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ACIDENTE— Cen- to e quinze, pessoas mor- altura de 600 metros para dentro de um rio, no Paquistão Oriental. Somente, 35 corpos fo- ram retirados das águas até o momento. A em- presa á que pertence o ônibus informou, ho en- tahto, que haviam sido vendidas 115 passagens, e que o excesso lota- ção poderia ter "sido, a causa do acidente. NOVO CARGUEIRO Será lançado ao mar, dia 19, e cargueiro "M- rodalva", de 3.500 TDW, primeiro "mini- bulk" de uma série de 4, encomendados pela empresa amadora de cabotagem Casimiro Fi- lho ao estaleiro Caneco. Este tipo de navio é específico para cabota- gem por suas caracterís- ticas de/gránde capaci- dade de carga, pequeno calado e economicidade de operação. Sua aceita- ção está sendo compro- vada pelo fato de que, além dos 6 contrata- dos, o estaleiro recebeu pedidos para a constru- ção de mais 17 unida- dès para diversos arma- dores. USINA NUCLEAR O diretor-geral da Agên- cia Internacional de Energia Atômica AIEA sr. Sgvard Eklund, esteve, ontem, visitando a sede nova de furnas Centrais Elétri- cas, em companhia do sr. Upendra Gowami, di- retor-geral adjunto da AIEA e do Ministro Hé- lio Bittencourt» repre- sentante do Brasil junto à Agência Internacional de Energia Atômica em Viena. JUSTIFICAÇÃO O Ministro Júlio Barata disse ontem que p Bra- sil não aceitou a resolu- ção relativa a proteção e facilidades para os re- presentantes dos empre- gados junto às emprê- sas, votada e aprovada pelo plenário da reunião da Organização Interna- cional do Trabalho (OIT), em Genebra, "por- que não no Brasil, nem.na Constituição bra- sileira salvo nos ca- sos das comissões inter- nas de acidentes de tra- balho nenhuma lei que autorize representa- ção de empregados pe- rante as empresas. ' Bolsa reage com maior e avanço do IBV volume A Bolsa do Rio rompeu, ontem, o período de baixas que vinham marcando seu funcionamento, ultimamente, com avanço de 2,2 por cento para o IBV e bom aumento no volume de negociações. O anúncio do aumento de capital da Petrobrás, por bonificação e. subscrição, parece ter sido o ponto de partida da reação; mas a generalização das altas pode refletir uma atitude! mais otimista do mercado. Páginas, 12, 13 e 14 ' Café: CMN aprova saque careca para escoar O Conselho Monetário Nacional, reunido ontem em Brasília,, sob a presidência do Ministro Delfim Neto, autorizou a reabertura das operações denominadas "saques carecas" para facilitar o escoamento da produção de café do interior até aos portos de embarque. O Banco Central está também autorizado a refinanciar, através do redesconto, operações de café da nova safra, realizadas pela rode bancária privada. safra . ¦¦*•&:' r Pagino 7 s>+jtrn. oes, os ganhos na certa Petrobrás anunciou ren- .dimentos de 42 por cen- to para seus acionistas, dos quais 20 por cento sob a forma filhotes e 22 por cento por subs- criçãc. Mas muitos ou- tros ganhos estão chè- gando ao mercado: ... CBUM aprovou aumen- to de capital de 200 por cento, Petrominas em 100 por cento, e por ai afora.> Páginas 13 e 14 1 *-, ve novo -.'seguro O presidente do BNH encaminhou ontem ao Instituto de Resseguros do Brasil estudo feito por técnicos do banco é pela Fenaseg sobre alte- rações à serem introdu- zidàs na apólice do se- guro da venda de casa pelo Plano Nacional de Habitação. Do documen- to, consta o pedido de pagamento à vista do seguro. Página 7 Péfr^l^r EÜAtémèin dependência Contra a crescente de- pendência dos EUÁ ao petróleo estrangeiro, ò Deputado Robert^Price apresentou projeto de lei que destina 12,5% dos impostos para au- «nentar a exploração in- terna. Segundo o Conse- lho Nacional de Petró- lèo dos EUA, a escassez das fontes de energia no pais crescerá radical- mente em 1985. Página 9 Santa Cruz pede novo hospital Santa Cruz está nos no- vos planos da cidade. Fa- uwe muito em desenvol- ver a região. Em criar uma cidade industrial nos moldes mais modernos. Mas pouca gente sabe que o hospital de está a agonizar. Como os seus mais graves doentes. Um novo hospital —já em obras demora a ficar pronto: faltam 8 milhões de cruzeiros., . Página 5 Gibson e Paz Larin de acordo Na segunda etapa de sua viagem pela América Central, o Ministro Mário Gibson Barbosa, das Re- lações T5xteriores,£ssinou ontem com o Chanceler EI Salvador uma de- claração-conjunta, em que os tópicos principais' são protecionismo, Marinha Mercante, limite territo- rial marítimo e terror. 1 o fim do ano de 76 O Governo Federal vai acabar com as fave- Ias da Guanabara até 1076. A informação é do Sr. João Carlos Porto, representante do Banco Nacional da Habitação, na Companhia de Habitação Popular do Estado da Guana- bara, que. anunciou o emprego de recursos superiores a mais de 1 bilhão de cruzeiros pa- ra a construção de 80 mil novas unidades ha- bitacionais,. além das 40 mil construídas nos dois últimos anos. Áreas que somam 9 milhões de metros quadrados, segundo adian- tou o representante do BNH, vao ser utili- zadas para a construção de vários conjuntos e casas populares. Página 3 Guerrilha assalta aldeia na Argentina Um comando de 15 guerrilheiros, dividido em quatro carros, tomou, na madrugada de on- tem, a aldeia argentina de Sania Clara de Seguier, perto de Rosário, roubando o corres- pondente a 34 mil dólares do banco local. Os terroristas fugiram para a localidade vizinha de Funes, que foi, imediatamente, declarada zona militar, o que permitiu a prisão de seis deles e á recuperação de quase todo o dinhei- ro. Á operação militar realizada em Funes trata-se da primeira aplicação da nova legis- lação antiguerrilha decretada* por Lanusse. Página 15 As tensões que marcaram as relações diplomáticas entre os EUA e a China-Comunista foram quebradas, ontem, com o anúncio feito pelo - Presidente Richard Nixon de visitar, em maio de 1972, Pequim. As negociações foram preparadas durante a visita que o Conselheiro da Casa Branca, Henry Kissinger, fêz à China, tendo na ocasião recebido o convite do Primeiro-Ministro ChouEn Lai para que o presidente dos EUA visitasse Pequim. Falando perante uma cadeia de rádio e televisão; Nixon afirmou que a viagem era por êle encarada "como uma jornada de paz, não somente para esta geração, mas para as futuras gerações de todo O: murido-Y ., Página 16 Estados Unidos propõem acordo para Indochina A delegação norte-americana à Con- ferência de Paz em Paris sugeriu on- tem, novamente, uma reunião secreta para negociar o fim conflito na In- dochina. Ao mesmo tempo qüe a ati- tude dos Estados Unidos era qualifi- cada pelos observadores como "um novo enfoque da situação", continua- vam sendo discutidas as últimas pro- postas de paz apresentadas pelos re- presentantes do Vietcong. Página 16 ¦ . i 'fr^^^^J^^_....:. ;;:-tV.- ,^:..-:,L- .;u;- 7^,r...„..- ; '''ÊÊBmzWÈ, i^WmmWmm ÉHl¦ li p fiHK J||§i :mm TÊÈ wWÊâlÊÈÊÊÊSÈ t Um manifestante anti-semita e anticomunista, Untou atacar Daniel Ellsberg e sua mulher auando eles entravam naòôrte de Boston, onde Ellsberg foi prestar depoimento sobre os documento!isecretos do Vel tágono: (Radiofoto AP) Saiba como vivam ¦• comunidade» "Mppfes" na Califórnia. Vtva numa delas durante uma •emana. Conheça seus ritos. Seus métodos de sobrevivência, sua filosofia, sua organização. . UM NO VO MUITOO NASCE NA CALIFÓRNIA. Seria este o mundo do Século 21 ? AMANHA, ho ANEXO ^HLaV^^^a^La^B^P^»$^^ffi^^B^n@iHLaH HEs-f*!*''-Sm] mm Morreu Romeu rÊle passava meses sem errar um passe." Tinha um drible mágico e uma visão de jogo incomum. Antes de tudo, era bom. Morreu ontem, em São Paulo. Sua vida está nas páginas 2 e 3. mwum ;L' æl taittaaxMt ) A Arca (acima), quadrinhos, horóscopo e cruzadas. Na página 6 ROTEIRO CINEMAFár. 4 TEATROTis- i RESTAURANTESFar. 4 BARES" Pár. 3 TELEVISÃOParT~5 anexo Detran muda trânsito na Francisco Bicalhopara ajudar as obras da Central Página -6 1 ¦¦"j^^^.j,-^-^-^.--.- ¦ <xs ^r-ii:'m~^.v;.'.', _.. ^ ^. -. ... . .. .. -

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AEROPORTO-a B ^ ^feí^S* talbeIa c regulamento do I Campeonato Nacional de FutebolAv.^èa.rfllBUH l»f flu anua» Mglno 20

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N.» KM*J^reto da ManhãNIXON VISITARÁ A CHINA

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CDLUNA1 UMCOlIOUA —'' 0'

Banco de Exportação «Importação dos EstadosUnidos (Eximbank) au-torizou boje um emprés-timo de 900 mil dólaresdestinado a financiarparte das compras deequipamentos nos Esta-dos Unidos pela Compa-nhia Siderúrgica daGuanabara (Cosigua).

Ao mesmo tempo oBanco, Um órgão do go-vêrno dos Estados Uni-dos, aprovou a conces-são de um aval para em-

firéstimos no mesmo va-

or. A Cosigua preten-de gastar dois milhõesde dólares na compradesses equipamentos.

O empréstimo serápago em 14 prestaçõessemestrais a partir de15 de dezembro de ...1973, com juros de 6%ao ano. (Washington,UPI.)

ACIDENTE— Cen-to e quinze, pessoas mor-

altura de 600 metrospara dentro de um rio,no Paquistão Oriental.Somente, 35 corpos fo-ram retirados das águasaté o momento. A em-presa á que pertence oônibus informou, ho en-tahto, que haviam sidovendidas 115 passagens,e que o excesso dé lota-ção poderia ter "sido, acausa do acidente.

NOVO CARGUEIRO— Será lançado ao mar,dia 19, e cargueiro "M-rodalva", de 3.500TDW, primeiro "mini-bulk" de uma série de4, encomendados pelaempresa amadora decabotagem Casimiro Fi-lho ao estaleiro Caneco.

Este tipo de navio éespecífico para cabota-gem por suas caracterís-ticas de/gránde capaci-dade de carga, pequenocalado e economicidadede operação. Sua aceita-ção está sendo compro-vada pelo fato de que,além dos 6 já contrata-dos, o estaleiro recebeupedidos para a constru-ção de mais 17 unida-dès para diversos arma-dores.

USINA NUCLEAR —O diretor-geral da Agên-cia Internacional deEnergia Atômica —AIEA — sr. SgvardEklund, esteve, ontem,visitando a sede nova defurnas Centrais Elétri-cas, em companhia dosr. Upendra Gowami, di-retor-geral adjunto daAIEA e do Ministro Hé-lio Bittencourt» repre-sentante do Brasil juntoà Agência Internacionalde Energia Atômica emViena.

JUSTIFICAÇÃO —O Ministro Júlio Baratadisse ontem que p Bra-sil não aceitou a resolu-ção relativa a proteçãoe facilidades para os re-presentantes dos empre-gados junto às emprê-sas, votada e aprovadapelo plenário da reuniãoda Organização Interna-cional do Trabalho(OIT), em Genebra, "por-que não há no Brasil,nem.na Constituição bra-sileira — salvo nos ca-sos das comissões inter-nas de acidentes de tra-balho — nenhuma leique autorize representa-ção de empregados pe-rante as empresas. '

Bolsa reage com maiore avanço do IBVvolume

A Bolsa do Rio rompeu, ontem, o período de baixas quevinham marcando seu funcionamento, ultimamente, comavanço de 2,2 por cento para o IBV e bom aumento novolume de negociações. O anúncio do aumento de capitalda Petrobrás, por bonificação e. subscrição, parece ter sidoo ponto de partida da reação; mas a generalização das altaspode refletir uma atitude! mais otimista do mercado.

Páginas, 12, 13 e 14 '

Café: CMN aprova saquecareca para escoar

O Conselho Monetário Nacional, reunido ontem em Brasília,,sob a presidência do Ministro Delfim Neto, autorizou areabertura das operações denominadas "saques carecas"para facilitar o escoamento da produção de café do interioraté aos portos de embarque. O Banco Central está tambémautorizado a refinanciar, através do redesconto, operaçõesde café da nova safra, realizadas pela rode bancária privada.

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na certaPetrobrás anunciou ren-.dimentos de 42 por cen-to para seus acionistas,dos quais 20 por centosob a forma dé filhotese 22 por cento por subs-criçãc. Mas muitos ou-tros ganhos estão chè-gando ao mercado: ...CBUM aprovou aumen-to de capital de 200 porcento, Petrominas em100 por cento, e por aiafora. >

Páginas 13 e 14

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-.'seguroO presidente do BNHencaminhou ontem aoInstituto de Ressegurosdo Brasil estudo feitopor técnicos do banco épela Fenaseg sobre alte-rações à serem introdu-zidàs na apólice do se-guro da venda de casapelo Plano Nacional deHabitação. Do documen-to, consta o pedido depagamento à vista doseguro.

Página 7

Péfr^l^rEÜAtémèindependênciaContra a crescente de-pendência dos EUÁ aopetróleo estrangeiro, òDeputado Robert^Priceapresentou projeto delei que destina 12,5%dos impostos para au-«nentar a exploração in-terna. Segundo o Conse-lho Nacional de Petró-lèo dos EUA, a escassezdas fontes de energia nopais crescerá radical-mente em 1985.

Página 9

Santa Cruzpede novohospital

Santa Cruz está nos no-vos planos da cidade. Fa-uwe muito em desenvol-ver a região. Em criar láuma cidade industrial nosmoldes mais modernos.Mas pouca gente sabe queo hospital de lá está aagonizar. Como os seusmais graves doentes. Umnovo hospital —já emobras — demora a ficarpronto: faltam 8 milhõesde cruzeiros.,

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Gibson ePaz Larinde acordo

Na segunda etapa de suaviagem pela AméricaCentral, o Ministro MárioGibson Barbosa, das Re-lações T5xteriores,£ssinouontem com o Chancelerdè EI Salvador uma de-claração-conjunta, em queos tópicos principais' sãoprotecionismo, MarinhaMercante, limite territo-rial marítimo e terror.

1

o fim do ano de 76O Governo Federal vai acabar com as fave-Ias da Guanabara até 1076. A informação édo Sr. João Carlos Porto, representante doBanco Nacional da Habitação, na Companhiade Habitação Popular do Estado da Guana-bara, que. anunciou o emprego de recursossuperiores a mais de 1 bilhão de cruzeiros pa-ra a construção de 80 mil novas unidades ha-bitacionais,. além das 40 mil já construídasnos dois últimos anos. Áreas que somam 9milhões de metros quadrados, segundo adian-tou o representante do BNH, vao ser utili-zadas para a construção de vários conjuntose casas populares.

Página 3

Guerrilha assaltaaldeia na ArgentinaUm comando de 15 guerrilheiros, dividido emquatro carros, tomou, na madrugada de on-tem, a aldeia argentina de Sania Clara deSeguier, perto de Rosário, roubando o corres-pondente a 34 mil dólares do banco local. Osterroristas fugiram para a localidade vizinhade Funes, que foi, imediatamente, declaradazona militar, o que permitiu a prisão de seisdeles e á recuperação de quase todo o dinhei-ro. Á operação militar realizada em Funestrata-se da primeira aplicação da nova legis-lação antiguerrilha decretada* por Lanusse.

Página 15

As tensões quemarcaram asrelações diplomáticasentre os EUA e aChina-Comunistaforam quebradas,ontem, com oanúncio feito pelo -Presidente RichardNixon de visitar, emmaio de 1972,Pequim. Asnegociaçõesforam preparadasdurante a visita que oConselheiro da CasaBranca, HenryKissinger, fêz à China,tendo na ocasiãorecebido o convite doPrimeiro-MinistroChouEn Lai para queo presidente dos EUAvisitasse Pequim.Falando perante umacadeia de rádio etelevisão; Nixonafirmou que a viagemera por êle encarada"como uma jornadade paz, não somentepara esta geração,mas para as futurasgerações de todoO: murido-Y

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Estados Unidos propõemacordo para Indochina

A delegação norte-americana à Con-ferência de Paz em Paris sugeriu on-tem, novamente, uma reunião secretapara negociar o fim dó conflito na In-dochina. Ao mesmo tempo qüe a ati-tude dos Estados Unidos era qualifi-

cada pelos observadores como "umnovo enfoque da situação", continua-vam sendo discutidas as últimas pro-postas de paz apresentadas pelos re-presentantes do Vietcong.

Página 16

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Um manifestante anti-semita e anticomunista, Untou atacar Daniel Ellsberg e sua mulher auando elesentravam naòôrte de Boston, onde Ellsberg foi prestar depoimento sobre os documento!isecretos do Veltágono: (Radiofoto AP)

Saiba como vivam¦• comunidade» "Mppfes"na Califórnia. Vtvanuma delas durante uma•emana. Conheçaseus ritos. Seus métodosde sobrevivência, suafilosofia, sua organização. .

UM NO VO MUITOONASCE NA CALIFÓRNIA.Seria este o mundo doSéculo 21 ?

AMANHA, ho ANEXO^H LaV^^^a^La^B^P^»$^^ffi^^B^n@iH LaH

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MorreuRomeu

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sem errarum passe." Tinhaum drible mágicoe uma visãode jogo incomum.Antes de tudo,era bom.Morreu ontem, emSão Paulo. Suavida está naspáginas 2 e 3.

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A Arca (acima), quadrinhos, horóscopo e cruzadas. Na página 6

ROTEIROCINEMA Fár. 4TEATRO Tis- iRESTAURANTES Far. 4BARES " Pár. 3TELEVISÃO ParT~5

anexoDetran muda trânsito na Francisco Bicalhopara ajudar as obras da Central

Página -6

1

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Correio da Manhã* Mo da Janeiro, trata-fclra, H-7-1171 — Ano l.xxi — N.» 24.041

O mar e os nos

iARTI-

CULAÇAOECONÔMICA

LIQUIDARO ARCAÍSMODOS PORTOS

UMA NOVACONS-

CIÊNCIADO

PROBLEMA

Sc partirmos do conceito de que o desenvolvimentoeconômico exige a circulação cada vez mais acelerada dariqueza socialmente produzida, compreenderemos a im-portância que a política de transportes assume no contextoda decolagem desenvolvimentista. l\de lana caprina queos transportes são as artérias de um pais. A experiência¦ ue sofremos, no decurso da última Grande Guerra, quan*

Io a Nação esteve praticamente seccionada, é o melhortestemunho de que a sua integração social e a articulaçãode sua economia dependem basicamente de sua rede detransportes e do seu sistema de comunicações. O extraor*dináno desenvolvimento que, a partir daquela data, adqui-riram as nossas rodovias e nosso sistema de transportesaéreos vieram, até pela força do contraste, colocar em telaos problemas relacionados com outros meios de transpor*tes de superfície, sobretudo os que servem às grandes dis*tâncias, na locomoção de cargas pesadas. O desempenhodo caminhão e do avião de cargas, embora encarecendo osfretes, alertou-nos para o ataque aos pontos de estrangu-lamento dos transportes ferroviários e marítimos. O Go*vérno instaurado a partir de 1964, acionando medidas derenovação de nossa infra-estrutura, não ficou indiferentea essa problemática. Equacionou, inclusive, a questão doaproveitamento econômico' de nossas grandes aquavias,com o propósito de dinamizar uma dádiva natural relegadaao abandono.

Na II Reunião dos Capitáes-dos-Portos do Brasil, orarealizada nesta Cidade-Estado, o diretor do DepartamentoNacional de Portos e Vias Navegáveis sugeriu a reformu-lação da nossa legislação portuária. Revelou, na oportuni*dade, que é disposição do Governo criar empresas de eco*nomia mista para administrar os nossos principais ancora*douros. E, para surpresa de muitos, mostrou que 91% dosportos brasileiros não têm profundidade suficiente paraatender à Marinha Mercante. Essa revelação aponta parao grau de obsolência do sistema que, pelo seu arcaísmo,impede seja êle operado em termos de racionalidade, por*tanto, de produtividade. Não é só o crescimento de frotamercante, resultante da expansão dá indústria naval, quereclama a modernização do sistema. As riquezas de nossaplataforma submarina e, agora, o mar de 200 milhas, re*comendam o equacionamento estratégico dos problemasdos nossos "por tos, tanto quanto a necessidade de incrémen-tarmos o uso de navios para o transporte da produção na*cional. Mas a política de modernização dos portos nãp sedeve fazer isolada do problema das aquavias. Sabemos queo custo do transporte fluvial é de 1/10 e de 1/15 do ferro*viário e do rodoviário. Essa decalagem precisa ser corri-gida, dentro de unia política global que contemple tantoos nossos rios quanto o nosso litoral. A ligação do Bálticoao Mediterrâneo, feita pela União Soviética — lembrou oalmirante Zevi Boghosian — indica o significado que asaquavias têm para o desenvolvimento econômico. Cami-nhos que andam, na definição pascaliana, os rios pedem,como complemento de sua dinamização, a reestruturaçãoda rede portuária, como condição do seu total aproveita-mento econômico. ,

Esse binômio — mar e rios — não pode mais ser postoem segundo nivel, nas ações destinadas a impulsionar onosso crescimento econômico. Ê de registrar, como indí-cio dos novos tempos, o grau de sensibilidade'que o Govêr-no vem manifestando para os problemas nele implícitos.

^^ I ÇIT^^D Hoje e todas as sextas-^^ „. ^^'^ feiras, a última página

JU QJ do Jornal de Serviço é

C^iYiVN j inteira de "O Leitor

MKI m\J dá as Cartas"Entretanto, temos plena cons-

ciência de que nada de útil e du-.radouro poderá ser criado e forta-lecido se não contar com a presen-ça das principais lideranças emnosso País, entre as quais se des-tacam V. Sa. e sua empresa.

Poderíamos mencionar váriosproblemas comuns ao empresáriode imprensa escrita que estariampor merecer, um estudo conjunto.Mas, apenas à guiza de ilustração,mencionamos o caso concreto dapromulgação do Decreto n.° 68.555,de 28/4/71, publicado no DiárioOficial da União do dia seguinte eque, revogando o Decreto 66.125, -de 28/1/70, dificultou sobremanei-ra os processos de isenção para aimportação de produtos e mate-riais indispensáveis à nossa ativi-dade. O Decreto a que nos referi-mos foi promulgado sem que nin-guém. contra êle se levantasse e jáagora está embaraçando o funcio-namento normal das empresas jor-nalísticas.

Por essas razões. Dr. Nasci-mento Brito, entendemos ter che-gado o momento de se fundar noBrasil uma associação de classe ca-paz de .congregar os empresáriosda imprensa escrita, a fim de que,.através da comunicação, da solida-riedade e do fortalecimento recí-proco. possam melhormente defen-der suas prerrogativas e direitos.

Sabemos que essa proposiçãoserá recebida por V. Sa. pom com-preensão e com entusiasmo e, des-de logo, fique certo de poder con-tar no extremo Sul do País com anossa colaboração permanente edas empresas que dirigimos.

Como se trata de um assuntoque a todos nós interessa, estamostomando a liberdade de enviar có-pia da presente aos principais ho-mens de imprensa em nosso País,buscando com isso apressar o ini-cio efetivo dos trabalhos para aorganização dessa entidade.

Maurício Sirotsky SobrinhoPresidente"

IsolamentoEndereçada ao presidente da

Associação Interamericana de Im-prensa — Au — sr. FranciscoNascimento Brito, recebemos a se-guinte carta, do sr. Maurício Si-rotsky, presidente da "Gaúcha —Gráfica e Editora Jornalística S/A",que transcrevemos na íntegra:"Prezado Senhor,

Temos o prazer de compare-cer ante V. Sa. levando-lhe umaproposição que, certamente, mere-cera de sua parte todo o apoio eliderança indispensáveis.

Durante o período em que mi-litamos como dirigentes de veí-culos de comunicação, notamoscom melancolia a falta de unidadeda classe dos empresários de jof-nais na, defesa de seus interessescomuns.

Como também dirigimos noSul do País emissoras de rádio etelevisão constatamos que nessaárea já existem entidades capazesde representar coesamente os ra-diodifusores, embora as deficiên-cias naturais que se encontram emorganizações dessa espécie. A As-sociação Brasileira de Emissoras deRádio e Televisão — Abert — ea Associação Brasileira de Emisso-ras de Televisão — Abrat — témconseguido ao longo de suas exis-tências galvanizar em torno delasos interesses comuns dos radiodi-fusores.

Por outro lado, na imprensaescrita o que se nota é o esforçoisolado dos empresários na defesade suas prerrogativas, esforço esseque, por ser isolado, não pode ter'as dimensões de um procedimentocomum de tòda,a classe.

V. Sa., melhor do que nin-guém, pela sua condição de presi-dente da Associação ínteramerica-na de Imprensa, deve estar cienteda necessidade de organizaçõesrio^a natureza.

COLUNADOIS

#) FUNDO DE GARANTIAO Sr. Rubens Costa re-

velou onttm — pela primei-ra vez — qut o Fundo deGarantia por Tempo de Ser-viço, desde o inicio de seufuncionamento até o primei-ro semestre deste, ano, Jácreditou aos milhões de as*salarlados que nele tom con-tas 2 bilhões de cruzeiros, atitulo de correção monetária,além de outros 800 milhõessob a forma de juros. Desta-cou que, sem a correcio mo*netárla, os depósitos feitos noFGTS teriam nesses anos devigência perdido aquilo va-lor, acentuando que isso pro-va como a correçfio funcionaa favor das economias pou-padas. Quanto aos Juros, fri-sou que lão a parto real doganho obtido pelos deposl-tantes. No tempo da establll-dade — acrescentou — talnão ocorria, pois o valor dalndenlzaçfio ficava sujeito àdesvalorização da moeda esem contar juros.

INDEPENDÊNCIA —Na tarde de hoje, o Gover*nador Chagas Freitas, o Cel.Otávio Costa, Chefe da As-sossorla Especial de Rela-ções Públicas da Presidênciada República, e o DeputadoPascoal Citadino, Presidenteda Assembléia Legislativa,vão se reunir no PalácioGuanabara, iniciando a pro-gramaçfio das comemoraçõesque vSo marcar, no Estado, apassagem dos 150 anos da In-dependência do Brasil, em1972. O Cel. Otávio Costamanterá idênticos contatoscom todos os demais gover-nadores, no sentido de quecomo recomendou o pre-sldente Mediei — as come-morações do sesquicentená-rio sejam expressivas.

PSICOLOGIA CLINICA"Psicologia Clinica,, será

o tema da conferência que omédico Vasco Vaz pronun-ciará no próximo dia 22, às14 horas, no Ministério daJustiça, no auditório da RuaSenador Dantas.

CASTRO ALVES — AAssembléia Legislativa daGuanabara, em sessão espe-ciai, reverenciou, ontem, amemória de Castro Alves,pela passagem do centenáriode morte do grande poeta.Discursaram os DeputadosGama Lima (autor do re-querimento); Rubem Doura-do, Frederico Trota e SérgioMaranhão. Em nome da fa-milia de Castro Alves, dis-cursou agradecendo o Pro-fessor Otávio Faria Souto.

HISTÓRIA DA MEDICI-NA — Especialmente dédi-cada à memória de OsvaldoCruz, inrtrodutór da Medicinaexperimental e do sanitaris-mo no Brasil, circulou a Re-visto BraaUelra de Históriada Medicina, órgãooficial doInstituto que leva o mesmonome, presidido pelo Profes-6or lyolino de Vasconcelos.Os Professores Francisco Ro-cha Lagoa, atual Ministro daSaúde, e Raimundo de Bri-to, ex-titular dessa pasta, co-laboram nesse número, entreoutras autoridades em mate-ria médica.m CAVALO CRIOULO —Fazendeiros gaúchos queremdar um"cavalo crioulo parao "rei" Pele, com encilha-mento de luxo. A idéia sur-giu quando os promotores doNono Rodeio Crioulo Inter-nacional, que se vai realizarna cidade de Vacaria, reuni-ram-se a fim de preparar acompetição. Ficou decididoque um grupo de fazendei-ros vai a São Paulo oferecero presente e convidar o maiorjogador de futebol do mun-do a assistir ao rodeio.m ARTE E ACO — MlchaelGross, escultor que figura narepresentação de Israel à XIBienal de São Paulo, }á seencontra na capital paullstopreparando suas esculturas:tratam-se de três colossaisconstruções de aço, com altu-ra variando entre 4t6 me-tros. Pelas suas dimensões,as obras serão expostas naparte externa da Bienal, queserá inaugurada a 4 de se-tembro deste ano. Entretan-to, em face das dificuldadespara obtenção das chapas deaço, o sr. Francisco Mataraz-zo Sobrinho, presidente daFundação Bienal de São Pau-Io, solicitou ajuda à Cosipa.O engenheiro Mário LopesLeão, presidente da empresa,atendeu à solicitação e jácolocou as chapas de aço deque necessita à disposição doartista. A representação is-raelense à Bienal, além deGross, é integrada tambémpor Osias Hofstateer e Mor-decai Moreh.0 LOTERIA — O DeputadoMoacir Chiesse (Arena-RJ)dirigiu apelo ao GovernadorRaimundo Padilha, no senti-do de que sejam colocadasem prática providênciasdestinadas a refortalecer aLoteria do Estado do Rio. ALoteria — disse — possui fi-nalidades sociais e sua ex-tinção acarretará uma sériede problemas para o Estadodo Rio de Janeiro.

O Presidente da República baixou atoregulamentando a elaboração e oregistro da lotação de cargos eempregos dos órgãos da administra-ção pública federal. Em outro decre-to, estabeleceu normas para o slste-ma de auditoria nos órgãos Integran-tes do sistema do pessoal civil daadministração.

BRASIL

Protecionismo é combatidopor Brasil e El Salvador

Ao encerrar ontem sua estada de doisdias em El Salvador, o Ministro das Rela-ções Exteriores do Brasil, Mirlo SibsonBarbosa, que segue hoje para Honduras,assinou com o Vice-Chanceler GutllermoPaz Larln uma declaraçfio-conjunta emque os dois paises manifestam sua preo-cupação com as tendências protecionistasque se manifestam em alguns países in-dustrlallzados e que ameaçam afetar nega-tlvamento os níveis de comércio e esforçodos países da América Latina em prol deseu desenvolvimento.

São os seguintes os principais temasconstantes da declaração:

— Apoiar a realização de uma rcu-nigo extraordinária da Ceda antes da XISessão da Junta de Comércio e Desenvol-vimento dà Unctad, para que os países la-tino-amerleanos possam melhor coordenarsua posiçfio quanto aos temas que deverãoser incluídos na agenda.

— Criar condições que facilitem atransferência de tecnologia para os paisesem desenvolvimento, bem como a impor-tância do estimulo à pesquisa e á lmplan-tação de tecnologias próprias.

— Adotar um sistema de preferên-cias gerais, não-reclpracas e não-discrimi-natórias, em favor dos produtos manufa-turados e semlmanufaturados origináriosdos países em desenvolvimento.

4 — Assistir, promover e protegersuns Marinhas Mercantes, para asseguraruma participação crescente e substancialdas bandeiras dos citados paises em seusrespectivos tráfegos fundamentais.

8 — Reiterar o direito e o dever dosEstados ribeirinhos de fixar a extensão desua jurisdição sobre o mar adjacente asuas costas, para a preservação e explora-çfio racional de seus reeursos.

— Condenar a violência em todasas -suas formas e. em especial, os atos deterrorismo, que sfio delitos comuns contradireitos fundamentais da pessoa humana.Reiterar que é dever dos Estados colabo-rar nos planos, bilateral, regional e mun-dlai para a erradicação das diversas mo-dalldadei de violência, assim como a pre-venção e repressão dos crimes terroristas.

— Criar uma Comissão Mista Bra-sll-El Salvador para aumentar o intercâm-bio e diversificar as pautas de exportação.

— Celebrar acordo através do qualo Brasil se dispõe a conceder a cidadãossalvadorenhos cursos ou estágios de for-mação e bolsas de estudo para treinamen-to, aperfeiçoamento ou especialização, cmmatérias ou técnicas prioritárias do de-senvolvimento econômico e social.

— Aprofundar o intercâmbio cultu-ral entre os dois paises através de missõesintelectuais, docentes e artísticas

Governador ainda naopode vender bens da GB

Somente a partir de hoje será Iniciadaa segunda discussão do projeto do governoque solicito autorização para vender benspatrimoniais do .Estado e contratar créditos,os duas operações até o montante de 200milhões de cruzeiros cada uma.

A matéria fora aprovada apenas em pri-meira discussão — pela diferença de umvoto — na sessão de terça-feira e ontemvoltou à Ordem do Dia. Recebeu entretantoemendas de plenário da bancada da Arena,na tentativa de obstruir sua tramitação. Aapresentação de emendas.ocasionou o adia-mento da votação para a tarde e a noitede hoje, conforme revelou o Deputado MacDowell Leito de Castro, líder do governo.

Entre as emendas apresentadas destaca-se a do Sr. Vllmar Palls que estabelece queo governo estadual nao poderá vender asações que possui da Petrobrás. De outrolado, o Sr. Álvaro Vale disse à liderança dogoverno que somente poderia votar a pro-posição caso fossem especificados os bens aserem vendidos e os contratos de crédito aserem feitos, conforme determina a Consti-tulção da Guanabara,

O Sr. Carvalho Neto, primeiro suplenteda bancada da Arena na Assembléia Legis-

latlva, disse ontem. que existe no Estado"um verdadeiro complô para impedir-lheque assuma a cadeira no lugar do Sr. Elclde Carvalho, pois toda a vez que desejo ocumprimento concreto da decisão do Trlbu-nal Superior Eleitoral que anulou a urna4.782, encontro as maiores barreiras pelafrente na área do Tribunal Regional Elei-toral".

O Sr. Carvalho Neto, que ontem deuentrada com novo recurso junto ao TSE,desta feita apresentando erro de soma —menos 40 votos paia a legenda da Arena —nos mapas finais do TRE, acusa o gover-nador do Estado dê participar do complô.

— Tudo isso — prosseguiu — porque sea Arena fizer mais um deputado, o governoperde a maioria de dois terços que possuina Assembléia Legislativa. Atualmente, aoposição no Estado nada poae fazer. Comapenas 14 deputados contra 30, nao conse-gue sequer constituir uma Comissão Parla-mentar de Inquérito ou convocar um secre-tário. Mas com 15 representantes — fina-lizou — a maioria não teria meios de lm-pedir que se ampliasse a fiscalização opo-slclonista sobre a administração estadual.

MDB está sem número no comandoO MDB deverá reunir, no próximo dia

27, seu Diretório Nacional, para preenchercinco vagas que há na Comissão ExecutivaCentral e, agora, a deixada também peloDeputado Adolfo de Oliveira, antigo se-crctário-geral oposicionista, que sé des-ligou do partido. Nos termos da Lei Or-gânica ainda vigente, o órgão do comandoexecutivo da Oposição, originalmente deonze membros, não possui mais numeropara deliberações.

A Coinlssão Executiva do MDB per-deu os seguintes elementos, a partir daseleições de 1970: Senadores Josaíá Marl-nho, Nogueira da Gama, José Ermirio deMorais, Argemiro Figueiredo e Oscar Pas-sos (que concorreram à reeleição, mas fo-ram derrotados) e o Deputado Adolfo deOliveira.

Entre os que deverão ser indicados pa-ra o comando partidário, figuram os Srs.Tales Ramalho (para o cargo de secreta-rio-geral), Adalberto Sena, para a primei-ra vice-presidência, é Laerte Vieira.

De acordo com a nova Lei Orgânica,a ser sancionada hoje, pelo presidente daRepública, os órgãos de comando nacionaldos partidos políticos passarão de onze pa-ra quinze elementos.

A respeito da decisão do DeputadoAdolfo de Oliveira, o presidente do MDB,Sr. Ulisses Guimarães, lembrou, em notaà' imprensa, que "a fidelidade ao programado partido, soberanamente estatuído porconvenção nacional do MDB, foi condiçãofundamental para que, nas ejéições de1970, se indicassem seus candidatos ao Se-nado, à Câmara Federal, às AssembléiasLegislativas, às Câmaras e às PrefeiturasMunicipais."

— Os diretórios nacional, regionais emunicipais, bem como os que, eleitos, fo-ram investidos de mandato popular —prossegue o Sr. Ulisses Guimarães — têmobedecido às determinações emanadas doprograma partidário e do compromisso as-sumido perante os correligionários eleitores,desempenhando o dever oposicionista comdedicação, sacrifícios e até riscos, na lutapela normalidade democrática.

Ao que afirmou o .dirigente oposirio-nisla, "o que fortalece o partido é a coe-são, a firmeza no cumprimento de seusprincípios." (Sucursal de Brasília.)

Atitude não surpreendeuApreciando os episódios que levaram o

Secretário-Geral do MDB, Sr. Adolfo deOliveira, a abandonar o partido, o ex-Pre-

sidente do partido oposicionista, Sr. OscarPassos, afirmou ontem que "não se sur-preendeu com a atitude daquele parlamen-tar, que vinha, de há muito, dissentlndo dalinha programática do partido".— Eu não creio — disse Oscar Passos— que o Deputado Adolfo de Oliveira te-nha deixado o MDB. pelo simples gosto deaderir à Arena, pois se assim tivesse sidoêle não teria ao menos ingressado nas fi-lelras da Oposição. Penso que sua atltu-de reflete, com efeito, seu próprio estadode espirito, pois êle sempre desejou alterara linha de motivação política do partidoque escolhera. Como não tivesse alcançadoseus objetivos, tomou o rumo que lhe pa-receu mais correto.

O Sr. Oscar Passos achou, contudo,que o MDB não poderia seguir a orienta-ção daquele seu ex-correligionário. "Eunão creio que o MDB possa fazer menos doque está fazendo, porque nesse dia nadamais restaria ao partido fazer senão dissol-ver-se para ingressar em massa nos qua-dros da ARENA, formando assim o parti-do único."

Venda de terras a estrangeirosA Câmara Federal aprovou, ontem, o'

parecer da Comissão de Economia ao pro-jeto de lei do Executivo que dispõe sobrea regulamentação da compra de terras porestrangeiros, residentes no Brasil, ou pes-soas jurídicas estrangeiras autorizadas afuncionar no Pais. ,

Os lideres destacaram, no encaminha-mento da votação, o, dispositivo

"que. obrigaum registro especial da transação nos car-

tórlos de Imóveis, com menção dos do-cumentos de identidade do comprador, me-morial definitivo do imóvel, com delimita-ção da área, características, confrontaçõese transcrição da autorização do órgão com-petente.

Reforma sò depois de revisão/ O Sr. Nelson Carneiro, lider do MDB,

reafirmou ontem no Senado que só é "pos-slvcl .uma reforma legislativa de fundo,depois de revista a Emenda Constitucionaln° 1, toda ela redigida contra o PoderLegislativo", sendo imediatamente contra-ditado pelo vice-líder Rui Santos.

Disse o Sr. Nelson Carneiro que oCongresso, está sendo impelido a assistir avotação de projeto de lei incompleto, comose dá agora com o que fixa os novos ven-cimentos dos funcionários do Judiciário,cuja correção foi tentada com duas emen-das, mas acabara,,í repelidas pela Arena.

Encontropromissor

O encontro mantido entre osmembros arenlstas e emede-blstos da Comissão de Flnan-ças da Câmara e o PresidenteMédlct foi comentado ontempelo Deputado Adhemar Ohl-si, da Arena-SC, que o consl-derou multo promissor, por terdado oportunidade aos parla-mentores, sem constranglmen-to, de terem uma noção realdu excepcionais qualidades dopresidente: simples, sereno,comunlcatlvo, alegra e sincero.

O deputado disse que o che-fe do Governo está despido deares professorals ou autoritá-rios, e acrescentou. que "nãoobstante os vários assuntos aque foi chamado % opinar, opresidente deve ter causadopositiva Impressão no contatomantido eom a Comissão deFinanças da Câmara".« Reforma — A Comissãode Reforma do Senado, que écoordenada pelo Senador Car-valho Pinto, já chegou às suasprimeiras conclusões, tendoencaminhado expediente aoSenador Petrônlo Portela,presidente da Casa. Foram su-geridas três.unlficações de ser-viços: a biblioteca do Congres-so ficaria sob a direção da Cft'mara; a oficina gráfica ficariasob a direção do Senado; e oprocessamento de dados sobdireção mista do Senado e daCâmara. As unificações pro-postas, entretanto, ainda estãona dependência de aceitaçãopor parte da Câmara, uma vezque terão de ser assinadosconvênios entre as duas Casasdo Congresso.

Solidariedade — O Depu<tado Édlson Bonna (Arena-PA) hipotecou "Irrestrita so<lldarledade" às declarações doDeputado Pedro Carneiro, emdefesa dos subsídios de todosos vereadores do País, lnde-pendentemente do número po-pulaclonal dos municípios.

Apelo —' A Inclusão deverba destinada ao Ministérioda Aeronáutica para ampliare construir aeroportos haAmazônia Ocidental foi de-fendlda ontem pelo DeputadoJoel Ferreira (MDB-AM),durante a sessão da Câmara.

Trons/eréncta — O Depu-tado Ruy Bacelar (Arena-BA) louvou, ontem, a inicia-tiva do Governador AntônioCarlos Magalhães, de transfe-rir, nos próximos dias 20 e 21,a sua administração de Salva-dor para a cidade de Cipó,no interior da Bahia, onde vaianalisar os problemas da re-etão, uma das mais pobres doEstado.

Protesto — O SenadorVasconcelos Torres protestouno Senado contra o que cha-mou de "insólita e grosseira"intervenção do presidente daOrdem dos Advogados doBrasil —, Seção de São Paulo— ao manifestar repúdio aprojeto de sua autoria, querevoga atribuição dada à OABpara "examinar" alunos dl-plomados pelas Faculdades deDireito, dando-os como habi-Htados ou não ao exercício daAdvocacia. Em auestão deordem, discordou da mibllca-cão do oficio no Diário doCongresso, e requereu sua de-volução ao remetente, porestar vazado em târmos lna-ceiWveis, numa ofensa ao. Se-nado.

Refinaria — O DeputadoPedro Ivo (MDB-SC) fêz umapelo ao presidente da Petro-brás, para oue seja Instaladauma refinaria de petróleo nare?ião do litoral de São Fran-cisco do Sul, no norte de SantaCatarina.

Saneamento — A criaçãodo Banco Nacional de s^nêa-mento foi proposta pelo Depu-tado João Guldo (Arena-MG), em discurso, ontem, naCâmara. A principal flnallda-de do BNS seria concentrarsua ação na defesa sanitáriadas populações de todo o Pais.

Exposição — Parlamenta-res inspecionaram,, ontem, emcompanhia do GovernadorHélio Prates da Silveira e deseus secretários, as obras deterraplenagem que estão sen-do executadas para a constru-cão do Parque Nacional deExrjoslções e Feiras Agrope-cuárias, nas proximidades daGranja do Torto, em Brasília,

Visite — Uma delegaçãodo Parlamento Europeu reall-zará, na próxima semana,uma viagçm de estudos aoBrasil, à Argentina, ao Chile,ao Equador, ao Uruguai e àVenezuela. O grupo, de onzemembros, txi& liderado pelopresidente do Parlamento Eu-ropeu, Walter Behrendt. .

CORREIO DA MANHÃPublicado pelo Ecos Editora,

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Santo; dlai úteis — Cri 0,50; domingo — Cr? 1,00Bahia, Goiás, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Ca-tarlna i Distrito Federal: dias úteis — CrS 0,70; do-mingo — CrS 1,20. Alagoas, Sergipe, Pernambuco,Ç,ea™/. ?aralba' Mat0 Grosso e Rio Grande do Norte:dias utels -CrS 0,80; domingo - Cr$ 1,20. Amazonas.Maranhüo, Plaui, Pará, Acre e Territórios: dias úteis- CrS 1,00; domingo — CrS 1,50. Rondônia: dias úteisZrSZK }á0' domingo — Cr$ 1,50. ASSINATURA DO-MienJAR: Anual — Cr$ 100,00. Semestral — CrS 50,00.Trimestral - Cr» 25.00 * ASSINATURA POSTAL:

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l.o CADERNOCORREIO DA MANHA — Rio de Janeiro, 6.» feira, ia de julho de 1971

mmPASTORAL - A Conte-

renda Nacional doa Blipos doBrasil encerrará hoje o Semi-nirlo Sobre a Pastoral daAmaionla, quando eerlo spre-sentadas u conclusões doitrêa temaa debatldoi duranteMte semana: Bvaniellssclo,Promoção Humana e Forma-elo de Peuoal. Ontem emplenário, os 34 padres e bis-pos participantes discutiram30 problemas da Amazôniarelaclonando-os bom psleolo-«Ia. sanitarlsmo, educação, *problemas sociais e pastorais.

VISITA - O presidentedo Incra chegou ontem aCuritiba para uma visita on-dal ao Governo do Paraná.'Além disso, o presidente doIncra tentará encontrar umasolução para u diversas quês-toes lltlgiosas de terras exls-tentes no Oeste do Paraná.(Sucursal de'Curitiba.)

ITAMARATI - Intensamovimentação vem ocorrendono itamaraU: o EmbaixadorCarjos Bete Gomes Pereirafoi designado para representaro Brasil Junto ao Reino dosPaíses Baixos; o EmbaixadorCarlos da Ponte Ribeiro Eirasvai para a República doLíbano; para a função desecretárlo-geral-adjunto paraassuntos da Afrloa e doOriente Próximo. Foi deslg-nado o Ministro RodolphoGodoy de Sousa Dantas;como embaixador do Brá-sil na"-Federação da Nlgé-ria vai o Ministro Paulo RioBranco Nabuco de Gouvea e,para cônsul-geral, em Dussel-dorf, o Ministro Heitor BastosTigre.

FALECIMENTO — Foisepultado ontem no CemitérioSão João Batista o MédicoJoio Soares Brandão Filho,ex-assessor do Marechal Cor-delro de Faria, durante o go-vêrno Castelo Branco. Tinha69 anos e faleceu ae «olapsocardíaco. Participou atlvamen-te da Revolução de 1964 e foielemento de destaque na Re-votação Constituclonalista de

COMEMORAÇÃO — Emhomenagem ao Dia de NossaSenhora do Carmo, a Fadro-eira do Recife, a ComissãoPromotora das Comemoraçõesmanda rezar hoje missa tes-tlva na Igreja da Ordem Ter-ceira do Carmo.

INAUGURAÇÃO - Serãoinauguradas hoje, com a pre-eença do Vlce-Presldente daRepublica, as novas Instala-ções da fábrica de explosivosRupturlta, na Vila Dlcava,Nova Iguaçu. A Rupturlta,fundada em 1917, é a princl-pai fornecedora de materialbélico para as Forças Arma-das.

MICRO-MACROCUMA —Duas estações meteorológicasforam Inauguradas ontem pe-,1a Secretaria da Agriculturado Paraná, uma na Escola;Agrícola-de Palmeira e outrana Estação Experimental deVila Velha, destinadas a ana-Usar o micro e ó macrocllmapara futuros estudos de condi-çóes de plantio e solo adequa-do. (Sucursal de Coritiba)

ACIDENTES — Convênioda Rede Ferroviária Federalcom o INPS vai ser assinadopara fins de efetivação do se-guro de acidentes do trabalhopara o pessoal do regime tra-balrilsta.

ÁGUA — O déficit atualno abastecimento de água deBelo Horizonte é de dois ter-ços, pois a cidade precisa de300 milhões de litros diáriosmas só dispõe de 113 milhões,reunidos através de seis sls-temas e 25 reservatórios.

FOTOGRAFIA - Uma via-gam ao redor do mundo, pa-ra duas pessoas, é o prêniiooferecido ao autor da fotogra-fia a cores que fôr classifica-do em primeiro lugar no XICongresso Mundial da Côr,promovido pela Kodak e AirFrance no Brasil, e que temseu julgamento final em Pa-ris; as fotos classificadas nos10 primeiros lugares serão pu-bllcadas pela revista francesaJourt de France.

ESG — Comandados pe-Io General-de-Brigada AlacyrFrederico Werner, cerca de 60alunos da Escola Superior deGuerra visitaram frentes detrabalho da Rodovia Transa-mazonica, no trecho Altamira-Ponto 64.°, sendo recepciona-dos por engenheiros do DNER e por autoridades fede-rais, estaduais e municipais.Através do seu recém-criadoSetor de Imprensa e RelaçõesPúblicas (SIRP), o 2.° Distri-to Rodoviário Federal fêzconstar do programa especial-mente elaborado uma poles-tra do Engenheiro DeutemarKovalczuk, Chefe do 6.° Escri-tórlo de Fiscalização de Alta-mira. Numa ampla exposição,êle descreveu o andamento dostrabalhos em 6eus vários se-tores, entusiasmando a oficia-lidade presente.

BANCO BOAVISTA S.A.Uma completa organização

bancária. 5462

m

Rodovias estão ligando o'Brasil com seus vizinhosAo fazer ontem amplo relato às Co-

missões de Transporte • Relações ExU-rlorea da Câmara do» Deputados sobre.ostrabalhos que vêm .sendo desenvolvidospelo Departamento National de Estradasde Rodagem para promover a Interligaçãodo sistema rodoviário brasileiro com esdos países vizinhos da América do Sul,o Engenheiro Ellaeu Resende, Dlretor-Ge-ral do órgio, afirmou qus o Brasil, vlsan-do a esse esquema, Já implantou 18.500quilômetros de estradai, dos 37.814 que¦fazem porte do plano.

Inicialmente o engenheiro referiu-seá BR-471, no trecho Pelotas—Chul, quepromoveu a interligação do sistema rodo-viário pavimentado brasileiro com o doUruguai « ds Argentina, possibilitandoque sejam percorridos por asfalto todos osEstedos litorâneos brasileiros, «té se atin-gir Montevidéu • Buenos Aires.

Em seguida falou da importância daBR-390 que, partindo de Porto Alegre,atravessa todo o Rio Grande do Sul, llgan-do Sio Gabriel, Rosário do Sul, Alegrete •Uruguaiana, na fronteira com a Argentt-na; da ligação Vacaria—Carazlnhc—SantoÂngelo—Sio Borjs, onde s BR-389 vaiJuntar-se à BR-473, que parto de SioBorjs e desce em direção à tríplice fron-teira Brasil. Argentina e Uruguai, em Bar-ra do Quarsi.

No Paraná o diretor do DNER deste-cou a BR-277, toda asfaltada, que percor-re 730 quilômetros, desde Paranaguá atéFoz do Iguaçu, fronteira com o Paraguai.Atravessando todo o Estado, essa trans-versai propicia o fluxo dos produtos bra-stleiros e paraguaios até o Porto de Pa-ranaguá, beneficiando a exportação.

Em Mato Grosso, Já se encontra im-plantada a BR-463, com 123 quilômetros,que vai de Dourados até Ponta Porá,fronteira paraguaia. Em Corumbá, a ....BR-262 atinge a fronteira boliviana e seestende até o litoral de Vitória, totallzan-do 2.253 quilômetros. Desses, mil quilo-metros já se encontram pavimentados.

A região Amazônica, que ocupa doisterços de nossa fronteira, limitando-serom a Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela,Guiana, Suriname e Guiana Francesa, vemmerecendo um tratamento especial. NoTerritório de Rondônia, que faz fronteiracom a Bolívia, disse Eliseu Resende quelá existe uma rodovia de alta significa-ção: a BR-319, que vai de Manaus atéGuajará-Mirim, passando por Porto Ve-lho e Humaitá, ponto de sua conexão coma Transamazônica. Já está toda implan-tada, com alguns trechos pavimentados.

No Acre, as cidades de Brasiléla e As-sis Brasil, que fazem, respectivamente,fronteira com Bolívia e Peru, através daBR-317, já estão ligadas por rodovias aoresto do País. Ainda no Acre, a transver-sal BR-236, implantada desde Abunã(Rondônia) até Rio Branco, foi planeja-da até a fronteira com o Peru, em Bo-queirão da Esperança.

A via de penetração do Estado doAmazonas com a Colômbia será a BR-307.Terá- 705 quilômetros e irá de BenjamimConstant até Taumaturgo, no Acre, conec-tando com a Transamazônica em Cruzei-ro do Sul, através da BR-236.,

O Brasil terá vias de acesso com aVenezuela, no Território de Roraima, porintermédio da BR-174, que passando porBoa Vista atinge Manaus, numa extensãode 970 quilômetros.

O Ministério dos Transportes progra-mou ainda a construção de uma estradaque, saindo de Santarém (Pará), corta oRio Amazonas e chega até o Suriname,dando continuidade & Cuiabá—Santarém,do Programa de Integração Nacional.

O Ministro Júlio Barata presidiu on-tem à tarde, em Brasília, a assinatura demais três convênios psrs prestação ds ss-slstêncla médica pelas firmas construtorasds Trsnsamszônlcs. Firmaram o convênioo Presidente do Instituto Naelonsl ds Pre-vldéneis Social, Kleber Gallart, os. repre-sentantes das empresas paulistas, de cons-trução e comércio, Rabelo Sá e CamargoCorreia Sá.

Os convênios correspondem so cum-primento do segundo trecho ds Transama-tônica.. Os três primeiros, 'referentes soprimeiro trecho, foram oelebrados em abrilpassado com as companhias Mendes Júnior,Queiroz Gslvln s Indústria Técnica.

Permitem os convênios que ss emprê-su prestem os atendimentos médico-assis-tendais e benefícios a seus empregados edependentes qus necessitem ds Internaçãohospitalar. Sio removidos pelas empresaspara os hospitais contratados pelo INPS solongo da Transamazônica. Conforme o ca-so, sio transportados, geralmente em táxi-aéreos, para Manaus, Belém, Sio Luís,Goiânia ou Brasília,, cabendo ao Institutoo pagamento do transporte. (Da Sucursalde Brasília.)Plano Integrado da Transportas

— Nenhuma das formas de transportopode executar, sozinha, a tarefa de colonlzar s desenvolver a Amazônia ou outraquslquer região, t preciso que de uma viade comunicação se pssss s outra, sem so-luçio de continuidade • sem compsrumen-tos estanques, para que todas elas — rodo-viu, ferroviss e aquavlas — possam darcumprimento a essa tarefa gigantesca.

Isso foi dito ontem no Ministério dosTransportes, em Brasília, pelo Ministro Má-rid Andreazza, durante a assinatura doscontratos entre o Geipot (Grupo de Estu-dos para Integração da Política de Trans-portes), como contratante, o ss firmasTranspira Ltda. e Master, como contrata-das, para a elaboração do Plano Integradode Transportes da Amazônia, nos Estadosdo Amazonas, Pará e Acre e nos Territó-rios de Roraima, Amapá e Rondônia.

Inauguraçlo am MinasUma rodovia de grande importância

estratégica será inaugurada no próximodia 20 em Minas Gerais pelo Ministro Má-rio Andreazza. Trata-se do trecho de 99quilômetros da BR-381, que liga Govêr-nador Valadares a Ipatinga, região agro-pecuária, de grande comércio madeirdroe de imensas reservas minerais.

A BR-381 se constitui na grande dia-gonal que, atravessando Minas Gerais, uneSão Paulo ao Nordeste pela BR-116 (Rio-Bahia), adquirindo, portanto, elevado slg-nificado econômico-estratégico e social,não só do ponto de vista regional comonacional. Basta dizer que ela encurta otrajeto São Paulo—Nordeste em mais de200 quilômetros, abrangendo zona dasmais ricas do Pais.

Obras no ParanáCerca de 290 milhões de cruzeiros se-

rão aplicados na construção de obras ro-doviárias no Paraná durante este ano, deacordo com resolução já aprovada peloGovernador Haroldo Leon Peres. A aplica-ção desses recursos será decisiva para queo Governo do Estado consiga asfaltar 374quilômetros de estradas até o primeirosemestre do próximo ano, conforme osplanos já estabelecidos.

O programa de obras prevê estudosgeométricos e geotécnicos, implantação bá-sica, pavimentação, obras de artes espe-dais, revestimento primário e, como no-vidade, a Inclusão dos estudos, de viabill-dade e projetos finais de engenharia. (Su-cursai do Paraná.)

Prossegue a ocupação da AmazôniaEm entrevista concedida à imprensa,

o Sr. José de Moura Cavalcanti, presiden-te do Incra, disse que o projeto de ocupa-ção da Amazônia é de autoria do professoruniversitário José Geraldo da Cunha Ca-margo.

— Embora aceitando colonos de todasas partes do País — disse — o Incra estápreferindo os que se candidatam no Nor-deste, pois lá existem 1.350.000 famíliasnecessitando de ajuda, formadas, na suamaioria, de trabalhadores braçais. Cadafamília receberá um lote de 100 hectares,dos quais só poderá desmatar 50. Parautilizar -os restantes 50, deverá reflórestaros 50 inidais, o que evitará a destruiçãoda floresta amazônica.

Adiantou ainda o Presidente do Incra

que serão fornecidos casa ou material paraa construção dos primeiros 52 metros qua-drados cobertos, salário mínimo para 6meses e equipamento, agrícola, o que per-mitirá ao ^colono esperar a primdra co-lheite.

A amortização s6.se Iniciará 18 mesesapós, com um período de carência de trêsanos, estando previsto que, ao' fim de 8anos, a dívida assumida para com o Incradeverá estar saldada.

Os estudos de pesquisa de mercado,realizados pela Sudãm e as análises dematerial do solo, da Radam, possibilitaramaos.técpícos do Incra. que para lá foramvoluntariamente, aconselhar aos colonosretirarem da terra o melhor aproveitamen-to possível. '.

Viagem ao passado musicalSem embargo de certa possível mo-

notonla suscetível de se infiltrar no de-curso do programa, dado o caráter de au-dição, a cargo de quatro intérpretes(Andréa von Ramm, Richard Levitt, Ster-ling Jones e Thomas Binkley), o

'Studioder Fruechen Musik, que ontem tomamosa ouvir, na Sala Cecília Meireles, é, entreaqueles conjuntos consagrados à revives-cência da música antiga, um dos maisprestigiosos, pela autenticidade de que sereveste. Nãoé raro que, para conferir uni-dade histórica a tais programas evocativos,eles se organizem em torno de gfandes fi-guras.de artistas de. épocas pregíessas. Ar-tistas de outras artes, que não a música,

os quais dominam toda uma época. Certavez, o New York Pro Musica, vindo ao Rio,deu.todo um programa em primeira audi-ção, de autores ílorentinos, medievais e re-,nascentístas, para comemorar o 7009 ani-versário de Dante. Pode-se falar de músicaem tomo de Dante, como de músicos oude música em tomo de Shakespeare —William Byrd ou John Bull^=.rque fio-resceram ao tempo da Rainha' Elizabeth I.

O Studio, de Munique, trouxe-nos a mú-sica em torno do grande pintor alemãorenascentista, Albrecht Duerer, nascido emNuremberg, à 21 de maio de 1471; há, por-tanto, quinhentos anos.

Duerer percorreu a Europa inteira, ealguma da música que o cercava foi re-constituída ontem, com programa novopara o público. E não se sabia o que maisadmirar, se as per/ormances de comovedo-ra pureza estilística do meio-soprano e dotenor, se as execuções dos variados, vene-ráveis instrumentos — alaúde, viola dagambá, saltério, charamela, entre muitosoutros, de corda ou de sopro —, que nasua sonoridade diferente, evocando, como

-as vozes, mundos passados, resultam depenetrante eficácia expressiva. Sim, há ai-guma monotonia; há um certo ranço hls-tórico. Mas compensados não raro pelaatmosfera de mistério e magia que nos fa-zia transportar ao tempo em que essascomposiçõesse crairam,. nos Séculos XIV,XV, XVI. Um tapete mágico para viajarno tempo sonoro.

E.N.F.

IPASE - Hospital dos Servidoresdo Estado

Serviço de Pessoal — Concurso para Auxiliar de Enfer-magem (Regulamentado, pela Instrução n.o 18/71, publicadono D.O. de 25.03.71)

EDITAL W 6/71Faço público que a PHOVA PRATICO-ORAL do con-

curso em epígrafe será realizada na ESCOLA DE AUXILIARDE ENFERMAGEM DO HSE — Rua Sacadura Cabral, n.o 178— 12.o pavimento, com inicio marcado pára o dia 26 dejulho de 1971, ás 8 horas, de acordo com o escalonamentopublicado no Diário Oficial — Seção I — Parte II, de 8 dejulho de 1971, págs. 1923/24, e afixado na Seção de Seleçãoe Treinamento do Serviço de Pessoal do HSE.

MARIA APARECIDA FERRO DO LAGOChefe do Serviço de Pessoal

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SERVIÇOMILITARESTUDANTES

DO CICLOCOLEGIALAdiamento

de incorporaçãoProcure informações

no seu Colégio

Até 1976 está previsto ofim das favelas do Rio

O Br. Jofto Carlos Porto, representantedo Banco Nacional da Habitação na Cohab,afirmou ontem que Governo federal, através,da Chlsam, vai erradicar todas as favelasda Guanabara até 1970, construindo 80 milunidades habitacionais, além das 40 milconstruídas no período 1969-1070 e que estáosendo entregues a moradores das favelas.Até 1976 — acentuou — seráo Investidosmbahi de 1 bilhão de cruzeiros no progra-ma, Informou que o último recenseamentorevelou que o numero de habitantes das fa-velas da Guanabara eleva-se a 600 mil ecomo cada unidade habitacional possui, emmédia, cinco moradores, o número de 120mil residências será suficiente para a totalerradlcaçáo.

Disse o Sr. Joáo Carlos Porto que, notrlênlo 1971-1973, seráò investidos no Rio840 milhões de cruzeiros, cabendo ao BNHa parcela de 80 por cento desses recursos e20 por cento á Cohab. A importância de840 milhões é calculada aos preços de 71.Da mesma forma, também aos preços de 71,no período 1974-76, seráo aplicados outros840 milhões de cruzeiros, em novas parce-Ias de 80 por cento para o Banco Nacionalda Habltacáo e 20 por cento para a Cia. deHabitação Popular do Estado.

TransferênciaO BNH, a Chlsam e a Cohab váo utill-

zar áreas que somam 9 milhões de metrosquadrados, localizadas na Fazenda Botafogo,em Acarl, na Fazenda Areai, na embocadu-ra da Rio—Sio Paulo, e na Fazenda Coquei-ros ,em Senador Camará, para a transfe-rència dos favelados, que será feita combase no critério de renda familiar. Assimserá permitido que possam adquirir suas re-

Mdénelos. No programa, entretanto, fundo-na um centro de triagem, destinado a re-solver o problema daqueles que nlo possuemrenda suficiente para esse compromisso. Osque se encontrarem neste caso, serio trans-feridos para vilas habitacionais, onde os pe-quenqs pagamentos permtlrlo lhes seja as-segurada a moradia,

MobralO Sr. Joio Carlos Perto disse também

que o programa de erradicação das favelasserá desencadeado através de entrosamen-to com o Movimento Brasileiro de Alfabetl-zaçáo, para que, em determinados casos, omorador da favela seja alfabetizado paraque possa melhorar sua renda. O programaprevê Rté a colocação de favelados no mer-cado de trabalho, a fim de que ampliemsuas rendas familiares e* assim alcancempossibilidades de pagar suas residências. Aoprograma — frisou — nfio interessa que osbeneficiados deixem de pagar as prestaçõese percam suas catas.

Na opinião do representante do BNH, aexecução do programa é autoflnanclável,porque, além da mobilização da mão-de-obrana construção' civil (fator econômlco-soclalimportante), proporcionará o aumento dasreceitas do ICM, do Imposto sobre ProdutosIndustrializados e do Imposto sobre Servi-ços, além da mobilização e concentração demáquinas e outros lnsumos Industriais.

Com a construção dessas 80 mil novasunidades — concluiu — nfio só será eliml-nado o maior problema social da Guanaba-ra, como também o Estado ampliará consl-deràvelmente a arrecadação das taxas deserviços, como é o caso das taxas de Águae Esgotos.

BNH vai construir mais moradiasA diretoria do BNH, reunida ontem,

aprovou financiamento para a construçãode 1.883 novas unidades residenciais, aserem construídas em vários Estados doBrasil.

Na mesma sessão foram aprovados fi-nanciamentos para abastecimento de águaaos Municípios de Piedade, em São Paulo,e Santa Cruz>do Capiberibe, em Pernam-buco.

Os financiamentos concedidos para aconstrução de novas residências distri-buem-se por várias carteiras do BNH.Através da Carteira do Mercado de Hlpo-tecas foram beneficiadas as cidades deSão José dos Campos (SP), com 60 uni-dades, e Cuiabá (Mato Grosso), com 97nevas casas.

Já na área da Carteira de Operaçõesde Natureza Social foram aprovados osseguintes financiamentos: para a Cohabde Campinas, 20 unidades habitacionais;paia a do Estado de Alagoas, 1.200 casas;para a de Volta Hedonda, 119 habitações;e para a do Estado do Paraná, 50 habi-tações.

Na área da Carteira de Projetos Coo-perativos, a diretoria do BNH concedeufinanciamentos para as cooperativas dosOperários em Serviços Públicos da Gua-nabara (16 casas), dos Operários Uniãodo Estado da Guanabara (48 apartamen-tos), dos Operários União Sindical Demo-errática (64 apartamentos), e dos Sub-tenentes e Sargentos do Amazonas (209unidades residenciais em Manaus).

AC baianacomemora160 anos

A Associação Comercialda Bahia, a mali antiga doPais, comemorou ontem eiseus 100 anos de fundaçãocom o bAimento da pedrafundamental de um novoedifício de 13 pavimento*,que será um dos mais luxuo-sós da zona comercial deSalvador.

A Associação que foi cons-tltuida em 13 de julho de1811, tem uma grande pre-sença na vida baiana, comlarga tradição histórica, mar-cando sua contribuição, co-mo palco de decisões du-rante o Brasil VIce-RcInadoe Império.

A inauguração do antigoprédio da Associação foi em28 de janeiro de 1817, dia donono aniversário da assina-tura do Decreto da Abertu-ra dos Portos do Brasil ásnações amigas, que foi assl-nado na Bahia pelo Princl-pe-Regente D. João, graçasà inspiração de José da Sil-va Lisboa, Visconde de Cal-ru, que teve sua vida muitoligada à Associação.

A Associação Comercialda- Bahia sempre esteve 11-derando várias campanhasde alto sentido público. Ain-da no tempo que se comba-tiam incêndios com latasde água, a Associação man-dou vir da Inglaterra mate-rial moderno, como man-gueiras, bomba e escada demolas, preocupada com apreservação dos prédios pú-blicos, dotando a cidade deum serviço igual aos dos pai-ses europeus.

Também nas campanhascivicos-populares a Asso*ciação Comercial nunca dei-xou de prestar os seus ser-viços. Quando da Guerra doParaguai a Associação pro-moveu uma subscrição entreos comerciantes da praçapara socorrer as famílias detodos os oficiais e soldadosmortos em combate e muti-lados, impossibilitados detrabalhar. A atitude lhe va-leu do Imperador, D. PedroII, um agradecimento, emoficio, ao Presidente da Pro-vinda, salientando o altogesto patriótico.

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTESSUPERINTENDÊNCIA NACIONAL

DA MARINHA MERCANTE

A SUNAMAM, no dever de alertar a firmas e pes-soas envolvidas comercialmente com a empresa Ma-rina Marítima Nacional Ltda., participa que a Em-presa em questão se encontra em regime de concor-data preventiva decretada pelo Juízo da Segunda Va-ra Civil, Cartório do Quarto Oficio da Comarca deSantos, Estado de São Paulo, devendo os credores daEmpresa se habilitarem naquele Juízo que é univer-sal e único competente para processar e julgar asações propostas contra a citada empresa.

Rio de Janeiro, 15 de julho de 1971

as. GERALDO AVIA MALAFAIADelegado da SUNAMAM no Rio de Janeiro

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Estado do Rio de JaneiroSECRETARIA DE TRANSPORTES

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DERODAGEM

EDITALCONCORRÊNCIA PÚBLICA N.° 2/71

O DIRETOR GERAL DO DEPARTAMENTO DEESTRADAS DE RODAGEM torna público, para co-nhecimento dos interessados, que fará realizar no dia22 de julho corrente, às 16 horas, CONCORRÊNCIAPÚBLICA para a execução dos serviços de Conserva-ção de Rodovias, na área do' 4? Distrito RodoviárioRegional, em Alcântara, São Gonçalo. O valor totaldo contrato será de Cr$ 400.000,00 (quatrocentos milcruzeiros), com a prazo de 300 (trezentos) dias.

,Os interessados poderão obter, diariamente, todasas informações necessárias, bem como o EDITAL com-pleto, na SALA DO SERVIÇO DE LICITAÇÕES, noEdificio-Sede do DER/RJ, sito à Praça Gal. FonsecaRamos, s/n?, em Niterói.

IVAN GORRETA MUNDIMDiretor Geral

5397

ENGENHEIROS DA CATUREGRESSARAM DA EUROPA

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Regressaram ontem da Europa, os Srs. Walter Car-valho Dafferner e Dietmar Dafferner, engenheiros e di-retores técnicos da indústria de Maquinas Gráficas Ca-tu, que foram ao Velho Mundo tomar contato com asnovidades recentemente introduzidas no setor de má-quinas de Impressão.

Em sua viagem de negócios, visitaram diversas in-dústrias produtoras de máquinas gráficas, como igual-mente estabeleceram negociações com algumas fábricaseuropéias interessadas em firmar convênio com a Caituvisando ao lançamento, em futuro próximo, da primei-ra impressora brasileira em processo off-set.

Depois de 25 anos de predomínio no mercado bra-sileiro de máquinas gráficas do tipo Minerva, os Daí-ferners preparam-se agora para o lançamento de umaimpressora off-set. Aliás, seguindo o seu plano de ex-

pansão e de conquista do mercado latino-americano,ainda recentemente, por ocasião do IV Salão Interna-cional de Artes Gráficas, apresentado no Parque Anhem»bi, os Dafferners compareceram com uma novidade; aimpressora cilíndrica (Catu 500), no formato de 1/4 defolha. O êxito desse lançamento foi sensacional, estan-do no momento a produção comprometida até princl-pios do ano próximo.

Preparando-se para o lançamento da impressoraoff-set, os Dafferners já iniciaram em Sorocaba a cons-trução de sua nova fábrica, que irá ocupar uma áreade 60.000 metros quadrados.

Na foto, aspecto tomado por ocasião da chegadados engenheiros Walter Carvalho DaCferner e DietmarDafferner no aeroporto de Congonhas. 5485

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CORREIO DA MANHA - Rio do Janeiro, fl.» feira, 16 de Julho de 1071 1,0 CADERNO

COLUNAQUTO

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LUA DE MORTE —Carloj Imperial vai aparecernum filme fazendo o papelde um coronel dd interior deMinas que se casa com umamenina de 15 anos o morrena lua-de-mel, Mas na vidareal éle continua multo vivo.

CONCERTO — Domingo,ás dez horas, o Conjunto deMunique vai se apresentarno programa Concertos Paraa Javentude, na Globo, com14 músicas na primeira par.te e 15 na segunda, todas rc-nascentlstas.

SERÁ? — Segundo oChacrlnhn, Roberto Carlosestá a fim de gravar umamúsica do Waldlck Sorianoque fala em carro, 200 qui-lômetros por hora, solidão,velocidade etc. Será que orei saiu das Curvas da Estra-da de Santos para entrar pe-los caminhos do Waldick?

VOLTA - O conjuntode musica renascentista, me-dieval e barroca, Música An-tlga, vai voltar a se apresen-tar em igrejas. Dois concer-tos já estão marcados, umpara o dia 18, às nove danoite, na Igreja Cristo Re-dentor, e outro no dia 25, asdez da manhã, na IgrejaPresbiteriana da Penha.

MENINOS DE VIENA— Para se apresentar hojee amanhã, as nove da nol-te, na Sala Cecília Meire-les, e sábados, às seis da tar.de, no Municipal, chegaramvindos da Bahia os Meninosde Viena.

DITADO CERTO — Pornão querer deixar que o Edi-valdo Nascimento continuas-se batendo na mulher, Joséda Silva Carvalho foi assas-sinado pelo mesmo. Bem dizo ditado: "Em briga de ma-rido e mulher não se devemeter a colher."

SOPAO — O restauran-te Sopão está fazendo su-cesso na Tijuca, na Rua Con-selheiro Zenha. Além da so-pa e do atendimento exce-lente tem. outras comidasgostosas e o papo com o jor-nalista Carlos Renato, que éo dono.

SAPATO — O Rio estáexportando sapatos para osEstados Unidos. Um únicoimportador de Miami com-•pra/da DNB uma média de'400 pares de calçados pordia. A DNB já está andandode salto alto.

ARVORES—Burle Marxfez um projeto para a noyapraia de Copacabana com ar-vores de até vinte metros,espalhadas em bolsóes, quevão dar um pouco de som-bra para os banhistas. O pro-jeto vai ser aprovado peloDiretor de Parques e Jar-dins, mas como êle acha quetamanho não é documento,resolveu reduzir o tamanhodas árvores. •

MODA — Como festival.de música está na moda, aFaculdade de Letras daUFRJ resolveu fazer o seu¦também. As inscrições estãoabertas até o dia 30 e é pre-ciso que pelo menos um dosparceiros seja da faculdade.

ORQUESTRA — A or-questra de câmara italianaI Musici vem ao Rio paraduas apresentações nos dias26 e 29 no Municipal, ovai apresentar principalmen-te peças do barroco.

IVON — O show Ivonem Todos os Tempos vai fi-car na Casa Grande até odia 7 de agosto.

OUTRO MARCOS —Depois do sucesso da músicade Marcos Vale no festivalde Atenas, um outro Marcosvai para um outro festival.Antônio Marcos vai apresen-tar a música 1971 no festivalde Knokee, em Amsterdam,na Holanda. Boa sorte praêle.

SALÃO — Foi abertoontem no Palácio da Culturado Ministério da Educação eCultura o XX Salão Nacio-nal de Arte Moderna. Esteconcurso apresenta obras de100 artistas e os vencedoresganham viagens ao exteriore aos Estados do Brasil.

LOVE STORT — Cin-qüenta freiras foram assistirao filme Love Story e saíramde lencinho na mão. O filmefazia parte de um curso de'Comunicação Social que elasestão fazendo no ColégioImaculada Conceição, e tô-das iam depois fazer um de-bate. Entre as freiras e asalunas do colégio, quem seráque entende mais de amor?

CINEMA — A "Históriado Cinema Brasileiro" vaiser focalizada no Museu Na-cional de Belas-Artes, do-mingo, às 16 horas, em con-versa com o cineasta SaninCherques. Em complementoserão exibidos os filmesAdemar Gonzaga, CarmenSantos, Alberto Cavalcanti,Humberto Mauro, Brasileirosem Hollywood e Carmen Ml-randa. A entrada é íranra,com sorteio de livros sobrecinema.

BIOA lição de Zanine

Zanino pensa em casas por-Sue

êle gosta de morar. Estarentro de casa é o que êle mais

gosta de fazer, de sentir, decheirar, de ouvir, porque é aique as coisas começam e aca*bam. E nesse panorama de coi-sas prontas, sem dedicação, ascasas de Zanine foram descober*tas e êle virou arquiteto da mo-da, construindo para FlorindaBulcão, Justino Martins, ReginaLéclery. Mas a figura de Zani-ne já vai avisando que êle é umhomem-nâo-tecnológíco, um ho*mem-de-caverna. que precisa(não tanto poeticamente comosubstancialmente) do mar daluz, e das coisas cruas (RubensGershmam deve achar Zaninecru) que explodem no cotidianoe na natureza."Eu gosto das coisas que es-tão por fazer." E por jsso quehá dois anos êle plantou sua ca-sa numa pirambeira da Barra,no meio da pedra, ilhada nomeio daquele mar que se perdepra lá, pra cá', para os lados. Egosto em Zanine é o que nãofalta. Amor pelas coisas tam-bém. E o seu amor o faz tãoinquieto que êle já está pensan-do na hora quando voltar parao sul da Bahia e começar outraluta em que a arquitetura e aagricultura estarão se defron*tando e no meio delas, Zanine,o homem, tranqüilo, com umbrilho nos olhos, com a sua pro*fundidade de encarar os proble-mas com que se defronta. Massem conflitos. E com a simpli-cidade de quem descobriu oviver.

Debaixo da sua sala de jan-tar, a pedra se mostra sob o vi-dro. E junto dela, as plantas, o*verde que transborda na salapela porta que dá para o terra.

Thereza Jorge

ço. No andar de baixo, tambémhá verde se esgueirando pelovidro que forma uma parede.Os móveis foram feitos por êleporque êle é um homem-da-idade-da-pedra. De couro e demadeira que já conheceram amão do homem ("eu só gostode trabalhar com dois tipos dematerial, o que nunca levou amão do homem e precisa levarou aquele que já foi muito tra-balhado, que já sentiu muitacoisa", i

No resto da casa, tudo mui-to branco porque a luz invadeaté os cantmhos por onde o ga-to preto passeia e gosta de seencostar. Lá fora (a casa deZanine tem muito lá fora), jar*dins, escritórios, duas bananei-ras, a vista da casa de ReginaRosemburgo e de Justino Mar.tins, os vizinhos próximos daEscadinha. E na cozinha, o lou-ro vive apoquentando as duasmineiras ao jogar a caneca demetal no chão.

Zanine vive como uma daspoucas pessoas do seu século.Vive, não porque tem dinheiro("dinheiro, filha, vem tranqüi*Io"), mas porque sabe das coi.sas, vê o mundo com olhos bematentos. É um mestre-de-obrasa contemplar mais casas. "Ararquitetura é uma escultura, éantes de tudo, um jogo de es-paço".

O casaco amarelo de couro,as botas cheias de barro do tra-balho, uma camisa cinza, umacamiseta, bastam. Ele não sentefrio no alto daquela pirambei-ra. O vento só faz despentear-lhe a cabeleira, mas êle ficamais bonito depois disso. Obri-gada Zanine porque eu conhecivocê no momento certo.

Batt Bag,um brinquedo de doer

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Quem entra no Pavilhão de São Cristóvão, praver a Feira de Amostras, pode até pensar que látem um bando de grilos gigantes, tal o barulho que

. se ouve, mas vai conferir e não é nada disso. Éum brinquedo, inventado nos Estados Unidos, quepassou por Londres, Tóquio, México e veio parao Rio depois de chegar a São Paulo e não ter tidomuita aceitação. O nome é Batt Bag, consta deduas bolas de polyester presas a um fio de nylonque é amarrado a uma argola de metal. Essas bo-Ias ao baterem uma na outra provocam um barulhoInfernal. Haja ouvido e pulso porque, se você nãosouber manejá-lo, as bolas em vez de bater umana outra, vão bater mesmo é no seu pulso, provo-cando uma dorzinha insuportável. O negócio é irtreinando devagar até ser um cobra no manejodo Batt Bag. E por cinco cruzeiros, que é quantoéle custa, você vai ter a oportunidade de azucri-nar a paciência dos vizinhos e provocar umas in-cliações nos pulsos, além de se divertir, ó claro.

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O Rio se suja de outono em pleno inverno de solquente, que é pra mostrar que, como o

carioca, o tempo não tem compromisso. Pode serque o sol, com pena das árvores que estão

assim tão nuas, tenha resolvido aquecer o invernodelas, mas o que não se entende é como o

outono, esteja acontecendo em tempo de frio echuvinha fina. Mas isso fica até bonito e

todo mundo gosta de ver aquelas folhas sujandoas ruas. A foto é do Bueno Filho e a gente

não precisa dizer mais nada.

Este é o AvelinoRÉÉVf - m 'mm^^^^lÊMMW^^ l ' ^^^^-W^êW^^m^&MmW0^Ê^^^mfÊ Mlfe ;^^PI^^^P?

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¦MM.

— Garoto, eu sou AvelinoEHotério dos Santos, filósofo, cien-tista, poeta, trovador, matemáticoe repentista. Já fui sanfoneiro láno sertão de Lampião. Em 1930 amaré andava "braba" no Nordeste,então vendi meu cavalo baio, mi-nha sanfona, uma roça pequena eencarei um pau-de-arara, cheio degente igual a mim, que vinha ten-tar a vida na cidade grande. Che-guei e gostei. Não saio mais daqui.

Avelino Eliotério dos Santos,embora pareça ter apenas 60 anos,diz que já passou dos noventa. Êleé porteiro do sofisticado Fluminen-se' Futebol Clube e uma de suasfiguras mais populares. É um piá-dista e quem mais ri de suas ane-dotas é êle mesmo. Mal acaba decontar uma, bota as mãos no esto-mago e serve uma sonora garga-lhada.

O seu repertório vai das pia-das mais pesadas às mais leves,passando por charadas e adivinha-ções que sua prodigiosa memó-,ria trouxe do Nordeste, de suas in-cansáveis andanças pelos sertões.Avelino tem dois filhos, mas nãotem netos: "Hoje em dia essa me-ninada "modernosa" não quer sa-ber de ter filhos. Quer saber maisde aproveitar a vida."

Um dia, lá em Itaitu, no RioGrande do Norte, onde nasceu,Avelino sentiu que não dava para,

ficar parado, a viver aquela vidi-nha monótona de cidadezinha dosertão. Passou a perna por cimado cavalo baio, sanfona penduradana sela, e saiu pelo mundo a tocarem biroscas, tendinhas, feiras ba-tizados e forrós. E, enquanto o baiogalopava, orelhas em pé, com o ra-bo a abarrar como se quisesse es-pantar a poeira da estrada, Aveli-no pensava e concordava: "Essa éa vida que eu pedi a Deus".Naquele tempo a vida eramais perigosa, havia mais medo emais emoção em cada palmo de es-trada e oá homens eram mais cora-josos. De tudo que eu vi na vidasó posso garantir que uma coisamelhorou: as mulheres agora sãomuito mais bonitas, diz Avelino comum piscar malandro de olhos.

A garotada do Fluminense oadora e a toda hora quer ouviruma nova piada, mas os v^hos só-cios do clube — que já conhecemtodas — acham que Avelino repe-te as piadas "com uma freqüênciaexasperante". Mas para o nossoAvelino contar piadas é "tão impor-tante como comer arroz e feijão".A garotada pede, a vontade de Ave-lmo é grande: a cada rodinha seforma sai uma nova anedota, mui-tas vezes inventada na hora (comose êle não fosse repentista).A galinha põe ou botaovos?

Nem um nem outro, seus'trouxas". Deixa cair.Um guarda se olhava no es-pelho. Que tipo de guarda êle era?

Era um guarda "si viu".Mas contar piadas não é a úni-ca coisa que Avelino sabe fazer.Em seu tempo de andanças pelossertões foi figura obrigatória nosdesafios": "No tempo que eu teamava / Rompia mata de espi-nho /.Mas hoje pago a dinheiro./Só pra não ver teu focinho" ou en-tao "Amor de perto é querido / Delonge é mais estimado / De pertome dá alívio / De longe me dácuidado".Avelino tem um grande orgu-lho. Sabe todas as capitais de to-dos Os países do mundo. Até doGabao: "É Livreville". Considera-se também um filósofo e faz quês-tao de divulgar sua filosofia, queele reconhece ser "de difícil enten-dimento": A base da sabedoria é aciência, a inteligência/os conheci-mentos gerais e a matemática. Aciência descobre, a inteligênciaexecuta e a matemática e os conhe-cimentos gerais já vêm intrínsecos— 'gostou da palavra, garoto? —

nas duas primeiras atividades.Este é Avelino Eliotério dosSantos, filósofo, cientista, poeta,trovador, matemática, repentista,

piadista e porteiro do FluminenseFutebol Clube.

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!.• CADERNO COUREIO DA MANHA - Itlo de Janeiro, 6.» feiro, 10 de Julho de 1971

COLUNAcism

REAJUSTE — Em de-creto assinado ontem, o Go-vernador Chagas Freitas fi-xou em 10 por cento o rea-Justamente da cota familiardas pensões concedidas peloIpeg referentes a óbitos ocor-ridoi antes do dia primeirode fevereiro deste ano, datado último aumento de ven-cimentes do funcionalismodo Estado.

#) NUCLEAR — O diretordo Centro de Estudos Nu-cleares de Julich e profes-sor da Universidade deAAchen, na Alemanha, Dr.Alfred Boettcher, chegou on-tem ao Rio para dirigir ostrabalhos de coordenação doprograma de cooperação téc-nica e cientifica entre os doispaíses. O Prof. Boettcher foiconvidado pela Comissão deEnergia Nuclear, dentro doprograma de intercâmbio decientistas entre Brasil e Ale-manha.

FRA FRENTE — OBanco Andrade Arnaud re-solveu permitir que suasfuncionárias trabalhem decalças compridas e conside-ram a permissão muito opor-tuna "porque as moças fi-cam com os movimentosmais livres e podem atendermelhor aos clientes". Asfuncionárias estão muitocontentes.

SIMPÓSIO — O Brasilvai participar, entre 12 e 14de agosto próximo, de umsimpósio em Buenos Airesque vai estudar o custo docrime no Continente e é pro-movido pelo Instituto de In-vestigação, Criminológica eDireito Penal Comparado.Além do Brasil e Argen-tina, comparecerão especia-listas também do Chile, Uru-guai e Venezuela. Os convi-tes estão sendo enviados ainstituições públicas priva-das, principalmente a minis-térios e universidades/ masaqui haverá exceção, pois oconvite será dirigido em ca-ráter pessoal ao criminólogoVirgílio Donnici, da Faculda-de Cândido Mendes.

0 HOTEL — O Banco doBrasil acaba da aplicar 330milhões de cruzeiros no Ho-tel Nacional do Rio, atravésda Lei de Incentivos Fiscais.O hotel, em construção naAv. Niemeyer, próximo a SãoConrado, é um empreendi-mento da Hotéis e Turismoda Guanabara.

«) BISTÜRIS — A Funru-ral, entidade de assistênciaao trabalhador rural, adqui-riu 291 bisturis elétricos daIndústria de Aparelhos Mé-dicos — EMAI —, para dis-tribuição entre sindicatos dointerior do Pais. Entre os Es-tados que receberão a apa-relhagem está São Paulo, pa-ra onde foram destinadas 36unidades, e Rio Grande doSul, com 38.

0 MÚSICA — O Quartetoda Guanabara, consideradoum dos melhores conjuntosde música de câmara do Bra-sil, vai apresentar-se no pró-ximo dia 20, às 20h, na sededo Tijuca Tênis Clube, numapromoção do Departamentode Cultura da Secretaria deEducação e Cultura da GB,com entrada franca.

9) BIGODE — O "Bigode doMeu Tio" continua naquelada antiga. Mas da antiga boa,dando uma de seresta, como Evandro e atacando deCaubi Peixoto e CarminhaMascarenhas. Para quem nãoficar satisfeito tem mais: adeclamadora Sônia Oiticica,o plano de Sidnei Marzulo, oconjunto de "Os Grilos"(que não grila ninguém) e acantora Dila.

Ij CONGRESSO — Os par-ticipantes do XII CongressoBrasileiro e Interamericanode Cirurgiões, que se estárealizando na cidade desde odia 11 deste mês e se encer-ra hoje, visitaram ontem àtarde o Governador ChagasFreitas, sendo recebidos noSalão Nobre do Palácio Gua-nabara.

9 EPDJEMIA — Surtos decoqueluche e sarampo estãopreocupando a população dosmunicípios cearenses da re-gião de Inhamuns, Tauha,Parambuhi e Arneiroz, játendo provocado a morte demais de dez crianças, de fa-mílias sem condições finan-ceiras para comprar medica-mentos ou interná-las emhospitais. O prefeito de Tau-ha, médico Alberto Feitosa,salienta que é difícil contro-lar o surto, também por fal-ta de condições financeiras,mas a Secretaria de Saúdede Fortaleza já está provi-denciando remessa de medi-camentos e equipe médicapara a região.

9 CASAMENTO — Casa-ram-se ontem, às 19h, naIgreja Nossa Senhora doCarmo, Valéria e Maurício,ela filha do procurador doEstado da Guanabara, Dr.Paulo Macedo Rego e D. Va-lérlà Macedo Rego e êle docasal José Joaquim e Clotil-de Monteiro de Castro.

GB O Hospital Pedro II estáem péssimo estado. Elenão pode atender à popu-lação do bairro, que deveaumentar muito com a no-va Zona Industrial. É ur-gente remodelá-lo ousubstituí-lo.

P1C: fossa ainda dá sambaPlrambelra, uma das 23 músicas se*lecionadas para a parte nacional do FIC,tem letra de Herminio Bello de Carvalho,

que já participou anteriormente do festl-vai, e música de Maurício Tapajós, quefaz sua estréia este ano, apesar de já soter inscrito em anos anteriores. £lo dá suaversão dos motivos quo impediram sempresua classificação:

— Nunca fui classificado porque nãofaço música especialmente para festivais.Sempre inscrevo a que tenho. Nunca fizmúsica para vender, pois a gente nuncarecebe o que devo. Somos sempre rouba-dos.

Maurício explica também que Piram-beira é um samba, que "eu e Herminiofizemos numa manhã de sábado, com aju-da de uma fossa e. do um pouquinho douísque. Não estávamos nem pensando em

increvê-la no FIC, e só o fizemos por-que fiquei com vontade de ver minha mú-sica sendo tocada no MaracanSzlnho".

Apesar de ter inscrito sua música.Maurício acha que os festivais em geralsão causadores da fabricação de. um tipode música que não tem nenhum valor por-que silo feitas exclusivamente para vendero não trazem nada de sincero.

Sua educação musical começou cmcasa, com o pai, e se completou com Ju-lleta Struth, no Colégio Andrews, ondeaprendeu a solíejar e a escrever música.Já musicou a peça JOão e Maria e fêz adireção musical de Arena Contra Tiraden-tes. Atualmente tem mais de 50 músicasgravadas por diversos cantores, entre ciesDoris Monteiro. Elsa Soares, Marlcne,MPB4, Milton Banana Trio, Ciro Monteiroc Clementina de Jesus.

O hospital de Santa Cruz não temcondições de atender à população

Duzentos mil moradores do Santa Cruz estfio passnn-do por serln nmcnçn: élcs podem perder o único hospitalque os atende, E podem perder os 58 médicos, as seis enfer-mclros diplomadas, os 15 nuxlllarcs de enfermagem — comcursos médios c multo de boa vontade —, que atendem,multlpllcando-fic, a cerca do 600 pessoas por dia,

E o pior é que o Hospital Pedro II não pode recusardoentes. Noventa por cento dos casos atendidos suo crlan-ços que apresentam casos incontestáveis de subnutrição, nãoexiste por perto nenhum outro ambulatório ou pronto-socorro, Mas a dedicação da equipe do Pedro II c grande.Ninguém deixa de sor atendido, mas demora multo.

A recomendação oficial da ¦Suscmc é para seis leitoscm cada enfermaria, mns no hospital do Santa Cruz, àsvozes, é preciso colocar 25 doentes nessas mesmas enferma-rias. O Hospital Pedro II sente grande falta de médicosespecialistas, mas consegue, com amor c dedicação, supriresta falta e atender, na medida do possível, todos que aéle recorrem.

Como melhorarO prédio atual é Irrecuperável. Por Isto, desde há multo

.se cogita construir um novo hospital, cujas obras começa-ram cm 1967. De lá para cá, sempre faltaram as verbasnecessários à construção e nada mais existe do que os pri-mclros movimentos de qualquer construção comum. Parao engenheiro encarregado de construir o novo hospital quevai atender a população de Santa Cruz, para a obra ter-minar só "faltam oito milhões de cruzeiros".

Para o diretor do Hospital Pedro II, são necessários asnovas Instalações, mas éle acha que deveria ter sido feitoum plano de mudança, para que não parassem os serviçosde atendimento. A situação atual do hospital não podia

«cr pior. O revestimento externo está caindo e dentro fal-tam pisos, pecas para banheiro, pinturas o até mesmo equi-pamento médico.

A única solução é sair para um prédio novo. Princl-palmcnte agora que o governo do Estado so propõe a fazerde Santa Cruz a Zona Industrial carioca e para lá, evl-ricntcmcntc, quer levar — c terá quo levar — mllhoros dehabitantes. Esta é, Indiscutivelmente, uma das principaisobras do Infra-estrutura da novo Zona Industrial, e pre-cisa ser levada a sério.

Equipamentos novosPara o Dr. José Antônio Clroúdo, diretor do Hospital

Pedro II, há multo o que fazer ainda pela obra que éleconsidera como a mais lindo da Guanabara: "Tudo no Pe-dro II lembro o tempo do Império e há que pensar novento, que c terrível." Mas o engenharia moderna pode re-solvcr Isso, fechando o hospital e servindo-so de ar-condi-clonndo. .

O atual prédio não pode ser recuperado: há que fazerum novo. Então ressalta a Importância de fazer um novo,bem equipado. Não há como economizar em prejuízo dasaúde do povo. Principalmente do povo que mora na zonaque a Guanabara elegeu como a sua zona de arrecadação,como a zona que vai recuperar sua economia que perdeuc dinamismo.

Assim, é Indispensável que se equipe bem o novo hos-pitai que vai substituir o Pedro II, que já prestou excelen-tes serviços. E que espera pelo seu sucessor com anslosi-dade. Por um sucessor que venha a cumprir suas finallda-des. Que venha servir a gente do Santa Cruz bem, comocia bem merece. Como merecem todos aqueles que moramne Guanabara.

Falta de cimentoatrasa Lagoa-Barra

Para atender ao movimento do fim-de-semana, oDepartamento de Estradas de Rodagem autorizou a li-beração da pista inferior da auto-estrada Lagoa—Bar-ra, entre dezesseis horas de sábado e sete horas damanhã de segunda-feira, quando será novamente bio-queada para prosseguimento dos trabalhos de arre-mate e pintura do elevado.

Apesar do prazo fixado para sua conclusão — 30de julho — ainda não foi atingida nem a metade dotrecho entre os túneis de São Conrado e do Joá, ondese desenvolvem os trabalhos. Durante a tarde de on-tem, devido à falta de cimento no canteiro de obras,apenas os pintores trabalharam.

Enquanto não forem concluídos os acertes finaisda pista inferior, a auto-estrada, continuará a ser li-berada só nos fins-de-semana, já que foi constatadaa impossibilidade de conciliar o movimento de carroscom o prosseguimento dos trabalhos sem riscos paraa segurança dos operários e dos próprios motoristas.

Além da pintura e das obras de acabamento, estãosendo desenvolvidos os trabalhos de .desenforçamen-to e retirada das escoras de madeira utilizadas naamoldagem do elevado, operação muito demorada,pois exige emprego de maçarico para cortar os ver-galhões usados para süa sustentação.

Os engenheiros responsáveis pela condução daobra acham que ela pederá ser concluída dentro doprazo estipulado pelo DER, uma vez que as tarefassão razoavelmente simples e a interrupção do tráfego,a partir de terça-feira, permitiu o aceleramento doritmo de trabalho. Na parte inferior da estrada tra-balham dezoito pintores e quarenta pedreiros, sob achefia do mestre-de-obras "Wilson,

que garantiu a en-trega da estrada "já no dia 26, antes do prazo".

Depois do almoço de ontem, quando os pedreiros,voltaram ao serviço, receberam a comunicação de quenão havia mais cimento no canteiro e que deveriamaguardar a chegada do novo estoque. Em conseqüên-cia, os trabalhos na Lagoa—Barra estiveram parali-sados por toda a tarde, limitando-se à pintura do ele-vado, enquanto os pedreiros aguardaram inutilmentea chegada do cimento. Um funcionário da ocnstruto-ra afirmou que somente hoje a situação estará nor-malizada. '

A falta de cimento afetou também os trabalhosna parte superior da obra, onde está sendo concluídaa colocação das murétas.de proteção (guarda-corpos)e iniciada a aparagem das-pontas dé vergalhões. Den-tro do cronograma de serviços, esta parte já deveráestar pronta no dia 26, para passagem imediata dacamada de pavimentação asfáltica.

Três muralhas para o RebouçásO Departamento de Estradas de Rodagem infor-

mou ontem que está em fase final a elaboração deedital de concorrência para a construção de uma mu-ralha de contenção na boca do Túnel Rebouçás, jun-to ao Viaduto Paula Ramos, que impedirá os suces-sessivos escorregamentos de taludes que congestionamo tráfego no túnel. .

A obra foi orçada em cerca de 250 mil cruzeiros,com prazo de execução de 120 dias. Além de se des-tinar a evitar futuros escorregamentos de terra, a mu-ralha fará parte do projeto paisagístico das entradasdo Túnel Rebouçás. Segundo o DER, nessa mesmaépoca também será construída uma pequena muralhanos fundos do prédio 857 da Rua Cosme Velho, pró-ximo ao Rebouçás, que vai sustentar a encosta doterreno onde está sendo construída uma sub-estaçãode energia elétrica destinada a colocar em funciona-mento os equipamentos eletro-mecânicos do túnel.

DEIXE UMFUSÍVEL

NA REGRA 3.

LIGHT

CHEGOU

W?k«?

o jornal-revista fora de série para fazer seu fim de semana mais completo

comAS MEMÓRIAS DE NEGRÃO

da arrancada de Vargas ao desafio com Castelo

Wlivencida a batalha da confiança

TTTy

a guerra no mundo misterioso e encantado do candomblé

§ mmIvã Lins, Sérgio Mendes e Roberto Carlos dizem que

"a fama é fogo, bicho!'

Nelson¦-'¦ Carneiro^ defende os

y * direitosda mulher.IsaacKarabtclievski,

'¦! a músicaem alto nível.Caca Dieguesataca decinema nosbastidores.Pedro Bloch

; escreve um

j- .;; espetacular

| folhetimteatral.

i i»®'

p rms bancas'

PAINELÔrglo d* responsabilidade • prestígio publi-

çou matéria anunciando que o Governo teria mu-dado os rumos quanto à próxima reforma banca-ria, desv1ando.se da idéia de propiciar a forma-çao de conglomerados industriais e financeiros.

- jA fíÇfüfS8» nio * •*•»••• o Governo nãomudou de idéia, porque está certo de que a cria-çao de conglomerados implicará, fatalmente, emeconomia de custos para o empresariado finan-ceiro e, conseqüentemente, determinará a redu-^oíssàt08 -uma espüU,a dorsai da

a? frtc0,do dinheiro (taxa de juros) é pago,ao finaT, pelo eonwmldor, já que os intermtd£i«?° *"}?**deixar de t»nsíerir o ônusfinanceiro resultante, sucessivamente, até que amercadoria chegue ao público.

A mesma fonte justificou a suposta mudan-ça de rumos do Governo na base de que a for-&&&%y}°!I~rÊt0h Pfrticularmente os in-dustriato (que teriam à frente bancos de investi-mentos^permitiria ou facultaria a ingerência es-trangeira no mercado financeiro.

Isto porque nos bancos de investimento épermitida uma participação de até 33 por centode capital de fora.Tal suspeita, entretanto, não intimida o 6o-wno, que, através do Conselho Monetário Na-aonal (ainda ontem reuniu-se em Brasilia) to-mará medidas objetivas para garantir decisivo edominante controle dos grupos nacionais nos fu-raros conglomerados.

A onda dè romantismo quo vai invadindoo mundo parece estar chegando ao Brasil, ondeia começa a influenciar o roteiro das novelas detelevisão e a escolha de temas.A fim de entrar na onda, por outro lado, oscines Metro programaram uma semana inteiracom reapresentações de operetas antigas, ondeimpera o schmaltz dos velhos tempos, através deJeanetto Mac Donald, Nelson Eddy e outros dogênero.

Em Londres, foi realizada uma roussite defilmes antigos de Frod Astairo, o maior dançari-no da história do cinema e sofisticado cantor ro-mantíco, e o êxito comercial superou as maisotimistas expectativas.Na Broadway, No, No, Nanette, com RubyKeolor, ex-espôsa de Al Jolson, é um espetáculo

que bate recordes de bilheteria.Nas boates elegantes de gente jovem, emLondres — Annabel'* e Tramp'$ — e em Paris— Club Prive, Chez Castel —, as moças bemdespidas e de blusas transparentes deliram quan-do tocam valsas e canções dos anos anteriores àSegunda Guerra Mundial."People is looking forward to the past" —"as pessoas estão com a perspectiva do passado"—, anuncia Variaty, a bíblia do show business.

Na América do Norte, a onda romântica, porser uma volta ao passado, levou à redescobertade Cristo pela mocidade.

Há cinco anos, John Lennon, dós Beatles,chocando o mundo, dizia: ..;•

— Nosso conjunto é mais popular do queCristo.Já era.Cristo é, hoje, o*ídolo da mocidade pra fren-

te dos países desenvolvidos, e o Volho Tostamon-to está mais na moda do que nunca.

CORREIO DA MANHA — Rio de Janeiro, 6.» feira, 18 de julho da 1871 L» CADERNO

Expressas

i

• Bobby Moore, capitão do English Toam queestá no Rio acompanhado de sua bela esposaTina, se declara cem por cento do lado de Pele,S'untando que a CBD não deveria lamentar o

astamento do craque da seleção. "A atitudede Polé é perfeita. Inclusive vai permitir man-tê-lo, fora do Brasil, com a imagem de um gê-nio da bola. Se permanecesse na seleção, esseconceito poderia ser desgastado. Preservar aimagem de Poli — acrescentou — é preservara imagem da própria qualidade dó jogador bra-sileiro do soecer" • O Senhor Tomás Pompeudo Souza Brasil Notto só termina seu mandatona CNI em janeiro de 72, mas vai ser reeleito,logo em setembro, para outro período, por una-nimidade. Industriais e as autoridades oficiaisvêem sua permanência na presidência do órgãocom o mesmo interesse • Armando Marques vaiapitar diferente: contra a vadiagem, abandonode lar, atentado ao pudor, etc. em 20 f lastras deum minuto cada, que fêz para a TV Educativade Gilson Amado • Henrique Flanzer, novo Se-cretário-Geral do Ministério do Planejamento,aceitando o cargo, dá provas de vocação pública.É empresário dos mais bem pagos, tendo per-tencido ao grupo Crefiiul, onde atuava na di-reção do setor imobiliário • Marcos Romero,amigo íntimo de Tenessee Williams e MarlonBrando, entre outras celebridades, comemoracom um jantar em sua residência, na próximasexta-feira, 23, o êxito de Maria Bonomi e suaexposição no MAM • João Havelange será ho-menageado com um jantar, por todos os diri-gentes do futebol inglês, em setembro no Tele-vision Conter de Londres • Volta Redonda co-memora, amanhãj o seu 17..° aniversário • Aestrela Elza Martinelli, em Roma, faz propagan-da das belezas do Estado do Rio: "Em novembrovou ao Brasil para comprar uma casa em Angrados Reis, que é o lugar mais lindo do mundo".Nós não temos na Riviera italiana nenhuma praiaque se compare"»

Conserto de pontealtera tráfegoIWA^t DETRAN

Já está pronto o esquemapara as modificações de trá-fego que serão introduzidasna Avenida Francisco Bica-lho e ruas adjacentes, a par-tlr das 23 horas de hoje, pa-ra que se possa realizar amudanga das estruturas me-táticas da ponte dos Mari-nheiros — viaduto ferrovia-rio sobre aquela avenida. Asobras prosseguirão ininter-ruptamente durante a ma*dragada e o dia de sábado,prolongando-ae pela noite, sefor necessário. A Divisão deEngenharia do Detran reco-nhece que o tráfego sofreráinúmeras dificuldades e jáespera mesmo congestiona-mentos no local. Para o jogode domingo a situação deve-rá estar inteiramente norma-lizada.

As alamedas que têm mãode direção para a AvenidaPresidente Vargas, na Aveni-da Francisco Bicalho, serãointerditadas entre a EstaçãoBarão de Mauá e a Rua El-pídio Boamorte. Também aRua Francisco Eugênio, ala-meda de mão de direção pa-ra a Avenida Francisco Bica-lho, no trecho entre esta e aRua Figueira de Melo, sofre-rá interdição.

Além das interdições, oDetran procederá a Inversãoda mão de direção dos se-guintes logradouros: Aveni-da Francisco Bicalho, alamê-da interna, contígua à do la-do de numeração par, entrea Francisco Eugênio e a Es-tação de Barão de Mauá, íi-cando no sentido desta paraaquela; alameda externa,junto as edificações de nu-ntfraçfio par, entre a Fran-cisco Eugênio e a AvenidaPedro II, que ficará no sen-

tido da primeira para a se-gunda; alameda interna,contígua à numeração par,entre a Francisco Eugênio ea primeira ponte próxima àRua Idalina Senra, que fi-cará no sentido da primeirapara a segunda; alameda In-terna, contígua à numeraçãoimpar, entre a ponte exis-

«tente em frente à Rua Fran-cisco Eugênio e a ponte si-tuada em frente à Rua El-pídio Boamorte, que ficaráno sentido da primeira paraa segunda.

As inversões determinadaspelo Detran prosseguirão pe-Ia Rua Figueira de MeloFrancisco Eugênio. O desviodo tráfego procedente daAvenida Presidente Vargaspara a Rua Francisco Eugê-nio será feito pela Francis-co Bicalho (alameda inter-na), Avenida Pedro II, etc.O tráfego procedente daAvenida Paulo de Frontin cda Praça da Bandeira comdestino à Avenida Brasil se-rá desviado pelo seguinte tra-jeto: Presidente Vargas, RuaCarmo Neto, Benedito HipAH-to, Viaduto São Sebastião,Presidente Vargas, FranciscoBicalho, etc. Já o oriundoda Avenida Brasil com des-tino à Avenida Francisco Bi-calho, de 6 às 14h do sába-do, será realizado pela Ave-nlda Rodrigues Alves, Barãode Teffé, Rua Camerlno,Avenida Passos, etc.. Um conselho a quem qui-ser ir para São Cristóvãodurante o dia de

' amanhã:

siga pela Avenida RodriguesAlves, Rua Cordeiro da Gra-ça, Avenida Cidade de Lima,Praça Marechal Hermes, RuaGeneral Mendes de Moraes,seguindo pela Avenida Fran-cisco Bicalho.

Vá buscar o canecona areia: se puder

Para alegria dos cariocas, jáacostumados à sua realização,vem ai o VIU Festival da Cer-veja da Guanabara, tradlcio-nal festa popular promovidapelo Centro Catarinense e a"Ouros Edições e Promoções",com apoio da Secretaria deTurismo do Estado da Guana-bara.

Este ano o Festival será nosdias 13,14 e 15 de agosto, noPavilhão de São Cristóvão, eterá uma série de atrações foi-clórlcas, destacando-se a pre-sença de dois dos mais conhe-ddos grupos de danças deSanta Catarina e do RioGrande do Sul.

Ontem, na sede social doFluminense, foi realizado olançamento oficial do VIIIFestival de Chope,Na madrugada de sexta-

feira, serão enterrados — semque ninguém veja — em áreareservada da praia dé Ipane-ma, próxima ao Castelinho,dezenas de'canecos do VIUFestival (os quais darão dl-relto ao ingresso gratuito noPavilhão), para ser realizadoa Primeira Operação Cate-Caneco, no dia seguinte, às10 horas de sábado, com aautorização do início da "ca-vação".

Exploração começaantes do aluguel

Como se já não bastassemos altos preços dos aluguéispagos pelo carioca, além detaxas e impostos que se mui-tiplicam com o passar dosmeses, as imobiliárias — emsua grande maioria — cos-tumam cobrar ,uma taxa"pára investigação" em quedissecam a vida do pretén-dente ao imóvel, ficando aseu critério a aprovação ounão do candidato a inquili-no que, de qualquer forma,tem que pagar a taxa semter o mínimo direito de re-cebê-la de volta caso nãoseja aceito.

A taxa para investigaçãovaria conforme a adminis-tradora ou imobiliária. Al-gumas já estão cobrandometade do que se pede parao aluguel, outras têm uma

taxa fixa que varia por vol-ta dos cinqüenta cruzeiros,além do que cobram pelocontrato. No fim o. preten-dente a um apartamentogasta quase Cr$ 150,00.

Segundo o vice-Presiden-te da Aliança de Solidarieda-de e Proteção ao Inquilino,Francisco de Assis, "essastaxas cobradas pelas imobi-liárias são uma conseqüên-cia da omissão da lei do in-quiünato, que deixa os pro-prietárlos e administradorescompletamente à vontade pa-ra explorar os candidatos aosseus imóveis, O pior de. tu-do isso, afirma Francisco deAssis, é que as imobiliáriasnão se contentam em expio-rar uma única pessoa, masdezenas".

S. Conradopode ficar

bem melhorSão Conrado poderá rece-

ber de uma só vez diversasmelhorias no setor de servi-ços públicos, caso a diretoriadas empresas concessionáriasLight, Companhia Telefónl.ca Brasileira, Companhia Es-tadual de Gás, Sedag e Ce-tel aprovem a sugestão dodrietor de Obras do Departa-mento de Saneamento daSursan, Pedro Pontes, derealizar, ao mesmo tempo,na Avenida Niemeyer, a im-plantação dos sistemas con-dutores da energia elétrica,água, gás, esgoto • cabos te-lefonicos.

' Segundo informou o en-genhelro, a sugestão apre-sentada ontem, em uma reu*nião realizada no Hotel Na-cional, visa principalmentea evitar interrupçõee»de trá-fego na Avenida Niemeyer,para a realização dessasobras, que já estão previstesno programa de cada conces-sionárla. Como o DES deve-rá, em setembro próximo,utilizar meia pista da ave-nida para implantar uma ré-de de tubulação de recalquee de gravidade, destinada alevar os esgotos de São Con-rado para a Elevatória doLeblon, seria a medida umasolução, para diminuir osproblemas de trafega

Informou o sr. Pedro Pon-tes que t Idéia teve boa re-ceptlvidade por parte dos re-presentantes das empresasconcessionárias. Elas ficaramde levá-la ao conhecimentoda diretoria doa órgãos paraser estudada a possibilidadede efetivação. Uma das difi-culdades atuais é o fato decada emprêra gozar deprioridades na execução dasobras na avenida. O diretorde Obras do DES afirma, po-rém. que a medida trariagrandes benefícios ao povo,além de facilitar o Detran,que só modificaria o transitouma vez. Ao mesmo tempo,São Conrado receberia osmelhoramentos públicos.

A utilização de apenasuma firma empreiteira tam-bém tornaria o custo daobra mais baixo. Todavia oDES já tem data marcadapara a realização da concor-rência pública dessa obra ede outras do sistema de es-gotos de Soo Contado: dias27 e 28. Entre as obras pre-vistas para a implantaçãodesse serviço está a constru-ção de uma elevatória, alémde uma rede de captação deesgotos de todo o bairro e daFavela da Rocinha.

Carioca váisaber pagar

impostosComeçam a funcionar em

agosto os Naofs —Núcleode Assistência e OrientaçãoFiscal, serviços criados pelasadministrações regionais pa-ra facilitar a vida dos.cario-cas, que assim não precisa-rão percorrer as diferentesdivisões do Ministério daFazenda ou da Secretaria deFinanças para obter orien-tação a respeito dé pagamen-to de impostos. Os núcleoscontarão com pessoal espe-cializado para atender ocontribuinte em tudo que serelacione com tributos.

O convênio fisco-contri-buinte de integração entre asáreas estaduais e federais,que vai criar os Naofs, seráassinado na próxima segun-,da-feira, dia 19, pêlo secre-tário da Fazenda, HeitorSchiller, secretário da Recei-ta Federal, Luís. GonzagaFurtado e pelo Supèrinten-dente da Sétima Região Fis-cal. da Receita Federal, Pe-dro Novais Lima.

Além de criar os Naofs, oconvênio vai possibilitartambém um intercâmbio to-tal entre o Ministério da Fa-zenda e a Secretaria de Fi-nanças, pois o contribuintepassará a ter um único ca-dastro para todos os impôs-tos, sejam eles de competên-cia estadual é federal.

Para a Superintendênciada Sétima Região, a medidaé útil racionalizadora, por-que atualmente o contributo-te tem um número para cadaimposto, com muitas pes-soas sendo cadastradas naárea estadual ,e não na fe-deral, e vice versa.

SERVIÇOMILITARESTUDANTES

DO CICLOCOLEGIAL

Adiamentode incorporação

Procure informaçõesno seu Colégio

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTESREDE FERROVIÁRIA FEDERAL S/A.

SUPERINTENDÊNCIA DE MATERIAL

CONCORRÊNCIA PÚBLICA NÚMERO 04/71do |3SgÍ5ÍgS rS^aidè^áfede Caxias 88 - 3.« andar - Rio ds Janeiro - GB, às15 horas do dia 10, de agosto de 1971, propostas tara o for-neolmento do seguinte material: '

1.1 — 16 (dezesseis) caminhões basculantes com motor agasolina, caçambas para S m3;1.2 — IS (quinze) caminhões com motor a gasolina, carro-ceria de madeira, tipo 7-600 ou equivalente.As propostas deverão obedecer, rigorosamente, as "Con-

dições Gerais", relativas a essa Concorrência, que poderãoser obtidas no 3.o andar, sala 307 da Praça Duque de Caxias,86 - nesta Cidade do Rio de Janeiro- GB.Rio de Janeiro, 08 de julho de 1971FERNANDO LUGABINHO

Chefe do Depto. de Compras5147

Terror: arrependido

pode ser condenadoO terrorista Manuel Henrique Ferreira, que

renegou recentemente i subversão, deverá ter asua prisão preventiva decretada, nos próximos dias,pelo Comelho Permanente de Justiça da 1.* Audi-torla do Exército, para onde foi encaminhado oIPM que apurou o seqüestro do Embaixador daAlemanha, Von Holleben, ocorrido em Junho doano passado.

O Promotor Mário Matos Cortez Informou queapresentará denúncia nos próximos cinco dias con-tra os demais indiciados no IPM, sendo que Ma-nuel Ferreira, responde a um outro processo emcurto na 3.* Auditoria do Exército e relacionadocom o seqüestro do Embaixador Glovanni Bucher,da Suíça. A priilo preventiva dos terroristas JoséRoberto Gonçalves Resende e Alex Polar! Alvcr-ga, ji foi decretada.

CastelinhoO Juiz Mário Moreira de Souza, da 1.* Audito-

ria da Aeronáutica, recebeu, ontem, denúncia ofe-reclda pelo promotor Gastão dos Santos Ribeirocontra os civis Cláudio Torres da Silvs, Joio Lo-pes Salgado, Stuart Edgard Angel Jonas, DanielAarão Reis Filho e Cid Queirós Benjamin.

O promotor afirma, na denúncia, que, no dia23 dt fevereiro do ano passado, por volta das cin-co horas ds manhã, os denunciados, armados derevólveres e dois deles com metralhadoras, pene-traram no Bar Castelinho, na Avenida Vieira Sou-to e tli imobilizaram os garçons, o proprietárioNelson Rodrigues Ramalha, o caixa Antônio Can-daria a quem obrigaram a abrir o cofre, do qualretiraram e levaram s quantia de Crf 10 mil e de-pois fugiram num Volks furtado dias sntes de Pe-dro de Carvalho Morais (filho do poeta Vinícius deMorais). Os réus João Lopes Salgado e StuartEdgard Angel Jones estão foragidos.

Habeat-corpusO Superior Tribunal Militar decidiu, ontem,

não tomar conhecimento do pedido de habeas cor-pus impetrado cm favor de Tarzan de Castro, queestá incurso nt Lei de Segurança Nacional, sobacusação de atividades terroristas, respondendo aprocesso na Auditoria da 4.» Circunscriçêo Judicia-ria Militar, em Juiz de Fora.

Em outro julgamento, por maioria de votos, oSTM concedeu nabeas corpos a Elmo Castilho Cos-ta, que está preso há mais de 15 dias à disposiçãodo Coronel Jorge Correia, encarregado do IPM queapurou o tráfico e uso de entorpecentes em áreamilitar.

Todos defendem Beck"O processo de Justiça deve mudar. O tercei-

ro mundo deveria estar libertando homens, nãoaprislonando-os. Julien e Judlthe e o Mving-Tea-ther deveriam ser libertados. Eles buscam mudan-ças, desejando libertar os homens de seus grilhõesancestrais." Cartas como este estão chegando dià-riamente ao DOPS de Belo Horizonte, que aindamantém preso o famoso artista norte-americano.De todos os países, além de cartas, têm chegado te-legramás e até presentes para os presos. Alheio atudo o que acontece à sua volta, Julien Beck mos-tra-se apenas abatido e triste. Ontem, em compa-nhia de sua avó, Msbel Beck, a pequena Isha foipara os Estados Unidos, devendo ficar lá até a li-berteçto de seus pais. Quando for solto, Julienvai deixar o Brasil para se instalar em outro paisda .América, "para continuar seus estudos e vivernum mundo melhor".

Mãe diz que queremvender-lhe a filha

No melo de suas bonecas, Carla Rosane, comsete anos, ainda não sabe que seus pais de criação,Arnaldo e Neuza Portato, residentes em Novo Hum-burgo, Rio Grande do Sul, pediram sete mil cru-zeiros para que sua mãe, Teresa da Rosa, possa fi-car com ela, A mãe da menina acusou o casal dequerer vender-lhe a filha, que foi entregue aoscuidados da família Portato há muito tempo, comoutra menina da mesma idade, Steíani Luciani enas mesmas condições: ambas são filhas de duasmeretrizes.

Para o casal, que conta com o apoio e a defe-sa dos vizinhos, a denúncia de Teresa da Rosa "éuma infâmia sem nome e ela,-há mais de ano nfiovem vjsttar a filha, que está recebndo todos oscuidados e freqüenta o melhor colégio de NovoHamburgo' Teresa teve três filhos e deu todos aoutras famílias. Arnaldo Torteto tem certidão con-cedida pelo Juiz Avelino Schuster, dando-lhe a tu-tela da garotinha Carla Rosane, mas a mãe acusao casal de te-la registrado com o nome da família.

Arnaldo e Neuza Fortato contaram que a ou-tra menina, Stefanl Luciani, filha da meretriz Ana,amiga de Teresa da Rosa, nasceu na casa deles efoi registrada em cartório com o nome da família.

COLUNAINVESTIGAÇÃO .- O se-

nador democrata WllliamProxmlre — de Winsconsin —pretende divulgar o numerode policiais brasileiros que fo-ram treinados pelos EstadosUnidos s que — supõe — in-tegrariam o "Esquadlo daMorto". O senador quer pedir,segundo um de seus asseaaô-res, dados sobre todos os po-lidais brasileiros que estive-ram em treinamento na Amé-rica do Norte. De acordo comdados oficiais, o Brasil foi oPais que mais recebeu ajudada AID e 600 de seus policiaisforam treinados diretamentenos Estados Unidos

DETRAN — Considerado osucesso obtido pela primeiraunidade, o Departamento deTrânsito lançará, até o fimdeste mês, a segunda unidadedo «Detran Sobre Rodas", que,além da revalidação de cartel-ras, realizará também provaiteóricas do exsme para mo-torlsta.

PALESTRAS — Duas pa-lestras, hoje, sobre trânsito.Na primeira, o ComandanteCelso Franco falará aos novosmotoristas do Ministério doPlanejamento, lá mesmo, às10 horas. Na segunda, o dlre»ter da Divisão de Habilitação,Darcy Araújo falara sobre dl-reçao defensiva e condução deveículos prioritários, som oassessoramento de NormanCasari e Ricardo Achcar, con-sagrados pilotos de corrida.Será no Automóvel Clube doBrasil, as 16 horas.

GASOLINA — A Delega-cia de Economia Popular e oInstituto de Pesos e Medidasestão anunciando para a pró-xima semana uma vistoria nospostos de gasolina do Rio deJaneiro,, para apurar denún-cias de que diversos postosdo Estado, as bombas são vi-ciadas e a gasolina contémmistura,VETERANOS — Hoje, a par-tlr das 9 horas, os veteranosda FEB estarão comemoran-do sua gloriosa passagem pelaSegunda Guerra Mundial. Assolenldades, que começarão noCemitério do Caju, com ainauguração do "Ossário dosVeteranos da FEB", com umculto ecumênico e com atransladação dos restos mor-tais de diversos ex-praclnhas,continuarão a noite, no ClubeMilitar, com a posse da novadiretoria da Associação dosVeteranos da FEB e com aentrega de medalhas «Maré-chal Mascarenhas de Morais"a várias personalidades, du-rante um coquetel.

TÓXICOS — A Legião deHonra Marechal Rondonanunciou, ontem, no PalácioJoaquim, o lançamento deuma nova campanha antltóxl-cos, a ser desfechada nas es-colas, colégios e faculdades. OCardeal Dom Eugênio Salleafoi convidado para presidir acampanha, mas alegou seu en-volvlmento na arquidiocese daGuanabara e recusou o convi-te, prometendo, no entanto, en-caminhar os organizadores pa-ta os vigários, episcopais quepoderão debater os métodos aserem empregados. O Maré-chal Dutra, membro da Le-gláo de Honra, na impossibl-lldade de comparecer à reu-nião, nomeou como seu suba-tituto e secretárlo-executivoD. Maria Aparecida Gomide.

ENQUETE - Enquanto oscronistas sociais de Belo Ho-rizonte pedem a. condenaçãodo engenheiro Roberto Loba-to, que matou sua esposa Jôde Souza Lima na semanapassada, alegando que "elatentou romper com o esque-ma tradicionalista e por issoíol tao violentamente critica-da", um jornal locai, ouvindocentenas de pessoas da eocie-dade mineira, teve como re-sultado unânime o pedido deabsolvição do engenheiro.

AVISOCOMPANHIA DE SANEAMENTO DO

AMAZONAS-COSAMACONCORRÊNCIA N9 02/71

CONSTRUÇÃO DE RESERVATÓRIOS ELEVADOS

Comunicamos is firmas interessada, que, em virtude das solici-taçoes qu. no. foram feitas por várias Empresas construtoras, .ZT"'ST'SP'/!* * e0n,,rüSÍ° * 5 (einw) ^rvatáó,£2S í.,,"?2dê3-500m3*]de500°m3)naeWad«

Z • 7 1 ^°Í° AmaionM' *» d«v«ri« «r realizada no dia 28

Z 1071 «oi r' íi Pr0rr0«ada P»" • P^ximo dia 31 d. agostode 1971, as 9h (nove) horas.

¦ Outrossim, informamos quo já se encontram concluídos os estu-dos . sondagens para os cálculo, das fundações, cujas pasta, podemser encontrada, „. sede da no„. Representação na Guanabara, .

COSAMA, a Rua Miranda Leão, 42, Manaus, Estado do Amazonas.Manaus (AM), 14 de julho de 1971

COMPANHIA DE SANEAMENTO DO AMAZONAS - COSAMAEng. WALDIR SANTOS BRITO

Diretor Presidente5140

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ANO t - Número 298DIEETOR ECONÔMICO

CORREIO DA MANHA Rio de Janeiro, sexta-feira, 16 de julho de 1971

COLUNA. • SETE

e PASSAGEM - O ConselhoIntermlnltterlal de Preçosaprovou, na reunião de ontem,o aumento das tarifai aéreas,encaminhando os resultadosPara o Departamento de Aero-náutica Civil. O percentual dereajuste será de cerca de 6,5por cento, segundo informa-ram fontes do Ministério daFazenda, explicando que só oDAC fará a divulgação oficialda majoração, inclusive a suavigência, que será, no máximo,para 1» de agosto.

e AMAZONAS - Transitoupelo Rio, de volta de NovaYork, onde negociou — coméxlto — antecipação de ds-sembolso de crédito externo, oDr. Jorge Augusto dos SantosCantenhede, presidente doBanco do Estado do Amazo-nas.'O financiamento se des-tina a acelerar as obras daRodovia Manaus-Pôrto Velhodentro do programa traçadopelo governador do Amazonas,Coronel João Walter de An-drade. Essa estrada foi Inclui-da pelo Governo federal noPlano de Integração Nacional,ligado à Transamazônica.

e FAO — O Presidente Mé-dlcl assinou Decreto, ontem,autorizando os ministros doExterior, da Saúde e da Agrl-cultura a assinar em convêniocom a FAO (Organização dasNações Unidas para Allmen-tação e Agricultura), visandoà realização no Brasil, anoque vem, da IV Sessão do. Co-mité de Resíduos de Pesticl-das.

Já entregue ao IRBnovo seguro: BNH

O presidente do BNH, Rubens Costa, encami-nhoii, ontem, ao Instituto de Resseguros do Brasil oestudo feito pelos técnicos do Banco c pela FeriàsVt!sobre as alterações que serfio Introduzidas na apóli-cc do seguro da venda da casa própria pelo PlanoNacional da Habitação, consta ainda o pedido donovo critério para aprovação do cadastro do com-prador.

No documento, que será encaminhado pela dl-retorla do IRB à Comissão Técnica do órgão, in-tegrada Inclusive por um representante do BancoNacional de Habitação, consta ainda o pedido dopagamento do seguro da casa à vista ou que, pelomenos, grande parcela seja descontada no ato davenda, c a introdução de condições da pcr/ormnnceboiid no titulo "c" da apólice até agora não oxls-tente.

RevendaOutra mudança do esquema de seguro das ca-

sas financiadas pelo PNH será a adoção de umafórmula que possibilite a revenda do imóvel, reto-mado por falta de pagamento do mutuário. Se-gundo alegam os seguradores, a demora na comer-cializaçào da casa evita a arrecadação do capitalcalculado para urr» determinado período pela com-panhia de seguro, isso agravado ainda pelo volumede retomadas do imóvel e que só são leiloados ourevendidos a longo prazo pelos agentes financeirosdo Banco Nacional de Habitação.

As modificações do PNH, não só na parte deseguro, mas em geral, considerando-se inclusive aredução da taxa de juros (os técnicos do bancoadmitem ser essa medida a mais 'importante de tô-das para sanar, pelo menos no mercado comprador,as distorções que vêm ocorrendo), deverão ser pos-tas em prática em setembro, depois que o Presi-dente Rubens Costa tiver analisado o problema emtodos os aspectos.

FinanciamentosA diretoria, do Banco Nacional de Habitação

voltou a se reunir, ontem, para continuar a anali-sar a situação jm que se encontra o mercado ha-bitacional. Aprovou, também, o financiamento paraa construção de 1.398 casas na área das Cohabs,que atendem pessoas de renda inferior a 2 sala-rios mínimos. Serão beneficiados Campinas, cm SãoPaulo, com 20 residências; Alagoas, com 1.200;Volta Redonda, com 119, e Paraná, com 50.

ICM: arroze feijão

têm 3 mesesOs prazos para pagamento

do Imposto sobre Circulaçãode Mercadorias do arroz e dofeijão foram dilatados para90 dias, nos transferências en-tre estabelecimentos do mes-mo contribuinte realizadas In-teruninente ou com os Esta-doí.

A decisão foi aprovada, on-tem, pelos secretários de Fa-zenda de nove Estados (Gua-nabara, O o l á s, Maranhão,Mato Grosso, Minas, Paraná,Rio Grande do Sul, Santa Ca-tarina e São Paulo) cm re-união realizada com o Mlnls-tro Delfim Neto. em Brasília,e durante a qual foi assinadoprotocolo nesse sentido. .

EspeculaçãoSegundo a Assessoria Eco-

nõmlca do ministro da Fa-zenda, os prazos anteriormen-te vigentes para a formaçãode estoques nas regiões produ-toras resultaram numa apa-rente carência daqueles produ-tos no mercado, o que contrl-buiu para permitir especula-ção com os preços do arroze do feijão nos grandes cen-tros de consumo. Consideramos técnicos que a dilatação doprazo do ICM elimina, assim,esse estimulo, facilitando aformação de estoques nasáeras de maior consumo, comregularização da oferta e, por-tanto, maior estabilidade nospreços dos dois produtos.

CMN aprova saque carecapara escoar nova safra

O Conselho Monetário Nacional, reu-nldo ontem sob a presidência (in Minls-lio Delfim Neto. autorizou n reaberturadas chamados operações de "saques caro-cas", visando a facilitar o escoamento doproduto das fontes de produção para osportos de embarques,

O "saque enreca" é uma operação pormelo da qual o comerciante tem direito afinanciamentos bancários Independente dacomprovação efetiva da posse de café emarmazéns portuários ou no interior.

Nova safraO Conselho decidiu, lambem, autori-

zar o Banco Central a realizar operaçõesde refinanciamento de café du novo safra,através do mecanismo do vedcsconlo, uti-lizando a rede bancária privada.

Acolheu, ainda, proposta do Institutodo Açúcar e do Álcool, apresentada peloMinistério da Indústria e do Comércio,para a elevação da margem de financia-mento de açúcar cristal produzido no Es-tado do Rio de 80 para 90 por cento.

Segundo se informou, trata-se de umareivindicação apresentada pela Coopera-tiva Fluminense dos Produtos do Açúcare do Álcool, abrangendo a comercializaçãode cerca 2.900 mil sacas, sem alterar oplano financeiro da safra 1971/72.

O Ministro Delfim Neto recebeu em•«eu gabinete uma comissão de parlamen-tares, para conversar sôbrc àsfuiítòs deinteresse geral das regiões a que pcrlen-cem, sendo ressaltado, porém, que se refe-riram a problemas que envolvem a có-mercialização de café.

PreçosOs registros de café para embarque,

efetuados pelo IBC, continuam satistató-Hos, segundo informações de fontes liga-das ao comercio. Os preços também indi-cam níveis rezoáveis, dentro da expecta-tiva das autoridades cafeeiras.

Nos principais centros compradores,verifica-se uma estabilidade bastante sa-tisfatória de preço indicativo para os ará-bicas não lavados, sobretudo do Brasil.Os robustas registraram sansivel elevaçãode preços, nos três últimos dias, com 25

pontos a móis ontem do quo no inicio de*-ta semana. Os colombianos se mantiveramtambém estáveis e os süavçs unia eleva-ção de 27 pontos.1 O quadro mostra a evolução dos pre-ços indicativos da OIC. nas últimas soma-nas, cm centavos de aólor por libra-pésu:

ralam- Outrm Anlbka» Kubusl.liData blanaa kuavei nfto

lavados19/5 41,50 46,39 43,0 41,6939/.1 4S.A0 4.1.1.1 43,0 41,63U/6 41.1.1 4.1,61 41,50 43.14n/6 41.1.1 43,43 41,1.1 «,4423/6 41,30 41,43 42,312.1/6 41.31 4.1,04 41.13 43.1!01/7 41,0 44,54 43,13 41,8102/7 4*V 44^3 43,0 4,82137 41.30 41,39 43,13 41,1613/7 41,30 44,41 43,13 43,01

ReuniãoO Presidente do IBC. Sr. Mário Pen-

teado, em reunião com os produtores ml-nelros da Federação da Agricultura do Es-tado, disse que "o café, dentro da novaera de apoio do Governo Federal à agri-cultura, é assunto primordial".

Por isso, os fazendeiros podem es-tar certos de que nunca faltará incentivopara o setor.

Acrescentou que os mineiros devemplantar muito café. porque "o PresidenteMediei inaugurou uma era de maior apoioà agricultura e o café não será uma ex-ccção.

A delegação brasileira à próxima reu-nião do Conselho da Organização Interna-cional do Café. a realizar-se em Londresa partir da segunda quinzena de agostopróximo, foi ontem designada pelo Presi-dente da República.

A delegação, chefiada pelo Presidentedo IBC. Sr. Mário Penteado, será compôs-ta pelos Srs. Luiz Augusto Pereira SoutoMaior (da Embaixada do Brasil cm Lon-dres), João Leão Satamini Neto (diretordo IBC). Luiz Paulo Lindcnüerg Sette(representante permanente do Brasil naOIC), Pedro Andrade Gomes (da Assesso-ria de Imprensa), Silvio de Azevedo Li-ma (delegado do Brasil junto à OIC), Gil-bertò Coutinho Paranho Vcloso e Améri-co Paranhos Bastos.

Soiúvei:SP não crê

em mudançaFonte categorizada da in-

dústrlá do café solúvel noEstado de São Paulo infor-iiiou ontem que o setor acre-dita que u poütica do IBCcm relação às exportaçõesde cale industrializado nãoserá alterada.

Disse que os industriaispaulistas não consideramque haja possibilidade dorestabelecimento da taxaimposta ao produto exporta-do para os EUA, mesmo queo pacto do solúvel desape-roça cm conseqüência daeventual saída dos EUA doAcordo.

Explicou que esse racioci-nio c lógico: os 13 centavoshaviam sido fixados quandoWashington ameaçou a sairdo Acordo, obviamente se osEUA ficarem fora não have-rá razão para nova fixaçãodessa quota de contribuição.

Santos não registra

Em Santos o escritório doIBC está recebendo normal-mente as declarações de ven-da de café verde para os Es-tados Unidos sem a quotade contribuição dentro dosistema estabelecido noAcordo do Solúvel.

Ao receber as declarações,o escritório fornece cm con-trapartida um protocolo, po-rém não registra o café pa-ra o embarque, como. serianormal. Após receber as de-clarações, o escritório se co-munica com a sede do IBCno Rio de Janeiro e fixa oresultado. (São Paulo, Su-cursai.)

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8 Tíjiismo CORREIO DA MANHA — Rio de Jnnelro. «.* feira» 18 de Julho de 1871 DIRETOR ECONÔMICO

Tarifa aérea fica comoestá até segunda ordem

As autoridades do Ministério da Aero-náutica e da Embratel até agora nio flze-ram qualquer pronunciamento oficial sobrea possibilidade de o Oovêmo brasileiro vira gestlonsr Junto & IATA para reduzir astarifas das passagens Internacionais do ex-terlor para o Brasil ou vice-versa.

O Presidente da Embratur, Carlos Al-berto Andrade Pinto, diz que o problemanio esti afeto ao seu setor, sendo da alçadaexclusiva das autoridades do Ministério daAeronáutica, que para assumir qualquer po*ilrjU) definitiva deveriam manter contatoscom a dlreçio da Varig.

Importância

Sobre a Importância das tarifas aéreasno desenvolvimento da Industria turística,Carlos Alberto Andrade Pinto diz: — Sutem valores próprios, considerando-se as pe-cullaridades brasileiras. Alguns aspectos apa-rentemente prejudiciais ao turismo sio ai*tametne benéficos. Por exemplo, se os pre*cos das passagens para o exterior fossemmais baratas, o déficit no balanço de pa-gamentos, no Item Viagens Internacionais •Passagens, que no ano passado íol estimadoem 80 milhões de dólares, seria multo maior.

Ameaça

9ero que até o momento qualquer dele*gadc «a Varig tivesse pronunclado-se naconvicção que a IATA realiza em Montreal,defendendo a redução de tarifas nos vôoscota oestino ao Brasil, os entendimentos en-tre os representantes das empresas inter-nacionais de aviação prosseguirão até o fimdo més.

Chegando a ameaçar abandonar a IATA,caso nio seja atendida em suas pretensões,a Pan American World Airways está defen-dendo em Montreal as seguintes propostas*tarifa de 200 dólares de Nova York paraLondres, a qualquer pessoa que viaje de 22a 60 dias, se a passagem for comprada com3 meses de antecipação; tarifa de 99 dólaresde Nova York para qualquer ponto da Eu-ropa. aos Jovens de 17 a 23 anos de idade.desde que as reservas sejam feitas com umasemana de antecedência; tarifa de 198 dó-lares, ida e volta, para cidadãos de maisde 65 anos de Idade, desde que a passagemseja adquirida com três meses de antece-déncia.

DiferençaOs porta-vozes das empresas estrangei-ras que mantém linhas entre os Estadosunidos e o Brasil anunciam a sua disposl-çao de reduzir as tarifa» anuais, desde queo Governo brasileiro não se manifeste con-

™ml Íesf; S" nfi0 está «-quadrada napolítica da Varig.Atualmente, as tarifas para vôos entreRio-Nova York-Rio para a classe turistacustam 684 dólares. O mesmo vôo comidados Estados Unidos para o Brasil está pelo

preço de 535 dólares. A diferença — segundoos porta-vozes das empresas Internacionais— favorece ao Brasil, apesar de odaNcitcom*provado no Item Viagens Internacionais •Passagens.

IncentivosO Comandante Ornar Fontana, preslden*

te da Sadia 8/A. Transportes Aéreos, é deoplnlio que as autoridades governamentaispoderiam estender a sua política de lncen-tivos fiscais ia empresas d» transporte aéreo.

Nos entendimentos que vem mantendocom as autoridades, Ornar Fontana ressaltoo fato de que há seis anos a aviação comer*ciai brasileira nio recebe subvenções e nemfavores oficiais, mu paga taxas governa-mentais e também Juros altos, que poderiamser convertidos em dividendos.

Acompanhando a Idéia defendida pelaPan-Am, em Montreal, Ornar Fontana lem-bra ser oportuno a aplicação de tarifas cria-tlvas, geradoras de «novos mercados, parabeneficiar Jovens com menos de 23 anos, pes-soas ldosaa com mais de 65 anos, recém-ca-sados em viagem de núpolas, membros deuma mesma família que vlsjsm em conjun-to ou em grupos turísticos.

- B explica o presidente da Sadia: Hoje,no Brasil, a aviação comercial se caracterizacomo uma atividade econômica dirigida, poisa ConsUtuiçio de 1987 e o Código Brasileirodo Ar, estabeleceram que ela é serviço pú-bllco, de Interesse nacional, delegada às em-presas privadas, mas sob o controle do Es-tado. Isso significa que todas as empresasnacionais devem ser privadas, mas o contrô-le cabe ao Departamento de Aviação Civildo Ministério da Aeronáutica, que promovee mantém o equilíbrio econômico entre asempresas.

PromoçãoNotícia procedente de Nova York infor-ma que a Easter Airlines lançou no mercadoum novo tipo de passagem, a Lelsure Class,na qual o passageiro, com um pouco de sorte,'

poderá viajar até de graça.A promoção de vendas funciona assim:o passageiro compra a passagem pagando opreço da classe econômica. Se houver algumlugar no primeiro vôo, êle viaja normalmen-te. Caso só haja lugar na primeira classe,eie viaja nessa classe sem pagar mais. Senão houver lugar na classe econômica, nemna primeira classe, o passageiro pode viajarde graça no vôo seguinte.A empresa distribuirá um número de-

terminado de lugares em cada vôo para ês-se tipo de passagem, de acordo com a mé-dia de número de passageiros que fazem re-servas mas não aparecem para a viagem.Assim, se a média de pessoas com reservasque não aparecem num trajeto entre duascidades íôr de 10 por vôo, a companhia co-locara i venda 10 passagens de Lelsure Classnesse vôo.

Pan Am inclui Rio em 3rotas para americanos

A Pan American Airways, através daCredibrés Turismo (sucessora da AgênciaCamilo Kahn), incluirá o Rio de Janeiro emum programa com três excursões elaboradoespecialmente para turistas norte-america-nos interessados em visitar a América doSul.Todas as excursões têm os seus preços

baseados numa pessoa em apartamento paraduas pessoas, de acordo com o plano europeu,isto é, sem refeições. O preço também incluio transporte entre aeroportos e hotéis, indu-sive gorgetas e sightieeing de meio-dia, comintérprete.

Na excursão "América do Sul Espeta-cular», com a duração de 15 dias e 14 noites,

os turistas permanecerão três dias no Rio deJaneiro. A viagem, que se inicia em NovaYork, custa 745 dólares e inclui passagensaéreas e acomodação em hotlés. Além doRio, os turistas visitarão a Guatemala, Pa-namá, Buenos Aires e Caracas.Há uma "Grande Excursão", de 22 dias,

quando os turistas norte-americanos pode-rão visitar o Rio durante quatro dias.Custando 945 dólares, esta viagem incluitambém Cuzco e Machi Plcchu, no Peru,além do Panamá, Bogotá, Quito, Uma, Bue-nos Aires e Caracas.

Finalmente, para uma permanência de6 dias, o Rio é uma das "Cidades Sofistica-das" de uma excursão de 15 dias, com ainclusão de Caracas e Buenos Aires.

^rmimrf

PETROMINAS - PETRÓLEOMINAS GERAIS S. A.

C.G.C. 33.036.260.01

51? Assembléia Geral Extraordinária

CONVOCAÇÃO

HrctoFÍc^,/^1° Presente Edital, convocados os Senhores Acionistasdesta Sociedade para se reunirem, em primeira convocação em a?sembléia Geral Extraordinária, a waltaweno proS dia 23 dl"fi^E 9h3°^ ™sede social à Rua BuenoSfi, 8 90 Í!5.o andar, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem dó Da-

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U)

III)

Cancelamento da transformação da empresa em SociedadeAnônima de Capital Autorizado e retorno à condição de Sode-dade Anônima de Capital Subscrito.Alteração e Consolidação dos Estatutos Sociais.Aumento do Capital de Cr$ 17.450.400,00 (Dezessete milhõesS 3^^onoffi^my « «"«Centos cruzeiros) paracr? 34.900.800,00 (Trinta e quatro milhões, novecentos mü eoitocentos cruzeiros) sendo Cr$ 3.490.080,00 (Três münõesquatrocentos e noventa mü e oitenta cruzeiros) por incoroora-çao de reservas e conseqüente distribuição de novas ações aosacionistas na proporção de 20% (Vinte por cento) do capitalatual e CrS 13 960.320,00 (Treze mühões, novecentos e sessen-ta mil, trezentos e vinte cruzeiros) por subscrição.

IV) — Assuntos de interesse geral.Os possuidores de ações ao portador deverão depositar, até 48(quarenta e oito) horas antes da realização da Assembléia, na Divisãode Ações os respectivos títulos, recebendo em troca até a instalaçãoúa AGE, documentos que os habüitarão a comparecer na citada Assem-bléia, na forma da lei.Rio de Janeiro, 14 de iulho de 1971.

VICTÓRIO FERNANDO BHERING CABRALDiretor-Superintendente

P/Diretoria5457

Rio-Santos:Natel evitaespeculaçãoEnquanto oa dirigentes da

Embratur discutem se criamou nio uma empresa subsidia-ria para explorar o turismo naRio—Santos, o GovernadorLaudo Natel baixou decretodesapropriando quatro quilo-metros ao longo da rodovia,com o objetivo de protegê-lada especulação imobiliária,bem como, a sua imagem pai-sagfstlca.

De passagem pelo Rio deJaneiro, onde manteve con-tatos com agentes de viagensem torno do congresso que aCotai realizará em SSo Paulo,o diretor do Departamento deTurismo da Secretaria de Edu-caçfio, Esportes e Turismo,José Maria Mendes Pereira,disse que Já estão sendo toma-das providências técnicas deordem prática para que sejaresguardada toda a belezaprimitiva du áreas abrangidas pela Rio—Santos.

HistóriaJosé Maria Mendes Pereira

disse que "sem os apelos diretos do sol e do mar, como mO'tlvaçSo espontânea de um flu-xo turístico compensador, nosentido da recreação e do lazer,São Paulo está voltado paraa criação de uma lnfra-estrutura turística racionalmenteplanejada e Implantada, capazde um aproveitamento útil deseus valores geográficos, cul-turals, religiosos, artísticos eesportivos".

— É a velha história, segun-do a qual, quem não tem cãocaça com gato — afirmou.

EconomiaO diretor do Departamento

de Turismo do Estado de SãoPaulo Informou que o Gover-nador Laudo Natel e o secre-tário Pedro Padllha estabele-ceram com filosofia de suaprogramação para o turismoo estudo prévio das condiçõesexistentes para a futura deflnlção das prioridades setoriaisa serem exploradas.

SP ffiltontem novogerente

O gerente-geral do SãoPaulo Hilton, Colgate Holmesanunciou em São Paulo, anomeação de Fred Zerey pa-ra o cango de gerente de ven-das do estabelecimento, cujainauguração está programa-Üa para 1.° de outubro pró-ximo.

O gerente de vendas doSão Paulo Hilton organizaráo seu departamento, no sen-tido de promover as comodi-dades e vantagens especiaisdo hotel. Estas áreas não sãode uso exclusivo dos hóspe-des, pre vendo-se que aten-dam uma demanda crescen-te por parte da populaçãoque uitlizará as Instalaçõese equeipamentos do hotel pa-ra jantares, festas conven-ções, pontos de encontro, etc.

Ainda ocupando a gerên-cia para o Brasil do UnitedStates Travei Service (Servi-ço de Turismo dos EstadosUnidos), onde deverá perma-necer até o fim do mês, FredZereu embarcará brevemen-te para os Estados Unidos,onde visitará os escritórioscentrais *do Hilton Internatio-nal, o Waldorf Astorla. emNova York.

Rio teráturismoreligioso

O secretário de Turismoda Guanabara, Rui Pereirada Silva', na visita que fêzao Cardeal Arcebispo do Riode Janeiro, Dom Eugênio Sa-les, prometeu atualizar o le-vantamento de todas as igre-ias e capelas do Rio, a ediçãode um novo folheto sobre osprincipais pontos vinculadosà Igreja, fazendo o chamadoRoteiro Católico.

O Cardeal sugeriu ao se-«etário que sejam colocadosem todos os hotéis de turis-mo do Rio quadros com oshorários de visitas e das mis-sas das igrejas mais próxi-mas, com texto em portuguêse inglês, facilitando dessaforma o acesso de visitantesaos templos e aos atos reli-giosos. Por fim, anunciou suaintenção de celebrar missas,aos domingos, no Corcovado.

Centro de Convençõespode ser junto do MAM

Os dirigentes da Embratur confirma*ram o inicio de entendimentos com o go-vêrno carioca para á construção imediatade um Centro de Convenções'Internado*nals, que poderá ser construído ao lado doterreno onde se encontra o Museu de ArteModerna.

O desmentido da Secretaria de Turls-mo divulgado pelos jornais às declaraçõesatribuídas ao Presidente do Sindicato deHotéis e Similares, Milton de Carvalho,sobre a possibilidade da construção de umCentro de Convenções, foi provocado pelodesentrosamento existente entre o Secreta*rio Rui Pereira da Silva e o presidente daEmbratur, Carlos Alberto Andrade Pinto.

Palácio

Quando se encontrava & frente da Se*cretaria de Governo na administração Ne*grão de Lima, o Economista Eduardo Por*tella Neto, ao apresentar um trabalho sô*bre turismo no Estado da Guanabara, emum dos seus capítulos, considerava indls*pcnsável a construção, a curto prazo, deum Palácio de Congressos, que deveriaconstituir por si só um centro de atrações.

Na sua justificativa, Portella Neto dl-zia que a promoção de congressos e con-venções é um tema altamente especializa-do na indústria do turismo, pois exige re-lações com agentes de viagens dedicados sãa este setor, correspondência intensa como interior, visão comercial capaz de enten-der o problema como êle é hoje apreciadono turismo internacional.

Os estudos sugerem ainda, que sejacriado no Rio um escritório dedicado ex-clusivamente ao planejamento de congres-sos e desvinculado de outras ligações ou-roeráticas., Seu papel seria o de receber osbrasileiros que vão a congressos, fornecer-,lhes material de divulgação, convites ofl-ciais para reuniões no Rio (se íór o caso)ou instruções para o comportamento docongressista em negociações que poderiamser iniciadas em sua viagem. A legislaçãoconstitutiva desse escritório deve preverum número limitado de funcionários reti-rados dos quadros já existentes, qualidadesexigidas e sua forma de aferição. O escri-tório também disporia do verbas próprias.para a preparação de material publicitá-rio especializado.

Turismo de massaO trabalho realizado no ano passado

pela Comissão do Ano 2.000 sustentado noestudo que havia sido apresentado porEduardo Portella Neto ao governador Ne-grão de Lima, ressalta:

— O estimulo aos congressos e confe-rências tem a vantagem adicional de per-mitir o desenvolvimento do turismo emperíodos o// scason, quando se poderá darmaior utilização à indústria hoteleira comtaxas de ocupação mais reduzidas. É in-discutível que, se a Guanabara não agircom rapidez- poderá ser superada por SãoPaulo, onde já se encontra em pleno íun*clonamento o Parque Anhembi.

Embora sem conhecimento oficial dasautoridades da Secretaria de Turismo daGuanabara e com o objetivo de provocaro turismo de massa para o Rio de Ja-neiro, as primeiras providências estãosendo acertadas. Dos entendimentos témparticipado o presidente da Embratur,Carlos Alberto Andrade Pinto, o Gover-nador Chagas Freitas; Teófllo de AzeredoSantos, pelos bancos; Milton de Carvalho,pelos hoteleiros, o Eduardo Portella Neto,vJc«*Presldente da Credlbrás Turismo.

RentabilidadeEstudo preparado pelo Prof. Ejler

Alkjaer para o Instituto de Transportes cTurismo da Escola de Administração deCompenhague revela que, anualmente, serealizam cerca de 3.000 congressos Inter*nacionais, fazendo com que cerca de ....l.SOO.OOO pessoas cruzem fronteiras. Emoutras palavras, isso quer dizer que aqualquer momento cerca de 30.000 pes-soas estão reunidas em convenções, sendoque 80 por cento delas se realizam entreabril e outubro, na Europa c na Américado Norte.

Segundo o trabalho realizado peloProf. Alkjaer, as principais razões quelevam oa congressistas a escolher determl*nada cidade para a sua reunião são estas:locallzaclo da sede da organização, exis-têncla de facilidades, como um centro deconvenções, meios de transporte, hotéis,restaurantes, atrações turísticas e eventosespeciais. .

— Em cada um dos trinta maiorescentros de convenções — conforme dadosapresentados pelo estudo dinamarquês —governos locais investiram quantias va-riáveis de US$ 500.000 a US$ 1.500.000,a maioria deles com seus de/icits cobertospelo Estado, que se beneficia com os con-gressos realizados.

Dólar-turistaO livro, intitulado Rio Ano 2000 re-

portando-se' sobre a necessidade da cons-trução de um Centro de Convenções nomenor espaço de tempo possível, diz: "Otrabalho de divulgação do Rio como cen-tro de convenções deve ser desenvolvidono continente, É fácil perceber a feliz não-coincidência no movimento intersul-ame-ricano, europeu e norte-americano. Ai es-tá a revelação de uma tendência e de umapropensão para viagens em certas épocasdo ano, que pode ser explorada e acen-tuada quando pudermos influir na prepa-ração de calendários, de congressos. Naelaboração de calendários de eventos, taisgráficos são, sem dúvida, o maior auxi-liar das autoridades.

. — Há hoje organizações especializa-das em congressos e toda uma estruturainternacional foi montada sobre tais reu-niões. Como tudo mais em turismo, tanvbém ai há grandes somas em jogo e in'terêsses de vários paises.

Mas não será ainda para este anoO problema deve, por isso, ser enfren-

tado, profissionalmente. Quanto um deter-minado congresso renderá para o Estado emtributos? Essa quantia o Estado poderá de-volver aos organizadores em forma de ser-vlços (oferecendo-lhes acomodações, auto-móveis, jantares; etc) e continuar a lucrarcom as vantagens indiretas.

Esta é internacionalmente a forma denegociações para grandes reuniões interna-cionais. Para esses cálculos, há números dis*ponivels: Estudos da Checchl ic Co., deWashington, concluem, por exemplo, que oefeito multiplicador do dólar-turista variade 3,2 a 5,5, dependendo da economia dopais recipiente. Na Guanabara, é de imagi-uar-se uma taxa com maior tendência parao limite máximo considerando-se as carac-teristlcas do Estado (centro urbano), maiorvelocidade de circulação, alta participaçãodo setor de serviços na economia da cidadeetc. e da indústria do turismo receptivo bra-silelro.

NegaçãoOs assessores diretos do Secretário de

Turismo da Guanabara afirmam que estafora de cogitações do Governo para este anoa criação do anunciado centro de conven-ções ou mesmo .0 desenvolvimento de umprojeto especifico. Lembraram também, queficará pronto em setembro próximo, o cen-tro de convenções do Hotel Nacional, emSão Conrado, o terceiro no gênero na clda-de, pois os outros dois pertencem aos hotéisGlória e Copacabana Palace.

Essas informações divulgadas ontem, porum matutino carioca, são mais uma prova dodesentrosamento existente na Secretaria deTurismo, de vez que, José TJurs anunciou

que o Centro de Convenções do NacionalRio, com sua inauguração prevista para setembro, só ficará construído em meados de1972. Sobre os outros dois centros citados,têm capacidade mínima e não tiveram se-quer condições para abrigar os participantesda reunião do Fundo Monetário Internado-na, realizada em 1968 no Museu de ArteModerna.

-ENTRADA DE TURISTAS-Frojeçlo até 1980 (1)

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GOVERNO DO ESTADO DA- GUANABARASECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS

COMPANHIA ESTADUAL DETELEFONES DA GUANABARA

PLANO DE EXPANSÃOBENTO RIBEIRO, IRAJÁ, JACAREPAGUA, CAMPO GRANDE EGOVERNADOR

A CETEL, nos dias 17 e 18 de julho prosseguirá a venda dos terminai,da expansão das estações acima. Nessas datas seus inspetores i?ão procurai òinscritos, a domicilio, para apresentação do contrato que os habUita?á ao re-cebimento d0 telefone, nada lhes sendo cobrado nessa ocasiãoAqueles que forem procurados deverão comparecer ao Tn>nart=m^^%ss££$ *->*»-»«* »«se sssí*

nadatr^Sralo^o^^o.^1^0 *"*** ^ ^°™<

DE PASSAGEM

DEPARTAMENTO COMERCIAL5454

Incentivos — Para o de-«envolvimento do turismo naregião centro-cul os incentl-vos foram reduzidos de 5,0para 4 por cento como de-corrêncla da Implantação pe-Io Presidente Mediei do Pro-grama de Redlstrlbulçfio deTerras e de Estimulo á Agrl-cultura do Norte e Nordes-te, determinando que a par-tlr do exercido financeirode 1972 até 1070, Inclusive,do total das Importânciasdeduzidas do Imposto deRenda das pessoas jurídicas,para aplicações a titulo deincentivo fiscal, 20 por cen-to serão creditados direta-mente em conta do Proterra.

Como os empresários liga-dos à indústria turística,principalmente os hoteleiros,vinham reivindicando doGoverno a elevação de 5.6para 25 por cento na utilt-zação de, incentivos fiscaispara o turismo do Estado daGuanabara, a nova redução(a outra foi quando dos in-centivos fiscais destinados àTransamazõnica fizeram bai-xar na Região Centro Sul osincentivos fiscais de 8 para5,6 pôr cento) introduzidapelo decreto presidencialprovocará encontros dos di-rigentes das entidades patro-nais ligadas ao setor com oPresidente da Embratur,Carlos Alberto AndradePinto.

Planejamento — Um gru-po de econonii3ta9 e urba-nistas instalará nos próximosdias, na Guanabara a Con-sultur, empresa especializadaem planejamento e técnicade turismo. O primeiro tra-balho realizado pelo pessoalda Consultur .será a instala-ção de uma rede de 40 mo-téis ao longo das rodoviasRio—São Paulo—Curitiba—Foz do Iguaçu—Porto Ale-gre.

Empréstimo — O Bancodo Nordeste do Brasil con-cedeu empréstimo de Cr$2.500.000,00 ao ConsórcioHoteleiro S/A. para a com-plementação do esquema fi-nanceiro do Hotel Miramar,projeto aprovado pelaSudene, Embratur e Cetur,que está sendo construídona Praia da Boa Viagem, noRecife, devendo ser inaugu-rado ainda este ano.

Representações — O Sr.José Maria Mendes Pereira,Diretor do Departamento deTurismo da Secretaria deEducação, Esportes e Turls-mo de São Paulo, encami-nhará, no decorrer da próxi-ma semana, sugestão ao Go-vernador Laudo Natel, nosentido de que todas as agên-cias do Banco do Estado deSão Paulo situadas em ou-tros Estados passem a fun-cionar também como repre-sentação do turismo paulis-ta fornecendo todas as infor-mações necessárias para au-mentar o fluxo de visitan-tes.

Classe Média — O presi-dente da Casa Nossa Senho-ra da Paz, Frei LeovigildoBalestieri, anunciou queconstruirá em Ipsnema, naGuanabara, um hotel desti-nado a servir de apoio ao tu-rismo Interno beneficiandoa classe média. Com o pro-jeto de viabilidade já apro-vado' pela Embratur, o novo'hotel. terá 15 andares com248 apartamentos.

Realidade — Impressiona-do com o desenvolvimentoda indústria do turismo emtodo o mundo e admiradocom o esforço doa brasilei-ros para aproveitar as po-tencialidades do Pais nessesetor, o Secretário do Itama-rati, Antônio Rocha, em gò-zo de férias no Rio de Ja-neiro, viajou ontem paraJuazeiro, com o objetivo detravar novos coniatos com arealidade do interior doBrasil.

Inauguração — WalterRibas, Luiz Rocha, MiltonCarvalho e Sérgio Rocha, to-dos da cúpula do Grupo Lu-xor, inteiramente dedicadosaos preparativos para ainauguração do ContinentalPalace Hotel no próximo, mês-de dezembro, na Praia doLeme, no Rio de Janeiro.

Expo-Rj _ Luiz ciemen-,ceau Azevedo Marques e Vi-cente Ferreira Pinto, direto-res da FAG, estarão reuni-dos na próxima segunda-fei-ra. com a diretoria da Flu-mitur, acertando os detalhespara o lançamento da 4.»Expo-Rj, a ser inauguradaem novembro, no Centro deExposições de Niterói. Emagosto, Luiz Clemenceau via-jará para o Canadá e Ale-manha, onde vai dirigir amontagem dos. pavilhões doBrasil nas Feiras Internado-nais de Toronto e Frank-íurt

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DIRETOR ECONÔMICO CORREIO DA MANHA — Rio de Janeiro, «.¦ feira» 18 do julho de, 1071 Exterior t

MercadoriasCafé

O mercado da cafi dlinu.nível funcionou ontim, os?.fST- O «Pp 1, Mftâ «70/71.{oi mantido á bate dt Cri&*jmn quIloTNIlo hou-«taÍMiíI*' Vmu movimentorido r««hou Insll*.

COTAÇÕES POB 10 QüttOSIJpo j ai.ooSg aoíoTipo 4 «go

T}PO 6 20JOTDo 7 20,00t'po e ; íb;boPW4 ~ E,,Ba"° -• MIIIMi EiUdo do Rio - Café co-mum safra 1070/71. CrS 2.00.

MERCADO DE SANTOS(Contrato C)

SANTOS, ISAbert. reeta.

fU"W 23,40 23.40Setembro 24,00 24,00Derembro 24,00 34,00Janeiro . ...... 25,00 25.00««CO. 23,00 23,00Malo/72 23,00 23,00VENDAS — Nada - Nada,MERCADO - Calmo — Cal-mo.

DISPONÍVEL(Tipo 4 por 10 quilos)

SANTOS, IS

Roje Ánt.Estilo Santoe ... 23,00 23,00 .Estilo S. Rlado . 22,26 22,26Sem Detcrlç5o . 21,70 21,70

MERCADO - Calmo.

AlgodãoO mercado da alfodto em

rama funcionou ontem, cal-mo « Inalterado. Entradas:233 fardos, tendo 68 de Mi-naa e 16S de São Paulo. Sai-das: 250. Existência: 1.023fardos.

(COTAÇÕES POR ISQUILOS)

(Entrega em 120 dias) '

Fibra lonca:Cri CrS

Serldó, tipo 3.. 37,00 a 47,10Serldô, tipo 4.. 36.50 a 37.00fibra média:SertSea tipo 3. 33,00 • S3,j0Sertões tipo 4. 32,50 ¦ 33,00Ceará tipo 3... 31,00 a 31,50Ceará tipo 4... 30.50 a 31,00ribra cnita:Paulista tipo nominal -Paulista tipo 30,30 a 31.01

MERCADO DE S PAULOCOMPRADORES(Por 15 quilos)

SANTOS. 15' Abert. Fecb.

Agosto 47,03Outubro N/C 48,90Dezembro N/C 49,10Janeiro/72 N/C 49.20Março N/C 48,70Malo/72 N/C N/CJulho/72 N/O N/C

MERCADO — Paralisado —Firme.

VENDAS — Nada — 500.

DISPONÍVEL(Por 15 quUoa)

Cr$ CrS50,50 49.9050,00 43,40

5i 49,50 48,0048,70 48,10

47,00 46,4045,70 45,10

S >,í 44,50 43,9042,60 42,00

',4 40,60 40,00, 39,20 38,60

38,20 37,60

MERCADO — Firme — Cal-mo.

MERCADO DE NOVA YORK

NOVA YORK, 15

Abert Fech.Outubro . 32,05/07 31,70/75Dezembro 32,46/48 32,22/25Março .... 33,06/10 32,77Maio 33,25 32.95Julho . ... 33,05 32,80Out/72 . ... 30,75 30,58Dez/72 . .. 30,40 30,20

NA ABERTURA — Mercadoapenas estável, com alta de1 e baixa de 4 a 20 pontos.

NO FECHAMENTO — Mer-cado estável, com baixa de23 a 40 poni.E.

AçúcarO mercado de açúcar este-

ve ainda ontem, firme e inal-terado. Entradas: 20,362 sa-cas, sendo 19.662 do Estadodo Rio e 700 de S5o Paulo.Saldas: 10.000. Existência:61.044 sacas.

Cotações por 60 quilos-Bran-co cristal- de acordo com aResolução n.o 2055/4/71, PVU— Centro-Sul — CrS 35,22 tNorte-Nordeste, Cr$ 41,42.

CacauNOVA YORK, 15

Abert. Fech. -Julho N/C 25,00Setembro . . 24,96/25,00 24,92Dezembro . . 24,95 24,84Março 25,25/30 25,20Mak 25,65 25,57Julho 25,90 25,84Set/72 26,20 26,14

VENDAS — Na abertura 43contratos, no fechamento ...594 ditos.

ABERTURA — Mercado es-tável, com alta de 17 a 25pontos.

FECHAMENTO — Mercadoestável, com alta de 8 a 22pontos.

TRIGO¦ CHICAGO, 15

FechamentoHoje Ontem

Julho 1-5100 -Setembro . ¦• 1.5412 —

Todos os dias, naseção "Altas/Baixas"

o DIRETORECONÔMICO analisaa ficha técnica dasempresas em destaque(pela alta ou pelabaixa) nos negóciosdas Bolsas de Valores,sejam elas integrantesou não dos índices devalorização.Juntamente com aanálise, quadro dasaltas e baixas do dia.

Peru: apoio às 200milhas é necessário

O Chanceler peruano Edgard Mercado Jarrinconvocou, ontem, em Lima, o apoio das nações doTerceiro Mundo para s tese — defendida pelo Bra-sil — que proclama a soberania lôbre 200 milhaido mar territorial. Advertiu que as ameaças oupressões de alguns países — entre eles, Estados Uni-*>;.—, contra essa posiçfio só conseguem reafirmaro direito dos governos quo a sustentam.— Cada milha de mar que ganhamos é umamilha de mar que eles perdem para a operação desuas frotas pesqueiras, disse Jarrin. O chanceler,ainda que nfio mencionasse especificamente os pai-ses infratores, deu a entender que se referia aospesqueiros com bandeira dos Estados Unidos, paisque só reconhece 12 milhas de mar territorial e seopõe vigorosamente à tese de 14 países latlno-ame*ricanos.

DireitosJarrin disse que alguns países só respeitam asnormas que foram fixadas pelas potências durante

o século XVII, em relação aos direitos do mar, eperguntou: — Por que oi países que foram colonialnfio têm o direito de determinar novas normas? •

NecessidadeDisse, ainda, que as normas antiquadas só pres-tam serviços àqueles países que continuam s depre-dar as riquezas naturais da América Latina.O ministro referiu-se amplamente à importfin-

da da unidade latino-americana sobre as 200 ml-lhas, mas disse: — t altamente necessário tambémcontai com o apoio de todos os países do TerceiroMundo. (Lima, Reuters.)

Reforma na Bolsa dej f

Paris deve vir logoUm relatório publicado ontem, em Paris, pre-

parado por uma comissão especial chefiada peloPresidente da firma Rhone-Poulenc S.A., a pedidodo Ministro francês das Finanças, Valeré Giscardd'Estalng, Insistiu sobre a necessidade de se fazeruma ampla reforma da BAlsa parisiense.

A reforma incluiria modificações de controlede câmbio e da taxa de Incentivos para aumentaros investimentos franceses e do Exterior, além deuma completa revisão dos atuais mecanismos domercado.

AmpliaçãoEntre as modificações, um sistema ae especia-

listas para criação de um mercado mais amplo emações individuais, a possível supressão da limitadataxa de crédito sobre dividendos, em troca de umataxa mais ampla, de concessões tarifárias, e um sis-tema uniforme de concessões tarifárias aos invés-tidores não-franceses.

CampanhaUma das áreas mais importantes em que o re-

latório se concentra é a do aumento das vantagenstarifárias para os acionistas franceses, a fim de tor-nar o investimento em ações tão atraente, quantoas outras formas de poupança. O relatório nota queas instituições têm um importante papel nos merca-dos de Wall Street e Londres, e insistiu que os ajus-tamentos tarifários devem ser feitos de modo queas instituições francesas e as companhias de segurosdediquem uma parcela maior de suas carteiras pa-ra as ações. (Paris, Reuters.)

Alale tem reuniãosobre carne em SP

O alto nivel técnico dos entendimentos entreempresários quanto aos preços para o mercado in-ternacional, foi a característica principal da reu-nião realizada, em São Paulo, entre os exportado-res de Carne do Brasil, Uruguai, Colômbia e Ar-gentina. <

O diretor do Clube da Indústria da Carne doRio Grande do Sul, sr. Severo Corrêa de Barros,disse que os debates do Grupo Misto Assessor deCarnes, da Alalc, foram, principalmente, técnicos,porque as delegações eram compostas, na maioria,por diretores de frigoríficos. Informou que os em-presários marcaram nova data para discutir pro-blemas técnicos da Indústria frigorífica da Améri-ca Latina. A reunião será em Buenos Aires, no dia20 de agosto próximo. ¦

DecisõesDisse o sr. Corrêa de Barros que os empresa-

rios dos quatro países referiram-se à crescente ne-cessidade do consumo de carnes no mercado dospaíses desenvolvidos, inversamente proporcionalaos índices de crescimento da produção. ,

A indústria frigorífica exportadora dos cincopaíses do chamado "Cone Sul", ratificaram os com-promissos de estabelecer uma política regional co-munltária em defesa dos valores da exportação decarnes e derivados. Para isso decidiram criar, emcada pais, um comitê ou subcomitê nacional, doqual, sairão os membros titulares e para integrara respectiva representação internacional, em casosde discussão sobre problemas do mercado da car-ne. (Porto Alegre,, Sucursal.)

Connally analisa•¦

economia americanaO Secretário do Tesouro dos EUA, John Con-

nally, afirmou que a luta contra inflação e pelaestabilização das taxas de juros a longo prazo, amelhoria das oportunidades de trabalho e da ba-lança comercial são, no momento, suas três maio-res preocupações.

Em entrevista, à imprensa, Connaly disse, emWashington que a recuperação da economia norte-americana dependerá da estabilização das taxas dejuros á longo prazo e da redução dos temores pro-vocados pela inflação. Disse, também, que é ne-cessário trabalhar cada vez mais para criação deum número maior de empregos, a fim de reduziro nivel atual de desemprego.

IncentivosQuanto à balança comercial, Connally disse

que o governo vai propor novamente ao Congres-so, nas próximas semanas, a aplicação de taxas deincentivos para ¦ as companhias de exportação, re-jeitados no ano passado.

Connally, recentemente designado como prin-cipal porta-voz do governo para assuntos econômi-cos, apoiou as recentes observações feitas por PaulMcCracken de que o déficit do orçamento fiscal de1972 seria, no mínimo, de 7 bilhões de dólares aci-ma das estimativas preliminares oficiais e .que ameta do PNB, de 1.065.000 milhões de dólares nãoé mais atingível.

Mas, acentuou, que as sete ascensões conse-cutivas dos principais indicadores mensais e a taxaanual de crescimento de 12 por cento das vendasà varejo até o momento, neste ano, são uma evi-dência de que a economia está atravessando umafase de expansão. (Washington, Reuters.) ,

Mills vêdéficit

bem maiorO presidente da Comissão

de Recursos Orçamentáriosdo Congresso norte-smerlca-no, Deputado Wllbur Mills,disse ontem que o de/lcit noorçamento dos Estados Uni-dos durante o ano fiscal1070-71 foi de 23 bilhões dedólares, no mínimo, e queem 1071-72 êle chegará pro-vàvelmente a 25 bilhões.

Os cálculos de Mills ul-trapassam largamente as es-tlmatlvai oficiais, que Indi-cavam de/icits de 10 bilhõespara o último ano fiscal ede 12 bilhões para o períodoem curso.

As conseqüências dessessaldos negativos sobre ospreços nes Estados Unidos esobre seu balanço de paga-mentos sfio fáceis de dedu-zir: a inflação gerada pelosde/icits orçamentários farácom que os preços Internoscontinuem se elevando auma velocidade superior nospreços mundiais, pesando naconta comercial do país eagravando o desequilíbrio nobalanço.

Peru cortacompra de

391 produtosO governo do Peru sus-

pendeu parcialmente a. im-portação de 301 produtos quedoravante só poderão ser tra-zidos ao país sob autorizaçãoespecial da direção-geral deAlfândegas. Um porta-voz doRegistro Nacional de Manu-faturas declarou que única-mente poderão ser importa-dos os produtos mencionadosna nova resolução, quandocomprovado que sua aquisi-ção foi contratada antes danova regulamentação.

O porta-voz explicou, poroutro lado, que isto não im-pede que cada caso de pe-tição para uma autorizaçãoespecial de importação sejaestudado segundo seus pró-prios méritos.

Alguns dos produtos quenão podem ser importados noPeru são Inseticidas, fungl-cldas, pesticidas, motoreselétricos, fitas para máqui-na de escrever ou calcular,tinta para jornais, produtosquímicos para uso fotográfi-co; calçai, sacos e bobinas depapel e velas para veículos.(Lima, UPI.) i

*

Suécia vaiaplicar

preferênciasO governo da Suécia já

propôs a adoção de tarifaspreferenciais para os paísesem desenvolvimento, segun-do Informou a Câmara deComércio Sueco-Brasilelra.

A medida possibilitará aimportação livre de diversasprodutos industriais comoalimentos (Inclusive vegetaise frutas), semimanufatura-dos, produtos de cacau, con-servas e peixe, sopas e sucos.

ImportaçõesEm 1969 as importações

suecas desses produtos tota-lizaram 6,4 milhões de dóla-res. Os produtos básicos im-portados pela Suécia de pai-ses subdesenvolvidos já go-zam de isenções tarifárias,exceto café. Atualmente,aproximadam ente 10 porcento do total das.importa-ções suecas de países não eu-ropeus sofrem taxação tari-faria.

Sugar Actadiadode novo

A Comissão de Finançasdo Senado norte-americanocancelou, ontem, sua reuniãomarcada' para concluir a re-dação da nova Lei do Açú-car, com o anúncio de queseus membros voltarão a en-contrar-se no próximo dia20. Auxiliares da Comissãoafirmaram que a reunião de,anteontem foi destinada àconclusão do projeto e queapenas mais duas sessões se-rão necessárias para que anova lei seja submetida àconsideração de todo o Se-nado.

Uma vez aprovada a reda-ção final do Senado, deveráser realizada outra reuniãoentre senadores e deputadospara harmonizar os projetosdas duas casas do Congres-so. Ainda são possíveis, por-tanto, algumas emendas subs-tanciais. Com o projeto daCâmara, os quatro grandesfornecedores latino-america-nos — México, Brasil, Re-pública Dominicana e Peru— perderam o total superiora 410 mil toneladas em suasquotas. (Washington, Reu-ters.)

Petróleo: EUA tememdepender só do exteriorO deputado norte-americano Robert

Prlce (Texas) apresentou um projeto delei, ontem, para ajudar "a conter a ten-dência perigosa da. dependência de todasas importações do petróleo do exterior". Oprojeto estabelece 12,5 por cento de cré-ditos oriundos dos impostos para promo-ver a exploração nacional de petróleo egás,

Peço urgentemente a meus colegasno Congresso e em todas as regiões dopais que tentem visualizar o que poderáacontecer se nos tornarmos dependentes,em qualquer grau, do petróleo estrangeiro— disse o deputado em declaração.

A dúvidaClaro que podemos obter gasolina

para nossos automóveis ou combustívelpara calefaçfio mais barato durante certotempo. Mas o que acontecerá se houveroutra "Guerra dos 6 Dias"? O que acon-tecerá se algum Xeque decidir que podefazer melhor negócio vendendo seu petró-leo aos russos?

Prlce afirmou que apresentou o pro-jeto porque é de interesse geral da indús-tria do .petróleo e dos milhares de homense mulheres que trabalham na indústria dopetróleo do pais. Êle reconheceu que ocusto para produzir petróleo nos EUA au-mentará dólares e não apenas centavospor barril.

LimitaçãoDemonstrando também o mesmo te-

mor que o deputado Price, o Conselho Na-

clonal de Petróleo dos Estados Unidos qua-llflcou ontem de "limitado" o potencial deaumento das importações petrolíferas daVenezuela e outros países do hemisférioocidental. A escassez das fontes de ener-gla nos Estados Unidos provavelmente au-mentará de maneira radical em 1985, dizo Conselho cm documento.

Apesar de a produção nacional pre-ver um aumento de 4,7 milhões de bar-ris por dia, em 1985, as Importações terãoque aumentar para 11,4 milhões de barrispara poder satisfazer a demanda nacionalnessa época, Em 1985, "as Importações cons.tltulrão 57 por cento do total de nossos re-cursos petrolíferos. A maior parte dessesrecursos deverão proceder do hemisfériooriental por causa do potencial limitadono aumento das importações do hemisfé-rio ocidental".

O documento foi entregue ontem aogoverno Nixon por E. I. Brockett, presi-dente da empresa Gulf Oil Corporation. Jáfoi remetido ao secretário do Interior, Ro-gers C. B. Morton. O objetivo do ConselhoNacional de Petróleo é assessorar, Infor-mar e fazer recomendações a representan-tes do governo sobre os assuntos relativosà indústria petrolífera.

"O prosseguimento da atual políticado governo resultará claramente em umdesenvolvimento da dependência do paisnas importações. Isto exigirá um cuidado-so julgamento a respeito da segurança na-cional e o Impacto que exercerá no balan-ço de pagamentos do pais". (Washington,AP)

Venezuela pode mudar lei de reversãoDivergências entre os partidos politi-cos poderão provocar alterações imprevis-

tas na lei de versão do petróleo atual-mente em debate no Senado da Venezue-Ia. Apesar de tudo. fontes políticas asse-,guraram ontem que a lei será aprovada"o mais tardar na próxima semana".

O projeto de "lei de bens sujeitos areversão nas concessões de hidro-carbone-tos" afeta diretamente as empresas nor-te-americanas. A lei foi aprovada em me-nos de 15 dias, em dois debates na Cá-mara dos Deputados e um no Senado, res-tando apenas mais uma discussão parasua aprovação final. Muitas fontes disse-ram em Caracas que o processo de apro-vação foi acelerado ao ser anunciado emWashington que existia, o propósito deemendar uma lei para proibir a importa-ção de produtos dos países que expiopria-rem bens norte-americanos. Segundo ospolíticos, o projeto de reversão de petró-leo permitirá ao Estado receber proprie-dades estrangeiras cujo valor poderá che-gar a 10 bilhões de dólares (Cr$ 52,5 bi-lhões).

As companhias petrolíferas criticam alei, como está redigida, alegando que "co-

lide" com a Constituição venezuelana eque "Intervém diretamente" na adminis-tração e operações das empresas. A lei dereversão da indústria petrolífera objetivamanter e conservar os bens sob concessãoque devem ser revertidos ao pais, nos pró-ximos 12 anos.

Participação maiorO Ministro de Petróleo da Libia, Ez-

zedden Mabroub, prometeu ontem apoiaros países exportadores de petróleo em seusesforços para participar em todos os as-pectos da produção e comercialização dascompanhias estrangeiras. Êle disse que otema principal debatido na última reuniãoda Organização dos Países Exportadoresde Petróleo foi a maneira pela qual os 11membros da OPEP poderiam garantir ocontrole sobre seus recursos petrolíferos.

Mabrouk informou que a Libia foieleita membro da comissão encarregada dedefinir os métodos e meios de realizar ês-te controle, assim como os princípios quea OPEP defenderá em suas negociaçõescom as companhias. (Caracas e Trípoli.AP e Reuters.)

Produtores vão lançarbases do Fundo de Cacau

Apesar da perspectiva de negociações,ainda este ano, os países da Aliança dosProdutores de Cacau consideram uma se-gunda alternativa — a criação de um FundoInternacional do Cacau — a fim de facilitara aquisição de possíveis saldos de safrasconsiderados pelos produtores como desvan-tajosos para colocação no mercado.

Os países-membros do Acordo Interna-cional do Cacau terão um Comitê EspecialEconômico reunido entre os dias 19 e 23deste mês em Toga, para preparar as basesdo Fundo. Uma análise mais detida ocorreráem setembro, na Assembléia Geral da Allan-ça, em Lagos, Nigéria.

RepresentantesMembros do Ministério das Relações Ex-

terlores, da Cacex, do Conselho Consultivodos Produtores de Cacau e o presidente daComissão de Comércio de Cacau da* Bahiaestarão representando o Brasil no, Comift..

Ê provável que haja, também, nestaocasião, uma reunião dos gerentes de vendapara. análise do mercado.

O secretárlo-geral da Conferência dasNações unidas sobre Comércio e Desenvol-vlmento (UNCTAD), Manuel Perez Guerrero,realizou com êxito algumas consultas juntoaos governos dos países produtores e consu-midores de cacau, a fim de organizar oAcordo Internacional.

O diretor da Divisão de Produtos Bá-slcos da UNCTAD, Bérnard Chidzero, diz quePerez Guerrero consultou, durante os dias28 e 27 de maio, os principais consumidoresde cacau e, de 30 de junho' a primeiro dejulho, os produtores de maior importância.

Há anos, a UNCTAD vem se empenhan-do infrutlferaménte em conseguir um Acór-do Internacional. A secretaria da organiza-ção está agora.preparando nova documenta-ção para o Comitê Consultivo sobre o Cacau.

Explicou que as novas propostas se' re-lacionam com as quotas de exportação, osníveis de preço, o ajuste de quotas de acordocom o movimento dos preços, e a operaçãode uma reserva amortizadora. (Nova York,UPI)

Ml 1ámssl mwm Br f I

A PARADA, VIDIGAL PONTES & ASSOCIADOS — DistribuidoraNacional de Títulos e Valores Mobiliários S.A. garantiu a subscriçãodo saldo de ações resultante do aumento de capital da BETUMAT —Distribuição de Betumes S.A., contratando com a mesma uma opera-ção de "underwritiug", tendo colocado junto ao público investidor,em menos de 10 dias úteis, um total de 667.000 ações ordinárias e1.334.000 ações preferenciais da referida empresa. No clichê vemosda esquerda para a direita, Dr. Luiz Carlos Cunha, Assessor Finan-ceiro; Sr. Hélio Luco, Diretor Financeiro, e, presidindo a reunião oEng.° Demosthenes Martins Filho, Diretor Vice-Presidente da Betu-mat; a seguir, o Eng.° Eulálio Vidigal Pontes, Diretor Superintenden-te; Sr. Luiz Antônio Pontes, Gerente do Departamento de Operações,e, Sr. Irineu Franco de Carvalho, Gerente de Vendas do Departamen-to de Ações Novas, da PARADA, VIDIGAL PONTES, por ocasião daassinatura do contrato de "underwriting". Em meados do mês deagosto próximo tão logo sejam emitidas as cautelas, as ações da Betu-mat começarão a ser transacionadas na Bolsa de Valores de São Paulo.

5486

NOTAS

m CRÉDITO — O Banco deExportação e Importaçãoanunciou ontem a concessãode um crédito de 900 mil dó-lares para a Companhia SI-derúrglca da Guanabara(Cosigua). O empréstimo co-brlrá parte dos custos estlrmados em 2 milhões de dó-lares, de bens e serviços nor-tc-americanos para a cons-truçfio de uma usina no Cen-tro Industrial de Santa Cruz.

m JUROS — O Conselho dsReserva Federal (BancoCentral) dos Estados Unidosanunciou ontem o aumentode 4,75 para S por cento nstaxa de descontos cobradsaos bancos comerciais. Já su-torlzou quatro de seus 12bancos regionais, inclusive ode Nova York, a pôr em vi-gor o aumento a partir dehoje. Esta é a primeira mu-dança nesta taxa desde 13de fevereiro último. O Con-selho qualificou-a de "anti-inflacionária".

m ARGENTINA — "Argen-tina deve eliminar conceitosultrapassados, se deseja de-senvolver realmente o seuformidável potencial econõ-mico'', disse ontem, em Lon-d res, o ex-ministro argentinode Economia, Aldo Ferrer.A nação "possui todas ascondições para alcançar umataxa elevada de crescimento.Precisamos, apenas, mudarnossas atitudes mentais dl-ante dos problemas comunsàs nações em desenvolvi-mento", afirmou o economis-ta. Argentina é o oitavo paisdo mundo; não apresentaconflitos sociais e religiosose ostenta um aumento dsrenda per capita de 200 dó-lares (CrS 1.050,00) ao ano.O índice desse rendimento,atualmente, >é superior a mildólares (Cr$ 5.250,00). Fer-rer observou que "até 1930nesso plano de desenvolvi-mento funcionou bem. Apartir de então, nosso rela-cionamento com o mundo,inclusive Grã-Bretanha, mu-dou radicalmente. A indus-trialização provocou mudan-ças na estrutura social e pre-judicou a agricultura. Deve-mos, agora, tomar-nos maispragmáticos, aceitando o de-safio de transformar a Ar-gentina num país moderno".

COBRE — O consumode cobre na Inglaterra du-rante os primeiros mesesdeste ano foi de 274.287 to-neladas, dois por cento me»nos que o total para o mes-mo período de 1970. O con-sumo de cobre, refinado, du-rante maio foi de 44.765 to-neladas. Em barras, foi de7.601 toneladas. Ontem, emLondres, a retirada de lu-cros em um mercado de me-tais, expectativa, baixou ospreços de cobre para ofertaem 12,5 libras (20 dólares)a tonelada métrica, em re-lação aos preços atingidosno dia anterior. Posterior-mente, os preços recupera-ram três libras (7,2 dólares).

•SUPERÁVIT — No mês

passado, Japão teve um su-peravit de 690 milhões dedólares no seu balanço in-ternacional de pagamentos,contra um- recorde de 1.183milhões de dólares no mêsanterior.

CARNE — A baixa re-gistrada recentemente nasexportações sul-americanasde carnes permitiram aosprodutores da Irlanda au-mentar suas vendas parar*Grã-Bretanha, segundo umjornal do setor publicado enlLondres. As exportações decarne da Irlanda para In-glaterra aumentaram dé 85mil toneladas, em 1969, pa-ra 102 mil no ano passado.Irlanda é agora a principalabastecedora de carne bovi-na da Grã-Bretanha. As"dificuldades e tropeços" queenvolvem os países sul-americanos exportadores, fo-ram as causas do aumento daexportação irlandesa.

csMADEIRA — O pri-

meiro embarque direto demadeira do Paraná para aÁfrica do Sul foi realizadono último domingo, atravésdo porto

'de Antonina, com apresença do Vice-Governa-dor do Estado, Pedro Viria-to Pariget de Souza.

APELO — A Assem-bléia Legislativa do Paranádirigiu apelo ao Ministro daIndústria e do Comércio pa-ra que seja reexaminada adeliberação da Cacex, queestabeleceu a quota expor-tável de bananas para o Pa-raná, além da capacidadeprodutora da região de Mor-retes, cuja renda bruta, 70por cento, vem da banani-cultura.

S) CAFÉ — Uma excelentecolheita de café criou umasérie de problemas para osprodutores equatorianos —que pedem ao governo pro-vidências imediatas para so-lueioná-los. A colheita pos-sibilitou o excedente de 600mil sacas, provocando baixana cotação do produto noEquador. Os cafeicultoresquerem a eliminação de im-postos para exportação.

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10 CORREIO DA MANHA - Rio de Janeiro, «,» fctrs» lfl ds julho de 197! DIRETOR ECONÔMICO

| Feira agrícola exaltacooperação internacional

Uma organização privada dos Esta-dos Unidos e do governo mineiro inicia-ram, cm Minas Gerais, em dezembro d»194S, um programa pioneiro de coopera-çao lntemicional, cuja meta era a deprestar assistência técnica e financeira aopequeno e médio agricultor mineiro. Logoapós a fundação, a nova entidade — As-sodsçAo de Crédito e Assistência Ruralde Minas atrais — entrou em contatocom algumss agências que operavam emcrédito rural, para estudar a posslblllda-de de assinar um convênio que facilitasse-o crédito aqueles agricultores que, dadaa precária capacidade de pagamento, nloestavam em condições de operar com asagências bancárias.

A característica essencialmente edu-caclonal do projeto facilitou, entretanto,o entrosamento com a Caixa Econômicamineira, permitindo assim que os emprés-tlmos fossem feitos com menor rigideznas exigências de garantias essenciais. Aexperiência deste programa estabelecidoem Minas Gerais permitiu que a novamodalidade de assistência técnica ao ogri-cultor, facilitada através da cooperaçãointernacional, fosse difundida rápida-mente a outros Estados e, assim, em1954, se iniciaram no Nordeste as ati-vldsdes da Ancar e, em 1957, as da Ascar,esta no Rio Grande do Sul.

MultiplicaçãoIsto foi o que disse Gildo Insfran-

Guerreros, representante no Brasil daFAO (organização de alimentação e agrl-cultura da ONU), «o iniciar-se o ciclo depalestras sobre desenvolvimento agrope-cuário da III Feira da Técnica Agrícolaque está se realizando no Parque Anhem-bl, em São Paulo.

Essa idéia, segundo éle, "semeada emterras tão férteis, logo cresceu e multi-plicou-se, não apenas no Brasil, mas tam-bém atingindo quase todos os países daAmérica Latina. Esta é, sem dúvida, umademonstração bem eloqüente do que podefazer a cooperação Internacional paratransmitir novas idéias e experiências deum pais a outro. Com efeito, a assistên-cia técnica internacional é um fator defundamental importância em todo pro-grama de ajuda para o desenvolvimentoagrícola e tem repercussão evidente nacriação de novas instituições que prestamserviços ao produtor rural ou de apertei-çoamento das já existentes".

A principal característica das mu-danças tecnológicas operadas na agrinil-tura se manifesta na melhor produtivi-dade da empresa rural e na maior renta-billdadc do agricultor, o qual, para atln-glr este objetivo, necessita acima de tudoplanejar a construção da maquinaria ne-cessaria que venha a provocar tais me-lhoramentos. Deve advertir-se, porém,que é muito comum a tendência do pro-dutor agrícola de abandonar com certarapidez toda Idéia inovadora se não fôrdevidamente orientado por melo de me-didas estimulantes que lhe demonstremclaramente as vantagens das mudançasoperadas nas suas atividades produtivas.

PreservaçãoÊle defende a necessidade de se cons-

tltuir uma estrutura institucional ade-quada para a preservação das novas tec-nologlas e a fixação de tais inovações. .

Não cabe dúvida que o serviço deextensão agrícola ou de assessoramentorural poderiam constituir o pivô de umaação no melo rural. Porém, tanto a uni-yersidade e centros de treinamento, comoos institutos de pesquisa e experimenta-Ção, agências de fomento, serviço de pro-tnoçõo do cooperativismo e de crédito,São também órgãos de vital importância

para assegurar o progresso agrícola. Es-tas Instituições tratarão de estabelecernovos tipos de relações humanas e, atra-vês destas relações, transmitir s Idéia ea prática da Inovação agrícola em ou-tros áreas, estendendo, assim, um novomodelo de ação promocional. Um dosmeios mais Importantes para alcançar oêxito da promoção da assistência técnicaé, sem dúvida, aquele relativo à progra-mação de treinamento do pessoal queposteriormente dirigirá e executará osserviços de fomento e de desenvolvlmen-to a serem estabelecidos com a ajuda dacooperação Internacional.

2« palestraIlo Soares Nogueira, da Mossey Fer-

guson e presidente do Comitê Nacionaldos Clubes 4-s, falando da participaçãoda iniciativa privada no campo das ins-titulções rurais, abordou três aspectos doproblema: a empresa privada onde atua,o organismo sindical do qual é vlce-pre-sldente e a Instituição Juvenil de coope-ração rural, da qual participa.

Empresa moderna deixou de seruma simples máquina de fazer lucro paraalcançar um estágio mais elevado, ondeo interesse do lucro se harmoniza com asolução dos problemas da comunidade.Assim não há um limite rígido em cer-tas áreas entre o dever do setor públicoe do setor privado. Como fornecedoresde máquinas para a agricultura, preo-cupamo-nos com os problemas da edu-cação, bem como preço, rentabilidade edurabilidade das máquinas, pois a satis-facão do agricultor depende do bom usodas mesmas.

Assim quando foi iniciada a fa-bricação no Brasil, há quase 10 anos, aprimeira idéia da companhia foi criaruma escola mecânica em São Paulo, aqual funcionou -Ininterruptamente desde1962 até 1968, quando foi instalado o Cen-tro de Treinamento Massey-Ferguson emLençóis Paulista. Baseados em experiên-cias aprovadas na França e Inglaterra,criamos uma escola volante, constituídade um trailer, o qual transportava doistratores e implementos agrícolas. Umaequipe permanente desta escola percor-reu mais de 100 mil quilômetros de es-tradas brasileiros e visitou cerca de 19Estados, ministrando cursos rápidos só-bre mecanização. Com o funcionamentodo Centro passamos a concentrar ali asatividades de treinamento de mecânicos eoperadores de máquinas agrícolas. Emmenos de três anos Já foram treinadosali cerca de duas mil pessoas, entre elascentenas de estudantes de Agronomia,que cursam o Centro nos meses de férias.

mesmo fabricantes de computadores, isto«forço 4 pragmático, entretanto nlo éegoistlco,

Fazendo um apelo as empresas nloparticipantes para que Integrem seus es-forços na manutenção dessa entidade,Ho Nogueira afirma que "estima-se quecerca de 15 milhões de Jovens brasileirosvivem no campo, na faixa etária dos 11aos 21 anos". No próximo sábado cara-vanas de Jovens quatroesslstas de diver-su regiões do País chegarão à III Fetagpara apresentarem os trabalhos por elasrealizados

GovernoA política governamental no setor

du Instituições rurais foi revelada naconferência que Aloísio Campeio, secre-tário-geral da Associação Brasileira deCrédito e Assistência Rural, pronunciouno encerramento da sessão de ontem dociclo de palestras da m Fetag.

Disse, Inicialmente, que "Integraçãoé o sentido da política governamental quehoje reorlenta a organização nacional eo desenvolvimento do País,,, envolvendotanto o sistema econômico quanto o so-ciai". Nesse processo de integração, se-gundo êle, vai-se tornando coda vez maisdifícil "e artificial distinguir entre ins-titulções rurais, de um lado. e urbanu,de outro. Estamos Ingressando na lnte-groção urbana, preconizada por GilbertoFreire como orientação para o desenvol-vlmentò do Pais, em que os valores e In-terêsses urbanos e rurais convergem, emvez de se chocarem ou de coexistiremparalelos".

Os 4-5Campo Importantíssimo da atua-

ção da iniciativa privada no desenvolvi-mento' e técniíicação da agricultura na-cional é o trabalho dos Clubes 4-8. Atra-vés do comitê nacional, cerca de 70 em-presas contribuem para a concessão deprêmios simbólicos e de reconhecimentoaos campeões regionais e nacionais, li-deres profissionais e voluntários, repre-sentados por mais de 100 mil jovens, dis-trlbuidos em cerca de cinto mil Clubes4-S no País. O comitê é mantido e dl-rígido pela Iniciativa privada.

As empresas que mantém o co-mitê pertencem aos mais variados ramosde atividades, desde lojas de departamen-tos, companhias de petróleo, fabricantesde máquinas agrícolas, fertilizantes e até

Integração

Dentro desta concepção de todo to-tegrado, que engloba as relações cidade-campo, as instituições rurais são u mes-mas instituições urbanas: Sindicato, Co-operativa, Banco, Escola, Universidade,Empresa, Incentivo fiscal, o Lei, o Tri-bunal. "O propósito de integração, inter-setorial e inter-reglonal preside hoje odesenvolvimento econômico e social."

Uma transformação assim tão ra-dical de condições e características daagricultura — e, em conseqüência, daposição do agricultor — Implica na exls-téncia de uma sólida infra-estrutura deinstituições, em função da qual giram asatitudes do agricultor e se criam as suuexpectativas. Todas as entidades e or-ganizações, sejam públicas ou privadas,que se relacionam com o empresa agrl-cola, podem ser consideradas Instituiçõesrurais.

Todos.sabemos que o Governo fe-deral está realizando mais de 200 proje-tos prioritários, nos diferentes setores,«m aquele sentido eminentemente prá-tico e voltado para intensa ação executl-va, a que se referiu o Presidente Mediei.Tais projetos compõem a programaçãopara o período do.Governo atual que, noentanto, Já visualiza uma perspectivapara o presente década e até paro o fu-turo, nada remoto, do ano 2000. (SãoPaulo, Sucursal.)

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Algodãopode render

bilhõesO Deputado Cardoso de Al-

meldo, que regressou do Gua-temalo, onde participou, eomomembro do Comissão de Api-cultura do Câmara, do reuniãoplenário do Comitê ConsultivoInternacional do Alsjodão, de*clarou que o Brasil "pode ta-nhor entre 100 e 200 milhõesde dólares, ee aumentar Ime-dlatamente o cultivo de algo-dão».

Explicou o representante daArena paulista que, naquelareunião, ficou evidente a que-da da produção mundial dealgodão, especialmente naRússia e Estados Unidos, prln-dpals países produtores, am-boa afetados por estiagem pro-longada nu regiões de plantio.

— Mat temos de agir comranldez. Temos de plantaragora, poro erlhir em com*-ços do ano vindouro. Quantoao Governo, recomendo aueInicie logo uma grande cam-nsnha de produção, em todo oPaís, ao mesmo tempo auenrocure corrigir alguns pro-bi»w"i8 na fase de comerclall-zao'i fln produto. Guando os»b!Ã r»-ita. * éioca de olanto.Eu est*u ostitovdn, como sa-blá. n»*» oue tortas aorovel-tem a« '-acm Tdw do alg«-dão. T"m 1fl"?. n mercadomundial esf«',í *b*rto nara oBrssll. ee«i limitações *e qual-quer espécie.

tVhcucQ

Cardoso de Almeida, em co-meços de 1970, durante de*>«-tes oue se trava'»n r* r*.ml«5o de Aíriwlturs r'« r«.rn""''. *r**e »««r'»ii»»<*--i'« ¦'¦<uniu e i*i a»/»"» e n r"fs->Mlnist-n fawo iss^^a. th. *aniMo-h de uma outra ave. om»*uco.

Dlscutla-se a ouestão d*sgeadas que atingiam os eofè-zais. O parlamentar paulli>Uindagou do ministro se os téc-nicos tinham como aconselhares cafelcultures, o evitar o fe-nômeno. "Infelizmente — res-nondeu FAbio lossuda — não.Os casos de geados são impre-visíveis."

— Então, ministro — retru-cou Cardoso de Almeida —.nossa tecnologia de café é umfracasso. Qualquer cabidobrasileiro sabe, perfeitamenteque onde o macuco ph nãocai geada.

Agora, sobre a questão docanto do sabiá, diz o parla-mentor orenlsto que "está fo-lando em sentido figurado,mesmo, repetindo um ditomulto popular em São Paulo".(Brasília, Sucursal.)

IBDFracionalizaincentivos

O Ministro Cirne Lima, daAgricultra, e os Governado-res Leonino Caiado, de Goiás,e José Fragelli, de MatoGrosso, firmaram, ontem,em Brasília, protocolo decooperação mútua, pelo qualo Instituto Brasileiro de De-senvolvimento Florestal ...(IBDF), órgão vinculadoàquela Pasta, estudará emconjunto com as secretariasespecializadas dos dois Esta-dos, convênios específicospara a racionalização daaplicação dos incentivos fis-cais para o reflorestamento,proteção à fauna e à flora,e a fiscalização de sua co-mercialização.

Após à solenidade, o go-vernador Leonino Caiado,fêz ampla exposição dos pro-blemas comuns aos dois Es-tados. no que se refere à ca-ça e pesca que, de maneiradesenfreada, imposta princi-palmente pela ação crimino-sa de profissionais, vemameaçando de extinção vá-rios espécimes.

Vale do AraguaiaSalientou o governador

goiano que urge preservar oVale do Araguaia, região on-de se concentram as maio-res reservas naturais brasi-leiras, e onde potencial tu-rlstico de extraordinário va-lor pode ser aproveitado, in-clusive pela facilidade deacesso — dista a uma horade vôo de Brasília e, paratanto, são necessárias nãosó medidas políticas mas —e principalmente — a con-contração de esforços e re-cursos dos governos.

Já na próxima semana,será desencadeada a campa-nha educativa e de esclareci-mento público, visando aconcretização desses objeti-vos. (Brasília, Sucursal.)

0 CORREIO passou a

publicar, diariamente,

gráficos ponro-figura,que ajudam o investidorà prever ocomportamentode ações.

Sul recebe leite em pómas não resolve a crise

Pelo menos 43 toneladas de leite em póji chegaram a Porto Alegre desde o iniciodo Imposição do racionamento do produto,há quatro semanal. Outras 52 toneladas de*verão ser embarcadas paro o Sul na prózl-mo semana. Oom Uto, o Sunob, Secretariado Industrio e do Comercio e Corlao enten-dem que "o período critico para o abasteci-mento de leite está superado".

As filai, contudo, continuam em todosos balrroí e nu principais cidades da Oran-de Porto Alegre, A partir dai 10 horas damanhã não existe leite para o consumidor,oorigado o ss contentar com as quotas im-poetai pelos supermercados, bares e casoscomerclall.

O Presidente do Sindicato dos Latlcl-nlstas. Helmuth Miyer, garantiu, ontem, queo racionamento atingiu apenas 10 por centodo consumo. Na sua opinião o problemaestará inteiramente superado dentro de ai-gumas semanas.

' A grande pedida dos produtores, contu-do, continuo tendo o reivindicação feita ãSunsb paro que esta volte o aumentar opreço do leite, Já rnojorodo em mais de 18por cento há apenas dois metei.

Diz Helmuth Mayer:— Nesse sentido Já' encaminhamos á

Sunob solicitação poro aumento do preçodo produto. Solicitamos uma majoração de37 por cento, mas só foram concedidos 18,8por cento.'

Para o litro de leite em embalagem depolietlleno, com três'por cento de gordura,

havíamos pedido um reajuste de 00 centavo»e só foi concedido «4, paro o leite com doupor cento de gordura, o nosso pedido forade 67 centavos, mu foram outorliados ope-nu 63. O litro de leite engarrafado ficoureajustado em menoi de dois centavos.

Apesar destas pressões e do próprio mo-nlfestação da Confederação Nacional daAgricultura, inconformada com o percentualde aumento concedido pelo Sunob, o autor-qula não esM disposta a conceder novu ma-Joraçóes. O delegado regional do Superln-tendência Nacional do Abastecimento, The-dy Rodrigues, garantiu com oontrorledadeque "se a solução da crise depende ou nãodo novo aumento, penso, sem entrar no mé-rito da questão, que pode ser Justo, mununca oportuno".

Carta da CNAOntem, o Federação da Agricultura do

Rio Orande do Sul — Farsul — acrescentouao nebuloso quadro Já existente, um novoelemento: uma carta do Confederação No-cional da Agricultura, em que esta pleiteioque sejam atendldos/éttes itens no troto dopreço do produto: 1 — fixor-se em 22,5 porcento o elevação do preço do leite; 3 —acrescer no preço ao consumidor os encar-gos do ICM; 3 — revisão dos preços, tri-mestralmente, de acordo, com oi Índices decusto de vida apurados pela Fundação Oe-túlio Vargas; 4 — fixação du quotas, tri-mestralmente, pela cooperativa ou usinacomprado». (Porto Alegre, Sucursal)

Cirne Lima lançará noSul campanha do milhoO Ministro dt Agricultura, chega és-

te fim-de-semana a Porto Alegre, paraanunciar o lançamento de uma campanhade estímulo k produção e à produtividadedas lavouras de milho, arroz e feijão.

Ezelino Arteche, Dlretor-Geral doMinistério do Agricultura, ao anunciar ochegada de Cirne Lima, disse que a cam-panha ainda não está delineada, mas queserá nos moldes da que motivou os agrl-cultores do Nordeste: "Plante que o Go-vérno Garante."

Arroz, um problamaDos três produtos visados pelo Govêr-

no nesta segunda etapa' do Campanha daProdutividade, somente o arroz sofreuqueda de produção e de área plantada. Asituação dos mercados, o preço pago aoprodutor e o refinamento feito pelo Ban-co do Brasil, para concessão de emprés-timos é que está determinando a quedada produção do arroz do Rio Grande doSul.

Dados • estatísticos do Ministério daAgricultura revelam que, em 1970, a pro-duçâo de arroz em casca do Rio Grandedo Sul foi de 1.434 mil toneladas, pro-dução obtido numa área de 454 mil hec-tares, apresentando um rendimento de trêsmil quilos por hectare, tste ano, a pro-duçâo está em 1.120 mil toneladas, queforam plantadas em 362 mil hectares, com

uma rentabilidade também inferior em 66quilce por hectare.

A produção de feijão do Rio Grandedo Sul cresceu, embora este aumento acuseum percentual muito baixo na relação en-tre o produzido em 1970 e 1971. '

N0 ano passado, a cultura do feijãoocupou 236 mil hectares no territóriogaúcho, principalmente na região do Alto-Uruguai. Este ano, a área de plantio su-biu para 289 mil hectares, que renderamuma produção de 204 mil toneladas, 3,5mü toneladas, maior que a do ano pos-sado. O preço pago pelo feijão, fixado pe-Io Conselho Monetário Nacional, um dosmais altos entre todos os produtos agríco-Ias do Pais, foi o responsável pela expan-eão da cultura.

PragaA cultura do milho do Rio Grande do

Sul está enfrentando um problema quemobiliza o Ministério da Agricultura e aCobal. É a queima da semente, uma pra-ga que está danificando quase toda a pro-dução de milho hibrido do Estado. O Mi-nistério da Agricultura, formou uma equi-pe técnica que se encarregou de Isolar assementes que não foram atacadu com omal, para colocá-las à disposição na épo-ca do plantio, em outubro. (Porto Ale-gre, Sucursal.)

Seca em Goiás preocupaos compradores de gadoAs secas periódicas que assolam ; o

Centro-Oeste do Pais, mas que, por'con-dições climáticas diversas, tendem a seprolongar este ano segundo a previsão doscriadores de Goiás, estão preocupando sè-riamente os compradores de gado, respon-sáveis pelo fornecimento de boi gordo paraos grandes frigoríficos paulistas e minei-ros.

Toda a região do Sudoeste goiano,que vai,desde Mineiros até Aragarças e o"Cantáo'Sul" de Itumbiara a Catalão, on-de se concentra a grande produção bovi-na do Estado, começa a ressentir-se dasconseqüências naturais da época, por fal-ta de precipitação pluviométrica^ e a con-seqüênte baixa dos rios c córregos de re-giões consideradas imrortantes no setor doabastecimento de carne.

. O aprimoramento dos grandes reba-nhos bovinos nestes últimos sete anos, coma introdução de reprodutores de alta li-nhagem e matrhes sadias, permitiu a du-plicação da área povoada e, por evidência,as implicações de uma comercializaçãomais ativa e econômica. Entretanto, essasmedidas de expansão não foram planeja-das dentro de projetos globais. Ao aper-feiçoarem as raças Glr, Nelore e Guzeráos criadores deixaram de lado fatores mui-to importantes, como seja pastagens ¦ eaguadas. No primeiro caso, o aconselha-

vel seria a implantação de fazendas-mo-dêlo, onde as grandes extensões de mataspobres são abatidas para a formação daspastagens, a serem cuidadas por sistemasdiferentes, de acordo com as característl-cas de cada região. Quanto ao abasteci-mento de água, o problema é resolvidoatravés de grandes represas. Acontece que,em Goiás, são muito poucas as fazendasque cuidaram dessas medidas.

A técnica mais moderna e que vemproduzindo bons resultados para- manter o"gado no peso" teve início apenas há doisanos em fazendas do município de Cata-lao, sendo considerado exemplar o trabalhede coníinamento do gado na Fazenda Pédo Morro.

— O coníinamento em grande esca-Ia — garantiu o Ministro Cirne Lima,quando ali esteve o ano passado —, pode-ra ser a solução para os criadores goia-nos, em face da oscilação climática destaregião do Pais. Os estudos de viabilida-de aos complexos Industriais relacionadoscom a instalação das grandes fazendasde gado na região Norte de Goiás — áreada Sudam — esbarram nestes dois pro-Dlemas básicos para a criação em escalasuperior a dez mil cabeças de reses, nú-mero-base para empreendimentos desta na-tureza. (Brasília, Sucursal.)

Engenheiro: Minas ganhapouco com o seu minério

A necessidade da implantação, em Mi-nas Gerais, de empreendimentos funda-mentais pelas empresas exportadoras deminério de ferro, em contrapartida à ex-ploracão de suas jazidas minerais, foi de-fendida na Associação Comercial, pelo En-genheiro Gabriel Janot Pacheco. Afirmouque o Imposto único sobre Minérios, aindacom a recente elevação da sua alíquota,não virá concorrer para a melhoria dasfinanças de Minas. Lembrou que o impôs-to sobre o minério de ferro (hematita dealto teor), é. hoje, calculado,pela incidên-cia da alíquota de 7 por cento sobre o cha-mado valor da pauta — CrS 12.25 — oque dá CrS 0.86, e corrio o Estado tem 70por cento deste valor arrecada apenas ..Cr$ 0,52 por tonelada.

Com a majoração havida, a alíquotado tributo será a partir de 1972, de 15 porcento no mercado interno e de 7,5 por cen-to para exportação, o que representaráaproximadamente Cr$ 1,29 e Cr$ 0,64 portonelada, respectivamente.

Pouca renda— O Imposto único sobre o Minériode Ferro de primeira (para os outros tipos,como itabintos, canga, etc, é menor) nãoira resolver o problema das sacrificadas fi-nanças de Minas, desde que nos valores

próximos futuros renderá pouco para oEstado e não poderá ser aumentado — dis-se o engenheiro.

_— No caso da exportação, em que oimposto é metade daquele do mercado in-terno, não pode o Governo elevá-lo pelasimples razão já tão proclamada de quenao se pode exportar imposto". Isto é, sese onera um produto qualquer de altos tri-putos no Pais de origem, fica o mesmoinevitavelmente gravesco em relação aomercado mundial, sempre e cada vez maiscompetitivo.

— Quanto ao mercado interno — con-tmuou —, onde as empresas siderúrgicassofrem limitação de seus preços, que sãotabelados sob alegação da importância fun-damental do aço para o progresso do País,nao creio que haja possibilidade de aumen-to no imposto do minério de ferro, isto é,no custo da matéria-prima. Isso viria deencontro à orientação que o Governo fe-deral imprime à sua política econômica eencontraria forte oposição das empresas,grandes e pequenas, aquelas unificadas pa-ra questões desse tipo em torno do Consi-der.Investimentos pesadosEm vista disso, Gabriel Janot Pachecoressaltou que Minas deve se preparar pa-ra extrair todo proveito indireto possívelda movimentação econômica que a explo^ração e a exportação do minério de ferroem alta escala lhe deve propiciar, com asvultosas compras, no Estado, de mercado-rias e serviços, e 0 dispêndlo de elevadasfolhas de pagamento em Minas. (Da Su-cursai de Belo Horizonte.)

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DIRETOR ECONÔMICO

PIS: Minaspede

90 diasA Federação do Comércio

do Estado de Minas Geral*pediu ao Ministro Delfim Netoe ao presidente da Caixa Eco*nflmtea Federal, que auspen*dam durante go dias, a contarde 1 de julho, a aplicação demultas • outras penalidades àsempresas que cometerem errosno recolhimento das contribui-ções ao Plano de IntegrsçjoSocial.

No telegrama a FCEMG ex-põe u dificuldades que as em*prêsu vêm encontrando naInterpretação do regulamentodlsdpllnador da sistemáticade funcionamento do PIS.Mostra que esse problema estáImpedindo os empresários decumprirem, a contento, os pra-zos • formas de recolhimentoda nova contribuição.

Sem respostaOs empresários deveriam

efetuar o primeiro recolhi-mento «o PIS até o dia 10passado, mu por causa da In-terpretaçgo do regulamentomuitos nio puderam cumprira obrigação. Conforme expôsa FCEMG, o tempo dado paraa Implantação do PIS foi cur-to em relação aos problemasjurídicos e administrativos en-frentadoa pelas emnrêsas. Asformas e prazos de recolhi-mento da contribuição aindanão estão esclarecidos a pontodos empresários poderemcumprir as disposições do re-gulamento. Diversas consultaschegadas i Federação do Co-mérdo não foram resnondi-das por causa das dificuliia-des de Interpretação das leisdo PIS.

Este problema está sendoenfrentado, Inclusive, pelosaplicadores do plano, que tam-bém encontram pontos duvl-dosos na aplicação prática donovo sistema. Situação idêntt-ca a que ocorre com o PIS sedeu também ouando foramimplantados o Fundo de Ga-ranüa por Tempo de Serviçoe o nflvo sistema tributário na-cional. Na ocasião f 1967) asempresas também não nude-ram atender prontamente osprazos e formas das novasobrigações, Incorrendo em dl-versos erros. Tiveram de pe-dlr então a susoensão de mui-tas e penalidades.num prazoque permitisse cHeear a umainterpretação correta e únicadaquelas leis. (Belo Horizonte,Sucursal.)

CORREIO DA MANHA — Rio de Janeiro, fl,« feira» 18 do Julho de 1071 11

IMCO ativa a campanhacontra poluição no mar

Nfto partilhamos do ponto de vistadaqueles que afirmam que a poluição é opreço Inevitável do desenvolvimento — aflr-mou o fiecretárlo-oeral da Xmco, Oolln Ooad,em conferência, ontem, na III Reunião dosCapitães dos Portos.

A organização que se ocupa também dasegurança daqueles qua viajam no mar, estapreparando, para 1971, um encontro lnter-nacional para estudo dos meios dt Impedira poluição do mar, terra • ar.

Outro participante da reunião, o Vice*Presldenta*Executlvo da Ishlkawajlma, Hl-sashl firinto, prossegulndo o dclo de confe-rendas, destacou o vertiginoso aumento dtnavios de grande tonelagera s a participa*ção crescente do aplo na Indústria navalmoderna, com projetos de estaleiros de gran*de envergadura.

PrevençloO Sr. Colin Goad discorreu sobro as

numerosas convenções internacionais de quea Imco é depositária para a segurança dostransportes marítimos, tendo-se alongadomais nas convenções para a prevenção con-tra a poluição do mar.

Dentro de dois anos haverá mais de400 navios com mais de 300 mil toneladas.

Em caso de naufrágio ou colisão, os efeitosda poluição serão Incalculáveis, t preciso,pois, tonar medidas para evitar a poluiçãodo mar, mesmo no caso de acidentes. In-felizmente, multas das convenções Já exls-tentes não são observadas.

Salientou que a Orgalhação fas constan-tes esforços para conseguir maior segursn-ça no mar, navegação mais eficiente e maiorprevenção contra a poluição marítima.

TonelagemEm sua palestra sobra "Construção Na-

vai, Novas Té?nlcas e Perspectivas", o Dr. Hl-sashl Shlnto apontou as tendências da com-tração naval e da participação crescente doJapão no setor, dotando-se de uma moder-na Infra-estrutura, Já em MM o país pro-dusla 484 por cento doa barcos de grandetonelagem bruta, em relação ao restante duIndustriai navais do mundo. Essa participa-çao japonesa vai aumentar mais ainda e esteano mais de 60 por cento dos grandes na-vios serio fabricados em seus estaleiros. Atéo final do ano que vem, concluiu o diretorda Ishlkawajlma, o Japão terá mais um gl-gsntesco estaleiro, concebido para construircinco ou seis unidades anuais.

Ministro quer inaugurarBR-290 na Independência

— Vamos empenhar todos os esforçospara que esta rodovia, prioritária para a eco-nomla do Rio Orando do Sul, esteja con-clulda a tempo de ser inaugurada na co*memoração dos 150 anos da Independência— disse o ministro dos Transportes, MárioAndreazza, depois de inspecionar as obras daBR-280.

A estrada, com 721 km de extensão, cor-ta transversalmente todo o Estado, Indo des-de Osório, nas proximidades do litoral, atéUrugualana, na fronteira com a Argentina.

Sem cruzamentosO trecho inspecionado, entre a capital

gaúcha e Palmeiras, faz parte da primeirafree-way do Brasil que, integrando a BR-200, irá de Porto Alegre até Osório, numtotal de 95 km. Este tipo de rodovia ellmi-na os cruzamentos e permite o desenvolvi-mento de alta velocidade.

Anunciou também, o ministro, que o Go-vérno pretende construir outras rodovias domesmo tipo na Rio—Santos e na Rio—SãoPaulo, sendo que o pedágio a ser cobrado na.segunda contribuirá para custear a nova au-toestrada.

EscoamentoA importância da BR-tfO esta no fato

de que será a ligação entre grandes cen-tros consumidores. Conectando-se em Osório

com a litorânea BR-101. que se estende atéNatal, e em Porto Alegre com a BR-116, aBR-290 proporciona a ligação' do interior doEstado e a região sul com os centros indus-trials e comerciais no centro e os Estadosdo Norte e Nordeste. '

No seu trecho Rosário.do Sul—Alegre-te-ürugualana. a BR-290 atravessa regiõesde criação de gado e agricultora de arroz,soja e milho. A rodovia se constitui em áreade escoamento de produtos agrícolas e pe-cuárlos e melo de exportação de produtospara Argentina.

AndamentoDurante a viagem de Inspeção, acompa-

nhado pelo diretor do DNER, Eliseu Resen-de, o ministro percorreu 70 km da free-way.até Palmeiras, mostrando-se satisfeito como andamento das obras que contam mais de60 km operados em várias frentes: limpe-za, destacamento, terraplenagem, drenageme obras de arte, incluindo 15 km de terra-plenagem já concluídos.

Referindo-se ás rodovias que estão sen-do abertas no Rio Grande, o titular dosTransportes disse que o programa prevê aconstrução de cerca de 3.900 km pavimen-tados para o período que teve Início em 1967e vai até 1972.

Empresários pedem, ¦' rr: ¦¦' ¦ ¦

normas sobre o PISAs contribuições para o PIS, das entidades de fins não

lucrativos, qüe tenham empregados, bem como a perfeitacaracterização de despesas e produto de vendas, foram temastratados por representantes da Associação Comercial, do'Clube e Sindicato dos Diretores Lojistas, na reunião como coordenador do plano na CEF, que acolheu as sugestões eprometeu que seriam baixadas instruções normativas.

Segundo os empresários, a aplicação do artigo que de-termina a contribuição, para o fundo, das entidades de finsnão lucrativos, como ACRJ, Fiega, entidades beneficentes,vai criar uma situação difícil, pela sobrecarga nas despesas.

A Folha

O parágrafo 5.°, do artigo 4.°, da Resolução n.o 174, doBanco Central, diz: "As entidades de fins não lucrativos,que tenham empregados, assim definidos pela legislaçãotrabalhista, contribuirão para o fundo com uma quota fixade um por cento, incidente sobre a folha de pagamentos."

Essas entidades, acentuam os empresários, em geral têmuma folha elevada, pelo pessoal que empregam, como eco-nomlstas, advogados, médicos, e a quota fixa de um porcento poderá, em muitos casos, representar um grande sa-crificio.

Renda

Quanto à .letra a do artigo 157, do Regulamento doImposto de Renda, que classifica como renda bruta opera-cional o produto da venda de bens e serviços, nas operaçõesem conta própria, os empresários levantaram algumas dúvi-das:

a) — o acréscimo cobrado no crediário, para cobrir ofinanciamento ao freguês e despesas de manutenção do de-partamehto de crédito, cadastro, é considerado como par-cela do produto das vendas?

b) o acréscimo cobrado nas notas^fiscals, por impo-slção do fisco, no caso do IPI, e em que a empresa é merarecolhedora ou Intermediária da cobrança do tributo a fayordo Governo, deve ser considerado para efeito do cálculo' dorecolhimento? E, se considerado, poderá ser deduzido dofaturamento mensal o valor do IPI recolhido durante oniés?

c) a recuperação de prejuízos diversos do crediário,assim como receitas financeiras diversas tais como rendaseventuais ou descontos obtidos no pagamento de duplicatas,-deverão ser classificados como produto de vendas?

d) os qüinqüênios serão apurados com base nos pe-ríodos de trabalho em todas as empresas ou somente naquelaem que o empregado estiver trabalhando atualmente?

e) — em que base deverá ser calculada a média dosalário de comissão, para efeito de atribuição do peso?

Outras contasFinalmente, no que diz respeito às parcelas referentes

às alíneas b, c e d, do artigo 157— o resultado auferidonas operações de conta alheia, as recuperações ou devoluçõesde custos, deduções ou previsões e as subvenções correntespara custeio ou operação, recebidas de pessoas jurídicas dedireito público ou privado, ou pessoas naturais —, os re-presentantes da classe empresarial afirmaram que aindanâo se convenceram da necessidade da sua Inclusão, mesmoporque, em muitos casos, serão praticamente impossíveisde se apurar, e sugeriram que fossem incluídas somente asparcelas previstas pela letra a daquele artigo.

São Paulo: vendascrescem 6% em maio

Os índices de vendas, compras e estoques do comer-cio de São Paulo, em maio último, acusaram taxas decrescimento, com destaque para as vendas, que subiram,6,0 por cento em relação a abril, quando o movimentopermaneceu estático, em razão, notadamente, de fenô-menos sazonais. A análise da pesquisa conjuntural pro-movida/pela Secretaria de Economia e Planejamento, emconvênio com a Federação do Comércio do Estado de SãoPaulo, pautou-se pela consulta a 692 estabelecimentos,entre grandes, médios e pequenos.

Essas taxas de cresdmento, porém, mantiveram-seabaixo das registradas em março, quando as vendasacusaram um crescimento de 16,1. por cento em rela-ção a fevereiro.

VendasAs disparidades de comportamento dos três tipos de

empresas voltaram a acentuar-se no item vendas (gran-des, 7,7 por cento; médias, 4,8 por cento e pequenas, 3,8por cento). As operações representaram um faturamen-to de Cr$ 2.593.069 mil, com pouco mais de dois terçosa favor das pequenas empresas. O valor médio das yen-das para cada um dos três tipos foi o seguinte: grandes,Crg 1.637.405; médias, Cr$ 195.498; pequenasCrS. 83.077.

Aparentemente, há sinais de novos crescimentos, nãosó em vendas, mas tambénrem compras e estoques, paraos próximos meses. Os grandes empresários prevêem umaumento nas vendas, em julho, da ordem de' 5,3 por cen-to, enquanto òs médicos prevêem 1,7 por cento e os peque-nos, mais otimistas, 5,5 por cento, todos com relação amaio. Os preços de vendas apresentaram um ligeiro avan-ço, em relação a abril (grandes, 1,1 por cento; médios1,4 por cento, e pequenos, 0,8 por cento).

ComprasSegundo a análise, os grandes estabelecimentos de-

monstram maior poder de expansão de negócios pela am-pliação da clientela, enquanto os médios e pequenos per-manecem praticamente' com a habitual clientela, o que secomprova pelo exame paralelo do movimento de comprasefetuadas em maio, favorável aos grandes, como o foranos meses anteriores do ano. Em maio, o crescimentoglobal dás compras, em relação ao mês anterior, .foi daordem de 4,1 por cento, com os seguintes parciais: gran-des, 5,7 por cento; médios, 3,5 por cento; e pequenos, 1,2por cento. Em março as taxas, também para compras,foram sensivelmente superiores às de abril e maio, comum crescimento global de 15,0 por cento, enquanto emabril o índice foi de apenas 3,1 por cento.

Em termos financeiros, o maior movimento de com-pras foi do grupo dos pequenos empresários, com ummontante de Cr$ 469.056 mil, contra Cr$ 377.828 mil dosgrandes, e CrS 304.230 mil dos médios. O movimentoglobal de compras foi de CrS 1.151.114 mil. O valor mé-dio das compras para cada um dos três tipos de comer-cio foi o seguintes: grandes, Cr$ 1.657.144; médiosCrS 164.538 e pequenos, CrS 20.,970.

EstoquesTambém o item estoques apresentou razoável taxa

de crescimento em relação a maio (3,9 por cento), poucosuperior à de abril em relação a fevereiro (5,5 por cento).Desse crescimento de maio, a maior responsabilidade cou-be aos grandes empresários (5,6 por cento), enquanto osmédios apresentaram uma taxa de 3,5 por cento e os pe-quenos, apenas 0,4 por cento. O valor dos estoques na-quele mês foi de Cr$ 2.809.666 mil, com os seguintesparciais: grandes, CrS 440.442 mil, médios. Cr$ 659.101mil, e pequenos, CrS 1.710.123 mil.

Comérciodá prêmio

àlBMO computador «letrô*

nlco transformou-se, hojeem dia, em uma ferramen*ta essencial' de trabalho eque, por Isso, é detestadapelos pessimistas, mu ama-da pelos otimistas — disse,ontem, na Confederação Na*cionol do Comércio, o pre-sldente da IBM, José Bonl-fado de Abreu Amorlm, aoreceber dos mãos do presl*dente da entidade, senadorJcssé Pinto Freire, o troféu"O Mascate".

'Abreu Amorlm recebeu otroféu (instituído pelo Sensc)por sua contribuição para aImplantação da moderna tec*nologia como fator de desen-volvlmento do Pais e frisou,cm seu discurso, que "aIBM tem a. honra de ser, noBrasil e no mundo, o fatorprlndpal de disponibilidadedessas máquinas e da técni-ca de como bem usá-las".

CrescimentoNo Brasil, nestes últi-

mos anos, os negócios daIBM quase triplicaram. So-mos, atualmente, a organiza-çãn IBM que mais cresce nomundo. Apresento esse dadoapenas como indicador do ai-to desenvolvimento do pro-cessamento automático dedados no Brasil e, mais im-portante ainda, daquilo queo causou — o rapidíssimoprogresso geral do Brasil ea modernização da mental!-dade do governo, da univer-sidade, do comércio e da in-dústrla — disse.

O comercianteAo saudar o Sr. Abreu

Amorlm. o senador PintoFreire começou por situarhistoricamente a figura docomerciante — cujo dia ho-je se comemora — e o papelpor éle desempenhado emtodos os estágios de desen-volvlmento do Pais.

Em cada um desses es-tágios históricos, o comer-ciante deu permanente e va-liosa contribuição como ho-mem de empresa e como ho-mem de classe. Êle facilitouo intercâmbio entre as capi-tanias; balizou as arranca-das de exploração do inte-rior; promoveu a circulaçãode bens e mercadorias; esta-beleceu as linhas de crédí-to e de exportação; consoli-dou o império do café e mo-vlmentou outras culturas.

Velòsoinauguradelegacia

O Ministro Reis Vclofoinaugura hoie a delegacia re-gional do Ministério do Pia-nejamento em São Paulo eem seguida presidirá a sole-nidade de assinatura do con-vênio entre a financiadorado Estudos e Projetos e oBanco de Desenvolvimentodo Estado de São Paulo pa-ra repasse de até CrS 3 mi-lhões de recursos da Finep,destinados a estudos de opor-tunidades de investimentosem São Paulo.

Pesquisa

O ministro do Planeja-mento. à tarde, assistirá àsolenidade de instalação doConselho de Tecnologia deSão Paulo, durante a qualserá arsinado um protocolode cooperação entre a Flnepe a Secretaria de Economiae Planejamento paulista pa-ra financiamento do progra-ma de pesquisas tecnológicasem São Paulo. A noite, par-tlcipará das solenidades co-memorativas do Dia do Co-merciante promovidas pelaFederação do Comércio e As-sQsiaçâo Comercial dè SãoPaulo.

Posse

Reis Veloso deu possa emBrasília, ontem, ao novo Se-cretário-Geral do Ministériodo Planejament, HenriqueFlanzer, que substitui MárioCláudio da Costa Braga.Após a solenidade de posse— pela manhã êle despachoucom o presidente dá Repúbli-ca no Palácio do Planalto —o ministro compareceu àreunião do Conselho Monetá-rio Nacional. Em 'seguida

foi a Salvador, em um jatoda FAB, participar das co-memorações do 160.° aniver-sário da Associação Comer-ciai da Bahia. (Brasília, Su-cursai.)

Petrobrás: supressão deroyalty será compensada

O Ministro dos Minas e Energio, DiasLeite, disse, ontem, quo o decisão do Govêrno de eliminar grodatlvamente osroraltles pagos pela Petrobrás aos Estados produtores de óleo e gás não acarretara prejuízos às economias regionais,"pois será compensada plenamente pelasimultânea elevação da alíquota do Im-posto único sobre minerais".

Segundo o ministro, a eliminação dorovilly (pago na base de 3 por cento dovalor do petróleo extraído) não implicana suspensão das demais taxas que sãopagas aos Estados e Municípios, e que per-fazem 17 por cento do valor da tributa*ção do petróleo.— Quanto à perda do royalty —acentuou — será superada pelo novo emaior volume de receita que fluirá paraos Estados e Municípios, cm decorrênciada elevação da alíquota do Imposto únicosobre minerais, de 3,6 para 13,5 por cento.

MunicípiosDe acordo com o ministro, dos três

Estados produtores, a Bahia não sofreráqualquer impacto, por ser uma grandeprodutora. Òs restantes, Sergipe e Ala-goas, poderão ser um pouco afetados nes-ta primeira fase, mas logo se recupera-rão com o inicio da exploração de suas ja-zldas de potássio e sal-gema, quando pas-sarão a receber quotas do tributo espe-cifico. .

A única dificuldade que o sr. DiasLeite vislumbra é quanto aos Municípiosque produzem apenas o petróleo, e quepor isso não terão compensada a perdado royalty. Acha. entretanto, que esteproblema poderá ser resolvido pelos pró-prios governos estaduais, que lhes trans-feririam parte de sua receita global coma extração e comercialização dos deriva-dos do petróleo.

Segundo o ministro, a supressão dornyaltjr e a elevação das alíquotas do' im-posto único sobre minerais fazem parteda política do Governo de estabeleceruma relativa uniformidade no nível detributação indireta, entre os limites de 13a 16 por cento sobre o valor da produçãoou da circulação de bens.

"Ingratidão"

No Recôncavo Baiano, o Prefeito Al-fredo Serra, de Candeias, acha que, acimade tudo, "o corte dos royalties é uma In-gratidão".

..— A Petrobrás transformou o recôn-cavo, aumentou a população das cidades,que passaram a ter maiores necessidades.Velo, então, a Indenização, que «ra umacompensação Justa aos municípios produ-tores, que tiveram de se preparar, criarcondições para receber seus novos mora-dores. Aqui em Candeias, por exemplo,mora a grande maioria dos trabalhadoresda Petrobrás. De repente, cortam-se és-tes recursos.

LevantamentoOs prefeitos de Candeias. Alagoinhas,

Catu, Esplanada, Pojuca, Mata de SãoJoão, Entre Rios, Cardeal da Silva e SãoSebastião do Passe deverão fazer um le-.vantamento, desde 1961, de todas as obrasque foram realizadas com os recursos dosroyalties, tsse estudo, afirmam, será en-caminhado ao Presidente da República eao Ministro das Minas e Energia.

Falando sobre o assunto, o ex-gover-nador Luis Viana Filho declarou, apenas:

— Nada tenho a acrescentar ao quejá foi dito pelo Governador Antônio Car-los Magalhães, que colocou o problemacom muita exatidão, bem traduzindo ossentimentos de todos os baianos, e quetem minha solidariedade. (Brasília cSalvador, Sucursais.)

Navío-sondaDentro de mais alguns meses, um na-

vlo-sonda da Petrobrás iniciará trabalhode prospecçâo no litoral sul do Estado deSão Paulo, entre as cidades de Cananélae Paranaguá, para determinar se ali exls-te mesmo um grande lençol petrolífero,como indicam recentes levantamentosgeofisicos executados na região.

Em virtude da grande profundidadedo local, somente com a chegada ao Bra-sil desse navio — o Discover I, fretado auma empresa belga — é que a Petrobráspoderá realizar essa investigação, uma vetque suas plataformas submarinas não po-dem operar a mais de 40 metros do fun-do do mar.

Segundo os planos do Ministério duMinas e Energia, o navio-sonda fará idên-tica prospecçâo no litoral do Amapá e doRio Grande do Sul, onde também há indí-elos da existência de outros lençóis pe-trolíferos. (Brasília, Sucursal.)

Peres inaugura hoje 3.etapa de hidrelétrica

O presidente da Eletrobrás, EngenheiroMário Bhering, e o Governador do Estadode Paraná, Haroldo Leon Peres, inauguramhoje a terceira e última etapa das obras deampliação da Usina Hidrelétrica de Guarl-cana, cuja capacidade Instalada foi elevadapara 36 kW. O projeto, realizado com recur-sos próprios dá Companhia Paranaense deForça e Luz e com finandamento da Ele-trobrás e do Banco Mundial, exigiu invés-tlmentos de 6 milhões e 800 mü cruzeiros.

Com a entrada em operação da terceiraetapa da usina, Curitiba e as cidades vizi-nhas receberão um acréscimo de dlsponlbi-lidade de energia de 42 por cento em Gua-ricana, o que vai assegurar o atendimentoao crescente aumento de consumo provoca-do pelos programas de expansão industrialda região.

üuaricana entrou em operação, na prl-meira etapa da obra, em 1957, com duasunidades de 7.500 kW. Três anos depois, foiinstalada uma nova unidade de 7.500 kW,elevando a capacidade global para 22.500kW. Com inauguração, hoje, da terceira eta-pa, a usina alcança sua capacidade final,de 39 mil kW. O projeto de expansão dosistema de Guaricana compreendeu, tam-bém, a duplicação da linha de transmissãoGuaricana—Curitiba, de 52 quilômetros deextensão.

Uma característica especial da amplia-çãn da Usina de Guaricana é que a terceiraetapa do projeto propiciará o aproveitamen-to de, aproximadamente, 68 milhões de me-tros cúbicos de extravasamento que ocorreem períodos normais de chuvas, obtendocerca de 50 milhões de kWh por ano.

A Exposição Modas $. A.C.G.C.-33.513.730

AVISO AOS ACIONISTASAUMENTO DE CAPITAL

*Levamos ao conhecimento dos senhores acionistas que a Assem-

bléia Geral Extraordinária realizada em 14 de iulho de 1971, autorizouo aumento do capital social de Cr$ 6.000.000,00 para Cr$ 16.000.000,00mediante a subscrição, ao par, de 10.000.000 de ações preferenciaisdo valor nominal de Cr$ 1,00 cada uma.

SUBSCRIÇÃO — A subscrição das ações representativas desteaumento de capital acha-se aberta em nossos escritórios, no Departa-mento de Acionistas, no endereço abaixo.

REALIZAÇÃO DAS AÇÕES — As ações subscritas serão realiza*das mediante a entrada em dinheiro, de 10% de seu valor nominal noato da subscrição, devendo o saldo ser integralizado dentro do prazode 90 dias, a contar da data da subscrição, mediante chamadas, a cri-tério da Diretoria.

DIREITO DE PREFERÊNCIA — Aos senhores acionistas é asse-gurado o direito de preferência para a subscrição das novas ações,na proporção das ações que iá possuírem, de qualquer classe.

O prazo para o exercício deste direito de preferência encerrar-se-áem 16 de agosto de 1971.

Para exercer o direito de preferência os senhores acionistas por-tadores de ações ao portador deverão apresentar no ato da subscrição,os respectivos títulos. Os possuidores de ações nominativas deverãocomparecer pessoalmente ou se fazerem representar por procuradormunido do competente instrumento de procuração.

ATENDIMENTO — Os senhores acionistas serão atendidos diária-mente, exceto aos sábados, no horário de 9h às 12h e de 14h30minàs 16h no Departamento de Acionistas à Avenida Rio Branco n.° 151— 3.° andar. /

Rio de Janeiro, 14 de julho de 1971.A Diretoria

0 CORREIO DA MANHÃ passou a

gráficos ponto-figura, que ajudampublicar, diariamente,

o investidor a prever

5076

o comportamento de ações. 9SAImeida e Silva Corretorade Títulose Valores

Procure sempre uni técnico para seu investimento73 anos de tradição no Mercado de CapitaisRua do Ouvidor,50-7.e/8.('ands.tels.: 222-7964-231*2504

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12 Mercado de Capitais CORREIO DA MANHA — Rio de Janeiro, 6.» feira, 18 de Julho de 1871 DIRETOR ECONÔMICO

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10.705,604,303.103.003,303,105,903.001.80

Abramo, p/p e/subs. ..Acesita, o/p c/dlv.Aceslta, p/p c/div.Alpargatas, ord. ...Alpargatas, p/p ....Aratu Antarctica, c/dir. ..Açonorte, p/p Amo p/p exAg. Min. Petr., p/p ... .,„„AGGS, o/p c/div 3,63

B. Brasil 40,50BEG 5,90Baneba 4 69Banespa 7,00B. Nordeste, o/n 20,00B. Halles, p/n 2 29B. Halles. o/n 2!23B. Nac. M. Gerais, o/n 2,20B. Minas Gerais, p/n .. 2 50Bradesco, p/n 33',00Bradesco, o/n 2800B. Est. Ceará, p/n .... 2*00B. Andrade Arn., o/n .. 3,'00Belgo, o/p 13,00Belgo Recibo 12,80Borghoif, o/n 1,30

SMreÓISV

Borghoif, p/p 3,15"—*•-" -¦ 3i3B

1.403,604,101,901.15

Borghoif, o/pBorghoif, p/nBrahma, o/p Brahma, p/p B. Roupas, p/p ex.B. Roupas, o/p „

C. BrasiUa, p/p 3',ooCBUM, o/p ,.. 14,00Casa Masson, p/p 310CBUM, p/p 16100CTB. p/n 1,95CTB, o/n 1,45Cromag. Taruman o/p ... 3.24Copas o'p 11,03C. Ind. p/p 1,46Copam p/p 5,30

Dinamo o/p 4,00Decred o.n 1,44Ducal o/p ex 2,43Ducal p/p ex ],98Docas o/p anl 4,35Docas novas 4,00Docas Imbltuba 1,60

Estrela p/p 3,00Eletrobrás p/p 4,00Ericsson o/p 4,30Embrava o/p 3,55Equipo p/n end 1,30Eletromar /op 1,95Eletromar p/p 2,55EmlUo Romanl o/p 4,00

FabrU o/p 1,30Ferro o/p 4,80F. Guimarães o/p 1,95F.-Willys o/p 1,70F.-Willys o/n 1,25F. D. Rosa p/p c/ 3,42F. D. Rosa pòp c/ 3,42F. L. M. Gerais o/p 1,35F. Luz Paraná o/p 1,20

Gemmer o/p 4,20Germany p/n end 2,20

Hime p/p ex 9,80Hércules p/p g,ooHalles S. P. o/p 2,55Halles S. P. p/p 2,69

Iclsa p/p 5,50Isabel p/p ant 2,35Isabel o/p ant 1,70

José Olymplo p/p 6,00José Olymplo o/p 5,40KIbon o/p 4 10Kelson's p/p ex s',30

U Americanas ex 5,60Lobrás o/p c/dir 3,60flght o/p 2,15Light o/n ,.. 1,65LTB o/p 8,90Moinho Fluminense 2,10M. de Aços o/n end. .. l,noM. de Aços p/n end. .. 2,70Mannesmann o/p 12 00Mannesmann p/a 9,00Mesbla p/p 2,85Mesbla o/p 2,70Madequimica p/p 1,40Madequlmica o/p 1,35N. América o/p 3,53

P. Ipiranga p/p 4,30P. Ipiranga o/p 4,00Petrominas p/p 2,44'Paraíso o/p -'--P. F. Luz o/p ...Petrobrás p/p c/5 .... ,,..,,Petrobrás o/n 8.40Petrobrás p/n 14,30Petrominas o/p ..Petrominas p'n ..P. Ind. Bangu n/pPirelli o/;> c/sub£.Pirelli o/p ex/subs.Peg-Png o/d

Ref. União p/p Ref. União 0/11 ..R.-Grandense p/pSano p/p Slfco p/p Sifco o/p Samitri o/p Springer p/p Souza Cruz Recibo .... ,,.„,Souza Cruz o/p 4 75Sparta o/p 2.18T. Janer p/p ..Tibrás o/n end.Tibrás p/n end.

Uiilpar p/n end.Unipar o/n endUnlpar ObriK. 1Unipar Obrig. eUnibancos p/n 3,00Unibancos o/n 1.75

Vale p/p 39,20Vali p/n 37.B0Vinícola o/p 4.30

W. Martins 9 60«tri P/P c/dlr 8,80

2,101,75

16.47

5.002.443.C0.1.383.004.204.632.20

14.007.003,603.10

31,004,954,50

2.953.313.705.004.15

10,705.554,303,003.003,303,156,303,001,803.65

4235.404,976,80

20,002322,262.202.50

33,5028,00

2,003,00

13,3012,60

1,303.153,361,403,704,431,711,712,78

14,003,10

16.001,901,403,24

11.031,465.303,851.442,431.934.404,001,603,004,204,303,751,301,952,554,001,304,602,101,601,253,503,501,301,204,852,20

10,008,872,552,695,502,301,65.6,005,404,205,306,103,802,001,808,702.101,822.43

12,109,002,802,401,451,303.454.304,002,442,051,80

16.478.80

15,205.892.443.003.303.004.204.702.20

14.507,103,553,10

31,004.954.504,702,183,203.113,605.054.15

10,706,004,303.103.003,303.156,303,001,803,63

43,006,004,877,00

20,002,322,282,202,50

333028,00

2,003,00

13,4012,801,303,153,361,403,704,451,901,753,00

14,003,10

16,001,951,453,24

11,031.465,304,001,442,431.984,754.001,653,104,204,303,751,301,952,554,001,454,802,101,701,253,503,501,351,205,002,20

10,009,002,552,695,502,351,706,005,404,205,306,103.802,151,809,102,201,902,70

12,109,002,902,701.451,353,534,354,002,442,151,80

16.478.80

15,405.892.443.003.38.'1.004.204.702.20

14,507,103,603,10

31,004,954,504,752,203,203,453.905.20

4.15 ..... , ,,650.00 650,00 650.00 650.00 650 00300.00 300,00 300.00 300.00 300.01)

10,505.304.303.003,003,303,005.802,901,803,65

40,508,304,806,80

19,502,292,232202,50

33,0028,00

2,003,00

12,7012,501,303,153361,403,503,901,711.712,78

13,503,10

16,001,701,403,24

11.031.465,303,751,442,431,984,303,651,553,004,004,303,551,301,952,554,001,284,601,951,601,253,423.421,251,204,202,209,808.872,552,695,502,301,656,005,404,005,305,603,601,951,658.502,001,822,43

11,609,002,802,401,401,303,40•4,304,002,441,951,70

16,478.35

14.305,002,443.003.303.004.204.602.20

14,007.003,553,10

29,504,954,504,602,182.953,113.505.004,10

10,645,564,303,063,003,303,126.962,991,803,65

41,786,574,976,91

19,772302.242,202,50

33,0828,00

2,003,00

13,0712,60

1,303,153,361,403,604,131,811,732,89

13,833,10

16.001,761.413,24

11.031,465.303,811,442,431,984,433,931,623,014,054,303,681,301,952.554,001,304,682,051,611,253,483,481,28L204,782,209,908,892,552,695,502,331,706,005,404,095,305,853,602,011,728,812,111,842,50

11,889,002,832,651,431,333,504,324.002,442,091,75

16,478,51

15.195.812.443,003.373,004.204.632.20

14,117.873,603,10

30,044.954,504,672.183.143.293,055.064,14

3.001,75

39.4037.80

4.3010,308,60

3,001,75

39,5037.80

4.3010.308,80

3.001.75

39.0037.80

4.309.608,60

3,001,75

39,2037.00

4.309.858,70

15.000243.000

55.OCO13.3007.5005.000

17.22254.00012.0005.0007.000

172.53213.57847.13739.11260.7308.3632.3074.000

20.OCO3.848

3103.8609.549

422.96519.292

3181.0001.0003.012

35.000175.47515.9006.100

24.00042.0001.0009.150

71.67760.107

1.0003.0004.0001.000

24.0004.400

100.000100.000286.20438.40030.00035.00043.000

5.00025.00010.5006.0003.000

10.000242.000

15.00046.00027.0002.2505.0005.000

32.0005.000

90.00094.0002.000

17.00010.00010.00018.00010.00033.00015.0004.000

52.7001.00O

57.20025.000

284.0005.715

36.00042.695' 20.00014.00087.00071.000

100.OCO8.000

74.0007.000

163.00070.0004.0001.000

75.000184.854530.320

1.282.08420.86111.000

1.00061.0008.0001.0005.000

37.1005.000

69.9009.000

59.32110.00030.8002.0002.153

75.8001.012.000

18.000548.00058.000

132.00029.000

106

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184.290200

1.00044.2007.000

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0,18— 0.231,64 1,950,69— 0,342.85— 0,053.22— 0,03

Est. 0,000,97 0,072,93 0,463,10 0,05

Est. 0.009,87— 0,031,48 10,415,43— 0,109,95 0,331,00— 0,39

Est. 0,000,43— 0,020,44— 0,00

0,000,00

0,24 0,180,00

28,8378,5360,7314,2613,9843,8835,29

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0,02430,14911,19240,29920,15370,27670,8816

0,25900,28472,5118

Est. Est. 0,00 7.80 0.26 0.2D 0,2562Est. Est. 0,00 6,48 0,21 0,24 0,46230,02— 0,15- 7,98 49.11 1,64 1,16 0,26610,11 0,88 0,35 —0,14— 9,72— 0,00 ' —0,35— 10,00— 0,00 —037— 9,91—0,00 11,06 0,37 0,3037Est. Est. 0,00 14,02 0,47 0.53 0,23180,56— 13,46— 0,18 13,72 0,46 0 78 0,26220,57 16,01 1,04 15,75 0,52 0,90 0,26220,01 1,68 0,0t 13,62 0,45 0,53 -013280.17— 8,94—0.01 13,02 0,43 0.56 o',13280,20— 6,47— 0,10 —0,58 4,37 0,83 39,05 1,31 0,81 0 35410,34— 9,88— 0,00 ' ' _0,55 3,55 0,21 45,18 1,51 0 93 0,35410,01— 0,56— 0,18 10,79 0,36 0,16310.05 3,67 0.12 ¦ 8,64 0,29 0,16310,36— 10,00— 0,00 —1,00 9,97 0,04 23,32 0,78 0,47290,13 9,77 0,00 44,37 1,48 0,0329

0,06

0,040,070,020,040.12—0,10—-0,13Est.0,03—0,13

0,01—0,12—0,140,07—Est.

0,06—

0,390,200,08—0,96—Est,Est,0,20—0,02Est.0,080,260,04—

0,170,070,16—

0,58-1.0,05—

0,20—0,56—0,65—0,220,280,06—0,03—0390.07—Est.

0,010,051.610,751,090.460.840.09—0.01—

0.05—0,12

0.111.15Est.0,36—3.27—0,19—0,08—0,080,24—0.180.16—0.100.220,0!)

1,600,000,130,000,000,00

0,91 1,831,81 0,211,25 0,071.34 0,152,07— 0,252,27— 0,033,66 0,13Est. 0,001,51— C015,37 0,01

0,000,76- 0,452,50— 0,107,32 0,134.16— 0,06Est. 0,00

0.000,00

447— 0,050,00

8,88 0,6210,00 0,290,80— 0,029,74— 0,21Est. 0,00Est. 0,003,50— 0,140,86 0,03Est. 0,001.35 0,135,05 0,030,96— 0,31

0,002,99 0,481.93 0,137,37— 0,82

0,006.17— 0,452,31— 0,13

0,007,40— 0,054.50— 1,496,73— 0,928,42 0,40

11,81 0,034,02— 0,152,20— 0,019,03 0,821,59— 0,43Est. 0,00

0,000,48 0,222.94 0.46

10,83 12,629,66 15,767,73 0,458.59 0,09

52.50 0,002.01— 0.270,29— 0.03

0,001.17— 0.032,66 0.24

11,78 0,39 0,67

0,7817,11Est.

0,001,420,100,00

10,40— 0,049,81— 1,333,69— 0,011,74— 0,011,74 0,519,91— 3,186.08 0.084.63— 2.60

33,0126,9015,1113,40

17,7729,4715,488,85

722,2225,089,15

24,7624,918,638,67

15,33

54,1316,46

15,0610,9816.3414,7116,7321,0722,1723,3314,5012.4028,2324,97

34,4732,27

193,3716,1414,9441,0042,5615,7555,6228.7451,3097,6441.0032.3616.8216,63

27,0412.8537.3218,2549.9342,9958,1018,24

1,100,900,500,44

0,590,980,510,29

24,230,84030

0,830,830,280.290,51

1,810.55

0,500,360,540,490,560,700,740,730,480,410.940,83

1,151,08

0.540,501,371,420,521,860,961.723,271371.080,560.53

0,900.431.250,611.671,441,940,61

1.421,15

2,39

0,38

36,290,590,43

1.241,250,700,70

1,120,34

0.750,55

0,96

0,951.001,171,00

1,43

1.431,39

9,71

1,281,850.951.71

1.62

0,900,420,88

0,3234

0,07360.07360,29310,2931

0,16930,13740,27760,4155

0,00180,18660,2240

0,13970,13970,14820,13830,3117

0,18270,5398

0,15470,15470,36700,36700,24440,25150,26380,15810,13860,13860,31200,0845

0.08210,0821

0,01810,20760,26760,05950,04910.11110,29610,29610,29610.05950,05950.09270,20030,1803

0,17120.17120,37800,43120,07210,07210,51700,2713

15,43 0,51

13.00 0,43

0,3026

0,2414

2.814.54

0,300.96

0 65—Est.0,35

0,39033—0,17

2,22 0,170.000,00

17.80— 0,02Est. 0,000,90 10,43

0,009,97 0.002.28— 0.621,99 0,08

74,1171.46

38.7117,41

2.482.39

1.290,58

0.52890,5289

0.25440,4997

319,51375,67217.17141,66152.28113,79195,00

120,00232,48156,367833

117,31143,46

157,74220,00166,66323,38

100,00180,72341.25

610,9014130133,33139,05160,17153,-09192,66864,37310,00

136732308,77381,08

239,78297,95

152,40102,85279,31235,71309,79330.25129,60273,63352,17130,69155,27100,00243,75300,00

288,88183,52292,85201,25156,25314,54

224,56206,89186,71

1.253.16200,67

261,79212,50255,31'230,76

194,78160,12145,16171,62324,19

383,04127,87153,33

413,24335,82214.39262,37

186,17236,06412,37

4880,00122,94243,05683,40746,49630.29

1452,50

333 ..13218,83206,89

337,95

243,69276.14

87,59

212,89389,76

127,94

253,22

36.42295.7t

337,07

207,29210,00

249.36197,72

1.321,560,900,580,630,470,81

0,490,980,64032

0,48039

0,650,910,691,34

0,410,751,41

2.530,580,550,570,660,630,803,591,285,681,281,58

0,991,23

0,630,421,160,971,281,370331,131,460,540,640.411,011,24

1,200,761,210,830,641,30

0,930,860,77

5,200,83

1,080,881,060,950,8U0,660,600,711,34

1,590,530,63

1,711,390,891,09

0,770.981,71

20,280.511.012,843,102.616,03

1330,900.86

1,40

1,011,140,36

0.881,62

0,53

1.05

1.501.22

1.40

0,860,87

1.030,82

MERCADO NACIONAL - Opwaçõet à vista

TlluUi(Intttrintet do INIV)

MMIM I Marcada Nsclenal•VIM | ¦VIa' I Quant. | Mix. I Min.

AOMlta 8,58 8,30Aço» Vlllarei p.e/B 3,85Alpargataa, pref 3,00 3,09Alpargata», ord 3,16 3,18América Fabril 130 1,26Antarctloa 3,U 3,32*"*?„• •••• 2,9» 331AGC1S, pref 3,09AOQS, ord 3,(3 3,88Açonorte p.e/A 8,96 3,59Abramo Eberle p/p 10,64 11,13

Banco do Brasil BEO Banco Estado de 8A0 Paulo ..Banco do Nordeste Brasileiro de Desconto p/n ..,Bradesco de Inveatlmento p/nBelgo Mineira "....Brahma, prefBrahma, ordBrasileira de Roupu p/p

Caia Anglo Brasileira o/p ,Cacique Café Solúvel p/pCimento Itaú o/a ,,tCimento Itaú p/p ,,,.Copa» o/p Clca p/p Const. A. Llndemberf p/p .

41,78 42,14337 5,706,91 6,73

19,77 19,8133,08 32,2421,00 21,3213,07 12,924,13 4,083,60 3,75133 1,73

20,9218,40

3,31

11.036,008303,647.99

Docas de Ssntoe, ant.Dona Isabel p/ant. ...Dinamo café Solúvel

Estréia, pref. .,Embrava p/p

4,43 4,362,33 2,023,81 —

3,01 3,114.S0

833.89037.90022.958103.888381.300131.81340.5743.00011.80097.11»34.700

117.87214.17307.163101.11117.18314.160

784.410204.04842.70019.400

19.10013.4002.693

24.30253.59923.80034.300

321.40411.00024.000

6,006,003,113,301,433,403,304,204,006,30

11,80

43,008,007,00

20,00KfiO22,00

4.483,901.M

8,308,703,003,001,302,932,903,973,638,30

10,80

40306306,50

18,8032,002033

3,903,501,71

THuiti(Intetrsntei da INIV)

Mldln I Mercada Nacional¦VRJ | SVIf I Quant. | Mix. | Min,

21,00 20,8018,40 18,403,80 3,106,10 8,70

11,03 6,803,93 3,478,00 730

4.782,334,00

4302,023,78

Ford Willys o/p .,Ferro Brasileiro 1,61

4,681,614,53

104.800 330 2,9067.600 4,70 4,40

37.291 1,78 1,3838.624 4,80 4,48

ind. Vlllarei p.o/B IM» 61,438 18,80 1730

KIbon 4,0» 4,01 17.700 430 I.MKelson'1, pref. 3,30 - 1.880 8,80 1,10Xelson'1, ord — — —

Lobrás 3,09 3,31 38.000 3,80 334Lojas Americanas 8,83 8,84 68.178 6,10 6,30LTB O/p 8,81 6,9» 101,802 Í.10 138

MafnMltt, ord 836Mannesmann, ord 11,86 1232Mesbla p/ant 2,83 3,73Mesbla o/snt 3,83 2,38Moinho SantUtt o/p 3,73 3,83

Nova América, otd 330 3,36

Paulista Força • Lui 1,78 1,76Petrobrás p/p 16,47 16,47Petrobrás p/n 18,19 19,80Petrobrás, ord 8,91 8,87Petróleo Ipiranga p/p 4,32 4,47Pirelli, ord 137 3,33

Refinaria UnlAo p/p 4,63 437 83,800 4,80 4,808ld. Rlograndenae o/p — — — _

Sld. Nacional, pref — — — _Soma Cru» 4,67 4,67 118.800 435 4,60§««"5, 30.04 - 32.363 31,00 2»30Sld. Rlocrandense, pref. 14,11 — 69.900 14,90 14,00S»no p/p 7,07 6,90 10.000 7,10 7,00

T. Janer p/p 3,14 2,67 33.100 33* 3,66Unito dos Reflnadore* p/p 739 18,200 7,63ültral»rp/p 3,20 139.125 3,30Vale do Rio Doce p/p 39,26 39,37 299.983 "40.10

Whlte Martins 9,83 10,50 48.200 10,50

199,006 1,60 830108.833 1330 1131134.328 3,90 3.6317,304 3,70 3,38

196,698 4,00 3,53

311.704 3,81 330

249.484 1,88 1,70922.901 16,63 18,47

27.671 13,97 14,301.461.010 8,87 8,83

93.483 4,70 4,3026.500 3,40 330

7.003,05

39,009,60

Titules(Nio Intairanres do INBV) Luífff'ii..-1 **•'«*• Nacional

|sWM|IV(*>| Qusn». | Máx. | Min.

Aços Vlllares o/p ' «,„Aços Vlllares p/p A .'.'.' 387Arno p/o dr ,*?{Amo p/p c/dlr ,'l\Aceslta p/p c/dlv 4,30 4Í1Açonorte o/p cx/dlr 4«Água Mineral Petrópólis p/p .. 180 —Açúcar União 0/0 c/5 '_ g ,8Ancora Com. o/p (PR) ... _Apllk o/n ...Apllk p/n ;::." 33JArtex c/36 p/p B 297Artur Vianna o/p ,VaAtma p/:, ;;•• ;• ?Atma o/;, í1"Audi Adm. Part p/p s'^

Bco. Halles ont/ex o/n 224 _Bco. Halles ant/ex p/n .... '— _Bco. Nac. Minas Gerais o/n .. 220 —B. Nac. Minas Gerais p/n (MG) '— 2 62Bco. Real o/n ....,[ 3i0 ,'JfBco. Real p/n J'_ 3Âl

Bco. Andrade Am. o/n 300 _Bco. Esp. Santo o/n 3Í5 _Bco. Est. ceará p/n 2^0 _Bco. Est. Bahia p/n 497 _Bco. Minas Gerais o/n ... '—2 55Bco. Minas Gerais p/n 2 50 2'snBco. M. Gerais Inv. o/n MG '_Bco. M. Gerais Inv. p/n 45.Bco. Port. do Brasil p/n 2 00 —Bco. América do Sul o/n '— 1 ggBco. América do Sul p/n .... _• 170Bco. Real Invest. o/n .... iâ'íqBco. Real Invest. P/n i-oi»Bco. Bamerlndus BR o/n (PR) '—Bco. Bamerlndus Inv. o/n (PR) —Bco. Est. Paraná o/n _Bco. Com. Varejista o/n _Bco. Com. Varejista p/n ... _Bco. Ç. R. M. Gerais o/n IMG) 2,00Bco. Noroeste Est. SP o/n ... _' 440Bco. Novo Mundo o/n 1 »XBco. Aux. S. Paulo p/n 150Bco. Bandeirante Com. p/n ... 3'2-Bco. Bradesco InVest. o/n ex .. 14 85Bco. Bradesco o/n -j.oo jgijBco. Com. Brasul o/n '_ {«oBco. Com. Brasul p/n 204Bco. Com. do Paraná o/n (PR) '—Bco. com. Ind. S. paulo o/n .. 320Bco. Com. Ind. S. Paulo p/n .. 2HBco. Econômico da Bahia o/n IMBco. F. Brasileiro o/n anBco. Itcú invest.. o/„ ...V «JBco. Mercantil SP p/n {HBco. Mercantil S. Paulo o/n dlr 031Bco. Mercantil SP p/n dlr ... o'61Bco. sp ex/sub ex/bon p/n .. 309Bco. São Paulo clir p/n .. 115Bco.-Itaú América o/n ... 2\j8Bco, Tozan o/n

,'ltBarcTeMa o/p ~',í.Bardella p/p •>¦"B. de Energ. Elétrica ex/dlv".' I 57 _B. de Roupas ex/dir o/p i'73 _Borghoif o/p 3'igBorghoff p/p ex

' ' 3',sBorghoff ex/dlr

i'so _Borghoff ex/dir p/n ....i'."- i'40Borlem p/p

"" '_ , „.Brasilwagen o/;i

i„Brasmotor c/47 o/p '

". ÍZÍBrasmotor c/16 p/p ... 47?BraspIa.c/10 o/ó c/sub irrBraspla c/10 p/p c/sub ...'..'. t'56Belgo Mineira rec 12 60 -Bracinvest p/n ..

'_ ~Baumer p/p '.'.'.'.'.".'. aq7Bco. Est S. Paulo o/n _Bco. Est. S. Paulo p/n ..." _Bco. Julião Arroyo o/n ...'..'. 100Bco. Juliao Arroyo p/n ... ionBco. Flducial p/n .........[.. 2fi3

1,41 1,101,76 1,59

13,83 12,98 I16,00 15,002,89 —3,30 —2,09

4,814,232,743,40

13,042,421,041,13

11,021,722,10

18,6918,9018,99

3,103,10 -

7,00

CTB, o/n"CTB, p/n

'"C B U M, o/p ...CBUM, p/p .'..'.'.'.'.'Café Brasília, ex/subs!'p7p"'"Cimento Aratu Cimento Parafso, o/p .'.'.'..'. 209 191Cimento Gaúcho, o/p, C/2

'— 197Cimento Gaúcho, o/p, C/2 — i'gaCimento Itaú, p/n

' _ 430Carioca Industrial, p/p A ..

" 1 45

'_Cromagem Tarumã, o/p ' 324Cromagem Tarumã, p/p 3',20Cobrasma, o/p ¦ _Cobrasma, p/p [¦!.!!! —Colorado Rádio e Televisão, o/pColorado Rádio e Televisão, p/pCacique Café Solúvel, o/p Cidamar, o/p Com. B. Campo, o/pCom. B. Campo, p/p ,•Confecções Guararapes, C/8 o/pConstr. Bras. Adm. Eng., o/n ..Constr. Bras. Adm. Eng„ p/n ..Cônsul, C/20 o/p Cônsul, C/20 p/p A c/bn. c/subs.Cônsul C/20 p/p B C/bn c/subs.CT M G o/n MGC TM G o/p MGC T M G p/n MG C T M G p/n MG Carfep, end./ p/n, MG Caríep, end., o/n, MG Cimento Cauhê, o/n, MG Coldex, o/p Casa Masson, p/pConstr. A. Lindemberg, o/p ...

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Editora JosC Olímpio o/p c/subsEditora José Olímpio p/p c/sbEstréia o/p c/62Eternlt o/p Embrava o/p ex Ericrson o/p c/01 c/div Equipo p/n endossàvel 1,30Eletrobrás p/p ex div 4,05Eletromar o/p 195Eletromar p/p 2,55Elekeiroz p/p _Emílio Romanl o/p 4 00Ensesa p/p c/12 '_Eucatex o/p antiga c/direito .. —Eucatex o/p nevas c/direito .. —Eucatex p/p antigas c/dlreito —Eucatex p/p A novas c/dlreito —Eucatex p/ppc c/dlreito antiga —Eucatex p/pc novas c/dlreito —

Ford Willys o/n .Ford Willys p/p

2,03

3,90

1,076,133,074.211,251,221,083,704,80

1,44 —

5,40 —6,00 —

2,903,44

3,68 3,804,30 3,67

4,29

1,25

4,103,514,802,702,832,252,932,783,25

1,231,98

6.70016.30010.00034.574

. 74.500900

8.0003.0005.0003.000

28.00020.00011.00019.800

600212.300

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14.0002.5005.280

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18.2921.2005.029

12.130í.coo1.2509.650

25020.25020.90028.3827.400

16.5505.5162.9205.744

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31.591' 42.95317.00030.06131.400

422.33319.6441.0003.000

22.8951.437

73.92S61.07241.0116.1001.0001.000

3183.012

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236 2,23232 2,292,40 2302,90 2,624,05 3,406,33 4,703,00 3,00335 3,252,00 2,004,97 4,802,55 233230 2,504,50 4,504,54 4.542.00 2,001,71 1,661,70 1,68

38,40 35.894430 35.894,59 4,593.03 3,003,20 3,091,50 1,591,50 1,402,05 1,754,50 4 301,30 1301.54 1,403.35 . 3,00

15,20 14,0029,50 28.00*

1,80 1,802.04 2,043,30 3,303,43 3,092,15 2,101,87 1,833,30 3,253.49 3,401.93 1,880.50 0,300,61 0,603.09 3,091,15 1,152,45 2.401.10 1,003.50 3384.55 3,501,65 1,551.75 1,713.36 3,363,15 3,151,30 1,301,40 1,401,90 1,703,99 3,906,00 5,555.05 4,711,86 1,861,65 1,43

12,80 12,500,99 0,903,00 2,900,90 0,900,90 0,901,00 1,001,00 1,002,03 2,03

Titule*(Nls Integrantes do INBV)

I Médias I Mercid» Nacional|iVRJ|8VIP| ou.nt. |Má!.|Mln.

F. Lux dt M. Gerais op ex divT. Luz do Paraná o/p Fertiplxn o/p Fertlplan 'p/p F. Tec. D. Rosa o/p c/dlv ....F. Tec. D. Rosa p/p c/dlv ....Ferreira Guimarães o/p Fund Tupyo/p c/41 '.Fund. Tupy p/p» c/41 Funu. Tupy p/pb c/41 í criam do Brasil o/p Feriam do Brasil p/p f n v o/p c/iub.....:F N V p/pa c/sub Financiamento Bradeso o/n ..Financiamento Bradesco p/n ..Fertisul o/p .......

1,281,20

3,463,482,08

6,227,38

Gemmer o/pGoyana o/p c/07 e/div .".Goyana p/p« c/07 c/divGarcia o/p ..Garcia p/p Germanl p/n endossàvel"

Hime o/p ex subs Hime p/p ex subs .;.-.!Hércules p/p c/direlto Iiindi o/n endossàvel Halles Financeira o/n ex div ..Ha es Financeira p/n ex div ..Halles S. Paulo o/ú 5a!!es f.- Eaul0 P"1 ex direito2a es S. Pau o o/p ex direitoH.iIIts S. Paulo o/p ex ..Knllcs S. Paulo .".,

Indústria Vlllares o/n .Indústria Villarea p/p Isam o/p Isam p/pIclsa p/p t I A P o/p c/01 .'..'.'.'".'Iguaçu Café solúvel p/pIndústria Hering o/p c/08 ..'...Indstria Hering p/p A c/08 ...

Kelson1» p/p c/dlr c/b (MG) ...Light o/p c/07 ex/dir

Light o/n ex/dir ...Lacta o/p L T B o/n [Lojas Rener p/p ...,

2,362,818,157,197801,491.94

12,0012,88

1,30 —

4,78 4,542,99

4,66 4,311,802,13

2,20 —

9,129,90 11,500.89 9,85

12,86 12,981,451,552,382,42

235 2,302,69 2,60

11,8116,202,492,42

3.50 —8,936,044,644,40

34.0005.0005.100

31.7002.0005.000

46.O0O9.2001.5007.300

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13.42516.575

1.40 1,281,-JO 1.206,30 6,158,12 7,30330 3,423,50 3.422,10 1,832,40 2,303,23 2,653,30 3,007,30 7,007,80 7,801.53 1,402,00 1,80

12,00 12,0013,10 12,401.30 130

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9.601130

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35.901

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1,301,98

1,061,50

12,5014,80

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¦ 1.463,243.204,174,172.613,40

13.00. 2,42

1,021,09

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18.0018,9017.900,500,600,750,890.951.002,003,103,106,95

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5,406,002,903,253,553,501,304,001,952,554,003.504,802,452,792,192.932.703,25

1,131,98

Met Wallig o/p . .Met Wallig p/p A . Mct Wallig p/p Metalgráfica Iguaçu p/p "(PR) "

Mot Barbara o/pMoinho Fluminense o/p

"c/b""Met o/n endossàvel ."Met de Aços endossàvel p/n"!!Móveis Cimo c/07 p/p AMóveis Cimo p/p B c/07

'""Madequimica o/p Madequlmica p/p . .Madeirite o/p c/bon . Madeirlte p/p B c/bon .. Magnesita o/n . ...Magnesita p/p A c/03 .!!"!!!Manah o/p c/bon ...Máquinas Plratininga o/p"Máquinas Piratinlnga p/pMet La Fonte o/p Met La Fonte p/p •••••••Minas Máquinas p/nMod Exp Clipper p/pMelhoramentos S Paulo o/p""Melhor N Paraná o/nMelhor N Paraná p/p .....'."'Met Abramo Eberle o/p é/b sb

Oxigênio Brasil o/p c/dirOrnlex o/p ., Orniex p/p ..'.'.""

Prosdocimo o/p Petr Ipiranga o/p ex/divPetrominas o/p

""Petrominas p/p .' ',"Petrominas o/m (MG)".".Petrominas p/n Prog Ind Bangu o/p ex/div"!Paraná Equip p/p ex/subs ..!.Paraná Equip p/n A (PR)Petróleo Amazônia p/p ....

"Petróleo Amazônia o/n ....

""Participação e Valores PV o/d"Per. Barreto o/pPerslanas Colúmbia o/p c/bPersianas Colúmbia o/n end.Parflsa p/n (PR)

""Pirelli o/p ex/subs ....""

2.01 1,951,72 1,42

1.517.049.51

1321,621,60

7,03 7,462,11 2,201,84 _2,50 —

2,803,85

1,33 —1,43 _

1,821.987,206,3022,708.007.918.508,202,031,202,941,15

11,50

5,305,564,80

2,264,00 4,205,81 —2,44 —

1,60 1,53

3000 «30 6.90

536.468 2,13 13531.608 1,80 1,4073.200 1,60 1301.200 7,04 7,04

39.700 9.70 9,50

10.7002.200

14.6004.500

113.89443.69520.00014.0006.877

9457.000

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22.480250

10. W026.26217.00046.150

2.22557.15015.300

1,30 1301,65 1,601,65 1.502,55 2,557,70 6,65230 2,00130 1,822,70 2,432,80 2,503,85 3,391,35 1,301,45 1,401,90 1,12,00 1,907,20 7,206,30 6,30

22,80 22,008,00 8,008,00 7,908,50 8,508.20 8,202,10 1,801.21 1,153,08 2.851.15 1.15

400 11,50 11,50

5,40 5,235,68 5,194,80 4.80

2,50 2354,35 4,005,89 5,002,44 2,441,65 1,651,75 1,40

4,60

5,30

3,00

2,906,002,003,783,20

Ref. União o/n Reslmpla p/p Real Part. Odm. o/nReal Part. Adm. p/n Real Invest. Cred. Fln. p/n"Ref. Paraná o/p (PR) ....Ref. Paraná p/p c/9 (PR) ..,'.Ricasa Ind. Com. p/p

Sparta o/p S. P. Minas 0/11S. P. Minas p/n '.',."Sld. Mannesmann p/p ,\Sid. RIo-granóense o/p c/dir.Springer Admirai o/p ex/dlr.Springer Admirai p/p c/dir.Springer Admirai p/p ex/dlr.Sinteko p/p ,...¦'Slfco do Brasil o/p ;,..[Slfco do Brasil p/p . ..Supergasbrás o/p Solorrlco c/4 o/p Solorrlco c/4 p/p Souza Cruz recibo Sulamérlca T. M. o/p .]"""Supermercado Peg-Pag o/d"Sudeste o/p .Sudeste p/pSudeste p/n end. . ..'.'.'

2.20 2,502,53 2,07

1.T32.245.97

6.314,09

2.18

9,00

Tibrás o/n end, ...Tibrás p/n endTei. B. Campo o/p ...,Tei. B. Campo p/p .'.Transauto p/n end.Transparaná p/p ....'..Trorlon o/p c/2 Têxtil G. Gaufat. o/p .Têxtil G. Gaufat p/p

União de Bancos Brasileiros o/nU. de Bancos Bras. p/n ex/dív.Unipar o/n end „..Unipar p/n end .,Unipar Obrig. ex/dir. ... Unipar Obrig. c/dir. . .

Vinícola Rlo-grandense o/pVale do Rio Doce p/n ..Vemag p/n Vemag p/n B Vidi-açaria Sta. Marina o/p'Vidraçaria Sta. Marina p/p

Zivl p/p ./dlr g70 9M

1.402,309,69

12,845,006,07

4,95 —4,94

3,10 3,143,60 —1.92 2,05

7,708,89

4,50 —4,00 —4,20 3,38

12,0012,5813,00

3.29 3,803,65 _

1,371,364,891,204,042,552,55

1,75 1,473,00 2,554,14 —5,06 4,75

300,00 302,00650,00 —

4.30 _37,80 37,50

0,930,96

• 3.393,20

12.7003.9554.100

9.50014.33711.0001.000

4323.1'Jl

64.0002.000

. 3811.0006.3393.0003.000

24.7003.000

4441.000

5.00014.000

62810.80654,121

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10.500

1.012.000120600

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50010.000

200500

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15.00030.000

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1.000 4,30 4,303.828 37,80 37 005.858 0,93 0,93'""

0,863.48

3,00 3,004.60 4,602.61 2.615,30 5.302,90 2,906,00 6,002,00 2,003,80 3,753,20 3,201,20 1,203,00 3,00

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2,20 2,181.40 1,402,30 2,309.69 9,00

14,00 11,905,00 5,006.40 6,004,95 4,952,10 2,873,60 3,003,60 3,552,08 1,857.70 7,709,10 7,704,50 4,504,00 4,004.20 3,20

12,00 12,0013,30 11,5013,00 13,00

3,80 3,453,90 3,50137 1,371,36 1,365,00 4,701,20 1,204,07 3,702,55 2,552,55 2,55

2.18847.6369.303

0,963,04

3,30 3,10

58.400 »,0fl 8,80

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DIRETOR ECONÔMICO

NO LANCE

DucalSegundo o direção do em-

preso, a Ducal e o CompanhiaBrasileiro de Roupas conse.gulrom manter, em Junho úl-tlmo, o mesmo ritmo de ex-panlão du vendu que vinhamacusando desde o inicio doano. Paro o Ducal (em São«ulo). os aumentos foram«•tes, em relação a Igual mêsdo ano panado: Janeiro, 134,9,por cento; fevereiro, 336,0;marco, 121,7 por cento; abril3M.0 por cento; maio, 328,5por cento; Junho, 177,3 porcento; total de Janeiro o Ju-nho, 187,7 por cento. Paro s>Brasileiro de Roupas, os avan-«os foram estes: 148,3 por cen.to em Janeiro,' 183,6,' 156,9,230,3, 2183,193,4 por cento nosmeses seguintes, com um au-mento acumulado de 190,7 porcento, no semestre.

MetalonMais detalhes sobre o balan.

co semestral encerrado a 30 deJunho último, de acordo comrelatório da diretor»: oumen-

nu vendu, 324 por centorelação ao último semestre1970 (em maio e Junho,crescimento de 298 por cento

em relação à médio mensal dosegundo semestre de 1970);efetivação do primeira expor-tação paro os Estados Unidos;redução de despesu Indiretas;lucro final, do semestre, daordem de 1,11 milhão de cru-zeiros.

CORHEIO DA MANHA — Rio de Janeiro, M feira, 10 de Julho de 1971 Mercado de Capitais 13

toemde

MelhoramentosA Melhoramentos de São

Paulo assinara, esta semana,acordo comercial e industrialcom o M. D. Papierfagrlken,da Alemanha, para Instalação,em Caielru, de uma fabricode papel «Couchet". Investi*mento da ordem de 45,0 ml.Ihães de dólares, ou quase 300milhões de cruzeiros novos.

No giroPETROBRÁS: marcou pa-ra o próximo dia 27/7 suo os-

sembléla extraordinária, paraelevação de seu capital de 2,94para 4,18 bilhões de cruzeiros,por 20 por cento de boniíico-ção, 30 por cento de subscri-¦ção, mais 3 por cento de subs-crlção' exclusivamente emações preferenciais.

DÜRATEX: Inicia dia 19/7a entrego de bonificações de-cldldas em 20/4.

TELEFÔNICA PIRACICA-BA: Início dia 19/7 a entregade bonificação de 26,87 porcento.

OMEGA CORRETORA DEVALORES MOBILIÁRIOS:passou a operar no Bolso deValores do Rio, estendendo seucampo de ação (anteriormen-te, operava em Niterói).

CASA ANGLO BRASILEI-RA:. desde 12/7, procede à en-trega de bonificação, e subs-tltulção de cautelas de'valornominal de 2,00 cruzeiros portítulos de 1,00 cruzeiro.

TELEFÔNICA BORDA DOCAMPO: a partir «Io próximodia 20, entrega de bonificaçãode 25 por cento.

BANCO BOAVISTA DESAO PAULO: desde 13/7, pa-gamento de dividendos, 14por cento ao ano. ' *

Direitos

Abramo Eberle, 30 por cen-to, ágio de 2,00 cruzeiros, até6/8; • Arno, 12,5 por cento,até 21/7; • Banco Comércioe Indústria de São Paulo, 11,6por cento, até 5/8; • BancoMercantil de Minas Gerais, 25

por cento, até 22/7; • BancoMercantil de São Paulo, 33,9

por cento, até 21/7; • Bancode São Paulo, 42,2 por cento,até 20/7; • Braspla, 50 porcento (ágio de 0,15 cruzeiro),até 30/7; • Cisa, 176 por cen-to; até 17/7; • Const. Adol-

liho Lindenberg, 3,3 por cento,até 10/8; • Cônsul, 30 porcento, até 10/8; • Ducal, 50

por cento, até 17/7; • FábioBastos, 75 por cento, até 16/7;

FNV, 10,14 por cento, até26/7; • Hércules, 23,85 porcento, (ágio de 2,00 cruzelrLS),até 26/7; • Hlme, 50 por cen-to, até 20/7; • José Olympio,25 por cento, até 7/8, ágio de2,00 cruzeiros; • Lojas Brasi-leiras, 25 por cento, até 1/8;

Moinho Santista, 20 porcento, até 16/8 (ágio de 0,80cruzeiro); • Participação eValores PV, 50 por cento, até18/7; • Firelli, 11,1 por cen-to, até 30/7; • Pereira Barre-to, 50 por cento, até 21/7; •Siderúrgica Nacional, 20 porcento, até 23/7; • Sprlnger,30 por cento (ágio de 1,00 cru-zeiro), até 10/8; • Zivl, 22,78

por cento (ágio de 2,00 cruzei-ros), até 26/7; • Ricasa, 100

por cento, ágio de 0,50, até4/8; • Sadia — TransportesAéreos, 100 por cento, até

25/8.

Reação inesperada:IBV em alta de 2%

A Bolsa de Valores dó Rio reglilrou ontembom nível de recuperaçõo, com o IBV médio spre-sentando valorização de 2,3% em relação a médiodo dia anterior. O mercado reagiu, uniformemente,com a maioria dos papéis em. alta, e ganhos indi-yidualt bastante significativos. Oi negócios se man-tiveram em alta durante todo o pregão, principal-mente no fase final, com o IBV de fechamentoapresentando, 1,0% de avanço, em relação a médiodo dia, fixondo-ie em 4.427,9 pontos. Todos oi se-tores, o exceção de Alimentos e Bebidas, Comércioe Energia Elétrica, obtiveram resultados positivos,destacando-se o setor de Refinação e Petróleo, cujoaumento de 9,9% refletiu a sita extraordinário dePetromlnot — pn com 52,50% e o avanço de Pe-trobrís. O volume negociado registrou a reanlma-ção nas transações de ontem, com 14,0 milhões amais sobre o total negociado na têrça-felrs. Na re-cuperação do mercado, um dado positivo te desta-ca: a alta velo'tem exageros, sem lances erpetaculo-rM ÍS.f*06*80 de Sptromlnu), o que indica maiorestabilidade (tslves maior maturidade) • fax suporque, no futuro próximo, os avanços, e recuos sejammais controlados e repousem com maior ênfaseem dados técnicos (resultados du empresas, bonlíi-caçoes etc). Um indicio que comprove parclalmen*te esta dedução foi o fato das altas de ontem dlfl-cUmente apresentarem indica superiores a 10.0% dedistribuírem mais eqüitatlvamente: houve grandenumero de aumentos acima de 5,0. Outro fator quereforça a conclusão esta no número de ações quesubiram e desceram dentro e fora do índice: 24ações subiram e 17 caíram dentro do IBV. enquen-to entre oi papéis nio lntegrantei do indica regis-trsram-se 29 avanços • 31 recuos. O total negocia*do atingiu 70,1 milhões de cruzelroí correiponden-tes a 10,4 milhões de títulos. No mercado k vistaforam movimentados 10,3 milhões de ações, valen-do 69,2 milhões de cruzeiros e, a termo, 26 mil ti*tulos no valor de 900 mil cruzeiros. As mais nego*ciadas .foram: Petrobrás — oh (10,9 milhões), Pe-trobrát — pp (8,7 milhões), Banco do Brasil (7.2milhões), Vole do Rio Doce (7,2 milhões) e BelgoMineira (5,5 milhou). As maiores altas do índiceforam Petrobrás — pp (10*%), Baneb (10„0%),Petrobrás — on (9,7%), Nova América (9,0%) ePetrobrás — pn (7,8%).

Niterói: ligeiro avançoApós dois dias de baixa, o Bolso de Valores do

Estado do Rio de Janeiro registrou, ontem, mercadoem ligeira alta, com a negociação de 23.503 títulos,no valor global de CrS 60.098,15.

Ações mais negocladu: Dona Isabel 0P, 10.000,seguido de América Fabril, 5.000, e Brasileira de Rou-pas PP, 3.500.

CotaçãoDas 13 ações negocladu, cinco apresentaram-se

em alta: Banco do Brasil ON, subindo de 41,00 para41,60; Brahmo PP, a 4,20; Dona Isabel OP, a 1,80;Eletrcbrás PP, a 4,20, e, Dnlpor PN, o 5,00. Outrucinco apresentaram-se em baixa: Belgo Mineira OP,a 13,10; Brasileira de Roupas PP, a 1,75; Docas deSantos ant. OP, a 4,55; Ford Willys OP, a 1,60, ePetrobrás PN, caindo de 13,80 paro 13,00.

As ações da América Fabril OP, o 1,31; CBEEÇP a 1,65, e, Ferro Brasileiro OP a 4,80 permone-ceram estáveis.

SP: 19milhõesa mais

O mercado paulista, on-tem, mostrou bons sinsli derecuperação, com aumento nonúmero de negócios realizo-dot, títulos movlmentsdoi eprincipalmente no valor dopregão — 18,7 milhou decruzelroí acima do valor daterça-feira, ficando nu 81,6milhões negociados, doi quais49,7 em ações.

Entretanto, contlnus o de-¦equilíbrio entre oferte eprocure, sendo aquela multomaior que esta. Entre todasas ações negociadas na Bolsade Valores de São Pauío,apenas 13 avançaram acimade 7 por cento, enquanto 43caíram acima da meima por-contagem. O comportamentodu açõet do índice, continuapredominantemente baixista.

Nos primeiros momentosde pregão, o Índice Bovetpateve ligeira evolução de 1,41por cento, caiu até is12h30min, voltando a recupe-rar-se um pouco no final dodia (mais 0,21 por cento). Oíndice de abertura ficou em2.128,3, mais 14,4 pontos queo médio anterior.

O índice médio caiu 18,1pontos abaixo da abertura,situando-se em 2.110,2, comrecuo de 3,7 pontos com re-lação ao último médio (me-nos 0,17 por cento). No fe-chomento, houve quedo de15,0 pontos em relação ao In-dice médio, ficando em ....2.095,2, menos 2,8 pontos.

Das ações que compõem oíndice, subiram 11, 9 perma-neceram estáveis e caíram 43.Um fato digno de nota é queontem foi surpreendentemen-te alto o valor de títulos pn.blicos negociados, alcançando1,9 milhão de cruzeiros, con-tra os 276 mil cruzelroí doúltimo pregão.

At ações mais negociadas,em cruzeiros, no pregão deontem, foram Petrobrás PPc/5 (6,4 milhões), Belgo OP(4,2 milhões), Vale PP (4,2milhões), Banco do BrasilON (2,1 milhões) e AcesitoOP (2,0 milhões). (Da Su-cursai de São Paulo.)

Notícias de Washington abalam NYO mercado de valores de 229.600 títulos transaciona-

Wall Street acusou ontem dos. Os entendidos na Bolsauma alta, mu a média Dow de Nova York disseram queJones para 30 ações indus- «parece predominar a Incer-trlato baixou até o encerra- teza entre os investidores, emmento, fechando com queda conseqüência du noticias ade 2,26 pontos a 888,95. Mu- respeito da economia,daram de mãos 13.070.000ações, du quais 1.550.000 naúltima mela hora. (Na ses-são anterior foram negocia-dos 14,37 milhões de ações.)Gllette liderou a lista dóspapéis mais ativos, fechan-do com.baixa de 3 e 1/4 o40 e 7/8, com um total de

queemanam de Washington".

LondresOs preços fecharam pràtl-

camente inalterados no ses-são de ontem da Bolso lon-drlno, apesar da elevadaquantidade de transações. Ospapéis do governo baixaram

1/8 de ponto. As ações depetróleo apresentaram altase balxu. As oções prediletasnão despertaram atenção. Omaior interesse foi paroemissões secundárias.

PariaA tendência foi Irregular

ontem no Bolsa de Paris,logo depois do feriado na-cional de 14 de julho. Nomercado do ouro houve au-mento no volume de transo-ções: o Napoleão progrediu30 centésimos e fechou a ,.60,80 francos.

COTAÇÃO DA BOLSA DE VALORES DE NOVA YORKNOVA YORK (Reuters-CM) —Preços de fechamento dasprincipais açSos, ontem, naBolsa de Nova York:AUis-Chalmers 14-1/4Aluminum Co 56-3/4American Brands 44American Broadcasting 44-7/8American Can 34American Cyanamid .. 35-7/SAnaconda Company ... 18-1/8Armco Steel 17-3/8Atlantic 69-3/8Bendix 42-1/2Bethlehem Steel 22-3/8Borg-Warner 27-5/8Burroughs 117-1/2Cartepillar 48-3/8Chase Manhattan 51-1/8Chrysler 26-3/8Colgate Palmolive .... 47-1/8Columbla Broadcasting 46-9/8Deere & Company ... 44-1/2'

Dupont 140-5/8Eastman Kodak 77-1/4First Nat. City 36-7/8Ford Motors 63-7/8General Electric 58-1/2General Foods 38-5/8General Motors 78-1/2General Tire 27-3/8Gillete 40-7/8Goodyer Tire 33-1/8Gul OU 3.1-7/8Ingersoll Rand 58-1/4Inter. Business ....... 298Inter. Harvester 27-1/2Inter. Tel & Tel. .... 65-7/8Merk Company 102-3/8Metro Goldwyn Mayer 20-3/4Minnesota Minnlng ... 117-1/4Mobil Oil 56-7/8National Cash 42-5/8Pan .American 13Pepsico 57-3/8Pfizer 40

Radio Corp 34-5/8Sears Roebuck 88-1/2Shell Oil 48-3/4Singer .'..'. 78-1/2Stand. Oil Califórnia . 56-7/8Stand. Oil Indiana ... 64-1/8Stand. Oil N. Jersey .. 78-3/8Studebaker 61Texaco 35Timkon Roller 39-3/8Union Carbide 47-3/8U. S. Steel 30-3/4Westlnghouse 92Brazcan 18-5/8Bank of America 63-1/2=63-7/8

MÍDIA DOW JONESMala baixa do ano 830.58 4/1Mais alta do ano . 950.82 28/4Industriais (30 tit.) 888.95Trans (20 tlt.) .... 217.37Utilities (15 tlt.) . 118.45Composlte "A" (65tit.) 299.60

TAXAS DE CÂMBIOO Banco Central do Brasil forneceu as

seguintes taxas de câmbio livre:

Compra VendaDólar 5,250 5,285Libra Esterlina 12,67612 12,80291Marco Alemão 1,50255 1,51943Florim 1,47236 1,48904Franco Sulç0 1,27785 1,29323Lira 0,008405 0,008503Franco Belga 0,105577 0,106704Franco Francês 0,95077 0.98134Coroa Sueca 1,01535 1,02529Coroa Dinamarquesa .. 0,69877 0,70860Xelim Austríaco 0,208950 0,213514Dólar Canadense 5,11875 5,18458Coroa Norueguesa 0,73762 0,74571Escudo Portguês 0,180600 0,187089PRseta 0,073500 0,076632Peso Argentino Nominal NominalPeso Uruguaio Nominal NominalConvênio $ 5,250 5,285Iene 0,014676 0,014811

Berna EstocolmoMadri Lisboa :..Amsterdam Londres Paris Bélgica Alemanha Ocidental

• Noruega.Áustria DinamarcaItália Peru México JapSo

24.432519.38001.430J.5050

28.10752.4184

18,13752.0147

28.680014.08124.002513.35500.160437/2.28 /8.00 /0.2797 /

24.437519.38501.4403.5100

28.11252.4186

18.14252.0151

28.685014.0862

4.012513.34000.1604872.30S.010.2799

OPERAÇÕES COM BANCOS

Dólar S Convênios Libra Esterlina .....Marco Alemão Florim Franco Suíço Lira XelimFranco Belga Coroa Sueca Franco Francês Coroa DinamarquesaEscudo Português .Dólar Canadense . .Pcseta

Repasses5,2565.256

... 12,698611,504261,474041.279310,0084140,2091880,1056981,016510,951330,69957

Coberturas5,2805,280

12,790801,518501,48764li 92010,0084950,2133120,1066031,024320.959900,70593

0,180806 0,1366925,12460 5,179680,73846 0,74500

Peso Argentino Nominal NominalIene 0,014693 0,014797

ESTRANGEIRO

NOVA YORK, 15

Montreal 0.9778 0.9781Rio de Janeiro 18.93 19.05Buenos Aires 22.62 22.84Montevidéu 0.4000 0.4100

(FECHAMENTO)LONDRES, 15

Nova York 2.4187Canadi 2.4720"Cross" 97.77Alemanha Ocidental 8.4200Amsterdam 8.3985Berna 9.8985Bruxelas 120.00Paris 13.3300Roma 1306.75Copenhague 18.1300Oslo 17.1700Estocolmo 12.4750Viena 60.30Lisboa 68.83Madri «... 168.12Buenos Aires 10.60Rio de Janeiro 12.68Montevidéu 596.00

2.41892.4743

97.808.42508.60359.9035

/ 120.10/ 13.3350/1507.75/ 18.1350/ 17.1750/ 12.4800/ 60.35/ 68.93/ 168.22/ 10.70/ 12.82/ 606.00

p/Exportsç6eiSTOCK EXCHANGE» DE LONDRES

LONDRES, 13

Bank of London & South América £ 363 1/2Cable & Wirelesa Ltd. Ordinárias £ 143O. Wll«aa'& Co. (Holdings) ord £ 32Royal Dutch Petroleum £ 21 5/8S. Paulo Railways Co. Ltd £ 13Consols, 2-l/2f0 £ 27 3/8Imperial Chemical Industries Ltd. £ 305Hmp de G. Brlt. 3-l/2%-1937/47 £ 38 7/8

No RS,também a

reaçãoA Bõlss de Valores do Rio

Grande do Sul voltou • re*gistrar, ontem, bem desempe-nho, confirmando os resulta-dos favoráveis de segunda-feira. O volume de negócioscontinuou subindo, emboraa maioria dos papéis nego-ciados continue em baixa.

O total de papéis transa-clonados ontem chegou a246 mil, no valor global de1,0 milhão de cruzeiros, comum crescimento de 39,0 porcento sobre o pregão de tèrvca-felre. O mercado nacionalcresceu 46 por cento, com 24Smil ações negoclodas, no va-lor de 1,6 milhão de cruzei-ros. O mercado regionalmostrou-se pouco ativo, em-bora tenha crescido em 111por cento, com operações queenvolveram 4 mil cnneiros.

Dos 40 tipos de ações on-tem negociados, 11 subiramde preço e 16 perderam po-slção. Polar pn-ex. bonlfica-ção foi o papel mais procura-do, com transações que en-volveram 121 mil ações. Osoutros papéis mais movimen-todos: Lojas Renner pp, 30mil, Kolil Sehbe pn com dl-reltos, 10 mil, Provindo on,10 mil e Banco do Estadoon, 7 mil. (Pfirto Alegre,Sucursal.)

IBV-Minasteve

alta: 1,06%O mercado de ações apre-

sentou-se ontem em alta como IBV-Minas flxando-se em269,8 pontos, superior. em6,4 pontos so anterior e comdecréscimo de 23,4 pontos emrelação o semana passada,quanto ao índice registradohã um mês, a queda foi de683 pontos. A alto verifica-da ontem representou umavalorização de 1,02 por cen-to no preço das ações quecompõem o IBV-Minas. Fo-ram negociadas 209,079 açõesno valor global de 1.523.772,33.

Ações mais negociadas:CemLg, 36.425 preferenciaisnominativas, i cotação mé-dia de 2,11; Belgo Mineira;31.919 ordinárias ao porta-dor, à cotação média de13,00 e Banco Com. Varejis-ta, 20.250 pref. nominativas,à cotação média de 1,40. (Be-Io Horizonte, Sucursal.)

CBUMeoutros

ganhosOntem, a CBUM — Com-

panhia Brasileira de UsinasMetalúrgicas aprovou, emassembléia-geral, rendimen-tos de 200 por cento paraseus acionistas, através doaumento de capital de 11,7poro 35,1 milhões de cruzei-ros, por bonificação de 10Qpor cento e subscrição de100 por cento, com ágio de2,00 cruzeiros por ação. Ape-ssr da elevação do capital,a empresa continuará a dis-pôr de reservas livres daordem de 31,6 milhões, istoé, em torno de 90 por cen-to dó novo capital. Além dabonificação agora decidida,os acionistas da CBUM têma receber outra bonificaçãode 20 por cento, decidida emassembléia de 29 de agostodo ano passado.

Além de CBUM, outrosrendimentos vão sendoanunciados, no mercado:

t> Petrominas: — Convo-cou assembléia extraordlná-ria para o próximo dia 23,para aumento de capital de17,45 para 34,9 milhões (100por cento de aumento), porbonificação de 20 por centoe subscrição de 80%.

t) Banco de Crédito. Na-cional: assembléia dia 20/7,para aumento de capital de22,5 para 35,0 milhões, porsubscrição de aproximada-mente, 55 por cento.

• IAP — Industrio Agro-pecuária: assembléia dia 30-7,aumento do capital de 13,0para 18,85 milhões, 60 porcento aproximadamente, porbonificação de 25 por centoe subscrição de 35 por cento(ágio de 1,00).

0 Telefônica Piracicaba:assembléia dia 23, para au-mento de capital, de 30,0 pa-ra 50,0 milhões, além de mu-dança de nome par?. Cüpatel

Companhia Paulista deTelecomunicações e criaçãode ações preferenciais aoportador.t> Exposição Modas: emassembléia dia 12/7, aumen-tou capital de 6,0 para 16,0milhões de cruzeiros, porsubscrição de aproximada-mente 166 por cento.

0 Abramo Eberle: elevan-do seu capital, por decisãode assembléia em 2/7, de ..25,0 para 32,5 milhões, porbonificação de 33,3 por cen-to, e de 32,5 para 40,0 mi-ihões, por subscrição de 33,3por cento sobre o capital an-terior, com ágio de 2,00 cru-zeiros.

ALTAS/BAIXAS

As grandesoscilações do dia

AÇÕES DOS ÍNDICESRIO — ALTAS <¦;

Petrobrás pp 10,8Bintb* 10,0Petrobrás on 0,7Nova América 8,0Petrobrás pn 7,8

SAO PAULO — ALTAS «iPetrobrás on 10.1Petrobrás pp ío.OBco, Itaú América oi) 8,3

i. Hlndl on end 5,4Bco, dò Nordeste on 4,3

RIO — BAIXAS <"„A G G S op 9,9Brás. Roupas op 9,0Samltrl 7,0L T B op tHB E G j,4

SAO PAULO — ftAIXAS <",Herlnf ppA 9,3Eucatex op ant 8,5Lobrás op s,tBrasmotor op 7,9

.A G G S pp 7,3

OUTRAS ALTAS E BAIXAS(Superiores a 1% d* açots dos índices on nlo)MERCADO NACIONAL — ALTAS ?,

Bco. Mercantil SP pn dlr 22.0Petrobrás pn ujAr"o.PP dlr 10aL T B on 100Bco. América do Sul on 9,9Trorlon op 90Ex Clipper pp 9,1Unlio de Bcos. on 8,9Omlex op 78Brtdesco Invest. on 7^3Fln. Bradesco pn 7,3Bco. Auxiliar SP pn 7*1Vldr. Sts. Marina pp 7.0MERCADO NACIONAL — BAIXAS «-.

, Ford Willys on 17,5B E G on i5,sSprlnger Adm. pp 13,3Zivl pp ia,sResinpla pp 10,8Light op io,eA G G S op 10,5Flduclai pn 10,2Braspla op 10,1Dulcora ppB 10,0Garcia op jo.0Hércules pp 10,0Magntsita on 10,0Acesita pp 9,9Diâmetro on end 9,9Eucatex pp-A nov 9,9Tel. B. Campo on 9,9Gabriel Calíat op 9,9Tel. B. Campo pp 9,9Cim. Gaúcho pp 9,8Prodoscimo op 9,8Emílio Romanl op 93Mesbla op 9,5Transauto pn end 9,4I A P op 9,3Ricasa pp 9,3Ind. Vlllares op 9,2Madelrit op 9,0Brasmotor pp 8,8Cobrasma pp a.8Engesa pp 8.6Pers. Columbla on end 8,6Iguaçu C. Sol. pp 8,4Bco. Franc. Brás. on 8,3Goyana op 8,3Comi. B. Campo op 8,0Cim. Paraíso op 7,7América Fabril op 7,4Conte. Guararapes op 7,4C B U M op 7,3Bardella op 7,1

Petrobrás pesa muito no cálculodo Índice BV. O fato de os três papéisda empresa estarem entre ai maioresaltas do dia, com avanços de 10,8,9,7 e 7,8 por cento, certamente pe.sou, e bastante, para o comportamen-to do Índice' BV, que conseguiu ga*nhar 2,2 por cento. Há observadoresque, a partir da influência de Petro.brás nos resultados de ontem, consi-deram a reação do mercado sem me-nor expressão, e quase um intervalo,apenas, na sucessão de baixas dos úl-timos dias. No entanto, bá aspectosque, levados em conta numa análisemais profunda, demonstram haver,subitamente, razões para maior oti-mismo,

A alta de Petrobrás decorreu daconvocação de assembléia, pela em-presa, para bonificação de 20 por cen-to e subscrição de 20 por cento. Ora,não se trata de um nivel excepdo-nal, de rendimentos ou de molde aprovocar euforia: é bom ver que omercado está inundado de papéis"gordos", com rendimentos, entre bo-nificações e dividendos, que represen-tam, somados, 60, 70 ou 100 pôr cen-to — quando não mais. E, apesardesses papéis, o mercado permaneciaem baixa. E tem mais: a assembléiade Petrobrás, nos termos do edital deconvocação, reduz à categoria de boa-tos infundados certos rumores, muitocorrentes no mercado nos últimosmeses, sobre uma série de alteraçõesna constituição dé seu capital. Aindaassim, apesar disso tudo, o mercadoreagiu, e bem (nada menos de 25ações fecharam com tendência à alta,ontem) — numa atitude que lembraaquela de outros tempos. A contri-buição de Petrobrás para a volta dootimismo ao mercado pode ser, as-sim, menor do que parece: aparente-mente, a atitude nova já vinha des.pontando, a partir do momento emque as sucessivas quedas de cotaçõeslevaram as ações a níveis injustifica-damente baixos. Atitude que se re-forçou, ainda, com a normalização —e conseqüente tranqüilidade para oinvestidor — que o mercado vai ga-nhando, em relação à regularizaçãode operações efetuadas na época dacorrida.

As fichas das que estão em jogo.PETROBRÁS — anunciou aumento

de capital de 42 por cento, por bonificaçãode 20 por cento, subscrição de 20 por centoe mais dois por cento de subscrição emações preferenciais; cada ação da emprê-sa passa a valer 1,42 ação; as preferenci-ais ao portador, negociadas a 16,47, têmseu preço real reduzido para 11,80; as or-dinárias nominativas, cotadas a 8,80, têmseu preço real reduzido para 6,42; as pre-ferenclals nominativas, negociadas a 15,20têm seu preço real fixado em 11,00; lucrodisponível por ação no último exercício de0,22 cruzeiro; as preferenciais ao porta-dor estão com PL de 74; as ordinárias no-minatlvas estão com PL de aproximada-mente 40; as preferenciais nominativas es-tão com PL de 69.

BANEB — convocou AGE para opróximo dia 23, apenas para homologaçãodo aumento do capital social de 15,0 para30,0 milhões, não significa, portanto, ne-nhum rendimento novo cara os acionistas;negociadas "limpas" há muito tempo; aalta de ontem, pode vincular-se a informa-ções já chegadas ao mercado sobre os re-sultados do balancete encerrado em ju-nho; apresentou no balanço do últimoexercício um lucro liquido de 4,6 milhõessobre um capital de 15,0 milhões, o quesignifica um lucro disponível por ação de0,31 cruzeiro; negociadas a 4,97, o PL é deaproximadamente 16.

NOVA AMÉRICA — apesar do ba-lanço "fechado" demais para uma emprê-sa de capital aberto, apresentou bons re-sultados no semestre, com um lucro de ..16,8 milhões de cruzeiros, sobre um capi-tal de 84,5 milhões de cruzeiros, o que sig-niíicaria um lucro disponível por ação, nosemestre de 0,20 cruzeiro por ação, permi-Undo uma projeção para o exercício de0,40 cruzeiro; no último exercício a em-presa apresentou um lucro disponível poração de 0,18 cruzeiro; os melhores resulta-dos talvez se prendam à execução de pia-nos de reorganização e reequlpamento; ne-gociadas a 3,45, as ordinárias ao portadorestão com PL de aproximadamente 9, con-siderando o lucro projetado por ação.

RESIMPLA — Empresa ligada aoGrupo Industrial Synteko, com duas uni-dades industriais produtoras de íormol eresinas; encerrou balanço anual em junho;o valor das vendas da empresa aumen-tou em 290 por cento, entre os exercíciosde 66/67 e 69/70, passando de 2,7 milhõespara 10,5 milhões de cruzeiros, com uma

taxa anual de crescimento real do volu-me de vendas de 106 por cento, aproxl-madamente 30 por cento ao ano; em fe-vereiro deste ano, o capital da empresafoi elevado para 10,0 milhões de cruzei-ros. dos quais apenas 4,3 milhões estãointegrallzados; no último exercício, a em-presa apresentou um lucro liquido de 0,4milhão, contra 0,7 milhão no exercidoanterior (diminuição da rentabilidade de-vido a despesas financeiras); o lucro dis-ponível por ação foi de 0,12 contra 0,24no exercício anterior (aumento de capi-tal); começou ontem a ser negociada naBolsa do Rio; cotadas a 2,53, PL de 21.

• JOSÉ OLYMPIO — Anunciou umaumento no faturamento, no semestre, de100 por cento, em relação ao mesmo pe-riodo do ano passado (18,5 milhões con-tra 9,5 milhões de cruzeiros); para osquatro primeiros meses do ano — seusresultados melhoram no decorrer do exer-cicio, tradicionalmente — anunciou osseguintes resultados: capital — io o mi-lhões de cruzeiros (recentemente aúmen-tado para 12,5 milhões); vendas — 10,8milhões (7,9 milhões em maio e junho)-custos operacionais — 2,6 milhões; lucro'bruto — 8,0 milhões; encargos adiminis-trativos — 4,0 milhões; despesas íinan-ceiras — 3,3 milhões; lucro líquido — 0,7milhão; em fase de implantação de duassubsidiárias, a Didacta e a Encine, que jáestão apresentando lucros; no último exer-cício, apresentou lucro disponível por açãode 0,37; cotadas a 6,00, as preferenciaisao portador estão com PL de 16; as ordl-nárias ao portador, a 5,40, com PL de 15.

FERTISUL — Aumentará, no próxi-mo dia 26, o capital social de 16,0 milhõespara 35,0 milhões de cruzeiros, por subs-crlção de 120 por cento; a empresa inte-gra o grupo Ipiranga que; na área dosfertilizantes, já opera através da Icisa;começaram a ser negociadas ontem naBolsa do Rio, cotadas a 1,30.

VINÍCOLA — A Vinícola Rio-Gran-dense realizou assembléia geral extraor-dinária dia lfi de julho último para ele-var,ão de seu capital de 8,9 milhões para11,8 milhões de cruzeiros, por bonificaçãode aproximadamente 30 por cento; cadaação vaie assim 1,30 ação; negociadas a4,30, o preço real cai para aproximada-mente 3,53; o valor nominal das açõesé de 2,00, fator a ser considerado para ocálculo do índice preço/lucro; começou sser negociada ontem na Bolsa do Rio.

flMÍÍUNDO|É»

Valorização de 24,32% ao mês, <a§ 3132-70 a 3J.-05.71>ISENÇÃO de TaXA de ADMISSÃO

Íara o Plano de Investimento Integral,

émos o Plano de Investimento Mensal.Com Seguro, em 60 inesos—••• .

Ailrmnislrttdo porM. MARCELLO LEITE BARBOSA S/A

Corretor» «le CâuiMo e ValoreiAr. Rio Branco, 12.1-&• awlir-Rio-f.B)

¦ "¦Jllíif-inn.l Bis«f ¦****• ¦ — kWW«KWf*<fF7Wj«-<^fY,»*'Tr«<íf * piilftfilipilHJjt *y -^#-»í» •pv-Wr1»* f, t, >fi <jf ¦

ANO I - Número 298

DIREUDE ECONÔMICOCORREIO DA MANHA Rio de Janeiro, sexta-feira, 16 de julho de 1971

EM LOTES

O amadurecimentoO controle de todos os ne-

góclos realizados na Balsa doRio passara a ser exercidoatravés de um sistema de te-leprocessamento on Une, deacordo com contrato assinadocora a ITT Data Services. Osistema fornecerá continua-mente, durante o próprio pre-gâo, as quantidades, preçomáximo, preço mínimo, cota-ções de abertura, fechamentoe médias, volume total nego-dado por ação por setor, eoutras informações.

Também duas corretorasvão valer-se de computadoreseletrônicos para o controle eregistro de todas as suas ope-rações: a M. Marcelo LeiteBarbosa e Caravello (queadquiriu novo prédio, especi*almente para o centro decomputação, ao lado de suasede, na Rua da Alfândega).

AssembléiasEXTRAORDINÁRIAS

BANCO DO ESTADO DABAHIA: dia 23, homologaçãodo aumento de capital de 15,0para 30,0 milhões.

BANCO BO AVISTA: dia19, aumento de capital de 24,0para 33,0 milhões.

CENTRAIS ELÉTRICASDE MINAS GERAIS —CEMIG: dia 26, aumento decapital de 531,0 para 708,0 mi-lhões, por bonificação de 333por cento.

FERTISUL: dia 26, au-mento de capital de 16,0 para35,0 milhões, por subscriçãode aproximadamente 120 porcento. Empresa do grupo Fe-troleo Ipiranga.

CONSERVAS ODERICH:dia 23, duplicação do capital,de 1,5 para 3,0 milhões.

BANCO ANTÔNIO DEQUEIROZ: dia 23, aumentode capital de 7,0 para 12,0 mi-lhões.

BRASMETAL: dia 19, au-mento de capital.

PETROQUÍMICA UNIÃO:dia 19, idem.

BCO. DE CRÉDITO NA-CIONAL: dia 20, capital de22,5 para 35,0 milhões, pprsubscrição de aproximadamen-te 50 por cento.

DIÂMETRO EMFREEN-DEHENTOS: dia 22, capitalde 6,5 para 10,0 milhões, porsubscrição de 54 por cento,aproximadamente.

VIDRAÇARIA SANTAMARINA: dia 5/8.

BRASPLA: dia 10/8.TRANSAUTO: dia 23, de-

liberação sobre conversão dasações nominativas em ao por-tado?.

DividendosEM FASE DE PAGAMENTO

ACESITA - 6 por cento:AÇONORTE - 8 por cen-

to; • AGGS — 6 por centopára as preferenciais e 5 porcento para as ordinárias. • •ARNO — 12 por cento; •3»ANCO ANDRADE ARNAUD,{12 por cento ao ano; • BAN-CO NOVO MUNDO — se-?mestrais, até 15/7. • BAN-CO MERCANTIL DE SAOPAULO — 12 por cento asordinárias e 13,2 por cento àspreferenciais, semestrais; •

BANCO NOROESTE DOESTADO DE SAO PAULO- •BANCO DE SAO PAULO —12 por cento as ordinárias e43,2 por cento às preferen-)ÈlalS. • BRASMOTOR - 12por cento para as preferen-dais; • BELGO MINEIRAr- 12 por cento; • CIA. BRA-SILEIRA DE ENERGIA ELÉ-TRICA — 6 por cento. •CIA. TELEFÔNICA BRASI--LEIRA — 10 por cento. •CIMENTO ITAU — semestral,6 por cento. • ELEKEIROZ,*i- 8 por cento. • FORÇA EJLUZ DO PARANÁ — 5 porcento; • FORÇA E LUZ DEMG — 6 por cento. • GOYA-

.NA — 6 por cento. • KEL-SON'S — 7 por cento; •LACTA — 6 por cento às or-.(tmárias e 12 por cento paraM preferenciais. • LIGHT —8 por cento. • LIVRARIAJOSÉ OLÍMPIO — 12 porCento. • METALÚRGICA LAffONTE — 10 por cento. •MOVEIS CIMO — 15 por cen-to para as ordinárias e 15 porcento para as preferenciais.

ORNIEX — 12 por cento.OXIGÊNIO DO BRASIL—¦ 11 por cento, segundo es-

cala. • PAULISTA DE FOR-ÇA E LUZ — 5 por cento;

PERSIANAS COLÚMBIA18 por cento; • PETRo-

tEO AMAZÔNIA — 12 porcento. • PETROBRÁS — 12por cento às ordinárias e 13,2para as preferenciais. • PI-RELLI — 9 por cento. • SAOPAULO ALPARGATAS - 10por cento. •• SAMITRI — 12por cento • SID. AÇONOR-TE — 8 por cento. • VULCA-BRAS — 8 por cento,ANUNCIADOS

BRASILEIRA DE ROU-PAS — 6 por cento, a partirde 15/7: • DUCAL — 12 porcento, a partir de 16/8; •METALÚRGICA LA FONTE

10%, a partir de 26/7;SIDERÚRGICA NACIO-

NAL — 1,4 por cento às or-dinárias, 6 por cento às pre-ferenciais A e 8 por cento àspreferenciais B, a partir de15/7.

Ádecif: busca derecursos externos

A Adccif vai encaminhar ao governo, dentrodo algumas semanas, estudo mlnuncloso para acriação de novos Instrumentos com vlsfas à capta*ção de poupanças no exterior sem causar problc-mas cambiais ao Brasil. A declaração íoi de JoséLuís Moreira de Souza, ontem, em reunião-almòçocom representantes das financeiras, após constituirComissão integrada pelos srs. José Felizardo e Má-rio Aluno.

O trabalho tomará como base a sistemáticaadotada atualmente no exterior, nas operações comas 1DR e ADR, ou seja, nos certificados de depó-sito internacionais e norte-americanos, respectiva-mente, em que os investidores aceitam um perlo-do mínimo de carência de que o dinheiro Tetorneao Pais de origem, embora os certificados possamser livremente negociados no exterior. No estudo aser apresentado às autoridades a Adecif levará emconta recente publicação do Banco Central sobrecapitais estrangeiros.Sociedades anônimas

Na mesma reunião, e por sugestão do vice-pre-sldente da entidade, os empresários financeiros re*solveram convidar o jurista Silvio Marcondes Ma-chado, de São Paulo, que elabora a reforma da Leidas Sociedades Anônimas, para um debate naAdecif, possivelmente na próxima quinta-feira.Ainda dentro do espirito de manter os empre-sários financeiros atualizados quanto aos instru-mentos de crédito oferecidos pelo «ovêrno, JoséLuís Moreira de Souza confirmou o comparecimentodo presidente do Banco do Brasil à Adedf dentrode 15 dias, dando início à série de esclarecimentossobre os fundos administrados pelo BB, inclusive oPasep (Programa de Formação do Patrimônio doServidor Público).

Decidiram, igualmente, os empresários finan*ceiros, que a Adecif vai formalizar, dentro do mi*nimo prazo possível, o credenciamento de agentesautônomos, visando à defesa da reputação dasfinanceiras no que diz respeito a elementos quenao atuam de acordo com a ética e correção neces-sanas. A proposta, apresentada pelo empresárioMario Altino, solicitava inicialmente a criação deum Serviço de Proteção às Financeiras, nos mes*mos mpldas do Serviço de Proteção ao Crédito.Após esclarecimento do presidente da Adedf quelembrou ser a proposta um desdobramento de tesejá- aprovada no último Congresso das Financeiras,no Recife, concordaram todos em que apenas ocredenciamento será suficiente.

AçõesInformou, também, o Sr. José Luís Moreira deSouza, que a Adecif sempre se manifestou favorà-

velmenté ao mercado acionário, lembrando coníe-renda pronundada por éle, ainda em setembro de1963, no Conselho Nacional de Economia, em quedefendia a necessidade do perfeito equilíbrio entrepapéis de renda fixa e variável para que houvesse odesenvolvimento harmônico da economia brasileira.

Lançamento, a saframais volumosa

A Companhia Nacional de Mineração — GranitoTijuca (ex-Mineração Granito Tijuca Ltda.), possui-dora das maiores reservas de "mármore preto" daAmérica do Sul, estimadas em 5 milhões de metroscúbicos aflorando, deu entrada, no Banco Central, depedido de registro de sociedade de capital aberto. Coma providênda, a empresa, hoje pertencente em suaquase totalidade ao empresário Domingos Cardoso daMatta, aumentará seu capital de 80,0 paria 130,0 mi-lhões, com o lançamento público de 50 milhões deações nominativas. Em 1970, as exportações da em-presa foram da ordem de 13,8 mil toneladas, no va-lor de 3,0 milhões de cruzeiros; dentro de um planode modernização já em andamento, a instalação demaquinas fornecidas pela Thyssen, da Alemanha, vaipermitir-lhe concorrer, no mercado Internacional, comlaminados de granito, em substituição ao material ex-portado em estado quase bruto, como atualmente.

Outros lançamentos vão-se registrando nas diver-sas Bolsas do Pais:

FERTISUL — Fertilizantes do Sul, empresa dogrupo Petróleo Ipiranga, com fábrica em fase de im-plantação. Suas ações foram introduzidas ontem, naBolsa do Rio, por uma operação de block trade, rea-lizada pela Ney Carvalho, e com a participação de 9outras corretoras.

•FORMAESPAÇO — Construções: empresa de SãoPaulo, decidiu abrir seu capital em assembléia reali-zada em junho último. Capital atual de 2,8 milhõesde cruzeiros; capital a ser integralizado, 20,0 milhões.

REDE TELEFÔNICA SOROCABANA, do interiorde São Paulo, com assembléia extraordinária marcadapara o próximo dia 23, para alteração de seus esta-tutos, de modo a cr^ar, condições para lançamento desuas ações em Bolsa.

SOMAIS A: de Belo Horizonte, empresa lider de umcomplexo industrial e comercial do setor avicola, de-tém o controle acionário de sete empresas. Elevouseu capital de 50 mil para 1,0 milhão, em 1970, e pro-cede agora a novo aumento, para 1,5 milhão de cru-zeíro. Faturamento da ordem de 18,0/20,0 milhõesanuais.

CBV — INDUSTRIA MECÂNICA: caberá ao ....Bansulvest — Banco Industrial de Investimentos doSul, colocar 3,6 milhões de ações no mercado, numaemissão já aprovada pelo Banco Central. O capitalserá elevado de 10,0 para 14,0 milhões de cruzeiros(uma parcela de 0,4 milhão de ações não será coloca-da em oferta pública).

BANCO ANDRADE ARNAUD: lançamento imi-nente, por underwriting confiado ao Banco Bozano,Simonsen de Investimento.

ICISA — Engenharia, Comércio e Indústria: aguar-da autorização para abertura de capital, por parte doBanco Central. Previsão de lançamento ainda no mesde agosto. Inicialmente, negociação exclusiva na Bòl-sa de Valores de São Paulo.

METALFLEX: empresa da Guanabara, com exec-lente rentabilidade nos últimos anos (ficha completanesta página).

ELEVADORES SUR: empresa gaúcha, acertou coma Tamoyo Corretora, o lançamento de suas ações or-dinárias ao portador na Bolsa do Rio, através de umaoperação de block trade. Atualmente, os papéis noml-nativos da empresa são negociados na Bolsa de Pôr-to Alegre, a uma cotação média, nos últimos dias, de5,20 cruzeiros.

• CONSTRUTORA MENDES JÜNIOR: empresa mi-neira, resolveu colocar 12 milhões de ações no merca-

do, elevando-o de 110 para 122 milhões de cruzeiros.Somente o BMG — Banco de Investimento, recebeureservas num total de 120 milhões.

Metalflexna praça:lucro alto

O grupo financeiro Ipirangadeverá colocar brevemente emoferta pública as ações da Me-talflex — empresa metalúrgl-ca da Guanabara —, cujo ca-pitai foi elevado em junho íü-tlmo de 4,2 milhões para 12,0milhões de cruzeiros. O preçode lançamento é de 1,50 cru-zelro, sendo 0,50 cruzeiro deágio, para futuro aumento decapital. Os recursos da emls-são serão Investidos no planode expansão da empresa e for-mação de capital de giro pró-prlo.

A empresa, além da fabrica-ção de produtos metalúrgicosacabados e semi-acabados,distribui produtos siderúrgicosda Companhia SiderúrgicaNacional, Uslmlnaa e Coslpa,sendo que 50 por cento dacomposição atual do seu fa-turamento correspondem àdistribuição de produtos side-rúrgicos. É o maior distribui-dor desses produtos na áreado Grande Rio, e o sextomaior distribuidor nacional,com 17,9 mil toneladasanuais.

Nos três últimos exercícios,foi a seguinte a evolução dolucro da empresa: lucro ope-radonal — 1,5 mUhio (con-tra 0,8 milhão em 1969 e 0,8em 1988); lucro líquido — 1,9milhão (1,2 e 0,9 milhão).

Nos três últimos exercíciosa Metalflex apresentou os se-gulntés resultados: vendas —23,5 milhões em 1970 (contra14,9 em 1969 e 10,2 em 1968);custos — 18,0 milhões (11,3 e7,5 milhões); lucro bruto —5,5 milhões (3,6 e 2,7 ml-lhões); despesas — 4,0 ml-lhões (2,8 e 1,9 milhões); lu-cro operacional — 1,5 milhão(0,8 é 0,8 milhão); lucro liqul-do —1,9 milhão (1,2 e 0,9 ml-lhão); lucro disponível — 1,5milhão (1,0 e 0,8 milhão); ca-pitai — 4,2 milhões (3,2 cm1969); lucro líquido em rela-ção do capital realizado: 60,54 e 75 por cento.

Depósitoscrescem

39% em SPOs depósitos e as aplica-

ções dos bancos comerciaisprivados da praça de SãoPaulo, conforme análise daAssessoria de Pesquisas Eco-nômicas da Secretaria deEconomia e Planejamento,apresentaram evoluções emmaio último e, especialmen-te, de janeiro/maio, em rela-ção a igual período do anopassado. Também a liquidezdo sistema bancário regis-trou evolução, com os depó-sitos voluntários crescendo28.7 por cento e os redescon-tos normais baixando 2,2 porcento.

Os estudos, fundados emdadbs brutos do Ministérioda Fazenda, Banco Central,Banco do Brasil e Cidpu, in-dicam que depósitos e apli-cações dos bancos- comer-ciais privados elevaram-seno período acumulado janei-ro/maio deste ano em 38,8 a47.8 por cento, respectiva-mente, em relação ao mes-mo ciclo de 1970. A capta-ção de fecursos pela redecomportou-se favoràvelmen-te, mas os dados globais dedesenvolvimento são ligeira-mente atenuados com a in-clusão do Bancspa na análi-se, que se basaaram nâo emresultados de balancetes, mascm médias semanais.

AplicaçõesA canalização de mais re-

cursos para o setor comer-ciai, com vantagem sobre ositens "produção" c "outros",elevou as taxas de cresci-mento das aplicações do sis-tema bancário, no períodojaneiro/maio de 1971, em re-lação a igual periodo de 1970.Nesse quadro, £ inclusão dasaplicações do Banespa éinexpressiva nos resultadosgerais.

Os índices relativos à li-quidez ào sistema bancáriodemonstram nao ler havido,na praça de Sao Paulo, emmaio último, ai ritos de or-dem monetária. No períodoacumulado janeiro/maio dês-te ano depósitos voluntárioselevaram-se 77,5 por cento,cm relação a igual periodode 1970, enquanto o redes-conto normal caiu 2,4 porcento, num sinal claro daboa posição do mercado íi-naneciro de São Paulo. (SãoPaulo, Sucursal.)

MercadoFracionário

TituloaAbramo'Eberle ...Aceslta ord Aceiiti ord AGGS ord Amo Antártica, ord/portBelgo , ,,,,Aço Norte Aços Vlllarei pref

port c/a ...i,,..Borghoff p/p ,,,,Brahma pref ex .Brahma ord ex ..Brasileira de Ener-gia Elétrica ....

Brasileira de Hou-pas pref ex ....Cimento Paraíso .C Brasília

CBUM pref CBUM ord Dinamo Docas ant Dona Izabel prefantigasDona Rosa pref ..Ericsson c/l c/bonEletrobrás p/p ,,Eletromar p/p ...Ford Willys o/p .Gemmer ord Goiana pref/por .Hlndi ord nom endHime pref c/aubs .José Olímpio prefc/subs KIbon Lojas Americanas

ex suba Lobrás ord port .Llght ord port ...Met Barbara Moinho FluminenseMesbla pref Mesbla ord Nova América o/pPaulista de Força

e Luz Petrominas o/p ..Petrominas p/p ..Petróleo Ipiranga

pref port Petróleo Ipiranga

ord port Petrobrás p/p c/5Springer Admirai

pref port Souza Cruz ..SupergasbráiSano . Zivl

Qtd, Preço2.400

20.1701.500

301.1284.842

42.8102.700

10,706,004,383,723,003,08

13,706,30

Empresas e ações,conforme o mercado

521 6,20100 3,57

8.541 4,554.597 3,70

600 1,60

1.2003.800

300500

8.8873.2CO8.702

2.400500200670100

4.4883.600

200500

2.300

2.1004.038

5.1.001.6003.3181.0001.0004.958

5004.086

1.800500300

1.752,133,00

16,5014,504,004,70

1.713,504,404,502,501,638,004,66

13,2010,00

6,004,20

6,183,802,107,002,102,852,733,40

1,756,002,44

Aceslta (op) .

lllllllllllllllllllllllll

550 4,35

9121.539

30019.870

1.8311.276

200

4,0016,47

8,084,751,957,108,08

8,00

700

6,00

500

3,50

3,00

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HHiBinaaniinaaHBiHHBBBaaaBHBBflBBBBBflBBBeiflBBBBBflBflBBBBBBBBBBBBBBBMBBBBBHBBBBBBBBUBBaBBBBBSBBBBflBBBBRHBafl

ACESITA (OP) — O rlt-mo de alta que vinha man-tendo desde fevereiro últimofoi alterado em Junho. De-monstrou sintomas de ira-queza e, apesar de ter ensaia-do reação diversas vezes, temperdido terreno. Ontem vol-tou a subir. Mas, % estas «I*turas, só indicará ponto decompra em 750. Por outrolado, o ponto de venda sesitua em 3,20.

ALPARGATAS (OP) —Tem caldo bastante ultima-mente. Na atual fase da Boi-sa, é difícil precisar se umpapel esta em queda simples-mente pelo clima reinante,ou por uma mudança con-creta na empresa. Antes deter-se manifestado esse cll-ma, Alpargatas apresentavaperspectivas de alta. No en-tanto, com as últimas que-das, o quadro foi bastantemudado. Se cair a 2,80, daráponto de venda.

AMERICA FABRIL —Por enquanto, encontra-senuma faixa de equilíbrio en-tre a procura e a oferta. Secair a 1,15, indicará pontode venda.

Os conceitos básicos utiliza-dos na construção e interpre-taçdo dos gráficos ponto-jigura/oram publicados, repetida-mente nesta secflo, desde ques« iniciou a publicação dasanálises, em princípios de ju-nho. Para sua melhor absorçãopor parte do investidor, elesvassam a ser «capitulados aosdomingos.

FIC- FUNDO DE INVESTIMENTOSCARAVELLO:

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FUNDOS MOTUOS DE INVESTIMENTOSFundo Dita

Valorda Cot.<Cr»)

Ult.<Cr».

VI

Aimoré Alteroj» América do SulAntunes MacielApollo Apollo II . Apollo III, IV. V,Anhangüera.Aplltec

Bahia Barros Jordão BMG Boston BCN Bozano Simonsen . ...Bansulvest Brandt RibeiroBraflsa BracinvestBancialBaluarte de InvestBrasil BBI Bradesco Barunérclo Bamerlndus Bancial

Cabral de MenezesCaravello — FICCepelojo City Bank . .,Corblniano . Catarinense Creditum Condomínio Crescinco .Crefinam Crescinco Crefisul (Cont. Capital)Crefisul (Cont. EqulI.) .Creíisul (Cont. Garant.)Continental Credlcon Coderj Cotlbra

Das Nações Dinamiza Delfim Araújo Denasa Delapieve

Emissor FBI

Falgon Fidelidade Fiducial Fiman Famosa Fundoesle Finasa . Finey FNA

Godoy

12-7 90,7012-72.159,00

Dltt. Valor do' M8i) Fundo(Cr» mil)

12-714-713-713-713-712-712-728-65-7

12-712-715-714-714-712-73-6

14-713-75-79-75-7

11-614-714-728-614-715-714-75-7

18-614-714-78-7

14-715-715-715-75-7' 5-7

28-614-75-7

15-713-714-79-75-728-65-75-7

12-713-78-7

12-715-713-79-75-7

3,283,09911,1511,8471,8473,012,1487,853,1752,822,1436,3506,5224,522,418,0823,132,1522,80572,0123,2582.5196,63552,1361,344,242,52822,6844,243,604,042,972

36,7924,305

88,59468,26646,6771,5982.1632.493,2962,6762,1463,282,5923,9143,07111.1451,1662,7834,9211,8932,0592,503,0384,121.3022,625

0,961

0,15

0,7150,0321,0320,100,19

6-7110-706-71

5-715-715-716-716-71

0,3028 3-71

0,030,100,9560,060,160,1390,200,0200,100,010,0400,030,100,193

0,810,4081

0,330,123

0,250,0130,100

13,914,915,25

3-713-716-716-716-713-716-716-719-704-713-71

12-706-71

12-70

4-714-71

. 2-713-71

6-7112-70

5-7112-7012-7012-70

0,141

0,0520,0650,0140,250,56540,210,170,132

0,080,18 '0,250,0050,140

6-71

4-711-713-71

12-706-716-71

12-706-71

6-716-714-716-71

12-70

49.3452.082

17.8821.2082.335

12.61177.6063.672

14.15419.57221.16458.76358.75744.24498.40973.6538.3839.8058.8667.4023.992

20.909160.424

10.368101.353

7.3612.835

69.21417.782

239.1895.4804.132

13.793433.295

7.163711.11722.490

1.22313.5514.7003.2532.8644.7805.312

55.9187.183

11.55418.44627.301

1.2288.9117.715

38.8312.774

21.25741.40237.26851.66910.4638.478

Fund» Data

Glangrande 5-7GeflM 14-7Halles 29-6Hemisul 13-71(3 Valorização 13.7

Valer Ult.da Cot. (Cr».(Cr»)

Dlst.Mil)

Valor d*Fund*

(Cr» mil)

HS SabbáIpiranga Império . Induscred Invest. ..lnterval Investbanco InvesbôlsaItaú

Krescente Lavra

Lerosa Libra .* Levynvest .Letra :

MD MM MaglianoMaissonave Ma?ter Minas Invest. Montepio Multlpliç

Nacional de Invest. .Nortec Nota

ômega . . Packinvest

PEBB Pecúnia Paulo Willemsens .Progresso do BrasilPOrto Aranha

Real Reaval Regente Rique

SPI São Paulo-Minai ...Socopa Soflsa SpineUi Sovai Safra Samoval Souza Barros SrSuplicy

Tamoyo Tilulo

Univest União de Invest. . .Unistar

Vicente Malheus Vera Cruz

Walpircs

15-79-7

21-65-75-7

14-71-7

13-712-7J-75-7

14-79-7!)-65-79-75-7

15-714-714-715-714-714-79-7

29-613-728-69-75-79-7

28-65-7

13-75-7

12-713-7

5-75-7

28-65-75-75-75-75-75-75-75-7n-75-7

15-79-75-75-79-76-7

2,9441,4672,5401,80

13,742,641.534,1652,6923,7255,338,03391,8752,002,7471,921,3891,3691,9352,063.16461,3912,49671.9444.712.20533,6561,6697,323,0691.21272,3732,0562,2193,3662.819'4.0875.885,762,5292.2932,554,6691,3293,1771,6681,6193,052,3942,8783,1254,7312,8892.61684,142.441

62,982.91

21,152,185

0,028' 0,1880.03

0,027

0,073

0,070,15

0,062,83

0,055.0,170,722

0,1418

0,0450,300,42

0,3450,100,06

0,0320,0090,300,100,310,030,020,508,43%0,030,05

1,3690,2520,760,030,03

0,10 '

0.15

0.1846.!!';3.889

0,50

12-70 3.0376-71 3.0983-71 177.858

1.31455.701

12-70 16.64722.425

12-70 13.907-r 1.665

6-71 20.1283-71 190.923

2.5473-71 486.7666-71 11.314

1.38812-70 1.3906-71 2.4096-71 13.794

591.651214

4-71 50.3624.825

5-71 • 23.5976-71 3.4525-71 83.703

7.9695.160

30-71 35605-71 4483-71 8.798

2.5312.276

3-71 5.11312-70 1.9052-71 14.317

12-70 5.03012-70 9.994

3-71 247.84011-70 11.3850-71 10 301

30-71 18.5436-71 7,184

12-70 22.9872.710

3-71 5.4077-71 2.4522-71 3.5986-71 32.8832-71 1.966

2.2473-71 2.635

17.4804-71 23.967

2.30812-70 293.08032-70 9.9496-71 3.754

3.72441.073

3-71 3.322

FUNDOS DE INCENTIVOS (DEC. 157)Fundo Data

Valor-da Cot.(Cr»)

Ult. Dlst.(Cr» • Mis)

AimoréÁguia Aplitec Aplik Anhangüera . ...

BamerlndusBCN BIG Bradesco Braíisa Bancial Bahia BMG BostonBansulvestBozano Simonsen

Catarinense Creditum Creasul Corblniano Copeg . Crescinco definam Crefisul CaravelloCredisan Credinorte Cepelajo

Das NaçõesDecred Denasa

Emissor FBI

Fidelidade Féria Fivap Fiducial Finasa .. Fibenco

9-7 4,104 0,02 12-7014-7 1,735 —1-7 32,70 _6-7 2,694 0,265 4-715-7 5,30 0,08 12-68

14-7 6,0489 0,006 3-7115-7 5,64' _15-7 1,86 0,03 12-705-7 5,828 —9-7 3,318 0.139 3-71

14-7 3,508 0,302 6-6915-7 7,49 —6-7 6,62 0,08 S-709-7 3.703 0,66 6-712-7 4,71 0,03 .1-71

14-7 2,957 0,138 12-7022-6 3,60 0,123 3-7114-7 5,66 _5-7 5,537 —5-7 3,84 _

14-7 3,213 —14-7 5.56 0.448 12-708-7 52.856 1,20 2-717-7 3,974 —

1-1-7 3.05 —13-7 2.649 —14-7 1,92 _15-7 1,9914 —5-7 2,017 —6-7 2,72 —

14-7 2,635 _5-7 1,8931 —

28-6 1,367 0,6337 12-705-7 3,522 0,54 12-705-7 1,819 —5-7 2,519 _9-7 4,222 0,31 12-70

15-7 4,56 0,75 6-7124-6 3,0991 —

Valor doFundo

(Cr» mil)7.674

2502.934

1702.784

14.60221.6484.538

150.6489.6195.292

18.57121.577

- 5.82066.91625.7914.0412.1024.721

4622.575

í70.28013.6G727.7312.520

551.6745.047

728.320207

8.6054.2512.536

523.131

268252

28.32254.493

Fundo Data

Finasul Godoy Halles

Hemisul ICI IpirangaImpérioInvestbanco . ....Itaú

Letra Levy

MD . •.Minas Mocasa Maisonave

Nacional Novo Rio

Provai Paulo WillemsensPEBB Produtora

Real Reaval Rique

SBS Safra Sodeni Soflsa Souza Barros . ...SPI Suplicy

Tamoyo Titulo

União Univest

Vistacredi Vila Rica

Valorda Cot.(Cr»)

Ult,(Cr»

715lWalpires

14-75-7

29-69-7

13-79-7

21-614-713-79-69-75-7

30-630-6 '14-714-715-75-7

14-724-65-7

13-75-7

1-1-715-75-75-75-75-75-75-7

14-75-7

14-714-714-78-75-7

7,545,80-'5.08Í1.336.826.753,8524,928.8881,96

. 3,5981,672,626,19466,79518.0652,702,9313,0582,7375.226,094,263,640,7775,973,1176,1977,4275,002,5352,9332,33611,8771,081.5384.5212,242

0,240.3660.31

0.720.40

0.04

1,18

0.03

0,0100,1454

0,10

0,08

Dltt. Valor do• Mêi) Fundo

(Cr» mil)38.8891.494

26 727209.88915.20820.070

600107.600165.531413.161

87862

1.62012.67719.37226.4812.807

657658

5.030393

38.992354

9.231

6-7012-706-70

12-7012-70

10-69

5-68

3-71

6-0912-70

7-70

4-71

8.80815.2371.1153.7812.2377.743436

6.214551432

91.5941.855

549517

% ATRASO NA DIVULGAÇÃO DE COTAS: a publicação dt Val8 r«s velhos eara a; rol*. . j.O CORREIO DA MANHA, para mantê-la, atualizadas, recorre íi fontes 0,'clSl, l,to é í, UtaLá JlT.Í r"P<»1»>>i''«ad. do, Fundo,,

por lei, deveriam remeter diariamente o valor de suai cota,. ' 6ls" d* v,l*fe,, para as quais e, Fundo,,

~^-T"^-'-^rr^r^^r^^i^m^^**T^^^?^^i^m»^ f#»W»»iW»«il)ú^.it>wi»)<Mwi»«i<i**j».»tflmi wwwjsjiiipi ^|", ^««íp,, ,|*,i ¦ ¦« ¦¦ • i u m i i m i

1.» CADERNO CORREIO DA MANHA — Rio de Janeiro, C.» feira» 16" do Julho de 1071 IP

COLUNAQIO

CONCURSO - A CasaCultural do Equador cm No-vi York abriu um concursoque, sob o slogan "QuantoMais Feio Melhor, coroará o"Rei dos Feios". Segundo asbases do concurso, qualquerpessoa de origem latino-americana residente em No-va York poderá se Inscrever.O objetivo do concurso é ar-recadar fundos para a co-munidade equatoriana deNova York.

POST-MORTEM —Uma luta entre ciganos ir-landesei, iniciada há umasemana, durante um enter-ro, culminou, ontem, comuma batalha na qual seispessoas foram gravementeferidas e oito foram prosas.Segundo a policia, os clga-nos lutaram com barras eganchos de ferro.

FANTASMA — PaulArgrave, de 19 nnos, confes-sou à policia de Bracknell,Inglaterra, que éle era o"fantasma" da mulher queaparecia semi-nua nas estra-das próximas a localidade deHurst, assustando os moto-ristas. Disse Paul que a brin-cadeira foi repetida de trin-ta a quarenta vezes. •

RECORDE — Os ale-mães bateram um novo, re-corde de consumo de cérve-Ja, segundo informou o Es-critério Federal de Estatis-ticas de WiesbaJen. Afirmao relatório que, nos cincoprimeiros meses deste ano,foram consumidos três bi-lhões e 785 milhões de litrosde cerveja na Alemanha Fe-deral. 6,2% mais do que foibebido, no mesmo período,em 1970.

SIAMESAS — Marine-Ia Capelli, de 32 anos, deu aluz a duas irmãs siamesasem Faenza, Itália. Os medi-cos que a assistiram disse-ram que se trata de "casoextremamente raro nosanais da Medicina". Ascrianças estão unidas pelosexo e pelo tórax e só temum umbigo. Estão sendo fei-tos exames para determinarse_ elas têm um único cora-ção e sistemas pulmonaresindependentes. O parto foiefetuado através rle sesaria-na e as gêmeas foram bati-zadas de Elena e Chiara.

SOLIDÃO — Só umapessoa compareceu ao enter-ro de Talitha Getty, ex-norade J. P. Getty, consideradoum dos homens mais ricosdo mundo. Talitha suicidou-se sábado em Roma.. Era fi-lha de um holandês e tinhanascido em Java, vivendoquase toda a vida na Ingla-terra. Talitha casou-se comPaul Getty Jr. em 1966 e osdois estavam-se divorciando.

CBICANOS - A Ame-riean Broadcasting Companyconcordou em apresentar, deagora em diante, uma me-lhor imagem, em seus pro-gramas, dos mexicanos-nor-te-ameri canos, conheci-dos por "chicanes". Um II-der dos "chicanos", depoisde manter conversações íru-tuosas com diretores da ABC,declarou: "Nossas reuniõesderam muito bons resulta-dos. Acho que eles são maissimplórios do que rascistas."Houve um acordo prevendoreuniões para resolver diver-sos outros problemas entreos "chicanos" e a ABC.

ESTERIOKSERVIÇOS DAS AGÊNCIAS AP - REUTERS/LATIN

FRANCE PRESSE — UPI — ANSA/DPA

Terroristas argentinosocupam aldeia do Leste

Um grupo de 15 guerrilheiros tomou,na madrugada de ontem, a aldeia de San-ta Clara de Saguierf, perto de Rosário, noleste da Argentina, roubando o equivalen-te a 34 mil dólares do banco local. Ogrupo fugiu em automóveis, mas a poli*cia conseguiu cercar alguns dos terroris-tas numa igreja da localidade de Funes.prendendo seis deles.

A pequena< cidade de Funes foi vir-tualmente cercada pelas forcas armadas edeclarada zona militar pel0 governo. Empoder dos prisioneiros foi encontrado qua-se todo o montante do roubo.

Os terroristas presos, têm, quase to-dos, menos de 20 anos e o mais velho tem27. As autoridades militares e policiaisiniciaram os interrogatórios dos jovens,

dos quais se informou serem todos argen-Unos.

A ação militar em Funes constituiua primeira aplicação da severa regula-mentação antiguerrilha, promulgada a 18de junho. Segundo versões não confirma-das, onze dos 15 guerrilheiros já teriamsido presos. A implantação da zona mi-litar em Funes impede o acesso de qual-quer pessoa ao local. Não foram dadas in-formações oficiais sobre baixas ou prisões.Sabe-se, porém, que os seis terroristas quese tinham entrincheirado na igreja local,receberam a policia a bala.

O roubo do banco, segundo a agên-cia tatin, foi realizado com "precisão mi-litar" por terroristas divididos em quatrocarros.

Bolívia tenta resolvera greve dos policiais

O governo boliviano procurava ontemresolver uma greve que desde quarta-fel-ra paralisou quase todos os serviços po-lidais do pais.

Participam do movimento os soldadose detetives do Serviço Nacional de Investi-gação Criminal e do Serviço de Trânsito.

No entanto, a paralisação não pareceter afetado muito a população, até agora,devido ao funcionamento dos serviços deemergência.

O Ministro do Interior, Jorge Gallar-do, manteve quarta-feira e ontem de ma-nhã longas reuniões com o "comitê deemergência" dos grevistas, que exigemmelhores salários. Em comunicado emitidoontem, os grevistas afirmam que prosse-

guirão com seu movimento "até as últimasconseqüências".

O governo boliviano declarou-se on-tem a única autoridade competente pararestabelecer as relações diplomáticas comCuba e sustentou que esse passo será, dado'quando as circunstâncias o permitirem"

O anúncio foi uma resposta à exigên-cia formulada pela Central Operária Bo-liviana (COB), no sentido de que se ogoverno não enviasse um embaixador aCuba para restabelecer as relações, os tra-balhadores- enviariam a Havana seu pró-prio emissário.

Os operários, exigem que as relaçõescomerciais e diplomáticas com Cuba se-jsm reatadas antes do próximo dia 26 dejulho.

CBY - Indústria Mecânica S. A."> CGC 33051186/1

EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

l.a ConvocaçãoFicam convocados os Senhores acionistas da CBV

— Indústria Mecânica S.A. a se reunirem em AGEa ser realizada em 26 de julho de 1971 às 10 horas naSede Social da Companhia à Rodovia Presidente Du-tra n° 2860, na cidade do Rio de Janeiro — Estadoda Guanabara,.a fim de discutirem e deliberarem só-bre a seguinte ordem do dia:

a) 'Ratificação do aumento de Capital Social deCr$ 10.000.000,00 (dez milhões de cruzeiros)para Cr$ 14.000.000,00 (quatorze milhões decruzeiros) verificados através da subscrição daemissão pública de ações.

b) Outros assuntos de interesse social.

Rio de Janeiro, 14 de julho de 1971.

PAULO VIRGÍLIO DIDIER BARBOSA VIANADlretor-Presidente

2473

CUPIM

MmMO BISC0IE

MATAIZona Sült245-2030Zona Norter .234-55571

BANCO AMERICA DO SUL SAMATRIZ EM SAO PAULO — RUA SENADO ft FEIJÓ, 197/105 — CAIXA POSTAL, S.075

TELEFONE 239-5911 (PABX) — END. TELEGRAFICÒ "GINKO" — CARTA PATENTE W 847, DE 20/3/48 — C. G. C. 61.230.1C5AGINCIA RIO OE JANEIRO: Av. Preildentt Vargas, 4(2 — Ttli.: 243-44*4, 243-9088, 243-9943

BALANÇO GERAL EM 30 DE JUNHO DE T971(Compreendendo as Operações da Matriz t Departamentos)

SAO PAULO(Urbanas)CurslnoGalvão BuenoJaguaréLapaMercado MunicipalPaula SouzaPenhaiPinheiros

Santo Amaro Campinas Mogl das Cruzes São Bernardo do CampoVila Mariana Caraplcuiba Osasco SuzanoESTADO DE SAO Dracena Ourlnhos Tupi Paulista,PAULO Gualçara Pacáembu ESTADO DO PARANÁ

Adamantina Guararapes Pereira Barreto ApucaranaAlvares Machado Guarulhos Presidente Prudente ArapongasAmericana Jalcs Registro AssaiAraçatuba Jundial Santo André BandeirantesBastos Lins Santos — Rua do Co- Cornéllo ProcóploBauru Marília mdrclo CuritibaBlrlgui Mlrandópolij Santos Mercado Londrina

MaringáNova EsperançaParanaguáParanavaíRolandlaSanta MarianaUmuaramaUralESTADO DA GUANA-

SARARio de Janeiro

ATIVO

CrSDisponível 23.519.841,41Banco Central — Recolhimento Compulsório:

Em Dinheiro 22.688.306,24Em Títulos 34.935.905,05 57.624.261,29

Empréstimos 282.747.352,34Adiantamentos sobre Cambiais 17.901.084,86Correspondentes no Exterior em Moedas Estran-

gelras 16.998.076,56Outros Créditos 350.619.623,67Valores e Bens 3.362.250,86Imobilizado 29.134.779,96Hesultado Pendente 8.353.493,41Contas de Compensação 482.241.252,30

1.272.502.016,06

PASSIVO

CrSCapital 22.233.630 ,U0Reservas e Fundos 23.620.756,27Depósitos ¦. 336.050.427,88Correspondentes no Exterior em Moedas Estrangei-

ras 31.156.470,77Outras Exiglbllidades 322.718.878,65Recebimentos por Conta do Tesouro Nacional 4.454.228,64Recebimentos de Impostos Estaduais e Municipais .. 584.188,55Redescontos e Empréstimos no Banco Central 15.457.065,21Depósitos Obrigatórios — F.G.T.S 2.018.160,39Obrigações por Refinanciamentos e Repasses Oficiais 24.865.181.41Resultado Pendente 7.101.776,39Contas de CompensaçSo 482.241.252,30

1.272.502.016,66

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA "LUCROS E PERDAS"D £ B I T O

DESPESAS GERAIS CrS CrSHonorários da Diretoria e do Conselho Fiscal, Venci-

mentos e outras remunerações, Encargos Sociais,Despesas Diversas, Gastos de Material e OutrasContas 17.082.894.06

Impostos e Taxas 395.952,87Despesas de Juros, Correção Monetária, Comissões, Re-

descontos e Resultados de Câmbio 6.805.902,39Amortização de Imóveis, Móveis e Utensílios e Ágio

de Incorporação 2.506.284,16Perdas Diversas 49,146,01

Subtotal 26.840.179,49Fundo de Reserva Legal 500.000,00Fundo de Previsão '. 2.930.000,00Fundo de Reserva Especial 1.385.000,00Fundo de Reserva de Risco em Operações

de Câmbio . H0,2MDividendos aos Acionistas 1.47o.222,98Porcentagem e Gratificação A Pagar aos

Diretores, Funcionários, Donativos àSociedade de Auxilio Mútuo dos Fun-clonários do Banco América do SulS/A 1.586.500,96 8.006.723,94

60.315,29Saldo que se Transfere para o Semestre Seguinte

TOTAL 34.907.218,72

=CC R £ D I T O

CrSSaldo Proveniente do Exercício Anterior 249.782,21PRODUTOS DAS OPERAÇÕES SOCIAIS CONCLUÍDAS

NESTE SEMESTREJuros, Descontos, Comissões, Resultados de Câmbio

Aluguéis, Outras Rendas e Reversão do Fundo dePrevisão (saldo liquido), reXerente ao 29 semestrede 1970 34.657.436,51

TOTAL 34.907.218,72

ProtestosinquietamEquador

O governo equatoriano en-írentou ontem manifestaçõesde protesto em várias cida-des, mas, ao mesmo tempodiminuiu a ameaça de umagrcvc-geral de trabalhadores.

As manifestações mais vlo-lentas ocorreram em Cuenca,capital da província deAzuay, no sul do pais, ondeum Jovem de 15 anos ficougravemente ferido.

As manifestações se segui-ram a uma concentração po-pular convocada pela Frentede Restauração Nacional cpelo Partido Conservador,exigindo a libertação do can-dldato presidencial desta ül-tima organização, CarlosArlzaga Vega.

Entretanto, algumas orga-nlzações retiraram seu apoioà Confederação de Trabalha-dores do Equador, que decre-tou uma greve-geral pormaiores salários, embora nãotenha fixado data para o mo-vimento.

O poderoso sindicato dosmotoristas anunciou que fa-rá uma greve a parte do mo-vimento liderado pela Con-federação.

O Presidente Velasco Ibar-ra afirmou que "se queremluta vamos ver quem dá oprimeiro golpe. Não deixareique me derrubem por tumul-to".

Peru vaiimportar

mais carne*O Peru aumentará suas im-

portsções de carne da Argen-tina, Bolívia e Colômbia pa-ra solucionar o problema deescassez do produto, aguçadonas últimas semanas, anun-ciou em Lima o Ministro daAgricultura, General EnriqueValdez Angulo.

Enrique Valdez disse quea escassez de carne surgiu nopais junto com o encareci-mento de outros produtos deprimeira necessidade, devidoa uma redução das fontes na-cionais de produção, registra-da neste mês, com vistas amaiores lucros.

Informou ainda que, outrarazão da escassez consistiuna ação de comerciantesinescrupulosos que tentam sebeneficiar obtendo lucros ili-citos com o comércio da car-ne. '

O ministro da Agriculturaafirmou que o problema de-verá ser solucionado atravésdo aumento da importaçãodos referidos países, e com ooutorgamento de maiores ga-rantias e atrativos aos pro-dutos nacionais.

Valdez não revelou o mon-tante das novas compras queserão feitas na Argentina,Bolívia e Colômbia.

Areco desafia Congressorestabelecendo exceção

O Presidente uruguaio Jorge Pachc-co Areco restabeleceu ontem as medidosextraordinárias de segurança equivalentes:. um estado de sitio atenuado, apenas 12horas depois que foram suspensas peloCongresso, provocando um grave conflitotom o poder legislativo.

Pacheco Areco enviou uma montagemi'0 Parlamento cm que anuncia o restabe-lecimento do estado de exceção alegandoque continuam ocorrendo delitos que púcmem risco a segurança do Estado.

Em seu comunicado, o presidente dis-se que os organismos competentes possuemprovas "do objetivo de certos grupos c or-ganlzações para destruir n> Instituiçõesrcpublicano-democrátlcas e atacar os di-rei tos inerentes à pessoa humana".

O decreto se referia às atividades dostupamaros c de outros grupos extremistas,que mentem atualmente seqüestrados oembaixador britânico Geofírey Jackscn. oassessor presidencial Ulysses Pereira Re-verbel, o cx-MInlstro da Pecuária CarlosFrlck Davie c 'os industriais Ricardo Fcr-tes c Jorge Bcrembaum.

Ontem à tarde, todos os círculos poli-ticos do Uruguai demonstravam preocupa-ção cm face da decisão do podsr executt-vo, que pode ter conseqüências imprevisi-veis. Indicou-se inclusive a possibilidadede que o Parlamento peça o impeaclwientde Pacheco Areco por suposta violaçãoda Constituição.

O Partido Nacional, o principal daoposição, cuja moção para levantar as me-

didas foi aprovado quarta-feira k noite,com o apoio da legisladores esquerdistas edissidentes do Partido Governlsta, anun-ciou (jue seu desejo era de que'as próxl-Hns eleições nacionais de 28 de novembrofossem realizadas com todas ss garantiasindividuais vigentes.

O Ministro de Defeso Nacional, Fe-Hcrlco Capurro, disse ontem, ao soir doPnláclo do Govròno que não há medidas«uc "limitem os liberdades individuais re-(cientes às eleições; as medidas tomadasvisam exatamente permitir a realizaçãode eleições nacionais, que é a grande preo-cupoçilo do poder executivo".

Logo após a oprovoção do decreto, opresidente partiu de Montevidéu para rea*llzar uma "visita" ao regimento de enge.nheiros com sede em Laguna dei Sauce.MO quilômetros a leste da Capital, segun-do se informou oficialmente.

Grupos de estudantes, ao tomar co-nhecimento da rclmplantação das medidasde segurança, realizaram manifestaçõesr.Htando cm coro: "Governo gcTila" e"Governo ditatorial".

Por sua vez, a Convenção Nacional deTrabalhadores (CNT). única central ope-¦ ária do pais, disse cm comunicadoque "se fosse realmente efetivado o resta-beleclmcnto das medidas especiais de se-gurança, o secretário tomara as medidosque as circunstâncias aconselhem", suge-rindo com isso que poderia ser decretadauma greve geral.

Allende assina a lei danacionalização do cobre

O Presidente Salvador Allende pro-mulgou ontem a lei de nacionalização docobre de acordo com a reforma constitu-cional aprovada pelo congresso chileno nodomingo passado, segundo informou 0 sub-secretário de Minas, David Silberman.

A lei foi assinada às 12h30min (lo-cal) no Salão Vermelho da presidência.Estiveram presentes à cerimônia todos osministros de Estado, ôs chefes das ForçasArmadas, membros dos Podêres Lcgislati-vos e Judiciário, dirigentes sindicais e osexecutivos que estão vinculados com amineração chilena, especialmente com asatividades do cobre.

Em São Francisco, o Bank of Ame-rica, mais importante des Estados Uni-dos, congratulou-se com o acordo estabe-lecidq com o governo do Chile sobre avenda de suas sucursais nesse país. Con-firmando a conclusão "em princípio" deum acordo, o Presidente - do banco, W.Clausen, qualificou-o de "razoável e satis-fatório".

O Bank of America estabeleceu-se noChile em 1967 em virtude de um convitedo governo de Eduardo Frei, e, agora, foiexortado a cessar a atividade de suas su-cursais no pais."Acabamos de fazê-lo partindo deuma base que, se fôr inteiramente respei-tada por ambas as partes, deixará o ban-co razoavelmente reembolsado", disseClausen.

Em Viria dei Mar, no Chile, duranteuma manifestação hostil ao governo, umgrupo de jovens agrediu, com insultospessoais, ao Presidente Salvador Allendeque fazia uma visita de inspeção dos da-nos causados pelo terremoto da semanapassada. Allende. pediu-lhes que o pro-vocassem pessoalmente nem faltassem como respeito. Um dos manifestantes mante-

ve seus insultos, sendo esbofeteado pelopresidente num movimento de reação.

Depois do incidente, a guarda de Al-lcnde inlcrveio e prendeu quatro des ma-nifestantes.

O matutino de Santiago, Las UltimasNoticias, informou ontem que no próximomês de outubro será concretizada a visitaao Chile do Primeiro-ministro cubano, Fi-dei Castro. O jornal atribui a noticia a"fontes do governo".

O jornal diz também que o ministrodo Exterior de Cuba, Raul Roa, virá aoChile em agosto próximo como retribui-ção à visita que o Chanceler chileno, Cio-domiro Almeyda, fará a Havana para as-sistir aos festejos do aniversário da revo-lução cubana.

O terremoto que abalou a cidade deValparaiso alterou o clima da campanhadas leições para uma vaga de deputadono próximo domingo, sem contudo dimi-nuir o entusiasmo dos preparativos.

Grupos do governo e da oposiçãoacusam-se mutuamente de utilizar os da-nos causados pelo siamo inescrupulosa edemagògicamente, tentando modificar aopinião dos eleitores.

Concorrem à eleição o socialista Her-nan Del Canto, de 31 anos, Secretário-Geral da Central única de Trabalhadores,apoiado por todos os partidos do govêr-no, c o médico Oscar Marin, de 62 anos,candidato de todas as forças oposicio-nistas.

Os dois candidatos declararam, a par-tir do terremoto que causou mais de 30mortos na cidade, que a campanha deixoude ser considerada como um "plebiscito"sobre a popularidade do governo e a fôr-ça da oposição, mas como um dever cons-titucional que será cumprido em circuns-tâncias dolorosas.

DIRETORIA: Apolônlo Jorge de Faria Salles, Kunito Mlyasaka, F ujio Tachlbana, Shiniti Alba, Itiro Muto, Yosuke Yoshlda e Tetsuhlkolato.' CONSELHO FISCAL: Shunlchlro Matsuml, Rinji Najashlma, Shojl Ucno, Sunao Anze e Tsuyoshi Mizutnoto..

Tctuo Iocida — Tc. CHC. sp. 34.824.

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*mmmMmmmmmmmmWmmmwmWmWmWmWmmmm****^*mmmmmmRESUMO DO BALANÇO EM 30 JUNHO 71ATIVO 'DISPONIBILIDADES 160.510EMPRÉSTIMOS 1.548.022

A Longo Prazo 712.117À Indústria 279.331A Agropecuária 239.256Para Serviços Básicos 145.873A Instituições Financeiras 24.071Á Outras Atividades 23.586A Médio Prazo (À Agropecuária) 159.113A Curto Prazo (Para Capital.deTrabalho) 676.792

OUTROS CRÉDITOS 357.262IMOBILIZADO 42.922RESULTADOS PENDENTES 194

TOTAL 2.108.910

(Cr$ 1.000)PASSIVOCAPITAL 140.000

RESERVAS PARA AUMENTO DECAPITAL 111.148

OUTRAS RESERVAS E PROVISÕES 202.991FUNDO DE AMORTIZAÇÃO 6.982DEPÓSITOS 1.124.529OUTRAS EXIGIBILIDADES 428.481

RESULTADOS PENDENTES 94.779

iOTAL 2.108.910DEMONSTRAÇÃO DA CONTA "LUCROS E PERDAS"BALANÇO EM 30.06.71 (Cr$ 1.000)

DEBITO CRÉDITODespesas Operacionais 4.649Despesas Administrativas 59.642Outras Despesas 5.774Fundo Para Prejuízos Eventuais 60.000

SUBTOTAL 130.065DISTRIBUIÇÃO DO LUCRO LIQUIDOReserva Legal 3.761Reservas Estatutárias 7.521Percentagem da Diretoria e

Participação dos Funcio-nários 9.205

Dividendos aos Acionistas 8.400Saldo que so transfere para o

semestre seguinte 46.324 75.211TOTAL 205.276

Receitas OperacionaisReceitas DiversasReversão do Fundo Para Prejuízos

Eventuais

113.93731.339

60.000

TOTAL 205.276

Fortaleza (CE), 8 de julho de 1971Marcos Venicius Lopes-TC-CRC- Ce n.« 1778

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16 CORREIO DA MANHA — Rio de Janeiro, 6.» feiro, 18 de Julho do 1871 !.• CADERNO

Estados Unidos voltam apropor reuniões secretas

Nixon: "Vou à Chinaà procura da paz"

O Presidente Rlchard Nixon anunciou, ontom, pe-rnnto uma cadeia de rádio e televisão, que visitará aChina Comunista antes do próximo mès de maio de 1972.A decisão do presidente dos Estados Unidos foi tomadadepois de haver recebido um convite do Primeiro-MinistroClinu cn-Lni, para que visitasse a China de Mao tsé-Tung.

Falando cm S. Clemente, na Califórnia, Nixon disseque a visita foi preparada durante conferências reall-zadns entre Chou en-Lai c Henry Klssinger, conselheiroda Casa Branca. O presidente dos EUA, segundo afirmou,empreenderá a viagem como "uma Jornada pela paz,não somente para essa geração, mas para as futurasgerações de todo o mundo".

O discursoEis na integra o discurso do Presidente Nixon:"Boa noite. Solicitei esse tempo na televisão paraanunciar um acontecimento importante em nossos es-

forços para edificar uma paz duradoura no mundo."Como já destaquei em variai oportunidades durante

os últimos três anos, não pode haver uma paz duradourae estável sem a participação da República Popular daChina e seus 750 milhões de habitantes, t por isso quetomei a iniciativa em vários setores para abrir as portasa relações mais normais entre nossos dois paises."Na perseguição desse objetivo enviei o Doutor Kis-singer, meu ajudante para assuntos de segurança na-cional, a Pequim, durante sua recente viagem interna-cional, com a finalidade de manter conversações como Primeiro-Ministro Chou cn-Lai.

"O pronunciamento que vou ler agora está sendosimultaneamente emitido cm Pequim e nos EstadosUnidos.

"O Primeiro-Ministro Chou en-Lai e o Dr. HenryKissinger, assessor do Presidente Nixon para assuntosde segurança nacional, mantiveram conversações em Pe-quim entre os dias 9 e 11 últimos. Conhecendo o desejoexpresso do Presidente Nixon de visitar a RepúblicaPopular da China, o Primeiro-Ministro Chou en-Lai, emnome do governo da República Popular da China, es-tendeu um convite ao Presidente Nixon para visitar aChina em data a escolher antes de maio de 1972."A reunião entre os dirigentes da China e dos Es-tados Unidos tem por finalidade procurar a normal!-zaçao das relações entre os dois países e também trocarpontos de vista nas questões que preocupam ambas aspartes.

"Antecipando a inevitável especulação que provocaráeste anuncio, desejo situar nossa política no contextomais claro possível. Nossa ação objetiva uma nova relaçãocom a Republica Popular da China e não será à custade nossos antigos amigos nem é dirigida contra nenhumaoutra nação. Buscamos relações amistosas com todos ospaíses. Qualquer nação pode ser nossa amiga sem serinimiga de outra nação. Este passo foi dado devido àprofunda convicção de que todas as nações se benefi-ciarão com a redução das tensões e melhores relaçõesentre os Estados Umdos e a República Popular da China."É com este espirito que empreenderei o oue tãnardentemente espero se converta numa jornada neta Daz.paz nao unicamente para nossa geração, mas Sara íuSgareToadnaoiteT^ « ^SL^S&

ChinesesapoiamUganda

Tropas de Uganda estãolutando contra unidades daTanzânia, orientadas por ins-tratores chineses comunistas,numa região a 1.500 metrosda fronteira entre os dois pai-ses, 320 quilômetros a sudo-este de Kampala, segundo in-formou, ontem, o jornalUganda Argus.

O jornal independenteUganda Argus afirma tam-bém que os soldados da Tan-•ânia, "com seus ajudanteschineses", veículos blindados,tanques e transportadores detanques, podem ser vistosdesde ó centro comercial deKikagati, no lado ugandês dafronteira.

Jovensprotestam

em ZâmbiaTropas de choque do Exér-¦cito e unidades antimotins da

polícia invadiram, ontem, aUniversidade de Zâmbia, cmresposta ao protesto estudan-til contra a política do Pre-sidente Kr nelh Kaunda, emrelação às vendas de armaspara a África do Sul.

Soldados com baionetas ca-Indas cercaram a Universid'--de, nos subúrbios de Lusaka,enq'ianto a policia invadiaos dormitórios, tirando desua- camas 1.500 estudantes.

O fechamento da Universi-dade ocorreu três dias depoisque dirigentes sindicais en-viaram carta-abc:ta a Kaun-d*, denunciando sua políticapara a -África do Sul. gover-nar!a por brancos, como in-consistente. No desafio aogoverno, piquetes de estu-dantes impediram, quarta-feira, que o ministro de In-formações, Sikota Wina, en-trasse ra Universidade.

Um porta-voz oficial expli-cou que a Universidade foifechada em virtude da indis-clpllna reinante e das "arro-games • Insultantes cartas"escritas na segunda-feira, porIA estudantes, que tambémclassificaram de inconsisten-li • política de Kaunda.

A delegaçfio norte-americana à conferência de pazem Parli voltou a sugerir uma reunião secreta para ne-SE^i-SiVw ÍÜnnMo "¦-ndochlna. enquanto contl-nuam lendo debatidas ai últimas propostas de PM apre-sentadai pelo Vletcóng. v v

... t&nSSP tempo ?m qu5 ' ,tUude norte-americanai^SSWíF^* ob"rv««-orei como "um novo enío-2ar. Í^W0',0 X,Aetcon* •ubltahM que o acordoffinüSHSSf ,lmu,UnIe» * »»P" norte-americanas! 2. nr,"cfi0Jde Pr,íionei"» de guerra no Vletnam "nioè difícil e poderia ter alcançado rapidamente".inriftr„Ç «2 ide f" «>• questão prevê a libertação detodos oi prisioneiros norte-americanos no Vletnam doSul, paralelamente, a uma retirada de todas as tropasnorte-americanas do Vletnam ante. do «"deste ano. Aproposta, apresentada pelo Vletcong, se refere exclusiva-EU!!!».* cess"çfio de hostilidades entre os rebeldes viet-namitas e as tropas dos Estados Unidos.fr.».Ma„Vld.

B,7,ce, Utul,í n°rt«-«merlcano, repetiu, en-tretanto, a antiga proposta para um cessar-fogo comple*i?.-nfxInd2:hlnâ *?? ° obJ«tlvo de solucionar outrasquestõei. Em seguida, perguntou se a delegaçfio de Ha-li.! 5 d0 vletcon* «tarlam dispostas a considerar emseparado o cessar-fogo..a**?,ii?Ç,0IMt.a nortefpericano disse ainda ser neces-sárlo dissipar algumas dúvidas à respeito da exatidão daproposta guerrilheira e solicitou novas explicações e es-clareclmentos.

Depois da 121.» sessão da conferência de paz, Bruce.interrogado pelos jornalistas sobre teu eventual afasta-mento do cargo, disse: "nfio renunciei ao cargo e gosta-ria de não comentar agora essas noticias.i„.'..?.0,?.tUd V1? ,S?n ?tma**> <"">• ««tá no momentoInstalada a administração doi Estados Unidos, o Secreta-rio de Imprensa, Ronald Zlegler, afirmou que Bruce dei-xará seu cargo por "motivos de saúde" e nfio porque oPresidente Nixon esteja "descontente com o seu traba-

Acentuando mais ainda — segundo os observadores— as divergências de informações, Ziegler sublinhou queBruce dirigira-se ao chefe da nação, em 26 de maio úl-timo, solicitando dispensa daquele cargo, "por motivosparticulares".Segundo garantiu-se em Washington, Bruce seriasubstituído por William Portes, atual embaixador na Co-rela do Sul.

™„2 Sresident« ,Ríchfr<* N^on, por sua vez. contínuamantendo um total embargo noticioso a respeito da rea-valiaçfio da política norte-americana no VletnamNixon, pelo terceiro dia consecutivo, mantém umasérie de reuniões com seu principal assessor em matériapwü? ™neX,e»0,v Henry Kissin««. « o Secretário deEstado, William Rogers.

Em ocasiões anteriores as iniciativas de Hanói, mo-tivaram uma resposta pública de Nixon, como em sêtem-passado, porém, agora se preferiu tratar a questão demaneira mais reservada.

Thieu responde a Cao KyO presidente sul-vietnamita, Nguyen Van Thieu.

2,Mlef,0 vice-presidente, Nguyen Cao Ky, dédifamá-lo e declarou que as graves acusações fazem par-te de uma campanha política.Cao Ky será adversário de Thieu nas eleições pre-

itT?* íe,trÍS de -outubro- Anteontem, enviou La£, ™S°i.C-heíe„da Mcâ0 «liderando-o responsável pe*ias condições "sem precedentes na história de injustiçase corrupção", dominantes na sociedade vietnamita S

«r..Síííu •sJ?lnalou Su" os ataques formulados pelo vice-SI6*6

"W? beneíid,m os comunistas. Em notaoficial, o presidente sul-vietnamita frisa que o seu com!panheiro de adnilnlstração o tem «criüíado e?dlíamSSultimamente com «Intuitos eleitorelros". UUBra*"«>.

Vida em Nova York éexcessivamente cara

Um estudo mandado realizar pelo Pre-feito John Llndsay de Nova York revelouque, em cada 100 dólares, o habitante dacidade paga 39 de impostos. Tudo custaem média 23 por cento a mais do que noresto do país e Nova York e Salgon dispu-tam agora o título da cidade mais cara domundo.

Tanto o governo estadual quanto amunicipalidade criaram para o novo exer-cício fiscal que começou a 1 de julho, numtotal de 19 novos Impostos (14 munlci-pais e 5 estatais) além de aumentar ou-tros que já existiam. Em conseqüência, onovaiorquino paga mais caro tudo o queconsome, seja um maço de cigarros, trans-porte, energia, pão ou leite.

John Lindsay foi contrário ao aumen-to e à criação de novos impostos estaduaise argumenta que a cidade já contribuocom 11 por cento da receita federal, arre-caciada entre os grandes centros urbanos,além de sustentar com seus impostos aestrutura estatal. Além disso, as grandesempresas estão se retirando da área deNova York em busca de outras localida-

des, onde os impostos sejam mais baratos.A divergência entre as administraçõesestadual e municipal já chegou à impren-sa e o Governador Nelson Rockfeller or-denou uma comissão especial para Investi-gar as contas da prefeitura, Insinuandoque houve malversação de fundos. Em con-trapartida, Lindsay autorizou o estudo.Apesar da briga, é bastante claro queNova York precisa de recursos financei-ros para fazer frente aos gastos de manu-tençao dos serviços públicos. O Corpo dePolícia, bem como o de Saúde e Bombeiros,foram reduzidos. Alguns hospitais fecharame as obras de ampliação do sistema detransporte urbano foram suspensas. Nototal, 90 mil funcionários municipais fica-rao sem trabalho no próximo exercíciofiscal.

Além de tudo custar mais caro, o to-dice de criminalidade está aumentando eé o mais alto do país. Os assaltos se mui-tiplicam, a prostituição também e o nú-mero de viciados em drogas aumenta semque a prefeitura tenha dinheiro para pro-gramas de reabilitação.

Greve de 400 mil aindanão parou os telefones

A greve dos 400 mil empregados dascompanhias telefônicas nos EUA aindanão surgiu pleno efeito, mas um novo pro--blema surge no panorama trabalhista dopais: 133 mil ferroviários ameaçam para-Usar seus trabalhos às 6 horas de hoje,prejudicando 25 por cento do transportede carga.

A esse quadro acrescenta-se a grevedos estivadores na Costa do Pacífico, a de39 mü trabalhadores da indústria do co-bre, a paralisação do sistema de telegra-mas da Western Union e a greve de 5 mil

empregados da indústria automobilística,de implementos e máquinas agrícolas.

Por estreita margem, o Senado apoiouo veto do presidente Nixon ao Plano deObras Públicas, no montante de 2 bilhõesde dólares, embora sob protesto dos De-mocratas que afirmaram assim aumenta-ria_ a indiferença para com os cinco mi-lhões e meio de desempregados. Um outroplano no montante de 2,250 bilhões seráapresentado pela administração, para criarde 150 a 200 mil empregos temporários nosquadros municipais.

Americano quer criarcombustível sintético

O presidente do Instituto Norte-Ame-ricano de Petróleo (INP), Frank N. Ikard,falando na Câmara dos Representantes,declarou-se partidário da criação de com-bustíveis sintéticos para que se possa en-frentar adequadamente a crescente pro-cura de gasolina nos EUA.

Ikard indicou que a procura de ener-gia decuplicoua partir de 1950, e acres-centou que, até o fim do século, o consu-mo de energia dos norte-americanos terátriplicado em comparação com o atual. ODepartamento do Interior calcula que em1985 a procura de combustíveis energéti-cos — petróleo, petróleo residual e gás na-tural — será de quase 10 bilhões de bar-ris por ano.

O presidente do INP propôs que o go-vêrno dê a "mais alta prioridade à expio-ração de novas reservas", já que a obten-ção de petróleo estrangeiro estará "cheiade incógnitas nos anos vindouros". Suge-riu também que se incentivasse as pesqui-sas para a criação dos combustíveis sinté-ticos."Várias_ empresas estão trabalhandoem novas técnicas para a extração de com-bustível do xisto betuminoso. Outras estãoexperimentando a conversão do carvão empetróleo e gás liqüefeito". Ikard indicouque, segundo relatório do Departamento deMinas dos EUA, no Ano 2000 os combus-tíveis sintéticos terão substituído 18 porcento do petróleo, e 23 do gás natural nopaís. _g

Egípciodesmenteamericano

Um porta-voz militar eglp*cio qualificou, ontem, de "to*tnlmente falsas" as Informa*ções da imprensa norte-ame-rlcana de que o Egito teriarecebido aviões e armas nu*cleares.

Ai Informações norte-ame-ricanas asseguram que a

União Soviética tem aumen-tado o fornecimento de mo*demos aviões de combate ehelicópteros para o transpor*to de tropas ao Egito e Síria.

O Egito, segundo estas fon*tes, teria recebido, em se*lembro, cerca de cem aviõesMto-21. A Síria, por seu Ia*do, teria recebido 21 Migs,nove caças-bombardelros evários helicópteros.

Os sírios, não comentarama. informação, mas um por-ta-voz egípcio disse que elaUnha por finalidade "enga-nar a opinião pública parajustificar a remessa de no*vas armas norte-americanasa Israel".

Israelmata seis

árabesSoldados israelenses mata*

ram seis guerrilheiros ára-bes que tentavam escaparpelo rio Jordão, depois de te*rem bombardeado um su-búrbio de Telavive, segundoInformou o comando militar.As tropas de Israel surpre-enderam os guerrilheiros emSartaba, Jerico, na Jordâniaocupada.

O governo israelense orea*nizou uma grande manife--tacão militar e aérea emuma base cuto nome não foidivulgado. Durante quaseduas horas, caças bombar-deiros Phantom e aviões decaça Skyhawk abriram fogode metralhadora, foguetes enapalm sobre uma granjadeserta. O ministro da Defe-sa, Moshe Dayan e o coman-dante da Força Aérea, Gene-ral Mordecai Hod, entrega-ram seus títulos a várias de-zenas de novos pilotos, napresença de milhares de pes-soas. A demonstração' come-morava o 23.° aniversário dacriação da Força Aérea .

Françaserá 4a

potênciaFontes norte-americanas

predisseram, ontem, em Was-hington, que a França se con-verterá, em breve, na quar-ta nação com potencial ba-lístico terrestre ou de lança-niento submarino.

A França já tem 45 bom-bardeiros atômicos da sérieAíirape, e os projéteis cons-tituem uma segunda geraçãoda Force de Frappe, cuja or-ganização começou a ser íei-ta no tempo do General DeGaulle.

As informações do Pentá-gono esclarecem que os pro-jéteis franceses são de alcan-ce médio, em duas etapas,com combustível sólido ecom um alcance máximo su-perior a 2.400 quilômetros, oquè seria suficiente paraatingir Moscou.

O primeiro grupo de noveprojéteis está quase pronto,segundo se informou em Was-hington. Um segundo grupoficará pronto antes do fimdo' ano. Um terceiro grupofoi adiado por tempo indefi-nido, esperando-se, talvez, oaperfeiçoamentode um novotipo de projétil.

O primeiro dos cinco sub-marinos lança-projéteis fran-ceses estará com total capa-cidade operacional nos próxi-mos meses. O submarino émuito semelhante aos Polarisnorte-americanos.

CUPIM

imwií-SeniiceliO 01SCDTEMUI!

Zona Sült245-2030Zona Nortox234-5557

Líbia e Egito discutemsituação do mundo árabe

Os Presidentes do Egito e da Líbiase reuniram, ontem, para avaliar a ittua-çao do mundo árabe, depoli do frustradogolpe de Estado no Marrocos e da novaofensiva dai tropas do Rei Husseln con-tra oi guerrilheiros palestinos. Segundocomentaristas políticos, os dois fatos com-prometeram os planos de solidariedadeárabe que se esboçavam.

A reunião dos Presidentes Anuir el-Sa*dat e Muammar el-Gaddafi teve lugar nacidade turística de Mersa Matruh e durou90 minutos.

Fontes diplomáticas, em Rabat, dis-serom que o Embaixador egípcio, HassakFahml Abdelmajid, tinha solicitado infor-mações sobre o pessoal dá Embaixada da

Llbla, que se achava preso, mas nao obte-ve resposta.

Espera-se uma reunião, a qualquermomento, dos presidentes do Egito e daLibla com delegados do Sudão e da Síria.A situação do Marrocos continua sendo oprincipal tema das conversações.

Agravando ainda mais a cisão entreEstados árabes conservadores e ciquerdls*tai, o Presidente Anuar ei Sadat féz saberao Rei Husseln, da Jordânia, que êle nãoserá convidado para as comemorações daIndependência egípcia, dia 23, no Cairo.

A imprensa egípcia, ao noticiar orompimento de relações diplomáticas en*tre a Llbla e o Marrocos, referiu-ie i"sangrenta repressão ilegal" realizada pe*Io Rei Hassan II.

Marrocos não se importacom atitude de Trípoli

Partidários do Rei Hassan, segundo aagência Associated Press, «reagiram eom bo-cejos" ao anúncio do rompimento das rela-ções diplomáticas entre a Llbla e o Marro-cos. A medita desta Indiferença ê dada pelafrase — amplamente repetida — do sobe-rano, de que entre os dois países "nio hásomente um deserto de areia, mas tambémum deserto intelectual".

A rádio de Tripoll continua atacando o«regime feudal" do Marrocos e houve aanl-festaçoes contra Hassan n em várias clda-des liblas. A emissora, embora reconheça ofracasso do. golpe, afirma que outros seriotentados.

A Embaixada marroquina em Tripoll foicercada e todo o pessoal diplomático está,virtualmente, prisioneiro, em represália con-

tra medida Idêntica tomada pelo governo deRabat.

O Marrocos ainda nio rompeu, oficial-mente, as relações com a Llbla e sabe-seque o presidente egípcio, Anuar el-Sadat,fés ao Rei Hassan um pedido para que «re-tarde o mais possível" esta medida.

La Depèche, de Casablanca, publicou umeditorial afirmando que a atitude do go-vêrno libio, põe em perigo a federação, aln-da não concretizada, do Egito, Sirla, Liblae Sudão. Acrescenta que prejudica, também,a unidade árabe em toda a parte.

O presidente da Líbia, Coronel Muam-mar el-Oadaffi, ameaçou enviar tropas epára-quedlstas ao Marrocos, caso algumapotência estrangeira lntervenha no pais.

Tropas reais desalojamguerrilha na Jordânia

O Exército jordaniano atacou, ontem,pelo terceiro dia consecutivo, bases jorda-nianas no norte do país, usando tanques,aviões e infantaria. O plano do Exércitoreal é desalojar os guerrilheiros de suasbases em Dibbin, obrigando-os a se refu-giarem em regiões desabitadas.

Pela primeira vez, um porta-voz oíi-ciai confirmou os ataques, informando, emAman, que "todos os guerrilheiros foramdesalojados de suas posições nas colinasde Jerash e Ajloun, retirando-se para lo-cais escolhidos anteriormente." Estas zo-nas ficam a 32 km de Aman.

• Os comandos reagiaram desesperada-mente, procurando manter as regiões for*tlficadas que ainda lhe restavam depoisdos últimos combates com as tropas reais, I

em setembro. Um comunicado guerrilhei-ro informa que o ataque foi precedido defogo de artilharia que durou toda a noite.

Os guerrilheiros afirmam que sofre-ram centenas de baixas. O Exército jor-daniano teria tido 10 mortos e 50 feridos.

O jornal oficioso egípcio Al Abramadvertiu que o Cairo não pode permane-cer impávido "diante da sangrenta carni-ficina que o regime jordaniano leva a efei-to" e prometeu aos guerrilheiros "ajudamoral, diplomática e material, se necessá-ria."

Pouco antes de divulgarem o novoataque, as organizações palestinas tinhamsolicitado aos Estados árabes que tomas-sem medidas de represália contra a Jor-dania.

Russos prendem judeusque fazem greve de fome

A polícia de Moscou prendeu ontem43 judeus soviéticos que realizavam umagreve de fome na central telegráfica destacapital em protesto contra a burocracia edemora em atender aos pedidos de emigra-ção para Israel.

Os manifestantes foram levados emônibus da polícia e durante horas as auto-rldades controlaram os documentos daspessoas que entravam nos correios. Segun-do notícias não confirmadas, os judeusgeorgianos — a maior parte dos manifes-tentes — partiram no ônibus para sua re-gião e os moscovitas recuperaram a liber-dade.

Os georgianos iniciaram a manifesta-ção pacifica na segunda-feira. Depois dedormirem uma noite nos bancos do salãoprincipal da central telegráfica, um poli-ciai solicitou que deixassem o local, nãosendo atendido.

Desta vez a polícia agiu de surpresa enão como durante outro protesto judeu, noSoviet Supremo. Naquela ocasião, março,!embora os correspondentes estrangeiros I

fossem convidados a deixar o local, per*maneceram o suficiente para assistir àchegada dos Ônibus e da polícia.

Integrantes da manifestação de ontemqueixaram-se de que alguns judeus espera-vam há mais de um ano a resposta paraseus pedidos de emigração. Um georgianodisse ter apresentado a solicitação para êlee sua família há cinco anos.

Algumas horas antes da policia inter-vir, os grevistas enviaram telegramas deprotesto aos líderes das quatro grandespotências explicando sua situação e desta-cando que alguns dos grevistas estavam"em más condições" devido à falta de ali-mentos.

O telegrama dizia que a greve é emprotesto contra o fato de que "as autori-dades competentes soviéticas continuamrejeitando nossas legítimas reivindicações"de emigrar para Israel.

Os telegramas foram enviados aos Pre-sidentes da. França, George Pompidou; dosEstados Unidos Richard Nixon; e da UniãoSoviética, Nikolai Podigorny; e ao Primei-ro-Ministro britânico, Edward Heath.

Terremoto leva pânicoa todo Norte italiano

Um violento tremor de terra de 30 se-gundos de duração estremeceu e levou pâ-nico a todo o Norte da Itália. O epicentrofoi localizado na região de Parma e RéggioEmílio. Em outros centros, duas pessoasmorreram dè ataque cardíaco enquantofugiam. O sismo teve intensidade de 5,7graus na escala de Richter e de 8 grausna escala Mercalli de 12 pontos.

Renzo Poli, 45 anos, morreu em Rég-gio Emilio e Edméa Boschininde, 47, emGustalla. Vários feridos deram entradanos hospitais regionais, alguns com feri-mentos graves ou em estado de choqueemocional. Novo tremores, de menor in-tensidade, foram registrados algumas ho-ras depois, mas os danos foram insignifi-cantes.

Algumas igrejas antigas, principal-mente nas aldeias, foram fechadas porprecaução e também foram evacuadascentenas de casas. Mas em Florença, tam-bém atingida pelo tremor, os tesouros ar-tisticos nada sofreram. Acredita-se que oterremoto tenha sido causado por um pro-cesso de acomodação da crosta terrestre,mas não se sabe se tem alguma relaçãocom a prolongada erupção do Etna no prl-meiro semestre deste ano.

As cidades mais atingidas foram Pá-dua, Mantua, Cremona, Modena e Ferra-ra, Os prédios em Parma e Réggio Emilio,dois centros históricos, foram evacuadosao aparecerem fendas nas paredes. EmParma, vários veículos foram atingidospor pedras e tijolos e o fornecimento deenergia foi interrompido.

Pacífico enfrenta piortremor dos últimos anosNovos tremores foram sentidos ontem,em diversos lugares da Ilha de Nova Bre-

tanha, no Pacífico, no pior terremoto daregião em 30 anos. Os abalos sucederam-se em intervalos de apenas sete minutos,mas os sismógrafos continuam registran-do movimentos mais ou menos contínuos.O nível da maré no porto elevou-se a maisde dois metros, mas retrocedeu.

As informações sobre danos, causadosno interior montanhoso da Ilha, continuamchegando a Rabaul, mas as comunicaçõescom a costa oriental da Nova Guiné con-

tinuam cortadas, em virtude de desliza-mentos de terreno. Nas Ilhas Duque deYork, entretanto, não se soube de danosmateriais.Os danos em Rabaul foram porém con-slderáveis e calculados em vários milharesde dólares astralianos. A administração daNova Guiné, em Port Moresby, informou

que foi o pior terremoto registrado na re-giao desde 1939. Segundo o Centro Naclo-m í.e InformaÇões Sísmicas (OPN), emWashington, o tremor alcançou 8,1 grausna escala de Richter.

•**»" ^ r 'Tw'*^^^**^il,*»**B^

1,0 CADERNOCORREIO DA MANHA — Rio de Janeiro, O.» folra, 10 do Julho de 1071 17

ESPORTEApronto de Escoteiro foi

suave mas mostrando formaMovimento normal ontem pe*Ia manhã na Gávea. Os aprontos,

em raia de areia leve, agradaram,

£rnc cimente os realizados poroto, Tours, Madrid e vários ins*

crltos no último páreo, onde pelomenos, cinco animais deverão ter-minar em luta pela vitória. As me-mores marcas cronométricas fo-ram "de Pelotense, Placié e HappyRythrn, mas quem mais nos agra-dou, pela forma como aprontou,foi o castanho Escoteiro, que, mar-cando 39s para a reta, mostrouque ostenta excelentes condiçõese tivesse sido ajustado pòr OraciCardoso, teria baixado em muito amarca. Volta pronto para produ*ar uma grande corrida, podendo,inclusive, ser o vencedor do páreo,embora estejam muito falados eem forma, os animais Pelotense,Placié e Panzo, prováveis favoritosda prova.

Muito bom

No primeiro páreo vimosaprontar Gilminha, Argóvia e God-mother. A pilotada de Ricardo,desceu á reta em 37s3/5, corren*do com desembaraço. Argóvia, fêz360 em 22s e como era de espe*rar, terminou firme, e Godmother,com C. Valgas, a reta em 37s3/5,deixando mostras que está firme.Quem produziu bom apronto foi otordilho Loto, inscrito no segundopáreo. Montado por A. Ramos,marcou 37s3/5 para a reta, semnunca ser apurado em parte ai-guma. Tivesse seu jóquei o obri-gado, teria baixado a marca emmuito. Endyclod, com J. Reis, au-mentou para 38s3/5 algo ajustadono final. Happy Magnific, comMeneses, baixou para 38s corren*do firme. Monte Bonito, a maisde meio de raia e com Machadi-nho em seu dorso, 600 em 38s,mostrando ser ligeiro, e Quillon, avontade, a reta em 41s. Missoracom A. Garcia, 600 em 39s, com-

(

pletamente contida. Las Ortigas,com J. Pinto, baixou para 3783/5,impressionando muito bem. Jada,com R. Ribeiro, 600 em 38s, vin*do de mais longe.

Espetáculo

O apronto produzido porTours foi um show, pois não cor*reu em parte alguma e trouxe pa-ra a reta 37s3/5, com o freio A.Garcia quieto em seu dorso. Vaiestrear, vindo de vencer em Cida*de Jardim e aqui deverá fazer omesmo. Iramin também deixouboa impressão, pois finalizou comreservas, trazendo 37s3/5 para600- metros. Pandro, com PauloAlves, 600 em 36s3/5, algo ajusta-do no final. Halux, J. -Queiroz,600 em 37s, correndo bem. Enig-ma, poupado por D. Moreira, 600em 38s3/5. Intactus, com A. Ma-chado, confirma no apronto o ex-celente exercido que tem na dis*tância. Marcou 38s para a reta,mas com muitas reservas. Edaz,J. Marinho, poupado, marcou 46spara 700 metros. Ximburu, sain*do ligeiro para no final esmorecer,marcou 38s escassos. Doncigal, A.Garcia, não entusiasmou e marcou38s3/5 para a reta. Dundée, F.Carlos, largou muito ligeiro e trou-xe 37s3/5 para a reta. Arone, comCR. Carvalho, igualou a marca.

Bom apronto

Das éguas inscritas no sextopáreo, Madrid foi quem produziuo melhor apronto. A filha de FortNapoleón marcou 42s3/5 para 700metros, correndo muito. £ penaque «m corrida não costume con*firmar. Se isso acontecer amanhã,vai vencer, por vários corpos. La-muca, poupada, como sempre acon-tece, marcou 56s para 800 metros.Luca, com A. Santos, ajustada,mas correspondendo, desceu a re-

ta, vindo de mais longe em 38s.Parda, com J. Queiroz, 800 em ..51s3/5, com algumas reservas.Zorlada, com Bafica, 800 em 53s,terminando muito bem. Nonato,com F. Maia, marcou 44s para 700metros, ao lado de um companhei*ro. Grúmio, J. Pinto, agradou aodescer a reta em 37s, mostrandomuitas reservas., Dossel, A. San*tos, não aprontou para tempo, li*mitando-se a um carreirão de 700metros em 50s. Salomagry, comBrizola, agradou muito, pois ter*minou fácil, marcando 37s3/5 para600 metros. Mary Poppins, J. C.Corrêa, 600 em 38s, algo ajustadano final. Estang, A. Ricardo, amais de meio de ifaiá, 600 em ...38s2/5, correndo muito. Brasilei*ro, S. M. Cruz, 700 em 45s, im-pressionando pela facilidade. Ale*mão, com A. Garcia, poupado, 600em 39s.

Difícil

Dos mais difíceis, o páreo deencerramento. Pelos aprontos, fi*cou mais complicado ainda, poisse Pelotense trouxe boa marcacronométrica, Escoteiro; poupado,à galope mesmo, também impres*sionóu favoravelmente e Placiétambém terminou em boas condi*ções. Escolher o vencedor deste

Íiáreo vai ser muito difícil. Pelo*

ense, com Brizola, 700 em 43s,sempre pelo meio de raia. Crono*mètricamente foi muito bom. Pia*cié, D. Santos, 600 em 36s3/5,correndo uma barbaridade. Esco-teiro, com O. Cardoso, a reta em39s como se estivesse apenas pas-seando e não aprontando. Foi umdos melhores aprontos da manhã.Happy Rythm, com Meneses, a re-ta em 37s2/5, correndo fácil. Sa-lesiano, poupado por Machadi*nho, 700 em 47s e Milo, D. Mila-nes, 600 em 37s2/5, ao lado deuma companheira.

Eylau vem preparadopara uma boa atuação

A presença de Eylau no Grande Pré-mio Imprensa é uma das principais atra-ções desta semana. £ que pela primeiravez vamos ver em ação um.dos bons.no-mes que atua no turfe bandeirante, en-frentando bons valores da geração atu-ante aqui na Gávea. E uma comparaçãopode ser feita, principalmente agora queos mais novos começam a chegar aospercursos intermediários, o que dá paraobservarmos alguma coisa, pois, até o mo-mento, as oportunidades que o turfe ca-rioca apresentaram aos elementos daturma deste ano foram mínimas. Bastadizer que poucos clássicos foram realiza-dos — este será o quarto — e tambémnão chegou a ser acentuado o númerode eliminatórias para produtos vitorio-sos. Além disso, poucos chegaram a cor-rer na pista dè grama, rala que aindaé estranha para Badlne e Taifu, que sãoapontados como as forças da carreira.Desta forma, Eylau chega cercado demultas esperanças, de vez que é um potrotido em boa conta e que vem produzindoum» boa campanha no prado de Fi-nheiros.

Eylau traz boas credenciais de Cl-dade Jardim, onde, em quatro apresen-

tações, venceu uma carreira, foi segundocm outra, obteve um terceiro lugar e fra-cassou no outro desempenho, quando acorrida foi realizada numa raia de areiaexcessivamente pesada, que multo conspi-rou contra suas possibilidades.

Aliás, Eylau é nosso conhecido. Vimossua atuação na tarde do Grande PrêmioSão Paulo, quando foi derrotado por An-des, que e p melhor da turma que atuano turfe bandeirante. Neste dia, o filhode Ogan deixou boa Impressão, pois ter-minou correndo muito, chegando na fren-te de um numeroso lote de competidores,entre eles MUndo, que é outro potro demuito futuro nas pistas. Pelo visto, Eylaué um adversário de respeito neste GrandePrêmio Imprensa.

Na contaEylau vem na conta para vencer esta

carreira, e seu treinador Amazillo Maga-lhães acredita que êle carregue o prêmiopara .o Haras Faxina. Trabalhando emCidade Jardim para este compromisso, ofilho de Ogan mostrou encontrar-se nomelhor da forma. Basta dizer que regls-

trou lOOs na milha, o que fés com queviesse disputar esta carreira na Gávea.Além disso, vai contar com a direção deJuan Camorety Tapla, um Jóquei degrandes recursos, que figura entre os me-lhores do turfe argentino e gue é multoconhecido do carioca, pois foi êle quemconduziu Espiche no Grande Prêmio Bra-sll de 1958. E também mostrou sua ca-tegoria no turfe bandeirante ao levar, noano passado, ao vencedor o argentinoSeverus numa vitória memorável.

Eylau vai enfrentar bons elementosda Gávea como Badine, ganhador detrês carelras em quatro apresentações, eTaifu, que venceu duas, sendo uma clás-sica, além de Swale, Endiabrado e Bom-bar que surgem como promessas dentroda turma. Mas está em condições de le-var a melhor, mesmo porque ninguémainda sabe do comportamento de Badinena pista de grama e Taifu é um corredorde cancha reta, portanto dotado de raravelocidade inicial, podendo não chegarbem aos mil e quinhentos metros. Os ou-tros inscritos estão ainda em começo decampanha. Já mostraram' alguma coisanas pistas, mas ainda precisam ser bemobservados.

PLANO SANTAPAULA DE VEÍCULOS46.a ATRIBUIÇÃO DE VEÍCULOS O KM

Ficam os Senhores participantes do PLANO SANTAPAULA DE VEÍCULOS e público em ge-ral, devidamente informados, conforme determina m os artigos 12 e 13 do seu Regulamento, dos Con-templados no último dia 30 de. junho de 1971,. para receberem os seus Veículos Zero Km, cabendo sa-lientar que o Fundo do referido Plano atinge, com a presente atribuição, o montante deCr§ 7.290.656,88.

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Krl—1 Dldlnlw, J. Pedro TI ,. 66

2 llnnensl*, D, Santoi ... 002-3 Gllmlnhn, A, nicurda ,. 88

K. Funtniy, O, Meu, ... 623 5 Kokn, F. Mnln 5»

SEdaliy, M. HftvU M4—7 Argóvia, A. Hodeckcr 58

Godmother, C, Viilg. ., 88

v> PAnr.o - a» Hhiomin -1 000 metro* — Cli 0.800,00 —(drama)

Kg1—1 Loto, A. Ramos 8J

2 Tirteu, L, Santo» 822—3 Endyclod, J, Reli 34

4 Graveto, C, Gomea .... 603—8 II. Mainlflo, G. Mcn, .. 84

Cardlche, J, Queiroz ..804-7 M. Bonito, J. Mach, ... 82

» Quillon, F. Corto» su0 h. Tavares, J, Sont. ... 83

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3-fl Xogarlna, C. Voleas .Xarusca, J. Bafflca ..Jaleca, C. Gomes

kg8382835083848181528267

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tf PAREÔ — As UhlOmtn —1.200 metros — Cr* S.SOO.OO —(Grama)

kg1—1 Iramlm, G. Meneses .. 67

2 Pandro, P. Alves 572—3 Halux, J. Queiroz 57

4 D. Lagc, A. Ramos ... 67

3-3 Enigma, I). Moreira .,, 870 Gamble, F, Mala S7

Marlmlia, II. Snntüs ,, 674-H Tmirs, A, Clareia 87

D Zoltan, C. R. Curv, ,,, 5710 PropllUor, J. Mucll, ,. 57

t* PAIIKO — A» lülHOml» -1.200 metros — Cri 0,800,00 -(Grama)

kgI—I Intadui, A, Machado 57

2 Kolmor, J. Pedro F» .. 872-3 Edaz, E, Marinho 37

4 Laud, A. Ritmos 373—8 Fio de Ouro, N. 33

Toronado, R. Ribeiro .. 67Ximburu, S. M. Cruz 37

í—fl DnnclRal, A. Gnrela .. 57u Dundée, F. Carlos .... 83

10 Arone, C, R. Carv, ... 57

0? PAREÔ — Aa lOhtBmln -l.floo metros — CrS (•,000,00 —(Grama) — Prova Especial —127 Congresso Ilrasllelro de Cl*rurgio c 12'-' Congresso Jntcr-americano do Cirurgia

kg1—1 Macaúba, D. Santos ... 81

Lamina, F. Meneses .. 62Kopada, C. Valgas .... 50

2—4 Luca, A. Santos 50Parda, J. Queiroz 60

0 Raridade, A. Garcia ... 613—7 Madrid, J. Machado ... 80

8 Endlse, C. Gomes 60" Irlua, L. Corrêa SU4—0 Zorlada, J. Bafflca .... 50

10 T. Violetas. L. Sant. ... 5111 Gllda, II. Ferreira £0

7» PAREÔ — As íahSOmln —1.300 metros — CrS 7.800,00

kg1-1 Nonato, F. Mala 86" Verano, F. S. Mach. ... 88

2 Grumlo, J. Pinto 882-3Arrela, J. Pinto 66

Disfarce, N. Correrá ... 68• Ercollno, A. Ricardo .. 86ÍVatlcInio, J. Rei 86

3—7 Kadico, A. Garcia 58

D Ulhim, D. Santos 58li Kndolile, P, Lima 58

10 II11.V.H. A, finlo 504-11 Vldino, R. Carmo 50

12 II. Paradlie, G. Meu, ,, 0013 Cachlmu-lro, S. Silva .. 5014 Helson. F. O. Silva ... 50

0? PAI1EO - A» niilSinln -1 300 metros — Cr) 8.500,00 -

kg1—I Snlomngry, J, Drlzola 6d

0h Kifala. D, Santos .. 57lleaverdam, F, P. F» .. 37

2—4 Fulmine, R, Carmo ... 87" Martallna, J. Portilho 833 Quntltó, F. Carlos 57

3—d Ciúme, P. Alves 38" Oniílra. J, Queiroz .... 67M. Popplni, J. C. C. .. 68

4-a M. Ablerta, D, Mll.in 88(1 Ilotcmnr, li. Ribeiro ... 80

10 Macalma, N, Correrá .. 60" llescda, C. Valgas 87

II? PAT1EO — As 18 horas —1.000 metros — Cri 6.600,00

kgI—1 C. Dlnbo, C. R. Carv. .. 87

Moycnne, F. Carlos ... 83Chlrusan, J. Queiroz .. 53

2—4 Estang, A. Ricardo .... 57Murlní, C. Gomes 53

" Gllclnn. W. Gonçolv. 833—6 Ilrasllelro. S. M. Cruz 87

Alcmfio, A. Garcia .... 57Jiik. J. Brizola 37

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10» PAREÔ — A» inii30mln —1.300 metros — Cr» 6.800,00

kg1—1 Pelotense, J. Brizola .. b7

2 Mar Egeu, A. Garcia ., 872—3 Placié, D. Santos 87

Panzo. C. R. Carv 673—5 Escoteiro, O. Cardoso 67

SH. Rythm, G. Men. ... 87• 7 Eplgrama, C. Gomes .. 874—8 Saleslano, J. Mach. ... 67

O Galnete, J. Pedro Fv .. s"lOMIlo, D. MUanez 57

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Sindicato dos JornalistasLiberais

1—1 Hesy, J. Pedro F.« . 3 56Postula,/ J. Santana 0 56

2—3 Kamaúba, J. Garcia 8 56" Almanl, R, Carmo 7 583—4 Aplra, F. Esteves .. 1 58

Satisfactlon, F. P. F.« 4 86Aerci, A. Ramos ... 8 58

4—7 Anah. U. Meirelles 8 56R. Susy, C. Valgas 2 56" Diagonal, A. Pinheiro 10 86

2.» PAREÔ - As 14 horai —1.200 metros — Cr» 7.500,00 —

Sindicato dos JornalistasProfissionais

1—1 Príncipe, D. Santos 1 862—2 Dior, J. Reis 7 50

Leônlco, G. Meneses 4 563—4 Babaríu, A. Ricardo 8 56

Querebel, J. Garcia . 2 564—6 Cumulus, A. Garcia 6 56

Ribeirão, G. Fagund. 3 56

3.» PAREÔ — As 14h50min —1.500 metros — CrS 7.500,00 —

Centro dos Cronistas eEsportistas do Turfe

1—1 ídipo-Rei. J. Mach. 7 562 Endrigo, A. Ricardo 9 56

2-3 Búlgaro, L. Santos 8 58Bradley, G. Meneses 2 56

3—5 Grey Vlc. R. Ribeiro 5 566 Hazlm, A. Portilho . 1 50

4—7 Momo, L. Rlgont .. 4 56< 8 Arpesani, j. p. f.* 6 56El Zumbi, R. Carmo 3 56

4.» PAREÔ — As 16h20min —1.300 metros — CrS 8.600,00 —Associação dos Repórteres

Fotográficos e Clnemato-gráficos

1—1 Luty, A. Ricardo .. 10 £42 Mallcleux, J. P. F.° 4 55

2—3 Coroatá, A. Ramos . 7 584 R. Bueno, U. Melrel. 8 52

3—5 Forelgner, D. Santos 5 57J. James, F. Esteves 1 58Velvety, J. Oaffica . 8 50

4—8 Cadlrado, F. Carlos . 9 529 Hcmlngway, M. Hév. 2 52

10 S. Dourado, J. Quclr. 3 51' 5." PAREÔ -r As 15h50min —

1.500 metros — Cr» 20.000,00 —Grande Prêmio "Imprensa"1—1 Badine, D. Moreira . 13 56" Sitleiro, A. Ramos . 11 58

2 DJumo, J. Pinto ... 6 562—3 Bombar, C. H. Carv. I 56

R.Lancer, D. Santos 5 58Caramelo, R. Ribeiro 10 56

3—6 Taifu, J. Pedro F.° 3 58Eylau, J. C. Camor. 4 56

0 Takei, O. Cardoso . 2 864—9 Swale, F. Esteves .. 9 58

10 Endiabrado, F. Maia 8 5611 Newcomer, J. Port. 7 5612 Malacara, P. Alves . 12 56

6.» PAREÔ — As 16h25mln —1.500 metros — Cr» 6.500,00 —

Associação Brasileira deImprensa

1—1 Platão, G. FaRUndes 8 57Lampo, B. Santos .. 5 57Anccstor, J. Queiroz 1 57

3—4 Laburno, P. Lima .. 10 57Enlelo, J. Garcia ... 6 57Regai, R. Ribeiro .. 11 57

3-t7 F.de Ouro, R. Carmo 7 57Ladim, F. Menezes 3 57Amargulto, J. Sant. 4 57

4-10 Eco. J. Machado .. 12 5711 Refém, F. Esteves . 2 57" Rheno, J. Silva .... 9 57

7.» PAREÔ — As 17 horas —1.200 metros — Cr» G.500,00 —

Associação dos Cronistas deTurfe do Rio de Janeiro

1—1 Maruca, F. Esteves . 3 57" DinésLa, J. Machado 2 572 Hidromel, J. Queiroz 1 57

2—3 L. Sweet, D. Santos 9 57Bravaton, C. Valgas . 7 57Tamplta. G. Meneses 15 57Brandaza, P. Alves .. 14 57

3—7 Xenotlna, L. Santos 11 57Paya, C. Gomes ... 12 57Danlele, F, Carlos .. 6 57

10 MU Colares, J. Gare. 10 574-11 Regaldle, R. Ribeiro 8 57

12 Zuarda, J. Pedro F.° 6 57. 13 Jarclada, A. Garcia . 4 57

14 Luz, A. Santo 13 53

8.» PAREÔ — As 17h35mln —1.600 metros — Cr» 6.500,00 —

(BETITNG)Associação de CronistasEsportivos da Guanabara

1—1 Xanthi, O. Cardoso 2 57The Table. R. Carmo 4 57

2—3 Gallium, J. Pinto .. 8 57El Zorzal, D. Moreira 9 57S. Valley, J. Corrêa 7 57

3—6 Tallso, J. Pedro F.« 11 57Sagaciu», A. Ricardo 6 57Abadfio. J. Santana . 5 57

4—9 Zola. F. Pereira F.» 3 5710 Clarlus, F. Esteves . 1 5711 El Pampeano, A. G. 10 57

9.° PAREÔ — As lBhlOmln —1.300 metros — Cr» 6.500,00 —(Areia) 'BETTING)1—1 Zlzabel, J. Pinto .... 4 57" Eucrásla, J. Queiroz 9 572—2 AU Set,' A. Ramos .. 3 57

Zauá. F. Pereira F.* 8 57Pistola, N. Reis .... 1 57

3—5 Boetle, J. Machado . 2 57Puanga, P. Alves .. 8 57Inuayá, M. Alves .. 7 57

4—8 Bonaguê. A. Gare. 11 57Cobra, F. S. Machado 6 57

10 M. Danceuse, J. Cor. 10 57

Canapury repeteSEGUNDA-FEIRA

1.* PAREÔ — As 20hl0mln -1.300 metros — Cr» 5.500,00

1—1 Dlmas, U. Meirelles 10 50Jibelin, J. Garcia .. 7 58

2—3 Hanklno, B. Santos . 2 584 Endytaro, C. Comes 6 58

3—5 Bang, J. Pinto 8 58" Blau, J. Castro . .. 9 586 Cândido, J. Corrêa .. 4 5õ

4—7 Lúpus, F. Per. F.° .. 3 58Zlg, H. Vasconcellos 1 58Cat BaUou F. Carlos 5 58

2." PAREÔ — As 20h40mln —1.600 metros _ Cr» 8.000,00

— HAND1CAP ESPECIAL1—1 Jasmim, F. Esteves . 6 53" letagan, P. Alves .. 5 542—2 Jucá, A. Santos .... 1 58" Lôrca, P. Lima 9 513—3 Ourovi, J. Queiroz .. 3 51

El Guitar., D. Santos 8 544—5 Puck, J. Santana .. 4 51

Cassin, J. Baffica .. 2 51Nardósio, N/correrá 7 51

3.s PAREÔ — As 21hl0mln —1.000 metros — Cr» 8.000,00— PROVA ESPECIAL

1—1 Marilisa, A. Garcia . 1 592—2 Flashing, J. Queiroz, 7 50

Missora, L. Corrêa .( 2 503—4 Jaldala, P. Alves .. [ 5 58

H. Life, N/correrá l 4 504—6 Bordoada, J. Mach./. 3 50

7 Xlcosa, J. Pedro F.° 6 59

VOLTOU A TRABALHAR— Antônio Pinto da Silva

já deu Estarimpronto para começar a

trabalhar, vlsandos aos seuspróximos

compromissos. O filhode Estensoro e Migalha

teve um pequenocontratempo num dos

dianteiros e por isso foiafastado para ser curado. Já

poderia ter começado "os exercícios,

mas tanto o treinadorcomo o proprietário,

Mário C. T. de Sousa,Informaram que não tinham

pressa em reaparecero irmão de

Estafelro e possivelmentesó o fadam, após o

mês de Ifôsto, quandoentão será preparado

para correr uma provacomum e, posteriormente, os

clássicos do Paranáe Rio Grande do Sul. Oraci

Cardoso é quem temgalopado diariamente ocavalo e como sempre

acontece, apóscada exercício, conversa

com o treinador dando suaimpressão

4.<> PAREÔ — As 21h40min1.300 metros — Cr» 4.500,00

1—1 Canapury, A. Rlcard. 1 58M. Ali, M. Hévla ... 13 58Bourgelat, D. Milan. 2 54

2—4 Regentino, A. Ramos 8 50El Raton, M. Santos 9 54Bonitona. J. Garcia 3 50

3—7 Arco e Flexa, J. Cor. 6 58R. Jan., C. R. Car. 12 58Agravo, J. Lafra ... 10 58

4—9 Industan, M. NIclev. 4 5710 Fonfonelo, F. Esteves 11 5811 Nlndienne, J. Pinto 5 5812 Goiano, G. Fagundes 7 58

5.* PAREÔ — As 22hl0min -1.000 metros — Cr» 4.500,00

1—1 Tarso, o. Cardoso . 10 56Alaim, S. Bastos .. 5 55Nimbus, P. Rocha .. 4 55

2—4 Eberan, D. Milanez . 11 55Oboé, M. Santos ... 3 54Aracati, G. Almeida fl 55

3—7 Per Bacco, S. Silva . B 583 Reprovado, F. P. F.» 1 55

Chambertin, J. Pinto G 584-10 Jongo, G. Fagundes 12 55

11 Sarau, J. Pedro F.» . 7 55" Iraty, D. F. Graça . 2 586.» PAitEO — As 2iH45mln —

1.300 metros — Cr» 5.500,00—BETTING

kg1—1 Bizant., C. A. Souza 6 57

2 Queime, A. Pinheiro 8 57

2—3 Ruido, L. Carvalho . 3 58Ladrilero, A. Ramos 9 56Piatero, R. Carmo .. 1 58

3—6 Apio, J, Machado .. 4 57Fázio, N/correrâ .. 5 58Portogolo, J. Baffica 10 57

4—3 Reboliço, J. Queiroz 2 5710 Arrochado, F. Carlos 11 5711 Lautrec, L. Santos . 7 58

7.» PAREo — As 23hl5m!n —1.300 metros — Cr» 5.500,00

1—1 Preferencial, A. Gar. 9 682 Iaschim, A. Ramos . 1 58

2—3 Betume, J. Tinoco . 7 57Damasco, L. Corrêa 8 57

3—5 Epaulard, M, Hévla . 4 57Padishá, D. Milanez . 3 58Cafpaccio, N. Reis .. 6 67

4—8 Qulgnon, R. Carmo . 2 57Evenfall, O. Cardoso 10 57

10 S. Love, D. F. Oraça 5 588." PAREO — As 23h45mln —

1.600 metros — Cr» 4.500,001—1 El Índio, P. Alves . 5 57

Slglloso, J. Firtilho 1 56Cadies, L. Santos .. 9 55

2—1 Zupal, .7 Garcia .. 8 667.1 Cartola, D. Milan. 11 54Petrogard, M. Hévia 2 57

3—7 Premier, D. Santos , 12 50" Monterrey, C. Valgas 4 53El Malak, J. Queiroz 6 56

4—9 11. Oualba. O.- Card. 3 54. 10 Cadipó, J. Pinto ... 7 54" The Quaker, E. Mar. 10 55

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5458

JOCKEY CLUB BRASILEIROConcurso e betting acumulados

Estão acumulados para as corridas próxi-mas: sábado, 17, concurso duplo em Cr$ 16.862,47; domingo, 18, o betting duplo, cmCrÇ 14.820,82; e para 2.a feira, 19, o concursode 7 pontos em Cr§ 18.932,82. 5396

0 CORREIO passou a publi*car, diariamente, gráficos

ponfo-fígura, que ajudam o

inveslidor a prever o com-

porfamento de ações.

COLUNANOVE

OS ESTRANGEIROS - Nococktall que ofereceu ontemaos cronistas de turfe, na sededo Jockey Club, o PresidenteFrancisco Eduardo apresentoua relação dos animais estran*Relros que vfto participar daiprovas Internacionais da Cá*vea, na primeira semana deagosto, Para o Grande PrêmioBrasil, vlrao os argentinosTerminal, Snow Tra», Fustasoe o uruguaio Rey dei Puerto.É possível ainda a vinda dacavalos chilenos, mu Isto Taldepender de os proprietárioschilenos aceitarem as condi*ções do Jockey Club Brasilei*ro, ou seja, a de que o embar-que dos animais seja feito emBuenos Aires. Os três pare*lbelros argentinos Inscritos noGrande Prêmio Brosll têm 4anos. Terminal é filho de Ma*nlatlco e Posta de Randall,treinado por Ramon Fredea.Snow Trall descende de SnowCat e Endouce, treinado porJuan A. MaldottL E Fustaso 4filho de Sollto • Fundy, sendoo seu treinador Pedro S. Fa*rina. Quanto ao uruguaio Reydei Puerto, trata-se do melhorcavalo do turfe uruguaio.

IARA O QUILÔMETRO -Para os 1.000 metros do Gran*de Prêmio Major Suckow, se*gundo Informou o Sr. Fran*cisco Eduardo, vlrao Don Fa*bián (Resuello e Extatlca),treinado por Victor ManuelRevlrlego; Emancipado (GoodTime e Edênica), treinado porRicardo R. Brito; Malucbo(Jerry Honor e Malhumora-da), treinado por Alberto P.Larrandart; e Plensa Mal(Averroes e Pensada), cujotreinador é Roberto Salazar.Os quatro parelhelros têmquatro anos.

PARA A MILHA — Para os1600 metros do Grande Prê*mio Presidente da Republica,foram Inscritos também qua-tro argentinos: Angrlff (Innake Angustia), treinador Jullo P.Penna; Estrito (Resuello e Es*trella Errante), treinador Har.ry Martinez; Voung Americui(Vlctory Roll e Candldez),treinador Harry Martinez; •Rayo (Branding e Flor TFlor), treinador DomingosPascual.

OS CHILENOS — O Sr.Francisco Eduardo informouque entre os cavalos chilenosque poderão vir se encontraa melhor égua do turfe dópais andino, Joyful, uma filhado reprodutor brasileiro Dun-kerque. Joyful ganhou nadamenos de nove pareôs. Toda»via, por motivos de economia,o Jockey Club Brasileiro só saresponsabiliza pelas despesasde embarque a partir de Bue-nos Aires, uma vez que sairiacaríssimo mandar um avião-transporte ao Chile especial*mente para trazer os animais.

PRESIDENTE MÉDIC1VIRA — O presidente doJockey Club informou que te*ve um encontro bastante cor*dlai, em Brasília, com o Pre*sldente Mediei, que prometeuassistir ao Grande PrêmioBrasil. O Chefe do GovernoInteressou-se em saber qual achance dos cavalos brasileirosna grande carreira e, de pas*sagem, revelou que está pordentro do assunto, quandodisse que Astro Grande lheparecia Já com muita idadepara uma carreira difícil co-mo os 3.000 metros.

LTJCCARNO — O Sr.Francisco Eduardo disse quaLuccamo correrá o GrandePrêmio Brasil, tendo em vis-ta a vontade manifestada porBeu Llnneo e pelo treinadorErnanl Freitas. Em sua opi-nifio, porém, Luccamo estariamelhor no Grande PrêmioPresidente da República, poisacha o filho de Fort NapoléonBem competidores até os ....2.000 metros, nfio incluindonessa apreciaçfio, naturalmen-te, os parelhelros argentinos.Na milha do GP Presidenteda República, a coudelarlaPaula Machado vai apresentarMístico, enquanto Iguape cor-rerá o quüômetro, possível-mente em parelha com Mal-grei.

DUPLAS JAPONESAS —O presidente do Jockey Clubnão confirmou a possibilidadede adaptar o totalizador paraas duplas japonesas. Disse quea adaptação seria possível pa-ra rateios eventuais, mas paraas duplas é impossível. Serianecessário um novo totaliza-dor, cujo preço é proibitiva

JIM FRENCH — Em Aque-duct, o potro Jün French le-vantou o Dwyer Handicap, em2.011 metros, no tempo de ..121s6/10. A vitória íol esca-mada, depois de uma forteluta de reta, cora FarwellParty. Os Jóqueis dos dois ca-valos, Angel Cordero, com JlmFrench, e Jorge Velasquez,com Farwell Party, oferece-ram um espetáculo à parte.No final, o ôlho-mecânicoacusou diferença de íoclnhoem favor de Jlm French, Urafilho de Graustark (Rlbot) eDinner Partner, esta por TomFool.

18

s

COnnEIO DA MANHA -- nio de Janeiro, 6.» feira, 10 do julho de 1071 IP*CADERNO

John Blusden, da revista norte-americana Sperti Car Graphic, er-rou no seu prognóstico. JochenRindt, o ganhador do Grande Pré-mio da Inglaterra do ano passado,morreu em Monza, antes de o Cam-peonato do Mundo terminar. Mas,se isto não tivesse acontecido, e êletivesse tempo de escrever suas me-mórias. certamente Blusden teriaacertado. Foi este o seu comenta-rio, feito após o término do Gran-Prêmio da Inglaterra:

Jochen Rindt e Jack Brab-ham não estão apenas lutando pelaliderança do Campeonato do Mun-do de 1970. Eles parecem tambémdestinados aos principais papéisnos finais dos grandes prêmios, on-de há sempre um drama na últimavolta.

Lembram-se como Brabhamia à frente de Rindt na última vol-ta do Grande Prêmio de Mônaco, edepois viu seu adversário desapa-recer, enquanto seu carro derrapa-va na última curva, envolto em fu-maça. Todos disseram: "Este foi ofinal mais emocionante do ano, não' poderá haver outro igual."

Mentira. O que aconteceu emMônaco foi uma brincadeira, com-parando-se com o que aconteceuagora em Brands Hatch, dois me-ses depois daquele final. Rindt ga-nhou aqui sua quarta corrida datemporada e a terceira consecutiva,mas obrigou todo o Gold Leaf Teama consumir o estoque de um anode tranqüilizantes.

Quando este piloto austríacode 28 anos sentar para escreversuas memórias, certamente lembra-rá o dia mais longo na sua carreirade corredor. A última volta, emMônaco, durou aproximadamente1 minuto e 23 segundos, digamosum minuto e meio, incluindo a pa-rada posterior. Mas a última voltaem Brands Hatch demorou umpouco mais. Eu diria três horas emeia, durante as quais a vitóriacorreu de um lado para outro, deBrabham para Rindt, de Rindt pa-ra Brabham e. finalmente, voltoupara Jochen Rindt.

Nos treinos oinício da luta

Rindt chegou a Silverstone comoo grande favorito da corrida. Haviaganho em Mônaco, com a Lotus49-C, depois, com a nova Lotus 72,vencera em Zandvoort, o GrandePrêmio da Holanda e, em seguida,o Grande Prêmio da França. Pare-cia destinado a ser o campeão, e,no sábado que antecedeu â prova,ganhou o primeiro lugar no pelo-tão de largada, com o tempo de ..Imin24s8, um segundo abaixo dorecorde da pista, conseguido porJack Brabham, quatro meses antes,na Corrida dos Campeões.

O inglês Jack Oliver — êle ca-sou de manhã, com a modelo Lyn-ne Hamilton, e à tarde estava napista, treinando — colocou suaBRM eptre os primeiros, com ...Imin25s6. Mas os ingleses espera-vam Brabham, e êle corria pela pri-meira vez com sua BT-33, de freiotraseiro montado na carroçaria, enão se adaptara ainda. Quando cstreinos estavam terminando, Brab-ham melhorava a cada volta. E, na

Vinte e dois corredores estavamalinhados para a largada do GrandePrêmio da Inglaterra de 1970, entreeles um brasileiro de 24 anos, que aca-bava de sair das corridas de Fórmula 3,Emerson Fittipaldl. O diretor-técnico daLotus via nele um futuro campeão elhe dera um carro velho, para que pu-desse ae adaptar as corridas entre osmelhores do mundo: a Lotus 49-C. Era» estréia de Emerson na Fórmula 1, oInicio de um caminho que o levaria,em pouco tempo, a posição de princl-pai piloto do Golden Leaf Tcam Lotus.

Nos treinos, Emerson estranhoumulto o carro e conseguiu tempo fra-co: lm28sl, contra Im24s8 de Rindt,que foi o primeiro. Emerson largou napenúltima fila, mas não se impressio-noa eom isso. Ouviu os conselhos de

GP M INÍsUTERRANo ano passado, Emerson estreava na Fórmula1, pilotando uma Lotus 49-C. Rlndt ganhou e

Stewart foi o 149. A corrida foi em BrandsHatch. Este ano Emerson corre com o turbina.

No ano passado ganhouRindt e Emerson foi 8°

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última, conseguiu igualar.o tempode Rindt, ficando no segundo fu-gar do pelotão.

Jacky Ickx, o belga da Ferrari,que fizera excelente corrida noGrande Prêmio da França, testounos treinos a 312-B, com nova sus-pensão, especial, que os italianoscolocaram por causa das ondulaçõesda pista de Brands Hatch. E garan-tiu o terceiro lugar, com o tempode lmin25sl.

No domingo fazia sol. E 56.500pessoas compraram ingresso paraver a corrida. Quando a bandeiraquadriculada abaixou, Ickx foi oprimeiro a tomar a liderança. Rindtdeixou a Lotus 72 rodar sem vio-lência e Brabham também aprovei-tou-se, para ficar no segundo lugar.

A Ferrari pára,Ickx vai perder

As seis primeiras voltas mostra-ram um Jacky Ickx perfeito, queaumentava pouco a pouco a dife-rença que o separava de Brabham,Rindt e Oliver, os três mudando deposição constantemente e manten-do-se à frente do neo-zelandês Den-ny Hulme e seu McLaren. Os in-glêses começavam a perder a es-perança de bater o carro italianovermelho, que andava cada vezmais depressa, e toflos acreditavamque Ickx faria umfe corrida solitá-ria para a vitória./Aí, o diferencialda Ferrari quebrou e o belga le-vantou o braço direito para avisarao box que algo estava mal. Ro-dando devagar, chegou aos boxes.E de lá assistiu ao resto da corrida.

Rindt percebeu quando Ickx pa-rou e acelerou sua Lotus. Brabham

nem pôde perceber que era o líder,pois ficou na posição poucos segun-dos. O austríaco passou por êle,mas não conseguiu fugir. Brabhamficou colado à traseira do seu carroe aos poucos os dois iam deixandodistanciado Oliver, em terceiro.

Daí até à volta 69, nada aconte-ceu (a corrida era em oitenta vol-tas). Rindt corria na frente, comBrabham colado a êle e dando a im-pressão de que passaria assim queachasse necessário. Há um fatocurioso com Brabham o piloto eBrabham o carro: eles sempre cor-rem bem em Brands Hatch, paradesespero dos competidores. E eraisso o que parecia preocupar Jo-chen Rindt, enquanto os cmqüen-ta mil torcedores estavam certos deque Black Jack iria passar o aus-tríaco. Para eles, a única perguntaera: onde e quando?

A preocupação de Rindt atrapa-lhou tudo. Na volta 69, êle errouuma mudança de marcha e Brab-ham passou. Foi aí que a corridamudou. Até esse instante, ela pa-vecia uma corrida tranqüila, atélenta, com os tempos de volta va-riando entre lmin27s e lmin28s.Os locutores explicavam as baixasvelocidades dizendo que na pistahavia mais que os pilotos e seuscarros, porque antes havia sido rea-lizada uma prova de carros de tu-rismo e, no dia anterior, a provade Fórmula 3. Borracha, mais óleo,mais poeira, a pista estava muitoderrapante. Os líderes desmentiramlogo os locutores.

Na' liderança, Brabham resolveuandar mais depressa, e, na 70.a vol-ta, conseguiu Imin25s9, e Rindtpercebeu que não tinha condições

Sara rodar na mesma velocidade,

tudou então sua tática: guardouo carro e correu para o segundo lu-gar, que lhe garantiria mais seispontos na corrida para o titulomundial. O terceiro colocado esta-va mais de um minuto atrás delee não o ameaçava (o BRM de Oliverestava parado no boxe, com o motorSuebrado,

desde a volta 55, quan-o a diferença entre êle e o líderera de 31 segundos).

Duas voltase tudo mudou

Havia 14 segundos de diferen-ça entre Brabham e Rindt, quandoo inglês passou à liderança, faltan-do duas voltas para a corrida ter-minar Jack também reduzia o rit-mo, para garantir a vitória e, na79.a volta, a diferença não aumen-tara. Toda a torcida inglesa gritavae aplaudia a vitória de um inglês.Esperavam sua última aparição pa-ra a bandeirada de chegada no car-ro azul. Próximo da última curvado circuito de Brands Hatch, há umpequeno desvio para a esquerda,em subida, chamado Morro de Stir-ling, em homenagem a StirlingMoss. Dali, os pilotos aceleram for-te, para entrar na reta de chegada.

Jack Brabham não pôde fazer is-so. Quando entrou na última curva,pisou forte no. acelerador e o mo-tor do carro tossiu, para depoismorrer. Jochen Rindt não podiaacreditar, mas seu carro aproxima-va-se rapidamente do líder. Passa-va por êle. E o carro vermelhoda Lotus entrou na reta antes queo de Brabham. O público ficou emsilêncio. Rindt passou e Brabham

rodava devagar para o final, apro-veitando o embalo de uma elevação.Passou a linha em segundo, 32,9segundos depois.

Black Jack estava branco, quasechorava. Parou o carro imediata-mente após a linha de chegada ecorreu para trás do box, desespe-rado, sem conseguir dizer uma pa-lavra. Era muito azar. Perdera aCorrida dos Campeões quando fal-tavám duas voltas, por um proble-ma de ignição. Depois, perdera emMônaco, quando faltavam segun-dos para a corrida terminar. E ago-ra, isto.

O carro foi examinado minucio-samente. Não havia nada com omotor. Teria faltado gasolina? Aresposta foi positiva: Brabham pa-rou porque ficou sem gasolina naúltima volta. O engenheiro cons-trutor do carro, Ron Tauranac, gri-tava que era impossível. Pelos seuscálculos, o Brabham necessitaria de34 galões, e êle mandara colocar 39galões, para o caso de ser uma cor-rida difícil, que exigisse tudo domotor. Para Tauranac/ não faziasentido a falta de gasolina, porquea corrida fora tranqüila e ele ha-via tomado todas as precauções.Então, um mecânico, que tambémnão se conformava, descobriu: ha-via um furo pequeno no tanque,embaixo. Provavelmente o carro es-barrara no chão, em alguma parteonde o pavimento era ondulado.

O aerofólio esua posição

Corrida do Campeonato Mundialtem juizes às vezes desconfiados.

Entre os 22, umanosbrasileiro de 24

As reclamações recebidas durantea prova são discutidas. E os carrosficam por 30 minutos à disposiçãoda comissão de juizes, para seremexaminados, files precisam obede-cer aos regulamentos da Fórmula1 em todos os detalhes. E, no anopassado, em Brands Hatch, a Lo-tus 72 foi seriamente ameaçada.

Jochen Rindt já havia trocado deroupa e estava conversando comNina, sua mulher. Os hinos haviamsido tocados, as coroas de louros co-locadas e retiradas, a festa já ha-via terminado, quando a comissãode corridas foi aos mecânicos doGold Leaf Team. Achavam que aparte de cima do aerofólio trasei-ro estava além do regulamento, queordena um máximo de 80 centime-tros acima da parte mais baixa dacarroçaria. Mediram, não estava.Mas, ai, encontraram novo proble-ma: os suportes do aerofólio eramirregulares.

A comissão pediu ao chefe dosmecânicos que desmontasse o aero-fólio, para que pudesse ser feitauma nova medida, file disse quenão desmontaria, porque a únicapessoa com autoridade para dar es-sá ordem era Colin Chapman, eChapman havia ido embora. "Mui-to bem — disseram os juizes —, en-.tão a Lotus será desclassificada.Brabham passa a ser o vencedor."

Mas Chapman não tinha ido em-bora. Estava a cem metros, nos bo-xes da Firestone, sendo homenagea-do. Foram chamá-lo e êle chegouirritado, gritando com os juizes. Efêz um protesto imediato, dizendoque os juizes não obedeciam ao re-gulamento, que estabelece um pra-zo de 30 minutos para vistoria doscarros. (Atenção — tudo isso em in-glês e entre ingleses.) Em seguida,ordenou a seus mecânicos que des-montassem o aerofólio e colocas-sem outra vez no lugar. Enquantoisso, surgiam discussões: os juizesdiziam que o nariz da Lotus, comoparte mais baixa da carroçaria, éque deveria servir de padrão paraa medida. Outros mecânicos, de ou-trás fábricas, diziam que o nariznão devia ser levado em conta. No\fim, já com Jochen Rindt curioso,os juizes fizeram a última verifica-ção: o aerofólio estava OK.

Para Rindt, Brabham fora o ven-cedor moral da corrida. E Brabham,que já sorria outra vez, dizia quepoderia estar na frente do austría-co no Mundial, se não tivesse tan-to azar. Para êle, a conta certa se-ria; "Eu com 28 e Rindt com 27".Foram suas últimas palavras, en-quanto ia para o campo de aviaçãode Brands Hatch, para pegar, o pe-queno avião que o levaria de voltaà casa. Rindt, agora um líder comquatro vitórias e 36 pontos, tam-bém teve sua frase de desabafo:

— Caramba! Eu acho ridículoque essas pessoas insinuem que Co-lin Chapman sempre pense em, medar um carro que não esteja deacordo com o regulamento. Êlenão seria tolo de perder pontosassim.

Colin Chapman, que lhe dizia sempre:"Menino, não pense em ganhar. Vocêvai correr, nada mais. E vai correr damelhor forma que puder. Você só deveter uma coisa em mente: terminar acorrida."

Com problemas no escapamento,o carro roncando como se fosse um tra-tor, durante mais de metade da corri-da, Emerson continuou correndo. E pa-ra um estreante, o seu oitavo lugar foimuito elogiado. Na frente dele só osgrandes nomes do automobilismo e umnovato que corria com um motivo doúltimo ano. o francês Cévcrt.

Stewart com azar e sorteJackie Stewart teve muito azar em

1970 com os carros March. Oitavo nas

provas de classificação, parou depoisde 52 voltas cheias de problemas. Pri-meiro, um pneu furou. Depois, arreben-tou uma tubulação de óleo e houve umpequeno incêndio no carro, mas parasua sorte, Stewart estava fora da cabi-na, olhando uma das rodas. Na classl-ficação geral, o escocês foi 14.° e nãoteve condição de participar da luta pe-Io quarto lugar, por mais de 20 voltas.

Logo que Rindt, Brabham e Oli-ver fugiram nos primeiros lugares, alula começou: Denny Hulme (McLa-ren); Clay Regazzoni (Ferrari), Jean-Pierre Bcltoise (Matra) e Jackie Ste-wart (March 701). Durou umas vintevoltas esta briga, até que Belloise pa-rou com um pneu dianteiro vazio, paravoltar à corrida e em seguida ter pro-blemas com o motor. Depois vieram

os problemas para Jackie Stewart e atépara o terceiro colocado, Jackie Oliver,que parou com o motor grimpado. Comisso, sobraram Denny Hulme e ClayRegazzoni lutando pelo terceiro lugarpalmo a palmo, mudando de posição atodo instante, até que no final, Hulmevenceu Regazzoni por 0,4 segundos,21.5 segundos atrás de Brabham.

Houve também muita disputa peloquinto lugar entre Chris Amon, comMarch e Graham Hill, com Lotus 49-C,também mudando de posição e só de-cidindo quando faltavam poucos mi-nutos para o final. Mas é preciso lou-var Amon, porque os March nunca an-daram bem em Brands Hatch. Sua sus-Pensão é muito delicada e não resisteàs ondulações da pista.

Além de Emerson, houve outro es-treante em Brands Hatch, o Surtee TS7,equipado com motor Ford-Cosworth eque fêz uma boa corrida, mostrando serum carro de grande estabilidade. JohnSurteeg abandonou na 51.* volta, comproblemas no motor.

Seriam 30 se todos saíssemTrinta carros estavam em condi-

ções de largada para o Grande Prêmioda Inglaterra de 1970, mas muitos ti-veram de abandonar: alguns porquenão ficaram prontos a tempo, como oBrabham de Tim Schenken e o Mc-Laren-Alfa Romeo de Peter Gethon. OMcLaren M7C de Trevor Taylor, o Mc-laren de Jo Bonnier • o Bellasl de Sil-

vio Moser, não conseguiram o tempomínimo de 13m31s.

O McLaren-Alfa Romeo de An-drea De Adamich não pôde largar por-Que no momento de alinhar teve pro-blemas com a pressão do óleo, enquan-«,.,» De Tomas» d» equipe de FrankWilliams, que seria pilotado por BrianRedman, já no sábado ficou de fora,com a direção quebrada.

Havia ainda um segundo Brabham,de Rolf Stommelen. Mas o alemão, quefoi o quinto piloto mais rápido nostreinos, cometeu um erro comum aosestreantes em Brands Hatch: ultrapas-sar alguém passando pelo acostamento.Isso quer dizer bater nas pedras, certa-mente. Seu carro ficou todo amassadoe não pôde participar da corrida.

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1.0 CADERNO CORREIO DA MANHA — Rio do Janeiro, 0.» feira, 10 de jullio ún 1071 19

COLUNADEZ

TONIAT0, SEMPRE - Ojuls Jaime Doente, da 17*V«m Criminal, mercou parahoje, pela manha, uma au-dlêncla de conciliação entre oloWro Jonas, do América, • odiretor de futebol do Botafo»10, Xisto Tonlato. Jonaa apre-wntou quelza-crime contraTonlato, que o acusou de vo-nal • de ter amoleddo o jogoentre o América e o Fluml-nense, durante o terceiro tur-no do Campeonato Carioca.

KOCII * MANDARINO —A equipo brasileira que dUpu-tari com o México aa finaisdo zona americana da CopaDavls de ténls, a partir deamanha Impressionou multoos cronistas mexicanos, duran-ta um treino realizado ontem.A Imprensa especializada dia-•a que Thomoa Koah o tdsonMandarlno estio em forma es-petaoular e so aclimataramcom grande rapidez k alUtu-de. Joaquim Rasgado Filho oJosé Luís Tavares também fo-ram multo elogiados. A equi»pe mexicana será formada porJoaquim Loyo Mayo, MarceloLara, Vicente Sarozua o LulaGarcia.

PELt — Raimondlnl, em-presarlo que sobe tudo sobrePele, resolveu ontem abrir oJogo. polo acabou reconUecen-do que "é bobagem ficar et-condendo as coisas, o Impôs-to do Renda acaba descobrln-do mesmo"' E revelou: só dopublicidade, Pele ganhaCrf MO mil por mês. Sua Xlr-ma, Márbl Raimondlnl Pro-moções, fatura cerca deCri 130 mil por mês, so comPele, mas Raimondlnl achapouco: "No meu escritório,todos olo praticamente em-drogados de Polé.

BASQCETEBOL - O Bra-sil estréia hoje no Torneio deCampeões Mundiais de Bas-quetebol, quo ae realizará noEstádio Luna Pork, em Bue-noa Airoa. Os brasileiros faraóa partida do fundo, contra aArgentina, enquanto, na pre-liminar, a Iugoslávia enfren-tari um combinado local. Otorneio prosseguirá amanha •terminará domingo.

BRASIL CAMPEÃO — Obrasileiro Alex Welter sagrou-se campeio mundial de laUs-mo na classe pingüim, aupe-rondo d argentino Martin Cot-ta na clastiflcacio do Cam-peonoto quo te realizou emBabylon, Nova Iorque. Welter,de Sio Paulo, passou tambémi liderança na categoria sé-nlor, logo após levantar o Ju-ventl. Obteve 131,3 pontos.• OLARIA — O Olaria queestreou em Manaus quarta-feira com uma vitória do 3 a

0 sobre o Nacional, voltará aJogar hoje, no Amazonas, des-ta voa contra o Fast Cube.No Jogo do quarta-feira, arenda chegou a Cri 31 mil —uma boa renda em termos defutebol amazonense. Até ago-ra, o Olaria está invicto emsua excursão ao Norte e aoNordeste. /

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Vinda de Zé Eduardoestá virando novela

O Flamengo está louco atras de Zé Eduardo, mas ainda nãopôde trazer o jogador. O Bahia, ao que parece, nfio está

com tanta pressa em se desfazer do seu artilheiro e opresidente Richer, desde ontem, ó um ftomem indócil.

A verdade, porém, ó que para a transação se concretizarfaltam apenas pequenos detalhes e Zó Eduardo deverá

mesmo vestir a camisa do Fia.

Solich diz e repete: Zé Eduardo voi resolver o problema do ataque

Juvenis são bons, mas asolução é comprar mesmo

O dia de ontem foi de muita expec-tativa no Vasco. Os juvenis promovidosfizeram o primeiro treino de conjunto emostraram que são realmente uma solu-çio, mas a longo prazo. Para o Campeona-to Nacional, so o Vasco quiser fazer umaboa figura tem que contratar mesmo.

Enquanto os garotos procuravam apa-recer no time titular, Silva fazia uma exl-bicão de gala entre os reservas. E, em pou-co tempo, velo a erplicaçfio: Silva estáquerendo sair de São Januário e só mos-trando que ainda pode correr bem é quepode aparecer candidato, file já pediu atéao Vasco para ir para o Coritiba.

Dos juvenis que treinaram no timede cima, o melo-campo, formado por Pas-toril e Gaúcho, e o ponta-direita Neném

foram os que se destacaram. Os demaisestiveram num plano regular. Roberto, queé o artilheiro, está machucado e assim nfiopôde se exibir para que o técnico PauloAmaral pudesse tirar uma conclusão.

O coletivo foi dividido em três tem-pos. No primeiro, os titulares ganharamdos juvenis por 1 a 0, gol de Dé; no ae-gundo, os titulares venceram os reservaspor 1 a 0, gol de Ferreti (foi ai que Silvateve uma grande atuação); e,'na terceiraetapa,' os juvenis e reservas empatarampor 2 a 2. Vili e Zé Dlaa marcaram paraos reservas e Everaldo (2) para os ju-venls.

De um modo geral, porém, os juvenisagradaram. Só que não são a solução ime-dista.

Esse teste começa tambémcom muitos jogos amanhã

A torcida dos apostadores da LoteriaEsportiva vai começar mais cedo, nova-mente, neste fim de semana. Três jogos doteste 50 já estão oficialmente antecipadospara amanhã: o n° 3, Atlético Paranaensex Maringá, em Curitiba, às 15h30min; on° 11, ABC x Alecrim, em Natal, às ....21hl5min; e o n° 12, Flamengo x Piauf,em Teresina, às 20/horas. Além destes,também Coritiba x Ferroviário poderá so-frer antecipação para amanhã, como par-tida principal de uma rodada onde Atlé-tico Paranaense x Maringá fariam a pre-liminar.

O motivo de tantas antecipações é omesmo da semana passada, ou seja, a preo-cupação dos clubes de fugir da concorrên-cia do amistoso da seleção brasileira, des-

ta vez contra a Iugoslávia, e que serátelevisado para quase todo o territórionacional. A antecipação de Coritiba x Fer-roviário só será confirmada hoje, depoisde uma reunião na Federação Paranaen-se. Quanto ao jogo Santa Cruz x Náutico,ficou mesmo para a tarde de hoje, apro-veitando o dia santo em Recife. Em con-seqüência, seu resultado para a LoteriaEsportiva será conhecido na segunda-feira,às 9 horas, através de sorteio.

As apostas para o teste 50 encerraram-se à meia-noite de ontem, ficando todo odia de hoje reservado à entrega dos car-toes pelos revendedores aos computadoresda Datamec, para a gravação nas fitasmagnéticas.

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A troca de Zé Eduardo por Dlonlslo,Ademir, Caldeira e Paulo César já estávirando novela. Quando tocos pensavamque tudo estivesse certo entre o Flomen-go e o Bahia nada ficou resolvido.Ontem pela manhi, o superlntenden-te do Bahia esteve na Gávea e acertou asbases financeiras com os jogadores queseriam trocados/A tarde, os quatro en-contraram-se com Alfredo Saad, presi-dente do Bahia, e combinaram as basesdo contrato, Dlonlslo, que havia dito quesó ae transferia se ganhasse algum'dl-nhelro, mu acabou vendo que a propostado Bahia'era boa, e nfio criou dttlculda-

.des. ,¦O/jproblema surgiu a noite. AlfredoSaad combinou com o presidente André

Richer de acertar os detalhes finalo. Mastal encontro nao aconteceu, e a troca niofoi resolvida. O Flamengo vai aguardarnovo pronunciamento do Bahia, segundodisso André Richer, pois tem realmenteinteresse em Zé Eduardo, e colocou oa

Jogadores a disposição do Bahia. Só estáaguardando que Saad mostre a propostafeita aos jogadores que seriam trocados.

Solich nio está satisfeito em ficarsem oa quatro jogadores que vio em tro-ca de Zé Eduardo, pois acha que o Idealseria ficar com todos: "quanto mala jo-gador a gente tiver para trabalhar, serámelhor". O treinador gosta multo de ZéEduardo, um grande Ídolo na Bahia. So-lich foi treinador dele durante doía anose o considera um craque. Nio acreditaque a decisão do Bahia em se desfazerdele tenha sido por indisciplina. ,0 queSolich mais acredita 4 que Zé Eduardotenha "forçado a barra" para vir para oRio, onde, é claro, terá possibilidadesmelhorei.

Zanata que está no Rio para trocar oaparelho de gêsso, foi ontem, à noite asede do clube. O jogador assinou um novocontrato com duração da 16 meses. Vaireceber entre luvas e ordenados Crt 6 mil

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por mês. Zanata ficou satisfeito quandorecebeu Crf 3 mil do gratificação pelaspartidos que o Flamengo ganhou.

Durante um teste de Cooper realiza-do na Gávea, todo o tinto mostrou queestá bem fisicamente. O preparador d-slco Franealaocl considerou os resultados"excelentes". Café foi o melhor de todos:percorreu 3.500 metros em 13 minutos.Marco Aurélio, o mais' fraco, ficou noa3.700 metros. Rodrigues Neto • Nal, comdores musculares, foram poupados, • Obl-rojara, com problemas dentários, nioparticipou.

Rogério treinou normalmente,nio fés o teste de Cooper. Francalaccldisse quo éle parece bem fisicamente,velo em bom estado do Santos, a torcidanio precisa ficar com medo, achando quese trata de um jogador biehsde, O quehá 4 quo Rogério precisa de uma sériede adaptações antes de fazer o teste deCooper. Depois, entra no ritmo.

Osmar vai ter de disputar a posição com Djalma Dias

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937S

TERÇA-FEIRA, NO DIRETOR ECONÔMICO,

UMA PÁGINA SOBRE TRANSPORTES

Xisto traz maisum: Djalma Dias

Djalma Dias, ex-titular da seleção brasileira, foi con-tratado ontem, pelo Botafogo através de um empréstimoaté março de 72. O jogador receberá, entre luvas e orde-nados, Cr$ 7.000,00 mensais e já assinou contrato ontemà noite em General Severiano. O problema maior agora éa sua escalaçSo no Ume: Brito e Osmar sfio titulares ab-solutos e éle ficará apenas como um bom reforço para óbanco no campeonato nacional.Em outras posições há multo maior necessidade debons jogadores como na lateral direita, no meio campo eno ataque. Paulo César e Jeremias, do América ainda es-tfio sendo pretendidos. Torna-se agora mais viável a idade Roberto para o Santos com a permuta de um outro jo-gador, possivelmente Douglas.Com a Taça Guanabara já completamente desmorali-zada pela incompetência dos cartolas cariocas, o Botafogo,a exemplo do Fluminense, começa a promover alguns Ju-venls, e já na partida de amanhã contra o Bangu, na Gá-vea, vai lançar na zaga central Maurício, uma das melho-res figuras do campeonato juvenil desse ano.A alteração na defesa foi forçada pela contusão dePaulo Henrique e o deslocamento de Valtenclr para a suaverdadeira posição, no setor esquerdo da defesa. Não ha-verá qualquer outra mudança no time que jogará comWendel, Mure, Maurício, Osmar e Valtenclr. Carlos Ro-

perto e Luis Cláudio. Roberto Carlos, Nilson, Paraguaio eCareca.No coletivo realizado ontem à tarde, os titulares der-rotaram os reservas por um a zero, num gol muito bonitode Paraguaio que deu uma virada de! costas, após um ex-oriente lançamento de Roberto Carlos. Menos pela partetécnica, mais por alguns lances quase cômicos, o treinoacabou agradando aos poucos sócios e jornalistas que oassistiram. A comicidade ficou por conta de Mário Tilicomulto fora de forma e Valtlnho, ex-zagueiro do Fluml-nense e, também, cantor nas horas vagas. Êle estava tam-bém acima do peso normal, sem condições de jogo.Enquanto vai diariamente à enfermaria fazer trata-mento no joelho, Roberto parece pouco preocupado emapressar de vez uma decisão de Xisto Tonlato em rela-çao ao destino do seu passe. Apesar de suas criticas aosdirigentes do Botafogo, êle reconhece que dificilmente po-deria se adaptar bem em outro clube e admite sua per-manencia.

O interesse do clube por Jeremias é grande, mas oproblema todo está na falta de dinheiro e nesse particularo Fluminense parece em nítida vantagem. Exatamentepor causa de suas dividas é que de vez em quando ofcredores aparecem em General Severiano para lembrarToniato de suas contas. * «morar

OFhi vai cair sim(mas só um pouco)

p»s sara tsrsss mttssèsèJ£Ma^«que sab5 melhor d0 <»ue ü>Wèm o quantoessa falta de jogos pode prejudicar sua equipe, fi o preçoque o clube vai pagar pela interrupção da Taça Guana-bara e pela ausência de amistosos. Stt„, 7-S qUe Vai haver í uma quebra de rit™ da equipe.^1"S que -a gent° nS°,P°de evitar, nem mesmoaumentando o numero de coletivos. A verdade é aueum treino em conjunto não dá ritmo de Jogo. * matodiferente. Só as partidas, contra adversárioi mesmo éque podem manter a forma de uma equipe 'O professor Ernesto Santos explica o que aconteceaos coletivos quando não há jogo oficial em vista. — Há um relaxamento natural dos Jogadores «lessó se empregam devidamente quando estão se prepa-rando para um compromisso sério amanhã ou depoisAssim como-está, ninguém sabe quando se vai joga?'há um desinteresse geral. i s '

Um outro aspecto do problema, analisado nelo PmSES*?neSt° SantM> é que os jo*adores também «descuidam um pouco na vida particular _ alimentaçãohorário, festas. A falta de concentração tambTm X-'

- Ir1*/0} *íor causa da vigilância sobre o jogadornao. Nada de fazer o jogador dormir cedo, comer nâhora. É um outro problema, um problema psicológico-na concentração o atleta se conscientiza mais dos seusdeveres, suas obrigações e, o que é mais importanteda sua própria condição de atleta. Isso sem falar no quoele vai aprendendo de futebol, de tática, com o técnicoDe maneira que o time do Fluminense que vai es-trear no Campeonato Nacional, mês que vem, não vaií?™ feST tÍme cfttaho d0 flnal d0 campeonato ca-rioca. A situação porém, não é de desesperar. — O time só vai sentir alguma coisa no inicio d°-pois volta ao seu ritmo de jogo normal. ' "

hi-JrfHW *vJ MUe ° vl.ce;Presiden*e João Boueri estátranqüilo. Para ele, essa interrupção pode ter até algunspontos benéficos._ — É bom que a moçada descanse um pouco. Assimnao vira o fio antes de terminar o ano.Boueri está tranqüilo também em relação à contra-taçao de Jeremias. A demora na resposta do Américanao o perturba.

— Você já foi negociante alguma vez na vida? Poiseu e o presidente do América, Giulite Coutinho, somosPor isso, ele nao me telefona logo para me dar uma res-posta, nem eu telefono para êle. Não se pode mostrarao outro que estamos interessados num negócio.Mas a verdade é que Boueri espera a resposta atéamanha. Uma coisa é certa: o Fluminense não subiránem um centavo da proposta que fêz pelo passe d*Jeremias — CrS 350 mil. Se' o América quiser, aceita senao quiser, o Fluminense continua com o time que tem

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Tostão não joga ePele está com medo

A ausência de Tostão deve estar deixando Pelo preocupado. £que Pele já disse que gostaria

de sair da seleção brasileira Invicto. Sem Tostão eClodoaldo, a situação para o Brasil no jogo

de domingo contra a Iugosláviafica bastante difícil. Tostão tirou ontem pela manhã

uma radiografia e ficou constatada umadistorção no tornozelo esquerdo. Clodoaldo também foi

examinado e tem um estiramento na coxa esquerda. Sem assesdois, o ataque mais provável ó Zequlnha, Vagulnho,

Rivelino e Paulo César. Zagalo não confirma e Vdiz que precisa de tempo. Hoje à tarde tem treino tático..

Normalmente, na hora da despedidade um jogador de uma seleção não devepredominar o medo. Tristeza, sim. Pele,antes triste por não vestir mais a camisada seleção, agora deve estar com medo.Êle sempre dizia: na minha despedida,não quero perder, quero sair invicto.A essa hora, em Bragança Paulista,Pele deve ter sentido um pouco de medoao saber da mais provável escalação dotime do Brasil para o jogo de despedida:sem Tostão, sem Jairzinho e sem. Cio-doaldo. Contra a Iugoslávia, domingo,pode acontecer o que Pele estava temen-do: a despedida com uma derrota.

Tostão não joga. O Dr. LIdio To-ledo quase garante isso. Clodoaldo tam-bém não joga. Outra vez a quase ga-rantia de Lidio Toledo. Ontem, Tostãofoi ao Miguel Couto e tirou uma radio-grafia. Resultado: distorção simples notornozelo esquerdo. Trocado em miúdos:Tostão teve que enfaixar o pé e êlemesmo não acredita muito que dê parajogar.

— Dói muito até para andar. As-sim vai ser difícil.

Clodoaldo foi examinado pelo Dr.Lfdio Toledo e o diagnóstico também foidesanimador: estiramento na coxa es-querda. Lidio Toledo prefere ser pru-dente e declara que precisa de tempopara dar uma resposta definitiva. MasClodoaldo está no mesmo caso que Tos-tão: é muito improvável que possajogar.

Assim, Zagalo também deve estartriste a essas horas. Sua intenção eraevidente: queria testar Vaguinho pelomeio do ataque, ao lado de Tostão. Ri-velino iria para a ponta-esquerda, sain-do Paulo César. Mas agora sem Tostão,o jeito é manter Rivelino pelo meio —com Vaguinho — continuando PauloCésar na ponta-esquerda. Mas se ai-guém perguntar isso a Zagalo, êle nãogarante nada.

Preciso de tempo para pensar,para amadurecer algumas fórmulas deescalação do time. .

Mas garantiu pelo menos uma coisa;Claudiomiro e Vaguinho não pode jogarjuntos.

Eles têm a mesma forma de jogar, são pontas-de-lança. Com o mesmo estilo de jogo, não podem ser esca<lados juntos. Contra os tchecos só foramescalados porque o Tostão se machucou.Ai tive que tirar também o Paulo César.

Paulo César é outro jogador-pro-blema para Zagalo. Não por causa dealguma contusão. Mas é que o ponta-esquerda do Botafogo está mal psico-logicamente falando. Zagalo pensou atéem tirá-lo do time para o jogo com aIugoslávia, domingo. Mas a contusão deTostão tornou tudo difícil. No intervalodo jogo de quarta-feira, Zagalo conver-sou demoradamente com Paulo César.Disse ao Paulo que era impôs-sivel continuar em campo debaixo devaias. E disse, também, que era melhortirá-lo no intervalo para que não saisseno transcorrer do segundo tempo de-baixo de apupos. Éle entendeu tudo, fe-lizmente.

Hoje à tarde começa o drama deZagalo. Está marcado para o Maracanãum treino tático. O ataque sem Tostão,o meio-campo sem Clodoaldo. Até ahora do treino, as idéias em Zagalocertamente devem ter amadurecido. Nomeio-campo, dificilmente outro joga-dor, senão Nel, será escalado.'No ata-que, fica aquele mesmo — já dito—-como o mais provável: Zequlnha, Vá-guinho, Rivelino c Paulo César.

Mas aí — no treino tático — éque começam os problemas de Zagalo.Além dos substitutos não estarem a ai-tura dos titulares, existe também o pro-blema tático.

O meio-campo. apesar de Gérsonjá ter jogado com Nei no Botafogo, vaipiorar. Nei tem característica defen-

slva. Não vai poder fazer com Gérsono mesmo vaivém que Clodoaldo fazia.Durante certos jogos, quando Gérsonse sentia "muito marcado, mandava Cio-doaldo avançar mais. Foi assim no jogocontra o Uruguai na Copa do Méxicoe Clodoaldo féz o gol de empate.

O ataque vai arriscar com PauloCésar. Pode ser que a conversa de Za-galo com êle não tenha servido paranada e Paulo César pode não produziro que sabe. O papel que Pele fêtfnaCopa de 70, vai passar a ser de Rive-Uno — antes, era feito por Tostão nosúltimos jogos. ¦¦ \' No treino de hoje, Zagalo vai terque acertar tudo isso. Conversar bas-tante com Paulo César, e armar umataque prevendo a ausência de Tostão.Pode apelar até para Lula na ponta-esquerda.

Ontem foi dia livre para os Joga-dores. Os paulistas foram para suas ca-sas, mas os mineiros permaneceram noRio. Piazza, Vaguinho e Dirceu Lopeshaviam combinado com Tostão paraviajarem para Belo Horizonte, mascomo éle teve que ficar se tratandono Rio, todos desistiram da viagem. Osgaúchos, Claudiomiro e Everaldo, tam-bém não viajaram, porque não davatempo de ir a Perto Alegre e voltarempara se apresentar no mesmo dia, as22 horas no Hotel Plaza.

O tesoureiro da CBD, SebastiãoAlonso, pagou — através de José deAlmeida — o bicho de mil cruzeirospelo empate contra a Áustria. Antes,fora anunciado-que o prêmio seria de500 cruzeiros. Pela vitória contra aTcheco-Eslováquia será pago prêmioidêntico, ou seja, mil cruzeiros.

Para o jogo de despedida Pele che-gará sábado. Ficará um dia entre oHotel Novo Mundo e a companhia deamigos. Depois do jogo, volta logo logopara Bragança Paulista, para acabarde filmar A Marcha.

Uma visita já esperadaPara falar de Bolsa de Valores e

de outros negócios, Moisés foi ontem àtarde fazer uma visita a Jairzinho, queteve que ser operado, do joelho em vir-tude de uma entrada violenta que so-freu do zagueiro vascaino durante ocampeonato carioca deste ano. Antes defazer uma análise da alta e da baixa dealgumas ações, Moisés pôde avaliar opreço de sua violência.

Até às 19 horas, quando a Casa deSaúde São Miguel encerra o horário dasvisitas, não apareceu lá nenhum mem-

bro da Comissão Técnica e nem mesmoum jogador da seleção para saber comoestava passando Jairzinho. Apesar deter estranhado, o atacante não comen-tou o fato.

Mas, se não foi ninguém da seleçãobrasileira; Bobby Moore andou pro-curando saber onde estava internado ojogador. Esteve até no Hospital MiguelCouto, mas informaram que Jairzinhonão se encontrava lá. Contudo, não lhederam o endereço certo. Bobby Moore

pediu, então, a ajuda da imprensa paralocalizá-lo.Quem não estava muito satisfeita

na casa de saúde era Dona Dolores, mãode Jairzinho. Motivo: os telefonemasnão paravam e ela já estava cansada deatendê-los. Por outro lado, Jairzinhonão estava tendo também o repouso queo médico determinou.

A visita de Moisés a Jairzinho po-de ser que diminua, no futuro, a vio-lência com que o zagueiro disputa umabola.

• • "S^ -^V^ 2jta)i* ^^CUl.- '«ILA * ±IjV^ » *riO^'. Itlf^^tl^-Ij.', .i^Mlb ílti&a^.l Bafla^a^H .^HhL^^ J

' jTkT* '^ >nai?aWni!^H R7!^iyj| HfiJPI

\ - ^^^&^^M^ÍMv^Z\í^rt^^mm^nMMmmM mmw

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Campeonato Nacional tem tabela e regulamento

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A CBD divuúgou ontem, oficial-mente, o regulamento e a tabela do ICampeonato Nacional, marcado paracomeçar no dia 18 de agosto e com aúltima rodada programada para 19 dedenembro. Todo o material referenteà competição, como o organograma dadisputa, a seqüência dos jogos e o es-quema de datas, foi entregue à impren-sa numa pasta-classiticadora de exce-lente apresentação e de fácil entendi-mento, o que revela a seriedade comque a CBD encara o campeonato maisimportante do Brasil. Os dirigentes daFederação Carioca, por exemplo, deve-riam examinar o trabalho realizadopela CBD e tomá-lo como espelho paraas suas competições.

O I Campeonato Nacional é longo,pois inclui 20 clubes de 8 Estados: RioGrande do Sul, Paraná, São Paulo, Mi-nas Gerais, Guanabara, Bahia, Pernam-buco e Ceará. A CBD, com o objetivode evitar equívocos, convidou nominal-mente os seguintes clubes: Internado-nal, Grêmio, Coritiba, São Paulo, Pai-meiras, Santos, Portuguesa, Palmeiras,Cruzeiro, Atlético, América (Mineiro);Botafogo, Fluminense, Vasco, Flamen-go, América (Carioca), Bahia, SantaCruz, Esporte e Ceará. O clube queconquistar o Campeonato Nacional re-ceberá o Troféu Taça de Prata, caben-do ao vice-campeão apenas um diploma.

O I Campeonato Nacional serádisputado em três fases preliminar, se-mifinal e final. Da fase: preliminar,participarão os 20 clubes convidados,divididos em grupos de 10 — cujo cri-tério seletivo foi o por Estados — daisaindo cinco classificados em cada gru-po: três pela posição na tabela e doispor renda. Durante esse periodo, osgrupos não se enuam. Assim, porexemplo, o Botafogo joga com o Fia-

mengo, que é de seu grupo, mas nãoenfrenta o Ceará, que é do outro. Afase seguinte é a semifinal, disputadaem dois turnos (com inversão do man-do de campo). Os 10 clubes qualifica-dos serão novamente divididos em gru-pos, desta vez de cinco participantes,classificando-se então apenas dois emcada grupo para a decisão. Nessa fasesemifinal, todos jogam contra todos. Afase final será disputada em um sóturno, de 4 clubes, jogando todos entresi e sendo proclamado campeão o clubeque soma o maiQr número de pontesganhos.

Nas partidas disputadas entre clu-bes de federações distintas, da rendabruta serão feitas as seguintes deduções:a) Vinte por cento destinados ao clubevisitado, para as despesas de organiza-ção da partida; b) Cinco por cento des-tinados à Federação a que estiver filia-do o clube visitado; c) Cinco por centodestinados à CBD; d) Seis mil cruzei-ros destinados ao clube visitante paracusteio das despesas com hospedageme transporte interno. As passagensaéreas para o deslocamento dos clubesparticipantes serão fornecidas pelo Con-selho Federal de Desportos, desde quea delegação seja integrada de no má-ximo 22 pessoas, com pelo menos 16jogadores.

O grande objetivo da CBD é con-seguir um grande êxito financeiro noI Campeonato Nacional pois, assim, éle,gradativamente, irá motivando a torci-da dos diversos Estados, passando aser, realmente, o objetivo máximo dosclubes. Os campeonatos regionais,quando essa fase fôr atingida, não pas-sarão de torneios preparatórios, embo-rá igualmente motivados. Só ò tempo,porém, é que se encarregará de criarrivalidade entre clubes de Estados di-ferentes.

GRUPO I GRUPO B

Fluminense BotafogoVasco da Gama Flamengo

Palmeiras América (GB)Coríntians São PauloPortuguesa SantosCruzeiro Atlético (MG)

Internacional América (MG)Coritiba Grêmio

Santa Cruz BahiaGeará Esporte

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* Rio de Jon.iro, .oxro-f.iro, 16 d* julho de 1971 - ANO LXXI • N.° 24.0004

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Em Í968, os embaixadores chegaram a Paris para as Conferências dê Paz sobre o Vletnam. Cyrus Vance, o americano e Ha Van Lau é Nguyen Minh Vy, os norte-vietnamitas.

ÀChina

paz, coma, pode ficar

mais fácil.A China vai participar de uma

nova conferência de paz sobre o Viet-nam. Uma reunião baseada no Acôr-do de Genebra de 1954 (durante acampanha da França, na Indochina)e uma modificação na estrutura, demodo que a parte asiática venha a termaior participação, foram as exigên-cias feitas por Pequim. Com a parti-cipação da China, as conferências deParis deverão ser reestudadas. Apóstrês anos e 100 reuniões, ainda nãose chegou a uma conclusão. Os pia-nos não foram aceitos e as soluçõesnão foram encaminhadas.

ComeçoEm maio de 1968, eram iniciadas

as conversações de paz em Paris. Emmaio de 1970, faziam-se exigências desuspensão dos bombardeios, reestabe-lecimento da zona desmilitarizada.Nixon apresentava seu plano de paz,era criado ó Governo RevolucionárioProvisório. Em 70 sessões oficiais, osrepresentantes de Hanói, do Vietnamdo Sul, de Washington e do GovernoRevolucionário Provisório não conse-guiram chegar a qualquer resultadoprático. Os bombardeios continuaram,os vietcongs colocavam homens nazona desmilitarizada e foram apresen-tados vários planos de paz, mas ne-nhum foi aceito.

A suspensão dos bombardeios foia primeira exigência do' delegado doVietnam do Norte, nas conversaçõesde Paris. No programa apresentadopor Hanói, os vietnamitas pediam oreconhecimento dos direitos nacionaisbásicos do povo vietnamita, o direitode resolução dos problemas internos,sem interferência estrangeira e a reu-nificação do Vietnam pelos'própriosvietnamitas. Em outubro, Johnsonanunciava a suspensão dos bombar-deios, a partir de 1.° de novembro. Asituação não muda. Em janeiro de1969, Nixon substitui o delegado ame-ricano Averrel Harriman por CabotLodge, e os Estados Unidos colocamalguns pontos: restabelecimento daZona Desmilitarizada, baseado nosAcordos de Genebra, retirada dasforças estrangeiras do Vietnam do Sule respeito ao Acordo de Genebra de1962, sobre a integridade do Laos edo Camboia.

Em abril, o presidente do Viet-nam do Sul define sua posição nasconversações: exige a susnensão dosataques vietcongs, a reunificação dasduas zonas pela livre escolha do po-vo e um sistema de controle interna-cional Dará defender o país dos co-munista's. Em maio, Nixon anunciaseu plano de paz. Em junho, é criadoo Governo Provisório, que exige a re-tirada imediata das tropas america-nas e a abolição do governo do Viet-nam do Sul

No início de 1970 os Estados Uni-dos propõem que as negociações se-jam feitas em sessões reservadas pa-ra "tratar dos verdadeiros problemase acabar com a guerra". Mas para oVietnam do Norte esta foi "mais umamanobra de Nixon para ocultar a po-lítica de agressão". Planos são recusa-dos, são feitas várias denúncias e osvietcongs acusam os Estados Unidosde sabotar as tentativos de paz, amea-çando sair das conversações.' Em junho de 1970, um porta-vozde Hanói informava a morte de 34pessoas em um mês e mais de 800ataques aéreos durante a presidênciade Nixon. A delegação norte-vietna-mita, apoiada pelo Governo Provisó-rio acusava a ruptura do compromis-so feito por Johnson para cessar osbombardeios, colocada como condi-ção prévia para a reunião da confe-rência. Para os representates norte-,vietnamitas e do GRP.a intervençãoamericana no Camboja, a escalada daguerra no Laos e os bombardeios aoNorte mostrava uma definição de Ni-xon: os Estados Unidos não queriamchegar a negociações, mas a uma vi-tória militar.

Nestas condições de impasse, aesquerda da Indochina ganha apoiodiplomático, político e material dospaíses socialistas. A China Popularpromete total apoio e a URSS con-corda com alguns pontos de vista dePequim.

Nada mudaEm 1971, o vietcong apresenta

um plano de paz, rejeitado pelos ame-ricanos. Nixon envia Henry Kiesinger,seu assessor de segurança para assuh-tos nacionais, para negociar com osvietcongs. Mas após vinte meses e 100reuniões, ainda continuam em Parisas discordâncias sobre a maneira derealização das sessões.

Como em janeiro de 1970, os ame-ricanos propõem "sessões secretaspara a discussão, de propostas" e osvietcongs reafirmam a posição demanter sessões públicas "pára que aopinião pública mundial continue in-teirada da verdade. "O impasse con-tinua, são feitas acusações, denúnciase os planos de paz são rejeitados.Agora a China propõe uma nova con-ferência sobre o Vietnam igual à rea-lizada em Genebra em 1964, durantea campanha da França na Indochina.A Inglaterra mostra-se disposta aconvocar a reunião, o Chefe do Par-tido Trabalhista australiano levanta apossibilidade de se modificar a estru-tura administrativa da conferênciade Genebra mas os diplomatas oci-dentais aceitam esta convocação, nãoem Genebra, mas em Paris, como umcomplemento para as conversaçõesde pa&

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CORREIO DA MANHA -- Rio de Janeiro, fl.» feira, 18 de Julho de 1971 ANEXO

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breve Ji nio haveria o bequede escora, o beque de avanço,os alas e o eixo. E o antigo sls*tema defensivo brasileiro, cadavez mais vulnerável, daria lugar

a outro, chegado há pouco da Europa, nabagagem de um sucesso de Herbert Chap*man. Bra o que Romeu tentava demons-irar ao argentino Bantemarta, no vestia*rio, à medida que o estádio do Fluml-nense ia ficando lotado par» o primeiroFla-FIu de Dori Kruechner.

esse húngaro é esperto, Bantama*ria. Eu ji vi como ile arma a defesa doFlamengo, recolhida, três homens lá atrás,apanhando as sobras, dois mais na frente,servindo de penetra. Vai ser multo difícil.

Santamarla afinava nos lábios a pon-ta do cadarço e em seguida atravessava,um a um, os ilhós d» chuteira. enquantoacompanhava atento o raciocínio de Ro*meu. Se era assim, se o próprio Romeu,mestre em abrir defesas, achava difícil,qual seria a sorte do Fluminense?

Nossa sorte é que os jogadores doFlamengo ainda nio aprenderam a má-gica do húngaro. Ou ficam presos aochão, como se fossem bonecos, ou mar-cam colado, cada um com o seu, onde élefor eu vou. Se isso acontecer, talvez agente tenha uma chance.

Com apenas des minutos de Jogo,Romeu percebeu que nio se enganar*.Kruschner respeitava o talento individualdo craque brasileiro e procurava nio In-terferir nas improvisações dos homens deataque. Com os da defesa, porém, eraexigente, chamava Gotschalk para servirde intérprete, dava instruções complica-das, usava o quadro negro para mostrarcomo os três beques e os dois médiosdeveriam se enquadrar na revoluciona-ria esquematlzaçáo do m Kruschnersabia que o. ataque do Fluminense erabom, dai ter adaptado ao sistema deChapman, naquele seu primeiro Fla-FIu,a marcação cerrada, homem a homem.Foi exatamente o que Romeu percebeu,com apenas dez minutos de jogo.

Olha, Santamaria, eu vou ficarpor aqui.

Santamaria compreendeu logo a ma-nobra de Romeu, que recuara para juntodele, de Brant e de Orozimbo, como sefosse um quarto half. A manobra levouo Flamengo a avançar o marcador deRomeu, surgindo assim a brecha pela qualSandro, Tlm e o próprio Romeu começa-ram a penetrar de surpresa. Oto e Marinficaram confusos, Médio e Natal perde-ram-se no meio do campo, a engrenagemcuidadosamente armada por Kruschnerestava desmontada. De nada valeram ostrês gols marcados pelo Flamengo, poisoutros tantos féz Romeu, entrando semcerimônia pela porta que éle mesmo abri'ra, e o Fluminense acabou vencendo porquatro a três.

Desde então e durante muito tempo,véspera de Fla-FIu ficou sendo um diatodo especial para dois técnicos: de umlado o húngaro Kruschner revla sua fór-mula mágica, buscando um antídoto pa-ra os truques de Romeu; do outro o uni-guaio Carlos Carlomagno recorria a FredBrown, pedindo uma tradução dos ma-nuais de Chapman. Mas os resultadoseram quase sempre os mesmos, o Fluml-nense concentrava-se em Romeu, Romeuganhava o jogo, ou o jogo era ganho peloFlamengo, se nao fosse dia de Romeufazer milagre.

Carlomagno costumava dizer:— Nfio há nada que se possa ensinar

a Romeu.E estava certo. Ele sabia que Romeu

nao era apenas um excelente meia-di-relta, um jogador excepcional, um craque,Seus pés agiam em função de uma inte-ligêncla fora do comum, e isso fazia deleum técnico dentro do campo, a carregartaticamente um time inteiro. Romeu erao primeiro homem-equipe a surgir numfutebol de virtudes isoladas.

"Gostei do setidrible, rapaz"

Quando Romeu chegou ao ponto maisalto de sua carreira — treze campeona-tos ganhos em treze anos de futebol —Jundiai fèz dele um idolo e resolveu se-pultar a glória duvidosa que por tantotempo encantara o amor de sua gentepelo jógò da bola: a glória de ter vistonascer o futebol brasileiro, muito antesde Charles Mlller trazer da Inglaterraaquelas duas bolas de couro. Diziam osjundlalenses, cheios de orgulho, que asprimeiras partidas em terra brasileira nãohaviam sido disputadas na Várzea do Car-mo, como queriam os paulistanos, masali mesmo, perto da estação, onde umdia mister Hugh ensinara aos funciona-rios da São Paulo Rallway a Jogar fute-boi. O próprio Romeu, menino ainda, ou-viu multas estórias sobre mister Hughe suas bolas de bexiga de boi.

Bexiga de boi? — indagava o me-nino, meio descrente.

Bexiga de boi, sim senhor, e cheiade vento — confirmava um velho' jun-dialense, acrescentando detalhes novos àestória intima,

As vezes aparecia na cidade um pau-ltstane, e era o bastante para que se for-ma&se uma discussão em torno de Char-

les Mlller, mister Hugh, bolaa de couroe bexigas da boi. AU que o tempo se in-cumblu de dar razão ao visitante, tirandode Jundial a glória de ter visto nascero futebol brasileiro. Mas, em seu lugarficou outra, Indiscutível • eterna: Jun-dlai riu nascer, a M de marco de 1911,Romeu Pelllcclarl.

A família era grande, um pedaço daItália distante de Vovô Peillcciari, a ores*oer na pequenina e brasileira Jundial. 86seu. Umberto • Dona Ida, filho • norade Vovó Pelllclari, tiveram cinco meni-nas e cinco meninos — um dos quais Ro-meu —, todos eles nascidos na velha ca-sa da Rua Rio Branco, também pertoda estaçio.

Embora Romeu desde cedo aprendes*se a ser amigo dos nove irmãos, pois a fa-.mflla sempre vivera unida, guardavamaior afinidade com Radaroés. Oa outrospodiam ter quase os mesmos gostos ¦ há-bltos, como ir á missa de domingo namatriz de Nossa Senhora do Desterro,brincar na calçada, andar pela cidade oumolhar os pés nas iguas do Oiapeva edo Capivarimlrim. Nenhum deles, porém,gostava tanto da bola como Radamês.

Ainda vamos fazer uma ala dearromba — dizia Radamés.Mas a única ala que os dois conse-

guiram faser foi aquela, no Barranco Pu-tebol Clube, tlminho que eles mesmosfundaram com os primos e alguns vltl-nhos. A ala nio durou multo, porque Ro-meu logo passou a jogar de centroavante,enquanto Radamés foi mudando aos pou-cos de posição, até trocar o ataque pelalinha, de médios. O Barranco, por suavez, durou o bastante para alegrar a me-nlnlce dos Pelllcclarl e outros jundlalen-ses.

Duas exigências eram feitas aos joga-dores do Barranco: ter menos de quinzeanos e adotar o nome! de um craque fa-moso, de preferência do futebol paulis-ta. Foi ó que se discutiu na primeira reu-nlâo.

Eu serei o Friedenreich — decidiuum admirador de "El Tigre".E eu ò Tuffy — ajuntou o que gos-tava de pegar no gol.Pois podem me chamar de Gra-

né — disse um terceiro.Romeu ficou sendo o Bororó, mais

por causa do nome, que achava engraça-do, do que pelo half do Coríntians, quenunca vira jogar. Durante algum tem-po —. tempo em que Friedenreich, Tuffy,Grane e Bororó brilharam nos campossem grama de Jundial — só em nua ochamavam de Romeu. Mas, em 1826, com-pletando a idade que o afastava em de-flnitlvo do Barranco, voltou a ser conhe-cido pelo próprio nome, já agora comocentroavante do Sio João, cujo time erao melhor de toda a cidade.

Aos dezoito anos, Romeu era o quehoje se conhece por um "tanque". Opeito forte e os ombros largos, mais doque as pernas ágeis e habilidosas, traba*lhavam sem descanso á entrada da área,rompendo defesas, derrubando marcado*res, carregando bola, beque e tudo a ca*minho do gol. A tese estilo heróico — tãoem moda em certa fase do futebol braal-leiro — Romeu entregou-se com entuslas-mo, senão com fúria. Era o que os técnl-cos e êle mesmo queriam: um gol a qual*quer preço.

Foi, talvez, Bertolinl — que formavacom Picagll e Fabbi. um dos melhorestrios dé médios do Sio Paulo —, o prl-melro a descobrir uma certa finura portrás do futebol rude de Romeu Pelllcclarl.

Ao velo aplicar o drible curto, certavez, em Jundiai, Bertolinl chegou á con*clusão de que aquele centroavante cora-,joso, se orientado por um técnico compe-tente, iria longe. Por isso, depois de as-sistlr ao jogo, da arquibancada de madel-ra do estádio do São João, procurou Ro-meu no vestiário.

Gostei do seu drible curto, rapaz.Meu drible curtoSim, claro, o seu drible curto. Por

que se espanta?Romeu podia esperar que Bertolinl

lhe elogiasse a coragem, o modo de en-trar numa defesa, de conduzir e prote-ger a bola, de brigar tia área ou de mar-car um gol difícil, nunca o drible curto.E o espanto se féz maior quando Berto-Uni convidou-o para treinar no PalestraItália.

Bem que eu gostaria, mas o SãoJoão não vai deixar.

Pense bem, rapaz, antes que sejatarde.

Bertolinl analisava Romeu de perto— o corpo mal cuidado, pouco atlético, osgestos preguiçosos de italiano bonacheirão,a calva precoce que lhe camuflava os de-zolto anos —, e repetia a advertência:

Antes que seja tarde.Bertolinl calculara mal a idade de

Romeu; assim como muitos outros, anosdepois, ao verem aquele corpo, aquelesgestos e aquela calva, haveriam de pensarque Romeu Peillcciari fosse a própriaeternidad»

Romeu Pelliciari morreu ontem, em São Paulo, aos60 anos. Êle deixou sua cantina na Avenida Brigadeiro

Faria Lima, há 20 dias, para ser operado de umaúlcera no estômago. E já se recuperava quando teve

um colapso cardiaco. Seu enterro será hoje,em Jundiai, sua cidade. Este capitulo do livro

Gigantes do Futebol Brasileiro, de Marcos de Castroe João Máximo (Editora Lidador, Rio, 1965),

escrito por João Máximo, é dedicado ao grande futebolde Romeu, que foi belo como a sua própria vida.

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Claro que tinha. Romeu sabia que sómanto um grande etubo poderia ttaMode Jundiai; e agora, ali estará éle numgrande clube. Já no campo, do roupa ma-dada para o ora primeiro treino, lomouficou oonheoendo os novos ocnrpanhelros:Loaehlavo. Votpont, Mlnlstrlnho, oogllar*do, Heitor o Lata, Uma turma famosa,por eerto, mas um pouoo trittonha.

» que Já perdemos este campeo-nato — ifjIVtwi itua.

Nosso consolo, agora, teria umasurra no Coríntians — acrescentou Vol*ponl, lembrando que o titulo Já era dosoormtlanos.

No primeiro turno, os Jogadores doPalestra Itália haviam abandonado vcampo, durante a partida oom o Corto*tlans. Estavam vencendo por um a aero,o Juti anulam o segundo golrarmou-se aconfusio o pronto I

Perdemos a cabeça, o jogo o o.campeonato — diste Gogliardo.

Só depois do treino, ao saber queestava escalado para jogar no domingo,Romeu soube, também, que a partida erajustamente contra o Coríntians. Foramtrês dias de espera, de incertezas, de umnervosismo que jamais experimentara co-mo centroavante do Sio Joio. Talvez,quem sabe, tudo tivesse acontecido de-pressa demais, a ida de Bertolinl« Jun-dlai, a mudança repentina, a viagem, otreino e a escalação Inesperada para umjogo que todo o Palestra Itália aguarda*va com espirito de forra. -

Uma vitória, hoje, vale um cam-peonato — desabafou Lara, minutos an-tes de entrar em campo, aumentando onervosismo de Romeu.

No entanto, começada a partida, aomesmo tempo em que a torcida do Pales-tra ia ficando fascinada pelo futebol da-quele estreante desconhecido, que Jogavaíácü, bonito, qpm uma gorrinha verde acabeça, Romeu ia recuperando a tranqttl-lldade e ganhando confiança em st pró-prio. E tudo correu bem, o Palestra do-minando, fazendo gols, ünpondo-se aocampeio de 1930. Romeu foi o melhorjogador ~em campo, marcando, inclusive,um gol no famoso tuffy. Foi um dia defesta no Parque Antártica, pois, pela prl-melra vez na vida, o Palestra goleara oCoríntians: quatro a zero. .

A estréia nio só firmara Romeu co-mo titular, como também levara umber-to Cabelli a dedicar uma atençio muitoespecial ao novo pupilo. Bertolinl estavaeerto, Romeu precisava de um técnicocompetente para aprimorar o seu Jogo econtrolar aquele instinto de goleador. Noano seguinte, o Palestra Itália consegui*ria melhorar sua poslçio no CampeonatoPaulista, passando do quarto lugar parao segundo, enquanto o Coríntians perdiao titulo para o São Paulo. O Importante,porém, era o trabalho que Cabelli exe-outava aos poucos no Parque Antártica,armando uma equipe que seria a grandeforça do futebol paulista e o principio dafama de Romeu Pelllcclarl.

"Oito a zero!Oito a zero!"

O São João não deixou mesmo Ro-meu sair de Jundiai. Nem para tentar asorte no Palestra Itália, nem para assi-nar inscrição pelo Atlético Santists, que

namorava, k distância, o seu futebol • osseus gols. Assim mesmo, soube-se umaocasião, em Jundiai, que o Atlético San-tista tinha um centroavante Igualzinhoa Romeu, forte, valente, bom com á bo-Ia nos pés.

Até gorrinha êle usa — disseram.O detalhe podia não significar na-

da, já que muitos outros jogadores, paraproteger a cabeça, por mania ou paraocultar a calva — como era o caso deRomeu —, também usavam gorrinha. Asemelhança física, que tanta gente diziahaver entre o centroavante de Santos eRomeu, é que deixava cismados as dl-retores do São João, Resolveu-se. apurare o caso foi esclarecido: Romeu fizeraduas partidas pelo Atlético Santista, jo-gando ao lado de craques como ArakénPatuska, Rogério, Bijoca e Balanlnho, enão dissera nada a ninguém. Descobertoo segredo, o São João protestou.

Não adianta, Romeu, daqui vocênão sai.

A decisão do presidente do clube íêzcom que Romeu, por mais um ano, nãovoltasse a pensar no assunto. Afinal, oSão João tinha direitos sobre êle, nãoqueria abrir mão do seu passe e dera o ca-so por encerrado. Não havia outro re-médio senão continuar ali, na cidade on-de nascera, trabalhando com o pai e osirmãos na Fábrica de Cadeiras Pelllcclarl,jogando o seu futebol de domingo e aspeladas de fim de tarde. Só então, êle eRadamés conseguiam voltar aos velhostempos do Barranco.

Mas, em 1930, o Paiestra liana viriaa mudar a vida de Romeu. O que Berto-Uni dissera dele e mais aquelas duas par-tidas pelo Atlético Santista, haviam che*gado aos ouvidos de Umberto Cabelli, otreinador uruguaio do Palestra. E o queCabelli há multo tempo buscava, sem en-contrar, era justamente um centroavantede estilo corajoso e futebol técnico.

Se o rapaz é bom de fato, Bertoll-ni. vá buscá-lo em Jundiai.

Os diretores do Palestra Itália, acon-selhados por Cabelli, mandaram Bertoli-ni a Jundial. Muita conversa, argumentosdaqui, objeçóes dali, Bertolinl insistindo,o São João resistindo e Romeu na ber-linda. Não foi fácil para Bertolinl do-brar a teimosia do São João, nem tam-pouco a Romeu convencer a família deque o seu futuro estava na capital, ondepoderia jogar por um grande clube e aomesmo tempo arranjar um bom emprego.Por fim, o São João e os Pelliciari dei-xaram a decisão com o próprio Romeu.

Se é isso que você quer...Romeu chegou a São Paulo numa

quarta-feira, a mala arrumada ás pres-sas, as chuteiras cuidadosamente prepara-das, os conselhos de seu Umberto e Do-na Ida guardados de cor. No dia seguin-te, apareceu no Parque Antártica, ondefoi apresentado ao treinador e aos dl-retores, todos eles orgulhosos por ter o.Palestra Itália vencido a resistência doSão João.

Então, nosso clube tem ou não temprestígio?

• Uma geração Inteira chegava ao fim.Friedenrich, Tuffy, Orané, além de ou-tros remanescentes de um passado, quefora a infância de Romeu, davam seusúltimos chutes e Iam guardando, um apósoutro, as chuteiras Já velhas e cansadas.Ao mesmo tempo, o futebol brasileiroperdia vários craques de uma geraçãomais nova, atraídos pelo dinheiro maisfácil dos clubes estrangeiros. Emissáriositalianos, por exemplo, apareceram emSão Paulo e desfalcaram-o Coríntians, OAtlético Santista e o próprio PalestraItália. O fim de uns e a fuga de outroslevaram os clubes paulistas, a renovar osseus times, em 1932, e a adotar o pro-fisslonallsmo, um ano mais tarde.

Assim como a renovação encontrouUmberto ..Cabelli preparado, o profissio-nallsmo chegou numa época em que Ro*meu já nio precisa tanto. Os primeirostempos, em Sio Paulo, haviam sido dl-ficels, mas, com a ajuda de Rafael Pa*rise, diretor do Palestra Itália,, éle conse-guira montar uma tinturaria que lhe ren-dia o necessário, ou mais do que isso.

— O que eu ganho dá para nós dois— disse um dia Romeu, tentando con-vencer Radamés a ir para Sio Paulo.Se a época era de renovação, talvez Ca-belli arranjasse um lugar para éle noPalestra Itália.

Radamés foi, treinou, aprovou, pas-sou a jogar por uma equipe secundáriado Palestra, chegou mesmo a ser cam-peão, mas dois meniscos fraturados oobrigaram a deixar a bola de lado. Res-tava torcer pelo irmão, que naquele mes*mo ano seria o titular da seleção pau-lista.

Radamés viu o campo do Florestacheio, bandeiras e faixas por toda parte,gente do lado de fora querendo entrarpara ver a Seleção Primavera, como fi-cou conhecida aquela equipe de novosque os paulistas lançaram contra os ca-

riocai, no Campeonato Brasileiro: de usa.Onolmbo, Tunge, Junqueira, Imparatoo, rorturslmante, Rornou, Ism estrear nu*,ma selsolo. RadamOs viu. também, ospaulistas perderem pala primeira ves pa*ra oa cariocas em seu próprio campo:dote a um, muita aurores* o doeopeio.

Uma •emana depois, no Mo, houveo segundo Jogo, que foi taterrompidoquando os paulistas vendam por: Ms adois. ¦¦¦;-

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íamos ganhar, Radamés —. contou.'Romeu ao voltar a Sio Paula A torcidainvadiu o campo pra bater no juiz e ojogo nio acabou.

Agitado, também, foi o OampoónátoPaulista daquele ano. Prmdpelmonte de-pote da bomba que estourou, àa vésperasda partida entro Palestra o coríntians,quando correu pela cidade a notícia deque haviam tentado «ubomar o oorintla-no Jau. Os dois clubes romperam rela*ções, as duas torcidas passaram a so olharde cara feia. Para Romeu, podiam terdeixado em paz o crioulo Jaú, que o Pa-lestra nio precisava daquilo. Nem paravencer o Coríntians, nem para ser cam*peão sem ponto perdido, como de fatofoi.

Um titulo conquistado de ponta aponta, uma goleada atrás da outra, ri*tortas e mala vitórias, que só nio foramcomemorada* como deviam porque a Re-voluçlo do S3 pusera o futebol em planosecundário. Um titulo, enfim, que dariaa Romeu Peillcciari um troféu valioso.

Vo:ê sabe o que é isso? — per-guntou o Comendador Ferrabino a Ro-meu, balançando de um lado para outroum relógio de bolso, preso por uma cor-rente de ouro. Comendador Ferrabino, di-dam, tinha tento dinheiro que pareciater o próprio dono do Palestra Itália.Por isto Romeu estranhou a intimidadecom que era tratado, êle de camisa demalha, calção e chuteiras,' ComendadorFerrabino todo bem vestido, minutos an-tes da partida com o Santos, em VilaBelmiro. E o relógio brilhando, entre osdois. • .J... . .

Eu o trouxe de Paris, uma for-tuna! Pois será seu, se você marcar doisgols e o nosso time vencer esse jogo.-.

Quinze minutos depois, o Palestra javencia por três a zero, e Romeu, autordos três gols, garantia o titulo de arti-lhelro número um da temporada. Comoo Santos perdeu por oito a zero, estavaganho, também, o relógio.

Mais agitado, ainda, foi o Campeo-nato Paulista de 1933, o primeiro do pro-fisslonallsmo, disputado slmultáneamen*te oom o Torneio Rlo-São Paulo. O Pa-lestra, como campeio lnvloto e base daseleção paulista que pouco antes vencerao Campeonato Brasileiro, foi muito vi-sado pelos outros times. Romeu, da mes-ma forma, tinha sobre o seu futebol' degols fáceis os olhos vigilantes de todosos grandes beques paulistas. Apesar dis-so, o titulo foi de novo para o ParqueAntártica, após uma campanha mais dl-fícil e tão expressiva quanto a anterior.Da rivalidade com o Oorintias, nasceu aagitação, quase guerra, segundo os tor-cedores da época.

Como é, vocês vão tentar oom-prar o Jaú outra vez?

Era um corintiano que cruzava narua com um torcedor do Palestra. £ste,conhecendo o ponto fraco do outro, niotardava a reagir.

-! £ claro! ÇJuem é rico compra,quem é pobre se vende.

O bate-boca se estendia por toda asemana do «grande clássico, o Palestrapensando em ser blcampefio, o Corin-tlans contando nos dedos os anos que oafastavam cada vez mais da última vi-tória sobre o velho rival.

Desde vinte e nove a gente nãobate nesses carcamanos!

O novo Parque Antártica, construi-'do de pouco, lá estava á espera do Co-rintlans, enfeitado, festivo, cheio de gen-te, exatamente como Radamés vira ocampo do Floresta, no dia em que o ir-mão estreara na seleção paulista. Rada-mes estava nervoso; Romeu não, sabiaque o Palestra venceria, que o Jógó nioseria difícil, o Coríntians que se cuidassepara nio perder feio.

O Coríntians nâo se cuidou. Ou, tal-vez, Romeu se tenha cuidado demais, es-merando-ae nos passes, caprichando nosdribles, dosando como nunca a corridae o fôlego. Sua atuação foi perfeita, pre-miada com quatro gols, metade do que oPalestra faria, contra o adversário im-potente-e vencido. -

Oito a zero! Oito a zero! -i grl-tava em cftro a torcida do Palestra, co-memorando pelas ruas d» ciaade a maiorgoleada já registrada em toda a históriado clássico tradicional. Oito a zero, qua-tro gob de Romeu.

Enquanto isso, no Parque São Jorge,a diretoria do Coríntians se reunia numainútil tentativa de explicar o desastre.Ninguém sabia.dizer o que havia acon-tecido, Alfredo Schurig demitiu-se dapresidência, outros dirigentes o acompa-nharam, o clube entrou em crise.

Desde vinte e nove... desde vin-te e nove...

O que ninguém sabia, também, é queo Coríntians não mais venceria o Palés-'tra Itália, enquanto houvesse um Romeuno Parque Antártica.

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ANEXO '

4

/

CORREIO DA MANHA — nio do Janeiro, 6.» feira» 18 de julho do 1071

Elba de Pádua Lima, Tim:"BEm&m MESES SEM BRAR UM f^SSE"

"Mais iim ano eêle se aposenta"

Do amadorismo, nstav» aponas umvestígio quo a atolo nio dolxava desapa-wcer. Quando a CBD começou a pensarna seleção brasileira qua disputaria a Co-pa do Mundo do 1934, seus próprios dlrl-Bentos compreenderam quo, aam os pro-ílsslonaU, o fracasso ora Inevitável. Ten-tou-ie um acordo com a outra entidade,uma espécie do pacificação temporária,de trégua, mas os clubes dissidentes nemquiseram discutir o assunto. Foi então quea CBD resolveu procurar oa Jogadores quelhe Interessavam, oferecer um bom con-trato a cada um, armar a seleção sem aajuda dos clubes, valer-se do melo quetanto combatera — o dinheiro, para atin-glr o fim que desejava.

Foram lá, no Sio Paulo, e fizeramuma limpeza geral l

Dante Delmanto ouvia, calado, o queÂngelo Mastrandrea lho contava, entresurpreso o assustado. Os homens fortes daCBD, liderados por Carllto Rocha, esto-vam aliciando os melhores Jogadores pau-listas, arrancando-os de seus clubes, rap-tando-os quase. Chegavam sem avisar,exibiam dinheiro farto, tudo aquilo poruma fuga e pela seleção. Lulslnho Mes-quita, Armandinho, Silvio Hoffman e Vai-demar, todos do São Paulo, haviam fu-gido.

Valdemar de Brito também?Sim, até o Valdemar — confirma-

va Ângelo Mastrandrea.

Dante Delmanto percebeu que era pre-ciso fazer alguma coisa para evitar queo mesmo acontecesse aos jogadores doPalestra. Pensou logo na sua fazenda, aFazenda da Dobrada, èncafuada pelos la-dos do Matio, onde se podia esconder umtime Inteiro, longe da esperteza de Car-Uto Rocha.E para lá que eles vio — decidiuDante Delmanto. E olha, se aparecer ai-

gum estranho por perto, chumbo nele.

Romeu se sentiu melo perdido, nagrande fazenda do presidente do Pales-tra. Perdido e oprimido, como se estives-se preso. De dia, passava o tempo con-versando ou jogando carta com os com-panhelras de refúgio. Do noite, a, luz ira-ca dè um lampião a querosene, vinha omedo. E se algum dirigente-da CBD seatrevesse a Ir lá? Haveria tiroteio, nacerta.

Nio, este não é um lugar seguro— disse o Comendador Ferrabino, numavisita à Fazenda da Dobrada. Enquantonio passasse o perigo, enquanto a seleçãobrasileira não seguisse para a Itália, erapreciso mais do que uma fazenda no Ma-tio, ainda que bem vigiada por homensarmados. E o Comendador Ferrabino le-vou todo o time do Palestra para a PraiaGrande, onde o eeu casarão de muros ai-toa — o único que por lá havia —, foitransformado em fortaleza. Estava salvoo valioso patrimônio palestrlno.

Depois da Copa do mundo, teve Ini-cio o Campeonato Paulista, no qual oPalestra Itália completaria a mais longasérie de êxitos de toda a sua existência:três anos, três títulos,de campeão, qua-renta e cinco Jogos disputados, apenasdois perdidos, e mais o Torneio Rio—São Paulo ganho sem derrota, em 1933.E Romeu, mais uma vez, aparecia comogoleador número um da temporada. Ra-damés ia-se habituando às glórias do Ir-mão.

ra agravar o problema, apareceu um diano Parque Antártica, lavado por BlaneoSpartaco aamblnl, um emissário Italiano.

•* do Juventus, Parise.«2 Quo qaer lie, Blaneo? Mio bastao estrago que o Fluminense noa fls? Pa-ra a Itália «Palestra nlo vende nln-

guém, alnguáfli mesmo.• i i \ •' - ;Blaneo explicou que o emissário que-ria apenas um jogador de ataque. Se

fosse descendente de italiano, então, oJuventus pagaria uma fortuna, o bastan-te para o Palestra rearmar todo o seu ti-me e partir forte para o tetraeampeqnato.O argumento de Blaneo nio deixava deter lógica. I foi assim que, depois depensar multo, Rafael Parise mandou cha-mar Romeu.

Os .quatro conversaram, o emissáriomostrando dinheiro graúdo, Rafael Pariseolhando interessado, Blaneo escutando eRomeu sem saber o que dizer. Se era pa-ra salvar, o Palestra o ficar rico éle mes-mo, iria pensar.no assunto. Já em casa,discutiu o caso com Radamés, lembrou-se da familia, pensou na Itália distan-te de Vovô Pellicciorl. Valeria a pena?No dia seguinte, pouco antes de voltarao Parque Antártica, já disposto a acel-tar a proposta do Juventus, passou pelaalfaiataria de Benjamim Bevllacqua, an-tlgo diretor do Palestra, para bater umpapinho com o amigo. Este, porém, pare-cia mais atarefado que nunca, quase nãolhe dando atenção.

Algum casamento ás pressas, Ben-jamim?

Não, nada disso. £ o Gabardo, quevai para a Itália. .Para a Itália? Fazer o qué?Jogar futebol, ora essa.

A surpresa de Romeu fêz BenjamimBevllacqua levar a mão á boca, como setivesse, dito algo Inoportuno. Então, erasegredo? Ninguém sabia que Gabardo es-tava aprontando a mala, já contratadopelo Juventus?

Mos éle deu a palavra ao Fluml-nense...

Deu, Romeu, mas nio cumpriu.

a se aprumar. Só no ant seguinte, quan-do Quincey Taylor passou a dlreçio téc-nica da equipe para ümberto Cabelll —um leencontro feliz para Romeu, umaaquisição nio menos feliz para o Fluml-nense —.começou a nascer um novo tri-campeio.

Começou a nascer, também, um nó-vo Romeu. Antes, como centroavante doSio Joio de Jundlai e do Palestra Itá-lia, éle Jogava numa posição onde niolhe era possível evitar a briga constantecom os marcadores, o corpo a corpo, oemprego do peito e dos ombros à entra-da da área. A coragem e o oportunismoeram as suas maiores virtudes, e não abrandura no tratar a bola, a inteligên-cia no armar Jogadas, o passe preciso ouo drible funcional. O instinto o guiava,a vontade de chegar rápido lá na fren-te o dominava, o velho conceito — umgol a qualquer preço — o animava. Aqué-le Romeu, o Romeu da fase paulista, eraum craque, mas um craque como muitos.

Agora, como mela-dlretta do Fluml-nense, êle passaria a Jogar um poucomais recuado, numa poslçio onde a co-regem e o oportunismo nio valiam tantoquanto o raciocínio. Seria ali, no melodo campo, que Romeu encontraria tem-po e espaço para apurar o seu estilo deJogo e aperfeiçoar uma arte que sempreexistira nele, mas/ que só então se re-velava. Nada de pressa, afobação ou cor-rerla, de entusiasmo descontrolado, deheroísmo inútil. Usar a cabeça, a todoInstante, estar sempre no lugar exato, àespera do passe, agir com calma, pru-dência e tirocinio, receber uma bola, do-miná-la, fazê-la rolar sabiamente ao des-tino certo, driblar macio, com certa dên-cia, sepultar de vez o artilheiro impetuo-so o dar lugar ao craque autêntico. Es-te, sim, era o novo Romeu, o Romeu dafase carioca, um craque também, mas umcraque como poucos. Ao reencontrá-lo,Cabelll comentou:

— Mudou muito, desde que o vi jogarpela última vez.

Na guerra moderna do seu tempo,Romeu compreendera que já nio havialugar para "tanques". A estratégia é queIria determinar as grandes vitórias, es-colher os novos heróis, indicar os per-dedofes. E êle, mela-dlrelta do Fluminen-

habituara ms longas noites cariocas. NoRio, sua vida mudará multo, sentla-somais livre, embora mais sozinho, longede Radamés, da família e dos amigospaulistas. Morava com Ura numa pensãoda Rua Alice e já nio dava tanta impor-tánola a tlnturarla, agora montada noLargo do Machado. O Rio, não havia dd-vida, era lugar para tudo menos paravida regrada.

Romeu passou a perder peso comexercidos puxados, ginástica rigorosa cagasalhos de lã, nos dias do treino nasLaranjeiras. As vezes, lá se iam quatroquilos ou mais, num só dia, e o sacrifíciofazia todo mundo pensar que cm poucoéle estaria novamente em forma. Mas, ànoite, juntava-se a um grupinho anima-do, abria o apetite com melo copo de ca-chaça, entregava-se despreocupado c ale-gre a um bom prato de comida, acompa-nhado de vinho tinto, e depois comple-tava a festa com chopc gelado. Só ai selembrava do regime, Ia para o Banheiro,enfiava o dedo na garganta e vomitava.

No dia seguinte, ao subir na balança,verificava que a noite lhe custara o au-mento de algumas gramas, entrava emcampo antes dos outros e punha-se acorrer pela pista de atletismo, voltas emais voltas, até suar o que lhe sobravano peso. Quando isso não bastava, o re-médio era o banho a vapor ou mesmo opurgante, a que se entregou, certa vez,durante um mês inteiro. A gordura tal-vez tenha sido o maior adversário do fu-tebol de Romeu.

Apesar disso, nunca o Fluminensedeixou de vencer uma partida por de-pender daquele mela-dlrelta gordo e de-sajeltado. Pelo contrário, era êle um jo-gador de espantosa regularidade, sempreo mesmo, a comandar do centro do cam-po uma equipe de craques. E o curioso éque a cotação de Romeu, exatamente co-mo o seu peso, aumentava de uma parti-da para outra.

Uma noite, no Café Nice, aproximou-se dele um rapaz magro, polido, tímido

o meio gago, que levou um tempo enormepara dizer o que queria,.

ram as mãos e passaram a viver em har-monia, filiadas fc CBD. Tivesse aquiloacontecido meses antes, e Romeu estrea-ria mais cedo na seleção brasileira, par-tlclpando do Campeonato Sul-Amerlcano,em Buenos Aires. Mas, em 1938, foi-lhefácil garantir uma passagem na Arlanza,com destino a França, onde o Brasildisputaria pela terceira vez a Copa doMundo.

Durante a viagem, a comida de bordoe a Inativldade foram para éle um novomartírio. Nio havia como evitar que opeso aumentasse, via-se dia a dia maisgordo, a barriga parecia Inchar, até asfeições do rosto estavam mudadas. Fas-sou a comer menos, nio quis saber dovinho, utilizou-se do convés como cam-po de treinamento e fêz ginástica porconta própria. Mas, chegando a Paris,tinha nove quilos para perder até o diada partida com a Polônia. Por isso suaestréia foi tão discreta, ainda que o Bra-sil vencesse por seis a cinco e êle mar-casse um bonito gol.

Na partida seguinte, Zezé Procóplo eMachado abusaram dos pontapés e foramexpulsos de campo pelo Juiz húngaroHertzka. Romeu, diante disso, foi com-pletar como centro-médlo a mutilada de-fesa com que o Brasil enfrentava a Tche-co-Eslováquia. O centro-médlo improvisa-do esteve perfeito, fino nos passes e namarcação, mas os brasileiros nio se livra-ram do empate. Na outra partida com ostchecos, Romeu e outros titulares fica-ram de fora, mas o Brasil conseguiu avitoria que o levou ã semifinal com aItália.

Até a véspera da partida, Romeu su-pôs que Ademar Pimenta escalaria éle eTim nas duas meias, por estarem habi-tuados a Jogar Juntos no Fluminense, edeslocaria o tanque Peráclo para o cen-tro, a fim de resolver o problema criadopela dlstensio muscular de Leônidas e

— Você não faz outra coisa senãotrazer troféus para casa. Qualquer dianão vai haver mais lugar para tudo is-so — e apontava para a placa de bron-ze que Romeu lyouxera, como trlcam-peão paulista.

E houve mais. Meses antes, Romeusagrara-se bicampeão brasileiro, contrl-buindo com o gol da vitória em uma daspartidas finais entre paulistas e cario-cas. Aparentemente, tudo estava perfeito.

Mas — surpresa para muitos —, ocampeonlssimo e milionário clube do Par-que Antártica resolveu fazer as pazes coma CBD, em fins de 1934. A filiação a umaentidade reconhecida pela FIFA, segundoseus dirigentes, era o início de uma no-va etapa administrativa no clube, a pos-sibilidade de realizar jogos Internacionais,a proteção contra os emissários italianos,

.— Dizem que o Juventus, de Turim,já mandou um ao Brasil — contava umjornalista bem informado, em conversacom Rafael Parise.

Rafael Parise, que sucedera a DanteDelmanto na presidência do Palestra, sen-tla-se seguro/A CBD, certamente, nãopermitiria que uma nova Investida declube estrangeiro desfalcasse o seu time.No entanto, ao abandonar a entidade dis-sidente, o Palestra separava-se do Flu-minense. E isso, sim, foi o que de fatodesfez a famosa equipe tricampeã paulis-ta.' O Fluminense, que há dez anos nãosabia o que era ganhar um campeonato,foi buscar, no Parque Antártica, o quefaltava nos Laranjeiras: Batatais, Ma-chado, Sandro, Lara e quem sabe, o ex-celente Gabardo.

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Pedro Amorim, Romeu, Milani, Tim e Carreiro, um ataque para a história. O centro-avante mudava, a eficiência não: 106 gols no Campeonato de 41No Rio, o Fluminense já sabiá queGabardo ia para a Itália. E não perdeutempo, mandando Lauro Gomes - a SãoPaulo, a fim de tentar junto a João Chia-

voni a contratação de um substituto.Chiavonl pensou um pouco e disse quea solução seria Romeu Pelicciari, se éque ainda havia tempo para tirá-lo dasmãos do emissário Italiano. Lauro Gomesfoi falar com Romeu.

— Sabe, seu Lauro, eu não estavamesmo com vontade de ir para o Juven-tus. Se Gabardo resolveu o problema domeu Palestra, eu acho que posso resol-ver o problema do seu Fluminense —disse Romeu.

Agora, eles querem o Gabardo, Pa-rise.

Que podemos fazer? O passe sóvale para a CBD.

A diretoria do Palestra já não sabiacomo evitar a debandada de craques, umapós outro, de São Paulo para o Rio.Segundo se dizia, Gabardo estava pràti-camente no Fluminense, Já tendo empe-nhado a sua palavra a um dirigente tri-color. Os tempos eram outros, talvez, eParise não era a favor de medidas comoaquelas, tomadas um ano antes por DanteDelmanto o Comendador Ferrabino. Pa-

No dia do seu primeiro treino, nasLaranjeiras, Romeu deixou alguns tor-cedores do Fluminense às voltas com ummundo de interrogações. Era aquele, afi-nal, o atacante que Lauro Gomes forabuscar 'em São Paulo? O substituto deGabardo precisava ser tão gordo e tãovelho? Até careca êle era, careca e de-sengoçado. Positivamente, Lauro Gomesdeveria estar doido.

E tinham razão para pensar assim ostorcedores do Fluminense. Romeu che-gara ao Rio com cabelo de menos e qul-los de sobra, cabelo que começara a per-der aos dezoito anos,' quilos que fora obrl-gado a ganhar durante as últimas férias.Tinha 24 anos, mas, assim como Berto-Uni se. enganara certa vez, outros se en-ganavam agora, supondo-o um veterano.

— Mais um ano — disseram. Maisum ano e êle se aposenta.

No Campeonato Carioca de 1935, Ro-meu não jogou metade do que um pau-lista, por exemplo, um paulista que ovira ser tricampeão pelo Palestra Itália,esperaria dele. Arrastou-se, entre novose velhos companheiros, numa temporadamuito irregular para o Fluminense, queacabaria perdendo para o América a par-tida decisiva. Naquela tarde, nas Laran-jeiras, viram-se muitas alternativas, mui-tos gols, muito entusiasmo e pouco' fute-boi. Romeu marcou um gol quase do meiodo campo, emendando no ar uma bolarebatida pela defesa do América, mas oque ficou mesmo foi o resultado de seisa cinco, contra o Fluminense, o gol mar-cado por Mamede, em cima da hora.

Já então Romeu não era centroavan-te. Durante o campeonato, Lara se ma-chucara, Romeu foi para a meia, Russovoltou a ser escalado no centro, o ata-que sofreu uma série de alterações, custou

se, seria um estrategista, e não um per-dedor.Foi com o novo Romeu que o Flumi-

nense sagrou-se tricampeão carioca, apósaquele longo silêncio que tanto impacien-.tara a sua torcida. Primeiro com Cabelli,depois com Carlos Carlomagno, uma po-derosa equipe reinou absoluta por mui-to tempo, na luta de muitos clubes poruma cobiçada primazia. Nem poderia tersido de outra forma: Batatais, Guimarães,Machado, Marcial, Brant, Orozimbo, So-bral, Russo, Lara, Hércules e, depois, Moi-sés, Sandro, Nascimento, Armandinho,Santamaria, o genial Tim e um grupo deexcelentes reservas foram os companhei-ros de. Romeu nas três temporadas, de1936 a 38, em que o Fluminense soube fa-zer-se forte e temido. '

"Dinamitamos

aquilo tudo..."

Aos poucos a torcida carioca foi dei-xando de dar importância à calva deRomeu, ou porque havia sempre umagorrinha — toda branca ou tricolor aescondê-la, ou porque ela não significavapara os que lhe admiravam, cada vezmais, a classe inconfundível. O que im-pressiona — e impressionava muito —era outra coisa. Alguns levaram o casona brincadeira.

Qualquer dia desses o Romeu vaiestourar dentro do campo.Outros, porém, temiam que êle con-tlnuasse a engordar, engordar até não

poder correr mais atrás da bola, até setransformar num italiano obeso e ridi-culo. No principio, o próprio Romeutranqüilizava o técnico, os dirigentes, ostorcedores, dizendo que a gordura, nele,era como água do mar, vindo e indo,nunca parando. Depois, quando percebeuque os quilos eram mais fáceis de ganhardo que de perder, resolveu fazer regime.

Para começar, coma menos, eviteas calorias, o doce, as gulodices. E deixede vez o chope — disse-lhe o médico,exibindo uma Imensa lista de alimentosproibidos e outra, pequena, de coisas quepodia comer.

O regime, para Romeu, era um sacrl-ficio. Principalmente porque o privavados saborosos pratos de massa, do bomvinho, dos chopes e da pinga, a que se

Seu Romeu... eu vim aqui... éque meu tio quer falar com o senhor láno escritório dele e... não quer queninguém saiba...

Seu tio? Quem é êle?O Luís Aranha.

Luís Aranha, homem de prestígio noBotafogo, achava que não seria difícillevar Romeu para General Severiano.Uma boa proposta bastaria, ficando aquestão do passe por conta de uma ma-nobra semelhante à que Fausto tentava,naquela mesma época, para se libertardo Flamengo. Em seu escritório, na RuaLarga, Luís Aranha mostrava a Romeuas vantagens de trocar o Fluminensepelo Botafogo, enquanto o outro, em si-lênclo, pensava nas vantagens que aquilodaria a Lara, seu companheiro de quar-to, velho amigo, bom sujeito, que viviacada vez mais apertado de dinheiro. '

Eu vou, seu Aranha, mas o senhortem que arranjar um lugar para o Laratambém — disse Romeu, constrangido,todo embaraçado.

Ao sair do escritório, Romeu sentiuque lhe tocavam no ombro.Passeando, hein!

Era Artur Azevedo, diretor do Fluml-nense, que descobrira não se sabia comoa ida de Romeu ao escritório de Luís

Aranha. A noticia se espalhou, os jornaisabriram manchetes sobre o caso, as duastorcidas íicaram agitadas, Artur Azevedofêz o Fluminense convocar uma reuniãode diretoria, Romeu e Lara desaparece-ram de repente. Durante uma semana,faltou pouco para que os dois clubes en-trassem em guerra. Capitão Duval, umtricolor de poucas palavras, chegou apensar em levar um pelotão à sede doBotafogo.

— Dinamitamos aquilo tudo e o as-sunto fica resolvido!

Não foi preciso tanto, porque Romeue Lara mudaram de idéia e resolveramficar mesmo no Fluminense. Jogadores,técnico, dirigentes e torcedores suspira-ram aliviados, quando viram os dois, umdia, aparecer no clube com as chuteirasna mão e um sorriso maroto.

pela discutível nacionalidade de Niginho.Mas Ademar Pimenta tinha outros pia-nos.

— Romeu entrará no lugar de Leônl-das, pois é o único que já jogou no cen-tro. Luizlnho será o mela-dlrelta e Perá-cio continuará na esquerda.

O ataque brasileiro não acertou, cadahomem tentando vencer sozinho a bemdisposta defesa italiana, o tanque Perá-cio procurando fazer jogo fino, o finoRomeu obrigado a reviver os seus temposde tanque. Não deu certo, a Itália mar-cou dois gols, Romeu fêz um, já no finalda partida.

Ao Brasil restou o consolo de ficarcom o terceiro lugar, vencendo a Suéciapor quatro a dois, numa tarde'em queRomeu voltou a ser o armador do ata-que, autor de um gol e dos passes paraLeônidas fazer dois outros. A Copa doMundo fora uma. amarga experiência pa-ra Romeu, que trouxe de volta ao Brasilnão mais que duas boas lembranças, umade'Paris, que o deslumbrara, outra daimprensa estrangeira, que o elegera me-lhor meia-direita de todo o torneio. Oitaliano Combi, campeão mundial de1934, chegou a procurá-lo no hotel comum contrato na mão. Sem sucesso, porém.

Outra experiência amarga teve Ro-meu na seleção brasileira, quando esta,depois da Copa do Mundo, tornou-sepresa fácil da Argentina, numa série departidas em que o nosso já ultrapassadosistema defensivo foi o campo de recreiode Peucelle, Sastre, Baldonedo e ChuecoGarcia.

Nem só de guerra ou de ameaça deguerra foi aquele 1937. Na verdade, foi oano da pacificação no futebol brasileiro,o ano cm que todas as entidades se de-

Depois de ganhar mais três Campeo-natos Brasileiros, completando pela sele-ção carioca uma série que nenhum outrojogador alcançou — cinco títulos conse-cutlvos —, Romeu atingiu, no Fluminen-se, o ponto mais alto de sua carreira.Perdera o Campeonato Carioca de 1939, éverdade, mas a troca repentina de Car-los Carlomagno por Ondino Viera, nomeio da temporada, quebarara o ritmoda equipe. Quando Ondino pôs as coisasnos lugares, o Fluminense reencontrou-se, voltou a ser grande e sagrou-se bl-campeão.

Ondino precisava de Romeu para darordem e sentido ao seu melo-campo etratou logo de colocá-lo em forma, Vol-taram os tempos dos banhos a vapor edos purgantes, o técnico uruguaio chega-va a estender um cobertor no campo,mandava Romeu deitar-se em cima, vi-nha com mais dois cobertores, agasalha-va-o, o sol a pino, e lá o deixava pormela hora ou mais.

— Sua, velho, sua essa banha que niote serve de nada.

Romeu suava. Foi assim por muitosmeses, até que o peso voltou ao normale éle pode dar ao Fluminense o melhordo seu jogo clássico e cerebral, t possívelque aquela nlo tenha sido a melhorequipe que o tricolor armou em toda asua vida, mas não se discute que ataqueigual jamais passou por Álvaro Chaves:Pedro Amorim, Romeu, Russo, Tim e Car-relro eram os titulares; Adilson, Rongo,Milani, Hércules, os outro atacantes bl-campeões. Sessenta e dois gols num ano,e cento e seis noutro, recorde nuncamais superado, vltórlaa jamais conquls-tadas com tanta facilidade. E a torcidado Fluminense sabia que a essência da-quele ataque era a Inteligência de Romeu.

As vezes êle vinha com a bola, melolento, quase chamando para junto de sio marcador, Ia para o lado esquerdo, es-ticando a perna daquele Jeito que a tor-cida batizara dè passo de ganso. Depois,quase todo mundo a sua volto, éle mu-dava o jogo, num repente, para onde seencontrava o talentoso Pedro Amorim.Quando a jogada nascia da direita, eraPedro Amorim quem conduzia a bola,Romeu correndo ao seu lado, dois mar-cadores em cima esperando o passe doextrema, Pedro Amorim centrava, Romeusaltava sobre a bola, «sta Ia dlreltlnhoaos pés de Russo, o gol surgia, como aademoradamente ensaiado. A torcida cha-mava Romeu de fax-qae-vai-mas-nio-vai.

A torcida, alegre, gostava de dar no-me a tudo que Romeu fazia.

Em principio de 1912, quando o Flu-minense começava a se preparar paraseu terceiro tricampenato, chegou de SãoPaulo a noticia que o separaria de Ro-meu para sempre: seu Umberto Pellic-clsrl morrera.

"Foi aqui,

perto da estação"

Só no trem de aço, a caminho de SãoPaulo, ao ouvir o vento da noite soprar-lhe coisas cariocas, Romeu compreendeuque estava deixando para trás os melho-res anos de sua vida. Não porque o Riolhe dera liberdade ou porque ali êle serealizara como craque respeitado, admi-rado e imitado. Até que estava levandouma vida mansa, nos últimos tempos, jácasado e caseiro. Mas o Rio lhe permitiraconhecer o Fluminense, apenas isso. Bas-tava-lhe ouvir aquele nome — e seriaassim para o resto da vida — um arrepiolhe percorreria todo o corpo ou uma lá-grima lhe chegava aos olhos.

É o maior clube do mundo, Rada-mes.

Por que, então, você não ficou lá?Não sei. Talvez porque a mammq

me pedisse para voltar... ou por ter sen-tido que o meu futebol não Ia mesmodurar muito.

Durou mais dois anos, o primeiro rioPalestra Itália — que a guerra mudarapara Palmeiras —, por onde foi campeão,jogando algumas partidas; o segundo noComercial, pelo qual assinou um contratoque não o obrigava a treinar nem a fazerregime. Só por Isso não durou mais, en-gordando sempre, agora como nunca, atéum amigo fazer o comentário.

Você até parece italiano dono derestaurante.

Pois é de um restaurante que euvou ser dono.

E montou uma cantina, aposentou-se, deixou o futebol de vez", foi viver, desaudade. Na parede de sua casa, colocouvárias fotografias, cada qual correspon-dendo a um time famoso de que tivessefeito parte. Havia muito para recordaraté o fim da vida, ali estavam as foto-grafias, todas tinham a sua história, his-tória dele, Romeu. Quem sabe um diavoltasse a Jundiai, onde ainda moravamalguns Pellicciarl, e lá encontrasse umnovo Barranco, cujos garotos ouviriamestórias como éle. Se o fizesse, saberiaque o orgulho de sua terra já não eramister Hugh e as bolas de bexiga de boi,mas êle próprio. E ouviria de um velhojundialense, o peito estufado, o ar gravee compenetrado, a verdade eterna.

Foi aqui, perto da estação, que nas-ceu Romeu PelllcclarL

CORREIO DA MANHA — Rio de Janeiro, fl.» feira, lfl de Julho do 1071 ANEXO

cinema especialMuseu de Arte Moderna, 16 horas, Revislo de

Clássicos: Aconteceu em 20 de Julho,de G. W. Pabst. Com Bernard Vlck e Carl

Wery. As legendas são em português.

televisão

Umberto D, do Vittorio dt Sico,com Cario laftiiti, Maria

Pia Catilio o Lino Genarí.Muito da Imagtm o do Som, às

15h40min, 17h20min, 19h, 20h40min/Z2h20min

Nos Metro Copacabana o Tijuca,ài 20 o 22 horai, continuação

do Festival do Operefos.OA, Marieta, com JoontfteMac Donold o Nilson Eddy

As 18h30min, no MAM, continuação da série ADança no Cinema, com O Mouro de

Veneza, pelo Ballet do Teatro Bolshol.Baseado em Otelo, de Shakespeare.

A Grande NoiteTV-Tupi, 22 horas.

O maestro IsaacKarabtchevskyapresenta Os

Meninos Cantoresde Viena: Os Contos

da Velha Viena(ópera de Johann

Strauss), O Prazerde Cantar, de

Strauss, Ouro ePrata de Franz

Lehar. Cançõespopulares da Áustria.

^MaMM^—MM^__^i__________ _ ._ _ _¦__. /. . ....

Bibi ao vivoEntrevista eom Otto Lara Resende, à esquerda,

e Bobby Moore, capitão da seleçãoInglesa. Ainda Lúcio Alves, Alside Costa eTamba Trio. O horário: 20h30mln. TV Tupi.

SemUirèAgora, todas assextas-feiras, no

horário vantigo: 20h30mln.

Bis Regina .;;,continua na

presentação doprograma. 'Ivan Lins, Os

Mutantes, LuísGonzaga Filho. As

excursõesterminaram. O

programa é ao vivo.

MTEN0cinema

1111 WÈ

mmfSs&^mm.^

¦ÊaflÜr''O ultimo Refúgio

DA SEMANA

MULHERES DE MÉDICOS (Doe-tor'a WlTes) — Drama america-no em cores, direção de GeorgeScbaefer, com Dyan Cannon, RI-chard Crenna. Uma pequena ei-dade americana tem uma cllnl-ca particular famu™., que per-de a tranqüilidade quando ummedico mata a mulher qua otraia com um co.esa. A fidell-d..\de\ dos maridos vira angústiapara as demais esposa*, que des-conhecem a identidade do com-panhelro da morta. No ópera(Praia d» Botafogo», ia 14h, 16h,18h, 20h e 22h. Censura; 18 anos.PAIXÕES PROIBIDAS (Brother-ly Love) — Drama americano emcores, direção de J. Lee Thomp-son com Peter 0'Toole, SusanahYork, Mlchael Craig. No Lagoa-Drlve In, ás 20h30min e 22h30mln. Censura: 18 «nos.

DOMICILIO CONJUGAI, (Doml-clle Conjugai) Dmma franco-ita-liano em cores dirigido porFrançois Trufaut. Com JeanPlerre Leaud, Claude Jade, Hl-roko. Para um casa!, a íellcida-de termina quando uma japo-nê» aparece na vida dele. "Umdoa filmes mala adoráveis e in-teligentes de fl, Uma exuberan-te comédia doméstica"! (NewYork Times). "Absolutamenteencantadorl ê leve e frágil co-mo uma bolha de saMo e requerum talento especial para não aromper. Trufaut jamais o faz."(Life). Excelente! Impossível de-cldir se se deve elogiar o talen-to de Leaud ou a direção deTrufaut. Ambos combinam emperfelçáo." (Parcnts Magazine).No Paissandu (Catete), Paris-Palace (Prado Júnior, Copaca-bana) e Brltânia (Praça Saenz-Peüa), às 14h, 10h, 18h, 20h t22h. Censura: 18 anos.

ROBIN IIOOD O AR'.j!JEIRO IN-VENC1VEL (Robin Ilnod L'In-vlnclbill) Italo-espanhol em ca-res, direção de J. Luiz Merlno.Aventuras do lendário persono-gem. No Art-Paláclo Copacaba.na (Av. Copacabana, Posto 4).No Art-Paláclo Tijuca (PraçaSaenz Pefia), ás 14h. 16h, 18h,

.20h e 22h Censura: 10 onos.

FORMULA 1 NO INTERNO DOGRAND PRIX - Italiano em co-res, dirigido Dor James Eeed(pseudônimo do diretor ItalianoCuido Malatesta). Cem GrahamHill, Glacomo Agostini, OllnkaBarbva. Algumas das mais famo-sas corridos automobilísticas domundo servem de cenário parauma trama amorosa. No Rica-mar (Av. Copacabcna, Posto 3),Scala (Praia de Botafogo), Olin-da (Praça Saenz Penal, Mascote(Méler), Matilde OJingul, às 14h,lGh. 1811, 20h, 22h. No Plaza (Ci-nelândia) a partir d.i* lOli. Cen-sura: 10 anos.

NAO ME DIGAS MAIS ADEUS(Non medlre mal Goodbje) Ita-Hano em cores, diieçío de FrankG. Carroll (um diretor Italianoque se chama Glanfranco Bal-danello). Com o cantor TonyRenis, Niky, Nino Teizo. Umafanzoca do auditório se metecom um f.imoso can'or. O paidescobre a llg.icào V- o obrtja-a se casar eom \ jovem. .No Art-Palácio Mélcr e Art-Palácio .Ma-dureira, às 14!i lCh, lSh 20h e 22h.Censura: Livre.

CONTINUAÇÕES

UMA HISTORIA OI AMOR (Lo-v* Story) — Drama americanoem cores dirigido por ArthurHlller, baseado num romance deErlch Segai, bost-seller númeroum noi Estados Unidos, Françae Inglaterra. A primeira ediçãoencadernada foi a maior da hls-tórls: 4.330.000 copias. Com AUMacGraw, Ryan 0'Neal. Músicade Franels Lal. Dois estudantesse tornam amantes, tia rico, elapobre, filha de padeiro. O paidele intervém; éle a pede emcasamento. Depois, as dlficulda-des numa casa de cômodos. Elatrabalha para pagar o aluguele os estudos. Quando a situaçãocomeça a melhorar, o dlagnósti-co médico acaba a felicidade:leucemia. Ela morre. A "herói--na" AU MacGraw. manequimprofissional, é namorada do vi-ce-presidente da Paramount. NoVeneza (Av. Pasteur), às 14h, ..16h, 18h, 20h a 22h. Censura: 14anos.

O CLTIMO REFCGIO (Ibe UltValley) — Americano de aventu*ras, direção de James Clavell.música de John Barry. em cores.Com Mlchael Caine, Ornar 8ha-rlff, Florinda Bolkan. Em meioà Guerra dos Trinta Anos. umlugarejo tranqüilo' á beira de umvale ainda nio castigado pelaabatalhas é motivo da barganhade mercenários. A calma termi-na quando uma mulner sedutoraaparece na aldeia, no Rozy (At.Copacabana, Posto 4), as 14h20mln, 18h43mln, líhlOmln,21h35min. Censura: 1S anos.

UM HOMEM DIFÍCIL DE MA*TAR (Mont Walsh) - Westernamericano em cór.-js. Direção deWilliam A. Fraker, com LeeMarvin, Jeanne Moureau, JackPalance, Por causa da morte deuma bailarina de cabaré, porquem se apaixonara, um pisto-lelro resolve ajustar contas comtudo e com todos. No palácio(Clnelàndia). Caruso (Av. Copa-cabana, posto «), ás 14h, 16h,18h, 20h e 22h. Censura: 14 anos.

MATO... EM NOME DA LEI(Lawman) — Western america-no em cores dirigido por Ml-chael Wlnner. Com Burt Lan-caster, Robert Ryan, Lee J.Coob. l/incaster é um fanáticohomem da lei, que vai a umacidade vizinha para prender ai-guns de seus principais habitan-tes. acusados por uma morteacidental. Dal em diante a leientra em conflito com os valo-res morais e humanos da peque-na comunidade. E o primeiro«restem feito por um diretoringlês. Opinião de Burt Lanças-ler: "Não vejo razão alguma,que um inglês não possa fazerwestern tão >em quanto qual--quer outro diretor". RobertRyan: "O western não é ine-rente ao americano, pois ne*nhum de nós viveu daquela ma-neira. Nossa Idéia do Oeste *baseada em filmes, como a dosoutros, no odeon (Clnelàndia),às 14h, 16h. 18h, 20h e 22h. Cen-sura: 18 anos.

FÚRIA AUDACIOSA (The LastWarrior) - Drama americanocm cores dirigido por Carol Re-ed, com Anthony Qulnn, TonyBM, Shelley Wlnters. Um Índiocorajoso e alegre resolve lutarcontra a apatia da sua tribo quevive na reserva. Depois de des-viarem um trem para te apossarde animais levados para um ro-deio, Águia Audaz organiza arevolta. Qulnn. o Águia audaz,gostou de interpretar um re*-presentante da minoria: "Desdeque nasci estava preparaao parao papel. Americano, de origemmexicana, vivi em contato comas minorias aesde a Infância nacolônia mexicana de Los Ange-les. Há sempre um pouco de In-dio em todo o mexicano". NoCopacabana (Av. Copacabana,posto 4), às 131i30mln, 15h40min,lThlOmin, 20ii e 22h!0min.

VISITANTES NA NOITE (VI-slts of lhe NMsht) - Po-

I» ia diriçi .'o por TerenceVojnj;. com Cliiu-ics Bronson.James Mason, Liv Ullnian Ba.scado oum romance de Richard

tfatheson "Ride tbe Nlghtmare".Charle* Bronson tenta esquecerseu passado comandando seubarco pesqueiro. No Coral (Praiade Botafogo), Branl-IpaaemaBranl-TUaca (Praga Saenz Pe*fia), Astor (Madurou-») 81o Ben.to (Niterói) e Riter (Caxias),CasabUnea (Petrópólis), às 14h.I8h. lSh, 20h e 22h.

AVENTURAS COM TIO MANE.CO — Nacional em cores, dire-çlo de Flávlo Migllaccio que * o"Tio Maneco'. Os sobrinhos elotrls meninos. Ainda no elenco,Odete Lara, Walter Forater * Ro*dolfo Arena. Aa aventuras deum tio biruta * dos sobrinhosnas selvas de Mato Qrosso. NoPas (Praça Nossa Senhora daPaz), Rio (Conde do Bonfim. 214)Brunl-Flamengo, Brnni-Copaca-bana (Barata Ribeiro, posto 4),Regência (Cascadura) e Brunl-Méler, ás 12h, 14h, 16h, 18h,20h e 22h. No Brunl-Piedade eSio Pedro (Penha), as 13h, Uh,17h, I9h • 2ih. Censura: Livre.

IDILIO PROIBIDO - Dramanacional cm cores, direção deKonstantln Tkaczenko. eom Sua-11 Fernandes, Marcos Augusto,Maria Stela Splendor*. -Om me*nino d* doze anos 4' ¦ últimaaventura para uma mulher neu-rótlca * sexualmente Insatlsfei-to. No Res (Clnelàndia). às 14h,17hl0min * 20h20min em prográ-ma duplo com A Diligencia dosCondenados com Richard Harri*son, este às lShSSmin, 18h49mine 22h.' Censura: II * 14 anos.

O PADRE «VI QUERIA CA*SAR-SE <n Frete Sposato) -Comédia Italiana cm cores, dl*reção de Marco , Vlcario, eomRossana Podestá, Lando Buz-rança. Um padre ao interiorchega a Roma e se escandalizacom os costumjs. Depois de ou-vir multas confissões, .acaba seapaixonando por uma das mó-ças que vai procurá-lo. Umaprostituta. No Condor-Largo doMachado, ás 141», lSh, 18b, 20h* 22h. No Pathé (Clnelàndia), apartir do meio-dia. Censura: iranos.

A FILHA DE RYAN (Ryan'sDaugbter) — Filme em 70mm esom estereofonico, dirigido porDavid Lean, com roteiro de Ro-bert Bolt. a dupla de Dr. Jivagoe Lawrence da Arábia. Com Ro-bert Mitchum, Trevor Howard.Sarah Miles, John Mills. Chrls-topher Jones. Ganhou dois pr»-mios de Academia: melhor atorcoadjuvante: John Mills, e me-lhor fotografia. Durante a prl-meira Guerra Mundial (Irlanda.1918) um triângulo amoroso: umtímido prof. de aldeia, a alunaapaixonada por êle e um oficialem visita. Vale e penal Quaseum clássico em sua estrutura runiversal pelo sentido humano(Opinião de Judlth Christ. doNew Vork). No Metro-Boa Vista(Clnelàndia), àa 14h30min, 18 •21h30min. Censura: 18 anos.

O PÁSSARO DAS PLUMAS DECRISTAL (The Bird wlth theCrystal Plumage). Policial ita-liano, em cores, dirigido por Da-tio Argento, com Eva Renzi, To-ny Musante, Suzy Kendall, En-rico Maria Salerno. O gorjeio deum pássaro raro í a pista paravários assassinatos. No SuperBrunl 70 (Visconde de Pirajà,Jardim de Alai às 14h. 18h, 18h.20h e 22h. .-. ;

DELÍRIO DE AMOR (The MuiicLovers) — Primeira biografia docompositor Pietr Tchaikovsky emlonga-metragem. Inglês, em cô-res, dirigido por Ken Russel, quetambém féz a adaptação do li-vro de Catherine Drinker Bo-wen e Bárbara von Mook. ComRichard Chamberlain, GlendaJackson, Max Adrian. Natal de1873, Moa.uu coberta de neve.Tcaikovsky e seu amigo chllu-vsky entram numa feira iluml-nada. Sem o saber, éle está co-nhecendo ali os elementos quemoldarão sua vida. enriquecerãoaua música e destruirão suas es-peranças. No filme aparecemtrês dos filhos do diretor KenRuussell; dois fazem os sobri-nlios de Tcaikovsky, o outro, umsurdo-mudo. Música de AndréPrevin. No Miramar (Av. Delfim.Moreira, Leblon), e Comodoro(Haddock Lôl»), às 14h20mln,

I7h, lth20min e 2lh40mln. Cen*sura: 18 anos.

CRIATURAS QUE O MUNDOESQUECEU (Crsatutes tbe WorldFerget) — Americano em cores.Fteelo cientifica, direçlo deDon Chaffey. Com Julle Egt,Brian 0'Shsufhenessy. Sobrevl-ventes de uma erupção vulcâ-nica, no inicio da civilização, lu-tam entre si por motivos amo*roeoe. No Marrocos (Praça Tira*dentes), Rio Branco (Praça On-ze), Brnnl-Engenbo de Dentro,Rlo-Pálaee, Alfa (Madurelra) eMello-Penha, às 14h. Uh, 18b,20h a 22h. Censura: II anos.

A VINGANÇA DOS OLADIADO-RES (Uma Spada per Lltnpero)— Italiano em cores direçlo deSérgio Grieco. Com Lang Jef-fies. Enzo Tarasclo. Roma, impe-redores, mulheres, escravos, cen-turlSes, gladiadores. No. Brunl-Botafogo (Voluntários da Pátria),Mello-Bonaucesso o 81o Jorge(Fonseca), Esperanto (Petrópo*lia), Lu (Marechal Hermes, Big(Belfort Roso), àa Uh, Uh. 18h,zOh e 22h. Censura: w anda.

OUTRA VEZ

CRIME PERFEITO (The Lawyer)Policial americano em cores. dl.reção de Sidney J. Furie. ComBarry Newman, Harold Could eRobert Colbert. No Capitólio (Cl-nelándlaj.-às 14h20mln, 17h19h20mln, 2lh40min. Censura: 18anos.

OS BRUTOS. TAMBÉM AMAM(Shane) — Western /americanoem cores, direçlo de George Ste*vens com Alan Ladd, Jean Ar*thur, Jack Palance. Van Heflin..Um cavaleiro solitário luta emfavor de pequenos criadorescontra a opressão . dos grandesdonos de terra. No Clne-ArtMesbla (Clnelàndia), às 14h, 16h,.18h, 20h e 22h. Censura: 14 anos.

O BAGUNCEIRO ARRUMADI-NHO (The Dlsordely Orderly) —Comédia americana em cores,direção de Frank Tashlin, comJerry Lewis, Glenda Farrell. Asloucuras de Jerry num hospital.No Vitória (Clnelàndia), Leblon(Ataulfo de Paiva) e Carioca(Praça Saenz Pefia), ás 15h40mln18h30min, 18h20min, 20hl0min,22h. Censura: Livre.

ERA UMA VEZ... NO OESTE(CEra Una Volta... II West) —Western italiano dirigido porSérgio Leone, com Cláudia Car-dlnale, Henry Fonda, CharlesBronson. Em . côrea. No Capri(Voluntários da Pátria, Botafo-go), Rosário, ás 13h20mln16h05mln, 18h50min e 21h35min.

A DAMA E O VAGABUNDO(Lady And The Tramp) — Dese-nho animado em cores de WaltDisney, direção de Elman Pen-ner e outros. No Sio Luiz (Ca-tete), Rian (Av. Atlântica, posto4), América .(Praça Saens Pefla),Baronesa (Jacarepaguá) e Ala-meda (Niterói), ás Hh, 16h, 18h,20h e 22h. No Santa Alice (Ba-rão do Bom Retiro), às 15h, 17h,19h e 21h. Censura: Livre

SATYRICON (FeUinl Satyricnn)— Dirigido por Federioo Felllnl,

com Martin Potter e Riran Kel-ler. Em cores. Roma, sob o im-pérlo de Nero, nos dias de 11-cenciosldade e excltaçâo de-Calus Petroníus. No Império (Cl-nel&ndla), e D. Pedro (Petrópo-lis), às 14h20min 16h45min, .....!9hl0min e 21h35min. Censura;18 anos.

AQUELE AMOR COM TANTOAMOR (Con Quale Amor, ConQuanto Amore) — Com Catherl-ne Spaak e Claude Rlch. Emcores, no Condor-Copacabana(Figueiredo Magalhães), Tijuca(Praça Saenz Pefia), às 14h30mln,15h40min, 17b50mln, 20h22hl0mln. No Paratodos (Méler),às 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. NoMauá (Ramos), ás 15h, 17h, 19h,21h. Censura: 18 anos.

O REI PELE — Nacional, dire-ção de Carlos Hugo Cliristensen,com Pele, Nelson Rodrigues.Quem íaz Pele aos 15 anos »ieidade i o jogador Luiz Carlos

Freitas que Jogou no Olaria oúltimo campeonato carioca. NoAzteca (Catete), Rlvlera (RaulPompéla, Copacabana), Sio José(Praça Tiradentes), Rlvoll (Clne*lándla), Arte (Meriti), Hemüda(Bangu), Iguaçu (Nova Iguaçu).

TARZAN NA TERRA SELVA*GEM — Aventuras com GordonScott e Berta St. John. Emcores. No Festival (Edifício Ave-nida Central), Tijuca-Palaee(Conde de Bonfim, 214), Pre*sldente (Praça Tiradentes), Alfa(Madurelra), santa Rosa (Igua-çu. Caxias, Nilópolls) e sio Joio.Censura: 10 anos.

MEU PAI UM ESTRANHO (INever Sang For My Father). —Drama americano em cores, di*reção de Gilbert Cates, com Mei-vyn Douglas, Gene Hackman,Estelle Parsons. No Jóia (Av. Co-pacabana, 680). ás 14h, 18h, 18h,20h. 22h. Censura: 18 anos.

SE O MEU FUSCA FALASSE(The Love Bus) — Comédia di*rígida por Robert Stevenson.Com Dean Jones, Michele Lee.No Alaste (Av. Copacabana,PÓsto S). Censura: Livre.

Juntam a açlo, a surpresa, osuspensa. Faz rir e pensar (LeFlgaro). No TeaWoiórla, ao la-do do hotel, no Russel, 285-3436,às 21hJ0mln. 15 cruzeiros,estudantes, 7.

OS RAPAZES DA BANDA -'Volta, Já liberada pela Censura,a peca de Martin crowler. Dl*reçlo de Maurlce Vaneau, comJohn Herrert, Raul Cortes. Ho-mossesuala e seus problemasemocionais em uma festa. NoTeatro da Lagoa, 227-3369 • ....227-6686, às ZlhSOmln. 20 cruzei*roa.

SHOW

SÔ HOJE

FEBRE DE COBIÇA — Com Ja-mes Garner e George Kennedy.No. Hollday (Av. Copacabana,posto 5) U 14h, Uh, Uh, 20h e22h- Censura: 14 anos.

DEPOIS QUE TUDO TERMINOU— Com Orson Welles e OliverReed. No Brunl-Baenz Pefia(Major Ávila, Tijuca) às 14h,Uh. Uh 20h e 22h. Censura: Uano*.

OH, MARIETA! (Naughty Ma-rieta) — Com Jeanette MacDo-nald e Nelson Eddy nos Metros(Copacabana, Av. Copacabana,posto 4 e Tijuca, Praça Saenz-Peüa), ás 20h e 22h. Uma ope-reta por dia até quinta-feira.Censura: Livre.

teatro

¦llllIllBO Santo e a Porca

AS HIENAS - De Bráulio Pe-dto, com Renata Sorrah, Car-los Vereza, José Wilker. Direção

de Marllda Pedroso. No Teatroda Praia. (Francisco Sá, 88, Pós-to 6, 227-1083), ás 21h30mln. 13cruzeiros, ultimas semanas.

TUDO NO JARDIM - Peça deEdward Albee, direção de Flá-vlo Rangel. Com Maria DeliaCosta, Cecll Thiré, NapoleãoMonlz Freire, Heloísa Helena,entre outros. Participação espe-ciai de íris Bruzzi. No TeatroSanta Rosa (Visconde de Piràjá,Ipanema) 247-8641, ás 21h30mln.13 cruzeiros. Estudantes, 8, àaxceção de sexta e sábado.

O CAMARADA MIOUSSOV —De Valentim Katalev, com gran-de elenco, dirigido por FábioSabag. No Teatro Copacabana(At. Copacabana), 237-2310, àa21h30min, 10 cruzeiros, últimosdias.

CHICAGO 1930 — Original deBen Hecht e Charles Mao Ar-thur. Tradução e direção de JoãoBettencourt, 1.093 representaçõesna Broadway. Com Jorge Dória,Fregolente, Milton Carneiro.Drama, gênero policial e farsa.Extraordinária comédia, em queao retrato satírico da época se

QUEM NAO SE COMUNICA SETRUMBICA — Revista com Cole,Eloãna, Waldlr Mala e elenco.No Teatro Carlos Gomes (PraçaTiradentes, 222-7581, àa 20h e 22h.

O CHINA — Comédia de MurraySehlagal, direçlo de MartlmGonçalves, com Heleno Prestes,Edney Glovanazzi, Maria Ume*ralda. No Teatro «as Artes, naLagoa (227-0757). As SlhSOmln.

BALBINA DE IANSA — Últimapeça de Plínio Marcos. Baseadaem temas afro-bruilelroí, dire*ção de Carlos Alberto com IonáMagalhães, Carlos Alberto, CléiaSlmóes, sambistas e ritmistas.Nb Teatro Senador (Clnelàndia,232-8531), às 21hI5min.

O SANTO E A PORCA -Co-média de Ariano Suassuna,' dl*reçlo no Silnei Siqueira, eomCleyde Taconis, Germano- Pilhoe Oscar Felipe. No Teatro Na*cional de Comédia (Av. Rio

Branco, 222-0367), às 21hl5min.

SO PORQUE VOCÊ QUER... —Comédia de Pirandelo, direçãode Flávio Rangel, com PauloAutran e Madalena Nicol. NoTeatro Maison de Frauce (Av.Presidente Antônio Carlos ....252-3456), ás 21h. Só 4 semanas.

O MARIDO VAI A CAÇA _ DeFeydeau. Um vaudevflle, lcom otriângulo* amoroso às avessas. Dl.reção de Amir Haddad, com Fer-nanda Montenegro, Sérgio Brl-to, Ítalo Rosai. No Teatro senac(Pompeu Loureiro, 45, copaca-bana, 256-2641), ás 21hl5min, 15cruzeiros e 10 cruzeiros para es-tudantes à exceção de sexta, sá-bado e domingo.

CEGO, SURDO E MUDO, PO-RÊM SENSUAL — Comédia deAurimar Rocha, com o autor,Llllan Fernandes e Regina cé-iia. Direção de Aurimar Rocha,ás 21h30min. 6 cruzeiros. NoNovo Teatro de BMao, (Av,Ataulfo de Paiva, 269-A, Le-blon). Tei. 227-3122 e 228-6087.

LIBERDADE PARA AS BORBO-LETAS — Comédia de LeonardGershe, .traduzida e produzidapor Victor Berbara. Com Lour-des Mayer, substituindo MaraRúbia, Gracindo Júnior, SandraBréa e Jorge Botelho. Espeta*culo apontado pela revista Timecomo dos melhores do ano quepassou. Nd Teatro Ginástico(Avenida Graça Aranha, centro,221-4464), ás 21h. Ias. duas filas,Cr? 20,09, da terceira em diante,15 cruzeiros, e balcão, 10 cru-zeiros.

UM VIOLINISTA NO TELHADOOswaldo Loureiro, Ida Go-

mes, Suzi Arruda, Maria Hele-na Dias, Míriam Müler e grandeelenco, ás 21h, 10 cruzeiros apoltrona. No Teatro Joio Cae-tano (Prça. Tiradentes, 221-0305).ultimas semanas.

UM VIZINHO EM NOSSAS VI-DAS (de Françoise Dorln) —Tradução e adaptação de SérgioViottl e Dorival Carper, direçãode Dulclna, com Thereza Amayo,Daysl Lúcidi, Sérgio Viottl eDulclna. No Teatro Gliueio GUI(Praça Cardeal Arcoverde, Tei.237-7001. 21 horas.

IVON EM TODOS OS TEMPOSIvon Curi mostra sua versa-

tilidade, num show supervlslo-nado por Watson Macedo. NoTeatro caia Grande (Afrânlo deMelo Franco, 296, 7-6473). As

2lh30min. 1S cruzeiros, estudan*tes, 10.

A VIDA ESCRACHADA DE JOA-NA MART1NI X BABS STOM-PAN ATO - Uma atriz do toa-tro rebolado, amante do umgangster perseguido pelo Esqua-drlo da Morte. Comédia musicalde Bráulio pedroso • musicas deRoberto • Erasmo Carlos. Ma*rilia péra, Carlos Koppa. NoTeatro Ipanema (Prudente deMorais), àa MhSOmln. 20 cruzei-roa. últimas Semanas.

ELAS QUEREM t LEITE - Re*vista dirigida por Berta Loran,com Brlgltte Blair • Carlos Lei*te. No Teatro Miguel Lemos (Mi.guel Lemos, 31, Copacabana,Posto 6), às 21hS0min. 12 cruzei*ros, 6 para estudantes.

CONVERSAÇÃO DE PAZ -Show musical de Sérgio Ricardo.Direçlo de Renato Rocha. Apre*tentado do seu curta-metragemO Menino de Calca* Brancas. NoTeatro opinlle, (Siqueira Cam*poe. 143, 233-211», S58-4760), âsMhSOmln. 15 cruzeiro*, estudan*tes11.'.

BOA COISA S MULHER - Be*vista, destacando o cômico NlekNioola. No Teatro Rival (Clne*lándla, àa Uh, 20h • 22 horas ..(227-2721). Poltronas a CrS M.00.

MUSICAIS

FICA COMBINADO ASSIM -Com Claudette Soares, AgildoRibeiro e Pedrlnho Mattar. OI*reçâo de Joio Bettencourt as2lh30min, U cruzeiros no Tea-tro Princesa Isabel (Av. PrincesaIsabel, 236-3724).

SHOW DE ELIZETH — Diréç.0de Paulo Pontes e Blbl Ferreira.Aa 23h30min, no Caneclo. Fe-chado domingo.

ESPECIAL

TRIBOBO CITY — Comédia mu-sical de Maria Clara Machado.No Tablado (Av. Lineu de PaulaMachado, 793, 226-4555). às 21horas. Amanhã e domingo 2 ses-soes á tarde.

CIRCO COLISEU — Show desamba sob o comando de NoelCarlos, com Gasolina, Ivete Gar-cia, Manoel da Conceição. As22h30min. Fica atrás da BoateMacumba, na Barra da Tijuca.Cadeira 10 'cruzeiros, arqulban-cada 5,

da criançaCINEMA

11.* FESTIVAL TOM « JERRT— Até à próxima quarta-feira,nos Metros (Copacabana e Tiju-ea) com sessSes àa 13h, 14h40min,16h20mln, Uh. Desenhos: AdeusVidlnha Calma, Confusão e ÁguaSalgada, Me Deixa Dormir, ACeia da Meia-Nolte, Do Que Es-capei!, Guerrlnha Doméstica,Prodígios de Jerry, Aventara* eTravessuras, Ratinho Bacana, AGata Convencida, Hoje Nada DeuCerto, Concertista Desconssrtado.

CIRCO

ORLANDO ORFEI — Artistas d*30 países — animais de 5 con-tlnentes. Na Praça Onze, às ...20h30min. Fica até fins de julho.

PLANETÁRIO

JÚPITER, O PLANETA GIGAN-TE — De 3a. a 6a.-feira, hora-rio especial para sessSe* èsco-lares: d* 14h às lTh. Marcar pe*lo telefone: 227-3113. Aos sába-dos, domingos • feriado* de Uhas 22h. Entrada pela Rua PadreLeonel França, na Gávea (pró*ximo 4 PUC).L

restaurantesCANTINA VENEZIANA (lAtat-nacional). EtpeclaUdaoee: tatoâ Califórnia, lagosta á Therml*dor, coelho 4 plemontesa, cama*rio 4 grega. Despesa media porpasseai u craseins. SiqueiraCampos, 1S*B» ¦

MARIO — Avealsa Atatdfe dlParra, Leblon (tet-tUS). Despe,sa média por pessoa, acra bebi*dai 30 crtraeiro*. Abect» «par*tlr das sota' da netto. Doraing*ao meio-dia.

ANTONINCS — Avenida Aiaal*fo de Parra quase esquina daCupertino Durto (2(74791).Abra d* sais da tarda a» ....IhtOmln. Despesa média por pes*soa sem bebidas SO cruzeiro*.

NDiO'B — Domingas ferreira,esquina da Bolívar ara Copaca*bana (23S-64M). Aberto da melo*dia a uma da manha.- Despesamédia por pessoa, sara bebida i86 cruzeiro*.

ANTONio? - Avenida aarto-lomen Mitre, quase esquina coma Praça Antero d* QuentaL La-blon (347*3711). Aberto a par-tlr. du Uh. Despesa média porpessoe sem bebida: 23 cruzeiro*.

ESPECIALIZADOS

CAVE AUX FROMAGES — Lu*gar .tranqüilíssimo Almiranteatulhem, 262, no Leblon ......(227-3031).

LA PAIXETTE (francesa) -Avenida Copacabana, 1.142 —(256-2066). Despesa média por

pessoa: Cr 30,00.

ADEGA DE ÉVORA (portuguê-sa) — Maria da Graça canta fa-dos. Santa Clara, 29- (237-4210),despesa média por pessoa: CrS25,00.

LE MAZOT (suiça) — Pedidas:Poulet e Ia moutarde

'•— vlande

dea grlson — Chateaubrland Ma-rot e fondue bourguignose. Pau-Ia Freitas, 31-A (238-6717). Des-pesa média por pessoa. CrS ...30,00.

REAL (mar) — Avenida Atlàn-tlca, 314 (237-2852). Despesa mé-dia por pessoa: CrS 25,00.

LE ROND POINT (francesa) -Fernando Mendes, 28-D. Despe-sa média por pessoa: CrS 20,00.

EL faro (espanhola) — Aveni-da Atlântica, 3.806-A, quase es-quina de Francisco Sá, Posto 5.Está em reformas.

A POLONESA (polonesa) - Hi-Urio Gouveia, 116, Posto 3. Dea-pesa média por pessoa: CrS 15,00.

VIZIR (árabe) — Constante Ra.mos, 22. Despesa média por pes*soa: Cr$ 15,00.

KIT - KAT (árabe) - sap*.claUdades: esfilha, cafta, grlo debico, chich barak, lentilha, bu-cho de carneiro, berinjela re-cheada. Despesa média por pes-soa: S cruzeiros. Rua 1» de Mar.-ÇO, 20 (231-2396).

LISBOA A NOITE (portuguesa)— Cinco d* Julho, 333 (236-4451).Show com Elisa d» Lima a Pau*

awbxo

poesia

¦

i

Ê^MUmTMM ^T Jt9 * lnHmW SBsJh.

CORREIO DA MANHA - Rio de Janeiro, e.« feira, 16 de Julho do 1871

música hoje jazz

No Museu de Arte Moderna, às20h30mln, recital de poesiade Honorlna BittencourtFiguelroa. Nascida em 1896,

ela fêz seus primeirosversos aos 12 anos.

Corpo de Baile e OrquestraSinfônica do

Teatro Municipal. RegenteHenrique Morelenbaum ediretor Hector Zaraspe.

O Programa: Lamento deArthur Mitchell, Yara e

Bachlanas de Villa-Lôbos eHelba Nogueira e

Carnavália de Johnny Percer.Teatro Municipal, 21 horas.

... NA SALA CECÍLIA MEIRELLES, AS 21 HORAS,..^APRESENTAÇÃO DOS ktNINOSCANTORBS Of VIENA. CANÇÕES AUSTRÍACASE ALT WIEN, ÓPERA CÔMICA DÍ JOHANN STRAUSS

Programa Zarohora,a partir de

meia-noite e meia,Rádio Ministérioda Educaçãoe

Cultura. Asmúsicas: Keep Your

Heart Rlght, comArchie Shopp.

Blutt Mlnd Mstter,Bobby Hutcherson.Stoponar Bombay,

Alice Coltrane.Como an Vletnan,

Gary Burton.

da criança

Na Praça Onze, o CircoOrlando Orfei, às

20h30min. Palhaços eprogramação especial para

as férias. Artistas de 30 países.

ROTEIROIa Ribas, qus representou Per-tuna no último Pie. Deipmmédia por ptstoa: Cri 19.00.

SOL ¦ KAE (mar) — Tam pia-no di Athls Bali da • os S damanhã. Avenida Ntitor Moreira11 ao lado do Clube Guanabara.Despesa mSdla por peuoa: CrSS0.C0..

AL PAPAGALLO (Italiana) —Aranlda Prado Júnior, 337-D ...(U7-42I3). Despesa média por

Cri 10,0».

Borges da Medeiros, at lado deEstádio da Ramo da Utoa

DANÇANTES

CHURRASCARIAS

Abartaa deide o almoço • ataaa t da madrlsrada em geral.Preços variando u* i a is cru-xalroa, por peuoa, em média, (o-ra a bebida

CAJUttTA — Vlsconoe da pira-Já, 411, Ipanema (267-5061 • ,.MMM).

CAMPONKZJ _ Prata de Beta.ftfO, 4- (34*4*8).

14» (SST4M).

OAOCBA — Laranjeiras, lis ..'(Sif-SOSi e 341-311».

JARDIM — República do Peru,w las-nss).

LIME — Rodolfo Dantas. 1S-B(317-I3MV.

MAÍORICA or Verguei-ro. 11 (249-SW7).

0

MINUANO -«Largo do Macha-do. S0 (269-9790).

PARQUE RECREIO — Marquêsdt Abrantes, M. catete (229-9284). Tem serviço de ra-MçSes a domicilia (139-9999) >.(244-7898Í.

LAS BRAZAI - No Largo doHumaitá.

RINCÃO GAC HO - M-rquêsda Valenca, SS, Tijuca (248-3(63).Tem atraçfier varladu.

COSTA DO SOL — praça doAlto da Boa Vtita. Preço fixo dadoze cruzeiro*, fera a bebida.

BOTAFOGO — De 3.» a domlnfoaté aa I da manhl. Zé Ketl asIas. a gabados a Black-Out dia-rlamente. Bem na, entrada doTúnel Novo (22S-9716).!••• .

DRUGSTORES

ZEPSUN — Restaurante, bar.litros, revistas, discos, objetos daarte a chopp. Um doa pontos dareunilo da intelectualidade deIpanema Visconde de piraj» 499(227.1289). O prato mala baratocusta 14,00. Um casal sasU «mmédia 39 crutetros.

DA LAGOA - Bar. restaurantee sanduíche* originaia. Lugartranqüilo * discreto. . a vemdi

8AMBAO — José Messias co-manda o show, com Mlltlnbo,Zuzuca, Raul d* Barros, cabra-chás a rltmlstas. O espetáculocomeça A meia-noite. Músicaspara dançar a partir ds» 10 danoite. Constante Ramos, 140 ...(237-5MÜ). couvert, 12 cruzeiros.Despesss média por pessoas, pa-m jantar, 19 cruxelroa (sembebida).

TULIPA - oticot-ca t ;ehope.Despesa média oor pessoa: 14cruzeiros. Alfredo Plrto. 14, per-to do Largo da Segunda-feira,na Tijuco (228-6658'

ICHNIIT — Diariamente, a par-tlr de uma da manhl, passistasda Mangueira • do Salgueiro.Também a cantora paulista Ma-rildm • agora, Noitea do Tangocom a dupla Bsdlr Porto * Ra-monda. Cozjhha genuinamentealeml. Voluntários da Pátria, 24,em Botafogo (226-5928). Estado-namento privativo com guar-dador automático. Despesa mé-dia por pessoa para almoço, oujantar: Crf 19,00, sem bebida.

BIERKLAUSB — o maestroQrlcha Bank toca plano até 22horas. Depois, a Bandlnha doAlemlà, com .Stauber. Abra ássela da. tarde, cozinha aleml.Couvert: Cri 3,00 • despesa mé-dia por pessoa: Cr} 20,00. Noprimeiro andar fica * "Possa",boato de música romântica. Ro-nald de Carvalho, ss. Praça doLido (237-1921).

O BIGODE DO MEU TIO - Sobo comando de Luiz Haroldo,atraçóes variados; Cauby Pcixo-o e Carminha Mascarenha, o se-restelro Evendro e a sambistaDi;-,. Teodoro da Silva, 668 ....(23S-0267). Despesa média porpessoa: 19 cruzeiros.

SANDUÍCHE

HELSINGOR - Cadeiras depalha. 61 tipos de sanduíche. OTartar (caviar, salmão defuma-do) custa ¦ cruzeiros, e d* na-ing, ove cosido e cebola cruaCr» 3JO. rica na Garcia D'Avl.to, Tf. Ipanema, em frente aoBob'e. Abre is duas da. tarde.

OORDON - Boiseoe* tsj su.dulcheai O Submarino a troapratas é de carne com plcklea,queijo, presunto, alface, tomate

o molho especial. O, kanguru-burger a Cr| MO. leva duu fa-tias d* carne da hamburger.queijo, alface, tomate e molhoespecial, rica na Avenida Co-pacabana, posto 4 Feche Asquatro durante a semana Sá-bado e domingo nlo tam hora

CERVANTES - Tradição emsanduíches. De (li* a Cr» 3,90.PeraU de porco A Virgínia - oque Iara abacaxi - Cr» 340. Dedomingo a quinta-feira, fechaos :4b. Beata e sábado nlo temhera. Prado Júnior, I3S-B, quaseesquine de Barata Ribeiro, Co-pacabana.

CHAPLIN _ Muitos posters daChaplln • decoração bossa. Tammeslnhaa quase eaeondldu nofundo. Algumas colações: can-dulche de crema de camarão(Cri 3,30), de maionese da sln(Crt 3.80). de Rosbife cem sala-da de salpicou (Cr| ífiO). Aber-to até áa duu, sábado até qua-tro. Fica na Visconde de Pira-Já. 187-A.

ALCAZAR - Avenida Atlânticacom Almirante Gonçalves, Pôs-te I.

LEMINHO - Avenida Atlântica,no Leme (embaixo do Bschl-nha's).

Sem hora para fecharFIORENTINA - Avenida AUln-tlca. Leme.

SORRENTO — Avenida Atl'-tl.ca. Leme.

BOLA BRANCA - Largo de BioConrado

BEM - Largo de Sio Conrado.

MARACUJINA - Largo da Bar.ra da Tijuca Tem roda detamba

CORPO DB BAILE B ORQUII-TRA SINFÔNICA DO TEATROMUNICIPAL - Regente Henri.que Morelembaum, diretor Hee-tor Saraspe. Lamento, de ArthurMitchell, Yara e Bachlanas, deVOte-Lôbos — Helba Nogueira,Carnavália, de Johnny Percer eHarold Arlen. Aa 21h no TeatroMunicipal. (Preços populsreshoje).

tekwsifo

boates

DE CHOPE

baresESPECIAL

LOTUS — Também restaurantea partir1 das onze da manhS.Decoração á base do automóvel.GarçSes de macacão de corrids.Por dez cruzeiros ce dirige umFórmula Um numa estrada ima-ginária durante três minutos.No l.o sndar, o cine-bar em trêssessões: ás 20h, 22h e á mela-noite, com o filme CerimoniaSecreta. Fica no Largo de S.Conrado.

Saiba como vivemas comunidades "hlppies"na Califórnia. Vivanuma delas durante umasemana. Conheçaseus ritos. Seus métodosde sobrevivência, suafilosofia, sua organteaçfio.

Of NOVO MONDONASCE NA CAIIFÓHNIASeria este o mundo doSéculo 21 ?

AMANHA, no ANEXO

Fechando a uma da manha

BAR LUIZ — Rua da Carioca.Centro.

MADRI - Rua Haddock Loboao lado do Cine Madri. Tiiuca

1MPERATOR - Ruas Dias d»Cruz, galeria do Cinema Impera-tor, Méler

CBOPP AUS - Av. Atlântica,ao lado do Cine Rlan.

MONDEGO — Avenida Atlân-tlca. ao lado do Cine Rian.

CABRAL ÍSOS - Av. Atlânticacom. Bolívar.

OKLAHOM' — Senador Ver-gueiro com Palssandu. Cttete.

CASTELINHO — Em frente aoCaatellnho.

PIGALB - Aventes' Atlânticacom Joaquim Nabuco.

JANGADEDto — Praça GeneralOsório, Ipanema.

GAROTA OB IPANEMA — Pru.dente de Morais com Montene-gro. Ipanema,

BARRIL «00 — Em frente aoCastelinho.

GAROEN — Visconde de Pirajá,no Jardim de Alan.

ALPINO - Epltâcio Pessoa, noJardim de Alav

LA MOLLE — Dlsi Ferreira, noLeblon.

ALOAN — Dias Ferreira, pertoda Bartolomeu Mltre.

Fechando por volta de trêsCa manhl

LAMAS — Largo do MachMo.

AMARELINHO — Clnelándla.Fechando por volta das

quatro horas

DEGRAU - Ataulfo de Paiva,perto da Praça Antero de Quen-dal, Leblon.

ALVABO-S — Ataulfo de Paiva,perto da Praça Antero da Quen-tal, Leblon.

SUCATA — Samba autentico,com Ssrgentelll s "as mulatasqu« nlo estio no mapa". Agoratambém Carmem Costa. Duuapresentações por noite. Bar erestaurante. Avenida Borges deMedeiros, 1426, ao lado do Es-tádio de Remo da Lagoa (227-3989 e 227-6688). Chopp du-pio Cri 3,00 — Cr» 12,00 decouvert.

KATAKOMBE - Silvio Alelxocomanda o show Curtiiamb».com Lorettl Trio, mulatas e pai,-surtas. As 23h30mlr e á uma damanhl. Bom chope. Avenida Co-pacabana, 1.241, Galeria Aalska(267-2735). Despesa média porpessoa: CrS 29,00.

BALAIO — Um reencontro como piano de Sacha Rubln. An-chieta, 2, no Leme, anexo ao Le-me-Pálace Hotel (297-8080). Exi-gldo o passeio completo. Cou-vert: Cri 19.00.

MACUMBA — Carlos Machadoapresenta dois ihows por noitecom o internacional Jean Jac-quês, Lúcia Apache e suas ma-cumba-girls, o Ssmbrasil Quin-teto, rltmlstas, passistas e mula-tas de Escolas de Samba. As22h30mln e 0230min. Aos sába-dos uma hora mala tarde. Cou-vert: dez cruzeiros, aos sábsdos19. Fica perto do Largo da Bar-ra da Tijuca.

NUBER OMB - Uisquerla esalgadinhos. Osmar Mllito Quin-teto, a cantora Maria de Fátimae Elvert Brandlo e seu órgão.Em Ipanema — Msria Qultérla,19 (267-2231). A partir das dezda noite.

SNOOFVS CAVE BAR — Em-baixo do La Pallette. LeonardoLuz ao plano, exceto ás segun-das-feiras. Avenida Copacabana,1142. A partir das dez, diária-mente (256-2966).

FLAG - A partir das sete danoite,' o ponto de encontro dopessoal Jovem. Quinteto LuizCarlos Vinhas, Juarez, Rose,

isHHM

¦•nota, O Cafona.

9h30mln

4 — Artigo 99

10hl5min

4 — Speed Racer(Filme de aventuras)

10h45mln

4 — Reis do Riso 'Fume de co-média),

II — Gasparslnho o Os Três Po-tetas (Fllmea de comédia)

lthsemln

11 — Os Jetson's (Desenho anl-mado)

17 horas

13 — Os Monstros (Filme de co-média)

musica

MENINOS CANTORES DE VIE-NA — Canções austríacas e AltWlen, jópera cômica de JohannStrauss. As 21h na Sala CecíliaMeircUea.

11 ootas

4 — Aventuras Submarinas (FU-

me de aventuras).6 — TV-Educatira

llh30mln

4 — National Kld (Filme deaventuras i

6 — Desenhos animados

12 mira,

4 — Vigilante Rodoviário ' (FU-

me de aventuras)

6 - Programa Edna Savaget(Variedades).

UlMOmln

4 — A Pequena órfã (Novéisreprise)

8 — Educação de Base

13 horas

4 - Hoje (Telejornal)

6 — Jornal do Ria (Noticias einformações de utilidadepública com Rubens Ama-rai entre outros)

13h'Jiimin

4 — A Próxima Atração (Nove-Ia em reprise).

13h40m1n

8 — Matinê (Filme de longa-metragem).

14h

4 — Romance na Tarde (Filmede longa-metragem A Ilhado Pecado (com Burt Lan-caster e Ellzabeth Scott)

MnSOmm

13 — TV-Educativa.

15 horas

6 — Clube do Capitão Aza (M-mes infantis).

15h23min

13 — Programa Helena Sangl-rardl (Variedades).

It horas

4 — Agentes Fantasma, SuperRobln Hood, O Zorro e Cls-co Kld (Fllmea de aven-turas).

llhUmla

13 — Perdidos no Espaço (Filmede aventuras)

llh

S — Meu Pé 4o Laranja Uma(Novelal.

Ilhjumin13 — Os Deuses rttsé Mortos

(Novela)

4 — A Pequena Orfi (Novela).(Novelal. -

llhMmin

• — A Fábrica (Novela).

MhSSmln

4 — Papo Firme (Com NelsonMota).

19 Buras

— Minha Doee Namorada (No-vela). •

19h20mln

— Correspondentes BrasileirosAssociados (Noticias).

13 — TV-Rlo Noticias (jornal defutebol e Jornal da REI)

Uhéomin

4 — Jornal Nacional (Noticias)

19h50mln

13 — 0 Brasil nos Negócios (In-formatlvo sobre a Bolsa deValores).

20 horas

4 — Você Tem Tempo (3 minu-tos de humor, com ChicoAnísio).

20h05mln

4 — O Homem Que Deve Mor-rer (Novela).

13 — Bronco Total (Humoristl-ço, com Ronald Golias),

20h3ttmln

• — Bibi Ao Vivo (Blbl Ferrei-ra entrevista o capitão daseleçSo inglesa, Bobby Mo-ore, e sua esposa Tinaalém de Oto Lara Reien-de. Lúcio Alves, AlaldeCosta e Tamba Trio, contl-nuam a contar a históriada Bossa Nova. Ainda, Evl-nha e o seu pai).

ÍOhJOmln

4 — Som Livre Exportação(Agora, em novo dia, por-que na quinta-feira nSodeu pé. Ao vivo no au-ditório da Tv-Globo).

21 hon

13 — Editora Mayo, Bom Dia(Novela).

21h35min

13 — Lancer (filme western).

22 horas

4 — o Cafona (Novela).

22hI5mln

e13 — Vt completo ae Banzo x

Fluminense

22h45mln

— Senão de Gala (Filme delonga-metragem, Rifles deBatasl, com Richard Atten-borough, Flora Robson, MiaFarrow).

• 23 horas

• — Comunicação (Gilson Ama-do e seus entrevistados).

23h45mln

13 — Qual é o problema? (Jor-naltstico).

i 24 horas9

— Sesalo da Meis-Nolte (Lon-ga-metragem, ExperiênciaDiabólica, com Lew Ayres,Gene Evans e Nanei Daird)

— Perspectiva (Comentários enoticias)

(h2*mln

— Grande Pita (Automobl-ltsmo: cenas ds vitória doinglês Chris Craft nas 2*9Milhas de Nuremberg. Ain-ds, o acidente que matou

o mexicano Pedro Rodrl-guez na mesma prova)

exposições

-nasal Htl

PÍ||||^| gasBOF^*^*»

Maria Bonomi, no MAM.

rádioMÚSICA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO12h50min — Festival de Mu-

sica Contemporânea Brasileira —Ostlnatus para 3 planos de NI-colau Kokron e Espectros deLindembergue Cardoso. 14h30mln

Vozes e Melodias — 3.» parteda opereta O Barão Cigano.

NOTICIA

6 — A Grande Noite (Isaac Ka-rabtchewsky apresenta: OsMeninos Cantores de Vle-na: Contos da Velha Vle-na (ópera em um ato deJohann Strauss), O Prazerde Cantar, de Strauss, Ouroe Prata, de Franz Lehar ecançóes populares da Aus-tri», Hungria, Iugoslávia,Suíça, Itália e Alemanha)

22h30min

4 — Ibrahlm Sucd Repórter(Notícias)

A VOZ DA AMÉRICA - Du Iás S da manhl: Noticias, co-mentárlos e música em portu-guês. Das to ás 22h: Noticias,comentários, música o reporta-gens de Washington. Naa se-gulntes faixas de sintonia:21.730 kcs. - 13 metros; 17.830kcs. — 16 metros; 15.199 kcs. —19 metros a 11.730 kcs. - 29metros, pela manhl. A noite:17.709 kcs. — 16 metros; 19.180kcs. - 19 metros; 11.999 kcs,

29 metros e 9.930 kcs. —31 metros. .

JORNAL DO BRASIL - De ...ThSOmin ás 23h30mln — da horaem hora: O Repórter JB; ....OhSOmin — síntese doa acontecl-mentos do dia anterior; shSOmln

12h30mln — I8h30mln o ...21h30mtn: O Jornal da BrasUInforma.

GLOBO -AeJh-Sh-4h-%h - 6h - 9b - lOh - llh

12h -|4h - 15h - 16 -17h - 18h - 18h55mln - 21b22h e 23h: o Globo no Ar.As 8h -.I2h59min - 18h30mln

20h23mln: O CorrespondenteGlobo. As 71» e àa 24h: o SeuRedator-Chefe.

NACIONAL — As 8 horas — ..íahKmin — I8h30mln — 20h30min— 22 horas — aOhOSmin. o Repórter Nacional.De hora em hora (três minutosde noticias): ás 6h30min; o Jor-nal Falado e ás 23 horas^Fren-te Nacional de Noticias.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO -As 7h — 9h — lOhSOmin — izh- 14h - 15h - 16h - 18h —21h30min e 23h; Rádio Mec In-forma. As 24h: Dimensão Total(meia hora do noticias).

EDITE COHEN - Pinturas. NaIrlandlni (Teixeira de Melo. 31.Ipanema).

CARMEM BARDI.- Pinturas.Na Studius Galeria de Arte (La-ranjelras, 498).

JOSt PAULO — Pinturu. NaBarclnski (Pinheiro Guimarães,

• 71).

GUMA — Esculturas. Na GaleriaMontmartre (Sio Clemente 72).

VIRGOLINO — Pinturas. NaGaleria da Praça (Joana Angé-lica, 116).

MANABI7 . MABE — Plnturaa.No Copacabana-Palace.

RICHARD DE IREMARE — Pm-turas. Na Montmartre Jorge(Sio Clemente, 72).

ARTISTAS DA FEIRA DE IPA-NEMA — Pinturas de Glovannl,Guilherme Bueno, Carreleres,Humberto Costa e Joio Leme. NaReal Galeria de Arte (Viscondede Pirajá, 168).

COLETION - Pinturas de Dl Ca-valcântl. Darei, Scliar e outros.Esculturas de Franz Welssmanne outros. No Grupo B (Palmei-ras, 19, Botafogo). ,

VALM1 — Pinturas baseadas emtemas de Bach. No Alpsndre(Barata Ribeiro, M2, loja-C).

PAISAGENS E MARINHAS —Adilson dos Santos, Helena, ir-landi entre outroa. Na Marte 21(Farme de Amoedo, 76).

CARLOS DE MORAIS - Dese-nhos c plnturss. Na PIccola Ga-lerla (Av. Copacabana, 919).

MARIO CAMPELLO — Pinturas.Na Galeria Copacabana.

JOS* MARIA — Pinturas. NaChica da Silva (Av. Copacaba-na, 1146).

LUÍS GOULART — Pinturas. NaGaleria de Arte Roberto Alves(Av. Princesa Isabel 186, loJa-E).

RONI BRANDÃO — Pinturas.Na Cantu (BarSo de Ipanema,110).

INÁCIO RODRIGUES — Pintu-ras. Na Galeria de Arte Ipane-ma (Farme de Amoedo, 86).

MAR! YOSHIMOTO — Escultu-ras, múltiplos, mobiles, jóias. NoMuseu Nacional de Belas-Arfes(Av. Rio Branco, 199).

ARTE MODERNA NOS SALÕESOFICIAIS — Retrospectiva dosSalões de Arte Moderna. NoM.N.B.A. (Av. Rio Branco, 199).

ISABEL PONS — Desenhos egravuras. Na Galeria Delaparra(Professor Saldanha 139, JardimBotânico).

PRIMEIRA EXPOSIÇÃO DO LI-VRO ISRAELENSE NO BRASU- Na Hebraica (Laranjeiras.346).

MARIA BONOMI — Lltcgrafiasno Museu de Arte Moderna.

TERESINHA SOARES - PinlU-ra erótica. Na Petlte Galerle(BarSo da Torre. 220). Só «tédia 23.

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t 6 CORREIO DA MANHA - Rio Ae Tsnefro, J.t fjs^ 1fl ^ Julho jj, W7l

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HORIZONTAIS:1 — Pular.0 — 0 mesmo que por.

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r-P PP-+*-r—-

PT — — — *JP — —¦ •-

FM 1 tf IIMHORIZONTAIS:

1 — Nome comun dos ahuros dopele mais ou rneno» vernicosa.

5 — Selva.9 — Quem nâo se pode ouvir.

11 —Zombar.12 — Congênito.1S — Aquele que faz escoterismo.15 — Discursar cm publico.16 — Vento.17 — A 17.8. letra grega.

— Mo*dmorrto.• •*¦ Prognostloo, prasságlo.11 *— Sem roupa.

12 — Doença infecciosa que atoeios ca.es.

14 — Antigo nome da Irlanda.16 — Sinal gráfico.17 -- Vento brando.

VERTICAIS1 — firmo garantida.: —Argoia.9 — Defeito físico ou inoral.

— Aaorraguo, látago.— Batriqulo.— Desarranjo no motor do avião.— Do feltto do ovo.

10 — Recipiente onda ae pSe os vo-tos nu eleições.

13 — Cheguei.15 — Seguir viagem.

19 — Rei dos deuses na mitologiaassíria.

21 —Pura.25 — 0 osso cto cosa,26 — Museu de arte Moderna (d*

ala).27 — Engalanado.29 — De que há pouco.30 — Cheiro aroma (poética).VERTICAIS:

— Tratamento que ae dava aoaraia da França, aoa senhoresfeudais e outros personalida-des.

— Erva-doce.— Que eoonomixa ou poupa. 8Ó*>

biia.— Da outra modo.— Ittot^tolcos.— Famosa batalha em que Ca*

jdaa derrotou tropas para*guetos comandadas pelo Gene-ral Caballedo.

— Prefixo: quatro.8—"Nome de homem.10 — Governo transitório em queos podéres do Estado sio

exercidos por um aó homem.14— Divindade que respondia *consultas.

17 — Sortear por bilhetes nume-rados.18 — Letra grega.20 — Ramificação.22 — Gostar.23 — Gratuito.24 — Grande eJaiçSo.28 — A perto maia dura da ma-deira.

RESPOSTA DO NO MERO ANTERIOR

HOR.: lema — México — pau — anca —os — adeus — ítalo — li — sina — ita —medida — lodo. VERT.: léu — ex — miado — acne — mastim — oculta — pois —Ásia — alado — and — ido — id. HOR.: figadal — bute — Eras — Orei — suja —maraca — ratada — risota — um — narina — liso — anil — ânus — data — abo-bora. VERT. furar — iterar — gelatinoso — desadorado — ara —• loja — bom — saia— cata — atinar — pulo — Anita — mina — ala — sun.

HORÕ^OPO „."

ÁRIES(21 de março a 20 de abril)

O dinheiro — Seja maisdesconfiado. Você age deboa fé com os colegas eestá sempre sendo preju-dicado. Veia bem comquem trabalha e em quempode confiar.

Os amigos — Seus amigosestão cansados do seuegoísmo. Em certas horasé preciso esquecer as pre-ocupações e pensar maisnos outros.A saúde — Desligue-sedos problemas familiares,que o sistema nervosomelhora logo. As brigasna hora do jantar lhe des-gastam muito.

esperando a opinião doscolegas para fechar nego-cios. Aproveite as oporíu-nidades.Os amigos — Não viva emfunção do passado, nemdeixe de lado as velhasamizades. Há muita coisa3ue

você não pode deixare reconhecer.

A saúde — Nada de fazerregimes, nem de praticaresportes sem controle mé-dico. Melhore seu estadoantes de diminuir a comi-da. Cuidado com os ner-vos.

O

IJTOURO(21 d* abril a 20 O maio)

O dinheiro — Não sejatão indeciso nem fique

GÊMEOS(21 de maio a 20 de Junho)

O dinheiro — Não se es-queça de pagar as dividase guardar um dinheiropara as contas. Depois fa-ça planos de férias ecompras.

Os amigos — Este seuorgulho é infantil e nãotem razão de ser. O queadianta ficar esperandoque as coisas se resolvampor si, quando elas lheafetam?A saúde — Uma gripe nãoé motivo para ficar em ca-sa e descansar tanto. Vo-cê está é com mania dedoença e de médicos.

CÂNCER(21 d* junho a 21 de Julho)

O dinheiro — Aprenda ase contentar com o quetem e seja mais realistapara não se decepcionarmais tarde. Ainda há tem-po para realizar os planos.Os amigos — Não vivaem função da pessoaamada. Há muita coisaimportante para se fazere muitas pessoas que pre-cisam de sua ajuda.A saúde — Não adiantafazer regime durante asemana e comer de tudonos fins de semana. Or-ganize a alimentação pa-ra não engordar mais.

ela não é obrigada a atu-rar suas conversas de lu*cros, diariamente.Os amigos — Uma briganão é motivo para deixarde falar com os amigos.Afinal numa amizade épreciso saber passar porcima de certas coisas.

A saúde — Controle umpouco o sistema nervoso.O resto vai sem proble-mas. Evite calmantes epense mais nas atitudesque anda tomando.

om

mLEÃO(22 de julho a 22 de aposto)

O dinheiro — Seus assun-tos profissionais interes-sam à sua família, mas

VIRGEM(23 de aeôsto a 22 de setembro)

O dinheiro — Seja maisprofissional e deixe osproblemas pessoais de la-do. Se as coisas estão dan-do certo assim, tenha fôr-ça de vontade para aturaros outros.

Os amigos — Dè maisatenção aos problemasçom irmãos. Pense queeles não são obrigados aaceitar tudo que vocêpensa.

A saúde — Dormir muitonão vai resolver este can-saco. O problema é de.alimentação e de organi-zação de atividades.

LIBRA(21 de setembro a 21 de outubro)

O dinheiro — Procurenão deixar nada para re*solver mais tarde, princi-palmente as questões fi-nanceiras. Tome cuidadocom seu dinheiro.

Os amigos — Algunsmal-entendidos com seusamigos serão facilmentesuperados. Procure con*versar mais comas pes-soas.

A saúde —- Seu orga-nismo reclama muitomais tranqüilidade doque estimulantes. Cuidedb fígado e do pulmão.

bastante dinheiro parafuturos investimentos.

Os amigos — Procurenovas amizades mas nãose afaste daqueles quesempre ajudaram.

A saúde — As compli-cações que você teve re*centemente desaparece*rão. Procure levar a sérioo tratamento que come-çou.

nESCORPIÃO(22 de outubro a 21 de novembro)

O dinheiro — O traba-lho está se desenvolvendobem. As perspectivas sãoboas. Procure economizar

MSAGITÁRIO(22 de novembro > 21 dedezembro)

O dinheiro — Deixe odesânimo de lado e co-mece a aplicar seu dinhei-ro com vontade. A hora éboa para investimentosprincipalmente no setorimobiliário.

Os amigos — Liberte-se das idéias antigas e dainfluência de amigos noseu modo de pensar. Re*solva seus problemas sò-zinho.

A saúde — As condi-cões de saúde serão per>feitas desde que você nãofaça extravagância. Umaoperação, se necessário,terá um bom resultado.

CAPRICÓRNIO(22 d* dezembro a 21 dijaneiro)

O dinheiro — Seja pre-vidente e não aceite pro*postas à primeira vista.Possibilidades de investi-mentos que lhe renderãobom lucro.

Os amigos — Seja maissincero com seus amigose não dê tanta importftn-cia às amizades que sólhe servem de apoio so-ciai. Seus antigos amigossempre estiveram do seulado.

A saúde — Há muitotempo que você vem pre-cisando de uma cura desaúde. Cuidado com' res-friados e dores de dente.

desaparecer se você tivermais calma e organizarseu salário.

O» amigos — Seja mé-nos intransigente com osamigos. Cada um temuma maneira de ver a vi-da. Respeite as opiniõesdos outros.

A saúde — Leve a vi-da menos a sério. Divirta*se e relaxe. Nada podeser melhor para a saúdedo que estar de bom nu-mor.

mmHAQUÁRIO(22 de Janeirofevereiro)

* 10 dr

O dinheiro — Todasaquelas despesas.poderão

li

PEIXES(20 de fevereiro a M dt março)

O dinheiro — Tudo oque fôr aplicado em imó-veis vai dar bom resulta-do._Ê a hora de compraro tão sonhado terreno napraia.

Os amigos — Procureevitar alguns amigos quese dizem muito fiéis. Nãose esqueça que existemuita inveja pelo mundo.

A saúde — Aquela ce-lulite só vai ter soluçãocom muita ginástica. Voi-te às aulas de ginástica.Acabe com aquela gordu-rinha na barriga.

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,, ANEXO CORREIO DA MANHA - Rio de Janeiro, 8.» feira, 16 de Julho de 1071

BALAIO \l* A

s .

linha cultural'¦Á *

Encontro Oriente-Oeidente

Países de desenvolvimento culturale tecnológico recente, como o Brasil e oJapão, vêm atingindo, sob certos aspec-tos, um índice de extraordinária musi-calização, que mostra a importância as-sumida pela música na vida de povostão diversos. Do Japão, chegou há pou-co para residir no Rio uma jovem can-tora, Yumiko Tanno, regente coral, cujosestudos foram feitos na Alemanha, eque vai dirigir um Coro misto, organi-zado, no Museu da Imagem e do Som,pelo compositor Guerra Peixe. Fala-nosYumiko Tanho das duas culturas musi-cais do Japão — a antiga, tradicional, ea ocidental, que há cerca de um séculocomeçou a fixar-se e a suplantar a ou-tra. Foi, primeiro, o Romantismo ale-mão; mais tarde, o Imoressionismo fran-cês; e.hoje, Hindemith, Bartók,, Stra-winsky, para só citar os maiores nomes.

A exemplo de toda a música orien-tal há, como se sabe, na japonesa, oquarto de tom, que se obtém em instru-mentos típicos: o Sehakuhaci, uma flau-ta, Koto, uma espécie de harna, Sehami-sen, que com suas três cordas corres-ponde a guitarra. Todos esses instru-mentos acompanham o canto eutural —cuja técnica vocal é, pode-se dizer, opôs-ta à nossa, porque prende a voz na gar-ganta, enquanto nós tratamos de proje-tá-la ao máximo.

O antagonismo de escolas vocaisnão impede que haja muito interesse pe-Ia ópera, no Jaoão, representada Delasgrande companhias, da Itália. Alemã-nha, Rússia, que com elas levam, alémde cantores e técnicos, os materiais cp-nicos e a própria orquestra e coro. Éque a antiga cultura musical japonesase restringe progressivamente ao âmbi-to dos iniciados, enquanto o país se oci-dentaliza e se torna um dos centros quemais atraem os grandes músicos de todoo^mundo. Nelson Freire, recentemente,fêz enorme sucesso no Japão, cnios cen-tros principais da música são Tóauio eOsaka. Em Tóquio, diriçe a entidadefiliada ao Instituto Goethe um músicoalemão naturalizado brasileiro, o pro-fessor H. J. Koellreutter, que foi mes-

/tre, no Brasil, dos maiores representan-tes da atual geração de nossos compo-sitores.

Os músicos japoneses — diz Yumi-ko Tanno — costumam estudar quatroou cinco anos no próprio país e depoisse aperfeiçoam na Europa e nos Esta-dos unidos. São sem conta as escolasde música japonesa, a começar pela Uni-versidade de Artes de Tóquio, e a Aca-demia de Música de Toho. Essa efer-vescência musical contribui para o rápi-do processo de ocidentalização da pró-pria mentalidade japonesa. Há pouco,Arminda Villa-Lobos foi ao Japão assis-tir a um concerto de obras do mestredas Bachiansi.

Estava Yumiko Tanno relatandoque no Museu da Imagem e do Som vaiensinar a ler música e a cantar, forman-dó um Coro a capela, de trinta pessoas,com repertório renascentista e barroco,quando entrou na sala do seu aparta-mento, na companhia do fotógrafo destejornal, o jovem maestro Roberto Mar-tins, que me procurara na redação paracomunicar o programa do VII Festival— Música Nova 71, em Santos, e foi aomeu encontro, na casa da maestrina ja-ponêsa. Acontece que Roberto Martins,além de compositor, é também regentede coro. Assim se. juntaram os dois es-pecialistas, e houve o encontro Oriente-Ocidente, em termos de música vocal deconjunto. Yumiko Tanno tocou 'umtapo admirável, com música de Schuetz,pois ela era diretora em Tóquio de umCoro que tem o nome do antecessor deBach. E Roberto Martins ofertou-nosdiscos do Madrigal Ars Viva, que come-mora dez anos de existência em Santos,sob regência do maestro Klaus-DieterWolff, e apresenta, além de mestres daRenascença e da Idade Média, composi-ções da vanguarda brasileira. Há. deWilly Corrêa de Oliveira — Um Movi-manto Vivo, sobre poema concreto deDécio Pignatari. De Gilberto Mendes,temos um Moteto em ré menor, que seintitula Baba Coca-Cola, também poemaconcreto de Décio Pignatari. E há, de

Eurlco Nogueira França

Gilberto Mendes, Vai • Vem, três poe-mas concretos de nosso companheiro, opoligrafo José Lino Grunewafd.

Na seara da poesia concreta, Ro-berto Martins é autor de Rou Tumul-tuada, poema de Manuel Bandeira. E apartitura para coro tem notação com-pletamente diversa da usual, empregan-do, em parte, processos gráficos que jápertencem ao domínio comum da músi-ca de vanguarda e são, em parte, ino-vações do autor.

O Festival Música Nova 71, organi-zado por G. Mendes e K. D. Wolff, dia17, com a Orquestra Sinfônica Jovem,que entre outras obras executa a pri-meira audição mundial do Parataxteto,do compositor uruguaio Conrado Silva,radicado no Brasil. Tem também umapartitura de Ernst Mahle. É ConradoSilva autor de Música para 10 rádiosportáteis, apresentada em um dos festi-vais anteriores.

Domingo, há primeiras audiçõesbrasileiras de obras, principalmente, es-panholas, de Cláudio Prieto, Tomás Mar-co, Ramon Barco. Mas, também, da ar-gentina Alicia Terzian, do francês Fer-nand Vandenbogarerde, do portuguêsJorge Peixinho, do brasileiro DelamarAlvarenga. E ainda serão ouvidas Sa*quanza, para soprano solo, do italianoLuciano Berio, e uma peça em primeiraaudição, para piano, de willy Corrêa deOliveira.

Terça-feira, palestra ilustrada pelomaestro Diogo Pacheco. Quarta-feira,música eletrônica, de compositores sul-americanos apresentada pelo compositorGilberto Mendes. Quinta-feira, concêr-to do Madrigal Ars Viva, com primeirasaudições mundiais de compositores deSantos e São Paulo. Sexta-feira, um dosmaiores representantes, da vanguarda,no mundo atual, o espanhol Luiz de Pa-bio, estará, pessoalmente, em Santos,apresentando suas obras eletrônicas WEe Tamanò Natural. Sábado, dia 24, audi-ção do pianista Paulo Afonso de Mou-ra Ferreira e -violinista Waleska Hade-lich, com várias novidades, inclusive, deCage e Almeida Prado, além de uma ho-

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meriágem a Beethoven para pianista eviolinista, constituindo um trabalho deteatro musical de Gilberto Mendes, commúsica baseada em texto de Tolstoi,em cinco línguas simultâneas. Domin-go, trabalho experimental coletivo dos

alunos de Willy Corrêa de Oliveira, doDepartamento de Música da Escola deComunicações e Artes da Universidadede São Paulo. O movimento vanguar-dista, como se vê, é em Santos dos maisintensos.

Gentemuito

especial

Tânia Góes

Parida lesa. Um nomeestranho num jeito simples

de falar das coisas. Ela morana Praça General Osório,

bem na praça, mas mepareceu bem distante. O prédioó antigo, o apartamento de

teto alto e repleto dequadros, quase uma galeria.

Seu escritório, pouso doseu trabalho, é gostoso,

janelas abertas para um verdeque quase não encontro.

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Primeiro ela me perguntou ondeestavam as perguntas. Respondi quenão costumava prepará-las. É mais fá-cil e mais espontâneo uma conversa,uma troca de coisas importantes e oencontro evolufe surge um texto reple-to das minhas emoções. Ela vestia côrde vinho, muito morena, seu cabelo cainos olhos pretos e sua voz sai pausadae muito, segura. "Foi assim, a gente en-tra na Faculdade e não encontra aquiloque esperava." Ela fêz Sociologia, massaiu no primeiro ano. Ficava querendochegar em casa logo para ler e pesqui-sar a linguagem, as emoções que a lite-ratura proporciona. Lia muito em fran-cês, naturalmente, fêz os oito anos deAlliance. O título de seu livro "Os bú-falos pastam entre flores", que devesair até o fim do ano. São contos cur-tos, que falam das pessoas, que sentemos momentos. "Eu sempre escrevi con-tos curtos, é uma forma muito definida,apenas são curtos". Não se precisa fa-lar muito para dizer as coisas impor-tantes. Ela se inspira nas coisas que vê,que a impressionam na vida do dià adia. "Principalmente no contato amo-roso entre as pessoas. O assunto amor éo que me motiva mais, me fala bem deperto e nasce bem de dentro. Eu escre-vo sobre o desencontro das pessoas queme impressiona muito. O encontro e odesencontro posterior e o porquê dês-se desencontro. Eu coloco o que eu ve-jo, que acontece: uma fragilidade tãogrande nas ligações, como se fossem fei-tas de brisa. Eu não concluo nada, dei-xo para cada um pensar mais em seusmomentos. Os instantes importantes de-vem ser preservados, absorvidos e vivi-dos com todas as forças. Mas, as pes-soas não se preocupam muito com isso,as coisas passam, o tempo carrega tudoe ficamos sós, na solidão, naquela soli-

dão dos que olham e procuram sempre.O que me impressiona mais é que ascoisas acabam. Como podem começarcom tanta pujança, tanta força e umdia simplesmente não existir maisnada!"

As coisas acabam. Muitas vezeselas escorregam das mãos, fogem entreos dedos. As coisas permanecem, as li-gações se enriquecem com gestos e comaquela vontade de acertar sempre quefica dentro da gente. FaridaunTdiamandou seus contos para o Suplemen-to Literário de Minas Gerais, gostarame publicaram. "O Suplemento Literáriode Minas Gerais é um dos órgãos maisimportantes de literatura no Brasil domomento. Êle edita todos os escritoresde vanguarda, dando todo o apoio aosque começam. Eu, simplesmente, man-dei meu conto para o editor-chefe, êlepostou e publicou. No Jornal do Escri-tor, eu também mandei, sem conhecerninguém, eles gostaram e publicaram."Ela escreve também no Chuviico, faza parte de literatura e Artes Plásticas,quase a mesma coisa que faço, entrevis-tas e colocações das pessoas que estãotrabalhando nas artes de modo geral. Oestalo me deu e me veio minhas poesiasqus» ficam num fichário, meia esqueci-das, mas muito dentro de mim. Veioaquela vontade enorme de trabalhar ne-Ias, criar novamente e falar dos meusmomentos que estão tão perto e tãomeus. Ela adora escrever. "Adoro mes-mo, Tânia, ê meu mundo, eu renuncieia tudo pela literatura, não faço outracoisa, passo o dia inteiro nessa sala, len-do e quando chega um certo momentovou andar, ver vitrinas, fazer as coisasmais simples. Nunca tive que optar,mas se tivesse optaria pela literatura."

Ela tem um segundo livro, "As Ro-das". Ela acredita na inspiração. "Se

acredito! São momentos, que tenho von-tade de escrever e o faço." "Ela escrevetudo em manuscrito, depois bate à má-quina. Tudo meu é muito espontâneo.Clarice Lispector diz uma coisa muitocerta, que o escritor tem que estar emdisponibilidade para escrever e ela temtoda a razão, e cada vez mais eu estoudisponível para escrever. Mas a vidaatual exige que se participe de muitascoisas, ela nos envolve também numa'servidão material, que custamos a sair."A leitura para ela é importantíssima,é uma pesquisa enorme. Sua mesa detrabalho está repleta de livros, ela vaime mostrando um a um e a minhacuriosidade nata fica, logo desperta.Ela anota as frases que lhe falam maisde perto: "então eu disse que não de-via existir nada tão grande e tão neces-sário para que se acontecesse algum aci-dente, nada tão grande e tão necessáriofosse perdido." Essa frase se relacionamuito com sua literatura, é de um es-critor mineiro, Sérgio Tros.

Ela sempre lia em francês, mas umdia estava na Faculdade, abriu um jor-nal e leu uma entrevista de Nélida Pi-non sobre literatura. "Fiquei fascinadapela linguagem dela, a linguagem meimpressionou profundamente, foi a pri-meira vez que eu descobri, para te di-zer a verdade, a língua brasileira. Co-mecei a ler Clarisse Lispector, que fi-quei impressionada, ela foi muito im-portante na minha formação, todos oslivros dela. Meu livro foi dedicado a elaporque foi uma pessoa que me acom-panhou muito." A leitura é um traba-lho árduo, realmente e hoje em dia pou-cas pessoas tem a vontade de parar e fi-car com um texto que vai falar por elaou dela, talvez seja por isso que a lite-ratura seja tão pouco divulgada.

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HXOCAOCOLUNA

DCgE• ENCONTRO - O Profes*sor Paulo José Dutra de Cai-tro estará hoje, os 18h, no IEncontro dos Escolas de Co*mérclo apresentando o tema"A reforma e o desenvolvi-mento do ensino técnico". Lo-go a seguir o professor LuizGonzaga Ferreira abordara oproblema da "Formação deprofessores paru o ensino téc*nlco".

e COMUNICAÇÃO — Encer-rando o III Congresso Brasl-lelro de Língua e Literaturaque está sendo realizado naFaculdade de Letras, o pro-fessor José Maria de SouzaDantas fará uma exposição so-bre «Literatura e Comunica-ção de Massa".

e INCORPORAÇÃO —Acompanhada de exposição demotivos do Ministro JarbasPassarinho, da Educação eCultura, o Presidente Médiclencaminhou esta semana men-sagem ao Congresso Nacional,relativa ao projeto de lei queautoriza a incorporação da Fa-culdade de Ciências Economl-cas, Contábeis e Atuariais deNatal à Universidade Federaldo Rio Grande do Norte.

e AGRÍCOLA — O Dr. Cris-tlano W. Simon fará conferên-cias sobre os temas «Herblci-das Dow aplicáveis por viaaérea" e o "Potencial de mer-cado para aplicações aéreas deherbicldas nas pastagens deMato Grosso", durante a ex-posição da aviação agrícola nocurso da Fetag — Feira Téc-nica Agrícola, que se realizaem São Paulo. O EngenheiroAgrônomo Cristiano Simon' éformado pela Escola Superiorde Agricultura Luiz de Quei-TOZ.

e BALLET — a Juventudecarioca assistirá, a preços po-pulares, nos dias 16, ás Jüh,e 18, às 16h, dois grandes es*petáculos de ballet, Com mu-sicas de ViUa-Lobos e MarlosNobre, no Teatro Municipal doRio de Janeiro, estarão se exi-bindo o Corpo de Baile e Or-questra Sinfônica, sob a dire-ção do Maestro Henrique Mo-lerebaum, numa promoção daSecretaria de Educação e Cul-tura do Estado em colabora-ção com a direção do Teatro.

ROTART — Chega ao Rio,no. dia 22 do corrente, o Pro-fessor Ernest O. Broltholz,presidente do Rotary Interna-cional entidade com 700 milcomponentes e cerca de 14.800clubes. O Professor Broitholz,sueco, é Master et Science pe-Ia School or Business, daUniversidade de Colúmbia,EUA. •

REFORMA — A partir dejaneiro do próximo ano, todosos assessores do secretario deEducação do Estado de MinasGerais estarão trabalhando naImplantação da reforma doensino. A reforma será feitaaos poucos, dentro das atuaispossibilidades do Estado. Tudovai começar pelos pólos deInfluência: os 50 municípiosescolhidos pelo Conselho deDesenvolvimento para seremsuporte de todo o Estado.

HISTÓRIA — O Centro deEstudos de Jornalismo e oDepartamento de Educação eCultura da Universidade Fe-deral do Paraná promoverãoum curso sobre "Histórias emQuadrinhos" a partir do dia21 do corrente. As aulas serãoadministradas pelo ProfessorFrancisco de Araújo, da Uni-versidade de Brasília.

RECICLAGEM — Cerca de300 professores primários nãotitulados estão participandodo treinamento e habilitaçãopromovidos pelo Ministério daEducação e Secretaria deEducação e Cultura do Para-ná, em várias cidades do in-.terior do Estado. O trabalhode formação de professoresnão titulados dá continuidadeao programa iniciado em 1963pelo Ministério da Educaçãoe Cultura, e que agora rece-bcu nova orientação do Go-vernador Haroldo Leon Peresno sentido de elevar o niveleducacional do Paraná.

MERENDA — Entre leve-relro e maio do corrente anoletivo, a Campanha Nacionaldo Material Escolar do MECdistribuiu 1.629.723 refeições aalunos de mais de onze milescolas primárias localizadasem 453 municípios mineiros,conforme esclarecimentosprestados à imprensa pelo Ge-neral Pinto Sombra, seu supe-rintendente. O total servidopela CNAE, este ano, atinge a6!% da população escolar pri-mária do Estado. A meta pelaentidade, no momento, é atin-gir 11 milhões de refeições emerendas por mês.

CRIATIVIDADE — O Cen-tro da Estudos da Faculdadede Serviço Social da UEG, vaipromover um curso de treina-mento de "Criatividade Social"(Dinâmica de Grupo), coorde-nado pela Professora AldalrBrasil Barthy.

SERVIÇO

Aperfeiçoamentoe o Centro de Estudos do Instituto Es-tadual de Cardlologla Aloyslo de Castro pro-gramou para o período de 20 de Julho a19 de agosto um curso de aperfeiçoamentopara enfermagem organizado pelo Dr. CarlosJosé Alves Pereira e Enfermeira Elvldcunha Vieira.

O programa do curso consta das seguin*tes matérias: 20/7 — Conceito de hipertensãoarterial. Etlopatogenla peto Dr. Carlos JoséAlves Pereira; 22/7 — Aspectos pslcossomá-ticos do paciente hipertenso, Dr. Antônio deQueiroz Melo; 27/7 — Noções Gerais de nu-trlçáo e dietética, pela nutricionista MarilenaSUva Neves de Jesus; 29/7 — Princípiosgerais do tratamento antl-hlpertenslvo, Esco*lha dos fármacoe e Participação da enter-magem peto Dr. Csrlos Pereira; 3/8 — Dro-gas anti-hlpertenslvas: efeitos colaterais econtra-tadicaçoes pela Dra, Nely QueiraWanzzln» Calagaro; 5/8 - Cirurgia em pa-cientes hipertensos, peto Dr. Oscar Velzaga:10/8 — O paciente hipertenso nao tratado.Complicações, peto Dr. Carlos Pereira; 12/8— Hipertensão arterial: aspectos sociais, pelaAssistente Social Helena Trlbouilleí; 17/8 —Papel da enfermagem nos cuidados pré cposfbperatorioa em pacientes hipertensos,peto Enfermeira Iracy Braga Reis; 19/8 —Atividades ocupaclonals e recreativas de hl-pertenso, peto Recreadora Doroty da Silva.

Aa Inscrições para o curso serio aceitasno Instituto Estadual de Cardlologla, RuaDavid Camplsta, 326, Botafogo.

Reforma• A Secretaria de Educação e Cultura doEstado do Rio, baixou portaria Instituindogrupo-tarefa para coordenar as primeirasmedidas par» a Implantação de reforma doensino, em tramitação no Congresso Nado*nal, bem como definir os objetivos a seremalcançados a curto, médio e longo prazo.O grupo-tarefa tem, entre outros en-cargos: estudar e propor medidas prepara-tortas para a Introdução da reforma, suge-rir a constituição de grupos-tarefa visandoás atividades executivas das diversas áreasdo ensino e tomar medidas consideradas ur-gente*.

Curso de psicologiae Estão abertas na Casa de Freud, Ave*tilda Graça Aranha, 81 — 12.» andar, asinscrições para o Curso de Psicologia Mo*dema, Teórica e Aplicada, que se destinaa propiciar uma reorganização neurológicapara o aproveitamento do cérebro, desenvol-vendo a personalidade, tornando-a um ins*trumento social para o exercício da chefia,do ensino, da assistência social e da oomu*nicacao. o curso visa a libertar uma men-talWade oprimida, originária, das repressõesmal Interpretadas e identificar o aluno atra-ves do estudo de seis departamentos da psi-coiogla com um modelo de perfeição ematuridade, que propiciará um comporta-mento cheio de calor humano, capai de In-fluir entusiasmo, empolgar e de obter a co*operação. As autos eerto noturnas. Fazemparte do curso a auto-analise c a feitura deuma bateria de testes. Maiores detalhes pe-los telefones 282*3599 e 258-4658.

Escola-fazendae O governo de São Paulo está ralizandoseu primeiro passo par* a implantaçáo dosistema escola-fazenda que deverá ser ado-tado, efetivsmente, no inicio do próximoano, com uma série de cursos realizados nes-tas férias, sobre atualização técnloo-pedagó-glea dos professores da rede de 33 colégiostecnlces-agricolas, freqüentados por 6.361alunos. Segundo a Secretária de Educação,Esther de Figueiredo Ferraz, a escoto-fazen-da tem como objetivo básico convencer oestudante de que a agricultura é uma indús-tria de produção, proporcionando cos agri-cultores e Jovens ruricolas conhecimentos eprática das técnicas recomendadas. (AE)

Antropologia

Simpósioe O Instituto de Pesquisas Rodoviárias vaiinstituir distinções a serem outorgadas aosengenheiros que mais se destacaram nostrabalhos de conservação de rodovias, me-diante indicações feitas pelo DNER. Comprêmios de até Cr$ 30 milhões, o 7» Simpo-sio sobro Pesquisas Rodoviárias reunirá naGuanabara no final deste mes cerca de 600técnicos que, com seus acompanhantes, de-verto totalizar 1.000 pessoas doe Estados cdo exterior. Mato de 60 trabalhos Já foramapresentados Inclusive dos Estados Unidos,Argentina, Inglaterra, Uruguai e Portugal

Convocaçãoe O Departamento de Educação Primáriada Secretaria de Educação e Cultura doEstado do Rio de Janeiro está convocandoprofessores para novas substituições no ma-gistério primário, a partir de 29 de Julho,nas inspetorlas de ensino de todas as regiõesescolares. As inscrições deverão ser feitasentre os dias 19 e 23 do corrente, nas sedesdas inspetorlas.

Poderáo se inscrever professores apro-vados ou reprovados no último concurso deingresso ao magistério. Nos municípios ondehouver carência serão aceitas, também, asinscrições de professores diplomados e nãoconcursados. Para os concursados, será obe-decida a ordem de classificação. Para os nãoconcursados, a classificação será feita pelamédia global da última série do cursonormal.

Crise• Criado pelo ex-Governador Roberto Sil-veira e depois de 12 anos de existência, oMovimento Popular de Alfabetização, órgãosubvencionado pelo governo do Estado doRio, está prestes a fechar as suas portas,segundo anunciou na Assembléia Legislativafluminense, o Deputado Ampliato Cabral,ex-diretor presidente do MPA.

O Secretário de Educação já extinguiuos cargos de inspetoras e auxiliares de ins-peção, atingindo cerca de 120 funcionários,que assim perderam seus empregos, incluin-do-se entre eles a Prefeita de Miguel Perel-ra, Aristotelina Queiroz; o Prefeito de Na-,tiyldade, Dermeval Lanes Pinheiro, outrospolíticos e parentes de deputados.

O fechamento do MPA está previstodesde que o Secretário de Educação, Sr.Delton de Matos, realizou um levantamentosobre as atividades do órgão. Cerca de 900prqfessóras estão sem receber seus salárioshá quase oito meses e não sabem aindaqual será á sua situação.

As salas de aula do MPA já foram en-tregues à Secretaria de Educação, segundoinformou o Deputado Ampliato Cabral, quelamentou o fechamento do órgão.

UEGe O Reitor João Lyra Pilho, da Universi-dade do Estado da Guanabara, baixou on-tem ato executivo estabelecendo normas só-bre os estágios dos alunos da UEG 110 Cam-po Avançado de Paratins, garantindo-lhes,entre outros direitos, o reconhecimento dafreqüência; orientação direta de professoresdurante o estágio; realização de provas emsegunda chamada; aproveitamento dos rela-tórios das atividades e continuidade de per-cepção de auxílio ou bolsa.

Aos professores e serviores em serviçono Campus, também foram garantidos todosos direitos e asseguradas as vantagens, porser considerado o trabalho de caráter relê-vante. O ato, com validade desde ontem,considera o Campus Avançado como umaextensão da Universidade do Estado da Gua-nabara.

Estabelece que ao aluno que tenha es-tagiado no Campus Avançado será reconhe-clda a preferência, em caso de igualdade,para obtenção de bolsa ou quaisquer outrasvantagens pecuniárias concedidas pela UEGaos membros do seu corpo discente.

Quanto ao periodo de afastamento doaluno, para cumprimento do estágio, nãoserá superior a trinta dias. O pessoal daUEG, cujos serviços forem prestados noCampo, serão consignados o serviçço relevan-te para efeito de promoção e outra melho-ria de caráter efetivo.

e O museu antropológico da UniversidadeFederal de Goiás vai iniciar brevemente-,em Goiânia, s> construção de sua sede pró-pria, prédio de 400 metros quadrados de áreautilizável por andar, localizado no setor uni-versitário. O edifício, cujo projeto foi exe-ratado peto grupo de planejamento da Uni-versidade, terá dois pavimentos, devendoabrigar no térreo a biblioteca e sala de pro-JecOes de slides, filmes, exposições e outraspromoções relacionadas com as atividadesdo museu. No pavilhão superior serão ex-postas as pecas, que compreenderão artesã-nato indígena, artes populares e a parte re-lacionada ao folclore brasileiro. À lmplan-tação do museu antropológico da Universi-dade Federal de Goiás foi Iniciada com areunião de peças indígenas, já estando ca--alegadas cerca de 800 delas. As atividadesse voltam, agora, no sentido de dotá-lo demostras de artes populares e de folclore,estando os responsáveis trabalhando no In-terior de Goiás. As peças de folclores estlosendo reunidas, Inicialmente, aproveitando-se o materjal que foi utilizado durante afesta de Plrinópolis, Já havendo sido enco-mendada a indumentária dé "mouros" e"cristãos", utilizadas durante aquelas de-monstrações folclóricas.

Também se realizaram pesquisas na áreada Lagoa Nlarare, nas proximidades da ai-dela dos Índios Camaiurá, encontrando-sefragmentos de cerâmica até então desço-nhecida. Dessa área, o Professor Acary Pas-sos trouxe peças como plumas, peixes, pen-tes e outros utensílios dos sllvicolas goianos.A ampliação do museu antropológicodeverá contar, também, com peças obtidasde permuta com diversos Estados. Com essafinalidade, o Professor Acary Passos man-teve, durante o mês de junho ultimo, enten-dimentos com professores universitários deSanta Catarina, Pará e Rio Grande do Sul,Estados que deverão visitar dentro em breve,a fim de oficializar maior intercâmbio cul-tural, especialmente no que se refere à an-tropologia. (Sucursal de Brasília)

Cibernética• Está marcado para o dia 19 o inicio doCurso de Introdução à Cibernética aplicadoàs Ciências Humanas, uma. promoção daAssociação Brasileira de Cibernética, quevai se desenvolver no curso de aplicação daUniversidade do Rio Grande do Sul. A aulainaugural será proferida por Nelson Pierini,Presidente da Associação Brasileira de Ci-bernética.

Este é o programa:1» parte: Carlos Caudal dos Santos:

Cibernética Teórica: 1 ,— Cibernética —Ação — Comunicação; 2 — Cadeias abertase fechadas; 3 — Efeituador — efeitos — fa-tôres; 4 — Regulação — autoregulação; 5 —Condução — autocondução; 6 — Transfor-mação — graus de automação; 7 — Meto-dos dos modelos — caixa negra; 8 — Infor-mação.

2» parte: Luís Inácio Pio de Almeida:Estrutura e funcionamento do computador.

3» parte: Juarez Nunes Calegaro — Ci-bernética aplicada: 1 — Cibernética e Psi-coterapia; 2 — Cibernética e psiquatria co-munitária preventiva.

4» parte: Graciema Pacheco, Isolda Hol-mer Paes e Piávia M. Santana — Ciberné-tica e Educação.

. 5» parte: Rubens Santana — Ciberné-tica e Direito.

6^ parte: Introdução à Lógica Materna-tica (professor a ser ainda confirmado).

7' parte: Luís Sérgio Scherer — Décadade 70, área econômica e implicações.

Fisiopatologia• Terminou, em Brasília, o ciclo de pales-trás do curso de extensão universitária emfisiopatologia respiratória, constituído pelosprofessores Paul Sadoul e Jean Marie Polu.As conferências foram patrocinadas peloDepartamento de Medicina Especializada daFaculdade de Ciências da Saúde e pela Cã-mara de Extensão da Universidade de Bra-sília. O curso teve a duração de uma sema-na c contou com a presença de inúmerosmédicos da Fundação Hospitalar do DistritoFederal e da própria universidade.

O conferencista, Professor Sadoul, re-presenta uma das maiores autoridades mun-diais na aplicação clinica da fisiologia res-piratórla, sendo autor de diversas, publica-ções, além de vários livros e ainda profes-sor titular da cadeira de fisiopatologia res-piratória da Faculdade de Medicina da Uni-versidade de Nancy, na França. Sadoul, quepela segunda vez visita a capital do Brasil,afirmou no encerramento do curso, que semostrava impressionado com o desenvolvi-mento de Brasília e principalmente com aUNB com a qual tem mantido permanentecontato através do grupo de sistema respl-rstório. (Brasília, Sucursal)

Telecentro da GB:obras em andamento

A Guanabara terá dentro em poucoo mais moderno telecentro do continenteconstruído sob os auspícios de FundaçãoCentro Brasileiro de Televisão Educativa,no local onde funcionou o Teatro Repü-bllca. A velha casa de espetáculos foidemolida para dar lugar ¦ um modernoconjunto arquitetônico, onde será insta-Isdo o Centro Nacional de Produção deTelevisão Educativa. O equipamento, ava-liado em dois e melo milhões de dólaresfoi doado ao governo do Brasil peto Fim-daçáo Konrad Adenauer da RepúblicaFederal Alemi.

Segundo o Presidente da Fundação,Professor Gilson Amado, no estúdio prin-clpal do Telecentro será instalado umteto de Iluminação que apresentará asmais modernas conquistas eletrônicas,dispondo de cento e cinqüenta projetoresde 8 Kw cada um, proporcionando ener-gla correspondente à Iluminação de qua-trocentas e cinqüenta cssss de porte me-dio, ou seja, uma vila de boa dimensãodo nosso interior. O material a ser usadono Centro Nacional de Produção de TVEducativa do MEC nio tem similar naAmérica Latina. Permitirá ao Brasil or-ganhar um projeto no setor do mais altonivel técnlco-pedagóglco.

Além de toda a parte dedicada *produção para a TV Educativa, o CentroNacional da Fundação disporá de mo-derno teatro com SOO lugares, conformoexige a legislação estadual. Todo mate-rial resultante da demolição do TeatroRepública foi doado peto Fundação aoConservatório Nacional de Teatro c aCentros Cívicos de entidades civis c mi-litares na Guanabara.

O Professor Gilson Amado informouque a Embaixada doa Estadce Unidos fésa doação de duzentos filmes científicos,educativos e culturais, entre 15 e 20 ml-mitos do duração, alguns coloridos c to*dos falados em português, para a Funda-çao Centro Brasileiro de TV Educativa,Os filmes serio exibidos cm programasde televisão, escolas, associações culturaise educativas.

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Gi|son Amado, presidente da Fundação Centro Brasileirode TV-Educatlva .

. A partir de setembro próximo vai seriniciada a primeira grande experiência detelevisão escolar no Brasil. Para ordenaro esquema de entendimentos com as au-toridades educacionais dos estados doPará, Maranhão, Paraíba, Espirito Santo,Paraná, Santa Catarina e Rio Grandedo Sul, além de Brasília, o Professor Jal-ro Bezerra, enviado especial da direçãoda Fundação Centro Brasileiro de TVEducativa, está visitando as- respectivascapitais.

Segundo o Professor Gilson Amado,esta Iniciativa marca o fim da era deimprovisação no âmbito da televisão edu-

cativa no Pais, com a introdução de téc-nicas para o bom rendimento Junto áscamadas para as quais os programas se-ráo produzidos. Para isto, encontram-seno Rio três especialistas ingleses e qua-tro técnicos alemães que se dedicarãointegralmente aos trabalhos de prepara-çfio da TV Educativa, a partir de 1872.

A programação prevista abrangerá aapresentação de diversas disciplinas, en-tre elas pedagogia social e didática paraprofessores e leigos. De setembro a dezembro deverão ser dadas 158 aulas, ábase de sistema de recepção organizada

Gama Filhodivulga

gabaritosTrezentos e vinte can-

didatos realizaram ontema primeira prova do vesti-bular de Engenharia daUniversidade Gama Fi-lho. Os candidatos foramdistribuídos no Ginásiode Esportes e nas salasde aula da UGF. A pri-meira etapa constou dasprovas de Português,Química e Inglês com aduração de quatro horas.

Hoje, a partir das 8h,será realizada a prova deFísica, e amanhã a daMatemática. Os cândida-tos preencherão as 170vagas oferecidas pela Es*cola de Engenharia daUGF, havendo para oscursos de Engenharia Ci-vil 40 vagas; Elétrica 90vagas, e Engenharia Me-cânica 40 vagas.

O concurso vestibularteve a seguinte bancaexaminadora: Química —Professores Dilson Cor-rêa de Sá e Benevides;Zulmar Filgueiras Leon-cy e Bernardo Gorfin.Português — Maria JoséFilardi. Inglês — Arieldos Santos Azevedo. Fo-ram feitas 75 questões, 25para cada matéria, sendoque em Português o tex-to para interpretação foio "Apartamento Térreo".do Escritor Ledo Ivo,editorialista do COKREIODA MANHA.

Gabaritos

Química: 1-A; 2-D; 3-B;4-E; 5-E; 6-E; 7-E; 8-B;9-D; 10-D; 11-C; 12-B;

80 universitáriostrabalham no PR-VH1

13-A;17-A;21-B;25-A.

14-C;18-E;22-D;

15-D;19-B;23-E;

16-B;20-A;24-D;

Português: 1-B; 2-E;3-D; 4-E; 5-E; 6-D; 7-B;8-B; 9-E; 10-A; 11-D; 12-E;13-C; 14-B; 15-C; 16-E;17-B; 18-A; 19-C; 20-E;21-B; 22-D; 23-E; 24-B;25-C.

Inglês: 1-E; 2-C; 3-D;4-A; 5-A; 6-C; 7-A; 8-C;9-A; 10-A; 11-C; 12-E;13-A; 14-E;17-B; 18-C;21-D; 22-A;e 25-B.

15-D;19-C;23-B;

16-C;20-C;24-A

As salas de aula da Escola Bahia, darede oficial do ensino primário da Gua-nabara, foram transformadas em moradiaprovisória para os oitenta universitárioscariocas e fluminenses que iniciaram ostrabalhos regionais da área do Grande Rio,relativos ao Projeto Rondon VTII (PR-VIII), compreendendo a vacinação, levan-tamento sócio-econômlco e sanitário da po-pulação e cartografia das favelas localiza-das na orla marítima de Bonsucesso.

A atuação dos estudantes deverá es-tender-se até o dia 31 de julho, numa fai-xa entre o mar e a Avenida Brasil, comextensão aproximada de dois quilômetrose população de 25 mil habitantes. Os tra-balhos, desenvolvidos em três frentes dis-tintas, têm a colaboração do Departamentode Saúde Pública do Estado, ao qual se-rão encaminhados os resultados finais. Asequipes percorrerão o setor da Praia deInhaúma, seguindo o roteiro traçado queprevê o término dos trabalhos na entradapara a Ilha do Governador.

EntusiasmoEra de entusiasmo o clima na Escola

Bahia, na Avenida Brasil, em Bonsucesso,com a distribuição das equipes para o pri-meiro dia de trabalho, no setor da Aveni-da Guilherme Maxwell, onde se localizaa Favela da Maré, constituída por barra-cos fincado sobre o mangue e uma das demaior densidade populacional da área.

A metade do contingente de oitentaestudantes — constituída, exclusivamente,de alunos de Medicina e Enfermagem —foi designada, para' atuar na vacinação,ministrando doses de imunização contraa difteria, tétano, varíola e poliomielite,principalmente, na população infantil, poismuitos adultos mostravam-se arredios ediziam já terem sido vacinados por ocasiãodas enchentes.

O restante — entre os quais dois ca-detes da Academia Militar das AgulhasNegras — foi dividido em equipes de 10membros e designados para percorrer osbarracos com questionários de pesquisa sô-bre as condições sócio-econômlcas da po-

pulação favelada e das condições eanltá*rias de suas moradias.

Os cinco únicos estudantes de Enge*nharia e Arquitetura foram designadospara o levantamento topográfico e carto-gráfico da orla marítima das favelas, des-tinado a substituir o atualmente disponívelpela Secretaria.de Saúde e que foi tornadoobsoleto pelo crescimento do número debarracos na área. Este levantamento, tidocomo uma das mais importantes missõesdo PR-VIII, destina-se a fornecer orienta-ção para controle e isolamento de zonas,no caso de epidemias..

Receptividade

O responsável pela condução dos tra-balhos é o coordenador de área José Car-los da Silva, veterano do Projeto Rondone advogado formado. Apesar de ainda nãodispor dos dados estatísticos dos trabalhos,assegura que "a receptividade da popula-ção foi muito boa". Disse ainda que "istopode ser medido pelo trabalho que tivemospara reunir o pessoal de volta na hora doalmoço, pois, estavam de tal maneira ab-solvidos por suas tarefas que até se esque-ceram de comer". '

Mostrando sua confiança no projetoque vem dirigindo, auxiliado por uma es-tudante de História, e pelo vestibulandode Engenharia, João Nunes, êle diz que.ogrupo já conta com a experiência anteriorefetuada na Cidade de Deus,, em julho doano passado, e que serviu de base para otrabalho atual..

O entusiasmo dos novatos, explica, émotivado pelo que o PR-VIII, representacomo possibilidade de acesso do universi-tário aos projetos futuros, envolvendo àsRegiões do Nordeste e Amazônia, e que ceconstituem çm atrativo constante. A siste-1matica adotada pela Coordenação-Geral doProjeto Rondon, prevê a atribuição depontos por ocasião da apreciação dos rela-tórios individuais a serem feitos, após otérmino do PR-VIII, que credenciarão oestudante à participação nos projetos futu-ros de âmbito maior.

Reitor da UCS explicadesvio de verba da Ford

Toda a responsabilidade sobre o' des-vio de verbas da Fundação Ford, destina-da à antiga Faculdade de Filosofia, Ciên-cias e Letras, recai oficialmente sobre oPadre Sérgio Felix Leonardelli, vlce-Rei-tor da Universidade de Caxias do Sul. Esteé o parecer oficial aprovado pelo Reitorda UCS, Virvi Ramos, após exame do rela-tório final apresentado pela Comissão deSindicância, constituída para apurar de-núncias sobre má aplicação da verba eprestação Irregular de contas.

A Comissão de Sindicância, formadapelo ex-Promotor Lírio Giordani; AzyrNehme Simão, Diretor da Faculdade deEconomia e pelo Arquiteto Rubens Baldis-serotto, entregou às conclusões do inquéri-to ao Reitor Virvi Ramos, para que êleassinasse o seguinte despacho:

"Examinando os autos do processo,verifica-se: 1) que a Universidade de Ca-xias do Sul não recebeu sob qualquer ru-

brica importâncias provindas da FundaçãoFord; 2) que as verbas provenientes fo-ram recebidas pelo professor, Padre Ser-gio Felix Leonardelli, como ex-Diretor daFaculdade de Filosofia, Ciências e Letras."

O processo muito volumoso foi foto-copiado e'remetido ao Ministro Jarbas Pas-sarinho, à Faculdade Ford, a Dom BeneditoZorzi, presidente da entidade que mantéma Universidade de Caxias, e ao Comandodo Terceiro Grupo de Canhões Automá-ticos Antiaéreos, Unidade Militar da cida-de.

Não há como assegurar que a aplica-ção da verba foi feita ou não de acordocom determinação da Fundação Ford. Doexame da cópia do processo pela Fundaçãodepende o ajuizamento do acerto, ou nãodas decisões do Padre Leonardelli, emaplicar os 38 mil dólares da Ford. É certoque nunca houve convênio entre a Facul-dade de Filosofia, Ciências e Letras e aFundação Ford.

COMUTO DA MANHAMe Ca Jaaslrt, on,•asU-fein, 11.7-im

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Man«•» Silva «abaUe, U*A -

Tei.: tit-TNiNirnoiAt. Amral Peixoto, 171, R a- TeLt t-MtlTEBBIOPOUBfaniw Betadas, M - Tei.:tm8AO QONÇALOPraça Dr. Leis Palraler, M -"•A Eldorado*BELO HOBIZONTEKaa Blo de Janeiro, m —

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SociedadesAnônimas

JULHO

11 18. 2512 19 26

T 13 20 27Q 14 21 28Q 1 15 22 29S 2 16 23 30S 3 10 17 24 31

ROTEIRO DOSACIONISTAS

As Sociedades Anônimas aseguir relacionadas convoca-ram assembWla-geral para osdlss indicados.

Hoje, dia 16 •

à — "Viaçlo Taquara S/A»(Extraordinária) às 17h.

"Terrabfasü S/A En-genharla e Incorporações"(Extraordinária) is 14h.

"Navegaçáo Aérea Bra*silelra S/A — Nora organl*zaçfio" (Extraordinária) àslOh.

"Clne Distribuidora LI*vlo Brunl S/A" (Extraordi-nária) às 18h.

"Companhia Ferro cAço de Vitória" (Extraordi-nária) às Uh.

"A Independência"Companhia de Seguros Ge*rals" (Extraordinária) ài15b

"Comércio de Balançase Máquinas S/A — Cobama"(Extraordinária) às 15h.

"Armarinho MorgantlS/A" (Extraordinária) às15h.

"Sperry Rand do Bra*sil S/A" (Ordinária) às 16he (Extraordinária) às 17h.

"Adler S/A Participa-ções Societárias" (Extraor-dinária) às 14h.

"Votec — Táxi AéreoSA." — (Ordinária) às10 horas.

"Companhia Soutex deRoupas" — (Extraordiná-ria), às 10 horas. ,"Hércules Imóveis S/A"— (Extraordinária), às 16horas.

"Benauto Automóveis ePeças S/A (Extraordinária),às 14 horas.

Amanhã, dia 17

"Almar — Indústria eComércio S/A" (Extraordi-nária) às 14h.

"Indústria e Comérciode Mármore Azul do BrasilS.A." (Extraordinária) às15 horas.

OASSFICADQS EDITAIS

TEMPOBom com nebulosidade.

Névoa úmida pela manhã.Temperatura: estável.Ventos: quadrante este

a norte, fracos.Visibilidade: moderada

a boa.Máxima de ontem: 26,0

em Jacarepaguá.Mínima: 16,4 em Santa

Teresa.

DINHEIROAs Bolsas do Rio e de

São Paulo, *após váriosdias de queda, consegui-ram reagir, ontem, prin-cipalmente o mercadocarioca, que acusou umaumento de 2,2 por cen-to para o IBV. Na movi-mentação de 70,1 milhõesde cruzeiros, nada menosde 10,9 milhões de cru-zeiros couberam a Petro-brás ordinárias nominati-vas, e 9,7 milhões às pre-ferenciais ao portador damesma empresa, que es-tiveram, também, entreas maiores altas do dia.

Belinha e"Gerico"

11a página 3

Servidores eMilitares

na página 4

O LeitorDá as Cartasna página 6

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EMPREGOS

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CONCURSO PARA BIBLIOTECÁRIOABERTURA DE INSCRIÇÕES

As inscrições pari t comum de Bibliotecário estarãoabertas no período de 19123 do Julho, das 14,00 às17,00 hs., na DIRETORIA DE PESQUISA E ENSINO TtCNICO,silo è Prafa General Tibúrcio. S/N, Praia Vermelha, GB -Telefone 226*2415.,

Maiores detalhes (OKtan do edital publicado no Diá*rIo Ofidal de 8 de Julho de Wi; , «457DIVERSOS

ARAGUARI S.A.EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES

HLATÓRIO DA DIRETORIASenhores Acionistas:

Com o cumprimento ai dlapoelçSea lesais • estatutárias, vimossubmeter i apreciação a iulfamento de V.Sas. o Ralara* Geral, ademonstreçio da conta .de Lucro» e Perdu e toda a ddêumenUcloreferente ao exercido (Indo em 11 dt marco de 1(71. •''•>

Outrossltn, permanecemos à dlspoelelo doa Senhores Acionistaspara quaisquer esclarecimentos que julgarem necessário.

ROBERTO SANTOS LAUREANOOlrctor-Prealdente

BALANÇO ENCERRADO IM St.03.1(71

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DISPONÍVEL

Caixa B2.753.0fDepósitos Bancários

Bco. Est. de Goiás S.A. .. 78.42Bco. Econ. R. Janeiro S.A. 48,33Bco. Est. Guanabara S.A. 7,43Bco. de Cred. Nacional S.A. 1.301.000,00 1.301.132,10 1.333.SM.»

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Títulos a Receber 33.517,00Contas Correntea S73.514.9SAj8**. ••••• 53.842,00Dep. a ordem da SUDENE 28.195.00Dep. à ordem da EHBRAER 138,00Cert. de Compra de AçSee 1.832.78Reflomtamento 42.95833Titulo» de Renda 24.317,41 S5S.S13.4S

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Imdvtis 143.832,90,C/COMPENSAÇAO

AsBe* «m Çauçio • 3C0.0OTitulo» Endossados 14 853,00 15.183,00

TOTAL 2.388.184,34

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ACHADOS E PERDIDOSACHA-SE extraviado o titu-lo do Iate Clube do Rio deJaneiro, de n.o 2.S83, perten-cente ao sócio Marcelo Plmert-tei.

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Quartas, sábados • domingos: Servição — o serviço completo quefornece horários, partidas e chegadas de ônibus, trens, aviões, táxisaéreos, cortes de luz, farmácias de plantão e informações de utilidadepública.

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NAO EXIGtVEL

Capital 1.307.100,00Fundo de Reserva Lefal 88.688,98Lucros em Suspenso 240.981,28 1.818.788,24

EXIGtVEL

Títulos a Pagar -. 32.167,20Despesas a Liquidar 2.909,80Cred. p/Contr. Empréstimos 508.813,00 843.592,00

PENDENTE .

Lucros a Perdas 192.671,00

C/COMPENSAÇAO

Diretoria c/CauçSo 300,00Títulos em Cobrança n/Conta 14.853,00 15.153,00.

TOTAL 2.368.184,24

Rio de Janeiro, 31 de marco de 1971. — ROBERTO SANTOSLAUREANO, Diretor-Presldente; ANTÔNIO LUIZ R. C. DE MI-RANDA, Diretor: WALDEMAR SEBASTIÃO RAPOSO, Tec. Contab.— CRC-GB-26.126.

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA «LUCROS R PERDAS"

DEBITO.-r-r .(>.

Despesas Administrativas 169.174,32Despesas de Inversões 63.708,57Despesas Financeiras 3.439,08Despesas Diversas 89.888.45Fundo de Reserva Legal 10.140,58Saldo à Dispôs, da Assembléia 192.671,00 202.811,58

TOTAL 529.021M

CREDITO

Receita de Operações 155.125,56Receitas Diversas 373.898,4»

TOTAL 529.021.88 /i'

Rio de Janeiro, 31 de março de 1971. — ROBERTO SANTOSLAUREANO, Diretor-Presldente; ANTÔNIO LUIZ R. C. DE MI*RANDA, Diretor: WALDEMAR SEBASTIÃO RAPOSO, Tec. Contab.— CRC-GB:28.126.

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Os abaixo assinados, membros do Conselho Fiscal da ARAGUAR1S/A — EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES, tendo exami*nado as contas da Diretoria, o Balanço Geral e a Demonstração daLucros e Perdas, relativos ao exercício social encerrado em 31 demarço de 1971, sgo de parecer que os mesmos atendem àa exigênciaslegais e disposições estatutárlaa em vigor, pelo que recomendamsua aproiiação.

ANTÔNIO AUGUSTO LAGE SYLVIO LIRA HOSANNAHANTÔNIO ALVES BEZERRA 5481

', ','¦

wmsm®talão de correspondência ^mw

nommmmmmmmmmmmmmmmmm„mmmmmmmmmmmm.mmmmEND:...............-...__.........__„._M.

Av. Gomes Freire, 471 — GBSEXTA-FEIRA, 16 da julho de 1971

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FINANCIAL E COMERCIAL DOBRASIL S.A.

CONVOCAÇÃO E AVISOFicam os acloniitas da FINANCIAL E COMERCIAL

DO BRASIL S.A, convocados para se reunirem em Assem-bléia Geral Ordinária na lede social à Rua do Rosário, 69,2.° andar, no dia 20 de agosto próximo vindouro, às 10 horas,para deliberarem sobre o Relatório da Diretoria, BalançoGeral e Conta de Lucros e Perdas, relativos ao exercidoadministrativo findo em SO de junho último, com parecerfavorável do Conselho Fiscal e proceder a eleição dos mem-bros da Diretoria e efetivos e suplentes do Conselho Fiscal,para o exercício de 1971-1072, iixando-lhes os honorários.

Na sede social acham-se à disposição dos Srs. Acionistasos documentos discriminados no artigo 99 do Decreto-lein.° 2.627, de 26 de setembro de 1940.

De conformidade com o art. 18 dos Estatutos, ficamsuspensas a partir desta data as transferências de ações, atéa realização da Assembléia.

Itio de Janeiro, 15 de julho de 1971

Antônio Sanches de Larrofoltl Jr. — DiretorSerclo Beserra Marinho — DiretorEdgard Sousa Carvalho — Diretor

Raul Tellea Rudf e — Diretor13575

ARAGUARIS.A.EMPREENDIMENTOS

E PARTICIPAÇÕESEdital de ConvocaçãoSão convidados 09 Senho-

rrs Acionistas da ARAGUA-JU S/A — EMPREENDI-MENTOS E PARTICIPA-COES, a se reunirem em As-scmblóla Geral Ordinária, nopróximo dia 30 de julho de1971, ás 11 horas, ns sede so-ciai na Avenida Rio Branco,n.» 131. 7.» andar — S/702,nesta cidade, a fim de deli-berarem sobre a seguinteOrdem-do-Dla:

a) Relatório da Diretoria,Balanço, Demonstraçãoda Conta "Lucros ePerdas", Parecer doConselho Fiscal, rela-ti vos ao exercício fln-do em 31.03.71;

b) Eleger o Conselho Fls-cal e seus Suplentes,fixando honorários;

e) Eleger a Diretoria IIxan-do honorários;

d) Outros assuntos de In-terèsse da sociedade.

Rio de Janeiro, 28 de Junhoda 1971.

Roberto Santos LaureanoDlretor-Presidente

2477

CONDOMÍNIODO EDIFÍCIODELAMARE

ASSEMBLÉIA GERALEXTRAORDINÁRIA .

SEGUNDACONVOCAÇÃO

Ficam pela presente, con-vidados os Srs. Condôminosdo Edifício Delamare a sereunirem em Assembléia Ge-ral Extraordinária que terálugar na Av. Presidente Var-gas, 446, grupo 1102, no pró-ximo dia 27 do corrente, às15 horas, para a seguinte or-dem do dia:

a) reforço de energia emudança do sistemaelétrico do prédio (ser-viços em atraso);

b) interesses gerais.Rio de Janeiro, 15 de ju-

lho de 1971Armênio Mesquita Veiga

Sindico 13586

Cooperativa Habitacional dos Operários daCompanhia Estadual de Águas da

Guanabara - COHACEDAG

AUTORIZAÇÃO N! 15-BNHSede: Rua São José 90 — 21.' andar — tala 2.102

Assembléia Geral Extraordinária

Ficam pelo presente convocados os associados da Coopera-tiva Habitacional dos Operários da Companhia Estadusl JeÁguas da Guanabara — COHACEDAG, em número de 317(trezentos e oitenta e sete), à Assembléia Geral Extraordi-nária que se realizará no dia 31 (trinta e um) de Julhode 1071, ás 9:00 hs„ em primeira convocação, com a presençamínima de 2/3 (dois terços) dos associados; ás 10:00 hs, emsegunda- convocação, com a presença da metade mais um e,em terceira e última convocação ás 11:00 hs., com o mínimode dez associados no Auditório da CEDAG, sito I RuaDri Otávio Kelly n.° 110 — Tijuca, objetivando deliberarsabre a seguinte

ORDEM DO DIAI — Prcstaçíio e aprovaçSo das contas do Sindico do Con-

Junto Residencial "Divino Mestra" sito à Rua ArrudaCâmara, 126;

II — Alteração da Convençlo de Condomínio e RegulamentoInterno do Conjunto Residencial "Divino Mestra";

III — Majoração da taxa de Condomínio;IV — Sorteio das vagas de estacionamento do Conjunto;

V — Eleição para Sindico, Subslndlco e Conselho Cônsul-tlvo; ,

VI — Assuntos Gerais.Todos os Condôminos residentes no Conjunto Residencial"Divino Mestre" — Rus Arruda Câmara, 128, que estejsm

em dia com suss poupanças, poderio organizar chapas paraconcorrerem a Eleição, devendo apresentar aa chapas naSede da COHACEDAG até o dis 26 de julho de 1071.

Ficam igualmente notificados, que todos os condôminosresidentes no Conjunto Residencial "Divino Mestre" que de-sejarem concorrer ao sorteio das vagas de estacionamento,que deverão fazer suas inscrições junto so Sindico do Con-Junto. •

Rio de Janeiro, 13 de julho de 1971. ¦— Presidente.

s) SERZIO MELLO5395

CLUBES Nélion Jorgo

Arnaldo Júnior Show no Marabu hojeEsta noite o Marabú esta-

rá realizando uma animadareunilo dançante, tendo co-mo fundo musical, um dosmelhorei conjuntos da cida-de. Arnaldo Júnior Show,conjunto com excelente re-pertórlo a três ótimos can-(ores, destacando-se PauloRoberto, considerado o me-lhor no gênero. O traje seráesporte e atendendo um con-vlte do Diretor Social JoãoVeiga compareceremos à fes-ta.

OLÍMPICO — No próxl-mo domingo,, dia 18, a "Nói-te da Minissaia", com vallo-so prêmio para o traje maisoriginal. Das 22 às 3 horasno salio da boate (Hi-Fi).

FEDERAL — No clube domais belo panorama do Rio,a programação é música emHi-Fi, jantar e Jogos de sa-lão.

MONTANHA — Tem 'jan-

tar dançante, com música decâmara (?) e sambSo a par-tlr das 21h.

NOITE DO. VINHO E DOQUEIJO — Para os aprecia-dores de queijo e vinho, amelhor programação da nol-te, será a festa que o OríeSoPortugal realizará para de-

gustaçfio de queijos acompa-nhados de vinho. Um desfilede modai masculino e feml-nino também acontecerá, tu*do sob oi acordei di magnl-fica orquestra de AgostinhoSilva.

TIJUCA — Vai realizarum desfile de modas intimassob o comando da BoutiqueFlliper's, sob a direção deDirce Paixão.

AMÉRICA — A Sauna doAniérica é famosa pela uniãode seus freqüentadores. To-dos freqüentam a mesma hámais de dois anos, e ninguémemagreceu um quilo. Acon-tece que o chopp e a batidaque são consumidos no papoantes e depois da sauna, nãofaz graça para ninguém...

NAMORADA DO RIO —Sérgio Cinelli providenclan-do valiosos prêmios para seucon curso "Namorada doRio", que será realizado és-te ano no Salão Nobre doFluminense. Uma viagemida e volta a Europa seriaofertada a vencedora. -

MARABÚ — O clube domeu amigo João Veiga temrealizado animadas festas deiê-iê-iê, com os melhoresconjuntos da Guanabara. O

Marabú é um doi fortes can-didatos ao titulo de "Gran-

de Destaque dos Clubes de1971".

SHOW DE VIOLÃO —Sebastião Tapajós e Marlle-na Amaral deverão realizarem breve um grande ahow,com músicas de autoria dadupla no Clube Federal.Nesta noite também AgnaldoTimóteo e Pedrinho Mattacompareceriam para cantarcomposições da excelentedurJla.

VILA DA FEIRA — Do-mlngo próximo, WellingtonBotelho vai apresentar noVila da Feira o seu Public-ahow cem música, garotas ebom humor.

GINÁSTICO — Mais umaagradável reunião do "Can-tinho da Saudade", um re-canto de Portugal dentro doelegante clube do centro.Joaquim Pimentel é' quemorganiza o ahow que tem si-.do do agrado de todos.

VASCO DA GAMA — Es-tamds aguardando uma in-formação da diretoria doVasco da Gama, para con-firmar se vai ou não come-morar o seu aniversário defundação.

RÁPIDAS '

Com o conjunto de ElCubanlto, o Clube Municipalrealiza esta noite mais umaanimada reunião dançante. —A Srta. Cella Tupogl festejouseu aniversário, com um Jan-tar no Monte Líbano. — Clu-bc dos Subtenente e Ser-gentos do Exército terá festaamanhã Inaugurando a Boa-te Azul. — Foi uma dai me-lhores serestas que Já assitl-mos, a realizada na quarta-feira última no Orfeão Por-tuqal. Onéssimo Gomes o"Seresteiro de Ouro", e umadas mais belas vozes do nos-so cancioneiro deu um ahowfora de série. Rubens Leite,Paulo Roberto (este é outragrande revelação como se-restei ro e como crooner),Dunga, Perez, Zezinho, Poty-guará (outro bom cantor),fizeram deleite o grande pú-blico presente passar horasde boa música. — Foi adiadao palestra da Professora Wil-ma Rodrigues de Carvalhono Clube dos Decoradorespara agosto. — Na seresta doOrfeão Portugal, outro desta-que foi Wilson Nunes, o "In-dio da Viola", que acompa-nhando ou solando deu umverdadeiro ahow". — Porhoje é só.

ARAGUARIS.A.EMPREENDIMENTOS

E PARTICIPAÇÕES

AVISOAcham-se á disposição dos

Senhores Acionistas, na sedesocial na Avenida Rio Bran-co, 131, 7.o andar — S/702,nesta cidade, os documentosa que se refere o Art. 9í doDecreto-lei 2.827. de 36 desetembro de 1940, relativosao exercício encerrado cm31 de março de 1971.

Rio de Janeiro, 28 de junhode 1971.

Roberto Santos LaureanoDlretor-Presidente

5488

ATOS RELIGIOSOS

OLGA GOMES DE MATTOS(VttJVA DO MAL. JOÃO BAPTISTA DE

(MISSA DE 7.° DIA)

Nilo Comes de Mattos, Maria da Glória e filhos, Nelson Gomes de Mattos, Aldae filhos, Cel. Job lorena de SanfAnna, Umbelina e filhos, Olguinha, Cap. Milton Bar-bosa de Souza, Maria de Lourdes e filhos, Cap. Wlander José Rolfemberg Cruz, Nildae filha, agradecem as manifestações de pesar recebidas por ocasião do falecimento desua querida e inesquecível mãe, sogra e avó — OLGA GOMES DE MATTOS — e con-vidam os demais parentes e amigos para assistirem a missa de 7.° dia que em inten*ção de sua alma, mandam celebrar amanhã, sábado, dia 17, às 10 horas, na Igreja deN. S.a do Rosário e São Benedito (Rua Uruguaiana). 13593

*<*.

,J

NEUZA MARIA PEREIRA DACOSTA

(NEUZINHA)Costinha e Irany, Vera Regina, Isis, Jorge e Mário,

(pais, irmãs e cunhados), cumprem o doloroso deverde comunicar a Missa de sétimo dia da inesquecível(NEUZINHA) filha, irmã e cunhada, perdida tão trà-gicamente. A cerimônia religiosa será na Igreja de SãoFrancisco de Paula, Largo de São Francisco, hoje6.a feira às 10 horas.

AGRADECIMENTOCostinha e Irany, Vera Regina, Isis, Jorge, Mário e

Walter, (Pais, irmãs e cunhados) agradecem a Iodos quese lhes juntaram neste transe de dor, quando do desapare-cimento da querida e inesquecível NEUZA MARIA PEREIRADA COSTA (NEUZINHA), 5473

TENENTE CORONEL AVIADOR

Hugo Pedro da CostaMarques

(FALECIMENTO)0 Ministro da Aeronáutica comunica o fa-

ledmenfo do Tenente Coronel Aviador HUGOPEDRO DA COSTA MARQUES e convida seus pa-rercto e amidos nara o seu sepulfamenfo hoje,dia 16, às 14:00 horas, no Cemitério São JoãoBatista, saindo o férefro da Capela Real Gran-deza para a mesma necrópole. 2479

Ao Menino Jesus de PragaAgradeço as 3 graças alcança-

das. CARMELA. 6450

Cortesde luz

Hoje, dia 16, sexta-feira,torna-se necessário interrom-per o fornecimento de ener-gia elétrica nos logradourosabaixo indicados, a fim depossibilitar a execução de ser-viços Indispensáveis à manu-tenção e ampliação da rededistribuidora local: ZONANORTE — No Alto da BiaVista, entre 7h30min e 16 ho-ras, Ruas Muçu, Ferreira deAlmeida, Visconde de Beaure-paire, Boa Vista e João Ba-tista de Siqueira; EstradasVelha da Tijuca, do Açude eda Paz; Avenida Edson Pas-sos; Praça Martins Leão. SU-BORBIOS DA CENTRAL —Em Maria da Graça, entre7h30min e 16 horas, Ruas Do-mingos Magalhães, Luísa Vale,Cisne de Faria, Genésio deBarros, Luís de Brito, São Ga-briel, Honório, Bamboré, Fer-reira de Andrade, OliveiraSerpa, Van Gagh, Guaiaquil eSão Joaquim; Praça Três...Na Piedade, entre 6h30min e16 horas, Ruas Dr. Luís Mas-son, Xavier dos Pássaros, Ma-noel Vitorino, da Capela eMartins Costa; Travessa Mar-tins da Costa. SUBÜRBIO DALEQPOLDINA — Na ViU daPenha, entre 7 e 16 horas,Ruas Osmundo Pimentel, Co-ronel Nunes Machado, Gene-ral Marques de Souza, ManoelOliveira, Engenheiro Franceli-no Mota, Padre Manoel Vie-gas e Engenheiro Luís Gastão;Avenida Meritl; Estrada doQultungo; Praça Rubey Wan-derley. ESTADO DO RIO —Em Nova Iguaçu, entre 6 e 17horas. Ruas Dona JoaqulnaSampaio, dos Comerciários,Professor Manoel, Dr. Paulo,Gilson, Nair Dias, Dona Vi-talina, Antônio da Silva, Ca-mari, Doutora Castorina,Dona Alice, Padre Vieira, Ma-chado Coelho, 7 de Setembro,Ivonete Dias "9", "10",

SOCIAISANIVERSÁRIOS

Fazem anos hoje: Mariado Carmo Carvalho, deco-radora Jóia Scudiére, lndus-trial Giusepe Scarpell (daColleferro Ind.), médico Dr.Romão Trauozynsld, juizAntônio Pereira Pinto, Abi-lio de Almeida, Joaquim Pi-res Ferreira, Pedro Santos,Francisco Leitão, PauloAfonso Sequeira, CristóvãoPenha.

A srta. Gladys GomesMachado, filha do casal Pau-Io Ethel Machado, está com-pletando, hoje, o 17.o anlver-sário.

Completa, hoje, o 13.oaniversário, a jovem IzabelCristina de Araújo Ramalho,filha do casal Antônio Ca-valcante Ramalho e Wandade Araújo Ramalho.

Festejou seu aniversá-rio, ontem, o Sr. José da Sil-va, recepcionando colegas eamigos, em sua residência naEngenhoca-Niterói.

CASAMENTOSINÊS MARIA — LUÍS

ALBERTO — Hoje, as 18h e30min, na Igreja de N. S»de Bonsucesso, no Largo daMisericórdia, realiza-se o ca-samento da Srta. Inês MariaSaint-Martin, filha do casalSaint-Martin, com o Sr. LuisAlberto Santos Neves, filhodo casal Santos Neves.

LAVÍNIA — JADER —Amanhã, às 17h30min, naMatriz de São José Operário,em Guarabú, Ilha do Gover-nador, casam-se a Srta. La-vínia Chaves, filha do casalOtto Chaves, e o Sr. JaderMello, filho do casal JarbasMello.

ANGELA — GERALDO— Na Capela de Santa Tere-sinha, do Palácio Guanabara,dia 19 deste mês, is 20h, rea-liza-se o casamento da Srta.Angela Cavalcanti de Albu-querque, filha da viúva Ma--nuel Joaquim Cavalcanti deAlbuquerque, com o sr. Ge-raldo Aires, filho do casalArmando da Liveira Alves.

CONCEIÇÃO HELOÍSA —JOÃO — Realiza»**, hoje, is20h, na Igreja de N. S* deBonsucesso, no Largo da Mi-sericórdia, o casamento, daSrta. Conceição Heloísa LI-ma, acadêmica de Direito, 11-lha do casal Souza Lima,com o Capitão João de Sou-za, médico da Marinha deGuerra e prof. do ColégioMilitar e diretor da GráficaJRN Editora, filho do casalAguiar de Souza.

MARIA OTÍLIA — GE-RALDO ANTÔNIO — NaMatriz de Laranjal, cidadede Minas Gerais, amanhã, 17,às 17h, realiza-se o casamen-to da Srta. Maria Otília Vai-verde, filha do casal Valver-de, com o Sr. Geraldo Antô-rnio Pereira. Os convidadosserão recepcionados no salãodaquele templo.

BODAS DE OUROO casal ^Camilo — Maria

Francesca (Cotinha), estácompletando, hoje, as bodasde ouro — 50.° aniversáriode casamento. Os filhos Wal-

ter, Jandyra, Edmar (Dodó),Maria Celeste (Coce). JoséAnibal, Ewandro de Assis eMaria da Graça (Gracinha),genros, nora e netos, íeste-jam a data com missa emação de graças e benção dasalianças, às llh, na Igrejade N. S1 do Bonsucesso, noLargo da Misericórdia.

COMEMORAÇÕES

O Clube dos Veteranos daForça Expedicionária Brasi-leira (FEB) comemora, hoje,o «Regresso da FEB da Itá-lia". Do programa consta:Inauguração do ossário noCemitério de São FranciscoXavier, no Caju, e sessão so-Iene na sede do Clube Mili-tar, com posse da diretoriado Clube dos Veteranos.

MISSAS— Rezam-se, hoje, as se-

guintes: de 7.° dia, is lOh, naIgreja de São Francisco,dePaula, por alma de NeuzaMaria Pereira da Costa, fi-lha do ator Costinha; de 30.°dia, às 9h30min, na Matrizdos Sagrados Corações, Rua

Conde de Bonfim, 474, poralma de Joaqulna Couto; de7.o dia, is llhSOmln, naIgreja da Santa Cruz dos Mi-lltares, por alma de WadeDiniz Drummond.

N. S* DO CARMO — Co-memora-se, hoje, o "Dia deN. S* do Carmo", com pro-gramação que se inicia às 9hna Igreja da Rua 1.» de Mar-ço. No domingo, 18, solenepontificai às lOh, o sermão.Te Dcum, etc, às 16h.

DR. ANTÔNIO BAPTIS-'TA BITTENCOURT — Ho-

je, as lOh, na Igreja de SãoJosé, missa de 7.° dia. Trata-se de antigo, político e júris-ta, nascido em Aracaju, on-de fundou o Seirgipt Jornal.Foi presidente da Ordem doaAdvogados do Brasil, prefel-to de Aracaju, deputado fe-deral em duas legislaturas.Procurador aposentado, exer-ceu, em 1969, no GovernoCosta e Silva, a presidên-cia do IAPB. Foi secretáriodo Tijuca T. C, e exerceua advogacia, na Guanabara.Faleceu aos 78 anos de ida-de.

PREVIDÊNCIA SOCIAL

Cálculos de benefíciosTodos os benefícios concedi-

dos pelo INPS são calculadosde acordo com o chamado sa-lário de beneficio. Assim, ve-jamos;

O valor do auxílio-doença,da aposentadoria por invali-dez, a pensão e o auxflio-re-clusão é calculado da seguintemaneira: para se saber qualé o valor do salário de benefl-cio, divide-se por 12 a somados salários de contribuiçãodos 12 último meses. Caso osegurado não. tenha trabalha-do em alguns desses meses, aapuração pode recuar até maisseis meses, para completar as12 contribuições. A soma, en-tretanto, é sempre divididapor 12, mesmo quando o se-gurado teve, nos 18 meses,menos de 12 contribuições.

O auxílio-doença, para se

citar um exemplo, é de '70

porcento do salário de beneficio,mais 1 por cento por ano com-pleto de filiação, isto é, de ati-vidade abrangida pela Previ-dência Social. Exemplifican-do: um segurado vem contri-buindo para o INPS, na basedo salário de contribuição deCr$ 500,00 nos doze últimosmeses. Está vinculado à Pre-vidência há 15 anos e dez me-ses. Qual será o valor de seuauxilio-doença? O seu saláriode benefício será de Cr$ 500,00, uma vez que nos12 meses êle recolheu ao INPS,através de sua emnrêsa, a im-portância de Cr$ 40,00 (8 porcento de Cr$ 500,00). A se-guir, obtêm-se o valor de 70por cento de Cr$ 50000: ....Cr$ 350,00. Como o nosso se-gurado está vinculado à Pre-

vidência há 15 anos e dez me-ses, só iremos considerar osanos completos. Isto é, despre-zaremos os dez meses. Obten-do-se os 15 por cento de ....Cr$ 500,00, Cr$ 75,00, iremossomar este valor (Cr$ 75,00)a Cr$ 350,00. CrS 425,00 seráo valor do beneficio de nossosegurado.

Para as aposentadorias porvelhice, por tempo de serviçoespecial, p salário de beneficioé calculado dividindo-se por36 a soma dos salários de con-tribulção dos últimos 36 me-ses. Se o segurado não tivertrabalhado em alguns dessesmeses, a apuração "poderá

re-cuar até mais 12 meses, paracompletar.as 36 contribuições.A soma, porém, é sempre divi-dida por 36, mesmo quando osegurado teve, nos 48 meses,

menos de 36 contribuições.Nesses casos (de cálculo combase em mais de 12 contribui-ções), o salário dos 24 mesesmais recuados (os dois pri-meifos dos três anos) é cor-rígido, para o cálculo, de acór-do com os Índices oficiais derecomposição salarial. Essesíndices são calculados pelo Ml-nlstério do Trabalho e Previ-dência Social.

No cálculo do valor do be-nefíciOr a fração do cruzeiro ésempre arredondada paramais. Por exemplo: um bene-fíclo de CrS 635,80 é arredon-dado para Cr$ 636,00.

Deve-se observar, que, paraefeitos de cálculos, só vale sa-lário até dez vezes o maior sa-lário mínimo em vigor nopaís. Também não valem osaumentos acima do limite le-

gal; e os aumentos dados pelaempresa nos dois anos antesdo benefício só valem se tive-rem sido dados de acordo comcom as normas da empresa sô-bre aumento de salário. Asgratificações concedidas comosimples favor, *os

pagamentosde jioras-extras que fujam àsnormas estabelecidas pela Le-glslação do Trabalho tambémnão são considerados paraefeitos de cálculo.

Nenhuma aposentadoria ouauxillo-doença pode ser demenos de 70 por cento do sa-lário mínimo, nem a pensão ouo auxilio-reclusão podem serde menos de 35 por cento dosalário mínimo. E sempre quehá aumento do salário mini-mo, os benefícios aumentamna mesma proporção.

Seminário vai mostrar novas técnicasa barbeiros e cabeleireiros

Barbeiros, cabeleirei-ros de senhoras e cabe-leireiros de homens te-rão oito encontros ilumseminário promovido pe-Ia Administração Regio-nal do Senac, na Guana-bara (Rua Pompeu Lou-reiro, 45, em Copacaba-na), cuja programaçãoestende-se do dia 19 pró-ximo até o dia 6 de se-tembro vindouro, com aconcessão de certificadosaos respectivos freqüen-tadores.

A iniciativa é parte dascomemorações do 25.°aniversário de criação doS e n a c-Serviço Nacionalde Aprendizagem Comer-ciai, tendo à frente o pre-sidente da ARGB-Senac,sr. Victor de AraújoMartins, que conta com aparticipação do ConselhoProfissional da entidade,integrado por grandes no-

mes de profissionais quepontificam no setor de hi-giene e beleza. Duranteo seminário, o Senac exi-birá vários filmes didáti-cos que realizou para me-lhor comunicação áudio-visual aos freqüentado-res de seus cursos, osquais já estão sendo so-licitados e importadospor inúmeras organiza-ções estrangeiras dedica-das à formação profissio-nal neste setor, tais co-mo as da Venezuela, Co-lômbia, Portugal, Méxicoe países da África.

PROGRAMA

O programa estará as-sim organizado: dia 19-7,"Limpeza da pele e pre-paração dós cabelos", ex-posição de Paulo Bara-bás; "Corte a Tesoura",exposição de Renault Cas-

tanheira; dia 26-7, "Cor-te a Navalha", exposiçãode Paulo Barabás; "Des-coloração", exposição deJoaquim Sampaio; dia ..2-8, "Permanente", expo-sição de Paulo Barabás;"Aplicação de Pintura",exposição de JoaquimSampaio; dia 9-8, "Alisa-mento", exposição de J.Sampaio; "Técnica do

Penteado", exposição deRenault Castanheira; dia16-8, "Mechas e Refle-xos", exposição de Joa-quim Sampaio; "Trata-mento e Coloração dosCabelos", exposição deRenault Castanheira; dia23-8, "Técnica de Cor-tes", exposição de Manoelde Souza Lima; dia 30-8,"Corte a Navalha, Alisa-

mento", exposição deManoel de Souza Lima;dia 6-9, "Aplicação deTintura", exposição deJoaquim Sampaio; e"Penteado

para Homem",exposição de Manoel deSouza Lima, encerrando-se o seminário com umasaudação do presidenteVictor de Araújo Mar-tins.

Na badalada, pralá * Ipanema? voe» encontra o mali famoso*chopp do Rio. Tudo muito bem acompanhado, twuma saborosa variedade de churrasco» • uma raToeXei SnScom pratos internacionaie e típicos.'Aos sábados: pe^ue da fSd?E se o aniversário é seu. .sua despesa e nossa:aniversariante não' paga.E agora tem música ao vivo,estamos apresentandoO conjunto «Rio Som 6".

a dicadas r- n k^ujSbée^

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...i, :„„„.„<, !„U.,J, „, ¦ . •¦¦¦¦¦-¦ m ¦¦ ^JJ^^J^^^^^JSEJ!^»;^; ¦. ; •'*","" -"^¦sss^— isspi •«¦sssssssss^

JORNAL DE SERVIÇO COllREIO DA MANHA — Rio de Janeiro, í.» feira» 10 de Julho de 1971

I

... §*'À «fetuado hoje, 16 de ju-lôhSOnvin, o pagamento das se-rtutates propostas de empréstimossob caução da apólice do pecúliofacultativo.

Pedidos

Pagamentos do IPEG

1.777 1.778 1.7791.782 1.783 1.7841.787 1.788 1.7891.792 1.793 1.7941.797 1.798 1.7991.802 1.803 1.8041.807 1.808 1.8091.812 1.813 1.8141.817 1.818 1.8191.822 1.823 1.8241.827 1.828 1.8291.832 1.833 1.8341.837 1.838 1.8391.842 1.843 1.8441.848 1.849 1.8501.853 1.854 1.8551.859 1.880 1.8611.864 1.865 1.8661.869 1.870 1.8711.875 1.876 1.8771.880 1.882 1.8831.886 1.887 1.8881.891 1.892 1.8931.898 1.899 1.900

1.7801.7851.7901.7951.8001.8051.8101.8151.8201.8251.8301.8351.8401.8451.8511.8571.8821.8671.8721.8781.8841.8891.8941.901

1.7811.7861.7911.7961.8011.8061.8111.8161.8211.8261.8311.8361.8411.8471.8521.8581.8631.8631.8741.8791.8851.8901.8951.902

1.9031.9081.9141.9191.9241.9301.9351.9401.9451.9511.9581.9631.9681.9731.9781.9831.9881.9941.9992.0052.0112.0162.0212.0262.0312.0362.0422.0472 0522.0572.0622.0702.076

1.9041.9091.9151.9201.9251.9311.9361.9411.9471.9521.9591.9641.9691.9741.9791.9841.9891.9952.0002.0082.0122.0172.0222.0272.0322.0382.0432.0482.0532.0582.0632.0712.077

1.9051.9101.9161.9211.9261.9321.9371.9421.9481.9531.9601.9651.9701.9751.9801.9851.9901.9962.0012.0082.0132.0182.0232.0282.0332.0392.0442.0492.0542.0592.0642.0732.078

1.9061.911

.9171.9221.9271.9381.9381.9431.9491.9551.9611.9661.9711.9761.9811.9861.9911.9972.0022.0092.0142.019

.024

.029

.034

.040

.0452.0502.0552.0602.0652.0742.080

1.9071.9131.9181.9231.9281.9341.9391.9441.9501.9561.9621.9671.9721.9771.9821.9871.9931.9982.0042.0102.015'2.0202.0252.0302.0352.0412 0462.0512.0562.0612.0662.0752.081

2.0822.0872.0942.1022.1072.1122.1172.1232.1282.1332.1382.1432.1482.1572.1622.1682.174

2.0832.0882.0952.1032.1082.1132.1182.1242.1292.1342.1392.1442.1492.1582.1632.1692.175

2.0842.0892.0982.1042.1092.1142.1202.1252.1302.135

.140

.145

.150

.159

.1642.1712.176

2.0852.0912.0992.1052.1102.1152.1212.1262.1312.1362.1412.1462.1542.1602.1652.172

2.0862.0932.1002.1062.1112.1162.1222.1272.1322.1372.1422.1472.1552.1612.1682.173

AVISO

As inscrições para este em-oréstimos referente ao mês de ju-lho serão efetuadas unicamente dodia 28 (vinte e oito) das 9 às 16h.

Os interessados deverão apre-sentar, além da Apólice a ser cau-cionada, o último contra cheque,onde deverá constar a consignaçãoda referida Apólice.

Todos os servidores., deverãoaoresentar obrigatoriamente o Car-tão de Habilitação Prévia e CartãoFuncional do mes em curso.

Comerciários têm cursos gratuitosde Inglês, Manequim e MaquUador

Novas oportunidadesde formação profissionalestão sendo oferecidaspelo Senac na Guanaba-ra aos elementos jovens,entre 17 e 35 anos, coma abertura de matrículaspara três cursos gratui-tos destinados a comer-ciarios ou seus dependen-tes, isto é: inglês, comlaboratório de línguas,com duração de 8 mesesem 4 estágios de dois me-ses; manequim, com du-

ração de quatro meses(ambos os sexos); e este-tica facial e maquilador,com duração de quatromeses, todos eles comturmas pela manhã, àtarde e à noite. O primei-ro (inglês) será ministra-do na ESGfi-5 da RuaPompeu Loureiro, 45, on-de as inscrições ficarãoabertas até o preenchi-mento de vagas durante ocorrente mês; os dois ou-tros na ESGB-4, localiza-

da na Av. Marechal Fio-riano, 6, no Centro. Pa-ra matricularem-se noscursos de inglês e mane-quim, os candidatos de*-verão munir-se dos se-guintes documentos: pro-va, de que cursam o 2.°ano ginasial, abreugrafia,atestado de vacina, 4 re-tratos 3x4, ser comercia-rio ou dependente. Osdestinados ao curso demanequim deverão, tam-

bém, prestar exame psi-cotécmco, e n t r e v ista,submeter-se à prova fo-tográfica (frente e per-fil), tendo os homens es-tatura de l,70m, e as mu-lheres l,65m, no mínimo.Para o curso de estéticafacial e

' maquilador osmesmos requisitos, sendoa idade entre 17 e 30anos, independentementeda estatura física do can-didato.

GERICO José Montenegro

Fotos de Bueno Filho

Com o DetranSenhores do Detran, pela terceira vea

estamos' lhes dirigindo pedido de Copa-cabana. Conforme dissemos anteriormen-te, estão efetuando obras no prédio nu-mero 249, da Avenida. Nossa Senhora deCopacabana. Sem nada que Justificassea medida, foi retirado o ponto de ônibusque aU existia e se destinava aos passa-geiros das Unhas 7, 119, 122 e 126, queTaxem o Itinerário fora do Aterro ou pordentro, conforme dizem os passageiros.Com a eliminação nao oficial do pontode parada os usuários dos ônibus das li-nhas citadas, sfio forçados a grandes ca-mlnhadas em busca de iguais paradas, oqua. é muito inconveniente nos dias dechuva.

Senhores do Detran, sfio centenas depessoas que pedem o restabelecimento daparada e esperam que desta vez, medidaspositivas sejam aplicadas no caso.

VazamentoNovo vazamento apareceu na Rua da

Relação entre a Avenida Gemes Freire eLavradio. Os que têm sido banhados pe-lae áfjuaa à passagem dos automóveis eônibus, solicitam à Cedag, por nosso in-termédio, seja o vazamento eliminado.Aqui fica o apelo.

Gatunos em São Cristóvão"Amigo "Gerico": Os assaltantes to-

maram conta do velho bairro de SaoCristóvão. Gatunos de todas as catego-rias e modalidades de ação estão efetuan-do uma verdadeira "safra" na região.Quando a vitima nfio tem dinheiro ouobjetos de valor, é submetida a surraspelos gatunos, que recomendam ao. lnfe-liz para que "na próxima vez nfio este-ja duro. Na noite do dia 13 um rapaz

Praia da Guanabara:é só sujeira

Os moradores da Ilha do. Governa-dor e entre eles Dona Maria Aparecida,não se conformam com o estado de aban-dono em que se encontra a Praia daGuanabara, naquela Ilha. Dizem eles queapesar do pomposo nome da Praia, foiela transformada numa sapucaia, tal aImundicie nela reinante. O lixo, a sujei-ra nela se espalham, proplciando-lhe re-

pelente aspecto, afugentando os banhis-tas. Apelam para as autoridades, na' espe-rança de que seja a Praia da .Guanabaraposta em condições de ser freqüentadapela população local s pelos visitantes.

de categoria modesta que se encontravaem companhia de sua namoradinha, noCampo de Sao Cristóvão, foi abordadopor dois gatunos que saltaram de um au-tomóvel, provavelmente furtado. De ar-ma em punho imobilizaram o moço. Ajovem também foi levada pelos,assaltan-tes e de nada valeram os protestos deambos. Como se vé é inacreditável quetal ocorra numa cidade civilizada.

Abandono egatunagem

Os moradores das Ruas Curupira, C*-fé, Corimbó, Paulo Viana e outras pró-ximas, já nfio pedem mais & Administra-ção i Regional local para que sejam asmesmas pavimentadas: eles reclamam emuito,, porque segundo afirmam, chamaraqueles caminhos cheios de buracos, ma-to, valas e outras coisas mais de rua, éforçar muito. Somente são ruas paraefeito de pagamento de imposto predial,territorial, taxas de água e pagam ain-da, as de esgotos, coisa que por lá nuncaexistiram. Além da pavimentação dos lo-gradource, querem também que à Poli-cia deteitnine rondas no local, tendo emvista, que depois das 21h os assaltos alisão constantes.

Maria da Graçaabandonada

Lagoas, mato e buracos constituem6 leito da Rua Antônio de Freitas, no

bairro Maria da Graça, bairro mais

abandonado da Zona Norte. De nada

têm valido os reiterados apelos da

população local, no sentido de que sejam

suas ruas pavimentadas e

recuperadas, tendo sm vista que muitas

delas, embora apresentando excelentes

edificações, não permitem o tráfego

de automóveis. Para reforçar os pedidosdos moradores de Maria da Graça,

Junto às autoridades estaduais,

mostramos o deplorável estado em que

se encontra a Rua Antônio de Freitas,

tias proximidades da linha férrea.

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VEJA NO ANEXO O ROTEIRO

COMPLETO DE TODOS

OS ESPETÁCULOS

BelinhaSe você é cliente do Banco

Andrade Arnaud, se prepare parauma surpresa: as funcionárias age-ra vão trabalhar de calças comprl-das, botando todo o charme emfuncionamento. »

A SAVS, Serviço de Assistên-cia Veterinária Schjavo, mantémum serviço de socorro urgente, pa-ra animais de qualquer tipo, naTijuca. O telefone é 248-5555.Brevemente estará atendendo tam-bém em Ipanema, na Rua Henri-

Sue Dumont 66. Para remoções, a

AVS possui uma ambulância es-pecialmente feita para o transpor-te de animais.

Se seu jardinzinho está incom-pleto, faltando algumas plantas,dê um pulinho na Rua viscondede Pirajá, quase esquina de Mon-tenegro. La, você encontra umapalmeirinha, de tamanho médio,por CrS 50,00, além de vasos pin-tados, de cerâmica, por preçosbem camaradas. Já as samam-baias, que são mais difíceis de serencontradas, você acha na Estradade Jacarepaguá, 513.

O Museu Nacional de BelasArtes, através de conversas de gru-po orientadas pelo cineasta SaninCherques, vai focalizar a Históriado Cinema Brasileiro. Será no pró-ximo domingo, às 16 horas. Se-rão exibidos os filmes: AdemarGonzaga, Carmem Santos, Alber-to Cavalcanti e Humberto Mauro,de Jurandir Passos e Brasileirosem HoUyvYoci e Carmem. Miran-ra, de Jorge Heli. A entrada seráfranca e haVerá sorteios de livrossobre cinema.

Será promovido, pelo Institu-to Cultural Brasil-Alemanha, emcolaboração com a Secretaria deEducação e Cultura, um espeta-culo pantomina, por Rolf Scharre.Será na Sala Cecília Meireles, napróxima segunda-feira, às 21h.Nos dias 20 e 21, Rolf Scharre es-tara dando conferências sobre anantomina na Escola de Teatro doMEC.

Quando você põe o 1'nuidi*i-cador para funcionar e êle estámuito cheio, às vezes fica escor-regando, saindo do lugar. Paraque isso não aconteça mais, po-nha embaixo dele um pano de pra-to úmido, dobrado em quatro.

Quando se quebra uma noz,geralmente ela fica em pedaços,toda esfarelada. Se antes de que-brá-la você- a deixar mergulhadaem água durante 8 horas, sairá in-teirinha.

Na hora das f ri turas, o proble-ma é saber quando a gordura jáestá quente, no ponto exato. Re-solva o problema jogando dentroda panela um palito de fósforo. Seêle acender, já está na hora de co-locar o alimento que vai ser fri-tado.

Molho talhado é de tirar o gds-to de qualquer dona-de-casa queestá preparando um jantar espe-ciai. Tenha sempre ao lado do fo-gão, quando estiver preparando ai-gum molho, uma vasilha cheia deágua gelada. Ao primeiro sinal deperigo, coloaue a panela dentro davasilha e tudo se resolverá, da me-lhor maneira possível. ,

Dá pena desfolhar um né dealface, porque geralmente êle seestraga todo, ficando as folhasfeias, com aspecto de velhas. Amelhor maneira de separar as fo-lhas é colocar* o pé de alface de-baixo de uma torneira. O jatod'água se encarrega do resto.

Para quem tem problemascom uns quilinhos a mais, o cremebatido fica fora de cogitações. Pa-ra aue êle tenha um menor nume-ro de calorias e passe a fazer par-te das refeições das mais gordi-nhas, substitua uma «parte do cre-me por claras batidas.

Para que os vidros fiquem bemlimpos, não é necessário todo aquê-le arsenal de produtos de limpeza,

f* )mVm* i6k l(OmV ^mWm N^

• ¦

que além de pesar na hora de car-regá-lo pesa também no bolso. Fa-ça da seguinte maneira: com umaílanela tire todo o pó, deixando asuperfície lisa. Depois, papel ab-sorvente muito bem passado, paradeixá-los brilhando. Pronto.

Escova de dentes não serve sópara escovar os mesmos. Você po-de usá-la também na hora de Um-par as pás da batedeira.

Para tirar manchas de ferrugemda banheira e da pia, não existe na-da melhor do que esta mistura: umpouco de sal e algumas gotas deterebintina. Agora é só passar len-tamente.

Para que seu banho seja aindamais gostoso, siga estas instruções:prefira o banho de imersão na ho-ra de dormir, em vez de pela ma-nhã: diminuirá a sua tensão e lheassegurará um repouso tranqüilo.Reserve o banho de chuveiro parao começo do dia. Morno é o ideal.

Antes de entrar no banho, en-role seus cabelos com rolos gros-sos e prenda-os com uma rede. Se-rá coisa de dez minutos, e, ao sair,verá como, depois de escovados,seus cabelos ficarão mais bonitos.Nunca entre na água de uma sóvez, principalmente se fôr grandea diferença entre a temperatura daágua e a temperatura ambiente. Deinício, deixe o busto fora da água.

Se o seu rosto fica vermelhocom facilidade cubra a fronte e astêmporas com uma pequena toalhaembebida em água fria.

Tanto no chuveiro como no ba-nho de imersão, friecionê o cornofortemente. Ao sair da água, fric-cione o corpo inteiro com um cre-me emoliente, se tiver a pele s^aSe fôr oleosa óu normal, use ape-nas uma boa água de colônia, ou ocreme das mãos. Escolha a essên-cia da sua preferência (sempre que

possível, deve ser da mesma mar-ca do perfume que usa), ou então

Srefira uma colônia suave, das usa-

as belos bebês.No nosso clima, um bom deso-

dorante e um bom talco para os péssão complementos naturais do ba-nho. É bom também o uso de umcreme especial para o busto, f azen-do massagens circulares nessa re-gião. Isso evita a flacidez dos seios.As mais gordinhas devem tambémusar sempre um creme especialemagrecedor para combater a ce-lulite, fazendo massagem no abdô-men, coxas, quadris e cintura.

Para ter e manter as mãos ma-cias, banhe-as com óleo morno umavez por semana. Faça aplicaçõescom uma máscara à base de para-fina, usando um pincel, e deixesuas mãos assim durante 20 minu-tos, até a parafina endurecer. De-pois, quebre e lave cuidadosamentecom água morna. Tenha cuidadopara nao queimar as mãos com pa-rafina quente.

Tudo o que se extrair da alfacetem poder descongestionante e sua-vizante. Cozinhe dois pés de alfa-ce durante uma hora em um litrode água. Use a água em que foramcozidas, em compressas, sobre orosto, e isso lhe dará uma sensaçãode descanso enorme.

Você que está fazendo regime,mas morre de vontade de comermais, deve experimentar isso: an-tes de sentar-se à mesa, coma umôvo cozido, uma fatia de queijo ouuma torrada, ou então beba um co-po de suco de fruta (sem açúcar).Isso não engorda quase nada é vaifazer com que você perca metadeido apetite.

Na moda: túnica de fazenda es-tampadinha, pala estreita, muitofranzida, usada com cinto aperta-do. Esta é a Belinha de hoje.

NOTAS MÉDICAS+ A Sociedade Brasileira deOftalmologia, em colaboraçãocom o Centro de Estudos ePesquisas Oítalmológicas daClinica Sorocaba, reuniu-seontem no auditório do CentroMédico Sorocaba, quando osProfessores Louis Girrad, deHouston, e Robert Brockhurst,de Boston, abordaram temassobre recentes progressos emcirurgia ocular.

¦fa No Hospital do Arsenal deMarinha, em prosseguimentoà I Jornada Médica do seuCentro de Estudos, comemora-tiva do 25' aniversário de fun-dação do referido hospital, ha-verá hoje, 16, às lOh, a mesa-redonda sobre tóxicos, sendoconferencista o Dr. Oswald deMoraes Andrade, médico doMinistério da Saúde.

•ff A Academia Nacional deMedicina empossou ontem ànoite, em sessão solene, a no-va diretoria para o biênio ...1971-1973, sob a presidência doProfessor José Leme Lopes eintegrada pelos acadêmicosProfessores J. V. Collares Mo-

lreira, Ermiro Lima, Jorge de

Marsillac, Fioravanti di Piero,J. Messias do Carmo, JorgeMoitinho Dória, J. A. NovaMonteiro, René Laclette e A.Paulo Filho. Como presidentesde Seçóes: de Medicina Geral,E. Magalhães Gomes; de Cl-rurgia Geral, Fernando Paull-no; de Cirurgia Especializada,Sílvio Abreu Fialho; de Medi-cina Especializada, A. Rodri-gues de Mello; de CiênciasAplicadas, Carlos Chagas Fi-lho; e de Farmácia, NestorMoura Brasil.

<«V O XVI Congresso Brasilei-ro de Oftalmologia será emCampinas, de 4 a 7 de setem-bro, podendo as inscrições edemais informações serem so-licitadas ao Conselho Brasilei-ro de Oftalmologia e ao Ins-tituto Penido Burnier, Rua Dr.Mascarenhas, 249, Campinas,São Paulo.

4- Na Fundação Lati, em SãoPaulo, até o dia 15 de setem-bro de 1971, estão abertas asinscrições, a serem feitas pe-Ias Faculdades de CiênciasMédicas e institutos clentífl-cos isolados, ao «Prêmio Lafi

de Ciências Médicas-1970". Adiretoria da Fundação está di-rigindo, às entidades em cau-sa, comunicação sobre as con-dições para inscrição. Para ocorrente ano, o valor do prê-mio foi elevado para 20 milcruzeiros, dividido em duas ca-tegorias. Outras informaçõesna Fundação Lafi, em SãoPaulo, ou nas entidades inte-ressadas.

•ff No Instituto de Puericultu-ra Martagão Gestclra, daUFRJ, será realizado em agós-to, o Curso de Patologia doR e c é m-nascid/), organizadopelos Professores César Per-netta e Hernani Cavalcanti.Aulas diárias, de 8 às 11 horas,com inicio a 2 de agosto.

•ff A Associação de Hospitaisdo Estado da Guanabara vairealizar, de 2 a 14 de agosto,o Curso de Apuração dosCustos Hospitalares, que seráministrado pelos EconomistasLuiz Góes Raposo, JurandirSeabra Canelas Filho e JorgeDib. As aulas serão de 20 às22 horas, no auditório do Cen-tro de Estudoi da Casa de

V

Saúde Santa Terezinha, emcolaboração com a entidadepromotora.¦ff A Associação Médica,Odontológica e Farmacêuticade São Cristóvão vai realizar,de 26 a 30 de julho, de 9 às16 horas, o Curso de Ortodon-tia, com a técnica de Mollln,pelo Professor Harry Evans,dos EUA. Inscrições na sededaquela entidade, com o Dr.Gustavo,

¦ff A Sociedade Brasileira dePediatria se reunirá no dia 20,às 21 horas, no auditório doInstituto Fernandes Figueira,com o programa: 1..Sífllis.con-gênita, seu ressurgimento,implicações médico-soclais, pe-Io Dr. José Dias Rego; 2. Me-sa-redonda sobre AspectosMédico-Sociais do Atendlmen-to Infantil nos Hospitais daGuanabara, coordenada peloProfessor Luiz Torres Barbosae com a participação dos Drs.Athayde Fonseca, Dirceu Bel-llzzi, Dílson Bonfim e Agul-naldo N. Marques.

FERNANDO SEIDL

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CORREIO DA MANHA - Rio do Janeiro, 6.» feira, 18 de JuTho de 1071 JORNAL DE SERVIÇO

SERVIDORES O professor RelmlrnKlqurlr-, «aponde aoi

domínios ás pergunta»dos lellorfs sobre

qualquer aspecto dalegislação qut regula asrelações do fitado com

seus funcionários.

Acesso a técnico de educação e nomeaçõesOs candidatos Inscritos para acesso

k classe de técnico de educação primariaestarlo prestando, no dia l* de agostovindouro, a prova classlflcatdrla. A Infor*macio foi prestada pela diretora da ...Espeg, quando adiantou o horário e lo-cais onde os candidatos deverão presta-ls. Os de prenomes com letras A B eC faraó, no Colégio Estadual Orslna daFonseca, Rua Sto Francisco Xavier, 95;os de letras D, E e P, na sede da Espeg,Avenida Carlos Peixoto, 54; os de letrasH, I, J, K, P • Z, no Ginásio EstadualInfante D. Henrique, Rua Belford Roxo,

433; os de letras L, O Q, R, U e X, noGinásio Estadual Antônio Prado Júnior,Rua Marls e Barros, 273; os de letras Ne S, na Escola Industrial Ferreira Viana,Rua General Canabarro, 291; os de letraM - de Inscrições 1 até 758, na EscolaJofio Alfredo, Avenida 28 de Setembro,109-fundos; os de letras G e M — inseri-ções 759 até 939 e T, V, W e Y, na EscolaRepública Argentina, Avenida 28 de Se-tembro, 109. A prova será iniciada às 16horas, em todos os locais acima menclo-nados. Nos dias 7 e, 8 do mesmo mês, na

seda da Espeg, será feita a Identificaçãodu provas, em horário a ser divulgadooportunamente. Nomeações: O governa-dor Chagas Freitas nomeou na Justiçado Estado da Guanabara, os seguintescandidatos classificados em concursos:Ricardo Azevedo para o cargo de auxl-liar de cartório, nível 16, na vaga decor-rente da exoneração de Mirlo MoreiraVldal; e Carlos Humberto Reis Neto parao cargo dé escrevente juramentado, nivel5, na vaga decorrente da demissão deNancy de Araújo.

BOLETIM

FEDERALAPOSENTADORIAS — Foram

atendidos pelo ministro da Justiça, pe-dldos de aposentadorias dos seguintesservidores do sua Pasta: Orlando Euri-pedes Ramos, Miguel Campos Andrade,Norival de Almeida Gonçalves Cruz,Moisés de Toledo Júnior, André Ferrei-ra Mendes, Mathilde Neri de Oliveira,Raul de Oliveira Limoeiro. Adão Alvesde Souza e Laura de La Roque Rodri-gues.

PROMOÇÕES — Foram promovi-dos por merecimento, no Ministério dasComunicações, Ana Maria Ubarana, Hé-lio de Menores Santa Rosa, Mary Ino-cêncio Passarinho. Nilton Ferreira deSouza, Dorinato Ferreira Quites, AadaTeixeira Pinto. Carlos Alberto Barbosa,Adelmo Medeiros Ferro, Aristh Sam-paio Tinoco, Almir da Costa Martins,Edna Horn Tezeliquis, Ivan de CastroPaula, Raimundo de Oliveira, Luis Má-rio Guerra, Hélio Rodrigues. Mário Ta-naka, Julani Assunção Rodrigues, Ar-lindo Agostlni. Pedro Mafino Cunha.Walmor Uliano, Walmor Rebelo. Jesusde Miranda Carvalho, Almir Pinho deCarvalho. Adelaide Krieger Allen. Te-resinha de Jesus Carvalho, Levy PrownDuarte, Geni Moraes Rosa, Edméa Ro-drlgues da Silva, Elba Soares Cardo-so, Jullta Becker Boger e Alda de Pau-Ia Souza. Por antigüidade, foram pro-movidos, Pedro Chaves Taveira, CléaLueena da Cunha, Raimundo AyresGomes, Weller Lettieri Nascimento, Da-nllo de Alencar Santiago, Isaura Car-los Cavalcante, Carlos Coelho da Silva,Olga Teixeira Carbone e Yeda Star-Ung.

DISPENSA DE PONTO — O pre-sidente da República autorizou a dis-pensa de ponto a todos os servidores fe-derals*e autárquicos que, comprovada-mente, comparecerem ao 2.° CongrersoBrasileiro e a 2* Reunião Nacional dosEspecialistas em Cirurgia e Traumato-logia Buco-Maxilo-Facial, em PartoAlegre, de 19 a 23 do corrente mês.

ESTADUAL. TRIÊNIOS EM APÓLICES — O

diretor do Departamento Financeiro daSecretaria de Administração, sr Fran-cisco Magalhães Vasconcellos, prosse-güe na chamada de servidores que naépoca oportuna deixaram de receberimportâncias a que têm direito, emapólices, relativas às diferenças de triê-nios, de que trata a lei 802/65. Com anova convocação, os interessados deve-rão procurar aquele pagamento na Ave-nida Erasmo Braga, 118 — 5.° andar(APPO), durante o horário normal doexpediente. Esse pagamento ficará àdisposição dos funcionários cujas matri-cuias se seguem, pelo prazo de 30 dias,findo o qual, processar-se-á automàti-eamente o cancelamento das despesas.Os servidores chamados possuem as se-guintes matrículas: 53.704, 53.707,53.775, 53.783, 53.829, 53.949, 53.981,54.005, 54.062, 54.098, 54.165, 54.230,54.416 54.522, 54.597, 54.993, 55.073,55.306, 55.369, 55.388, 55.411, 55.416,55.614, 55.702, 55.704, 55.713, 55.841,55.881, 55.898, 56.205, 56.224, 56.227,56.254, 56.370, 56.412, 56.436, 56.479,56.484, 56.490, 56.503, 56.522, 56.523,56.545, 56.580, 56.596, 56.693, 56.746,56.762, 56.766, 56.768, 56.810, 56.892,56.954, 56.994, 57.114, 57.158, 57.186,

, 57.202, 57.239, 57.403, 57.442,57.459, 57.511, 57.516, 57.754, 57.763,57.819, 57.851, 57.896, 57.917, 57.920,57.930, 57.956, 57.983, 58.043. 58.086,58.027. 53.102. 58.107. 58.122, 58.162,.58.185, 58.190, 58.207, 58.241, 58.282,58.293, 58.303, 58.313, 58.372, 58.395,

58.460, 58.478, 98.542, 58.553. 58.557.58.561, 58.628, 58.631, e 58.646.

SALÁRIO — O diretor da Divisãode Habilitação do Departamento Geralde Pessoal concedeu salário-familia aosseguintes servidores: Antônio Domin-gues, Octávio Drumond, João PereiraSantana, Albertina de Moraes Mendon-ça, Zila de Oliveira Pontes, Isaura Joa-quina de Carvalho, Odette Ribeiro dosSantos, Enoch da Silva, Paulo SimõesBastos, Edney França Cardoso, SldneyPaiva de Uma e Moura, Lúcio Pachecode Morais. Wallace de Castro LopesBarbosa Filho, Maria da Conceição VI-veiros Gonçalves. Regina Lúcia PereiraChan, Regina Lúcia Maghellys Morei-ra, Eliete Batista Penna, Milton Rober-io da Silva, Dlone Cervelli Hashlmoto,Regina Célia Vasco Sabota, Maciel PI-nheiro da Silva, Marilla Torres Bote-lho, Vera Lúcia Sampaio Bragard,Newton Ferreira da Silva Ferrugglni,Alda Menezes Pires, Maria Alice AlvesLento, Dulclnea Ferreira Dias de Car-valho. Vera Lúcia Brasil Barreto deBarros, Maria de Lourdes Monteiro daFonseca Maura dos Santos Baptista,Vera Lúcia de Moura Pereira Guima-rães, Júlio Costa da Silva. PaulinoBrandão Filho. Natanael Ferreira Lima,Izael Braga Faria,- Arlindo FernandesVieira, Josepha Fonseca Barbosa. Jar-bas Ramos, Waldcmiro Bertholo TellesFilho, Ailton Rodrigues de Oliveira.Waldir Augusto Campos, Natalino LolesFernandes, Renan Bastos Gomes. Ma-nocl Cardoso Rebelo e Sebastião Rodri-gues Machado.

PERÍCIAS MÉDICAS — Estãosendo chamados, com urgência, ao De-partamento de Perícias Médicas, da Se-cretaria de Administração, na Rua SH-va Jardim, 35. para tratar assuntos deseu interesse, qs servidores Elias Va-lentim da Cruzi Suely Nazareth HenryRibeiro, Acely Maria Gonçalves Bu-la-maaul, Pedro Bento dos Spntos Ruthda Hora de Oliveira. Edmundo da Con-ceição, Marlene de Souza Vaz. SueliVidal Sampaio da Silva, Ivete da S'lvaArruda. Ivan Gonçalves, Alicio de Oli-veira, Ligerio Rodrisues Macário, Bel-miro Soares e Waldir Riccío.

LISTAS PARA PROMOÇÃO — Osresponsáveis pelos Serviços de Pessoaldas Secretarias de Agricultura, Finan-cas, Justiça, Saúde, Obras Públicas,Gabinete Civil do Governo do Estadoe Procuradoria Geral do Estado reme-leram para publicação no "Boletim Ofi-ciai" editais contendo os nomes de ser-vldores indicados para promoção, pormerecimento e antigüidade, integrantesdas carreiras de contador, fiscal de lim-peza urbana, oficial de fazenda, opera-dor conferente, técnico de relações pú-blicas, oficial de administração, escritu-rário, jardineiro, trabalhador, inspetorde comércio e indústria, fiscal florestale de jardim, assistente social, pedreiroe mestre (especialidades calceteiro.bombeiro hidráulico, carpinteiro e me-oânico de motores à combustão). Assimentram em fase de conclusão as provi-dências para a promoção dê?ses servi-dorec, cabendo, agora, aos relacionadosmanifestarem-se sobre o tempo de ser-viço apurado em seu favor na classe,no Estado e no Serviço Público.

TRIÊNIOS — Foi atribuído o au-mento por triênio a que fizeram jus,que varia enfre 10% e 50% sobre osvencimentos que percebem, aos seguin-tes servidores com exercício nas Secre-tarias de Saúde e Finanças: GeraldoD'Arien30. Jussara Maria da SilvaVieira, João de Sá Filho, Liclnio Vi-cente de Araújo, Augusto Lopes Villas-Boas, Roberto Musa Salim, Raul FaustoGuimarães Barreto. Antônio NovelleNetto, Herbert de Mesquita Pedrosa,

José Martinho do Couto, TereslnhaGermana Carrazoni, Maria da GlóriaDentice da SUva, Áurea Gonçalves, Ce*cüla Hennlng Cardoso, Nelly Fernandesda Silva, Hélio Ferreira de Oliveira,José Alves Bahia Filho, Mauro Ferrei-ra Leão, Affon°o da Costa Lima Fi-lho, Waldemar Dias da Cunha, Vera daLuz de Barros, Evarlsto da Cruz, LélioRuy Pereira, Vera Maura Loureiro, AryOliveira de Menezes, Djalma dos San-tos, Flávlo Machado de Andrade. Piá-cido de Almeida Ferreira, Oswaldo Al-ves de Mattos, Waldette Elisa SantanaVieira, Clóvis Américo Soccal Agne,Virgelino Alves Cardia, Maria TherezaWanderley Rabelo. Frieda Maria FunkeCardoso, Denlvaldo Féllx dos Santos,José Badim, Arlth Virgílio. Nilton Al-ves de Brito, Osmar Guimarães, JoãoVieira Furtado, Doris de Miranda Fer-nandes, José Arohanjo de Lima, Jure-ma Monteiro dos Reis, Sylvia Paes Bar-reto, Altlna Henrlques, Antônio Paura,Dulce Ribeiro Féllx, Yvone de OliveiraCezárlo, Camillò Manoel Abud. Violetade Souza Morais, Aury Lopes de Cas-tilho, Floripes Cunha Costa. Alcides daSUva. Hilda Ferreira Monteiro. Edir deSouza, Antônia Pereira Leite, Dilermen-do Borges Salgueiro, Valdir Francisco dáSüva. Regina Costa da Matta. Nair deAlmeida e SUva. Florênclo Lourenço,S3'lvla Costa, Arlindo CBrdos". Isrpeiadas Virren* Vieira, Maria Malta SU-vestre. Antônio Francisco Ramos. Mi-guel Ribeiro dos-Santos. Hilda Rodri-gues Mondei e Germano de Oliveira Ti-radentes.

SEGURO SOCIAL — Sob a su-pervisão da Escola de Serviço Público,foi instalado no IPEG o "Curso deSeguro Social e Benefícios", com 40servidores inscritos, sendo o primeiro detreinamento descentralizado que é orça-nizado na administração Frota Apular.A cerimônia de instalação do curso,-realizada no auditório da instituição epresidida pelo diretor do Departamentode Seguro Social e Benefícios, ArnaoMendes de Holsnda. contou com nume-rosa presença de diretores, chefes e fun-cionários do IPEG. além do chefe deaab!nete do vice-governedor do Estadoe do Sr. Ailton da Costa, representan-te da Espeg. A aula inaugurai foi pro-ferida pelo diretor da Divisão d,e Pen-soes e Auxílios Octacflio de Sou TaBraga, que abordou, de início, o proble-ma lexicográfico Mo tema em questão,lembrando a existência de "três voca-bulos afins: seguro, segurança e segu-ridade", e, a seguir, referiu-se à institui-ção da previdência social no âmbito dasociedade humana. O "1.° Curso de Sr-guro Social e Beneficios" terá prosse-guimento, com aulas às 3as. e 5as.-fel-ras. de 16h30min às 17h30min. minis-tradas pelo Professor Eudes VambertoTorres Cabral, funcionário do IPEG.

PAGAMENTOSPAGAMENTOS NO BEG — O Ean-

co do Estado da Guanabara S.A.'credita-rá; em conta hoje, dia 18, através de suas43 agências metropolitanas, os vencimen-tos dos: Co-reio e Telégrafos — ativosgrupo 02} Tesouro Nacional - Pensio-nistas do 69 dia; e os seguintes do Gru-po 06: Servidores do Estado, Tribunal deJustiça, Tribunal de Alçada, Tribunal deContas. Sursan, Susemè, Iaseg, Aleg,Adeg, Ipeg, DER e Fundação Leão XIII.

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL —A Caixa Econômica Federal — Filial doRio de Janeiro, GB, efetuará hoje, emtodas as Agências de Depósitos, os se-guintes pagamentos: Ipase: pessoal; Te-souro Nacional: — pensionistas do primei-ro ao terceiro dias. Agência Nacional; Mi-nistério do Exército: - DepartamentoMaterial Bélico.

Sindicatos

CARGAS PARTICULARES — Aquestão salarial dos trabalhadoresocupados em empresas de transportede cargas particulares da Guanabaradeverá ser solucionada dentro de ai-guns dias, caso seja firmado acordo en-ire.seus representantes e os dos em-pregadores, na audiência de conciliaçãomarcada no Tribunal Regional do Tra-balho da 1?- Região, para o dia 20 docorrente mês. O referido encontro seráprocessado no quadro do dissídio cole-tivo suscitado naquela Corte pela ca-tegoria profissional, representada peloSindicato dos Condutores de VeículosRodoviários e Anexos da Guanabara,havendo o Departamento Nacional de'Salário, tirado em 22,04%, o percen-tual de aumento a ser aplicado. O pe-dido dos trabalhadores, formulado noprocesso, consta dos seguintes ponto.?,essencialmente: reajuste de 50% riosatuais níveis de remuneração; férias de30 dias; pagamento das horas extras deserviço com acréscimo de 50%; adicio-nal de 30% para motoristas que fazem

entregas de mercadoria e cobranças;gratificação de 50% para os que seafastam da sede para outras cidades;uniformes gratuitos; salário-familia'extensivo à esposa, majorado em 50%;desconto das mensalidades sindicais emfolha de pagamento.

NOTÍCIAS

HOTELEIROS — Está marcadapara o dia 28 deste -mês, com início às17 heras, assembléia geral no Sindicatodos Empregados no Comércio Hotelei-ro e Similares da Guanabara. Estaráem debate o lançamento da campanhasalarial da classe no corrente ano. Adiretoria da entidade pensa que a ca-tegoria irá reivindicar aumento de 30%.

PETROQUÍMICA - O Sindicatodos Trabalhadores na Indústria Petro-química de Duque de Caxias está con-vocando os associados da entidade paraassembléia extraordinária, hoje, às 17horas. A reunião visa o debate deassunto de interesse da classe, e terá

lugar na Rua José Alvarenga, n° 553sede do Sindicato dos Trabalhadoresna Industria de Destilação e Refinaçãode Petróleo.

ALFAIATES - Estão em prepa-ro eleições no Sindicato dos- OficiaisAlfaiates, Costureiras e Trabalhadoresna Industria de Confecção de Roupase Chapéus de Senhora da Guanabaraque se encontra sob intervenção dpleito, para a normalização da vida daentidade está marcado para o dia 20 deagosto, já havendo duas chapas inseri-

OFICIAIS DE MAQUINAS - Es-tao programadas eleições para a re-novação da diretoria e demais Órgãosadministrativos, do Sindicato Nacionaldos Oficiais de Máquinas da MarinhaMercante. O pleito se ferirá nos dias23 e 24 do mês vindouro, das 8 às 20horas. Há uma única chapa concorren-te, encabeçada pelo sr. Leonino Tobiasda Silva.FLG

Ministro da Marinhapresido o

encerramento daII Reunião dos

Capitães-de-Porlos.Hospital dos Afonsos

tem novo diretor.

MILHARESSubmarinos comemoram o 57.° aniversário

Os submarlnistu e «ceíandrlitie dareserva e da ativa estarto reunidos, bo-Je, na Base Almirante Castro e Silva, pa*ra festejar o 57.» aniversário de criaçãoda Força de Submarinos, uma das maisantigas do mundo.

A partir das llh, terá inicio a cerl-mônla, quando serão entreiwe diplomas«os submarinIStas bem mais de 3.000 e3.000 horas de Imereài e aos escafan*drlstas com com mais de 1.000 horas demergulho.

Comparecerão às rolenldades cs sub-marlnistas Almirante Sylvío MonteiroMoutinho, ministro do Superior TribunalMilitar; Almirante 8impilo Femindes,Comandante-an-Chefe da Esquadra; Al-

mirante Coutinho Netto, ecmsndante Na-vai de Brasília o o Almirante Diocles deSiqueira, da Forca de Transportes.

A partir de lOtúOrnln, haverá lan*chss que conduslrto os convidados e re-presentantes dos órgãos de Imprensi, doCala da Bandeira do Ministério da Marl-nha para a Bsse.

A Força de Sumbarlnos, criada em 17de Julho- de 1014 e. atualmente sob o co*mando do CaplUo-de-Mar-e-Qucrra Al-íredo Iwaldo Rutter Mattos, além dasunidades operativas, de apoio e Instru-ção, constituídas pelos submarinos "Ba-hla" e "Rio Orando do Sul", Base "Alml-rsnte Castro e SUva", • Escola de Sub-merlnoo, dispõe de um Núcleo de dlvt-

sio de Mergulhadores de C:mbate, cons-tltuldo de homens-its r eawfandrbtas,formados e adestrados no âmbito daForca.

Regressou, ontem, da Europa, ondechefiou a delegação mista que represen-tou o Brasil no XX Congresso Interna*cional de Medicina o Faimícla Militar,realizado em Bruxelas, o diretor de Baú-de do Exército, Oeneral-médtco Alvsrode Meneses Paes. A delegação brasileira,composta de representantes da Marinha,da Aeronáutica e do Exército, apresentouuma tese Intitulada "O H:spitol Militardo Futuro", a qual, segundo o GeneralMeneses Paes, "teve uma boa reper*cussao".

BOLETIM

EXERCITOINAUGURAÇÃO DO OSSARIO DOS

VETERANOS — Reallsa-se hoje, às 0 ho-ras, no Cemitério de S. Francisco Xavier(Caju), a cerimonia de Inauguração doOssário dos Veteranos-da FEB, seguidade um culto ecumênico e trasladado dosrestos mortais de membros daquela For-ça. Estarlo presentes as altas autorida-des civis e militares e o povo especial-mente convidado pela Associação. A noiteàs 20 horas, no salão nobre do ClubeMilitar, terá lugar a solenidade de posseda nova Diretoria da Associação, eleitapara o biênio de 1971-73, seguida da en-trega da Medalha Marechal Mascarenhasde Moraes às várias personalidades agra-ciadas pela AVEFEB com esta condeco-ração.

ANIVERSÁRIO DA EVEX — Trans-corre hoje mais um aniversário de fun-dação da Escola de Veterinária do Exér-cito, que tem a sua sede na AvenidaBartolomeu de Gusmão, em S. CristóvãoFoi organizado um esmerado programa co-memorativo, do qual constam hasteamen-to do Pavilhão Nacional, recepção às au-torldades, formatura geral, entrega demedalhas aos militares agraciados e des-file de ssu Contingente militar.

NOTiCIAS DO EME - Passaram àsituação de adido ao EME o CoronelMoacyr Pereira, nomeado adido militarna República Oriental do Uruguai; e aoDGP o Coronel Euclydes de Oliveira Fi-gueiredo, nomeado adido das Forças Ar-madas Junto à Embaixada do Brasil naColômbia *** Foram julgados aptos parao serviço de Estado-Malor os Tenentes-Coronéis Edmar Eudoxio Telesca e LivioMassa de Campos e Majores HaroldoCarvalho Neto e Idyno Sardenberg Filho?.*? Foram classificados no QG do m Exo Cel. Geraldo Magarinos de Souza Leão;QG do IV Ex o Cel. Hélio João GomesFernandes; QG do IV Ex o Cel. VicenteAfonso Vieira Ferreira; DEE o Cel Ga-briel Martins Ferreira; e o Cel. João La-nes da Silva Leal; DGS o Cel. He torCaracas Linhares; QG da Bda Aet o Ten.Cel. Luiz Paulo Fernandes de Almeida;e QG da DB o Ten. Cel. João InácioPereira da Costa **» Foi nomeado ins-trutor da Eceme o Cel. Mário SilvaOReilly de Souza; para o cargo de chefede gabinete da DCA o Cel. Guido AlfredoHeisler; e para o cargo de subcomandan-te e subdiretor de Ensino da Eceme oCel. Milton Pedro de Carvalho *** Fo-ram transferidos, por necessidade do ser-viço, do QG IV Ex o Cel. Paujp GaúchoLeal de Oliveira Mesquita, do QG daDB; QG da ID2 o Cel. Carllndo Rodri-gues Simão, do QG do IV Ex; DGP oCel. Nelson Blschoff, do QG do III Ex;DGP o Ten. Cel. João Fonseca de SouzaLeal, do QG do n Ex; DGP o Ten. Cel.Willy Seixas, do QG da 7a. DI; e DEE oTen. Cel Américo Ribeiro, do QG da2a. RM.

SEGURANÇA NACIONAL — Encon-tra-se à venda na Secretaria-Geral doExército - Divisão-Administrativa —Seção Comercial a publicação sobre Cri-mes Contra a 8egurança Nacional e aOrdem Política e Social (separata), aopreço de Cr$ 0,50.

nas de jovens em suas unidades de tro-pas. Assim, o 1.» do 10.» Regimento deInfantaria alojará 300 estudantes e aU-mentará cerca de 800, o 3.» Regimento deCavalaria de Guardas hospedará e ali-mentará 250 e o Colégio Multar de PortoAlegre hospedará e alimentará 60.\

MARINHA

CÍRCULO DE ENGENHARIA — OCirculo de Engenharia Militar solicita-nosavisar a mudança de sua sede que fun-cionava à Rua 8. José, 46, sala 1.005, paraa Avenida Treze de Maio n.? 47, sala 613(Centro), onde aguarda a presença deseus associados.

CME — A diretoria da Cruzada dosMilitares Espiritas convida os cruzados eseus amigos a comparecerem" em sua sededa Praça da Bandeira para a reunião dodia 18, domingo, às 10 horas, quando fa-lará o Coronel Walter Scharfer sobreproblema doutrinário.

HÓSPEDE DO EXÉRCITO — OIII Exército colaborando com a comissãoexecutiva dos jogos universitários bra-sileiros, a serem iniciados na capital gaú-cha, amanhã, sábado, hospedará cente-

III REUNIÃO DOS CAPITÃES DOSPORTOS — O Ministro Adalberto Nu-nes preside hoje no auditório da Embra-tei a cerimônia de encerramento da IIIReunião dos Capitães dos Portos. As 15horas o Ministro Oswaldo Lobo abordao tema "Transportes marítimos interna-clonals e estrutura; Doutrina brasileira;Prática empresarial; e Tratamento lnter-governamental de problemática mariti-ma". As 17h30mln, o Almirante Beruttl,Diretor de Portos e Costas fala sobre o"Desenvolvimento do Ensino ProfissionalMarítimo; Dlgnlficaçâo da Profissão doMarítimo e Mentalidade Marítima". Areunião que teve duração de duas sema-nas, na sua primeira etapa, foram deba-tidos assuntos referentes às áreas abran-gldas pelas Capitanias dos Portos, como propósito de uma melhor padroniza-c,'o da Rede Administrativa da Diretoriade Portos e Costas. Na segunda etapa,que se encerra hoje, foram abordadostemas ligados ao aperfeiçoamento da po-litlca global de criação de uma menta-lidade marítima, além da realização deum ciclo de palestras com a participaçãode autoridades nacionais e estrangeiras."SAGRES" HOMENAGEI/. CABRAL— A Armada de Portugal, por intermé-dlo do Ministro Conselheiro desse pais,Dr. Carlos Mattos Taquenho e do Co-'mandante do navlo-escola Sagres, oraem visita ao porto do Rio de Janeiro,prestará hoje, às 11 horas, homenagema Pedro Alvares Cabral, colocando umapalma de flores junto ao monumento, naPraia do Russel. O Comandante do 1»Distrito Naval, Almirante Uzéda, estarápresente ao ato, além de representaçõesde Aspirantes da Escola Naval e Guar-das-Marinha do Sagres. Um pelotão doGrupamento de Fuzileiros Navais do Riode Janeiro prestará as»honras de estiloe as duas bandeiras serão hasteadas aosom dos respectivos hinos, executadospela Banda de Música do Corpo de.Fu-zileiros Navais. A cerimônia contará coma presença de autoridades civis emlli-tares, e da colônia portuguesa radicadano Rio de Janeiro.

"JAVARI" TEM NOVO COMANDAN-TE — O Capltão-Tenente Roberto Oli-vio Nunes assume hoje, em Salvador, ocomando do navio-varredor Javari emcerimônia a ser realizada a bordo daque-Ia unidade, e presidida pelo Capitão-de-Mar-e-guerra Milton Ribeiro de Carva-lho, Comandante do Esquadrão de Mi-nagem e Varredura. Transmite o cargoo Capltão-Tenente Roberto de GuimarãesCarvalho."TÓXICOS" — Em prosseguimentoà 1* Jornada Médica do Hospital do Ar-senal de Marinha do Rio de Janeiro, oDr. Oswaldo Moraes de Andrade, médicodo INPS e do Ministério da Saúde, fazhoje, às 10 horas, palestra abordando otema — "Tóxicos". As 11 horas, o Almi-rante Jannuzzi, Diretor do Arsenal, pre-slde a cerimônia de encerramento daJornada Médioa, promovida pelo Centrode Estudos daquele hospital.

"SAGRES" - O navio-escola Sagresda Marinha de Guerra portuguesa, atra-cado no pier da Praça Mauá, estará"ranqueado à visitação pública até o dia18, no período de 14 às 17 horas.

O Sagres, em viagem de instrução,deixa o Rio no próximo dia 10; segunda-feira, com destino a Salvador, devendochegar àquele porto, no próximo dia 25do corrente.

Burnler, assumiu a Direção do Hospitaldos Afonsos o Cel. Méd. Antônio Louren-ço da' Rosa Rangei, em substituição aoCel. Méd. João* Váter, nomeado paraexercer o cargo de Subdiretor de Legls-tlca da Diretoria de Saúde da Aeronáu-tlca. Estiveram presentes à posse do novodiretor, entre outras autoridades, o BrlgComandante da Academia da ForçaAérea, o Brlg. Méd. Diretor do H. C. Aero Brlg. Méd. Subdiretor Técnico Profis-slonal da Dlr. de Saúde do H. C. Aer., eDlr. do Hosp. da Aer. co Galeão, e Comida Base Aérea dos Afo sos, o re;} e-r i-tante do CEREPA, RepressntiçCes cia f-o-llcla Militar da GB, o Con o Mialco, oAdministrativo e o de Enfermagem cioH. Aer. dos Afonsos. Ao se despeairv oex-dlretor fés uma explanação do querealizou à. frente daquele rnoJelar esta-belecimer.to hospitalar, agradecendo acolaboração prestimosa de seus auxtllarese de quantos o prestigiaram em sua ges-tão. Nada teria realizado sem a colabo-ração eficiente do Corpo Técnico e Adml-nlstratlvo e a compreensão das autoilda-des superiores do ministério. Assumindoa direção do Hospital dos Afonsos, o Cel.Méd. Dr. Antônio Lourenço da Rosa Ran-gel pronunciou eloqüente discurso noqual elogia o seu antecessor e diz, comfeliz propriedade, que "um hospital é co-mo um reino cujo rei, o doente, renden-do seu corpo à discrição, obedece paragovernar... Seu vassalo, o médico, aoagredir sua presa, governa seu ladário,obedecendo às leis das ciências na artede curar." Considera "a vida de um sercomo a resultante do equilíbrio dos seusórgãos, que resultam da vida Individualde suas respectivas células e a vida decada célula como a resultante da atlvl-dade de cada molécula que a compõe.""Digo-vos que tenho como crença os va-lôres éticos e morais que a sociedade nosimpõe; que nada mais somos senão oproduto de nossa própria etnia; que overdadeiro sentido da vida é, segundoWilliam James, "utilizá-la em algo quenos possa sobreviver"...

AGREGAÇÃO DE OFICIAL - O Mi-nistro da Aeronáutica assirou portariaagregando ao Qundro de Oficiais Inten-dentes do Corpo de Oficiais da Aeronáu-tica ò Tenente Coronel Alcyr Lintz Ge-raldo. :"..;

ENTIDADE CONSIGNATARIA - . OMinistro da Aeronáutica considerou En-tidade Consignatsria, para os efeitos doArt, 159 do Decreto-lei n' 718, de 4-8-63,o Grêmio Sargento Expedicionário "Ge-raldo Santana".

POLICIA MILITAR

AERONÁUTICAHOSPITAL DOS AFONSOS — Em

solenidade presidida pelo Comandante da3» Zona Aérea, Bríg. João Paulo Moreira

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RE-LAÇÓES PUBLICAS — Esta chefia seféz representar pelo Ten. Luiz CarlosPorreca na Assembléia Legislativa doEstado da Guanabara na sessão solenerealizada ontem em homenagem à Asso-ciação Brasileira de Relações Públicaspelo seu 17.° aniversário.

FESTA — Quatro organizações mi-litares da Policia Militar do Estado daGuanr.bara festejam hoje o seu 8 o ani-versário de fundação. O 8." Batalhão, se •diado na Praça Tiradentes, cujo coman-dante é o Cel. PM Hélio Dantas, e quetem como missão precípua o Controle'do Trânsito da GB. O 9.° Batalhão, se-diado em Bangu, Estrada Guandu do Se-na, o qual tem como comandante o Cel.PM Francisco Luiz Ribeiro Júnior. ACompanhia Independente do Palácio Gua-nabara, cujo comandante é o Major PMNey Menezes. A Companhia Independen-te do Quartel-General, sediada na RuaEvarlsto da Veiga e cujo comandante éo Capitão PM Iran de Azevedo. EssasOM iniciarão cs festejos cem a seguinteprogramação: 6h — Alvorada festiva; 81v— Hasteamento do Pavilhão Nacional eleitura do Boletim alusivo à data; 9h —Dssflles; lOh — Competições esportivas;llh — Coquetel; 18h — Encerramento

4das festividades com arriamento do Pa-vilhão Nacional,

CapemiCAPEMI NO CNSP — Represen-

tando o grupo constituído das organi-zações que operam pecúlio, montepio esimilares, os Chefes das Assessorias dePlanejamento e Jurídica da Capemi,respectivamente Srs. Sebastião CarlosValadão e Wagner Nannetti Dias, estãocolaborando na elaboração de normasque venham regular o funcionamentodas entidades que representam.

O trabalho se desenvolve no seioda Comissão Executiva de Montepio eSimilares, órgão da Superintendênciade Seguros Privados, que por sua vezestá integrada no Ministério da Indús-iria e do Comércio através do Conse-lho Nacional dos Seguros Privados.

Como se sabe, os planos atuariaisda Caixa de Pecúlio dos Militares-Be-neficente, como seus balanços, são con-troiados diretamente pela Susep.

PREENCHIMENTO DE PROPÔS-TAS — Preservando os interesses deseus sócios e, particularmente, daque-les que desejam ingressar no quadrosocial, a Caixa de Pecúlio dos Millta-res-Beneficente voltou ontem a cha-mar a atenção dos interessados: quan-do da inscrição, assinar a proposta de-pois desta estar perfeitamente preen-chida. Não assinando proposta de ins-crição em branco, o futuro sócio esta-rá certo de que os seus direitos e deeua família estarão de fato assegura-dos segundo seu desejo.

VIRTUDE VAI SER LANÇADO —O Departamento Imobiliário da Capemianunciou, para os fins de agosto ouprincípio da setembro, o lançamento àvenda do Edifício Virtude, na Rua Ba-rão de Mesquita, 518, já pronto paramorar. Para maiores informações, os

interessados podem telefonar para ....224-5252, R. 258.

MÊS DA AGÊNCIA DE PORTOALEGRE — Do Rio Grande do Sulchegam-nos informações sobre os pre-parativos em curso para as comemora-ções do Mês da Agência de Porto Ale-gre, previstas para ter início no dia pri-meiro de agosto. Como se sabe. o Mês daAgência é uma campanha promocionalda Caixa, que vem atingindo sucessiva-mente a todas as agências da institui-ção. Presentemente, o mês de julho éda Agência de Fortaleza, informando-nos o Gerente Joaquim Garcia de Mel-lo Filho que sua programação vematendendo bem à agenda elaborada.

Ser associado da Capemi Já é tradl-ção brasileira nos meios civis e mlll-lares.

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JORNAL DB SERVIÇO CORREIO DA MANHA — Rio de Janeiro, 8.» feira, 10 de julho de 1071

Vim NOTURNA Roberto Silva

Misses embelezam o standda Sunamam na Feira

de Amostras de São Cristóvão• Uma boa atração para quem gosta de Feira deAmostras é a que esta instalada no Pavilhão deSão Cristóvão, com a indústria paulista prestigiandototalmente. O público tem comparecido em massapara visitar os lindos e bem montados stands da Feira.No interior do Pavilhão instalaram duaschurrascarias que servem uma ctrne da melhorqualidade. Nesta foto especial para este colunistaestão as meninas que disputaram recentemente oMiss Guanabara, e que ornamentam o stand daSunamam, como recepcionistas, onde o meninãoSérgio Costa e Silva é o coordenador. Da esquerdapara a direita estão as prettys-faces: Anita Perez(Miss Montanha), Sandra Maria Elpidio (Miss Gra-jaú), Marilia Leal (Miss Clube Marapendi), Aríete Mes-quita (A.A. Ljght) e Martha Santos Lobo (Marinha).

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novo elemento do grupodos Rapam da Banda:entrou no lugar de Ro*berto Mala. que foi fazertelevisão. A peca, comosabem, está levando gran*de público ao Teatro daLagoa.

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OLEITCRDAAS

CAKIAS

A ortografia, umassunto sempre

complexo, é analisadapelo leitor Almiro

Durfies de Cerquelrá quetem uma tese para

simplificá-la. EmOplnllo, um tópico da

Reforma de Ensino, oraem tramitação no

Congresso, que trata dosexames de madureza;

ó criticado por AlbertoGosch, de Porto Alegre,

enquanto que o Dr.Alberto Lohmann

sugere a YOQA parasubstituir os

tóxicos.

OrtografiaO leitor Almiro Durâes de

Cerqueira propõe a simplificaçãoda nossa ortografia. Conforme

sua tese, cuja "a preocupação é

grafar as palavras com simplicidade,como as pronunciamos, o alfabeto

seria composto por cincovogais e dezessete consoantes,

somente empregadas emcasos especiais.

"As vogais e suas pronúncias serãoA (a); E (ê); I (i); O (6) e U (u).

Como vemos as vogais A e I têmo som aberto e as vogais E, O e U, osom fechado.

As consoantes e suas pronúncias,são as seguintes:' B (bê); C (kê); D (dê); F (fé); G(gue); H (eguê);'J (jê); L (lê); M (mê);N (nê); P (pê); R (rrê); S (sê); T (tê);V (vê); X (xê) e Z (zê).

Como se vê, todas as consoantestêm o som fechado.

A vogai Y e as consoantes K, Q eW embora excluídas do alfabeto por-tuguês são todavia empregadas con-vencionalmente, como adiante vere-mos.

Alteradas as pronúncias das letrascomo vimos acima, passemos a exami-ná-las isoladamente em seu emprego.

A — Sem alteração o seu em-prego.

B — Idem

C — Letra caracteristicamente du-ra antes de todas as vogais.Assim, sofrerá notável modi-ficação antes de E e I cujapronúncia passará a ser du-ra, CE (kê) e Cl (ki). Ex: —Cerozene e não querosene;címica e não química etc..

Nunca o C antes de E e I terá ovalor de S.

Substitui o Q (qu) na grafia daspalavras portuguesas.

Conserva-se o C, quando a pronún-cia das palavras o exigir. Ex: — Con-vicsão, secsão em lugar de convicção,secção.

Suprimir-se-á o C cedilhado (ç), queserá substituído pelo S.

D — Seu emprego não sofrerá mo-dificação.

E — Idem

F — Idem

G — Essencialmente gutural.Como o C, o G sofrerá em seu em-

prego notável modificação antes de Ee I, cuja pronúncia gutural passará a

ser: guê e gui. Assim, grafemos: Gato,Gédes e não Guedes, gizo e não guiso,gola, gume.

A letra G, nunca será usada empalavras que tenham o som de JE e JI.

H — O H somente será usado:

a) — nos dígrafos LH e NH.Ex: — Calha, ninhoetc;

b) — nas abreviações, sim-bolos, valores e têr-mos técnicos de usointernacional.

Fica suprimido o H no inicio daspalavras.

I — Emprego sem alteração. Su-pre o Y.

J — Todas as palavras nortuguê-sas atualmente grafadas emGE e GI, passarão a ser gra-fadas com J. Ex: — Jenerale não general. Jinázio e nãoginásio,... Grafemos então:— Jarro, mejéra, réjio, jó-vem, juta.

K, Q, W e Y — Estas letras serãosuprimidas quando no uso normal dagrafia portuguesa, porém, usadas natranscrição de palavras estrangeiras.

Quando vertidas para o português,grafaremos o K e o Q com a letra C; oW quando provindo do alemão pelo Ve quando vindo do inglês pelo U e finalmente o Y pelo I.

Estas letras são usadas tambémnas abreviações, símbolos, valores etermos técnicos e científicos de uso in-ternacional.

L — Sem alteração o seu emprê-go-

M — Passarão a ser grafadas comM, todas as palavras terminadas em N. Ex: — Abdo-mem, jérmem, pólem e nãoabdômen, gérmen, pólen etc.Estas palavras farão o pluralem abdomens, jérmens, pó-lens, isto é, suprimindo-se oM final e acrescentando-seNS.

N — Empregar-se-á o N e não Mantes de B e P.

, O — Emprego sem alteração.

P — Idem

R — Idem

S — Caracteriza-se o S pela suavi-dade de sua pronuncia.

Nunca o S terá o valor de Z, mes-mo entre vogais.

Substitui o S dobrado (ss) posto queo S é sempre suave.Substitui o C cedilha (ç), notação

léxica cujo fonema é de insignificantevalor.

As atuais palavras em CE e Cl pas-sarão a ser grafadas com S, um só S.

T — Sem alteração o seu uso.

U — Idem

V — Quando a palavra for verti-da do 'alemão e aportuguesa-da, substitui o W.

X — Essencialmente c h i a n t e.Substitui todas as palavrasatualmente em CH.

Nunca usaremos o X quando as pa-lavras tiverem o valor de CS, Z, SS e S

final. Ex: — Sintacse e não sintaxe, eza-to e não exato, ausilio e não auxílio, fe-ms e não fenix etc.

Z — Substitui todas as palavrascujo S entre vogais tenham ovalor de Z.

Generalidades

a) — Conserve-se as consoantesmudas onde a pronúncia oexigir. Ex: — Ocsipital,

convicção secção e não occi-pitai, convicção e secção.

b) — Suprima-se o trema.

i c) — Suprima-se o S dobrado mes-mo quando a uma palavraterminada em vogai se se-guir sem o hifen. Ex: — Sa-crosanto e não sacrossantoetc.

d) — Suprima-se a regra de queantes de B e P se escreveM.Grafar-se-á com N.

e) — Suprimir-se-á a regra de queo S entre vogais tem o va-lor de Z.

f) — Suprimir-se-á o C cedilha(ç) que será substituído pe-Io S.

Obs. — Há aqueles que preferi-riam substituir o C pelo K. Divergimosde vez que os latinos não empregavamo K a não ser no numerai 250 comoexpressão de valor. O K é entretantolargamente usado nas línguas germâni-cas.

_ Outrossim, o C assim como o G.sao oriundos do "gamma". Ora, se con-servamos o G, conservemos o C supri-mmdo-se o K. ¦

Justificação

A nossa preocupação é grafar aspalavras com simplicidade, como aspronunciamos, sem nos apegarmos religiosamente à etimologia, que aliás jánão e dogma com as inefáveis exceções,dificultando o uso da língua.

Comparemos

Quando a chuva cessava e um vento finoFranzia a tarde tímida e lavada,Eu saía a brincar pela calçada,Nos meus tempos felizes de menino •

• (Guilherme de Almeida)

Cuando a xuva sesava e um vento finoFranzia a tarde tímida e lavada,Eu saía a brincar pela calsada,Nos meus tenpos felizes de menino."

Almiro Durães de Cerqueira

Tijuco — Rio

CorrespondênciaAnfiteuse

O nosso jornal bem podia, em benefíciode uma grande coletividade, publicar algunsartigos sobre a extinção da "enfiteuse" noBrasil.

Não é possível que os distintos, honradose cultos professores Alfredo Buzaid e MiguelReale protelem mais a edição do novo Có-digo Civil, inconscientemente'beneficiando.'..S.S.A.A. Imperiais Valois Souto e outros fe-rozes detentores de terrenos valorizados àcusta dos foreiros, em pleno Século XX, pa-gando a esses feudais senhorios laudêmiossobre volôres escorchantes, arbitrados ao seubel-prazer.

Há um compromisso da Revolução em ex-tinguir a "enfiteuse". Entretanto, quando sefala na extinção desse malfadado instituto,

a edição de novo Código Civil atrasa-se emmais de ano! é caso para perguntar: atéquando prevalecerão — mantidos por forçaspoderosas — os preceitos dos artigos 678 a 694do atual Código, que já conta mais de meioséculo?

Não há necessidade desse arcaico e feu-dal instituto figurar no novo Código, muitoao contrário. Para isso basta que o Governobaixe um Ato conforme o elaborado pela Jun-ta Militar, que, não teve tempo de publicar.

O Governo, por um simples Ato podeextinguir a "enfiteuse" no País, obrigando —é claro — ao dono do domínio útil a pagarao senhorio um resgate de 5% sobre o valorapenas do terreno e não do imóvel, num pra-zo de três anos, proibindo a expedição de no-vos Contratos de Aforamento. Não atentariacontra a sobrevivência econômica dos Prín-cipes, pois, com a abertura de nossas estradaspelo D.N.E.R., possuem eles, ainda, para

aforar, área igual à já explorada em Petró-polis.

"Enfiteuse"", Sr. Ministro Alfred Buzaid,somente a pública, do governo, e não do par-ticular.

AsBim ficará perfeitamente assegurado odireito de propriedade às instituições sociaiscatólicas, e, tranqüila a edição do novo Có-digo Civil.

Grato pela boa acolhida que V.Exa. dera essas patrióticas sugestões, firmo-me.v

João Pinheiro— Petrópolis

Torcida FlamanteA Torcida Flamante está fazendo um le-

vantamento de todos os seus componentes, comvistas às excursões que, no início do Campeo-nato Nacional de Clubes, organizaremos comtodo o carinho. Nada faltará aos torcedoresque participarem das mesmas. Nosso clube, sobo comando de Fleitas Solich, realizará uma

OPINIÃOf

Madureza pra madurôesVerdadeira "bomba"

estourou, dias atrás, noensino brasileiro, quandoda assinatura, pelo Chefedo Governo, da nova le-

Íislaçáo, estabelecendo a

ei de Diretrizes e Bases

Eara o Ensino Primário e

lédio. Contendo oito ca-pitulos e 86 artigos, suapublicação, aguardadaembora, constitui, real-mente, um impacto social.E que impacto! O. maior"choque" da história, pa-ra milhares de estudan*tes!...

Manifestações encomi-ásticas se fizeram sentirimediatamente na im-prensa nacional, comen-tando a elaboração da re-forma. £ que o antepro-jeto a ser encaminhado àconsideração do Congres-so Nacional, para estudose aperfeiçoamento, con-tém matéria relevante pa-ra a vida. brasileira, mor-mente pára uma numero-sa parcela de estudantes.

Para exemplificar: con-sideramos, apenas, o Ca-pítulo IV. que se referiao "Ensino Supletivo".Parte que trata do ensinode "adolescentes e adul-tos" que não seguiram"na idade própria" a esco-larização regular de 1.° e2.° graus. Ensino, até aquiconhecido como "madure-za". Curioso por se tratarde ensino para "adoles-centes e adultos"... E,pára todos, é fixada a ida-de de 18 e 22 anos. Ora— como sabem todos —,adolescência é a época devida que vai dos treze aosdezoito anos. £, por exce-lência, a época do com-pie to desenvolvimentoorgânico. Quadra em qvese forma a personalidade.Em que se estabelece oequilíbrio mental. A par-tir dos 18 anos, entra o in-divíduo na fase. viril daidade adulta. Atinge, en-tão, a idade madura e vi-gorosa de todo o seu ser.

Verifica-se,.pois, no an-teprojeto da nova Lei deDiretrizes e Bases certadiferenciação que bastan-te preocupa. £ que os

Sossuidores de recursos,

e amparo e da ajuda dosseus poderri segu'r a es-cola na "idade própria" e

completar os estudos de1.° grau com apenas 14anos. Milhares de outros,não favorecidos pela "bu-ena dicha", que dão "du-ro" o dia inteiro, somentepoderão fazer idênticaconclusão quando atingi-ram os 18 anos. Mais am-da: os bem dotados eco-nómicamente podem con-cluir os estudos de 2.°grau aos 17, podendo, lo-

{o, logo, ingressar na

fniversidade. Os demais,desfavorecidos econômi-camente, só poderão con*cluir estudos semelhantesaos 22 anos, se pretende*ram chegar, algum dia, àUniversidade. Observa-se,nesse artigo — o de n.°26 —, flagrante diversida-de de tratamento. Ondeentão o "todos são iguaisperante a lei"? £ eviden-te o desnivelamento. Paraque, pois, Confúcio — omaior dos filósofos daChina milenar — teve ocuidado de inventar osexames? Não confia, oGoverno, nas bancas exa-minadoras? Pelo menos,até aqui, tem confiado, ebastante. Não poderá mu*dar, de repente, assim,sem uma justificativaponderável e convincente.

Não há de ser agora,que nosso Pais alcançoutão invejável desenvolvi*mento, que o "Artigo99", que já preparou mi*Ihões dè brasileiros (de16 e 18 anos), há de seralterado para 18 e 22, ida-de (convenhamos) umtanto avançada para con-cluir respectivamente es-tudos de 1.° e 2.° graus.Mais cinco anos, depois,para cursar a Faculdadee terá ultrapassado a me-tade da vida média dobrasileiro...

Outro reparo: se con-cluir seus estudos de 1.°grau aos 18 anos, deveráesperar 4 anos (quatroanos, vejam bem!) atécompletar os 22 para po-der habilitar-se áos exa-mes de 2.° grau. Que fa-rá durante tão longo pe-ríodo de sua vida? Perto*do praticamente perdido,inútil e ocioso. Capaz,inclusive, de criar deses-tímülos á sua* carreira.

YogaO grave problema dos

tóxicos, principalmenteem relação aos jovens,vem despertando múlti-pios estudos, debates einiciativas.

Estamos vivendo emuma época caótica, comas insatisfações, as ambi-

Soes, a fuga do homem

e si mesmo, o medo dasolidão, com a procura dospsicotrópicos, dos seda-tivos...

Daí a necessidade de sedivulgar, cada vez mais, afilosofia hindu e se incen-tivar a prática desta gi-nástica especial, vantajo-sa — a Hatha-Yoga.

Desde a infância —com os cuidados indispen-sáveis —, continuando namocidade, depois na ida-de adulta e até na velhi-ce, convém a adoção dosensinamentos da Yoga,que significa uma educa*ção integral de homem.

A Yoga é, ainda, umamaneira de' viver: commais saúde, com tranqüi-lidade, com crescenteaperfeiçoamento moral eespiritual.

Os exercícios da Hatha-Yoga, a meditação,. as; vá-rias posturas, os exerci-cios respiratórios, a dieta,

as normas de conduta —tudo isso representa umpatrimônio notável. Quempratica Yoga jamais enve-redará pelo caminho domal. Afastam-se os vícios,adotando-se hábitos sim-pies, de uma vida natural,equilibrada. Os prazeressão lícitos, quando nãose mostrarem prejudiciaisou contra a dignidade dohomem. •

A Yoga possibilita o au-toconhecimento. Determi-na aquela famosa união:do homem consigo mes-mo, com.o Absoluto, comDeus.

A Yoga é filosofia, ciên-cia e arte. A Hatha-Yoqaé, sem dúvida, uma medi-da de higiene mental, ten-do relações estreitas coma Medicina, com a Psiquia-tria. Os exercícios de Yo-ga influem em todos os

, órgãos, melhorando as di-versas funções.

Vivendo em paz consi-go e com os outros, cul-tivando ideais mais eleva-dos, sabendo renunciar oumostrando desapego amuitas coisas, além deprocurar distrações sa-dias, possuindo perfeitodomínio sobre as emoções,controlando seus pensa-

E não é isso o que se pre*tende em nosso Pais.

O Brasil —• falam as es-tatistlcas — é um Paisjovem. Pleno de entu*siástica juventude. Qua*se metade da populaçãopertence á faixa dos 18aos 18 anos. Idade dasafirmações e resoluções.Da objetividade. Da pro*cura de posições para en-frentar o futuro. Paraque, então, quatro anosinteiramente perdidos,ociosos e prejudiciais?Difícil explicar.

Como se trata de uma"reforma digna desse no-me", como tivemos opor*tunidade de ler, algures,num editorial, não secompreende tão dilatadamudança de idade (de 16para 18 e de 19 para 22),a fim de que os cândida*tos, menos fortunados,possam usufruir as be-nesses da cultura. O Ma-dureza — supletivo, ago-ra — deve ser para gen-te nova, saudável,, ardo*rosa, em condições detornar maior esta aben-coada terra de DeUs. Aos22 anos, muita energia jáfoi consumida, o entu-siasmo vai descendo arampa... O cidadão pas-sa, de maduro, para a'faixa dos... madurôes.E, madurão, já se encon-tra mais ou menos esta-bilizado, buscando aco-modação na vida. Come-çar uma carreira aos 22anos? Bastante difícil pa-ra a maioria. Privilégiopara poucos.

Por quanto se diz aci-ma: o Congresso Nacio*nal, a quem cabe dar aúltima palavra, há de re-visar o artigo 26 do novoanteprojeto e colocá-lodentro de sua verdadeiradimensão, isto é, daque-Ia que melhor atenda aosinteresses nacionais dopresente e do futuro. Econtinuar como até aqui:16 e 18 anos. £ — se-gundo nosso pensamento— o mais sensato, o maislógico e coerente.

Alberto GoschPorto Alegra

mentos, o adepto da Yo*ga não recorrerá a qual-quer droga para fugir desi ou para suportar o im-

Eacto da vida diária. Não

averá jamais a terrível"dependência" aos tóxi-cos. O praticante de Yogatem equilíbrio suficiente,goza de saúde, é alegre,altruísta, simples, admiraa Natureza, a boa música.Êle não tem vicios, ali-menta-se, de preferência,com vegetais, é sóbrio, fazdieta naturísta ou outra.

Os jovens devem conhe-cer e praticar Yoga. Sóassim escaparão à influ-ência maléfica dos trafi-cantes, dos viciados, doshomens perversos que sódesejam ganhar dinheiroà custa da desgraçaalheia. Os jovens preci-sam, o quanto antes, sa-ber as vantagens da Yoga,praticando a ginástica res-pectiva, que corrige os de-feitos de postura, que ali-via as tensões, que contro-Ia os impulsos sexuais etc.Urge, assim, o incremen-to da prática da Yoga naprevenção dos tóxicos.

Dr. AlbertoLohmann

\..

bela campanha e terá como recompensa todoo nosso apoio e Incentivo. Já no ano de 70quebramos o recorde de todas as torcidas ca-riocas, levando para São. Paulo exatamente 34ônibus e centenas dê carros- particulares. De-mos um verdadeiro ahow para os paulistas, qusficaram de boca aberta com a nossa demons-tração de força. O Flamengo possui a maiortorcida do Brasil e nós, rubronegros, vamosprovar isso no Campeonato Nacional. Vai serum verdadeiro carnaval enf terra estranha. As' informações necessárias poderão ser adquiridasna Torcida Flamante, que fica localizada dolado esquerdo das cabinas de rádio (o lado damassa), bem na direção do ângulo de córner.Nessa torcida pode ser facilmente identificadapela faixa colocada no gradil de proteção dasarquibancadas. Adiantamos aos rubronegros emgeral que faremos excursões para São Pauloe Belo Horizonte. Com o Mengo onde estivero Mengo. .

Mauro César Tomassi das NevesTorcida Flamante — Rio

ApêlòA Praça Varnhagem, situada no final da• Rua Major Ávila, na Tijuca, possui, além dosutilissímos bancos de pedra, uma fonte no cen-tro da praça com iluminação projetada debaixo para cima, o que traz uma admirável

distração para as pessoas que ali ficam apre-Mando as manobras da água. -

Está tudo certo mas... o iunclonamentodessa fonte luminosa está paralisado há algumtempo, o que traz a falta de um dos diverti-mentos criados para os moradores locais.

O que se pede é o restabelecimento do fun-clonamento dessa fonte luminosa e da repara-çao da parte da praça, entre as Ruas FelipeCamarão e Jaceguay, local perigoso, principal-mente, em dias de chuva para a travessia depedestres, uma vez que essa parte não é co-berta de cimento.

Aqui •deixamos o apêio ao "Gerico" que,com a sua intervenção, por certo as autoridadescompetentes tomarão a devida consideraçãoem benefício da coletividade.

Antecipadamente, os agradecimentos dosmoradores da Praça Varnhagem.