Imperialismo para intensivo
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Evandro Albuquerque de Andrade
Imperialismo
Conceito Termo empregado para caracterizar a expansão ou tendência de ampliação política e econômica de uma nação.
Os meios utilizados para a consecução
desses objetivos são variados, indo das
negociações à anexação ou conquista
de territórios, da obtenção de
protetorados à concessão de
monopólios e controle de mercado.
contexto 2ª Revolução Industrial – avanços tecnológicos
expressivos que levam as potências industriais a disputarem mercados consumidores, áreas fornecedoras de matéria prima, para escoamento de capital e população excedente.
Capitalismo financeiro ou monopolista - o sistema bancário e as grandes corporações financeiras tornam-se dominantes e passam a controlar as demais atividades.
Crises cíclicas de superprodução (Taylorismo) e queda dos preços
2ª metade do século XIX (ou seja, depois de 1850).
Levar o progresso e a civilização a estes povos inferiores é uma espécie de “dever moral” dos europeus!
"Toma o fardo do Homem Branco,as guerras selvagens da paz. Enche o estômago da fome e faz com que cesse a doença. E quando estiver mais próximo nessa busca em favor de outrem, vê como a indolência e a loucura pagã arruínam tuas esperanças".
(poeta inglês Rudyard Kipling)
O fardo do homem branco
O que os europeus queriam?
Aplicar o capital excedente;
Encontrar mão-de-obra barata para suas indústrias;
Desenvolver um mercado consumidor para seus produtos;
Encontrar uma válvula de escape para o excedente populacional da Europa;
Diferenças:
Séculos XV e XVI - Colonialismo Benefício do Estado – Pacto Colonial Busca por metais preciosos e matérias-primas Pequena Imigração Difusão do Cristianismo como justificativa
Século XIX - Neocolonialismo Benefício da alta burguesia Busca de matérias-primas, mercado consumidor e
mão-de-obra barata Incentivo à imigração Difusão da “Civilização” como justificativa
A partilha da África
Conferência de Berlim: (1884-1885) = divisão que não respeitou, nem a história, nem as relações étnicas e mesmo familiares dos povos do Continente. Fronteiras artificiais 90 % do território ocupado Proibição de empreendimentos industriais –
evitar concorrência Introdução do capitalismo e do cristianismo
Fim do modo de vida tradicional das populações africanas
Ásia Oriente Médio disputado pela
Inglaterra, França e Rússia Enfraquecimento do Império
Otomano Petróleo e passagem para o
extremo Oriente Índia controlada pela Inglaterra
Apoio das elites locais Guerra do Ópio na China
Tratado de Nanquim (1842) – Hong Kong
Divisão da China em esferas de influência Inglaterra, França, Alemanha,
Rússia, Estados Unidos e Japão China (1) assustada face aos avanços dos britânicos (2), alemães (3), russos (4), franceses (5) e, inclusivamente, da nova potência do Oriente, o Japão (6).
EUA e Japão
EUA – Guerra Hispano-Americana e Política e Canal do Panamá Intervenções no Caribe e América Central Intervenções no Pacífico – Filipinas e
Japão Japão – Era Meiji
Abertura dos portos a partir de 1853 Imperialismo secundário na China, Coréia
e Formosa
CONSEQUÊNCIAS:
. Aculturação
. Destruição de culturas e modos de vida tradicionais
. Fronteiras artificiais na África – fator gerador de guerras civis
. Aumento da competição e dos conflitos entre as potências capitalistas
. Imperialismo secundário: Japão
Primeira Guerra Mundial
Antecendentes:. Imperialismo/Neocolonialismo: acirra conflitos. Nacionalismo Exaltado: Pan-Germanismo, Pan-
Eslavismo, Revanchismo Francês. Corrida Armamentista: “Paz Armada”. Política de Alianças: . Tríplice Aliança: Alemanha, Áustria-Hungria, e Itália (*) . Tríplice Entente: França, Reino Unido, Império Russo