Irfs Para Pmes

260

Transcript of Irfs Para Pmes

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 1/259

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 2/259

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 3/259

The International Financial Reporting Standard for Small and Medium-sized Entities (IFRS  for SMEs) is issued by the International Accounting Standards Board (IASB), 30 CannonStreet, London EC4M 6XH, United Kingdom.

Tel: +44 (0)20 7246 6410Fax: +44 (0)20 7246 6411Email: [email protected]: www.ifrs.org

The International Accounting Standards Committee Foundation (IASCF), the authors andthe publishers do not accept responsibility for loss caused to any person who acts or refrainsfrom acting in reliance on the material in this publication, whether such loss is caused bynegligence or otherwise.

The IFRS for SMEs and its accompanying documents are published in three parts:ISBN for this part: 978-85-89324-06-9

ISBN for complete publication (three parts): 978-85-89324-05-2

Copyright © 2009 IASCF

All rights reserved. No part of this publication may be translated, reprinted or reproducedor utilised in any form either in whole or in part or by any electronic, mechanical or other means, now known or hereafter invented, including photocopying and recording, or in anyinformation storage and retrieval system, without prior permission in writing from the IASCF.

This Brazilian Portuguese translation of the IFRS for SMEs included in this publication, has been approved by a Review Committee appointed by the IASCF. The Brazilian Portuguesetranslation is published by the Ibracon - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil inBrazil with the permission of the IASCF. The Brazilian Portuguese translation is the copyrightof the IASCF.

International Financial Reporting Standards (including International Accounting Standardsand SIC and IFRIC Interpretations), Exposure Drafts, and other IASB publications arecopyright of the IASCF. The approved text of International Financial Reporting Standardsand other IASB publications is that published by the IASB in the English language. Copies

may be obtained from the IASCF. Please address publications and copyright matters to:IASC Foundation Publications Department,1st Floor, 30 Cannon Street, London EC4M 6XH, United Kingdom.Tel: +44 (0)20 7332 2730 Fax: +44 (0)20 7332 2749Email: [email protected] Web: www.ifrs.org

The IASB logo/the IASCF logo/‘Hexagon Device’, the IASC Foundation Education logo,‘IASC Foundation’, ‘eIFRS’, ‘IAS’, ‘IASB’, ‘IASC’, ‘IASCF’, ‘IASs’, ‘IFRIC’, ‘IFRS’,‘IFRSs’, ‘International Accounting Standards’, ‘International Financial Reporting Standards’and ‘SIC’ are Trade Marks of the IASCF.

The IASCF changed its name to IFRS Foundation on 1 July 2010. The IFRS Foundationreserves all interests in IASCF copyright as it existed prior to 1 July 2010 and all copyrightarising post 1 July 2010.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 4/259

Norma Internacional de

Relatório Financeiropara

Pequenas e Médias Empresas

( IFRS para PMEs)

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 5/259

Esta Norma Internacional de Relatório Financeiro para Pequenas e Médias Empresas (IFRS  para PMEs) é emitida pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB), 30Cannon Street, Londres EC4M 6XH, Reino Unido.

Tel: +44 (0)20 7246 6410Fax: +44 (0)20 7246 6411E-mail: [email protected]: www.ifrs.org

A Fundação Comitê de Normas Internacionais de Contabilidade ( IASCF ), os autores e aeditora não assumem responsabilidade por prejuízo causado a qualquer pessoa que agir oudeixar de agir com base no material contido nesta publicação, seja essa perda causada por negligência ou outro motivo.

A IFRS para PMEs e seus documentos anexos são publicados em três partes:

ISBN para esta parte: 978-85-89324-06-9

ISBN para a publicação completa (três partes): 978-85-89324-05-2

Direitos Autorais © 2009 IASCF

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser traduzida, reimpressa,reproduzida ou utilizada de qualquer forma, seja total ou parcialmente, por qualquer meioeletrônico, mecânico ou outro, atualmente conhecido ou desenvolvido no futuro, incluindofotocópia e gravação, ou em qualquer sistema de armazenamento e recuperação deinformações, sem a autorização prévia por escrito da IASCF .

Esta tradução para o Português da IFRS para PMEs incluída nesta publicação foi aprovada por um Comitê de Revisão nomeado pela IASCF . A tradução para o Português é publicadano Brasil pelo Ibracon - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, com a autorizaçãoda IASCF . A IASCF detém os direitos autorais sobre a tradução para o Português.

A IASCF é a titular dos direitos autorais sobre as Normas Internacionais de RelatórioFinanceiro ( IFRSs) (incluindo as Normas Internacionais de Contabilidade ( IASs) e asInterpretações SIC e IFRIC ), as Minutas de Exposição e outras publicações do IASB. O textoaprovado das Normas Internacionais de Relatório Financeiro e de outras publicações do

 IASB é aquele publicado pelo IASB no idioma Inglês. Cópias podem ser obtidas através da

 IASCF . Questões relacionadas a publicações e direitos autorais devem ser encaminhadas ao:Departamento de Publicações da Fundação IASC 1º andar, 30 Cannon Street, Londres EC4M 6XH, Reino Unido.Tel: +44 (0)20 7332 2730 Fax: +44 (0)20 7332 2749E-mail: [email protected] Website: www.ifrs.org

O logotipo do IASB/o logotipo da IASCF/“Figura Hexagonal”, o logotipo da Fundação IASC  Ensino, “Fundação  IASC ”, “eIFRS ”, “ IAS ”, “ IASB”, “ IASC ”, “ IASCF ”, “ IASs”, “ IFRIC ”,“ IFRS ”, “ IFRSs”, “Normas Internacionais de Contabilidade”, “Normas Internacionais deRelatório Financeiro” e “SIC ” são Marcas Registradas da IASCF .

A IASCF mudou seu nome para Fundação IFRS em 1º de julho de 2010. A Fundação IFRSreserva todos os interesses no direito autoral da IASCF que existia antes de 1º de julho de2010 e todo o direito autoral resultante após 1º de julho de 2010.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 6/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 5

Cmiê Rvis

O processo de revisão coordenado pelo Ibracon – Instituto dos Auditores Independentes doBrasil foi conduzido pelos seguintes profissionais:

José Luiz Ribeiro de Carvalho

Plínio Biscalchin

Os demais membros da equipe revisora para esta edição foram os seguintes profissionais:

Guy Almeida Andrade

Ricardo Julio Rodil

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 7/259

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Norma internacional de relatório financeiro parapequenas e médias empresas : (IFRS para PMEs). --

São Paulo : IBRACON-Instituto dos AuditoresIndependentes do Brasil, 2010.

1. Balanço consolidado (Contabilidade) - Normas2. Bens incorporéos 3. Empresas subsidiárias -Contabilidade - Normas 4. Imposto de renda5. Joint ventures - Contabilidade - Normas 6. NormasInternacionais de Informações Financeiras (IFRS)7. Pequenas e médias empresas - Contabilidade -Normas.

10-12842 CDD-657.0218

Índices para catálogo sistemático:

1. Pequenas e médias empresas : Normainternacional de relatório financeiro :Contabilidade 657.0218

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 8/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 7

SumáRIo

 página

IntRodução

Norma INterNacIoNaL de reLatórIo fINaNceIro parapequeNaS e médIaS empreSaS ( IFRS para pmeS)

PReFáCIo 10

S

1 pequeNaS e médIaS empreSaS  14

2 coNceItoS e prINcÍpIoS aBraNGeNteS  16

3  apreSeNtaÇÃo de demoNStraÇÕeS fINaNceIraS  27

4 demoNStraÇÃo da poSIÇÃo fINaNceIra 33

5 demoNStraÇÃo do reSuLtado aBraNGeNte e demoNStraÇÃo do reSuLtado  38

6 demoNStraÇÃo daS mutaÇÕeS do patrImÔNIo LÍquIdo e demoNStraÇÃo do reSuLtado e de LucroS acumuLadoS  41

7 demoNStraÇÃo doS fLuXoS de caIXa 43

8 NotaS eXpLIcatIVaS ÀS demoNStraÇÕeS fINaNceIraS  49

9 demoNStraÇÕeS fINaNceIraS coNSoLIdadaS e SeparadaS  51

10 poLÍtIcaS coNtÁBeIS, eStImatIVaS e erroS  58

11 INStrumeNtoS fINaNceIroS BÁSIcoS  63

12 queStÕeS SoBre outroS INStrumeNtoS fINaNceIroS  79

13 eStoqueS  87

14 INVeStImeNtoS em coLIGadaS  92

15 INVeStImeNtoS em empreeNdImeNtoS em coNJuNto  ( JoInt VentuReS ) 96

16 proprIedadeS para INVeStImeNto  100

17 ImoBILIZado  103

18  atIVoS INtaNGÍVeIS eXceto ÁGIo  110

19 comBINaÇÕeS de NeGócIoS e ÁGIo  116

20  arreNdameNtoS  122

21 proVISÕeS e coNtINGÊNcIaS  132

Apêic – oria para rchcr msrar prvisõs

22 paSSIVo e patrImÔNIo LÍquIdo  142

Apêic – exmp cabiiza mipara ívia cvrsív

23 receIta 151

Apêic – exmps rchcim rcias acr cm s pricípis a S 23

24 SuBVeNÇÕeS GoVerNameNtaIS  166

25 cuStoS de empréStImoS  168

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 9/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

8 © IASCF

26 paGameNto BaSeado em aÇÕeS  169

27 reduÇÃo ao VaLor recuperÁVeL de atIVoS  176

28 BeNefÍcIoS aoS empreGadoS  185

29 ImpoSto SoBre a reNda 198

30 coNVerSÃo de moeda eStraNGeIra 206

31 HIperINfLaÇÃo  212

32 eVeNtoS apóS o fINaL do perÍodo de reLatórIo  215

33 dIVuLGaÇÕeS SoBre parteS reLacIoNadaS  219

34  atIVIdadeS eSpecIaLIZadaS  224

35 traNSIÇÃo para a IfrS PARA PMes 229gloSSáRIo 235

tABelA de deRIVAção 255

APRoVAção Pelo ConSelHodA IFRS para pmes eMItIdA eM JulHo de 2009 258

BASe PARA ConCluSÕeS vide livreto em separado

deMonStRAçÕeS FInAnCeIRAS IluStRAtIVASe lIStA de VeRIFICAção de APReSentAção edIVulgAção vide livreto em separado

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 10/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 9

A Norma Internacional de Relatório Financeiro para Pequenas e Médias Empresas( IFRS para PMEs) está definida nas Seções 1-35 e no Glossário. Os termos definidosno Glossário estão em negrito na primeira vez em que aparecem em cada seção. A IFRS 

 para PMEs está acompanhada de um prefácio, uma orientação de implementação, umatabela de derivação, demonstrações financeiras ilustrativas e uma lista de verificação deapresentação e divulgação, e uma base para conclusões.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 11/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

10 © IASCF

Prfci à IFRS pmes

o IaSB

P1 O Comitê de Normas Internacionais de Contabilidade (IASC) foi estabelecido em2001 como parte da Fundação Comitê de Normas Internacionais de Contabilidade(IASCF).

P2 Os objetivos da Fundação IASC e do IASB são:

(a) desenvolver, no interesse público, um conjunto único de normas contábeis

globais de alta qualidade, compreensíveis e exeqüíveis que exijam informaçõesde alta qualidade, transparentes e comparáveis em demonstrações financeirase outros relatórios financeiros, para ajudar os participantes nos mercados decapital do mundo e outros usuários a tomarem decisões econômicas;

(b) promover o uso e a aplicação rigorosa dessas normas;

(c) no cumprimento dos objetivos associados a (a) e (b), considerar, conformeapropriado, as necessidades especiais de pequenas e médias empresas eeconomias emergentes; e

(d) realizar a convergência de normas nacionais de contabilidade e NormasInternacionais de Contabilidade e Normas Internacionais de RelatórioFinanceiro para soluções de alta qualidade.

P3 A governança da Fundação IASC é exercida por 22 Curadores. As responsabilidadesdos Curadores incluem nomear os membros do  IASB e conselhos e comitêsassociados, bem como garantir o financiamento para a organização.

P4 O IASB é o órgão normatizador da Fundação IASC . Desde 1º de julho de 2009 o IASB é composto por quinze membros e esse número será aumentado para dezesseisaté 1º de julho de 2012. Até três membros podem ser membros em período parcial.O IASB é responsável pela aprovação das Normas Internacionais de Relatório

Financeiro (IFRSs, incluindo Interpretações ) e dos respectivos documentos, taiscomo a Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação de Demonstrações

 Financeiras, minutas de exposição e documentos de discussão. Antes do IASB iniciar as operações, as Normas Internacionais de Contabilidade ( IASs) e as respectivasInterpretações foram estabelecidas pelo Conselho do IASC , que foi criado em 29 de

 junho de 1973. Mediante resolução do IASB, as IASs e as respectivas Interpretaçõescontinuam aplicáveis, com a mesma autoridade das IFRSs desenvolvidas pelo IASB,a menos e até que sejam alteradas ou revogadas pelo IASB.

nrmas Iraciais Raóri Fiacir

P5 O IASB atinge seus objetivos principalmente ao desenvolver e publicar as  IFRSs e promover o uso dessas normas em demonstrações financeiras para fins

gerais e outros relatórios financeiros. Outros relatórios financeiros compreendem

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 12/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 11

informações fornecidas fora das demonstrações financeiras que auxiliam nainterpretação de um conjunto completo de demonstrações financeiras ou melhoram

a capacidade dos usuários de tomar decisões econômicas eficientes. O termo“relatório financeiro” abrange demonstrações financeiras para fins gerais, além deoutros relatórios financeiros.

P6 As  IFRSs estabelecem requisitos de reconhecimento, mensuração, apresentaçãoe divulgação relacionados a transações e outros eventos e condições que sejamimportantes em demonstrações financeiras para fins gerais. Elas também

 podem estabelecer requisitos para transações, eventos e condições que surgirem principalmente em setores específicos. As  IFRSs são baseadas na  EstruturaConceitual que trata dos conceitos subjacentes das informações apresentadas em

demonstrações financeiras para fins gerais. O objetivo da Estrutura Conceitual éfacilitar a formulação consistente e lógica das IFRSs. Ela também fornece uma base para o uso de julgamento na resolução de questões contábeis.

dmsraõs fiaciras para fis rais

P7 As  IFRSs são destinadas para aplicação a demonstrações financeiras para finsgerais e outros relatórios financeiros de todas as entidades com fins lucrativos.Demonstrações financeiras para fins gerais são destinadas às necessidades de

informações comuns de uma ampla variedade de usuários, por exemplo, acionistas,credores, empregados e o público em geral. O objetivo das demonstraçõesfinanceiras é fornecer informações sobre a posição financeira, o desempenho eos fluxos de caixa de uma entidade, que sejam úteis a esses usuários na tomada dedecisões econômicas.

P8 Demonstrações financeiras para fins gerais são aquelas destinadas às necessidadesde informações financeiras gerais de uma ampla gama de usuários que nãoestão em posição de exigir relatórios para atender suas necessidades específicasde informações. Demonstrações financeiras para fins gerais incluem aquelas

apresentadas separadamente ou dentro de um outro documento público, como por exemplo, um relatório anual ou um prospecto.

IFRS pmes

P9 O IASB também desenvolve e publica uma norma separada destinada para aplicaçãoa demonstrações financeiras para fins gerais de entidades e outros relatóriosfinanceiros por entidades que em muitos países são referidas por uma série de termos,incluindo pequenas e médias empresas (PMEs), entidades privadas e entidades

sem obrigação de prestação pública de contas. Esta norma é a Norma Internacional de Relatório Financeiro para Pequenas e Médias Empresas ( IFRS para PMEs).

P10 O termo pequenas e médias empresas conforme utilizado pelo IASB é definido eexplicado na Seção 1 –  Pequenas e Médias Empresas. Muitas jurisdições ao redor domundo desenvolveram suas próprias definições de PMEs para uma ampla variedadede fins, incluindo a prescrição de obrigações de relatório financeiro. Essas definiçõesnacionais ou regionais geralmente incluem critérios quantitativos baseados em

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 13/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

12 © IASCF

receita, ativos, empregados ou outros fatores. Freqüentemente, o termo PMEs éutilizado para designar ou incluir entidades muito pequenas, sem considerar se elas

 publicam demonstrações financeiras para fins gerais para usuários externos.

P11 PMEs freqüentemente elaboram demonstrações financeiras somente para uso por proprietários-gerentes, ou somente para uso de autoridades fiscais ou outrasautoridades governamentais. Demonstrações financeiras produzidas exclusivamente

 para esses fins não são necessariamente demonstrações financeiras para fins gerais.

P12 As leis tributárias são específicas para cada jurisdição e os objetivos de relatóriosfinanceiros para fins gerais diferem dos objetivos de reportar lucro tributável. Dessemodo, é improvável que as demonstrações financeiras preparadas em conformidade

com a IFRS para PMEs cumpram plenamente todas as mensurações requeridas por leis ou regulamentos tributários de uma jurisdição. Uma jurisdição pode ser capazde reduzir o “duplo ônus de relatório” sobre as PMEs estruturando relatórios fiscais

 baseados em reconciliações a partir dos lucros e perdas determinados de acordocom a IFRS para PMEs e por outros meios.

Aria a IFRS pmes

P13 As decisões sobre quais entidades são obrigadas ou autorizadas a utilizar as normas

do  IASB cabem às autoridades regulatórias e legislativas e normatizadores em jurisdições individuais. Isso é verdadeiro para IFRSs completas e para a IFRS para PMEs. Contudo, uma definição clara da classe de entidade para as quais se destina aIFRS para PMEs – conforme previsto na Seção 1 das IFRSs – é essencial de modoque (a) o  IASB possa decidir sobre os requisitos de contabilização e divulgaçãoque são apropriados para essa classe de entidade e (b) as autoridades regulatóriase legislativas, normatizadores e entidades que reportam e seus auditores sejaminformados do alcance de aplicabilidade pretendido da IFRS para PMEs. Tambémé essencial uma definição clara de modo que entidades que não são pequenas oumédias, e portanto não são elegíveis para utilizar a IFRS para PMEs, não afirmem

que estão em conformidade com ela (vide parágrafo 1.5).

oraiza a IFRS pmes

P14 A IFRS para PMEs está organizada por tópicos, com cada tópico sendo apresentadoem uma seção numerada e separada. As referências cruzadas a parágrafos sãoidentificadas por um número de seção seguido por um número de parágrafo. Osnúmeros de parágrafos estão na forma xx.yy, sendo que xx é o número da seçãoe yy é o número do parágrafo sequencial dentro dessa seção. Em exemplos que

incluem valores monetários, a unidade de medida é Unidades de Moeda (abreviadocomo UM).

P15 Todos os parágrafos na  IFRS têm igual importância. Algumas seções incluemapêndices de orientação de implementação que não fazem parte da IFRS mas, emvez disso, são uma orientação para aplicá-la.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 14/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 13

Ma a IFRS pmes

P16 O IASB espera realizar uma revisão completa da experiência das PMEs na aplicaçãoda IFRS para PMEs quando dois anos de demonstrações financeiras com a utilizaçãoda IFRS tiverem sido publicadas por uma ampla gama de entidades. O IASB espera

 propor alterações para tratar de questões de implementação identificadas nessarevisão. Ele também considerará IFRSs novas e alteradas que tenham sido adotadasdesde a emissão da IFRS .

P17 Após essa revisão da implementação inicial, o  IASB espera propor alterações àIFRS para PMEs por meio da publicação de uma minuta de exposição abrangenteaproximadamente uma vez a cada três anos. Ao desenvolver essas minutas de

exposição, ele espera considerar  IFRSs novas e alteradas que tenham sido adotadasnos três anos anteriores, bem como questões específicas que tenham sido trazidas àsua atenção relacionadas a possíveis alterações à IFRS para PMEs. O IASB pretendeque o ciclo de três anos seja um plano experimental não um compromisso firme. Naocasião, ele pode identificar uma questão para a qual uma alteração da IFRS para

 PMEs precise ser considerada antes do ciclo normal de três anos. Até que a IFRS  para PMEs seja alterada, quaisquer alterações que o IASB possa realizar ou propor com relação às IFRSs completas não se aplicam à IFRS para PMEs.

P18 O IASB espera que ocorra um período de pelo menos um ano entre o momento em

que as alterações à IFRS para PMEs forem emitidas e a data de vigência dessasalterações.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 15/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

14 © IASCF

N Inninl rli finni (IFRS) 

  pns mis ess

S 1pns mis ess

Acac pri sa IfrS 

1.1 A IFRS para PMEs destina-se ao uso por pequenas e médias empresas (PMEs).

Esta seção descreve as características de PMEs.

dscri pqas méias mprsas

1.2 Pequenas e médias empresas são entidades que:

(a) não têm obrigação de prestação pública de contas, e

(b) publicam demonstrações financeiras para fins gerais para usuáriosexternos. Exemplos de usuários externos incluem proprietários que não estãoenvolvidos na gestão do negócio, credores existentes e potenciais e agênciasde classificação de crédito.

1.3 Uma entidade tem obrigação de prestação pública de contas se:

(a) seus instrumentos de dívida ou de patrimônio forem negociados em ummercado público ou se ela estiver em processo de emissão desses instrumentos

 para negociação em um mercado público (uma bolsa de valores nacionalou estrangeira ou um mercado de balcão, incluindo mercados locais eregionais), ou

(b) mantiver ativos em uma capacidade fiduciária para um grupo amplo deagentes externos como um de seus principais negócios. Este é tipicamente ocaso de bancos, cooperativas de crédito, companhias seguradoras, corretoras/distribuidoras de títulos, fundos mútuos e bancos de investimento.

1.4 Algumas entidades também podem manter ativos em uma capacidade fiduciária para um grupo amplo de agentes porque eles mantêm e administram recursosfinanceiros a eles confiados por clientes ou membros que não estão envolvidos naadministração da entidade. Entretanto, se assim o fazem por razões incidentais ao

seu negócio principal (como, por exemplo, pode ser o caso de agências de viagensou imobiliárias, escolas, organizações beneficentes, empresas cooperativas queexigem um depósito nominal de associação e vendedores que recebem pagamentoantecipado pela entrega dos produtos ou serviços, tais como empresas de serviços

 públicos), isso não impõe a elas a obrigação de prestação pública de contas.

1.5 Se uma entidade com obrigação de prestação pública de contas utiliza esta IFRS,suas demonstrações financeiras não serão descritas como em conformidade com

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 16/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 15

a IFRS para PMEs – mesmo que a lei ou regulamento em sua jurisdição permitir ou exigir que esta IFRS seja utilizada por entidades com obrigação de prestação

 pública de contas.

1.6 Uma subsidiária cuja controladora utiliza IFRSs completas, ou que seja parte deum grupo consolidado que utiliza IFRSs completas, não está proibida de utilizar esta

 IFRS em suas próprias demonstrações financeiras se essa subsidiária, por si só, nãotem obrigação de prestação pública de contas. Se suas demonstrações financeirassão descritas como em conformidade com a IFRS para PMEs, ela deve cumprir todas as disposições desta IFRS .

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 17/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

16 © IASCF

S 2cnis piníis Gis

Acac sa s

2.1 Esta seção descreve o objetivo das demonstrações financeiras de pequenas emédias empresas (PMEs) e as qualidades que tornam úteis as informações nasdemonstrações financeiras de PMEs. Ela também define os conceitos e princípios

 básicos subjacentes das demonstrações financeiras de PMEs.

objiv as msraõs fiaciras pqas méiasmprsas

2.2 O objetivo das demonstrações financeiras de pequenas e médias empresas é fornecer informações sobre a posição financeira, o desempenho e os fluxos de caixa daentidade que sejam úteis para a tomada de decisões econômicas por uma amplagama de usuários que não estão em posição de exigir relatórios para atender suasnecessidades específicas de informações.

2.3 As demonstrações financeiras também apresentam os resultados da atuação da

administração – a prestação de contas da administração em relação aos recursosconfiados a ela.

Caracrísicas qaiaivas as ifrmaõs as msraõsfiaciras

Cmprsibiia

2.4 As informações apresentadas nas demonstrações financeiras devem ser apresentadasde modo a torná-las compreensíveis por usuários que têm um conhecimento razoávelde atividades comerciais e econômicas e de contabilidade e que desejam estudar asinformações com diligência razoável. Contudo, a necessidade de compreensibilidadenão permite que informações relevantes sejam omitidas uma vez que isso poderiaser muito difícil para alguns usuários compreenderem.

Priêcia

2.5 As informações fornecidas nas demonstrações financeiras devem ser pertinentesàs necessidades de tomada de decisão dos usuários. Informações possuem aqualidade de pertinência quando são capazes de influenciar as decisões econômicasdos usuários, ajudando-os a avaliar eventos passados, presentes ou futuros, ouconfirmando ou corrigindo suas avaliações anteriores.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 18/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 17

Rvâcia

2.6 As informações são relevantes – e, portanto, têm relevância - se sua omissãoou divulgação distorcida puder influenciar as decisões econômicas tomadas por usuários com base nas demonstrações financeiras. A relevância depende dotamanho do item ou do erro, julgado nas circunstâncias específicas de sua omissãoou divulgação distorcida. Entretanto, é inadequado fazer ou deixar sem correçãodesvios irrelevantes das IFRS s para PMEs para atingir uma apresentação específicada posição financeira, desempenho financeiro ou fluxos de caixa de uma entidade.

Cfiabiia

2.7 As informações fornecidas nas demonstrações financeiras devem ser confiáveis. Asinformações são confiáveis quando estão isentas de erros relevantes e sem tendênciase representam fielmente as informações que pretendem representar ou que seriarazoável esperar que representassem As demonstrações financeiras são tendenciosas(ou seja, não são neutras) se, pela seleção ou apresentação de informações, elas têma intenção de influenciar a tomada de uma decisão ou um julgamento de modo aalcançar um resultado ou desfecho predeterminado.

essêcia sbr a frma

2.8 As transações e outros eventos e condições devem ser contabilizados e apresentadose acordo com sua essência e não simplesmente de acordo com sua forma legal. Issoaumenta a confiabilidade das demonstrações financeiras.

Prêcia

2.9 As incertezas que inevitavelmente envolvem muitos eventos e circunstânciassão reconhecidas pela divulgação de sua natureza e extensão e pelo exercício deprudência na elaboração das demonstrações financeiras. A prudência é a inclusão de

um grau de cautela no exercício dos julgamentos necessários ao fazer as estimativasnecessárias sob condições de incerteza, de modo que os ativos ou receitas nãosejam superavaliados e os passivos ou despesas não sejam subavaliados. Contudo,o exercício da prudência não permite a subavaliação deliberada de ativos ou receitas,ou a superavaliação deliberada de passivos ou despesas. Em resumo, a prudêncianão permite tendências.

Iria

2.10 Para serem confiáveis, as informações nas demonstrações financeiras devem ser completas dentro dos limites de relevância e custo. Uma omissão pode fazer comque as informações sejam falsas ou enganosas e, desse modo, não confiáveis edeficientes em termos de sua pertinência.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 19/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

18 © IASCF

Cmparabiia

2.11 Os usuários devem ser capazes de comparar as demonstrações financeiras de umaentidade ao longo do tempo para identificar tendências em sua posição financeira edesempenho. Os usuários também devem ser capazes de comparar as demonstraçõesfinanceiras de diferentes entidades para avaliar sua posição financeira relativa,desempenho e fluxos de caixa. Portanto, a mensuração e a apresentação dos efeitosfinanceiros de transações similares e outros eventos e condições devem ser realizadasde forma consistente em uma entidade e ao longo do tempo para essa entidade e deforma consistente entre entidades. Além disso, os usuários devem ser informadossobre as políticas contábeis utilizadas na elaboração das demonstrações financeiras,e de quaisquer mudanças nessas políticas e os efeitos dessas mudanças.

tmpsivia

2.12 Para serem pertinentes, as informações financeiras devem ser capazes de influenciar as decisões econômicas dos usuários. Tempestividade envolve o fornecimentode informações dentro do prazo de decisão. Se houver uma demora indevida nadivulgação de informações, elas podem perder sua pertinência. A administração

 pode precisar equilibrar os méritos relativos de fornecer informações tempestivase de fornecer informações confiáveis. Para obter um equilíbrio entre a pertinênciae a confiabilidade, a principal consideração é como atender melhor às necessidadesdos usuários ao tomar decisões econômicas.

eqiíbri r bfíci cs

2.13 Os benefícios decorrentes das informações devem exceder o custo de fornecê-las. A avaliação de benefícios e custos é substancialmente um processo queenvolve julgamento. Além disso, os custos não são necessariamente arcados por esses usuários que usufruem dos benefícios, e freqüentemente os benefícios dasinformações são usufruídos por uma ampla gama de usuários externos.

2.14 As informações de relatórios financeiros auxiliam os provedores de capital atomar melhores decisões, que resultam em um funcionamento mais eficientedos mercados de capitais e um menor custo de capital para a economia como umtodo. Individualmente, as entidades também usufruem dos benefícios, incluindomaior acesso aos mercados de capitais, efeito favorável nas relações públicas e,talvez, menores custos de capital. Os benefícios também podem incluir melhoresdecisões administrativas porque as informações financeiras utilizadas internamentegeralmente são baseadas, pelo menos parcialmente, em informações preparadas pararelatórios financeiros para fins gerais.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 20/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 19

Psi fiacira

2.15 A posição financeira de uma entidade é a relação entre seus ativos, passivose patrimônio líquido em uma data específica, conforme apresentados nademonstração da posição financeira. Esses elementos estão definidos a seguir:

(a) Um ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados, e do qual se espera que benefícios econômicos futuros fluam paraa entidade.

(b) Um passivo é uma obrigação presente da entidade, decorrente de eventos passados, cuja liquidação espera-se que resulte em uma saída de recursos que

incorporem benefícios econômicos da entidade.(c) Patrimônio líquido é a participação residual nos ativos da entidade após a

dedução de todos os seus passivos.

2.16 Alguns itens que se enquadram na definição de um ativo ou um passivo podem nãoser reconhecidos como ativos ou passivos na demonstração da posição financeira

 porque não atendem aos critérios de reconhecimento nos parágrafos 2.272.32.Em particular, antes que um ativo ou passivo seja reconhecido a expectativa deque benefícios econômicos futuros fluirão para ou de uma entidade deve ser suficientemente certa para atender ao critério de probabilidade.

Aivs

2.17 O benefício econômico futuro de um ativo é seu potencial de contribuir, direta ouindiretamente, para o fluxo de caixa e equivalentes de caixa da entidade. Essesfluxos de caixa podem resultar da utilização do ativo ou de sua alienação.

2.18 Muitos ativos, por exemplo, imobilizado, possuem uma forma física. Entretanto,a forma física não é essencial para a existência de um ativo. Alguns ativos são

intangíveis.

2.19 Ao determinar a existência de um ativo, o direito de propriedade não é essencial.Dessa forma, por exemplo, o imóvel detido em um arrendamento é um ativo se aentidade controlar os benefícios que se espera que fluam do imóvel.

Passivs

2.20 Uma característica essencial de um passivo é que a entidade tem uma obrigação presente de agir ou de executar de uma determinada maneira. A obrigação pode

ser legal ou uma obrigação presumida. Uma obrigação legal é legalmenteexigível como consequência de um contrato vinculante ou de exigência estatutária.Uma obrigação presumida é uma obrigação que decorre das ações de umaentidade, quando:

(a) por um padrão estabelecido de prática passada, políticas divulgadas ou umadeclaração atual suficientemente específica, a entidade indicou às outras partesque aceitará determinadas responsabilidades; e

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 21/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

20 © IASCF

(b) como resultado, a entidade criou uma expectativa válida nessas outras partesde que irá cumprir com essas responsabilidades.

2.21 A liquidação de uma obrigação presente geralmente envolve o pagamento emcaixa, transferência de outros ativos, prestação de serviços, a substituição dessaobrigação por outra obrigação, ou conversão da obrigação em patrimônio líquido.Uma obrigação também pode ser extinta por outros meios, tais como a renúncia ou

 perda de direitos por um credor.

Parimôi íqi

2.22 O patrimônio líquido é o valor residual de ativos reconhecidos menos passivos

reconhecidos. Ele pode ser subclassificado na demonstração da posição financeiraPor exemplo, em uma companhia, as subclassificações podem incluir recursosintegralizados por acionistas, lucros acumulados e ganhos e perdas reconhecidosdiretamente no patrimônio líquido.

dsmph

2.23 Desempenho é a relação entre as receitas e despesas de uma entidade durante umperíodo de relatório. Esta IFRS permite que as entidades apresentem o desempenho

em uma única demonstração financeira (uma demonstração do resultadoabrangente) ou em duas demonstrações financeiras (uma demonstração do

resultado e uma demonstração do resultado abrangente). O resultado abrangente total e lucros e perdas são freqüentemente utilizados como medidas de desempenhoou como base para outras medidas, tais como retorno sobre o investimento ou lucro

 por ação. Receitas e despesas são definidas a seguir:

(a) Receita refere-se a aumentos nos benefícios econômicos durante o período derelatório na forma de fluxos de entrada ou aumentos nos ativos ou reduçõesnos passivos que resultam em aumentos no patrimônio líquido, e que não

sejam provenientes de aportes dos investidores do patrimônio.

(b) Despesas são reduções nos benefícios econômicos durante o período derelatório na forma de saídas de caixa ou redução de ativos ou aumento de

 passivos que resultam em reduções no patrimônio líquido, exceto aquelesrelacionados a distribuições a investidores do patrimônio.

2.24 O reconhecimento de receita e despesas resulta diretamente do reconhecimento emensuração de ativos e passivos. Os critérios para o reconhecimento de receita edespesas são discutidos nos parágrafos 2.27 2.32.

Rcia

2.25 A definição de receita abrange tanto a receita quanto os ganhos.

(a) A receita propriamente dita surge no curso das atividades normais de umaentidade e é referida por diversos nomes diferentes, incluindo vendas, taxas,

 juros, dividendos, royalties e aluguéis.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 22/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 21

(b) Ganhos são outros itens que se enquadram na definição de receita mas nãoconstituem receita. Quando os ganhos são reconhecidos na demonstração do

resultado abrangente, eles são geralmente apresentados separadamente, poiso seu conhecimento é útil para a tomada de decisões econômicas.

dspsas

2.26 A definição de despesas abrange perdas bem como despesas que surgem no cursodas atividades normais da entidade.

(a) As despesas que surgem no curso das atividades normais da entidade incluem, por exemplo, custo de vendas, salários e depreciação. Elas geralmente

assumem a forma de um fluxo de saída ou exaustão de ativos, tais como caixae equivalentes de caixa, estoque ou imobilizado.

(b) As perdas são outros itens que atendem à definição de despesas e podemsurgir no curso das atividades normais da entidade. Quando as perdas sãoreconhecidas na demonstração do resultado abrangente, elas são geralmenteapresentadas separadamente, pois o seu conhecimento é útil para a tomadade decisões econômicas.

Rchcim aivs, passivs, rcia spsas2.27 O reconhecimento é o processo de incorporar nas demonstrações financeiras um

item que se enquadra na definição de um ativo, passivo, receita ou despesa e atendeaos seguintes critérios:

(a) é provável que qualquer benefício econômico futuro associado ao item fluirá para/ou da entidade, e

(b) o item tem um custo ou valor que pode ser mensurado de forma confiável.

2.28 O não-reconhecimento de um item que atende a esses critérios não é corrigido peladivulgação das políticas contábeis utilizadas nem pelas notas explicativas oumateriais explicativos.

A prbabiia bfíci cômic fr

2.29 O conceito de probabilidade é utilizado no critério de reconhecimento inicial parase referir ao grau de incerteza de que os benefícios econômicos futuros associadosao item fluirão para/ou da entidade. As avaliações do nível de incerteza inerentes

ao fluxo de benefícios econômicos futuros são feitas com base na evidência relativaa condições no final do período de relatório disponível quando as demonstraçõesfinanceiras são elaboradas. Essas avaliações são feitas individualmente para ativosindividualmente significativos e para um grupo para uma expressiva população deitens individualmente insignificantes.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 23/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

22 © IASCF

Cfiabiia a msra

2.30 O segundo critério para o reconhecimento de um item é que ele tenha um custo ouvalor que possa ser mensurado de modo confiável. Em muitos casos, o custo ouvalor de um item é conhecido. Em outros casos, ele pode ser estimado. O uso deestimativas razoáveis é parte essencial da elaboração das demonstrações financeirase não prejudica sua confiabilidade. Quando uma estimativa razoável não pode ser feita, o item não é reconhecido nas demonstrações financeiras.

2.31 Um item que não atende aos critérios de reconhecimento pode qualificar-se parareconhecimento em uma data posterior como resultado de circunstâncias ou eventossubseqüentes.

2.32 Um item que não atende aos critérios de reconhecimento pode, contudo, justificar adivulgação em notas explicativas, materiais explicativos ou quadros suplementaresIsso é apropriado quando o conhecimento do item é pertinente para a avaliação da

 posição financeira, desempenho e mudanças na posição financeira de uma entidade pelos usuários das demonstrações financeiras.

Msra aivs, passivs, rcia spsas

2.33 Mensuração é o processo de determinar os valores monetários pelos quais umaentidade mensura os ativos, passivos, receita e despesas em suas demonstraçõesfinanceiras. A mensuração envolve a seleção de uma base de mensuração. Esta

 IFRS especifica que base de mensuração uma entidade utilizará para muitos tiposde ativos, passivos, receita e despesas.

2.34 As duas bases de mensuração comuns são custo histórico e valor justo:

(a) Para ativos, custo histórico é o valor de caixa ou equivalentes de caixa pagoou o valor justo da contrapartida dada para adquirir o ativo no momento de suaaquisição. Para passivos, o custo histórico é o valor dos proventos de caixa ouequivalentes de caixa recebidos ou o valor justo de ativos que não envolvemcaixa recebidos em troca da obrigação na ocasião em que a obrigação éincorrida ou, em algumas circunstâncias (por exemplo, imposto sobre a renda),

 pelos valores de caixa ou equivalentes de caixa que se espera sejam pagos paraliquidar o passivo no curso normal dos negócios. Custo histórico amortizadoé o custo histórico de um ativo ou passivo mais ou menos a parcela de seucusto histórico anteriormente reconhecido como despesa ou receita.

(b) Valor justo é o valor pelo qual um ativo poderia ser trocado, ou um passivoliquidado, entre partes conhecedoras e interessadas, em uma transação em

 bases usuais de mercado.

Pricípis rais rchcim msra

2.35 Os requisitos para reconhecimento e mensuração de ativos, passivos, receitae despesas nesta  IFRS estão baseados em princípios abrangentes decorrentesda  Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação de Demonstrações

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 24/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 23

 Financeiras do IASB e das IFRSs completas. Na ausência de um requisito nesta IFRS que se aplique especificamente a uma transação, outro evento ou condição,

o parágrafo 10.4 fornece orientação para fazer um julgamento e o parágrafo 10.5estabelece uma hierarquia para uma entidade seguir ao decidir sobre a políticacontábil apropriada nas circunstâncias. O segundo nível dessa hierarquia exigeque uma entidade recorra às definições, critérios de reconhecimento e conceitosde mensuração para ativos, passivos, receita e despesas e os princípios abrangentesestabelecidos nesta seção.

Rim cmpêcia

2.36 Uma entidade elaborará suas demonstrações financeiras, exceto as informações defluxos de caixa, utilizando a contabilização pelo regime de competência. Pelo regimede competência, os itens são reconhecidos como ativos, passivos, patrimônio líquido,receita ou despesas quando atendem às definições e aos critérios de reconhecimento

 para esses itens.

Rchcim as msraõs fiaciras

Aivs

2.37 Uma entidade reconhecerá um ativo na demonstração da posição financeira quandofor provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e o ativo

 possuir um custo ou valor que possa ser mensurado de forma confiável. Um ativonão é reconhecido na demonstração da posição financeira quando um gasto for incorrido, para o qual seja improvável que benefícios econômicos fluam para aentidade após o período de relatório corrente. Em vez disso, essa transação resultano reconhecimento de uma despesa na demonstração do resultado abrangente (ouna demonstração do resultado, se apresentada).

2.38 Uma entidade não reconhecerá um ativo contingente como sendo um ativo.Entretanto, quando o fluxo de benefícios econômicos futuros para a entidade for 

 praticamente certo, então o respectivo ativo não é um ativo contingente e seureconhecimento é apropriado.

Passivs

2.39 Uma entidade reconhecerá um passivo na demonstração da posição financeiraquando:

(a) a entidade tiver uma obrigação no final do período de relatório como resultadode um evento passado,

(b) for provável que a entidade será obrigada a transferir recursos que incorporem benefícios econômicos na liquidação, e

(c) o valor de liquidação puder ser mensurado de modo confiável.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 25/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

24 © IASCF

2.40 Um passivo contingenteé uma obrigação possível, porém incerta, ou uma obrigação presente que não é reconhecida porque não atende uma ou ambas as condições (b) e

(c) no parágrafo 2.39. Uma entidade não reconhecerá um passivo contingente comoum passivo, exceto passivos contingentes de uma adquirida em uma combinaçãode negócios (vide Seção 19 Combinação de Negócios e Ágio).

Rcia

2.41 O reconhecimento de receita resulta diretamente do reconhecimento e mensuraçãode ativos e passivos. Uma entidade reconhecerá uma receita na demonstração doresultado abrangente (ou na demonstração do resultado, se apresentada) quandotiver surgido um aumento nos benefícios econômicos futuros relacionado a umaumento em um ativo ou uma redução em um passivo que possam ser mensuradosde forma confiável.

dspsas

2.42 O reconhecimento de despesas resulta diretamente do reconhecimento e mensuraçãode ativos e passivos. Uma entidade reconhecerá despesas na demonstração doresultado abrangente (ou na demonstração do resultado, se apresentada) quandotiver surgido uma redução nos benefícios econômicos futuros relacionada a uma

redução em um ativo ou um aumento em um passivo que possam ser mensuradosde forma confiável.

Rsa abra a crs pras

2.43 O resultado abrangente total é a diferença aritmética entre receita e despesas. Nãoé um elemento separado das demonstrações financeiras e não é necessário um

 princípio de reconhecimento separado para ele.

2.44 Lucros e perdas é a diferença aritmética entre receita e despesas que não aqueles

itens de receita e despesas que esta IFRS classifica como itens de outros resultadosabrangentes. Não é um elemento separado das demonstrações financeiras e não énecessário um princípio de reconhecimento separado para ele.

2.45 Esta  IFRS não permite o reconhecimento de itens na demonstração da posiçãofinanceira que não atendem à definição de ativos ou passivos, independentementede resultarem da aplicação da noção comumente referida como “confronto entrereceitas e despesas” para mensurar lucros e perdas.

Msra rchcim iicia2.46 No reconhecimento inicial, uma entidade mensurará ativos e passivos pelo custo

histórico, exceto se esta IFRS exigir a mensuração inicial em uma outra base, talcomo valor justo.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 26/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 25

Msra sbsqü

Aivs fiacirs passivs fiacirs

2.47 Uma entidade mensura ativos financeiros básicos e passivos financeiros básicos,conforme definido na Seção 11 –  Instrumentos Financeiros Básicos, pelo custoamortizado menos redução ao valor recuperável, exceto para investimentos em ações

 preferenciais não-conversíveis e não-resgatáveis e ações ordinárias não-resgatáveisque são negociados publicamente ou cujo valor justo pode ser mensurado de formaconfiável, que são mensurados pelo valor justo com as mudanças no valor justoreconhecidas em lucros e perdas.

2.48 Um entidade geralmente mensura todos os outros ativos financeiros e passivosfinanceiros pelo valor justo, com as mudanças no valor justo reconhecidas em lucrose perdas, salvo se esta IFRS exigir ou permitir a mensuração em uma outra base,tal como custo ou custo amortizado.

Aivs -fiacirs

2.49 A maioria dos ativos não-financeiros que uma entidade reconheceu inicialmente pelo custo histórico é subsequentemente mensurada em outras bases de mensuração.

Por exemplo:

(a) Uma entidade mensura o imobilizado pelo menor entre o custo depreciado eo valor recuperável.

(b) Uma entidade mensura os estoques pelo menor entre o custo e o preço devenda menos custos para concluir e vender.

(c) Uma entidade reconhece uma perda por redução ao valor recuperável relativaa ativos não-financeiros que estão em uso ou que são mantidos para venda.

A mensuração de ativos por esses valores menores destina-se a assegurar que umativo não seja mensurado por um valor maior do que aquele que a entidade esperarecuperar da venda ou do uso desse ativo.

2.50 Para os seguintes tipos de ativos não-financeiros, esta  IFRS permite ou exige amensuração pelo valor justo.

(a) invest imentos em coligadas e empreendimentos em conjunto queuma entidade mensura pelo valor justo (vide parágrafos 14.10 e 15.15,respectivamente).

(b) propriedade para investimento que uma entidade mensura pelo valor justo(vide parágrafo 16.7).

(c) ativos agrícolas (ativos biológicos e produtos agrícolas no momento dacolheita) que uma entidade mensura pelo valor justo menos custos estimados

 para vender (vide parágrafo 34.2).

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 27/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

26 © IASCF

Passivs q sjam passivs fiacirs

2.51 A maioria dos passivos que não são passivos financeiros é mensurada pela melhor estimativa do valor que seria exigido para liquidar a obrigação na data do relatório.

Cmpsa

2.52 Uma entidade não compensará ativos e passivos ou receita e despesas, exceto seexigido ou permitido por esta IFRS .

(a) Mensurar ativos líquidos das provisões para perdas – por exemplo, provisões

 para obsolescência de estoques e provisões para créditos incobráveis – não éuma compensação.

(b) Se as atividades operacionais normais de uma entidade não incluem comprar e vender ativos não-circulantes, inclusive investimentos e ativos operacionais,então a entidade reconhece ganhos e perdas na alienação desses ativosdeduzindo dos proventos da alienação o valor contábil do ativo e respectivasdespesas de venda.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 28/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 27

S 3 asnçã dnsçõs finnis

Acac sa s

3.1 Esta seção explica a apresentação adequada das demonstrações financeiras, oque o cumprimento da IFRS para PMEs exige e o que é um conjunto completo dedemonstrações financeiras.

Aprsa aqaa

3.2 As demonstrações financeiras apresentarão adequadamente a posição financeira,o desempenho financeiro e os fluxos de caixa de uma entidade. A apresentaçãoadequada exige a representação fiel dos efeitos das transações, outros eventose condições, de acordo com as definições e critérios de reconhecimento paraativos, passivos, receita e despesas definidos na Seção 2 – Conceitos e Princípios

 Abrangentes.

(a) Presume-se que a aplicação da IFRS para PMEs, com divulgação adicional,quando necessária, resulta em demonstrações financeiras que alcançam uma

apresentação adequada da posição financeira, do desempenho financeiro edos fluxos de caixa de PMEs.

(b) Conforme explicado no parágrafo 1.5, a aplicação desta IFRS por uma entidadecom obrigação de prestação pública de contas não resulta em uma apresentaçãoadequada de acordo com esta IFRS .

As divulgações adicionais referidas no item (a) são necessárias quando ocumprimento dos requisitos específicos contidos nesta IFRS for insuficiente para

 permitir que os usuários compreendam o efeito de transações específicas, outros

eventos e condições sobre a posição financeira e o desempenho financeiro daentidade.

Cmprim a IFRS pmes

3.3 Uma entidade cujas demonstrações financeiras cumpram a IFRS para PMEs faráuma declaração explícita e sem reservas desse cumprimento nas notas explicativas.As demonstrações financeiras não serão descritas como cumpridoras da IFRS para

 PMEs, a menos que cumpram todos os requisitos desta IFRS .

3.4 Em circunstâncias extremamente raras em que a administração concluir que ocumprimento desta  IFRS seria tão inadequado que entraria em conflito com oobjetivo das demonstrações financeiras de PMEs definido na Seção 2, a entidadenão aplicará esse requisito, como disposto no parágrafo 3.5, salvo se a estruturaregulatória proibir esse procedimento.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 29/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

28 © IASCF

3.5 Quando uma entidade não aplicar um requisito desta IFRS de acordo com o parágrafo3.4, ela divulgará o seguinte:

(a) que a administração concluiu que as demonstrações financeiras apresentamadequadamente a posição financeira, o desempenho financeiro e os fluxos decaixa da entidade.

(b) que ela cumpriu a IFRS para PMEs, exceto pela não aplicação de um requisitoespecífico para obter uma apresentação adequada.

(c) a natureza da não aplicação, incluindo o tratamento que a  IFRS para PMEs exigiria, a razão pela qual esse tratamento seria tão inadequado nascircunstâncias que entraria em conflito com o objetivo das demonstraçõesfinanceiras definido na Seção 2 e o tratamento adotado.

3.6 Quando uma entidade não aplicar um requisito desta IFRS em um período anterior e essa não aplicação afetar os valores reconhecidos nas demonstrações financeirasdo período corrente, ela fará as divulgações estabelecidas no parágrafo 3.5(c).

3.7 Em circunstâncias extremamente raras em que a administração concluir que ocumprimento de um requisito contido nesta IFRS seria tão inadequado que entrariaem conflito com o objetivo das demonstrações financeiras de PMEs definido naSeção 2, mas a estrutura regulatória proibir a não aplicação do requisito, a entidadereduzirá, na máxima extensão possível, os aspectos inadequados identificados nocumprimento, divulgando o seguinte:

(a) a natureza do requisito contido nesta IFRS e a razão pela qual a administraçãoconcluiu que o cumprimento desse requisito é tão inadequado nascircunstâncias que entra em conflito com o objetivo das demonstraçõesfinanceiras estabelecido na Seção 2.

(b) para cada período apresentado, os ajustes de cada item nas demonstraçõesfinanceiras que a administração concluiu serem necessários para obter uma

apresentação adequada.

Ciia pracia

3.8 Ao elaborar demonstrações financeiras, a administração de uma entidade que utilizaesta IFRS fará uma avaliação da capacidade da entidade de continuar em operação.Uma entidade está em continuidade operacional a menos que a administração

 pretenda liquidar a entidade ou encerrar suas atividades, ou não tenha alternativarealista senão fazê-lo. Ao avaliar se o pressuposto de continuidade operacional é

apropriado, a administração leva em consideração todas as informações disponíveissobre o futuro que cubram pelo menos, porém não limitadas a, doze meses a partir da data de relatório.

3.9 Quando a administração tiver ciência, ao fazer sua avaliação, de incertezasrelevantes relacionadas a eventos ou condições que gerem dúvidas significativassobre a capacidade da entidade de continuar em operação, a entidade divulgaráessas incertezas. Quando uma entidade não elaborar demonstrações financeiras

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 30/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 29

com base na continuidade operacional, ela divulgará esse fato, juntamente com a base em que elaborou as demonstrações financeiras, e a razão pela qual a entidade

não é considerada como em continuidade operacional.

Frqüêcia raóri

3.10 Uma entidade apresentará um conjunto completo de demonstrações financeiras(incluindo informações comparativas – vide parágrafo 3.14) pelo menos anualmente.Quando o final do período de relatório de uma entidade for alterado e asdemonstrações financeiras anuais forem apresentadas para um período maior oumenor do que um ano, a entidade divulgará o que se segue:

(a) esse fato.

(b) a razão de utilizar um período maior ou menor.

(c) o fato de que os valores comparativos apresentados nas demonstraçõesfinanceiras (incluindo as respectivas notas explicativas) não são totalmentecomparáveis.

Csisêcia a aprsa

3.11 Uma entidade manterá a apresentação e classificação dos itens nas demonstraçõesfinanceiras de um período para o próximo, exceto se:

(a) for aparente, após uma mudança significativa na natureza das operaçõesda entidade ou uma revisão de suas demonstrações financeiras, que outraapresentação ou classificação seria mais apropriada, considerando os critérios

 para a seleção e aplicação das políticas contábeis na Seção 10 –  PolíticasContábeis, Estimativas e Erros, ou

(b) esta IFRS exigir uma mudança na apresentação.

3.12 Quando a apresentação ou classificação de itens nas demonstrações financeirasfor alterada, uma entidade reclassificará os valores comparativos, a menos quea reclassificação seja impraticável. Quando os valores comparativos foremreclassificados, a entidade divulgará o seguinte:

(a) a natureza da reclassificação.

(b) o valor de cada item ou classe de itens que foi reclassificado.

(c) a razão da reclassificação.

3.13 Se for impraticável reclassificar os valores comparativos, a entidade divulgará porque a reclassificação não foi praticável.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 31/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

30 © IASCF

Ifrmaõs cmparaivas

3.14 Exceto quando esta IFRS permitir ou exigir de outra forma, uma entidade divulgaráinformações comparativas em relação ao período comparável anterior para todosos valores apresentados nas demonstrações financeiras do período corrente. Umaentidade incluirá informações comparativas para informações narrativas e descritivasquando forem pertinentes para a compreensão das demonstrações financeiras do

 período corrente.

Rvâcia ara

3.15 Uma entidade apresentará separadamente cada classe relevante de itens similares.Uma entidade apresentará separadamente itens de natureza ou função diferente,exceto se não forem relevantes.

3.16 Omissões ou divulgações distorcidas de itens são relevantes se puderem, individualou coletivamente, influenciar as decisões econômicas de usuários tomadas com basenas demonstrações financeiras. A relevância depende da extensão e da natureza daomissão ou da divulgação distorcida em vista das circunstâncias. A extensão ou anatureza do item, ou uma combinação de ambos, pode ser o fator determinante.

Cj cmp msraõs fiaciras

3.17 Um conjunto completo de demonstrações financeiras de uma entidade incluirá todosos seguintes itens:

(a) uma demonstração da posição financeira na data do relatório.

(b) ou:

(i) uma única demonstração do resultado abrangente para o período de

relatório, apresentando todos os itens de receita e despesas reconhecidosdurante o período, incluindo os itens reconhecidos na determinaçãode lucros e perdas (que é um subtotal na demonstração do resultadoabrangente), e itens de outros resultados abrangentes, ou

(ii) uma demonstração do resultado separada e uma demonstração doresultado abrangente separada. Se uma entidade escolher apresentar tanto uma demonstração do resultado quanto uma demonstração doresultado abrangente, a demonstração do resultado abrangente iniciarácom lucros e perdas, apresentando em seguida os itens de outros

resultados abrangentes.

(c) uma demonstração das mutações do patrimônio líquido para o período derelatório.

(d) uma demonstração dos fluxos de caixa para o período de relatório.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 32/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 31

(e) notas explicativas, compreendendo um resumo das principais políticascontábeis e outras informações explicativas.

3.18 Se as únicas mutações do patrimônio líquido durante os períodos para os quaisas demonstrações financeiras forem elaboradas se originarem de lucros e perdas,

 pagamento de dividendos, correções de erros de períodos anteriores e mudançasna política contábil, a entidade poderá apresentar uma única demonstração

do resultado e de lucros acumulados no lugar da demonstração do resultadoabrangente e da demonstração das mutações do patrimônio líquido (vide 

 parágrafo 6.4).

3.19 Se uma entidade não tiver nenhum item de outros resultados abrangentes em qualquer 

dos períodos para os quais demonstrações financeiras forem elaboradas, ela poderáapresentar apenas uma demonstração do resultado, ou apresentar uma demonstraçãodo resultado abrangente na qual o resultado seja denominado “lucros e perdas”.

3.20 Uma vez que o parágrafo 3.14 exige valores comparativos referentes ao períodoanterior para todos os valores apresentados nas demonstrações financeiras, umconjunto completo de demonstrações financeiras significa que uma entidadeapresentará, no mínimo, informações de dois exercícios para cada uma dasdemonstrações financeiras e das respectivas notas explicativas.

3.21 Em um conjunto completo de demonstrações financeiras, uma entidade apresentarácada demonstração com igual destaque.

3.22 Uma entidade poderá utilizar títulos para as demonstrações financeiras que nãosejam os utilizados nesta IFRS , contanto que não sejam inadequados.

Iifica as msraõs fiaciras

3.23 Uma entidade identificará claramente cada uma das demonstrações financeiras e dasnotas explicativas e as diferenciará de outras informações no mesmo documento.

Além disso, uma entidade apresentará as seguintes informações de forma destacada,e as repetirá quando necessário para a compreensão das informações apresentadas:

(a) o nome da entidade que reporta e qualquer mudança em seu nome desde ofinal do período de relatório anterior.

(b) se as demonstrações financeiras cobrem a entidade individual ou um grupo de entidades.

(c) a data do final do período de relatório e o período coberto pelas demonstrações

financeiras.

(d) a moeda de apresentação, conforme definida na Seção 30 – Conversão deMoeda Estrangeira.

(e) o nível de arredondamento, se houver, utilizado na apresentação de valoresnas demonstrações financeiras.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 33/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

32 © IASCF

3.24 Uma entidade divulgará o seguinte nas notas explicativas:

(a) o domicílio e a natureza jurídica da entidade, seu país de constituição e oendereço de sua sede registrada (ou sede principal de negócios, se diferenteda sede registrada).

(b) uma descrição da natureza das operações da entidade e suas principaisatividades.

Aprsa ifrmaõs xiias pr sa IfrS 

3.25 Esta IFRS não trata da apresentação de informações por segmento, lucro por açãoou relatórios financeiros intermediários por uma pequena ou média empresa.Uma entidade que fizer essas divulgações descreverá a base para elaboração eapresentação das informações.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 34/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 33

S 4dnsçã psiçã finni

Acac sa s

4.1 Esta seção define as informações que devem ser apresentadas em uma demonstração

da posição financeira e como apresentá-las. A demonstração da posição financeira(algumas vezes denominada balanço patrimonial) apresenta os ativos, passivos e opatrimônio líquido de uma entidade em uma data específica – no final do período

de relatório.

Ifrmaõs a srm aprsaas a msra a psifiacira

4.2 No mínimo, a demonstração da posição financeira incluirá as rubricas queapresentem os seguintes valores:

(a) caixa e equivalentes de caixa.

(b) contas a receber de clientes e outras.

(c) ativos financeiros (excluindo os valores demonstrados em (a), (b), (j) e (k)).

(d) estoques.

(e) imobilizado.

(f) propriedade para investimento reconhecida pelo valor justo por meio doresultado.

(g) ativos intangíveis.

(h) ativos biológicos reconhecidos pelo custo menos a depreciação acumulada ea redução ao valor recuperável.

(i) ativos biológicos reconhecidos pelo valor justo por meio do resultado.

(j) investimentos em coligadas.

(k) investimentos em entidades controladas em conjunto.

(l) contas a pagar a fornecedores e outras.

(m) passivos financeiros (excluindo os valores demonstrados em (l) e (p)).

(n) passivos e ativos de impostos correntes.

(o) impostos diferidos passivos e impostos diferidos ativos (estes serão sempreclassificados como não-circulantes).

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 35/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

34 © IASCF

(p) provisões.

(q) participação não-controladora, apresentada no patrimônio líquido separadamente do patrimônio líquido atribuível aos proprietários dacontroladora.

(r) patrimônio líquido atribuível aos proprietários da controladora.

4.3 Uma entidade apresentará rubricas adicionais, títulos e subtotais na demonstraçãoda posição financeira quando essa apresentação for pertinente para a compreensãoda posição financeira da entidade.

disi r circa -circa

4.4 Uma entidade apresentará ativos circulantes e não-circulantes e passivos circulantese não-circulantes como classificações separadas em sua demonstração da posiçãofinanceira, de acordo com os parágrafos 4.54.8, exceto quando uma apresentação

 baseada em liquidez fornecer informações que sejam confiáveis e mais relevantes.Quando essa exceção for aplicável, todos os ativos e passivos serão apresentadosem ordem de liquidez aproximada (crescente ou decrescente).

Aivs circas

4.5 Uma entidade classificará um ativo como circulante quando:

(a) esperar realizar o ativo, ou pretende vendê-lo ou consumi-lo, no ciclooperacional normal da entidade;

(b) detiver o ativo basicamente para fins de comercialização;

(c) esperar realizar o ativo dentro de doze meses após a data de relatório; ou

(d) o ativo constituir caixa ou equivalentes de caixa, exceto se o ativo estiver restrito para ser trocado ou utilizado para liquidar um passivo por, no mínimo,doze meses após a data de relatório.

4.6 Uma entidade classificará todos os demais ativos como não-circulantes. Quando ociclo operacional normal da entidade não for claramente identificável, sua duraçãoé presumida como sendo de doze meses.

Passivs circas4.7 Uma entidade classificará um passivo como circulante quando:

(a) esperar liquidar o passivo no ciclo operacional normal da entidade;

(b) detiver o passivo basicamente para fins de comercialização;

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 36/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 35

(c) o passivo tiver liquidação prevista dentro de doze meses após a data derelatório; ou

(d) a entidade não tiver o direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, no mínimo, doze meses após a data de relatório.

4.8 Uma entidade classificará todos os demais passivos como não-circulantes.

Sqüêcia frma is a msra a psifiacira

4.9 Esta  IFRS não prescreve a seqüência ou o formato em que os itens devem ser apresentados. O parágrafo 4.2 simplesmente fornece uma lista de itens que sãosuficientemente diferentes na natureza ou função para justificar a apresentaçãoseparada na demonstração da posição financeira. Além disso:

(a) as rubricas são incluídas quando, devido ao tamanho, natureza ou função deum item ou agregação de itens similares, a apresentação separada é pertinente

 para a compreensão da posição financeira da entidade, e

(b) as descrições utilizadas e a seqüência de itens ou agregação de itens similares

 podem ser alterados, de acordo com a natureza da entidade e suas transações, para fornecer informações que sejam pertinentes para a compreensão da posição financeira da entidade.

4.10 O julgamento sobre que itens adicionais são apresentados separadamente é baseadoem uma avaliação do seguinte:

(a) os valores, a natureza e a liquidez dos ativos.

(b) a função dos ativos dentro da entidade.

(c) os valores, a natureza e a época dos passivos.

Ifrmaõs a srm aprsaas a msra a psifiacira as as xpicaivas

4.11 Uma entidade divulgará, seja na demonstração da posição financeira ou nas notasexplicativas, as seguintes subclassificações das rubricas apresentadas:

(a) imobilizado em classificações apropriadas para a entidade.

(b) contas a receber de clientes e outras, apresentando separadamente valoresdevidos por partes relacionadas, valores devidos por outras partes e contas areceber por receitas auferidas mas ainda não faturadas.

(c) estoques, apresentando separadamente valores de estoques:

(i) mantidos para venda no curso normal dos negócios.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 37/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

36 © IASCF

(ii) em processo de produção para tal venda.

(iii) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos no processode produção ou na prestação de serviços.

(d) contas a pagar a fornecedores e outras, apresentando separadamente valoresa pagar a fornecedores, valores a pagar a partes relacionadas, receita diferidae provisões.

(e) provisões para benefícios aos empregados e outras provisões.

(f) classes de patrimônio líquido, tais como capital integralizado, ágio na emissãode ações, lucros acumulados e itens de receita e despesa, que, conformeexigido por esta IFRS , sejam reconhecidas em outros resultados abrangentese apresentadas separadamente no patrimônio líquido.

4.12 Uma entidade com capital representado por ações divulgará o seguinte, seja nademonstração da posição financeira ou nas notas explicativas:

(a) para cada classe de capital representado por ações:

(i) o número de ações autorizadas.

(ii) o número de ações emitidas e totalmente integralizadas, e emitidas masnão totalmente integralizadas.

(iii) valor nominal por ação, ou que as ações não têm valor nominal.

(iv) uma conciliação do número de ações em circulação no início e no finaldo período.

(v) os direitos, preferências e restrições inerentes a essa classe de ações,incluindo restrições sobre a distribuição de dividendos e o reembolso

de capital.(vi) ações da entidade detidas pela própria entidade ou por suas subsidiárias

ou coligadas.

(vii) ações reservadas para emissão em opções e contratos para a venda deações, incluindo os prazos e valores.

(b) uma descrição de cada reserva dentro do patrimônio líquido.

4.13 Uma entidade cujo capital não seja representado por ações, como, por exemplo,

uma parceria ou sociedade fiduciária, divulgará informações equivalentes àquelasexigidas pelo parágrafo 4.12(a), apresentando as mudanças durante o período emcada categoria de patrimônio líquido e os direitos, preferências e restrições inerentesa cada categoria de patrimônio líquido.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 38/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 37

4.14 Se, na data do relatório, uma entidade tiver um contrato de venda fechado para umaalienação substancial de ativos, ou de um grupo de ativos e passivos, a entidade

divulgará as seguintes informações:

(a) uma descrição do(s) ativo(s) ou do grupo de ativos e passivos.

(b) uma descrição dos fatos e circunstâncias da venda ou plano.

(c) o valor contábil dos ativos ou, se a alienação envolver um grupo de ativos e passivos, os valores contábeis desses ativos e passivos.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 39/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

38 © IASCF

S 5dnsçã rsl abngn

dnsçã rsl

Acac sa s

5.1 Esta seção exige que uma entidade apresente seu resultado abrangente total do período – ou seja, seu desempenho financeiro do período - em uma ou duasdemonstrações financeiras. Ela define as informações que devem ser apresentadasnessas demonstrações e como apresentá-las.

Aprsa rsa abra a

5.2 Uma entidade apresentará seu resultado abrangente total de um período:

(a) em uma única demonstração do resultado abrangente, hipótese em que ademonstração do resultado abrangente apresentará todos os itens de receita edespesas reconhecidos no período, ou

(b) em duas demonstrações – uma demonstração do resultado e uma

demonstração do resultado abrangente – hipótese em que a demonstração doresultado apresentará todos os itens de receita e despesas reconhecidos no

 período, exceto aqueles reconhecidos no resultado abrangente total fora delucros e perdas, conforme permitido ou exigido por esta IFRS .

5.3 Uma mudança da abordagem de única demonstração para a abordagem de duasdemonstrações, ou vice versa, é uma mudança na política contábil à qual se aplicaa Seção 10 –  Políticas Contábeis, Estimativas e Erros.

Abram úica msra

5.4 De acordo com a abordagem de única demonstração, a demonstração do resultadoabrangente incluirá todos os itens de receita e despesa reconhecidos em um período,salvo se esta IFRS exigir de outro modo. Esta IFRS oferece um tratamento diferente

 para as seguintes circunstâncias:

(a) Os efeitos de correções de erros e mudanças nas políticas contábeis sãoapresentados como ajustes retrospectivos de períodos anteriores e não como

 parte de lucros e perdas no período em que surgem (vide Seção 10).

(b) Três tipos de outros resultados abrangentes são reconhecidos como partedo resultado abrangente total, fora de lucro e perdas, quando resultam em:

(i) alguns ganhos e perdas decorrentes da conversão das demonstrações

financeiras de uma operação no exterior (vide Seção 30 – Conversãode Moeda Estrangeira).

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 40/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 39

(ii) alguns ganhos e perdas atuariais (vide Seção 28 –   Benefícios aos Empregados).

(iii) algumas mudanças nos valores justos de instrumentos de cobertura (vide Seção 12 – Questões Sobre Outros Instrumentos Financeiros).

5.5 No mínimo, uma entidade incluirá, na demonstração do resultado abrangente,rubricas que apresentem os seguintes valores do período:

(a) receita.

(b) custos financeiros.

(c) parcela de lucros e perdas de investimentos em coligadas (vide Seção 14 –  Investimentos em Coligadas) e em entidades controladas em conjunto (vide Seção 15 –  Investimentos em Empreendimentos em Conjunto ( Joint Ventures )),contabilizados pelo método de equivalência patrimonial.

(d) despesa de impostos, excluindo impostos alocados aos itens (e), (g) e (h)abaixo (vide parágrafo 29.27).

(e) um único valor compreendendo o total de

(i) lucros e perdas após impostos de uma operação descontinuada, e

(ii) ganho ou perda após impostos reconhecido na mensuração pelo valor  justo menos custos para vender ou na alienação dos ativos líquidos queconstituem a operação descontinuada.

(f) lucros e perdas (se uma entidade não tiver itens de outros resultadosabrangentes, esta rubrica não precisa ser apresentada).

(g) cada item de outros resultados abrangentes (vide parágrafo 5.4(b)) classificado

 por natureza (excluindo os valores em (h)).(h) parcela de outros resultados abrangentes de coligadas e entidades controladas

em conjunto contabilizados pelo método de equivalência patrimonial.

(i) resultado abrangente total (se uma entidade não tiver itens de outros resultadosabrangentes, ela pode utilizar outro termo para esta rubrica, como, por exemplo, lucros e perdas).

5.6 Uma entidade divulgará separadamente os seguintes itens na demonstração doresultado abrangente como alocações do período:

(a) lucros e perdas do período atribuíveis a

(i) participação não-controladora.

(ii) proprietários da controladora.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 41/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

40 © IASCF

(b) resultado abrangente total do período atribuível a

(i) participação não-controladora.(ii) proprietários da controladora.

Abram as msraõs

5.7 De acordo com a abordagem de duas demonstrações, a demonstração do resultadoapresentará, no mínimo, rubricas que demonstrem os valores no parágrafo 5.5(a5.5(f) do

 período, com lucros e perdas na última linha. A demonstração do resultado abrangenteiniciará com lucros e perdas na primeira linha e apresentará, no mínimo, rubricas que

demonstrem os valores no parágrafo 5.5(g)-5.5(i) e parágrafo 5.6 do período.

Rqisis apicvis a ambas as abras

5.8 De acordo com esta IFRS , os efeitos de correções de erros e mudanças nas políticascontábeis são apresentados como ajustes retrospectivos de períodos anteriores e nãocomo parte de lucros e perdas no período em que surgem (vide Seção 10).

5.9 Uma entidade apresentará rubricas adicionais, títulos e subtotais na demonstração doresultado abrangente (e na demonstração do resultado, se apresentada), quando essaapresentação for pertinente para a compreensão do desempenho financeiro da entidade.

5.10 Uma entidade não apresentará ou descreverá itens de receita e despesa como “itensextraordinários” na demonstração do resultado abrangente (ou na demonstração doresultado, se apresentada) ou nas notas explicativas.

Ais spsas

5.11 Uma entidade apresentará uma análise de despesas utilizando uma classificação

 baseada na natureza ou função das despesas dentro da entidade, devendo escolher aquela que fornecer informações que sejam confiáveis e mais pertinentes.

Ais pr arza a spsa

(a) De acordo com esse método de classificação, as despesas são agregadasna demonstração do resultado abrangente de acordo com sua natureza (por exemplo, depreciação, compras de materiais, custos de transporte, benefíciosaos empregados e custos de publicidade) e não são realocadas entre várias

funções dentro da entidade.

Ais pr f a spsa

(b) De acordo com esse método de classificação, as despesas são agregadas de acordocom sua função como parte do custo de vendas ou, por exemplo, dos custos dedistribuição ou atividades administrativas. No mínimo, uma entidade divulga seucusto de vendas de acordo com esse método separadamente de outras despesas.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 42/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 41

S 6dnsçã s mçõs piôni Líi

dnsçã rsl Ls als

Acac sa s

6.1 Esta seção define os requisitos para apresentar as mutações do patrimônio líquido de uma entidade para um período, seja em uma demonstração das mutações

no patrimônio líquido ou, se as condições especificadas forem atendidas e umaentidade escolher, em uma demonstração do resultados e de lucros acumulados.

dmsra as maõs parimôi íqi

Fiaia

6.2 A demonstração das mutações do patrimônio líquido apresenta os lucros e perdas deuma entidade para um período de relatório, itens de receita e despesa reconhecidosem outros resultados abrangentes do período, os efeitos de mudanças nas políticas

contábeis e correções de erros reconhecidas no período e os valores de investimentos

efetuados por investidores no patrimônio e de dividendos e outras distribuições aesses investidores durante o período.

Ifrmaõs a srm aprsaas a msra asmaõs parimôi íqi

6.3 Uma entidade apresentará na demonstração das mutações do patrimônio líquido:

(a) o resultado abrangente total do período, apresentando separadamente osvalores totais atribuíveis a proprietários da controladora e a participaçõesnão-controladoras.

(b) para cada componente do patrimônio líquido, os efeitos da aplicaçãoretrospectiva ou reapresentação retrospectiva reconhecidos de acordo com aSeção 10 –  Políticas Contábeis, Estimativas e Erros.

(c) para cada componente do patrimônio líquido, uma reconciliação entre ovalor contábil no início e no final do período, divulgando separadamente asmudanças resultantes de:

(i) lucros e perdas.

(ii) cada item de outros resultados abrangentes.

(iii) valores de investimentos efetuados por proprietários e de dividendose outras distribuições efetuadas a proprietários, apresentandoseparadamente emissões de ações, transações com ações em tesouraria,dividendos e outras distribuições aos proprietários, e mudanças nas

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 43/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

42 © IASCF

 participações societárias em subsidiárias que não resultem em uma perda de controle.

dmsra rsa crs acmas

Fiaia

6.4 A demonstração do resultado e de lucros acumulados apresenta os lucros e perdas deuma entidade e as mudanças nos lucros acumulados para um período de relatório. O

 parágrafo 3.18 permite que uma entidade apresente uma demonstração do resultadoe de lucros acumulados em vez de uma demonstração do resultado abrangente e das

mutações do patrimônio líquido se as únicas mutações em seu patrimônio líquidodurante os períodos para os quais as demonstrações financeiras forem apresentadasse originarem de lucros e perdas, pagamento de dividendos, correções de erros de

 períodos anteriores e mudanças na política contábil.

Ifrmaõs a srm aprsaas a msra rsa crs acmas

6.5 Além das informações exigidas pela Seção 5 –  Demonstração do Resultado

  Abrangente e Demonstração do Resultado, uma entidade apresentará, nademonstração do resultado e de lucros acumulados, os seguintes itens:

(a) lucros acumulados no início do período de relatório.

(b) dividendos declarados e pagos ou a pagar durante o período.

(c) reapresentações de lucros acumulados referentes a correções de erros de períodos anteriores.

(d) reapresentações de lucros acumulados referentes a mudanças na políticacontábil.

(e) lucros acumulados no final do período de relatório.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 44/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 43

S 7dnsçã s flxs cix

Acac sa s

7.1 Esta seção define as informações que devem ser apresentadas em uma demonstração

dos fluxos de caixa e como apresentá-las. A demonstração dos fluxos de caixafornece informações sobre as mudanças em caixa e equivalentes de caixa deuma entidade para um período de relatório, mostrando separadamente mudançasde atividades operacionais, atividades de investimento e atividades de

financiamento.

eqivas caixa

7.2 Equivalentes de caixa são investimentos de curto prazo e de alta liquidezmantidos para atender os compromissos de caixa de curto prazo, e não para finsde investimento ou outros. Portanto, normalmente um investimento somente sequalifica como equivalente de caixa quando vence em cerca de três meses oumenos a contar da data de aquisição. Saques a descoberto em bancos normalmentesão considerados atividades de financiamento similares a empréstimos. Contudo,

se eles são restituíveis à vista e são parte integrante da administração de caixa deuma entidade, os saques a descoberto em bancos são um componente de caixa eequivalentes de caixa.

Ifrmaõs a srm aprsaas a msra s fxs caixa

7.3 Uma entidade apresentará uma demonstração dos fluxos de caixa que apresenteos fluxos de caixa para um período de relatório classificados por atividades

operacionais, atividades de investimento e atividades de financiamento.

Aivias praciais

7.4 Atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receita daentidade. Portanto, os fluxos de caixa de atividades operacionais geralmenteresultam de transações e outros eventos e condições que entram na determinação delucros e perdas. Seguem abaixo alguns exemplos de fluxos de caixa de atividadesoperacionais:

(a) recebimentos de caixa pela venda de bens e prestação de serviços.

(b) recebimentos de caixa provenientes de royalties, honorários, comissões eoutras receitas.

(c) pagamentos de caixa a fornecedores por bens e serviços.

(d) pagamentos de caixa a empregados e em seu nome.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 45/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

44 © IASCF

(e) pagamentos ou restituições de caixa referentes a imposto sobre a renda, a menosque possam ser especificamente associados a atividades de financiamento e

de investimento.

(f) recebimentos e pagamentos de caixa provenientes de investimentos,empréstimos e outros contratos mantidos para fins de negociação oucomercialização, que são similares a estoque adquirido especificamente pararevenda.

Algumas transações, como a venda de um item do imobilizado por uma entidademanufatureira, podem originar um ganho ou perda que é incluído em lucros e perdas.Contudo, os fluxos de caixa relacionados a essas transações constituem fluxos de

caixa de atividades de investimento.

Aivias ivsim

7.5 Atividades de investimento são a aquisição e alienação de ativos realizáveis a longo prazo e outros investimentos não incluídos em equivalentes de caixa. Exemplos defluxos de caixa de atividades de investimento são:

(a) pagamentos de caixa para a aquisição de imobilizado (inclusive imobilizadode construção própria), ativos intangíveis e outros ativos realizáveis a longo

 prazo.

(b) recebimentos de caixa provenientes da venda de imobilizado, ativos intangíveise outros ativos realizáveis a longo prazo.

(c) pagamentos de caixa para a aquisição de instrumentos de dívida ou de patrimônio de outras entidades e participações em empreendimentos emconjunto (  joint ventures) (exceto pagamentos de instrumentos classificadoscomo equivalentes de caixa ou mantidos para fins de negociação oucomercialização);

(d) recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos de dívida oude patrimônio de outras entidades e participações em empreendimentos emconjunto ( joint ventures) (exceto recebimentos de instrumentos classificadoscomo equivalentes de caixa ou mantidos para fins de negociação oucomercialização);

(e) adiantamentos e empréstimos de caixa a terceiros.

(f) recebimentos de caixa provenientes de restituição de adiantamentos eempréstimos feitos a terceiros.

(g) pagamentos de caixa referentes a contratos de futuros, contratos a termo,contratos de opções e contratos de  swap, exceto quando esses contratossão mantidos para fins de negociação ou comercialização ou quando os

 pagamentos são classificados como atividades de financiamento.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 46/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 45

(h) recebimentos de caixa provenientes de contratos de futuros, contratos a termo,contratos de opções e contratos de  swap, exceto quando esses contratos

são mantidos para fins de negociação ou comercialização ou quando osrecebimentos são classificados como atividades de financiamento.

Quando um contrato for contabilizado como uma cobertura (vide Seção 12 – Questões Sobre Outros Instrumentos Financeiros), uma entidade classificaráos fluxos de caixa do contrato do mesmo modo que os fluxos de caixa do item

 protegido.

Aivias fiaciam

7.6 Atividades de financiamento são atividades que resultam em mudanças no tamanhoe composição do patrimônio líquido contribuído e empréstimos de uma entidade.Seguem abaixo alguns exemplos de fluxos de caixa de atividades de financiamento:

(a) proventos de caixa da emissão de ações ou outros instrumentos de patrimônio.

(b) pagamentos de caixa a proprietários para a aquisição ou resgate de ações daentidade.

(c) proventos de caixa da emissão de debêntures, empréstimos, títulos de dívida,

obrigações, hipotecas e outros empréstimos de curto ou longo prazo.

(d) restituições de caixa de valores tomados em empréstimo.

(e) pagamentos de caixa por parte de um arrendatário para a redução da obrigação pendente em relação a um arrendamento financeiro.

Aprsa fxs caixa aivias praciais

7.7 Uma entidade apresentará os fluxos de caixa de atividades operacionais utilizando:(a) o método indireto, pelo qual lucros e perdas são ajustados para refletir os

efeitos de transações que não envolvem caixa, quaisquer diferimentos ou provisões de recebimentos ou pagamentos de caixa operacional passado oufuturo e itens de receita ou despesa associados a fluxos de caixa de atividadesde investimento ou de financiamento, ou

(b) o método direto, pelo qual são divulgadas as principais classes de recebimentos brutos de caixa e pagamentos brutos de caixa.

Mé iir

7.8 Pelo método indireto, o fluxo de caixa líquido de atividades operacionais édeterminado ajustando-se lucros e perdas para refletir os efeitos de:

(a) mudanças durante o período em estoques e em contas a pagar e a receber operacionais;

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 47/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

46 © IASCF

(b) itens que não envolvem caixa, como depreciação, provisões, impostos

diferidos, provisão para receitas (despesas) ainda não recebidas (pagas)

em caixa, ganhos e perdas em moeda estrangeira não realizados, lucros nãodistribuídos de coligadas e participações não- controladoras;

(c) todos os demais itens cujos efeitos de caixa referem-se a atividades deinvestimento ou de financiamento.

Mé ir

7.9 De acordo com o método direto, o fluxo de caixa líquido de atividades operacionaisé apresentado divulgando-se informações sobre as principais classes de recebimentos

 brutos de caixa e pagamentos brutos de caixa. Essas informações podem ser obtidas:

(a) dos registros contábeis da entidade, ou

(b) ajustando-se vendas, custo de vendas e outros itens na demonstração doresultado abrangente (ou na demonstração do resultado, se apresentada) para:

(i) mudanças durante o período em estoques e em contas a pagar e a receber operacionais;

(ii) outros itens que não envolvam caixa; e

(iii) outros itens cujos efeitos de caixa referem-se a atividades deinvestimento ou de financiamento.

Aprsa fxs caixa aivias ivsim fiaciam

7.10 Uma entidade apresentará separadamente as principais classes de recebimentos

 brutos de caixa e pagamentos brutos de caixa provenientes de atividades deinvestimento e de financiamento. Os fluxos de caixa totais provenientes deaquisições e alienações de subsidiárias ou de outras unidades de negócios serãoapresentados separadamente e classificados como de atividades de investimento.

Fxs caixa m ma sraira

7.11 Uma entidade registrará fluxos de caixa provenientes de transações em moedaestrangeira na moeda funcional da entidade aplicando-se ao valor em moeda

estrangeira a taxa de câmbio entre a moeda funcional e a moeda estrangeira na datado fluxo de caixa.

7.12 A entidade converterá os fluxos de caixa de uma subsidiária estrangeira às taxas decâmbio entre a moeda funcional da entidade e a moeda estrangeira nas datas dosfluxos de caixa.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 48/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 47

7.13 Ganhos e perdas não realizados decorrentes de mudanças em taxas de câmbio demoeda estrangeira não constituem fluxos de caixa. Contudo, para reconciliar o caixa

e equivalentes de caixa no início e no final do período, o efeito das mudanças nastaxas de câmbio sobre caixa e equivalentes de caixa mantidos ou devidos em moedaestrangeira deve ser apresentado na demonstração dos fluxos de caixa. Portanto,a entidade remensurará caixa e equivalentes de caixa mantidos durante o períodode relatório (tais como valores mantidos em moeda estrangeira e contas bancáriasem moeda estrangeira) pelas taxas de câmbio do final do período. A entidadeapresentará o ganho ou perda não realizado resultante separadamente de fluxos decaixa provenientes de atividades operacionais, de investimento e de financiamento.

Jrs ivis7.14 Uma entidade apresentará separadamente fluxos de caixa de juros e dividendos

recebidos e pagos. A entidade classificará os fluxos de caixa de forma consistente,de período a período, como provenientes de atividades operacionais, de investimentoou de financiamento.

7.15 Uma entidade pode classificar juros pagos e juros e dividendos recebidos comofluxos de caixa de atividades operacionais porque estão incluídos em lucros e perdas.Alternativamente, a entidade pode classificar juros pagos e juros e dividendos

recebidos como fluxos de caixa de atividades de financiamento e fluxos de caixa deatividades de investimento, respectivamente, já que constituem custos de obtençãode recursos financeiros ou retornos sobre investimentos.

7.16 Uma entidade pode classificar dividendos pagos como fluxos de caixa de atividadesde financiamento, pois constituem custo de obtenção de recursos financeiros.Alternativamente, a entidade pode classificar dividendos pagos como umcomponente de fluxos de caixa de atividades operacionais já que são pagos a partir de fluxos de caixa de atividades operacionais.

Imps sbr a ra

7.17 Uma entidade apresentará separadamente fluxos de caixa provenientes de impostosobre a renda e os classificará como fluxos de caixa de atividades operacionais, amenos que possam ser especificamente associados a atividades de financiamentoe de investimento. Quando os fluxos de caixa de impostos forem alocados a maisde uma classe de atividades, a entidade divulgará o valor total de impostos pagos.

trasaõs q vvm caixa7.18 Uma entidade excluirá da demonstração dos fluxos de caixa transações de

investimento e financiamento que não exijam a utilização de caixa ou equivalentesde caixa. Uma entidade divulgará essas transações em qualquer outra parte dasdemonstrações financeiras, de modo a fornecer todas as informações pertinentessobre essas atividades de investimento e de financiamento.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 49/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

48 © IASCF

7.19 Muitas atividades de investimento e de financiamento não têm um impacto diretosobre os fluxos de caixa correntes, apesar de afetarem a estrutura de capital e de

ativos de uma entidade. A exclusão de transações que não envolvem caixa dademonstração dos fluxos de caixa é consistente com o objetivo de uma demonstraçãodos fluxos de caixa, já que esses itens não envolvem fluxos de caixa no períodocorrente. Exemplos de transações que não envolvem caixa:

(a) a aquisição de ativos por meio da assunção de passivos diretamenterelacionados ou de um arrendamento financeiro.

(b) a aquisição de uma entidade por meio de uma emissão de instrumentos de patrimônio.

(c) a conversão de dívida em patrimônio líquido.

Cmps caixa qivas caixa

7.20 Uma entidade apresentará os componentes de caixa e equivalentes de caixa eapresentará uma reconciliação dos valores apresentados na demonstração dosfluxos de caixa com os itens equivalentes apresentados na demonstração da posiçãofinanceira. Contudo, uma entidade não terá que apresentar essa reconciliação seo valor de caixa e equivalentes de caixa na demonstração dos fluxos de caixa for idêntico ao valor descrito de forma similar na demonstração da posição financeira.

oras ivaõs

7.21 Uma entidade divulgará, juntamente com um comentário da administração, o valor de saldos significativos de caixa e equivalentes de caixa mantidos pela entidadeque não estejam disponíveis para utilização pela entidade. Caixa e equivalentes decaixa mantidos por uma entidade podem não estar disponíveis para utilização pelaentidade devido a, entre outros motivos, controles cambiais ou restrições legais.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 50/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 49

S 8Ns exliivs às dnsçõs finnis

Acac sa s

8.1 Esta seção define princípios subjacentes às informações que devem ser apresentadasnas notas explicativas às demonstrações financeiras e como apresentá-las. Notasexplicativas contêm informações adicionais àquelas apresentadas na demonstração

da posição financeira, na demonstração do resultado abrangente, nademonstração do resultado (se apresentada), na demonstração do resultado

e de lucros acumulados combinada (se apresentada), na demonstração das

mutações do patrimônio líquido e na demonstração dos fluxos de caixa. Asnotas explicativas fornecem descrições narrativas ou desagregações de itensapresentados nessas demonstrações e informações sobre itens que não se qualificam

 para reconhecimento nessas demonstrações. Além dos requisitos desta seção,quase todas as outras seções desta IFRS exigem divulgações que normalmente sãoapresentadas nas notas explicativas.

esrra as as xpicaivas

8.2 As notas explicativas:

(a) apresentarão informações sobre a base de elaboração das demonstraçõesfinanceiras e as políticas contábeis específicas utilizadas de acordo com os

 parágrafos 8.5-8.7;

(b) divulgarão as informações exigidas por esta IFRS que não estejam apresentadasem nenhum outro lugar nas demonstrações financeiras; e

(c) fornecerão informações que não estejam apresentadas em nenhum outro lugar 

nas demonstrações financeiras, mas sejam pertinentes a uma compreensão dequalquer uma delas.

8.3 Uma entidade, na medida do possível, apresentará as notas explicativas de formasistemática. Uma entidade fará a referência cruzada de cada item nas demonstraçõesfinanceiras a quaisquer informações correspondentes nas notas explicativas.

8.4 Uma entidade normalmente apresentará as notas explicativas na seguinte ordem:

(a) uma declaração de que as demonstrações financeiras foram elaboradas emconformidade com a IFRS para PMEs (vide parágrafo 3.3);

(b) um resumo das principais políticas contábeis aplicadas (vide parágrafo 8.5);

(c) informações de suporte para itens apresentados nas demonstrações financeiras,na seqüência em que cada demonstração e cada rubrica é apresentada; e

(d) quaisquer outras divulgações.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 51/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

50 © IASCF

diva píicas cbis

8.5 Uma entidade divulgará o seguinte no resumo de principais políticas contábeis:

(a) a base (ou bases) de mensuração utilizada(s) na elaboração das demonstraçõesfinanceiras.

(b) outras políticas contábeis utilizadas que sejam pertinentes a uma compreensãodas demonstrações financeiras.

Ifrmaõs sbr jams

8.6 Uma entidade divulgará, no resumo das principais políticas contábeis ou outrasnotas explicativas, os julgamentos, separados daqueles que envolvem estimativas(vide parágrafo 8.7), que a administração fez no processo de aplicação das políticascontábeis da entidade e que tiveram o efeito mais significativo sobre os valoresreconhecidos nas demonstrações financeiras.

Ifrmaõs sbr pricipais fs icrza a simaiva

8.7 Uma entidade divulgará nas notas explicativas informações sobre as principais premissas relativas ao futuro e outras principais fontes de incerteza na estimativa nadata de relatório que possuam um risco significativo de causar um ajuste relevantenos valores contábeis de ativos e passivos dentro do próximo exercício financeiro.Em relação a esses ativos e passivos, as notas explicativas incluirão detalhes de:

(a) sua natureza.

(b) seu valor contábil no final do período de relatório.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 52/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 51

S 9dnsçõs finnis cnslis Ss

Acac sa s

9.1 Esta seção define as circunstâncias nas quais uma entidade apresenta demonstrações

financeiras consolidadas e os procedimentos para elaborar essas demonstrações.Ela também inclui orientação sobre demonstrações financeiras separadas edemonstrações financeiras combinadas. Requisito para apresentar demonstraçõesfinanceiras consolidadas

9.2 Salvo conforme permitido ou exigido pelo parágrafo 9.3, uma entidade controladora apresentará demonstrações financeiras consolidadas em que ela consolida seusinvestimentos em subsidiárias de acordo com esta  IFRS . As demonstraçõesfinanceiras consolidadas incluirão todas as subsidiárias da controladora.

9.3 Uma controladora não precisa apresentar demonstrações financeiras consolidadas se:

(a) ambas as seguintes condições forem atendidas:

(i) a controladora for ela própria uma subsidiária, e

(ii) sua controladora final (ou qualquer controladora intermediária) produzir demonstrações financeiras consolidadas para fins gerais quecumpram as IFRSs completas ou esta IFRS ; ou

(b) não tiver nenhuma subsidiária, exceto uma que tenha sido adquirida com aintenção de ser vendida ou alienada dentro de um ano. Uma controladoracontabilizará essa subsidiária:

(i) pelo valor justo, sendo as mudanças no valor justo reconhecidas emlucros e perdas, se o valor justo das ações puder ser mensurado de formaconfiável, ou

(ii) de outro modo, pelo custo reduzido ao valor recuperável (vide parágrafo11.14(c)).

9.4 Uma subsidiária é uma entidade controlada pela controladora. Controle é o poder de governar as políticas financeiras e operacionais de uma entidade, para obter 

  benefícios de suas atividades. Se uma entidade tiver criado uma entidade de propósito específico (EPE) para cumprir um objetivo estrito e bem definido, aentidade consolidará a EPE quando a essência do relacionamento indicar que a EPE

é controlada por essa entidade (vide parágrafos 9.10-9.12).

9.5 Presume-se a existência de controle quando a controladora detém, direta ouindiretamente, por meio de subsidiárias, mais da metade do poder de voto de umaentidade. Essa pressuposição pode ser superada em circunstâncias excepcionaisse puder ser claramente demonstrado que essa titularidade não constitui controle.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 53/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

52 © IASCF

Também existe controle quando a controladora detém metade ou menos do poder de voto de uma entidade, mas tem:

(a) poder sobre mais da metade dos direitos de voto por meio de um acordo comoutros investidores;

(b) poder de governar as políticas financeiras e operacionais da entidade, de acordocom um estatuto ou um contrato;

(c) poder de nomear ou destituir a maioria dos membros do conselho deadministração ou órgão de administração equivalente e o controle da entidadeestiver a cargo desse conselho ou órgão; ou

(d) poder de obter a maioria dos votos nas reuniões do conselho de administraçãoou órgão de administração equivalente e o controle da entidade estiver a cargodesse conselho ou órgão.

9.6 O controle também pode ser obtido tendo-se opções ou instrumentos conversíveisque são presentemente exercíveis ou tendo-se um agente com a capacidade deorientar as atividades em benefício da entidade controladora.

9.7 Uma subsidiária não é excluída da consolidação simplesmente pelo fato de oinvestidor ser uma organização de investimentos ou entidade similar.

9.8 Uma subsidiária não é excluída da consolidação pelo fato de suas atividadescomerciais serem diferentes daquelas de outras entidades dentro da consolidação.Informações pertinentes são fornecidas pela consolidação dessas subsidiárias edivulgação de informações adicionais, nas demonstrações financeiras consolidadas,sobre as diferentes atividades comerciais das subsidiárias.

9.9 Uma subsidiária não é excluída da consolidação pelo fato de operar em uma jurisdição que impõe restrições sobre transferência de caixa ou de outros ativos para fora da jurisdição.

eias prpósis spcífics

9.10 Uma entidade pode ser criada para cumprir um objetivo estrito (por exemplo,efetuar um arrendamento, realizar atividades de pesquisa e desenvolvimento ouuma securitização de ativos financeiros). Essa EPE pode assumir a forma de umasociedade por ações, sociedade fiduciária, sociedade de pessoas ou entidade sem

 personalidade jurídica. Freqüentemente, as EPEs são criadas com acordos legaisque impõem requisitos estritos em relação às operações da EPE

9.11 Uma entidade elaborará demonstrações financeiras consolidadas que incluam aentidade e quaisquer EPEs que sejam controladas por essa entidade. Além dascircunstâncias descritas no parágrafo 9.5, as seguintes circunstâncias podem indicar que uma entidade controla uma EPE (esta lista não é exaustiva):

(a) as atividades da EPE são conduzidas em nome da entidade de acordo comsuas necessidades específicas de negócios.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 54/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 53

(b) a entidade tem os poderes de tomada de decisão final sobre as atividades daEPE, mesmo que as decisões do dia-a-dia tenha sido delegadas.

(c) a entidade possui direitos para obter a maioria dos benefícios da EPE e, portanto, pode estar exposta a riscos incidentes às atividades da EPE.

(d) a entidade retém a maioria dos riscos residuais ou de propriedade relacionadosà EPE ou seus ativos.

9.12 Os parágrafos 9.10 e 9.11 não se aplicam a planos de benefício pós-emprego ououtros planos de benefício de longo prazo aos empregados aos quais se aplica aSeção 28 –  Benefícios aos Empregados.

Prcims csia

9.13 As demonstrações financeiras consolidadas apresentam informações financeirassobre o grupo como uma única entidade econômica. Ao elaborar as demonstraçõesfinanceiras consolidadas, uma entidade:

(a) combinará as demonstrações financeiras da controladora e de suas subsidiáriaslinha por linha, adicionando itens similares de ativos, passivos, patrimôniolíquido, receita e despesas.

(b) eliminará o valor contábil do investimento da controladora em cada subsidiáriae a parcela da controladora no patrimônio líquido de cada subsidiária;

(c) mensurará e apresentará a participação não-controladora em lucros e perdas de subsidiárias consolidadas no período de relatório separadamenteda participação dos proprietários da controladora; e

(d) mensurará e apresentará a participação não-controladora nos ativos líquidos desubsidiárias consolidadas separadamente do patrimônio líquido dos acionistas

da controladora nelas. A participação não-controladora nos ativos líquidosinclui:

(i) o valor dessa participação não-controladora na data da combinaçãooriginal, calculado de acordo com a Seção 19 – Combinações de

 Negócios e Ágio, e

(ii) a parcela da participação não-controladora nas mutações do patrimôniolíquido, desde a data da combinação.

9.14 As proporções de lucros e perdas e mutações do patrimônio líquido alocadas aos proprietários da controladora e à participação não-controladora são determinadascom base nas participações societárias existentes e não refletem o possível exercícioou conversão de opções ou instrumentos conversíveis.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 55/259

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 56/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 55

de ser uma subsidiária será considerado como o custo na mensuração inicial do ativofinanceiro.

Paricipa -crara m sbsiirias

9.20 Uma entidade apresentará a participação não-controladora na demonstraçãoconsolidada da posição financeira, no patrimônio líquido, separadamente do

 patrimônio líquido dos proprietários da controladora, conforme exigido pelo parágrafo 4.2(q).

9.21 Uma entidade divulgará a participação não-controladora separadamente nademonstração do resultado abrangente, em lucros e perdas do grupo, conforme

exigido pelo parágrafo 5.6 (ou na demonstração do resultado, se apresentada,conforme exigido pelo parágrafo 5.7).

9.22 Lucros e perdas e cada componente de outros resultados abrangentes serão atribuídosaos proprietários da controladora e à participação não-controladora. O resultadoabrangente total será atribuído aos proprietários da controladora e à participaçãonão-controladora, mesmo se isso resultar no fato de a participação não-controladoraapresentar um saldo negativo.

divaõs as msraõs fiaciras csiaas9.23 Serão feitas as seguintes divulgações nas demonstrações financeiras consolidadas:

(a) o fato de que as demonstrações são demonstrações financeiras consolidadas.

(b) a base para a conclusão de que existe controle quando a controladora nãodetiver, direta ou indiretamente por meio de subsidiárias, mais da metade do

 poder de voto.

(c) qualquer diferença na data de relatório das demonstrações financeiras dacontroladora e suas subsidiárias utilizadas na elaboração das demonstraçõesfinanceiras consolidadas.

(d) a natureza e a extensão de quaisquer restrições significativas (por exemplo,resultantes de acordos de empréstimo ou requisitos regulatórios) sobre acapacidade das subsidiárias de transferir recursos à controladora na forma dedividendos em dinheiro ou de restituir empréstimos.

dmsraõs fiaciras sparaas

Aprsa msraõs fiaciras sparaas

9.24 O parágrafo 9.2 exige que uma controladora apresente demonstrações financeirasconsolidadas. Esta IFRS não exige a apresentação de demonstrações financeiras

separadas para a entidade controladora ou para as subsidiárias individuais.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 57/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

56 © IASCF

9.25 As demonstrações financeiras de uma entidade que não tem uma subsidiária nãosão demonstrações financeiras separadas. Portanto, uma entidade que não é uma

controladora mas é uma investidora em uma coligada ou tem uma participação deinvestidor em um empreendimento em conjunto ( joint venture) apresenta suasdemonstrações financeiras de acordo com a Seção 14 ou Seção 15, conformeapropriado. Ela também pode escolher apresentar demonstrações financeirasseparadas.

escha píica cbi

9.26 Quando uma controladora, um investidor em uma coligada ou um investidor comuma participação em uma entidade controlada em conjunto elaborar demonstraçõesfinanceiras separadas e descrevê-las de acordo com a IFRS para PMEs, essasdemonstrações cumprirão todos os requisitos desta IFRS . A entidade adotará uma

 política para a contabilização de seus investimentos em subsidiárias, coligadas eentidades controladas em conjunto:

(a) pelo custo menos a redução ao valor recuperável, ou

(b) pelo valor justo, com as mudanças no valor justo reconhecidas em lucros e perdas.

A entidade aplicará a mesma política contábil para todos os investimentos em umaúnica classe (subsidiárias, coligadas ou entidades controladas em conjunto), mas

 poderá escolher diferentes políticas para diferentes classes.

divaõs m msraõs fiaciras sparaas

9.27 Quando uma controladora, um investidor em uma coligada ou um investidor comuma participação em uma entidade controlada em conjunto elaborar demonstraçõesfinanceiras separadas, essas demonstrações financeiras separadas divulgarão:

(a) que as demonstrações são demonstrações financeiras separadas, e

(b) uma descrição dos métodos utilizados para contabilizar investimentos emsubsidiárias, entidades controladas em conjunto e coligadas,

e identificará as demonstrações financeiras consolidadas ou outras demonstraçõesfinanceiras primárias às quais se refiram.

dmsraõs fiaciras cmbiaas

9.28 Demonstrações financeiras combinadas são um único conjunto de demonstraçõesfinanceiras de duas ou mais entidades controladas por um único investidor. Esta

 IFRS não exige que sejam elaboradas demonstrações financeiras combinadas.

9.29 Se o investidor elaborar demonstrações financeiras combinadas e descrevê-las comoestando em conformidade com a IFRS para PMEs, essas demonstrações cumprirãotodos os requisitos desta IFRS . Os saldos e transações entre empresas do mesmo

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 58/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 57

grupo serão eliminados; lucros e perdas resultantes de transações entre empresasdo mesmo grupo que são reconhecidos em ativos como estoque e imobilizado serão

eliminados; as demonstrações financeiras das entidades incluídas nas demonstraçõesfinanceiras combinadas serão elaboradas na mesma data de relatório, a menosque seja impraticável fazê-lo; e políticas contábeis uniformes serão seguidas paratransações similares e outros eventos em circunstâncias similares.

divaõs m msraõs fiaciras cmbiaas

9.30 As demonstrações financeiras combinadas divulgarão o seguinte:

(a) o fato de que as demonstrações financeiras são demonstrações financeiras

combinadas.

(b) a razão pela qual são elaboradas demonstrações financeiras combinadas.

(c) a base para determinar que entidades são incluídas nas demonstraçõesfinanceiras combinadas.

(d) a base de elaboração das demonstrações financeiras combinadas.

(e) as divulgações sobre partes relacionadas exigidas pela Seção 33 – 

 Divulgações sobre Partes Relacionadas.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 59/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

58 © IASCF

S 10plíis cnábis, esiivs es

Acac sa s

10.1 Esta seção fornece orientação para seleção e aplicação das políticas contábeis utilizadas na elaboração das demonstrações financeiras. Ela também abrangeas mudanças nas estimativas contábeis e correções de erros em demonstraçõesfinanceiras de períodos anteriores.

S apica píicas cbis10.2 Políticas contábeis são os princípios, bases, convenções, regras e práticas específicas,

aplicadas por uma entidade na elaboração e apresentação das demonstraçõesfinanceiras.

10.3 Se esta IFRS tratar especificamente de uma transação, outro evento ou condição, umaentidade aplicará esta IFRS . Entretanto, a entidade não precisa seguir um requisitonesta IFRS se o efeito de fazê-lo não for relevante.

10.4 Se esta IFRS não tratar especificamente de uma transação, outro evento ou condição,a administração de uma entidade utilizará seu julgamento no desenvolvimento eaplicação de uma política contábil que resulte em informações que sejam:

(a) pertinentes às necessidades de tomada de decisão econômica dos usuários, e

(b) confiáveis, no sentido de que as demonstrações financeiras:

(i) representam fielmente a posição financeira, o desempenho financeiroe os fluxos de caixa da entidade;

(ii) refletem a essência econômica de transações, outros eventos econdições, e não meramente a forma jurídica;

(iii) sejam neutras, ou seja, livres de vieses;

(iv) sejam prudentes; e

(v) sejam completas em todos os aspectos relevantes.

10.5 Ao fazer o julgamento descrito no parágrafo 10,4, a administração fará referência

e considerará a aplicabilidade das seguintes fontes em ordem decrescente:

(a) os requisitos e a orientação nesta IFRS que tratam de questões similares erelacionadas, e

(b) as definições, os critérios de reconhecimento e os conceitos de mensuração  para ativos, passivos, receitas e despesas e os princípios abrangentes naSeção 2 – Conceitos e Princípios Abrangentes.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 60/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 59

10.6 Ao fazer o julgamento descrito no parágrafo 10.4, a administração também podeconsiderar os requisitos e a orientação nas IFRSs completas que tratam de questões

similares e relacionadas.

Csisêcia píicas cbis

10.7 Uma entidade selecionará e aplicará suas políticas contábeis de forma consistente para transações similares, outros eventos e condições, exceto se esta  IFRS  especificamente exigir ou permitir a categorização de itens para os quais possam ser apropriadas políticas diferentes. Se esta IFRS exigir ou permitir essa categorização,uma política contábil apropriada será selecionada e aplicada de forma consistente

a cada categoria.

Maas as píicas cbis

10.8 Uma entidade mudará uma política contábil, apenas se a mudança:

(a) for exigida por mudanças nesta IFRS , ou

(b) resultar no fornecimento, pelas demonstrações financeiras, de informaçõesconfiáveis e mais pertinentes sobre os efeitos de transações, outros eventos oucondições sobre a posição financeira, o desempenho financeiro ou os fluxosde caixa da entidade.

10.9 Os itens a seguir não constituem mudanças nas políticas contábeis:

(a) a aplicação de uma política contábil para transações, outros eventos oucondições que difiram na essência daqueles que ocorreram anteriormente.

(b) a aplicação de uma nova política contábil para transações, outros eventos oucondições que não ocorreram anteriormente ou que não eram relevantes.

(c) uma mudança no método de custo quando uma mensuração confiável do valor  justo não estiver mais disponível (ou vice-versa) para um ativo que esta IFRS  de outro modo exigiria ou permitiria que fosse mensurado pelo valor justo.

10.10 Se esta  IFRS permitir uma escolha de tratamento contábil (incluindo a base demensuração) para uma transação específica ou outro evento ou condição e umaentidade mudar sua escolha anterior, isto é uma mudança na política contábil.

Apica maas as píicas cbis

10.11 Uma entidade contabilizará mudanças na política contábil da seguinte forma:

(a) uma entidade contabilizará uma mudança na política contábil resultante de umamudança nos requisitos desta IFRS de acordo com as disposições transitórias,se houver, especificadas nessa alteração;

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 61/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

60 © IASCF

(b) quando uma entidade escolher seguir a IAS 39 –  Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração em vez de seguir a Seção 11 –  Instrumentos

 Financeiros Básicos e a Seção 12 –  Questões Sobre Outros Instrumentos Financeiros, conforme permitido pelo parágrafo 11.2, e os requisitos da IAS 39mudarem, a entidade contabilizará essa mudança na política contábil de acordocom as disposições transitórias, se houver, especificadas na IAS 39 revisada; e

(c) uma entidade contabilizará todas as outras mudanças na política contábilretrospectivamente (vide parágrafo 10.12).

Apica rrspciva

10.12 Quando uma mudança na política contábil for aplicada retrospectivamente deacordo com o parágrafo 10.11, a entidade aplicará a nova política contábil ainformações comparativas para períodos anteriores considerando a data maisantiga praticável, como se a nova política contábil tivesse sempre sido aplicada.Quando for  impraticável determinar os efeitos do período individual de umamudança na política contábil sobre informações comparativas para um ou mais

 períodos anteriores apresentados, a entidade aplicará a nova política contábil aosvalores contábeis de ativos e passivos no início do período mais antigo para o quala aplicação retrospectiva seja praticável, que pode ser o período corrente, e fará orespectivo ajuste ao saldo de abertura de cada componente afetado do patrimônio

líquido para esse período.

diva ma maa a píica cbi

10.13 Quando uma alteração a esta  IFRS  tiver um efeito sobre o período corrente ousobre qualquer período anterior, ou puder ter um efeito sobre períodos futuros, umaentidade divulgará o seguinte:

(a) a natureza da mudança na política contábil.

(b) para o período corrente e cada período anterior apresentado, conforme praticável, o valor do ajuste para cada rubrica afetada das demonstraçõesfinanceiras.

(c) o valor do ajuste referente a períodos anteriores aos apresentados, conforme praticável.

(d) uma explicação, caso seja impraticável determinar os valores a seremdivulgados em (b) ou (c) acima.

As demonstrações financeiras de períodos subseqüentes não precisam repetir essasdivulgações.

10.14 Quando uma mudança voluntária na política contábil tiver um efeito sobre o período corrente ou sobre qualquer período anterior, uma entidade divulgará oseguinte:

(a) a natureza da mudança na política contábil.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 62/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 61

(b) os motivos pelos quais a aplicação da nova política contábil forneceinformações confiáveis e mais pertinentes.

(c) conforme praticável, o valor do ajuste para cada rubrica afetada dasdemonstrações financeiras, apresentado separadamente:

(i) para o período corrente;

(ii) para cada período anterior apresentado; e

(iii) no total para períodos anteriores àqueles apresentados.

(d) uma explicação, caso seja impraticável determinar os valores a serem

divulgados em (c) acima.

As demonstrações financeiras de períodos subseqüentes não precisam repetir essasdivulgações.

Maas as simaivas cbis

10.15 Uma mudança na estimativa contábil é um ajuste no valor contábil de um ativo ou passivo, ou no valor do consumo periódico de um ativo, que resulta da avaliação da

situação atual de ativos e passivos e de benefícios e obrigações futuros esperadosassociados a esses ativos e passivos. Mudanças nas estimativas contábeis resultamde novas informações ou novos desenvolvimentos e, conseqüentemente, não sãocorreções de erros. Quando for difícil distinguir uma mudança em uma políticacontábil de uma mudança em uma estimativa contábil, a mudança é tratada comouma mudança na estimativa contábil.

10.16 Uma entidade reconhecerá o efeito de uma mudança em uma estimativa contábil,exceto uma mudança à qual se aplique o parágrafo 10,17, prospectivamente incluindo-o em lucros e perdas no:

(a) período da mudança, se a mudança afetar apenas esse período, ou

(b) período da mudança e períodos futuros, se a mudança afetar ambos.

10.17 Na medida em que uma mudança em uma estimativa contábil der origem a mudançasem ativos ou passivos ou se referir a um item do patrimônio líquido, a entidadea reconhecerá ajustando o valor contábil do respectivo ativo, passivo ou item do

 patrimônio líquido no período da mudança.

diva ma maa a simaiva

10.18 Uma entidade divulgará a natureza de qualquer mudança em uma estimativacontábil e o efeito da mudança sobre ativos, passivos, receitas e despesas do períodocorrente. Se for praticável para a entidade estimar o efeito da mudança em um oumais períodos futuros, a entidade divulgará essas estimativas.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 63/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

62 © IASCF

Crrõs rrs prís arirs

10.19 Erros de períodos anteriores são omissões e divulgações distorcidas nas demonstraçõesfinanceiras da entidade para um ou mais períodos anteriores, decorrentes danão-utilização ou da utilização incorreta de informações confiáveis que:

(a) estavam disponíveis no momento em que foi autorizada a emissão dasdemonstrações financeiras para esses períodos, e

(b) seria razoável esperar que fossem obtidas e levadas em consideração naelaboração e apresentação dessas demonstrações financeiras.

10.20 Esses erros incluem os efeitos de erros matemáticos, erros na aplicação de políticascontábeis, omissões ou erros na interpretação de fatos e fraude.

10.21 Na medida do praticável, uma entidade corrigirá erros relevantes de períodosanteriores retrospectivamente, nas primeiras demonstrações financeiras autorizadas

 para emissão após sua descoberta por meio de:

(a) reapresentação dos valores comparativos para o(s) período(s) anterior(es)apresentado(s) em que o erro ocorreu, ou

(b) se o erro ocorreu antes do período anterior mais antigo apresentado,

reapresentação dos saldos de abertura de ativos, passivos e patrimônio líquido para o período anterior mais antigo apresentado.

10.22 Quando for impraticável determinar os efeitos específicos do período de um erronas informações comparativas para um ou mais períodos anteriores apresentados,a entidade reapresentará os saldos de abertura de ativos, passivos e patrimôniolíquido para o período mais antigo para o qual uma reapresentação retrospectivaseja praticável (que pode ser o período corrente).

diva rrs prís arirs10.23 Uma entidade divulgará o seguinte sobre erros de períodos anteriores:

(a) a natureza do erro de período anterior.

(b) para cada período anterior apresentado, conforme praticável, o valor dacorreção para cada rubrica afetada das demonstrações financeiras.

(c) conforme praticável, o valor da correção no início do período anterior maisantigo apresentado.

(d) uma explicação, caso não seja praticável determinar os valores a seremdivulgados em (b) ou (c) acima.

As demonstrações financeiras de períodos subseqüentes não precisam repetir essasdivulgações.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 64/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 63

S 11Insns finnis Básis

Acac as Sõs 11 12

11.1 A Seção 11 –   Instrumentos Financeiros Básicos e a Seção 12 – Questões SobreOutros Instrumentos Financeiros juntas tratam do reconhecimento, baixa,mensuração e divulgação de instrumentos financeiros (ativos financeiros epassivos financeiros). A Seção 11 aplica-se a instrumentos financeiros básicose é pertinente a todas as entidades. A Seção 12 aplica-se a outras transações einstrumentos financeiros mais complexos. Se uma entidade somente realizar 

transações com instrumentos financeiros básicos, então a Seção 12 não seaplica. Contudo, mesmo entidades com apenas instrumentos financeiros básicosconsiderarão o alcance da Seção 12 para assegurar-se que estão isentas.

escha píica cbi

11.2 Uma entidade escolherá aplicar:

(a) as disposições tanto da Seção 11 quanto da Seção 12 em sua totalidade, ou

(b) as disposições de reconhecimento e mensuração da IAS 12 –  Instrumentos  Financeiros: Reconhecimento e Mensuração e os requisitos de divulgaçãodas Seções 11 e 12

para contabilizar todos os seus instrumentos financeiros. A escolha de uma entidadeentre (a) ou (b) é uma escolha de política contábil. Os parágrafos 10.8-10.14contêm requisitos para determinar quando uma mudança na política contábil éapropriada, como essa mudança deve ser contabilizada e quais informações devemser divulgadas sobre a mudança.

Ir à S 11

11.3 Um instrumento financeiro é um contrato que dá origem a um ativo financeirode uma entidade e um passivo financeiro ou instrumento de patrimônio de outraentidade.

11.4 A Seção 11 exige um método de custo amortizado para todos os instrumentosfinanceiros básicos, exceto para investimentos em ações preferenciais não-conversíveis e não-resgatáveis e ações ordinárias não-resgatáveis que sãonegociadas publicamente ou cujo valor justo pode de outro modo ser mensuradode forma confiável.

11.5 Instrumentos financeiros básicos dentro do alcance da Seção 11 são aqueles queatendem às condições no parágrafo 11.8. Exemplos de instrumentos financeiros quenormalmente atendem a essas condições incluem:

(a) caixa.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 65/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

64 © IASCF

(b) depósitos à vista e a prazo fixo quando a entidade é o depositante, por exemplo,contas bancárias.

(c) papéis comerciais e faturas comerciais mantidas.

(d) contas, títulos e empréstimos a receber e a pagar.

(e) títulos de dívida e instrumentos de dívida similares.

(f) investimentos em ações preferenciais não-conversíveis e ações preferenciaise ordinárias não-resgatáveis.

(g) compromissos para receber um empréstimo se o compromisso não puder ser 

liquidado pelo valor líquido em caixa.

11.6 Exemplos de instrumentos financeiros que normalmente não atendem às condiçõesno parágrafo 11.8 e que, portanto, estão dentro do alcance da Seção 12 incluem:

(a) títulos lastreados por ativos, tais como obrigações de hipoteca garantida,contratos de recompra e pacotes securitizados de recebíveis.

(b) opções, direitos, bônus de subscrição, contratos de futuros, contratos a termoe swap de taxa de juros que podem ser liquidados em caixa ou trocando-se

 por um outro instrumento financeiro.

(c) instrumentos financeiros que se qualificam e são designados comoinstrumentos de cobertura de acordo com os requisitos na Seção 12.

(d) compromissos para efetuar um empréstimo a uma outra entidade.

(e) compromissos para receber um empréstimo se o compromisso puder ser liquidado pelo valor líquido em caixa.

Acac a S 11

11.7 A Seção 11 aplica-se a todos os instrumentos financeiros que atendem às condiçõesno parágrafo 11.8, exceto para o seguinte:

(a) investimentos em subsidiárias, coligadas e empreendimentos em conjunto (joint ventures) que são contabilizados de acordo com a Seção 9 –  Demonstrações

 Financeiras Consolidadas e Separadas, Seção 14 –  Investimentos em Coligadas ou Seção 15 –  Investimentos em Empreendimentos em Conjunto (Joint Ventures).

(b) instrumentos financeiros que atendem à definição de patrimônio líquido próprio de uma entidade (vide Seção 22 –  Passivo e Patrimônio Líquido eSeção 26 –  Pagamento Baseado em Ações).

(c) arrendamentos, aos quais se aplica a Seção 20 –  Arrendamentos. Contudo,os requisitos de baixa nos parágrafos 11.33-11.38 aplicam-se a baixa derecebíveis de arrendamento reconhecidos por um arrendador e contas a pagar de arrendamento reconhecidas por um arrendatário. Além disso, a Seção 12

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 66/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 65

 pode aplicar-se a arrendamentos com características especificadas no parágrafo12.3(f).

(d) direitos e obrigações de empregadores em virtude de planos de benefício aosempregados, aos quais se aplica a Seção 28 –  Benefícios aos Empregados.

Isrms fiacirs bsics

11.8 Uma entidade contabilizará os seguintes instrumentos financeiros como instrumentosfinanceiros básicos de acordo com a Seção 11:

(a) caixa

(b) um instrumento de dívida (tais como uma conta, um título, ou um empréstimoa receber ou a pagar) que atende às condições no parágrafo 11.9.

(c) um compromisso de receber um empréstimo que:

(i) não puder ser liquidado pelo valor líquido em caixa, e

(ii) quando o compromisso for executado, atenda às condições no parágrafo11.9.

(d) um investimento em ações preferenciais não-conversíveis e ações preferenciaise ações ordinárias não-resgatáveis.

11.9 Um instrumento de dívida que atenda todas as condições dos itens (a)-(d) abaixoserá contabilizado de acordo com a Seção 11:

(a) Retornos ao titular são:

(i) um valor fixo;

(ii) uma taxa de retorno fixa ao longo da vida do instrumento;

(iii) um retorno variável que, durante toda a vida do instrumento, éequivalente a uma única taxa de juros de referência observável ou cotada(por exemplo, taxa LIBOR); ou

(iv) uma combinação dessa taxa de juros fixa e taxas variáveis (por exemplo,a taxa LIBOR mais 200 pontos base), ficando ressalvado que tanto astaxas fixas quanto as taxas variáveis são positivas (por exemplo, um

 swap de taxa de juros com uma taxa fixa positiva e uma taxa variávelnegativa não atenderia a esse critério). Para retornos de taxas de jurosfixas e variáveis, os juros são calculados multiplicando-se a taxa do

 período aplicável pelo valor principal pendente durante o período.

(b) Não existe disposição contratual que, por seus termos, resultaria em perda dovalor principal ao titular ou de qualquer juro atribuível ao período corrente ou

 períodos anteriores. O fato de que um instrumento de dívida está subordinadoa outros instrumentos de dívida não é um exemplo dessa disposição contratual.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 67/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

66 © IASCF

(c) Disposições contratuais que permitem ao emissor (o devedor) pagar antecipadamente um instrumento de dívida ou permitem ao titular (o credor)

revendê-lo ao emissor antes do seu vencimento não estão condicionadas aeventos futuros.

(d) Não existem disposições de restituição ou retornos condicionais, exceto parao retorno de taxa variável descrito no item (a) e as disposições de pagamentoantecipado descritas no item (c).

11.10 Exemplos de instrumentos financeiros que normalmente atenderiam às condiçõesno parágrafo 11.9:

(a) contas a receber de clientes e títulos a receber e a pagar, e empréstimos de bancos ou de terceiros.

(b) contas a pagar em moeda estrangeira. Entretanto, qualquer mudança na contaa pagar devido a uma mudança na taxa de câmbio é reconhecida em lucros e

 perdas, conforme exigido pelo parágrafo 30.10.

(c) empréstimos para/de subsidiárias ou coligadas que vencem à vista.

(d) um instrumento de dívida que se tornaria imediatamente recebível se o emissor atrasar um pagamento de juros ou do principal (essa disposição não viola as

condições no parágrafo 11.9).

11.11 Exemplos de instrumentos financeiros que não atendem às condições no parágrafo11.9 (e que, portanto, estão dentro do alcance da Seção 12) incluem:

(a) um investimento em instrumentos de patrimônio de uma outra entidade que nãosejam ações preferenciais não-conversíveis e ações preferenciais ou ordináriasnão-resgatáveis (vide parágrafo 11.8(d)).

(b) um swap de taxa de juros que retorne um fluxo de caixa positivo ou negativo,

ou um compromisso futuro de comprar uma commodity ou instrumentofinanceiro que seja capaz de ser liquidado em caixa e que, na liquidação, teriaum fluxo de caixa positivo ou negativo, pois esses  swaps e compromissosfuturos não atendem à condição no parágrafo 11.9(a).

(c) contratos de opções e a termo, pois os retornos ao titular não são fixos e acondição no parágrafo 11.9(a) não é atendida.

(d) investimentos em dívida conversível, pois o retorno ao titular pode variar com o preço das ações do emissor em vez de apenas com as taxas de juros de

mercado.(e) um empréstimo a receber de um terceiro que dá ao terceiro o direito ou a

obrigação de pagar antecipadamente se os requisitos de contabilização outributação aplicáveis mudarem, pois esse empréstimo não atende à condiçãono parágrafo 11.9(c).

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 68/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 67

Rchcim iicia aivs fiacirs passivsfiacirs

11.12 Uma entidade reconhecerá um ativo financeiro ou um passivo financeiro somentequando a entidade se tornar parte das disposições contratuais do instrumento.

Msra iicia

11.13 Quando um ativo financeiro ou passivo financeiro for reconhecido inicialmente,uma entidade o mensurará pelo preço de transação (incluindo os custos detransação, exceto no reconhecimento inicial de ativos e passivos financeiros que

são mensurados ao valor justo por meio do resultado), salvo se o acordo constituir,na verdade, uma transação de financiamento. Uma transação de financiamento podeocorrer em conexão com a venda de bens ou serviços, por exemplo, se o pagamentofor diferido além dos termos comerciais normais ou for financiado a uma taxa de

 juros que não seja uma taxa de mercado. Se o acordo constituir uma transação definanciamento, a entidade mensurará o ativo financeiro ou passivo financeiro pelovalor presente dos pagamentos futuros descontado a uma taxa de juros de mercado

 para um instrumento de dívida similar.

exmps – aivs fiacirs1 Para um empréstimo de longo prazo feito a outra entidade, um recebível

é reconhecido pelo valor presente de caixa a receber (inclusive pagamentos de juros e amortização do principal) dessa entidade.

2 Para bens vendidos a um cliente em crédito de curto prazo, umrecebível é reconhecido pelo valor não descontado de caixa a receber dessa entidade, que normalmente é o preço da fatura.

3 Para um item vendido a um cliente em crédito de dois anos isentode juros, um recebível é reconhecido pelo preço de venda à vistadesse item. Se o preço de venda à vista não for conhecido, ele podeser estimado como o valor presente do caixa a receber descontadoutilizando a(s) taxa(s) de juros de mercado em vigor de umrecebível similar.

4 Para uma compra à vista de ações ordinárias de outra entidade, oinvestimento é reconhecido pelo valor de caixa pago para adquirir as ações.

exmps – passivs fiacirs1 Para um empréstimo recebido de um banco, uma conta a pagar é

reconhecida inicialmente pelo valor presente de caixa a pagar ao banco(por exemplo, incluindo pagamentos de juros e amortização de principal).

2 Para bens adquiridos de um fornecedor em crédito de curto prazo,uma conta a pagar é reconhecida pelo valor não descontado devido aofornecedor, que normalmente é o preço da fatura.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 69/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

68 © IASCF

Msra sbsqü

11.14 No final de cada período do relatório, uma entidade mensurará os instrumentosfinanceiros da seguinte forma, sem qualquer dedução para custos de transação quea entidade possa incorrer na venda ou outra alienação:

(a) Instrumentos de dívida que atendem às condições no parágrafo 11.8(b) serãomensurados pelo custo amortizado utilizando o método de juros efetivos.Os parágrafos 11.15-11.20 fornecem orientação sobre a determinação docusto amortizado utilizado o método de juros efetivos. Instrumentos de dívidaque são classificados como ativos circulantes ou passivos circulantes serãomensurados pelo valor não descontado do caixa ou outra contrapartida que

se espera que seja paga ou recebida (ou seja, líquida de redução ao valor recuperável – vide parágrafos 11.21-11.26), salvo se o acordo constituir, naverdade, uma transação de financiamento (vide parágrafo 11.13). Se o acordoconstituir uma transação de financiamento, a entidade mensurará o instrumentode dívida pelo valor presente dos pagamentos futuros descontado a uma taxade juros de mercado para um instrumento de dívida similar.

(b) Os compromissos de receber um empréstimo que atende às condições no parágrafo 11.8(c) serão mensurados pelo custo (que algumas vezes é zero)menos a redução ao valor recuperável.

(c) Investimentos em ações preferenciais não-conversíveis e ações preferenciaisou ordinárias não-resgatáveis que atendem às condições no parágrafo 11.8(d)serão mensuradas da seguinte forma (os parágrafos 11.27-11.33 fornecemorientação sobre o valor justo):

(i) se as ações forem negociadas publicamente ou seu valor justo puder de outro modo ser mensurado de forma confiável, o investimentoserá mensurado pelo valor justo com as mudanças no valor justoreconhecidas em lucros e perdas.

(ii) todos os outros investimentos serão mensurados pelo custo menos aredução ao valor recuperável.

A redução ao valor recuperável ou a impossibilidade de cobrança devemser avaliadas para os instrumentos financeiros em (a), (b) e (c)(ii) acima. Os

 parágrafos 11.21-11.26 fornecem orientação.

Cs amriza mé jrs fivs

11.15 O custo amortizado de um ativo financeiro ou passivo financeiro em cada data derelatório é o valor líquido dos seguintes valores:

(a) o valor pelo qual o ativo financeiro ou passivo financeiro é mensurado noreconhecimento inicial,

(b) menos quaisquer amortizações do principal,

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 70/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 69

(c) mais ou menos a amortização acumulada utilizando o método de juros efetivosde qualquer diferença entre o valor no reconhecimento inicial e o valor no

vencimento,

(d) menos, no caso de um ativo financeiro, qualquer redução (diretamente ou por meio da utilização de uma provisão) para a redução ao valor recuperável oua impossibilidade de cobrança.

Ativos financeiros e passivos financeiros que não têm taxa de juros declarada esão classificados como ativos circulantes ou passivos circulantes são inicialmentemensurados a um valor não descontado de acordo com o parágrafo 11.14(a).Portanto, o item (c) acima não se aplica a eles.

11.16 O método de juros efetivos é um método para o cálculo do custo amortizado de umativo financeiro ou passivo financeiro (ou de um grupo de ativos financeiros ou

 passivos financeiros) e para a alocação da receita ou da despesa de juros ao longo do período correspondente. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos de caixa futuros estimados ao longo da vida esperadado instrumento financeiro ou, quando apropriado, de um período mais curto, emrelação ao valor contábil do ativo financeiro ou passivo financeiro. A taxa de jurosefetiva é determinada com base no valor contábil do ativo financeiro ou passivofinanceiro no reconhecimento inicial. De acordo com o método de juros efetivos:

(a) o custo amortizado de um ativo (passivo) financeiro é o valor presente derecebimentos (pagamentos) de caixa futuros descontado pela taxa de jurosefetiva, e

(b) a despesa (receita) de juros em um período equivale ao valor contábil do passivo (ativo) financeiro no início de um período multiplicado pela taxa de juros efetiva do período.

11.17 Ao calcular a taxa de juros efetiva, uma entidade estimará os fluxos de caixaconsiderando todos os termos contratuais do instrumento financeiro (por exemplo,

opções de pagamento antecipado, de compra ou similares) e perdas de créditoconhecidas que foram incorridas, mas não considerará possíveis perdas de créditofuturas ainda não incorridas.

11.18 Ao calcular a taxa de juros efetiva, uma entidade amortizará quaisquer taxascorrespondentes, encargos financeiros pagos ou recebidos (como “pontos”), custosde transação e outros prêmios ou descontos ao longo da vida útil esperada doinstrumento, exceto conforme o disposto abaixo. A entidade utilizará um períodomenor, se esse for o período a que se referem as taxas, encargos financeiros pagosou recebidos, custos de transação, prêmios ou descontos. Esse será o caso quando

a variável à qual as taxas, encargos financeiros pagos ou recebidos, custos detransação, prêmios ou descontos se referirem for reprecificada para as taxas demercado antes do vencimento esperado do instrumento. Nesse caso, o período deamortização apropriado é o período até a próxima data de reprecificação.

11.19 Para ativos financeiros de taxa variável e passivos financeiros de taxa variável, areestimativa periódica dos fluxos de caixa para refletir mudanças nas taxas de jurosde mercado altera a taxa de juros efetiva. Se um ativo financeiro de taxa variável ou

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 71/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

70 © IASCF

 passivo financeiro de taxa variável for reconhecido inicialmente por um valor igualao principal a receber ou a pagar no vencimento, a reestimativa dos pagamentos de

 juros futuros normalmente não possui efeito significativo sobre o valor contábil doativo ou passivo.

11.20 Se uma entidade revisar suas estimativas de pagamentos ou recebimentos, a entidadeajustará o valor contábil do ativo financeiro ou passivo financeiro (ou grupo deinstrumentos financeiros) para refletir os fluxos de caixa estimados reais e revisados.A entidade recalculará o valor contábil computando o valor presente dos fluxos decaixa futuros estimados pela taxa de juros efetiva original do instrumento financeiro.A entidade reconhecerá o ajuste como receita ou despesa em lucros e perdas na datada revisão.

exmp rmia cs amriza para mmprésim cic as iiza mé jrs fivs

Em 1º de janeiro de 20X0, uma entidade adquire um título de dívida por 900Unidades de Moeda (UM) incorrendo em custos de transação de UM50. Os

 juros de UM40 serão recebidos anualmente, por período vencido, ao longo dos próximos cinco anos (31 de dezembro de 20X0 – 31 de dezembro de 20X4).O título de dívida tem um resgate obrigatório de UM1100 em 31 de dezembrode 20X4.

A Var cbi iíci prí

Rcia jrsa 6,9583%*

eraa caixa Var cbi fim prí

uM uM uM uM

20X0 950,00 66,10 (40,00) 976,11

20X1 976,11 67,92 (40,00) 1.004,03

20X2 1.004,03 69,86 (40,00) 1.033,89

20X3 1.033,89 71,94 (40,00) 1.065,83

20X4 1.065,83 74,16 (40,00) 1.100,00

(1.100,00) 0

* A taxa de juros efetiva de 6,9583% é a taxa que desconta os fluxos de caixa esperados sobre o títulode dívida ao valor contábil inicial:

40/(1.069583)1 + 40/(1.069583)2 + 40/(1.069583)3 + 40/(1.069583)4 + 1,140/(1.069583)5 = 950

R a var rcprv aivs fiacirs

msras p cs cs amriza

Rchcim

11.21 No final de cada período de relatório, uma entidade avaliará se há evidênciaobjetiva de redução ao valor recuperável de quaisquer ativos financeiros que sejammensurados pelo custo ou custo amortizado. Se houver evidência objetiva de redução

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 72/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 71

ao valor recuperável, a entidade reconhecerá imediatamente uma perda por redução

ao valor recuperável em lucros e perdas.

11.22 A evidência objetiva de que um ativo financeiro ou grupo de ativos apresenta problemas de recuperação inclui dados observáveis que são levados à atenção dotitular do ativo sobre os seguintes eventos de perda.

(a) dificuldade financeira significativa do emissor ou devedor.

(b) uma quebra de contrato, como, por exemplo, inadimplência ou atraso nos pagamentos de juros ou principal.

(c) o credor, por motivos econômicos ou legais, relacionados à dificuldadefinanceira do devedor, dá ao devedor uma concessão que o credor, de outromodo, não consideraria.

(d) for provável que o devedor entrará em falência ou outra reestruturaçãofinanceira.

(e) dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos fluxos decaixa futuros estimados provenientes de um grupo de ativos financeiros desdeo reconhecimento inicial desses ativos, ainda que a redução ainda não possaser identificada com os ativos financeiros individuais no grupo, como, por 

exemplo, condições econômicas adversas nacionais ou locais ou mudançasadversas nas condições do setor.

11.23 Outros fatores também podem ser uma evidência de redução ao valor recuperável,incluindo mudanças significativas com um efeito adverso que tenham ocorrido noambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal em que a emitente opera.

11.24 Uma entidade avaliará os seguintes ativos financeiros individualmente quanto àredução ao valor recuperável:

(a) todos os instrumentos de patrimônio, independentemente da significância; e

(b) outros ativos financeiros que sejam individualmente significativos.

Uma entidade avaliará outros ativos financeiros quanto à redução ao valor recuperável tanto individualmente ou em grupo com base nas características derisco de crédito similares.

Msra

11.25 Uma entidade mensurará uma perda por redução ao valor recuperável dos seguintesinstrumentos mensurados pelo custo ou custo amortizado da seguinte forma:

(a) para um instrumento mensurado pelo custo amortizado de acordo com o parágrafo 11.14(a), a perda por redução ao valor recuperável é a diferençaentre o valor contábil do ativo e o valor presente de fluxos de caixa estimadosdescontado pela taxa de juros efetiva original do ativo. Se esse instrumentofinanceiro tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para mensurar 

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 73/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

72 © IASCF

qualquer perda por redução ao valor recuperável é a taxa de juros efetivacorrente determinada de acordo com o contrato.

(b) para um instrumento mensurado pelo custo menos a redução ao valor recuperável de acordo com o parágrafo 11.14(b) e (c)(ii) a perda por reduçãoao valor recuperável é a diferença entre o valor contábil do ativo e a melhor estimativa (que necessariamente será uma aproximação) do valor (que podeser zero) que a entidade receberia pelo ativo se ele tivesse sido vendido nadata de relatório.

Rvrs

11.26 Se, em um período subseqüente, o valor de uma perda por redução ao valor recuperável diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente a umevento que ocorra após o reconhecimento da redução ao valor recuperável (como,

 por exemplo, uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a entidadereverterá a perda por redução ao valor recuperável anteriormente reconhecidadiretamente ou pelo ajuste de uma conta de provisão. A reversão não resultará emum valor contábil do ativo financeiro (líquido de qualquer conta de provisão) queexceda o valor contábil que teria sido determinado se a redução ao valor recuperávelnão tivesse sido reconhecida anteriormente. A entidade reconhecerá imediatamenteo valor da reversão em lucros e perdas.

Var js

11.27 O parágrafo 11.14(c)(i) exige que um investimento em ações ordinárias ou ações preferenciais seja mensurado pelo valor justo se o valor justo das ações puder ser mensurado de modo confiável. Uma entidade utilizará a seguinte hierarquia paraestimar o valor justo das ações:

(a) A melhor evidência de valor justo é um preço cotado por um ativo idênticoem um mercado ativo. Geralmente esse é o preço de compra corrente.

(b) Quando preços cotados não estão disponíveis, o preço de uma transação recente por um ativo idêntico fornece evidência de valor justo desde que não tenhahavido uma mudança significativa nas circunstâncias econômicas ou que nãotenha decorrido um período de tempo significativo desde a transação. Se aentidade puder demonstrar que o preço da última transação não é uma boaestimativa de valor justo (por exemplo, porque reflete o valor que uma entidadereceberia ou pagaria em uma transação forçada, liquidação involuntária ouvenda em situação adversa), esse preço será ajustado.

(c) Se o mercado para o ativo não for ativo e transações recentes de um ativoidêntico por si só não forem uma boa estimativa de valor justo, uma entidadeestima o valor justo utilizado uma técnica de avaliação. O objetivo da utilizaçãode uma técnica de avaliação é estimar qual teria sido o preço da transação nadata de mensuração em uma troca em bases usuais de mercado motivada por considerações normais de negócios.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 74/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 73

Outras seções desta IFRS fazem referência à orientação de valor justo nos parágrafos11.27-11.32, incluindo a Seção 12, Seção 14, Seção 15 e Seção 16 –  Propriedades

 para Investimento . Ao aplicar essa orientação a ativos cobertos por essas seções, areferência a ações ordinárias ou ações preferenciais neste parágrafo deve ser lidacomo incluindo os tipos de ativos cobertos por essas seções.

técica avaia

11.28 As técnicas de avaliação incluem a utilização de transações em bases usuais demercado recentes para um ativo idêntico entre partes conhecedoras e interessadas,se disponíveis, referência ao valor justo corrente de outro ativo que sejasubstancialmente o mesmo que o ativo que está sendo mensurado, análise do fluxo

de caixa descontado e modelos de precificação de opções. Se houver uma técnicade avaliação normalmente utilizada por participantes do mercado para precificar oativo e essa técnica tiver sido demonstrada como fornecendo estimativas razoáveisdos preços obtidos em transações reais de mercado, a entidade utiliza essa técnica.

11.29 O objetivo da utilização de uma técnica de avaliação é estabelecer qual teria sido o preço da transação na data de mensuração em uma troca em bases usais de mercadomotivada por considerações normais de negócios. O valor justo é estimado com basenos resultados de uma técnica de avaliação que faz máximo uso de contribuiçõesde mercado e confia o mínimo possível em contribuições da entidade. Espera-se

que uma técnica de avaliação chegue a uma estimativa confiável do valor justo se

(a) refletir de modo razoável como se espera que o mercado precifique o ativo, e

(b) as contribuições à técnica de avaliação representarem razoavelmente asexpectativas e mensurações do mercado em relação aos fatores de retorno derisco inerentes ao ativo.

Ixisêcia mrca aiv: isrms parimôi

11.30 O valor justo de investimentos em ativos que não têm um preço de mercado cotadoem um mercado ativo é mensurado de forma confiável se

(a) a variabilidade no intervalo de estimativas razoáveis do valor justo não for significativa para esse ativo, ou

(b) as probabilidades das diversas estimativas dentro do intervalo puderem ser razoavelmente avaliadas e utilizadas para estimar o valor justo.

11.31 Existem muitas situações em que é provável que a variabilidade no intervalo de

estimativas razoáveis do valor justo de ativos que não têm um preço de mercadocotado não seja significativa. Normalmente, é possível estimar o valor justo de umativo que uma entidade adquiriu de uma parte externa. Entretanto, se o intervalo deestimativas razoáveis do valor justo for significativo e as probabilidades das diversasestimativas não puderem ser razoavelmente avaliadas, uma entidade é impedida demensurar o ativo ao valor justo.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 75/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

74 © IASCF

11.32 Se uma mensuração confiável do valor justo não estiver mais disponível para umativo mensurado pelo valor justo (por exemplo, um instrumento de patrimônio

mensurado ao valor justo por meio do resultado), seu valor contábil na última dataem que o ativo foi mensurado de forma confiável torna-se seu novo custo. A entidademensurará o ativo por esse valor de custo menos a redução ao valor recuperável atéque uma mensuração confiável do valor justo esteja disponível.

Baixa m aiv fiacir

11.33 Uma entidade baixará um ativo financeiro somente quando:

(a) os direitos contratuais aos fluxos de caixa provenientes do ativo financeiroexpirarem ou forem liquidados, ou

(b) a entidade transferir para uma outra parte substancialmente a totalidade dosriscos e benefícios da propriedade do ativo financeiro, ou

(c) a entidade, apesar de ter retido alguns riscos e benefícios significativos da propriedade, tive transferido o controle do ativo a uma outra parte e a outra parte tiver a capacidade prática de vender o ativo em sua totalidade para umterceiro não relacionado e for capaz de exercer essa capacidade de formaunilateral e sem precisar impor restrições adicionais sobre a transferência.

 Nesse caso, a entidade:

(i) baixará o ativo, e

(ii) reconhecerá separadamente quaisquer direitos e obrigações retidos oucriados na transferência.

O valor contábil do ativo transferido será alocado entre os direitos ouobrigações retidos e aqueles transferidos com base em seus valores justosrelativos na data da transferência. Os direitos e obrigações recém-criados serão

mensurados pelos seus valores justos nessa data. Qualquer diferença entre acontrapartida recebida e os valores reconhecidos e baixados de acordo comeste parágrafo será reconhecida em lucros e perdas no período da transferência.

11.34 Se uma transferência não resultar em baixa, porque a entidade reteve os riscos e benefícios significativos da propriedade do ativo transferido, a entidade continuaráa reconhecer o ativo transferido em sua totalidade e reconhecerá um passivofinanceiro para a contrapartida recebida. O ativo e o passivo não serão compensados.Em períodos subseqüentes, a entidade reconhecerá qualquer receita sobre o ativotransferido e qualquer despesa incorrida sobre o passivo financeiro.

11.35 Se um transferente fornecer garantia não-monetária (tais como instrumentosde dívida ou de patrimônio) ao transferido, a contabilização da garantia pelotransferente e pelo transferido depende do fato de o transferido ter ou não o direitode vender ou oferecer novamente a garantia e do fato de o transferente estar ounão em inadimplência. O transferente e o transferido contabilizarão a garantia daseguinte forma:

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 76/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 75

(a) Se o transferido tiver o direito por contrato ou praxe de vender ou oferecer novamente a garantia, o transferente reclassificará esse ativo em sua

demonstração da posição financeira (por exemplo, como um ativo emprestado,instrumentos de patrimônio oferecidos em garantia ou recebíveis por recompra) separadamente de outros ativos.

(b) Se o transferido vender a garantia oferecida a ele, ele reconhecerá os proventosda venda e um passivo mensurado ao valor justo para sua obrigação dedevolver a garantia.

(c) Se o transferente estiver em inadimplência de acordo com os termos docontrato e deixar de ter direito de resgatar a garantia, ele baixará a garantia e

o transferido reconhecerá a garantia como seu ativo inicialmente mensuradoao valor justo ou, se já tiver vendido a garantia, baixará sua obrigação dedevolver a garantia.

(d) Exceto conforme previsto em (c), o transferente continuará a reconhecer a garantiacomo seu ativo e o transferido não reconhecerá a garantia como um ativo.

exmp – trasfrêcia q s qaifica para baixa

Uma entidade vende um grupo de suas contas a receber a um banco a um

valor inferior a seu valor de face. A entidade continua a efetuar cobranças dosdevedores em nome do banco, inclusive enviando extratos mensais, e o banco paga à entidade uma taxa de mercado para fazer a cobrança dos recebíveis.A entidade é obrigada a remeter imediatamente ao banco todas e quaisquer quantias recebidas, mas não tem obrigação perante o banco por pagamentosatrasados ou não-pagamento pelos devedores. Nesse caso, a entidadetransferiu ao banco substancialmente a totalidade dos riscos e benefícios da

 propriedade dos recebíveis. Conseqüentemente, ela retira os recebíveis desua demonstração da posição financeira (ou seja, baixa os recebíveis), e nãomostra nenhum passivo relativo aos proventos recebidos do banco. A entidade

reconhece uma perda calculada como a diferença entre o valor contábil dosrecebíveis na ocasião da venda e os proventos recebidos do banco. A entidadereconhece um passivo na medida em que recebeu recursos dos devedores masainda não os remeteu ao banco.

exmp – rasfrêcia q s qaifica para baixa

Os fatos são os mesmos do exemplo acima, exceto que a entidade concordouem recomprar do banco quaisquer recebíveis em relação aos quais o devedor está em atraso quanto ao principal ou aos juros por mais de 120 dias. Nesse

caso, a entidade reteve o risco de pagamento atrasado ou não-pagamento pelos devedores – um risco significativo em relação aos recebíveis.Conseqüentemente, a entidade não trata os recebíveis como tendo sidovendidos ao banco, e não os baixa. Em vez disso, ela trata os proventos do

 banco como um empréstimo garantido pelos recebíveis. A entidade continua areconhecer os recebíveis como um ativo até que sejam recebidos ou baixadoscomo incobráveis.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 77/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

76 © IASCF

Baixa m passiv fiacir

11.36 Uma entidade baixará um passivo financeiro (ou uma parte de um passivo financeiro)somente quando ele for extinto – ou seja, a obrigação especificada no contrato for liquidada, for cancelada ou expirar.

11.37 Se um mutuário e um mutuante existentes trocarem instrumentos financeiros comtermos substancialmente diferentes, a entidade contabilizará a transação comouma extinção do passivo financeiro original e o reconhecimento de um novo

 passivo financeiro. De forma similar, uma entidade contabilizará uma modificaçãosubstancial dos termos de um passivo financeiro existente ou parte dele (atribuível ounão à dificuldade financeira do devedor) como uma extinção do passivo financeiro

original e o reconhecimento de um novo passivo financeiro.

11.38 A entidade reconhecerá em lucros e perdas qualquer diferença entre o valor contábildo passivo financeiro (ou parte de um passivo financeiro) extinto ou transferidoà outra parte e a contrapartida paga, incluindo quaisquer ativos não-monetáriostransferidos ou passivos assumidos.

divaõs

11.39 As divulgações abaixo fazem referência a divulgações de passivos financeirosmensurados ao valor justo por meio do resultado. Entidades que possuem apenasinstrumentos financeiros básicos (e, portanto, não aplicam a Seção 12) não terãonenhum passivo financeiro mensurado ao valor justo por meio do resultado e, dessemodo, não precisarão fornecer essas divulgações.

diva píicas cbis para isrmsfiacirs

11.40 De acordo com o parágrafo 8.5, uma entidade divulgará, no resumo das principais

 políticas contábeis, a(s) base (ou bases) de mensuração utilizada(s) para instrumentosfinanceiros e as outras políticas contábeis utilizadas para instrumentos financeirosque sejam pertinentes a uma compreensão das demonstrações financeiras.

dmsra a psi fiacira – carias aivsfiacirs passivs fiacirs

11.41 Uma entidade divulgará os valores contábeis de cada uma das seguintes categoriasde ativos financeiros e passivos financeiros na data de relatório, no total, seja na

demonstração da posição financeira ou nas notas explicativas:

(a) ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado (parágrafo11.14(c)(i) e parágrafos 12.8 e 12.9).

(b) ativos financeiros que sejam instrumentos de dívida mensurados pelo custoamortizado (parágrafo 11.14(a)).

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 78/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 77

(c) ativos financeiros que sejam instrumentos de patrimônio mensurados pelocusto menos a redução ao valor recuperável (parágrafo 11.14(c)(ii) e parágrafos

12.8 e 12.9).

(d) passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado(parágrafos 12.8 e 12.9).

(e) passivos financeiros mensurados pelo custo amortizado (parágrafo 11.14(a)).

(f) compromissos de empréstimo mensurados pelo custo menos a redução aovalor recuperável (parágrafo 11.14(b)).

11.42 Uma entidade divulgará informações que permitam aos usuários de suasdemonstrações financeiras avaliar a significância de instrumentos financeiros paraa sua posição e desempenho financeiro. Por exemplo, para dívida de longo prazo,essas informações normalmente incluiriam os termos e condições do instrumento dedívida (tais como taxa de juros, vencimento, cronograma de amortização e restriçõesimpostas pelo instrumento de dívida à entidade).

11.43 Para todos os ativos financeiros e passivos financeiros mensurados pelo valor justo,a entidade divulgará a base para determinação do valor justo, por exemplo, preçode mercado cotado em um mercado ativo ou uma técnica de avaliação. Quandofor utilizada uma técnica de avaliação, a entidade divulgará as premissas aplicadasna determinação do valor justo para cada classe de ativos financeiros ou passivosfinanceiros. Por exemplo, se aplicável, uma entidade divulgará informações sobreas premissas relacionadas às taxas de pagamento antecipado, taxas de perdas decrédito estimadas e taxas de juros ou taxas de desconto.

11.44 Se uma mensuração confiável do valor justo não mais estiver disponível para uminstrumento de patrimônio mensurado ao valor justo por meio do resultado, aentidade divulgará esse fato.

Baixa11.45 Se uma entidade tiver transferido ativos financeiros a outra parte em uma transação

que não se qualifique para baixa (vide parágrafos 11.33–11.35), ela divulgará oseguinte para cada classe desses ativos financeiros:

(a) a natureza dos ativos.

(b) a natureza dos riscos e benefícios da propriedade aos quais a entidade permanece exposta.

(c) os valores contábeis dos ativos e de quaisquer passivos associados que aentidade continue a reconhecer.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 79/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

78 © IASCF

garaia

11.46 Quando uma entidade tiver oferecido ativos financeiros como garantia de passivosou passivos contingentes, ela divulgará o seguinte:

(a) o valor contábil dos ativos financeiros oferecidos como garantia.

(b) os termos e condições relacionados à sua oferta como garantia.

Iaimpêcias via ciõs mprésims apaar 

11.47 Para empréstimos a pagar reconhecidos na data de relatório em relação aos quaishouver uma violação dos termos ou inadimplência do principal, juros, fundo deamortização ou prazos de resgate que não tiver sido sanada até a data de relatório,uma entidade divulgará o seguinte:

(a) detalhes dessa violação ou inadimplência.

(b) o valor contábil dos respectivos empréstimos a pagar na data de relatório.

(c) se a violação ou inadimplência foi sanada ou os termos dos empréstimos a

 pagar foram renegociados antes de as demonstrações financeiras terem sidoautorizadas para emissão.

Is rcia, spsa, ahs pras

11.48 Uma entidade divulgará os seguintes itens de receita, despesa, ganhos ou perdas:

(a) receita, despesa, ganhos ou perdas, incluindo mudanças no valor justo,reconhecidos sobre:

(i) ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado.

(ii) passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado.

(iii) ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado.

(iv) passivos financeiros mensurados pelo custo amortizado.

(b) receita total de juros e despesa total de juros (calculadas utilizando-se o métododa taxa de juros efetiva) para ativos financeiros ou passivos financeiros que

não sejam mensurados ao valor justo por meio do resultado.

(c) o valor de quaisquer perdas por redução ao valor recuperável, para cada classede ativo financeiro.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 80/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 79

S 12os qsõs  Insns finnis

Acac as Sõs 11 12

12.1 A Seção 11 –   Instrumentos Financeiros Básicos e a Seção 12 – Questões SobreOutros Instrumentos Financeiros juntas tratam do reconhecimento, baixa,mensuração e divulgação de instrumentos financeiros (ativos financeiros epassivos financeiros). A Seção 11 aplica-se a instrumentos financeiros básicose é pertinente a todas as entidades. A Seção 12 aplica-se a outras transações einstrumentos financeiros mais complexos. Se uma entidade somente realizar 

transações com instrumentos financeiros básicos, então a Seção 12 não seaplica. Contudo, mesmo entidades com apenas instrumentos financeiros básicosconsiderarão o alcance da Seção 12 para assegurar-se que estão isentas.

escha píica cbi

12.2 Uma entidade escolherá aplicar:

(a) as disposições tanto da Seção 11 quanto da Seção 12 em sua totalidade, ou

(b) as disposições de reconhecimento e mensuração da IAS 39 –  Instrumentos  Financeiros: Reconhecimento e Mensuração e os requisitos de divulgaçãodas Seções 11 e 12

para contabilizar todos os seus instrumentos financeiros. A escolha de uma entidadeentre (a) ou (b) é uma escolha de política contábil. Os parágrafos 10.8-10.14contêm requisitos para determinar quando uma mudança na política contábil éapropriada, como essa mudança deve ser contabilizada e quais informações devemser divulgadas sobre a mudança na política contábil.

Acac a S 12

12.3 A Seção 12 aplica-se a todos os instrumentos financeiros, exceto os seguintes:

(a) aqueles cobertos pela Seção 11.

(b) participações em subsidiárias (vide Seção 9 –  Demonstrações FinanceirasConsolidadas e Separadas), coligadas (vide Seção 14 –  Investimentos emColigadas) e empreendimentos em conjunto ( joint ventures) (vide Seção 15

 –  Investimentos em Empreendimentos em Conjunto (Joint Ventures)).

(c) direitos e obrigações de empregadores em virtude de planos de benefícios aosempregados (vide Seção 28 –  Benefícios aos Empregados).

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 81/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

80 © IASCF

(d) direitos previstos em contratos de seguros, salvo se o contrato de seguros puder resultar em uma perda para qualquer das partes como resultado de termos

contratuais que não são relacionados a:

(i) mudanças no risco segurado;

(ii) mudanças nas taxas de câmbio; ou

(iii) inadimplência por uma das contrapartes.

(e) instrumentos financeiros que atendem à definição de patrimônio líquido próprio de uma entidade (vide Seção 22 –  Patrimônio Líquido e Seção 26 –  Pagamento Baseado em Ações).

(f) arrendamentos (vide Seção 20 –  Arrendamentos), salvo se o arrendamento puder resultar em uma perda para o arrendador ou o arrendatário comoresultado de termos contratuais que não são relacionados a:

(i) mudanças no preço do ativo arrendado;

(ii) mudanças nas taxas de câmbio; ou

(iii) inadimplência por uma das contrapartes.

(g) contratos para contrapartida contingente em uma combinação de negócios(vide Seção 19 – Combinações de Negócios e Ágio). Esta isenção se aplicasomente à adquirente.

12.4 A maioria dos contratos para comprar ou vender um item não-financeiro, como, por exemplo, uma commodity, estoque ou imobilizado, são excluídos desta seção porquenão são instrumentos financeiros. Contudo, esta seção se aplica a todos os contratosque impõem riscos ao comprador ou vendedor que não são típicos de contratos paracomprar ou vender ativos tangíveis. Por exemplo, esta seção se aplica a contratos

que resultem em uma perda ao comprador ou vendedor como resultado de termoscontratuais que não são relacionados a mudanças no preço do item não-financeiro,mudanças nas taxas de câmbio ou inadimplência por uma das contrapartes.

12.5 Além dos contratos descritos no parágrafo 12.4, esta seção se aplica a contratos paracomprar ou vender itens não-financeiros se o contrato puder ser liquidado pelo valor líquido em caixa ou outro instrumento financeiro, ou pela troca de instrumentosfinanceiros como se os contratos fossem instrumentos financeiros, com a seguinteexceção: contratos que foram celebrados e que continuam a ser mantidos para finsde recebimento ou entrega de um item não-financeiro, de acordo com os requisitos

de compra, venda ou uso esperados da entidade não são instrumentos financeiros para as finalidades desta seção.

Rchcim iicia aivs passivs fiacirs

12.6 Uma entidade reconhecerá um ativo financeiro ou um passivo financeiro somentequando a entidade se tornar parte das disposições contratuais do instrumento.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 82/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 81

Msra iicia

12.7 Quando um ativo financeiro ou passivo financeiro for reconhecido inicialmente, umaentidade o mensurará pelo seu valor justo, que normalmente é o preço de transação.

Msra sbsqü

12.8 No final de cada período de relatório, uma entidade mensurará todos osinstrumentos financeiros dentro do alcance da Seção 12 pelo valor justo ereconhecerá as mudanças no valor justo em lucros e perdas, exceto pelas disposiçõesabaixo: instrumentos de patrimônio que não são negociados publicamente ou cujo

valor justo não puder ser de outro modo mensurado de forma confiável, e contratosassociados a esses instrumentos que, se exercidos, resultarão na entrega dessesinstrumentos, serão mensurados pelo custo menos a redução ao valor recuperável.

12.9 Se uma mensuração confiável do valor justo não estiver mais disponível para uminstrumento de patrimônio que não é negociado publicamente, mas é mensuradoao valor justo por meio do resultado, seu valor justo na última data em queo instrumento foi mensurado de forma confiável é tratado como o custo doinstrumento. A entidade mensurará o instrumento por esse valor de custo menosa redução ao valor recuperável até que uma mensuração confiável do valor justo

esteja disponível.

Var js

12.10 Uma entidade aplicará a orientação sobre valor justo nos parágrafos 11.27-11.32 amensurações de valor justo de acordo com esta seção, bem como para mensuraçõesde valor justo de acordo com a Seção 11.

12.11 O valor justo de um passivo financeiro que vence à vista não é menor que o valor a pagar à vista, descontado desde a primeira data em que o pagamento desse valor 

 poderia ser exigido.

12.12 Uma entidade não incluirá custos de transação na mensuração inicial de ativos e passivos financeiros que serão mensurados subseqüentemente ao valor justo por meio do resultado. Se o pagamento de um ativo for deferido ou financiado a umataxa de juros que não seja uma taxa de mercado, a entidade mensurará inicialmenteo ativo ao valor presente dos pagamentos futuros descontados pela taxa de juros demercado.

R a var rcprv isrms fiacirsmsras p cs cs amriza

12.13 Uma entidade aplicará a orientação sobre redução ao valor recuperável deum instrumento financeiro mensurado pelo custo nos parágrafos 11.21-11.26a instrumentos financeiros mensurados pelo custo menos a redução ao valor recuperável de acordo com esta seção.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 83/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

82 © IASCF

Baixa ma aiv fiacir passiv fiacir

12.14 Uma entidade aplicará os requisitos de baixa nos parágrafos 11.33-11.38 a ativosfinanceiros e passivos financeiros aos quais se aplica esta seção.

Cabiiza cbrra

12.15 Se critérios específicos forem atendidos, uma entidade poderá designar uma relaçãode cobertura entre um instrumento de cobertura e um item protegido de modo ase qualificar para contabilização de cobertura. A contabilização de cobertura permiteque o ganho ou perda sobre o instrumento de cobertura e sobre o item protegido

sejam reconhecidos em lucros e perdas ao mesmo tempo.12.16 Para qualificar-se para contabilização de cobertura, uma entidade atenderá a todas

as seguintes condições:

(a) a entidade designa e documenta a relação de cobertura de modo que o riscoque está sendo protegido, o item protegido e o instrumento de cobertura sejamclaramente identificados e o risco no item protegido seja o risco que está sendo

 protegido com o instrumento de cobertura.

(b) o risco protegido é um dos riscos especificados no parágrafo 12.17.

(c) o instrumento de cobertura é conforme especificado no parágrafo 12.18.

(d) a entidade espera que o instrumento de cobertura seja altamente efetivo nacompensação do risco protegido designado. A efetividade de cobertura é o grau em que as mudanças no valor justo ou nos fluxos de caixa doitem protegido que são atribuíveis ao risco protegido são compensadas por mudanças no valor justo ou nos fluxos de caixa do instrumento de cobertura.

12.17 Esta IFRS permite a contabilização de cobertura somente para os seguintes riscos:

(a) risco de taxa de juros de um instrumento de dívida mensurado pelo custoamortizado.

(b) risco de taxa de câmbio ou de taxa de juros em um compromisso firme ou emuma transação prevista altamente provável.

(c) risco de preço de uma commodity que mantenha ou em um compromissofirme ou transação prevista altamente provável para a compra ou venda deuma commodity.

(d) risco de taxa de câmbio em um investimento líquido em uma operação noexterior.

O risco de taxa de câmbio de um instrumento de dívida mensurado pelo custoamortizado não está incluído na lista acima porque a contabilização de coberturanão teria qualquer efeito significativo sobre as demonstrações financeiras. Contas

 básicas, títulos e empréstimos a receber e a pagar normalmente são mensurados pelo

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 84/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 83

custo amortizado (vide parágrafo 11.5(d)). Isso incluiria contas a pagar denominadasem moeda estrangeira. O parágrafo 30.10 exige que qualquer mudança no valor 

contábil da conta a pagar devido a uma mudança na taxa de câmbio seja reconhecidaem lucros e perdas. Portanto, tanto a mudança no valor justo do instrumento decobertura (o swap de moedas) quanto a mudança no valor contábil da conta a pagar relativa à mudança na taxa de câmbio seriam reconhecidas em lucros e perdas edeveriam ser compensadas entre si, exceto na medida da diferença entre a taxa à vista(pela qual o passivo é mensurado) e a taxa futura (pela qual o swap é mensurado).

12.18 Esta  IFRS permite a contabilização de cobertura somente se o instrumento decobertura possuir todos os seguintes termos e condições:

(a) for um swap de taxa de juros, um swap de câmbio, um contrato de câmbiofuturo em moeda estrangeira ou um contrato futuro de commodities que seespera que seja altamente efetivo na compensação de um risco identificadono parágrafo 12.17 que seja designado como o risco protegido.

(b) envolver uma parte externa à entidade que reporta (ou seja, externa ao grupo,segmento ou entidade individual sendo reportado).

(c) seu valor nocional for equivalente ao valor designado do principal ou valor nocional do item protegido.

(d) tiver uma data de vencimento específica não posterior 

(i) ao vencimento do instrumento financeiro que está sendo protegido,

(ii) à liquidação esperada do compromisso de compra ou venda dacommodity, ou

(iii) à ocorrência da transação prevista altamente provável com commodity ou moeda estrangeira que está sendo protegida.

(e) não tem características de pagamento antecipado, cancelamento ou prorrogação.

Cbrra risc axa jrs fixa m isrmfiacir rchci risc pr iy ma iy ia

12.19 Se as condições no parágrafo 12.16 forem atendidas e o risco protegido for aexposição a um risco de taxa de juros fixa de um instrumento de dívida mensurado

 pelo custo amortizado ou o risco de preço de commodity de uma commodity detida,

a entidade:

(a) reconhecerá o instrumento de cobertura como um ativo ou passivo e a mudançano valor justo do instrumento de cobertura em lucros e perdas, e

(b) reconhecerá a mudança no valor justo do item protegido relativo ao risco protegido em lucros e perdas e como um ajuste ao valor contábil do item protegido.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 85/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

84 © IASCF

12.20 Se o risco protegido for o risco de taxa de juros fixa de um instrumento de dívidamensurado pelo custo amortizado, a entidade reconhecerá as liquidações periódicas

 pelo valor líquido em caixa do swap de taxa de juros que é o instrumento de coberturaem lucros e perdas no período em que a liquidação pelo valor líquido ocorrer.

12.21 A entidade descontinuará a contabilização de cobertura especificada no parágrafo12.19, se:

(a) o instrumento de cobertura expirar, for vendido ou rescindido;

(b) a cobertura não mais atender às condições para contabilização de coberturaespecificadas no parágrafo 12.16; ou

(c) a entidade revogar a designação.

12.22 Se a contabilização de cobertura for descontinuada e o item protegido for um ativoou passivo reconhecido pelo custo amortizado que não tenha sido baixado, quaisquer ganhos ou perdas reconhecidos como ajustes ao valor contábil do item protegidosão amortizados em lucros e perdas utilizado o método de juros efetivos ao longoda vida útil restante do instrumento protegido.

Cbrra risc axa jrs variv m

isrm fiacir rchci, risc axa câmbi risc pr iy m mcmprmiss firm rasa prvisa aamprvv, m ivsim íqi m ma pra xrir 

12.23 Se as condições no parágrafo 12.16 forem atendidas e o risco protegido for 

(a) o risco de taxa de juros variável de um instrumento de dívida mensurado pelo

custo amortizado.

(b) o risco de taxa de câmbio em um compromisso firme ou em uma transação prevista altamente provável.

(c) o risco de preço de commodity em um compromisso firme ou em uma transação prevista altamente provável, ou

(d) o risco de taxa de câmbio em um investimento líquido em uma operação noexterior,

a entidade reconhecerá em outros resultados abrangentes a parcela da mudançano valor justo do instrumento de cobertura que foi efetivo na compensação damudança do valor justo ou fluxos de caixa esperados do item protegido. A entidadereconhecerá em lucros e perdas qualquer excedente do valor justo do instrumento decobertura sobre a mudança no valor justo dos fluxos de caixa esperados (algumasvezes chamado inefetividade de cobertura). O ganho ou perda na coberturareconhecido em outros resultados abrangentes será reclassificado para lucros e

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 86/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 85

 perdas quando o item protegido for reconhecido em lucros e perdas ou quando arelação de cobertura terminar.

12.24 Se o risco protegido for o risco de taxa de juros variável de um instrumento dedívida mensurado pelo custo amortizado, a entidade reconhecerá subseqüentementeem lucros e perdas as liquidações periódicas pelo valor líquido em caixa do  swap de taxa de juros que é o instrumento de cobertura no período em que a liquidação

 pelo valor líquido ocorrer.

12.25 A entidade descontinuará a contabilização de cobertura especificada no parágrafo12,23, se:

(a) o instrumento de cobertura expirar, for vendido ou rescindido;

(b) a cobertura deixar de atender ao critério para contabilização de cobertura no parágrafo 12.16;

(c) em uma cobertura de uma transação prevista, a transação prevista deixou deser altamente provável; ou

(d) a entidade revogar a designação.

Se não se espera mais que a transação prevista ocorra ou se o instrumento de

dívida protegido mensurado pelo custo amortizado for baixado, qualquer ganho ou perda sobre o instrumento de cobertura que foi reconhecido em outros resultadosabrangentes será reclassificado de outros resultados abrangentes para lucros e perdas.

divaõs

12.26 Uma entidade que aplicar esta seção deverá efetuar todas as divulgações exigidasna Seção 11, incorporando nessas divulgações instrumentos financeiros que estejamdentro do alcance desta seção, bem como aqueles que estejam dentro do alcance da

Seção 11. Além disso, se a entidade utilizar contabilização de cobertura, ela efetuaráas divulgações adicionais dos parágrafos 12.27–12.29.

12.27 Uma entidade divulgará o seguinte separadamente para coberturas de cada um dosquatro tipos de riscos descritos no parágrafo 12.17:

(a) uma descrição da cobertura.

(b) uma descrição dos instrumentos financeiros designados como instrumentosde cobertura e seus valores justos na data de relatório.

(c) a natureza dos riscos que estão sendo protegidos, incluindo uma descrição doitem protegido.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 87/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

86 © IASCF

12.28 Se uma entidade utilizar contabilização de cobertura para uma cobertura de riscode taxa de juros fixa ou risco de preço de commodity de uma commodity detida

(parágrafos 12.19–12.22), ela divulgará o seguinte:

(a) o valor da mudança no valor justo do instrumento de cobertura reconhecidoem lucros e perdas.

(b) o valor da mudança no valor justo do item protegido reconhecido em lucrose perdas.

12.29 Se uma entidade utilizar contabilização de cobertura para uma cobertura de risco detaxa de juros variável, risco de taxa de câmbio, risco de preço de commodity em umcompromisso firme ou transação prevista altamente provável, ou um investimentolíquido em uma operação no exterior (parágrafos 12.23–12.25), ela divulgará oseguinte:

(a) os períodos em que se espera que os fluxos de caixa ocorram e quando seespera que afetem lucros e perdas.

(b) uma descrição de qualquer transação prevista em relação à qual a contabilizaçãode cobertura tinha sido utilizada anteriormente, mas que não mais se esperaque ocorra.

(c) o valor da mudança no valor justo do instrumento de cobertura reconhecidoem outros resultados abrangentes durante o período (parágrafo 12.23).

(d) o valor reclassificado de outros resultados abrangentes para lucros e perdasno período (parágrafos 12.23 e 12.25).

(e) o valor de qualquer excedente do valor justo do instrumento de coberturasobre a mudança no valor justo dos fluxos de caixa esperados reconhecidoem lucros e perdas (parágrafo 12.24).

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 88/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 87

S 13ess

Acac sa s

13.1 Esta seção define os princípios para reconhecimento e mensuração de estoques.Estoques são ativos:

(a) mantidos para venda no curso normal dos negócios;

(b) em processo de produção para essa venda; ou

(c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos no processo de produção ou na prestação de serviços.

13.2 Esta seção se aplica a todos os estoques, exceto:

(a) trabalho em andamento resultante de contratos de construção, incluindocontratos de prestação de serviços diretamente relacionados (vide Seção 23

 –  Receita);

(b) instrumentos financeiros (vide Seção 11 –  Instrumentos Financeiros Básicos e Seção 12 – Questões Sobre Outros Instrumentos Financeiros).

(c) ativos biológicos relacionados à atividade agrícola e produtos agrícolas nomomento da colheita (vide Seção 34 –  Atividades Especializadas ).

13.3 Esta seção não se aplica à mensuração de estoques mantidos por:

(a) produtores de produtos agrícolas e florestais, produtos agrícolas pós-colheita,minerais e produtos minerais, na medida em que são mensurados ao valor

 justo menos custos para vender por meio do resultado, ou

(b) corretores e negociadores de commodities que mensuram seus estoques aovalor justo menos custos para vender por meio do resultado.

Msra sqs

13.4 Uma entidade mensurará os estoques pelo menor valor entre o custo e o preço devenda estimado menos custos para concluir e vender.

Cs sqs

13.5 Uma entidade incluirá no custo de estoques todos os custos de compra, custos detransformação e outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição elocalização atuais.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 89/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

88 © IASCF

Css cmpra

13.6 Os custos de compra de estoques compreendem o preço de compra, tarifas deimportação e outros impostos (exceto os que possam ser posteriormente recuperáveis pela entidade, das autoridades tributárias) e custos de transporte, movimentaçãoe outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais eserviços. Descontos comerciais, rebates e outros itens similares são deduzidos nadeterminação dos custos de compra.

13.7 Uma entidade pode adquirir estoques com prazos de liquidação futura. Em algunscasos, o acordo contém efetivamente um elemento de financiamento não declarado,

 por exemplo, uma diferença entre o preço de compra para prazos de crédito normais

e o valor de liquidação futura. Nesses casos, a diferença é reconhecida comodespesa de juros ao longo do período do financiamento e não é incluída no custodos estoques.

Css rasfrma

13.8 Os custos de transformação de estoques incluem custos diretamente relacionadosàs unidades de produção, tais como mão-de-obra direta. Eles também incluem umaalocação sistemática de gastos gerais de produção fixos e variáveis, incorridos na

transformação de materiais em produtos acabados. Gastos gerais fixos de produçãosão os custos indiretos de produção que permanecem relativamente constantes,independentemente do volume de produção, tais como depreciação e manutenção deedifícios e equipamentos da fábrica e o custo de gestão e administração da fábrica.Gastos gerais variáveis de produção são os custos indiretos de produção que variamdiretamente, ou quase diretamente, com o volume de produção, tais como materiaisindiretos e mão-de-obra indireta.

Aca ass rais pr

13.9 Uma entidade alocará gastos gerais fixos de produção aos custos de transformaçãocom base na capacidade normal das instalações de produção. Capacidade normal éa produção que se espera seja atingida em média ao longo de uma série de períodosou estações, sob circunstâncias normais, levando-se em consideração a perda decapacidade resultante de manutenção planejada. O nível real de produção podeser utilizado se ele se aproximar da capacidade normal. O valor de gastos geraisfixos, alocado a cada unidade de produção, não aumenta em conseqüência de

 baixa produção ou fábrica ociosa. Os gastos gerais não alocados são reconhecidoscomo uma despesa no período em que são incorridos. Em períodos de produção

anormalmente alta, o valor de gastos gerais fixos alocado a cada unidade de produçãodiminui de modo que os estoques não são mensurados acima do custo. Os gastosgerais variáveis de produção são alocados a cada unidade de produção com baseno uso real das instalações de produção.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 90/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 89

Prs cjs sbprs

13.10 Um processo de produção pode resultar em mais de um produto sendo produzidosimultaneamente. Esse é o caso, por exemplo, quando produtos são produzidosem conjunto ou quando existe um produto principal e um subproduto. Quandoos custos de matérias-primas ou de transformação de cada produto não foremseparadamente identificáveis, uma entidade os alocará entre os produtos de modoracional e consistente. A alocação pode ser baseada, por exemplo, no valor relativode vendas de cada produto no estágio do processo de produção em que o produtotorna-se separadamente identificável ou na conclusão da produção. A maioria dossubprodutos, por sua natureza, não é relevante. Nesse caso, a entidade os mensurará

 pelo preço de venda menos custos para concluir e vender e deduzirá esse valor do

custo do produto principal. Como resultado, o valor contábil do produto principalnão é significativamente diferente de seu custo.

ors css icís m sqs

13.11 Uma entidade incluirá outros custos no custo de estoques somente na medida emque sejam incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

13.12 O parágrafo 12.19(b) estabelece que, em algumas circunstâncias, a mudança no valor 

 justo do instrumento de cobertura em uma cobertura de risco de taxa de juros fixaou risco de preço de commodity de uma commodity detida ajusta o valor contábilda commodity.

Css xcís sqs

13.13 Exemplos de custos excluídos do custo de estoques e reconhecidos como despesasno período em que são incorridos:

(a) valores anormais de desperdícios de materiais, mão-de-obra ou outros custosde produção.

(b) custos de armazenagem, exceto os custos que são necessários durante o processo de produção antes de um outro estágio de produção;

(c) gastos gerais administrativos que não contribuem para trazer os estoques àsua condição e localização atuais.

(d) custos de venda.

Cs sqs m prsar srvis

13.14 Na medida em que prestadores de serviços tenham estoques, eles os mensuram peloscustos de sua produção. Esses custos consistem principalmente de custos de mão-de-obra e outros custos de pessoal diretamente envolvido na prestação do serviço,incluindo pessoal de supervisão e gastos gerais atribuíveis. Custos de mão-de-obrae outros relacionados ao pessoal de vendas e administrativo não são incluídos e são

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 91/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

90 © IASCF

reconhecidos como despesas no período em que são incorridos. O custo de estoques deum prestador de serviços não inclui margens de lucro ou gastos gerais não-atribuíveis,

que são freqüentemente incluídos nos preços cobrados pelos prestadores de serviços.

Cs prs arícas chis aivs bióics

13.15 A Seção 34 exige que estoques que compreendem produtos agrícolas colhidos por uma entidade de seus ativos biológicos sejam mensurados no reconhecimento inicial pelo seu valor justo, menos os custos estimados para vender no momentoda colheita. Esse é o custo dos estoques naquela data para aplicação desta seção.

técicas para msrar cs, cm mé cs-par, mé varj pr cmpra mais rc

13.16 Uma entidade poderá utilizar técnicas como o método de custo-padrão, métodode varejo ou preço de compra mais recente para mensurar o custo de estoquesse o resultado aproximar-se do custo. O custo-padrão leva em consideração osníveis normais de materiais e suprimentos, mão-de-obra, eficiência e utilizaçãoda capacidade. Ele é regularmente revisto e, se necessário, reajustado à luz dascondições atuais. O método de varejo mensura o custo reduzindo o valor das vendas

do estoque pela margem bruta percentual apropriada.

Més cs

13.17 Uma entidade mensurará o custo de estoques de itens que não sejam normalmenteintercambiáveis e bens ou serviços produzidos e segregados para projetos específicosutilizando-se identificação específica de seus custos individuais.

13.18 Uma entidade mensurará o custo de estoques, exceto aqueles tratados no parágrafo

13.17, utilizando o método “Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair” (PEPS) ou o métododo custo médio ponderado. Uma entidade utilizará o mesmo método de custo paratodos os estoques que tenham uso e natureza similares para a entidade. Para estoquescom uso ou natureza diferentes, pode-se justificar diferentes métodos de custo.O método “Último a Entrar, Primeiro a Sair” (UEPS) não é permitido por esta IFRS .

R sqs a var rcprv

13.19 Os parágrafos 27.2-27.4 exigem que uma entidade avalie no final de cada período

do relatório se quaisquer estoques apresentam problemas de recuperação, ouseja, o valor contábil não é totalmente recuperável (por exemplo, devido a dano,obsolescência ou preços de venda em queda). Se um item (ou grupo de itens)do estoque apresentar problemas de recuperação, esses parágrafos exigem que aentidade mensure o estoque pelo seu preço de venda menos custos para concluir e vender, e reconheça uma perda por redução ao valor recuperável. Esses

 parágrafos também exigem uma reversão de uma redução ao valor recuperávelanterior em algumas circunstâncias.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 92/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 91

Rchcim cm ma spsa

13.20 Quando estoques forem vendidos, a entidade reconhecerá o valor contábil dessesestoques como uma despesa no período em que a respectiva receita for reconhecida.

13.21 Alguns estoques podem ser alocados a outras contas do ativo, por exemplo, estoqueutilizado como componente de imobilizado de construção própria. Os estoquesalocados a um outro ativo dessa forma são contabilizados subseqüentemente deacordo com a seção desta IFRS pertinente a esse tipo de ativo.

divaõs

13.22 Uma entidade divulgará o seguinte:

(a) as políticas contábeis adotadas na mensuração de estoques, incluindo ométodo de custo utilizado.

(b) o valor contábil total de estoques e o valor contábil em classificaçõesapropriadas para a entidade.

(c) o valor de estoques reconhecido como despesa durante o período.

(d) perdas por redução ao valor recuperável reconhecidas ou revertidas em lucrose perdas, de acordo com a Seção 27.

(e) o valor contábil total de estoques dados como garantia para passivos.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 93/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

92 © IASCF

S 14Invsins cligs

Acac sa s

14.1 Esta seção se aplica à contabilização de coligadas em demonstrações financeiras

consolidadas e nas demonstrações financeiras de um investidor que não sejauma controladora, mas que tenha um investimento em uma ou mais coligadas.O parágrafo 9.26 estabelece os requisitos para contabilização de coligadas emdemonstrações financeiras separadas.

dfii ciaas

14.2 Uma coligada é uma entidade, incluindo uma entidade sem personalidade jurídica,tal como uma associação, sobre a qual o investidor possui influência significativae que não é uma subsidiária nem uma participação em um empreendimento em

conjunto ( joint venture).

14.3 Influência significativa é o poder de participar das decisões sobre políticasfinanceiras e operacionais da coligada, mas não é o controle individual ou conjunto 

sobre essas políticas.

(a) Se um investidor detiver, direta ou indiretamente (por exemplo, por meio desubsidiárias), 20% ou mais do poder de voto da coligada, presume-se que oinvestidor possui influência significativa, a menos que possa ser demonstradoclaramente que esse não é o caso.

(b) Por outro lado, se o investidor detiver, direta ou indiretamente (por exemplo, por meio de subsidiárias), menos que 20% do poder de voto da coligada, presume-se que o investidor não possui influência significativa, a menos que

essa influência possa ser claramente demonstrada.(c) Uma participação majoritária ou substancial de outro investidor não impede

que o investidor tenha influência significativa.

Msra – scha píica cbi

14.4 Um investidor contabilizará todos os seus investimentos em coligadas utilizandouma das seguintes opções:

(a) o método de custo no parágrafo 14.5.

(b) o método de equivalência patrimonial no parágrafo 14.8.

(c) o método de valor justo no parágrafo 14.9.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 94/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 93

Mé cs

14.5 Um investidor mensurará seus investimentos em coligadas, exceto aqueles para osquais existe uma cotação de preços publicada (vide parágrafo 14.7) pelo custo menosquaisquer perdas acumuladas por redução ao valor recuperável reconhecidasde acordo com a Seção 27 –  Redução ao Valor Recuperável de Ativos.

14.6 O investidor reconhecerá dividendos e outras distribuições recebidas do investimentocomo receita sem levar em consideração se as distribuições são de lucros acumuladosda coligada originados antes ou após a data de aquisição.

14.7 Um investidor mensurará seus investimentos em coligadas para as quais existe uma

cotação de preços publicada utilizado o método de valor justo (vide parágrafo 14.9).

Mé qivaêcia parimia

14.8 De acordo com o método de equivalência patrimonial, um investimento patrimonialé inicialmente reconhecido pelo preço de transação (incluindo custos de transação)e subseqüentemente é ajustado para refletir a parcela do investidor nos lucros e

perdas e outros resultados abrangentes da coligada.

(a)  Distribuições e outros ajustes ao valor contábil . Distribuições recebidas de

uma coligada reduzem o valor contábil do investimento. Ajustes ao valor contábil também podem ser exigidos como conseqüência de mutações no

 patrimônio líquido da coligada resultantes de itens de outros resultados

abrangentes.

(b)  Direitos de voto potenciais. Embora os direitos de voto potenciais sejamconsiderados ao decidir se existe influência significativa, um investidor mensurará sua parcela nos lucros e perdas da coligada e sua parcela nasmutações do patrimônio líquido da coligada com base nas participaçõessocietárias atuais. Essas mensurações não refletirão o possível exercício ou

conversão de direitos de voto potenciais.

(c)  Ágio implícito e ajustes ao valor justo. Na aquisição do investimento em umacoligada, um investidor contabilizará qualquer diferença (seja positiva ounegativa) entre o custo de aquisição e a parcela do investidor nos valores justosdos ativos líquidos identificáveis da coligada de acordo com os parágrafos19.22-19.24. Um investidor ajustará sua parcela nos lucros e perdas da coligadaapós a aquisição para contabilizar depreciação ou amortização adicional dosativos depreciáveis ou amortizáveis da coligada (inclusive ágio) com base noexcedente de seus valores justos sobre seus valores contábeis na ocasião em

que o investimento foi adquirido.

(d)   Redução ao valor recuperável . Se houver uma indicação de que uminvestimento em uma coligada possa estar com problemas de recuperação, uminvestidor testará o valor contábil total do investimento quanto à redução aovalor recuperável de acordo com a Seção 27 como um único ativo. Qualquer ágio incluído como parte do valor contábil do investimento na coligadanão é testado separadamente quanto à redução ao valor recuperável mas,

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 95/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

94 © IASCF

ao contrário, como parte do teste quanto à redução ao valor recuperável doinvestimento como um todo.

(e) Transações do investidor com coligadas. Se uma coligada for contabilizadautilizando o método de equivalência patrimonial, o investidor eliminará lucrose perdas resultantes de transações “ascendentes” (coligada para investidor)e “descendentes” (investidor para coligada) na extensão da participação doinvestidor na coligada. Perdas não realizadas nessas transações podem fornecer evidência de uma redução ao valor recuperável do ativo transferido.

(f)  Data das demonstrações financeiras da coligada. Ao aplicar o método deequivalência patrimonial, o investidor utilizará as demonstrações financeiras

da coligada da mesma data que as demonstrações financeiras do investidor,salvo se for impraticável fazê-lo. Se for impraticável, o investidor utilizará asdemonstrações financeiras mais recentes da coligada, com ajustes feitos paraos efeitos de quaisquer transações ou eventos significativos que ocorreramentre os finais dos períodos contábeis.

(g)  Políticas contábeis da coligada. Se a coligada utilizar políticas contábeisque diferem daquelas do investidor, o investidor ajustará as demonstraçõesfinanceiras da coligada para refletir as políticas contábeis do investidor paraa finalidade de aplicar o método de equivalência patrimonial, salvo se for 

impraticável fazê-lo.(h)  Perdas que excedem o investimento. Se a parcela de um investidor nas perdas

de uma coligada for igual ou superior ao valor contábil de seu investimentona coligada, o investidor deixará de reconhecer a sua parcela nas perdasadicionais. Após a participação do investidor ser reduzida a zero, o investidor reconhecerá perdas adicionais por meio de uma provisão (vide Seção 21 – 

  Provisões e Contingências) somente na medida em que o investidor tenhaincorrido em obrigações legais ou presumidas ou tenha efetuado pagamentosem nome da coligada. Se a coligada posteriormente reportar lucros, o investidor somente retomará o reconhecimento de sua parcela nesses lucros depois quea sua parcela nos lucros for igual à parcela nas perdas não reconhecidas.

(i)  Descontinuação do método de equivalência patrimonial . Um investidor deixará de utilizar o método de equivalência patrimonial a partir da data emque a influência significativa cessa.

(i) Se a coligada tornar-se uma subsidiária ou empreendimento em conjunto( joint venuture), o investidor remensurará sua participação patrimonialdetida anteriormente ao valor justo e reconhecerá o ganho ou perdaresultante, se houver, em lucros e perdas.

(ii) Se um investidor perder influência significativa sobre uma coligadacomo resultado de uma alienação total ou parcial, ele baixará essacoligada e reconhecerá em lucros e perdas a diferença, por um lado,entre a soma dos proventos recebidos mais o valor justo de qualquer 

 participação retida e, por outro lado, o valor contábil do investimentona coligada na data em que a influência significativa é perdida.Posteriormente, o investidor contabilizará qualquer participação retida

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 96/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 95

utilizando a Seção 11 –  Instrumentos Financeiros Básicos e a Seção 12 – Questões Sobre Outros Instrumentos Financeiros, conforme apropriado.

(iii) Se um investidor perder influência significativa por motivos que nãosejam uma alienação parcial de seu investimento, ele considerará o valor contábil do investimento nessa data como uma nova base de custo econtabilizará o investimento utilizando as Seções 11 e 12, conformeapropriado.

Mé var js

14.9 Quando um investimento em uma coligada for reconhecido inicialmente, um

investidor o mensurará pelo preço de transação. O preço de transação exclui custosde transação.

14.10 Em cada data de relatório, um investidor mensurará seus investimentos emcoligadas pelo valor justo, com as mudanças no valor justo reconhecidas em lucrose perdas, utilizando a orientação sobre avaliação justa nos parágrafos 11.27-11.32.Um investidor que utiliza o método de valor justo utilizará o método de custo paraqualquer investimento em uma coligada na qual for impraticável mensurar o valor 

 justo de modo confiável sem custo ou esforço indevido.

Aprsa msraõs fiaciras

14.11 Um investidor classificará investimentos em coligadas como ativos não-circulantes.

divaõs

14.12 Um investidor em uma coligada divulgará o seguinte:

(a) sua política contábil para investimentos em coligadas.

(b) o valor contábil de investimentos em coligadas (vide parágrafo 4.2(j)).

(c) o valor justo de investimentos em coligadas, contabilizados pelo método deequivalência patrimonial, para os quais haja cotações de preço publicadas.

14.13 Para investimentos em coligadas contabilizados pelo método de custo, um investidor divulgará o valor de dividendos e outras distribuições reconhecidas como receitas.

14.14 Para investimentos em coligadas contabilizados pelo método de equivalência patrimonial, um investidor divulgará separadamente a sua parcela nos lucros e perdas dessas coligadas e a sua parcela em quaisquer operações descontinuadas dessas coligadas.

14.15 Para investimentos em coligadas contabilizados pelo método de valor justo, uminvestidor efetuará as divulgações exigidas pelos parágrafos 11.41–11.44.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 97/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

96 © IASCF

S 15Invsins enins cnjn 

(Ji Vrs)

Acac sa s

15.1 Esta seção se aplica à contabilização de empreendimentos em conjunto ( joint 

ventures) em demonstrações financeiras consolidadas e nas demonstraçõesfinanceiras de um investidor que não seja uma controladora, mas que tenha

  participação de um investidor em um ou mais empreendimentos em conjunto(  joint ventures). O parágrafo 9.26 estabelece os requisitos de contabilização

 para a participação de um investidor em um empreendimento em conjunto emdemonstrações financeiras separadas.

dfii mprims m cj ( jin vns)

15.2 O controle conjunto é o compartilhamento de controle, estipulado em um contrato,sobre uma atividade econômica e existe somente quando as decisões estratégicas,financeiras e operacionais relacionadas à atividade exigem o consentimento unânimedas partes que compartilham o controle (os investidores).

15.3 Um empreendimento em conjunto é um acordo contratual mediante o qual duas ou mais partes empreendem uma atividade econômica que esteja sujeita a controle conjunto.Empreendimentos em conjunto podem assumir a forma de operações controladas emconjunto, ativos controlados em conjunto ou entidades controladas em conjunto.

opraõs craas m cj

15.4 A operação de alguns empreendimentos em conjunto envolve o uso de ativos e

outros recursos dos investidores, em vez do estabelecimento de uma corporação, parceria ou outra entidade ou uma estrutura financeira que seja separada dos própriosinvestidores. Cada investidor usa seu próprio imobilizado e mantém seus própriosestoques. Ele também incorre em suas próprias despesas e passivos e levanta seu

 próprio financiamento, que representa suas próprias obrigações. As atividades doempreendimento em conjunto podem ser realizadas pelos empregados do investidor,

 juntamente com as atividades similares do investidor. O contrato de empreendimentoem conjunto geralmente dispõe um meio pelo qual a receita da venda do produtoconjunto e quaisquer despesas incorridas em comum sejam compartilhadas entreos investidores.

15.5 Em relação às suas participações em operações controladas em conjunto, uminvestidor reconhecerá em suas demonstrações financeiras:

(a) os ativos que controlar e os passivos em que incorrer, e

(b) as despesas em que incorrer e sua parcela na receita que auferir da venda de bens ou serviços pelo empreendimento em conjunto .

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 98/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 97

Aivs cras m cj

15.6 Alguns empreendimento em conjunto envolvem o controle conjunto e,freqüentemente, a propriedade conjunta, pelos investidores de um ou mais ativoscontribuídos ou adquiridos para a finalidade do empreendimento em conjunto ededicados às suas finalidades.

15.7 Em relação às suas participações em um ativo controlado em conjunto, um investidor reconhecerá em suas demonstrações financeiras:

(a) sua parcela nos ativos controlados em conjunto, classificados de acordo coma natureza dos ativos;

(b) quaisquer passivos em que tiver incorrido;

(c) sua parcela em quaisquer passivos incorridos em conjunto com outrosinvestidores em relação ao empreendimento em conjunto;

(d) qualquer receita da venda ou utilização de sua parcela no rendimento doempreendimento em conjunto, juntamente com sua parcela em quaisquer despesas incorridas pelo empreendimento em conjunto; e

(e) quaisquer despesas em que tiver incorrido em relação à sua participação no

empreendimento em conjunto .

eias craas m cj

15.8 Uma entidade controlada em conjunto é um empreendimento em conjunto queenvolve o estabelecimento de uma corporação, parceria ou outra entidade, em quecada investidor possui uma participação. A entidade opera da mesma forma queoutras entidades, exceto que um acordo contratual entre os investidores estabeleceo controle conjunto sobre a atividade econômica da entidade.

Msra – scha píica cbi

15.9 Um investidor contabilizará todas as suas participações em entidades controladasem conjunto utilizando uma das seguintes opções:

(a) o método de custo no parágrafo 15.10.

(b) o método de equivalência patrimonial no parágrafo 15.13.

(c) o método de valor justo no parágrafo 15.14.

Mé cs

15.10 Um investidor mensurará seus investimentos em entidades controladas emconjunto, exceto aqueles para os quais existe uma cotação de preços publicada(vide parágrafo 15.12) pelo custo menos quaisquer perdas acumuladas por redução

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 99/259

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 100/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 99

que os lucros, exceto que as perdas serão reconhecidas imediatamente quandorepresentarem uma perda por redução ao valor recuperável.

S ivsir ivr cr cj

15.18 Um investidor em um empreendimento em conjunto que não tenha controleconjunto contabilizará esse investimento de acordo com a Seção 11 ou, se tiver influência significativa no empreendimento em conjunto, de acordo com a Seção14 –  Investimentos em Coligadas.

divaõs15.19 Um investidor em um empreendimento em conjunto divulgará:

(a) a política contábil que utiliza para reconhecer suas participações em entidadescontroladas em conjunto.

(b) o valor contábil de investimentos em entidades controladas em conjunto (vide parágrafo 4.2(k)).

(c) o valor justo de investimentos em entidades controladas em conjunto,contabilizados pelo método de equivalência patrimonial, para os quais hajacotações de preço publicadas.

(d) o valor total de seus compromissos relativos a empreendimentos em conjunto,incluindo sua parcela nos compromissos de capital que foram incorridos emconjunto com outros investidores, bem como sua parcela nos compromissosde capital dos empreendimentos em conjunto em si.

15.20 Para entidades controladas em conjunto contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial, o investidor efetuará também as divulgações exigidas pelo parágrafo

14.14 para investimentos contabilizados pelo método de equivalência patrimonial.

15.21 Para entidades controladas em conjunto contabilizadas pelo método de valor justo,o investidor efetuará as divulgações exigidas pelos parágrafos 11.41–11.44.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 101/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

100 © IASCF

S 16pis Invsin

Acac sa s

16.1 Esta seção se aplica à contabilização de investimentos em terrenos ou edificaçõesque atendam à definição de propriedades para investimento no parágrafo 16.2e a algumas participações em propriedades detidas por um arrendatário de acordocom um arrendamento operacional (vide parágrafo 16.3) que são tratadas como

 propriedades para investimento. Somente propriedades para investimento cujo valor  justo possa ser mensurado de forma confiável sem custo ou esforço indevido em uma

 base contínua são contabilizadas de acordo com esta seção ao valor justo por meio doresultado. Todas as outras propriedades para investimento são contabilizadas comoimobilizado utilizando o método de custo-depreciação-redução ao valor recuperávelna Seção 17 –  Imobilizado e permanecem dentro do alcance da Seção 17, salvo seuma mensuração confiável de valor justo tornar-se disponível e se for esperado queo valor justo seja mensurado de forma confiável em uma base contínua.

dfii rchcim iicia prprias paraivsim

16.2 Propriedade para investimento é um imóvel (terreno ou edifício – ou parte de umedifício – ou ambos) mantido pelo proprietário ou pelo arrendatário de acordo comum arrendamento financeiro para auferir aluguéis ou para valorização do capital,ou ambos, exceto para:

(a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finsadministrativos, ou

(b) venda no curso normal dos negócios.

16.3 Uma participação em uma propriedade que seja mantida por um arrendatário emum arrendamento operacional pode ser classificada e contabilizada como uma

 propriedade para investimento utilizando esta seção se, e somente se, a propriedade,de outro modo, atender à definição de uma propriedade para investimento e oarrendatário puder mensurar o valor justo da participação em uma propriedade semcusto ou esforço indevido em uma base contínua. Essa alternativa de classificaçãoestá disponível em uma base de “propriedade por propriedade”.

16.4 Propriedade de uso misto será separada entre propriedade para investimento

e imobilizado. Contudo, se o valor justo do componente de propriedade parainvestimento não puder ser mensurado de forma confiável sem custo ou esforçoindevido, toda a propriedade será contabilizada como imobilizado de acordo coma Seção 17.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 102/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 101

Msra rchcim iicia

16.5 Uma entidade mensurará propriedade para investimento pelo seu custo noreconhecimento inicial. O custo de uma propriedade para investimento compradacompreende seu preço de compra e qualquer despesa diretamente atribuível,como honorários legais e tarifas de corretagem, impostos sobre transferência de

 propriedade e outros custos de transação. Se o pagamento for diferido além dos prazos de crédito normais, o custo é o valor presente de todos os pagamentosfuturos. Uma entidade determinará o custo de uma propriedade para investimentode construção própria de acordo com os parágrafos 17.10-17.14.

16.6 O custo inicial de uma participação em uma propriedade detida de acordo com

um arrendamento e classificada como uma propriedade para investimento seráconforme prescrito para um arrendamento financeiro pelo parágrafo 20.9, mesmoque o arrendamento fosse de outro modo classificado como um arrendamentooperacional se estivesse dentro do alcance da Seção 20 –  Arrendamentos. Em outras

 palavras, o ativo é reconhecido pelo menor entre o valor justo da propriedade e ovalor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento. Um valor equivalente éreconhecido como um passivo de acordo com o parágrafo 20.9.

Msra após rchcim

16.7 Uma propriedade para investimento cujo valor justo possa ser mensurado de formaconfiável sem custo ou esforço indevido será mensurado pelo valor justo em cadadata de relatório, com as mudanças no valor justo reconhecidas em lucros e

 perdas. Se uma participação em uma propriedade mantida em um arrendamento for classificada como uma propriedade para investimento, o item contabilizado pelovalor justo será essa participação e não a propriedade subjacente. Os parágrafos11.27-11.32 fornecem orientação sobre a determinação do valor justo. Uma entidadecontabilizará todas as outras propriedades para investimento como imobilizadoutilizando o método custo-depreciação-redução ao valor recuperável na Seção 17.

trasfrêcias

16.8 Se uma mensuração confiável de valor justo não estiver mais disponível sem custoou esforço indevido para um item de propriedade para investimento mensuradoutilizando o método de valor justo, a entidade contabilizará posteriormente esse itemcomo imobilizado de acordo com a Seção 17 até que uma mensuração confiável devalor justo se torne disponível. O valor contábil da propriedade para investimentonessa data torna-se seu custo de acordo com a Seção 17. O parágrafo 16.10(e)(iii)

exige a divulgação dessa mudança. Isso é uma mudança de circunstâncias e nãouma mudança na política contábil.

16.9 Exceto conforme exigido pelo parágrafo 16.8, uma entidade transferirá uma propriedade para, ou de, uma propriedade para investimento somente quandoa propriedade atender pela primeira vez, ou deixar de atender, à definição de

 propriedade para investimento.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 103/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

102 © IASCF

divaõs

16.10 Uma entidade divulgará o seguinte para todas as propriedades para investimentocontabilizadas ao valor justo por meio do resultado (parágrafo 16.7):

(a) os métodos e premissas significativas aplicados na determinação do valor  justo da propriedade para investimento.

(b) a extensão na qual o valor justo da propriedade para investimento (comomensurado ou divulgado nas demonstrações financeiras) é baseado em umaavaliação de um avaliador independente que tenha qualificação profissionalreconhecida e pertinente e tenha experiência recente na localização e classe

da propriedade para investimento que está sendo avaliada. Se não houver essaavaliação, esse fato será divulgado.

(c) a existência e valores de restrições sobre a possibilidade de realização da propriedade para investimento ou da remessa de receita e proventos daalienação.

(d) obrigações contratuais para comprar, construir ou desenvolver propriedade para investimento ou para reparos, manutenção ou melhorias.

(e) uma reconciliação entre os valores contábeis das propriedades parainvestimento no início e no final do período, demonstrando separadamente:

(i) adições, divulgando separadamente as adições resultantes de aquisições por meio de combinações de negócios.

(ii) ganhos ou perdas líquidos resultantes de ajustes ao valor justo.

(iii) transferências para o imobilizado, quando uma mensuração confiável dovalor justo não mais estiver disponível sem custo ou esforço indevido(vide parágrafo 16.8).

(iv) transferências para/de estoques e propriedades ocupadas pelo proprietário.

(v) outras mudanças.

Esta reconciliação não precisa ser apresentada para períodos anteriores.

16.11 De acordo com a Seção 20, o proprietário de uma propriedade para investimentofornece divulgações dos arrendadores sobre arrendamentos que tenha celebrado.

Uma entidade que detenha uma propriedade para investimento em um arrendamentofinanceiro ou operacional fornece divulgações do arrendatário para arrendamentosfinanceiros e divulgações do arrendador para quaisquer arrendamentos operacionaisque tiver celebrado.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 104/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 103

S 17Ibiliz

Acac

17.1 Esta seção se aplica à contabilização de imobilizado e propriedade para

investimento cujo valor justo não possa ser mensurado de forma confiável semcusto ou esforço indevido. A Seção 16 –  Propriedades para Investimento se aplicaa propriedades para investimento cujo valor justo possa ser mensurado de formaconfiável sem custo ou esforço indevido.

17.2 Imobilizado são ativos tangíveis que:

(a) são mantidos para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, paraaluguel a terceiros ou para fins administrativos, e

(b) espera-se que sejam usados durante mais de um período.

17.3 O imobilizado não inclui:

(a) ativos biológicos relacionados à atividade agrícola (vide Seção 34 –  Atividades

 Especializadas), ou(b) direitos minerais e reservas minerais, como, por exemplo, petróleo, gás natural

e recursos não-renováveis similares.

Rchcim

17.4 Uma entidade aplicará os critérios de reconhecimento no parágrafo 2.27 paradeterminar se reconhece um item do imobilizado. Portanto, a entidade reconheceráo custo de um item do imobilizado como um ativo se, e apenas se:

(a) for provável que os benefícios econômicos futuros associados ao item fluirão para a entidade, e

(b) o custo do item puder ser mensurado de forma confiável.

17.5 As peças de reposição e os equipamentos de serviço são normalmente contabilizadoscomo estoque e reconhecidos em lucros e perdas quando consumidos. Entretanto,

 peças de reposição de grande porte e equipamentos de reserva são imobilizadoquando uma entidade espera usá-los durante mais de um período. De forma similar,

se as peças de reposição e os equipamentos de serviço só puderem ser usados emrelação a um item do imobilizado, eles serão considerados como imobilizado.

17.6 Partes de alguns itens do imobilizado podem exigir substituição a intervalos regulares(por exemplo, o telhado de um prédio). Uma entidade acrescentará ao valor contábil de um item do imobilizado o custo da substituição de parte desse item, quando essecusto for incorrido, espera-se que a parte substituída forneça benefícios futurosincrementais para a entidade. O valor contábil dessas partes que são substituídas é

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 105/259

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 106/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 105

17.11 Os seguintes custos não são custos de um item do imobilizado e uma entidade osreconhecerá como uma despesa quando incorridos:

(a) custos de abertura de uma nova instalação.

(b) custos de introdução de um novo produto ou serviço (inclusive custos deatividades de publicidade e promocionais).

(c) custos da realização de um negócio em um novo local ou com uma nova classede cliente (inclusive custos de treinamento de pessoal).

(d) custos administrativos e outros custos gerais.

(e) custos de empréstimo (vide Seção 25 – Custos de Empréstimo).

17.12 A receita e as respectivas despesas de operações ocasionais durante a construção oudesenvolvimento de um item do imobilizado são reconhecidas em lucros e perdasse essas operações não são necessárias para colocar o item na sua localização econdição operacional pretendidas.

Msra cs

17.13 O custo de um item do imobilizado compreende o equivalente ao preço à vista nadata do reconhecimento. Se o pagamento for diferido além dos prazos de créditonormais, o custo é o valor presente de todos os pagamentos futuros.

trcas aivs

17.14 Um item do imobilizado pode ser adquirido em troca de um ativo ou ativos não-monetários, ou uma combinação de ativos monetários e não-monetários. Umaentidade mensurará o custo do ativo adquirido pelo valor justo, exceto se (a) atransação de troca não tiver substância comercial ou (b) o valor justo do ativo

recebido e do ativo concedido não puder ser mensurado de forma confiável. Nessecaso, o custo do ativo é mensurado pelo valor contábil do ativo concedido.

Msra após rchcim iicia

17.15 Uma entidade mensurará todos os itens do imobilizado após o reconhecimento inicial pelo custo menos qualquer depreciação acumulada e quaisquer perdas acumuladas

por redução ao valor recuperável. Uma entidade reconhecerá os custos de serviçosde manutenção de um item do imobilizado em lucros e perdas no período em que

os custos forem incorridos.

dprcia

17.16 Se os principais componentes de um item do imobilizado tiverem padrões deconsumo de benefícios econômicos significativamente diferentes, uma entidadealocará o custo inicial do ativo a seus principais componentes e depreciará cada

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 107/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

106 © IASCF

um desses componentes separadamente ao longo de sua vida útil. Outros ativosserão depreciados ao longo de suas vidas úteis como um único ativo. Com algumas

exceções, tais como garimpos e locais usados para aterramento, o terreno possuiuma vida útil ilimitada e, portanto, não é depreciado.

17.17 O encargo de depreciação para cada período será reconhecido em lucros e perdas,exceto se uma outra seção desta  IFRS exigir que o custo seja reconhecido como

 parte do custo de um ativo. Por exemplo, a depreciação de imobilizado industrialé incluída nos custos de estoques (vide Seção 13 –  Estoques).

Var prciv prí prcia

17.18 Uma entidade alocará o valor depreciável de um ativo sistematicamente ao longode sua vida útil.

17.19 Fatores como mudança em como o ativo é utilizado, desgaste inesperadosignificativo, avanço tecnológico e mudanças em preços de mercado podem indicar que o valor residual ou vida útil de um ativo mudou desde a data de relatório anualmais recente. Se esses indicadores estiverem presentes, uma entidade revisará suasestimativas anteriores e, se as expectativas correntes diferirem, alterará o valor residual, o método de depreciação ou a vida útil. A entidade contabilizará a mudança

no valor residual, no método de depreciação ou na vida útil como uma mudança emuma estimativa contábil de acordo com os parágrafos 10.15-10.18.

17.20 A depreciação de um ativo começa quando ele está disponível para uso, isto é,quando ele está no local e na condição necessários para que seja capaz de operar daforma pretendida pela administração. A depreciação de um ativo se encerra quandoo ativo é baixado. A depreciação não se encerra quando o ativo se torna ocioso oué retirado de ativo em uso, exceto se o ativo for totalmente depreciado. Entretanto,de acordo com os métodos de depreciação por uso, o encargo de depreciação podeser zero, enquanto não houver produção.

17.21 Uma entidade considerará todos os seguintes fatores na determinação da vida útilde um ativo:

(a) o uso esperado do ativo. O uso é avaliado por referência à capacidade ou produção física esperada do ativo.

(b) desgaste físico natural esperado, que depende de fatores operacionais, taiscomo o número de turnos nos quais o ativo será usado e o programa de reparoe manutenção, e o cuidado e manutenção do ativo enquanto ocioso;

(c) obsolescência técnica ou comercial decorrente de mudanças ou melhoriasna produção, ou de uma mudança na demanda de mercado pelo produto ouserviço resultante do ativo;

(d) limites legais ou similares sobre o uso do ativo, como, por exemplo, datas devencimento de arrendamentos relacionados.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 108/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 107

Mé prcia

17.22 Uma entidade escolherá um método de depreciação que reflita o padrão pelo qual aentidade espera consumir os benefícios econômicos futuros do ativo. Os possíveismétodos de depreciação incluem o método linear, o método de saldo decrescentee um método baseado na utilização, como, por exemplo, o método de unidades de

 produção

17.23 Se existe uma indicação de que houve uma mudança significativa desde a últimadata de relatório anual no padrão pelo qual a entidade espera consumir os benefícioseconômicos futuros do ativo, a entidade revisará seu método de depreciação presentee, se as expectativas correntes diferirem, alterará o método de depreciação para

refletir o novo padrão. A entidade contabilizará essa alteração como uma mudançana estimativa contábil de acordo com os parágrafos 10.15-10.18.

R a var rcprv

Rchcim msra r a var rcprv

17.24 Em cada data de relatório, uma entidade aplicará a Seção 27 –  Redução ao Valor  Recuperável de Ativos para determinar se um item ou grupo de itens do imobilizadoapresenta problemas de recuperação e, em caso afirmativo, como reconhecer emensurar a perda por redução ao valor recuperável. Essa seção explica quando ecomo uma entidade revisa o valor contábil de seus ativos, como ela determina ovalor recuperável de um ativo e quando ela reconhece ou reverte uma perda por redução ao valor recuperável.

Cmpsa pr r a var rcprv

17.25 Uma entidade incluirá em lucros e perdas a compensação de terceiros por itens doimobilizado que tiveram redução ao valor recuperável ou que foram perdidos ouconcedidos somente quando a compensação se tornar recebível.

Imbiiza mai para va

17.26 O parágrafo 27.9(f) estabelece que um plano para alienar um ativo antes da dataanteriormente esperada é um indicador de redução ao valor recuperável que acionao cálculo do valor recuperável do ativo para a finalidade de determinar se o ativotem problemas de recuperação.

Baixa

17.27 Uma entidade baixará um item do imobilizado:

(a) na alienação, ou

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 109/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

108 © IASCF

(b) quando não forem esperados benefícios econômicos futuros de seu uso oualienação.

17.28 Uma entidade reconhecerá o ganho ou perda na baixa de um item do imobilizado emlucros e perdas quando o item for baixado (exceto se a Seção 20 –  Arrendamentos exigir de outro modo, em uma transação de venda e de retroarrendamento). Aentidade não classificará esses ganhos como receita.

17.29 Ao determinar a data de alienação de um item, uma entidade aplicará os critériosda Seção 23 –  Receita para reconhecer a receita da venda de produtos. A Seção 20se aplica à alienação por uma transação de venda e de retroarrendamento

17.30 Uma entidade determinará o ganho ou perda resultante da baixa de um item doimobilizado como a diferença entre os proventos líquidos da alienação, se houver,e o valor contábil do item.

divaõs

17.31 Uma entidade divulgará o seguinte para cada classe de imobilizado que for considerada apropriada de acordo com o parágrafo 4.11(a):

(a) as bases de mensuração utilizadas para determinar o valor contábil bruto.

(b) os métodos de depreciação utilizados.

(c) as vidas úteis ou taxas de depreciação utilizadas.

(d) o valor contábil bruto e a depreciação acumulada (agregados às perdasacumuladas por redução ao valor recuperável) no início e no final do períodode relatório.

(e) uma reconciliação do valor contábil no início e no final do período de relatório,

demonstrando separadamente:

(i) adições.

(ii) alienações.

(iii) aquisições por meio de combinações de negócios.

(iv) transferências para propriedades para investimento caso uma mensuraçãoconfiável do valor justo se torne disponível (vide parágrafo 16.8).

(v) perdas por redução ao valor recuperável reconhecidas ou revertidas emlucros e perdas, de acordo com a Seção 27.

(vi) depreciação.

(vii) outras mudanças.

Esta reconciliação não precisa ser apresentada para períodos anteriores.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 110/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 109

17.32 A entidade também divulgará o seguinte:

(a) a existência e os valores contábeis de imobilizado do qual a entidade tenha propriedade restrita ou o qual tenha sido oferecido em garantia de passivos.

(b) o valor de compromissos contratuais para a aquisição do imobilizado.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 111/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

110 © IASCF

S 18 aivs Inngívis q Nã Sj Ági

Acac sa s

18.1 Esta seção se aplica à contabilização de todos os ativos intangíveis que não sejamágio (vide Seção 19 – Combinações de Negócios e Ágio) e ativos intangíveismantidos por uma entidade para venda no curso normal dos negócios (vide Seção13 –  Estoques e Seção 23 –  Receita).

18.2 Um ativo intangível é um ativo não-monetário identificável, sem substância física.

Esse ativo é identificável quando:

(a) for separável, ou seja, capaz de ser separado ou dividido da entidade e vendido,transferido, licenciado, alugado ou trocado, seja individualmente ou emconjunto com um respectivo contrato, ativo ou passivo, ou

(b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentementede esses direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outrosdireitos e obrigações.

18.3 Ativos intangíveis não incluem:(a) ativos financeiros, ou

(b) direitos minerais e reservas minerais, como, por exemplo, petróleo, gás naturale recursos não-renováveis similares.

Rchcim

Pricípi ra para rchcr aivs iaívis18.4 Uma entidade aplicará os critérios de reconhecimento no parágrafo 2.27 para

determinar se deve reconhecer um ativo intangível. Portanto, a entidade reconheceráum ativo intangível como um ativo se, e somente se:

(a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados que sãoatribuíveis ao ativo fluirão para a entidade;

(b) o custo ou valor do ativo puder ser mensurado de forma confiável; e

(c) o ativo não resultar de gasto incorrido internamente com um item intangível.

18.5 Uma entidade avaliará a probabilidade de benefícios econômicos futuros esperadosutilizando premissas razoáveis e sustentáveis que representem a melhor estimativada administração das condições econômicas que existirão ao longo da vida útil doativo.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 112/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 111

18.6 Uma entidade utiliza julgamento para avaliar o grau de certeza inerente ao fluxode benefícios econômicos futuros que são atribuíveis ao uso do ativo com base na

evidência disponível por ocasião do reconhecimento inicial, dando maior peso àevidência externa.

18.7 O critério de reconhecimento por probabilidade no parágrafo 18.4(a) sempreé considerado como atendido para ativos intangíveis que são adquiridosseparadamente.

Aqisi cm par ma cmbia ócis

18.8 Um ativo intangível adquirido em uma combinação de negócios é normalmente

reconhecido como um ativo porque seu valor justo pode ser mensurado de formaconfiável. Entretanto, um ativo intangível adquirido em uma combinação denegócios não será reconhecido quando resultar de direitos legais ou outros direitoscontratuais e seu valor justo não puder ser mensurado de forma confiável porque oativo:

(a) não é separável do ágio, ou

(b) é separável do ágio, mas não existe histórico ou evidência de transações detroca para o mesmo ativo ou para ativos similares, e a estimativa do valor 

 justo dependeria de variáveis não-mensuráveis.

Msra iicia

18.9 Uma entidade mensurará um ativo intangível inicialmente pelo custo.

Aqisi sparaa

18.10 O custo de um ativo intangível adquirido separadamente compreende:

(a) seu preço de compra, incluindo tarifas de importação e impostos não-restituíveis sobre compras, após deduzir os descontos comerciais e rebates, e

(b) qualquer custo diretamente atribuível da preparação do ativo para seu uso pretendido.

Aqisi cm par ma cmbia ócis

18.11 Se um ativo intangível for adquirido em uma combinação de negócios, o custo desseativo intangível será o seu valor justo na data de aquisição.

Aqisi pr mi ma sbv vrama

18.12 Se um ativo intangível for adquirido por meio de subvenção governamental, ocusto desse ativo intangível será seu valor justo na data em que a subvenção for recebida ou recebível de acordo com a Seção 24 – Subvenções Governamentais.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 113/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

112 © IASCF

trcas aivs

18.13 Um ativo intangível pode ser adquirido em troca de um ativo ou ativos não-monetários ou uma combinação de ativos monetários e não-monetários. Umaentidade mensurará o custo desse ativo intangível pelo valor justo, exceto se (a)a transação de troca não tiver substância comercial ou (b) o valor justo do ativorecebido e do ativo concedido não for mensurável de forma confiável. Nesse caso,o custo do ativo é mensurado pelo valor contábil do ativo concedido.

Aivs iaívis ras iram

18.14 Uma entidade reconhecerá gastos incorridos internamente com um itemintangível, incluindo todos os gastos tanto para atividades de pesquisa quanto dedesenvolvimento, como uma despesa quando incorrida, salvo se fizer parte do custode um outro ativo que atenda aos critérios de reconhecimento nesta IFRS .

18.15 Como exemplos de aplicação do parágrafo acima, uma entidade reconhecerá gastoscom os seguintes itens como uma despesa e não reconhecerá esses gastos comoativos intangíveis:

(a) marcas geradas internamente, logotipos, títulos de publicação, listas de clientese itens similares na essência.

(b) início de atividades (ou seja, custos de início de operação), que incluem custosde estabelecimento como, por exemplo, custos legais e acessórios incorridos noestabelecimento de uma entidade legal, gastos para abrir uma nova instalaçãoou negócio (ou seja, custos pré-abertura) e gastos para iniciar novas operaçõesou lançar novos produtos ou processos (ou seja, custos pré-operacionais).

(c) atividades de treinamento.

(d) atividades de publicidade e promocionais.

(e) realocação ou reorganização de parte ou da totalidade de uma entidade.

(f) ágio gerado internamente.

18.16 O parágrafo 18.15 não impede o reconhecimento de um pagamento antecipadocomo um ativo quando o pagamento por bens ou serviços tiver sido efetuado antesda entrega dos bens ou da prestação dos serviços.

dspsas passaas rchcias cm m aiv

18.17 O gasto com um item intangível que foi inicialmente reconhecido como uma despesanão será reconhecido como parte do custo de um ativo em uma data posterior.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 114/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 113

Msra após rchcim

18.18 Uma entidade mensurará ativos intangíveis pelo custo menos qualquer amortização acumulada e quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor recuperável.Os requisitos para amortização estão definidos nesta seção. Os requisitos parareconhecimento de redução ao valor recuperável estão definidos na Seção 27 – 

 Redução ao Valor Recuperável de Ativos.

Amriza a a via úi

18.19 Para as finalidades desta IFRS , todos os ativos intangíveis serão considerados como

tendo uma vida útil definida. A vida útil de um ativo intangível que resultar de direitoscontratuais ou outros direitos legais não excederá o período dos direitos contratuaisou outros direitos legais, mas poderá ser mais curta dependendo do período ao longodo qual a entidade espera usar o ativo. Se os direitos contratuais ou outros direitoslegais forem transmitidos por um prazo limitado que possa ser renovado, a vida útildo ativo intangível incluirá o(s) período(s) de renovação somente se houver evidência

 para suportar a renovação pela entidade sem custo significativo.

18.20 Se uma entidade for incapaz de fazer uma estimativa razoável da vida útil de umativo intangível, a vida será presumida como sendo de dez anos.

Prí amriza mé amriza

18.21 Uma entidade alocará o valor depreciável de um ativo intangível sistematicamenteao longo de sua vida útil. O encargo de depreciação para cada período seráreconhecido como uma despesa, exceto se uma outra seção desta IFRS exigir queo custo seja reconhecido como parte do custo de um ativo, como, por exemplo,estoques ou imobilizado.

18.22 A amortização terá início quando o ativo intangível estiver disponível para uso, ou

seja, quando ele estiver no local e na condição necessária para que seja usado daforma pretendida pela administração. A amortização cessa quando o ativo é baixado.A entidade escolherá um método de amortização que reflita o padrão pelo qual elaespera consumir os benefícios econômicos futuros do ativo. Se a entidade não puder determinar esse padrão de forma confiável, ela utilizará o método linear.

Var rsia

18.23 Uma entidade assumirá que o valor residual de um ativo intangível é zero, exceto se:

(a) houver um compromisso de um terceiro em comprar o ativo no final de suavida útil, ou

(b) houver um mercado ativo para o ativo e:

(i) o valor residual puder ser determinado por referência a esse mercado, e

(ii) for provável que esse mercado existirá no fim da vida útil do ativo.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 115/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

114 © IASCF

Rvis prí amriza mé amriza

18.24 Fatores como mudança em como um ativo intangível é utilizado, avanço tecnológicoe mudanças em preços de mercado podem indicar que o valor residual ou vida útil deum ativo intangível mudou desde a data de relatório anual mais recente. Se essesindicadores estiverem presentes, uma entidade revisará suas estimativas anteriorese, se as expectativas correntes diferirem, alterará o valor residual, o método deamortização ou a vida útil. A entidade contabilizará a mudança no valor residual,no método de amortização ou na vida útil como uma mudança em uma estimativa

contábil de acordo com os parágrafos 10.15-10.18.

Rcpra var cbi – pras pr r a var rcprv

18.25 Para determinar se um ativo intangível tem problemas de recuperação, uma entidadeaplicará a Seção 27. Essa seção explica quando e como uma entidade revisa o valor contábil de seus ativos, como ela determina o valor recuperável de um ativo equando ela reconhece ou reverte uma perda por redução ao valor recuperável.

Baixas aiaõs

18.26 Uma entidade baixará um ativo intangível e reconhecerá um ganho ou perda emlucros e perdas:

(a) na alienação, ou

(b) quando não forem esperados benefícios econômicos futuros de seu uso oualienação.

divaõs

18.27 Uma entidade divulgará o seguinte para cada classe de ativos intangíveis:

(a) as vidas úteis ou taxas de amortização utilizadas.

(b) os métodos de amortização utilizados.

(c) o valor contábil bruto e qualquer amortização acumulada (agregados às perdasacumuladas por redução ao valor recuperável) no início e no final do períodode relatório.

(d) a(s) rubrica(s) da demonstração do resultado abrangente (e da demonstração

do resultado, se apresentada) em que estiver incluída qualquer amortizaçãode ativos intangíveis.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 116/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 115

(e) uma reconciliação do valor contábil no início e no final do período de relatório,demonstrando separadamente:

(i) adições.

(ii) alienações.

(iii) aquisições por meio de combinações de negócios.

(iv) amortização.

(v) perdas por redução ao valor recuperável.

(vi) outras mudanças.

Esta reconciliação não precisa ser apresentada para períodos anteriores.

18.28 Uma entidade também divulgará:

(a) uma descrição, o valor contábil e o período de amortização remanescente dequalquer ativo intangível individual que seja relevante para as demonstrações

financeiras da entidade.

(b) para ativos intangíveis adquiridos por meio de uma subvenção governamentale reconhecidos inicialmente pelo valor justo (vide parágrafo 18.12):

(i) o valor justo reconhecido inicialmente para esses ativos, e

(ii) seus valores contábeis.

(c) a existência e os valores contábeis de ativos intangíveis dos quais a entidadetenha propriedade restrita ou os quais tenham sido oferecidos em garantia de

 passivos.

(d) o valor de compromissos contratuais para a aquisição de ativos intangíveis.

18.29 Uma entidade divulgará o valor total do gasto com pesquisa e desenvolvimentoreconhecido como despesa durante o período (ou seja, o valor do gasto incorridointernamente com pesquisa e desenvolvimento que não tenha sido capitalizadocomo parte do custo de outro ativo que atenda aos critérios de reconhecimentodesta IFRS ).

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 117/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

116 © IASCF

S 19cbinçõs Ngis Ági

Acac sa s

19.1 Esta seção se aplica à contabilização de combinações de negócios. Ela forneceorientação sobre a identificação da adquirente, mensuração do custo da combinaçãode negócios e alocação desse custo aos ativos adquiridos e passivos e provisõesde passivos contingentes assumidos. Ela também trata da contabilização de ágio tanto na ocasião de uma combinação de negócios quanto subseqüentemente.

19.2 Esta seção especifica a contabilização de todas as combinações de negócios, exceto:

(a) combinações de entidades ou negócios sob controle comum. Controle comumsignifica que todas as entidades ou negócios combinantes são controlados pelamesma parte tanto antes quanto após a combinação de negócios e que essecontrole não é transitório.

(b) formação de um empreendimento em conjunto ( joint venture).

(c) aquisição de um grupo de ativos que não constituem um negócio.

dfii cmbiaõs ócis

19.3 Uma combinação de negócios é a reunião de entidades ou negócios separados emuma entidade que reporta. O resultado de quase todas as combinações de negóciosé que uma entidade, a adquirente, obtém controle de um ou mais outros negócios,a adquirida. A data de aquisição é a data em que a adquirente efetivamente obtémcontrole da adquirida.

19.4 Uma combinação de negócios pode ser estruturada de várias formas, por motivoslegais, fiscais ou outros. Ela pode envolver a compra, por uma entidade, do

 patrimônio de uma outra entidade, a compra de todos os ativos líquidos de uma outraentidade, a assunção dos passivos de uma outra entidade ou a compra de alguns dosativos líquidos de uma outra entidade que juntas formam um ou mais negócios.

19.5 Uma combinação de negócios pode ser efetuada por meio de emissão de instrumentosde patrimônio, transferência de caixa, equivalentes de caixa ou outros ativos,ou uma mistura destes. A transação pode ser entre os acionistas das entidadescombinantes ou entre uma entidade e os acionistas de uma outra entidade. Ela

 pode envolver o estabelecimento de uma nova entidade para controlar as entidadescombinantes ou ativos líquidos transferidos, ou a reestruturação de uma ou maisdas entidades combinantes.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 118/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 117

Cabiiza

19.6 Todas as combinações de negócios serão contabilizadas aplicando-se o método decompra.

19.7 A aplicação do método de compra envolve os seguintes passos:

(a) identificação de uma adquirente.

(b) mensuração do custo da combinação de negócios.

(c) alocação, na data de aquisição, do custo da combinação de negócios aos ativosadquiridos e passivos e provisões para passivos contingentes assumidos.

Iifica a aqir

19.8 Uma adquirente será identificada para todas as combinações de negócios. Aadquirente é a entidade combinante que obtém controle dos outros negócios ouentidades combinantes.

19.9 Controle é o poder de governar as políticas financeiras e operacionais de umaentidade ou negócio para obter benefícios de suas atividades. O controle de

uma entidade por uma outra entidade está descrito na Seção 9 –  Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas.

19.10 Ainda que algumas vezes possa ser difícil identificar uma adquirente, normalmenteexistem indicações que ela existe. Por exemplo:

(a) se o valor justo de umas das entidades combinantes for significativamentemaior do que o da outra entidade combinante, a entidade com o maior valor 

 justo provavelmente será a adquirente.

(b) se a combinação de negócios for efetuada por meio de uma troca de instrumentosde patrimônio ordinários com direito de voto por caixa ou outros ativos, aentidade que concedeu caixa ou outros ativos provavelmente será a adquirente.

(c) se a combinação de negócios resultar no fato de a administração de umadas entidades combinantes ser capaz de dominar a escolha da equipe deadministração da entidade combinada resultante, a entidade cuja administraçãofor capaz de fazê-lo provavelmente será a adquirente.

Cs ma cmbia ócis

19.11 A adquirente mensurará o custo de uma combinação de negócios como o total de:

(a) valores justos, na data da troca, de ativos concedidos, passivos incorridos ouassumidos e instrumentos de patrimônio emitidos pela adquirente, em trocado controle da adquirida, mais

(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis à combinação de negócios.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 119/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

118 © IASCF

Ajss a cs ma cmbia ócisciciaa a vs frs

19.12 Quando um acordo de combinação de negócios estabelecer um ajuste ao custo dacombinação condicionada a eventos futuros, a adquirente incluirá o valor estimadodesse ajuste no custo da combinação na data de aquisição se o ajuste for provável e puder ser mensurado de forma confiável.

19.13 Contudo, se o ajuste potencial não for reconhecido na data de aquisição, massubseqüentemente tornar-se provável e puder ser mensurado de forma confiável, acontrapartida adicional será tratada como um ajuste ao custo da combinação.

Aca cs ma cmbia ócis asaivs aqiris passivs passivs cisassmis

19.14 Na data de aquisição a adquirente alocará o custo de uma combinação de negócios por meio do reconhecimento dos ativos e passivos identificáveis da adquiridae uma provisão para esses passivos contingentes que atendem aos critérios dereconhecimento no parágrafo 19.20 pelos seus valores justos nessa data. Qualquer diferença entre o custo da combinação de negócios e a participação da adquirente

no valor justo líquido dos ativos, passivos e provisões para passivos contingentesidentificáveis reconhecidos dessa forma, será contabilizada de acordo com os

 parágrafos 19.22-19.24 (como ágio ou o chamado “deságio”).

19.15 A adquirente reconhecerá separadamente os ativos, passivos e passivos contingentesidentificáveis da adquirida na data de aquisição somente se atenderem aos seguintescritérios nessa data:

(a) No caso de um ativo que não seja um ativo intangível, for provável quequaisquer benefícios econômicos futuros fluam para a adquirente e seu valor 

 justo puder ser mensurado de forma confiável.

(b) No caso de um passivo que não seja um passivo contingente, for provávelque uma saída de recursos seja exigida para liquidar a obrigação e seu valor 

 justo puder ser mensurado de forma confiável.

(c) No caso de um ativo intangível ou um passivo contingente, seu valor justo puder ser mensurado de forma confiável.

19.16 A demonstração do resultado abrangente da adquirente incorporará os lucros e perdas da adquirida após a data de aquisição por meio da inclusão das receitase despesas da adquirida com base no custo da combinação de negócios para aadquirente. Por exemplo, a despesa de depreciação incluída após a data de aquisiçãona demonstração do resultado abrangente da adquirente relacionada aos ativosdepreciáveis da adquirida será baseada nos valores justos desses ativos depreciáveisna data de aquisição, ou seja, seu custo para a adquirente.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 120/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 119

19.17 A aplicação do método de compra inicia-se a partir da data de aquisição, que é adata em que a adquirente obtém o controle da adquirida. Como o controle é o poder 

de governar as políticas financeiras e operacionais de uma entidade ou negócio para obter benefícios de suas atividades, não é necessário que uma transação sejafechada ou finalizada por lei antes que a adquirente obtenha o controle. Todos osfatos e circunstâncias pertinentes que envolvem uma combinação de negócios serãoconsiderados ao avaliar quando a adquirente obteve o controle.

19.18 De acordo com o parágrafo 19.14, a adquirente reconhece separadamente apenasos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis da adquirida que existiamna data de aquisição e que atendam aos critérios de reconhecimento do parágrafo19.15. Portanto:

(a) a adquirente reconhecerá passivos para o encerramento ou a redução dasatividades da adquirida como parte da alocação do custo da combinaçãosomente quando a adquirida tiver, na data de aquisição, um passivo existente

 para reestruturação reconhecido de acordo com a Seção 21 –  Provisões eContingências; e

(b) a adquirente, ao alocar o custo da combinação, não reconhecerá passivos para perdas futuras ou outros custos que se espera incorrer como resultadoda combinação de negócios.

19.19 Se a contabilização inicial de uma combinação de negócios estiver incompleta nofinal do período de relatório no qual ocorreu a combinação, a adquirente reconhecerá,em suas demonstrações financeiras, os valores provisórios dos itens para os quais acontabilização esteja incompleta. Dentro de doze meses após a data de aquisição, aadquirente ajustará retrospectivamente os valores provisórios reconhecidos comoativos e passivos na data de aquisição (ou seja, ela os contabilizará como se tivessemsurgido na data de aquisição) para refletir novas informações obtidas. Depois de dozemeses após a data de aquisição, ajustes à contabilização inicial de uma combinaçãode negócios serão reconhecidos somente para corrigir um erro, de acordo com aSeção 10 –  Políticas Contábeis, Estimativas e Erros.

Passivs cis

19.20 O parágrafo 19.14 especifica que a adquirente reconhece separadamente uma provisão para um passivo contingente da adquirida somente se o seu valor justo puder ser mensurado de forma confiável. Se o seu valor justo não puder ser mensurado de forma confiável:

(a) há um efeito resultante sobre o valor reconhecido como ágio ou contabilizado

de acordo com o parágrafo 19.24; e

(b) a adquirente divulgará as informações sobre esse passivo contingente conformeexigido pela Seção 21.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 121/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

120 © IASCF

19.21 Após o seu reconhecimento inicial, a adquirente mensurará os passivos contingentesreconhecidos separadamente de acordo com o parágrafo 19.14 pelo maior entre:

(a) o valor que seria reconhecido de acordo com a Seção 21, e

(b) o valor inicialmente reconhecido menos valores anteriormente reconhecidoscomo receita de acordo com a Seção 23 –  Receita.

ái

19.22 A adquirente, na data de aquisição:

(a) reconhecerá o ágio adquirido em uma combinação de negócios como umativo, e

(b) mensurará inicialmente esse ágio pelo custo, sendo o excesso do custoda combinação de negócios sobre a participação da adquirente no valor 

  justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveisreconhecidos de acordo com o parágrafo 19.14.

19.23 Após o reconhecimento inicial, a adquirente mensurará o ágio adquirido em umacombinação de negócios pelo custo menos a amortização acumulada e as perdas

acumuladas por redução ao valor recuperável:

(a) Uma entidade seguirá os princípios dos parágrafos 18.19–18.24 para aamortização do ágio. Se uma entidade for incapaz de fazer uma estimativaconfiável da vida útil do ágio, a vida será presumida como sendo de dez anos.

(b) Uma entidade seguirá a Seção 27 –  Redução ao Valor Recuperável de Ativos  para reconhecer e mensurar a redução ao valor recuperável do ágio.

exc a paricipa a aqir var js

íqi s aivs, passivs passivs cisiificvis a aqiria sbr cs

19.24 Se a participação da adquirente no valor justo líquido dos ativos, passivos e provisões para passivos contingentes identificáveis, reconhecidos de acordo com o parágrafo19.14, exceder o custo da combinação de negócios (algumas vezes referido como“deságio”), a adquirente:

(a) revisará a identificação e mensuração dos ativos, passivos e provisões para passivos contingentes da adquirida e a mensuração do custo da combinação, e

(b) reconhecerá imediatamente, em lucros e perdas, qualquer excedente que restar após a reavaliação.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 122/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 121

divaõs

Para cmbia(õs) ócis raizaa(s) ra prí raóri

19.25 Para cada combinação de negócios efetuada durante o período, a adquirente divulgaráo seguinte:

(a) os nomes e descrições das entidades ou negócios combinantes.

(b) a data de aquisição.

(c) o percentual de instrumentos de patrimônio com direito a voto adquiridos.

(d) o custo da combinação e uma descrição dos componentes desse custo (por exemplo, caixa, instrumentos de patrimônio e instrumentos de dívida).

(e) os valores reconhecidos na data de aquisição para cada classe de ativos, passivos e passivos contingentes da adquirida, incluindo ágio.

(f) o valor de qualquer excedente reconhecido em lucros e perdas de acordocom o parágrafo 19.24 e a rubrica da demonstração do resultado abrangente

(e da demonstração do resultado, se apresentada) na qual o excedente for reconhecido.

Para as as cmbiaõs ócis

19.26 Uma adquirente divulgará uma reconciliação do valor contábil do ágio no início eno final do período de relatório, demonstrando separadamente:

(a) mudanças decorrentes de novas combinações de negócios.

(b) perdas por redução ao valor recuperável.

(c) alienações de negócios adquiridos anteriormente.

(d) outras mudanças.

Esta reconciliação não precisa ser apresentada para períodos anteriores.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 123/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

122 © IASCF

S 20 anns

Acac sa s

20.1 Esta seção cobre a contabilização de todos os arrendamentos, exceto:

(a) arrendamentos para explorar ou usar minerais, petróleo, gás natural e recursosnão-renováveis similares (vide Seção 34 –  Atividades Especializadas ).

(b) acordos de licenciamento para itens tais como filmes, gravações de vídeo,

reproduções, manuscritos, patentes e direitos autorais (vide Seção 18 –  Ativos Intangíveis Que Não Sejam Ágio).

(c) mensuração de propriedade mantida por arrendatários que seja contabilizadacomo propriedade para investimento e mensuração de propriedade parainvestimento fornecida por arrendadores em arrendamentos operacionais (videSeção 16 –  Propriedades para Investimento).

(d) mensuração de ativos biológicos mantidos por arrendatários em arrendamentosfinanceiros e ativos biológicos fornecidos por arrendadores em arrendamentos

operacionais (vide Seção 34).(e) arrendamentos que poderiam levar a uma perda para o arrendador ou para o

arrendatário como resultado de termos contratuais que não sejam relacionadosa mudanças no preço do ativo arrendado, de mudanças nas taxas de câmbioou de uma inadimplência de uma das contrapartes (vide parágrafo 12.3(f)).

(f) arrendamentos operacionais que sejam onerosos.

20.2 Esta seção se aplica a contratos que transferem o direito de usar ativos, ainda que possam ser exigidos serviços substanciais pelo arrendador em relação à operação oumanutenção desses ativos. Esta seção não se aplica a contratos que sejam contratosde serviços que não transferem o direito de usar os ativos de uma parte contratante

 para a outra.

20.3 Alguns acordos, como acordos de terceirização, contratos de telecomunicação quefornecem direitos de capacidade e contratos take-or-pay não assumem a forma legalde um arrendamento, mas transferem direitos de usar ativos em troca de pagamentos.Esses acordos constituem, em essência, arrendamentos de ativos, devendo ser contabilizados de acordo com esta seção.

Cassifica arrams

20.4 Um arrendamento é classificado como um arrendamento financeiro se transferir substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade. Umarrendamento é classificado como um arrendamento operacional se não transferir substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 124/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 123

20.5 O fato de um arrendamento ser um arrendamento financeiro ou um arrendamentooperacional depende da essência da transação, em vez da forma do contrato.

Exemplos de situações que, individualmente ou em combinação, normalmentelevariam um arredamento a ser classificado como um arrendamento financeiro:

(a) o arrendamento transfere a propriedade do ativo ao arrendatário até o final do prazo do arrendamento.

(b) o arrendatário tem a opção de comprar o ativo a um preço que se espera sejasuficientemente mais baixo do que o valor justo, na data em que a opção setornar exercível, para que seja razoavelmente certo, no início do arrendamento,que a opção será exercida.

(c) o prazo do arrendamento é para a maior parte da vida econômica do ativo,mesmo se a propriedade não for transferida.

(d) no início do arrendamento, o valor presente dos pagamentos mínimos doarrendamento equivale substancialmente à totalidade do valor justo do ativoarrendado.

(e) os ativos arrendados são de uma natureza tão especializada que somente oarrendatário pode usá-los sem modificações importantes.

20.6 Indicadores de situações que, individualmente ou em combinação, também poderiamlevar um arredamento a ser classificado como arrendamento financeiro são:

(a) se o arrendatário puder cancelar o arrendamento, as perdas do arrendador associadas ao cancelamento são arcadas pelo arrendatário.

(b) ganhos ou perdas provenientes da flutuação no valor residual do ativoarrendado para o arrendatário (por exemplo, na forma de um rebate dealuguel que seja equivalente à maior parte dos proventos de venda no finaldo arrendamento).

(c) se o arrendatário tiver a capacidade de continuar o arrendamento por um período secundário, por um aluguel que seja substancialmente menor que oaluguel de mercado.

20.7 Os exemplos e indicadores nos parágrafos 20.5 e 20.6 nem sempre são conclusivos.Se ficar claro, a partir de outras características, que o arrendamento não transferesubstancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade, oarrendamento é classificado como um arrendamento operacional. Por exemplo, esse

 pode ser o caso se a propriedade do ativo for transferida ao arrendatário no final do

arrendamento por um pagamento variável equivalente ao valor justo desse ativo naocasião, ou se houver aluguéis contingentes, como resultado dos quais o arrendatárionão tiver substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade.

20.8 A classificação do arrendamento é feita em seu início, não sendo alterada duranteo prazo do arrendamento, a menos que o arrendatário e o arrendador concordemem modificar as disposições do arrendamento (excetuando-se a mera renovação doarrendamento), hipótese em que a classificação do arrendamento será reavaliada.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 125/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

124 © IASCF

dmsraõs fiaciras arraris – arramsfiacirs

Rchcim iicia

20.9 No início do prazo do arrendamento, um arrendatário reconhecerá seus direitos deuso e obrigações decorrentes de arrendamentos financeiros como ativos e passivosem suas demonstrações da posição financeira, por valores equivalentes ao valor 

 justo do bem arrendado ou, se menor, ao valor presente dos pagamentos mínimosdo arrendamento, determinados no início do arrendamento. Quaisquer custos diretosiniciais do arrendatário (custos incrementais diretamente atribuíveis à negociação

e estruturação de um arrendamento) são adicionados ao valor reconhecido comoum ativo.

20.10 O valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento deve ser calculadoutilizando a taxa de juros implícita no arrendamento. Se essa taxa não puder ser determinada, será utilizada a taxa incremental sobre empréstimo do arrendatário.

Msra sbsqü

20.11 Um arrendatário alocará os pagamentos mínimos do arrendamento entre o encargo

financeiro e a redução do passivo pendente utilizando o método de juros efetivos (vide  parágrafos 11.15–11.20). O arrendatário alocará o encargo financeiro acada período durante o prazo do arrendamento, de modo a produzir uma taxa de

 juros periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo. O arrendatárioreconhecerá aluguéis contingentes como despesas nos períodos em que foremincorridos.

20.12 Um arrendatário depreciará um ativo arrendado sob um arrendamento financeirode acordo com a seção pertinente desta IFRS para esse tipo de ativo, por exemplo,Seção 17 –  Imobilizado, Seção 18 ou Seção 19 – Combinações de Negócios e

 Ágio. Se não houver nenhuma certeza razoável de que o arrendatário obterá a propriedade até o final do prazo do arrendamento, o ativo será totalmente depreciadoao longo do que for mais curto entre o prazo do arrendamento e sua vida útil. Umarrendatário avaliará também em cada data de relatório se um ativo arrendadoem um arrendamento financeiro apresenta problemas de recuperação (vide Seção27 –  Redução ao Valor Recuperável de Ativos).

divaõs

20.13 Um arrendatário fará as seguintes divulgações para arrendamentos financeiros:

(a) para cada classe de ativo, o valor contábil líquido no final do período de

relatório;

(b) o total dos pagamentos mínimos futuros do arrendamento no final do períodode relatório, para cada um dos seguintes períodos:

(i) até um ano;

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 126/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 125

(ii) depois de um ano e até cinco anos; e

(iii) depois de cinco anos.(c) uma descrição geral dos acordos de arrendamento significativos do

arrendatário, incluindo, por exemplo, informações sobre aluguel contingente,opções de renovação ou de compra e cláusulas de reajuste, subarrendamentose restrições impostas por acordos de arrendamento.

20.14 Além disso, os requisitos para divulgação sobre ativos, de acordo com as Seções17, 18, 27 e 34, se aplicam a arrendatários para ativos arrendados em arrendamentosfinanceiros.

dmsraõs fiaciras arraris – arramspraciais

Rchcim msra

20.15 Um arrendatário reconhecerá os pagamentos de arrendamento decorrentesde arrendamentos operacionais (excluindo custos de serviços como seguro emanutenção) como uma despesa, pelo método linear, a menos que

(a) outra base sistemática seja representativa do padrão de tempo do benefíciodo usuário, ainda que os pagamentos não estejam sujeitos a essa base, ou

(b) os pagamentos ao arrendador sejam estruturados para aumentar em linha coma inflação geral esperada (com base em índices ou estatísticas publicados)de modo a compensar os aumentos de custo inflacionário esperados doarrendador. Se os pagamentos ao arrendador variarem devido a outros fatoresque não a inflação geral, esta condição (b) não será atendida.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 127/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

126 © IASCF

exmp apica parraf 20.15(b):

X opera em uma jurisdição em que há uma previsão de consenso por bancoslocais de que o índice geral de nível de preços publicado pelo governoaumentará, em média, 10% por ano nos próximos cinco anos. X arrenda umconjunto comercial de Y por cinco anos em um arrendamento operacional.Os pagamentos de arrendamento são estruturados para refletir a inflaçãogeral anual esperada de 10% ao longo do prazo do arrendamento de 5 anos,conforme segue

Ano 1 UM100.000

Ano 2 UM110.000

Ano 3 UM121.000

Ano 4 UM133.000

Ano 5 UM146.000

X reconhece uma despesa de aluguel anual equivalente aos valores devidosao arrendador, conforme mostrados acima. Se os pagamentos crescentes nãoforem claramente estruturados para compensar o arrendador por aumentosesperados no custo inflacionário com base em índices ou estatísticas

 publicados, X reconhece então a despesa de aluguel anual pelo método linear:UM 122.000 a cada ano (soma dos valores a pagar no arrendamento dividida

 por cinco anos).

divaõs

20.16 Um arrendatário fará as seguintes divulgações para arrendamentos operacionais:

(a) o total dos pagamentos mínimos futuros do arrendamento, previstos em

arrendamentos operacionais não-canceláveis, para cada um dos seguintes períodos:

(i) até um ano;

(ii) depois de um ano e até cinco anos; e

(iii) depois de cinco anos.

(b) pagamentos de arrendamento reconhecidos como uma despesa.

(c) uma descrição geral dos acordos de arrendamento significativos doarrendatário, incluindo, por exemplo, informações sobre aluguel contingente,opções de renovação ou de compra e cláusulas de reajuste, subarrendamentose restrições impostas por acordos de arrendamento.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 128/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 127

dmsraõs fiaciras arrars – arramsfiacirs

Rchcim iicia msra

20.17 Um arrendador reconhecerá ativos mantidos em um arrendamento financeiro emsuas demonstrações da posição financeira e os apresentará como um recebível, por um valor equivalente ao investimento líquido no arrendamento. O investimentolíquido em um arrendamento é o investimento bruto no arrendamento do arrendador,descontado à taxa de juros implícita no arrendamento. O investimento bruto no

arrendamento é o total de:

(a) pagamentos mínimos do arrendamento a receber pelo arrendador em umarrendamento financeiro, e

(b) qualquer valor residual não garantido que cabe ao arrendador.

20.18 Para arrendamentos financeiros, exceto os que envolverem arrendadores fabricantesou revendedores, os custos diretos iniciais (custos incrementais diretamenteatribuíveis à negociação e estruturação de um arrendamento) são incluídos namensuração inicial do recebível do arrendamento financeiro e reduzem o valor dareceita reconhecida ao longo do prazo do arrendamento.

Msra sbsqü

20.19 O reconhecimento da receita financeira será baseado em um padrão que reflita umataxa de retorno periódica constante sobre o investimento líquido do arrendador no arrendamento financeiro. Os pagamentos do arrendamento relativos ao

 período, excluindo custos de serviços, são aplicadas contra o investimento brutono arrendamento, para reduzir tanto o principal quanto a receita financeira nãoauferida. Se houver uma indicação de que o valor residual não garantido estimado

utilizado no cálculo do investimento bruto no arrendamento do arrendador mudousignificativamente, a alocação de receita ao longo do prazo do arrendamento érevisada, e qualquer redução em relação a valores acumulados é reconhecidaimediatamente em lucros e perdas.

Arrars fabricas rvrs

20.20 Os fabricantes ou revendedores freqüentemente oferecem aos clientes a escolha decomprar ou arrendar um ativo. Um arrendamento financeiro de um ativo por umarrendador fabricante ou revendedor origina dois tipos de receita:

(a) lucro ou perda equivalente ao lucro ou perda resultante de uma venda diretado ativo que está sendo arrendado, pelos preços normais de venda, refletindoquaisquer descontos por volume ou comerciais aplicáveis, e

(b) receita financeira ao longo do prazo do arrendamento.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 129/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

128 © IASCF

20.21 A receita de vendas reconhecida no início do prazo do arrendamento por umarrendador fabricante ou revendedor é o valor justo do ativo ou, se inferior, o valor 

 presente dos pagamentos mínimos do arrendamento, calculados à taxa de jurosde mercado. O custo de venda reconhecido no início do prazo do arrendamento éo custo, ou valor contábil se diferente, do bem arrendado menos o valor presentedo valor residual não garantido. A diferença entre a receita de vendas e o custo devenda é o lucro de venda, que é reconhecido de acordo com a política da entidade

 para vendas diretas.

20.22 Se forem aplicadas taxas de juros artificialmente baixas, o lucro da venda serárestrito àquele que seria aplicável se fosse cobrada uma taxa de juros de mercado.Os custos incorridos pelos arrendadores fabricantes ou revendedores em relação

à negociação e estruturação de um arrendamento serão reconhecidos como umadespesa, quando o lucro da venda for reconhecido.

divaõs

20.23 Um arrendador fará as seguintes divulgações para arrendamentos financeiros:

(a) uma reconciliação entre o investimento bruto no arrendamento no finaldo período de relatório e o valor presente dos pagamentos mínimos doarrendamento a receber no final do período de relatório. Além disso, um

arrendador divulgará o investimento bruto no arrendamento e o valor presentedos pagamentos mínimos do arrendamento a receber no final do período derelatório para cada um dos seguintes períodos:

(i) até um ano;

(ii) depois de um ano e até cinco anos; e

(iii) depois de cinco anos.

(b) receita financeira não auferida;(c) valores residuais não garantidos acumulados para o benefício do arrendador.

(d) provisão para pagamentos mínimos do arrendamento incobráveis a receber.

(e) aluguéis contingentes reconhecidos como receita no período.

(f) uma descrição geral dos acordos de arrendamento significativos do arrendador,incluindo, por exemplo, informações sobre aluguel contingente, opções derenovação ou de compra e cláusulas de reajuste, subarrendamentos e restrições

impostas por acordos de arrendamento.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 130/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 129

dmsraõs fiaciras arrars – arramspraciais

Rchcim msra

20.24 Um arrendador apresentará os ativos sujeitos a arrendamentos operacionais em suademonstração da posição financeira de acordo com a natureza do ativo.

20.25 Um arrendador reconhecerá a receita de arrendamento proveniente de arrendamentosoperacionais (excluindo valores de serviços como seguro e manutenção) em lucrose perdas, pelo método linear, ao longo do prazo do arrendamento, a menos que

(a) outra base sistemática seja representativa do padrão de tempo do benefíciodo arrendatário proveniente do ativo arrendado, ainda que o recebimento de

 pagamentos não seja nessa base, ou

(b) os pagamentos ao arrendador sejam estruturados para aumentar em linha coma inflação geral esperada (com base em índices ou estatísticas publicados)de modo a compensar os aumentos de custo inflacionário esperados doarrendador. Se os pagamentos ao arrendador variarem de acordo com outrosfatores que não a inflação geral, a condição (b) não será atendida.

20.26 Um arrendador reconhecerá como despesa os custos, incluindo a depreciação,incorridos na realização da receita de arrendamento. A política de depreciação

 para ativos arrendados depreciáveis será consistente com a política de depreciaçãonormal do arrendador para ativos similares.

20.27 Um arrendador adicionará ao valor contábil do ativo arrendado quaisquer custosdiretos iniciais que incorrer na negociação e estruturação de um arrendamentooperacional e reconhecerá esses custos como uma despesa, ao longo do prazo doarrendamento, na mesma base que a receita de arrendamento.

20.28 Para determinar se um ativo arrendado apresenta problemas de recuperação, umarrendador aplicará a Seção 27.

20.29 Um arrendador fabricante ou revendedor não reconhece nenhum lucro de venda nacelebração de um arrendamento operacional, pois não é equivalente a uma venda.

divaõs

20.30 Um arrendador divulgará o seguinte para arrendamentos operacionais:

(a) os pagamentos mínimos futuros do arrendamento, previstos em arrendamentosoperacionais não-canceláveis, para cada um dos seguintes períodos:

(i) até um ano;

(ii) depois de um ano e até cinco anos; e

(iii) depois de cinco anos.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 131/259

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 132/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 131

divaõs

20.35 Os requisitos de divulgação para arrendatários e arrendadores serão aplicadosigualmente às transações de venda e de retroarrendamento. A descrição exigida deacordos de arrendamento significativos inclui a descrição de provisões únicas ouincomuns do contrato ou termos das transações de venda e de retroarrendamento.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 133/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

132 © IASCF

S 21pvisõs cningênis

Acac sa s

21.1 Esta seção se aplica a todas as provisões (ou seja, passivos de prazo ou valor incerto),passivos contingentes e ativos contingentes, exceto aquelas provisões cobertas

 por outras seções desta IFRS , as quais incluem provisões relacionadas a:

(a) arrendamentos (Seção 20 –  Arrendamentos). Contudo, esta seção trata dearrendamentos operacionais que se tornaram onerosos.

(b) contratos de construção (Seção 23 –  Receita).

(c) obrigações de benefícios aos empregados (Seção 28 –   Benefícios aos Empregados).

(d) imposto sobre a renda (Seção 29 –  Imposto sobre a Renda).

21.2 Os requisitos desta seção não se aplicam a contratos executórios, a menos quesejam contratos onerosos. Contratos executórios são contratos nos quais nenhuma

das partes cumpriu nenhuma de suas obrigações ou ambas as partes cumpriram parcialmente suas obrigações na mesma extensão.

21.3 O termo “provisão” é usado algumas vezes no contexto de itens tais comodepreciação, redução ao valor recuperável e créditos incobráveis. Esses itensconsistem em ajustes nos valores contábeis de ativos, e não em reconhecimentode passivos; portanto, eles não são cobertos por esta seção.

Rchcim iicia

21.4 Uma entidade reconhecerá uma provisão somente quando:

(a) a entidade tiver uma obrigação na data de relatório como resultado de umevento passado;

(b) for provável (ou seja, haja maior probabilidade) que a entidade terá quetransferir benefícios econômicos na liquidação; e

(c) o valor da obrigação puder ser estimado de forma confiável.

21.5 A entidade reconhecerá a provisão como um passivo na demonstração da posiçãofinanceira e reconhecerá o valor da provisão como uma despesa, a menos que outraseção desta IFRS exija que o custo seja reconhecido como parte do custo de umativo, como estoque ou imobilizado.

21.6 A condição do parágrafo 21.4(a) (obrigação na data de relatório como resultado deum evento passado) significa que a entidade não tem nenhuma alternativa realista

 para a liquidação da obrigação. Isto pode acontecer quando a entidade possuir uma

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 134/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 133

obrigação legal que puder ser executada por lei ou quando a entidade possuir umaobrigação presumida porque o evento passado (que pode ser uma ação da entidade)

criou expectativas válidas em outras partes de que a entidade liquidará a obrigação.Obrigações que surgirão de ações futuras da entidade (ou seja, a futura condução deseus negócios) não atendem à condição do parágrafo 21.4(a), independentemente da

 probabilidade de sua ocorrência e mesmo que elas sejam contratuais. Para ilustrar, por causa de pressões comerciais ou requisitos legais, uma entidade pode pretender ou precisar incorrer em gasto para operar de uma forma específica no futuro (por exemplo, adaptando filtros de fumaça em um tipo específico de fábrica). Como aentidade pode evitar o gasto futuro por suas ações futuras, por exemplo, alterandoseu método de operação ou vendendo a fábrica, ela não possui nenhuma obrigação

 presente para esse gasto futuro e nenhuma provisão é reconhecida.

Msra iicia

21.7 Uma entidade mensurará uma provisão pela melhor estimativa do valor necessário para liquidar a obrigação na data de relatório. A melhor estimativa é o valor queuma entidade pagaria racionalmente para liquidar a obrigação no final do períodode relatório ou para transferi-la a um terceiro nessa ocasião.

(a) Quando a provisão envolve uma grande quantidade de itens, a estimativa

do valor reflete a ponderação de todos os resultados possíveis por suas probabilidades associadas. A provisão será, portanto, diferente dependendode se a probabilidade de uma perda de um determinado valor é, por exemplo,60% ou 90%. Quando houver uma faixa contínua de resultados possíveis, ecada ponto nessa faixa for tão provável quanto qualquer outro, é usado o pontomédio da faixa.

(b) Quando a provisão resultar de uma única obrigação, o resultado individualmais provável poderá ser a melhor estimativa do valor necessário paraliquidar a obrigação. Entretanto, mesmo nesse caso, a entidade considera

outros resultados possíveis. Quando outros resultados possíveis forem, emsua maioria, maiores ou menores do que o resultado mais provável, a melhor estimativa será um valor maior ou menor.

Quando o efeito do valor temporal do dinheiro for relevante, o valor de uma provisãoserá o valor presente do valor que se espera ser exigido para liquidar a obrigação. Ataxa (ou taxas) de desconto será uma taxa (ou taxas) antes de impostos que reflita(m)as avaliações atuais de mercado do valor temporal do dinheiro. Os riscos específicosdo passivo devem ser refletidos na taxa de desconto ou na estimativa dos valoresnecessários para liquidar a obrigação, mas não em ambos.

21.8 Uma entidade excluirá da mensuração de uma provisão os ganhos decorrentes daalienação esperada de ativos.

21.9 Quando a totalidade ou parte do valor necessário para liquidar uma provisão puder ser reembolsada por outra parte (por exemplo, por meio de uma indenização deseguro), a entidade reconhecerá o reembolso como um ativo separado somentequando for praticamente certo que a entidade receberá o reembolso na liquidação da

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 135/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

134 © IASCF

obrigação. O valor reconhecido para o reembolso não excederá o valor da provisão.O reembolso a receber será apresentado na demonstração da posição financeira como

um ativo e não será compensado com a provisão. Na demonstração do resultadoabrangente, a entidade poderá compensar qualquer reembolso de outra parte coma despesa relacionada à provisão.

Msra sbsqü

21.10 Uma entidade lançará contra uma provisão somente os gastos para os quais a provisão foi originalmente reconhecida.

21.11 Uma entidade revisará as provisões em cada data de relatório e as ajustará pararefletir a melhor estimativa atual do valor que seria necessário para liquidar aobrigação nessa data de relatório. Quaisquer ajustes aos valores anteriormentereconhecidos serão reconhecidos em lucros e perdas, a menos que a provisão tenhasido originalmente reconhecida como parte do custo de um ativo (vide parágrafo21.5). Quando uma provisão é mensurada pelo valor presente do valor que se esperaser exigido para liquidar a obrigação, a reversão do desconto será reconhecida comoum custo financeiro em lucros e perdas no período em que surgir.

Passivs cis21.12 Um passivo contingente é uma obrigação possível, mas incerta, ou uma obrigação

 presente que não é reconhecida porque não atende uma das ou ambas as condiçõesdos itens (b) e (c) do parágrafo 21.4. Uma entidade não reconhecerá um passivocontingente como um passivo, exceto provisões para passivos contingentes deuma adquirida em uma combinação de negócios (vide parágrafos 19.20 e 19.21).A divulgação de um passivo contingente é exigida pelo parágrafo 21.15, a menosque a possibilidade de um fluxo de saída de recursos seja remota. Quando umaentidade é responsável, conjunta e solidariamente, por uma obrigação, a parte da

obrigação que se espera ser cumprida pelas outras partes é tratada como um passivocontingente.

Aivs cis

21.13 Uma entidade não reconhecerá um ativo contingente como um ativo. A divulgaçãode um ativo contingente é exigida pelo parágrafo 21.16 quando um fluxo de entradade benefícios econômicos for provável. Entretanto, quando o fluxo de benefícioseconômicos futuros para a entidade for praticamente certo, então o respectivo ativo

não é um ativo contingente e seu reconhecimento é apropriado.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 136/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 135

divaõs

divaõs sbr prvisõs

21.14 Para cada classe de provisão, uma entidade divulgará todos os itens a seguir:

(a) uma reconciliação apresentando

(i) o valor contábil no início e no final do período;

(ii) adições durante o período, incluindo ajustes decorrentes de mudançasna mensuração do valor descontado;

(iii) valores lançados contra a provisão durante o período; e

(iv) valores não utilizados revertidos durante o período.

(b) uma breve descrição da natureza da obrigação e o valor e a época esperadosde quaisquer pagamentos resultantes.

(c) uma indicação das incertezas sobre o valor ou a época desses fluxos de saída.

(d) o valor de qualquer reembolso esperado, demonstrando o valor de qualquer ativo que tiver sido reconhecido para esse reembolso esperado.

Informações comparativas de períodos anteriores não são exigidas.

divaõs sbr passivs cis

21.15 A menos que a possibilidade de qualquer fluxo de saída de recursos na liquidaçãoseja remota, uma entidade divulgará, para cada classe de passivo contingente nadata de relatório, uma breve descrição da natureza do passivo contingente e, quando

 praticável:

(a) uma estimativa de seu efeito financeiro, mensurado de acordo com os parágrafos 21.7–21.11;

(b) uma indicação das incertezas relacionadas ao valor ou à época de qualquer fluxo de saída; e

(c) a possibilidade de qualquer reembolso.

Se for  impraticável efetuar uma ou mais dessas divulgações, esse fato serádivulgado.

divaõs sbr aivs cis

21.16 Se um fluxo de entrada de benefícios econômicos for provável (mais provável do queimprovável), mas não for praticamente certo, uma entidade divulgará uma descriçãoda natureza dos ativos contingentes no final do período de relatório e, quando

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 137/259

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 138/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 137

Apêic à S 21oria para rchcr msrar prvisõs

 Este Apêndice acompanha, mas não faz parte da Seção 21. Ele fornece orientação para aaplicação dos requisitos da Seção 21 no reconhecimento e mensuração de provisões.

A data de relatório de todas as entidades dos exemplos deste Apêndice é 31 de dezembro. Emtodos os casos, presume-se que uma estimativa confiável possa ser feita de quaisquer fluxosde saída esperados. Em alguns exemplos, as circunstâncias descritas podem ter resultadoem redução ao valor recuperável dos ativos; esse aspecto não é tratado nos exemplos. Asreferências à “melhor estimativa” são em relação ao montante do valor presente em que oefeito do valor temporal do dinheiro é relevante.

exmp 1 – Pras praciais fras

21A.1 Uma entidade determina ser provável que um segmento de suas operações incorreráem perdas operacionais futuras por vários anos.

Obrigação presente como resultado de um fato gerador passado – Não há nenhumevento passado que obrigue a entidade a despender recursos.

Conclusão – A entidade não reconhece uma provisão para perdas operacionais

futuras. Perdas futuras esperadas não atendem à definição de um passivo. Aexpectativa de perdas operacionais futuras pode ser um indicador de que um oumais ativos apresentam problemas de recuperação – vide Seção 27 –  Redução aoValor Recuperável de Ativos.

exmp 2 – Cras rss

21A.2 Um contrato oneroso é aquele em que os custos inevitáveis de cumprir as obrigações previstas no contrato excedem os benefícios econômicos que se espera receber deacordo com o contrato. Os custos inevitáveis previstos em um contrato refletem

o menor custo líquido de sair do contrato, que é o menor valor entre o custo decumpri-lo e qualquer remuneração ou penalidade pelo não-cumprimento. Por exemplo, uma entidade pode ser contratualmente obrigada, em virtude de umarrendamento operacional, a efetuar pagamentos para arrendar um ativo para o qualela não tem mais nenhum uso.

Obrigação presente como resultado de um fato gerador passado – A entidade éobrigada por contrato a despender recursos para os quais não receberá benefícios

 proporcionais.

Conclusão – Se uma entidade tiver um contrato oneroso, ela reconhecerá e mensuraráa obrigação presente prevista no contrato como uma provisão.

exmp 3 – Rsrraõs

21A.3 Uma reestruturação é um programa planejado e controlado pela administração eque muda significativamente o escopo de um negócio conduzido por uma entidadeou a forma pela qual esse negócio é conduzido.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 139/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

138 © IASCF

Obrigação presente como resultado de um fato gerador passado – Uma obrigação presumida de se reestruturar surge somente quando uma entidade:

(a) tiver um plano formal detalhado para a reestruturação, identificando pelomenos:

(i) o negócio ou parte de um negócio em questão;

(ii) os principais locais afetados;

(iii) o local, a função e o número aproximado de empregados que serãoremunerados pelo encerramento de seus serviços;

(iv) os gastos que serão incorridos; e

(v) quando o plano será implementado; e

(b) tiver criado uma expectativa válida nas partes afetadas de que irá realizar a reestruturação, começando a implementar esse plano ou anunciando suas

 principais características àqueles afetados por ele.

Conclusão – Uma entidade reconhece uma provisão para custos de reestruturaçãosomente quando tiver uma obrigação legal ou presumida, na data de relatório, de

realizar a reestruturação.

exmp 4 – garaias

21A.4 Um fabricante fornece garantias por ocasião da venda aos compradores de seu produto. De acordo com os termos do contrato de venda, o fabricante se comprometea consertar, por meio de reparo ou substituição, os defeitos de fabricação quese tornarem aparentes dentro de três anos a partir da data da venda. Com basena experiência, é provável (ou seja, há maior probabilidade) que haja algumasreivindicações previstas nas garantias.

Obrigação presente como resultado de um fato gerador passado – O fato gerador éa venda do produto com uma garantia, que origina uma obrigação legal.

Um fluxo de saída de recursos que incorporam benefícios econômicos na liquidação – Provável para as garantias como um todo.

Conclusão – A entidade reconhece uma provisão para a melhor estimativa dos custosde reparar defeitos de fabricação de produtos em garantia vendidos antes da datade relatório.

Exemplo de cálculos:

Em 20X0, produtos são vendidos por UM 1.000.000. A experiência indica que 90%dos produtos vendidos não exigem reparos de garantia, 6% dos produtos vendidosexigem reparos menores que custam 30% do preço de venda e 4% dos produtosvendidos exigem reparos maiores ou substituição, que custam 70% do preço devenda. Deste modo, os custos de garantia estimados são de:

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 140/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 139

UM 1.000.000 × 90% × 0 = UM 0

UM 1.000.000 × 6% × 30% = UM 18.000

UM 1.000.000 × 4% × 70% = UM 28.000

Total = UM 46.000

Espera-se que os gastos referentes a reparos e substituições de garantia de produtosvendidos em 20X0 sejam desembolsados 60% em 20X1, 30% em 20X2 e 10% em20X3, em cada caso no final do período. Como os fluxos de caixa estimados járefletem as probabilidades de saídas de caixa, e supondo que não há outros riscos ouincertezas que devam ser refletidos, para determinar o valor presente desses fluxosde caixa, a entidade utiliza uma taxa de desconto “livre de risco” com base em títulos

de dívida do governo com o mesmo prazo que as saídas de caixa esperadas (6% para títulos de dívida de 1 ano e 7% para títulos de dívida de 2 e 3 anos). O cálculodo valor presente, no final de 20X0, dos fluxos de caixa estimados relacionados àsgarantias dos produtos vendidos em 20X0 é feito da seguinte forma:

Ano Pagamentosde caixa

esperados(UM)

Taxa dedesconto

Fator dedesconto

Valor presente

(UM)

1 60% ×UM 46.000 27.600 6% 0,9434 (a 6%para 1 ano) 26.038

2 30% ×

UM 46.000

13.800 7% 0,8734 (a 7%

para 2 anos)

12.053

3 10% ×UM 46.000

4.600 7% 0,8163 (a 7%para 3 anos)

3.755

Total 41.846

A entidade reconhecerá uma obrigação de garantia de UM 41.846 no final de 20X0 para produtos vendidos em 20X0.

exmp 5 – Píica rsiiõs

21A.5 Uma loja de varejo possui uma política de restituição de compras por clientesinsatisfeitos, ainda que não tenha nenhuma obrigação legal de fazê-lo. Sua políticade fazer restituições é geralmente conhecida.

Obrigação presente como resultado de um fato gerador passado – O fato gerador éa venda do produto, que origina uma obrigação presumida, pois a conduta da lojacriou uma expectativa válida por parte de seus consumidores de que a loja restituiráas compras.

Um fluxo de saída de recursos que incorporam benefícios econômicos na liquidação – É provável que uma parte dos produtos será devolvida para restituição.

Conclusão – A entidade reconhece uma provisão para a melhor estimativa do valor necessário para liquidar as restituições.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 141/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

140 © IASCF

exmp 6 – Fcham ma ivis – -impmaas fia prí raóri

21A.6 Em 12 de dezembro de 20X0, o conselho de uma entidade decidiu fechar umadivisão. Antes do final do período de relatório (31 de dezembro de 20X0), a decisãonão foi comunicada a nenhum daqueles afetados e nenhuma outra medida foi tomada

 para implementar a decisão.

Obrigação presente como resultado de um fato gerador passado – Não houve nenhumfato gerador e, portanto, não há nenhuma obrigação.

Conclusão – A entidade não reconhece uma provisão.

exmp 7 – Fcham ma ivis – cmica impma as fia prí raóri

21A.7 Em 12 de dezembro de 20X0, o conselho de uma entidade decidiu fechar umadivisão que fabricava um produto específico. Em 20 de dezembro de 20X0, um

 plano detalhado para o fechamento da divisão foi pactuado pelo conselho, foramenviadas cartas aos clientes, informando-os para buscar uma fonte alternativa defornecimento, e avisos redundantes foram enviados à equipe da divisão.

Obrigação presente como resultado de um fato gerador passado – O fato gerador éa comunicação da decisão aos clientes e empregados, que origina uma obrigação presumida a partir dessa data, pois cria uma expectativa válida de que a divisãoserá fechada.

Um fluxo de saída de recursos que incorporam benefícios econômicos na liquidação – Provável.

Conclusão – A entidade reconhece uma provisão em 31 de dezembro de 20X0 paraa melhor estimativa dos custos que seriam incorridos para fechar a divisão na datade relatório.

exmp 8 – nv riam a qip cm rsa maas sisma imps sbr a ra

21A.8 O governo introduz mudanças no sistema de imposto sobre a renda. Como resultadodessas mudanças, uma entidade do setor de serviços financeiros precisará treinar novamente uma grande parte de sua força de trabalho administrativa e de vendas

 para garantir o cumprimento contínuo dos regulamentos fiscais. No final do períodode relatório, não ocorreu nenhum novo treinamento da equipe.

Obrigação presente como resultado de um fato gerador passado – A mudançana lei tributária não impõe a uma entidade a obrigação de efetuar qualquer novotreinamento. Um fato gerador para o reconhecimento de uma provisão (o novotreinamento em si) não ocorreu.

Conclusão – A entidade não reconhece uma provisão.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 142/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 141

exmp 9 – um cas riba

21A.9 Um cliente processou a Entidade X, pleiteando indenização por lesão supostamentesofrida pelo cliente em decorrência da utilização de um produto vendido pelaEntidade X. A Entidade X contesta a responsabilidade, sob o fundamento de que ocliente não seguiu as instruções ao utilizar o produto. Até a data em que o conselhoautorizou as demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembrode 20X1 para emissão, os advogados da entidade informam que é provável que aentidade não seja considerada responsável. Entretanto, quando a entidade elaboraas demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 20X2,seus advogados informam que, devido ao desenrolar do caso, agora é provável quea entidade seja considerada responsável.

(a) Em 31 de dezembro de 20X1

Obrigação presente como resultado de um fato gerador passado – Com base naevidência disponível quando as demonstrações financeiras foram aprovadas,não há nenhuma obrigação como resultado de eventos passados.

Conclusão – Nenhuma provisão é reconhecida. O assunto é divulgado comoum passivo contingente, a menos que a probabilidade de qualquer fluxo desaída seja considerada como remota.

(b) Em 31 de dezembro de 20X2

Obrigação presente como resultado de um fato gerador passado – Com basena evidência disponível, há uma obrigação presente. O fato gerador é a vendado produto ao cliente.

Um fluxo de saída de recursos que incorporam benefícios econômicos naliquidação – Provável.

Conclusão – Uma provisão é reconhecida pela melhor estimativa do valor para

liquidar a obrigação em 31 de dezembro de 20X2 e a despesa é reconhecidaem lucros e perdas. Não se trata da correção de um erro em 20X1 porque,com base na evidência disponível quando as demonstrações financeiras de20X1 foram aprovadas, uma provisão não deveria ter sido reconhecida naquelaocasião.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 143/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

142 © IASCF

S 22pssiv piôni Líi

Acac sa s

22.1 Esta seção estabelece princípios para a classificação de instrumentos financeiroscomo passivo ou patrimônio líquido e trata da contabilização de instrumentosde patrimônio emitidos a indivíduos ou outras partes, agindo em sua condiçãode investidores em instrumentos de patrimônio (ou seja, em sua condição deproprietários). A Seção 26 –  Pagamento Baseado em Ações trata da contabilizaçãode uma transação na qual a entidade recebe produtos ou serviços (incluindo serviços

de empregados) como contrapartida por seus instrumentos de patrimônio (incluindoações ou opções de compra de ações) de empregados e outros fornecedores, agindoem sua condição de fornecedores de produtos e serviços.

22.2 Esta seção será aplicada ao classificar todos os tipos de instrumentos financeiros,exceto:

(a) participações em subsidiárias, coligadas e empreendimentos em conjunto ( joint ventures) que são contabilizadas de acordo com a Seção 9 –  Demonstrações

  Financeiras Consolidadas e Separadas, Seção 14 –   Investimentos em

Coligadas ou Seção 15 –  Participações em Empreendimentos em Conjunto (Joint Ventures).

(b) direitos e obrigações de empregadores em virtude de planos de benefício paraempregados, aos quais se aplica a Seção 28 –  Benefícios aos Empregados.

(c) contratos para contrapartida contingente em uma combinação de negócios(vide Seção 19 – Combinações de Negócios e Ágio). Esta isenção se aplicasomente à adquirente.

(d) instrumentos financeiros, contratos e obrigações em virtude de transaçõesde pagamento baseado em ações às quais se aplique a Seção 26, exceto queos parágrafos 22.3–22.6 serão aplicados a ações em tesouraria compradas,vendidas, emitidas ou canceladas em relação a planos de opção de ações paraempregados, planos de compra de ações por empregados e todos os outrosacordos de pagamento baseado em ações.

Cassifica m isrm cm passiv parimôiíqi

22.3 Patrimônio líquido é a participação residual nos ativos de uma entidade apósa dedução de todos os seus passivos. Um passivo é uma obrigação presente daentidade, decorrente de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulteem uma saída de recursos que incorporem benefícios econômicos da entidade.Patrimônio líquido inclui investimentos pelos proprietários da entidade, maisadições a esses investimentos obtidas por meio de operações lucrativas e retidas para

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 144/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 143

uso nas operações da entidade, menos reduções nos investimentos dos proprietárioscomo resultado de operações não lucrativas e distribuições aos proprietários.

22.4 Alguns instrumentos financeiros que atendem à definição de um passivo sãoclassificados como patrimônio líquido porque representam a participação residualnos ativos líquidos da entidade:

(a) Um instrumento com opção de venda é um instrumento financeiro que concedeao titular o direito de revender o instrumento ao emitente em troca de caixa oude outro ativo financeiro, ou que é automaticamente resgatado ou recomprado

 pelo emitente por ocasião da ocorrência de um evento futuro incerto ou damorte ou aposentadoria do titular do instrumento. Um instrumento com opção

de venda que tem todas as características a seguir é classificado como uminstrumento de patrimônio:

(i) Ele concede ao titular o direito a uma parcela proporcional dos ativoslíquidos da entidade em caso de liquidação da entidade. Os ativoslíquidos da entidade são aqueles que permanecem após a dedução detodas as outras reivindicações sobre seus ativos.

(ii) O instrumento faz parte da classe de instrumentos que está subordinadaa todas as outras classes de instrumentos.

(iii) Todos os instrumentos financeiros que fazem parte da classe deinstrumentos que está subordinada a todas as outras classes deinstrumentos possuem características idênticas.

(iv) Exceto pela obrigação contratual do emitente de recomprar ou resgatar o instrumento em troca de caixa ou outro ativo financeiro, o instrumentonão inclui nenhuma obrigação contratual de entregar caixa ou outroativo financeiro a uma outra entidade ou de trocar ativos financeirosou passivos financeiros com outra entidade sob condições que sejam

 potencialmente desfavoráveis para a entidade, e não constitui um

contrato que será ou que poderá ser liquidado em instrumentos de patrimônio próprios da entidade.

(v) Os fluxos de caixa totais esperados atribuíveis ao instrumento aolongo de seu prazo baseiam-se substancialmente em lucros e perdas,na mudança nos ativos líquidos reconhecidos ou na mudança no valor 

 justo dos ativos líquidos reconhecidos e não reconhecidos da entidadeao longo do prazo do instrumento (excluindo quaisquer efeitos doinstrumento).

(b) Instrumentos, ou componentes de instrumentos, que estão subordinados a todasas outras classes de instrumentos são classificados como patrimônio líquido seimpõem à entidade uma obrigação de entregar a uma outra parte uma parcela

 proporcional dos ativos líquidos da entidade apenas na liquidação.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 145/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

144 © IASCF

22.5 Exemplos de instrumentos que são classificados como passivos, e não como patrimônio líquido:

(a) Um instrumento é classificado como um passivo se a distribuição de ativoslíquidos na liquidação estiver sujeita a um valor máximo (um teto). Por exemplo, se, na liquidação, os titulares do instrumento receberem uma parcela

 proporcional dos ativos líquidos, mas esse valor estiver limitado a um teto, eos ativos líquidos excedentes forem distribuídos a uma instituição de caridadeou ao governo, o instrumento não é classificado como patrimônio líquido.

(b) Um instrumento com opção de venda é classificado como patrimônio líquidose, quando a opção de venda for exercida, o titular receber uma parcela

 proporcional dos ativos líquidos da entidade, mensurada de acordo com esta IFRS . Contudo, se o titular tiver direito a um valor mensurado por qualquer outra base (por exemplo, PCGA locais), o instrumento é classificado comoum passivo.

(c) Um instrumento é classificado como um passivo se obrigar a entidade a efetuar  pagamentos ao titular antes da liquidação, como, por exemplo, um dividendoobrigatório.

(d) Um instrumento com opção de venda que seja classificado como patrimôniolíquido nas demonstrações financeiras de uma subsidiária é classificado comoum passivo nas demonstrações financeiras consolidadas do grupo.

(e) Uma ação preferencial que estabeleça o resgate obrigatório pelo emitente por um valor fixo ou determinável em uma data futura fixa ou determinável, oudê ao titular o direito de exigir que o emitente resgate o instrumento a partir de uma data específica por um valor fixo ou determinável, é um passivofinanceiro.

22.6 Cotas de cooperados em entidades cooperativas e instrumentos similares constituem patrimônio líquido se:

(a) a entidade tiver o direito incondicional de recusar o resgate das cotas doscooperados, ou

(b) o resgate estiver proibido de forma incondicional pelas leis ou regulamentoslocais ou pelo estatuto da entidade.

emiss riia aõs rs isrms parimôi

22.7 Uma entidade reconhecerá a emissão de ações ou outros instrumentos de patrimôniocomo patrimônio líquido quando emitir esses instrumentos e outra parte estiver obrigada a fornecer caixa ou outros recursos à entidade em troca dos instrumentos.

(a) Se os instrumentos de patrimônio forem emitidos antes de a entidade receber caixa ou outros recursos, a entidade apresentará o valor a receber como umacompensação com o patrimônio líquido em sua demonstração da posiçãofinanceira, e não como um ativo.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 146/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 145

(b) Se a entidade receber caixa ou outros recursos antes da emissão dosinstrumentos de patrimônio e não puder ser obrigada a restituir caixa ou

outros recursos recebidos, a entidade reconhecerá o respectivo aumento no patrimônio líquido na medida da contrapartida recebida.

(c) Na medida em que os instrumentos de patrimônio tiverem sido subscritos masnão emitidos e a entidade ainda não tiver recebido caixa ou outros recursos,a entidade não reconhecerá um aumento no patrimônio líquido.

22.8 Uma entidade mensurará os instrumentos de patrimônio pelo valor justo de caixaou outros recursos recebidos ou a receber, líquido de custos diretos da emissãodos instrumentos de patrimônio. Se o pagamento for diferido e o valor temporal

do dinheiro for relevante, a mensuração inicial será efetuada com base no valorpresente.

22.9 Uma entidade contabilizará os custos de transação de uma transação patrimonialcomo uma dedução do patrimônio líquido, líquidos de quaisquer respectivos

 benefícios de imposto sobre a renda.

22.10 O modo pelo qual o aumento no patrimônio líquido decorrente da emissão de açõesou de outros instrumentos de patrimônio é apresentado na demonstração da posiçãofinanceira é determinado pelas leis aplicáveis. Por exemplo, o valor de face (ououtro valor nominal) das ações e o valor pago acima do valor de face podem ser apresentados separadamente.

Va põs, iris bôs sbscri

22.11 Uma entidade aplicará os princípios dos parágrafos 22.7–22.10 a instrumentos de patrimônio emitidos por meio de vendas de opções, direitos, bônus de subscriçãoe instrumentos similares.

Capiaiza missõs aõs sbrams aõs

22.12 Uma capitalização ou emissão de ações (algumas vezes referida como um dividendoem ações) é a emissão de novas ações a acionistas em proporção às suas participaçõesexistentes. Por exemplo, uma entidade pode dar a seus acionistas um dividendoou uma bonificação em ações para cada cinco ações detidas. Um desdobramentode ações é a divisão das ações existentes de uma entidade em múltiplas ações.Por exemplo, em um desdobramento de ações, cada acionista pode receber umaação adicional para cada ação detida. Em alguns casos, as ações anteriormente emcirculação são canceladas e substituídas por novas ações. Capitalização e emissõesde ações e desdobramentos de ações não alteram o patrimônio líquido total. Umaentidade reclassificará valores no patrimônio líquido conforme exigido pelas leisaplicáveis.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 147/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

146 © IASCF

Isrms ívia cvrsívis isrms fiacirscmpss simiars

22.13 Ao emitir instrumentos de dívida conversíveis ou instrumentos financeiros compostos similares que contenham tanto um componente de passivo quanto de

 patrimônio líquido, uma entidade alocará os proventos entre o componente de passivo e o componente de patrimônio líquido. Para efetuar a alocação, a entidade primeiramente determinará o valor do componente de passivo como o valor justo deum passivo similar que não tenha uma característica de conversão ou um componentede patrimônio líquido associado similar. A entidade alocará o valor residual comoo componente de patrimônio líquido. Os custos de transação serão alocados entreo componente de dívida e o componente de patrimônio líquido com base em seus

valores justos relativos.

22.14 A entidade não revisará a alocação em um período subseqüente.

22.15 Em períodos posteriores à emissão dos instrumentos, a entidade reconhecerásistematicamente qualquer diferença entre o componente de passivo e o valor do

 principal a pagar no vencimento como despesa de juros adicional, utilizando ométodo de juros efetivos (vide parágrafos 11.15–11.20). O apêndice a esta seçãoilustra a contabilização de dívida conversível pelo emitente.

Aõs m sraria

22.16 Ações em tesouraria são os instrumentos de patrimônio de uma entidade que foramemitidos e subseqüentemente readquiridos pela entidade. Uma entidade deduzirá do

 patrimônio líquido o valor justo da contrapartida dada pelas ações em tesouraria. Aentidade não reconhecerá em lucros e perdas um ganho ou perda na compra, venda,emissão ou cancelamento de ações em tesouraria.

disribiõs a prpriris22.17 Uma entidade reduzirá o patrimônio líquido pelo valor de distribuições a seus

 proprietários (titulares de seus instrumentos de patrimônio), líquido de quaisquer  benefícios de imposto sobre a renda correspondentes. O parágrafo 29.26 forneceorientação sobre a contabilização de um imposto retido na fonte sobre dividendos.

22.18 Algumas vezes, uma entidade distribui outros ativos que não caixa como dividendosa seus proprietários. Quando uma entidade declarar essa distribuição e tiver umaobrigação de distribuir ativos que não envolvem caixa a seus proprietários, ela

reconhecerá um passivo. Ela mensurará o passivo pelo valor justo dos ativos aserem distribuídos. No final de cada período de relatório e na data de liquidação,a entidade revisará e ajustará o valor contábil do dividendo a pagar para refletir mudanças no valor justo dos ativos a serem distribuídos, sendo que quaisquer mudanças serão reconhecidas no patrimônio líquido como ajustes ao valor dadistribuição.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 148/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 147

Paricipaõs -craras rasaõs cm aõs masbsiiria csiaa

22.19 Em demonstrações financeiras consolidadas, uma participação não-controladoranos ativos líquidos de uma subsidiária é incluída no patrimônio líquido. Umaentidade tratará mudanças na participação de uma controladora em uma subsidiáriaque não resultarem em uma perda de controle como transações com titularesde instrumentos de patrimônio em sua condição de titulares de instrumentos de

 patrimônio. Conseqüentemente, o valor contábil da participação não-controladoraserá ajustado para refletir a mudança na participação da controladora nos ativoslíquidos da subsidiária. Qualquer diferença entre o valor pelo qual a participaçãonão-controladora seja assim ajustada e o valor justo da contrapartida paga ou

recebida, se houver, será reconhecida diretamente no patrimônio líquido e atribuídaaos titulares de instrumentos de patrimônio da controladora. Uma entidade nãoreconhecerá ganhos ou perdas nessas mudanças. Além disso, uma entidade nãoreconhecerá nenhuma mudança nos valores contábeis dos ativos (incluindo ágio)ou passivos como resultado dessas transações.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 149/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

148 © IASCF

Apêic à S 22exmp cabiiza ívia cvrsív p mi

O Apêndice acompanha, mas não faz parte da Seção 22. Ele fornece orientação para aaplicação dos requisitos dos parágrafos 22.13–22.15.

Em 1º de janeiro de 20X5, uma entidade emite 500 títulos de dívida conversíveis. Os títulossão emitidos com um valor nominal de UM 100 cada e seu prazo é de cinco anos, sem custosde transação. O total de proventos da emissão é de UM 50.000. Os juros devem ser pagosanualmente a uma taxa de juros anual de 4%. Cada título é conversível, a critério do titular,em 25 ações ordinárias em qualquer época até o vencimento. Na ocasião em que os títulos são

emitidos, a taxa de juros de mercado para uma dívida similar sem opção de conversão é de 6%.

Quando o instrumento é emitido, o componente de passivo deve ser avaliado primeiramente,e a diferença entre o total de proventos na emissão (que é o valor justo do instrumento em suatotalidade) e o valor justo do componente de passivo é atribuída ao componente de patrimôniolíquido. O valor justo do componente de passivo é calculado determinando-se o seu valor 

 presente utilizando a taxa de desconto de 6%. Os cálculos e lançamentos são ilustrados abaixo:

uM

Proventos da emissão do título (A) 50.000

Valor presente do principal no final de cinco anos (vide cálculos abaixo) 37.363

Valor presente dos juros a pagar anualmente por período vencido por cinco anos 8.425

Valor presente do passivo, que é o valor justo do componente depassivo (B) 45.788

Valor residual, que é o valor justo do componente de patrimônio líquido

(A) – (B) 4.212

O emitente dos títulos efetua o seguinte lançamento por ocasião da emissão em 1º de janeirode 20X5:

D Caixa UM 50.000

C Passivo Financeiro – Título conversível UM 45.788

C Patrimônio Líquido UM 4.212

O valor de UM 4.212 representa um desconto na emissão dos títulos, de modo que o

lançamento poderia também ser mostrado como “bruto”:D Caixa UM 50.000

D Desconto do título UM 4.212

C Passivo Financeiro – Título conversível UM 50.000

C Patrimônio Líquido UM 4.212

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 150/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 149

Após a emissão, o emitente amortizará o desconto do título de acordo com a tabela a seguir:

(a)Paam jrs

(uM)

(b)dspsa a jrs

(uM) = 6% x ()

(c)Amriza sc

í(uM) = (b) – (a)

()dsc í

(uM) = () – (c)

()Passiv íqi(uM) = 50.000 – ()

1º/1/20X5 4.212 45.788

31/12/20X5 2.000 2.747 747 3.465 46.535

31/12/20X6 2.000 2.792 792 2.673 47.327

31/12/20X7 2.000 2.840 840 1.833 48.167

31/12/20X8 2.000 2.890 890 943 49.057

31/12/20X9 2.000 2.943 943 0 50.000

Totais 10.000 14.212 4.212

 No final de 20X5, o emitente efetuaria o seguinte lançamento:

D Despesa de juros UM 2.747

C Desconto do título UM 747

C Caixa UM 2.000

Ccs

Valor presente do principal de UM 50.000 a 6%

UM50.000/(1,06)^5 = UM 37.363

Valor presente da anuidade de juros de UM 2.000 (= UM 50.000 × 4%) a pagar no final decada período de cinco anos

Os pagamentos de juros anuais de UM 2.000 constituem uma anuidade – um fluxo de caixacom um número (n) limitado de pagamentos periódicos (C), a serem recebidos nas datas 1 an. Para calcular o valor presente dessa anuidade, pagamentos futuros são descontados pelataxa de juros periódica (i) utilizando a seguinte fórmula:

 PV =C  1

(1 + i)ni

× [1 – ]

Portanto, o valor presente dos pagamentos de juros de UM 2.000 é (UM 2.000/.06) × [1 – [(1/1,06)^5] = UM 8.425

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 151/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

150 © IASCF

Isto é equivalente à soma dos valores presentes dos cinco pagamentos individuais deUM 2.000, conforme segue:

uM

Valor presente do pagamento de juros em 31 de dezembro de 20X5

= 2.000/1,06 1.887

Valor presente do pagamento de juros em 31 de dezembro de 20X6= 2.000/1,06^2 1.780

Valor presente do pagamento de juros em 31 de dezembro de 20X7= 2.000/1,06^3 1.679

Valor presente do pagamento de juros em 31 de dezembro de 20X8

= 2.000/1,06^4 1.584

Valor presente do pagamento de juros em 31 de dezembro de 20X9= 2.000/1,06^5 1.495

Total 8.425

Outra forma de calcular esse valor é utilizar uma tabela de valor presente de uma anuidadecomum a pagar por período vencido, cinco períodos, taxa de juros de 6% por período. (Essastabelas podem ser encontradas facilmente na Internet.) O fator de valor presente é 4,2124.

A sua multiplicação pelo pagamento de anuidade de UM 2.000 determina o valor presentede UM 8.425.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 152/259

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 153/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

152 © IASCF

impostos sobre vendas, impostos sobre produtos e serviços e impostos de valor adicionado. Em uma relação de agenciamento, uma entidade incluirá na receita

somente o valor de sua comissão. Os valores cobrados em nome do principal nãoconstituem receita da entidade.

Paam ifri

23.5 Quando o fluxo de entrada de caixa ou equivalentes de caixa for diferido e oacordo constituir efetivamente uma transação de financiamento, o valor justo dacontrapartida será o valor presente de todos os recebimentos futuros determinadoutilizando uma taxa de juros imputada. Uma transação de financiamento surgequando, por exemplo, uma entidade fornece crédito isento de juros ao comprador ou aceitar do comprador um título a receber contendo uma taxa de juros abaixo domercado, como contrapartida pela venda de produtos. A taxa de juros imputada é amais claramente determinável entre:

(a) a taxa em vigor para um instrumento similar de um emitente com umaclassificação de crédito similar, ou

(b) uma taxa de juros que desconte o valor nominal do instrumento ao preço devenda corrente à vista dos produtos ou serviços.

Uma entidade reconhecerá a diferença entre o valor presente de todos osrecebimentos futuros e o valor nominal da contrapartida como receita de juros, deacordo com os parágrafos 23.28 e 23.29 e com a Seção 11.

trcas prs srvis

23.6 Uma entidade não reconhecerá receita:

(a) quando produtos ou serviços forem trocados por produtos ou serviços queforem de natureza e valor similares, ou

(b) quando produtos ou serviços forem trocados por produtos ou serviçosdiferentes, mas a transação não tiver substância comercial.

23.7 Uma entidade reconhecerá receita quando produtos forem vendidos ou serviçosforem trocados por produtos ou serviços diferentes em uma transação que tenhasubstância comercial. Nesse caso, a entidade mensurará a transação:

(a) pelo valor justo dos produtos ou serviços recebidos, ajustado pelo valor dequalquer caixa ou equivalentes de caixa transferidos; ou

(b) se o valor em (a) não puder ser mensurado de forma confiável, pelo valor justodos produtos ou serviços concedidos, ajustado pelo valor de qualquer caixaou equivalentes de caixa transferidos; ou

(c) se nem o valor justo do ativo recebido nem o do ativo concedido puderem ser mensurados de forma confiável, pelo valor do ativo concedido, ajustado pelovalor de qualquer caixa ou equivalentes de caixa transferidos.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 154/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 153

Iifica a rasa rcia

23.8 Uma entidade geralmente aplica os critérios de reconhecimento de receita destaseção separadamente a cada transação. Contudo, uma entidade aplica os critériosde reconhecimento aos componentes separadamente identificáveis de uma únicatransação quando necessário para refletir a essência da transação. Por exemplo, umaentidade aplica os critérios de reconhecimento aos componentes separadamenteidentificáveis de uma única transação quando o preço de venda de um produto incluium valor identificável para serviço subseqüente. Por outro lado, uma entidade aplicaos critérios de reconhecimento a duas ou mais transações em conjunto quando elasestiverem ligadas de tal forma que o efeito comercial não possa ser entendido semreferência à série de transações como um todo. Por exemplo, uma entidade aplica

os critérios de reconhecimento a duas ou mais transações em conjunto quandovende produtos e, ao mesmo tempo, celebra um contrato separado para recomprar os produtos em uma data posterior, invalidando desse modo o efeito substantivoda transação.

23.9 Algumas vezes, como parte de uma transação de vendas, uma entidade concede aseu cliente um prêmio por fidelidade, que pode ser resgatado no futuro por produtosou serviços gratuitos ou com desconto. Neste caso, de acordo com o parágrafo 23.8,a entidade contabilizará os créditos de prêmio como um componente separadamenteidentificável da transação de venda inicial. A entidade alocará o valor justo da

contrapartida recebida ou a receber em relação à venda inicial entre os créditos de prêmio e os outros componentes da venda. A contrapartida alocada aos créditos de prêmio será mensurada por referência ao seu valor justo, ou seja, o valor pelo qualos créditos de prêmio poderiam ser vendidos separadamente.

Va prs

23.10 Uma entidade reconhecerá a receita proveniente da venda de produtos quando todasas seguintes condições forem atendidas:

(a) a entidade tiver transferido ao comprador todos os riscos e benefíciossignificativos da propriedade dos produtos.

(b) a entidade não retiver envolvimento gerencial contínuo em um nível geralmenteassociado à titularidade nem controle efetivo sobre os produtos vendidos.

(c) o valor da receita puder ser mensurado de forma confiável.

(d) for provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão para a entidade.

(e) os custos incorridos ou a serem incorridos em relação à transação puderemser mensurados de forma confiável.

23.11 A avaliação de quando uma entidade transferiu os riscos e benefícios significativosda propriedade ao comprador exige um exame das circunstâncias da transação. Namaioria dos casos, a transferência dos riscos e benefícios da propriedade coincidecom a transferência da titularidade legal ou a transmissão de posse ao comprador.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 155/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

154 © IASCF

Esse é o caso da maioria das vendas a varejo. Em outros casos, a transferência dosriscos e benefícios da propriedade ocorre em uma ocasião diferente da transferência

da titularidade legal ou da transmissão de posse.

23.12 Uma entidade não reconhece receita se ela retiver os riscos significativos da propriedade. São exemplos de situações em que a entidade pode reter os riscos e benefícios significativos da propriedade:

(a) quando a entidade retiver uma obrigação por desempenho insatisfatório nãocoberto por garantias normais;

(b) quando o recebimento da receita proveniente de uma venda específica depender da venda dos produtos pelo comprador.

(c) quando os produtos forem enviados sujeitos a instalação, e a instalação for uma parte significativa do contrato que ainda não tiver sido concluída.

(d) quando o comprador tiver o direito de cancelar a compra por um motivoespecificado no contrato de venda ou a critério exclusivo do comprador,sem qualquer motivo, e a entidade não estiver certa sobre a probabilidade dedevolução.

23.13 Se uma entidade retiver apenas um risco não significativo da propriedade, a transação

constituirá uma venda e a entidade reconhecerá a receita. Por exemplo, um vendedor reconhece receita quando retém a propriedade legal dos produtos exclusivamente

 para garantir a cobrança do valor devido. De forma similar, uma entidade reconhecereceita quando oferece um reembolso se o produto apresentar defeito ou se o clientenão estiver satisfeito por outras razões e a entidade puder estimar as devoluções deforma confiável. Nesses casos, a entidade reconhece uma provisão para devoluçõesde acordo com a Seção 21 –  Provisões e Contingências.

Prsa srvis

23.14 Quando o resultado de uma transação que envolve a prestação de serviços puder ser estimado de forma confiável, uma entidade reconhecerá a receita associada àtransação por referência ao estágio de conclusão da transação no final do período

de relatório (algumas vezes referido como o método do percentual de acabamento).O resultado de uma transação pode ser estimado de forma confiável quando todasas condições a seguir forem atendidas:

(a) o valor da receita puder ser mensurado de forma confiável.

(b) for provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão paraa entidade.

(c) o estágio de conclusão da transação no final do período de relatório puder ser mensurado de forma confiável.

(d) os custos incorridos para a transação e os custos para concluir a transação puderem ser mensurados de forma confiável.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 156/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 155

Os parágrafos 23.21–23.27 fornecem orientação para a aplicação do método do percentual de acabamento.

23.15 Quando os serviços forem realizados por um número indeterminado de atos aolongo de um período de tempo especificado, uma entidade reconhecerá a receita

 pelo método linear ao longo do período especificado, exceto se houver evidênciade que algum outro método represente melhor o estágio de conclusão. Quando umato específico for muito mais significativo que quaisquer outros atos, a entidade

 postergará o reconhecimento da receita até que o ato significativo seja executado.

23.16 Quando o resultado da transação que envolver a prestação de serviços não puder ser estimado de forma confiável, uma entidade reconhecerá a receita somente na

extensão das despesas reconhecidas que forem recuperáveis.

Cras csr

23.17 Quando o resultado de um contrato de construção puder ser estimado de formaconfiável, uma entidade reconhecerá as receitas e os custos associados ao contrato

de construção como receitas e despesas, respectivamente, por referência aoestágio de conclusão da atividade do contrato no final do período de relatório(freqüentemente referido como o método do percentual de acabamento). Uma

estimativa confiável do resultado exige estimativas confiáveis do estágio deconclusão, dos custos futuros e da possibilidade de cobrança dos faturamentos.Os parágrafos 23.21–23.27 fornecem orientação para a aplicação do método do

 percentual de acabamento.

23.18 Os requisitos desta seção são geralmente aplicados separadamente a cada contratode construção. Contudo, em algumas circunstâncias, é necessário aplicar esta seçãoaos componentes separadamente identificáveis de um único contrato ou a um grupode contratos em conjunto, de modo a refletir a essência de um contrato ou de umgrupo de contratos.

23.19 Se um contrato cobrir vários ativos, a construção de cada ativo será tratada comoum contrato de construção separado quando:

(a) propostas separadas tiverem sido apresentadas para cada ativo;

(b) cada ativo tiver sido objeto de negociação separada, e o empreiteiro e o cliente puderem aceitar ou rejeitar a parte do contrato relacionada a cada ativo; e

(c) os custos e receitas de cada ativo puderem ser identificados.

23.20 Um grupo de contratos, seja com um único cliente ou com vários clientes, serátratado como um único contrato de construção quando:

(a) o grupo de contratos for negociado como um único “pacote”;

(b) os contratos estiverem tão estreitamente inter-relacionados que constituam,de fato, parte de um único projeto com uma margem de lucro global; e

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 157/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

156 © IASCF

(c) os contratos forem executados simultaneamente ou em uma seqüênciacontínua.

Mé prca acabam

23.21 Este método é utilizado para reconhecer receita de prestação de serviços (vide  parágrafos 23.14–23.16) e de contratos de construção (vide parágrafos 23.17–23.20).Uma entidade analisará e, quando necessário, revisará as estimativas de receitas ecustos à medida que a transação de serviço ou o contrato de construção progredir.

23.22 Uma entidade determinará o estágio de conclusão de uma transação ou contrato

utilizando o método que mensurar de forma mais confiável a obra executada.Possíveis métodos incluem:

(a) a proporção entre os custos incorridos para a obra executada até a data e oscustos totais estimados. Os custos incorridos para a obra executada até a datanão incluem custos relacionados a atividades futuras, como materiais ou

 pagamentos antecipados.

(b) estudos da obra executada.

(c) conclusão de uma proporção física da transação de serviço ou da obracontratada.

Os pagamentos por progresso e adiantamentos recebidos de clientes freqüentementenão refletem as obras executadas.

23.23 Uma entidade reconhecerá custos referentes a atividades futuras da transação oudo contrato, tais como materiais ou pagamentos antecipados, como um ativo, se for 

 provável que os custos serão recuperados.

23.24 Uma entidade reconhecerá imediatamente como despesa quaisquer custos cuja

recuperação não seja provável.

23.25 Quando o resultado de um contrato de construção não puder ser estimado de formaconfiável:

(a) uma entidade reconhecerá a receita somente na proporção dos custos docontrato incorridos cuja recuperação seja provável, e

(b) a entidade reconhecerá os custos do contrato como uma despesa no períodoem que forem incorridos.

23.26 Quando for provável que os custos totais excederão as receitas totais em um contratode construção, as perdas esperadas serão reconhecidas imediatamente como despesa,com uma provisão correspondente para um contrato oneroso (vide Seção 21).

23.27 Se a possibilidade de cobrança de um valor já reconhecido como receita do contratodeixar de ser provável, a entidade reconhecerá o valor incobrável como uma despesa,e não como um ajuste do valor da receita do contrato.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 158/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 157

Jrs, ylis ivis

23.28 Uma entidade reconhecerá a receita decorrente do uso por terceiros de ativosda entidade que renderem juros, royalties e dividendos de acordo com as basesestabelecidas no parágrafo 23.29, quando:

(a) for provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão paraa entidade, e

(b) o valor da receita puder ser mensurado de forma confiável.

23.29 Uma entidade reconhecerá a receita de acordo com as seguintes bases:

(a) juros serão reconhecidos utilizando o método de juros efetivos, conformedescrito nos parágrafos 11.15–11.20.

(b) royalties serão reconhecidos pelo regime de competência, de acordo com aessência do contrato pertinente.

(c) dividendos serão reconhecidos quando for estabelecido o direito do acionistade receber pagamento.

divaõs

divaõs rais sbr rcia

23.30 Uma entidade divulgará:

(a) as políticas contábeis adotadas para o reconhecimento de receita, incluindoos métodos adotados para determinar o estágio de conclusão das transaçõesque envolvem a prestação de serviços.

(b) o valor de cada categoria de receita reconhecida durante o período,apresentando separadamente, no mínimo, receita resultante de:

(i) venda de produtos.

(ii) prestação de serviços.

(iii) juros.

(iv) royalties.

(v) dividendos.

(vi) comissões.

(vii) subvenções governamentais.

(viii) quaisquer outros tipos significativos de receita.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 159/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

158 © IASCF

divaõs raciaas a rcia cras csr

23.31 Uma entidade divulgará o seguinte:

(a) o valor da receita do contrato reconhecida como receita no período.

(b) os métodos utilizados para determinar a receita do contrato reconhecida no período.

(c) os métodos utilizados para determinar o estágio de conclusão de contratos emandamento.

23.32 Uma entidade apresentará:

(a) o valor bruto devido por clientes por obras contratadas, como um ativo.

(b) o valor bruto devido a clientes por obras contratadas, como um passivo.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 160/259

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 161/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

160 © IASCF

exmp 2 – Prs vias sjis a ciõs: isaa isp

23A.4 O vendedor normalmente reconhece a receita quando o comprador aceita a entregae a instalação e a inspeção são concluídas. Contudo, a receita é reconhecidaimediatamente na ocasião da aceitação da entrega pelo comprador quando:

(a) o processo de instalação for simples; por exemplo, a instalação de um receptor de televisão testado de fábrica que somente requer a desembalagem e aconexão da energia elétrica e antena; ou

(b) a inspeção for realizada somente para a finalidade da determinação final dos preços do contrato, por exemplo, embarques de minério de ferro, açúcar ousoja.

exmp 3 – Prs vias sjis a ciõs: miaaprva qa cmprar ivr cia m iri imia v

23A.5 Se houver incerteza sobre a possibilidade de devolução, o vendedor reconhece areceita quando o embarque tiver sido formalmente aceito pelo comprador ou os

 produtos tiverem sido entregues e tiver transcorrido o prazo para rejeição.

exmp 4 – Prs vias sjis a ciõs: vas mcsia as qais rcbr (cmprar) s cmprm avr s prs m m rm (vr)

23A.6 O remetente reconhece a receita quando os produtos forem vendidos pelo recebedor a um terceiro.

exmp 5 – Prs vias sjis a ciõs: vas cmpaam a ra

23A.7 O vendedor reconhece a receita quando a entrega é feita e o caixa é recebido pelovendedor ou seu agente.

exmp 6 – Vas cra paam fia (ly wy ), as qaiss prs s rs sm qa cmprar faz paam fia ma séri parcas

23A.8 O vendedor reconhece a receita dessas vendas quando os produtos são entregues.Entretanto, quando a experiência indicar que a maioria dessas vendas foi efetuada,

a receita pode ser reconhecida quando for recebido um depósito significativo,desde que os produtos estejam disponíveis, identificados e prontos para entrega aocomprador.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 162/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 161

exmp 7 – Pis m q paam ( paam parcia)é rcbi as a ra s prs mais aam

m sq, pr xmp, s prs aia vm sr fabricas sr rs iram a cmprar m rcir

23A.9 O vendedor reconhece a receita quando os produtos são entregues ao comprador.

exmp 8 – Acrs va rcmpra (xc rasaõs sw) m q vr ccra simaam m rcmprar s msms prs m ma aa psrir, qa vr ivr ma p cmpra para rcmprar s prs cmprar ivr ma p va para xiir a rcmpra s

prs p vr 23A.10 Para um acordo de venda e recompra em relação a um ativo que não seja um ativo

financeiro, o vendedor deve analisar os termos do contrato para verificar se, emessência, os riscos e benefícios da propriedade foram transferidos ao comprador. Seeles tiverem sido transferidos, o vendedor reconhece a receita. Quando o vendedor tiver retido os riscos e benefícios da propriedade, ainda que a titularidade legal tenhasido transferida, a transação constitui um acordo de financiamento e não originareceita. Para um acordo de venda e recompra em relação a um ativo financeiro,aplicam-se as disposições sobre baixa da Seção 11.

exmp 9 – Vas a pars irmirias, ais cmisribirs, rvrs rs para rva

23A.11 O vendedor geralmente reconhece a receita dessas vendas quando os riscos e benefícios da propriedade tiverem sido transferidos. Entretanto, quando o comprador estiver agindo, em essência, como um agente, a venda é tratada como uma vendaem consignação.

exmp 10 – Assiaras pbicaõs is simiars

23A.12 Quando os itens envolvidos forem de valor similar em cada período de tempo, ovendedor reconhece a receita pelo método linear ao longo do período em que os itenssão enviados. Quando os itens variam em valor de período a período, o vendedor reconhece a receita com base no valor de vendas do item enviado em relação aovalor total estimado de vendas de todos os itens cobertos pela assinatura.

exmp 11 – Vas parcaas, m q a craparia é rcbiam parcas

23A.13 O vendedor reconhece a receita atribuível ao preço de vendas, excluindo juros, nadata da venda. O preço de venda é o valor presente da contrapartida, determinado

 pelo desconto das parcelas a receber à taxa de juros imputada. O vendedor reconheceo elemento de juros como receita, utilizando o método de juros efetivos.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 163/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

162 © IASCF

exmp 12 – Cras csr imóvis

23A.14 Uma entidade que empreende a construção de imóveis, seja diretamente ou por meiode subempreiteiras, e celebra um contrato com um ou mais compradores antes quea construção seja concluída, contabilizará o contrato como uma venda de serviços,utilizando o método do percentual de acabamento, somente se:

(a) o comprador for capaz de especificar os principais elementos estruturaisdo projeto do imóvel antes do início da construção e/ou de especificar as

 principais mudanças estruturais uma vez que a construção esteja em andamento(independentemente de exercer ou não essa capacidade), ou

(b) o comprador adquirir e fornecer materiais de construção e a entidade fornecer somente serviços de construção.

23A.15 Se a entidade estiver obrigada a fornecer serviços juntamente com materiais deconstrução a fim de cumprir sua obrigação contratual de entregar o imóvel aocomprador, o contrato será contabilizado como venda de produtos. Neste caso, ocomprador não obtém controle ou os riscos e benefícios significativos da propriedadeda obra em andamento em seu estado atual à medida que a construção progride.Em vez disso, a transferência ocorre somente na entrega do imóvel concluído aocomprador.

exmp 13 – Va cm prêmi pr fiia ci

23A.16 Uma entidade vende o produto A por UM 100. Os compradores do produto Aobtêm um crédito de prêmio que lhes permite comprar o produto B por UM 10.O preço de venda normal do produto B é de UM 18. A entidade estima que 40%dos compradores do produto A utilizarão seu prêmio para comprar o produto B por UM 10. O preço de venda normal do produto A, após considerar descontos que sãonormalmente oferecidos mas que não estão disponíveis durante esta promoção, éde UM 95.

23A.17 O valor justo do crédito de prêmio corresponde a 40% × [UM 18 – UM 10] =UM 3,20. A entidade aloca a receita total de UM 100 entre o produto A e o créditode prêmio por referência ao seus valores justos relativos de UM 95 e UM 3,20,respectivamente. Portanto:

(a) A receita para o produto A corresponde a UM 100 × [UM 95 / (UM 95 +UM 3,20)] = UM 96,74

(b) A receita para o produto B corresponde a UM 100 × [UM 3,20 / (UM 95 +UM 3,20)] = UM 3,26

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 164/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 163

Prsa srvis

exmp 14 – taxas isaa

23A.18 O vendedor reconhece as taxas de instalação como receita por referência ao estágiode conclusão da instalação, exceto se forem inerentes à venda de um produto, casoem que são reconhecidas quando os produtos são vendidos.

exmp 15 – taxas srvi icías pr pr

23A.19 Quando o preço de venda de um produto incluir um valor identificável para serviçosubseqüente (por exemplo, suporte pós-vendas e melhoria do produto na venda de

 software), o vendedor difere esse valor e reconhece-o como receita ao longo do período em que o serviço é realizado. O valor diferido é aquele que cobrirá os custosesperados dos serviços previstos no contrato, juntamente com um lucro razoávelnesses serviços.

exmp 16 – Cmissõs pbicia

23A.20 As comissões de mídia são reconhecidas quando a respectiva publicidade oucomercial aparecer perante o público. As comissões de produção são reconhecidas

 por referência ao estágio de conclusão do projeto.

exmp 17 – Cmissõs a crrrs srs

23A.21 As comissões a corretores de seguros, recebidas ou a receber, que não exigiremque o corretor preste serviço adicional, são reconhecidas como receita pelo corretor na data de início efetivo ou nas datas de renovação das respectivas apólices.Entretanto, quando for provável que o corretor será obrigado a prestar serviçosadicionais durante a vigência da apólice, o corretor difere a comissão, ou parte dela,e reconhece-a como receita ao longo do período em que a apólice estiver em vigor.

exmp 18 – taxas amiss

23A.22 O vendedor reconhece a receita de apresentações artísticas, banquetes e outroseventos especiais quando o evento ocorre. Quando for vendida uma assinatura parauma série de eventos, o vendedor aloca a taxa a cada evento, em uma base que reflitaa extensão em que os serviços são realizados em cada evento.

exmp 19 – taxas caciais

23A.23 O vendedor reconhece a receita ao longo do período de instrução.

exmp 20 – taxas iicia, raa asscia

23A.24 O reconhecimento da receita depende da natureza dos serviços prestados. Se a taxa permitir somente a associação, e todos os outros serviços ou produtos forem pagosseparadamente, ou se houver uma assinatura anual separada, a taxa é reconhecida

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 165/259

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 166/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 165

23A.30 Se a taxa inicial for cobrável ao longo de um período extenso e houver uma incertezasignificativa de que ela será cobrada integralmente, a taxa é reconhecida à medida

em que as parcelas forem recebidas.

exmp 23 – taxas fraqia: taxas fraqia cía

23A.31 As taxas cobradas pelo uso de direitos contínuos concedidos pelo contrato, ou por outros serviços fornecidos durante o período do contrato, são reconhecidas comoreceita à medida que os serviços forem prestados ou os direitos usados.

exmp 24 – taxas fraqia: trasaõs aciam

23A.32 Podem ocorrer transações entre o franqueador e o franqueado que, em essência,envolvam o franqueador agindo como agente do franqueado. Por exemplo, ofranqueador pode pedir suprimentos e providenciar a sua entrega ao franqueadosem nenhum lucro. Essas transações não originam receita.

exmp 25 – taxas svvim sw prsaiza

23A.33 O desenvolvedor de  software reconhece as taxas do desenvolvimento de software personalizado como receita por referência ao estágio de conclusão dodesenvolvimento, incluindo a conclusão de serviços fornecidos para suporte deassistência pós-entrega.

Jrs, ylis ivis

exmp 26 – taxas ica ylis

23A.34 O licenciador reconhece as taxas e royalties pagos pelo uso dos ativos de umaentidade (tais como marcas comerciais, patentes, software, direito autoral de música,

matrizes de gravação e filmes) de acordo com a essência do contrato. Na prática,isto pode ser feito pelo método linear ao longo da vida do contrato; por exemplo,quando um licenciado tiver o direito de utilizar determinada tecnologia por um

 período de tempo específico.

23A.35 Uma cessão de direitos por uma taxa fixa ou garantia não restituível prevista em umcontrato não cancelável, que permite ao licenciado explorar livremente esses direitos,e o licenciador não tem nenhuma obrigação remanescente a cumprir, constitui, emessência, uma venda. Um exemplo é um acordo de licenciamento para o uso de

 software quando o licenciador não tem obrigações após a entrega. Outro exemplo é

a concessão de direitos para exibir um filme em mercados em que o licenciador nãotem controle sobre o distribuidor e não espera receber nenhuma receita adicional daarrecadação de bilheteria. Nesses casos, a receita é reconhecida na ocasião da venda.

23A.36 Em alguns casos, independente de uma taxa de licença ou royalty ser recebida, ela écontingente à ocorrência de um evento futuro. Nesses casos, a receita é reconhecidasomente quando for provável que a taxa ou royalty será recebido, que é normalmentequando o evento ocorreu.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 167/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

166 © IASCF

S 24Sbvnçõs Gvnnis

Acac sa s

24.1 Esta seção especifica a contabilização de todas as subvenções governamentais. Umasubvenção governamental é um auxílio do governo, na forma de transferência derecursos para uma entidade em compensação por cumprimento passado ou futurode determinadas condições relacionadas às atividades operacionais da entidade.

24.2 Subvenções governamentais excluem as formas de assistência governamental que

não podem ter um valor razoavelmente atribuído e transações com o governo quenão possam ser distinguidas das transações comerciais normais da entidade.

24.3 Esta seção não cobre assistência governamental que seja fornecida para uma entidadena forma de benefícios que estejam disponíveis na determinação do lucro tributávelou do prejuízo fiscal ou que sejam determinados ou limitados com base no passivode imposto sobre a renda. Exemplos desses benefícios incluem isenções temporáriasde imposto sobre a renda, incentivos fiscais para investimentos, incentivos paradepreciação acelerada e redução das alíquotas de imposto sobre a renda. A Seção29 –  Imposto sobre a Renda cobre a contabilização de impostos baseados na renda.

Rchcim msra

24.4 Uma entidade reconhecerá subvenções governamentais da seguinte forma:

(a) Uma subvenção que não impõe condições específicas de desempenho futuroao recebedor é reconhecida no resultado quando os proventos da subvençãose tornam recebíveis.

(b) Uma subvenção que impõe condições específicas de desempenho futuroao recebedor é reconhecida no resultado somente quando as condições dedesempenho são atendidas.

(c) Subvenções recebidas antes que os critérios de reconhecimento de receitasejam atendidos são reconhecidas como um passivo.

24.5 Uma entidade mensurará subvenções pelo valor justo do ativo recebido ou a receber.

divaõs

24.6 Uma entidade divulgará o seguinte sobre subvenções governamentais:

(a) a natureza e os valores das subvenções governamentais reconhecidas nasdemonstrações financeiras.

(b) condições não cumpridas e outras contingências inerentes a subvençõesgovernamentais que não tenham sido reconhecidas no resultado.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 168/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 167

(c) uma indicação de outras formas de assistência governamental da qual aentidade tenha se beneficiado diretamente.

24.7 Para a finalidade da divulgação exigida pelo parágrafo 24.6(c), assistênciagovernamental é a ação do governo destinada a oferecer um benefício econômicoespecífico a uma entidade ou a uma série de entidades que atendam critériosespecíficos. Exemplos incluem consultoria técnica ou de marketing gratuita,

 prestação de garantias e empréstimos sem juros ou a taxas baixas.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 169/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

168 © IASCF

S 25css esis

Acac sa s

25.1 Esta seção especifica a contabilização de custos de empréstimos. Custos deempréstimos são juros e outros custos incorridos por uma entidade em relação aoempréstimo de recursos. Custos de empréstimos incluem:

(a) despesa de juros calculada utilizando-se o método de juros efetivos, comodescrito na Seção 11 –  Instrumentos Financeiros Básicos.

(b) encargos financeiros em relação a arrendamentos financeiros reconhecidosde acordo com a Seção 20 –  Arrendamentos.

(c) diferenças de câmbio resultantes de empréstimos em moeda estrangeira, namedida em que forem considerados como um ajuste aos custos de juros.

Rchcim

25.2 Uma entidade reconhecerá todos os custos de empréstimos como uma despesa emlucros e perdas no período em que forem incorridos.

divaõs

25.3 O parágrafo 5.5(b) exige a divulgação de custos financeiros. O parágrafo 11.48(b)exige a divulgação da despesa total de juros (utilizando o método de juros efetivos)

 para passivos financeiros que não sejam mensurados ao valor justo por meio doresultado. Esta seção não exige nenhuma divulgação adicional.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 170/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 169

S 26pgn Bs açõs

Acac sa s

26.1 Esta seção especifica a contabilização de todas as transações de pagamento

baseadas em ações, incluindo:

(a) transações de pagamento baseadas em ações liquidadas em instrumentos

de patrimônio, em que a entidade recebe produtos ou serviços comocontrapartida por instrumentos de patrimônio da entidade (incluindo ações

ou opções de compra de ações);

(b) transações de pagamento baseadas em ações liquidadas em caixa, em quea entidade adquire produtos ou serviços, incorrendo em passivos em relaçãoao fornecedor desses produtos ou serviços, por valores baseados no preço (ouvalor) das ações ou outros instrumentos de patrimônio da entidade; e

(c) transações em que a entidade recebe ou adquire produtos ou serviços e em queos termos do acordo permitem à entidade ou ao fornecedor desses produtosou serviços uma escolha de liquidar a transação em caixa (ou outros ativos)

ou por meio da emissão de instrumentos de patrimônio.

26.2 Transações de pagamento baseadas em ações liquidadas em caixa incluem direitosde valorização de ações. Por exemplo, uma entidade pode conceder direitos devalorização de ações aos empregados como parte de seu pacote de remuneração,

 pelo qual os empregados terão direito a um pagamento de caixa futuro (em vezde um instrumento de patrimônio), com base no aumento no preço das ações daentidade a partir de um nível específico ao longo de um período de tempo específico.Ou uma entidade pode conceder aos seus empregados um direito de receber um

 pagamento de caixa futuro, concedendo-lhes um direito às ações (incluindo ações a

serem emitidas por ocasião do exercício das opções de compra de ações) que sejamresgatáveis, de forma obrigatória (por exemplo, na rescisão do contrato de trabalho)ou a critério do empregado.

Rchcim

26.3 Uma entidade reconhecerá os produtos ou serviços recebidos ou adquiridos emuma transação de pagamento baseadas em ações quando ela obtiver os produtosou quando os serviços forem recebidos. A entidade reconhecerá um aumento

correspondente no patrimônio líquido se os produtos ou serviços foram recebidosem uma transação de pagamento baseada em ações liquidada em instrumentos de patrimônio ou um passivo se os produtos ou serviços foram adquiridos em umatransação de pagamento baseado em ações liquidado em caixa.

26.4 Quando os produtos ou serviços recebidos ou adquiridos em uma transação de pagamento baseada em ações não se qualificarem para reconhecimento como ativos,a entidade os reconhecerá como despesas.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 171/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

170 © IASCF

Rchcim qa hvr ciõs aqisi iri

26.5 Se o direito aos pagamentos baseados em ações concedido aos empregados for

adquirido imediatamente, o empregado não precisa completar um período deserviço específico antes de ter o direito incondicional a esses pagamentos baseadosem ações. Na ausência de evidência em contrário, a entidade presumirá que osserviços prestados pelo empregado como contrapartida pelos pagamentos baseadosem ações foram recebidos. Nesse caso, na data de concessão, a entidade reconheceráos serviços recebidos totalmente, com um aumento correspondente no patrimôniolíquido ou no passivo.

26.6 Se o direito aos pagamentos baseados em ações não for adquirido até que oempregado complete um período de serviço específico, a entidade presumiráque os serviços a serem prestados pela contraparte como contrapartida por esses

 pagamentos baseados em ações serão recebidos no futuro, durante o período deaquisição de direito. A entidade contabilizará esses serviços à medida que forem

 prestados pelo empregado durante o período de aquisição de direito, com umaumento correspondente no patrimônio líquido ou no passivo.

Msra rasaõs paam basaas m aõs

iqiaa m isrms parimôi

Pricípi msra

26.7 Para transações de pagamento baseadas em ações liquidadas em instrumentosde patrimônio, uma entidade mensurará os produtos ou serviços recebidos, e ocorrespondente aumento no patrimônio líquido, pelo valor justo dos produtos ouserviços recebidos, exceto se esse valor justo não puder ser estimado de formaconfiável. Se a entidade não puder estimar o valor justo dos produtos ou serviços

recebidos de forma confiável, ela mensurará o seu valor, e o correspondente aumentono patrimônio líquido, por referência ao valor justo dos instrumentos de patrimônioconcedidos. Para aplicar este requisito a transações com empregados e outros que

 prestam serviços similares, a entidade mensurará o valor justo dos serviços recebidos por referência ao valor justo dos instrumentos de patrimônio concedidos, poisgeralmente não é possível estimar de forma confiável o valor justo dos serviçosrecebidos.

26.8 Para transações com empregados (incluindo outros que prestam serviços similares),o valor justo dos instrumentos de patrimônio será mensurado na data de concessão.

Para transações com outras partes que não sejam empregados, a data de mensuraçãoé a data em que a entidade obtém os produtos ou a contraparte presta o serviço.

26.9 Uma concessão de instrumentos de patrimônio pode estar condicionada aocumprimento pelos empregados de condições específicas de aquisição de direitorelacionadas ao serviço ou ao desempenho. Por exemplo, uma concessão de açõesou opções de compra de ações a um empregado é geralmente condicionada a queele permaneça trabalhando na entidade por um período de tempo específico. Pode

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 172/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 171

haver condições de desempenho que devam ser cumpridas, como, por exemplo, aobtenção pela entidade de um crescimento específico no lucro (uma condição de

aquisição de direito não relacionada ao mercado) ou um aumento específico no preço de suas ações (uma condição de aquisição de direito relacionada ao mercado).Todas as condições de aquisição de direito relacionadas exclusivamente a serviços deempregados ou a uma condição de desempenho não relacionada ao mercado serãolevadas em consideração ao estimar o número de instrumentos de patrimônio cujodireito se espera adquirir. Subseqüentemente, a entidade revisará essa estimativa,se necessário, se novas informações indicarem que o número de instrumentos de

 patrimônio cujo direito se espera adquirir é diferente das estimativas anteriores. Nadata de aquisição de direito, a entidade revisará a estimativa para igualar o númerode instrumentos de patrimônio cujo direito seja adquirido. Todas as condições de

aquisição e de não-aquisição de direito relacionadas ao mercado serão levadas emconsideração ao estimar o valor justo das ações ou opções de compra de açõesna data de mensuração, sem qualquer ajuste subseqüente, independentemente doresultado.

Aõs

26.10 Uma entidade mensurará o valor justo das ações (e dos respectivos produtos ouserviços recebidos) utilizando a seguinte hierarquia de mensuração de três níveis:

(a) Se um preço de mercado observável estiver disponível para os instrumentosde patrimônio concedidos, utilizar esse preço.

(b) Se um preço de mercado observável não estiver disponível, mensurar o valor  justo dos instrumentos de patrimônio concedidos utilizando dados de mercadoobserváveis específicos da entidade, tais como

(i) uma transação recente com ações da entidade ou

(ii) uma avaliação recente, independente e justa da entidade ou de seus

 principais ativos.

(c) Se um preço de mercado observável não estiver disponível e for impraticável obter uma mensuração confiável do valor justo de acordo com (b), mensurar indiretamente o valor justo das ações ou dos direitos de valorização de açõesutilizando um método de avaliação que utilize, tanto quanto possível, dadosde mercado para estimar qual seria o preço desses instrumentos de patrimôniona data de concessão, em uma transação em bases usuais de mercado entre

 partes conhecedoras e interessadas. Os diretores da entidade devem utilizar seu julgamento para aplicar o método de avaliação mais apropriado para

determinar o valor justo. Qualquer método de avaliação utilizado deve ser consistente com as metodologias de avaliação geralmente aceitas para aavaliação de instrumentos de patrimônio.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 173/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

172 © IASCF

opõs cmpra aõs iris variza aõs iqias m isrms parimôi

26.11 Uma entidade mensurará o valor justo das opções de compra de ações e dos direitosde valorização de ações liquidados em instrumentos de patrimônio (e dos respectivos

 produtos ou serviços recebidos) utilizando a seguinte hierarquia de mensuração detrês níveis:

(a) Se um preço de mercado observável estiver disponível para os instrumentosde patrimônio concedidos, utilizar esse preço.

(b) Se um preço de mercado observável não estiver disponível, mensurar o valor 

 justo das opções de compra de ações e dos direitos de valorização de açõesconcedidos utilizando dados de mercado observáveis específicos da entidade,tais como (a) para uma transação recente com opções de compra de ações.

(c) Se um preço de mercado observável não estiver disponível e for impraticávelobter uma mensuração confiável do valor justo de acordo com (b), mensurar indiretamente o valor justo das opções de compra de ações ou dos direitosde valorização de ações utilizando um modelo de precificação de opções. Osdados para o modelo (como, por exemplo, preço s médio ponderado das ações,

 preço de exercício, volatilidade esperada, vida da opção, dividendos esperados

e taxa de juros livre de riscos) devem, tanto quanto possível, utilizar dadosde mercado. O parágrafo 26.10 fornece orientação sobre a determinação dovalor justo das ações utilizadas na determinação do preço médio ponderadodas ações. A entidade deve obter uma estimativa da volatilidade esperadaconsistente com a metodologia de avaliação utilizada para determinar o valor 

 justo das ações.

Mificaõs as rms ciõs m q sisrms parimôi fram ccis

26.12 Se uma entidade modificar as condições de aquisição de direito de forma benéfica para o empregado, como, por exemplo, reduzindo o preço de exercício de umaopção, reduzindo o período de aquisição de direito ou modificando ou eliminandouma condição de desempenho, a entidade levará em consideração as condições deaquisição de direito modificadas ao contabilizar a transação de pagamento baseadaem ações, da seguinte forma:

(a) Se a modificação aumentar o valor justo dos instrumentos de patrimônioconcedidos (ou aumentar o número de instrumentos de patrimônio concedidos)mensurado imediatamente antes e após a modificação, a entidade incluirá ovalor justo incremental concedido na mensuração do valor reconhecido paraos serviços recebidos como contrapartida pelos instrumentos de patrimônioconcedidos. O valor justo incremental concedido é a diferença entre o valor 

 justo do instrumento de patrimônio modificado e aquele do instrumentode patrimônio original, ambos estimados na data da modificação. Se amodificação ocorrer durante o período de aquisição de direito, o valor justoincremental concedido é incluído na mensuração do valor reconhecido para

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 174/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 173

serviços recebidos no período desde a data de modificação até a data em queos direitos aos instrumentos de patrimônio modificados forem adquiridos,

além do valor baseado no valor justo na data de concessão dos instrumentosde patrimônio originais, que é reconhecido ao longo do restante do períodooriginal de aquisição de direito.

(b) Se a modificação reduzir o valor justo total do acordo de pagamento baseadoem ações, ou aparentemente não for benéfica para o empregado, a entidadecontinuará a contabilizar os serviços recebidos como contrapartida pelosinstrumentos de patrimônio concedidos como se essa modificação nãohouvesse ocorrido.

Cacams iqiaõs

26.13 Uma entidade contabilizará um cancelamento ou liquidação de um pagamento de prêmio baseado em ações liquidado em instrumentos de patrimônio como umaantecipação da aquisição de direito e, portanto, reconhecerá imediatamente o valor que de outro modo teria sido reconhecido para os serviços recebidos ao longo dorestante do período de aquisição de direito.

trasaõs paam basaas m aõs iqiaas mcaixa

26.14 Para transações de pagamento baseadas em ações liquidadas em caixa, uma entidademensurará os produtos ou serviços adquiridos e o passivo incorrido pelo valor justodo passivo. Até que o passivo seja liquidado, a entidade remensurará o valor justodo passivo em cada período de relatório e na data da liquidação, com quaisquer mudanças no valor justo reconhecidas em lucros e perdas do período.

trasaõs paam basaas m aõs cm araivas iqia m caixa

26.15 Algumas transações de pagamento baseadas em ações oferecem à entidade ou àcontraparte a escolha de liquidar a transação em caixa (ou outros ativos) ou por meioda transferência de instrumentos de patrimônio. Nesse caso, a entidade contabilizaráa transação como uma transação de pagamento baseada em ações liquidada emcaixa, a menos que:

(a) a entidade tenha uma prática passada de efetuar a liquidação emitindoinstrumentos de patrimônio, ou

(b) a opção não tenha substância comercial porque o valor da liquidação em caixanão guarda nenhuma relação com o valor justo do instrumento de patrimônioe, provavelmente, será inferior a esse valor.

Nas hipóteses (a) e (b), a entidade contabilizará a transação como uma transação de pagamento baseada em ações liquidada em instrumentos de patrimônio, de acordocom os parágrafos 26.7–26.13.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 175/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

174 © IASCF

Pas rp

26.16 Se um prêmio de pagamento baseado em ações for concedido por uma entidadecontroladora aos empregados de uma ou mais subsidiárias do grupo e acontroladora apresentar demonstrações financeiras consolidadas utilizando aIFRS para PMEs ou IFRSs completas, essas subsidiárias estarão autorizadas areconhecer e mensurar a despesa de pagamento baseado em ações (e a respectivacontribuição de capital pela controladora) com base em uma alocação razoável dadespesa reconhecida para o grupo.

Pas sabcis p vr

26.17 Algumas jurisdições possuem programas estabelecidos em virtude de lei, pelosquais investidores em títulos patrimoniais (como, por exemplo, empregados) podemadquirir instrumentos de patrimônio sem fornecer produtos ou serviços que possamser especificamente identificados (ou fornecendo produtos ou serviços que sejamclaramente inferiores ao valor justo dos instrumentos de patrimônio concedidos).Isto indica que outra contrapartida foi ou será recebida (como, por exemplo, serviços

 passados ou futuros de empregados). Essas transações são transações de pagamento baseadas em ações liquidadas em instrumentos de patrimônio dentro do alcance destaseção. A entidade mensurará os produtos ou serviços não identificáveis recebidos

(ou a serem recebidos) como a diferença entre o valor justo do pagamento baseadoem ações e o valor justo de quaisquer produtos ou serviços identificáveis recebidos(ou a serem recebidos), mensurado na data de concessão.

divaõs

26.18 Uma entidade divulgará as seguintes informações sobre a natureza e a extensão deacordos de pagamento baseados em ações que existiam durante o período:

(a) uma descrição de cada tipo de acordo de pagamento baseado em ações queexistia em qualquer momento durante o período, incluindo os termos econdições gerais de cada acordo, como, por exemplo, os requisitos de aquisiçãode direito, o prazo máximo das opções concedidas e o método de liquidação(por exemplo, se em caixa ou em instrumentos de patrimônio). Uma entidadecom tipos substancialmente similares de acordos de pagamento baseados emações poderá agregar essas informações.

(b) o número e os preços de exercício médios ponderados das opções de comprade ações para cada um dos seguintes grupos de opções:

(i) em circulação no início do período.

(ii) concedidas durante o período.

(iii) prescritas durante o período.

(iv) exercidas durante o período.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 176/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 175

(v) expiradas durante o período.

(vi) em circulação no final do período.(vii) exercíveis no final do período.

26.19 Para acordos de pagamento baseados em ações liquidado em instrumentos de patrimônio, uma entidade divulgará informações sobre como mensurou o valor  justo de produtos ou serviços recebidos ou o valor dos instrumentos de patrimônioconcedidos. Se uma metodologia de avaliação tiver sido utilizada, a entidadedivulgará o método e a razão para a sua escolha.

26.20 Para acordos de pagamento baseados em ações liquidados em caixa, uma entidadedivulgará informações sobre como o passivo foi mensurado.

26.21 Para acordos de pagamento baseados em ações que tenham sido modificados duranteo período, uma entidade divulgará uma explicação dessas modificações.

26.22 Se a entidade fizer parte de um plano de pagamento baseado em ações de grupo ereconhecer e mensurar sua despesa de pagamento baseado em ações com base emuma alocação razoável da despesa reconhecida para o grupo, ela divulgará esse fatoe a base da alocação (vide parágrafo 26.16).

26.23 Uma entidade divulgará as seguintes informações sobre o efeito de transações de pagamento baseadas em ações sobre lucros e perdas do período da entidade e sobresua posição financeira:

(a) a despesa total reconhecida em lucros e perdas do período.

(b) o valor contábil total no final do período para passivos decorrentes detransações de pagamento baseadas em ações.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 177/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

176 © IASCF

S 27rçã Vl rávl aivs

objiv acac

27.1 Uma perda por redução ao valor recuperável ocorre quando o valor contábil deum ativo excede o seu valor recuperável. Esta seção será aplicada na contabilizaçãoda redução ao valor recuperável de todos os ativos, exceto os indicados a seguir,

 para os quais outras seções desta IFRS estabelecem requisitos de redução ao valor recuperável:

(a) impostos diferidos ativos (vide Seção 29 –  Imposto sobre a Renda).

(b) ativos decorrentes de benefícios aos empregados (vide Seção 28 –  Benefíciosaos Empregados).

(c) ativos financeiros dentro do alcance da Seção 11 –  Instrumentos Financeiros Básicos ou da Seção 12 – Outras Questões de Instrumentos Financeiros.

(d) propriedades para investimento mensuradas pelo valor justo (vide Seção16 –  Propriedades para Investimento).

(e) ativos biológicos relacionados à atividade agrícola mensurados pelo valor  justo menos custos estimados para vender (vide Seção 34 –  Atividades Especializadas).

R a var rcprv sqs

Pr va ms css para ccir vr 

27.2 Uma entidade avaliará, em cada data de relatório, se quaisquer estoques apresentam problemas de redução ao valor recuperável. A entidade fará a avaliação comparandoo valor contábil de cada item de estoque (ou grupo de itens similares – vide 

 parágrafo 27.3) com o seu preço de venda menos custos para concluir e vender. Seum item de estoque (ou grupo de itens similares) apresentar problemas de reduçãoao valor recuperável, a entidade reduzirá o valor contábil do estoque (ou do grupo)ao seu preço de venda menos custos para concluir e vender. Essa redução constituiuma perda por redução ao valor recuperável e é reconhecida imediatamente emlucros e perdas.

27.3 Se for impraticável determinar o preço de venda menos custos para concluir evender para estoques, item por item, a entidade poderá agrupar itens de estoquerelacionados à mesma linha de produtos, que tenham finalidades ou usos finaissimilares e que sejam produzidos e comercializados na mesma área geográfica,com o intuito de avaliar a redução ao valor recuperável.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 178/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 177

Rvrs r a var rcprv

27.4 Uma entidade efetuará uma nova avaliação do preço de venda menos custos paraconcluir e vender em cada data de relatório subseqüente. Quando as circunstânciasque anteriormente causaram a redução ao valor recuperável dos estoques deixaremde existir, ou quando houver uma clara evidência de um aumento no preço devenda menos custos para concluir e vender devido a mudanças nas circunstânciaseconômicas, a entidade reverterá o valor da redução ao valor recuperável (ou seja, areversão estará limitada ao valor da perda por redução ao valor recuperável original),de modo que o novo valor contábil seja o menor entre o custo e o preço de vendarevisto menos custos para concluir e vender.

R a var rcprv aivs q sjam sq

Pricípis rais

27.5 Se, e apenas se, o valor recuperável de um ativo for menor do que o seu valor contábil, a entidade reduzirá o valor contábil do ativo ao seu valor recuperável. Essaredução é uma perda por redução ao valor recuperável. Os parágrafos 27.11–27.20fornecem orientação sobre a mensuração do valor recuperável.

27.6 Uma entidade reconhecerá uma perda por redução ao valor recuperávelimediatamente em lucros e perdas.

Iicars r a var rcprv

27.7 Uma entidade avaliará, em cada data de relatório, se há qualquer indicação de queum ativo possa estar com problemas de redução ao valor recuperável. Se houver essa indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo. Se não houver nenhuma indicação de redução ao valor recuperável, não é necessário estimar o

valor recuperável.27.8 Se não for possível estimar o valor recuperável do ativo individual, uma entidade

estimará o valor recuperável da unidade geradora de caixa à qual pertence o ativo.Este pode ser o caso porque mensurar o valor recuperável exige prever os fluxosde caixa e, algumas vezes, ativos individuais não geram fluxos de caixa por si sós.A unidade geradora de caixa de um ativo é o menor grupo identificável de ativosque inclui o ativo e gera entradas de caixa que são amplamente independentes dasentradas de caixa de outros ativos ou grupos de ativos.

27.9 Ao avaliar se há qualquer indicação de que um ativo possa estar com problemas deredução ao valor recuperável, uma entidade considerará, no mínimo, as seguintesindicações:

   Fontes externas de informações

(a) Durante o período, o valor de mercado do ativo caiu significativamente maisdo que seria esperado como resultado da passagem do tempo ou do uso normal.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 179/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

178 © IASCF

(b) Mudanças significativas, com um efeito adverso sobre a entidade, ocorreramdurante o período, ou ocorrerão no futuro próximo, no ambiente tecnológico,

de mercado, econômico ou legal no qual a entidade opera ou no mercado aoqual o ativo se destina.

(c) As taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobreinvestimentos aumentaram durante o período, e é provável que esses aumentosafetem significativamente a taxa de desconto utilizada no cálculo do valor emuso de um ativo e diminuam o valor justo menos custos para vender do ativo.

(d) O valor contábil dos ativos líquidos da entidade é maior que o valor justoestimado da entidade como um todo (essa estimativa pode ter sido feita, por 

exemplo, em relação à potencial venda da totalidade ou de parte da entidade).   Fontes internas de informações

(e) Evidência disponível de obsolescência ou dano físico de um ativo.

(f) Mudanças significativas, com um efeito adverso sobre a entidade, ocorreramdurante o período, ou espera-se que ocorram no futuro próximo, na extensãoou na forma pela qual um ativo é utilizado ou espera-se que seja utilizado.Essas mudanças incluem a ociosidade do ativo, planos para interromper oureestruturar a operação à qual pertence o ativo, planos para alienar um ativoantes da data anteriormente esperada e reavaliação da vida útil de um ativocomo sendo finita em vez de indefinida.

(g) Evidência disponível no relatório interno, que indique que o desempenhoeconômico de um ativo é ou será pior do que o esperado. Neste contexto,desempenho econômico inclui resultados operacionais e fluxos de caixa.

27.10 Se houver qualquer indicação de que um ativo possa estar com problemas deredução ao valor recuperável, isso pode indicar que a entidade deveria revisar avida útil restante, o método de depreciação (amortização) ou o valor residual do

ativo e ajustá-lo de acordo com a seção desta IFRS aplicável ao ativo (por exemplo,Seção 17 –  Imobilizado e Seção 18 –  Ativos Intangíveis Que Não Sejam Ágio), aindaque nenhuma perda por redução ao valor recuperável seja reconhecida para o ativo.

Msra var rcprv

27.11 O valor recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é o maior entre seu valor justo menos custos para vender e seu valor em uso. Se não for 

 possível estimar o valor recuperável de um ativo individual, as referências nos

 parágrafos 27.12–27.20 a um ativo devem ser lidas como referências também àunidade geradora de caixa de um ativo.

27.12 Nem sempre é necessário determinar o valor justo menos custos para vender deum ativo e seu valor em uso. Se qualquer desses valores exceder o valor contábildo ativo, o ativo não apresenta problemas de redução ao valor recuperável e não énecessário estimar o outro valor.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 180/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 179

27.13 Se não houver nenhuma razão para acreditar que o valor em uso de um ativo excedesignificativamente seu valor justo menos custos para vender, o valor justo menos

custos para vender do ativo pode ser utilizado como o seu valor recuperável. Essefreqüentemente será o caso quando um ativo for mantido para venda.

Var js ms css para vr 

27.14 Valor justo menos custos para vender é o valor obtido da venda de um ativo em umatransação em bases usuais de mercado, entre partes conhecedoras e interessadas,menos os custos de alienação. A melhor evidência do valor justo menos custos paravender de um ativo é um preço em um contrato de venda fechado, em uma transaçãoem bases usuais de mercado, ou um preço de mercado em um mercado ativo. Se nãohouver nenhum contrato de venda fechado ou mercado ativo para um ativo, o valor 

 justo menos custos para vender é baseado nas melhores informações disponíveis pararefletir o valor que uma entidade poderia obter, na data de relatório, da alienaçãodo ativo em uma transação em bases usuais de mercado entre partes conhecedorase interessadas, após a dedução dos custos de alienação. Ao determinar esse valor,uma entidade considera o resultado de transações recentes para ativos similares nomesmo setor.

Var m s

27.15 O valor em uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros que se espera quesejam obtidos de um ativo. Esse cálculo do valor presente envolve os seguintes

 passos:

(a) estimar as entradas e saídas de caixa futuras a serem obtidas do uso contínuodo ativo e de sua alienação final, e

(b) aplicar a taxa de desconto apropriada a esses fluxos de caixa futuros.

27.16 Os elementos a seguir serão refletidos no cálculo do valor em uso de um ativo:

(a) uma estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter doativo.

(b) expectativas sobre possíveis variações no valor ou na época desses fluxos decaixa futuros.

(c) o valor temporal do dinheiro, representado pela taxa de juros de mercadocorrente livre de riscos.

(d) o preço para sustentar a incerteza inerente ao ativo.

(e) outros fatores, tais como iliquidez, que os participantes do mercadoconsiderariam ao estimar os fluxos de caixa futuros que a entidade esperaobter do ativo.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 181/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

180 © IASCF

27.17 Ao mensurar o valor em uso, as estimativas de fluxos de caixa futuros incluirão:

(a) projeções de entradas de caixa provenientes do uso contínuo do ativo.(b) projeções de saídas de caixa que sejam necessariamente incorridas para gerar 

as entradas de caixa provenientes do uso contínuo do ativo (incluindo saídas decaixa para preparar o ativo para uso) e que possam ser diretamente atribuídasao ativo, ou alocadas ao ativo de forma razoável e consistente.

(c) fluxos de caixa líquidos, se houver, que se espera receber (ou pagar) pelaalienação do ativo no final de sua vida útil, em uma transação em bases usuaisde mercado entre partes conhecedoras e interessadas.

A entidade pode desejar utilizar quaisquer orçamentos financeiros ou previsõesrecentes, se disponíveis, para estimar os fluxos de caixa. Para estimar as projeçõesde fluxos de caixa além do período coberto pelos orçamentos ou previsões maisrecentes, uma entidade poderá desejar extrapolar as projeções com base nosorçamentos ou previsões utilizando uma taxa de crescimento estável ou decrescente

 para anos subseqüentes, a menos que uma taxa crescente possa ser justificada.

27.18 Estimativas de fluxos de caixa futuros não incluirão:

(a) entradas ou saídas de caixa provenientes de atividades de financiamento, ou

(b) recebimentos ou pagamentos de impostos sobre a renda.

27.19 Os fluxos de caixa futuros serão estimados para o ativo em sua condição atual.Estimativas de fluxos de caixa futuros não incluirão entradas ou saídas de caixafuturas estimadas que se espera obter de:

(a) uma reestruturação futura com a qual a entidade ainda não está comprometida,ou

(b) melhoria ou aperfeiçoamento do desempenho do ativo.

27.20 A(s) taxa(s) de desconto utilizada(s) no cálculo do valor presente será(ão) umataxa(taxas) antes de impostos que reflita(m) as avaliações atuais do mercado sobre:

(a) o valor temporal do dinheiro, e

(b) os riscos específicos do ativo para os quais as estimativas de fluxos de caixafuturos não tenham sido ajustadas.

A taxa(s) de desconto utilizada(s) para mensurar o valor em uso de um ativo nãorefletirá(ão) riscos para os quais as estimativas de fluxos de caixa futuros tenhamsido ajustadas, para evitar dupla contagem.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 182/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 181

Rchc msra ma pra pr r avar rcprv para ma ia rara caixa

27.21 Uma perda por redução ao valor recuperável será reconhecida para uma unidadegeradora de caixa se, e somente se, o valor recuperável da unidade for inferior ao seuvalor contábil. A perda por redução ao valor recuperável será alocada para reduzir o valor contábil dos ativos da unidade na seguinte ordem:

(a) primeiramente, para reduzir o valor contábil de qualquer ágio alocado àunidade geradora de caixa, e

(b) então, aos outros ativos da unidade, proporcionalmente ao valor contábil de

cada ativo da unidade geradora de caixa.

27.22 Contudo, uma entidade não reduzirá o valor contábil de qualquer ativo da unidadegeradora de caixa abaixo do maior entre:

(a) seu valor justo menos custos para vender (se determinável);

(b) seu valor em uso (se determinável); e

(c) zero.

27.23 Qualquer valor excedente da perda por redução ao valor recuperável que não possaser alocado a um ativo devido à restrição do parágrafo 27.22 será alocado aos outrosativos da unidade proporcionalmente ao valor contábil desses outros ativos.

Rqisis aiciais para r a var rcprv i

27.24 O ágio, por si só, não pode ser vendido. Ele também não gera fluxos de caixa parauma entidade que sejam independentes dos fluxos de caixa de outros ativos. Comoconseqüência, o valor justo do ágio não pode ser mensurado diretamente. Portanto,

o valor justo do ágio deve ser obtido da mensuração do valor justo da(s) unidade(s)geradora(s) de caixa da(s) qual(is) o ágio faz parte.

27.25 Para fins de teste de redução ao valor recuperável, o ágio adquirido em umacombinação de negócios será, a partir da data de aquisição, alocado a cada umadas unidades geradoras de caixa da adquirente que se espera que se beneficiem dassinergias da combinação, independentemente de se outros ativos ou passivos daadquirida são atribuídos a essas unidades.

27.26 Parte do valor recuperável de uma unidade geradora de caixa é atribuível à

 participação não-controladora no ágio. Para fins de teste de redução ao valor recuperável de uma unidade geradora de caixa não detida integralmente quecontenha ágio, o valor contábil dessa unidade é ajustado nocionalmente, antes deser comparado com seu valor recuperável, calculando-se o valor contábil do ágioalocado à unidade para incluir o ágio atribuível à participação não-controladora. Essevalor contábil ajustado nocionalmente é então comparado com o valor recuperávelda unidade para determinar se a unidade geradora de caixa apresenta problemas deredução ao valor recuperável.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 183/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

182 © IASCF

27.27 Se o ágio não puder ser alocado a unidades geradoras de caixa individuais (ou gruposde unidades geradoras de caixa) de forma não-arbitrária, então, para fins de teste

do ágio, a entidade testará a redução ao valor recuperável do ágio determinando ovalor recuperável de (a) ou (b):

(a) a entidade adquirida em sua totalidade, se o ágio corresponder a uma entidadeadquirida que não tiver sido integrada. Integrada significa que o negócioadquirido foi reestruturado ou incorporado pela entidade que reporta ou por outras subsidiárias.

(b) todo o grupo de entidades, excluindo quaisquer entidades que não tenham sidointegradas, se o ágio corresponder a uma entidade que tiver sido integrada.

Ao aplicar este parágrafo, uma entidade precisará separar o ágio entre ágiorelacionado a entidades que foram integradas e ágio relacionado a entidades quenão foram integradas. Além disso, a entidade seguirá os requisitos para unidadesgeradoras de caixa desta seção ao calcular o valor recuperável da entidade ougrupo de entidades adquiridas e ao alocar perdas por redução ao valor recuperávele reversões a ativos pertencentes a essas entidades.

Rvrs ma pra pr r a var rcprv

27.28 Uma perda por redução ao valor recuperável reconhecida para ágio não será revertidaem um período subseqüente.

27.29 Para todos os ativos que não sejam ágio, uma entidade avaliará, em cada data derelatório, se há qualquer indicação de que uma perda por redução ao valor recuperávelreconhecida em períodos anteriores para um ativo pode não mais existir ou pode ter diminuído. Indicações de que uma perda por redução ao valor recuperável pode ter diminuído ou pode não mais existir são geralmente o oposto daquelas definidas no

 parágrafo 27.9. Se essas indicações existirem, a entidade determinará se a totalidadeou parte da perda por redução ao valor recuperável anterior deve ser revertida. O

 procedimento para efetuar essa determinação dependerá de se a perda por reduçãoao valor recuperável anterior do ativo se baseou:

(a) no valor recuperável desse ativo individual (vide parágrafo 27.30), ou

(b) no valor recuperável da unidade geradora de caixa à qual o ativo pertence(vide parágrafo 27.31).

Rvrs qa var rcprv ivr si sima

para m aiv iivia cm prbmas r avar rcprv

27.30 Quando a perda por redução ao valor recuperável anterior tiver se baseado no valor recuperável do ativo individual com problemas de redução ao valor recuperável, osseguintes requisitos serão aplicáveis:

(a) A entidade estimará o valor recuperável do ativo na data de relatório corrente.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 184/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 183

(b) Se o valor recuperável estimado do ativo exceder seu valor contábil, a entidadeaumentará o valor contábil ao valor recuperável, sujeita à limitação descrita

em (c) abaixo. Esse aumento constitui uma reversão de uma perda por reduçãoao valor recuperável. A entidade reconhecerá a reversão imediatamente emlucros e perdas.

(c) A reversão de uma perda por redução ao valor recuperável não aumentará ovalor contábil do ativo acima do valor contábil que teria sido determinado(líquido de amortização ou depreciação) se nenhuma perda por redução ao valor recuperável tivesse sido reconhecida para o ativo em exercícios anteriores.

(d) Após o reconhecimento de uma reversão de uma perda por redução ao valor 

recuperável, a entidade ajustará o encargo de depreciação (amortização) parao ativo em períodos futuros para alocar o valor contábil revisado do ativo,menos seu valor residual (se houver), de forma sistemática ao longo de suavida útil restante.

Rvrs qa var rcprv ivr si simapara ma ia rara caixa

27.31 Quando a perda por redução ao valor recuperável original tiver se baseado no valor recuperável da unidade geradora de caixa à qual o ativo pertence, os seguintesrequisitos serão aplicáveis:

(a) A entidade estimará o valor recuperável dessa unidade geradora de caixa nadata de relatório corrente.

(b) Se o valor recuperável estimado da unidade geradora de caixa exceder seuvalor contábil, esse excedente constituirá uma reversão de uma perda por redução ao valor recuperável. A entidade alocará o valor dessa reversão aosativos da unidade, exceto o ágio, proporcionalmente aos valores contábeisdesses ativos, sujeito à limitação descrita em (c) abaixo. Esses aumentos nos

valores contábeis serão tratados como reversões de perdas por redução aovalor recuperável para ativos individuais e reconhecidos imediatamente emlucros e perdas.

(c) Na alocação de uma reversão de uma perda por redução ao valor recuperável para uma unidade geradora de caixa, a reversão não aumentará o valor contábilde qualquer ativo acima do menor entre:

(i) seu valor recuperável, e

(ii) o valor contábil que teria sido determinado (líquido de amortização oudepreciação) se nenhuma perda por redução ao valor recuperável tivessesido reconhecida para o ativo em períodos anteriores.

(d) Qualquer valor excedente da reversão da perda por redução ao valor recuperável que não possa ser alocado a um ativo devido à restrição em (c)acima será alocado proporcionalmente aos outros ativos da unidade geradorade caixa, exceto o ágio.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 185/259

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 186/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 185

S 28Bníis s egs

Acac sa s

28.1 Benefícios aos empregados são todas as formas de contrapartida dadas por umaentidade em troca de serviços prestados por empregados, incluindo diretorese a administração. Esta seção se aplica a todos os benefícios aos empregados,exceto transações de pagamento baseadas em ações, as quais são cobertas pelaSeção 26 –  Pagamento Baseado em Ações. Os benefícios aos empregados cobertos

 por esta seção serão um dos quatro tipos a seguir:

(a) benefícios de curto prazo aos empregados, que são benefícios aos empregados(exceto benefícios rescisórios) que vencem integralmente dentro de dozemeses após o final do período em que os empregados prestarem o respectivoserviço.

(b) benefícios pós-emprego, que são benefícios aos empregados (exceto benefícios rescisórios) a pagar após o término do emprego.

(c) outros benefícios de longo prazo aos empregados, que são benefícios aos

empregados (exceto benefícios pós-emprego e benefícios rescisórios) quenão vencem integralmente dentro de doze meses após o final do período emque os empregados prestarem o respectivo serviço.

(d) benefícios rescisórios, que são benefícios aos empregados a pagar comoresultado de:

(i) uma decisão de uma entidade de dispensar um empregado antes da datanormal de aposentadoria, ou

(ii) uma decisão de um empregado de aderir a um programa de demissãovoluntária em troca desses benefícios.

28.2 Benefícios aos empregados incluem também transações de pagamento baseadasem ações pelas quais os empregados recebem instrumentos de patrimônio (como,

 por exemplo, ações ou opções de compra de ações) ou caixa ou outros ativos daentidade cujos valores se baseiem no preço das ações ou de outros instrumentosde patrimônio da entidade. Uma entidade aplicará a Seção 26 na contabilização detransações de pagamento baseadas em ações.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 187/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

186 © IASCF

Pricípi ra rchcim para s s bfícis asmpras

28.3 Uma entidade reconhecerá o custo de todos os benefícios aos empregados aosquais seus empregados passaram a ter direito como resultado de serviço prestadoà entidade durante o período de relatório:

(a) como um passivo, após deduzir valores que tiverem sido pagos diretamente aosempregados ou como contribuição a um fundo de benefícios aos empregados.Se o valor pago exceder a obrigação decorrente do serviço antes da data de

relatório, uma entidade reconhecerá esse excedente como um ativo, na medidaem que o pagamento antecipado levar a uma redução nos pagamentos futuros

ou a um reembolso de caixa.

(b) como uma despesa, a menos que outra seção desta IFRS exija que o custo sejareconhecido como parte do custo de um ativo como, por exemplo, estoquesou imobilizado.

Bfícis cr praz as mpras

exmps

28.4 Os benefícios de curto prazo aos empregados incluem itens como:

(a) ordenados, salários e contribuições para a seguridade social;

(b) ausências remuneradas de curto prazo (tais como licença anual remuneradae licença médica remunerada), quando se espera que as ausências ocorramdentro de doze meses após o final do período em que os empregados prestaremo respectivo serviço;

(c) participação nos lucros e bônus a pagar dentro de doze meses após o final do período em que os empregados prestarem o respectivo serviço; e

(d) benefícios não-monetários (tais como assistência médica, moradia, carros e produtos ou serviços gratuitos ou subsidiados) para empregados atuais.

Msra bfícis cr praz m ra

28.5 Quando um empregado tiver prestado serviço a uma entidade durante o período derelatório, a entidade mensurará os valores reconhecidos de acordo com o parágrafo28.3 pelo valor não descontado dos benefícios de curto prazo aos empregados quese espera sejam pagos em troca desse serviço.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 188/259

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 189/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

188 © IASCF

28.10 Os planos de benefícios pós-emprego são classificados como planos de contribuição

definida ou planos de benefício definido, dependendo de seus principais termos e

condições.

(a) Planos de contribuição definida são planos de benefícios pós-empregonos quais uma entidade paga contribuições fixas a uma entidade separada(um fundo) e não tem nenhuma obrigação legal ou presumida de pagar contribuições adicionais ou de efetuar pagamentos diretos de benefíciosaos empregados se o fundo não tiver ativos suficientes para pagar todos os

 benefícios aos empregados relativamente aos seus serviços no período correntee em períodos anteriores. Assim, o valor dos benefícios pós-emprego recebidos

 pelo empregado é determinado pelo valor das contribuições pagas por uma

entidade (e, talvez, também pelo empregado) a um plano de benefícios pós-emprego ou a uma seguradora, juntamente com os retornos de investimentodecorrentes das contribuições.

(b) Planos de benefício definido são planos de benefícios pós-emprego que nãosejam planos de contribuição definida. Nos planos de benefício definido, aentidade tem a obrigação de fornecer os benefícios pactuados aos atuais eex-empregados, sendo que a entidade arca, em essência, com o risco atuarial(de que os benefícios custarão mais ou menos do que o esperado) e como risco do investimento (de que os retornos sobre os ativos alocados para

custear os benefícios diferirão das expectativas). Se a experiência atuarialou de investimento for pior que a esperada, a obrigação da entidade pode ser aumentada, e vice-versa caso a experiência atuarial ou de investimento sejamelhor que a esperada.

Pas miparcias pas púbics

28.11 Planos multipatrocinados e planos públicos são classificados como planos decontribuição definida ou planos de benefício definido com base nos termos do plano,incluindo qualquer obrigação presumida que vá além dos termos formais. Contudo,

se não houver informações suficientes disponíveis para utilizar a contabilização de benefício definido para um plano multipatrocinado que consistir em um plano de benefício definido, uma entidade contabilizará o plano de acordo com o parágrafo28.13 como se fosse um plano de contribuição definida e efetuará as divulgaçõesexigidas pelo parágrafo 28.40.

Bfícis sras

28.12 Uma entidade poderá pagar prêmios de seguro para custear um plano de benefícios

 pós-emprego. A entidade tratará esse plano como um plano de contribuição definida,exceto se a entidade tiver uma obrigação legal ou presumida de:

(a) pagar os benefícios aos empregados diretamente quando vencerem, ou

(b) pagar outros valores se a seguradora não pagar todos os benefícios futurosaos empregados relacionados a serviços de empregados nos períodos atual eanteriores.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 190/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 189

Uma obrigação presumida pode surgir indiretamente através do plano, por meio domecanismo para a fixação de prêmios futuros ou por meio de um relacionamento

com a seguradora que constitua uma relação com partes relacionadas. Se a entidaderetiver essa obrigação legal ou presumida, ela tratará o plano como um plano de benefício definido.

Bfícis pós-mpr: pas cribi fiia

Rchcim msra

28.13 Uma entidade reconhecerá a contribuição a pagar para um período:

(a) como um passivo, após deduzir qualquer valor já pago. Se os pagamentos decontribuição excederem a contribuição devida pelo serviço antes da data derelatório, uma entidade reconhecerá esse excedente como um ativo.

(b) como uma despesa, a menos que outra seção desta IFRS exija que o custo sejareconhecido como parte do custo de um ativo como, por exemplo, estoquesou imobilizado.

Bfícis pós-mpr: pas bfíci fii

Rchcim

28.14 Ao aplicar o princípio geral de reconhecimento do parágrafo 28.3 a planos de benefício definido, uma entidade reconhecerá:

(a) um passivo para suas obrigações decorrentes de planos de benefício definido,líquidas dos ativos do plano – seu “passivo de benefício definido” (vide 

 parágrafos 28.15–28.23).

(b) a mudança líquida nesse passivo durante o período como o custo de seus planosde benefício definido durante o período (vide parágrafos 28.24–28.27).

Msra passiv bfíci fii

28.15 Uma entidade mensurará um passivo de benefício definido para suas obrigaçõesdecorrentes de planos de benefício definido pelo total líquido dos seguintes valores:

(a) o valor presente de suas obrigações decorrentes de planos de benefício definido(sua obrigação de benefício definido) na data de relatório (os parágrafos28.16–28.22 fornecem orientação para a mensuração desta obrigação), menos

(b) o valor justo, na data de relatório, dos ativos do plano (se houver) a partir dos quais as obrigações deverão ser liquidadas diretamente. Os parágrafos11.27–11.32 estabelecem requisitos para a determinação dos valores justosdos ativos do plano que constituam ativos financeiros.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 191/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

190 © IASCF

Ics bfícis a aqiris qa aqiris

28.16 O valor presente das obrigações de uma entidade decorrentes de planos de benefíciodefinido na data de relatório refletirão o valor estimado do benefício obtido pelosempregados em contrapartida por seu serviço nos períodos atual e anteriores,incluindo benefícios cujos direitos ainda não tenham sido adquiridos (vide 

 parágrafo 28.26) e incluindo os efeitos de fórmulas de benefícios que dêem aosempregados benefícios maiores para os últimos anos de serviço. Isto exige que aentidade determine quanto do benefício é atribuível aos períodos atual e anteriores,com base na fórmula de benefício do plano, e faça estimativas (premissas atuariais)sobre variáveis demográficas (tais como giro e mortalidade de empregados) e

variáveis financeiras (tais como aumentos futuros nos salários e custos médicos)que influenciam o custo do benefício. As premissas atuariais serão imparciais(nem imprudentes nem excessivamente conservadoras), mutuamente compatíveise selecionadas para conduzir à melhor estimativa dos fluxos de caixa futuros queresultarão em virtude do plano.

dsc

28.17 Uma entidade mensurará sua obrigação de benefício definido com base no valor

presente descontado. A entidade determinará a taxa utilizada para descontar os pagamentos futuros por referência aos rendimentos de mercado na data de relatóriode títulos de dívida corporativos de baixo risco. Em países em que não haja mercadodesses títulos, a entidade utilizará os rendimentos de mercado (na data de relatório)de títulos de dívida do governo. A moeda e o prazo dos títulos de dívida corporativosou títulos de dívida do governo serão consistentes com a moeda e o prazo estimadodos pagamentos futuros.

Mé avaia aaria

28.18 Se uma entidade puder, sem custo ou esforço indevido, utilizar o método da unidadede crédito projetada para mensurar sua obrigação de benefício definido e a despesacorrespondente, ela assim o fará. Se os benefícios definidos se basearem em saláriosfuturos, o método da unidade de crédito projetada exigirá que a entidade mensuresuas obrigações de benefício definido em uma base que reflita os aumentos desalário futuros estimados. Além disso, o método da unidade de crédito projetadaexige que a entidade faça diversas premissas atuariais ao mensurar a obrigação de

 benefício definido, incluindo taxas de desconto, taxas de retorno esperadas sobreos ativos do plano, taxas esperadas de aumentos de salário, giro e mortalidade deempregados e (para planos médicos de benefício definido) taxas de tendência de

custos médicos.

28.19 Se uma entidade não puder, sem custo ou esforço indevido, utilizar o método daunidade de crédito projetada para mensurar sua obrigação e custo decorrentes

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 192/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 191

de planos de benefício definido, ela poderá fazer as seguintes simplificações aomensurar sua obrigação de benefício definido em relação a empregados atuais:

(a) ignorar aumentos de salário futuros estimados (ou seja, presumir que ossalários atuais continuarão até a ocasião em que espera-se que os empregadosatuais comecem a receber benefícios pós-emprego);

(b) ignorar o serviço futuro de empregados atuais (ou seja, presumir o encerramentodo plano tanto para empregados atuais quanto para novos empregados); e

(c) ignorar a possível mortalidade em serviço de empregados atuais entre a datade relatório e a data em que espera-se que os empregados comecem a receber 

 benefícios pós-emprego (ou seja, presumir que todos os empregados atuaisreceberão os benefícios pós-emprego). Contudo, a mortalidade após o serviço(ou seja, a expectativa de vida) ainda precisará ser considerada.

Uma entidade que se beneficia das simplificações de mensuração acima deve,contudo, incluir benefícios tanto adquiridos quanto não adquiridos ao mensurar sua obrigação de benefício definido.

28.20 Esta  IFRS não exige que uma entidade contrate um atuário independente pararealizar a avaliação atuarial abrangente necessária para calcular sua obrigação de

 benefício definido. Ela também não exige que uma avaliação atuarial abrangenteseja realizada anualmente. Nos períodos entre avaliações atuariais abrangentes, seas principais premissas atuariais não houverem se modificado significativamente,a obrigação de benefício definido poderá ser mensurada ajustando-se a mensuraçãodo período anterior para refletir mudanças nos dados estatísticos de empregados,tais como número de empregados e níveis de salários.

Irõs, maas, rõs iqiaõs pas

28.21 Se um plano de benefício definido tiver sido introduzido ou modificado no período

corrente, a entidade aumentará ou diminuirá seu passivo de benefício definido pararefletir a mudança e reconhecerá o aumento (redução) como uma despesa (receita)ao mensurar lucros e perdas no período corrente. Por outro lado, se um plano tiver sido reduzido (ou seja, os benefícios ou o grupo de empregados cobertos foremreduzidos) ou liquidado (a obrigação do empregador for quitada integralmente) no

 período corrente, a obrigação de benefício definido será reduzida ou eliminada ea entidade reconhecerá o ganho ou perda resultante em lucros e perdas no períodocorrente.

Aiv pa bfíci fii

28.22 Se o valor presente da obrigação de benefício definido na data de relatório for inferior ao valor justo dos ativos do plano nessa data, o plano tem um superavit . Umaentidade reconhecerá um superavit de plano como um ativo de plano de benefíciodefinido somente na medida em que puder recuperar o superavit , seja por meio decontribuições reduzidas no futuro ou por meio de reembolsos do plano.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 193/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

192 © IASCF

Cs m pa bfíci fii

28.23 Uma entidade reconhecerá a mudança líquida em seu passivo de benefício definidodurante o período, exceto uma mudança atribuível a benefícios pagos a empregadosdurante o período ou a contribuições do empregador, como o custo de seus planosde benefício definido durante o período. Esse custo é reconhecido inteiramenteem lucros e perdas como uma despesa, ou parcialmente em lucros e perdas e

 parcialmente como um item de outros resultados abrangentes (vide parágrafo 28.24),a menos que outra seção desta IFRS exija que o custo seja reconhecido como partedo custo de um ativo como, por exemplo, estoques ou imobilizado.

Rchcim – scha píica cbi

28.24 Uma entidade deve reconhecer todos os ganhos e perdas atuariais no período emque ocorrerem. Uma entidade:

(a) reconhecerá todos os ganho e perdas atuariais em lucros e perdas, ou

(b) reconhecerá todos os ganhos e perdas atuariais em outros resultados abrangentes

como uma escolha de política contábil. A entidade aplicará sua política contábilescolhida de forma consistente a todos os seus planos de benefício definido e a

todos os seus ganhos e perdas atuariais. Ganhos e perdas atuariais reconhecidosem outros resultados abrangentes serão apresentados na demonstração do resultadoabrangente.

28.25 A mudança líquida no passivo de benefício definido que é reconhecida como o custode um plano de benefício definido inclui:

(a) a mudança no passivo de benefício definido decorrente de serviço deempregado prestado durante o período de relatório.

(b) juros sobre a obrigação de benefício definido durante o período de relatório.(c) os retornos sobre quaisquer ativos do plano e a mudança líquida no valor 

 justo de direitos de reembolso reconhecidos (vide parágrafo 28.28) durante o período de relatório.

(d) ganhos e perdas atuariais originadas no período de relatório.

(e) aumentos ou reduções no passivo de benefício definido resultantes daintrodução de um novo plano ou da alteração de um plano existente no períodode relatório (vide parágrafo 28.21).

(f) reduções no passivo de benefício definido resultantes da redução ou liquidaçãode um plano existente no período de relatório (vide parágrafo 28.21).

28.26 O serviço do empregado dá origem a uma obrigação em um plano de benefíciodefinido, mesmo se os benefícios estiverem condicionados a emprego futuro(em outras palavras, seus direitos ainda não tiverem sido adquiridos). O serviçodo empregado, antes da data de aquisição de direito, dá origem a uma obrigação

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 194/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 193

 presumida porque, em cada data de relatório sucessiva, o valor de serviço futuroque um empregado terá de prestar antes de obter direito ao benefício é reduzido.

Ao mensurar sua obrigação de benefício definido, uma entidade considera a probabilidade de que alguns empregados possam não atender aos requisitos deaquisição de direito. Similarmente, embora alguns benefícios pós-emprego (por exemplo, benefícios médicos pós-emprego) se tornem devidos apenas se ocorrer um evento específico quando um empregado não estiver mais empregado (por exemplo, doença), uma obrigação é criada quando o empregado presta o serviçoque dará direito ao benefício se o evento específico ocorrer. A probabilidade de queo evento específico ocorra afeta a mensuração da obrigação, mas não determina sea obrigação existe.

28.27 Se os benefícios definidos forem reduzidos por valores que serão pagos aosempregados em virtude de planos patrocinados pelo governo, uma entidademensurará suas obrigações de benefício definido em uma base que reflita os

 benefícios a pagar em virtude dos planos do governo, mas somente se:

(a) esses planos forem criados antes da data de relatório, ou

(b) o histórico anterior ou outra evidência confiável indique que esses benefíciosdo governo mudarão de alguma forma previsível, por exemplo, de acordo commudanças futuras nos níveis gerais de preço ou nos níveis gerais de salário.

Rmbss

28.28 Se uma entidade estiver praticamente certa de que outra parte reembolsará atotalidade ou parte dos gastos necessários para liquidar uma obrigação de benefíciodefinido, a entidade reconhecerá seu direito ao reembolso como um ativo separado.A entidade mensurará o ativo pelo valor justo. Na demonstração do resultadoabrangente (ou na demonstração do resultado, se apresentada), a despesa relacionadaa um plano de benefício definido pode ser apresentada líquida do valor reconhecido

 para um reembolso.

ors bfícis praz as mpras

28.29 Outros benefícios de longo prazo aos empregados incluem, por exemplo:

(a) ausências remuneradas de longo prazo, tais como licenças por tempo de serviçoou sabáticas.

(b) benefícios de pagamento por tempo de serviço.

(c) benefícios de invalidez de longo prazo.

(d) pagamento de participação nos lucros e bônus, doze meses ou mais após ofinal do período em que os empregados prestarem o respectivo serviço.

(e) pagamento de remuneração diferida, doze meses ou mais após o final do período em que ela é obtida.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 195/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

194 © IASCF

28.30 Uma entidade reconhecerá um passivo para outros benefícios de longo prazo aosempregados pelo total líquido dos seguintes valores:

(a) o valor presente da obrigação de benefício na data de relatório, menos

(b) o valor justo, na data de relatório, dos ativos do plano (se houver) a partir dosquais as obrigações deverão ser liquidadas diretamente.

Uma entidade reconhecerá a mudança no passivo de acordo com o parágrafo 28.23.

Bfícis rscisóris

28.31 Uma entidade pode estar comprometida, por legislação, contrato ou outros acordoscom empregados e seus representantes, ou por uma obrigação presumida com

 base na prática de negócios, costumes ou um desejo de agir de forma justa, a fazer  pagamentos (ou fornecer outros benefícios) a empregados quando rescindir seuscontratos de trabalho. Esses pagamentos são benefícios rescisórios.

Rchcim

28.32 Como os benefícios rescisórios não fornecem a uma entidade benefícios econômicos

futuros, uma entidade os reconhecerá imediatamente como uma despesa em lucrose perdas.

28.33 Quando uma entidade reconhece benefícios rescisórios, ela também pode ter decontabilizar uma redução dos benefícios de aposentadoria ou outros benefícios aosempregados.

28.34 Uma entidade reconhecerá os benefícios rescisórios como um passivo e uma despesasomente quando a entidade estiver demonstravelmente comprometida a:

(a) rescindir o contrato de trabalho de um empregado ou grupo de empregadosantes da data de aposentadoria normal, ou

(b) fornecer benefícios rescisórios como resultado de uma oferta feita paraincentivar a demissão voluntária.

28.35 Uma entidade está demonstravelmente comprometida em pagar benefíciosrescisórios somente quando possuir um plano formal detalhado para a rescisão, emrelação ao qual não haja possibilidade realista de cancelamento.

Msra28.36 Uma entidade mensurará benefícios rescisórios pela melhor estimativa do gasto que

seria necessário para liquidar a obrigação na data de relatório. No caso de uma ofertafeita para incentivar a demissão voluntária, a mensuração de benefícios rescisóriosserá baseada no número de empregados que se espera que aceitem a oferta.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 196/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 195

28.37 Quando benefícios rescisórios forem devidos mais de doze meses após o final do período de relatório, eles serão mensurados por seu valor presente descontado.

Pas rp

28.38 Se uma entidade controladora fornecer benefícios aos empregados de uma oumais subsidiárias do grupo e a controladora apresentar demonstrações financeirasconsolidadas utilizando a IFRS para PMEs ou IFRSs completas, essas subsidiáriasestarão autorizadas a reconhecer e mensurar a despesa de benefícios aos empregadoscom base em uma alocação razoável da despesa reconhecida para o grupo.

divaõs

divaõs sbr bfícis cr praz asmpras

28.39 Esta seção não exige divulgações específicas sobre benefícios de curto prazo aosempregados.

divaõs sbr pas cribi fiia28.40 Uma entidade divulgará o valor reconhecido em lucros e perdas como uma

despesa para planos de contribuição definida. Se uma entidade tratar um planomultipatrocinado de benefício definido como um plano de contribuição definida

 por não haver informações suficientes para utilizar a contabilização de benefíciodefinido (vide parágrafo 28.11), ela divulgará o fato de que se trata de um plano de

 benefício definido e a razão pela qual ele está sendo contabilizado como um planode contribuição definida, juntamente com quaisquer informações disponíveis sobreo superavit ou deficit do plano e as implicações, se houver, para a entidade.

divaõs sbr pas bfíci fii

28.41 Uma entidade divulgará as seguintes informações sobre planos de benefício definido(exceto em relação a quaisquer planos multipatrocinados de benefício definidoque sejam contabilizados como planos de contribuição definida de acordo com o

 parágrafo 28.11, aos quais se aplicarão as divulgações do parágrafo 28.40). Se umaentidade possuir mais de um plano de benefício definido, essas divulgações poderãoser feitas no total, separadamente para cada plano, ou em agrupamentos que sejamconsiderados como os mais úteis:

(a) uma descrição geral do tipo de plano, incluindo a política de fundeamento.

(b) a política contábil da entidade para o reconhecimento de ganhos e perdasatuariais (seja em lucros e perdas ou como um item de outros resultadosabrangentes) e o valor dos ganhos e perdas atuariais reconhecidos durante o

 período.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 197/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

196 © IASCF

(c) uma explicação narrativa de se a entidade utiliza quaisquer das simplificaçõesdo parágrafo 28.19 na mensuração de sua obrigação de benefício definido.

(d) a data da avaliação atuarial abrangente mais recente e, caso essa data nãoseja a data de relatório, uma descrição dos ajustes efetuados para mensurar aobrigação de benefício definido na data de relatório.

(e) uma reconciliação dos saldos de abertura e de fechamento da obrigação de benefício definido, apresentando separadamente os benefícios pagos e todasas outras mudanças.

(f) uma reconciliação dos saldos de abertura e de fechamento do valor justo dosativos do plano e dos saldos de abertura e de fechamento de qualquer direitode reembolso reconhecido como um ativo, mostrando separadamente, seaplicável:

(i) contribuições;

(ii) benefícios pagos; e

(iii) outras mudanças nos ativos do plano.

(g) o custo total relacionado a planos de benefício definido do período, divulgando

separadamente os valores

(i) reconhecidos em lucros e perdas como uma despesa, e

(ii) incluídos no custo de um ativo.

(h) para cada principal classe de ativos do plano, que incluirão, entre outros,instrumentos de patrimônio, instrumentos de dívida, imóveis e quaisquer outros ativos, o percentual ou valor que cada principal classe constitui dovalor justo do total de ativos do plano na data de relatório.

(i) os valores incluídos no valor justo dos ativos do plano para:

(i) cada classe de instrumentos financeiros próprios da entidade, e

(ii) qualquer imóvel ocupado ou outros ativos utilizados pela entidade.

(j) o retorno real sobre os ativos do plano.

(k) as principais premissas atuariais utilizadas, incluindo, quando aplicável:

(i) as taxas de desconto;

(ii) as taxas de retorno esperadas sobre quaisquer ativos do plano para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras;

(iii) as taxas esperadas de aumentos nos salários;

(iv) taxas de tendência de custo médico; e

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 198/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 197

(v) quaisquer outras premissas atuariais relevantes utilizadas.

As reconciliações dos itens (e) e (f) acima não precisam ser apresentadas para períodos anteriores. Uma subsidiária que reconheça e mensure a despesa de benefícios aos empregados com base em uma alocação razoável da despesareconhecida para o grupo (vide parágrafo 28.38) descreverá, em suas demonstraçõesfinanceiras separadas, sua política para efetuar a alocação e efetuará as divulgaçõesdos itens (a)–(k) acima para o plano como um todo.

divaõs sbr rs bfícis praz

28.42 Para cada categoria de outros benefícios de longo prazo que uma entidade forneça

a seus empregados, a entidade divulgará a natureza do benefício, o valor de suaobrigação e a extensão do fundeamento na data de relatório.

divaõs sbr bfícis rscisóris

28.43 Para cada categoria de benefícios rescisórios que uma entidade forneça a seusempregados, a entidade divulgará a natureza do benefício, sua política contábil, ovalor de sua obrigação e a extensão do fundeamento na data de relatório.

28.44 Quando houver incerteza sobre o número de empregados que aceitarão uma ofertade benefícios rescisórios, existirá um passivo contingente. A Seção 21 –  Provisõese Contingências exige que uma entidade divulgue informações sobre seus passivoscontingentes, exceto se a possibilidade de um fluxo de saída na liquidação for remota.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 199/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

198 © IASCF

S 29Is sb rn

Acac sa s

29.1 Para as finalidades desta IFRS , imposto sobre a renda inclui todos os impostosnacionais e estrangeiros que sejam baseados em lucros tributáveis. Impostosobre a renda inclui ainda impostos a pagar por uma subsidiária, coligada ouempreendimento em conjunto (joint venture) sobre distribuições à entidade quereporta, como, por exemplo, impostos retidos na fonte.

29.2 Esta seção cobre a contabilização do imposto sobre a renda. Ela exige que umaentidade reconheça as conseqüências fiscais atuais e futuras de transações e outroseventos que tenham sido reconhecidos nas demonstrações financeiras. Esses valoresde impostos reconhecidos compreendem imposto corrente e imposto diferido.Imposto corrente é o imposto a pagar (a restituir) em relação ao lucro tributável(prejuízo fiscal) para o período corrente ou períodos passados. Imposto diferido é oimposto a pagar ou a recuperar em períodos futuros, geralmente como resultado darecuperação ou liquidação pela entidade de seus ativos e passivos por seus valorescontábeis atuais e do efeito fiscal do diferimento de prejuízos fiscais e créditosfiscais presentemente não utilizados.

Passs a cabiiza imps sbr a ra

29.3 Uma entidade contabilizará o imposto sobre a renda seguindo os passos (a)–(i)abaixo:

(a) reconhecer o imposto corrente, mensurado por um valor que inclua o efeitode possíveis resultados de uma revisão pelas autoridades fiscais (parágrafos29.4–29.8).

(b) identificar quais ativos e passivos poderiam afetar o lucro tributável se fossemrecuperados ou liquidados por seus valores contábeis  presentes (parágrafos29.9 e 29.10).

(c) determinar a base fiscal dos itens a seguir ao final do período de relatório:

(i) os ativos e passivos em (b). A base fiscal de ativos e passivos édeterminada pelas conseqüências da venda dos ativos ou da liquidaçãode passivos por seus valores contábeis presentes (parágrafos 29.11 e

29.12).(ii) outros itens que tenham uma base fiscal, embora não sejam reconhecidos

como ativos ou passivos, ou seja, itens reconhecidos como receita oudespesa que se tornarão tributáveis ou dedutíveis para fins fiscais em

 períodos futuros (parágrafo 29.13).

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 200/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 199

(d) calcular quaisquer diferenças temporárias, prejuízos fiscais não utilizadose créditos fiscais não utilizados (parágrafo 29.14).

(e) reconhecer  impostos diferidos ativos e impostos diferidos passivos decorrentes das diferenças temporárias, dos prejuízos fiscais não utilizados edos créditos fiscais não utilizados (parágrafos 29.15–29.17).

(f) mensurar impostos diferidos ativos e passivos a um valor que inclua o efeitodos possíveis resultados de uma revisão pelas autoridades fiscais, utilizandoalíquotas que, com base em lei tributária promulgada ou substantivamente

 promulgada no final do período de relatório, espera-se que sejam aplicáveisquando o imposto diferido ativo for realizado ou o imposto diferido passivo

for liquidado (parágrafos 29.18–29.25).(g) reconhecer uma provisão para possíveis perdas na realização dos impostos

diferidos ativos, de modo que o valor líquido seja equivalente ao maior valor cuja realização, com base no lucro tributável corrente ou futuro, seja mais

 provável que improvável (parágrafos 29.21 e 29.22).

(h) alocar o imposto corrente e diferido aos respectivos componentes de lucros

e perdas, outros resultados abrangentes e patrimônio líquido (parágrafo29.27).

(i) apresentar e divulgar as informações exigidas (parágrafos 29.28–29.32).

Rchcim msra imps crr

29.4 Uma entidade reconhecerá um imposto corrente passivo referente ao imposto a pagar sobre o lucro tributável para os períodos corrente e anteriores. Se o valor  pago em relação aos períodos corrente e anteriores exceder o valor devido paraesses períodos, a entidade reconhecerá o excesso como um imposto corrente ativo.

29.5 Uma entidade reconhecerá um imposto corrente ativo em benefício representado por um prejuízo fiscal que possa ser lançado retrospectivamente para recuperar oimposto pago em um período anterior.

29.6 Uma entidade mensurará um imposto corrente passivo (ativo) pelos valores queespera pagar (recuperar) utilizando as alíquotas e leis tributárias promulgadas ousubstantivamente promulgadas até a data de relatório. Uma entidade consideraráalíquotas tributárias como substantivamente promulgadas quando eventos futurosexigidos pelo processo de promulgação historicamente não tiverem afetado oresultado e for improvável que o afetem. Os parágrafos 29.23–29.25 fornecem

orientação adicional sobre mensuração.

29.7 Uma entidade reconhecerá mudanças em um imposto corrente passivo ou impostocorrente ativo como uma despesa de imposto em lucros e perdas, exceto que umamudança atribuível a um item de receita ou despesa reconhecido de acordo comesta IFRS como outros resultados abrangentes também seja reconhecida em outrosresultados abrangentes.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 201/259

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 202/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 201

de receita diferida, a base fiscal do passivo resultante é o seu valor contábil,menos qualquer valor de receita que não seja tributável em períodos futuros.

29.13 Alguns itens têm uma base fiscal, mas não são reconhecidos como ativos e passivos. Por exemplo, os custos de pesquisa são reconhecidos como uma despesaquando incorridos, mas sua dedução pode não ser permitida para determinar olucro tributável até um período futuro. Desse modo, o valor contábil dos custos de

 pesquisa é nulo, e a base fiscal é o valor que será deduzido em períodos futuros.Um instrumento de patrimônio emitido pela entidade também pode dar origem adeduções em um período futuro. Não há nenhum ativo ou passivo na demonstraçãoda posição financeira, mas a base fiscal é o valor das deduções futuras.

difras mprrias

29.14 Diferenças temporárias surgem:

(a) quando há uma diferença entre os valores contábeis e as bases fiscais por ocasião do reconhecimento inicial de ativos e passivos ou na ocasião em queuma base fiscal é criada para itens que têm uma base fiscal mas que não sãoreconhecidos como ativos e passivos.

(b) quando uma diferença entre o valor contábil e a base fiscal surge após o

reconhecimento inicial porque uma receita ou despesa é reconhecida em outrosresultados abrangentes ou no patrimônio líquido em um período de relatório,mas é reconhecida no lucro tributável em um período diferente.

(c) quando a base fiscal de um ativo ou passivo é modificada e a mudança não éreconhecida no valor contábil do ativo ou passivo em qualquer período.

Impss ifris passivs aivs

29.15 Salvo conforme exigido pelo parágrafo 29.16, uma entidade reconhecerá:

(a) um imposto diferido passivo para todas as diferenças temporárias que se esperaque aumentem o lucro tributável no futuro.

(b) um imposto diferido ativo para todas as diferenças temporárias que se esperaque reduzam o lucro tributável no futuro.

(c) um imposto diferido ativo para o diferimento de prejuízos fiscais não utilizadose créditos fiscais não utilizados.

29.16 Os itens a seguir são exceções aos requisitos do parágrafo 29.15:

(a) Uma entidade não reconhecerá um imposto diferido ativo ou passivo paradiferenças temporárias associadas a lucros não remetidos de subsidiárias,filiais, coligadas e empreendimentos em conjunto (joint ventures) estrangeirosna medida em que o investimento for essencialmente de duração permanente,a menos que seja evidente que a diferença temporária será revertida no futuro

 previsível.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 203/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

202 © IASCF

(b) Uma entidade não reconhecerá um imposto diferido passivo para uma diferençatemporária associada ao reconhecimento inicial de ágio.

29.17 Uma entidade reconhecerá mudanças em um imposto diferido passivo ou impostodiferido ativo como uma despesa de imposto em lucros e perdas, exceto que umamudança atribuível a um item de receita ou despesa reconhecido de acordo comesta IFRS como outros resultados abrangentes também será reconhecida em outrosresultados abrangentes.

Msra imps ifri

Aíqas impss

29.18 Uma entidade mensurará um imposto diferido passivo (ativo) utilizando as alíquotase leis tributárias promulgadas ou substantivamente promulgadas até a data derelatório. Uma entidade considerará as alíquotas de impostos como substantivamente

 promulgadas quando eventos futuros exigidos pelo processo de promulgaçãohistoricamente não tiverem afetado o resultado e for improvável que o afetem.

29.19 Quando diferentes alíquotas de impostos forem aplicáveis a níveis diferentes delucro tributável, uma entidade mensurará a despesa (receita) de imposto diferido e

os respectivos impostos diferidos passivos (ativos) utilizando a média das alíquotas promulgadas ou substantivamente promulgadas que se espera que sejam aplicáveisao lucro tributável (prejuízo fiscal) dos períodos em que espera que o impostodiferido ativo seja realizado ou o imposto diferido passivo seja liquidado.

29.20 A mensuração de impostos diferidos passivos e impostos diferidos ativos refletiráas conseqüências fiscais que resultariam da forma como a entidade espera, nadata de relatório, recuperar ou liquidar o valor contábil dos ativos e passivoscorrespondentes. Por exemplo, se a diferença temporária resultar de um item dereceita que se espera que seja tributável como um ganho de capital em um período

futuro, a despesa de imposto diferido será mensurada utilizando a alíquota doimposto sobre ganho de capital.

Prvis para pras

29.21 Uma entidade reconhecerá uma provisão para perdas contra impostos diferidosativos, de modo que o valor contábil líquido seja equivalente ao maior valor cujarecuperação, com base no lucro tributável corrente ou futuro, seja mais provávelque improvável.

29.22 Uma entidade revisará o valor contábil líquido de um imposto diferido ativo a cadadata de relatório e ajustará a provisão para perdas para refletir a avaliação atual doslucros tributáveis futuros. Esse ajuste será reconhecido em lucros e perdas, excetoque um ajuste atribuível a um item de receita ou despesa reconhecido de acordocom esta IFRS como outros resultados abrangentes também será reconhecido emoutros resultados abrangentes.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 204/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 203

Msra impss a crrs qa ifris

29.23 Uma entidade não descontará impostos correntes ou diferidos ativos e passivos aoseu valor presente

29.24 A incerteza sobre se as autoridades fiscais aceitarão os valores a elas informados pela entidade afeta o valor do imposto corrente e do imposto diferido. Uma entidademensurará impostos correntes e diferidos ativos e passivos utilizando o valor damédia ponderada em função da probabilidade de todos os resultados possíveis,supondo que as autoridades fiscais revisarão os valores informados e tenham plenoconhecimento de todas as informações pertinentes. Mudanças no valor da média

 ponderada em função da probabilidade de todos os resultados possíveis serão

 baseadas em novas informações, não em uma nova interpretação pela entidade deinformações anteriormente disponíveis.

29.25 Em algumas jurisdições, o imposto sobre a renda é pago a uma alíquota maior oumenor se a totalidade ou parte do lucro ou dos lucros acumulados for paga comodividendo aos acionistas da entidade. Em outras jurisdições, o imposto sobre arenda pode ser restituível ou pago se a totalidade ou parte do lucro ou dos lucrosacumulados for paga como dividendos ao acionistas da entidade. Em ambas ascircunstâncias, uma entidade mensurará impostos correntes e diferidos pela alíquotade impostos aplicável a lucros não distribuídos até que a entidade reconheça um

 passivo referente ao pagamento de um dividendo. Quando a entidade reconhecer um passivo referente ao pagamento de um dividendo, ela reconhecerá o impostocorrente ou diferido passivo (ativo) resultante e a despesa (receita) de impostocorrespondente.

Imps ri a f sbr ivis

29.26 Quando uma entidade pagar dividendos a seus acionistas, ela pode ser obrigadaa pagar uma parte dos dividendos às autoridades fiscais em nome dos acionistas.

Esse valor pago ou a pagar às autoridades fiscais é debitado ao patrimônio líquidocomo parte dos dividendos.

Aprsa

Aca rsa abra parimôi íqi

29.27 Uma entidade reconhecerá a despesa de imposto no mesmo componente do resultadoabrangente total (ou seja, operações em continuidade, operações descontinuadas 

ou outros resultados abrangentes) ou do patrimônio líquido que a transação ou outroevento que resultou na despesa de imposto.

Sra circa/-circa

29.28 Quando uma entidade apresentar ativos circulantes e não-circulantes e passivoscirculantes e não-circulantes como classificações separadas em sua demonstração

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 205/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

204 © IASCF

da posição financeira, ela não classificará nenhum imposto diferido ativo (passivo)como ativo (passivo) circulante.

Cmpsa

29.29 Uma entidade compensará impostos correntes ativos e impostos correntes passivos,ou compensará impostos diferidos ativos e impostos diferidos passivos, somentequando tiver um direito por força de lei de compensar os valores e pretender ouefetuar a liquidação em uma base líquida ou realizar o ativo e liquidar o passivosimultaneamente.

divaõs

29.30 Uma entidade divulgará informações que permitam que os usuários de suasdemonstrações contábeis avaliem a natureza e o efeito financeiro das conseqüênciassobre os impostos correntes e diferidos das transações reconhecidas e de outroseventos.

29.31 Uma entidade divulgará separadamente os principais componentes da despesa(receita) de imposto. Esses componentes da despesa (receita) de imposto podemincluir:

(a) despesa (receita) de imposto corrente.

(b) quaisquer ajustes reconhecidos no período para imposto corrente de períodosanteriores.

(c) o valor de despesa (receita) de imposto diferido relacionado à origem e reversãode diferenças temporárias.

(d) o valor de despesa (receita) de imposto diferido relacionado a mudanças nas

alíquotas tributárias ou imposição de novos impostos.(e) o efeito sobre a despesa de imposto diferido decorrente de uma mudança no

efeito de possíveis resultados de uma revisão pelas autoridades fiscais (vide  parágrafo 29.24).

(f) ajustes à despesa de imposto diferido decorrentes de uma mudança na situaçãofiscal da entidade ou de seus acionistas.

(g) qualquer mudança na provisão para perdas (vide parágrafos 29.21 e 29.22).

(h) o valor da despesa de imposto relacionado a mudanças nas políticas contábeise erros (vide Seção 10 –  Políticas Contábeis, Estimativas e Erros).

29.32 Uma entidade divulgará o seguinte separadamente:

(a) o imposto corrente e diferido total relacionado a itens que são reconhecidoscomo itens de outros resultados abrangentes.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 206/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 205

(b) uma explicação das diferenças significativas em valores apresentados nademonstração do resultado abrangente e valores informados às autoridades

fiscais.

(c) uma explicação das mudanças nas alíquotas de impostos aplicáveis comparadasao período de relatório anterior.

(d) para cada tipo de diferença temporária e para cada tipo de prejuízos fiscais ecréditos fiscais não utilizados:

(i) o valor de impostos diferidos passivos, impostos diferidos ativos e provisões para perdas no final do período de relatório, e

(ii) uma análise da mudança em impostos diferidos passivos, impostosdiferidos ativos e provisões para perdas durante o período.

(e) a data de prescrição, se houver, de diferenças temporárias, prejuízos fiscaisnão utilizados e créditos fiscais não utilizados.

(f) nas circunstâncias descritas no parágrafo 29.25, uma explicação da naturezadas possíveis conseqüências em relação a imposto sobre a renda queresultariam do pagamento de dividendos a seus acionistas.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 207/259

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 208/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 207

30.5 Na determinação da moeda funcional de uma operação no exterior e se sua moedafuncional é a mesma que a da entidade que reporta (a entidade que reporta, nesse

contexto, é a entidade que possui a operação no exterior como sua subsidiária,filial, coligada ou empreendimento em conjunto (joint venture), são consideradosos seguintes fatores adicionais:

(a) se as atividades da operação no exterior são realizadas como uma extensão daentidade que reporta, em vez de serem realizadas com um nível significativode autonomia. Um exemplo do primeiro é quando a operação no exterior sóvende produtos importados da entidade que reporta e remete os proventos aela. Um exemplo do último é quando a operação acumula caixa e outros itens

monetários, incorre em despesas, gera receita e estrutura empréstimos, todos

substancialmente em sua moeda local.

(b) se as transações com a entidade que reporta são de uma proporção alta ou baixa das atividades da operação no exterior;

(c) se os fluxos de caixa provenientes das atividades da operação no exterior afetam diretamente os fluxos de caixa da entidade que reporta e estão

 prontamente disponíveis para remessa a ela;

(d) se os fluxos de caixa provenientes das atividades da operação no exterior sãosuficientes para atender às obrigações de dívidas existentes ou normalmenteesperadas, sem que os recursos sejam disponibilizados pela entidade quereporta.

Aprsa rasaõs m ma sraira a mafcia

Rchcim iicia

30.6 Uma transação em moeda estrangeira é uma transação que é denominada ou exigeliquidação em uma moeda estrangeira, inclusive transações que surjam quando umaentidade:

(a) compra ou vende produtos ou serviços cujo preço seja denominado em umamoeda estrangeira;

(b) toma em empréstimo ou empresta recursos quando os valores a pagar ou areceber são denominados em uma moeda estrangeira; ou

(c) de outro modo, adquire ou aliena ativos ou incorre em ou liquida passivos,denominados em uma moeda estrangeira.

30.7 Uma entidade registrará uma transação em moeda estrangeira, por ocasiãodo reconhecimento inicial na moeda funcional, aplicando ao valor em moedaestrangeira a taxa de câmbio à vista entre a moeda funcional e a moeda estrangeirana data da transação.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 209/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

208 © IASCF

30.8 A data de uma transação é a data em que a transação se qualifica pela primeiravez para reconhecimento de acordo com esta  IFRS . Por motivos práticos, é

freqüentemente utilizada uma taxa que se aproxima da taxa real na data da transação, por exemplo, uma taxa média para uma semana ou mês pode ser utilizada paratodas as transações em cada moeda estrangeira que ocorrerem durante esse período.Entretanto, se as taxas de câmbio flutuarem significativamente, o uso da taxa médiade um período é inadequado.

Aprsa ifrmaõs fia s prís raóri sbsqüs

30.9 No final de cada período de relatório, uma entidade:

(a) converterá itens monetários em moeda estrangeira utilizando a taxa defechamento;

(b) converterá itens não-monetários mensurados em termos de custo histórico emuma moeda estrangeira utilizando a taxa de câmbio na data da transação; e

(c) converterá itens não-monetários mensurados pelo valor justo em uma moedaestrangeira utilizando as taxas de câmbio na data em que o valor justo foideterminado.

30.10 Uma entidade reconhecerá, em lucros e perdas no período a que correspondam,as diferenças de câmbio que surgirem na liquidação de itens monetários ou naconversão de itens monetários por taxas diferentes daquelas pelas quais foramconvertidas no reconhecimento inicial durante o período ou em períodos anteriores,salvo conforme descrito no parágrafo 30.13.

30.11 Quando outra seção desta IFRS exigir que um ganho ou perda em um item não-monetário seja reconhecido em outros resultados abrangentes, uma entidadereconhecerá qualquer componente de câmbio desse ganho ou perda em outros

resultados abrangentes. Por outro lado, quando um ganho ou perda em um item não-monetário for reconhecido em lucros e perdas, uma entidade reconhecerá qualquer componente de câmbio desse ganho ou perda em lucros e perdas.

Ivsim íqi m ma pra xrir 

30.12 Uma entidade pode ter um item monetário a receber de, ou a pagar a, uma operaçãono exterior. Um item cuja liquidação não é planejada nem provavelmente ocorreráem um futuro previsível é, em essência, uma parte do investimento líquido da

entidade nessa operação no exterior e é contabilizado de acordo com o parágrafo30.13. Esses itens monetários podem incluir recebíveis ou empréstimos de longo

 prazo. Eles não incluem contas a receber de clientes ou contas a pagar a fornecedores.

30.13 As diferenças de câmbio que se originam em um item monetário que faz parte doinvestimento líquido de uma entidade que reporta em uma operação no exterior serão reconhecidas em lucros e perdas nas demonstrações contábeis separadas daentidade que reporta ou nas demonstrações financeiras individuais da operação

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 210/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 209

no exterior, conforme apropriado. Nas demonstrações financeiras que incluema operação no exterior e a entidade que reporta (por exemplo, demonstrações

financeiras consolidadas quando a operação no exterior for uma subsidiária),essas diferenças de câmbio serão reconhecidas inicialmente em outros resultadosabrangentes e apresentadas como um componente do patrimônio líquido. Elas nãoserão reconhecidas novamente em lucros e perdas por ocasião da alienação doinvestimento líquido.

Maa a ma fcia

30.14 Quando houver uma mudança na moeda funcional de uma entidade, a entidade

aplicará os procedimentos de conversão aplicáveis à nova moeda funcional prospectivamente, a partir da data da mudança.

30.15 Conforme observado nos parágrafos 30.2–30.5, a moeda funcional de uma entidadereflete as transações, eventos e condições subjacentes que sejam pertinentes àentidade. Conseqüentemente, uma vez que a moeda funcional seja determinada,ela pode ser alterada somente se houver uma mudança nessas transações, eventose condições subjacentes. Por exemplo, uma mudança na moeda que influencie

 principalmente os preços de venda de produtos e serviços pode levar a uma mudançana moeda funcional de uma entidade.

30.16 O efeito de uma mudança na moeda funcional é contabilizado prospectivamente. Emoutras palavras, uma entidade converte todos os itens para a nova moeda funcionalutilizando a taxa de câmbio na data da mudança. Os valores convertidos resultantes

 para itens não-monetários são considerados pelo seu custo histórico.

us ma ma aprsa ifr a mafcia

Cvrs para a ma aprsa

30.17 Uma entidade pode apresentar suas demonstrações financeiras em qualquer moeda (ou moedas). Se a moeda de apresentação for diferente da moeda funcionalda entidade, a entidade converterá seus itens de receita e despesa e sua posição

financeira para a moeda de apresentação. Por exemplo, quando um grupo contiver entidades individuais com moedas funcionais diferentes, os itens de receita e despesae a posição financeira de cada entidade serão expressos em uma moeda comum,

 para que as demonstrações financeiras consolidadas possam ser apresentadas.

30.18 Uma entidade cuja moeda funcional não seja a moeda de uma economiahiperinflacionária converterá seus resultados e posição financeira para uma moedade apresentação diferente utilizando os seguintes procedimentos:

(a) Ativos e passivos para cada demonstração da posição financeira apresentada(ou seja, incluindo comparativos) serão convertidos à taxa de fechamento nadata dessa demonstração da posição financeira;

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 211/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

210 © IASCF

(b) Receita e despesas para cada demonstração do resultado abrangente (ou seja,incluindo comparativos) serão convertidas às taxas de câmbio nas datas das

transações; e

(c) Todas as diferenças de câmbio resultantes serão reconhecidas em outrosresultados abrangentes.

30.19 Por motivos práticos, uma entidade pode usar uma taxa que se aproxima das taxasde câmbio nas datas das transações, por exemplo, uma taxa média do período, paraconverter os itens de receita e despesa. Entretanto, se as taxas de câmbio flutuaremsignificativamente, o uso da taxa média de um período é inadequado.

30.20 As diferenças de câmbio referidas no parágrafo 30.18(c) resultam de:

(a) conversão de receita e despesas às taxas de câmbio nas datas das transações,e de ativos e passivos à taxa de fechamento, e

(b) conversão dos ativos líquidos de abertura a uma taxa de fechamento diferenteda taxa de fechamento anterior.

Quando as diferenças de câmbio estiverem relacionadas a uma operação no exterior que seja consolidada, mas não detida integralmente, as diferenças de câmbioacumuladas resultantes da conversão e atribuíveis à participação não-controladora 

são alocadas a, e reconhecidas como parte da, participação não-controladora nademonstração consolidada da posição financeira.

30.21 Uma entidade cuja moeda funcional seja a moeda de uma economia hiperinflacionáriaconverterá seus resultados e posição financeira para uma moeda de apresentaçãodiferente utilizando os procedimentos especificados na Seção 31 –  Hiperinflação.

Cvrs ma pra xrir para a ma aprsa ivsir 

30.22 Ao incorporar os ativos, passivos, receitas e despesas de uma operação no exterior aosda entidade que reporta, a entidade seguirá procedimentos normais de consolidação,tais como a eliminação de saldos intragrupo e transações intragrupo de umasubsidiária (vide Seção 9 –  Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas).Entretanto, um ativo (ou passivo) monetário intragrupo, seja de curto prazo ou delongo prazo, não pode ser eliminado contra o correspondente passivo (ou ativo)intragrupo sem mostrar os resultados das flutuações de moeda nas demonstraçõesfinanceiras consolidadas. Isso porque o item monetário representa um compromissode converter uma moeda para outra e expõe a entidade que reporta a um ganho ou

 perda por meio das flutuações de moeda. Conseqüentemente, nas demonstraçõesfinanceiras consolidadas, uma entidade que reporta continua a reconhecer essadiferença de câmbio em lucros e perdas ou, se ela resultar das circunstâncias descritasno parágrafo 30.13, a entidade a classificará como patrimônio líquido.

30.23 Qualquer ágio que se originar na aquisição de uma operação no exterior e quaisquer ajustes de valor justo aos valores contábeis de ativos e passivos que se originaremna aquisição dessa operação no exterior serão tratados como ativos e passivos da

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 212/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 211

operação no exterior. Desse modo, eles serão expressos na moeda funcional daoperação no exterior e serão convertidos à taxa de fechamento, de acordo com o

 parágrafo 30.18.

divaõs

30.24 Nos parágrafos 30.26 e 30.27, as referências à “moeda funcional” se aplicam, nocaso de um grupo, à moeda funcional da controladora.

30.25 Uma entidade divulgará o seguinte:

(a) o valor das diferenças de câmbio reconhecidas em lucros e perdas duranteo período, exceto aquelas que se originarem de instrumentos financeirosmensurados ao valor justo por meio do resultado, de acordo com as Seções11 e 12.

(b) o valor de diferenças de câmbio originadas durante o período e classificadasem um componente separado do patrimônio líquido no final do período.

30.26 Uma entidade divulgará a moeda na qual as demonstrações financeiras sãoapresentadas. Quando a moeda de apresentação for diferente da moeda funcional,uma entidade declarará esse fato e divulgará a moeda funcional e o motivo dautilização de uma moeda de apresentação diferente.

30.27 Quando houver uma mudança na moeda funcional da entidade que reporta ou deuma operação no exterior significativa, a entidade divulgará esse fato e o motivoda mudança na moeda funcional.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 213/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

212 © IASCF

S 31Hiinlçã

Acac sa s

31.1 Esta seção se aplica a uma entidade cuja moeda funcional seja a moeda de umaeconomia hiperinflacionária. Ela exige que essa entidade elabore demonstrações

financeiras que tenham sido ajustadas para refletir os efeitos da hiperinflação.

ecmia hiprifaciria

31.2 Esta seção não estabelece uma taxa absoluta pela qual uma economia é consideradahiperinflacionária. Uma entidade fará esse julgamento considerando todas asinformações disponíveis, incluindo, entre outras, os possíveis indicadores dehiperinflação a seguir:

(a) A população em geral prefere manter sua riqueza em ativos não-monetários ouem uma moeda estrangeira relativamente estável. Valores detidos em moedalocal são imediatamente investidos para manter o poder aquisitivo.

(b) A população em geral considera os valores monetários não em termos damoeda local, mas em termos de uma moeda estrangeira relativamente estável.Os preços podem ser cotados nessa moeda.

(c) As compras e vendas a prazo ocorrem a preços que compensam a perdaesperada do poder aquisitivo durante o prazo do crédito, ainda que esse períodoseja curto.

(d) As taxas de juros, salários e preços são atrelados a um índice de preços.

(e) A taxa de inflação acumulada no triênio se aproxima de, ou excede, 100%.

uia msra as msraõs fiaciras

31.3 Todos os valores nas demonstrações financeiras de uma entidade cuja moedafuncional é a moeda de uma economia hiperinflacionária serão apresentados emtermos da unidade de mensuração corrente no final do período de relatório. Asinformações comparativas referentes ao período anterior exigidas pelo parágrafo3.14 e quaisquer informações apresentadas em relação a períodos anteriores serãoapresentadas em termos da unidade de mensuração corrente na data de relatório.

31.4 A atualização monetária de demonstrações financeiras de acordo com esta seçãoexige o uso de um índice geral de preços que reflita as mudanças no poder aquisitivogeral. Na maioria das economias há um índice geral de preços reconhecido,normalmente produzido pelo governo, que é seguido pelas entidades.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 214/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 213

Prcims para a aaiza mria msraõsfiaciras p cs hisóric

dmsra a psi fiacira

31.5 Valores em uma demonstração da posição financeira não expressos em termos daunidade de mensuração corrente no final do período de relatório são atualizadosmonetariamente pela aplicação de um índice geral de preços.

31.6 Os itens monetários não são atualizados, pois são expressos em termos da unidadede mensuração corrente no final do período de relatório. Itens monetários são valores

detidos e itens a serem recebidos ou pagos em dinheiro.31.7 Os ativos e passivos contratualmente sujeitos a mudanças nos preços, tais como

títulos de dívida e empréstimos vinculados a índices, são ajustados de acordo como contrato e apresentados por esse valor ajustado na demonstração da posiçãofinanceira atualizada monetariamente.

31.8 Todos os outros ativos e passivos são não-monetários:

(a) Alguns itens não-monetários são reconhecidos pelos valores correntes no finaldo período de relatório, como, por exemplo, pelo valor líquido realizável e

 pelo valor justo, de modo que não são atualizados monetariamente. Todos osoutros ativos e passivos não-monetários são atualizados monetariamente.

(b) A maioria dos itens não-monetários é reconhecida pelo custo ou pelo customenos depreciação; portanto, é expressa em valores correntes na data deaquisição. O custo corrigido, ou custo menos depreciação, de cada item édeterminado pela aplicação, ao seu custo histórico e depreciação acumulada,da mudança em um índice geral de preços, desde a data de aquisição até ofinal do período de relatório.

(c) O valor atualizado de um item não-monetário é reduzido, de acordo com aSeção 27 –  Redução ao Valor Recuperável de Ativos, quando excede o seuvalor recuperável.

31.9 No início do primeiro período de aplicação desta seção, os componentes dopatrimônio líquido, exceto lucros acumulados, são atualizados monetariamente

 pela aplicação de um índice geral de preços desde as datas em que os componentesforam contribuídos ou, de outro modo, surgiram. Os lucros acumulados atualizadosmonetariamente são derivados de todos os outros valores na demonstração da

 posição financeira atualizada monetariamente.

31.10 No final do primeiro período e em períodos subseqüentes, todos os componentesdo patrimônio líquido são atualizados monetariamente pela aplicação de um índicegeral de preços, desde o início do período ou data de contribuição, se posterior. Asmudanças no patrimônio líquido durante o período são divulgadas de acordo coma Seção 6 –  Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e Demonstraçãodo Resultado e de Lucros Acumulados.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 215/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

214 © IASCF

dmsra rsa abra msra rsa

31.11 Todos os itens na demonstração do resultado abrangente (e na demonstração doresultado, se apresentada) serão expressos em termos da unidade de mensuraçãocorrente no final do período de relatório. Portanto, todos os valores precisam ser atualizados monetariamente pela aplicação da variação no índice geral de preços,desde a data em que os itens de receitas e despesas foram inicialmente reconhecidosnas demonstrações financeiras. Se a inflação geral for relativamente constante durantetodo o período e os itens de receita e despesa tiverem surgido de forma relativamenteconstante durante todo o período, uma taxa média de inflação pode ser apropriada.

dmsra s fxs caixa

31.12 Uma entidade expressará todos os itens na demonstração dos fluxos de caixa emtermos da unidade de mensuração corrente no final do período de relatório.

gah pra a psi mria íqia

31.13 Em um período de inflação, uma entidade com excesso de ativos monetários sobre passivos monetários perde poder aquisitivo, e uma entidade com excesso de passivos

monetários sobre ativos monetários ganha poder aquisitivo, na extensão em queos ativos e passivos não estejam vinculados a um nível de preços. Uma entidadeincluirá em lucros e perdas o ganho ou perda na posição monetária líquida. Umaentidade compensará o ajuste a esses ativos e passivos atrelados por contrato contraas variações nos preços de acordo com o parágrafo 31.7 com o ganho ou perda na

 posição monetária líquida.

ecmias q ixam sr hiprifacirias

31.14 Quando uma economia deixa de ser hiperinflacionária e uma entidade descontinuaa elaboração e apresentação de demonstrações financeiras de acordo com estaseção, ela tratará os valores expressos na moeda de apresentação no final do períodode relatório anterior como ponto de partida para os valores contábeis em suasdemonstrações financeiras subseqüentes.

divaõs

31.15 Uma entidade à qual esta seção seja aplicável divulgará o seguinte:

(a) o fato de que as demonstrações financeiras e outros dados de períodosanteriores foram atualizados monetariamente para refletir mudanças no poder aquisitivo geral da moeda funcional.

(b) o nome e o nível do índice de preços na data de relatório e mudanças duranteo período de relatório corrente e o período de relatório anterior.

(c) o valor de ganhos ou perdas sobre itens monetários.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 216/259

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 217/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

216 © IASCF

que deveria ser reconhecida no final do período de relatório de acordo coma Seção 21.

(b) o recebimento de informações, após o final do período de relatório, indicandoque um ativo teve problemas de recuperação no final do período de relatórioou que o valor de uma perda por redução ao valor recuperável anteriormentereconhecido para esse ativo precisa ser ajustado. Por exemplo:

(i) a falência de um cliente que ocorrer após o final do período de relatórionormalmente confirma que havia uma perda, no final do período derelatório, em uma conta a receber de cliente e que a entidade precisaajustar o valor contábil da conta a receber; e

(ii) a venda de estoques após o final do período de relatório pode fornecer evidência sobre o seu preço de venda no final do período de relatório

 para fins de avaliação da redução ao valor recuperável nessa data.

(c) a determinação, após o final do período de relatório, do custo de ativosadquiridos ou dos proventos de ativos vendidos, antes do final do período derelatório.

(d) a determinação, após o final do período de relatório, do valor da participaçãonos lucros ou do pagamento de bônus, caso a entidade tivesse uma obrigação legal ou presumida, no final do período de relatório, para fazer esses

 pagamentos como resultado de eventos anteriores a essa data (vide Seção 28 –  Benefícios aos Empregados).

(e) a descoberta de fraude ou erros que mostrem que as demonstrações financeirasestão incorretas.

evs após fia prí raóri q riiam ajss

32.6 Uma entidade não ajustará os valores reconhecidos em suas demonstraçõesfinanceiras para refletir eventos após o final do período de relatório que não originamajustes.

32.7 Exemplos de eventos após o final do período de relatório que não originam ajustesincluem:

(a) uma redução no valor de mercado de investimentos entre o final do períodode relatório e a data em que as demonstrações financeiras são autorizadas para

emissão. A redução no valor de mercado normalmente não está relacionadaà condição dos investimentos no final do período de relatório, mas reflete ascircunstâncias que surgiram subseqüentemente. Portanto, uma entidade nãoajusta os valores reconhecidos em suas demonstrações financeiras para osinvestimentos. De modo similar, a entidade não atualiza os valores divulgados

 para os investimentos no final do período de relatório, embora possa precisar fazer uma divulgação adicional, de acordo com o parágrafo 32.10.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 218/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 217

(b) um valor que se torne recebível como resultado de uma decisão favorável ouacordo em uma ação judicial após a data de relatório mas antes da emissão

das demonstrações financeiras. Isto constituiria um ativo contingente nadata de relatório (vide parágrafo 21.13), e a divulgação pode ser exigida pelo parágrafo 21.16. Contudo, um acordo sobre o valor da indenização emuma ação judicial a que se chegou antes da data de relatório mas que não foireconhecido anteriormente porque o valor não poderia ser mensurado de formaconfiável pode constituir um evento que origina ajuste.

divis

32.8 Se uma entidade declarar dividendos aos titulares de seus instrumentos de patrimônioapós o final do período de relatório, ela não reconhecerá esses dividendos como

 passivo no final do período de relatório. O valor do dividendo pode ser apresentadocomo um componente separado de lucros acumulados no final do período derelatório.

diva

daa ariza para miss

32.9 Uma entidade divulgará a data em que as demonstrações financeiras foramautorizadas para emissão e quem deu essa autorização. Se os proprietários daentidade ou outros tiverem o poder de alterar as demonstrações financeiras após aemissão, a entidade divulgará esse fato.

evs após fia prí raóri q riiam ajss

32.10 Uma entidade divulgará o seguinte para cada categoria de evento após o final do período de relatório que não origina ajuste:

(a) a natureza do evento, e

(b) uma estimativa de seu efeito financeiro ou uma declaração de que essaestimativa não pode ser feita.

32.11 Seguem exemplos de eventos após o final do período de relatório que não originamajustes que geralmente resultariam em divulgação; as divulgações refletirãoinformações que se tornem conhecidas após o final do período de relatório, mas

antes que a emissão das demonstrações financeiras seja autorizada:

(a) uma combinação de negócios importante ou a alienação de uma subsidiáriaimportante.

(b) anúncio de um plano para descontinuar uma operação.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 219/259

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 220/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 219

S 33divlgçõs sb ps rlins

Acac sa s

33.1 Esta seção exige que uma entidade inclua em suas demonstrações financeiras asdivulgações necessárias para chamar a atenção para a possibilidade de que suaposição financeira e lucros e perdas podem ter sido afetados pela existência departes relacionadas e por transações e saldos em aberto com essas partes.

dfii par raciaa33.2 Uma parte relacionada é uma pessoa ou entidade que está relacionada à entidade

que está elaborando suas demonstrações financeiras (a entidade que reporta).

(a) Uma pessoa ou um membro próximo da família dessa pessoa é relacionada auma entidade que reporta se essa pessoa:

(i) fizer parte do pessoal-chave da administração da entidade que reportaou de uma controladora da entidade que reporta;

(ii) tiver controle sobre a entidade que reporta; ou

(iii) tiver controle conjunto ou influência significativa sobre a entidade quereporta ou tiver poder de voto significativo nessa entidade.

(b) Uma entidade é relacionada a uma entidade que reporta se qualquer dascondições a seguir for aplicável:

(i) a entidade e a entidade que reporta forem membros do mesmo grupo (o que significa que cada controladora, subsidiária e subsidiária-irmãé relacionada às demais).

(ii) uma das entidades é uma coligada ou empreendimento em conjunto(  joint venture) da outra entidade (ou de um membro de um grupo doqual a outra entidade seja membro).

(iii) ambas as entidades são empreendimentos em conjunto (joint ventures)de uma terceira entidade.

(iv) uma das entidades é um empreendimento em conjunto (joint venture) de

uma terceira entidade, e a outra entidade é uma coligada dessa terceiraentidade.

(v) a entidade é um plano de benefícios pós-emprego para o benefício dosempregados da entidade que reporta ou de qualquer entidade relacionadaà entidade que reporta. Se a entidade que reporta for ela própria esse

 plano, os empregadores patrocinadores também serão relacionados ao plano.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 221/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

220 © IASCF

(vi) a entidade é controlada ou controlada em conjunto por uma pessoaidentificada em (a).

(vii) uma pessoa identificada em (a)(i) possui poder de voto significativo naentidade.

(viii) uma pessoa identificada em (a)(ii) possui influência significativa sobrea entidade ou possui poder de voto significativo nela.

(ix) uma pessoa ou um membro próximo da família dessa pessoa possui tantoinfluência significativa sobre a entidade, ou poder de voto significativonela, quanto controle conjunto sobre a entidade que reporta.

(x) um membro do pessoal-chave da administração da entidade ou de umacontroladora da entidade, ou um membro próximo da família dessemembro, tem controle ou controle conjunto sobre a entidade que reportaou tem poder de voto significativo nela.

33.3 Ao considerar cada possível relacionamento com partes relacionadas, uma entidadeavaliará a essência da relação e não meramente a sua forma legal.

33.4 No contexto desta IFRS , não são necessariamente partes relacionadas:

(a) duas entidades, simplesmente porque têm um diretor ou outro membro do pessoal-chave da administração em comum.

(b) dois investidores (em empreendimento em conjunto –  joint venture),simplesmente por compartilharem o controle conjunto sobre umempreendimento em conjunto.

(c) qualquer dos seguintes, simplesmente em virtude de suas transações normaiscom uma entidade (ainda que elas possam afetar a liberdade de ação de umaentidade ou participar de seu processo de tomada de decisão):

(i) provedores de financiamento.

(ii) sindicatos.

(iii) concessionárias de serviços públicos.

(iv) departamentos e órgãos governamentais.

(d) um cliente, fornecedor, franqueador, distribuidor ou agente geral com quemuma entidade transacione um volume significativo de negócios, meramenteem virtude da dependência econômica resultante.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 222/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 221

divaõs

diva raciams crara-sbsiiria

33.5 Os relacionamentos entre uma controladora e suas subsidiárias serão divulgadasindependentemente de ter havido transações entre partes relacionadas. Umaentidade divulgará o nome de sua controladora e, se diferente, a parte controladorafinal. Se nem a controladora da entidade nem a parte controladora final produzir demonstrações financeiras disponíveis para uso público, será também divulgado onome da controladora principal mais próxima que as produza (se houver).

diva a rmra pssa-chav aamiisra

33.6 Pessoal-chave da administração são pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planejamento, direção e controle das atividades da entidade, direta ouindiretamente, incluindo qualquer diretor (seja executivo ou outro) dessa entidade.Remuneração inclui todos os benefícios aos empregados (conforme definido naSeção 28 –  Benefícios aos Empregados), incluindo aqueles na forma de pagamento

 baseado em ações (vide Seção 26 –  Pagamento  Baseado em  Ações). Benefícios aosempregados incluem todas as formas de contrapartida pagas, a pagar ou fornecidas

 pela entidade, ou em nome da entidade (por exemplo, por sua controladora ou por umacionista), em troca de serviços prestados à entidade. Inclui também a contrapartida

 paga em nome de uma controladora da entidade em relação a produtos ou serviçosfornecidos à entidade.

33.7 Uma entidade divulgará o total da remuneração do pessoal-chave da administração.

diva rasaõs cm pars raciaas

33.8 Uma transação com partes relacionadas é uma transferência de recursos,serviços ou obrigações entre uma entidade que reporta e uma parte relacionada,independentemente da cobrança de um preço. Exemplos de transações com partesrelacionadas que são comuns a PMEs incluem, entre outras:

(a) transações entre uma entidade e seu(s) principal(is) proprietário(s).

(b) transações entre uma entidade e outra entidade, quando ambas as entidadesestão sob o controle comum de uma mesma entidade ou pessoa.

(c) transações em que uma entidade ou pessoa que controla a entidade que reporta

incorre diretamente em despesas que, de outro modo, teriam sido assumidas pela entidade que reporta.

33.9 Se uma entidade tiver transações com partes relacionadas, ela divulgará a natureza dorelacionamento com partes relacionadas, bem como informações sobre as transações,saldos em aberto e compromissos necessários para uma compreensão do possívelefeito desse relacionamento sobre as demonstrações financeiras. Esses requisitosde divulgação são adicionais aos requisitos do parágrafo 33.7 para a divulgação

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 223/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

222 © IASCF

da remuneração do pessoal-chave da administração. No mínimo, as divulgaçõesincluirão:

(a) o montante das transações.

(b) o montante dos saldos em aberto e:

(i) seus termos e condições, incluindo se estão garantidos e a natureza dacontrapartida a ser fornecida na liquidação, e

(ii) detalhes de quaisquer garantias dadas ou recebidas.

(c) provisões para créditos incobráveis relacionados ao montante dos saldos em

aberto.

(d) a despesa reconhecida durante o período em relação a créditos incobráveis ouduvidosos devidos por partes relacionadas.

Essas transações podem incluir compras, vendas ou transferências de produtos ouserviços, arrendamentos, garantias e liquidações pela entidade em nome da parterelacionada ou vice-versa.

33.10 Uma entidade efetuará as divulgações exigidas pelo parágrafo 33.9 separadamente

 para cada uma das seguintes categorias:

(a) entidades com controle, controle conjunto ou influência significativa sobre aentidade.

(b) entidades sobre as quais a entidade tenha controle, controle conjunto ouinfluência significativa.

(c) o pessoal-chave da administração da entidade ou de sua controladora (nototal).

(d) outras partes relacionadas.

33.11 Uma entidade está isenta das exigências de divulgação do parágrafo 33.9 em relação a:

(a) um estado (governo nacional, regional ou local) que tenha controle, controleconjunto ou influência significativa sobre a entidade que reporta, e

(b) outra entidade que seja uma parte relacionada porque o mesmo estado tem ocontrole, controle conjunto ou influência significativa tanto sobre a entidadeque reporta quanto sobre a outra entidade.

Contudo, a entidade deve ainda assim divulgar um relacionamento controladora-subsidiária, conforme exigido pelo parágrafo 33.5.

33.12 São exemplos de transações que serão divulgadas, se ocorrerem com uma parterelacionada:

(a) compras ou vendas de produtos (acabados ou não acabados).

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 224/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 223

(b) compras ou vendas de propriedades e outros ativos.

(c) prestação ou recebimento de serviços.(d) arrendamentos.

(e) transferências de pesquisa e desenvolvimento.

(f) transferências segundo acordos de licença.

(g) transferências segundo acordos financeiros (incluindo empréstimos econtribuições de capital em caixa ou em espécie).

(h) fornecimento de garantias ou caução.

(i) liquidação de passivos em nome da entidade ou pela entidade em nome deoutra parte.

(j) participação de uma controladora ou subsidiária em um plano de benefíciodefinido que compartilhe os riscos entre as entidades do grupo.

33.13 Uma entidade somente declarará que as transações com partes relacionadas foramconduzidas em termos equivalentes àqueles adotados em transações em bases usuais

de mercado se esses termos puderem ser comprovados.

33.14 Uma entidade pode divulgar itens de natureza similar no total, exceto quando for necessária a divulgação separada para uma compreensão dos efeitos de transaçõescom partes relacionadas sobre as demonstrações financeiras da entidade.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 225/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

224 © IASCF

S 34 aivis esilizs

Acac sa s

34.1 Esta seção fornece orientação sobre relatório financeiro por PMEs envolvidas em trêstipos de atividades especializadas – agricultura, atividades extrativas e concessõesde serviços.

Aricra

34.2 Uma entidade que utilize esta IFRS e que conduza atividade agrícola determinarásua política contábil para cada classe de seus ativos biológicos da seguinte forma:

(a) A entidade utilizará o método de valor justo dos parágrafos 34.4–34.7 paraos ativos biológicos cujo valor justo seja facilmente determinável sem custoou esforço indevido.

(b) A entidade utilizará o método de custo dos parágrafos 34.8–34.10 para todosos demais ativos biológicos.

Rchcim

34.3 Uma entidade reconhecerá um ativo biológico ou produto agrícola quando, esomente quando:

(a) a entidade controlar o ativo como resultado de eventos passados;

(b) for provável que benefícios econômicos futuros associados ao ativo fluirão para a entidade; e

(c) o valor justo ou custo do ativo puder ser mensurado de forma confiável, semcusto ou esforço indevido.

Msra – mé var js

34.4 Uma entidade mensurará um ativo biológico no reconhecimento inicial e em cadadata de relatório por seu valor justo menos custos para vender. Mudanças no valor 

 justo menos custos para vender serão reconhecidas em lucros e perdas.

34.5 O produto agrícola colhido de ativos biológicos de uma entidade será mensurado peloseu valor justo menos custos para vender no momento da colheita. Essa mensuraçãoé o custo nessa data ao aplicar a Seção 13 –  Estoques ou outra seção aplicável desta

 IFRS .

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 226/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 225

34.6 Ao determinar o valor justo, uma entidade considerará o seguinte:

(a) Se existir um mercado ativo para um ativo biológico ou produto agrícolaem seu local e condição presentes, o preço cotado nesse mercado é a baseapropriada para determinar o valor justo desse ativo. Se uma entidade tiver acesso a mercados ativos diferentes, ela utilizará o preço existente no mercadoque ela espera utilizar.

(b) Se não existir um mercado ativo, uma entidade utilizará um ou mais dosseguintes itens, quando disponíveis, na determinação do valor justo:

(i) o preço de transação de mercado mais recente, desde que não tenhahavido uma mudança significativa nas circunstâncias econômicas entrea data dessa transação e o final do período de relatório;

(ii) os preços de mercado de ativos similares com ajustes para refletir asdiferenças; e

(iii) análises comparativas de setor, como por exemplo, o valor de um pomar expresso por bandeja de exportação, alqueire ou hectare, e o valor dogado expresso por quilo de carne.

(c) Em alguns casos, as fontes de informações listadas em (a) ou (b) podem

sugerir diferentes conclusões em relação ao valor justo de um ativo biológicoou produto agrícola. Uma entidade considera os motivos dessas diferenças

 para chegar à estimativa mais confiável do valor justo dentro de um intervalorelativamente estreito de estimativas razoáveis.

(d) Em algumas circunstâncias, o valor justo pode ser facilmente determinável semcusto ou esforço indevido, ainda que não haja preços ou valores determinados

 pelo mercado disponíveis para um ativo biológico em sua condição presente.Uma entidade considerará se o valor presente dos fluxos de caixa líquidosesperados do ativo, descontado a uma taxa corrente determinada pelo mercado,

resulta em uma mensuração confiável do valor justo.

divaõs – mé var js

34.7 Uma entidade divulgará o seguinte em relação a seus ativos biológicos mensurados pelo valor justo:

(a) uma descrição de cada classe de seus ativos biológicos.

(b) os métodos e premissas significativas aplicados ao determinar o valor justode cada categoria de produtos agrícolas no momento da colheita e de cadacategoria de ativos biológicos.

(c) uma conciliação das mudanças no valor contábil de ativos biológicos entre oinício e o final do período corrente. A conciliação incluirá:

(i) o ganho ou perda resultante das mudanças no valor justo menos custos para vender.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 227/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

226 © IASCF

(ii) aumentos resultantes de compras.

(iii) reduções resultantes de colheita.(iv) aumentos resultantes de combinações de negócios.

(v) diferenças de câmbio liquidas decorrentes da conversão de demonstraçõesfinanceiras para uma moeda de apresentação diferente, e da conversãode uma operação no exterior para a moeda de apresentação da entidadeque reporta.

(vi) outras mudanças.

Msra – mé cs

34.8 A entidade mensurará, pelo custo menos qualquer depreciação acumulada equaisquer perdas acumuladas por redução ao valor recuperável, os ativos

 biológicos cujo valor justo não seja facilmente determinável sem custo ou esforçoindevido.

34.9 A entidade mensurará o produto agrícola colhido de seus ativos biológicos por seu valor justo menos custos estimados para vender no momento da colheita. Essa

mensuração é o custo nessa data ao aplicar a Seção 13 ou outras seções desta IFRS .

divaõs – mé cs

34.10 Uma entidade divulgará o seguinte em relação a seus ativos biológicos mensuradosutilizando-se o método de custo:

(a) uma descrição de cada classe de seus ativos biológicos.

(b) uma explicação do motivo pelo qual o valor justo não pode ser mensurado de

forma confiável.

(c) o método de depreciação utilizado.

(d) as vidas úteis ou taxas de depreciação utilizadas.

(e) o valor contábil bruto e a depreciação acumulada (agregados às perdasacumuladas por redução ao valor recuperável) no início e no final do período.

Aivias xraivas34.11 Uma entidade que utilizar esta IFRS e atuar na exploração, avaliação ou extração

de recursos minerais (atividades extrativas) contabilizará os gastos na aquisiçãoou desenvolvimento de ativos tangíveis ou intangíveis para uso em atividadesextrativas aplicando a Seção 17 –  Imobilizado e a Seção 18 –   Ativos IntangíveisQue Não Sejam Ágio, respectivamente. Quando uma entidade tiver uma obrigaçãode desmontar ou remover um item, ou de restaurar o local, essas obrigações e custos

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 228/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 227

serão contabilizados de acordo com a Seção 17 e com a Seção 21 –  Provisões eContingências.

Acrs ccss srvi

34.12 Um acordo de concessão de serviço é um acordo pelo qual um governo ou outroórgão do setor público (o concedente) contrata um operador privado para desenvolver (ou atualizar), operar e manter os ativos de infra-estrutura do concedente, como,

 por exemplo, estradas, pontes, túneis, aeroportos, redes de distribuição de energia, prisões ou hospitais. Nesses acordos, o concedente controla ou regulamenta quaisserviços o operador deve fornecer usando os ativos, a quem deve fornecê-los e a

que preço, e controla também qualquer participação residual significativa nos ativosno final do prazo do acordo.

34.13 Há duas categorias principais de acordos de concessão de serviço:

(a) Em uma delas, o operador recebe um ativo financeiro – um direito contratualincondicional de receber um valor especificado ou determinado em caixa ououtro ativo financeiro do governo em troca da construção ou atualização deum ativo do setor público e de sua posterior operação e manutenção por um

 prazo especificado. Esta categoria inclui garantias pelo governo do pagamento

de qualquer defasagem entre valores recebidos de usuários do serviço públicoe valores especificados ou determináveis.

(b) Na outra, o operador recebe um ativo intangível – um direito de cobrar pelouso de um ativo do setor público que o operador constrói ou atualiza e depoisopera e mantém por um prazo especificado. Um direito de cobrar os usuáriosnão é um direito incondicional de receber caixa, pois os valores dependemda medida em que o público utiliza o serviço.

Algumas vezes, um único contrato pode conter ambos os tipos: na medida em queo governo tenha dado uma garantia incondicional de pagamento pela construçãodo ativo do setor público, o operador tem um ativo financeiro; na medida em que ooperador tenha que depender do público que utiliza o serviço para obter o pagamento,o operador tem um ativo intangível.

Cabiiza – mé aiv fiacir

34.14 O operador reconhecerá um ativo financeiro na medida em que tiver um direitocontratual incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro do concedente, ouconforme sua instrução, pelos serviços de construção. O operador mensurará o ativo

financeiro pelo valor justo. A partir de então, ele seguirá a Seção 11 –  Instrumentos Financeiros Básicos e a Seção 12 – Outras Questões de Instrumentos Financeiros  para contabilizar o ativo financeiro.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 229/259

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 230/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 229

S 35tnsiçã IfrS para PMes

Acac sa s

35.1 Esta seção se aplica a uma adotante pela primeira vez da IFRS para PMEs,independentemente de se a estrutura contábil anterior consistia em IFRSs completas ou em outro conjunto de princípios contábeis geralmente aceitos (PCGA), comosuas normas de contabilidade nacionais, ou outra estrutura, como a base do impostosobre a renda local.

35.2 Uma entidade pode ser uma adotante pela primeira vez da IFRS para PMEs somenteuma vez. Se uma entidade que utilizar a IFRS para PMEs deixar de utilizá-la por um ou mais períodos de relatório e então for obrigada a, ou escolher, adotá-lanovamente depois, as isenções especiais, simplificações e outros requisitos destaseção não se aplicarão à readoção.

A pa primira vz

35.3 Uma adotante pela primeira vez da IFRS para PMEs aplicará esta seção em suas

 primeiras demonstrações financeiras elaboradas de acordo com esta IFRS .

35.4 As primeiras demonstrações financeiras de uma entidade elaboradas de acordocom esta  IFRS são as primeiras demonstrações financeiras anuais nas quais aentidade faz uma declaração, explícita e sem reservas, de cumprimento da IFRS 

 para PMEs. Demonstrações financeiras elaboradas de acordo com esta  IFRS sãoas primeiras demonstrações financeiras dessa natureza de uma entidade se, por exemplo, a entidade:

(a) não tiver apresentado demonstrações financeiras para períodos anteriores;

(b) tiver apresentado suas demonstrações financeiras anteriores mais recentescom base em requisitos nacionais que não sejam consistentes com esta IFRS  em todos os aspectos; ou

(c) tiver apresentado suas demonstrações financeiras anteriores mais recentes emconformidade com IFRSs completas.

35.5 O parágrafo 3.17 desta  IFRS define um conjunto completo de demonstraçõesfinanceiras.

35.6 O parágrafo 3.14 exige que uma entidade divulgue, em um conjunto completode demonstrações financeiras, informações comparativas referentes ao períodocomparável anterior para todos os valores monetários apresentados nasdemonstrações financeiras, bem como informações comparativas narrativas edescritivas especificadas. Uma entidade pode apresentar informações comparativasem relação a mais de um período anterior comparável. Portanto, a data de transição

para a IFRS para PMEs de uma entidade é o início do período mais antigo emrelação ao qual a entidade apresenta informações comparativas completas de

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 231/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

230 © IASCF

acordo com esta  IFRS em suas primeiras demonstrações financeiras elaboradasde acordo com esta IFRS .

Prcims para abra msraõs fiaciras aaa rasi

35.7 Salvo conforme previsto nos parágrafos 35.9–35.11, em sua demonstração da posiçãofinanceira de abertura na data de transição para a IFRS para PMEs (ou seja, noinício do período mais antigo apresentado), uma entidade:

(a) reconhecerá todos os ativos e passivos cujo reconhecimento seja exigido pela

IFRS para PMEs;

(b) não reconhecerá itens como ativos ou passivos se esta IFRS não permitir essereconhecimento;

(c) reclassificará itens que tenha reconhecido de acordo com sua estrutura derelatório financeiro anterior como um tipo de ativo, passivo ou componentedo patrimônio líquido, mas que sejam um tipo diferente de ativo, passivo oucomponente do patrimônio líquido de acordo com esta IFRS ; e

(d) aplicará esta IFRS ao mensurar todos os ativos e passivos reconhecidos.35.8 As políticas contábeis que uma entidade utiliza em sua demonstração da posição

financeira de abertura de acordo com esta  IFRS podem diferir daquelas que elautilizou para a mesma data utilizando sua estrutura de relatório financeiro anterior.Os ajustes resultantes decorrem de transações, outros eventos ou condições antes dadata de transição para esta IFRS . Portanto, uma entidade reconhecerá esses ajustesdiretamente em lucros acumulados (ou, se apropriado, em uma outra categoria do

 patrimônio líquido) na data de transição para esta IFRS .

35.9 Por ocasião da adoção pela primeira vez desta IFRS , uma entidade não modificaráretrospectivamente a contabilização que seguiu de acordo com a sua estrutura derelatório financeiro anterior para qualquer das transações a seguir:

(a) baixa de ativos financeiros e passivos financeiros. Ativos e passivos financeiros baixados de acordo com a estrutura contábil anterior de uma entidade antes dadata de transição não devem ser reconhecidos por ocasião da adoção da IFRS 

 para PMEs . Por outro lado, para ativos e passivos financeiros que teriam sido baixados de acordo com a IFRS para PMEs em uma transação ocorrida antesda data de transição, mas que não foram baixados de acordo com a estruturacontábil anterior de uma entidade, uma entidade pode escolher (a) baixá-los

 por ocasião da adoção da IFRS para PMEs ou (b) continuar a reconhecê-losaté a sua alienação ou liquidação.

(b) contabilização de cobertura. Uma entidade não modificará sua contabilizaçãode cobertura antes da data de transição para a IFRS para PMEs para relaçõesde cobertura que, na data de transição, não mais existirem. Para relações decobertura que existirem na data de transição, a entidade seguirá os requisitosde contabilização de cobertura da Seção 12 – Outras Questões de Instrumentos

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 232/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 231

 Financeiros, incluindo os requisitos para descontinuação de contabilização decobertura em relação a relações de cobertura que não atendam às condições

da Seção 12.

(c) estimativas contábeis.

(d) operações descontinuadas.

(e) mensuração de participações não-controladoras. Os requisitos do parágrafo5.6 para a alocação de lucros e perdas e resultado abrangente total entre

 participações não-controladoras e proprietários da controladora serãoaplicados prospectivamente a partir da data de transição para a IFRS para

 PMEs (ou a partir de outra data anterior, na medida em que esta IFRS sejaaplicada para reapresentar combinações de negócios – vide parágrafo 35.10).

35.10 Uma entidade poderá usar uma ou mais das isenções a seguir ao elaborar suas primeiras demonstrações financeiras de acordo com esta IFRS :

(a) Combinações de negócios. Uma adotante pela primeira vez pode escolher não aplicar a Seção 19 – Combinação de Negócios e Ágio a combinações denegócios efetuadas antes da data de transição para esta IFRS . Contudo, se umaadotante pela primeira vez reapresentar qualquer combinação de negócios

 para cumprir a Seção 19, ela reapresentará todas as combinações de negóciossubseqüentes.

(b) Transações de pagamento baseadas em ações. Uma adotante pela primeiravez não está obrigada a aplicar a Seção 26 –  Pagamento Baseado em Ações a instrumentos de patrimônio concedidos antes da data de transição para esta

 IFRS ou a passivos decorrentes de transações de pagamento baseadas emações liquidadas antes da data de transição para esta IFRS .

(c) Valor justo como custo presumido. Uma adotante pela primeira vez pode optar por mensurar um item do imobilizado, uma propriedade para

investimento ou um ativo intangível na data de transição para esta IFRS peloseu valor justo e utilizar esse valor justo como seu custo presumido nessa data.

(d) Reavaliação como custo presumido. Uma adotante pela primeira vez pode optar por utilizar a reavaliação pelos PCGAs anteriores de um item doimobilizado, uma propriedade para investimento ou um ativo intangível na datade transição para esta IFRS ou antes dessa data como o seu custo presumidona data de reavaliação.

(e) Diferenças acumuladas de conversão. A Seção 30 – Conversão de Moeda

 Estrangeira exige que uma entidade classifique algumas diferenças deconversão como um componente separado do patrimônio líquido. Umaadotante pela primeira vez pode optar por considerar as diferenças acumuladasde conversão para todas as operações no exterior como sendo zero na data detransição para a IFRS para PMEs (ou seja, um “novo início”).

(f) Demonstrações financeiras separadas. Quando uma entidade elaborar demonstrações financeiras separadas, o parágrafo 9.26 exige que ela

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 233/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

232 © IASCF

contabilize seus investimentos em subsidiárias, coligadas e entidadescontroladas em conjunto:

(i) pelo custo menos a redução ao valor recuperável, ou

(ii) pelo valor justo, com as mudanças no valor justo reconhecidas emlucros e perdas.

Se uma adotante pela primeira vez mensurar esse investimento pelo custo,ela o mensurará por um dos valores a seguir em sua demonstração separadada posição financeira de abertura elaborada de acordo com esta IFRS :

(i) pelo custo determinado de acordo com a Seção 9 –  Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas, ou

(ii) pelo custo presumido, que será ou o valor justo na data de transição para a IFRS para PMEs ou o valor contábil pelos PCGAs anterioresnessa data.

(g) Instrumentos financeiros compostos. O parágrafo 22.13 exige queuma entidade desmembre um instrumento financeiro composto em seuscomponentes de passivo e de patrimônio líquido na data de emissão. Umaadotante pela primeira vez não precisará separar esses dois componentes se

o componente de passivo não estiver pendente na data de transição para esta IFRS .

(h) Imposto sobre a renda diferido. Uma adotante pela primeira vez não estaráobrigada a reconhecer, na data de transição para a IFRS para PMEs, impostos

diferidos ativos ou impostos diferidos passivos relativos a diferenças entrea base fiscal e o valor contábil de quaisquer ativos ou passivos em relaçãoaos quais o reconhecimento desses impostos diferidos ativos ou passivosenvolveria custo ou esforço indevido.

(i) Acordos de concessão de serviço. Uma adotante pela primeira vez não estáobrigada a aplicar os parágrafos 34.12–34.16 a acordos de concessão de serviçocelebrados antes da data de transição para esta IFRS .

(j) Atividades extrativas. Uma adotante pela primeira vez que utilizar contabilização pelo custo integral de acordo com os PCGAs anteriores podeoptar por mensurar ativos de petróleo e gás (usados na exploração, avaliação,desenvolvimento ou produção de petróleo e gás) na data de transição paraa IFRS para PMEs pelo valor determinado de acordo com os PCGAsanteriores da entidade. A entidade testará esses ativos quanto à redução ao

valor recuperável na data de transição para esta IFRS de acordo com a Seção27 –  Redução ao Valor Recuperável de Ativos.

(k) Acordos contendo um arrendamento. Uma adotante pela primeira vez podeoptar por determinar se um acordo existente na data de transição para a IFRS 

 para PMEs contém um arrendamento (vide parágrafo 20.3) com base nos fatose circunstâncias existentes nessa data e não quando o acordo foi celebrado.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 234/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 233

(l) Passivos por desativação incluídos no custo do imobilizado. O parágrafo17.10(c) afirma que o custo de um item do imobilizado inclui a estimativa

inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e restauração do localem que está localizado, em cuja obrigação uma entidade incorre quando o itemé adquirido ou como conseqüência de ter usado o item durante um períodoespecífico para fins que não sejam o de produzir estoques durante esse período.Uma adotante pela primeira vez pode optar por mensurar este componente docusto de um item do imobilizado na data de transição para a IFRS para PMEs e não na(s) data(s) em que a obrigação surgiu inicialmente.

35.11 Se for  impraticável para uma entidade reapresentar a demonstração da posiçãofinanceira de abertura na data de transição para refletir um ou mais dos ajustes

exigidos pelo parágrafo 35.7, a entidade aplicará os parágrafos 35.7–35.10 emrelação aos ajustes do período mais antigo para os quais for possível fazê-lo eidentificará os dados apresentados de períodos anteriores que não forem comparáveiscom os dados do período em que elaborar suas primeiras demonstrações financeirasde acordo com esta IFRS . Se for impraticável para uma entidade fornecer quaisquer divulgações exigidas por esta IFRS para qualquer período anterior ao período noqual elaborar suas primeiras demonstrações financeiras de acordo com esta IFRS ,a omissão deverá ser divulgada.

divaõs

expica a rasi para a IFRS pmes

35.12 Uma entidade explicará como a transição de sua estrutura de relatório financeiroanterior para esta IFRS afetou sua posição financeira, seu desempenho financeiroe seus fluxos de caixa informados.

Cciiaõs

35.13 Para cumprir o parágrafo 35.12, as primeiras demonstrações financeiras de umaentidade elaboradas de acordo com esta IFRS incluirão:

(a) uma descrição da natureza de cada mudança na política contábil.

(b) conciliações de seu patrimônio líquido determinado de acordo com a suaestrutura de relatório financeiro anterior com seu patrimônio líquido de acordocom esta IFRS para ambas as datas a seguir:

(i) a data de transição para esta IFRS e

(ii) o final do último período apresentado nas demonstrações financeirasanuais mais recentes da entidade, determinado de acordo com a suaestrutura de relatório financeiro anterior.

(c) uma conciliação dos lucros e perdas determinados de acordo com a suaestrutura de relatório financeiro anterior para o último período apresentado

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 235/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

234 © IASCF

nas demonstrações financeiras anuais mais recentes da entidade com os seuslucros e perdas determinados de acordo com esta IFRS para o mesmo período.

35.14 Se uma entidade tomar conhecimento de erros cometidos de acordo com a suaestrutura de relatório financeiro anterior, as reconciliações exigidas pelo parágrafo35.13(b) e (c), conforme praticável, distinguirão a correção desses erros dasmudanças nas políticas contábeis.

35.15 Se uma entidade não houver apresentado demonstrações financeiras para períodosanteriores, ela divulgará esse fato em suas primeiras demonstrações financeiraselaboradas de acordo com esta IFRS .

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 236/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 235

Glossário

ações em tesouraria Instrumentos de patrimônio próprios de uma entidade, detidos por ela ou por outros membros do grupo consolidado.

acordo de concessão de

serviço

Um acordo pelo qual um governo ou outro órgão do setor públicocontrata um operador privado para desenvolver (ou atualizar),operar e manter os ativos de infra-estrutura do concedente,como, por exemplo, estradas, pontes, túneis, aeroportos, redesde distribuição de energia, prisões ou hospitais.

adotante pela primeira

vez da IFRS para PMEs

Uma entidade que apresenta suas primeiras demonstraçõesfinanceiras anuais elaboradas de acordo com a IFRS para

 PMEs, independentemente de se a sua estrutura contábil anterior consistia em IFRSs completas ou em outro conjunto de normascontábeis.

adquirir o direito Passar a ter o direito. Conforme um acordo de pagamento baseado em ações, o direito de uma contraparte de receber caixa, outros ativos ou instrumentos de patrimônio da entidadeé adquirido quando o direito da contrapartida não estiver maiscondicionado ao cumprimento de quaisquer condições de

aquisição de direito.ágio Benefícios econômicos futuros originados de ativos que não

 podem ser individualmente identificados e separadamentereconhecidos.

altamente provável Significativamente mais do que provável.

amortização A alocação sistemática do valor depreciável de um ativo aolongo de sua vida útil.

aplicação prospectiva

(de uma mudança na

política contábil)

Aplicação da nova política contábil a transações, outros eventos

e condições que ocorram após a data na qual a política sejamodificada.

aplicação retrospectiva

(de uma mudança na

política contábil)

Aplicação de uma nova política contábil para transações, outroseventos e condições como se essa política sempre tivesse sidoaplicada.

apresentação justa Representação fiel dos efeitos das transações, outros eventose condições, de acordo com as definições e critérios dereconhecimento para ativos, passivos, receitas e despesas.

arrendamento Um acordo pelo qual o arrendador transmite ao arrendatário, emtroca de um pagamento ou série de pagamentos, o direito de usar um ativo por um período de tempo pactuado.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 237/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

236 © IASCF

arrendamento

financeiro

Um arrendamento que transfere substancialmente todos os riscose benefícios inerentes à propriedade de um ativo. A propriedade

 pode ou não ser eventualmente transferida. Um arrendamentoque não é um arrendamento financeiro é um arrendamentooperacional.

arrendamento

operacional

Um arrendamento que não transfere substancialmente todos osriscos e benefícios inerentes à propriedade. Um arrendamentoque não é um arrendamento operacional é um arrendamentofinanceiro.

atividade agrícola A administração, por uma entidade, da transformação biológicade ativos biológicos para venda, em produtos agrícolas ou emativos biológicos adicionais.

atividades de

financiamento

Atividades que resultem em mudanças no tamanho ena composição do patrimônio líquido contribuído e doendividamento da entidade.

atividades de

investimento

A aquisição e alienação de ativos realizáveis a longo prazo eoutros investimentos não incluídos em equivalentes de caixa.

atividades operacionais As principais atividades geradoras de receita da entidade e outrasque não sejam atividades de investimento ou de financiamento.

ativo Um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados, e do qual se espera que benefícios econômicos futurosfluam para a entidade.

ativo biológico Um ser animal ou vegetal.

ativo contingente Um possível ativo que decorre de eventos passados e cujaexistência somente será confirmada pela ocorrência ou não deum ou mais eventos futuros incertos, que não estejam totalmentesob o controle da entidade.

ativo financeiro Qualquer ativo que seja:

(a) caixa;

(b) um instrumento de patrimônio de outra entidade;

(c) um direito contratual:

(i) de receber caixa ou outro ativo financeiro de outraentidade, ou

(ii) de trocar ativos financeiros ou passivos financeiros

com outra entidade sob condições que sejam potencialmente favoráveis à entidade; ou

(d) um contrato que será ou que poderá ser liquidado cominstrumentos de patrimônio próprios da entidade e:

(i) pelo qual a entidade esteja ou possa estar obrigadaa receber um número variável de seus própriosinstrumentos de patrimônio, ou

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 238/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 237

(ii) que será ou que poderá ser liquidado de outro modoque não pela troca de um valor fixo em caixa oude outro ativo financeiro por um número fixo deinstrumentos de patrimônio próprios da entidade.Para essa finalidade, os instrumentos de patrimônio

 próprios da entidade não incluem instrumentos queconstituam contratos para recebimento ou entregafutura de instrumentos de patrimônio próprios daentidade.

ativo intangível Um ativo não-monetário identificável, sem substância física.Um ativo dessa espécie é identificável quando:

(a) for separável, ou seja, capaz de ser separado ou divididoda entidade e vendido, transferido, licenciado, alugadoou trocado, seja individualmente ou em conjunto com umcontrato, ativo ou passivo relacionado, ou

(b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais,independentemente de esses direitos serem transferíveis ouseparáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.

ativos do plano (de um

plano de benefícios aos

empregados)

(a) Ativos mantidos por um fundo de benefícios de longo prazoaos empregados, e

(b) apólices de seguro qualificadas.

ausências acumuladas

remuneradas

Ausências acumuladas remuneradas que são transportadas paraexercícios futuros e que podem ser usadas em tais exercícios,se o direito do período atual não for exercido integralmente.

Baixa A retirada de um ativo ou passivo anteriormente reconhecido dademonstração da posição financeira de uma entidade.

base fiscal A mensuração, de acordo com uma lei tributária substantivamente promulgada aplicável, de um ativo, passivo ou instrumento de patrimônio.

benefícios adquiridos Benefícios cujos direitos, de acordo com as condições deum plano de benefícios de aposentadoria, não dependem da

 permanência no emprego.

benefícios aos

empregados

Todas as formas de contrapartida dadas por uma entidade emtroca de serviços prestados por empregados.

benefícios pós-emprego Benefícios aos empregados (exceto benefícios rescisórios) a pagar após o término do emprego.

benefícios rescisórios Benefícios a pagar aos empregados como resultado de:

(a) uma decisão de uma entidade de dispensar um empregadoantes da data normal de aposentadoria, ou

(b) uma decisão de um empregado de aderir a um programade demissão voluntária em troca desses benefícios.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 239/259

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 240/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 239

contrato oneroso Um contrato em que os custos inevitáveis de satisfação dasobrigações dele decorrentes excedem os benefícios econômicosque se espera receber em função dele.

controladora Uma entidade que possui uma ou mais controladas.

controle conjunto O compartilhamento de controle, estipulado em um contrato,sobre uma atividade econômica. Ele existe somente quando asdecisões estratégicas, financeiras e operacionais relacionadasà atividade exigem o consentimento unânime das partes quecompartilham o controle (os investidores).

controle (de uma

entidade)

O poder de governar as políticas financeiras e operacionais de

uma entidade, para obter benefícios de suas atividades.custo amortizado de

um ativo financeiro ou

passivo financeiro

O valor pelo qual o ativo financeiro ou passivo financeiro émensurado no reconhecimento inicial, menos a amortização do

 principal, mais ou menos a amortização acumulada, utilizando-se o método de juros efetivos, de qualquer diferença entre essevalor inicial e o valor no vencimento, e menos qualquer redução(diretamente ou por meio do uso de uma provisão) para reduçãoao valor recuperável ou impossibilidade de cobrança.

custos de empréstimos Juros e outros custos incorridos por uma entidade em relação ao

empréstimo de fundos.

data da concessão A data na qual a entidade e outra parte (incluindo um empregado)fecham um acordo de pagamento baseado em ações, ou seja,quando a entidade e a contraparte chegam a um consenso acercados termos e condições do acordo. Na data de concessão, aentidade concede à contraparte o direito de receber caixa, outrosativos ou instrumentos de patrimônio da entidade, desde queas condições de aquisição de direito especificadas, se houver,sejam cumpridas. Se esse acordo estiver sujeito a um processo de

aprovação (por exemplo, pelos acionistas), a data da concessãoé a data em que a aprovação é obtida.

data de relatório O final do último período coberto pelas demonstraçõesfinanceiras ou por um relatório financeiro intermediário.

data de transição para

a IFRS para PMEs

O início do período mais antigo para o qual uma entidadeapresenta informações comparativas completas de acordo coma IFRS para PMEs em suas primeiras demonstrações financeiraselaboradas de acordo com a IFRS para PMEs.

demonstração da

posição financeira

Demonstração financeira que apresenta a relação entre o ativo,o passivo e o patrimônio líquido de uma entidade em uma dataespecífica (chamado também de balanço patrimonial).

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 241/259

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 242/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 241

demonstrações

financeiras separadas

São aquelas apresentadas por uma controladora, por uminvestidor em uma coligada ou por um investidor em umaentidade controlada em conjunto, nas quais os investimentossão contabilizados com base na participação patrimonial diretae não com base nos resultados apresentados e nos ativos líquidosdas investidas.

depreciação A alocação sistemática do valor depreciável de um ativo aolongo de sua vida útil.

desempenho A relação entre as receitas e as despesas de uma entidade,conforme apresentadas na demonstração do resultado abrangente.

desenvolvimento A aplicação de resultados de pesquisas ou outros conhecimentosa um plano ou projeto para a produção de materiais,dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos ousignificativamente melhorados antes do início de sua produçãoou uso comercial.

despesa de imposto O valor total incluído no resultado abrangente total ou no patrimônio líquido para o período de relatório em relação aosimpostos corrente e diferido.

despesas Reduções nos benefícios econômicos durante o período de

relatório, na forma de fluxos de saída ou exaustão de ativosou incorrimento de passivos, que resultam em reduções do

 patrimônio líquido, e que não sejam provenientes de distribuiçõesaos investidores patrimoniais.

diferenças temporárias Diferenças entre o valor contábil de um ativo, passivo ou outroitem das demonstrações financeiras e sua base fiscal, que aentidade espera que afetarão o lucro tributável quando o valor contábil do ativo ou passivo for recuperado ou liquidado (ou,no caso de outros itens que não ativos e passivos, que afetarão

o lucro tributável no futuro).diferenças temporárias Receitas ou despesas reconhecidas em lucros e perdas em um

 período mas, em virtude de leis ou regulamentos tributários,incluídas na receita tributável em um período diferente.

efetividade de uma

cobertura

O grau em que as mudanças no valor justo ou nos fluxos de caixado item protegido que são atribuíveis a um risco protegido sãocompensadas por mudanças no valor justo ou nos fluxos de caixado instrumento de cobertura.

empreendimento em

conjunto (joint venture)

Um acordo contratual mediante o qual duas ou mais partesempreendem uma atividade econômica que esteja sujeitaa controle conjunto. Empreendimentos em conjunto (joint ventures)  podem assumir a forma de operações controladasem conjunto, ativos controlados em conjunto ou entidadescontroladas em conjunto.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 243/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

242 © IASCF

empréstimos a pagar Passivos financeiros que não sejam contas a pagar a fornecedoresde curto prazo, sob prazos normais de crédito.

entidade controlada em

conjunto

Um empreendimento em conjunto que envolve o estabelecimentode uma corporação, parceria ou outra entidade, em que cadainvestidor possui uma participação. A entidade opera da mesmaforma que outras entidades, exceto que um acordo contratualentre os investidores estabelece o controle conjunto sobre aatividade econômica da entidade.

estado Um governo nacional, regional ou local.

estoques Ativos:

(a) mantidos para venda no curso normal dos negócios;

(b) em processo de produção para tal venda; ou

(c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidosno processo de produção ou na prestação de serviços.

fluxos de caixa Entradas e saídas de caixa e de equivalentes de caixa.

fundeamento

(de benefícios

pós-emprego)

Contribuições de uma entidade e, em alguns casos, de seusempregados, para uma entidade ou fundo que seja legalmenteseparado da entidade que reporta, a partir das quais são pagosos benefícios aos empregados.

ganhos Aumentos nos benefícios econômicos que se enquadram nadefinição de receita, mas não constituem receita.

grupo Uma controladora e todas as suas subsidiárias.

 IFRSs completas  Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRSs) que nãoa IFRS para PMEs.

imobilizado Ativos tangíveis que:

(a) são mantidos para uso na produção ou fornecimento de bensou serviços, para aluguel a terceiros, para investimento ou

 para fins administrativos, e

(b) espera-se que sejam usados durante mais de um período.

imposto corrente Valor do imposto sobre a renda a pagar (a restituir) em relaçãoao lucro tributável (prejuízo fiscal) para o período corrente ou

 períodos de relatório passados.

imposto diferido Imposto sobre a renda a pagar (a recuperar) em relação ao lucro

tributável (prejuízo fiscal) para períodos de relatório futuroscomo resultado de transações ou eventos passados.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 244/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 243

imposto sobre a renda Todos os impostos nacionais e estrangeiros que sejam baseados nos lucros tributáveis. Imposto sobre a renda incluiainda impostos a pagar por uma subsidiária, coligada ouempreendimento em conjunto ( joint venture) sobre distribuiçõesà entidade que reporta, como, por exemplo, impostos retidosna fonte.

impostos diferidos

ativos

Imposto sobre a renda a recuperar em períodos de relatóriofuturos em relação:

(a) a diferenças temporárias;

(b) ao diferimento de prejuízos fiscais não utilizados; e

(c) ao diferimento de créditos fiscais não utilizados.

impostos diferidos

passivos

Imposto sobre a renda a pagar em períodos de relatório futurosem relação a diferenças temporárias.

impraticável A aplicação de uma exigência é impraticável quando a entidadenão consegue aplicá-la, após envidar todos os esforços razoáveis

 para fazê-lo.

instrumento de cobertura (hedging)

Para fins de contabilização de cobertura especial por PMEs deacordo com a Seção 12 desta IFRS , um instrumento de cobertura

consiste em um instrumento financeiro que atenda todos osseguintes termos e condições:

(a) consiste em um swap de taxa de juros, um swap de moedaestrangeira, um contrato de câmbio futuro de moedaestrangeira ou um contrato de câmbio futuro de commodity que se espera ser altamente efetivo na compensação de umrisco identificado no parágrafo 12.17 que seja designadocomo o risco protegido.

(b) envolve uma parte externa à entidade que reporta (ou seja,

é externo ao grupo, segmento ou entidade individual queestá sendo reportada).

(c) seu valor nocional é igual ao valor designado do valor  principal ou nocional do item protegido.

(d) possui uma data de vencimento especificada que nãoultrapassa

(i) o vencimento do instrumento financeiro que estásendo protegido,

(ii) a liquidação esperada do compromisso de compra ouvenda de commodity, ou

(iii) a ocorrência da transação prevista altamente provávelcom moeda estrangeira ou commodity que está sendo

 protegida.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 245/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

244 © IASCF

(e) não possui características de pagamento antecipado,cancelamento antecipado ou prorrogação.

Uma entidade que escolhe aplicar a IAS 39 na contabilizaçãode instrumentos financeiros aplicará a definição deinstrumento de cobertura dessa norma e não esta definição.

instrumento financeiro Um contrato que dá origem a um ativo financeiro de umaentidade e a um passivo financeiro ou instrumento de patrimôniode outra entidade.

instrumento financeiro

composto

Um instrumento financeiro que, do ponto de vista do emitente,contém tanto um componente de passivo quanto um componente

de patrimônio líquido.investidor em um

empreendimento em

conjunto

Uma parte de um empreendimento em conjunto (joint venture) que possui controle conjunto sobre esse empreendimento.

investimento bruto em

um arrendamento

O total de:

(a) pagamentos mínimos do arrendamento a receber peloarrendador em um arrendamento financeiro, e

(b) qualquer valor residual não garantido que cabe ao

arrendador.investimento líquido

em um arrendamento

Investimento bruto em um arrendamento descontado à taxa de juros implícita no arrendamento.

item protegido (hedge) Para fins de contabilização de cobertura especial por PMEs deacordo com a Seção 12 desta IFRS , um item protegido consiste em:

(a) risco de taxa de juros de um instrumento de dívidamensurado pelo custo amortizado;

(b) risco de taxa de câmbio ou de taxa de juros em um

compromisso firme ou em uma transação previstaaltamente provável;

(c) risco de preço de uma commodity mantida ou em umcompromisso firme ou transação prevista altamente

 provável para a compra ou venda de uma commodity; ou

(d) risco de taxa de câmbio em um investimento líquido emuma operação no exterior.

itens monetários Unidades de moeda detidas e ativos e passivos a serem recebidosou pagos em valores fixos ou determináveis de unidades demoeda.

lucro tributável

(prejuízo fiscal)

O lucro (prejuízo) de um período de relatório, sobre o qual oimposto sobre a renda é pagável ou recuperável, determinado deacordo com as normas estabelecidas pelas autoridades fiscais.O lucro tributável é igual à receita tributável menos valoresdedutíveis da receita tributável.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 246/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 245

lucros e perdas O total das receitas menos as despesas, excluindo os componentesde outros resultados abrangentes.

mensuração O processo de determinar os valores monetários pelos quaisos elementos das demonstrações financeiras devem ser reconhecidos e apresentados na demonstração da posiçãofinanceira e na demonstração do resultado abrangente.

método da unidade de

crédito projetada

Um método de avaliação atuarial que considera cada período deserviço como dando origem a uma unidade adicional de direitoa benefício e mensura cada unidade separadamente para formar a obrigação final (algumas vezes conhecido como o método de

 benefício acumulado proporcional ao serviço ou como o métodode benefício/anos de serviço).

método de juros

efetivos

Método para o cálculo do custo amortizado de um ativofinanceiro ou de um passivo financeiro (ou de um grupo deativos financeiros ou passivos financeiros) e para a alocaçãoda receita de juros ou da despesa de juros ao longo do períodocorrespondente.

moeda de apresentação A moeda na qual as demonstrações financeiras são apresentadas.

moeda funcional A moeda do principal ambiente econômico em que a entidade

opera.

mudança na estimativa

contábil

Um ajuste no valor contábil de um ativo ou passivo, ou no valor do consumo periódico de um ativo, que resulta da avaliação dasituação atual dos ativos e passivos e dos benefícios e obrigaçõesfuturos esperados associados a esses ativos e passivos. Mudançasnas estimativas contábeis resultam de novas informações ounovos desenvolvimentos e, conseqüentemente, não são correçõesde erros.

negociados

publicamente

(instrumentos de dívida

ou de patrimônio)

 Negociados, ou em processo de serem emitidos para negociação,em um mercado público (uma bolsa de valores nacional ouestrangeira ou um mercado de balcão, incluindo mercados locaise regionais).

negócio Conjunto integrado de atividades e ativos conduzidos eadministrados com o fim de fornecer:

(a) um retorno para os investidores, ou

(b) custos mais baixos ou outros benefícios econômicos diretae proporcionalmente a titulares de apólice ou participantes.

Um negócio geralmente consiste em insumos, processosaplicados a esses insumos e a produção resultante que é ou queserá usada para gerar receitas. Se houver ágio em um conjuntotransferido de atividades e ativos, presumir-se-á que o conjuntotransferido constitui um negócio.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 247/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

246 © IASCF

Normas Internacionais

de Relatório Financeiro

( IFRS )

 Normas e Interpretações adotadas pelo Conselho de NormasInternacionais de Contabilidade (IASB). Compreendem:

(a) Normas Internacionais de Relatório Financeiro – IFRSs;

(b) Normas Internacionais de Contabilidade –  IASs; e

(c) Interpretações desenvolvidas pelo Comitê de Interpretaçõesde Relatório Financeiro Internacional (IFRIC) ou peloantigo Comitê Permanente de Interpretações (SIC).

notas explicativas

(às demonstrações

financeiras)

As notas explicativas contêm informações adicionais àquelasapresentadas na demonstração da posição financeira, nademonstração do resultado abrangente, na demonstração

do resultado (se apresentada), na demonstração combinadado resultado e de lucros acumulados (se apresentada), nademonstração das mutações do patrimônio líquido e nademonstração dos fluxos de caixa. As notas explicativas fornecemdescrições narrativas ou desagregações de itens apresentadosnessas demonstrações e informações sobre itens que não sequalificam para reconhecimento nessas demonstrações.

objetivo das

demonstrações

financeiras

Fornecer informações sobre a posição financeira, o desempenhoe os fluxos de caixa de uma entidade que sejam úteis para a

tomada de decisões econômicas por uma ampla gama de usuáriosque não estejam em posição de exigir relatórios para atender suasnecessidades específicas de informações.

obrigação de benefício

definido (valor presente

de)

O valor presente, sem a dedução de quaisquer ativos do plano, de pagamentos futuros esperados, exigidos para liquidar a obrigaçãodecorrente de serviços de empregados no período corrente e em

 períodos anteriores.

obrigação de prestação

pública de contas

Prestação de contas aos provedores de recursos existentes e potenciais e a outras partes externas à entidade que tomam

decisões econômicas mas que não estão em posição de exigir relatórios para atender suas necessidades específicas deinformações. Uma entidade tem obrigação de prestação públicade contas se:

(a) seus instrumentos de dívida ou de patrimônio foremnegociados em um mercado público ou se ela estiver em

 processo de emissão desses instrumentos para negociaçãoem um mercado público (uma bolsa de valores nacional ouestrangeira ou um mercado de balcão, incluindo mercadoslocais e regionais), ou

(b) mantiver ativos em capacidade fiduciária para umgrupo amplo de agentes externos como um de seus

 principais negócios. Este é tipicamente o caso de bancos,cooperativas de crédito, companhias seguradoras,corretoras/distribuidoras de títulos, fundos mútuos e

 bancos de investimento.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 248/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 247

obrigação presumida Uma obrigação que decorre das ações de uma entidade, onde:

(a) por uma prática estabelecida no passado, políticasdivulgadas ou uma declaração atual suficientementeespecífica, a entidade indicou às demais partes que aceitarádeterminadas responsabilidades, e

(b) como resultado , a entidade criou uma expectativaválida nessas outras partes de que irá cumprir com essasresponsabilidades.

operação

descontinuada

Um componente de uma entidade que foi alienado ou que émantido para venda e:

(a) representa um importante segmento de negócio separadoou área geográfica de operações,

(b) é parte de um plano único coordenado para a alienaçãode um importante segmento de negócio separado ou áreageográfica de operações, ou

(c) constitui uma subsidiária adquirida exclusivamente comvistas à revenda.

outros resultados

abrangentes

Itens de receitas e despesas (incluindo ajustes de reclassificação)

não reconhecidos em lucros e perdas, conforme exigido ou permitido por esta IFRS .

parte relacionada Uma parte relacionada é uma pessoa ou entidade que estárelacionada à entidade que está elaborando suas demonstraçõesfinanceiras (a entidade que reporta).

(a) Uma pessoa ou um membro próximo da família dessa pessoa é relacionada a uma entidade que reporta se essa pessoa:

(i) fizer parte do pessoal-chave da administração da

entidade que reporta ou de uma controladora daentidade que reporta;

(ii) tiver controle sobre a entidade que reporta; ou

(iii) tiver controle conjunto ou influência significativasobre a entidade que reporta ou tiver poder de votosignificativo nessa entidade.

(b) Uma entidade é relacionada a uma entidade que reporta sequalquer das condições a seguir for aplicável:

(i) a entidade e a entidade que reporta forem membros domesmo grupo (o que significa que cada controladora,subsidiária e subsidiária-irmã é relacionada àsdemais).

(ii) uma das entidades é uma associada ou empreendimentoem conjunto da outra entidade (ou membro de umgrupo do qual a outra entidade seja membro).

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 249/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

248 © IASCF

(iii) ambas as entidades são empreendimentos emconjunto de uma terceira entidade.

(iv) uma das entidades é um empreendimento emconjunto de uma terceira entidade, e a outra entidadeé uma coligada dessa terceira entidade.

(v) a entidade é um plano de benefícios pós-emprego para o benefício dos empregados da entidade quereporta ou de qualquer entidade relacionada àentidade que reporta. Se a entidade que reporta for ela

 própria esse plano, os empregadores patrocinadorestambém serão relacionados ao plano.

(vi) a entidade é controlada ou controlada em conjunto por uma pessoa identificada em (a).

(vii) uma pessoa identificada em (a)(i) possui poder devoto significativo na entidade.

(viii) uma pessoa identificada em (a)(ii) possui influênciasignificativa sobre a entidade ou possui poder de votosignificativo nela.

(ix) uma pessoa ou um membro próximo da família dessa

 pessoa possui tanto influência significativa sobre aentidade, ou poder de voto significativo nela, quantocontrole conjunto sobre a entidade que reporta.

(x) um membro do pessoal-chave da administração daentidade ou de uma controladora da entidade, ouum membro próximo da família desse membro, temcontrole ou controle conjunto sobre a entidade quereporta ou tem poder de voto significativo nela.

participação

não-controladora

O patrimônio líquido em uma subsidiária não atribuível, direta

ou indiretamente, a uma controladora.

passivo Uma obrigação presente da entidade, decorrente de eventos passados, cuja liquidação se espera resultar em um fluxo de saídade recursos da entidade que incorporam benefícios econômicos.

passivo contingente (a) Uma possível obrigação que decorre de eventos passadose cuja existência somente será confirmada pela ocorrênciaou não de um ou mais eventos futuros incertos, que nãoestejam totalmente sob o controle da entidade, ou

(b) uma obrigação presente que decorre de eventos passados,mas não é reconhecida porque:

(i) não é provável que uma saída de recursos queincorporem benefícios econômicos será exigida afim de liquidar a obrigação, ou

(ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado comconfiabilidade suficiente.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 250/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 249

passivo de benefício

definido

O valor presente da obrigação de benefício definido na data derelatório menos o valor justo na data de relatório dos ativos do

 plano (se houver) a partir dos quais as obrigações devam ser diretamente liquidadas.

passivo financeiro Qualquer passivo que seja:

(a) uma obrigação contratual:

(i) de entregar caixa ou outro ativo financeiro a outraentidade; ou

(ii) de trocar ativos financeiros ou passivos financeiroscom outra entidade sob condições que sejam

 potencialmente desfavoráveis à entidade, ou

(b) um contrato que será ou que poderá ser liquidado cominstrumentos de patrimônio próprios da entidade e:

(i) pelo qual a entidade esteja ou possa estar obrigadaa entregar um número variável de seus própriosinstrumentos de patrimônio, ou

(ii) que será ou que poderá ser liquidado de outro modoque não pela troca de um valor fixo em caixa ou

de outro ativo financeiro por um número fixo deinstrumentos de patrimônio próprios da entidade.Para essa finalidade, os instrumentos de patrimônio

 próprios da entidade não incluem instrumentos queconstituam contratos para recebimento ou entregafutura de instrumentos de patrimônio próprios daentidade.

patrimônio líquido A participação residual nos ativos da entidade, após a deduçãode todos os seus passivos.

pequenas e médiasempresas Empresas que:

(a) não têm obrigação de prestação pública de contas, e

(b) publicam demonstrações financeiras para fins gerais parausuários externos.

Uma entidade tem obrigação de prestação pública de contas se:

(a) registrar, ou estiver em processo de registrar, suasdemonstrações financeiras junto a uma comissão devalores mobiliários ou outra organização reguladora para

a finalidade de emitir qualquer classe de instrumentos emum mercado público, ou

(b) mantiver ativos em uma capacidade fiduciária para um grupoamplo de agentes externos como um de seus principaisnegócios. Este é tipicamente o caso de bancos, cooperativasde crédito, companhias seguradoras, corretoras/distribuidorasde títulos, fundos mútuos e bancos de investimento.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 251/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

250 © IASCF

perda por redução ao

valor recuperável

O valor pelo qual o valor contábil de um ativo excede (a) no casode estoques, seu preço de venda menos custos para concluir evender ou (b) no caso de outros ativos, seu valor justo menoscustos para vender.

período de relatório O período coberto pelas demonstrações financeiras ou por umrelatório financeiro intermediário.

pesquisa Investigação original e planejada empreendida com o intuito deobter novo conhecimento e entendimento científico ou técnico.

plano público (de

benefícios aos

empregados)

Planos de benefícios aos empregados estabelecidos por legislação, para cobrir todas as entidades (ou todas as entidades

de uma categoria em particular, como, por exemplo, um setor específico), operados por um governo nacional ou local ou

 por outro órgão (como, por exemplo, uma autarquia criadaespecificamente para tal fim), que não está sujeito ao controleou à influência da entidade que reporta.

planos de benefício

definido

Planos de benefícios pós-emprego que não são planos decontribuição definida.

planos (de benefícios)

multipatrocinados

Planos de contribuição definida (exceto planos públicos) ou planos de benefício definido (exceto planos públicos) que:

(a) reúnam os ativos contribuídos por diversas entidades quenão estejam sob controle comum, e

(b) utilizem esses ativos para oferecer benefícios aosempregados de mais de uma entidade, onde os níveisde contribuição e de benefícios são determinados semlevar em conta a identidade da entidade que emprega osrespectivos empregados.

planos de benefícios

pós-emprego

Acordos formais ou informais nos quais uma entidade oferece

 benefícios pós-emprego a um ou mais empregados.planos de contribuição

definida

Planos de benefícios pós-emprego nos quais uma entidade paga contribuições fixas a uma entidade separada (um fundo),não tendo nenhuma obrigação legal ou presumida de fazer contribuições adicionais ou de efetuar pagamentos diretos de

 benefícios aos empregados se o fundo não tiver ativos suficientes para pagar todos os benefícios aos empregados relativamenteaos seus serviços no período corrente e em períodos anteriores.

políticas contábeis São os princípios, bases, convenções, regras e práticas específicos

aplicados por uma entidade na elaboração e apresentação dasdemonstrações financeiras.

posição financeira A relação entre o ativo, o passivo e o patrimônio líquido de umaentidade, conforme apresentados na demonstração da posiçãofinanceira.

produto agrícola O produto colhido dos ativos biológicos da entidade.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 252/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 251

propriedade para

investimento

Imóvel (terreno ou edifício, ou parte de um edifício, ou ambos)mantido pelo proprietário ou pelo arrendatário, de acordo comum arrendamento financeiro, para auferir aluguéis ou paravalorização do capital, ou ambos, exceto para:

(a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para fins administrativos, ou

(b) venda no curso normal dos negócios.

proprietários Titulares de instrumentos classificados como de patrimôniolíquido.

provável A possibilidade de ocorrer é maior do que a de não ocorrer.

provisão Um passivo de prazo ou valor incerto.

prudência A inclusão de um grau de cuidado no exercício dos julgamentosnecessários ao fazer as estimativas necessárias sob condiçõesde incerteza, de modo que os ativos ou as receitas não sejamsuperavaliados e que os passivos ou as despesas não sejamsubavaliados.

receita A entrada bruta de benefícios econômicos durante o período,originada no curso das atividades normais de uma entidade,

quando essas entradas resultam em aumentos no patrimôniolíquido, exceto aumentos relativos a contribuições de investidores

 patrimoniais.

reconhecimento O processo de incorporação na demonstração da posiçãofinanceira ou na demonstração do resultado abrangente de umitem que atenda à definição de um elemento e que atenda aosseguintes critérios:

(a) for provável que algum benefício econômico futuroassociado ao item fluirá para/da entidade; e

(b) o item tiver um custo ou valor que possa ser mensuradode forma confiável.

relevante Omissões ou divulgações distorcidas de itens são relevantes se puderem, individual ou coletivamente, influenciar as decisõeseconômicas de usuários tomadas com base nas demonstraçõesfinanceiras. A relevância depende da extensão e da natureza daomissão ou da divulgação distorcida em vista das circunstâncias.A extensão ou a natureza do item, ou uma combinação de ambos,

 pode ser o fator determinante.

resultado abrangente

total

A mutação no patrimônio líquido durante um período, comoresultado de transações e outros eventos, exceto mutaçõesresultantes de transações com proprietários, em sua condição de

 proprietários (igual à soma de lucros e perdas e outros resultadosabrangentes).

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 253/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

252 © IASCF

segmento operacional Um segmento operacional é um componente de uma entidade:

(a) que atua em atividades de negócios das quais pode obter receitas e incorrer em despesas (incluindo receitas edespesas relacionadas a transações com outros componentesda mesma entidade);

(b) cujos resultados operacionais sejam regularmente avaliados  pelo principal tomador de decisões operacionais daentidade, ao decidir sobre os recursos a serem alocadosao segmento e ao avaliar o seu desempenho; e

(c) em relação ao qual estão disponíveis informações

financeiras distintas.subsidiária Uma entidade, incluindo uma entidade sem personalidade

 jurídica, tal como uma associação, controlada por outra entidade(conhecida como a controladora).

substantivamente

promulgado

Alíquotas de impostos serão consideradas como substantivamente promulgadas quando eventos futuros exigidos pelo processo de promulgação não alterarem o resultado.

subvenções

governamentais

Auxílio do governo, na forma de transferências de recursos para uma entidade em compensação por cumprimento passadoou futuro de certas condições relacionadas às atividadesoperacionais da entidade.

taxa de juros efetiva A taxa que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentosde caixa futuros estimados ao longo da vida esperada doinstrumento financeiro ou, quando apropriado, de um períodomais curto, em relação ao valor contábil líquido do ativofinanceiro ou passivo financeiro.

taxa de juros implícita

no arrendamento

A taxa de desconto que, no início do arrendamento, faz comque o valor presente total (a) dos pagamentos mínimos doarrendamento e (b) do valor residual não garantido seja igualà soma (i) do valor justo do ativo arrendado e (ii) de quaisquer custos diretos iniciais do arrendador.

taxa de juros imputada O que for mais claramente determinável entre:

(a) a taxa em vigor para um instrumento similar de umemitente com classificação de crédito similar, ou

(b) uma taxa de juros que desconte o valor nominal doinstrumento ao preço de venda corrente à vista dos bens

ou serviços.taxa de juros

incremental sobre

empréstimo (do

arrendatário)

A taxa de juros que o arrendatário teria de pagar em umarrendamento similar ou, se esse valor não puder ser determinado,a taxa que, no início do arrendamento, o arrendatário incorreriaao pedir emprestado, por um prazo semelhante e com umagarantia semelhante, os recursos necessários para comprar oativo.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 254/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 253

tempestividade Fornecimento de informações em demonstrações financeirasdentro do prazo da decisão.

transação com partes

relacionadas

Uma transferência de recursos, serviços ou obrigações entre partes relacionadas, independentemente da cobrança de um preço.

transação de

pagamento baseada em

ações

Uma transação na qual a entidade recebe bens ou serviços(incluindo serviços de empregados) como contrapartida por instrumentos de patrimônio da entidade (incluindo ações ouopções de ações) ou adquire bens ou serviços, incorrendoem passivos com o fornecedor desses bens ou serviços, por valores baseados no preço das ações ou outros instrumentos de

 patrimônio da entidade.

transação de

pagamento baseada

em ações liquidada em

caixa

Transação de pagamento baseada em ações em que a entidadeadquire bens ou serviços, incorrendo em um passivo paratransferir caixa ou outros ativos ao fornecedor desses bens ouserviços, por valores baseados no preço (ou valor) das ações ououtros instrumentos de patrimônio da entidade.

transação de

pagamento baseada

em ações liquidadaem instrumentos de

patrimônio

Uma transação de pagamento baseada em ações na qual aentidade recebe bens ou serviços como contrapartida por 

instrumentos de patrimônio da entidade (incluindo ações ouopções de ações).

transação prevista Uma transação futura não comprometida, mas prevista.

unidade geradora de

caixa

O menor grupo identificável de ativos que geram entradas decaixa que são, em grande parte, independentes das entradas decaixa de outros ativos ou de grupos de ativos.

valor contábil O valor pelo qual um ativo ou passivo é reconhecido nademonstração da posição financeira.

valor depreciável O custo de um ativo, ou outro valor que substitua o custo (nasdemonstrações financeiras), menos seu valor residual.

valor em uso O valor presente dos fluxos de caixa futuros que se espera quese origine de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa.

valor intrínseco A diferença entre o valor justo das ações que a contrapartetem o direito (condicional ou incondicional) de subscrever oude receber e o preço (se houver) que a contraparte é (ou será)obrigada a pagar por essas ações. Por exemplo, uma opção de

ações com um preço de exercício de UM 15 em uma ação comvalor justo de UM 20 tem um valor intrínseco de UM 5.

valor justo O valor pelo qual um ativo poderia ser trocado, ou um passivoliquidado, ou um instrumento de patrimônio concedido poderiaser trocado, entre partes conhecedoras e interessadas, em umatransação em bases usuais de mercado.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 255/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

254 © IASCF

valor justo menos

custos para vender

O valor obtido da venda de um ativo ou de uma unidade geradorade caixa, em uma transação em bases usuais de mercado,entre partes conhecedoras e interessadas, menos os custos dealienação.

valor nocional A quantidade de unidades de moeda, ações, alqueires, libras ououtras unidades especificadas em um contrato de instrumentofinanceiro.

valor presente Uma estimativa atual do valor presente descontado dos futurosfluxos de entrada de caixa líquidos no curso normal dos negócios.

valor recuperável É o maior valor entre o valor justo de um ativo (ou de uma

unidade geradora de caixa) menos os custos para vender ou oseu valor em uso.

valor residual (de um

ativo)

O valor estimado que uma entidade obteria presentemente a partir da alienação de um ativo, após deduzir os custos estimadosde alienação, se o ativo já tivesse a idade e estivesse na condiçãoesperada no final de sua vida útil.

vida útil O período ao longo do qual espera-se que um ativo estejadisponível para uso por uma entidade, ou o número de unidadesde produção ou similares que uma entidade espera obter a partir 

do ativo.

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 256/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

  © IASCF 255

taba riva

A IFRS para PMEs foi desenvolvida:

(a) extraindo-se os conceitos fundamentais da   Estrutura Conceitual do  IASB e os princípios e a respectiva orientação obrigatória das IFRSs completas (incluindoInterpretações) e

(b) considerando-se as modificações que são apropriadas com base nas necessidadesdos usuários e em considerações sobre o custo-benefício.

A tabela abaixo identifica as principais fontes em  IFRSs completas a partir das quais os princípios de cada seção da IFRS para PMEs foram extraídos.

S a IFRS pmes Fs

Prefácio Prefácio às Normas Internacionais deRelatório Financeiro

1 Pequenas e Médias Empresas —

2 Conceitos e Princípios Abrangentes

Estrutura Conceitual do IASB, IAS 1 – Apresentação de DemonstraçõesFinanceiras

3  Apresentação de DemonstraçõesFinanceiras

IAS 1

4 Demonstração da PosiçãoFinanceira

IAS 1

5 Demonstração do Resultado Abrangente e Demonstração doResultado

IAS 1

6 Demonstração das Mutaçõesdo Patrimônio Líquido eDemonstração do Resultado

 Abrangente e de Lucros Acumulados

IAS 1

7 Demonstração dos Fluxos deCaixa

IAS 7 – Demonstração dos Fluxos de Caixa

8 Notas Explicativas àsDemonstrações Financeiras

IAS 1

9 Demonstrações FinanceirasConsolidadas e Separadas IAS 27 – Demonstrações FinanceirasConsolidadas e Separadas, tal comoalterada em 2008

10 Políticas Contábeis, Estimativase Erros

IAS 8 – Políticas Contábeis, Mudançasnas Estimativas Contábeis e Erros

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 257/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

256 © IASCF

11 e 12 Instrumentos FinanceirosBásicos e Outras Questões de

Instrumentos Financeiros

IAS 32 – Instrumentos Financeiros: Apresentação, IAS 39 – Instrumentos

Financeiros: Reconhecimento eMensuração, IFRS 7 – InstrumentosFinanceiros: Divulgações

13 Estoques IAS 2 – Estoques

14 Investimentos em Coligadas IAS 28 – Investimentos em Coligadas

15 Investimentos emEmpreendimentos em Conjunto( Joint Ventures )

IAS 31 – Participações emEmpreendimentos em Conjunto (Joint Ventures)

16 Propriedades para Investimento IAS 40 – Propriedades para Investimento17 Imobilizado IAS 16 – Imobilizado

18  Ativos Intangíveis Que NãoSejam Ágio

IAS 38 – Ativos Intangíveis

19 Combinações de Negócios e Ágio

IFRS 3 – Combinações de Negócios

20  Arrendamentos IAS 17 – Arrendamentos

21 Provisões e Contingências IAS 37 – Provisões, Passivos

Contingentes e Ativos Contingentes22 Passivo e Patrimônio Líquido IAS 1, IAS 32

23 Receita IAS 11 – Contratos de Construção,

IAS 18 – Receita

24 Subvenções Governamentais IAS 20 – Contabilização de SubvençõesGovernamentais e Divulgação de

 Assistência Governamental 

25 Custos de Empréstimos IAS 23 – Custos de Empréstimos

26 Pagamento Baseado em ações IFRS 2 – Pagamento Baseado em Ações

27 Redução ao Valor Recuperável de Ativos

IAS 2, IAS 36 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos

28 Benefícios aos Empregados IAS 19 – Benefícios aos Empregados

29 Imposto Sobre a Renda IAS 12 – Impostos sobre a Renda

30 Conversão de Moeda Estrangeira IAS 21 – Os Efeitos das Mudanças nasTaxas de Câmbio

31 Hiperinflação IAS 29 – Relatório Financeiro emEconomias Hiperinflacionárias

32 Eventos após o Final do Períodode Relatório

IAS 10 – Eventos após o Período deRelatório

33 Divulgações sobre PartesRelacionadas

IAS 24 – Divulgações sobre PartesRelacionadas

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 258/259

8/4/2019 Irfs Para Pmes

http://slidepdf.com/reader/full/irfs-para-pmes 259/259

IFRS para pME s – Julho de 2009

Aprva p Csh a IFRS pmes

A Norma Internacional de Relatório Financeiro para Pequenas e Médias Empresas ( IFRS  para PMEs) foi aprovada para emissão por treze dos catorze membros do Conselho de Normas