como. p ex . no esterno das aves; peça dacorola papilionada, resultante da união das duas pétalas inforio-res. o cuja forma lembra a quilha de um navio; 18 — habitação dechele de família com suas dependências, 19 — granjear,acarretar, carrear, atrair, 21 — barco de fundo chato usado emnavegaçáo fluvial, calha nas azenhas; 22 — vaga nos registros dedistribuição do feitos forenses, assistência a um espetáculo, 24— oitavo més do ano sagrado hebreu, correspondonto à partedos mesos de outubro e novembro, 25 — cada homem tomadosingularmente, 27 — (fil chinosal imutabilidade na quietude paracompreonder o Destino, o Eterno e Tao Colaboração de O.M.QUEIROZ — Ipanema.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIORHORIZONTAIS — atabafadas, tapururuca, obacatuara. mato.uales, acenar, talipomano, ando, açor; ratanina, nosita, sã, gas,austro.VERTICAIS — atõmatar. tabacarana, apatelitos, buconidas. ara.futuro, arua, dual, acreano, saas. aponta, manas, aça, orgào.

itu, srCorrespondência para: Rua dos Palmeiras, 57 ap. 4

Botafogo — CEP 22 270

i p—p p p—mab—p—rs—p—To ti15 ¦

/,7513 gaff" —

TMI!' M I [

ARIES 21 de março a 20 de abrilVoce dispõe hoje de um quadro bastantepositivo em relação â rotina de trabalho enegocios próprios. Suas ações serão mol-dadas por dinamismo, acuidade e visãode coniunto. São prováveis as descober-tas de novas fontes de interesse afetivo.

TOURO — 21 de abril a 20 de maioConta o taurino com um bom quadro paraseus assuntos materiais nesta quinta-feira, mercê de influência forte e positivapara o trabalho e dinheiro Não deixe queseu comportamento altere esse quadro.Motive-se e mantenha-se em espectativafavorável.

GÊMEOS — 21 de maio a 20 de |unhoA Lua acentua seu caráter conciliador elhe dá favorecimento nas ações concilia-tórias, o que objetivam uma convivênciaharmônica O amor recebe, com isso.clara e benéfica influencia predispondo-oao romantismo e ao carinho mais terno

CÂNCER — 21 de junho a 21 de julhoAcentuam-se hoje as influências favorá-veis para alterações em seu trabalho.Acontecimentos a elas ligados teráo boainfluência futura Controle seu estado deanimo, evitando agir de forma precipitadaou expressar aquilo que, na realidade, nàopensa

LEÁO — 22 de julho a 22 de agostoQuinta-feira moldada, quase que integral-mente, por uma notável disposição emfavor do relacionamento afetivo, no qualvoce terá oportunidade de rever algunsconceitos e definir suas próximas ações.Acontecimentos marcantes podem ocor-rer, positivamente moldados pelo sol.

VIRGEM — 23 de agosto a 22 desetembroExcelente quadro astrológico para o nati-vo que se dispõe a atividades profissio-nais fixas e mais sedentárias. Voce vivemomento de afirmação para sua persona-lidade, em quadro que o beneficia bastan-te em todos os sentimentos. Reaja deforma mais otimista.

LIBRA — 23 de setembro a 22 deoutubroQuadro benéfico onde transparece clarainfluência de pessoas mais idosas ouexperientes. Interferências beneficas so-bre sua rotina. Entendimento fácil e boavivência com as pessoas de sua convivèn-cia habitual Amor disposto em face deconsolidação.

ESCORPIÃO — 23 de outubro a 21de novembroEvitando isolar-se de pessoas próximas,colegas e amigos, voce terá boa oportuni-dade de encaminhar saiisfatonamenteum problema pendente. Sentimentosmoldados em quadro de carência afetivao que pode provocar tristeza e ressenti-mento.

SAGITÁRIO — 22 de novembro a 21de dezembroDia de favorecimento para o nativo deSagitário, especialmente para aquele queconseguir dominar seu gênio sempre in-satisfeito. Reações de aceitação por partede outras pessoas o compensarão pelodesgaste da permanente luta pela predo-minància de seus conceitos

CAPRICÓRNIO — 22 de dezembro a20 de janeiroMostre-se menos teimoso na defesa deseus princípios. Procure ver nas ações deoutras pessoas a visão particular de cadaum sobre os problemas que vocô encarade forma distinta. O dia poderá dar-lhegrande satisfação amorosa. Surpresasagradaveis.

AQUÁRIO — 21 de janeiro a 19 defevereiroToda esta quinta-feira mostra, para oaquariano, aspectos favoraveis em rela-ção a tudo que expresse seu ideal de vida.Carente de afeto, você poderá incidir emerro na escolha do parceiro certo paracompensa-lo desse quadro frágil. Pensebem.

PEIXES — 20 de fevereiro a 20 demarçoDia em que o pisciano terá suas açõescentradas em acontecimentos relaciona-dos ao seu trato afetivo. Pode ocorrerbrusca mudança em seu humor, o quegerará jo seu redor um clima instável quepode chegar a motivador de atritos total-mente dispensáveis.

EX]

IdgISI 0

t" .. - -¦ ij-ff-uv1 -

J^^HK^'. fm

V. jp*& ;3»Jfiwli' •'•£*»

^1' / I liPl >m&S jjppro -^Bl

I i i. iis^I J| I 1 >Mgjk

J i mJ

jM r & ?^lh

A boca entrca-bcrta de Maitè

Proença ou os bícepssaltados de ArnoldSchwarzenegger?Beleza e músculos seenfrentam nas es-tréias cinematográfi-cas de hoje pela pre-ferência do especta-dor. Em Brasa ador-mecida, de DjalmaLimongi Batista,Maitè vive, na pelede Bebei, um bucóli-eo triângulo amoro-so, dividida entre osprimos Toni (PauloCésar Grande) eTião (Edson Célula-ri). Tudo isso 7iocampo, nos anos JK,e ao som de AntônioCarlos Jobim, que épra nostálgico ne-nhum botar defeito.Já super-Schwar-zenegger ataca comO predador, de JohnMcTiernan. Maisuma vez 7ia AméricaLatina, desta vez seuprincipal adversárionão è a guerrilha,mas terríveis e estra-nhas forças alieníge-nas. Não adianta,ninguém pode com ohomem.

Maite, com

muito prazer

Arthur Dapieve

UEM via as divertidas estripulias de MaitêLJ Proença & Cia na novela Guerra dos sexos

não imaginava o que se passava na cabeça damoça. A atriz não sentia prazer em seu trabalho. Atéquestionava se o seu barato era mesmo aquele.Somente a partir de Dona Beija é que as dúvidasvocacionais desapareceram.

Hoje, quando estréia nas telas Brasa adormeci-da, filme de Djalma Limongi Batista, e está prestes avoltar aos palcos com La malasangre, sob a batuta deAugusto Boal, Maitê Proença, 29 anos, ultrapassou odilema — garante que agora atua com muito prazer.— Não tinha segurança no que estava fazendo —alega. — Isso às vezes é bom. Às vezes, limitador. Eume preocupo com o resultado do meu ponto-de-vista.

experiência da cabeça às vezes atrapalha a docoração.

Superada a insegurança, ela fala de Brasa ador-mecida com contido entusiasmo. Destaca sua preo-cupação formal, considera-o esteticamente muito bo-nito. Nele, vive a filha de um almirante, Bebei, quenuma fazenda, casa-se com o primo Toni (PauloCésar Grande). Lá, eles reencontram outro primo,Ticão (Edson Celulari), que nunca deixou o campo —

nem de amar Bebei. O filme é uma evocaçãonostálgica dos anos JK, "quando o Brasil estavavirando gente grande, se industrializando" — ao somda bossa nova, claro.

Embora afirme que a obra de Djalma LimongiBatista (de quem elogia a sensibilidade na direção deatores) não se propõe a teorizar, filosofar ou engajaralguém, Maitê acha que Brasa adormecida permiteuma segunda e até uma terceira leitura — "a sensibi-lidade embotada de algumas pessoas é que não asdeixa sentir". Evita falar sobre o recém-exibido Sexofrágil ("Pra que falar no passado?", argumenta) masnão sobre o noir A dama do Cine Shangai e acomédia O beijo, que só serão lançados ano que vem.Elogia-os se estranhando, já que sempre detesta oque faz:

— Logo, não sou a melhor pessoa para falar dosfilmes que faço.

Sobre La malasangre, peça da argentina GriseldaGambaro com estréia marcada para o próximo dia14, no Teatro Vanucci, Maitê lembra que não tem ohábito de trabalhar em teatro ("onde o ator entra em

cena sem truques") e a ele volta com uma montagemdifícil. A peça, apesar de escritura durante a ditaduraVidela, se baseia na família do caudilho Rosas, doséculo passado — uma engenhosa maneira de falar nopresente.

Em La malasangre, ela interpreta Dolores, filhado caudilho, que, por seu temperamento terrível epelas condições históricas, tem muito poder nasmãos. Só que se apaixona por seu preceptor — e,nesse processo, amadurece.

As pessoas se fragilizam quando se apaixonam— diagnostica Maitè. — E Dolores fica atônita comisso.

Para encenar essa hora do espanto, Maitê confes-sa não dispor de muito respaldo técnico. Por isto,prefere entregar a alma à personagem, jogar-se nelapor inteiro e apostar na emoção. As eventuais limita-ções não a constrangem.

Quando pinta este tipo de preocupação nacabeça, eu amasso e jogo fora — garante com bomhumor.

O que vale para ela é a experimentação constan-te. Foi assim no começo da carreira, quando achavaestar experimentando. Da mesma forma que fezvestibular para Psicologia, Artes Plásticas, Jornalis-mo, Cinema, Publicidade e Propaganda — e passouem todos. Como muita gente, a jovem campineiraacreditava que as famigeradas provas resolveriamsua vida. Obviamente não resolveram. Viajou. Mes-mo. Foi para a Europa, onde fez diversos cursos. Foiatravés de um deles, de mímica, interesse antigo, queacabou chegando ao teatro.

Dentro da sua idéia de que há pessoas interessan-tes em todos os meios, Maitê rejeita o rótulo desocialite, agregado a seu nome após o casamentocom Paulo Marinho, com quem mora em belo aparta-mento ao lado do Copacabana Palace ("Esta palavraimplica um desnível, num sentido pejorativo, princi-palmente neste país, neste momento", justifica); batepapo com um mendigo da vizinhança; e, quando vai àpraia (raramente, reconhece), em frente a seu prédio,numa faixa de areia conhecida como point de traves-tis, gosta de ficar sossegada, escutando as conversase entrando em contato com um universo que não é oseu.

Sou muito curiosa — confessa. — De vez emquando pego a enciclopédia e fico lendo os verbetes.

Foi mais ou menos nesta trilha da auto-investigação que Maitê posou para a Playboy, emfotos que levaram um coleguinha, lépido e trigueiro, acompará-la, entre outras coisas, ao gol que Zico nãofez contra a França e à vitória da Emenda Dante deOliveira. Para ela, sua trajetória lhe permitia posarnua — ressalta que não achava uma boa começar poraí. E, fiel à sua teoria da eterna procura, conclui:

Quando me perguntam "se você nascesse denovo, você faria tudo igual?", eu respondo que não,que já sei como é. Queria tudo diferente.

Caso de amor em família

^I ASAMENTO e cinema, habitualmente, costu-mam resultar em felizes uniões. Demolindo a

instituição, com todo o ritual de que se reveste nosEUA, Robert Altman, por exemplo, realizaria em 1978um de seus mais felizes trabalhos: Cerimônia deCasamento. Para Brasa adormecida, Djalma Limon-gi Batista constrói sutuação semelhante: no iníciodos anos 60, em uma fazenda do interior brasileiro,um pretendente desprezado procura melar a cerimô-nia de casamento dos primos. Ao contrário da visãoderrisória de Altman, Limongi Batista escolhe ocaminho de uma gentil fábula amorosa/interiorana.Quase deu certo.

Tinha tudo para ser uma grande festa. Em seuaviãozinho, o almirante Sampaio Barrozo (AnselmoDuarte) chega para o casório de sua filha única(Bebei/ Maitê Proença) com o primo Toni (PauloCésar Grande), em arranjo para preservar a fortunada família. Um arranjo que desagrada Ticão (EdsonCelulari), o terceiro ângulo de um até certa épocaindissolúvel triângulo familiar. Dos três, Ticão foi oúnico a ficar na fazenda e a conservar suas raízes.Com elas tentará impedir o casamento.

A partir desta situação básica, Limongi Batistacomeça a fazer desfiar o fio da trama. Em flash-backsse acompanham episódios daquelas pequenas vidas atrês, a formação de um afeto solidário até o ponto derotura, quando cada um deve seguir seu destino.Limongi Batista procura um certo tom de cinemapastoral, os planos tranqüilos e belos fazendo destilaro encanto do trio central — Maitê, Celulari e CésarGrande: "Nunca existiu um trio mais lindo que este",como diz a divulgação? — com ar de colírio para osolhos. Falta, entretanto, intensidade dramática im-primindo interesse a tudo aquilo.

. Limongi recorre até mesmo ao Saci Pererê paratornar maior os encantos de seu filme, cerca Brasa detodos os cuidados de produção, da versão apresenta-da no Rio-Cine cortou 10 minutos visando tornar aobra menos adormecida, mas o resultado ainda émenos do que ele tem a oferecer — como se viu em seutrabalho de estréia, Asa Branca — um sonho brasilei-ro. De qualquer forma, os fãs do trio central não terãodo que se queixar. Patrício Bisso faz desfilar diverti-dos modelos nos figurinos que assina, é bela a trilhasonora de Antônio Carlos Jobim. Pena que se gastetanto para tão pouco. Enfim... (Wilson Cunha)

^'¦

^1^

—^i

fera

Ninguém segura

Schwarzenegger

Wilson Cunha

4 f EMPRE quis fazer um filme do tipo Setehomens e um destino (The magnificentseven, de John Sturges, 1960), ou Meu ódio

será sua herança (The wild bunch, de Sam Peckin-pah, 1969)", certamente, estaria hoje Arnold Schwar-zenegger dizendo aqui — como fez de Los Angeles aTóquio — caso tivesse vindo para o lançamentobrasileiro de O predador. "O que mais me agradouem O predador", continuaria, "foi a oportunidade defazer um personagem que é parte de um conjunto —um comandante cercado por homens igualmentepoderosos, igualmente bem treinados". Sobre isto,exatamente, é O predador.

Como em Comando para matar, Arnold está devolta à América Latina, e se envolve rapidamente emuma guerrilha, mas ai não reside o interesse de Opredador. No prólogo, com um pé no insólito, tem-seum pequeno segmento espacial — e o filme, bemnarrado por John McTiernan, procurará deixar oespectador tão desnorteado quanto Dutch (ArnoldSchwarzenegger) e seus homens. Quanto mais estes

penetram na selva, mais encontram mistérios: umaestranha força os está dizimando.

Um a um, os homens são tragados, e caberá aSchwarzenegger, no duelo final, descobrir, afinal, queestamos diante de mais um horror-espacial de ação —essa salada de gêneros tâo comum no cinema moder-no. Ai, O predador desperdiça suas mais amplaspossibilidades: enquanto na narrativa se utiliza amais avançada tecnologia para montar o combate deArnold contra o predador (Kevin Peter Hall, nafantasia criada por Stan Winston), na tela, Dutch, opersonagem, retroage às técnicas dos homens dacaverna — única fórmula de driblar a multiatençáoalienígena. Um belo libelo subjacente ecológico, Opredador deixa isto para lá. Está a fim de faturar aação. E consegue.

No elenco, Arnold Schwarzenegger vem maiscareteiro do que nunca — consegue ser intenso atépara olhar no binóculo — mas isto, naturalmente,pouco abalará seu prestígio. Ele tem a força necessá-ria ao embate final, a força que falta a seu amigoDillon (Carl Weathers). Mas Weathers, na realidade,nasceu para perder, como já sabem quantos o viramcomo Appolo Creed na série Rocky, onde, não poracaso, o imbatível é Stallone. De resto, pena que Opredador se tenha satisfeito com o menos. Poderiater ficado bem mais perto de Sete homens e umdestino ou Meu ódio será sua herança. Onde, paraalém da violência e ação, existiam notáveis retratosdas relações humanas, aqui desprezadas em nome daviolência e ação, para mostrar que ninguém podecom Schwarzenegger. Como se, a esta altura, aindanão o soubéssemos todos.

Antepassados de Arnie

Sansão, vivido por Victor Malure, e Maciste, encarnado entre outros porMark Forest e Reg Lewis: os avôs mitológicos de Conans, Rambos eexterminadores do futuro

Ateia era ainda muda, mas o cinema já apostava

na força. Em 1914, por exemplo, BartolomeoPagano (1878-1947) aparecia no colossal Cabiria, deG. Pastrone, interpretando Maciste — personagemsecundário, reunindo força bruta e coragem — etendo logo imediato sucesso. Surgiria, então, umasérie de filmes, que Pagano interpretaria até 1929,quando abandonou o cinema. Os italianos voltariama Maciste no final dos anos 50, início dos 60, com umanova leva — tipo Maciste contra o vampiro, Macistecontra os monstros, Maciste no vale dos reis —interpretado por gente como Mark Forest e GordonScott. Outras personagens, como Sansão, Hércules,

Spartacus & muitos gladiadores povoavam a tela demúsculos.

A idolatria muscular americana terá encontradoem Victor Mature seu grande ídolo. Filho de umimigrante suíço, Mature estrelou filmes como Sansáoe Dalila (1949), Demetrius, o gladiador (54) ou o Oegípcio (54); os anos 60 determinariam a atrofia desua carreira. A maré baixa praticamente durou atéSylvester Stallone abrir, literalmente a murros, seucaminho para o estrelato, em 1976, com Rock, umlutador. Neste mesmo ano, Arnold Schwarzenegger, oseguidor mais fiel de Sly, era apenas um corpo emStay hungry, de Bob Rafelson, ao lado de Sally Fielde Jeff Bridges. Mas o anonimato duraria pouco.

A fama em três tempos

Entre Edson Celurari e Paulo César Gran-de, Maitê, reacendendo brasas

ESDE James Dean, nos anos 50, não surgia uma3J história de estrelato tão fulminante. Ainda este-ve em alguns filmes — como o televisivo Jane Mans-field: um mito sexual dos anos 50 (80) — chamandosempre atenção por sua musculatura e incapacidadede ser ator. O que não o impediu de ir em frente.

Conan, o bárbaro, é o passaporte para o reconhe-cimento internacional. Era 1982, o militarista realiza-dor John Milius intensificava a ação da personagemcriada por Robert E. Howard. Em 84, sob o veteranodiretor Richard Quine, Schwarzenegger voltava àtanga em Conan, o destruidor. O filme era horrível,mas Arnie já se tornava indestrutível.

O exterminador do futuro, onde surgia como umcyborg (metade homem, metade máquina), marcouum momento definitivo em sua carreira. Na melhorescola de Victor Mature — que para demonstrar

tristeza, alegria, espanto ou ódio, no máximo conse-guia levantar uma sombrancelha — Schwarzenegger,em 84, virava imbatível máquina inumana, na dire-ção precisa de James Cameron. Só Yul Brynner, emWestworld/Onde ninguém tem alma (73) foi um robôtão eficiente. Valeu prêmio no Festival de Avoriaz.

Comando para matar. Seguindo a linha de Stallo-ne para Rambo, Arnie vinha de Matrix — ex-líder deuma força especial que agia no Oriente Médio, UniãoSoviética e América Central. Mas, ao contrário de seulíder (Sly Stallone), Schwarzenegger não se mete naguerra requentada. Comando valia pela segura direção de Mark Lester. No ano seguinte, 86, faria Jogoduro, onde dava uma de ex-agente do FBI. Poucacoisa mais, entretanto, poderia danificar sua bolaQue o aventureiro Dutch de O predador volte aencher.

¦