Nove Penas Para Sylvia Plath - J.T.Parreira - Poesia

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    J.T.Parreira

    NOVE PENAS PARA SYLVIA PLATH

    Plaqueta com poemas

    Edio de Sammis Reachers

    2013

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    ndice

    04 / Guisa de Apresentao / 04

    05 / O Pequeno Almoo / 05

    06 / Telefona-me Para o Silncio / 06

    07 / A Grave of Sylvia Plath / 07

    08 / O ltimo Sorriso / 08

    09 / O ltimo Inverno de Sylvia Plath / 09

    10 / As Vacas de Chaucer / 10

    11 / Sylvia Pl(de)ath / 1112 / Sylvia and Ted / 12

    13 / Quando Meteu a Cabea no Forno de Gs / 13

    14 / Breve nota do Autor / 14

    15 / Outros e-books do Autor / 15

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    Guisa de Apresentao

    Nesta pequena coleo de poemas, escritos esparsamente e aqui ora reunidos,

    J.T.Parreira, o nobre poeta de Aveiro, autor de Este Rosto do Exlio e Encomenda paraStravinsky(dentre outros), traz para o seio de seu verso toda a sua admirao e tambmespanto em face da poesia, da vida, e mesmo da morte icnica daquela que eu chamariade a singularidadeSylvia.

    Sylvia Plath (1932 - 1963), poeta e escritora norte-americana, consorte doigualmente poeta e laureado Ted Hughes (Inglaterra 1930 1998), foi um dos baluartesda poesia ianque do sculo XX. Como um quiles interior e reverso, Sylvia era umaestranha campe da Poesia, cuja Tria estava sita dentro, nas recmaras de sua almaatormentada. Bela e talentosa, frgil e pulsante, pensar Sylvia inescapavelmente pensara Dor; e mais, esta uma daquelas poetas onde impossvel dissociar-se sua obra de sua

    biografia. Combateu como pode e versejou como muito poucos, a depresso que desdesempre a assolou, e terminou por lev-la ao suicdio - como um quiles exaurido & findoaps pavimentar a conquista de sua Tria, de sua plena expresso poietica.

    Mas Sylvia permanece viva na Literatura e reverberante na vida daqueles a quemimpactou, como o leitor ver nesta singela coletnea. a Poesia que retroalimenta-separa viver.

    Sammis Reachers

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    O PEQUENO-ALMOO

    Para Sylvia Plath ( 1932-1963), 50 anos depois

    Passou a faca com manteiga

    Pelo po, o trigo

    Ressuscitado aps morrer

    Encheu dois copos de sonhos

    De leite, preparou-se para guardar

    A longa noite e na memria

    O tranquilo sono no rosto das crianasDisse amo-vos e abriu as janelas

    Para que a sua prpria morte

    Sasse de casa primeira luz da madrugada.

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    TELEFONA-ME PARA O SILNCIO

    Telefona-me para o silncioDo meu corao, o somBater no que resta ainda dos cristaisNos recantos vazios da noite

    Esta noitePreciso da luz apagadaDa minha estrela

    Chamo-te quando vem o silncioDesse lado do fio, do frioDeste telefone pblico sem respostas

    Na profundidade dos teus ouvidosCaem as minhas chamadasH um gritoNo limite das sombrasA perder-se no abismo.

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    A GRAVE OF SYLVIA PLATH

    Um rectngulo onde geraes de gerniosDe olhosTm chorado, um terreno de poesia

    Onde flores douradas, devagarSero plantadas e as nuvensPassam no vidro gelado do cuUm nome de pedra num rectngulo frio.

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    O LTIMO SORRISO

    O que vejo um sorriso abertoComo uma ave que planaSobre as ondas

    Que o vento levanta no desertoComo um animal que recebe a brisaDe olhos fechadosComo um dia rasgado, quando se abreA claridade nas cortinasO que vejo um rosto claroComo um campo de CnossosOnde o Minotauro fecha o labirinto.

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    O LTIMO INVERNO DE SYLVIA PLATH

    Aps longo assdioDo inverno, ajustou contas com a luaArrumou a perfeio

    Dos smbolos nos poemas, do corpoE das toalhasMolhadas que vedaram a porta e as janelas

    O quarto das crianas seria uma redomaConservando a infncia

    Descansada quanto s lides da casaSoobravaA cabea no interior do fornoCom o gs ligadoComps a fria lmina da morte.

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    AS VACAS DE CHAUCER

    Do filme Sylvia, a poeta declama Chaucer s vacas

    As vacas do pradoSonolento, ouvem ChaucerAfastam as moscasA chicote, com o rabo

    E olham para nsDesde a borda do abismoDos seus olhos

    No seu quadrado de terraAs vacas so apenas pontosBranco e pretoE no do grande importncia sua sombra, descansamMesmo sobre ela.

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    SYLVIA PL(DE)ATH

    Quando meteu a cabea no forno de gscomo um leo caindo sobre a presatodos os poemas estavam prontos

    dirigidospara a morte sobre a mesa

    Ela f-lo de novo, e de novotoda a manh escureceua sua pele brilhante e o cabelocomo um sol loiro.

    (Reescrito em 2008)

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    SYLVIA AND TED

    Quando estavas comigoEu nunca ia morrer

    Os meus olhos vagueavamSem ti, o meu medoTinha rudosTodos os passos, as sombrasEram coisas slidas

    Quando escrevia a morteRiscava as folhas de papelMas quando estavas comigoEu ia durar a vida inteira

    As tuas pernasSustentavam as minhas quedas.

    12/2007

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    QUANDO METEU A CABEA NO FORNO DE GS

    Quando meteu a cabea no forno de gs

    Como um leo centrado na sua presa

    J os poemas estavam inteirosOrdenados no silncio, com a direco

    Da morte sobre a mesa

    F-lo de novo, e de novo

    Toda a manh escureceu

    E depois a sua pele brilhante e o cabelo

    Como um sol loiro no rostoE a audio do corao

    As primeiras horas de frio

    De um dia de fevereiro

    Excepcionalmente Sylvia as devorou.

    (2007)

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    Breve nota do Autor

    A histria da vida que se conhece da poeta Sylvia Plath, a biografia da exuberncia daDor. A exuberncia dos seus poemas e a Dor da sua mente, atormentada pela ideia,

    parece que contnua, do suicdio.

    Morrer uma arte, como outra coisa qualquer.E eu executo-a excepcionalmente bem.

    A Senhora Lzaro, correndo o risco de alterar a semntica bblica do nome Lzaro,

    Sylvia sem a ressurreio.Foi na exuberncia grave, tumultuante e trgica da sua Poesia, no livro pstumo Ariel,

    escrito at ao osso pouco tempo antes do suicdio da autora, ou nos poemas do seu

    primeiro e nico livro publicado em vida, Colossus, que busquei o retrato de SylviaPlath para estes simples poemas de homenagem e compreenso, com o complementoinescapvel da narrativa auto-biogrfica denominada La Bell Jar.Sylvia Plath entrou no rol dos mitos, porque morreu jovem, porque morrem jovensaqueles a quem os deuses amam, mas tambm o rol dos poetas depressivos conta com asua presena.

    J.T.Parreira

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    Outros e-books do autor

    Aquele de Cuja Mo Fugiu o Anjo - Este e-book rene 30 poemas de inspiraocrist, plena substanciao da fina literatura que tem consagrado o autor (J.T.Parreira)como um dos maiores poetas evanglicos de nossa lngua.Para os apreciadores da dita poesia evanglica, desnecessrias so as apresentaes obra de J.T.Parreira. Mas para proveito de todos, devemos prestar os devidosesclarecimentos. Poeta evanglico lusitano, com j mais de quatro dcadas dedicadas poesia, JTP autor de seis livros de poesia e tem participao em diversas antologias;poemas vertidos para o ingls, italiano, espanhol e turco. Foi um dos deflagradores,

    juntamente com o poeta e pastor brasileiro Joanyr de Oliveira, do movimento pela Nova

    Poesia Evanglica, que a partir das dcadas de sessenta e setenta do sculo passadoinsuflou um benfazejo esprito de renovao e atualizao em nossas letras. Fao minhas aspalavras do economista e escritor Joo Pedro Martins: Joo Tomaz Parreira um autor

    incontornvel no escasso universo da literatura feita por evanglicos. A sua poesia

    Poesia Gourmet.

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    FALANDO ENTRE VS COM SALMOS - O mote para este trabalho potico-literriosobre os Salmos, foi-me dado por essa recomendao paulina aos crentes da Igreja emfeso, que lemos na Epstola 5, 19.Partindo do estilo interno tradicional dos Salmos, usando um discurso potico

    contemporneo, sem perda do lirismo e da linguagem que devem compor uma pealiterria como um salmo, procuro num acto de pura poitica construir um poema-salmo. Oalvo tentar re-escrever do ponto de vista esttico do poeta, a valia espiritual de umasubstantiva parte do saltrio.

    Assim, este primeiro volume , dedica-se a 25 cnticos davdicos, de 1 a 25; e o 2 volume,ainda em processo de escrita, tratar dos cnticos suplicantes, que englobar algunssalmos entre o 44 a 106. - O Autor

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    Na Ilha Chamada Triste - Nos 16 poemas que compem este opsculo, iniciado noRecife (Brasil),defronte do mar, em Abril de 1995, e concludo em Aveiro (Portugal) pelomesmo ano, o poeta evanglico lusitano J. T. Parreira enfeixa as vozes de uma Patmos doExlio e sua companheira sequaz, seu quase duplo que a Solido. Ilha (e ilha interior) da

    pura contemplao do profeta (apstolo Joo) e do poeta (JTP) que produzem num aRevelao (Apocalipse), que com seu tesouro de ora literalidade, ora alegoria, nos traz a

    Advertncia e a Esperana; e noutro a poesia que re-conta, re-vive, re-vigora e trans-vigoracom a verve de sua voz potica as vivncias do Apstolo em seu exlio insular.Eis-nos Patmos, (uma) estranha ilha (chamada) Triste, mas de uma tristeza segundo

    Deus(2Co 7.10), que opera em seu fim a salvao.

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    Quando eu era menino lia o Salmo oitavo - A poesia de J.T.Parreira poesia maior. poesia que, ao ser lida, inevitavelmente produz a libertadora (e infelizmente rara)sensao de uma lufada de ar que nos eleva e, de roldo, transmigra-nos de nosso dia-a-diacorrido e muitas vezes repleto de sensaboria, para a dimensopoitica, de enlevo,

    fascinao e gozo auferidos pelas palavras ao serem laboriosamentere-alinhadas para queofeream o seu melhor.Nesses 29 poemas, escritos entre fins de 2011 e incio de 2012, o vate portugus d provasde seu dom de ampliar, ou melhor dito, alar as palavras, trabalhando os temas bblicos,reafirmando poeticamente sua transcendncia divina, ao re-capturar e re-vestir o que euchamaria de seu lan (mpeto, vigor) devocional.

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