Breve enquadramento histórico e arqueológico da freguesia de Torre de Dona Chama

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Breve enquadramento histórico e arqueológico da freguesia de Torre de Dona Chama Pedro Pais Martins 2015

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Breve enquadramento histórico e arqueológico da freguesia de Torre de Dona Chama

Pedro Pais Martins

2015

O seguinte texto procura, de forma sintética, contextualizar do ponto de vista histórico e

arqueológico a actual freguesia de Torre de Dona Chama. Este apresenta-se como uma breve

compilação de várias fontes e autores que se debruçaram sobre o estudo do território onde

esta localidade actualmente de insere.

- Torre de Dona Chama é uma vila e freguesia situada na fronteira nordestina do concelho de

Mirandela. É limitada a Oeste pelo Rio Tuela, a sudoeste pelo Vale de Gouvinhas, a Este por

Fradizela e a noroeste por São Pedro Velho, localizando-se a nordeste o concelho de Macedo

de Cavaleiros e a Sul a freguesia de Múrias.

Segundo os censos nacionais de 2011 apresenta um total de 1105 habitantes dispersos por

27,65 km² de área, representando uma densidade populacional de 40 hab./km².

As fontes que permitem revelar as primeiras ocupações humanas na actual freguesia são

escassas, carecendo de estudos que possibilitem uma melhor compreensão da influência

humana neste território em especial na pré-história, estando o único indicio deste período

representado através de uma estátua-menir numa localidade próxima, Bouça, embora os

indicios no concelho de Mirandela sejam vários.

A alteração sistemática de fronteiras, bem como a sua delimitação, ao longo da história

dificulta igualmente um quadro mais aprofundado, sendo que os primeiros indícios de

sociedades neste território surgem já no Bronze Final, representados através do achado de

dois machados de Bronze no inicio do séc. XX, actualmente depositados no Museu Abade de

Baçal em Bragança. O primeiro indicio do estabelecimento de comunidades surge já na Idade

do Ferro, na forma de um povoado fortificado, ou castro, localizado na vertente oeste da

actual vila, denominado como Castro de S. Brás. Assente num cabeço granitico, apresenta

várias linhas de muralha construídas em aparelho de pedra miúda, assente em seco a partir da

rocha local. Um outro indício da presença humana neste período é a Berrôa – figura

zoomórfica – deslocada do seu local original, e actualmente localizada na Praça da Berrôa.

Tal como outros castros ao longo das bacias dos rios Rabaçal, Tuela, Tua e Ribeira da Vilariça, o

Castro de S. Brás apresenta também indicios marcados de ocupação durante o período

romano. Este, beneficiaria ainda de uma localização previligiada num cruzamento viário, que

terá contribuído para a sua romanização e continua ocupação até à Idade Média.

O castro de S. Brás, juntamente com o Castro de S. Juzenda, na localidade de Vale de Prados,

combinam dois aspectos que garantiam o sucesso da integração das então comunidades

autóctones no novo modelo romano, nomeadamente o acesso próximo a solos agrícolas

propícios ao cultivo de cereais, e a eixos viários criados durante o império.

A cronologia do processo de romanização carece ainda de certezas. Sabe-se contudo que antes

da romanização do território, operada sob a dinastia Júlio-Claudiana, existia um processo de

mudança, resultante da participação dos habitantes destes povoados nas tropas do exército

romano.

O momento fulcral terá ocorrido em meados do séc. I d.C. quando se generaliza o fabrico de

utensilios em ferro e cerâmicas de matriz romana - cerâmicas cinzentas brunidas e sigillata

hispânica importada do Vale do Ebro.

Apesar da inexistência de dados arqueológicos, até à data, que confirmem as delimitações em

castas dos territórios e respectivos povos que ocupavam esta região é possível supor que a

área entre a bacia do Tua e Rabaçal pertenceria a uma unidade étnica de um dos povos

descritos no Padrão dos Povos, encontrado em Chaves – os interamici. Pode-se assim

considerar a bacia do Tua como uma fronteira, não sendo esta o rio, mas sim o limite ocidental

da depressão drenada pelos cursos de água que a integram, ou seja, a barreira formada pelos

planaltos que se estendem ao longo da fachada leste da Serra da Padrela (planaltos de

Carrazeda, Vilarandelo e Monforte-Fiães). A escassez de epígrafes não permite, no entanto,

sugerir qualquer ideia sobre a sua estrutura social e simbólica, pelo menos na região a que

este texto se refere, registando-se apenas uma ara a Júpiter encontrada em Vale de Telhas.

Contudo a delimitação do território dos Zoelas durante a idade do ferro, cujos limites em

território actualmente português corresponderiam a grande parte do actual distrito de

Bragança, será de enorme importância para a compreensão da área ocupada pelas civitates e

conventus contíguos e a sua relação com a actual localidade de Torre de Dona Chama.

Em Trás-os-Montes Oriental convergiam as fronteiras de duas provincias - Terraconense e

Lusitãnia - e cinco conventus – Bracarense, Asturiense, Cluniense, Emeritense e Escalabitano.

A construção do itinerário sul da via XVII, a sua importância nos séculos II e III, e a existência de

actividade mineira em zonas contíguas da Bacia do Tua não reflectiu uma mudança no tipo de

povoamento. A sua continuidade poderá contudo ser explicada por vários factores. A

proximidade do castro de S. Brás a um entroncamento viário, que possibiltaria o escoamento

das diferentes explorações mineiras bem como a presença de solos favoráveis ao cultivo. Um

outro factor proposto por Francisco Sande Lemos seria também de que a ocupação romana

não teria encontrado grande resistência das unidades étnicas aqui existentes, ao contrário dos

povoados fortificados em território Zoela, cuja dificil ocupação romana durante as guerras

cantabro-astures terá levado ao abandono dos locais originais e levado à criação de habitats

nos vales perto de eixos viários, tornando o castro de S. Brás num bom exemplo de um

povoado com condições de adaptação ao novo modelo romano, e permitindo a sua

permanência no local.

Se admitirmos que a bacia do Tua albergaria uma única unidade étnica, os seus principais

aglomerados habitacionais seriam então o cabeço de Vale de Telhas, S. Juzanda e S. Brás, quer

pela sua posição central na região, quer pelas suas dimensões e espectro de achados.

No âmbito da interpretação da rede viária, as mansiones citadas no itinerário de Antonino

seriam mais do que simples albergarias, e revelar-se-iam, sim, como lugares centrais,

eventualmente sedes de civitas ou cabeça de populi, como o caso de Pinetum (Cabeço de Vale

de Telhas) que teria sido erigida em sede de civitas. Outra possível sede de civitas seria o

castro de S. Juzenda, face às suas dimensões impressionantes e ao seu posicionamento central

na bacia do Tua.

A posição de S. Brás encontra-se, como já referido, no entroncamento de duas vias, o que

contribuiu para a marcada romanização deste povoado. Assim, de S. Brás, a estrada romana

(via XVII) seguiria para Vila Nova da Rainha até Lamalonga. Esta via do itinerário de Antonino –

variante de Chaves a Castro de Avelãs por Valpaços – representa a mais antiga via romana do

norte na Península, ligando Braga a Astorga, ambas sede de Conventus. Na freguesia de Torre

de Dona Chama subsiste ainda a chamada Ponte da Pedra sobre o rio Tuela. A outra via que

forma o entroncamento no castro de S. Brás é denominada por via secundária do vale da

Vilariça, ligando este castro à Foz do Sabor.

A zona mineira do vale da Freixeda era servida por uma via secundária permitindo acesso a

Aqua Flaviae, Bracara Augusta e Asturica Augusta. O seu traçado pode ser deduzido a partir

da distribuição da rede de povoamento. Esta procedia então da Civitas Igaeditanorum

passando pela sede da Civitas Aravorum (Marialva) e pelo território dos Meidobrigensis

(Alarcão, 1988). A passagem do Douro seria na zona de Barca Velha – Porto do Sabor, subindo

pelo Vale da Vilariça ao longo da sua margem esquerda, ladeava por sua vez os contrafortes

Sudeste da Serra de Bornes permitindo acesso à bacia do Tua, passando pelo povoado mineiro

fortificado de Castelo de Macedinho, continuando pelo vale de Vila Verde e S. Salvador, onde

se situavam várias frentes de actividade mineira, alcançando o vale do Tua, prosseguindo o seu

trajecto pela margem esquerda do Rio Tuela, aproximando-se de castros como o Castelo Velho

de Mirandela, S. Juzenda e o povoado romano de Mascarenhas. A Norte entroncava então na

via XVII junto do castro de S. Brás. Seria possível existir ainda um ponto de apoio aos viajantes,

não tendo sido até agora identificado.

Na bacia hidrográfica do Rabaçal e do Tuela cabem ainda outras civitas que foram propostas a

pertencer ao grupo étnico dos interamici. Uma inscrição descoberta em Ourense obriga no

entanto a considerar esta civitas já em território actualmente espanhol. Pela sua proximidade

com Chaves esta civitas estará também mencionada no Padrão dos Povos, podendo esta ser

assim a dos Aulobrigensis, como propõe Jorge de Alarcão.

Após o desmembramento do império romano as fontes continuam igualmente escassas, sabe-

se, no entanto, que durante o dominio suevo o territorio se encontrava dividido em terras

resultantes das reformas aplicadas pelo rei Teodomiro na segunda metade do séc. VI.

Alexandre Herculano levanta a questão de que se a terra de Ledra entestava com Bragança e

se localizava em território actualmente português, qual seria a sua localização? Segundo os

achados esta terra deveria ser contígua a Lampazas e ambos ficariam a sudoeste de Bragança e

Nordeste de Mirandela. No séc. XII (1196) D. Sancho I doava a Fernando Fernandes a vila de

Sesulfe, pertencente à terra de Ledra. Em 1696 o Tombo dos Bens do Cabido de Miranda

marca os limites do termo de Ervedosa afirmando: “commeçam os confins do dito temro em o

marco que chamão de Couto e donde se divide o termo de Bragança e Ledra…”. Na igreja

paroquial de Lamas de Orelhão existia ainda uma lage de granito aproveitada da capela-mor,

que teria sido marco-limite da terra de Ledra, possuindo a seguinte inscrição: “HEIC LETERANI”,

ou, deste lado ficam os de Ledra. Sabemos ainda que esta terra foi uma das invadidas por

Afonso IX de Leão.

A terra de Ledra abrangia assim as seguintes igrejas e freguesias: Suçães, Lamas de Orelhão,

Mirandela, Vilar de Ledra, Abambres, Mascarenhas, Vale de Telhas, Guide, Torre de Dona

Chama, Ala, Nozelos, Cortiços e Cernadela.

A continuação da ocupação do castro de S. Brás pelo período da Alta e Baixa Idade Média é

confirmada por troços de fortificação, reutilizados como muros de suporte de leiras que

podem ter sido parte da cerca medieval e de uma sepultura antropómorfica escavada na rocha

de cronologia atribuível aos séculos IX-X, não obstante o seu topónimo Torre de Dona Chama,

associado à lenda local de que ali teria existido numa torre uma mulher de origem nobre

chamada D. Chama.

Este topónimo é encontrado pelo menos desde o séc. XIII, com origem em séculos anteriores,

refere-se claramente à existência de uma “torre” ou fortificação, de possiveis caracteristicas

roqueiras de cronologia pré-reconquista, bem como clara referência ao castro e a sua dona,

uma nobre de nome Flamula, origem segundo viterbo do nome Chamôa e posteriormente

Chama, surgindo este topónimo nas chancelarias medievais como Turris de Domina Flamula.

Assim a lenda apenas explica o conhecimento de facto do passado que sustenta a relação

entre ambos. No entanto, sabe-se que durante a Alta Idade Média, as famílias bragançãs

governavam as terras de Bragança a Chaves e do Tua a Moncorvo. A lenda, tal como está

implicito no topónimo, indica um senhorio local protagonizado por uma senhora nobre de

nome Flamula, sendo este bastante utilizado até ao séc. XII.

De origem nobre encontra-se neste período uma nobre vimaranense, sobrinha de D.

Mumadona Dias, que possuía bens por todo o actual Minho e Beira Duriense, não se lhe

conhecendo no entanto bens na região transmontana. Este antropónimo foi ainda utilizado

por uma nobre das familias Sousãs – D. Flamula Gomes, filha do conde de Achígaz, que possuía

bens nas terras do Marão e do Tua, até às vizinhanças de Torre de Dona Chama nos meados do

séc XI, assim sendo não seria impossível associar esta à origem do topónimo, não por herança,

mas por parentesco com as estirpes bragançã e sousã, que já no séc. XI compartiam

autoridade na região do Tua.

Não há documentos conhecidos referentes à localidade de Torre de Dona Chama anteriores ao

primeiro foral concedido por D. Dinis aos seus habitantes em 1287, o qual impunha

determinados encargos e que estabelecia o respectivo termo. Em 1293 no Tribunal na Corte,

por incumprimento dos encargos, era então a localidade revertida à Coroa, sendo que o

concelho de Mirandela pediu que se lhe fossem associados os termos por intermédio do seu

procurador Domingos Mendes, pagando os foros e rendas devidas, passando a pertencer a

Mirandela como testemunha a carta passada por D. Dinis a 31 de Julho de 1293. No entanto,

em 1299, D. Dinis restabelece o concelho de Torre de Dona Chama por carta de 25 de Março

do mesmo ano, sendo assim o concelho formado pela Torre e freguesias de Guide e S. Pedro o

Velho. É ainda concedido ao concelho novo foral a 4 de Maio de 1512 por D. Manuel I.

No período compreendido entre 1505 e 1532, no tempo de D. Diogo de Sousa arcebispo de

Braga, a comarca de Trás-os-montes subdividiu-se nas comarcas de Bragança, Chaves, Vila Real

e criou-se a nova comarca de Valença. Com a criação da diocese de Mirandela a maior parte da

comarca de Bragança seria integrada na nova diocese, o restante ficando intergrado na

comarca de Torre de Moncorvo, à qual Torre Dona Chama passaria a pertencer.

No decorrer das guerras com Castela D. Fernando I deu senhorio da vila da Torre a um dos

fidalgos castelhanos que o reconheceram como rei e vieram com ele para Portugal – Pêro

Soares, de Leão, sendo que este, após a morte do monarca, reconhece o rei castelhano como

rei de Portugal, apoiado por D. Beatriz. Assim o governo de regência do Mestre de Avis dôa o

concelho de Torre de Dona Chama a um português fiel – Gonçalo Vasques Mendes, da familia

dos Guedes, feito simultanemamente senhor de Murça, sucedendo-lhe o filho Pêro Vaz

Guedes, continuando o senhorio na familia até à abolição destes pelo Marquês de Pombal.

Será possivelmente no decorrer deste período que se dá a migração da anterior localização da

vila para a actual, sendo que em 1758 a Igreja de S. Brás seria ainda a Igreja Matriz, e a actual

construída nos finais do séc. XVI. O progressivo abandono do castro para o sopé poder-se-á

associar à construção de uma nova Igreja Matriz, deixando a anterior apenas para culto de S.

Brás.

Antes das Memórias Paroquiais, em 1530, segundo o numeramento dessa época, o termo de

Torre de Dona Chama possuiria 317 moradores distribuidos pelas aldeias pertencentes:

Lamalonga (10), Argana (10), Vilar d´Ouro (6), Ribeirinha (6), Ferradosa (7), Mosteiró(7),

Seixo(7), Vale D´Amieiro (3), Couços (9), Regodeiro (9), Vale de Navalho (9), Vilares (12), S.

Pedro Velho (21), Fornos (18), Melles (25), Guide (37), Vale de Gouvinhas (17), Fradizela (26),

Vale de Prados (14), Múrias (24), Gandariças (4), Vale Maior (11) e Vila Nova (6).

Após as Memórias Paroquiais, em 1796, o concelho apresentaria já um total de 1391 homens e

1289 mulheres.

A localidade, porém funcionaria como um polo central na região. Em 1512 seria já um

importante local de trocas tendo várias feiras para o efeito. Desconhece-se a origem exacta da

actual feira da Torre, mas sabe-se que desde os finais do séc. XVII passou a ser uma das mais

importantes de Trás-os-montes e uma das melhores do reino, como testemunham os

documentos das memórias paroquiais. Segundo estes, a feira realizar-se-ia “aos cinco de cada

mês, em todo o anno”, sendo frequentada por almocreves galegos e acorrendo a ela toda a

provincia e gente da Beira e Minho.

Assim, já no séc. XVIII, a Torre seria um importante centro de comércio de gado. No inicio do

séc XIX, a feira da Torre perde importância com a crise e depressão que se instala em Portugal.

A par disto a vila perde estatuto de sede de Concelho a 24 de Outubro de 1855, não deixando

no entanto de ter importância regional, principalmente no coméricio de gado.

No séc. XX, Vergílio Taborda na sua tese de doutoramento em ciências agrárias refere que: “Na

bacia média do Tua se confirma a melhor criação; as feiras de Mirandela e Tôrre de Dona

Chama reúnem milhares de cabeças e são os maiores centros de coméricio de gado lanar de

tôda a província”.

Actualmente a freguesia mantém o seu estatuto como polo central na região, representando a

maior freguesia rural do concelho de Mirandela.

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Tomo I: liv, lxxix, 82, 175, 190, 202, 205, 211, 223, 236, 360,

376;Tomo II: 196, 345, 356, 388, 519; Tomo III: 18, 289, 290, 418; Tomo IV: 169, 207, 449, 481,

588; Tomo VI: 19, 84, 165, 167, 181, 201, 224, 259, 406, 478,

520, 523, 538, 634, 638, 667, 668, 669, 694, 700, 716, 717, 774, 781; Tomo VII:813; Tomo IX: vi,

200, 203, 216, 217, 225, 234, 384, 391, 392, 398, 401, 402, 421,

428, 457, 472, 496, 517, 534, 535, 542, 546, 545, 548, 605, 680, 694; Tomo X: 45,

81, 134, 161, 169, 199, 234, 245, 255, 265, 268, 269, 276, 278, 595, 596, 618, 620,

678, 735, 736, 766, 772, 784; Tomo XI: 381, 383, 388, 442, 552, 562, 565, 566,

567, 568, 579.

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Fichas de Sítio do Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Mirandela

igespar.pt

monumentos.pt

wikipédia.org

donachama.blogspot.pt

Gostaria de agradecer de um modo geral a todos os habitantes da Torre que me

acompanharam no decorrer do ano, às famílias Soares e Afonso, Junta de Freguesia de Torre

de Dona Chama e de modo particular às seguintes pessoas: Adrienne Jackson, Filipe Alves,

Jorge Nozelos, Luís Pinto e Pedro Castro.