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PRESTES MAIA, VITORIOSO, FALA A "A NOITE":

VERNA SEM RANCORESA Proclamação doNovo Prefeito de 5.Paulo, Sua PosiçãoRelativamente ao Sr.Jânio Quadros e àSucessão de Carva-lho Pinto - (Pág. 2)

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MARÇO DE 1961—N. 15.689

CHEFE SECRETARIOMASSENA ARMANDO ANDRADE

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ifiHHPíébééék0 poro rodeia a mesa onde se processa a contagem do* yotoí, no Ibirapuera

ANÁLISE DO DESFECHO DO PLEITO PAULISTA

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ítt.SU. NA PAG. «) »

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FAQUIRARREPIACARREIRA

Mlki tfoto ao lado) manda,.is urtiRas fome e cobras edir que ,-igora vai dedicar-sp 3 pozar a vida — Antes,todavia, quer processar osempresários. (Leia na

oitava página).

M. SALES COMFUNCIONÁRIOS

DO TESOURODOS EUA \

(LEIA NA PÁG. 7)

Sessão Solene no Palácio Tiradentes

11 - ^^^^^?^í^^^^^^^w^^P

O correspondente d. A NOI-TE descreva o ambiente cm que$e verificaram oi acontecimen-tos da política bandeirante cas conseqüências esperadas doembate das forçai que se dc-frontarom nos urnas -— PSP

perde seu último reduto exe-cutivo de cxprcsião — (Pág. 2)

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BILHETES

(os mais importantes)Dotações ao ServiçoNacional de DoençasMentais.

Proteção à Produçãoda Soja.

Construção de Arma-zéns e Silos.

Edição Popular daObra de Cruz e Sousa.Troca de Produtos Po-íoneses Por Café

Relações do BrasilCom a África.

DECRET05

(Idem)Embaixada do Brasilem Gana.

Suspensão áa Conce*-são de EmpréstimosPelo BB Aos Estadose Municípios.

(Leia na Quinta Pág.)

TREINAMENTO, EM TÊR-MOS DE CAMPANHA PARA100 MIL SERVIDORES DOESTADO — Na foto oo la-do, o professor Bclmiro Si-

queira, que afirmou a ANOITE: "Está enferrujada omáquina administrativa doEstado da Guanabara" —

(Leia entrevista na Pág. 6)

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(J.E1A NA' PAG. 21

RELAÇÕESBRASIL-

PORTUGALBRASÍLIA, 27 'A.N.i —

0 presidente da Repúblicadeterminou ao ministro dasRelações Exteriores man-ter, até os extremos possí-veis, as consultas reeípro-cas entre o Brasil e Portu-?al, em decorrência doTratado de 16 de novem-bro de 1953. Consultas es-tas resultantes, como as-íinala o chefe do governocm seu memorando, antesde mais nada da história eda herança comuns. Nãoobstante, determinou ins-trtições á Missão Brasilei-rs junto às Nações Unidas,no sentido de que o nos-ío pais,. fiel aos prinoi-pios da Carta, não votecontra, neni se abstenha devolar qualquer resoluçãoreferente ao problema deAngola,"Essa a conduta que onosso passado e as nossasresponsabilidades de na-Ção democrática impõem àRepublica" concluiu o pre-sidente Jânio Qundros.

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1) — Aumentaram SeusMandatos em 2 Anos e4 Meies; 2) — Não Obe-deceram à Lei San Tia-go Dantas, Que LhesPossibilitou a Eleição; 3)— Fixaram Seus Subsí-dios em CrS 125 Mil —Declaram Ainda QueNão Desejam Tumultuara Ambiente Político,Nem Intranqüilizar o Es-tado e Que AguardamSerenamente o Pronun-ciamento do Judiciário.(Leia Texto na 2." Pág.)

Promulgada aConstituição

da Guanabara"A Primeira Consti-tuição do Estado daGuanabara é, na SuaEstrutura, um Do-cumento de Sabedo-ria, Equilíbrio e Har-monia", Diz, no Dis-curso Solene, o Presi-dente Lopo Coelho —(Na Fofo, o Presiden-te da Assem bléiada C o n s t it u i ção,Quando Lia Sua Ora-cão) — (Leia na 8.°)

fcstá tstiDualidadeDeclarando-se Membrosda Assembléia Legislati-va do Estado da Guana-bara c Constituírem aSua Maioria, os AntigosVereadores Elegem UmaComissão Diretora e De-cidem Adotar "as Medi-das Necessárias ao Res-guardo do Mandato QueLhes Foi Conferido PelaLei San Thiago Dantas"— Resolução AprovadaLogo Após a Promulga-ção da Constituição —(Leia na Sexta Página)

MORA PERTO MORA LONGE,

SUICIDOU-SE,APÔS BALEARA EX-AMANTE>.

.José Silvano de Oliveira, num momento dc desespero tentoumatar sua rx-sinúsia, Conceição Ferreira Dias, com quem tnn-tava rcconciliar-sc. Após a tentativa de homicídio, .Tose snl-cidou-se. Na foto, os protagonistas da tragédia. (Leia na

página ")

Se o Governo Não Voltar Atrás,

Qolpe de 1 /2 Milhão de Cruzeiros:

VIGARISTA AUDACIOSOQUASE LESOU BANCO

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Valrer Razuk (no foto oolodo) foi o vigarista que, ten-tando aprimorar seu "método"

dc trabalho, acabou nas mãosda Policia. Já se apossara dc450 mil cruzeiros, com chequefalsificado, quando resolveu"enfeitar" a jogada. Os banca-rios desconfiaram, chamaram aPolícia c agora Razuk repousano xadraz do 9.° Distrito —(Leia noticia na Página Sstc)

COHIÜItCIAKIOS 28 POKcento — Foi, finalmente,assinado, ontem, no Trlbu-nal ltngional do Trabalho,(foro), o acordo entre cm-pregados e empregadorf-sdo comercio desta Capital,sendo o aumento de 28%meiros os salários vigentessobre assegurado aos pri-a J." dt março do ano pas-sado, O novo acordo tem asua vigência fixada a par-ttr de l.» do corrente, de-vendo ser computados todosos rcajustamento anteriores,

espontâneos ou não.

Estuda-se Nos Ministérios Uma ______olição 'Para i Impasse GREVE GERAL N0S poRTOS

AMEAÇAM OS ESTIVADORESSegundo soubemos através do embaixador Moa-

cir Briggs, presidente dò DASP, estão-se processandonos ministérios os estudos referentes a morar longeou morar perto, visando a estabelecer para breve umcritério a respeito. Espera-se que por estes dias sejadivulgada a forma definitiva do que se resolver, parasossego dos que se acham confundidos com os proble-mas decorrentes do horário-exceção.

IE, ASSUMA A BATALHA DOS PREÇOS

Esta edição compCe-se Cedois cadernos, que não po-dem ser vendidos separa-

dãmerite,

A realidade é pouco anima-dora: os preços estão subindomesmo. E alguns a saltos de ga-lope. O Presidente preveniu queisso aconteceria, porém em pe-quena percentagem. Agora, com ahonestidade que caracteriza suasdeclarações, admite que está sen-do mais elevado do que os seuscálculos iniciais. O ministro da Fa-zenda não vincula a alta de preçosà instrução 204 da SUMOC, e pre-fere o caminho verdadeiro docâmbio de custo oo crescimentodesproporcionado das emissões depapel-moeda. Em seus bilhetinhosincisivos, o chefe da Nação reco-

mendou ao IBGE que lhe desse osíndices de encarecimento: quer di-zer, Sua Excelência se encontraa par cias flutuações, e pode co-mandar a batalha dos preços nes-ta trágica emergência.

A majoração do câmbio de custotem costas largas. Que, por suacausa, houve e haverá aumentos,não resta dúvida. Porém, o abusojá campeia: disparam os aumen-tos, necessários e supérfluos, jus-tos e descabidos, sob o pretexto damudança cambial. E, como au-mentos estimulam novos salários-mínimos, a campanha dos novosníveis está a ser desfechada. E se-

Está reunida no Rio o Conselho de Representantes da Fede-ração Nacional dou Estivadores, com a presença de delegados de 57entidades. A redução áa taxa nas cargas de adubas e a abolição daestiva livre são os problemas q.e mais preocupam os estivadores.

_, O presidente do FederaçãoNacional dos Estivadores, Os-waldo Pacheco, e outros dele-gados sindicai], estiveram noDNT, fazendo jentir ao seu di-retor que cssai questão, são vi-tais para a estiva. Caso não se-ja rejeitada a redução dot ta-xat e não respeitado o ato quaaboliu a ostÍYO livre, terá defla-grada uma grave de protestonos portos nacionais. O atiuntoserá levado ainda hofS ao mi-nistro do Trabalho.

rá um Deus-nos-acuda na ¦ corridadas compensações!

Pobre do consumidor!Medidas enérgicas são espe-

radas. Especulação não encontramais lugar. Que o Presidente este-ja vigilante! Reduções de venci-mentos, desacumulaçÕes, desem-pregos e procura de novos empre-gos — que tudo isso seja compen-sado pela enérgica repressão aospreços. O chefe da Nação nãopactuará com exploradores e agi-tadores, e espera que o seu Vicenão compactue. E' de ordem quea Nação necessita. De ordem ede alimento.

Um Drama noAeroporto

PLOWÀNÓPO-IS, 28, «»-

fieciol para A NOITE) — O

governadof Celso Ramos, s*

mesmo inrtanto cm qa« mdespedia áo presidente Janto

Quadro*, no aeroporto Her-cíKo Ln, -isp.nh--s_ pararveeber, a poucos metros da-

li, a corj» de um netinha

que, operado em S. Paula,

ofi falecera. O o-iõo <f» #»*vento gaácfco, qae M e S.

Paulo butear » peqwMimomorte, desce- togando* on-

te* de deeetor • "Yhwewrt"

de Sr. Jânio Qiradrea.

ENTREGUE A JÂNIO QUADROSEMORIAL DOS MILITARES

BRASÍLIA, 28 (Sucursal) -— Os generais. Odorico

Quadros, Haroldo Moreira Gomes e Lauro RebeloFerreira da Silva, representando o Clube Militar, esti-veram no Planalto e entregaram ao Sr. QuintanilhaRibeiro um'memorial ao presidente da República, ex-

pondo a situação des militares em face das leis declassificação de cargos e de paridade.

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PAGINA 2 Terça-feira, 28 de Março de 1961 A NOITE * Rio de Janeiro

VEREADORES, EM MANIFESTO, DENUNCIAM CONSTITUINTES ___- _:_.__.i__._ _. utí:_ ._._.<_-.>_. --i-c om rfnio atirai e 4 meses e. Dor L_S. uão

A Comissão Diretora da Câmara dos Veiea_nr__ Câmara que após o surgimento do Esta-do dá Guanabara passou a chamar-se Assem-Mela LeSSStlvB, distribuiu à imprensa cópiasdo seítote matüfesto que dirige ao povo ca-ri°Os

vereadores eleitos em 3 de outubro de10.R ora exercendo o Poder Legislativo Esta,-dual' por força da Lei n.» 3.752 de 14 de abrilde 1060 (lei San TWago Dantas), conscios dastótSbOidadés que mes Impôs o mandatoSm indiferentes às calúnias e injurias, de«ue têm «Ido vitimas, por meras paixões poli-Soas, vêm, perante o Povo que os elegeu, escla-r8Ca.

que nüo desejam tumultuar o ambienteDolítico, nem intranqüllizar o Estado toman-do atitudes de violência ou praticando qual-quer ato de força; : -. •:•,

b) a ue apenas lutam pelo cumprimento daLei Federal n. 3.752, de 14 de abril de 1960,

.ue di_ textualmente em seu art. IP 5 1.°:"Os membros da Assembléia Constituinte

« os atuais vereadores integrarão, a partirda promulgação da Constituição e na forma

que esta estabelecer, a Assembléia Legislativa do Estado da Guanabara, respeitada aduração dos respectivos mandatos".

c) que a violação do direito, por uma even-tual maioria da Assembléia Constituinte, serálevada à consideração do Poder Judiciário que,como já o fêz ao fulminar o Ato Constitucionaln.° 1, restabelecerá o império da Lei;• d) que, enquanto desrespeitava o mandatodos vereadores eleitos em 3 de outubro de 1958,a Assembléia Constituinte prorrogava os man-datos de seus membros.

Diz o art. 4.° 5 1.° da Lei n.° 3.752, que con-vocou as eleições para a Assembléia Consti-tuinte:

"O mandato dos Deputados terminará a 31de janeiro de 1963". No entanto, consta daConstituição Estadual que o mandato dos depu-tados eleitos em 1960 terminará em 1965. Pas-saram pois de 2 para 4 anos e 4 meses — demandato.

Fica, assim, esclarecido ao povo que:Io) os Constituintes aumentaram seus man-

datos em dois anos e 4 meses e, por isso, nãoquiseram cumprir a Lei;

2o) os Constituintes não obedeceram ao 5Io do art. 7o da Lei Federal n.° 3.752 de 14.de abril de 1960, isto é, a mesma lei que lhespossibilitou a eleição;

3 o os Constituintes fixaram os seus sumi-dios para Cr$ 125.000,00 enquanto òs vereado-res mantiveram os seus em Cr$ 66.000,00, e aindarecebem ajuda dc custo de Cr$ 120.000,00 I' Os vereadores eleitos a 3 de outubro de 1958aguardam serenamente o pronunciamento uoPoder Judiciário e pedem ao povo que julgueas duas atitudes".

A REUNIÃO DO SUPREMO

O Supremo Tribunal Federal somente _e reu-nirá no próximo dia 4, segunda-feira, e dessadata em diante é que poderá tomar conheci-mento dos recursos contra a Constituinte, o daCâmara dos Vereadores e o do governador Car-los Lacerda, que argüirá de inconstitucionais,como já foi divulgado, alguns dos dispositivosda nova Carta.

SEDE DO PTB, A DISPOSIÇÃO DOSVEREADORES

Temendo qualquer atitude do Poder Executi-vo contra o funcionamento da Assembléia Legis-lativa (ex-Câmara dos Vereadores), o presi-dente do Diretório Regional do PTB, Sr. Lu-tliero Vargas, comunicou à Comissão Diretoracia Casa haver colocado a sede do partido à dis-posição das reuniões plenárias, no caso de fica-rem os vereadores, impedidos de fazê-las no Pa-lábio Pedro Ernesto.

A propósito, foi distribuída a seguinte notaoficial, assinada pelo presidente do diretoriaregional:

"A Comissão Executiva Regional do Par-tido Trabalhista Brasileiro, tendo em vista osacontecimentos políticos, que poderão se produzir após a promulgação da Co^ütulçaci aoEstado da Guanabara, resolve colocar sua sedeà disDOsicão dos membros da antiga Câmara_|S para que eles ali real zern suareuniões, no caso de serem impedidos de íazê-lo no edifício daquela Assembléia .

Médicos AmeaçamCom Greve Geral

SALVADOR, 28 (Asapress)— Admitiu o Dr. Rubim doPinho, presidente da Associa-ção Baiana de Medicina, apossibilidade de a classe mé-dica deflagrar greve geral edemitir -se em massa, cornoprotesto contra o regime desete horas detrabalho.

Acredita entretanto a ABMque não chegou ainda o mo-mento da« medidas extremas.Está sendo ainda aguardadoo pronunciamento do presi-dente da República, face aaudiência marcada par» estasemana com os dirig ente_ daentidade nacional do*- mé-dicos.

AquiEntre

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V. & Comp.

' — Na reunião de JQcom os governadores, emFlorianópolis, verificou-seum mal-entendido entreum deputado e um cabo dePolicia, que guardava aporta, de entrada do PaM-cio das Diretorias. Comonão tivesse credencial e de-sejasse ingressar no recinto,o parlamentar disse quemera. Resposta do cabo:"Aqui, doutor, nem enge-nheiro entro..."

•*- — Subirá a 300 milhõesde cruzeiros a economia<jue o IAA fará este anoem material e pessoal. Mais70 cargos deverão ser ex-tintos nos próximos dias.Urna Divisão de Exporta-ção no IAA será organiza-du para controlar as rnes-mas em regime de econo-rnia para a autarquia.

O — No triénio 1957-59,naturalizaram-se brasilei-ros 10.262 pessoas. O maiorcontingente foi o de por-tuguêses, somando 805. Emsegundo lugar, ficaram ositalianos, com 368; e, emterceiro, os alemães, com

*» — A receita previstapara todas as capitais deEstados, no ano passado,roí de 17 bilhões. Só a ca-pitai do Estado da Guana-bara teve previsão superiora 24 bilhões de cruzeiros.Nos Estados, a cidade deSão Paulo foi a que maisarrecadou, chegando a no-ve bilhões de cruzeiros.

— Vai começar breve oSeminário Sócio-Econômi-co de Sergipe. Os traba-lhos preliminares já foraminiciados na semana finda.A parte de supervisão, emAracaju, obedecerá à ori-entação do industrial Paulode Figueiredo. Um seguroplanejamento deverá serestudado e dado como aju-da da indústria à adminis-tração pública. Reuniõeszonais serão programadase documentos básicos dosmunicípios feitos com le-yanfomeníoj diretos.

O — Médicos e funciona-rios das Endemias Ruraisno interior do país estãopassando apertos por faltado pagamento de venci-mentos. Na Bahia, então, acoisa vai muito mal. Te-mos a impressão de que ai-guém não está tomandoconhecimento das ordensde JQ, que quer o paga-mento de todo o pessoalcompletamente em dia. ..

/ — Insustentável _ i í ua-ção se vem verificando naFaculdade de Direito Cd. -dtdo Mendes. Um oficialda Polícia Militar, que alifaz o curso de Direito eestá como presidente doCentro Acadêmico, resol-veu hostilizar o professorCabral Neiva, catedráticodc Direito internacionalPúblico. "Comandou", en-ido, um movimento paraque os alunos não compa-recessem às aulas do mes-tre. mas, frustrado em suaspretensões, lançou mão derecurso por todas as for-mas reprovável: Mandouretirar, na hora da aula,todos ot fusíveis do andar,delrando o tala de aula àsescuras.

Gravíssima a Si-tuação Financeira

BELO HORIZONTE, 28(Asapress) — O secreta-rio Bilac Pinto levou aoconhecimento do governa-dor os detalhes da situa-ção financeira do Estado,que qualificou como "gra-víssima". Adiantou que aarrecadação, no momento,é muito pequena em rela-ção à dispesa, que é enor-me.

Encarecimento da Vida Impressionando o Povo.... . _,_ ___,._. _. .-1...,;,.... _ om árticas dc Jornais, combate

SAO PAULO, 28 — (Sucursal de A NOITE) - A vitória dc Prestes Maia nas eleições municipais paulistanas, menos do que umasurpresa pela contundente derrota do candidato janlsta, foi, issosim, um grito de revolta do eleitor da capital contra métodos e as-temas políticos que de há muito deviam estar banidos dos nossoscostumes.

ANTECEDENTES ¦".'¦, , , ,O Sr. Emílio Carlos era tido e havido como o candidato natural

do Sr. Jânio Quadros, depois de duas ou tiü's campanhas _em emeo .residente do PTN acompanhara o _h_ma<.io movimento dn 22 He

j . _ _ _ _•___ _._»__ __r__ -.... .. _____________.. - ]__._¦__- t .,. I * i i _ »¦ ] o Ali.-as lidos políticas. Aíir-.ujis sérios entre o Sr.lara que o mesmo cht-

Magalhães PintoCongratula-se com JQ

BELO HORIZONTE, 28(Asapress) — O Sr. MagalhãesPinto enviou ao Presidenteda República telegrama decongratulações pela realiza-ção do encontro com os go-vernadores do Sul do país, nasemana passada. O Sr. JânioQuadros íoi felicitado pelaoportunidade da iniciativa,destinada a colocar em pautao.s problemas graves das re-giões e conírontá-los com osplanos da administração Fe-deral.

Kva com apoio de algumas1 o Sr. Jânio Quadros, dentre" Sr. Herbert Levi o. os que

o, - noladamente elementos

março que projetou o atual Chefe da Nama-se que havia mesmo compromissoJânio Quadros e o deputado Emillo rf

gasse à Prefeitura paulistana.O Sr. Prestes Maia, por sua vez,'

correntes daquelas que sempre npoiavlelas a ala oficial da UDN liderada p_se filiavam ao governador Carvalho PI

"pretendiam os elementos ligados ao governador Carvalho Pinto

ter candidato próprio à Prefeitura dc Süo Paulo na pessoa do Sr.Plinio de Arruda Sampaio, assistente pessoal do chefe do executivopaulista e executor do Plano de Ação do Governo do Estado. 01)8-tados que foram nas suas pretensões pela candidatura Emílio Carlos.apoiado ostensivamente pelo "staff" do Sr. Jânio Quadros, resolve-ram então optar pela candidatura Prestes Maia, lançada pelos traba-lhistas Ivete Vargas e Frota Moreira, com anuência, ainda, de pon-deráveis forças da UDN, representada pela maioria de seus ye-readores, pelos proprietários do jornal "O Estado de Sao Paulo epor alguns deputados federais, entre os quais o Sr. Herberl. Levi.

O candidato Prestes Maia tinha contra si o fato de em tres ou-trás oportunidades haver sido derrotado em eleições majoritárias.não só para a Prefeitura, contra o Sr. Ademar de Barros, como paraa chefia do executivo estadual, quando se defrontou com os Srs.Lucas Garcez e Jânio Quadros, respectivamente.

A CAMPANHA . ,A campanha política não foi das mais suaves, como a princípio

parecia ser. Indignados com a atitude dos que apoiavam o Sr. PrestesMaia os elementos janlstas lançaram mão de todos os recursos pu-

,. ,_.'_ ... __ __..__ .Ul.. _. _...._..._-. _.i__iiir_i _!__*___ rin :__(..virtu, ua -.i*-'¦.• -.--*¦_/_ jui_._._. __._.^__- —.- ¦- —- --(blicitários para conseguir abalar a opinião pi ._.! i- fazendo

nha para,que o Sr. Carms __acerua se in-cg-asou 11.4 <-u."i

programas de radio e televisão e em artigos de jornais, combateros atuais adversários e amigos de ontem. .,,_,„ „ «r <-... ir,*

Ora, náo foi com bons olhos que ps; paulistanos viram cSr. CarlosLacerda imiscuir-se na política doméstica, parecendo-lhcs que tinham

^ão oVoíe "usüficavam

a sua presença em São Pau£ comojn-

eamento de uma dívida contraída pelo apoio do Sr. Emílio Carlos! sua candidatuía na Guanabara. Uma "barganha" - a explicação. eneratoda que nSo se coadunava, absolutamente, com os post la-dos até então.pregados pelo líder udenista. Maxime, ao se consi-dera ¦ _ 1tamaR_m.de todos conhecida, empregada pelo governadorKuan!.barin- 1 detrimento até de companheiros de outras, lutas

Os- comnáiihèiros do Sr. Prestes Maia nâo ficaram atrásriwssaluta dc idéia. e princípios nessa luta pelo executivo municipal e

também atacaram de rijo .seus adversários, esquecehdo-se, .quase.enípn. oue eles eram "vinho da mesma pipa" na sucessão do Sr.

Juscelino Kubltsehelc.Outro fato oue contribuiu, e muito para a ^rrota

do Sr Emílio

gF&tíT» ^___V^aS^^sS^ ^g-^áEss_a_síS'ssiiSSmente fazendo com

"eme a gasolina, o trigo, o leite e muitos outro,

^^^^o%ám^^ *&*¦ á%&àt°dâveia-se o resultado das urnas de Vila Mana - expressões fle aes

C°"^S re^Sv_lsr;.11. candidatura

^C.rl?tfo~condiam seu descontentamento pelo rumo das coisas, as vésperasdaE__

to?"que prevíamos atada no último sábado nao só a yitòvi..de Prertos Maia. como também a exígua votação que recebeu Em!-

lio Carlos muito embora houvesse quem JUlgMM, de publico, fosse

vitorioso na campanha.CONSEQÜÊNCIAS.om cheirar a ser uma "gareerada" — expressão usada em Sao

Paulo para definir uma traição - a posição do governador Carvataopf, to in"edi-do, praticamente, a vitória do Sr. Em!bo Carlos e a?o -

ando através de seus homens de confiança, a candidatura do Sr. Pres-

tas Maia1, é o fortalecimento do Carvalhismo, na política bandeirante.""Há*

muito''SÊ-a» duas correntes se digladiam nos bastidores da

política OPDC atualmente e unltàriamehta, o maior partido dSSo Paulo depus do PSP do Sr. Ademar de Barros, é o detentordo matar número de prefeituras no interior. O Sr. Carvalho Pinto

è homem do PDC, como o são os Srs. Franco Monloro. Queiroz Filhoq__ controlam

'a política bandeirante - e boje ferrenhos adversa-

rios do que há de expressivo e popular na UDN — ou seja osPídre . C_lazans e Godinho e o deputado Abreu Sodré Presidenteda Assembléia Legislativa, bem como aos elemento,; mata lindos «oSr. Jânio Quadros, como o senador Lmo de Matos, o Sr. Afranio ceOliveira, o próprio Sr. Emílio Carlos e os elementos do PSB e doPTN que, embora veladamente, fazem oposição aos atos do gover-nador do Estado.

A sorte está, pois, lançada. Em substituição ao até ontem pode-roso PSP. que perdeu seu último reduto executivo de expressão -

a capital — surgirá, fatalmente uma corrente anti-carvalhisla a seantepor à atual situação paulista, no Estado e na Capital de SioPaulo, empunhando a bandeira do movimento de 22 ae março, sim-bolizado pelo Sr. Jânio Quadros.

0 POVO QUER ADMINISTRAÇÃO:0 QUE SIGNIFICA PRESTES MAIA

A eleição para prefeito de Sáo Paulo — a mais populosacídode do Brasil e. portanto, o mais importante colégioeleitoral do país — demonstrou muis uma vez o espíritode independência dos votantes, encaminhando-se pura tsolução que correspondia diretamente às suas confianças,Não se deixaram, apaixonar por lutas de legendas, nempor antagonismos políticos. Porém se encaminharam pan_o candidato que oferecia melhores condições pessoais decapacidade. Os partidos náo foram coesos, cada qual ten-do as suas dissidências. Essa circunstancia avulta o ca-ráter pessoal da vitória de Prestes Maia.

O candidato que acaba de triunfar havia demonstrado,quando prefeito pela primeira vez, a.s suas qualidades deadministrador, sendo o autor o realizador de importantesreformas na linda capital de São Paulo. Urbanista de mé-rito, aplica a teoria esclarecida e avançada aos problemasda administração municipal. Aplicou e aplicará. Foi essaexpectativa de êxito, correspondente a passado comprovado,que lhe assegurou o primeiro lugar no pleito.

Trata-se, por acaso, de apenas o resultado de uni piei.to municipal ? Não. O acontecimento traduz o estado deespírito que se generaliza no Brasil: a procura do bom can-didato, de preferência a líderes políticos, de mera expres-são partidária. A ascensão progressiva de Jânio Quadrosdocumenta a nova mentalidade. O Sr. Prestes Maia sensi-bilizou o eleitorado pela certeza de seus atributos: estes la-laram mais alto que as recomendações partidárias e o dis-creto anoio presidencial. No fundo, porém, foi a mesma lia-guagem a do povo paulistano: votar em quem ofereça reauesperanças de um grande governo.

GOVERNAREI SEM RANCOUESÀO PAULO, 28 (Sucursal de

A NOITE) — "Agradeço sensi-bilizado ao povo de Sfio Pauloa votação que recebi nestase I e i ç õ e s, comprometéndo-me,desde já a administrar durantequatro anos o Município de SâoPaulo, sem rancores, e dentrodo programa traçado na cam-P-iiha e (le todos conhecido" —afirmou à nossa reportagem oengenheiro Prestes Maia. eleitodomingo prefeito da Capitalbandeirante.

Instado a •• pronunciar sobreo apoio do Sr. Carvalho Pintoe sobre su» posição relativa-mente ao presidente Jânio Qua-dros, o prefeito de São Paulolimitou-se a responder que pro-curará manter com as autorida-d.is do Estado e da Repúblicaas melhores relações.

Quanto aos nomes do secreta-riado municipal, o prefeito in-formou:

— "Já escolhi meus auxiliares.Náo divulgarei ainda seus no-mos, já que devemos aguardar oencerramento da apuração e aproclamação dos eleitos".

Sóbre política sucessória noâmbito estadual, disse-nos o Sr.Prestes Maia:

"Se o mesmo esquema de fôr-ças políticas que apoiou o meunome vier a escolher um can-didato à sucessão do Prof. Car-valho Pinto, não vejo como epor que não emprestar o meuapoio".

A POSSEA proclamação do Sr. Prestei

Maia poderá ocorrer ainda hojepelo T.R.E. Quanto á po«.e, pV."recc que há interesse rio Sr.Ademar dc Barros em deixar jPrefeitura, o quanto antes. Nessecaao, o Tribunal Regional Klel-toral poderá antecipar de algumdias, de 2 a 9 dc abril p. iu-tnro, o início do mandai»executivo do Sr. Presto Maia.

Ontem, » tarde, houve duaipasseatas, no centro d_ cidade,em regozijo pela vitóri» do Sr.Prestei Maia.

O VICE-PRBFKITOO Sr. Freitas Nobr., jt»,

nalista, ex-presidente d* seasindicato de classe, diver__ivezes vereador, foi o vice-prefc-to eleito de São Paulo. Pentencnao P. S. B. e foi beneficiadoindiretamente com a retiradada candid. tura do Sr. RuiNovals, o que lhe possibilitoupostular voto» juntamente como Sr. Prestes Maia.

OS ADVERSAMOSTanto o Sr. Emílio Carloj

como o Sr. Cantldio Sampaionáo fizeram declaração algurní,depois de conhecidos os primei-ros resultados. Retiraram-se d«São Paulo.

PRIMEIRA OPERARIADona Maria Maia, esposa d»

engenheiro Prestes Maia, inda-gada se era agora a primeiradama do Município paulista,disse: — "Sou 3 primeirs opo»

rária paulista".

esemprego em Brasil...

>v*. _ *&**£&.? ~ -. '&àmmm9^:mt&mw . „O corpo do bispo do Mauro, está «xposto no Templo da Igreja Católica Apostólica Braiiloira JQ KCCCDG OS Vrffl IU 01*065

DE MORRERURÂ ESCOLHEU

E' Dom Pedro dos Sanh» Silva, Bispo no Estado doRio da Igreja Católica Apostólica Brasileira — SeNão Aceitar, Haverá Eleições Amanhã — Funerais,

na Tarde d . Hoje

SP0 DEUCESS0R

BRASÍLIA, 23 (Asapress)— O presidente Jânio Qua-dros recebeu, em audiênciaeniecial, a missão especial doCameron, ora em visita aoBrasil. A missão é chefiadapelo Sr. Moussa Yaya, vice-presidente da Assembléia Na-cional dequcle paíR, sendo in-

tegrada de mais dois altosfuncionários do Ministério doExterior. Durante a visitaassistida pelo Sr. AfonsoArinos, foram ventilados as-suntos ligado* ao intercâmbiocomercial entre o» dois pai-ses.

BRASÍLIA, 28 (Asapress)No churrasco que ofereceu

aos jornalistas em sua resi-dência, a Sra. Paulo de Tar-so pediu a colaboração daImprensa para a campanhado desempregado de Brasi-lia. que tem por fim angariargêneros alimentícios e outrosauxílios para os candangos.O início da campanha estámarcado para hoje.

PDF AUXILIARABRASÍLIA, 23 (Asapress.

Aproximadamente 1.500desempregadas serão aprovei-tados no serviço de limpezada cidade, segundo anunciouo prefeito Paulo de Tarso.

Esclareceu, ainda, o chefe

Segundo o padre OlSitoFerreira Pinto, vigário dotemplo da Igreja CatólicaApostólica Brasileira (rua doCouto, 54, na Penha) onde seencontra exposto o corpo deDom Carlos Duarte Costa,

o Bispo de Maura, este, antesde falecer, expressou o seudesejo de ver consagradocomo seu sucessor o "Bispodo Estado do Rio de Janei-ro, Dom Pedro dos SantosSilva".

Explicou ainda o padreOlinto que, se até amanhã oBispo do Estado do Rio nãoaceitar o cargo, haverá nomesmo dia uma reunião detodos os Bispos do Brasil daIgreja Católica ApostólicaBrasileira, quando um delesserá eleito Bispo de Maura.Quanto ao Bispo da Guana.

bara, deverá ser escolhidoentre os quatro padres quecompõem o Clero do Estadoda Guanabara.

VISITAÇÃOGrande número de pessoas

tem acorrido ao Templo daICAB, na Penha, onde o cor-po do Bispo de Maura seencontra exposto à visitaçãopública. Entre os presentesestavam o senador Rui Car-neiro e o general Eduardode Fontes.

O Bispo de Maura deveráser sepultado hoje, às 10horas, no templo da igrejaque desde 1945 dirigiu. Paratanto uma comissão de Bis-pos da Igreja Católica Após-tólica Brasileira esteve ontemcom o governador Carlos La-cerda, para pedir autorizaçãopara o sepultamento.

POSSE DO NOVO PRESIDENTEDO BANCO DA AMAZÔNIA

No gabinete do Ministro da Fazenda, tomou posse, no cargoda presidente do Banco de Crédit» da Amazônia, o Sr. HélioPalma Arruda. Ao ato estiveram presentes o governador de MatoGrosso, Sr. Correia da Costa, senadores, deputados, diretores doBanco da Amazônia, autoridades e amigos do novo presidente.

DESAPROPRIADAS AS TERRASNEGOCIADAS POR LUPI0N

BRASÍLIA, 27 (Agência Na-cional) — O presidente da Re-pública, em decreto hoje as-sinado, declarou dc utilidadepública, para desapropriação,a gleba denominada "Missões",de 425.731 hectares e parte de-nomlnada "Chopin", de lfi.000hectares, situadas na faixa dafronteira no sudoeste do Para-ná. O Instituto Nacional deImigração e Colonização ficouautorizado a promover a efeti-vação da desapropriação. Asglebas haviam sido transferi-das, em 1850, do patrimônio daUnião para a Sociedade Cie-velândia Industrial c Territo-rlal, "Grupo Moisés Lupion", atitulo do ;_iiç8o, em pagamen-to de dividas que a União nãoreconhece.

A desapropriação será feitasem prejuízo dos direitos daUnião Federal, oriundos dasações judiciais por ela propôs-tas, ou que vier a propor, nosentido do reconhecimento ju-dicial da invalidade da escri-tura de dação em pagamento.

A medida agora adotadapelo governo fora pleiteadapelo antigo presidente do INIC,sr. Fernando Ramos de Alen-car, em exposição de motivosdirigida ao ex-presidente Jus-celino Kubitschelc.

Cópia dessa exposição, acom-pnnhada de carta do gover-nador Nei Bra?a, foi entregueao presidente Jânio Quadros,recentemente, em Florianópo-lis.

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da municipalidade que a Prs.feitura está cm entendimeo.tos no sentido de encaminhargrande número de pessoa!sem emprego para as obrasde conclusão da ligação fer-roviária entre Brasília ePires do Rio.

Presidência ü(omissão dã L.Ei.ARACAJU, 28 (Asapress)

— Dom José Vicente Távoraarcebispo metropolitano, afir.mou à imprensa que foi no.meado à sua revelia para o 1cargo de presidente da Co.missáo Estadual da LegiãoBrasileira de Assistência, e.i-larecendo que não art-itarlnem tomará posse rio carco.

A NDITEPropriedade da

COMPANHIA JORNALIS-

TICA CASTEI. AR

DIRETORES: Frederico CMello, presidenta; CarvalhoNetto e Alfredo Pessoa, ».ce-presidentes; Carlos Virio-to Saboya, tesoureiro,

ASSESSORES: Edgordo Erich-sen, Hedyl Rodrigues Valia,Carlos Alberto da Costa So-boio e Fernando F.. Levisfcy(consultor jurídico),DIRETOR DS "A NOITí"

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REDATOR-CHEFE: Lmtol*Masiena; SECRETÁRIO: Af-mando Andrade; SUBSECRE-TARIOS: Heitor Gurgel tJ o 1 é Guilherme Yicgo .CHEFE DO DEPARTAMEN-TO ESPORTIVO: Manoel A.

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G. Sinral MontolvõoGERENTE: Diamantino Fer-nandes; CHEFE DE PUBLI-CIDADE: Ncy Machade;DIRETOR DE RELAÇÕESPÚBLICAS: Murilo Lavro-

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A NOITE * Rio de Janeiro Terça-feira, 28 dfe Março de 1961 PÁGINA?

PATRIMÔNIO DILAPSD ****?y V-WAs" ^^-^^W^M vl n>*^

Ouro Preto representa um quartoje século e um grande momento criati-yo do Brasil. Ali se cristalizou a his-tória do país. Sua moldura admirávelresultou de uma impressionante con-fluência de causas. Até o gênio com-pareceu: o Alcijadinho.

O prestígio nacional e internacional&e Ouro Preto constitui uma realidade.Quando estive no estrangeiro, encon-trei, em várias cidades, pessoas interes-nadas em informes a respeito da famosaVila Rica, Pretendiam visitá-la. Outrosa incluíam nos planos de seus estudos.O Aleijadinho e Vila Rica entraram nasenciclopédias universais, como o grandecapítnlo que o Brasil escreveu em artebarroca. Esse passado e essa culminân-ciaonão se constróem ao sabor dos ho-mens, nem devem ser destruídas poromissão dos homens.

A destruição ameaça Ouro Preto.Cidade-monumento, há muito tombadapara preservar exatamente da demoli-ção e da desfiguração, tem a curá-la deseus males do tempo esse incansávelcirurgião-arquitieto; que é Rodrigo MeloFranco de Andrade, batalhador impeni-lente na defesa do patrimônio históricoo artístico nacional. Dentro da preca-rledade de recursos, c DPHAN temdado o máximo a Ouro Preto. As amea-

ças de agora são, porém,índole.

Caminhões desabridos passam pelasruas da cidade, levando carga pesadís-sima. A densidade desta e as condiçõesgigantescas do veículo estremecem asvelhas casas. Já houve o prejuízo Ir-recuperável de uma de suas mais lin-das igrejas. O dano poderá repetir-se emultiplicar. Que fazer? Alguma medi-da mágica que subitamente rejuvenes-ça os edifícios castigados pelos séculos?

Não. Apenas proibir o tráfego.Substituir os caminhões de carga pesa-da por uma carga menor e conseqüen-temente mais leve. Ou coisa melhor:fazer uma estrada de emergência, decontorno à cidade, tirando de dentrodela o incômodo e destruidor tráfego.Não é medida de espantar nem em dl-nheiro nem tempo. Porém, medidasalvadora. A Nação inteira está atentano desfecho da crise de conservação deOuro Preto.

O presidente Jânio Quadros, homemde ação rápida, dará, num bilhetinho, asolução desejada. Também êle sente,na sua contextura artística, o grandepatrimônio ameaçado de prejuízos par-ciais ou totais. Não deixará que caiamem poucos dias os frutos de duzentos ecinqüenta anos.

O resultado das eleições da capital deSão Paulo, se não provocou surpresa quan-to à cômoda vitória do sr. Prestes Maia, veloprojetar com evidência mais acentuada oprestígio do governador Carvalho Pinto, emdetrimento da força eleitoral que se atribuíaao governo federal. Como se sabe, o sr. Jâ-nio Quadros manifestou-se, desde os pró-dromos da sucessão, pelo nome do sr. Emí-lio Carlos, e não foi segredo que nele vo-tou, bem assim sua familia e auxiliares maisdiretos. O sr. Carvalho Pinto, que não pôdelevar avante o candidato de sua preferên-cia, o sr. Plínio de Arruda Sampaio, abando-nou o interesse que manifestara pelo caso,mas manifestou sua simpatia pelo sr. Pres-tes Maia, a ponto dos seus elementos poli-

licos mais atuantes, ligados á UDN e aoPDC, terem feito causa comum com o can-didato lançado pelo PTB.

Desta forma, a eleição do sr. PrestesMaia, reforça o poder do sr. Carvalho Pin-to e mostra que andou acertado, no caso, osr. Herbert I/evi, que levou a UDN, numaconvenção renhidíssima, a adotar a candi-datura vitoriosa. Igualmente enxergaramlonge os dirigentes do PDC e do PTB, quepuderam ver o seu nome preferido larga-mente sufragado em São Paulo.

A derrota do sr. Custódio Sampaiomostra de outro lado, a decadência da po-pularidade do sr. Ademar de Barros e aperda de substância de seu partido, o PSP.

CELSO KELLY

Ponte Aéreai-lteia

M. D. M.O Sr. Armando Falcão

reuniu cerca dc trinta tlcpu-lados dn PSD e ileu-Uies no-tida dn prestigio « da sim-patla de que gozava juntoao presidente tia Repiihllra.A (lm de Ilustrar a nrgtimcn-taçSo. relembrou que o chefedo Executivo, quando randl-datn. fni vlsilá-ln, ao tempoem que era ministro da Jus-tlç-i. Depois, liouvi* um ai-móçn do qual participaram,lambem, ns Srs. Geraldo Car-nelro, cx-secrctarlo do Sr.jusrelinn Kubitschek, e SetteC-imara, um n outro confir-mados peln Sr. Jânio Qua-dros na Carteira de CréditoQífal do Banro do Hrasil eno posto de embaixador naSuíça, respectivamente. Pro-punha-se, então, o Sr, Ar-mando Falcão a oferecer oapoio parlamentar dos trin-ta deputados possedlstas, des-de que o presidente alen-desse a certas reivindicações.Os deputados qne ouviram oex ministro da Justiça scsrnsihillzar-iiu com os seusargumentos e delegaram-lhespoderes para encaminhar aproposta. O Sr. .Jânio Qua-íros, Inteirado do assunto,mpnndeii que agradecia atentativa de rolaboraçãn, masque o Sr. Armando Falcãocontinuasse na oposição, jun-Umento com os trinta depu-ladns dn PSD.*

Uma alta patente militar,«em qualquer vinculaçâo po-lítica eom as forças que ele-geram o atual Governo, re-velou, em conversa com o ro-lunista que, no Exercito, égeral a aprovação aos atosdo Sr. Jânio Quadros, notnn-do-se aqui e ali dlscordên-cias isoladas, porém tle ca-ráter pessoal. *

0 Sr. Oton Reis Fernan-de*, presidente do Sindicatodos Traha">adores na In-dustria MetatíirRira de Vol-ti Redonda c )tarra Mansa,nio entendeu (ou fiiiRiu nãoentender) as recomendaçõesdo Sr. Jânio Quadros para aseleção, através de eleiçõesentre os metalúrgicos, cie cln-eo nomes, um dos qunis seráescolhido para uma diretoriada Companhia SiderúrgicaNacional. O presidente daRepublica deixou liem claroque os nomes escolhidos de-veriam ser apoliticos o idõ-neos. O Sr. Olon lieis Fcr-nandes c membro do Dire-tótin do PTB de Volta 1*--donda o sexto suplente dedeputado esladual. Provaie-CCndo-SQ do cargo, insinuouo operariado a sufragar o seunome, a fim de impressionaro presidente. *

Ainda sôbre o mesmo as-simto, da lista, organizadapelo presidente do Sindicatotios Trabalhadores na In-dústria Metalúrgica de VoltaRedonda e Barra Mansa, umdos hons elementos é o Sr.José Joaquim de FigueiredoFilho, que não tem qualquerligação com o atual diretorlerrelário da CSN. Muitopeln contrário, trata-se deum médico dos mais compe-tentes, independente, àpolftl-co -p idôneo, reunindo os re-quisitos exigidos polo Sr,Jânio Quadros.*

Espera-se que, somente noJ-roximo período legislativo,o Congresso funcione regn-larmente em Itr.isilia. Osnovos deputados ,iã sc can-dldatarão, preparados a fimde te transferir para ürasiliae li residir com ânimo defi-nltivo.

*Já estã,o se findando os

Prazos assinalados às comis-«fies de inquérito para a con-clusão dos trabalhos. Até•gora quase nada se transpi-'ou a respeito das responsa-bilidades apuradas.*

O Sr. Manuel Anselmo,eaparbo-mor do Sr. OliveiraSalaiar, e que se perniiteiem seus "Cadernos", atacarviolentamente o Sr. JânioQuadros c o Brasil, na ques-tio relativa ao episódio do'Santa Maria", escreve o se-Minte. Ireclio, que faria co-rtr de vergonha o mais suo-jerriente dos cortejadores doPoder: "Tenho acompanha-do «o longo destes Irinta•nos, fidelisslmamcnte ao'•do de Salazar (qne atémorrer será o meu únicoenefe e de quem, se eu lholobrevlver, me confessarei«empre ardente discípulo noeampo da ação e da doutri-JO os manejos da chama*« oposição". F.' precisoJMlf alguma coisa, para se"' Idéia de um caráter?*

Pela primeira vez, a altadireção da Petrobrás vem aPublico para falar a verda-j»i afirmando que o petró-jjjp descoberto na Amazônia"âo possui condições de i?x-Pwração comercial. Todos«nao lembrados dn orgia nu-"licitaria que sucedeu à des-ooberta de petróleo em NovaOlinda.

*Conflrnundo as previsões«milgadaj nesta coluna, liâ™*ca ,]e q,iinzf. fl|aS) „ gr#«i.*>t*j Mala venceu, espe-wenlarmcnte, as eleiçõesPar& a Prefeitura de SâoP»nlo. A vitória do candi-•rato ndcno-peteblsta conso-"dou, também, o prestigio doSr. Carvalho Pinto e repre-«Ma, por outro Indo, um In-discutível desgaste político•• Sr, Jânio Quadros na ca-""*J paulista.

NOVOS CASOS NO INQUÉRITODAS OBRAS CONTRA AS SECAS

FORTALEZA, 27 (ANOITE) — Prosseguem ostrabalhos da Comissão deSindicância que apura irre-gularidades praticadas noDepartamento. Nacional de ,Obras Contra as Secas. Detal sorte têm sido descobertosnovos casos que a Comissãoresolveu permanecer no Cea.rá até o fim da semana, As-sim é que as comissões e dis.tritos deverão ser visitado» apartir daquele dia, a fim deque sejam conhecidos e com-provados detalhes da admi.nístração e organização devários setores da repartição,conforme denúncias de ai-

DOIS PIANOS NASAREIAS DECOPACABANA

Como a Academia Bra-sileira de Piano VaiApresentar Seus Cinco

Primeiros Bolsistas

Quarta-feira, amanhã,depois das nove horas danoite e profusamente ilu.minados por projetores,dois pianos de cauda es-tarão colocados em qual-quer ponto das areias dapraia de Copacabana.

Pouco depois começarãoa chegar numerosos convi-dados e autoridades, ini-ciando.se um concertocujos principais intérpre-tes serão os maestros Fran-cisco Mignone e JacquesKlein.

Em seguida, a senhoraBianca Janér, secretáriada Academia Brasileirade Piano, fará a apresen-tação dos cinco primeirosbolsistas dessa instituição,os quais executarão algu-mas peças.

Assim a Academia Bra-sileira de Piano iniciarásuas atividades públicas,visando despertar o maiorinteresse por seu progra-ma de aperfeiçoar a artepianística brasileira.

Fábrica de Zinco emPirapora

B. HORIZONTE, 27 (Asa-press) — O governador do Es-tado recebeu um grupo pa-raibano que deseja invertera importância de 800 milhõesde cruzeiros na instalação deuma fábrica de zinco em Pi-rapora. A localização da íá-brica prende-se ao fato deali se localizar a região geo-econômica ideal, sendo tam-bém a que apresenta as maisabundantes jazidas de mi-nério de zinco. O motivo davisita prende-se ao fato re-lacionado com a energia elé-trica e das estradas, na região.

Para a Semana SantaA partir de hoje, o Super.

Mercado do SAPS, localizadoà rua Elpidio Boamorte, pordeterminação do ConselhoAdministrativo dessa autar-quia, será abastecido de di-versos tipos de pescado paravenda ao público a preçosacessíveis.

Intervenção na CISAtendendo solicitação do

titular do ministro do Trabá-lho, o presidente da Repúbli-ca autorizou a prorrogaçãoda permanência do atual ad-ministrador da Comissão doImposto Sindical, procuradorArnaldo Sussekind, por mais90 dias na direção do órgão.

CHEGAM AO RIOMEMBROS DA ESCOLA SUPE-RIOR DE GUERRA DOS EUA

Um grupo de 35 militarese membros civis do corpo do-cente. discente e do quadrode funcionários da EscolaSuperior de Guerra dos Es-tados Unidor chegou a estacidade, para uma estada detrês dias como parto inte-grante de uma viagem deestudos de três semanas àsAméricas Central e do Sul.Este grupo é chefiado pelocontra-almiranle Richard H.Phillips, da Marinha norte-americana. Quatro outrosgrupos da mesma Escola seencontram visitando paísesda Europa. Oriente Médio.Extremo Oriente e África.

guns depoentes d« sábadopara domingo.

O Sr. João Pessoa Mace-do, engenheiro construtor doaçude yuixeramobirti, depôsperante a comissão,, durante12 horas consecutivas, pres-tando esclarecimentos em tôr-no das denúncias feitas con-tra a administração daqueleserviço.

Postos da Petrobrásem Brasília

BRASÍLIA, 28 (Asapress)— O prefeito Paulo de Tar.so enviou telegrama ao Sr.Geonísio Barroso, presidenteda Petrobrás, colocando àdisposição da empresa lotesno Plano Piloto para a ins-talação de postos de distri-buição de petróleo e deri-vados.

João Machado ComFerrari

Em carta à direção do P. T.B., o Sr. João Machado, políti-co' de ampla atividade emvasta zona do Estado, acabade desligar-se do Partido pa-ra ficar com o Sr. FernandoFerrari. A parte essencial dodocumento assinala:

"Se é verdade que obtivede alguns companheiros, prin-cipalmente por parte da re-presentação federal e do en-tão líder deputado FernandoFerrari, as mais inequívocasprovas dé confiança e apoio,não é menos verdade que adireção nacional ou a reglo-nal nunca tomaram conheci-mento de representações pormim encaminhadasi conformedeve constar das atas das reu-niões dos Diretórios ou doprotocolo das respectivas Se-cretarias. Fatos sucessivos nãoalteraram a minha confiançanos ideais e no programa tra-balhista, mas verifico, a cadadia que se passa, que essesideais, bem como a doutrinado trabalhismo não consti-tuem, ultimamente, a prinei-pai preocupação dos homensque têm nas mãos os destinosdo P. T, B, que, muito mais

,se preocupam com as posições,com os cargos e com os seuspróprios interesses, para nãofalar nas vantagens consegui-rias, através do culto à vaida-de de alguns que os "pelegos"e os demagogos mais audacio-.sos têm obtido e, infelizmen-te. parece, continuarão a con-seguir, isso para não citar ofalso nacionalismo, máscaracom a qual os comunistas con-

.seguiram fincar pé na agre-

| POLÍTICA\ m ALTA FIDELIDADE

Com os resultados sabidos das eleições para a prefeiturade São Paulo, onde o candidato do governo perde por la.r-ga margem de votos, delineia-se, embora prematuramente,o desmoronamento do esquema que se efetivará daqui a cln-co anos. O resultado deste pleito, definirá a posição do pre-sidente da República, quando tiver que indicar — se o fizerclaramente — seu sucessor. As transformações que se ope-raram de três de outubro para esta parte no plano eco-nômico e social sem dúvida interferiram grandemente naderrota do Sr. Emilio Caros, ostentivo seguidor dos mesmosmétodos do Sr. Quadros...Dia da Revanche

A imprensa deverá, ainda esta semana, ser convidada a com-parecer à sede da entidade classista para a criação da FrenteÚnica dos Funcionários Públicos Federais. Pretendem eles ele-ger nas próximas eleições de 62, -yiníe senadores e cem depu-tados. O movimento já foi apelidado de "dia da revanche".

Onda GrevistaCírculos políticos, após as declarações do vice-presidente João

Goulart sôbre "inquietações entre massas populares", revelampreocupação em virtude de notícias chegadas do interior goianodando oonta de que está ocorrendo, no momento, na localidadede Ituiutaba movimento revolucionário entre posseiros, que natarde de ontem, tomaram de assalto a prefeitura da cidade.

Essa informação, cedida em caráter slgiloso, está ampla-mente confirmada.

Cleofas Ganha Aposta e Convida SampaioPor ter ganho aposta feita durante as últimas eleições

para presidente e vice-presidente da República, o Sr. JoãoCleofas convocou jornalistas e amigos íntimos, para particl-parem de uma feijoada a ser oferecida pelo perdedor na Praiada Boa Viagem (Recife), durante a qual compareceu tambémo governador Cid Sampaio. Na oportunidade ficou oficial-mente positivado o apoio do chefe do Executivo local, ao no-me do Sr. Cleofas ao governo estadual.Jânio Conferenciará Com Cid Sampaio

Apesar de virem diversos governadores quebrando lançaspara merecer uma oportunidade como a oferecida ao Sr. CidSampai pelo Sr. Jânio Quadros, convidando-o para um en-contro em Brasília no dia quatro, muitos deles estão obriga-dos a aguardar o próximo encontro do presidente com admi-nistradores estaduais, em reduto a ser escolhido por éle, eseus assessores diretos.Conselho de Economia Reúne-se Secretamente

Deverá reunir-se, ainda hoje, secretamente, o Conselho Na-cional de Economia para um levantamento geral sôbre a re-forma cambial adotada recentemente pelo Governo.

Nem mesmo os componentes da sala de Imprensa terãoacesso à reunião e "adianta-se (para despistar jornalistas) quea mesma, não será realizada".Bispo de Maura já Tem Substituto

Embora até o momento nada tenha sido divulgado a res-peito, é certa e concreta a escolha de D. João Aires da Cruzpara substituir o incentivador da Igreja Brasileira, recente-mente falecido. O sucessor do Bispo de Maura, era, até en-tão, secretário particular de conhecido político nordestino.Calábria Alagoana

Daqui mesmo deste espaço, por duas vezes, chamamos aatenção das autoridades e do Congresso em geral, para o quevem ocorrendo repetidamente em Alagoas. Mudam-se gover-nos, elegem-se presidentes e os mesmos métodos persistemnum desafio permanente à autoridade constituída. Ressurgindoa antiga Roma de Nero, a Veneza dos "doges" ou os sertõesde Lampeão, mata-se por uma duvidosa projeção política, poruma divergência de ideais, por contrárias tendências doutri-nárias, ou por «m copo de cachaça. Ainda há pouco, tombavaem plena via pública o prefeito de Flexeiras, e falou-se em

Intervenção federal, tal o estado de coisas. Um outro chefe deexecutivo municipal descoberto em flagrante "furto" recebecomponentes da Assembléia legislativa de metralhadora empunho.

Agora, arma-se abertamente um "complot" contra o pre-feito de Caoimbinhaa. Onde a autoridade do major Luiz Ca-vancante, governador do Estado, que assiste impassível ecoarno Congresso e na opinião pública nacional, a acusação deque mantém na Secretaria de Segurança elementos da piorespécie, verdadeiros sicários que para ali foram conduzidospor conchavos políticos ou amizades pessoais ?Muito Particularmente

i) O presidente Jttnio Quadros está informado de todasas ocorrências verificadas na tarde de domingo e na manhãde segunda-feira na localidade de Ituiutaba.

2) Grupo de jornalistas está cogitando (liderado pelo Sr.Luiz de Barros) de criar um curso de capacitação política.

3) Alguns dos ex-vereadores preparam-se para comprartempo em emissoras de televisão da Guanabara, para deba-ter o problema'da extinção da "Gaiola de Ouro", bem comoa maneira pela qual agiram os oonstituintes para levar a têr-mo seu intuito de extermlnação.

4i Embora o governador Lacerda sistematicamente ne-gando o íato, é tido como certo o afastamento do Sr. Ama-ral Neto da liderança do governo.

5) O Sr. Fernando íerrari, que chegou a São Paulo eufó-rico oom o chamado presidencial para que comparecesse ur-«entemente a um encontro com o Sr. Jânio Quadros, nãoesconde a sua decepção pelo assunto tratado, embora pro-cure demonstrar justamente o contrário com o intuito dcprestigiar-se.

6) Amigos e pessoas ligadas ao líder do Movimento Re-novador Trabalhista acreditam que, se escolhido o Sr. Fer-rari para ocupar um ministério, seja êle qual fôr, sua car-reira política, estaria encerrada. Motivo: o desgaste de quemocupa postos do governo. Exemplo, o que já está ocorrendooom o Sr. Carvalho Pinto...

miação política que foi idea-lizada por-Getúlio Vargas eda qual, decepcionados, tan-tos homens, da melhor quali-dade, já se afastaram e, pro-vàvelmente outros ainda se.afastarão."Magalhães Pinto Dirigeum Âpêlo à Coesãoda UDN

Com referência ao problemada presidência nacional daUDN, o Sr. Magalhães Pintosolicitou aos seus amigos quenão insistam na idéia de sua.reeleição, uma vez que já to-mou a decisão, e dela não po-dera afastar-se. O governadorde Minas teria também decla-rado que acha bons todos os

.amigos em que se tem faladopara a sua sucessão e, porisso mesmo, não pode ter pre-ferências individuais. Insiste.porém, no ponto de vista deque o partido deve dar umademonstração de coesão le-,vando um candidato único àConvenção Nacional. Que sejao Sr. Herbert Levy ou outroqualquer, pouco importa, Oessencial, na opinião do Sr..Magalhães Pinto, é que seprocesse sem luta a escolhado futuro presidente da UDN.Lei Orgânica DosPartidos e ReformaEleitoral

Segundo a opinião de váriosdeputados, independentemen-te de filiação partidária, doisprojetas de natureza política,e que interessam de perto aoaprimoramento das institui-ções democráticas devem serincluídos na lista das priorl-dades: o projeto de lei orgS-

.nica dos partidos e a refor-ma eleitoral. Tanto os con-gressistas da oposição, comoos filiados à bancada gover-namental, acham, de modo-geral, que é da maior impor-tancia para o fortalecimento,da democracia no Brasil darmaior consistência e firmezaaos partidos políticos.Direito de Greve

O deputado José Joffily de-clarou em Brasília que "o PSDnão pode ficar alheio à sor-.te do povo e das classes tra-balhadoras em particular. "Emsua opinião o primeiro proje-to a entrar em discussão naCâmara, nos próximos dias.

.deve ser o que regulamenta odireito de greve, isso porque,em face da constante e cadavez mais ameaçadora elevaçãodo custo de vida, os trabalha-dores precisam estar legal-mente amparados para dar.maior ênfase e vigor às suasreivindicações. O represen-tante pessedista da Paraíbadeverá ocupar a tribuna daCâmara nos próximos dias.O PSD Não TomouConhecimento

Os meios políticos pessedis-.tas não manifestaram nenhu-ma reação à iniciativa que seatribui ao deputado AdautoLúcio Cardoso, e outros ele-mentos da UDN no sentido deuma dupla ação contra acandidatura senatorial do Sr.Juscelino Kubitschek:

1.°)* tentando a anulação dorespectivo registro quando omesmo fôr solicitado o Tribu-nal Superior Eleitoral; 2.°).tentando obter desse órgão dajustiça uma antecipação dadata marcada para o pleito demodo que o ex-presidente nãopoderia concorrer ao mesmo

.por inelegibilidade. Na sededo PSD nacional dizia-se on-tem, a propósito, que a essamanobra política o partidonão atribuirá maior importan-cia, deixando que ela morrapor inanição.Política Finar.ciera

O deputado HcrmõgenesP"íncipe colocou em termosobjetivos a sua análise do re-cente reajustamento cambial.Não querendo tender para opessimismo, mas se moslran-do profundamente realista, re-cordou o representante baia-no, em sua oração, ser esta aterceira vez, de 19*5 ^TC. cá,que se tenta enquadrar a nos-sa economia em figurinos afel-coados ao Fundo MonetárioInternacional. Lamentou queos dirigentes atuais de nossasFinanças tenham permitidoseguir esse rumo em assuntosde nossa economia. Desde quea SUMOC deixa de registrarnovos financiamentos parainiciativas esseciais de Infra-estrutura e reprodutivos, fri-sou o Sr. Hermóçenes Prinei-pe, fica paralisado ou sensi-velmente retardado o processode nosso desenvolvimento eco-nômico. Estagnado o Brasil,retraído o crédito, absorvidasas nossas empresas pelo capl-tal externo, voltaremos â con*dição semicolonial de com-pradnres de manufaturas es-trangelras a custo crescente •de vendedores de matérias-primas a preços em queda. OSr. Hermógencs Príncipe eha-mou a atenção, ainda, paraeutro ponto que considera im-portante e é que o nosso pro-cesso de estabilizar baseia-seironicamente na instabiliza-ção de todos os preços ecustos. Resulta daí que "diasangustiosos estarão à esperados brasileiros." A nossa moe-da ficará ainda mais desmora-lizada pelo rápido ritmo dedesvalorização que lhe foi Im-posto à força. Depois de mos-trar que a SUDENE será atin-gida em cheio pelo reajusta-mento cambial, o represen-tante baiano acentua que pa-ra a própria Petrobrás o novocâmbio é, também, faca dedois Rumes: por isso que, emcontrapartida à nova receita,terá de arcar com os ônusadicionais sôbre suas obriga-ções e aquisições externas e adesvalorização brusca de nos-"sa

moeda no câmbio livre àbase da qual eclodirão reajus-tampntos de custos, preços esalários de tôrla sorte.

JÂNIO VEM AO RIOBRASÍLIA, 27 (Asap.) —

No próximo dia 3, o presidên-te Jânio Quadros irá ao Riode Janeiro, a fim de recebera Ordem do Mérito JurídicoMilitar, em cerimônia a ocor-rer no Tribuna) Superior Mi-litar.

EXPULSÃO DEMEMBROS DO PSB

SÃO PAULO, 28 (Asap) —A Comissão Executiva do Dl-retório do Partido SocialistaBrasileiro, seção de São Pau-Io, reuniu-se para tomar co-nhecimentn de atos de indis-ciplina de vários membros doPartido com relação à posi-ção partidária nas eleiçõesmunicipais e adotou a seguin-te resolução: 1.° Desligar dopartido todos os signatários domanifesto de apoio à candi-

Idaturá Emílio Carlos, publica-do em um matutino da Capi-tal, e oficiar ao Diretório Mu-

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30 ANOS OE EXPERIÊNCIA E TRADIÇÃO

nicipál, para que cancele ime-diatamente as suas inscrições,de acordo com o artigo 41 dosEstatutos; 2." Oficiar à Co-missão Executiva Nacional,solicitando a aplicação de me-didas disciplinares análogasaos membros do Diretório Na-cional Rui Hellmeinter No-vais, Kogê Ferreira, AfrânioOliveira e José Henrique Tur-ner.

PARSIFAL E O TELE-GRAMA DE LACERDAFORTALEZA, 27 (Asap) —

Em palestra mantida com areportagem o governador 'doEstado, Sr. Parsifal Barroso,referiu-se no telegrama do Sr.Carlos Lacerda, fazendo ns se-guintes declarações: "A res-posta do governador CarlosLacerda mostra mais uma veza existência da trama insidio-sa o perversa que se vem du-senvolvendo para atingir aminha tionorabilldade o a deminha mulher. Fomos, os dois,envolvidos nessa rede de in-trigas e calúnias, mas aindase tornou possível a neutrali-zação do plano que fere e pre-¦jtidica niiais o Estado cln quea mim mesmo".

JOÃO CLEoFASRECIFE, 27 (Asap) - O Sr.

João Cleofas, que se cândida-tara à governança do Estado,1ofereceu um almoço aos jorna-jlistas recifenses, tendo tam-bém comparecido ao ágape o'governador Cid Sampaio aoutras autoridades, além da,próceres políticos e admirado-des do parlamentar.

Na feijoada foram servidosvários copos de uísque, ganhosde uma aposta com o senador,Barros de Carvalho. O chefedo executivo pernambucano,*1explanou para os jornalistas,)os problemas ligados à refor-,ma agrária e ao seu plano da'colonização.GOVERNADOR DO RIO,

GRANDE DO NORTE |'SÃO PAULO. 28, (Asap.)i

— Falando à reportagem noaeroporto de Congonhas o go-vérnador do Rio Grande dòNorte, Sr. Aluísio Alves, refe-rindo-se à política cambialadotada pelo presidente JânioQuadros, afirmou: "A allera-ção na política cambial dopaís íoi corajosa e certa, ape-sar de produzir um auniíntono custo de viria."

JakCantina La Fioreníina

Cozinha Típica Italiana

Direçôot

SYLVIO HOFFMANN

e MECOCCI LUIGI

AVENIDA ATLÂNTICA, 458-A — TEL: 37-1322

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•vi-Ks-í

PAGINA 4 Terça-feira, 28 de Março de 1961 A N O IT E * Rio de JaTTefFo

Luminar S.A. Comer-cio e Representações

ASSEMBLÉIA GERALORDINÁRIA

Convidam-se os SenhoresAcionista» de Luminar S. A.Comércio e Representaçõesa se reunirem em AssembléiaGeral Ordinária, no dia 27 deabril de 1301, às 16 horas, nasede social à rua Gener.ilBruce n.° 309 nesta Capital,a fim de deliberarem sobre:

a) Aprovação do Relato-rir» da Diretoria, Balanço Ge-ral e Demonstração da con-ta de Lucros o Perdas, bemassim do Parecer do Conse-lho Fiscal; , .

b) Eleição da Diretoria *Conselho Fiscal e fixação doshonorários.

Acham-se a disposição dosSenhores Acionistas, na se-de da Companhia, para o de-vido exame, os documentosmencionados no artigo 09 doDecreto-Lel Federal número2.627 de 26 de setembro de1940.

Rio de .Tanelro, 23 d« mar-CO de 1961.

José Arrnd» César — Dl-retor-Gerente.

José Xavier d» Oliveira —Dlretor.Gcrcnte.

COBRACI — Compa-nhia Brasileira de Co-mercio Interestadual

ASSEMBLÉIA GERALORDINÁRIA

Sao convidados os Srs. Aolo-nistas a se reunirem em As-semblcla Geral Ordinária, nodia 28 de abril p. vindouro,ás 14 horas, na sede da «o-ciedade, K Rua Araújo PortoAlegre, 56, S.° andar, con-Junto 508, para, tomarem co-iiheclmcnto e deliberaremsobre o Relatório da Direto-ria, Balanço, Conta de Lu-cros e Perdas e Parecer doConselho Fiscal, relativos aoexercido encerrado em 31 dedezembro de 1960, procede-rem a eleição dos membro»do Conselho Fiscal e seussuplentes e fixar-lhes a re-numeração. Os documentosprevistos no art. 99 do De-creto-Lel n.« 2.627 de 26 de«etembro da 1940, se encon-trara desde 1* a disposiçãodos Srs. Acionistas na aedeaoelal.

Rio da Janeiro, 17 de Mar-eo d» 1961.

ifiirio Joto Sí.er«Mna*4Dlretor-President»

MFMXOSÉmWlÉXtes

Um Grande Nordestino DesconhecidoANTÔNIO VIEIRA DE MELO

Escrevendo dois artigos anteriores sobre as dificuldadese a importância da tarefa que terá de arrostar o enge-nheiro baiano Dalmo Pontual, novo presidente da Comissãodo Vale do São Francisco, acudiram-nos as trágicas recor-dações do Dehniro Gouvêa, pioneiro da industrializaçãono grande vale central. , ,

As novas gerações nâo conhecem a figura admiráveldesse nordestino, sertanejo de quem Euclides da Cunha po-deria ter dito, especialmente, que era, antes de tudo, umforte. Seu exemplo de energia criadora e seu fim dolorosodevem servir de lição aos jovens e de advertência.para osprocessos usados pelos trust.es contra os que se animam aenfrentar seu poderio.

De origem humilde, nâo tendo cursado mais que a es-cola primária de interior, Delmiro Gouvêa começou a vidacomo chefe de estação na Rede Viação Cearense. Inquietoe ambicioso demais para funcionário, meteu-se no comércio,arranjou crédito, construindo o Bairro Derby e um mer-cado moderno em Recife. Fot o primeiro teste de sua ca-pacldade. Nessa ocasião, Pernambuco era um feudo de Rosae Silva, chefe de sua política, e vice-presidente da República.Delmiro não quis rezar pela cartilha do rosismo; pareceque houve questão pessoal entre os dois, o fato 6 que ca-pangas de Rosa e Silva incendiaram e arrasaram as pro-priedades de Delmiro. Este embarcou para o Rio, esperouna Rua do Ouvidor o poderoso pagé pernambucano, queali costumava exibir sua elegância, depois que deixava apresidência do Senado. Em frente da Chapelaria Watson,Belmiro deu alguns tabefes no vice-presidente da Repú-blica! Tal era o bravio sertanejo.

Arruinado, foi para o vale do São Francisco criar ca-bras, cuja pele, nessa região seqüfcsl"?,'', se apresenta comporos muito unidos, ideal para luvas. Delmiro passa a ex-portar as peles de suas cabras e dos oulros criadores; tor-na a prosperar. Mas os recursos contidos não os queriapara guardar e sim para novos empreendimentos.

SINDICATO DOS JORNA-LISTAS PROFISSIONAIS

DO RIO DE JANEIRO

Assembléia Geral OrdináriaEdital de Convocação

São convidado» todo» o»sócios quites, no gozo dejeus direitos sindicais, po-ra se reunirem em Assem-blóio Gerol Ordinária, deacordo com o disposto noartigo 524, letra b, da Con-solidação das Leis do Traba-lho, no dia vinte e oito (28)do corrente mês, terça-feira,às dezessete (17) horas emprimeira convocação, e, nocaso de não haver númerolegol, em segundo e últimaconvocação trinta minutos(30) depois, na sede social,à av. Rio Branco, 120-11.°andar - solas 1.116 a 1.128,a fim de tomarem conheci-mento e deliberarem sobre oBalanço Geral relativo aoexercício encerrado em 31de dezembro de 1960.

Rio de Janeiro, 23 dernorço da 1961.

Luli Ferreira GulmnrSe»Presidente

Fof o primeiro a observar que as terras do S. Fran-cisco dão algodão melhor que o de Scridó. E plantou algo-ddo, e fêz irrigação com uma usina hidelétrica de. 4.000cavalos, e dal marchou para a instalação de uma fábricade Unhas de costura, logo vitoriosa no nordeste, a linhadn Pedra.

Seu tíírwíliiíffto era irrivaltxável. Á gurizada dos lati-fundios, quando via ao longe a poeira do seu galope, abriaa* porteiras para êle não perder tempo, porque lhes atira-va, em recompensa, punhados da moedas, que levava nobolso para isso.

Mas o mercado brasileiro andava dominado p«lat H-nha* Alexander, de origem inglesa.

O capitalismo inglês era, então, uma potência maiorque o americano hoje. O prestigio do "made in England"nâo suportava competição.

Delmiro começava a dominar todo o consumo de linhario Norte.

Uma noite em que repousava da fadiga e. do calor nama varanda, uma saraivada de balas o prostou para tem-pre.

Sua fábrica parou, as máquinas foram adquiridas e lan-cadas ao rio. A vila operária, as escolas para os filhos dostrabalhadores viraram tapera que ainda pude ver em ml-nha infância, quando fui numa excursão a Cachoeira dePaulo Afonso e â vizinha cidade da Pedra.

A máscula silhueta de Delmiro, porém, parecia lm-pressa na paisagem, como um "croquis" invisível do mo-numento que terá, quando o Brasil jòr totalmente dono desi mesmo.

MOVO DIRETOR DA CAMPAM ADE EDUCAÇÃO DE CEGOS

Tomou posso, no cargo da diretor executivo da CampanhaNacional do Educação da Cagos, a professora Dorina de Gou-veiaNowill. Saudando a educadora paulista falou o ministroBrígido Tinoco, que lembrou seu passado da lutas em prol dosdeficitários visuais. Agradecendo, a professora Dorina Nowilldisse que iria administrar a CNEC com fó a amor. pois acre-dita na solidariedade humana o quo cada um de nós dev» «ju-dar ao próximo na medida de suas responsabilidades.

NOVO DIRETOR DO DMCPerante o ministro Bornarde» Filho foi empossado come Di-

rator-Geral interino do Departamento Nacional da Indústria •Comércio, o Sr. Emílio Dias Filho. O ministro Bernardo» Filhodi»»» quo procurará sempre recrutar seus auxiliarei direto» dan-tra o funcionalismo do próprio Ministério, e em sua nova or-ganizaçao, funcionará em bases modernas, para servir ao público.

Café Paulista S. A.E D I V A L

De conformidade com odisposto no Artigo 99 do De-creto-Lci número 2.627 de 26de setembro de 1940, acham-se à disposição dos SenhoresAcionistas, na sede social ârua Visconde dc Niterói nú-mero :t54 A/B, os documen-tos mencionados no referidoDecrcto-Lei e corresponden-les ao exercício findo em 31de dezembro de 1960.

Outrossim, convidamos osSenhores Acionista» a se rc-unirem em Assembléia GeralOrdinária, no dia 29 deabril de 1961. às 15 horas nasede social para tratar do»seguintes assuntos:a) Discussão e votaçSo do

relatório da DiretoriaBalanço, DemonstraçSoda Conta de "Lucro» ePerdas" e Parecer doConselho Fiscal refaren-te ao exercício de 1960;

b) Eleição dos membro»efetivos e suplente» doConselho Fiscal para oexercício de 1961;

c) FlxaçSo dos honoráriosdos Diretores e Sub-Di-retores, bem como osdos membros do Conse-lho Fiscal da Socieda-de, para o exercido ds1961.

Para tomarem parte na As-sembléia Geral Ordinária, osSenhores Acionistas deverãodepositar aa respectivas açõescom antecedência de 5 (cin-co) dias, na forma previstanos Estatutos Sociais.

Convidamos ainda os Sc-nhores Acionista» a se reuni-rem cm Assembléia GeralExtraordinária no dia 29 deabril de 1961, As 17 horas,na sede social, para altera-çüo dos Estatutos Sociais etratar de outros assuntos deinteresse particular de qual-quer do» Senhores Aclonls-tas, que dependam da deli.beraçao da mesma Assem-bléia.

Hlo de Janeiro, 24 d« m«r-ço de 1961.

Caía Paulista S. A. — En-rico Borges Godlnho — Dl-retor-PresIdente em exer-ciclo.

ADINCO S/AADMINISTRAÇÃO, CORRE-TAGF,MGF.M E INDUSTRIAEDITAI, DE CONVOCAÇÃOAssembléia Geral Extraor-

dlnária — ConvocaçãoSSo convidados o» Senho-

res Acionistas de AdlncoS/S. Administração Indústriae Corretagens, à reunir-seem Assembléia Geral Extra-ordinária no dia 3 de abrilde 1961 ás 14 hora» na sedesocial à Av. Rio Branco n.°237 — 20.° andar, sala 2.001,a fim de deliberar sobre pro-posta da Diretoria aprovadapelo Conselho Fiscal. A) Au-mento do capital social; B)Transferência da sede paraBrasília; C) Criação do car.go de Diretor-Técnico; D)Alterar o ramo de atividade— Reformando-se em conse-qlléncia os Estatutos sociaise tratar de assuntos de inte-risse geral.

Rio de Janeiro, 21 d» mar-ço de 1961. — Leonel d» Ma-galhScs Castro.

Funcionários Públi-cos Desejam Aumento

PORTO ALEGRE, 38 —(Asap) — Os funcionários pú-Micos estaduais estão movi-mentando-se no sentido daobtenção de um aumento devencimentos. Alegam os bar-nabés gaúchos a crescente ma-joração do custo de vida, coma sucessiva elevação dos artl-gos alimentícios.

Companhia Técnica de Engenharia, Administração e CorretagemRBLATÔRÍO DA DIRETORIA A SER APRESENTADO A ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA, A REALIZAR-SE NO

DIA 28 DE ABRIL DE 1961

Ba. Acionista»;Em oumprlmento aos dispositivos legal» o estatutários,, vimos apresentar-lhes o Balanço Geral o demais contas, relativos ao exerci-«rio enoerrado em 31 do dezembro da 1960, Já acompanhados do Parecer do Conselho Fiscal. Pode ser considerado satisfatório o resultadodo exercício, que apresentou um lucro liquido de Cr$ 234.174,(10 (DUZENTOS E TRINTA E QUATRO MIL CENTO E SETENTA E QUA-TRO CRUZEIROS E OITENTA CENTAVOS), do qual deduzido o fundo dc depredação, restam Cr$ 170.781,60 (CENTO E SETENTAMIL SETECENTOS E OITENTA E UM CRUZEIROS E SESSENTA CENTAVOS), sobro cuja aplicação cabe aos Srs. Acionistas decidirOutrossim, permaneceremos ao seu inteiro dispor para quaisquer esclarecimentos que julgarem necessários.Rio de Janeiro, 18 de março do 1961. — Dr. José Augusto Miranda Ludolf — Dlrctor-Prcsldente. — Hermano Alberto Cavalcanti Durío— Dirotor-Gerente. — Dr. Hermano Cupertlno Nogueira DurSo — Diretor-Técnico.

BALANÇO GERAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 19«0

ATIVO

vtBPOwtrxijCaixa Í78.872,80Banco» ,, 131.069,40

REALIZA VT5LSorrisos em Kxaeueao 2.4.26.133,50Clientes C/Titulo» Assinado» 70.702,60

MOBILIZADOMoveis « UtenalUo» atS3.ftis.BOMáquinas Escritório 2.11.556.50Veículos e Equipamento» .,., 590.740,00

COUTAS COMPENSAÇÃOAeflea Cauelonada» IS.000.00Banco» o/cobranoa 70.702,60Imóvel CompromIs»»do J.150.000,00

406.943,50

.1.493.335,10

1156.215,30

3.335.702,60

6.265.603,20

PASSIVO

NAO EXIGÍTEI,Capital 300.000,08Fundo Depreciação 63.393,30 363,395,20

EXIGIVELContas a Pagar 113.278,60Obrigações a Pagar 344.530,00Contas Correntes 190.106,90AdmlnlstraçAo Imóveis 15.201,20Serviços Ajustados 1.957.879,30 2.620.996,00

PENDENTELoteamento» Imóveis Terceiro» .... 874.821,80Lucro Exercido 1960 170.781,60 1.045.603,40

CONTAS COMPENSAÇÃOCauçfto Diretoria ,.,., 13.000,00Titulo» cm Cobrança 70.702,60Compromisso Venda Imóvel» 3.130.000,00 2.135.695,30

6.205.695,20

T,<?l°J%Í?!e!t0' 31

$,* d5züíbro dí 1960..~ Dl' j03í Au8"sto Miranda Ludolf — Dlretor-Presldonta. - Hermano Alberto Cavalcanti Durfio^C^^-j^^a^^'*""*

D"rti° - D1«ou«oo, - Darclo Solang. Muniz Fre.r. Alve. - Técnico

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA DE LUCROS E PERDA8EXERCÍC IO DE 1960

D t B I T O

Imposto» 37Despesas Geral» ua'Honorários 752Ordenados 331'Cou Previdência. 94'Despesas Bancarias «'Despesas Viagem e Condução 371'Material Escritório goSublocações M— jj'Manutenção Veículos Equipamento» .-, j.Benfeitorias Imóvel Compromissado ,,. S4Despesas Comunicação 3'Despesas Legalização ja'Ajuda d» Custo jio'Prejuízo Exercício do 1959 Fundo Depreciação 83Lucro Exercício de 1960 170

398,00862,10600,00460,00723,80261,00565,30236,40994,60710,00500,00374,30200,60000,00743.20303,20781,60

2.041.803,10

CRÉDITO

Comissões S/Vcndaa Mercadoria* 1.187.471,00Serviços Ajustados 438.930.90Corretagem Venda Imóveis 330*95900Comissões AdmlnlstraçAo Imóveis ,.,,] 78 12190Juro» « Descontos sinflin___

2.041.803,10

Rio d» Janeiro, 31 do dezembro ds 1B60 — Dr. José Augusto Miranda Ludolf — Dlretor-Presidente. — Hermano Alberto Oavaloantt DurãoZ.

"SSü1 "7 Dr^ ?6r2ftno 0uPertmo Nogueira DurSo — Diretor-Técnico. — Darcle Solang» Munli Freira Alvo» — Técnloo»«n OontsbUldao» — Inaorlçio C.R.O. n.» 15.954.c -*¦¦¦¦¦

PARECER DO CONSELHO FISCAL

.. ^.°" ™"nb,ro<' «'««tos do Conselho Fiscal da Cia. Técnica da Engenharia, Administração o Corretagem, abalxo-aealnados, cumprindoa* disposições legais «1 estatutários vôm declarar quo, tendo oxamlnodo atentamente o movimento de contas e balanço referentes ao exer-e. 010 encerrado em 31 do dezembro do 1960, bom assim, a Conta do Lucros o Perda» do 2 do Janeiro a 31 de dezembro de 1900, encontraramtuoo em perfeita ordem o exatidão, pelo que recomendam aos Senhores Acionista» a aprovação das Contas da Diretoria.Hlo d» Janeiro, 18 do março do 1961 — Dr. Edmundo Lins Netto — Dr. Àlcy Demlllooamp» — Dr. Dorvol, Dtrvs Tftbord*.

OOMPAUHIA TÉONIOA DR ENaKNHARXA ADMINISTRAÇÃO E OORBaTAOBM*r, JOB* AVOÜBTO MIRANDA IÜDOÍTfUKCM aor.Axnr Murttz rntunjc xirwtT#e*rte« Corrtabnyiodo — Inscriçáo CRO n.» 13.954

Os Pombos Estariam Incomodandoo "Jornal do Brasil"

Recebemos a seguinte carta:"Ilustre Senhor Diretor d' A NOITE. Desejo trazer-

lhe ao conhecimento um caso para o quai peço iisu.espe-ciai interesse. No antigo prédio do "Jornal do Comércio",hoje em final de demolição, havia um inquilino altruístirco que dava água e milho aos pombos da vizinhança e ge-ralmente moradores nos altos do edifício dos Correios eTelégrafos ali perto. Com a sua retiradü, as aves ficaramnesse 1 particular ccmplecamsnte desprotegidas e con doe-ram-me o coração. Tanho escritório na Avenida Rio Bran-co, 108, sala 301, Edifício Martinelli, junto ao "Jornal doBrasil".

Mandei fazer dois pequeno-s tabuleiros de madeira ecomecei, todos os dias, a dar alimento e água aos pombos,em número aproximado de 120, que se tornaram meus di-letos amigos. Gasto mensalmente quatro mii cruzeiroscom milho, sete sacas de sessenta quilos. Acredito quenem todas as pessoas gostariam, nesta época, de assumirsemelhante encargo, sem outro resultado senão o de fazero bem em benefício de aves desprotegidas.

Ultimamente, porém, a administração do prédio do"Jornal do Brasil", sob a alegação de que os pombos lhesujam algumas sacadas, intimou-me a retirar os tabulei-ros, dirigindo-se ao administrador do prédio em que te-nho escritório e a mim próprio.

Na realidade, embora a alegação possa parecer à pri-meira vista procedente, os pombos não sujam as sacadas doedifício do "Jornal do Brasil", pois, se aproximam de mi-nha janela apenas para alimentar-se e logo se retiram, fe-lizes e naturalmente gratos. Não posso compreender comose pretenda interromper um trabalho de puro humanita-rismo, sem outra finalidade senão a de praticar o bem embenefício de aves que constituem, em tantas cidades, ver-dadeiro enlevo para os seus habitantes.

Venho pedir-lhe, senhor Diretor, seu apoio * minhacausa, que estou certo terá a simpatia de todas as pessoasde boa formação moral.

Antecipadamente grato pela atenção que dispensar *presente, subscreve-se leitor constante « admirador, Ma-ntiel Gabriel Oceano". *

Indústrias Cabrália S.A.ASSEMBLÉIA GERAL

ORDINÁRIAS60 convidado» o» Senho-

rc» Acionistas dal IndústriasCabrália S. A. * s» reunir nodi* 17 de abril do 1981, á» 10horas, em Assembléis GoraiOrdinária, na sua sede socialA rua da Assembléia n.» 72 —4.» andar, nesta cidade, » ílmde deliberar sobre os seguin-tes assuntos:

a) aprovaçSo dai contasdo exercício de 1960 o

b) eleiçSo do ComellioFiscal pnra o exercício de1960 e flxaçfio de »eu» hono-rárlos.

Comunicamos, outrossim,que acham-M A dlsposlçüodos Senhore» Acionista» osdocumento» de que trata oartigo 99 do Decreto-Lel nú-mero 2.627. de 26 de setem-bro de 1940, relativamente aoexercício de 1960.

Rio de Janeiro, T do mar-ço de 1961.

Indústria» Cabrália 8. A.Drault Ernanny do Mello

o Silva — Diretor-Exccutlvo,Epltáclo Salaxar Pessoa —Diretor-Exccutlvo.

Casa Bancária de Ex-pansão Comercial e

Industrial S.A,ASSEMBLÉIA GERAL

ORDINÁRIASão convidados os senho-

res Acionistas • »• reuniremem Assembléia Geral Ordl-nária, ás 10 hora» do dia 4d« abril do corrento ano, nasede ria Sociedade, k Avenl-da Hlo Branco n.» 85 — 13.°andar, nesta cidade, a fim rietomarem conhecimento dorelatório e contas da Direto-ria, examinarem c discutiremo Balanço Reral e demonstra-ção da conta "Lucros E Per-das" e o parecer do Conse-lho Fiscal, relativo ao exer-ciclo de 1960, bem como cio-gerem o Conselho Fiscal pa-ra o ano de 1961, fixando,lhe os respectivo» honorá-rios.

Hio de Janeiro, 13 d» mar-ço dc 1961.

Dr. Carlos Frederico Lopesd» Motta — Dlretor-Presl-dente — Dr. Nelson da Mal»

Dr. Jorge Tavares GuerraDiretores.

Importadora Sylvio Vasconcellos S.A.RELATÓRIO DA DIRETORIA

flrs. AcionistasNa forma da Lei » do» nosso» Estatutos, temos n pmer de

submeter a sua apreclaçío o nosso Balanço e respectivo» ane-xos, relativo» ao ano pp.

Ao Inteiro dispor do» Sr». Àelonlsts» par» quaisquer escla-reclmentos porventura nee««»ário«.

Rio d» Janeiro, 17 de março do 1991.

ALBERVO DE VASCONCELLOS RASSKDiretor Presidente

ÍTLVTO PE ANDRADE BARBADiretor Secretário

MANOEL RIBEIRO MARTINSDiretor

JOS8 JOAQUIM DE CASTRODiretor

BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 196»

ATIVO

IMOBILIZADOMovei» & Utensílio» 29.996,60Imóveis 420.000,00 449.098,80

DISPONÍVEL ICaixa 122.909,90Bancos 2.286.460.50 2.411.370,40

REALIZÁVEL A CURTO PRAZODevedores diversos 9.132.063,30Importações 20.375.138,30Mercadorias 769.080,00 30.376.281,60

REALIZÁVEL A LONGO PRAZOTesouro Nacional 925.807.30

COMPENSADOAções do Cauçío 46.0ofi.ts1

33.702.S5S.901 1 , 'sa

P A 8 % I V O

NAO EX1G1VBI,Capital 6.500.000,00Reservas 2.331.785.90ProvisSo 685,000.00 9,516.786,90

EXIG1VKL A CURTO PRAZOCredores Diversos 21.867.039,10

EXIGIVEL A LONGO PRAZODiversas Conta» 1T8.899,1)0

RESULTADO PENDENTELucros & Perdas 1' 2.103.033,40COMPENSADO

Caução da Diretoria 40.000,00

33.701,535.90

CRIDKO

Rio dc Janeiro, 31 de Dezembro de 1960,ALBERTO DE VASCONCELLOS HASSK

Diretor PresidenteSTLVIO DE ANDRADE BARRA

Diretor SecretárioMANOEL RIBEIRO MARTINS

DiretorJOS* JOAQUIM DE CASTRO

Diretor

DEMONSTRAÇÃO DA CONÍA LUCROS * PERDASPERÍODO: DE 1 DE JANEIRO A 31 DE DEZEMBRO DE 19M

n * B I T O

Lucros * P«rd»« 1.806.044,90Despesas Gerais, riopreelíç*»» ete 5.718.024.70ProvisSo 685.000,00Saldo por» a prtxlm» Assemblél» Í.10t.o36,*o 10.Ml.104,70

Conta» d» Reoetta T.J.11.080,18ProvisSo 1.184.000,00Saldo do exercício arrttrlor 1.808.044,60 10.311.104,70

Rio do Janeiro, 31 de deiembro de 1960.ALBERTO DB VASCONCELLOS HASSB

Diretor Presidente¦-• STLVIO DE ANDRADE BARRA

Diretor SecretárioMANOEL RIBEIRO MARTINS

DiretorJORÈ JOAQUIM DB CASTRO

Diretor

PARECER DO CONSELHO FISCAL

O Consolho Fiscal da Importadora Sylvio Vasconcelos S/A.abaixo assinado, tendo examinado a cscrituraçSo da Sociedade,«. tenda encontrado tudo em perfeita ordem, recomenda aos Sr».Acionista» a aprovaçito das contai rie DlretoTi» relativa» ao »xer-ciclo encerrado om 31 d» dezembro rir 1960.

Rio do Janeiro, IT d« março dc 1991.oastao wourrrnvr.7. wimmsbAurtam bottm

l/nibra Comercio o

Indústria S. A.

Acham-se à disposição dosSenhores Acionistas, na sedesocial à Rua Buenos Aires,90, salas 701-2, os documen-tos a que se relcre o Art. 99do Decreto-lei n." 2.627 dc1940.

Rio de Janeiro. 21 rie mar-çn rie 1961. — Sicsbcrt Levy,Diretor.

Cia. de Cafés PalaceEDITAL

Comunicamos que so achamA disposição dos SenhoresAtiionislns, na serie da Com-õarilíta; â Avenida Rio Bran-;:o, 185 — loja B. nesta Ca-pitai, os documentos a que sereíefí o Art. 99 do Decreto2.627. de 26-9-1940.

Outrossim, convidamos csSenhores Acionistas a se re-unirem em AssiiUlbléla GeralOrdinária no dia 2!i ele abril.ás 14 horas, na mesma sedesocial, para tratar dos se-gulntes assuntos:

a) Discussão e votação riorelatório da Diretoria,Balanço, Demonstraçãoda Conta de "Lucros ePerdas" e Parecer doConselho Fiscal, refe-rente ao exercício dc1960;

b) Eleição dos membrosefetivos e suplentes doConselho Fiscal e tixa-ç3o dos respectivos ho-rárlos e também rinshonorários dos Direto-res:

c) Apreciação do assun-tos de interesse geral.

Para tomarem parte naAssembléia Geral Ordinária,os Senhore» Acionistas de-verão depositar as respectl-va» aqõe» com antecedênciade 5 (cinco) dias, na (ormaprevista nos Estatuto» So-ciais.

Cia. Técnica de £nge-nharia, Administração

e CorretagemASSEMBLÉIA GERAI,

ORDINÁRIASSo convidados os Sr», Atit,nistas desta Sociedade. » J

reunirem em Assembléia a,ral Ordinária, no próximorlla 28 de abril, às 16 honuem sua sede social, à R„iMéxico, 168. 4.0 andirs/402/3, a fim de deliberarem'wibre a seguinte ordem fodia:

a; — relatório da Dlr«to.ria. Balanço, Conta d» Lnõoie Perdas e Tarecer rio Con.selho Fiscal;

bi — elelçAo da Direto*»*,ci — elelçfto rio Conserta

Fiscal;dl — fixaçAo dos honoM.

rios da Diretoria p. mwiSm,do Conselho Fiscal;

e) — outros assunte» *,Interesse ria. Sociedade.

Acham-se à dlspoalçdo ^Rrs. Acionistas, ns. sedo «vr.lal os doctimentos a qm Mrefere o art. 99 rio D*m*>.Lei 2627, rie 26 de seteralwode 1940.

Rio rie Janeiro, 35 *« m«*.ço de 1961.

Companhia Técnica d» 8e«».nharia Administração •

CorretagemDr. Josi Augusto MinnMLudolf — Dlretor-Presldea*»

Convidamos ainda os Se-nhoreo Acionistas » se reuni-rem em Assembléia GeralExtraordinária no dia 26 deabril d« 1961, ás 18 horas, nasede social, a ílm de delibo-rarem «obra a alteração dosEstatutos da Companhia deCaíé» Palace e de matéria aser proposta por qualquerdos Senhores Acionistas, de-pendente de discussão eaprôço, em plenário na mes-ma Assembléia.

Rio de Janeiro, 24 de mar-ço de 1961.

Companhia de Ca/és Pa-lace — Enrico Borges Oodl-nho — Diretor.

Cia. Expansão e Melho-ramer.toí do Distrito

Federal(AGRO-INDUSTRJAL)ASSEMBLÉIA GERAL

ORDINÁRIAPrimeira convociçi»

São convidatlot os Senhor».Acionistas da Companhia Ex-pansão e Melhn-ampntoí rioDistrito Federal (Asrn-ln-dustriali para je reuniremem Assembléia Cerni Ordl-nária, às 16 horas do riu Hde abril rlésle ano, na ,>fo>social à Avenida Almlrsnt»Barroso, 90. 4." andar. salj.411-413. para decidirem jA-bre o Relatório da Diretori»,Balanço, Lucros e Perda. «'Parecer do Conselho Fiica],relativos ao «xerdeio d«1960; eleição do ConselhoFiscal e respectivos suplentese assuntos de inieresse ge.ral.

EstarSo » disposição do»Senhores Acionista., na icdesocial, a partir desta data, o.documentos a mie s» refereo art. 99. letras a, h » r. doriecrclo-lel n.' 3.627, de26-9-1940.

Rio de Janeiro. 50 de mir.ço de 1961. (as.) Thetnlstnrle*Vlvacqna, Diretor-Prcsldente.

S/A Mercantil e Importadora Labor "SÂNIL"RELATÓRIO DA DIRETORIA

Senhores Acionistas:De conformidade com a» disposições legais e. estatutária!

submetemos à apreciação dos Senhores Acionistas o Balanço e >demonstração da conta de "Lucros & Perdas" relativos ao exer-eleio de 1960.

A Diretoria coloca-se a Inteira disposição dos senhores Acl«-nistas para quaisquer esclarecimentos porventura necessário».

Rio de Janeiro, 25 de março de 1961.BERDGE KESSEDJIAN — Diretor Presidente

DIRAN KESSEDJIAN — Diretor Vice-President»OSCAR R. ROSENCRANTZ — Diretor Comercial

,7. B. MELO — Diretor TesoureiroPERCILIO P. LEAL — Diretor dc Verda»

Balanço em 31 de Dezembro de 1960

ATIVO

DISPONÍVELCaixa 346.238.76Bancos 52.653,30 396.892^0

REALIZÁVELDuplicatas a Receber 8.510.516,10Mercadorias 3.204.621,20Depósitos e Caução 10.505.00Contas Correntes 2.892.257.50Obrigações a Receber 98.793.50 12.718 895,36

IMOBILIZADOMóveis & Utensílios 640.783,80Veículos 883.305,00Petrobrás 2.400,00Ações de Terceiros 5.375.000,00 8.001.545,90

CONTAS DE RESULTADO PENDENTEAdicional — Lei 1474 339.711,50Depósito Verba V. Consignações ... 10.199.00Imposto de Consumo 47.919,40 357.529.90

CONTAS DE COMPENSAÇÃODevedores p/Titulos em Cobrança. 360.726,40Devedores p/Titulos em Caução ...Banco rio Brnsll S.A. — Conta 1 .. 432.091,50Banco do Brasil S.A. — Conta 2 .. 317.891,60Títulos em Caução 25.000,00 1.133.705,7(1

Cr? 21.530.673,40

PASSIVO

EXIGIVEL iFornecedores 5.698.434,34Obrigações a Pagar son.000,00Impostos a Pagar 343.016.40Títulos Descontados 4.172.650,90Conta Garantiria — Banco dn Bra-

Sil S.A 350.235.20 11.462.M5.M

NAO EXIGIVELCapital 7.000.000,00Reserva p/Devedores Duvidoso» ... 651.031.60Fundo rie Reserva Legal 143,937,40Fundo de Depreciações 535.749,20 8.330 TMÜI

CONTA DB RESULTADOLucro Liquido do exercício fi22 070,7(1

CONTAS DE COMPENSAÇÃOTitulo» em Cobrança .760.726.40Títulos em Caução 749.983,30CauçSo da Diretoria 25.000,00 1.135.709,70

Cr? ai.550.873,40_

Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1960.BERDGE KESSEDJIAN — D. Presidente

DIRAN KESSEDJIAN — D, Vlce-PrcstdenUOSCAR R. ROSENCRANTZ — D. Comercial

J. B. MELO — Diretor TesoureiroPERCILIO P. LEAL — Diretor de Venda»

JUVENTINO BATISTA DE .MELOTcc. Cont. — CRC — DF - 15.7.11

Demonstroçào da Conta de "Lucros &em 31 de Dezembro de 1960

Perdaí"

Dí BIIO

Despesa» Diversas, Honorários, Impontos, OrdenadovIAPC, Seguros, etc ' ,!* '

JReserva par» Devedores Duvidosos ?' «i'?SFundo d« Reserva p/Depreciações "".!«]«Fundo da Reserva Legal 3S,5Í5mLucro do 2.» Semestre S8S.C51.W

S.US.MÍJÓ

CRÉDITO

Mírcadorlâ» — lucro bruto desta conta J.Me.W.WReserva p/ Devedores Duvidosos — saldo anterior M

náo utilizado ?H SíwRenda Mercantil — Comissões e Juros & Descontos 885.069,»

5.123.048,"BERDGE KESSEDJIAN — D. PresidenteDIRAN KESSEDJIAN — D. Vlce-President»

ORÇAR R. ROSENCRANTZ — D. ComercialJ. B. MELO — D. Tesoureiro

PERCILIO PEREIRA LEAL -- D. V«nd*«JUVENTINO BATISTA DE MELO

Téc. Cont. — CRC — DF 15.731

PARECER DO CONSELHO FISCALO Conselho Fiscal de S. A. Mercantil e Importador» UM

"SAM1L" abaixo assinado, tendo examinado o Balanço, i ««monstracSo da Conta de "Lucros & Pardas", demais PaPe'*l ..vro» e atos da Diretoria relativos ao exercício d» 1950, reçorri«ria aos Senhores Acionistas a aprovação das contas da W"relativa» a isso período.

Rtt d» J&r.oire. 14 d» morso da 1961.JOSB CARLOS T*!tBn*ÍL.

CYRO CAVALCANTE PER?™*BALDUINO SILVA iVjnW

t^fl y M ^ *," Trjjfl

A NOITE * Rio de Janeiro Terça-feira, 28 de Março de 1961 PÁGINA 5

ys-':¦¦.'¦¦'¦.

1

[resenhainternacional; Kruschev Aceitü Negociações«

Para o Armistício no LaosTratado de Paz Entre as Duas Alemanha*BERLIM (UPI) - o "Neiiés Deutschland", órgão do Par-

tida Comunista da Alemanha Oriental, disse que são imi-ne.ntes as negociações para um Tratado de Paz com a Alemã-nha Ocidental. Diz lambem, o periódico que os paises comu-tiistas possuem agora suficiente força para ícalizar seusplanos, ainda que estes não sejam áo agrado da AlcmanhaLOcidental, porém não explica se a reunião, que terá lugartm Moscou pióximamente. sc ocupará do Tratado de Paz.

lOt paises comunistas declararam ser necessário que o Tra-tado de Paz seja assinado com as duas Alemanhas, ao queu opõe a Alemanha Ocidental por julgar que isto significa-ria o reconhecimento da divisão da Alemanha.Acordo Para Pôr Fim à Guerra da Argélia

PARIS (UPIi -¦ A FroiüM. e os rebeldes argelinos decidi-rum iniciar a 7 de abril as negociações para pôr fim à guerraAs, Argélia, que já dura sete anos. A noticia foi confirmadaoficialmente nesta capital e Túnls, cidade em que os rebeldesestabeleceram o seu "Governo 'Provisório da República Ar-l-elina". Disseram cm Paros os funcionários que o acordopara o inicio das negociações se obteve nos últimos contatos,entra as duas partes, que tiveram lugar no fim da semanana Suíça.Apoio Árabe ao Governo Provisório da Argélia

CAIRO (UPI) — O Conselho da Liga Árabe aprovou uná-nimemente uma resolução de npoío ã posição do Governo Pro-pisório da República Argelina nas negociações desse governocom o governo francês.Bomba Terrorista em Orã

ORA (FP) — Um terrorista lançou uma bomba no Está-dlo local. A explosão fêz três feridos, entre os quais dois me-ninos de 12 e 10 anos de idade. Uma testemunha do aten-tado, que se lançou cm perseguição desse terrorista, foi apu-

.nhalada pslos habitantes muçulmanos do bairro.Libertada Suposta Cúmplice de Assassínio

YASSIADA. Turquia, (FP) — O Supremo Tribunal or-denou a libertação de uma mulher delida desde vários mesesnesta cidade, sob a acusação de cumplicidade na tentativade assassínio contra Ismet Inonu, líder da oposição ao de-posto chefe do governo Mendcres. O Tribunal tomou essa de-cisão por náo terem sido confirmadas as razões que provo-taram a detenção áa acusada.Mãe de Guevara Solidariza-se Com a Revolução

BUENOS AIRES (FPi — A mãe de Ernesto Guevara, mi-nistro da Indústria do governo revolucionário cubano rle FidelCastro, compareceu a. reunião final da Assembléia Nacionaldo Movimento de Unidade e Coordenação Sindical (MUCS).dc conhecida obediência comunista. A máe de Guevara, que.como se sabe. é argentina, foi muito ovacionada e falou paramanifestar sua solidariedade à Revolução cubana.As Eleições Gerais na Bélgica

BRUXELAS (FP) — As cifras oficiosas completas das elei-ções dc domingo confirmam que o Partido Social Cristão, che-fiado pelo primeiro-ministro Gaston Eyskens, perdeu a maio-

iria- absoluta 710 Senado. Por outro lado, as 212 cadeiras áanora Câmara dos Deputados estão assim distribuídas: PartidoSocial Cristão 96 ícom 8 perdas); Partido Socialista 84 (semalteração); Partido Liberal 20 («ma perda); Volksunie, na-cionalista flamengo 5 C4 ganhas); comunistas 5 í3 ganhas'independentes, agrupamento nacional 2 (íódcis ganhas). As 106cadeiras do Senado estão repartidas áesta forma; Partido So-ciai. Cristão 47 (com 6 perdas); Partido Socialista 45 (4 ga-r.has); Liberais 11 (uma perda), comunistas 1 (confirmada)e Volksunie 2 (todas ganhas).Governo Provisório é Reprcsentate Único

TUNIS (FP) — "O Governo Provisório da República Ar-(telina e o representante exclusivo do povo argelino e o únicointerlocutor válido", — declarou ontem porta-voz- desse go-vérno. acrescentando: "Qualquer tentativa, de negociar á mar-

,-em do Governo Provisório da República Argelina constituirá.manobra de sabotagem às negociações".

As Atividades Políticas na TurquiaANCARA (FP) — Serão novamente autorizadas na Turquia

m atividades políticas, a partir de 1." de abril, — anunicouontem em comunicado o general Gursel, chefe áo Estado tdo governo.Remessa de Ouro Desaparecido em Viagem

HAIA (FP) — Cinco importantes remessas dc ouro foramlevadas para Vientiane, Laos. nos últimos dez dias, pela com-jj-nhia holandesa de viação KLM, — declara-se nesta capital.Essa notícia foi divulgada por haver desaparecido a últimadessas remessas. A companhia iniciou um inquérito, em con-tato com a Interpol. Acredita-se que o ouro tenha desapare-•Mo durante o transcurso efetuado em Bangkok. Na sede daKLM não se esclarece o pais de origem do ouro, conquantole deciare que não se trata de país situado atrás da "Cortinain Ferro".Morreu o Diplomata Iraniano

MAR DEL PLATA (UPI) — O segundo secretário da Em-,_ baixada rio Irã, Lbacldin Beyamiras, faleceu domingo à noite.

O -pu corpo íoi encontrado pela policia na praia Bristol. Omédico legisla atestou que o seu falecimento foi conseqüênciade uma síncope cardíaca.Fará Diba Espera Outro Filho

TEERÃ (UPI) — A imperatriz Fará Diba espera seu se-gimrio filho, segundo fontes da Corte. Cinco meses atrás, FaráDiba deu ao Xá e à nação um herdeiro ao trono. Não há anún-cio oficial sõbre quando se espera o segundo filho da impe-ratriz. porém fontes chegadas ao Palácio Real disseram que éesperado para fins de outubro ou princípios de dezembro.Incêndio em Navio-Tanque

ROSÁRIO, Argentina. (UPI) — Trezentos bombeiros lo-graram dominar um incêndio registrado a bordo do navio-tan-que "Astra II". O sinistro, que se acredita ter sido provocadopor acumulação de gás nos tanques, começou às 9,30 horas deontem, quando a nave estava no cais da refinaria de petróleodo S;in Lorenzo, porém preparada para zarpar com destino aoporto rie San Nicolas. No incêndio não se registraram vitimas.

ílL I UM í U L APRESENTA

O MAIOR ESPETÁCULO SOBRE O GELO DAEUROPA, PROCEDENTE DA ALEMANHA,

SOB A DIREÇÃO DO TRICAMPEÃO OLÍMPICO

ERNEST BAIER

HOJE SESSÃO ÚNICA AS 20,45 HORASQUINTAS-FEIRAS, a pedido, vesperal às 16,30 hs.

MARACANÃZINHO70 Estrelas Máximas da Patinação entreas mais belas do ballet sobre o gelo."Spanky", o chimpanzé patinadorO mais luxuoso guarda-roupa.Um deslumbramento de luzes e sons.

Bilhete- à venda no Teatro Municipal (Av. 13 de Molo), Agòn-*w "O Globo", Tabuleiro da Baiana, dai 9 ài 17 horas, de'egunda-feira a sábado e Agência "O Globo", Copacabana, dai

9 ài 17 horai c sábados, dos 9 ás 12 horas.Crianças Pagam 50% Nas Vesperoii

• WASHINGTON, 28 (UPI) — Depoisde uma entrevista com o ministro de Re-lações Exteriores da União Soviética,Andrei Gromiko, o presidente John F.Kennedy mostrou-se confiante em quea aguda crise surgida em conseqüênciado problema do Laos poderia solucionar-se pacificamente, com um armistício mi-litar e o estabelecimento de um governoneutro naquele reino da Ásia Sul-Orien-tal.

A atmosfera de tensão criada pela si-tuação laociana também pareceu tendera descarregar-se parcialmente, quandoGromiko expressou, por outro lado, es-perança sõbre a determinação de umafórmula pacífica, ao sair da Casa Bran-ca, depois de uma hora de conversaçãocom o primeiro mandatário. Em Moscou,o diário "Pravda" órgão do Partido Co-munista Soviético, publicou um artigo defundo que também contribuiu para re-duzir a tensão.

Em breve declaração emitida depoisda entrevista, a presidência informou queKennedy "continua esperançoso de queas partes afetadas ajustarão um acordoque permita à suspensão das hostilidadese a criação de um governo neutro e in-dependente no Laos".

Adiai Stevenson, embaixador dos Es-tados Unidos ante as Nações Unidas, par-ticipou da entrevista e disse depois determinada: "Tivemos uma boa e longaconversação com êle (Gromiko) e creioque logramos algum progresso".

Gromiko mostrou-se contrário a reve-lar a reação soviética sobre a fórmulaocidental propondo o imediato ajuste doarmistício militar no Laos, mas indicou,segundo informou a Casa Branca, queMoscou contestará em breve a propostafeita pelo governo britânico ao primeiro-ministro Nikita S. Kruschev.

A FÓRMULA BRITÂNICATanto o ministro de Relações Exterio-

res como o "Pravda" deram a entenderque Kruchev se inclina para a aceitaçãoda proposta de Londres, embora com ai-gumas reservas. Gromiko manifestou ha-ver explicado a Kennedy "certas consi-deraçóes" que Kruchev deve ter presen-les em relação com o armistício.

A fórmula britânica abrange trêsprovidências, a saber: 1. — suspensãorias hostilidades: 2. — Imediato restabele-cimento ria Comissão Tripartite de Con-trólc que velaria pelo estrito cumpri-mento das condições dc trégua, e 'í. ~.Concentração dc uma conferência comrepresentantes de catorze nações, com amissão de deixar estabelecido um govêr-no neutro no Laos.

Ao que parece, Kennedy explicou aGromiko a grande importância que osEstados Unidos dão á fórmula que prevêa cóncertação de uma trégua prévia aoinício de negociações, mas a condiçãonão é de caráter tão definitivo e conclu-dente que impeça a realização de con-versações de acordo, se se determinarser impossível ajustar o armistício naatual situação.

Por outro lado, durante a conferên-cia Gromiko poderá haver insistido naesperança soviética de que os aliadosocidentais se abstenham de ordenar qual-quer ação militar no Laos enquantoaguardam a resposta de Kruchev à pro-posição britânica.

Foi esta a primeira vez que o presi-dente recebeu um alto funcionário sovié-tico na mensão executiva desde suaposse em janeiro passado. A reunião ofi-ciai durou aproximadamente 40 minutos.

WASHINGTON, 28 (UPI) — Decla-rações feitas pelo ministro do Exteriorda União Soviética, Sr. Andrei Gromyko,após sua reunião de ontem com o presi-dente Kennedy::

"O presidente e eu tivemos uma inte-ressantíssima e agradável palestra. Na-turalmente a questão do Laos íoi aborda-da. O presidente e eu, após nossa con-versação, expressamos a esperança emque sejam encontradas possibilidades pa-ra ajustar a questão do Laos em termospacíficos. Além disso expressamos a cs-perança de que se encontre a póssibili-dade de ajustar o assunto de tal manei-ra que resulte em desenvolvimento pa-cífico para o Laos c a adoção, poraquele país, de uma política de netltrali-dade. Seria bom se ambos cs países viés-sem a agir em tal sentido. E' naturalque durante a palestra também falamosde certos assuntos de interesse mútuo.

Penso, senhoras e cavalheiros, que éo bastante".

(Até este ponto, Gromyko falara atra;vés de um intérprete, mas, respondeuduas perRunlas dirigidas à sua pessoaem inglês). À pergunta sõbre se a UniãoSoviética tem desejo de aceitar uma ces-sação de fogos no Laos, respondeu: "To-camos no assunto em nossa palestra, te-mos que dizer publicamente, neste mo-mento".

Depois, à pergunta, de se "V. Exa.levou alguma mensagem sobre lal assim-to ao presidente", respondeu: "Nada es-crito. Expressei certas opiniões cio go-vêrno soviético sõbre a questão do Laos".

Em seguida despediu-se dizendo:"Adeus, cavalheiros".

BANGKOK, Tailândia, 28 — (UPI) —Os Ministros do Exterior da Organizaçãodo Tratado da Ásia Sudeste (SEATO)concluíram sua sessão de ontem após achegada de informações no sentido deque a União Soviética aceitara as pro-postas do Ocidente sobre a cessação dofogo no Laos.

O sub-secretário de Estado norte-americano incumbido de relações púbii-cas, Roger Tubby, deu conta aos minis-tros da presumida aceitação.

Círculos britânicos, aparentementenão inteirados do assunto, disseram que"não se dispõe de informação suficiente"para tecer comentários, porém acresceu-taram que "alentamos esperanças de queassim seja".

Com o apoio dos Estados Unidos, AGrã Bretanha entregou uma nota a Mos-cou exigindo a imediata cessação do fo-go no Laos, a reabilitação da Comissãode Controle Tripartite do Laos e a con-vocação de uma conferência de 14 na-ções que cuidaria cie decidir a políticafutura do pequeno reino.

A súbita volta dos acontecimentosocorreu durante a sessão verpertina dosoito chanceleres, a portas fechadas. Asessão matutina íoi pública.

Todos os membros da Otaso, foi dito,com exceção da França, haviam eoncor-dado em empregar a força no caso de ne-cessidade para impedir que os rebeldescomunistas se apoderassem do governodo Laos.

MOSCOU. 28 — tUPH — O jornal"Pravda" órgão rio Partido Comunista,indicou, ontem, que o governo soviéticoestá disposto a aceitar o plano britânicopara resolver pacificamente a crise dnLaos.

A embaixada britânica nesta capitaldisse, contudo, que a União Soviética nãorespondeu ainda ao plano de três pontosapresentado na passaria semana pelaGrã-Bretanha.

O plano propõe a cessação do fogono Laos como principal condição. A irtoseguir-se-ia o restabelecimento da Co-missão Tripartite dc Controle do Laos ea realização dc uma conferência de me-sa redonda de catorze nações, inclusivea China Comunista.

A chave do ponto de vista soviéticoostá contida num extenso editorial do"Pravda", que diz que a União Soviéti-ca está disposta a iniciar "conversaçõesrie paz", seguidas pela conferência de 14nações e o restabelecimento ria Comissãocie Controle, temas que os soviéticos járejeitaram, em tempos idos.

Brasília, 27 'Condensado da AN) — o presidente Jânio Quadro-assinou hoje 19 bilhetes e quatro decretos, no mesmo wiuiTo recebeua clelegaç&o cia República tios Camarões.

BILHETESKo setor saúde, o presidente mandou o ministro dessa Pasta excluirdo plano de economia lederal as dotações ao Serviço Nacional daDoenças Mentais e fiscallrar o emprôgo das respectivas verbas. Emcampo ligado à saúde, u da alimentação; determinou ao ministro daAgricultura e ao presidente do Banco do Brasil: "Tomem medidas

que protejam os produtos de soja, no Rio Cirande do Sul". F. ao pre-sidente da Comissão Executiva de Armazéns e Silos: urgência naconstrução de armazéns em Iuhaplm, Manhuaçu, .Maria da Fé e Al-menara (Minas), em Itapcva e Taubaté (Sfio Paulo), em Cachoeirario Itapemerim (Espirito Santo), um em cada cidade, e três. do llpopiloto, em Cabrobó (Pernambucoi. Em conseqüência da aprovaçãodo plano de aplicação da verba orçamentaria da Comissão. Consi-derou, após, as vias de comunicação. Fêz ver ao presidente da Petro-bras ser necessário escolher, com urgência, os lotes onde instalar pos-tos de gasolina em Brasília. E ao ministro da Fazenda realizar opagamento de cerca de 17 milhões dn cruzeiros, devidos pelo governoíetleral, à Navegação Fluvial de Corumbá como diferença de salárioaceita pela administração anterior. Depois deu ordens ao chefe dogabinete militar para Incluir, na convocação para o exame dos pro-blemas das Unhas aéreas Internacionais brasileiras, o ministro daFazenda e o presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Eco-náutico. E disse ao ministro da Vlaçilo para informá-lo da situaçãoda Bíl-11, no trecho Maceló-Acroporto. o melhorá-la. Ainda: <|uc odiretor do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem lhe man-de, urgentemente, projeto e orçamento do novo traçado rodoviário emOuro Preto.

Para evitar o tráfego tlc caminhões pesados por aquela cidade, quecausam danos ao patrimônio arquitetônico o histórico. Passando, en-tao, a porte cultural, recomendou ao diretor do Instituto Nacionaldo Livro que edite, ainda este ano, as obras completas, em edição po-pular, do poeta negro Cruz e Sousa. Em homenagem uo cenccnurlorle seu nascimento. Também atendendo á sugestão de seu oficial degabinete, Raimundo de Sousa Dantas. Pensando, ainda, cm corrigir"as Injustiças, os privilégios e os abusos", chamou a atençfio dopresidente do Instituto Brasileiro do Café para a necessidade dc re-vlsáo dos quadros do pessoal desse Instituto. Passou, depois, para aesfera exterior com cinco bilhetes a Afonso Arlnos: 1) nomeie umgrupo de trabalho que estude a proposta da Polônia para trocar cafée outros produtos nossos-, por equipamentos e maquinaria em geral:2) mais outro grupo que examine os serviços de radlocomunlcaçáode nossas missões no estrangeiro, melhore-os e dote aquelas que náoos tenham, e faça-as também lançar uni boletim noticioso em suazona de Influencia; .')> Inclua "na agenda a ser examinada com opresidente Gioyaunl Qronchl, per ocasião tio suo pafiSíWã.i pe",i ,Mode Janeiro, a possibilidade tio encarregar-se o Brasil da construçãodacmbalxadà da Itália em Brasília, até o limite tle 400 mil dólares,que é o montante tle nossa divida naquele pais. em decorrência dacompra cia nova kp-Ip da nilasílo brasileira-"; 4) crie uma missão ex-traordlnárla para estabelecer relações diplomáticas com a Repúblicarios Camarões; 5) convide lem sua próxima visita á Áfricai o cardealLaurean Riigaràbwaj tlc Tanganica, para. oficiar, a sete de setembro,a nossa missa da Independência, interessou-se pela usina hidrelétricati« Sete Quedas; solicitando ao diretor do Serviço de Navegação daBacia rio Prata informações sobre o plano de obras dn usina.

Pediu ao ministro da Justiça, com relaçílo ã const.ruçAo dn seuministério em Brasília, e dos das Relações Exteriores, Minas e Kner-gia, e Indústria e Comércio, os projetos dc orçamento da Novacap.Por fim voltou à casa civil, para propor a transferência da reunláodo ministério para o 8 de abril.

DECRETOSO presidente também assinou decratos, 11 elevando a embaixada

á representação diplomática do Brasil Junto ao governo de Gana,com sede em Acra; 2i reduzindo dn '20% do que percebiam até .10de Junho de 1060 a remuneração dos cônsules privativos podrío "M"e dos ex-auxillares de consulado padrão "N"; 3i suspendendo a con-cessáo rie empréstimos pelo Banco do Brasil aos Estados e Municípios,em 19G1, salvo, quanto aos Estados, os de antecipação de receita,quando a sua renda tributária apresentar acentuado desnível nosprimeiros meses de exercício e as condições rio mercado financeirolocal não permitir a adoção de ovitros meios. *li exonerando JorgeTeles de Meneses do cargo de diretor do Departamento de Prcvldên-cia do IPASE/

ATIROU AS CRIANÇAS PELA JANELA ! Resultado DasLONDRES, 28 (FP) — Uma

solteirona de 40 anos foi pré-sa, em Glasgow, acusada tleum horrível assassinato. Pare-ce que quis matar cinco cri-ancas de 4 a 7 anos de idade,jogando-os por uma janela, dcum terceiro andar. Uma dascrianças morreu no ato. As ou-

trás três, ficaram gravementeferidas e a quinta foi salva porurn transeunte, que pôde agar-rá-la no ar. Ignora-se, ainda,se a criminosa era a mãe deuma das crianças ou não. Umasexta criança, que estava nacasa fugiu, chorando, pela es-cada, enquanto um grupo de

pessoas estupefatas, na rua,tentavam reanimar os feridos.A policia chegou, imediata-mente, ao local, prendendo asolteirona, Quando era levadapara o carro da polícia, o Che-fe de Polícia interrogado pelosJornalistas limitou-se a dizer:"Que houve um crime".

Renúncia do GUrnas Provoca

Assassinou Desordeiro eMassacrado Pelos Comparsas

BRUXELAS, 28 (U.P.I.) — O primeiro-minislro Gaston Eyskensrenunciou, ontem, em vista do rcvéi sofrido nas eleições geraisde domingo. A decisão levou a Bélgica a uma nova crise do go-vêrno, para a qual nSo se encontra uma solução.

O ex-professor de Economia entregou sua renúncia ao HeiBalduíno ao meio-dia em ponto. Esteve à Crente dn governo cornochefe de uma coligaçSo de sociais cristãos c liberais, desde as elei-ções parlamentares rie junho de 1958,

Um ex-guarda-noturnò, na noite de ontem, em meio a violentocoi-po-a-corpo, assassinou a pauladas o conhecido desordeiro "CeeiCabeleira". O criminoso, porém, antes que pudesse fugir, íoi domi-nado por doii comparsas da vitima, sendo massacrado a pauladas.e ainda pisoteado. Em estado grave, o homicida, depois de medicadono Posto de Assistência do Méier, foi internado no Hospital SousaAguiar.

QUERIAM BEBERA ocorrência verificou-se

por volta das 19 horas. CélioAlexandre da Silva, (24 anos,operário, casado, rua Mucurisjn., — Morro do Urubu) oex-guarda, encontrava-se nointerior de uma tendinha, nasproximidades de sua residen-

cia, quando ali chegaram"Ceei Cabeleira" e seus com-parsas "Zcca das Mercedes"e "Nilton Seboso". Dirigiram-se a Célio, e ordenaram-lhe opagamento de bebida, com oque não concordou o oporá-rio, alegando não possuir di-nheiro para a despesa. Os

NOTÍCIAS DE BRASÍLIABRASÍLIA, 28 (Sucursal de A NOITE) — Os funcionários su-

jeitos a regime especial de trabalho anteriormente à vigência dodecreto sõbre o horário de trabalho tios servidores da União, estãosendo prejudicados com o não cumprimento do que está expressono artigo 3.". Dl7. o texto: "Serão revistos no prazo de 30 dias todasas escalas de trabalho, para o que se ajusle ás disposições deste de-creto, publicando as novas escalas no Diário Oficial". Passaram-secontudo, os 30 dias, sem que nenhuma providência lenha sido toma-da para cumprir o decreto de ,1. Q. Servidores de diversas caetgo-rias, que gozam, por lei, de horário especial, dirigirão apelo ao Pre-sidente Jânio Quadro- para que cumpra o texto do seu prdpriodecreto.Pão Para oi Pioneiros de Brasília

Continua sem solução o problema rio desemprego rios candan-gos nesta Capital. Dia a dia se avoluma o número dos desajustadoscm Brasília. Elementos da Prefeitura estão dispostos a sugerir aogoverno federal, por intermédio do D. N.E. It.. aproveitar os de-sempregados. colocando-os nas turmas dc conservação das estradasque servem de via de acesso à Capital da República, alem de con-tintt-r as obras da rodovia Brasília—Fortaleza, ora paralisadas.Aliás, admitem mesmo como mais próprio dizer estrada Brasília —Fortaleza e não Fortaleza—Brasília, porque â referida estrada ca-berá o importante papel de levar de volta os nordestinos que sedeslocaram de sua terra em busca de trabalho. A "Casa dos Can-dangos", entidade aqui existente, está fazendo campanha nas es-colas, para que cada aluno leve, sábado próximo, para uma solenl-dade que seria denominada "P3o para os pioneiros que construíramBrasília" — um quilo de gênero alimentício.Recepção no Aeroporto Civil: Camarões no Militar

Ontem, o Itamaratl preparou uma recepção no aeroporto civil,para a delegação do Cameron, que aqui chegou chefiada pelo Sr.Mooss Yayâ. Mas, como não houve entendimento prévio, o aviãoque'trazia os diplomatas visitantes desceu no aeroporto militar.Depois de passar pelo local da recepção, a delegação seguiu ímc-cíiatamente oara o Palácio no Planalto.Pedroso Horta: Reestruturação e Não FBI

O ministro Pedroso D'Horta disse que não se fará. no D. F. S. P.,nenhuma reforma que o adapte ás mesmas condições do F. B.I.,dos Estados Unidos, mesmo porque isso dependeria de lei do Con-rresso. O que se íará, informou, será apenas unia reestruturação,para adaptar o D.F. S. P. às condições novas da Capital da Bepú-Mlea. Ouvido sobre a derrota do Sr. Emílio Carlos, o ministro daJustiça não quis manifestar-se,

desordeiros insistiram, deslafeita, de maneira ameaçadoraprovocando altercação. Osânimos tornaram-se tensos,até que "Ceei Cabeleira", in-vestindo contra Célio Alexan.pre, o esmurrou, a cobertadopelos dois comparsas que as-sistiam, prontos para inter-vir, o desenrolar dos acon-tecimentos. O delinqüente,^.ntinclo que levaria desvan.tagem, armou-se com um pe.daço de pau, que foi tomadopor Célio e com o qual êsteo abateu. "Zeca Mercedes" e"Nilton Seboso", vendo oamigo morto tomaram a ar-ma, desferindo golpe a tortoe a direito contra o criminosoprostando-o. Fugiram em se-gulda.

INTERNADOPopulares, na impossibilidn.

de de intervir, comunicaramo fato às autoridades do 24"Distrijo Policial. O detetiveAraújo dirigiu-se ao local, to.mando as providências neces.sárias. O corpo foi removidopara o necrotério do InstitutoMédico Legal. Célio Alexan-pre, com traumatismo dn crá.nio, contusões e escoriações nacabeça, face é tórax foi con-riu-ido ao PAM e dali, trans.ferido para o Hospital SousaAguiar, Seu estado é rieses-peradori A Policia está emdiligências para localizai- eprender "Zeca das Mercês" cNilton Seboso".

Sua Majestade aceitou ademissão e pediu ao gabinetede Eyskens que continue ernfunções até que constitua umnovo governo.

A queda do Gabinete nãoimplica crise alguma entre aBélgica e seus aliados ociden-tais. Foi derrotado em grandeparte devido a questões eco.nõmicas e políticas internas,assim como pela profunda de-cepção nacional ante o desas-tre do Congo.

Qualquer possível novo a-còrdo político, inclusive umpossível retorno ao poder dossocialistas da oposição chefia-cios pelo es-Secretário Geralda Organização do Tratado doAtlântico Norte, Paul HenriSpaak, com toda segurançamanterá as estreitas relaçõesda Bélgica com os EstadosUnidos e as demais naçõesocidentais.

Mas a prolongada crise po-lítica. que parecia inevitável,não pode deixar de eníraque.cer o pais, que acaba de re-cuperar-se dos distúrbios cviolências de uma greve deum mês contra o governo, cmdezembro e janeiro.

A VOTAÇÃOO pronunciamento das ur-

nas reduziu em oito o númerorle cadeiras dos social-cris-lãos na Câmara de Deputadas,de maneira que sua bancadaficou reduzida a 06 membros.Também reduziu em seis, arepresentação no Senado, eo que é mais importante, Eys.lcens perdeu a liderança abso-lula que- tinha nessa casa.

Os liberais aumentaramseus votos porém perderam

unia cadeira n.i Câmara cieDeputados; onde ficaram comurn total de vinte deputados.

Os socialistas mantiveraminalterada sua posição, comR4 cadeiras na Câmara de De-pulados.

Progrediram, por nutro la-do, os comunistas, que tiveram

mais Ires cadeiras, para umtotal de ã; a União dos PovosFlamengos, um partido na.eionalisla flamengo, dc or-dem local, com vitória cmmais quatro cadeiras, agoratem 5; portanto. Os indepen.cientes, pela primeira vez, ti-verem lugar na Câmara, comdois deputados.

Os entendidos em políticavêem três possíveis combina-ções governamentais: uma no.va coligação social crislã-li-beral; uma coligação socialis.ta-liberal, com apoio comu-nista, e uma sncial-cristã-so-cialista.

Notícias do Trabalho

nstituto de Aposenta-doria e Pensões DosEmpregados em Trans-

portes e CargasDepartamento de Administração Geral

Divisão do Material

Concorrência Administrativa N.° 13/61

Chama-se a atenção dos interessados para oEdital de Concorrência Administrativa publicadono 'Diário Oficial" do Estado da Guanabara de15-3-61, página 5.118, referente à venda delâmpadas fluorescentes, reatores e starters quei-modos.

PROBLEMAS DO MINISTRO DO TRABALHOministro Castro Neves estará hoje nesta capita!, permanecendo

até amanhã, a fim de resolver vários problemas e assuntos impor-tantes, entre os quais:

— O rceranic do ato que. reduziu a taxa tle. estiva dc adubosfertilizantes, jato que está provocando séria reação entre os esti-vadores, pela diminuição que sofreram, nos salários e a aplicaçãoria portaria que aboliu o estiva livre nos portos nacionais: 2 — Aconvenção coletiva tlc trabalho, entre a Administração rio Porto r. oSindicato dos Árnimadore.s; 3 — O acordo salarial entre os rstabele-cimentos de ensino e os pro/essòres; 4 — Â greve do professoradofluminense: e 5 — A revisão rio zoveamento com referência ao sala-rio-minimo.

O Aumento Dos Trabalhadores emPanificação e Confeitaria

O Sindicato tios Trabalhadores em PaniflcacAn » Confeitaria, teveconvunlca-8.0 de que. 0 Sindicato patronal, no decorrer rins próximaslioras, enviará a resposta em torno de suas reivindicações salariais(S0''r íôbre os nivels atuais). Os trabalhadores, conforme sustenta npresidente do Sindicato, 8r. Inaldo Rocha, fundamentam o seu pedidode reajustamento, em face da elevação do custo de. vida e da majo-ração dos produtos nesse setor.

O Novo Zoneamento do Salário-MínimoO proctirarior Benjamim Euric.o Cruz tem reunido diariamente o

Grupo de Trabalho que estuda o rerüdo rio ioitcam.cnlo rio salário-mínimo, conforme determinações do presidente, da República.

Ao que informou a revortagem de A NOITE, está com o trabalhoinicial, praticamente concluído, devendo entregar hoje ou amanhãao ministro Castro Neves o resvectivo relatório.

Trata-se da conclusão da tarefa Inicial, que motivará outros tra-balhos e a participação do SEPT e das Comissões Regionais de Sa-lárío-mtnímo.

Mais 90 Dias de Intervenção na CISAtendendo a uma exposição do titular da Pasta do Trabalho, o

presidente Janlo Quadros assinou decreto (dc n. 30.730) autorizandoa prorrogação da permanência do administrador da CommlsSo doImposto Sindical, procurador Arnaldo Sussekind, por mata 90 diasna direção do mesmo órgão.

A Extinção do Imposto SindicalOs auxiliarei do gabinete do titular da Pasta rio Trabalha e o

iliretor-geral rio DNT, Sr. lldcHo Martins, escusaram-se rie comentardeclarações sõbre a extinção rio imposto sindical, dizendo que o mi-nistro Castro Neves definirá, eomo tem feito em outros problemas,a itita -posição rm torno âètit assunto, no seu primeiro contato coma imprensa.Identificação Profissional em Campo Grande

O primeiro posto rio Serviço d- Identl(lC*ç5o Froílíslonsl fundo-narA em Campo Grande, na agencia local do IAPETC. A «ua ln»U-BMracSo Mti provist» para amanha, quarta-fetr».

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PAGINA 6 Terça-feira, 28 de Março de 1961 A N O IT E * Rio de Janeiro

JQ Prometeu PreçosMínimos em S. Catarina

Está Estabelecida a Dualidade de CâmarasFLORIANÓPOLIS, 27 (De José Maria Neves, enviado es-

pecial de A NOITE) — Decepcionando inteiramente os jorna-listas e observadores, que esperavam lhes íôsse permitido umcontacto mais demorado com o objetivo rie melhor conhecer as:onclusões dos trabalhos, o Sr. Jânio Quadros deu por encerra-da a Reunião dos Governadores e antecipou seu embarque paraSão Paulo, onde votaria nas eleições para Prefeito da capital. Deicôrdo com o programa previamente estabelecido, depois rie sereunir com os três governadores e os seus ministros, o Chefe douovérno encerraria o conclave solenemente, anunciando ao paísis decisões tomadas.

\í»A seguir concederia uma en-revista coletiva à Imprensa, naíompanhia dos três governado-les. A atitude presidencial me-leceu críticas dos homens deImprensa e até dos observadoresie todos os Estados que paraéqui vieram com instruções su-periores para se inteirarem domecanismo da reunião, o queevidentemente os deixou desar-mados.

RÁPIDAS DECLARAÇÕESDepois de muita insistência, o

Sr. Jânio Quadros, ao se retl-rar para o Palácio da Agro-nômica, quando jà encerrara ostrabalhos da reunião, resolveufazer ligeiras declarações aosjornalistas. Disse:

— O governo Celso Ramosmostrou extraordinária objeti-vldade e concorreu de forma de-clsiva como os seus colegas, ogovernador Brizola e Nel Bra-ga. para o êxito da reunião. Emtodos os instantes não tivemosoutros propósitos qne nlio equa-cionar e resolver os problemasque apareciam. Santa Catarinase viu atendida em quase todasas suas reivindicações e bemmerecia este atendimento. Aliás,o Paraná, Santa Catarina e oRio Grande do Sul, por circuns-táncias que não vêm a pêlo exa-minar neste instante, foram pre-teridos pelos cuidados do po-der central. Foram relegados aum segundo plano, com terrl-veis conseqüências para a suaeconomia. De agora em diante,eu quero acreditar, verlficar-se-áa vHalizaçSo desses três Esta-dOF, da sua produção, do seutrabalho e nessa vltalizaçao todoo pais colherá os melhores re-sultados e os frutos mais be-néficos.

POUCOS JORNALISTAS NOBOTA-FORA

Sem que houvesse qualquerentendimento prévio, poucosjornalistas, dos 80 que aqui es-tiveram fazendo a cobertura dostrabalhos da conferência, com-pareceram ao aeroporto para obota-fora presidencial. Reduzi-do número de populares, igual-mente, esteve na despedida dopresidente, estes por não sabe-rem do embarque antecipado deJQ. Os homens rie imprensa,que se reuniram para um nlmõ-ço oferecido pela direção da"Rádio Diário da Manhã", nãoíe apressaram e ali permanece-ram para assistir a um "show"com a participação de artistasda emissora anfitriã. O ágapetranscorreu em ambiente defranca cordialidade, ocasião emque foi manifestado o agradeci-mento dos profissionais de im-prensa e rádio pelos serviçosprestados pela "Diário ria Ma-nhã".

NEI BRAGA FALA PORULTIMO

O governador Nei Braga foi oúltimo a falar á imprensa. Tam-bém foi o último a conferenciarcom o presidente. No encontrocom os jornalistas, disse queJQ ordenou a liberação daverba de 100 milhões de cruzei-ros, pelo BNDE, para o Inicioda construção da grande UsinaHidrelétrica de Capivarl-Ca-choelra, com a potência de 230mil kllowntts. Foi esta, aliás, aprincipal decisão do encontroentre o chefe do Executivo pa-ranaense e o presidente da Re-pública.MISTURA DE TRIGO E PRE-

ÇOS MÍNIMOS PARA AAGRICULTURA

Acrescentou o Sr. Nei Bragaque o governo federal estabe-lecerá a obrigatoriedade demistura de 20% de trigo sarra-ceno, produzido em condiçõesexcepcionais no Paraná, mas atéagora sem garantia de mercado,no trigo utilizado em panlfiea-ção. Simultaneamente, o pre-sidente determinou ao Banco doBrasil o financiamento, a curtoprazo, da aquisição de 40 milsacas rie semente de trigodestinadas às cooperativas doRio Grande do Sul. Por outrolado, assegurou JQ que dentrode poucos dias baixará decretoestabelecendo e garantindo pre-ços mínimos para vários produ-los agrícolas (feijão, batata, mt-lho, etc). A providência serátomada para permitir ao govfir-no federal comprar os estoques,intervindo energicamente, se osintermediários tentarem aviltaros preços nas fontes produtoras.

!Uma rede de armazéns e silosserá construída no Paraná.

OUTRAS IMPORTANTESDECISÕES

Das conclusões sobre as relvin-dicações do Estado do Paranáconstam, ainda, outras Impor-tantes decisões tomadas pelo go-vêrno federal. Assim é que 10milhões de cruzeiros serão apll-cados nas obras do Sanatóriode Londrina, tendo o presidentedeterminado a inclusão na pro-posta orçamentária de 62 deuma dotação de 70 milhõe».

ÁGUA E ESGOTOSO presidente determinou que a

Caixa Econômica Federal doParaná estabeleça prioridadepara o financiamento do rede»de água e esgoto em todo o Es-tado. A prioridade é rigorosae a sua transgressão implicarámedidas enérgicas do governofederal.

AEROPORTOSOs aeroportos de Maringá e

Ponta Grossa terão suas pistasasfaltadas ainda este ano. O deParanaguá será estudado e ter»as obras Iniciadas no próximoano. A pavimentação da pistado de Foz rio Iguaçu será con-clulda em 1962.

PORTOSDois grupos Diesel, atualmen-

te em Laguna, onde não têmmais utilidade, serão transferi-dos para o Porto de Paranaguá.S0 milhões de cruzeiros serãoaplicados num silo rie dez miltoneladas no mesmn porto.

Para estudos sobre a organl-zação do Porto de Antonina foiconstituído, com o prazo de 45dias e primeira reunião convo-cada para hoje, um grupo detrabalho constituído pelos enge-nhelros Net Tourlnho (governofederal) e João Guimarães d»Costa e Valdir Tavares (governoestadual). As obras do portode Gualra, com a dotação dedez milhões, serão iniciadasimediatamente.

Após a promulgação da Constituição doEstado da Guanabara, em solenidade realizadano Palácio Tiradentes, os vereadores, reunidosem sessão, em sua sede, no Palácio Pedro Er-nesto, aprovaram a seguinte resolução:

''Os abaixo-assinados, vereadores eleitos a3 de outubro de 1958, reunidos na sede do Po-der Legislativo do Estado da Guanabara (Pa-lácio Pedro Ernesto), às 23'horas do dia 27 demarço de 1961.

Considerando o disposto no 8 1.° do art. 7."da Lei Federal, número 3.752 de 14 do abril de1960, que determina seja a Assembléia Legis-lativa do Estado, após a promulgação da Cons-tituição integrada pelos signatários Vereadoreseleitos em 3 de outubro de 1958 e pelos mem-bros da extinta Assembléia Constituinte;

Considerando que a Constituição Estaduallimitou-se, na espécie, a extinguir a antiga Câ-mara de Vereadores, por força do art. 5." de

suas DisDosições Transitórias, o que se consti-tuiu em medida supérflua, como acentuou, emdeclaração de voto, o Deputado ConstituinteThemístocles Cavalcanti ("Diário da AssembléiaLegislativa e Constituinte", de 17 de março de1961, página 635), pois a matéria realmentejá se achava contida e disciplinada na Lei Fe-deral n.° 3752, sem, no entanto estabelecer, aforma ria integração referida;

Considerando que em face dessa omissãoconstitucional, a integração se efetivará sem res-trições;

Considerando que, como o Projeto de Cons-tituição, nn sua Redação Final, não estabeleceua forma de integração dos Vereadores eleitos a3 de outubro de 1958 na Assembléia Legisla-tiva do Estado da Guanabara, foi votada a Re-solução Legislativa n.° 11 de 22-3-61;

Considerando que, em conseqüência dostermos da mencionada Resolução Legislativa

n.° 11 de 22-3-61, foi oficiado ao presidente daextinta Assembléia Constituinte, em tempo há-bil (ofício n.° 368 de 22-3-61), referentementeàs providências necessárias ao cumprimento dodisposto no § 1.° do art. 7.° da Lei Federal nú-mero 3752, o qual não mereceu resposta daque-Ia autoridade;

Considerando que, pelo exposto, a instala-ção a funcionamento da Assembléia Legislativado Estado da Guanabara, sem que nela estejamintegrados os Vereadores eleitos em 3 de outu-bro de 1958, constituiu ato de ilegalidade eusurpação dos direitos de representação popu-lar conferidos pela lagiülaçãn vidente;

Considerando que, com esse procedimento,a extinta Assembléia Constituinte do Estado daGuanabara lesou direito líquido e certo do» Ve-readores eleitos a 3 de outubro de 1958;

Considerando serem os signatários tantoquanto os ex-constituintes portadores de títulos

legítimos de membros da Nova Assembléia L*.gislativa do Estado,

RESOLVEM: na qualidade de membro»da Assembléia Legislativa do Estado da Guan*.bara e constituindo sua maioria:

1.° — eleger uma Comissão Diretora «adotar as medidas necessárias ao resguardo domandato que lhes foi conferido a respeito n*disposto no fi 1." do art. 7.° ria Lei Federal n»Wmero 3752 de 14 de abril de 1960;

2." — comunicar, através da Comissão Di,retora referida no item anterior, êssg ato, doimediato, ao Poder Executivo e ao Poder JihH.ciário do Estado da Guanabara;

3.° — manter-se em reunião permanente*até que o Poder Judiciário, pela forma eomçe.tente, faça prevalecer o exercício do direito aVquido e certa d* que são titulares."

As Restrições do HorárioO diretor-geral do Departa-

mento de Administração do Mi-nistério do Trabalho, Sr. Fran-cisco de Paula Watson, reuniráhoje os dlrctores-gerais e de-mais chefes de Serviços do Mi-nistério para examinar as quês-toes relacionadas com o hora-rio dos servidores públicos e ofuncionamento das repartiçõesdessa Secretaria de Estado. Deconformidade com uma portariado diretor-geral do DA, seráexaminado o enquadramentodos funcionários-estudantes, dasmães que tenham sob sua guardaefetiva e responsabilidade filhosmenores dç 16 anos e definindoa conceituação de bairro dis-tante em função do fator trans-porte ou locomoção difícil, paraconcessão do horário deexecução.

Por sua vez, o diretor do Gru-po de Trabalho de Administra-ção do Ministério ria Indústriae Comércio, Sr. Osvaldo Veigade Castro, autorizado por por-larla ministerial, baixou ato re-comendando que sejam adota-das, em caráter experimental,pelos órgãos do MIC, normasidênticas ás recomendadas re-centemente pelo ministro daAgricultura, quanto às zonasconsideradas distante», a partirdo centro da cidade, onde se lo-callzam a» residência» dos ser-vldores.

O» estudantes deverão provaressa condição e apresentar, men-salmente, prova de freqüênciaregular às aulas ou cursos res-

pectlvos.

A discriminação adotada estáassim distribuída: zona sul, atéa Praça General Osório e PraçaSantos Dumont; zona norte, atéa Muda (Estação dos bondes) ePraça Sachet: subúrbios da Cen-trai, até a Estação Ferroviáriade Engenho Novo; subúrbios daLeopoldina, até a Estação Fer-rovlária de Bonsucesso; Estradade Ferro Rio d'Ouro e linha au-xillar, até a Estação Ferroviáriade Del Castilho. São considera-dos "bairros ou subúrbios dis-tantes" a cidade de Niterói (ex-cluldo o centro) « Ilhas.

Novas Reformas —Anuncia Quintanilha

SAO PAULO, 28 (Asa-press) — O Sr. Qulntoni-lha Ribeiro, chefe da CasaCivil da Presidência daRepública, ao deixar estacidade, com destino a Bra.sília, declarou aos repor,teres que muitas "refor-mas estão sendo planeja,das pelo Presidente". Ne.gou.se contudo a adiantarquais sejam.

EVITAR EMISSÕES MACIÇAS,OBJETIVO DA WSTRUCA

MAR1ANI FALARÁ HOJEO ministro da Fazenda, Sr. Clemente Mariani, falará hoje,

às 21,30 horas, abordando questões relacionadas com a situaçãoeconômica-financeira do país. A exposição do ministro será feitaatravés rie uma rede de radiodifusão e TV. encabeçada pela Agên-cia Nacional.

SAO PAULO, 28 — (Condensado da A. N.) emissões; acarretará um aumento de 37 bilhõei nsA portaria 204 visa a retirar o Brasil do regime in- Imposto único sobre combustíveis, aliviando a ne»flacionário em que vive mergulhado — disse o Sr. cessldade de emitir quantia correspondente par»Clemente Mariani, ao transitar por esta capital. atender ao programa rodoviário da União e dos

Jamais escondemos que a reforma acarretaria União), ao reequlpamento da Rede Ferroviária e .'certo aumento rie preços, mas era Inevitável a opção Estados (estes em grande parte financiados pelaentre essa possibilidade e a inflação, que nos cabe própria Petrobrás; facilitará ao governo a obtençãocombater, acrescentou. de cerca de 20 bilhões de cruzeiros com a impor-

Depois de acentuar que com o câmbio de custo tação de excedentes dc trigo norte-americano, evi-de 100 cruzeiros por dólar, o custo da alimentação tando emissões de igual quantia para atender ao»subiu, devido à inflação, do índice 447 ao 743 em financiamentos programados rio Hanno do Desen-

Missa Por Alma do Antigo Embaix. FrancêsFoi celebrada na manhã de hoje, no Convento doi Dominl-

cano», missa pela olma do conde Doynel de Salnt Quentin, onH-go embaixador da França no Brasil. O diplomata francês faleceuem Parti no dia 6 do corrente mês.

São Paulo, ponderou o ministro que isso se deveuao crescimento desproporcionado dos meios da pa-gamento.

DIVIDAS E PAGAMENTO»

Devemos pagar, este ano, de obrigações assu-midas a câmbio de custo, 270 milhões de dólares.Para cobrir a diferença, entre o câmbio de custoanterior e o custo real do câmbio, teríamos, as-sim, rie emitir 27 bilhõe» de cruzeiros, já que o déflcit orçamentário e extra-orçamentário de 240 bi

volvimento Econômico, aos investimentos do Nor-deste e à expansão das carteiras rie financiamenteagrícola « de colonização rio Banco do Brasil. Poroutro lado, o reajustamento dn dólar fiscal. rr>a-lizado anteriormente, fornecerá mais cerca de s bl-lhõcs, poupando-nos de emitir quantia correspon-dente¦ Depois de acentuar que o aumento da gasolinanuma distância de' 2.000 quilômetros acarreta só-mente um aumento de 2 por cenlo, correndo âconta, da ganância o que ultrapassar esse índice,disse o ministro que o reajustamento do câmbio

Ihões é Impossível de ser totalmente eliminado. Não de custo em vez de ser «ma causa d» aumentopoderemos, senão parcialmente, evitar aquela emi»- imoderado do custo de vida, como se pretende pro.são, porque uma parte rios referidos compromisso» palar, constitui pelo contrário um processo de evl-

Treinamento em Termos de CampanhaPara 100 Mil Servidores do Estado

Conclusões do Seminário da Escola de Serviço Público — Chefes e SubordinadosPrecisam Aprender — "Está Enferrujada a Máquina Administrativa da Guanaba-

ra", Afirma a A NOITE o Professor Belmiro Siqueira, Técnico do DASP

DURjf^M^ílS*RÜA.SÃD J0SEtà'0»SHl6TELS.22-087

resulta de despesas do próprio governo federal, oupor êle subvencionada», de financiamentos de em-presas que precisam de algum tempo para reajustaras suas tarifas e de outras que ainda nSo entra,ram em produção. Mas todas essas responsabilida-des, Inclusive as do governo, correspondem apenasa cerca de 100 milhões de dólares, o que ainda nospermite realizar uma recuperação.Imediata de cêr-ca de 17 bilhões de cruzeiros.

AUMENTO DE RECEITAO aumento do câmbio de custo nos propor-

rionará ainda, no setor do petróleo, um aumentode cerca de 10 bilhões de cruzeiros na receita daPetrobrás permitindo-lhe realizar o seu progra-ma em vez de ingressar na estrada que vinhamseguindo a Rede Ferroviária e a Marinha Mercante,cujos déficlts, cada vêz maiores, são custeados por

lar que este aumento continue a se efetivar de ma-neira descontrolada com que se tem caracterizadono» últimos ano». Nem ninguém poderá admitirque as tentativa» da parte de especuladores paraelevar p» preço» de gêneros produzidos e por éleiadquiridos antes desse reajustamento, possam re-fletlr uma conseqüência do seu aumento. E' lastl-mável que, enquanto o governo federal, através derecente» decretos, impediu que possíveis especula-dores se aproveitataem da Instrução n.° 204 parase beneficiarem com lucros sem causa, se. procur»criar um estado de confusão e de alarme no espf-rito dos consumidores, levando-os a aceitar, com»natural», aumentos de preços que apenas decorrerado desejo insofrido de ganhos ilegítimos, Colabore--mos todos em evitar que essa confusão se estabele-ça, o que seri a melhor maneira de servir A cauimpública,

"O treinamento dos servidores do Estado(cerca de 100 mil) será colocado em têrmoB decampanha intensiva e extensiva, procurando atln-gir cada chefe, em qualquer nivel, não se descuran-rio rie nenhum grupo profissional, seja êle de queserviço fòr" — declarou a A NOITE, em entrevistaexclusiva, o professor Belmiro Siqueira, técnico deadministração do DASP, a propósito da dinamiza-ção da Escola de Serviço Público do Estado da Gua-nabara, ora em andamento.

Acrescentou a seguir que a máquina administra-tiva do Estario "está enferrujada" e que "sem umavastíssima e profunda lubrificaçâo nos hábitos rei-nantes, nada de substancial se poderá realizar".

REVOLUÇÃO DE IDÉIASImpõe-se de imediato — frisou — uma revo-

lução de idéias no que tange ao exercício da che-fia rotineira que se implantou na quase totalidaderios cargos rie direção rias secretarias gerais da Gua-nabara e, somente com a adoção de uma atitudeeminentemente positiva por parte de cada funcio-nârlo estadual é que novos padrões de eficiência ad-ministrativa serão alcançados.'Segundo ainda o entrevistado, a ESPEG, esten-dendo-sn a todas as secretarias e órgãos subordina-dos ao governador, vai esforçar-se no sentido depreparar, especializar e aperfeiçoar os servidorespúblicos, "substituindo o emplrlsta e autodidataaproximatlvo, pelo administrador (ou profissionallconsciente e progressista".

SEMINÁRIO DETERMINAO Sr. Belmiro Siqueira que também é profes-

sor da ESPEG, como técnico especializado em se-leção e treinamento de pessoal, revelou à repor-tagem os principais pontos do Seminário que ainstituição acaba de encerrar e cujas conclusões fo-ram as seguintes: 1) ativar o treinamento, a fim deque os servidores adquiram ou aumentem eflclên-cia no exercício de seus cargos; 2) preparar ser-vldores para enquadramentos novos, readaptações,promoções, inclusive para chefia; 3) integração dosservidores à filosofia que orienta o trabalho desuas repartições; 4) treinamento intensivo das che-fias, cm todos os níveis, tendo-se em vista, que,pelo menos 80 por cento do êxito esperado depen-dera dessa medida, ou melhor: de uma chefia bemorientada.

CONSELHO DE TREINAMENTO

Principal deliberação do Seminário foi a lmcdla-ta criação do Conselho de Treinamento Funcionai

(órgão deliberativo, constituído pelo diretor daESPERG e representantes das diversas secretariasc repartições subordinadas) e da Comissão de Coor-denação de Treinamento, que executará os planosdentro rias próprias secretarias, estabelecendo-seassim um verdadeiro sistema de aperfeiçoamentoem permanente atividade.

Informando que logo após a Semana Santa oConselho inaugurará seus trabalhos, aduziu o pro-fessor Belmiro Siqueira:

Podemos afirmar que. dentro de quatro anos,os servidores do Estado terão recebido, em todos ossetores de administração pública, alguma formade treinamento profissional.

COMEÇOU A ACORDAR

A Escola de Serviço Publico do Estado da Gua-nabara, que nada mais é do que uma transfor-maçãó do Serviço de Aperfeiçoamento da antigaPrefeitura do Distrito Federal, só agora começaa despertar para as suas finalidades, segundo nosdisse o profesor Belmiro. órgão teoricamente cria-do, descentralizado e sem planejamento, dormitlvahá longos anos, como tantas outras instituições en-torpecidas que ai estão. A lei 14, de 24 de outubrorio ano passado, em seu artigo 02, veio sacudi-lotrazê-lo à realidade de suas funções.

Estamos realizando cursos e concursos acres-centou — e nossas atividades serão em breve inso-íismável verdade do sistema em mira. transfor-mando-se a ESPEG num dos mais Importantes ór-gãos da SGA.

AS TRÊS POSIÇÕES

Explicando depois que à ESPEG competirá trans-formar "o servidor chambão em profissional or-gulhoso de seu trabalho, convicto da expressãosocial das atividades que representa", disse-noso entrevistado:

Um dos nossos slogans será a difusão dométodo das três posições: cada «ervldor do Es-tado deverá estar sempre fazendo alguma coisa,aprendendo alguma coisa e ensinando algumacoisa.

Concluindo suas declarações, acentuou o pro-fessor Belmiro Siqueira que "o ponto fraco dos ser-vldores da Guanabara é Pessoal e Administração dePessoal" e que, para dlnamlzar-se os nosos serviçospúblicos, elevando-os aos mais altos padrões, "na-da como o treinamento sistemático e planejado,como se procede nas grandes cidades civilizadas domundo.

A COFAP ANUNCIA PEIXE MENOS CAROA Vinda do Atum Por Barcos Nipônicos Naturalmente Forçará a Baixa Dos Demais Tipos de Pescado, Acentua

o órgão Dos Preços

=m

IMPORTADORA AMAPÁ S. A.RELATÓRIO DA DIRETORIA

Senhores Acionistas!Cumprindo a» determinações legais e estatutárias, vimos submeter a exime e apreciação de Vt. Sí. de* atos praticados pela Diretoria n«

exercício Boclal encerrado em 31 de Dezembro de 1960, encontrando-»* o» resultados resumidos no Balança Geral, acompanhado da demom»tração da conta Lucros A- Perdas e do parecer emitido pelo Conselho Fiscal.

Lembramos aos Sr». Acionistas que deverfto proceder a eleição da Diretoria e do Conselho Fiscal a «eus Suplentes par» o e«re(eln t\t1961, fixando-lhes os respectivo» honorários de acordo com os estatutos sociais.

Para quaisquer outro» esclarecimentos, se acham todos os documentos k Inteira disposição do» Senhora* Acionista» em nos» *Mbsocial.

Rio d» Janeiro, Março de 1981

HERWELTHER DE MATTOSDlretor-Preslder'

VALTHER DE MATTOSDtretor-Tt*M»stit

BALANÇO GERAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 19W

iiriro r á s s i r o

' ¦ O presidente da COFAP, major Maurício Cibularas, falandoâ imprensa, disse que deverá ultrapassar a mil tonelada» o os-toque de peixe para a Semana Santa no Estado do Guanabara.

Até esta dftfa — revelou o major Cibularei — já tinham«ido estocadas 153 toneladas, enquanto 500 outras eram descar-regadas no "pier" do Entreposto de Pesca da Praça 15.

Por outro lado, o navio japonês ''Sakiyoshi Maru 10" ini-ciou, também, ontem o descarregamento da 200 toneladas de[atum, procedente do Nordeste. Paralelamente — adiantou o pre-sidente da COFAP — mais quatro barcos pesqueiros se prepo-ram para atracar no Entreposto, onde descarregarão 250 to-nelndas de peixe.

ATUM FORÇARA A BAIXA DOS OUTROSTIPOS DE PEIXE

Pela primeira vez, durante a Semana Santa, a COFAPconseguiu que um barco nipônico trouvesse atum para o Estadoda Guanabara. Esse peixe, considerado de primeira categoria,será vendido ao consumidor carioca a 78 cruzeiros o quilo, oque naturalmente, segundo a COFAP, forçará a baixa dos de-mais tipos de pescado.

QUEDA DE PREÇOSLevantamento procedido pelas órgão» técnicos da COFAP

dizem que os preços do pescado já começaram a declinar. Êaaelevantamento foi feito tendo por base o leilão realizado ontemem comparação com o do dia 24, verificando-se, então, uma di-ferença média para menos de 20 cruzeiros por quilo em diverso»tipos de peixe, entro eles dourado, enchova, ''maria-mole",

pes-cada, pescadinha, sardinha graúda, sioba, camarão, etc.

FILÉ DE PEIXE DO RIO GRANDE DO SULInformou, ainda, o major Maurício Cibulares, que foram des-

carregadas, ontem, no Rio, procedentes do Rio Grande do Sul,3.204 caixas de 60 quilos de filé de corvina eviscerado e quebarcos da ''Pescai" estão descarregando 20 toneladas de camarãocru congelado. Por outro lado, três caminhões de doze toneladascada, começaram, também, a descarregar, ontem, na Praça 15,36 toneladas de camarão cru, de procedência gaúcha.

GELOFinalmente, informou o presidente da COFAP que a si-

tuação, no que se refere ao gelo para conservação do pescado,"é perfeitamente normal", revelando que na manhã d» ontem

o« Armazena Frigoríficos do Cais do Porto, entregaram cercade quatro mil pedras de gelo ao Entreposto de Pesca e 500 àColônia Z-5.DECLARAÇÕES DO SECRETARIO DA AGRICULTURA

O consumidor carioca deverá ficar plenamente suprido depescado na Semana Santa. A distribuição nunca foi tão bemplanejada como este ano. Há 1.200 toneladas de peixe que co-meçam a ser vendidas hoje, através 50 postos de emergência,espalhados pela Cidade. Foram palavras do Sr. José CândidoMoreira de Souza, Secretário de Agricultura do Estado da Gua-nabara, em entrevista concedida, visando a divulgar as provi-dências no «entido de abastecer de pescado a população guana-barina, presente também o presidente da COFAP, major Mau-rício Cibulares.

POSIÇÃO REALSalientou que não é a posição do varejo da Praça 15 quodá Idéia exata do abastecimento da Cidade; são as peixarias,

mercadinhoi, supermercados, feiras, barraca» e caminhões. ''En-quanto aquela soma apenas 5% — frisou o Secretário de Agri-cultura — estas representam 95% do total do pescado distri-buído a população".

50 POSTOS EXTRASEsclareceu o major Maurício Cibulares que 50 postos de

emergência estarão à disposição do público nos seguintes pontosria Cidade: Méier — 2; Engenho de Dentro — 1; Cascadura —5; Madureira — 10; Vaz Lobo — 1; Bonsucesso — 1; CampoGrande — 2; Praça Tiradentes — 3; Central do Brasil — 12;Praça 15 — 11; Santo Cristo — 1; Praça Barão de Taquara — 1.

¦ 30% SOBRE OS LEILÕESDisse também o major Maurício Cibulares que não acredita

em tabelamentos demagógicos a baixos preços. "O que estamosfazendo e pretendemos continuar a fazê-lo é limitar a margemde lucro. Isto é: apenas 30% acima dos preços alcançados pelos

FISCALIZAÇÃO— Pelo que ocorre anualmente é a primeira vez qua ae

processa tal fiscalização na Guanabara. Para tanto poderão aerutilizados os seguintes telefones: 32-7221 e 32-7230 ondo o pú-blico, dentro do horário das 6 às 19 horas, de hoje até sexta-feira, utilizará para as queixas que julgar necessárias.

IMOBILIZADOBens Imóveis 179.130,80Móveis & Utensílios 377.143,80 556.274,60

DISPONÍVELCaixa 187.683,80Banco do Comércio S. A. — C/O 1.218.177,30Banco da América S. A. — C/O .... 5.608,80Banco Andrade Arnaud S. A. — C/C 48.374,00 1.459.843,90

REALIZÁVEL A CUETO PRAZODuplicatas a Receber 13.008.824,90Mercadorias de Importação 13.710.728,70Mercadorias — Estoque 8.267.723,70Obrigações a Receber 1.200.000,00 36.137.277,30

REALIZÁVEL A LONGO PRAZOAdicional do Imposto cie Renda 1.233.167,30Adicional do Imposto Renda C/Aclon. 67.338,20Títulos da Divida Pública 154.447,00 1.454.952,50

COMPENSADOBanco do Comércio C/Cobrança 12.765.335,90Ações em Caução 40.000,00 12.803.335,90

TOTAL 52.463.684,28

NAO ErrOtVBI.Capital 11.500.000,00Fundo de Reserva Legal 1.390.128,20

Fundo de Reserva Livre 162,40Reserva p/Dev. Durldosoa 1.300.882,50 15.191.173,11

EXIGÍVELDiversos Oredoret 487.739,10Obrigações a Pagar 4.636.919,20Letras a Pagar 600.000,00Lucros em Suspenao 10.146.792,60Dividendo a Distribuir 1.500.000,00 1T.TM.430,N

CONTAS DB LUORC» * PHRDASLucro a Disposição da Assembléia Oeral

COMPENSADOTítulos em Cobrança Caução da Diretoria

12.765.335,9040.000,00

l.Mi.lMA*

1!.805.MIM

TOTAl ....; JÍ.*tt.«M,.

Rte de Janeiro, St d« Deaembre i* !•

HERWELTHER DE MATTOSDlretor-Presldente

VAlTMttt Dt HATTOBDlretor-Teaotuwl»»»

LAtRCfO BASTOS DA COSTA MtttContador Reg. CBC. n.» 101S

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA "LUCROS St PERDAS" EM íl DE DEZEMBRO DE 196»

D » B I T O O X » D I T O

MERCADORIASSaldo desta conta 34.089.794,10

DESPESAS GERAISIdem Idem 6.814.648,40

DESPESAS S/COMPRA & VENDAIdem Idem 4.895.117,20

JUROS PAGOS «7,7 TiIdem Idem 42.727,70FUNDO DE RESERVA LEGAL

5% s/lucro liquido verf. n/exercido 373.459,2flJUROS & PERDAS

Lucro il disposição da Assembléia Geral 7.095.724,30

TOTAL 33.311.430,90

VENDAS .. ~» ,*. MSaldo desta eont* 44.7M.4M.WRECEITAS EXTRAORDINÁRIAS

Idem Idem 304.241,»MERCADORIAS

Estoque conforme Inventarie J,267.7»,"*»

TOTAL S3.311.4SO,*

Mo de Janeiro, SI de Denembro da IHt,

HERWELTHER DE MATTOSDlretor-Presldente

WALTHBR DE MATTOSDlretor-Teaouretro

LAtRCIO BASTOS DA COSTA MISContador Reg. ORC. n.° 1013

PARECER DO CONSELHO FISCALmembros do Conselho Fiscal da Importadora Amapá S. A., abaixo WrÚjdos, neit»'¦ í»^»"»

';Slf»íííSÍ-.2!iâlSl «^^o^1*^?»» »•

determinações do Art. 127 do Decreto-Lel n.» 2.627 de 26 de setembro de 1940, declaram tet¦levado a efeito minucioso estudo •» "«J^vros e documentos relativos ès operações da sociedade, praticadas duran te o exercício encerrado em 31 de dezembro de 1960, e tenoo eestar tudo na mais perfeita ordem; refletindo o Balanço Geral e a Demonstração de Lucros & Porta»*»£»tUiO dos "gUtr^foltoiperíodo acima citado, sâo de parecer da aprovaç&o Irrestrita pela Assembléia Geral de todos os ato» praticados pela Diretoria.

Os

Rio de Janeiro, Marco de 1M1

SINDER BITTON SrLTU M. DE CARVALHO 4ENRWK COSTA 1-flW»

COPACABANA ZERO HORA'0 MAIS DISCUTIDO E COMBATIDO FILME NACIONAL! PR0IB. ATÉ 18 ANOS

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a, NOITE * Rio de Janeiro lèrça-feira, 28 de Março de 196T PÁGINA 7

H-,(M-jOK*MHl.-IEí«BaBH»nBIBBBHBaBaBH«HH«liaia««IHa

Na Polícia efNos Hospitais 5

^BBBBHHBBBBI IBBNBflflBnBBIknCaminhão Fêz Vítimas

ouando trai-fiava pula Rua São João Batista, na esquina deMena Barreto, o caminhão de chapa GB—61-18-14, dirigido pelo'-''iVristn Pedro Jurandir Rodrigues (casario, 2(1 anos. estrada do

P ibá, 588), colidiu com a camioneta chapa DF—3-83-54, cujo mo-•"Em conseqüência do choque, sairam feridos: o motorista do

II

fítO- carga e sua acompanhante Eosa Lopes Fernandes (portuguê-últcira, 30 anos, Rua Fonte da Saudade, 41, ap. 30-1); o pri-

f-.iro com contusões e escoriações generalizadas c sua companheira,.' mérito no frontal esquerdo e escoriações generalizadas. As vi-P" depois de medicadas no Hospital Miguel Couto, retiraram-

I 'n 4« D. P. tomou conhecimento.I !«• u '¦

MortoUm auto não identificado matou, em frente ao número 1.375,

. Rua Barão de Bom Retiro, o menor Wanderlei Oliveira, de 10os. residente A Rua Acaú, 143, casa 3| no Engenho Novo. O coroo,

!üm_uia das autoridades do 18.° Distrito Policial foi removido para,™Krotério do Instituto Medico Legal.

Ingeriu Veneno Para RatoDepois de ingerir veneno para matar ratos Maria Justiça da

ijlva (casada, 27 anos, morro do CatumbI, barraco 521), foi levadaii Posto do Hospital Sousa Aguiar, para receber socorros médicos.tio-clc Posto, recebeu a medicação necessária, e do médico dc ser-hco ordem para "aguardar", conforme consta do boletim. Reti-rando-se sem conhecimento da equipe, veio a falecer, em nua re-["(i&ncifi. Com guia do 13.° D. P., o corpo foi removido para o I. M. L.

InternodaUm caminhão não identificado, na Av. das Bandeiras, atropelou

runlce Francl-ca dos Santos (casada, 2B anos, Rua 16, Quadra O,* u — Casa Popular de Deodoro). Socorrida no oHspital Car-L Chagas, foi internada apresentando fratura da clavieula direita.contusão na perna direita, além de ferimentos generalizados. Omotorista fugi-. O caso foi registrado pelo 26.o Distrito Policial.

FeridoNa Av. Brasil, esquina de Lobo Júnior, quando tentava através-

ur aquele cruzamento, Melchiades Vicente (35 anos, solteiro, ope-rárlo, Morro do Bonsucesso s. n.), foi atropelado por um nuto nãoidentificado. Com ferida contusa no supercilio direito, a vitima (oiIndicada no Hospital Getúlio Vargas. O 21.» D. P. registrou a ocor-ròncía.Caia do Trem

0 ecai.cxc-irio Laòrcio da Booha (brasileiro, 17 anos. Rua Ribeiropintio, 3fK -- Bangu), na noite de ontem, viajava como plngenteuai. ír*ra pa-ador da linha _.. Quando aquela composição passa-,-, fl>.",a «wSaçSo d» Madureira, Laerclo perdeu, o equilíbrio, caindocntN o tSÍ'tri«_> • ¦ plataforma, vindo a falecer ao dar entrada noHo^sS CarV» Chasas. O S5.« Distrito Policial tomou ciência doti».

FATOS POLICIAIS DE NITERÓIMULHER DEPREDOU DELEGACIA

tolhida h Delegacia de Vigilância (Niterói) poi policiaispe _3ZKun uma "ronda" no centro da cidade, Expedita Naza-reth (27 anos, Travessa Rio Branco, 782), promoveu enormekamilto dento» daquela repartição policial, terminando por de-rredar móv-eia Seu amante. César Augusto dos Santos (29 anos,na Saldanha, Marinho, 58), ao.interferir em favor da mulher,desacato"- também os policiais presentes. Ambos foram reco-D-.iòtw tst« x-adrez.

DESASTRE FERIU SETEAo perder a direção, na altura de Tribobó, o ônibus chapa

4-S8-33 RJ, da Viação 1.01 (linha de Cabo Frio), que se dirigiapara Niterói — colidiu violentamente com um barranco, pro-roçando ferimentos nas seguintes pessoas: Altamiro Varela(21 anos). Sebastião Locatelli, Natalina Gonçalves (residenteem Cabo Frio), Zenith Ramos (residente etn Cabo Frio), JoãoJosé (residente em Cabo Frio), Miguel And (residente? em Sâo1'edro d'Aldeia) _ José Fernando (residente em Recife). O mo-rista, Eraldo Tardelli Porto, fugiu ao flagrante. As vitimas fo-tam hospitalizadas no HAP.

ESFAQUEOU CASAL DE VELHOSDepois de uma discussão com o casal Otacilio Machado

fcasado. 74 anos) e Olímpia Sílvia Machado (de 86 anos) —-> indivíduo Dorílio Barbosa de Oliveira (24 anos) esfaqueout ambos. O fato deu-se na Vila Ipiranga, em Niterói. As duasrrtima-', tnna com ferimento penetrante no braço esquerdo eputra com ferimento da mesma natureza no abdome.., foramfaternadas no HAP. O criminoso fugiu à ação policial.

FALECEU O SOLDADORo b-ina do Caramujo, o soldado José dos Santos (casado,

U anos, rua Teixeira de Freitas, 257 — Fonseca), foi baleadopor um desconhecido. O projétil atingiu-o na altura da regiãoibdom-oaj. José íoi infernado no Hospital Antônio Pedro edisse suspeitar de um empregado da "Fazenda Rou"', cuja iden-tidade desconhece.

CONFLITO NO BARAlbericO Gonçalves (rua General Castrioto, sem número) •

íslvador Monteiro (rua Miguel de Lemos, 72 — Ponta d'Areia),(oram presos pela Polícia rie plantão, por; t.orem provocadoconflito no interior do bar "Fragata" (rua Coronel Gomes Ma-ehado, 44 — Niterói). O estabelecimento foi danificado.

Caminhão TombouFerindo Dois

Quando trafegava, ontem àtarde, pela av. Francisco Bi-calho, em frente ao Serviçode Emplacamento de Auto-móveis, o autocarga de cha-pa 7-55-14, da Empresa Trans-porte Monumento, seu mo-torista, ao tentar se desviarde outro veiculo com um gol-pe brusco de direção, fêz comque o mesmo tombasse. Emconseqüência, saíram feridosos seguintes ajudantes do au-tocarga que viajavam no seuinterior: José Oliveira de Sou-za (casado, 25 anos, rua deSão Carlos, 576), com contu-soes e escoriações generali-zadas; Eduardo Clemente Fi-gueiredo (casado, 37 anos,rua Dr. Jobin, 398 — Enge-nho Novo), sendo que este,por ter ficado preso debaixodo caminhão, além de apre-sentar ferimento contuso nobraço esquerdo ainda sofreuperda de substância e contu-soes generalizadas. O primei-ro, após medicado no HSA,retirou-se, enquanto o segun-do ficou ali internado. O mo-torista, depois do desastre,por telefone solicitou socorrosmédicos para as vitimas, fu-gindo em seguida. O 11." D.P. registrou o fato.

QUEDA DE FIO DE ALTA TENSÃO — Na manhã deontem, os funcionários da Light, Melchiades Antônio Ilibei-ro c A ntõnlo Mirio, ao examinar um defeito na rede ele-Irlca, na esquina da rua Siqueira Campos com Tonclcros,provocaram um curto-circuito na instalação, tendo rompi-d", rir. conscaüêncJa um cabo dc 500 volts. Com a queda doHo, o p-jmeiro sofreu ligeiras nuelmadúras e o segundosaiu Ileso. O trânsito ficou interrompido por várias horas

naquela artéria. Na feto, um aspecto do loeal. 4

Qrv&ff&f' foqeonsemQi E UM

GRANDENEGOCIO

SER CLIENTEDA

WÊMMMMãmmmmmmmi

Alterações no Tráfegoda Central

Os trens pa.ádòres que seiestinam a D. Pedro II não'•irão

paradas hoje, das 11 às10 horas, cm Todos o.s Santos,'íéier, Engenho Novo, Sam-•.aio, Rocha e Mangueira. AIteração é motivada por re-

paros na linha, informa a di-;ção da Central.

. AS MAIS LINDAS JÓIASPELOS MENORES PREÇOS

0 Cr«-7-.'-Ç-ar' fadl/t» piro r«J- Rtannnnfsnnaani

Ccnlro: SJUBÕjíR-o do Roíúrio, 172 - 3.* ontfor ^|P<Í?

Copacabana: R&wt%Kl*, Copac-bano, 581 - >/loia 2U (C Comercioll g;

Maduraira;S. Mario froilo>, 110 (Golcrlo Avolar)

Niterói:Av. Amoral Psixoro, 334 - »/lo,a .(-d- G-anabr.ro)

^ÉɧL-J*«elS'r"*^V__-_^j IKV-^MiaS

Fracassou a Reconciliação:

SuicidouBalear a

Apósx> amante

Na tarde de ontem, a localidade de Éden, formado encarregou sua prima Glória de pro-no município de São João de Meriti, foi palco mover a reconciliação. Atendendo os rogos dede uma cena de sangue provocada por José Glória, a ex-amásia de José resolveu visita-Silvano de Oliveira (viúvo, 27 anos, aposen- lo, ontem.tado doIAPI, Rua Anhanguera, 777), que, após TIROS E MORTE ..¦¦_':¦tentar eliminar sua ex-amásia Conceição Fer- O encontro ocorreu ua residência de José.reira Dias (solteira, 22 anos. Avenida Délio Êste^ deitado no leito, depois de lembrar suaGuaraná, s.n.°, mesma localidade), com dois ''"'" •¦<•¦'¦•-'

tiros de revolver, virou o cano da arma contraa própria cabeça e acionou o gatilho. Segundoficou apurado pelas autoridades policiais mo-tivou a cena o fato de José ter tentado recon-

.ciliação com a ex-amásia. Ante a recusa damulher, cometeu o crime e o suicídio.

ANTECEDENTESFoi há cerca de dois anos que José Silva

no travou conhecimento com Conceição Dias.

condição de mutilado, pediu para Conceição .,perdoá-lo e voltar à sua companhia. Maisuma vez a mulher respondeu negativamente.Isso enfureceu José que, retirando um revól-ver de sob o travesseiro, atirou contra Con-ceição. A bala atingiu o braço esquerdo de

Conceição, que apavorada saiu correndo paraa rua. José íoi até á janela. Fêz outro dis-paro. Errou o alvo. Desesperado, suicidou-se.

Ao local, compareceram o investigador Cló-vis e perito Monteiro. O corpo do suicida íoi

Passaram a viver maritalmente e a mulher recolhido ao necrotério de Vila Rosalí. En-foi residir em sua companhia. Em razão de quanto isso, Conceição era medicada no lios

_ . • i _ff_-_; _>_>_'_> _ „ nnní hHaI 1 nni.1 "ÍTirWlii nrinlnumilrln -,•--. 1-, Jl _JÍ_ _i.ter sofrido um acidente e fraturado a espi-nha dorsal, ficou inutilizado, O casal teve umfilho. Conta 1 ano e seis meses de idade. Con-ceição, no momento, está no 1.° mês de gesta-ção Ultimamente, vinham ocorrendo constan-tes brigas entre os dois. Há coisa de duas se-

B _. _ .1 _ J _ -.___._. f r. <_n lAnífill »-¦» O _

pitai local. Ficou esclarecido que há cerca decinco anos, José, com várias facadas, assassi-uara sua esposa Maria Rosa de Oliveira. Foicondenado. Cumpriu pena de 3 anos e 6 me-ses na penitenciária de Niterói. Estava em li-herdade condicional. O revólver usado foi um

manas José armado de uma faca, tentou ma- "Taurus" calibre 32. Segundo as autoridades,tá-la Conceição apavorada, resolveu abando- foi adquirido por José há dois dias, pelo pre-nâ-lò e passou a trabalhar como serviçal em ço de 11 mil cruzeiros. Isso fêz surgir a hi-uma residência em Copacabana. José, incon- pótese de que o suicida premeditou o crime.

4

íentou Assaltar o Motorista e Foi Baleado ommxrm

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Antônio Gomes Correio,o motorista

Cerca das 15 horas de on-tem, o carro de praça, chapa0-01-9H, conduzido por Anto-nio Gomes Correia (casado,53 anos. Rua Magalhães Cou-to. 5431, quando passava pe-Ia Avenida Atlântica, foi ire-tado por um indivíduo quedeterminou ao motorista odestino da Lagoa Rodrigo deFreitas.

Ao chegar aquele local, ocarro foi interceptado pormais dois outros indivíduos,que se mostraram conhecidosdo ocupante do taxi. En-quanto entabularam um Da-te-papo. um deles sacou deuma arma automática, apon-tando-a ameaçadoramente pa-ra o motorista. Ao veí* quese tratava de um assalto, oprofissional do volante, quetambém estava armado, numcesto rápido, acionou o ga-tilho do Tauros 32, de suapropriedade, alvejando o as-saltando no peito. Ante o im-previsto, e à aproximação ciepopulares, os marginais, in-clusive o baleado, fugiramrm desabalada carreira, emdireção ao morro da Cata-cumba, tomando1 destino ig-

MOTORISTA APAVORADOMinutos depois, o motor)-;-

ta relatava às autoridades do

LOTAÇÃO INVADIU JOALHERIA,DESTRUINDO-A COMPLETAMENTE

A "Joalheria e RelojoariaBela Vista Ltda.". localizadana Rua São Luis Gonzaga,200, foi totalmente destruídana madrugada de hoje, porum lotação. O coletivo que,possivelmente, des envolviagrande velocidade, desgover-nou-se e invadiu o estabele-cimento que fora recente-monte reformado, oeasionan-do prejuízos calculados emcerca de dois milhões de cru-zeiros.

Âlmôco âos Delega-dos do Camerum

BRASÍLIA, 28 (AN) -- Oi-ninistro das Relações Exté-riores ofereceu um almoçoaos integrantes da missão es-pecial da República de Canie-rum. Compareceram o prefei-to Paulo de Tarso, o coronelBina Machado, subchefe daCasa Militar; o cônsul LeiteBarbosa, subchefe do Cerimo-nial; o sr. Raimundo de Suu-sa Dantas, oficial de gabine-te do presidente da Repúbli-ca; o conselheiro Gurgel Va-lente, chefe do gabinete do..únistro das Relações Exte-riores c. ainda, altos funcio-nários do Ministério das Re.lações Exteriores. Ao finalda- homenagem, usou da pa-lavra o ministro Afonso Ari-nos, que transmitiu ao govêr.no do-Camerum a simpatia dopovo brasileiro, pela naçãoamiga, agora na qualidaderie membro da comunidade in-lernácional, já integrada notrabalho comum em prol dapaz e da fraternidade. Agra-decendo. pronunciou expres-sivo discurso o Sr., MoussaYcya.

Foi Ver Quem Baliae Levou Dois Tiros

Com dois tiros de re-Volver, foi assassinado on-tem, no Município de Ca-xias, o biscateiro Vicentecie Sousa Lima (casado,26 anos, residente na an-tiga Estrada Rio-Petrópo-lis, quilômetro A, Grama-cho). O autor do homicí-dio, não identificado, con-seguiu evadir-se. Ao cor-rente do fato, compare-ceu ao local o investiga-dor Evódiò. que fêz reino-ver o corpo de VicenteLima para o necrotérioloc-al.

CHAMADO PARA AMORTE

O crime, segundo relatoda viúva Maria André(48 anos), inquilina da vi-üma, féria ocorrido co-mo segue: juntamente comsua esposa, Dalva Lima(25 anos) e da filhinha docasal, Rosália (1 ano), Vi-cente Lima estava senta-do à beira de sua cama.Dado momento, um ho-mem bateu na porta, cha-mando-o pelo nome. Longade supor que estava sen-do chamado ao encontroda morte, Vicente, malabriu a porta, recebeu umtiro em pleno peito. Vol-tava para o interior dodomicilio, quando novodisparo foi feito. O se-gundo projétil atingiu-lheas costas. Caiu em decú-bito dorsal, aos pés daesposa, morrendo. O cri-rhinoso, sem ser víí;»o.evariiu-se. Diligências es-tão sendo encetadas nosentido de localizá-lo .;prendê-lo.

DESTRUIÇÃO TOTALNos fundos do estabeleci-

mento reside o proprietário,Orlando Veiga Moreira, que,cerca das 4 horas, foi des-portado por ensurdecedor ba-rulho. Quando procurava seinteirai- do que ocorrera, de-parou com o interior da joa-Ibéria totalmente destruído.Balcões e vitrinas estavamespatifados. Relógios, desper-tadores e jóias diversas, es-palliados pelo chão, mistura-vam-se com os escombros eo lotação chapa 5-40-93, às es-curas e com vista de "Gara-

ge", que invadira a casa co-niei-cial derrubando-lhe asportas, saia do estabelecimen-to para. em seguida, fugirem louca velocidade".

AÇÃO DA POLÍCIAO fato foi levado ao conhe-

cimento do comissário Máriode Oliveira, de serviço no14.° Distrito Policial, que.após comparecer ao local, so-licitou a colaboração da pe-ríeia. Posteriormente, a au-toridade apurou junto aoServiço de Trânsito que o lo-tação causador da destruiçãona joalheria pertence a Fio-rincio Joaquim Vaz e é guar-dadü na Estrada do Gambá,4?A. Foi instaurado inqué-rito.

Homenagem aAlberto Lamego

O professor Alberto Ribei-ro Lamego, diretor da Divi-são de Geologia e Mineralo-gia do Ministério das Minase Energias, íoi homenageadopela sua eleição para a Co-missão Executiva da União

Internacional de CiênciasGeológicas da UNESCO. Aoagradecer as homenagens tri-butadas, o prof. Alberto La-mego ofereceu o seu últimotrabalho, o Mapa Geológicodo Brasil, à nova geração degeólogos.

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HOJE

2.° Distrito Policial o queocorrera, sem revelar, entre-tanto, que tivesse ferido umdos assaltantes. Enquanto is-so, o meliante alvejado eraatendido no Hospital MiguelCouto, tornando-se suspeito.ao ser interrogado pelo poli-ciai ali de serviço. Posteri-ormente, em face da curió-sidade que despertara, pelnnatureza do seu ferimento ea história mal contada querelatou, foi ao 2." D. P, Ale-gou que fora vítima de umassalto por desconhecidos naLagoa Rodrigo de Freitas.TRAÍDO PELA CARTEDJA

DE IDENTIDADENesse ínterim, o detective

Cornaci. da Seção de Investi-gações Criminais, daquelaDelegacia, já estava invés-tigando o caso. E não lhefoi difícil identificar o quei-xoso como sendo o assaltantebaleado, uma vez que suacarteira de identidade, nafuga, ficara no interior doveiculo. Trata-se de Engênioda Silva Gerônimo (solteiro,21 anos, sem profissão, RuaEuclides da Rocha, Í54G. casa48), punguista fichado em di-versas delegacias da cidade.NA PISTA DOS MARGINAIS

Confrontado com a quasevítima do assalto, o criminosofoi facilmente reconhecido.Declarou desconhecer aidentidade dos seus compar-sas, alegando que os conhe-cera minutos antes. Todavia,o detective Coroaci, pelaspistas que já possui, segundosuas declarações, dentro dealgumas horas localizará osoutros dois assaltantes.

CMTC AumentaráTarifas

A CMTC, cuja frota de ônl.bus se achava na iminênciade paralização, pois as com-panhias fornecedoras, por fal-ta de pagamento, haviam sus-pendido o .suprimento de com-bustível, conseguiu superar a.ameaça. Foram pagos atrasa-dos. comprometendo-se a em-presa! por outro lado, a saldardiariamente as contas de ga-solina e óleo diesel. A altados produtos .'.carretou umaumento de cerca de 30 mi-Ihões mensais nas despesas daCompanhia. Um dos direto'-res da empresa afirma queé inevitável novo aumento detarifas, a menos que o poderpúblico encontre outra formarie auxiliar a concessionáriados transportes.

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O assaltante Eugênio da SilvaGcrônim*

Vigarista AudaciosoQuase Lesou o BancoFoi preso, ontem, à tarde, no interior da agência do"Banco do País S.A.", na Rua do Carmo .4. o estelíonatá-

rio Valter Razuk, que também usa outros nomes. O viga-rista tentava sacar um cheque falsificado, no valor de 460mil cruzeiros, de número 32701, assinado por Adolto Pes-soa, nome fictício. Constatada em tempo a falcatrua, foisolicitado o concurso do 9.° D.P., impedinrio-se, desse uudo,o assalto. Razuk íoi autuado em flagrante c trancafiadono xadrez.

O MÉTODO

Por meios ainda não esclarecidos. Valter Razuk apurou.que a Sra. Jovita do Amaral Queiroz transacionava com o"Banco Paulista do Comércio S.A., agência da Rua do Ou-vidor. Levantou a assinatura da depositante, e, depois üefalsificá-la, endereçou carta ao gerente, autorizando-o en-tregar um talão de cheque ao Sr. Enéas Príncipe, lambemnome fictício. Na carta, pedia, ainda, fosse Informado seusaldo global naquele estabelecimento. De posse desses eie-mentos, Raauk dirigiu-se ao "Banco do País", agência daRua do Carmo e abriu uma conta no nome de Adolfo Pt.s-soa, depositando 3 mil cruzeiros. Em seguida, já de possede um cheque falsificado, dirigiu-se ao "Banco Paulista'*,sacando, em nome de Jovita, a importância de 450 mil cru-zeiros. Conseguiu êxito na primeira investida.

"CRIME PERFEITO"

Buscando evitar qualquer dúvida quanto à legalida-de da operação, o vigarista encaminhou-se ao "Banco doPaís" e, na conta de Adolfo Pessoa, aberta horas antes,fêz o depósito dos 450 mil cruzeiros em cheojie. Até aí,tudo na mais perfeita ordem. Porém, como ná*> há crimeperfeito, o estelionatário apressou-se e, momentos depois,voltava àquele estabelecimento, com o cheque assinadopor Adolfo Pessoa, buscando retirar os 450 mil cruzeirosagora, em dinheiro. O fato provocou suspeitas nu funcio-nário que o atendeu, o mesmo, por sinal, que lhe lez o de-pósito dos 450 mil. O funcionário dirigiu-se ao gerente doestabelecimento. Este, entrou em comunicação com o colegado "Banco Paulista" de onde havia sido sacada aquela im-portilncia substancial e que convidou o Distrito a tomar asdevidas providências. Os entendimentos foram rápidos demodo que, quando o detective Deocleciano chegou :« "Ban-co do País", agência da Rua do Carmo, o vigarista aindaali se encontrava, pensando naturalmente, o que. iíia fazercom tanto dinheiro. .

OUTRO CHEQUE •As autoridade* encontraram em poder de Valter Ra-

zuk outro cheque, de 10 mil cruzeiros. Apuraram que, naúltima quinta-feira, êle fizera um depósito, também cie3 mil cruzeiros no "Banco Indústria e Comércio de Mi-nas Gerais, em nome de Enéas Príncipe, que assinara ocheque de 10 mil cruzeiros. Preparando-se para um se-gundo assalto. O vigarista submetido a interrogatório, con-fessou suas intenções criminosas.

FUIEIRA SALES CONFEKIOUI1I0S DO TESOURO D

COMÍK ÍIIAUv Mm

WASHINGTON, 28 (UPI) —O emissário especial do governobrasileira, Sr. Valter MoreiraSales, teve uma reunião comfuncionários do Departamentodo Tesouro dos Estados Unidos.

Não houve informação dispo-nível quanto à exata naturezadas conversações entre o envia-do brasileira • os funcionáriosnorte-americanos.

Moreira Sales chegou a esta

capital na semana passada p«.ra debater a possibilidade d*uma ampla ajudo financeira

norte-americana ao governo doBrasil.

O Aumento Das Aposentadorias e Pensões

Jloriirmnento m@

H

SEM INTERVALOSalientou ainda o delegado regional cia

— Todos os aposentados, com o início do be-nefício até dezembro de 1957, serão beneficia-dos pelo menos com o mínimo de Cr 6.653,00 Guanabara que todo o trabalho esta sendo comsendo que o associado Alfredo Moreira Dutra, o pensamento voltado para os interesses dosbenefício 22950G, será atingido com o total de associados. Em todas as repartições — acres-CrS 101 092,00 — disse-nos o Sr. Sérgio No- centou — o público é atendido nn horário dasgueira. Delegado Regional do IAPI, no Estado 8 às 17 horas — sem interrupção, isto é. nãocia Guanabara. fechando para almoço, Frisou ainda que, 30'í, do

30.000 APOSENTADOS seu funcionalismo trabalha no expediente daAcrescentou o entrevistado que cerca de manhã, enquanto o restante no da tarde, o que

30 000 aposentados de 13-5-58 a julho de 60 facilita ao público, na hora do "rush", que édecorrentes das majorações determinadas pelo das 12 às 14 horas, com o número total do fim-dee. 47.149, no valor de aproximadamente CrS cionários.200.000.000, serão pagos durante o próximomês de abril. Os atrasados, relativos às pen-soes, serão atendidos no mês de maio, e os pa

PESSOAL CONCURSADO

gamentos deverão atingir 100 milhões de cru- Disse por fim o Sr Sérgio^oguebra que o¦ i desses atrasados resultou presidente do Instituto, Sr.,iW„^*fâl£L¦ >m estado alerta aos legítimos íntere.^es

dos contribuintes do IAPI. "Tudo tem sido íei-zeiros. U pagamento nesses awasaau- lesun.u yic.iu...... ...-......_.-,.-• - ... .-.p-A^psde ordens do Conselho Administrativo e de ^««^ttffKTSnrovidências ria Delegacia. dos contribuintes do IAPI. Tudo tem sido lei-pr0VE o BILHÕES NÓ BRASIL to para melhorar o padrão de nossos serviços,

Fm suas declarações a A NOITE, o Sr. Sér- Não quero concluir — acentuou —sem antes

gio Nog^ ira dis"e ma s que o montante a ser assinalar que o meu trabalho na Delegaeu. tem

pago nelo IAPI ascende a 2 bilhões em todo sido relativamente fácil, porque o í™nalis-Brasil apenas para aposentados e pensionistas, mo do Instituto - todo «moinado - o àa pri-_.hem qPue" pa?a tetes últimos o cálculo é bem meira ordem e aqui todos«ta

^"««mais difícil de ser preparado, devido ao rateio o pensamento inteiramente voltado para as

entre os dependentes. classes contribuintes .

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A "boite" f recTs, que ia interromper a 3 deabril, suas atividades, para início de obras, con-tinuará em pleno funcionamento, devido aoatraso na entrega do material especialmenteencomendado e na conclusão dos perfis. A di-reção deu início aos ensaios do novo "show"

"Is Aventuras de Marco Polo",com estréia prevista para breve

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Enquanto isso, continua no cariaio super "show" de 1961

MISTER MOMO

prte/e d ríoífe üe Transforma é.m madrugada, sem você sentir.

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.lUMIlwijmu nipp iiiiijnjjn ij—ptiipipi iiiiiwwiiwim '¦ "li

PROFESSORES CARIOCAS PODERÃO IR HOJE A GREVEO representante sindical dos estabelecimentos de ensino e dos

urofessóres do Estado cia Guanabara, por iniciativa do diretor-geral do D N T., senhor Ilclélio Martins, deverão reunir-se hoje no Ministério do Trabalho, com o titular da pasta,Sr Castro Neves, a fim de examinar a solução do problemado' aumento salarial do professorado. Como o presidente daRepública suspendeu os efeitos do decreto que reduzia as ta-xas e anuidades escolares em São Paulo, devido à vigência doacordo salarial entre os estabelecimentos de ensino e os pro-fessóres, cogita-se pleitear a mesma medida aqui para o Riotle Janeiro. Alega-se que quando o ato governamental foi pu-blicado, as partes já tinham acertado a convenção salarial.

Ò diretor-geral do D.N.T., após conferenciar com os repre-

sentantes dos estabelecimentos de ensino e doa professores, naúltima semana pediu que aguardassem a presença do ministroCastro Neves no Rio de Janeiro, quando pleiteará que a solu-ção dada a S. Paulo se estenda ao Rio.

Os acontecimentos, entretanto, tomaram nas últimas ho-ras um aspecto grave. Apesar dos professores da Guanabara te-rem concordado com a espera, o professorado fluminense ds-flagrou sábado uma greve e a assembléia, aqui nesta Capital,concedeu o prazo de espera até a tarde de hoje, mas rssol-veu, no caso de não haver solução, entrar também, em greve.

O Sr. Idélio Martins deverá convocar os delegados d?.:iduas partes para estarem no Ministério do Trabalho, a qual-quer momento na tarde rie hoje.

Enquanto isso, os professores cariocas estarão em assem-bléia permanente, no seu Sindicato, para decidir, em defi-nitlvo, a sua atitude. t

A GREVE DO PROFESORADO FLUMINENSE

O diretor-geral do D.N.T., Sr. Ildélío Martins, ao tomarconhecimento da deflagração da greve tios professores flumi-nenses, recomendou que o delegado regional do Trabalho doEstado do Rio, Sr. Eebiano Torres, que estivesse à disposiçãocias partes em litígio para uma mediação, se fosse almejadapelos interessados. Solicitou uma exposição desse caso, a fim02 inteirar o ministro Castro Neves a respeito.

SENADOR AMERICANO INTERESSADO NA

EXTRAÇÃO DO PETRÓLEO BRASILEIROWASHINGTON, 28 (UP1)

— O senador republicano,Gordon Allott declarou ha-haver pedido ao presidenteKennedy que tomasse as dis-posições necessárias para fi-nanciar, pelo menos em par-te, a construção de uma des-filaria modelo para extrair

petróleo no Brasil, das for-inações rochosas."Esta seria uma oportuni-dade, magnífica — disse o se-nador — para fomentar asrelações hemisféricas. Umaoportunidade excelente paradar vigor a um 'dos nossosvizinhos amigos do Sul".

Prestes Maio Será Pro-clamado Amanhã

SÃO PAULO, 28 (Sucursal) — Os tesultudos extra-oficiaisrio pleito de ontem nesta capital, colhidos pela reportagem doA NOITE, são os seguintes: _

Preste* Maia 450.724 (44% da votação)Emílio Carlos 230.120 (22,6%)Cantídio Sampaio .... 205.739 (20,2%)Farabulini Júnior 31.558 ( 3%)Em branco para

Prefeito 54.347Nulos 54.688

PARA VICE-PREFEITOPara Vtce-Prefeito, são estes os resultados ertra-oficiali:Freitas Nobre 220.550Rio Branco Paranhos \ ™ ¦ •>»4Capitão Joaquim Leite de Almstda .... 120.7«5Sariganielo o-'2ltScalamandré Sobrinho ,5 ennLuís Clicério de Freitas 33.589Emílio MeneRhini AS.UO

AMANHA A PROCLAMAÇÀOAs apurações, tendo começado às 8 horas da manhã, fo-

ram encerradas precisamente às 20 horas, tudo dentro do umclima de absoluta normalidade.

Os resultados oficiais serão dados a conhecer amanha, flnoite, quando fará o Tribunal Regional Eleitoral a proclama-ção dos eleitos, processando-se, talvez, na mesma oportunidade,a respectiva diplomação.

NOVO RECORDEO TRE bateu, com o trabalho realizado, novo recorde, pois

aiputou, em 12 horas, nada menos de um milhão e trinta milvotos, correspondentes a 3.747 urnas-

MENSAGENS DE FELICITAÇÕESDentre ns mensagens de felicitações enviadas ao prefeito

eleito de São Paulo, destaca-se a do Governador Carvalho Pinto,vasada nos seguintes termos:

"Queira prezado amigo aceitar meus cumprimentos pelavotação alcançada, expressiva da honra confiança dn sofridapopulação de São Paulo, que reencontra, agora, oportunidade derestauração de suas melhores tradições administrativas a paraconjugação geral dos esforços da União. Estado o Município naluta em que nos empenhamos em prol de melhores condições devida do nosso povo a? engrandecimento da Pátria".

Também dois dos concorrentes do Sr. Prestes Maia envia-rarn-lhe, ontem mesmo, congratulações pela vitória conseguidanas umas: oa Srs. Cantídio Sampaio e Emílio Carlos.

LEVANTAMENTO GERALO Sr. Prestes Maia pretende fazer um levantamento Reral

ds situação da Prefeitura de São Paulo, o que deverá ocorrernos próximos dias. O objetivo desse levantamento é estudar areestruturação da Municipalidade, através de seus diversos ór-jâos e serviços. A primeira n ser reestruturada será a CMTC.

VIAGEM DE REPOUSOOs três candidatos derrotados seguiram, hoje, viagem para

p interior, o mesmo devendo fazer, amanhã, o Sr. Prestes Maia,que irá realizar breve viagem da repouso.

SANTOS: PSP, PL, PSBO Sr. Luis Ia Scala Júnior, candidato da coligação PSP-

FL-PSB, foi eleito prefeito de Santos com 28.826 votos, se-gundo resultados extra-oficiais conhecidos nestn capital. Eis avotação dos demais concorrentes: Mário Covas Júnior, 22.369;Atié Jorge Cúri, 18.259: Antônio Feliciano, 5.803.

SÃO CAETANO: PSP, PDC, PTBO Sr. Anacleto Campanella, deputado à Assembléia Legis-

lativa, está vencendo as eleições para prefeito de São Caetanodo Sul. um dos maiores colégios eleitorais do interior paulista.O deputado Campanella concorre pela coligação PSP-PDC-PTB.

Acrescentou que a destila-ria poderia servir de basepara as experiências que de-vem ser feitas com o objeti-vo de explorar os vastos de-pósitos de petróleo que exis-tem em muitas das formaçõesrochosas do Brasil.

O senador calculou numasoma entre 12.000.000 e ....15.000.000 de dólares o custoria execução de seu plano,execução que se levaria acabo em três anos. O Brasil,provavelmente, indicou o íp-nador, não poderia cu.stearsenão a metade do plano.

Allott acrescento que os so-viéticos têm uma delegaçãoComercial no Brasil desde oano passado que discute comos brasileiros a forma de ex-trair o petróleo que m en-contra nas formações ro-chosas.

Tenente-coronéi» Nilson Queirói Coube, comandante do avião, e Nelson Asdrubal Carbei; tenenteJorge Belazzi Passos e sargento João Batista Castro Vasconcelos

Sepultadas as Vítimas io Acidente de NatCom a presença de representantes do mi-

riistro Gran Moss, foram sepultados os oficiais,sargentos c taifeiro. falecidos no acidente deaviação ocorrido, sábado último, no Aeroportode Parnamirim, quando caiu ao solo o aviãoC-47, número 2.055, do Comarado do Transpor-te Aéreo. No Cemitério de São João Batista fo-ram sepultados: tenente-cororaeí-aviador Nelson

AsdrubalPassos e

Cnrpes. I enenle-esp-o sargento Armando

Jorge BalazWilson Mattos:

no Cemitério de Irajá — taifeiro^ RaimundoFrancisco do Nascimento; no Cemitério de Ma-na», tenente-coronel-aviador Nilson de QvàróxCoube. Foi sepultado am Belém o anrgento João '

Batista» da CosU. '&&&$&&.

li ARREPIA CARREII—• ''Cada vez fico mais convencido de que o meu destina

é sofrer", declarou o faquir ''Silky" na redação da A NOITE,onde veio contestar as acusações contra èle assacadas pelos semex-empresários Joel Mendes Xnviel e Manoel Moura DuarteSegundo os seus antigos agentes. '"Silky" não passaria tle mauelemento, com vários processos criminais aforados n« justiça ri»Porto Alegre, Rio e São Paulo.

Bem vestido, em boa fcirr.w fif-ica, ''Silky". polo menos ns

aparência, em nada lembra os seus colegas indús. ato mesmopela afluência verbal com que vergasta aqueles que acusa ri»seus algozes, ao declarar:

"Nunca pretendi com as minhas provas de jejum írz<.tcomércio para enriquecer. Este meu dom de resistência orgânicaprovém do meu alto estado de evolução psíquica, que isso mtpermite, induzido pela ambição daqueles dois cavalheiros, aquie*.ci em tornar público os padecimentos que enfrento nas minhasprovas de resistência. A mintia bondade, porém, sempre foi malinterpretada por ambos, que viram nisso uma decorrência defranqueza e não um predicado da minha personalidae."

PROCESSO-CR1ME''Já cansei de sofrer — prossegue Adelino João da Silva

nais conhecido como "o faquir Silky,". Todas as imputáções ca..üniqéas quo me foram atiradas por estes elementos serão pu.nidas pela Justiça, já que estou disposto a levá-los à burra doitribunais, já tendo paro isso constituído advogado. Requeri in-clusive ás autoridades policiais do Rio, São Paulo e Porto Ale-gre, atestados sobre a minha vida preeressa, com cs quais pro-varei que jamais fui envolvido em processos de qualquer espé»cie e que sou um homem de bem.

Provarei também — esclarece mais o faquir — que m»retirei cia prova, a última a que me submetia nn Cinelânciia,pretendendo quebrar o meu próprio recorde, não por ptecoricdade de condições físicas, mas compelido pela determinação do»meus ex-empresários nesse sentido. E isto o meu sindicato d»classe e o médico que foi solicitado para assistir-me podem cora»provar a qualquer momento."

DANOS FÍSICOS E FINANCEIROSConcluindo a sua réplica aos seus ''caluniadores" ''Silky"

adiantou que também na Justiça irá reclamar contra ns danrnfísicos e financeiros de que foi vitima por parte rie seus em-prosadores, que foram os únicos que lucraram com a explortaçà»dos seus padecimentos, dizendo num desabafo contrito:

"Positivamente esta vida de dormir entre cobras o pav.sar fome i» privações, nào dá camisa a ninguém. E* p»lo nwty*posso afirmá-lo com experiência própria. Daqui por diantn ser,esquecer oaa momento* duros que passei c levar urm bo* rwaem todo* o» sentidos da palavra."

ANO L N. 15.689

A NOITERIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 1961

PROMULGADA A CONSTITUIÇÃO DO ESTA!

Apedrejada em Lisboaa Embaixada Dos EUA

ASCENSORISTAS QUEREM SUBIRBRASÍLIA. 28 (Sucursal de A NOITE) — Os ascenso-

ristas do serviço público enviaram memorial ao Presidenteda República, solicitando a remessa ao Congresso, pelochefe do governo, de mensagem e projeto de lei que modi-fique o nível de sua categoria, no Plano de Classificação,que é atualmente de n.° 5. Disse-nos o representante do Mi-nistérlo da Educação, ascensorista Afonso Ventura, que aCâmara rios Deputados havia aprovado, justamente, os ní-veis 8, 10 e 12, equivalente a motoristas, considerando iequiparação em virtude de se tratar de. profissionais que, pa-ra admissão no serviço, dependem de carteira de habilitaçãoO nível S é o mesmo de serventes, não achando justo osascensoristas ficarem nessa classificação. Por outro lado. leiespecial sôbre horários de ascensoristas estabelece um totalde apenas seis horas diárias, e agora estão sujeitos à novalei de horários.

LISBOA, 28 (UPl) -- Umamultidão de 20.000 pessoasapedrejou, ontem à noite, aEmbaixada dos Estados Uni-dos, no curso de uma mani-festação de protesto contra oque se qualificou de interven-ção norte-americana nos ter-ritórios portugueses da África.

A Embaixada informou quenão havia vítimas entre seupessoal.

A multidão cercou, o edifí-cio p, partiu os vidros de suasjanelas, porém a polícia es-labeleceu uma guarda emtomo cia representação diplo-mática.

A manifestação constituius mais recente das reaçõessuscitadas pela decisão dosEstados Unidos de votar a fa-vor de que as Nações Unidasconsiderassem o problema deAngola.

Na semana anterior, houvedemonstração similar em Lu-anda, capital de Angola, du-rante a qual íoi destruído oautomóvel do cônsul norte-americano, I. li. Gibson.' A demonstração começou naPraça Rossio, a principal deLisboa, onde se reuniram eér-ca de cinco mil pessoas, lan-cando vivas a Portugal ecarregando cartazes nos quaisse censurava os Estados Uni-cios e seu representante nasNações Unidas, Adiai Stcven-son.

Posteriormente, os maniíes-tantes, aos quais aderiramnumerosos grupos, marcharampela Avenida da Liberdaderumo à Embaixada dos Es-tados Unidos e iniciaram oapedrejamento. A polícia, ar-mada com lançadores de gás.agiu com rapidez e por volta

o Abastecimentode Água

O abastecimento de água doEstado da Guanabara, segun-do informações colhidas pelareportagem de A NOITE naSecretaria Geral de Viação eObras, acha-se em vias denormalização. Com a constru-ção da segunda adutora, esta-rá resolvido o problema.

Quanto às falhas ainda exis-tentes, dizem as autoridadesque serão sanadas com a cons-tnição de ramais novos.

das vinte horas (hora local)a demonstração havia sidodispersada.

Alguns dos cartazes acusa-vam os Estados Unidos dehaverem colaborado com aUnião Soviética quando oConselho de Segurança dasNações Unidas tratou o as-suntode Angola e em outroslia-se:

"Traidores norte-america-nos, quando nos dirão adeus?","Enquanto houver um portu-gués, Angola será de Portu-gal", "Os Estados Unidos pa-ra os negros", "Fora dos Açò-res", onde os Estados Unidostêm bases aéreas, e "Melhorsozinhos que mal acompa-nharios''.

Três Dias deFacultativo

BRASÍLIA, 27 (AgênciaNacional) — Em telegra-ma dirigido aos ministrosde Estado t órgãos direta-mente subordinados à Pre-sidência da República, t>chefe do gabinete civil, Sr.Quintanilha Ribeiro, comtt-nicou que o Presidente daRepública determinou sejaconsiderado facultativo oponto nos dias 30 e .11 riemarço e 1.° dc abril docorrente ano.

A promulgação da Constituição do Estado foi feita ontemá noite, numa solenidade que durou pouco mais de uma hora.

As tribunas e galerias estavam cheias. Num dos nichos, ogovernador do Estado, o Cardeal-Arcebispo e Secretários deEstado. Nas tribunas de honra, outras autoridades, represen-tantes diplomáticos, generais, brigadeiros, almirantes e ex-prefeitos do Distrito Federal. No recinto, os convidados. NaMesa, o representante do presidente da República, ministroAfonso Arinos de Mello Franco e o ministro Barros Barreto,presidente do Supremo Tribunal.

LEGISLATIVO DESPREZADO

O Senado foi representado por uma comissão composta Aossenhores Caiado de Castro, Venáncio Igrejas, Gilberto Marinho,Cunha Mello e Mcm de Sá.

A representação íoi composta sob o critério de englobaros três senadores do Estado da Guanabara, um rio Extremo-Norte e um do Extreino-Sul.

Os cinco senadores, porém, não foram incluídos pelo ce-rimonial entre os convidados de honra. Foram totalmenteignorados.

O mesmo aconteceu com o deputado Sérgio Magalhães, vice-presidente da Câmara dos Deputados, que representava essaCasa. O deputado Sérgio Magalhães retirou-se, por issso, dorecinto. Convidado por Jornalistas, aquiesceu em assistir á so-lenidade sentando-se na bancada da Imprensa.

Houve aí os inevitáveis comentários, que chegaram até aMesa. O sr. Lopo Coelho mandou desculpar-se, explicandoque a gajje fora do Cerimonial do Itamarati. E, no primeiroIntervalo, comunicou a presença do deputado e convidou-o asentar-se à Mesa.

O Sr. Sérgio Magalhães, logo no inicio da história, mos-trou-se multo contrariado e declarou:

"O Poder Legislativo devia prestigiar o Poder Legislativo.Eu, pessoalmente, sou um homem modesto e iria para qualquerlugar, até mesmo para a galeria; mas não, com a represen-tação que trago.

Comigo, o Poder Legislativo não se degrada".

O PRIMEIRO DISCURSO

Marcada para as oito e meia ria noite, a'solenidade come-çou pouco depois das nove horas.

Marcada para as oito e meia da noite, a solenidade co-meçou pouco depois das nove horas.

O Sr. .Lopo Coelho abriu a sessão, e depois que o secre-tário fêz a leitura da ata da sessão anterior, deu, imediata-mente, a palavra ao Sr. Róland Corbisiér, líder da minoria,qu» leu um discurso de seis páginas daçtildgrãíadas.:

Enquanto o Sr. Çorbisier falava, o ministro Afonso Arinosbocejava largamente.

PALMAS E APUPOS

O discurso do Sr. Corbisiér íoi uma apologia do desenvol-rimentismo. Quase ao fim, o orador fêz uma entusiástica re-férêhcia ao Sr. Juscelino, a qual íoi recebida com palmas e"üs".

Governo no Ceará Também naLuta Contra o ContrabandoDeclarações do Governador Parsifal Barroso

Esmerino ArrudaPosição do Deputado

Era Figura de Destaquedo Escotismo no BrasilSepultado no Rio o General Léo Borges Fortes — Dezenas de Escotei-ros Acompanharam Seu Chefe à Última Morada — Dirigia-se ParaUma Reunião de Escoteiros na Ilha de Trinidad Quando Pereceu no

Desastre Com o Avião da FAB

FORTALEZA, 27 (A NOITE) _ — A pro-pòsito das acusações dc que tem sido alvo, oGovernador Parsifal Barroso, em entrevista áimprens* declarou o seguinte:

— Somente elementos da Oposição pode-riam ter interesse em formular e executar oplano de acusações de que tenho sido alvo,pois é fácil a qualquer pessoa verificar que setrata de planejamento feito com objetivo niti-damonte de natureza política, visando à pers-pectiva das relações do Governo do Estado como Governo da República e da minha própriasucessão. A repressão ao contrabando é da res-ponsabilidade rio Governo Federal, tendo o Go-vèrno do Estado oferecido sempre a nliis fran-ca cooperação nas tarefas repressivas. Jamais foio Governo na sua ação contra o contrabandoinfluenciado por pressões políticas e as provi-

dènciae solicitadas pola? autoridades federa'»sempre tiveram atendimento.

POSIÇÃO DE ESMERINOIndagado sobre ns acusações feitas pelo Dep.

Esmerino Arruda • transmitidas à Assembléiae ao povo pelo deputado Manoel de Castro Fi-lho. com o testemunho de outros legisladores,relativamente ao Secretário de Polícia, disso ogovernador cearense:

— Afirmou-me o deputado Esmerino Ar-ruda que jamais formulara acusações divulga-das pelo deputado Manoel de Castro e a cartado Dr. Luís Quentel, secretário do PresidenteJânio Quadros, em sua campanha eleitoral, ehoje, seu oficial de gabinete, comprova essadeclaração do deputado Esmerino Arruda. E'esse o único juízo que posso proferir a respeito— concluiu.

Dezenas de escoteiros, entre numerosos colegas do ex-tinto e outras pessoas estiveram presentes ao sepúltamento, on-tem, no cemitério S. João Batista, do Gen. Leo Borges Fortes,uma das vítimas do avião C-4T do Correio Aéreo Nacional,que se espatifou contra o solo na noite rie sábado último, aotentar aterrar na Bnse Aérea de Parnamirim, em Natal.

O General Lio Borges Fortes,lá reformado, ora nm dos en-tusiastas do Movimento Esco-

teiro no Brasil. Nascido em lflde junho de 190B. pertencia auma família de militares, sendo

O «quite do general Léo Borges Fartei quando era transportadapara sua última morada, cscoitatla par ea<of*»MW comckos

filho do Marechal Borges Fortes.Foi um dos organizadores doAcampamento Internacional dePatrulhas, realizado no ano pas-sacio em comemoração ao cin-cvíientenário do Escotismo noBrasil, em Vila Valqueire. Ja-enrepaguá.

VIAJAVA PARA UMACAMPAMENTO

Quando do desastre que lheroubou a vida, o general LéoBorges Fortes viajava para Ee-lérri do Pari, de onde seguiriapara a Ilha de Trlnidade, a fimde chefiar o "Jamboree" (Reu-nláo de Escoteiros) das IlhasCaribe, como representante doBureau Internacional do Esco-tismo, do qual era membro.

Era um temperamento su-mamente comunicativo e cordiale por isso mesmo desfrutava deum imenso circulo de amizades.

Ao seu septiltamento compare-ceram figuras de destaque emnossa sociedade, além de grandenúmero de dirigentes membrosdo escotismo nacional, entreeles o Escoteiro Chefe do Brasil,almirante Joyé de Araújo Filhoe o Comissário Regional do Es»tado da Guanabara da União do»Escoteiros do 3rasü, r.licíe Ge-raldo Hugo Nunes. Oficiou otiato;; relifiiosos o CapâlSo daUnião rios Escoteiros do Bra/nl,Frei Melciãio"d« Ha.is.

Macabu Volta aFuncionar

Entrando em pleno fun-cionamento, nas próximas24 horas, a Usina de Ma-cabu passará a fornecer9.900kw. estando assim,parcialmente recuperada.Os trabalhos prosseguirão,

entretanto ali, para que,dentro de 6 meses possaela produzir 21.900kw, de

acordo, aliás, com o desejodo chefe Executivo flu-

Professor BrasileiroEnsinará no JapãoDeverá seguir para o Japão

dentro de poucos dias, o se-nhor Pedro Moacir Camposcjue exercerá as funções dcprofessor de assuntos brasi-loiros em duas Universida-des de Tóquio. Trata-se cíeanais um passo ns concretir.iucão da nova política dc ap-o-ximação com o* paiye=i afT-asiático?. tameÁm no *«torcultural.

Câmara Dos VereadoresSessões Diurna e Noturna — Leis Promulgadas Pelo

Presidente — O Caso Dos Excedentes

No expediente, os vereadores aprovaram um voto de pe-zar pelo falecimento do bispo D. Carlos de Moura, fundadorcia igreja Católica Apostólica Brasileira, que era conhecidopor Bispo de Maura.. Houve votos contra, depois de nm pedi-cio de verificação do Sr. Ibson Marques, que se opôs à pro-posição. Por fim, 19 vereadores aceitaram o voto e 7 negaram.

PROJRTOS APROVADOS

Na ordem do Dia, os vereadores aprovaram o projeto rioSr. Lauro Leão, que dispõe sôbre o emprego de tasimetròsnos veículos. Outro projeto foi promulgado pelo presidente daCâmara por ter sido ultrapassado o prazo concedido por lei aogovernador para examinar ou vetar. E' o que trata da constru-ção de escolas em terrenos loteados, obrigando os seus lotea-dores a reservar uma área com esta finalidade. Por fim, ícipromulgada, também, a Lei das excedentes, mandando apro-vsitar nas vagas das Escolas Normais as candidatas aprova-03»'! nos exàmtrs de admissão 8 não aproveitadas por íaltivde vagas.

SJSSR&Ó SECRETA

Os trabalhos estiveram suspensos durante trinta minutos,para uma reunião secreta dos vereadores. Nada transpirou arespeito, sabendo-se, entretanto, que foram tomadas medidassconselhadau; petos advogados da Câmara para a continuaçãodos trabalhos legislativos, depois de promulgada a Constitui-ção do Estaão, o que ocorreu ontem na Constituinte.

SESSÃO WOTURNA

£n«?i?.nto os Constituintes se reuniam no Palácio Tiraden-tes para a promulgação da Constituição, os vereadores tam-bém se reuniram, em sessão noturna, petra apreciar os tér-mos ria Lei San Thiago Dantas, que garante a incorporaçãodo* vereadores »c* Constituintes paxá a totta&ciV» d* Assem-feleü» íysn.-4ar,.v*. do Estado.

ELEITOR ALISMO

O Sr. Amaral Neto. lfder da maioria, fez um discurso de4 páginas, de combate ao eieitoralismo dos outros Estados, qu»havia feito do Rio de Janeiro uma colônia. Citou o padrsNóbrega e Estácio dc Sá e sustentou que o desenvotrimem»deve ser paralelo à moralidade.

JUSTIÇA E DESPREVENÇAO

Depois da minoria e da maioria, falou a PreíMénraa ddiscurso do Sr. Lopo foi o mais curto de todos. Mostrou-Msatisfeito com a obra dos constituintes, faKou da Imparclall»da.de com que agiu. apelou para que os intérpretes da Com--ttiuição a tratem 'corri, justiça e desprevenção", e assim con»cluiu:

"A primeira Constituição do Estado ria Guanabara é, nísua estrutura, um documento de sabedoria, equilíbrio e har»monia, que nos esforçamos fosse uma sementeira rie ideai»e de realidade, destinada a preservar, para os nossos pôsteros,o dignificante patrimônio de grandezas que nos legaram nsnossos maiores.

Se, em alguns pontos, inovamos, nào o fizemos senão parainscrever, nos capítulos essenciais que marcam a nossa pre-sença na União Federal, como nos referentes à organizaçãofinnaceira, ao orçamento, à educação e à, saúde pública, osigno da nossa civilização, humana e cristã.

Cabe à Legislatura, também, na distribuição daí compe-tèncias governamentais, uma relevante missão, que assinalaa contínua e impreterível penetração da vontade popular, deque é o Poder Legislativo a mais autentica representação.

Estamos felizes com a obra que edificamos. Não seria cia,entretanto, possivel, sem a compreensão, a tolerância, a ca-pa cidade de renúncia, o espirito público, que nortearam aslideranças das diversas correntes partidárias que desemboca-ram e cursaram neste recinto, transfigurado num largo aimenso estuário, em que se fundiram as tendências e voca»ções dos que nos elegeram.

Não posso, nem devo, alongar-me. De mini. devo dizer qu<snetsa Casa. como seu presidente, procurei ser "homem ci«toda a Assembléia", e não rio partido, nem sequer rio meu,e devo. neste momento, ainda, render graças a Deus. por me terdado forças para manter a imparcialidade a isenção qup. estecargo impõe aos que o exercem.

Mas turio isto já é passado...E é bom que assim seja, pois que, na fina s aguda òbser»

vação de Charles Péguy: "O próprio da história e da me-mória é que tudo que é da história e da memória não s? re<começa mais..."

Chegamos ao fim, honrando o nosso mandato e a glebamaravilhosa e bemfazeja que nas outorgou o poder constl»tuinte.

Só ns resta, agora, impetrar dos que vã.o cumprir a nossaConstituição que a interpretem com justiça e desprevenção,com serenidade e elevação, para que possamos proclamar, en-tre os nossos Irmãos federados, a lição dos corintios aos ciad-dâos cie Atenas, que, como a nossa, era uma Cidarie-Estado:"o caminho real da conveniência é o caminho do direito", «construir, mais com o coração do que com o cérebro, a demo-cracia que, como sentenciou um insigno filósofo, mais rio qu*uma idéia, é um sentimento".

SESSÃO ORDINÁRIA HOJE CEDO

A caneta utilizada pelo constituintes íoi a mesma ác qu«se serviram os constituintes de 91 para aporem suas assina-turas à primeira Constituição da República. Foi cedida p3r*o ato pnlo Sr. Magalhães Barreto, que a guarda entre obje-tos históricos de propriedade de sua família.

A primeira sessão ordinária da Assembléia Legislat.iTâ terálugar hoje. às dez horas, e se destina á. eleição da Comis-ião Diretora. A assembléia entrará em seguida em rec«fo,voltando a reunir-se no próximo dia 10 de abril,

PROMULGAÇÃO

Ao fim do discurso presidencial, que foi lido com hesitaçóejdccoiventcs, sem dúvida, da emoção, o Sr. Lopo Coelho

'f}t

a promulgação, assinou o autógrafo e convidou os tleniB'.?deputados a também assiná-lo. o que foi feito, um por um, àmedida em que eram chamados pelo Secretário.

Acabadas as assinaturas, a banda tocou o hino nacionalEstava finda a solenidade.

MERENDEIRAS

Entre as flores, aa Mesa, havia uma corbeüle com a seguin-te inscrição:

"A União da Merendeiras do Estado da Guanabara,por tão grande ato de humanidade".

PALMAS DE GOVERNADOR

Cada deputado, ao ser chamado para assinar a Constitui*ção, rscebia palmas de seus fans. Uns mais, outros menos.

O governador bateu palmas para o Sr. Amaral e paia aSita. Sandra. Somente.

m^i: í;íp;í»v::'í¦• /: ;¦ ^

Prossegue a greve dos professores de Niterói e São Gortçsl*que já stinge todos os educandários. Apenas o Colégio PheieLeite, cuja direção ê acusada de coação pelo Sindicato, BJWainda funcionando normalmente. Até as últimas'trotas o*noite de ontem, as reuniões dos grevistas com o Delegea*do Trabalho continuavam sem qualquer resultado posiiiv<?A parede cios iiwsrres vem rrartscorrendo em perleita °'°e^O único incidente verificado ocorreu cm frente ao ColegiPlínio Leite, quando um piqueta íoi vaiado pelos ahims q»'segundo os grevistas, agiam insuflados pelo presidente Ç»Sindicato patronal, Sr. Plínio Leite. Espera-se que o n»'_mento seja suspenso hc.ie, rcinicJando-se, então, ot w"er',msntos vistmtlo a uma rnslfiona salarial. Na loto, » .-<v»;s/«

afia ír»i»o Nn t*umão com o delegado do Trabait**.

No Tempo Dos Faraós a Medicina Era Praticada Cienife^mènté

édicos Egípcios Conheciamexo Antes do Nascim

• Oi e g í p c i o s possuíamt>om conhecimento da qui-mira. A maior parle da qui-mica grega foi trazida doEgito. Supõe-se que a pala-vra química seja derivadarir Kami, nome do EgitoAntigo, significando quequímica era, por èxcelên-cia, a ciência daquele país;goma veio da palavra qui-mini amônia é, possível-rrienle, o sal de Ammon,cbano vem de heban, sti-bium (designação latina deantimònio) de seu nomehieroglífico, imsdnii e, en-tre outras palavras herda-das deles, o carinhoso nomede Siisana, derivado de she-ühen, a flor de Lôtus.

Dentre as quinhentas etantas drogas mencionadasnos vários papiros, espe-cialmente o de Ebers, gran-de número é empregadoatualmente, quer nas far-macopéias oficiais, quer namedicina popular, tais comojuríípero, cila, terebentina,raiz de romãzeiras, ópio, ja-cinto, haxixe (variedade demaconha), óleo de castor,alóes, amêndoas, cólquicos,menta, camomila, feno gre-go, timo, figos, endívias, lã-maras, gengiana, coentro,açafrão, cerveja, leite, mel,fígado, bílis, cobre, antimô-nio, sal, alúmen, sais denmúiiio etc.

'Muitas variedades de Jei-

l? eram usadas, atribuindo-se virtudes especiais ao lei-tt: de mulher que tivessedado à luz um menino. Esteprecioso líquido era condu-zido em vasos apropriadoscom a forma de uma mu-Iher trazendo um doentinhono colo. Digno de nota é oisto de Hipócrales prescre-ver essa mesma medicação,e que Aristóteles explicasseeficácia sobre qualquer ou-tra espécie de leite.

Naturalmente, atribuía-se aos deuses a descobertadü maioria dos medicamen-tos e processos curativos.Assim. Ihot, deus cabeça dcíbis. exercia influência sô-bre o enema, porque se su-punha que aquele pássaro(íbis) fosse todas as ma-nllãs ao rio. enchesse o bicocls água, injelando-a nosintestinos para lavá-los.

Todas as drogas nãoeram, contudo, tão racio-nais. É difícil acreditar queos dejectos de hipopótamo,imundícies de mosca, o pêlode certos animais, ou a su-jeira das unhas tivessemeficácia como remédios.

Alguns desses nomes ían-tasiados, contudo, podemter sido descritivos ou crip-togramas de drogas conhe-cidas como as usadas pelosalquimistas na Idade Mé-dia, para manter o segrê-do de suas manipulações.A "cabeça de jumento" queera triturada num ungüen-to ou "a

pena da cabeça dodeus Thot" que tinha de seringerida, eram provável-mente da mesma espécie dobocado-do-diabo, a pele-de-lobo, o capelo-demonge, aluva-de-rapôsa (digitalis),o dente-de-cão, a cavalinhae outros nomes de plan-tas empregadas atualmente,sem o sentido literal emque se grafam.

Entretanto, algumas des-sas drogas fantásticas ti-nham verdadeiro emprego.Para curar dores de dente,recomendava-se que a mãeou a criança ingerisse umrato frito em azeite. Estaprescrição foi transmitidaaos gregos, e deles à medi-cina popular européia, quea adotava até há, relativa-mente, pouco tempo. Queera recente o seu uso ficouprovado eom a descoberta

Um dentista egípcio com seusapetreclws.

do corpo de uma criança emcujo estômago se encontra-ram os ossos de rato.

Todos esses remédioseram preparados pelo pró-prio médico, e sua manipu-lação e administração sujei-tos a regras e rituais rigo-rosos. O medicamento po-dia ser preparado somenteem determinados dias, ex-cluídos os outros considera-dos de mau agouro. Cadamês tinha um deus, cadadia da semana um signifi-cado, que precisava serconsiderado. Os remédiosempregados variavam tam-bém de acordo com a esta-ção do ano. • .

Os cirurgiões eram nãomenos apetrechados. Alémde seus excelentes métodosde tratar ferimentos e fra-turas, realizavam a circun-cisão, havendo notícia deque praticavam difíceisoperações, tais como a tra-.queotomia, a trepanaçãocom trefina (remoção depedaços de ossos do esque-leto). Um maxilar foi en-contrado com um orifíciobrocado, significando a dre-nagem de abeesso na raizde um dente molar. O Pa-piro de Ebers recomenda edescreve a obturação de umdente cariado. Um par dedentes foi encontrado unidopor um arame de ouro.

Ês s e s cirurgiões eramobservadores acurados. Aarte do Egito tem muitasrepresentações de paralisiainfantil, tuberculose da es-pinha (moléstia de Pott),maniquisme, achondropla-sia, obesidade e outrasdoenças.

Alguns dos métodos, diag-nósticos e média terapêuti-ca em certa época conside-rados fantásticos, tiveram,recentemente, eficácia com-provada. Assim, fígado deporco era usado para curarcegueira. Esse órgão é umafonte de vitamina A extre-mamente rica, bastante in-dicada para o mal. Outroincrível remédio, o bolorque cresce nos cereais ve-lhos e na madeira umedeci-da em água. Como essesmofos são da mesma natu-reza dos fungos, dos quaisgeram os modernos anti-

(CONCLUI NA 8.» PAG.)

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JANmMMTÂR. MAGALHÃES JÚNIOR

lebastianismo e VociloçõoE' um caso tristíssimo, esse dos ex-

vereadores cariocas, que se obstinam emser deputados, quando a porta da As-sembléia Legisltiva do Estado lhes foi,por duas vezes, fechada na cara. Nuncavi maior sebastianismo que esse. J,Ian-da tos, sabem eles muito bem, não po-dem ser prorrogados. Nao podem serprorrogados para o exercício da própriafunção para a qual os indivíduos forameleitos. Menos, ainda, para uma outra,que nao eslava na cogitação dos eleitoresque lhes sufragaram os nomes. Quem ne-ies votou, a 3 de outubro de 1958, vo-tou para vereadores, não para deputados.Eles sabiam que o seu mandato seriaçlirto porque, nesse sentido, tinha havi-do inequívoca manifestação do TribunalRegional Eleitoral. Este órgão dissera: osmandatos serão de dois anos. Isto sabiam-no todos os que então foram eleitos,os que agora fazem tão triste papel e osque foram derrotados, como eu e tan-tos outros. A lei Santiago Dantas, a queeles se apegam, é que íoi: 1) inconstitu-cional, porque invadiu, ou quis invadir,a esfera da competência da AssembléiaCorisljtuinté e, de modo algum, se ampa-ra em qualquer norma constitucional vi-Sente; 2) foi imoral, porque resultou dcum arranjo, ou expediente de ocasião, erepresentou uma abusiva prorrogação demandatos.

Tenho simpatia pessoal por alguns dosex-vereadores, que foram excelentescompanheiros em outras legislaturas,mas ainda que me retirem a sua striipa-ua* ou a sua amizade, pela franquezacom que emito estas opiniões, iiãn vejocomo possam eles, sem cair num imensoridículo, levar adiante a quixptadà, aque deram inicio com a disparatada con-vpcaçã0 a um poder superior, a Assem-Meia Legislativa, para que venha se jun-Jar

a um poder inferior e dissolvido.Quais são as sanções que a ex.-Câmáráde Vereadores poderá aplicar à Assem-Weia Legislativa revê], ou Üesòbéndiente?Nenhuma! Quanto à Assembléia Legisla-'lva, o que pode fazer é dar de ombrosou cair na gargalhada. Os suportes quemantinham dc pé a vacilante Câmara dosvereadores foram retirados: o edifícioem_que ela se sustentava vem agora«baixo ao menor sopro. Não há mais di-nheiro, não há mais verba, não há re-ciírsos para pagar nada. Por outro lado,a grande maioria dos vereadores cujosmandato;; terminaram é constituída defuncionários do Estado da Guanabar-.-Médicos, ex-diretores de serviço e atémesmo guardas municipais. Se ê?tes nãosc apresentarem em suas repartições, oQue sucederá? Correrão o risco de serdemitidos por abandono de emprego.?uás, o que deve ser feito, desde logo,e.a chamada, por edital, desses funcio-Jiarios, para que reassumam seus pos-'os e reentrem em sua vida normal, des-wndn das alturas olímpicas a queSR guindaram para o chão da realidade.

Por outro lado, acho que a Assem--''" Legislativa também está tomando

a"tudes tolas e injustificáveis. São

apenas 30 homens e mulheres, os atuaisdeputados. O recinto da antiga Câmarade Vereadores pode comportar 50 repre-sentantes. Se já não existe Câmara deVereadores, não há melhor recinto doque aquele, que é do próprio Estado, pa-ra a instalação da Assembléia Legislati-vá. Em vez de pleitear o antigo SenadoFederal, cujo edifício precisa ser remo-vido a bem do descongestionamento dotráfego urbano (não venham defendê-locom a justificação de que se trata de urh"monumento de arquitetura", pois é ho-je uma quase aberração na nova fisiono-mia da cidade), os deputado* estaduaisdeveriam, com um pouco mais de cora-gerri, exigir a entrega do edifício da ex-Câmara de Vereadores. O Sr. Lopo Coe-lho, que é um homem tratável e que estáinvestido nas funções de presidente daAssembléia Legislativa, devia ir ao Sr.José Bonifácio Diniz de Andrada e di-zer: "Sinto muito, meu velho, mas abrincadeira acabou, passe-me daí as cha-ves e sejamos amigos". Se o Sr. JoséBonifácio Diniz de Rndrada dissesse, pa-ra a confusão geral: "Fico", então o Sr.Lopo Coelho empregaria os meios maisindicados para removê-lo do local e pa-ra tomar-lhe as chaves, ou mudar as fe-cháduras, Isso seria a maneira mais di-reta, franca e limpa de enfrentar e li-quidar o problema. Daniel não teve me-do de entrar na cova dos leões e por is-so ficou na história bíblica. Essa coisade ir para a mesma praça, mas a umquarteirão e meio de distância, não mecheira bem. Menos ainda a transaçãocom o Senado, para dar-lhe locais empróprios municipais para inúteis escrito-rios que são. ainda, uma outra manifes-tação de sebastianismo!

Não vi também com bons olhos aidéia da Assembléia Legislativa, querendo"aproveitar", isto é, nomear, funcionáriosda Câmara dos Deputados e do SenadoFederal para os seus serviços. Que essesfuncionários, em disponibilidade, lhe se-.iam cedidos, vá !á. O Poder LegislativoFederal os nomeou, a responsabilidadeé sua e se ê'es, por quaisquer motivos,hão querem ir para Brasília, o governofederal que lhes pague os salários. Jáhá os 850 funcionários da extinta Câ-mara de Vereadores pesando brutalmen-te, no orçamento do Estado. Por quê háde a Guanabara assumir mais uma sériede onerosos compromissos, inclusive osdo tempo de funcionários altamente re-munerades, que amanhã estarão se apo-sentando, à sua cor.la, com 30 anos deserviço? O justo, o decente, o razoa-vel, seria plant2r-;e a Assembléia Le-gislativa na c-x-Câmara de Vereadores,sérvir-áè de seus funcionários (inclusivedemitindo ou obrigando a trabalharemos que, numerosos, são simples parasi-ias). Mas a coragem e o bom-senso da As-,sembléia Legislativa, onde há tantas pes-soas dignas e ilustradas, parece que estãoapostando corrida para trás. Na brigadas duas casas, seremos ainda capazes dechegar a esla desalentadora conclusão:tanto uma'como a outra estão erradas.Uma pela obtinação. A oulra pela vaci-lação.

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O nascimento de um príncipe egípcio é lembrado no dasonho acima.

Um Sorrisoem Todo o Mundo

T. D.Vale Tudo

Uma estação de TV fran-cesa deu início a uma sériede programas que estãocausando os mais acesos de-bates na imprensa. O temados programas em questãoé o sexo. Antes de começaro espetáculo (e depois dosanúncios) aparece uma lin-da "garota-propaganda"

quediz tranqüilamente que oque vem, em seguida, é sópara adultos. Daí para afrente a coisa desanda numcrescendo que vai do "strip-t.ease" até cenas de amoronde os protagonistas apa-recém praticamente semroupa.

As controvérsias levanta-das pelo programa estãoapaixonando a opinião pú-blica, Porque, do uma cer-ta maneira, o fato da "mô-

ça - propaganda" aparecercom o letreiro não significaque os menores de idadedesliguem a Tv ou mudemde . estação, rapidamente.Um outro aspecto conside-rado chocante é que muitasvezes há grupos de amigosreunidos, por exemplo,numa festa — batendo pa-po. Subitamente a televisãopassa a apresentar cenas degrande intimidade, criando(ao que se presume) umcerto constrangimento en-tre os presentes.

Com tudo isso, a verdadeé que a firma patrocinado-ra da série está satisfeitís-sima: suas vendas prática-mente dobraram nos últi-mos dois meses.

ANO L N. 15.689

A INDITE0 CADERNO DA CIDADE

RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 1961

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WmmMÉÊÍWmÊ ImmÊm

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ESTAMPAS DO MOMENTO

SEMANA SANTAPeruo agora numa Semana Santa do Ouro Prêti. Recirt-

do n melancolia das igrejas, na cidade contrita. Posso ver amultidSo comprimir-se para assistir à Procissão do Encontro:no alto dos andores, o rosto da Virgem ó uma pálida flor, ea cabeça do Cristo, inclinada, balança os cachos do cabelo nosabor da marcha, com um nr dolente de quem vai por umcaminho inevitável. O pregador começa a falar explicandoaquela passagem do Evangolho, exorta os fieis à contempla-ção daquela cona, cuja significação mais profunda procuratraduzir. Mas o povo já está todo muito comovido: as velhi-nhas choram, as crianças fazem um beicinho medroso e tristee as moças ficam pensativas, porque — embora em plano di-vino — os fatos se reduzem à desgraça cotidiana, «|ue elasconhecem bem, de um Filho que vai morrer, e cuja Mãe nãoo pode salvar, e ali se despedem, uma com o peito através-sado de punhais, outro com a sua própria cruz às costas. Opovo é bom, o povo quereria que todas as Mães e todos 03Filhos fossem felizes, e se pudessem socorrer, o não morres-tem nunca, e principalmente não morressem desta maneirapregados a cruzes transportadas nos próprios p.fibrpsl

O povo é bom, e sabe que o Cristo ressuscitara, o povoconfia na Ressurreição, mas sua trists^a não á menor, porisso, e há lágrimas sinceras nos rostos -ímpios, que levantamo perfil para os andores parados no encruzilhada.

À Descida da Cruz, novamente a aflição dos fiéis, como rostOf banhado em lágrimas. Tudo foi lia muito tempo, emtermos sobre-humanos, eles sabem: mas como se pode serNossa Senhora com seu terno Filho, assim despregado e emchagas, a resvalar para os seus braços consternados? Ah! opovo é bom e não pode deixar de comover-se com a SantaTragédia, que, em termos humildes, é a sua tragédia de cadadia, com os braços infelizes estendidos para filhos morti-rizados. E1 o lado humilde e humano do Divino.

Depois, à luz dos círios, na interminável procissão quesobe e desce pelas ladeiras, o povo, de olhos lutuosos, experi-menta cm seu coração aquele Acontecimento duplamente emo-cionante, reconhecendo-o também no plano terrena!, na an-gústia e no mistério da morte, a cada instante observada

,e sofrida. Pelas ruas, o povo bom acompanha o enterro doJusto, agüentando com fortaleza o cansaço do íngreme cami-nho; e pelas janelas, como pelas ruas, o povo bom participadaquela amargura, mor»e em seu coração daquela morte,aceita a sua condição humana, naquela lance final, depois dese ter preparado para êle através das provações anteriores,graves e acerbas. Contra o pecado, solidário com Deus.

Tudo isso enquanto as matracas fazem um acompanha-mento surdo, tenebroso, ameaçador, e os cabelos da Madalenaexibem sua amorosa beleza, s a voz que canta o "O vosomnes" se eleva, pungente, na noite, fazendo chorar o povobom, que tem suas dores tão grandes, tão grandes, mas de-certo menores do que a daquela que pergunta: ''A vós todos...conheceis uma dor igual à minha?" — e expõe a santaVerônica.

Oh, a dor dos pais pelos filhos! Abraão vai no cortejo,querondo descarregar a ospada sobro Isaac, para provar aDeus sua devoção. Mas o Anjo compadecido puxa-lhe a «m-pada para cima. Não, não é preciso que êle sacrifique omenino que também vai carregando às costas o pequeno feixede lenha do seu sacrifício: "Abraão, Abraão, não estendas atua mão sobre o menino, e não lhe faças mal algum..." Deusé bom, o povo é bom, uma onda de bondade comove a noiteinteira, das estréias do céu até o fundo dos córregos... Docomeço ao fim do mundo...

. Depois, é aquele amanhecer festivo de coisas claras adouradas, de cânticos felizes, de sinos alegres, de lágrimasenxutas, porque um dia todos os Filhos serão felizes, nemIsaac será queimado no alto do monte nem Jesus crucificado;um dia todas as mães serão definitivamente jubilosas, e as ve-lhinhas agradecem a Deus — por séculos o séculos as velhi-nhas agradecem a Deus tanta bondade — e as moças sentemo coração dilatado do esperanças, e os anjinhos de procissão,que agora mal podem andar com suas grandes asas depenas brnifias, os anjinhos que um dia vão ser crescidos,adultos e vão saber destes difíceis problemas de viver, de «e-rem filhos e de serem pais, esses anjinhos, com os pés can-sados e as carinhas risonhas, comem os seus confeitos HePáscoa, ainda de asas e túnica, à beira das calçadas, no de-grau das portas, em alguma ponta de muro...

O povo bom sofre uma vez por ano, intensamente, seucompromisso de ser bom, de ser melhor, cada dia mais, parasempre. O destino do homem é ser bom. Sua felicidade estáem consegui-lo, mesmo — ou principalmente — sofrendo. Odestino do homem é ressuscitar. Aleluia! O pocado e a mortejazem vencido» — ' «i luz do céu fúlgura.

CECÍLIA MEIRELES

JACQUES0 NOVO SOLITÂR

^ Monique, que na loto acima nos dá uma medida (ainda pe-quenà, porque tAte-àtète ela ê enorme) de sua excelência piás-tica, é um doi manequins mais procurados pelos costureiros doRio de Janeiro. No entanto, Monique prefere a praia, o;irf»não exibe modelos dos outros, mas o próprio modelo tiísico),

que é tudo aquilo que de melhor se poda desejar.

PROCURA HÁ ANOS 0 FILHODESAPARECIDO NAS SELVAS

De passagem pelo Rio. cs-teve em A NOITE o antigofuncionário do Arsenal deMarinha de Toulon (Fran-ça), sr. Edgard Maufrais, quedesde 1952 vem talando asselvas do Brasil, das GuianasFrancesa e Holandesa, à pro-cura do filho desaparecidoem 1952, que èle acredita es.tar prisioneiro de alguma tri.bo indígena.

Acompanhavam o nosso vi-sitante o produtor cinemato.gráfico Genil Vasconcelos, au-tor do mais completo do-cumentárip que já se fêz sô-bre o "hinterland" brasilei-ro e em que tomou parte ovelho Maufrais, a senhora Co.lette Faria e Roberto Sena.ambos da TV-Tupi.

Ia Sendo Vítima de

Uma ChantagemO genitor de Ràymond Mau-

frais, que se perdeu nas sei.vas da Guiana Francesa eiri1950. se encontrava em Caie-na, quando — segundo se dis-se — recebeu uma carta deRecife, com o carimbo da pe-nitenciária dali, assinada porum detento, Nivaldo Gomesda Silva, comunicaado-lhe sa-ber onde se encontrava a fi-lho desaparecido e que, me.diante 60 mil cruzeiros secomprometia a deixá-lo vi.vo diante da delegacia de Po-licia da capital pernambuca.na. Pedia, porém, o máximosigilo no tocante à propostafeita e indicava unia pessoaa quem Maufrais devia entre-gar a importância pedida.

De posse da carta, o angus,tiado pai tomou imediata-mente um avião e dirigiu-separa Recife. Ali chegando,procurou avistár-sè com o

cònsu! francês, a qíicni ex-póí ;\ que lhe sucedera. Aque-Ia autoridade ficou surpreen-dida com a letra da carta e,na mesma ocasião, nrocur.u.-

do entre seus papéis, encon-trou outra carta, com a mes.ma letra, também de um pre-sidiário que se assinava JairLéo, pedindo-lhe cigarros,ele.Frente a Frente Com oMalandro

Maufrais, ao inviis de falardiretamente a Nivaldo, quejá sabia ser um chantagista,

. foi à penitenciária, pedindopara falar ao respectivo di-retor. Atendendo-o, este man-dou chamar Nivaldo, que ne-gou peremptòriamente haverescrito a carta em questão,nâo obstante a identidade da

Museu de Arteda Prefeitura deBelo HorizonteÊsre museu inaugura,

ainda este mês, patroci-nada pelo Círculo desAmigos de Arte, novaexposição, com traba-lhos de mais de 30 artis-tas do Rio de Janeiro.Entre eles, Aloísio Car-vão, Adir Botelho, Eurí-dice Bressane, Faiga Os-trower.

Entre os planos do mu-seu para 1961, grandeexposição de pintura pa-ra compra de novas uni-dades. Serão convidadosPortinari, Di Cavalccn-ti, Gviignard, Djanirp eoutros, precursores dapintura moderna noBrasil.

caligrafia da outra missivaenviada ao cônsul francês.

Foi aberto inquérito, quedurou muitos dias, obrigiui-do Maufrais a despesas nãopequenas e que deveras do-sequilibraram as suas ma-gras finanças. E, assim, maisuma esperança se desfez ¦ nocoração desse pobre homem.,que se obstina na busca deseu único filho, tragado pe-Ia selva impenetrável e fe-roz.

A Última Arrancada deMaufrais

Como dissemos, EdgardMaufrais há onze anos per-correu os mais inhóspitos rin-cões do "hinterland". brasi-leiro e guianense, sem ne-nhum êxito. Onde lhe infor-mararri existir algum brancoentre índios, ou semi-ciyiliza-dos, lá ia êle, as mais dasyêzesi com imensos sacri-ficios, sofrendo toda. sortede percalços que se experi-,menta no sertão: mosquitos,sede. fome, enfermidade,afundamento de barcos, chu-vas copiosas. perdas de ro-leiro, fuga de guias, aci-dentes e mais acidentes —

.preço que a selva cobra aosque nela ousam penetrar. Se-gundo Maufrais, as pesqui-sas no Brasil e na Guiana es-tão terminadas. Kâo há maisnenhum lugar, onde pudes-se encontrar Raimond, quenão fosse por èle atingido.Agora, suas vistas se voltam

.para a Guiana Holandesa,onde esteve quase um ano,sem obter nenhum resultado,no meio de uma tribo local, ados Oyarlcoúletes, Todavia,noã está desanimado. Regres-sa. agora, Mauíráis. à Fran-ça, onde vai reopúsar ünipouco, e conseguir fundos

,parà continuar as suas bus-cas na Guiana Holandesa.

PARIS (ANSA) — Olban-do aquele rosto indefeso, umrosto de rapaz bom que nãocompreende o que lhe acon-tece. mas que tem verdadei-ro pavor não se sabe liem doque ou de quem, parecia-nesimpossível que fosse um dosprotagonistas de uma tragé-dia digna de figurar em umlivro, de algum grande es-critor.

Vendo *r»e rape*. qu« hAdois ano* era um marido fe-llz, invejado por milhões detolo» por possuir a mulher deque a França se orgulha tan-to como w orgulha de Ca-níàmbert; sentimos uma cer-ta piedade ao vê-lo escarnea-do pelos mesmos milhões dotolos, por ter perdido a ep-posa e estar com a carreiradestruída; Não há ninguémcm Paris que aceite um fil-

me onde figure o nome d»Jacques Charrier, pois têmmedo de que o exército o con*voque novamente, ficando,assim, o filme interrompido.

Pergtmtamos-lhe: "Jacques,por que nâo se decide, de umaveü por todas, ti ser soldado?Agora eslà livre, sente-í*bem. Assim todos ficfu-iímtCRlados."

í.le nw respondeu: ",7a?oudrals bien. Já íií o pedi-do duas vetes: cm julho e erasetembro. Ma* náo me que-rem. Há um milhão de re-formados na França e eu souum dele». Em sumo, pode-s*saber por que as pessoas suocupam tanto de mim e nâodos outros 999 mil, por quê?*

''Porque os outros 999 milnão se casaram com Brigitto

(CONCLUI NA 8.» PAG.)

Jmcqooi GImuw também oli-— -- ¦—-«•*«<«« eu. run.

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PAGINA 2 Terça-feira, 28 de Março de 1961_~ .^_—^—mm^m¦*****¦

CÉSAR DRAGVNERO , ^—h ^IfiyJliHUUMBI:-:;:&í:;:&^

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Jll*WSSÈÊÈÊm

Ü M 01S T A 0 ü E M Â N 0 llíChama-se Irmã Alvares. Nasceu em Buenos Aires, mas

adora o Rio, cidade que não troca por nenhuma dn mundo.Estudou até o terceiro ano glnasial, quando trocou os estudos

pelo trabalho num escritório comercial. Por essa época estuda-va piano também. Com dezoito anos estreava como modelo,numa grande casa de modas da capital argentina. E tem iníciouma carreira artística promissora e ativa: teatro do comédia,revistas, cinema. Fêz seis filmes, o principal sendo _)e NocheTambién se Ducrme", de Cahcn Salabcrry, no qual coutrncc-nou com o ator francês Jorge Rivière,

,.j p.a-i tie Ljpacabaim, fotografados pelo colunista, as St tas.Rosely Kondelli e Carla Plate, ladeando o Sr. Plininho Vchòa.

eonjòrme havíamos prevís- sil, Condessa Pereira Carnei.to, íoi escolhida parn repre. ro e muitos outros,sentar a Sociedade Hípica +Brasileira, »ó desfile final de"Miss Bangu", a srta. LúciaRegina Duncan, a única can.didaia apresentada por este

Dia 5 de abril o casamentodo confrade Mauro Valverdecom a Srta. Lia Braga. O

, ¦ , • ,, i „,„ f,; "wedding" acontecerá naçolumsta. P™JWW£j°i lgreja d'; candelária e seráindicada, a nao menos elegan. celebrada por D. Helder CA-

mara. Para os que não sa.bem. Mauro é mais conhecidopor Jean Pouchard.

+Perdendo uns "quilinhos"

te srta. Celina Affonseca An.àrade. A festa de sábado pas.sado. realizada na piscina da-quêle elegante clube, foi de.viâwmerite comandada pelosr. Rü.ciro Marfins, -abado,dia 6 de abril, data em que m sâuna dc Ipanema o Emb.será comemorado ' o aniver. Moors Cabol, o colunista Ro.sório dos "Desfiles Bangu", „.„.[,- t{e Carvalho e os Srs.jar.se-á a escolha da repre. Fernando Rocha e João Cam.senicaúe da Sociedade. He. pOS ge oliveira.bttrirn. De regresso da Bahia, onde

foi visitar seu pai, que feliz-mente se recuperou, o nossocompanheiro Almir Azevedo,

*Por jular na Bahia, um,

mi-Dei. O casamento civil j-rarede grupo de baianos en.foi celebrado na semana que contra-se circulando na pistapassou e íoi antecipado para carioca. Entre cies os Srs. Jo.que pudessem comemorar o sé Carlos Valério, Marceloaniversário de casamento dos Getieon, Pnuío Lanai, New.pais da noiva. lon Lins e Awõmo José _ü.

Foram padrinhos cia noiva '"

• Dia 11 de abril, realizar-se-á em São Paulo, a cerimò-nia religiosa tio casamento donosso amigo Lair Wallaòe Co-chrane com a srta. Eliane Sei.

No RioEm 1952 Vãlter Pinto desço-

bre Inna Alvarez em BuenosAires e faz-lhe tentadora pro-posta, imediatamente aceita.Naquele mesmo ano estréiano Teatro Recreio, na revista"Eu quero é sassaricar". Em56 Carlos Machado "rouba-a"

de seu colega, do qual se dis-tância pelo bom gosto e apu-ro de espetáculos musicados.E Irmã Alvarez passou a en-riqüecer o fabuloso elenco delindas beldades do "Night-

and-Day". tornando-se empouco tempo, com NormaBenguél, a mais famosa ve-rieta dns noites cariocas. Eno uno passado IA estréia nocinema brasileiro, cm "Os doisladrões", de Carlos Manga, aolado de Oscarito e Cyl Farne--.A 'Careca" Irmã

Carlos Niemeyèr, jovemprodutor de jornais cinema-tográfiéos, pretendia há mui-to realizar um documentárioem torno de um candomblé.Encontrou no jovem cineasta

.*,...; 'Também n:i Bahia, ¦ ulti-

mnm-se os preparativos para.. ., „ o casamento da Srta. Maria__?_Í5aÍE- ü- _-£? Clara Mariani, filha do mi-

nistro Clemente Mariani, como jovem Sr. Sérgio Lacerda,que será seguido de granderecepção na espetacular "pen-

(no civil) os casais Tutu eAlaor Gomes e lide e JeanLouis Lacerda.

foram covidadas para o casa.mento religioso, que aconte.cera em estado de "White-Tie" « vestidos ,longos. Decolaremos para a Supercap „ dog Maria -^para assistir ao casamento em deira da Ban,aquestão, que promete ser umrios maioresdo ano.

acontecimentosUm sacerdote católico, de j

Sâo Paulo, disse «711c.- "A Igre. ija dei'e oficializar o carna-vai". Quem não vai flòsíarda história é o Cardeal D.Jaime de Barros Câmara.

-cComenta-se que o governa-

dor Juracy Magalhães com-próu um "Cadillac 61", quehavia sido contrabandeado.Scrn comentários.

Hoje, no Teatro c/a Praça,a estréia do original dc. Mi.guel líihlira, "Carlota".

Das mnis movimentadas atarde-dancante de domingona Hípica. A nova geraçãopresente. Entre outros ano-tamos as Srta;. Maria Cristi-na Tolipan, Márcia Araújo,Ângela Mello, Antonieta TUo-mo, Celina Affonseca Andra-de, Lúcia Regina Duncan Ne-ry. Maria Cristina Andrade est(l Bm dificuldade» o Sr. Ma.Vieira (um amoreco), San- ri(mo Pagador Puente, secrre-dra Vieira. Maria da Graça tário da Embaixada do Peru,Parga de Mattos, Teresa Ban- em ^g residência, no quin.deira Stampa e os jovens Sér- tal, foram encontradas settgio Daudt Vasconcelos, Pau- caixas contendo mercadoriaslo Rogério Nery, Luis Marce- qUe> segundo as autoridadeslo Pereira. Henrique Sto- policiais, eram contra bandva.

Por falar cm contrabando,

ckler, Luis Sérgio de Olivei-ra Santos, Álvaro Barroso, ocolunista José cie SiqueiraJúnior e "máhy others". ,

das dos Estados Unidos.'.

Novamente na Belacap opernambucano e industria..

*¦•;"', Sr. Antiógenes Chaves, pro-Outro noite tio Sa.c!ia's. os prietario, entre outras, da

caiais Tererinlia e Aluisio Usina Catende.Miiniz Freire e Harry Stone, +a Sra. Maria áo Carmo de Nossos cumprimentos os Sr.Cregório, Sr. Alencastro Gui. Severiano Ribeiro Júnior,moraes e outros. que estreou nova idade, on-

Tem. Amanha o "niver" do, „ , sr. Napoleâo Alencastro Gui.

O Museu de Arte dc Belo __r-es g dfl 5m> g.— deHorizonte vai inaugurar, ain- Lun_ Peárosada este mês. nova mostra em .seu salão, patrocinada pelo E J>or ho;je é so AmanhãCírculo de Amigos da Arte. novamente na pista.Entre os trabalhos a serem .apresentados, figuram os de »<.^^sj*^pf"-AluLrio Carvão. Eurídice jBrrsanr. Faipa Ottnnvcr eFrank Schaefípr.

*Pirro RoV.n foi devidamen-

ir "ttceculodo" pelo patrícioEdcr Joire. O garoto de SâoPaulo c .'bo?u mesmo.

*Foi inaugurada, sábado, a

Faculdade de Filosofia deCampo Grande. A Faculda-de funcionará, este ano, comos cursos de Pedagogia. His-tória. Línguas Neo-Latinas.Geografia e Ciências Sociais.

Das mais concorridos a re-cepçõo oferecida pelo era-baixador dc Honduras ao Se.cretário Geral do ítamorarie. Sra. Vasco Leitão da Cunha.Presentes, entre outros, ose-nbaixaâores da Colúmbia,El Sah-arior. .4rpcr.:-:;ia. Es-tados Unidos, Paraguai, Cuba,Haiti, Venezuela, Peru, Chi. A "Miss Elegante Ban£<j" dale p Uruguai, Sr. e Sra. Pau. Sociedade Hípica Brasileira,.Io 7'ar/a. Sr. e Sra. Haroldo Srta. Lúcia Regina Duncan'Valadõo, Sr. e Sra. Sousa Bra- Nery.

¦ ¦- — — • —¦ ¦--¦¦'"^¦¦-'•^¦¦"¦--¦¦"¦•¦¦" -- --¦¦- -•ijjÉfgntn—r—'-

Rui Guerra, nascido em Mo-çambique e que estudou noInstituto de Altos Estudos Ci-nematográíicos, dc Paris, umapaixonado pelos rituais aíro-brasileiros. Planejou-se tudo,contratou-se a equipe técnica.Um problema apenas subsis-tia: encontrar a atriz que sedeixasse raspar a cabeleiratotalmente. E ela foi encon-trada: Irmã Alvarez, hoje amais linda careca brilhandonas noites da Cariocolândia.O gesto da linda vedeta re-percutiu intensamente, mere-ceu capa de revista, reporta-gens.

Irmã Alvarez fala-nos dofilme:

— "Cavalo dc Oxumaré" éum curta-metragem realista,verídico, sem concessões. Nar-ra o ritual do um "cavalo deOxumaré", ou "filha-dé-san-to", num terreiro carioca. Ofilme fará sensação em todoo mundo, pois é honesto, ve-raz, forte e belo. E constituia mais fascinante experiência

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A NOITE * Rb de Janeira¦_*j —'— ——¦——«

ANTÔNIO MARIA,0 CRIADOR DAS "MALAMADAS"

ANIONIO MARIA, depois de alcançar posição ímpar n.musica popular brasileira, quando muitas canções de sua aatnria foram «cantadas pelo povo em todo o pais, ó_dicon-se í«jornalismo, criando uma das colunas mais lidas da impreasbrasileira e se Impõe como um de nossos mais argutos e in*teligentes cronistas. Cortante e impiedoso na sátira política

"

pernambucano é dono de um estilo inimitável e saboroso. Ane*sar de sua altura e dc seus muitos quilos, é um homem delica!do, manso, fino no trato. Figura estimada nas rodas artística»e noturnas, Antônio Maria, nascido em Recife, é hoje cario.,de pleno direito, pois poucos como êle conhecem melhor estaconturbada cidade. Começou por estudar agronomia, mas njttacabou o curso. Tomou um "Ita" e desceu para o Rio. Foi locutoresportivo na antiga Rádio Ipanema, trabalhou muito terannnas "Associadas" do norte do país, dirigiu a Tupi-Tamóio doRio, e depois ingressou na "Mayrink Veiga", onde até hojepermanece, e também é figura permanente c popular da Tf.le visão. :¦"."

Uma ''Grande

de minha vida: trabalho sem-pre em transe e de olhos fe-chHos. O público verá minhacaJ-leira ir abaixo, inexorà-velmente. De resto devo iníor-mar que "Cavalo de Oxuma-ré" está sendo feito para omercado internacional e seráapresentado no Festival deVeneza, em agosto próximo.

Irmã Alvarez declara quenão acredita em candomblé,embora respeite protundamen-te essa prática do sincretis-mo afro-brasileiro. Deseja fa-zer sempre cinema. Até o fimdo ano irá filmar na Itália ana Grécia. Buenos Aires estátambém em seu roteiro futu-

Cômica

Eis as três coisas que Irmãodeia: mentira, calúnia e fal-sidade. E aprecia: bondade,gentileza e sinceridade. Seus"astros" preferidos: Hum-phrey Bogart (falecido), Mar-lon Brando e Shelley Win-ters.

Inna, a mais famosa "care-

ca" transitória do Brasil, sus-pira pelo dia em que os cabe-los crescerão em seu crâniocomo negra folhagem, bri-lhantes, luminosos. Não fiquetriste, formosura: seus cabe-los virão, sua graça renasce-rá, embora sua beleza perrna-neça viva, permanente, íulgu-rante.

COLE, UMELEGANTE

O famoso artista cômico bra-sileiro, atualmente ocupando opalco do Teatro Jardel, da Av.Atlântica, é também um ele-gante. Vosíe-se com «bons a/-taiates, usa piteita, coletebranco, camisa de puníio du-pio. E para provar isso aquivai uma fotografia rara do hu-morista: Cole britanicamentetrajado, digno de figurar nas

.sins doa ''10 mnis".

'

José Vasconcelos e Zeloni preparam-se para lan çar na televisão paulista um ambicioso progra-ma, "Passarela de ouro", reunindo vm fabuloso elenco e comandado por Paulo Roberto. Tal

fato acontecerá em princípios de abril • certamente marcará época. Eis os dois excelentes come-diantea em pleno ensaio, na residência do Zé, n um elegante bairro paulistano, for fim: o criadorde ''Eu sou o espetáculo" continua faturando altíssimo no Teatro Paramount, o que muito n"salegra e « iodos os amigos • admiradores do ver-íf -rth.tr,. floria do Território do Acre, onde

nasceu, e d e todo o Brasil.

ACONTECIMENTOS DÁ PAULICÉIAir Num encontro casual eomltol.t-rto Santos flrjunoa a Jiafdos planos Uo laltmtoso diretorde "n cirande Momento1', que soprepara para Iniciar as filma-gens de unia história extraídario célebre conto «le JoSo Gui-marScs Rosa, "A hora a ver, doAugusto Mat-aga". ProdnçSo da"Campos Elísios".

ir Rúbeos de Falcn Íoi coovi-dado por Osvaldo Sampaio pwn»um dos principaia papéis de"Queimada Brava", película quaê6se diretor pretende iniciar emmaio próximo. Uma produçãoem cores, orçada «m oitenta roi-lhões de cruzeiros, do trance»Sacha Gordine (Oríeu Negro».

+ Itosa Maria Murtinbo, exoe-lente atriz de nossa ribalta,atualmente afaitada doa nossospalcos, está participando do pro-grama "Agente Secreto C2", quoHélio Souto produz c dirige naTV Cultura, canal 2. Boa pedi-da, Hélio!

* Maria Helena Dias, ap«. umbreve estágio na TV Tupi, canal4. voltou a filmar, desta íeitacomo a principal intérprete dofilme "Zé do Periquito", últimaprodução do popular cômico-

(De Celso Faria, Especial

para a "Feirinha")

produtor-diret-or Amacio Maa-sar opl.

+ Ainda. Mamaropi: ê.» ano omais ativo produtor paulinta ini-c.iaríi a "rodagem" de maia mnnpelícula, "As tristezas do *cca".

if "Oásis", a "cave" d« Ru»Seta de Abril. Tem apresentandocom êxito o divertido "saowr""No país das bananas", escrito« dirigido por Zilco Ribeiro. Noelenco sobressaem os nomea doIrina Grecco, Amêndio Silva TUlho, Chocolate e Célia Coutinho.Um dos pontos altos das noite»da Paulicéia.

it O novo restaurante "I.a Fio-rcntlna". localizado na AvenidaPaulista, é heje o ponto de reu-nião dos artistas da capital pau-lista, Lá estivemos há dias,quando nos foi dada a oportunl-dade de aplaudir um divertido"show" improvisado por JosóVasconcelos c S.loni. No Rio co-como em Sfio Paulo a "Fioren-tina", do nosjo bom amigo Sil-vlo Hoffmann, comanda a noite.

Instituto Dos IndustriáriosCONCORRÊNCIA PÚBLICA N.° 50/6!

a y i s o* 1 — Faço saoer aos Interessados que no Diário Oílcl. do Rh-tivtlo da Guanabara — Parte I — de 17-3-61, a pág. 5428, foi publl-.«¦do o edital da concorrência em epígrafe, para, íorneclmonto Omventiladores.

2 — As propostas deverão ser entregues até m 14,30 horas dodta 4 de abril dc 1961, na- Becáo do Compras, i Av. Almirante Bar-roso, 78 — .V andM-, quando » dará o ence-ramonto da aludidaconoorrêncla.

GERALDO ÁtrtS DS LIMA

eiiefe do Serriço do Mntorial

H4 alguns anos, quando hs-tes "feirantes" residiam emSSo Paulo, Antônio Maria res-pondeu a algumas perguntasqne lhe fizemos. Sua ntuali-dade ainda vigora. Por essarazão vão aqui reproduzidas:

P. — De suas composiçõesquais as que prefere?. R. — Os frevos e o "MeninoGrande".

P. — Os compositores desua predileção?

R. — Dorival Caimi, IsmaelNeto e Ari Barroso.

P. — Como compõe? Onde?A que hora? Prefere comporou escrever?

R. — Paço música e letraao mesmo tempo; em casa, narua, dentro de um automóvel,sei lá onde. A inspiração des-ce, e pronto. _ como se eufosse um médium. Tambám,ponho letra em músicas quejulgo boas. Não gosto de es-crever; faço-o por necessida-de. K sempre escrevo à últi-ma hora.

P. — Do que mais gosta?R. — Gosto das pessoas

boas; sendo inteligentes aindaé melhor.

P. — Do que mais detesta?R. — De ironia. Acho hor-

rível. O pior processo de com-bate. _ inútil.

P. t- Julga que o samba an-da decadente?

R. — NSo creio. O samba

evolui continuamente. O qn0há é o seguinte: a influêjiSada música americana se fa?,sentir em toda parte, sobretu-do depois da última guerra.Na Ifília e na França essa in-íluência é perfeitamente visi»vel. Como música popular jia.cional, o samba não porlçriafugir a essa influência. Masêle não para: evolui, como jádisse. Antigamente só os pe.quenos conjuntos regionais, aslimitadas orquestras de "jazi"tocavam samba. Hoje grande»orquestras aderiram a êle, damesma forma que grandes or-questradores. excelentes «i»ranjadores, muitos dos quaisestrangeiros. O que se ]an.n-ta é um excesso de composi-tores de sambas, a maiorlnpéssimos. Sambas de melrjâi»fraquíssima com letras htjrri-veis. Há meses em que se gra-vam mais de duzentas mv-icj.cas neste pais com inflação dasambistas. Mas estejam sow--gados: o samba não morre-A,não morrerá!

P. — Para terminar! -mat»são os intérprete» ria nns-4música popular de sua preie-réncia?

R. — Deixem pensar.,, gft.vio Caldas, Araci de Almeida,Orlando Silva. Jorge Fernan-des, Luis Barbosa, DirttinhaBatista.

BOACMZiIVAN MONTÉIlt* .-.iii.fc-.ii iwi*. laiSBiiiíijr

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Quando Vollam "0$ Jograis de S. Paulo"!

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ntmkW "aS^1 aBWli _w^ :1m8WH_^^S»^ -^ÜwfrJmlÊ$Wí™M«™___iWfírWff*^r-_iy^IÉ ___i_ilS_l 9» HBk_I_9___!

Estes colunistas tiveram a honra e o grande prazer ileapresentar, pela primeira véz, no Rio (le Janeiro o estupendoconjunto "Os Jograis de São Paulo", em fins de 1!)5G, em me-m.iráwl reunião no auditório do Ministério da Educação eCultura, sob o patrocínio do então Ministro Clóvis Salgado. Aestréia do bravo quarteto, fundado e dirigido por Rui Afonso,foi um triunfo espetacular, com milhares de pessoas cuperlo-tando o salão, gente sentada polo chão e até no palco.

Depois "Os Jograte" retornaram ao Rio numerosas vêzeo,atuando em teatros, rádio • televisão, conquistando novos esurpreendentes êxitos. Correram todo o pais, atuar»» na Eu-rop.i, Forlugal e Espanha, divcau víms, gravaram tísaos, ai-cançuram imensa popalaridada. ttMp ewaS&m do Vèa, cÚadaque os consagrou deUnttWaniea^. Uc-iessi.ni retarmr & Be-lacap, pois seus admiradores desejam ouvir, novamente, eupo«emas lidos e interpretado-i pelo famoso oòajanto. Na Jottn,"Os Jograis"; Armattêo.SeKUSi Ku.Aíím--! liiVom. ú.v»tifea.».-Carlos Vcrçnelro.

A direção do programa "Noi-tes cariocas" decidiu substi-tuir a atriz Zélia Hoffmann noquadro cômico "Pequei", comVagareza. Aliás, a pedido doúltimo. Deselegáneia, Vagare-za. que eslá indo muito de-pressa...

Jorge Loredo, o famoso "ZéBonitinho" do canal 13, iráuma vez por semana a Red-fe, para figurar num progra-ma na TV Jornal do Comer-

• Luís Mendes, o nosso popu-lar diretor do departamentode esportes da TV Rio, vemde enviar um oficio ao Depar-lamento de Árbitros do Está-dio do Maracanã, protestandocontra a proibição, partidadaquela entidade, de os câme-ras e repórteres de "externa"daquela emissora usarem"bermit-Sas" em suas ativida-des no maior estádio do mun-do. Francamente, que medidaestúpida!

•*-Lauro Bcrg.-, o conhecido

Otelo Trigueiro da "PRK-30",deixará por algum tempo deaparecer diante das câmera»'do canal 13. Motivo: esgota-mento nervoso, provocado porexcesso de trabalho. Bom re-pouso, amigo

*Norma Be.„.i-1 acaba de

,fG«r contratada pelos produto-. iíís do famoso programa "Noi-• te do Gala''1. Murilo Nerí, Pau-j^BiQ«aiBsS_A:Cliiaaca de Gar-

De WILSON VIANAcia. Uma excelente "pedida"."La Benguel" é a maiorl

•Riva Blanche, esposa do

nosso amigo Maurício Sher-mann, deixará de apresentarcomerciais na TV Continental,para fazer somente teleteatro.

•Hilton Gomes retornou à

casa paterna, isto é, à TVTupi, onde começou a sua bri-lhante carreira de apresenta-dor de programas de televisão,O bom filho à casa torna.-

*VOC» SABIA?.- que Murilo Neri é quem

dubla "Bat Masteriton"?... que Wiltort Franco t

quem fala pela boca de LoydBridge nas "Aventuras suo-morinas"?

_ que Macedo Neto é o du-blodor de Broãerick Crawfordem "Patrulha rodoviária"?

A VtJLtA DE FAFÁ LE-MOS — Voltou, em caráterdefi-iitico, paro a alegria danoite carioca, o fabuloso vio-Itnisto Fafa Lemos, após umatemporada nos Estados Uni.dos. A volta de Fafá. veio en.cher a lacuna, por êle deú-n-do, de um violino dentro danoite. Tomará posse da noi.te dentro de IS dias aproxi.madamente, num programade TV, patrocinado pela agên.cia de Névio Macedo. E ain.da tjo mesmo prazo, deverátomar também posse de suabuate na Rodolfo Dantas, fa-eenâo.a reviver com uttmi mo.demo e oripinal decoração,cujo tema será de uma ten.da cigana. A nossa impres.são é de que a noite se re.goiija com essa original ino.vação em seus domínios, numambiente típico cigano oosom do violino mágico, emmão» de um perfeito Pagani.ni da música popular brasi-leira, Fafá.

NO.LE BEC FIN — Encon-tra mos jantando no Bec Fin.o deputado Augusto de Gre-gório, ex-Secretário dc Fina.-ças do governo do saudosoRoberto Silveira. J<intava osr. D« Gregório com um arde futuro governador, cairãoe ciente de suas grandes pos-sibilidades de assumir o go-vêrno do Estado do Rio naspróximas eleições, pois comose sabe foi o braço direito deR.S., cartel de bom serviço^gue muito o credencia.

VEDETA IN LOVE — Avedeta 3fa«on Kroff, ipíe es-tó *e apreeentando -no 'show''Mr. Momo, da BuaU Tred's,está apaixonadíssima pelo jo-vem Alberto Amoroso. Jn/or-mou no colunista qvm breweirá ea«r-í«.

NO DRINK — Mais umconcorrido aniversário noDrink, promovido pelo jo-vem Sílvio, reunindo um vas-to grupo de amigos. Miltinho,Pedrinho, Djalma. Ferreira eLuís Bandeira entoaram •"Parabéns pai_ você" e o "CLdade Maravilhosa".

DE PAULA ALUCINADO— De Paula, proprietário dabuate Pipale, está alucinadocom a determin-açôo do cen-sor da Guanabara proibindoo uso do biquíni e a práticade "ítrip-tcase" em nossascasas de diversões. Noite des-

WÊÈ _»0' W$É

Wanda Moreno (que na Imoexibe iodos os seus dotos lis.i-cos) vai candidafar-«e ao li-tulo da "Mim* Estado ttz Gua-nabara. Para tanto está » pto-,cura de um clube que npóie tcandidata que rni dar mtnw

que fotat..,

freqüência normal, apewir «*aaütroncanica alta do custo davida. Valdomiro, coro «.*•¦acordeão, encabeça v conjuS-to tipicamente nordestino.

BUATE PLAXA BLA.KC— Abelardo Tranço, qut Mse apresentou com grande ftrúto noe "shovis" dt Carlos Ma.ahaão, assinou eontrato por*cantor na Bus. Piora Bltt*'ca, na Praia Vcrmcin-. Ir-ti-éia em abrit

ALFREDAO — O -Ufri-d5o", o novo bar e re.auran-te do Lido, especializado em'cozinha italiana, está se tor-.nando o ponto de encodtjsjjobrigatório dos artistas quefreqüentam as madrugadas^guanabarinas. Vm do« mal»assíduos fregueses do *Alír»-

dão" é o estêntrico Caubi Pei-xoto.

MURrLINHO DE ALMEVDA EM S&O PAULO - tu-do indica que Murilinho de'Almeida vai moutor o sua.

própria buate em São Pa''-,„,. _ .._ .... Io. Para tanto, será financ>il:.sas perguntou a um dos fre. do por um grupo çnco^an"quentadorís de sua buate: "O pela jeniwraque será. dc -ninfia casa sem"srrip-tease" e biquínis? freià falência".

CABEÇA CHATA —Restaurante Cabeça Chata,

do gorducho Manéziuho Araújo, está continuando com uma

Moita D-WSoubemos que a casa escolhi-da está localizada ra fr<*yte ao "Farney's", mas que

O «iiwia «5o foi dado um bos»]para a mesma. Munliwwquer ewolher um. b«?m í"*

0CSÍÍVO.

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Sachs Distei, oi-nmante de Brigitte Bardot, que voltara depo*da Semana Santa para uma novn apresentação na Guana »¦>

apõe assistir o "ahow^ da Buate Fred's ''Mr. Momo". pOT»*°lado da Marivalda a Haroldo da Almeida, que ontem f"?f^para orne axibiçào da uoaa sanmmna no Cassino Estottl, os Li-

"-^"•."""¦•¦I ¦—"JTri"Tr-f';-. iifn^ ¦ ...il !m*mt1mm,^mlj_lm.w*:.i_in+.limi,,M. f*7t^3&&&\j^-,'<sXmíym:M*-jmm-.$M*sjmm.^ *sa»^H^;<^ai,i,r;.u---».'«i'^tgi!JMa

A NOITE * Rio de Janeiro Tõrça-felra, 28 de Março de 1961 PÁGINA 3

DESENVOLVIMEiNTOE ECONOMIA

!

ALFREDO PESSOANCONTRAMOS Assis Chateaubriand pontificando paraum grupo de amigos sentados em torno dele, para ouvi-lo. Com uma memória excepcional, discorria sôbreacontecimentos de alto interesse, e respondia a tudo.

Foi grande a nossa emoção, e, também, a felicidade devê-lo poucos dias antes de seu embarque para os EstadosUnidos, aonde irá para completar o seu tratamento numadas grandes clinicas americanas,

Quem lê os seus artigos, como o último, "A Santidade daLei", sente falta da sua atividade cá fora, nas lides em queé mestre.

Houve uma época em que jantávamos juntos, a seu con-vite, e não raramente. Gostava êle de ouvir as nossas "pro-

;-6as" e muitas vezes discutimos a figura de Getúlio Vargas,* por quem sempre tive e tenho especial veneração. Nessa épo-cs, escrevíamos alguns artigos para "O Jornal" sôbre o presi-dente. Um dia, porém, o nosso artigo nao saiu, nem na edi-ção seguinte. Tinha sido ordem do Chateau para suspen-der a nossa colaboração, que eu soube, por terceiros, êleachava sem substância, sem interesse. Não dissemos nada.Passámos a escrever noutro jornal, a pedido deste. AssisChateaubriand, porém, é um coração admirável. Generoso, co-mo quem mais o seja, pediu-nos, em Nova Iorque, que man-dasse umas crônicas para os "Diários Associados", por inter-médio do nosso querido amigo Leão Gondim, hoje poderosochefe de "O Cruzeiro", homem a quem Chateau entregou-quela empresa em situação difícil e que Leão Gondimtransformou na potência que hoje é. Nunca nos servimos' daquele gentil oferecimento, porque sabíamos ser ditado tão-semente pelo desejo de auxiliar-nos, pois vivíamos com re-cursos muito reduzidos. Chateaubriand percebeu essa situa-ção « quis ajudar-nos, oferecendo uma solução delicada, deacordo com a sua índole afetiva.

Depois que íoi feito embaixador, poucas vezes nos en-contrámos. Convidou-nos a ir a Londres, o que não nos íoipossível.

A sua doença nos preocupou demais. Sentíamos o quegeria a suspensão, por tempo largo, das suas atividades, quese projetavam por toda a parte. Inteligência fascinante, pa-triota eficiente na defesa dos nossos interesses, estudiosorios nossos problemas econômicos, homem de coragem quenSo teme dizer o que sente, e amigo dificilmente igualável,esse Chateaubriand precisa de viver muito; de voltar, comoesperamos, à luta nacional para api-essar a solução de tantosproblemas fundamentais que parecem insolúveis.

Fomos vê-lo, então; fomos abraçá-lo. Começámos por di-zer-lhe da emoção que sentimos ao medir, mais uma vez,'o seu coração, através do magistral artigo "A Santidade daLei", onde derrama mais de quarenta anos de reconheci-mento crescente a Wenceslau Braz, que — para ser justo —náo trepidou em contrariar o general Dantas Barreto e Ma-noel Borba, seu substituto no governo de Pernambuco, ealguns membros da bancada daquele Estado, nomeando As-sis Chateaubriand professor da Faculdade de Direito de

* Pernambuco, classificado por concurso. Aqueles magnatasda política pernambucana trabalhavam contra Chateau-briand — a quem atribui*!! a responsabilidade da publica-ção de um artigo contra o general, publicado em "O Estadorie Pernambuco" — jogando, então, toda a sua influênciapara que injustiça clamorosa fosse perpetrada contra o nos-so amigo.

Depois de o saudarmos por tanta generosidade, falámosda política internacional e doméstica. Contou a todos os pre-ientes passa^bns que só êle pode divulgar com brilho, deencontros com políticos ingleses, e, especialmente, McMil-lan. Dissertou sôbre a história inglesa, tirando partido dasligações econômicas com o Brasil, desde a fase do açúcar edo algodão, que nos era comprado por intermédio de Liver-paol e que se destinava especialmente a Manchester. Ins-truiu-nos sôbre passagens, que desconhecíamos, da vida daInglaterra, e anunciou que está escrevendo um livro no qualporá em evidência a ligação entre os dois países.

Quando falámos sôbre a política interna brasileira, disse-ros que está de pleno acordo com a reforma cambial de¦Tinir» Quadros.

Não nos foi possível, porém, obter sua opinião sôbre ou-teta itens políticos, porque o seu tempo era insuficiente paraatender a todos os amigos que o procuravam.

E* pena que não o ouvíssemos mais, para transmitir aosleitores, com fidelidade, observações originais que sabe fa-«¦*, como ninguém, sôbre os nossos políticos e a nossa terra.

Mae Assis Chateaubriand voltará breve, e, então, roto-maré, com o conhecido vigor, aquela vida, de quo neces-sitamos, para vêr mais abertos os horizontes de nossas pos-sibilidades de país vitorioso no meio da luta pelo progresso

,e pela par universal.X x*x

ALGUNS

elementos das bancadas nordestinas estão, ju?-tamente, preocupados com certos efeitos da Instrução204 sôbre a SUDENE. Já fizemos vêr a necessidade riesolução rápida dos problemas financeiros daquela cn-

tidade, que não poderá aguardar providências demoradasdo Legislativo.

PRODUÇÃO SUECADE AUTOMÓVEIS

A produção sueca de carrose veículos comerciais alcan-çou um novo tope de 128 mil' e 400 unidades em 1960, ¦>*--uncio estudo aparecido em"Versktadèma", órgão repre-sentam e ria Associação Pa-tronai Sueca ria IndúsVia Me-cânicB. Isto significa uns 16mil a mais que em 1359. Asexportações de automóveis e

. caminhões montados com pe-ças de diferentes fabricantes' aumentaram cm 4.200 unida-des a 52.800. com um valorglobal de 375 milhões de co-roas suecas.

Segundo cifras prelimina-res, Volvo, o maior fabrican-i te, aumentou sua produção de89.500 para 96.500 unidades,

com tim total de vendas dcmais de 100 milhões de coroas.A produção de carros de tu-rismo subiu de 79.200 para84.300, a de caminhões de8.500 a 10.500, a de auto-ínibns de 1.000 a 1.200, cn-quanto que a de veículos es-pecials baixou de 700 paraSOO unidades.

Calcula-se que as expqrta-ÇOes corresponderam quase àmetade do total de vendasda Volvo. Pedidos considera-¦Wi" foram obtidos da Amé-nca do Sul e do Oriente Mé-elo.

A produção da SAAB au-mentou, de uns 18 mil auto-moveis & quase 25.600, com]«» valor global de 172 mi-moea de coroas. A quantida-«de carros exportados foi de11.400 unidades. As vendas

26 MIL TONELADASPi TRILHOS PARA O

NORDESTEfe. diretoria da Rede Fer-aviaria do Nordeste entrou«8j atendimento com o Su-«rintendente da Rede rieJ9çao Cearense para exami-Pj* o transporte de 22 mil«oneladas de trilhos, que se«ncontram no Recife e seoeytmam ao serviço de cons-«"Ção a cargo do 1.° grupa-mento de engenharia do Es-WrJo do Ceará. Paraíba ef-laui. Tratou, também, doencaminhamento de C.700 to-n«ladas do mesmo materialP«fa o serviço de renovação

nos EE. UU. mostraram in-cremento, e entre os novosmercados estão incluídas ?.Grã-Bretanha e a AlemanhaOcidental. As vendas no rner-cario interno subiram 42$/,

A produção rie caminhõese auto-ônibus ria Scania-Va-bis subiu de 5.100 unidades a6.400. incluindo 470 produzi-das na fábrica da companhiano Brasil. As exportações res-ponderam por aproximada-mente 100 milhões de coroas,dos 170 milhões do total devendas da fabricação de veí-culos. Constituíram novosmercados em 1960 a Françae a Áustria. Volvo planejamanter sua produção de 1961no mesmo nível que a de 1960,enquanto que SAAB esperaaumentar sua venda de 33 milunidades e a Scania-Vnbispensa alcançar uma produ-ção de 7.100 unidades na Sué-cia e 1.100 unidades no Bra-sil.

Senador Apoia PolíticaFinanceira do Governo

,— A estrutura do mundo moderno determina que qualquerpais gravite em torno de sistemas. O nosso sistema é o Oclden-tal, declarou à reportagem de A NOITE o senador Sérgio Ma-rinho, que partiu para Nova Iorque onde foi para observar aAssembléia Extraordinária da ONU. O senador é observadoroficial do Senado.

— O novo governo está conduzindo o Brasil pelos caminhosda restauração administrativa, econômica e ética. Sabe que nãoé possível proporcionar nm mínimo de bem-estar ao povo comuma moeda aniquilada.

AnticolonialistasO senador Marinho definiu

ainda a posição brasileira ia-ce à questãe. do Congo e daaproximação com os povosdo Leste:— A posição do Brasil jáfoi delineada pelo*presicien-

le da República, que sempreencarou com a >naior sim-patia a emancipação das no-vas nações africanas.

Sinto-me à vontade paratraduzir no ONU esse pen-samento porque, quando davisita feita pelo Lnperariorda Etiópia, saudei-o t»m no-

me do Senado. Foi quí.ndo aposição do Senado ficou,também, definida: todos apoi-aram o meu discurso de ca-ráter anti-colonialista.Ainda a SituaçãoFinanceira

— A experiência históricarevela que a desordem eco-nõmica sempre foi conside-rada como um trampolimexcelente não só para o sub-versão política como a social.Dai entender o caminho es-colhido pelo presidente. Es-tou certo de que assim éleafastará o Brasil dos perigosque corre neste momento,concluiu o senador SérgioMarinho.

PUBLICIDADE £ PROPAGANDAWaldemar Gaivão Publicidade S/A

Estamos diante do Sr. Valdcmar Gaivão, que milita na pu-blicidade há 22 anos. Tendo começado sua vida de publicitáriocomo corretor, transferiu-se mais tarde para a, Sidney Ross,onde colaborou, durante onze anos, preparando campanhas elançamentos de produtos daquela firma. Apesar dc termos idasurpreender o presidente da Valdemar Gaivão Publicidade S. A.em pleno trabalho, não se furtou êle de conceder-nos a entre-vista abaixo.

Indagado, inicialmente, co-mo encarava o ano de ,61 emrelação à publicidade, assimse expressou:A despoito das cautelascom que os.negócios se mos-tram, face ao piogiania deausteridade riu governo, acre-dito que venha a se: um bomano para a publicidade tmgeral.Tem no momento algu-ma campanha de coberturanacional?

Tenho duas e.o; execu-ção — a cia Lanzetti, firma

; especializada . em mecânicapesada, e a da Serviços Aé-reos Cruzeiro do Sul.Pode nos citar algumade suas principais comas?Pois não! Além das jámencionadas, temos comoclientes: Cibrasil, Gávea S/A,Esol (Engenharia Sanitáriade Obras Ltda.) Olgape a,no ramo de imóveis, Corre-toros Associados e Pena &Franca.

Qual o maior problemade ordem interna na Vai-demar Gaivão?

O problema tão impor-tante do pessoal. Pesioal es-pecializado que, ainda, é es-casso. Para suprir esta fal-ta, a ABP já promove cur-sos de formação para técni-cos no setor publicitário.Acredito que. num futuropróximo, poderemos contarcom maior número rie ele-mentos capazes. Felizmentenossa agência possui, r.omo-mento. uma equipe básicaque atende plenamente a to-dos os problemas do clien-te

E de ordem externa,qual é a dificuldade maiorencontrada?...

A concorrência desleal.Sabemos que existem agên-cias cobrando a ínfima taxade 10%. Nós, de fôrma algu-ma nos afastamos dos 17,65%.que já consideramos insufi-ciente, e nâo acreditamos queaquelas organizações possamprestar um bom serviço aocliente.Tem em mente algumplano de expansão?Perfeitamente. Já esta-mos nos expandindo com aabertura de uma filial em S.Paulo o outra, por exigênciade um bom cliente, em Bra-sil ia.

Deve uma agência depublicidade especializar - seem determinado tipo de con-ta?

Não. A variedade decontas promove a evoluçãoe maior soma de conheci-mentos.

Que pode íazer um jor-nal para cooperar mais es-treitamente com as agênciasde publicidade?Considero a perguntamuito boa e capaz, ela só, demerecer uma entrevista. Pre-cisaria de mais tempo pararesponder-lhe adequaeiamen-te mas, já que fui aborda-do de surpresa, procurareisintetizar o que penso ares-peito.

Acho que, de certo modo,as agências rie publicidade sãoa natural continuação rio rie-partamento comercial dos rii-versos veículos. Assim, osmesmos deveriam desenvol-ver um trabalho de divulga-ção junto ao público e ao pos-sível cliente rio que é e. fazum publicitário e do que são

lações materiais riaque tão bem preside.

agencia

4 esquerda, o Sr. Valdemar Gaivão quando falava ao redator da A NOITE. A di-reita, D. Aríete Simonc, contato da agência.

e jazem as agências de publi-cidade com suas equipes téc-nicas. Longe está a íase emque as agências se limitavamà simples prestação de servi-ço, somente preparando e dis-tribuindo os anúncios. Hoje,vamos muito mais além... Pes-quisas de mercado... Motiva-ção... Estudos da concorrên-cia e de embalagem... Isto pa-ra não falar na propagandasub-liminal. A publicidade,atualmente, é uma ciência de-finida, com muito do arte,mas nem por isso menos ci-ência.

Crê que o nosso merca-do comporte mais agências depublicidade do que, no mo-mento, temos?

Não creio. Pelo menos,por enquanto.

—; Que nos diz dos departa-mentos de publicidade de ai-gumas empresas comerciais?.Compensam?

—• Em certos casos, sim.Compensam! Quando há, porexemplo, uma grande linha deprodutos a ser trabalhada.

Sr. Gaivão! Tem algumacoisa que gostaria de dizer,nesta entrevista, a respeito desua agência?

Sim! Estamos no nossoquinto ano de vida e nos con-sideramos, ainda, um "lay-out" de agência que entra,agora, na "arte final" com aexpansão de seus departa-mentos. Com estas palavrasque revelam a modéstia e,também, a segura diretriz doSr. Valdemar Gaivão, termi-namos a entrevista, ouvindodele, já na porta do elevador,o seu propósito rie, em breve,modificar e ampliar as insta-

A REGRESSOU AO BRASIL O DIRETOR DA GE — A bordo do SS Brasil regres-sou dos Estados Unidos, acompanhadfl da esposa e filhos, o Sr. Richard C. Fallondiretor da General Electric S. A. e gerente geral do Departamento de Lâmpadas è iIluminação da mesma Companhia. Na foto, aspecto da chegada do Sr. Fallon, queé visto, ao centro, cercado de altos funcionários da GE no Rio. " '

CENSO 1960: RECIFETEM 783 960 ALMAS

Segundo o Kcccnseamento de 1." de setembro de 1900, oMunicípio de Recife possui uma população de 783.960 habi-tantes, cerca de 50% superior à de 1950, quando era de524.683 pessoas. Embora esses resultados não tenham ultra-passado de. muito os previstos pelo IBGE, havia expectati-va popular excessivamente otimista cm torno do balançodemográfico dc 1960 para o Recife, o qual daria, na opiniãode muitos, população superior a um milhão de habitantes.

Tendo cm vista, porém, peculiaridades da capital pe.r-nambucana, o crescimento demográfico foi dos mais expres-sivos do país. E' a cidade de maior densidade demográficada América do Sul (3.579 habitantes por Km21. Sua popu la-ção se concentra no centro e arrabaldes, náo possuindo oMunicípio, praticamente, zona rural.

Por outro lado. Municípios satélites de Recife atraemparcelas cada vez maiores de residentes da capital. EssesMunicípios e, particularmente, alguns distritos, tiveram ex-pressivo crescimento demográfico no último decênio.

Os resultados censitários permitem, ainda, observar quediminui o ritmo dc crescimento da população das comunaspernambucanas na medida dc seu afastamento da capital.As que tiveram maior aumento populacional estão semprenas vizinhanças de Recife, a terceira cidade mais populosado Brasil.

BOM ANO PARA A

INDÚSTRIA

AERONÁUTICASete aviões de passageiro

britânicos, avaliados em 10milhões de libras esterlinas,com peças sobressaletites, fo-ram encomendados por com-panhias estrangeiras em ja.neiro de 1961. Essa ordemeleva para 709 o número rieaviões a jato e a turbo-héli-ce de fabricação britânicaem serviço, ou encomenda-dos até agora, de acordo cominformação divulgaria pelaSociedade Britânica riu*, Cons-trutores Aeronáuticos. Dos118 aviões de transporte bri-t ã n i c o s encomendados em1960, 36 foram pedidos riecompanhias estrangeiras, comuma média de 3 aparelhospor mês. Os aviões mencio-nados acima foram 3 VickersVC-10 para a Ghana Air-ways, 2 De Havilland Co-mets para a United ArabAir-lines e 2 Handley Page He-ralds para a Maritime Cen-trai Airways e sua associa-da, a Nordair, do Canadá.,(BNS).

ÂENHISTA

A

"A mais antiga e mais eficiente organização oficial criadapara o desenvolvimento e popularização do bom desenho in-dustrial", dizia a citação que acompanhou em 19C0 o ambicio-nado "Compasso dc Ouro", concedido anualmente pela maiorloja dc departamentos da Itália, por contribuições relevantesa esse ramo da indústria. Coube a honraria no Conselho do Dc-senho Industrial da Grã-Bretanha, instituição de que se faloumuito ultimamente, ao entrar para os seus quadros o Sr. Antho-ny Armstrong-Jones, marido da princesa Marganct.

O Sr. Armstrong-Jones terá realmente amplo campo parasuas atividades nessa organização fora do comum que, com umamodesta verba oficial de 230 mil libras no último ano, empe-nha-se em grande variedade de atividades públicas, industriaisc internacionais, incluindo "um imenso trabalho especializadode caráter educacional, que não pode ser levado a efeito iso-ladamente pela iniciativa privada".

Como Funcionao Conselho

O Conselho não tem pode-res. E, estranho como pareça,os seus membros não dese-nham, Trabalha apenas pelapersuasão, conselho e ajudaprática aos interessados. Nãoobstante, contribuiu para oaumento rios padrões indus-triais na Grã-Bretanha doapós-guerra e para o extra-ordinário aumento mundial daprocura das mercadorias pro-duzidas pelo Reino Unido. Atéhá pouco tempo, concentra-va-se principalmente no dese.-nho de "mercadorias de con-sumo* duráveis'' — que po-

Duplicou o auxílio Aos SuMesenvolvidosEm Livro Branco agora pu-

blieado, é apresentado umquadro geral da assistência

técnica britânica aos paísessubdesenvolvidos, no qualdiz que ela quase duplicou

// FEIRA INTERNACIONAL00 PACÍFICO. BRASIL IR,

Realizar-se-á em Lima, capital do Peru, de 12 a 29 dc ou-tubro do corrente ano, a II Feira Internacional do Pacífico. Tra-ta-se de uma promoção do governo peruana, destinada a estrei-tar as relações comerciais e culturais dos países latino-ameri-canos.

Foi designado como delegado da Feira era nosso país o Sr.José Pereira Gomes Filho, de São Paulo, cuja tarefa será inte-ressar exportadores brasileiros, especialmente da indústria, pro-movendo c organizando o pavilhão brasileiro a ser Instaladono recinto em que funcionará a Feira.

t

„**v}? Permanente da Via-5í° Cearense.

participaram dos entendi-SgSIOs os engenheiros Car-^irn da Cunha, Álvaro Bar-"° * «1 Cláudio AlbuquerquePela RFN e o Sr. VirgílioQueira Paes, pela Rede rie¦ação Cearense, rie acordoí»„ ««terminações da Rede'-troviaria Federal.

Importante ObjetivoAlém das finalidades apon-

tadas, a Feira em apreço seráuma oportunidade para asbases futuras de estabeleci-mento da Associação Latino-Americana de Livre Comer-cio, resultante da assinaturado. Tratado de Montevidéu.Esse evento propiciará o de.senvolviihento das relaçõeseconômicas latino-americanas,através da intensificação dointercâmbio comercial dentrode condições de vantagensmútuas.

Desse modo, a iniciativa dogoverno peruano deverá int---ressar a todo emp-çs-áriò,principalmente industrial, quepretenda aumentar £eus mer-cados consumidores.

Aliás, a II Feira Internado-nal do Pacífico que objetivalograr sucesso ainda maiorque c d? anterior, ji «traiu

o interesse de vários países,entre os quais os econômica-mente mais fortes. Apresen-taram oficialmente suas ade-soes, a fim de exporem nosespaços previamente reser-vados para a instalação deseus pavilhões, expositoresdos seguintes países: Alemã-nha, Estados Unidos da Amé-rica do Norte, Chile, Ingla-terra, Argentina, Brasil, Itá-lia, Tcheccslováquia, Finlán.dia, Paraguai, Uruguai, Bolí-via, Noruega, Bélgica, áuk.tria, Panamá, França, Israel,Chi>M Nacionalista, RepúbJi,ca ÃTabi Unida, Suíça. Dina.marca, Scócia, Hqlandai Por-túgUJ, Tr;*.:;*-r; e Libáíi').

Cumpre» assinalar quc o pa-vilhão cio Brasil abrangerá3.530 metros quadrados, cem-portando, íolgadárnente; 100expositores. Entretanto, nocaso de ser maior o númerode interessados, o referido pa-

vilhão poderá, tecnicamente,ser bastante ampliado. Pelaimportância que encerra epelo fato de constituirmos omaior país industrial da Amé-rica Latina, a II Feira Inter-nacional do Pacífico contarácom expositores brasileirosde uma forma grandementediversificada, capaz de tradu-zir o estágio rie desenvolvi-mento industrial que já ai-bancamos.

TRITURADORA DEROCHAS PARA A

SOLÍVIA— Uma írííuradora de ro-

chás de fabricação britânicaíoi despachada desta cidadecom destino a Onero, na Bo-livia. A maquinaria seráinstalada em uma região de4 mil jíiO metros de altura,e que é a m-.is ?.ita elo mur-do em que sé esplbra mine-r?.i-!.

'.'i equiciariófito, avaliadoem 10 mil '.!'*.a:, esterlinas,será milhado ,-ia mina ele Ti-hua. local de ex*i"iÇão (iometal, que i eiwiítdó j An-toíagasta. or.de é procesfácíue exportado para o H o i n oUnido, passando ali por no-va refinação. '-.'

em menos de três anos. Em1960 chegou quase a 150 mi-lhões de libras esterlinas e,além disto, o investimentoprivado britânico em paísessubdesenvolvidos foi de qua-se 100 milhões.

Este documento, comple-mento de outro divulgado emmarço do ano passado, quetratava em especial ria assis-tência econômica, descrevecom maior amplitude a assis-tência técnica britânica. Nelese diz cjue as solicitações nes-te setor aumentarão em fu-turo próximo. Dedicar-se-ámaior atenção, como já ocor-re atualmente, à Common-wealth. na base de coopera-

. ção nos dois sentidos, embo-ra o Reino Unido continuesendo o principal fornecedor.

No Livro Branco é deta-lhaela a ajuda técnica brita-nica aos países do Sul e doSudeste da Ásia, por meio do-*»• .,„ f<i\o*7Íbo: ¦-*»* territó-rios africanos, pelo Plano Es-;.. ...,i io*j 'territórios Afri-¦ canos da Commonwealth eparticipação na Fundação deAssistência Recíproca do Sulelo Saara; bem como algunspaíses do Oriente-Médio. atra-vés da Organização do Trata-do Central, e ainda a oulrospor intermédio dos progra-mas das Nações Unidas.

Assinala-se ainda que o Rei.no Unido vem proporcionan-do durante séculos o que ho-je se conhece como ássistêh-cia técnica. Desde ha maisde 300 anos vem ajudando ou-iras nações com conhocimen-tes técnicos. Diz ó referidoLivro que é no ensino dalíngua inglesa que "o ReinoUnido dá uma das contribui-ções mais importantes e efi-

cazes", já que é condição es-sencial, em países subdesen-volvidos, para o conheeimen-to de técnicas adiantadas. Acontribuição do Reino Unidoao ensino, no exterior, tem si-do e continua sendo muitoimportante.

A Grã-Bretanha contribuiucom cerca de 6 milhões de li-bras esterlinas para os pro-gramas de assistência técni-ca das Nações Unidas, duran-te o ano passado. Anualmen-te, vêm estudar na Grã-Bre-tanha cerca de 600 bolsistasdas Nações Unidas e o paísainda contribui com grandeparte dos peritos que servemà ONU.

A contribuição da iniciati-va privada é tão importantecomo sempre o tem sírio du-rante muitos anos, afirma oLivro Branco. As empresascomerciais e industriais pro-porcionam facilidades de ca-pacitação e aprendizagem, nopais e no estrangeiro, a pes-soas de outras nacionalidades.Aproximadamente 9 mil pes-soas do exterior praticam emindústrias britânicas cadaano.

E' também salientada aobra do Conselho Britânico,no que se refere aos estran-geiros e à manutenção de 75bibliotecas em países subde-senvolvidos.

O novo Ministério da Co-operação Técnica, cuja cria-ção já foi anunciada, reuniráos diversos serviços de assis-tência técnica até agora re-partidos por diversos minis-téribs e, segundo o LivroBranco, "proporcionará umaorganização mais eficaz parafazer face às necessidades fu-turas". (BNS).

dem ser sumariamente descri-tas como mercadorias com-pradas nas lojas e usadas noslares. Recentemente, no en-tanto, projetou-se no vastocampo das "mercadorias de ca-pitai", começando com itensessenciais ria pauta de expor-tações. como as máquinas-ferramentas, maquinaria lêx-tü, furadéiras, tornos e equi-patnento fabril rie todos os ti-pos.

Estimulando e cooperandona produção da maquinariamais eficiente, rie compreen-são e operação mais fácil,mais econômica e de melhoraparência, o Conselho dá va-liosa contribuição ao comércioexportador do Reino Unidoem um campo há muito céle-bre pela tenaz concorrênciade produtores estrangeiros.Tudo indica que, no futuro,haverá grande expansão nes-^se campo, que incluirá tam-bém as indústrias pesadas detodos os tipos.

O público conhece o Conse-lho através da sua grande "vi-trina", localizada em Hay-market — The Design Centre— sempre aberto à visitaçãodos interessados. Em três an-dares, espalha-se uma exposi-ção permanente de produtosvariados, considerados peloConselho e por técnicos inde-pendentes como exemplosmarcantes do moderno dese-nho industrial britânico.O índiceDas Mercadorias

Muitos dos 3 milhões e 250mil visitantes que percoreramo Centro desde sua inaugura-ção pelo Duque de Edimbur-go. em 1956, certamente usa-ram o índice do Desenho In-dustrial, um registro fotográ-fico e de amostras de mais oumenos 10 mil diferentes tiposde mercadorias em produçãocorrente, e que foram sele-cionados pelas suas qualiria-des de eficiência, conveniên-cia, materiais empregados,acabamento, e pelo "prazerque nos dá em usar" — ou,em outras palavras, pelo bomdesenho.

Um dos serviços do Conse-lho de que pouco se fala, masque reveste importância fun-damental,'é a "Lista dos De-senhistas", laboriosamente or-ganizada durante anos pelostécnicos da organização. Con-tém ela dados sobre mais de2 mil desenhistas de renomeem praticamente, todos oscampos. Baseado nesses ele-mentos, o Conselho pode indi-car à indústria os nomes dos

profissionais mais capacitadospara solucionar um determi-nado problema ou criar umnovo produto.

De muitas maneiras, o Con-selho age no sentido de per-suadir u público a exigir dosretalhistas, e das indústrias,utensílios de bom desenho. Otrabalho nesse campo ó reali-zado através de exibições am-bulantes, lojas e galerias emtoda a Grã-Bretanha. O Cen-tro de Desenho organiza cen-tonas de conferências e palcs-trás escolares, ilustradas porfilmes, e convida, sempre quepossível, escolares para que ovisitem. A sua fartamenteilustrada revista mensal, "Dis- !play", é estudada por um pú-blico de mais de 13 mil gran-des industriais e leitores pro-fissionais. O próprio Conselhose mantém em estreito conta-to. por intermédio rie funcio-nários graduados, com todasas indústrias. Em 1960, essesespecialistas fizeram mais de700 visitas de "conselho apersuasão" a 41 indústrias, vi-suando ainda 32 feiras e ex-;posições.

Influencia no Alto

Nível

A influência nas altas esfe-ras é também exercida pormuitas dos 2G membros doConselho, vinte e seis entu-slastas sem remuneração, no-meados pelo Ministério do Co-mércio pelo interesse e co-nheeimento rio desenho in-dustrial e vastos contatos en-tre as classes produtoras.

Esse trabalho produziu fru-tos, o que se comprova com arecepção entusiástica da in-riústria pesada quando o Con-selho decidiu invadir o terre-no dos bens de capital. Emtrês anos, os pedidos de in-dicaçáo de bons desenhistaspor parte da indústria pesa-da triplocou e, atualmente,constituem 15% de todas asconsultas. Essa cifra natural-mente aumentará tão logo oConselho se interesse por ou-trás indústrias.

"O desenhista de bens ele ca-pitai procura, através do seutrabalho, produzir vantagensconcretas", disse um técnicodo Conselho, "não apenas aomelhorar a aparência — em-bora isto seja importante pa-ra os exportadores nestes diasde fábricas modernas e arqui-tetônicamente planejadas —mas ao ajudar os operários atrabalhar com maior eficiên-cia, facilidade e conforto. Mo-riifica e melhora a aparên- ,cia rias máquinas e dedica es-pecial atenção às suas cores.Simplifica os controles ma-nuais, colocando-os nas po-sições mais convenientes, in-riicadas por estudos sôbre aeficiência do trabalho e dis-posição de equipamento, edão tonalidades diferentes àspartes da máquina, que se ex-pllcam visualmente, possibili-tando rápida e clara ideiitifi-cação das partes móveis e seufuncionamento. Com isto, ob-tém-se operação mais rápida,menes erros, redução rie fadi-ga e treinamento muito maisrápido de novos operários".

Nesta era em quo a eletrô-nica produz sempre novos emais complexos aparelhos, odesenhista industrial torna-sepeça cada vez mais importan-

te da indústria moderna. -(BNS).

PAGINA * Terça-feira, 28 de Março de 1961 A N O I T E * Rio de Janeiro

GUIA DOS FILMESi

OS OLHOS DO AMOR;(melodrama) * Produção jfrancesa, com Danielle Dar- jrieux. Jean-Claudc Brialy *

Nos cinemas: Patlié, Riviera |(14 _ 16 - 18 — 20 — 22 ho-

jras).

—oOo—

O DIABO BRANCOj(aventuras) " Produção ita-jlo-americana, cm cores, com jSteve Reeves, Geórgia Moll

No cinema São Luiz (14 — |l(i _ is — 20 — 22 horas).

—òOo—•

¦ir ATÉ O AMARGO FIM(melodrama) " Produção'americana, com Robert Mith- ¦cheum. Anne Heywood * Nos |cinemas: Odeon, São Jose;']Alaska. Miramar. Tijuca. Icarrai (14 — 1540 - 17.20 - 19— 20,40 — 22.20 horas i.

—pOo—

ir O CABO ASCH VAIPARA O FRONT (comédia)

Produção alemã, com O. E.Hassc, Armin Dahlcn, Joa-cliini Fuchsberger * No cine-ma Império (14 — 16 — 18 —20 — 22 horas).

—oOo—

-£• O VENTO SERÁ TUAHERANÇA (drama) * Pro-dução americana, com Spen-cer Tracy, Frèdric March *

Nos cinemas Copacabana eCarioca (14 — 16.30 - 10 —21,30 horas).

•*- O SOLAR MALDITO(drama de "horror" i * Pro-duçáo americana. ítn cores,com Vincent Price, Jack Da-mon " Nos cinemas: Pais-sanrlu, Rex, Presidente, tlian,Santa Alice. Odeon Niterói(H _ |,s,40 — 17.20 -- lfl —

22,20 horas).

+ O CIRCO DOS HORRO-EES (drama) ' Produção \•americana, em cores, com An-1ton Diffring, Erika Remberg* No cinema Leblon (14 —15,40 — 17,20 — 19 — 20,40 —22,20 horas).

—oOo—

ir OS DEZ MANDAMEN-TOS (drama bíblico) * Pro-dução americana, em cores,com Charlton Heston. YullBryner, Anne Baxter * Noscinemas: Plaza, Olinda, Re-gência, São Pedro (horáriosdiversos).

' * SOO LÉGUAS PELO1

AMAZONAS 'aventuras' *

Produção mexicana, em cores,com Carlos Lopes Moeizuma,Elvira Qmntana ' No cine-ma Brunl — Flamengo (14 —16 — 18 -- 20 — 22 horas).'

—oOo—

* A TESTEMUNHA CHA-VE (melodrama) ' Produ-ção americana, com JefíreyHunter, Pat Crowley, DennisHopper * Nos cinemas: Me-tro-Copacabana, Metro-Tiju-ca, Azteca, Pax, Ricamar, Pa-lácio-Higienópolis (14 — 16— 18 — 20 — 22 horas).

—oOo—

if MANOBRAS DELICIO-SAS (comédia) * Produção•alemã, em cores, com HardyKruger, Jean Richard. DanyCarrel * No cinema Vitória

|(14 _ 16 — 18 — 20 — 22 ho-ras).

—oOo—

, ir POL1CARPO (comédia)• Produção italiana em cô-res, com Renato Rascel, Pepi-lio At. Fillipo * No cinemaAlvorada (16,30 - 19 - 21.30horas * Sábados, domingos

« feriados: também às 14 ho-Vas).

—oOo—

ir O SOL POR TESTE-'irlUNHA (drama) • Produ-

ção francesa, eni cores, comAlain Delon, Marie Láforêt,Maurice Ronet * No cinemaÓpera (14 — 16.10 - 18.20 -"20,30 — 22,40 horas).

—oOo—

, ir FÚRIA NO ALASCA[(comédia) * Produção ame-ricana em cores, com JohnWàyne, Capucine, StewartGranger, Fabian * Nos cine-

Sas: Palácio, Roxy '14 —

1,30 — M —21,30 horas).

—oOo—

/ •*¦ BEN-HUR (drama bibli-co) ' Produção americana,em cores, com Charlton Hes-ton * No cinema Melro-Pas-seio (15 e 20,30 horas * Poi-tronas numeradas).

—oOo—

/ .+ O BELO ANTÔNIOJ(drama)

* Produção italiana,com Marcello Mastroianni,Cláudia Cardinalle * No ei-hema Art Palácio Copacaba-1na (13,30 — 15,30 — 17,30 -80 e 22,15 horas * Poltronas

: Numeradas nas duas soirées),

—oOo—

/ ir PAÒ, AMOR E ANDA-, LUSIA (comédia) * Produ-

ção italiana, em cores, comVittorio de Sica, Carmen Se-WUa, Peppino de Filipo • Notinem* Caruso (14 — 18 — 18V- *» — 22 horas).

—oOo—

ie EM UMA PEQUENATENDA UM GRANDE AMOR(comédia) * Produção ale-mã em cores, com SusanneCramer, Claus Biederslaed •Nos cinemas Astória e Mas-cote (14 — 16 — 18 — 20 —22 horas).

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iLlHtmAí M1CÍICARLOS FONSECA

CARTAZ TEATRAL s

Reproduzimos abaixo, os candidatos, nas suas várias categorias,para os "Oscar' a serem conlcridos na trigésima terceira dis-tribuição de prêmios da Academia de Artes e Ciências de Ho!:y-wood. A seleção dos- cinco finalistas em cada categoria, loi leitaentre 4 e 17 de março último, e a revelação dos escolhidos como

melhores, será leita no próximo dia 17 de abril.

FILMES: "The Alamo" (pro-dução c direção de John Way-ne. para a United Artists);"The Ápartrneht". (Se meuapartamento falasse — Pro-dução e direção de Billy Wil-der, para a United Artists);"Elmer Gantry" (produção edireção de Richard Bropks,para a United Artists): "Cons

and Lovers" iFilhos e Aman-tes" — produção de JerryWald, para a Fox, direção deJack Cardiff); "The Sundow-ner*-" (produção e direção deFred Zinnemann, para a Wor-nor Bros.)

DIRETORES: Billy Wilder("Sc meu apartamento falas-

se", da Unitrdi; Jules Dassin(••Nunca aos domingos", daUnited): Al/red Hitchcock(Psicose", da PaVafnòünt);Jack Cardiff. ("Filhos eamantes", da Fox); Fred Zin-nemann ("The Sundowners",da Warner).

ATORES: Trevor Howard(em "Filhos e Amantes", daFox); Burl Lancaster ("ElmerGantry". da United); JackLemmon ("Se meu aparta-mento falasse", da United);Olivicr (em "The Enteitaner",da Inglaterra); Spencer Tra-cy ("O Vento será tua heran-ça". da United).AT li 1 ZES: Greer Garson("Sunrise at Campobello", daWarner'): Deborah Kerr (em"The Sundowners". da War.ner); Shirley AíacLaine ("Sémeu apartamento falasse, daUnited)'; Afcltna Jlercouri("Nunca ao? Domingos", daUnileri': EIi*abeth Tnylor(''Disque Buierfield 8", daMetro).

51 TORES - COA D.1UV ANTES:Peter Folk ("Assassinato S.A.", da Fox): Jack Kruschcn("Se meu apartamento falas-

se", da United): Sal Miiico"Exodus" da United); PeterUstinov ("Spartacus", da Uni-versai); C/ii/t Wüls ("TheAlamo", da United).

ROTEIROS (extraídos de es-critos diversos): RichardBrooks ("Elmer Gantry", daUnited); NaQurii E. Douglase Haróld Jacob Smit/i ("Ovento será tua herança", daUnitedi; Gavin Lamber! e

T. B. B. Clarke ("Filhos eAmantes", ria Fox); /sobe!Lennart ("The Sundowners",

WÃfifflInterino

Esta a inaugurar-se o Tca.tro do Rio, novo nome rioSão Jorge, na rua do Catetc,que passou por uma complc-ta remodelação. E, no seu pri-meiro espetáculo, ¦ encenar:)ESPECTROS, de"lhs.eií. Á es-colha, foi _das mais felizes.

A Noruega, que esteve li-gada politicamente à Dinn-marca por vários séculos, foio berço da literatura escar.dinava. No século XVTII seusescritores liderados por Wes-sei, iniciam um movimento li-terário de caráter nacional,que toma grande incremento.Nos meados do século se-guinte, surgem na Noruegaos seus dois maiores teatro-logos: Bjorsorri, que primeirocultiva a poesia e, mais lãr-¦ fr- escreve as pecas "Umafalência", "O Rei," "Geogra-[ia do Amor" e mais algumase Henrlk Ibsen; o seu nomemais fulgurante. Nascido em.11(28. tendo passado grandeparte rie. sua vida no estran-geiro, Ibsen morre em 1908,em plena "belle époque". Dei-xa algumas obras maravilho-sas, como "Casa de. Bonecas","Espectros". "Um inimigo dopovo", "Pato Selvagem", "OPequeno Eyolf", etc, obtendogrande projeção, cm sua pá-Iria r. progressivamente, cmIodos os países do mundo.Quando surge a moda do"lahdsmall" (uma forma deescrever criada por escritorese lingüistas afeiçoados à falapopular) Ibsen não se deixaentusiasmar pela nova cor-rente, permanecendo um clás-sico, embora a sua forma deescrever atinja a todos quan-tos o lêem ou assistem às suaspeças. E esse sentido líricodos seus trabalhos, os temasque aborda, tornaram-no umescritor universal. Daí a sa-tisfação com que recebemosa notícia de que com ESPFC-

'-•¦¦ 'maWM^^^i^^^àmÊ^aaW^^t

da Warner); Jnmcs Kcnneway("Tunes of Glory", produçãoinglesa).HISTÓRIAS E ROTEIROS(escritos especialmente parao cinema': ''The Angry Si-lence". produção inglesa, (his-tona rie Riclinrd Grègson cAfic/ioel Crnip; roteiro deBryan Fqrb.es); "The Apar-tment" (Se meu apartamentofalasse), da Uniled (históriae roteiro de Billy Wiiricr eFacts of life". da United 'his.tória c roteiro de Normnn Pa-ntvna e Mclúih frank);' "Hi-roshima, mon Amour", pro-riuçâo francesa (história eroteiro rie Márp/uerife Duras*:"Nunca aos Domingos" diUnited (história e roteiro dcJules Dássin):

MONTAGEM: Slunrt Gilnió.re ("The Alamo", da United);Drmiel Mandclt ("The Apart-ment", da Unietd); FredericKríudtsóli ("O vento será tuaherança", da United); ViolaLairrence e Al Clark ("Pepe",da Columbia); Robert Law.rènce ("Spartacus", da Uni-versai

DIREÇÃO ARTÍSTICAiBranco e preto): Alcx Trau.rer. E. G. Boyle. ("Se meuapartamento falasse", da Uni-teri); .1. Aí. Johson. K. Reiri eR. Dou:d CThe Facts of Life",da Inglaterra); Josep/i Hurle.y,Robert Clnticorthy, GeoryeAíilri ("Psicose", da Para.mouiif); 7'om Maraliãn, Lio-»c/ Caueh ("Filhos e Aman.tes". da Fox': HíiI Pereira,IVnlter Tiyler, Sam Comer eArthwr Kraini ("Visit to asmall planei", da Párámount).

DIREÇÃO ARTÍSTICA: (emcores): Gcorgr IV, Dnms,Adcí.so» iíelir, Henry Grncc,Húoh Hunt, Oito Siegel ("Ci-marron" da Metro); Hal Pe.reira, Roland AnAerson, SamComer, Arrigo Breschi ("ltStarded in Naples", da Para-mount); Ted Haworth, WiUliam Kiernan ("Pepe". da Co-lumbia); Alexander Golitseii,Eric Orbam, Russcl A. Gaus-man, Julia Heron ("Sparta-eus", da Universal); RdwardCarrere. George James Hoji-kins ("Sunrise at Campobel-lo da Warner).

FOTOGR/1FM (em prelo ebranco): Joseph Lasheüe("The Apartment", da Uni-

im

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Melina Mercouri, ca.-á::?.ta ao Oscir de mslhu r atriz, em "Nunca aos domingos", de JulesDassin, candidato ao Os car de melhor diretor.

ted); Eriicsí í.as;'o ("ü ven-to será tua herança" daUnited) ;Jolin L. Rusxei ("Psi-cose", da Parampuní); Fred-riic Froiicis i"Filhos c Aman-tes", da Fox I.

FOTOGRAFIA (em cores):William H. Clptlüer ("TheAlamo". ria United); JosephRuttcnberg e Charles Harlcn("Butterfield 8", da Metro i;Sam l.caritt ("Exodus". daUniversal': .'oe AíacDoiiaid("Pepp". da Columbia); RússêlMetty '"Spartacus", ria Uni-versai).

COSTUMES (para filmes empreto e branco): EAHh He.aA-e.EAxL-ard Stevenson ("TheFacts of Life", da United);Dent Vacltlioíoii ("Nunca aosdomingos', da United); Ho-ícard Slioup ("The Rise andFali of Legs Diamond', daWarner); Bill T/tomas ("Se-ven Thieves", da Fox); Ma.rik Vos ("A Fonte da Vir-gem", produção sueca),

COSTUMES (para filmes co-loridos): Jreuc Sharajf ("Can--Can', da Fox); Irene ("Mid-night Lace", da Universal);Kdiíh Head ("Pepe", da Co-lumbia); Vai/cs e Bill Tho-m-as ("Spartacus", da Univer-sal); Marjorif! Bcsl ("Sunriseat Campobello", ria Warner);

PARTITURAS (de filmes mu-sicais): Ande Previu ("Bellare Ringing", da Metro);iVeísou Riddie ("Can-Can",da Fox); Lion.el Neu-mán eEarle H. Ha.ge.n. ("Let's makelove", da Fox); JohnnyGreen ("Pepe". da Colum-bia); Morris Stolof e HarrySúkrhan ("Song withoui end",da Columbia),

PARTITURAS (de filmes dra.mátiros e comédias): DimitriTioniJrin ("The Alamo". daUnited): André Pre.vin ("El-mer Gantry" ria United);?Emest. G o I ri ("Exodus",);Flmer Bc.rnstcin ("The Mag-nificenl Seven"); Alex North("Spartacus").

MELHOR CANÇÃO: "TheFacts of life", de Johnny Mer-cer (filme "The Facts of life",da Inglaterra); "Farway partof town", de André Pretnn eDory La?igdo7i (do filme "Pe-

pe", da Columbia); "The Gre-en Leaves of Summer", deDimitri Tiomkin e Paul Fra?i-çts Webster (do filme "TheAlamo". da United); "Never

on Sunday" de Afanos Hadji-ria/vis (do filme "Nunca aosdomingos", da United); "TheSecond time Around", de Ja-mes Van Heusen e SammyCohn (do filme "High Time",Fox).

© TEÜTE© BO EI©

DESENHO ANIMADO: —"High Note", da Warner;"Munro", de Rcmbrandt Filrns;"A Place in tho Sun", de G.K. Arthur-Go Pictures; "Go-liath II", rie Walt Disney";"Mouse and Garden". da War-ner.

NATURAIS: "A Sport isBnrn", da Paramount; "Dayof the F^inter", da UnionFilms; "Islands of the Sea", rieWalt Disney; "The CÍeation ofWoman". ria Tridèni Films.

DOCUMENTÁRIOS: — 'Defírçãn) "The Hpfse wlth theFlying Tail". dc Walt Disiiey;"Rebel in Paradise". da TiareCompatiy. Outros,"A City Cal-led Copenhagem" (Dinamar-quês); "Beyonri Si lence"(Americano); "Guiseppina"

(americano); "George Grasz"(americano); "Universe" (Ca-nadense).

SOM: "The Álamo" (Uni-ted); "The Apartment' (Uni-ted); "Cimarron" (Metro);"Pepe" (Columbia); "Sunriseat Campobello" (Warner).EFEITOS ESPECIAIS: "The

Voyage" ("A última Viagem",ria Metro); "Teh Time Ma-chine" ("A máquina do tem-po", da Metro).

FILMES ESTRANGEIROS:"Kapo", de Gillo Pontecorvo'Itália); "La Verité". de Hen-

ri Georges Clouzol (França);Maxcario (México): "A Fonteda Virgem", rie Ingmav Berg-man (Suécia); "O nono cir-culo (Iugoslávia),

FEDERAI

As lilás em Irente ao Paramount. em São Patifa, atestam o interiss» do público bandeirantepelos espetáculo, de José Vasconcelos. Diàriamen tn es/Hotam-m aa /oíacõen dn teatro, obtendo o

versátil artista um sucesso aci mn das melhores espectativa».

''Carlota", de Miguel Mihura,estréia hoje no Teatro da Pra-ça. Carmen Silvia Murgel temum excelente papel nessa

peça.

TROS. o Teatro do Rio vaiiniciar a sua vida artística,Almir Voltou

F.sia será a última vn quen INTERINO csrrev.p esta se-ção. Almir de Azevedo reto-ma n seu lugar, após umavisita de alguns dias pela boatorra.

Festival de TeatroJarbas Andreia recebeu a in-

cumbencia do Diretor do Ser-viço Nacional de Teatro pa-ra fazer um levantamento daspeças de costumes cariocasencenadas na Primeira Re-pública, no período de 1889 a1930. Serão selecionadas asmelhores e, cm 1962, vão serapresentadas nn festiva! orga-nizado pelo SNT. Teremos,assim, uma idéia relrospecti-va rios costumes e de ¦ suaevolução, na antiga capital daRepública. Lembram-se doque dizia Shakéspeare doteatro? "A relação da crônicae dos anais dos tempos". Eassim é. verdadeiramente.Boca de Ouro

O "Boca c/e puro" vai fi-car fechado, descansando a"áurea dentadura", na quin-ta e sexta-feira santas. Emseguida voltará, continuan-r'o re sua carreira vitoriosa.Cursos de Teatro

Adolfo Celi mantémabertas as inscrições paraos cursos de teatro que es-tá realizando no Patronatoda Gávea — O Tablado —na Av. Lineu de Paula Ma-chado, 795, no Jardim Bo-tánico. Os cursos estão or-ganizados para o aperfei-çoámeritó de amadores eprofissionais do teatro, de-sonvolvimento da persona-lidado, perda de inibições etimidez, desembaraço e tra-quejo social, etc. Os cursossão noturnos, havendo au-las duas vezes por semana.Na bilheteria do TeatroMesbla os candidatos pocW-

rão obter informações e fa-zer suas inscrições, rie 2.11a fi.'1-feira, das 15h 30m às20 horas.José Vasconcelos

,losà Vasconcelos continuaobtendo grande êxito, nasua terceira temporada emSão Paulo, onde eslá apre-sentando a sua famosa cria-ção

"Eu sou o espetáculo".Diària?nei!te lota a sala doTeatro Paramount, da Em-presa Serrador, tendo arenda das sessões atingido,

PNB NA ALEMANHASUBINDO SEMPRENo seu mais recente relato-

rio, o Banco Emissor, deFrankfurt, deu a conhecer queno ano passado o produto so-ciai bruto da Alemanha Oci-dental íoi cie 275,8 bilhões demarcos, o que eqüivale a umaumento de 28 bilhões de mar-cos em relação a 1959.

Os investimentos de basesofreram, em 1960, um incre-mento de 16.5% (ano retrasa-do igual 13,5%) perfazendo66,5 bilhões de marcos. Se' bem que esse aumento tivesseexigido uma maior participa-cão do potencial total de pro-dução nesses investimentos, aoferta não satisfez a contínuaprocura investidora, acentua oBanco Emissor. Essa despro-porção féz-se notar mais acen-tuadamente nos In-restimento*imobiliários.

Os lucros oriundos do» aa-preendimentos elevaram-*»em 11,2% chegando a somar83.8 bilhões de marcos, au-mento bastante sensível emrelação aos anos precedentes.Os lucros não auferidos, ousejam, as "economias" dos em-preendimentos, alcançaram asoma de 17.6 bilhões dc mar-cos, o que corresponde a 13%a mais do quo em lf>59.

em, uma semana, n fabulo-c-a rifra de dois milhões decruzeiros, recorde absolutoobtido por aquele teatro emIodas as temporadas ali rea-!izada.5, inclusive o,*! inter-nacionais.

O público paulista vãose cansa de. ver e aplaudiro fabuloso José Vasconcelosem suas engraçadissimnsatuações, contando anedo-tas, imitando figuras depopularidade no Brasil. As-sim que termine a sua tem-porada na capital bandei-rante teremos, de volta,José Vasconcelos que viráalegrar a sua imensa pia-teia carioca.

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a, NOITE * Rio de Janeiro V Terça-feira, 28 de Março de 1961 Página 5

ÍMite NOS CLUBESBRAGA FILHO^

O Iate Clube dá Fampulha,mie l«i projetado pelo "amo-

so Oscar Nicmcyer, com pai--agismo dê Roberto BurleMarx o azulejos dc Portinari,Vai sofrer algumas reformasem sua. sede (depois de vin-te anos), sendo que os trêsfraudes artistas voltarão a'olalmrar naquela jóia nrqui-jetônica tle Jiclo Horizonte.Kctôni».

* *A Associação Cristã de.

Moços manda informar que,a partir de amanhã, até o dia2 de abril, realizará os se-mintes acampamentos; —40.» Temporada das Famílias(araras), Acampamento deJBvens (também em Araras)«ÍAcampamento de Menores,em Saí. ramal de Mangara-tiba. Anotem.* *

£ o seguinte o programada "Casa das Beiras", para omès de abril: — dia !) — jan-tar dançante, das 19 às 23horas; dia Ifi — domingodançante, cias 19 às 23 horas;(lia 2" — jantar dançante, das1(| ãs 23 horas ;dia 29 —

y^ív-' ¦ ;'v¦ ::|S;:--':.v"::¦:'¦¦<¦'¦:¦:¦¦. : v ¦ ¦ y'-y.->^r^ rr^^

Comendador Silvio Antônio da Silva — presidente da"Casa. da Vila da Feira e Terras de Santa Maria", Ave-Uno Marques Monteiro — presidente do "Clube Ginuás-tico Português", cronista Jorge Guilherme e AugustoAraújo. — diretor-social do prestigioso clube da HadãockLobo, quando da inauguração, domingo último, da bem

instalada biblioteca dos samaritanos.grande baile e "show", com dantes e sócios. Ültimamen- Lopes (Luta Democrática),a orquestra Cassino de Sevi-lha o dia 30 — jantar dan-cante, das 19 às 23 horas.Re-istre-sc. * *

0 Hotel Quitandinha. quei o mais bem equipado noBrasil para o funcionamentode congressos, é o único emnosso pais que possui salaspara conferências de todos ostipos e consegue hospedar,no mesmo local de trabalho,800 pessoas, comodamente.Para 61, vários certames esimpósios serão levados aefeito em Petropolis, naque-le palácio de Joaquim Rollas.Êxito. * *

Amanhã, no subsolo doClube de Engenharia e às1£."0 horas, será realizado oalmoço de confraternizaçãoda Associação Brasileira deRelações Públicas. Compare-erremos.

A Associação Brasileira deJornalistas e Escritores deTurismo vem fazendo umapelo no sentido de ajudar a•alvar da destruição a cidadede Ouro Preto, que vem so-frendo danos terríveis emseus prédios e nas veneran-das artérias, devido ao trási-to de veículos pesados. Acampanha precisa da ajudade iodos, tendo em mira ovalor histórico da antiga me-trópole e a importância tu-rlstica da ex-Vila Rica. Me-ritória.

rf; >'; rf;A "Casa de' Trás-Os-Mon-

tf- o Alto Douro oferecerákm sócios quites, no mês vin-douro, as seguintes atrações:— Dlo 1." — espetacular bai-le fie Aleluia; dia 8 — ex-cursào a Bclfort Roxo (9 ho-ras); dia 15 — grande hailecom "show", das 22 às 3 ho-ras e no dia 23 — festa in-fantll das 10 às 18 horaH edisco dançante, das 19 às 22horas. Confere.* *

A Sociedade Brasileira deCultura Inglesa, entro as.suas atividades sociais, colo-jeou na pauta dos trabalhos,chás-conversações em inglêse festas dançantes para estu-

te, aproveitando a ensanchaoportunosa, marcou para osfuncionários públicos, duran-te a hora do almoço, proje-ções de filmes documentários.Atualizada.

* *Com a criação da Ordem

dos Músicos do Brasil, quetem a finalidade precípua deexercer em todo o pais n se-leção, a disciplina, a defesada classe u a fiscalização duexercício da profissão do mú-Bico, um dos seus artigos trazuma proibição incisiva. Não'admite àquele que, medianteanúncios, cartazes, placas,cartões comerciais ou quais-quer outros meios de propa-ganda, se proponha ao exer-ciclo da profissão de músicoem qualquer dos seus gene-ros e especialidades, sem es-tar devidamente registradona Ordem. Eis uma reco-mendação quc dirigimos aosclubes da cidade. Lembrete.

Anilza Leoni, que iniciou asua vida artística em 1951,atuando nos "shows" do"Monte Cario" e "Casablan-ca", festejará dentro de al-gumas semanas o seu decê-nio de atividades, oferecendoaos colunistas sociais, comen-taristas da vida noturna, cri-ticos cinematográficos e lea-trais, empresários e secreta-rios de jornais e revistas,uma feijoada de confraterni-zação. Feijonremos.

# >!<A reincidente Orquestra

Cassino de Sevelha estarátambém em outro clube dacomunidade luso-brasilclra.exibir-se-á no Palácio dos Or-feonistas (Tijuca), no dia 2de abril. Na mesma oportu-nidade, serão entregues titü-los de sócios-prnprictários dnOrfeáo Portugal aos que jáintegralizaram as quotas.Registre-se.

* *Nelson Jorge (Diário Ca-

rioca), Jorge Guilherme (Tri-buna da Imprensa), Sergiusda Silva (Gazeta de Notí-cias), Sérgio Marques (Diá-rio da Noite), Alberto Matos(O Jornal), Luís Alberto(Correia da Manhã e Kleber

;< \4r

compareceram ao "pato notucupi" que a coluna "Luzesda Cidade" de Carlos Reno-to, de "última Hora", ofere-ceu na Casa do Pará aos con-frades da pena e da cartola.Companheirismo.

O Clube Sírio Libanês in-tima o comparecimento nobaile de Aleluia, cuja atra-ção máxima será a Escola deSamba Estação Primeira.Press Edmundo Jorge Cha-me.

* *Rei Momo, Primeiro e

único, paramentado com aslantejoulas e setins das au-gustas vestes de imperadorda folia, compacerecrá, comos seus 132 quilos, ao bailede Aleluia que a buate "Pia-za-Society" oferecerá aosquadros sociais dos grêmiosda zona sul. .Sucesso.

•í- *f* $•No período de 1G a 23 de

abril, festejando o seu ses-quicentenário, a AcademiaMilitar de Agulhas Negras,executará uma intensa pro-gramação social, destacando-se duas grandes promoções:— a do dia IS — baile ofe-recido às escolas Naval, Na-cional de Engenharia e deAeronáutica e do dia 21 eomum baile de confraterniza-ção de grande gala na sededaquele estabelecimento dcensino (Rezende). Anotem.* *

Os quites da Casa do Mi-nho, contarão no mês entran-te com o seguinte roteiro so-ciai: — dia 2 — Tarde Minho-ta. com orquestra típica e lei-lões (das 19 às 23 horas); dia8 — baile, das 22 às 2 horas;dia 15 — Noite Minhota coma participação de conjuntosfolclóricos; dia 22: baile ernhomenagem aos associados,que aniversariam no mês deabril (das 22 às 2 horas) edia 30 — Festival Folclórico,das 22 às 2 horas. Confere.

De acordo com o disposi-tlvo estatutário, reunir-se-áno dia 6 de abril, na sededa Rua Pompeu Loureiro, oConselho Deliberativo doOlímpico Clube. Da pauta detrabalhos, constam a presta-ção de contas do trimestrefindo e interesses gerais.Press Berliet Júnior.

*Todos os anos é comemo-

rado no dia 31 de maio, o"Dia da Aeromoça". O Sin-dicalo dos Aeronautas e aAssociação cios Comissáriosde Vôo, farão realizar no dia1." de abril, uma reunião noSindicato dos Aeronautas, pa-ra organizar naquela oportu-nidade, um concurso de elei-ção dn "Rainha das Aerorrio-ças". Compareceremos.

Na interinidade de LuísGismondl, que foi para a san-ta terrinha, integrando a dele-gação de cantores e jornalis-tas do Rio de Janeiro, res-pondera pelo expediente de"ua seção no "Correio daManhã", o confrade LuísBravo. Alerta!

¦¥Reaberto recentemente o

bar e restaurante do Clubode Regatas do Flamengo, noEsta ê a Imaie "Charmaine" em Rio Novo 'Minas Ge ...

,tuW local onde será eleita, no próximo dia 8 a "Miss a?<?ar térreo <?e sua sede so-Rio Novo" e ponto de reunião dos artistas e jornalistas 'à. está oYerecIndoJ diária"especializados que integrarão a caravana que partici- mente, a partir das 19 horasvorc. do "1° Festival de Cinema Brasileiio em Rin Novo" agradáveis jantares-dancan-

(8,9 t 10 de abril), tes. Alta-fidélidade.

L ROBERTO RUIZ

FANTASMAS DATELEVISÃO FILMESE DESEMPREGO

Estão-se avolumando as nuvens que prenunciam tempestadepróxima nos arraiais artísticos nacionais, no que toca a Radioe a Televisão. A não renovação de contratos, com o acúmulo deelementos no sistema de ''cachet" o a invasão maciça de lilmesem todos os horários, dublados ou não, trazem para Oi vídeo, as-pectos sombrios. Quanto às emissoras de rádio, aos poucos vãosendo transtormadas em toca-discos e as poucas que mantém'•cast", o tazem, também, na base maciça do "cachet". Claro quehá leis. Empresário teatral por exemplo que desejar manter elen-co a "cachet", não o conseguirá, pois a fiscalização do Ministériodo Trabalho, e a do IAPC, nio concordam absolutamente. Emrádio porém, essa fiscalização não funciona. Por quê?

O Sr. Helmício Froes, radiator da Nacional e presidente doSindicato dos Radialistas, tem dado muitas entrevistas a respeito.Dis que vai adir. Até agora só o vimos agir, expulsando do Sin-diento, um homem que tentou abrir os olhos da classe. E nadamais fé*. Porque o aumento de 39%, recente, aumento limitado,com teto fixo, já foi consumido pela elevação do custo de vida.E o presidente diz que vai agir... E continua sem saber sequer onúmero da lei que obriga emissora de canal exclusivo a manterelenco para, pelo menos um terço da. programação ao vivo. Etanto não conhece que deu outra entrevista — disparou! —

declarando que vai pedir essa obrigatoriedade a todas as emis-soras do país, permitindo-se, entretanto, que nas emissoras ate10 quilovátios (que são as que não têm canal exclusivo) a pro-gramação "ao vivo" seja obrigatória, apenas, no horário de 20 as24 horas. E' um lírico! Revelou ainda que vai estender açãoàs emissoras oficiais, para obrigá-las a realizar programas no-turnos, com artistas, músicos, etc.

Muita coisa ainda vem por aí. Verão.

OS ENLATADOSO "caso" maior do momen-

to, diz respeito aos enlatados.Mas deve ser encarado pa-ralelamente com outro: o dosdiscos nas emissoras du rá-dio, por que o filme é, paraas emissoras de TV, o mos-mo que as gravações para asde rádio, e nào há como dis-sòciar um problema do ou-tro. Tanto é mau o excessonumas, como noutras. E nãose pode pedir a extirpaçãototal do processo, porque am-bos são necessários, mas nãona quantidade absurda quenos está sendo dada, com ocritério (ou falta de) que es-tamos vendo.

O Sr. Presidente da Repú-blica já íoi alertado para ocaso e já manifestou tam-bém ponto de vista a ies-peito. É contra esse estadode coisas e já determinou oestudo de lei a respeito. Afir-ma-se até que mandará proi-bir os "westerns" na TV.

O que é verdade é que na-da por al, uma enorme faltade senso, de noção de res-ponsabilidade, de critério en-fim. Não há quem não vejao quão deletérios são essesfilmes, o quanto contribuemnegativamente na formaçãodas mentes infantis. E vejamcomo demonstração segurada falta de preparo psicoló*gico que vai por toda a par-te, as declarações dirigentesdas nossas telemissoras hôbreo assunto.NÃO HÁ NADA

Para os que sabem multobem o que representam ês-ses filmes cm relação aos in-terésses comerciais das emis-soras, não há nada. Ê tudoInócuo, infantil, benigno. OSr. Válter Clark, diretor co-mercial da TV-Rio sustentaque não vê mal nenhum nosfilmes de "cow boys":

"Não vejo cm quc umfilme desses possa prcjudl-car o crescimento moral dacriança. Depois, pelo menosaqui na TV-Rio, há sempreuma classificação: os "wes-terns" infantis, como os deRoy Rogers, são apresentadosà tarde; já os "westerns" in-telectuais, para adultos, queenvolvem até fatos e pessoasda história americana, sãoreservados para a noite, de-pois das 21 horas. E mesmonesses há uma moral: o lie-rói é sempre o homem hom".

Preferimos não fazer co-mentários t vamos a nutraopinião, também sem eomeh-tárlos. Deu-a Pérlcles doAmaral, diretor artístico damesma emissora:

"A delinqüência juvenilexistia antes dos filmes de"cow boy"; é difícil aboliro "western" sem prejuízo dodesenvolvimento artístico; acriança náo pode Iniciar-seem arte com Shákèspeatè'.'.

Parece-nos suficiente.ACORDO

A principio houve um a-cõrdo para limitar a apresen-taeão de filmes na TV. Ve-Jam bem que náo se cogitoudo conteúdo desses filmes,mau apenas da quantidade.No Rio (em S. Paulo houveconcordância geral) as Asso-ciadas e a ORB, concorda-ram com 20% do horário no-turno e 30% do diurno, paraapresentação de filmes. O

MÚSICA

A personalidade dc FranzWttt se constituiu de estra-«N amálgama de misticismo,paixão, e temperamento, po-«tido as diretrizes de suaJjda serem divididas em três"""es,

Até os trinta e cinco anos¦ Idade, havendo estreadoKtcocemente, dominou o

Três Fases Marcaram a Panificadoras em...Estranha Vida de Liszt

pianista preocupando cem ovirtuosismo. Os estudos fei-tos sob a direção de Ciernye Salieri o levaram a tentarser admitido no Conscrvató-rio de Paris. A decepção pornáo haver conseguido foi lar-gamente compensada peloêxito alcançado como pianls-ta, naquela mesma capital, e

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despertando o mais vivo In-terêsse na melhor sociedadeda época.

Seu episódio amoroso coma condessa de Saint - Cricq,quando terminado, o arras-tou à primeira crise de mis-ticismo. O entusiasmo des-pertado pela técnica surpre-endente de Paganini foi im-perativo, dando, a seguir lu-gar ao domínio de si mes-mo, do qual resultaram sualigação com a condessa deAgoult e tournées por tôd»a Europa.

Sobreveio, durante c ê r e ade quinze anos. a (ase dlcomposição, Fatlgado da vi-da errante de concertista,ln-ttalou-se em Weimar ondemuito escreveu e se ocupouds música de outros autores,exercendo sua influência pa-ra torná-los conhecidos. Tô-da aquela atividade não Im-pediu fosse dominado pornova paixão, ligando-se àprincesa Sayn-Wittgenstein.

A etapa final de sua vidatumultuosa decorreu entre1860 e 1886. Havendo tenta-do em Roma. útilmente re-gularlzar sua situação comaquela titular que era casa-da, de um retorno mais for-te ao misticismo surgiu oabade Liszt. inteiramentevoltado para as composiçõesde caráter religioso.

Em Bavreuth, onde tinhaido assistir a um dos primei-ros festivais organizados porWagner, faleceu deixandogrande número de admira-dores de seu talento, tantasforam as suas criações, Iam-bém fora do âmbito da eom-posição musical.

(CONCLUSÃO DA 7.» PAG.)pectivamente, para o pro-duto puro e o produto mis-íúràdpíMedida de Emergência

Tais preços foram estabe-lecidos em caráter de emer-gência, pois dentro de al-guns dias deverão ser pu-blicados no Diário Oficialos preços da farinha apro-vados recentemente e quesão de Cr$ 1.499,00 (mis-turado) e Cr$ 1.544,00 (pu-ro); em face da reforma dapolítica cambial. Assim quesair a publicação, caberáentão à CO AP do Estadodo Rio homologar ou não otabelamento.Justiça

O presidente do órgão, Sr.Net Fortuna Fróes, declaroua A NOITE que o organis-mo está orientado no sen-tido de decidir com o maisabsoluto senso de justiça,com a atenção voltada sem-pre para os Interesses dopovo.

— Poderemos ou não se-guir o exemplo da COFAP,no que se refere ao tabe-lamento do pão ou do tri-go, pois temos atribuição dedecidir sôbre esses assun-tos.

Referindo-se ao caso dopão, declarou que em bre-ve deverá surgir uma solu-ção. Acredita na aprovaçãodo parecer do Depaftámen-to de Economia e Flsnejs-mento, em consonância como dos representantes dasForças Armadas, que pediurista do processo.

acordo não foi homologadopela intransigente negativado Sr. João Batista do Ama-ral Filho, principal respon-sável pelo canal 13 que afir-ma náo serem os filmes es-trangeiros motivo de evasãode divisas e fator de desem-prêgn de artistas, mas ressal-tou que a programação comfilmes é muito menos dis-pendiosa. argumentando como preço dos "orthicons" (tu-hos de imagem das eâtncras),tubos esses porém que che-gam ao Brasil, já com o tem-po de uso esgotado nas emis-

' Um dos bons elementos doelenco da TV-Continental éJ, Miziara, De atuação cui-dada e constante, Miziara vem

fazendo bom nome.

Hílton Gomes como o bom ti-lho que à casa torna, vai fa-zer sua ''rentrée" na estaçãoda Urca, estreando de"i:- -'eamanhã, diretamente de Con-gonhas, com a (ransní.ssaodas comemorações da Semana

Santa.

soras americanas, por um pre-ço bastante barato, e que,vendidos c o mo*" Sucata nosEUA, são postos em uso aqui,como se novos fossem. Disseainda que a folha de paga-mento de salários da suaemissora é da ordem dos cin-co milhões mensais. E mais:chegou à surpreendente de-claração de que, "o quc fui-ta são artistas especializadosem televisão e somos obriga-dos a "roubar" elementos emvários setores como no clne-ma e no teatro".

As citações são vallosíssl-mas, como fixação dos pontosdis vista.ÓTIMOS

Os artistas que vieram aoBrasil participar das apre-sentações do "Festival de SanRemo", andam agora pelaArgentina, repetindo para osbuenairenses. as boas apre-sentações de São Paulo. Mas

HOJE NA TVCANAL 6

12 — Meio Dia. 12.45 — Tu.pi convida. 13 — Vozes daTupi. 13,35 — Televespertino.14 — Pallut aconteceu...14,35 — Reapresentação deprograma. 16 — Parada femi-nina. 17 — Sessão das cinco.18 — Verinha contra umahistória. 18,15 — Vamos brin-car. 18,30 — Cineminha. 19

Falcão negro. 19,20 — Per-fume da noite, musical. 19,40

Notas e notas. 20 — Tele-jornal. 20,20 — Jet. Jackson.filme. 20,55 — Patrulha Ro-doviária, filme. 21,30 — Mu-sical. 22,05 — Reportagens deDavid Nasser. 22,35 — Brasi-lia, noticiário da Capital.22,50 — Tribuna medica.

CANAL 918 — Imagens da semana.

18,35 — Teletemas. 19 — Ho-ra do lanche, com Mariângc-Ia. 19,30 — Ester de Abreu,musical. 19,45 — TelesporteContinental. 20,10 — Confi-ciências de Vera Lúcia, mysi-cal. 20.40 — Catulo de Paula,musical, 21,10 — Musical.21,45 — Em primeiro plano,de Haroldo Costa. 22;43 —Documentando. 23.10 — Mú-slcá e imagem. 23,35 — Va-riedades.

CANAL 13Ifi,10 — Roy Rogers, filme.

16,50 — Rio, 5 para às 5. 18 —Cine TV-13. 18,30 — Susle,minh- secretária favorita,filme. Reprise. 19 — 0 origi-nal e as cópias. 19,40 •- Tcle-jornal. 20,05 — Milhões deNapoleão, humor. 20,35 —Rio te adoro!, humor. 21,15

Estampas, perguntas e res-postas. 21,40 — Matt Dillon,Sheriff, filme. 22,10 — Aven-turas de Charlie Chan, filme.23 — Reportagem, informa-tlvo. 23,05 — Bate papo comSilveira Sampaio. 23,40 —Cine TV-13. 24 — Reporta-gem, Informativo, final.

a TV-Tupi que não pôde re-transmitir os programas :iaocasião, só agora está a dar-nos uma amostra do que foia temporada, com as grava-ções em "video tape". Nãodeixou de ser divertido o co-mentário feito por um con-frade que, citando uma des-sas transmissões, afirmou qu<«"desta vez a imagem e o somestavam excelentes na re-transmissão que a Tupi fa-zia de São Paulo, rio "Kesti-vai tle San Remo".AUDIÊNCIA

Será que o IBOPE fêí al-suma pesquisa de audiênciana sexta-feira à noite? Acre-ditamos quc o GovernadorCarlos Lacerda tenha tido naocasião, o maior número deouvintes o telespectadores ja-mais retmldoo neste Estado.

NA BASE DA NOTÍCIAE DA BOA MÚSICACarrasedo vinha muito sé-

tio, lendo o número em cir-culaçAo de "TV-Repórter".

$«.- e isso, Cana? Algoespecial?

Uma entrevista aqui doHemilcio Fróes, o presidentedo sindicato... O moço an-da aparecendo mais que acareca da Irmã Alvarez...

E que tal?O rapaz disse que ia es-

perar até o fim do mês jwraagir, não foi?

Foi...Então como é que êle

disse aqui a Silvia Donatoque há salários de jome en-tre o pessoal do rádio e daTV? Vai esperar o fim domês para ver se eles morremmesmo? I...

Carrazedo estava aborreci-do. Tiramos-lhe a revista dasmãos. A publicação caiu eabriu-se nas páqinas em queaparece a Elizabcth Belair.Carrazedo deixou abrir umsorrisão enorme e disse:

Tal... A gente fala emfome e aparece logo um ban-quete de duzentos talheres!Ê, a miséria náo é pra todos,não. Veja o caso da Tamoio.Devagar .naquela história doanúncio-disco-anúncio, fatu-ra seis milhões limpinhos to-do o mês e está em segundolugar absoluto, em audiência.Abaixo apenas da Nacional,que gasta um mundáo de di-nheiro com artistas, cantorese orquestras e acima da Tupie da Mayrink que têm elencocontratado e fazem uma fôr-ça danada para aparecer.

£. A-coisa dá para pen-sar, seu Cana...

Daria, menino, darialPorque ninguém quer -aíierefísso, não. O negócio ê nabase do vil matai m-swn. J.âo Felipe, aquele da Macedo-nia, disse que nenhuma cida-de resistiria á chegada de nmjumento carregado de ouro...

Vm ráblo, « Felipe..,.

tle sabia o que estavadisendo. Onde houver chet-ro de dinheiro, todo mundotá lá... A tal lei da obriga-toriedade do elenco ninguémsabe onde está. O negócio évenha a nós. E olhe, já temmais uma na fila...

É?£. A Metropolitana, a

faixa da Continental. O Onês-simo Gomes foi pra lá e dizque vai funcionar na baseda noticia e da música. Talcomo as outras. O negócio éassim: um texto comercialpor intervalo, uma informa-ção entre u'a música e outrae hora certa de trinta emtrinta minutos. Depois se.queixam da televisão! Quementende isso, seu R.R.?

Olhou pra um lado. Praoutro. Puxou uma "guimha"do bolso, acendeu-a, e lá saiutrauteando:

—¦ "Cara de palhaçopinta de palhaçoroupa de palhaço.,t,*

Esse Carrazedo!...

Costumes CariocasNum Festival de

TeatroSem prejuízo da colabora--áo que espera receber das

entidades, da critica, dnspesquisadores e estudiosos donosso teatro, o diretor doServiço Nacional dc Teatrodesiernou Javbas Andreia pa-ra fazer um levantamentodas peças de costumes cario-ea* encenadas na PrimeiraRepública, on seja, de 1889 a1930. Uma sele-Jo dessas pe-ças será apresentada no fes-tival quc o S.N.T. c o Servi-ço dc Teatros e nlversões.daGuanabara realizarüo, em1962, com o fim de posslblll-tar uma revisSo critica doteatro daquele período emostrar, através dele, a evo-lucü? dos costumes dn Rio.Cada peça será acompanha,da de uma evpnslçSo dc cc-nas dx época.

PM.

CHARLESTON E A VERDADE ABSURDAUM dos escritores que mais me empolgam è o Senhor

Chesterton, êste colosso do paradoxo, rfono de não menoresdimensõe- físicas, que conheci através de- Corção. Foi com" A Descoberta do Outro" que o identt/iquei, ligando o peu-sador ao contista policial meu compnnlieiro de infância"Quatro Alqueires e Uma Vaca" e mostraram-me nm homempreocupado com um problema de urbanismo e planificação,qne é a mais genuína exigência do meu ser. Vocação e desejode ordem por parte do mais desarrumado dos homens. Idealsonhado e irtatinc;tdo por conter em si tôdax as contradiçõesda vida. Movimento pendular que aponta, de um lado, umasolução total e as/iciante, mcubarfeira de horríveis ditadura»e do outro quimeras libertárias desliocrdas dc qualquer con-lingéncia econômica. O homem ideal de Chesterton, moradorde casa isolada, plantado na terra, com raizes na lavoura ena pecuária, embora translocado no sonho, me fêz sentir oabsurdo de uma planificação nacional completa, que eu medi-tava em nome da, estética absoluta, Teve o merecimento deme devolver a dúvida rica e fecunda. Passei a propor-me pro-blemas e fertilizar meu cérebro com raciocínios inconclusos,mas uim/icaníes.

Urbanística, e planificação rural continuam a ser o con-teúdo e a essência de minha «ida de critico que, através des-ias manifestaçõest vê uma ligação ínfima entre a estética emelhor solução, socialmente compreendida. O urbanismocomo dádiua da arte à política. Solução que deve esquecer arazão para auscurtar o coração dos poetas. Poetas da palavrae da côr, poetas da forma, poetas que iluminam a liumani-dade. Somente o poeta pode resolver, numa síntese total, masgenerosa e humana, o urbanismo, (.Temos disso um exemploem Lúcio Costa.)

Poetas, são para Chesterton, os redentores da rtumani-dade. Ê neles que deposita sua confiança. E gostando de vero mundo às avessas, anda com as tnãos e balança os pés,afirmando incansavelmente que ninguém sabe ser melhororganizador do distraído e aéreo poeta.

Verdade absurda da qual acabo de receber uma confir-mação inesperada.

Há três meses rubricando esta voliina, recebo ainda car-tas em nome de meu antecessor. Técnicos em. relações públi-cas, não viram a mudança. Três anos de silêncio e três mesesde nova. fala não deram para desconfiar.

A primeira editora, que passa a enviar livros regular-mente, sem a interferência pessoal e o bate papo à beira deum copo foi a do AUTOR, dirigida por quatro loucos aparen-tes, na realidade quatro poetas. Distraídos e aéreos, leuan-tando as mãos e voltando a pisar a. terra com. os pés, cami-nham mais depressa que os especialistas. Rubem Braga, Vi-ntetus de Morais, Fernando Sabínõ e Paulo Mendes Campos,aí estão quatro nomes que proponho a Jânio Quadros parao Executivo, com proveito geral da nação.

Sem talvez apreciar tanto Chesterton como eu, por umafeliz coincidência, algo de parecido experimentou o "BoletimCultural", que nunca funcionou tão bem como quando «tusua redação itiuadida por poetas. Onde o enonomista falha-va, o poeta triunfou. E depois me venham dizer que a grandecoerência da verdade não é a de ser sempre absurda.

DO BRASILE DO MUNDO

De Chirico, entrando nu-ma exposição em Milão, des-cobriu que cinco dos seisquadros expostos com a suaassinatura eram falsos.

Arcânselo Tannelll, Feli-cio Lerner e Tomie Ohtakeinaugurar hoje três diferen-tes individuais no MAM deSão Paulo. *

Vasconcellos Maia, diretorde turismo da cidade de Sal-vador, após ter autografado,sexta-feira última, seu livro,"O Leque de Oxum", na Ga-leria Eldorado, em Copaca-bana, seguiu para São Pau-lo de onde voltará ainda es-ta semana.

*Dora, uma das alunas mais

bonitas do Curso de Museu,será à próxima capa de Ci-garra. Quem a escolheu foiZiraldo, caricaturista. escri-tor e pintor, idealiz-.dor deSacy e outras coisas boas.

*O Anuário da Literatura

Brasileira — estará clrculan-do em maio próximo.

•Adiada, ainda uma vez, a

inauguração do II Salão deArte de Curitiba. Sua aber-tura realizar-se-á dia 8 deabril.

•Na Galeria de Arte, no Kc-

clfe, encontram-se projetos deFrank Lloyd Wright, um dosmais famosos arquitetos ame-rieanos, recentemente faleci-do.

+Rachel Forner. a pintora

argentina atualmente maiscotada, que expôs em 1980no MAM do Rio, participarácom uma sala especial daVI Bienal de São Paulo.

Carlos Oswald, mestre dequase todos os gravadoresbrasileiros em metal, acaboude pintar uma Via Cniclspara a igreja de Santo Afon-so.

•Na Galeria das Folhas —

Estão expondo: Antônio Hen-rique, ítalo Cencini. EdithJimenes, Mário Zanini e Ana-tol Wladyslaw.

Picasso mostra suas gravu-ras no Museu de Arte Con-temporãnea cm Madri.

Dia 6, Jorge Amado seráeleito para a Academia deLetras, na vaga de OtávioMangabeira.

EXPOSIÇÃOEM JUIZ DE FORASilvio Aragão eslá mostran-

do seus quadros na Casa Ori-CDte, de Juiz de Fora. O ar-tista, que já muitas vezes ex-pôs na cidade mineira, 6apresentado como uma au-têntica celebridade, fato quenós náo sabíamos e lembraalgo de parecido que acon-teoe em Belém, onde umacelebridade nacional, glorio-samente desconhecida, expu-nha e vendia seus quadros"dos outros".

Tanta fama num desco-nhecido dá para desconfiar,.,AGOSTINHODA PIEDADE

Don Clemente da Silva Ni-gra prepara uma exposiçãode Frei Agostinho da Pieria-de, que será inaugurada dia

2 de abril no Museu de ArteSacra da Bahia.

O artista beneditino foi, ioque parece, o primeiro es-cultor em barro das Améri-cas.

Ocorre neste ano o tercei-ro centenário de sua morte.CADERNOSBRASILEIROS

Saiu mais um número dosCadernos Brasileiros, publi-cação cHrlt-ida por AfrànioCoutinho.

INAUGURAÇÕESHOJE — às 21 hs.. na Ga-

leria OCA, pinturas de Dul-jce Weytingh.

Dia 3 de abril — segunda-feira — às 21 hs., na PetiteGalerie, pinturas de RubemValentim.

Dia 5 de abril — quarta-feira — às 21 hs., no IlíEU, oRosto e a Obra.

Dia 6 de abril — quinta-feira — às 18 horas, no MAM,pinturas de C á s s i o M'Boy,Edelweiss e Heitor dos Pia-zeres.

Dia 10 de abril — segunda-feira — às 18 hs., na PiccolaGalleria, esculturas de Bru-no Giorgi.

Dia 15 de abril — sábado— às 21 hs., na Galeria Pen-guin, óleos e gtinches de Jú-lio Vieira.

Dia 17 de abril — segunda-feira — às Vi horas, na Ga-leria Macunaima, desenhos deLeonelio Berti.

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'Gothic" escultura em gesao aferro de Edwatd Higgins, umdos jovens focalizados potMetro. Filho de um fazendei-ro rico, que criava gado, porprazer, sem o matar, educadono campo, declara que a ci-dade não lhe deu nada. Afir-mou a Georgine Oeri que suaspeças partem de uma figura,não como manifestação ps}-quica, mns como base de re-lação extruiural o espiritual.

Homenagem ao Professor Clovis MonteiroSerá dia 15 de abril, às 20 horas, no Restaurante

Belacap, Av. Atlântica, 2.554, quando êste professor trans-mitirá o seu cargo de diretor do Colégio Pedro II a seucolega Cândido Jucá Filho. A homenagem Incluirá umjantar no citado restaurante e o presidente da comissá»organizadora do acontecimento, a que pertencem repre-sentantes da nossas escolas e mais significativas univer-sidades, é o professor Antenor Nascentes, emérito do Co-légio Pedro IL

PAGINA 6 Terça-feira, 28 ds Março de 1961 A N O IT E * Rio de Janeira

FORÇA SEM PISTÕES (I)O Antigo Foguete é Agora Nova Fonte de Energia Sob a Forma de Turbina

Movido a Jacto-Propulsâo

NOVA IORQUE (Para A NOITE) — A civilização i energia. Desd. o tempo da forca «crava

e animal, a homem tem medido seu progresso, na poz e na guerra, por suas fontes de energia, uti-

li-.ando.se primitivamente do venta c da água, vindo na presente época, a semr-s. da vapo, e do ma-

tor dc combustão interna.

Mais uma vez, o homemconta com um novo fatorde energia a seu serviço. E,curiosamente, êle se origi-na das primeiras fontes usa-das há séculos: antigas má-quinas rudimentares a va-por e foguetes de pólvorapura. Durante a últimaguerra, a jato-pvopulsãodos foguetes foi utilizadasob uma forma potencial-mente mais prática, cons-tituindo hoje a turbina decombustão — algo seme-lhante à conhecida turbinaa vapor, — e diferindo Iam-bém do motor de combus-tão Interna pela produçãode força sem a necessidadede pistões.

Caso os parágrafos acimanão pareçam bastante cla-ros, citaremos, então, a ter-ceifa lei dos movimentos,de Newton, que os simpli-ficará: Toda ação (força)dá sempre origem a umareação igual e contrária. Aforça da bala, ao sair docano de uma espingarda,provoca a reação, no caso.o recuo dn arma; a águaque sai do bico de umamangueira provoca um im-pulso em sentido oposto anjato. Há energia nessa rea-ção, a mesma que é a baseria propulsão a jalo,^ daíturbinas rie combustão e

outras forma? aperfeiçoa-das do antigo foguete.

Essas fontes de energia,que os técnicos denominammotores de reação, são for-madas numa simples e levecâmara de combustão.- Osmotores de reação mos-Vram-se muito superioresàqueles cuja força dependede combustível. E quando aciência houver suplantadoas suas deficiências e des-vantagens atuais, cies pode-rão suprir grande parte daenergia que se consome nomundo moderno.

Os problemas que atuaj-mente apresentam não sãoinsolúveis, mas, afirmam oscientistas, um ou dois decê-nioS decorrerão antes queesta fonte de energia venhaa ocupar seu lugar de mere-ciclo destaque entre as de-mais. .

Newton, no seu terceiroenunciado, meramente for-mulou o princípio que ospovos antigos já haviamdescoberto. Há, aproxima-damente, dois mil anos, He-ron, um inventor de Ale-xandria, desenhou ns pia-nós de uma oolípila, maisconhecida como marmita rieHeron, uma esfera movidaa jato, que girava cm tòrnnriô um eixn pela reação de-dois jatns de vapor, graças

ao mesmo princípio hojeempregado pelos irrigado-res automáticos dc jardim,que giram continuamenteenquanto a água é expelidaoelos bicos.

Mais tarde, no século XII.os chineses empregaram oprincípio da reação, utili-zando-se de foguetes comoarma de guerra contra osmongóis. E, como diverti-mento e arma guerreira, osfoguetes atravessaram osséculos, até recentemente,quando os alemães bombar-dèarám a Inglaterra com asbombas V-2 e os america-nos desbarataram os japo-neses em Iwo Jima e outrasilhas do Pacífico, apoiadospor barragens de projéteis-foguetes.

Qual é o poder que fazo foguete se movimentar?Não é. como às vezes se jül-ga, o impacto do gás contrao ar. provocado pelo esca-pamento do primeiro. Osmilhões de moléculas que oformam não atingem asmoléculas do ar do mesmo,-nodo que um martelo ba-.endo num prego. Elas ape-nas se combinam, não pro-düzíndp força suficiente pa-ra impulsionar qualquer ob-jetn sólido: além disso, mes-mo no vácuo perfeito os re-

sullados seriam positivos.Assim, o segredo da érièr-gia do foguete deve serprocurado em algum outrosetor, como, por exemplo, oterceiro enunciado de New-lon.

Para corroborai' p queafirmamos, pense o leitornum balão de borrachacheio de ar, mas que nãoseja suficientemente levepara subir; a pressão do ardentro do balão é igual emtndos o.s lados c, em qual-quer ponto, anula a pres-são idêntica do lado opôs-to. O resultado é que todasas forças estão uniforme-mente distribuídas dentrodo balão, não havendo o de-sequilíbrio necessário a des-locá-lo numa direção qual-quer. Agora. suponhaque se desamarre rápida-mente o bico do balão. Fei-to isso, o que acontece? Oar é imediatamente expeli-do, deixando de haver pres-são interna naquele ponto,embora a pressão continuecontrabalançada no restan-te da superfície interna.Mas, na parte superior, dolado oposto ao orifício, dá-se um súbito impulso, poiso jato de ar desequilibrou apressão, e o balão se lançano ar.

Nos modernos foguetes ounos motores a jato, a esfe-ra é construída de metal emlugar de borracha - como nocaso do balão — e o motoré abastecido de combustívelpara manter um suprimen-to constante de gás. Os de-mais pormenores têm o

MUNICIPALISMO NÃO É UMOVIMENTO ROMÂNTICO...M

Regressou ao Rio o jorha-lista J. Romão da Silva,conselheiro da A. B. M.presidente rio "ConcursoTeixeira de Freitas", e quevem de participar de im-poriante con cen tração mu-íiií-ipalista no sudeste baia-no. ,

Falando a este jornal, cie-clarou o líder iiuinicipalistcique a reunião de Jeqttiéreuniu prefeitos, vereado-res, deputadas federais, es-itaduais e representantes degovernadores cie párias uni-dades federadas, acresceu-tando.-

— o > :' '¦

grande proueilo, porquantoforam, ali examinadas quês-toes da maior relevância, re-(acionadas com os proble-mas fundamentais das co-munas do interior brasilei-ro, entre os quais pudemosenumerar:

D a discriminação derendas em favor dos muni-cípios, objeto da emendaconstitucional n. 1, rie nu-toria rio deputado OsmarCunha; 2) a criação do B(l.n-Lco rios Municípios; 3) a dis-tribuição de tratores e ge-radares elétricos às Prcfei-tv.ras do iiiteriar.

"i^ilSJi wm^'^

LIUNDAÇullS ....»' MINAS Notícias recebidas deMinas anunciam grandes inundações naquele Estado,com vultosos prejuízos para a lavoura, o comércio c a in-dústria, sendo o mais sacrificado o fornecimento do leitei. Guanabara. Algumas rodovias sáo de tal forma atingi-das pelas águas que chegam mesmo estas a cobrir pontese obras de arte. A totó fixa aspecto da cheia do rio Jaca-ré, no ponto situado entre S. Tiago e Oliveira. O no crês-celi c invadiu as margens, numa longa área. e cobriu apequena, ponte de madeira. Descendo do ônibus, que se.dirigia a Oliveira, os passageiros aguardam que baixemas águas, a fim de continuar viagem ainda com a estradacompletamente alagada, a qual se encontra na direçãodos portes, único ponta de referencia para a movimenta-rão do veiculo, sob a direção de perito volante.

A A. B. M. e o SENAMInterrogado sobre como re-

percutiu entre os dirigentesmunicipalistas a criação doServiço Nacional, de Assis-iêncía uos Municípios, ex-pressou que o Conselho daA. B. M. tomou conheci-mento rio decreto prèsiden-ciai.

— As apreensões provo-cadas pela suposição de quen ór<r~io oficial recém-cria-rio riria anular a Associa-ção Brasileira, de Municí-i.pios, pelo esvaziamento dassuas finalidades, rictitralí-znm-sc com a decisão cio po-verno, escolhendo para di-rir/ir o SENAM o nosso com-pinheiro de. diretoria Araú-io Cavalcanti, autor da"Operação Município".

ManteremosIndependência

Prosseguindo. negou o en-irevistado esteja havendoum propósito dc transfor-mar a A.B.M. num apên-riice do Serviço de Assis'-tência aos Municípios.

— "Q fato de ter sido a A.B. M. solicitada a colaborarcom o SENAM, esclareceu,não implica na alienação dasua independência comoinstituição associativa dasmunicipalidades. Assesso-raremos o governo comoórgão consultivo, coopc-vando em tudo quanto seafigure conveniente ao In-terêsse das comunidades dointerior.

Concurso Teixeirade Freitas

A propósito do "Concur-sn Teixeira de Freitas", deque é presidente, revelouque o mesmo tem por fina-lidade mobilizar e interes-sar nas pesquisas e estudosdos problemas dos munici-pios e de base da nacionali-dade brasileira técnicos detodas as categorias, organi-zaçÕes universitárias e ins-titutos de cultura especiali-zada, promovendo, ao mes-

yfáfátt

J. Romão da Silva, mem-bro da ABM.

mo tempo, amplo inquéritode âmbito nacional, quesirva de base a um relato-rio sobre as condições, re-cursos e possibilidades dosmunicípios brasileiros, con-tendo sugestões no sentidode solucionar aqueles pro-blemas.50 Mil CrureirosPara a Guanabara

Associando-se às come-morações da Fundação daCidade do Rio de Janeiro etendo em vista a alualida-de do problema cla éstrutu-ração politico-administrati-va deste novo Estado, re-solveu a A.B.M. instituir,este ano o prêmio "Edmun-do Bittencourt", no valordc 50 mil cruzeiros, desti-nado â melhor reportagempublicada na imprensa ca-rioca sobre o assunto.

— Com a execução doconjunto de iniciativas pre-conizadas na "OperaçãoMunicípio" o municipalis-mo deixa de ser um movi-mento teórico e românticopara transformar-se numaautêntica revolução, visan-do à reforma dos nossosprocessos políticos e admi-nistrativos.

RELAÇÃO DA CASAS FILIADA NOBAIRRO DO MEYER

CASA QUEIROZ — Calçados e bolsas — Rua CarolinaMcier. lõ-A;

A IMPERATRIZ DAS SEDAS — Tecidos em Geral — RuaCarolina .Mcier 21;

CASA JOSÉ REGIS -- Confecções em geral e miudezas— Rua Çáròlina Mcier, 30;

JOTA AUTO PEÇAS - Àccessoriòs em geral para auto-móveis — Rua Carolina Mcier, 34;

RADIO EEETRO VISÃO 1EMANJÁ - Vendas * Conser-tos de rádios, televisores e demais aparelhos elétricos — RuaAristides Caíra, 289 — Telefone: 49-4410;

A QUERIDINHA — Roupas em geral para crianças — RuaArquias Çòrdenó, 269;

FARMÁCIA KOSMOS - Drogas e perfurmes nacionais eestrangeiros — Manipulação criteriosa — Rua Arquias Cor-deiro. 272:

A IMPERATRIZ DAS SEDAS — Tecidos em geral — RuaArquias Cordeiro. 33G;

BELKING — Só confecções para homens — Rua ArquiasCordeiro, 360;

T1NTAL CABRAL — Tudo para pintura de sua casa —Rua Luciciio Lago, 44-A;

PALÁCIO DA MUSICA — Discos, televisores, refrigera-lores. etc. — Rua Lucidio Lago, 96;

JOALHERIA E ÓTICA ROJA NE — Jóia». Ótiot • foto-frafia» — Rua Lucidio Lbbo. 96-C;

l

mesmo princípio básico. Sea esfera metálica estivercheia de gás e não houverescapamentu, ela permáne-cera imóvel, porque o gásexerce pressão igual sobretodos os lados (Ver diagra-ma).

No entanto, havendo umaptíquenn abertura numa daspontas, o gás escapará emrápido jato, provocando odesequilíbrio, criando, ime-diatamente, o impulso nnponto oposto. A ação riogás. ao escapar numa daspontas, cria a reação clapressão, ou impulso, contraext.remidadp da esfera."Impulso", que pode serexpresso em atmosferas —como mediria dc energiaou convertido em HP, é apressão exercida contra aoarede interior da esfera.Sua força depende, sim-plesmènte, da massa de <iáseme escapa c ria velocidadedo escapr-menlo.

O verdadeiro foguete le-va combustível, além do seuprónrio suprimento de oxi-gênio, necessário nara pro-duzir o jato de gás que, aoescapar, origina o impulsoExcetuando-se o avião fn-guete alemão aue. dira-sede passagem; não foi muitobem sucedido; e os aviõesequipados com foguetes ajato, para uma decolagemmais rápida, o foguete guia-se e movimenta-se por simo=mo. sem necessidade depilôfo. O motor a jato-pro-pulmão, entretanto, foi rons-truído para aviões pilota-dos. que, a fim de oferecermaior capacidade e, conse-qiientemente. maior raio dcação, nán nosmem denósitode oxicênio. Em seu lugar,utilizam uma turbina auemovimenta um compressorpara War parte rio ar à cá-mara de combustão, sondo aoutra parte, como jato dereação, usada nara impul-sionar o aeroplano. O mo-fnr de turbina de combus-tão é uma outra variante,de anlicaçno terrestre, ma-rítima ou aérea, que, totalnu pnrr.ÍBlmenté. converte=ua pnei-ein cm movimentoque fc.z pirar o eixo.

O foguete queima o com-bustível na câmara e, comn impulso provocado peloescapamento do gás e dnar quente, movimenta-se. Omotor de jato-propulsão faza mesma coisa, quando,queimando combustível empressão moderaria e sendo

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sas comerciais do Rio estão filiadas ao CLUBE

DOS AMIGOS e são reconhecidas pelo emblemaao lado.

SAFATARIA AZTEGA — Calçados para homens, .«enho-ras e crianças — Rua 24 de Maio, 1873;

A IMPERATRIZ DAS SEDAS — Tecidos em geral '—

Rua Dias da Cruz, 33;CAMISARIA ELO — Confecções e artigos finos para ho-

mens — Rua Dias da Cruz, 74;S. SIMON — Lustres de Cristal, quadros a óleo. e artigos

eleiro domésticos — Rua D-.as da Cruz, 170;BAZAR JUP1RA — Papelaria, brinquedos, utensílios piás-

ticos e novidades para presente — Rua Ana Barbosa, 13-D;FABRICA DE DOCES MARILDA — Fábrica de cocadas

e pis de moleque — Rua Padre André Moreira, 180.

RELAÇÃO DAS CASAS FILIADAS NO CENTROSANEADORA CARIOCA DE LIMPEZA — Limpeza, higieni-

zação e conservação — Rua da Assembléia, 35 - sala 3Telefone: 22-5363

AÇOUGUE N. S. DO CARMO — De Belrniro Pereira GonçalvesRua do Riachuelo. 36

FARMÁCIA 13 DE MAIO — Drogas e perfumaria»—- Rua Moncorvo Filho, 4B-BA CORTINA PLÁSTICA - Tudo de plástico

Rua Gonçalves Ledo. 49PINHEIRO PIRES — Peças e accessórios par* automóveis

Av. Mem de Sá, 185MOTINHA — Calçados sob-medida, modelo»* modernos • ex-

tlusivo» — Av. Mem de Sá. 94 - 1," loiaCONTINUA amanha

\

impelido para a frente, êlearrasta tíbnslgò ü avião.

O conceito c rclativiniien-té simples. A prática é maisdifícil. Os engenheiros des-cobriram que um motor ajato-propulsâ-i queima commnis eficiência a eombusti-vel qunndn b avião voa pa-ra a frente à mesma vcloci-dade que o jato é expelidopara trás, sctidò, por algu-ma razão, mais eficaz quan-do operando a velocidadesaproximados à do som. Mas,durante a decolagem e en-quanto não ganha altiturifjsuficiente, a velocidade doavião fl jato nem dc longese compara à do som e, des-cio que queima maior quan-tidade de combustível nes-sas ocasiões, o motor nãoestá utilizando todo o va-lor notencial do seu com-bustível. Isso vem indicai-que o jato-propuUSo rendasua máxima eficiência naestratosfera, onde, ajem deoutras vantagens, há o arraraíeilo que oferece menorresistência à carcassa fiomotor e an próprio avião.Para um piloto empenhadonum combate -aéreo a gran-de altitude, a fenomenalforca do impulso rio jato po-devia ser uma dádiva ma-ravilhosà. Mas. pelo menosaté oue novas técnicas se-jam desenvolvidas para uintransporte aéreo comercialmais rápido. essa excessivavelocidade é inconvenien-te, pois consome em dema-sia um combustível oue po-deria ter melhor aoileação.

O moior dc turbina ri"combustão é a resposta riaengenharia à necessidade dealguma coisa que fizesse domotor a jato um cavalo decama c dc corridas, ao mes-nin tempo.

Uma turbina, seja de água,vapor ou dás. possui uma se-rie de nalhetas ligadas a umeixo. Na turbina dc rea-rão, a água. vapor ou gás.à medida oue se passa porentre as palhetes. provocao impulso de reação aue fazgirar o eixo. o qual. nor seuturno, transmite a força aspern<? de mnciuinaria nuce-ripjam liiadas ao m°smo!helices. engrenagens de lo-comotlvas, gerador dc ele-tricidade ou nutro qualquerdispositivo. E' evidente oue,em imialdade de condições,em lf>is casos, enquanto maisvánirin fór o jatn dc ítfua,vanor nu eás. maí* rápida-mente girará n eixn.

Interessados a Postos:

COLECIONA, TROCA ECOMPRA PAPAGAIOS

Dona Heléne Marie Thérèse Morrow é umasenhora norte-americana, que reside no seguinteendereço: 1312 North 20th Street, Waco, Texas,Estados Unidos.

Trabalha como bibliotecária médica, estudou

português, francês e espanhol, mas sua paixão navida é colecionar papagaios. Coleciona-os, troca-os, vende-os, compra-os e treina-os a fazer artes

que só os papagaios sabem fazer.Interessa-se, sobretudo, pelos papagaios bra-

sileiros, em particular, e sul-americanos, em geral.Está procurando um tipo de papagaio especial, queainda não encontrou. Por isso mesmo, escreveu-not uma carta solicitando-nos tornássemos público '

seu desejo e interesse, inclusive de entrar em en-tendimentos com exportadores ou criadores de pa-pagaios, que poderão escrever, mesmo em portu-guès, para o endereço acima,

Aqui fica satisfeita a vontade de nossa lei-tora norte-americana, que será cumprida integral-mente, inclusive com um anúncio a ser publicadoalguns dias, a partir de amanhã.

O* interessados em papagaios, científica <hicomercialmente, estejam, portanto, b postos.

Os principais negociantesde antigüidades dc Londrese das províncias darão todoseu apoio ao acontecimento,tendo preparado uma sele-ção de suas melhores peças.

A exposição, que mereceo patrocínio de Sua Majes-tade a Rainha-Mãe, consti-tuirá um magnífico espeta-culo para o conhecedor oupara o simples turista.Exemplares de fino lavorde ourivesaria, objetos de

FILMADA A VIDADE AXEL MANTHE

CAPRI. março CANSA) —Uma trupe cinematográficaalemã da "Glória Film", dcMunique, filmou, nos últimosdiaE, as cenas exteriores, emCapri, do filme "AxelMunthe,der arzt von San Michele"(Axel Munthe, o médico deSan Michele). O papel-titulodo filme cabe a O. VI. Fischer.Portei, os que leram a gran-de obra da literatura univer-sal devem desde já saber queo argumento não foi extraídodo famoso livro, mas de escri-los e lembranças de suecos ealemães, seus amigos e conhe-cirios. Mesmo assim **oera-s«um ótimo filme.

PEÇO A PALAVRA!A proibição de fumar, nos coiolivos, não está sendo ob.

Sèrvcçla como devia ser. 5im, porque lei c le.. O interessanteé que nesses veículos foi afixado, está bem à visto, o avisoproibitivo. Nõo adianto nada. De quando em vez um passa-geiro puxa seu cigorrinho, saboreia a (umoca c sò o joga poroo ar, com um piparolc. quando já se deliciou à vontade, poucose imporlando com os demais passageiros. O pior é que muitosmotoristas fozem o mesmo. Não deixa de ser um dcafio òsauloridoc.es C que se observa é que tudo isso eslci acontecendopor lulla exclusiva de liscalizoçâo. Esta a verdode.

A •.riihotc Flariondo Alves Dias, residente o rua "E", lot«17, em Canino Grende, fox, por nosso intermédio, um opilo

ó Seerctorlo dí Edjr.fiçSo dn Guonabora, no sentido de permi-tis- o tmniferència de seu filho de seis anos dc idade, a ms-nina Ublraton, que se encontra intcrne.do na "Escola Rural San-to Moriena", em Jocaropatjué, poro a "Escola Maria Marquei",do mesma localidade, onde está internado um outro filho seu,o menino Ademir Rcdrigues. Alega o senhora Florionda qutUblraton tem sido pioltratodo pelos colegas no "Escola SantoMariana", faxáo p«l« qu«l se vê no contingência de (am oapelo oeima.

Escreve-nos um antiao leitor dc A NOITE sobre o clas-J-flcaçâo di Cflrgos, estreflhúhdô que móis de 50 °o do funcio-noHrmo íocbral ainda se encontro mantidos em situação irre.guiar. E diz oue há mecânicos servindo cie porteiros; álêiri-ciitas, como cõblnòiros; motoristas, como ouxiliarès de parta-ria; carpinteiros, como serventes etc. O DASP alega que issoacontece por deficiência do pessoal rios Ministérios. Mas nâose compreende, pondera o missivisla, que tantas irregulari-dades continuem, fazendo um oonlo ao Ministro do Fazendapara que lo.-ne as providencies cebiveis no caso.

EXPOSIÇÃO E FEIRA OEANTIGÜIDADES EM LONDRES

LONDRES (BNS) — A Exposição t Feira de Antigüidades deLondres, acontecimento cie renome internacional, atingirá suamaioridade no corrente ano, O evento será condignamente come-morado, estando sua inauguração mareada para o dia 7 de junho,com ¦ presença da princesa Morgarct.

ouro e prata, mobiliário,porcelana e cerâmica in-glêsa, européia e oriental,peças de vidro, obras-pri-mas de conhecidos mestres,miniaturas, artigos esmal-lados, jóias, tapeçarias, ar-figos têxteis, objetos de la-tão c preciosidades de na-tureza variada serão expos-tos ao públicd cm 81 mos-tias, sendo condição indis-pcnsável que. tenham sidofabricadas antes dc 1830.Haverá também uma seçãoespecial, dedicada a obrasdc arte de antigas civiliza-ções.

Esse certame, que commuita propriedade se pode-ria chamar de "a belezaatravés dos tempos", atraicostumeiramente colecio-nadores e apaixonados daarte de todos os países.Contribuindo ainda maispa o seu êxito, o aconteci-mento se renliza na épocaem que a estação lor.cb-inaatinge o auge dc seu bri-lhantisirio.

Sua Maiostáde a RainhaElizabeth II e outros mem-bròs da Família Real con-Iribuirão também dc outramaneira para o sucesso doempreendimento, emprés-tando peças de sua» cole-toes particulare-i.

CONHEÇA SEOMILTON LOUREIRO

A partir desta dota, ircmoi apresentando aos automobilisimos prlncipois panes e cuidados devidos a coda um do, órgãos au-xiliares do seu automóvel.

Abordaremos, hoje, o capítulo FREIOS.Como já è do conhecimento de todos, n sistema de freios

de um veiculo é, sem dúvida, 80% da seguronçn deite, lojoquando em trânsito, seja quando porode

Emboro íxistom vário» tipos de freios, iremos abordar prin-eipolmenre o sistema hidráulico t Mar ligeiramente sobre os tis-temas mecânico e de or.

Com « modernitoeão dos veículos de hoje, está quamdesaparecido a sistema de freio mecânico, onde a força do ma-torista era umo das raxões fundamentais poro a poroda do veículono ponto desejado.

Por se tratar de sistemacomandado diretamente portirant.es metálicos, no freiomecânico era grande o es-forço desprendido pelo mo-torista para fazê-lo atuarno momento preciso.

Daí então a ineficiênciade tal sistema, para veicu-los mais pesados e que de-senvolvessem maiores ve-locidades, Em conseqüên-cia disto, deu-se o apertei-çoamento do sistema dc arcomprimido, que, pelas ins-talaçõcs e acessórios queobriga o veículo a ter, vemtorná-lo impraticável a au-lomóvéis rie passeio, oumesmo veículos dc cargade pouca tohelagem.

Assim, tivemos o desen-volvimento do sistema hi-dráulico e sistemas mistos(hidráulico e mecânico nuar e hidráulico). Em umsistema de freios, existedesgaste normal de quasetodas as peças que com-põem este conjunto. Assim,é normal que você, após ca-da 15 quilômetros rodados,proceda uma verificação to-tal do sistema de freios, su-bstituindo na ocasião todasas peças passíveis-'de des-gaste ou resistência, este-jam ou não, nesta ocasião,necessitando substituição.

As peças são as seguintes:borrachas, pistões e válcu-Ias de interior dos cilindrosmestre (burrinho central)e cilindros das rodas, lubu-lações condutoras de óleode freio e lonas dc freio dassapatas das quatro rodas.

Fora essas providências,deve ser procedida a lava-gem com álcool puro, de tó-rias as tubulações conduto-ras rie óleo de frein, paradiluição e retirada dns de-pósitns, causados peln usode óleos de má qualidade,sem o qual irão prejudicarrie muito a atuação do freio,mesmo depois de revisado.

Uma das característicasdo desgaste de lonas frein,é n ruído peculiar (guinxo),que faz o freio ao ser acin-nado. E' causado por atritonas paredes dn tambor defreio, pelos rebites dns lo-nas já gastas, causando umsulco na parede do tambor,forçando a uma retificaçãorin mesmo antes da coloc-i-ção de novas lonas. Isto iráaumentar de muito n cu=-,toria reparação do sistema dosfreios.

Agora, ilustraremos ai-guns crsos de acidentes oupanes com os freios, ouemuitas vezes - voei mesmopode resolver cm uma emer-gência.

No caso rir» ocorrer comvocê um acidente de freios,ficando inteirarhenta df*-provido deste, frutura detubulação) e ainda se dan-rin n fato. fora do- meins deauxilio dc uma oficina me--c-Anic-a, não desespere ft pro-cedi assim:

Procure identifica1- qualdas tubulações de roda rstárompida ou vazando óIpo.Isto é possível, observandocaria uma das rodas e tuh-.i-lações, ennuanto um auxi-liar pica firme o nedal rinfrein. Após localiznrin n va-zbmento. Drocure desligar atubulação avariaria e. com.céus próprios meio?, veja a

saída rie óleo, mesmo quepara isto tenha que amas-sar a tubulação cie metal,

No caso do furo estar lo-calizado cm tuna tubulaçãodc borracha, utilize umarame grosso e providencieum "garrote" antes do va-zanientu, apertando bemcom alicate até parar o va-zamento. Dêssc modo. vocêestará em condições cieprosseguir a viagem apóscompletar o nível de óleodo cilindro mestre (burri-nho central), embora semfreio cm uma roda, o quenão impede sua locomoçãoaté encontrar uma ofic-in»aparelhada para atendê-lo,

Ao efetuar a troca rie lo-nas, o freio fica mais ju--tô. Observe se c. rarrn estirodando livre, pois as lo->nas riernasiaclamenf» en-costadas causam n ?up«r-aquecimento do motor e do-freios, podendo em certoscasos causar n colamentôdas rodas e o carro ficarcompletamente imobilizado,

Se, quando você freia oseu automóvel, êln tem *.tendência a puxar para umdos lados, ou ainda, ao le-ve toque do pedal de freio,somente uma roda freiacom violência, é sinal deurgente e necessária regu-lágém, o que pouco custa emuito dá dc segurança nasua viagem. Um freio malregulado pode ser causa d«um grave acidente, incle-

pendente da sua perícia emdirigir um automóvel,

Se. por nc-asn. você esli-ver dirigindo a certa velo-cirinric. e an procurar n freinêste falha totalmente, prn-cure manter n sangue frio «.não pense que atirar n car-ro sobre 0 primeiro l-.arr-.n-cn seja rt solução mais arer-taria.

Reduza imediatamente *carro para a cidadee daí para a 1," celociriad',mesmo que "arranhe" riu-rante as mudanças. Ao .-on-seguir engrenar a L> velo-

¦cidade, desligue a chave cl«ignição e tire o pc ria em-breagem. A tendência rincarro é perder imediata-mente o impulso natural,pelo arrastamento causadopelo motor em ponto neutrode funcionamento.

Procure então o canto rli-reito da estrada. Essa pro-vidência levará o veículo ainércia e salvará você deuma providência precipita-da, que poderia pór em tis-co a sua viria, por um mo-mento de afobação.

Não confie nunca em de-masia no freio que possui,pois este. como conjuntamecânico que é. pode entrarem pane quando menos seespera. Dirija com cuidadoe nunca utilize 0 freio comviolência, pois essa atitudepode precipitar uma futuracm perspectiva e causar umacidente sério.

Ao estacionar em ladeira,não c-nnfie cegamente nnfreio de mão. Mantenha ncarro engrenado cm [:* ouré. conforme a posição doestacionamento. Além dis*to, nunca é dc mais colocarum calço na roda. O seguromorreu de velho...

Cyriosickcbsiimagens

de RichardPOMA. março íÀNSA) —

bino Pr. Laurentiia. o pro-dutor dc "Barrabâs", fará aescolha de 50 mocas de 1.80rie estatura e rie ."iO homensrie 1,20 para participaremdas cenas de lutas entre asamazonas e ns anões que se-rão tomadas » 4 rie abrilna arena de Verona. Mas

Sobre as''Barradas'F! e i s c h e t

para tal, as moças deverãoter habilidades atléticas,Essa exigência é feita Pe-°diretor Picharei Fleisch.erque pagará salário de acro-bala e mais um prêmio pa-ra as cenas mais perigosas.O mesmo é válido par» <*

•nóe».

A N OIT E * Rio de Janeiro Terça-feira, 28 de Março de 1961H

PAGINA 7,i

Notícias do Estado do Rio

MELHORIAS NO TRÂNSITOA fim de disciplinar o trânsito no centro de Niterói c tomar

medida) que possam desafogar o tráfegq dc veículos nas horasAs maior movimento. O inspetor dc Transito, Sr. Carlos Maia,

manteve entendimentos com o prefeito Wilson dc Oliveira. Daconverso surgiu, como resultado, uma ação om comum dos dois

poderes em benefício da coletividade, inclusive na parte refe-

fínte ao estacionamento dos automóveis. Nesse particular, a Pre-

fíJíura concordou em liberar os T/0 boxes de estacionamento, na

praça Otíllo Machado, oi quais serão, doravante, utilizados gra-hiitamentc polo público.

PERIGO À VISTA

Tendo em vista a precáriafituaçào da rede dé esgò-tos de Niterói, a Secretariade Saúde e Assistência estáadvertindo a população daimpropriedade dos banhosde mar nas praias da cida-de bem como aconselhandoa vacinação anlitífica nosCentros de Saúde existen-tes nos bairros.

MÉRITOA comissão designada pe-lo secretário Gouvêa de

Abreu para realizar esta-dos que sirvam de base àreforma da carreira de co-missários de polícia recebe-rá dentro do prazo de 10dias, os pedidos de apro-veilamento acompanhadosdas provas que os cândida-tos julguem possam serúteis às suas pretensões.

ilfc

Médicos do EstadoApelaram ao Governo

r ¦ *m- ""gfc jgs Permanece sem uma providência coihitiva o nbu so dos consertos de carros nas ruas centrais de

Nit erói.

Oficinas MecânicasllfllS

ORRAS DE FILANTROPIA — Em companhia de sua secretáriaf (h uma assistente social a Sra. Hilka Peçanha, esposa do go-vernador Celso Peçanha compareceu à ''Casa dos Meninos" e ao"Óríànãtó Dr. March ambos localizados no bairro do Cubango.Depois de visitar às dependências dos dois estabelecimentos, arisiiante procurou inteirar-se das necessidades das roteridas ins-t',tuiçf,os, dizendo do interessa do go.-crno em solucióná-las.

Na foto aspecto da visita A ''Caso dos Meninos".

Continua nas ruas con-trais de Niterói o abusode conserto de veículosem plena via pública. Ostranseuntes não podem maisandar nas calçadas da ci-dade, pois se em algumasartérias centrais, os carne-lòs e as lojas estabelecidasespalham mercadorias emoutras há a existência deverdadeiras oficinas. Nasruas Barão do Amazonas e

Visconde rie Itàboraí, emdeterminados trechos, aspessoas sáo obrigadas á sédesviarem das calçadas,pois os carros em conserto;promovem uma movimen-tação de mecânicos, ferra-montas, peças etc, aírapa-lhandn o livre trânsito dosniteròienscs.Aborrecimentos

O abuso das oficinas navia pública, não raro gera

BINGO, O PEQUENO JOR NAL EiCRIAÇÃO NACIONAL, ESPECIAL PARA "A NOITE"

esct/m só sue mar-ãvílm. \MAMÃE, A VA JUREMA VEM )MORAR AQUI CONOSCO.

Qff QUANDO ELA 1/eMjp-- WÊTjEtSUUM-FEIRA, "Jj|| 2

DE ABRIL é AAMNUA.'

O CAVALEIRO SOLITÁRIO da Fran Striker

MÊ éütJíTpara lavar sê PAnv. ~ "ES***""'—'^^ã l,| nisso, o CAVALEIRO solit/CriO.E Õ xerife. CONPSffEN.fi

ͧtfÍ VAMOS » CIDADE &fàÊy0U PREP/,R(,e 1 fc.ftl y »| &AM NA MATA PRÓXIMA... 1

PERALTA de Walt DisneySSP 'I''ÍJ~l£**

\ I | y, 'ij ^.

I I ' v «iW !¦'... tXiltituMkyiaicFalaiuSrirtViu ——, 5 innY-S7T7' ffi&3

\I ( >'uCtS rvifc. \^~ f. st*H «un 1-ai.uU fl »'*« Wiiu «SüW .-. ...---- -»r xíliVf ***¦¦

PATO DONALD de Walt Disney

O CLUBE FEMININO JOGARA: BOLICHE HCffE. QUER LEVAR

A MMHABOLA?

t:wÊÊtmimm

CLACO t>A£</.' SEMPRE QUIlQílC VOCÊ <706AS$E

BOLICHE '[<3UH VOCÊ VOGASSE. '

L—_.„-,''¦;w,„. ,,^y;',,y,:.

CLUBE. I IPEMININO 1

Itòre ; Mboliche. g

ERAM rk> FE/AS1UE TIVEMOS PE'PeCORA'.LASr!

ÍERAtn rto FEIAS. -/TÚTJLBUE TIVEMOS PE\ (aWESCORA'. L AS,"!) (S/J?

BRICK BRADFORD Paul Norrus

BBtCK , PI2 CONTATOCON\ A TEORA... FOLEI CC«

O GENEI3AL LGNOAU.TEM ALGO IMPORTANTE

PADA N£ÍS .'

^*>v / !?iíso que sé \/\>ocn \ f Esr^' 1T sem nao ^O OU6 \ VCcê CArAR C0M UM ( Ftiia 'I SEM-' ) PRKlM Flc6° í30Cr ) iE"OEsrae Nfio ha- ' oemais.'NL desculpe- jAQpenoioq. j t« eastlano.' /.

iteréiaboriTrimentos de toda rir-dem, pois pessoas que pas-sam despreoqupadámentôlevam esbarrões de mecâ-nicos sujos de graxa, quan-do não tropeçam nas fé?-ramentas manchadas deóleo. Há poucos dias verifi-cou-se um acidente comuma senhora na rua Vis-conde de Itaborai, que es-corregou na graxa espalha-da na calçada, caindo ao so-lo e sofrendo ferimentos. Aesses e outros perigos es-tão expostas principalmen-te as crianças, já que tantoa rua Barão do Amazonascomo a Visconde de Itabn-raí, são tipicamente resi-donciais. Se uma providèn-cia das autoridades compe-lentes não surgir, novosaborrecimentos poderão ad-vir com prejuízos para apopulação da cidade.

PAGAMENTOSNA R. F. F. S. A.

A Hérlo Ferroviária fpor-ral solicita-nos a divulgaçãocia soRiiiiite notn:"Os pagamentos rlp com-pras das estradas que inte-«ram a Héde Ferroviári.n Fe-cleral passarão a ser íeilosdiretamente pela Adininis-tração Central aos fornece-dores. A_ medida, que ehtVâ-rá em vigorrnô próximo :nésde abril o tem a finalidadede simplificar o processo deliquidação dos compromissos,atingirá inicialmente as com-Eanhias

fornecedoras de com-ustível, estendendo-se. de-

pois, a todas as que fazemtransações de vulto com asferrovias filiadas".

ABONADOSDIAS DE GREVE

Cumprindo o que prome-tera aos grevistas, o prefei-to Wilson de Oliveira abo-nou os dias em que os ser-vidoreS municipais estive-ram cm greve, reivindican-do melhoria salarial. Tnlmedida fazia parte dc umasérie de propostas encami-nhatlas ao chefe do Execu-tlvo para pór fim ao movi-mento paredlsta vitorioso.

O governador Celso Peça-nha recebeu em audiência,no Palácio do Ingá, umacomissão de médicos doEstado, que lhe entregaramum memorial, contendo nsreivindicações da classe.

O documento explana nsprincipais dificuldades com

Extinção de ConcursoPara o MagistérioAlunas das Escolas Nor-

mais Oficiais do Estado doRio (Institutos de Educa-ção) estão pleiteando dogoverno a extinção dó Con-curso de Ingresso no Ma-gistéfio, para as professo-ras egressas desses estabe-lecimentos de ensino. De-'fendem á adoção do critérioprevisto na Lei Estadual n,03.469, que assegura nomea-ção automática, para aque-las que obtêm, nas três sé-ries do Curso, média 70(por matéria) e média 80(global). Ressalvam a ne-cessidade de ser trar/sfor-mada a referida lei, queseria redigida de modo aexigir a média 70, única-mente para as matérias pc-da eógicas.

Nos municípios-sede dasEscolas, seriam lotadasaquelas que obtiverem cs-se aproveitamento, sendoque as que não alcançassemessas médias, teriam exer-cício em outros municípios,dentro do critério de cias-sificação.

Para as jovens formadasem escolas particulares, sê-ria então realizado o Con-curso dc Ingresso no Magis-terio.

que se deparam os fcculla-tivos que auxiliam a admi-nistração estadual e foi en-caminhado pelo governa-dor ao secretário de Admi-nistração Geral, para as pro-videncias necessárias.Casa do Médico

Entre outras coisas, aclasse reivindica o seguiu-te :

1) Casa do Médico, gran-de aspiração daqueles pro-íissionais; 2) Revisão ime-diata dos níveis salariais domédico eontratado; 3)Aprovação imediata, poropção, na função de medi-co, de Iodos os servidoresdó Estado que estejam em

oulros serviços; 4) Revisãodos módicos inativos comsalários atualizados; 5) Gra-tificação aos servidores denível universitário.Bem Impressionados

O Sr. Gil Alves Lima,afirmou à reportagem quésaiu do Ingá bastante im-pressionado com o interés-se manifestado pelo Sr. Cel-so Peçanha em atender aosapelos da comissão. Acres-cerilpu que o governadorprometera o retorno, ar>funcionalismo, dos médicosdemitidos com o seu ato re-céritè e que o governo co-brirá as despesas com opróximo Congresso Médico.

UFE LANÇA CAMPAMDA GOTA DE LEU !

O acadêmico Cláudio Moacir de Azevedo, presidenta da UFE,revelou a A NOITE que a entidade vai iniciar uma campanhaem favor da criança pobre e desemparada de Niterói, que serádenominada campanha da "gota de leite".

O movimento — disseCláudio Azevedo — visa aincentivar e animar os maisfavorecidos pela sorte apensarem nos pobres e in-felizes que não possuemmeios para nutrir os seusfilhos, do que resulta ogrande índice de mortalida-de infantil, por falta de am-paro dos poderes constituí-dos.

E prosseguiu:Como se Vêj começa-remos por pedir uma gotade leite, apenas, às pessoasresidentes em Niterói, po-dendo as colaborações, en-

tretanto, ser de qualquernatureza. Toda e qualquerajuda será recebida na sededa UFE (Rua AlmiranteTeffé, 632. sala 113). Acci-taremos dinheiro, leite "in-naturá", leite em pó e nu-tros alimentos ou donali-yps que possam ser dadosàs crianças pobres da cida-dade. Aguardamos a cola-boração do povo compreen-sivn e amigo de Niterói,para a campanha humáni-tária que iremos empreen-der, cm favor dos desfn-vorecidos da sorte — fina-lizou Cláudio Moacir,

A Noite Social FluminenseZONA NORTE NA SO-

CIEDADE — Semanal-mente, às sextas-feiras, nohorário das Zlli, a Difuso-ra Fluminense leva ao ar,magistral programa quetem a direção da destacadadupla Ivo Losada e UlissesMonteiro. O programa ra-riiofònico', pelo seu conlcú-do é por sua magníficaapresentação, desperta ovivo interesse dos ouvintesque se deleitam com o somdas vozes dos citados con-frades. Ainda na sexta-fei-ra última tive o prazer d*ouvir o referido programa,oportunidade que o cronis-ta Epaminor.das Matos, do"Diário Fluminense", foientrevistado, mais tardetransformando-se a entre-vista em animado "bate-papo". "Zona Norte da So-ciedade" visa não somenteà divulgação das promoçõesdos clubes, como tambémentrevistar dirigentes deentidades, cronistas, artis-tas etc. Enfim, figuras quese destacam nos meios so-ciais deste Estado. Real-mente é excelente o pro-grama.

NASCEU MARIOEDUARDO — O lar do ca-sal professora Suely-Eduar-do Jansen de Castro Alves,alto funcionário da Secre-tarla de Finanças, se encon-tra enriquecido, com o nas-cimento do robusto meninoMário Eduardo, ocorrido na

maternidade da Beneficèn-cia Portuguesa do HospitalSanta Cruz, às 23h, naqueladata.

Possivelmente, sexta-fei-ra dia 14 dc abril, o colu-nista estará, a convite doconfrade Ivo Losada, parti-cipando do programa "Zo-na Norte na Sociedade",pela Difusora Fluminense,ocasião que haverá anima-do "bate-papo". Agradeço oconvite.

*"A VIDA DE CRISTO",filme sacro, deverá serapresentado por grande nú-mero de clubes da nossa so-ciedade, nos dias 30 e 31vindouros.

*A Associação de Cronis-

tas Esportivos de Niterói,tendo à frente o confradeIraldo Silva, fará realizar,sábado, dia 7, interessanteprogramação, sobre a qual,daremos oportunamentemaiores informes.

*Recentemente, foi fun-

dada uma entidade que s?destina a estabelecer pro-gramas e coordenar todasas realizações, inclusive osórgãos de turismo perten-cenles ao Estado do Rio. ACOTERJ (como se chama)será constituída por cincomembros que realmenteentendam do assunto.

*O E.C. SÃO GONÇALO,

após a grande e excelente

Jorge Bastosreforma por que passou nomês findo, está, positiva-mente, apresentando signi-ficalivas promoções sociais.A entidade gonçalcnsc vemrealizando semanalmente,movimentadas reuniõesdançantes, contando paraisso, com a presença dosbrotos da casa, que lhes dãoum colorido todo especial,ciai.

Toda correspondência pa-ra esta secção deverá sCrremetida para "A NOITKSocial Fluminense" — Ave-nida Amaral. Peixoto, 370,Edifício Lid: .' 11 f

IÉIIpp- :' :™Ê&^'

A (*htijníe c simpàdcà .néíí/íd-ritn M:\ria Borba lie Vim/M.ms"íiM lreouen'*thr* do CR./oirní blindando esta coluna.

(Foto Válter Cof.n).

A PEDIDOS

Afirma o presidente da ASPERJ:

I Apócrifa a Entrevista"Tendo o "Diário Carioca", desta capital, divulgado entre-

vista atribuída ao Presidente da ASPERJ, Sr. Joaquim daCosta Mello, considerada por S. S.a apócrifa, o referido senhor,dirigiu àquele matutino a seguinte carta, da qual nos solicitadivulgação:"limo, Sr. Redator do "Diário Carioca".

Li com bastante surpresa, na edição do dia 21 do correntemês uma entrevista concedida a esse brilhante matutino doEstado da Guanabara, a mim atribuída,

Não fui procurado para esse fim, nem dei entrevista algu-ma sobre qualquer assunto ao seu conceituado jornal, e o quese procurou fazer nessa divulgação foi intrigar uma tradicional

Entidade que sempre pautou os seus atos dentro da maiordignidade, com o Poder Executivo.

E' incrível que se atribua a mim a leviandade, a desele-gáncia, á infantilidade o a demência de atirar ameaças ao Go-vêrno, quando sempre estive e estou na estacada defendendointransigentemente o prestigio da autoridade e das instituições,no interesse da própria classe a que pertenço.

A ASPERJ é o único órgão considerado por lei coinõ decolaboração com o Est;-do e nâo seriamos nós, seus dirigentes,que iríamos agir subalternámenté c ridlculamente, emprazan-do o Governo a dar o aumento de vencimentos e salários dosServidores do Estado, dentro cie uma data certa!

O Sr. Governador do Estado está agindo criteriosamente,prestigiando a ASPERJ da qual ele é sócio e as demais orga-nizaçôes de Servidores Públicos do Estado, sendo que a reco-mèridáção de S. Exa. é dc que se concluam os estudos do au-mento, dentro do mais curto prazo possível.

Os estudos estão sendo procedidos pelos próprios interes-sados e se há algum atraso culpa alguma cabe ao Governo.

O maldoso fazedor da "entrevista" ludibriou a boa-fé dessetradicional matutino ou fez confusão de siglas purque J>ASPERJ nunca cogitou de passeatas ao Ing.i, concentrações,nem de outros ritos não condizentes com o seu passado de lu-tas, cm prol dos Servidores do Estado.

Foi-me atribuído, também, o tsr dito srtt "nenceder umcredito de confiança ao Governo'.

Nada mais ridículo o se atribuir a mim tamanha barbari- Idade, falta dc ótica e de educação. J

Todos ôsses processos de mistificação e intin.idt.ção foram 'combatidos pela ASPEHJ, recentemente, qúôtldU íc. útoeuravi,em nome rios Servidores do listado; desprsstlglar o Legifltttivoe o Executivo, com processos demafiógicps e contrários à pró-pria Constituição do Estado'.

Agradeço a esse vibrante matutino s> publicação desta cartaque está calcada na exp,"Cssão tia pu»a verdade,

Não dei entrevista alguma, nem íui jitccúritdii por al^iirorepórter ou representante fiò ''Diário Círioca".

(a) JOAQUIM DA COSTA MFXLO."

PANIFICADORES EMPÂNICO: AUMENTO

Numa reunifiô agitada, em qu« conselhalros ligadoi à« cia*sei conservadoras pretendiam forçar o aumento nos preços d»

pão, a COAP fluminense protelou a decisão cm torno do assunto,em face de fer o representante dos Forças Armadas pedido vistasdo processo.

Pelo parecer do Departa-mento de Economia e Pia-nejamento, a nova tabelaseguirá a orientação daCOFAP, que estabeleceu ospreços de CrS 2,80 (pão de

n». José d« Albuquerque

Membro efetivo da Socieda-fl«i de Sexologia de Pari*

Doenças Sexuais do HomemRosário. 98 — Das 13

às 18 horas

50 gramas); CrS 11.30 (pãode 200 gramas) e CrÇ 28.00(pão de 500 gramas). Acre-dita-se que o representantedas Forças Armadas con-Òluirá pelo apoio ao pare-rer dn órgão.Farinha de Trigo

O Plenário, na mesmaoportunidade, aprovou Por-taria legalizando o« preçosda farinha de trigo cobra-dos pelos moinhos, que con-tinuam sendo de CrS ....1.039.00 e CrS 1.028.00. res-

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PAGINA 8 Terça-feira, 28 de Março de 1961 A NOITE * Rio de JaneiraasasB

NOTÍCIAS SOCIAISAniversário» _v ....

Fizeram anos, ontem, os senhores - senador Sebastião

Acher: deputado Crispim Jaques Bias Fortes; José Simeao,

médico da Beneficência Portuguesa; Serafim Soares Braga,

comissário do DE§P; Claribalte Passos secretário da Co-

missão de Música do Dep. de Atividades Cultura., da

ABL; senhoras - Margarida Vieira de Sá, esposa do Sr.

Paulo Herbstes Rocca; Avany França dos Reis Rocca; me-

nina Valéria Maria, filha do Sr. Otávio de Carvalho.

CasamentoNo Templo Israelita da rua Tenente Possolo, realizou-se

ocawmento d» senhorita Rebeca, filha do Sr. José Blalch-

mann, com o Sr. Jacob, filho do Sr. Henrique Kogut.

Na Igreja Ortodoxa d« S. Nicolau, na Avenida Gomes

Freire foi celebrada missa em ação de graças em comemo-ração à Festa Nacional da Embaixada Real da Grécia. Após

a missa, o embaixador recepcionou a colônia, na Chancela-ria, à Praia do Flamengo.Homenagem

O professor Clóvta Monteiro vai «er homenageado, no

día 15 de abril próximo, com um jantar que lhe será ofere-mo às 20 hora«, no Restaurante Relação, na Avenida Atlin-tlcá.Almoço . 7 -

."". No dia 29 do mê« próximo, no 4.» andar do ClubeNaval, será realizado o almôço-assembléla do Llons Clube.

Haverá uma palestra do Sr. Antônio Arnaldo Gomes, sôbrecomércio exterior.Comemoração

No Instituto Histórico • Geográfico Brasileiro, »ob a

presidência do embaixador José Carlos de Macedo Soares,haverá no dia 3 de abril, às 17 horas, uma sess&o solenecomemoratlYa do primeiro centenário do falecimento doBispo de S. Paulo, D. Antônio Joaquim de Melo,

Recepção" Para comemorar o aniversário natalicio da Sra. vlüvaJtidit Matos Guimarães, «eus filhos recepecionaram aa pes-soas de amisade da familia, ontem, domingo.

CURSO DE LABORATÓRIO EM REUMATOLOGIADa 8 o 12 de maio ds 1961 lará realiiado o Primeiro Curso

ds Laboratório em Reumatologio, 10b a orientação do Dr. Jae-

que* Houli, docente da Faculdade Nacional de Medicina • pro-

fessor de Reumatologio da Escola de Pós-Graduação Med.ca. O

curso será realizado sob os auspícios da Reitoria da Universidade

do Brasil, Quinta Cadeira de Clínica Médica da Faculdade Nacio-

nai de Medicina, Sociedade da Auxílio ao Reumatico (S.A.R.),

Associação dos Docentes do Universidade do Brasil, Sociedade da

Reumafologia do Rio de Janeiro, Associação dos Internos da Santa

Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro a Departamento de Rou-

matologia da Escola Pós-Graduação Médica.

Teste de Rose e outros —

Médicos Egípcios Conheciam o...

O curso será ministradopelos componentes do De-partamento de Reumatolo-gia e Doenças Ósseas, da 5*Cadeira de Clínica Médica,da Faculdade Nacional deMedicina (Serviço do Prof.Magalhães Gomes), sob aorientação do Dr. JacquesHouli e com a colaboraçãodos Drs. Henrique Honigsz-tejn, Aloísio França, AbdonHissa, Hargreaves, AídaHasson e Bóris Klein.

- PROGRAMA

Dia 8 — 10 horas: Intro-dução. Correlação clínico-laboratorial. Valor dos mé-todos. As provas de "ati-

vidade" reumática — Dr.Houli. 11 horas: A hemo-sedimentação. Proteína Creativa. Provas de ílocula-ção. Mucoproteínas — Vai-demar Schaefel.

Dia 9 — 10 horas: O Fa-tor reumatóide. Teste dolátex. Teste da bentonita.

Dr. Honigsztejn. 11 horas:Proteínas anormais. Gamaglobulina. Eletroforese —Dra. Hasson.

Dia 10 — 10 horas: Aci-do úrico — uricemia e uri-cúria. "Clearences" — Dr.Aloísio França., 11 horas:Cálcio, fósforo e fosfatases.Provas de exploração dometabolismo. Balanço. Pro-vas de sobrecarga — Dr.Hissa.

Dia 11 — 10 horas: A ul-tra-centrifugação. Ultrami-croscopia — Dr. Hargrea-ves. 11 hpras: Provas dehipersensibilidade. Tuber-culina. Frei. Brucelosa —Dr. Klein.

Dia 12 — 10 horas: Líqui-do sinovial — Dr. Houli.11 horas — Reações seroló-gicas para lues. Gono-fixa-ção. Antiestreptolisina O.Bacteriologia e bacteriosco-pia — Schaffel.

(CONCLUSÃO DAI.*4 PAG.)bióticos, supõe-se que qual-quer coisa semelhante à pe-nicilina pudesse derivar-sedeles.

Dos métodos diagnósticosanteriormente julgados fei-tiçaria, mas que foram re-centemente provados comofato, é a introdução de umpessário perfumado na mu-Iher para verificar se eladodia dar à luz. Nas mu-lheres férteis, o odor dopessário devia aparecer nohálito. Esta e outras pres-crições semelhantes, qu-3também eram adotadas porHipócrates e mais tarde pe-los médicos medievais, pa:recém ser baseadas na ;.u-posição de uma comunica-ção entre o útero e a cavi-dade geral do corpo nasmulheres férteis, rar.oávelconceito que também pre-cisa de investigação.

Outro procedimento apa-rentemente extraordinárioé a diagnose da gravidez,que consiste em umedecerdiversos cereais com a uri-na da mulher grávida. A

urina das portadora* de ie-to masculino acelerava ocrescimento do trigo, «n-quanto que a das multer*»grávidas de menina «stimy-lava o da cevada. A urinada mulher que não esf.*VM-se grávida não produziaqualquer efeito. Recente",pesquisas de hormônios de-monstraram que a urinadas mulheres grávidas éextremamente rica em hor-mônios e outras substânciasestimulantes derivadas dosòyárJos e da placcnta, eque tais substâncias se ma-infestaram come. importan-tes para o rápido cresci-mento de muitas plantas.Tlesta ser provado, contudo,se o sexo do futuro bebêpode ser indicado pelaplanta que é estimulada.

Muitos, todos terapêuti-cos, contudo, são pura ma-gia e eram baseados naidéia de transferir a doençado enfermo a algum obje-to externo, como, por exem-pio, curar dor de cabeçafriecionando a cabeça dolo-rida com a cabeça de um

peixe, ou a cegueira, entor-nande nos ouvidos o líquidodo olho de um porco, e re-citando uma oração apro-priada. Este é um exemploda teoria do "bode expiató-rio", típica daquela fase daimaginação humana^

Muitas das orações sãoextremamente poéticas, esuas palavras, alusões,ritmo e todos os atavios queacompanhavam a declama-ção tinham, certamente, umefeito fortemente sugestivosôbre o pensamento dos pa-cientes e seus parentes. Ve-jam esta fórmula cabalisti-ca recitada para um peque-nino doente, e, evidente-mente, dirigida ao anjo damorte:"Vieste beijar aquele

I menino?Não permitirei que o beijes.Vieste causar-lhe mal?Não permitirei que lhe cau-

|ses nenhum mal.Vieste Icvá-lo embora?Não deixarei que o leves".

Ou o seguinte, para serrecitado durante a prepara-ção de um remédio:

Jocqyes Charrier, o Noyo Solitário

Retalhos de BrasíliaBRASÍLIA, Março —- (Ds Nestor Guimarães) -—

velozmente. Quem a viu há muitos meses s a revê agorafuturo qus s espera. :

Por toda parta, as obras «• multiplicam febrilmente,transformando a fisionomia monótona do Planalto onda surgiu na improvisação

sa acariciante e fresca, que, tada,

Esta eidaáe, caçula do Brasil, ainda usa fraldas, mas stta engatinhandofica surpreendido com • sou avanço, bracejando para o grandocomo eu,

num anseio de crescimento qus m tradia nos edifícios qus ss levantam,mnis audaciosa do síeul.0

Brasília nasceu com ca-racteristicas diferentes dasoutras cidades irmãs na im-ponência de seu isolamentogeográfico. Tudo aqui temum tom de originalidade,desde as construções até oshábitos da população. O céuestá mais perto de nós, ànoite, dando-nos a ilusóriaimpressão de que por pou-co mais poderíamos apalparas estrelas e, de dia, seacender o cigarro na brasaviva do sol. Não fora a bri-

invisível, nos traz o refrigé-rio salvador, tem-se aim-pressão de que sucumbiria-mos esturricados.

Os crepúsculos do entarde-cer e do amanhecer, comseus coloridos bizar-ros, prodigalizam inspira-ções para poetas e pintores.É pena não serem êsteg ce-nários objetos de exporta-ção! Até a poeira, a mal-sinada poeira de Brasília,está sendo vendida e expor-

^hM&scopo/mi ii- S^^SMWh» ?.&;¦-¦ .,.,,... ..,—?

ARIKS — (»• St 4* Bsw«e » » de *brll) — í provávelque voeè tenha, aborereimwttos eom mus empregados do-mestiços. Seía eondefleendwrts.

TOURO — <»e *st ds tórtt a XI de maio)realidade; nSo viva de sonhos.

Enfrente i

GÊMEOS — ~* U *s wato a XI de Junho) — Nío sejainconveniente; saiba refrear seus impulsos.

CÂNCER — (Ds » da Jwfco a M ds Jnlho) — Dis pro-picin para resolver assuntos pendentes na justiça.

LEÃO — (Ds M da J*Um a 33 da afftst») — Seja maissociável. Procure reeeber os amigos.

VIRGEM — (Ds M da a«4sto a X3 de setembro} — Nâoengane a si próprio. Seja sincero nas suas afirmativas.

LIBRA — (Da M da setembro a 23 de outubro) — Dêmais atenção às suas coisas pessoais. NSo seja displicente.

ESCORPIÃO — (Da M da outubro » XI ds novembro).Enfrente com oorsgesn os problemas no trabalha. Sej» rs-

soluto.

SAGITÁRIO — (De 38 da »nv*mbr» a 31 de dezembro)Cuidado com a excesso de allmentaçfio. «eja moderado.

CAPRICÓRNIO — (Da íl da deaembra a 30 de Janeiro)Procure estar am aontat» eom crianças.

AQUÁRIO — (D* XI da janeira a M da fevereba) —NSo seja rancorosa com aa amigos. Seja diplomata nasdiscussões.

PKIXEI". — ~. M da tatamait. a XI As marca)se deixe explorar por falsos amigos.

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PROBLEMA N. 10

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8 1 l Kl I _ I I—j•wiAWiOUHfc**»

HORIZONTAIS

1 — Romalhete; 4 — Espécie da peneira; 7 — Alguma;| — Aplicar; 9 — Marulho; 11 — (Centre) Nome dedo aa"jacaré-gronde"; 12 — Feixe; 14 — (Bros.) Esborracnàr comea um "tomote"; 16 — (Fig.) Superfície; 17 — Argobf II —Medida grega de comprimsnto; 19 — Espass.

VERTICAIS

1 — Caminha; 1 — Qovernanta; 1 — Corrida a pé delongo percurso; 4 — Adornar; 5 — Dcsbaita; 6 — Pedro daartor; 8 — Auxilia; 19 — "Bm md hora"; 12 — O agente doato; 13 — Frante da qualquer coisa; 14 — Divisão ds umapeco teatral; IS — Msdlda agrária.

SOLUÇÃO DO PROBLEMA N. «"- HORIZONTAIS — Osmar, arsenal, croca, sal, oranara, vi,K«lf Tora, ja, «rifwr, ata, arada, arataea, ácara.

VERTICAIS — Grana, «seala, mear, an, ros, arreota, lavra-da, ear|a, liara, atirar, opaco, rata, era, oe.

Correspondência relativa a Palavras Cruzados para SilvioAlvss, Mtta redação.

em pequenos recl-pientes de vidro, como•'souvenir"...

Um apologista destaNOVACAP me confiden-ciou: "Esta é a poeira maispura que eu já aspirei!"

Quando em redemoinho,ao longe, assemelha-se auma fogueira ambulante.

Existe aqui uma vastaárea denominada Praça dosTrês Poderes. Estão ali ins-talados o Palácio do Govêr-no, as duas Casas do Con-gresso e os Tribunais deJustiça. Não há placas de-signativas comuns. Por is-so, colocaram numa esqui-

' na uma grande tabuleta ne-gra em que se lia em letrasbrancas a indicação: "Pra-

ça dos Três Poderes". Umespirituoso, com veia decarioca, escreveu logo abai-xo: Exército, Marinha eAeronáutica.

Voltei lá no dia seguintepara bater uma fotografiada tal tabuleta. Não a en-contrei mais. O ex-prefeitoDr. Israel Pinheiro, pru-dentemente a tinha manda-do retirar. Isto foi no go-vêrno do Sr. J. K.

Brasília é a cidade dos"slogans". Quase tôdas ascasas comerciais, restauran-tes, bares ou tendinhas, os-tentam o seu "slogan" bemà vista do freguês.

Por curiosidade de turis-Ia andei copiando algunsdesses dizeres. No Arma-zém Brasil, por exemplo,estava esta paródia de umafrase histórica da guerrado Paraguai: "O Brasil es-pera que cada um compresem dever".

Numa tendinha improvi-sada de madeira, à beira datrada, lia-se: "Independên-cia ou morte".

Um freguês comentou:"Qua nome esquisito ..." Odono da "birosca", um ale-gra e falante lusitano, ex-plicou:

"Nada de esquisito.Sa isto der no couro, façoa minha independência.Agora, se fracassar, soa mnhomem morto" ...

A pitoresca Cidadã Um,quase toda construída demadeira, tornou-se famoaapelas suas peculiaridadaa.Seu comércio é mais im-portante e intenso do que ode Brasília, distante cercade 15 quilômetros. Ali saencontra de tudo, desde arádio-vitrola de alta fideli-dade, televisão, etc, até fie-cha, cocar e borduna deíndios.

Os candangos predomi-nam nessa cidade feita asopapo para abrigar os nor-destinos construtores deBrasília. Eu e meu compa-nheiro de andanças, obser-vamos tudo. Paramos dian-te de um restaurante decandangos, onde se lia nu-ma tabuleta este anúncio:"Oge fegoada compreta hamoda do Norte".

Meu amigo, que é jorna-lista, também, explicou:Isso está "empastelado". OH de hoje foi parar )áadiante e o resto é puromodernismo...

Depois, num boteco* Fia-do, bom amiguinho, sé bMno -vizinho.

Estivemos, também, numestabelecimento cheio t\%candangos que bebiam e ou-viam músicas do Norte to-cadas por um acordeão eum violão. Era o "Refujo

da Sôdade"...Nos pára-choques dos ca-

minhões que vêm de todaparte para Brasília, trazem,quase sempre, dizeres pito-rescos como estes que «n-contramos na estrada: "Sai

da frente, minha gente!"."Muié feia e urubu, só apedrada".

Para mostrar o quantoem Brasília se apreciamaforismos ou sentenças fi-losóficas, basta informarque na Avenida W-3, aprincipal, existe uma tendaque se dedica exclusiva-mente a esse gênero de ne-gÓCÍCv

Copiamos alguns. Ei-los:"O pouco com Deus é mui-to. O muito sem Deus énada"."O homem superior^ éaquele que tem benevolên-cia para todos"."Quando nasceste, todossorriam e tu choravas. Vi-ve de maneira que quandomorreres, todos chorarão etu sorrirás".

Agora outras menossérias:"Os médicos limpam ocorpo; os pregadores, aconsciência; os advogados, obolso".

"Boa fama granjeia quemnão diz mal da vida alheia".

"Eva íoi a única mulherque não precisou de vesti-do de noiva para se casarcom Adão".

"Os instituto» da belezasão agências de propagan-da das beldades em declí-nio".

"A vida de solteiro é va-zia; a de casado enche..."

O álcool é substância quemata o que está vivo e con-serva o que está morto".

"O candidato, que parase eleger, mendiga o teuvote , é porque náo sabemerecê-lo. Seja-justo: Ne-ga-lhe a esmola".

E, assim, esta tranqüila ecalma Brasília, sem mendi-gos, sem cachorros e semgatos, vai andando, vaicrescendo, sob a doçura deum céu llricamente azul.

(CONCLUSÃO DAI." PAG.)Bardot. Já pensou nisso?"

"Sim, penso agora.""E antes?""Oh, antes. Quando se ama

alguém, nâo se pensa, não sevê, não se escuta. Eu eracego, surdo e obtuso. O quepoderia vir a acontecer nãotinha a menor Importância,Amava-a."

"E agora?""Agora não."Jacques Charrier lê muito

pouco os jornais, mas sempreteme ver neles o seu nome.Perguntamo-lhe novamente:"Gostaríamos de saber se, po-dendo voltar atrás, faria denovo tudo o que fêz, Inclusl-ve casar-so com Brígitte Bar-dot."

"Tudo, tudo mesmo. Não mearrependo de coisa alguma,farta tudo de novo. Tive oque muitos jamais tiveram:uma época feliz. Escolhi oque quis escolher: escolhi mal,paciência. Agora só quero vi-ver em paz.""Nunca viverá em paz secontinuar representando. Porque não deixa o cinema e re-começa tudo?"

"Mas eu quero ser ator.""E pensa que é um bom

ator?""Sim, nSo creio que seja um

ator ruim, creio que fiz Jusao sucesso que obtive."

"Um grande ator disse-nos,um dia, que os jovens care-cem de humildado e respeitopelo público."

"Talvez", resopndeu êle."Disse-nos, também, que

isso acontece por não faze-rem esforços para alcançar osucesso, este vem a eles mui-to rapidamente."

"Talvez", respondeu êle.para mim, não é verdade. Es-tudel durante quatro anos pa-ra obter um papel no teatro.Morava num quarto, em SaintGermaln, como os estudantessem dinheiro, cozinhava mi-nha comida, passava minha

roupa e, sobretudo, não pe-dia favores a ninguém. Nin-guém poderá me acusar debajular alguma pessoa impor-tante a fim de conseguir tor-nar-me ator. Nem mesmo ire-qtlentava o pessoal do cinemae do teatro, para não ficarcorrompido. Não se tem idéiados perigos a que se expõeum Jovem que quer se ator anão ficar afastado de certagente: homossexuais, mulhe-res de vida irregular, Ganha-va a vida fazendo algumaspontas. Estreei no "Diáriode Anne Frank". Em suma,fiz o meu caminho; depois éque perdi tudo, e rápida-mente."

Sob a expressão de JacquesCharrier, há todo o drama deuma geração que não apren-deu a vencer e a perder, masnão por sua culpa. Tôdas asnoites, passeando por SaintGermain, pela, Via Veneto oupela Broadway, há dezenasde rapazes como Charrier.Muitas vezes são rapazes fi-nos, como êle, de família bur-guesa. Antes de trocar a pro-vincia por Paris (por Roma,ou por Nova York) tinhamos mais honestos propósitos,como Charrier. Na provínciatalvez tivessem sonhado comum emprego ou com o ma-glstério, porém, deixanun-saseduzir por falsas fábulas amitos da grande cidade, ondechegaram para "apanhar".Jacques Charrier tinha a in-tenção de ser ceramista. Umdia, por acaso, começou a es-tudar dicção, no Çonservató-rio de Arte Dramática. Dadicção passou à recitação: aassim veio-lhe a idéia de serator. Por que não se, comoator, adquire-se sucesso e di-nheiro multo mais facilmentedo que fabricando cerâmicas?No entanto, é preciso tentara grande aventura em Paris;sendo assim, foi êle morar emSaint Germaln, naquele quar-tlnho. Conta-nos: "Tôdas asminhas encrencas começaramquando Raul Levy me chamou

para fazer "Babette vai ãguerra". Disse-me que haviaum papel extraordinário paranl»m, dlzendo-me depois queseria o "partner"... em su-ma, que seria o seu "partner"

(de Brígitte Bardot, natural-mente).

Agora, é preciso dizer: qualé o rapaz que resiste a ummonumento nacional, que,além do mais, espera um fi-lho e quer se casar? Resis-tem os tipos como Sacha Dis-tel, que sabem vencer e per-der. Para os Sachas Disteios monumentos nacionais, co-mo Brigitte Bardot, são amesma coisa que ganhar no"Totoben". Mos para os Jac-quês Charrier, ao contrário, omonumento nacional era amulher mais bela. mais doce,mais santa do mundo: umamulher digna de ser mãe eque, portanto, poderia trans-formar-se numa tranqüila se-nhora burguesa, pronta a re-nunciar ao cinema a fim deamamentar o filho; proprie-dade exclusiva do marido, aêle fiel de corpo e alma, nãomais admitindo que estra-nhos a beijem durante os 28longos meses em que êle ser-virá à pátria. Mas, como Jáse sabe, nada disso aconteceu.

Acrescentou ainda: "De

agora em diante, só quero sermencionado no que diga. res-peito a meu trabalho; conti-nuarei a trabalhar, mas nãoem filmes tolos, pelo contra-rio. Todos os que me foramoferecidos ató agora eramidiotas; recusei-os, ficando,assim, sem fazer nada. Masem breve rodarei um filme deprimeira ordem. Depois dis-so, trabalharei no teatro, de-pois...""E se lhe propuserem umfilme com a Bardot e elaconcorde, o que faria?"

Êle abriu a boca, ficou ver-melho até às orelhas, enco-lheu os ombros, como se dis-sesse "por que náo?", e res-pondeu : "Hem sim, por quenão?"

"Há muito ruído no eêndo Sul desde que ealu anoite, e há uma tempestadeno céu do Norte. Uma por-ção de cabeças cortadas eri»ram na água. Quem as tra-rá dei volta? Eu trá-las-aâde volta. Eu as trouxe davolta, amarrei as vértebrt*e coloquei as cabeças corta-das no lugar. Trouxe-as davolta a fim de que tu aía»>tes de mim para longa tmal, o deus, o defunto".

Esta é uma breve síntee»da antiga medicina egípcia.y.-.'í loiv-jp, porem, de se teruma idéia completa. Oiet--.'.is herdaram-na, umavez que nos escritos de Hi-pócrates achamos muitacoisa já existente nos papi*ros. Seu conhecimento eracertamente mais extenso deque poderíamos imaginar.S^ria necessário que as "~-sas de vida" se erguessemde novo, os papiros destrui-dos fossem restaurados, aressuscitados os sábios qu«restringiam seus ensina-mentos orais aos iniciantespara se ter uma idéia exatsde suas conquistas. Mas, doque sabemos, podemos di-zer que foi um grande pas-so pnra á liberação do he-mem, de fato, a primeiratentativa na história paralibertar a ciência da magia.(Atlântica News).

EXERCITE YMUmSUfl MEMÓRIA

Conto irní ponto port*cada resposta cwto'

úW/tttmw)-£& Í938, £W 3A&4ÕS/»-

MAIOR D/AMANte CO 8R4SA.Iõ)6£7ÜU0 U4R&AS. Ò)£S~TKÍLA DO SUL. c/SSTRSVMfS

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A NOITE * Río de Janeiro Tôrçt-felra, 2*8 de Março de 1961

I

Domingos Ferreira EsclareceNão Fui, Nem Pretendo ir (S.P.

Página 9

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Domin»rs4 Ferreira já é um nome tradicional no turfe ca-rlocE. O veterano profissional, durante muito tempo jóquei dosmai» destacados, Inclusive da famosa Tlrolesa, após abandonaras rédeas tornou -ae. treinador e diga-se de passagem, dos maisi-ílcfentfB do turfe carioca.

Ainda domingo último, o leu pensionista Kilarney deu so-berbá demonstração de "entralnement" ao derrotar com auto-i Idade UTontchnsllI, que numa avassaladora atropelada, quaserl.imlna n pupilo do conhecido treinador.

DeitnentidoE' inegável que Domingos

Terreira é um dos mais que-lidos treinadores da Gávea epor isso mesmo, causou sur-presa a noticia de que o ve-i-írano profissional iria demalas e bagagem para Cida-ue Jardim. Esta, partindo deum jornal da paulicéia, mor-rr.enie um periódico de reno-

me, merecia certo crédito,até. que a nossa reportagem,procurando afastar as dúvi-das, ouviu o citado "entrai-neur" o qual desmentiu ca-tegòrieamente o fato, argu-indo inclusive que não eraseu pensamento transferir-separa São Paulo.

— "Estou muito bem aquina Gávea e posso adiantar

mais, pois faz três me-ses que não vou a São Pau-lo, Gosto muito de lá, do pes.soai, etc, mas por enquan-to não há razão para que mevenha á mente mudar da Gá-vea.

Náo posso me queixar, poisestá tudo correndo normal,mente e acho que essa noti-fia publicada foi falta de as-"tinto, pois jamais eu dissepara quem quer que seja queestava com idéia de ir parnSão Paulo.

Meus pensionista.'! estão ga-nhando corridas e é isso oque é importante para a vi.da de um treinador", finali-zou o ex-jóquei da inesquecí-vel Tirolesa.

EXAMES PARA OS NOVOSAPRENDIZES DA ESCOLA

Minguihho (Domingos Ferreira) achou graça quando o nosso cronista disse que ha-viam noticiado sua ida para Cidade Jardim.

Como habitualmente í feitonesta época do ano, sempre queha alunos em eondtçõe» de co-meçarem a exercer a profissãode aprendizes, a direção da Es-cola de Aprendizes submete aexame de pistas, todos os alunosque, em aulas práticas, vêm de-montrando aptidões para montarem público. .

Na turro» malriculada no nu-cio deste ano, como ,1á è do co-níiecimento do público, quatr.i

MO CÜVALO DE CORRIDAS"(4.° CAPÍTULO) "•IMENTA

Encerraremos o trabalho de galope, dizendo que os galo-pes rápidos não devem ser dados, normalmente, mais do queduas vezes por semana, a fim de evitar o nervosismo exagera-do, a irrttabilidade nervosa que sempre se traduz por grandefalta de apetite, prestação e esgotamento de forças.

Um cdvaio nunca deve tra-balliar a ponto de perder oapetite.

A quantidade e qualidaderie trabalho a dar estão dire-Ia e imediatamente subordi.radas ao apetite, estado dosmembros e grau de condiçãoque o animal vai adquirin-rio. Sempre que se manifestefults de apetite ou estadoanormal dos membros, o tra-talho de galope deve dimi.nuir, substituindoje por tem.po? de passo e de trote cur-tò ou. até mesmo, por altrunsdias de repouso absoluto, aténue o desaparecimento dascausas que produziram a ai-teraçáo no ritmo de trabalhopermita novamente

'recome.

car a treinagem nos anda-mentos vivos.

Por mais abundante e for-te que seja a alimentação deum animal em treino, umexercício muito violento po-de produzir o seu emagreci-io, porque o movimento denutrição não tem o tempo ne-ce?sário para fixar ou absor-ver os materiais elaboradospola digestão. E' necessário,portanto, equilibrar com o

maior cuidado os períodos detrabalho com os períodos derepouso, e é exatamente esteponto que constitui a maiordificuldade na treinagem.

O terreno da pista de frei-namento ou de trabalho temuma importância capital pa-ra as velocidades a conseguire para a integridade dos mem.bros. A pista arenosa, pe-fiada, exige um grande esfor.co muscular, que trás cornoconseqüência um acréscimono poder funcional do coraçár»e pulmões; a maleabilidade •a elasticidade do terreno tor.nam menos intensas ou aspe.ras as reaçées sofridas pelosmembros, cujos ossos, tendõese articulações são aliviadas;em contraposição, o terrenoarenoso é prejudicial à velo-cidade porque os membrosse enterram muito.

O piso arenoso convém aoscavalos com pouca massa eque estejam em boa forma,bem como aos que tenhampredisposição para sofreremdos órgãos amortecedores, is.to é, aos candidatos "à cia-

j| n m*+~P *ví

quage' e propensostoses e osteítes.

exos-

my: ÊlÊ--

As pistas de pise duro maaelástico são mais favoráveisà velocidade, mas impõemaos órgãos amortecedores doamembros — pés, ossos e ten-does — um esforço muitomaior, que freqüentementeprovoca a conhecida "claqua-

ge" do perfurante e suspen-sor. Todos os cavalos que so-frem dos cascos, das articula-ções ou dos tendões dos mem-bros anteriores, galopam maiem terreno duro. O piso du.ro mas elástico convém aosanimais que nio estão em for-ma completa e perfeita, aosanimais de grande massa eaos candidatos às afecções decoração e pulmões.

HIGIENE DOS MEMBROS— Os cavalos de corridas de-vem ser submetidos ao* mes-mos cuidados que os atletashumanos, a fim de atenuar,reduzir ou evitar oi aciden-tes desastrada veis que o ira-balho de treinagtm «empreprovoca, mesmo com oi or-ganlsmo» mais bem constitui-dos. A massagem e a hidrota-rapia são, sem dúvida, doismeios indispensáveis a apli-car em grande escala pararestabelecer a regularidade

da circulação, despertar a ati-vidade de todos oe tecidos epara apressar a eliminaçãodos produtos tóxicos. A águae, sobretudo, a ducha fria,atenuam os efeitos inflama-tórios, exercem uma ação re-pulsiva na circulação • ex-citam a vitalidade celular; osefeitos da massagem comple-tam os da água. Os membrosdo cavalo devem ser objetode cuidados especiais • meti-culosos durante a treinagem,visto que os esforços violen-tos a que são submetidos nosgalopes rápidos podem darorigem a acidentes diversos,interrompendo o trabalho, àsvezes, indefinidamente. Ne.cessidade do exame constan-te dos membros do animal,antes c depois rio trabalho;duchas » irrigação contínua,seguidos de massagens e daaplicação de ligaduras, témum largo e proveitoso em-prego.

Como e/éito terapêutico, asligaduras derem envolvertambém m boletos • convémempregá-las, em todos os ca-sos de calor * dor, umedecl.dos eom *j,ual**.uer adstringen.te.

DERAM CHANCE E PADDY GANHOU OUTRAVEZ — Mais uma bonita corrida ganhou a égua Parirda, uma das valorosas defensoras do Sr'. GlxãstonSantos. A valente filha de Sandjo.r largou ná ;:o;na ?.acabou comacorriãu, nüo dando confiança ás lUtnuiiO"" <¦ - • ,.¦¦¦ r'¦,¦¦¦¦;¦ . -i ,-ni i-y.o ;'¦&¦¦ .'•alcançar a pensionista de Benedito Ribeiro. Na foto,vemos Paddy, com ampla vantagem sobre Althéa, -'"'/oi a favorita, e mais longe Xuira, Fascinante e MyMl.

Programa de Quarta-Feira1.» PAREÔ — As 3(140 hora* «.• PAREÔ — Al 22,4(1 holJj

1.009 metros — Cr$ 150.8<M),íe. — 1.50» metros — Cr? M.flW.O» —Ks. (BETTING).

La Habanera. A. Ricardo . 55Sirouette, M. Silva 51 j^B

1—1 Mister Joe, F. Mai* .... mCocai, J. Ramos 54

H rSt*SÍ?,„r A?*r?',{1S oor|rnV s-» King Lilae, A. Santos 54l.JOfl metros — Cr» lOO.OOOjOO. 4 Campi, O. Moura 541-1 Devoto. A. Bolmo ....58 » Guaríxó. nio correrá 52õ * t -u- t «.„,„. « 3—* Arara, B. Alves 5<i^SEÍ!' ?*"«„*;•«"•' 7 Titânieo, «Socorrerá .. 523 Divinum, J. Santos .. 5b g Jangali, J. A. Silva .... 523"ÍS!ViS"'-rA-M««rln"'-

íl •*-» Vig, J. Corrêa 58SPiston, C. Morgado ... 51 10 Natel, V. Lima 584—6 Torié, M. Henrique .. 58 11 Avilar, T. Conceição .. 52

Elsener, J. M. Santos . 54

7.» PAREÔ — As 23.10 horas3.» PÁREO — À« 21,10 horas — l.Jfl» metros — Crf 80.000,00

1,300 metros — Cri 10fl.000.80. — (BEHING).Kl. Ks.

1—1 Vt&ne.rtina, P. Uma ... 54 1—1 Pernambuco. M. Niclev. 56•> • •?„?,.„.,».. t M.».h..« 2 Tisnado, 3. Marinho ... 542-4 Fortunata. J. Marchant 3 TjUnic0'( j. Quintanllha B03-3 Nova Bossa, A. Olivares 54 j^ vfci0i A. Síntos gn4-4 Sea-Mew. J. Santos .. $4 5 K&mias, P. Lima 54

5 Krone, M, Silva 6 Gusrixó, M. Henrique 547—7 Piano, C. Morgado .... 58

4." PAREÔ - As 21.40 hora, l^l°'nh jSgS '" S

1.300 m-tros - Cr» 100.000,00. 9 A^"< nSo corrCT* 'V MKs. 4-10 Gurubú, V. Maia 54

;—1 Densidade, F. Conceição 38 11 Clatnárt, C. A. Sousa .. 5SJír.».oy, L. Santos 54 12 Isleros, A. Reis 54

2-3 Arrudinha, W. Me.ral.es 56 13 Má*lmo- e- R' Carvalho 54Boca Rica, J. Santos .. 54

.7—J Lag<írtárfa, P. Lima ..54 8.» PÁREO — As 23,40 horas8 Bela Tanur, A. Bolino . S4 — 1.308m*tres — Cr$ 120.000,0»

4_TVòva> Joana. A. E«ii ..58 _ (B1TWSO).

2STÀ& j fflflSuisUh. J-l Geyanito, J. G. Silva .. «íTetíca, J. QúinumtUu 2 T6kio, J. M. Santos .... 57PhóepiiSr J. Corrêa .... Í7

?'.\r.ARÍ? "" %Pë«ír*!>* 2-4Frater. J. Portilho .... 57l.íflO wetr*.s t- Cr$ 126,000,00. 5 u eurlboea, J. Tinoce 57Kf- 6 NMÓpolis, A. Pels .... M

J.-lTerdlt», P. Lima 57 3—.7 Trapaceiro, A. Portilho 57.•"-¦.-•ar*, J. M. Santos 53 g *-,gal, A. Sar.tos 57

••*! Pr*slort, A. ít-;ca«-*'o .... .',7 9 Krrlsiler, M. Teixeira 57¦t ji-ubt-iiio; M. NIcléviíK . .'7 10 j„uy Gtox, P. Lima .. 57

..*, MedlnUia A. Santos .. 57 .,.„ Bronre.do, A. Hicardo 57fi Iiivldia, L. Acima 57 »•«»¦«, ,^ ,-. ¦. ., 12 líomba, J. M. Cavalheiro 514-7 Pilar, O. Moura 57 ,,»*„.„„ r v..-»iia «78 fole, A. Olhares 57 13 Mogno, J. Negrelló .... 37

( Miss Boneca, C. R. Carv. 87 14 Nabuco, E. Furquim ... 83

rapazes que já vinham montan-do com sucesso em Rão Vicen-te e Campos, obtiveram ma-tricula.Marcado o Exame

Embora com grande conheci •mento da profissão oue abraça-ram. Arildo Santos. Odálio Ma-chado ds Silva (os de São Vi-cente), Francisco Pereira Filhoc Silvio Pereira (os de Campos»,náo tinham tido, ainda, permis-são para se apresentarem em pú-blico. Faltava-lhes. apenas, aprova a que devem ser submeti-dos na manhã do próximo dia3, quando, então serão submeti-dos a exame, pelos instrutoresda Escola.

Aprovados nestes exames, oque é quase certo, os novosaprendizes poderão começar atrabalhar animais em dias detrabalho, bem como, no caso deconseguirem algumas monta-rias, aparecerem em público.Explicação

Muita gente estranhou o fatoda direção da Escola de Apren-dizeg ter aceitado como alunos,rapazes que já tinham obtidovárias vitórias em prados do in-terior, havendo até alguém, que

desconhecendo as vçrdadeir.v.razões que motivaram as m.i-tríoulas feitas, criticou com ri-gor o fato.

A verdade, porém, è que 0=futuros aprendizes dn turfe ca-rioca, tinham direito a mstri-cuia, pois vinham de prados on-de as vitórias não são reconhe-cidas pelo Jóquei Clube Brasi-leiro.

Assim sendo, para a diretoriada Escola de Aprendizes, Aril-do Santos. ,iá com perto de -tntriunfos em São Vicente; OdãlioMachado da Silva, com mais deS0 vitórias no mesmo prado eFrancisco Pereira Filho e SilvioPereira, já vitoriosos no Hipó-dromo Linneo de Paula Maolia-do. em Campos, eram, apenascandidatos a matrícula na Es-cola, sem nunca terem obtido,oficialmente, um triunfo sequerc, como o Regulamento daqueleestabelecimento do J. C. Brasi-leiro é omisso neste caso, nãopoderia negar-lhes a matrículao que foi feito.

A verdade, porém, é que avinda destes rapazes para o Rio,só benefícios pode trazer parno turfe guanabarino, que con-tara, para o futuro, com maisquatro excelentes ginetes.

i* lar-i*.*'

CUMPRIU A PROMESSA — Por ocasião da assi-'nalura dos compromissos de montaria para o "Cor-de.iro da Graça", Manoel Silva, o popular "Reqvínho'\declarou que continuaria ho iorso de Alhany, pois, tiAnha uma forra a tirar de Angola, que o derrotara no"Costa Fenaz". "Bcquinho" cumpriu n prometido. Em-.,bora a duras penas, conseguiu triunfar sobre Mar'-'vhnnt. que pilotava Angola. Foi uma carreira bonita,-disputada com unhas e dentes, o público, entusias-mado com n feito rio jóquei do "stud" Paula Machado, ¦não regateou aplausos para o popular bridão pernam^.bacano, quando o mesmo retornava à repesagem (fo-?.to), iodo sorridente.

Muro Das LamentaçõesRegistro* ferrei ne Livro d.» Ocorrências, durante « semana

pasnda;Reunião Realizada no Dia 23 de Março de 1961

(Quinta-feira)6.» PAREÔ — R, Penido

'Lobo) declarou que. seu pi-lotado na reta. final, vinha

"manheirando" e negando-sea correr, apesar de seus es-forços em corri ei-lo.

Reunião Realizada no Cria 25 de Março de 1961(Sábado)

3.' PAREÔ — J, Marchant(Orton) declarou que, C.ylon(J. G. Silva) desgarrou o seupilotado, levando-o para fora.na reta final.

4* PAREÔ — J. Marchant(Outono) dèólarftu que, Ágio(J. Baffica) desgarrou o seupilotado nos 800 metros, le-

vando-o para fora na reta fi-nal, J. Baffica (Agío) decla-rou que, na altura dos 80(1metros, lançou sua montadapor fora e avisou ao colegaque corria segundo, J. Mar-chant (Outono) que, com luzsuficiente, para que o mesmofizesse correr para dentro.

Reunião Realizada no Dia 26 de Março de 1961(Domingo)

1.° PAREÔ — F. Conceição(.Zaraza) declarou que, napartida o aparelho de largadanão funcionou do seu lado,tendo quase rodado com suamontada. J. Santos (Ban Tan)declarou que, na partida oaparelho de largada não fun-cionou, tendo assim, largadobastante atrasado.

i." PAflEO — F. Maia (Tar-ma) declarou que, na partida,sua competidora Viçosa iL.Santos) correndo para dentrocortou-lhe a Juz. tendo querecolher para nâo cair. A.Portilho (Canoa) declarouque, na partida «tia competi-dora Viçosa (L. Santos) foide encontro à sua montadsrisentando o seu colega de cul-pa.

5.» PÁREO — A. Santos(Astória) declarou que. nosúltimos 300 metros, Albany(M. Silva) correndo para fo-ra, fêz um funil com Angola(J. Marchant) obrigando-o arecolher de golpe pare nSocair.

d." PÁREO — S. Pereira(Ébano Choice) declarou que,na partida, seu conduzido fi-cou nas mãos do "segurador",daí não largando.

7.» PÁREO •— J. Ramos(Épico) declarou que. na ai-tura dos 800 metros. Kilarney(A. Reis) apesar de adverti-do foi para dentro de golpe,obrigando-o a recolher, não sópara não cair, mas sim, porquehavia colegas por dentro, nãosendo atendido. A. Olivares(Hurlingham) declarou que,na altura dos 800 metros, Ki-larney (A. Reis) correndo pa-ra dentro trouxe Épico (J.Ramos) de encontro à suamontada, obrigando - o as-sim, recolher para não cair.A. Reis (Kilarney) declarouque, na altura rios ROO metros,Épico (J. Ramos) tentandouma passagem por dentro enão sendo atendido, possível-

JUUEN DUVIVIER E"LES DESERTEURS"PARIS, março (ANSA) —

Foram iniciadas as filmagensde "Les deserteurs" sob a di-reçío de Julien Duvivier; oargumento do filme foi ex-traído do romance de Geor-ges Bayle e è produzido pe-Ia "Mirafilm" de Roma e pé-Ia "Eifel Producíions" de Pa-ris. Os intérpretes principaissão: Charles Xanel, GastonModot, Boi-nr<r:i Fresson. DickSanders, Helmul Schmidt eKaren Varda.

mente "sobrou" no bloco detrás, informou, ainda, que,não prejudicou em absolutoao colega que queria passarpor sua montada sem quehouvesse a dita passagem. P.Lima (Bom de Bico) decla-rou que, na partida, seu con-riuzido "rodou" daí atrasando-se.

8." PÁREO -- P. Lima (Firs-(rate) declarou que, na retafinal, ao exigir a fundo o seupilotado, ora se atirava paradentro, ora para fora, embo-ra sempre corrigido.

GALILEU, J. G. Silva — 120(1 cm 77"2/5.ATRAMO, 3. Marchant — 1.600 cm .101".ALWAYS, M. Silva — 1.00 em 10ÍI"QUICK CHANCE, A. Santos — 1.600 em 10i"2,ALBÂNIA, M. Silva —• 1,500 em 97",ALPES, M. Silva — 1 600 l03"Z/5.VAEMY, A. Rii-rirrin — 1.400 em 92"ARLESIANA, M. Silva — I 400 em 91H,ALI BABA, ,í. Julião — 1.600 em 105**,ISOLDA, J. Negrelló — 1 ."'00 rm 98".KUBEEíK. P. Lima — 1 KOfl em 111".AFÈRANA, n, Netto — 1.300 em aa",LADT CHAMPAGNÈ, .1 Silva — 1.300 et» _ .MAR CÁSPIO, A. Ricardo — 1 400 cm 9'?".TEMÍVEL. .1. Julião — 1.300 em 86".BUGRINHA, M. Silva — l.OOfl em 65".VATAPÁ, D. A. Silva — 1300 em 87".GRINGOLETTE, ,1. M. Santos — 1.300 em 91",I-RISETTE, D. Moreira — 1.200 cm 81".JOCELYN, D. P. Silva — 1.600 cm 103".VANCOÜVER, L. Leighton — 1.300 cm 87"2/5.LAJAO, A. Santos — 1.400 em 90"..KILL, H. Rebelo — 1.500 «?m:99"*í/5;""--CERVO. C R. Carvalho — 1.300 em 85"2/5GORGORANO, M. Silva — 1.400 em 93".

GOLDEN TOV, I. Amaral — 1.300 em 84"2/5,

PROCONSUL, A. Santos — 1.400 cm 98"2/5.PTOLOMEU, O. Serra — 1.200 cm 79".

JAVANEZA, L. Santos — 1.300 em 83".

MTRTELE, A. Vieira — 1.500 em 100".

ZAS, .1. Silva — 1.500 cm 98".

QCIET BOT, O. Serra — 1.400 em 99".

LTRARA, D. A. Silva — 1200 em 79".

JONIX, ,T. 'Negrelln -- 1.400 em 92".

DOSSIER, A. Ricardo — 2.040 em 135".

P1C-NIG, O. Serra — 1 000 em 67"

Guerrilheiro, l\ Lima -- 1500 ew 100".

XftTA, P, Coelho — 1 4O0 em 92"3/5.

li

OUÇAM NÁ

Rádio

iena

PROGRAMA TEUTí

Direção geral do DR. HANS SCHOUCH - De SEGUNDA a SEXTA-

FEIRAS, às 19 hs. e aos DOMINGOS, das 12 às 14,30 hs. s da» :|

19 às 20.30 hs.

ONRTA DE A{

Siemens do Brasil, Agência de Viagens Copaco, Joalheria Shupp, :A

Restaurante Nova Esperança, Cefra Publicidade, Auto-AAecânica -

Alemã Ltda., Boebringer do Brasil, Luiz Lúcio & Ltda., Lufthansa

Linhas Aéreas Alemãs, Martin Gerbar, Relojoaria Schanabel, Bel-

fan Indústria Cosmética S. A., Centro de Turismo Alemão, Guar*

da Móveis Gato Preto, Gávea S. A., Relojoaria Taurus, entre

muitas outras credenciadas firmas comerciai

Participação de Mário Loredo, Marianne Sçhultz e Lllian Behring

•Wfj^tr*?*-<^^ *^í*M^^1W«««í-*'»»»*OTS'»W w*-.y'^=>*í'*w»«?",»>^yiij^n ^rtWftt-iiitfJWWfy^-#^j^^.T* .t^M^jfrw^^^ *^^f*í*^t,^«*ff»*^,*P:,W*B' ?- ¦ iWT7*'»^-* »-»»»-T~"« "

PAGINA 10Terça-feira, 28 de Março de 1961

A N OIT E * Rio de Janeiro

AMÉRICA VENDE VM» ÍTA EICABDO - 0 Sr. Álvaro Bragança venderá hoje o meia esquerda Valèn-

cia ao Argentino Juniors e emprestará o zagueiro Ricardo,

Ir-i

Guarani Comunica aoVasco Que SaulzinhoSó Chegará no Dia Três

- reportagem ae A NOllt

HILTON FICA NO FLU COM 20ANOS E 0 PAI (JOSÉ) VOLTAHOJE PARA MINAS, CHORANDO

O Sr. João Silva informou.'t nossa reportagem que, so-mente no próximo dia 3, Saul-zlhhò chegará ao Rio de Ja-neiro, viajando acompanhadodé um diretor do Guarani, deBagé. A comunicação foi fei-la por telegrama enviado pe-lo clube gaúcho ao Sr. CiroAranha, que foi quem condu-ziu as negociações e conse-gúiu para o Vasco da Gamaa prioridade para a comprado atacante.

Disse também, que Saulzi-nho se submeterá a um perro-do de experiências em SãoJanuário, não estando afasta-da a possibilidade de integrara equipe no Rio-São Paulopara ser testado convenien-temente.

Pedido de Martin.

O pedido para a contratação

de Saulzinho partiu do trei-

nador Martim Francisco, que

já o conhece desde 1958, quan-

blema da linha atacante. Emconversa com a reportagem, otécnico Martim Franciscoafirmou que as qualidades téc-nicas de Saulzinho sãosupe-riores às de Almir.

do esteve em Porto Alegre di-rigindo o Internacional esegundo o treinador, trata-sede um elemento de grandeagressividade, e acredita quecom êle irá resolver o pro-

ÚLTIMAS DE SÃO PAULO:

Pele Nâo Joga Contrao Goríntians Amanhã

SÃO PAULO (Sport Press — A NOITE) — Pele nãodeverá jogar contra o Corintians Paulista, amanhã, à noi-te, no estádio Paulo Machado de Carvalho, pelo Rio-SaoPaulo. O destacado atacante "peixeiro" ainda se ressenteda contusão na clavícula e dificilmente atuará neste com-

promisso que se prenuncia dos mais difíceis para o San-tos, particularmente depois da apresentação de sábadoúltimo, quando os "mosqueteiros" venceram categórica-mente o Fluminense, - do Rio, por 3x0.

A Mário Tito e Vermelho, jogadores do Bangu, em companhia io k

tenente Valter (diretor secretário), pastarão a Páscoa em Viena,onde os "proletários" atuarão num torneio com mais trè.

equipes da Europa.

Hilton José de Oliveira, mineiro de 20 anos, ponta-es-

querda e Wcampeáo pelo Cruzeiro, assina hoje contrato

com o Fluminense por dois anos o seu pai, .Tose Sátiro de

oZSra volta paia Belo Horizonte chorando porque"oiwca se separou do Hiltinho e a separação doi como

^SSfwava ao repórter, no Hotel, o sr José Sá-

tiro. Pai de Hilton, tinha a voz embargada pela emoção

e nào podia dizer o nome do filho sem que as lagrimas he

viessemaos olhos o descessem, fazendo um molhado e lu-

minoso no rosto moreno.

As CondiçõesHilton saiu com o pai e o

representante do Cruzeiropara conhecer a cidade e aocair da noite, no Hotel, con-tou sua vida e informou porquanto vinha para o Rio. OFluminense pagou 2 milhõese 300 mil cruzeiros pelo pas-se, além de um jogo em BeloHorizonte e mais 50 mil cru-zeiros. Êle. Hilton, receberáhoje 300 mil cruzeiros de lu-vas c um ordenado de 20 mucruzeiros mensais. Em seucontrato será incluída umacláusula estipulando que, fa-zondo 10 jogos no time titu-lar. Hilton passará a ganharo salário mais alto do clube,em condições de igualdaderom os mais famosos craquesrio plante!.

A Vida

E-Iilton chama-se por certi-dão- Hilton José de Oliveirap 'nasceu em Belo Horizontea-30 de setembro de 1940. Co-meçou a jogar futebol naspeladas da rua em que mo-rava e aos 14 anos foi jogarnó juvenil do Renascença deBelo Horizonte, transferindo-se'para o Cruzeiro, já comoprofissional, com a idade de17 anos, ganhando 10 mil cru-r.éiros por mês e 80 mil cruzei-ros-de luvas.

O Sonho^Falando

depois do pai, daquem parece gostar muito,Hilton disse que a sua trans-ferência para o Rio ainda lhoparece uma mentira. Sempreambicionou jogar num gran-áe clube carioca mas, con-forme disse, nunca imaginouque êsse seu sonho pudesseser realizado tão cedo.

A» Saudades

Hilton sabe que vai tersaudades do "velho", mas éle,também adora o filho, enco-rajou-o a pensar somente nasua carreira. Por causa disso,pensando maia no pai do quenele- mesmo, Hilton fêz o seuprimeiro apelo i torcida doFluminense: "espero que me

ajudem nesta hora decisiva,pois tenho muita vontade devencer e aqui não terei o "ve-lho'' para me consolar nosmomentos de amargura."Tem Juízo

O pai tem muita pena 6::filho, uma pena que lhe es-tourou em lágrimas a toctoinstante, mas sabe que o Hil-Unho (como costuma chama-lo) vai vencer no Rio: "é ummenino ajuizado e jamaisdesperdiçou um tostãosem me consultar. Eu pro-prio resolvi todas as questõesde sua transferência e só la-mento perder o convívio deum filho a quem tanto estimo.

O MedoHilton levou o pai ao Ma-

racanã ontem, para ver o jó-go Vasco e São Paulo, pois o"velho" só conhecia o está-dio de fotografia. Hoje pre-tende dar mais uma voltinhapela cidade, sempre com opai, e depois começa a lutar,recriando apenas uma coisa:jogar mal a primeira vez enão contar com o amparo datorcida.

0m

^ O sr. Edmundo Lambertucci, diretor de futebol do Cruzeiro, ^

e o jogador Hilton, que o partir de hoje, será do Fluminense

PISPERDE

SAO PAULO, 27 (Serviço Especial de A NOITE) —

Com um gol espetacular de Chinêsinho, aos 28 minutosdo segundo tempo, o Palmeiras derrotou o Botafogo (des-falçado dc quatro titulares), em jogo disputado esta noiieno estádio do Pacaembu. A vitória palmcircnse foi justae Chinêsinho foi a maior figura da cancha. Armando Mar-

quês, foi um juix regular e reduzido público (CrS 1 milhãofiOO mil e 100 cruzeiros) presenciou o jogo. Forte garoaeain sòhre o estádio, impedindo uma visibilidade perfeitano gramado.

Primeiro TempoO primeiro tempo foi movi-

mentadissimo. As duas equi-

__.. __ .

Gostaríamos de ver: a TESOURA com a qual um jo-teácuc corta o passe do adversário.• • •

Muito interessante dev* ser a LANTERNA de um clube<mm cheffa "obscuramente" em último posto.• *

Como tesi. » CHAVE que um técnico use para abrir as"portas" da vitória?"... » • •

• Bonito de ver: una médio-VOLANTE dirigir automóvelno meio do campo. • *

._ Dizem sempre: o Juix, ante tantos tentos, esteve aeomTENTO... » *

Babá chuta e marca; o MINÚSCULO ponteiro dá, emeim» da hora, uma vitória MAIÚSCULA às suas cores.

• *>-.- Certo» jogadores, na falta de outro recurso, lançam¦WLO és PONTAPÉS. • «

Jogador "cubano": fuzilou a bola » o tiro passou wbí-lande rente ao poste.í. • •

Ainda no futebol cubano: Soltou a "bomba" d* fora daárea. A assistência "explodiu" de entusiasmo...

Era a primeira vez que êle ouvia uma irradiação defutebol. Grudado ao aparelho, junto com a família, foi ano-tando: — Luta de gigantes... batalha de heróis... duelosem precedentes... pugna sensacional... a esquerda refre-ga... liça... confronto... porfia... o choque do ano! Aiele não se conteve. Saiu-se com esta: — Muito bem! masquando teremos o "jogo" ?-- .- • * *"''' E* de admirar que quando o jogo começa a "pegar fo-ifò", não seja chamado o Corpo de Bombeiros..,

4 »

• Impossível o Botafogo vender "Manga". O clube alvi-negro carioca é uma grande agremiação, não é "quitanda" !

* *Um jogador pode ser infeliz ao extremo. Sendo pon-

fceiro, e um infeliz na extrema...* *Se o jogo não correspondeu, mesmo assim se diz que

foi assistido por uma massa compacta. O troço não estácerto. O certo é massa com... patos¦ ¦ -r * * *

.. ~~. O jogo mais calmo do mundo: Santos x São Cristóvãoho Estádio de São Januário.., Também ó o "mais branco".* *

A'" Há muito craque que não mora em APARTAMENTO,mas trabalha em campo COM.. DOMÍNIO perfeito da bola.

pes empenharam-se a fundoem busca da vitória, mns asdefesas pontificaram sobre osataques. A cada ataque doPalmeiras, o Botafogo respon-dia imediatamente. E comisto quem ganhou foi o pú-blico que pôde ver lances desensação se sucederem. Emvárias oportunidades Valdir eErnani tiveram que se empe-nhar a fundo e praticarem de-fesas sensacionais. Esta eta-pa terminou 0 a 0.

BotafogoNo segundo tempo, Chine-

sinho tomou conta inteira-mente da cancha e comandoucom Zèquinha os ataques doPalmeiras. Já o Botafogo, semser brilhante coletivamente,supria com o excelente pre-paro físico a melhor presen-ça dos adversários na can-cha. Finalmente coube exa-tamente aos dois melhores ho-mens na cancha, Zèquinha eChinêsinho decidirem o jôgn.Aos 28 m, o médio passou ras-teiro para Chinêsinho. Esteentrou como um raio pelomeio da defesa botafoguensc,e da altura da entrada dagrande área atirou cruzado,no canto esquerdo de Erna-ni, marcando o gol que seriao da vitória.

FinalSem dúvida alguma o Bota-

fogo foi sensivelmente preju-dicado pelas ausências de Nil-ton Santos. Garrincha, Didi eQuarentinha, Mesmo assim asua equipe soube lutar comalma e equilibrar a partidaSÓ se entregando após a con-qüista do gol de Chinêsinho.Pampolini, Caca e Ernani(apesar de mal colocado nogol do Palmeiras) foram asmelhores figuras.

PalmeirasJá o Palmeiras teve em

Chinêsinho a sua mais bri-lhante figura, sendo bem se-cundado por Zèquinha. Vai-dir e Geraldo foram outrasboas figuras na defesa, e osdemais, Inclusive .Julinho, jo-garam fracamente. Bececê,principalmente, esteve numanoite má e foi intensamentevaiado pela torcida palmei-rense.Detalhes

Antes de ser iniciado o jõ-go foi observado um minutorie silêncio, em homenagem aopresidente da FIFA, ArturDrewry, recentemente fale-cido.

Os quadros alinharam comas seguintes constituições:

BOTAFOGO — Ernani;Caca, Zé Maria e Paulistinha;Pampoline e Chicão; Neival-do, Edson, China (Genivaldo),Amarildo e Zagalo.

PALMEIRAS — Valdir:Djalma Santos. Valdcmar eGeraldo; Nèlsinho (Abílio)íHélio). Julinho. Humberto(Humaitá), Chinêsinho e Be-cecê.

Regressa HojeA equipe do Santos que jo-

gou no sábado e domingo, naArgentina, perdendo para oBoca Juniors e empatandocom o Racing, deverá chegarno decorrer do dia de hoje,ficando concentrada nas de-pendências de Vila Bermiró,a fim de aguardar o choquecontra o time do Parque SãoJorge.Mesma Equipe

Poi sua vez, o Corintians,agora sob os cuidados do ve-teranos Dino, deverá alinhar

Mário Viana Nflo...(CONCLUSÃO DA 12." PÁG.)-- para que o sr, AdrianoRodrigues, prócer vascaino,Intimamente ligado ao Ola-ria. fôsse à imprensa decla-rar inexequível aquela suges-tão de João Silva", afirman-do que eu sou "persona nongrata" ao clube bariri, emface de ataques ao sr. Anto-nio do Passo, que já repre-sentou o Olaria na FederaçãoCarioca de Futebol".

Mário Viana comentou queuma coisa nada lem a vercom a outra e que. também,não entendeu a atitude do sr.Adriano Rodrigues, porquenão foi êle quem procurou oOlaria, oferecendo-se comotécnico.

S. Cristóvão Viajaa 4 ou 5: Norte

Depois de quatro apresen-tações, sem derrota, no inte-rior paulista, retornou no diade ontem, o quadro principaldo São Cristóvão que agora,com a equipe melhor entro-sada, dará início aos prepa-rativos para novo giro, destafeita pelo norte e nordeste,a ser iniciado a 4 ou 5 deabril próximo.Duas Baixas

A temporada do time alvo,conforme declarações do di-retor Nelson de Almeida, de-veria se prolongar por maisalguns dias, mas as fortes chu-vas que vêm caindo no inte-rior bandeirante anteciparamo regresso da comitiva "ca-dite".

Trouxe, o São Cristóvão, co-mo problemas deste giro, ascontusões de Nei e Orlandoque, hoje mesmo, serão entre-gues ao Departamento Medi-co do clube "figueirinha".

contra o Santos, com a mes-ma formação que venceu otricolor carioca, no Pacaembu.Felix de Fora

Mesmo sabendo que nãomais conseguirão a classifica-ção para o turno final do Rio-S. Paulo, os lusos do Canin-dé esperam encerrar o atualtorneio interestadual comapresentações a altura do ti-tulo de vice-campeões ban-deirantes de 60. Contudo, têmum problema no arco, corn acontusão de Félix, no jogocontra o Flamengo, e queficará inativo por trinta dias.Chamorro deverá aluar con-tra o Palmeiras, na quinta-feira, mas a Portuguesa estápensando em contratar o go-leiro Glauco, da Prudentina,e um dos bons valores datemporada passada.

BÁNGUUM 1PÁSC©

SPUTARÂNEIO DE

VIENAVIENA, 27 (FP) — O clube de futebol da Primeira

Divisão, de Viena, "Áustria", está organizando para asfestas da Páscoa um torneio internacional de futebol queserá o mais caro de todos os realizados na Áustria.

Os dirigentes do Áustria conseguiram obter a inseri-

ção do Banco A. C. do Rio dc Janeiro, o quadro brasileiro

que no ano passado foi o vencedor do Torneio de NovaYork, assim como a equipe tcheco-eslovaca Estrela Ver-melha, de Brno, vencedor, no ano passado, da Taça daTcheco-eslováquia.

As despesas do Torneio atingirão a quantia de 350 ml1chelins (cerca de 14 mil dólares).

CICLISMO FPROVAS DOMNA PRAÇA P IS

A temporada çiclistica dês-te ano será iniciada domingopróximo, nas alamedas inter-nas da Praça Paris, com pro-vas em homenagem à Impren-sa carioca, destacando-se aprova final com o nome doSr. Herbert Moses, presiden-te da Associação Brasileira deImprensa, em 50 voltas.

Três outras provas, "Marino

Costa", 30 viltas; "Trinitário

Albacete de Souza", 15 voltase "Fernando César", 20 voltascompletam a domingueira ci-dística da Praça Paris.

Provas de MêsO calendário da Federação

Carioca de Ciclismo marcapara o mês de abril, as seguin-tes provas: dia 9 — "João

Havelange", promovida pelaFederação, na Praça Paris; dia16. "General Sizeno Sarmen-lo" F. C. C, na Praça Paris;dia 23, "Circuito das Indús-irias do Estado da Guanaba-ra". em São Cristóvão: dia30, "Anaclelo da Ponte", pro-moção da A. Pereira, no cir-

cuito de São Cristóvão. A en-tidade dirigente do etr.polgan-te esporte do podai programoupara esta temporada, um ca-lendário de 40 provas, deven-do os promotores, enviar-lheà sede da entidade, com ante-cedência de 15 dias, a progra-mação juntamente com o iti-nerário da prova, modalidades lista de prêmios, que dave-rão ser entregues 30 dias apósa disputa da competição.

'ir

ao angaSALVADOR, 27 (Asapress)

— O técnico Sílvio Pirilo foioferecido, hoje ao Ipirangapor intermédio de um diri-gente do clube. A propostaserá estudada pela diretoria.

Canto do Rio jáConhece Dez Datasdo Giro à Europa

O Canto do Rio que embar-cará no próximo dia 13, pelaPanair do Brasil, em vôo rii-reto para a Espanha, já to-mou conhecimento de trezsdatas das vinte e três que osempresários Juan Obiol Ponse Borje Lantz conseguirampara seu giro pela Europa, eque será inaugurado em San-tnnder, na Espanha, a 16 d*abril.Roteiro

Esta é a primeira pa116 d°roteiro a ser cumprido pelogrêmio niteróiense, no VelhoMundo, e que se completarácom mais IO jogos, sendo qneo primeiro destes, em Hei-sink:

. Dia 16-4 - Santandet(Espanha) e mais dois jogos,a 18 e 20, ambos na Espanha;

25-4, Liege, 27, Alost e 1.° demaio, Charleroi, todos na Bel-

gica; 3-5 e 6, Torneio Figuei-ras, na Espanha, 10-5, Basele 12, Zurich, ambos na Suíçae a 14, 16 e 18, na Alemanha.

Bonsucesso Enfrenta oCasemiro de Abreu

BELO HORIZONTE, (Sport Press — A NOITE) — Oquadro do Bonsucesso, do Rio, voltará a jogar no dia dehoje, na cidade de Montes Claros, contra a formação doCasemiro de Abreu, ainda por um torneio quadrangular,no qual participam além dele, dois grêmios montanhesese o Galícia, da Bahia.

No primeiro compromisso pelo quadrangular, os ru-bro-anis venceram facilmente o onze do Ateneu, por 4x1.Equipe

Para este cotejo o Bonsucesso deverá alinhar da se-guinté maneira:

— Bruno; Antoninho, Severiano e Mirinho: Silvio eAdelino; Roberto, Artoff, Pingo, Cassiano e Quincas.Finoi

A equipe de Gradim, depois do compromisso de hoje,jogará na noite de quarta-feira, contra o Galícia, da Bahiaencerrando suas apresentações em Montes Claros.

POR Cr$ 4 MILHÕESCRUZEIRO ESTUDARÁ

PROPOSTA DO FLA

UMA, 27 (FP) — A Fede-ração Peruana de Volibol es-tá realizando enormes esfor-ços para que não se verifi-quem novas deserções de pai-ses que devem participar doCampeonato S u 1-Americanoque se desenrolará nesta ca-pitai, a partir de 15 de abrilpróximo. Os dirigentes da Fe-deração Peruana mantêmLseem contacto permanente comos representantes tiiplomáti-cos dos países inscritos hocertame.

Até agora e depois de lersido elaborada a tabela docampeonato, foram recebidasas desistências do Uruguai e

E VOLIBOLNOVAS DESERÇÕES

SUL-ÂMERICANOda Bolívia. Espera-se umaratificação do Paraguai paraser confeccionada uma novatabela.

Se o Paraguai e a Bolívianão concorrerem, o certamecontará com a presença doBrasil, da Argentina, do Chi-le, da Colômbia e do Para-Suai, caso êste último confir-me a sua participação.

O certame sul-americano sedividirá em campeonato fe-mlriino c masculino. As dele-gações visitantes começarão achegar a esta capital a par-tir de 10 ou 12 de abril pró-ximo a serão hospedadas nacolônia de férias de Huam-pani.

Falando à reportagem de.ANOITE, o dirigente EdmundoLambertucci do Cruzeiro,de. Belo Horizonte, disse queem hipótese alguma, seu clu-be cederá o zagueiro Procó-pio por menos do que seis emelo milhões de cruzeiros.

— Em Minas, mantive con-talo com o dr. Edgar Leitede Castro, do Flamengo, quechegou a oferecer CrS 4 mi-liiüos pelo passe do jogador.No entanto, hoje (ontem)soube que a proposta do grê-mio da Gávea não ultrapassaos CrS 3 milhões, depois deuma conversa com o vice-pre-sidente, Radamés Latari, dis-se o dirigente montanhês.Estudará

Nas últimas horas da tar-de de ontem, no Hotel Pais-sandu. onde se encontra hos-pedado. o dirigente do Cru-zeiro disse que pelos Cr$ 4milhões que o dr. Edgar Lei-te de Castro chegou a oíere-cer, eni nome do Flamengo,lá em Belo Horizonte, aindaseu clube estudará, "mas

por menos não será possível",arrematou.

Soubemos, ainda, que o sr.Edmundo Lambertucci tenta-

rã resolver a ida, em defini-tivo, de Rossi, do Botafogo,para o seu clube, já que ojogador alvinegro foi uma daspeças salientes dos "estrela-dos" na temporada passada,tendo, inclusive, se sagra-do campeão belo-horizontino.

Quem Jogar...(CONCLUSÃO DA 12.' PAG )Almeida e Carrasco; Cortes eCubillo; Ramirez (Hormaza-bai) (Jorge Robledo), Melen-dez, Fernandez e Sanchez(Ramirez).

Para essa partida a SeleçãoNacional (representada pelaFederação Carioca de Fute-boi) convocou 18 jogadores e,além dos acima citados, Velu-do, Edson, Osvaldinho, Jor-dan, Telê. Nívio e Décio.

O juiz da pugna, com boaatuação foi o britânico Char-les Williams, e a arrecadaçãofoi de CrS 1 milhão 153 mil377 e 60.

(Amanhã falaremos da se-gttnda partida da Taça 0'Hig-gins, disputada no Pacaembue vencida pelo Brasil (pau-listas) por 2x1. na terça-feira

b noito Hia WI-9-S5).

BRASIL DE UMAPòtó A OUTRA

SÃO PAULO — Jogando na cidade de Itapetininga, a ,equipe do Olaria, cio Rio, acabou sofrendo sua primara d«-

rota neste giro que empreende pelo interior .paulista, ao

ser batida pelo DERAC, por .três a dois, depois de se ver

avantajada no placar, nos primeiros quarenta e cinco nu

mitos, por dois a zero. (SP).

Equanto isso. o São Cristóvão, preliando^em^"^tin-guetá, contra a Esportiva, empatou som abertura ae

contagem. Dino Pasiní ioi o juiz e a arrecadação somouCrS 6b mil. (SP),

PORTO ALEGRE - O Grêmio Pôrtò-alegrense a estashoras já deverá estar a caminho da França onde estrearaa 30, contra o Nice. Viajou em aparelho da Panair do ara

Sil, ás primeiras horas ue domingo, tendo passado pelo^iUOe ido direto para Lisboa, de onde rumaria para a capitai i

glÍUAlém deste jogo do dia 30, o Grêmio Participará"<_•

um torneio de fáscoa, na Bélgica, jogando contt a o

Stuttgart, da Alemanha, Angers e Brugs, ambos franceses.(SP).

Continua o exôdo dos craques gaúchos para outras pia-gas, com a iúa ue trigueiro, zagueiro campeão pan-ame-

ricano de 56 e pentacampeão pelo Grêmio, vendido ao Me-tropol, de Creiúma, de Santa Catarina, já estando a caminhoo atacante Leo, do Cruzeiro, éste, para a Argentina, (.sr;.

Os dirigentes gremistas já acertaram para os dias 15 e16 de abril; duas exibições do quinteto de bola ao césio,

em quadras da Argentina, devendo os Pòrto-alegrenses via-

jarem a 14, para a capital platina. (SP).

BELO HORIZONTE — O presidente do América, WüsodGosling, recebeu comunicação de um dirigente do ^onn"Uans Paulista, dc que o grêmio do Parque'Sao Jorge estainteressado na compra do meia Amaury, que ja esteve na»

pretensões do Newells Old Boys, da Argentina. No enten».somente depois de ver o craque atuar é que as demarene»serão iniciadas. (SP).

Os dirigentes do América, que recentemente negociaramo.s passes do Zúca o Eduardo, para o NewelVs e estão em

vias de vender o meia Amaury, deseja comprar outros JO"gadóres, para cobrir os claros deixados pelos mesmos, ba-ércio, do Atlético é o primeiro em vista. (SP).

O Cruzeiro se 'mantém

irredutível no "caso" Procopio,estabelecendo uma parede de CrS 0 milhões para a ven-

da do zagueiro. Flamengo que iniciou as demarches e oe-

pois se afastou, quando o passe do jogador montanhês erade dois e meio milhões, voltou à carga e já chegou ae»Cr$ 4 milhões, o que não deixa de ser uma boa soma. tar;.

CURITIBA — O Ferroviário e o Londrina J?l8ar4*J*noite de hoje, no Estádio Durival de Brito e Silva, «wrestante peleja amistosa. (SP).

. Já a equipe dc profissionais da Ferroviária, de Ari^'quara. voltará a se apresentar na noite de hoje, «"

Ponta Grossa, contra o Guarani, local. (SP).

SALVADOR — Será iniciado hoje um torneio quedran-guiar, no qual participarão os times do Bahia, Vitonft, ip "

i-anga e Fluminense, (le Feira de Santana. „,Na rodada de hoje. dupla, jogarão as equipes ao v'

tória e dn Fluminense, na preliminar e na de fundo, »ani»e Ipiranga. (SP).

A NOITE * Rio de JaneiroTêrça-felra, 28 de Março de 196?

¦'.vâ

PÁGINA 11

Milton Assina €®m o Flu, Hoje, BeSâo PauloBrasileiro

© Individualerá Sede do

AtletismoBaldados todos os esforços do Sr. João Havelange, presi-

dente da CBD e dos dirigentes do atletismo gaúcho, junto ásautoridades governamentais do Rio Grande do Sul, no sentidode obter um auxílio financeiro para a realização, naquele Es-tado, do Campeonato Brasileiro de Atletismo, ficou acertadoque tal certame terá como sede a capital paulista.

Sem outro caminho para escolher, o dirigente da CBDoptou pelo generoso oferecimento paulista de hospedar as de-legações visitantes no Palácio de Esportes da Água Branca, fi-nanciando também a estada das mesmas em São Paulo. ACBD só concorrerá no pagamento das passagens das delega-ções até São Paulo e no seu regresso.

na jase preparatória t.,K, capital gaúcha, é um dos trunfos com que conta a FARGpara o próximo ~brasileiro

âe atletismo.

CAVALCANTILITÍGIO COM

Dizendo que agora o "caso" poderá ser tratado com seu ad-vogado, o técnico de natação do Vasco, Cavalcanti, entrou emférias e não mais retornará à direção cruztaaltina, apesar de terainda 8 meses de contrato a cumprir, tendo-se conhecimentode que estaria incompátibilizado tom dirigentes do Vasco, dian-te da contratação de novo técnico e bem assim por não que-rer o clube rescindir o vínculo que o prende a êle sem acláusula da multa.

Até uma festa com refrigerantes • doces aconteceu na tar-de de sábado último, com convites feitos por um ex-vice-presi-dente da piscina para "assistir a despedida do técnico Cavai-canti do clube", tendo por local as próprias dependências doEstádio Aquático, em São Januário.

Rio dá RespostaDe posse tio convite da Fe-

deraçãD Paulista de Atletis-mo, o Sr. João Havelange sedispõe a consultar a Federa-ção Carioca, a quem por di-reito outorgado pelo últimoCongresso Brasileiro realizadoem São Paulo (sede do últi-mo campeonato) caberia darpatrocínio e sede ao certamede abril, caso houvesse (comohouve) desistência dos gaú-chos.

Cheia de problemas, seminstalações para hospedar asdelegações e sem recursos pa-ra custear hospedagem dasmesmas era hotéis do Rio, aFederRçào Carioca com osmesmos problemas dos gau-chos. abrirá mão do privilégioque lhe outorgou o Congresso.Mediação de JH

O próprio Sr. Jo6o Have-lange advoga a causa dospaulistas e nesse sentido diri-

gir-se-á ãs autoridades átlé-ticas da Guanabara pedindo ocompetente... "agrement" paraque o certame seja na pauli-ceia, como solução rápida eeconômica. O Sr. João Have-lange quer evitar gastos ten-do em vista que toda a verbado atletismo é pouca paraatender os compromissos como próximo Campeonato Mim-dial a ser realizado em Lima,no Peru.

Festa • CartaSegundo apurou a nossa

reportagem nessa festivida-de da tarde de sábado,aguardavam os dirigentescruzmaltinos que o técnicoCavalcanti faria entreguede uma carta solicitandofua dispensa do clube,ouando então entre algunsdiscursos, os nadadores vas-cainos se despediriam de seutécnico. Mas ocorreu que afesta aconteceu e Cavaican-ti não entregou carta, por-nue carta não tinha paraentregar nem pensara emsolicitar dispensa do clube,pois tem uma cláusia emseu contrato que o obriga auma multa de Cr$ 150 milcaso venha solicitar resci-pão.Em Férias

E como não havia expli-cações ,para a "despedidaao técnico" a festa trans-correu animada, sem qual-

quer pronunciamento, querda parte do técnico quer daparte dos dirigentes, sendoque Cavalcanti pediu férias,não devendo mais retornarao clube, desconhecendo-seas medidas que serão toma-das pelo V&sco.Com o Advogado

Sabe-se, inclusive, que oassunto foi entregue, porparte do técnico, a um ad-vogado que deverá entrarem contato com o clube pa-ra a solução amigável parao "caso".

Sakae Teria Precipitado

Admite-se que a contrata-ção do técnico japonês Sa-kae Maki, de que os vascai-nos já não escondem o seuingresso nas hostes cruz-maltinas, teria precipitado asituação sabendo-se quedesde algum tempo eravontade de Cavalcanti dei-xar o clube, .face a políticaexistente no setor aquáticodo Vasco.

ESCOTISMO0 NONO DISTRITO POR DENTRO

NEWTON SIQUEIRA CAMPOSA fim. d« esclarecermos as pessoas interessadas na or-

Knniração de Grupos Escoteiros na área do 9." Distrito (Bo-tefogo, Jardim Botânico, Lagoa e Gávea), prestaremos ai-«mmas informações indispensáveis • que acreditamos rei-poadam ás consultas que nos têm sido enviadas.

A organização escoteira básica é o Grupo Escoteiro • airopa de escoteiros é uma das seções dêsse Grupo.

O Grupo Escoteiro completo consiste nas seguintes te-ções: Alcatéia de Lobinhos (para meninos de 7 a 11 anos);Tropa de Escoteiros (para rapazes entre 11 e 15 anos); Tro-P& de Escoteiros Sêniores (abrangendo rapazes de mais de15 • até 18 anos); e Clà d* Pioneiros (reunindo rapazes de1* a 24 anos). Poderá, no entanto, o Grupo Escoteiro ser«instituído inicialmente de uma só seção, como poderá tam-bém ter mais de uma unidade da mesma seção.

Poderão ser criados Grupos especializados de Escotei-ma do Mar ou de Escoteiros do Ar, assim como também po-deráo ser criadas Tropas dessas modalidades em Grupos Es-roteiros comuns. O início da organização de uma Tropa deEscoteiro» é, pois, a constituição do Grupo Escoteiro de que«Ia fará parte.

O primeiro passo a ser dado pelo interessado na orga-nização de um Grupo é entrar em contato com o Conselhodo 8.» Distrito Escoteiro e com o Comissário Distrital, poisestes são os responsáveis pela direção do Movimento Esco-teiro na sua área e nenhum passo definitivo deve ser dedopara a formação de uma Tropa, sem que tenha recebidouma^ "Autorização Provisória". Isto tem por fim evitar umcomeço imprudente na formação da Tropa, cujo futuro po-(ierá ficar comprometido se íôr organizada apressada eeventurescamente por pessoas que tenham poucos conheci-mentos do que é o Escotismo na realidade ou do que de-vem ser os fundamentos da nova Tropa.

Outra questão importante para ser resolvida é se o Gru-Po será patrocinado por alguma instituição; se assim íôr, es-tajse obrigará a garantir a obtenção de um local para reu-nioes, a direção, o funcionamento e o equipamento necessá-rio para um período mínimo de 1 ano. Se, no entanto, o Gru-Po vai constituir uma organização independente, com perso-fialidade jurídica própria, o organizador deve reunir umírupo de pessoas interessadas no Movimento e constituircom os mesmos, sob a assistência do Comissário Distrital,um Conselho dè Grupo, que tomará as demais providênciasQue se tornarem necessárias.

Finalmente, em caso de qualquer dúvida ou dificulda-oe, o interessado deve procurar diretamente o Comissárioao 9.o Distrito Escoteiro, pois êle é a pessoa indicada paraauxiliar.

COMUNICADOS-- Durante a Semana Santa a Tropa de Escoteiros do

Grupo Escoteiro São Jorge (Húngaros) escalará o Pico dasAgulhas Negras, em Itatiaia e a Pedra do Sino, na Serrados órgãos.

Os Lobinhos do Grupo Escoteiro São João Batistada Lagoa, do dia 30"!do corrente ao dia 2 de abril, estarãoscantonados em Mendes, Estado do Rio e os Graduados domesmo Grupo irão acampar em Porto Real.

A concentração de Escoteiros Sêniores realizada do-mingo último no Parque Nacicnrl da Serra dos órgãos, ob-teve o mais completo êxito. Ertiveram presentes 48 Esco-teiros Sêniores e 21! Chefes, inclurivc o Comisrário 'Regio-n*l da Guanabara. Chefe Geraldo Hugo Nunes. O 9." Distri-to foi representado pola Patrulha de Graduados do G. E-São João Batista da Lagoa e pelo Chefe Moacir MalemcnlRebelo Fiibo. ciue pronunciou uma magnífica palestra só-b« Montanhismo.

• '-'X-:\'+r--r:£Q''/;^ -. ¦¦-.-XAmm-:-XX^mxmX:x..yy.,y,ir-f;r^ ,,;¦;;., .:¦:¦.:. ...¦::¦ . :,;::.-;;,:;-:f..,;.,:;: ,'

Os paulistas jo tem formada a equipe âe utleí^moqvc participará do campeonato brasileiro, com exce-ção dos especialistas em saltos, j que deverá ocorrer

ainda esta semana.

Ou o Palmeiras dá3 Milhões ou EntãoTem Que Devolver

Geraldo I!RECIFE, 27 (Asapress) —

O presidente do Palmeiras, Sr.Delfino Facchina e o diretorde futebol, Sr. Nelson Duque,não conseguiram acertar como Náutico a transferência doatacante Geraldo para o clu-be alviverde paulista.«O Náutico manteve-se fir-

me na proposta de 3 milhõesde cruzeiros pelo passe e maisos jogadores Válter Prado eClóvis.

O Palmeiras não quis con-cordar e o clube local pediuo regresso do Jogador atéamanhã, pois do contrário terásuspenso o contrato.

Os dirigentes do Palmeiras,terça-feira a sexta-feira pas-sada, estiveram na residênciado jogador nesta capital, ten-tando levar a esposa de Ge-raldo para São Paulo. Toda-via, não conseguiram o inten-to, pois todos familiares deGeraldo estão no firme pro-pósito de permanecer aqui.

RETORNORECIFE, 27 (Asapress) —

Associados do Náutico estãomovimentando-se no sentidode conseguir o retorno do ata-cante Geraldo ao Náutico, oqual teria melhorado os seusvencimentos.

O consçjhej^p, Wilson San-tos ofereceu-se para ir à ca-pitai paulista, a fim de trazero jogador em sua companhia.

0 Grêmio já Estáem Lisboa

LISBOA, 27 (FP) — A equi-pe de futebol do Grêmio Por-to-alegrense, do Rio Grandedo Sul, chegou hoje a Lisboa,de onde seguirá para Nice, afim de disputar a primeirapartida de uma longa série,tendo como cenário a Alemã-nha, t Bélgica, a Grécia e aRumânia

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^SW" "'""'''"''mÊ**mk ¦¦'' 'JlPiliir*?'* : ***

O Torneio Y/olf Teixeira de orço o flecha em homenagem oo«cio numero um do clube da Rua Hadock Lobo terá seqüênciaamanhã à noite, quando será disputada a rodada semifinal doreferido certame, antecipada do ouinta-feira Santa. Scrâo rea-lixadas provas para damas o cavalheiros entre as equipes do Ca-rioca de Tiro e do Clubo Municipal. Na foto, grupo de arquei-ros municipalinos em ação, por ocasião da última competição

ali realizoda

Wi

ssemmem deCercada de grande expectativa será realizada amanhã, ãs17,30 horas, outra reunião da Assembléia Geral da Federaçãode Natação cuja Ordem do Dia é específica para a elaboração

de Leis da entidade mas no segundo item, Interesses Gerais,poderá tornar agitada a sessão da Assembléia Geral.

No segundo item dos trabalhos poderão surgir assuntos queabrangerão desde o "caso" dos nadadores portugueses até aprováveis denúncias que poderão ser levantadas por um dosrepresentantes è reunião.

GravaçõesE o suspense pela reu-

niâo de amanhã se justifi-ca, pois na última sessão daAssembléia, sessão essa queíoi suspensa pelo presidentedo conclave, face a agitaçãoverificada na reunião ondeps gritos superaram o tim-pano da campanhia, houve apromessa que para ali se-riam levadas gravadas depronunciamentos, íeitosripe-rante as câmeras de TV porparte de dirigentes da aquá-tica carioca nesse momen-toso "caso" dos nadadoresportugueses.À Revelia

E' provável que o Flumi-nense, clube intere^adongsse "caso" dos nadadoresportugueses, não venha par-ticipar da sessão, já que aêle, segundo frizaram diri-

gentes tricolores, não inte-ressã os debates, pois o as-sunto dos nadadores portu-gueses se acha na esfera doTribunal de Justiça Despor-tiva da entidade.Assuntos

E' possível que vários as-suntos venham agitar essaAssembléia, pois muitas sur-presas poderão surgir, in-clu^ajyçff^ue -diz-.respeito.à^ licença para poder punirdirigentes e bem assim re-núncias que serão aprecia-das pelo plenário.

Daniel Pinto Levou IArfoff e Nais TrêsPara Porf. Sanlisía

a reportagem de A NOTTP'm'em apenas três diafdisábado ^i™58 <cheeou"o-s.iDacto e retornou na -norti.de ontem) consegm^qu^rlicforços para a sua equipen,« »J;,e6 encontra-se Artofflít efta!a- send0 pretendidoIcHnA^,fnCa-- -°S *mais £°ielío, Maurício e Antôniotodos jogadores de defesa eque pertenceram a Portugnê-carne^r * VaSC0> »

Acrescentou ainda, que*-to".cios estes jogadores deverão'aproveitados na equipaprincipal, e que já se encon-tram em Santos. "Família Vai

Declarou-nos ainda DanielPinto que tem muita espe-rança em realizar um traba-lho de profundidade era seunovo clube. Informou quadentro de breves dias sua fa-miha viajará para Santos. '

Remo Vai SortearRaias Hoje à Tarde

Afim de apreciar as ins-criçoes para a 1.» regata doCampeonato Carioca de Re-mo, cujo prazo de encerra-mento se efetuou ontem, vaise reunir hoje, às 17 noras,o Conselho Técnico da Fe-deraçao do Remo, sob a pre-sidencia do sr. João AugustoMeira de Castro.Na oportunidade será efo^tuado o sorteio das raias pa-r? a competição do próximodia 9. na raia do Saco de SFrancisco, em Niterói, rog?-.ta essa que marca o inicio uonovo sistema de disputa docertame náutico da cidade.

AutoridadesTambém serão designadasnessa reunião de hoje. asautoridades que controlarãoa competição do próximo dia'8. regata essa que, promovi-da pela Federação de Remo,

tem como patrocinador oGragoata.Rigor

'..*m novo sistema de con»'tróle sobre as inscrições se-ra posto em prática pelo ór-Rão técnico, pois além dsin-tormação da secretaria daentidade náutica, os mem-bros do Conselho Técnito aoapreciar as inscrições farãoconfronto com as fichas dosremadores e bem assim di-ante dos 'passes" de trans-fírèncias concedidos, a firocie evitar qualquer contra-tempo.

Faltam Somente osSaltadores Para aEquipe Bandeirante

Contrariando previsões fei-tas, a Federação Paulista deAtletismo nãó necessitou pa-ra os seus atletas melhoresde uma nova competiçãoeliminatória que seria de-senvolvida nas tardes desá-bado e domingo. Preferiu an-tes. realizar apenas algumasprovas para homens e mo-ças, insistindo principalmen-te com os velocistas que porsinal revelaram, em dois "ti-ros'' intervalados, resultadosde mérito, notadamente odeJoão Pires Sobrinho, que semostrou extraordinariamenterecuperado, melhorando con-sideràvelmente o que de bomrealizara há oito dias atraz.

400 MetrosAinda um resultado regular

not 400 metros rasos, pontifi-cando os 49.8 s. de Carlos Al-berto Ferreira e Joel Carva-lho Rocha, superiores ao vete-rano Argemiro Roque, aindaum bom coadjuvante pera ofuturo 4x400 nacional com vis-tas ao sulamericano.

Um resultado fraco das mo-ças no salto em altura é ou-tra marca excelente do quar-teto de revesamento formadopor Vanda, Edir, Maria Josée Laureie.Torcendo

Com êrsfcs resultados de dú-vidas e mais um que está fal-tando, o de salto com vara,marcado para sábado próxi-mo, São Paulo já está prontopara o Campeonato Brasileiroe torcendo para que o certa-me, como tudo leva a crer,seja realizado nn históricapista do C. R. Tietê, cm faceda desistência definitiva dosgaúches c dns facilidades íi-n-^reiras oferecidas à C. B. D.

Em resumo, eis o queaconteceu sábado, em São

Paulo:

700 Metros Rasos(Moças)

1 — Vanda dos Santos —13.1 s.; Edir Braga Ribeiro —13.3 s.; Mikiko Kawano —

. 13.4 s.400 Metros Rasos(Homens)

1 — Carlos Alberto Ferrei-ra — 49.8 s.; Joel CarvalhoRocha — 49.8 s.; ArgemiroRoque — 5C.7 s.100 Metros Rasos(Homens)

Disputado em duss séries astber:

Fvimeira — í — João PirtaSobrinho — 10.7; Massao Ia-moto — 10.91.; 3 -- MarioBolsan — lí s.

Sssrunda —. 1 ¦— João PiresSobrinho - 10.8a.; ?. — Mas-sao larnòto — 21.0 *.; 3 — Ma-rio Bolzsn — 11 Cs.Altura (Moços)

1 — Eugenia Okoroíf —1.45; 2 — Mikiko Kav/ano —1,40.Revessmento de4x100 Mefros (MÓçcí)•Curta* A íVarida, Eiir. Mur

ria José e Laureie) — 51.5 s.Faltando apenas um testo

para a escolha definitiva dossaltadores de vara, a Federa-

Campeonato Mundialde Xadrez:

Botvinnik Seguena Liderança

MOSCOU. 27 (FP) — Asexta partiria da série de xa-drez — Tahl-Botvinnik — pe-Ia disputa do título mundialdetido pelo primeiro, termi-nou por empate, na 25.a jo-gada. Depois da partida dahoje, Botvinnik conta com

3,5, contra 2,5 para TahL

ção Paulista já tem prática-mente escalada a sua equipeoficial para o próximo Cam-peonato Brasileiro que tudoindica será realizado na Pau-

li ceia.

no uuefode Sharpies EntreC. Naval e Caiçara

Durante as comemoraçõespela conclusão das regatasem disputa do "Troféu Outo.no", no sede do Clube dosCaiçaras, ficou estabelecidos,em principio, a realização emabril próximo, de um novoe interessante cotejo entre asflolilhas dos dois grêmios daLagoa Rodrigo de Freitas. Apromoção será do Clube Na-vai e a regata de "sharpies"será mista, com as proeirasfemininas, a primiera dessanatureza que se realiza na pi-toresca Lagoa.

Diante da atitude do Chile cm cancelar as passagens para'a ida da seleção do Brasil ao Torneio de Polo Aquático daAntofagasta, o Conselho Técnico da Federação de Natação de-liberou ontem que o início do returno do Campeonato" Cario-ca de Polo Aquático seja mesmo no próximo sábado e nãohoje. conforme estava previsto.Dessa forma Vasco e Guanabara se defrontarão na tar-do de sábado, na piscina rie São Januário, encontro ès^e emque os guanabarinos são apontados como favoritos, sendo emeas equipes secundárias dos dois clubes farão a preliminar peto'i.orncio da Segunda Divisão. "f'"'"'-;

Certame SeriaNuma Semana

Face ao convite do Chile aoBrasil para participar do Tor-ncio de Antofagasta, onde es-tariám, também, argentinos euruguaios aiém dos chilenos,a Federação de Natação pre-vira que sondo o provávelembarque — ora canceladopaio Chile — no dia 2, resol-vera que o returno do certa-me carioca seria disputadonesta semana tendo início ho-je, sendo o segundo jogo de-pois de amanhã e o encontrofinal do returno travado natarde de sábado. Porém como cancelamento do envio daspassagens, o órgão técnico daentidade carioca vem de de-cidir que para não esgotar, as

FIlHA DE PEIXEMaria» Ziglor, de Guanabara, foi a vencedora dot 100 merroí«tflo golfinho, no recente Campeonato Carioca da Natação, rea-Ihado na piscina de Vatce. Título justo numa vitória ampla eque rareia para a aquática nacional uma promissora espeiancanot certames internacionais. Poderia isto toxto-legenda dizermais tóbr» a capacidade técnica o, também, a figura de beleiagermânica da Jovem nadadora, entretanto, um ioto ressaltaalianáo-se a todos esses predicados de Marlen, pois ela segueas pegadas de uma outra grande nadadora brasileira e recor-disto mundial, no mesmo estilo borboleta. Trata-se da consa-grada Maria Lenk, de quem justamente Marlen Zigler é filha epupilo. Tudo isso vem comprovar o adágio muito popular de que

filha de peixe...

CAMPEONATO DEHALTEROFILISMOPRINCIPIA HOJESerá iniciada hoje a noite,

na Federação Atlética dos Es.tudantes (Praia do Flamengo,122), a temporada de haltc-rofilismo do corrente ano,com a disputa do Campeona.to Carioca de Levantamentode Peso para estreantes. Par.ticiparão do referido certame,atletas do Flamengo e do Bo.tafogo. A competição tem oseu início previsto para as20 horas e 30 minutos, deven-do a pesagem ser feita as 19horas e 30 minutos.Exercícios Básicos

A temporada de halteroíi-lismo terá prosseguimentoamanhã, no mesmo local ehorário, com a disputa doCampeonato Carioca de Exer-cicios Básicos, para Estrean-tes. Participarão do certame,concorrentes do Vasco da Ga.ma, C. R. Flamengo, Botafo-go F. Fi., Academia Penha,Academia Oscar Nogueira eBangu A. C.

equipes seja efetuado apenasum jogo pelo Campeonatopor semana.Vasco x Guanabara

Dessa forma o returno dacertame máximo da cidade doviolento esporte, será sábado,na piscina de São Januári£,tendo como adversários Vas-co e Guanabara.

No dia 8 jogarão Vasco aFluminense, sendo que o finaldo Campeonato será no dia 33,entre Fluminense x Guariba-ra.

i

Alfredo da MofaNovo Diretor de

Natação do FluAlfredo Mota, o consagra,

do compeão sul-americano'debasquete, e desde alguns anosligado à aquática também,vem de assumir a direção danatação do Fluminense, con-vidado que foi pelo Diretorda Piscina do clube tricolor,sr. Rubens Dinard.

A solenidade de posse-dorenomado atleta, pai da ua.dadora revelação Eliane Mota(ex-vascaina e agora troco-lor), que belíssima figura fêíno recente Campeonato Srál.sileiro de Natação (2.° lugarna prova dos 400 mts. nadolivre), teve lugar na tardede sábado, nas Laranjeiras.

Prestigiado *Prestigiando o ato esteve

presente o sr. Jorge Frias daPaula, presidente do Flumi.nense, que na oportunidadeteceu palavras e elogios e es-perança pela nova direçãoda natação do clube. AlfredoMota embora de esporte dife-rente, é conhecedor dessa mo.idalidade aquática, de boa!atuação nos cronômetros tenjdo sido um dos juizes no roícem findo Campeonato Ca.-',rioca do Natação.

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VÜSCSÃO PAULO:É LIDEM CARIO

êuaFaitf Informou a(J Vasco: Saiil Chega Pia

Com um gol cm cada fase ão encon-tro, o Vasco da Gama derrotou (com jus-tiga) o São Paulo, ontem, à noite, no Ma-racanã, em prosseguimento ao Rio-SãoPaulo. Pacoti inaugurou o placar, aos 28minutos do primeiro tempo e, no períodocomplementar, aos 44 minutos, Lorico en-

cerrou. Romualdo Arppi Filho (paulista)foi o juiz, e teve contra si uma falta má-xima de Geraldo, em Lorico,- que deixou

passar em brancas nuvens, enquanto quea arrecadação, numa noite chuvosa, che-

gou a casa dos Cr$ 440.140,30.

A Pacoti chutou rasteirolo, permitindo que ela

mas a bola molhada atrai;oou o quíper Poy, que defendeu a largou a bo- ^fosse para o fundo dos redes. A vitória deixou o Vasco na ponta oo lodo

do Botafogo, no grupo carioca

Melhor o VascoOs primeiros quarenta e

cinco minutos apresentaram oVasco superior ao São Pau-lo. em todos os setores, sehem que Lorico e Da Silva,mais pela maneira com queatacou o onze de MartinFrancisco, poucas vezes hou-vessem participado direta ouindiretamente de uma joga-da. O time sampauhno, nes-te período, se perdeu em pas-ses laterais e teve em Pau.Io (atrapalhando.se constan-temente com a bola) o pioratacante, enquanto que Ue-lém, Pacoti e Sabara, pnnci-palmente êste, em piques dequase cinqüenta metros, le-varam o perigo ao arco de

RECORREU DAADVERTÊNCIA

ÂHÕTON FSCÂ NO FLU COM 20

, E 0 PAI (JOSÉ) VOLTAHOJE PARA MINAS, CHORANDO

^^^Uj^^

Confirmando declaração fel-{a à reportagem dc A NOI-TE, n Sr. Álvaro Bragançarecorreu ontem da decisão doTJD, que o advertiu por terentrado cm campo contra oBotafogo. O diretor de fute-boi americano confia noSTJD .e diz que o seu recur-so encontrará amparo.

*** iO Sr. Mendonça Falcão es-

lêyc no Bio e conversou como jornalista Marum Jazbiksobre a reforma do CNI), re-jrressando em seguida a SáoPaulo. ***

¦ Por causa dos feriados da«emana, o Sr. Antônio do Pas-so pediu à Federação Paulis-ta a indicação urgente dosjuizes para os jogos dt sá-bado c domingo.***

A Assembléia Geral da Fe-rloraçãn Carioca dc Futebolaprovou ontem, o regulamcn-tu do Departamento dc Ar-bitros.

* V *

O Botafogo informo» a Fe-deração que nada tem a oporã transferencia- de Ronald' para o Guarani dc Campinasp a Federação antorizon oAmérica a incluir o baianoPipga nos jogos do Rio-SãoPaulo.

Brasília Terá SeuEstádio Pronto

Dia 2QBRASÍLIA (Sport Press —

A NOITE) — O engenheiroVasco Viana de Andrade, qu»dirige os trabalhos da cons-trução do estádio desta capi-tal, disse ontem que o mesmoestará pronto na véspera doencontro em que o Santo», ri»São Paulo, a 21 de abril, de-verá travar em homenagemao presidente Jânio Quadros.

Nove Clubes e 73Barcos na IRegataio Certame de Remo

Encerraram-»*, ontem, a«inscrições para a primeira re-gata do Campeonato Cario-ca de Remo, a realizar-ee nopróximo dia 9. no Saco doSão Francisco, em Niterói.Inscreveram-se nove clubes,com o Vasco liderando a9,

i inscrições, com 13 barcos pa-'. ra disputar os nove páreos,. seguido do Botafogo, com 12,Icarai com 11, Flamengocom 9. Guanabara, com 8,Gragoatá com 6, Natação,com 6 Boqueirão do Pas-

• seio e Internacional, com 4,totalizando 73 barcos.

Hilton José de Oliveira, mineiro de 20anos, que nunca se separou do pai, assinahoje contrato com o Fluminense por 300 milcruzeiros de luvas e um ordenado de 20 milcruzeiros por mês. Os tricolores gastaram

mais de 2 milhões para contratá-lo e o seu

pai, José Sátiro de Oliveira, contando to-dos esses detalhes ao repórter, ao lado dofilho, tinha a voz embargada pela emoção

e chorava. (Leia reportagem na Página 10).

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i, O sr. José Sátiro de Oliveira • o ponta esquer-

da Hihon, mu filho, sorriem num momento em

qu» apenas «e lembram «ki glorio a esquecem

a soudode que a separação voi deixar.

y O sr. Edmundo Lambertueei, diretor do Cru- > ixeiro, disse ontem que o seu eluba não ven-derá Procópio por menos de 6 milhões de cru-

zeiros, embora concorde om estudar por 4milhões.

AS TAÇAS (1)

Quem Jogar PTem Direito a

ela O Higgins

MineralTomaâlmôc

r Cervejao e Jantar

Pela Taça Beinardo OTSggiDS, aa sele-çoes de futebol do Chile • Brasil já joga-ram seis vezes: nós venoemoa três, perde-mos duas e empatamos uma, conquistandodoze gols e sofrendo apenas quatro. Temos,portanto, um saldo positivo de oito tentos.O espetacular Pele, apesar de só ter jogadoduas partidas, é o artilheiro dessa copa comtrês gols.

Em que pese o alto sentido de confra-ternização que inspirou os organizadores docertame de parte a parte, o regulamento da

Taça CHiggins, prevê curiosas exigências.A entidade anfitriã, tem por obrigação hos-pedar a delegação visitante (mínimo de 30pessoas) em hotel de primeira categoria qimsirva café pela manhã, almoço e jantar. Emcada refeição (parece absurdo), cada pessoatem direito a meia garrafa de cerveja ouuma de água mineral. Evidentemente, nóslatinos, ainda não abrimos mão de selaruma competição esportiva com o clássico"Vale uma cerveja!" mesmo em se tratandode competições continentais.

Raízes da ConstituiçãoA Taça Bernardo 0'Higgins

foi instituída pelas Confedc-rações Desportivas do Chilee Brasil em 1955 para dispu-

ta bianual entre os selecio-nados de futebol dos dois pai-ses. Sua finalidade é fortale-cer os laços de amizade entreos desportistas brasileiros echilenos. Levou o nome do

Eder Jofre campeão mundial ,dos "gaios" .

Eder Volta Hoje Mais Velho, MaisRico, Mais Magro e Mais Campeão

Depois de nove dias no Rio em que treinou, namo-rou e emagreceu um quilo, 275 gramas, Eder Jofre, ocampeão do mundo da categoria dos "gaios" retorna es-Li tarde a São Paulo, com Cidinha (a noiva), dona An-gelina (a mãe), Kid Jofre (pai, melhor amigo e trei-nador). o ambicionado cinturão de ouro e mais de Cr?7 milhões que ganhou cm exatamente 37 minutos.

Na paulicéia, Eder retomará os exercícios (maisleves) para às apresentações que fará em Belo Hori-zonte, Porto Alegre e Brasilia, contra adversários a sc-rem escolhidos. Todas essas lutas têm caráter de exi-bicão. Apesar do dinheiro e êxito na luta que travoucontra Piero Rol\o, Eder volta preocupado com os pa-péis do casamento que o unirá sob as bênçãos de Deuse da Lei a Cidinha, sua hem-amada. A data do casa-mento já foi anunciado: 23 de abril na igreja do Par-que Peruche.

Mais VelhoEder completou domingo, 25 anos e foi alvo de vá,-

rias homenagens de amigos cariocas. Ontem, portanto,retemperou-se da luta. Não saiu de casa. ficando emcompanhia da família, no apartamento 605 do HotelTrocadero, em Copacabana. Nem à praia foi.

Eder revelou que durante o dia de ontem combinoucom Cidinha o destino a ser dado aos sete milhões queganhou com a luta de Piero Rollo.

Poy, infeliz no chute de Pa-coti, quando do tento inau-gural da partida.Não Adiantou

Já no período derradeiro,com a inclusão de Gino no lu-gar de Baiano e de Benê, node Paulo, o tricolor do Mo-rumbi melhorou de produção,crescendo então de interesseo encontro. Mesmo assim, asmelhores e mais perigosaspontadas pertenceram aoscnizmaltinos que, embora nâorepetissem a atuação de pou-

NO FLAMENGOABERTURA

DA TEMPORADADE ESGRIMA

No próximo dia 8 de abril,na sede do Clube de Regatasdo Flamengo, (Av. Rui Barbo-sa, 170) será aberta solene-mente a temporada esgrimísti-cá de 1961, com seis provas deesgrima sendo duas de flore-te (masculino e feminino); es-pada e sabre.

Precedendo à realização dasprovas haverá o desfile deapresentação dos clubes filia-dos à Federação Metropolita-na de Esgrima e logo após ojuramento do esgrimista, pelacampeã brasileira Vanda Men-nas Tambasco.O Programa

E' o seguinte o programa ofl-ciai:

1 — Desfile de apresentaçãodos clubes com as respectivasbandeiras; 2 — Juramento doesgrimista; 3 — Lançamentoda ''Campanha de Ampliaçãodo Quadro de Sócios Coopera-dores"; 4 — Distribuição dediplomas e medalhas aos cam-peões cariocas e brasileiro doano de 1960; 5 — Entrega de•prêmio ao vencedor do des-file; 6 — Provas de esgrima:a) florete feminino • (extra);b) florete masculino (um decada clube); c) espada (um decada clube: d) sabre (um decada clube).

Gonzalez VaiJogar Nos EUÂMário Gonzalez, aíamado

golfista profissional brasileiro,partirá do Bio amanhã, comdestino a Miami, a fim riedisputar o "Masters Professio-nai Golí Totirnament" em Au-gusta, Geórgia, de 6 a 9 deabril vindouro.

Essa competição anual, é pa-trocinada pelo goliista norte-americano Bobby Jones, hojeafastado das competições. Jo-nes foi o único goliista a ven-cer o "grand-slam" ou seja,todas as competições da tem-porada goliista nos EstadosUnidos e Europa.

cos dias antes, quando derro-taram o América, por expres.sivo piacar, jogaram o sufi-ciente para vencer e conti-nuar aspirando a classifica-ção para o turno final doRio-São Paulo. Duas defe-sas de Poy, ambas em chu-tes de Pacoti e uma de Ita,num arremesso que levavao endereço certo, de Canho-teiro, mais o gol (bonito) deLorico, foram os principaislances deste período.Detalhes

Local — Maracanã.Juiz Romualdo Arppi Fi-

lho, auxiliado por Válter Soa-res e Aníbal dos Santos.

Renda — CrS 449.140.00.Io tempo — Vasco, 1 x 0 (Pa-

coti. aos 28').Final — Vasco 2x0 (Lorico,

aos 44').VASCO — Ita; Paulinho,

Belini e Coronel; Écio e Bar-bozinha; Sabará, Delem, Pa.coti, Lorico e Da Silva.

S. PAULO — Poy; Ademar,Vilásio e Gérsio (Geraldo),Dino e Vitor; Célio, Paulo(Bené), Baiano (Gino), Gon-calo e Canhoteiro.

Preliminar — Paredense, 5x São José, 1.

FluminenseRompeu Ontem

Com PersekeDepois de uma reunião

de duas horas com. o pre-sidente Jorge Frias dePaula, os sete dirigentestricolores da FederaçãoMetropolitana de Nataçãocomunicaram aos jortmlis-Ias presentes que decidi-ram renunciar coletina-mente aos cargos queocupam na Federação. Es.sa. decisão deverá ser for-malizada. ainda hoje porvia de um ofício do clu-be. Informaram ainda queo Fluminense uno fa;ioneniiutiid restrição ao Gua.nabara e que apenas rea-gia contra o Sr. BaltazarPerseke, que foi conside-rado pessoa não gruta noclube, na mesma reuniãode ontem.

OS QUE SAEMAbandonam n Federação

de Natação, em virtude,dessa decisão, o Sr. Pau-lo Frederico Heilborn, vi-ce.presidenie com maisde dezesseis anos de cargo,e os Srs. Rubens Dinard,membro do Coriseí/io Téc-nico de Natação, Jorge daFonseca e Silva, («sourei.to; Paulo da Fonseca eSilra. membro do C. T.de Polo Aquático; Domin-pos Fonseca, membro doC. T. de Saltos: Júlio De.larnare, secretário e Ma.ria Elisa Alentejanb, dire.íora de Natação Orna.mental.

RICARDO LANÇARMEU TEMPO CONTRA AA

Ricardo Magalhães, técnico do América, sabá que nãovai poder usar o zagueiro direito Jorge e o quarto-za-gueiro Wilson Santos, contra • Flamengo, mas já decidiulançar o baiano Pinga, cujo nome verdadeiro é LidioBorto Teixeira.

primeiro presidente do Chile.Bernardo 0'Higgins, filho

de um vice-rei do Peru, alia-do a San Martin consolidou aindependência chilena ao lo-grar vencer a batalha de Mai-pu a 5 de abril de 1818. (No-meado diretor supremo,0'Higgins governou de 1817a 1823 quando respeitoso daopinião pública renunciou aocargo por sofrer oposição daConstituição que êle própriopromulgara em 1822. Exilou-se no Peru onde morreu em1842. A administração de0'Higgins foi progressista.Além de ter assentado as ba-ses institucionais da Repúbli-ca. fomentou a agricultura, ocomércio e » educação pú-blica).

Coincidentemente o prime;-ro jogo entre iK seleções doBrasil o Chile pela Taça0'Higgins foi téalizado nodia 18 de setembro de 1955,justamente quando corhemp-rávamos o nono aniversáriode nossa quinta Constituição.Foi um domingo de Maracanãcheio e pouco futebol. Din-gia n selecionado brasileiro ttécnico Zezé Moreira e já aefalava no selecionado perma-nente da CBD. A partida ter-minou com um empate deum tento. Para o Brasil mar-cou Pinheiro, de pênalti ipara o Chile, Ramirez, am-patando.

As equipes alinharam emcampo os seguintes jogadores:

BRASIL: Castilho; Pauii-nho, Pinheiro e Nilton Santos;Ivan e Dèquinha; Garrincha,Válter. Evaristo, Didi e Ls-curinho.

CHILE: Escutíl; Alvares,(Conclui n» 10.* pas-i

Vários jogadores melhora-rara de estado físico e o am-biente é mais animado emCampos Sales, pois além daestréia de Pinga, o time tam-bém poderá contar com a co- 'laboração do outro baiano,Quarentinha, que esteve sus-pensoReabilitação

O técnico Ricardo Maga-ihães confessou que ámbicio-na ver o time reabilitadocontra o Flamengo, amanhã.No coletivo de hoje; Ricardovai tomar uma série de pro-vidências, principalmente pro-curando disciplinar o blocodefensivo, tentando evitar osavanços desordenados, quedeixam buracos e dificultam¦ri recuperação.Pinga é Veloz

Ontem os jogadores doAmérica fizeram individualno ginásio por causa da chu-va mas o técnico pôde veri-ficar que Pinga é um homemde muita velocidade, emboranada pudesse concluir quanto

ROSSi QUER UM

JOGAR EM MiNASO ata«*j»íe liotaíoruensc

fcos-tt que tütcv* emprestado•ao Cruzeiro ie Belo Eorizon-*e, afirmo», ontem, que sóvoltará a n-imar naquele clubi*mineiro, *b receber de luvasCrS 1 tàilísSó com ordenadoraensal di: CrS 15 miL emoaso do clube adquirir o seupasse.

Por empréstimo de um ano.só irá para a capital mineiraíaedlante Cr$ 500 mil de lu-vss. Na primeira hipótese a»-shu contrato por dois anos epor empréstimo só vai porum .".no. Rossi fêz estas de-'.riarações ao saber que o pre-

vidente do Cruzeiro veio aoSíío para levvio de volti

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A Uma fase do jogo de ontem cm que o Botafogo perdeu por um ia xero para o Palmeiras, no Pacaembu. No time carioca (alto '

rom Santos, Garrincha, Didi e Quarentinha

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ESPORTIVARIO DE JANEIRO, TêRÇA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 1961

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Bsé Viana iidu h Hiuiiu lia

Educação FísicaO ex-juiz e ex-técnico de

futebol, Mário Viana, escla-receu, ontem, à reportagem deA NOITE que não é aluno ou-vinte da Escola Nacional deEducação Física e que ape-nas uma vez foi lá atendendoa honroso convite de seu vc-lho e querido amigo, profes-sor Ernesto Santos.

Mário Viana afirmou aindaque foi grande a sua surprê-sa ao tomar conhecimento deque a congregação de profes-sores daquela Escola, acn-tando sugestão de algunsmestres proibira a sua pre-séhçà nos recintos de aula'como ouvinte.Prestígio Abalado

Mário Viana considera amedida acima obra de ele-mentos que na certeza deque, presente à aula, váriosalunos o consultariam sobreproblemas de arbitragens, íi-caram temerosos dc ter oprestígio abalado e por isso

adotaram esta iniciativa hés«til à sua pessoa."Não entendi bem esta rc-solução da Congregação, poisum homem com eu, dono deum pasasdo esportivo satisía-lório, merece um pouco maude consideração. Lamento —prosseguiu—ter colocado meuamigo Ernesto Santos em tãodelicada situação. Aproveitoa oportunidade para salva-guardar o nome da Escola ade seu diretor, meu velhoamigo e companheiro, dr.Vuldemar Areno"."Persona Non Grota"

Com referência á sua «hpara o Departamento Técnicod-? Olaria, declarou MárioViana que esta possjbilidadafora levantada numa conversn com o dirigente vascaüioJoão Silva que o teria son'dado a respeito. Mário Via-na nada respondeu."Foi o bastante — contou

(CONCLUÍ NA 10" PAG.»

LiUÜJ

ÍLE^ORRENlJOAlRÁSmUMABOI*

ao resto. Espera, entretanto,que o jogador confirme tô-das as informações dadas aoAmérica sobre suas qualida-des e já vai saber se Pinga émesmo bom amanhã.

Nascido ha Gávea, há 1!)anos, Norival, meia-armadordo Flamengo (juvenil) ascèn-deu ao time principal no jo-go contra o Botafogo. Haviaa possibilidade de êle atuar,mas só à A NOITE publicou oseu nome na escalação oficialdo Flamengo. Êle confessouque passou toda à noite açor-dado sonhando com o Mara-cana regurgitando de rubro-negros e éle correndo atrás dabola entre muitos "cobras"

campeões do mundo.Prata da casa, na sua mais

legítima expressão, Norivaldesde os nove anos freqüen-

k / Vy:>í: ¦•:• \. w v:;:íífyffi&í:. - -x%i8r ¦¦¦ < ¦ ¦'¦¦¦ T> ¦' : :.:y -- '-- ¦ •'•&

w, Wilson Santos, quo oparece na f<i!o protegendo o quiper Ari, ^f está praticamente fora dovTorneio Río-Sõc Paulo, continuando '

I :nrsit!os em ieu fugoi ',

fa o campo da Gávea. Bateumuita gazela para ver o timedo seu coração treinar. Um diabatia bola na lateral rio cam-po o Osvaldo Seara achou queêle tinha jeito. Aprovado nostestes disputou os "Jogos In-íantis", em 1952. Dos dez cam-peoriatos q u o disputou emdez anos (infantis, infante-juvenil e juvenil) foi cam*peão oito vezes."Você Jogou Bom!"

No dia do jogo do Botafogafoi chamado a« pressas par*integrar a equipe principal.Nem se concentrara. Ficoucontento e preocupado, mas a,1imagens do sonho anterior 'oMaracanã cheio e êle corren*do atrás da bolai era maisque uma esperança. Jogouconcentrado na grande res*pónsabilidade de defender oprestígio da camiseta rubro-negra. Só pensava na letra dohino (seja na terra, seja nomar, Flamengo eu hei de serle não rieu trégua à bola. Arecompensa, apesar da der*rota e do placar, veio na Ia*cênica porém sincera alusãodó treinador Fleita." Solichà sua atuação, no vestiário:"Menino, você jogou bem'.''.

Uma Vifório"Deixei o Maracanã pen-

sanrio nâo mais em atuar, ma*em jogar e ganhar com o Fia-mengo. Prometi a mim ms?-mo que a Portucuêsa pagariao pato. Felizmente contra alusa paulista os "fados" ai"'riaram e nós vencemos", nu-se Norival.

Comprou os JornaisNorival, conservando ainda

natural "gaucheric" de crian*ça comprou iodos os jornaisdo dia seguinte aos jogos douquais participou. Leu-os, re*leu-os e guardou a todos co-mo documentos comprooato-rios da espetacular reação doseu querido clube. Acredi.aque, não por êle, cuja cola-boracão considera incipiente,mas por se tratar dn Fia*mengo (campeão de terra emar) que o time da Gávea vanum crescendo até a conquls*ta do Rio-São Paulo. t\? as-sim o espera na certeza oe

que o seu segundo sonho ço*mo titular do Flamengo se (iarie realizai-.

Palmeiras Venceu © lota!@§§: 1a0 (P« 10) h____! I àíɻͻ^'S