Pedagogia e Ldb Para Concursos 01

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  • PEDAGOGIA E LDB PARA CONCURSOS

    Hamurabi Messeder

    IESDE Brasil S.A.Curitiba

    2012Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,

    mais informaes www.iesde.com.br

  • IESDE Brasil S.A. Al. Dr. Carlos de Carvalho, 1.482. CEP: 80730-200 Batel Curitiba PR 0800 708 88 88 www.iesde.com.br

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    2012 IESDE Brasil S.A. proibida a reproduo, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorizao por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais.

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    Imagem da capa: IESDE Brasil S.A.

    CIP-BRASIL. CATALOGAO-NA-FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ ________________________________________________________________________________M547e Messeder, Hamurabi, 1975- Pedagogia e LDB para concursos / Hamurabi Messeder. - Curitiba, PR : IESDE, 2012. 164p. : 24 cm (Aprova concursos) Inclui bibliografia ISBN 978-85-387-2922-8 1. Ensino - Legislao - Brasil. 2. Ensino - Legislao - Problemas, questes, exerc-

    cios. 3. Servio pblico - Brasil - Concursos. I. Ttulo. II. Srie. 12-1869.

    CDU: 34:37(81)(094.5) 26.03.12 03.04.12 034179 ________________________________________________________________________________

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  • Hamurabi MessederFormado em Direito pela Universidade Veiga

    de Almeida (UVA) e em Pedagogia pela Univer-sidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Atua como auditor fiscal, escritor, consultor educa-cional e professor de cursos preparatrios para concursos pblicos.

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    A educao na Constituio Federal de 1988 9

    9 | Finalidades da educao

    11 | Princpios bsicos do ensino

    12 | Autonomia das universidades

    12 | Deveres do Estado

    15 | Liberdade do ensino na iniciativa privada

    16 | Contedos curriculares

    16 | Organizao dos sistemas educacionais

    17 | Recursos financeiros destinados educao

    18 | Outras aplicaes para os recursos pblicos

    19 | Plano Nacional de Educao

    LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educao (parte I) 27

    27 | Ttulo III: Do direito educao e do dever de educar

    28 | Ttulo IV: Da organizao da educao nacional

    35 | Ttulo V: Dos nveis e das modalidades de educao e ensino

    LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educao (parte II) 41

    41 | Ttulo V: Dos nveis e das modalidades de educao e ensino

    LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educao (parte III) 55

    55 | Ttulo V: Dos nveis e das modalidades de educao e ensino

    59 | Ttulo VI: Dos profissionais da educao

    62 | Ttulo VII: Dos recursos financeiros

    63 | Ttulos VIII e IX: Das disposies gerais e transitrias

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  • Educao Infantil 69

    71 | Disposies constitucionais

    73 | Disposies legais

    76 | Ambiente educativo

    77 | As mltiplas linguagens

    78 | Artes visuais

    78 | A literatura infantil: roda de histrias

    79 | Jogo, brinquedo e brincadeira na Educao Infantil

    80 | Alguns dos principais tericos a desenvolver o tema

    Tendncias pedaggicas 91

    91 | Introduo

    92 | Tendncias pedaggicas e a evoluo histrica

    92 | As principais tendncias pedaggicas na prtica escolar brasileira e seus pressupostos de aprendizagem

    Avaliao 109

    109 | Conceitos

    111 | Modalidades de avaliao

    111 | Funes da avaliao

    112 | Propsitos

    112 | Caractersticas da avaliao

    113 | Instrumentos de avaliao

    113 | Aspectos legais da avaliao

    114 | Notas do professor

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    Educao Especial no Brasil 123

    123 | Diretrizes da poltica nacional de educao

    124 | Marco histrico da educao inclusiva

    126 | O atendimento no Brasil

    131 | Caminhos pedaggicos da incluso

    133 | As aes inclusivas

    133 | Disposio constitucional sobre o tema

    134 | Disposies da LDB

    Alfabetizao 139

    139 | Conceito

    140 | Pblico-alvo

    142 | Alfabetizao X letramento

    143 | Metodologias

    145 | Autores importantes

    Gesto democrtica 153

    153 | Gesto escolar

    158 | Disposies constitucionais e legais

    159 | Problemas da gesto

    159 | Objetivo de gesto democrtica

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  • A educao na Constituio Federal de 1988

    Esta aula destina-se a apresentar os tpicos que mais causam dificulda-des aos professores que esto fazendo uma prova de acesso aos quadros do magistrio da rede pblica de ensino.

    Seu contedo abarca os pontos mais relevantes dos artigos da lista a seguir:

    finalidades da educao artigo 205;

    princpios bsicos do ensino artigo 206;

    autonomia das universidades artigo 207;

    dever do Estado com a educao artigo 208;

    Educao Bsica obrigatria artigo 208;

    ensino privado artigo 209;

    organizao curricular artigo 210;

    ensino religioso artigo 210, 1.;

    organizao dos sistemas educacionais artigo 211;

    recursos financeiros para a educao artigos 212 e 213;

    Plano Nacional de Educao artigo 214.

    Finalidades da educaoCAPTULO III

    DA EDUCAO, DA CULTURA E DO DESPORTO

    Seo I

    DA EDUCAO

    Art. 205. A educao, direito de todos e dever do Estado e da famlia, ser promovida e incentivada com a colaborao da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exerccio da cidadania e sua qualificao para o trabalho.

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    A educao na Constituio Federal de 1988

    A educao um direito social conforme preconiza o artigo 6.o da Consti-tuio Federal (CF), no obstante, considerada tambm um direito lquido e certo segundo preceitos do Direito Constitucional. Direito lquido e certo, segundo a doutrina majoritria, aquele tutelado por mandado de seguran-a, o direito inalienvel1, bvio e inquestionvel que algum possui sem que se precise provar. J o mandado de segurana o instrumento de ga-rantia previsto no artigo 5., LXIX, da CF, que, conforme a transcrio a seguir, visa a proteger os direitos dessa natureza.

    Art. 5. [...]

    LXIX - conceder-se- mandado de segurana para proteger direito lquido e certo, no amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsvel pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pblica ou agente de pessoa jurdica no exerccio de atribuies do Poder Pblico;LXX - o mandado de segurana coletivo pode ser impetrado por:a) partido poltico com representao no Congresso Nacional;b) organizao sindical, entidade de classe ou associao legalmente constituda e em funcionamento h pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

    [...]

    O rol dos direitos fundamentais do homem no se limita ao contido no artigo 5.o da Carta Magna, mas permeia todo o ordenamento jurdico brasilei-ro, inclusive o direito educao, mais especificamente no que concerne ao papel do Estado, presente na obrigatoriedade da Educao Bsica dos 4 aos 17 anos e na oferta das demais modalidades, como veremos mais adiante.

    A educao tambm pode ser entendida como um processo. Gostaria de frisar a diferena entre um processo e um ato. Um ato, metaforicamente fa-lando, um ponto geomtrico; j um processo, por si s, seria uma reta na verdade, uma sequncia ordenada de pontos. Podemos dizer que a educa-o um processo, um meio, e no um fim. A sociedade no educa ningum s por educar.

    Na verdade, o mais importante que o artigo 205 da CF cita as trs maio-res finalidades do processo educacional. Podemos dizer que todos os demais fins esto englobados nelas. Seriam estas:

    o pleno desenvolvimento da pessoa;

    seu preparo para o exerccio da cidadania;

    a qualificao para o mundo do trabalho.

    1 tudo aquilo que no pode ser vendido, dado ou cedido.

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  • A educao na Constituio Federal de 1988

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    Essas finalidades so amplamente exploradas em sede de concurso pblico.

    Princpios bsicos do ensinoArt. 206. O ensino ser ministrado com base nos seguintes princpios:

    [...]

    Essencialmente, toda sociedade regida por determinados valores que constituem os postulados originrios e primrios do agrupamento coletivo. Para que exista uma sociedade, fundamental uma comunho mnima de valores que propiciem as diretrizes de o que e como se pretende conduzir. O Direito como fenmeno social, no obstante seu carter cientfico, buscar operacionalizar esses valores fundamentais. A partir desse ponto, surge o or-denamento jurdico como um conjunto de normas que expressa os valores de um povo e de uma sociedade.

    As regras e os princpios so caracterizados dentro do conceito de norma jurdica. A distino entre um e outro uma distino entre dois tipos de normas. Ambos ditam o que deve ser feito, ainda que tenham por base razes muito diferentes.

    Os princpios impem a realiza o de algo na maior medida possvel, dentro das possibilidades jurdicas e reais existentes. Princpios so man-dados de otimizao que se caracterizam pelo fato de que podem ser cumpridos em diferentes graus, de acordo com as possibilidades reais e jurdi cas. Os princpios e regras opostos que iro determinar o mbito das possibilidades jurdicas.

    J as regras somente podem ou no ser cumpridas e contm determina-es no mbito do ftico e do juridicamente possvel. Se uma regra vlida, deve-se fazer exata mente o que ela exige.

    A principal diferena esta: segundo os princpios, algo deve ser realiza-do na maior medida possvel, enquanto as regras determinam aquilo que feito o seja exatamente de determinada maneira.

    Art. 206. [...]

    I - igualdade de condies para o acesso e permanncia na escola;II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;III - pluralismo de ideias e de concepes pedaggicas, e coexistncia de instituies pblicas e privadas de ensino;

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    A educao na Constituio Federal de 1988

    IV - gratuidade do ensino pblico em estabelecimentos oficiais;V - valorizao dos profissionais da educao escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso pblico de provas e ttulos, aos das redes pblicas; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 53, de 2006)VI - gesto democrtica do ensino pblico, na forma da lei;VII - garantia de padro de qualidade;VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educao escolar pblica, nos termos de lei federal. (Includo pela Emenda Constitucional n 53, de 2006)

    Pargrafo nico. A lei dispor sobre as categorias de trabalhadores considerados profissionais da educao bsica e sobre a fixao de prazo para a elaborao ou adequao de seus planos de carreira, no mbito da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios. (Includo pela Emenda Constitucional n 53, de 2006)

    Autonomia das universidadesArt. 207. As universidades gozam de autonomia didtico-cientfica, administrativa e de gesto financeira e patrimonial, e obedecero ao princpio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extenso.

    J foi possvel observar esse artigo em prova na qual o elaborador da questo, de forma muito simples, subtraiu o prefixo in do princpio da in-dissociabilidade, transformando-o em princpio da dissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extenso. Isso notoria mente transformou a sentena em uma sentena errada, o que no foi notado pela maioria dos candidatos.

    Art. 207. [...]

    1. facultado s universidades admitir professores, tcnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei. (Includo pela Emenda Constitucional n 11, de 1996)

    2. O disposto neste artigo aplica-se s instituies de pesquisa cientfica e tecnolgica. (Includo pela Emenda Constitucional n 11, de 1996)

    Deveres do EstadoArt. 208. O dever do Estado com a educao ser efetivado mediante a garantia de:

    I - educao bsica obrigatria e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela no tiveram acesso na idade prpria; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 59, de 2009)

    [...]

    Como possvel notar, ocorreu uma ampliao do dever constitucional do Estado em relao educao, alargando o lapso temporal do ensino obri-gatrio e, consequentemente, o direito subjetivo do cidado em requerer

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  • A educao na Constituio Federal de 1988

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    a efetivao desse direito. Finalmente o ensino obrigatrio no mais apenas o Fundamental, mas sim quase toda a Educao Bsica (Educao Infantil na etapa da pr-escola, Ensino Fundamental e Mdio), para aqueles que tenham entre 4 e 17 anos, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela no tiveram acesso na idade prpria. Vale destacar que na redao inicial da Constituio de 1988 e na posterior alterao proporcio-nada pela Emenda Constitucional 14, no foi observada qualquer referncia obrigatoriedade da Educao Infantil. Com a Emenda Constitucional 59, a Educao Infantil, na etapa pr-escola (4 a 5 anos) passa a ser obrigatria. Concluindo ento, a criana obrigatoriamente deve ingressar na pr-escola com 4 anos de idade, seguir no Ensino Fundamental a partir dos 6 e, ento, permanecer na escola at os 17 anos de idade, independente da srie ou etapa do ensino, seja ele Fundamental ou Mdio. lgico que a inteligncia do dispositivo direciona o educando para a concluso do Ensino Mdio.

    Vale lembrar que o artigo 6. da Emenda Constitucional 59 afirma que

    Art. 6. O disposto no inciso I do art. 208 da Constituio Federal dever ser implementado progressivamente, at 2016, nos termos do Plano Nacional de Educao, com apoio tcnico e financeiro da Unio.

    Pode-se perceber que, segundo disposio expressa no artigo supra- citado, h uma omisso por parte do Poder Pblico no que concerne im-plementao da norma Constitucional.

    Art. 208. [...]

    II - progressiva universalizao do ensino mdio gratuito; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 14, de 1996)

    [...]

    Universalizao em matria de educao nada mais do que estender a gratuidade e, por consequncia, a obrigatoriedade de um determinado nvel escolar classificado no artigo 21 da LDB.

    A princpio, a CF estabelecia a progressiva extenso da obrigatoriedade ao Ensino Mdio. Destarte, com a EC 59/2009, o Ensino Mdio, parte final da Educao Bsica, passa a ser obrigatrio at os 17 anos, conforme aponta o inciso I do artigo 208. Ocorre ento, no que se refere ao inciso II, um lapso do legislador constituinte derivado, no procedendo alterao dessa redao como fez com o dispositivo anterior.

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    A educao na Constituio Federal de 1988

    Art. 208. [...]

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficincia, preferen-cialmente na rede regular de ensino;

    [...]

    As maiores armadilhas encontradas nesse artigo residem em duas pala-vras. A primeira especializado e a segunda preferencialmente. Observe as sentenas a seguir:

    Atendimento educacional aos portadores de deficincia, preferencial- mente na rede regular de ensino.

    Atendimento educacional especializado aos portadores de deficin- cia, na rede regular de ensino.

    possvel notar que ambas esto erradas? A primeira determina o aten-dimento aos portadores de deficincia, mas no diz que o mesmo tem de ser especializado. Isso um erro fatal no mundo jurdico. A segunda j de-termina a especializao no trato dos deficientes, mas obriga que ele acon-tea na rede regular de ensino, uma vez que est suprimida a palavra que d rede regular preferncia, e no exclusividade. A supresso do termo preferencialmente pode ser entendida dessa maneira pelo elaborador da prova.

    Art. 208. [...]

    IV - educao infantil, em creche e pr-escola, s crianas at 5 (cinco) anos de idade; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 53, de 2006)

    [...]

    Embora a Emenda Constituio date do ano de 2006, j existia a Lei 11.114/2005, que alterou a idade de ingresso no Ensino Fundamental para 6 anos, dando terminalidade especfica para a Educao Infantil aos 5 anos.

    Art. 208. [...]

    V - acesso aos nveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criao artstica, segundo a capacidade de cada um;VI - oferta de ensino noturno regular, adequado s condies do educando;VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educao bsica, por meio de programas suplementares de material didtico-escolar, transporte, alimentao e assistncia sade. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 59, de 2009)

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  • A educao na Constituio Federal de 1988

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    Anteriormente esses programas limitavam-se apenas ao Ensino Funda-mental. Agora, por fora da EC 59/2009, eles se estendem a toda Educao Bsica.

    Art. 208. [...]

    1. O acesso ao ensino obrigatrio e gratuito direito pblico subjetivo.

    considerado como direito objetivo o conjunto de regras jurdicas obri-gatrias (norma agendi), em vigor no pas, numa dada poca (CRETELLA JNIOR, 2000, p. 89). Em outras palavras, o direito objetivo so as normas jurdicas em geral, as leis, que devem ser obedecidas rigorosamente por todos os homens e mulheres que vivem na sociedade que adota essas leis. O descumprimento d origem a sanes (punies). Vale aqui destacar que o direito objetivo no se limita s leis, expandindo-se para todas as normas jurdicas. J o direito subjetivo (facultas agendi) pode ser definido como a faculdade ou possibilidade que tem uma pessoa de fazer prevalecer em juzo a sua vontade, consubstanciada num interesse (CRETELLA JNIOR, 2000, p. 89). Ou, o interesse protegido pela lei, mediante o recolhimento da vontade individual (ILHERING, 2003). Podemos dizer tambm que a possibilidade que a norma jurdica escrita (positivada) d a um indivduo de exercer deter-minada conduta descrita na lei. a lei que aplicada ao caso concreto autoriza a conduta de uma parte (indivduo).

    Art. 208. [...]

    2. O no oferecimento do ensino obrigatrio pelo Poder Pblico, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente.

    3. Compete ao Poder Pblico recensear os educandos no ensino fundamental, fazer- -lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsveis, pela frequncia escola.

    O recenseamento tarefa fundamental do Poder Pblico e em face dele que a administrao sabe exatamente qual a demanda do povo em cada srie do ensino, podendo, assim, dispor do nmero de vagas necessrias para atender demanda.

    Liberdade do ensino na iniciativa privadaArt. 209. O ensino livre iniciativa privada, atendidas as seguintes condies:

    I - cumprimento das normas gerais da educao nacional;II - autorizao e avaliao de qualidade pelo Poder Pblico.

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    A educao na Constituio Federal de 1988

    A Administrao Pblica federal exercer superviso sobre as entidades privadas de Educao Superior, os estados-membros sobre as instituies privadas de Ensino Mdio e Fundamental, assim como os municpios exerce-ro fiscalizao sobre as instituies privadas de Educao Infantil.

    Entre outras atividades que os entes da federao exercero nas escolas privadas, observar-se- o cumprimento das regras gerais e as prprias de cada sistema de ensino para que a iniciativa privada possa atuar no segui-mento educacional. Temos aqui uma norma constitucional assegurando um direito vinculado ao atendimento de condies.

    Contedos curricularesArt. 210. Sero fixados contedos mnimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formao bsica comum e respeito aos valores culturais e artsticos, nacionais e regionais.

    1. O ensino religioso, de matrcula facultativa, constituir disciplina dos horrios normais das escolas pblicas de ensino fundamental.

    2. O ensino fundamental regular ser ministrado em lngua portuguesa, assegurada s comunidades indgenas tambm a utilizao de suas lnguas maternas e processos prprios de aprendizagem.

    Note bem que o oferecimento do ensino religioso obrigatrio por parte do Poder Pblico nas instituies mencionadas no pargrafo segundo e que a educao ministrada em comunidades indgenas deve necessariamen-te ser bilngue e multicultural. Quanto aos contedos mnimos fixados no artigo 210, podemos encontr-los nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao Bsica e nos Parmetros Curriculares Nacionais.

    Organizao dos sistemas educacionaisArt. 211. A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios organizaro em regime de colaborao seus sistemas de ensino.

    1. A Unio organizar o sistema federal de ensino e o dos Territrios, financiar as instituies de ensino pblicas federais e exercer, em matria educacional, funo redistributiva e supletiva, de forma a garantir equalizao de oportunidades educacionais e padro mnimo de qualidade do ensino mediante assistncia tcnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 14, de 1996)

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  • A educao na Constituio Federal de 1988

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    2. Os Municpios atuaro prioritariamente no ensino fundamental e na educao infantil. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 14, de 1996)

    3. Os Estados e o Distrito Federal atuaro prioritariamente no ensino fundamental e mdio. (Includo pela Emenda Constitucional n 14, de 1996)

    4. Na organizao de seus sistemas de ensino, a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios definiro formas de colaborao, de modo a assegurar a universalizao do ensino obrigatrio. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 59, de 2009)

    5. A educao bsica pblica atender prioritariamente ao ensino regular. (Includo pela Emenda Constitucional n 53, de 2006)

    Os sistemas de ensino so apresentados nos artigos 16, 17 e 18 da LDB. As regras expostas no artigo em questo apresentam atribuies de cada sistema no mbito Constitucional. No obstante estas, encontramos outras incumbncias nos artigos 9, 10 e 11 da LDB.

    Recursos financeiros destinados educaoArt. 212. A Unio aplicar, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municpios vinte e cinco por cento, no mnimo, da receita resultante de im-postos, compreendida a proveniente de transferncias, na manuteno e desenvolvimen-to do ensino.

    1. A parcela da arrecadao de impostos transferida pela Unio aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios, ou pelos Estados aos respectivos Municpios, no considerada, para efeito do clculo previsto neste artigo, receita do governo que a transferir.

    2. Para efeito do cumprimento do disposto no caput deste artigo, sero considerados os sistemas de ensino federal, estadual e municipal e os recursos aplicados na forma do art. 213.

    3. A distribuio dos recursos pblicos assegurar prioridade ao atendimento das necessidades do ensino obrigatrio, no que se refere a universalizao, garantia de padro de qualidade e equidade, nos termos do plano nacional de educao. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 59, de 2009)

    4. Os programas suplementares de alimentao e assistncia sade previstos no art. 208, VII, sero financiados com recursos provenientes de contribuies sociais e outros recursos oramentrios.

    5. A educao bsica pblica ter como fonte adicional de financiamento a contribuio social do salrio-educao, recolhida pelas empresas na forma da lei. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 53, de 2006)

    6. As cotas estaduais e municipais da arrecadao da contribuio social do salrio- -educao sero distribudas proporcionalmente ao nmero de alunos matriculados na educao bsica nas respectivas redes pblicas de ensino. (Includo pela Emenda Constitucional n 53, de 2006)

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    A educao na Constituio Federal de 1988

    O financiamento da educao servio pblico a ser ofertado por todos os entes da Federao, nos termos deste artigo, que atribui expressamente determinados percentuais das receitas pblicas, como por exemplo os im-postos, como fonte vinculada aos investimentos nessa rea.

    Temos assim a receita resultante de impostos, compreendida a prove-niente de transferncias, onde 18% devem ser gastos pelo Governo Federal e 25% no mnimo pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municpios.

    Lembrando que para efeito desse clculo no considerada como receita do governo que a transferir a parcela da arrecadao de impostos repassada pela Unio aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios ou pelos Estados aos respectivos Municpios (CF, art. 212, 1.). Sendo assim, a parcela transfe-rida receita do ente de federao que a receber.

    Outras aplicaes para os recursos pblicos notrio que os recursos pblicos mencionados no artigo 212 sero

    utilizados nos estabelecimentos oficiais, no obstante, podem atender tambm a escolas privadas nas espcies comunitrias, confessionais ou fi-lantrpicas, assim defini das em lei, desde que comprovem finalidade no lucrativa, apliquem seus excedentes financeiros em educao e assegurem a destinao de seu patrimnio a outra escola comunitria, filantrpica ou confessional ou ao Poder Pblico, no caso de encerramento de suas ativi-dades (art. 213, I e II).

    possvel ainda na falta de vagas e cursos regulares da rede pblica na localidade da residncia do educando ficando o Poder Pblico necessaria-mente obrigado a investir prioritariamente na expanso de sua rede na lo-calidade que os recursos pblicos da educao sejam destinados a bolsas de estudo para o Ensino Fundamental e Mdio, na forma da lei, para os que demonstrarem insuficincia de recursos (art. 213, 1.).

    Tambm admitido o uso de recursos pblicos em atividades universitrias de pesquisa e extenso (art. 213, 2.o), embora o que realmente o Poder Pbli-co queira que os investimentos nessa rea venham da iniciativa privada.

    Art. 213. Os recursos pblicos sero destinados s escolas pblicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitrias, confessionais ou filantrpicas, definidas em lei, que:

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    I - comprovem finalidade no lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educao;II - assegurem a destinao de seu patrimnio a outra escola comunitria, filantrpica ou confessional, ou ao Poder Pblico, no caso de encerramento de suas atividades.

    1. Os recursos de que trata este artigo podero ser destinados a bolsas de estudo para o ensino fundamental e mdio, na forma da lei, para os que demonstrarem insuficincia de recursos, quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede pblica na localidade da residncia do educando, ficando o Poder Pblico obrigado a investir prioritariamente na expanso de sua rede na localidade.

    2. As atividades universitrias de pesquisa e extenso podero receber apoio financeiro do Poder Pblico.

    Plano Nacional de EducaoArt. 214. A lei estabelecer o plano nacional de educao, de durao decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educao em regime de colaborao e definir diretrizes, objetivos, metas e estratgias de implementao para assegurar a manuteno e desenvolvimento do ensino em seus diversos nveis, etapas e modalidades por meio de aes integradas dos poderes pblicos das diferentes esferas federativas que conduzam a: (Redao dada pela Emenda Constitucional n 59, de 2009)

    I - erradicao do analfabetismo;II - universalizao do atendimento escolar;III - melhoria da qualidade do ensino;IV - formao para o trabalho;V - promoo humanstica, cientfica e tecnolgica do Pas;VI - estabelecimento de meta de aplicao de recursos pblicos em educao como proporo do produto interno bruto. (Includo pela Emenda Constitucional n 59, de 2009)

    O PNE um instrumento de poltica pblica educacional que estabelece:

    diretrizes, objetivos e metas para todos os nveis e modalidades de en- sino;

    critrios, diretrizes, objetivos e outros para a formao e a valorizao do magistrio;

    diretrizes para financiamento e a gesto da educao por um perodo de dez anos.

    Entre os seus objetivos principais est o de orientar as aes do Poder Pblico nas trs esferas da Administrao (Unio, Estados e Municpios).

    Os objetivos do plano plurianual so cobrados com certa regularidade em provas de concurso pblico.

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    A educao na Constituio Federal de 1988

    Outros artigos sobre Educao na Constituio Federal:

    acesso/competncia comum artigo 23, V trabalhador adolescente; garantia artigo 227, 3.o, III

    ambiental; promoo artigo 225, 1. o, VI

    analfabetismo; erradicao artigo 214, I e ADCT, artigo 60, 6. o

    bolsas de estudo; Ensino Fundamental e Mdio artigo 213, 1. o

    Colgio Pedro II; rbita federal artigo 242, 2. o

    dever/do Estado artigos 205 e 208 da famlia artigo 205

    direito/social artigo 6. o de todos artigo 205

    ensino/acesso; direito subjetivo artigo 206, I, e artigo 208, V e 1. o gratuidade em estabelecimentos oficiais; exceo artigo 206, IV e ar-tigo 242, caput valorizao dos profissionais artigo 206, V garantia de qualidade artigo 206, VII fundamental; obrigatrio e gratuito artigo 208, I mdio; universalizao progressiva e gratuidade artigo 208, II noturno; oferta regular artigo 208, VI fundamental; progra-mas suplementares de atendimento artigo 208, VII religioso; matr-cula facultativa artigo 210, 1.o lngua portuguesa artigo 210, 2.o

    escolas pblicas, comunitrias, confes sionais ou filantrpicas; requisitos para recebimento dos recursos pblicos artigo 213 e ADCT, artigo 61;

    instituies sem fins lucrativos; impostos; vedao artigo 150, VI, c e 4.o;

    liberdade e pluralismo artigo 206, II e III;

    magistrio pblico/plano de carreira artigo 206, V Fundo de Manu- teno e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorizao do Magistrio ADCT, artigo 60;

    nacional; diretrizes e bases; competncia privativa da Unio artigo 22, XXIV;

    professores/acumulao de cargos artigo 37, XVI, a e b aposenta- doria/servidores pblicos artigo 40, 1.o e 5.o segurados da previ-dncia social artigo 201, 7.o e 8.o e EC 20/98, artigo 9.o;

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    professores; nvel superior; estabilidade; no aplicabilidade da hiptese ADCT artigo 19, 3.o;

    salrio mnimo; atendimento s necessidades artigo 7. o, IV;

    Servio Nacional de Aprendizagem Rural ADCT, artigo 62;

    Unio, ou Estados, ou Distrito Federal, ou Municpios (ente ou entes federados); ensino/competncia concorrente; legislao artigo 24, IX observncia do mnimo da receita de impostos na manuteno e desenvolvimento artigo 34, VII, sistemas artigo 211 fundamental; aplicao de recursos; programas suplementares; fontes adicionais de financiamento artigo 212 e ADCT, artigo 60 programas de educao pr-escolar artigo 30, VI plano nacional de educao; melhoria de qualidade artigo 214, III vinculao de parcela da receita a entidades artigo 218, 5. Histria do Brasil; ensino artigo 242, 1.o

    universidades/autonomia artigo 207, caput pesquisa e extenso; apoio financeiro artigo 213, 2.o professores, tcnicos e cientistas estrangeiros; admisso artigo 207, 1.o e 2.o.

    Atividades de aplicao1. (Ceperj) De acordo com a Constituio Federal de 1988: igualdade de con-

    dies para o acesso e permanncia na escola; gratuidade do ensino pbli-co em estabelecimentos oficiais e piso salarial profissional nacional para os profissionais da educao escolar pblica, nos termos da lei federal, so:

    a) obrigaes educacionais presentes na Lei Orgnica Municipal.

    b) obrigaes mtuas entre pais e alunos.

    c) princpios do pluralismo estudantil.

    d) princpios norteadores do ensino no pas.

    e) normas de direito administrativo municipal.

    2. (Cespe) A respeito da Constituio Federal de 1988, e com referncia a educao, cultura e desporto, julgue os itens subsequentes.

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    A educao na Constituio Federal de 1988

    a) facultativo aos docentes da rede pblica de ensino o ingresso por concurso pblico de provas e ttulos.

    b) Aos profissionais da educao escolar pblica, seja da rede federal, estadual ou municipal, garantido pela Constituio um piso salarial profissional nacional.

    3. (Funcab) De acordo com os princpios e fins para a Educao Nacional, o ensino ser ministrado com base nos seguintes princpios:

    a) oportunidade, participao e equidade.

    b) igualdade, liberdade para aprender e pluralismo de ideias.

    c) formao profissional, participao e conhecimento.

    d) tica, equidade e cidadania.

    4. (Vunesp) A Constituio Federal, no artigo 211 e 1., 2., 3. e 4., esta-belece a organizao e competncias da Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios em relao aos sistemas de ensino. Dessa forma, a Constitui-o Federal determina, prioritariamente, a atuao dos

    a) Estados e Municpios, no Ensino Fundamental e Mdio.

    b) Estados e Municpios, no Ensino Fundamental e na Educao Infantil.

    c) Municpios, apenas no Ensino Fundamental e Mdio.

    d) Estados e Distrito Federal, no Ensino Fundamental e Mdio.

    e) Municpios e Distrito Federal, na Educao Infantil e Ensino Mdio.

    5. Segundo disposio expressa na Constituio Federal, artigo 212, altera-do pela EC 59/2009, a distribuio de recursos pblicos para a Educao ser priorizada para o atendimento das necessidades

    a) da Educao Bsica.

    b) da Educao Infantil.

    c) do Ensino Fundamental.

    d) do ensino obrigatrio.

    e) das universidades pblicas.

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  • A educao na Constituio Federal de 1988

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    6. De acordo com a Constituio da Repblica Federativa do Brasil, em seu artigo 208, IV, a Educao Infantil acontece nas

    a) creches para crianas at 3 anos.

    b) creches e pr-escolas para crianas de 0 a 5 anos.

    c) creches e pr-escolas para crianas at 6 anos.

    d) pr-escolas para crianas at 5 anos.

    e) creches e pr-escolas para crianas at 5 anos.

    7. Segundo disposio contida na Constituio Federal que elege como um dos princpios para o ensino a igualdade de condies de acesso e per-manncia (art. 206, I), acrescenta-se que o dever do Estado com a Educa-o ser efetivado mediante a garantia de:

    a) Educao Bsica obrigatria e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezesse-te) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela no tiveram acesso na idade prpria.

    b) facultativo e gratuito, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que no tiveram acesso na idade prpria.

    c) no presencial, obrigatoriamente, em progresso continuada, inclusi-ve para jovens e adultos.

    d) matrcula facultativa para a famlia e oferta progressiva pelo Estado visando a sua universalizao.

    e) Ensino Fundamental, obrigatrio e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele no tiveram acesso na ida-de prpria.

    8. Pela leitura dos artigos 205 a 210 da CF/88 pode-se afirmar que

    a) a educao um direito de todos e um dever apenas dos sistemas de ensino e do governo.

    b) o ensino ter por base, entre outros princpios, o da garantia de pa-dro de qualidade.

    c) o dever do Estado de atendimento em creches e pr-escolas diz res-peito apenas a crianas de 0 a 3 anos de idade.

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    A educao na Constituio Federal de 1988

    d) a atuao da iniciativa privada no ensino independente, no se con-dicionando em nada atuao do Poder Pblico.

    e) o ensino religioso, de matrcula facultativa, ser ministrado no Ensino Fundamental fora do horrio normal de aula.

    Dicas de estudo

    RefernciasCRETELLA JNIOR, Jos. Primeiras Lies de Direito. 2. ed. Forense, 2000.

    IHERING, Rudolf von. A Luta Pelo Direito. Universo Jurdico, Juiz de Fora, ano XI, 12 nov. 2003.

    MESSEDER, Hamurabi. Entendendo a LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educa-o. 2. ed. Campus-Elsevier.

    Gabarito1. D

    2 . a) Errado; b) Certo

    3. B

    4. D

    5. D

    6. B

    7. A

    8. B

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