I FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO ANTIGO
Transcript of I FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO ANTIGO
Decanato de Extensão da Universidade de Brasília (UnB)Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos
Decanato de Assuntos Comunitários/DEA-UnBLaboratório de Dramaturgia
Cátedra UNESCO Archai-UnB
Apresentam
I Festival Internacional de Teatro Antigo
B R A S Í L I A , D E 0 8 A 1 1 D E J U L H O
Teatro antigo como? Ainda? E por quê?
Os textos dos dramas gregos antigos vêm sendo revisitados intensamente por artistas de todas as partes do mundo, apro-ximando públicos, produtores e realizadores. Esse repertório comum de referências é ponto de partida para provocações estéticas que têm suas implicações sociais e políticas, dado o choque entre culturas e historicidades diferentes. Assim, remontar obras do teatro antigo é movimentar-se no ganho entre as dificuldades de se estabelecer contatos entre pessoas das mais diversas proveniências.
Desse modo, ao se efetivar este Primeiro Festival Internacio-nal Teatro Antigo, a motivação não é a de um fortuito mergu-lho no passado. Procura-se canalizar para a capital do país um exercício que se pretende recorrente de se tornar imprescin-dível o fórum público da democracia por meio de espetácu-los e debates que partem de temas greco-latinos, de grandes obras da tradição artística ocidental, mas que não se resumem a uma pirotecnia estética ou uma arqueologia ensimesmada. Acima de tudo, temos a dimensão formativa da cidadania, de tornar livre e amplo o acesso a bens culturais, a valores e infor-mações que nos motivem a ampliar nossa consciência sobre os modos pelos quais indivíduos refazem seus vínculos com a comunidade.
As obras que ora se apresentam se valem desse esforço ético e estético.
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Programação e releases:
Segunda, dia 08 de Julho de 2013
Filoctetes
Leitura Dramática. O Filoctetes, tragédia apresentada de Sófocles em Atenas em 409 a. C., trata do resgate do herói grego abandonado 10 anos em Lem-nos durante a ida da expedição contra Tróia. Grupo Giz-en-Scène.
Direção Geral: Fernando Brandão e Edvanda Bonavina. Com Bruno Vieira, Lu-cas Dezzoti, Mariana Masotti, Paula Boschiero, Kelli Fauth, Michel Reis, Émerson Cerdas, Fábio Gerônimo, Dejalma Dezzoti. Direção Musical: Fernando Brandão. Concepção: Carlos Alberto e Fernando Brandão.
Local e horário: Museu Nacional de Brasília, 20h30.
Gota d’Água
Intervenções. A partir de textos da personagem Joana da peça “Gota d’Água”, de Paulo Pontes e Chico Buarque, friccionados com excertos de “Medea” de Eurípides e de “Medea Material” de Heiner Muller, um cor(p)o de mulheres atravessa estados limítrofes e passagens emblemáticas dessa personagem mítica. As intervenções (movimentos) perpassam a narrativa da persona-gem, podendo ser apresentados juntos ou separadamente.
Canjerê de Joanas – um coro perfomítico em três movimentos:
• movimento um: Essência do meu tormento (cerca de 15 minutos)• movimento dois: Orixás do Olimpo (cerca de 10 minutos)• movimento três: Me mato, mato e me vingo (cerca de 10 minutos)
Direção: Alice Stefânia. Elenco: Anahí Nogueira, Clarice César, Lorena Pires, Lu-ciana Matias, Malena Bonfim.
Local e horário: Museu Nacional de Brasília, durante os eventos da SBEC.
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Terça feira dia 9 de Julho de 2013
Sete contra Tebas
Interpretação contemporânea a partir do texto homônimo de Ésquilo e de As Fenícias de Eurípides.
Direção: Hugo Rodas. Dramaturgia e músicas: Marcus Mota. Com Dênis Ca-margo, Pedro Silveira e Fernanda Jacobs. Participação especial: Aida Kellen Du-ração: 45 minutos.
Local e horário: Anfiteatro 09, minhocão sul UnB. Duas apresentações: uma às 19h30, e outra às 21h00.
Quarta-feira, dia 10 de Julho de 2013 Recital de Poesia Antiga
Trechos de Homero, Arquíloco, Safo, Alceu, Anacreonte, Ésquilo (Agamenon), Sófocles (Antígona), Eurípides (Bacantes) recitados com acompanhamento musical e danças.
Direção e pesquisa: Phillippe Brunet. Com Phillippe Brunet e Cavé Fantine. Du-ração 1:20.
Local e horário: Anfiteatro 09, minhocão sul UnB, 18h30.
Sete contra Tebas
Interpretação contemporânea a partir do texto homônimo de Ésquilo e de As Fenícias de Eurípides.
Direção: Hugo Rodas. Dramaturgia e Direção musical: Marcus Mota. Com Dê-nis Camargo, Pedro Silveira e Fernanda Jacobs. Duração: 45 minutos.
Local e horário: Anfiteatro 09, minhocão sul UnB, 21h00.
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Quinta-Feira dia 11 de Julho de 2013
Pandora na Linha
Performance do grupo Coletivo 158.1. Dentro do ônibus 158.1 Prometeu e o coro, formado por Hermes, Atena e Afrodite, vestidos de assaltantes, entre-gam Pandora para a humanidade. É como um assalto às avessas: ao invés de roubar os usuários, Prometeu dá a eles o presente que seu irmão recebeu de Zeus. Pandora então distribui os males, que travestem os bens antagônicos, aos usuários do coletivo.
Produção coletiva: Agatha Bacelar, Loraine Oliveira, Cleuber Amaro, Edivar No-ronha, Anabelle Mota, Rud Boing Magalhães, Hilan Bensusan, Isabella Eschem-bach, Carla Magalhães e Vinícius Gurtler.
Local e Horário: Rodoviária do Plano Piloto,10h30.
À Mesa
Livre adaptação de O Banquete, de Platão. Jovens atores se propõem a reen-cenar a obra platônica.
Direção: Bruno Mendonça. Dramaturgia: Marcus Mota. Elenco: Emerson Dou-rado, Guilherme Caiscais, Luana Fonteles e Luciana Barreto. Sonoplastia: Ma-teus Ferrari. Edição de vídeo: Hieronimus do Vale. Duração 40 minutos.
Local e Horário: Auditório do Beijódromo, 19h00.
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O amante do dragão embriagado
Performance solo inspirada na personagem Alcebíades de O Banquete, de Platão. O amante do dragão embriagado é poesia de evasão e arte militante pela própria natureza múltipla da performance, através da qual o jogo e vôo da fantasia não são nunca tão destacados de modo a não levar consigo todo um mundo subjetivo e um posicionamento concreto em face ao amor, ao vinho e a vida.
Concepção e performance: Samuel Araújo. 20 minutos.
Local: Jantar de confraternização SBEC.
Sexta-Feira, dia 12 de Julho de 2013
Medéia Furiosa
Performance do grupo Coletivo 158.1. As linhas do destino de Medéia, após o desenlace da tragédia de Eurípides, serão conduzidas pelas Moiras, do tér-reo até o subsolo da Rodoviária do Plano, indo ao encontro do coletivo 158.1. Lá, Medéia recebe das Moiras o fio do seu destino calculadamente medido, enquanto furiosa, conta o que lhe ocorreu.
Produção coletiva: Agatha Bacelar, Loraine Oliveira, Cleuber Amaro, Edivar No-ronha, Anabelle Mota, Rud Boing Magalhães, Hilan Bensusan, Isabella Eschem-bach, Carla Magalhães e Vinícius Gurtler.
Local e Horário: Rodoviária do Plano Piloto, 12h30.
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Ficha TécnicaCoordenação e curadoria: Marcus Mota e Gabriele CornelliProdução: Rafael Tursi, Júlia do Vale, Angélica Beatriz
Realização e Apoio:Decanato de Extensão-UnB SBECDEA- Decanato de Assuntos ComunitáriosInstituto de Artes-UnBDepartamento de Artes Cênicas-UnBLaboratório de DramaturgiaGrupo Archai-UnBArte&ContextoCinco Soluções
Sete contra TebasFicha Técnica detalhadaDireção e Encenação: Hugo RodasPesquisa, Roteiro, Canções Originais: Marcus MotaElenco:Denis CamargoPedro SilveiraFernanda JacobPerformance Vocal: Aida KellenGuitarras/Baixo: Marcus Mota
Equipe TécnicaIluminação: Higor FilipeProdução de Imagens e Projeção Multimídia: Alexandre RangelSonoplastia e Produção Musical: Glauco MacielProdução Executiva: Júlia do ValeAssistente de Produção e Ensaísta: Angélica BeatrizProdutor Associado: Constantino IsidoroCoordenação Técnica: Rafael Tursi e Diego BorgesArranjos e Orquestração: Marcus MotaOrquestração digital/cubase: Marcello DallaConsultoria guitarra: Fernando Oliveira
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Pesquisadores e Artistas Associados:Alexandre Rangel Andrea SampaioConstantino IsidoroDaniela DunkelDanielle Fonseca Fernando SantanaJoão BalbinoJonathan Andrade Karen CastroPaula SallasRaphael VitaliRoberta MartinsSérgio MaggioSônia PaivaTainá Barreto
Apoio:Coletivo Cobogó de TeatroTeatro do Caixote
Agradecimentos:Thérèse HoffmanFernanda Lima e Álvaro Lúcio.Família JacobMariano ToniattiLucila Souto MayorMagno AssisGisele PiresWalter Mota
Realização:Laboratório de Dramaturgia e Imaginação Dramática – LADIDepartamento de Artes Cênicas – CENInstituto de Artes – IdAUniversidade de Brasília – UnBCinco Soluções