Georges Bataille. A parte maldita precedida da "Noção de dispêndio". (RESENHA)
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Street Papers e ‘sem-abrigos’ em Portugal: coletivos e a ampliação da noção de participação
Rosimeire BarbozaCentro de Estudos Sociais – Universidade de Coimbra (CES/UC)
O presente trabalho visa por meio de um estudo de caso
compreender quais são as redes acionadas e originadas a
partir da constituição de um coletivo de atores que
trabalham com uma publicação de rua, um conhecido street-
paper. Nosso objetivo aqui será, por meio da articulação
entre a teoria do ator-rede (desenvolvida por Bruno Latour e
Michel Callon) e de um estudo empírico com a rede de
profissionais envolvidos na venda da revista CAIS em
Portugal aprofundar a noção de participação e compreender
em que medida a mediação entre atores humanos e não-
humanos corroboram para a ampliação do protagonismo do
coletivo dos sem-abrigo na arena pública em Portugal.
A proposta
Translação
“refere-se a todos osdeslocamentos por entre outrosatores cuja mediação éindispensável à ocorrência dequalquer ação.”
Latour (2001, p.356)
Formando redes
Por essa estratégia os atores sealiam à outros atores, sendoque essa relação mediadora porexcelência CRIA novasassociações fazendo com queassociações frágeis se tornemmais fortes formando redes.
• Para Latour (2001, p.120) a mudança étrasladada de maneira que o centro temseu núcleo formado coletivamente pormeio de movimentos circulares numencadeamento de forças.
O movimento de translação
O que percebemos nessas cadeias originadas por essas associações fazem com que os atores modifiquem, desloquem e transladem seus vários e contraditórios interesses, imprimindo dinamicidade e lógicas próprias de reconhecimento
Mudança: o contributo da ANT
Mobilização do
Mundo
AutonomizaçãoAlianças
RepresentaçãoPública
Transformar o mundo em argumentos
Inserir estratégias nesse contexto
Congregação invisível se torna independente seus próprios critérios de avaliação e relevância