PROGRAMAÇÃO GERAL

306
PROGRAMAÇÃO GERAL

Transcript of PROGRAMAÇÃO GERAL

PROGRAMAÇÃO GERAL

Índice

GRADE DE HORÁRIOS.....................................................................................................................6Quarta-feira 3/08.........................................................................................................................6Quinta-feira, 4 de agosto.............................................................................................................6Sexta-feira, 5 de agosto...............................................................................................................7Sábado, 6 de agosto.....................................................................................................................7

PALESTRAS........................................................................................................................................9MINICURSOS...................................................................................................................................10

Minicurso 01. Antropologia, Gênero e Sexualidade.................................................................10Minicurso 02. Arte e política.....................................................................................................11Minicurso 03. Deficiência e confronto etnográfico..................................................................13Minicurso 04. Antropologia em pesquisas na universidade e na escola pública: educação e ensinode Ciências Sociais....................................................................................................................13

OFICINAS..........................................................................................................................................15Oficina 01. As formas sensíveis no viver urbano pelo olhar etnográfico: construir narrativas com imagens.....................................................................................................................................15Oficina 02. Ensaios Fotográficos selecionados para o Prêmio Pierre Verger...........................17Oficina 03. Entre corpos "desviantes" e medicalizações "imorais"..........................................18Oficina 04. Inserção Profissional do/a antropólogo/a...............................................................19Oficina 05. Por meio do fazer: correspondências entre modos de produção de conhecimento em antropologia, arquitetura, artes e design...................................................................................20Oficina 06. Povos Tradicionais, Meio Ambiente e Grandes Projetos: a discussão do tema na educação básica e no ensino da antropologia nos cursos de graduação....................................21Oficina 07. História(s) na Amazônia nos "termos" dos povos indígenas.................................23Oficina 08. Como ensinar e aprender História da África..........................................................24Oficina 09. Protagonismo Indígena em Processos de Reconhecimento de Terras Indígenas.. .26

REUNIÕES........................................................................................................................................29MESAS REDONDAS........................................................................................................................31

MR 01. A Construção da Etnicidade: Território, Mobilização e Éticas do “bem viver”..........31MR 02. Ações antropológicas e ajuda humanitária: novos desafios.........................................31MR 03. Antropologia & Cinema: diálogos latino-americanos..................................................32MR 04. Antropologia da Criança no Brasil...............................................................................33MR 05. Antropologia e Esfera Pública Estatal: possibilidades e dilemas da incidência da disciplina e de seus profissionais em políticas públicas............................................................34MR 06. Antropologia e História: cenários compartilhados, desafios de pesquisa e demandas futuras........................................................................................................................................34MR 07. Antropologia e Licenciamento Ambiental de Grandes Obras II: Formas de ação antropológica, reconhecimento de direitos e a aplicação dos princípios de consulta pública.. 35MR 08. Antropologia Visual e Hipermídia: práticas de pesquisa entre a circulação das imagens e a inscrição etnográfica...............................................................................................................36MR 09. Antropologia y Catástrofes: uma leitura comparativa.................................................36MR 10. Artes de rua, cidade e imagem: novos dilemas da etnografia urbana..........................37MR 11. Desafios metodológicos, éticos e políticos nas pesquisas sobre práticas de uso, comércio e controle de drogas ilícitas.......................................................................................................38MR 12. Diásporas, sujeitos diaspóricos e pós-colonialismo: leituras etnográficas das políticas e sensibilidades nos deslocamentos e desterros...........................................................................38MR 13. Diversidade Sexual e de Gênero em Áreas Rurais, Contextos Interioranos e/ou SituaçõesEtnicamente Diferenciadas – novos descentramentos, outras axialidades................................39MR 14. Estado, políticas desenvolvimentistas e seus impactos sobre territórios e modos tradicionais de vida...................................................................................................................40

MR 15. Etnografia das instituições: reflexões a partir de uma instituição de pesquisa............40MR 16. Etnografia na Educação: desafios, limites e possibilidades.........................................41MR 17. Festa e festivalização no urbano contemporâneo: cultura popular, patrimônio imaterial e performance..............................................................................................................................42MR 18. Fronteiras de gênero, dobras da política......................................................................43MR 19. Imagens da Juventude..................................................................................................43MR 20. Instituições religiosas, direitos e novas configurações familiares: construções do laico e do religioso no Brasil................................................................................................................44MR 21. Interculturalidade na Universidade brasileira: tensões, conflitos e desafios...............44MR 22. Mundos Lusófonos e Patrimônios Partilhados............................................................45MR 23. "Natureza e cultura: expectativas futuras e antigas amarras"......................................46MR 24. Natureza, Cultura e Técnica: perspectivas de gênero e a virada ontológica................47MR 25. O consumo de bebidas alcoólicas: entre usos valorativos e condenados.....................47MR 26. O Musicar Local – novas perspectivas na antropologia da música.............................48MR 27. Os Bastidores da festa. Trabalho, performance e experiência.....................................49MR 28. Os desafios à pesquisa etnográfica: práticas de pesquisa em situações de conflito referidas às chamadas novas etnias...........................................................................................50MR 29. Partos e maternidades: discursos e contra-discursos no Brasil contemporâneo..........50MR 30. Perspectivas antropológicas acerca do curso da vida: intersecções entre gênero, sexualidade e geração................................................................................................................51MR 31. Práticas culturais juvenis, mobilizações e insurgências no espaço urbano..................52MR 32. Questões de ética de pesquisa antropológica à luz de experiências recentes no estudo de usuários de crack.......................................................................................................................53MR 33. Refugiados no Brasil: deslocamentos forçados e conexões transnacionais em perspectiva................................................................................................................................53MR 34. Religiões e espaço público...........................................................................................54MR 35. Saúde e Direitos: ética, conflitos e dilemas.................................................................55MR 36. Sincretismos e Contrassincretismos Afro-Brasileiros..................................................55MR 37. Sociedade, Cultura e Ambiente: Perspectivas sobre mercado justo, a economia moral e a reciprocidade – Brasil e México...............................................................................................56MR 38. Sofrimento, Política e Emoções...................................................................................57MR 39. Técnica, estética, política e fluxos de materiais...........................................................58MR 40. Teoria e teóricos da etnografia religiosa afro-americana.............................................58MR 41. Vestígios, Restos e Substratos corporais humanos em seus diversos agenciamentos..59

SIMPÓSIOS ESPECIAIS..................................................................................................................61SE 01. Deslocamentos, desigualdades e violência de Estado: Perspectivas comparativas Simpósio Especial do Comitê Migrações e Deslocamentos da ABA.......................................61SE 02. Direitos Humanos e Moralidades em questão: categorias, contextos e modos de engajamento..............................................................................................................................62SE 03. Violência urbana e cidades: resistências, pacificação e mercado..................................64SE 04. Gênero, sexualidade, intolerância e violência...............................................................65SE 05. Mineração, sofrimento social e resistências: o Brasil e o contexto Latinoamericano...67SE 06. Movimentos Sociais, Povos Tradicionais e Direitos Humanos: de insurgências e descolonização..........................................................................................................................68SE 07. Olhares cruzados para África: trânsitos e mediações....................................................70SE 08. Patrimônios e Museus: responsabilidades e desafios na prática antropológica............72SE 09. Políticas da Antropologia: as perspectivas das associações de Antropologia diante de um cenário de crises globais / Politics and Policies of Anthropology: Anthropological Association perspectives towards a scenario of global crises.......................................................................73SE 10. Políticas de formação e produção de conhecimento: cenários e desafios para antropologia e educação.................................................................................................................................74

GRUPOS DE TRABALHO...............................................................................................................77

GT 001. A gestão publica da prostituição: politicas, putas e conflitos nas arenas locais e internacionais............................................................................................................................77GT 002. Agenciamentos sociais e políticas públicas de saúde: cruzando e confrontando perspectivas...............................................................................................................................80GT 003. Agricultura familiar, campesinidade e feiras-livre: um lugar de intersecção rural/urbano....................................................................................................................................................84GT 004. Antropologia da comunicação: teorias, metodologias e experiências etnográficas do campo........................................................................................................................................88GT 005. Antropologia da Criança.............................................................................................90GT 006. Antropologia da morte: teorias de ritual.....................................................................94GT 007. Antropologia da Técnica.............................................................................................97GT 008. Antropologia das Catástrofes: abordagens e perspectivas........................................100GT 009. Antropologia das relações humano-animal...............................................................103GT 010. Antropologia Digital, Tecnologia e Cibercultura......................................................107GT 011. Antropologia do Cinema: entre narrativas, políticas e poéticas................................110GT 012. Antropologia do esporte: entre a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos.................114GT 013. Antropologia do Garimpo: Conflito e memória........................................................117GT 014. Antropologia dos Patrimônios e Esfera Pública........................................................119GT 015. Antropologia e crítica pós-colonial...........................................................................123GT 016. Antropologia e políticas de saúde.............................................................................126GT 017. Arte e antropologia....................................................................................................130GT 018. Articulações transnacionais, identidades indígenas e políticas indigenistas nos séculos XX e XXI................................................................................................................................133GT 019. Cidades, turismo e experiências urbanas..................................................................136GT 020. CIGANOS: um exercício de comparação etnográfica..............................................140GT 021. Coleções, Colecionadores e Práticas de Representação...........................................143GT 022. Cultura Popular, Patrimônio e Performance.............................................................146GT 023. Diálogos no campo da Antropologia da Alimentação: Comensalidade, Ética e Diversidade.............................................................................................................................150GT 024. Dinâmicas sociais, poder e transformação na África Contemporânea.....................154GT 025. “Direitos Humanos”: moralidades, políticas e disputas............................................157GT 026. Emoções, Política e Trabalho no Mundo Contemporâneo.......................................161GT 027. Ensinar e Aprender Antropologia.............................................................................164GT 028. Entre seres intangíveis e pessoas: experiência e história..........................................168GT 029. Etnicidade e luta por direitos: estratégias indígenas para defesa e recuperação de territórios.................................................................................................................................172GT 030. Etnografia de documentos e burocracias: desafios teórico-metodológicos da análise de práticas de poder.....................................................................................................................175GT 031. Etnografias da (des)ordem: ilegalismos, mercados e controles................................179GT 032. Etnografias da Deficiência........................................................................................182GT 033. Etnografias das Interseccionalidades: Raça e Gênero no Contexto Latino-americano das Políticas Públicas....................................................................................................................186GT 034. Etnografias em contextos de violência.....................................................................188GT 035. Fantasmas dentro da máquina? O ofício antropológico dentro e na órbita da institucionalidade estatal.........................................................................................................191GT 036. Festas, celebrações e ritos: o patrimônio em questão e como questão.....................195GT 037. Indígenas, Quilombolas e outros Povos e Comunidades Tradicionais em Situações Urbanas: identidades, territórios e conflitos............................................................................197GT 038. Interfaces contemporâneas dos estudos de rituais e performances...........................201GT 039. Manifestações políticas religiosas e seculares: outro olhar sobre as ruas brasileiras205GT 040. Marcadores sociais em diálogo: gênero, sexualidade, idade/geração e o curso da vida.................................................................................................................................................207

GT 041. Medicinas Tradicionais: Ritual, Manejo de Infortúnio e Identidade........................211GT 042. Migrações Internacionais contemporâneas: análises, debates e conjunturas............214GT 043. Moradores da Maloca (Aldeia) Grande: Reflexões sobre os indígenas no contexto urbano......................................................................................................................................217GT 044. Música e Dança nos Processos de Mobilização Coletiva e Afirmação de Identidades220GT 045. O Pantanal e seu entorno: diversidade, relações sociais e conflitos.........................224GT 046. O trabalho do antropólogo e a implementação dos direitos das comunidades dos quilombos................................................................................................................................225GT 047. Ofícios e profissões: memória social, identidades e construção de espaços de sociabilidade............................................................................................................................227GT 048. Onde estava escrito? Criatividade, inovação e a teoria etnográfica..........................231GT 049. Partos e/ou maternidades e políticas do corpo: perspectivas antropológicas...........234GT 050. Perspectivas Antropológicas no Esporte e no Lazer: corpos, gêneros e sociabilidades238GT 051. Políticas das drogas: éticas de consumo, diversidades das práticas e conflitos acerca de seus controles..........................................................................................................................240GT 052. Políticas Etnográficas no Campo da Cibercultura....................................................243GT 053. Populações costeiras, processos sociais e meio ambientes.......................................245GT 054. Povos e Populações Tradicionais e Política Públicas na Perspectiva Antropológica249GT 055. Processos identitários étnicos, território e tradições de conhecimento.....................253GT 056. Racismo no Plural nas Américas: Situando Povos Indígenas e Afro-Indígenas.......256GT 057. Religiões afro-brasileiras: dos quadros sinópticos às matrizes transformacionais...258GT 058. Religiões e percursos de saúde no Brasil hoje: as “curas espirituais”......................261GT 059. Risco: entre teoria e práticas sociais/coletivas..........................................................264GT 060. Territórios e Impactos Socioambientais: projetos desenvolvimentistas e reordenação territorial na América Latina...................................................................................................268GT 061. Territórios vividos: territorialidades e processos de constituição das populações do campo......................................................................................................................................272GT 062. Tradução, conexões e re(criações) culturais das religiões brasileiras na Europa e em outros contextos nacionais......................................................................................................275GT 063. Trajetórias religiosas em trânsito e novas configurações identitárias.......................278GT 064. Visualidades Indígenas..............................................................................................281

PRÊMIO PIERRE VERGER...........................................................................................................285XI Prêmio Pierre Verger de Filme Etnográfico.......................................................................285VIII Prêmio Pierre Verger de Ensaio Fotográfico, Exposição fotográfica e Mostra digital. . .286Mostra Retrospectiva de Filme Etnográfico Prêmio Pierre Verger – 20 anos........................287Mostra Digital Retrospectiva de Ensaio Fotográfico Prêmio Pierre Verger – 20 anos...........288

MOSTRA ARANDU DE FILMES ETNOGRÁFICOS...................................................................291PERFORMANCES ARTÍSTICAS...................................................................................................293

Dia 03 (quarta-feira)................................................................................................................293Dia 04 (Quinta-feira)...............................................................................................................293Dia 05 (sexta-feira).................................................................................................................296Dia 06 (sábado).......................................................................................................................300

GRADE DE HORÁRIOS

Quarta-feira 3/08

- 10h-16hCredenciamento (Praça da Alegria CCHLA/UFPB).

- 10h-13h Reunião do Conselho Diretor (Hotel Nord Class).

- 13h- 14h30Almoço

- 14h30-16h30Reunião do Conselho Fiscal (Hotel Nord Class).

- 18h30-22hCerimônia de Abertura (teatro Paulo Pontes do Espaço Cultural de

João Pessoa)

Quinta-feira, 4 de agosto

- 8h-17hCredenciamento (Praça da Alegria CCHLA/UFPB).

- 8h-10hMinicursos.Reuniões de Trabalho.Oficinas.

- 10h-13h. Grupos de Trabalho.Mostra Retrospectiva 20 anos do Prêmio Pierre Verger.

- 13-14h30h. AlmoçoReuniões de Trabalho.

- 14h30-16h30. Mesas Redondas (3, 4, 6, 8, 9, 11, 12, 14, 16, 19, 26, 31, 38, 39, 40)Simpósios especiais (3, 4, 6, 7, 9, 10) Prêmio Pierre Verger Prêmio Lévi-Strauss

- 16 e 30 às 17 e 30 horas. Dueto.

- 17 e 30 às 18 e 30 horas. Conferência 1.

- 18 e 30 às 21h horas. Lançamento de livros no Hall da Reitoria.

- 18 e 30 às 21h horas. Mostra Arandu.

Sexta-feira, 5 de agosto

- 8h-17hCredenciamento (Praça da Alegria CCHLA/UFPB).

- 8h-10hMinicursos.Reuniões de Trabalho.Oficinas.

- 10h-13h. Grupos de Trabalho.Mostra Retrospectiva 20 anos do Prêmio Pierre Verger.

- 13-14h30h. AlmoçoReuniões de Trabalho.

- 14h30-16h30. Mesas Redondas (1, 15, 17, 23, 28, 30, 36, 37, 41)Simpósios especiais (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10) Prêmio Pierre Verger Prêmio Lévi-Strauss

- 16h30-17h30Prêmio Pierre Verger

- 16h30-18h30Fórum 2. Simpósios especiais (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9)Prêmio Lévi-Strauss.

- 18h30-20h30. Fórum 1

- 18h30-20h30.Mostra Arandu.

Sábado, 6 de agosto

- 8h-17hCredenciamento (Praça da Alegria CCHLA/UFPB).

- 8h-10hMinicursos.Reuniões de Trabalho.Oficinas.

- 10h-13h. Grupos de Trabalho.Prêmio Pierre Verger.

- 13-14h30h. Almoço

Reuniões de Trabalho.- 14h30-16h30.

Mesas Redondas (2, 5, 7, 10, 13, 18, 20, 21, 22, 24, 25, 27, 29, 32, 33,34, 35)

Prêmio Pierre Verger Prêmio Lévi-Strauss

- 16h30-17h30Conversa com autor.

- 17h30-18h30Conferência 2.

- 18h30-21h00. Assembleia ABA; premiação e encerramento.

- 22- Festa de Encerramento (Centro Cultural Piollin – Centro de JoãoPessoa).

PALESTRAS

CERIMÔNIA DE ABERTURA. Horário: 18h30-22h. Dia 03, Quarta-feira.Local: Teatro Paulo Pontes, Espaço Cultural de João Pessoa.

CONFERÊNCIA 01: Between purity and mixing: What can anthropologistslearn from the Creole world? (Geir Thomas Hylland Eriksen). Horário: 17h30-18h30. Dia 04, Quinta-feira. Local: AUDITÓRIO DA REITORIA

CONFERÊNCIA 02: O preço da palavra. Capitalismo eletrônico-informático,Economia da isca e googleismo. (Gustavo Lins Ribeiro). Horário: 17h30-18h30. Dia 06, Sábado. Local: AUDITÓRIO DA REITORIA

DUETO: Zika, AIDS, Sífilis e outras doenças que se contam: a antropologianos campos da saúde, da política e da ciência (Sergio Carrara - UERJ eCristiana Bastos - ICS/Universidade de Lisboa). Horário: 16h30-17h30. Dia04, Quinta-feira. Local: AUDITÓRIO DA REITORIA

CONVERSA COM AUTOR: Luiz Fernando Dias Duarte - MN/UFRJ. Horário:16h30-17h30. Dia 06, Sábado. Local: AUDITÓRIO DA REITORIA

FÓRUM 1: Entre o Legislativo e o Judiciário - a política brasileira em debate.(Antonio Carlos de Souza Lima - MN/RJ, Carla Costa Teixeira - UNB, MarcosOtávio Bezerra - UFF, Luís Roberto Cardoso de Oliveira -UNB, Roberto Kantde Lima - UFF). Horário: 18h30-20h30. Dia 05, Sexta-feira. Local:AUDITÓRIO DA REITORIA

FÓRUM 2: Diversidade e Ensino Superior (Lideranças de MovimentosIndígenas e Quilombolas, Movimentos Sociais, Estevão Palitot - UFPB &Jane Beltrão - UFPA). Horário: 16h30-18h30. Dia 05, Sexta-feira. Local:AUDITÓRIO 412 CCHLA

MINICURSOS

Minicurso 01. Antropologia, Gênero e Sexualidade.

Local: AUDITÓRIO 212, CE. Dias e Horários: Quinta-feira e Sexta-feira(08:00-10:00)

Coordenador(es): Camilo Braz (UFG) e Érica Renata Souza (UniversidadeFederal de Minas Gerais)

Ministrantes:SESSÃO 1 - Camilo Braz (UFG) e Érica Renata Souza (UniversidadeFederal de Minas Gerais) SESSÃO 2 - Cecília Maria Bacellar Sardenberg (Universidade Federal daBahia) e Felipe Bruno Martins Fernandes (Universidade Federal da Bahia)

Este minicurso pretende apresentar contribuições antropológicas dentro docampo de estudos de gênero e sexualidade. A primeira sessão, “Antropologiae problemas de gênero e sexualidade”, pretende situar algumas discussõesantropológicas em torno da pluralidade das identidades e expressões degênero contemporâneas, com foco em questões relacionadas a corpo,identidade e política a partir de pesquisas atuais. A segunda sessão,“Antropologia Feminista no Norte e Nordeste", busca traçar uma genealogiadas pesquisas sobre mulheres, gênero e feminismos no Norte e Nordeste doBrasil, atentando para os principais eixos e discussões do campo com focoem abordagens com perspectivas feministas. Objetiva também historicizar aemergência da Antropologia Feminista nessas regiões do país. Com essassessões, o minicurso possibilitará ao grupo a construção de reflexõesclássicas e contemporâneas acerca da constituição da antropologia dogênero e da sexualidade no Brasil, articulando temáticas e trabalhos quepermitiram a consolidação do gênero e da sexualidade como temas centraisde nossa disciplina.

Trabalhos Ministrantes

Antropologia e problemas de gênero e sexualidade

Situaremos discussões em torno da pluralidade de identidades e expressõesde gênero contemporâneas, focando questões relacionadas a corpo,identidade e política. Sugestões de leitura:

ALMEIDA, G. Homens trans: novos matizes na aquarela dasmasculinidades? Estudos Feministas, 20(2), ago. 2012.BENTO, B; PELÚCIO, L. Despatologização do gênero: a politização dasidentidades abjetas. Estudos Feministas, 20(2), ago. 2012.

GRÉMAUX, R. Woman Become Man in the Balkans. HERDT, G. Third sex,Third Gender. New York: Zone Books, 1996.HALBERSTAM, J. Repensando o sexo e o gênero. MISKOLCI, R.;PELÚCIO,L.. Discursos fora da ordem. SP: Annablume, 2012.PERLONGUER, N. Introdução e O negócio do desejo. O negócio do michê.SP: Perseu Abramo, 2008.PRECIADO, B. Multidões queer. Estudos Feministas, 19(1), 2011.TEIXEIRA, F. Histórias que não têm era uma vez. Estudos Feministas, 20(2),ago. 2012.

Autor(a): Camilo Braz - Universidade Federal de Goiás (UFG)

Coautor(a/es): Érica Renata Souza - Universidade Federal de Minas Gerais(UFMG).

Minicurso 02. Arte e política.

Local: AUDITÓRIO 412, CCHLA. Dias e Horários: Quinta-feira, Sexta-feira eSábado (08:00-10:00)

Coordenador(es): Marcos Alexandre dos Santos Albuquerque (UERJ) eVitor Pinheiro Grunvald (Faculdade Cásper Líbero)

Ministrantes:SESSÃO 1 - Vitor Pinheiro Grunvald (Faculdade Cásper Líbero)SESSÃO 2 - Julia Ruiz Di Giovanni (Departamento de Antropologia USP)SESSÃO 3 - Syntia Pereira Alves (Centro Universitário Belas Artes)

Nos últimos anos, o interesse por perspectivas analíticas que considerem asdiversas formas de eficácia política das artes tem aumentado de formamarcante, seja pelo reflorescimento acadêmico de discussões em torno daagência dos artefatos e da dimensão política das imagens e práticascorporais, seja pelo cenário social contemporâneo no qual expressões eobras artísticas tem sido usadas como parte de proposições públicas sobreproblemas e questões sociais proeminentes. A partir deste contexto, ominicurso pretende discutir o entrelaçamento entre práticas artísticas eatuações políticas, tendo como pano de fundo as maneiras por meio dasquais a arte possibilita um tipo peculiar de engajamento social. O minicursoserá dividido em três sessões nas quais serão abordadas:

1 – A maneira pela qual artistas se valeram de práticas de travestimento paratensionar tanto questões do próprio campo artístico quanto tabusrelacionados à concepções de gênero e sexualidade.

2 – Os deslocamentos e usos da distinção entre arte e política no cenário

contemporâneo, pensados a partir das práticas desenvolvidas por artistasfora do campo de visibilidade da arte e sua relação com a dimensão poéticae performativa dos chamados novíssimos movimentos sociais.

3 – A apropriação política de obras literárias e sua atuação em contextos deluta social, entendendo arte e política como atuações que se encontram,atraem-se e, muitas vezes, rejeitam-se mutuamente, tornando sua relaçãotensa e indissociável. Trabalhos Ministrantes

Apontamentos e reflexões sobre arte e travestimento

Ao longo do século XX, diversxs artistas tem utilizado suas obras paraproblematizar questões e lugares sociais relativos ao gênero e àsexualidade. Nesta seção, discutiremos artistas e estratégias que se valeramde práticas de travestimento em seus agenciamentos e concepções. Queenunciados são adiantados por estas obras? Que políticas são colocadas porestes enunciados? Como o travestimento foi operacionalizado por artistas nacomposição de auto ou alter-retratos fotográficos? Quais, portanto, sãorelações possíveis entre travestimento e fotografia? Essas são algumas dasquestões que serão pensadas e discutidas.Autor(a): Vitor Pinheiro Grunvald (Faculdade Cásper Líbero) Práticas em trânsito entre arte e políticaA aula reflete sobre deslocamentos e usos das relações entre arte e políticano cenário contemporâneo (1990 - 2016), discutindo como a abordagemetnográfica e a teoria antropológica podem nos ajudar a entender aradicalidade de práticas que, na fronteira entre o ativismo e a criaçãoartística, não se prestam a ser analisadas nem exclusivamente sob o critériode sua eficácia política, nem apenas sob o critério de sua natureza “estética”.Neste cenário, propomos colocar em debate algumas categorias e percursosanalíticos relevantes para a investigação de formas da ação política quebuscam no universo do experimentalismo artístico seus procedimentos eperspectivas, bem como dos processos estéticos que se aproximam douniverso de ação que consideramos próprio dos movimento sociais – oprotesto, a denúncia, a reivindicação, a ação direta, as formas coletivas dereflexão e tomada de decisão.

Autor(a): Julia Ruiz Di Giovanni (Departamento de Antropologia USP)

Arte como forma de atuação política

A partir da ideia de política como conceito polissêmico, a intenção desta

sessão é observar a arte na forma de atuação política e social, nãonecessariamente ligada a participações partidárias ou ideológicas. Paratanto, será direcionado o olhar para artistas que anteciparam e refletiramsituações de guerra no século XX, em momentos em que as sociedades seposicionaram de forma polarizada em ódios de caráter sociopolítico. Assim, ofoco desta sessão é observar o artista atuando, não de maneira engajada oupanfletária, mas usando a vida como obra de arte e a arte como açãopolítica. Para isso, parte-se da ideia do artista como sujeito perigoso,enfrentando artisticamente governos autoritários, questionando a moralcoletiva imposta ao indivíduo ou a falta de liberdade, situando sua criação nacondição de “arte crítica”.

Autor(a): Syntia Pereira Alves (Centro Universitário Belas Artes)

Minicurso 03. Deficiência e confronto etnográfico.

Local: AUDITÓRIO 411, CCHLA. Dia e Horário: Quinta-feira (08:00-10:00)

Coordenador(es): Adriana Dias (COMITÊ DEF ACESSIBILIDADE / AAA /UNICAMP) e Ronaldo Manasses Rodrigues Campos (UNIVERSIDADEFEDERAL DO AMAPÁ)

Ministrantes:SESSÃO 1 - Viviane Fernandes Conceição dos Santos (UNIT)

Objetivamos neste minicurso Etnografia e Deficiência introduzir o tema paraformação de alunos de graduação e pós-graduação na pesquisa etnográficano campo de estudos da deficiência. A proposta é pensar as especificidadesdo campo, os confrontos etnográficos específicos, a multiplicidade demetodologias, temas e sujeitos do campo. Como o campo está sendoconstituído na Antropologia brasileira, este minicurso viabilizará aapresentação de temas e assuntos chaves, e apresentará espaço paradiscussão de trabalho etnográfico para os que iniciaram nesse campo.

Minicurso 04. Antropologia em pesquisas na universidade e na escola pública: educação e ensino de Ciências Sociais.

Local: AUDITÓRIO 211, CCSA. Dias e Horários: Quinta-feira, Sexta-feira eSábado (08:00-10:00)

Coordenador(es): Isaac Nazareno Paiva de Medeiros (Secretaria daEducação do Ceará) e Bernadete de Lourdes Ramos (UNIVERSIDADEFEDERAL DO CEARÁ)

Ministrantes:SESSÃO 1 - Yuri de Nóbrega Sales (Universidade Federal do Ceará)SESSÃO 2 - José Anchieta Souza Filho (Secretaria da Educação do Ceará)SESSÃO 3- Herlon Alves Bezerra (Instituto Federal do Sertão Pernambucano )

A proposta do minicurso é apresentar experiências que envolvam a relaçãoentre a antropologia e a educação, enfatizando o potencial que o encontrodesses dois campos de conhecimento e práticas oferece para umatransformação dos seus respectivos contextos sociais e epistemológicos.Apresenta-se uma antropologia da educação com vocação para exotizar,desestabilizar e oferecer novas bases para as políticas e práticas escolares,mas que, simultaneamente, também se reeduque, ou seja, uma antropologiada educação que vislumbre, como parte de seu horizonte disciplinar, umaeducação da antropologia derivada da singularidade de suas práticas depesquisa. Trata-se de conceber de forma simétrica o vínculo entreantropologia e educação, colhendo desta relação bidirecional a potência parapensar antropologicamente novas concepções e práticas em educação epedagogicamente novas concepções e práticas na antropologia. Destaforma, com base em experiências desenvolvidas na Secretaria da Educaçãodo Ceará (SEDUC) e/ou na Faculdade de Educação (FACED/UFC), seráexplorado o itinerário e o impacto da “Didática Antropológica” na formação doprofessor e do pesquisador, em experimentação na FACED desde 2012 (1ªsessão); dados antropológicos sobre as práticas docentes realizadas nadisciplina de Sociologia numa escola de ensino médio em Fortaleza/CE (2ªsessão); além da crítica dos riscos e potenciais ético-metodológicos depesquisas antropológicas da universidade (3ª sessão).

OFICINAS

Oficina 01. As formas sensíveis no viver urbano pelo olhar etnográfico: construir narrativas com imagens.

Local: AUDITÓRIO 1, CA. Dias e Horários: Quinta-feira, Sexta-feira eSábado (08:00-10:00)

Coordenador(es): Cornelia Eckert (UFRGS) e Fabricio Barreto Fuchs(UFPEL)

Ministrantes:SESSÃO 1 - Jose Luis Abalos Junior (Mestrando em Antropologia Social)SESSÃO 2 - Manoel Cláudio Mendes Gonçalves da Rocha (UniversidadeFederal do Rio Grande do Sul)SESSÃO 3 - Roberta Simon (Doutoranda Comunicação Social PUC/RS)

Pretende-se estimular os congressistas, em especial alunos de graduação, arefletirem sobre o viver cotidiano que coloque em alto relevo as formassensíveis de interagir na cidade, observando e registrando as diversidadesde expressões criativas e críticas à cidade normativa. A oficina tem porinteresse pensar de que maneira as imagens do outro afetam e sensibilizamo olhar antropológico. Para isto, partimos de uma experiência de ensino-aprendizagem em Antropologia Visual envolvendo pesquisas com imagensrelacionadas a intervenções artísticas no mundo urbano. Do trabalho decampo ao projeto expográfico, propõe-se apresentação de seminários eexercícios práticos, a partir do qual busca-se um debate sobre: o processode captação fotográfica; o pensar por imagens e a construção de narrativas;e as reciprocidades e processos criativos em pesquisas coletivas e produçãode conhecimento com imagens. Neste contexto, são tensionados, além doprocesso de inserção em campo e o compromisso ético do antropólogo, asformas de compartilhamento sensível, o fazer antropológico e a circulação erecepção do trabalho antropológico. De forma mais abrangente, visa darconta da compreensão da imagem em diferentes aspectos que possamcontribuir para o fazer etnográfico, permitindo aos participantes da oficina aaproximação com diferentes aspectos e problemáticas da utilização,apresentação e circulação da imagem na sociedade.

Trabalhos Ministrantes

Aprendendo por imagens: experienciando as produções, coleções enarrações no trabalho etnográfico.

- Apresentação de atividades do NAVISUAL/PPGAS/UFRGS, do grupoparticipante e das experiências de produção coletiva de conhecimento em

Antropologia Visual, abordando os desafios e possibilidades de trabalho come através de imagens;- Questões relativas à técnica da fotografia e a produção de imagens,articulando sua utilização com a pesquisa fotoetnográfica;- Trabalho com bancos de conhecimento para pensar a produção decoleções etnográficas com o aporte de narrativas em hipermídia;- Produção de Narrativas Visuais através da divisão de grupos de trabalho edistribuição de coleções fotográficas resultantes de pesquisasantropológicas. A proposta é que cada grupo debata as imagens e aspossibilidades narrativas que estas configuram, para então compor umanarrativa visual a partir daquele conjunto de fotografias.

Autor(a): Jose Luis Abalos Junior (Mestrando em Antropologia Social)

Aprendendo por imagens: experienciando a produção coletiva deroteiros, saídas de campo e expografias no trabalho etnográfico

- Desenvolvimento de um exercício de saída de campo para a captação deimagens, visando a construção da(s) narrativa(s) fotográfica(s) e aelaboração de uma proposta de expografia;- Retorno da saída de campo e planejamento da expografia através decuradoria compartilhada, definição de materiais e suportes variados, e o usodo espaço expográfico;- A segunda etapa da sessão envolve a apresentação dos projetosexpográficos, seguido do debate aberto com os participantes a fim depossibilitar o intercâmbio de experiências e compartilhamento das propostas;- Discussão em torno dos desafios e potencialidades do uso de narrativascom imagens em pesquisas etnográficas e suas contribuições para o fazerantropológico;

Participantes: Trazer dispositivo de captação de imagem (smartphone comcâmera, point-and-shoot ou câmera DSLR)

Autor(a): Manoel Cláudio Mendes Gonçalves da Rocha (UniversidadeFederal do Rio Grande do Sul)

Aprendendo por imagens: experienciando a produção expográfica notrabalho etnográfico

- Apresentação dos projetos expográficos, seguido do debate aberto com osparticipantes a fim de possibilitar o intercâmbio de experiências ecompartilhamento das propostas;- Discussão em torno dos desafios e potencialidades do uso de narrativascom imagens em pesquisas etnográficas e suas contribuições para o fazerantropológico.

Autor(a): Roberta Simon (UnB)

Oficina 02. Ensaios Fotográficos selecionados para o Prêmio Pierre Verger.

Local: Cine Aruanda, CCTA. Dias e Horários: Quinta-feira, Sexta-feira eSábado (08:00-10:00)

Coordenador(es): Cláudia Turra Magni (UFPel) e Marcos Alexandre dosSantos Albuquerque (UERJ)

Ministrantes:SESSÃO 1 - Fernanda Rechenberg (UFAL)SESSÃO 2 - Ronaldo de Oliveira Corrêa (Universidade Federal do Paraná)

O Concurso Pierre Verger, criado pela Associação Brasileira de Antropologia,comemora, em 2016, vinte anos de existência, tendo se tornado espaçoconsolidado para a mostra da produção fílmica e fotográfica em pesquisasetnográficas.Desde 2012, após a exposição realizada nas RBAs, os ensaios fotográficosselecionados pela comissão organizadora do Prêmio têm itinerado porcentros culturais e instituições acadêmicas de diferentes estados brasileiros,contribuindo para o fortalecimento da rede de antropologia visual evalorizando o investimento intelectual, sensível e técnico dos pesquisadoresque trabalham com imagens.O propósito desta Oficina, já realizada na duas edições precedentes da RBA,é de garantir um espaço de reflexão, discussão e trocas, através e a partirdas imagens, envolvendo o público, os debatedores convidados (fotógrafosconfirmados) e os autores das obras selecionadas, que são convidados aapresentarem seus ensaios fotográficos, articulando visualidade e oralidade,como meio de problematizarem e partilharem suas experiências etnográficassingulares e aprofundarem as implicações epistemológicas quefundamentam este investimento imagético. Trabalhos Ministrantes

Ensaios fotográficos selecionados para o Prêmio Pierre Verger

A oficina propõe um espaço de reflexão, discussão e trocas no campo daantropologia visual, mais especificamente em torno da imagem, etnografia efotografia, a partir e através dos trabalhos selecionados para o Prêmio PierreVerger da Associação Brasileira de Antropologia. Os trabalhos serãoapresentados pelos autores das obras selecionadas, os quais serãoprovocados pelos debatedores e pelo público presente a compartilharem

suas experiências etnográficas e de produção de imagens, aprofundando asreflexões metodológicas e as implicações epistemológicas na produção doconhecimento antropológico por imagens.

Autor(a): Fernanda Rechenberg (UFAL) Ensaios fotográficos selecionados para o Prêmio Pierre Verger

A oficina propõe um espaço de reflexão, discussão e trocas no campo daantropologia visual, mais especificamente em torno da imagem, etnografia efotografia, a partir e através dos trabalhos selecionados para o Prêmio PierreVerger da Associação Brasileira de Antropologia. Os trabalhos serãoapresentados pelos autores das obras selecionadas, os quais serãoprovocados pelos debatedores e pelo público presente a compartilharemsuas experiências etnográficas e de produção de imagens, aprofundando asreflexões metodológicas e as implicações epistemológicas na produção doconhecimento antropológico por imagens.

Autor(a): Ronaldo de Oliveira Corrêa (Universidade Federal do Paraná)

Oficina 03. Entre corpos "desviantes" e medicalizações "imorais".

Local: E108, CA. Dias e Horários: Quinta-feira e Sexta-feira (08:00-10:00)

Coordenador(es): Adriana Dias (COMITÊ DEF ACESSIBILIDADE / AAA /UNICAMP) e Fagner Carniel (UEM)

Ministrantes: SESSÃO 1 - Helena Moura Fietz (UFRGS)SESSÃO 2 - Roberta Reis Grudzinski (Universidade Federal do Rio Grandedo Sul)

Como compreender as diferentes moralidades implicadas nas práticas demedicalização? Quais significados estariam em disputa na postulação dascuras e dos tratamentos atuais? Que efeitos as recentes políticas públicas desaúde podem gerar sobre experiência das pessoas e das coletividadesatendidas? Enquanto nos confrontamos com o debate nacional pelo direito àsaúde, suscitado continuadamente por usuários, profissionais, empresasfarmacêuticas, políticos, e demais agentes do campo, a construção dossujeitos “pessoa com deficiência” e “pessoa com doença rara” são afetadospor toda sorte de interlocução social. A falta de políticas públicas para estaspessoas, que vem sendo recentemente resolvida, no Brasil e no mundo, geradebates que vão desde à sistemas classificatórios, à questão do cuidado, dedireito à saúde, à biosociabilidade e à novas práticas de eugenia. Diantedesse contexto, a oficina proposta pretende pensar a etnografia como uma

prática capaz de oferecer elementos para compreender as maneiras pelasquais as noções de saúde e de doença se inscrevem na ordem socialaproximando o biológico e o social na fabricação de categorias de sujeitos.Para tanto, o uso de Canabidiol (CBD), a denominada “maconha medicinal”,será assumida enquanto um fenômeno complexo que articula dimensõescientíficas, morais e políticas ao debate sobre a medicalização de pessoasque escapam aos padrões de saúde, normalidade e corporalidadeestabelecidos pelas políticas públicas vigentes.

Oficina 04. Inserção Profissional do/a antropólogo/a.

Local: E111, CA. Dias e Horários: Quinta-feira, Sexta-feira e Sábado (08:00-10:00)

Coordenador(es): Janaína Campos Lobo (INCRA) e Leonardo Leocádio daSilva (Ministério Público Federal)

Ministrantes: SESSÃO 1 - Ana Paula Comin de Carvalho (UFRB)SESSÃO 2 - Gustavo Hamilton de Sousa Menezes (FUNAI)SESSÃO 3 - Henyo Trindade Barretto Filho (IEB)

A promulgação da Constituição Federal de 1988 e o consequentereconhecimento no texto constitucional dos direitos sociais e culturais dediferentes expressões étnicas, demandou a atuação técnico-científica deantropólogos. Nesse sentido, cada vez mais antropólogos participam desteprocesso como agentes públicos cujo conhecimento acadêmico passa a terrepercussão mais imediata sobre as políticas públicas. Dessa forma, assessões desta oficina apresentarão diversas leituras desse exercícioantropológico, aglutinando observações e reflexões setorizadas dessesprofissionais diante da atual conjuntura política e social ancorada em projetosde desenvolvimento e ações que fragilizam direitos de grupos étnicos esocialmente vulneráveis, a exemplo da instalação da Comissão Parlamentarde Inquérito, destinada a investigar a atuação da Fundação Nacional do Índioe do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária na demarcação deterras indígenas e de territórios quilombolas, criada por requerimento deparlamentares da chamada bancada ruralista, os quais pretendem com issocriar obstáculos ao reconhecimento dos direitos territoriais. Considerandoque esse tipo de atuação de antropólogos fora da academia suscita questõesde natureza ética, política e metodológica, esta oficina objetiva ainda discutiras possíveis implicações da regulamentação da profissão e avançar com asdiscussões do Comitê Inserção Profissional do/a antropólogo/a da ABA.

Oficina 05. Por meio do fazer: correspondências entre modos de produção de conhecimento em antropologia, arquitetura, artes e design.

Local: F108, CA. Dias e Horários: Quinta-feira e Sexta-feira (08:00-10:00)

Coordenador(es): Raquel Gomes Noronha (Universidade Federal doMaranhão), Zoy Anastassakis (Universidade do Estado do Rio de Janeiro(ESDI/UERJ) e Aina Guimarães Azevedo (University of Aberdeen)

Ministrantes: SESSÃO 1 - Raquel Gomes Noronha (Universidade Federal do Maranhão), ZoyAnastassakis (Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ESDI/UERJ) e AinaGuimarães Azevedo (University of Aberdeen)SESSÃO 2 - Raquel Gomes Noronha (Universidade Federal do Maranhão), ZoyAnastassakis (Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ESDI/UERJ) e AinaGuimarães Azevedo (University of Aberdeen)

A oficina se referencia em recente debate sobre a prática da antropologiaque termina por aproximar seus modos de produção de conhecimentodaqueles associados às artes, à arquitetura e ao design: seja propondoassumir o processo de projeto (design) como modelo ou metáfora para ofazer antropológico (Rabinow, Marcus 2008), seja através da expressão“drawing things together” (Latour 2008), ou de noções como “GraphicAnthropology” (Ingold 2011, 2013), “anthropology by means of design”(Ingold 2013) e “Design Anthropology” (Gunn, Donovan 2012; Gunn, Otto,Smith 2013;

Halse 2008). Em meio ao debate, tem interesse processos de pesquisa emque o fazer (Ingold 2013) se destaca como modo de conhecer e pensar,implicando em experiências práticas viabilizadas seja por técnicas deobservação, engajamento e descrição, ou por exercícios de imaginaçãocoletiva, correspondência (Ingold 2013) e colaboração entre pesquisadores,materiais e processos. Aqui se pretende reunir experiências empíricas queexplorem a produção de conhecimento antropológico através do fazer pormeio de outras atividades. São bem-vindos pesquisadores de variadas árease antropólogos envolvidos em formas de pesquisa e produção deconhecimento não convencionais, ou em projetos transdisciplinares,colaborativos, experimentais. As apresentações podem ser acompanhadasou se dar por meio de breves oficinas, performance, dança, desenho,intervenção, projeção, vídeo, exposição visual, táctil, etc.

Trabalhos Ministrantes

Coisas que falam

Os participantes da oficina deverão apresentar seus processos de pesquisaatravés de narrativas organizadas por meio de artefatos, materiais oudocumentos que serão expostos ao grupo. Nesse momento, os demaisparticipantes serão convidados a registrar as apresentações uns dos outrospor meio de desenhos, diagramas e mapas. As coisas apresentadas devemestar relacionadas a experiências práticas de pesquisa em que o fazer sedestaque como modo de conhecer e pensar. Ao fim da sessão, todos osparticipantes terão compartilhado suas experiências de pesquisa, nãosomente a partir de apresentações orais, mas, principalmente, através daexposição de materiais que estejam na base de determinadas experiênciaspráticas de pesquisa. Esse compartilhamento estará registrado por todos osparticipantes, gerando assim material de trabalho para a sessão seguinte.

Autor(a): Raquel Gomes Noronha (Universidade Federal do Maranhão), ZoyAnastassakis (Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ESDI/UERJ) eAina Guimarães Azevedo (University of Aberdeen) Desenho coletivo

As três coordenadoras apresentarão suas experiências de pesquisa,explorando sobretudo os meios, gráficos e materiais, por meio dos quais elasse realizam. Essas apresentações fornecerão insumos para um exercício dedesenho coletivo em que os participantes serão instigados a construir, deforma improvisada, uma imagem que torne visível o debate em torno dosprocessos de pesquisa compartilhados nos dois dias da oficina, projetandopossíveis correspondência entre as experiências compartilhadas por todos.Assim, pretende-se ancorar o debate sobre a correspondência entre modosde produção de conhecimento em antropologia, arquitetura, artes e design aum exercício de registro e projeção organizado em torno de coisas gráficas,tais como desenhos, mapas e diagramas.

Autor (a): Zoy Anastassakis (Universidade do Estado do Rio de Janeiro(ESDI/UERJ), Raquel Gomes Noronha (Universidade Federal doMaranhão) e Aina Guimarães Azevedo (University of Aberdeen)

Oficina 06. Povos Tradicionais, Meio Ambiente e Grandes Projetos: a discussão do tema na educação básica e no ensino da antropologia noscursos de graduação.

Local: AUDITÓRIO 2, CA. Dias e Horários: Quinta-feira, Sexta-feira eSábado (08:00-10:00)

Coordenador(es): Stephen Grant Baines (Universidade de Brasília) e Vânia

Rocha Fialho de Paiva e Souza (UPE)

Ministrantes: SESSÃO 1 - Andrea L. M. Zhouri (UFMG)SESSÃO 2 - Gersem José dos Santos Luciano (Universidade Federal doAmazonas)SESSÃO 3 - Walmir da Silva Pereira (UNISINOS) Diante da crescente onda conservadora e a necessidade de ampliarmos adiscussão sobre os direitos dos povos e comunidades tradicionais, a oficinabusca: (a) avaliar a conjuntura atual neste momento em que as políticas doEstado visam à integração do Brasil em uma economia mundial neoliberal,que respaldam as práticas corporativas de caráter neoextrativista, e (b)sensibilizar e instrumentalizar professores da educação básica e do ensinosuperior, nas disciplinas de Antropologia e afins, para o trato da temática.Nos últimos anos, vemos a instalação de megaprojetos de hidrelétricas ecomplexos minerários, sistemas portuários, pecuária de escala industrial,além dos monocultivos, que são alguns dos principais ingredientes dessaeconomia voltada para a extração e exportação. Esse conjunto deempreendimentos vem impactando contextos urbanos e rurais e serãodiscutidos a partir de instrumentos normativos recentes e das situações queenvolvem os grandes projetos, ameaçando as formas de vida dos povostradicionais. Há violação do direito à moradia, criminalização dos movimentossociais, violação do direito de acesso à justiça e promoção de situações quetornam as populações atingidas ainda mais vulneráveis. São esses todostemas que podem ser lidos a partir do referencial teórico e conceitual daAntropologia. Com a proposta, objetivamos contribuir para a popularizaçãoda ciência antropológica e para o estímulo à análise crítica da realidade nocampo da educação. Trabalhos Ministrantes

Direitos dos povos e comunidades tradicionais: Meio ambiente e grandesprojetos no Nordeste e Sudeste do BrasilA sessão visa a apresentar o contexto atual de desenvolvimento no Brasil,associado a um projeto de nação que vêm negligenciando os direitos dospovos e comunidades tradicionais. A ênfase será dada aos marcos conceituale legal, aos empreendimentos e às tensões em torno do licenciamentoambiental nas regiões Nordeste e Sudeste, e os impactos sobre os povos ecomunidades tradicionais. Como forma de aproximação da temática aoensino Ciências Sociais e da Antropologia na educação básica e superior,serão associados à discussão, os conceitos e as teorias que possibilitem ainstrumentalização do professor/a para abordar o tema.

Autor(a): Andrea L. M. Zhouri (UFMG)

A educação escolar indígena na Amazônia brasileira e o acesso dosindígenas ao ensino superior

Avalia-se a educação escolar indígena em sensibilizar professores daeducação básica e do ensino superior, nas disciplinas de Antropologia eafins, para tratar da temática de grandes projetos. Os povos indígenas doalto Rio Negro buscaram apropriar-se do que pode ser útil das ideias dedesenvolvimento na escola, transformando-as para atender seus interesses,parte da estratégia por retomada da autonomia ou a capacidade de manejodo mundo. Uma nova estratégia política de envolvimento com as políticas doEstado está relacionada à escolarização dos indígenas. O coordenadorStephen Baines abordará brevemente o acesso de indígenas ao ensinosuperior por meio de cotas e vagas reservadas, e o papel do InstitutoInsikiran de Formação Superior Indígena da UFRR. Atualmente cerca de 8mil indígenas cursam o ensino superior no Brasil (SECADI/MEC), resultadoda Lei de Cotas e das ações afirmativas.

Autor(a): Gersem José dos Santos Luciano (Universidade Federal doAmazonas)

Povos indígenas e espaços de atuação antropológica no Sul do Brasil

Reconhecendo que o surgimento da ciência antropológica no contextocolonial do séc. XIX, associado às políticas de controle do outro e damudança social a partir de padrões euro referenciados, imprimiu à disciplinadistintividade de natureza descritiva, analítica e de “intervenção”, importarefletir sobre algumas dimensões estratégicas em que a inter-relaçãoAmbiente, Povos Indígenas e Projetos de Desenvolvimento assume hojedestaque sociopolítico e acadêmico. Na sessão 3, propõem-se o exame daconjuntura de processos conflitivos entre povos indígenas e poderesprivados e públicos estatuídos no espaço social sulino e a análise daperspectiva (in)formativa e metodológica de atuação d@s antropólog@s e daantropologia social no eixo temático de Povos Indígenas, Meio Ambiente eGrandes Projetos de Desenvolvimento e sua potencialidade de abordagemem contextos formais na educação básica.

Autor(a): Walmir da Silva Pereira (UNISINOS)

Oficina 07. História(s) na Amazônia nos "termos" dos povos indígenas.

Local: F110, CA. Dia e Horário: Quinta-feira, Sexta-feira e Sábado (08:00-10:00)

Coordenador(es): Jane Felipe Beltrão (Universidade Federal do Pará)

Ministrantes:SESSÃO 1 - Jane Felipe Beltrão (Universidade Federal do Pará), BrenoNeno Silva Cavalcante (Universidade Federal do Pará), Edimar AntonioFernandes (Universidade Federal do Pará) e Rhuan Carlos dos SantosLopes (Universidade Federal do Pará).

Discutir História(s), Alteridade e Consciência Histórica entre povos indígenasna Amazônia. Correlacionar os conceitos à produção de Histórias Indígenas.Apresentar aos/as participantes os conceitos fundamentais; trabalhar asquestões relevantes referentes à História indígena e discutir como e porqueinsistir nas Histórias Indígenas nos "termos" dos protagonistas.

Trabalhos Ministrantes

Consciência histórica entre povos indígenas: narrativas do passado,ensinamentos para o presente

A historicidade das etnias indígenas está permeada pelo tempo cronológico etempo “mítico” no qual o passado pode estar distante, mas se faz presenteconstantemente enquanto ensinamento efetuado através de narrativas.Hánisso a articulação interna, necessária à organização dos fatos no tempo,inteligível na lógica dos grupos, e com categorias imbuídas de sentido.Sendo assim, esta seção propõe dialogar com o conceito de “consciênciahistórica”, tendo em vista as lógicas particulares de narrativa do passado dospovos indígenas. Entendemos que tais narrativas possuem os elementos deestruturação de fatos no tempo e, por isso, são registros históricosculturalmente produzidos.

Autor(a): Rhuan Carlos dos Santos Lopes (Universidade Federal do Pará) Trajetórias indígenas contemporâneas

No percurso das investidas anticolonialistas, muitos povos indígenas lutamcontra os efeitos prejudiciais e perturbadores causados pela colonização, areflexão sobre nossa própria realidade e, a chance de apresentá-la emespaços acadêmicos, pode ser considerado como uma das estratégiasutilizadas na luta contra as desigualdades e opressões que se manifestam deforma incisiva em nosso tempo. Nesta seção, pretendo apresentar minhatrajetória de vida e estudantil, no sentido de possibilitar vislumbrar ospercalços e sucessos das ações políticas empreendidas na luta pelaautonomia dos povos indígenas. Trata-se de refletir, a partir de histórias devida, sobre o passado dos povos indígenas em sua interação com outrosmodos de fazer história.

Autor(a): Edimar Antonio Fernandes (Universidade Federal do Pará) Oficina 08. Como ensinar e aprender História da África.

Local: F111, CA. Dia e Horário: Quinta-feira, Sexta-feira e Sábado (08:00-10:00)

Coordenador(es): Rhuan Carlos dos Santos Lopes (Universidade Federaldo Pará).

Ministrantes:SESSÃO 1 - Rhuan Carlos dos Santos Lopes (Universidade Federal doPará), Breno Neno Silva Cavalcante (Universidade Federal do Pará), EdimarAntonio Fernandes (Universidade Federal do Pará), Jane Felipe Beltrão(Universidade Federal do Pará)

Discutir as formas de ensinar História da África, enfocando a descolonização,o processo pós-colonial, o pan-africanismo e as identidades africanas nummundo diverso e globalização, produzindo discussões sobre as correlaçõesÁfrica/Brasil.

Trabalhos Ministrantes

Eixos explicativos da História da África: do eurocentrismo àhistoriografia africana

Até meados do século XX, parte significativa da história da África foiproduzida por pesquisadores europeus, comprometidos com a perspectivacolonialista, desconsideravam-se particularidades das ações dos nativos,particularmente no que diz respeito às práticas de resistência. A renovaçãohistoriográfica adveio com os historiadores do continente, formados nocontexto de combate ao mundo colonial. Nesta seção, pretendo apresentaras inflexões nesses eixos explicativos, tendo atenção aos conceitos deresistência e soberania dos povos do continente africano.

Autor(a): Edimar Antonio Fernandes (Universidade Federal do Pará)Organização política indígena contemporânea frente aos grandesempreendimentos brasileiros

É marcante atualmente a organização dos povos indígenas, no Brasil, frenteaos projetos econômicos que desconsideram as dinâmicas comunitáriasnativas e atacam diretamente seus territórios e modos de vida. Não sendonovidade essas ações de Estado, também não são novas as táticasindígenas de enfrentamento. Diante disso, esta seção discutirá o contextocontemporâneo do movimento indígena, considerando suas lutas por direitos

etnicamente diferenciados.

Autor(a): Breno Neno Silva Cavalcante (Universidade Federal do Pará) Resistência africana e ação colonial

As ações coloniais sobre o continente africano tiveram como um dosresultados a construção de ideias de submissão dos povos nativos. Todavia,as respostas desses grupos foram sistemáticas ao longo de todo períodocolonial. Apesar de parecerem dispersas, em fins do século XIX e início doXX, havia unidade no conjunto de práticas de resistência: manutenção doterritório, da cultura e da autonomia dos grupos, sua religião e modo de vidatradicional. Esta seção pretende apresentar algumas fontes históricas quepodem ser utilizadas em sala de aula, no sentido de evidenciarem a atuaçãodos povos africanos frente ao avanço colonial.

Autor(a): Breno Neno Silva Cavalcante (Universidade Federal do Pará)

Oficina 09. Protagonismo Indígena em Processos de Reconhecimento de Terras Indígenas.

Local: H108, CA. Dias e Horários: Quinta-feira, Sexta-feira e Sábado (08:00-10:00)

Coordenador(es): João Pacheco de Oliveira Filho (Universidade Federal doRio de Janeiro) e Eloi dos Santos Magalhães (Universidade Federal doCeará)

Ministrantes:SESSÃO 1 - Ronaldo de Queiroz Lima (Universidade Federal do Ceará) SESSÃO 2 - Daniela Fernandes Alarcon (Museu Nacional da UniversidadeFederal do Rio de Janeiro) SESSÃO 3 - Hosana Celi Oliveira e Santos (UFPE)

A mobilização de grupos indígenas pelo reconhecimento e garantia de seusdireitos ensejam a oportunidade para refletirmos sobre a construção deespaços políticos de protagonismo, em que os índios como sujeitoshistóricos investidos em variados projetos étnicos e inseridos em contextossociais diversos (re)elaboram tomadas de posição experenciadas emorganizações indígenas, implementações de políticas públicas e no âmbitode instancias diferentes do Estado e da sociedade civil. Assim, esta oficinamostra-se como uma oportunidade de convergência para a discussão dostrabalhos de pesquisadores que dialogam com o tema, incluindo,obviamente, a participação de indígenas e demais participantes interessadosda 30ª RBA.

Trabalhos Ministrantes

“Força e luz nas correntes das médiuns em nome de Deus”: sobre aterritorialização dos índios Tremembé em Queimadas, Acaraú no Ceará

Nos anos 1980, a Terra Indígena Queimadas foi suprimida pelo PerímetroIrrigado Baixo Acaraú, situação que continuou durante a década de 1990. Osíndios ficaram sem terra para plantar e morar, então, houve a expulsão dessegrupo de sua terra tradicional. O foco desse trabalho é mostrar a retomadade Queimadas pelos Tremembé da posse do Perímetro Irrigado, dandoênfase à perspectiva cultural possível ao se tomar como foco a formaçãosocial do grupo de curadores. Nesse ínterim, o processo ritual de cura serevelou como um fator de organização social na reorganização social dogrupo. Revelou-se também que o encantado presente nessa ritualísticaindígena Tremembé da cura foi um agente político no processo de retomadada terra tradicional de Queimadas.

Autor(a): Ronaldo de Queiroz Lima (Universidade Federal do Ceará)

Retomadas de terras: uma análise sobre as estratégias de intervençãopolítica dos Tupinambá da aldeia Serra do Padeiro, Bahia

De 2004 até hoje, os Tupinambá da aldeia Serra do Padeiro, situada na TerraIndígena Tupinambá de Olivença, sul da Bahia, recuperaram cerca de 70áreas no interior do território que tradicionalmente ocupam e que estavamem posse de não indígenas. A realização de "retomadas de terras" seentrelaça à construção de um projeto político próprio, assentado no retornodos indígenas dispersos, no culto aos "encantados" e na recuperação depráticas econômicas específicas. Esta apresentação debruçar-se-á sobre asretomadas de terras levadas a cabo na aldeia Serra do Padeiro,caracterizando-as como sua principal estratégia de intervenção política.Buscar-se-á historiar as retomadas de terras nessa aldeia, estabelecendoconexões com outros processos de recuperação territorial indígena no sul eextremo sul da Bahia e delineando o projeto político mais amplo em queessas formas de ação se inscrevem.

Autor(a): Daniela Fernandes Alarcon (Museu Nacional da UniversidadeFederal do Rio de Janeiro)

Dinâmicas Sociais e Estratégias Territoriais: A organização SocialXukuru no Processo de Retomada

Este trabalho pretende analisar as lutas políticas, a dinâmica social e aspráticas organizacionais do povo indígena Xukuru do Orurubá, localizado

entre os municípios pernambucanos de Pesqueira e Poção, a 216quilômetros do Recife. O trabalho de campo, de cunho etnográfico, se deudurante o processo de regulação fundiária em que os Xukuru utilizaramdiferentes estratégias para fazer valer seus direitos. Nossas consideraçõesse atêm ao processo de territorialização tendo como foco as retomadas e aspráticas rituais, considerando como essas estratégias políticas exerceram umpapel central na modificação da forma de organização política desse povo, apartir das mudanças políticas de 1980. Enfim, esse estudo se destina aoentendimento de como, diante deste campo modificado de atuação indígena,os Xukuru têm afirmado suas especificidades e apresentado criativas formasde ação.

Autor(a): Hosana Celi Oliveira e Santos (UFPE)

REUNIÕES

Comitê Antropologia VisualSala E101, CA, Quinta-feira, 13h-14h

Comitê Patrimônio e MuseusSala E103, CA, Quinta-feira, 8h-10h

Comitê Deficiência e Acessibilidade Auditório 411, CCHLA, Quinta-feira, 13h-14h

Cotas para pessoas com deficiência na pósAuditório 411, CCHLA, Sexta-feira, 13h-14h

Reunião entre Representante de Antropologia e Arquelogia da CAPES eCoordenadores dos Programas sobre a Avaliação Quadrienal de CAPESAuditório 2, CA. Quarta-feira, 14h-17h

Comissão de Assuntos Indígenas, Suicídios entre povos indígenas Auditório 2, CA. Quinta-feira, Sexta-feira e Sábado, 13h-14h.

IUAESSala E105, CA. Sexta-feira, 8h-10h.

Revistas de AntropologiaSala E105, CA. Sábado, 8h-10h.

Comitê Migração e DeslocamentosSala F101, CA. Sexta-feira, 8h-10h.

Comitê Povos Tradicionais, Meio Ambiente e Grandes ProjetosSala F103, CA. Sábado, 13h-14h.

Comitê QuilombosSala F105, CA. Sábado, 8h-10h.

Comissão de Direitos HumanosSala F106, CA. Sexta-feira, 8h-10h.

Comissão do Prêmio Heloisa Alberto TorresSala H101, CA. Sábado, 8h-10h.

IV EmbraSala G103, CA. Sábado, 8h-10h.

Comitê Inserção Profissional do Antropólogo/aSala G105, CA. Sexta-feira, 13h-14h.

Grupo de pesquisa LEMESala E106, CA. Sexta-feira, 8h-10h.

Projeto Nova Cartografia SocialSala G103, CA. Quinta-feira, 8h-10h.

MESAS REDONDAS

Quinta-feira (14h30-16h30) MR - 3, 4, 6, 8, 9, 11, 12, 14, 16, 19, 26, 31, 38, 39, 40.Sexta-feira (14h30-16h30)MR - 1, 15, 17, 23, 28, 30, 36, 37, 41.Sábado (14h30-16h30)MR - 2, 5, 7, 10, 13, 18, 20, 21, 22, 24, 25, 27, 29, 32, 33, 34, 35.

MR 01. A Construção da Etnicidade: Território, Mobilização e Éticas do “bem viver”. Local: AUDITÓRIO 412, CCHLA. Dia e horário: Sexta-feira (14h30-16h30)

Coordenação: Alexandra Barbosa da Silva (Universidade Federal daParaíba)

Participantes: Edviges Marta Ioris (Universidade Federal de SantaCatarina), Kelly Emanuelly de Oliveira (Universidade Federal da Paraíba),Pablo Quintero (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).

Debatedor: João Pacheco de Oliveira Filho (Universidade Federal do Rio deJaneiro)

O intuito desta mesa é apresentar análises sobre construções identitáriasrelativas a povos indígenas a partir de múltiplos aspectos e escalas. Se oterritório tem muitas vezes se revelado preponderante em tais construções,as esferas sociais e de atividades nas quais estas se desenvolvem sãobastante diversas, perpassando redes de relações tecidas a nível local,nacional e mesmo internacional. Os processos de constrição territorial e asexpectativas de organização sociopolítica e cultural segundo moldesdefinidos pelos Estados-nacionais se revelam molduras direcionadoras naconstrução de respostas de pessoas e povos indígenas perante estesmesmos Estados. Contudo, tem-se percebido que arranjos específicos,envolvendo as comunidades locais, definidas nos níveis íntimos da vidacotidiana (em geral com base no parentesco e nos grupos domésticos), bemcomo as alianças construídas no seio do movimento indígena, ou ideologiasnativas relativas ao “bem viver” se revelam potentes canalizadores parasentimentos, valores e estratégias identitárias. Tais dinâmicas se desenrolamem processos orientados por diretrizes capitalistas de desenvolvimento,conferindo extrema importância à afirmação de uma condição étnica.

MR 02. Ações antropológicas e ajuda humanitária: novos desafios. Local: A104, CA. Dia e horário: Sábado (14h30-16h30)

Coordenação: Maria Eunice de Souza Maciel (UFRGS).

Participantes: Patrice Schuch (UFRGS), Carlos Alberto CarosoSoares (Universidade Federal do Sul da Bahia), Jean-FrançoisVéran (PPGSA/IFCS/UFRJ)

A proposta aqui apresentada é a de discutir a capacidade e limites darealização de ações associadas ao conhecimento antropológico. Estaproposta traz em si as questões suscitadas no exercício da etnografiaenquanto uma prática que se faz a partir da reflexividade, questionando-sesobre as possibilidades da ação antropológica, em particular as relacionadascom temas que envolvem as diversidades e desigualdades presentes nassociedades contemporâneas, abarcando questões como a pobreza, saúde,discriminação e muitas outras.Hoje, esta discussão está ligada às várias ações envolvidas no que sechama, de uma maneira geral, ajuda humanitária. Geralmente relacionada àscatástrofes provenientes de conflitos (tais como guerras) ou de eventos“naturais” (cuja superação depende de configurações sociais e políticas),implica em grandes problemas atuais, entre os quais os referentes aosgrandes deslocamentos humanos, identidades, etnicidades, territorialidadesenfim, a questões que são, tradicionalmente, objetos de estudosantropológicos.Mais ainda, propõe-se discutir a inserção ética do antropólogo no respeito àautonomia e autodeterminação dos grupos com os quais interage e dialoga,respeitando o fato desses serem protagonistas de seus próprios projetos eterem o direito de escolherem e construírem suas próprias trilhas.Finalmente, a discussão implica em um esforço de aprofundamento nareflexão sobre a própria disciplina enfim, sobre o fazer antropológico.

MR 03. Antropologia & Cinema: diálogos latino-americanos. Local: AUDITÓRIO 411, CCHLA. Dia e horário: Quinta-feira (14h30-16h30)

Coordenação: Debora Breder Barreto (UCP).

Participantes: Pedro Ramiro Mege Rosso (Universidad Católica de Chile),Francisco de la Peña Martínez (Escuela Nacional de Antropologia e Historia),Eliska Altmann (UFRRJ).

Debatedor: Ruben Caixeta de Queiroz (UFMG)

Considerando que nos últimos anos a antropologia, tanto no Brasil quanto noexterior, tem se voltado cada vez mais para o cinema, e a partir das maisdiversas perspectivas, esta mesa-redonda propõe reunir pesquisadoreslatino-americanos que estudam as múltiplas relações entre Antropologia &Cinema. Entendendo que o dispositivo cinema constitui um fenômeno

significativo de nossa época, que desvela, em imagens e sons, as utopias edistopias contemporâneas, os trabalhos de Pedro Mege (PUC/Chile),Francisco de La Peña (ENAH/México) e Eliska Altman (UFRRJ/Brasil)tratarão de discutir certas implicações políticas e epistemológicas sobreinterpretações de mundos sociais a partir de etnografias do cinema.Inserindo-se no quadro de estudos sobre a contemporaneidade e os novosprocedimentos de construção de sentido, essa discussão tem como eixocentral a ideia de que o cinema é constituído também pelo não visível – pelodizível e o indizível –, sendo imprescindível enfocar a complexa teia derelações que conformam seus múltiplos significados.

MR 04. Antropologia da Criança no Brasil. Local: B101, CA. Dia e horário: Quinta-feira (14h30-16h30)

Coordenação: Flávia Ferreira Pires (Universidade Federal da Paraíba).

Participantes: Antonella Maria Imperatriz Tassinari (Universidade Federal deSanta Catarina), Emilene Leite de Sousa (Universidade Federal doMaranhão), Fernanda Bittencourt Ribeiro (Pontifícia universidade Católica doRio Grande do Sul)

O objetivo central da mesa Antropologia da Criança no Brasil é fazer umbalanço da produção antropológica focada na criança como sujeito social apartir de estudos realizados por pesquisadores brasileiros. Se hoje já não hádúvidas sobre a possibilidade da constituição de uma antropologia dacriança, como se demandava Charlote Hardman em 1973 (Hardman, 1973) apergunta “Porque os antropólogos não gostam de crianças?” de LawrenceHirschfeld (2002) ainda é atual. Gostaríamos de pensar as razões daresistência da antropologia mainstream em incorporar os debates teóricos eas etnografias produzidas a partir das crianças, discussão parecida com aque é feita por Allison James em “Giving voice to children’s voices” (2007).Se de um lado somos alertadas dos perigos da guetização dos estudosantropológicos focados nas crianças, de outro lado, refletindo asexperiências bem sucedidas dos Novos Estudos da Infância, principalmentede língua inglesa, gostaríamos de propor uma Antropologia da Criança queencontre eco no nosso país, refletindo nossas particulares culturais, éticas,morais e econômicas. Uma Antropologia Brasileira da Criança (mas nãonecessidade da criança brasileira), que honre seus/ suas pais/mãesfundadores/as, trace sua trajetória e escolha suas temáticas, a partir dodiálogo com outras antropologias, nacionais e estrangeiras. A mesa écomposta por professoras de 4 unidades da federação que apresentarãosuas apostas teórico metodológicas na constituição desse campo.

MR 05. Antropologia e Esfera Pública Estatal: possibilidades e dilemas da incidência da disciplina e de seus profissionais em políticas públicas. Local: AUDITÓRIO 212, CE. Dia e horário: Sábado (14h30-16h30)

Coordenação: Henyo Trindade Barretto Filho (IEB). Participantes: Cassio Noronha Inglez de Sousa (Comtexto Consultoria),Marcia Anita Sprandel (Senado Federal), Ricardo Verdum (UFSC)

A mesa se propõe a reunir antropólogo/as com diferentes trajetórias junto apolíticas públicas, que estão e/ou estiveram situados em distintas posições(dentro e fora de programas/ações de governo, formulando, influenciando,implementando, ou monitorando tais políticas), de modo a qualificar ossignificados da incidência antropológica na interface com tais processos. Nosmarcos da generalização das chamadas políticas de reconhecimento e dadiferença, a expertise (e/ou sensibilidade) antropológica foi e permanecesendo convocada a contribuir na modulação de políticas públicas e deprogramas de governo, no que parece ser, à primeira vista, umaconsideração pelo que o seu aporte disciplinar pode significar para aqualificação de tais políticas. Experiências concretas nesse sentido, contudo,apontam para limitações importantes à incorporação mais efetiva do que aAntropologia tem a oferecer, resultantes do que parece ser o desafio deordem estrutural e desnaturalizadora que a disciplina lança aosordenamentos discursivos hegemônicos e à ordem socioeconômicadominante. A partir de três experiências práticas (Política Nacional de GestãoAmbiental e Territorial de Terras Indígenas, Política Nacional deEnfrentamento ao Tráfico de Pessoas e avaliação de impacto de programasde transferência de renda), promoveremo uma reflexão crítica, a partir dastrajetórias dos diferentes profissionais chamados à mesa, visando àpotencialização da incidência da Antropologia nesses contextos.

MR 06. Antropologia e História: cenários compartilhados, desafios de pesquisa e demandas futuras. Local: B103, CA. Dia e horário: Quinta-feira (14h30-16h30)

Coordenação: José Gabriel Silveira Corrêa (Universidade Federal deCampina Grande).

Participantes: Ana Flávia Moreira Santos (Universidade Federal de MinasGerais), Claudia Mura (Universidade Federal de Alagoas), Edson HelySilva (UFPE)

A proposta dessa mesa redonda surgiu do interesse em refletir, no âmbito deuma Reunião Brasileira de Antropologia, sobre o cenário atual de

recrudescimento de perspectivas anti-indígenas, em conexões ao momentono qual demandas por reconhecimento e incorporação das diversidades nocotidiano da sociedade brasileira se fazem cada vez mais presentes.Para tanto, busca-se compartilhar experiências de pesquisas, cenáriosanalíticos e desafios presentes nos modos de atuar e pesquisar emAntropologia e História, suscitando um debate em torno de temáticas,abordagens e pesquisas com as quais os participantes atuam. A partir daideia de que a troca de experiências de pesquisas e atuações favorecem aconstrução de olhares complexos e diversos sobre a própria produçãoantropológica e histórica, que tem sido desafiada em sua expertiseacadêmica e pelo atual cenário sociopolítico, onde direitos são colocados emxeque, além das recorrentes dificuldades de implementação de políticaspúblicas e do atendimentos das demandas atuais e a possibilidade de sedesenhar perspectivas futuras.

MR 07. Antropologia e Licenciamento Ambiental de Grandes Obras II: Formas de ação antropológica, reconhecimento de direitos e a aplicação dos princípios de consulta pública. Local: AUDITÓRIO 411, CCHLA. Dia e horário: Sábado (14h30-16h30)

Coordenação: Deborah Bronz (PPGAS/MN/UFRJ).

Participantes: Sonia Boné Guajajara (APIB), Maria Janete Albuquerque deCarvalho (Fundação Nacional do Índio), Luis Donisete Benzi Grupioni (Iepé -Instituto de Pesquisa e Formação Indígena)

Em continuidade às discussões propostas na 27a RBA (Belém, 2010), aMesa reunirá trabalhos que abordam a atuação de antropológos emprocedimentos de licenciamento ambiental. Nestes últimos seis anos,observamos o interesse crescente nos debates suscitados por essescontextos, em grande medida fomentado pelas repercussões da retomada daconstrução da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, que se tornou um casoemblemático de luta em torno ao reconhecimento de direitos diferenciados eterritoriais de populações afetadas por grandes empreendimentos (e àaplicação dos princípios da Convenção 169 da OIT). Neste ensejo, outraspautas passam a compor as formas de ação antropológica no licenciamento,não mais apenas preocupadas com os impactos sociais das grandes obras,mas também com os efeitos da aplicação de mecanismos de consulta eparticipação pública. Estes mecanismos dão grande visibilidade à questão doreconhecimento étnico no licenciamento ambiental, tornando-a um aspectocentral da luta pelos direitos dos grupos “afetados”. A Mesa, composta porantropólogos situados em distintas posições, procurará esmiuçar ossignificados da ação antropológica na interface com esses processosqualificados como “participativos”, ainda bem abrangentes nos termos que o

regulamentam perante o Estado brasileiro. Procuraremos, deste modo,avançar com nossa proposta de reflexão crítica, a partir de distintasperspectivas, visando uma inserção qualificada da Antropologia noscontextos mencionados.

MR 08. Antropologia Visual e Hipermídia: práticas de pesquisa entre a circulação das imagens e a inscrição etnográfica. Local: B105, CA. Dia e horário: Quinta-feira (14h30-16h30)

Coordenação: Marcos Alexandre dos Santos Albuquerque (UERJ).

Participantes: Rafael Victorino Devos (Universidade Federal de SantaCatarina), Ana Lúcia Marques Camargo Ferraz (UFF/FLACSO-EC), Ronaldode Oliveira Corrêa (Universidade Federal do Paraná)

Essa mesa-redonda, composta por parte dos membros do Comitê deAntropologia Visual da ABA, se propõe a discutir e apresentar projetos depesquisa que acolhem a interseção entre antropologia visual e hipermídia.Ao longo dos últimos anos a internet se tornou um instrumento cada vezmais presente nas pesquisas antropológicas. O ciberespaço não é apenasum lócus de pesquisa, é também um local onde a própria pesquisaantropológica encontrou novas modalidades de inscrição. A inscrição do textoantropológico, tradicionalmente a etnografia, veem tendo os seus recursosusuais incrementados com fotografias, filmes, sons, e diversas modalidadesde interação, ganhando assim novas condições de dialogia.A antropologia visual ao longo de sua formação sempre pensou naampliação do discurso antropológico para além do texto escrito. Tematizandoa imagem fotográfica e videográfica (além do som e das paisagens sonoras),a antropologia visual construiu um extenso repertório sobre metodologias depesquisa e modos de inscrição etnográfica a partir de recursos audiovisuais.Na internet temos um repertório muito maior de dispositivos de registrosaudiovisuais que veem se apresentando como um campo inédito naconstrução de uma nova dinâmica do nosso ofício. Destaca-se apossibilidade de horizontalidade da dialogia onde ganham relevância aspreocupação com os museus virtuais, dossiês de patrimolialização, ocompartilhamento de dados de pesquisa, mapas interativos, e outros.

MR 09. Antropologia y Catástrofes: uma leitura comparativa. Local: B107, CA. Dia e horário: Quinta-feira (14h30-16h30)

Coordenação: Gonzalo Díaz Crovetto (Departamento de Antropologia / UCT/ CHILE).

Participantes: Virginia García-Acosta(CIESAS), Renzo Taddei (UniversidadeFederal de São Paulo), Ana Maria Murgida (Inter-American Institute forGlobal Change Research (IAI))

Embora possamos reconhecer um notável avance na presença de diversasperspectivas antropológicas sobre catástrofes/desastres, em especial, nocontexto latino-americano, acreditamos pertinente e necessárias reflexões edebates contemporâneos que possam aportar a compreensão e aintervenção desse fenômeno. Numa perspectiva comparativa, resultaimportante evidenciar algumas temáticas chaves entre os contextosnacionais e o papel que a antropologia tem desempenhado. Acreditamos, portanto, que é pertinente e necessário estabelecer o diálogo e o intercambioque revelem a situação dos diferentes contextos nacionais. Fazer istopermitirá, por um lado, gerar um conhecimento entre distintas experiências, epor outro, suscitar novas reflexões que possam aportar a compreensão e aintervenção do fenômeno. Em particular, a mesa aprofundará os casos daArgentina, Brasil e México a partir do trabalho de destacados antropolog@s

MR 10. Artes de rua, cidade e imagem: novos dilemas da etnografia urbana. Local: A105, CA. Dia e horário: Sábado (14h30-16h30)

Coordenação: Gloria Maria dos Santos Diogenes (Universidade Federal doCeará).

Participantes: Shara Jane Holanda Costa Adad (Universidade Federal doPiaui), Lígia Dabul (Universidade Federal Fluminense), Christina Vital daCunha (Universidade Federal Fluminense)

O entendimento nem sempre é uma aventura intercedida apenas porpalavras. Diversamente da compreensão efetuada por meio de dispositivosdiscursivos, os antropólogos se vêm, cada vez mais, arrodeados deinscrições urbanas para além de suas edificações, equipamentos epatrimônios: são as assinaturas de piXadores , as cores dos murais degraffiti, os registros de estêncis, “lambes” ou colagens, os signos dapublicidade oficial e de outros que burlam as leis. “Ler” a cidade tem exigidoum tipo de acuidade visual, além da tradicional escuta de narradores e deseus códigos de linguagem. Acrescentam-se a esses indícios o fato de que anoção do que é cidade, frequentemente, se avizinha das tecnologias,constituindo aquilo que Arjon Appadurai denomina de tecnopaisagens. A“inconstância da alma urbana” produz um segmento de atores que toma oefêmero, as atuações desconectadas de um espaço social fixo, como umaespécie de “metageografia ”. O objetivo dessa mesa é o de reunir etnógrafosurbanos que operam nesse terreno movediço da pesquisa acerca das artes

de rua, de seus atores, de artefatos materiais e digitais e, assim sendo,experimentam novas táticas e estratégias no fazer etnografia urbana.

MR 11. Desafios metodológicos, éticos e políticos nas pesquisas sobre práticas de uso, comércio e controle de drogas ilícitas. Local: C108, CA. Dia e horário: Quinta-feira (14h30-16h30)

Coordenação: Antonio Carlos Rafael Barbosa (Universidade FederalFluminense).

Participantes: Brígida Renoldi (Consejo Nacional de InvestigacionesCientíficas y Técnicas), Marcelo Rossal (Departamento de AntropologíaSocial - Universidad de la República), Karina Biondi (UNICAMP).

Debatedora: Carolina Christoph Grillo (USP)

Esta mesa reúne pesquisadores interessados em discutir os desafiosmetodológicos, éticos e políticos envolvidos nas pesquisas sobre as práticasde uso e comércio de drogas ilícitas, assim como de controle e repressãodas mesmas. As reflexões apontam, especialmente, para as linhas de tensão- geradas ora pelo acoplamento, ora pela produção de afastamentosdiferenciais - entre os diversos controles governamentais e corporativos(ações terapêuticas e sanitárias; intervenções orientadas para o tratamentopenal; incitações mercadológicas, entre outras) e as valorações/efetuaçõesproduzidas por aqueles que se engajam em tais práticas. Nesses contextosde análise adquirem particular relevo as conceituações nativas sobre ocrime, sobre as inserções institucionais, tanto quanto sobre os meiosrelacionais em que se desenvolvem tais práticas. Ao contrastar situações econtextos etnográficos, produções discursivas e políticas que alimentam ascontrovérsias sobre o tema, esperamos elucidar, em alguma medida, asdimensões epistemológica e ontológica presentes nas abordagensantropológicas sobre o assunto e nos fenômenos classificados como“criminais” de maneira geral.

MR 12. Diásporas, sujeitos diaspóricos e pós-colonialismo: leituras etnográficas das políticas e sensibilidades nos deslocamentos e desterros.Local: E107, CA. Dia e horário: Quinta-feira (14h30-16h30)

Coordenação: Denise Fagundes Jardim (UFRGS).

Participantes: José Mapril (FCSH-UNL), Joseph Handerson (UNIFAP),Leonardo Schiocchet (Austrian Academy of Sciences).

Debatedora: Laura Cecília López (Universidade do Vale do Rio dos Sinos -UNISINOS)

O termo diáspora vem sendo empregado para analisar as dinâmicasidentitárias diante de processos de deslocamentos, desterros e realocações.Usual nas etnografias sobre processos migratórios atuais, essa noção tempermitido a problematização de situações coloniais e pós-coloniais. Nessamesa propomos um exame crítico de seus usos, evidenciando suadiversificação e discorrendo sobre as intencionalidades de suas formas deenunciação. O esforço analítico dos etnógrafos reunidos é o de trazer aodebate os desafios atuais que a antropologia enfrenta para coadunarsentidos políticos, narrativas hegemônicas e vozes críticas na condução deetnografias e suas conexões com situações e dramas pós-coloniais.Considera-se que o exame da diáspora e de sujeitos diaspóricos exige umempenho da etnografia em problematizar agenciamentos e as implicaçõesdas poéticas e políticas envolvidas no trabalho antropológico sobre ossentidos da diáspora. A diáspora se expressa como uma forma social,constituindo novas relações entre os sujeitos diaspóricos, Estados nacionais,territórios geográficos e geografias sociais, bem como explicita os jogospolíticos, as sensibilidades e disposições nacionais e religiosas. Como taisagenciamentos repercutem na noção e experiências diaspóricas? Como osetnógrafos têm se relacionado e capturado tais situações e expressõessimbólicas em seus trabalhos de campo?

MR 13. Diversidade Sexual e de Gênero em Áreas Rurais, Contextos Interioranos e/ou Situações Etnicamente Diferenciadas – novos descentramentos, outras axialidades.Local: F111, CA. Dia e horário: Sábado (14h30-16h30)

Coordenação: Laura Moutinho (Universidade de São Paulo).

Participantes: Moisés Lopes (Universidade Federal de Mato Grosso),Martinho Tota Filho Rocha de Araújo (Universidade Federal do Rio deJaneiro), Estêvão Rafael Fernandes (Universidade Federal de Rondônia).

Debatedor: Fabiano de Souza Gontijo (Universidade Federal do Pará)

No Brasil, no âmbito das Ciências Humanas e, em particular, daAntropologia, apesar da consolidação teórica e metodológica dos campos deestudos sobre ruralidade, por um lado, e, por outro lado, sobre gênero esexualidade, percebe-se que poucos foram tratados, em ambos os campos,os aspectos relacionados à experiência da diversidade sexual e de gêneronas zonas rurais brasileiras. Perspectiva similar pode ser observada em

relação aos contextos interioranos, caboclos e ribeirinhos e às situaçõesetnicamente diferenciadas, indígenas e quilombolas, apesar dos estudossobre etnicidade e sobre povos e comunidades tradicionais terem uma certa(e longa) trajetória no país. Trata-se aqui, portanto, de refletir sobre apersistência da (quase) inexistência de pesquisas nas Ciências Sociaisbrasileiras e, em particular, em Antropologia, sobre a diversidade sexual e degênero em situações rurais e em contextos etnicamente diferenciados. Todosos expositores convidados vêm realizando pesquisas recentes e inovadorassobre o tema. Esperamos, assim, ampliar a compreensão sobre estasdiferentes áreas interpelando um tema pouco explorado que atua naintersecção de diferentes campos do conhecimento.

MR 14. Estado, políticas desenvolvimentistas e seus impactos sobre territórios e modos tradicionais de vida.Local: AUDITÓRIO 412, CCHLA. Dia e horário: Quinta-feira (14h30-16h30)

Coordenação: Eliane Cantarino Odwyer (Universidade Federal Fluminense).

Participantes: Andrea L. M. Zhouri (UFMG), Ana Paula Comin deCarvalho (UFRB), Aderval Costa Filho (Universidade Federal de MinasGerais)

Pretendemos abordar os processos de conformação e reconformaçãoidentitárias, a partir de situações históricas e sociais que demonstram comoinfluxos desenvolvimentistas tentam minar resistências e vulnerabilizarsucessiva e periodicamente os povos e comunidades tradicionais. Situaçõescomo grilagem contemporânea de terras, monoculturas, mineração,hidrelétricas ou outras matrizes energéticas, unidades de conservação deproteção integral, obras e empreendimentos, alguns inclusive de iniciativagovernamental, possibilitarão demonstrar como o conflito tem sido umelemento recorrente na construção de identidades de cunho político, emmeio à constituição e dissolução de formas sociais. Como nos últimos anosconstata-se um recrudescimento dos interesses da bancada ruralista e temse intensificado as iniciativas públicas e privadas ligadas à matriz energéticae minerária, bem como processos compensatórios e mitigatórios quetambém conformam novas formas expropriatórias, a exemplo de muitosparques e áreas de proteção implementados sobre terras tradicionalmenteocupadas, a reprodução social dos povos e comunidades tradicionais temsido um dos maiores desafios. A MR pretende, a partir de experiênciasetnográficas variadas, discutir esses processos de construção da nação doponto de vista dos povos e comunidades atingidos.

MR 15. Etnografia das instituições: reflexões a partir de uma instituição de pesquisa. Local: C108, CA. Dia e horário: Sexta-feira (14h30-16h30)

Coordenação: Sérgio Ricardo Rodrigues Castilho (Universidade FederalFluminense - Depto Sociologia).

Participantes: Carla Costa Teixeira (Departamento de Antropologia/UNB),Andréa de Souza Lobo (Universidade de Brasília)

A etnografia tem buscado explorar as conexões e tensões próprias aosprocessos de institucionalização, tomando como referência (1) aconfiguração de posições dos agentes envolvidos (em suas relações internase externas); (2) dos valores e projetos em disputa; (3) e da produção deafinidades entre os indivíduos e o dever ser institucional. Tais reflexões têmaportado desdobramentos para a especificidade da etnografia em contextosinstitucionais, bem como para a compreensão dos processos estatais e daluta política que, frequentemente ocultada pelas retóricas oficiais, sempre sefaz presente nos processos de naturalização central às instituições.Desta perspectiva, a Mesa Redonda tem como propósito discutir aexperiência e os desdobramentos da pesquisa “Instituto de PesquisaEconômica Aplicada: uma etnografia institucional”. Durante dois anospudemos acompanhar as atividades dessa conceituada instituição do estadoem nosso país. A realização de atividades as mais diversas, desdeseminários e workshops envolvendo agentes do governo e/ou da academiaaté a produção de pesquisas e textos, reuniões de grupos de trabalho, etc.,puderam ser registradas e estão sendo submetidas à reflexão crítica porparte de um pensar/fazer antropológico. Nesta oportunidade iremos abordar,três tópicos: 1) os desdobramentos de pesquisar pesquisadores para o fazeretnográfico; 2) a institucionalização da pesquisa e a fabricação do estado; 3)e a produção e a gestão da “pobreza”.

MR 16. Etnografia na Educação: desafios, limites e possibilidades. Local: I415, CA. Dia e horário: Quinta-feira (14h30-16h30)

Coordenação: Tania Dauster Magalhães e Silva (PUC-RIO).

Participantes: Amurabi Pereira de Oliveira (Universidade Federal de SantaCatarina), Neusa Maria Mendes de Gusmão (UNICAMP), Jouberth MaxMaranhão Piorsky Aires (Universidade Estadual do Ceará)

A antropologia tem se constituído historicamente como um saber defronteiras, por vocação, interdisciplinar, estabelecendo debates com diversasáreas do conhecimento. Em sua interface com a Educação, este diálogo não

é novo, ao contrário, reporta a uma longa tradição com obras de Boas,Benedict e Mead. Tal diálogo tem se intensificado com o fortalecimento decentros pesquisas, tanto na área da Antropologia como na da Educação.Portanto, é inegável a convergência destes dois campos, e, cada vez mais, aantropologia é convocada a se posicionar acerca da multiplicidade darealidade cultural e social, existente no universo escolar e no não escolar.Assim, impõe-se a necessidade de se discutir tal temática no âmbitoacadêmico da Antropologia, assentando-se numa concepção mais plural ealargada de educação, que não se reduza à ideia de escolarização. Nesseprocesso de conversação entre estes campos do conhecimento, um fato sedestaca: a etnografia vem sendo apropriada amplamente pelas pesquisaseducacionais, o que se mostra, muitas vezes, controverso, e, por issomesmo, tem demandado uma maior atenção em termos de reflexãoepistemológica por parte dos antropólogos e educadores. Esta Mesa sepropõe a reunir pesquisadores que têm desenvolvido e acumulado estudosneste saber de fronteira, contemplando, assim, os mais diversos diálogos,almejando com isso estabelecer um mapeamento do próprio cenário dapesquisa educacional na América Latina a partir da perspectiva daantropologia.

MR 17. Festa e festivalização no urbano contemporâneo: cultura popular, patrimônio imaterial e performance. Local: B107, CA. Dia e horário: Sexta-feira (14h30-16h30)

Coordenação: Ulisses Neves Rafael (Universidade Federal de Sergipe).

Participantes: Luciana Chianca (UFPB), Ordep José TrindadeSerra (UFBA), Jorge Costa de Freitas Branco (ISCTE Instituto Universitáriode Lisboa)

Esta mesa busca visa refletir sobre questões relativas às dinâmicascontemporâneas das festas populares e da festivalização que ao longo dosúltimos anos vêm sendo reunidas em torno de categorias como patrimônioimaterial, performance e consumo cultural.Trata-se, portanto, de um debate que encontra sua raiz em estudosantropológicos clássicos e que se desdobra em pesquisas comparativas quevisam estabelecer conexões entre Portugal e o Brasil.No caso brasileiro, os estudos vão desde as pesquisas sobre folclore, até osestudos que tomam o carnaval como festa paradigmática, passando portrabalhos que giram em torno dos ciclos religiosos, como as folias de SantosReis, os ternos de congadas, as festas juninas e as narrativas desenvolvidasem torno da morte e ressurreição do boi, entre outras.Por outro lado, temos a contribuição intelectual lusitana, com forte ênfasesobre as narrativas voltadas para a construção de um modelo de identidade

nacional, a partir do universo formado pelas tradições populares rurais e,mais contemporaneamente, para a intensa cultura festiva urbana,salvaguardando saberes e ressignificando legados, agora convertidos emperformances globalizadas (exemplo das listas da UNESCO).Sem descuidar do arcabouço bibliográfico que encobre a variedade temáticadessas duas expressões culturais, os integrantes desta mesa têm emcomum o fato de, num diálogo com suas respectivas perspectivas analíticas,levantar novas questões acerca da festividade contemporânea.

MR 18. Fronteiras de gênero, dobras da política. Local: E111, CA. Dia e horário: Sábado (14h30-16h30)

Coordenação: Silvana de Souza Nascimento (USP).

Participantes: Elisete Schwade (UFRN), Pedro Francisco Guedes doNascimento (UFPB), Heloisa Buarque de Almeida (USP)

Esta mesa redonda se propõe a problematizar as diferentes interfaces degênero que incidem sobre modos de ativismo e políticas públicas e pretendeapresentar resultados de pesquisas em contextos diferenciados, rurais eurbanos, com escalas distintas. A despeito dos avanços teóricos no campodas concepções de gênero e de sexualidade nas últimas décadas, e docrescimento de uma pluralidade de coletivos feministas, queers, lgbts, trans,entre outros, pouca atenção tem sido dada, no campo da antropologiabrasileira, a problemáticas que incidem sobre a maneira pela qual as atuaispolíticas públicas tem reverberado sobre trajetórias biográficas e sobre asconexões entre movimentos sociais, gênero, formas de violência emediações políticas. Desse modo, pretende-se trazer diferentes perspectivasetnográficas que articulem noções de gênero, subjetividades e histórias devida que, de algum modo, contribuam para uma reflexão crítica e criativasobre modos de se fazer e se pensar políticas no Brasil tanto de um ponto devista mais amplo, dos múltiplos âmbitos do Estado, quanto de um ponto devista molecular, das micropolíticas que fazem o cotidiano de pessoas,lugares e suas fronteiras.

MR 19. Imagens da Juventude. Local: I416, CA. Dia e horário: Quinta-feira (14h30-16h30)

Coordenação: Andréa Claudia Miguel Marques Barbosa (UNIFESP).

Participantes: Elisabeth Murilho da Silva (Universidade Federal de Juiz deFora), Ricardo Marnoto de Oliveira Campos (CICS.NOVA), FernandaEugenio Machado (AND Lab | Arte-Pensamento & Políticas da Convivência

(Lisboa) / CESAP-UCAM-IUPERJ (Rio de Janeiro)).

Debatedor: Johannes Andreas Valentin (UERJ/IUPERJ)

Esta mesa redonda traz para o debate pesquisas que pensam várias práticasjuvenis na contemporaneidade. Os recortes em discussão incluem aprodução fotográfica, o midiativismo e cirucitos de lazer como parte dosprocessos de construção de subjetividades mas também como parte deprocessos que desembocam em protagonismos políticos e sociais.

MR 20. Instituições religiosas, direitos e novas configurações familiares: construções do laico e do religioso no Brasil. Local: E108, CA. Dia e horário: Sábado (14h30-16h30)

Coordenação: Naara Lúcia de Albuquerque Luna (DCS e PPGCS, UFRRJ).

Participantes: Marcelo Tavares Natividade (Universidade de São Paulo),Leandro de Oliveira (Universidade Federal de Minas Gerais (Departamentode Antropologia e Arqueologia, DAA/ UFMG)), Alessandra de AndradeRinaldi (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro)

A emergência de discursos que conectam religião e sexualidade é notável nacena pública em face de debates sobre direitos sexuais e reprodutivos. Taisdiscursos emergem a partir de um contexto amplo de transformações sociaise culturais relativas às dinâmicas de alteração do religioso nacontemporaneidade, da luta politica de minorias sexuais na sociedadebrasileira, das mudanças nas configurações familiares e nas relações degênero, da gestão da vida íntima, das condutas e das identidades. No Brasil,fatos recentes como a Decisão do Supremo Tribunal Federal e do ConselhoNacional de Justiça relacionados à união de casais de mesmo sexo,sinalizam para novos desdobramentos e tensões no que se refere aoreconhecimento das populações gays e lésbicas, ensejando respostas dedistintos segmentos sociais. Em meio a essa trama social se entrelaçamdiscursos produzidos nos campos da política, da ciência, do direito, dasmídias, das instituições religiosas que sinalizam para a construção de novaséticas sexuais. Essa mesa redonda coloca em debate o modo como serelacionam praticas religiosas e certas agendas políticas recentes no campodos direitos sexuais como a união civil e o casamento igualitário, a (homo)parentalidade e a formação das novas famílias, em um cenário de pluralismoreligioso. Parte da hipótese de que se entrelaçam religiões, linguagens dodireito e demandas dos movimentos coletivos na produção de configuraçõesda subjetividade, das identidades e das sensibilidades.

MR 21. Interculturalidade na Universidade brasileira: tensões, conflitos e desafios. Local: AUDITÓRIO 1, CA. Dia e horário: Sábado (14h30-16h30)

Coordenação: Maria Rosário Gonçalves de Carvalho (Universidade Federalda Bahia)

Participantes: Florêncio Almeida Vaz Filho (Universidade Federal do Oestedo Pará), Gersem José dos Santos Luciano (Universidade Federal doAmazonas), Osmundo Santos de Araújo Pinho (UFRB).

Debatedora: Ana Cláudia Gomes de Souza (UCSAL)

A adoção de ações afirmativas mediante reservas de vagas assegurou ainserção, nas universidades públicas, de um conjunto expressivo de índios,negros e pardos, o que ajudou a reduzir o déficit histórico da sua presença.Tal não ocorreu sem resistências, seja por parte de partidos políticosconservadores, seja por comportamentos racistas. Esta proposta de MR temcomo objetivo discutir os desafios suscitados pela entrada de milhares deindígenas e negros nas universidades públicas desde o início da décadapassada, através de cotas ou outros processos de acesso especial. Denativos e distantes objetos de pesquisa, estes atores, hoje, integram o corpoacadêmico das universidades no país e trazem novos desafios equestionamentos, especialmente para as Ciências Sociais e, particularmente,para a antropologia. Paradigmas teóricos aparentemente bem resolvidos noslivros, como a alteridade e o combate ao etnocentrismo, têm-se mostradofrágeis. Este cenário tem, por outro lado, suscitado diálogos, com fortepotencial crítico-reflexivo, sobre o respeito que deve prevalecer em face dadiversidade representada por agentes e comunidades que vivenciamdiferentes situações históricas de organização social e política, mas que, nãoobstante, convergem na busca ao reconhecimento das suas identidadesétnicas. A possibilidade de criação, no âmbito da 30ª. RBA, de um espaço dediálogo, crítico e construtivo, em torno a tais questões, nos motivou, eimpulsionou, a propor esta MR.

MR 22. Mundos Lusófonos e Patrimônios Partilhados. Local: F110. Dia e horário: Sábado (14h30-16h30)

Coordenação: Regina Maria do Rego Monteiro de Abreu (UniversidadeFederal do Estado do rio de Janeiro).

Participantes: José Reginaldo Santos Gonçalves (Universidade Federal doRio de Janeiro), Paulo Peixoto (Universidade de Coimbra) Susana BelaSoares Sardo (Universidade de Aveiro).

Debatedor: Daniel Bitter (Universidade Federal Fluminense)

O Painel pretende reunir pesquisas sobre a patrimonialização do imaterialem países ou territórios historicamente associados a uma matriz linguísticade base portuguesa. O intuito é perceber o modo como as “diferençascoloniais” no chamado mundo lusófono fizeram eclodir manifestaçõesculturais singulares hoje convertidas em patrimônios imateriais. Nossasuposição é de que é possível pensar numa arena comum pelo conjunto dealgumas práticas expressivas existentes em países, ou territórios de baselinguística portuguesa como Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau,Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste, Goa,Damão, Diu entre outros. Estas práticas expressivas tornam-se cada vezmais visíveis após o processo de descolonização através de uma dinâmicade reivindicação das diferenças pós-coloniais, fenômeno que se estabeleceem formas singulares de globalização. Visamos destacar experiências depatrimonialização do imaterial onde são nítidas as articulações entre osfalantes do português. Populações de diferentes origens, cuja convivênciahistórica gerou proximidades que vão para além das da língua, também sereconhecem e diferenciam a partir de repertórios sensíveis cuja circulação,inerente à condição diaspórica dos seus detentores, gera agora novosterritórios de pertença.

MR 23. "Natureza e cultura: expectativas futuras e antigas amarras". Local: E111, CA. Dia e horário: Sexta-feira (14h30-16h30)

Coordenação: Glaúcia Oliveira da Silva (UFF).

Participantes: Christina Jessie Camden Toren (University of Saint-Andrews),Dominique Lestel (École Normale Supérieure), Luiz Fernando DiasDuarte (UFRJ).

Debatedor: Poirot-Delpech Sophie ( Paris 1 Panthéon-Sorbonne,Département de sociologie, UFR de philosophie)

O que a ideia de “cultura” representa hoje no pensamento antropológico? Aantropóloga britânica Christina Toren afirma que a noção de cultura estáobsoleta; os modelos culturais tentam explicar como indivíduos ou gruposadotam o que é convencional mas fracassam por não darem conta dasmicro-histórias, isto é, da capacidade de cada um mudar permanecendo omesmo.Já Dominique Lestel, filósofo e etólogo francês, argumenta que a cultura nãoé um fenômeno exclusivo dos seres humanos, surgindo progressivamenteentre outros grupos animais, aos quais aplica as ideias de cultura e

sociedade para explicar suas formas de comportamento. Reafirma a utilidadedesses conceitos apontando quão necessária é a reflexão sobre os turvoslimites entre natureza e cultura bem como entre animalidade e humanidade. O antropólogo Luiz Fernando Dias Duarte entende a cosmologia ocidentalcomo um feixe de tensões entre tradições de pensamento que nelapersistem, tais como as que se opõem identificadas a dois legados distintos:o racionalista e o romântico. De que modo essas tensões remodelam a díadenatureza/cultura, central em nossa disciplina? As reflexões da antropóloga francesa Sophie Poirot-Delpech também versamsobre a reconfiguração desses interstícios sob os efeitos das novastecnologias.A mesa redonda proposta pretende, ao reunir esses pesquisadores, umareflexão sobre as transformações da díade natureza/cultura, antiga massempre atual.

MR 24. Natureza, Cultura e Técnica: perspectivas de gênero e a virada ontológica. Local: Auditório 412, CCHLA. Dia e horário: Sábado (14h30-16h30)

Coordenação: Lady Selma Ferreira Albernaz (UFPE).

Participantes: Lia Zanotta Machado (Universidade de Brasília), Ana CláudiaRodrigues da Silva (Universidade Federal de Pernambuco), Hugo MenezesNeto (Universidade Federal do Pará).

Debatedor: Russell Parry Scott (Universidade Federal de Pernambuco)

A mesa tem por propósito estimular o diálogo entre as teorias de gênero como campo teórico denominado “virada ontológica” na antropologia. Nas ultimasdécadas um conjunto de antropólogos/as vem estudando as relações entrehumanos e não-humanos, destacando as interações interespecíficas e aação/agência dos objetos, com impactos nos conceitos de humanidade,sociedade, cultura, natureza, individuo/pessoa, mente, corpo e implicaçõesepistemológicas cruciais para a disciplina. Em paralelo, em período similar,as discussões de gênero focaram mais na representação de natureza emenos nos efeitos dela e do corpo biológico para definir o humano, porqueprecisavam enfrentar as explicações biológicas das diferenças, queresultavam em arranjos ideológicos para legitimar a dominação social doshomens sobre as mulheres no ocidente. Como salientou V. Stolcke a ênfasena representação colocou em segundo plano o enfrentamento das diferençascorporais nas discussões teóricas de gênero. Pensando neste desafio, etendo em vista as novas ferramentas analíticas “da virada ontológica”, pareceinstigante e oportuno nos questionar sobre como as teorias de gênero sãotensionadas pelo novo estatuto do corpo, da biologia, do mundo material e

das técnicas na definição do social e na definição do humano. Como abordaros corpos e os objetos, para além da sua construção social, no debate degênero, sem dar margem à biologização das diferenças e sem fortalecerpoliticas de dominação com bases eugênicas?

MR 25. O consumo de bebidas alcoólicas: entre usos valorativos e condenados. Local: H108, CA. Dia e horário: Sábado (14h30-16h30)

Coordenação: Angela Maria Garcia (Universidade Federal do Sul da Bahia).

Participantes: José Luciano Albino Barbosa (Universidade Estadual daParaíba), Melina Sousa Gomes (Universidade Federal do Ceará), DjanilsonAmorim da Silva (Universidade Federal de Rondônia).

Debatedora: Delma Pessanha Neves (PPGA/UFF)

O consumo de bebida alcoólica constitui ato social impregnado de valores econcepções de realidade frequentemente implícitos nos comportamentos aele referentes. Por essa prática, se expressam sentimentos e estabelecemidentidades. A ingestão de bebida alcoólica está assim dotada de regras,razão pela qual a qualificação das transgressões não pode ser apartada dasprescrições exaltadas. A possibilidade socialmente aceita e, em certassituações, altamente valorizada desse ato não significa uma ausência deregras. Cada sociedade coloca em relevo os padrões construídos einstitucionalizados desse consumo, a variedade de motivos e deoportunidades construídas para o ato social de beber. No Brasil, tem-se dado menor peso ao consumo de bebidas alcoólicas comoobjeto de estudo, tomando como referência os modos de pensamento eação, inclusive aqueles definidos como problema ou patologia. O estudo doconsumo de outras drogas, cujos atributos negativos são concebidos comomais deletérios, tornam secundárias as práticas sociais etílicas. Ospesquisadores que investem para construir este objeto de estudo tendem ase perder no isolamento com poucas alternativas de socializar oconhecimento adquirido. Por esta razão, proponho a Mesa RedondaConsumo de bebida alcoólica: entre usos valorativos e condenados, visandoreunir pesquisadores afiliados à temática, ampliar o acesso ao conhecimentoque vem sendo produzido e estimular propostas de composição de Gruposde Trabalho em eventos futuros.

MR 26. O Musicar Local – novas perspectivas na antropologia da música. Local: Auditório 211, CCSA.

Coordenção: Rose Satiko Gitirana Hikiji (USP).

Participantes: Suzel Ana Reily (Insituto de Artes, UNICAMP), Ewelter deSiqueira e Rocha (Universidade Estadual do Ceará), Rose Satiko GitiranaHikiji (USP)

Estilos musicais tradicionais tendem a ser pensados de uma perspectivaregional (nativismo gaúcho, ex). No entanto, em 1989 Ruth Finneganpublicou o livro The Hidden Musician: Music-making in an English Town, umestudo das práticas musicais na cidade de Milton Keynes (UK). Entre osgêneros de “música local” da cidade, ela documentou a música folclóricainglesa, bandas de música, os vários corais e orquestras locais, as bandasde rock e pop e o movimento “country”. Seu trabalho mostra como atividadesmusicais locais no mundo atual envolvem muitos estilos cujas origenstranscendem os limites da localidade. No entanto, agregam pessoas quevivem e transitam numa mesma localidade e suas atividades conjuntasarticulam a vida social do local – uma realidade que se replica pelo mundotodo. A articulação social é produto de práticas musicais – ou do musicar.Adotamos o termo “musicar” como tradução da palavra “musicking”, cunhadapor Christopher Small. Para Small, musicking engloba qualquer forma deengajamento com música, desde a escuta ao fazer musical propriamentedita. Ao atrelarmos o musicar ao local, buscamos investigar como o musicarconstrói a localidade e como é construído por ela. As perguntas chaves são:Qual é a natureza do musicar no contexto local? O que isto nos diz sobre aconstrução da localidade e o modo como é vivida pelos musicantes? O quecontribui para o engajamento musical e para a criação de sentimentos decompromisso com a produção da música em nível local?

MR 27. Os Bastidores da festa. Trabalho, performance e experiência. Local: B107, CA. Dia e horário: Sábado (14h30-16h30)

Coordenação: Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti (UniversidadeFederal do Rio de Janeiro).

Participantes: João Leal (CRIA - Universidade Nova de Lisboa), LucianaGonçalves de Carvalho (UFOPA), John Cowart Dawsey (Universidade deSão Paulo)

O estudo do ritual tem conhecido novo fôlego, ao cruzar perspectivasclássicas com abordagens inspiradas na antropologia da performance.Propomos a abordagem dos bastidores do ritual, privilegiando não tanto oritual já feito mas o ritual enquanto está sendo feito e por quem está sendofeito. Isso significa uma ênfase na temporalidade interna aos processos

rituais, no trabalho que envolve diversos atores e especialistas rituais, queproduz objetos, coreografias e conexões entre pessoas e entre pessoas edivindades. Significa igualmente olhar para os bastidores do ritual como lugarde um trabalho simbólico decisivo marcado pelo desenvolvimento desociabilidades frequentemente pensadas como “uma festa dentro da festa”,em que trabalho e devoção, folguedo e brincadeira se articulam de formainstável e variável. Trata-se de elucidar processos de transmissão e derecriação de práticas simbólicas que implicam com frequência a atribuição dediferentes sentidos à ideia mesma de tradição. Trata-se também daprodução, experimentação e reprodução reflexivas do próprio pensamentoantropológico. Interessa-nos, em suma, entender os bastidores dos rituaisfestivos não apenas como um momento decisivo de um processo ritualpensado de modo sequencial, mas também como uma instância performativaque acompanha todos os seus momentos e faz parte dos sentidospermanentemente reatualizados pelos sujeitos envolvidos

MR 28. Os desafios à pesquisa etnográfica: práticas de pesquisa em situações de conflito referidas às chamadas novas etnias. Local: E108, CA. Dia e horário: Sexta-feira (14h30-16h30)

Coordenação: Patrícia Maria Portela Nunes (Universidade Estadual doMaranhão).

Participantes: Alfredo Wagner Berno de Almeida (UEA), Rosa ElizabethAcevedo Marin (Universidade Federal do Pará), Cynthia CarvalhoMartins (Universidade Estadual do Maranhão)

Esta MR convida a refletir sobre as dificuldades impostas ao trabalhoetnográfico em situações de conflito que exigem dos pesquisadores eagentes sociais, a sistematização de dados e informações pertinentes àsreivindicações de direitos territoriais de grupos sociais que têm acionadonovas identidades étnicas em conflitos contemporâneos. Quais obstáculos elimitações se impõem à realização do trabalho etnográfico, bem como àconsulta de acervos adstritos fontes documentais pertinentes aos registrosde atos de Estado, de mobilizações de movimentos sociais ou deprocedimentos oficiais de regularização fundiária dos chamados povostradicionais? Desde 2005 que o Projeto Nova Cartografia Social da Amazôniavem produzindo juntamente com agentes sociais e pesquisadores um vastoacervo cartográfico cuja produção não dispensa o método etnográfico e oconhecimento detido de realidades localizadas, tanto quanto exigecompreensão das relações de força referidas aos embates e conflitos sociaisque orientam os pleitos de diferentes movimentos sociais.. As relações depesquisa atualizadas têm propiciado uma interlocução direta com agentessociais que desenvolvem uma consciência aguda de seus pleitos,

reivindicações, tanto quanto dos entraves ao estabelecimento de umapolítica étnicaNesse sentido, objetivo dessa MR é apresentar o resultado de pesquisasmais recentes realizadas por pesquisadores referidos a diferentes Programasde Pós-graduação que indicam os novos desafios à etnografia.

MR 29. Partos e maternidades: discursos e contra-discursos no Brasil contemporâneo. Local: C108, CA. Dia e horário: Sábado (14h30-16h30)

Coordenação: Elaine Müller (UFPE).

Participantes: Laís Oliveira Rodrigues (UFPE), Rosamaria GiattiCarneiro (Universidade de Brasilia/ABA/APA), Olivia Nogueira Hirsch (PUC-Rio).

Debatedora: Claudia Barcellos Rezende (Universidade do Estado do Rio deJaneiro)

As transformações ocorridas no cenário brasileiro de atenção ao parto e aonascimento na contemporaneidade nos falam de uma multiplicidade desaberes e práticas em torno da parturição. Os discursos sobre o tema sediversificam: as políticas públicas com proposições humanizadas, a realidadeda violência obstétrica e das taxas altíssimas de cesáreas, o ideário do partohumanizado propagado pelo movimento de humanização, etc. Não apenas adiscussão sobre os direitos reprodutivos e as políticas de saúde se fazemimportantes, mas também as leituras sobre as experiências diversas dasmulheres que tem filhos, ou seja, a importância da participação de espaçosde “empoderamento” feminino via maternidade, as relações com as novastecnologias reprodutivas, as configurações diversas de paternidade ematernagem (incluindo modelos diversos de famílias), o acesso à atençãoobstétrica conforme desenhado nas políticas públicas, etc. Esta mesaredonda pretender contribuir com a discussão antropológica sobre parto enascimento, alinhando-se a outros debates que se debruçam sobre o tema,refletindo noções como natureza e cultura, sexualidade, corporalidade,práticas e performances nas cenas de parto e maternidades.

MR 30. Perspectivas antropológicas acerca do curso da vida: intersecções entre gênero, sexualidade e geração.Local: I416, CA. Dia e horário: Sexta-feira (14h30-16h30)

Coordenação: Gustavo Santa Roza Saggese (Faculdade de CiênciasMédicas da Santa Casa de São Paulo).

Participantes: Carlos Eduardo Henning (UFG - Universidade Federal deGoiás), Raphael Bispo dos Santos (UFJF), AndreaLacombe (Pagu/UNICAMP)

Nas últimas décadas, tem havido na antropologia brasileira um relevanteflorescimento do interesse ativista e acadêmico pela analise das relações degênero e sexualidade em entrelaçamento com outros marcadores sociais dadiferença, como idade/geração, classe social, “raca”, etnia e corporalidade,dentre vários outros. Em termos gerais, tal florescimento tem procurado estaratento a complexidade dos fenômenos sociais no que diz respeito, emparticular, as maneiras como determinadas marcas de diferença podeminfluir na construção de cenários de desigualdades, discriminações,hierarquizações e normatividades (e, por consequência, abrir espaço paraque tais cenários possam ser também relativizados, contestados edesconstruídos). Esta mesa redonda se propõe a abarcar e apresentarinvestigações recentes e inovadoras que versem, de maneiras diversas,sobre tais entrelaçamentos em abordagens socioantropológicas, dedicandoespecial atenção as associações entre gênero, sexualidade e idade/geraçãoem suas múltiplas facetas. Procuramos, em outras palavras, abrir espaçopara a compreensão das maneiras complexas pelas quais os momentos docurso da vida como infância, juventude, vida adulta, meia idade e velhiceganham sentidos particulares e podem ser analisados a luz dos debatessobre gênero, sexualidade e interseccionalidades contemporâneos.

MR 31. Práticas culturais juvenis, mobilizações e insurgências no espaço urbano. Local: F103, CA. Dia e horário: Quinta-feira (14h30-16h30)

Coordenação: Alexandre Barbosa Pereira (Unifesp).

Participantes: Marco Aurélio Paz Tella (UFPB), João BatistaBittencourt (UFAL), Guilhermo André Aderaldo (Pesquisador/Universidade deSão Paulo)

As cidades são constantemente reinventadas por diferentes práticas juvenisque se apropriam dos espaços mais diversos, conferido-lhes, assim, novosusos e sentidos. Num mundo em que a cultura audiovisual e as novastecnologias da informação e da comunicação têm alcançado cada vez maisrelevo, diferentes coletivos culturais têm se utilizado dessas ferramentascomo forma de mobilização, criando novas possibilidades de interação eintervenção na paisagem urbana. Ao mesmo tempo que produzem inovaçõesem modos de experimentar o urbano, tais mobilizações e insurgênciastambém podem trazer profundos questionamentos à ordem excludente que

organiza a gestão da maioria das cidades brasileiras. Em muitos casos,podem até mesmo sofrer intensa repressão e criminalização. As práticasculturais juvenis são afetadas, em grande medida, pelo mesmo sentimentoparadoxal que paira sobre as representações a respeito da própria noção dejuventude; ora como valor a ser cultivado e celebrado, ora como problema epotencial perigo para as estruturas sociais vigentes. A proposta dessa mesaredonda, portanto, é a de – tomando como plano de referência a exposiçãode contextos etnográficos específicos – abordar as diferentes táticas de usoe reinvenção do espaço urbano. Dessa forma, ao mesmo tempo serãolevantadas as especificidades de cada prática cultural e estabelecidos ospontos de articulação entre cada uma das etnografias e modelosassociativos apresentados.

MR 32. Questões de ética de pesquisa antropológica à luz de experiências recentes no estudo de usuários de crack. Local: F103, CA. Dia e horário: Sábado (14h30-16h30)

Coordenação: Rubens de Camargo Ferreira Adorno (Universidade de SãoPaulo).

Participantes: Rubens de Camargo Ferreira Adorno (Universidade de SãoPaulo), Ygor Diego Delgado Alves (UNIFESP), Taniele CristinaRui (CEBRAP)

Pretende-se aqui examinar as questões conceituais relacionadas a ética empesquisa com usuários de crack, habitantes das grandes metrópoles. Move-nos a intensa discussão, realizada entre autoridades universitárias egovernamentais, em torno de questões envolvendo ética e pesquisasantropológicas. Dada a existente correlação de forças impactando a áreaacadêmica, onde predominam as ciências médicas, existe uma forte pressãopara que os métodos e conceitos éticos, desenvolvidos no âmbito dabiomedicina sejam generalizados como parâmetros únicos de referência parapesquisas a serem consideradas como sérias e legítimas quando envolvendoseres humanos. Isso traz importantes dificuldades para a realização deestudos entre membros de grupos ocultos ou relacionados a práticas ilegaisou estigmatizadas, como os usuários, produtores e comerciantes de drogasilícitas. Mas algumas das exigências que vêm sendo feitas pelas novaspropostas de controle ético da pesquisa não atendem às necessidadesespecíficas desse tipo de investigação científica.Com o intuito de chamaratenção para essa grave questão acadêmica, propõe-se a realização dedebates entre dois pesquisadores, Ygor Delgado Alves e Taniele Rui, querealizaram pesquisas entre usuários de crack em São Paulo e Campinas,ressaltando especificamente as dificuldades éticas e metodológicasencontradas. Como contraponto, convidaremos Cynthia Sarti que há muito

volta sua atenção para temas relacionados à ética na pesquisaantropológica.

MR 33. Refugiados no Brasil: deslocamentos forçados e conexões transnacionais em perspectiva. Local: F105, CA. Dia e horário: Sábado (14h30-16h30)

Coordenação: Paulo Gabriel Hilu da Rocha Pinto (Universidade FederalFluminense).

Participantes: Mirian Alves de Souza (Universidade Federal Fluminense),Sonia Cristina Hamid (Instituto Federal de Brasília), Angela MercedesFacundo Navia (Universidade Federal de Rio Grande do Norte)

A proposta desta mesa é discutir a partir de experiências de pesquisaempírica processos sociais que vêm conduzindo milhares de sujeitos asaírem de seus contextos nacionais, buscando refúgio, bem como suasconexões e redes de relações para o estabelecimento ou o trânsito nospaíses nos quais reclamam proteção. Segundo dados do relatório“Tendências de Asilo 2014”, do Alto Comissariado da ONU para Refugiados(ACNUR), as guerras na Síria e no Iraque, conflitos armados, violações dedireitos humanos e a deterioração das condições humanitárias e desegurança em diferentes países, fizeram as solicitações de refúgio aospaíses industrializados em 2014 chegarem ao maior patamar em 22 anos.Estima-se em 866 mil o número de novos pedidos de refúgio apresentadosem países industrializados durante o ano passado. O dado indica umacréscimo de 45% em relação a 2013, quando 596.600 pedidos foramregistrados. Os números de 2014 são os maiores desde 1992, quandocomeçou o conflito na Bósnia-Herzegóvina. Considerando esse quadro,propomos apresentar e problematizar três experiências de pesquisa queenvolvem contextos sociais relevantes para a questão dos deslocamentosforçados e pedidos de refúgio no mundo contemporâneo: a) conflitos na Síriae a situação dos refugiados sírios; b) relações e negociações para oreassentamento de refugiados palestinos; c) refugiados colombianos e oprocesso de determinação de refúgio brasileiro.

MR 34. Religiões e espaço público.Local: B105, CA. Dia e horário: Sábado (14h30-16h30)

Coordenação: Fátima Regina Gomes Tavares (UFBA).

Participantes: Léa Freitas Perez (UFMG), Marcelo Ayres CamurçaLima (Universidade Federal de Juiz de Fora), Patrícia Birman (Universidade

do Estado do Rio de Janeiro).

Debatedora: Regina Célia Reyes Novaes (CNPq -pesquisador)

O estudo das religiões na contemporaneidade compreende um exercício devariadas elaborações analíticas, que permitem relacioná-las a muitas outrasdimensões culturais e sociais. Por essas razões, as religiões apontamperspectivas estratégicas para se pensar dimensões como: a) o patrimônio ecidade, em que se observam novas relações entre centro e periferia entre osdiferentes grupos, com circuitos dinâmicos de patrimonialização de símbolosreligiosos; b) as trajetórias pessoais e seus fluxos, que se realizam por meiode agenciamentos variados (curas, sociabilidades, estéticas, vulnerabilidadesetc.), apontando para as relações entre religiões e sociedades (e não mais areligião como algo “para além” do social ou como “função” do social). Enfim,todas essas dimensões são indicativas da natureza multifacetada datemática religiosa na diversidade empírica registrada no Brasil, como indicampesquisas recentes que têm investido na relação entre religiões e espaçopúblico.

MR 35. Saúde e Direitos: ética, conflitos e dilemas.Local: AUDITÓRIO 2, CA. Dia e horário: Sábado (14h30-16h30)

Coordenação: Waleska de Araujo Aureliano (UERJ).

Participantes: Rachel Aisengart Menezes (UFRJ), Telma Camargo daSilva (Universidade Federal de Goiás), Carlos Guilherme Octaviano doValle (Universidade Federal do Rio Grande do Norte).

Debatedora: Leila Sollberger Jeolás (Universidade Estadual de Londrina(UEL))

No final do século XX observamos o surgimento de movimentos sociais comdemandas em torno dos direitos relacionados à saúde e inclusão social desujeitos considerados “anormais”, “perigosos” ou “contaminados”. Diversosatores sociais, como feministas, deficientes físicos, doentes mentais esoropositivos promoveram articulações entre Estado, indústria, mídia,médicos e cientistas, que influenciaram a construção de políticas públicas emsaúde, em vários países. No século XXI essas lutas se intensificaram, em umcenário de crescente mercantilização da saúde, exigindo esforços paramanter e ampliar os direitos conquistados. Às ações coletivas somam-se asindividuais, conduzidas por meio da judicialização da saúde e de demandasreferentes ao início e fim da vida (aborto, eutanásia), entre outros. Emergemnovos conceitos, como cidadania biológica, cidadania terapêutica ebiolegitimidade, impulsionando reflexões sobre a produção de direitos à

própria vida. Esta mesa apresentará pesquisas sobre movimentos de grupose pessoas sobre deliberações em torno de vida/saúde/doença a partir desituações de desastres, avanço de doenças incuráveis ou peloreconhecimento da morte como direito de autonomia, e não destino. Tratam-se de estudos atentos à formação de novas condições de pessoa, leis,normas, novas práticas, representações sociais e sensibilidades referentesao corpo, às emoções e à condição humana nos limites da vida, queatravessam a passagem entre os séculos XX e XXI.

MR 36. Sincretismos e Contrassincretismos Afro-Brasileiros. Local: F106, CA. Dia e horário: Sexta-feira (14h30-16h30)

Coordenação: Miriam Cristina Marcilio Rabelo (Universidade Federal daBahia).

Participantes: Marcio Goldman (UFRJ), Vânia Zikán Cardoso (UFSC), JoséCarlos Gomes dos Anjos (UFRGS)

Esta mesa objetiva revisitar um dos mais tradicionais temas dos “estudosafro-brasileiros”, o sincretismo religioso. Como se sabe, este foitradicionalmente estudado como um fenômeno de adaptação doscandomblés africanos à sociedade dos brancos e à cultura luso-católica.Assim tendeu a ser tratado, primeiro, como uma prova de que os africanosnão seriam capazes de absorver valores mais complexos como os docristianismo; e, mais tarde, como um episódio do chamado “mito das trêsraças”, no qual o encontro dos africanos com os brancos se dá na forma damestiçagem e do sincretismo na direção de uma fusão pacificadora sob aégide do polo branco. Por mais opostas que sejam, essas duas vertentescompartilham a problemática certeza de que as diferenças não podem serelacionar enquanto diferenças. Etnografias mais ou menos recentes,contudo, têm encontrado teorias locais desse fenômeno que parecemproceder de modo inteiramente diverso, ou seja, não apenas afirmando, maspromovendo um tipo de “mistura” que de modo algum anula assingularidades daquilo que se mistura. E é a isso que estamos chamandoprovisoriamente de “contrassincretismo”. Trata-se, pois, de tentar traduzirpara a linguagem antropológica o fato de que, ao longo dos séculos, e aindahoje, os afro-brasileiros não puderam deixar de estabelecer e de pensar suasrelações com “a sociedade dos brancos e cultura luso-católica”, mas que ofizeram de um ponto de vista que é seu e que temos que tentar captar ecompreender.

MR 37. Sociedade, Cultura e Ambiente: Perspectivas sobre mercado justo, a economia moral e a reciprocidade – Brasil e México. Local: F105, CA. Dia e horário: Sexta-feira (14h30-16h30)

Coordenação: Alicia Ferreira Gonçalves (UFPB - Bolsista Estágio SeniorCapes- Ciesas).

Participantes: Eliaz Perez Perez (Universidad Pedagógica AutónomaNacional- Chiapas - Red de Educación Intercultural-UMEN), MarcosPazzanese Duarte Lanna (UFSCAR), Lea Carvalho Rodrigues (UniversidadeFederal do Ceará)

Esta Mesa Redonda tem como finalidade articular pesquisadores de (latino ecentro América) que atuam com experiências situadas nas interfaces entresociedade, cultura e ambiente a partir das perspectivas do mercado justo, deuma economia moral e da reciprocidade. Trata-se de refletir teórica emetodologicamente e propor perspectivas que nos permitam pensar sobre ecom as comunidades e populações ditas tradicionais situadas em áreasprotegidas e territórios disputados por projetos de empreendimentos privados(estaleiros, parques eólicos, instalações hoteleiras, resorts etc.) ou do poderpúblico (barragens, usinas de energia etc.), causando conflitossocioambientais. Ademais, trata-se de analisar o papel desempenhado pelosmovimentos sociais e ambientais neste contexto atravessado por mediaçõesnão discursivas como o poder e o dinheiro.

MR 38. Sofrimento, Política e Emoções.Local: F106, CA. Dia e horário: Quinta-feira (14h30-16h30)

Coordenação: Maria Claudia Pereira Coelho (UERJ).

Participantes: Maria Antónia Pedroso de Lima (CRIA / ISCTE-IUL), CeresGomes Víctora (UFRGS), Cynthia Andersen Sarti (UNIFESP).

Debatedora: Jane Araújo Russo (IMS/ Universidade do Estado do Rio deJaneiro)

Esta mesa versa sobre as relações entre política, sofrimento e emoções.Insere-se em uma tendência mais ampla de teses antropológicas recentesque buscam articular os níveis micro e macro da experiência individual, emuma tentativa de superação de uma clivagem clássica da antropologia: oestabelecimento de pontes teóricas que permitam pensar o contexto global,em suas dimensões política, histórica e econômica, não apenas como panode fundo para vivências localizadas, mas como algo que encontra traduçãocotidiana em aspectos tradicionalmente considerados “micro” ou “subjetivos”

– o sofrimento e as emoções.Reunimos três projetos que buscam realizar essas pontes, abordando ostemas “macro” da crise socioeconômica gerada pela adesão às “políticas daausteridade” na Europa; da violência de estado sob a forma da tortura; e damultiplicidade de leituras da “responsabilidade” por tragédias coletivas. Esseespectro temático permite destacar alguns aspectos específicos dacompreensão das dinâmicas subjetivas e emocionais da vivência dessasexperiências: a articulação entre esperança e resiliência em contextos decrise que abalam a própria noção de futuro; as formas de elaboração deexperiências “traumáticas”, em sua relação com as noções de memória e de“trabalho do tempo”; e a tensão entre leituras secularizadas e leiturasinformadas por doutrinas religiosas acerca do problema da responsabilidadepelo infortúnio, com as implicações dessa tensão para as formas da açãoindividual.

MR 39. Técnica, estética, política e fluxos de materiais. Local: F108, CA. Dia e horário: Quinta-feira (14h30-16h30)

Coordenação: Edmundo Marcelo Mendes Pereira (MN/UFRJ).

Participantes: Fabio Mura (UFPB), Carla da Costa Dias (UniversidadeFederal do Rio de Janeiro), Manuel Ferreira Lima Filho (UniversidadeFederal de Goiás)

A meta principal da mesa é fomentar um debate impulsionado por trajetóriasprofissionais densificadas por experiências etnográficas a respeito do lugardos ‘materiais’ nos repertórios e trajetórias culturais. Relacionandoconcepções oriundas de tradições de conhecimento locais commapeamentos de técnicas e saberes associados a atividades humanas,pretende-se entrelaçar interpretações nativas e acadêmicas num processodialógico. O intuito é tentar compreender fenômenos rituais, artísticos epráticos, não como mera expressão de uma cultura abstrata, mas a partir dosveículos que permitem a própria construção de quadros culturais. Assim, adimensão material deixa de ser entendida ontologicamente como opostaàquela ideal, permitindo reunir objetos, coisas, técnica, ideias, normas,sentimentos, como constituindo justamente ‘materiais’ veiculados por fluxosculturais organizados socialmente. É a partir deste quadro conceitual que sepretende abordar atividades rituais, expressões artísticas e atividadesutilitárias, bem como políticas públicas de musealização e patrimonialização.Marcado esse campo de atuação e interação antropológica, espera-secontribuir para focar o lugar contemporâneo dos ‘materiais’, de suas técnicasde geração e uso, ao modo como são concebidos e interpretados, em tramasde epistemes antropológicas críticas.

MR 40. Teoria e teóricos da etnografia religiosa afro-americana. Local: H108, CA. Dia e horário: Quinta-feira (14h30-16h30)

Coordenação: Maristela Oliveira de Andrade (Universidade Federal daParaíba).

Participantes: Vagner Gonçalves da Silva (USP), Antonio Giovanni BoaesGonçalves (Universidade Federal da Paraíba), Dilaine SoaresSampaio (Universidade Federal da Paraíba)

Não foram poucos os estudiosos que de algum modo colaboraramsubstancialmente para a construção do que estamos denominando aquicomo uma “etnografia religiosa afro-americana”. A construção dessaetnografia se deu com a participação de antropólogos e etnólogos europeus,com destaque para a produção francesa, norte-americanos e também latino-americanos. Entendemos que a recuperação dessas perspectivas teóricasconstruídas, tanto em relação a temas fortes como a incorporação dasdivindades ou o sacrifício, quanto em relação a própria definição dasreligiões afro-americanas, é fundamental para a construção do queatualmente se pensa na academia acerca desse universo religioso. Diante doexposto, esta mesa tem como objetivo recuperar esses autores, alguns delesmenos comentados ou esquecidos, como Alfred Metraux, Fernando Ortiz,Mario de Andrade, dentre outros, trazer ainda as perspectivas teóricasconstruídas acerca de um dos temas fortes já mencionados, no caso osacrifício, bem como problematizar os modos de construção dessa produçãoetnográfica e dessas perspectivas teóricas.

MR 41. Vestígios, Restos e Substratos corporais humanos em seus diversos agenciamentos.Local: H108, CA. Dia e horário: Sexta-feira (14h30-16h30)

Coordenação: Soraya Fleischer (Departamento deAntropologia/Universidade de Brasília).

Participantes: Débora Allebrandt (Universidade Federal de Alagoas),Claudia Fonseca (UFRGS), Daniela Tonelli Manica (UFRJ).

Debatedora: Clarice Monteiro Machado Rios (Instituto MedicinaSocial/UERJ)

Inserindo-se nos debates sobre ciência e tecnologia, essa mesa redondavisa explorar as fronteiras entre o “humano” e “não-humano”, fitando acoleta/arquivamento/uso de substratos materiais que, em algum momento de

sua trajetória, podem ser significados como “vestígios humanos”. Podem sereles: embriões armazenados em tanques de nitrogênio; sangue ou DNA embiobancos; vestígios corporais guardados em freezers de institutos deperícia; ossadas encontradas em escavações; fluidos corporais, órgãos outecidos ligados à reprodução, como a placenta e o sangue menstrual,engajados em pesquisas científicas e/ou procedimentos biomédicos. Em quesentido a caracterização desses substratos como “humanos” permite ouautoriza determinados agenciamentos em detrimento de outros? Ou seja,quais são as concepções que constituem esses substratos ora comomateriais passíveis de serem utilizados em pesquisas científicas, ora como“excedentes” ou como "lixo”, cujo descarte implica uma série de dilemas(bio)éticos e (bio)políticos. Cabe explorar a relação entre a classificaçãodesses substratos como “rastros” ou “vestígios” do “humano” e outrastensões que surgem quando esses materiais escapam os fluxos e destinosprevisíveis (embriões convertidos em fetos que serão gestados, corposmortos que passariam por rituais funerários apropriados, ou excrementosque seriam devidamente descartados de acordo com os pressupostos dehigiene íntima).

SIMPÓSIOS ESPECIAIS

Quinta-feira (14h30-16h30)SE - 3, 4, 6, 7, 9, 10.Sexta-feira (14h30-16h30)SE - 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10.Sexta-feira (16h30-18h30)SE - 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9.

SE 01. Deslocamentos, desigualdades e violência de Estado: Perspectivas comparativas Simpósio Especial do Comitê Migrações e Deslocamentos da ABA.

Local: F108, CA. Horário: Sexta-feira (14h30-18h30)

Bela Feldman (UNICAMP)(Coordenador)

Vivemos num mundo globalizado caracterizado por intensos deslocamentossociais, expulsões, brutalidade e precariedade da vida humana. Numaconjuntura marcada por um capitalismo corporativo destrutivo, essesdeslocamentos refletem o surgimento de uma nova lógica de exclusão social,produtora de desigualdades e contingentes de despossuídos.Simultaneamente à predominância de ideologias e retóricas multiculturalistasancoradas em “direitos humanos” e no humanitarismo, são criadascategorias sociais e políticas de governança tecnocrata de securitização,criminalização e desumanização da pobreza. Como esse processos sociaisdemandam novos paradigmas teórico-metodológicos, adotamos umaperspectiva global das migrações e deslocamentos que traz à tona osinterstícios do poder e da dominação na produção de desigualdades e suasrelações com violências estruturais e estatais, incluindo interseccionalidadesde gênero, classe e raça. Através de duas sessões temáticas, reunimosapresentações que focalizam deslocamentos diversos tanto transnacionaisquanto na cidade, como por exemplo, remoções, assassinatos, deportações,encarceramento ou “higienização urbana”.Desafiando imanentes positivismoe nacionalismos metodológicos, esse conjunto de estudos de caso indicamprocessos similares nas restrições e controle dos deslocamentos deprotagonistas diversos, sejam eles migrantes transnacionais, população derua, ou moradores de favelas e periferias urbanas.

Programação

Sessão 1

Igor José de Renó Machado (UFSCar) Negações da diferença e a produção da vulnerabilidade migrante

Guilherme Mansur Dias (Incra) Tráfico de seres humanos e a governança através do crime: o caso dosrefugiados em Viena

Natália Corazza Padovani (PAGU) Que mundões a prisão produz?”: Fronteiras, prisões e deslocamentosmigratórios de brasileiras(os) e espanholas(óis) presas(os) emcontextos de transnacionalidades

Sessão 2

Mariana Cavalcanti (IESP/UERJ) A gambiarra “Olímpica”: favelas e remoções no Rio de Janeiro (2009-2016)

Taniele Cristina Rui (CEBRAP) Entre o mundão e os dispositivos de controles: deslocamentos econtenções dos infames por distintos territórios urbanos

Liliana Lopes Sanjurjo (Universidade Federal de São Carlos) “Nossos Mortos tem Voz”: Deslocamentos Sociais, Afeto e AçãoPolítica em Perspectiva Comparativa

SE 02. Direitos Humanos e Moralidades em questão: categorias, contextos e modos de engajamento.

Local: AUDITÓRIO 411, CCHLA. Horário: Sexta-feira (14h30-18h30)

Lucia Eilbaum (UFF)(Coordenador) Patrice Schuch (UFRGS)(Coordenador)

Esse Simpósio Especial busca discutir a relação entre a categoria de“direitos humanos” e as moralidades que a mesma evoca, provoca e/oususcita em diferentes campos de intervenção social, acadêmica, política e

jurídica. A partir das pesquisas e reflexões dos palestrantes, propomosanalisar como a categoria “direitos humanos” se constrói, em diferentescontextos, como um campo de disputas e tensões. Interessa-nos tambémdebater os modos de habitar a categoria “direitos humanos”, assim como osseus deslocamentos e efeitos nas práticas sociais. Finalmente, nos interessadiscutir as formas de engajamento antropológico em torno do assunto e osdesafios colocados à antropologia, na análise dessa problemática.

O Simpósio é dividido em duas sessões. A primeira abordará questões decunho metodológico, pensando nos eventuais desafios, dilemas,particularidades, estratégias de se pesquisar em campos articulados e/ouatravessados pela noção de “direitos humanos”. A segunda buscará discutirmais conceitualmente a noção de “moralidades” e sua relação comprocessos de violação e/ou construção de direitos, em campos diversos,como violência institucional, processos migratórios e práticas religiosas.

Programação

Sessão 1

Fábio Alves Araújo (Instituto Federal do Rio de Janeiro) Das condições adversas do trabalho de campo: reflexões a partir deuma pesquisa sobre desaparecimento forçado de pessoas

Sessão 2

Leticia de Luna Freire (UERJ) "Jogos da exclusão”: as mobilizações coletivas contra violações dedireitos no contexto dos megaeventos esportivos no Rio de Janeiro

Mirian Alves de Souza (Universidade Federal Fluminense) Refúgio e direitos humanos: negociando identidades na esfera pública

Carlos Alberto Steil (UFRGS) Direitos Humanos: Disputas entre a moral religiosa e a imaginaçãopolítica

Leonardo Damasceno de Sá (Universidade Federal do Ceará) "Os direitos humanos dos policiais": a agência moral de policiaismilitares no contexto de suas lutas por reconhecimento no Ceará.

SE 03. Violência urbana e cidades: resistências, pacificação e mercado.

Local: A105, CA. Horário: Quinta-feira(14:30-16:30) e Sexta-feira (14h30-18h30)

Patrícia Birman (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)(Coordenador)

Há décadas diferentes governos brasileiros problematizam a violênciaurbana e promovem modos de gestão segundo diferentes dispositivos parasolucioná-la. Ao longo deste tempo, contudo, só aumentaram as mortescausadas pelas forças do estado. E aumentaram de formaproporcionalmente inversa à indignação da chamada opinião pública. Cadavez mais indiferentes, parcelas mais elitizadas das cidades encaram ossucessivos morticínios, chacinas e execução sumária como um modo degestão aceitável dos territórios da pobreza. Adere-se facilmente à lógicaperversa que tem promovido, em formato de guerra policial-militar, oextermínio de segmentos da população, supostamente responsáveis pelaviolência urbana. Neste contexto, não produzem efeitos de descentramentona narrativa que apresenta a “guerra” como solução para a “violência” amorte de mulheres, de crianças e de jovens cuja trajetória não apontequalquer relação com o “tráfico” ou a outros problemas que constroem amorte como uma das estratégias da paz. A partir deste cenário, o SimpósioEspecial tem como proposta (1) dar destaque às histórias dessas guerras:contar seus mortos, suas memórias e as políticas de apagamento dasresistências existentes; (2) analisar as conexões entre militarização etrabalhos missionários católicos, evangélicos e espíritas nas zonassupostamente conflagradas; (3) discutir as conexões entre “mercado” epráticas violentas, bem como o “mercado” econômico-financeiro associado àprodução de mortes.

Programação

Sessão 1

Juliana de Farias Mello e Lima (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) Violência, Gênero e Favelas: reflexões sobre formas de governarterritórios e corpos

Paula Mendes Lacerda (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) Grandes projetos, gênero e violações de direito: notas iniciais a partirde Altamira (PA)

Adriana de Resende Barreto Vianna (MN/UFRJ) No rastro da destruição: sobre lugares, corpos e afetos marcados

Sessão 2

Carly Barboza Machado (UFRRJ) Os desafios da paz no Rio de Janeiro

Adriana Facina Gurgel do Amaral (UFRJ) O poeta de uma outra Vila: arte e sobrevivência na trajetória de umcompositor de funk proibidão

Palloma Valle Menezes (Fundação Getulio Vargas) “Na favela, tá tudo monitorado”: dispositivos de vigilância e(i)mobilidades em territórios “pacificados”

Sessão 3

Adriana dos Santos Fernandes (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) Abrigos muito povoados: vulnerabilidade, precariedade e apropriações

SE 04. Gênero, sexualidade, intolerância e violência.

Local: Auditório 2, CA. Horário: Quinta-feira (14:30-16:30) e Sexta-feira(14h30-18h30)

Horacio Federico Sívori (UERJ)(Coordenador) Maria Filomena Gregori (Departamento de Antropologia UNICAMP)(Coordenador)

Sessão 1

Eduardo Henrique Araújo de Gusmão (UFCG)(Participante) Naara Lúcia de Albuquerque Luna (DCS e PPGCS, UFRRJ)(Participante) Ronaldo Romulo Machado de Almeida (Unicamp)(Participante) Christina Vital da Cunha (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE)(Debatedor)

Sessão 2

Roberto Efrem Filho (Universidade Federal da Paraíba)(Participante) Heloisa Buarque de Almeida (USP)

(Participante) Isadora Lins França (Unicamp)(Participante) Sérgio Luís Carrara (UERJ)(Debatedor)

Sessão 3

Marcelo Tavares Natividade (Universidade de São Paulo)(Participante) Mónica Tarducci (UBA/UNSAM)(Participante) Adriana Gracia Piscitelli (PAGU-Unicamp)(Participante)

É visível na sociedade brasileira e no mundo a presença de conflitos em queagentes religiosos estão em disputa acirrada por impor suas visões demundo e posições no espaço público. Também se observam discursosdogmáticos e de pouca tolerância por parte de outros agentes: operadoresdo Direito e representantes da comunidade científica, cada qual pretendendoinstituir argumento religioso, jurídico ou científico como o único regime deverdade possível. Esses grupos não são estanques, mas se observamalianças e trocas de argumentação de ordem religiosa, legal e biológica ounatural. Vemos o engajamento de grupos em torno do Estatuto da Família edo Estatuto do Nascituro, reações em torno de decisões do SupremoTribunal Federal como o reconhecimento da união entre pessoas do mesmosexo, da antecipação de parto de anencéfalo e da autorização para pesquisacom células-tronco embrionárias, dos embates entre crençasneopentecostais e religiões de matriz africana em luta pela preservação dopatrimônio cultural. Trata-se de disputas acerca do aborto, da liberdadesexual, de constituição da família, da morte com dignidade e defesa da vida.No exterior, conflitos políticos se traduzem em idiomas religiosos, emcenários de guerras e migrações internacionais. Esta mesa se propõe adebater a religião no espaço público e como argumentos dogmáticos efundamentalistas, não só oriundos do campo religioso, mas também daesfera legal e da ciência têm sido acionados por distintos agentes.

Programação

Sessão 1

Eduardo Henrique Araújo de Gusmão (UFCG) Religião, estética e abjeção: considerações em torno de JanaínaPaschoal

Naara Lúcia de Albuquerque Luna (DCS e PPGCS, UFRRJ) A criminalização da “ideologia de gênero”: uma análise do debate naCâmara dos Deputados sobre diversidade sexual em 2015

Ronaldo Romulo Machado de Almeida (Unicamp) Evangélicos e Conservadorismo

Sessão 2

Isadora Lins França (Unicamp) “Refugiados LGBTI”: direitos e narrativas entrecruzando gênero,sexualidade e violência

Sessão 3

Adriana Gracia Piscitelli (PAGU-Unicamp) “#queroviajarsozinhasemmedo”: Novos registros de articulações entregênero, sexualidade e violência

SE 05. Mineração, sofrimento social e resistências: o Brasil e o contextoLatinoamericano.

Local: I412, CA. Horário: Sexta-feira (14h30-18h30)

Andrea L. M. Zhouri (UFMG)(Coordenador)

Sessão 1

Maristella Svampa (Universidade Nacional de La Plata/CONICET)(Participante) Bruno Milanez (Universidade Federal de Juiz de Fora)(Participante) Raquel Maria Rigotto (Universidade Federal do Ceará)(Participante)

Sessão 2

Eduardo Antonio Restrepo Uribe (Pontifícia Universidade Javeriana, Bogotá,Colombia)Horácio Antunes de Sant'Ana Júnior (Universidade Federal do Maranhão -UFMA)(Participante) Andrea L. M. Zhouri (UFMG)

(Participante)

A expansão do setor extrativo mineral no Brasil faz parte de um processo dereprimarização da economia em todo o continente latinoamericano. Aexportação de produtos com baixa intensidade tecnológica acaba por imporaos países latino-americanos uma inserção subordinada no contextointernacional. Além de simplificação e submissão econômica, observa-se oacirramento dos processos de expropriação, violência simbólica eepistêmica. Povos indígenas, comunidades tradicionais e meio ambienteestão na linha de frente dos conflitos que se proliferam em áreas disputadaspela mineração. As consequências socioambientais são, em muitos casos,de grande intensidade, duração e de difícil reversão, como revela, de formaparadigmática, o maior desastre tecnológico da América Latina provocadopelo rompimento da barragem de rejeitos de mineração da empresaSamarco (Vale/BHP Billinton), em Mariana-MG.Esta atividade reúne pesquisadores brasileiros e latinoamericanos em tornodo tema da mineração e suas consequências socioambientais, atentandopara os desafios teóricos, políticos, epistemológicos e institucionaisapresentados por essa investida econômica na atualidade.

SE 06. Movimentos Sociais, Povos Tradicionais e Direitos Humanos: de insurgências e descolonização.

Local: F111, CA. Horário: Quinta-feira(14:30-16:30) e Sexta-feira (14h30-18h30)

Assis da Costa Oliveira (Universidade Federal do Pará)(Coordenador) Jane Felipe Beltrão (Universidade Federal do Pará)(Coordenador) Ricardo Prestes Pazello (Universidade Federal do Paraná)(Coordenador)

Sessão 1

Erika Macedo Moreira (Regional Goiás/ UFG)(Participante) Katiane Silva (Universidade Federal do Pará)(Participante) Elieyd Sousa de Menezes (PPGAS/UFAM)(Participante) Thereza Cristina Cardoso Menezes (CPDA-UFRRJ)(Debatedor)

Sessão 2

Almires Martins Machado (Universidade Federal do Pará)(Debatedor) Ricardo Prestes Pazello (Universidade Federal do Paraná)(Participante) Jane Felipe Beltrão (Universidade Federal do Pará)(Participante) Assis da Costa Oliveira (Universidade Federal do Pará)(Participante)

Sessão 3

Carlos Frederico Marés de Souza Filho (PUCPR)(Participante) Thereza Cristina Cardoso Menezes (CPDA-UFRRJ)(Participante) Mariana Trotta Dallalanna Quintans (UFRJ/ Faculdade de Direito)(Participante) Carlos Alberto Caroso Soares (Universidade Federal do Sul da Bahia)(Debatedor)

Trabalhar de forma problematizada “cenários de luta” dos movimentossociais, considerando recortes étnico-racial e direitos humanos, tendo comohorizonte os limites e as possibilidades de contribuição oriundas do campoda Antropologia e do Direito que facilite a interlocução, o apoio e a análisedas mobilizações sociais dos protagonistas que se insurgem contraparadigmas e fronteiras instituídas, fato que muitas vezes produz acriminalização de reivindicações legítimas. A situação política e as injustiçassociais nos conduzem à renovação das formas de produção acadêmica paraacolher as demandas étnica e racialmente diferenciadas para realizar apossibilidade de um Brasil diverso e plural.

Programação

Sessão 1

Erika Macedo Moreira (Regional Goiás/ UFG) O descompasso entre os avanços da Constituição de 1988 e a práticado Judiciário Brasileiro Katiane Silva (Universidade Federal do Pará) Emergência e construção política da identidade indígena no Auati-

Paraná, AM.

Elieyd Sousa de Menezes (PPGAS/UFAM) O “aviamento” e a servidão por dívida: Resistência e dominação naextração da piaçaba em Barcelos-AM

Sessão 2

Ricardo Prestes Pazello (Universidade Federal do Paraná) Os limites do jogo de espelhos: os faxinalenses perante o direito

Assis da Costa Oliveira (Universidade Federal do Pará) Mobilização social da juventude indígena para construção descolonialdas políticas de juventude

Sessão 3

Carlos Frederico Marés de Souza Filho (PUCPR) Os índios e suas organizações: a reconquista de direitos Thereza Cristina Cardoso Menezes (CPDA-UFRRJ) Gestão, regularização e segurança territorial: perspectiva comparada apartir do Sul do Amazonas

Mariana Trotta Dallalanna Quintans (UFRJ/ Faculdade de Direito) O diálogo de saberes e o reconhecimento constitucional dos direitosdas comunidades quilombolas

SE 07. Olhares cruzados para África: trânsitos e mediações.

Local: Auditório 212, CE. Horário: Quinta-feira (14:30-16:30) e Sexta-feira(14h30-18h30)

Andréa de Souza Lobo (Universidade de Brasília)(Coordenador) Laura Moutinho (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO)(Coordenador)

Sessão 1

Carlos Eugênio Monteiro Cardoso (Codesria)(Participante) Brigitte Bagnol (The Witwatersrand University)(Participante)

Sessão 2

Wilson Trajano Filho (Universidade de Brasilia)(Participante) Juliana Braz Dias (Universidade de Brasília)(Participante) Mallika Shakya (South Asian University)(Participante) Josué Tomasini Castro (Unicamp)(Debatedor)

Sessão 3

Cláudio Alves Furtado (Universidade Federal da Bahia)(Participante) António Tomás (Stellenbosch University)(Participante) Esmeralda Celeste Mariano (Departamento de Arqueologia e Antropologia,Faculdade de Letras e Ciencias Sociais - Universidade Eduardo Mondlane,Mocambique)(Debatedor)

Este Simpósio Especial tem como objetivo: 1) estimular a reflexão acerca depesquisas realizadas em diferentes contextos africanos; 2) ampliar as trocasentre pesquisadores de proveniências variadas que realizam pesquisas emÁfrica, destacando a importância do local de onde se dirige o olhar para ocontinente. Assim, a proposta mais ampla é investir nas interconexões(explícitas ou fruto de ações em rede) entre diferentes países do chamadoeixo “sul-sul”. O ponto de partida a balizar este Simpósio seria o dos olharesinusitados. O olhar convencional da antropologia para a África esteve sempreconstrangido pelas relações de dominação colonial, mesmo passados maisde 50 anos das independências africanas. Há, contudo, uma grandevariedade de olhares que aportam cores e contornos novos. Privilegiaremosaqui: perspectivas marcadas por pertencimentos transversais; a visão depesquisadores brasileiros e de outros lugares do Sul sobre África; e osolhares de África para o Sul e alhures. Propomos um Simpósio reunindoantropólogos que, através de suas pesquisas substantivas, possam refletirsobre a importância do lugar do olhar, especialmente dos olhares cruzadospara o continente africano. Sem excluir as discussões de naturezaexplicitamente epistemológica, privilegiamos contribuições que façam essareflexão a partir dos estudos e da experiência concreta de pesquisa dosautores.

SE 08. Patrimônios e Museus: responsabilidades e desafios na prática antropológica.

Local: Auditório 211, CCSA. Horário: Sexta-feira (14h30-18h30)

Izabela Maria Tamaso (UFG)(Coordenador) Renata de Sá Gonçalves (Universidade Federal Fluminense)(Coordenador)

Sessão 1

Alisse Waterston (Presidente da American Anthropological Association –AAA)(Participante) Antônio Augusto Arantes Neto (UNICAMP)(Participante) Antonio Carlos de Souza Lima (MUSEU NACIONAL - UFRJ)(Participante) Teresita Majewski (American Anthropological Association – AAA)(Participante) Cristina Oehmichen (Presidente Asociación Latinoamericana de Antropologíae Colégio de Etnólogos e Antropólogos Sociais do México)(Participante) Flávio Rizzi Calippo (Presidente da Sociedade de Arqueologia Brasileira)(Participante)

Sessão 2

Manuel Ferreira Lima Filho (Universidade Federal de Goiás)(Participante) Mario de Souza Chagas (Professor)(Participante) João Pacheco de Oliveira Filho (Universidade Federal do Rio de Janeiro)(Participante) Regina Maria do Rego Monteiro de Abreu (Universidade Federal do Estadodo rio de Janeiro)(Debatedor)

Os patrimônios culturais são temas e objetos de pesquisa que têm trazidograndes desafios para a prática antropológica, sobretudo no que diz respeitoaos aspectos metodológicos, éticos e políticos. Este Simpósio propiciará areunião de representantes de associações de Antropologia e Arqueologia das

Américas e Caribe, com vistas a instalar oficialmente o Forum Interamericanoe Caribenho do Patrimônio Cultural, objetivando estabelecer uma rede deparceiros e estimular a colaboração entre pesquisadores na área dopatrimônio cultural, em todos os subcampos da antropologia. As questões denatureza metodológica, ética e jurídica, relativas aos inventários dopatrimônio cultural intangível, têm também lugar de destaque. Amplamenteutilizados para a identificação de patrimônios tangíveis e intangíveis,destacados pela Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio CulturalIntangível (UNESCO, 2003) e em prática no Brasil desde 2000, através daadoção do INRC – Inventário Nacional de Referências Culturais, essesprocedimentos são um tópico controverso entre antropólogos, cuja práticaprofissional inclui mediar aspirações e conhecimentos locais e orientaçõestécnicas e políticas das instituições responsáveis pela implementação depolíticas de salvaguarda. Além disso, serão debatidos os temas relativos àsdemandas por reconhecimento das identidades de grupos sociaisespecíficos, bem como os desdobramentos e a construção de novasparcerias entre a Antropologia, os antropólogos e os museus.

SE 09. Políticas da Antropologia: as perspectivas das associações de Antropologia diante de um cenário de crises globais / Politics and Policies of Anthropology: Anthropological Association perspectives towards a scenario of global crises.

Local: Auditório Reitoria. Horário: Quinta-feira (14:30-16:30) e Sexta-feira(14h30-18h30)

Antonio Carlos de Souza Lima (MUSEU NACIONAL - UFRJ)(Coordenador)

Sessão 1

Ruben George Oliven (UFRGS)(Participante) Chandana Mathur (.)(Participante) Junji Koizumi (.)(Participante) Geir Thomas Hylland Eriksen (.)(Participante) Alisse Waterston (Presidente da American Anthropological Association –AAA)(Participante)

Sessão 2

Miriam Pillar Grossi (Universidade Federal de Santa Catarina)(Participante) Cristina Oehmichen (Presidente Asociación Latinoamericana de Antropologíae Colégio de Etnólogos e Antropólogos Sociais do México)(Participante) Gonzalo Díaz Crovetto(DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA/UCT/CHILE)(Participante) Lía Mercedes Ferrero (.)(Participante) Lydia Nina de Souza Gumiel (ASOCIACIÓN URUGUAYA ANTROPOLOGÍASOCIAL)(Participante)

Sessão 3

Antonio Carlos de Souza Lima (MUSEU NACIONAL - UFRJ)(Participante) Gustavo Lins Ribeiro (Universidade de Brasília)(Participante) Carmen Silvia Rial (UFSC)(Participante) Cristiana Lage David Bastos (.)(Participante)

O WCAA foi criado em 2004, em evento imediatamente anterior à XXIV RBA.Vivíamos então uma conjuntura internacional de grande otimismo quanto àpossibilidade de construção de um mundo mais equânime. A WCAA, e ainterlocução que muito depois surgiria com a IUAES, colocou-se como fórumcoetâneo a essas perspectivas, e de crescente importância para asassociações nacionais de antropologia em seus diversos feitios e matizes.As sucessivas crises financeiras internacionais, desde ao menos 2008, bemcomo os cenários de crise política (e em casos como o brasileiro atual,também moral) em que os governos nacionais de muitos países, porexemplo, da América Latina, nos colocaram diante de um mundo muitomenos favorável àquele de 14 anos atrás. Diante de tais quadros, comonossas modalidades de associativismo, (nacionais, internacionais, globais),com suas singularidades e enraizamentos diferenciados nos cenários sociaisem que estão inseridos, têm enfrentado tais questões e problemas à reflexãocientífica, à atuação pública, e à intervenção social? Quais nossas metas esingularidades? Quais nossas agendas específicas? Quais, se existem, sãonossas agendas comuns? O que mais poderíamos fazer além deorganizarmos eventos em congressos, em notas públicas diante de situaçõesde crise cuja eficácia vem se se mostrando crescentemente importante? Esperamos que dessas apresentações possamos produzir uma publicação

em futuro próximo.

SE 10. Políticas de formação e produção de conhecimento: cenários e desafios para antropologia e educação.

Local: Auditório 1, CA. Horário: Quinta-feira (14h30 – 16h30), Sexta-feira(14h30-16h30)

Daniel Schroeter Simião (Universidade de Brasília)(Coordenador)

Sessão 1

Bela Feldman (UNICAMP)(Participante) Russell Parry Scott (Universidade Federal de Pernambuco)(Participante) Marko Synésio Alves Monteiro (UNICAMP)(Debatedor) Wilson Trajano Filho (Universidade de Brasilia)(Debatedor) Daniel Schroeter Simião (Universidade de Brasília)(Participante)

Sessão 2

Ana Paula Mendes de Miranda (Universidade Federal Fluminense)(Participante) Amurabi Pereira de Oliveira (Universidade Federal de Santa Catarina)(Participante) Rodrigo Pereira da Rocha Rosistolato (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIODE JANEIRO)(Participante) Neusa Maria Mendes de Gusmão (UNICAMP)(Debatedor)

Os últimos anos trouxeram importantes transformações no campo deformação de antropólogos no Brasil e desafios para a produção deconhecimento na área e seu diálogo com políticas educacionais. Entre outrastransformações, destacam-se: o número de programas de pós-graduação naárea dobrou na última década, com impacto correspondente sobre o númerode teses e dissertações; houve ampliação e consolidação de redes no Brasile no exterior, bem como no escopo de pesquisas e temas de interesse; aspolíticas de financiamento em pesquisa, expandidas em boa parte da última

década, passam agora por severas restrições; a formação em antropologiaganhou novos espaços em cursos de graduação. O simpósio busca analisareste cenário por meio de duas sessões: 1) O campo de formação e pesquisaem antropologia; 2) Educação, escola e diversidade: uma olharantropológico. Na primeira, busca-se uma análise preliminar dos dadosproduzidos em pesquisa da ABA sobre formação, pesquisa e inserçãoprofissional no campo da antropologia nos últimos dez anos. Na segunda,tematiza-se a contribuição da antropologia para uma abordagem crítica daspráticas educacionais e da produção de conhecimentos no universo escolar,com foco no reconhecimento e valorização de especificidades culturais e nosconflitos daí decorrentes. No momento em que o país discute a elaboraçãode uma Base Nacional Comum curricular, busca-se refletir sobre a produçãoetnográfica na área e sua articulação com um importante campo de estudos.

GRUPOS DE TRABALHO

GT 001. A gestão publica da prostituição: politicas, putas e conflitos nas arenas locais e internacionais.

Local: AUDITÓRIO 211, CCSA.

Adriana Gracia Piscitelli (PAGU-Unicamp)(Coordenador) Ana Paula da Silva (Universidade Federal Fluminense)(Coordenador) Thaddeus Gregory Blanchette (UFRJ)(Debatedor) Diana Helene Ramos (Unigranrio)(Debatedor)

Resumo: O tema da prostituição mobiliza fortes paixões políticas. No seculoXX, ondas teoricas e politicas propiciaram variadas maneiras de “revolver” o“problema da prostituiçao”. Face a regulamentação e segregação, oabolicionismo e políticas proibicionistas liberais, repressivas ecriminalizantes, o Brasil, pais oficialmente abolicionista, tem adotado umaespécie de não-política. As ambiguidades permitidas na lei, que criminaliza relaçoes de trabalho nouniverso da prostituiçao, mas não o trabalho autonomo da prostituta,tornaram-se objeto da critica formulada pelo próprio movimento de prostitutasno Brasil e outros paises, sustentando a formulaçao da politica da AnistiaInternacional pela descriminalizaçao plena da prostituiçao. Frente a essaoperante ambiguidade, prostitutas brasileiras têm desenvolvido uma gamavariada de políticas e práticas de confronto, colaboração, subversão eresistência para lidar com o Estado.Esse GT abordará realidades empiricas da prostituição focalizando tambémconflitos e colaborações entre prostitutas e agentes governamentais e não-governamentais. Conflitos derivados dos processos de “renovaçao urbana” ea crescente onda de reação contra práticas e identidades sexuaisconsideradas “minoritárias” também serão aceitos. Finalmente, trabalhos queabordem questões éticas inerentes à pratica antropologica junto a populaçãode trabalhadores sexuais, engajados ou não nas lutas politicas, atualizarãotambém esse espaço de reflexão no âmbito de nosso GT.

Programação

Sessão 1 - GT 001

Andreia Skackauskas Vaz de Mello (Unicamp)Apresentação Oral em GT

Prostituição e direitos nas relações entre prostitutas e agentesbenevolentes

Juliana Cavilha Mendes Losso (Estácio de Sá)Apresentação Oral em GTEntre a agência e a Indústria do Resgate: etnografia de um Fórum sobreo tráfico e a prostituição feminina

Mara Clemente (CIES-IUL)Apresentação Oral em GTTrabalho sexual e tráfico de seres humanos em Portugal. Desafioséticos e políticos

Flavia do Bonsucesso Teixeira (Universidade Federal de Uberlandia), GilsonGoulart CarrijoApresentação Oral em GTEuropéias e penosas: reflexões sobre a crise econômica no mercado detrabalho sexual na Itália

Santiago Morcillo (UBA-FSOC), Cecilia VarelaApresentação Oral em GTLa campaña antitrata y las estrategias en el movimiento abolicionista dela prostitución en Argentina

Michelle Barbosa Agnoleti (Universidade Federal da Paraíba)Apresentação Oral em GTAspectos políticos e jurídicos da persecução penal do tráfico depessoas: o caso das travestis paraibanas

Sessão 2 - GT 001

Silvia Lilia Silva Sousa (Universidade Federal do Pará)Apresentação Oral em GTMemórias das esquinas: a trajetória de prostitutas na “batalha” pelasruas do bairro da Campina, Belém/ PA

Loreley Gomes Garcia (DE), Jose Miguel Nieto Olivar Mayrinne MeiraWanderleyApresentação Oral em GT“USAR O CORPO”: economias sexuais de mulheres jovens do litoral aosertão no Nordeste brasileiro

Silas da Silva Ferreira (UFAL), Nádia Elisa Meinerz Gercy Paloma Pôster em GTSobre “fazer a vida” e pesquisar numa praça do centro de Maceió

Francisco Tiago Costa de Castro (Laboratório de Estudos da Violência -LEV/UFC), Leonardo Damasceno de SáApresentação Oral em GTCorporalidades em fluxo nos trilhos da prostituição: uma etnografia dastravestis e transexuais num bairro periférico de Fortaleza

Natânia Lopes (PPCIS)Apresentação Oral em GTSegredo da "Prostituição de Luxo" Feminina no Rio de Janeiro

André Rocha Rodrigues (UFSCar)Apresentação Oral em GT“A gente não tem parada”: deslocamentos, apropriações esociabilidades na prostituição travesti.

Jucilaine Maria de Carvalho (Secretaria Estadual de Educação do Piauí)Apresentação Oral em GTPrestadoras de serviço do sagrado: as prostitutas de romaria na festada Santa Cruz dos Milagres, em Santa Cruz dos Milagres-PI.

Lívia Freire da Silva (UFRN)Apresentação Oral em GTProstituição, segredos e mobilidade entre indígenas Potiguara.

Sessão 3 - GT 001

Felipe Bruno Martins Fernandes (Universidade Federal da Bahia)Apresentação Oral em GTCandidatas Trans* nas Eleições Brasileiras: a luta contra ainvisibilidade, a vulnerabilidade e a violência

Marlene Teixeira Rodrigues (Universidade de Brasilia)Apresentação Oral em GTPolíticas Públicas e Prostituição Feminina no Mundial de Futebol noBrasil - o caso de Fortaleza

Leonildo Nazareno do Amaral Guedes (UNIVERSIDADE FEDERAL DOPARÁ)Apresentação Oral em GTProstituição em comunidades ribeirinhas do Arquipélago do Marajó,Pará: algumas reflexões iniciais

Fernanda Priscila Alves da Silva (UNEB)Apresentação Oral em GTEM SALVADOR: CIRCULANDO, LADEIRANDO E DESCORTINANDOMUNDOS - Primeiros passos de uma observação etnográfica

Soraya Silveira Simões (UFRJ)Apresentação Oral em GTCidades imaginadas, cidades existentes: prostituição e a produção deuma narrativa crítica urbana

Laura Rebecca Murray (IMS/UERJ)Apresentação Oral em GTPuta politics - Uma reflexão teórica e etnográfica sobre o ativismo deprostitutas no Brasil

Fernanda Maria Vieira Ribeiro (Universidade Estadual Vale do Acaraú)Apresentação Oral em GTProstituição em cidades médias: organização política, invisibilidade(s) epolíticas públicas

Guilherme Alef da Costa Carvalho (IPPUR), Lucas Bernardo Dias Pôster em GTCidade imaginada, cidade existente: processos de renovação urbana eprostituição no Rio de Janeiro

GT 002. Agenciamentos sociais e políticas públicas de saúde: cruzando e confrontando perspectivas.

Local: A104, CA

Érica Quináglia Silva (Universidade de Brasília)(Coordenador)Sônia Weidner Maluf (Universidade Federal de Santa Catarina)(Coordenador)

Resumo: Esta proposta visa reunir pesquisas que confrontem experiências,agenciamentos sociais e resistências face a práticas estatais ougovernamentais de gestão da vida, traduzidas em políticas públicas desaúde. Serão discutidos três eixos articulados: 1) Abordagem das diferentesdimensões que envolvem as ações do Estado, como os processos deinstitucionalização e/ou desinstitucionalização, as redes de atendimento, aspolíticas de acesso a serviços, etc. Pensar esse “Estado em ação”, que criamecanismos disciplinadores, em sua perspectiva universalista, ediscricionários, em seus modos desiguais de distribuição de direitos, étambém tentar perceber as dialéticas entre cuidado e controle, dependência

e autonomia; 2) Abordagem dos agenciamentos sociais, das práticas deauto-cuidado, dos saberes locais e tradicionais, experiências religiosas,espirituais e de cura ritual, para problematizar a relação entre a produção daverdade e estratégias de sujeitos e coletividades para vivenciar e agenciarprocessos de saúde-adoecimento; 3) Abordagem do fazer etnográfico comoferramenta para refletir sobre experiências sociais e políticas públicas nocontexto da saúde mental, da saúde sexual e reprodutiva, de práticascorporais de higiene, da alimentação, entre outras temáticas. A articulaçãodesses três eixos visa a pensar os desafios e os diálogos possíveis entre aantropologia e o Estado, no que concerne às políticas públicas eagenciamentos sociais no campo da saúde.

Programação

Sessão 1 - GT 002

Glaucia Cristina Maricato Moreto (Programa de Pós-Graduação emAntropologia Social da UFRGS)Apresentação Oral em GTContagiosidade e Isolamento: Controvérsias científicas e intervençõesestatais em torno do combate à lepra

André Igor Oliveira Prado (Hospital São Paulo), Eliana E. DiehlApresentação Oral em GTSaúde, adoecimento e itinerários terapêuticos de pessoas atingidaspela hanseníase em Teresina, Piauí

Soraya Fleischer (Departamento de Antropologia/Universidade de Brasília)Apresentação Oral em GT“Especiais” e “rebeldes”: Práticas governamentais da gestão dapressão alta em um bairro popular do Distrito Federal

Natalia Alves Cardoso Orlandi Silveira (Universidade de Brasília)Apresentação Oral em GT"Se eu dou o que é meu, por que eu não vou dar o que é do governo?" -Entre o programático e o pragmático no cuidado à saúde.

Maynara Costa de Oliveira Silva (UFRN), Rozeli Maria Porto Apresentação Oral em GTNegociações do corpo: Reflexões sobre o acesso ao aborto legal emuma maternidade Potiguar

Maria Audirene de Souza Cordeiro (UNIVERSIDADE FEDERAL DOAMAZONAS), Maria Audirene de Souza Cordeiro (autora)(PPGAS/UFAM/FAPEAM/INCT Brasil Plural) [email protected]

Deise Lucy Oliveira Montardo (co-autora) (PPGAS/UFAM/FAPEAM/INCTBrasil Plural) [email protected]ção Oral em GT“Um corpo mar gerado, mar formado é um corpo doente, sim senhora”:os resguardos de corpo e de boca e a construção de corpos saudáveisno Baixo Amazonas

Maria Luiza Garnelo Pereira (Fundação Oswaldo Cruz/ILMD/SAGESC),Luiza Garnelo Sully Sampaio Ana Lúcia PontesApresentação Oral em GTPolíticas de Formação/Qualificação do Agente de Saúde Indígena:confronto de perspectivas entre o direito à atenção diferenciada e ahomogeneização dos processos de trabalho

Mayra Balza (UFRN)Pôster em GTRompendo o silêncio: aborto e violência institucional no atendimentohospitalar de uma capital do Nordeste Brasileiro

Sessão 2 - GT 002

Jociara Alves Nóbrega (UFRN)Apresentação Oral em GT“Doença dos magros”: genética, ativismo e bio-identidade envolvendouma síndrome rara no Rio Grande do Norte

Ariana Kelly Leandra Silva da Silva (SEDUC), Hilton Pereira da SilvaApresentação Oral em GTA Experiência de Viver com Doença Falciforme na Amazônia:Discussões sobre Assistência, Racismo Institucional e IdentidadeSocial no Estado do Pará

Emanuel Luz e Silva (Programa de Pós-Graduação em Sociologia eAntropologia)Apresentação Oral em GTPolíticas Públicas Sobre Drogas no Brasil: “A Rede de Acolhimentopara Dependentes Químicos do Rio de Janeiro”

Regina de Paula Medeiros (Pontificia Universidade Católica de MinasGerais), Janaina Fernandes Drumond Cetlin; Carlos Eduardo da SilvaApresentação Oral em GTControvérsias e assertivas entre a população de rua que faz uso dedrogas e políticas públicas de saúde: um estudo etnográfico em BeloHorizonte.

Rosa Virgínia A. de A. Melo (UFPB), Rosa Virgínia MeloApresentação Oral em GT“Do meu jeito não funciona”: a ajuda mútua entre “adictos”

Tatiane Vieira Barros (UFSC)Apresentação Oral em GTConstrução de saberes e cuidado de si: Narcóticos Anônimos como umlugar de agenciamento dos sujeitos frente ao uso de drogas e seustratamentos

Jardel Fischer Loeck (Contratado CLT)Apresentação Oral em GTO papel político da antropologia nos estudos sobre dependênciaquímica

Cristina Diógenes Souza Bezerra (Autônomo)Pôster em GTPráticas, processos e itinerários terapêuticos: experiências relatadaspela Doutora Raiz

Sessão 3 - GT 002

Antônia Iara Adeodato (UECE), João Tadeu de Andrade Apresentação Oral em GTTecendo a rede comunitária de cuidado em saúde mental: a experiênciade um Centro de Atenção Psicossocial

Fernando José Ciello (UFSC)Apresentação Oral em GTSaúde mental, holismo terapêutico e políticas de saúde: pensandosobre saúde/doença e etnografia em uma clínica-dia

Ana Paula Müller de Andrade (UFPEL)Apresentação Oral em GTPerspectivas sobre uma loucura possível: articulações no âmbito dapolítica pública de saúde mental.

Aline Ramos Barbosa (UFSCar)Apresentação Oral em GTSaúde, Higienismo e Eugenia – agenciamentos, acolhimento e cuidadodestinados à População em Situação de Rua

Marcia Reis Longhi (professora universitária)Apresentação Oral em GT

Etnografando o cuidado: Envelhecimento, cuidado e saúde numacomunidade da região metropolitana de João Pessoa

Mirella Alves de Brito (CLT)Apresentação Oral em GTHistórias de/para crianças e as agências “invisíveis”: relaçõesintergeracionais em instituição de acolhimento

Maria Manuel Quintela (ESEL e CRIA (PÓLO ISCTE-IUL))Apresentação Oral em GTTermalismo e bem-estar: diálogos entre politicas públicas de saúde epráticas de auto-cuidado em Portugal e Brasil

Vanessa Andréa de Souza Carnevale (Núcleo de Estudos em Saúde PúblicaNESP), Vanessa Andréa de Souza Carnevale Pôster em GTSaúde Coletiva e atenção psicossocial: o papel do sanitarista naimplantação do Serviço Residencial Terapêutico no Distrito Federal

GT 003. Agricultura familiar, campesinidade e feiras-livre: um lugar de intersecção rural/urbano.

Local: D101, CA.

Lídia Maria Pires Soares Cardel (Universidade Federal da Bahia)(Coordenador)Maria Catarina Chitolina Zanini (UFSM)(Coordenador)Sessão 1Ellen Fensterseifer Woortmann (UnB)(Debatedor)

Resumo: O objetivo deste GT é refletir sobre os processos produtivos e asunidades familiares de produção da agricultura rural e urbana, bem como osseus locais de mercado. Compreendemos que os procedimentos deprodução e consumo de alimentos transversalizam com os aspectos da vidacotidiana voltados para os hábitos alimentares, para o saber/fazer natransformação do alimento in natura, como também, para as diversas formasde trabalho humano na relação com a terra, com o bioma e com os bens danatureza. Neste sentido, entendemos que as estruturas conceituais queseparavam as sociabilidades urbanas e rurais não conseguem maisestabelecer um constructo analítico sólido para “o lugar” e as novas formasde agriculturas familiares no mundo contemporâneo, que abrangem desdequintais produtivos, sistemas agroecológicos, atividades agrícolas pluriativase hortas urbanas, entre outros arranjos agrícolas. Em suma, esperamos

estabelecer um diálogo objetivo e subjetivo que permeie os vários processosprodutivos, de circulação e de consumo de bens gerados pelo modo deprodução familiar. Pretendemos, igualmente, agregar estudos que pensemnovas opções e ferramentas teórico-metodológicas para pensar as feiras esuas dinâmicas.

Programação

Sessão 1 - GT 003

Arthur Saldanha dos Santos (Universidade Federal de Minas Gerais)Apresentação Oral em GTJuventude e Agricultura Familiar: desenvolvimento territorial e a buscapelo reconhecimento e autonomia

Lucas Coelho Pereira (UNiversidade de Brasília)Apresentação Oral em GTPlantando em “altos” e “baixões”: agricultura urbana, práticas detrabalho e construção do lugar entre vazanteiros do médio Parnaíba emTeresina-Piauí

Roseli Oliveira Silva (SEDUC/PI), SAMUEL PIRES MELO - DOUTOR EMSOCIOLOGIA UFRPE PROFESSOR UFPIApresentação Oral em GTAGRICULTURA FAMILIAR: dinamicas do municipio de Bom Jesus - PI

Patrício Freitas de Andrade (Núcleo de Extensão e DesenvolvimentoTerritorial no Alto Solimões - NEDET), Osvaldino Brito Freitas Diones Lima deSouzaPôster em GTProdução agrícola: um estudo de caso no Assentamento Crajarí nomunicípio de Benjamin Constant, Amazonas

Priscila Tavares dos Santos (UFF)Apresentação Oral em GTCampos de ação de agricultores de Vargem Grande, Teresópolis (RJ):princípios de afiliação e redes de interseção

Mariana Luiza Fiocco Machini (Universidade de São Paulo)Apresentação Oral em GTQuando a cidade é o campo:um estudo antropológico sobre ossignificados atribuídos às hortas urbanas comunitárias da cidade deSão Paulo

Isabel Silva Prado Lessa (ALERJ - Mandato Marcelo Freixo)Apresentação Oral em GTEntre a "rua" e a "roça": economia familiar e espaços sociais em umcontexto de crise

Stefany Ferreira Feniman (Universidade Estadual de Maringá)Apresentação Oral em GTHortas comunitárias e suas representações sociais entre produtores -um diálogo comparativo

Sessão 2 - GT 003

Camila Midori Moreira (INCRA)Apresentação Oral em GTUm projeto “alternativo” para a natureza: uma etnografia da circulaçãode produtos agroecológicos

Daniele Palma Cielo (UFSM), Maria Catarina Chitolina ZaniniApresentação Oral em GTFeirão Colonial: trocas, mercado, sociabilidade e aprendizados.

Lindon Jonhson Neves de Aquino (Bolsista CNPq Modalidade EXP-B),DÁCIO, A. I. C (Antonia Ivanilce Castro Dácio); DÁCIO, D. Silva (Dirceu daSilva Dácio);Pôster em GTA Tríade da dieta alimentar no Município de Benajmin Constant, AM,Brasil

Janainna Edwiges de Oliveira Pereira (UNIVERSIDADE FEDERAL DAPARAÍBA), Alícia Ferreira GonçalvesApresentação Oral em GTAgricultura familiar em rede: a experiência de um empreendimentosolidário no Ceará

Nina Pinheiro Bitar (UFRJ/PUC-Rio)Apresentação Oral em GTProdução familiar, comércio e consumo: circulação de pessoas eobjetos em um mercado de abastecimento

Walkiria do Nascimento (Universidade Federal da Paraíba), Lara Santos deAmorimApresentação Oral em GTMODOS DE FAZER: práticas e habilidades entre feirantes na cidade deItapororoca-PB

Renata Bezerra Milanês (UFRRJ)Apresentação Oral em GTO comércio nas feiras livres em Santa Cruz do Capibaribe: daagricultura à comercialização de roupas

Alice Kasznar (UFF)Apresentação Oral em GTHortas na cidade: reflexões sobre rural, urbano e meio ambiente

Sessão 3 - GT 003

Sônia de Souza Mendonça Menezes (UNIVERSIDADE FEDERAL DESERGIPE)Apresentação Oral em GTIguarias derivadas de mandioca: sabor rural demandado nas feiraslivres de Aracaju

Flavio Henrique Souza Lobato (Universidade Federal do Pará - UFPA)Pôster em GT"De onde vem a farinha do nosso prato?": da produção ao consumopapa-chibé

Nadja Ohana Soares Guilherme (CPDA/ UFRRJ), Maria de Fátima FerreiraPortilhoApresentação Oral em GTA gastronomização da agricultura familiar e a eticização dagastronomia: o caso dos Ecochefs do Instituto Maniva

Rosana Fernandes de Oliveira Frutuoso (UFCG), Márcio de Matos CanielloApresentação Oral em GTCompras governamentais da agricultura familiar para a merendaescolar no Território da Borborema - PB.

José Maria Ferreira Costa Júnior (UFPA/PPGSA)Apresentação Oral em GTMercadores de obrigações: troca de valores, crédito e reciprocidade nafeira da 25 de Setembro em Belém/Pa.

Marina Sousa Lima (Universidade Estadual de Campinas)Apresentação Oral em GTTransformação da mandioca na Amazônia Ocidental

Leonne Bruno Domingues Alves (Universidade Federal do Pará), Luiz FelipeNazaré VilhenaApresentação Oral em GTÀ beira da estrada: o comercio de frutas e temperos e a agriculturafamiliar às margens da PA 136.

GT 004. Antropologia da comunicação: teorias, metodologias e experiências etnográficas do campo.

Local: D102, CA

Isabel Siqueira Travancas (Universidade Federal do Rio de Janeiro)(Coordenador)Silvia Garcia Nogueira (UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAIBA)(Coordenador)

Resumo: Nas últimas décadas a pesquisa sobre os meios de comunicaçãode massa dentro da Antropologia tem crescido, tanto em termosquantitativos, quanto qualitativos. Se antes a mídia aparecia nos trabalhosantropológicos para ajudar a entender como uma questão estava sendoapresentada pelos meios de comunicação, hoje ela é encarada como umtema relevante para compreender o mundo contemporâneo em suacomplexidade e diversidade. Pensar no uso das novas tecnologias, em comoos indivíduos se relacionam com a internet, na produção dos jornais e suastransformações ou ainda em como as rádios continuam tendo um lugar nummundo cada vez mais visual, são questões que se colocam para osantropólogos. E os trabalhos de Spitulnik, Dickey, Ginsburg, Abu-Lughod,Appadurai, para citar apenas alguns autores, já se tornaram referência paraesse campo em expansão.O objetivo deste grupo de trabalho é discutir as pesquisas em antropologiada comunicação que vem sendo realizadas por antropólogos no Brasil e emoutros países, tanto em seu aspecto teórico quanto metodológico. E o pontode partida para essa discussão se centrará na comparação entre dois eixostemáticos: de um lado trabalhos etnográficos sobre os meios “clássicos” dacomunicação de massa e, de outro, etnografias das novas tecnologias,sejam elas digitais ou virtuais. Será fundamental analisar o que estasetnografias trazem de novo para o entendimento do campo da Antropologiada comunicação e quais os desafios e dilemas elas colocam.

Programação

Sessão 1 - GT 004Josefina de Fátima Tranquilin-Silva (CLT)Apresentação Oral em GT

Caminhos Metodológicos nas Redes Digitais: Virtualidades ePresencialidades Juvenis

Mayara Magalhães Martins (Universidade Federal do Ceará), AntonioCristian Saraiva Paiva (UFC)Apresentação Oral em GTUm olho na novela e o outro no Facebook: Experimentaçõesmetodológicas para um estudo de recepção de telenovelas emcomunidades virtuais do Facebook

Janie Kiszewski Pacheco (ESPM/SUL), Isabel de CastroApresentação Oral em GTOs contrastes estéticos e sociais em dois filmes brasileiros recentes:Casa Grande e Que horas ela volta?

Luciene de Oliveira Dias (Universidade Federal de Goiás), Luciene deOliveira DiasApresentação Oral em GTAntropologia da comunicação antirracista: um exercício de atualizaçãode linguagens e tecnologias

Carla Fernanda Pereira Barros (UFF)Apresentação Oral em GTEtnografias da comunicação em ambientes on-line:alguns desafiosmetodologicos

Ariele Silverio Cardoso (Universidade Federal de Santa Catarina)Pôster em GT“Oigaletê! Meteram fogo no CTG!”: comentários e manifestações deintolerância nas [e a partir das] publicações de veículos midiáticos emsuas páginas em redes sociais

Sessão 2 - GT 004

Alexandre Jorge de Medeiros Fernandes (Universidade de Brasília)Apresentação Oral em GTO periódico Seara da Diocese de Díli, Timor Português (1949-1973):articulações e reinvenções dos projetos globais da Cúria Romana e doImpério Português mediante a imprensa católica

Breno Henrique Pires De Seixas (Universidade Do Estado do Rio De Janeiro)Apresentação Oral em GTEntre práticas e saberes: A construção do Campo jornalístico e Jurídicoem uma perspectiva comparada

Luciana Pinho Morales (Universidade Federal do Ceará), Jânia PerlaDiógenes de AquinoApresentação Oral em GTNos bastidores da notícia: uma reflexão sobre o trabalho de jornalistaspoliciais cearenses

Nathália Schneider (Autônoma), Pôster em GTNas redes e nas ruas: etnografando a Mídia Ninja e o Fora do Eixo

Danielle Parfentieff de Noronha (Universitat Autònoma de Barcelona)Apresentação Oral em GTReflexões sobre as representações da alteridade no jornalismohegemônico brasileiro

Charles Antonio Pereira (Universidade Federal de Juiz de Fora)Apresentação Oral em GTO papel da Imprensa Feminina na disseminação de modeloshegemônicos de corpo, beleza e condutas femininas

Sessão 3 - GT 004

Robson Cardoso de Oliveira (Universidade Federal do Pará)Apresentação Oral em GTDe Canal em Canal: a publicidade produzida em Belém do Pará entraem cena

Daniel Ferreira Wainer (UFRJ)Apresentação Oral em GTObservações sobre a indústria fonográfica do século XXI: rupturas,continuidades e algumas possibilidades

Renato Martelli Soares (Instituto Socioambiental)Apresentação Oral em GTRádio cipó, radiofonia e internet, formas de comunicação desde SãoGabriel da Cachoeira.

Carolina Vasconcelos Pitanga (Universidade Federal do Maranhão), Profa.Dra. Sandra Nascimento SouzaApresentação Oral em GTConstrução de gênero na publicidade: evidências e atualizações

Eden Erick Hilario Tenorio de Lima (UNCISAL), Manuella Paiva de HolandaCavalcanteApresentação Oral em GT

A sugestividade da publicidade audiovisual e o reforço derepresentações majoritárias de gênero

GT 005. Antropologia da Criança

Local: I412, CA

Flávia Ferreira Pires (Universidade Federal da Paraíba)(Coordenador)Levi Marques Pereira (Universidade Federal da Grande Dourados)(Coordenador)Claudia Fonseca (UFRGS)(Debatedor)Antonella Maria Imperatriz Tassinari (Universidade Federal de SantaCatarina)(Debatedor)

Resumo: O objetivo GT Antropologia da Criança é reunir a produçãoantropológica focada na criança como sujeito social a fim de mapear ocampo e também dar visibilidade à temática. Nossa aposta é que há umnúmero considerável de pesquisadores que têm focado discussões teóricase metodológicas que incluem as crianças como sujeitos sociais, mas queencontram-se em diferentes instituições da federação, muitas vezes compouca interlocução local e que beneficiaram-se de espaços de discussãosistemática, como esse GT. Assim como a Mesa Redonda “Antropologia daCriança no Brasil”, o GT é um esforço na construção de uma Antropologia(brasileira) da Criança (mas não necessariamente da criança brasileira), quehonre seus/ suas pais/mães fundadores/as, pavimente sua trajetória eescolha suas temáticas privilegiadas, a partir do diálogo com outrasantropologias, nacionais e estrangeiras. Haverá um foco em pesquisasetnográficas recentes que suscitem discussões metodológicas, éticas eteóricas a partir de contextos diversos. Privilegiaremos discussões quetenham um recorte teórico claro em diálogo com os Novos Estudos daInfância e a Sociologia da Criança e que possam realmente contribuir para aconstrução do campo temático dos estudos de Antropologia da Criança.

Programação

Sessão 1 - GT 005

Luciana Hartmann (Universidade de Brasília)Apresentação Oral em GT“Mudar de vida” muda nossas histórias: performances narrativas decrianças imigrantes

Leonardo Carbonieri Campoy (PPGSA/UFRJ)Apresentação Oral em GTA dependência ativa da criança autista: sobre cuidados esingularidades

Assis da Costa Oliveira (Universidade Federal do Pará)Apresentação Oral em GTO que pode a Antropologia da Criança para a construção dos direitosdiferenciados das crianças no Brasil?

Marina Rebeca de Oliveira Saraiva (UFAL-UAB-CAPES)Apresentação Oral em GTA criança contemporânea e a vida social animada com smart-objetos.

Jannine Jolanda Araújo Diniz (Hospital Clementino Fraga)Pôster em GTVivências de Crianças e suas Famílias no Contexto do HIV/aids

Patrícia Maria Uchôa Simões (PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EMEDUCAÇÃO, CULTURAS E IDENTIDADES/FUNDAÇÃO JOAQUIMNABUCO), Patrícia Maria Uchôa Simões Maira Streithorst Fígoli MileneMorais FerreiraApresentação Oral em GTO conceito de culturas infantis nos novos estudos sociais da infância

Renata Silva Bergo (Universidade Federal Fluminense)Apresentação Oral em GTA criança, a cidade e o direito ao lazer: etnografia em Angra dos Reis

Sessão 2 - GT 005

Edson Bertin Dorneles (Prefeitura Municipal de Porto Alegre)Apresentação Oral em GTDispositivo moral de acusação em torno de práticas de educar criançasem uma instituição de educação infantil

Bruna Santos de Andrade (UFGD), Silvana Jesus do Nascimento Apresentação Oral em GTDireitos Da Criança Indigena: A Luta Kaiowá Por Seu Tekoha Como UmDireito Da Mitã

Maria do Socorro Rayol Amoras Sanches (UNIVERSIDADE FEDERAL DOPARÁ), MARIA ANGELICA MOTTA-MAUÉS Apresentação Oral em GT

TAREFAS DE CRIANÇA / APRENDIZADO DA VIDA: socialização,trabalho e identidade numa Comunidade Quilombola da Amazônia

Sônia Rocha Lucas (UFGD), Antonio Hilario Aguilera Urquiza Apresentação Oral em GTCRIANÇA INDÍGENA E TERRITÓRIO – a situação de acampamento dascrianças kaiowá e guarani na aldeia - PAKURITY/MS

Patrícia Oliveira Santana dos Santos (Universidade Federal de CampinaGrande), Antonio Luiz da Silva Denise Cristina Ferreira Apresentação Oral em GT“FORA DE CASA O ÚNICO SERVIÇO QUE A GENTE FAZ ÉBAGUNÇAR”: Contribuições de uma política pública para algumastransformações geracionais contemporâneas no agreste pernambucano

Christina Gladys de Mingareli Nogueira (Universidade Estadual da Paraíba)Apresentação Oral em GTEscuta De Crianças: Sensibilidade Jurídica ou Cumprimento DeProtocolos?

Shirley Maclaine Franco Pires (UVA)Pôster em GTEscola e aprendizagem: a influência do espaço da rua na educação decrianças na EMEF Valdo de Vasconcelos Rios em Itarema-CE

Gustavo Belisário d'Araújo Couto (UnB)Apresentação Oral em GTSou criança também

Sessão 3 - GT 005Alessandra Rivero Hernandez (UFRGS), Ceres Gomes VíctoraApresentação Oral em GTAprender brincando na "natureza": sentidos corporais e emoções emjogo

Flora Botelho (University of Copenhagen)Apresentação Oral em GTRealidades criadas através do brincar

Veronica Monachini de Carvalho (Bacharel)Pôster em GTBrincando de Aprender: uma discussão sobre o aprendizado para ascrianças Kalapalo

Emilene Leite de Sousa (Universidade Federal do Maranhão)

Apresentação Oral em GTCrianças contra o sistema: Uma análise da agência das criançascamponesas Capuxu

Lucília da Glória Alves Dias (Universidade Federal de Juiz de Fora)Apresentação Oral em GTInfância e sociedades indígenas: uma aproximação de umaAntropologia da Criança a partir de estudos recentes de etnólogosbrasileiros

Deiziane Pinheiro Aguiar (Universidade Federal do Ceará - UFC)Apresentação Oral em GTEntre brincadeiras, silêncios e conversações: interagindo no campocom crianças numa favela à beira-mar em Fortaleza

Rafael Rondis Nunes de Abreu (Universidade Federal da Grande Dourados(UFGD)), Silvana Jesus do NascimentoApresentação Oral em GTA culpa é da cultura? Uma análise crítica da cobertura midiática do casodos "indiozinhos"

Betânia Mueller (Universidade Federal Fluminense)Apresentação Oral em GTContribuições e desafios metodológicos da pesquisa com crianças:reminiscências de uma etnografia em uma comunidade de Niterói - RJ

GT 006. Antropologia da morte: teorias de ritual

Local: D104, CA.

Andreia Vicente da Silva (Universidade Estadual do Oeste do Paraná)(Coordenador)Mísia Lins Vieira Reesink (UFPE)(Coordenador)

Resumo: O uso da teoria de ritual em suas mais diversas abordagens para aanálise dos processos associados à morte é considerado um instrumentalclássico na antropologia. Contudo, já há alguns anos a utilização destacategoria tem sido questionada, principalmente a partir do reconhecimentodas transformações nas dinâmicas contemporâneas. Nesse cenáriorevisionista, temáticas como as da laicização, da secularização, e doindividualismo, dentre outras, foram compreendidas como obstáculos para ouso de uma categoria que anteriormente se aproximava da arena do social edo formal. De forma diferente, recentes pesquisas tem evidenciado que a

existência desses mesmos elementos incentivou a criação de novas formasde observação dos rituais que colocam em voga temáticas comorelacionalismo, interatividade, reflexividade, reposicionamento. Neste grupo de trabalho propomos um aprofundamento e revisão dessaarena analítica já consagrada, buscando pesquisas nas quais as maisdiversas possibilidades de teorias de ritual estejam em evidência: rituaisformais, informais, individuais, coletivos, em presença, à distância, públicos,privados, ritualizações. Enfim, desejamos selecionar trabalhos nos quais avivência da morte, do enterro e/ou do luto sejam debatidas assumindo o usoda teoria de ritual como modelo para análise. Nosso objetivo é encontrarlugares de criatividade e inovação em um campo já consagrado na históriada disciplina.

Programação

Sessão 1 - GT 006

Anne Caroline Nava Lopes (Universidade Federal do Maranhão), AnneCaroline Nava Lopes Isanda Maria Falcão Canjão Silvia Cristianne NavaLopesApresentação Oral em GTDE COMPANHEIRA A VILÃ: nós, os outros, e a morte

Gicele Brito Ferreira (UFPA)Apresentação Oral em GTConsoada: a morte como alivio

Jaqueline Pereira de Sousa (UFPA)Apresentação Oral em GTA morte narrada e as perspectivas etnográficas dos rituais fúnebres.

Carlos Tadeu Siepierski (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS), PedroRabello Brasil CorreaApresentação Oral em GTA morte (res)simbolizada

Renata Freitas Machado (Universidade de São Paulo)Apresentação Oral em GTO Aruê e as narrativas sobre a morte

Breno Taveira Mesquita (Universidade Federal do Ceará)Apresentação Oral em GTAprendendo com os mortos: rituais e relações de poder nas aulas denecropsia realizadas na Perícia Forense do Estado do Ceará.

Gabriela Pimentel de Araújo (UFPE), Bruno José de Araújo FlorêncioPôster em GT"A boa morte: O fim como metáfora"

Sessão 2 - GT 006

Francisco José Barbosa (Centro Universitário Ages)Apresentação Oral em GTO ritual de morte como dignificação social em Luanda

Helio Figueiredo da Serra Netto (Universidade Federal do Pará), JoséLeandro Gomes de Souza Jorge Oscar Santos MirandaApresentação Oral em GTMoradas eternas, morada dos vivos: um olhar sobre o culto dos mortosno cemitério da Soledad em Belém - Pará .

Aline Yuri Hasegawa (UFABC)Apresentação Oral em GTUm dia de sol para cultuar os antepassados: o Shokonsai como fatorclimático e identitário

Luisa Gabriela Avila Cortés (Universidad Nacional Autónoma de México)Apresentação Oral em GTOs nahuas e os rituais funerários: Estudo de caso em a Sierra Negra noEstado de Puebla em México

Uliana Gomes da Silva (Universidade Federal da Paraiba), Ednalva MacielNeves ([email protected]) Apresentação Oral em GTDinâmicas e fenômenos sociais: um estudo sobre a morte no cemitérioda comunidade Nossa Senhora da Guia, Paraíba

José Felipe de Lima Alves (UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA),Ednalva Maciel Neves Mauro Guilherme Pinheiro KouryApresentação Oral em GTEtnografia da Morte: uma reflexão sobre Rituais de Despedida naCultura Fúnebre do Crato-CE

Sessão 3 - GT 006

Isabela Andrade de Lima Morais (Universidade Federal de Pernambuco)Apresentação Oral em GT“Com um ente querido eu vou até o final”. Experiências dereciprocidade dos consumidores fúnebres

Aline Lopes Rochedo (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)Apresentação Oral em GTFazer das cinzas diamantes: a busca pela eternidade no mundo visívelatravés de joias de família

Hugo Menezes Neto (Universidade Federal do Pará)Apresentação Oral em GTPatrimônios afetivos e acervos familiares: Morte, memória ematerialidades entre famílias vítimas da violência urbana em Belém-PA.

Luciane de Oliveira Rocha (Universidade Federal do Rio de Janeiro)Apresentação Oral em GT“Aquela Bala Me Matou Também”: Homicídio, Maternidade e o RitualPúblico do Luto no Tribunal de Justiça

Leticia Rodrigues Ferreira Netto (UNESP)Apresentação Oral em GTO luto sem corpo e a formação da memoria de desaparecidos políticospor parte de seus familiares

GT 007. Antropologia da Técnica

Local: E106, CA.

Alessandro Roberto de Oliveira (Universidade Federal de Goiás - UFG)(Coordenador)Fabio Mura (UFPB)(Coordenador)

Sessão 1

Carlos Xavier de Azevedo Netto (Universidade Federal da Paraíba)(Debatedor)Jeremy Paul Jean Loup Deturche (UNiversidade Federal de Santa Catarina)(Debatedor)

Sessão 2

Carlos Xavier de Azevedo Netto (Universidade Federal da Paraíba)(Debatedor)Jeremy Paul Jean Loup Deturche (UNiversidade Federal de Santa Catarina)(Debatedor)Sessão 3

Carlos Xavier de Azevedo Netto (Universidade Federal da Paraíba)(Debatedor)Jeremy Paul Jean Loup Deturche (UNiversidade Federal de Santa Catarina)(Debatedor)

Resumo: Este GT visa dar continuidade e consolidar a discussão sobre umaAntropologia da técnica iniciada na 29ª RBA e que vem ganhando proporçãoe interesse no Brasil. Nesse sentido, pretende reunir pesquisas cominteresses etnográfico e analítico direcionados aos processos técnicos,entendendo-se como tal a sequência de interações entre humanos, artefatos,plantas, animais, minerais e ambiente de modo geral. Incluem-se nistoatividades de coleta, cultivo, criação, produção, uso e circulação, emdiferentes escalas, inclusive de caráter industrial. Para compreender taisprocessos resulta significativo focar as práticas, os conhecimentos e ashabilidades que estão na base das cadeias operatórias, não como meraprojeção de uma tecnologia, mas como propriedades de ação sobre amatéria. Considera-se de grande relevância a abordagem de processos detransformação, sejam eles deliberados ou não, como mudanças sociais eeconômicas, escolhas técnicas ou transferência de tecnologia através depolíticas específicas. São também valiosos os enfoques dos processospolíticos, entendidos como processos técnicos voltados a mobilizar, ordenare hierarquizar forças de diversas naturezas (cosmológicas, laços deparentesco, obrigações de reciprocidade, etc.), definindo relações de podere, assim, configurando sistemas sociotécnicos. Serão priorizados ostrabalhos que apresentem investimento empírico e que voltam a atençãopara processos técnicos como fator constitutivo da análise.

Programação

Sessão 1 - GT 007

Caetano Kayuna Sordi Barbará Dias (UFRGS)Apresentação Oral em GTSobre jaulas e porcos ferais: escolhas técnicas e manejo de espéciesexóticas invasoras no sul do Brasil

Paulo Gomes de Almeida Filho (UFRN), Francisca de Souza MillerApresentação Oral em GTJogos do mar-alto: os pescadores, as técnicas e os seres marinhos nolitoral oriental potiguar.

Rafael Victorino Devos (Universidade Federal de Santa Catarina)Apresentação Oral em GTNa parelha: habilidades perceptivas, práticas e ritmos coletivos napesca da tainha

Brisa Catão Totti (Universidade Federal de Minas Gerais)Apresentação Oral em GTPescadores, Botos Bons e Tainhas: pesca e interação em Laguna (SC,Brasil)

Fabiano Campelo Bechelany (CNPq)Apresentação Oral em GTUma técnica de passagens: a caça panará na mata

José Cândido Lopes Ferreira (Universidade Estadual de Campinas)Apresentação Oral em GTO nível da cheia: pulsos de inundação e manejo de pirarucus na várzeaamazônica

Sessão 2 - GT 007

Tatiana Helena Lotierzo Hirano (UnB)Apresentação Oral em GTA técnica e a textura: reflexões sobre arte e criatividade inga

Júlia Dias Escobar Brussi (Universidade de Brasília)Apresentação Oral em GTForças e definição da forma na produção das rendeiras de bilro

Guilherme Moura Fagundes (Universidade de Brasília)Apresentação Oral em GTFazer o Fogo Fazer: manejos e manipulações no Jalapão (TO)

Eduardo Di Deus (Universidade de Brasília), -Apresentação Oral em GTTécnica e trabalho em atividades de extração da borracha

Jean Pierre Pierote Silva (Universidade Federal de Goiás)Apresentação Oral em GTOs Processos Técnicos e a Construção Civil Contemporânea na Cidade deRio de Contas (BA): permacultura, bioconstrução e a transformaçãodos materiais

Gabriela Pereira Maurity (UFPA), Marcia BezerraPôster em GTO Brilho da Técnica ou Sobre a Agência das Coisas Polidas naAmazônia – uma perspectiva da Arqueologia

Sessão 3 - GT 007

Julyelle de Souza Soares Barbosa (Museu Emilio Goeldi)Pôster em GTDa análise das escolhas tecnológicas ao entendimento do sistemacultural de produção dos artefatos líticos do Sítio ArqueológicoAlmofariz

Gabriel Coutinho Barbosa (Departamento de Antropologia, PPGAS/UFSC)Apresentação Oral em GTEntre mapas e narrativas: teorias e técnicas de navegação

Isaac Fernando Ferreira Filho (UFPB)Apresentação Oral em GTRelações técnicas entre os Pataxó da Aldeia Velha e o Pontão deCultura Bailux: Considerações sobre transferências e apropriações detecnologia

Viviane Vedana (UFSC)Apresentação Oral em GTTécnicas corporais e ritmos do trabalho nos mercados de rua:etnografia sobre a relação entre gestos corporais e atos de fala

Igor Karim (Goethe-Universität Frankfurt am Main)Apresentação Oral em GT"Eu e a câmera somos um só": Acoplamentos técnicos, técnicascorporais e o processo de filmagem durante protestos violentos

Daniela Pereira Damasceno Santos (UFPI)Apresentação Oral em GTRede sociotécnica da opala: etnografia da fabricação de joias noFestival de Inverno de Pedro II

GT 008. Antropologia das Catástrofes: abordagens e perspectivas.

Local: D105, CA.

Gonzalo Díaz Crovetto (DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA / UCT /CHILE)(Coordenador)Telma Camargo da Silva (Universidade Federal de Goiás)(Coordenador)Virginia García-Acosta (CIESAS)(Debatedor)

Resumo: Na perspectiva antropológica, as catástrofes, entendidas comoeventos críticos e ou desastres, são eventos multidimensionais queconfiguram a memória social e provocam descontinuidade nas formas deorganização social. A temporalidade desses acontecimentos ultrapassa otempo cronológico e sugere a existência de um “evento em processo” queinterliga as dimensões pré e pós-evento. Inerente a esta abordagem está adiscussão das noções de construção, percepção e contestação de risco euma análise das tensões e conflitos engendrados pelos diversos atores quevivenciam, narram e atuam nesses eventos.Embora seja notável o interesse despertado por esta temática no âmbito daAntropologia desde fins do século XX, sua consolidação requer reflexões edebates contemporâneos tanto de ordem conceitual como metodológica.Nesta perspectiva, este GT receberá propostas de etnografias realizadas naAmérica Latina que, entre outras temáticas, discutam: os deslocamentosforçados e realocações de moradia; as restrições políticas e práticas, que oEstado costuma impor sobre as comunidades definidas como “afetadas”;construções e percepções de risco; os conflitos e resistência entre políticasgovernamentais e grupos sociais; reconstrução sócio-cultural; conflitosterritoriais e identitários; a produção de memórias; as experiências afetivasde pessoas afetadas pelas catástrofes; as representações artísticas dosdesastres; a construção social do lugar e sobre ações para prevenção decatástrofes.

Programação

Sessão 1 - GT 008

Yoko Nitahara Souza (GLOCOL Osaka University, UnB Universidade deBrasília)Apresentação Oral em GTA batalha de Okinawa acabou?- Memória, diáspora e fluxos setentaanos depois da II Guerra

Maria do Socorro Fonseca Vieira Figueiredo (facig), Germana FonsêcaFigueirêdo Médica [email protected]ção Oral em GT“Lá Onde o Rio Está Enterrado”: Itacuruba, identidade e memória emum “não-lugar”

Viviane Kraieski de Assunção (UNESC)Apresentação Oral em GTMemórias e impactos da enchente de 1974: por uma abordagemespaço-temporal dos desastres

Maria Suellen Timoteo Correa (UFF)Apresentação Oral em GT“O lugar da ‘tragédia’: a percepção do ambiente em um bairrofriburguense atingido pelo desastre de 2011”

Maysa Luana Silva (Universidade Federal de Pelotas)Pôster em GTDas agulhas ás greves - Museificando à memória

Ana Paula Arosi (PPGAs UFRGS)Apresentação Oral em GTConflitos e Afetos: o processo de construção de um movimento defamiliares de vítimas da tragédia de Santa Maria

Sessão 2 - GT 008

María Magdalena Hernández Hernández (Universidad AutónomaMetropolitana-Xichimilco)Apresentação Oral em GTReubicación de poblaciones afectadas por inundaciones: la falsaatención a la disminución de la vulnerabilidad social.

Simone Santos Oliveira (Fundação Oswaldo Cruz), Sergio Luiz Dias PortellaApresentação Oral em GTHistórias de resistências: desastre região serrana 2011

Maria Cláudia Martinelli de Mello Pitrez (secretaria do estado de educação rj)Apresentação Oral em GT“O mar está tomando o que é dele” Percepções sobre espera ecatástrofe na praia de Atafona, RJ

Jorge Augusto Santos das Mercês (Universidade Federal do Pará), VoynerRavena Cañete Nathalia Costadelle PachecoApresentação Oral em GTMemórias da Promessa e do Fim do Mundo: testemunhos dedeslocados compulsoriamente em função do enchimento do lago daUsina Hidrelétrica de Tucuruí.

Israel de Jesus Rocha (CNPQ)Apresentação Oral em GTO urânio e seus desastres: discutindo os processos de publicizaçãodos acidentes nucleares em Caetité-BA.

Diego Correia da Silva (Estudante), Norma Valencio

Apresentação Oral em GTHaitianos no Brasil: a arte de caminhar para ser-no-mundo

Sessão 3 - GT 008

Rylanneive Leonardo Pontes Teixeira (Universidade Federal do Rio Grandedo Norte)Apresentação Oral em GTVulnerabilidade socioambiental, desastres naturais e mudança cultural:uma análise da Defesa Civil Municipal de Natal

Lívia Dias Pinto Vitenti (Departamento de Antropologia - Universidade deBrasilia)Apresentação Oral em GTO suicídio indígena entendido como catástrofe

Mayara Ferreira Mattos (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS)Apresentação Oral em GTO risco nas/das margens: a ocupação Pomar do Cafezal no discurso dagovernabilidade.

Ceres Gomes Víctora (UFRGS), Ceres Gomes Victora Monalisa Dias deSiqueiraApresentação Oral em GTNa trilha das tragédias: sofrimento e infotenimento

Pedro Gondim Davis (PPGAS/Museu Nacional?UFRJ)Apresentação Oral em GTConsiderações sociopolíticas acerca da crise hídrica em Itu (SP)

Danilo Castro Magalhães (Museu Nacional - UFRJ)Apresentação Oral em GTNotas etnográficas para uma antropologia da crise e da catástrofe: a“crise hídrica” em Itu (SP).

GT 009. Antropologia das relações humano-animal

Local: D106, CA.

Andréa Barbosa Osório Sarandy (UFF)(Coordenador)Flávio Leonel Abreu da Silveira (UFPA)(Coordenador)

Resumo: O campo das relações humano-animal, ou Animal Studies, teriaemergido na década de 1970 em meio a movimentos de proteção animalque, não obstante, remontam ao século XIX. Na verdade, os animaisparticipam das análises antropológicas há muito tempo. Algumas análisesidentificaram dois paradigmas correntes: um que pode ser chamado dematerialista, em busca do animal “real”; e outro semiótico, pós-estruturalistaou simbólico, em busca de representações. Mais recentemente, aemergência de reflexões sobre o perspectivismo ameríndio realçou acentralidade dos animais em aspectos da vida religiosa e cosmológica depopulações ameríndias, com um forte impacto nas conhecidas relações entrenatureza e cultura. O presente Grupo de Trabalho pretende ser um espaçopara reflexões teóricas e pesquisas empíricas acerca das relações entreanimais humanos e não humanos, a partir de um viés antropológico. Serãoaceitos trabalhos tanto sobre as percepções simbólicas quanto sobrerelações concretas materiais entre ambos. Entre eles, destacam-seproduções voltadas aos animais de estimação, de abate, de tração, animaisda fauna silvestre brasileira ou estrangeira, caça, criações, rinhas,concursos, turismo, animais de laboratório; em meio urbano, rural ou entrepopulações ameríndias e mesmo fora do continente americano; relaçõescotidianas, científicas, religiosas, alimentares, ideológicas, morais, artísticas,legislação, políticas públicas, saúde, entre outras possibilidades.

Programação

Sessão 1 - GT 009

Ana Paula Perrota (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro)Apresentação Oral em GTDefensores dos direitos dos animais face as negociações para adeterminação das marcas de dor e sofrimento dos animais.

Maria Helena Costa Carvalho de Araújo Lima (UFPE)Apresentação Oral em GTMercado pet e família multiespécie: transformações e ambiguidadesnas relações com cães e gatos no Brasil

Leandra Oliveira Pinto (UFRGS)Apresentação Oral em GTRedes urbanas de proteção animal: moralidades, práticas econtrovérsias

Fábio Guimarães Liberal (IPEA)Apresentação Oral em GTAspectos morais por trás da “carne quente”: uma questão de gosto e(in)civilidade

Juliana Abonizio (Universidade Federal de Mato Grosso), Eveline TeixeiraBaptistella Apresentação Oral em GTAnimais Veganos: dilemas da alimentação eticamente orientadaimposta animais de estimação

Rômulo Bulgarelli Labronici (UFF)Apresentação Oral em GT“Quem ganha, o homem ou o animal?” Reflexões referentes a relaçãoentre cavalos de corridas e jóqueis no processo de elaboração eapostas no turfe.

Fabíola Ribeiro Duarte (Universidade Federal de Goiás)Apresentação Oral em GT“ANIMAIS SÃO AMIGOS, NÃO COMIDA”: Reflexões acerca do grupo devegetarianos e veganos em Goiânia.

Matheus Henrique Pereira da Silva (Universidade Federal do Pará), RaphaelSantos MercêsPôster em GTVoando baixo sobre os humanos: garças e urubus no Ver-o-Peso (PA)

Sessão 2 - GT 009

Celeste Medrano (Instituto de Ciencias Antropológicas/CONICET)Apresentação Oral em GTLa (etno)zoología de los qom del Gran Chaco y la zoología deoccidente. Reflexiones para un diálogo posible

Maria Lucia de Macedo Cardoso (Fundação Oswaldo Cruz)Apresentação Oral em GTEntre Tatuquiras e Curupiras: a percepção dos processos deadoecimento a partir da relação entre animais e humanos na ResexTapajós-Arapiuns/PA

Iara Maria de Almeida Souza (Universidade Federal da Bahia)Apresentação Oral em GTAfinidades vitais - humanos e animais na pesquisa científica

Marisol Marini (USP)Apresentação Oral em GTOs porcos como materialidade, metáfora e metonímia nas cirurgiasexperimentais para produção de um dispositivo de assistênciacirculatória

Eliana Santos Junqueira Creado (UFES), Clara Crizio de Araujo Torres (1aautora) Eliana Santos Junqueira Creado (2a autora)Apresentação Oral em GTOrquídeas versus Tartarugas Marinhas: narrando conflitos ocultos

Natacha Simei Leal (Univasf ( Universidade Federal do Vale do SãoFrancisco))Apresentação Oral em GTSeleção e “raceamento” do gado Pé-Duro piauiense. Naturezas eculturas, raças e misturas.

António Domingos Braço (Universidade Pedagógica/Moçambique)Apresentação Oral em GTAs “donas” dos crocodilos do rio Zambeze: Relatos de uma amizadesocialmente indesejada

Ivo Raposo Gonçalves Cidreira Neto (Universidade Federal de Pernambuco),Brunna de Andrade Lima Pontes Cavalcanti Pôster em GTBiocativeiros, conservacionismo e defesa animal: mapeamento deconflitos a partir do caso Parque Dois Irmãos (Recife)

Sessão 3 - GT 009

Luzimar Paulo Pereira (Universidade Federal de Juiz de Fora)Apresentação Oral em GT"Bicho Mau": encontros com cobras peçonhentas em Urucuia, MG

Jorge Luan Rodrigues Teixeira (UVA), Dibe Salua AyoubApresentação Oral em GTCachorros que atacam criação: reflexões éticas sobre a mobilidade e avida social dos animais em ambientes rurais

Graciela Froehlich (Universidade de Brasília)Apresentação Oral em GTDas associações entre bem-estar, animal e produção: o caso da carnebovina

Míriam Rebeca Rodeguero Stefanuto (Universidade Federal de São Carlos)Apresentação Oral em GTO frigorífico na aldeia: sobre o trabalho nas indústrias de carne para osKaingang do Toldo Chimbangue

Marília Floôr Kosby (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)

Apresentação Oral em GTEntre “araganas” e iguarias: as cabritas na comunidade quilombola dePalmas, em Bagé/RS

Luis Junior Costa Saraiva (UFPA), Jéssica do Socorro Leite CorrêaApresentação Oral em GT“Caranguejo é um mistério, ele mina”: reflexões sobre a relação entrehumanos caranguejeiros e não humanos caranguejos em Bragança-PA

Thiago Lopes da Costa Oliveira (PPGAS - MUSEU NACIONAL - UFRJ)Apresentação Oral em GTArmas, armadilhas e territorialidade: a caça e a pesca Baniwa vistaspela ótica da comunicação não-verbal

GT 010. Antropologia Digital, Tecnologia e Cibercultura

Local: D107, CA

Débora Krischke Leitão (universidade federal de santa maria)(Coordenador)Laura Graziela F. de F. Gomes (Universidade Federal Fluminense)(Coordenador)

Resumo: O desenvolvimento da Antropologia Digital tem sido crescente nosúltimos anos, devido ao notável protagonismo das tecnologias digitais nocotidiano e em todos os domínios da vida social. Com essa proposta de GTbuscamos dar continuidade ao trabalho iniciado na REA de 2009 e mantido,desde então, em todas as edições da REA, RBA e RAM, visando fomentar osestudos dentro deste campo, sobretudo aqueles cujas reflexões sãooriginadas a partir de estudos etnográficos. Assim, temos como objetivopromover discussões sobre os usos particulares que são feitos da Internetpor grupos específicos, as formas de sociabilidade desenvolvidas emambientes do ciberespaço, as interações entre sujeitos mediadas pelasnovas tecnologias comunicacionais e a relevância social, política e culturaldessas tecnologias na vida cotidiana, a partir de suas formas singulares deapropriação por diferentes segmentos sociais. Nosso interesse recai sobretrabalhos que incidam sobre a construção de identidades digitais e modos devida que se apoiam no uso intensivo das TIC´s (Tecnologias de Informação eComunicação), como grupos de fandoms, gamers, cosplayers, residentes demundos virtuais, etc. No campo das lutas pela diversidade e direitos,estaremos interessados particularmente nos modos de apropriação que osgrupos LGBT e demais movimentos sociais estão fazendo da internet,tornando-a também uma arena de debates, publicações e militância (grupose fóruns, blogs).

Programação

Sessão 1 - GT 010

Francisco Alves Gomes (IFRR), Amanda Karine Monteiro Lima, Adnan AssadYoussef Filho. Apresentação Oral em GTUca na Boca da Mata: Uma etnografia do ciberespaço na perspectiva damilitância do professor indígena

Zelinda dos Santos Barros (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia)Apresentação Oral em GTInterseção de raça e gênero num território privativo do ciberespaço

Diessica Shaiene Gaige (UFSM)Apresentação Oral em GT“Aprendendo a aprender”: uma análise antropológica dos idosos na eradigital

Marcelo Castañeda de Araujo (PPGCom/UERJ)Apresentação Oral em GTMidiativismo: tecnologias, práticas e contextos nas lutas no Rio deJaneiro

Elizabeth Christina de Andrade Lima (Universidade Federal de CampinaGrande)Apresentação Oral em GTA Construção da Imagem Pública de Dilma Rousseff no Ciberespaço:Misoginia, estereótipos e relações de gênero

Raquel Souza da Silva (Universidade Federal Fluminense)Apresentação Oral em GTPensando a relação entre a internet e a rua em atos político: produçãoda informação no caso etnográfico “#ForaDilma” em Natal-RN

Tatiane dos Santos Duarte (Doutoranda)Apresentação Oral em GTA campanha do #vistobranco e as redes de conectividades na militânciapolítica de grupos ecumênicos.

Denise Ferreira da Costa Cruz (Departamento de Antropologia Unb)Pôster em GTEncarapinhando a rede: debates sobre cabelos, texturas e preconceitocapilar em Moçambique

Sessão 2 - GT 010

Anna Paula Vencato (UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS)Apresentação Oral em GTGênero e sexualidade em tempos instáveis: mídias digitais,identificações e conflitos.

Beatriz Accioly Lins (Universidade de São Paulo)Apresentação Oral em GTUma Lei Maria da Penha para a internet: Gênero, sexualidade eviolência nos debates sobre “pornografia de vingança”

Mario Felipe de Lima Carvalho (CLAM-IMS-UERJ)Apresentação Oral em GT“Amanhã vai ser maior” (?): notas sobre os usos da internet nos(in)sucessos de duas manifestações de rua do ativismo de pessoastrans.

Iara Beleli (Núcleo de Estudos de Gênero - PAGU/UNICAMP)Apresentação Oral em GTAs estreitas relações entre intolerância, diferenças e violência nasredes sociais

Larissa Pelúcio (Universidade Estadual Julio de Mesquita Filho (Unesp))Apresentação Oral em GT"Vamos fazer isso pessoalmente": masculinidades contemporâneasnegociação dos afetos na busca de parcerias amorosas e sexuais porde aplicativos móveis

Marcelle Jacinto da Silva (Universidade Federal do Ceará), Antonio CristianSaraiva Paiva - UFCApresentação Oral em GT"Ame seu corpo, inclusive sua vagina": notas acerca da produçãoonline de discursos sobre “autoestima vaginal”

Carolina Parreiras (UERJ)Apresentação Oral em GTAltporn, categorias, espaços e redes: notas etnográficas sobrepornografia online

Carolyna Kyze silva Bezerra de Melo (Mestranda)Pôster em GTCAIU NA REDE: Reflexões sobre pornografia de revanche no Brasil

Sessão 3 - GT 010

Jair de Souza Ramos (Universidade Federal Fluminense)Apresentação Oral em GTEtnografia e História na observação online

Patrícia P. Pavesi (UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO)Apresentação Oral em GTCibercelebridades Locais: autopoésis, expertise mecatrônica e deviresimagéticos

Louise Scoz Pasteur de Faria (UFRGS)Apresentação Oral em GTEconomia da atenção: Notas sobre produção de valor econômico emterritórios digitais.

Augusto Ferreira Dantas Júnior (Prefeitura Municipal de Teresina)Apresentação Oral em GTA moda e os modos na rede: Conexões e sociabilidades entre sujeitosnos instablogs de moda.

Márcia de Mesquita Carvalho (Universidade Federal Fluminense)Apresentação Oral em GTUma imagem vale mais que mil objetos: o colecionismo de imagensentre brasileiros no Pinterest

Sheila Cavalcante dos Santos (Universidade Federal da Paraíba)Apresentação Oral em GT“Meu Tinder tá bombando!” Geolocalização, sociabilidade e vivênciasda sexualidade

Airton Luiz Jungblut (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul)Apresentação Oral em GTFotografia digital compartilhada e marcação social: etnografandoalguns usos sociais da fotografia na internet

Letícia Cunha Feitosa (UFRN), Drielly Elienny Duarte de FigueiredoPôster em GTQuanto vale um like? Uma análise do comércio no Instagram na cidadede Natal/RN.

GT 011. Antropologia do Cinema: entre narrativas, políticas e poéticas

Local: AUDITÓRIO 212, CE

Debora Breder Barreto (UCP)(Coordenador)Luiz Gustavo Pereira de Souza Correia (Universidade Federal de Sergipe)(Coordenador)

Resumo: Este Grupo de Trabalho pretende congregar trabalhos que visam aperscrutar estatutos cinematográficos, bem como implicaçõesepistemológicas de construção e interpretação de mundos sociais. Em umasociedade cada vez mais constituída por fluxos e contrafluxos de narrativasaudiovisuais, propomos discutir abordagens teórico-metodológicas deinvestigações que lançam mão de filmes - "documentais" e "ficcionais" -como objetos e/ou métodos de pesquisa. Trata-se, assim, de debater ocinema em suas várias dimensões, com enfoque em: 1) modos como oaparato audiovisual tem sido utilizado em investigações; 2) articulações entrecinema, narrativas, memória e subjetividade; 3) representações einterpretações de narrativas cinematográficas sobre temas como as relaçõesnatureza/cultura, centro/periferia, corpo, gênero, sexualidade, classe,raça/etnia, identidade, etc; 4) condições sociais de produção, circulação erecepção de narrativas em diferentes formatos e gêneros. Em suma, busca-se debater dilemas e potencialidades do cinema em interlocução com asciências sociais, e, mais especificamente, do olhar antropológico dirigido aoCinema, do diálogo entre as narrativas cinematográficas e as narrativasantropológicas e das etnografias do/no cinema.

Programação

Sessão 1 - GT 011

Luis Felipe Kojima Hirano (Universidade Federal de Goiás)Apresentação Oral em GTCinema e agência: a invenção do corpo e da percepção em imagens emmovimento

Thais Farias Lassali (IFCH - Unicamp)Apresentação Oral em GTA noção de humano entre mentes elétricas e corpos mecânicos

Vitor França Netto Chiodi (UNICAMP)Apresentação Oral em GTRobôs e ciborgues pensando materialidade e diferença: uma reflexãopolítica sobre Star Wars e Terminator

Isabel Wittmann (UFAM)Apresentação Oral em GTMulheres-Ciborgue: corpo, gênero e representação em Metrópolis(1927) e Blade Runner (1982)

Fabiano Lucena de Araujo (UFPE)Apresentação Oral em GTENSAIANDO IMA(R)GENS NO MANGUE: Corpo, performance e estigmasocial a partir do Cinema Pernambucano Contemporâneo

Edilson Brasil de Souza Júnior (-), Antônio Cristian Saraiva PaivaApresentação Oral em GTPela emergência de uma passividade sem vitimizações: um estudoetnográfico sobre a constituição e apresentação do corpo homossexualpassivo nos filmes pornôs gays brasileiros

Aryani Ferreira Batista (Universidade Federal de Goiás)Apresentação Oral em GTPRODUÇÃO DE PORNOGRAFIA FEMINISTA: tensionado astransgressões e reafirmações.

Remisson Weslley Nobre Cordeiro (Universidade Federal de Roraima)Pôster em GTFicção perspectiva? A força dos objetos da vida diária nasrepresentações do cinema de Jan Švankmajer

Sessão 2 - GT 011

Alex Giuliano Vailati (PPGA - UFPE)Apresentação Oral em GTO documentario social

Fernando Firmo Luciano (Universidade Federal da Bahia)Apresentação Oral em GTO audiovisual, a retomada nativa da “cultura” e os desafios à práticaetnográfica participativa

Carlos Francisco Pérez Reyna (Universidade Federal de Juiz de Fora)Apresentação Oral em GTMolduras sócio históricas do filme andino Kukuli (1961)

Juliana Crelier Azevedo (Universidade Federal da Paraíba), Lara Santos deAmorimApresentação Oral em GT

Memória, Cinema e Identidade na Produção Cinematográfica da Paraíba

Marina Cavalcante Vieira (PPCIS/UERJ)Apresentação Oral em GTPrimitivismo artístico e Zoológicos Humanos na pintura e cinemaexpressionista: dos Gabinetes de Curiosidades ao Gabinete do Dr.Caligari

Elaine Zeranze Bruno (UFRJ), Vinicius Esperança - Mestre em CiênciasSociais pela UFRRJ e doutorando em Sociologia pelo IESP/UERJ / CapesApresentação Oral em GT“As marcas do mundo”: História, memória e imagem na obra SansSoleil (1983) de Chris Marker

Vitáli Marques Corrêa da Silva (UFRGS)Apresentação Oral em GTArticulações entre cinema, Estado e mercado: a produção de longa-metragens no Rio Grande do Sul

João Paulo de Freitas Campos (Núcleo de Estudos em CulturaContemporânea), André Di FrancoPôster em GTHarmony Korine e a potência da imagem etnográfica

Sessão 3 - GT 011Ana Paula Pereira da Gama Alves Ribeiro (Universidade do Estado do Rio deJaneiro)Apresentação Oral em GTUma cidade emerge perto do Mar: 72 Horas Rio Festival de Filmes

Bianca Salles Pires (Universidade Federal do Rio de Janeiro)Apresentação Oral em GTEtnografia no cinema: as salas escuras como palco de sociabilidades,subjetividades e afetividades.

Alexandre Fleming Câmara Vale (Universidade Federal do Ceará), EdvaldoSiqueira AlbuquerqueApresentação Oral em GTPoéticas do Poço: etnografias audiovisuais compartilhadas

Marcos Aurélio da Silva (Universidade Federal de Mato Grosso)Apresentação Oral em GTTatuagem, desbunde e carnaval: algumas reflexões sobre a políticaLGBT contemporânea a partir de uma antropologia do cinema e de uma

festa que não existe mais

Paula Alves de Almeida (Escola Nacional de Ciências Estatísticas -ENCE/IBGE), José Eustáquio Diniz Alves José Jaime da SilvaApresentação Oral em GTCinema, Antropologia e Demografia: trabalho doméstico, movimentomigratório e outras questões envolvendo gênero, geração e relaçõesfamiliares em "Que horas ela volta?" e "Como se fosse da família"

Gheysa Lemes Gonçalves Gama (Instituto Federal Sudeste de Minas Gerais,câmpus Juiz de Fo)Apresentação Oral em GTCentral do Brasil: um estudo sobre a mudança na utilização alegóricada estrada nos road movies brasileiros a partir das críticascinematográficas tecidas sobre o filme

Marcus Vinícius Martins Barbosa (Instituto Federal do Piauí)Apresentação Oral em GTCinema, região, nação, sertão: tessituras

Wendell Marcel Alves da Costa (Universidade Federal do Rio Grande doNorte), Sem coautoria.Pôster em GTMemórias e narrativas híbridas no cinema brasileiro contemporâneo

GT 012. Antropologia do esporte: entre a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos

Local: D108, CA.

Martin Christoph Curi Spörl (UERJ)(Coordenador)Matias Godio (Universidad Nacional de Tres de Febrero)(Coordenador)Tulio Augusto Velho Barreto de Araujo (Fundação Joaquim Nabuco)(Debatedor)

Resumo: Durante as reuniões sucessivas que foram realizadas em versõesanteriores da ABA consolidaram-se debates sobre as várias atividadesdesportivas, observando que se trata de uma área privilegiada para o estudodos múltiplos significados que são construídos em torno de diferentesesferas da vida social. As pesquisas acadêmicas sobre esportes nos permitiurefletir acerca da formação das identidades sociais, bem como certasarticulações e relações desportivas com outras temáticas relativas à política;produção social de jogadores e atletas, formas de sociabilidade; emoções;

moralidades; redes sociais; cultura popular; violência; entre outras questões.Desta vez, temos a intenção de fortalecer a discussão em algumas rotas,especialmente as que se referem à relação entre o esporte e os políticos e a"política", os processos de construção do poder, redes de comércio,circulação de conhecimentos, atores e práticas, as relações entre osdiferentes níveis de definição política. Um segundo eixo de discussãoresponde aos estudos do esporte e suas ligações com o mercado e acobertura da mídia, respostas locais para as forças da globalizaçãoeconômica, a tensão entre amadorismo e profissionalismo, o processo deseleção e formação de atletas, relações com o mercado, políticas emegaeventos esportivos. Acreditamos que, no ano dos Jogos Olímpicos2016 estes eixos de reflexão se mostrarão produtivos.

Programação

Sessão 1 - GT 012

Luiz Guilherme Burlamaqui (USP)Apresentação Oral em GT"Um Pelé Louro": a trajetória de João Havelange, os empresários e omecenato da Copa do Mundo de 1970 à luz da antropologia econômica

Raphael Piva Favalli Favero (USP)Apresentação Oral em GTJogando pela esquerda: a experiência da Copa Rebelde como crítica aCopa do Mundo da FIFA

Francisco Xavier dos Santos (Universidade Federal de Pernambuco)Apresentação Oral em GTFiguração de espetáculo e Comportamentos Sociais dos Dirigentes deFutebol em Recife: perspectivas de uma pesquisa de tese.

Rafael Gustavo Frazão Fernandes da Silva (SMEC Magé)Apresentação Oral em GTCopa União de 1987, seus mitos e suas memórias

Eduardo Araripe Pacheco de Souza (UFPE)Apresentação Oral em GTEntre o público e o privado: reflexões sobre o discurso do legadoatravés do emprego de forças públicas de segurança da Copa doMundo FIFA 2014

Marcos Silbermann (UFRGS)Apresentação Oral em GTA trajetória das políticas antidoping: moralidade e governança de

ciência e tecnologia

Marina de Mattos Dantas (PUC-SP/GEFuT-UFMG)Apresentação Oral em GTPão de Açúcar Esporte Clube: metamorfoses de um projeto social

Orlando Nunes de Souza Neto (UFF)Pôster em GTConstrução de identidades entre jovens e adolescentes com deficiênciano esporte adaptado de alto rendimento

Sessão 2 - GT 012

Everardo Pereira Guimarães Rocha (Departamento de Comunicação Social -PUC-Rio), William Corbo (Doutorando do Programa de Pós-Graduação emComunicação do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio)Apresentação Oral em GTOs craques da bola e o mundo dos bens: futebol e consumo na imagempública de Leônidas da Silva

Daniel de Oliveira Baptista (Universidade Federal de Minas Gerais)Apresentação Oral em GT"Sou o maior de todos!": Muhammad Ali, boxe e a construção de umaidentidade étnica afro-descendente.

Fernando Gonçalves Bitencourt (IFSC - Câmpus São José)Apresentação Oral em GTI Jogos Mundiais Indígenas: o olimpo fora do lugar

Rafael Leal Matos (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), TiagoCosta RodriguesPôster em GTI Jogos Mundiais dos Jogos dos Povos Indígenas: esporte e etnicidade

Eduardo Fernandes Nazareth (Faetec)Apresentação Oral em GTUma sociologia do óbvio – o futebol, a comunidade (nacional ouclubística) e a dádiva

Luciana de Oliveira (UFMG)Apresentação Oral em GTPalavra gasta, "cultura" e invenção da cultura: relatos de umaexperiência etnográfica nos/dos jogos indígenas mundiais

Sessão 3 - GT 012

Allan de Paula Oliveira (Universidade Estadual do Paraná/UNESPAR)Apresentação Oral em GTPerdemos! Narrativas sobre derrotas no futebol brasileiro

Rosana da Câmara Teixeira (Universidade Federal Fluminense)Apresentação Oral em GT“Fale conosco e não sobre nós”: dádiva e associativismo no contextodos megaeventos e das políticas de prevenção da violência no Brasilatravés da criação da Associação Nacional das Torcidas Organizadas(ANATORG).

Fábio Daniel da Silva Rios (PPCIS/UERJ)Apresentação Oral em GTAs emoções dos torcedores no Novo Maracanã

Ana Hilda Lima do Vale (UFPI), Ana Hilda Lima do ValePôster em GTIdentidade torcedora: o fenômeno das torcidas organizadas no piauí.

Leda Maria da Costa (Universidade Federal Fluminense)Apresentação Oral em GTTorcedores x Rede Globo e o “ódio eterno ao futebol moderno”. Umanetnografia das torcidas undergrounds do Rio de Janeiro

Ricardo César Gadelha de Oliveira Júnior (Universidade Federal do RioGrande do Sul)Apresentação Oral em GT“Como ninguém jamais te amou”: o romantismo da torcida colorada e oestádio Beira-Rio

Gilberto da Motta e Silva Netto (PREFEITURA DO RECIFE)Apresentação Oral em GTPertencimento clubístico em Bacabal-MA e o Brasil como nação: osclubes paulistas e cariocas como símbolos nacionais

Gabriel Moreira Monteiro Bocchi (FFLCH/PPGAS/USP)Apresentação Oral em GTDo Estádio do Pacaembu para a Arena Corinthians: apontamentossobre um período de mudanças

GT 013. Antropologia do Garimpo: Conflito e memória.

Local: D109, CA

Madiana Valéria de Almeida Rodrigues (Universidade Federal de Roraima)(Coordenador)Marjo de Theije (Vrije Universiteit Amsterdam)(Coordenador)

Resumo: O garimpo é uma atividade de importância sócio-política eeconômica em variados contextos multiterritoriais, imersos em dinâmicas queenvolvem distintos agentes (populações tradicionais, garimpeirostransfronteiriços, industriais, ambientalistas, políticos, comunidades locaisetc.) com interesses convergentes ou divergentes, causas de múltiplosconflitos. Assim, neste grupo de trabalho, busca-se compartilhar pesquisasque analisem, a partir de uma abordagem etnográfica: a visão dos própriossujeitos de pesquisa sobre conflito; as políticas voltadas para a questão; amemória sobre as mudanças em regiões onde o garimpo teve suaimportância e hoje não existe mais, ou está precariamente ativo; assimcomo, as mobilidades dos garimpeiros em território brasileiro e nos paísesfronteiriços, atreladas, sobretudo, à mineração do ouro em pequena escala.Neste sentido, busca-se estimular a partilha de informações sobre osconflitos, tanto no passado, quanto no presente, em áreas de mineração deouro e suas transformações, devido às diferentes circunstâncias políticas esociais. O GT está aberto, ainda, para pesquisas que levam em conta ogarimpo como espaço rico para a constituição de identidades e memória,formas de dominação e controle social, envolvendo, além daqueles quepraticam a atividade do garimpo, sujeitos centrais na construção desseuniverso e de suas transformações, outros atores, os agentes do capitalprivado atrelados à mineração em pequena/média/grande escala e o Estado.

Programação

Sessão 1 - GT 013

João Rivelino Rezende Barreto (Universidade Federal de Santa Catarina)Apresentação Oral em GTA corrida pelo ouro no Garimpo tukano: memória, conflitos e migraçõesindígenas.

Loredana Marise Ricardo Ribeiro (Departamento de Antropologia eArqueologia - UFPel)Apresentação Oral em GTPeneiras masculinas, máquinas assassinas e garimpeiras fortes.Gênero, técnica e conflito no garimpo braçal

Daniela Tonelli Manica (UFRJ), Januária Pereira Mello (Incra)Apresentação Oral em GT"A Mulher no Garimpo": o romance autobiográfico de Nenê Macaggi emRoraima

André Dumans Guedes (Professor UFF)Apresentação Oral em GTO garimpeiro louco mas manso, o engenheiro polonês e a espadabandeirante. Visibilidades e trocas às margens do São Félix

Sarah Kelly Silva Schimidt (Universidade Federal de Pelotas)Apresentação Oral em GTExperimentações teórico-etnográficas entre a virada ontológica e osestudos pós-coloniais com mulheres garimpeiras de São João daChapada, Minas Gerais

Sessão 2 - GT 013

Joana Domingues Vargas (Universidade Federal do Rio de Janeiro), JâniaDiógenes de AquinoApresentação Oral em GTGarimpo ilegal na fronteira do Brasil com a Guina Francesa: economia econtrole

Jardel Carvalho Dias (UFOP)Apresentação Oral em GTAspectos legais do garimpo brasileiro: um enfoque sobre a Permissãode Lavra Garimpeira

Dalila Silva Mello (Instituto Federal Fluminense), Rosane Manhães PradoJanuária Pereira MelloApresentação Oral em GTCOOMGRIF X BELO SUN: um estudo sobre o conflito entre umacooperativa de garimpeiros e uma mineradora canadense na VoltaGrande do Rio Xingu – Pará – Brasil.

David Souza Góes (UFPA/NAEA), David Hian Martins Góes Apresentação Oral em GTA logística da garimpagem de ouro na região de fronteira do Brasil eGuiana Francesa

Deissy Cristina Perilla Daza (BOLSISTA)Apresentação Oral em GTGolpes de memoria, performances de resistência:. Memórias emmovimento durante o segundo mandato de Álvaro Uribe Vélez na

Colômbia

GT 014. Antropologia dos Patrimônios e Esfera Pública

Local: B101, CA.

Izabela Maria Tamaso (UFG)(Coordenador)Renata de Sá Gonçalves (Universidade Federal Fluminense)(Coordenador)

Resumo: Este GT objetiva acolher trabalhos que investiguem a relação entreantropólogos e políticas e/ou práticas dos patrimônios. Desde há umadécada, as demandas por reconhecimentos de patrimônios culturais têm seintensificado, o quem tem implicado na aproximação do campo daantropologia seja das políticas, seja das práticas de inventários, registros eplanos de salvaguardas de bens de natureza imaterial. Observa-se umaacumulação de experiências por parte de inúmeros antropólogos, queparticiparam e têm participado das mais variadas etapas dos processosenvolvidos no Programa Nacional de Patrimônio Imaterial. Este GT pretendedebater estas experiências com o objetivo de refletir sobre a antropologia dospatrimônios que tem se produzido no Brasil, observando-se os aspectos daética, da responsabilidade social e das relações entre pesquisadores eagências de reconhecimento e proteção. Busca-se outrossim observar arelação entre antropólogos e movimentos sociais, coletivos sociais e gruposportadores dos patrimônios intangíveis, sejam estes habitantes de áreasurbanas, camponesas, ribeirinhas, sejam quilombolas, indígenas, ou outros.Espera-se também que este GT possa debater a potencial articulação daspolíticas de patrimônios imaterial com os espaços museais, os sítiosarqueológicos ou centros históricos.

Programação

Sessão 1 - GT 014

Geslline Giovana Braga (USP)Apresentação Oral em GT“Quem vem lá sou eu, berimbau bateu, capoeira mais eu”: o ofício doantropólogo como consultor, seus pares, o estado e os mestres nasalvaguarda da capoeira

Rivia Ryker Bandeira de Alencar (Instituto do Patrimônio Histórico e ArtísticoNacional)Apresentação Oral em GTA Salvaguarda do Samba de Roda do Recôncavo Baiano Revisitada – 10

Anos de um Patrimônio Cultural do Brasil e da Humanidade

Sara Santos Morais (IPHAN)Apresentação Oral em GTO INRC e a pesquisa antropológica: contrastes e confrontos entrepolíticas patrimoniais e etnografia acadêmica.

Marina Sallovitz Zacchi (Universidade Federal de Sergipe)Apresentação Oral em GTEnredo e rodopios: o processual e o dinâmico nas construçõesdiscursivas do dossiê de registro do Complexo cultural do bumba-meu-boi do Maranhão como patrimônio cultural no Brasil.

Alejandro Raúl González Labale (UFPI)Apresentação Oral em GTPatrimônio Material e Imaterial no Estado de Piauí, uma intervençãojunto à política de Educação e Cultura.

Vítor Gonçalves Pimenta (LEECCC - UFF)Apresentação Oral em GTO papel do antropólogo nas ações de salvaguarda do patrimônioimaterial no estado do Rio de Janeiro

Antonina de Lima Fernandez (IPHAN)Pôster em GTSalvaguarda da Capoeira no estado do Rio de Janeiro: apontamentos ereflexões

Vivian Luiz Fonseca (UERJ/ CPDOC - FGV)Apresentação Oral em GTO Registro da Capoeira e a política de preservação do patrimônioimaterial no Brasil: práxis política, luta por direitos e reparação

Sessão 2 - GT 014

Elaine Ferreira Lima (Faculdade de Ciências Humanas e Sociais - Uniages)Apresentação Oral em GT“É do Mundo”: o gerenciamento da tradição no Centro Histórico de SãoLuís

Jose Luis Abalos Junior (Mestrando em Antropologia Social)Apresentação Oral em GT“O meu cais é o de todos”: estudo etnográfico sobre ação política,patrimônio e revitalização urbana no Cais Mauá de Porto Alegre.

Danielle Maia Cruz (Universidade de Fortaleza)Apresentação Oral em GTO Registro do maracatu em Fortaleza: conflitos e questões éticas emcena.

Lucas Neiva Peregrino (PPGCS/UFCG), Mércia Rejane Rangel BatistaApresentação Oral em GTDiscutindo o processo de patrimonialização da Feira Central deCampina Grande (PB)

Simone Pondé Vassallo (PPGSP-Iuperj)Apresentação Oral em GTO antropólogo como agente e o processo de patrimonialização do Caisdo Valongo no Rio de Janeiro

Mario Fundaro (UFMG), Vanilza Jacundino Rodrigues - Antropóloga-IPHAN/MG- Mestre em Antropologia Social pela Universidade de São PauloRubens Alves da Silva- Antropólogo- Professor da Universidade Federal deMinas Gerais Escola de Ciência da Informação - Graduação e Pós-GraduaçãoApresentação Oral em GTPatrimonio cultural e a imaterialidade do material

Milena Annecchiarico (ICA/FFyL/UBA-CONICET)Apresentação Oral em GTProcesos patrimoniales y disputas en torno a la memoria de laesclavitud en Argentina y en Cuba. Análisis comparativo del proyectoUnesco ‘La Ruta del Esclavo’

Maiara Maria de Araújo (UVA), Maik Matias da Silva Samuel de OlivindoPereiraPôster em GTPatrimônio Cultural e Periferia: Memórias e Narrativas em Viçosa doCeará.

Sessão 3 - GT 014

Henrique Junio Felipe (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS)Apresentação Oral em GTCaminhos yuhupdeh: narrativas de origem e patrimônio

Daniel Roberto dos Reis Silva (Centro Nacional de Folclore e CulturaPopular)Apresentação Oral em GTEntre arte e patrimônio: circulações contemporâneas das artes

populares

Francimário Vito dos Santos (CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORMIGA)Apresentação Oral em GTReflexões etnográficas sobre a política de preservação das congadasmineiras, mobilização da base social, elaboração de diálogos entreagentes e detentores, apropriações dos conceitos institucionais econflitos em duas cidades do centro-oeste mineiro

Lorena França Reis e Silva (UFAM)Apresentação Oral em GTSistema Agrícola Tradicional do Rio Negro: diálogos possíveis entre ospovos do Rio Negro e a política do IPHAN.

Emanuel Oliveira Braga (Instituto do Patrimônio Histórico e ArtísticoNacional)Apresentação Oral em GTEntre o templo e a ruína: identidades, conflitos e políticas no pós-tombamento da igreja de São Miguel Arcanjo na Terra IndígenaPotiguara, Paraíba.

Lucieni de Menezes Simão (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE)Apresentação Oral em GTDos nós às redes: a Rede de Bens Imateriais Registrados

Regina Maria do Rego Monteiro de Abreu (Universidade Federal do Estadodo rio de Janeiro), Marluce Reis MagnoApresentação Oral em GTPatrimonialização e culturas populares: (des) encontros na Folia deReis de Valença, Rio de Janeiro

Adriana Cerqueira Silva (Instituto do Patrimônio Artistico e Cultural da Bahia -IPAC)Pôster em GTPatrimonialização dos Terreiros Candomblé: Tombamento e/ouRegistro?

GT 015. Antropologia e crítica pós-colonial

Local: C108, CA.

Anna Catarina Morawska Vianna (Universidade Federal de São Carlos)(Coordenador)Leonardo Schiocchet (Austrian Academy of Sciences)(Coordenador)

Resumo: O Grupo de Trabalho visa constituir um fórum para estudos ereflexões conduzidos na interface entre a antropologia e a chamada críticapós-colonial. Desde ao menos a “virada reflexiva” nos anos 1980, asquestões e dilemas da antropologia mundial têm se aproximado cada vezmais das preocupações deste campo interdisciplinar. Mas ao contrário detradições antropológicas centrais como a estadunidense ou mesmoperiféricas como a indiana, no Brasil este diálogo é ainda bastante incipiente.O GT visa agregar trabalhos que estejam pensando questões e trabalhandocom conceitos compartilhados com a crítica pós-colonial, seja através deautores clássicos como Frantz Fanon e Edward Said, seja com discussõesmais contemporâneas como as avançadas pelos subaltern studies(Chakrabarty, Spivak, Bhabha), o programa latino-americano damodernidade-colonialidade (Quijano, Mignolo, Escobar), ou a antropologia dareligião e secularismo (Asad, Mahmood, Hirschkind). Serão especialmentebenvindos estudos derivados de pesquisa etnográfica, realizados dentro oufora do Brasil, mas que também demonstrem um bom domínio da literaturateórica em questão dentro e fora da antropologia. Os temas não precisam serestringir ao foco clássico em questões de raça e colonialismo, podendoincluir também discussões sobre nacionalismo, gênero, migrações,desenvolvimento, colonialismos internos, relações interétnicas, ciência econhecimentos tradicionais, entre diversos outros.

Programação

Sessão 1 - GT 015

Leticia Maria Costa da Nobrega Cesarino (Universidade Federal de SantaCatarina)Apresentação Oral em GTCultura e colonialidade nas relações Brasil-África

Daniel De Lucca Reis Costa (Unicamp), Daniel De LuccaApresentação Oral em GTUma análise ritual dos “500 anos” de Timor-Leste: o reencontro coloniale a produção da história na zona de contato

Elizabeth Maria Beserra Coelho (Universidade Federal do Maranhão)Apresentação Oral em GTEscolarização dos povos indígenas: exercício de colonialidade dopoder e do saber

André Luiz Videira de Figueiredo (Universidade Federal Rural do Rio deJaneiro)Apresentação Oral em GT

As políticas da diferença no Brasil, em uma perspectiva subalterna edescolonial: o caso das comunidades remanescentes de quilombo

Fabio Araújo Fernandes (TRANSES)Apresentação Oral em GTInterrogando a Capoeira: uma abordagem crítica e reflexiva sobresaberes, valores e poder na idéia de cultura e identidade brasileira

Aristinete Bernardes Oliveira Neto (CEPPAC / UnB)Apresentação Oral em GTO uso da língua no século XVI entre os guarani: colonialismo linguísticoou reinvenção de novos significados?

Weder Bruno de Almeida (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia(UFRB))Pôster em GTPráticas Acadêmicas Dissidentes: um diálogo entre o PensamentoDescolonial e o Curso de Ciências Sociais da Universidade Federal doRecôncavo da Bahia

Sessão 2 - GT 015

Bruno Reinhardt (Universidade de Utrecht)Apresentação Oral em GTEntre o pós-colonial e o pós-secular: modalidades de críticapentecostal em Gana

Beatriz de Almeida Matos (IFCH-UFPA)Apresentação Oral em GTMulheres indígenas e políticas públicas: repensando espaços eagências políticas indígenas e femininas

Cecília Maria Bacellar Sardenberg (Universidade Federal da Bahia)Apresentação Oral em GTAntropologia Feminista e Crítica Pós-Colonial na América Latina:Encontros e Desencontros

Sara Rodrigues Baena Castillo (Universidade Federal de Mato Grosso)Apresentação Oral em GT"Somos todos Palestinos”: A solidariedade nas redes sociais e aconstrução de conexões identitárias

Barbara Odebrecht Weiss (Unicamp)Apresentação Oral em GTO apagamento simbólico dos palestinos e o orientalismo sionista

Helena de Morais Manfrinato (USP)Apresentação Oral em GTO véu islâmico e suas políticas: notas sobre gênero, religião, fronteirasdo secularismo e nacionalidades

Anita Maria Pequeno Soares (Universidade Federal de Pernambuco)Pôster em GT"O NEGRO ANDRÉ": a questão racial na vida e no pensamento doabolicionista André Rebouças.

Sessão 3 - GT 015

João Frederico Rickli (Universidade Federal do Paraná)Apresentação Oral em GTAlgumas implicações do uso das noções de “ocidente” e“modernidade" na Antropologia

Nelissa Peralta Bezerra (Instituto Mamirauá)Apresentação Oral em GTConhecimentos Tradicionais e a Colonialidade do Saber na PesquisaCientífica na Amazônia

Rodrigo Charafeddine Bulamah (Unicamp)Apresentação Oral em GTPode um porco falar? Ecologia política, animalidade e doença no nortedo Haiti

Andreas Hofbauer (UNESP)Apresentação Oral em GTAfro-descendentes na Índia: diferença e desigualdade

Vinicius Kauê Ferreira (Doutorando bolsista)Apresentação Oral em GTCirculações pós-coloniais: estudo sobre intelectuais indianos naEuropa

Christina de Rezende Rubim (UNESP)Apresentação Oral em GTA GEOPOLÍTICA DO PENSAMENTO EUROPEU: o nacionalismo e a (não)subversão dos antropólog@s catalãs ou como subverter o pensamentohegemônico quando dependemos dele.

Washington Luiz Dos Santos Assis (Universidade Federal de Rondônia)Pôster em GT

Interfaces da imigração haitiana contemporânea para o Brasil: “raça”como marcador colonial na Amazônia ocidental

GT 016. Antropologia e políticas de saúde

Local: D110, CA

Cristina Dias da Silva (Universidade Federal de juiz de Fora)(Coordenador)Sílvia Maria Ferreira Guimarães (Universidade de Brasília)(Coordenador)

Resumo: Na esteira de uma perspectiva etnográfica multi-situada,privilegiamos um diálogo com etnografias em antropologia da saúde, comênfase nas práticas de poder que lhes são constitutivas. Consideramos umagama de pesquisas que abrangem processos terapêuticos institucionalizadosversus populares, processos de saúde-adoecimento, a construção deitinerários terapêuticos, tendo como pano de fundo uma miríade de políticasde saúde específicas. Indagamo-nos se tais políticas não apenas sãodirigidas a coletividades, mas as (re)criam, na medida em que permitem acertos grupos adquirir visibilidade, produzindo identidades/alteridades. Destemodo, a legitimidade e o reconhecimento social dos mesmos encontra naspolíticas governamentais de saúde uma esfera privilegiada de disputas designificados e identidades. A relação entre estes atores sociais, indivíduos,grupos e instituições, além de vírus, bactérias, objetos, equipamentos, ideias,valores e conceitos fazem parte de um cenário em que o Estado acontece demúltiplas formas. Convidamos, através desta imersão em diversos camposetnográficos que compõe a chamada antropologia da saúde, a um diálogosobre as formas de agenciamento da vida, dos corpos e dos sujeitos nacontemporaneidade.

Programação

Sessão 1 - GT 016

Francisco Cleiton Vieira Silva do Rego (UFRN), Rozeli Maria Porto(Professora Departamento de Antropologia e PPGAS, UFRN)Apresentação Oral em GT"Fazer emergir o masculino": noções de "terapia" na hormonização dehomens trans

Camilo Braz (UFG), Prof. Dr. Camilo Braz – Universidade Federal de Goiás(UFG). Código de Inscrição: 8567867. Profa. Dra. Érica Renata Souza –Universidade Federal de Minhas Gerais (UFMG).Apresentação Oral em GT

Antropologia e políticas de saúde para homens trans no Brasilcontemporâneo – diálogos entre duas pesquisas

Thereza Cristina de Souza Mareco (Universidade de Brasília - UnB)Apresentação Oral em GTMães Terapeutas Populares

Lilian Leite Chaves (UFRN)Apresentação Oral em GTModelos de assistência e identidades engendradas: notas sobre políticae saúde mental no Brasil

Raquel Martini Carriconde (PPCIS)Apresentação Oral em GTO cuidado nas tramas da assistência social, da saúde básica e da saúdemental

Lucia Helena Barbosa Guerra (UFPE)Apresentação Oral em GTUma análise sócio antropológica da Fístula Obstétrica em Moçambique

Jéssica Ferreira (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)Apresentação Oral em GTSexualidade e gestação nos saberes e práticas femininas e médicas:riscos e autoridades entre gestantes e seus médicos em umamaternidade pública de Salvador, BA

Georgia Kessia Cavalcanti da Silva (UFPB), Anatil Maux Pôster em GTDoença e cuidado em genética: o caso da doença falciforme

Sessão 2 - GT 016

Valeria Mendonça de Macedo (Departamento de Ciências Sociais EFLCH-UNIFESP)Apresentação Oral em GTEnredos de adoecimento, tramas terapêuticas e algumas reflexõessobre antropologia e saúde indígena

Andréa Borghi Moreira Jacinto (Ministério da Saúde - MS), Pedro MacdowellTaia Duarte MotaApresentação Oral em GTNotícias de meio do caminho: alguns desafios para as políticas deatenção psicossocial na região do Cone Sul do Mato Grosso do Sul.

Ludmila Santos Silva (Universidade de Brasília)Apresentação Oral em GTPráticas terapêuticas e sociabilidades: a história e atuação de umterapeuta popular no município de Águas Lindas de Goiás – GO

Marcos Antonio Pellegrini (UFRR)Apresentação Oral em GTSaber falar com os “brancos”: intertextualidade e ação política emcontexto intercultural (Reflexões sobre um discurso yanomami noConselho Distrital de Saúde Indígena)

Mariel Marostica Fernandes (SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DEMATO GROSSO), Dr. Sueli Pereira Castro (Professora PPGAS/UFMT) Ms.Mariel Maróstica Fernandes (doutoranda PPGSC/UFMT) Apresentação Oral em GTSaúde e Políticas Públicas para Quilombolas: o caso deLaranjal/Poconé/MT

Rita Becker Lewkowicz (PPGAS/UFRGS)Apresentação Oral em GT“Intervenção positiva” e “Boa distância”: práticas de governo emoralidade no contexto do Posto de Saúde de uma aldeia Mbyá-Guaranino sul do Brasil

Sandra Monteiro de Souza (UnB)Pôster em GTEpidemia de Chikungunya entre os Pankararu

Sessão 3 - GT 016Jonatan Jackson Sacramento (Unicamp)Apresentação Oral em GTCuidado e vulnerabilidade: as tramas biopolíticas da erradicação davaríola no Brasil

Gustavo Satler Cetlin (Centro Mineiro de Toxicomania/FHEMIG), ValériaCosta Pacheco Rita EspíndolaApresentação Oral em GTEntre a dependência e a autonomia: a percepção de usuários de drogasem situação de rua sobre modelos terapêuticos instituídos em BeloHorizonte

Fabiela Bigossi (Université de Tours)Apresentação Oral em GTEnvelhecer com saúde: estudo etnográfico sobre políticas públicaspara a pessoa idosa

Juliana Deprá Cuozzo (UFRGS), Ceres Gomes VictoraApresentação Oral em GTNarcóticos Anônimos (NA) na Penitenciária Feminina Madre Pelletier eas políticas de saúde

Edna Rocio Rubio Galvis (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)Apresentação Oral em GTO Sistema de Saúde colombiano e as decisões ao final da vida.

Priscila Farfan Barroso (UFRGS), Daniela Riva KnauthApresentação Oral em GTPolíticas de saúde, HIV e drogas: a perspectiva dos usuários e osdesafios desses itinerários terapêuticos

Eduardo Tadeu Brunello (UFCG)Apresentação Oral em GTProcessos de Alcoolização e Itinerações de Cuidado em JoãoPessoa/Paraíba

Carlos Lourenço de Almeida Filho (Universidade Federal do Pará), EdnaFerreira AlencarPôster em GTSistemas de saúde em conflito: A saúde indigenista e luta pelamanutenção do corpo forte Canela

GT 017. Arte e antropologia

Local: D111, CA.

Caleb Faria Alves (UFRGS)(Coordenador)Carla da Costa Dias (Universidade Federal do Rio de Janeiro)(Coordenador)

Resumo: A arte, para a antropologia, sempre esteve associada aos temasda diversidade, igualdade, autonomia, patrimônio e direitos de gruposdiversos, desde indígenas a coletivos urbanos. Seu lugar na teoriaantropológica passa pelo reconhecimento de diferentes sistemas estéticos ede produção, com distintas ligações com as demais esferas da vida.Recentemente esse tema adquiriu maior centralidade no debate social e nateoria antropológica. O reconhecimento legal da arte como direito, pelo poderpúblico, implicou iniciativas ligadas ao planejamento, regularidade evisibilidade da produção artística. Artistas indígenas ganham galerias emuseus e bienais são construídos ou remodelados para atender públicos

antes ausentes desses espaços. A velha hierarquia entre arte culta e popularfoi banida dos editais e dos programas de pesquisa. O cânone é revisitadosob a ótica do gênero, raça, da reconstrução dos sistemas simbólicos deépoca ou lugar, entre outras perspectivas. Este grupo trabalho pretende sedeter nos resultados dessas investigações e mudanças, em continuidade adiscussões iniciadas noutros encontros, e propiciar novas interlocuções.Interessa-nos refletir sobre criação e produção, sobre a forma como grupossociais tem elegido a arte elemento central de sua existência social e assimconstruído sua trajetória artística e cultural, como têm vivenciado e procuradointervir, através da arte, nas transformações sociais, políticas e culturais,principalmente no contexto urbano.

Programação

Sessão 1 - GT 017

Gabriela Lages Gonçalves (Universidade Federal do Maranhão)Pôster em GTBatucada: Considerações sobre corpos, pessoa, e nudez emmanifestações artísticas

Márcia Carnaval de Oliveira (Universidade Federal do Rio de Janeiro)Apresentação Oral em GTAs "Dobras da Sobrecasaca": Retrato Fotográfico, Vestuário de Luto eos Rituais Fúnebres no Segundo Reinado

Brunela Succi (Universidade de Campinas)Apresentação Oral em GTNotas preliminares sobre teatro, gênero e cidade na transiçãodemocrática brasileira

Glauco Batista Ferreira (Faculdade de Ciências Sociais - UniversidadeFederal de Goiás)Apresentação Oral em GTResistências imagéticas queer of color: Contextos de produção em umgrupo de artistas ativistas em San Francisco.

Daphne Assis Cordeiro (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE (UFF))Apresentação Oral em GTEmaranhados entre vidas e ruas: uma etnografia dos processoscriativos de grupos de performance no Rio de Janeiro

Vitor Pinheiro Grunvald (Faculdade Cásper Líbero)Apresentação Oral em GTArte, política e ativismo: considerações sobre alguns grupos de

ativismo queer

Renan Reis de Souza (IFCS/UFRJ)Apresentação Oral em GTImagens amargas: um estudo etnográfico sobre Hushahu Yawanawa e aarte como canal de transformações.

Leonardo Carvalho Bertolossi (Escola de Artes Visuais do Parque Lage)Apresentação Oral em GTAura Fractal, Fins da Arte e Capitalismo Artista: Cartografia de uma“Guerra Estética”

Sessão 2 - GT 017

Júlia Vilaça Goyatá (Universidade de São Paulo)Apresentação Oral em GTEntre ação e representação: os vèvès haitianos e as relações entrepessoas, coisas e espíritos

Guilherme Marcondes dos Santos (Museu Bispo do Rosário ArteContemporânea)Apresentação Oral em GTComo ser artista em tempos de arte contemporânea? Os jovens artistase suas estratégias de legitimação

Camila Damico Medina (Universidade Federal Fluminense), Orientação:Profª Drª Marina Frydberg http://lattes.cnpq.br/3252387564151495 Pôster em GTIdentidade e Identificação: Trajetória do coletivo artístico Filé de Peixe

Leila Cristina Leite Ferreira (UFPA), Lucélia Leite FerreiraApresentação Oral em GTFreedas: arte urbana e feminista em busca da liberdade pelas ruas deBelém do Pará

Thiago Haruo Santos (Universidade de São Paulo)Apresentação Oral em GTCover é arte? Reflexões sobre cópia e criatividade a partir da dança dopop coreano em São Paulo

Nicole Sousa Bessa (Universidade Estadual do Ceará), Luana Carolina daSilva MonteiroApresentação Oral em GTO grafite como uma prática emergente na cidade de Fortaleza: Dinâmicade legitimação no contexto urbano

Dennis Novaes Saldanha Côrtes (PPGAS Museu Nacional/UFRJ)Apresentação Oral em GTFunk Proibidão: arte e política nas margens do Estado

José Duarte Barbosa Júnior (Instituto Federal de Educação, Ciência eTecnologia do Rio Grande do Norte), Lisabete Coradini (UFRN)Apresentação Oral em GTCidade, graffiti e os desafios da pesquisa etnográfica na cidade deNatal/RN – Brasil

Sessão 3 - GT 017

Marina Mazze Cerchiaro (Instituto de Estudos Brasileiros - Universidade deSão Paulo)Apresentação Oral em GTEsculpindo o ideal de “homem novo”: discursos sobre raça, gênero enação no Estado Novo

Renata Curcio Valente (Museu do Indio)Apresentação Oral em GTSobre coleções e colecionadores: o acervo de cerâmica do Museu doÍndio

Sheila Maria Guimarães de Sá (MUSEU DO ÍNDIO/FUNAI/MINISTÉRIO DAJUSTIÇA)Apresentação Oral em GTUma experiência de qualificação de acervo etnográfico realizado pelosindígenas

Amélia Siegel Corrêa (Universidade de Copenhagen/ UFPR)Apresentação Oral em GTA Bienal de São Paulo: pós - colonial ou neo-colonial ? Reflexões parauma etnografia da arte contemporânea no Brasil

Tiago Fernandes Alves (Universidade Estadual da Paraíba), Níobe NevesHenriquesApresentação Oral em GTVivendo da Noite: relatos e experiências de profissionais da música emCampina Grande-PB

Renata Alencar Beckmann de Lima (Universidade Federal do Pará), MariluMarcia CampeloPôster em GT“Nós de Aruanda” - Artistas de terreiro: tecendo saberes e tradições

nos salões de arte de Belém-PA

Felipe Sales Magaldi (Museu Nacional/UFRJ)Apresentação Oral em GTArte Virgem: estética, loucura e alteridade no segundo modernismobrasileiro

Tarcila Soares Formiga (CEFET-RJ)Apresentação Oral em GTA cidade como obra de arte e a crítica: utopia e projeto nos escritos deMário Pedrosa acerca da construção de Brasília

GT 018. Articulações transnacionais, identidades indígenas e políticas indigenistas nos séculos XX e XXI

Local: A105, CA.

Maria Macedo Barroso (Universidade Federal do Rio de Janeiro)(Coordenador)Ricardo Verdum (UFSC)(Coordenador)

Resumo: O GT pretende examinar processos ligados à definiçãocontemporânea de políticas indigenistas e identidades indígenas a partir dearticulações político-administrativas, jurídicas e simbólicas envolvendo oagenciamento de atores situados em diferentes escalas e níveis. Além defuncionários das administrações públicas de Estados nacionais, podemosidentificar como parte desses processos membros de bancos multilaterais;da OEA, UNESCO, FAO, OIT, OMS e outras agências da ONU; de agênciasbilaterais de cooperação e de ONGs nacionais e internacionais; empresas; eprofissionais de distintas áreas acadêmicas, como saúde, educação,antropologia, direitos humanos, gestão ambiental e desenvolvimentocomunitário, dentre outras, além de representantes indígenas e de suasorganizações.Buscamos reunir assim pesquisadores que estejam desenvolvendoinvestigações etnográficas que exemplifiquem casos de articulação social,política e simbólica entre espaços sociais locais, nacionais e transnacionais.Visamos com isto ampliar a compreensão sobre a territorialização dedeterminadas formas de indigenismo e de seus processos de constituiçãohistórica, analisando suas perspectivas, configurações e processos sócio-políticos; práticas cotidianas; efeitos nos modos de vida e naautodeterminação dos indígenas enquanto sujeitos de direito; e a atuaçãodesses indígenas em relação aos diferentes agentes e projetos com queinteragem.

Programação

Sessão 1 - GT 018

Renata Albuquerque de Moraes (UnB)Apresentação Oral em GTPolíticas Indígenas e o Estado Plurinacional da Bolívia: processos deidentificação a partir da Comissão Interamericana de Direitos Humanos

María Rossi Idárraga (UFRJ/MN)Apresentação Oral em GTReflexões sobre como em práticas políticas algumas construções deetnicidade se articulam com discursos transnacionais sobre gênero,construindo alternativas de mobilidade social

Vanessa de Souza Hacon (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro)Apresentação Oral em GTMudanças climáticas e novas formas de dominação: uma etnografia dapolítica de governança

Flávio de Lima Queiroz (IBGE), Ana Tereza Duarte Lima de BarrosApresentação Oral em GTParticipação dos Povos Indígenas no Processo Decisório do COSIPLAN

Sessão 2 - GT 018

Fernanda Caroline Cassador Costa (PPGSA)Apresentação Oral em GTDa segregação racial ao debate sobre comunidades étnicas:perspectivas e práticas religiosas do Programa de Combate ao Racismono século XX.

Carla Susana Alem Abrantes (UNILAB - Universidade da IntegraçãoInternacional)Apresentação Oral em GTRepresentações intelectuais e administrativas face às populaçõesindígenas de Angola nos anos 1950

Wildes Souza Andrade (UnB)Apresentação Oral em GTArticulação transnacional guarani

Jose Ignacio Gomeza Gómez Corte (Universidade Federal do Estado do Riode Janeiro)Apresentação Oral em GT

Em busca da memória e da identidade: a resistência do povo Charruano Uruguai

Hugo Ciavatta (UNIMES)Apresentação Oral em GTTrajetória e narrativa e Davi Kopenawa em "A queda do céu".

Sessão 3 - GT 018

Haieny Nazaré Reis Santos (SEDUC-PA)Apresentação Oral em GTEtnodesenvolvimento, Territórios Etnoeducacionais e Povos Indígenas:Relatos de uma Experiência na Licenciatura Intercultural Indígena daUniversidade do Estado do Pará

Felipe Henrique Porfirio Silva (Universidade de Brasília)Apresentação Oral em GTEntre o domínio e a subversão das regras: uma abordagem etnográficasobre a 1ª Conferência Nacional de Política Indigenista

Antonio Weliton Simao de Melo (UFPE)Apresentação Oral em GTAs Infraestruturas Públicas como objetivação do Estado Nacional emComunidades Indígenas

Vanderlúcia da Silva Ponte (Universidade Federal do Pará)Apresentação Oral em GTSaúde Diferenciada”, Territótio e Indianidade: o caso dos Tenetehar-Tembé do Guamá e do Gurupi

Roberta Aguiar Cerri Reis (Ministério da Saúde)Apresentação Oral em GTPovos Indígenas e produção de uma arena política no contexto deimplantação da Hidrelétrica de Belo Monte

GT 019. Cidades, turismo e experiências urbanas

Local: E101, CA.

Juliana Gonzaga Jayme (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais)(Coordenador)Lea Carvalho Rodrigues (Universidade Federal do Ceará)(Coordenador)

Sessão 1

Alcides Fernando Gussi (Universidade Federal do ceará)(Debatedor)

Sessão 2

Cristina Maria Da Silva (Universidade Federal do Ceará)(Debatedor)

Sessão 3

Vera Maria Guimarães (Universidade Federal do Pampa)(Debatedor)

Resumo: Ao dar continuidade às discussões realizadas na 29ª RBA, este GTbusca contribuir para as discussões no âmbito da antropologia urbana e daantropologia do turismo. Assim, acolherá propostas que exponham osresultados de estudos empíricos sobre essas temáticas e que promovamarticulações entre problemas de ordem teórica e metodológica, próprios aosdois campos disciplinares, ou que enfoquem diferentes dimensões analíticassobre esses temas. Cidades são lugares identitários, no sentido de Augé(1994), mas também de dispersão, fragmentação e fluxos (Hannerz, 1997);são lugares de memórias, mesmo que forjadas pelas políticas derequalificação; propícias à observação, mas, sobretudo, à vivência desituações sociais. Na perspectiva de Agier (2011) o estudo de tais situaçõesfavorece a apreensão de fenômenos fluidos, que parecem nos escapar.Cidades são também lugares privilegiados das ritualizações e dasperformances, da criatividade, do encontro e dos múltiplos embates. Comolembra Silva (2014, p.352) “as cidades são compostas por narrativas deações, sobretudo, de ações imaginárias”. As cidades turísticas, por outrolado, à parte suas singularidades, veem-se na necessidade constante decriar atrativos ao visitante, despertar seu interesse e suscitar desejos de aliestar, ver e viver experiências ímpares, distantes do cotidiano, o que cria umimaginário sobre elas a partir das narrativas textuais, visuais e orais dosmoradores, viajantes e empresas de turismo.

Programação

Sessão 1 - GT 019

Ludmila Maria Moreira Lima (Universidade Federal do Estado do Rio deJaneiro-UNIRIO)Apresentação Oral em GT"Chega de gringos, playboys, albergues, eventos e jipes: reflexõessobre vínculos e conflitos no Morro do Vidigal”

Euler David de Siqueira (UFRRJ), Denise da Costa Oliveira SiqueiraApresentação Oral em GTEfervescência, emoção e produção de sentidos na Jornada Mundial daJuventude

Romain Jean Marc Pierre Bragard (Universidade Federal do Ceará)Apresentação Oral em GTDa cidade à natureza: imaginário urbano e prazer turístico.

Fabiana de Lima Sales (Museu da Abolição / IBRAM / MinC)Apresentação Oral em GTMuseus, patrimônio e turismo: o caso do Museu da GastronomiaBaiana, no Pelourinho, Salvador - BA

Mayra Laborda Santos (universidade do estado do amazonas), Chris Lopesda SilvaPôster em GTComunidades Indígenas na Cidade de Manaus: patrimônio cultural,atividades criativas e Turismo

Francisco Willams Ribeiro Lopes (Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientífico e Tecnológic)Apresentação Oral em GTUrbanização turística de áreas litorâneas e os efeitos sobre aexperiência de morar das populações locais

Evelyn Louyse Godoy Postigo (Universidade Federal de São Carlos)Apresentação Oral em GTCidade maravilha, purgatório da beleza e do caos – desdobramentos daconstrução contemporânea da "favela" na chave da "violência" e do"consumo"

Wellington Ricardo Nogueira Maciel (UNILAB/PPGS - UECE)Apresentação Oral em GTFortaleza: cidade turística, cidade praiana? Uma trajetória de pesquisaem antropologia e sociologia urbanas.

Sessão 2 - GT 019

Mariela Felisbino da Silveira (IPOL - Instituto de Investigação eDesenvolvimento em Política Lingüística)Apresentação Oral em GTProcessos identitários, turismo e patrimônio cultural na Freguesia deNossa Senhora da Lapa do Ribeirão da Ilha

Igor Monteiro Silva (Universidade Federal do Ceará)Apresentação Oral em GTRasurando guias e cartões postais: consumindo Fortaleza a partir deum sofá

Lara Denise Oliveira Silva (Bolsista), Glória DiógenesApresentação Oral em GTExperiências de afeto à cidade em uma Fortaleza “apavorada”

Berdet Marc (Universidade de São Paulo)Apresentação Oral em GTDas exposições universais europeias aos shopping centers brasileiros:sócio-antropologia dos lugares fantasmagóricos

Sylvana Marques (UFRN), Maria Lúcia Bastos AlvesApresentação Oral em GTO fotojornalismo de Canindé Soares entre a fé e o turismo: Reflexõessobre a emergência de novas paisagens no interior nordestino

Douglas Delgado (UNESP)Pôster em GTA cena gótica paulistana: apropriações do espaço urbano e processosde identificação

Livia Maria Abdalla Gonçalves (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)Apresentação Oral em GTAções coletivas na produção do espaço urbano: o trabalho de umcoletivo urbano cultural da zona norte do Rio de Janeiro

Wânia Maria de Araújo (UEMG e Centro universitário UNA), Thais RafaelaGuimarães MarquesApresentação Oral em GTCasa JK: o modernismo revisitado na cena belorizontina como atrativoturístico

Sessão 3 - GT 019

Ana Lúcia de Castro (UNESP/Araraquara)Apresentação Oral em GTEtnografia em espaços urbanos: Modos de morar e fronteirassimbólicas na periferia de Santo André, Grande São Paulo.

Ricardo Bruno Cunha Campos (Fundação Universidade do Tocantins(UNITINS)), Profa. Dra. Elisa Maria dos Anjos (UNITINS) Fundação

Universidade do Tocantins Prof. Me. John Max Santos Sales (UNITINS)Fundação Universidade do TocantinsApresentação Oral em GTPalmas para o turismo itinerante: a experiência urbana e identitária deuma cidade de migrantes, pioneiros e forasteiros no Tocantins

Paola Luciana Rodriguez Peciar (Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC)Apresentação Oral em GTCaminhando junto na cidade: reflexões sobre uma experiência urbana eetnográfica.

Jakson Silva da Silva (Universidade Federal do Pará)Apresentação Oral em GTA gramática moral dos conflitos na Estrada Nova de Belém (PA): lutapelo reconhecimento da diversidade urbana na gentrificação

Carmen (Apen) Ruiz-Martinez (Universidad Internacional de Catalunya;Universitat Oberta d)Pôster em GTExperiências cidadãs entre o turismo, os patrimónios e as memorias.Reflexões desde Barcelona

Jorge de La Barre (UFF)Apresentação Oral em GTCultura visual e megaeventos no Rio de Janeiro

João Soares Pena (UFBA/Faculdade Ruy Barbosa), João Soares Pena MariaIsabel C. M. da RochaApresentação Oral em GTNão joga nada na Geni. Deixa a Geni jogar

Bruno Puccinelli (Universidade Estadual de Campinas)Apresentação Oral em GTEstrangeiros na cidade: homossexualidades mapeadas nos usosrecreativos da cidade de São Paulo

GT 020. CIGANOS: um exercício de comparação etnográfica.

Local: E102, CA.

Maria Patrícia Lopes Goldfarb (PPGA- UFPB)(Coordenador)Mirian Alves de Souza (Universidade Federal Fluminense)

(Coordenador)Mercia Rejane Rangel Batista (Universidade Federal de Campina Grande)(Debatedor)

Resumo: A reflexão sobre o universo temático de identidade reivindicadaface o acesso às políticas públicas tem congregado pesquisadoresenvolvidos com os grupos ciganos no Brasil e exterior. Iniciamos discussõesno âmbito local e mantivemos a temática na forma de GTs, tanto nasReuniões de Antropólogos do Norte-Nordeste como nas Reuniões Brasileirasde Antropologia. Deste modo, objetivamos dar continuidade aos debates, eao mesmo tempo discutir a produção etnográfica sobre grupos ciganos.Analisando os processos de construções identitárias; propondo uma reflexãosobre a (in)visibilidade desses sujeitos em diferentes cenários políticos. Ogrupo pretende criar um campo de interlocução, especialmente no Brasil,contribuindo para o início de uma pesquisa comparativa ainda inexistente.Também indagamos sobre o papel da produção antropológica na mediaçãoentre esses grupos e as esferas públicas. Embora os registros etnográficosvenham ganhando terreno nos últimos anos, aos pesquisadores se impõemuitas vezes a questão de como mediar às relações entre os sujeitosestudados e o Estado. Este GT busca discutir os dilemas dessas posiçõespara que se desenvolvam análises propriamente Calon/Rom da cultura.

Programação

Sessão 1 - GT 020

Lailson Ferreira da Silva (UNILAB)Apresentação Oral em GTVivendo em família: modo de vida, parentesco e identidade entre osciganos em Sobral.

Virgínia Kátia de Araújo Souza (UFRN)Apresentação Oral em GTEntre laços e teias: famílias ciganas no Seridó do RN

Edilma do Nascimento J. Monteiro (PPGAS/UFSC)Apresentação Oral em GTA Infância Calon: Notas Sobre O Ser Criança Entre os Ciganos.

Juliana Miranda Soares Campos (UFMG)Apresentação Oral em GTCasamento e produção de parentes entre os Calons do São Gabriel(Belo Horizonte, MG)

Jéssica Cunha de Medeiros (Universidade Federal da Paraíba), Jéssica

Cunha de MedeirosApresentação Oral em GTEm busca de uma sombra: articulando nomadismo e territorialidade apartir das narrativas de uma Calon de Sousa (PB)

Sessão 2 - GT 020

Mario Igor Shimura (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ)Apresentação Oral em GTIdentidades Ciganas no Brasil

Cleiton Machado Maia (UERJ)Apresentação Oral em GT“Ciganos”: nascidos, feitos e criados – reflexões sobre o campo com“ciganos” e a categoria “cigano” no Rio de Janeiro.

Izabelle Aline Donato Braz (UFRN), Mércia Rejane Batista RangelApresentação Oral em GTENTRE O SILÊNCIO E O ENUNCIADO: questões sobre identidade eestigma entre ciganos em Campina Grande (PB)

Lucas Medeiros de Araújo Vale (UFPB)Apresentação Oral em GTLiberté: As representações das identidades ciganas no filme de TonyGatlif

Erisvelton Sávio Silva de Melo (UFPE/UPE)Apresentação Oral em GTCigano como sujeito de direito e identidade em contextos de lutapolítica e convivência social

Sessão 3 - GT 020

Thiago Henriques Lopes (Universidade Federal de Juiz de Fora), ThiagoHenriques Lopes Carlos Eduardo Santos Maia Pôster em GTOs Ciganos nas Minas Gerais: O Passado e o Presente em Movimento

Maraísa Lisboa de Souza (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia)Apresentação Oral em GTAtualização e manutenção da identidade étnica: etnografia sobre oprocesso de conversão religiosa de ciganos em Cruz das Almas/BA.

José Aclecio Dantas (UFPB)Apresentação Oral em GT

Desenvolvimento capitalista, trabalho e ciganos: Uma correlaçãopossível?

Barbara Thompson (Universidade Federal do Espírito Santo)Apresentação Oral em GTAs faces da memória: Lembrar de uma falecida cigana é instrumento dere-modelação de fronteiras entre grupos religiosos. (Igreja Católica ereligiosidade no cemitério)

Jamilly Rodrigues da Cunha (Universidade Federal de Pernambuco)Apresentação Oral em GTO empoderamento da mulher cigana: romper com a invisibilidade e odesafio da afirmação

GT 021. Coleções, Colecionadores e Práticas de Representação

Local: E103, CA.

Edmundo Marcelo Mendes Pereira (MN/UFRJ)(Coordenador)Manuel Ferreira Lima Filho (Universidade Federal de Goiás)(Coordenador)

Resumo: A geração e administração de 'coleções' organiza-se em práticasligadas a múltiplos projetos: disciplinares, de desenvolvimento eautonomização de campos científicos e artísticos; de poder egovernabilidade, de invenção e administração audiovisual da nação e doimpério. Neste quadro, vem se definindo um conjunto de preocupaçõesetnográficas e analíticas focadas, em particular, nos atos de colecionamento,no entre-debate sobre a formação de arquivos (Museus, Bibliotecas,Herbários, Jardins zoológico e botânico); a organização distintiva dasCiências e das Artes; e a geração, recente, de contra-representações pelosgrupos historicamente representados em regimes de subalternização. Estesinvestimentos, debruçados sobre economias simbólicas complexas, colocamem evidência a relação entre investigadores e interlocutores na objetificaçãoda diversidade 'cultural' e 'natural' (de catálogos de plantas e acervos deherbários, até coleções de objetos, e coletâneas de poemas, canções emelodias) com auxílio de múltiplas tecnologias audiovisuais de mediação daobservação e da experiência. Objetiva-se reunir pesquisadores de múltiplasáreas, formações e objetos, tomando como eixo de aproximação e exercícioanalítico-etnográfico o processo de produção-arquivo-edição de 'coleções' eo modo como pode ser revelador de redes e circuitos de transação epolíticas de representação em publicações, exposições e fonogramas.

Programação

Sessão 1 - GT 021

Rita de Cássia Melo Santos (Mast)Apresentação Oral em GTAs coleções de Johann Natterer e da comissão austríaca no contextodo colecionismo da primeira metade do século XIX

Fernanda Silva Dias de Aquino (UFRJ)Apresentação Oral em GTColecionismo, ciência e poder à luz dos documentos de JohannNatterer

Líliam Cristina Barros Cohen (Universidade Federal do Pará)Apresentação Oral em GTCaminhos da etnomusicologia e registros sonoros ameríndios no Brasil

Wagner Neves Diniz Chaves (Universidade Federal do Rio de Janeiro)Apresentação Oral em GTThéo Brandão e os registros de música popular tradicional alagoana:produção, circulação e ressignificações de uma coleção fonográfica

Clovis Carvalho Britto (Universidade Federal de Sergipe)Apresentação Oral em GTA terceira margem da coleção: os objetos biográficos de Cora Coralinae de Maria Bonita em perspectiva

Patricia Reinheimer (UFRRJ)Apresentação Oral em GTEstratégias na constituição de uma coleção: da construção de si aopatrimônio nacional

Andréa Rizzotto Falcão (Comissão de Anistia)Apresentação Oral em GTColeção de invisíveis

Sessão 2 - GT 021

Renata da Silva Montechiare Pires (Universidade Federal do Rio de Janeiro)Apresentação Oral em GTColeção Folch: arte e antropologia em disputa nos museus deBarcelona.

Iara Cecília Pimentel Rolim (Faculdade de Administração e Artes de Limeira)

Apresentação Oral em GTPaul Rivet e Georges-Henri Rivière: arte a antropologia no Museu deEtnografia do Trocadero

Fernanda Heberle (UFRGS)Apresentação Oral em GTAssociações entre religião, cultura e arte: considerações sobres ascoleções de objetos religiosos do Museu Afro Brasil

Nara Neves Pires Galvão (UFPE)Apresentação Oral em GTColecionismo como ato performático: um olhar sobre o acervo doInstituto Ricardo Brennand

Rosangela Marques de Britto (UFPA), Natália Andrielly Trindade AlfaiaSandra Regina Coelho da Rocha Dávison Cirilo Queiroz MirandaApresentação Oral em GTEtnografando o “Palacete Montenegro” e suas coleções: Museu daUniversidade Federal do Pará (MUFPA) em Belém do Pará

José Rogério Lopes (UNISINOS)Apresentação Oral em GTColeções e educação patrimonial: da formalidade à informalidade dasexperiências colecionistas contemporâneas

Dominique Bernard Schoni (LeMetro/IFCS-UFRJ), Soraya Silveira SIMÕES,Professora IPPUR-UFRJApresentação Oral em GTEntre museologia e pesquisa etnográfica: a fabricação compartilhadade uma coleção ao longo de um processo de concepção e de realizaçãoexpográfica

Sessão 3 - GT 021

Gustavo de Oliveira Araújo (Museu Antropológico da UFG)Apresentação Oral em GTMuseu Antropológico da UFG e o projeto integracionista da Nação:salvemos os objetos para os povos não se “perderem”

Ryanddre Sampaio de Souza (Universidade Federal de Mato Grosso)Apresentação Oral em GTAfetos possíveis: coleções, visibilidades e agências

Rafael Santana Gonçalves de Andrade (Universidade Federal de Goiás)Apresentação Oral em GT

Práticas coloniais na formação de coleções etnográficas Karajá e asressonâncias nas representações museais contemporâneas

Cecilia de Oliveira Ewbank (Universidade Federal de Santa Catarina), MariaPierro GrippApresentação Oral em GTO oculto em movimento: ressignificando uma coleção etnográfica nareserva técnica

Nádia Philippsen Fürbringer (Universidade Federal de Santa Catarina)Apresentação Oral em GTSeguindo rastros de memória de uma coleção etnográfica: quandolembrar é festa e é dor.

Valeria Pérez Vega (Escola de Belas Artes-UFRJ)Apresentação Oral em GTMemória e esquecimento yanomami no arquivo fotográfico de ClaudiaAndujar

Marília Xavier Cury (Museu de Arqueologia e Etnologia da USP)Apresentação Oral em GTMuseu, museografia e gestão de coleções indígenas: legislação e ética

Irana Bruna Calixto Lisboa (UFPA/PPGSA)Pôster em GTColeção etnográfica dos Anambé : permanências e transformações

GT 022. Cultura Popular, Patrimônio e Performance

Local: B102, CA.

Julie Antoinette Cavignac (UFRN)(Coordenador)Patricia Silva Osorio (Universidade Federal de Mato Grosso)(Coordenador)Thais Fernanda Salves de Brito (Universidade Federal do Recôncavo daBahia)(Debatedor)Juliana Braz Dias (Universidade de Brasília)(Debatedor)Maria Isabel dantas (Instituto Federal do Rio Grande do Norte - IFRN)(Debatedor)

Resumo: Os estudos sobre cultura popular guardam longa tradição noâmbito das Ciências Sociais. A preocupação com a cultura popular teve

participação ativa na formação da Antropologia no país seja no que toca àdemarcação de fronteiras e constituição da disciplina; seja nodesenvolvimento teórico, especificamente nas reflexões sobre pensamentosocial brasileiro, processos identitários, teorias da cultura e antropologia dosrituais. Atualmente as investigações ganham novo fôlego, abordando asmudanças de cenários e contextos nas manifestações da cultura popular apartir da discussão sobre processos de patrimonialização. Se apatrimonialização de formas expressivas e populares representa ummecanismo jurídico de salvaguarda, ela desencadeia uma série de desafiosrelativos aos modos como os bens culturais, agora patrimonializados, sãovivenciados. Neste sentido a noção de performance parece ser promissorapara pensarmos as relações entre formas expressivas populares epatrimônios. Assim, o GT pretende reunir pesquisas que reflitam sobre osprocessos de patrimonialização associados às culturas populares,privilegiando estudos sobre folguedos, rituais, danças, produções artesanais,saberes e sociabilidades. Trazendo para o debate performances epatrimônios, é também intenção deste GT provocar uma reflexão sobre ostrânsitos e as tensões entre culturas populares, turismo, consumo, mídia epolítica.

Programação

Sessão 1 - GT 022

Vanessa Regina dos Santos (Universidade Federal de Sergipe)Apresentação Oral em GTFesta como performance e contradição : Negros e Índios , caboclos eescravos em conflito.

Luiz Gustavo Mendel Souza (Universidade Federal Fluminense)Apresentação Oral em GTAS CHEGADAS DOS PALHAÇOS: Ritual e Conflito dentro da Festa doArremate na Folia de Reis

Amarildo Ferreira Júnior (NAEA/UFPA), Silvio Lima Figueiredo RosaElizabeth Acevedo MarínApresentação Oral em GT¡Ahí vienen los diablos! Sentidos e espaços de performance dosDiablos Danzantes de Corpus Christi em San Francisco de Yare(Venezuela)

Eliene Nunes Macedo (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS), Drª.Izabela Maria TamasoApresentação Oral em GTDANÇA DOS CONGOS: memória, cultura popular, performance cultural

e patrimônio imaterial

Luiz Henrique Rodrigues (UFES), Osvaldo Martins de Oliveira (Prof.Orientador)Apresentação Oral em GTJONGO: Distinção, religião, tradição e espetacularização nacomunidade quilombola de Porto Grande no território do Sapê do Norte.

Kelly Regina Santos da Silva (IPPUR - UFRJ)Apresentação Oral em GTJongo, performance e resistência: quando a roda gira e encontra amercantilização

Leonardo Leal Esteves (Universidade Federal de Sergipe)Apresentação Oral em GTO maracatu de baque solto e o Estado: desafios para a salvaguarda deum “brinquedo pesado”

Ana Luísa Pereira da Silva (Universidade Federal de Minas Gerais), JulianoCanedo AntunesPôster em GTIÊ viva a todos os mestres - A capoeira Angola e a importância domestre popular

Sessão 2 - GT 022

Cicera Tayane Soares da Silva (Universidade Federal da Paraíba)Apresentação Oral em GTPara além do rito: dimensões do patrimônio cultural imaterial na festado pau de Santo Antônio em Barbalha-ce.

Danielly Amorim de Q. Jales (UFPE)Apresentação Oral em GTSamba de coco de Arcoverde – mudança de estrutura ou de posições?

Thiago Silva de Castro (Universidade Federal do Rio Grande do Norte)Apresentação Oral em GTA quadrilha junina em um contexto de profissionalização: um estudosobre a cultura quadrilheira em Sobral/CE

Francisco Janio Filgueira Aires (Universidade Potiguar), Luiz Carvalho deAssunçãoApresentação Oral em GT“Sob a Luz da Tradição e do Negócio”: Vaqueiros e Patrões nasVaquejadas Contemporâneas no Rio Grande do Norte-RN.

Antonio Vagner Ribeiro Lima (Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia doPiauí)Apresentação Oral em GT"Santos Reis mandou dizer pra você me pagar": estudo antropológico eas relações de "pagamento" no reisado.

Michael Medeiros Marques (Secretária de Educação do Estado do Ceará),Luís Carvalho de Assunção (DAN/UFRN)Apresentação Oral em GTPerspectivas de consumo da imagem do padre Cícero

Nathália Caroline Dias (Universidade Federal de Juiz de Fora)Apresentação Oral em GTEntre a produção e a “tradição”: discursos e representações sociais emtorno do consumo da cachaça de Paraty – RJ

Emilia Guimarães Mota (Universidade Federal de Goiás)Pôster em GTDa praia do Paiva (PE) para São Jorge (GO): o passeio da bonecaprocurando sua festa

Sessão 3 - GT 022

Átila Bezerra Tolentino (IPHAN)Apresentação Oral em GTEspaços que suscitam sonhos: narrativas de memórias e identidadesno Museu Comunitário Vivo Olho do Tempo

Lorena Alves Mendes (Empresa Damog Eventos), Vitor GonçalvesApresentação Oral em GT"Nós Queremos": o processo de patrimonialização do carimbóparaense

Marina Bay Frydberg (Universidade Federal Fluminense)Apresentação Oral em GT“Mas é carnaval”: Os processos de (re)tradicionalização no carnavaldos blocos de rua no Rio de Janeiro e as ações de patrimonialização dafesta

Maria das Graças Cavalcanti Pereira (UFRN), Maria das Graças CavalcantiPereira – PGCS-UFRN; Luiz Assunção – DAN-UFRN.Apresentação Oral em GTPatrimônio e tradição: uma avaliação da implementação da Lei do RPV– Registro do Patrimônio Vivo do RN

Adimilson Renato da Silva (Universidade do Vale do Rio dos Sinos -UNISINOS)Apresentação Oral em GTOfício de Paneleiras de Goiabieras Velha-Vitória(ES): a gestão dacultura na/com a prática

Rodrigo Gomes Wanderley (mestrando)Apresentação Oral em GTQuando a cultural popular se transforma em "crime": o caso da Guerrade Espadas.

Carla Melo de vasconcelos (Universidade Federal do Pará), Renilda doRosário Moreira Rodrigues Bastos Flávio Leonel Abreu da SilveiraApresentação Oral em GTNarrativas Locais em Fontes Orais: o lugar da memória no imaginárioda paisagem da Ilha de Cotijuba (PA)

Edna Silva de Abreu (Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica eExtensão Rural), Douglas Mansur da SilvaPôster em GTPolíticas de higiene e as controvérsias em torno do saber fazer e daprodução do queijo minas artesanal do Serro

GT 023. Diálogos no campo da Antropologia da Alimentação: Comensalidade, Ética e Diversidade

Local: E104, CA.

Gilza Sandre-Pereira (Universidade Federal do Rio de Janeiro)(Coordenador)Ligia Amparo da Silva Santos (UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA)(Coordenador)

Sessão 1

Maria Eunice de Souza Maciel (UFRGS)(Debatedor)

Sessão 2

Mônica Chaves Abdala (Universidade Federal de Uberlândia)(Debatedor)

Sessão 3

Carmen Silvia Rial (UFSC)(Debatedor)

Resumo: A Antropologia da Alimentação é uma área que vem se tornandoum lócus de interlocução entre os campos das Ciências Humanas e Sociaise as Ciências da Saúde, em particular a Nutrição. Desde 1996 a RBA temacolhido um debate fértil entre antropólogos, sociólogos, historiadores enutricionistas, nos GTs nesta temática. No contexto contemporâneo, acomensalidade constitui-se num foco instigante de análise, diante de umamplo leque de questões associadas à normatividade discursiva da Nutrição,que se fundamenta nas concepções de risco à saúde. Neste contexto, ohiperindividualismo contemporâneo lança o indivíduo num emaranhado deescolhas diárias, definindo formas de comer diversas, com base em aspectosque vão desde as preocupações com a saúde e em particular com aobesidade, à adoção de determinados estilos de vida que têm no comer umade suas bases de sustentação. Ligam-se, assim, discursos sobre o saudávelcom preocupações éticas relativas ao sistema produtivo alimentar, tornandorelevantes questões sobre procedência e modo de produção dos alimentos.Em contrapartida, a gastronomia ganha visibilidade própria, recolocando aideia de prazer e sociabilidade através da alimentação. Novamente acomensalidade é central num debate que envolve as tradições e memórias ea identidade cultural. Todas estas questões não apenas despertam ointeresse antropológico, mas apontam para a necessidade fundamental dese estabelecer um diálogo permanente com diferentes campos do saber.

Programação

Sessão 1 - GT 023

Miguel de Nazaré Brito Picanço (SEMEC)Apresentação Oral em GTNA ROÇA, NA MESA, NA VIDA: uma viagem sobre as rotas da mandiocaao fazer-se beiju em Araí

Isabela Maria Pereira Barbosa (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE)Apresentação Oral em GTCOMIDA, COMENSALIDADE E INDENTIDADE QUILOMBOLA: Umaetnografia no restaurante Baobá Raízes e Tradições, Parque MemorialQuilombo dos Palmares-AL.

Nadja Maria Gomes Murta (Universidade Federal dos vales do Jequitinhonhae Mucuri/UFVJM), Herton Helder Rocha Pires João Victor Leite DiasApresentação Oral em GT“O boi rende festa”– a carne de boi em uma festa religiosa católica na

comunidade quilombola de Quartel do Indaiá, Vale doJequitinhonha/MG.

Cristiana Marinho Maymone (USP), Valéria Mendonça de Macedo FernandaBaeza ScagliusiPôster em GTPráticas de conhecimentos sobre alimentação e comensalidade em umaaldeia guarani em São Paulo

Caio Capella Ribeiro Santos (Universidade de Brasília)Apresentação Oral em GTVeganismo: A dieta da revolução

Virgínia Campos Machado (UFBA), Nadja Maria Gomes Murta Maria HelenaVillas Boas ConconeApresentação Oral em GTO uso de alimentos regionais nas práticas alimentares de umacomunidade remanescente de quilombo do Alto Vale doJequitinhonha/Minas Gerais

Mártin César Tempass (Universidade Federal de Rio Grande)Apresentação Oral em GTO sal de uns vai do doce de outros: sobre as metáforas alimentares dosMbyá-Guarani na elaboração do discurso sobre as suas especificidadesculturais em contraste com as dos “outros”

Vanessa Moreira dos Santos (Instituto IDJ)Apresentação Oral em GTA dieta lactovegetarina dos Hare Krishna: estilo de vida e adaptaçõesnormativas alimentares

Sessão 2 - GT 023

Evander Eloi Krone (UFPE), Josefa Salete Barbosa CavalcantiApresentação Oral em GTPercepções sobre risco e confiança na produção e consumo dealimentos entre agricultores familiares e trabalhadores rurais dafruticultura irrigada do Vale do São Francisco

Maria Cecilia Barreto Amorim Pilla (PUCPR), Isabel M. R. Mendes DrumondBragaApresentação Oral em GTPatrimônio alimentar e espaços do feminino: conselhos de Rosa Mariaem A Arte de Comer Bem (1930-1960)

Ana Claudia Venegeroles de Sá Teles (UFBA)Apresentação Oral em GTA comida na diáspora: o caso da comida chinesa em Salvador, Bahia

Juliana Lucinda Venturelli (UNIRIO), Juliana Lucinda Venturelli PhellipeMarcel da Silva Esteves Apresentação Oral em GTNa estrada e nas enciclopédias, um encontro: (discurso sobre) atradição alimentar numa região de Minas Gerais

Carla Pires Vieira da Rocha (Universidade Federal de Santa Catarina),Carmen Silvia RialApresentação Oral em GT“Comer bem é comer saudável”: Práticas alimentares de imigrantestransnacionais em Amsterdam

Maria de Fátima Farias de Lima (Universidade Federal do Ceará), AntônioCristian Saraiva PaivaApresentação Oral em GTO cru e o pasteurizado: incorporação alimentar e representações dadesordem na produção queijeira de Jaguaribe-CE

Marilda Rosa Galvão Checcucci Gonçalves da Silva (Universidade Regionalde Blumenau)Apresentação Oral em GTTerritório e tradição: o Kochkãse como Patrimônio Cultural Imaterial doVale do Itajaí

Clarissa Torres de Aguiar (UFMG), Arthur Henrique Almeida Elvison MouraPôster em GTComendo Como Gente, Práticas de conhecimento indígena sobrealimentação e Comensalidade". Um encontro de Antropologia eEducação.

Sessão 3 - GT 023

Euripedes dos Santos Filho (SECRETARIA DA SAÚDE DE GOIÁS), DrªJanine Helfst CollaçoPôster em GTReeducação Alimentar: busca e possibilidades

Helisa Canfield de Castro (UFRGS), Helisa Canfield de Castro Maria EuniceMacielApresentação Oral em GTEntre laços, afetos e subjetividades: comensalidade em uma Cozinha

Marta Francisca Topel (USP)Apresentação Oral em GTA procura microscópica por Deus. A kashrut: um indicador deliciosopara a análise do crescimento exponencial da ortopraxis no judaísmoortodoxo contemporâneo

Antônio Augusto Oliveira Gonçalves (UFMG), Mônica Chaves Abdala - UFU Apresentação Oral em GTComércio informal de alimentos nas ruas: memórias e práticas recentes

Luiza Guimarães Cavalcanti Spinassé (UFBA), Lígia Amparo da SilvaSantos Apresentação Oral em GTAcepções sobre alimentação saudável em uma feira-livre

Igor Costa Pereira de Souza (FFLCH/USP)Apresentação Oral em GTGordinhas do século XXI: sociabilidade e erotismo entre gordinhas eseus admiradores na cidade de São Paulo

Rodrigo Araújo Maciel (UFRPE)Apresentação Oral em GTCiência à mesa: propostas de endereçamentos do saber gastronômicoa partir dos conceitos da gastronomia molecular

Fabiana Bom Kraemer (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), NatháliaCésar Nunes Shirley Donizete PradoApresentação Oral em GTComer no trabalho: escolhas saudáveis, sociabilidade ou prazer?

GT 024. Dinâmicas sociais, poder e transformação na África Contemporânea

Local: B103, CA.

Luena Nascimento Nunes Pereira (UFRRJ)(Coordenador)Melvina Afra Mendes de Araújo (Universidade Federal de São Paulo)(Coordenador)

Resumo: Temos assistido a emergência e consolidação dos estudosafricanos no Brasil, expressa em vários GTs sobre este tema aprovados emcongressos de Ciências Sociais, Antropologia e História, pela criação gruposde pesquisa, associações, seminários e publicações. Este GT busca agregar

trabalhos que tenham como foco discussões referentes à temáticasafricanas, dentre as quais as relativas aos estudos sobre o poder e asinstituições relacionadas à sua criação e manutenção; sobre a articulaçãoentre diferentes formas de poder "tradicional" e Estado colonial e/ou pós-colonial; a cooperação internacional, migrações e deslocamentos depessoas, objetos e narrativas; processos de produção identitária; conflitosem torno de concepções de direito e cidadania. O GT tem como objetivoadensar os diálogos entre pesquisadores produzir novas leituras e reflexõesteóricas realizadas no Brasil sobre o continente africano. Encorajamos aapresentação de trabalhos de viés interdisciplinar, especialmente entre aantropologia e a história bem como trabalhos que apontem para a dimensãosimbólica do poder em processos de mudança.

Programação

Sessão 1 - GT 024

Francisco Paolo Vieira Miguel (PPGAS/DAN/UnB)Apresentação Oral em GTO dilema da identidade nacional na experiência dos gays sampadjudus

Segone Ndangalila Cossa (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDEDO SUL)Apresentação Oral em GTCorpos coletivos, receptáculos da vida e a recusa da morte – Um outroparadigma de corporalidade baseado na domesticação da ubiquidadedos corpos femininos em Moçambique

Valdemir Zamparoni (CEAO - UFBA)Apresentação Oral em GTColonialismo e biopoder: a medicina e o corpo colonizado em Angola eMoçambique

Madalina Florescu (CEBRAP)Apresentação Oral em GTA imagem de um entrelaçamento de historias

Diego Ferreira Marques (Universidade Federal da Bahia)Apresentação Oral em GTTerras como corpos (ou Dos meninos chineses da "Baixa")

Marina Pereira de Almeida Mello (UNILAB - UNIVERSIDADEINTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA)Apresentação Oral em GTTrâmites epistemológicos dos afetos e desafetos nas tramas das

intersubjetividades: Algumas considerações sobre gênero, corpo,poder e processos de estigmatização nas interações entre mulheresbrasileiras e africanas na UNILAB (CE).

Miriam Steffen Vieira (Unisinos)Apresentação Oral em GTPedagogias do gênero e políticas públicas em Cabo Verde

Icaro Santos Amancio (Universidade da Integração Internacional daLusofonia Afro-b)Pôster em GTSexualidades dissidentes e Práticas Cotidianas em Santiago, CaboVerde-AFR: um primeiro mapeamento teórico e etnográfico

Sessão 2 - GT 024

Camila Alves Machado Sampaio (UFMA)Apresentação Oral em GTA “Reconstrução Nacional” de Angola nos rumos de projetos para ahabitação e uso da cidade de Luanda

Paulo Ricardo Muller (Universidade Federal da Fronteira Sul - CampusErechim)Apresentação Oral em GTO “trabalho da tradição”: cultura e política em Cabinda contemporânea

Mario Teixeira de Sá Junior (UFGD), GRAZIELE ACÇOLINIApresentação Oral em GTA AMETRAMO EM MOÇAMBIQUE: Entre tradição e modernidade

Aline Beatriz Miranda da Silva (Universidade Federal de Minas Gerais)Pôster em GTO processo da viuvez para a mulher: uma experiência em Moçambique

Luiz Henrique Passador (UNIFESP)Apresentação Oral em GTAs dinâmicas locais da guerra civil e o papel das estruturas tradicionaisno distrito de Homoíne, província de Inhambane, Sul de Moçambique

Albino Jose Eusebio (Universidade Federal do Para), Sonia BarbosaMagalhãesApresentação Oral em GTInstabilidade politico-militar em Moçambique e a vida cotidiana

Livia Reis Santos (UERJ)

Apresentação Oral em GTEntre festas e quereres: a construção de uma “moçambicanidade”mediada pela Igreja Universal

Josué Tomasini Castro (Unicamp)Apresentação Oral em GTMamdani e os chefes: podemos entender os estados africanos semeles?

Sessão 3 - GT 024

Lia Dias Laranjeira (USP)Apresentação Oral em GT“Eu vou experimentar, não vou me render”: identidade makonde naprodução artística híbrida de Agostinho Ndalinga (Moçambique)

Gilson José Rodrigues Junior (UFPE)Apresentação Oral em GTHumanitarismo e ação seletiva: a invenção de um Nordeste e umaÁfrica vulneráveis a partir da atuação dos "braços sociais" do Caminhoda Graça

Natalia Velloso Santos (UFRJ)Apresentação Oral em GTAlgumas impressões sobre carnaval e política em Cabo Verde

Iracema Hilário Dulley (Cebrap)Apresentação Oral em GTNomear os outros: iteração e infelicidade em Angola colonial

Daniele Ellery Mourão (UNILAB)Apresentação Oral em GTEntre Palmares e Liberdade: reconfigurações identitárias de estudantesafricanos na UNILAB.

Sabrina Soares D'Almeida (Doutoranda/USP)Apresentação Oral em GTÁfrica mítica: uma etnografia dos processos de produção de umcontinente imaginário

Cristiano Sobroza Monteiro (Unicamp)Apresentação Oral em GTAfricanos ao Sul do Brasil: deslocamentos e redes de sociais demobilidade entre ganeses e senegaleses em Caxias do Sul-RS.

Santa Julia da Silva (UNICAMP)Pôster em GTAtualizando conversas antropológicas: A questão da tradição doBailundo

Daniel Mendonça Lage da Cruz (UNB)Apresentação Oral em GTFesta na Favela: Concepções de Cidadania (Freedom) em Mamelodi,Pretoria.

GT 025. “Direitos Humanos”: moralidades, políticas e disputas

Local: F108, CA.

Lucia Eilbaum (UFF)(Coordenador)Patrice Schuch (UFRGS)(Coordenador)

Resumo: O GT busca analisar e debater, a partir de trabalhos etnográficos,práticas, sentidos e valores associados à noção de direitos humanos eexpressos em lutas por justiça, processos de violação e/ou demandas pordireitos e reconhecimento. Consideramos bem-vindos trabalhos queanalisem as dimensões moral, burocrática e política envolvidas em taisprocessos e seus efeitos na produção de subjetividades e práticas deintervenção. Resultam inspiradoras questões como: a) como se constroempráticas e moralidades específicas em torno da categoria de “direitoshumanos”? b) de que forma são criados, manipulados, incorporados,evitados e/ou subvertidos os procedimentos burocráticos e tecnologias degoverno que envolvem os “direitos humanos” como linguagem demobilização e intervenção? c) quais são as formas de construir e legitimarmovimentos sociais e processos políticos de demanda, reconhecimento e/ouconfronto de direitos, a partir dessa linguagem?Entendendo a categoria de “direitos humanos” como uma noção polissêmica,com sentidos mutáveis e não homogêneos, propomos recepcionar trabalhosque discutam dispositivos administrativos, jurídicos e organizacionaisacionados em diversos campos da esfera pública (judiciário; estatal;religioso; filantrópico; social etc.); processos de regulação das relaçõesfamiliares, de vizinhança, de gênero e sexualidade; lutas e demandas emtorno do desrespeito de direitos de grupos sociais como migrantes, jovens,crianças, grupos étnicos, entre outros.

Programação

Sessão 1 - GT 025

Magda Luiza Mascarello (IFPR)Apresentação Oral em GTOS EMBARAÇOS DA FORMALIZAÇÃO. Enlaces entre práticas políticasde catadores de materiais recicláveis e tecnologias de governo nocontexto da Política Nacional de Resíduos Sólidos

Danielli Vieira (Instituto Federal de Santa Catarina), Danielli Vieira FernandaCardozoApresentação Oral em GT"Vítimas ou vilões: moralidades, subjetivação e Estado na gestão decrianças e jovens a partir de duas etnografias

Débora Allebrandt (Universidade Federal de Alagoas), Maria Raniele dosSantos - UFALApresentação Oral em GT“Eu não sabia que elas sofriam tanto”: Ética, emoção e moralidades napromoção dos direitos da criança em Delegacia Especializada emCrimes Contra a Criança e o Adolescente na cidade de Maceió – AL

Marcus André de Souza Cardoso da Silva (INCT/InEAC)Apresentação Oral em GT"Os Amarildos da Vida": moralidades e concepções de direitos a partirda perspectiva dos moradores de uma favela carioca

Flavia Medeiros Santos (PPGA/UFF)Apresentação Oral em GT“De criminosa a vítima”: aborto, polícia e direitos humanos na regiãometropolitana do Rio de Janeiro.

Izabel Saenger Nunez (Estudante)Apresentação Oral em GT“Eu não entro em 'bola dividida'”:os acordos e as convergênciasmorais nos julgamentos realizados no Tribunal do Júri.

Vivianne de Sousa (UFPB)Pôster em GTDireitos Humanos e Políticas Publicas: Uma Análise a partir dosQuilombos da Paraíba

Helma Janielle Souza de Oliveira (UFPB/PPGS)Apresentação Oral em GTFeminicídio, critérios de justiça e competências dos atores sociais:análise de julgamento em Tribunal do Júri de João Pessoa

Sessão 2 - GT 025

Lucas de Magalhães Freire (Museu Nacional / Universidade Federal do Riode Janeiro)Apresentação Oral em GTUm lugar para a diversidade: moralidade e engajamento em um núcleoda Defensoria Pública do Rio de Janeiro

Marco Julián Martínez Moreno (Universidade de Brasília)Apresentação Oral em GT"A violência não tem gênero": desencontros morais e definições éticasna judiciarização de homens autores de violência contra a mulher noRio de Janeiro

Regina Celi Martins Pereira (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS)Apresentação Oral em GTDAS BONECAS AO ATO INFRACIONAL: uma análise Antropológica dasPráticas de Justiças que constroem o perfil de atos infracionais que sãoconsideradas merecedoras de Medida Socioeducativa de Internação emAlagoas.

Helena Patini Lancellotti (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)Apresentação Oral em GTO serviço Ação Rua e o governo das famílias

Barbara Santana de Souza (Universidade Federal da Bahia)Pôster em GTA participação de candidatas trans* nas Eleições 2014

Alessandra de Andrade Rinaldi (Universidade Federal Rural do Rio deJaneiro), Thainá Rosalino de Freitas Letícia Mara SalesApresentação Oral em GTA produção da maternidade: laços desfeitos e vínculos construídos

Cláudia Franco Corrêa (Universidade Veiga de Almeida), Bárbara GomesLupetti Baptista Doutora em Direito pela Universidade Gama Filho Professorado PPGD da Universidade Veiga de AlmeidaApresentação Oral em GTNovas famílias, o Direito e o sistema de identificação de pessoas noBrasil: de novo, o problema da igualdade.

Horacio Federico Sívori (UERJ), Marcos Castro CarvalhoApresentação Oral em GTContra o gênero: religião, sexualidade e violência

Sessão 3 - GT 025

Henrique Romanó Rocha (Graduando)Pôster em GT“Agora fazemos assim”: o projeto Mobile Courts e o processo detransposição da modernidade no Timor-Leste contemporâneo.

Fábio Reis Mota (UFF)Apresentação Oral em GTSer humano pra quem ? Novas moralidades nas disputas e demandasde direitos no Brasil e na França

Michelle Lima Domingues (Universidade Federal Fluminense)Apresentação Oral em GTDireito à moradia: Organização e mobilização comunitária de famíliastrabalhadoras.

Renata Moreira Fontoura (UFF)Apresentação Oral em GTO processo de criação de uma “gramática glocal de Direitos Humanos”,a partir da luta contra o assédio sexual no Cairo, Egito.

Fabricio dos Santos Barretti (UFSCar)Apresentação Oral em GTRemovidos, movimento social e Estado: relações acerca da luta políticano pós-Pinheirinho

Patricia Kunrath Silva (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)Apresentação Oral em GTDo silenciamento dos direitos às vozes das dádivas: as demandassociais no contexto do capitalismo filantrópico

Marta Fernández y Patallo (INCT-INEAC/UFF)Apresentação Oral em GTA demanda por "Direitos Humanos" dos migrantes e os "direitoshumanos" na política migratória argentina

Priscilla Braga Beltrame (UFPE), Lady Selma Ferreira AlbernazApresentação Oral em GTAborto legal é um direito humano? A controvérsia entre os grupossociais pró-vidas e feministas

GT 026. Emoções, Política e Trabalho no Mundo Contemporâneo

Local: E105, CA.

Maria Claudia Pereira Coelho (UERJ)(Coordenador)Susana Soares Branco Durão (Universidade Estadual de Campinas -UNICAMP)(Coordenador)

Sessão 1

Jane Araújo Russo (IMS/ Universidade do Estado do Rio de Janeiro)(Debatedor)

Sessão 3

Maria Antónia Pedroso de Lima (CRIA / ISCTE-IUL)(Debatedor)

Resumo: A antropologia das emoções vem se consolidando como áreaautônoma no Brasil há cerca de vinte anos. Ao longo deste percurso, épossível reconhecer já alguns eixos temáticos nítidos, com a formulação deobjetos de pesquisa relacionados à política, à cidadania e à violência, mastambém às experiências do trabalho e das relações institucionais. Este Grupo de Trabalho busca explorar as seguintes questões: a – asarticulações entre emoção, cognição e interesse na motivação para a açãosocial; b – a dimensão moral da vida emocional; e c - o trabalho político dasemoções na vida política, profissional e institucional.Com estas questões de fundo em mente, as principais temáticascontempladas são: a – emoções e sociabilidades urbanas marcadas porsituações de violência e risco; b – emoções e formas de motivação eengajamento na ação política; c – emoções e discursos/práticas profissionaise institucionais; e d – modelos teóricos para a análise da relação entreemoção e moral.

Programação

Sessão 1 - GT 026

Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer (USP)Apresentação Oral em GTGuardas Universitários(as) da USP e uma antropóloga em meio aeles(as), à reitoria e à comunidade: emoções, discursos e práticasprofissionais e institucionais

Natália Maximo e Melo (UFSCar)Apresentação Oral em GTEMOÇÕES SILENCIADAS: respeito e conflito entre moradores de rua eagentes estatais

Maíra Mascarenhas Pereira (UFRJ)Apresentação Oral em GTA moralidade e a produção de desigualdade em uma escola pública doRio de Janeiro

Roberta de Carvalho Corôa (PPGSA/UFRJ)Apresentação Oral em GTO trabalho no Sistema Único de Saúde: qualificação e emoções

Marcela Marques Serrano (CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃOTECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA (CEFET-RJ)/ PPCIS-UERJ)Apresentação Oral em GTO drama pedevista. Sofrimento e resistência entre ex-servidorespúblicos no Brasil.

Murilo Rodrigues Guimarães (Instituto de Ciências Sociais - Univ. de Lisboa)Apresentação Oral em GTO que significa ser uma pessoa "de esquerda" num lugar "deesquerda": emoções, identidades e memórias em torno da Revoluçãode Abril de 74

Claudia Kathyuscia Bispo de Jesus (UFS)Pôster em GT“Culpa e Depressão”: as emoções na feminização no mundo dotrabalho.

Sessão 2 - GT 026

Leonardo Alves dos Santos (Universidade de Brasília)Apresentação Oral em GTA influência das emoções no trabalho das agentes penitenciárias doComplexo Penal Dr. João Chaves em Natal/RN

Janaína Dantas Germano Gomes (Centro Acadêmico Xi de Agosto)Apresentação Oral em GT"Aqui a gente é como uma família": Performances, emoções e justiçaem cartórios judiciais da cidade de São Paulo

Fabio de Medina da Silva Gomes (UFF)Apresentação Oral em GTA "intimidade que faz mal": o trabalho doméstico, emoções e direitos.

Daniel Seabra Lopes (CSG/SOCIUS e ISEG)Apresentação Oral em GTEntre a sala de audiências e o balcão de atendimento: As faces daemoção no funcionamento quotidiano da justiça

Marília Loschi de Melo (UERJ/IBGE)Apresentação Oral em GTSentir na sentença - um estudo sobre emoções e decisões judiciais

Andresa Karla Silva Carvalho (UFRN), Carlos Guilherme Octaviano do ValleApresentação Oral em GTO USO DAS EMOÇÕES NA DEFINIÇÃO DE UMA POLÍTICA PÚBLICA: umjogo de vitimização, moralidades e dignidade em relação ao trabalhodos carroceiros em Natal/RN

Rosana Dayara de Alcantara Alves (Universidade Federal do Ceará), CesarBarreiaPôster em GTDesconsideração, ira e amizade. Relações e emoções em situação deconflito no Cariri cearense.

Sessão 3 - GT 026

Lorena Avellar de Muniagurria (PPGAS/USP)Apresentação Oral em GTDisputas na construção de uma política nacional de cultura: emoções,rumores, piadas e política

Bernardo Fonseca Machado (Faculdade de Filosofia Letras e CiênciasHumanas)Apresentação Oral em GTEmoções na disputa política – a arena pública atravessada por "amor"

João Freire Filho (UFRJ)Apresentação Oral em GTO Julgamento da “Prostituta Feliz”: Uma Análise da Repercussão daCampanha “Sem Vergonha de Usar Camisinha” (2013) do Ministério daSaúde

Adriana María Villalón (IFCH UNICAMP), ADRIANA MARIA VILLALÓNApresentação Oral em GT

De emociones y arrepentimientos: rectificando prácticas políticas yvitales en el actual escenario de convivencia en el País Vasco

Túlio Gava Monteiro (Universidade Vila Velha)Apresentação Oral em GTUma rua, vários problemas e um caso de injustiça ambiental: dassensações e emoções a uma vida sem publicização.

Raquel Brum Fernandes da Silveira (Universidade Federal Fluminense)Apresentação Oral em GTSobre emoções, vínculos e "projetos". Uma análise sobre o papel dasemoções no desenvolvimento dos "projetos sociais" para a juventudenas favelas do Andaraí/Grajaú.

Rafaella Campos Delgado (Universidade Federal do Maranhão)Pôster em GTConstruindo emoções: sobre os possiveis envolvimentos dosvoluntarios que trabalham com crianças portadoras de câncer

GT 027. Ensinar e Aprender Antropologia

Local: E107, CA.

Amurabi Pereira de Oliveira (Universidade Federal de Santa Catarina)(Coordenador)Rodrigo Pereira da Rocha Rosistolato (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIODE JANEIRO)(Coordenador)

Sessão 1

Ana Pires do Prado (Universidade federal do rio de janeiro)(Debatedor)

Sessão 2

Miriam Pillar Grossi (Universidade Federal de Santa Catarina)(Debatedor)

Sessão 3

Bernadete de Lourdes Ramos Beserra (UNIVERSIDADE FEDERAL DOCEARÁ)(Debatedor)

Resumo: É notório que nos últimos anos a Antropologia tem expandido suapresença junto às mais diversas formações universitárias e nãouniversitárias, bem como, tem havido no Brasil um incremento na formaçãode antropólogos em nível de pós-graduação e de graduação, sem que comisso tenha havido um debate profundo em torno do seu ensino, bem comodas particularidades do aprendizado de ser antropólogo, em termos daaquisição teórica-metodológica. O processo formativo em antropologiapassa, necessariamente, pelas relações entre ensino e aprendizagem, demodo que a discussão em torno de sua aquisição mostra-se fundamentalpara a própria compreensão dos rumos da Antropologia como ciência naatual conjuntura. O presente Grupo de Trabalho visa discutir estas questões,com foco na formação de antropólogos e de “não antropólogos”, discutindoas diversas inserções da ciência antropológica em vários espaçosformativos. Buscamos realizar uma reflexão em torno do lugar doensino/aprendizagem da antropologia, bem como dos desafios postos a suarealização, e das fundamentações teóricas, epistemológicas e práticas quesubjazem seu ensino, voltando para a formação de antropólogos (em nívelde graduação e pós-graduação), cientistas sociais, profissionais da saúde,professores etc. Também buscamos compreender o ensino/aprendizagem daAntropologia na educação básica. Este GT se baseia numa ampla interfaceentre a antropologia e ensino, visando abarcar os mais diversos trabalhosproduzidos neste cenário.

Programação

Sessão 1 - GT 027

Barbara de Souza Fontes (Colégio Pedro II)Apresentação Oral em GTA Antropologia na Educação Básica: uma análise dos manuaisdidáticos

Alef de Oliveira Lima (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)Apresentação Oral em GTO relato etnográfico: contributos antropológicos na Educação Básica

David Gonçalves Soares (UERJ)Apresentação Oral em GTA pesquisa como ferramenta de ensino em sociologia

Elcimar Dantas Pereira (Departamento de Ciências Sociais e Política daUniversidade do Estado do Rio Grande do Norte), Prof.ª Dr.ª Eliane Anselmoda Silva (DCSP/UERN)Apresentação Oral em GT

Fazer antropológico e prática docente: relatos de experiências noPARFOR/CAMEAM/UERN.

Anderson Xavier Tibau Gonçalves (Universidade Federal Fluminense), TaniaDausterApresentação Oral em GTAntropologia e educação: interdisciplinaridade, ensino, pesquisa etrabalho de campo

Valéria Cristina de Paula Martins (Universidade Federal de Uberlândia(UFU))Apresentação Oral em GTOficinas de antropologia para crianças: notas sobre uma experiência

Fran Demétrio (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB)Apresentação Oral em GTIntegrando tecidos biológico e simbólico na construção do corpo:experiência metodológica de abordagem antropobiológica nagraduação em Bacharelado Interdisciplinar em Saúde

Beatriz Demboski Búrigo (UFSC), Beatriz Demboski Búrigo Felipe BoinBoutinPôster em GTFAZER ETNOGRÁFICO: uma experiencia no processo de ensino eaprendizagem das práticas antropológicas em espaços formativos

Sessão 2 - GT 027

Fátima Ivone de Oliveira Ferreira (COLEGIO PEDRO II), Rogerio Mendes delimaApresentação Oral em GTA contribuição da Antropologia para o debate de gênero e raça em umaescola básica do Rio de Janeiro.

Anaxsuell Fernando da Silva (Universidade Federal da Integração Latino-Americana)Apresentação Oral em GTO lugar da Antropologia nos cursos de Saúde Coletiva: uma experiênciade ensino e aprendizagem a partir da Unila

Maria Luiza Rodrigues Souza (53601427)Apresentação Oral em GTVer e pensar a diferença: experiências de ensino em antropologia comações artísticas.

Andréa Bayerl Mongim (UFES)Apresentação Oral em GTConsiderações sobre o uso das categorias Diversidades eDesigualdades por professores de Antropologia

Luiz Alberto Alves Couceiro (Universidade Federal do Maranhão)Apresentação Oral em GTProcesso de construção coletiva de pesquisas em Sociologia &Antropologia da Educação no PROFEBPAR: educação formal enarrativas de sofrimento e violência como experiência escolar em Codó,Maranhão

Isayanne Francisca Carneiro Cavalcante Martins (Universidade Federal doCeará), Bernadete de Lourdes Ramos BeserraApresentação Oral em GTConstruindo uma didática antropológica: Os desafios do uso daantropologia no processo de formação docente

Gicele Sucupira Fernandes (UNIR)Apresentação Oral em GTEstranhando a antropologia: as aulas de introdução à antropologia paraestudantes indígenas em Rondônia.

Wdson Lyncon Correia de Oliveira (Universidade de Brasília), Rodolfo CelliertOgliariPôster em GTPor mais antropologias no ensino brasileiro

Sessão 3 - GT 027

Carlos Kleber Saraiva de Sousa (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ),Valdênia M.L.L. SaraivaApresentação Oral em GTPITAKAJÁ: ensino de antropologia, saberes tradicionais e práticasculturais.

Amanda Fonseca Soares Freitas (Universidade Federal de Minas Gerais),Sandra Pereira TostaApresentação Oral em GTFAZENDO ETNOGRAFIA EM UMA ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL:experiências construídas e compartilhadas nos encontros com ascrianças

Guillermo Vega Sanabria (Depto. de Ciências Sociais/Universidade Federalde Viçosa)

Apresentação Oral em GTEnsino de antropologia, qualidade da formação e “mercado detrabalho” em tempos de expansão do ensino superior

Lídia Marcelle Arnaud Aires (Universidade Tiradentes)Apresentação Oral em GTAntropologia online: uma experiência de ensino na realidade virtual

Pedro Rosas Magrini (UFSC), Miriam Pillar GrossiApresentação Oral em GTAprendizados em cenas: o cotidiano escolar de uma especialização emGênero e Diversidade na Escola em Santa Catarina.

Mauro Meirelles (Unisinos), Daniel Gustavo Mocelin Leandro RaizerApresentação Oral em GTO ensino de Sociologia e Antropologia na Educação Básica: ou sobre oculto moderno dos deuses e fetiches da academia

Claudia Regina Dos Anjos (PREFEITURA MUNICIPAL DE BELOHORIZONTE E UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS), LuciaGouvêa Pimentel Luiz Eduardo R. de A. Souza Apresentação Oral em GTO “Corre”: Etnografia da Reunião Geral do Espaço Comum Luiz Estrela

Evillys Martins de Figueiredo (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ)Pôster em GTO diálogo da Sociologia com a lei 10.639/03 no ensino básico

GT 028. Entre seres intangíveis e pessoas: experiência e história

Local: F101, CA.

Emilia Pietrafesa de Godoi (UNICAMP)(Coordenador)Marcelo Moura Mello (Universidade Federal da Bahia)(Coordenador)Maria Rosário Gonçalves de Carvalho (Universidade Federal da Bahia)(Debatedor)

Resumo: Longe de estarem confinados a cosmologias, sistemas de ideias,representações e planos de existência cerrados, espíritos, ancestrais,encantados, divindades estão imersos no mundano e no cotidiano doshumanos. Se, de um lado, suas características e seus atributos permitemantever os desdobramentos de suas ações, de outro suas capacidades epotências são tão inesperadas quanto transgressivas, na medida em que

seus atos e os efeitos de suas presenças atravessam fronteiras entre o rituale o cotidiano, o sagrado e o mundano, o passado e o presente, o privado e opúblico, o real e o imaginário. Partimos do entendimento de que seresintangíveis estão continuamente em movimento no tempo e no espaço,traçando caminhos e forjando (novas) relações, tanto no plano terrenoquanto no espiritual. Interessa-nos receber trabalhos que mostrem, a partirde etnografias de fôlego, de que modo a co-presença desses seres nomundo social se constrói em diversos espaços de experiência, lugares emomentos. Trata-se de pensar, paralelamente, de que modo os efeitos dasagências dos seres intangíveis tornam-se significativas e como presençasaparentemente fugazes se infundem no cotidiano dos humanos.

Programação

Sessão 1 - GT 028

Rodrigo de Azeredo Grünewald (Universidade Federal de Campina Grande(UFCG))Apresentação Oral em GTO Toré e as Matas Encantadas do Nordeste Indígena

Cinthia Creatini da Rocha (Universidade Federal de Santa Catarina)Apresentação Oral em GTTítulo: Paisagens da cosmopolítica: entre Encantados e liderançasindígenas

Janaína Ferreira Fernandes (Instituto Federal de Goiás)Apresentação Oral em GTTremembé encantado: a experiência da terra em Almofala

Francisco Sales de Lima Segundo (Instituto Federal de Educação, Ciência eTecnologia do Sul de Minas Gerais)Apresentação Oral em GTOs juremeiros e sua ciência: observações sobre a tradição deconhecimento da Jurema Sagrada em Alhandra (PB).

Carlos Eduardo Neves de Moraes (PPGAS/UFRGS)Apresentação Oral em GTAs noções de "jepotá" e "kerembá" na sociocosmologia Mbyá-Guarani:um ensaio sobre a relação entre humanos e seres das séries intra eextra humanas

Aline Castilho Crespe (UFGD)Apresentação Oral em GTOs caminhantes do céu: história, mobilidade e temporalidade entre os

Kaiowá

Sheila Ramos da Silva (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DONORTE), Julie Antoinette CavignacPôster em GTA índia Luiza e a cidade de São Vicente (RN)

Sessão 2 - GT 028

Florencia Tola (CONICET)Apresentação Oral em GTNo humanos que hacen la historia en el Gran Chaco. Espacio ysocialidad atravezador por agencias otras

Myrian Sá Leitão Barboza (University of Florida)Apresentação Oral em GT“Os donos das paisagens”: Domínio dos seres intangíveis nas relaçõesde uso, compartilhamento e apropriação das paisagens culturais entreos Katukina do Rio Biá (Amazonas, Brasil).

Márcia Maria Nóbrega de Oliveira (Unicamp)Apresentação Oral em GTEntre a encruzilhada e a correnteza: as relações entre “almas”,“caboclos” e pessoas numa ilha no rio São Francisco.

Conceição de Maria Teixeira Lima (Universidade Federal do Maranhão)Pôster em GTRELAÇÕES CRUZADAS: Uma narrativa sobre as formas de conexõesentre pessoas e encantados.

Martina Ahlert (Universidade Federal do Maranhão)Apresentação Oral em GT“A família de Légua tá toda na eira”: tramas de parentesco nas relaçõesentre pessoas e encantados

Yasmin Ainá Martins Barbosa Loureiro (Universidade Federal do Pará),Lourdes Gonçalves Furtado - Museu Paraense Emílio GoeldiApresentação Oral em GTA Fuga da Mãe - Um exercício etnográfico sobre a relação entreimaginário e meio ambiente na comunidade do Rrio das Pedras,Curuçá/PA

Stephanie Tselouiko (EHESS/UFSCar), Não tem coautoriaApresentação Oral em GTPara além das categorias humano/não-humano Uma abordagem

interativa dos conhecimentos etho-ecologicos Mebengokre Xikrin

Sessão 3 - GT 028

Edimilson Rodrigues de Souza (Universidade Estadual de Campinas)Apresentação Oral em GTMártires e encantados: a agência de lideranças populares assassinadasem zonas de conflito fundiário

Moisés Vieira de Andrade Lino e Silva (Harvard University), Não há.Apresentação Oral em GTOntologia da Confusão: Exu e o Diabo dançam ao “Samba do CriouloDoido”

Lediane Fani Felzke (Instituto Federal de Rondônia)Apresentação Oral em GT“Hoje mesmo ouvi os evóréhj assoviando”: O lugar dos espíritos nasocialidade Ikólóéhj após 50 anos de adesão ao cristianismoprotestante.

Alline Torres Dias da Cruz (Colégio Pedro II)Apresentação Oral em GTSobre espaços precários e técnicas espectrais: dominicanos, porto-riquenhos e as “coisas más” em Río Piedras (Porto Rico)

Clémentine Maréchal (UFRGS)Apresentação Oral em GT“é meu jãgré que é o conhecedor, ele quem me guia...” A importânciados jãgré para o fortalecimento das lutas pela terra Kaingang.

Mariana Vitor Renou (PPGAS)Apresentação Oral em GT“Lonnè é rèspé pou zansèt an nou”: lembrança do passado, escravidãoe reparação em Guadeloupe/Caribe

Diogo Silva Corrêa (IESP-UERJ)Pôster em GTEntre o espírito santo e os demônios: uma reflexão sobre o papel dosseres intangíveis na favela Cidade de Deus

GT 029. Etnicidade e luta por direitos: estratégias indígenas para defesae recuperação de territórios

Local: AUDITÓRIO 2, CA.

Eloi dos Santos Magalhães (Universidade Federal do Ceará)(Coordenador)João Pacheco de Oliveira Filho (Universidade Federal do Rio de Janeiro)(Coordenador)

Resumo: O Grupo de Trabalho propõe uma análise das estratégias deintervenção políticas específicas que os povos indígenas vêm executandonas últimas décadas em busca da regularização dos territórios quetradicionalmente ocupam e da consequente garantia de direitos. Entre elas,tencionamos destacar, por exemplo, o fenômeno das "retomadas de terra" eas ações de autodemarcação, reconhecidos pelos indígenas como formaslegítima de defesa e recuperação de seus territórios. Discutiremos essesprocessos de reapropriação territorial no marco de um cenário caracterizado,de um lado, pela reiterada omissão do Estado no cumprimento de seu deverconstitucional de garantir os direitos étnicos, e, de outro, por incisivasarticulações voltadas à alteração de dispositivos legais, com o intuito desuprimir direitos. Pensamos ser importante observar tais processosconsiderando as alianças históricas e políticas envolvidas em situaçõesetnográficas variadas, relacionadas a diferentes processos deterritorialização e de etnicidade.

Programação

Sessão 1 - GT 029

Luiz Augusto Sousa do Nascimento (Instituto Federal do Maranhão)Apresentação Oral em GTDISPERSÃO, COALESCÊNCIA E ETNICIDADE: Trajetórias eterritorialidades de um grupo timbira.

Rosamaria Santana Paes Loures (Universidade Federal do Oeste do Pará)Pôster em GTTrajetórias de Resistências e Conflito Territorial: Reflexões a partir daatuação política do Movimento Munduruku Ipereğ Ayũ

Priscila de Santana Anzoategui (UFGD (Universidade Federal da GrandeDourados)), Rafael Rondis Nunes de Abreu- Mestrando em Antropologia daUFGD, Bruna Santos de Andrade- Mestranda em Antropologia da UFGDApresentação Oral em GTNovas estratégias Kaiowá e Guarani na luta e recuperação de seus

territórios

Mônica Ribeiro Moraes de Almeida (Universidade Federal do Maranhão)Apresentação Oral em GTDisputas por domínios territoriais e identitários na dinâmica doprocesso de luta por reconhecimento e demarcação de uma terraindígena no Maranhão.

Quezia Martins Chaves (UFAM), Hilkiene Alves da Silva Rafael Barbi Costa eSantosApresentação Oral em GTHistória e territorialidade na terra indígena Projeto Mapi, na região doMédio Solimões

Mauricio Torres (Ufopa)Apresentação Oral em GTA autodemarcação da Terra Indígena Sawre Muybu: a resistência dopovo Munduruku ante a ameaça de expropriação

Rodrigo Corrêa Diniz Peixoto (Universidade Federal do Pará), KérciaFigueiredoApresentação Oral em GTLuta, reconhecimento e conquista da Terra Indígena Maró (PA).

Sckarleth Martins (Universidade Federal de Goiás), Deyvisson Pereira daCosta Suely Henrique de Aquino GomesApresentação Oral em GTA Saga Xavante: Notas Sobre a Luta Pela Terra Indígena Marãiwatsédé

Sessão 2 - GT 029

Ronaldo de Queiroz Lima (Universidade Federal do Ceará)Apresentação Oral em GT“Força e luz nas correntes das médiuns em nome de Deus”: sobre aterritorialização dos índios Tremembé em Queimadas, Acaraú no Ceará.

Wemerson Ferreira da Silva (Universidade Federal de Alagoas), WemersonFerreira da SilvaPôster em GT“Essa terra é complicada!”: território e construção identitária entre osXukuru-Kariri de Taquarana

Cayo Robson Bezerra Gonçalves (UFRN)Apresentação Oral em GTMobilização étnica em um cenário conflituoso: estratégias, política e

etnicidade entre os índios Pitaguary (CE)

José Glebson Vieira (UFRN), Bruno Ronald Andrade da Silva -PPGAS/UFRN Diana Brito de Andrade - UFRNApresentação Oral em GTTerritório, mobilização política e regularização fundiária dos Potiguarado Sagi/Trabanda (Baía Formosa/RN)

Daniela Fernandes Alarcon (Museu Nacional da Universidade Federal do Riode Janeiro)Apresentação Oral em GTRetomadas de terras: uma análise sobre as estratégias de intervençãopolítica dos Tupinambá da aldeia Serra do Padeiro, Bahia

Jurema Machado de Andrade Souza (UnB)Apresentação Oral em GT“Resistir, voltar, retomar, permanecer” – os Pataxó Hâhãhãi e areconquista das terras da Reserva Caramuru-Paraguassu

Hosana Celi Oliveira e Santos (UFPE), Vânia FialhoApresentação Oral em GTDinâmicas Sociais e Estratégias Territoriais: A organização SocialXukuru no Processo de Retomada

Francisca Jeannie Gomes Carneiro (Universidade Federal de Pernambuco)Apresentação Oral em GTTerritório, conflitos e resistência na alldeia Gameleira dos Tapuya Karirino Ceará

Sessão 3 - GT 029

Sônia Missagia Matos (DCSO/CCHN/UFES)Apresentação Oral em GTResistência e ação política: os índios “mansos” da Aldeia de Iriritiba(Anchieta), ES – Brasil

Fábio do Espírito Santo Martins (UNESP - FCL/CAr)Apresentação Oral em GTTerra Indígena Tekoá Mirim: Nossa terra porque já pertenceu a nossosavós, e porque, pertencerá aos nossos netos.

Jacqueline Parmigiani (UNIOESTE)Apresentação Oral em GTO processo de reconstrução da territorialidade Guarani

Cinthya Valeria Nunes Motta Kos (ITJ)Apresentação Oral em GTAnálise da interpretação antropológica e jurídica dos direitos dos povosindígenas

Lia Mendes Cruz (Ministério do Meio Ambiente)Apresentação Oral em GTEm busca do Kametsa Asaike – Viver Bem – na Amazônia centralperuana: um olhar sobre a organização política dos Ashaninka do RioEne.

Diego Marques Pereira dos Anjos (Estudante)Apresentação Oral em GTTutela Estatal e Autodeterminação das comunidades indígenas naAmérica Latina

Angela López Cantero (UFCG)Apresentação Oral em GTA luta pela terra do movimento zapatista: uma força revolucionária

Roberta Pereira da Costa (FAEL), Cristiane Modesto do NascimentoVanderlúcia da Silva PontePôster em GTWà Zemukatuhaw: práticas terapêuticas, território e cultura do povoTembé

GT 030. Etnografia de documentos e burocracias: desafios teórico-metodológicos da análise de práticas de poder

Local: F102, CA.

Laura Lowenkron (Unicamp)(Coordenador)Leticia Carvalho de Mesquita Ferreira (Escola de Ciências Sociais (CPDOC)da FGV)(Coordenador)Adriana de Resende Barreto Vianna (MN/UFRJ)(Debatedor)

Resumo: O objetivo do GT é reunir pesquisas antropológicas quecontribuam para refletir sobre os desafios e as potencialidades da etnografiade documentos a partir de trabalhos de campo realizados em repartiçõesburocráticas ou entre sujeitos, grupos e movimentos que por elas transitamou com elas interagem. Visto que a escrita e os documentos são tecnologiase objetos centrais nas burocracias, estes passam a ser também artefatos

etnográficos especialmente rentáveis em pesquisas que, de alguma maneira,lidam com este tipo de organização. Embora documentos burocráticostenham sido um dos artefatos historicamente mais negligenciados naAntropologia Social, atualmente é possível perceber um renovado interessepor estes objetos dentro da disciplina. Ao colocar em diálogos múltiplosmodos de fazer etnografia documental em burocracias propriamente ditas,assim como em pesquisas de campo atravessadas por encontros compapéis e outras modalidades de registros burocráticos, a proposta éestimular uma reflexão mais ampla acerca não só das dinâmicas, dos efeitose dos poderes mobilizados por práticas de documentação, mas também dosdesafios que a lida com documentos em situações de trabalho de campoetnográfico aporta à antropologia e às suas autorrepresentações. O grupoacolherá estudiosos/as de diferentes temáticas que se vêem em face dedesafios semelhantes e possam apontar diferentes caminhos teórico-metodológicos para este tipo de pesquisa.

Programação

Sessão 1 - GT 030

Maria Gabriela Lugones (UNIVERSIDAD NACIONAL DE CORDOBAARGENTINA)Apresentação Oral em GTAcerca de las consecuencias de prácticas etnográficas condocumentación estatal

Rui Massato Harayama (Universidade Federal Vale do São Francisco)Apresentação Oral em GTOs papéis do poder: notas sobre documentos e burocracias em trêscontextos etnográficos

Joyce Gotlib (Diretoria de Ensino Mogi;Mirim; Secretaria de Educação-SP)Apresentação Oral em GTEntre laudos, leis e agreements. Os dilemas da pesquisa documentalem perspectiva comparada, Brasil e África do Sul.

Rodolfo Moraes Reis (UNICAMP)Apresentação Oral em GTA produção burocrática da técnica? Reflexões iniciais sobre forma elinguagem em documentos da política brasileira de ClassificaçãoIndicativa

Peter Schröder (Universidade Federal de Pernambuco)Apresentação Oral em GT‘Desenvolvimento’ e suas burocracias: problemas metodológicos de

pesquisa documental

Vanessa Parreira Perin (UFRJ)Apresentação Oral em GTA Savana vai virar Cerrado? Notas sobre a implementação de umprograma de cooperação técnica para o desenvolvimento.

Patricia Marcondes Amaral da Cunha (PREFEITURA MUNICIPAL DEFLORIANOPOLIS), Theophilos RifiotisApresentação Oral em GT“A publicidade como regra e o sigilo como exceção”: A publicizaçãoonline de acórdãos referentes à "violência sexual" e os desafios para aetnografia de documentos

Sessão 2 - GT 030

Anelise dos Santos Gutterres (MN/UFRJ)Apresentação Oral em GTEntre Ofícios: reflexões sobre a gestão da habitação a partir dedocumentos da assistência judicial em um Núcleo Especializado daDefensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro

Marcio Zamboni (USP)Apresentação Oral em GTInterpelação, População e Sujeitos: Estado e produção de documentosem contextos de privação de liberdade

Rocío Alonso Lorenzo (Universidade de São Paulo)Apresentação Oral em GTO lugar das burocracias no atendimento a vítimas de violênciadoméstica: simbolismo, conectividade e interacionismo em perspectivacomparada

Juliana de Farias Mello e Lima (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)Apresentação Oral em GTOuvir as pessoas, enxergar os papéis: notas de pesquisa sobreviolência de estado

Juliana Ribeiro Alexandre (UFRN)Apresentação Oral em GTDocumentos e modos de subjetivação Trans em João Pessoa/PB

Marina Mattar Soukef Nasser (USP)Apresentação Oral em GT'Meu nome não tá na lista': documentos na gestão dos corpos e do

espaço na cracolândia de SP

Mariana Souza Silva (Ministério da Saúde)Pôster em GTCuidado, Estado e poder:uma etnografia do debate legislativo acerca daprofissionalização dos cuidadores de idosos no Brasil.

Sessão 3 - GT 030

Andressa Lewandowski (UFSCAR)Apresentação Oral em GTA política dos processos: notas sobre administração processual noSupremo Tribunal

Danilo César Souza Pinto (UESB)Apresentação Oral em GTDe papel a documento: uma reflexão sobre os procedimentos notariais

Michele de Lavra Pinto (Fundação Getúlio Vargas/RJ e ESPM/RJ)Apresentação Oral em GTInsider e Outsider: os critérios para o Bolsa Família e o CadÚnico

Viviane Marinho Fernandes (Museu Nacional / UFRJ)Apresentação Oral em GTEntre conversas, documentos e planilhas: acompanhando os cálculosdo superendividamento

José Paulo Pereira de Resende Neto (UFMG)Apresentação Oral em GTPapel dos Papéis: Mobilização de interesses em uma controvérsiasociotécnica da Serra do Gandarela

Joelcyo Véras Costa (Secretaria da Educação do Estado do Paraná)Apresentação Oral em GTDocumentos, assinaturas e práticas ilegais: um estudo sobre a períciacriminal realizada pela Polícia Científica do Paraná.

Larissa Brito Ribeiro (Universidade Federal do Triângulo Mineiro)Apresentação Oral em GTHistória, intersubjetividade e análise documental em um estudoantropológico de disputa pelo espaço urbano.

Igor Henrique Santana Mafra (Universidade Federal de Goiás)Pôster em GTIdentidade e identificação: um estudo sobre a construção da política

institucional de uso do nome social na Universidade Federal de Goiás

GT 031. Etnografias da (des)ordem: ilegalismos, mercados e controles

Local: F103, CA.

Brígida Renoldi (Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas)(Coordenador)Lenin dos Santos Pires (Universidade Federal Fluminense)(Coordenador)Fábio Mallart (USP)(Debatedor)Carolina Christoph Grillo (USP)(Debatedor)Paulo Artur Malvasi (CEBRAP)(Debatedor)

Resumo: Diferentes dimensões das relações humanas (econômicas, dereciprocidade, de associação) permeiam as fronteiras da legalidade e dailegalidade, da formalidade e da informalidade, do lícito e do ilícito, ousituam-se em suas liminaridades, produzindo formas diversas de(des)ordem. Para além do formalismo dessas partilhas de base binária,recorremos à noção de ilegalismos como ferramenta heurística que permiteentrever transversalmente os campos de tensão e passagem entre anormatividade governamental e as práticas sociais situadas em suasmargens. Partimos de um olhar antropológico atento a expressões que nemsempre correspondem à observância da lei por parte das pessoas, integremelas ou não as instituições estatais. Dispomo-nos a debater trabalhos debase etnográfica que 1) concentrem-se nas mais variadas associações entreo legal/ilegal, formal/informal, lícito/ilícito, na constituição de dispositivos decontrole de distintos segmentos sociais, mas também de suas formas decontornamento; 2) explorem o conflito entre as expectativas morais dossujeitos e os enredos normativos dispostos ao enquadramento das práticassociais 3) analisem a entrada em cena dos sistemas repressivos e corretivos,seja para autorizar o Estado como forma legítima, ou para reproduzir lógicasaparentemente contra-estatais, que se gestam atravessando suasinstituições. Daremos continuidade aos debates inaugurados na 27ª RBA ena 10ª RAM que possibilitaram excelentes contribuições teóricas eempíricas.

Programação

Sessão 1 - GT 031

Fernando de Jesus Rodrigues (Universidade Federal de Alagoas), Andréa

Laís Barros Santos Apresentação Oral em GTEntre discotecas e bocas de fumo: comércio de drogas, seletividadecriminal e cadeias de agressividades em Maceió.

Salvador Maldonado Aranda (El COlegio de Michoacán)Apresentação Oral em GTLas viudas de la violencia en méxico

Antonio Marcos de Sousa Silva (Universidade da Integração Internacional daLusofonia Afro-Brasileira)Apresentação Oral em GTO fazer policial e a produção de delitos e ilegalismos: inversão daordem na atividade na vida do policial militar

Talitha Mirian do Amaral Rocha (Universidade Federal Fluminense)Apresentação Oral em GTRepresentações e práticas na atuação da Guarda Municipal de SãoGonçalo (RJ): uma análise da administração dos conflitos cotidianos.

Jacqueline de Oliveira Muniz (UFF), Elizabete AlbernazApresentação Oral em GTMoralidades entrecruzadas nas UPPs - Uma narrativa policial

Lia de Mattos Rocha (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)Apresentação Oral em GTDinâmicas de Participação e Ação Coletiva nas margens da cidade:Etnografia de arenas públicas em favelas do Rio de Janeiro

Mila Henriques Lo Bianco (IPPUR/UFRJ)Apresentação Oral em GT"Entrega da cidadania" e participação no processo de reordenamentodas margens urbanas: usos espaciais e (nome)ações estatais emManguinhos

Sessão 2 - GT 031

Juliana Oliveira Silva (PPGAS-MN-UFRJ), Não tem co-autorApresentação Oral em GT“O QUE FAZES AÍ? É A RUA!”: controles, estratégias e tensões emtorno dos malabarismos em semáforos

Jhessica Francielli Reia (Fundação Getulio Vargas)Apresentação Oral em GTPassando o chapéu: Regulação, ordem e marginalidade na arte de rua

do Rio de Janeiro e de Montreal

Pedro Augusto Pereira Francisco (FGV)Apresentação Oral em GT“Eu sou um índio renegado”: reflexões sobre identidade indígena nocontrabando de cigarros

Jacqueline Britto Pólvora (UNILAB)Apresentação Oral em GTTrabalhadoras informais e poder público. Limites e desregramentos nasdisputas cotidianas pelo espaço na cidade.

Tatiana Calandrino Maranhão (Universidade Federal fluminense)Apresentação Oral em GTNatureza protegida e seus protetores: Conflitos sobre os usos de umespaço público

Felipe Evangelista Andrade Silva (Instituto Brasileiro de Museus)Apresentação Oral em GTDinheiro abençoado, dinheiro amaldiçoado. Princípios morais epolaridade de forças espirituais em mercados rurais haitianos.

Taysa Silva Santos (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia)Apresentação Oral em GT“Linha de frente”: políticas de controle social na prisão

Sessão 3 - GT 031

Rosiane Ferreira Martins (Universidade Federal de Campina Grande)Apresentação Oral em GT“Trechos” da clandestinidade: uma etnografia de travessias demigrantes e mercadorias entre Brasil e Guiana Francesa

Flávio Rodrigo Freire Ferreira (IFRN)Apresentação Oral em GTAdoção em movimento: grupos de apoio e campo (i)legal

Sara Vieira Antunes (UNICAMP)Apresentação Oral em GTDe caminhadas e corredores: Ambientes e artefatos na produção davida em uma penitenciária feminina

Ivonete Pinheiro (Universidade Federal do Pará)Pôster em GTMulheres que comandam: Protagonismo feminino no tráfico de drogas

em Belém do Pará

Laís Jabace Maia (IPPUR/UFRJ)Apresentação Oral em GTRelações políticas em uma cidade pequena com uma grande usinasucroalcooleira – Notas sobre o poder de investir e o poder de governar

Isis Karinae Suárez Pereira (UFPel), Flavia Maria Silva RiethApresentação Oral em GTUma Fronteira Insubordinada: um olhar periférico para o Estado

Carlos Gomes de Castro (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIROMUSEU NACIONAL)Apresentação Oral em GTEn reparación: trabalhos, inventos e negócios em um batey açucareirocubano

Rejane Valvano Corrêa da Silva (Universidade Federal do Maranhão)Apresentação Oral em GT“Difícil abrir, impossível fechar”: um estudo de caso de uma pequenaempresa maranhense na liminaridade entre o informal e o formal

GT 032. Etnografias da Deficiência

Local: AUDITÓRIO 411, CACHLA.

Carolina Cantarino Rodrigues (Universidade Estadual de Campinas)(Coordenador)Nádia Elisa Meinerz (UFAL)(Coordenador)

Resumo: O grupo tem como objetivo reunir investigações e reflexõesantropológicas sobre, ou, que se proponham a pensar com, a “deficiência”. Ogrupo dá continuidade às atividades desenvolvidas na 29ª RBA e na V REAXIV ABANNE, considerando o encontro ou confronto etnográficos comoaposta da disciplina para a constituição desse campo de estudos no Brasil.Serão privilegiadas abordagens sobre os mais diversos tipos de“deficiências” e “doenças raras”, considerando duas dimensões: a) dosmovimentos sociais e das políticas públicas para “pessoas com deficiência”que estabelecem condições e parâmetros relativos aos direitos e cidadaniatais como cuidado, acessibilidade, inclusão escolar, vida autônoma, etc; b) adas diferentes narrativas e/ou perspectivas da deficiência que organizam ainserção de sujeitos concretos em diferentes coletividades a partir dessaexperiência. Além disso, a atividade contempla também ensaios teóricos(realizados a partir do amadurecimento etnográfico) que problematizem a

categoria deficiência a partir do referencial antropológico, seja a partir dosdebates contemporâneos da disciplina ou da articulação com categoriasanalíticas de rendimento no diálogo com outros campos como saúde, direito,lingüística, etnologia, gênero e sexualidade, estudos de ciência e tecnologia.Por fim, são bem vindas as reflexões sobre os desafios e adequações do eno método etnográfico, produzidas a partir das tensões encontradas nocampo de pesquisa com "deficiência".

Programação

Sessão 1 - GT 032

Paula Guedes Bigogno (UFJF)Apresentação Oral em GTPessoa com deficiência: uma abordagem política e antropológica

Anahi Guedes de Mello (Universidade Federal de Santa Catarina), PamelaBlockApresentação Oral em GTDeficiência e Relações Raciais no Brasil: um estudo antropológicosobre duas obras literárias de Lima Barreto

Felipe Moreira (Universidade Federal Fluminense)Apresentação Oral em GTVirtualidade política e o esboço de um manifesto contra-visual

Edielso Manoel Mendes de Almeida (PUC DE S/AO PAULO), Lindomar LiliSebastiãoApresentação Oral em GTA Educação Inclusiva de índios surdos no processo de aprendizagemna Educação Básica

Martha Cristina Nunes Moreira (Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ)Apresentação Oral em GTCrianças com Adoecimentos Raros e de Longa Duração: reflexõessobre a pesquisa antropológica em hospitais onde habitam e os novosarranjos normativos.

Luana Santos Cunha (UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA), LuanaSantos Cunha Doutoranda em Sociologia PPGS/UFPB Mónica FranchProfessora de Antropologia. DCS/PPGA/PPGS/UFPB Apresentação Oral em GTCorpo, sexualidade e paralisia cerebral: a partir da noção de pessoa

Pedro Lopes (Associação Escola da Cidade Arquitetura e Urbanismo)

Apresentação Oral em GTDeficiência e marcadores sociais da diferença

Sessão 2 - GT 032

Valeria Aydos (UFRGS)Apresentação Oral em GTQuando Cidadania demanda Cuidado: Políticas públicas e moralidadesna inclusão de pessoas com autismo no mercado de trabalho

Sandra Simone Moraes de Araújo (Universidade de Pernambuco)Apresentação Oral em GTBens Culturais para Todos: um estudo sobre acessibilidade nopatrimônio cultural no Recife.

Fernanda Cristina Ferreira Nunes (Programa de Pós-graduação emSociologia e Antropologia)Apresentação Oral em GTEstratégias de atendimento e prevenção à violência contra pessoascom deficiência: o cuidado nos serviços de saúde

Julian Simões Cruz de Oliveira (PPGCS UNICAMP)Apresentação Oral em GTViolência Sexual contra mulheres com deficiência intelectual: Notas apartir de um caso de interrupção Legal.

Carolina Branco de Castro Ferreira (Unicamp), Andrea García-SantesmasesFernándezApresentação Oral em GTControvérisas sobre a assistência sexual para pessoas comdeficiências no contexto espanhol (Barcelona)

Carlos Guilherme Octaviano do Valle (Universidade Federal do Rio Grandedo Norte)Apresentação Oral em GTFamília, Deficiência e Administração Pública: intercessões entremobilização social e política públicas no caso das pessoas comdoenças genéticas raras (RN)

Roberta Reis Grudzinski (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)Apresentação Oral em GTA potência do conceito de Doenças Raras na produção de redes deconhecimento e biossociabilidades

Sessão 3 - GT 032

Olivia von der Weid (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)Apresentação Oral em GTProvincializar a visão: esboços para uma abordagem metodológica

Maria Izabel dos Santos Garcia (UFF), Ana Regina e Souza CampelloRebeca Garcia CabralApresentação Oral em GTA inserção de surdos no ensino superior brasileiro: a experiência daEPLIBRAS

Helena Moura Fietz (UFRGS)Apresentação Oral em GT"Problemas de Cabeça": Reflexões sobre deficiência e práticas decuidado a partir da experiência de três famílias de um bairro popular.

Elizangela Ferreira da Silva (PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA)Apresentação Oral em GTFesta de surdo dá o que falar - Um estudo de caso realizado naAssociação de Surdos de João Pessoa / Paraíba (ASJP -PB)

Ubiratan Garcia Vieira (Universidade Federal da Fronteira Sul)Apresentação Oral em GTUma experiência etnográfica numa instituição de cuidado para pessoascom deficiência

Cibele Barbalho Assesio (Fasb)Apresentação Oral em GTPesquisa etnográfica com líderes surdos: notas sobre desafios edesdobramentos de uma investigação

GT 033. Etnografias das Interseccionalidades: Raça e Gênero no Contexto Latino-americano das Políticas Públicas

Local: F104, CA.

Laura Cecília López (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS)(Coordenador)Vera Regina Rodrigues da Silva (Universidade da Integração Internacional daLusofonia Afro-b)(Coordenador)

Resumo: Os Estudos de Gênero e das Relações Raciais possuem umatrajetória acadêmica e política que já nos permite considerá-los consolidados.No entanto, pensar a interseccionalidade entre estes marcadores sociais, e

seus efeitos, é ainda relativamente novo. A questão social dainterseccionalidade emerge no Brasil no Manifesto das Mulheres Negrasdurante o Congresso de Mulheres Brasileiras, em 1975. Não bastava pensare lutar pela “mulher” no singular. Semelhante ao que aconteceu nos Estudosde Gênero e das Relações Raciais, dos quais emergiram, por exemplo, oFeminismo Negro, as demandas sociais e políticas estiveram (e estão)associadas às reflexões teóricas e às pesquisas acadêmicas sobreinterseccionalidadeEste GT propõe-se, então, a discutir a interseccionalidade de gênero e raçano contexto latino-americano, particularmente através de abordagensetnográficas – estando aberto também para refletir sobre outrasinterseccionalidades, como classe, geração, orientação sexual. Para além dareflexão sobre como a intersecção de demarcadores sociais é construídasocialmente em relações de poder e como afeta a vida de sujeitos, aproposta do GT é acolher estudos antropológicos que enfoquem políticaspúblicas com o recorte de gênero e raça, bem como outrasinterseccionalidades, na perspectiva de analisar impactos sociais; a relaçãoEstado e sociedade; conexões regionais, nacionais e transnacionais entreoutras problematizações possíveis.

Programação

Sessão 1 - GT 033

Willians Alexandre Buesso da Silva (Universidade Estadual Paulista)Apresentação Oral em GTEm Pratos Limpos: Trabalho Doméstico e seus indicadores sociaisquanto Raça, Gênero e Classe.

Silvia Aguião (CEBRAP - Centro Brasileiro de Análise e Planejamento),Márcia Lima (USP)Apresentação Oral em GTQuais políticas, quais sujeitos? A produção de sujeitos e direitosatravés de políticas de combate às desigualdades de gênero e raça nogoverno brasileiro.

Susi Anny Veloso Resende (UFRJ)Apresentação Oral em GTRelações raciais e suas variâncias: efeitos do gênero na identificaçãoracial e percepção sobre discriminação

Elismênnia Aparecida Oliveira (Universidade Federal de Goiás)Pôster em GTContexto e lugar de fala na produção de conhecimento sobre gênero eraça no Brasil a partir dos grupos e núcleos de pesquisa

Sessão 2 - GT 033

Cristiano dos Santos Rodrigues (Universidade Federal da Bahia), DéboraCampelo Apresentação Oral em GTDas ruas para as redes? O ciberativismo de mulheres negras e asnovas dinâmicas de gênero e raça na sociedade brasileiracontemporânea

Lidia de Oliveira Matos (Universidade Federal de sergipe)Apresentação Oral em GT“Não é só cabelo, é também identidade”: transição capilar, luta políticae construções de sentido em torno do cabelo afro.

Gleicy Mailly da Silva (Universidade de São Paulo)Apresentação Oral em GTConsumo e afirmação identitária na conformação de sensibilidadespolíticas emergentes: uma análise etnográfica do Festival Latinidadesem Brasília

Rebeca Thalia Bastos Barros (Universidade da Amazônia), Gabriela LealBrito Luciane Mota SeabraPôster em GTQuebrando grilhões: Sou Negra, Sou Mulher, NÃO sou objeto!

Sessão 3 - GT 033

Ana Laura Silva Vilela (Departamento de Ciências Jurídicas - UFPB)Apresentação Oral em GTÌyálodè Iyà Orò: Uma análise das lideranças femininas na criação dosdireitos das comunidades tradicionais de terreiro

Diogo Raul Zanini (UFPel)Apresentação Oral em GTA Semana Municipal do Hip Hop: Intersecção em um contexto dediáspora local.

Valéria Alves de Souza (Universidade de São Paulo)Apresentação Oral em GTNarrativas Etnografadas: raça, gênero, sexualidade e cultura no BlocoAfro Ilú Obá De Min.

Amanda Medeiros Oliveira (UFPel)Pôster em GT

Hierarquia de opressões: uma (auto)etnografia na Marcha das Vadiasem Pelotas-RS

GT 034. Etnografias em contextos de violência

Local: B104, CA.

Fabiano de Souza Gontijo (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ)(Coordenador)Laura Moutinho (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO)(Coordenador)

Resumo: O objetivo deste GT é reunir pesquisas realizados em contextos deviolência, conflitos ou extremada tensão social. Serão bem vindas asetnografias que envolvam situações de crises, sejam elas corriqueiras ouaparentemente fortuitas, sejam conflitos armados, processos de militarizaçãoe mesmo guerras civis, entre outras formas de tensão social. O delineamentodas fronteiras (sempre fluidas) das diferenças (nacionais, étnico-raciais, degênero e sexuais, regionais, religiosas, territoriais, etc), com seu jogo deinterpretações e valorações, é o espaço-tempo privilegiado de observaçãodessas situações de crises. Esse é o momento da tensão social, durante oqual podem se desencadear os atos de excesso verificados no exercício dasrelações de poder e de sentido causadores dos danos sociais sob a forma deviolência física ou simbólica. O propósito deste GT é, ainda, refletir sobre asexperiências das violências física e simbólica na produção de etnografias.Trata-se, igualmente, de se colocar em perspectiva o lugar da militarização(em sua ampla acepção) na produção e na solução não apenas de conflitos(portanto, a razão humanitária também será interpelada de modo crítico),mas igualmente da violência racial e de gênero, dentre outras. Assim,interessa-nos abrir espaço tanto para entender as ações e a violência doracismo da ultradireita e o surgimento das chamadas “guerras étnicas” ouapreender os sentidos das negações e silenciamentos dos processos deprodução de diferenças.

Programação

Sessão 1 - GT 034

Johnatan Ferreira Marques do Vale (UFPB), Eduardo Sérgio Soares SousaBárbara Cristina de Oliveira Marques do ValeApresentação Oral em GTTravestilidade carcerária: violência e cerceamento da identidadetravesti em situação de aprisionamento

Francisco Elionardo de Melo Nascimento (Servidor Público), Francisco

Elionardo de Melo NascimentoApresentação Oral em GTViolência e relações de poder: notas sobre a atuação das gangues noNovão

Natália Bouças do Lago (Universidade de São Paulo)Apresentação Oral em GTBate-volta: trânsitos e tensões em torno das visitas à prisão

Elida Damasceno Braga (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE)Apresentação Oral em GTAdolescentes infratoras: múltiplos contextos que envolvem conflitos etensão social

Lorena Sales de Almeida (UFBA)Apresentação Oral em GTSituações de violência doméstica relatadas por homens denunciadospela Lei Maria da Penha

Ana Laura Lobato Pinheiro (IPEA - Instituto de Pesquisa EconômincaAplicada)Apresentação Oral em GTEntre o pré-julgamento e o justiçamento popular: convenções degênero, raça e classe nos linchamentos brasileiros

Cayo Cezar de Farias Cruz (UFPA)Apresentação Oral em GT"MATA ELE ANTES QUE A POLÍCIA CHEGUE”: violência, humilhação esilenciamento durante uma tentativa de linchamento em uma cidade dointerior do Maranhão.

Sessão 2 - GT 034

Denise Moraes Pimenta (USP)Apresentação Oral em GT“If you suspect of someone with Ebola, call 177”: a militarização dasaúde em Serra Leoa no período da epidemia de Ebola (2014-2016)

Carolina Holanda Castor (Universidade Federal do Ceará - UFC)Pôster em GTDa Caatinga para os Seringais: O recrutamento dos soldados daborracha

Andres Garcia (Universidad de Antioquia)Apresentação Oral em GT

De territorios colectivos a lugares de expulsión Cartografías de laautonomía étnica, el conflicto armado y el capitalismo en el medioAtrato.

Rafael Gustavo de Oliveira (UFPR)Apresentação Oral em GTPalestina entre bombas e pedras: reflexões sobre o fazer etnográficoem situações de confronto com forças armadas

Vinicius Esperança Lopes (IESP/UERJ)Apresentação Oral em GT"Poder" e "Glória": etnografia de uma imagem que falta

Leonardo Damasceno de Sá (Universidade Federal do Ceará), Izabel AcciolyLarissa ReisApresentação Oral em GTDas guerras à pacificação nas dinâmicas criminais e lutas faccionaisarmadas nas favelas à beira-mar em Fortaleza.

Hildon Oliveira Santiago Carade (Universidade Federal da Bahia)Apresentação Oral em GTA angústia da influência: das vicissitudes do policiamento comunitáriona periferia urbana de Salvador

Carina da Cunha Santos (Universidade Federal Fluminense), Prof. LêninPiresApresentação Oral em GT"Lugar da polícia é na escola? ’’ Conflitos, percepções e representaçõessobre o serviço de policiamento no interior de uma escola pública naregião metropolitana do Rio de Janeiro. ’’

Sessão 3 - GT 034

Sarah Siqueira de Miranda (PINEB)Apresentação Oral em GTPor uma "dupla revolução": movimento de mulheres curdas na lutacontra a opressão étnica e de gênero

Paulo Dourian Pereira de Carvalho (UFRN)Apresentação Oral em GTEtnografias das Violências: Experiências Narradas por Travestis eTransexuais que se Prostituem em Petrolina-PE

Aline Gama de Almeida (PPGCISH-UERN), Clarice Ehlers PeixotoApresentação Oral em GT

Identidades em movimento

Simone de Oliveira Mestre (TEIA), Orientadora Érica Renata de SouzaApresentação Oral em GT“Mães Guerreiras”: Uma etnografia sobre mães de jovens encarceradosem Porto Velho/RO.

Aline Maia Nascimento (UFF)Apresentação Oral em GTAs estratégias do (sobre)viver: juventude negra no contexto genocidaanti-negro

Maria Aparecida dos Santos (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC)Apresentação Oral em GTIII MARCHA DA PERIFERIA: ativismos político-culturais contra acriminalização da juventude pobre e negra

Camille Gouveia Castelo Branco Barata (Universidade Federal do Pará),Jane Felipe BeltrãoApresentação Oral em GTCuidar, curar, resistir: violência e corporeidade entre mulheres TembéTenetehara (Santa Maria - PA)

GT 035. Fantasmas dentro da máquina? O ofício antropológico dentro e na órbita da institucionalidade estatal.

Local: F111, CA.

Deborah Bronz (PPGAS/MN/UFRJ)(Coordenador)Henyo Trindade Barretto Filho (IEB)(Coordenador)Eliane Cantarino Odwyer (Universidade Federal Fluminense)(Debatedor)

Resumo: São inúmeros os lugares a partir dos quais a Antropologia se fazhoje no país. Grande parte deles se situa nos (ou orbita em torno dos)marcos da institucionalidade estatal: em agências da administração pública,ONGs, organismos de cooperação internacional, junto a movimentos sociaise mesmo em empresas. Da defesa de direitos, passando pela realização deestudos, laudos e diagnósticos, até a formulação, execução e avaliação depolíticas públicas, essas distintas inserções dão acesso à realização deestudos a partir da nossa relação com tais instâncias de poder. Nessescontextos, somos instados a superar os desafios metodológicos de umainvestigação situada, ou, no limite lógico, a ultrapassar certas aporias

cognitivas que assombram nossa formação disciplinar. Como fantasmasdentro da máquina, o/as antropólogo/as e seus vínculos se tornam muitasvezes invisíveis: seja em nome da manutenção de certos pressupostosmetodológicos edificados no campo antropológico, como “objetividade” e“distanciamento”; seja pela natureza supostamente controversa de suaexpertise no diálogo com os outros saberes incorporados às práticasestatais. Perambulamos em zonas limítrofes, assombrando tanto o Estadoquanto a própria Antropologia, com nossa pegada desnaturalizadora. O GTreunirá propostas que examinem: o ofício de antropólogo/as situado/as emdistintas posições “dentro” ou em interface com o “Estado”; suas formas eprodutos; e os usos e efeitos da produção de conhecimento nesses marcos.Programação

Sessão 1 - GT 035

Mílton Ribeiro (Universidade Federal do Pará), Aldair da Silva FreireApresentação Oral em GTOs legados de Charles Wagley na Amazônia: circulação de intelectuais,formação em Antropologia e pontes interinstitucionais

Wilma Marques Leitão (UFPA), Gabriela Galvão Braga Furtado - Graduandaem Ciências Sociais e Bolsista Voluntária de Iniciação Científica (VIC),Universidade Federal do Pará Lenita Pantoja Silva- Graduanda em CiênciasSociais e Bolsista Voluntária de Iniciação Científica (VIC), UniversidadeFederal do ParáApresentação Oral em GTCharles Wagley e a Saúde Pública na Amazônia

Maria Angélica Breda Fontão (Ministério da Saúde)Pôster em GT"Antropóloga, sério? Pensei que você fosse nutricionista": Reflexõessobre o trabalho no campo da saúde indígena

Mariana de Andrade Soares (EMATER-RS)Apresentação Oral em GTPolíticas Sociais e Povos Indígenas: reflexões antropológicas sobre oslimites e as potencialidades no contexto do Rio Grande do Sul

Guilherme de Matos Floriano (UNESP)Apresentação Oral em GTDe "dentro" e de "fora" do Estado: um estudo sobre o Bolsa Família,representações e simetrias.

Vanilza Jacundino Rodrigues (IPHAN-Instituto do Patrimônio Histórico eArtístico Nacional)

Apresentação Oral em GTAs nuances do trabalho do antropólogo nas políticas de PatrimônioImaterial

Ariel Ferreira Nunes (UnB)Apresentação Oral em GTEtnografando burocratas da cultura: uma abordagem do ProgramaCultura Viva

Caio Gonçalves Dias (FFLCH/USP)Apresentação Oral em GTOrdem do dia: linhas para uma etnografia do trabalho da Unesco empolíticas culturais (1978-1982)

Sessão 2 - GT 035

Carolina Maria Heliodora de Goes Araujo Feijo Braga (Empresa de PesquisaEnergética)Apresentação Oral em GTOs produtos da administração e a produção antropológica: o queplanejar pode dizer sobre o ofício antropológico em uma empresapública federal.

Natália Morais Gaspar (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas- IBASE)Apresentação Oral em GTEtnógrafa, nativa, leitora ou missionária do desenvolvimento? Umaantropóloga na elaboração de estudos para o Licenciamento Ambientalno Brasil

Marcus Antonio Schifino Wittmann (Universidade Federal do Rio Grande doSul), Sérgio Baptista da SilvaApresentação Oral em GT“Eu, eu mesmo e o Licenciamento Ambiental”: desafios de pesquisa deum antropólogo/arqueólogo

Paulo Roberto Homem de Góes (UFPR)Apresentação Oral em GTEtnologia e licenciamento ambiental: espaços para exercício daantropologia na identificação de impactos, elaboração e gestão deprojetos ambientais

Rodrigo Theophilo Folhes (UFMA)Apresentação Oral em GTNascer, morrer e assombrar: a participação antropológica no

procedimento administrativo de licenciamento ambiental docomponente indígena

Lidia Neira Alves Lacerda (Universidade Federal de Goiás)Apresentação Oral em GTTrincheiras de uma guerra: análise do papel do antropólogo(a) nosestudos de natureza antropológica da usina Belo Monte.

Sessão 3 - GT 035

Fernando Carlos de Sousa (UERJ)Apresentação Oral em GTAndar, ouvir e participar: uma experiência etnográfica em favelas comUnidades de Polícia Pacificadora

Cleyton Gerhardt (UFRJ)Apresentação Oral em GTTraições etnográficas e o ocultamento do outro na evidenciação da falacompetente: sobre violências epistêmicas em situação de alteridademínima

Márcia Maria Gramkow (GIZ)Apresentação Oral em GTPraticar e/ou fazer-se antropólogo/a em/nas e/ou bordas, intra/extraespaços/linhas de/as institucionalidades: um dilema?

Inara do Nascimento Tavares (Instituto Insikiran de Formação SuperiorIndígena - Universidade Federal de Roraima)Apresentação Oral em GT“Não autorizado pesquisas”: Sobre o fazer antropológico nos contextosindígenas em Roraima.

Lílian Raquel Ricci Tenório (UFGD), Lílian Raquel Ricci Tenório (UFMS)Antonio Hilário Aguilera Urquiza (UFMS)Apresentação Oral em GTAuxiliar da justiça: O ofício de antropólogos/as num processo dedisputa por terra indígena

Lígia de França Carvalho Fonseca (Universidade Federal do Rio Grande doNorte)Apresentação Oral em GTEtnografando repertórios políticos no Congresso Nacional: Umareflexão sobre a atuação antropológica em contextos dissonantes

Roberto Alves de Almeida (INCRA), Julia Marques Dalla Costa

Apresentação Oral em GTA CPI da Antropologia

GT 036. Festas, celebrações e ritos: o patrimônio em questão e como questão

Local: F105, CA.

Eufrázia Cristina Menezes Santos (Universidade Federal de Sergipe)(Coordenador)Léa Freitas Perez (UFMG)(Coordenador)

Resumo: Dando sequência a proposição de Gts sobre festas para asreuniões da ABA, atividade iniciada em 2006, e mantida desde então, emtodas as RBAs, propomos mais um GT para a 30 reunião, convidando a nósse juntarem pessoas que discutam em seus trabalhos de pesquisa festas,celebrações e ritos, de cariz religioso e urbano, nos quais se reflitam seu usocomo bem cultural e imaterial e sua instrumentalização na legislação e napolítica pública de salvaguarda e de registro do patrimônio cultural ditoimaterial. Nosso intento é o de refletir sobre as implicações epistêmicas(conceituais e empíricas) no exercício da pesquisa em sua, cada vez maiscrescente, face aplicada no que se refere a seus uso pelos poderespúblicos.

Programação

Sessão 1 - GT 036

Rafael Barros Gomes (CER/FAFICH/UFMG e Associação Filmes de Quintal)Apresentação Oral em GTO princípio sagrado das coisas: da sacralidade do patrimônio

Marcos da Costa Martins (Centro de Estudos da Religião/UFMG; PLANTUC)Apresentação Oral em GTFestas de Reinado, Salvaguarda e Etiqueta: ou de como os congadeirosorientam a forma como o estado se dirige a eles

Taís Diniz Garone (Universidade de Brasília), Pedro Junqueira PessoaApresentação Oral em GTPatrimônio Cultural, patrimônio de quem? Apropriação e uso indevidode Bens Culturais Imateriais

Heloisa Afonso Ariano (Universidade Federal de Mato Grosso)Apresentação Oral em GT

Vila Bela da Santíssima Trindade e os dilemas da patrimonialização daFestança

Jean Souza dos Anjos (UFC)Pôster em GTEncruzilhadas na praia: o processo de tombamento da Festa de Iemanjáno Ceará

Maíra de Oliveira Dias (Universidade Federal da Paraíba)Apresentação Oral em GTProcessos de patrimonialização no campo religioso brasileiro

Sessão 2 - GT 036

Alexandre Fernandes Corrêa (UFRJ), Natália Pereira Lima (PPGE/UFRJ)Apresentação Oral em GTA NAÇÃO FARÁ 200 ANOS: a máquina comemorativa, os preparativosdo bicentenário de independência do Brasil e seus impactos nosprogramas educativos.

Francisco Jomário Pereira (Servidor Público)Apresentação Oral em GTFesta e Política: O cortejo ao Sagrado Coração de Jesus

Conceição Aparecida dos Santos (Programa de Pós-Graduação emAntropologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul)Apresentação Oral em GTSantas & Cidades: uma análise do processo patrimonialização de trêscultos a santas não-canônicas

José Maria da Silva (Universidade Federal do Amapá)Apresentação Oral em GTMarabaixo: ritual, negritude e “política de identidade”

Renata de Almeida Oliveira (Universidade Federal do Estado do Rio deJaneiro), Regina AbreuApresentação Oral em GTDuque de Caxias e a Festa de Santo Antônio: Relações entre cidade,memória e patrimônio

Yumei de Isabel Morales Labañino (Instituto Cubano de Antropología (ICAN))Apresentação Oral em GTO “Encontro de tradições” de Banaguises no interior de Matanzas,Cuba. A procura do “resgate” do patrimônio afro-cubano local.

Sessão 3 - GT 036

Rudney Avelino de Castro (Pesquisador), Ana Paula Lessa BeloneApresentação Oral em GTResplandecer a hi[e]stória: as irmandades religiosas na Semana Santade Sabará-MG

Mariana Bracks Fonseca (USP)Apresentação Oral em GT“Rainha Ginga, mulher de batalha”: história e memória da rainhaangolana nas congadas brasileiras.

Bárbara Regina Pereira (UNIRIO)Apresentação Oral em GTDesfile de escolas de samba do Rio de Janeiro: o complexo universopor trás da cultura do carnaval

Ester Paixão Corrêa (Universidade Federal do Pará), Edna Ferreira AlencarApresentação Oral em GTMarujas e Capitoas: Simbolismo, Poder e Hierarquias no ritual daMarujada da Festa de São Benedito de Bragança, Pará.

Rafael Moura de Andrade (UFPE)Apresentação Oral em GTA centralidade do palco no carnaval de rua do Recife

Ruanna Gonçalves da Silva (Universidade Federal da Paraíba), Marina BlankVirgílio da Silva, mestranda em Antropologia pela Universidade Federal daParaíba.Apresentação Oral em GTAs dinâmicas corporais através do Forró na festa do Pau de SantoAntônio

GT 037. Indígenas, Quilombolas e outros Povos e Comunidades Tradicionais em Situações Urbanas: identidades, territórios e conflitos.

Local: AUDITÓRIO 412, CCHLA.

Estêvão Martins Palitot (PPG em Antropologia/Universidade Federal daParaíba)(Coordenador)Stephen Grant Baines (Universidade de Brasília)(Coordenador)

Resumo: O GT pretende reunir trabalhos de pesquisadores que investiguemsobre indígenas, quilombolas e outros povos e comunidades tradicionais emdiversas situações urbanas: abrangendo trabalhos sobre comunidadesindígenas, quilombolas e outras comunidades tradicionais em cidades, amigração para cidades, educação indígena em cidades, educação indígenauniversitária, indígenas, quilombolas e tradicionais presos, e outras situaçõesno meio urbano. Pretende-se abrir debates sobre as diversas circunstânciasem que indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais se encontram emcidades. Conforme o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE) de 2000, no Brasil a população indígena totaliza 896.917 mil, sendo342.836 em áreas urbanas. Além dos indígenas, comunidades quilombolas ede povos tradicionais, como ciganos, ribeirinhos e pescadores, habitam emcidades de médio e grande porte por todo o país, muitas vezes, enfrentandosituações de confronto com projetos de reordenamento do espaço urbano,onde não lhes são garantidas condições de participação e decisão. Aexistência e a organização desses grupos nos espaços urbanos envolvemdiversas problemáticas, abordadas tanto nos meios acadêmicos, quanto naspolíticas públicas e que merecem uma atenção sistemática da reflexãoantropológica.

Programação

Sessão 1 - GT 037

Sandra Carolina Portela Garcia (UFSC), Não há coautoresApresentação Oral em GTInvisíveis, vulneráveis e empodeiradas: As mulheres Guarani e a vendado artesanato no centro de Florianópolis

Tadeu Lopes Machado (UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ)Apresentação Oral em GTIntercâmbio e comércio dos Palikur na cidade de Oiapoque

Jordeanes do Nascimento Araujo (UFAM), JORDEANES N. ARAÚJO -Professor de Antropologia no Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente –UFAM. Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais –Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP.SUELLEN A. BARROSO-Mestre em História Social – Programa de Pós-Graduação em História / Mestrado em História / Universidade Federal doAmazonas – UFAM. Membro do Grupo de Pesquisa em Política, Instituiçõese Práticas Sociais na Amazônia – POLIS/UFAM. EDMUNDO PEGGION -Professor da Universidade Estadual Paulista-UNESP.Apresentação Oral em GTA POLIÉTNICA KAGUAHIWA: redes de relações e reconfiguraçõespoliticas do movimento indigena no sul do amazonas(Humaitá e

Manicoré).

Mariza de Oliveira Pinheiro (Magistério Federal), Bernardina Maria JuvenalFreire OliveiraApresentação Oral em GTOs Indígenas Waiwai e os espaços de recordação e práticasinterculturais: reflexões preliminares

Luis Eugenio Campos (Universidad Academia de Humanismo Cristiano -CIIR)Apresentação Oral em GTAnálisis comparativo de la ocupación mapuche urbana en Santiago yafrodescendiente en Arica, Chile.

Amanda Horta Campos (Museu Nacional da UFRJ)Apresentação Oral em GTGuerra no horizonte: os parque-xinguanos na cidade de Canarana

Márcia Leila de Castro Pereira (Universidade Federal do Piauí)Apresentação Oral em GTMobilidade Mura e seus espaços: Algumas considerações sobre aAldeia Pantaleão em Autazes/Baixo Rio Madeira (AM)

Whodson Robson da Silva (Universidade de Pernambuco), Vânia RochaFialho de Paiva e SouzaPôster em GTIndígenas em situações urbanas e acesso à Universidade:ressignificação de espaços políticos, étnicos e territoriais emPernambuco

Sessão 2 - GT 037

José Carlos Matos Pereira (PPGAS/MN/UFRJ)Apresentação Oral em GTIndígenas na metrópole: lutas multiétnicas e identidade coletiva nacidade de Manaus (AM)

István Van Deursen Varga (Universidade Federal do Maranhão), István vanDeursen VargaApresentação Oral em GT“Sobre a ‘pureza’ racial ou étnica como critério de indianidade:repercussões contemporâneas no caso dos Gamela”

André Barbosa de Oliveira (Universidade Federal do Ceará)Apresentação Oral em GT

A educação intercultural e a identidade pitaguary na aldeia e em seucontexto urbano.

Ignês Tereza Peixoto de Paiva (Universdidade FederaL do Amazonas),Elizabeth Cristina Siel Souza Artemis Soares de Araújo Apresentação Oral em GTDa Aldeia a Cidade: Reflexões sobre a educação escolar de criançasindígenas em uma escola urbana de Parintins-Am

Carolina Lima Miranda (Universidade de Brasília), Luciana de Oliveira DiasApresentação Oral em GTA comunidade indígena Santuário Tapuya dos Pajés na cidade deBrasília: retóricas de resistência e reciprocidade no movimento “OSantuário Não Se Move!”

Vanessa Emanuelle de Souza (UFCG)Apresentação Oral em GTTrabalho e Migração em Matão-PB: entre o quilombo, o Rio de Janeiro eJoão Pessoa.

Michely Aline Jorge Espíndola (UFRN)Apresentação Oral em GTRacismo: uma das “coisas de ser índio na cidade”

Samilys de Oliveira Saraiva (Universidade Federal do Pará)Pôster em GTDa comunidade à Universidade: um estudo de caso sobre osestudantes quilombolas na Universidade Federal do Pará.

Sessão 3 - GT 037

Pablo Honorato Nascimento (Advogado)Apresentação Oral em GTO Observatório dos Territórios Étnicos e os Desafios das PopulaçõesTradicionais da Paraíba

Gessiane Ambrosio Nazario (UFRJ), Sidnei Clemente PeresApresentação Oral em GTConflitos e disputas pela terra, memória e identidade quilombola noespaço escolar da Rasa: para uma antropologia da educação emsituação urbana de conflito étnico.

Saruanna Dias de Carvalho (UFC)Apresentação Oral em GTEstado e Comunidades Tradicionais: A Etnografia de um Conflito

Alda Lúcia Monteiro de Souza (IFG)Apresentação Oral em GTPolíticas públicas e pobreza - uma análise da sociabilidade indígena emperspectiva comparada

Luciano Magnus de Araújo (UNIFAP)Apresentação Oral em GTDemandas territoriais e relações institucionais: o caso da comunidadequilombola Lagoa dos Índios/ Macapá/Amapá e os cenários possíveisde disputas e (ir)resoluções

Francisca Daniele Soares do Carmo (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ),Maria Dione Carvalho de MoraesApresentação Oral em GTTERRITÓRIOS SOCIAIS DOS POVOS DE TERREIRO EM TERESINA-PI:consensos e dissensos no processo de intervenções urbanísticas doPrograma Lagoas do Norte, na zona Norte da cidade

Rachel Cristina de Oliveira (Instituto Kairós)Apresentação Oral em GTArturos e o Território da Diferença: Organização Comunitária paraMediação e Desenvolvimento Local

Kelly Priscila Barbosa Maciel (Universidade Federal do Pará)Pôster em GTPopulações tradicionais, jovens e educação formal: um estudo nacomunidade Vila do Céu (Soure/PA)

GT 038. Interfaces contemporâneas dos estudos de rituais e performances

Local: F107, CA.

João Miguel Manzolillo Sautchuk (Universidade de Brasília)(Coordenador)Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti (Universidade Federal do Rio deJaneiro)(Coordenador)

Resumo: Os estudos contemporâneos de performance, em suas variadasperspectivas, vieram renovar o estudo antropológico dos rituais, articulandodebates que têm configurado um modo profícuo de abordagem da naturezasimbólica da experiência humana. O tema atravessa fronteiras internas àdisciplina, percorrendo diversas áreas temáticas. Favorecendo a pluralidade

da reflexão antropológica contemporânea, o GT pretende favorecer umdebate profícuo entre perspectivas conceituais que perpassam diferentesáreas temáticas. Valoriza-se o enfoque etnográfico, diferentes estratégias emetodologias de pesquisa e análise que forneçam o acesso a novos prismasde interpretação dos processos sociais estudados. Interessa-nosespecialmente a conjugação entre os estudos de rituais e performances e aabordagem etnográfica das formas expressivas – gêneros poético-musicais,danças, encenações, manipulação e fabrico de objetos e artefatos que searticulam e desarticulam no contexto de formas mais festivas ou maiscotidianas da prática social. Com enfoque comparativo entre perspectivasteórico-metodológicas, busca-se traçar os contornos das novas questões queperpassam esse campo de estudos.

Programação

Sessão 1 - GT 038

Edson Tosta Matarezio Filho (USP- FAPESP)Apresentação Oral em GTComo compor a etnografia de um ritual - Música, dança e performancena Festa da Moça Nova dos índios Ticuna

Odair Giraldin (UFT), Ligia Raquel Rodrigues SoaresApresentação Oral em GTAnálise músico-ritual do Pep-cahàc Ràmkôkamekra/Canela

Antonio Roberto Guerreiro Júnior (Departamento de Antropologia,Universidade Estadual de Campinas)Apresentação Oral em GTKuambü: poética e política em uma festa xinguana

Júlia Otero dos Santos (Museu Paraense Emílio Goeldi)Apresentação Oral em GTSobre mulheres brabas: ritual e apresentação entre os Arara deRondônia

Artionka Manuela Góes Capiberibe (Unicamp)Apresentação Oral em GTRitual no teatro: o projeto Ponte entre Povos embaralhando fronteirasconceituais

Jessyca Barbosa Marins (UFPB), Luciana de Oliveira ChiancaApresentação Oral em GT“Entre índios de verdade e tradições de boniteza”: Tribos de Índios,identidades e performance no carnaval

Socorro de Souza Batalha (Ufam), Deise Lucy Oliveira Montardo –PPGAS/UFAMApresentação Oral em GTAs festas populares na Amazônia: os fluxos entre os grupos de dançadas cidades de Manaus (AM), Parintins (AM) e Santarém (PA)

Sessão 2 - GT 038

Valdemiro Severiano Filho (GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DONORTE), Valdemiro Severiano Filho Luiz AssunçãoApresentação Oral em GTA bateria "nota dez" da escola de samba Balanço do Morro: se for pra"chupar sangue”, é melhor pedir "arrego"

Oswaldo Giovannini Junior (Universidade Federal da Paraíba)Apresentação Oral em GTVissungos, vissungar, vissungueiros. sentidos tradicionais e usoscontemporâneos de um ritual fúnebre.

Joana Ramalho Ortigão Corrêa (UFRJ)Apresentação Oral em GTPerformance, tempo e espaço em uma sequência ritual da Festa deNossa Senhora do Rosário do Serro

Edilson Sandro Pereira (Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ)Apresentação Oral em GTAs muitas faces de Cristo: uma reflexão sobre performance e ritual naSemana Santa

Paula Layane Pereira de Sousa (UNIVASF)Apresentação Oral em GTPerformances na finalização do ritual, a fugida e morte na brincadeirade boi.

Priscila Soares Silva (UFS)Apresentação Oral em GT“Fogo no beco que o beco está escuro!” – A confecção dos fogos deartifício em Estância - SE

Caio Nobre Lisboa (Universidade Federal da Paraíba (UFPB))Pôster em GTImportância social e performance dos músicos no contexto do desfilecívico em Rio Tinto - PB: um estudo de caso

Lays Eugenia Sampaio Crisanto (Universidade Federal de Alagoas)Apresentação Oral em GTPROCESSOS DE RESSIGNIFICAÇÃO RITUAL: Reflexões Sobre a Dançade São Gonçalo na Serra do Ouricuri/AL

Sessão 3 - GT 038

Cauê Krüger (PUCPR)Apresentação Oral em GT"Nem dito nem feito”: dramaturgia, linguagem poética e performance naCompanhia Brasileira de Teatro

Amalle Catarina Ribeiro Pereira (UFPI)Apresentação Oral em GTA paga dos versos: dinheiro ou palavra.

Lucas Kastrup Fonseca Rehen (PPCIS/UERJ)Apresentação Oral em GT“Cantando em línguas”: a relação entre a experiência de holandeses noritual do Santo Daime e a glossolalia

Rafael da Silva Noleto (Universidade Federal do Tocantins)Apresentação Oral em GTDrama, ritual e festa: gênero e sexualidade em performance no SãoJoão de Belém – Pará.

Agenor Cavalcanti de Vasconcelos Neto (PPGAS)Apresentação Oral em GTAs práticas cotidianas na música da banda Marupiara – um estudo dasambiguidades sonoras e discursivas em São Gabriel da Cachoeira (AM)

Breno Rodrigo de Oliveira Alencar (INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ),Carmem Izabel RodriguesApresentação Oral em GT"QUEM CASA QUER..?" Representações sobre casamento, parentescoe conjugalidade em contextos de ritualização e performance nupcial.

Alef Monteiro de Souza (Secretaria de Estado de Ciência Tecnologia eEducação Técnica e Tecnológica - SECTET/PA)Pôster em GTCorpo, mente, comunidade, palavra e cultura: apontamentos deantropologia fenomenológica sobre a dança ritual no CandombléAngola

Sophia de Lucena Prado (UFRN)

Apresentação Oral em GTPerformances do crime: um estudo sobre rituais e sujeição criminal

GT 039. Manifestações políticas religiosas e seculares: outro olhar sobre as ruas brasileiras

Local: G102, CA.

Carlos Eduardo Valente Dullo (Departamento de Antropologia/UFRGS)(Coordenador)Carly Barboza Machado (UFRRJ)(Coordenador)

Resumo: Desde junho de 2013, pensar sobre as manifestações políticas nasruas das cidades brasileiras voltou a ser uma questão crucial paraabordagens sobre o Brasil contemporâneo. Tais manifestações constituem-se em eventos complexos, formados por agenciamentos integrados a partirde posições políticas, midiáticas, econômicas, jurídicas, educacionais, degênero e sexualidade, dentre outras. A proposta deste GT é reunir trabalhosinformados etnograficamente sobre estes eventos públicos de caráterreivindicatório, centralmente aqueles em que as fronteiras entre o religioso eo secular e suas contínuas formações e transformações foram relevantes.Seja por uma suposta “invasão” do religioso em cenas políticas tomadasprioritariamente como seculares; seja pela ação organizada de gruposreligiosos específicos em “marchas” e “caminhadas” que buscam firmementeo aumento de sua visibilidade no espaço público urbano; seja por ações quese opõem à maior visibilidade pública da religião. O objetivo é compreendertanto as especificidades quanto as semelhanças de cada uma delas,ampliando o entendimento sobre as modificações na forma cívica brasileira.

Programação

Sessão 1 - GT 039

Daniele de Jesus Oliveira (Universidade de São Paulo)Apresentação Oral em GTÀs ruas, entre o sagrado e o secular: Novas vozes e atores nasociedade contemporânea.

Asher Grochowalski Brum Pereira (UNICAMP)Apresentação Oral em GT"Peregrinos" e Manifestantes: Relações de conflito na Jornada Mundialda Juventude 2013

Paula Montero (CEBRAP/USP)

Apresentação Oral em GTRitos católicos e ritos civis: atos em memória de Wladimir Herzog(1975/2015)

Raquel Sant'Ana da Silva (UFRJ - Museu Nacional)Apresentação Oral em GTAs manifestações do pacífico: "evangélicos" e "cidadania" na Marchapara Jesus

Sessão 2 - GT 039

Cleonardo Gil de Barros Mauricio Junior (Universidade Federal dePernambuco)Apresentação Oral em GTAs subjetividades políticas dos crentes pentecostais: a igreja deMalafaia nos protestos em Brasília.

Evandro de Sousa Bonfim (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento(CEBRAP))Apresentação Oral em GTIn hoc signo vinces: a formação religiosa da iconografia secular públicano Brasil

Edmar Antonio Brostulim (UFPR)Apresentação Oral em GTRainha do Céu, da Terra e do estado do Paraná: A Festa de NossaSenhora do Rocio

Maria Isabel Pia dos Santos (UFPB), Dilaine Soares SampaioApresentação Oral em GTSe estiver na política, fique “longe” da igreja : controvérsias nasdisputas eleitorais paraibanas de 2014

Diego Darlisson dos Santos Sousa (UFAM)Apresentação Oral em GTDescriçao sobre igrejas no modelo de células, uma análiseantropológica.

Sessão 3 - GT 039

Ana Paula Luna Sales (Unicamp)Apresentação Oral em GT“Crimes sexuais” e “extermínio da juventude”: um estudo sobreregimes de (in)visibilidade do sofrimento em favelas de Fortaleza

Igor Rolemberg Gois Machado (École des Hautes Études en SciencesSociales de Paris)Apresentação Oral em GTGritos contra a violência em defesa da terra: etnografia de mobilizaçõescoletivas no contexto de conflitos agrários e ambientais no sul esudeste do Pará

Claudia Wolff Swatowiski (Universidade Federal de Uberlândia), LucianoSenna Peres BarbosaApresentação Oral em GTMovimento social e movimento evangélico na "Ocupação do Glória",Uberlândia - MG

Amanda Gomes Pereira (Universidade Federal do Maranhão)Apresentação Oral em GTA rua como local da caridade: os agenciamentos político-religiosos defamiliares vítimas da violência urbana

GT 040. Marcadores sociais em diálogo: gênero, sexualidade, idade/geração e o curso da vida

Local: B105, CA.

Gustavo Santa Roza Saggese (Faculdade de Ciências Médicas da SantaCasa de São Paulo)(Coordenador)Raphael Bispo dos Santos (UFJF)(Coordenador)

Sessão 1

Carlos Eduardo Henning (UFG - Universidade Federal de Goiás)(Debatedor)

Resumo: A pesquisa em gênero e sexualidade vem se consolidando naAntropologia brasileira motivada pela visibilidade que discussões envolvendotemas como aborto, reprodução, práticas contraceptivas, violência sexual edireitos LGBT ganharam nos últimos anos. Soma-se a isso a interlocuçãointensa entre antropólogos e ativistas advindos dos movimentos de defesade direitos sexuais e reprodutivos. As relações de gênero e sexualidade sãoperpassadas pelos chamados marcadores sociais da diferença, queproduzem cenários marcados por desigualdades, hierarquizações enormatividades. Dentre eles, podemos citar aqueles ligados à idade e/ougeração, à cor/ “raça”/ etnicidade e à classe social, tornando urgente umadiscussão que insira esses estudos no debate mais amplo sobre

interseccionalidades.Dessa forma, este GT tem por objetivo discutirpesquisas que versem sobre tais entrelaçamentos, em especial aqueles queabordem as associações entre gênero, sexualidade, idade/geração e cursoda vida. O grupo pretende ser um espaço para o reconhecimento damultiplicidade de modos de vida que compõem o contemporâneo e quefazem a densidade de nosso tempo, buscando compreender de que maneiramomentos da vida como “infância”, “juventude”, “meia-idade”,“envelhecimento”, etc. se entrecruzam com os debates sobre gênero esexualidade, percebendo tais interseccionalidades como uma dimensãoprivilegiada na qual se visibilizam as mais recentes transformaçõessubjetivas, sociais e culturais.

Programação

Sessão 1 - GT 040

Tarsila Chiara Albino da Silva Santana (NAVIS/PPGAS/UFRN)Apresentação Oral em GTExperiências geracionais, identidades sexuais e regime de visibilidadeentre homens com práticas homoeróticas

Vanessa Sander Serra e Meira (Universidade Estadual de Campinas),Lorena Hellen de OliveiraApresentação Oral em GTTias e novinhas: envelhecimento e relações intergeracionais nasexperiências de travestis trabalhadoras sexuais em Belo Horizonte

Júlio Assis Simões (Universidade de São Paulo)Apresentação Oral em GTGeração, estigma e segredo: em meio às mudanças na experiênciasocial da homossexualidade e da epidemia HIV-Aids

Marina Veiga França (UFMG), Lilian Tatiana de Barros VieiraApresentação Oral em GTAs mudanças de geração no mercado do sexo de Belo Horizonte

Gerliani de Oliveira Mendes (Celer)Apresentação Oral em GTCasamentos Instáveis para Mulheres estáveis

Fátima Regina Almeida de Freitas (Pontifícia Universidade Católica deGoiás), Eliane Gonçalves (doutora em Ciências Sociais, professora daUniversidade Federal de Goiás)Apresentação Oral em GTO que os homens trazem para, e levam do, feminismo? Uma análise

situada sobre gênero e geração no feminismo brasileiro

Paula Nogueira Pires Batista (Universidade Federal de Goiás)Apresentação Oral em GTJovens vadias e o sujeito do feminismo contemporâneo - Reflexões emfluxo sobre corpo, gênero, idade/geração e outros marcadores dadiferença na Marcha das Vadias de Goiânia/GO

Maiara Diana Amaral Pereira (Universidade Federal Da Bahia), Felipe BrunoMartins Fernandes.Pôster em GTZahide Machado Neto: Uma reescrita da sua história nas CiênciasSociais e no feminismo.

Regina Facchini (Unicamp)Apresentação Oral em GTDe "ondas" e "gerações": sobre como pensar processos de mudançano movimento LGBT

Sessão 2 - GT 040

Kelma Lima Cardoso Leite (Universidade Federal do Ceará), Antônio CristianSaraiva PaivaApresentação Oral em GTUma Análise do Curso da Vida de uma Mulher Soropositiva Para HIV:Percepções e Sentidos da Sexualidade, Idade/Geração e Gênero

Hugo Felipe Quintela (Universidade Federal de Juiz de Fora)Apresentação Oral em GT“Quase lá”: biografias liminares de mulheres na transexualidade

Camila Holanda Marinho (Universidade Federal do Ceará)Apresentação Oral em GTCartografando sentimentos: narrativas amorosas (e clandestinas) deuma jovem travesti

Jainara Gomes de Oliveira (PPGAS/UFSC)Apresentação Oral em GTNarrativas de coming out de mulheres com condutas homoeróticas soba ótica do curso da vida

Guilherme Rodrigues Passamani (UFMS)Apresentação Oral em GT“É ajuda, não é prostituição”. Sexualidade, envelhecimento e afetoentre pessoas com condutas homossexuais no Pantanal de Mato

Grosso do Sul

Gilson Goulart Carrijo (Universidade Federal de Uberlândia), Flavia doBonsucesso TeixeiraApresentação Oral em GTAfeto e Proteção: cenas de um casamento nada usual

Natalia Negretti (UNICAMP)Apresentação Oral em GTAté o soslaio girar – Entre vulnerabilidade e cuidado: disposição dediscursos em torno de população em situação de rua e envelhecimento

Marina Mantovani Rodrigues de Castro (UNIVERSIDADE FEDERAL DEMATO GROSSO), Moisés LopesPôster em GTHomens trans: Um olhar sobre a construção de subjetividades emasculinidades

Sessão 3 - GT 040

Vinícius Gabriel da Silva (Fundação Joaquim Nabuco), Mónica LourdesFranch Gutiérrez Apresentação Oral em GTEducação e Perspectivas de gênero: Um estudo do ambiente escolarenvolvendo questões de gênero e violência

Paula Alegria Bento (Universidade de São Paulo (USP)), Apresentação Oral em GT“Vai ter viado se beijando, sim!”: Sexualidade, política e juventude emuma escola pública federal do Rio de Janeiro

Stephanie Pereira de Lima (UNICAMP)Apresentação Oral em GTO ENUDS na interseção entre movimento estudantil, movimento LGBT e"academia"

Vanessa Jorge Leite (Instituto de Medicina Social / UERJ)Apresentação Oral em GT“Adolescentes LGBT” e o confronto de moralidades em relação aogênero e a sexualidade nas políticas públicas brasileiras: negociaçõespara a construção da possibilidade de ser e estar

Thiago de Lima Oliveira (Universidade Federal da Paraíba)Apresentação Oral em GTA produção do “macho” e seus “outros”: Economia performática do

gênero, cidades e marcadores sociais da diferença em contexto depegação

Marcelo de Paula Pereira Perilo (Universidade Estadual de Campinas)Apresentação Oral em GTEm trânsito pelo espaço e entre espaços: juventude, (homo)sexualidadee mudança social

Lucas Tramontano (Instituto de Estudos em Saúde Coletiva - UFRJ)Apresentação Oral em GT"Otimizar o desempenho muscular e estético": interseções dediagnósticos, sintomas e desejos no uso da testosterona comoaprimoramento

Marlla Suéllen de Melo Dantas (Universidade Federal do Rio Grande doNorte), Rayane Dayse da Silva OliveiraPôster em GTOs estudantes do internato de Medicina da UFRN e o discurso acercada homossexualidade.

GT 041. Medicinas Tradicionais: Ritual, Manejo de Infortúnio e Identidade

Local: G103, CA.

Laércio Fidelis Dias (UNESP - Universidade Est. Paulista "Júlio de MesquitaFilho")(Coordenador)Marcelo Simão Mercante (Unisinos)(Coordenador)

Resumo: A Medicina Tradicional está diretamente ligada às questões deidentidade étnica de povos indígenas, afro-descendentes e de diversascomunidades ditas tradicionais. Assim, não haveria apenas uma “medicinatradicional”, mas sim “medicinas tradicionais”. Tais medicinas rompem comvárias divisões um tanto rígidas na sociedade “ocidental”, tais como: ciência,religião e espiritualidade; placebo, fé e eficácia simbólica; ritual e terapia;política, identidade, ritual e posse de terras. Isto torna o estudo dasmedicinas tradicionais um excelente campo para se pensar e problematizarestes temas. Surgem ainda diversas outras questões, tais como: comoprocessos terapêuticos foram desenvolvidos dentro de comunidadestradicionais para lidar com questões exóticas como o abuso de substâncias?Como as medicinas tradicionais têm sido apropriadas pela medicina científicapara atuarem complementarmente aos tratamos ofertados em hospitais,unidades básicas de saúde? Que relações estão se estabelecendo entre

uso, adoção e desenvolvimento de medicinas tradicionais e fortalecimentoétnico? Quais os efeitos das medicinas tradicionais na problematização deconceitos como os de ritual, terapia, identidade, ciência, espiritualidade,eficácia simbólica, etc.? Este grupo de trabalho tem por objetivo entãopromover uma discussão ampla sobre estes temas, buscado revelar opanorama atual da pesquisa antropológica neste campo, mas tendo comoponto de partida exatamente a questão das medicinas tradicionais.

Programação

Sessão 1 - GT 041

Sergiana Vieira dos Santos (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS)Apresentação Oral em GTAs “Marias”: um estudo sobre identidade, memória e representações noofício das rezadeiras em Delmiro Gouveia- AL

Silvia Regina Paes (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha eMucuri), Docentes: Rosana Passos Cambraia Marivaldo Aparecido deCarvalhoApresentação Oral em GTSaberes silenciosos: saúde e cultura do Vale do Jequitinhonha

Cristiane Modesto do Nascimento (Universidade Federal do Pará), RobertaPereira Costa Denise Machado CardosoPôster em GTRitual da menina moça Uma ação política de afirmação da cultura e daidentidade Tenetehar-Tembé

Rojane Brum Nunes (UFRGS)Apresentação Oral em GTPráticas tradicionais de cura, benzimentos e indianidade: umaperspectiva etnológica sobre a “cura na (da) América”

Sessão 2 - GT 041

Elisângela Pereira Henrique (Universidade Federal de Pernambuco), IslândiaMª C. de Sousa** Paulo C. Basta*** *Estudante de Graduação doBacharelado em Ciências Sociais- Universidade Federal de Pernambuco –UFPE-Recife-PE-Brasil ** Professora e Pesquisadora da Fundação OswaldoCruz/Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães (CpqAM) -Recife-PE-Brasil. ***Professor e Pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública SergioArouca/ Fundação Oswaldo Cruz -Rio de Janeiro-RJ-BrasilPôster em GTMedicina Tradicional Guarani-Kaiowá: o Ñanderu e a Prática de Cuidado

com o Corpo e Alma Rompem com Divisões Ocidentais entre Ciência,Religião e Espiritualidade?

Weleda de Fátima Freitas (Instituto do Patrimônio Histórico e ArtísticoNacional)Apresentação Oral em GTTerapêuticas Tembé-Tenetehar nos ritos de puberdade feminina

Esther Jean Langdon (UFSC), Isabel Santana de Rose Apresentação Oral em GT‘Medicina tradicional’ e experiências cosmopolíticas na visita deAlcindo Wherá Tupã e Geraldo Karaí Okenda a Belo Horizonte

Vânia Rocha Fialho de Paiva e Souza (UPE), Hosana Celi Oliveira e SantosMaria Jaidene PiresApresentação Oral em GTTradição e Intermedicalidade: uma etnografia do II Encontro de Pajés dePernambuco

Luciane Ouriques Ferreira (Bolsista)Apresentação Oral em GTA emergência das medicinas tradicionais no campo das políticas desaúde indígena

Sessão 3 - GT 041

Rodrigo Toniol (UNICAMP)Apresentação Oral em GTInventando as PICs. Quando terapias alternativas tornam-se PráticasIntegrativas e Complementares

Ana Gretel Echazú Boschemeier (PPGSC - UFRN), MARIA EUGENIAFLORESApresentação Oral em GTVerdes Mapas. Etnografías con plantas sagradas en los márgenesLatinoamericanos

María Eugenia Flores (Universidad de Salta, Escuela de Antropología), AnaGretel Echazú BöschemeierApresentação Oral em GTVerdes Mapas. Etnografías con plantas sagradas en los márgenesLatinoamericanos

Ellana Fiama Souza da Silva (MPEG- Museu paraense Emílio Goeldi)Pôster em GT

Xamanismo & Urbanização num território indígena – O papel dosrezadores em São Gabriel da Cachoeira( Alto Rio Negro- Amazonas)

João Tadeu de Andrade (Universidade Estadual do Ceará - UECE), CarlosKleber Saraiva de SousaApresentação Oral em GTPráticas tradicionais de cura: políticas públicas e intermedicalidadeentre os Pitaguary no Ceará

Paulidayane Cavalcanti de Lima (UFPE)Apresentação Oral em GTMemória e práticas tradicionais de saúde entre povos Indígenas

GT 042. Migrações Internacionais contemporâneas: análises, debates e conjunturas

Local: G104, CA.

Igor José de Renó Machado (UFSCar)(Coordenador)Miriam de Oliveira Santos (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro)(Coordenador)

Resumo: Dando continuidade aos debates desenvolvidos nesse GT desde2006, pretendemos discutir como as migrações e deslocamentosinternacionais ganharam nos últimos tempos uma relevância e urgênciasignificativas que refletem a complexidade dos conflitos de várias naturezaspresentes na crescente mobilidade humana no contexto na ordem político-econômica hegemônica vigente e, em especial, os deslocamentos daspessoas que cada vez mais buscam na migração (com maior ou menor graude escolha e/ou de protagonismo) um caminho para seus projetos detrabalho e de vida em melhores condições do que têm na sua região ou paísde origem. A proposta deste GT é acolher trabalhos que busquem analisar osprocessos e políticas migratórias; compreender os parâmetros para aintegração social dos migrantes, entender as interações cotidianas e aslógicas classificatórias que são acionadas em função dos processosmigratórios internacionais e das novas configurações societáriascontemporâneas. Acreditamos que esse GT tem condições de acentuar atroca de metodologias e experiências de pesquisa nos estudos migratórios,promovendo um aprofundamento em relação às abordagens habituais eacrescentando novas possibilidades para o enfoque antropológico daquestão.

Programação

Sessão 1 - GT 042

Giralda Seyferth (MN/UFRJ)Apresentação Oral em GTA questão imigratória e a formação do Estado/Nação no Brasil

Sandro Martins de Almeida Santos (Universidade Federal de Roraima), Ianados Santos VasconcelosApresentação Oral em GTQuem é da família? Refletindo sobre relações familiares transnacionaisem contextos de mobilidade.

Jamile Dos Santos Pereira Costa (Universidade Federal De Santa Maria),Maria Catarina C. ZaniniApresentação Oral em GTA saga pela cidadania italiana: um estudo antropológico entre e comdescendentes de italianos em Santa Maria/RS

Flávia Freire Dalmaso (Museu Nacional/UFRJ)Apresentação Oral em GTMorar em um lugar, viver em outro: a mobilidade haitiana vista a partirde suas casas.

Jullyane Carvalho Ribeiro (Universidade Estadual de Campinas)Apresentação Oral em GT“Em África a mulher faz tudo, mas aqui é o Brasil”: gênero e outrascategorias de diferenciação nos deslocamentos de pessoas refugiadaspara a cidade de São Paulo

Vítor Lopes Andrade (UFSC)Apresentação Oral em GTRefúgio e orientação sexual: uma intersecção invisibilizada

Jacqueline Lobo De Mesquita (Universidade Federal Rural do Rio deJaneiro), Ricardo Correia Carramillo CaetanoApresentação Oral em GTDiferentes Bolívia (s) em São Paulo- Um estudo de caso da deidadeEkeko.

Sessão 2 - GT 042

Taís Cristina Samora de Figueiredo (Universidade Autónoma de Barcelona)Apresentação Oral em GTBrasileirinhos na Europa: percursos e recursos para a construção deuma identidade brasileira no exterior

Marcos Estrada (University of Warwick, (Reino Unido))Apresentação Oral em GTO impacto de politicas agrarias em processos migratório: O caso dodeslocamento de brasileiros ao Paraguai e retorno ao Brasil

Cristina Patriota de Moura (Professora - Departamento de Antropologia UnB)Apresentação Oral em GTDe Beijing à California: rotas universitárias na circulação de estudanteschineses

Gláucia de Oliveira Assis (UDESC)Apresentação Oral em GTGênero, afetos e trânsitos contemporâneos de mulheres brasileirasemigrantes no século XXI

Thais Henriques Tiriba (Universidade de São Paulo)Apresentação Oral em GT“Como tá o alemão?” Experiências conjugais de migrantes brasileirascasadas com alemães

Marcelo José Oliveira (Universidade Federal de Viçosa)Apresentação Oral em GTEstratégias e Percursos de Mobilidade da Empregada DomésticaBrasileira como Trabalhadora Estrangeira em Portugal

Sessão 3 - GT 042

Régis Minvielle (USP)Apresentação Oral em GTRepública: Uma centralidade africana em Sao Paulo

Tilmann Heil (University of Konstanz)Apresentação Oral em GTPara além do conhecido. Visões e decepções de africanos recém-chegados no Rio de Janeiro

Marine Lila Corde (Universidade Federal de Viçosa)Apresentação Oral em GTO direito de voto dos estrangeiros no Brasil: um olhar antropológicosobre os debates relativos ao PEC 25/2012

Larissa Cykman de Paula (UFRGS)Apresentação Oral em GTImigrantes haitianos(as) no Rio Grande do Sul: considerações sobre

suas experiências migratórias

Margarita Rosa Gaviria Mejía (Centro Universitário Univates), RosmariTerezinha CazarottoApresentação Oral em GTMobilidade do transmigrante haitiano por pequenas cidades do RioGrande do Sul

Maria Clara Mocellin (Universidade Federal de Santa Maria UFSM)Apresentação Oral em GTJovens senegaleses em cidades de porte médio do Rio Grande do Sul:projeto migratório e obrigações familiares

Carlos Subuhana (UNILAB), Iadira Antonio Impanta - Bacharel emHumanidades e estudante de Sociologia (Terminalidade) - UNILAB.Apresentação Oral em GTCooperação Solidária: A presença de estudantes da África Lusófona noBrasil

Andreia Brito de Souza (Unesp Araraquara)Pôster em GTA diáspora haitiana e as condições de trabalho e acolhimento no Brasil:expectativas e realidade na cidade de São Paulo

GT 043. Moradores da Maloca (Aldeia) Grande: Reflexões sobre os indígenas no contexto urbano

Local: G105, CA.

Carlos Alberto Marinho Cirino (Universidade Federal de Roraima)(Coordenador)Carmen Lúcia Silva Lima (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)(Coordenador)

Resumo: A ideia da proposta surgiu a partir da organização de um livro, cujacomposição dos artigos centrava-se na questão dos moradores indígenacitadinos. O GT busca refletir a dimensão política da organização social dosindígenas na ocupação e construção do espaço na cidade, as articulações,mobilização e a luta pelo reconhecimento dos seus direitos. Discutiremos osavanços das políticas públicas direcionadas para a população indígenaresidente na cidade, assim como os processos de deslocamentos, fluxos, emcontextos históricos e espaciais diferenciados. Outro objetivo é refletir sobrea perspectiva daqueles que ficaram e dos que partiram para o contextourbano de uma forma mais fixa; outros, de forma temporária. É preciso

entender as relações de convivência entre os povos indígenas da cidade quese deslocaram ao longo da história do contado. Discutir ainda o duploprocesso, qual seja, presença da cidade na aldeia e a presença da aldeia nacidade, muito emblemático das TIs próximas aos grandes centros urbanos.Essas dinâmicas abrem espaços para novas discussões e debates

Programação

Sessão 1 - GT 043

Marcos Antonio Braga de Freitas (Universidade Federal de Roraima), IraildesCaldas TorresApresentação Oral em GTPolítica de assistência estudantil para indígenas urbanos na cidade deBoa Vista, Roraima: entraves sociojurídicos

Raimundo Nonato Ferreira do Nascimento (UFPI)Apresentação Oral em GTEducação escolar e diversidade cultural: reflexões sobre a presençaindígena no contexto educacional citadino.

Eduardo Tarragó (Ministério Público Federal)Apresentação Oral em GTEtnogênese dos índios residentes em Boa Vista/RR

Isabel Victoria Romero-Cruz (Universidad Nacional de Colombia, sedeAmazonia)Apresentação Oral em GTDe lenguas maternas a segundas lenguas: la búsqueda de lo propio enla ciudad

Edimar Antonio Fernandes (Universidade Federal do Pará)Apresentação Oral em GTRecontando a história: acesso à universidade e a luta por direitos

Daniel Bampi Rosar (Insitituto Insikiran de Formação SuperiorIndígena/UFRR)Apresentação Oral em GTAcadêmicos indígenas da Universidade Federal de Roraima: reflexõessobre o processo de seleção.

Sessão 2 - GT 043

Olendina de Carvalho Cavalcante (Universidade Federal de Roraima -UFRR)

Apresentação Oral em GTViver das "panelas": experiências indígenas em Boa Vista, Roraima

Claudina Azevedo Maximiano (Instituto Federal de Educação Ciência eTecnologia do Amazonas), Claudina Azevedo MaximianoApresentação Oral em GTBairro Santa Inês, o povoado: lugar da origem

Edio Batista Barbosa (Centro Universitário Estácio da Amazônia), FranciscoAlves Gomes Apresentação Oral em GTÍndios na cidade ou cidades nas terras de índios? O caso das cidadesde Pacaraima e Bonfim

Wilson Eduardo Gómez Pulgarín (Universidade Federal do Pará)Apresentação Oral em GTConexão e mobilidade cultural entre os Tikuna na cidade de Leticia(Amazonas-Colômbia)

Samuel Douglas Farias Costa (UFSCar)Apresentação Oral em GTRelações que contrastam e conectam: extensões guarani entre aldeiase a cidade de Maringá

Pablo de Castro Albernaz (Universidade Federal de Roraima)Apresentação Oral em GTOs Ye’kuana e os sons da cidade: dos fonogramas de Koch-Grünbergàs músicas dos brancos.

Sessão 3 - GT 043

Ismatônio de Castro Sousa Sarmento (Prefeitura de Parnaíba e Governo doPiauí)Apresentação Oral em GTA produção social da violência Tenetehara no contexto urbano de Barrado Corda-MA

Alexandre Magno de Aquino (UFRGS)Apresentação Oral em GTPaisagens urbanas na configuração do território kaingang: relaçõesentre processos históricos e as transformações na paisagem indígenano sul do Brasil

Camila Vasconcelos Meneghini (UFPE), Renato Monteiro AthiasApresentação Oral em GT

Mulheres Indígenas na cidade do Recife: Identidade Étnica e Redes

Leila Maria Camargo (Universidade Estadual de Roraima-UERR)Apresentação Oral em GTDo silêncio ao discurso: a condição social da mulher indígena em BoaVista

Luciana Marinho de Melo (Universidade Federal do Pará)Apresentação Oral em GTEstratégias identitárias e demandas políticas: povos indígenas nacidade de Boa Vista-Roraima

Camila Mainardi (Universidade Federal de Goiás)Apresentação Oral em GTUsos da cidade, relações com os não indígenas

GT 044. Música e Dança nos Processos de Mobilização Coletiva e Afirmação de Identidades

Local: H101, CA.

Carlos Benedito Rodrigues da Silva (UNIVERSIDADE FEDERAL DOMARANHÃO)(Coordenador)João Batista de Jesus Felix (Universidade Federal do Tocantins)(Coordenador)

Resumo: Nossa proposta é ampliar debates sobre pesquisas concluídas ouem andamento, enfocando a música e a dança como elementos deexpressão corporal e mobilização coletiva nos processos identitários dadiáspora, enfocando performances e linguagens corporais produzidas nasdiversas regiões brasileiras ou em outros países, em suas expressõestradicionais ou das tendências rítmicas veiculadas pelos sistemas midiáticos.O estágio atual da modernidade nos revela fenômenos interessantes parareflexão do ponto de vista da diversidade, pois, cada vez mais, repertóriosculturais, antes reconhecidos como simples formas de lazer, constituem-se,tanto como alternativas de mobilização coletiva para ocupação de espaços,reivindicação de direitos ou afirmação de identidades Arte e cultura,especialmente em sua classificação popular, se por um lado vista como algoperigoso, principalmente pelos governos autoritários, por outro lado, sãoentendidas como extensão da vida social de determinados grupos,protagonizando histórias diversas. Entendendo que existem já, váriostrabalhos acadêmicos que procuram demonstrar a importância dasperformances rítmicas, musicais e corporais como saberes diversificados,expressões de autonomia política e afirmação de identidades, visamos

consolidar um grupo de debates com enfoques diferenciados sobre essesrepertórios.

Programação

Sessão 1 - GT 044

Frank Nilton Marcon (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE)Apresentação Oral em GT"Música de Festa", Expressão de Identidades, de Estética e de Poder naDiáspora Africana

Paula Santana (UFRPE), Manoel Sotero Caio NettoApresentação Oral em GTEntre a “Karga” e o “sempre a subir”: reposicionamentos dasdinâmicas culturais, mediações tecnológicas e processos deidentificação no Kuduro angolano.

Francisco Diego Uchoa De Andrade (Acadêmico de Ciências Sociais -UFPA), Monica Prates ConradoPôster em GTO MEU PATRIMÔNIO É A MINHA CULTURA: práticas sociais, açõescoletivas e expressões culturais através do samba de cacete do GrupoRecordação Umarizal – Pará

Ana Barrientos (Universidade Federal Fluminense)Apresentação Oral em GTA Bomba, expressão cultural afrochoteña de dança e música: Entre otradicional e as mudanças. Iniciativas para o fortalecimento da(s)identidade(s) dos habitantes do Vale do Chota.

Victor Uehara Kanashiro (SAMAUMA RESIDÊNCIA ARTÍSTICA RURAL)Apresentação Oral em GTCantos Diaspóricos: artes performativas e políticas da memória

Mariana Conde Rhormens Lopes (UNICAMP)Apresentação Oral em GTMapiko: Identidade Maconde

Debora Costa de Faria (Universidade Federal de São Paulo)Apresentação Oral em GTNarrativas musicais contemporâneas entre o local e o global: os casosdo funk brasileiro e do kuduro angolano

Sessão 2 - GT 044

Maria Acselrad (UFPE)Apresentação Oral em GT"Dançar é estar fora de si" - o lugar do inimigo entre os caboclinhos dePernambuco: por uma antropologia das forças de oposição emmovimento

Sônia Cristina de Assis (Universidade do Estado de Minas Gerais- Escola deMúsica), José Alfredo Oliveira DebortoliApresentação Oral em GTUma investigação sobre o fazer musical da Festa da Folia de Reis SãoFrancisco de Assis da cidade de Carmo do Cajuru-MG

Victória Ester Tavares da Costa (Universidade Federal do Pará), EndersonGeraldo de Souza OliveiraPôster em GTConexão Amazônia-Jamaica: Hibridismo, autenticidade e memória noBreggae, em Belém do Pará

Bany Narondy Cabral Lima (UERN), Profª. Drª. Ana Maria Morais CostaApresentação Oral em GTDesdobramentos do ativismo musical em Mossoró: uma análise daocupação do Beco dos Artista

Geovana Tabachi Silva (Universidade Federal Fluminense)Apresentação Oral em GTRITMISTAS E BATUQUEIROS: performances culturais, memória eafirmação no batuque.

Ricardo Moreno de Melo (IFRJ)Apresentação Oral em GT“Sou angolano também”: algumas notas acerca dos processosidentitários contemporâneos

Alecsandro José Prudêncio Ratts (Universidade Federal de Goiás)Apresentação Oral em GTO canto dos africanos na Terra Brasilis: diáspora africana e identidadenegra nos cantopoemas das Festas do Rosário m Goiás

Fatima Sabrina da Rosa (Secretaria de Educação do Estado do Rio Grandedo Sul), José Luis Abalos JuniorApresentação Oral em GTBatalhando no Mercado: arte, ritual e performance em jogos de MCs

Sessão 3 - GT 044

Sérgio da Silva Santos (Universidade de Brasília)Apresentação Oral em GTEspaços públicos e processos de significação: questões sobrejuventudes e hip hop nas cidades de Recife, Maceió e Aracaju.

Talita Brasil e Silva (UFC)Apresentação Oral em GTHip Hop em Fortaleza: uma questão de identidade

Abda de Souza Medeiros (Universidade Federal do Ceará/ Faculdade Valedo Jaguaribe)Apresentação Oral em GTItinerários femininos e dos bens nos circuitos do rock Metal

Pedro Macedo Mendonça (Colégio Pedro II), Jhenifer Raul Matheus FerreiraApresentação Oral em GTSaraus de rua e protagonismo negro no Rio de Janeiro: Pesquisaetnomusicológica sob a ótica de uma invesitgação militante e dialógica

Hytalo Kanedo de Lima Fernandes (Universidade Federal de Goiás)Apresentação Oral em GTA vida está Punk: os “Quebra Crânios” no cenário underground deGoiânia

Gabriel Almeida do Valle (Graduação), Adriana Miranda PimentelPôster em GTPráticas artístico-culturais e os modos de fazer dos/as jovens dacomunidade de Santiago do Iguape.

Mércia Ferreira de Lima (UFCG), Autora: Mércia Ferreira de Lima Co- autor:Vanderlan Francisco da Silva Apresentação Oral em GTPerformances e em um movimento juvenil: uma etnografia sobre amulher no hip hop de Campina Grande

Belisa Zoehler Giorgis (Universidade Feevale), Luiz Antonio GlogerMaroneze (Universidade Feevale) Sandra Portella Montardo (UniversidadeFeevale)Apresentação Oral em GT"Olhando aqui de perto, tudo é tão normal" - Imersão etnográfica emshow da banda Apanhador Só

GT 045. O Pantanal e seu entorno: diversidade, relações sociais e conflitos

Local: H102, CA.

Álvaro Banducci Júnior (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul)(Coordenador)Jorge Eremites de Oliveira (Universidade Federal de Pelotas)(Coordenador)

Resumo: O Pantanal é a maior planície de inundação do globo e estáconstituído por ecossistemas que abrangem vastas extensões dos territóriosnacionais do Brasil, Bolívia e Paraguai, os quais fazem fronteira na região.Abriga uma significativa diversidade sociocultural, composta de populaçõesdispersas em áreas urbanas e rurais, incluindo povos indígenas ecomunidades tradicionais, as quais formam redes de contato e circulação. Nocaso brasileiro, a região tem chamado à atenção pelos conflitos sociais esocioambientais, violação dos direitos de povos indígenas, fluxo deimigrantes, turismo, comércio de bens lícitos e ilícitos etc. Neste contexto,antropólogos e pesquisadores de áreas afins têm desenvolvido estudos arespeito de temas pertinentes ao universo histórico e sociocultural pantaneiroe às relações com as paisagens e a biodiversidade locais. Diante destarealidade, a presente proposta de GT tem o propósito de se constituir em umespaço aberto e plural para a socialização de conhecimentos e o debatesobre várias temáticas sobre o Pantanal e seu entorno: diversidadesociocultural, turismo, redes de transporte (rodovias, hidrovia etc.), projetosdesenvolvimentistas, expansão do agronegócio, relações das populaçõeslocais com a biodiversidade, conflitos pela posse de terras indígenas eterritórios de comunidades tradicionais etc.

Programação

Sessão 1 - GT 045

Leonardo Tomé de Souza (UNIVASF)Apresentação Oral em GTOS DIAS MARRECAS: Marginalização social e invisibilidade históricano sudeste piauiense.

Gustavo Villela Lima da Costa (Universidade Estadual do Rio de Janeiro)Apresentação Oral em GT"Diz que em Corumbá tem muita fofoca": poder, política e moralidadeem uma cidade do Pantanal

Lindomar Lili Sebastião (Prefeitura Municipal)

Apresentação Oral em GTA diáspora Guaná(Terena) no pós-guerra da Tríplice Aliança e osreflexos em seus territórios no Mato Grosso do Sul

Alisson de Souza Pereira (UFMS), Prof. Dr. Álvaro Banducci Jr.Apresentação Oral em GTEntrenaturezas: Ribeirinhos, Guatós e sua relação com o mundo naturalna Comunidade Barra do São Lourenço, Pantanal/MS.

Isabella Banducci Amizo (TUTORES)Apresentação Oral em GTBugres: o índio na arte e na identidade de Mato Grosso do Sul

GT 046. O trabalho do antropólogo e a implementação dos direitos das comunidades dos quilombos

Local: H103, CA.

Aderval Costa Filho (UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS)(Coordenador)Raquel Mombelli (UFSC)(Coordenador)

Resumo: Muitas questões podem ser lançadas sobre a inserção daantropologia no campo político de aplicação dos direitos das comunidadesdos quilombos. A antropologia tem acumulado conhecimentos, sobretudo nocampo da produção dos chamados relatórios ou laudos antropológicosvoltados à subsidiar processos de reconhecimento de direitos étnicos,coletivos e territoriais. Além disso, a antropologia no Brasil tem estabelecidoamplo diálogo com o campo jurídico e com o poder executivo, no sentido depromover uma interlocução entre o fazer antropológico, a aplicação de leis ea implementação de políticas, programas e ações governamentais voltadaspara a garantia de direitos. A ampliação do campo de atuação profissional doantropólogo tem exigido constante atualização de parâmetros de atuaçãonesses processos. Nesse sentido, O GT pretende abrir possibilidades dereflexão sobre contextos e situações sociais contemporâneas, violação dedireitos e conflitos enfrentados pelas comunidades e profissionais daantropologia, modalidades de atuação do antropólogo e seus pressupostosformativos e éticos, bem como efetividade do trabalho do antropólogo quantoà implementação dos direitos das comunidades dos quilombos.

Programação

Sessão 1 - GT 046

Cintia Beatriz Muller (UFBA)Apresentação Oral em GTPrática antropológica em contexto de perícia: formação e éticaprofissional na efetividade da implementação de direitos

Osvaldo Martins de Oliveira (Universidade Federal do Espírito Santo)Apresentação Oral em GTDIREITOS QUILOMBOLAS E AGENTES POSICIONADOS: Reflexõessobre experiências profissionais no campo da antropologia

Carlos Alexandre Barboza Plínio dos Santos (Departamento deAntropologia/UnB)Apresentação Oral em GTCampos conflitivos: a afirmação e a negação dos direitos quilombolas

Sandro José da Silva (Universidade Federal do Espírito Santo), NataneFranciella de OliveiraApresentação Oral em GTNós, o Estado: sobre o campo de poder na regularização fundiáriaquilombola

Sueli Pereira Castro (SOCIP/ICHS/UFMT), CASTRO, Sueli PereiraApresentação Oral em GTO Agora é o Tempo do Direito: o Relatório Antropológico e Histórico e aRegularização de Território Quilombola

Marcelo Barbosa Spaolonse (Instituto Nacional de Colonização e ReformaAgrária (INCRA))Apresentação Oral em GTTerritórios inalcançáveis? - Mecanismos de protelação indefinida naefetivação dos direitos territoriais quilombolas

Sessão 2 - GT 046

Ricardo Ferreira Ribeiro (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DEMINAS GERAIS), Denise Pirani Wellinson Brito Ferreira Gustavo AraújoSilva Apresentação Oral em GTO quilombo andante – diásporas e territórios

Emmanuel de Almeida Farias Júnior (UEA)Apresentação Oral em GT“Era liberto esse mundo”: a perspectiva de direito dos quilombolas deCachoeira Porteira

Sonia Regina Lourenço (PPGAS/Universidade Federal de Mato Grosso)Apresentação Oral em GTConflitos e agenciamentos políticos quilombolas em Chapada dosGuimarães, Mato Grosso

João Vitor Martins Lemes (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS), ErikaMacedo MoreiraApresentação Oral em GTAproximações entre antropologia e direito: os laudos periciaisantropológicos na afirmação e garantia das territorialidadesquilombolas

Maria Tereza Rocha (Universidade Federal de Minas Gerais), FernandaFernandes Magalhães Fabio Cabral JotaApresentação Oral em GTO Estado e suas margens: O processo de formação de fronteiras noQuilombo de Bom Jardim da Prata no município São Francisco, MinasGerais.

José Batista Franco Junior (PPGAS/UFMT)Pôster em GTProcesso de Identificação e Regularização das ComunidadesQuilombolas de Chapada dos Guimarães - MT

GT 047. Ofícios e profissões: memória social, identidades e construção de espaços de sociabilidade

Local: H104, CA.

Fernanda Valli Nummer (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ)(Coordenador)Maria Cristina Caminha de Castilhos França (IFRS - Câmpus Porto Alegre)(Coordenador)

Resumo: Nesta terceira edição do Grupo de Trabalho (GT) “Ofícios eprofissões: memória social, identidades e construção de espaços desociabilidade”, a primeira foi realizada na 28ª Reunião Brasileira deAntropologia (RBA), em São Paulo, no ano de 2012, e a segunda na 29ªRBA, em Natal, no ano de 2014, segue-se com o pressuposto de que otrabalho é a expressão clara de intersecção entre cultura e processoprodutivo. As constantes transmutações do sistema capitalista prospectamnovas configurações de antigos campos profissionais e alterações nas regrasque organizam as relações de trabalho. Estudos sócio antropológicos, sobreofícios e profissões em sua multiplicidade de enfoques e de recortes degrupos profissionais, trazem um cenário fértil e criativo em que a dimensão

identitária, associada ao trabalho dos sujeitos, cria dinamicidade aos seusprojetos de vida e, consequentemente, suas ações no mundo social. Aproposta principal é discutir pesquisas em que os ofícios e as profissões sãoanalisados não apenas como funções sociais especializadas que as pessoasdesempenham de acordo com as necessidades de outras, mas sim comouma das múltiplas dimensões das identidades dos sujeitos, sendo capazesde gerar esquemas de percepção e ação no mundo social. Pretende-seampliar os debates.

Programação

Sessão 1 - GT 047

Ricardo Luiz Cruz (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul)Apresentação Oral em GTTrabalho e sociedade na selva alta peruana

Wendell de Freitas Barbosa (Doutorando/ Universidade Federal do Ceará),Leonardo Damasceno de SáApresentação Oral em GTOS DEUSES E OS HOMENS : Organização disciplinar, subalternidade einstabilidades hierárquicas na PMCE

Euzalina da Silva Ferrão (Universidade Federal do Pará - UFPA)Apresentação Oral em GTNos campos da ilha de Marajó: o homem, o gado e as práticas sociais

Nélio Ribeiro Moreira (Universidade Federal do Pará)Apresentação Oral em GTMúsica e cidade: memória social e experiência urbana de artistas damúsica popular em Belém do Pará nos anos 1980 (PA).

Rachel Aisengart Menezes (UFRJ), Priscila de Oliveira Galvão Cassemiro(Fundação Saúde do Estado do Rio de Janeiro)Apresentação Oral em GTO Vigilante na unidade de saúde: entre a norma e o "jeitinho"

Karen Ambrozi Käercher (Universidade Federal de Santa Maria), JuremaGorski BritesApresentação Oral em GTTecendo gênero e trabalho: trajetórias de costureiras e alfaiates

Wecisley Ribeiro do Espírito Santo (UERJ)Apresentação Oral em GTSULANQUEIROS E EMPREENDEDORES: conflitos e deslizamentos

identitários entre produtores/comerciantes de vestuário e outrosobjetos, no agreste de Pernambuco-BR.

Ismael da Silva Barros (POLICIA MILITAR DO PARA), FERNANDA VALLINUMMERPôster em GTCanções que matam: representações sociais e identidade nas cançõeslúdicas militares no curso de formação de soldados da Policia Militar doPará

Sessão 2 - GT 047

Luísa Maria Silva Dantas (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)Apresentação Oral em GTAS DOMÉSTICAS VÃO ACABAR? Estudo antropológico dos jogos dememória, narrativas biográficas, trajetórias sociais e formas desociabilidade de mulheres em Belém/PA, Porto Alegre/RS e Salvador/BA

Guillermo Stefano Rosa Gómez (Universidade Federal do Rio Grande doSul), Claudia Turra Magni Apresentação Oral em GTEntre "Tucos" e "Bochas": A relevância dos apelidos no ethosferroviário

Luisa Günther Rosa (Departamento de Artes Visuais-UnB)Apresentação Oral em GTInspiração como Vocação: vida-obra, carisma e carreira

Cristina Rodrigues da Silva (PPGAS-UFSCAR / FAPESP)Apresentação Oral em GTO Exército como família: espaços militares e redes de sociabilidadenuma vila na fronteira amazônica

Maria do Socorro Peloso da Silva (UFPB)Apresentação Oral em GTHomens que trabalham, corpos que brincam: Dando voz aosCarregadores Portuários de Santarém-PA

Gabriela de Lima Cuervo (SEEDUC/RJ)Apresentação Oral em GTPensando as múltiplas leituras das categorias competência,desempenho, igualdade e justiça em um contexto de funcionalismopúblico

Jardelly Lhuana da Costa Santos (Universidade Federal do Rio Grande do

Norte), Julie Antoinette CavignacApresentação Oral em GTMemórias da escravidão no sertão: etnografia e arquivos de Acari (RN).

Andreza Carvalho Ferreira (Universidade de Brasília)Pôster em GTCrescendo entre mundos, vivendo entre circulações: histórias de vida ede trabalho na trajetória de Ofélia

Sessão 3 - GT 047

Anatil Maux de Souza (UFPB), Heytor Queiroz Ednalva Maciel NevesPôster em GTPerspectivas antropológicas: a construção do ofício do geneticista

José Wanderley Pereira Segundo (Universidade Federal do Rio Grande doNorte)Apresentação Oral em GT“Sonhou com alguma coisa hoje?”: Um estudo etnográfico sobre osbicheiros de Mossoró/RN

Daniela Guimarães Vieira (ufmg), Maria Aparecida Moura, Maria das DoresPimentel Nogueira, Terezinha Maria FuriatiApresentação Oral em GTNarrativas dos mestres de ofício do Vale do Jequitinhonha: SaberesPlurais

Rita Boechat e Oliveira (Coletivo Malva)Apresentação Oral em GTOs redeiros em Belo Horizonte: comércio ambulante, mobilidade efamiliaridade

Eufrásia Nahako Songa (Universidade Federal de Goiás)Apresentação Oral em GTEspaços, tempos e trocas entre as cabelereiras no mercado RioNangombe do Lubango, Angola

Antônio de Salvo Carriço (PPGAS/ Museu Nacional/ UFRJ)Apresentação Oral em GTPercepções etnográficas sobre o trabalho no balcão de padaria

Érika Bezerra de Meneses Pinho (Universidade Federal do Rio Grande doSul)Apresentação Oral em GTA "mãe da noiva" de aluguel: Trabalho relacional e confiança no

cotidiano de uma cerimonialista

Daniel Vaz Lima (Universidade Federal de Pelotas), Flávia Maria Silva Rieth Apresentação Oral em GTDa mão que queima à mão que acaricia: notas etnográficas sobre osencontros corporais entre humanos e animais não humanos notrabalho artesanal da doma de cavalos

GT 048. Onde estava escrito? Criatividade, inovação e a teoria etnográfica.

Local: H108, CA.

Guilherme José da Silva e Sá (Universidade de Brasília)(Coordenador)Karina Biondi (UNICAMP)(Coordenador)

Resumo: Um dos traços marcantes da Antropologia é a convivênciaindissociável entre sua epistemologia e a teoria etnográfica a partir de suaprática. Essa relação está condicionada à necessidade da reatualizaçãoteórica em tempo real mediante as demandas e idiossincrasias provenientesdas pesquisas de campo. Não raramente o material etnográfico desafia oslimites dos referenciais teóricos mais consolidados e exige a elaboração deabordagens que, por um lado, não imponham limitações ao próprio materiale, por outro, levem adiante as discussões que já estão em circulação. Este Grupo de Trabalho pretende estimular o debate e promover aarticulação entre pesquisas que vêm lidando com desafios teórico-metodológicos colocados por seus materiais etnográficos, que vêm sedeparando com a inadequação ou insuficiência dos referenciais teóricosdisponíveis.Acolheremos reflexões sobre pesquisas autorais que desafiem formulaçõesteóricas instituídas e/ou que exijam o empreendimento de certa criatividadeno traçado de suas estratégias metodológicas. Privilegiaremos os trabalhosque dialoguem transversalmente entre si em função de suas abordagensinovadoras para a pesquisa e a escrita etnográfica, não só superandodelimitações temáticas como também promovendo o diálogo entre asdiferentes subáreas da antropologia. Dessa forma, serão bem vindascontribuições dos diversos campos temáticos que compõem o conhecimentoantropológico, desde que oriundas de pesquisas empíricas próprias.Programação

Sessão 1 - GT 048

Eduardo Neves Rocha de Brito (Universidade Federal do Rio Grande doNorte)Apresentação Oral em GTEnsaio sobre políticas espontâneas e a paralisia de certa antropologia

Gustavo Ruiz Chiesa (UFRJ)Apresentação Oral em GTQue faço eu? Reflexões indisciplinares (supostamente antropológicas)sobre a vida

Aline Fonseca Iubel (UFSCar)Apresentação Oral em GTEscrevendo nomes, revelando intrigas: as implicações políticas de umaetnografia sobre política em São Gabriel da Cachoeira (AM).

Clark Mangabeira Macedo (UFMT)Apresentação Oral em GT“Todas as cartas de amor são ridículas”? O romance epistolar entreFernando Pessoa e Ofélia Queiroz, dificuldades e potencialidadesetnográficas – uma antropologia de documentos pessoais

Marcela Roberta Guimarães Vasco (Universidade Estadual de Campinas)Apresentação Oral em GTTransexualidade e fotografias bordadas: linhas que costuramexperiências e imagens

Véronique Isabelle (Universidade Federal do Para)Apresentação Oral em GTExprimir através de imagens o que não poderia ser apresentado deoutra forma

Bruna Aparecida Thalita Maia (Universidade da Integração Internacional daLusofonia Afrobr)Pôster em GTContribuições teórico-metodológicas para a escrita etnográfica:interseccionando raça, gênero e classe na reconstrução de trajetóriasbiográficas.

Sessão 2 - GT 048

Maria José Villares Barral Villas Boas (Universidade de Brasília)Apresentação Oral em GT[Per(formando)] imagens com crianças do Nêgo Fugido.

João Batista Bittencourt (UFAL)Apresentação Oral em GTA etnocartografia como experimento antropológico ou da arte demapear territórios subjetivos.

Roberto Marques (Universidade Regional do Cariri- URCA)Apresentação Oral em GTSertão sem limites: masculinidades, consumo e a cultura popularmassiva no Nordeste

Márcio Fonseca Benevides (Universidade Federal do Ceará - UFC)Apresentação Oral em GTProdução cultural alternativa, atores-redes juvenis e seus mútuosafetos: notas para a composição de uma etnocartografia das práticas eintensidades do rock

Raquel Gomes Noronha (Universidade Federal do Maranhão)Apresentação Oral em GTDesign Anthropology e a materialidade dos jogos na pesquisaetnográfica

Thiago Mota Cardoso (Universidade Federal de Santa Catarina)Apresentação Oral em GTPassos para uma antropologia andarilha: a etnografia como histórianaturalcultural crítica

Marilena Altenfelder de Arruda Campos (ESALQ-USP)Apresentação Oral em GTEtnografia Multiespécie da Mandioca junto aos Pataxó no entorno doMonte Pascoal.

Carolina Hoffmann Fernandes Braga (UFPel)Pôster em GTO Devir das Coisas: uma etnografia da trajetória social dos resíduossólidos da Indústria Naval da cidade de Rio Grande

Sessão 3 - GT 048

Luana Zambiazzi dos Santos (Universidade Federal do Pampa)Apresentação Oral em GTMixando sons, mesclando narrativas: crônicas sônicas no contextoetnográfico de um bairro popular do sul do Brasil

Rosana Horio Monteiro (Universidade Federal de Goiás)Apresentação Oral em GT

A etnografia no contexto da arte contemporânea: uma investigação apartir dos estudos STS

Fabiene de Moraes Vasconcelos Gama (Universidade de Brasília)Apresentação Oral em GTSobre emoções e imagens: estratégias para experimentar, documentare expressar o invisível em mobilizações políticas

Diogenes Egidio Cariaga (Universidade Federal de Santa Catarina)Apresentação Oral em GTEm nossas próprias armadilhas: “artefatos” antropológicos emcontexto.

Zoy Anastassakis (Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ESDI/UERJ))Apresentação Oral em GTDesign e Antropologia: desafios de um encontro em bibliotecaspúblicas no Rio de Janeiro e em Copenhagen

Sarah Victória Almeida Rodrigues (Universidade de Brasília)Pôster em GTNos limites da fotografia, nos limites da Antropologia? Experiênciascom pessoas cegas que fotografam.

Lara Santos de Amorim (Universidade Federal da Paraíba)Apresentação Oral em GTAntropologia do Cinema: novos dispositivos etnográficos em umaperspectiva interdisciplinar

Aina Guimarães Azevedo (University of Aberdeen)Apresentação Oral em GTNão estava escrito, mas foi desenhado - Contribuições do desenhar àantropologia

GT 049. Partos e/ou maternidades e políticas do corpo: perspectivas antropológicas

Local: H105, CA.

Fernanda Bittencourt Ribeiro (Pontifícia universidade Católica do Rio Grandedo Sul)(Coordenador)Rosamaria Giatti Carneiro (Universidade de Brasilia/ABA/APA)(Coordenador)

Resumo: Este GT pretende dar continuidade às discussões inauguradas na

RBA em 2014 e em outros fóruns nos últimos anos. Nesta edição visamosagregar trabalhos que explorem as temáticas do parto e/ou damaternidade/paternidade na contemporaneidade, partindo do pressuposto deque múltiplas têm sido as suas expressões simbólicas, bem como suastransformações enquanto experiência social. Nas décadas de 70 e 80, amaternidade e o parto foram tematizados pelo viés do direito à saúde integrale dos direitos sexuais e reprodutivos, o momento atual, no entanto, pareceser outro, em que o campo se vê interpelado também por questões como: oideário da humanização do parto; as múltiplas experiências de gravidez,parto e pós-parto; o crescimento de tecnologias reprodutivas (NTRs); aspolíticas públicas; as experiências de maternidades lésbicas; a existência deoutras figurações de paternidade; as paternidades gays e as práticas emoralidades relativas ao cuidado das crianças. Nesse sentido, esperamosadensar a discussão antropológica e criar uma agenda de pesquisa queexplore outras noções de sexualidade, corporalidade, pessoa e práticas decuidado nas cenas de parto, pós-parto, maternidades/paternidades eparentalidades. Por essa razão, trabalhos que discutam o assunto a partir doviés teórico e epistemológico, político e identitários serão mais do que bem-vindos no sentido de despertar diálogos antropológicos sobre outras políticasdo corpo e do cuidado na atualidade.

Programação

Sessão 1 - GT 049

Natália Conceição Silva Barros Cavalcanti (Instituto Federal de Educação,Ciência e Tecnologia do Pará-IFPA)Apresentação Oral em GTGrupo Papo de Mãe: uma experiência de rede de apoio à maternagemem Belém do Pará

Mariana Marques Pulhez (Unicamp)Apresentação Oral em GTViolência obstétrica e as noções de afeto nas práticas da maternidadeativa: alguns paralelos

Clara Cazarini Trotta (Universidade Federal de Minas Gerais)Apresentação Oral em GT#MaternidadeReal: conteúdo impróprio.

Jaqueline Cardoso Portela (Universidade Federal da Bahia)Apresentação Oral em GT“Não me obriguem a um parto normal”: concepções de corpo,autonomia e direito de escolha de mulheres gestantes que optam pelacesárea eletiva.

Laís Oliveira Rodrigues (UFPE)Apresentação Oral em GTPlanos, relatos e vídeos de parto: por outras políticas do corpo

Elaine Müller (UFPE)Apresentação Oral em GT"O desafio da maternidade": protagonismo feminino para além do parto

Juliana Souza (ufrrj), Alessandra RinaldiApresentação Oral em GT"Parir com dignidade e humanização": Casa de Parto como um casoexemplar.

Sessão 2 - GT 049

Eliane Miranda Costa (Secretaria de Estado de Educação - SEDUC/PA), AnaMaria Smith Santos Flávio Bezerra BarrosApresentação Oral em GTAs parteiras e a arte de fazer partos em perspectivas cosmológicas noarquipélago do Marajó

Érica Dumont Pena (Universidade Federal de Minsa Gerais), Rogério Correiada SilvaApresentação Oral em GTNascer Xakriabá: cuidado e técnicas do corpo, antes e após onascimento

Lidiane Mello de Castro (Escola de Enfermagem - USP), Edemilson Antunesde CamposApresentação Oral em GTMúltiplas faces de um conceito de parto: Uma abordagem etnográficade grupos do movimento de humanização do parto e nascimento

Ramoci Leuchtenberger (UFVJM), Silvia Regina PaesApresentação Oral em GTMulheres Quilombolas do Alto Vale do Jequitinhonha: representaçõessobre gestação, parto e puerpério e suas práticas de autocuidado emsaúde reprodutiva.

Camila Cristina Saraiva Castello (Estudante de graduação)Pôster em GT“Exercícios para o trabalho de parto: roda de conversa para mulheresgrávidas, doulas e acompanhantes – Um ensaio fotográfico.”

Sara Sousa Mendonça (PPGA-UFF)Apresentação Oral em GTPrimeiras reflexões do trabalho de campo em uma Maternidade públicahumanizada na cidade do Rio de Janeiro

Gisele Oliveira Muniz (UFF), Não se aplica.Apresentação Oral em GTNascer Kalunga, da casa ao hospital: Como as mulheres Kalungaavaliam as diferentes experiências de parto no cenário obstétrico atual?

Naiara Maria Santana dos Santos Neves (Universidade Federal da Bahia)Apresentação Oral em GT"Como as avós ou entre doutores: o parto como afirmação e reinvençãoda identidade quilombola"

Sessão 3 - GT 049

Rachel Salgueiro Rizério (Instituto de Desenvolvimento Institucional e AçãoSocial)Apresentação Oral em GT“Vida e materialidade: observações e propostas iniciais para umapesquisa sobre o recém-nascido prematuro em sua passagem pelaUnidade de Terapia Intensiva Neonatal.”

Juliara Borges Segata (UFRN)Apresentação Oral em GTMães em rede: experiências de gravidez, parto e puerpério em umgrupo de gestantes no whatsapp

Marcella Beraldo de Oliveira (Universidade Federal de Juiz de Fora), AmandaFaulhaber Luisa LadeiraApresentação Oral em GT“Par-te de mim”: amamentação e maternidade em diferentes contextos

Diego Alano de Jesus Pereira Pinheiro (UFPB)Apresentação Oral em GT“Crianças especiais para famílias especiais”: Uma etnografia sobre asrepresentações das mães de bebês com microcefalia em João Pessoa-PB

Anna Carolina Horstmann Amorim (UFSC)Apresentação Oral em GTMaternidades lésbicas: um estudo sobre tecnologias reprodutivas eparentalidades no Brasil

Amanda Bartolomeu Santos (UFRGS)Apresentação Oral em GTA produção do aleitamento materno: recursos biomédicos, corpos egêneros

Jimena Maria Massa (UFSC)Apresentação Oral em GT“Ter um filho me fez desejar conhecer minha mãe”: (re)construção delaços parentais nos casos dos/as “netos/as restituídos/as” na Argentina

GT 050. Perspectivas Antropológicas no Esporte e no Lazer: corpos, gêneros e sociabilidades

Local: I413, CA.

Leonardo Turchi Pacheco (Universidade Federal de Alfenas)(Coordenador)Wagner Xavier de Camargo (FAPESP)(Coordenador)

Resumo: Este Grupo de Trabalho almeja dar um passo complementar quecontribua com o esforço empreendido para a consolidação de umaantropologia dos esportes ou das práticas esportivas nos últimos anos emfóruns acadêmicos de discussão e da proeminência que os estudos sobre ocorpo e as relações de gênero vêm adquirindo no campo das ciências sociaise humanas. Nesse sentido, tem como proposta a compreensão dasinterseccionalidades entre corpos, gêneros e sociabilidades nos esportes enos lazeres. A sua intenção é a de reunir trabalhos, de pesquisadores dediversas regiões do país, – proporcionando amplo espaço de interlocução,intercambio e diálogo –, situados nas áreas das Ciências Sociais, Humanase/ou da Saúde que se apresentarão como fontes de reflexão para aproblematização de rótulos, designações de gênero, sexualidades, desvios,abjeções, corpos e hegemonias esportivas entre outros temas correlatos.Deste modo, entrelaçando perspectivas antropológicas e interdisciplinarespensamos em atingir criticamente a difusão de imaginários, representações,cosmovisões, discursos e práticas atreladas a posturas de dominaçãopatriarcal e de poder hegemonicamente constituídos nos campos do esportee nas práticas de lazer.

Programação

Sessão 1 - GT 050

Luiz Fernando Rojo Mattos (UFF)Apresentação Oral em GT

O gênero para além do sexo: discussões a partir de uma etnografia navela de Niterói (RJ)

Felipe Magalhaes Lins Alves (UFRRJ)Apresentação Oral em GTDo Nocautear o inimigo à vitória dos justos: projetos de “salvação” eestratégias religiosas para jovens lutadores de MMA no Rio de Janeiro

Barbara Gomes Pires (Museu Nacional / Universidade Federal do Rio deJaneiro)Apresentação Oral em GTPolíticas de gênero, resoluções antidoping: quando a verificação degênero da intersexualidade torna-se “doping natural” no esporte

Mônica da Silva Araujo (UFPB-PPGA)Apresentação Oral em GTO esporte paralímpico no estado da Paraíba: avanços e desafios àsvésperas dos Jogos Rio 2016

Miriã Anacleto (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ)Apresentação Oral em GTPara além da estética e da saúde: a academia de ginástica enquantoespaço de sociabilidade

Caroline Soares de Almeida (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTACATARINA)Apresentação Oral em GT“Bem-vindas, Hermanas”: o Brasileirão de Futebol Feminino e ainserção de futebolistas estrangeiras em clubes brasileiros

Aaron França Teófilo (Unifal-MG)Pôster em GTA esportivização do Judô Kodokan: o que a Educação (Física) nos dizsobre identidade e alteridade

Sessão 2 - GT 050

Tiago Sales de Lima Figueiredo (UFF)Apresentação Oral em GTEllas Juegan: cooperação Uruguai-Alemanha para o fomento do futebolfeminino na Banda Oriental.

Sonia Maria Neves Bittencourt de Sa (terceirizada)Apresentação Oral em GTKyudo: Os arcos e as flechas que atravessam o tempo desde os

samurais a modernidade e sua prática no Brasil

Marco Antonio Gavério (ufscar), Valentina Iragola CairoliApresentação Oral em GTSofrer é necessário, superar é consequência: legitimaçoes da dor edeficiência em algumas narrativas esportivas

Michel de Paula Soares (NÚCLEO DE ANTROPOLOGIA URBANA DA USP)Apresentação Oral em GT“Enterrem meu coração sob o viaduto” - A Nobre Arte e o bairro negrode São Paulo

Ingrid Ferreira Fonseca (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologiado)Apresentação Oral em GTCorporalidades no jogo de malha: representações sobre o corpo dohomem velho

Lucio Carlos Dias Oliveira (UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO),Maria de Nazaré Pereira da Silva Jozimar Prazeres Apresentação Oral em GTSE CADA UM TEM UM CORPO, POR QUE O CORPO TEM QUE SER UM?Um estudo de caso na Educação Física Escolar

GT 051. Políticas das drogas: éticas de consumo, diversidades das práticas e conflitos acerca de seus controles

Local: H107, CA.

Beatriz Caiuby Labate (CIESAS)(Coordenador)Frederico Policarpo de Mendonça Filho (Universidade Federal Fluminense)(Coordenador)

Resumo: Seguindo a consolidação de uma rede de pesquisa, iniciada naABA/2014 e reeditada na ABANNE/2015 e RAM 2016, visando a discussãoacadêmica sobre as substâncias psicoativas, o presente GT propõe umareflexão sobre o consumo destas, bem como de instrumentos teóricos-metodológicos que permitam compreender as éticas de consumo, asdiversidades das práticas que o cercam e os conflitos acerca de seuscontroles. Tomando como princípio que não há uma ética universal que sirvade referencial externo único e absoluto para dar sentido às experiências deconsumo, tanto as diversidades das práticas que o atravessam, como osconflitos oriundo das estratégias de controle sobre os mesmos devem serconsiderados a partir de sua própria constituição. Portanto, a ética que apoia

o proibicionismo é tão legítima quanto as éticas que atravessam consumosdiversos, da ayahuasca, maconha ou crack. Assim, é possível problematizara hegemonia do paradigma “médico-legal”, explicitando os conflitos oriundosdo confronto dessa diversidade de éticas de consumo. Para tal, o GTcomporta: 1) etnografias sobre práticas de consumo de substâncias que recebem asalcunhas de “droga”, “plantas” e “remédios”; 2) descrição de políticas de drogas que atualizam regimes de controle, comotribunais de justiça, serviços de saúde e comunidades terapêuticas.3) pesquisas que exploram o saber nativo e o encontro entre disciplinasdiversas, como investigações sobre o potencial terapêutico da maconha edos alucinógenos.

Programação

Sessão 1 - GT 051

Pablo Ornelas Rosa (Universidade Vila Velha), Marcella Uliana WeigertApresentação Oral em GTDrogas e Alimentos: Construções Morais?

Glauber Loures de Assis (UFMG), Beatriz Caiuby LabateApresentação Oral em GTDa Amazônia para o mundo: Panorama da literatura sobre ainternacionalização das religiões ayahuasqueiras brasileiras

Juliana Nicolle Rebelo Barretto (Universidade Federal de Pernambuco)Apresentação Oral em GTGestar e parir: corpo e atenção à saúde no Daime.

Sandra Lucia Goulart (Faculdade Cásper Líbero), Sandra Lucia Goulart (1 aautora) Beatriz Caiuby Labate (2a autora)Apresentação Oral em GT"Religião, Política e Cultura: o uso da ayahuasca como patrimôniocultural”

Clodomir Cordeiro de Matos Júnior (UFMA)Apresentação Oral em GT‘Tá usando o quê?’: uma análise sobre o consumo de substânciaspsicoativas no Nordeste brasileiro

Maicon do Couto Fecher (Bolsista)Pôster em GTEtnbotânica ou Fitoantropologia da Ayahuasca? Uma relação em duplatorção entre o humano e as plantas

Graziela Ferreira da Silva Pinto (Universidade Federal do Pernambuco)Apresentação Oral em GTDrogas e Estigma: Relações entre Conversão Religiosa e Reconstruçãode Si

Aline Ferreira Oliveira (USP)Apresentação Oral em GTPlantas, dietas, éticas yawanawa: iniciações xamânicascontemporâneas.

Sessão 2 - GT 051

Andrés Leonardo Góngora Sierra (PPGAS/MN/UFRJ)Apresentação Oral em GTFacebook, maconha e a libertação das drogas na Colômbia

Nalayne Mendonça Pinto (UFRRJ)Apresentação Oral em GTAs Comunidades Terapêuticas Religiosas como instituiçõesdisciplinares para “recuperação” de pessoas em situação de usoproblemático de drogas.

Victor Cesar Torres de Mello Rangel (INCT/InEAC e PPGA/UFF)Apresentação Oral em GTO trabalho dos peritos criminais na cidade do Rio de Janeiro: saberes etécnicas de análise sobre cocaína

Guilherme Borges da Silva (Universidade Federal de Goiás), WanderleyPereira da Silva Junior.Apresentação Oral em GTO (Des)controle social das drogas: estratégias de comercialização e asnegociações no varejo do tráfico de drogas na cidade de Goiânia

Marcos Alexandre Veríssimo da Silva (Universidade Federal Fluminense),POLICARPO, Frederico. Universidade Federal Fluminense (UFF) / Institutode Estudos Comparados em Administração Institucional de Conflitos (INCT-InEAC). FIGUEIREDO, Emílio. Advogado / Consultor Jurídico do Growroom. Apresentação Oral em GTO "remédio" da Legalização: os usos medicinais da maconha e aagenda antiproibicionista no Rio de Janeiro.

Laura Girardi Hypolito (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande doSul)Apresentação Oral em GT

O modelo uruguaio de regulação do mercado da maconha comoalternativa ao modelo proibicionista

Luana Almeida Martins (Universidade Federal Fluminense), Laura TalhoRibeiroApresentação Oral em GTSementes de maconha e o risco: uma análise das práticas dosprocuradores do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro notratamento jurídico em relação às drogas.

Sessão 3 - GT 051

Ana Carolina Amorim da Paz (UFPB)Apresentação Oral em GTEntre “papudinhos” e “noiados”: Sociabilidades, conflitos e uso deálcool, crack e outras drogas no centro da cidade de Cabedelo/PB

Letícia Canonico de Souza (Universidade Federal de São Carlos), MatheusCaracho NunesApresentação Oral em GTO Propósito é um só?

Mário Pereira Borba (UFF)Apresentação Oral em GTQuestões em torno de prescrições e usos de Ritalina® por estudantesdo ensino médio

Igor Fidelis Maia (UFRN)Apresentação Oral em GTDisputas em torno da Ritalina: entre a obediência farmacologicamenteinduzida e a inteligência drogada.

Wander Wilson Chaves Junior (PUC-SP)Apresentação Oral em GTUma genealogia do uso de substâncias psicoativas: entre os saberesmédicos e os saberes impulsionados pela literatura

Susana Sandim Borges (Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso)Apresentação Oral em GTNo meio do caminho tinha uma pedra, uma família, uma instituição, umamáscara, uma rua, um medicamento, um grafite, um abraço e umcobertor. E por ele passamos.

Deborah Rio Fromm Trinta (PPGAS/ Unicamp)Apresentação Oral em GT

"Cistolândia", "De Braços Abertos" e "Recomeço": Notas sobreregimes de controle e formas de tratamento para usuários de crack

GT 052. Políticas Etnográficas no Campo da Cibercultura

Local: D103, CA.

Jean Segata (UFRN)(Coordenador)Theophilos Rifiotis (DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA)(Coordenador)

Resumo: Há duas décadas, a antropologia tem sido desafiada em termos deteoria, método e práticas, com o campo da cibercultura. Aqui ele é pensadocomo uma situação contemporânea, de cotidianização das tecnologiasdigitais, em particular, a internet e os seus dispositivos. Práticas emetodologias de pesquisa antropológica nesse campo são crescentes ebuscam elementos que dialogam com áreas como a Comunicação e aSociologia ou mimetizam experiências consolidadas de campos de nossadisciplina que sugeriam a mesma complexida, como é o caso daAntropologia Urbana. Mais recentemente, nota-se que é alimentado umestreito diálogo a Teoria Ator-Rede, o seu rastreamento de associações entrehumanos e não humanos e o seu mapeamento de controvérsias. Partindodessas articulações, o objetivo do GT é o de pensar políticas etnográficaspara a pesquisa antropológica no e a partir do campo da cibercultura,conduzindo-as por meio de três eixos ou agendas de trabalho: (i) a agendateórica, disposta pensar uma teoria antropológica da cibercultura; (ii) aagenda metodológica, preocupada em (a) como pesquisarantropologicamente a cibercultura e em (b) como fazer das novastecnologias digitais estratégias de pesquisa antropológica/etnográfica; (iii) aagenda prática ou aplicada, disposta a definir ações práticas e/ou engajadas.Programação

Sessão 1 - GT 052

Joab Monteiro de Sousa (UFRN)Apresentação Oral em GTMobilização étnica polonesa em redes sociotécnicas: processos deetnização em comunidades virtuais no ciberesço.

Maria Elisa Máximo (Instituto Sup. e Centro Ed. Luterano Bom Jesus/Ielusc)Apresentação Oral em GTO “paciente-informado”: uma etnografia das interações entre pessoas econteúdos de saúde na web.

Flora Rodrigues Gonçalves (UFMG)Apresentação Oral em GTPropriedade intelectual e licenças de uso: desafios sobre direitosautorais no campo da cibercultura.

Andrey Cordeiro Ferreira (UFRRJ)Apresentação Oral em GTJunho de 2013: hiperetnografia de uma insurreição "invisível"

Everton de Lima Silva (UFPB)Apresentação Oral em GTCortes nas Redes: convivendo com automutiladores em seusciberbastidores

Mariana Pamplona Ximenes Ponte (UFPA)Apresentação Oral em GT#meucirioeassim: questões da pesquisa sobre o Círio de Nazaré deBelém-PA e as mídias e redes sociais

Amanda Karine Monteiro Lima (IFRR), Francisco Alves Gomes, Edio BatistaBarbosa.Pôster em GTA vontade de saber sociotécnico no contexto da prática etnográfica one off-line: metodologias, possibilidades e desafios

Rafael Teixeira Chaves (Universidade Federal de Pelotas-UFPEL), RafaelTeixeira Chaves Juliane Conceição Primon Serres Daniele Borges Bezerra Pôster em GTMuseu das Coisas Banais (MCB) ativa a oralidade na rede para apreservação e compartilhamento de memórias.

Francis Oliveira Bezerra (Faculdade Maurício de Nassau -FMN/CG)Pôster em GTCidades Digitais: Entre a inovação em gestão local e a mudança social

GT 053. Populações costeiras, processos sociais e meio ambientes

Local: H106, CA.

Francisca de Souza Miller (Departamento de Antropologia/UFRN)(Coordenador)Márcia Regina Calderipe Farias Rufino (Universidade Federal do Amazonas)(Coordenador)

Sessão 1

Carlos Abraão Moura Valpassos (Universidade Federal Fluminense)(Debatedor)

Sessão 2

Carlos Abraão Moura Valpassos (Universidade Federal Fluminense)(Debatedor)

Sessão 3

Márcio De Paula Filgueiras (IFES)(Debatedor)

Resumo: Desenvolvimento, meio ambiente e cultura. Regimes deterritorialidades, produção e transmissão de saberes, etnociências, políticasambientais, projetos de desenvolvimento de manejo e conservação e relaçãonatureza e sociedade. Este GT tem como objetivo congregar pesquisadoresde diferentes áreas, que tenham desenvolvido análises teóricas e empíricassobre os processos e dinâmicas sociais observados em grupos indígenas,quilombolas, pescadores, camponeses, ribeirinhos, ciganos, dentre outros nonorte e nordeste brasileiro. O GT acolherá reflexões que explorem osdesafios e perspectivas relativas à relação entre desenvolvimento, meioambiente e cultura, e que investiguem os modos de vida dessas populaçõese produção de suas especificidades culturais, étnicas e históricas, com foconos regimes de territorialidade, produção e transmissão de saberestradicionais, etnociências, nos campos relacionais com seu entorno e nosmodos de construir e apreender as complexas e diversas relações entrenatureza e sociedade.

Programação

Sessão 1 - GT 053

Igor Luiz Rodrigues da Silva (Faculdade Raimundo Marinho/ FaculdadeMauricio de Nassau)Apresentação Oral em GT“A Morte Social, Ambiental e Cultural do Rio da Integração Nacional: umestudo sobre os impactos desenvolvimentistas no rio São Francisco, napesca e ribeirinhos da cidade de Pão de Açúcar- Alagoas”.

Roberta Sá Leitão Barboza (UFPA/Bragança), Elizandra Matos CardosoErika Jimenez Apresentação Oral em GTEntre Unidades de Conservação, Terras Indigenas e Fronteira

Internacional: conflitos no uso de recursos pesqueiros no ParqueNacional Cabo Orange.

Thainá Guedelha Nunes (Museu Paraense Emílio Goeldi), Dra. LourdesGonçalves FurtadoApresentação Oral em GTEm Busca Da Qualidade De Vida: Reflexões Sobre A Mobilização LocalDe Uma Comunidade Ribeirinha De Belém/Pa

Luceni Hellebrandt (Universidade Federal de Santa Catarina), Carmen RialMaria do Rosário de Fátima Andrade LeitãoApresentação Oral em GTCooperativa Mulheres da Lagoa - Z3 (Pelotas / RS): experiênciasadquiridas em meio a frustrações cotidianas

Arkeley Xênia Souza da Silva (UFRN), Lore Fortes Adriana Cláudia Câmarada SilvaApresentação Oral em GTBatalhadoras da Mariscagem na Reserva de DesenvolvimentoSustentável Ponta do Tubarão (Macau-RN)

Uriens Maximiliano Ravena Canete (Universidade da Federal do Pará -UFPA), Voyner Ravena Cañete Sônia Maria Simões Barbosa MagalhãesSantosApresentação Oral em GTInterface entre ontologias: o PARNA do Cabo Orange na construção deuma RESEX Marinha

Dilton Mota Rufino (UFSC), Márcia Regina Calderipe Farias RufinoPôster em GTPescadores e saberes tradicionais na maricultura em Florianópolis -Santa Catarina

Simone Frigo (Universidade Federal de Santa Catarina)Apresentação Oral em GTAs mulheres veem bem mais que os peixes. Percepções do ambiente napesca da tainha

Sessão 2 - GT 053

Lucas Lima dos Santos (Instituto de Estudos Brasileiros)Apresentação Oral em GTDo alvoroço dos bichos ao mal tempo: a ecologia eólico-hidricapontalista

Rubens Elias da Silva (UFOPA)Apresentação Oral em GTRacionalização e transformação sociocultural em comunidadespesqueiras no Nordeste do Brasil

Luênia Kaline Tavares da Silva (SEMARH), Francisca de Souza MILLERApresentação Oral em GTMudanças Socioambientais: O caso da Pesca Artesanal no ComplexoLagunar Bonfim Guaraíra – RN/Brasil

Silvia Beatriz Mendonca (Secretaria de Educação do Estado de SantaCatarina)Apresentação Oral em GTRelações de gênero e territorialidade em práticas cotidianas nacomunidade pesqueira do Araçá, em Porto Belo/SC

Francisco Raphael Cruz Mauricio (Universidade Federal do Ceará)Apresentação Oral em GTMorcegos, guajirus, homens e máquinas: Representações sociais sobrea energia eólica entre moradores da Pedra do Sal

Ana Carolina Rocha (Universidade Federal de Santa Catarina)Apresentação Oral em GTCercamentos ambientais: modos de uso dos recursos naturais econflitos socioambientais no estado do Paraná

Hully Guedes Falcão (PPGA - UFF)Apresentação Oral em GTContra-corrente: algumas considerações sobre desenvolvimento emoralidades na pesca de Atafona – São João da Barra – RJ

Adriana Guimarães Abreu (Universidade Federal do Pará), Profª Drª EdnaFerreira AlencarPôster em GTO manejo de recursos pesqueiros pela Associação dos Pescadores doSetor Jarauá, Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá,Amazonas.

Sessão 3 - GT 053

Leticia D´Ambrosio Camarero (Universidad de la República)Apresentação Oral em GT“Procedimientos de apropiación del territorio maritimo-costero y sustransformaciones”.

Rônisson de Souza de Oliveira (Instituto de Desenvolvimento SustentávelMamirauá), Lucimara Almeida dos Santos Nelissa Peralta Bezerra Apresentação Oral em GTConhecimento ecológico dos pescadores e o manejo de espécies nolago Tefé

Isis Maria Cunha Lustosa (Laboter/IESA/UFG)Apresentação Oral em GT“Arte Tremembé” como reelaboração étnica indígena? ou saber-fazerapropriado pela CeArt / Fiec no Ceará?

Carla Maria Miranda de Almeida (Universidade do Algarve)Apresentação Oral em GTA "naturalização" da Ria Formosa - Ilha da Culatra

Josael Jario Santos Lima (Universidade Federal do Rio Grande do Norte)Apresentação Oral em GTO Etnoturismo na Aldeia Lagoa Encantada, Etnia Jenipapo-Kanindé/Aquiraz-Ceará. Uma incursão etnográfica.

Marcia Bezerra de Almeida (Universidade Federal do Pará)Apresentação Oral em GTA Camboa do Véio: os pescadores, as armadilhas e o tempo na Vila deJoanes, ilha do Marajó, Amazônia.

Edna Ferreira Alencar (Universidade Federal do Pará), Isabel Soares deSousa Apresentação Oral em GTOrganização do trabalho na pesca manejada de pirarucus em umprojeto desenvolvido na Reserva de Desenvolvimento SustentávelMamirauá, Am.

Lucilene Lopes do Nascimento (Universidade do Rio Grande do Norte-UERN)Pôster em GTPescaria Artesanal: Sobre o olhar e o agir feminino na cidade de Portodo Mangue-RN

GT 054. Povos e Populações Tradicionais e Política Públicas na Perspectiva Antropológica

Local: I415, CA.

José Maurício Paiva Andion Arruti (UNICAMP)(Coordenador)

Luís Fernando Cardoso e Cardoso (Universidade Federal do Pará)(Coordenador)

Resumo: O mundo vive um processo de mudanças significativas e intensasque abarcam todos os campos da vida social. Dos povos e populaçõestradicionais da América Latina às minorias étnicas na Ásia, África e Oceania,temos uma nova ordem de organização sociopolítica nunca antespresenciada. Assistimos uma transformação nas ações de alguns grupossociais, os quais passaram da condição de imprimir pequeno impacto naorganização política dos Estados para se tornarem sujeitos fortes nadefinição das agendas estatais. Isso leva a novos processos e problemas àinvestigação antropológica. É neste cenário que este grupo de trabalho (GT)propõe discutir como os povos e populações tradicionais buscam definir asagendas de políticas públicas perante os Estados, como se organizam elutam para as formulações e consecuções de diretos que lhes são garantidosnas Constituições dos Estados Nacionais e Convenções Internacionais nasquais os países da América Latina são signatários. Assim, nosso foco dedebate tem dois eixos: um que pretende discutir a importância das reflexõesantropológicas nas formulações de políticas públicas condizentes com arealidade das populações com as quais pesquisamos; e outro que propõedebater como os povos e populações tradicionais participam nas agendas depolíticas públicas. Nosso enfoque privilegia os trabalhos baseados emetnografias que discutam tais questões a partir dos marcos teóricos emetodológicas da Antropologia.

Programação

Sessão 1 - GT 054

Carla Miranda (UnB)Apresentação Oral em GTDa perseguição a sujeito de direito: a luta por reconhecimento do Povode Jurema como povo e comunidade tradicional de matriz africana

Dandara dos Santos Damas Ribeiro (Ministério Público do Estado doParaná)Apresentação Oral em GTTerritorialidade e movimento: limites da política pública de titulação deterritórios quilombolas

Judith Costa Vieira (UFOPA)Apresentação Oral em GTRelação entre Direito e Política diante do processo de reconhecimentodas diferenças

Kalyla Maroun (UFRJ), Ediléia Carvalho - Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da PUC-RIOApresentação Oral em GTA luta pela implementação de uma educação escolar quilombola: umaexperiência no município de Angra dos Reis – RJ

Kátia Cristina Favillla (Ministério do Desenvolvimento Social), Ana TerezaReis da SilvaApresentação Oral em GTQual Território, Qual Desenvolvimento? Diálogos e dissensões entreEstado e Povos e Comunidades Tradicionais

Leslye Bombonatto Ursini (UNICAMP)Apresentação Oral em GTPovos e Comunidades Tradicionais, políticas públicas e políticas danatureza: um olhar a partir da Antropologia.

Tiago Rodrigues Santos (Universidade Federal do Oeste da Bahia), GuiomarInez GermaniApresentação Oral em GTEntre a autonomia e a institucionalização: Percursos da educaçãoquilombola em Bom Jesus da Lapa (Ba)

Sessão 2 - GT 054

Ana Luisa Lisboa Nobre Pereira (UFS)Apresentação Oral em GTLUTANDO "NO SECO": Seguridade territorial e a criação de unidades deconservação numa vila pesqueira

Carla Maria Miranda de Almeida (Universidade do Algarve)Apresentação Oral em GTLutas locais, ecos nacionais das populações nas “ilhas” de Faro

Carmen Silvia Andriolli (Departamento de Desenvolvimento, Agricultura eSociedade, UFRRJ), Adriana de Souza de Lima (União dos Moradores daJureia-UMJ) Dauro Marcos do Prado (União dos Moradores da Jureia-UMJ)Apresentação Oral em GTA produção de um plano de uso comunitário pelos caiçaras da Juréia:um estudo etnográfico de um experimento de cooperação entreconhecimento tradicional e pesquisa acadêmica

Elton John da Silva Santiago (UFF)Apresentação Oral em GTPaz, pão e terra: conflitos, organização e luta por direitos na

Comunidade Caiçara da Praia do Sono.

Natalia Ribas Guerrero (Universidade de São Paulo)Apresentação Oral em GTQuando a terra toma outro rumo: uma investigação sobre conflitos desobreposição territorial na Terra do Meio (PA)

Mariah Torres Aleixo (Universidade Federal do Amapá)Apresentação Oral em GTAgroextrativistas e Quilombolas no Arquipélago do Marajó (PA):território, etnicidade e direitos

Carla Souza de Camargo (Unicamp)Apresentação Oral em GTAlgumas questões sobre a transposição do rio São Francisco e a açãopolítica dos povos indígenas no Sertão de Itaparica/ PE

Sessão 3 - GT 054

Claudiane de Fátima Melo de Sousa (Universidade Federal do Pará),FrancyMary Fernandes da CostaApresentação Oral em GTPlanos de Utilização em Projetos de Assentamento Agroextrativistas:autoritarismo e participação

Erika Giuliane Andrade Souza Beser (UFOPA)Apresentação Oral em GTA expansão da mineração e a invisibilidade quilombola: quem é o donodessa terra?

Eulália Bezerra Araújo (UFPB), Teresa Cristina Furtado MatosApresentação Oral em GTLideranças Quilombolas da Paraíba: Sujeitos em ação no desafio deconcretizar Políticas Públicas

Francisco Antunes Caminati (FCT/UNESP)Apresentação Oral em GTProjeto: pensando e trabalhando em projetos

Marina Pereira Novo (UFSCar)Apresentação Oral em GTOs Kalapalo, o dinheiro e as políticas de transferência de renda

Patrícia dos Santos Pinheiro (UFPEL)Apresentação Oral em GT

Quando as trajetórias negras encontram a institucionalidade daspolíticas públicas contemporâneas: algumas ações voltadas pararemanescentes de comunidades quilombolas em São Lourenço do Sul,RS

Pedro Stoeckli Pires (Ministério de Desenvolvimento Social e Combate àFome), Danilo Vieira Isabelle Bachtold Juliana Varella Marina Farias PedroStoeckliApresentação Oral em GTPesquisa de Avaliação do Programa Bolsa Verde

GT 055. Processos identitários étnicos, território e tradições de conhecimento

Local: F110, CA.

Claudia Mura (Universidade Federal de Alagoas)(Coordenador)Jouberth Max Maranhão Piorsky Aires (Universidade Estadual do Ceará)(Coordenador)Sessão 1José Gabriel Silveira Corrêa (Universidade Federal de Campina Grande)(Debatedor)

Resumo: Este GT pretende reunir pesquisas etnográficas que focam aorganização social do conhecimento em processos identitários étnicos eterritoriais. Procura-se promover um espaço de diálogo e análise sobre ogerenciamento, distribuição e hierarquização do conhecimento em diferentescontextos experienciais (históricos e políticos) que definem específicasrelações de poder. Nesses termos, a proposta tem como base umaabordagem gerativa e comparativa, fundamentada na proposta de Barth deuma sociologia do conhecimento que visa esclarecer a forma pela qual osfluxos culturais são moldados pelo contexto social. Serão valiosas ascontribuições provenientes de investimentos empíricos que abordam osprocessos de transformação (mudanças sociais, políticas e econômicas,incluindo-se os efeitos de políticas públicas) e que analisam a elaboração detradições de conhecimento, a transformação de cosmologias, bem como dosquadros morais que orientam as experiências individuais e coletivas noestabelecimento e gerenciamento das relações intra e interétnicas. Serãotambém profícuas contribuições que abordam, com uma escala de análisemenor, as unidades sociais e políticas, como por exemplo, famílias e/oulinhagens e que analisam processualmente tanto a forma em que se dão asalianças entre elas no tempo e espaço -extravasando ou não o nível étnico-,quanto as variações que apresentam na elaboração e sistematização dos

fluxos culturais.

Programação

Sessão 1 - GT 055

Priscila Faulhaber (Museu de Astronomia e Ciências Afins)Apresentação Oral em GTTerritório e patrimônio em serras dos encantados

Genoveva Santos Amorim (Universidade Federal do Amazonas)Apresentação Oral em GTOs coletivos madija e a construção da etnia Kulina

Maryelle Inacia Morais Ferreira (Universidade Federal do Amazonas)Apresentação Oral em GTIdentidade étnica e transposições cosmológicas entre os Yanomami:uma etnografia das relações interétnicas na criação de uma associaçãode mulheres

Marianna de Queiroz Araújo (UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA)Apresentação Oral em GTEcologia doméstica e processos identitários entre grupos domésticosPotiguara da Paraíba

Ilana Magalhães Barroso (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI), CarmenLúcia da Silva LimaPôster em GTEmergência étnica indígena e territorialização na comunidade Nazaréno município de Lagoa de São Francisco- Piauí

Emerson Rubens Mesquita Almeida (UFMA)Apresentação Oral em GTA força da mistura versus o discurso de pureza. Mistura de corpos e desaberes entre Tentehar no Maranhão.

Marta de Oliveira Antunes (IBGE), Katiane SilvaApresentação Oral em GTGestão de memórias e narrativas identitárias: conflitos e alianças emcontextos interétnicos

Francy Eide Nunes Leal (Capes)Apresentação Oral em GTOrganização Social em Terra Dura : "Uma parentagem doida".

Sessão 2 - GT 055

Lara Erendira Almeida de Andrade (PPGA / UFPE)Apresentação Oral em GTOrganização Social Kapinawá: famílias, grupos domésticos ecomunidades políticas locais

Patrícia Assad (Universidade Federal da Paraíba), Professor Doutor FábioMuraApresentação Oral em GTTradição de conhecimento, aspectos ecológicos e território dacomunidade do Porto do Capim

Leandro Marques Durazzo (UFRN), José Glebson Vieira (orientador)Apresentação Oral em GTCiência moderna e ciência do índio: acesso a diferentes tradições deconhecimento entre povos indígenas do Nordeste

Edviges Marta Ioris (Universidade Federal de Santa Catarina)Apresentação Oral em GTNarrativas étnicas, tradição e distribuição de conhecimentos esignificados culturais em uma comunidade indígena no baixo Tapajós(PA)

Bruno Pacheco de Oliveira (Laced/Museu Nacional)Apresentação Oral em GTRaposa Serra do Sol: Processos de territorialização indígena na faixade segurança nacional

Marlon Nilton da Silva Galvão (universidade federal da paraíba)Pôster em GTTradição de conhecimento entre os rezadores Potiguara, suas redes derelações e dinâmicas territoriais

Géssia Cristina dos Santos (Universidade Federal de Santa Catarina)Apresentação Oral em GTFluxos Étnicos e a Política Indígena. O caso dos Kaingang, Guarani eXetás da TI São Jerônimo da Serra

Jhéssika Angell Alves e Silva (UFPE)Apresentação Oral em GTA formação do Missionário na Missão Novas Tribos do Brasil e os usosda Antropologia: Um exercício etnográfico

Sessão 3 - GT 055

Rhuan Carlos dos Santos Lopes (Universidade Federal do Pará), Jane FelipeBeltrãoApresentação Oral em GTAlteridade e consciência histórica: a história do povo Tembé/Teneteharaem seus próprios termos

Virgilio de Almeida Bomfim Neto (Centro Internacional de Educação eCultura)Apresentação Oral em GTRenascimento cultural amazônico: relações interétnicas e dinâmicasculturais entre os Yawanawa

Rita de Cássia Maria Neves (Universidade Federal do Rio Grande do Norte(UFRN))Apresentação Oral em GTPráticas, espaços e emergência étnica dos povos indígenas no RioGrande do Norte.

Aldjane de Oliveira (SSED/AL)Apresentação Oral em GTPovo Wassú-Cocal: “Origem”, Conflitos e Território

Italo Dennis de Oliveira (Ufal), Italo Dennis de OliveiraPôster em GTOs Xukuru-Kariri do município de Taquarana/AL: organização social,território e o processo de construção da identidade étnica.

Marivania Leonor Souza Furtado (Universidade Estadual do Maranhão),Sérgio César Corrêa Soares Muniz Cássia Ferreira de OliveiraApresentação Oral em GT“O quilombola tem as raízes sofridas”: Memória e performance emterritórios étnicos no Maranhão

Claudelir Correa Clemente (Universidade Federal de Uberlândia)Apresentação Oral em GTEngajamento etnico-cultural e identidade feminina na praticacongadeira

Felipe Sotto Maior Cruz (Universidade de Brasília)Apresentação Oral em GTIndianidade e alteridade no contexto Tuxá

GT 056. Racismo no Plural nas Américas: Situando Povos Indígenas e Afro-Indígenas

Local: I416, CA.

Cecília Anne Mccallum (UFBA)(Coordenador)Renato Monteiro Athias (Ufpe)(Coordenador)

Resumo: O GT abre espaço para a discussão antropológica do racismo anti-indígena/afroindígena, no Brasil e nas Américas. Solicitamos trabalhosemergentes do campo da etnologia indígena, ou em diálogo com estecampo, que versem sobre casos e contextos específicos e contribuam para adocumentação e teorização de fenômenos identificados sob a égide de“racismo”. Quando se fala de preconceito, discriminação ou violênciaestrutural no que diz respeito à população negra no Brasil, o termo usualempregado é ‘racismo’; mas o mesmo não se estende para a populaçãoindígena. O GT procura explorar as razões e formas dessa distinçãoterminológica, e remediar uma das suas consequências: que não se temexplorado sistematicamente o racismo anti-indígena, seja na etnologiaindígena, seja nos estudos sobre ‘raça’, sobretudo para o caso brasileiro. NoBrasil, a população permanece indiferente e desinformada sobre os povosindígenas e se mantém passiva diante da atual crise humanitária e políticaque assola as pessoas classificadas como indígenas, quando seus direitosconstitucionais estão sob ataque e muitos sofrem de violências diversas eabandono pelo estado. Nos discursos promovidos na mídia, na educação enas políticas governamentais, proliferam-se imagens e narrativas sobre ‘osíndios’ que sustentam a conivência da população com essa situação. Nessecontexto, torna-se imprescindível e urgente o desenvolvimento de umadiscussão antropológica sobre o racismo direcionado aos povos indígenas.

Programação

Sessão 1 - GT 056

Rodrigo Barbosa Ribeiro (Unifesp)Apresentação Oral em GTOs Tikmũ’ũn e as cidades: esboço etnográfico de um caso de racismo

Florêncio Almeida Vaz Filho (Universidade Federal do Oeste do Pará)Apresentação Oral em GTRacismo e indígenas nas universidades brasileiras

Paula Berbert Ferreira Albino (UFMG)

Apresentação Oral em GTA Guarda Rural Indígena entre os Maxakali: questões sobre asperspectivas tikmu'un e as perspectivas dos agentes do poder tutelar

Kércia Priscilla Figueiredo Peixoto (Universidade Federal do Pará)Apresentação Oral em GTRacismo: o instrumento disfarçado na negação de direitos. A luta dosindígenas da Terra Maró (PA).

Sessão 2 - GT 056

Patrícia de Mendonça Rodrigues (Autônoma), Patrícia de MendonçaRodriguesApresentação Oral em GTO caso dos Avá-Canoeiro do Araguaia: racismo como naturalização dohumano

Bruno Ribeiro Marques (PPGAS, Museu Nacional, UFRJ)Apresentação Oral em GTNo tempo do Beiradão: o labirinto burocrático, o buraco negro deforças vitais e os Hupd'äh na cidade como o “povo por vir”

Fabíolla Emanuelle Silva Vilar (UFAM)Apresentação Oral em GT“Filhas de ninguém”: desigualdade racial e trabalho doméstico naAmazônia urbana

Denia Román Solano (Instituto de Investigaciones Sociales y Esc. deAntropologia)Apresentação Oral em GTEspaços Oblíquos: Política formal, discriminação e reivindicação naAutonomia do Caribe Nicaraguense.

Sessão 3 - GT 056

Edwin B.Reesink (ufpe)Apresentação Oral em GTFiliações substanciais: revisitando alteridades substanciais

Caroline Farias Leal Mendonça (Nucleo de Estudos e Pesquisas Etnicidade)Apresentação Oral em GTHistórias plurais e desobediência epistêmica: processos de racializaçãono sertão do São Francisco e a resistência indígena como aliada àformação social do quilombo-indígena Tiririca dos Crioulos

Emiliano Ferreira Dantas (AESO)Apresentação Oral em GTAs representações visuais dos índios na América-Latina: umaestratégia de construção e apagamento de identidades a partir de umaperspectiva pós-colonial.

Valmir dos Santos Batalha (Faculdade de filosofia e teologia Paulo VI)Apresentação Oral em GTOs Povos Pipipã e a luta pelo reconhecimento

GT 057. Religiões afro-brasileiras: dos quadros sinópticos às matrizes transformacionais

Local: F109, CA.

Gabriel Banaggia de Souza (Museu Nacional)(Coordenador)Miriam Cristina Marcilio Rabelo (Universidade Federal da Bahia)(Coordenador)

Resumo: Se é verdade que as religiões de matriz africana – contínua ecriativamente reelaboradas em solo nacional – sempre constituíram tema deinvestigação privilegiado, o acúmulo de trabalhos com bases etnográficas econceituais contemporâneas permite hoje retomar, num novo sentido, aproposta de Roger Bastide de elaborar para elas um quadro sinóptico. Nessesentido, o objetivo do GT é colocar em comunicação casos empíricosestudados em diferentes partes do país para vislumbrar conexõestransversais entre eles a partir de uma perspectiva transformacional, combase nos temas que conferem até às mais singulares entre estas religiõesum ‘ar de familiaridade’, como diz o povo de santo. Serão privilegiadasapresentações que, apoiadas em pesquisas etnográficas, empreendam umareflexão sobre os modos pelos quais estas religiões instauram seres eencaminham suas trajetórias, as formas pelas quais lidam com diferenças ecultivam conexões (entre os seres; entre linhas, lados ou nações; ou aindaentre terreiros e outros coletivos) e os ímpetos centrípetos e centrífugos quemarcam suas relações com as “exterioridades”. Entre os temas específicos apartir dos quais essas questões podem ser abordadas destacamos: asrelações entre os mundos natural e sobrenatural; os sistemas de forças esuas modulações; as texturas ontológicas dos seres; os princípios do dom,da iniciação e da participação; as éticas, estéticas e políticas dos terreiros; ashistórias e as geografias traçadas pelas religiões.

Programação

Sessão 1 - GT 057

Diogo Bonadiman Goltara (UFES)Apresentação Oral em GTAs composições de irmandades e doutrinas espíritas no Vale doItapemirim

Marlon Marcos Vieira Passos (UFBA), Marlon Marcos Vieira PassosApresentação Oral em GTIyá Zulmira de Zumbá: uma trajetória entre nações de candomblé

Luis Guillermo Meza Alvarez (PPGAS Museu Nacional UFRJ)Apresentação Oral em GTEncontros, desencontros e reencontros com e entre seres espirituais:as misas espirituales de integrantes da Red de Ananse da Colômbia

Calliandra Sousa Ramos (Universidade de São Paulo)Apresentação Oral em GT“Encantados que brincam muito além dos muros do terreiro”: Fluxos enarrativas entre o Tambor de Mina e o Tambor de Crioula no Maranhão.

Carolina Souza PedreiraApresentação Oral em GTAlmas, espíritos e caboclos em Andaraí, Bahia

Luisa Mesquita Damasceno (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia)Apresentação Oral em GTA aldeia e suas linhas: entre divindades, pessoas, objetos e lugares

Bianca Arruda Soares (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas -IBASE)Apresentação Oral em GTCandomblés de Belmonte: linhas e doutrinas

Sessão 2 - GT 057

Cauê Fraga Machado (Museu Nacional/UFRJ)Apresentação Oral em GTCasas e movimentações religiosas: o parentesco no batuque gaúcho.

Fladney Francisco da Silva Freire (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS)Apresentação Oral em GTTempo da Roupa Nova: Beleza e Poder no Terecô de Bacabal(MA)

Lucas de Mendonça Marques (Museu Nacional/UFRJ)

Apresentação Oral em GTPlantando o axé: reflexões sobre composições de forças na fundaçãode um terreiro de candomblé

Fábio Batista Lima (UFBA)Apresentação Oral em GTUma noite festiva para Mestre Didi no Orum

Daniel Francisco de Bem (Universidade Federal da Fronteira Sul)Apresentação Oral em GTRelações de gênero e orientação sexual em terreiros afro-religiosos nocontexto transnacional

Pedro Henrique de Oliveira Germano de Lima (UFPE)Apresentação Oral em GTA constituição místico-ritual-social da pessoa ogã no Xangô Renovadode Pernambuco

Sessão 3 - GT 057

Marcos Júnior Santos de Alvarenga (Universidade de Brasília)Apresentação Oral em GT“Candomblé se aprende na cozinha”: Conhecimento, Alimentação e aCozinha dos Terreiros de Candomblé

Clara Mariani Flaksman (UFRJ)Apresentação Oral em GTAlgumas considerações sobre a ordem e a desordem nas religiões dematriz africana no Brasil

Ligia Barros Gama (Universidade Federal de Pernambuco)Apresentação Oral em GTCiranda dos Orixás: as experiências religiosas de crianças em terreirosdo Recife/PE.

Olavo de Souza Pinto Filho (DOUTORANDO)Apresentação Oral em GTA escrita como prática ritual: uma etnografia do jogo de Ifá em Recife

Daniela Calvo (PPCIS UERJ)Apresentação Oral em GTIfá e candomblé: desafios, conflitos, contribuições e ajustes

Beatriz Martins Moura (Universidade de Brasília)Apresentação Oral em GT

Saberes articulados: religiões de matriz africana como espaços deconstrução de conhecimentos.

GT 058. Religiões e percursos de saúde no Brasil hoje: as “curas espirituais”

Local: E109, CA.

Bartolomeu Figueirôa de Medeiros (UNIVERSIDADE FEDERAL DEPERNAMBUCO/ UFPE)(Coordenador)Raymundo Heraldo Maués (Universidade Federal do Pará)(Coordenador)

Resumo: O GT busca compreender e discutir amplamente o itinerárioterapêutico da pessoa em situação de sofrimento que recorre às instânciasde solução dos problemas que a atingem, sejam oficiais, "complementares"ou "não convencionais": ioga, técnicas de relax, de meditação, sistemas defitoterapia, xamânicos, sociedades ou grupos, religiosos e não, quepromovem curas pela oração, por exorcismos, assim como por rituais delibertação de diversos tipos de aflições psicossomáticas. Embora a matrizdisciplinar antropológica encare saúde e doença como fatos sociais, estudosrecentes neste campo e exigências da interdisciplinaridade induzem a levarem conta a base biológica e psicossomática dos fenômenos a seremestudados, não apenas sócio-antropológicos, mas psicológicos e médicos dacura. Daí considerar-se desejável a presença de profissionais da saúde noGT, como participantes ou consultores. Os trabalhos podem, igualmente,discutir ainda formas de engajamento corporal fomentadas nos espaçosreligiosos, procurando relacionar o conjunto de ritos, práticas, exercícios edisciplinas corporais, tenham estes ou não finalidade curativa, a uma ou maisdas seguintes questões: a) relações de poder e divisões de gênero, classe e(ou) geração no interior do grupo religioso; b) processos terapêuticosdesenrolados nestes grupos; e c) o processo mais amplo de construção dapessoa na religião, antes e/ou concomitantemente às práticas de cura.

Programação

Sessão 1 - GT 058

Lucielma Lobato Silva (Secretaria de Estado e Educação)Apresentação Oral em GTDE SIMPLES “MULHER” A PAJÉ: A constituição da “pessoa” a luz doritual de “preparo” da pajé de Cura em Abaetetuba-PA

Lidiane Alves da Cunha (UFPE), Prof. Dr. Luiz Assunção

Apresentação Oral em GTAbençoada cura: poéticas da voz e saberes de benzedeiras

Hermes de Sousa Veras (PPGA-UFPA)Apresentação Oral em GTRituais de matriz kardecista na Mina Nagô paraense: energia, cura emediunidade

Thainá Louane Aleixo Menezes (UFPA)Pôster em GTMulheres e a medicina tradicional: as benzedeiras de Guamá - Belém/PA

Carlos Eduardo Martins Costa Medawar (UNIVERSIDADE FEDERALFLUMINENSE), MELLO, Marco Antonio da SilvaApresentação Oral em GTEbós e Boris como Processos de Cura na Construção da Identidadereligiosa dos cultos Afro-americanos e suas relações com o MercadoReligioso

Raoni Neri da Silva (Universidade Federal de Pernambuco)Apresentação Oral em GTCorpo, Cura e Emoções: Modos de cuidado e a Experiência da doençanum terreiro de Candomblé/Jurema

Lucía Copelotti Guedes (Universidade Federal Fluminense)Apresentação Oral em GT“Pra resolver isso só com mandinga braba”: práticas terapêuticasdesenvolvidas no centro de umbanda Tenda Vovó Nazaré e PovoBaiano, Cachoeiras de Macacu, RJ

Sessão 2 - GT 058

Fernanda Ferrari (UFGD), Graziele AcçoliniApresentação Oral em GTO processo de Cura: Um estudo com Intercessoras da RenovaçãoCarismática Católica de Dourados

José Adailton Vieira Aragão Melo (UFPB)Apresentação Oral em GT“Promessa é dívida” - Uma Etnografia dos Devotos de Nossa Senhorada Guia na Cidade de Lucena – PB.

Irene de Jesus Silva (Universidade Federal do Pará)Apresentação Oral em GTAntropologia, saúde e doença: o corpo em contextos sociais na

dimensão do cuidar curar

Patricia Norat Guilhon (UFPA)Apresentação Oral em GTOs Millagres de Maria: curas, aparições marianas e a trajetória de umavidente na cidade de Belém

Élida Joyce de Oliveira (UERN)Pôster em GTReza, fé e cura: o papel das rezadeiras na cidade de Antônio Martins -RN

Maria da Conceição Mariano Cardoso van Oosterhout (UNIVERSIDADEFEDERAL DE CAMPINA GRANDE)Apresentação Oral em GTMulheres, Religião e Experiencias de Cura Religiosa no Meio Rural doNordeste Brasileiro

Sessão 3 - GT 058

Alexsânder Nakaóka Elias (Unicamp)Apresentação Oral em GTPráticas de prevenção e cura de doenças através do Odaimoku

Alexandre Oviedo Gonçalves (Universidade Estadual de Campinas)Apresentação Oral em GTO “pastorado do sexo” – mapeando discursos públicos acerca dacontrovérsia “Cura Gay”

Vanilda Maria de Oliveira (Universidade Federal de Goiás)Apresentação Oral em GTTerapias holísticas no tratamento da depressão

Ianne Paulo Macêdo (Universidade Federal do Piauí), Ianne Paulo MacêdoApresentação Oral em GTCuidados Paliativos e Religiosidades: O significado de "ter câncer"

Evileno Ferreira (Universidade Federal do Maranhão (UFMA)), ElizabethMaria Beserra CoelhoPôster em GTA PAJELANÇA NO TERREIRO DE SANTA BÁRBARA: tratamento, cura esocialização

GT 059. Risco: entre teoria e práticas sociais/coletivas

Local: E111, CA.

Ednalva Maciel Neves (Universidade Federal da Paraíba/UFPB)(Coordenador)Leila Sollberger Jeolás (Universidade Estadual de Londrina (UEL))(Coordenador)

Sessão 1

Daniela Riva Knauth (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)(Debatedor)Sessão 2

Glaúcia Oliveira da Silva (UFF)(Debatedor)

Sessão 3

Luiz Antonio de Castro Santos (UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DABAHIA)(Debatedor)

Resumo: Riscos industriais, ambientais, econômicos e políticos, que podemafetar toda a humanidade, tornaram-se centro de um debate com múltiplas ecomplexas dimensões. Entre nós, a noção de risco se difunde no sensocomum, acumula significados e expressa ethos e visões de mundo, cujosefeitos estão associados à normatização/regulação das relaçõesinterpessoais, das relações com as coisas/natureza e à produção de modosde vida. Como conceito, adquiriu hegemonia nas ciências modernas com osentido de possibilidade de um evento negativo acontecer, mas só ganhouvisibilidade nas ciências sociais a partir dos anos 1980. A proposta deste GTé reunir pesquisadores que tomam o risco como chave para interpretar acontemporaneidade e a sociedade brasileira. Ensaios teóricos e pesquisasserão aceitos de maneira a apresentar a diversidade teórico-metodológicadeste campo, principalmente na antropologia. Os seguintes temas poderãoser abordados: 1) riscos e incertezas produzidos pelo desenvolvimentotécnico-científico; 2) políticas de comunicação, administração e prevenção deriscos; 2) domínios profissionais e práticas de esportes radicais/competiçõesesportivas; 3) políticas de saúde, tecnologias da vida/morte, “geneticização”da vida e formas de resistência; 4) percepção dos riscos e suas implicaçõessocioculturais; 5) o “gosto pelo risco” por parte de quem valoriza suaexperiência; 6) o conceito de risco nas diretrizes éticas para pesquisa emciências humanas e sociais.

Programação

Sessão 1 - GT 059

Alexandre Barbosa Pereira (Unifesp)Apresentação Oral em GTGrande mídia, pânico moral e práticas culturais juvenis: produção,invenção e experimentação de riscos

Esmael Alves de Oliveira (UFGD)Apresentação Oral em GTQuando cinema e saúde se cruzam: repensando a noção de “risco” e“adoecimento” à partir do filme “Kids”

Arthur Pires Amaral (Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social /UFG)Apresentação Oral em GTRiscos, Enfermidades e Narrativas das doenças do Amianto: umaproposta de etnografia das percepções de risco e adoecimento emMinaçu-GO

Eduardo José Marandola Junior (Unicamp), Stephanie Maldonado RaíssaSalgado RodriguesApresentação Oral em GTESPAÇOS PARA ESCONDER E ESPAÇOS PARA SER: a convivência eas conveniências dos riscos na experiência de bairros urbanos emLimeira (SP)

João Marcos Francisco Sampaio (Procuradoria Geral do Estado de Alagoas)Pôster em GTO Policial Militar e a influência do risco percebido na vida pessoal

Daniela Sales de Souza Leão (Universidade Federal de Pernambuco)Apresentação Oral em GT“Pixo pra me sentir vivo”: notas etnográficas sobre a concepção derisco na pixação.

Bruno dos Santos Hammes (Universidade Federal do Tocantins)Apresentação Oral em GT"A gente faz a linha": notas antropológicas sobre percepções do riscode violência de gênero na saída de um bar GLS em Goiânia

Thiago Lima Moreira (Universidade Federal Fluminense)Apresentação Oral em GT

A Construção Social da Percepção do Risco Ambiental

Sessão 2 - GT 059

Paulo Roberto Torres Alves (Colégio Pedro II)Apresentação Oral em GTA água em risco: A transposição do rio Paraíba e o Aqüífero Piranemano Rio De Janeiro

Janaina Da Silva Palma (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia),Herbert Toledo MartinsApresentação Oral em GTPercepção de risco e o consumo de bens de segurança privada

Raquel Oliveira Santos Teixeira (UFMG)Apresentação Oral em GTO risco como governo, o governo do risco e suas implicações

Veronica Tavares de Freitas (UFF)Apresentação Oral em GTSociedade de risco e Legislação Antiterror

Genisson Paes Chaves (Museu Paraense Emílio Goeldi), Sônia MariaSimões Barbosa Magalhães dos SantosApresentação Oral em GTPercepção de riscos e implicações socioculturais: uma análise sobre ouso de agrotóxicos por camponeses integrados à agroindústria dodendê no Estado do Pará.

Gabrielle Oliveira de Araujo (UFRGS)Apresentação Oral em GTDo risco à resiliência: configurando uma nova agenda mundial para odesenvolvimento

Sessão 3 - GT 059

Angela Vasconi Speroni (Instituto de Estudos em Saúde Coletiva - UFRJ)Apresentação Oral em GTTurismo de células-tronco: fronteiras entre risco e esperança

Rosana Maria Nascimento Castro Silva (Universidade de Brasília), RafaelAntunes Almeida (Instituto Federal Catarinense)Apresentação Oral em GTTestemunho, evidência e risco: o caso da fosfoetanolamina sintética

Renata de Morais Machado (Universidade Federal do Rio de Janeiro)Apresentação Oral em GTLuto na contemporaneidade: sofrimento como risco para a sociedade?

Katia Lerner (Fundação Oswaldo Cruz), Caio Leão Coelho Apresentação Oral em GTOs sentidos do risco: a cobertura jornalística do câncer no jornal OGlobo

Mauro Guilherme Pinheiro Koury (PPGA/UFPB)Apresentação Oral em GTMedo, medos corriqueiros, risco e sociabilidade

Raoni Borges Barbosa (PPGA/UFPE)Apresentação Oral em GTMedos e Cotidiano: Uma reflexão etnográfica sobre riscos, perigos evulnerabilidades a partir de Koury

Jadson Kleber Lustosa Ribeiro da Silva (UFPB/PPGS), Ednalva MacielNeves PPGS/PPGA/UFPBApresentação Oral em GT“Automedicação e Risco” Estudo socioantropológico sobre o uso demedicamentos na comunidade da Guia em Lucena/PB

GT 060. Territórios e Impactos Socioambientais: projetos desenvolvimentistas e reordenação territorial na América Latina.

Local: E110, CA.

Izabel Missagia de Mattos (UFRRJ)(Coordenador)Senilde Alcântara Guanaes (Universidade Federal da Integração LatinoAmericana)(Coordenador)

Resumo: No mundo contemporâneo, regiões, territórios e paisagenstornaram-se espaços de construção identitária que produzem efeitos sobrepolíticas públicas. A partir dos anos 1990, sobretudo, observa-se umexpressivo aumento da produção intelectual sobre processos dereconfiguração espacial desencadeados por ações econômicas esociopolíticas, seja em reflexões a respeito dos impactos socioambientais deprojetos desenvolvimentistas sobre povos originários e comunidadestradicionais, seja na abordagem de temas como a relação periferia-centro, obinômio natureza-cultura e o fluxo de saberes que subverte relações depoder. Com o término de regimes de exceção em vários países na América

Latina e a retomada do crescimento econômico no âmbito da mundializaçãodo capital, os impactos provocados por empreendimentos de caráterextrativista vêm gradativamente se intensificando. Contudo, novas açõescoletivas vêm emergindo a partir da crítica ao modelo exportador predatórioimposto pelos setores econômicos e políticos - conservadores ouprogressistas - nos governos da região. Neste grupo de trabalho, nospropomos a debater as relações e tensões entre neoliberalismo e naturezano contexto de conflitos socioambientais e territoriais na América Latina,enfatizando o campo de lutas sobre o meio ambiente, o controle de seusrecursos e redefinições que dizem respeito à “participação” e autonomiaterritorial.

Programação

Sessão 1 - GT 060

Juliana Rosa de Almeida (universidade federal da Bahia), Juliana Rosa deAlmeidaApresentação Oral em GTNatureza, sociedade e territórios: projetos de desenvolvimento econflitos socioambientais na América do Sul.

José Alex Rego Soares (Universidade Estadual de Minas Gerais), ÉricaRenata de Souza (UFMG)Apresentação Oral em GTProblematizando o conceito de desenvolvimento: uma reflexão sobreconsumo, bem estar e meio ambiente na América Latina

Janaína Tude Seva (UFRRJ), Renata da Silva NobregaApresentação Oral em GTTecnologia, natureza e ciências sociais: um engenheiro e seucaleidoscópio humano.

Joseline Simone Barreto Trindade (Universidade Federal do Sul e Sudestedo Pará (UNIFESSPA))Apresentação Oral em GTTerritorialidade, Conflito e Autonomia no Território Quilombola doCuriaú (AP)

Amanda Gonçalves de Almeida (Universidade Federal de Viçosa)Pôster em GTPolíticas de desenvolvimento e territorialidades: análise de um conflitoterritorial em Rio Acima/MG

Douglas Mansur da Silva (Universidade Federal de Viçosa)

Apresentação Oral em GTDo campo à cidade. Políticas de desenvolvimento, territorialidades emigrações (uma comparação triangular)

Marcos Cristiano Zucarelli (UFMG)Apresentação Oral em GTEstratégias de gestão dos conflitos no projeto Minas-Rio e seus efeitosnas comunidades locais

Mariana Gravina Prates Junqueira (PUC-SP), Lucia Helena RangelApresentação Oral em GTParticipação e conflitos socioambientais: o caso do Parque Estadual daSerra do Papagaio

Sessão 2 - GT 060

Andreza Aparecida Franco Câmara (UFF/PPGSD), Napoleão Miranda PauloBrasil Dill SoaresApresentação Oral em GTImpactos e riscos sociais em programas de usinas hidrelétricas: Osdeslocamentos compulsórios das populações atingidas e o caseSimplício

Raoni Machado Giraldin (Universidade De Brasília)Apresentação Oral em GTOs efeitos urbanos da chegada do Consórcio Construtor Belo Monte emAltamira-PA: Contribuições possíveis para uma antropologia dosImpactos Socioambientais.

Cristiane Sobrinho Costa (Universidade Federal da Bahia)Apresentação Oral em GTImpactos sócioambientais da construção do Estaleiro Enseada doParaguaçu (EEP), sobre as populações ribeirinhas de São Roque eEnseada do Paraguaçu.

Kátia Solange do Nascimento Demeda (Universidade Federal do Oeste doPará)Apresentação Oral em GTMineração em comunidades Tradicionais: Royalties, indenizações econflitos socioambientais no PAE Juruti Velho, Oeste do Pará.

Erivelton Antonio dos Santos Silva (Universidade de Pernambuco), CayoAdriano Silva FeitosaPôster em GTConflitos socioambientais e violação de direitos nas comunidades de

Onze Negras e Negros de Gilu

Jaqueline Vilas Boas Talga (UFG e IFG)Apresentação Oral em GTQuilombolas vivos e envenenados

Arlene Anélia Renk (Unochapeco), Silvana WincklerApresentação Oral em GTOs direitos humanos das vítimas de grandes empreendimentos:ampliando a percepção sobre impactos socioambientais decorrentes daUHE Foz do Chapecó

Ismael Andres Stevenson Dechelette (UFF), Ronaldo Lobão Apresentação Oral em GTOS IRREDUTÍVEIS: processos de resistência, territorialidade eidentidade em Itaipu (RJ)

Sessão 3 - GT 060

José Antônio Vieira Pimenta (UnB)Apresentação Oral em GTPovos indígenas, comunidades tradicionais e políticas dedesenvolvimento no Alto Juruá: uma análise da etnopolítica dosAshaninka do rio Amônia.

Adriana Francisca de Medeiros (UNIVERSIDADE FEDERAL DOAMAZONAS), Simone Ferreira de Athayde Adnilson de Almeida Silva Apresentação Oral em GTHidrelétricas e impactos socioambientais no território Kayabi

Estella Libardi de Souza (FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO)Apresentação Oral em GTAs hidrelétricas do PAC e a (não) demarcação de terras indígenas

Ana Paula Massadar Morel (PPGAS/MN/UFRJ)Apresentação Oral em GTAutonomia e a indigenização da política no movimento zapatista

Rafaela da Cunha Pinto (Universidade Federal do Pará)Pôster em GTPOVOS DE MAMIRAUÁ E AMANÃ: contribuições das ciências humanasa uma experiência territorial de ação pública local socioambientalAutor: Rafaela da Cunha Pinto

Carolina Llanes Guardiola (CNPq - Universidade Federal do Espírito Santo)

Apresentação Oral em GTA “Participação” e suas variantes no Licenciamento Ambiental nasTerras Indígenas do Espírito Santo

Anahí Chaparro Ortiz de Zevallos (ICHF-PPGA), Miguel Valderrama ZevallosApresentação Oral em GTPolíticas de conservação e direitos territoriais dos povos indígenas: ocaso da região San Martin, no Peru

Monzerrat Romero-Luna (Instituto Nacional de Antropología e Historia),Monzerrat Romero-LunaApresentação Oral em GTO decreto da Reserva da Biosfera Tehuacán-Cuicatlán: impactossocioambientais no território das comunidades indígenas cuicatecas daCañada Oaxaqueña, México.

GT 061. Territórios vividos: territorialidades e processos de constituição das populações do campo

Local: E108, CA.

Nashieli Cecília Rangel Loera (Departamento de Antropologia/Unicamp)(Coordenador)Verena Sevá Nogueira (Universidade Federal de Campina Grande)(Coordenador)

Resumo: Dando continuidade às discussões iniciadas no grupo de trabalho“Territórios do cotidiano: processos e dinâmicas de constituição daspopulações do campo”, ocorrido na última RBA, este grupo de trabalho sepropõe retomar a problemática do surgimento de novos atores no mundorural e as formas ou modalidades em que as populações do campo praticam,categorizam, designam e constituem seus territórios. Serão privilegiadostrabalhos etnográficos que problematizem processos de pertença,mobilidade, circulação de pessoas e coisas, formas de organização etrabalho, relações de coabitação e outras dinâmicas locais que mostram asdiversas maneiras em que cotidianamente as populações rurais constituem esão constituídas pelos seus territórios. Assim, a proposta incentiva aapresentação de trabalhos que reflitam sobre configurações territoriais eterritorialidades específicas, e acerca da riqueza ou limitação dedeterminadas abordagens e categorias utilizadas pelos antropólogos comoinstrumento de análise do mundo rural.

Programação

Sessão 1 - GT 061

Graziele Cristina Dainese de Lima (Universidade Federal da GrandeDourados)Apresentação Oral em GTEntre casas: práticas de movimento e acontecimentos femininos naslocalidades rurais do Alto Paranaíba/Minas Gerais

Jurani Oliveira Clementino (UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINAGRANDE), Marilda Aparecida de Menezes. Professora Visitante NacionalSenior do Programa de Ciências Humanas e sociais da Universidade Federaldo ABC, Pesquisadora do CNPqApresentação Oral em GTVicinalidades e configurações de casas: os Leandros de Várzea Alegre -CE e suas estratégias de moradia em São Paulo

Paulo Augusto Franco de Alcântara (Fundação Getulio Vargas)Apresentação Oral em GT“Pão, família e terra: quem vai por aí não erra”. Trabalho e economiafamiliar no Caparaó/MG

John Comerford (Museu Nacional/UFRJ)Apresentação Oral em GTÉticas do movimento e dos posicionamentos: lugares, narrativas ejulgamentos.

Lorena Leite Aragão (Universidade Estadual de Campinas)Apresentação Oral em GTParentes, não herdeiros e o sangue bom: uma análise etnográfica dacirculação de bens materiais e imateriais entre as famílias do vilarejo deVenâncio, Barroquinha – Ceará

Carolina Perini de Almeida (Fundação Nacional do Índio)Apresentação Oral em GTTroncos, raízes e sementes em uma aldeia Terena

Lúnia Costa Dias (UFMG)Apresentação Oral em GTFazendo o quilombo: dinâmicas de socialidade, territorialidade efamiliarização na conformação do território quilombola de umacomunidade rural do extremo sul da Bahia

Larissa dos Santos Martins (Fundação Nacional do Índio)Pôster em GTOs filhos de Maíra: os Tenetehara e suas dinâmicas de ocupação

Sessão 2 - GT 061

Franklin Plessmann de Carvalho (Universidade Federal do Recôncavo daBahia)Apresentação Oral em GTFundos e Fechos de Pasto: territorialidades específicas, lutas e algunsdesafios

Manuela Souza Siqueira Cordeiro (Universidade Federal de Roraima)Apresentação Oral em GTNotas sobre a agricultura familiar em Portugal: a “agriculturatradicional”, “novos agricultores” e pluriatividade

Everton de Oliveira (Universidade Estadual de Campinas)Apresentação Oral em GTA extensão do cotidiano: trabalhar na terra e viver das fábricas em umacomunidade de alemães na Encosta da Serra, RS

Diego Amoedo Martínez (PPGAS - IFCH - UNICAMP)Apresentação Oral em GTA inovação na terra: práticas agrícolas em Tourém e Pitões das Júnias(Portugal).

Germán Andrés Moriones Polanía (Estudante)Apresentação Oral em GTMinería ancestral de oro: organización socio-económica y re-configuración territorial. Estudio de caso en una comunidadafrodescendiente en Colombia

Marisa Barbosa Araújo (Universidade Federal de Roraima)Apresentação Oral em GTTerritorialidades em cena: processo de ocupação, pertencimento, usosda terra e direitos em uma vicinal em Roraima

Marilia de Jesus da Silva e Sousa (Instituto de Desenvolvimento SustentávelMamirauá), Professora Dra. Thereza Cristina Cardoso Menezes (CPDA-UFRRJ)Apresentação Oral em GTArtesãs da Reserva Amanã-Am: práticas tradicionais e territorializaçãodas áreas de cauaçuzais para produção do artesanato

Giovana Almeida Nasciento (UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA)Pôster em GTA Caminho das Vilas Produtivas Rurais: efeitos socioculturais daTransposição do Rio São Francisco em comunidades rurais no sertão

paraibano

Sessão 3 - GT 061

Elis Fernanda Corrado (Unicamp), Aline Castilho Crespe – UFGDApresentação Oral em GTDo acampamento ao Tekoha: uma análise das áreas de retomadasGuarani e Kaiowá em Dourados – MS

Mariana Vieira Galuch (UFAM)Apresentação Oral em GTMovimentos migratórios e suas implicações: o caso do Projeto deAssentamento Rio Juma, Apuí-AM

Renata Medeiros Paoliello (Universidade Estadual Paulista)Apresentação Oral em GTDiscursos de desenvolvimento e territórios quilombolas: relações eterritorialidade em mudança

Rosemeire Salata (Universidade Estadual Paulista)Apresentação Oral em GTNas terras dos outros: deslocamentos laborais, espaços de vida eprojetos de autonomia entre camponeses migrantes

Roberta Brandão Novaes (PPGSA)Apresentação Oral em GTSaindo pra fora. Notas iniciais sobre práticas de mobilidade e economiaentre populações rurais do Vale do Peruaçu (MG)

Mônica de Andrade Arnt (Emater/RS-Ascar)Apresentação Oral em GTMediações político-culturais e relações intercomunitárias quilombolasno Litoral Médio do Rio Grande do Sul

Renata da Silva Nobrega (Universidade Federal de Rondônia)Apresentação Oral em GT"Trazendo os iludidos e levando embora aqueles que chegaram...":Mobilidades migratórias em Rondônia

Luna Dalla Rosa Carvalho (UFRN)Pôster em GTTerritorialidade em construção: agricultores e cosmopolítica noassentamento Quilombo dos Palmares II

GT 062. Tradução, conexões e re(criações) culturais das religiões brasileiras na Europa e em outros contextos nacionais

Local: F106, CA.

Joana D'Arc do Valle Bahia (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)(Coordenador)Marcelo Tavares Natividade (Universidade de São Paulo)(Coordenador)

Resumo: Este GT analisa os nexos entre globalização e configurações doreligioso na contemporaneidade em suas múltiplas faces. Uma dasdimensões a ser explorada compreende a das práticas religiosas brasileirasna Europa e em outros contextos nacionais. Cabe lembrar que o Brasil é umdos maiores atores na geografia global do sagrado. Grupos e práticasreligiosas do Brasil, tão diversas quanto o Candomblé, Santo Daime,Capoeira, Pentecostalismo e o Catolicismo, podem ser identificados emdiversas partes do mundo. Consideramos que os conceitos existentes –transnacionalismo, globalização, localização, migração e tradução –apresentam limitações para examinar as novas realidades com as quaisidentificamos em trabalhos de campo. Pensamos em que extensão ideiassobre religião como mediação e/ou como invenção podem contribuir para aspesquisas sobre fenômeno religioso em diversos contextos.Assim como,partindo do entendimento da religião como construção,-- olhar para o modocomo práticas religiosas, tem sido atravessadas por noções, ideias elinguagens seculares,instituindo novas invenções do laico e doreligioso.Convidamos a apresentação de trabalhos etnográficos sobre asdiferentes manifestações religiosas brasileiras, com distintas dimensões, compor exemplo ritual e produção simbólica (música, corpo); o papel datecnologia,(re)criação de relações sociais e conexões e mediações dareligião com gênero, família e sexualidade, os direitos e as políticas públicas.

Programação

Sessão 1 - GT 062

Cristina Rocha (Universidade de Western Sydney)Apresentação Oral em GTJovens brasileiros na Austrália: vivendo entre o pentecostalismobrasileiro e australiano

Matan Ilan Shapiro (Ben-Gurion University of the Negev), NAApresentação Oral em GTAppropriating Terra Santa: Holy Land Tours, Ontology, and the‘Jewification’ of Brazilian Evangelical Movements

Carla Patrícia Pintado Núñez (UFRN)Apresentação Oral em GTEspiritismo no Uruguai: influência das redes espíritas brasileiras naconstituição dos centros espíritas em Montevidéu

Aramis Luis Silva (Cebrap)Apresentação Oral em GTUma igreja inclusiva em um inusitado vértice missionário

Mariana Reinisch Picolotto (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)Apresentação Oral em GTTransnacionalização religiosa pentecostal: o papel da redetransnacional na identidade de uma igreja pentecostal

Sessão 2 - GT 062

Roberta de Mello Correa (INEAC-UFF)Apresentação Oral em GTO Sagrado à porta fechada: etnografia de um terreiro de Candomblé emLisboa

Ricardo Oliveira de Freitas (Professor Efetivo)Apresentação Oral em GTWeb-terreiros d'alem-mar: quinze anos depois.

Inga Scharf (Institut für Europäische Ethnologie)Apresentação Oral em GTUmbanda em Berlim. Idéias e imagens de uma religião brasileira na suadiaspora na Europa central.

Edlaine de Campos Gomes (UNIRIO), Luís Cláudio de OliveiraApresentação Oral em GTComunidades de Terreiro: ancestralidade e recriações contemporâneas

Sessão 3 - GT 062

Antonio George Lopes Paulino (UFC)Apresentação Oral em GTEntre estranhamentos e interações: a presença de uma igreja do SantoDaime em uma localidade cearense

Kachia Hedeny Téchio (Universidade Federal de Rondônia)Apresentação Oral em GTRituais indígenas e novas tecnologias: transmissões religiosas

tradicionais através do espaço digital e novas formas de apropriação doreligioso sobre os territórios indígenas

Andrea Damacena Martins (PUC-PR)Apresentação Oral em GTTradução, diferenças e possibilidades de construções simbólicas dosentido de “casa” nas práticas religiosas de mulheres católicas em HaiaN

Anna Marina M. de P. Barbará Pinheiro (Universidade Federal do Rio deJaneiro)Apresentação Oral em GTGênero, Feminismo e Catolicidade no Pensamento de Rose MarieMuraro

Ricardo Justino dos Santos (Universidade Regional do Cariri- URCA)Pôster em GTRepresentações de Gênero na Religião: relações e vivências na esferadomestica e familiar

GT 063. Trajetórias religiosas em trânsito e novas configurações identitárias

Local: I414, CA.

Maristela Oliveira de Andrade (Universidade Federal da Paraíba)(Coordenador)Sylvana Maria Brandão de Aguiar (UFPE)(Coordenador)Antonio Giovanni Boaes Gonçalves (Universidade Federal da Paraíba)(Debatedor)Eduardo Henrique Araújo de Gusmão (UFCG)(Debatedor)

Resumo: As trajetórias religiosas de diferentes lideranças e adeptos demovimentos religiosos na contemporaneidade permitem explorar asdinâmicas de transformação no campo religioso, bem como os processos deconstrução étnico-identitária-religiosa, que segundo Stuart Hall (2000)revelam o caráter “estratégico e posicional” submetido a uma historicizaçãoda mudança constante. Tais processos são, também, multifacetados,permitindo que líderes religiosos e seus grupos ou comunidades religiosassejam mediadores de diversas fontes e fluxos culturais que convivem e secontrapõem. A nossa proposta é realizar um debate, no que tange oentendimento teórico de narrativas etnográficas que exponham experiências,

ora como fenômeno racional de natureza social, ora não-racional com otranscendente. Visamos discutir o que se tem produzido hoje acerca dagrande circulação ou trânsito de novos adeptos entre as religiões, nasúltimas três décadas. Serão privilegiados trabalhos que explorem astrajetórias em trânsito no âmbito das diferentes religiões no cenário atualbrasileiro, entre as quais as religiões de matriz africana, as religiões docampo cristão, bem como os recentes trânsitos no campo judaico, islâmico eas expressões religiosas da Nova Era.

Programação

Sessão 1 - GT 063

Vera Lucia Maia Marques (Universidade Federal de Minas Gerais)Apresentação Oral em GTInserção dos muçulmanos por conversão no Brasil e em Portugal

Thaís Silva de Assis (Universidade Federal do Rio de Janeiro)Apresentação Oral em GTNeo-hinduísmo no Brasil: trajetórias e pertencimentos religiosos deadeptos

Mirella de Almeida Braga (ufpb)Apresentação Oral em GTEntre trajetórias, rituais e sinagogas

Ivaldinete de Araújo Delmiro Gémes (Universidade Estadual Vale do Acaraú),Márton Támas Gémes István Gémes Apresentação Oral em GTEvangélikus Gyülekezet: notas etnográficas sobre uma ComunidadeProtestante Húngara em Stuttgart

Ana Maria Gomes Raietparvar (Universidade Candido Mendes)Apresentação Oral em GTPeregrinação, estudos e caridade: As relações transnacionais depraticantes da Fé Bahá'i no Brasil

Liza Dumovich Barros (Revista Diáspora)Apresentação Oral em GTA comunidade Gülen no Brasil: configurações locais de um movimentoreligioso turco transnacional

Vanessa Karla Mota de Souza Lima (Universidade Federal da Paraíba), Prof.Dra. Maria Patrícia Lopes GoldfarbApresentação Oral em GT

A Casa da Ummah – Reflexões antropológicas sobre comunidadesislâmicas sunitas no nordeste do Brasil – Paraíba e Agreste dePernambuco.

Heráclito dos Santos Barbosa (Unilab)Pôster em GTMãe Mira: trajetória e memória no candomblé angola

Sessão 2 - GT 063

Dalva Maria Soares (UFSC)Apresentação Oral em GT"Muita religião, seu moço!": entre santos, espíritos, pretos velhos,pombas-gira e orixás

José Roberto Feitosa de Sena (Universidade Federal da Paraíba), AntônioGiovanni Boaes Gonçalves.Apresentação Oral em GTRetratos sociológicos e perfis culturais-religiosos no Maracatu deBaque Solto de Pernambuco.

Celso de Brito (Universidade Federal do Piauí), BRITO, Celso de Apresentação Oral em GTA regulação da instanciação religiosa na Capoeira Angola globalizada:A relação entre o Grupo Irmâos Guerreiros e o Ilê Obá Silekê de Berlim,Alemanha

Rafael Trindade Heneine (UFPB)Pôster em GTO trânsito religioso e o ethos de grupo nas tradições da Umbanda e daJurema na capital Paraibana

Bárbara Luna de Araújo (UFPB)Apresentação Oral em GTReafricanização e construção da identidade negra nas religiões deorigem africana em João Pessoa/PB: o caso do terreiro Ilê Tata do Axé

Ana Maria Vallias Andrade Silveira (Universidade Federal da GrandeDourados)Apresentação Oral em GTRelações e Aproximações no Campo Religioso de Possessão: Umestudo de caso em duas casas Religiosas em Dourados - MS

Geisiane Batista Prates (PREFEITURA MUNICIPAL DE NAVIRAI MS)Apresentação Oral em GT

Umbanda E FTU: Intercafes do Embranquecimento das Religiões Afro-Brasileiras

Larissa Sarmento Lira (Universidade Federal da Paraíba)Apresentação Oral em GTMemória Nagô: Vicente Mariano e o Terreiro Senhor do Bonfim Ilê OxumAjamin

Sessão 3 - GT 063

Marilda Aparecida de Menezes (Universidade Federal do ABC), Ana KeilaMosca Pinezi (Programa de Ciências Humanas e sociais, UFABC)Apresentação Oral em GTMigração e Pentecostalismo: ressignificações identitárias de mulheresmigrantes

Douglas Alessandro Souza Santos (Universidade Estadual Paulista Júlio deMesquita Filho)Apresentação Oral em GT“O sacerdócio universal dos crentes”: A trajetória de evangélicos nãoinstitucionalizados no Brasil.

Francesco Romizi (Universidade Estadual de Londrina)Apresentação Oral em GTAs profundas e mutáveis pegadas míticas do povo que não esperou porDeus. A vida religiosa dos índios Kadiwéu

Thayane Lúcia Fernandes da Silva (Universidade Federal de Pernambuco)Pôster em GTQuando o comportamento também fala: expressões vestuais e devoçãona benção de São Félix.

Abel de Castro Tavares (Université de Montréal), Yakov M. RabkinApresentação Oral em GTConversão ao Judaísmo: voluntarismo e agenciamento

Vítor Hugo da Silva Adami (Universitat Rovira I Virgili)Apresentação Oral em GT“Hare Krishna à la carte”: as novas configurações de devotos deKrishna no Brasil.

Taís Dias Capelini (Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ))Apresentação Oral em GTYoga na Laje: uma trajetória entre espiritualidade e identidade híbridas

Clécio Jamilson Bezerra dos Santos (Universidade Federal do Rio Grande doNorte), Orivaldo Pimentel Lopes JuniorApresentação Oral em GTNeo-pentecostalismo em Juazeiro do Norte: a Igreja Mundial do Poderde Deus na trama das classificações

GT 064. Visualidades Indígenas

Local: AUDITÓRIO 1, CA.

Ana Lúcia Marques Camargo Ferraz (UFF/FLACSO-EC)(Coordenador)Paula Morgado Dias Lopes (UNIVERSIDADE DE SAO PAULO)(Coordenador)Junia Torres (UFMF/FAFICH)(Debatedor)

Resumo: O GT Visualidades Indígenas visa reunir pesquisas recentes queanalisem as produções audiovisuais feitas por povos indígenas ou sobreeles. O escopo das investigações a serem apresentadas deve agregarreflexões sobre as concepções de imagem do ponto de vista dascosmologias de distintos povos indígenas, mas também reflexões sobre aapropriação das técnicas de produção de imagens, análises de processos desocialização da linguagem do cinema e do vídeo por meio de oficinas e seusparadoxos e experiências correlatas. O objetivo das sessões será analisar as novas visualidades que se colocampara dentro e para fora dos grupos indígenas, o protagonismo dos jovensindígenas na produção de discursos audiovisuais a partir de dentro daslógicas culturais; relações entre imagem e xamanismo; circulação de pontosde vista indígena e sua recepção acadêmica, apropriação do audiovisual emprocessos de transmissão de conhecimento, seus limites e possibilidades.Os temas gerais que serão acolhidos no GT tratam de comunicaçãointercultural, relações entre imagem e política, questões de autoria,tecnologias nativas do tornar visível, jovens indígenas e apropriação dastécnicas do vídeo, transmissão oral e o audiovisual.

Programação

Sessão 1 - GT 064

Bernard Pêgo Belisário (UFMG)Apresentação Oral em GTAs lagartas-espírito e a invenção do cinema Maxakali

Fernanda Ribeiro Amaro (UNICAMP), Takumã Kuikuro

Apresentação Oral em GTLondres como uma Aldeia: deslocamento, narrativa e visualidade de umviajante Kuikuro

Amilton Pelegrino de Mattos (UFAC), Amilton Pelegrino de Mattos Apresentação Oral em GTO sonho do nixi pae - O Movimento dos Artistas Huni Kuin

Diego Soares da Silveira (Universidade Federal de Uberlândia), Laura Zanotti(Purdue University) Ingrid Ramon Parra (Purdue University) Apresentação Oral em GTAntropologia Simétrica e produção audiovisual: as experiências dosmebêngôkre da aldeia A'Ukre

André Luís Lopes Neves (Universidade de São Paulo)Apresentação Oral em GTO vídeo como ibirapema: a possibilidade de uma memória prospectivapara os Manoki

Luiza de Paula Souza Serber (Unicamp)Apresentação Oral em GTEntre Pensar, Ver e Filmar: A Apropriação Audiovisual por MulheresXinguanas

Sessão 2 - GT 064

Samuel Leal Barquete (Univesidade Federal Fluminense), Francisco AntunesCaminatiApresentação Oral em GTVisualidade e Arquivo: implicações estético-políticas da conversão daimagem indígena em informação digital

Carmem Rejane Antunes Pereira (UFSC)Apresentação Oral em GTApontamentos e questões de pesquisa para pensar configurações davisualidade indígena a partir das dimensões comunicacional, política epública

Paula Grazielle Viana dos Reis (UFMG), Vandimar Marques DamasApresentação Oral em GTSombras e nuvens: notas etnográficas sobre o vídeo Sonhos e Raios

André Luis Campanha Demarchi (Universidade Federal do Tocantins)Apresentação Oral em GTVídeo-Ritual: Circuitos imagéticos e cerimoniais entre os Mebengôkre

(Kayapó)

Rodrigo Amaro (UFRJ Museu Nacional)Apresentação Oral em GTChe aporahéita ko rap kaiowa (Eu vou chegar para cantar esse rapkaiowa) - reflexões sobre cultura e “cultura” a partir do rap e do áudiovisual produzidos pelos coletivos Kaiowa e Guarani da ReservaIndígena de Dourados /MS

Sessão 3 - GT 064

Edgar Teodoro da Cunha (Universidade Estadual Paulista)Apresentação Oral em GTImagens ameríndias: agência, memória e subjetividade

Debora Fernandes Herszenhut (PPGSA/IFCS - Programa de Pós Graduaçãoem Sociologia e Antro)Apresentação Oral em GT“Cinema indígena ou Cinema indigenizado? O processo de etnizaçãoatravés da produção de imagens”

João Martinho Braga de Mendonça (Universidade Federal da Paraíba)Apresentação Oral em GTAnálise e edição de imagens: reflexões com os Potiguara do LitoralNorte da PB

Rodrigo Lacerda Fernandes (CRIA - Centro em Rede de Investigação emAntropologia e Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UniversidadeNova)Apresentação Oral em GT"Tava, Casa de Pedra": património, cinema e conhecimento

Alice Martins Villela Pinto (USP)Apresentação Oral em GTO vídeo como encontro: a visita dos Kariri-Xocó aos Xucuru-Karirimediada pela câmera

PRÊMIO PIERRE VERGER

XI Prêmio Pierre Verger de Filme Etnográfico

Local: Cine Aruanda (CCTA - Campus I - UFPB)

04/08 [Quinta-feira] - 14h30 -16h30

A Briga do Cachorro com a Onça (58 min.)Dir. Alice Villela e Hidalgo Romero

Do bugre ao Terena (26 min.)Dir. Aline Espíndola & Cristiano Navarro

Fabrik Funk (25 min.)Dir. Alexandrine Boudreault-Fournier, Rose Satiko G. Hikiji & Sylvia Caiuby Novaes

05/08 [Sexta-feira] - 14h30 - 17h30

Das nuvens pra baixo (75 min.)Dir. Marco Antonio Teixeira Gonçalves

Tupinambá - O Retorno da Terra (25 min.)Dir. Daniela Alarcon

Pás Ho Dame (82 min.)Dir. Daniel Simião

06/08 [Sábado] - 10h -13h

Do Outro Lado do Atlântico (90 min.)Dir. Daniele Ellery

Intolerâncias da Fé (16 min.)Dir. Alexandre Borges, Fernando de Sousa &Taís Capelini

Zika (29 min.)Dir. Debora Diniz

Pimentas no olhos (42 min.)Dir. Andrea Barbosa e Fernanda Matos

06/08 [Sábado] - 14h30 -16h30

O Voo da Beleza (82 min.)Dir. Alexandre Fleming Câmara Vale

Tempo da Terra (30 min.)Dir. JV Santos & Maria José Carneiro

Sangria (11 min.)Dir. Eduardo Di Deus

VIII Prêmio Pierre Verger de Ensaio Fotográfico, Exposição fotográfica eMostra digital

Local: Galeria Lavandeira (CCTA - Campus I - UFPB)

Mulheres Quilombolas em MarchaAna Carolina Fernandes

Zona Portuária do Rio de Janeiro: vestígios de estranha civilizaçãoAna Paula Pereira da Gama Alves Ribeiro

A gente não é contra o progresso, a gente é contra a forma como estásendo feitoAnelise dos Santos Gutteres

Homens de couroBruno José de Araújo Florêncio

Cadeia de papelDébora Diniz

Sacralidades TimorensesDaniel Schroeter Simão

Sob o regime das águasDione do Socorro de Souza Leão

Cores da devoção a São Benedito: entre pés descalços e cores dançamos Marujos e Marujas no ritmo da Marujada de Bragança/PAEster Paixão Corrêa

Construção das casas entre os PanaráFabiano Campelo Bechelany

Libertando Raxayõma: o Ritual da Fartura entre os Yanomami deAriabú, Região de Maturacá/AM

Gustavo Hamilton de Sousa Menezes

Um carnaval no diminutivo?Juliana Brás Dias

Che amba pe orereko | Vida no territórioLuciana de Oliveira

Ver Peixe: pescar com os olhos, ver com o corpoRafael Victorino Devos

Na Casa de GentioRodrigo de Azeredo Grünewald

Notas de FalecimentoSophia Ferreira Pinheiro

Kiriri in movementUgo Maia Andrade

Mostra Retrospectiva de Filme Etnográfico Prêmio Pierre Verger – 20 anos

Local: Cine Aruanda (CCTA - Campus I - UFPB)

04/08 [Quinta-feira] - 10h -13h

Yãnkwa: o banquete dos espíritos (56 min.)Dir. Virgínia Valadão

Nadëb: voz de um povo maku (10 min.)Dir. Ricardo Neves Romcy Pereira

Bois-bumbás de Manaus: brinquedo de São João (27 min.)Dir. Sérgio Ivan Gil Braga

Atlântico Negro: na rota dos orixás (54 min.)Dir. Renato Barbieri

Uma História Severina (23 min.)Dir. Débora Diniz & Eliane Brum

05/08 [Sexta-feira] - 10h -13h

Ondas Curtas (15 min.)

Dir. Samuel Leal Barquete & Leandro Parinai'a

Memórias do mundo (39 min.)Dir. Ana Luiza Carvalho da Rocha & Maria Henriqueta Satt Os Seres da Mata (27 min.)Dir. Rafael Devos

Tecido Memória (71 min.)Dir. José Sérgio Leite Lopes, Celso Brandão & Rosilene Alvim

O Arco e a Lira (16 min.)Dir. Priscila Barrak Emmel

Mostra Digital Retrospectiva de Ensaio Fotográfico Prêmio Pierre Verger – 20 anos

Local: Galeria Lavandeira (CCTA - Campus I - UFPB)

Cinzas Sagradas: imagens da transcendênciaLena Tatiana Dias Tosta

Estátua VivaNeiva Rosa Garcia

Agudás – os ‘brasileiros' do BeninMilton Guran

A cozinha e suas múltiplas funções e significados entre os agricultoresno planalto catarinenseNeusa Maria Bloemer

A folia na roça de Pirenópolis, Goiás: antropologia de uma festa emmovimentoFelipe Berocan Veiga

O Verso e o Reverso da Rivalidade: a produção artística nos QGs doBoi-Bumbá de ParintinsJohannes Andreas Valentin

Missarandê: celebrações do corpo rijo e dócil nas matas do CalharizHélio Vianna

O Visual de Uma Visita Digital: narrativa fotoetnográficaLuiz Eduardo Robinson Achutti

PañuelosFernando de Tacca

Um olhar sobre o cotidiano das crianças indígenas Galibi-Marworno doAmapá: brincadeiras, trabalho e saberes horizontaisCamila Guedes Codonho

Animation de rue: Images de l’art de faire d’um ancienNeiva Rosa Garcia

Porteiras, fechos e portas – Minas Gerais: tramelas e trincos de SãoGonçalo do Rio das PedrasFernando César de Araújo

A Religiosidade dos Camponeses Descendentes dos Ucranianos /Prudentópolis-PRPaulo Renato Guérios

Imagens da EtiópiaSylvia Caiuby Novaes

Rituais iniciáticos do jaré, religião de matriz africana na ChapadaDiamantina, BahiaGabriel Banaggia

Pesca e Segredo na Lagoa FeiaJosé Colaço Dias Neto

CacimbaMilena Argenta

Ritual da Menina-moça Tenetehara-Tembé: identidade, saúde e defesado território na ação localVanderlucia da Silva Ponte e Maria José da Silva Aquino

As fronteiras da solidãoCristiano Monteiro

Gestação e metamorfoses: aprendizagem da pescaCarlos Sautchuk

Feitura de Santo - Uma narrativa artística e foto-etnográfica de umainiciação no CandombléLarissa Yelena Carvalho Fontes

MOSTRA ARANDU DE FILMES ETNOGRÁFICOS

Local: Cine Aruanda/CCTA), a partir das 19hs

Dia 04 de agosto:

Memórias Retomadas – 23’Direção: João de Mendonça2015

Imagens e Memórias do Cinema no Vale – 13’Direção: José Muniz 2016

“Tia, traz a gente pra perto” – 13’Direção: Ivandiely Menezes2016

As Sementes – 30’Direção: Beto Novaes2015

Gosto mais do que lasanha – 41’Direção: Luciana Ribeiro2016

Dia 05 de agosto:

IBURI Trompete dos Ticuna – 14’Direção: Edson Tosta Matarezio Filho2014

Cavalhadas de Alagoas – 13’Direção: Walcler Mendes Junior/ Pedro Simonard/ Juliana Michaello2016

Como Antigamente – 11’Direção: Augusto Junior2016

Arte é Para Todos – 36’Direção: Darllan da Rocha2014

R’Congo: Cultura negra em Porto Alegre/RS – 30’

Direção: Olavo Ramalho Marques2016

A Música e as Bandas no contexto do desfile cívico de Rio Tinto – 13’Direção: Caio Nobre Lisboa2016

A arte de Vó Mera – 7’Direção: Renata Cavalcanti2015

Babau da Gota Serena – 18’Direção: coletiva2016

MENÇÃO ESPECIAL 1:

Das nuvens pra baixo – 74’ (em exibição no Prêmio Pierre Verger)Direção: Marco Antonio Gonçalves / Eliska Altmann2015

MENÇÃO ESPECIAL 2:

Taller “Miradas Antropológicas” (séries de vídeos associados)Mariano Báez Landa (México /CIESAS)2001-2016

PERFORMANCES ARTÍSTICAS

Abaixo seguem as performances selecionadas por meio do Edital deOcupação Artística, cuja proposta foi tecer caminhos entre Arte eAntropologia. Apesar das indicações, algumas performances não ocorrerãonas salas, mas nas imediações destas, com duração aproximada de 15minutos. As performances buscaram dialogar com as temáticas abordadasnas atividades do evento, sejam Grupos de Trabalho, Mesas Redondas ouespaços de sociabilidade. Afete-se!

Dia 03 (quarta-feira)

Cafuné (Curadoria) – Praça da Alegria/ UFPB – 15hsEm diálogo com: Credenciamento

Cafuné é o ato de acarinhamento realizado entre pessoas em algumasregiões do Brasil. É uma palavra brasileira que tem sua origem etimológicana língua do quimbundo na Angola. Apresenta a especificidade do ato de“catar a cabeça de alguém”. Geralmente ocorre como uma possibilidade depausa no cotidiano, de cuidado entre as pessoas queridas em frente às suasresidências (na frente da porta) ou dentro de casa. A performance consisteem oferecer cafuné em locais públicos. Trata-se de um deslocamento docontexto desse costume social para o contexto público e de passagem, umaespécie de teste na oferta de um ato íntimo num local de fluxo de pessoas.

Concepção: Líria MoraysPerformers: Líria Morays, Candice Didonet e Carolina Laranjeiras.

Dia 04 (Quinta-feira)

9:30 GT`s

Ato ou efeito de embranquecer, mídia manipulando nossos corpos (I416CA –GT56)Em diálogo com: GT56- Racismo no plural nas Américas: situando povos indígenas e afro-indígenas

Trazer uma consciência do corpo, cor de pele e cabelo. Como o corpo negroé facilmente manipulado pelas mídias e padrões embranquecidos.Muitas vezes não se encaixa nesse quadrado embranquecido. Muitas vezesé esquecido. Muitas vezes é.

Performers: Phil Meneses, Miguel Inseta, Ucla Botelho, Ikaro Max

13:00

O Diaspórico Regional Transviado (H101CA-GT44)Em diálogo com: GT44 – Música e Dança nos processos de mobilização coletiva e afirmaçãoda identidade

Performando a própria japonesidade/brasilidade transviada, dando voz a umtexto ancestral do antigo Reino de Ryukyu ou cantando um de seus côcospaulistanos, o cantor, performer e cientista social Victor K apresenta açõespoéticas, cantos ancestrais e composições autorais que atravessam e sãoatravessadas pelas questões das identidades/diferenças.O DIASPÓRICO REGIONAL TRANSVIADO é uma performance do cantor,performer e cientista social Victor K. Fruto de uma pesquisa artístico-auto-etnográfica de mais de 12 anos entre a música, o teatro e as ciências sociais,trata-se do desenvolvimento de sua performance anterior I AM EXODUS, umfragmento da performance NOMES, apresentado como parte integrante desua tese de doutorado em Ciências Sociais “Cantos da Memória Diaspórica”(Unicamp, 2015). A performance vincula-se ainda à comunicação “CantosDiaspóricos: artes performativas e políticas da memória” a ser apresentadapelo pesquisador no GT44. Música e Dança nos Processo de MobilizaçãoColetiva e Afirmação de Identidades.

Performers: Victor K, Eduardo Colombo e Tiago Viudes Barboza

14:00 MR e SE

Das Dores Peregrina (Curadoria) (F106CA – MR38)Em diálogo com: Mesa Redonda 38- Sofrimento, Política e Emoções

“Das Dores Peregrina” é uma personagem inspirada em brincadeiras ditas“populares”, nos conflitos fundiários do Brasil, em retirantes e romeirosdevotos. Esta “figura” (assim como são chamadas as personagens doCavalo-Marinho) é a expressão de experiências com mulheres decomunidades indígenas e quilombolas do sertão de Pernambuco, das quaisrealizam práticas religiosas que são influenciadas pelo universo católicoafroindígena. Tais “brincadeiras populares” e rituais mostram o poder emtranscender certas dificuldades da vida, ao mesmo tempo são expressões de

experiências de identidades e histórias de resistência, oferecendo lugar dereparação à certos conflitos sociais.

Concepção: Larissa Isidoro Serradela.Performers: Larissa Isidoro Serradela, Ivanilton Silva (Nito), Nivaldo AurelianoLéo Neto (Caju)

Mirada – Estudo n1 (Aud. 412 CCHLA – MR 14)Em diálogo com: Mesa Redonda 14- Estado, Políticas desenvolvimentistas e seus impactossobre territórios e modos tradicionais de vida

Entre dois pontos, uma linha. Tensa, móvel, variável. Ao longo de cada linha,uma relação. E a cada gesto, cada passo, cada movimento, a emergência denovos sentidos e qualidades. Teia, rede, trama. Força que liga e separa. Háum jogo de posições, por meio das forças de oposição em jogo. "Um corpo é,primeiramente, encontro com outros corpos" (Peter Pál Pelbart). Mas se todarelação é uma relação de força, que tipo de tensão essas forças permitemsustentar, de modo a permanecer em movimento? Mirada é um dosdesdobramentos da pesquisa de doutorado da antropóloga, professora edançarina Maria Acselrad (PPGSA/UFRJ), sobre a relação entre dança eguerra.

Performance: Maria AcselradEstrutura elástica: Anna Paula Secco

17:00

Rabeca, percussão e dança (CCTA)Em diálogo com: Abertura das fotografias do Prêmio Pierre Verger

Uma incursão por gêneros e ritmos nordestinos executados por rabeca epandeiro, ao estilo de antigos músicos de feira que alegravam essesambientes com sua musicalidade. Estímulo para a dança e a expressãocorporal. Será realizada uma apresentação musical com rabeca e percussãocom música instrumental. Apresentando incursões por gêneros nordestinos(xaxado, xote, baião e embolada) como estímulo para a descontração eexpressão corporal por meio do gestual e da dança.

Rabeca: João Nicodemos. Pandeiro: Ninno Amorim.

18:00

Experimento para desocupação (Curadoria) (CCTA)Em diálogo com: Abertura das fotografias do Prêmio Pierre Verger

Desocupação trata dos nossos excessos, dos transbordamentos que nosatravessam no cotidiano. Seja pelo acúmulo de tarefas, pelo consumo debens e serviços ou pelos afetos, a ideia é evidenciar o que nos sobra. Trata-se de uma instalação de natureza itinerante que pode fazer uso de algunsmateriais (mala, livros, papeis, relógios...)

Concepção e performance: Bárbara Santos

18:30 22:00

Sakura (Hall da Reitoria)Em diálogo com: Lançamento de livros

“Sakura”, em japonês flor de cerejeira, tem como tema a renovação da vida.A apresentação é composta por duas partes: a despedida do inverno e odesabrochar da primavera. O tema deste trabalho artístico é o movimentocíclico da vida, o mito da ressurreição presente em diferentes culturas.É uma proposta de improvisação em dança e música que busca proporcionarum encontro entre culturas. Os intérpretes dançarinos e músicos,generosamente compartilham com o público suas vivências artísticas, onde aarte popular contemporânea ocidental e a cultura tradicional oriental,marcada pela presença de instrumentos como o koto e flautas chinesa ejaponesa, dialogam em uma linguagem universal.

Performers:Alice Lumi (dança e koto)Fernando Pintassilgo (flauta chinesa e flauta japonesa)Mayara Satomi (koto)Naná Vianna (dança)Aretha Paiva (dança)Produção e Iluminação: Itamira BarbosaDireção Geral: Valeska Picado

Dia 05 (sexta-feira)

9:30 GT`s

Lebara (F107CA – GT38)Em diálogo com: GT 38- Interfaces contemporâneas dos estudos de rituais e performances

Lebara é um experimento performativo em construção que tem como mote oenfrentamento à demonização do culto às pombagiras. Entendemos esseestigma como efeito da colonização branca sob a face de sincretismoreligioso. A partir dos conceitos de ebó arte e rito performance, celebramos umritual dealimentação de pombagira dedicado à proteção de bichas, lésbicas,bissexuais, travestis, mulheres cis e trans que dia após dia são violentadasnas ruas de nossas cidades.

Performers: Phill Menezes, Sérgio Ferro, Laís Lacerda, Matheus Sol Sol eEmanuel Cururu.Registro audiovisual: Thiago Lima e Karina do Espírito Santo Produção: Yasmin Klein

Histórias que eu Ainda não Contei (H101CA – GT44)Em diálogo com: GT44 – Música e Dança nos processos de mobilização coletiva e afirmaçãoda identidade

O experimento coreográfico “As Histórias que eu Ainda não Contei” dizrespeito ao período no qual eu habitei no povoado quilombola Mussuca(entre janeiro e abril de 2015).A cena trata de questões relacionadas ao corpo, ao movimento e àsquestões das homossexualidades. O trabalho é uma possibilidade de sepensar a etnografia da dança para além do texto. A etnografia da dança,aqui, é possibilidade de produzir dança.Na verdade, a questão da etnografia como ficção foi tema trabalhado pormuitos autores no contexto antropológico. Meu objetivo é, portanto, nãoapenas reconhecer a potência dramática da etnografia como ficção, masencená-la. Faço dança com etnografias. Aquilo que chamo de antropologia-dança.

Ligado àquilo que se move: Victor D’OliveVinculado àquilo que se escuta: Renan Hubner

Relacionado àquilo que se veste: Theo

14:00 MR e SE

Toca-experimento errante no3 e conversa (B107CA – MR17)Em diálogo com: Mesa Redonda 17- Festa e festivalização no urbano contemporâneo: culturapopular, patrimônio imaterial e performance

A toca é um brinquedo em processo de formação. Um artefato cultural quedeseja perder o seu pertencimento a uma autoria. Deseja se perder namultidão. Neste formato, é uma instalação errante que investigapossibilidades de encontro em meio ao fluxo do cotidiano e a sustentação deum estado receptivo ao que se apresenta como emergência.“Toca – experimento errante n.3” e conversa é uma instalação nômade queintegra o processo de pesquisa denominado “Errância Passista”. Trata-se deuma intervenção sutil em espaços do cotidiano, um deslocamento de umabrincadeira de carnaval imaginada para dentro do cotidiano.A performer monta uma toca infantil em um ambiente de passagem depessoas, escuta músicas e movimenta sutilmente a toca dentro da mesma,carregando-a sem sair dela para outro espaço e repete a ação.

Performance e criação: Valéria VicenteOrientação: Daniela Maria Amoroso

18:00

Andestinos (Hall da Reitoria – Fórum 1)Em diálogo com: Fórum 1- Entre o Legislativo e o Judiciário: a política brasileira em debate

Performance de música e dança que mescla a linguagem urbana/modernacom instrumentos e ritmos das culturas tradicionais do Nordeste e dosAndes, nas peças autorais de compositores locais, como Paulo Ró, PedroOsmar e Alice Lumi. O programa contém: “Canto Cereal”, onde Paulomusicou em ritmo de cueca o poema de Águia Mendes, em homenagem aVictor Jara, compositor morto no golpe do Chile, em 1983; “Huayno para laluna”, outra dança da cultura andina, onde Paulo Ró quebra o ritmo usualnesse instrumental para Kena, siku, violão e charango; “Andestino”, paramarimbau, vocal, charango e piano, onde Alice Lumi tenta aproximar asterritorialidades em foco; “Ciranda”, para flauta, violão, piano e percussão, de

Paulo Ró; e “Piratas de Jaguaribe”, um frevo instrumental de Pedro Osmar,homenageando um bloco de carnaval do seu bairro.

Alice Lumi (Direção musical); Valeska Picado (Direção cênica); Juliana Linhares, Fábio Xavier (vozes); Nando Pintassilgo (kena, siku e flauta); João Nicodemos, Mayara Yuri (rabecas); Alice Lumi (charango e piano); Uirá Garcia (violão); Paulo Ró (percussão); Valeska Picado e Nana Viana (dança).

18:30 22:00

Crochê de Rua: experiências, intervenções e a urbanidade

A intervenção tem como objetivo proporcionar uma experiência ética eestética através da linha e da trama do crochê. Tratase de uma aplicação depeças de crochê em equipamentos urbanos que envolve o entrelace entre opatrimônio imaterial, ou seja, os saberes envolvidos na tecelagem, e opatrimônio material, que são as estruturas, monumentos e equipamentospresentes no cenário urbano. O público será convidado a refletir e aparticipar da instalação da intervenção, pois sentimos que estamos cada vezmais nos acostumando a viver na cidade como meros expectadores eacreditamos que a aplicação de cores a partir das tramas do crochêpossibilita que as pessoas vivenciem novas experiências cotidianas. As ações desenvolvidas pelo grupo Crochê de Rua, atuante na cidade deJoão Pessoa/PB, tem como mote a experiência coletiva de intervençãourbana, com o objetivo de evocar sentimentos de pertencimento, afetividadee alegria nas pessoas e nos próprios participantes. O grupo é movido pelavontade de ocupar espaços públicos e de se fazer sentir parte ativa dacidade, espalhando peças de crochês por ruas, muros, praças e lugares quetem certas restrições a outros tipos de expressão artística. Refletimos sobreas formas de romper paradigmas e de ter coragem, sendo mulheres, deintervir e expressar o que queremos e pensamos para contribuir com ummundo melhor e mais sociável.

Performers:Akene Shionara Cardoso da Silva, Bruna Tardetti Ortolan,Marina da SilvaTeixeira e Silvia Maria

O agora e o depois: o graffiti enquanto presente contínuo (CCTA)

Realizar uma intervenção artística - mais especificamente um graffiti -, emum suporte chamado cellograff em 15 minutos. Essa intervenção tem comoobjetivo trazer a ideia da efemeridade inerente ao graffiti, porém de formamais enfática, pois o suporte cellograff por si só já demonstra um estado deexistir mais vulnerável do que os muros da cidade. Diante disso ainterferência na arte feita alí pode ser mais frequente e veloz ao se compararcom os suportes habituais.A performance vai explorar o efêmero no graffiti. Farei o personagem que jáfaço habitualmente nas ruas, um gato, acompanhado do bomb da crew aqual pertenço chamado Freedas. Após o término da arte, haverá uma rápidainteração com o público, convidados a "passar por cima" do meu trabalho, asujarem com spray a arte pronta, simulando aquilo que o graffiti sofre na rua,sujeito a interagir com diversas outras formas de intervenção urbana como apixação e o lambe-lambe. O desfecho será o desaparecimento da obra pelaautora.

Performer: Thay PetitColetivo representado: Freedas Crew

Dia 06 (sábado)

9:30 GT`s

Entre o Céu e a Terra (B102CA – GT22)Em diálogo com: GT22- Cultura popular, Patrimônio e Performance

Entre o Céu e a Terra habita Alma: ser encantado que surge da união entreas figuras arquetípicas da Mulher Selvagem e do Bode Expiatório. Esta performance pretende problematizar aspectos sociais e religiososrelacionados ao processo de colonização do Brasil numa poéticacontemporânea que evoca a memória da nossa herança cultural e dialogacom o contexto sócio-político atual no qual estamos inseridos.Elementos presentes no folguedo do Cavalo Marinho compõem a basesimbólica da performance Entre o Céu e a Terra e também fazem parte dosprincípios norteadores da corporeidade do ser encantado Alma.

Concepção e performer: Luciana Portela

DefumAção SARA-VÁ pra Frente, Brasil! (E109CA – GT58)Em diálogo com: GT58- Religiões e percursos de saúde no Brasil hoje: as “curas espirituais”

Diante do excesso da energia Yang (“masculina”) que se apresenta no microe macro poderes da sociedade brasileira, propomos uma performanceholística através de incensos, cânticos e rituais inspirados nos rituais doSagrado Feminino para invocarmos a energia Yin (“feminina”), com aintenção de equilibrar essas forças que estão presentes na naturezaexterna/interna das pessoas, com a intenção em promover a saúde e a pazda nossa Democracia.

Performers: Mariana Uchôa, Mika Costa e Juan IsazaRegistro audiovisual: Milena Medeiros.

14:00 MR e SE

Corpos em fragmentos (F111CA – MR24)Em diálogo com: Mesa Redonda 24- Natureza, Cultura e Técnica: perspectiva de gênero e avirada ontológica

“Corpos em fragmentos” é uma performance onde o corpo dialoga com oplástico bolha, investigando a materialidade de ambos na tentativa desubverter as relações hierárquicas entre sujeito e objeto, colocando emquestão uma relação onde não haja submissão de um para com o outro. Oponto de partida do trabalho foram as falas de Stela do Patrocínio, transcritasem forma de poesia por Viviane Mosé no livro: Reino dos bichos e dosanimais é o meu nome. Stela do Patrocínio viveu boa parte de sua vida emdois centros psiquiátricos e teve em suas falas o reconhecimento de umapoética ao refletir sobre a vida, sua história, sua visão do mundo, reflexõescom relação ao sujeito, ao corpo. Em seus textos o corpo se sobressai, umcorpo fragmentado, sem forma, sem ordem. Há uma dinâmica em sua falaque permite encontrar um corpo que se faz e refaz. Nesse sentido, essaperformance procura por esse corpo em formação, em relação, um corpocoisa que tenta não se apresentar apenas como um sujeito, mas ao utilizar aimagem da coisa permite experimentar um corpo que se reinventa, que seforma e se deforma.

Concepção e performance: Mariana BatistaTrilha sonora: Fernando Deddos

17:00

Performance de um maracatu de Nação de Origem Afro e Ameríndia - Pé deElefante (B105CA- MR34)Em diálogo com:

Mesa Redonda 34- Religiões e espaço público

De 2005 a 2008 amigos do bairro de Mangabeira na Zona Sul da Cidade deJoão Pessoa, no Estado da Paraíba, trabalharam na construção deinstrumentos para criar um grupo percussivo com a intenção de torná-lo umMaracatu Nação. Seus sonhos se realizaram em novembro de 2011, quandoforam batizados pelo Maracatu Nação Estrela Brilhante de Recife,Pernambuco. Tornando-se assim o primeiro Maracatu de Nação do Estadoda Paraíba.Ser um Maracatu de Nação no Estado da Paraíba significa incluir traçosafros-ameríndios, já que a Paraíba sofre forte influência religiosa da África,através do Candomblé, e Indígena, através do Culto da Jurema Sagrada.

Nome: Maracatu de Nação Pé de Elefante

CÔRTERei: Eriberto CarvalhoRainha: Gina RosePrincesa: Clara AraújoPrincesa da Corte: Layla CecilaPrincesa da Nação: Maria JúliaPrincipe: João HenriqueImperador: Niaranjan do ÓImperatriz: Isabel CristinaDuque: Samuel AugustoDuquesa: Josilene FelintoDamas de Passo: Ana Carolina e LucianaCatirinas: Michelle Nascimento, Amanda Araújo, Gleicyane Santana.Lanceiro: José WagnerCaboclo: Kaio MiottiVassalo: Rodrigo da SilvaPorta Estandarte: Bruno Gonçalvez, Denilson José.

BATERIAMestre: FernandoContra Mestre: AndréAgbê: Andressa da Silva, Daiana Rodrigues, Erika Dayanne, Erika Dayanne, Karine Andréia, Karla Jeniffer, Neydjane Barbosa.Caixa: André Felipe, Herckman Emanoel, João Paulo, Lucas Gabriel, Mário Inácio, Vanildo Fernando.Gonguê: Yuriallis Fernandes.Tambor Mestre: Edilúcio, Rômulo de Oliveira.Tambores de Marcação: Danielle Cristine, Kátia Cristina, Lume Fajardo,Maria Robenilda, Neuri Luiz, Thaís Munholi, Vanildo Barros.Tambor de Repique: Emannuel da Silva, Jessika Cristina, Luanna Bettina,

Paulo Ricardo.Tambor de Virada: Ana Carolina, Ana Marcya, Leandro Roque, Leonardo Tomas, Rosenilha Fajardo, Thiago Ramos.

Noteamento (Aud.Reitoria – Conferência 2)Em diálogo com: Conferência 2- O preço da palavra. Capitalismo eletrônico-informático,economia da isca e googleismo

EXIJA NOTA FISCAL. EXIJA NOTA FISCAL. EXIJA NOTA FISCAL. Quantocusta? Quanto custa cada centímetro desse papel? Quanto custa fazer essepapel existir aqui dentro dessa máquina que o cospe para a inutilidadeincansavelmente em todo o mundo o tempo todo? O TODO. O MUNDO. OMUNDO TODO. Você deve EXIGIR todas as notas – notar sempre.Noteamento do que fazemos, sem falha ou corte de cobertura. Não precisamos de câmeras: os sensores já existem. Nós exigimos. EXIJA CÂMERA FISCAL. EXIJA DIÁRIO FISCAL. EXIJA. Exija sorrindo:você pode estar sendo filmado.

Concepção e performer: Fernando Hermógenes

18:00

Canto de Entrelugares(Hall da Reitoria-Assembleia da ABA)

Série Entrelugares do espetáculo “Canto de algum lugar” (2015), onde asterritorialidades se fazem presentes, entrelaçando um repertório comcanções da tradição oral e urbanas do Japão e Nordeste brasileiro. O roteiroatravessa um percurso construído a partir da ideia da canção “Canto do povode um lugar”, de Caetano Veloso, que tematiza o fluxo temporal: a passagemdo dia, o correr das estações, a transitoriedade e a mutação. Assim opotpourri Leque dos pássaros, inclui a canção minimalista “Pavão”, de PauloRó (PB) e Ronald Clever (MG), cantigas de ninar “Nanatsu no ko [Os setefilhotes]”, de Noguchi e Motoori, e “Sansa kroma/Cangoma”, da África do Sule dos quilombos. Segue-se o potpourri Estações, com as cantigas infantis“Akatonbo [libélula rubra]” e “A mão direita”. Finalizando “Balão”, de KanaAoki (Japão) e “Teishoku”, de Chico César (PB).

Performers:

Alice Satomi (Coordenação, regência e piano)Fábio Xavier e Cristiane Alves (Preparação vocal)Valeska Picado (Direção cênica)Fernando Pintassilgo (Flautas)Mayara Yuri (Rabeca e violino)João Pedro (Piano)

(22:00 - FESTA na Piollin)

La Negra

A performance foi criada a partir da poesia La Negra feita por Michel Costaem homenagem a cantora argentina Mercedes Sosa no ano de sua morte,em 2009. Mercedes Sosa foi apelidada de La Negra pelos fãs devido à suaascendência ameríndia. A encenação propõe um olhar poético sobre a maisconhecida voz dos "sem voz" e por isso a homenagem se dá com recortesde algumas músicas marcantes fazendo parte da narrativa cênica, assimcomo traz à tona a manifestação do sagrado através de elementosarquetípicos.

Bertrand Araújo (Direção)Michel Costa (Texto/sonorização)Cecília Retamoza (Atriz)Maria Juliana (Atriz/cantora)Ary Régis (Maquiagem)

Mulher, não há o que Temer

Performance drag contra as violências cotidianas que mulheres sofremdiariamente, atravessadas pela dor e pelo machismo que esmaga e mata. Adrag Cílios de Nazaré, mistura seu corpo drag à sua vivência como mulherperformer para falar sobre a fronteira do corpo e as dores de quem carrega osobrenome “mulher”. Chega, não temos nada para Temer! Basta de corposviolados por um CIStema patriarcal excludente que naturaliza a violência eapaga mulheres.Falar sobre as violências cotidianas das pequenas às gigantescas que nósmulheres sofremos. Não só nosso corpo é violado por um CIStema patriarcalexcludente, como nossas mentes são moldadas para que naturalizemos ounos acostumemos a não reivindicar nosso espaço e voz. Para além de umaviolência contra mulheres, esse é um ataque cotidiano ao feminino, mas oque é esse feminino? Misturo meu corpo dito de “mulher” gorda com meu corpo drag, que ousa

atravessar fronteiras identitárias e claro, também é punido por isso. Paradebater esses assuntos do campo do gênero, do corpo e dos afetos, usarei aperformance drag como instrumento. Cílios de Nazaré dublará um mashupde mulheres fortes e intensas como Ana Sucha, Elza Soares e Ava Rocha.

Performer Cílios de Nazaré: Monique Malcher, feminista, drag queen,escritora, mestranda em Antropologia pelo PPGA da UFPA (linha de pesquisaGênero e Sexualidade).