Máquinas Elétricas Transformadores Máquinas Elétricas Transformadores
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Transformadores
Slide 1Prof. Alex ReisPatos de Minas, agosto de 2014
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Transformadores
Alex Reis
Patos de Minas, 23 de setembro de 2014
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• Este capítulo se destina a:
• Princípio de funcionamento de transformadores
• Transformadores monofásicos e trifásicos
• Ensaios com transformadores
• Rendimento e perdas em transformadores
• Autotransformador
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Transformador monofásico elementar
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• Equipamento estático destinado a compatibilizar diferentes níveis de
tensão
• Transferência de energia entre circuitos
• Transformação de tensões e correntes
• Constituído por um núcleo de
material ferromagnético e dois ou
mais enrolamentos independentes
• Fluxo magnético interliga
estes enrolamentos
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• Os conjuntos de enrolamentos são classificados em dois grupos:
• Enrolamentos primários: recebem energia de uma fonte
• Enrolamentos secundários: fornecem energia para uma carga
• Na prática, o
enrolamento de alta
tensão envolve o
enrolamento de baixa
tensão
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• Um fluxo magnético alternado é estabelecido a partir da conexão de
uma fonte de tensão alternada no primário do transformador.
• Fluxo mútuo: Fluxo comum aos enrolamentos primário e secundário
• Fluxo de dispersão: Fluxo magnético que percorre o ar
• O fluxo magnético mútuo induz
no enrolamento secundário
uma tensão alternada
• Quantidade de espiras
influenciam a transformação de
tensão
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• Relação de transformação: Proporção do número de espiras do
primário e secundário, para se estabelecer a transformação de
tensão desejada
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• Um transformador ideal é caracterizado pelas seguintes hipóteses:
• Resistência elétrica dos enrolamentos primários e secundários são
desprezadas
• Todo o fluxo magnético está concentrado no núcleo magnético
• Perdas de energia nos enrolamentos e no material magnético não são
consideradas
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• Para esta condição, tem-se a seguinte relação:
𝑉1𝑉2
=𝑁1𝑁2
𝑉1: Tensão aplicada no primário
𝑉2: Tensão aplicada no secundário
𝑁1: Número de espiras do primário
𝑁2: Número de espiras do secundário
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• Para esta condição, tem-se a seguinte relação:
𝐼1𝐼2=𝑁2𝑁1
𝐼1: Corrente no primário
𝐼2: Corrente no secundário
𝑁1: Número de espiras do primário
𝑁2: Número de espiras do secundário
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• O fluxo de potência no transformador é:
𝑉1𝐼1 = 𝑉2𝐼2
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• Considerando as relações anteriores, determina-se a carga vista pela
fonte conectada no enrolamento primário:
𝑉1𝐼1 = 𝑉2𝐼2
𝑉1𝑉2
=𝑁1𝑁2
𝐼1𝐼2=𝑁2𝑁1
𝑍1 =𝑁1𝑁2
2
𝑍2
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• O comportamento real do transformador leva em consideração os
seguintes condições:
• Resistência elétrica dos enrolamentos primários e secundários
• Fluxo magnético de dispersão
• Perdas de energia nos enrolamentos e no material magnético são
consideradas
• Assim, inclui-se ao comportamento do transformador ideal, tais
variáveis
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Características de um
transformador real
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Características de um
transformador real
• Para esta condição,
tem-se a seguinte
relação:
𝐸1𝐸2
=𝑁1𝑁2
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• A parcela de corrente 𝐼0 é conhecida como corrente de magnetização
do transformador e é composta por duas parcelas:
• 𝐼𝑚 e a componente magnetizante, a qual produz o fluxo magnético que
circula no material ferromagnético
• 𝐼𝑐 representa as perdas de energia existe no núcleo de transformador
• A corrente de magnetização de um transformador é da ordem de 2 a 5%
da corrente nominal do transformador
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• Um transformador real com carga é representado por:
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• Um transformador trifásico consiste na
conexão de três transformadores
monofásicos
• Cada transformador monofásico é
suprido por uma fase
• Existem duas conexões básicas para os
enrolamentos: ESTRELA ou DELTA
• Os enrolamentos do primário e
secundário podem ser conectados de
forma independente
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A
B
C
• Ligação em estrela
• Um terminal de cada
enrolamento faz parte de
um ponto comum
• Os outros 3 terminais são
conectados às fases
• Cada enrolamento está
submetido à tensão fase-
neutro
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• Ligação em estrela
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A
B
C
• Ligação em delta
• Um terminal de cada faz
parte de um ponto comum
• Os terminais não possuem
conexão em comum
• Cada enrolamento está
submetido à tensão fase-
fase
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• Ligação em delta
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• Basicamente, existem três formas de perdas de energia em um
transformador:
• Perdas no ferro: as perdas de energia no ferro são constituídas pelas
Perdas por Histerese e Perdas por Correntes Parasitas
• Perdas nos enrolamentos: perdas de energia devido à resistência
elétrica dos enrolamentos
TransformadorPentrada Psaída
Perdas
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• Perdas por histerese
• Energia gasta para realizar as contínuas inversões relacionadas às
variações do fluxo magnético alternado
• Depende do tipo de material
• Perdas por correntes parasitas
• O núcleo de material ferromagnético também é condutor elétrico.
• O fluxo magnético alternado faz circular correntes, denominadas de
“correntes parasitas ou correntes Foucault”, no material magnético
• Logo, existe uma perda de energia devido à circulação destas correntes
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• Perdas por correntes parasitas
• Logo, existe uma perda de energia
devido à circulação destas
correntes
• Para reduzir estas correntes ao
mínimo o núcleo deve ser laminado
numa direção paralela ao fluxo
magnético para aumentar a
resistência do percurso
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Slide 28Prof. Alex ReisPatos de Minas, agosto de 2014
• Perdas nos enrolamentos
• As perdas nos enrolamentos dependem da corrente que circula no
transformador (carga conectada)
• Assim, quando o transformador opera em condições nominais, as perdas
nos enrolamentos atingem seu maior valor
• As perdas nos enrolamentos consideram as perdas no primário e
secundário:
𝑃𝑠𝑎𝑖𝑑𝑎 = 𝑅1𝐼12 + 𝑅2𝐼2
2
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• O rendimento () de qualquer máquina elétrica pode ser definido
como:
TransformadorPentrada Psaída
Perdas
=𝑃𝑠𝑎𝑖𝑑𝑎𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
=𝑃𝑠𝑎𝑖𝑑𝑎
𝑃𝑠𝑎𝑖𝑑𝑎 + 𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠
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• Características do rendimento para diferentes transformadores:
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• O comportamento do transformador real é representado através do
circuito elétrico equivalente:
• Os ensaios a vazio e em curto circuito são utilizados para o
levantamento das características de um transformador
• Todos os transformadores são submetidos a estes ensaios
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• O ensaio a vazio objetiva a determinação das seguintes grandezas:
• Perdas no ferro do transformador
• Determinação da corrente a vazio
• A partir dos dados obtidos pelo ensaio a vazio, pode-se determinar os
parâmetros do ramo magnetizante do transformador:
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• O ensaio a vazio é realizado através da seguinte sequência de
passos:
• Conectar os instrumentos no lado de baixa tensão;
• Amperímetros, voltímetros e wattímetros
• Lado de alta tensão: deve ser deixado aberto (sem carga);
• Lado de baixa tensão: aplicar a tensão nominal neste enrolamento
• Mais fácil obter baixa tensão em diversos transformadores
• As leituras nos instrumentos indicam as seguintes grandezas:
• Amperímetro: corrente a vazio do transformador;
• Wattímetro: perdas no ferro do transformador
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Slide 34Prof. Alex ReisPatos de Minas, agosto de 2014
• Os equipamentos a serem utilizados no ensaio a vazio são:
• Amperímetro
• Voltímetro
• Wattímetro
• Fonte de tensão
controlada
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• Os equipamentos a serem utilizados no ensaio a vazio são:
• 3 Amperímetros
• 1 Voltímetro
• 2 Wattímetros
• Fonte de tensão controlada
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• Método dos 2 wattímetros: medição de potência trifásica
Deve-se realizar a soma das duas leituras para
obter a potência trifásica
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Slide 37Prof. Alex ReisPatos de Minas, agosto de 2014
• O ensaio em curto circuito objetiva a determinação das seguintes
grandezas:
• Perdas nos enrolamentos (perdas no cobre)
• A partir dos dados medidos pelo ensaio em curto circuito, pode-se
determinar a resistência, reatância e impedância do transformador:
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Slide 38Prof. Alex ReisPatos de Minas, agosto de 2014
• O ensaio em curto circuito é realizado através da seguinte sequência
de passos:
• Conectar os instrumentos no lado de alta tensão;
• Amperímetros, voltímetros e wattímetros
• Lado de baixa tensão: deve ser curto circuitado;
• Lado de alta tensão: deve ser conectado à fonte
• Aumentar cuidadosamente a tensão da fonte até que a corrente no
enrolamento de alta seja igual à corrente nominal
• Caso a fonte não consiga fornecer a corrente nominal do transformador,
pode-se impor uma corrente abaixo da nominal (20% da corrente nominal,
por exemplo)
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• As leituras nos instrumentos indicam as seguintes grandezas:
• Wattímetro: perdas nos enrolamentos do transformador
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Slide 40Prof. Alex ReisPatos de Minas, agosto de 2014
• Os equipamentos a serem utilizados no ensaio a vazio são:
• Amperímetro
• Voltímetro
• Wattímetro
• Fonte de tensão
controlada
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Slide 41Prof. Alex ReisPatos de Minas, agosto de 2014
• Os equipamentos a serem utilizados no ensaio a vazio são:
• 3 Amperímetros
• 1 Voltímetro
• 2 Wattímetros
• Fonte de tensão controlada
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Slide 42Prof. Alex ReisPatos de Minas, agosto de 2014
• Os autotransformadores são dispositivos construídos conforme o
diagrama esquemático abaixo:
• Operam de forma semelhante ao
transformador convencional
• Possuem apenas um enrolamento
• O enrolamento primário contém
N1 espiras
• O enrolamento secundário contém
N2 espiras e é parte do
enrolamento primário
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Slide 43Prof. Alex ReisPatos de Minas, agosto de 2014
• As relações apresentadas para o transformador convencional
também são válidas para o autotransformador:
𝑉1𝐼1 = 𝑉2𝐼2
𝑉1𝑉2
=𝑁1𝑁2
𝐼1𝐼2=𝑁2𝑁1
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Slide 44Prof. Alex ReisPatos de Minas, agosto de 2014
• Outros aspectos do autotransformador:
• Geralmente utilizado para baixa relações de transformação, devido a
problemas de isolação dos condutores
• Alta tensão: 1,5 a 2,0
• Baixa tensão: ate 3,0
• O trecho XY do enrolamento pode
ser construído com um condutor
de menor seção
• Corrente circulante é a
diferença entre I1 e I2