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CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO

SECRETARIA DE APOIO LEGISLATIVO - SGP2.

SISTEMA DE APOIO AO PROCESSO LEGISLATIVO

PROJETO DE LEI 01 - 0017 / 2014 DE 2014

MATÉRIA LEGISLATIVA: PL

34 /

01

2014

- 0017 / 2014 DE 05/02/2014

NUM. OFICIO A.T.L.:

, PROMOVENTE: EXECUTIVO

-

FERNANDO HADDAD

EMENTA: APROVA MELHORAMENTOS VIÁRIOS NECESSÁRIOS À

IMPLANTAÇÃO DE CORREDORES DE ÔNIBUS E OBRAS

VIÁRIAS COMPLEMENTARES.

OBSERVACÕE S: ACOMPANHA:

01 MIDIA MIDIA CD-R: PLANTA CORREDOR INAJAR DE SOUZA

ANEXO DE PLANTAS AUTUADO EM DOIS VOLUMES

AUDIÊNC/A PÚBLICA OBRIGATÓRIA ,orr,!ssão „ Data

/ aty

?_() rin /

ARQUIVADO EM J,3 / / A

AUDIÊNCIA PÚBLICA OBRIGATÓRIA Com iSSø llLt g DA ditt (4.12:1

CHEFE12 4SA‘EÇÃO UBIRAJAFtA DE F. PRESTES FILHO

Consultor Técnico Legislativo - História Supervisor do Arquivo Geral - SGP.33

RF: 11215

CAIARA MUNICIPAL DE

SAO PAULO

São Paulo,

F a ha a,0

GABINETE DO PREFEITO

0A-cio _Á. 2.

Senhor Presidente EQUIPE DE

o 5 FEV 2014

SPG.42

Tenho a honra de encaminhar a Vossa Excelência, a

fim de ser submetido ao exame e deliberação dessa Egrégia Câmara, o incluso9

projeto de lei que aprova melhoramentos viários necessários à implantação de

corredores de ônibus e obras viárias complementares.

A proposta objetiva o alargamento de diversas vias da

Cidade, de modo a adequa-las aos padrões exigidos para os corredores

exclusivos de transporte coletivo, bem como as demais compatibilizações viárias

necessárias à organização e articulação do sistema, a exemplo da construção de

novos terminais:

Visando melhorar a qualidade do transporte público

coletivo e, conseqüentemente, a mobilidade da população, a Secretaria

Municipal de Transportes desenvolveu programa de intervenções, no qual

ganhou especial relevo a implantação dos mencionados corredores, uma vez

que a medida propicia o aumento de velocidade dos ônibus, melhoram o „I^

atendimento da demanda e, de forma estruturada, o desempenho geral do

sistema. Bem por isso, o 'atual Programa de Metas já contemplava o

compromisso de projetar, licitar, licenciar e construir 150Km de novos corredores

até o ano de 2016.

Por conseguinte, patente o interesse público de que

se reveste a iniciativa, razão pela qual submeto o presente projeto de lei à \'à,

m juntado(s), nesta dal%

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435We:71W Pariament:u-, Regisuo 100.404

Folha Roc ik,w-44

apreciação dessa Egrégia Casa Legislativa, contando tOfiKgâ clitiáiSérfiMíéPentar sIF ■ 00,406

aval.

Na oportunidade, renovo a Vossa Excelência meus

protestos de apreço e consideração.

FERNANDO HADDAD Prefeito

Anexos: projeto de lei, 1 (um) caderno contendo plantas mencionadas no texto, todas do arquivo da Superintendência de Projetos Viários.

Ao

Excelentíssimo Senhor

JOSÉ AMÉRICO DIAS

Digníssimo Presidente da Câmara Municipal deSão Paulo

JA GS/drs Corr ores de ônibus OF

APROVADO EM 1 DISCUSSÃO COM EMENDAS(S)

VAI A REDAÇÃO DO VENCIDO

Folha n° ô do prec;

Adelina CiCON.9 - •.

1* 100,406 PROJETO DE LEI N°

J.° PI • I:: C001712014

Aprova melhoramentos viários necessários à

implantação de corredores de ônibus e obras

viárias complementares.

PRESIDENTE

A Câmara Múnicipal de São Paulo

DECRETA:

Art. 1° Ficam aprovados os melhoramentos viários abaixo descritos, necessários à

implantação de corredores de ônibus e obras viárias a eles complementares,

configurados nas plantas a seguir relacionadas, do arquivo da Superintendência de

Projetos Viários, rubricadas pelo Presidente da Câmara e pelo Prefeito como partes

integrantes desta lei:

I - plantas n°s 26.952/1 a 6, Classificação C-521, referentes ao corredor conhecido por

Celso Garcia:

a) alargamento das Avenidas Rangel Pestana e Celso Garcia e da Rua Padre

Benedito de Camargo;

b) abertura de via desde a Rua Padre Benedito de Camargo até a Avenida

Governador Carvalho Pinto;

c) demais compatibilizações viárias necessárias;

II - plantas n°s 26.953/1 a 11, Classificação S-1225, também referentes ao corredor

conhecido por Celso Garcia, contemplando o alargamento da Avenida São Miguel, da

Rua Abaitinga e da Avenida Marechal Tito e as demais compatibilizações viárias

necessárias;

III - plantas n°s 26.954/1 e 2, Classificação G-550, referentes ao corredor conhecido

por Estrada do Guavirituba, contemplando o alargamento da Estrada Guavirituba;

Folhan° ou_do i\P-82-1---

Adelina Cicnere a:lamentar h1F 100.406

IV - planta n° 26.955, Classificação A-290, referente ao corredor conhecido por

Agamenon Pereira da Silva, contemplando o alargamento da Avenida Agamenon

Pereira da Silva;

V - plantas n°s 26.956/1 a 4, Classificação B-260, referentes ao corredor conhecido

por Belmira Marim, contemplando o alargamento da Avenida Dona Belmira Marim;

VI - plantas n°s 26.957/1 a 3, Classificação G-547, referentes ao corredor conhecido

por Guarapiranga, contemplando o alargamento da Avenida Guarapiranga, desde a

Estrada do M'Boi Mirim até a Estrada da Riviera;

VII - plantas n°s 26.958/1 a 4, Classificação C-519, referentes ao corredor conhecido

por Carlos Caldeira, contemplando a abertura de via ao longo do Córrego Água dos

Brancos em prolongamento à Avenida Carlos Caldeira Filho, desde a Estrada de

Itapecerica até a Avenida M'Boi Mirim;

VIII - plantas n°s 26.959/1 a 4, Classificação B-102, referentes ao corredor conhecido

por Estrada da Baronesa, contemplando o alargamento da Estrada da Baronesa;

IX - planta n° 26.960, Classificação C-173, referente ao corredor conhecido por

Estrada da Cachoeirinha, contemplando o alargamento da Estrada da Cachoeirinha;

X - plantas n°s 26.961/1 a 5, Classificação S-633, referentes ao corredor conhecido

por Sabará:

a) alargamento das Ruas Isabel Schmidt, Carlos Gomes e Borba Gato e da Avenida

Nossa Senhora do Sabará;

b) abertura de via entre a Rua Aquiles Estaço e a Rua Domingos Borges;

XI - planta n° 26.969, Classificação C-519, também referente ao corredor conhecido

por Sabará, contemplando o alargamento da Avenida Cristalino Rolim de Freitas;

XII - plantas n°s 26.962/1 a 9, Classificação W-1205, referentes ao corredor conhecido

por 23 de Maio, contemplando o alargamento das Avenidas Moreira Guimarães,

Washington Luiz, Interlagos e Senador Teotônio Villela e as demais compatibilizações

viárias necessárias;

XIII - plantas n°s 26.963/1 a 3, Classificação L-604, referentes ao corredor conhecido

por Perimetral São Mateus/ltaim Paulista, contemplando o alargamento da Avenida

João Batista Conti e da Rua Luiz Mateus;

XIV - plantas n°s 26.964/1 a 5, Classificação D-307, referentes ao corredor conhecido

por Perimetral São Mateus/ltaim Paulista, contemplando:

r

Folha n°_____42_‘___do proc3

N° AdelinaCicone. -

a) alargamento da Estrada Dom João Néri e da Estrada do LagealifVERdas Ruas

Capitão Pucci e Getulina;

b) reserva de área para implantação de terminal;

XV - plantas n°s 26.965/1 a 6, Classificação 1-646, também referentes ao corredor

Perimetral São Mateus/ltaim Paulista, contemplando reserva de área para implantação

de terminal e o alargamento das Ruas Francisco Roldão, Santa Sabina, Saturnino

Pereira, da Passagem Funda, da Estrada do lguatemi e Marcio Beck Machado;

XVI - plantas n°s 26.966/1 a 5, Classificação G-550, referentes ao corredor conhecido

por Canal Cocaia:

a) alargamento das Ruas Luiza e Pedro Escobar;

b) prolongamento da Rua Pedro Escobar até a Avenida Gaivotas;

c) prolongamento da Avenida Gaivotas até braço da Represa Billings;

d) alargamento da Avenida Gaivotas e de seu prolongamento até braço da Represa

Billings;

e) abertura de via entre a Estrada Canal da Cocaia e o prolongamento da Avenida

Gaivotas;

O abertura de via entre as Ruas Joaquim Napoleão Machado e leda Santos Delgado;

g) alargamento das Ruas Antonio Carlos Monteiro Teixeira e Manuel Alves Soares e

das Avenidas Lourenço Cabreira, Mathias Beck e Gregário Bezerra;

h) alargamento da Rua Armando de Vieira;

i) prolongamento da Rua Armando Vieira até o acesso à Ponte Vitorino Goulart da

Silva;

j) reserva de área para implantação de alça de acesso à ponte;

XVII - plantas n°s 26.967/1 a 5, Classificação P-955, referentes ao corredor conhecido

por Vila Natal, contemplando o alargamento das Ruas Alziro Pinheiro Magalhães e

Major Lúcio Dias Ramos e das Avenidas Antonio Carlos Benjamim dos Santos e Paulo

Guilguer Reimberg;

XVIII - plantas n's 26.968/1 a 3, Classificação B-258, referentes ao corredor conhecido

por Perimetral Bandeirantes, contemplando o alargamento das Avenidas dos

Bandeirantes e Presidente Tancredo Neves;

XIX - plantas n°s 26.970/1 a 6, Classificação A-285, referentes ao corredor conhecido

por Estrada do Alvarenga:

Folha pife

Adelina Cicor.,3 - Pakimantar RF OO.436 a) alargamento da Estrada do Alvarenga;

b) reserva de área junto à Rua José Vieira para implantação de terminal;

XX - plantas n°s 26.971/ 1 a 7, Classificação R-978, referentes ao corredor conhecido

por Radial Leste, contemplando o alargamento da Avenida José Pinheiro Borges e

demais compatibilizações viárias necessárias;

XXI - plantas n°s 26.972/1 a 3, Classificação M-847, referentes ao corredor conhecido

por M'Boi Mirim, contemplando o alargamento da Estrada do M'Boi Mirim;

XXII - plantas n°s 26.973/1 a 4, Classificação 1-645, referentes ao corredor conhecido

por Estrada de ltapecerica, contemplando o alargamento da Estrada de Itapecerica;

XXXIII - plantas n°s 26.974/1 a 11, Classificação L-606, referentes ao corredor

conhecido por Leste-ltaquera:

a) alargamento das Avenidas ltaquera, Líder e Harry Danhemberg e das Ruas

Serrana, Itapitanga, São Teodoro e Castelo do Piauí;

b) abertura de via entre a Avenida João XXIII e Rua Boa Estrela;

c) abertura de via entre as Ruas Otavio Vasco do Nascimento e Coronel Amaro

Sobrinho;

d) abertura de via entre a Rua Castelo do Piauí e a Avenida Miguel Inácio Curi.

Art. 2° Ficam modificados os alinhamentos aprovados pelas leis abaixo mencionadas,

de acordo com as plantas a seguir relacionadas, do arquivo da Superintendência de

Projetos Viários, rubricadas pelo Presidente da Câmara e pelo Prefeito como partes

integrantes desta lei, na seguinte conformidade:

I - Lei n° 5.829, de 8 de setembro de 1961, no trecho configurado na planta n°

26.961/3, Classificação S-633;

II - Lei n° 13.851, de 18 de junho de 2004, nos trechos configurados nas plantas n°s

26.971/1 a 6, Classificação R-978;

III - Lei n° 14.883, de 12 de janeiro de 2009, no trecho configurado na planta n°

26.971/1, Classificação R-978;

IV - Lei n° 15.852, de 10 de setembro de 2013, no trecho configurado na planta n°

26.958/4, Classificação C-519;

V - Lei n° 12.083, de 24 de junho de 1996, no trecho configurado na planta n°

26.962/6, Classificação W-1205;

VI - Lei n° 15.514, de 21 de dezembro de 2011, no trecho c/-gf. idaPaiá2P na planta n°

26.974-5, Classificação L-606.

Art. 3° Ficam excluídas do Plano Rodoviário Municipal, aprovado pelo Decreto n°

16.233, de 30 de novembro de 1979, as estradas PRM 020 — Estrada São Paulo- Rio;

PRM 030 — Estrada Itaquera-Carrão; PRM 060 — Estrada do Embu-Mirim; PRM 070 —

Estrada de Itapecerica; PRM 106 — Estrada D. João Nery; PRM 111 — Estrada da

Pedreira ou Jaú; PRM 158 — Estrada Canal da Cocaia; PRM 165 — Estrada da

Varginha; PRM 187 — Estrada do Embu-Guaçu; PRM 265 — Estrada de Guavirituba;

PRM 270 — Estrada da Cachoeirinha; PRM 239 — Estrada de São Miguel; PRM 318 —

Estrada dos Pereiras; PRM 353 — Estrada da Baronesa; PRM 358 — Estrada do

Alvarenga; PRM 364 — Estrada da Pedreira; PRM 368 — Estrada do Bororé; PRM 372

— Estrada Três Corações; PRM 363 — Estrada da Cocaia; PRM 371 — Estrada

ltaquera-São Mateus; PRM 375 — Estrada do lguatemi.

Art. 4° Ficam revogadas:

I - as Leis n°4.728, de 10 de junho de 1955; n° 5.165, de 3 de maio de 1957; n° 5.829,

de 8 de setembro de 1961; n° 6.223, de 3 de janeiro de 1963; n° 6.891, de 20 de maio

de 1966; n° 7.224, de 3 de dezembro de 1968; n° 7.327, de 4 de julho de 1969; n°

7.740, de 8 de junho de 1972; n° 8.238, de 25 de abril de 1975; n° 8.467, de 1° de

novembro de 1976; n° 8.475, de 10 de novembro de 1976; n° 8.566, de 16 de maio de

1977; n° 8.611, de 21 de setembro de 1977; n° 8.957, de 28 de agosto de 1979; n°

9.706, de 23 de abril de 1984; n° 9.764, de 22 de novembro de 1984; n° 9.936, de 16

de julho de 1985; n° 9.955, de 25 de julho de 1985; n° 13.726, de 12 de janeiro de

2004; e n° 14.484, de 16 de julho de 2007;

II - as Resoluções n° 181/1968; n° 190/1969; n° 244/1969; n° 389/1970; n° 412/1970;

n°463/1971; n°814/1973; n° 1009/1975; n° 1.186/1976; n° 1.187/1976; n° 1.241/1977;

n° 1.257/1977; e n° 1.271/1977, todas do Conselho Rodoviário Municipal.

Art. 5° As despesas decorrentes da execução desta lei correrão à conta das dotações

orçamentárias próprias.

Art. 6° Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Corr4MTGS/bam ores de ónibus PL

FOha OS do ro-ic ./7-

iltddna ecotn • Pc...:w.14,..ltat

CERTIDÃO

Conforme estabelece o item 4.11 do Ato n° 1124/2010, CERTIFICO que

acompanha este processo — PL 17/2014, de autoria do EXECUTIVO — 01 (um)

exemplar de CD da marca ELL COM, com os dizeres "PL Corredores de Ônibus" em

sua superfície, contendo cópias em formato digital do Ofício ATL, projeto de lei e

plantas constantes no presente processo, acondicionado em embalagem de CD de

mesma marca, com etiqueta de identificação inado Anexo 2— CD.

Jade o i ata /<

Supervis .22 - RF 10.860

CÂMARA MUNICIPAL DE

SÃO PAULO Papel para informação, rubricado como folha n° of

do processo n° 01-17 de 20 14..., (a)

JOSÉ 1 RICC

Adelina Cicene Assistente Parlamentar

Registro 100.406 _

LIDO HOJE

ÀS COMISSÕES DE: .05 FE/ 2014 51 _ . ti,_,_ , ', X_ "A I_ kt___, O MIEMVa.:~ari itã _ À&■

k'.. (rfnclo crvarn I ÍN:Vgnrtl x ÇU t., A ilkAl ,-,L O Jt 4,Lial ..4 :má— .• tirMan_ ZfrIrrOtMr,*

ID NTE

A Procuradoria — Setor de Pesquisa e Assessoria de Análise Prévia das Proposituras

Efetuada a autuação, encaminho os presentes autos para prosseguimento.

Jader Pimenta Supe • — SGP.22

I. r.„_,;„........—.................,,..z.---

--..,....----. - P,EcEt100 NA PROcUFW)ORIA DA CAMARA

MUNICPAL DE SÃO NUL, SEnit DE PE3CCSA E.SSii3S.:1*-t;A'N: AN"c.:ZE PRÉViA ra.s PROPOSiTUMS ' Em li

•;1 . Ne - ■...5 ri 1 .'"='‘ . . , ,1

SAble )4.1: 101;1 c.

4tVoilffinf*Jsms. APY:ATI,TV.

.1.1.. .aar~lbreaddWidrarri"...kel$

kik% Duarte Técnico Ad

RF.

Melecaxaásr>e , .....mmon^-a••■ -

rigugs atr uva

7

'CÂMARA MUNIC!PAL DE SÃO PAULO; juntádõ(n) c;.(s docismento(s) de

Folha Proc. n

Isis Duarte RO RF 11.207

CAIARA MUNICIPAL DE

SAO PAULO PROCURADORIA

SETOR DE PESQUISA, ASSESSORIA E ANÁLISE PRÉVIA

PL N°17114

Realizada a pesquisa no APL (Banco de Dados da Câmara Municipal de São Paulo) no site www.prefeitura.so.aov.br/leóislacão, a respeito do assunto foi localizado o seguinte:

- Lei Municipal n° 4.728, de 10 de junho de 1955, que aprova retificação do alinhamento da Avenida Celso Garcia, no trecho compreendido entre a Rua Dr. Clementino e a Praça Guilherme Rudge, no Belenzinho, e dá outras providências;

- Lei Municipal n° 5.165, de 3 de maio de 1957, que aprova o plano de prolongamento da Rua Três, situada no subdistrito de São Miguel Paulista, e dá outras providências;

- Lei Municipal n° 5.829, de 8 de setembro de 1961, que aprova vários melhoramentos em Santo Amaro, e dá outras providências;

- Lei Municipal n° 6.223, de 3 de janeiro de 1963, que aprova plano de melhoramentos no 6° Subdistrito — Brás, e dá outras providências;

- Lei Municipal n°6.891, de 20 de maio de 1966, que aprova plano de alargamento de trecho da Rua Barão de Ladário, no 6° subdistrito — Brás;

- Lei Municipal n° 7.224, de 3 de dezembro de 1968, que aprova plano de retificação de alinhamentos de trecho da Avenida Rangel Pestana, no 1° subdistrito — Sé, e dá outras providências;

- Lei Municipal n° 7.327, de 4 de julho de 1969, que aprova plano de urbanização nos 28° e 30° subdistritos — Jardim Paulista e Ibirapuera, respectivamente, e dá outras providências, alterada pelas Lei n°s 7.992/73, 8.274/75 e 8.334/75;

- Lei Municipal n° 7.740, de 8 de junho de 1972, que aprova traçados de faixas de terrenos no distrito de Ermelino Matarazzo, e dá outras providências;

- Lei Municipal n° 8.238, de 25 de abril de 1975, que aprova plano de ampliação da Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra, no distrito de São Miguel Paulista, e dá outras providências;

- Lei Municipal n° 8.467, de 1 de novembro de 1976, que aprova traçado de faixa de terreno ao longo do Córrego Tiquatira, destinada à implantação de via arterial (Pequeno Anel Rodoviário) entre a Avenida Condessa Elisabeth de Robiano e a Estrada de São Miguel, no 41° subdistrito — Cangaiba, e dá outras providências, alterada pela Lei n° 8.610/77;

- Lei Municipal n° 8.475, de 10 de novembro de 1976, que aprova plano de melhoramentos na área adjacente ao projetado viaduto de ligação da Rua Saturnino

Palácio Anchieta Viaduto Jacarei, 100 São Paulo - SP CEP 01319-900 fone (11) 3396-4000 www.camara.sp.gov.br PL0017-14- pesquisa

Folha Proc. n

Isls Duarte Ro RF 11.207

CAIARA MUNICIPAL DE

SAO PAULO PROCURADORIA

Pereira com a Rua Capitão Pucci, sobre o leito da Rede Ferroviária Federal S/A, no distrito de Guaianazes, e dá outras providências;

- Lei Municipal n° 8.566, de 16 de maio de 1977, que aprova plano de melhoramentos nos 24° e 300 subdistritos — Indianópolis e Ibirapuera, e dá outras providências;

- Lei Municipal n° 8.611, de 21 de setembro de 1977, que aprova plano de melhoramentos nos 6° e 16° subdistritos — Brás e Moóca, respectivamente, e dá outras providências;

- Lei Municipal n° 8.957, de 28 de agosto de 1979, que aprova plano de retificação e fixação de alinhamento de trecho da Estrada de Iguatemi, no distrito de Itaquera, e dá outras providências;

- Lei Municipal n° 9.706, de 23 de abril de 1984, que aprova o alargamento parcial da Estrada Três Marias, no 32° subdistrito — Capela do Socorro, e dá outras providências;

- Lei Municipal n° 9.764, de 22 de novembro de 1984, que aprova plano de alargamento de trecho da Estrada M'Boi Mirim, no 32° Subdistrito — Capela do Socorro, e dá outras providências;

- Lei Municipal n° 9.936, de 16 de julho de 1985, que aprova plano de retificação de alinhamento no 7° distrito — São Miguel Paulista, e dá outras providências;

- Lei Municipal n° 9.955, de 25 de julho de 1985, que aprova plano de alargamento de vias públicas, no 2° distrito — Guaianases, e dá outras providências;

- Lei Municipal n° 11.851, de 10 de julho de 1995, que dispõe sobre a instituição do Fundo Municipal do Sistema dos Corredores Segregados Exclusivos para o Tráfego de ônibus — FUNCOR, e dá outras providências;

- Lei Municipal n° 12.083, de 24 de junho de 1996, que aprova plano de melhoramentos no Distrito de Campo Grande, e dá outras providências;

- Lei Municipal n° 13.241, de 12 de dezembro de 2001, que dispõe sobre a organização dos serviços do Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros na Cidade de São Paulo, autoriza o Poder Público a delegar a sua execução, e dá outras providências;

- Lei Municipal n° 13.726, de 12 de janeiro de 2004, que aprova abertura de via nos Distritos de Cidade Dutra, Campo Grande e Socorro, fixa novos alinhamentos para a Av. Miguel Yunes, e dá outras providências;

- Lei Municipal n° 13.851, de 18 de junho de 2004, que aprova plano de melhoramento nos Distritos de Arthur Alvim, Itaquera, José Bonifácio, São Miguel, Lajeado e Guaianases, e dá outras providências, alterada pela Lei n° 14.883, de 12 de janeiro de 2009 e pela Lei n° 15.514, de 21 de dezembro de 2011;

Palácio Anchieta Viaduto Jacarei, 100 São Paulo - SP CEP 01319-900 fone (11) 3396-4000 www.camarasp.gov.br PL0017-14 - pesquisa

leis Duarte R RF 11.207 CAIARA MUNICIPAL DE

SAO PAULO

F olha if Proc. n°01-.X411---Y--

PROCURADORIA

- Lei Municipal n° 13.885, de 25 de agosto de 2004, que estabelece normas complementares ao Plano Diretor Estratégico, institui os Planos Regionais Estratégicos das Subprefeituras, dispõe sobre o parcelamento, disciplina e ordena o Uso e Ocupação do Solo do Município de São Paulo;

- Lei Municipal n° 14.883, de 12 de janeiro de 2009, que altera a Lei n° 13.851, de 18 de junho de 2004, que aprova plano de melhoramento nos Distritos de Arthur Alvim, ltaquera, José Bonifácio, São Miguel, Lajeado e Guaianases;

- Lei Municipal n° 14.484, de 16 de julho de 2007, que aprova plano de melhoramentos nos Distritos de Capão Redondo e Jardim Ângela, e dá outras providências; • - Lei Municipal n° 15.514, de 21 de 'dezembro de 2011, que aprova plano de melhoramentos viários nos Distritos de Arthur Alvim, ltaquera e Cidade Líder e revoga os dispositivos legais que especifica, alterada pela Lei n° 15.843/13;

- Lei Municipal n° 15.852, de 10 de setembro de 2013, que aprova plano de melhoramentos viários no Distrito de Jardim Ângela e revoga a Lei n° 14.945, de 2 de julho de 2009;

- Decreto Municipal n° 16.233, de 30 de novembro de 29179, que dispõe sobre a atualização do Plano Rodoviário do Município, alterados pelos Decretos n°s 16.702/80, 17.867/82, 20.858/85;

- Decreto Municipal n° 36.885, de 28 de maio de 1997, que regulamenta a Lei n° 11.851, de 10 de julho de 1995, que instituiu o Fundo Municipal do Sistema dos Corredores Segregados Exclusivos para o Tráfego de Ônibus — Funcor, e dá outras providências;

411 _ Decreto Municipal n° 41.073,de 30 de agosto de 2001, que institui o Programa Via Livre no Sistema Municipal de Transportes Urbanos do Município de São Paulo, e dá outras providências.

Cópia(s) do(s) texto(s) normativo(s) acima indicado(s) acompanha(m) a presente informação.

A Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa, conforme despacho do Sr. Presidente de fls. q .

São Paulo, 11 de fevereiro de 2014.

Marce la F o Gi caglia Procuradora Supervisora do tor de Pesq. e Análise Prévia

.í•

OAB/SP 111.393

Palácio Anchieta Viaduto Jacarel, 100 São Paulo - SP CEP 01319-900 fone (11) 3396-4000 www.camara.sp.gov.br PL0017-14 - pesquisa

5/2/2014 Intranet// Câmara Municipal de São Paulo v1.5

Câmara Municipal de São Paulo

Base de dados : legis

Pesquisa : 4728

Total de referências : 1

Folha

Isis Duarte R•drl , RF 11.207 A/

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1/1 Título: LEI N°4.728 10/06/1955 (ver documento)

Sem revogação expressa Ementa: Aprova retificação do alinhamento da Avenida Celso Garcia, no trecho compreendido

entre a Rua Dr. Clementino e a Praça Guilherme Rudge, no Belenzinho, e dá outras providências.

Projeto: Projeto de Lei No431/1954 Autor(es): EXECUTIVO; José Porfirio da Paz

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• Folha PrOC. n oneKk

/.■ LEI N.° 4.728, DE 10 DE JUNHO DE 1955

Isis Duar RF 11.20

Aprova retificação do alinhamento da avenida Celso Garcia, no trecho com-preendido eintre a rua Dr. Clemen-tino e a Praça Guilherme Itudge, no Belenzinho, e dá outras providências.

UeS

William Salem, Prefeito do Municfpio de São Paulo, usando das atri•• buições que lhe são conferidas por lei,' faço saber que a Câmara Municipal, em sessão de 12 de maio de 1955, decretou e eu promulgo a seguinte lei:

Art. 1.0 — Fica aprovada a retificação do alinhamento da Avenida Celso Garcia, lado par, no trecho compreendido entre a rua Dr. Clementino e a Praça Guilherme Rudge, Belenzinho, 10. 0 subdistrito, numa extensão de 210,00 metros aproximadamente, de acordo com a planta anexa n.° 12.731 — C — 172, do Arquivo do Departamento de Urbanismo, a qual, rubricada pelo Presidente da Câmara e pelo Prefeito, passa a fazer parte integrante desta lei.

Art. 2.° -- Os imóveis atingidos pelo plano ora aprovado serão desa-propriados por utilidade pública, ficando a Prefeitura autorizada a fazer a declaração respectiva quando julgar oportuno ou quando houver pedido de licença para edificações, reconstruções ou reformas, que afetem a es-trutura dos prédios existentes. ;

Parágrafo n1co — VETADO.

Art. 3.0 As despesas decorrentes desta lei correrão por conta das verbas próprias, consignadas no orçamento de cada exercido.

Art. 4•0 — Esta lei entrara em vigor na data de sua publicando, revo-gadas as disposições em contrário.

Prefeitura do Municipio de São Paulo, 10 de junho de 1955, 402.° da fundação de São Paulo — O Prefeito, William Salem — O Secretário dos Negócios Internos e Jurídicos, Elias de Siqueira Cavalcanti O Secretário das Finanças, José Seaciota O Secretário de Obras, Altimar Ribeiro de Lima.

Publicada na. Diretoria do Departamento do Expediente e do Pessoal, da Secretaria de Negócios Internos e Jurídicos, em 10 de junho de 1955 — O Diretor, Hedair Labre França.

ê CNICO DO ARTIGO 2.° DA LEI N.° 4.728, DE 10 DE JUNHO DE 1955

William Salem, Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, nos têrmos do parágrafo 8. 0 do artigo 32 da Lei n.° 1, de 18 de setembro de 1947, faz saber que a Câmara, de acOrdo com o que foi -a eliberado em

sessão de 30 de junho de 1955;decreta e promulga o seguinte ê único do artigo 2.0, que passa a fazer parte integrante da Lei n.° 4.728, de 10 de junho de 1955:

Art. 2.° —

único O prazo de cinco anos, fixado pelo artigo 10 do Decreto- Lei Federal n.° 3.365, de 1941, será contado da data da promulgação da presente lei.

Câmara Municipal de São Paulo, 5 de julho de 1955 — O Presidente, WlJUam Salezn O 1.0 Secretário, Umberto Fanganiello.

Publicado na Diretoria Geral da Câmara Municipal de São Paulo, em ' 5 de julho de 1955 — O Diretor,Geral substituto, Renato Antonio Cheechia

Folha Proc. n 8.210)7t

51212014 Intendi/ Cán-sera Municipal de São Paulo v1.5

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1/1 Título:

Ementa:

Projeto: Autor(es):

Notas complem.: Alterações:

LEI N°5.165 03/05/1957 (ver documento) Sem revogação expressa

Aprova o plano de prolongamento da Rua Três, situada no subdistrito de São Miguel Paulista, e dá outras providências. Projeto de Lei No 368/1954 Tarcilio Bernardo - Decreto no 6.037/1965 - Desapropriações. Lei 6.632/1964 - Revalida por mais 5 anos o prazo a que se refere o art. 2 0 desta Lei. (ver documento)

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Folha • Proc. n

Isto Duarte R RI: 11.2.7

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LEI N.o 5.165, DE 3 DE MAIO DE 1957

Aprova o plano de prolongamento da Rua Três, situada no distrito de São Miguel Paulista e dá outras providên-cias.

Adhemar Pereira de Barros, Prefeito do Município de São Paulo, usando."' das atribuições que lhe são conferidas por lei, faço, saber que a Câmara Municipal, em sessão de 15 de abril de 1957, decretou e eu promulgo a se-guinte lei:

Art. 1.o — Fica aprovado o plano de prolongamento da Rua Três, situada no distrito de São Miguel Paulista, com a largura de 12,00 metros, entre 37,50 metros aquém da Rua Dr. Napoleão Laureano e esta última via pública, de acórdo com a planta anexa n.o 15.038, do Arquivo do Departamento de Urbanismo, rubricada pelo Presidente da Câmara e pelo Prefeito, como parte Integrante desta lei.

Art. 2.0 — Os imóveis atingidos pelo plano ora aprovado serão desapro-priados por utilidade pública, ficando a Prefeitura autorizada a efetivar a desapropriação dentro do prazo de 5 (cinco) anos, contados da data desta lei.

Art. 3.0 — As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta de verba própria consignada no orçamento de cada exercido.

- Art. 4.0 — Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revo- gadas as disposições em contrário.

Prefeitura do Municipio de São Paulo, 3 de maio de 1957, 404.0 da fundação de São Paulo. — O Prefeito, Adhemar Pereira de Barros — O Se-cretário de Negócios Internos e Jurídicos, Francisco Luiz Ribeiro — O Secre-tário de Finanças, Amador Aguiar -- O Secretario de Obras, José Carlos de Figueiredo Ferraz.

Publicada na Diretoria do Departamento do Expediente e do Pessoal, da Secretaria de Negócios Internos e Jurídicos, em 3 de maio de 1957. — O Diretor, João Pereira Monteiro Júnior.

Folha

• I V Proc. n

leis Duarte RF LEI N.° 6.632, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1964 11.207

e

Revalida por mais cinco anos o prazo a que se refere o artigo 2.° da Lei n.° 5.165-57.

Francisco Prestes Maia, Prefeito do Município de São Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei, faço saber que a Câmara Municipal, em sessão de 14 de dezembro de 1964, decretou e eu promulgo a seguinte lei:

Art. 1.0 — Fica revalidado por mais cinco (5) anos o prazo a que se refere o artigo 2.° (segundo) da Lei n.° 5.165, de 3 de maio de 1957.

Art. 2.° — Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revo-gadas as disposições em contrário.

Prefeitura do Município de São Paulo, aos 23 de dezembro de 1964, 411. 0 da fundação de São Paulo -- O Prefeito, Francisco Prestes' Mala — O Se-cretário de Negócios Internos e Jurídicos, Aloysio Ferraz Pereira — O Se- cretário de Finanças, Joaquim Monteiro de Carvalho — O Secretário de Obras, José de Mello Malhelro.

Publicada na Diretoria do Departamento do Expediente e do Pessoal, da Secretaria de Negócios Internos e Jurídicos, em 23 de dezembro de 1964 — O Diretor, Hedair Labre França.

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Folh roc. no.

leis Duarte IRF 11.207'

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1/1 Título: LEI N°5.829 08/09/1961 (ver documento)

Sem revogação expressa Ementa: Aprova vários melhoramentos em Santo Amaro, e dá outras providências. Projeto: Projeto de Lel No 309/1958

Autor(es): EXECUTIVO; Ademar de Barros

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Francisco Prestes Mala, das atribuições que lhe são Municipal, em sessão de 19 seguinte lei:

Prefeito do Municiplo de São Paulo, usando conferidas por lei, faço saber que a Camara de agósto de 1961, decretou e eu promulgo a

1 Folha Proc. n

Isis Duarte R-T• RF 11.207

LEI N.° 5.829, DE 8 DE SETEMBRO DE 1961

Aprova vários melhoramentos em Sto. Amaro e dá outras provicHnnclas.

Art. 1.° De acordo com as plantas anexas ns. K — 1.908, 1.909, 1.910, 1.911, 1.912, 1.913, 1.914, 1.915, 1.916, 1.917, 1.918 e 1.919, da Secção de Obras e Ser-viços Municipais da klub-Prefeitura de Santo 'Amaro, rubricadas pelo Pre-sidente da Camara e pelo Prefeito como partes integrantes desta lei, ficam aprovados os seguintes 'Melhoramentos ...VETADO...:

I — abertura de praças circulares com 30 (trinta) metros de raio: a) — na confluência da Rua Antuérpia e Auto Estrada com a Rua

Borba Gato e Estrada da Pedreira ou Rua Anhanguera; b) — no cruzamento da estrada para In t e rl ag os com a Estrada da

Pedreira.

II — alargamento da Estrada da Pedreira para 26,00 (vinte e seis) metros:

a) — no trecho também 'conhecido. como Rua Anhanguéra, desde a praça referida no item I, letra "a", supra, até a Rua Frei Caneca;

b) — no cruzamento da estrada para Interlagos com a Estrada da desde a Rua Projetada, assinalada na planta n.° 1.909, até a praça referida no item I, letra "b", supra;

c) — no trecho compreendido entre a praça circular mencionada no item I, letra "b", supra e a Rua Ilha Bela.

III — retificação dos alinhamentos da Estrada da Pedreira, conferindo-lhe a largura de 14 (quatorze) metros, no trecho de extensão aproximada de 500 (quinhentos) metros, cómpreendido entre a Rua Ilha Bela e os ter-renos da São Paulo Light & Power, situados junto á Represa do Rio Grande.

IV — alargamento gradual da Estrada da Pedreira, de 28 (vinte e seis) para 50 (cinquenta) metros, no trecho compreendido entre a Rua Frei Caneca e a Avenida Projetada ao longo do Ribeirão do Aterrado e redução gradual da largura dessa mesma Estrada, de 50 (cinquenta) Para 26 (vinte e seis) metros, no trecho compreendido entre a referida avenida projetada ao longo do. Ribeirão do Aterrado e a Rua Projetada mencionada no item II, letra "b", retro..

V — passagem em desnível da Estrada da Pedreira sobre a avenida pro-jetada ao longo do Ribeirão do Aterrado.

VI — abertura de uma via com 26 (vinte e seis) Metros de largura, em prolongamento ao trecho alargado da Estrada da Pedreira, entre a a Rua Ilha Bela e a Rua do Sossego.

VII — alargamento da Rua do Sosségo para 26 (vinte e seis) metros de largura, desde a via mencionada no item anterior, até 170 (cento e setenta) metros aproximadamente além desta.

VIII — formação — com terreno a ser desapropriado e aproveitamento de um trecho da Rua Projetada no loteamento Vila Cardoso — de um espaço livre com área de 480 (quatrocentos e oitenta) metros quadrados aproximadamente, na confluência da Estrada da Pedreira com a via de 26 (vinte e seis) metros de largura, a ser aberta entre a Rua Ilha Bela e 200 (duzentos) metros além da Rua Professor Paulista e referida no item VI.

IX — abertura — com terreno a ser desapropriado e aproveitamento de espaço livre do loteamento Vila Cardoso — de uma praça com a área apro-ximada de 2.180 (doia mil, cento e oitenta) metros quadrados, na confluên-cia da via com 26 (vinte e seis) metros de largura citada no item VI com a Rua Projetada do mesmo loteamento Vila Cardoso.

Art. 2.° — As construções, reconstruções ou reformas que se fizerem nos lotes lindeiros ás vias e praças circulares de que trata o artigo anterior, obedecerão ao recuo mínimo de 5 (cinco) metros dos alinhamentos apro-vados e às demais restrições do artigo '775 da Consolidação do Código de Obras, aprovada pelo Ato n. 0 663, de 10 de agosto de 1934 ... VETADO ...

Art. 3.0 — Os imóveis atingidos pelo plano ora aprovado serão desapro-priados por utilidade pública, ficando. a 'Prefeitura autorizada a efetivar as desapropriações dentro do prazo de 5 (cinco) anos, contados da data desta lei.

Art. 4 0 — As despesas com a execução da presente lei correrão por conta das verbas próprias consignadas no orçamento de cada exercido.

Art. 5.9 — Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revo-gadas as disposições em contrário.

Prefeitura do Municipio de São Paulo, aos 8 de setembro de 1961, 408.° da fundação de São Paulo. — O Prefeito, Francisco Prestes Mais — O Secretário de Negócios Internos e Jurídicos, Plínio de Arruda Sampaio — O Secretário das Finanças, Joaquim Monteiro de Carvalho — O Diretor, do Departamento de Obras Públicas, respondendo pelo expediente da Se-cretaria de Obras, José de Melo Malheiro.

Publicada na Diretoria do Departamento do Expediente e do Pessoal, da da Secretaria de Negócios Internos e Jurídicos, em 5 de setembro de 1961 — O Diretor, Hedair Labre França.

Folha

Isis Duarte RF 11.2

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5/2/2014 Intranet //Câmara Municipal de São Paulo v1.5

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1/1 Título: LEI No 6.223 03/01/1963 (ver documento)

Sem revogação expressa Ementa: Aprova plano de melhoramentos no 6 0 Subdistrito - Brás, e dá outras providências. Projeto: Projeto de Lei No 364/1962

Autor(es): EXECUTIVO; Prestes Mala,

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LEI N.o 6.223, DE 3 DE JANEIRO DE 1983

Folha Proc. n

leis Duarte R RF 11.207

Aprova plano de melhoramentos no '6.o subdistrito — 'Brás, e dá outras 'providências.

Francisco Prestes Mala, Prefeito do Município de São Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei, faço saber que a Câmara Muni-cipal, em sessão de 14 de dezembro de 1962, decretou e eu promulgo a se-guinte lei:

Art. 1.o — De acôrdo com a planta anexa n.o 20.532-R-901, do arquivo do Departamento de Urbanismo, rubricada pelo Presidente da Câmara e pelo Prefeito como parte integrante desta lei, ficando aprovado o plano de . me-lhoramentos, no 6.o subdistrito, Brás, consistente . do seguinte:

I — estabelecimento de galerias com 6,00 metros de largura e altura mí-nima de 5 metros, destinadas a pedestres, na Avenida Rangel Pestana, entre a Rua Corrêa de Andrade e o Largo da Concórdia, lado impar, e entre as ruas Martim Burchard e Domingos Paiva, lado par, bem como no Largo da Concórdia, face Sul, entre as ruas Dr. Almeida Lima e Joaquim Nabuco;

II -- modificação do alinhamento. do Largo da Concórdia, face Sul, que ficará recuado 6,00 metros em relação ao existente no trecho compreendido entre as ruas' Dr. Almeida Lima e Joaquim Nabuco.

Art. 2.o — As construções, reconstruções ou reformas de prédios a serem dotados de galerias ficam sujeitas às respectivas diretrizes, que serão forne-cidas pela Prefeitura mediante requerimento do interessado, inclusive quanto à disposição das colunas..

Art. 3.0 —‘0s imóveis atingidos pelo plano ora aprovado são declarados de utilidade pública, para o efeito de desapropriação, ficando a Prefeitura autorizada a efetivar as desapropriações dentro do prazo de cinco nos, con-tados da data desta lei.

Art. 4.o — As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta das verbas orçamentárias próprias.

Art. 5.0 — Esta lei entrará em vigor na data de sua 'publicação, revo-gadas as disposições em contrário.

Prefeitura do Município de São Paulo, aos 3 de janeiro de 1963, 409.0 da fundação de São Paulo. O Prefeito,- Francisco Prestes Maia — O Se-cretário dos Negócios Internos e Jurídicos, Luiz Domingues de Castro — O Secretário das Finanças, Joaquim Monteiro de Carvalho — O Secretário de Obras, José de Meio Malheiro.

Publicada na Diretoria do Departamento do Expediente e do Pessoal, da Secretaria dos Negócios Internos e Jurídicos, em 3 dg janeiro de 1963. — O Diretor Substituto, Juvenal de Oliveira Castro.

Folha

1/1 Título: LEI No 6.891 20/05/1966 (ver documento)

Sem revogação expressa Ementa: Aprova plano de alargamento de trecho da Rua Barão de Ladário, no 6 0 subdistrito -

Brás. Projeto: Projeto de Lei No 340/1965

Autor(es): EXECUTIVO; Faria Lima

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Base de dados : legis Ists Duarte R *a RF 11.2.7 Pesquisa : 6891

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5/212014 Intanet // Câmara Municipal de São Paulo v1.5

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Folha Proc.

leis Duarte R RF 11.20 LEI N.° 6.891, DE 20 DE MAIO DE 1966

Aprova plano de alargamento de trecho da rua Barão de Ladário, no 6." subdistrito — Brás.

José Vicente de Faria Lima, Prefeito do Município de São Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei, faço saber que a Câmara Municipal, em sessão de 9 de maio de 1966, decretou e eu pro-mulgoa seguinte lei:

Art. 1.0 — De acbrdo com a planta anexa n.° 22.246-B-238, do arquivo do Departamento de Urbanismo, rubricada pelo Presidente da Câmara e pelo Prefeito como parte integrante desta lei, ficam aprovados os "seguintes melhoramentos, no 6.° subdistrito — Brás:

I — alargamento da rua Barão de Ladário, para 16,00 metros, no trecho compreendido entre a rua Coronel Trancoso e o Largo da Concórdia;

II — concordância dos alinhamentos, em canto chanfrado:

a) da rua Barão de Ladário com os da rua Coronel Trancoso e os do Largo da Concórdia;

b) da rua Miller com os da rua Coronel Trancoso e os do Largo da Concórdia.

Art. 2.° — Os imóveis atingidos pelo plano ora aprovado são declarados de utilidade pública para efeito de desapropriação, ficando a Prefeitura autorizada a efetivar as desapropriações dentro do prazo de cinco anos, contados da data desta lei.

Art. 3.° — As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta das verbas orçamentárias próprias.

Art. 4.° — Esta lei entrará em vigor' na data de sua publicação, revo-gadas as disposições em contrário.

Prefeitura do Município de São Paulo, aos 20 de maio de 1966, 413.° da fundação de São Paulo — O Prefeito, José Vicente de Faria Lima — Fernando Guedes de Moraes, respondendo pelo expediente da Secretaria de Negócios Internos e Jurídicos — O Secretário das Finanças, Francisco de Paula Quintanilha Ribeiro — Maury de Freitas Juno, respondendo pelo expediente da Secretaria de Obras.

Publicada na Diretoria do Departamento do Expediente e do Pessoal, da Secretaria de Negócios Internos e Jurídicos, em 20 de maio de 1966 — O Diretor, Adriano Theodosio Serra.

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Isis Duarte • FitM 11.207

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1/1 Titulo:

Ementa:

Projeto: Autor(es):

Notas complem.:

LEI No 7.224 03/12/1968 (ver documento Sem revogação expressa

Aprova plano de retificação de alinhamentos de trecho da Avenida Rangel Pestana, no 1 0 subdistrito - Sé, e dá outras providências. Projeto de Lei No 134/1968 EXECUTIVO; Faria Lima - Decreto no 8.284/1969 Desapropriações.

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Folha Proc. n

isis Duarte RF 11.207

LEI N.o 7.224, DE 3 DE DEZEMBRO DE 1968

Aprova plano de retificação de ali-nhamentos de trecho da Avenida Rangel Pestana, no 1.o subdistrito — Sé, e dá outras providências.

José Vicente de Faria Lima, Prefeito do Município de São Pau-lo de acordo com o disposto no artigo 20 da Lei estadual n.o 9.842, de 19 de setembro de 1967, promulga a seguinte lei:

Art. 1.0— De acordo com a planta anexa n.o 23.846 D-309, do Arquivo do Departamento de Urbanismo, rubricada pelo Presidente da Câmara e pelo Prefeito como parte integrante desta lei, fica aprovado plano de retificação de alinhamentos da Avenida Rangel Pestana, lado par, no trecho compreendido entre a Rua da Figueira e 61,00 metros além da Rua Capitão Faustino Lima, bem como de concordância dos mesmos com os daquelas ruas, no 1.0 subdistrito — Sé.

Art. 2.o — Os imóveis atingidos pelo plano ora aprovado serão declarados de utilidade pública, oportunamente, para efeito de desa-propriação.

Art. 3.o — As despesas com a execução desta lei correrão por conta das verbas orçamentárias próprias.

Art. 4.o — Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura do Município de São Paulo, aos 3 de dezembro de 1968, 415.o da• fundação de São Paulo. — O Prefeito, José Vicente de Faria Lima — O Secretário de Negócios Internos e Jurídicos, Te6- filo Ribeiro de Andrade Filho — O Secretário das Finanças, Francisco de Paula Quintanilha Ribeiro — O Secretário de Obras, José Meiches.

Publicada na Diretoria do Departamento de Administração do Município de São Paulo, em 3 de dezembro de 1968 — O Diretor, Paulo Villaça.

1/1 Titulo:

Ementa:

Projeto: Autor(es):

Revogação: Notas complem.:

Alterações:

LEI N°7.327 04/07/1969 (ver documento) Revogado(a) parcialmente

Aprova plano de urbanização nos 28 12 e 30o subdistritos - Jardim Paulista e Ibirapuera, respectivamente, e dá outras providências. Projeto de Lei No 59/1969 EXECUTIVO; Paulo Maluf Lei 8.274/1975 - Revoga o art. 4 0 desta Lei. (ver documento) - Decreto no 35.970/1996 - Desapropriação. - Lei no 7.458/1970 - Exigências de uso, ocupação e altura das construções, reconstruções e reformas. Lei 7.992/1973 - Suprime alinhamentos aprovados por esta Lei.; (ver documento) Lei 8.274/1975 - Suprime logradouros e alinhamentos previstos nesta Lei.; (mgr documento) Lei 8.334/1975 - Modifica t alinhamento previsto no item V do art. 1 0 desta Lei. (ver documento)

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Folha

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11/2/2014

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Folha Proc. n

leis Duarte RF 11.207

LEI N.o '7.327, DE 4 DE JULHO DE 1969

Aprova plano de urbanização nos 28.0 e 30.0 subdistritos — Jardim Paulista e Ibirapuera, respectiva-mente, e dá outras providências.

Paulo Salim Maluf, Prefeito do Município de São Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei, faço saber que a Câ-mara Municipal, em sessão de 30 de junho de 1969, decretou e eu promulgo a seguinte lei:

Art. 1.0 — De acórdo com a planta n.o 23.788 T-1.119, do ar-quivo do Departamento de Urbanismo, rubricada pelo Presidente da Câmara e pelo Prefeito como parte integrante desta lei, fica apro-vado plano de urbanização, nos 28.0 e 30.0 subdistritos — Jardim Paulista e Ibirapuera, respectivamente, consistente no seguinte:

I. alargamento da Avenida Santo Amaro, com a largura básica de 48,00 metros, no trecho compreendido entre 72,00 metros além da Rua Cabo Verde e 38,00 metros aquém da Rua Georgia, e respectivas

110 concordâncias de alinhamentos com as vias transversais e com a avenida ao longo do Córrego da Traição — aprovado pela Lei n.o 5.771, de 21 de dezembro de 1960;

II. formação de praça — em substituição á. de que trata o item II do artigo 1.o da Lei n.o 7.104, de 3 de janeiro de 1968 — na confluência da referida avenida ao longo 6 Córrego da Traição, de seu projetado prolongamento, e da avenida estabelecida pela mencionada Lei n.o 7.104/68;

III. prolongamento da avenida ao longo do Córrego da Traição, com a largura básica de 50,00 metros, desde a praça referida no item anterior até a que é descrita no item seguinte, incorporando trecho da Rua Bugio;

IV. manutenção dos atuais alinhamentos das ruas Guaralúva e Ribeiro do Vale, no trecho compreendido entre as ruas Texas e Kansas;

V. formação de praça na confluência do prolongamento da avenida ao longo do Córrego da Traição — de que trata o item M

( 1 — com marginal do Rio Pinheiros;

VI. formação de área ajardinada na avenida de fundo de vale ao longo do Córrego Uberaba — aprovada pela Lei n.o 5.807, de 23 de maio de 1961 — no trecho compreendido entre a Avenida Santo Amaro e 20,00 metros aquém da Rua Ribeirão Claro.

VII. concordância de alinhamento da Rua Nova Cidade com a avenida aprovada pela Lei n.o 7.104, de 3 de janeiro de 1968;

VIII, abertura de faixa sanitária, com 24,00 metros de largura, no trecho compreendido entre a via a que se refere o item VII do artigo 1.0 da Lei n.o 7.104, de 3 de janeiro de 1968, e a Rua Olim-píadas;

IX. abertura de rua, com 10,00 metros de largura, entre a faixa referida no item anterior e a Rua Dr. Cardoso de Melo, e, com 24 metros de largura, entre esta última via e o prolongamento da avenida ao longo do Córrego da Traição, de que trata o Item III;

X. fixação de alinhamentos da Rua Alvorada, no trecho com-preendido entre as ruas Dr. Cardoso de Melo e Bugio;

XI. abertura de via de ligação entre o prolongamento da ave-nida ao longo do Córrego da Traição — de que trata o item III — e a confluência das ruas Bugio e Alvorada, bem como as respectivas concordâncias de alinhamentos com o citado prolongamento;

Folha Proc. n

lel* Duarte R RF 11.207

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XII. prolongamento dos alinhamentos da avenida aprovada pela Lei n.o 7.104, de 3 de janeiro de 1968, até a faixa descrita no item VIII.

Art. 2.0 — Conforme indicado na planta referida no artigo an-terior, ficam suprimidos os seguintes alinhamentos:

a) concordância dos da avenida ao longo do Córrego da Traição, aprovada pela Lei n.o 5.771/60, com os da Avenida Santo Amaro;

b) da praça a que se refere o item IX do artigô 1.0 da Lei n.o 7.104/68;

c) das ruas Guaraiúva e Ribeiro do Vale, de que trata o item XI do artigo 1.0 da Lei n.o 7.104/68;

d) da avenida ao longo do Córrego da Traição, apro-vada pela Lei n.o 5.771/60, entre a praça referida no item II do artigo anterior e a Rua Coronel Joa-quim Ferreira Lobo;

e) da avenida de fundo de vale ao longo do Córrego Uberaba, aprovada pela Lei n.o 5.807/61, entre as avenidas aprovadas pelas Leis ns. 7.104/68 e 5.771/60;

f) da avenida aprovada pela Lei n.o 7.104/68, entre a Rua Nova Cidade e a concordância de alinhamento referida no item VII do artigo anterior.

Art. 3.0 — Ficam igualmente aprovadas as concordâncias de ali-nhamentos assinaladas na planta referida no artigo 1.0.

Art. 4.o — As construções nos lotes lindeiros à faixa sanitária de que trata o item VIII do artigo 1.o, não poderão ter qualquer modalidade de acesso ou abertura para a mesma e ficarão sujeitas ao recuo de 4,00 metros em relação aos alinhamentos.

Art. 5.o — Os imóveis atingidos pelo plano ora aprovado são declarados de utilidade pública, para efeito de desapropriação, fi-cando a Prefeitura autorizada a efetivar as desaproprições dentro do prazo de cinco anos, contados da data desta lei.

Art. 6.0 — As despesas com a execução desta lei correrão por conta das verbas orçamentárias próprias.

Art. 7.o — Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura do Município de São Paulo, aos 4 de julho de 1969, 416.0 da fundação de São Paulo. — O Prefeito, Paulo Salim Maluf — O Secretário de Negócios Internos e Jurídicos, José Luiz de Anhala Mello — O Secretário das Finanças, Fernando Ribeiro do Vai — O Secretário de Obras, Sérgio Roberto Ugolini.

Publicada na Diretoria do Departamento de Administração do Município de São Paulo, em 4 de julho de 1969. — O Diretor, Paulo de Souza Sandoval.

Folha Proc. n

Isis Duart RF 11.2

022 LEI N.o 7.992, DE 20 DE . DEZEMBRO DE 1973.

Aprova plano de melhoramentos no 28.0 subdistrito — Jardim Paulista, modificando parcialmen. te o aprovado pela Lei n.o 7.327, de 4 de Julho de 1969, e dá outras providências.

Miguel Colasuonno, Prefeito do Município de São Paulo, usan-do das atribuições que lhe são conferidas por lei.

Faço saber que a Câmara Municipal, em sessão de 12 de dezem-bro de 1973, decretou e eu promulgo a seguinte lei :

Art. 1.0 — De acordo com a planta 'anexa n.o 24 469-II-1124, do arquivo do Departamento de Urbanismo, rubricada pelo Presidente da Câmara e pelo Prefeito como parte integrante desta lei, fica

e aprovado plano de melhoramentos no 28.o subdistrito — Jardim Paulista — modificando parcialmente o aprovado pela Lei n.o 7.327, de 4 de julho de 1969 — a saber :

I — Fixação de alinhamentos da Rua Vicente Pinzon nos tre-chos compreendidos entre :

a) a Avenida Dr. Cardoso de Melo e a Rua Gomes de Carvalho, face norte, com 12,00 metros de largura e extensão aproximada de 110,00 metros ;

b) as Ruas Gomes de Carvalho e Olimpíadas, de ambos os lados, com 12,00 metros de largura e extensão aproximada de 80,00 metros ;

fl — Abertura de via entre as Ruas Casa do Ator e Olimpíadas, com 12,00 metros de largura e extensão aproximada de 152,00 me-tros, obedecido, neste extremo, o alinhamento aprovado pela Lei n.o 7.327/69, para aquela ultima rua ;

III — Supressão dos alinhamentos aprovados pela Lei n.o 7.327/69, nos trechos assinalados na planta mencionada neste ar-tigo.

Parágrafo (mico — Ficam igualmente aprovadas as novas con-cordâncias de alinhamentos constantes da planta que integra esta lei.

Art. 2.o — Os imóveis atingidos pelo plano ora aprovado serão oportunamente declarados de utilidade pública, para efeito de de-sapropriação.

Art. 3.0 — As despesas com a execução desta lei correrão por conta das verbas orçamentárias próprias.

Art. 4.0 — Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura do Municipio de São Paulo, aos 20 de dezembro de 1973, 420.0 da fundação de São Paulo. — O Prefeito, Miguel Colasuonno — O Secretário de Negócios Internos e Jurídicos, Theophilo Arthur de Siqueira, Cavalcanti Filho — O Secretário das Finanças, Nelson Mortada — O Secretário de Obras, Jollo Pedro de Carvalho Neto — O Secretário dos Negócios Extraordinários, Luiz Mendonça de Freitas.

Publicada na Diretoria do Departamento de Administração do Município de São Paulo, em 20 de dezembro de 1973. — O Diretor, Celso de Almeida Braga.

41

21)Arga--ik 1 c ia

IRsF 11.2

is Duarte LEI N.o 8.274, DE 12 DE AGOSTO DE 1975 e i

Aprova piano .de urbanização

no 28 subdistrito — Jardim Paulista, e dá outras providências.

Olavo Egydio Setúbal, Prefeito do Município de Sio Pauto, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei:

Faço saber que a Câmara Municipal, em sessão de 6 de agosto de 1975, decretou e eu promulgo a seguinte lei:

Art. 1.o — De acordo com as plantas anexas n.os 25.440, 25.441 e 25.442- U 1.124, rubricadas pelo Presidente da Câmara e pelo Prefeito como partes integrantes desta lei, fica aprovado plano de urbanização no 28.o subdistrito — Jardim Paulista, consistente no seguinte:

• IAbertura de avenida de fundo de vale ao longo do Córrego Ubera-. ba, desde a Avenida Santo Amaro até a Rua das Fiandeiras, com as seguintes larguras:

a) variável, de 42,00 a 46,50 metros, entre a Avenida Santo Amaro e a Rua Uberabinhxr ;

b) de 40,00 metros, entre a Rua Uberabinha e a avenida aprovada pela Lei n.o 7.104, de 3 de janeiro de 1968 ;

c) de 30,00 =troa, entre a avenida aprovada pela Lei n.o 7.104, de 3 de janeiro de 1.968, e a Rua das Fiandeiras ;

II — Formação de praça na confluência da avenida de fundo de vale ao longo do Córrego Uberaba com as Ruas das Fiandeiras e Olimpíadas ;

III — Abertura de rua, com 16,00 metros de lar gura, entre a praça

ry - Alargamento da Alameda Vicente Pinzon, para 24,00 metros, entre a Avenida Dr. Cardoso de Melo e a Rua Gomes de Carvalho ;

V —Prolongamento da Alameda Vicente Pinzon, com 24,00 metros de largura, desde a Rua Gomes de Carvalho até a Rua Olimpíadas ;

VI — Formação de área ajardinada junto à avenida de fundo de vale ao longo do Córrego Uberaba, no trecho compreendido entre a Avenida Santo Amaro e 32,00 metros aquém da Rua Ribeirão Claro ;

VII — Alargamento da Rua Casa do Ator, para 16,00 metros, entre a Rua Olimpíadas e a via referida no item III ;

VIII — Fixação de alinhamento da Rua Casa do Ator, lado impar do trecho compreendido entre a via referida no item III e a Rua Alvorada.

Parágrafo único — Ficam aprovadas, igualmente, as concordâncias de alinhamentos constantes das plantas que integram esta lei.

Folha Proc. n

referida no item anterior e a Rua Casa do Ator ;

Folha Proc.

Art. 2.o — As construções, reconstruções ou reformas quespir& I rt° nos lotes lindeiros à área ajardinada a que se refere o item VI o anila ' 2 7 anterior não poderão tar, para ela, qualquer modalidade de acesso ou abertura, sendo-lhes permitida, apenas, servidão de luz e ar.

Art. 3.0 — Ficam suprimidos os seguintes logradouros e alinhamentos, previstos em planos anteriores: •

aja área ajardinada junto à avenida de fundo de vale ao longo do Cór-rego Uberaba, de que trata o item VI do artigo 1.0 da Lei n.o 7.327, de 4 de julho de 1969;

b) a rua com 10,00 metros de largura, de que trata o item IX do artigo 1.0 da Lei n.o 7.327, de 4 de julho de 1969, entre a faixa referida no item VIII do artigo 1.0 da mesma lei e a Avenida Dr. Cardoso de Melo;

c) a faixa sanitária, com 24,00 metros de largura, de que trata o item VIII do artigo 1.0 da Lei n.o 7.327, de 4 de julho de 1969;

d) .os alinhamentos da avenida de fundo de vale ao longo do Córrego Uberaba, aprovados pela Lei n.o 5.807, de 23 de maio de 1961, no trecho compreendido entre a Avenida Santo Amaro e a Rua Olimpíadas.

Art. 4.0 — Os imóveis atingidos pelo plano ora aprovado serão, opor-tunamente, declarados de utilidade pública, para efeito de desapropriação.

Art. 5.0 — As despesas com a execução desta lei correrão por conta das verbas orçamentárias próprias.

Art. 6.o — Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revoga-das as disposições em contrário, especialmente a Lei n.o 7.992, de 20 de dezembro de 1973, e o artigo 4.o da Lei n.o 7.327, de 4 de julho de 1969.

Prefeitura do Município de São Paulo, aos 12 de agosto de 1975, 422.o da fundação de Sio Paulo — O Prefeito, Olavo Egydio Setúbal — O Secretá-rio de Negócios Internos e Jurídicos, Teófflo Ribeiro de Andrade Filho — O Secretário das Finanças, Sérgio Silva de Freitas — O Secretário de Vias Públi-cas, Octávio Camelo Pereira de Almeida — O Secretário de Serviços e Obras, Aurélio Araujo — O Secretário dos Negócios Extraordinários, Cláudio Salvador Lembo.

Publicada na Chefia do Gabinete do Prefeito, em 12 de agosto de 1975 — O Chefe do Gabinete, Erwin Friedrich Fuhrmann.

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Folha Proc. n

leis Duarte R RF 11.20

LEI N.o 8.334, DE 12 DE DEZEMBRO DE 1975

Aprova piano de melhoramentos nos. 13.o, 28.0 e 30.0 subdistritos til, Jardim Paulista e Ibirapuera, res- pectivamente, e dá outras providências.

Olavo Egydio Setúbal, Prefeito do Município de São Paulo, usando " das atribuições que lhe são conferidas por lei.

Faço saber que a Câmara Municipal, em sessão de 3 de dezembro de 1975, decretou e eu promulgo a seguinte lei:

Art. 1.o — De acordo com as plantas anexas n.os. 25.591 e 25.592-T-1.119, do arquivo do Departamento de Projetos, rubricadas pelo Presidente

• da Câmara e pelo Prefeito como partes integrantes desta lei, fica aprovado • o seguinte plano de melhoramentos nos 13.0, 28.o e 30.0 subdistritos —

Butanti, Jardim Paulista e Ibirapuera, respectivamente:

I — Reserva da área delimitada pela Avenida Magalhães de Castro (Anel Rodoviário), Rua Picuí, Avenida Professor Alcebíades Delamare, Pra-ça Cidade Jardim e Avenida Alcides Sargirardi, para implantação das rampas de acesso à ponte da Avenida dos Bandeirantes, sobre o canal do Rio Pinhei-ros e respectivas avenidas marginais;

II — Concordância, em curva, dos alinhamentos das Avenidas das Nações Unidas e dos Bandeirantes;

111 — Modificação do alinhamento da praça de que trata o item V do artigo 1.o da Lei n.o 7.327, de 4 de julho de 1969— confluência das Aveni- das das Nações Unidas e dos Bandeirantes, — no trecho compreendido entre um ponto do alinhamento aprovado pela Lei n.o 5.855, de 7 de novembró de1.961, aquém cerca de 83,00 metros da Avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini, e o prolongamento desta, de que trata o item seguinte;

IV — Prolongamento dos alinhamentos da Avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini, aprovados pela Lei n.o 8.126, de 27 de setembro de 1974, até encontrarem os alinhamentos fixados nos itens 111 e V;

V — Alargamento da Avenida dos Bandeirantes, lado Sul, desde o pro-longamento do alinhamento da Avenida Luiz Carlos Berrird, fixado no item anterior, até 60,00 metros além da Avenida Nova Independência, com lar-gura variável, modificando-se, no trecho, o alinhamento aprovado pela Lei n.o 7.327, de 4 de julho de 1969.

Parágrafo único — Ficam igualmente aprovadas as concordâncias de alinhamentos assinaladas nas plantas referidas neste artigo.

Art. 2.o — Ficam suprimidos os alinhamentos aprovados pelas Leis n.os 7.327, de 4 de julho de 1969, e 8.126, de 27 de setembro de 1974, nos trechos indicados na planta n.o 25.592-T-1.119, integrante desta lei.

Art. 3.0 — Os imóveis atingidos pelo plano ora aprovado serão opor-tunamente declarados de utilidade pública, para efeito de desapropriação.

Art. 4.o — As despesas com a execução desta lei correrão por conta das verbas orçamentárias próprias.

Art. 5.o — Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revoga-das as disposições em contrário.

Prefeitura do Município de São Paulo, aos 12 de dezembro de 1975, 422.0 da fundação de São Paulo — O Prefeito, Olavo Egydio Setúbal — O Secretário de Negócios Internos e Jurídicos, Teófilo Ribeiro de Andrade Filho — O Secretário das Finanças, Sérgio Silva de Freitas — O Secretário de Vias Públicas, Octávio Camilo Pereira de Almeida — O Secretário dos Negócios Extraordinários, Cláudio Salvador Lembo.

Publicada na Chefia do Gabinete do Prefeito, em 12 de dezembro de 1975 — O Chefe do Gabinete, Erwin Friedrich Fuhrmann.

1/1 Título: LEI N°7.740 08/06/1972 (ver documento)

Sem revogação expressa Ementa: Aprova traçados de faixas de terrenos no distrito de Ermelino Matarazzo, e dá outras

providências. Projeto: Projeto de Lei No 50/1972

Autor(es): EXECUTIVO; Figueiredo Ferraz

ues laia Duart RF 11.2

Base de dados : legis

Pesquisa : 7740 total de referências : 1

512/2014 Intranet // Câmara Municipal de São Paulo v1.5

Câmara Municipal de São Paulo Folha Proc. n

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.1á LEI N.° 7.740, DE 8 DE JUNHO DE 1972

Aprova traçados de faixas de terre-no, no distrito de Ermelino Mata-razzo, e d. outras providências.

José Carlos de Figueiredo Ferraz; Prefeito do Município de São Paulo, nos termos do disposto no artigo 26 do Decreto-lel Comple-mentar Estadual n.° 9, de 31 de dezembro de 1969, sanciona e promulga a seguinte lei: . •

Artigo 1.° — De acordo com as plantas anexas n.°s. 24.944/1 e 24.945/2 F-559, do arquivo do Departamento de Urbanismo, rubricadas• pelo Presidente da Câmara e pelo Prefeito como partes integrantes desta lei, ficam aprovados traçados de faixas de terreno, no distrito de Ermelino Matarazzo, destinadas à abertura de viela sanitária ou a constituir área gravada de servidão "non aedificandi", nos trechos compreendidos entre:

a) as Ruas Sebastião J. Francisco e Santa Germana, com 2,00 metros de largura e extensão aproximada de 268,50 metros;

b) a Rua Santa Germana e a Estrada de São Miguel, com 3,00 metros de largura e extensão aproximada de 162,00 metros;

c) a Estrada de São Miguel e a Avenida de fundo de vale do Córrego Ponte Baixa, com 3,00 metros de largura e extensão aproximada de 143,50 metros.

Artigo 2.° — Se as faixas de terreno a que se refere o artigo an-terior forem utilizadas para abertura de viela sanitária, as construções, reconstruções ou reformas que se fizerem nos lotes lindeiros ficarão sujeitas ao recuo mínimo de 1,60 metros, em relação aos alinhamentos da viela, e não poderão ter para esta qualquer modalidade de acesso ou abertura.

Artigo 3.° — Os imóveis atingidos pelo plano ora aprovado serão . oportunamente declarados de utilidade pública, para efeito de desa-propriação ou de instituição de servidão, ficando, outrossim, o Exe-cutivo autorizado a recebê-los em doação.

Artigo 4.° — As despesas com a execução desta lei, correrão por conta das verbas orçamentárias próprias. '

Artigo 5•0 — Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura do Municípici de São Paulo, aos 8 de junho de 1972, 419.° da fundação de São Paulo. — O Prefeito, José Carlos de Figuei-redo Ferraz — O Secretário de Negócios Internos e Jurídicos, Paulo vittaça — O Secretário das Finanças, Alvaro Coutinho — O Secretá-rio de Obras, Octávio Camilo Pereira de Almeida.

Publicada na Diretoria do Departamento de Administração do Município de São Paulo, em 8 de junho de 1972. — O Diretor, João

Alberto Guedes.

5/212014 Intranetll Câmara Municipal de São Paulo v1.5

Folha Câmara Municipal de São Paulo Proc.

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leis Duarte R JÍ es RI* 11,291

1/1 Título: LEI No 8.238 25/04/1975 (ver documento)

Sem revogação expressa Ementa: Aprova plano de ampliação da Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra, no distrito de São

Miguel Paulista, e dá outras providências. Projeto: Projeto de Lel No 24/1975 (ver documento)

Autor(es): EXECUTIVO; Miguel Colasuonno Notas complem.: - Decreto no 12.222/1975 - Desapropriações.

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Folha Proc. n

Isis LEI N.o 8.238, DE 25 DE ABRIL DE 1975.

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Aprova plano de ampliação da Praça s Padre Aleixo Monteiro Mafra, no dis-trito de São Mignel Paulista, e dá outrás providências.

Olavo Egydio Setúbal, Prefeito do Município de São Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei.

Faço saber que a Câmara Municipal, em sessão de 11 de abril de 1975, decretou e eu promulgo a seguinte lei:

Art. 1.o — De acordo com a planta anexa n.o 25.492-P-1022, do arquivo do Departamento de Urbanismo, rubricada pelo Presidente la Câmara e pelo Prefeito como parte integrante desta lei, fica aprovado piano de ampliação, com a incorporação da área delimitada pelo perímetro A-B-C-D-E-F-G-A, da Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra, no distrito de São Miguel Paulista.

Art. 2.o — Os imóveis atingidos pelo plano ora aprovado serão decla-rados de utilidade pública, oportunamente, para efeito de desapropriação.

Art. 3.o — As despesas com a execução desta lei correrão por conta das verbas orçamentárias próprias.

Art. 4.0 — Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revoga-das as disposições em contrário.

Prefeitura do Município de São Paulo, aos 25 de abril de 1975, 422.o dà fundação de São Paulo — O Prefeito, Olavo Egydio Setúbal — O Secretário de Negócios Internos e Jurídicos, Teófilo Ribeiro de Andrade Filho — O Secretário das Finanças, Ságio Silva de Freitas — O Secretário de Vias Públicas, Octávio Camilo Pereira de Almeida — O Secretário dos Negócios Extraordinários, Chiudio Salvador Lenibo.

Publicada na Chefia do Gabinete do • Prefeito, em 25 de abril de 1975 — O Chefe do Gabinete, &Mn Friedridi Fubrmann.

Câmara Municipal de São Paulo

Base de dados : legis Pesquisa : 8467

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Folha 11115•20

Wall II IV IN

leis Duarte RF 11.207

1/1

5/2/2014 Intranet ll Câmara Municipal de São Paulo v1.5

• Notas com piem.: - Decretos nos 14.275/1977, 14.545/1977, 14.659/1977, 14.998/1978, 15.074/1978,

15.194/1978, 15.219/1978, 15.252/1978, 15.299/1978, 15.320/1978, 15.458/1978, 15.466/1978, 15.468/1978, 15.469/1978, 15.470/1978, 15.480/1978, 15.514/1978, 15.538/1978, 15.555/1978, 15.574/1978, 15.575/1978, 15.606/1978, 15.702/1978, 15.737/1979, 15.738/1979, 16.041/1979, 16.059/1979, 16.170/1979, 16.599/1980,

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" http://i ntranet/ " http://i ntranet/ 1/1

er documento) Revogado(a) parcialmente

Ementa: Aprova traçado de faixa de terreno ao longo do Córrego Tiquatira, destinada à implantação de via arterial (Pequeno Anel Rodoviário) entre a Avenida Condessa Elisabeth de Robiano e a Estrada de São Miguel, no 41 0 subdistrito - Cangaíba, e dá outras providências.

Projeto: Projeto de Lei No 168/1976 (ver documento) Autor(es): EXECUTIVO; Olavo Setúbal

Revogação: Revoga a Lei no 6.701/1965.; (ver documento) Revoga a Lei no 6.873/1966.; (ver documento) Lei no 13.885/2004 - Art. 271 - Revoga o art. 2 0 desta Lei. (ver documento)

21.958/1986 e 25.435/1988 - Desapropriações. - Leis no 8.613/1977 e 9.337/1981 - Fixam alinhamentos aprovados por esta Lei.

Alterações: Lei 8.610/1977 - Retifica e fixa alinhamento aprovado por esta Lei. (ver documento)

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• Folha Proc. n .":70/01P

121 RF 41 17

Isis Duarte , 1

LEI N.o 8.467, DE 1.o DE NOVEMBRO DE 1976

Aprova traçado de faixa de terreno ao longo do Córrego Tiquatira, destinada ã Implantação de via arterial (Pequeno Anel Rodoviário) entre a Avenida Con-dessa Elisabeth de Robiano e a Estrada de São Miguel, no 41.0 subdistrito Cangalba, e dá outras providências.

Olavo Egydio Setubal, Prefeito do Município de São Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei.

Faço saber que a Câmara Municipal, em sessão de 1.o de novembro de 1976, decretou e eu promulgo a seguinte lei:

Art. 1.o — De acordo com as plantas anexas n.os 25.861/1/213/ 41516171819 - T - 1.153, do arquivo do Departamento de Projetos, rubrica-das pelo Presidente da Câmara e pelo Prefeito como partes integrantes 'desta lei, fica aprovado traçado de faixa de terreno ao longo do Córrego Tiqua- . tira, destinada à implantação de via arterial (Pequeno Anel Rodoviário), no trecho compreendido entre o alinhamento da Avenida Condessa Elizabeth de Robiano, aprovado pela Resolução n.o 798, de 16 de agosto de 1973, do

• Conselho Rodoviário Municipal, e a Estrada de São Miguel, na extensão aproximada de 3.700,00 metros, no 41.0 subdistrito Cangaiba:

Parágrafo único — Ficam igualmente aprovadas as concordâncias de alinhamentos assinaladas nas plantas referidas neste artigo.

Art. 2.o — As construções, reconstruções ou reformas nos lotes lindeiros à faixa de terrenos a que se refere o artigo anterior não poderão ter para esta qualquer modalidade de acesso nos trechos indicados nas plantas integrantes desta lei, sendo-lhes permitida, apenas, servidão de luz e ar.

Art. 3.o — Os imóveis atingidos pelo plano ora aprovado serão oportuna-mente declarados de utilidade pública, para efeito de desapropriação.

Art. 4.o — As despesas com a execução desta lei correrão por conta das • dotações orçamentárias próprias.

Art. 5.o — Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial as Leis n.os 6.701, de 20de agosto de 1965, e 6.873, de 10 de maio de 1966.

Prefeitura do Município de São Paulo, a 1.o de novembro de 1976, 423.o da fundação de São Paulo — O Prefeito, Olavo Egydio Setnbal — O Secretário dos Negócios Internos e Jurídicos, Teófilo Ribeiro de Andrade Filho — O Secretário das Finanças, Sérgio Silva de Freitas — O Secretário de Vias Públicas, Octávio Camilo Pereira de Almeida O Secretário dos Negócio Extraordinários, Cláudio Salvador Lembo.

Publicada na Chefia do Gabinete do Prefeito, em 1.0 de novembro de 1976 — O Chefe do Gabinete, Erwin Friedrkh Fuhrmann.

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Base de dados : legis

Pesquisa : 8475 Total de referências : 1

UeS leis Duarte o RF 11.207

512/2014 Intranetll Câmara Municipal de São Paio v1.5

Câmara Municipal de São Paulo

Título: LEI N°8.475 10/11/1976 (ver documento) Sem revogação expressa"

Ementa: Aprova plano de melhoramentos na área adjacente ao projetado viaduto de ligação da Rua Satumino Pereira com a Rua Capitão Pucci, sobre o leito da Rede Ferroviária Federal S.A., no distrito de Guaianazes, e dá outras providências.

Projeto: Projeto de Lei No 137/1976 (ver documento) Autor(es): EXECUTIVO; Olavo Setúbal

Notas complem.: - Decretos nos 16.669/1980, 16.671/1980, 16.672/1980, 16.673/1980, 17.121/1981, 17.569/1981 e 17.937/1982 - Desapropriações.

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Folha Proc. n

laia Duarte Rio 11.207

LEI N.o 8.475, DE 10 DE NOVEMBRO DE 1976

Aprova de melhoramentos na 'área te ao projetado viaduto de ligação

da Rua Saturnino Pereira com a Rua Ca-pitão Pued, sobre o leito da Rede Ferro-:Uris Federia' LA., lio distrito ele Guaianazes, e dá outras providâncias.

Olavo Egydio Setubal, Prefeito do Município de São Paulo, usando dai atribuições que lhe são conferidas por lei.

Faço saber que a Câmara Municipal, em sessão de 22 de outubro de 1976, decretou e eu promulgo a seguinte lei:

Art. 1.o— De acordo com a planta anexa n.o 2.5.823-G-533, do arquivo do Departamento de Projetos, rubricada pelo Presidente da Câmara e pelo Pre-

lo feito como parte integrante desta lei, fica aprovado plano de melhoramentos na área adjacente ao projetado viaduto de ligação da Rua Saturnino Pereira com a Rua Capitão Pucci, sobre o leito da Rede Ferroviária Federal S.A., no distrito de Guaian.azes, consistente no seguinte:

1— Formação de praças:

a) na cabeceira sul do projeto viaduto de ligação da Rua Saturnino Pereira com a Rua Capitão Pucci, sobre o leito da Rede Ferroviária Federal S.A., destinada à implantação de sistema viário, construção de passarela e obras de urbanização;

b) na área contornada pelas Ruas Belmiro Valverde, Getulina, Capitão Pucci e Praça Presidente Vargas, destinada à construção do projetado via-duto, passarela para pedestres e obras de urbanização;

c) na cabeceira norte do projetado viaduto de ligação da Rua Saturnino Pereira com a Rua Capitão Pucci, sobre o leito da Rede Feffoviária Federal S.A., destinada à construção do viaduto, rampa de acesso à Rua Getulina e obras de.urbanização;

• • II — Formação de área ajardinada junto à Rua Gaspar Aranha, à constru-

ção do projetado viaduto e à praça de manobras da Rua Dr. Alinírio de Campos;

III — Modificação das seguintes vias:

a) fixação de alinhamentos da Rua Salvador Gianetti, lado par, no trecho compreendido entre a praça de que trata a letra "a" do item I e a travessa sem nome, na extensão aproximada de 61,00 metros;

b) alargamento da Rua Capitão Pucci, lado par, entre a rua "A" e aproximadamente 43,00 metros além desta, e lado ímpar, entre a Rua Gaspar Aranha e aproximadamente 50,00 metros além desta;

I V — Fixação de aljnhamentoi da rua sem nome, no trecho compreendido entre aproximadamente, 67,00 metros aquém da Rua Capitão Pucci e esta;

V — Prolongamento da Rua Getulina, desde aproximadamente 41,00 metros aquém da Rua Bom Jesus da Penha e esta.

Parágrafo único Ficam igualmente aprovadas as concordâncias de alinhamentos constantes da planta referida neste artigo.

Art. 2.o — As construções, reconstruções ou reformas que se fizerem nos lotes lindeiros ao viaduto e respectivos acessos, praças e áreas ajardinadas não: poderão ter para estes, nos trechos indicados na planta referida no artigo 1.0, qualquer modalidade de acesso ou abertura, sendo-lhes permitida apenas servidão de luz e ar.

Art. 3.0 — Fica o Executivo autorizado a entrar em entendimentos com a Rede Ferroviária Federal S.A., no sentido de possibilitar a execução do plano ora aprovado.

Art. 4.0 — Os imóveis atingidos pelo plano ora aprovado serão oportuna- mente declarados de utilidade pública, para efeito de desapropriação.

Art. 5.o — As despesas com a execução desta lei correrão por conta das verbas orçamentárias próprias.

• Art.16.0 — Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas

as disposições em contrário.

Prefeitura do Município de São Paulo, aos 10 de novembro de 1976, 423.o da fundação de São Paulo — O Prefeito, Olavo Egydio Setubal O Secretário. dos Negócios Internos e Jurídicos, Teófilo Ribeiro de Andrade Filho — O Secretário das Finanças, Sérgio Silva de Freitas — O Secretário de Vias Públicas, Octávio Camilo Pereira de Almeida — O Secretário dos Negócios Extraordinários, Cláudio Salvador Lembo.

Publicada ria Chefia do Gabinete do Prefeito, em 10 de novembro de 1976 — O Chefe do Gabinete, Erwin Friedrich Fuhrmann.

5/2/2014 Intranet // Câmara Municipal de São Paulo v1.5

Câmara Municipal de São Paulo

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1818 Duarte Rá•l carr-RPt 11.2127 w_d#7

1/1 Título:

Ementa:

Projeto: Autor(es):

Notas complem.:

LEI No 8.566 16/05/1977 (ver documento) Sem revogação expressa

Aprova plano de melhoramentos nos 24 0 e 300 subdistritos - Indianápolis e Ibirapuera, respectivamente, e dá outras providências. Projeto de Lei No 42/1977 (ver documento) EXECUTIVO; Olavo Setúbal - Decreto no 32.993/1993,- Desapropriações.

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1/1

fl

Folha Proc. n

LEI N.o 8566, DE 16 DE MAIO DE 1977 leis Duarte RF 11.20

Aprova plano de melhoramentos nos 24.0 e 30.0 subdistritos — Indianó-polis e Ibirapuera, respectivamente, e dá outras providências.

Olavo Egydio Setubal, Prefeito do Município de São Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas Por lei, •

Faço saber que a Câmara Municipal, em sessão de 27 de abril de 1977, decretou e eu promulgo a seguinte lei:

• • Artigo 1.0 — De acordo com a planta anexa n.o 25323-T-1.119, do arquivo do Departamento de Projetos, rubricada pelo Presidente da Câmara e pelo Prefeito como parte integrante desta lei, fica aprovado plano de melhoramentos nos 24.o e 30.o subdistritos — Indiandpolis e Ibirapuera, respectivamente, consistente no seguinte:

I - Modificação parcial do alinhamento sul da Avenida dos Bandeiran-tes, estabelecido pela Lei n.o 5771, de 21 de dezembro de 1960, no trecho entre aproximadamente 56,00 Metros aquém do alinhamento sul da Rua Macejana e a Avenida Washington Luiz, com largura variável e extensão aproximada de 532,00 metros, compreendendo, inclusive, a concordância de alinhamento com a via transversal, em curva de 35,00 metros de raio;

II - Alargamento da Rua Caetetê, no trecho entre as Avenidas dos lmarés e dos Bandeirantes, com largura de 30,00 metros e extensão aproximada de 56,00 metros;

III - Revogação do alinhamento norte da Avenida dos Bandeirantes, esta-belecido pela Lei n.o 5771, de 21 de dezembro de 1960, no trecho situado na confluência dos atuais leitos da referida avenida e da Rua Caetetê.

Parágrafo único — Ficam igualmente aprovadas as demais concordân-cias de alinhamentos constantes da planta referida neste artigo.

Artigo 2.o — Os imóveis atingidos pelo plano ora aprovado serão opor- tunamente declarados de utilidade pública, para efeito de desapropriação.

. Artigo 3.o — As despesas com a execução desta lei correrão por conta -das dotações orçamentárias próprias.

Artigo 4.o — Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revo-gadas as disposições em contrário.

' Prefeitura do Município de São Paulo, aos 16 de maio de 1977, 424.o da fundação de São Paulo. — O Prefeito, Olavo Egydio Setubal — O Secre-

• tário dos Negócios Jurídicos, Carlos Eduardo Sampaio Dória — O Secretá-rio das Finanças, Sérgio Silva de Freitas — O Secretário de Vias Públicas, Octávio Camilo Pereira de Almeida — O Secretário dos Negócios Extraor-dinários, Cláudio Salvador Lembo.

Publicada na Chefia do Gabinete do Prefeito, em 16 de maio de 1977. — O Chefe do Gabinete, Envin Friedrich Fuhrmann.

fl

Câmara Municipal de São Paulo Folha Proc. n

laia Duar RF 11.20

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Pesquisa : 8611 Total de referências : 1

5/2/2014

(1

lntraetll Câmara Municipal de São Paulo v1.5

Título:

Ementa:

Projeto: Autor(es):

Notas complem.:

LEI N°8.611 21/09/1977, (ver documento) Sem revogação expressa

Aprova plano de melhoramentos nos 6 0 e 160 subdistritos - Brás e Móoca, respectivamente, e dá outras providências. Projeto de Lei No 102/1977 (ver documento) EXECUTIVO; Olavo Setúbal - Decretos nos 15.084/1978, 15.742/1979, 34.046/1994 e 35.855/1996 - Desapropriações.

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1/1 http://intranet/

Folha Proc. n 111111.10

leis Duarte R RF 1 1.207Ã/4"4-

1.

LEI N.o 8611, DE 21 DE SETEMBRO DE 1977

Aprova plano de melhoramentos nos 6.o e 16.o subdistritos — Brás e Mo6ca, respectivamente, e dá outras providências.

Olavo Egydio Setubal, Prefeito do Município de São Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei,

Faço saber que a Câmara Municipal, em sessão de 6 de setembro de 1977, decretou e eu promulgo a seguinte lei:

Artigo 1.o — De acordo com a planta anexa n.o 25.921-M-708, do arquivo do Departamento de Projetos, rubricada pelo Presidente da Câmara e pelo Prefeito como parte integrante desta lei, fica aprovado o seguinte plano de melhoramentos, nos 6.o e 16.o subdistritos — Brás e Moóca, respectivamente:

1- Alargamento da Avenida Rangel Pestana, lado par, no trecho com-preendido entre um ponto situado aproximadamente 52,00 metros aquém da Rua Martirn Burchard c a Rua Domingos Paiva, na extensão aproximada de 198,00 metros e aumento básico de 6,00 metros da largura;

II - Prolongamento da Rua Domingos Paiva, desde a Rua Visconde de Parnaíba até a Rua da Moóca, com largura básica de 15,00 metros e exten-são aproximada de 612,00 metros;

. 111 - Alargamento da Rua da Moóca, desde a Rua Piratininga até a Rua Borges de Figueiredo, com largura básica de 44,00 metros e extensão apro-ximada de 742,00 metros.

Parágrafo único — Ficam igualmente aprovadas as concordâncias de alinhamentos constantes da planta referida neste artigo.

Artigo 2.o — Os imóveis atingidos pelo plano ora aprovado serão opor-tunamente declarados de utilidade pública, para efeito de desapropriação.

Artigo 3.o — As despesas com a execução desta lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias.

Artigo 4.o — Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revo-gadas as disposições em contrário.

• Prefeitura do Município de São Paulo, aos 21 de setembro de 1977,

424.0 da fundação de São Paulo. — O Prefeito, Olavo Egydio Setubal — O Secretário dos Negócios Jurídicos, Carlos Eduardo Sampaio D6ria O Secretário das Finanças, Sérgio Silva de Freitas — O Secretário de Vias Públicas, Octávio Camillo Pereira de Almeida — O Secretário dos Negócios Extraordinários, Cláudio Salvador Lembo.

Publicada na Chefia do Glibinete do Prefeito, em 21 de setembro de 1977. — O Chefe do Gabinete, Erwin Friedridi Fuhrmann.

1/1 Título: LEI No 8.957 28/08/1979 (ver documento)

Sem revogação expressa Ementa: Aprova plano de retificação e fixação de alinhamento de trecho da Estrada de

Iguatemi, no distrito de Itaquera, e dá outras providências. Projeto: Projeto de Lei N°118/1979 (ver documento)

Autor(es): EXECUTIVO; Olavo Setúbal

512/2014 IntranetfiCárrera Municipal de São Paio v1.5

Câmara Municipal de São Paulo

Folha Proc. n°.

leis Duarte Ro Base de dados : legis RF 11.207

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[ Lipsit ]

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1/1

Folha Proc. no#JLàh7k

411 Isis Duarte

44dj LEI N.o 8957, DE 28 DE AGOSTO DE 1979 RF 11.207

Aprova plano de retificação e fixação de alinhamentos, de trecho da Estrada de Iguatemi, no distrito de Itaquera, e dá outras providências.

Reynaldo Emygdio de Barros, Prefeito do Município de São Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei.

Faço saber que a Câmara Municipal, em sessão de 15 de agosto de 1979, decretou e eu promulgo a seguinte lei.

Art. 1.0 — De acordo com as plantas anexas n.os. 2702 e 2703-L-103, do arquivo da Superintendência de Projetos Viários, rubricadas pelo Presidente

• da Câmara e pelo Prefeito como partes integrantes desta lei, fica aprovado plano de retificação e fixação de alinhamentos da Estrada de Iguatemi, no trecho compreendido entre a Praça Felisberto Fernandes da Silva e o logra-douro conhecido como Praça José Pereira Vessoni, com largura básica de 35,00 metros e extensão aproximada de 1380,00 metros, no distrito de Ita-quera.

Parágrafo único - 'Ficam, igualmente, aprovadas as concordâncias de •

alinhamentos assinaladas nas plantas mencionadas neste artigo.

• Art . 2.o — Os imóveis atingidos pelo plano ora aprovado serão declarados de utilidade pública, oportunamente, para efeito de desapropriação.

Art. 3.o — As despesas com a execução desta lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias.

• Art. 4.o —Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura do Município de São Paulo, aos 28 de agosto de 1979, 426.o da fundação de São Paulo. — O Prefeito, Reynaldo Emygdio de Barros — O Secretário dos Negócios Jurídicos, Manoel Figueiredo Ferraz — O Secretário das Finanças, Pedro Cipollari — O Secretário de Vias Públicas, Octávio Camillo Pereira de Almeida — O Secretário dos Negócios Extraordinários, Tufi Jubran.

Publicada na Chefia do Gabinete do Prefeito, em 28 de agosto de 1979. — O Secretário-Chefe do Gabinete, Orlando Carneiro de Ribeiro Arnaud.

Folha

leis Duarte RF 11.207

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5/2/2014 Intranetll Ca Municipal de São Paulo v1.5

Câmara Municipal de São Paulo

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o

1/ 1 Titulo: LEI N°9.706 23/04/1984 (ver documento)

Sem revogação expressa Ementa: Aprova o alargamento parcial da Estrada Tres Marlas, no 32 0 subdistrito - Capela do

Socorro, e da outras providencias. Projeto: Projeto de Lel No10/1984 (ver documento)

Autor(es): EXECUTIVO; Mario Covas

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Folha Proc. n

leis Duarte R IRF 11,207

LEI N9 9.706 , DE 23 DE abril DE 1.984 Aprova o alargamento parcial da Estrada Três Marias, no

329 subdistrito - Capela do Socorro, e dá outras providên- cias.

MARIO COVAS, Prefeito do Município de São Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei.

Faz saber que a amara Municipal, em sessão de 28 de Mar ço de 1.984, decretou e eu promulgo a seguinte lei:

Art. 19 - De acordo com a planta ane- •

xa n9 . 26.334 T-1216, do arquivo da Superintendência de Proje

tos Viários, rubricada pelo :Presidente da Cámara e pelo Pre

feito como parte integrante' desta lei, fica aprovado; no

329 subdistrito - Capela do Socorro, o alargamento.da'Estra -

da Três Marias, desde a Estrada do M'Boi Mirim ate mais ou

menos 90,00 metros além, com 17,50 metros de largura.

Parágrafo único - Fica igualmente a-

provada a concordáncia de alinhamentos assinalada na planta

referida neste 'artigo.

.Art. 29 - Os imóveis atingidos Pelo

plano ora aprovado serão oportunamente declarados de utilida

.de pública, para efeito de desapropriação.

Art. , 39 - As despesas com a execução

dedta lei Correrão por conta das dotações Orçamentárias pró-

prias.

Art.'49 - Esta lei-entrará em vigor na

data de sua publicação, revogadas as disposições em . contrário.

PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO, aos 23 de abril de 1.984, 4319 da fundação'de São Paulo. ' MARIO COVAS, PREFEITO JOSÉ AFONSO DA SILVA, Secretário dos Negócios Jurídicoè DENISARD CNÉI0 DE OLIVEIRA ALVES, Secretário das Finanças* ANTÓNIO AMALDO DE QUEIROZ E SILVA, Secretário de Vias Públi cas JOSÉ RICARDO ALVARENGA TRIPOLI, Secretárid dos Negócios Ex- traordinários Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 2 3 de a-

bril de 1.984. JOSÉ LUIZ PORTELLA PEREIRA, Secretário do Governo Municipal

Folha

leis Duarte R RF 11.207 UeS

5/2/2014 Intranetll Câmara Municipal de São Paulo v1.5

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Pesquisa : 9764

Total de referências : 1

LEI NO 9.764 22/11/1984 (ver documento) Sem revogação expressa

Aprova plano de alargamento de trecho da Estrada M'Boi Mirim, no 32oSubdistrito - Capela do Socorro, e da outras providencias. Projeto de Lei No 65/1984 (ver documento) EXECUTIVO; Mario Covas - Decreto no 20.611/1985 - Declara de utilidade publica, para fins de desapropriaçao, imoveis situados no 32 0 Subdistrito - Capela do Socorro, necessarios a execuçao do plano de melhoramentos publicos aprovado por esta Lei. - Decreto no 23.980/1987- Declara de utilidade publica, para fins de desapropriaçao, imoveis situados no 32 0 Subdistrito - Capela do Socorro, necessarios a execuçao do plano de melhoramentos publicos aprovado por esta Lei. - Decreto no 28.555/1990 - Declara de utilidade publica, para fins de desapropriaçao, [moveis situados no 32 0 Subdistrito - Capela do Socorro, necessarios a execuçao de obras complementares ao plano de melhoramentos aprovado por esta Lei. - Decreto no 34.077/1994 - Declara de utilidade publica, para fins de desapropriaçao, imoveis situados nos distritos de Jardim Angela e Jardim Sao Luis, necessarios a execuçao do plano de melhoramentos publicos aprovado por esta Lei. - Decreto no 34.993/1995 - Declara de utilidade publica, para fins de desapropriaçao, imovel situado no distrito do Jardim Sao Luis, necessarios a execuçao do plano de melhoramentos publicos aprovado por esta Lei. - Decreto no 35.071/1995 - Declara de utilidade publica, para fins de desapropriaçao, imoveis situados no distrito de Jardim Angela, necessarios a execuçao de obras complementares ao plano de melhoramentos publicas aprovado por esta Lei.

1/1 Título:

Ementa:

Projeto: Autor(es):

Notas complem.:

htko://intranet/

1/1

rf.,;(Wha LEI N99.764 , DE 22 DE noverOro DE 1.984 • r-roc.

- . Apróva plano de alargamento de trechoda E a da do MiSoi Mirim, no 329 subdistrito --•Sposoua . la do Socorro, e da outras prbvidancias. •44Q7

MARIO COVAS, Prefeito do Município de.Sao Paulo, usando das a-tribuições que lhe sio conferidas por lei.; . Faz saber que á Camara Municipal, em sessaó de 31 de outubro de 1.984, decretou e,eu promulgo a seguinte lei:

• Art. £9 - .De acordo com as plantas anexas n95

26.351/1-M-840Aá 26.351/3-M-840, do arquivo da Superintendência

de Projetos Viãrps, rubricadas pelo Presidente da amara e . pe-

lo Prefeito como partes integrantes desta lei, fica aprovado,

no 329 subdistrito -- Capela do Socorro, o alargamento da ES-.

trada do M'Boi Mirim, desde.a Rua Guilherme Valente até .50,00

inetros além da Rua Francisco Guimarães Moraes, ha extensão apro ...

ximada de 5,3 km, com largura bãsica de 26,00 metros, variando

para 50,00 a 60,00 metros nos entrocamentos com a Rua José Bar

ras Magaldi a Estrada da . Riviera.

Parãgrafo único - Ficam igualmente aprovadas

as eancordânciaS de alinhamentos assinaladas nas plantas refe-

ridas neste artigo.

.Art. 29 - Os ',móveis atingidos pelo plano ora

aprovado .serão Oportunamente declarados de utilidade pública, pa

ra efeito de desapropriação. ,

Art. 39 - As despesas com a execução desta lei

correrão por conta das dotações orçamentãrias próprias.

Art. 49 -r Esta lei entrarã em 'vigor na data de

sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO,. aos 22 de . novembro de 1.984, 4319 da fundação de São Paulo. mARIO COVAS, PREFEITO JOSÉ AFONSO DA SILVA, Secretario dos Negócios Jurídicos DENISARD CNÉIO - DE OLIVEIRA ALVES, Secretario das Finanças ANTONIO ARNALDO DE. QUEIROZ E SILVA, Secretãrio de Vias Públicas

'NELSON FABIANO, Secretãrio dos Negocias Extraordinãrios , Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 22 de no-

v embro de 1.984. 'JOSÉ DUVAL GUEDES FREITAS, Secretário do Governo Municipal'

Lei n9 9.764, de 22 de novembro de 1.984 . No Art. 19 - Leia-sé cpmo segue e não como constou: nos entroncamentos coma

Base de dados : legis

'leis Duarte R •d Pesquisa : 9936 RF 11.207

Total de referências : 1

Proc. r-722-iMUF4C

5/2/2014 Intranetll Câmara Municipal de São Paulo v1.5

Câmara Municipal de São Paulo Folha 01

1/1 Título: LEI No 9.936 16/07/1985 (ver documento

Sem revogação expressa Ementa: Aprova plano de retificagao de alinhamento no 7 0 distrito - Sao Miguel Paulista, e da

outras providencias. Projeto: Projeto de Lei No 7/1985 (ver documento)

Autor(es): EXECUTIVO; Mario Covas

http./íuntranet/

1/1

LEI N9 9.936 , DE 16 DE julho DE 1:985 PrOC.

Aprova plano de retificação de alinhamento no ;#74,4_,YOk- z. 79' distrito,- São Miguel Paulista, e dã providencias. e Duarte im 41

• -

MARIO COVAS, Prefeito do Município de S.a() Paulo, usando. das0-

' r I" 1 1.2 7 R. rir.

atribuições que lhe são conferidas por lei. . Átts À Faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 20 de junho de 1.985, decretou e eu promulgo a seguinte lei:

. i ' . • Art. 19 - De acordo com a planta anexa

26.377-S-1162, do arquivo da Sdperintendencia de Projetos Viá*

rios, rubricada pelo Presidente da Câmara e pelo Prefeito co

mo parte integrante desta lei, fica aprovado plano de retifi

cação de alinhamentos da Rua Salvador de Medeiros, entre a

Rua Beraldo Marcondes e 40 metros alem da.Rua Capitão Francis

co Isaías de Carvalho, no 79 distrito -São Miguel Paulista.

Parãgrafo unico N. Ficam igualmente aprovadas

as Concordâncias de alinhamentós assinaladas na planta referi

da neste artigo.

Art. 29 - Os imóveis atingidos pelo plano ora

• aprovado serão oportunamente declarados de utilidade pública,

para efeito de desapropriação.

Art. 39 - As despesas com a execução desta, lei

correrão por conta das dota ções orçamentárias próprias.

Art. 49 - Esta lei entrará em vigor na data

de sua publicação, revogadas aá disposições em contrário.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, 'aos 16 de .julho de 1.985, 4329 da fundação de.São Paulo. MARIO COVAS, PREFEITO : JOSÉ AUGUSTO DE CASTRO; Respondendo pelo Expediente da Secreta ria dos Negócios Jurídicos DENISARD CNÉI0 DE OLIVEIRA ALVES, Secretário das Finanças ANTONIO ARNALDO DE QUEIROZ'E SILVA, Secretário de Vias Públi cas • IBERÉ BANDEIRA DE MELLO, Secretário dos Negócios Extraordiná-rios Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 16 de julho de 1.985. JOSÉ DUVAL GUEDES FREITAS, Secretário do Governb Municipal

• n9

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Folha Proc. n°aAaj7D-Zt.

Isls Duar RE 11.20

1/1 Título: LEI N°9.955 25/07/1985 (ver documento)

Sem revogação expressa Ementa: Aprova plano de alargamento de vias publicas, no 2 0 distrito - Guaianases, e da

outras providencias. Projeto: Projeto de Lei No 69/1985 (ver documento)

Autor(es): EXECUTIVO; Mario Covas

[ kesk ]

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••••

LEI N9 9 . 9 5 5

F2F 11.207

MARIO COVAS, Prefeito do município de São Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei. .Faz saber que a Cãmara Municipal,em sessão de 27 de junho de 1.985,, decretou e eu promulgo a seguinte lei:

Art. 19 - De acordo com a planta anexa n9

-26.378-4-R514 dt~palvd-4PBUperitIteááàbóládd'ÉdjeéáiWfÁ-

rios, rubricada pelO PreSíilente 'da Câmara e pelo Prefeito como

Parte integrante desta lei, ficam aprovados, no 29 distrito

-Guaianases, os alargamentos, para 20,00metros, da Rua Capi-

tão PuCci, desde o Viaduto Deputado Antonio S. Cunha Bueno até

a Rua General Americano Freire e da Estrada do Lageado Velho,.

'desde a Rua.General Americano Freire até a Rna Cabo José Tei-

xeira, na extensão total aproximada de 750,00 metros.

Parágrafo único - Ficam aprovadas, ' igualmen-

te, as concordãnciai de alinhamentos assinaladas na planta re

.ferida neste ártigo.

• Art. 29 - OS imõveis atingidds pelo plano ora

"aprovadó serão, oportunamente, declarados de utilidade públi-

ca, para efeito de desapropriação.

Art. 39 - As despesas com a execução.da pre-,

sente lei correrão por conta das dotações orçamentárias pró

. prias.

. Art.. 49 - Esta lei entrara em vigor na data

de sua publicação . revogadas as disposições em contrário.

PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO, aos 25 de julho 1.985; 4329 da fundação de São Paulo. • MARIO COVAS, PREFEITO JOSE AUGUSTO DE CASTRO, Respondendo pelo Expediente da Secre taria dos Negócios Jurídicos JOSE PUICE JCNICSR, Respondendo pelo Expediente da Secretaria, das Finanças. • ANTÓNIO ARNALDO DE. QUEIROZ E SILVA, Secretãrio de Vias Públi- cas 'BEBÉ BANDEIRA DE MELLO, Secretário dos Negõcios Extraárdíná rios publicada naSecretaria do Governo Municipal, em 25 de julho

de 1.985. JOSE DUVAL GUEDES FREITAS,Secretário do Governo Municipal

; DE . 25 DE julho 'DE 1.985 Folha Proc.

Aprova plano de alargámênto de vias . piiblicas,n

mo 29 'distrito - *Guaianases, e' dã outra

' vidãncias. uarte R

o a Proc. n

Isis Duarte R RF 11-207

5/2/2014 Int anet // Câmara Municipal de São Paulo v1.5

Câmara Municipal de São Paulo

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Pesquisa : 11851 Total de referências : 1

1/1 Título:

Ementa:

Projeto: Autor(es):

Regulamentação:

Revogação:

LEI N°11.851 10/07/1995 (ver documento) Revogado(a) parcialmente

Dispoe sobre a instituiçao do Fundo Municipal do Sistema dos Corredores Segregados Exclusivos para o Trafego de onibus - FUNCOR, e da outras providencias. Projeto de Lei No 326/1995 (ver documento) EXECUTIVO; Paulo Maluf Decreto no 36.885/1997 - Regulamenta esta Lei. (ver documento) PARA VERIFICAR SE HÁ ALTERAÇÕES PARA OS ATOS E DECRETOS DE REGULAMENTAÇÃO DESTA NORMA., FAÇA NOVA PESQUISA PELO NÚMERO DE CADA ATO OU DECRETO DE REGULAMENTAÇAO. Lei no 13.241/2001 - Revoga os incisos III e IV do art. 2 0 desta Lei. (ver documento)

• [ figsk ]

http./Tintranet/ 1/1

LEI NI 11.851 , DE 10 DE JULHO ,DE 1995 Dispõe sobre a Batituiçáo do Fundo Muni- . cipa1 do Sistema dos Corredores Segnegadoe Exclusivos para o Trafego de ônibus - FUNCER, e da outras providencias.

PAULO MALUF,_Prefeito do MuniclPio de Sio Paulo, usando das atribuicoes que lhe são conferidas por lei. Faz saber que a Casara Municipal, em sessao de 22 de ju-nho de 1995, decretou e eu promulgo a seguinte lei:

Art. 1° - Fica instituido, junto •4 Secre-taria Municipal de Transportes, nos termos dos •artigos 71 a 74 da Lei Federal n° 4.320, de 17 de março de 1964, um Fundo Especial denominado fundo Municipal do Sistema dos Corredores Segregados Exclusivos para o Tráfego de ónibus - FUNCOR.

Parágrafo único - O Fundo, de natureza contábil e cárater rotativo, terá duração de 8 (oito) .anos, a partir do inicio da operação do primeiro corre-dor do Sistema, prorrogável par mais 2 (dois) anos. . _ . _ _

' Art. 2° - Constituirão receitas do FUN- COR:

- Dotações Orçamentárias: e créditos adicionais que lhe forem destinados; '

II - Rendimentos proveniente* da aplica-ção financeira de seus recursos;

- Excesso da arrecadação tarifária, a que se refere o artigo 6* da Lei no 11.037, de 25 de ju-lho de 1991;

IV - O valor integral arrecadada pela imposição de multas As empresas contratadas para a execução dos serviços de operação do Sistema Municipal de Transportes Coletivos de Passageiros por descumprimento das normas especificas que regulam o for-necimento do referido Sistema;

V - Outras rendas eventuais.,

Art. 30 - Os recursos do PUNCOR serão integralmente utilizados para o pagamento de serviço* e obras em vias segregadas, terminais de integração e de transferência, pontos de embarque e desembarque e outros investimentos de infra-estrutura necessários 4 implanta-ção do Sistema dos Corredores Segregados e Exclusivos para o Tráfego de ónibus. •

Parágrafo único - A utilização dos recur-sos do FUNCOR obedecerá a um cronograma de dispêndio anual, a ser elaborado pelo Conselho Deliberativo de que tratam os artigos 5 0 e 60 desta lei..

Art. a° - Os recursos do. FUNCOR serão obrigatoriamente movimentados em conta especial, pela Secretaria das Finanças, que aplicara suas disponibili-dades no mercado financeiro.

Parágrafo único - O resultado dessas aplicações financeiras reverterá rá. própria conta.

Art. 5* - A administração do FUNCOR será efetuada por um Conselho Deliberativo, auxiliado por uma Secretaria Executiva, competindo ao Conselho o estabele-cimento dag diretrizes e determinações para a °perecia-nalização do Sistema.

Art. 60 - O Conselho Deliberativo do FUN-' COR terá a seguinte composição:

I - O Secretário Municipal de Transpor-tes, que exercerá a Presidência;

II - O Secretário Municipal das Finanças; /II - O Secretário do Governo Municipal; IV - O Secretário Municipal do Planeja-

V - O Secretário Municipal de Vias Públi- CaS;

VI - O Diretor Presidente da São Paulo Transportes SIA.

5 1 ° - O. Conselho deliberará pela maioria de seus membros, cabendo ao Presidente o voto de quali-dade', na hipótese de empate.

5 2° - Os membros do Conselho Delibera-tivo não receberão remuneração pela participação no Co-legiada.

5 30 - O FUNCOR será representado pelo Presidente do Conselho.

Art. 7° - O exercício das atribuições pertinentes-4 Secretaria •Executiva,será da competência de São Paulo Transportes S/A, respoffb4Mikapela operacio-nalização do Sistema de Transporte ÇAlaX4v de São Paulo, nos termos da Lei n0 "11M7, • 'lho de 1991, na qualidade de sucessora da Compan nicipal de Transportes Coletivos 1 execução das diretrizes a determifi Sia tutég5F . Conselho Deliberativo. R 1 1.20?

Art. 80 - O Secretário Municip Transportes encaminhara ao Prefeito, no prazo de 3 (trinta) dias, contados dó encerramento .da cada exerci-cio financeiro, a prestação anual de cont s do Fundo.

I

Art. 90 - O Executivo egulamentarã a' presente lei no prazo de 30 (trinta) dit s, a contar de sua publicação. .

Art. 10 - As despesas com a execução desta lei correrão par conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.

Art. 11 - Esta lei entrard . em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em con-trário.

'PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 10 de julho de 1995, 442' da fundação de São Paulo. PAULO MALUF, PREFEITO .FRANCIS SELWYN DAVIS, Secretário dos NegOclos Juridicos • 'CELSO ROBERTO PITTA DO NASCIMENTO, Secretario das Finanças 'REYNALDO EMYGDIO DE BARROS, Seçretário de Vias Publicas •CARLOS DE SOUZA TOLEDO, Secretario Madciped de Tnampartea .BOBERTO PAULO RICHTER, Secretario Municipal do Planejamento , Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 10 de

julho de 1995. 'EDEVALDO ALVES DA SILVA, Secretário do Governo Municipal

• rento;

1/1 Título: LEI N°12.083 24/06/1996 (ver documento)

Sem revogação expressa Ementa: Aprova plano de melhoramento no Distrito de Campo Grande, e da outras

providencias. Projeto: Projeto de Lei No 585/1994 (ver documento)

Autor(es): EXECUTIVO; Paulo Maluf .

Isis Duarte R RF 11.20

Base de dados : legis

Pesquisa : 12083 Total de referências : 1

5/2/2014 Intranet // Câmara Municipal de São Paulo v1.5

Câmara Municipal de São Paulo Folha

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1/1

Folha Proc. n

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laia Duarte R RF 11.207

-d Aprova plano de melhoramento no Distrito de Campo Grande, e dá outras providências.

(Projeto de Lei n. 585/94, do Executivo)

PAULO MALUF, Prefeito do Município de São Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei. Faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 12 de junho de 1996, decretou e eu promulgo a seguinte lei: Art. 1 0 - De acordo com a planta anexa n. 26.683-S-1223, do arquivo da Superintendência de Projetos Viários, rubricada pelo Presidente da Câmara e pelo Prefeito como parte integrante desta lei, fica aprovado plano de melhoramento no distrito de Campo Grande, consistente: I - No alargamento da Avenida Interlagos, com largura variável de 26,00 (vinte e seis) a 40,00 (quarenta) metros, desde a Rua João Scatamacchia até 50,00 (cinqüenta) metros além da Rua Geraldo Pacheco Valente, numa extensão aproximada de 640,00 (seiscentos e quarenta) metros; II - Na abertura de via ligando a Avenida Interlagos com a Rua José Paulino, com largura de 11,00 (onze) metros e extensão de 32,00 (trinta e dois) metros, criando um retorno de quadra; III - Na abertura de via ligando a Avenida Interlagos com a Rua João de Oliveira Mattos, com largura de 11,00 (onze) metros e extensão aproximada de 45,00 (quarenta e cinco) metros. Parágrafo único - Ficam igualmente aprovadas as concordâncias de alinhamentos assinaladas na planta referida no "caput" deste artigo. Art. 20 - Para os fins desta lei, os imóveis atingidos pelo plano ora aprovado serão, oportunamente, declarados de utilidade pública. Art. 30 - As despesas com a execução desta lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias. Art. 40 - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

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LEI N. 12.083 - DE 24 DE JUNHO DE 1996

leis Duarte Ro RF 11.207 Base de dados : !Ws

Pesquisa : 13241

Total de referências : 1

5/2/2014 Intranetll Câmar' a Municipal de São Paulo v1.5 5s F olha_ Câmara Municipal de São Paulo P roc. n°.~I

1/1 Título: LEI No 13.241 12/12/2001 (ver documento)

Sem revogação expressa Ementa: Dispoe sobre a organizaçao dos serviços do Sistema de Transporte Coletivo Urbano

de Passageiros na Cidade de Sao Paulo, autoriza o Poder Publico a delegar a sua execuçao, e da outras providencias.

Projeto: Projeto de Lei No 539/2001 (ver documento) Autor(es): EXECUTIVO; Marta Suplicy

Regulamentação: Decreto no 42.423/2002 - Regulamenta o par. 2 0 do art. 1 0 desta Lei. (atividade de fretamento) ; (ver documento) Decreto no 42.736/2002 - Regulamenta esta Lei.; (ver documento) Decreto no 53.887/2013 - Confere nova regulamentação a esta Lei. (ver documento) PARA VERIFICAR SE HÁ ALTERAÇÕES PARA OS ATOS E DECRETOS DE REGULAMENTAÇÃO DESTA NORMA, FAÇA NOVA PESQUISA PELO NÚMERO DE CADA ATO OU DECRETO DE REGULAMENTAÇAO.

Notas complem.: - Decreto n°41.987/2002 - Dispoe sobre os Serviços Complementares de Transporte Coletivo previstos no art. 2 0, inciso II, desta Lei. - Decreto no 42.184/2002 - Dispoe sobre a gestao financeira do Serviço de Transporte Coletivo Publico de Passageiros. - Decreto no 42.781/2003 - Estabelece disposiçoes transitorias atinentes ao Sistema Integrado de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros, previsto nesta Lei. - Decreto no 43.294/03 - Dispoe sobre o deposito e a venda dos veiculos retidos, apreendidos ou removidos, em razao de sua utilizaçao para o transporte remunerado de passageiros sem a devida autorizaçao, e autoriza a Sao Paulo Transporte S/A a leiloar os veiculos nao retirados no prazo legal. - Decreto no 46.367/2005 - Estabelece normas complementares para fiscalização e gestão do Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros da Cidade de São Paulo, instituído por esta Lei. - Portaria no 61/2009 - SMT.GAB. - Estabelece normas para veiculação de programação televisiva e exploração publicitária na parte interna dos veículos do Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros da Cidade de São Paulo.

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LEI No 13.241, 12 DE DEZEMBRO DE 2001 (Projeto de Lei no 539/2001, do Executivo)

Dispõe sobre a organização dos serviços do Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros na Cidade de São Paulo, autoriza o Poder Público a delegar a sua execução, e dá outras providências.

MARTA SUPIICY, Prefeita do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 05 de dezembro de 2001, decretou e eu promulgo a seguinte lei: CAPITULO I DA ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS Art. 10 - Os serviços do Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros na Cidade de São Paulo serão prestados sob os regimes público e privado. § 10 - O Transporte Coletivo Público de Passageiros é serviço público essencial, cuja organização e prestação competem ao Município, conforme disposto no artigo 30, inciso V, da Constituição Federal e no artigo 172 da Lei Orgânica do Município de São Paulo. § 20 - O Transporte Coletivo Privado, destinado ao atendimento de segmento específico e pré-determinado da população, inclusive de escolares e de fretamento, está sujeito à regulamentação e à prévia autorização do Poder Público, conforme disposto no artigo 179, Inciso II, da Lei Orgânica do Município de São Paulo. CAPITULO II DA ORGANIZAÇÃO DO TRANSPORTE COLETIVO PÚBLICO DE PASSAGEIROS Art. 20 - O Transporte Coletivo de Passageiros no Município de São Paulo fica organizado da seguinte forma, respeitados o Plano Diretor da Cidade e a Lei Orgânica do Município: I - Sistema Integrado composto por: a) Subsistema Estrutural: conjunto de linhas de Transporte Coletivo Público de Passageiros que atendem a demandas elevadas e integram as diversas regiões da cidade; b) Subsistema Local: conjunto de linhas de Transporte Coletivo Público de Passageiros que atendem a demandas internas de uma mesma região e alimentam o Subsistema Estruturai. II - Serviços Complementares: serviços de Transporte Público de caráter especial, com tarifa diferenciada, que serão prestados por operadores ou terceiros, de acordo com as disposições regulamentares editadas pela Secretaria Municipal de Transportes: a) no caso dos serviços complementares serem oferecidos aos mesmos usuários do Sistema Integrado, esta oferta será limitada a um percentual definido por decreto editado pelo Poder Público; b) o prestador de serviço complementar deve aportar ao Poder Público um valor igual à remuneração fixada para o subsistema local por passageiro transportado. Parágrafo único - As linhas metroviárias e ferroviárias metropolitanas são funcionalmente consideradas como parte do Subsistema Estrutural. Art. 30 - Para a consecução das competências previstas no artigo 172 da Lei Orgânica do Município, o Poder Público deverá observar as seguintes diretrizes: I - planejar o funcionamento do Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros, com a finalidade de evitar a concorrência entre os regimes de prestação do serviço; II - universalidade de atendimento, respeitados os direitos e obrigações dos usuários; III - boa qualidade do serviço, envolvendo rapidez, conforto, regularidade, segurança, continuidade, modicidade tarifária, eficiência, atualidade tecnológica e acessibilidade, particularmente para as pessoas com deficiência, idosos e gestantes; IV - prioridade do transporte coletivo sobre o individual; V - integração com os diferentes meios de transportes, em especial com o metrô e com as ferrovias metropolitanas; VI - redução das diversas formas de poluição ambientai, conforme as prescrições das

normas técnicas e dos padrões de emissão de poluentes; VII - descentralização da gestão dos serviços delegados; VIII - estímulo à participação do usuário na fiscalização da prestação dos serviços delegados; IX - articulação com as poifticas de desenvolvimento urbano da Cidade definidas no Plano Diretor, de acordo com o artigo 174 da Lei Orgânica do Município de São Paulo e, no que couber, quanto ao Estatuto da Cidade, instituído pela Lei Federal no 10.257, de 10 de julho de 2001. Art. 40 - No exercício das competências relativas ao Sistema de Transporte Coletivo Público de Passageiros, o Poder Público poderá celebrar convênios, contratos e outros instrumentos legais com entes públicos ou privados, visando à cooperação técnica. CAPITULO III DO REGIME JURIDICO DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO PÚBLICO DE PASSAGEIROS Art. 50 - Para os efeitos desta lei, consideram-se: 1 - Poder Público: a Prefeitura Municipal de São Paulo, por melo da Secretaria Municipal de Transportes; II - objeto da concessão: delegação da prestação e exploração do Serviço de Transporte Coletivo Público de Passageiros, nos Subsistemas Local e Estrutural, dentro dos limites do Município, que será condicionada a investimentos em bens reversíveis; III - objeto da permissão: delegação, a título precário, da prestação e exploração do Serviço de Transporte Coletivo Público de Passageiros, no Subsistema Local, nos limites do Município; IV - operador do serviço: pessoas físicas ou jurídicas, inclusive consórcio de empresas, a quem for delegada a execução do Serviço de Transporte Coletivo Público de Passageiros; V - poder concedente e permitente: Poder Público; VI - tarifa: preço público fixado pelo Poder Público, a ser pago pelo usuário peia utilização do Serviço de Transporte Coletivo Público de Passageiros; VII - remuneração dos operadores: valor a ser pago aos operadores e definido em procedimento licitatório. Art. 60 - Fica o Poder Público autorizado a delegar a terceiros, por meio de concessão ou permissão, a prestação e a exploração do Serviço de Transporte Coletivo Público de Passageiros, no todo ou em parte, conforme disposto nos artigos 128 e 172 da Lei Orgânica do Município de São Paulo: I - a concessão será outorgada à pessoa jurídica ou consórcio de empresas brasileiras, constituído para o procedimento licitatório; II - a permissão, a título precário, será outorgada a pessoa física ou jurídica. § 10 - O disposto no "caput" deste artigo, respeitados os contratos firmados, não Impede o Poder Público de utilizar outras formas ou instrumentos jurídicos para transferir a terceiros a operação direta do Serviço de Transporte Coletivo Público de Passageiros, mediante prévio procedimento licitatório, nos termos do § 1 0 do artigo 128 da Lei Orgânica do Município, aplicando-se as regras previstas nesta lei e as demais disposições legais federais e municipais pertinentes. § 20 - Em caráter emergencial e a título precário, o Poder Público poderá utilizar outrip instrumentos jurídicos para transferir a operação do serviço, objeto do "caput" deste egt até que seja possível o restabelecimento da normalidade de sua execução. Art. 70 - Fica o Poder Público autorizado a delegar a terceiros, operadores ou não, _a O individualmente ou em consórcio, sob o regime de concessão, a exploração dos bens -I c públicos vinculados ao Serviço de Transporte Coletivo Público de Passageiros do Munitíplb, mediante prévio procedimento licitatório. O .4.

Parágrafo único - O disposto no "caput" deste artigo não impede o Poder Executivo de,' 0 conceder o uso de próprios municipais para serem utilizados pelo operador direta ente DA exploração do serviço concedido ou em empreendimentos associados, de acordo as év

VII - executar as obras previstas no edital e no contrato de concessão, com a prévia autorização e acompanhamento do Poder Executivo; VIII - adequar a frota às necessidades do serviço, obedecidas as normas fixadas pelo Poder Executivo; IX - garantir a segurança e a integridade fisica dos usuários; X - apresentar periodicamente a comprovação de regularidade das obrigações previdendárias, tributárias e trabalhistas. Parágrafo único - Na hipótese de deficiências no Serviço de Transporte Coletivo Público de Passageiros, decorrentes de caso fortuito ou força maior, a prestação do serviço será atribuída a outros operadores, que responderão por sua continuidade, na forma estabelecida em decreto. Art. 10 - As concessões e permissões para a prestação dos serviços serão outorgadas mediante prévia licitação, que obedecerá às normas da legislação municipal e federal sobre licitações e contratos administrativos, bem como à lei federal que dispõe sobre as concessões e permissões de serviços públicos, observando-se sempre a garantia dos princípios constitucionais da legalidade, da moralidade, da publicidade e da Impessoalidade, e os princípios básicos da seleção da proposta mais vantajosa para o interesse coletivo, da probidade administrativa, da vincuiação ao Instrumento convocatório e do julgamento objetivo. § 10 - No procedimento licitatório de que trata o "caput", o Poder Público poderá conjugar uma área local e uma área estruturai para efeitos de outorga da =cessão. § 20 - No julgamento de cada licitação, deverão ser aplicados os critérios estabelecidos no artigo 15 da Lei Federal no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e suas alterações. Art. 11 - Decreto elaborado pelo Poder Executivo, com base em prévios estudos técnicos e econômicos, determinará em especial: I - o prazo de concessão e de permissão, bem como sua possibilidade de prorrogação, obedecidos os prazos máximos fixados nesta lei; II - a região ou área, a modalidade e forma de prestação dos serviços a que se refere cada contrato de concessão ou de permissão; III - as características básicas da infra-estrutura, dos equipamentos e dos veículos mais adequados para a execução do objeto de cada contrato; IV - a possibilidade ou a obrigação de Investimentos do operador em obras públicas; V - o ônus da delegação, quando existente; VI - as formas de remuneração do serviço. Art. 12 - A concessão ou permissão de que trata o artigo 6 0 desta lei implicará, automaticamente, na vinculação ao serviço dos meios materiais e humanos utilizados pelo operador, quaisquer que sejam. Art. 13 - Os contratos para a execução dos serviços de que trata esta lei, regulam-se pelas cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da Teoria Geral dos Contratos e as disposições de direito privado. Parágrafo único - Os contratos devem estabelecer, com clareza e precisão, as condições para sua execução expressas em cláusulas que definam os direitos, obrigações e responsabilidades das partes, em conformidade com os termos da licitação e das r113:131 a que se vinculam, sendo cláusulas necessárias as previstas no artigo 23 da Lei nom — 8.987/95, bem como as a seguir arroladas: I - o objeto, seus elementos característicos, e prazos da concessão; II - o regime de execução ou a forma de fornecimento; ...I, c

III - o valor da remuneração e as condições de pagamento, os critérios, a data-baá periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária eW data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento; IV - os direitos, garantias e obrigações do Poder Público e dos operadores, em alterações e expansões a serem realizadas no futuro, para garantir a contInuld prestação do serviço;

condições que serão definidas no editai e no contrato. Art. 80 - Constituem atribuições do Poder Público: I - planejar os serviços do Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros; II - autorizar e regular todas as linhas ou trechos de linha dos Serviços de Transporte Coletivo Urbano, terminais e paradas, que estejam em território do Município, Independentemente de sua origem ou do poder deiegador, disciplinando a sua inserção no espaço urbano do Município, especialmente quanto ao Sistema Integrado; III - regulamentar o Serviço de Transporte Coletivo Público de Passageiros, observando-se as seguintes diretrizes: a) cumprir e fazer cumprir as disposições que regem o Serviço, bem como as cláusulas do contrato; b) fiscalizar e controlar permanentemente a prestação do serviço; c) aplicar as penalidades legais, regulamentares e contratuais; d) intervir na concessão, nos casos e condições previstos na Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; e) extinguir a concessão, nos casos previstos nesta lei e nos contratos; f) revogar e extinguir a permissão, nos casos previstos nesta lei e nos contratos; g) homologar reajustes e proceder à revisão das tarifas, mediante as normas pertinentes e os contratos; h) zelar pela boa qualidade do serviço, observadas as condições de eficiência, regularidade, segurança, rapidez, continuidade, conforto, modicidade tarifária, manutenção dos equipamentos, atualidade tecnológica e acessibilidade, particularmente para pessoas com deficiência, idosos e gestantes; I) receber, apurar e solucionar denúncias e reclamações dos usuários, que serão cientificados das providências tomadas; j) estimular o aumento da produtividade dos serviços e da preservação do meio ambiente; 1) implantar mecanismos permanentes de informação sobre os serviços prestados para facilitar o seu acesso aos usuários. Parágrafo único - Para o exercício das atribuições dispostas neste artigo, o Poder Público poderá contratar serviços especializados de empresas de engenharia e de arquitetura consultivas, mediante prévio procedimento licitatório, nos termos do artigo 128 da Lel Orgânica do Município de São Paulo, aplicando-se as regras previstas nesta lei e as demais disposições legais federais e municipais pertinentes. Art. 9° - Constitui obrigação dos operadores prestar o serviço delegado, de forma adequada à plena satisfação dos usuários, conforme disposições estabelecidas na Lei Federal no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, bem como na Lei Federal no 8.666, de 21 de junho de 1993, e alterações subseqüentes, nos regulamentos, editais e contratos, e em especial: I - prestar todas as informações solicitadas pelo Poder Público; II - efetuar e manter atualizada sua escrituração contábil e de qualquer natureza, elaborando demonstrativos mensais, semestrais e anuais, de acordo com o plano de contas, modelos e padrões determinados pelo Poder Público, de modo a possibilitar a fiscalização pública; III - cumprir as normas de operação e arrecadação, Inclusive as atinentes à cobrança de tarifa; IV - operar somente com pessoal devidamente capacitado e habilitado, mediante contratações regidas pelo direito privado e legislação trabalhista, assumindo todas as obrigações delas decorrentes, não se estabelecendo qualquer relação jurídica entre os terceiros contratados pelo operador e o Poder Público; V - utilizar somente veículos que preencham os requisitos de operação, conforme previsto nas normas regulamentares ou gerais pertinentes; VI - promover a atualização e o desenvolvimento tecnológico dasinstalações, equipamentos e sistemas, com vistas a assegurar a melhoria da qualidade do serviço e a preservação do meio ambiente;

dos artigos 36 e 37 da Lei no 8.987/95. § 40 - Não são considerados bens reversíveis para efeito desta lei: I - os veículos e frota de Ônibus; II - a garagem; III - instalações e equipamentos de garagem. Art. 18 - A inexecução total ou parcial do contrato de concessão, decorrente de dolo ou culpa, comprovados em regular processo administrativo, acarretará, a critério do Poder Público, a aplicação das penalidades contratuais, respeitadas as normas convencionadas entre as partes. § 10 - A inexecução dos investimentos em bens reversíveis, nos devidos prazos contratuais, conforme disposto no inciso I do artigo 21, ensejará, como penalidade, a critério do Poder Público, a redução do período de vigência do contrato para 10 (dez) anos ou de seu valor de remuneração, reconhecidos os investimentos efetivamente realizados até então. § 20 - Após notificação à empresa operadora, será concedido a esta o direito à ampla defesa e ao contraditório. Art. 19- A permissão será revogada: I - pela inexecução total ou parcial do contrato, que pode ensejar, a critério do Poder Público, a aplicação de sanções contratuais; II - por razões de interesse público, obedecida a análise de conveniência e oportunidade do Poder Público. Art. 20 - A permissão será extinta pelo advento do termo final previsto no contrato. Art. 21 - Os prazos de duração dos contratos mencionados nesta lei serão os seguintes: I - para a concessão: 15 (quinze) anos, contados da data da assinatura do contrato, incluindo-se eventuais prorrogações devidamente justificadas pelo Poder Público, desde que plenamente cumpridos, no prazos contratuais, os respectivos compromissos de Investimento em bens reversíveis, ressalvada a hipótese disposta no parágrafo único deste artigo; II - para a permissão: até 7 (sete) anos, contados da assinatura do contrato, com --- - possibilidade de prorrogação por até 3 (três) anos, devidamente justificada pelo Poder Público. Parágrafo único - Os prazos da concessão poderão ser fixados em até 25 (vinte e cinco) anos, contados da data da assinatura do contrato, nos casos de elevados investimentos em bens reversíveis. Art. 22 - Aos operadores não serão permitidas ameaças de interrupção, nem a solução de continuidade ou a deficiência grave na prestação do Serviço de Transporte Coletivo Público de Passageiros, que deverãestar permanentemente à disposição do usuário, conforme preceitua o artigo 177 da Lei Orgânica do Município. Parágrafo único - Para assegurar a adequada prestação do serviço ou para sanar deficiência grave na respectiva prestação, bem como o fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes, o Poder Público poderá intervir na operação do serviço. Art. 23 - Considera-se deficiência grave na prestação do serviço para efeito desta lei: I - reiterada inobservância dos dispositivos contidos no Regulamento do Serviço, tais como os concementes ao itinerário ou horário determinados, salvo por motivo de fo lorm II - não atendimento de intimação expedida pelo Poder Público no sentido de 151 de •41 à' circulação veículo julgado em condições comprovadamente inadequadas para IS0X2 — III - o descumprimento, por culpa de empresa contratada, devidamente cornos) a env processo administrativo, da legislação trabalhista, de modo a comprometer a r& dos serviços executados; IV- a ocorrência de irregularidades dolosas contábeis, fiscais e administrativ mediante auditoria, que possam interferir na consecução dos serviços execu V - redução superior a 20% (vinte por cento) dos veículos de transporte empregados em quaisquer dos serviços, por mais de 48 (quarenta e oit Art. 24 - Do ato da Intervenção deverá constar:

V - os direitos dos usuários, notadamente aqueles referentes à qualidade do serviço; VI - os prazos de início de etapas de execução, conforme o caso; VII - as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas; VIII - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica; IX - as penalidades contratuais e administrativas a que se sujeita o operador e sua forma de aplicação; X - os critérios e as fórmulas de cálculo das amortizações e depreciações de investimentos que se fizerem necessários; XI - os bens reversíveis; XII - os casos de rescisão; XIII - a legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos omissos; XIV - a obrigação do contratado de manter, durante toda a sua execução, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação. Art. 14 - Incumbe ao operador a execução do serviço delegado, cabendo-lhe responder por todos os prejuízos causados, por dolo ou culpa, devidamente comprovados em processo administrativo, ao Poder Público,aos usuários ou a terceiros, sem que a fiscalização exercida pelo órgão competente exclua ou atenue essa responsabilidade. § 10 - Sem prejuízo da responsabilidade a que se refere o "caput" deste artigo, o operador poderá contratar com terceiros o desenvolvimento de atividades inerentes, acessórias ou complementares ao serviço concedido, bem como a implementação de projetos associados. § 20 - Os contratos celebrados entre o operador e os terceiros a que se refere o parágrafo anterior reger-se-ão pelas normas do direito privado, não se estabelecendo qualquer relação jurídica entre os terceiros e o Poder Público. § 30 - A execução das atividades contratadas com terceiros pressupõe o cumprimento das normas estabelecidas em decreto. Art:15 - É vedada a subconcessão dos serviços delegados. Art. 16 - A operadora poderá transferir a concessão e o controle acionário, bem como realizar fusões, incorporações e cisões, desde que com a anuência do Poder Público, sob pena de caducidade da concessão. Parágrafo único - Para fins da anuência de que trata o "caput" deste artigo, o pretendente deverá: I - atender Integralmente às exigências estabeiecidas no procedimento licitatório que precedeu a concessão; II - comprometer-se a cumprir todas as cláusulas do contrato em vigor, sub-rogando-se em todos os direitos e obrigações do cedente e prestando todas as garantias necessárias. Art. 17 - Extingue-se a concessão nos seguintes casos: I - advento do termo do contrato; II - encampação; III - caducidade; IV - rescisão; V - anulação; VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual. § 10 - Extinta a concessão, retomam ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário, conforme previsto no edital e estabelecido no contrato. § 20 - Extinta a concessão, haverá a imediata assunção do serviço pelo poder concedente, procedendo-se levantamentos, avaliações e liquidações necessárias. § 30 - Nos casos previstos nos incisos I e II deste artigo, o poder concedente, antecipando-se à extinção da concessão, procederá aos levantamentos e avaliações necessários à determinação dos montantes da indenização que será devida à concessionária, na forma

I - os motivos da Intervenção e sua necessidade; II - o prazo de intervenção será de, no máximo, 6 (seis) meses, podendo ser, excepcionalmente, prorrogado por 60 (sessenta) dias; III - as instruções e regras que orientarão a intervenção; IV - o nome do interventor que, representando a Municipalidade, coordenará a Intervenção. Art. 25 - No período de Intervenção, a Municipalidade assumirá, total ou parcialmente, o serviço, passando a controlar os meios materiais e humanos que a operadora utiliza, assim entendidos o pessoal, os veículos, as garagens, as oficinas, e todos os demais meios empregados, necessários à operação. Art. 26 - Cessada a intervenção, se não for extinta a concessão, a administração do serviço será devolvida à operadora, precedida de prestação de contas pelo interventor, que respondera pelos atos praticados durante a sua gestão. CAPITULO IV DA TARIFA E DA REMUNERAÇÃO DOS OPERADORES PELA DELEGAÇÃO DOS SERVIÇOS DE TRANSPORTE DO SISTEMA INTEGRADO Art. 27 - As tarifas dos serviços de Transporte Coletivo Público de Passageiros serão fixadas, e, quando necessário, revisadas e reajustadas por ato do Poder Executivo, obedecido o disposto no artigo 178 da Lei Orgânica do Município. § 10 - Para determinar o valor da tarifa, o Poder Executivo deverá observar a somatória da arrecadação das receitas tarifárias e extratarifárias não previstas no edital de licitação e auferidas em função da delegação de atividades conexas aos serviços de transporte por terceiros, operadores ou não. § 20 - O valor fixado para a tarifa deverá suportar os seguintes custos: a) remuneração dos operadores; b) despesas de comercialização; c) gerenciamento das receitas e pagamentos comuns ao Sistema Integrado e aos Serviços Complementares; d) fiscalização e planejamento operacional. § 30 - Os valores para custeio das atividades previstas nas alíneas "c" e "d" do parágrafo 2 0 deste artigo corresponderão a, no máximo, 3,5% (três e meio por cento) das respectivas receitas totais. § 40 - As dispensas ou reduções tarifárias de qualquer natureza, além daquelas já vigentes na data da promulgação desta lei, deverão dispor de fontes específicas de recursos. Art. 28 - O operador do Sistema Integrado será remunerado com base no número de passageiros, atendidos os padrões de qualidade do serviço, definidos pelo Poder Público em decreto, e as regras estabelecidas no edital de licitação. § 10 - Os valores máximos de remuneração, estabelecidos no edital de licitação, serão proporcionais ao volume de investimentos em bens reversíveis determinados pelo Poder Público. § 20 - A remuneração deverá sofrer reajuste, periodicamente, obedecendo às condições e aos prazos estabelecidos no edital de licitação e no contrato, com a finalidade de proceder a atualização de sua expressão numérica, e ocorrerá nos seguintes termos: a) a periodicidade de realização do reajuste será a menor prevista em lei; b) o critério para a fixação do valor do reajuste levará em conta o índice de preço que melhor reflita a variação econômica dos insumos próprios do setor. § 30 - O Poder Público poderá prever em favor do operador, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares ou acessórias, com ou sem exclusividade, com vistas a determinar o valor da remuneração. § 40 - As fontes de receita previstas no § 3 0 deste artigo serão obrigatoriamente consideradas para a aferição do Inicial equilíbrio econômico-financeiro do contrato. § 50 - Os contratos deverão prever mecanismos de revisão da remuneração, a fim de manter-se o equilíbrio econômico-financeiro, na ocorrência das seguintes situações: fatos supervenientes; fatos conjunturais não previstos na ocasião da realização da licitação e da

celebração dos contratos. C.APfTULO V DA GESTÃO DESCENTRALIZADA DO SISTEMA DE TRANSPORTE COLETIVO URBANO DE PASSAGEIROS Art. 29 - Sem prejuízo das demais atribuições expressas previstas no seu estatuto social, compete à São Paulo Transporte S.A, no tocante ao Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros: I - elaborar estudos para a realização do planejamento do Sistema; II - executar a fiscalização da prestação dos serviços; III - gerenciar o Sistema de acordo com as diretrizes e políticas estabelecidas pela Prefeitura do Município de São Paulo, por melo da Secretaria Municipal de Transportes. Parágrafo único - Para executar as atribuições dispostas neste artigo, a São Paulo Transporte S.A. será contratada pelo Poder Público. Art. 30 - Para a regulação do Serviço de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros, o Poder Público deverá Instituir, mediante lel específica, órgão regulador vinculado orçamentária e administrativamente à Secretaria Municipal de Transportes. Parágrafo único - Em cada região do Subsistema Local haverá representação de usuários, relativa aos serviços do Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros, a ser regulamentada em decreto. Art. 31 - Para a gestão financeira das receitas e despesas do Serviço de Transporte Coletivo Público de Passageiros, o Poder Executivo deverá, mediante lei específica, criar sociedade de economia mista com a participação dos concessionários do serviço para: I - gerir as receitas e pagamentos comuns ao Sistema Integrado e aos Serviços Complementares; II - reinvestir eventuais saldos positivos na expansão e melhoria do Sistema; III - captar recursos junto ao sistema financeiro e agências de fomento. Art. 32 - Fica instituído, no âmbito da Secretaria Municipal de Transportes, o Programa de Requalificação Tecnológica de Trânsito e Transportes do Município de São Paulo, com o objetivo de: I - identificar tecnologias aplicáveis e de interesse para o trânsito e os transportes do Município, tanto entre aquelas já utilizadas operacionalmente, como aquelas em desenvolvimento; II - identificar, desenvolver e capacitar parceiros potenciais para os projetos de desenvolvimento tecnológico e de cooperação técnica; III - estabelecer parcerias em projetos de desenvolvimento tecnológico e de cooperação técnica; IV - Identificar fontes de recursos para financiamento do Programa ora instituído, além daquelas específicas do próprio Sistema de Transportes; V - implementar formas de fomento, inclusive mediante licitações, para delegação dos serviços de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros; VI - contribuir para as pesquisas científico-tecnológicas nacionais e para a retomada do desenvolvimento Industrial brasileiro. Parágrafo único - Na regulamentação do Programa ora instituído, o Poder Executi% de erán] entre outros aspectos: Q ( 13 O I - definir os campos a serem objeto de desenvolvimento tecnológico; 11"d ") O 5.

II - estabelecer o modelo técnico, comercial e financeiro a ser adotado. Art. 33 - Fica instituído, no âmbito da Secretaria Municipal de Transportes, o Progregn e z Requalificação e Aperfeiçoamento Profissional dos Trabalhadores do Sistema de Trans Coletivo Urbano, com o objetivo de: N.) I- requalificar trabalhadores para novas funções na prestação do serviço d ansp partir de alterações da implementação do Sistema instituído por esta lei, be Inovações tecnológicas; II - requalificar os trabalhadores, buscando o aperfeiçoamento para a presta

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Parágrafo único - A São Paulo TransporteS.A. manterá contas bancárias específicas, destinadas exdusivamente à gestão financeira do Serviço de Transporte Coletivo Público de

' Passageiros. Art. 40 - Até que seja instituído o órgão regulador mencionado no artigo 30 desta lei, a Secretaria Municipal de Transportes executará as atribuições descritas no mesmo dispositivo. Art. 41 - As atuais empresas operadoras continuarão executando os serviços contratados, com base nos contratos de prestação de serviços vigentes, até o advento final de seus prazos contratuais. Art. 42 - Os novos operadores deverão ter como prioridade na contrafação de sua mão-de-obra os cobradores e motoristas hoje empregados no Sistema, conforme as condições que serão estabelecidas no instrumento convocatório de cada licitação. Art. 43 - A fim de atender os ditames do inciso V do artigo 3 0, o Poder Público incluirá nas delegações previstas no artigo 6 0, a frota pública de troleibus. Art. 44 - Por ocasião da implantação do Sistema Integrado, previsto nesta lei, serão selecionados, inidaimente, em procedimento licftatório próprio e específico, 4.984 (quatro mil, novecentas e oitenta e quatro) pessoas físicas, operadores Individuais, proprietários ou beneficiários únicos de arrendamento mercantil de veículos de transporte coletivo de passageiros, organizados ou não em cooperativas, nas delegações para a Operação no Subsistema Local. I - Nas delegações, de que trata o "caput" deste artigo, para operação no Subsistema Local serão selecionados 942 (novecentos e quarenta e dois) operadores individuais para a prestação do serviço por meio de ônibus ou microônibus. II - Nos termos do "caput" deste artigo, é autorizada a co-propriedade do veículo de transporte coletivo de passageiros. III - Na hipótese do inciso anterior, é vedado ao co-proprietário a co-propriedade de mais de um veículo de transporte coletivo de passageiros, e somente um dos dois proprietários ._ será selecionado e credenciado para a prestação do serviço. IV - Ao operador individual selecionado e credenciado é facultada a indicação de um único segundo motorista auxiliar, que não poderá ser credenciado para mais de um veículo simultaneamente, para a prestação do serviço. Parágrafo único - O número das delegações disposto neste artigo estará limitado a 6000 (seis mil). Art. 45 - As despesas decorrentes desta lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário. Art. 46 - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial as Leis nos 11.037, de 25 de julho de 1991; 12.328, de 24 de abril de 1997; 12.893, de 28 de outubro de 1999; 10.950, de 24 de janeiro de 1991; os indsos III e IV do artigo 2o da Lei n.o 11.851, de 10 de julho de 1995; 12.621, de 4 de maio de 1998; 13.099, de 08 de dezembro de 2000 e os Decretos nos 29.945, de 25 de julho de 1991; 33.593, de 12 de agosto de 1993; os indsos III e IV do artigo 2 0 e seu parágrafo único, e artigo 6o, "caput", e seu parágrafo único, do Decreto no 36.885, de 28de maio de 1997; e os Decretos nos 37.021, de 26 de agosto de 1997; 38.663 e 38.664, ambos de 11

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público de qualidade e a educação de trânsito e transporte; III - aperfeiçoar, treinar e qualificar os trabalhadores do sistema, abrangendo funções de operação, fiscalização, manutenção e administração. CAPÍTULO VI DAS PENALIDADES Art. 34 - A execução de qualquer tipo de serviço de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros, sem a correspondente delegação ou autorização do Poder Público, fundada nesta lei e demais normas complementares, será considerada ilegal e caracterizada como clandestina, sujeitando os infratores às seguintes sanções: I - imediata apreensão dos veículos; II - multa no valor de R$ 3.400,00 (três mil e quatrocentos reais); III - pagamento dos custos da remoção e de estadia dos veículos, conforme fixado pelo Poder Público, nos termos da normatização pertinente. § 10 - Em caso de reincidência, a multa prevista no inciso II deste artigo será devida em dobro. § 20 - Fica o Poder Público autorizado a reter o veículo até o pagamento integrai de todas as quantias devidas pelo infrator. § 30 - O valor da multa, prevista no Inciso II deste artigo, será atualizado periodicamente, nos termos da legislação municipal pertinente. § 40 - A prestação do serviço de transporte coletivo de outros municípios ou intermunicipal, nos limites do Município de São Paulo e sem a sua devida autorização, estará sujeita às sanções previstas neste artigo. Art. 35 - Pelo não cumprimento das disposições constantes desta lei e das demais normas legais aplicáveis, bem como do contrato, observado o disposto na Lel no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, serão aplicadas aos operadores do Sistema, as seguintes sanções: I - advertência escrita; II - multa contratual;

•III- apreensão do veículo; IV - afastamento de funcionários; V - intervenção, no caso de concessão; VI- rescisão do contrato; VII - declaração de caducidade da concessão. Parágrafo único - A aplicação das penalidades previstas neste artigo será disciplinada por ato do Executivo e constará do edital de licitação e do contrato. CAPÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Art. 36 - Compete ao Poder Público editar os instrumentos normativos necessários à regulamentação desta lei. Art. 37 - Com a finalidade de implantar novo modelo de organização do Sistema de Transporte Coletivo Público de Passageiros, fica o Poder Público autorizado a rescindir, total ou parcialmente, o contrato de concessão firmado com a São Paulo Transporte S.A, com vigência até 30 de outubro de 2007, para prestar e explorar com exclusividade o Serviço Público de Transporte Coletivo de Passageiros no Município de São Paulo, revertendo-se os bens vinculados ao serviço. Art. 38 - Durante a implantação do novo modelo de organização do Serviço de Transporte Coletivo Público de Passageiros, e até sua condusão, a São Paulo Transporte S.A. continuará prestando seus serviços, executando as atribuições estabelecidas no seu estatuto social, bem como aquelas que lhe forem fixadas no contrato de prestação de serviço firmado com a Secretaria Municipal de Transportes. Art. 39 - Ficará a cargo da São Paulo Transporte S.A, com a participação de representantes dos concessionários, a gestão financeira do Serviço de Transporte Coletivo Público de Passageiros, prevista no artigo 31 desta lei, até a criação da pessoa jurídica mencionada no referido dispositivo.

de novembro de 1999; 36.150, de 13 de junho de 1996; 36.407, de 18 de setembil5 1996; 36.650, de 20 de dezembro de 1996; 36.929, de 19 de junho de 1997; 37 05 de agosto de 1998. PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 12 de dezembro de 2001, 4480 da+ O fundação de São Paulo. C MARTA SUPLICY, PREFEITA ANNA EMILIA CORDELLI ALVES, Secretária dos Negócios Jurídicos CD JOÃO SAYAD, Secretário de Finanças e Desenvolvimento Econômico 49 CARLOS ALBERTO ROLIM ZARATTINI, Secretária Municipal de Transportes Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 12 de dezembro de 2001.

RUI GOETHE DA COSTA FALCÃO, Secretário do Governo Municipal

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Câmara Municipal de São Paulo

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Pesquisa : 13726 Total de referências : 1

Proc. n

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1/1 Título: LEI N°13.726 12/01/2004 (ver documento)

Sem revogação expressa Ementa: Aprova abertura de via nos Distritos de Cidade Dutra, Campo Grande e Socorro, fixa

novos alinhamentos para a Av. Miguel Yunes, e da outras providencias. Projeto: Projeto de Lei No 386/2000 (ver documento)

Autor(es): EXECUTIVO; Celso Pitta

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LEI No 13.726, DE 12 DE JANEIRO DE 2004 (Projeto de Lei no 386/00, do Executivo, aprovado na forma do Substitutivo do Legislativo)

Aprova abertura de via nos Distritos de Cidade Dutra, Campo Grande e Socorro, fixa novos alinhamentos para a Av. Miguel Yunes e dá outras providências. MARTA SUPLICY, Prefeita do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 27 de novembro de 2003, decretou e eu promulgo a seguinte lei: Art. 10 - De acordo com as plantas anexas no 26.856/1, 26.856/2, 26.856/3 e 26.856/4 - Class. P 1033, do arquivo da Superintendência de Projetos Viários, rubricada pelo Presidente da Câmara e pelo Prefeito como parte integrante desta lei, fica aprovado o plano de melhoramentos viários/sanitários nos Distritos de Cidade Dutra, Campo Grande e Socorro consistente no seguinte: I - alargamento da Av. Matias Beck numa extensão aproximada de 100,00 metros a partir da sua confluência com Av. Gregório Bezerra; II - alargamento da Av. Gregório Bezerra em prolongamento ao item anterior até a Rua Justino Nigri, numa extensão aproximada de 160,00 metros; III - abertura de via ao longo do córrego existente no Jardim IV Centenário, numa extensão aproximada de 570,00 metros e largura variável entre 25,00 metros e 36,00 metros a partir da Rua Justino Nigri; IV - reserva de área destinada à implantação de alças de acesso à nova ponte sobre o Rio Jurubatuba a partir da via prevista no item anterior até o Rio Jurubatuba; V - abertura de via de ligação desde a passagem inferior da ponte ferroviária existente até a Praça Automóvel Clube Paulista, com largura variável entre 10,00 metros e 15,00 metros e extensão aproximada de 400,00 metros; VI - abertura de via com largura variável entre 30,00 metros e 77,00 metros em prolongamento à nova ponte sobre o Rio Jurubatuba até a Av. Miguel Yunes, numa extensão aproximada de 600,00 metros; VII - fixação de alinhamentos da Av. Miguel Yunes com largura de 40,00 metros, desde a via prevista no item anterior até a rotatória aprovada pela Resolução 427/70 do CRM; VIII - abertura de via em prolongamento à Av. Miguel Yunes, desde a via prevista no item VI até a Av. N. Sra. do Sabará, com largura de 40,00 metros e extensão aproximada de 700,00 metros. Parágrafo único - Ficam igualmente aprovadas as concordâncias de alinhamentos constantes das plantas referidas neste artigo. Art. 20 - Os lotes lindeiros à área reservada às alças da ponte e à via prevista no item V não poderão ter para as mesmas quaisquer modalidade de acesso, conforme indicado na planta 26.856/1, referida no artigo 1 0 . Art. 30 - Para fins desta lei, os imóveis atingidos pelo traçado ora aprovado serão, oportunamente, declarados de utilidade pública, para efeitos de desapropriação. Art. 40 - As despesas com a execução desta lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário. Art. 50 - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 12 de janeiro de 2004, 450 0 da fundação de São Paulo. MARTA SUPLICY, PREFEITA LUIZ TARCISIO TEIXEIRA FERREIRA, Secretário dos Negócios Jurídicos LUÍS CARLOS FERNANDES AFONSO, Secretário de Finanças e Desenvolvimento Econômico ROBERTO LUIZ BORTOLOTTO, Secretário de Infra-Estrutura Urbana

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Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 12 de janeiro de 2004. RUI GOETHE DA COSTA FALCÃO, Secretário do Governo Municipal

51212014 IntranetfiCilmE.ra Municipal de São Paulo v1.5

Câmara Munidpal de São Paulo •

1.7474,7r Base de dados : legis

Pesquisa : 13851 Total de referências : 1

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1/1 Título: LEI N°13.851 18/06/2004 (ver documento)

Revogado(a) parcialmente Ementa: Aprova plano de melhoramento nos Distritos de Arthur Alvim, Itaquera, José

Bonifácio, São Miguel, Lajeado e Gualanases, e dá outras providências. Projeto: Projeto de Lei No 34/2004 (ver documento)

Autor(es): EXECUTIVO; Marta Suplicy Revogação: Lei n°14.883/2009 - Revoga o inciso lido art. 1 0 desta Lei.; (ver documento)

Lei no 15.514/2011 - Revoga parcialmente o inciso I e revoga a alínea "a" do inciso V e o inciso VII, todos do "art. 1 0 desta Lei. (ver documento)

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LEI No 13.851, DE 18 DE JUNHO DE 2004 (Projeto de Lei no 034/04, do Executivo, aprovado na forma de Substitutivo do Legislativo)

Aprova plano de melhoramento nos Distritos de Arthur Alvim, Itaquera, José Bonifácio, São Miguel, Lajeado e Guaianases, e dá outras providências. MARTA SUPLICY, Prefeita do Município de 'São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 15 de junho de 2004, decretou e eu promulgo a seguinte lei: Art. 1 0 De acordo com as plantas anexas nos 26.881/1 a 13 - Classificação L-616, do arquivo da Superintendência de Projetos Viários, rubricadas pelo Presidente da Câmara e pela Prefeita como parte integrante desta lei, fica aprovado o seguinte plano de melhoramento nos Distritos de Arthur Alvim, Itaquera, José Bonifácio, São Miguel, Lajeado e Guaianases: I - abertura de via, adequações viárias e obras complementares de urbanização ao longo da faixa desativada da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, desde a Rua Boicorá até o Córrego Itaquera, com largura variável de 25,50 metros a 145,50 metros e extensão aproximada de 7.940,00 metros, aprovando as seguintes obras de arte: a) Complexo Viário Jacu-Pêssego/Nova Trabalhadores: localizado sob o viaduto na Avenida Jacu-Pêssego/Nova Trabalhadores, composto por 2 (dois) viadutos de mesma extensão e 1 (uma) alça de acesso à Avenida David Domingues Ferreira, com extensões aproximadas de 530,50 metros e 192,00 metros, respectivamente, e larguras de 12,65 metros (cada viaduto) e 12,00 metros; b) passagem inferior na Rua Inajá-Guaçu, com extensão aproximada de 34,00 metros e largura de 14,00 metros; c) Complexo Viário Nagib Farah Maluf: composto por 2 (duas) passagens inferiores, com extensões aproximadas de 35,00 metros e larguras de 14,00 metros; d) Ponte sobre o Córrego Itaquera, com extensão aproximada de 30,00 metros e largura de 27,15 metros; II - prolongamento da Avenida ao longo do Córrego Franquinho, desde a Rua Catende até a via aprovada no inciso I, com previsão de travessia em desnível, transpondo a Avenida Águia de Haia, com extensão aproximada de 660,00 metros e largura variável de 33,00 metros a 68,00 metros; III - fixação de alinhamento, desde o lado ímpar da Rua José Giordano, até aproximadamente 50,00 metros aquém, reservando área para o prolongamento da Rua Itinguçu; IV - fixação de alinhamento ao norte da via férrea, junto ao muro existente, desde 40,00 metros além da Linha Imaginária, até a Avenida Águia de Haia, próxima à passagem inferior existente, com extensão aproximada de 245,00 metros; V - ligação viária e obras complementares de urbanização, desde a Avenida Radial Leste até a Avenida Águia de Haia, a saber: a) binário junto à Estação Itaquera do Metrô, com extensão total aproximada de 698,00 metros e largura variável de 14,00 metros a 18,00 metros; b) abertura de via, desde a confluência das vias aprovadas na alínea "a" deste inciso, até a Avenida Águia de Haia, com extensão aproximada de 620,00 metros e largura variável de 28,00 metros a 64,00 metros;compatibilizando-se com a via aprovada no inciso I; VI - fixação de alinhamentos da via "A", desde a via aprovada na alínea "a" do inciso V, até 43,00 metros aquém; VII - fixação de alinhamento da Avenida Radial Leste, junto à Estação Itaquera do Metrô, desde sua intersecção com a Linha Imaginária até 360,00 metros além; VIII - prolongamento da Avenida Radial Leste e obras complementares de urbanização, desde a via de entrada do binário aprovado na alínea "a" do inciso V até a via

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aprovada no inciso I, através de passagem inferior sob a linha da CPTM, com extensão aproximada de 480,00 metros e largura variável de 25,00 metros a 90,00 metros; IX - viaduto direcional sobre a pista bairro/centro da Avenida Radial Leste, com extensão aproximada de 241,50 metros e 12,60 metros de largura; X - prolongamento da Rua Alfredo Costa até a Rua Alzira L. Marzagão, com extensão aproximada de 50,00 metros e largura de 10,00 metros; XI - alargamento da Rua Porto Amazonas, desde a passagem inferior aprovada na alínea "h" do inciso I, até a Rua Lebon Régis, com extensão aproximada de 100,00 metros e largura de 14,00 metros; XII - formação de praça na confluência das Ruas Damásio Pinto e Renzo Baldini; XIII - ligação viária desde a Rua Damásio Pinto até a via aprovada no inciso I, com extensão aproximada de 60,00 metros e largura de 12,00 metros, próxima à Rua Jucuruçu; XIV - prolongamento da Avenida Nagib Farah Maluf, adequações viárias e obras complementares de urbanização, desde o trecho existente junto à Estação José Bonifácio, até a via aprovada no inciso I, com extensão aproximada de 350,00 metros e largura variável de 93,00 metros a 143,00 metros; XV - viaduto direcional, interligando a pista local da via aprovada no inciso XIV até a via aprovada no inciso I, com extensão aproximada de 145,00 metros e largura de 11,00 metros; XVI - prolongamento da via aprovada no inciso I até as proximidades da Estação Guaianases do Metrô, interligando-se em rotatória com a Rua Benedito Leite de Ávila, com extensão aproximada de 576,00 metros e largura variável de 25,00 metros a 44,00 metros; XVII - alargamento da Rua Tapinhuau Rara 18,00 metros, desde a via aprovada no inciso XVI até a Rua Benedito Leite de Avila, numa extensão aproximada de 32,00 metros, com implantação de pontilhão para veículos e pedestres até a Rua Boaventura Dias, sobre o Córrego Itaquera-Mirim; XVIII - 2 (dois) viadutos, transpondo a linha férrea do Metrô, interligando a via aprovada no inciso XVI com a Rua Salvador Gianetti, com extensões de aproximadamente 340,00 metros e 350,00 metros, possuindo, ambos, largura de 9,00 metros; XIX - ligação viária desde a Rua Benedito Leite de Ávila até a Rua Prof. Alexandre Monat, através de pontilhão transpondo o Córrego Itaquera-Mirim, com extensão aproximada de 51,00 metros e largura de 14,00 metros. Art. 20 Para os fins desta lei, os imóveis atingidos pelo plano ora aprovado serão oportunamente declarados de utilidade pública, para efeito de desapropriação. Art. 30 Ficam revogados: I - parcialmente, o inciso I do art. 1 0 da Lei no 8.849, de 20 de dezembro de 1978, no trecho compreendido desde a Rua Catende até a Avenida Águia de Haia; II - parcialmente, os incisos I, II e III do art. 1 0 da Lei no 8.845, de 19 de dezembro de 1978, no trecho compreendido desde a Avenida Águia de Haia até a Rua Manuel Ribas; III - totalmente, o inciso IV do art. 1 0 da Lei no 8.845, de 19 de dezembro de 1978; IV - parcialmente, a Resolução no 1.305, de 8 de dezembro de 1977, do Conselho Rodoviário do Município, nos seguintes trechos: a) junto ao Viaduto Jacu-Pêssego; b) na confluência do prolongamento da Avenida Nagib Farah Maluf, com a via aprovada no inciso I do art. 10 desta lei; c) na Avenida Salvador Gianetti, próximo à Estação Guaianases do Metrô; V - totalmente, as Leis nos 9.059, de 13 de maio de 1980, e 10.499, de 2 de maio de 1988, que aprovaram plano de melhoramento nos Distritos de Itaquera, Guaianases e São Miguel, referente à Rua São Pascal.

Folha Proc. n

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Art. 40 As despesas com a execução desta lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário. Art. 50 Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 18 de junho de 2004, 451 0 da fundação de São Paulo. MARTA SUPLICY, PREFEITA LUIZ TARCÍSIO TEIXEIRA FERREIRA, Secretário dos Negócios Jurídicos LUÍS CARLOS FERNANDES AFONSO, Secretário de Finanças e Desenvolvimento Econômico MARCOS QUEIROGA BARRETO, Secretário da Habitação e Desenvolvimento Urbano Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 18 de junho de 2004. JILMAR AUGUSTINHO TATTO, Secretário do Governo Municipal

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LEI No 13.885 25/08/2004 (ver documento) Sem revogação expressa

Estabelece normas complementares ao Plano Diretor Estratégico, institui os Planos Regionais Estratégicos das Subprefeituras, dispõe sobre o parcelamento, disciplina e ordena o Uso e Ocupação do Solo do Município de São Paulo. Projeto de Lei No 139/2004 Consulte a base de dados de Textos de projetos para visualizá-los. EXECUTIVO; Marta Suplicy Decreto no 45.817/2005 - Regulamenta os arts. 153, 273; os pais. 1os dos arts. 155, 156 e 157; e os pais. únicos dos arts. 160 e 161, todos desta Lei.; (ver documento) Decreto no 45.904/2005 - Regulamenta o art. 6 0 desta Lei, no que se refere à padronização dos passeios públicos.; (ver documento) Decreto no 46.932/2006 - Regulamenta os arts. 184, 185 e 186 desta Lei.; (ver documento) Decreto no 48.163/2007 - Regulamenta os arts. 116 e 127 desta Lei.; (= documento) Decreto no 49.969/2008 - Regulamenta os Capítulos I e II do Título IV - Parte III, desta Lei. (ver documento) PARA VERIFICAR SE HÁ ALTERAÇÕES PARA OS ATOS E DECRETOS DE REGULAMENTAÇÃO DESTA NORMA, FAÇA NOVA PESQUISA PELO NÚMERO DE CADA ATO OU DECRETO DE REGULAMENTAÇAO. - Decreto no 45.726/2005'- Dispõe sobre a equivalência entre as zonas de uso definidas pela Lei n°13.430/2002 e por esta Lei, e as zonas de uso instituídas por legislação anterior. - Lei no 14.242/2006 - Dispõe sobre a concessão de incentivos às construções novas e às reformas de hospitais, em atendimento ao §2 0 do art. 239 desta Lei. - Lei no 15.234/2010 - Institui os instrumentos para o cumprimento da Função Social da Propriedade Urbana no Município de São Paulo, nos termos estabelecidos no art. 18 desta Lei. - Lei no 15.526/2012 - Dispõe sobre a concessão de incentivos às construções novas e às reformas de estabeledmentos de ensino, em atendimento ao art. 239 desta Lei.

1/1 Título:

Ementa:

Projeto:

Autor(es): Regulamentação:

Notas complem.:

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LEI N° 13.885, DE 25 DE AGOSTO DE 2004 (Projeto de Lei n° 139/04, do Executivo, aprovado na forma de Substitutivo do Legislativo)

Estabelece normas complementares ao Plano Diretor

Estratégico, institui os Planos Regionais Estratégicos das

Subprefeituras, dispõe sobre o parcelamento, disciplina e

ordena o , Uso e Ocupação do Solo do Município de São

Paulo.

MARTA SUPLICY, Prefeita do Município de São Paulo,

no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, faz saber que a Câmara

Municipal, em sessão de 3 de agosto de 2004, decretou e eu promulgo a

seguinte lei:

Art. 1°. Esta lei estabelece normas complementares à Lei n°

13.430, de 13.09.2002 — Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo

(PDE) para instituição dos Planos Regionais Estratégicos das Subprefeituras (PRE)

nos termos do disposto no inciso III do artigo 270 e do artigo 294 do PDE, dispõe

sobre o parcelamento, disciplina e ordena o uso e ocupação do solo do Município de

São Paulo, atendendo ao disposto nos artigos 182 a 191 e 295 do PDE.

Parágrafo único. Esta lei está estruturada em três partes:

Parte I Estabelece Normas Complementares ao Plano

Diretor Estratégico - PDE;

Parte II — Institui os Planos Regionais Estratégicos das

Subprefeituras — PRE;

Parte III — Dispõe sobre o Parcelamento, Disciplina e

Ordena o Uso e Ocupação do Solo.

5/2/2014 Intranet // Câmara Municipal de São Paulo v1.5

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RF 11.207

1/1 Título: LEI No 14.883 12/01/2009 (ver documento)

Sem revogação expressa Ementa: Altera a Lei no 13.851, de' 18 de junho de 2004, que aprova plano de melhoramento

nos Distritos de Arthur Alvim, Itaquera, José Bonifácio, São Miguel, Lajeado e Guaianases.

Projeto: Projeto de Lei No 42/2006 (ver documento) Autor(es): EXECUTIVO; Gilberto Kassab

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LEI No 14.883, DE 12 DE JANEIRO DE 2009 (Projeto de Lei no 42/06, do Executivo)

Altera a Lei no 13.851, de 18 de junho de 2004, que aprova plano de melhoramento nos Distritos de Arthur Alvim, Itaquera, José Bonifácio, São Miguel, Lajeado e Guaianases.

GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 18 de dezembro de 2008, decretou e eu promulgo a seguinte lei:

Art. 1 0 . De acordo com as plantas anexas nos 26.910/1 e 26.910/2 Classificação L - 616 do arquivo da Superintendência de Projetos Viários, rubricada pelo Presidente da Câmara e pelo Prefeito como parte integrante desta lei, fica revogado o inciso II do art. lo da Lei no 13.851, de 18 de junho de 2004, bem como aprovado o prolongamento da avenida ao longo do Córrego Franquinho, desde a Rua Catende até Rua Boicorá,, tendo como diretriz a Rua Durandé, com previsão de viaduto transpondo a Avenida Aguia de Haia, numa extensão aproximada de 650,00m (seiscentos e cinqüenta metros) e largura variável de 29,00m (vinte e nove metros) a 44,00m (quarenta e quatro metros).

Art. 2o. Para os fins desta lei, os imóveis atingidos pelo plano ora aprovado serão oportunamente declarados de utilidade pública, para efeito de desapropriação.

Art. 30 . As despesas com a execução desta lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias.

Art. 40 . Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 12 de janeiro de 2009, 455° da fundação de São Paulo.

GILBERTO KASSAB, PREFEITO Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 12 de janeiro de 2009.

CLOVIS DE BARROS CARVALHO, Secretário do Governo Municipal

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1/1 Título: LEI N°14.484 16/07/2007 (ver documento)

Sem revogação expressa Ementa: Aprova plano de melhoramentos nos Distritos de Capão Redondo e Jardim Ângela, e

dá outras providências. Projeto: Projeto de Lei No 420/1995 (ver documento)

Autor(es): EXECUTIVO; Paulo Maluf Revogação: Revoga a Lei n°10.473/1988. (ver documento)

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LEI No 14.484, DE 16 DE JULHO DE 2007 (Projeto de Lei no 420/95, do Executivo, aprovado na forma de Substitutivo do Legislativo) Aprova plano de melhoramentos nos Distritos de Capão Redondo e Jardim Ângela, e dá outras providências. GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 21 de junho de 2007, decretou e eu promulgo a seguinte lei: Art. 10 . De acordo com a planta anexa no 26.772/C-522 do arquivo da Superintendência de Projetos Viários, rubricada pelo Presidente da Câmara e pelo Prefeito como parte integrante desta lei, fica aprovado o seguinte plano de melhoramentos nos Distritos de Capão Redondo e Jardim Angela: I - abertura de via, em prolongamento à Avenida Carlos Caldeira Filho, desde a Estrada de Itapecerica até a Estrada do M'Boi Mirim, ao longo dos Córregos Morro do "S" e Capão Redondo, numa extensão aproximada de 3.500,00 metros, e três larguras básicas: de 29,20 metros, 20,00 metros e 27,50 metros; II - alargamento da Avenida Ellis Maas, entre a Estrada de Itapecerica - da qual incorpora o alinhamento da Lei no 10.130, de 23 de dezembro de 1986, no trecho indicado na planta - e Avenida Comendador Santana, com 20,00 metros de largura e extensão aproximada de 850,00 metros, e seu prolongamento a partir desta última via em direção à Rua Profa Eunice de Oliveira, com largura variável de 23,00 metros e 19,00 metros, e extensão aproximada de 200,00 metros; III - alargamento das seguintes vias: a) Avenida Comendador Santana, entre a Avenida Ellis Maas e a Estrada do M'Boi Mirim, com largura de 20,00 metros e extensão aproximada de 2.000,00 metros; b) Rua Iuriti, entre a Avenida Comendador Santana e a via prevista no item I, com largura de 12,00 metros e extensão aproximada de 50,00 metros. Parágrafo único. Ficam igualmente aprovadas as concordâncias de alinhamentos assinaladas na planta referida no "caput" deste artigo. Art. 20 . Fica revogada, em todos os seus termos, a Lei no 10.473, de 15 de abril de 1988. Art. 30 . Os imóveis atingidos pelo plano ora aprovado serão, oportunamente, declarados de utilidade pública, para efeito de desapropriação. Art. 40 . (VETADO) § 10 . (VETADO) § 20 . (VETADO) Art. 50 . As despesas com a execução desta lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias. Art. 60 . Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 16 de julho de 2007, 454 0 da fundação de São Paulo. GILBERTO KASSAB, PREFEITO Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 16 de julho de 2007. CLOVIS DE BARROS CARVALHO, Secretário do Governo Municipal

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5/2/2014 Intranet // Câmera Municipal de São Paulo VI.5

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1/1 Título: LEI N°15.514 21/12/2011 (ver documento)

Revogado(a) parcialmente Ementa: Aprova plano de melhoramentos viários nos Distritos de Arthur Alvim, Itaquera e

Cidade Líder e revoga os dispositivos legais que especifica. Projeto: Projeto de Lei N°535/2011 (ver documento)

Autor(es): EXECUTIVO; Gilberto Kassab Revogação: Revoga a Resolução n°402/1970 - Conselho Rodoviário do Município, na confluência

da Avenida Itaquera com a Avenida Líder; Revoga parcialmente o inciso I do art. 1 0 da Lei no 8.845/1978.; (ver documento) Revoga parcialmente o Inciso I e revoga a alínea "a" do inciso V e o Inciso VII, todos do art. 1 0 da Lei no 13.851/2004.; (ver documento) Revoga o inciso I e parcialmente o inciso II do art. Ioda Lei no 13.737/2004.; (ver documento) Revoga parcialmente o art. 38 da Lei no 13.872/2004.; (ver documento) Lei no 15.843/2013 - Revoga as alíneas "c" e "d" do inciso II do art. 1 0 desta Lei. (ver documento)

Alterações: Lei 15.843/2013 - Altera o plano de melhoramentos viários aprovado por esta Lei. (ver documento)

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Folha Proc. n

leis Duarte R RF 11.20

PUBLICADO DOC 22/12/2011, p. 3 c. 1-2

LEI No 15.514, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2011 (Projeto de Lei no 535/11, do Executivo) Aprova plano de melhoramentos viários nos Distritos de Arthur Alvim, Itaquera e Cidade Líder e revoga os dispositivos legais que especifica. GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 16 de dezembro de 2011, decretou e eu promulgo a seguinte lei: Art. 1o. De acordo com as plantas anexas nos 26.941/1 a 26.941/8, classificação L-616, do arquivo da Superintendência de Projetos Viários, rubricadas pelo Presidente da Câmara e pelo Prefeito como parte integrante desta lei, fica aprovado o seguinte plano de melhoramentos no entorno do Pátio de Itaquera do METRÔ, nos Distritos de Arthur Alvim, Itaquera e Cidade Líder: I - reserva de áreas: a) no trecho compreendido desde 49,00 metros além da Rua César Dias até a Rua Dr. Luiz Ayres (Radial Leste) e a Avenida Miguel Ignácio Curi, com largura variável de 29,00 metros a 169,00 metros, em uma extensão aproximada de 1.335,00 metros, destinada à abertura de novas vias, com previsão de implantação de viadutos, alças, direcionais e obras complementares de urbanização; b) no cruzamento das Avenidas José Pinheiro Borges e Jacu-Pêssego (Avenida Nova Trabalhadores), com largura variável, destinada à implantação de alça, direcional, abertura de vias e obras complementares de urbanização; II - alargamento de vias: a) da Avenida Itaquera, no trecho compreendido desde a Avenida Líder até a área reservada na alínea "a" do inciso I deste artigo, com largura variável de 20,00 metros a 28,00 metros e extensão aproximada de 600,00 metros, com previsão de rotatória na confluência da Avenida Líder com a Avenida Itaquera; b) da Rua Dr. Luiz Ayres (Radial Leste), desde 150,00 metros além da confluência dessa via com a Avenida Pe. Estanislau de Campos até 520,00 metros além da Avenida Prof. Eng. Ardevan Machado, interligando-se com o Túnel Jornalista Odon Pereira através de via rebaixada, com largura variável de 39,00 metros a 111,00 metros e extensão aproximada de 2.038,00 metros; c) da Avenida Miguel Ignácio Curi, desde a área reservada mencionada na alínea "a" do inciso I deste artigo até a Avenida Prof. Eng. Ardevan Machado, com largura variável de 25,00 metros a 57,00 metros e extensão aproximada de 730,00 metros, com previsão de rotatória na confluência das citadas vias; d) da Avenida Prof. Eng. Ardevan Machado, desde a Avenida Miguel Ignácio Curi até a Rua Dr. Luiz Ayres (Radial Leste), mencionadas nas alíneas "h" e "c" deste inciso, com largura variável de 29,00 metros a 44,00 metros e extensão aproximada de 280,00 metros; III - fixação de alinhamentos: a) na esquina das Ruas Saíra e Samambaiaçu, lado ímpar; b) no lado leste da Rua Jurici, confluência com a Avenida Nova Radial Leste; c) da Via A, desde o trecho aprovado no inciso VI do art. 1 0 da Lei no 13.851, de 18 de junho de 2004, até 161,00 metros além. Art. 2o. Ficam revogados: I - a Resolução no 402, de 21 de Maio de 1970, do Conselho Rodoviário do Município, na confluência da Avenida Itaquera com a Avenida Líder; II - o inciso I do art. 1 0 da Lei no 8.845,de 19 de dezembro de 1978, nos seguintes trechos: a) na esquina da Rua Saíra com a Rua Samambaiaçu, lado ímpar; b) no setor 143, quadra 62, nas imediações da Estação Corinthians-Itaquera do METRÔ;

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c) no lado sul da Rua Dr. Luiz Ayres (Radial Leste), desde a area alaram localizada na confluência com a Avenida Pe. Estanislau de Campos até 3 , metros aquém da Avenida Prof. Eng. Ardevan Machado; III - o inciso I do art. 1 0 da Lei no 13.851, de 2004, no lado leste da Rua Jurici, esquina com a Avenida Nova Radial; ' IV - a alínea "a" do inciso V do art. 1 0 da Lei no 13.851, de 2004, correspondente ao binário, nos trechos defronte à Estação Corinthians-Itaquera do METRÔ; V - o inciso VII do art. 1 0 da Lei no 13.851, de 2004; VI - o inciso I do art. 1 0 da Lei no 13.737, de 15 de janeiro de 2004; VII - o inciso II do art. 1 0 da Lei no 13.737, de 2004, desde 305,00 metros aquém da Avenida Prof. Eng. Ardevan Machado (Via 1) até 454,00 metros além; VIII - o art. 38 da Lei no 13.872, de 12 de julho de 2004, constante da planta no 12/25 do Conjunto de Desenhos 5 anexo à lei, nos seguintes trechos: a) desde o Viaduto Ladeira do Xisto até a Rua Ademir Roldan Pereira; b) desde a Avenida Campanella até a Rua Rosa Campanella. Art. 3 0 . Para os fins desta lei, os imóveis atingidos pelo plano traçado ora aprovado serão oportunamente declarados de utilidade pública, para efeito de desapropriação. Art. 40 . As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas, se necessário. Art. 50 . Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação. PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 21 de dezembro de 2011, 458° da fundação de São Paulo. GILBERTO KASSAB, PREFEITO NELSON HERVEY COSTA, Secretário do Governo Municipal Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 21 de dezembro de 2011.

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PUBLICADO DOC 24/08/2013, p. 1 c. 1

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LEI No 15.843, DE 23 DE AGOSTO DE 2013 (Projeto de Lei no 447/12, do Executivo, aprovado na forma de Substitutivo do Legislativo) Altera o plano de melhoramentos viários aprovado pela Lei no 15.514, de 21 de dezembro de 2011. FERNANDO HADDAD, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 20 de agosto de 2013, decretou e eu promulgo a seguinte lei: Art. 1 0 De acordo com as plantas anexas nos 26.948/1A, 26.948/2 e 26.948/3, Classificação L-616, do arquivo da Superintendência de Projetos Viários, rubricadas pelo Presidente da Câmara e pelo Prefeito como parte integrante desta lei, ficam aprovadas as seguintes alterações do plano de melhoramentos viários aprovado pela Lei no 15.514, de 21 de dezembro de 2011: I - abertura de via, desde a faixa prevista na alínea "a" do inciso I do art. 1 0 da Lei no 15.514, de 2011, até a Avenida Miguel Ignácio Curi, com largura de 27,00m e extensão aproximada de 470,00m; II - abertura de via, entre a Rua Dr. Luiz Ayres e a Avenida Miguel lgnácio Curi, com largura de 22,00m e extensão aproximada de 70,00m; III - modificação dos alinhamentos da área reservada prevista na alínea "a" do inciso I do art. 1 0 da Lei no 15.514, de 2011; IV - alargamento da Avenida Miguel Ignácio Curi, desde a curva de concordância referida no inciso III do "caput" deste artigo até a Avenida Prof. Eng. Ardevan Machado, com largura variável de 28,00m a 85,00m; V - alargamento da Avenida Prof. Eng. Ardevan Machado, desde a Avenida Miguel Ignácio Curi até a Rua Dr. Luiz Ayres, com largura variável de 35,00m a 50,00m; VI - modificação dos alinhamentos norte (Avenida Jacu-Pêssego) e oeste (Avenida José Pinheiro Borges) da área reservada prevista na alínea "b" do inciso I do art. 1 0 da Lei no 15.514, de 2011. Art. 20 Ficam revogadas as alíneas "c" e "d" do inciso II do art. 1 0 da Lei no 15.514, de 2011. Art. 30 Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. PREFEITURA DO MUNICíPIO DE SÃO PAULO, aos 23 de agosto de 2013, 460° da fundação de São Paulo. FERNANDO HADDAD, PREFEITO ANTONIO DONATO MADORMO, Secretário do Governo Municipal Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 23 de agosto de 2013.

5/2/2014 Intranetll Câmara Municipal de São Paulo v1.5

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Ementa:

Projeto: Autor(es):

Revogação: Legislação explicativa:

LEI N°15.852 10/09/2013 (ver documento) Sem revogação expressa

Aprova plano de melhoramentos viários no Distrito de Jardim Ângela e revoga a Lei no 14.945, de 2 de julho de 2009. Projeto de Lei No 433/2012 (ver documento) EXECUTIVO; Gilberto Kassab Revoga a Lei n 0 14.945/2009. (ver documento) Lei no 14.945/2009 - Aprova alargamento da Estrada do M'Boi Mirim, no Distrito de Jardim Ângela, Subprefeltura de M'Bol Mirim. (ver documento)

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Faina Proc. n

leis Duarte RP 11.207 PUBLICADO DOC 11/09/2013, p. 1 c. 1

LEI No 15.852, DE 10 DE SETEMBRO DE 2013 (Projeto de Lei no 433/12, do Executivo) Aprova plano de melhoramentos viários no Distrito de Jardim Ângela e revoga a Lei no 14.945, de 2 de julho de 2009. FERNANDO HADDAD, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 4 de setembro de 2013, decretou e eu promulgo a seguinte lei: Art. 1 0 De acordo com a planta anexa no 26.946, Classificação M-840, do arquivo da Superintendência de Projetos Viários, rubricada pelo Presidente da Câmara e pelo Prefeito como parte integrante desta lei, fica aprovado o seguinte plano de melhoramentos viários, no Distrito de Jardim Angela: I - alargamento da Estrada do M'Boi Mirim, desde a Rua José Alves da Silva até a Rua Tiquira; II - alargamento da Rua Agamenon Pereira da Silva, desde a Rua Ferreira Coutinho até a Estrada do M'Boi Mirim. Parágrafo único. Ficam igualmente aprovadas as concordâncias de alinhamentos constantes da planta referida no "caput" deste artigo. Art. 2o Fica revogada a Lei no 14.945, de 2 de julho de 2009. Art. 30 Para os fins desta lei, os imóveis atingidos pelos traçados ora aprovados serão, oportunamente, declarados de utilidade pública, para efeito de desapropriação. Art. 40 As despesas com a execução desta lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias. Art. 50 Esta lei entrará em vigor na data da sua publicação. PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 10 de setembro de 2013, 4600 da fundação de São Paulo. FERNANDO HADDAD, PREFEITO ANTONIO DONATO MADORMO, Secretário do Governo Municipal Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 10 de setembro de 2013.

Folha Proc.n0.

a "'SM

Isis Duarte R RF 11.207

es

512/2014 intranetll Câmara Municipal de São Paio v1.5

Câmara Municipal de São Paulo

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1/1 Título: DECRETO No 16.233 30/11/1979 (ver documento)

Sem revogação expressa Ementa: Dispõe sobre a atualização do Plano Rodoviário do Município.

Alterações: Dec. 16.702/1980 - Modifica parcialmente o plano aprovado por este Decreto.; (ver documento) Dec. 17.867/1982 - Modifica parcilamente o plano aprovado por este Decreto.; (ver documento) Dec. 20.858/1985 - Modifica parcilamente o Plano aprovado por este Decreto. (ver documento)

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• DECRETO N.o 16.233, DE 30 DE NOVEMBRO DE 1979 Path"

Dispõe sobre a atual j' doviário do Município.

is Reynaldo Emygdio de Barros; Prefeito do MunicipiotistleDisuarcate Fto-c1,,/rÁiges

usando das atribuições que lhe são conferidas por lei, e tendo em vi disposições da Lei Federal n.o 5917, de 10 de setembro de 1973,

CONSIDERANDO a necessidade da atualização do Plano Rodoviário do Município, cuja última alteração data de 17 de maio de 1977, consoante Resolução n.o 1256 do Conselho Rodoviário do Município;

CONSIDERANDO a importância de que se reveste essa atualização para orientar e disciplinar os programas de obras e melhoramentos públicos;

CONSIDERANDO o acerto dos critérios propostos para a incorpora-ção, supressão ou alteração de limites das rodovias municipais, focalizadas nos estudos da Secretaria de Vias Públicas,

DECRETA:

Art. 1.0- Fica aprovado o novo Plano Rodoviário do Município de São Paulo, de conformidade com as relações e plantas n.os 26.078/1 a 26.078/13 - P-1030, do arquivo da Superintendência de Projetos Viários, as quais, ru-bricadas pelo Prefeito, ficam fazendo parte integrante deste decreto.

Art. 2.o - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura do Município de São Paulo, aos 30 de novembro de 1979, 426.o da fundação de São Paulo. - O Prefeito, Reynaldo Emygdio de Bar-ros - O Secretário dos Negócios Jurídicos, Manoel Figueiredo Ferraz - O Secretário das Finanças, Pedro Cipollari - O Secretário de Vias Públicas, Octávio Camilo Pereira de Almeida — O Secretário dos Negócios Extraor-dinários, Tufi Jubran.

Publicado na Chefia do Gabinete do Prefeito, em 30 de novembro de 1979. - O Secretário-Chefe do Gabinete, Orlando Carneiro de Ribeiro Arnaud. • •

RELAÇÕES INTEGRANTES DO DECRETO 149 16.233, DE 30 DE NOVEMBRO DE 1979

SECRETARIA DE VIAS PÚBLICAS - S.V.P.

MUNICI-1310 DE SÃO PAULO-ESTADO DE SÃO PAULO

Relação Descritiva das Estradas que Integram o Plano Rodoviário Municipal

Quadro Resumo da Rede

REDE RODOVIÁRIA NO MUNICÍPIO

Situação

Jurisdição Planejada

(km) Terra (km)

Revestimento Primário (km)

Pavimentada (km)

Em Obras (km)

Total (km)

Federal - - = 17,00 - 17,00

Estadual - - •

43,50 - 43,50

Municipal 30,90 186,20 144,20 400,97 -, 762,27

Total 30,90 186,20 144,20 461,47 . - 822,77

RELAÇÃO DESCRITIVA DAS RODOVIAS FEDERAIS LOCALIZADAS NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

Sigla Denominação

Trecho Pavimentada Em Obras Total

Início Término

BR 55 Via Fernão Dias Divisa do Município de Mairiporã Via Dutra . 12,50 — -' 12,50

BR 116 Via Dutra . Divisa do Município de Guarulhos .

Rua Matias Ferrão (Vila Maria) . 4,50 4,50

_ 17,00 17,00

RELAÇÃO DESCRITIVA DAS RODOVIAS ESTADUAIS LOCALIZADAS NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

Sigla Denominação

Trecho Pavimentada Em Obras

. Total

Início Término

SP 150 Via Anchieta Sacoman Divisa. Mun. São Bernardo do Campo 5,00 — 5,00

SP 160 Rodovia dos Imigrantes Estrada Central Divisa Município de Diadema . 3,50 — 3,50

SP 270 Via Raposo Tavares Butanti Divisa Município de Osasco 11,00 — 11,00

SP 330 ' Via Anhanguera Estrada Tietê-São Miguel Paulista

Divisa Município de Calamar 10,00 . 10,00

SP 348

,

Rodovia dos Bandeirantes Estrada Tietê-São Miguel Paulista.

Divisa Município de Cajamar 14,00 — 14,00

43,50 43,50

RELAÇÃO DESCRITIVA DAS ESTRADAS QUE INTEGRAM O PLANO RODOVIÁRIO MUNICIPAL

ESTRADAS ESPECIAIS

Sigla d o

PRM SPA

Den Qin inação Trecho Faixa

de Domínio

m

Não Pavimentada • Pavimen-

tada Km

.Planejada

Km

Total

ICm Inicio Termino Leito Natural

Revestida

147

241

343

366

Estrada Central

Estrada 'fie tê

Estrada Sumaré

_. . Estrada Pinheiros- Pedreira

Rodovia dos Imi- •torantes

Via Anhanguera

Pequeno Anel Ro-. doviário

Pequeno Anel Ro- doviário

'

Estrada Tietê

Córrego Tiquatira

Estrada Tietê

_, • „ _ Estrada da Pedrei-ia

Variável

Variável

Variável . „

Variável

-

7,50

20,00

1,70

5,00

34,20

8,50

5,80 ..._ ,

7,00

21,30

.

16,00 •

20,00

7,50

12,00

55,50

RELAÇÃO DESCRITIVA DAS ESTRADAS QUE INTEGRAM O PLANO RODOVIÁRIO MUNICIPAL

SETOR NORTE

Estrada Velha do Juqueri

Estrada Velha Can-tareira

Estrada Santa Inês

Estrada Elisio Tei-xeira Leite

Estrada Velha de Campinas

Estrada Capuava

Estrada Anastácio

• Início

Avenida Maria Amália L. Azevedo

Avenida Maria Amália L. Azevedo

Rua Doze

Estrada Santa Inês

Estrada Velha Can-tareira

Rua Monte Alegre

Estrada Tietê-São Miguel Paulista

Viaduto Pirituba

Via Anhanguera

Divisa Município Mairiporã

Estrada Campo Limpo

Divisa Município de Mairiporã

Portão da SABESP

Divisa Município de Mairiporã

Estrada da Parada

Divisa do Municí-pio de Caieiras

Estrada Jaragitá

Estrada Mutinga

Faixa de

20-50

20

20

20

20

20

35-50

20

35

Sigla do Denominação

PRM SPA

010 Estrada Sezefredo Fagundes

142 Estrada Piqueri

Trecho Não Pavimentada Pavimen- .

Revestida tada Km Término Domínio Leito

Natural

0,50

1,40

Planejada

Km

Total

Krn

continua

146

149

155

170

172

174

175

14,00

1,50

5,00

3,00

6,00

3,80

18,50

5,00

3,70

14,00 •

2,00

5,00

3,00

6,00

5,20

18,50

5,00

3,70

R ntinuação .

Rodovia Fernão Dias 20 — . 2,50 1,50 — 4,00 221 Estrada Campo

Limpo Estrada Sezefredo Fagundes

222 Estrada Santa Ma- ria

Estrada Sezefredo Fagundes

Estrada Velha do Juqueri

. 20 — 4,00 — — 4,00

224 Estrada Corredor Estrada Taipas Estrada Elisio Tei-xeira Leite 20 — 0,70 1,50 — 2,20 '

. 226 Estrada Jaraguá Rua 15 de Novem-

bro Vila Jaraguá

20 •

— — 3,00 3,00

309 Estrada Perus Via Anhanguera Avenida Silvio de Campos (Perus) 20 — — 3,50 — 3,50

i 321 Estrada Taipas Estação Jaraguá Estrada .Velha de

Campinas 20 — 5,00 — 5,00 •

327 Estrada Mutinga ViadUto de Pirituba Divisa Município - - de Osasco- 20 — — 7,00 — 7,00

339 Estrada 3 Cruzes Estrada de Campo Limpo

Rodovia Femão Dias 20 3,50 — — — 3,50

344 Estrada Parada Avenida Itase Rasa Estrada Velha de Campinas 35 — — 7,00 — 7,00

346 Estrada Cachoeira Estrada Taipas Sitio Nossa Senho-ra das Graças 20 2,00 — — — . 2,00

348 Estrada Velha de Jundiaí

Estrada Jaraguá -

Avenida Silvio de Campos (Perus) 35 7,00 0,80 -

• — 7,80

352 Estrada Ligação Via Anhanguera Estrada Jaraguá 20 — 6,00 — — 6,00

12,50 15;90 89,00 117,40

o

o t- - co ci

c 3 o o - r o I- *(1) c----

Sigla do

PRM SPA

RELAÇÃO DESCRITIVA DAS ESTRADAS QUE INTEGRAM O PLANO RODOVIÁRIO MUNICIPAL

SETOR LESTE

Trecho

Término Denominação .Início

Faixa de

Domínio

Não Pavimentada

Leito Revestida Natural

Pavimen- Planejada Total tada Km Km Km

020 28 7,00

030 30 6,50

040

106

110

111

112

113

114

50

20

20 2,20

0,80

16,95

4,50

Estrada São Paulo-Rio

Estrada Itaquera-Carrão

Rua Sapopemba

Estrada Dom João Nery

Avenida Cavoá

Estrada Pedreira ou Jaú

Estrada 3g Divisa

Estrada Arujá

Avenida Pires do Rio

• Praça Campos Sal-les

Avenida 19 de Ja-neiro

Estrada Casa Gran-de -- .

Estrada São Paulo-Rio

Estrada São Paulo-Rio

Itaquera-Guaiana- zes

Iguatemi

Avenida Pires do Rio

Estação de Itaque-ra

Divisa Mun. Itaqua-quecetuba

Itaquera-São Ma-teus

Divisa Município de Mauá

Estrada do Lagea-do

Estrada do Lagea-do

Estrada do Igua-temi

Estrada Sapopem-ba

Divisa Município de Guarulhos

Estrada Arujá

7.,00

6,50

16,95

4,50

3,20

3,00

3,00

2,60

6,00

continua

20

20 .

20

20

2,60

5,20

1,00

3,00

3,00

• Cr;

Estrada Iguatemi

(1 117 Estrada Fazenda O r. do Carmo

u. cr 119 Estrada Cumbica

121 Estrada Itaquera-Santo André

135

Estrada Iguatemi

Divisa Município de Guarulhos

Divisa Município Santo André

Divisa Município de Guarulhos Avenida Gabriela R.F.F.S.A.

Mistral

Avenida Assis Ri- Avenida

beiro Mistral 235

238

239

240

258

308

312

314

Estrada Cavoá Estrada Imperador Estrada Imperador - Cavoá

Estrada São Miguel Avenida Radial Leste

Estrada Imperador Avenida Tiquat ira

10,20 •

Estrada Barreira Grande

Estrada Tibiucio de Souza

Estrada Lageado

Estrada São Paulo- Divisa Mun. Ferraz Rio de Vasconcelos 20

Estrada São Paulo- Divisa Mun. Ferraz Rio de Vasconcelos

Divisa Mun. Ferraz de Vasconcelos

• •

Estrada São Miguel

ontinuação

30 316 Estrada Itaquera- Estação deltaquera Guaianazes

Estação de Guaia-nazes

318 Estrada Pereiras Estrada do Iguate-mi

Divisa Mun. Ferraz de Vasconcelos 20 1,50

20 3,80 320 EstradaBarroBran- Estrada do Iguate-mi

Estrada dos Perei-ras

322 Estrada Itaquera- Jacuí

Avenida 1 Avenida Pires do Rio. " • 20

324 Rua dos Cravos Estrada São Miguel AvenidaImpera.dor 35

329 Avenida "C" Estrada TibUrcio de Souza

Divisa Município de Poá 20 2,00

338 Estrada Caguassú Avenida João XXIII

Avenida Rio das Pedras 20-28

350 Estrada do Orato- Estrada Vila Ema rio

Estrada CasaGran-de 20

354 Avenida Almiran- Rua Silva Bueno te De lamare

Div. Município São Caetano do Sul 35

369 Estrada Casa Gran- Estrada Sapopem- de ba

Divisa Município Santo André 20

371 Estrada Itaquera- Avenida Mateu Bei São Matheus

Estação de ltaquera 30

373 Estrada J.L. Estrada Itaquera- São Matheus

Estrada do PesSego 20

35 375 Estrada Iguatemi Estrada Sapopem- ba

Estrada do Lagea-do

5,00 5,00

3,00 0,70 5,20

0,50

15,00

1,80 .

3,70

2,46

2,46

2,50

8,00

4,80

3,80

2,00

15,00

3,70

2,46 —

2,46

2,50

8,00

4,80

1,80

0,50

RELAÇÃO DESCRITIVA DAS ESTRADAS QUE INTEGRAM O PLANO RODOVIÃRIO MUNICIPAL

SETOR SUL

tà Sigla do

PRM • SPA

Trecho Faixa de

Não Pavimentada Pavimen-

tada Km

Planejada

Km

Total

Km Denominação

Início Término Domínio m

Leito Natural

Revestida

050 Estr. Parelheiros a Estr. de Interlagos Estr. da Colonia 26-50 18,25 18,25

060 Estr. Embá-lviirim Av. Guarapiranga Estr. da Baronesa 20 — 9,50 9,50

070 Estr. de Itapecerica Av. Giovani Gron- chi

Div. Mun. Itapece-rica da Serra 35-50 . 9,00 9,00

148 Estr.Eldorado-Dia- dema

Estr. do Alvarenga Div. do Município Diadema

_ 20 — 3,00 3,00:—

150 Estr. Vera Cruz Estr. Curucutu Reserv. Rio Grande 20 3,60 — — 3,60

151 Estr. Itaquaquece- tuba

Estr. do Boroie Div. Mun. S. Ber- nardo do Campo 26 2,00 4,50 — 6,50

152 Estr. Evangelista Souza R. Campos

Estr. Evangelista de Souza

Rio dos Campos 20 7,80 —

.

- — 7,80

153 Estr. Evangelista de Souza

. Estr. da Barragem Estr. Evangelista

Souza R. Campos 20 8,00 — 8,00

154 • Estr. Barragem a Varginha

Estr. da Barragem Reservatório Rio Grande 20

-,

1,00 2,00 — . _

3,00

157 Estr. Santa Rita Estr. Varginha a Itaquaquece tuba

Reservatório Rio Grande 20 2,80 — — — 2,80

• continua

£1 t.MLtaya'J

158 Estr. Canal de Co- caia

Estr. do Bororé Reservatório Rio Grande 20

.

1,30 -

.

- 1,30

161 Estr. Barro Branco Estr. do Bororé Estr. Varginha 20 - 4,00 , - - ' 4,00

164 Estr. Marcilac a Bar- ragem

Estr. da Barragem Estr. Eng9 Marci-lac 20 5,00 2,00 - - 7,00

165 Estr. Varginha Estr. Parelheiros Estr. da Colonia 20 7,00 4,00 - 11,00

. 166 Estr. Capivara Estr. Eng? Marci-. lac

Reserva Florestal 20 3,00 - 3,00

167 Estr. Rio Bonito Rua Manoel Preto Estr. Parelheiros 20 - 2,30 2,30

171 Estr. Vargem Gran- de e Colonia

Estr. da Barragem Estr. Vargem Gran-de 20 4,00 2,00 - 6,00

173 Estr. Campo de Baico -

Estr. Jaceguava - -,-

Reservatório de Guarapiranga - _ 20 . 1,50 ... _ 3,00 , - 4,50

176 Estr. Bela Vista Estr. Ponte Seca Estr. Ponte Alta 20 7,70 - - 7,70

177 Estr. Eng? Marc!- lac

Bairro Parelheiros ,

Bairro Eng9 Mar-cilac 50 - 16,00 - 16,00

178 Estr. Sitio do Um ' Estr. Juza Estr. Chines 20 1,50 1,50

179 , Estr. Sumaré Estr. do Cipó Estr. Cipó do Meio 20 2,20 - - - 2,20

180v Estr. Riviera Estr. Embil-Mirim Estr. Praia Azul 20 - 1,10 5,90 - 7,00

182 Estr. Ponte Alta' Estr. Eng9 Mar- cilac

Divisa Município Itanhaém 20

. 6,00 6,00 12,00

183 Estr. Araguary ou Jaceguava

Estr. Cumbica Esti. Embú- Guaçú 20 1,60 4,00 - - 5,60

k 44 84 r

Estr. Baronesa An- tiga

Estr. da Baronesa Estr. Parque do La-go 20 - 1,40 - - 1,40

' 186 Estr. Pirajussa.ra Estr.Campo Limpo Estr. de Itapecerica 20 - - 3,20 - 3,20

187 Estr. Embá- Guaçú Estr. da Baronesa Divisa Município Embú-Guaçu 20 . - - 4,70 - 4,70

191 Estr. Pirajussara a Valo Velho

Estr. Pirajussara Estr. de Itapecerica 20 3,50 - - - 3,50

-

192 •Estr. Marribú Estr. Ponte Alta Divisa Município Embú-Guaçú 20 - 11,00 - - 11,00

216 Estr. Guacuri a Diadema

Estr. do Alvarenga Estr.Eldorado-Dia-dema 20 2,30 -

, - - 2,30

262 -

Estr. Pirajussara Velha

Estr. Pirajussara Estr. Pirajussara a Valo Velho 20 2,00 - - 2,00

•265 Estr. Guavirituba Estr. da Baronesa Estr. Embú-Mirim 20 1,60 0,40 - 2,00

267 Estr. Mar Paulista Estr. de Pedreira Estr. do Alvarenga 20 - - 2,00 7- 2,00

268 Estr. Cumbica. •

Estr. da Baronesa Reservatório de Guarapiranga 20 -

, 3,90 - 3,90

270 Estr. Cachoeirinha •

Estr. Embú-Guaçú Div. Mun. Itapece-rica da Serra 20 1,70 - - - 1,70

271 Estr. São José Estr. Clube de Campo

Estr. Parelheiros 20 - - 2,70 - 2,70

272 Estr. Japonês da Pinga

Estr. Araguary ou Jaceguava

Reservatório de Guarapiranga 20 . 1,50 - -

• - 1,50

273 Estr. do Tanquinho Estr. de Parelheiros Estr. do Cocaia 20 . 1,00 1,00 - - 2,00 _

274 Estr. Jaceguava Estr. de Parelheiros Reservatório de Guarapiranga 20 - 7,80 - - 7,80 .

A 275 Estr. do Schimidt Estr. Barro Branco Reservatório Rio

Grande 20 3,00 - - - 3,00

276 Estr. Morro do "S"- Estr. Jaceguava Estr. de Parelheiros 20 1,00 2,10 - - 3,10

277 Estr. Paiol Estr. Jaceguava Estr. de Parelheiros 20 1,40 1,00 - - 2,40

278 Estr. Varginha a Itaquag uecetuba

Estr. Varginha Estr. Itaquaquece-tuba 20 8,00 2,00 - 10,00

279 Estr. Itaim II Estr. de Parelheiros Estr. Varginha 20 ..._.

5,10 - - - 5,10

280 Estr. Juza Estr. de Parelheiros Divisa Município Embú-Guaçú 20 2,50 1,00 , - - 3,50

281 Estr. Chinês Estr. de Parelheiros Divisa Município Embú-Guaçú 20 2,00 0,50 - - 2,50

282 Estr. do Periquito Estr., Varginha -

Estr. Varginha lia-quaquecetub a 20 3,00- - 1,00 4,00

283 Estr. Pedro Rocha Estr. Eng9 Marci- lac

Estr. Itaim a Colo- lonia Velha

. 20 5,40 - - 5,40

284 Estr. do Cipó Estr. Eng9 Marci- lac .

Divisa Município Embú-Guaçú 20 - - 2,00 - 2,00

285 Estr. da Barragem Estr.. da Colonia Estr. Curucutu 20 - 7;00 - - 7,00

286 Estr. Cipó do Meio Estr. Eng9 Marci- lac

Divisa Município Embú-Guaçú 20 . 3,00 3,50 - - 6,50

287 Estr. Vargem Gran- de

Estr. Eng9 Marci- lac

Estr. Eng9 Marci-lac a Barragem 20 4,50 1,10 - - 5,60

288 Estr. Curucutu Estr. da Barragem Divisa Mun. S. Ber- nardo do Campo 20

. - 4.00 - - 4,00

nnts +;rna a

Ce. Estr. do Banhado Estr. do Gramado . Estr. do Gramado 20 1,00 0,40 - 1,40 . "as 90

21- Estr. Eng9 Marci- lac a Evang. Souza

Estr. Eng9 Marci- lac a Barragem

Estr. Evangelista de Souza 20 2,00 2,00 - 2,50 6,50

_0 191 In rt`

\ Estr. Inferno Verde Estr. Mambú Divisa Município Embít-Guaçú 20 1,50 1,50

337 Estr. do Educandá- rio

Rodovia Raposo Tavares

DivisaMun.Taboão da Serra . 35 5,10 2,90 - 8,00

345 Estr. Campo Lim- po

AvenidaProf. Fran- cisco Morato

Estr. de Itapeceri-ca 20 _ - 8,50 8,50

353 Estr. da Baronesa Estr. Riviera Estr. Erni:á-Mirim 20 6,10 1,00 7,10

355 Estr. Guarapiranga Estr. Erni:dl-Mirim Estr. Riviera 20 3,60 3,60 ,

357 Estr. Itupu Estr. Guarapiranga Reservatório Gua-rapiranga 20 1,60 1,60

358 Estr. Alvarenga Estr. Mar Paulista Divisa Município - Diadema 20 5,50 - 5,50

359 Estr. Clube de Campo

Estr. Parelheiros Estr. São José 20-23 - 3,20 - 3,20

360 Estr. Taboão AvenidaProf. Fran- cisco Morato

Avenida Giovanni Gronchi 20 3,50 1,00 - 4,50

369 Estr. Paiol a Em- 12U-Guaçú

Estr. Paiol Divisa Município Embit-Guaçú 20 4,80 4,80

362 Estr. do Jaguaré Estr. do Educandá- rio

DivisaMun.Taboão da Serra 20 - 2,50 2,50

363 Estr. da Cocaia Estr. do Bororé Estr. Varginha 20 1,40 1,30 1,30 - 4,00

364 Estr. da Pedreira Estr. de Interlagos Estr. do Alvarenga 26 - - 3,00 - 3,00

continua

o te

4.N.J11.1.1111441,y4w

365 Estr. Araguava Estr. Paiol Divisa Município Embil-Guaçú 20

t

- 4,70 - - 4,70

367 Estr. Guacuri Estr. do Alvarenga Estr. Eldorado Dia-dema 20 - 0,80 0,70 - 1,50

368 Estr. do Borore Estr. Parelheiros Estr. ltaquaquece-tuba 20 4,00 3,50 - 7,50

370 Estr. Praia Azul Estr. Riviera . Estr. Riviera 20 2,00 2,00

372 Estr. Três Corações Estr. do Bororé Estr. Barro Branco 20 0,20 1,10 ,

1,20 I

2,50 ,

374 Estr.CapuavaGran- de

Estr. Varginha a I taquaquece tuba

Reservatório Rio Grande 20 4,50 4,50

376 Estr. ltaim I Estr. Parelheiros Estr. Varginha 20 6,00 - - 6,00

377 Estr. Varginha a Colonia

Estr. Varginha Estr. VarginhaaIta-quaquecetuba 20 2,00 1,00 3,00

378 Estr. Jaceguay Estr. Jaceguava Reservatório Gua-tapiranga 20 5,00 5,00

380 Estr. Itaim -a Co- . !aula Velha

Estr. Itaim 11 Estr. do Periquito 20 3,00 1,50 - 4,50

381 Estr. Ponte Seca Estr. Eng9 Marci- lac

Estr. Ponte Alta

, 20 5,00 - 5,00

382 Estr. da Colonia Estr. Parelheiros Estr. da Barragem 20 - - 5,30 - 5,30

388 . Estr. Quinze Estr. Ponte Alta Estr. Ponte Seca 20 3,00 - - 3,00

390 Estr. Pedro Tico Estr. do Gramado Estr. da Serraria 20 2,80 - .... 2,80

392 Estr. do Gramado Estr. Ponte Alta Estr. Mambú 20 2,00 5,00 - - 7,00

1 158,80 124,40 122,50

, 1 2,50 408,35

,

DECRET‘) N.o 16.702, DE 6 DE JUNHO DE 1980 olha Proc. n

Modifica parcialmente o Plano Rodo- viário do Município, aprovado stbele ■ Li a de Decreto n.o 16.233, de 30 de nilFemj 1 ' 207 bro de 1979.

Reynaldo Emygdio de Barros, Prefeito do Município de São Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei, e tendo em vista as diposições da Lei federal n.o 5917, de 10 de setembro de 1973, '

CONSIDERANDO a necessidade de um aprimoramento do Plano Rodo-viário do Município aprovado pelo Decreto n.o 16.233, de 30 de novembro de 1979,

DECRETA:

Art. 1.0 — O Plano Rodoviário do Município de São Paulo, aprovado pelo Decreto n.o 16.233, de 30 de novembro de 1979, fica parcialmente modificado nas partes relativas ao Quadro Resumo da Rede, Relação Descri-tiva das Estradas Especiais e Estradas do Setor Sul, de acordo com as rela-ções e plantas n.os 26.129/1 a 26.129/3-P-1030; do arquivo da Superinten-dência de Projetos Viários, anexas ao presente decreto.

Art. 2.o — Este decreto entrará em vigor na data de .sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura do Município de São Paulo, aos 6 de junho de 1980, 427.o da fundação de São Paulo.— O Prefeito, Reynaldo Emygdio de Barros — O Secretário dos Negócios Jurídicos, Manoel Figueiredo Ferraz — O Secretário das Finanças, Pedro Cipollari O Secretário de Vias Públicas, Octávio Camillo Pereira de Almeida — O Secretário dos Negócios Extraordinários, Tufi Jubran.

Publicado na Secretaria do Governo Municipal, em 6 de junho de 1980. — O Secretário do Governo Municipal, Orlando Carneiro de Ribeiro Arnaud.

RELAÇÕES ANEXAS AO DECRETO N.o 16.702, DE 6 DE JUNHO DE 1980

SECRETARIA DE VIAS PÚBLICAS - S.V.P.

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ESTADO DE SÃO PAULO

RELAÇÃO DESCRITIVA DAS ESTRADAS QUE INTEGRAM O PLANO RODOVIÁRIO MUNICIPAL

QUADRO RESUMO DA REDE

REDE RODOVIÁRIA NO MUNIC1P10 _.

Situação

Jurisdição Planejada

(km) Terra (km)

Revestimento Primário

(km) Pavimentada

(km) Em Obras

(km) Total (km)

Federal - 17,00 - 17,00

Estadual 43,50 - 43,50

Municipal 30,50 184,20 140,60 414,52 - 769,82

Total 30,50 184,20 140,60 475,02 -- 830,32

tl

/

DECRETO N.o 17.867, DE 11 DE MARÇO DE 1 9 ::sar

iolshca.Dnu a rt elp!""k;_é_

F 1 Modifica parcialmente o Plano Ro 1.2 dov7,*

rio do Município, aprovado pelo Decreto n.o 16.233, de 30 de novembro de 1979.

Reynaldo Emygdio de Barros, Prefeito do Município de São Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei, e tendo em vista as disposições da Lei federal n.o 5917, de 10 de setembro de 1973,

Considerando a necessidade, de um aprimoramento do Plano Rodo-viário do Município de São Paulo aprovado pelo Decreto n.o 16.233, de 30 de novembro de 1979, e modificado pelo Decreto n.o 16.702, de 6 de junho de 1980;

Considerando que o trecho, da Estrada de Parelheiros — SPA-050, compreendido entre o Largo do Socorro e a Estrada da Varginha, apresenta alta densidade de construções e características de via arterial urbana,

DECRETA:

Art. 1.0 — Fica excluído do Plano Rodoviário do Município de São Paulo, aprovado pelo Decreto n.o 16.233, de 30 de novembro de 1979, modificado pelo Decreto n.o 16.702, de 6 dejunho de 1980,0 trecho da Estrada de Parelheiros — S PA-050, compreendido entre o Largo do Socorro e Estrada da Varginha, no 32.0 Subdistrito — Capela do Socorro, na extensão aproximada de 13 quilôme-tros.

Art. 2.o — Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura do Município de São Paulo, aos 11 de março de 1982, 429.o. da fundação de São Paulo. — O Prefeito, Reynaldo Emygdio de Barros — O Secretário dos Negócios Jurídicos, Manoel Figueiredo Ferraz — O Secretário das Finanças, Pedro Cipollari — O Secretário de Vias Públicas, Octávio Calvin° Pereira de Almeida — O Secretário dos Negócios Extraordinários, Roberto Pastana Câmara.

Publicado na Secretaria do Governo Municipal, em 11 de março de 1982. — O Secretário do Governo Municipal, Orlando Carneiro de Ribeiro Arnaud.

fl

• DECRETO N9 20.858, DE 23 DE abril DE 1.985 1;;ocrta

Modifica parcialmen te o Plano Rodovipf69 • Município, aprovado pelo Decreto n9 16.233, de 30 de novembro de 1.979. ' IsisDuarte Ro

MARIO COVAS, Prefeito do Município de São Paulo, usafid6 Idaj°7 atribuições que lhe são conferidas por lei, e tendwem vista' as disposições da Lei Pederal n9 5.917, de 10 de setembro de 1.973, CONSIDERANDO a necessidade de um aprimoramento do Plano Rodo-viário do Município de São Paulo, aprovado pelo Decreto ,n9 16.233, de 30 de novembro de 1.979, e modificado:pelo Decteto n9 16.702, de 6 de junho de 1.980; CONSIDERANDO que a Avenida Professor Francisco Morato, prolon gamento da Rodovia Regis Bitencourt, apresenta, pela alta deli sidade de tráfego, inclusive de veículos pesados, caracterís-ticas de estrada,. DECRETA:

Art. 19 - Fica incluida no Plano Rodoviário

do Município de São Paulo, aprovado pelo Decreto n9 JR.233. de

30 de novembro de 1.979, e modificado pelo Decreto n9 16.702,

de 6 de junho de 1.980, a Avenida Professor Francisco .Morato,

com inicio na Praça Jorge de Lima e término na divisa do Muni-

cípio de Taboãó da Serra, na extensão aproximada de 6.480 me-

tros, com a . sigla SPA-341.

. Art. 29 - Este decreto entrará em vigor na da

ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. .

PREFEITURA DO MUNICIRIO DE SÃO PAULO, aos 23 de abril . de 1.985, 4329 da fundação de São Paulo. MARIO COVAS, PREFEITO • JOSÉ AFONSO DA SILVA, Secretário dos Negócios Jurídicos DENISARD CNÉIO'DE OLIVEIRA ALVES, Secretário das Finanças ANTÓNIO ARNALDO DE QUEIROZ E SILVA, Secretário de Vias Públicas Publicado na Secretaria do Governo Municipal, em 23 de abril de 1.985. JOSÉ DUVAL GUEDES FREITAS, Secretário do Governo Municipal

512/2014 Intranetll Câmara Municipal de São Pado v1.5

Câmara Municipal de São Paulo

Base de dados : 'agis

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Proc. n•802,Ialt

Isls Duarte Re• RF 11.207

fr

1/1 Título: DECRETO No 36.885 28/05/1997 (ver documento)

Revogado(a) parcialmente Ementa: Regulamenta a Lei no 11.851, de 10 de julho de 1995, que instituiu o Fundo

Municipal do Sistema dos Corredores Segregados Exclusivos para o Trafego de Onibus - Funcor, e da outras providencias.

Revogação: Lei no 13.241/2001 - Revoga os incisos III e IV do art. 2 0 e seu par. unico, e o art. 60, "caput", e seu par. unico, deste Decreto. (ver documento)

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http://intranet/ 1/1

Migo 5° - O exercício das atribuições pertinentes á SeCnetaiie-' — IZIrErleti será

.04 de competéncia da São Paulo Transporte S/ Jade "'—

sucessora da Companhia Municipal de Transportes Coletivos - CMTC, cabendo-lhe a execução das diretrizes e determinações • ...s. • ;:flii41,1'. e R" .11.851, de 10 de julho de 1995, deste decreto, e do

,

Artigo 8° - Os recursos do FUNCOR serão obrigatoriamente 4°d 1107

movimentados em conta especial,' pela Secretaria das Finanças, qti aplicará suas disponibilidades no mercado financeiro. revertendo !". resultado à própria conta.

' Parágrafo Único - A São Paulo Transporte S/A transferirá para a conta ; especial mencionada neste artigo, no primeiro dia útil de ceda mis, se • houver, as parceles das receitas previstas para o FUNCOR nos incisos III e IV do artigo 2° deste decreto, originadas de recursos globais por ela

• gerenclados, na condição de operadora exclusiva do Sistema Municipal de Transportes Coletivos de Passageiros.

Artigo 7° - Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, a São Paulo Transporte S/A providenciará, igualmente, a abertura de conta especial

, vinculada ao FUNCOR, para operacionalizar, mensalmente, o.pagamento , dos compromissos contratuais assumidos, com a utilização dos recursos a serem transferidos pela Secretaria das Finanças, de acordo com cronograma de dispêndio aprovado pelo Conselho Deliberativo do fundo.

§ 1° - Os saldos existentes na conta especial a que se refere este artigo, enquanto não utilizados, serão aplicados em fundo de aplicação financeira de curto ¡MIM ou em operação de mercado aberto estreada em títulos da dívida pública, exceto quando a aplicação se revelar antieconómica diante de exiguidade do prazo de disponibilidade previsto, revertendo o resultado

própria conta. •

§ 20. Para possibilitar a transferência de recursos necessários para o mão subsequente, a São Paulo Transporte S/A encaminhará à Secretaria das

• Finanças, até o último dia (rd de cada más, o extrato da conta especial referida neste artigo, bem como outros demonstrativos que se fizerem necessários, contendo o detalhamento das operações realizadas no decorrer do más vincando.

Migo 8°- A contabilização do FUNCOR será através de contas próprias, abertas para esse fim, no Sistema Contábil da PMSP, ao qual ficará vinculado, devendo dispor da opção de relatórios e balanceies pertinentes &geróncia e fiscalização do Fundo. . •

Artigo 9° - Nos termos do Artigo 74 da lei Federal n° 4320, de 17103/84, os recursos do FUNCOR, além da auditoria Peculiar do Tribunal de Contas do Municlpio, poderão ser auditados pelas Secretarias das Finanças e de Transportes, através do Departamento da Auditoria da primeira ou empresas especializadas extemas à Administração.

Artigo 10- Nos contratos para pagamento futuro, em parcelas previamente ajustadas, compete à São Paulo Transporte S/A, contratante dos serviços e obras para execução das vias segregadas, termineis de integração e transferência, abrigos, pontos de embarque e desembarque e outros Investimentos de infra-estrutura necessários ã implantação e operação do Sistema dos Corredores a que se refere este decreto: I. Emitir, ao aprovar cada medição periódica de obras e serviços, um ; "Atestado de Medição Parcial - AMP", do qual constarão a denominação ' do corredor, o nome da empresa ou consórcio credor, o periodo . de

referência, o valor global, a data prevista de inicio de operação do corredora o valor do Atestado de Medição Parcial - AMP;

II. Emitir, após a 'realização do conjunto de obras, conforme previsto no ' contrato entre as partas, o documento 'Atestado de Medição Global - • AMO", que consolide e atualize os valores de cada medição parcial

certificado nos AMP's, de acordo com os critérios previstos no contrato, até a data da emissão do último Atestado de Medição Parcial;

III. Incluir, anualmente, nos termos do inciso II, do parágrafo 5°, do artigo 137 da Lei Orgánica do Município, e na condição de Secretaria Executiva do fundo, as despesas previstas com o desenvolvimento do programa. na "Demonstração de Fontes. e Uso. da. empresa, bem como indicar o FUNCOR como fonte de recursos;

IV. Informar, em tampo oportuno, ia Assessoria Geral do orçamento, da • Secretaria das Finanças, as previsões anuais de despesas previstas • Com o programa, para inclusão na revisão do • Plano Pludanual da

Prefeitura; Parágrafo Único - O valor do Atestado de Medição Global - AMO, emitido na data do último Atestado de Medição Parcial - AMP, será dividido de acordo com o contrato firmado entre a São Paulo Transporte S/A e e empresa ou o consórcio contratado, sendo o primeiro pagamento efetuado

, 30 (trinta) dias corridos após a emissão do Atestado de Medição Global.

' Artigo 11 - O 'Atestado de Medição Parcial - AMP" e o 'Atestado de Medição Global - AMO' a que se refere o artigo anterior, relativos, respectivamente, a cada etapa de um conjunto de obras e ao total desse conjunto de obras, serão emitidos em 5 (cinco) vias, com a seguinte

• destinação; 1. Uma via para a São Paulo Transporte S/A, para registro e controle

• contábil;

Il. Uma via para a administração do FUNCOR, para fins orçamentários e de aportes financeiros;

Ill. Duas Vias para a empresa ou Consórcio credor, destinando-se uma amue a comprovação do direito de crédito e e outra para registros

contábeis;

IV. Uma via para a Secretariadas Finanças.

es

DECRETO N° 36.885, DE 28 DE rui° DE 1997.

• •

Ragularrisiitkii Ler ri• .11.551", . ilár" 10 *de:julho-de 1995, que instituiu o Fundo Municipal do Sistema dos Corredores Segregados Exclusivos para o

• T de •Onlbus Funcor, e do outras

•CELSO PRTA, Prefeito do Município de São Paulo, usando das atribuições que lhe do conferidas por lei, considerando as disposições de Lei ri' 11.851, de 10 de Julho de 1995, que instituiu o Fundo Municipal do Sistema dos Corredcree Segregados Exclusivos para o Tráfego de Ónibus; Considerando que, nos temos do inciso V, do Migo 30, da . Constituição Federai de 05 de outubro de 1986, compete aos Municípios 'organizar. prestar, diretamente ou sob o regime de concessão ou permissão os serviços públicos de interesse local, incluindo o de transporte coletivo, que tem caráter essendar; Coneiderando que o Artigo 1° da Lei n° 11.03 .7, de 25 de julho de 1991, definiu que o Sistema Municipal de Transportes Urbanos do Município de São Paulo será gensnolado exclusivamente peia Secretaria Municipal de Transportes - SNIT; Considerando que os Migos 2°c 3* da Lei 11.037, de 26 de julho de 1991, atribuíram a São Paulo Transporte S/A, sucessora da Companhia Municipal de Transportes Coletivos CMTC, a função de operadora exclusive do Sistema Municipal de Transportes Coletivos de PassagebPs e o papei de contratante das empresas privadas que viessem a ser contratadas para executar a operação direta, rio referido sistema; DECRETA:

Migo 1° - Os recursos do Fundo Municipal do Sistema dos Corredores Segregados Exclusivos para o Tráfego de ónibus - FUNCOR, instituído pela Lei n° 11.851, de 10 de julho de 1995, serão integralmente utilizados para o pagamento de serviços e obras em vias segregadas, terminais de .• integração e de transferência, abrigos com os respectivos pontos de embarque e desembarque e outros investimentos de infra-estrutura, inclusive desapropriações ou aquisições de imóveis necessários à Implantação do Sistema dos Corredores Segregados Exclusivos para o • Tráfego de ónibus, em cumprimento às obrigações assumidas cela Administração do Município de São Paulo, nos contratos firmados pela

IIMPF • São Paulo Transporte S/A, com a interveniênc,ia-anuéncia da Prefeitura, . por Intermédio da Secretaria Municipal de Transportes.

Parágrafo Único - O FUNCOR terá natureza contábil e caráter rotativo, 'com duração de 8 (oito) anos, a partir do início da operação do primeiro corredor do sistema, implantado com os recursos originários do fundo, prorrogável por mais 2 (dois) anos.

Migo 2° - Constituirão receitas do FUNCOR:

I. Dotações orçamentárias e créditos adicionais que lhe forem destinados;

II. Rendimentos provenientes da aplicação de seus recursos;

III. Excesso de arrecadação tarifária,a que se refere o artigo e° da Lei n° 11.037, de 25 de julho de 1991;

IV. O valor integral arrecadado pela imposição de multas às empresas contratadas para a execução de serviços de operação rio Sistema Municipal de Transportes Coletivos de Passageiros por descumprimento das normas específicas que regulam o funcionamento do referido sistema, após transito em julgado definitivo das defesas e recursos interpostos pelas empresas apenadas;

V. Outras rendas eventuais.

• Parágrafo Único - Caracterizar-se-á o excesso-de arrecadação tarifária, aludida no inciso III, quando o saldo resultante do produto da arrecadação das tarifas pela utilização dos serviços do Sistema de Transporte Coletivo de Passageiros do Município de São Paulo, em poder da São Paulo Transporte S/A, exceder a importãnda necessária para o pagamento dos serviços relativos a um período de 9 (nove) dias úteis de operação prestados pelas empresas privadas contratadas para executar a operaçao do referido sistema, de acordo com o artigo 3' e seguintes da Lei n° 11.037, de 25 de julho de 1991.

Artigo 3° - O FUNCOR será administrado por um Conselho Deliberativo, auxiliado por uma Secretaria Executiva, competindo ao Conselho o estabelecimento das normas para a operacionalização do fundo, em cumprimento às determinações emanadas da Lei n*11.851, de 10 de julho de 1995, e deste decreto.

Artigo 4° - O Conselho Deliberativo do FUNCOR terá a seguinte composição:

I. O Secretário Municipal de Transportes, que exercerá s Presidência; il. O Secretário Municipal das Finanças; . III. O Secretário do Governo Municipal; IV. O Secretário Municipal do Planejamento; V. O Secretário Municipal de Vias Públicas; VI. O Diretor Presidente da São Paulo Transporte S/A.

§ 1° - O Conselho Deliberativo do FUNCOR reunir-se-á, ordinariamente, no terceiro trimestre de cada ano, para deliberar e respeito do cronograma de dispêndio anual, a ser incluído no orçamento municipal do ano seguinte, e extraordinariamente, por convocação do seu Presidente, quando necessário.

§ 2° - O Conselho deliberará pela maioria de seus membros, cabendo ao Presidente o voto de qualidade, na hipótese de empate. •

§ 3° - Os membros do Conselho Deliberativo não receberão remuneração pela participação no coleglado.

§ 4° - O FUNCOR será representado pelo Presidente do Conselho Deliberativo.

oirta Proc. rt°

isis Duar F 11.2

Migo 12- Compete à Administração do FUNCOR;

I. Atualizar, anualniente, por ocasião da elaboração da Proposta Orçamentária do Município, os valores das parcelas a vencer no exercício seguinte; certificados em cada 'Atestado de Medição', quer parcial, quer global, a serem consignados no orçamento da Prefeitura Municipal de São Paulo para os dispêndios do programa;

Il. Elaborar uma previsão de receitas, para o exercício seguinte, para as fontes de recursos de que tratam os incisos 11 a V do Artigo 2° deste decreto.

• Artigo 13- Compete á Secretaria das Finanças:

I. Incluir ás ~eus de capital previstas' para o programa nas previsões anuais do Plano Plurianual.de acorda com o monograma de dispêndio anual a ser aprovado pelo Conselho Deliberativo do FUNCOR. 'conforme determina o parágrafo único do Migo 3° da Lei n° 11.851,

de 10 de julho de 1995: • II. Incluir, anualmente, dotação orçamentária no código correspondente,

conforme prevêem o inciso 1 do Artigo 2° e o parágrafo único desse artigo, combinado com o Artigo 12 deste decreto, no valor solicitado pelo FUNCOR. .

• Parágrafo Único No presente exercício, as despedes ' necessárias ao desenvolvimento iniciai do programa, correrão por conta da dotação 20.10.18.91.5714029, "Fundo Municipal do Sistema de Corredores Segregados Exclusivo para Trafego de ónibus'. conforme Lei n° 12.278, de 30 de dezembro de 1998.

Artigo 12 - O Secretario Municipal de Transportes encaminhará ao Prefeito, no prazo de até 30 (trinta) dias, contados do encerramento de cada exercício financeiro, a prestação anual de contas do Fundo. •

Migo 13 - No prazo de 15 (quinze) dias a contar do encerramento de cada exercicio financeiro, a São Paulo Transporte S/A encaminhará ao Secretário Municipal de Transportes relatório detalhado alusivo às atividades desenvolvidas, no exercício findo, para cumprimento das determinações originárias da Lei n° 11.851, de 10 de julho de 1995,e deste decreto.

Migo 14 - Este decreto entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SAO.PAULO, aos 28 de maio de 1997,444° da fundação de São Paulo. CELSO PITTA, Prefeito, EDVALDO PEREJRA DE BRITO, Secretário dos Negócios Jurídicos, JOSÉ ANTONIO DE FREITAS, Secretário das Finanças, CARLOS DE SOUZA TOLEDO, Secretário Municipal dos Transportes, Publicado na Secretaria do Governo Municipal, em 28 de maio de 1997. EDEVALDO ALVES DA SILVA, Secretário do Governo Municipal

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orna Proc. n OrAT/274-

isis Duarte R-o • r ges 11.2 7 Ár

5/2/2014 Intranetll Câmara Municipal de São Paulo v1.5

Câmara Municipal de São Paulo LioC.

1/1 Título: DECRETO NO 41.073 30/08/2001 (ver documento)

Sem revogação expressa Ementa: Institui o Programa Via Livre no Sistema Municipal de Transportes Urbanos do

Municipio de Sao Paulo, e da outras providencias.

http://i ntranet/

1/1

-olha Proc. n

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isis Duarte 11 ,n7•

DECRETO No 41.073, 30 DE AGOSTO DE 2001

Institui o Programa Via Livre no Sistema Municipal de Transportes Urbanos do Município de São Paulo, e dá outrasPri;Vidências. --- • ' •-•

MARTA SUPLICY, Prefeita do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei e, CONSIDERANDO que compete à Secretaria Municipal de Transportes o planejamento, a fiscalização e o controle do transporte público e dos serviços de trânsito local, bem como o gerenciamento exclusivo do Sistema Municipal de Transportes Urbanos no Município de São Paulo; CONSIDERANDO a prioridade de dotar o Município de um sistema de transporte coletivo mais ágil e compatível com as exigências e necessidades dos usuários; CONSIDERANDO que, para tanto, há necessidade de propiciar melhor desempenho aos veículos de transporte coletivo de passageiros nas vias de circulação exclusiva e corredores de tráfego, DECRETA: Art. 1 0 - Fica instituído o Programa Via Livre no Sistema de Transporte Coletivo de Passageiros do Município de São Paulo, sob a coordenação da Secretaria Municipal de Transportes. Art. 20 - O Programa Via Livre objetiva o aprimoramento e maior agilidade do transporte e do trânsito, com vistas ao aumento da velocidade comercial dos ônibus integrantes do Sistema Municipal de Transporte Coletivo, à manutenção das condições de segurança e ao conforto dos usuários. Art. 30 - Caberá à Secretaria Municipal de Transportes, com a colaboração e parceria da São Paulo Transporte S.A. e da Companhia de Engenharia de Tráfego, implementar ações integradas, necessárias à operacionalização do Programa ora instituído. Art. 40 - O Secretário Municipal de Transportes poderá editar normas e diretrizes complementares, necessárias à execução do Programa. Art. 50 - As despesas decorrentes da execução deste decreto no presente exercício, correrão por conta da dotação no 20.10.16.91.571.3021.3132-1 - Modernização do Transporte Coletivo, suplementada, se necessário. Art. 60 - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 30 de agosto de 2001, 448 0 da fundação de São Paulo. MARTA SUPLICY, PREFEITA ANNA EMILIA CORDELLI ALVES, Secretária dos Negócios Jurídicos JOÃO SAYAD, Secretário de Finanças e Desenvolvimento Econômico CARLOS ALBERTO ROLIM ZARATTINI, Secretário Municipal de Transportes Publicado na Secretaria do Governo Municipal, em 30 de agosto de 2001. RUI GOETHE DA COSTA FALCÃO, Secretário do Governo Municipal

RECEBIDO Comissão de Constituição, Justiça e Leigls ação mticipaSA Em '11 l`'‘ às . 11 11

RF

Para Relatar. SD43 da COITIISSO d Constity Legislano Partioir 'a. Em

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Presid te zo para manifestação é de 8 dias,

os do § 3° do artigo 63 do R.I. OF4.s. O r1C1

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Pedido do vistas ao- VereadOr / à Vereadora

Edv ãkcto Tj Work; (13: 12/ 001_,/ VI Obs: o prazo para de'volução é de 2 dias, nos termos do § 4°, artigo 63 do R. 1.

Segue juntado.,, neste data documento(s)

e papel de informação rubri • — sob folha(s)

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André Marc RF. 11. ico As1minIstrativ0

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16 - PAR 16- 00097/2014

PARECER N° DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA SOBRE O PROJETO DE LEI N ° 0017/14.

Trata-se de projeto de lei, de iniciativa do Ilustre Sr. Prefeito, que visa aprovar melhoramentos viários necessários à implantação de corredores de ônibus e obras viárias complementares.

Segundo a proposta, a medida objetiva o alargamento de diversas vias da cidade, de modo a adequá-las aos padrões exigidos para os corredores exclusivos de transporte coletivo, bem como as demais compatibilizações viárias necessárias à organização e articulação do sistema.

A proposta enunciou, ainda, que visando melhorar a qualidade do transporte público coletivo e, consequentemente, a mobilidade da população, a Secretaria Municipal de Transportes desenvolveu programas de intervenções, no qual ganhou especial relevo a implantação dos mencionados corredores, uma vez que a medida propicia o aumento de velocidade dos ônibus, melhoram o atendimento da demanda e, de forma estruturada, o desempenho geral do sistema. Bem por isso, o atual Programa de Metas já contemplava o compromisso de projetar, licitar, licenciar e construir 150 (cento e cinquenta) quilômetros de novos corredores até o ano de 2016.

O projeto pode prosperar, como veremos a seguir.

Sob o aspecto jurídico, nada obsta o prosseguimento do presente projeto de lei, vez que a propositura dispõe sobre matéria de evidente interesse local, encontrando fundamento no art. 30, inciso I da Constituição Federal e no art. 13, inciso I, da Lei Orgânica.

Por interesse local, segundo Dirley da Cunha, entende-se, não aquele interesse exclusivo do Município, mas seu interesse predominante, que o afete de modo mais direto e imediato. (In, "Curso de Direito Constitucional", 2 a Ed., Salvador, Juspodivm, 2008, p. 841).

A matéria encontra-se, ainda, dentro da esfera de competência do Prefeito, conforme art. 37, § 2°, inciso IV da Lei Orgânica Municipal.

Com efeito, a decidir quanto à necessidade ou não de realização de obra pública por meio da aprovação ou mudança no sistema viário municipal, não configura norma geral e abstrata, mas sim ato específico e concreto de administração, de governo, atribuição exclusiva do Chefe do Executivo.

Compete ao Prefeito, como administrador-chefe do Município, ao qual cabe o exercício do Poder Executivo (art. 56, da Lei Orgânica Municipal), decidir sobre la:oEiL20mm i realização de obras públicas. 1

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CAIARA MUNICIPAL DE

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Palácio Anchieta Viaduto Jacaref, 100 São Paulo - SP CEP 01319-900 fone (11) 3396-4000 www.camara.simoibr p10017-14. C

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Pelo exposto, somos PELA LEGALIDADE.

Sala da Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa, em 1 1/02/pi

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ARSELINO TATTO

Como ensina Hely Lopes Meirelles, a execução das obras e serviços públicos está sujeita, portanto, em toda a sua plenitude, à direção do Prefeito, sem interferência da Câmara, tanto no que se refere às atividades internas das repartições da Prefeitura (serviços burocráticos e técnicos) quanto às atividades externas (obras e serviços públicos) que o Município realiza e põe à disposição da coletividade. Mais do que isso, compete ao Prefeito não somente executar, mas planejar as obras da Municipalidade, idealizar realizações, analisando, ponderando os elementos necessários a sua econômica e eficiente execução,' dentro 'do esquema geral da administração (In, "Direito Municipal Brasileiro", Ed. Malheiros, 6a ed., p. 552/553).

Ressaltamos que caberá às Comissões de Mérito competentes a análise do conteúdo das informações, a avaliação quanto à necessidade de eventual complementação, bem como, tendo em vista a especificidade da matéria tratada, a fixação do quárum de aprovação.

Palácio Anchieta Viaduto Jacarei, 100 São Paulo - SP CEP 01319-900 fone (11) 3396-4000 www.camara.moov.br p10017-14. C

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REQUERIMENTO DE INVERSÃO

Senhor Presidente,

Requeiro na forma regimental, seja invertida a

pauta da Ordem do Dia da presente Sessão, considerando-se como -

itém(ns) de n.°(s) J o(s) atual(is) item(ns) de n.°(s)

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Sala das Sessões,

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Totais da Votacão : SIM NÃO 29 11

Resultado da Votação: Aprovado

ABSTENÇÃO TOTAL 1 41

Secretarie ee Registro Parlamentet e evisão

12 MAR 2014

SOP-4

CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO

Matéria : Inversão passando o Item 9 para item 01 Autor : ARSELINO TATTO

Requerente: FLORIANO PESARO

Ementa : Item 9: PL 17/2014, DO EXECUTIVO Aprova melhoramentos viários necessários à implantação de corredores de ônibus e obras viárias complementares.

Reunião : 83* SESSÃO EXTRAORDINÁRIA Data : 11/03/2014 - 16:33:46

Nome do Parlamentar Partido Voto ALFREDINHO PT Sim ANDREA MATARAZZO PSDB Nao ARI FRIEDENBACH PROS Sim ARSELINO TATTO PT Sim ATiLIO FRANCISCO PRB Sim AURÉLIO NOMURA PSDB Nao CALVO

-,1 PMDB Sim

CLAUDINHODESOUZA PSDB Nao CONTE,LOPES PTB Sim CORONEL4 C A M I L O PSD Sim CORONEL' T E L H A D A PSDB Nao DAVID SOARES PSD Sim Dii#ATO PT Sim E ARDO TUMA PSDB Nao FL RIANO PESARO PSDB Nao GOULART PSD Sim JAIR TATTO PT Sim JOSÉ AMÉRICO PT Sim JOSÉ POLICE NETO PSD Sim JULIANA CARDOSO PT Sim LAÉRCIO BENKO PHS Sim MARCOAURELIOCUNHA PSD Abstenção MARIO COVAS NETO PSDB Nao MARTA COSTA PSD Sim NABIL BONDUKI PT Sim NATALINI PV Nao NOEMI NONATO PROS Sim OTA PROS Sim PATRICIA BEZERRA PSDB Nao PAULO FIORILO PT Sim PAULO FRANGE PTB Sim Pr EDEMILSON CHAVES PP Sim REIS PT Sim RICARDO NUNES PMDB Sim RICARDO YOUNG PPS Nao SULDRA TADEU DEM Sim SwvAL MOURA PT Sim SOUZA SANTOS PSD Sim TONINHO PAIVA PR Sim TONINHO VESPOLI PSOL Nao VAVA PT Sim

CAIARA MUNICIPAL DE

C .:MD° SA0 PAULO 1 1 MAR. 2014

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REQUERIMENTO

Senhor Presidente,

Requeiro, com base no art. 176, § 50 do Regimento;.,

Interno, a preferência e permanência -na pauta da Ordem do Dia

CL

Sala das Sessões, •

eador

06

:

3 SIM NÃO 26

Aprovado

TOTAL 29

CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO

Matéria : Preferência e permanência do PL 17/2014 DO EXECUTI Autor : ARSELINO TAT T O

Requerente: FLORIANO PESARO

Ementa : Aprova melhoramentos viários necessários à implantação de corredores de ônibus e obras viárias complementares.

Reunião: 83* SESSÃO EXTRAORDINÁRIA

Nome do Parlamentar ALFREDINHO ARI FRIEDENBACH ARSELINO TATTO ATíLIO FRANCISCO CALVO CONTE LOPES DAVID SOARES DONATO EDUARDO TUMA ELISEU GABRIEL FLORIANO PESAR° JAIR TATTO JOSÉ AMÉRICO

Llii ANA CARDOSO 'RCIO BENKO

NA IL BONDUKI NATALINI NOEMI NONATO OTA PAULO FIORILO PAULO FRANGE Pr EDEMILSON CHAVES REIS RICARDO NUNES SANDRA TADEU SENIVAL MOURA SOUZA SANTOS TONINHO PAIVA VAVÁ

Data : 11/03/2014 - 16:21:00

Partido Voto PT Sim PROS Sim PT Sim PRB Sim PMDB Sim PTB Sim PSD Sim PT Sim PSDB Nao PSB Sim PSDB Nao PT Sim PT Sim PT Sim PHS Sim PT Sim PV Nao PROS Sim PROS Sim PT Sim PTB Sim PP Sim PT Sim PMDB Sim DEM Sim PT Sim PSD Sim PR Sim PT Sim

Totais da Votação :

Resultado da Votacão :

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Folha n° 114 do Processo n° 01-017/2014 Andre Marcon RF 11.264

CAMARA MUNICIPAL DE

SÃO PAULO SECRETARIA GERAL PARLAMENTAR

Secretaria de Registro Parlamentar e Revisão

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E LEGISLAÇÃO

PARTICIPATIVA

PRESIDENTE: GOULART

TIPO DA REUNIÃO: AUDIÊNCIA PÚBLICA.

LOCAL: Câmara Municipal de São Paulo

DATA:19/02/2014

OBSERVAÇÕES:

• Grafia(s) não confirmada(s) • Intervenção, expressão ou palavra ininteligível/inaudível • Exposição com audiovisual, podendo causar a indeterminação do texto

14386

Folha n° 115 do Processo n° 01-017/2014 Andre Marcon RF 11.264

O SR. PRESIDENTE (Goulart) — Bom dia a todos. Declaro abertos os trabalhos da 2a audiência pública que a Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa realiza no ano de 2014, tendo como objetivo expor e detalhar o seguinte Projeto de Lei: 17/14, de autoria do Executivo, que aprova melhoramentos viários necessários à implantação de corredores de ônibus e obras viárias complementares.

A audiência pública foi publicada no Diário Oficial de São Paulo e em dois jornais de grande circulação: Diário de S. Paulo, no dia 17 de fevereiro, e Folha de S. Paulo, no dia 18 de fevereiro de 2014.

Informo que esta reunião está sendo transmitida pelo Portal da Câmara Municipal de São Paulo no endereço www.camara.sp.gov.br , link Auditórios On-Line.

Foram convidados os representantes da Secretaria de Transportes. Quero convidar para compor a Mesa o Deputado Salvador Khuriyeh, representante do Sr. Secretário de Transportes; o Sr. Fernando de Melo Franco, Secretário de Desenvolvimento Urbano; Vereador' Arselino Tatto, Líder do Governo e membro efetivo desta Comissão; e os Srs. Vereadores Paulo Fiorilo; Vavá, dos transportes; Ricardo Nunes; Aurélio Nomura. Agradeço a presença de todos.

Ontem tivemos uma reunião com muitas pessoas na Avenida Nossa Senhora do Sabará devido à preocupação dos proprietários que causou este projeto.

Seria um privilégio para mim ter constituído uma associação da Avenida Nossa Senhora do Saberá, mas eu não tenho liderança suficiente para isso. Quero cumprimentá-los por tê-lo feito porque é muito importante que cada segmento da sociedade se organize. A iniciativa de organizar não coube a mim e caso isso tivesse sido feito, eu me sentiria muito feliz porque as pessoas devem levar sua luta de maneira organizada. Temos aqui proprietários que vivem e trabalham na Avenida Nossa Senhora do Saberá e, certamente, outros lugares que devem receber os corredores.

Tem a palavra o Sr. Salvador Khuriyeh, Diretor de Infraestrutura da SPTrans.

O SR. SALVADOR KHURIYEH — Inicialmente, gostaria de saudar o Vereador Antonio Goulart, Presidente desta Comissão e os Srs. Vereadores Aurélio Nomura, Ricardo Nunes, Arselino Tatto, Paulo Fiorilo, Vavá. Gostaria de cumprimentar o Sr. Secretário Fernando Mello, os representantes da região da Avenida Nossa Senhora do Sabará e demais presentes.

É, uma honra estar presente para debater um assunto de tamanha importância. Neste instante, eu venho como Diretor de Infraestrutura, representando o Sr. Secretário Municipal de Transportes armar Tat;o e a SPTrans, que é responsável pelo transporte coletivo no Município de São Paulo e pelo desenvolvimento desse conjunto de empreendimentos entre corredores novos, requalificações de corredores, construção e reformas de terminais com o objetivo fundamental de melhorar as condições do transporte coletivo para a nossa população e consequentemente do sistema viário, do trânsito da nossa Cidade.

Preparamos uma breve apresentação sobre as premissas para a implantação desses corredores. Hoje estamos debatendo nesta audiência da Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa pela necessidade regimental de discutir o PL 17/14, que trata dos alinhamentos viários.

O projeto de melhoramentos viários, na verdade, é um projeto amplo que diz respeito ao estabelecimento das condições legais para que, ao longo do tempo, consigamos estabelecer as condições de desenvolvimento urbano de crescimento ao longo dos eixos onde serão implantados os corredores.

Acredito que todos os presentes têm conhecimento deste projeto de lei. Este projeto é amplo e já existem alguns projetos tramitando na Câmara Municipal de São Paulo, a exemplo da região do Capão Redondo. Este projeto mais recente vem enviado pelo Prefeito Fernando Haddad em decorrência desse plano auspicioso que temos de construção de novos 150 km de corredores na Cidade ao longo dos próximos anos.

Os senhores sabem que hoje temos no Município de São Paulo cerca de 120 km de corredores. Uns mais novos e outros mais antigos. A Prefeitura do Município de São Paulo por

Folha n°116 do Processo n 01-01712014 Andre Marcon RF 11.264

intermédio da SPObras, que é uma sociedade de economia mista li da à Prefeitura e vinculada diretamente à Secretaria de Infraestrutura Urbana já tem contratado um pacote de cerca 80 km de corredores e mais cinco terminais. Essas obras já estão em andamento.

Hoje, nos telejornais, tivemos a oportunidade de ver as notícias a respeito das condições difíceis de trânsito na região da Avenida lnajar de Souza. Naturalmente, em virtude da execução das obras, há certas dificuldades, mas estamos seguros de que essas dificuldades momentâneas serão muito melhor para a população. Se não fizermos essas intervenções, não vamos conseguir melhorar as condições viárias da Cidade. O tempo vai passar, o povo vai continuar reclamando e nós não tomaremos nenhuma medida concreta. Então, há necessidade de tomar essas medidas e já existem obras sendo iniciadas.

Existe um pacote de projetos que foram desenvolvidos ao longo de 2013 pela SPTrans de implantação de mais 134 km de novos corredores, mais 15 terminais que somados ao conjunto de 84 e 120 vamos chegar na casa de aproximadamente 300 km de corredores na nossa Cidade.

Os estudos que vêm sendo feitos ao longo de décadas por universidades, por técnicos, pela própria empresa e pela Prefeitura ao longo de várias gestões administradas por

• partidos diferentes e, portanto, com pontos de vista diferentes, mas que concluem pela mesma necessidade. Nós sabemos que São Paulo, por sua dimensão, requer a implantação de uma rede de transporte coletivo que se somam entre trilhos e pneus a cerca de mil a 1.200 km de rede, cerca de 500 a 600 km de metro e trem e cerca de 500 a 600 km de corredores.

Existem pessoas que imaginam que a implantação de metro substitui a implantação de corredor ou que a implantação de corredor substitui a implantação de metro. Isso não é verdade. Os dois transportes se complementam para que possamos dar fluidez, velocidade e as condições de qualidade adequada ao transporte coletivo para que possamos diminuir este inferno que é a nossa Cidade hoje em se tratando de trânsito. Ou a gente faz isso ou não conseguiremos melhorar a vida do povo de São Paulo.

Cidades muito menores do que São Paulo, como Santiago do Chile, tem um pouco mais de metro do que tem São Paulo e tem um quarto do tamanho de São Paulo. A Cidade do México, por exemplo, teve metro instituído dois anos depois do metro da cidade de São Paulo. Hoje nós temos pouco mais de 70 km de metro e a Cidade do México tem quase 250 km de metro implantados.

Na verdade, ao longo de décadas, vivemos problemas. A Cidade foi sendo construída, foi crescendo, não foi planejada no passado do modo adequado, a Cidade se

1111 desenvolveu e hoje há necessidade de promovermos ações importantes para que possamos melhorar a qualidade de vida da população.

Para fazer essa abertura, eu gostaria de convidar, com a permissão do Sr. Presidente, o arquiteto Roberto Moura, Superintendente de Projetos para que possa fazer a apresentação.

Estamos à disposição para quaisquer perguntas. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Goulart) — Agradeço a presença do ex-deputado Paulo

Frateschi. Na semana passada, ele assumiu a Secretaria de Relações Governamentais, substituindo o atual Conselheiro do Tribunal de Contas João Antonio. Anuncio a presença também do querido amigo Goline, Presidente da CIESP e da Associação Comercial de Santo Amaro

Passemos à apresentação. O SR. ROBERTO MOURA - Bom dia, Sr. Presidente, nobres Vereadores, Sr.

Secretário. Sou o arquiteto Roberto Moura, trabalho na São Paulo Transportes e represento a

equipe multidisciplinar que vem ao longo dos últimos 13 meses, desenvolvendo projetos para a implantação, especificação do plano de mobilidade da Cidade de São Paulo, e também a questão desse plano que envolve vários detalhes e um deles, é justamente, essa questão d projeto de lei que irá viabilizar a ampliação da estrutura destinada ao transporte publico na cidade. A Lei de Melhoramento viário é um programa de investimentos e ações para melhoria

Folha n° 117 do Processo n° O 017/201 Andre Marcon RF 11.264

do transporte público, a Secretaria Municipal de Transportes, subordinada a Prefeitura do Município de São Paulo, que tem a tarefa de especificar e desenvolver, qualificar essa implantação, várias secretarias estão envolvidas, porque envolve envoltória dos corredores, envolve também a qualificação do desenho urbano. Hoje especificamos a infraestrutura dos transportes, com essa visão mais abrangente, entendendo que varias secretarias estão envolvidas: Desenvolvimento Urbano; Saúde, Educação. É uma mobilização de toda estrutura da Prefeitura do Município de São Paulo. Esse programa vem promover o aumento, crescente da mobilidade urbana e coloca isso por meio da lógica do transporte coletivo público. Prioriza o transporte coletivo, com a implantação de vias segregadas, que são os corredores, a rede integrada como bem disse o nosso diretor Salvador Currier, que é uma rede integrada de corredores com outros modais de transportes. Lembrando que hoje a SPTrans transporta, aproximadamente dez milhões de viagens por dias, estar sobre os pneus essa questão, essa magnitude; investir na infraestrutura do sistema viário principal de ligação centro bairro; favorecer o incremento da oferta de empregos em regiões periféricas, essa já é uma questão importante por conta da equalização do fluxo na cidade de transporte. Hoje temos muita gente vindo da periferia para o Centro para trabalhar e depois a tarde, voltando para suas residências. A ideia de equalizar isso, consegue dar um atendimento melhor, mais humano e de maior qualidade no transporte. Estabelecer prioridades ao atendimento às regiões mais populosas e carentes no Município de São Paulo, hoje a grande significância da ocupação estão nas regiões Leste e Sul da Cidade.

Essas linhas vermelhas dentro do perímetro de Município de São Paulo, são os 120Km de corredores em operação. Existe uma primeira etapa de projetos já licitados pela Prefeitura do Município de São Paulo e que estão, como lembramos: lnajar é uma requalificação de um eixo, mas existem outros 95Km licitados e andamento de serviços e a etapa 2, mais 134km, compreendendo 348km de infraestrutura para transportes.

Veja a que a zona leste e zona sul, apesar da zona sul, na primeira etapa, nos existentes já ter um corredor implantado, uma linha vermelha, ainda carece de investimentos para que essa população que está mais abaixo, Parelheiros ou mesmo Jardim Ângela poder chegar ao Centro com maior fluidez. Na zona Leste, da para verifica que não existe nenhum corredor naquela região. Além das linhas de alta capacidade, linha 11 e 12, da CPTM, linha 3 do Metro, absolutamente saturadas e os eixos da Radial Leste que cotidianamente verificamos, pela imprensa a qualidade de ligação que ela oferece por já estar saturado também essa ligação. A organização do transporte nessas duas regiões, de estrema importância. E na etapa 2 mais ainda o reforço de toda essa rede para que possamos, não só encaminhar a solução de transporte mais também de qualificação urbana.

Essa é a implantação típica deu uma parada, duas faixas para o transito geral, ou no caso ali, temos nesse modelo temos três faixas. Uma faixa exclusiva para ônibus e outra para estacionamento, embarque e desembarque. Essa que chamamos de ultrapassagem possibilitará nossa operação a implantação de um sistema, de linhas expressas, semi expressas paradoras. Estamos no extremo Sul e extremo Leste da Cidade, pelo menos 30 a 35km de distância do Centro. Se você implementar somente linhas paradoras, uma viagem normal que hoje dura duas horas e meia, três horas no trânsito normal, pode cair para duas horas, 1h45. Com a semiexpressa ela pode chegar 1h15. Ou seja, estamos quase que reduzindo 60% do tempo de viagem. Que significa mais lazer, mais tempo para as pessoas poderem se relacionar com seus familiares e mais tempo livre para poder implantar ou desenvolver ações particulares que hoje esse período é consumido pelo transporte diariamente.

Importante a implantação da ciclovia. A alta administração entende que o quanto mais implementar as ciclovias na Cidade de São Paulo, e ter uma rede de ciclovias integrada a rede de transporte, maior será a condição para os munícipes poderem faze o trajeto com segurança utilizando o transporte não motorizado. O que vale dizer, é que essas munícipes vão poder utilizar uma infraestrutura adequada, segura e eficiente para fazer curtos trajetos para o próprio lazer e desenvolver sua atividade comercial.

Folha n° 118 do Processo n° 01-017/2 4 Andre Marcon RF 11.264

As estações terão cobranças desembarcadas para que as pessoas não precisarem ficar mais na fila aguardando o embarque para que a passagem seja validada. Existe uma velocidade grande da entrada e saída de usuários do ônibus. Esse sistema está baseado em cima dessas premissas.

O fenômeno de corredores de ônibus, um dos primeiros na Cidade de São Paulo foi o da Paes de Barros e até hoje funcionar com grande sucesso, depois disso, essa experiência foi desenvolvida em outros locais da América Latina, a exemplo da Colômbia. Essa é uma foto de um sistema implantado, dos ônibus parando nas estações, a ultrapassagem. Existe aquele canteiro largo, porque nesse projeto, eles implementaram a via exclusiva e segregaram, ou seja, não tem a inclusão, não tem a mínima condição do tráfego geral fazer a entrada na via do ônibus, mas o que decidimos aqui em São Paulo,é justamente eliminar aquela faixa de gramado para poder minimizara a questão de desapropriação dos corredores. Estamos fazendo o mais enxuto possível o empreendimento, imaginando que a infraestrutura de transporte possa ter esse papel importante de contundente na Cidade de São Paulo, de encaminhar a solução para mobilidade.

Vias ciciáveis. É importante para essas curtas viagens as pessoas poderem deixar seu bem guardado e depois na volta de uma viagem de longa distância dentro do sistema de ônibus, ele poder, no final do dia pegar sua bike e voltar para casa. garantia de que está sua disposição. As calçadas largas e arborizadas, até por uma questão da própria Secretaria do Verde, que já nos forneceu todas as licenças previas, ou seja, demonstra que existe a viabilidade da implementação dos projetos na Cidade de São Paulo do ponto de vista de ambiental por conta da redução de emissão de particulados, poluição na atmosfera, o que irá retornar em saúde para a população. O pagamento de tarifas antes do embarque para agilizar o embarque e desembarque nas paradas, paradas e terminais com a economia de energia. O tanto de energia que consome no sistema, é a economia para os cofres públicos, temos essa visão, bastante importante, e poder, depois essa reserva direcionar para outros bens.

Paradas de transferências e terminais. Sistema de informação ao usuário nos terminais, paradas e estações de transferências. O sistema quanto mais complexo ele é, quanto mais a gente oferece a informação ao usuário, mas eficiência vamos ter no decorrer da operação. Essa eficiência não quer dizer outra coisa, senão vocês terem confiabilidade — eu vou estar ali na estação em determinada hora, vou conseguir me programar para o meu compromisso, vou entrar no ônibus e vou chegar ao compromisso na hora certa. Não tem condição melhor do que garantirmos, essa questão e só com a implementação de tecnologia podemos ter esse domínio da operação.

Os ônibus serão equipamentos maiores, espaçosos, com salão para que possamos ter mais conforto. Características do projeto.

Um problema técnico, mas enfim, vamos entrar na questão de melhoramento viário. Então essa foi uma breve apresentação do que é o plano, os detalhes de cada um dos eixos. Eles vão ter essas premissas de projeto e a questão da lei de melhoramento viário que é um suporte desse projeto que, inclusive, está sendo licitado. É uma das etapas, vamos dizer assim. Primeiro o projeto, depois a avaliação pela Secretaria do Meio Ambiente, então já há a viabilidade ambiental.

A terceira etapa é essa que estamos iniciando hoje, que é a apreciação da Câmara sobre a lei de melhoramento viário, que vai estabelecer os novos alinhamentos desses eixos importantes da Cidade de São Paulo em que já há transporte. Estamos redefinindo esse alinhamento em função da ampliação da infraestrutura para o transporte.

Uma premissa bastante importante é o aproveitamento das leis existentes. Então sempre que possível nós não ampliamos a desapropriação ou a lei do novo alinhamento em função de várias leis que já existem na cidade de São Paulo, como disse o Salvador, desde outras gestões, imaginando que São Paulo tem de se atualizar em função do seu crescimento contínuo.

Implantar os empreendimentos visando minimizar a quantidade de desapropriações — o que já disse -, e manter os equipamentos sociais importantes para a Cidade, por exemplo,

Folha n° 119 do Processo n° Andre Marco RF 11.264

escolas e unidades básicas. Objetivos do projeto de lei: melhoramento viário. Proposta objetiva do alargamento

de diversas vias para adequá-las aos padrões exigidos, justamente a ampliação da infraestrutura que venho falando, para os corredores exclusivos de transporte e demais compatibilizações.

Articulação do sistema. Articular é o sistema de transporte sobre pneus com as estações da CPTM e Metrô. Adequar essa transferência de um modo para outro. E a construção de novos terminais.

A faixa de ônibus sempre no canteiro central garantindo pelo menos duas vias para o trânsito geral, a ciclovia e as calçadas mais generosas para que se possa chegar até o comércio, residência, enfim.

Nas paradas existem as ultrapassagens como falei, para implementação na operação de vias expressas, semi expressas e paradoras. Aqui temos um exemplo do que trava dentro do escritório de projetos, justamente a questão do quanto é o mínimo necessário para que possamos implementar as melhorias de transporte na cidade de São Paulo. Este projeto de lei trata exclusivamente desse ponto, do estritamente necessário para que possamos implementar as melhorias de transporte.

Aqui é só um exemplo de um eixo de corredor. Ali, naquele conjunto, aquele pontinho preto é uma estação, uma parada que exige um pouco mais de largura por causa da faixa de ultrapassagem e aqui um alinhamento proposto. Só para entender: havia um alinhamento muito maior — aquela linha vermelha que vemos na parte de cima e na parte de baixo — e que depois se transformou num ponto mais estreito no mapa, o que significa na Cidade, junto as nossas propriedades. Também sou um munícipe de São Paulo.

Benefícios: aumento da qualidade do serviço. ônibus moderno, acessibilidade universal que é uma questão importante. Estamos bastante atentos, na nossa sociedade ao longo desses anos, há menos jovens e mais pessoas maduras. Então estamos olhando bastante para a questão dessas pessoas que têm uma atividade não só profissional, mas que também vão para as academias. São aquelas pessoas que já entraram na melhor idade.

Então a acessibilidade universal é ter a condição de sair do veículo, estar numa plataforma e no mesmo nível, para que a pessoa não tropece, torça o pé ou qualquer coisa parecida. Depois dessa parada, ter a condição de chegar ao seu destino de forma segura, sem tropeções ou riscos.

O projeto desse eixo tem essa questão bastante importante que é preparar toda a infraestrutura da Cidade para que as pessoas possam ter segurança e possam chegar ao seu destino com qualidade.

Sistema para embarcar. Tecnologia de alta performance operacional. Alta performance quer dizer ter o controle absoluto para termos a confiabilidade do sistema e poder oferecer um serviço de qualidade.

Sustentabilidade ambiental. Uso de combustíveis menos poluentes, inclusive, a nossa engenharia veicular na SPTransportes pesquisa outros tipos de tração. Tração elétrica, tração híbrida, em que se mistura um pouco de bateria com um pouco de combustível fóssil. A qualidade do próprio combustível que se usa, com menos partículas de enxofre para que possamos ter um ar melhor na Cidade.

A segurança do pedestre, que visa reduzir os acidentes envolvendo os ônibus. Essa é uma preocupação constante, inclusive, no treinamento dos motoristas nas garagens, para que se possa baixar o percentual de atropelamentos, enfim, de acidentes ao longo dos corredores.

Mais espaço, mais conforto para passageiros e as calçadas sem buracos e largas para o pedestre poder fazer seu caminho com mais segurança.

Finalizando, esse é um slide bastante importante porque significa e resume aquele que é o debate da sociedade. Num certo momento são 60 passageiros de um ônibus; são 60 ciclistas e suas bicicletas e 60 motoristas e seus carros.

Podemos verificar que quanto mais estamos na lógica da terceira imagem, quanto

Folha n° 120 do Processo n° 01-0 Andre Marcon RF 11.264

mais motorista e mais carros mais área para sistema viário vamos precisar d'en ro da Cidade. É sobre esse tema que precisamos refletir e é o nosso trabalho, o esforço da equipe multidisciplinar da Secretaria Municipal de Transportes junto a todas as secretarias da prefeitura, busca trazer à luz.

É uma cidade parecida com essa que é uma área muito menor em podem perfeitamente conviver com essa população que usa transporte não poluente e minimizar a área ocupada na Cidade pelo carro. Não é proibir o uso do carro, muito pelo contrário, é para otimizar todo espaço que já existe para que possamos no momento necessário utilizar, inclusive, o veículo particular de uma maneira mais racional, mais tranquila e mais efetiva.

Queremos que esses três elementos funcionem de forma harmônica e não incentivado o uso de um único modelo de transporte.

Agradeço a atenção dos senhores e estamos disponíveis para tirar qualquer tipo de dúvida. Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Goulart) — Agradeço as palavras, a explicação do Arquiteto Roberto Moura.

Anuncio a presença da Vereadora Sandra Tadeu, membro da Comissão de • Constituição e Justiça.

Comunico o falecimento do Dr. Ângelo Scartene (?), Diretor do Instituto do Câncer, ocorrido ontem à noite. Será sepultado hoje às 12h.

Faleceu também nesta madrugada a nossa amiga, Tia Minam, esposa do Professor Benjamin. Será sepultada no Cemitério de Congonhas, às 16h30.

Tem a palavra o Secretário de Desenvolvimento Urbano, Dr. Fernando de Mello Franco. Inclusive, ontem, na audiência que tivemos no Colégio Magister, foi falado sobre a matéria do jornal O Estado de São Paulo que fazia com que as pessoas acreditassem que a Prefeitura ia fazer desapropriações para que fossem vendidos empreendimentos imobiliários. É uma dúvida que foi comentada por várias pessoas nos últimos dias e certamente o Dr. Fernando de Mello Franco tem algumas informações sobre isso.

O SR. FERNANDO DE MELLO FRANCO — Bom dia, Vereador Goulart, na sua pessoa cumprimento os Vereadores presentes; Salvador, Diretor da SPTrans, senhoras e senhores, acho muito importante levar a discussão para o objetivo principal na elaboração desse projeto de alinhamento viário.

Na verdade, esse projeto não visa a possibilidade de construir apenas corredores de ônibus. Ele visa dar uma das bases necessárias para a instauração de toda a lógica que vem sendo discutida no âmbito da revisão do plano diretor estratégico. Ele é muito mais do que um projeto que garante o alinhamento viário por onde passarão os ônibus para promover e ofertar transporte.

O plano diretor está buscando, entre diversas questões, três questões que são muito importantes. Em primeiro lugar temos um problema dramático no que diz respeito à mobilidade ou imobilidade hoje na Cidade que afeta todo mundo, sem exceção, mas afeta de maneira mais dramática aqueles que moram nas áreas distantes que são mais penalizados nos seus deslocamentos diários, seja por questões de trabalho, escola ou mesmo de lazer.

Essa imobilidade traz deseconomias para cada um de nós e traz deseconomias para o Governo, empresas e todo mundo, que são muito avassaladoras. E mais do que simplesmente a mensuração econômica traz uma péssima qualidade de vida. Queremos enfrentar esse problema com coragem e para ele qual a proposta do plano diretor?

Antes disso, outra questão muito importante é que São Paulo e parte do problema da mobilidade está relacionada ao fato de que há um desequilíbrio gigantesco, não apenas no Município, em toda a metrópole.

Temos áreas com enorme oferta de trabalho, com um belo sistema de mobilidade; e áreas, essas, que são pouquíssimo adensadas do ponto de vista da moradia. E temos áreas com enorme contingente de pessoas morando, muito mal servidas de toda sorte de infraestrutura, em particular infraestrutura de transportes, e que não têm emprego nenhum disponível a proximidade de suas casas. Isso gera, então, esses deslocamentos gigantescos

por toda a metrópole. Outra questão que é muito importante: a Cidade também é desequilibrada do ponto

de vista das ofertas de bens e serviços, das oportunidades dadas a todos os seus cidadãos e, também, da qualidade do tecido urbano, qualidade da cidade em cada uma dessas áreas.

Temos áreas consolidadas de muito valor urbano, de valor de vida; e temos áreas de grande vulnerabilidade social, econômica e territorial. Queremos, então, na verdade, reequilibrar a Cidade, reequilibrar as ofertas de oportunidades e conferir a possibilidade de todos os cidadãos terem condições melhores de vida.

Qual uma das alternativas que estamos entendendo? Precisamos espalhar, promover a aceleração da construção não de linhas de transporte, mas de uma rede integrada: uma rede integrada que articule vários níveis de transporte - de alta capacidade, de média capacidade, de baixa capacidade e mobilidade local, como, por exemplo, qualificar calçada e levar a minha casa, a casa de vocês a uma estação de metrô, de ônibus, o que quer que seja.

São vários níveis que precisamos articular. E, para isso, estamos, então, propondo uma lógica que diz o seguinte: a Cidade também precisa se desenvolver. Há um déficit gigantesco de moradia. Só de moradia de interesse social projetada no futuro é algo em torno de 700 mil unidades. Estamos vendo estruturas familiares sendo transformadas. As famílias de antigamente tinha, em média, cinco pessoas por família; hoje, já está em torno de 3, 3,2 e, em alguns lugares, 2,8, 2,9. As pessoas estão vivendo mais.

Então, naquele imóvel, a bisavó ainda está viva, morando. Ela não está cedendo como herança para os que vêm atrás na família e tal. Isso gera a necessidade de todas as classes de terem mais unidades, mais desenvolvimento - então, construção, produção de cidade para todo mundo morar.

O que estamos fazendo? Estamos pensando uma lógica em que associemos, articulemos a promoção, a produção de infraestrutura com o desenvolvimento urbano. Ele não pode ser descasado. E como que essa lógica se traduz? Então, colocamos no Plano Diretor uma proposta de uma rede de mobilidade estruturada por transporte sobre trilhos - CPTM, Metrô, monotrilho ou subterrâneo, corredores, de responsabilidade do Município, ciclovias e calçadas. E, ao longo dos eixos de alta e média capacidades, já existentes ou fundamentalmente ao longo dos eixos a serem implantados, como, por exemplo, a nova Linha Laranja, a Linha 6 do Metrô, que vai ser construída em direção a Brasilândia; ou o novo corredor de ônibus que será construído em Aricanduva, onde quer que seja. Onde e quando houver uma verba empenhada, houver um licenciamento ambiental, houver uma ordem de serviço, então, ao longo desse novo eixo que será ofertado para mobilidade da população, uma série de instrumentos urbanísticos são descongelados. Esses instrumentos urbanísticos vão direcionar o desenvolvimento da Cidade, o desenvolvimento dos bens, serviços, moradia, comércio e empregos, ao longo desses eixos que não estamos chamando mais de corredores de ônibus, mas eixos de estruturação da transformação urbana.

Então, é um passo muito importante que a Gestão está dando, no sentido de articular as políticas setoriais para justamente criar sinergia entre os investimentos e não apenas pensar políticas isoladas - transporte aqui, habitação ali, espaços públicos acolá -, mas que possamos pensar políticas que construam a Cidade que estamos querendo e que estamos precisando.

Então, quando houver esses eixos, o desenvolvimento se dará ao longo deles, utilizando mais uma vez a relação de oferta de moradia, emprego e mobilidade. Onde não houver, esse desenvolvimento será, de certa forma, arrefecido, porque há movimentos legítimos e que poderiam ser entendidos como contraditórios na Cidade. Ao mesmo tempo que há todo um anseio pelo atendimento dos nossos déficits, também há um anseio legítimo, por parte de vários movimentos sociais, diversos movimentos de bairro querendo a qualificação, manutenção de uma qualificação, de certa qualidade de vida de bairro onde moram.

Isso é possível conciliar e é possível conciliar de que forma? Ora, se, então, estabelecermos como diretriz que a maior capacidade de transformação se dará ao longo dos eixos urbanísticos servidos por infraestrutura, em especial, de mobilidade, podemos dizer que,

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então, fora desses eixos - ou, então, imagine uma grelha, nos miolos desses eixos -, podemos manter o desenvolvimento imobiliário a níveis mais brandos, justamente para preservar essas qualidades de bairros que estão sendo, em alguns aspectos, até perdidos.

Hoje o mercado imobiliário trabalha de uma forma um pouco aleatória: ora aqui, acolá, todo mundo junto para mitigar riscos e tal, mas sem uma lógica por trás. Queremos impor uma lógica para o desenvolvimento.

Então, • olha só que interessante: é uma ação que vai ao mesmo tempo como estímulo para o desenvolvimento dos bairros e também garantir a manutenção dessa qualidade de vida.

Bem, o que está por trás desse processo, que liga com a Lei de Alinhamento Viário? A Lei de Alinhamento Viário não é uma lei, um instrumento de desapropriação. Não tem nada a ver com um instrumento de desapropriação. Instrumentos de desapropriação são uma DUP, um Decreto de Utilidade Pública, um DIS - Decreto de Interesse Social, mas não a Lei de Alinhamento Viário. Esta simplesmente quer normatizar e prever que, ao longo da transformação da Cidade, quando houver essa transformação, seguirá tais parâmetros, de forma integrada a alguns efeitos que se quer.

Vamos pegar o caso clássico da Avenida Paulista, em São Paulo. Ela não foi com base em desapropriação. Houve um alinhamento viário que garantiu o alargamento dela, da avenida, o alargamento do calçamento, a transformação dos lotes lindeiros e a construção de um dos marcos icônicos da cidade de São Paulo.

Então, esse que é o propósito. E por que esse alinhamento viário e por que a regulação disso? Porque imaginamos que todo esse processo vai dar oportunidades muito importantes de desenvolvimento para aqueles lotes lindeiros, não apenas ao eixo, mas também em cerca de 150 a 200 metros em relação ao eixo de um novo eixo de transporte.

Em que sentido? Vamos dar a possibilidade de uma majoração do coeficiente de aproveitamento. Dependendo do lugar, varia um pouco, mas, como uma média para a Cidade toda, aí vamos dar a possibilidade de construção de até quatro vezes a área do lote e, ainda, com alguns benefícios, ou seja, todo aquele empreendimento que disponibilizar o térreo seja para a fruição pública, seja para comércio e serviços que tenham capacidade de dinamização da calçada, do passeio público. Essas áreas não serão computadas no cálculo de aproveitamento, oferecendo, então, condições ainda de um crescimento maior.

Por que isso? Porque isso vai permitir que promovamos, então, as ações necessárias para, ao longo desses eixos, desses corredores e desses eixos urbanísticos, que comércios e serviços, oferta de emprego, assim como moradia também, sejam feitas, não apenas nas áreas centrais da Cidade, mas ao longo de toda a Cidade, possibilitando que possamos encontrar emprego perto de casa e que minimizemos a necessidade de deslocamentos na Cidade, o que é uma coisa muito importante.

Como é que estamos pensando essa transformação? Ela se dará ao longo do tempo e ela não será feita propriamente pelo Poder Público - assim como a Paulista não foi. Entretanto, o Poder Público vai oferecer uma série de instrumentos no Plano Diretor, que está em discussão, para acelerar essa transformação; e não só para acelerar essa transformação como para beneficiar aqueles que aderirem a essa transformação.

Por exemplo, há algo que se chama a doação do terreno, do imóvel, para efeito de melhorias urbanas. O sujeito que doar parte do seu imóvel para esses melhoramentos, ou na sua totalidade, terá adquirido a possibilidade de transferência do potencial construtivo, não apenas do básico a que ele teria direito - que é uma vez a área do lote -, mas terá direito de transferência do potencial construtivo, que vale, digamos assim, como um título que substitui uma outorga onerosa, no limite do coeficiente máxima daquela área, digamos, 4. E essa pessoa vai poder, digamos que eu tenha um lote que eu doei apenas os cinco ou 10 primeiros metros dele, a área remanescente posso integralizar à totalidade do coeficiente quatro, no terreno remanescente. Ou eu posso, simplesmente, doar o terreno inteiro e pegar esse potencial de quatro vezes e transferir para outro terreno.

Isso é um processo que vai trazer benefícios para esse proprietário.

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Ao mesmo tempo, temos outro instrumento que é o reordenamento urbanístico integrado. Que significa isso? Um grupo de proprietários pode se reunir, pode, junto com a Prefeitura, e mediante um processo urbanístico, fazer uma série de ações de integração e de otimização e de transformação desses lotes, remembrados ou o que quer que seja, em prol da transformação desse lugar.

Também temos a figura dos consórcios urbanísticos, o que vai, mais uma vez, permitir a organização de diversos proprietários em prol de uma maior utilização de transformação de seus lotes.

Mas, fundamentalmente, o que é importante dizermos é que toda essa lógica que está por trás do Plano Diretor é muito aliada de alguns processos econômicos que queremos ver instalados e potencializados ao longo da Cidade. Como, por exemplo, o comércio varejista, comércio de rua.

Estou vendo aqui algumas faixas de que há mais de 20 mil pessoas afetadas pelo desemprego. Entendemos o contrário: que é um processo que vai trazer mais oferta de emprego e mais possibilidades. Por quê? Estamos com alguns grupos já estudando todo o processo de transformação, de produção desses eixos urbanísticos. Estamos com um grupo no

• IPEA discutindo vários aspectos do ponto de vista imobiliário, urbanístico, econômico, jurídico. Iniciamos já há uma conversa com a FGV, o Grupo Varejista, o grupo que está estudando o varejo de rua, pensando os impactos de tudo isso na Cidade.

Ora, sabemos o que é um cidadão que mora num apartamento, desce o elevador, entra em seu cápsula-carro, pega o seu carro, fecha, liga o ar-condicionado, fecha os vidros, chega à garagem de seu escritório ou o que quer que seja, sobe no elevador e começa a trabalhar. Esse sujeito, ao longo do trajeto, não tem nenhuma interação com a Cidade, com o espaço público e com essas dinâmicas da Cidade. Ora, eu, ao contrário, sou um cidadão que saio da minha casa, ando três quadras até um ponto de ônibus ou de uma estação do Metrô para ir ao trabalho. E, nesse trajeto, o que eu faço? Deixo a roupa que precisa ir para a lavanderia; compro a fralda que acabou para o meu filho; na volta de casa, compro leite, passo na farmácia e compro Tylenol, vou fazendo tudo aquilo que a vida pede, as conveniências que temos enquanto demanda, e é algo que, na verdade, é um reforço das dinâmicas de comércio local. Elas devem ser acrescidas, inclusive com coisas que estão sendo estudadas, muito interessantes, que é uma série de promoções de reforço do uso do espaço público, de reforço das dinâmicas de vida no espaço público, como por exemplo, a reinauguração prevista do Cine Belas Artes, que é um cinema de rua. É muito importante, porque é um contraponto a lógica dos shopping centers e que motiva uma série de coisas, impactos de restaurantes, lanchonetes ao redor. A gente, inclusive, está em conversas com grupos interessados e diante da perspectiva do tíquete cultura de construção de uma rede, por exemplo, de cinemas de rua nos bairros justamente que vão ser possíveis, porque há uma demanda; há um tíquete de cultura que permite essa demanda acontecer e que, ao mesmo tempo, vai dinamizando todas essas lógicas dos bairros desses eixos de transformação, do comércio local, entre outros.

Então, na verdade, é inclusive uma aposta de que a gente vai dar reforço a toda uma lógica de empreendedorismo de pequena e média capacidade, muito importante para justamente a cidade florescer, as suas dinâmicas florescerem e a gente poder reequilibrar, como eu disse, essa oferta de emprego e moradia.

Então, parece que a leitura de todo esse processo não é a de depauperização da cidade, de expulsão de moradores ou de comerciantes ou de o que quer que seja, de desvitalização das economias locais. Ao contrário, tudo o que a gente quer é o revés disso. A gente quer promover o desenvolvimento; a gente quer equilibrar a oferta moradia e trabalho; a gente quer possibilitar que se qualifique para além da área expandida, do Centro expandido de São Paulo se qualifique todo e qualquer bairro da cidade de São Paulo.

E a gente entende que a construção e a viabilização dessa rede de transportes que está sob a governança municipal, que é dos ônibus, é um instrumento fundamental para a infraestrutura chegar a todos os bairros e a gente de fato começar a alavancar a transformação que será feita obviamente com o todo o esforço também do privado e não apenas do público.

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Ao mesmo tempo, a gente tem também que compreender no Plano iretor - estou vendo bastante gente da região Sul e do Sabará — outra questão forte, que estamos chamando de macroárea de estruturação metropolitana. A macroárea de estruturação metropolitana é um território estratégico na cidade de São Paulo para justamente a gente promover todo o desenvolvimento que vai garantir não só esse equilíbrio, mas aí sim a construção e oferta de uma série de situações de emprego, serviços, equipamentos, não apenas de abrangência municipal, mas também de abrangência metropolitana.

Essa macroárea de estruturação metropolitana começa no extremo Leste, no ltaim Paulista, mais ou menos coincidindo com as planícies fluviais do Tietê. Vem do Leste até a junção com o Rio Pinheiros. Desce também pelas planícies fluviais do Pinheiros até a cabeça das duas represas, mais ou menos na região de Jurubatuba, que é um antigo distrito fabril, industrial, que todo mundo conhece, que está, como todos os outros distritos fabris da Cidade, em processo de transição, as indústrias saindo e a gente precisando repensar as locações e as potencialidades econômicas na cidade.

Ora, essa macroárea visa também oferecer e garantir a substituição desses empregos por novos e mais e melhores empregos que de certa forma vão ter a capacidade de abastecer, de oferecer oportunidades para toda a zona Sul da cidade.

Entretanto, e mais uma vez, os gatilhos da transformação da cidade, da produção imobiliária, da produção habitacional, do enfrentamento do déficit e tal, só poderão ser realizados se houver uma contrapartida do ponto de vista da infraestrutura da Cidade, da capacidade de suporte da Cidade, de receber essas informações.

Então a gente não está aqui discutindo apenas um alinhamento viário ou a implantação de corredores de ônibus. A gente está aqui discutindo esse suporte necessário para que os processos de desenvolvimento da Cidade possam acontecer em todas as regiões. Se não houver, na Cidade, a construção e implantação de infraestrutura, isso trará impactos muito negativos na capacidade de transformação, de qualificação e de melhoria de vida para aqueles que morarem nos setores da Cidade onde os investimentos em infraestrutura não acontecerem.

Este, no meu entender, é talvez um dos pontos principais, o cerne do debate por trás do plano de alinhamento viário, que simplesmente é um instrumento que vai, ao longo do tempo, garantir que a Cidade se transforme. Existem inúmeros projetos de alinhamento viário na Cidade; alguns realizados, como o da Paulista; outros não realizados, como alguns segmentos da Santo Amaro, da Raimundo Pereira Magalhães. O alinhamento viário garante, ao longo de um tempo muito grande, que quando a sociedade decidir por de fato empreender as ações necessárias à sua transformação, o espaço de passagem da implantação da infraestrutura.

Era isso que eu queria colocar neste primeiro momento. Depois, obviamente, a gente pode clarificar alguma questão que não tenha ficado muito bem explicada. Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Goulart) — Obrigado, Dr. Fernando de Melo Franco. Quero registrar a presença do nobre Vereador George Hato, que esteve conosco

ontem lá, que é membro da Comissão de Constituição e Justiça; e a presença do Vereador Nabil Bonduki, Relator do Plano Diretor na Comissão de Política Urbana. A nossa reunião está bastante representativa. Está presente também o Vereador Floriano Pesar°, parceiro nosso; ontem esteve seu representante na reunião na Avenida Nossa Senhora do Sabará; o Vereador Pesaro é Líder da Bancada do PSDB.

Não houve acordo para ficarem apenas quatro pessoas e tem nove inscritos. Vamos otimizar o tempo, porque temos de devolver o plenário exatamente ao meio-dia. O primeiro inscrito é o Edson Coqueiro Filho, da Associação de Empresários do ltaim Paulista. Para que haja bastante agilidade, porque certamente teremos de responder a algumas perguntas e os vereadores farão algumas considerações, vamos dar três minutos para que cada pessoa se manifeste. Sr. Edson, por favor.

O SR. EDSON COQUEIRO FILHO — Bom dia, Vereadores, Secretários, Diretores

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da SPTrans. Meu nome é Edson, sou presidente da Associação dos Empre rios do Itaim Paulista, vice-presidente do Núcleo de Desenvolvimento Local do Itaim Paulista e Curuçá, e conselheiro do Distrito do Itaim e Curuçá.

Venho acompanhando o projeto de corredores e terminais de ônibus desde julho, quando foi lançado um decreto na região do Itaim, dentro do centro comercial do ltaim Paulista e da D. João Nery, onde também haverá várias desapropriações de empresas. Temos percebido durante esse tempo que não há muita clareza no que está sendo apresentado à população.

Na época fizemos várias audiências públicas junto com alguns secretários, tivemos reuniões com o Jilmar Tatto, com os engenheiros aqui presentes, o Roberto esteve com a gente em algumas reuniões, o Denísio, que era diretor da SPTrans. Apresentamos várias alternativas para fazer esses terminais e corredores de ônibus e até agora não apresentaram respostas para nós de como vai acontecer.

O terminal do ltaim Paulista vai ser dentro do centro comercial, mais de 300 empresas serão desapropriadas, mais de dez mil empregos vão ser extintos no ltaim Paulista. E nós temos áreas livres onde poderia ser feito esse terminal de ônibus e nós apresentamos

010 diretamente. Levamos o Pedro, que é arquiteto, a Andréa, para fazer a vistoria. Tecnicamente é viável o terminal ser nessas áreas, é viável que o corredor da (ininteligível), em vez de ser pela Dom João Nery, onde há várias desapropriações, seja feita à margem do Córrego Lajeado, onde pode fazer um parque linear e construir as vias de ônibus próximo do rio.

Só que até agora não tivemos resposta da SPTrans de como isso vai acontecer. O povo está apavorado, ninguém sabe o que faz. Empresas que estão lá, o contrato vai vencer, o que elas fazem? Saem da região, vão para outra área? Não há transparência, não há clareza. O nosso Prefeito foi à televisão no dia 8 de janeiro dizer que não ia haver mais nenhuma desapropriação, porque não tinha verba para as indenizações, e os projetos continuam. Agora (ininteligível) alinhamento, nós não sabemos quantos metros da Dom João Nery vão pegar para cada lado, se vão pegar um lado só, quantas empresas vão ser desapropriadas.

Mostraram aqui fotos bonitas. E muito lindo ter pontos de ônibus iguais a esses aí, onde até ar-condicionado diz que pode ter. Na prática, qual é a funcionalidade disso? Qual é a funcionalidade desses corredores de ônibus? Em toda a extensão da Dom João Nery tem três faróis, não tem trânsito nenhum. Por que haverá desapropriação nessa região? Qual a demanda de moradores do ltaim Paulista para São Mateus? Não tem demanda.

A nossa grande demanda é do Itaim Paulista para o centro de São Paulo, para Guarulhos, para o aeroporto. Há muito tempo a gente briga por uma via que ligue a Marechal Tito à Ayrton Senna, mas não temos. Nós queremos levar o povo para São Mateus. São Mateus não tem emprego nem para a população local. Para que gastar tanto dinheiro e não ter resultado?

Acho que nós temos que pensar. Vereadores, secretários, pensem direito nesse projeto, estudem. Tem mais lugares viáveis para construir corredor e terminal. O Prefeito tem uma proposta de levar emprego para a periferia, só que hoje ele quer trazer o pessoal da zona Leste para trabalhar na zona Sul ou na zona Oeste. Ninguém quer investir lá, porque o pessoal está assustado. Tem a lei do incentivo fiscal para o ltainn Paulista, três ruas selecionadas. Por que isso? Nós queremos clareza, queremos investimento na nossa região, queremos transparência.

Obrigado. (Palmas) O SR. PRESIDENTE (Goulart) — Obrigado, Edson. Tem a palavra a Sra. Cora

Nunes, do Movimento contra o Corredor Sabará. A SRA. CORA NUNES — Bom dia, Sr. Presidente, Srs. Vereadores, secretários.

Estou aqui em meu nome e dos meus colegas, representando todos os empreendedores da Avenida Sabará, pessoas que estão na região há mais de cinco gerações. Hoje em dia, como o nosso colega acabou de falar, estão muito preocupadas não só com a perda das suas propriedades, como também dos empregos que geraram ao longo de muitos anos e que hoje em dia se corre sério risco de perder. Já fizemos um levantamento e sabemos que haverá uma

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perda de mais de vinte mil empregos. Pessoas que moram na régio, não precisam (ininteligível) lugar, moram na região de Santo Amaro, Pedreira, Mar Paulist . Não precisamos chegar ao ponto em que estamos agora.

Além do mais, existe outro corredor viável — já foi exposto — muito mais econômico que da Sabará. Então, em nome de todos os meus colegas, dos que não puderam vir porque estão trabalhando, peço que tenham maior consideração com a nossa reclamação. Não somos contra nenhum projeto que venha a melhorar a nossa cidade, que muito amamos. Somos contra jogar dinheiro fora, somos contra jogar a vida de pessoas que estão lá há muitos anos. Temos sonhos em nosso local. Fizemos São Paulo e estamos ainda desenvolvendo a nossa região.

Muito obrigada. (Palmas) O SR. PRESIDENTE (Goulart) — Obrigado, Sra. Cora. Tem a palavra o Sr. Joaquim

Martinho, do Movimento Sabará. (Pausa) Joaquim Martinho abre mão da palavra. Tem a palavra o Sr. Luís Augusto, do Movimento contra o Corredor da Sabará, o popular Guto, também da Superintendência da Associação Comercial de Santo Amaro.

O SR. LUIS AUGUSTO — Sr. Presidente, bom dia. Na sua pessoa cumprimento • todos os componentes da Mesa, secretários, deputado, vereadores e todos os amigos

presentes. A posição da Associação Comercial é pela preservação do emprego,

principalmente do emprego. Sabemos o quão grave é a situação. Tem associados, moradores e comerciantes principalmente que estão estabelecidos nessa região há mais de 60 anos. A gente acredita que há outras demandas e outras possibilidades de se fazer, mantendo o corredor. Não somos contra o corredor; muito pelo contrário, sabemos os benefícios que esses corredores trazem.

Existe a Miguel Yunes, subutilizada, próximo, ao lado da Avenida Nossa Senhora do Sabará, fazendo uma ligação saudável, trazendo economia, mais negócios e mobilidade para todos na região. Se o problema é mobilidade, tem outra via para ser colocada. Se o problema é economia, não haverá desapropriações nesse local. Se precisa de desenvolvimento, a gente consegue fazer isso numa área subutilizada, muito próxima ao corredor doa CPTM e praticamente ao lado da Nossa Senhora do Sabará.

Acredito que falta conversa, falta discussão. Nós, da Associação Comercial, somos pelo emprego, somos pelo comércio, somos pela Cidade. Gostaríamos, sim, que essa discussão fosse ampliada e estamos todos à disposição desta nobre Casa, dos amigos desta Casa, de todos os amigos do Movimento Nossa Senhora do Sabará, que é a nossa casa, é a minha casa também. Gostaria que pudéssemos conversar mais e dar amplitude a isso. Temos outras sugestões, outras ideias.

Por exemplo, uma sugestão que está sendo levantada: uma linha de metrô do Jabaquara até a estação Jurubatuba do metrô. Acredito que, com o custo reduzido, isso com certeza traria benefício muito grande para a região. Mas hoje a nossa proposta e Miguel Yunes.

Muito obrigado. Bom dia. (Palmas) O SR. PRESIDENTE (Goulart) — Obrigado, Guto. Com a palavra o Sr. William

Oliveira, do Movimento contra o Corredor Sabará. O SR. WILLIAM OLIVEIRA — Bom dia, Sr. Presidente, nobres vereadores, colegas

presentes. Ontem, na nossa reunião, explanei o nosso problema, já é de conhecimento de todos. Fiquei muito contente de ouvir do colega do ltaim Paulista que os nossos problemas são parecidos. Na verdade são semelhantes. Não tivemos, em nenhum momento, abertura do projeto para nós. Nós ficamos conhecendo o projeto de forma quase que sorrateira.

Acho que essa não é uma atitude digna de um governo. O governo tem que apresentar com clareza, para os munícipes, o projeto que ele tem em mente implantar na cidade, e não fazer da forma como foi feito. A apresentação da SPTrans foi muito bonita, fala em mobilidade, em facilidade de embarque. Vou citar só um fato e vou provar que essa mobilidade não existe.

No projeto do Corredor Sabará, que está barrado no TCM, eles colocam duas

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paradas de ônibus, uma na Vila Arriete e uma no Campo Grande. Só que 9iésse meio vai passar o futuro corredor Norte-Sul, pela via Interlagos. Então a pessoa que vem da Pedreira em direção à Washington Luís vai ter que descer na Vila Arriete, andar mais de 600m, depois mais 300m na Interlagos para tomar outro ônibus o outro corredor.

Eu que não sou tecnólogo, não sou engenheiro de transportes, tenho uma solução prática. No caso de se fazer um corredor na Sabará, por que não colocar a parada do ônibus embaixo do viaduto? Apenas uma escada vai separar o Corredor Sabará do Corredor I nterlagos.

Então este é um ponto falho do projeto, um dos pontos falhos do projeto. Além do mais, a Sabará não precisa de um corredor de ônibus. Por quê? Não tem demanda na Sabará. A Sabará até poderia ter um corredor de ônibus ortodoxo, um corredor que não tem na paradas a faixa de ultrapassagem, porque se está ligando lugar nenhum a lugar qualquer poderia ser usado esse tipo de modal. Agora, a SPTrans quer fazer uma obra de que, nas paradas, vão ser necessários 40 metros de distância entre uma sarjeta e outra. A Sabará não tem espaço para isso. Vai ser obrigada a fazer uma desapropriação imensa — 488 imóveis vão ter que ser desapropriados; 10 mil pessoas vão sofrer, e familiares desses desapropriados. Além do mais,

• é um projeto que não traz, de nenhuma maneira, nada importante para a nossa Sabará. O que nós pedimos? Que façam, que utilizem o corredor Miguel Lunes, que sai do mesmo lugar e vai para o mesmo lugar. O corredor Nossa Senhora do Sabará acaba se entroncando ao corredor Miguel Yunes na altura do cinco mil. Então não há necessidade desse corredor de ônibus. Nós, infelizmente, nos sentimos, como as famílias judias, num campo de concentração nazista, pois somos escolhidos a dedo para ser mortos. Isso não é justo conosco. Não merecemos isso. Somos comerciantes estabelecidos há mais de 40 anos naquela avenida. Lutamos. Chegamos àquela avenida no tempo em que aquela avenida era de terra ainda. Os nossos pais, os nossos avós, que criaram o progresso da região. E agora simplesmente serão escorchados dos nossos imóveis, sem que haja a mínima consideração conosco. Somos considerados perdas aceitáveis numa guerra. Quero saber quem é que tem esse poder para decidir isso. Olhando no projeto, decidir quem vai sair e quem vai ficar. É muito difícil, é muito doloroso. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Goulart) — Tem a palavra o Sr. José Paulo dos Santos, Conselheiro Participativo do Campo Grande.

O SR. JOSÉ PAULO DOS SANTOS — Boa tarde, Sr. Presidente, componentes da Mesa, secretários, Vereadores e todos os senhores que aqui estão.

Falo não apenas para os senhores, pois falo para essas pessoas que estão aqui, trabalhadores que pagam seus impostos, e também pelos conselheiros.

Sou conselheiro pelo Campo Grande. Temos a presença de mais duas conselheiras — Sras. Maria do Carmo Pedroso e Luíza Leifert.

Estamos aqui porque não concordamos com a forma como está sendo conduzida essa negociação — que, na realidade, é uma expropriação feita pelo Poder Público Municipal —, que está tirando de todos os comerciantes e cidadãos da região tudo que foi conquistado ao longo de muitos anos de trabalho dos nossos país e avós. E não queremos que piore ainda mais para os nossos filhos e netos, porque a situação é terrível.

Quando se fala em corredor desse tipo, vocês não estão eliminando somente os comércios da avenida, vocês estão eliminando a qualidade de vida de todas as vilas que existem ao redor. Vocês estão destruindo aquilo que foi conquistado a duras penas pelos cidadãos que pagam os seus impostos, e não podemos permitir que isso venha a acontecer.

Existe alternativa: em primeiro lugar, uma consulta pública — que deveria ter sido feito às comunidades da região, e que não foi feita.

Existe outro problema: quando os desgovernos anteriores, municipais, não ficaram atentos a que... São Paulo é muito grande, Santo Amaro foi muito maior, porque produzia para toda a indústria automobilística de todo o ABC as peças necessárias para fabricar os veículos, e que impulsionaram o Brasil, que o fizeram crescer.

As empresas estão saindo de Santo Amaro, e isso está totalmente contra aquilo que foi pregado, inclusive pelo próprio Haddad, porque não se pode eliminar as indústrias, o

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comércio da região, para construir mais apartamentos. Santo Amaro sempre foi uma cidade, bairro... Você trabalhava Mindlin, na Metal

Leve, na Plavinil, em outras indústrias, como a Velnac, Sacs (?), Rolamentos Timken, todas aquelas empresas, e você morava ali perto. Você não precisava para sair de um lado para outro, porque você ia a pé, ia de bicicleta, e assim já fazia um exercício. Então está tudo contra. Vocês estão fazendo exatamente aquilo que é contrário à lógica. Então, meus senhores, está na hora de repensar. Estão destruindo Santo Amaro, estão destruindo São Paulo.

Não a zona Leste o caso é mais grave ainda, porque lá não tem nem indústria, porque ninguém tem coragem de fazer alguma coisa lá porque tem medo. E isso porque a economia é voltada para o resultado imediato, e não o crescimento sadio a médio e longo prazo.

Senhores, pensem nisso. E os senhores têm o dever e a obrigação de continuar lutando em todas as esferas, porque só assim que a gente consegue fazer com que os políticos, que na realidade deveriam defender os nossos direitos, mas que, na grande maioria das vezes, pensam somente em seus interesses, grande — "o meu projeto é melhor do que o

• outro e do outro e do outro". Muito obrigado, senhores. (Palmas) O SR. PRESIDENTE (Goulart) — Tem a palavra o Sr. Isaac Neco, do Sinthoresp. O SR. ISAAC NECO — Bom dia, nobre Presidente, nobres Vereadores. Primeiramente, gostaria de parabenizar toda a Mesa, com exceção dos nobres

Vereadores Floriano Pesaro e Nomura, que não são da bancada do Governo. Então, a todos vocês que são da bancada do Governo, parabéns por estar do nosso lado nesse momento que mais precisamos.

A minha pergunta é a seguinte: 20 mil empregos. Só na categoria hoteleira, que é a base do nosso sindicato — bares, hotéis, restaurantes e similares —, fizemos um levantamento de uma semana para cá, e mais de 15% dos trabalhadores vão perder o seu emprego. E não são somente as famílias que estão com as casas lá, são os empregos que essas famílias geram, os empregos que esses comerciantes geram.

Nobres Vereadores, peço grande atenção, em nome do Sindicato dos Hoteleiros, em nome do nosso Presidente Francisco Calazans, para os trabalhadores, porque sabemos que todo esse projeto foi feito e votado na calada da noite, na escuridão, dentro de uma entidade de engenheiros, que são os maiores interessados.

010Então, em nome do Sinthoresp, o maior sindicato de trabalhadores da América

Latina no setor hoteleiro aqui em São Paulo, peço uma atenção especial para essa causa — que não vem apenas ao encontro da desapropriação e da especulação imobiliária pós-construção dos corredores. Isso porque não dão nem a oportunidade de os proprietários dos imóveis desapropriados venderem a sua parte; não, é a Prefeitura, é leilão.

Então, companheiros, gostaria de pedir essa atenção. E temos que avançar nesse debate. Temos que avançar, sim, nessa discussão. Não podemos passar, simplesmente, pela desapropriação e fazer o corredor. Não podemos pensar: "Que se danem pessoas com 35 anos de vida lá, ou 40 anos trabalhando no comércio", nem deixar de lado aqueles tantos que trabalham na pedreira, pessoas necessitadas, mais carentes, e todos os dias se deslocam para o emprego e não podem perder seu sustento.

Deixo, portanto, esse apelo. E aproveito para parabenizar todos vocês, pedindo que mantenham a coragem, mesmo sendo da Bancada que vota com o Governo nessa Casa, que tenham a coragem de enfrentá-lo, pelo menos dessa vez.

E aos novos companheiros e novos Vereadores: Floriano Pesaro e Aurélio Nomura, meu muito obrigado. Parabéns por estarem enfrentando essa luta diariamente contra o Prefeito 'Maldade'. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Goulart) — Tem a palavra o Sr. André Roberto Speck, do Movimento Contra o Corredor Guarapiranga — Sabará.

O SR. ANDRÉ ROBERTO SPECK - Bom dia a todos.

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Sacrifica-se poucos para beneficiar a maioria. Meu grande problema e minha pergunta é: o que está sendo feito, ao construírem

esses corredores expostos, hoje, em termos de grandes vias da periferia aos centros. Ao puxarem o público lá dos rincões para assistir essa reunião e mostrar-lhes esses

magníficos corredores, vai beneficiar a ocupação da periferia longínqua, a 30 quilômetros? Parece que vai ocorrer uma ocupação desses terrenos, hoje, terrenos que são APPs — Área de Preservação Permanente.

Ocorrerá um outro problema também ali: mexeremos nos mananciais de água, causando um impacto. O que está sendo feito por isso? Fizeram algum estudo de impacto ambiental ali, nessas áreas.

Já temos na região da Guarapiranga uma ocupação de solo do lado do corredor Guarapiranga.

Por isso, peço aos nobres Vereadores que olhem com carinho nesses enormes corredores que estarão construindo, pois estarão mexendo em áreas de mananciais. Isso não foi visto.

É bonito fazer esses corredores em áreas ocupadas, afinal, aumenta o potencial construtivo. Mas, ao puxar esses corredores para os rincões, onde há baixa densidade populacional, os senhores estarão favorecendo a ocupação de solo em áreas mais distantes desses corredores. Daí, vai gerar, no futuro, um problema de abastecimento de água.

E tudo isso causará problemas sérios para o futuro de todos. Por favor, repito, vejam com carinho. Obrigado. (Palmas) O SR. PRESIDENTE (Goulart) — Último orador é o Sr. Emílio Domingos Gutierrez,

cidadão, que deseja falar sobre o terminal ltaim-Paulista. O SR. EMÍLIO DOMINGOS GUTIERREZ — Bom dia, Sr. Secretário, Srs.

Vereadores, a todos, enfim, bem como a todos os movimentos presentes. O que gostaria de relatar a vocês é que, hoje, sinto-me boi de piranha, jogado ao

rio. Não temos a explicação concreta, definitiva e clara. O Itaim Paulista , hoje, está

assombrado. Parece que há uma nave negra. Tudo em cima do ltaim Paulista, pergunta para um, fala uma coisa, pergunta para outro, fala outra coisa.

Foram apresentadas quatro áreas lá, inclusive olharam. Foi o Dr. Pedro. E hoje, gostaríamos de ter uma resposta. Afinal, onde vai ser o terminal? Como vai ser esse terminal? Qual o alargamento da Marechal Tito? Para que eu possa passar essas informações ao povo do Itaim Paulista. Eu sou cobrado todos os dias e toda hora. E não sei responder.

Como eu sempre acreditei no PT, sou partidário do PT há 40 anos, acreditei no Haddad, no Mercadante, no João Antonio, no Senival Moura, no Zelão, enfim, acreditei em todo o povo do PT, acho que sempre foram transparentes, portanto, não acredito que vão nos abandonar. Acredito que vai readequar esse terminal, vai readequar a Marechal Tito, vai mostrar como vai ser e vai definir. E isso para tirar esse fantasma.

Aliás, isso não deve ser feito só no Itaim Paulista, mas também ao Corredor da Sabará, a Santana, para a pessoa ter uma noção e, assim, se planejar.

O que vocês estão fazendo é matar a esperança de todo os paulistanos. Hoje, se eu for comprar um comércio, fico com medo. Daí me questiono: "Isso é via

pública, daqui a cinco anos vai ser alargado e destruído". Vocês são homens inteligentes, têm assessores, estudaram, mas precisam do povo

para votar em vocês. E, por isso, tem de passar essa confiabilidade ao povo, pois, há tantos anos que não tínhamos isso. Essa é a única chance em que podem nos ajudar. Repito: não só ao ltaim Paulista, mas a todos envolvidos nesse mesmo problema.

Fico feliz de me receberem na Câmara Municipal. Fico feliz por tanta luta, pois estamos aqui. Antes, nem podíamos questionar, hoje, podemos. E vocês podem readequar isso para nós, podem também dar informação concreta.

O Itaim Paulista não precisa de um terminal gigante dessa maneira. O Itaim Paulista necessita, sim, de um terminal, mais adequado para esses tempos. Pois, daqui a dez,

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15 anos, ficará obsoleto. E aí? Vai por carro onde? Se cada ano entram 190mil carros no mercado. Após cinco anos, serão 400 mil carros. Onde vou morar? Onde os senhores irão morar? Dentro de um carro. Não vai mais ter cidade.

Planejar para melhor, mas, ficará tudo obsoleto. Então vamos resolver agora. Ajudar agora.

O que precisa ser feito para os carros, é retirar um frota, tipo até 2005 recolher os veículos, pagar uma licitação pública e indenizar a pessoa no preço do mercado e, a partir dos anos seguintes, cada um ano, tira um. Por exemplo: 2016, tira 2006.

Assim, se mantém os empregos, melhorar a qualidade de vida, mantém a produção e São Paulo vai agradecer a todos os Vereadores, os Prefeitos e Governadores que adotaram essa ideia. Isso é fundamental. Vamos repensar.

Não adianta incentivar: carro, carro. Daqui uns dias, não se sai mais da garagem com o carro. Aí você diz: "Vamos por transporte coletivo". Então, aproveitemos agora o transporte coletivo. Vamos melhorar e readequar não só o corredor, mas as linhas da CPTM.

Façam um acordo com o Governo do Estado. O PT pode ganhar o Governo do Estado e podemos ampliar a CPTM, as hidrovias, criar hidrovias e outros mecanismos, sem

• destruir. Isso é cultura. Vocês pregam a cultura, faz teatro e mostra cultura. Mas querem

acabar com a cultura do bairro. Obrigado. Eu quero a resposta sobre o ltaim Paulista, determinada, para poder passar a informação. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Goulart) - Todos os oradores inscritos já falaram. Quero dizer, inclusive, ao último orador, Sr. Emílio, que o senhor citou pessoas fantásticas, tanto o João Antonio, como o Senival Moura, bem como o Zelão — este, inclusive, tem nos ajudado muito na SP Trans, um Vereador brilhante.

Eu, como Presidente da Comissão de Constituição e Justiça, toda a semana, até hoje, aprovamos projetos de lei do nobre Vereador Zelão que dizem respeito a transporte.

Vereador Senival Moura também é muito ligado às questões do transporte e, certamente, ambos nos ajudarão nesses encaminhamentos.

Conversei um pouco aqui com o Deputado Salvador e poderíamos fazer, ao final da reunião — e existe uma disposição, sim, de se chegar a um bom termo, existe a disposição do Governo e também da SP Trans, do Deputado, e do Secretário de Desenvolvimento — nova agenda, combinar novos encontros a respeito. Somos Vereadores da Cidade, mas também temos presentes Vereadores de outras localidades, como, por exemplo, a família Tatto, temos dois Vereadores — tanto Jair como o Arselino — mas há ainda os Parlamentares Ricardo Nunes, Aurélio Nomura e Floriano Pesaro que moram na zona Sul do São Paulo, e mesmo eu que sou do bairro. Temos ainda a Vereadora Sandra Tadeu com uma atuação em toda a Cidade, e ainda concentrada na zona Leste. Então, poderíamos, ao final desta reunião... Nós não podemos fazer uma reunião de trabalho, na SPTrans ou na Secretaria de Desenvolvimento, com um número muito grande de pessoas, senão vira assembleia, então, acaba não chegando a um denominador comum.

Temos algumas propostas na zona Sul, que foram ditas ontem e que foram ditas aqui hoje, tanto a Miguel Yunes quanto a Nações Unidas, que já têm como outro corredor programado, a Avenida Eusébio Stevaux, que minimizaria muito o impacto. Mas eles estão muito dispostos a nos receber. Podemos criar essa Comissão, todos nós Vereadores da Comissão. E haverá também... Porque a primeira Comissão por onde passa - e que nós, de comum acordo, todos os Srs. Vereadores, George Flato, da Comissão de Justiça, achamos por bem fazer esta audiência pública; a Comissão de mérito é a Comissão de Trânsito, Transporte e Atividade Econômica, e lá vocês vão encontrar o Vereador Vavá, que também mora na zona Leste, o Vereador Presidente da Comissão que é o Vereador Senival Moura. Então, vamos ter muito tempo para poder discutir e colocar nossas ideias. E, se, até agora, não foi discutido a contento, vamos fazer isso.

Passo a palavra rapidamente - porque nós temos mais 15 minutos - ao Secretário Fernando de Mello Franco, diante do que foi ouvido, o que S.Exa. tem a nos dizer; em seguida,

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Salvador e os Srs. Vereadores que queiram fazer uso da palavra. O SR. FERNANDO DE MELLO FRANCO - Então, algumas coisas acho que são...

De certa forma, já tinha contemplado na fala inicial, mas vou refrisar, porque acho que são importantes.

Para começar, estamos entendendo essa rede de transportes transformada numa rede de estruturação da transformação urbana, como uma alternativa, uma solução a esses desequilíbrios que vocês reafirmaram aqui. Ele não visa a acelerar a destruição das áreas de preservação da região dos mananciais. Pelo contrário, ele visa justamente ordenar o crescimento da Cidade, ordenar o desenvolvimento da Cidade ao longo dessa rede, justamente para diminuir as pressões vindas do déficit habitacional que é muito grande, as pressões por áreas que não deveriam e não deverão ser mais desenvolvidas. Acho que é o contrário: é uma forma de, de um lado, então, oferecer alternativas à produção da Cidade naquilo que a Cidade demanda do ponto de vista de seus déficits; e, ao mesmo tempo, fazendo de tal forma em que se evite aquilo que vocês levantaram e que eu também concordo, que, assim, nos últimos anos, vimos destruindo não só Santo Amaro, como vimos destruindo várias áreas da Cidade. Vimos destruindo porque está sendo feito sem, de fato, uma orquestração onde o interesse

• público prevaleça sobre os interesses dos empreendimentos privados e assim por diante. Todo nosso esforço é dar possibilidade para o Poder Público regular a produção da

Cidade pelo privado. Primeiro, é bom deixar claro que não é o Poder Público que vai produzir toda a Cidade... Não tem possibilidade, não tem dinheiro, não tem capacidade e não tem sentido o Poder Público transformar a Cidade na sua totalidade. Ao Poder Público compete estabelecer as ações, os investimentos prioritários na infraestruturação, na oferta da Cidade de se transformar naquilo que é básico para a Cidade se transformar e, obviamente, de regular a ação do privado. É isso que queremos. E queremos, como já disse, reafirmando que uma lógica é justamente podermos organizar essa transformação necessária e desejável onde o investimento em transporte aconteça.

Da mesma forma, acho que temos também de entender que, mais uma vez, toda a lógica do Alinhamento Viário não tem nada a ver com qualquer ação perversa, especulativa e imobiliária por parte do público. Não tem sentido isso. Simplesmente se está estabelecendo um alinhamento onde a transformação, na verdade, normatize do ponto de vista construtivo morfológico o eventual crescimento de transformação da Cidade. É só isso o que o alinhamento diz.

Se for desenvolver algum dos imóveis ao longo desses eixos, ele terá de seguir essas regras. É só isso o que o PL está colocando, assim como, mais uma vez, foi feito na

• Paulista e tudo o mais. O que podemos discutir - e acho que as questões que vocês trazem são

importantes e relevantes - é se o projeto do corredor "a" ou do corredor "b", ou do terminal "c", ou do terminal "d" atende, de fato, a alternativas melhores ou não e assim por diante. Aí acho que é uma discussão que, de fato, devemos levar ainda a cabo.

Mas, antes tudo, queria só deixar claro o seguinte, quer dizer, concordamos que é muito importante o Poder Público - não só municipal, mas estadual e municipal - investir em transporte público e que o transporte público seja um instrumento de ordenação do crescimento da Cidade, da vida da Cidade. Isso eu continuo defendendo avidamente e gostaria de compartilhar essa minha defesa com todas as senhoras e senhores.

Se isso, de fato, é uma bandeira que temos de defender, aí vem uma segunda etapa que é, então, caso a caso, eixo a eixo, quais as alternativas que temos para ter o menor impacto possível, sempre levando em consideração não apenas os que porventura estejam diretamente impactados, mas a totalidade da população que, porventura, virá a ser beneficiada por essas obras, porque essas obras nem vão impactar nefastamente ao proprietário do imóvel "a", "b" ou "c" nem positivamente. Os impactos são de toda uma região. Temos de entender o transporte como bacias de coleta e distribuição de fluxo. Essas intervenções abranger uma área e uma população muito maior do que aquela simplesmente comprometida diretamente com esses terrenos e esses imóveis ao longo desses eixos. Então, essa é uma discussão que

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tem de ser levada nesse conjunto. Mas, da parte da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, acho que a discussão,

caso aqui, de fato, reafirmemos desejo de estruturar a Cidade a partir da profusão do transporte, de uma rede de transportes eficientes, nós, de fato, no que diz respeito à Secretaria de Desenvolvimento Urbano, estamos disponíveis e nos comprometemos a ajudar na reflexão desses projetos e na busca por eventuais alternativas que existam para minimizar eventuais impactos que essas obras, que esses investimentos trarão.

O SR. PRESIDENTE (Goulart) - Obrigado, Sr. Secretário. Tem a palavra o Dr. Salvador Curiê, Diretor de Infraestrutura da SPTrans. O SR. SALVADOR CURIÊ - Primeiramente, gostaria de agradecer pelas palavras e

pelas manifestações das pessoas que representaram o coletivo que está presente aqui hoje e, de certo modo, toda a população de São Paulo; agradecer, de modo especial, as palavras do Sr. Edson Coqueiro, da Sra. Cora Nunes, do Sr. Luiz Augusto - Guto, Sr. William Oliveira, Sr. José Paulo dos Santos, Sr. Isaac Neco (?), Andre Speck e o Sr. Emílio Domingos Gutierrez.

Ouvimos com muita atenção e quero lhes dizer e lhes assegurar que as suas palavras são muito importantes. A Administração do Prefeito Fernando Haddad, o próprio

• Prefeito e todo o seu conjunto de Secretários - nesta Mesa representada pelo Secretário Fernando de Mello e pelo Secretário Paulo Frateschi, assim como pelo Secretário Jilmar Tatto, como os demais Srs. Secretários são pessoas extremamente preocupadas em dar ouvidos e colocar seus olhos com atenção aos problemas que temos na Cidade hoje, especialmente às demandas, aos reclamos da população.

Vou tentar, de certo modo, responder rapidamente aqui algumas questões que são gerais, que foram apontadas, e algumas específicas eu vou tentar adentrar, mas dizer a vocês que concordamos - como o Sr. Secretário Fernando de Mello já teve oportunidade de dizer -, que concordamos com todos vocês de que vivemos problemas hoje na Cidade, em decorrência de ela não ter sido pensada adequadamente, o que levou a situações como aqui o Sr. José Paulo Santos falou de modo veemente, que é o desmonte, a morte de Santo Amaro, assim como outras regiões da Cidade. Nós também concordamos com isso.

É exatamente por essa razão que estamos trabalhando do modo como estamos trabalhando. A SPTrans, nesse processo, realizou uma série de audiências públicas para que pudéssemos ouvir a população, para que pudéssemos construir as condições para a aprovação dos impactos ambientais, dos impactos sociais que esse empreendimento poderá trazer, no sentido do poder minimizá-los; assim como estamos discutindo aqui hoje na Câmara Municipal. E esse projeto, essa proposta de lei de melhoramentos viários, ao contrário do que

• possa dizer - e aí chamo aqui a atenção no sentido poder fazer manifestação. A fala de Emílio Domingos Gutierrez trata da falta de transparência. Ao contrário. A Lei de Melhoramento Viário, que está sendo posta aqui hoje, que, aí sob a direção do Vereador Goulart, hoje, é submetida à audiência pública, é exatamente a garantia da transparência para que, ao longo do tempo, as pessoas possam saber o que vai acontecer.

Então, não vai haver risco de a pessoa chegar num imóvel, numa determinada via, tentar comprar um imóvel sem saber o que vai acontecer, sem saber se vai ser desapropriado ou não, se vai ter de ser alargado ou não. Ao contrário, a lei vai definir isso, vai deixar extremamente claro, transparente, fixado na lei o que vai acontecer ao longo do tempo, como bem disse o Secretário Fernando, como aconteceu com a Avenida Paulista. Ao contrário, na Avenida Paulista, ninguém sofreu, todo mundo se beneficiou. A lógica do plano que vem sendo criado hoje, desenvolvido na Prefeitura, especialmente sob comando do Secretário Fernando, do Plano Diretor, enfim, é exatamente no sentido de poder estimular o crescimento dos bairros da Cidade, das regiões periféricas. Não é para gerar desemprego, não é para poder gerar sofrimento, não é para poder promover especulação imobiliária. Ao contrário, é para poder promover o desenvolvimento e preservar a qualidade de vida.

Volto à manifestação inicial, quando Edson Coqueiro fala lá de Itaim Paulista, enfim, fala da ideia de trazer corredores ligando a periferia ao Centro da Cidade. A ideia não é essa. Essa é apenas uma parte do projeto. A ideia é construir uma rede ligando periferia com

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periferia, bairros com bairros, para que possamos criar agilidade e promover perspectiva de desenvolvimento nessas regiões todas. Então, isso é importante dizer para k,ocês e aí, de modo genérico, tratando disso.

As questões específicas que foram postas aqui, que, na maior parte das manifestações aqui, e, na maior parte das manifestações dos moradores, das pessoas que estão preocupadas com a questão da região do Sabará, queria aqui citar um exemplo que, talvez, possa, diria assim, representar, com um pouco mais de clareza, a lógica, no corredor na Nossa Senhora de Sabará, porque ouvi algumas manifestações dizendo que a Avenida Nossa Senhora do Sabará não precisa de corredor.

Veja, gente, não se trata, quando pensamos num projeto dessa grandeza, dessa natureza, não estamos pensando num terreno onde queremos implantar um terminal ou numa via em que queremos implantar um corredor. Estamos pensando na lógica de toda a Cidade, estamos pensando na lógica do empreendimento de uma rede. É como se estivéssemos, por exemplo, tentando dizer para nós mesmos, nesse instante, que a Avenida Paulista não precisa de corredor ou que a Avenida 23 de Maio não precisa de corredor. É verdade que elas não

• precisam de corredor, mas, para nos dirigimos de um lado da Cidade para outro lado da Cidade, de uma demanda para outra demanda, há necessidade de passarmos pelos lugares. E, como tive oportunidade e dizer aqui a todos vocês, logo na minha primeira manifestação, a demanda do Município de São Paulo é muito maior do que essa demanda que estamos tentando empreender hoje, da construção desses 150km de corredores que vão ser, de certo modo, tratados a partir da aprovação dessa Lei de Alinhamento Viário, como eu disse do Metrô, como eu disse da rede de trens - e o Secretário Fernando teve a oportunidade de dizer - e como eu disse da rede de corredores. Não é?

Hoje temos 120km de corredores, mas imaginamos que precisamos algo próximo da casa de 500km de corredores. Então, há uma série de vias e, em princípio, se imagina que não precisam de corredores e que podemos implantar noutra, e que, ao contrário, são necessárias. É o caso que das manifestações do pessoal da região do Sabará, que respeitamos muito, quando sugere que, na Sabará, não precisa ter alternativa e sugere que alternativa é a Miguel Yunes. A Miguel Yunes também terá corredor de ônibus.

Então, é importante dizer isso para vocês. Evidentemente, e eu estava aqui falando com o Vereador Goulart, estamos dispostos a ouvi-los, claro, no detalhe, discutir, apresentar, não há problema algum. Vamos fazer algumas outras reuniões para que possamos discutir, tanto no âmbito da SPTrans, como lá na comunidade, se necessário for, não é?

E quero dizer isso para vocês: quando identificamos um terreno, as propostas, por exemplo, os quatro imóveis que foram apontados na primeira fala do Sr. Edson Coqueiro e, depois, na última fala do Sr. Emílio Gutierrez, quando falam das quatro áreas que foram mostradas para os técnicos da SPTrans - Arquiteto Roberto Moura, Arquiteta Andréia, Arquiteto Pedro - que estão aqui, enfim, todas as áreas têm sido estudadas por nós. Ocorre que a lógica de implantação de um projeto dessa natureza não é naquele terreno em que achamos que tem de ser. Temos de avaliar uma série de características, uma série de aspectos para poder tentar identificar e definir aquilo que é o melhor para a estrutura de transporte, para a rede de transporte no contexto de desenvolvimento da Cidade. Então, é verdade que, num determinado momento, imaginamos assim: "Poxa, mas não pode ser no terreno do lado?"; "Por que não pode ser no terreno do lado?"; ou "Por que não pode ser no outro?".

Aqui há uma manifestação de Andre Speck - já vou terminar -, muito preocupado e muito oportuna sua fala, tratando da preocupação com os aspectos ambientais, ares de proteção, áreas de mananciais, que é uma preocupação extremamente grande que tivemos, tanto que fizemos uma série de audiências públicas, já submetemos à aprovação das licenças prévias à Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, aos demais órgãos que são competentes, estamos trabalhando com a perspectiva de nos preocupar para poder preservar o meio ambiente, preservar o interesse público, o interesse social, preservar o emprego.

Enfim, gente, em função do tempo que temos - porque existe uma regra, um regimento -, gostaria de agradecer imensamente e dizer que anotamos todas as manifestações

Folha n° 134 do Processo n Andre Marcon RF 11.264

7/2014

de vocês; vamos procurar respondê-las ponto a ponto; vamos discutir isso. osso assegurar a todos vocês que a Administração do Prefeito Haddad, a Secretaria de Transportes, a SPTrans, assim como as demais Secretarias, estão muito preocupadas em fazer com que esse grande empreendimento - e é, de fato, um grande empreendimento - seja, realmente, um instrumento indutor do desenvolvimento, da recuperação da qualidade de vida de nossa Cidade e não dos prejuízos à população ou de mais problemas para a nossa população. Estamos muito preocupados com isso, estamos dando muita atenção a isso e daremos bastante atenção.

Gostaria, por fim, de agradecer a todos; de agradecer aos Srs. Vereadores pela oportunidade. È uma honra estar aqui junto com vocês.

O SR. PRESIDENTE (Goulart) - Obrigado, Salvador. Quero registrar também a presença dos nobres Vereadores Coronel Telhada,

Claudinho de Souza - Secretário da Câmara Municipal de São Paulo -, Nelo Rodolfo e Toninho Paiva, Vereadores que estão aqui inclusive já para começar a próxima reunião de Comissões.

É importante que os senhores saibam que a alegria da alegria da Câmara em receber cada um dos senhores. Muitas vezes as pessoas dizem: "Ah, o Vereador não vai ao

• Plenário". Mas há, todos os dias, muitas Comissões reunidas, das quais cada um dos Srs. Vereadores participam.

O Vereador Aurélio Nomura pede a palavra. Peço a V.Exa. que seja rápido, que temos de devolver o plenário ao meio-dia e já é meio-dia.

O SR. AURÉLIO NOMURA — Obrigado, Sr. Presidente. Queria, rapidinho, saudar V.Exa., na pessoa de quem saúdo todos os

representantes aqui da Comissão; saudar nossos Secretários Paulo Frateschi, Fernando de Mello, Salvador Curiê; saudar todos que aqui hoje compareceram, na pessoa de Leonardo Ugoline, nosso Presidente da FIESP/CIESP; e dizer que, na realidade, precisamos nos aprofundar muito com relação a isso. As alternativas levantadas aqui pela platéia e, por acaso, pegando a região Leste, a região Sul, todas mostram a necessidade de rever o projeto. (Palmas)

Mas há uma coisa que me chama também a atenção, que não foi levantada aqui pelo público presente e não foi levantada pelas autoridades que falaram explanando a respeito do projeto: diz respeito - e quero ler - a uma matéria de Diego Zanchetta, que fala, em seu blog, afirmando que vai haver, primeiro, centenas e centenas de desapropriações de comércio e residências e não existe estimativa de desapropriação.

Agora, o que chama mais a atenção é que, na proposta do Sr. Prefeito, além de fazer a reserva dos terrenos para construção de oito terminais de ônibus, ela também espera obter recursos para a construção dos corredores, repassando à iniciativa privada parte dos terrenos que serão desapropriados para a construção dos corredores.

O Sr. Secretário chegou a dizer que as desapropriações incluiriam quadras inteiras, mas nem todos esses espaços seriam usados efetivamente para abrigar equipamentos públicos.

Os espaços excedentes é que seriam repassados à iniciativa privada, incorporadoras, usariam esses terrenos para construção de prédios residenciais e comerciais.

Assim, além de obter uma fonte extra de recursos, a Prefeitura atuaria para adensar as áreas ao redor de novos corredores, reorganizaram a ocupação urbana de nossa Cidade.

Estamos criando não só corredores aqui em nossa Cidade, mas estamos criando um banco imobiliário na nossa Cidade. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Goulart) - Quero registrar aqui a presença do nobre Vereador Senival Moura, que já havíamos falado a respeito de S.Exa. que, junto da Vereadora Sandra Tadeu, promoverá aquele encontro, na SPTrans, com o Vereador Toninho Paiva também, da problemática da Leste. Eu, o Vereador Ricardo Nunes, Vereador Alfredinho, que também está aqui, que é Líder da Bancada do PT, faremos o mesmo com a questão da Sabará; e, embora Fernando de Mello Franco já tenha esclarecido essa matéria publicada pelo nobre jornalista Diego Zanchetta, passo a palavra novamente para S.Exa.

- Manifestações na galeria.

Folha n° 135 do Processo n° 01-017/201 Andre Marcon RF 11.264

O SR. PRESIDENTE (Goulart) - O Sr. Secretário tem direito a fa r, orque S.Exa. foi citado. Então, gostaria que S.Exa. falasse, que acho que pode esclarecer rapidamente.

O SR. FERNANDO DE MELLO FRANCO - Só queria, mais uma vez, reiterar que isso que acaba de ser dito não é verdade. Não estamos, primeiro, fazendo aqui uma lei de desapropriação; não estamos aqui criando banco imobiliário nem nada disso. Isso é equivocado.

Os instrumentos que falei permitirão, ao privado, aos proprietários de terrenos, se reorganizarem naquilo que chamamos de reordenamento urbanístico integrado, para que eles, se quiserem - isso é absolutamente voluntário -, tenham a capacidade de fazê-lo, no sentido de potencializarem os seus imóveis. Não é o público que está interessado em fazer e não é o público que vai sair desapropriando, com exceção de desapropriações que, porventura, existam - não necessariamente nos corredores - para a promoção das políticas públicas de produção de moradia popular, produção de equipamentos públicos, entre outras que têm diretamente o foco, o interesse no público.

Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Goulart) - Quero, mais uma vez, dizer da nossa satisfação

em ter ouvido a comunidade. Vamos fazer várias reuniões, tantas quantas forem necessárias, com essa Comissão que vocês escolherão. Os Vereadores da Sul todos serão convidados a participar lá na SPTrans, com o Sr. Secretário e com o Sr. Salvador Curiê e, da mesma forma, os Srs. Vereadores da Leste com os movimentos lá do ltaim, para que possamos otimizar o trabalho.

Estou muito feliz e a Câmara Municipal está muito feliz de receber cada um de vocês. Cumprimento a todos aqui na pessoa do Sr. Juan, que é nosso querido amigo de todos nós Vereadores da zona Sul.

Muito obrigado. Só um minuto, a Vereadora Sandra Tadeu tem uma colocação a fazer.

A SRA. SANDRA TADEU - Gostaria que, nessas reuniões que vamos realizar, o Vereador Nabil Bonduki esteja presente. S.Exa., como Relator do Plano Diretor, tem realmente de participar dessas modificações, porque isso não é discutido. Estive discutindo com S.Exa. agora. Acho que S.Exa. é uma pessoa extremamente importante nesse momento, quando haveremos de discutir essas modificações.

O SR. PRESIDENTE (Goulart) - O Vereador Nabil Bonduki, inclusive, já se disponibilizou em estar presente em todas as reuniões.

Muito obrigado a todos. Tenham todos uma boa tarde. Quero convidar a todos para que fiquem aqui na frente no plenário para que possa

ser feita uma fotografia, inclusive com os Srs. Vereadores que queiram estar juntos.

Folha n° 136 do Processo n° O.i-017/ Andre Marcon RF 11.264

CAMARA MUNICIPAL DE

SAO PAULO

SECRETARIA GERAL PARLAMENTAR Secretaria de Registro Parlamentar e Revisão

COMISSÃO DE POLÍTICA URBANA, METROPOLITANA E MEIO

AMBIENTE

PRESIDENTE: ANDREA MATARAZZO

TIPO DA REUNIÃO: AUDIÊNCIA PÚBLICA

LOCAL: Câmara Municipal de São Paulo DATA: 06 DE MARÇO DE 2014

OBSERVAÇÕES:

411 • Notas taquigráficas sem revisão • Manifestação fora do microfone

14405

Folha n° 137 do Processo n 01-017/2014 Andre Marcon RF 11.264

O SR. PRESIDENTE (Andrea Matarazzo) — Bom dia a todos. Como Presidente da Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente, declaro abertos os trabalhos da primeira audiência pública do ano de 2014. Informo que a reunião está sendo transmitida através do portal da Câmara — www.camara.sp.00v.br , links TV Câmara, Auditórios On-Line. Essa audiência pública foi publicada no Diário Oficial do Município nos dias 28 de fevereiro e 1° de março. No Diário de São Paulo, dia 28 de fevereiro e no Folha de São Paulo, no dia 5 de março. Agradeço a presença dos Srs. Vereadores: Floriano Pesaro, Adilson Amadeu, Aurélio Nomura, Paulo Frange, Arselino Tatto, Edir Sales, Goulart, Coronel Telhada, Natalini, Mario Covas Neto e Eduardo Tuma.

Essa audiência pública é mais para que os Srs. Vereadores que estão aqui, dos diversos partidos, em função da abertura dada pelo Sr. Prefeito Haddad, em rediscutir essa questão do Corredor Sabará, que o nobre Vereador Arselino Tatto, líder do Governo, disse no

• final do plenário semana passada. É uma audiência pública é mais para ouvirmos. Mais para frente será feita audiência pública no local, com discussão e com as observações da Secretaria de Transportes em cima do que for dito hoje aqui. Antes dos Srs. Vereadores se manifestarem, ouviremos a posição de cada um dos senhores presentes, para que possamos formar opinião. O Sr. Prefeito, nos sugere,que ouçamos essas opiniões para que a Secretaria de Transportes, possa analisar a questão em cima das reivindicações feitas pelos senhores. Agradeço, em especial, o nobre Vereador Alfredinho, Líder do PT.

Com a palavra Sra. Liliane Marzoratti. A SRA. LILIANE MAFtZORATTI — Boa tarde a todos. Considerando que o projeto

ora em discussão, supõe o realinhamento e prepara as vias para construção de corredores de ônibus, me parece, interessante relembrar como se desenvolveu a malha viária do antigo Município de Santo Amaro. Anexado a São Paulo, e 1935, e que se estendia, desde o Ibirapuera até a Serra do Mar. Esse Município, no passado, era o único provedor de viveres para a cidade, ainda provinciana, e que se desenvolvia lentamente. O transporte era feito por carro de boi, que percorriam vias de terra batida. A ligação com o Centro de São Paulo era feita principalmente a cavalo. Até a construção de uma estrada de ferro de trens a vapor, inaugurada pelo próprio Dom Pedro II. A esses trens seguiram-se os famosos bondes do tipo camarão, que foram desativados em 68, com a promessa de uma linha de metrô que se cumpriu apenas com 40 anos de atraso. Com a falta de um transporte de melhor qualidade, o deslocamento da periferia para o Centro de Santo Amaro e São Paulo, é agora feito utilizando toda série de veículos motorizados. Esses veículos percorrem nossas antigas vias de terras, agora asfaltadas e urbanizadas, dentre elas valem citar Av, Sabará, as ruas Borba Gato, Carlos Gomes e lzabel Schimidt. Essas vias locais diferem dos elos principais de ligação com o Centro da Cidade de São Paulo, quer seja, por sua menor demanda, como pela sua tradição histórica de ocupação. Não se pode comparar sua importância em termos de mobilidade urbana, por exemplo com as Avenidas Adolfo Pinheiro, Santo Amaro, João Dias, Washington Luiz, em Interlagos que nasceram com a finalidade precípua de ligar o bairro ao Centro de São Paulo. nas vias locais citadas, a população do antigo Município, seguindo a tradição industriosa de seus ancestrais estabelece uma complexa rede de comércio, serviços, escolas e até mesmo hospitais. Isso fez com que ocorresse um intenso adensamento populacional do entorno gerado pela grande oferta de emprego.

Além disso, é preciso lembrar que esse adensamento resultou também da instalação, na década de 60, de indústrias de grande porte. Para facilitar o escoamento dos produtos dessas indústrias surgiram, inclusive, as marginais do Rio Pinheiros, uma das quais misteriosamente jamais foi concluída.

Voltando à questão dos corredores de ônibus previstos para a região e umbilicalmente ligados ao projeto 1714, há para nossa região a sugestão de dois corredores. Um de excelente prognóstico percorrendo as avenidas Miguel Yunes e Nações Unidas. O outro

Folha n° 138 do Processo n 01-017/2014 Andre Marcon RF 11.264

corredor paralelo ao primeiro teria efeitos deletérios sobre a região. Milhares seriam os empregos perdidos quando da desapropriação dos imóveis comerciais.

Nessa região bastante tranquila e autossuficiente se estabeleceria um verdadeiro caos social, com a destruição da perspectiva de vida de centenas de famílias. Há que citar também o fato de que aumentaria o movimento para os mananciais, o que segundo nosso viver diário, sabemos é extremamente prejudicial.

Além disso, no que tange ao braço final do corredor previsto, qual seja o formado pelas ruas Borba Gato, Carlos Gomes e Isabel Schmidt, é preciso lembrar que essas ruas estão perigosamente próximas aos limites das EPFs 001, denominada centro histórico de Santo Amaro e prevista no plano regional estratégico da Subprefeitura de Santo Amaro.

Um corredor de ônibus construído sobre essas vias inviabilizaria os esforços ora em curso para revitalização da área central de Santo Amaro. Revitalização esta que supõe a manutenção do traçado histórico, o trânsito de veículos de pequeno porte e até mesmo áreas exclusivas para pedestres.

010 Cabe também lembrar que há nesta área uma praça de nome Andrea Dória, que é o único espaço verde público em um longo perímetro. Essa praça seria sacrificada pelo novo traçado, o que constitui um verdadeiro crime urbanístico.

Em verdade, consideramos que o preço a ser pago para a construção do corredor Sabará é demasiadamente alto. Ele não pode ser avaliado apenas em moeda corrente, mas sim em termos das milhares de vidas que seriam prejudicadas.

Somos povo e fazendo uso do nosso direito democrático, sugerimos que os recursos que seriam aplicados nesse corredor desnecessário e deletério sejam utilizados para melhorar as condições de Saúde, Educação e Cultura de nossa região.

Em menos de três anos assistimos ao fechamento de dois hospitais do Centro de Santo Amaro. Nosso pronto socorro municipal e nosso teatro estão em reforma há meses, e nosso centro histórico está sendo dilapidado pela sanha imobiliária. Essas questões requerem providências tão urgentes quanto as referente à mobilidade urbana.

No dia de hoje nossa voz se levanta para evitar um erro de graves consequências sociais e econômicas. Temos certeza de que encontraremos ressonância no raciocínio lógico e na sensibilidade dos ilustres Vereadores que aqui labutam.

Nosso pleito objetivo é a exclusão do projeto ora em pauta da parte que se refere ao alargamento da Av. Nossa Senhora do Sabará, das Ruas Borba Gato, Carlos Gomes e

110 Isabel Schmidt. Temos certeza de que nossa reivindicação é justa. Ela nasce da vontade popular,

que é a principal força motriz para o sucesso de qualquer iniciativa do Poder Público. Peço perdão por ter excedido o tempo e termino agradecendo a atenção e o

respeito com que o nosso movimento tem sido recebido pelos membros desta Casa. Muito obrigada. O SR. PRESIDENTE (Andrea Matarazzo) - Muito obrigado, Sra. Liliana Marzorat.

Obrigado também ao Joaquim Martinho, que cedeu o tempo. Tem a palavra o Sr. José Paulo. O SR. JOSÉ PAULO — Senhoras e senhores, Presidente da Mesa, muito nos honra

a sua presença, embora tenha se acidentado, está presente. Gostaria de dizer para todos os senhores que este é um momento histórico que

estamos vivendo. Não estamos lutando por nós, mas por centenas de pessoas, mais precisamente no Campo Grande são 300 mil pessoas que embora o plano diretor tenha nas suas entranhas o interesse de favorecer a todos, há algumas incongruências, entre elas, o corredor da Nossa Senhora do Sabará.

Importante se faz dizer que precisamos que todos os senhores que aqui estão representando o Poder Público, não se esqueçam do povo que aqui está. Esse povo que trabalha ordenadamente e que aqui está se portando de forma adequada, procura pura e simplesmente restaurar aquilo que já foi perdido na região de Santo Amaro: o pleno emprego

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dos anos 60, 70, 80. Estamos tendo evasão de empresas na região o que está provocando desemprego.

E esse desemprego repercuti no Brasil, porque São Paulo ainda é a mola mestra da nação. E Santo Amaro sempre foi o centro que desenvolveu a indústria automobilística, a indústria de base, que deu suporte ao crescimento do país.

Estou com 68 anos e vivo há 65 em Santo Amaro. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Andrea Matarazzo) — Muito obrigado, Sr. José Paulo. Tem a

palavra o Sr. Sérgio Berti. Registro a presença do Vereador Vavá. O SR. SÉRGIO BERTI — Boa tarde a todos, meu nome é Sérgio Berti. Presidente

Andrea Matarazzo, obrigado por sua atenção. Estou representando o Superintendente Ugolini, da Associação Comercial de Santo Amaro e obviamente por ser associação comercial apoiamos todos os comerciantes do bairro.

Antes de falar sobre esse apoio, gostaria de me apresentar e falar de uma característica do bairro Campo Grande pertencente a Santo Amaro. Por muito tempo fiz parte do Conseg Campo Grande, fui Secretário, Presidente e Vice-Presidente. Fui Presidente de associações de bairro, associações de colégios, associações de pai e mestres e nunca vi um bairro tão coerente. Os Vereadores que nos assistem lá sabem exatamente do que estou falando.

É um bairro que não luta simplesmente por causas pessoais. É um bairro que faz todas as suas reivindicações fundamentadas e traz propostas alternativas, que é o que estamos vendo aqui: pessoas que se mobilizaram, vieram dizer um "não" a esse corredor, mas trazendo propostas alternativas.

Fico contente porque na abertura do Presidente Andrea Matarazzo, quando disse que o Prefeito está abrindo espaço para negociação, para novas conversas, acho que essa abertura é fundamental e importante para a comunidade. Poderia ter sido um pouquinho mais cedo para que pudéssemos participar da elaboração do projeto e não da decisão sobre ele.

Volto a dizer que é um bairro coerente que trabalha fundamentado e não posso deixar de reforçar as palavras da nossa Conselheira do Conselho Municipal, Maria do Carmo, na última assembleia: que o Prefeito tem dito nos seus discursos que busca trazer para os bairros as características de um bairro do interior, onde as pessoas possam fazer toda a utilidade do seu entorno, ou seja, do comércio, indústria e trabalho.

Essa é uma característica que ainda temos no Campo Grande. Ainda podemos ligar na farmácia e receber em casa o remédio. O açougue nos entrega em casa. Acho que uma das poucas características de bairros que temos em Santo Amaro. Que não se percam essas características e que o Prefeito realmente seja aberto a essa participação e que nos ouça, para evitar, inclusive, que essa mobilização se estenda por mais tempo, de repente, até quando a obra estiver sendo realizada.

Acho que o bom senso cabe aqui. Essa é a proposta que o bairro do Campo Grande traz aos senhores. Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Andréa Matarazzo) — Muito obrigado, Carlos Augusto. A região Sul de São Paulo tem a sorte de ter uma bancada bastante forte de

Vereadores muito presentes. Esse é um grande ativo que a zona Sul tem, são os seus Vereadores que lutam bastante por essa região.

Tem a palavra o Sr. Laerte Brasil. O SR. LAERTE BRASIL — Laerte Brasil, Presidente da Frente São Paulo Trabalho

e Empreendedorismo, que é a federação dos trabalhadores e empreendedores sustentáveis dos bairros e vilas de São Paulo.

Sei que a calma é precisão. E precisão é tempo. E o tempo é primordial. Aproveito estes quatro minutos só para dizer que desde a promulgação da Constituição até agora foram desviados dos cofres públicos mais de um bilhão de reais. E desse montante de dinheiro roubado, cerca de 35% foi da mobilidade urbana assim sucateando todo o sistema de

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transporte público da cidade de São Paulo. Há 22 anos apresentei um projeto de mobilidade urbana que previa 350 quilômetros

de metrô construídos até 2012, vários viadutos, túneis e os governos retrocederam. Hoje São Paulo tem 73 quilômetros de metrô, enquanto a cidade do México tem 230; Hong Kong, que era um país e hoje é um estado da China, com três milhões de habitantes, tem 295 quilômetros e Londres, 400 quilômetros.

E dentro desses quilômetros de metrô que apresentamos estava prevista a construção de metrô subterrâneo de Pedreira até Santo Amaro e Santo Amaro até o Centro da Cidade. Desde já vamos pedir ao Sr. Prefeito a suspensão desse projeto de alargamento da Av. Saberá, assim articulando com o Governo do Estado e Federal para defender a construção de uma linha de metrô subterrânea ou sobre trilhos de Pedreira até Santo Amaro, diminuindo em 60% os ônibus da Av. Sabará e mantendo o emprego.

Era o que tinha a dizer. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Andrea Matarazzo) — Muito obrigado, Sr. Laerte Brasil, que

prestigia sempre as audiências públicas desta Casa. Informo que o Secretário de Urbanismo, Fernando de Mello Franco, em nome da

Prefeitura, sabendo que estávamos fazendo esta audiência pública fez questão de vir participar. Isso mostra a importância que o Prefeito está dando a esse assunto. Muito obrigado pela presença, Sr. Secretário.

Tem a palavra o Sr. Edson Coqueiro, da Associação dos Empresários do ltaim Paulista.

O SR. EDSON COQUEIRO — Boa tarde aos Vereadores e a todos os presentes. Meu nome é Edson e sou Presidente da Associação dos Empresários do ltaim Paulista, Vice-Presidente do Núcleo de Desenvolvimento Local do ltaim Paulista e Vila Curuçá e Conselheiro Participativo do ltaim e Vila Curuçá. Viemos aqui hoje representar o povo do Itaim Paulista, os moradores e empresários da região da Estrada Dom João Nery, que liga o ltaim ao Lajeado.

O PL 17/2014 prevê a desapropriação naquela região de mais de 450 imóveis, entre eles 150 empresas cadastradas no ramo de serviços e comércio. A Associação não é contra a construção dos corredores de ônibus e não é contra a mobilidade urbana. Ela é a favor, que venha o desenvolvimento para a região do [tabu Paulista e para toda a cidade de São Paulo.

O que queremos apresentar é uma alternativa. Pode ser construído o corredor de ônibus que liga o 'talim e São Mateus à margem do Córrego Lajeado, em que não haverá nenhuma desapropriação. Pode-se acabar com a favela que há lá, que só serve para jogar lixo e esgoto. Essa é a nossa alternativa.

Ali já há um pré-orçamento de 40 milhões nos próximos quatro anos, que serão gastos só em contenção e limpeza do Córrego Lajeado. Por que não fazer ali um parque linear, como há na Tiquatira, em que se constroem as duas vias às margens do córrego sem nenhuma desapropriação. Você acaba com alagamentos, com a favela, tira o pessoal que está à margem da sociedade e dá a ele uma habitação digna. Mas não, preferem mexer com as empresas localizadas na Dom João Nery, tirar o emprego que está lá.

A Dom João Nery poderia estar hoje na lei de incentivos fiscais e mais empresas poderiam ir para a região, mas não há nenhum espaço, nenhum quarteirão da João Nery que esteja na lei de incentivo fiscal. Temos apenas parte da Tibúrcio de Sousa e da Marechal Tito na lei de incentivo fiscal. Assim como é que o Prefeito quer levar as empresas para a periferia'?

Temos no ltaim Paulista cerca de 400 mil habitantes, 10% deles trabalham na região. Queremos que sejam levadas mais empresas para lá, para que as pessoas trabalhem próximo de casa e não tenham que sair às 4h do ltaim Paulista para trabalhar na zona Sul e Centro de São Paulo.

Podemos melhorar a mobilidade urbana gerando emprego nas periferias, próxima à moradia das pessoas. Queremos também que seja construída, além desse corredor, uma estrada que ligue a Marechal Tito a Airton Sena. Aí sim acabaríamos com todo o trânsito da

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região Oeste, porque a Marechal Tito vem até São Miguel e para tudo em São Migul. Já protocolamos junto ao Líder do Governo, na semana passada, através da nossa

Vereadora, Edir Sales, um oficio pedindo essa alteração. Viemos aqui com algumas pessoas da região para nos manifestarmos. Acho que o povo consegue a mudança desde que esteja unido. O Movimento Sabará está de parabéns, em toda a audiência há 100, 200 pessoas do Sabará. Assim nós conseguimos ajudar o Prefeito a mudar a Cidade.

Essa é a nossa proposta: unidos podemos vencer e fazer o Prefeito construir uma Cidade melhor. Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Andrea Matarazzo) — Muito obrigado, Edson... (Rod. 07) O SR. PRESIDENTE (Andrea Matarazzo) — Muito obrigado, Edson. Muito obrigado às pessoas da região Leste, do ltaim Paulista, que a Vereadora Edir

Sales trouxe. Agradeço também ao Vereador Vavá, vereador da zona Leste e aos Vereadores Adilson Amadeu, Aurélio Nomura e Mario Covas Neto.

Tem a palavra o Sr. Carlos Augusto. O SR. CARLOS AUGUSTO — Boa tarde a todos. Em nome do Vereador Matarazzo

saúdo toda a Mesa. É muito importante esse debate democrático para todos nós. Mas, temos que

entender que as coisas ainda estão muito amarradas. Precisamos ter posições mais claras, porque vimos discutindo várias vezes sobre a questão dos corredores. É bom deixar claro que ninguém é contra corredor e contra a mobilidade. Muito pelo contrário, somos contra a maneira como foi feita, sem discussão para podermos apresentar alternativas em cada região.

No caso da nossa região da Sabará, o Corredor poderia ser transferido para a Miguel Yunes. Temos como desafogar o trânsito da região fazendo o tal viaduto, que a gente ouve falar há mais de 40 anos, na Interlagos com a Nossa Senhora do Sabará.

Enfim, não viemos só pra discutir e apresentar problemas. Muito pelo contrário. Quando estamos aqui estamos apresentando alternativas, sem contar que estamos mexendo com uma avenida em que temos escola, hospitais, indústria, comércio, posto de saúde da Prefeitura, posto do INSS. Enfim, rica em atendimento ao público, um comércio muito rico, que não deixa os moradores da região ter necessidades.

Quando se tem urna discussão tão ampla, tão abrangente, simplesmente se baixa um decreto e se diz que a Sabará está nesse conglomerado de corredores, que entendemos que não levará nada a lugar nenhum. Não é o caso da Nossa Senhora do Sabará com a Carlos Gomes e as outras ruas estarem dentro desse projeto. Estamos inclusive pedindo uma audiência pública na região. Precisamos de uma audiência pública regional no Colégio Magister para discutirmos efetivamente a questão da região.

Temos amigos e pessoas de outras regiões, mas cada região tem a sua peculiaridade. Temos argumentos de sobra para mostrar que não é possível pura e simplesmente pôr milhares de pessoas na rua, porque temos cerca de dez mil empregos diretos e comerciantes, sem contar o prejuízo que a Prefeitura vai ter com desapropriações que não levam a nada.

Então, é importante discutirmos melhor esse assunto. Nós, da Sabará, estamos organizados, mostramos isso e em nenhum momento fizemos pressão que não fosse democrática, justa e digna, mas do jeito que está também estamos cansados de ser enganados. Porque a gente vem aqui, conversa, conversa e conversa e não se tem uma posição clara. Daqui a pouco vai empurrando com a barriga, os vereadores votam o projeto geral e a gente fica a ver navios.

A verdadeira realidade é essa. Temos que começar a ter respostas claras. Não dá para continuar empurrando com a barriga. Então, como proposta deixei a questão da audiência pública regional e com certeza esse grupo continuará unido, organizado e lutando para que esse Corredor da Sabará não saia.

Muito obrigado. (Palmas) - Manifestações no recinto.

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O SR. PRESIDENTE (Andrea Matarazzo) — Muito obrigado, Sr. Vanderlei. Mas, é importante ver que o lado positivo dessa organização é que também há disposição por parte do Governo, isto é, conversar tanto na Comissão de Política Urbana, como o Líder do Governo, Arselino Tatto, o Sr. Secretário Fernando de Mello Franco, ou seja, para ouvir justamente as demandas da região e fazer os eventuais ajustes no projeto. Mas, a participação democrática é sempre bem-vinda e nós desta Casa obviamente agradecemos muito.

Tem a palavra o Sr. Mario, da assessoria do Vereador Toninho Vespoli. O SR. MARIO — Boa tarde. Minha pergunta é para o Secretário Fernando. Logo que

esse projeto foi encaminhado para a Câmara, a imprensa noticiou que as desapropriações dos vários corredores previstos nesse projeto seriam maiores do que as utilizadas para fazer os corredores ou os terminais. Sobrando-se terrenos desses espaços desapropriados entraria uma PPP com a iniciativa privada. No PL a gente não vê isso, mas também a Prefeitura não se posicionou com relação ao que a imprensa disse no início. Então, a pergunta é: todas essas desapropriações serão feitas exclusivamente para fazer os corredores ou os terminais ou têm essa ideia de se adensar futuramente no que sobrar dessas áreas?

A segunda pergunta é: para onde iriam as milhares de famílias, de comerciantes, de pessoas e seriam realocadas para onde, já que a gente vê nesta cidade, sempre, sempre, sempre que a última coisa a se pensar e a se resolver é para onde essas pessoas vão. A gente vê no projeto várias desapropriações, realocações. E tem escrito no projeto "a definir", o que é isso? (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Andrea Matarazzo) — Eu não vi isso em lugar algum no projeto. O Secretário Fernando de Mello Franco obviamente poderá esclarecer, mas não me consta que tenha nenhuma PPP nesse caminho. Agora, trata-se de elaboração de projetos de corredores e passará pelas comissões para fazer os ajustes necessários, não é isso Vereador Nabil Bonduki, Relator do Plano Diretor Estratégico da Comissão de Política Urban?

Tem a palavra o Sr. Isaac, do Sindicato dos Empregados do Comércio e Hotelaria. O SR. ISAAC — Boa tarde a todos. Na pessoa do nobre Vereador Andrea saúdo

todos os vereadores da Mesa. Prometi que não iria falar muito, porque estamos aqui para discutir e queremos

ouvir também os vereadores. Mas, trago também uma mensagem do nosso Presidente do Sindicato dos Empregados em Bares, Hotéis e Restaurantes e Similares do Estado de São Paulo de um pedido para que os vereadores analisem com carinho esse projeto.

Não se trata de simplesmente tirar a Sabará do PL 17. É acabar com o PL 17, é tirar o PL 17 de pauta. Acontece que não estamos preocupados somente com o Corredor da Sabará. São outras avenidas que estarão prejudicando os trabalhadores.

Venho, em nome do Sinthoresp, pedir e trazer o apoio mais uma vez a todos os trabalhadores e trabalhadoras da Avenida Nossa Senhora do Sabará que estarão perdendo seus empregos se esse corredor for concretizado.

Então, peço a sensibilidade dos vereadores da Oposição e da Situação para avaliarem a questão, porque existem e trouxemos alternativas. Os vereadores receberam nos gabinetes as alternativas. Peçam para que todos digam "não" ao PL 17/2014.

Muito obrigado. (Palmas) O SR. PRESIDENTE (Andrea Matarazzo) — Muito obrigado, Sr. Isaac. Esta Casa

tem justamente o papel de analisar os projetos de lei e ouvir as pessoas. Uma das coisas que temos em mente sempre é que quem mora e trabalha em determinado lugar é que o conhece muito bem, portanto, pessoas mais balizadas a nos dar opinião.

Então, não diria acabar com o PL, mas discutir e fazer os ajustes, já que a Cidade precisa de alguns corredores. O transporte público precisa ser melhorado, obviamente levando em conta a opinião, as necessidades e peculiaridades que alguém disse aqui no começo de cada um dos lugares, das especificidades dos lugares.

Estão encerradas as inscrições e anuncio a presença do Vereador George Hato. Tem a palavra o Sr. Otavio Alvarez Mourelo.

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O SR. OTAVIO ALVAREZ MOURELO — Boa tarde, Vereadores Andrea Matarazzo, Goulart, Nabil Bonduki, de quem tive a honra de ser aluno.

Trago uma proposta que foi colhida junto a todos. Não é uma proposta por mim desenvolvida, mas é uma proposta do Corredor da Sabará que tem alguns aspectos muito importantes.

O SR. PRESIDENTE (Andrea Matarazzo) — O senhor usará dois tempos, é isso? O SR. OTAVIO ALVAREZ MOURELO — Sim, o Wiliam vai ceder o tempo dele. Basicamente, o mais importante é o aspecto ambiental. Penso que saiu o projeto

por uma relação de demanda, mas ele não foi raciocinado na luz do PDE. O PDE nos propõe que região fora do manancial será adensada e regiões dentro do manancial sofrerão requalificações com um futuro visando uma densidade menor. Significa, então, dizer, que a demanda lá vai diminuir.

Há de se entender que a Sabará está no meio ponto entre duas regiões de manancial: o caminho do Alvarenga e o caminho da Belmira Marinho. Foram projetados, então, dois corredores paralelos, o que na nossa forma de ver se torna excesso. Um corredor de alta capacidade, um corredor ligado na Avenida Miguel Yunes, que é de fato maior. Pediria que o técnico nos mostrasse uma foto da Miguel Yunes.

- O orador passa a exibir imagens na tela de projeção. O SR. OTAVIO ALVAREZ MOURELO — Essa é uma foto onde se vê a Miguel

Yunes hoje. Hoje essa área é toda vazia. Completamente vazia, usada para estacionamento de algumas fábricas que existiam. Ai cabe de fato um corredor. Tanto cabe de fato que a SPTrans já fez um projeto, um projeto com bilhete pago antes para embarque e todas as necessidades que o corredor tem. Esse corredor tem capacidade para atender a ponta, as pessoas que vêm da ponta e vão ao Centro. É verdade que esse projeto deveria ter alguma proposta um pouquinho mais além.

Pediria para mudar a imagem, por favor. Essa é a Miguel Yunes, também absolutamente larga o suficiente para caber o corredor, tanto que no Rima, só tem 39 desapropriações a serem executadas.

Esse é um projeto que fotografei da SPTrans. Já resolvido, cruzamento da Interlagos com Miguel Yunes, com corredor de ônibus, com pista separada, com três pistas, com faixa de acesso, etc e tal.

O que a região da Sabará propõe - e peço para mostrar a próxima imagem — é basicamente isso, ou seja, temos a Miguel Yunes. Ela já é projetada pela SPTrans. É um corredor importante. Gostaríamos de ter uma estação de trem, 4km de uma estação a outra é suficiente em 2km para pôr uma estação de transbordo nessa região, próxima à Ponte Vitorino. Aí seria o entroncamento da Avenida Belmira Marin com o entroncamento da saída da Interlagos com a solução que a SPTrans também já tem que resolveria todo esse problema de transporte.

É óbvio que nossa turma da Sabará também sonha com o prolongamento desse trecho até o Terminal Santo Amaro, que é importante. Aqui tem obras importantes de shoppings centers e tem um rio. É de fato algo fácil de fazer. É um trechinho de 1km entre Socorro e a Estação Santo Amaro. Também gostaríamos de ter um acesso pedestre à Estação Socorro. Algo simples, a pessoa sai desse Corredor Washington Luiz e transborda para a Estação Santo Amaro com conforto. Nós vamos ter — eu sei que a Prefeitura tem — esse projeto da Interlagos em verde com entroncamento nessa região.

Também podemos ter algumas coisas que foram elencadas do tipo essa ligação com a Avenida Interlagos sobre um córrego dando vazão a essa situação e soluções pontuais que a SPTrans também já tem de pontos de transportes de pontes e viadutos nessas regiões. Também é previsto um projeto de alargamento da Avenida Nações Unidas ou Marginal Pinheiros até a Ponte Vitorino, inclusive poderia ser com corredor de ônibus também para dar vazão a uma grande quantidade de transporte do outro lado. E aí fica a pergunta: Por que o corredor paralelo? Qual é o sentido da existência do corredor paralelo, se esse tem carga e

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pode se complementar com a CPTM? Por isso, a Sabará é contra o corredor n abará. É a favor do corredor que fique na Miguel Yunes e na Sabará melhorias de transportes e também a turma Sabará pensa claramente que ter transporte nessa região seria fácil, viável, exequível e também teria alguns aspectos muito importantes, principalmente ambientais.

Então, esses pontos são importantes e não são de desconhecimento do corpo técnico da Prefeitura. O que nos causa estranheza é por que colocar mais um corredor na Sabará, destruindo toda aquela região, toda a situação de entorno, pois é uma região de bairro. A Sabará precisa sim de fato uma qualificação urbana para se ter lá uma melhoria do já existente. Esse corredor destruirá seis, sete bancos; uma escola pública; 300, 200 e poucos comércios, sem a criação ou a necessidade de reconstrução de um bairro em outro aspecto, em um outro ponto.

Há de se notar também que a força desse movimento se dá pela coesão das pessoas. Elas são do bairro, elas são amigas, elas têm uma vida em comum. Então, o transporte público deve sim ser feito e deve sim ser feito com essas integrações importantíssimas com a CPTM e com as vias de automóveis, que também precisam ser resolvidas — são importantes de fato - e deve ser feito sem a destruição de uma região que já é consolidada em termos de vida urbana. Ela tem uma qualidade de vida urbana onde as pessoas vivem e são de fato felizes onde estão.

É verdade que a Sabará precisa de melhorias? É verdade. Mas, não desse porte. Esse porte seria considerado, na minha opinião, como quase uma destruição do que a existente lá. Eu agradeço à Comissão. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Andrea Matarazzo) — Muito obrigado, Sr. Otávio, é urbanista também? Arquiteto? Parabéns. Dá gosto de fazer audiência pública com um público tão organizado, com propostas, com sugestões, com debate saudável. Isso para nós é uma alegria, poder fazer audiência pública assim e principalmente também pela própria posição da Prefeitura de ouvir novas sugestões e ideias, quer dizer, quando vem com ideias já bem estruturadas, bem organizadas, fica tudo mais fácil.

O Sr. Wiliam Oliveira cedeu o tempo para o Sr. Otavio. Tem a palavra a Sra. Maria do Carmo. Os Vereadores que quiserem falar, por favor, inscrevam-se. A SRA. MARIA DO CARMO — Nobres Vereadores, quero agradecer pela

oportunidade que nos está sendo dada. Nobres Vereadores, nossos legítimos representantes, OIR muito obrigada por nos acolherem e por nos ouvirem.

Queria falar sobre a Avenida Nossa Senhora do Sabará. Sou moradora, sou santamarense, pois metade da minha vida vive no centro de Santo Amaro, e a outra metade na região da Avenida Nossa Senhora do Sabará. Essa avenida é muito peculiar, os moradores, os comerciantes, os munícipes, todos os cidadãos do entorno da Sabará têm o privilégio de viver numa região da cidade que eu consideraria sustentável. Na Avenida Sabará é possível consumir todos os tipos de produtos e serviços. Os moradores do entorno desfrutam de um nível de qualidade de vida que em poucas localidades da cidade nós temos. Há colégios particulares, municipais, estaduais; serviços de saúde, o SUS, que a maioria das pessoas do entorno usufrui; há também rede bancária, há todos os tipos de serviços, de empresas que nos atendem de uma forma mais do que suficiente.

Causa-me estranheza que Santo Amaro, a primeira cidade acima do nível do mar, local dois anos mais velho do que a cidade de São Paulo, e só agora há preocupação com a mobilidade urbana. Posso garantir como moradora de Santo Amaro, do Campo Grande que a mobilidade urbana flui bem. O problema maior que há em Santo Amaro são as duas avenidas, que estão na extremidade da Sabará, a Washington Luiz e a Avenida Interlagos. Essas são as mais problemáticas. O resto flui muito bem.

Faço um apelo, fui comerciante na Avenida Nossa Senhora do Sabará por muitos anos, sei o que representa, sei o que significa a perda da moradia, do local, do seu emprego, do seu ganha-pão. Faço um apelo aos Vereadores: por que mudar um bairro que é um

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exemplo não só para Santo Amaro, para todo o distrito de Santo Amaro, como ém para a cidade de São Paulo? O movimento que abraçamos Não ao Corredor Santo Sabará, na verdade é no sentido de construir, de permitir que a nossa região mantenha seu nível de qualidade de vida.

Faço mais um apelo ao ilustre Prefeito da cidade de São Paulo: nosso movimento não é só em prol do Não ao Corredor Sabará, mas é em prol de uma São Paulo mais humana e melhor.

Muito obrigada. (Palmas) O SR. PRESIDENTE (Andrea Matarazzo) - Muito obrigado. Vamos ouvir agora os

Vereadores, cinco minutos cada. Tem a palavra a Vereadora Edir Sales, da zona Leste da cidade.

A SRA. EDIR SALES — Gostaria de cumprimentar a todos os representantes das zonas Leste, Sul, quero parabenizá-los pela determinação. Acho que é assim que vencemos na vida: com muita determinação, com muita dedicação e acreditando que os nossos objetos serão alcançados. E não somente para nós, mas para a grande comunidade, para a grande população da cidade de São Paulo. Então, parabenizo os que aqui estão, a todos da zona Leste, zona Sul, ltaim Paulista, da nossa região. (Palmas)

Hoje é um dia importante, temos aqui a presença de Vereadores de todas as regiões — Sul, Leste, do Sabará, do ltaim Paulista, do Lajeado, do Dom João Neri - de todas as comunidades. Cumprimento um a um — Goulart; Telhada; Frange; Aurélio Nomura; Andrea Matarazzo, nosso Presidente querido; Nabil Bonduki; Adilson Amadeu; George Hato; Marco Aurélio Cunha; Ricardo Nunes; nosso querido Alfredinho; nosso líder Arselino Tatto. Agradeço a todos, e disse o nome de quem eu vi, mas há outros que estão também nesta Casa.

Quero também agradecer a atenção do Secretário de Transportes da cidade de São Paulo, Jilmar Tatto, que recebeu muito bem a comunidade do ltaim Paulista, tenho certeza de que também recebeu assim aos demais.

O Secretário denominou como Diretor de Infraestrutura o Salvador Khuriyeh. Com os dois tive a oportunidade de ser deputada, exercemos o mandato juntos - Jilmar, Salvador e eu -, e eles estão estudando o projeto, junto com o restante da Casa, com todo poder legislativo, com toda a comunidade, com toda sociedade civil.

Senhores, uma andorinha só não faz verão, temos de lutar juntos, batalhar convictos em prol dos nossos objetivos. O PL 17 está sendo muito bem estudado, debatido, temos certeza, queremos acreditar, estamos empenhados em ter os nossos objetivos alcançados. Não queremos prejudicar ninguém, e principalmente a comunidade dessa região.

Rapidamente, vou ler um manifesto do Presidente da Associação de Empresários do ltaim Paulista, do meu querido amigo Édson Coqueiro Filho. O manifesto contêm várias assinaturas. Afirma e respeitosamente vem à presença do Prefeito Haddad, dos Srs. Vereadores desta Casa, que está formado , um grupo para lutar pela sociedade, e esta requerendo a regularização, o alinhamento e alargamento da Estrada Dom João Neri até a Avenida do Lajeado, no Itaim Paulista. Nesse local nós temos o nosso escritório de contabilidade, Orsales Contabilidade, desde a época do Eurípedes Sales e Édson Sales, até hoje estamos lá.

Senhores, a Estrada Dom João Neri e Avenida do Lajeado agregam muitas empresas de vários ramos, e serão desapropriados 400 imóveis, dizem, dentre os quais 150 empresas, que geram três mil empregos na região. Caso os 400 imóveis sejam desapropriados geraremos grande desemprego nessa região.

Continuando no texto do manifesto do Sr. Édson, ele afirma que quer trazer mais empresas para o bairro para que as pessoas trabalhem perto de suas casas, para melhorar assim a qualidade de vida dos munícipes. Também a Associação dos Empresários, na pessoa do Sr. Édson, afirma que: "Não podemos acabar com os empregos existentes em nosso bairro em nome do progresso da Marechal Tito, da Lajeado, do Centro Empresarial do ltaim Paulista".

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Requer que essas obras sejam analisadas, avaliadas. Sugere alterações no orredor e no terminal de ônibus, e são várias as alternativas, as quais nós encaminhamos ao Secretário, ao Salvador Khuriyeh, ao querido líder do Governo, o qual tem demonstrado excelente vontade de ajudar, sempre que for possível.

Quero agradecer em nome de todos, dizer que estamos juntos, que não podemos lutar sozinhos. Vocês têm aliados na Câmara Municipal de São Paulo 55 Vereadores, contem com o apoio de todos.

Obrigada pelo carinho, pela credibilidade, por estarem aqui hoje. Sejam otimistas, teremos bons resultados!

(Palmas) O SR. PRESIDENTE (Andrea Matarazzo) — Obrigado, Vereadora. Não chamei uma pessoa que estava em nossa relação. Por favor, tem a palavra o

Sr. Vanderlei Rocha Santos. O SR. VANDERLEI ROCHA SANTOS — Boa tarde a todos. Venho aqui para ser

solidário com os amigos da Sabará, mas falarei em relação ao Terminal Pedreira. Fomos notificados, meses atrás, sobre a desapropriação de conjunto residencial

muito bem construído, construído há mais de 40 anos. Tivemos a honra de ter a presença do Vereador Ricardo Nunes entre nós, e ele conheceu o nosso bairro. Hoje estou representando a população daquele local, e estou falando de uma desapropriação de 80 residências, aproximadamente. É um conjunto composto por 230 sobrados, muito bem construídos e financiados pela Caixa Econômica Federal, há vários anos. A grande maioria da população residente nesse conjunto é de senhores e senhoras aposentados. E não estou dizendo de pessoas aposentadas com 40, 50 anos. Estou falando de pessoas com 70, 80 anos, que não têm como recomeçar a vida, partir para um novo imóvel, nessa altura do campeonato.

Quem conhece o bairro — e o Vereador Ricardo Nunes esteve conosco, teve a honra de nos prestigiar, ele viu como funciona -, sabe que temos creches, escolas municipais e estaduais, um SENAI há 500 metros dessas residências; comércios; e todos seriam bastante afetados com essa desapropriação.

Esse conjunto residencial está totalmente regularizado, com água encanada, luz, pavimentação; e, numa distância de 500 metros dele, há residências totalmente irregulares. Não estou apontando para o quintal do vizinho, mas estou dizendo que não seria justo com essas pessoas serem penalizadas por um projeto, com a construção de um terminal de ônibus, pois há a poucos metros dali, talvez uns poucos quilômetros, no fundo da Estrada do Alvarenga há campos de futebol, há áreas imensas que poderiam ser utilizadas para a construção desse terminal.

Sei que foram apresentadas pelo Vereador novas propostas, e contamos com a ajuda de vocês para que o projeto seja modificado, seja suspenso, para que essas pessoas eu, inclusive — que não tenhamos de, neste momento da vida, correr atrás e começar tudo de novo. Depois de tudo construído, crianças criadas, a pessoa tem de pegar a bengalinha e ir procurar um imóvel. O nosso foco seria a Sabará e, pelo jeito, não teríamos como.

Agradeço, obrigado a todos. (Palmas) O SR. PRESIDENTE (Andrea Matarazzo) — Obrigado. A questão desse

condomínio foi abordada quando fizemos audiência pública do PDE, na Pedreira. Estávamos eu, Ricardo Nunes, Nabil Bonduki. Esse não é um problema complexo, o Executivo está analisando. Embora o líder do Governo não esteja, sei que o assunto está sendo estudado.

Continuando a conceder a palavra aos Srs. Vereadores, tem a palavra Aurélio Nomura.

O SR. AURÉLIO NOMURA — Sr. Presidente, Sm. Vereadores, público presente e que nos assiste. Estou vendo que da primeira audiência realizada na Casa, neste plenário, houve uma mudança de postura do Governo — creio eu. Está mostrando interesse em fazer as alterações necessárias e devidas.

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Todos os presentes, especialmente o pessoal da zona Sul, não sâb contra as melhorias que envolvem a mobilidade urbana da nossa cidade de São Paulo. Ao contrário, todos são favoráveis, pois a maioria gasta de três a quatro horas no trânsito, dentro de seus carros, nos ônibus, para ir e voltar do trabalho, uma situação extremamente penosa.

Mas a questão fundamental abordada por todos os presentes nos leva a uma situação que me parece anda meio esquecida, o respeito às pessoas. Quer dizer, respeito aos hábitos, às conquistas sacrificadas ao longo de suas vidas.

O Corredor Sabará, zona Sul; o conjunto habitacional da Pedreira; e a questão no ltaim Paulista, mais especificamente o Corredor Sabará, irá causar desapropriação de mais de 500 imóveis, afetando moradores desse local de muitos anos. Um senhor se manifestou afirmando que mora há 60 anos em Santo Amaro.

Esse projeto, além de afetar inúmeros pontos comerciais, pontos de serviços que têm a frente pequenos proprietários tradicionais da região, também causará desapropriações naquele corredor. E vai acabar com a atividade, com o ganha-pão de pequenos comerciantes, e causará — segundo informações — a perda de dez mil empregos, emprego que é tão importante no dia de hoje. O custo social é enorme, é um sofrimento para essas pessoas, são pessoas que precisam e que não estão sendo levadas em conta quando se pensa em algum tipo de interferência urbana numa cidade tão complexa quanto é São Paulo.

Nesse sentido, cumprimento a todos, especialmente o Presidente da Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente, Vereador Andrea Matarazzo, e os demais Vereadores presentes, e todos falam de modificações nesse projeto. Eu acredito, e conversando com o Vereador Andrea Matarazzo, Telhada, Covas e Floriano Pesaro, sei que o PSDB está trabalhando para a apresentação de substitutivo ao projeto original, seria uma alternativa. Nós somos contra os corredores de ônibus, mas favoráveis ao progresso da nossa cidade!

Era isso que eu tinha a dizer, muito obrigado. (Palmas) O SR. PRESIDENTE (Andrea Matarazzo) — Muito obrigado, Vereador Nomura. Se

eu tivesse essa voz iria disputar o The Voice Brasil. (Risos) Tem a palavra o Vereador Alfredinho, líder do PT. Muito obrigado, Vereador Nomura. Tem a palavra o nobre Vereador Alfredinho, líder do PT.

001 O SR. ALFREDINHO — Boa tarde. Cheguei à região e moro nela desde 1979. Naquela época, as maiores fábricas da cidade de São Paulo, que empregavam uma grande quantidade de trabalhadores, estavam localizadas lá. Trabalhei na Villares e na e na Mechanic. Hoje, todas as fábricas foram embora, mas não por conta de algum tipo de projeto de mobilidade urbana e sim por tendência. A região, agora, já não é mais industrial e sim comercial e até residencial, com a construção de vários empreendimentos imobiliários. Isso implicou em trânsito. E a zona Sul é a região que mais bate recorde de trânsito na Cidade, porque tudo isso foi feito sem planejamento. Além disso, as pessoas que moram lá também têm carro.

Quando o governo escuta o povo, a possibilidade de errar diminui bastante. Quando um técnico elabora um projeto, ele estuda e se prepara, mas, muitas vezes, ele se baseia num mapa da Cidade e não visita o local, não tendo como conhecer questões localizadas.

Para que se possa mudar um projeto, esses debates, que contam com a participação de pessoas que têm conhecimento técnico e real de cada lugar, têm sido muito importantes por sinalizar e apresentar saídas ao governo. A maioria que está aqui diz que não é contra. A mobilidade vem favorecer também quem mora e trabalha lá, até porque, além da Avenida Sabará, estamos falando da Estrada do Alvarenga, que é o grande problema na região. Quem mora lá sabe que a avenida fica completamente travada pela manhã e à tarde.

Como faço parte do governo, tenho certeza de que este governo não quer

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prejudicar as pessoas. Assim como falamos da Avenida Dona Belmira Marin, outro rande foco de congestionamento todas as manhãs e à tarde, temos que achar uma saída para destravar a Estrada do Alvarenga, o grande gargalo naquela parte do fundo, e trabalhar o projeto dos corredores, pelo qual tanto brigamos. Quem mora na região sabe que muitas vezes as pessoas descem na entrada da Avenida Dona Belmira, depois da estação de trem do Grajaú, e vai até o Cocaia a pé, porque é mais rápido do que ficar dentro do ônibus.

Então, aquela região necessita de obras tanto quanto outras da zona Sul e Campo Limpo.

Como Vereadores, nossa função não é apenas votar projetos, mas também defender a população e, juntamente com ela, encontrar saídas no sentido de que as pessoas sejam cada vez menos prejudicadas. Mas sem perder o foco da necessidade.

Quando participei de um programa da TV Câmara, juntamente com o nobre Vereador Natalini, sobre mobilidade urbana, choveu de perguntas e reclamações sobre a demora de até três horas dos ônibus e sobre soluções que podemos apresentar.

Esta Casa não pode se furtar a fazer esse debate, que tem que ser responsável, livre de demagogia e enganação e tem que apontar soluções.

Não estive em nenhuma reunião que ocorreu no Magister, e é lógico que é muito duro estar sofrendo a pressão do que pode vir a acontecer nos próximos dias, mas, conversando com a comissão de moradores e com os Vereadores que participaram, deu para sentir que a questão não é simplesmente ser contra o corredor.

Acho que avançamos, porque o governo está sensível ao debate e a ouvir as propostas de mudanças. Por isso, na hora da votação o projeto, tenho certeza de que vamos chegar num consenso pela construção de um substitutivo que traga algumas mudanças.

Muito obrigada. (Palmas) O SR. PRESIDENTE (Andrea Matarazzo) — Tem a palavra o nobre Vereador

Ricardo Nunes. O SR. RICARDO NUNES — Boa tarde. Acho que tivemos um grande avanço em

relação às conversas anteriores. Particularmente, fico muito feliz com isso, pois as coisas estão amadurecendo. Não é no grito e com ofensas que vamos conseguir as coisas. Esta é uma Casa política, onde estão seus representantes e conseguiremos chegar a um resultado pelo diálogo.

Aproveito a oportunidade para fazer uma homenagem ao nobre Vereador Andrea Matarazzo, que ontem tomou um tombo de moto e quebrou o pulso. Mesmo tendo se acidentado ontem, como presidente da Comissão de Política Urbana, fez questão de estar aqui hoje presidindo esta reunião. Estou contando isso para que vocês saibam como há Vereadores realmente empenhados na causa de vocês.

Fiquei muito feliz também de -ver a apresentação com as alternativas apresentadas pelo arquiteto. Aprendeu bem, já que foi aluno do Vereador Nabil Bonduki.

Houve uma proposta de excluir o PL 17. No meu ponto de vista, e deixo isso claro publicamente, em hipótese alguma podemos deixar de votar esse projeto, pois existe uma carência grande de mobilidade e as pessoas sofrem muito com o transporte coletivo. Por isso, é necessário que aprovemos esse projeto, evidentemente com as correções que se fazem necessárias.

Os Vereadores Goulart e George Hato participaram da reunião no Magister. O Vereador Goulart tem sido um dos grandes defensores do pleito de vocês, assim como tantos outros Vereadores que aqui estão. Então, estamos caminhando bem.

Durante esse processo todo, tive quatro ou cinco conversas com o Prefeito Fernando Haddad. Deixo registrada essa informação para que vocês fiquem um pouco mais tranquilos, pois o Prefeito é um visionário, tem a ideia de uma cidade desenvolvida para os próximos anos, acho que é salutar para a Cidade, pois ela está se estrangulando. Precisa haver um Prefeito com uma visão ampla. O mais importante é que, em todos os momentos, ele falou estar muito aberto ao diálogo.

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Se há um Prefeito — que é a autoridade maior -, eleito pelo voto popular, que está disposto a escutar as sugestões, desde que haja alguma alternativa, porque haverá momentos em que ficaremos em situações muito difíceis por não teremos alternativas e daí vamos ter de cortar na própria carne, enfrentar o debate e fazer as obras.

No caso da Sabará — pelo que escutamos aqui e pelo que temos visto — existe uma alternativa, assim como para o Terminal Pedreira, no Conjunto Ingaí. Estive com o Prefeito Fernando Haddad conversando a esse respeito pessoalmente e depois por telefone. Vários Vereadores desta Casa estão trabalhando nessa questão e vamos caminhar.

Como recado, quero dizer que vocês podem contar com esta Casa desde que haja um diálogo franco, aberto, maduro, porque se vierem falar que não querem sem justificativa, não vai andar. Agora, se disserem que existe alternativa melhor, fica diferente. Tenho pouca experiência — estou na Casa há apenas um ano -, mas nenhum dos projetos do Executivo, que passaram por aqui, foi votado 100% da forma como chegou.

Esta Casa está bastante renovada, com 40% de novos Vereadores, uma parte com bastante experiência — o que é importante — e a outra está com esse ímpeto do novo. Isso se soma, é positivo. Se conseguirmos levar a conversa de forma tranquila, com alternativas, vocês podem ter um aliado nesta Casa, mas se for para termos outro tipo de conversa, estou fora. Se for para conversarmos do jeito que está indo, se pudermos mostrar uma alternativa, convencer o Prefeito e o Secretário — está aqui o Dr. Fernando de Mello Franco, Secretário de Desenvolvimento Urbano e grande influência nesse processo — e se ele verificar que estamos organizadamente propondo o melhor para São Paulo, tenho certeza de que sairemos vitoriosos disso.

Por isso contem comigo, dentro dessas condições, para podermos ter uma alternativa legal para a Cidade não travar e podermos melhorar o projeto — acho que acontecerá isso.

Obrigado. Parabéns. (Palmas) O SR. PRESIDENTE (Andrea Matarazzo) — Muito obrigado, Vereador Ricardo

Nunes. Com a palavra o Vereador Coronel Telhada. O SR. CORONEL TELHADA — Boa tarde a todos. Em nome do Sr. Presidente,

quero cumprimentar os demais Vereadores, o nosso Secretário Fernando de Mello pela presença e quero fazer minha essas palavras do Vereador Ricardo Nunes, quando falou a respeito do Vereador Andrea Matarazzo que mesmo machucado fez questão de presidir esta audiência pública hoje. Isso mostra o comprometimento não só do Vereador Andrea, como dos demais Vereadores presentes. Estou há um ano na Casa participando de várias audiências públicas, mas nunca uma foi tão bem organizada e contou com uma participação maciça. É muito bom podermos trabalhar nesse nível.

Ouvi atentamente todas as propostas dos senhores, as manifestações dos Vereadores que me antecederam, mas quero trazer alguns pontos. Primeiro com relação a uma solicitação feita desde o início e notei que apenas uma pessoa se manifestou a esse respeito. Gostaria que ela fosse atendida, Sr. Presidente. Todos aqui pediram a realização de uma audiência pública no Colégio Magister, localizado na própria região. (Palmas) Não ouvi ninguém falar a esse respeito. Se possível, Sr Presidente, gostaria que fosse marcada essa audiência pública, convidado não só o Secretário Fernando de Mello, mas também o Secretário Jilmar Tatto e quiçá mais membros da Prefeitura pudessem cOmparecer e ajudar numa posição definitiva a respeito do assunto. Que o nosso amigo Arselino Tatto, Líder do Governo nesta Casa, também nos ajudasse nesse pleito. Desde o início, todas as senhoras e os senhores têm solicitado a realização da audiência pública no Colégio Magister. Esta audiência pública é válida. O Vereador Andrea Matarazzo a propôs na última quarta-feira e foi marcada logo após o Carnaval.

Esta audiência pública é válida. O Vereador Andrea Matarazzo propôs na última quarta-feira e nós marcamos logo depois do Carnaval. Notem que estou a um ano nesta Casa, mas a gente ouvi tanto falar de político, que político é isso, é aquilo, mas notem que logo após

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o Carnaval nós já estamos debatendo um assunto da Cidade e queremos r e" isso com a população.

O interessante é atender o que a população quer, independentemente de partido. Todos foram eleitos pela vontade popular, então, tem de ouvir a população e procurar atender a vontade da população — é lógico que há uma série de limitações. Lembro que esses políticos dependem do voto dessas pessoas. Na hora de pedir voto é muito fácil, mas na hora de trabalhar tem de mostrar para que veio também.

Estava conversando com a minha esposa sobre o assunto e falei que mais de 500 residências e comércios seriam desapropriados e mais de 10 mil pessoas seriam atingidas diretamente.

Queria que todos os Vereadores e o Sr. Secretário pensasse comigo também que todos têm sua vida. Eu tenho 52 anos. Nasci e fui criado na região da Freguesia do ó onde moro até hoje. Vejo-me em uma situação na qual amanhã ou depois, havendo a desapropriação, o que será da minha vida? O que eu vou fazer?

A última pessoa que falou disse a respeito das pessoas com mais de 60 anos. Parem e pensem o que vai ser da história dessa pessoa. Nós simplesmente vamos interromper a vida dessa pessoa e haverá incerteza a partir desse momento. Não é justo, principalmente porque há outra solução, que foi apresentada por todos.

Infelizmente, quando o progresso chega, ele sempre atinge alguém. Mas quando há uma solução melhor, cabe ao Executivo apreciar essa solução e procurar atender a vontade popular. É simples. Não tem o que inventar.

Hoje o Marcelo foi ao meu gabinete e entregou uma documentação, mas gostaria que você entregasse essa documentação também ao Sr. Secretário. Aqui, Sr. Secretário, ele faz um resumo de tudo o que foi pedido, há fotos a respeito dos fatos e mapas.

Ele fala que a luta dessas pessoas é para que seja feito um corredor. Um corredor é suficiente. No projeto há dois corredores que partem do mesmo lugar e vão terminar próximos. Portanto, com o mesmo objetivo.

O corredor da Sabará terá quase 500 desapropriações, perda de 10 mil empregos diretos, fim do comércio e serviços que atendem 300 mil eleitores. Falo novamente, principalmente aos Vereadores da região, são 300 mil eleitores que estão envolvidos nesse problema e que votaram em vocês. Alguns até votaram em mim, mas a maioria votou nos Vereadores da região. São 300 mil eleitores da região do Campo Grande, Vila Arriete e Pedreira.

Eu conheço Sabará, Pedreira e a região de Interlagos quando patrulhei como oficial de ROTA. Mas alguns Vereadores labutam na área e têm obrigação de apoiar os senhores.

Ocorrerá também um adensamento de prédios que as vias públicas não irão comportar. Se forem executados os dois corredores, iremos fomentar a ocupação da região da Pedreira até Eldorado, que é uma área de preservação natural. Ou seja, vamos prejudicar ainda mais a nossa área de preservação natural que já estão arrebentados em São Paulo.

O Corredor Miguel Yunes, que é a proposta aqui, Sr. Secretário, terá somente 37 desapropriações. Ou seja, vamos pensar nessas 37 pessoas também na parte de ressarcimento, para onde essas pessoas irão. Se pudermos desabrigar 37 em vez de 500, temos de pensar na maioria.

No Corredor Miguel Yunes terão somente 37 desapropriações, não causará quase nenhum desemprego, atenderá o shopping SP Marketing, os dois novos fóruns, o chiei e o trabalhista. É um corredor de fácil implantação, visto que a área a ser usada é plana e no centro da Marginal, local que não está sendo utilizado atualmente.

Então proponho que seja feita uma nova audiência pública no Colégio Magister, que é o que essa população solicita.

Quanto ao PL 17, o Vereador Nomura já falou que o PSDB está apresentando um substitutivo, visando, principalmente, a situação do Sabará.

Temos também um problema sério também na região de Santana, parecido com o

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dos senhores, mas acompanharemos atentamente para ajudá-los da melhor ihàreira. Muito obrigado. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Andrea Matarazzo) — O Coronel Telhado, além de segurança, também domina bem a questão de trânsito.

Tem a palavra o Vereador Goulart. O SR. GOULART — Boa tarde a todos. Quero cumprimentar o nosso querido amigo

Andrea Matarazzo, o presidente da Comissão de Política Urbana, os Vereadores Telhada, Ricardo Nunes, Covas Neto, Arselino Tatto — nosso Líder do Governo —, Sandra Tadeu, o querido amigo e parceiro Ricardo Nunes, a minha Líder Edir Sales e George Flato, todos parceiros, além do Nabil Bonduki, nosso relator do Plano Diretor, quem vai ter um pouquinho de trabalho, porque espero que, até o final de semana, retire do Plano Diretor esse corredor da Sabará, e ele vai retirar. (Palmas)

Fernando Melo Franco é uma pessoa muito atenta e tem visto com bons olhos essa nossa luta. Outro dia o pessoal falou: "Goulart, você que organizou esse movimento". Será por causa das cores da camisa, preto e branco, as cores que eu mais gosto? Se fosse de outra cor eu não iria perceber, porque eu sou daltônico e só enxergo preto e branco, as cores mais lindas do mundo.

Quero cumprimentá-los pela luta, e dar os meus parabéns ao meu amigo Sr. Juan pela educação do Otávio. Não fosse esse casal maravilhoso, não teria sido preparado um filho dessa maneira, que teve o privilégio de ser aluno do Nabil.

Cumprimento todas as pessoas que fizeram uso da palavra — Maria do Carmo, Sérgio Berti, enfim, todos os amigos que iniciaram essa luta.

Temos obrigação, como parlamentares, não importando qual região em que moremos, de atender qualquer chamado, mesmo que haja opiniões contrárias. E temos o privilégio de ter um Secretário de Transportes que é da nossa região. Temos tido vários embates com ele. Falei para o Arselino várias vezes, para o Jair, que é outro parceirão nosso, Alfredinho, também da região, teve aqui.

Algumas coisas feitas pelos técnicos, pessoal, não dá para acreditar. Tem hora que eu me belisco para ver se eu estou acordado — fico todo roxo —, porque não dá para acreditar quando alguns técnicos cometem erro. Não precisa ser um engenheiro de transportes para ser um bom secretário de transporte, não precisa ser médico para ser secretário de saúde. Basta

410 que as pessoas tenham sensibilidade de ouvir e não dormir no barulho de quem fala, porque, infelizmente, está cheio de técnico aí amigo da injustiça. Alguns erros que foram feitos, no dia a dia, são terríveis. O transporte de Curitiba, por exemplo, foi feito por antigos funcionários da CMTC, com os quais me encontro toda segunda-feira do mês lá na Associação dos Aposentados da CMDC. Ouça um pouco esse pessoal do passado, que tem muita experiência e tem muito para dar a todos nós.

Conhecemos a região. Outro dia, a dona Maria do Carmo fez um depoimento na sala do Arselino. E fiquei muito feliz naquele dia, pela sensibilidade do Arselino em falar dessa sensibilidade do governo, da mudança. E conversei algumas vezes com o Prefeito Haddad, que falou: "Goulart, realmente não tem como. Nós vamos alterar o projeto". Mas é porque eu também falei na sala do Arselino o seguinte: "qualquer substitutivo que houver aqui será um substitutivo do Governo". Nossas alternativas, pelo que foi falado pelo Otávio, é o que defendemos. Não será um substitutivo meu ou de qualquer outro Vereador. Apoiamos, sim, o Governo. Faço parte da base de apoio do Governo. Porém, não voto no projeto como ele está, porque tem que se tirar a Av. Nossa Senhora do Sabará.

É um absurdo não ouvir as pessoas. E as pessoas estão sendo ouvidas, sim. Tivemos audiência. Fomos em cinco pessoas falar com o Salvador. Esteve lá o Milton, que é assessor de Ricardo Nunes. Falou para nós, inclusive, a respeito do Conjunto Ingai (?), que é o único conjunto que tem a regularidade, por isso eles optaram por fazer o terminal lá; e isso será corrigido. Já há essa proposta. Ficou-se de marcar uma reunião com o Ricardo para que isso

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seja discutido ainda nessa semana. Pessoal, a proposta que foi apresentada pelo Otávio e por todas as pessoas são as

melhores. Em termos econômicos, não há desapropriações para a Prefeitura; ou quase nada. A opção Nações Unidas, Miguel Yunes, Mar Paulista e Emérico Richter, que passa perto da Cibiê, é a mais inteligente. Já se pega a Estrada do Alvarenga lá na saída para Diadema. Hoje, a Estrada do Alvarenga tem um congestionamento brutal e não consegue receber mais tráfego. Então, é muito importante que esse corredor vá pela Miguel Yunes, pegue à direita a Mar Paulista, passe na frente da Cibiê pela Emérico Richter, e que possamos então economizar para a Prefeitura e oferecer um transporte com dignidade.

Tenho certeza de que todas as pessoas que estão aqui irão aplaudir muito o nosso Prefeito Fernando Haddad. É muito importante que isso tenha acontecido para que não se durma no barulho dos técnicos. Os técnicos, infelizmente, em alguns momentos, acertam. Mas em outros momentos têm errado bastante.

Obrigado a todos. Parabéns pela luta. Vamos à audiência lá no Magister. Valeu, pessoal. Saudações.

- Aplausos. O SR. PRESIDENTE (Andrea Matarazzo) — Obrigado, Vereador Goulart. Tem a palavra o Vereador Nabil Bonduki, relator do Plano Diretor Estratégico. O SR. NABIL BONDUKI — Boa tarde a todos e a todas. Cumprimento o nosso

Secretário Fernando Mello Franco e todos os Vereadores — Goulart, Ricardo Nunes, Andrea Matarazzo, Arselino Tatto, Sandra Tadeu, Mario Covas Neto, Edir Sales. Acho que a presença dos Srs. Vereadores nesta audiência pública é algo — diria — quase inédito, Presidente. Raramente temos numa audiência pública tanto vereadores acompanhando a discussão de um projeto. Isso é muito importante e é resultado da mobilização de vocês, que é extremamente importante e que faz com que a Câmara se volte a pensar, refletir e estudar esse projeto.

Antes de mais nada, quero dizer que o projeto tem de ser analisado. Ele está sendo analisado. Não estou falando especificamente do projeto de alinhamento. Falo do Plano Diretor, porque existe uma relação entre esses projetos. Na verdade, o Plano Diretor é o projeto mais geral da Cidade e tem uma lógica, que é estruturar a Cidade em cima do sistema de transporte coletivo. Essa é uma estrutura — digamos assim — fundamental para a Cidade de São Paulo. Ela se estruturou durante todo o século XX sem dar conta do problema do transporte coletivo. Se hoje temos sérios problemas de mobilidade na Cidade, assim é porque não temos uma rede de transporte coletivo como existem em todas as capitais do tamanho de São Paulo. As grandes cidades do mundo, como Londres, Nova York, Paris, Tóquio, Buenos Aires, todas elas têm um sistema de transporte coletivo estruturado; metrô, trens, corredores de ônibus. Então, o Plano Diretor está buscando fazer essa transformação da cidade de São Paulo para os próximos 20, 30 anos. Não é para 4 ou 5. É para um horizonte longo.

E é dentro desse Plano Diretor... Então, o Plano Diretor está buscando essa transformação da Cidade de São Paulo

para os próximos 20 anos, 30 anos - não é para os próximos quatro ou cinco. É um horizonte longo. E é dentro deste Plano Diretor que estão previstos, então, um conjunto de corredores.

Ouvi atentamente a fala de Otávio - não sei onde que ele está agora -, que é colega meu, e ele discutiu claramente a questão de uma rede de sistema de transporte coletivo. É isso o que estamos fazendo no Plano Diretor.

Assim, não quero aqui antecipar para vocês se deve sair, se não deve sair o corredor da Sabará. O que quero dizer para vocês é que esse projeto desse corredor faz parte de uma rede mais geral e essa rede mais geral é que precisa ser debatida, precisa ser discutida e, evidentemente, se chegarmos à conclusão de que não é necessário haver o corredor com essas características na Sabará, isso poderá ser feito. Mas isso precisa ser feito numa análise global do projeto, porque a proposta que veio do Executivo é uma proposta global e essa proposta está aí, está sendo discutida e analisada.

Bem, quero dizer a vocês que, sem me contrapor ao movimento, acho importante

Folha n° 153 do Processo n Andre Marcon RF 11.264

termos claro que as avenidas que eventualmente tiverem o seu alargamento pro to para a implantação de corredores de ônibus não vão matar o seu comércio nessas avenidas.

- Manifestação na platéia. O SR. NABIL BONDUKI - Não necessariamente vai matar o comércio das avenidas.

Não estou defendendo aqui que a Sabará fique dentro do corredor. Estou dizendo que existir um alargamento da avenida, existir um corredor de ônibus

poderá ser uma grande oportunidade para o comércio das avenidas e bairros onde existe. - Manifestação na platéia. O SR. NABIL BONDUKI - Veja bem, quanto ao problema da Santo Amaro, é

importante temos claro: qual o problema da Santo Amaro? É que, exatamente, foi feito um corredor sem reestruturar o perfil da avenida. Então, ficaram calçadas extremamente estreitas, sem condição de haver qualquer oportunidade de utilização daqueles imóveis, de maneira adequada.

Então, o que está se buscando fazer com a proposta do Plano Diretor é que a • Cidade possa ser reestruturada, com avenidas mais largas, com calçadas mais largas, o

comércio na beira da avenida, de modo que isso gere uma cidade de melhor qualidade, principalmente nas regiões pode temos ruas e avenidas extremamente estreitas.

Não estou aqui especificamente defendendo a Sabará, porque esta audiência pública não é exclusivamente da Sabará; é uma audiência pública desse projeto e dessa proposta como um todo.

Agora, é necessário analisar, no conjunto de avenidas, se todas elas são pertinentes, se são todas adequadas, se alguma pode ser retirada. Isso está sendo feito. Acho que tanto a Secretaria de transporte, como a Secretaria de Desenvolvimento Urbano, como nós aqui na Câmara temos trabalhado muito no substitutivo do Plano Diretor, temos feito uma análise para exatamente verificar e ver se é como vocês estão tentando nos convencer - e, por isso que digo que é positivo. Vocês estão tentando nos convencer de que não é fundamental esse corredor. Eu fiz aqui uma referência ao Arquiteto Otávio exatamente porque ele buscou mostrar aqui que não era tão importante, que havia alternativas - e é o que vocês estão falando.

Então, acho que é isso o que eu queria dizer. O projeto é muito importante, o dos alinhamentos. Isso não significa desapropriação. Isso significa uma previsão futura de que uma intervenção de melhoria, de benfeitoria, será feito nessas regiões. Isso certamente é muito

011/ positivo para as regiões onde o projeto vai ser implantado. Obrigado. - Manifestações de vaias na platéia. O SR. PRESIDENTE (Andrea Matarazzo) - Não, gente. Está indo tão bem, vá!

Vamos continuar. Está indo bem. Obrigado, Vereador Nabil. Vereador Mario Covas Neto. O SR. MARIO COVAS NETO - Boa tarde a todos. Não é fácil ser governo. Para defender determinadas posições, é difícil mesmo,

tenho certeza. Eu vim aqui apenas para dizer para vocês o seguinte: esta Casa aqui é formada por

representantes da população, ela é supersensível aos interesses da população, quanto mais não seja por sobrevivência política própria. Então vocês virem aqui de forma organizada, apresentando soluções alternativas é uma coisa que para a gente é um exemplo a ser seguido, ou que deve ser seguido em outros embates também.

Veja, ao contrário do que disse o Vereador Ricardo Nunes, eu não acho que o Prefeito seja um visionário. Eu acho que o Prefeito criativo e na sua criação muitas vezes ele comete erros. Esse é um exemplo claro de um erro que ele cometeu.

Mas, também, por outro lado, há uma sensibilidade não só da Casa, como também da base do Governo de influenciar para que aquilo que não esteja de acordo com a vontade

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popular seja modificado. Então, mobilização, participação, sugestões, é absolutamente fundamental para a vida política de São Paulo, para a vida política desta cidade. Portanto, eu vim aqui só elogiar vocês.

A demonstração que vocês deram aqui é uma coisa digna de registro. Desde o ano passado estivemos participando de diversas audiências públicas com vários temas, não me lembro de nenhuma que tenha tido uma participação tão intensa como esta.

Gostaria de pedir para vocês não perderem a mobilização, independentemente do resultado, que espero que seja favorável ao que todos estão aqui, mas que vocês não percam a visão de que a importância da participação no processo da vida da cidade, que vocês continuem, em outros temas, também participando.

Presidente, eu queria aqui ler um ofício que chegou em minhas mãos: "Solicitamos, através desta, uma audiência pública regional em nossa região, nas dependências do Colégio Magister, para discutirmos sobre a retirada do Corredor Sabará do PL 014/14. Sem mais, cordialmente, assinado por Antonio William de Oliveira, Joaquim Martim Filho, Ronaldo Bispo

• de Oliveira, Vanderlei Chavichioli, Sérgio Berti e Jantom Ramos de Oliveira". Vou encaminhar às suas mãos para que a Comissão de Política Urbana possa marcar essa nova audiência pública.

Obrigado. (Palmas) O SR. PRESIDENTE (Andrea Matarazzo) — A Comissão de Política Urbana,

Metropolitana e Meio Ambiente vai fazer audiência pública, nós vamos marcar a data e informar a todos, depois a audiência pública no local.

Tem a palavra ao Líder do Governo, Vereador Arselino Tatto, que conhece a zona Sul como poucas pessoas.

O SR. ARSELINO TATTO — Boa tarde a todos e a todas. Quero novamente parabenizar a presença maciça de vocês, essa mobilização de forma bastante educada, e não poderia esperar outra coisa dessa população, conheço bem. Quero cumprimentar não só o pessoal da zona Sul, mas o pessoal da zona Leste, do ltaim. Quero cumprimentar o Secretário Fernando Mello, que a Secretaria da Comissão não havia encaminhado ofícios para que o Governo viesse, mas mesmo assim liguei para o Fernando Mello e ele fez questão de estar aqui presente para ouvir a todos. Quero cumprimentar o Presidente desta Comissão, Vereador Andrea Matarazzo, que estava reclamando de dores, realmente sofreu um acidente, mesmo assim fez questão de vir, mostrando grande espírito público e não é à toa que tem conduzido durante todo esse tempo, tão bem, a Comissão de Política Urbana. Quero cumprimentar os Vereadores Nabil Bonduki, Ricardo Nunes, Coronel Telhada, Mario Covas Neto, Sandra Tadeu, Edir Sales, todos os Vereadores que aqui estiveram, como o Vereador Claudinho de Souza.

Eu fiz parte de um grupo lá na... Mario Covas, Vereadora Sandra Tadeu, Vereadora Edir Sales, todos os Vereadores

que aqui estiveram, Claudinho de Souza, fiz parte de um grupo na zona Sul que defendia a preservação dos empregos da Galeria Borba Gato na época do projeto para construção do metrô em Santo Amaro.

Tenho um lado. Não mudei de lado. Fiz parte no sentido de que o Governo do Estado alterasse o projeto. Fizemos inúmeras reuniões na Galeria Borba Gato, próximo ao Largo Treze, para que se alterasse e aqui parece que há pessoas que participaram daquele movimento.

Buscamos aprovar um projeto de lei que não prejudique a população. Há um setor, que é a maioria da população, que precisa de um transporte digno e de boa qualidade. Que tenha ônibus novos, corredores exclusivos, que a população tenha a condição de deixar o carro particular em casa, o que vai contribuir com o trânsito. Só que a pessoa só vai deixar o carro em casa no dia em que houver um transporte de boa qualidade.

E a intenção do Prefeito Fernando Haddad é fazer os 155 quilômetros de corredores de ônibus e os terminais. Acabei de me informar com a SPTrans e a CET, não há alternativa de derrubar aquelas 80 residências da Pedreira. Já estão vendo alternativa. Até

Folha n° 155 do Processo ° O1 -017t Andre Marcon RF 11.264

falei: só um Prefeito doido, idiota, para derrubar 80 casas ou uma escola, com houve gente que falou que uma escola seria derrubada. Politicamente seria um suicídio um Prefeito querer derrubar uma escola ou um conjunto residencial.

O Prefeito Fernando Haddad me falou: estou aberto a uma discussão para alterar o projeto, melhorá-lo, evitando desapropriações naquela região e prejuízos para aquela população. E comentei com ele que conhecia a região há mais de 30 anos e é verdade quando três ou quatro pessoas, no início, falaram que é um povo ordeiro, que se conhece, que lá há de tudo. Eu faço compras lá e utilizo o serviço daquele bairro e sei que isso é verdade. Pode ser discutida sim uma alternativa.

Acho que foi o Arquiteto Otávio — perdoe-me se errei o nome -, fiquei muito entusiasmado com a alternativa que ele apresentou e não sou arquiteto. Acho que é possível avançar e estamos avançando.

Conversei na semana passada ou retrasada com um grupo grande representantes de vocês. E contei para o Prefeito as reivindicações e ele ficou sensível sim. Agora, não vamos

• votar nada de forma afobada. Houve uma fala de que já fizemos muitas reuniões, muito blá-blá-blá e não se discute nada. Fizemos duas audiências públicas nesta Casa e há gente que quer mais 15, 20, 30 audiências públicas.

Acho que quanto mais discutir melhor, só que precisamos votar o projeto o mais urgente possível com as alterações necessárias. O projeto não vai ser retirado porque seria uma loucura a população de São Paulo elegeu uma proposta para fazer os corredores exclusivos de ônibus para melhorar o transporte coletivo. Não é só com faixa exclusiva que nós vamos resolver. O metrô, todo mundo sabe que é o mais importante transporte coletivo e nós estamos muito aquém da necessidade, porque é caro e é demorado, então o transporte que a prefeitura tem obrigação de dar para a população precisa ser melhorado. Sr. Secretário, nós não temos ainda uma definição clara, mas certamente nós teremos uma proposta que não vai prejudicar os senhores aqui.

Qual é o processo agora? Nós vamos analisar todas essas propostas. O governo está sensível a esses reclamos. Pode ser por meio de um substitutivo. Podemos votar em primeira e em seguida, no mesmo dia, votar uma emenda atendendo às reivindicações. Tanto faz substitutivo aprovado ou emenda aprovada corrigindo; é a mesma coisa, mesmo que se vote no primeiro dia. Não precisa nem ser no mesmo dia, pode ser até em segunda.

O que existe aqui é uma vontade política tanto da oposição — aliás, quero elogiar as falas da Oposição, tranquilas, que defendem o projeto com alterações, e dá base de sustentação ao governo. Dessa forma nós vamos caminhar para um denominador comum.

Quero falar aqui olhando nos olhos de cada um de vocês: vocês não vão se envergonhar e não vão se arrepender de ter feito esse movimento tão bonito que vocês estão fazendo, porque nós vamos trabalhar um projeto que satisfaça todos e que melhore o transporte naquela região. Isso o Governo está disposto a fazer. Eu não assumiria esta tribuna, depois de 25 anos neste plenário, para falar algo que eu não pudesse levar adiante. Nós vamos fazer um projeto que beneficie aquela população e que garanta a tranquilidade e os comércios de vocês.

Agora, nós não podemos seguir uma linha alarmista também. Eu não concordo, e não existe essa análise de que lá vai gerar 20 mil desempregos. Não vai, não vai. Eu defendo o sindicato, sim, mas vir com um discurso que não é verdadeiro sem uma análise tranquila e concreta não ajuda o processo, não.

Eu não precisaria falar hoje aqui, mas fiz questão de falar porque nós estamos juntos nessa luta. Agora o projeto tem que ser aprovado, ou no M'Boi Mirim o transporte está bom? Ou na Belmira Marim está bom? Ou na Estrada de ltapecerica está bom? Ou na Pedreira está bom o transporte? No Alvarenga está bom? Claro que não está bem. Tem que melhorar e para melhorar tem que fazer corredores. Vamos fazê-los sem que haja desapropriações. O Prefeito colocou claramente para a imprensa que não haverá desapropriações. Futuras construções que respeitem o recuo.

Folha n° 156 do Processo n° 01- Andre Marcon RF 11.264

Quero deixar aqui, como Líder do Governo, o meu compromisso de nós vamos, até o final desse processo, trabalhar uma alternativa que não prejudique a população lá, que são vocês, mas que tenhamos também condições de melhorar o transporte coletivo, transporte de boa qualidade para toda aquela região.

Muito obrigado pela atenção. (Palmas) O SR. PRESIDENTE (Andrea Matarazzo) — Muito obrigado, nobre Vereador

Arselino Tatto, Líder do Governo. Passo a palavra ao Secretário Fernando de Melo Franco, a quem agradeço por ter

vindo. Começa a formar opinião, a ouvir a opinião de quem está lá. Fernando de Melo Franco é Secretário de Política Urbana da Prefeitura de São Paulo. Muito obrigado pela presença. Por favor, Secretário, com a palavra.

O SR. FERNANDO DE MELO FRANCO — Boa tarde. Na pessoa do Vereador Andrea Matarazzo cumprimento todos os demais vereadores.

Quero fazer alguns comentários organizados a partir de três aspectos importantes. O primeiro é exatamente a essência e os objetivos do projeto de alinhamento viário. A segunda questão é a lógica de corredores de ônibus como uma das estratégias de transformação e qualificação da cidade de São Paulo. Em terceiro lugar, a questão específica do Corredor Sabará. Quero esclarecer alguns pontos importantes para o debate.

Vou começar pelo Sabará, questão que mais vocês querem ver respondida neste momento. De fato, a questão dos corredores é fundamental. Na previsão de toda uma rede de corredores, um que passa justamente pela Avenida Sabará. Eu olhei atentamente a apresentação do Otávio, me pareceu bastante lógica. Acho que não apenas nesse projeto do Plano Diretor, como todo o restante das políticas públicas que estão sendo traçadas, o Executivo está aberto à escuta e ao diálogo e a mudanças de posição quando elas se mostrarem pertinentes por razões que de fato tragam melhorias para a população, visando sempre, no primeiro momento, ao interesse maior e coletivo e, em segundo momento, a interesses locais também legítimos.

De forma que, em relação especificamente à Sabará, eu me comprometo a sentar com a Secretaria de Transportes para analisarmos a alternativa apresentada pelo Otávio e, eventualmente, até alternativas que vierem, para a gente pensar a importância do Corredor Sabará diante da rede de transportes que nos parece ser muito importante. Isso a gente tem condição de fazer com bastante brevidade e a gente retorna e momento oportuno, até porque o debate não se encerrará nesta tarde.

Quero voltar ao cerne desta audiência pública, que não é o Corredor Sabará, mas sim o projeto de alinhamento viário. Quero deixar claro que o projeto de alinhamento viário não versa sobre desapropriações. É um projeto que define justamente uma linha imaginária a partir da qual se reservam, resguardam áreas para que num futuro próximo ou distante melhoramentos em infraestrutura e melhoramentos viários venham a acontecer. Temos inúmeros projetos de alinhamento viário na Cidade, alguns bem antigos, outros mais recentes - Estrada lguatemi, Raimundo Pereira de Magalhães, a Paulista teve um, a Santo Amaro continua tendo - não necessariamente esses projetos de alinhamento pressupõem desapropriações.

Então, é o resguardo de um espaço necessário para que haja futuras transformações, melhorias na infraestrutura que atendam os interesses do coletivo. É sobre isso que versa o PL 17 quanto ao alinhamento viário.

Quanto aos mecanismos de desapropriação, eles não se dão pelo projeto de alinhamento viário, se dão por Decretos de Utilidade Pública ou por Decreto de Interesse Social, os DUPs ou DISs. Por exemplo, os monotrilhos que estão sendo feitos pelo Governo do Estado de São Paulo estão gerando desapropriações pontuais, mas estão gerando. Na Avenida Ragueb Chohfi também, e sem necessariamente haver projetos de alinhamento viário que antecederam o investimento em infraestrutura.

Deixo bem claro que uma coisa é o alinhamento viário, que vai evitar que

Folha n° 157 do Processo n° 01-017/2014 Andre Marcon RF 11.264

construam onde não deve; e outra coisa é o processo de construção de infraestrutura, que não é só para corredor de ônibus ou para metrô.

Todos sabem da necessidade de construção de creches na cidade de São Paulo. Entretanto, para construirmos 172 creches, que estão prometidas no programa de metas, vamos ter de desapropriar 172 terrenos, pois não existe local. A opção é difícil: vamos resguardar 170 proprietários de imóveis ou vamos, de fato, desapropriá-los para atender uma população de centenas de milhares de crianças e pais que precisam que seus filhos tenham acesso à Educação, que precisam desses cuidados para poder trabalhar?

Infelizmente os processos na expansão da melhoria urbana — e não é o progresso -, da melhoria da qualidade de vida, dos serviços públicos, do transporte, de resolução de drenagem, de oferta de vagas em escolas, em creches, de postos de saúde, pressupõem não apenas desapropriações, mas também desapropriações. E isso infelizmente porque o Município de São Paulo não tem terra. Se não a história seria diferente.

Então o Pl_ é só o resguardo para que não haja construções sobre áreas em que não deve haver construção, mas não impede que qualquer proprietário que, porventura, tenha um lote vazio ou ocupado, reconstrua o que quiser desde que reservado o alinhamento viário.

A segunda questão importante é a essência da lógica dos corredores. De fato, os corredores são fundamentais para resolvermos várias questões da cidade, dentre as quais a mobilidade. Todos sabem, todos sofrem na pele o desastre que é a imobilidade na nossa cidade. E agora pensamos nos corredores de ônibus agregados, articulados com uma política urbana, e é muito importante que nós entendamos essa lógica. O que diz essa lógica? Onde acontecerem investimento na infraestrutura de Transporte, onde estiver garantido, é através desses eixos que vamos priorizar a transformação da cidade, o adensamento e resguardo de uma cidade mista, e não uma cidade fragmentada com esses usos monofuncionais. O que vai acontecer então nesse sentido é que vamos organizar eixos, e partir desses eixos urbanísticos. Como subproduto nós vamos resguardar a qualidade de vida dos bairros, que é fundamental, nisso vocês têm toda razão. Temos de resguardar os bairros. Entretanto, como não se faz omelete sem quebrar ovos, para resguardar os bairros temos de permitir que a cidade contemple as enormes carências e déficits, as quais estamos priorizando ao longo dos eixos de mobilidade. Tudo isso trará impactos importantes quando conseguirmos, no futuro, reestruturar a lógica do transporte público, pois se sou um adicto do transporte do meu carro, eu entro na minha garagem e vou direto para o trabalho, saio do trabalho, e se preciso fazer uma compra, vou ao shopping e de lá para casa. Quando incentivo o uso do transporte público começo a andar pela rua, começo a fazer comprar, as minhas necessidades por serviços e por comércio serão atendidas pelas ruas. Essa lógica não vai eliminar os empregos comerciais, ao longo dos eixos, pelo contrário, vai fomentar, vai fortalecer o comércio nos bairros, o comércio de rua. E essa é uma política deliberada. Já conversamos com a Associação Comercial, com os grupos de pesquisas da FGV, os quais pesquisam a potência do comércio de rua para que a política de incentivo seja deliberada, pois é muito importante não apenas para a difusão das oportunidades de trabalho e renda como também para a qualidade de vida do bairro. E isso está presente.

Em relação à construção, a fazer corredores, de fato, em alguns lugares as desapropriações serão inevitáveis, mas estamos evitando que ocorram. Pergunto: o que acontece na maior parte dos terrenos? Na verdade, 15% são áreas vazias e a maior parte não será fruto de desapropriação, eu não tenho a porcentagem. O que oferecemos ao proprietário que ficará ao longo do eixo? Pode ficar como está, sem mexer nada, mas ganhará a possibilidade de construir até quatro vezes. Vamos, relativamente, tornar a outorga mais barata nos eixos do que fora deles, e isso é para preservar os bairros e incentivar o adensamento ao longo dos eixos. Ora, se eu tenho um comércio qualquer num terreno, porventura posso, durante um tempo, deslocar-me para outro lugar e reconstruir no meu lote, mantendo o comércio ou aumentando a área comercial. Construindo, por exemplo, em cima, eu vou atrair mais gente que fomentará o meu comércio. Essa oportunidade é dada a quem quiser e será

Folha n° 158 do Processo n° 01-017/2014 Andre Marcon RF 11.264

muito benéfica aos proprietários. Vamos pensar aonde precisará, inevitavelmente - ainda que se reduza

minimamente - haver desapropriação. O que estaremos oferecendo? E pode ser que a desapropriação seja, por exemplo, num terreno vazio. E vão precisar de cinco, sete metros — não importa. Podemos fazer uma desapropriação localizada, e a pessoa continua com o terreno, com o terreno com a possibilidade de um potencial construtivo maior. Digamos que haja uma construção e que possa desapropriar apenas o recuo ou algo assim. Ele continua com o imóvel, com o terreno remanescente; e mais uma vez será beneficiado com o acréscimo de potencial construtivo e também pelo acréscimo das dinâmicas trazidas pelo corredor de ônibus. Vamos dizer que num deles, infelizmente, tenha de ocorrer à desapropriação, não teve jeito. Há duas hipóteses: numa o proprietário doa à Prefeitura e ele terá o benefício de agregar ao remanescente do lote dele, pois se não for necessário todo o lote, ele pode ficar com o restante, poderá doar apenas uma faixa. E agrega ao terreno remanescente a possibilidade de construir quatro vezes — sem pagamento de outorga — e, ao mesmo tempo pode, se preferir,

• transferir o potencial construtivo. De maneira que, em hipótese alguma, pensamos na lógica de desapropriar a mais, fazer uma PPP, e dar para outros. Prioritariamente as vantagens serão oferecidas àqueles que são proprietários dos imóveis, e também a possibilidade de instrumentos urbanísticos que podem, caso eu tenha um lote muito pequeno, de eu me organizar com proprietários lindeiros, de eu me cotizar, e com isso, ganhar em escala, ganhar potencialidade nesses investimentos.

O SR. PRESIDENTE (Andrea Matarazzo) — Secretário, o senhor pode repetir essa coisa do potencial construtivo? Acho que é importante, pois esse potencial não é só transferido, pode ser vendido. Seria bom explicar.

O SR. FERNANDO DE MELO FRANCO — Sim, pode ser vendido. Muitas dessas áreas têm coeficiente de aproveitamento, CA-1, CA-2, CA-3, não

importa, e os corredores terão um coeficiente de aproveitamento quatro. Todo aquele que deixar o térreo para aferição pública ou colocar comércio, não pagará outorga, não debitará do potencial construtivo desse comércio. O que nós queremos é justamente garantir essas dinâmicas do comércio local, do comércio de rua e a dinamização das calçadas. Eu, se eu doar, posso doar apenas o necessário que pode ser cinco, sete metros, vai depender da situação. Eu posso ficar com o remanescente, só que agrego 100% do novo CA. Por exemplo, tenho mil metros quadrados e serão necessários à desapropriação apenas cem metros quadrados. Vou poder ficar com os 900, só que dos 900 vou ter direito a construir mil metros vezes quatro, sem pagamento de outorga. Se não quiser assim, se quiser apenas construir, por exemplo, uma loja térrea, eu vou poder negociar os outros três mil metros quadrados de potencial construtivo no mercado.

Então, estamos muito preocupados com os proprietários, com a lógica de que não seja somente rapidamente recomposta as potências comerciais, mas que se possa dar aos proprietários alguns benefícios em função de transtorno momentâneo que, de fato, ocorrerá. No fundo a lógica é o reforço do que chamamos de "centralidade do bairro, dos comércios locais com o acréscimo de uso do transporte coletivo".

Ainda que haja maior adensamento não acreditamos que trará mais trânsito, pois o adensamento só se dará exatamente onde o transporte público estiver sendo ofertado. A lógica é outra, pelo contrário, provavelmente daremos oportunidade às pessoas que passam nos corredores a, b ou c, não importa, de deixarem de usar parcialmente o sistema de transporte. A lógica não é dar indistintamente, criar PPPs, isso não existe.

Para encerrar, afirmo que o projeto fortalece, incentiva as dinâmicas locais, o comércio, o comércio de rua e oferece alternativas de reforço contra a disputa existente entre os shopping centers e o comércio de rua, e consegue ordenar o crescimento a partir dos eixos e numa faixa de 200 metros deles. Como contrapartida, garante a possibilidade de crescimento controlado, quiçá, minimizado nos bairros que queremos preservar.

Esse é o quadro geral, teria mais informações, mas continuaremos nos debate a

Folha n° 159 do Processo n° 01-01 14 Andre Marcon RF 11.264

discutir a essência do Plano Diretor. Reafirmo que o Executivo está sim escutando a legítima demanda dos senhores,

vamos sentar para discutirmos tecnicamente a alternativa específica para o Sabará, e quiçá a alternativa que se mostrar viável e desejável.

Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Andrea Matarazzo) — Secretário, diante do horário,

conseguimos cumprir a risca, são 17h3Omin, quero lhe dizer que esta reunião foi — do meu ponto de vista — um sucesso pelo alto nível dos debates, pelas informações que recebemos, pela quantidade de Vereadores, dos mais diversos partidos, presentes e pela disposição do Governo de ouvir as demandas. Tenho certeza de que chegaremos a um denominador comum. Analisaremos o pleito dos senhores para marcarmos uma nova audiência pública no local, e informaremos assim que tivermos a data.

Mais uma vez agradeço a presença do Secretário, do Líder do Governo, dos demais Vereadores.

Obrigado a todos vocês por terem aceitado a data, uma data difícil, mas, mesmo assim, tivemos conosco presenças de tão alto nível.

Muito obrigado, boa tarde a todos. (Palmas prolongadas)

Segue(m) Juntado(s), nesta data, docunntots) rub,f,?qq(5) sob n°() "02_ a if -1-1 e folha_ >e informação s( 0,5,35 • __1-aí 03 Laa

LIDO E APRC#1 7 ADO

CAIARA MUNICIPAL DE

SAO PAULO

REQUERIMENTO

Senhor Presidente,

Requeiro, com base no art. 176, §

Interno, a preferência e permanência na pauta da Ordem

1.2o/ .

Sala das Sessões,

NÃO SIM 31 10

Aprovado

NTE

CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO ■ammewn- -7rr"~■■

Fo'ha do Processo

°C1:=10-1---deoAd g

Matéria : Preferência e permanência do PL 17/2014 DO EXECU Autor : ARSELINO TATTO

Requerente: FLORIANO PESARO

Ementa : Aprova melhoramentos viários necessários à implantação de corredores de ônibus e obras viárias complementares.

Reunião : 84' SESSÃO EXTRAORDINÁRIA

Nome do Parlamentar ALFREDINHO ANDREA MATARAZZO ARI FRIEDENBACH ARSELINO TATTO ATILIO FRANCISCO AURÉLIO NOMURA CALVO CLAUDINHODESOUZA CONTE LOPES CORONEL CAMILO DALTON SILVANO DAVID SOARES EDIR SALES EDUARDO TUMA FJANRIANO PESAR° GWLART JAIR TATTO JOSÉ AMÉRICO JOSÉ POLICE NETO JULIANA CARDOSO LAÉRCIO BENKO MARCOAURELIOCUNHA MARIO COVAS NETO MARTA COSTA MILTON LEITE NABIL BONDUKI NATALINI NEL O RODOLFO NOEMI NONATO ORLANDO SILVA OTA PATRICIA BEZERRA PAULO FIORILO PAULO FRANGE REIS RICARDO NUNES RICARDO YOUNG RakERTO TRIPOLI SWIVAL MOURA TONINHO PAIVA VAVÁ

Data : 18/03/2014 - 16:47:53

Partido Voto PT Sim PSDB Nao PROS Sim PT Sim PRB Sim PSDB Nao PMDB Sim PSDB Nao PTB Sim PSD Sim PV Sim PSD Sim PSD Sim PSDB Nao PSDB Nao PSD Sim PT Sim PT Sim PSD Sim PT Sim PHS Sim PSD Sim PSDB Nao PSD Sim DEM Sim PT Sim PV Nao PMDB Sim PROS Sim PCdoB Sim PROS Sim PSDB Nao PT Sim PTB Sim PT Sim PMDB Sim PPS Nao PV Nao PT Sim PR Sim PT Sim

TOTAL 41

Totais da Votação :

Resultado da Votação :

Folha n° (.0 Prucesso

- -- 16- PAR 16- 00206/2014

_ CÂMARA MUNICIPAL DE

PAULO PARECER CONJUNTO DAS COMISSÕES REUNIDAS DE POLíTICA URBANA, METROPOLITANA E MEIO AMBIENTE; DE TRÂNSITO, TRANSPORTE, ATIVIDADE ECONÔMICA, TURISMO, LAZER E GASTRONOMIA E DE FINANÇAS E ORÇAMENTO SOBRE O PROJETO DE LEI N° 017114

Trata-se do Projeto de Lei n° 017/14, de autoria do Executivo, que aprova

melhoramentos viários necessários à implantação de corredores de ônibus e obras viárias

complementares.

A Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa manifestou-se pela

legalidade do projeto.

De acordo com a justificativa apresentada, os melhoramentos propostos decorrem

da necessidade do alargamento de diversas vias da Cidade, para "adequá-las aos

padrões exigidos para os corredores exclusivos de transporte coletivo, bem como as

demais compatibilizações viárias necessárias à organização e articulação clO sistema, a

exemplo da construção de novos terminais".

Considerando a relevância das intervenções sugeridas visando à mudança de

paradigma no que diz respeito à priorização do transporte de massa na cidade e o seu

reflexo sobre as formas de ocupação do espaço urbano, a Comissão de Política

Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente manifesta-se favoravelmente à aprovação da

propositura.

A Comissão de Trânsito, Transporte, Atividade Econômica, Turismo, Lazer e

Gastronomia considera que as medidas propostas contribuem para aprimorar o sistema

de transporte público do município e promover o aumento da velocidade dos ônibus e, "

consequentemente, para melhorar as condições de mobilidade na cidade, posicionando-

se favoravelmente à propositura.

Quanto ao aspecto financeiro, a Comissão de Finanças e Orçamento nada tem

a opor nos aspectos que lhe compete avaliar e posiciona-se com parecer favorável à

. propositura.

Sala das Comissões Reunidas, em /2/0342.0

17 - RELCOM 17- 00210/2014

'w440.539

ELO RODOLFO

PAULO FRANGE

CAIARA MUNICIPAL DE

SAO PAULO

Folha n° Jo Processo n0 10 O I de ,a/.£

PARECER CONJUNTO DAS COMISSÕES REUNIDAS DE POLÍTICA URBANA, METROPOLITANA E MEIO AMBIENTE; DE TRÂNSITO, TRANSPORTE, ATIVIDADE ECONÔMICA, TURISMO, LAZER E GASTRONOMIA E DE FINANÇAS E ORÇAMENTO SOBRE O PROJETO DE LEI N° 017/14

COMISSÃO DE POLÍTICA URBANA, METROPOLITANA E MEIO AMBIENTE

COMISSÃO DE TRÂNSITO, TRANSPORTE, ATIVIDADE ECONÔMICA, TURISMO, LAZER E GASTRONOMIA

AURÉLIO MIGUEL

CLAUDINHO DE SOUZA

CORONEL TELHADA

RICARDO YOUNG

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101;) À,4 A■S'çi • Li OMURA

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CAIARA MUNICIPAL DE

SAO PAULO

PARECER CONJUNTO DAS COMISSÕES REUNIDAS DE POLÍTICA URBANA, METROPOLITANA E MEIO AMBIENTE; DE TRÂNSITO, TRANSPORTE, ATIVIDADE ECONÔMICA, TURISMO, LAZER E GASTRONOMIA E DE FINANÇAS E ORÇAMENTO SOBRE O PROJETO DE LEI N° 017/14

COMISSÃO DE FINANÇAS E ORÇAMENTO

e

André Marcon TéCrtiCO Adrnínistrativo

RF 11.264

Folha n° I 5 do Processo

no01 — Q1 -

dt".5 soo xtf

MIARA MUNICIPAL DE

AO PAULO

REJEITADO

113 MAR J 014

SUBSTITUTIVO N° Oà. AO PROJETO DE LEI N° 17 /2014

PROJETO DE LEI 01-00017/2014 do Executivo

(Encaminhado à Câmara pelo Sr. Prefeito com o ofício ATL 34/14).

"Aprova melhoramentos viários necessários à implantação de corredores de ônibus

e obras viárias complementares.

A Câmara Municipal de São Paulo DECRET A:

Art. 1° Ficam aprovados os melhoramentos viários abaixo descritos, necessários à

implantação de corredores de ônibus e obras viárias a eles complementares,

configurados nas plantas a seguir relacionadas, do arquivo da Superintendência de

Projetos Viários, rubricadas pelo Presidente da Câmara e pelo Prefeito como partes

integrantes desta lei:

I - plantas n°s 26.954/1 e 2, Classificação G-550, referentes ao corredor

conhecido por Estrada do Guavirituba, contemplando o alargamento da Estrada

quavirituba;

II - planta n° 26.955, Classificação A-290, referente ao corredor conhecido por

Agamenon Pereira da Silva, contemplando o alargamento da Avenida Agamenon

Pereira da Silva;

III - plantas n°s 26.957/1 a 3, Classificação G-547, referentes ao corredor

• conhecido por Guarapiranga, contemplando o alargamento da Avenida

Guarapiranga, desde a Estrada do M'Boi Mirim até a Estrada da Riviera;

IV - plantas n°s 26.958/1 a 4, Classificação C-519, referentes ao corredor

conhecido por Carlos Caldeira, contemplando a abertura de via ao longo do Córrego

Água dos Brancos em prolongamento à Avenida Carlos Caldeira Filho, desde a

Estrada de Itapecerica até a Avenida M'Boi Mirim;

V - plantas n°s 26.959/1 a 4, Classificação 6-102, referentes ao corredor

conhecido por Estrada da Baronesa, contemplando o alargamento da Estrada da

Baronesa;

VI - planta n° 26.960, Classificação C-173, referente ao corredor conhecido por

Estrada da Cachoeirinha, contemplando o alargamento da Estrada da Cachoeirinha;

VII - plantas n°s 26.962/1 a 9, Classificação W-1205, referentes ao corredor

conhecido por 23 de Maio, contemplando o alargamento das Avenidas Moreira

Palácio Anchieta Viaduto Jacarei, 100 - 1° andar, sala 116 São Paulo - SP CEP 01319-900 fone (11) 3396-4064

liderancapsdb@camara.sp.gov.br

Folha n or. do Processo

nO 01.1_ ieZOJf

,539 poffin

CAMARA MUNICIPAL DE

SAO PAULO Guimarães, Washington Luiz, Interlagos e Senador Teotônio Villela e as demais

compatibilizações viárias necessárias;

VIII - plantas n°s 26.972/1 a 3, Classificação M-847, referentes ao corredor

conhecido por M'Boi Mirim, contemplando o alargamento da Estrada do M'Boi

Mirim;

IX - plantas n°s 26.973/1 a 4, Classificação 1-645, referentes ao corredor

conhecido por Estrada de ltapecerica, contemplando o alargamento da Estrada de

Itapecerica;

X - plantas n°s 26.974/1 a 11, Classificação L-606, referentes ao corredor

conhecido por Leste-Itaquera:

a) alargamento das Avenidas Itaquera, Líder e Harry Danhemberg e das Ruas

Serrana, Itapitanga, São Teodoro e Castelo do Piauí;

b) abertura de via entre a Avenida João XXIII e Rua Boa Estrela;

c) abertura de via entre as Ruas Otavio Vasco do Nascimento e Coronel Amaro

Sobrinho; d) abertura de via entre a Rua Castelo do Piauí e a Avenida Miguel Inácio Curi.

Art. 2° Ficam modificados os alinhamentos aprovados pelas leis abaixo

mencionadas, de acordo com as plantas a seguir relacionadas, do arquivo da

Superintendência de Projetos Viários, rubricadas pelo Presidente da Câmara e pelo

Prefeito como partes integrantes desta lei, na seguinte conformidade:

I - Lei n° 15.852, de 10 de setembro de 2013, no trecho configurado na planta n°

26.958/4, Classificação C-519;

11- Lei n° 12.083, de 24 de junho de 1996, no trecho configurado na planta n°

26.962/6, Classificação W-1205;

III - Lei n° 15.514, de 21 de dezembro de 2011, no trecho configurado na planta n°

26.974-5, Classificação L-606.

Art. 3° Ficam excluídas do Plano Rodoviário Municipal, aprovado pelo Decreto n°

16.233, de 30 de novembro de 1979, as estradas PRM 020— Estrada São Paulo-

Rio; PRM 060 — Estrada do Embu-Mirim; PRM 070 — Estrada de Itapecerica;

PRM 106— Estrada D. João Nery; PRM 187— Estrada do Embu-Guaçu;

PRM 265 — Estrada de Guavirituba; PRM 270 — Estrada da Cachoeirinha;

PRM 318— Estrada dos Pereiras; PRM 353 — Estrada da Baronesa;

PRM 364 — Estrada da Pedreira; PRM 368 — Estrada do Bororê; PRM 372

— Estrada Três Corações.

Art. 4° Ficam revogadas:

Palácio Anchieta Viaduto Jacarei, 100 - 1° andar, sala 116 São Paulo - SP CEP 01319-900 fone (11) 3396-4064

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CAIARA MUNICIPAL DE

SAO PAULO

Folha n'

no do Processo

dehaT

aspa

I - as Leis n° 4.728, de 10 de junho de 1955; n° 5.165, de 3 de maio de 1957; n°

5.829, de 8 de setembro de 1961; n° 6.223, de 3 de janeiro de 1963; n° 6.891, de

20 de maio de 1966; n° 7.224, de 3 de dezembro de 1968; n° 7.327, de 4 de julho

de 1969; n° 7.740, de 8 de junho de 1972; n° 8.238, de 25 de abril de 1975; n°

8.467, de 1° de novembro de 1976; n° 8.475, de 10 de novembro de 1976; n°

8.566, de 16 de maio de 1977; n°8.611, de 21 de setembro de 1977; n°8.957, de

28 de agosto de 1979; n° 9.706, de 23 de abril de 1984; n° 9.764, de 22 de

novembro de 1984; n°9.936, de 16 de julho de 1985; n°9.955, de 25 de julho de

1985; n° 13.726, de 12 de janeiro de 2004; e n° 14.484, de 16 de julho de 2007;

II - as Resoluções n° 181/1968; n° 190/1969; n°244/1969; n°389/1970; n°

412/1970; n°463/1971; n° 814/1973; n° 1009/1975; n° 1.186/1976; n°

1.187/1976; n° 1.241/1977; n° 1.257/1977; e n° 1.271/1977, todas do Co

Rodoviário Municipal.

Art. 5° As despesas decorrentes da execução desta lei correrão à conta das

otações orçamentárias próprias.

Art. 6° Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

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LIDERANÇA DO PSDB

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Palácio Anchieta Viaduto Jacarei, 100 - 1° andar, sala 116 São Paulo - SP CEP 01319-900 fone (11) 3396-4064

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NfT DEt4TE ao Projet de Lei 17/2014

Aprova melhoramentos viários necessários à implantação de corredores de ônibus e obras viárias complementares.

" ara Municipal de Sã auloDECRETA:

• 10 Ficam aprov os os melhoramentos viários abaixo descritos, necessários à plantação de c redores de ônibus e obras viárias a eles complementares, nfigurados nas lantas a seguir relacionadas, do arquivo da Superintendência de 'etos Viári , rubricadas pelo Presidente da Câmara e pelo Prefeito como partes

sta lei:

ço I - plantas nos 26.954/1 e 2, Classificação G-550, referentes ao corredor conhecido por tsõ,

, trada do Guavirituba, contemplando o alargamento da Estrada Guavirituba; I - planta no 26.955, Classificação A-290, referente ao corredor conhecido por

Agamenon Pereira da Silva, contemplando o alargamento da Avenida Agamenon Pereira da Silva; III - plantas nos 26.957/1 a 3, Classificação G-547, referentes ao corredor conhecido por Guarapiranga, contemplando o alargamento da Avenida Guarapiranga, desde a Estrada do M'Boi Mirim até a Estrada da Riviera; IV - plantas nos 26.958/1 a 4, Classificação C-519, referentes ao corredor conhecido por Carlos Caldeira, contemplando a abertura de via ao longo do Córrego Água dos Brancos em prolongamento à Avenida Carlos Caldeira Filho, desde a Estrada de Itapecerica até a Avenida M'Boi Mirim; V - planta no 26.960, Classificação C-173, referente ao corredor conhecido por Estrada da Cachoeirinha, contemplando o alargamento da Estrada da Cachoeirinha; VI - plantas nos 26.971/ 1 a 7, Classificação R-978, referentes ao corredor conhecido por Radial Leste, contemplando o alargamento da Avenida José Pinheiro Borges e demais

‘ssr compatibilizações viárias necessárias; VII - plantas nos 26.972/1 a 3, Classificação M-847, referentes ao corredor conhecido por M'Boi Mirim, contemplando o alargamento da Estrada do M'Boi Mirim; VIII - plantas nos 26.973/1 a 4, Classificação 1-645, referentes ao corredor conhecido por

\ Estrada de Itapecerica, contemplando o alargamento da Estrada de Itapecerica; IX - plantas nos 26.974/1 a 11, Classificação L-606, referentes ao corredor conhecido por Leste-Itaquera: a) alargamento das Avenidas Itaquera, Líder e Harry Danhemberg e das Ruas Serrana,

.:._ -- Itapitanga, São Teodoro e Castelo do Piauí; --"-. ̀ b) abertura de via entre a Avenida João XXIII e Rua Boa Estrela; i

c) abertura de via entre as Ruas Otavio Vasco do Nascimento e Coronel Amaro Sobrinh

I d) abertura de via entre a Rua Castelo do Piauí e a Avenida Miguel Inácio Curi.

Art. 20 Ficam modificados os alinhamentos aprovados pelas leis abaixo mencionadas, de acordo com as plantas a seguir relacionadas, do arquivo da Superintendência de Projetos

` Viários, rubricadas pelo Presidente da Câmara e pelo Prefeito como partes integrantes esta lei, na seguinte conformidade: - Lei no 13.851, de 18 de junho de os trechos configurados nas plantas nos

26.971/1 a 6, Classificaçã R-978;

A

c Pr inte

CAPAARA MUNICIPAL DE

SAO PAULO

II - Lei no 14.883, de 12 de janeiro de 2009, no trecho configurado 26.971/1, Classificação R-978; III - Lei no 15.852, de 10 de setembro de 2013, no trecho configurado 26.958/4, Classificação C-519; IV - Lei no 15.514, de 21 de dezembro de 2011, no trecho configurado 26.974-5, Classificação L-606.

na planta no

na planta no

na planta no

Art. 30 Ficam excluídas do Plano Rodoviário Municipal, aprovado pelo Decreto no 16.233, de 30 de novembro de 1979, as estradas PRM 020 - Estrada São Paulo- Rio; PRM 030 - Estrada Itaquera-Carrão; PRM 060 - Estrada do Embu-Mirim; PRM 070 - Estrada de Itapecerica; PRM 106 - Estrada D. João Nery; PRM 111 - Estrada da Pedreira ou Jaú; PRM 158 - Estrada Canal da Cocaia; PRM 165 - Estrada da Varginha; PRM 187 - Estrada do Embu-Guaçu; PRM 265 - Estrada de Guavirituba; PRM 270 - Estrada da Cachoeirinha; PRM 239 - Estrada de São Miguel; PRM 318 - Estrada dos Pereiras; PRM 353 - Estrada da Baronesa; PRM 358 - Estrada do Alvarenga; PRM 364 - Estrada da Pedreira; PRM 368 - Estrada do Bororé; PRM 372 - Estrada Três Corações; PRM 363 - Estrada da Cocaia; PRM 371 - Estrada Itaquera-São Mateus; PRM 375 - Estrada do Iguatemi.

Art. 40 Ficam revogadas: I - as Leis no 4.728, de 10 de junho de 1955; no 5.165, de 3 de maio de 1957; no 5.829, de 8 de setembro de 1961; no 6.223, de 3 de janeiro de 1963; no 6.891, de 20 de maio de 1966; no 7.224, de 3 de dezembro de 1968; no 7.327, de 4 de julho de 1969; no 7.740, de 8 de junho de 1972; no 8.238, de 25 de abril de 1975; no 8.467, de 1 0 de novembro de 1976; no 8.475, de 10 de novembro de 1976; no 8.566, de 16 de maio de 1977; no 8.611, de 21 de setembro de 1977; no 8.957, de 28 de agosto de 1979; no 9.706, de 23 de abril de 1984; no 9.764, de 22 de novembro de 1984; no 9.936, de 16 de julho de 1985; no 9.955, de 25 de julho de 1985; no 13.726, de 12 de janeiro de 2004; e no 14.484, de 16 de julho de 2007; II - as Resoluções no 181/1968; no 190/1969; no 244/1969; no 389/1970; no 412/1970; no 463/1971; no 814/1973; no 1009/1975; no 1.186/1976; no 1.187/1976; no 1.241/1977; no 1.257/1977; e no 1.271/1977, todas do Conselho Rodoviário Municipal. Art. 50 As despesas decorrentes da execução desta lei correrão à conta das dotações orçamentárias próprias. Art. 60 Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

CAPAARA MUNICIPAL DE

SAO PAULO

JUSTIFICATIVA

O presente substitutivo pretende restringir o escopo do projeto original aos

trechos dos corredores para os quais já existe projeto básico definido. Tal restrição,

fundada na necessidade de poder ter uma avaliação mais concreta dos impactos a serem

produzidos pela proposta, visa concentrar a discussão nas áreas para as quais já existem

estudos objetivos e se pode ter a clara noção do que será realizado.

A intensa mobilização da sociedade apreensiva com as ações apenas delineadas

sem um projeto claro do que será feito acaba por ser um entrave à aprovação do projeto

como um todo, adiando a concretização de tão necessárias obras. Assim a separação

entre o os corredores para os quais já existe projeto básico daqueles ainda não

planejadas auxilia a aprovação dos primeiros.

3

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ENCERRADA DISCUSSÃO

CAMARA MUNICIPAL DE

SAO PAULO •

el 1 -4 L2,014 coki,„..~) cJ -a-Aouy FASE DA DISCUSSÃO:

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CAFAARA MUNICIPAL DE

SAO PAULO

REQUERIMENTO

Senhor Presidente,

Requeremos à Douta Mesa, na forma regimental, o

ENCERRAMENTO DA DISCUSSÃO do el. )s __devendo o w mesmo passar à fase de votação. - -

Sala das Sessões,

áttY; ,RAM 8 r

3 ALFREDINHO

4 ANDREA MATARAZZO

7 ATILIO FRANCISCO

6 ARSELINO TATTO 34 MARQUITO

35 MARTA COSTA

8 AURÉLIO MIGUEL 38 MILTON LEITE

CACADA MUNICIPAL DE

SA0 PAULO

O GAV 3Ps 3 Oal

1 ABOU ANNI 29 JOSÉ POLICE NETO

2 ADILSON AMADEU

5 ARI FRIEDENBACH

30 JULIANA CARDOSO

31 LAÉRCIO BENKO

32 MARCO AURÉLIO CUNHA

33 MÁRIO COVAS NETO

23 GEORGE HATO

25 GOULART

28 JAIR TATTO

27 JEAN MADEIRA

28 JOSÉ AMÉRICO

51 SENIVAL MOURA

24 GILSON BARRETO 52 SOUZA SANTOS

53 TONINHO PAIVA

47 RICARDO NUNES /

48 RICARDO YOUNG

49 ROBERTO TRIPOLI

50 SANDRA TADEU

tt AURÉLIO NOMURA

to CALVO

• CLAUDINHO DE SOUZA

12 CONTE LOPES

13 CORONEL CAMILO

14 CORONEL TELHADA

DALTON SILVANO

' 4"1)

18 DAVID SOARES

17 DONATO•

18 EDEMILSON CHAVES

19 EDIR SALES

20 EDUARDO TUMA

21 ELISEU GABRIEL

FLORIANO PESARO

37 NABIL BONDUKI 9_,C9 jr\O

48 REIS

38 NELO RODOLFO

- Ák.1115, 11111WW -F-"-- 42 OTA

44 PAULO FIORILO

43 PATRÍCIA BEZERRA

„,,00.0•4••40.„„"! í!"

41 ORLANDO SILVA

48 PAULO FRANG

40 NOEMI NONATO

38 NATALINI

SIM 32

Aprovado

NÃO 9

TOTAL 41

CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO

Matéria : Encerramento da discussão ao PL 17/2014 Autor : ARSELINO TATTO

Requerente: FLORIANO PESARO

Ementa : Aprova melhoramentos viários necessários à implantação de corredores de ônibus e obras viárias complementares.

Reunião : 8411 SESSÃO EXTRAORDINÁRIA

Nome do Parlamentar ALFREDINHO ANDREA MATARAZZO ARI FRIEDENBACH ARSELINO TATTO ATiLIO FRANCISCO AURÉLIO NOMURA CALVO CLAUDINHODESOUZA CONTE LOPES DALTON SILVANO DAVID SOARES DO NATO EDIR SALES EllikARDO TUMA FLWIANO PESAR° GEORGE HATO GILSON BARRETO GOULART JAIR TATTO JOSÉ AMÉRICO JULIANA CARDOSO LAÉRCIO BENKO MARCOAURÉLIOCUNHA MARTA COSTA MILTON LEITE NABIL BONDUKI NATALINI NEL O RODOLFO NOEMI NONATO ORLANDO SILVA OTA PATRICIA BEZERRA PAULO FIORILO PAULO FRANGE REIS RICARDO NUNES RjellARDO YOUNG SIMINIVAL MOURA SOUZA SANTOS TONINHO PAIVA VAVÁ'

Data : 18/03/2014 - 19:18:00

Partido Voto PT Sim PSDB Nao PROS Sim PT Sim PRB Sim PSDB Nao PMDB Sim PSDB Nao PTB Sim PV Sim PSD Sim PT Sim PSD Sim PSDB Nao PSDB Nao PMDB Sim PSDB Nao PSD Sim PT Sim PT Sim PT Sim PHS Sim PSD Sim PSD Sim DEM Sim PT Sim PV Nao PMDB Sim PROS Sim PCdoB Sim PROS Sim PSDB Nao PT Sim PTB Sim PT Sim PMDB Sim PPS Nao PT Sim PSD Sim PR Sim PT Sim

Totais da Votação :

Resultado da Votacão :

CiUnARA MUNICIPAL DE

SAO PAULO -

16- PAR 16- 0020712014

Folha n°

no

do Processo

PARECER CONJUNTO N° DAS COMISSÕES REUNIDAS DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA; COMISSÃO DE POLÍTICA URBANA, METROPOLITANA E MEIO AMBIENTE; COMISSÃO DE TRÂNSITO, TRANSPORTE, ATIVIDADE ECONÔMICA, TURISMO, LAZER E GASTRONOMIA E DE FINANÇAS E ORÇAMENTO SOBRE O SOBRE O SUBSTITUTIVO N° AO PROJETO DE LEI N° 0017/14.

Trata-se de substitutivo n° apresentado em Plenário, pela Liderança do PSDB, ao projeto de lei n° 0017/14, de iniciativa do Excelentíssimo Senhor Prefeito, que visa aprovar

• melhoramentos viários necessários à implantação de corredores de ônibus e obras viárias complementares.

O substitutivo efetua, dentre outras, as seguintes alterações em relação à proposta original: (i) altera a redação de todos os incisos, bem como acrescenta novos incisos ao art. 1° do projeto, prevendo novas plantas e respectivas classificações, referentes à implantação de corredores de ônibus na cidade de São Paulo; (ii) altera o art. 2° do projeto, a fim de alterar os alinhamentos aprovados pela legislação ali mencionada, dentre outras alterações.

O substitutivo apresentado aprimora a proposta original e pode prosperar.

Sob o aspecto jurídico, nada obsta o prosseguimento do presente projeto de lei, vez que a propositura dispõe sobre matéria de evidente interesse local, encontrando fundamento no art. 30, inciso I da Constituição Federal e no art. 13, inciso I, da Lei Orgânica.

Por interesse local, segundo Dirley da Cunha, entende-se, não aquele interesse exclusivo do Município, mas seu interesse predominante, que o afete de modo mais direto e imediato. (In, "Curso de Direito Constitucional", 2a Ed., Salvador, Juspodivm, 2008, p. 841).

A matéria encontra-se, ainda, dentro da esfera de competência do Prefeito, conforme art. 37, § 2°, inciso IV da Lei Orgânica Municipal.

Com efeito, a decidir quanto à necessidade ou não de realização de obra pública por meio da aprovação ou mudança no sistema viário municipal, não configura norma geral e abstrata, mas sim ato específico e concreto de administração, de governo, atribuição exclusiva do Chefe do Executivo.

Compete ao Prefeito, como administrador-chefe do Município, ao qual cabe o exercício do Poder Executivo (art. 56, da Lei Orgânica Municipal), decidir sobre a realização de obras públicas.

Como ensina Hely Lopes Meirelles, a execução das obrs e serviços públicos está sujeita, portanto, em toda a sua plenitude, à direção do Prefeito, sem interferência da Câmara, tanto no que se refere às atividades internas das repartições da Prefeitura (serviços burocráticos e técnicos) quanto às atividades externas (obras e serviços públicos) que o Município realiza e põe à disposição da coletividade. Mais do que isso, compete ao Prefeito não somente executar, mas planejar as obras da Municipalidade, idealizar realizações, analisando, ponderando os elementos necessários à sua econômica e eficiente execução, dentro do

_ 1 17 - RELCOM

Palácio Anchieta Viaduto Jacarei, 100 São Paulo - SP CEP 01319.900 fone (11) 3396 -2 :' 17- 00211/2014 p10017-14 C conj subst —

FAVORÁVEL, portanto, o parecer.

Sala das Comissões Reunidas, 4e03/4.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E GISLAÇÃO PARTI

ABOU ANNI

AR

CON OPES,

SANDRA ADEU

CAIARA MUNICIPAL DE

SAO PAULO p10017-14

esquema geral da administração (In, "Direito Municipal Brasileiro", Ed. Malheiros, 6a ed., p. 552/553).

Pelo exposto, somos pela LEGALIDADE.

Quanto ao mérito, as Comissões de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente e de Trânsito, Transporte, Atividade Econômica, Turismo, Lazer e Gastronomia entendem inegável o interesse público da proposta, razão pela qual se manifestam

FAVORAVELMENTE ao projeto.

1110 Quanto aos aspectos financeiros a Comissão de Finanças e Orçamento nada tem a opor, vez que as despesas com a execução do projeto correrão por conta das dotações orçamentárias próprias.

Palácio Anchieta Viaduto Jacarei, 100 São Paulo - SP CEP 01319-900 fone (11) 3396-4000 www.camarasagov.br p10017-14 C conj subst

ANDREA MATARAZZO

NABIL BON

PAULO FRANGE

TONINHO PAIVA /

RICAR O VOU

SOU SANTOS

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CAIARA MUNICIPAL DE

SAO PAULO p10017-14

COMISSÃO DE POLÍTICA URBANA, METROPOLITANA E MEIO AMBIENTE

COMISSÃO DE TRÂNSITO, TRANSPORTE, ATIVIDADE ECONÔMICA, TURISMO, LAZER E G STRONOMIA

SENI OURA

AURÉLIO MIGUEL

CLAUDINHO DE SOUZA

CORONEL TELHADA

Palácio Anchieta Viaduto Jacarei, 100 São Paulo - SP CEP 01319-900 fone (11) 3396-4000 www.camara.so.gov.br p10017-14 C conj subst

I A DO NU

CiULIARA MUNICIPAL DE

SAO PAULO

ADILSON AMADEU

p10017-14

COMISSÃO DE FINANÇAS E ORÇAMENTO

ROBERTO TRIPOLI

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e ELISEU GABRIEL

Palácio Anchieta Viaduto Jacarei, 100 São Paulo - SP CEP 01319-900 fone (11) 3396-4000 www.camara.sp.gov.br p10017-14 C conj subst

PUBLJCDO NOM() . DE 03

Plag. Col. Conferido

André r on Téwico Administrativo

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CAIARA MUNICIPAL DE

LO16 - PAR 16- 00208i2014

p10017-14

PARECER CONJUNTO N° DAS COMISSÕES REUNIDAS DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA; COMISSÃO DE POLITICA URBANA, METROPOLITANA E MEIO AMBIENTE; COMISSÃO DE TRÂNSITO, TRANSPORTE, ATIVIDADE ECONÔMICA, TURISMO, LAZER E GASTRONOMIA E DE FINANÇAS E ORÇAMENTO SOBRE O SOBRE O SUBSTITUTIVO N° i AO PROJETO DE LEI N° 0017/14.

Trata-se de substitutivo n apresentado em Plenário, pela Liderança do0 PSD ao projeto de lei n° 0017/14, de iniciativa do Excelentíssimo Senhor Prefeito, que visa aprovar melhoramentos viários necessários à implantação de corredores de ônibus e obras viárias complementares.

O substitutivo apresentado mantém os corredores que tem projeto básico concluídos, que estão sob a responsabilidade da SPObras com 94,0 km de corredores com obras já licitadas e projetos executivos iniciados. Retira, no entanto, 134 km correspondentes a áreas cujos projetos básicos estão com implementação prevista entre abril de 2015 e outubro de 2016. Tal medida visa resguardar as normas de transparência e de publicidade das obras a serem realizadas. Além disso é de extrema importância que o Legislativo tenha melhores' informações sobre os projetos básicos antes de conceder autorização ao Executivo a realizar as referidas obras.

O substitutivo apresentado aprimora a proposta original e pode prosperar.

Sob o aspecto jurídico, nada obsta o prosseguimento do presente projeto de lei, vez que a propositura dispõe sobre matéria de evidente interesse local, encontrando fundamento no art. 30, inciso I da Constituição Federal e no art. 13, inciso I, da Lei Orgânica.

Por interesse local, segundo Dirley da Cunha, entende-se, não aquele interesse exclusiv • do Município, mas seu interesse predominante, que o afete de modo mais direto e imediato. (In, "Curso de Direito Constitucional", 2a Ed., Salvador, Juspodivm, 2008, p. 841).

A matéria encontra-se, ainda, dentro da esfera de competência do Prefeito, conforme art. 37, § 2°, inciso IV da Lei Orgânica Municipal.

Com efeito, a decidir quanto à necessidade ou não de realização de obra pública por meio da aprovação ou mudança no sistema viário municipal, não configura norma geral e abstrata, mas sim ato específico e concreto de administração, de governo, atribuição exclusiva do Chefe do Executivo.

Compete ao Prefeito, como administrador-chefe do Município, ao qual cabe o exercício do Poder Executivo (art. 56, da Lei Orgânica Municipal), decidir sobre a realização de obras públicas.

Como ensina Hely Lopes Meirelles, a execução das obras e serviços públicos está sujeita, portanto, em toda a sua plenitude, à direção do Prefeito, sem interferência da Câmara, tanto no que se refere às atividades internas das repartições da Prefeitura (serviços burocráticos e técnicos) quanto às atividades externas (obras e serviços públicos) que o Município realiza e

Palácio Anchieta Viaduto Jacarei, 100 São Paulo - SP CEP 01319-900 fone 17 RELCOM 17-'00212/2014 "

p10017-14 C conj subst

CÂMARA MUNICIPAL DE

SAO PAULO p10017-14

põe à disposição da coletividade. Mais do que isso, compete ao Prefeito não somente executar, mas planejar as obras da Municipalidade, idealizar realizações, analisando,. ponderando os elementos necessários à sua econômica e eficiente execução, dentro do esquema geral da administração (In, "Direito Municipal Brasileiro", Ed. Malheiros, 6a ed., p. 552/553).

Pelo exposto, somos pela LEGALIDADE.

Quanto ao mérito, as Comissões de Política Urbana, Metropolitana e Meio Arnbiente e de Trânsito, Transporte, Atividade Econômica, Turismo, Lazer e Gastronomia entendem inegável o interesse público da proposta, razão pela qual se manifestam

FAVORAVELMENTE ao projeto.

Quanto aos aspectos financeiros a Comissão de Finanças e Orçamento nada tem a opor, vez que as despesas com a execução do projeto correrão por conta das dotações orçamentárias próprias.

FAVORÁVEL, portanto, o parecer.

Sala das Comissões Reunidas, E/0312,0/4

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E LEGISLAÇÃO P

ABOU ANNI

Palácio Anchieta Viaduto Jacarei, 100 São Paulo - SP CEP 01319-900 fone (11) 3396-4000 www.camara.sagov,br p10017-14 C conj subst

GOULART

CAIARA MUNICIPAL DE

SA0 PAULO

do Processo

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COP. 39 '

p10017-14

COMISSÃO DE POLÍTICA URBANA, TROPOLITANA E MEIO AMBIENTE

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COMISSÃO DE TRÂNSITO, TRANSPORTE, ATIVIDADE ECONÔMICA, TURISMO, LAZER E STRONOMIA

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Palácio Anchieta Viaduto Jacarei, 100 São Paulo - SP CEP 01319-900 fone (11) 3396-4000 www.camara.sp.gov.br p10017-14 C conj subst

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DAVID ES

Folha n's

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CAIARA MUNICIPAL DE

SAO PAULO p10017-14

COMISSÃO DE FINANÇAS E ORÇAMENTO

ROBERTO TRIPOLI

ADILSON AMADEU

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Palácio Anchieta Viaduto Jacarei, 100 São Paulo - SP CEP 01319-900 fone (11) 3396-4000 www.camara.sp.gov.br p10017-14 C conj subst

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erado-se os demais e, excluam-se as plantas 26.961/1 a tivas ao inciso X, letras "a" e "b"

Folha n°

CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO nej, / — 0„. 084-SE /.. # SECRETARIA DE REGISTRO PARLAMENTAR E REVISÃO - SGP.4 d,fi Z. i • . 40312014

auv NOTAS TAQUIGRAFICAS SEM REVISÃO FINAL o gro

,

FL: 2 DE5

"PL 17/2014, DO EXECUTIVO. Aprova melhoramentos viários necessários à

implantação de corredores de ônibus e obras viárias complementares. FASE DA DISCUSSÃO:

Ia. APROVAÇÃO MEDIANTE VOTO FAVORÁVEL DA MAIORIA ABSOLUTA DOS MEMBROS

DA CÂMARA."

I Estão suspensos os trabalhos para a realização do Congresso de Comissões.

- Suspensos, os trabalhos são reabertos sob a presidência do Sr. José Américo.

O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) - Há sobre a mesa um requerimento,

que será lido.

- É lido o seguinte: (requerimento de preferência e permanência do PL 17/2014 na

pauta da Ordem do Dia).

O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) - A votos o requerimento.

Tem a palavra, pela ordem, o nobre Vereador Floriano Pesaro.

O SR. FLORIANO PESARO (PSDB) - (Pela ordem) - Sr. Presidente, requeiro,

regimentalmente, verificação nominal de votação.

O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) - É regimental o pedido de V.Exa. A

votos o requerimento de preferência. Os Srs. Vereadores favoráveis votarão "sim"; os

contrários, "não".

- Inicia-se a votação.

- Concluída a votação, sob a presidência do Sr. José Américo, verifica-se que

votaram "sim" os Srs.

O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) - Votaram "sim" 31 Srs. Vereadores;

"não", 10 Srs. Vereadores. Está aprovado o requerimento de preferência ao PL 17/14.

Há sobre a mesa requerimento de encerramento da discussão, que será lido.

- É lido o seguinte: (encerramento discussão PL 17/14)

O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) - A votos o requerimento de

encerramento. Os Srs. Vereadores favoráveis permaneçam como estão; os contrários, ou

aqueles que desejarem verificação nominal de votação, manifestem-se agora.

do Procest

Folha n*

nO

\L"

do process

de o: 084-SE DA A 18103/2014 FL: 3 bE 5

CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO SECRETARIA DE REGISTRO PARLAMENTAR E REVISÃO —SGP.4 NOTAS TAQUIGRAFICAS SEM REVISÃO FINAL

Tem a palavra, pela ordem, o nobre Vereador Floriano Pesaro.

O SR. FLORIANO PESARO (PSDB) - (Pela ordem) - Sr. Presidente, requeiro,

regimentalmente, uma verificação nominal de votação.

O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) - O pedido de V.Exa. é regimental. A

votos o encerramento da discussão. Os Srs. Vereadores favoráveis responderão "sim"; os

contrários, "não".

- Inicia-se a votação.

- Concluída a votação, sob a presidência do Sr. José Américo, verifica-se que

votaram "vim" os Srs.

O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) - Votaram "sim" 32 Srs. Vereadores;

"não", 9 Srs. Vereadores. Está aprovado.

Há dois substitutivos sobre a mesa, que serão lidos.

- É lido o seguinte: (substitutivo n° 1, de autoria do PSDB; e substitutivo n° 2, de

autoria do PSD)

O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) - Feita a leitura, esta presidência

suspende a sessão para realização de Congresso de Comissões dos dois substitutivos. Estão

convocadas as comissões de Constituição, Justiça e Legislação Participativa; Política Urbana,

Metropolitana e Meio Ambiente; Trânsito, Transporte, Atividade Econômica, Turismo, Lazer e

Gastronomia e Finanças e Orçamento.

Estão suspensos os trabalhos.

- Suspensos, os trabalhos são reabertos sob a presidência do Sr. José Américo.

O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) - Reaberta a sessão.

Tem a palavra, pela ordem, o nobre Vereador José Police Neto.

O SR. JOSÉ POLICE NETO (PSD) - (Pela ordem) - Sr. Presidente, nós fizemos um

intenso debate nas comissões permanentes da Casa, quando tivemos ocasião de analisar dois

substitutivos. Os dois têm muita similaridade, motivo pelo qual peço a retirada daquele

apresentado pela nossa Bancada, que teve o consentimento de todos, para que possamos

Folha n't5 do Processo no ÜI_QI de o: 084-SE

:18/0312014 FL: 4 DE 5

CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO SECRETARIA DE REGISTRO PARLAMENTAR E REVISÃO — SGP.4 NOTAS TAQUIGRÁFICAS SEM REVISÃO FINAL

dt 1639

deliberar sobre apenas um substitutivo, texto original, e nos ler os à emenda, que consolida

o entendimento do maior número de bancadas desta Casa.

O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) - É regimental o pedido de V.Exa.,

retirando o substitutivo do nobre Vereador José Police Neto e do PSD.

Solicito ao Sr. Secretário que faça a leitura do parecer do substitutivo do PSDB.

- É lido o seguinte: (Parecer conj. sobre subst. ao PL17/14 do PSDB)

O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) - Encerrado o encaminhamento de

votação. Passemos à votação do Substitutivo 1 ao PL 17/2014, de autoria do PSDB. Os Srs.

Vereadores favoráveis permaneçam como estão; os contrários, ou aqueles que desejarem

verificação nominal de votação, manifestem-se agora. (Pausa)

Tem a palavra, pela ordem, o nobre Vereador Arselino Tatto.

O SR. ARSELINO TATTO (PT) - (Pela ordem) - Sr. Presidente, requeiro,

regimentalmente, verificação nominal de votação.

O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) - É regimental o pedido de V.Exa. A

votos o Substitutivo 1 ao PL 17/2014. Os Srs. Vereadores favoráveis votarão "sim"; os

contrários, "não".

- Inicia-se a votação.

- Concluída a votação, sob a presidência do Sr. José Américo, verifica-se que

votaram "sim" os Srs.:

O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) - Votaram "sim" 10 Srs. Vereadores;

"não", 35 Srs. Vereadores e absteve-se de votar 1 Sr. Vereador. Está rejeitado o Substitutivo 1

ao PL 17/2014.

A votos o projeto original, sem prejuízo da emenda. Os Srs. Vereadores favoráveis

permaneçhm como estão; os contrários, ou aqueles que desejarem verificação nominal de

votação, manifestem-se agora. (Pausa)

Tem a palavra, pela ordem, o nobre Vereador Floriano Pesaro.

CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO SECRETARIA DE REGISTRO PARLAMENTAR E REVISÃO - SGP.4 NOTAS TAQUIGRAFICAS SEM REVISÃO FINAL

sAo: 084-SE A: 1810312014

FL. 5 DE 5

O SR. FLORIANO PESARO (PSDB) - (Pela orde - Sr. Presidente, requeiro,

regimentalmente, verificação nominal de votação.

O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) - É regimental o pedido de V.Exa. A

votos o PL 17/2014. Os Srs. Vereadores favoráveis votarão "sim"; os contrários, "não".

- Inicia-se a votação.

- Concluída a votação, sob a presidência do Sr. José Américo, verifica-se que

votaram "sim" os Srs.:

O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) - Votaram "sim" 36 Srs. Vereadores;

"não", 10 Srs. Vereadores, e absteve-se de votar 1 Sr. Vereador Está aprovado o PL 17/20140.

O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) - Peço ao Sr. Secretário que proceda à

leitura do texto da emenda.

- É lido o seguinte: (Emenda ao PL 17/2014)

O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) - Esta emenda é de autoria da liderança

do Governo a partir de entendimento com os representantes da região da Avenida Nossa

Senhora do Sabará e em conjunto com todos os Srs. Vereadores desta Casa. Todos os

Líderes, eln nome de todos os partidos, a assinaram.

Como propôs o nobre Vereador Floriano Pesaro, e é correto, procederemos agora a

uma verificação nominal de votação.

A votos. Os Srs. Vereadores favoráveis votarão "sim"; os contrários, "não".

- Inicia-se a votação.

- Concluída a votação, sob a presidência do Sr. José Américo, verifica-se que

votaram "sim" os Srs.

O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) - Votaram "sim" 46 Srs. Vereadores;

absteve-se de votar 1 Sr. Vereador. Está aprovada a emenda e o projeto original. Vão à

redação do vencido.

Totais da Votação : SIM NÃO 10 35

Resultado da Votação : Reprovado

ABSTENÇÃO TOTAL 1 46

CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO

Matéria : Substitutivo ao PL 17/2014 DO EXECUTIVO Autor : PSDB

Requerente: ARSELINO TATTO

Ementa : Aprova melhoramentos viários necessários à implantação de corredores de ônibus e obras viárias complementares.

Reunião : 84a SESSÃO EXTRAORDINÁRIA

Nome do Parlamentar Partido Voto ALFREDINHO PT Nao ANDREA MATARAZZO PSDB Sim ARI FRIEDENBACH PROS Nao ARSELINO TATTO PT Nao ATÍLIO FRANCISCO PRB Nao AURÉLIO NOMURA PSDB Sim CALVO PMDB Nao CLAUDINHODESOUZA PSDB Sim CONTE LOPES PTB Nao CORONEL CAMILO PSD Nao DALTON SILVANO PV Nao DAVID SOARES PSD Nao DONATO PT Nao ED" SALES PSD Nao EDWRDO TUMA PSDB Sim ELISEU GABRIEL PSB Nao FLORIANO PESARO PSDB Sim GEORGE HATO PMDB Nao GILSON BARRETO PSDB Sim GOULART PSD Nao JAIR TATTO PT Nao JEAN MADEIRA PRB Nao JOSÉ AMÉRICO PT Nao JOSÉ POLICE NETO PSD Nao JULIANA CARDOSO PT Nao LAÉRCIO BENKO PHS Nao MARIO COVAS NETO PSDB Sim MARTA COSTA PSD Nao MILTON LEITE DEM Nao NABIL BONDUKI PT Nao NATALINI PV Sim NEL O RODOLFO PMDB Nao NOEMI NONATO PROS Nao ORLANDO SILVA PCdoB Nao OTA PROS Nao PATRICIA BEZERRA PSDB Sim PAdel0 FIORILO PT Nao PA1PLO FRANGE PTB Nao REIS PT Nao RICARDO NUNES PMDB Nao RICARDO YOUNG PPS Sim SENIVAL MOURA PT Nao SOUZA SANTOS PSD Nao TONINHO PAIVA PR Nao TONINHO VESPOLI PSOL Abstenção VAVA PT Nao

Data : 18/03/2014 - 21:16:45

CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO

Matéria : PL 17/2014 DO EXECUTIVO Autor : EXECUTIVO

Requerente: FLORIANO PESARO

Ementa : Aprova melhoramentos viários necessários à implantação de corredores de ônibus e obras viárias complementares.

Reunião : 84a SESSÃO EXTRAORDINÁRIA Data : 18/03/2014 - 21:20:30

PR ENTE

Secregari2 4€ Padarnenter f1

19 MAR 2014

$0P-4

TOTAL 47

Nome do Parlamentar Partido Voto ALFREDINHO PT Sim ANDREA MATARAZZO PSDB Nao ARI FRIEDENBACH PROS Sim ARSELINO TATTO PT Sim ATILIO FRANCISCO PRB Sim AURÉLIO NOMURA PSDB Nao CALVO PMDB Sim CLAUDINHODESOUZA PSDB Nao CONTE LOPES PTB Sim CORONEL C A M I L O PSD Sim DALTON SILVANO PV Sim DAVID SOARES PSD Sim

E , SALES Diiii,ATO PT Sim

PSD Sim E ARDO TUMA PSDB Nao ELISEU GABRIEL PSB Sim FLORIANO PESARO PSDB Nao GEORGE HATO PMDB Sim GILSON BARRETO PSDB Nao GOULART PSD Sim JAIR TATTO PT Sim JEAN MADEIRA PRB Sim JOSÉ AMÉRICO PT Sim JOSÉ POLICE NETO PSD Sim JULIANA CARDOSO PT Sim LAÉRCIO BENKO PHS Sim MARCOAURÉLIOCUNHA PSD Sim MARIO COVAS NETO PSDB Nao MARTA COSTA PSD Sim MILTON LEITE DEM Sim NABIL BONDUKI PT Sim NATALINI PV Nao NEL O RODOLFO PMDB Sim NOEMI NONATO PROS Sim ORLANDO SILVA PCdoB Sim 01

PA LO FIORILO

# ICIA BEZERRA PSDB Nao P,

PT

PROS Sim

Sim PAULO FRANGE PTB Sim REIS PT Sim RICARDO NUNES PMDB Sim RICARDO YOUNG PPS Nao

'SENIVAL MOURA PT Sim SOUZA SANTOS PSD Sim TONINHO PAIVA PR Sim TONINHO VESPOLI PSOL Abstenção VAVÁ PT Sim

Totais da Votação : SIM NÃO ABSTENÇÃO 36 10 , 1

Resultado da Votação : Aprovado

CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO

Matéria : Emenda ao PL 17/2014 DO EXECUTIVO Autor : TODOS VEREADORES / LIDERANÇA DO GOVERNO

Requerente: FLORIANO PESARO

Ementa : Aprova melhoramentos viários necessários à implantação de corredores de ônibus e obras viárias complementares.

Reunião : 84' SESSÃO EXTRAORDINÁRIA

Data : 18/03/2014 - 21:26:36

Nome do Parlamentar Partido Voto ALFREDINHO PT Sim ANDREA MATARAZZO PSDB Sim ARI FRIEDENBACH PROS Sim ARSELINO TATTO PT Sim ATÍLIO FRANCISCO PRB Sim AURÉLIO NOMURA PSDB Sim CALVO PMDB Sim CLAUDINHODESOUZA PSDB Sim CONTE LOPES PTB Sim CORONEL C A M I L O PSD Sim DALTON SILVANO PV Sim DAVID SOARES PSD Sim DONATO PT Sim EDjiliSALES PSD Sim EDIIIIRDO TUMA PSDB Sim ELISEU GABRIEL PSB Sim FLORIANO PESARO PSDB Sim GEORGE HATO PMDB Sim GILSON BARRETO PSDB Sim GOULART PSD Sim JAIR TATTO PT Sim JEAN MADEIRA PRB Sim JOSÉ AMÉRICO PT Sim JOSÉ POLICE NETO PSD Sim JULIANA CARDOSO PT Sim LAÉRCIO BENKO PHS Sim MARCOAURÉLIOCUNHA PSD Sim MARIO COVAS NETO PSDB Sim MARTA COSTA PSD Sim MILTON LEITE DEM Sim NABIL BONDUKI PT Sim NATALINI PV Sim NEL O RODOLFO PMDB Sim NOEMI NONATO PROS Sim ORLANDO SILVA PCdoB Sim OTA PROS Sim PFdlatICIA BEZERRA PSDB Sim PA■PLO FIORILO PT Sim PAULO FRANGE PTB Sim REIS PT Sim RICARDO NUNES PMDB Sim RICARDO YOUNG PPS Abstenção SENIVAL MOURA PT Sim SOUZA SANTOS PSD Sim TONINHO PAIVA PR Sim TONINHO VESPOLI PSOL Sim VAVÁ PT Sim

Totais da Votação : SIM NÃO ABSTENÇÃO TOTAL 46 O À 1 47

Resultado da Votação : Aprovado

PRE ENTE

rubricado como folha n°

CAIARA MUNICIPAL DE

SAO PAULO

do processo n° 01-683 de 2013 1211212013

(a)

À

Douta Comissão de Constituição, Justiça e Participação Legislativa .

A Emenda de no 1, de autoria do Líder de Governo ao Projeto de Lei

17/2014 foi aprovada em ia discussão e votação na forma do texto original na 84a

Sessão Extraordinária, no dia 18 de março do corrente.

Encaminho os presentes autos para elaboração

Vencido.

Sol Rainon dos Santos Secretário de Apoio Legislativo

SGP-2

v/Pr ente Obs. O prazvpara manifsstaOlio é de 8 afies, nos termos (ia § 3 0 do 'artigo 83 do R.1.

Segue(m) juntado(s), nesta data, docume t s) ru

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sob no(s) a e folha e i orma âo sob no .9201V

strativo

411.4answeesaareão~clo-A. ••••••■■••••••••••••••.....was ea

■itECF.SIDO fLA l'IMCURNDDRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO SEM PÇMC.9,50 LFC1:5LATiVO

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RECEBIDO Comissão de Constituição, Justiça e Le isi ão,,Participativa E

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o Vereador /ti4obrla Verwlina

Para Relatar. Ont& 0/215

Saia da Comissão de Constituição, Justiça •

Em Leglslçp Pad' '

I 2

_....._ _.......,.......„...,....................._ S(2.A.:i. h2......

do Processo

-7- de 029ilt

CAIARA MUNICIPAL DE

SAO PAULO nistrativb

51539

16 - PAR p10017-14.

1

13-00240/2014 PARECERN DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA SOBRE O PROJETO DE LEI N° 0017/14.

Trata-se de Projeto de Lei, de autoria do Excelentíssimo Sr. Prefeito, que visa aprovar melhoramentos viários necessários à implantação de corredores de ônibus e obras viárias complementares.

O projeto recebeu parecer concluindo por sua legalidade pela Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa e parecer favorável das comissões reunidas de Política

410

Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente; de Trânsito, Transporte, Atividade Econômica, Turismo, Lazer e Gastronomia e de Finanças e Orçamento.

Encaminhado à deliberação do Plenário, foram aprovadas em 1a discussão e votação na 84•a Sessão Extraordinária, a Emendas n° 1, de autoria da Liderança do Governo, razão pela qual retorna o projeto a esta Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa para a elaboração do parecer propondo a redação conforme o vencido, com fundamento no art. 253.

No entanto, na elaboração da redação do vencido constatou-se que a ementa aprovada expressamente excluiu do art. 1° da propositura - que versava sobre a aprovação dos melhoramentos viários necessários à implantação dos corredores de ônibus e obras viárias a eles complementares — o inciso X que dispunha sobre as plantas nos 26.961/1 a 5, Classificação S-633, referentes ao corredor conhecido por Sabará.

010 Porém, o art. 20, I, modifica o alinhamento fixado pela lei 5.829161 no trecho referente à planta 26.961/3, englobada, portanto, entre as plantas excluídas pela Emenda aprovada.

Dessa forma, salvo melhor juízo, com fundamento no parágrafo único do art. 259 do Regimento Interno, faz-se necessária a exclusão também do inciso I do art. 2° da propositura, bem como ainda a supressão da menção da Lei n° 5.829/61 do art. 4°, inciso I do texto do projeto, uma vez que, com a aprovação da Emenda n° Ide autoria do Líder de Governo, a vontade legislativa externada foi no sentido de preservar o alinhamento vigente.

Registre-se que integram o texto ora proposto os anexos constantes do projeto original, com excecão, obviamente, das plantas excluídas pela Emenda aprovada, quais selam 26.961/1 a 26.961/5.

Dessa forma, com fundamento no parágrafo único do art. 259 do Regimento Interno, feitas as modificações necessárias à incorporação ao texto das alterações aprovadas, segue abaixo o texto propondo a redação conforme o vencido:

17 - RELCOM 17- 00244/2014

- - _ Palácio Anchieta Viaduto locarei, 100 São Paulo - SP CEP 01319-900 fone (11) 3396-4000 www.camara.sp.00v.br

p10017-14. L redação do vencido

Ciklyl.ARA MUNICIPAL DE

SAO PAULO p10017-14

O DE LEI N° 0017/2014

Aprova melhoramentos viários necessários à implantação de corredores de ônibus e obras viárias complementares.

A Câmara Municipal de São Paulo DECRET A:

Art. 1° Ficam aprovados os melhoramentos viários abaixo descritos, necessários à implantação de corredores de ônibus e obras viárias a eles complementares, configurados nas plantas a seguir relacionadas, do arquivo da Superintendência de Projetos Viários, rubricadas pelo Presidente da Câmara e pelo Prefeito como partes integrantes desta lei:

I - plantas n°s 26.952/1 a 6, Classificação C-521, referentes ao corredor conhecido por Celso Garcia: a) alargamento das Avenidas Rangel Pestana e Celso Garcia e da Rua Padre Benedito de Camargo; b) abertura de via desde a Rua Padre Benedito de Camargo até a Avenida Governador Carvalho Pinto; c) demais compatibilizações viárias necessárias;

II - plantas n°s 26.953/1 a 11, Classificação S-1225, também referentes ao corredor conhecido por Celso Garcia, contemplando o alargamento da Avenida São Miguel, da Rua

• Abaitinga e da Avenida Marechal Tito e as demais compatibilizações viárias necessárias;

III - plantas n°s 26.954/1 e 2, Classificação G-550, referentes ao corredor conhecido por Estrada do Guavirituba, contemplando o alargamento da Estrada Guavirituba;

IV - planta n° 26.955, Classificação A-290, referente ao corredor conhecido por Agamenon Pereira da Silva, contemplando o alargamento da Avenida Agamenon Pereira da Silva;

V - plantas nos 26.956/1 a 4, Classificação B-260, referentes ao corredor conhecido por Belmira Marim, contemplando o alargamento da Avenida Dona Belmira Marim;

VI - plantas n°s 26.957/1 a 3, Classificação G-547, referentes ao corredor conhecido por Guarapiranga, contemplando o alargamento da Avenida Guarapiranga, desde a Estrada do M'Boi Mirim até a Estrada da Riviera;

VII - plantas n°s 26.958/1 a 4, Classificação C-519, referentes ao corredor conhecido por Carlos Caldeira, contemplando a abertura de via ao longo do Córrego Água dos Brancos em

Palácio Anchieta Viaduto Jacarei, 100 São Paulo - SP CEP 01319-900 fone (11) 3396-4000 www.camara.sp.00v.br p10017-14. L redação do vencido

do Processr.

de,S

CiUyl.AFtA MUNICIPAL DE

SAO PAULO p10017-14

prolongamento à Avenida Carlos Caldeira Filho, desde a Estrada de Itapecerica até a Avenida M'Boi Mirim;

VIII - plantas n°s 26.959/1 a 4, Classificação B-102, referentes ao corredor conhecido por Estrada da Baronesa, contemplando o alargamento da Estrada da Baronesa;

IX - planta n° 26.960, Classificação C-173, referente ao corredor conhecido por Estrada da Cachoeirinha, contemplando o alargamento da Estrada da Cachoeirinha;

X - planta n° 26.969, Classificação C-519, também referente ao corredor conhecido por Sabará, contemplando o alargamento da Avenida Cristalino Rolim de Freitas;

XI - plantas n°s 26.962/1 a 9, Classificação W-1205, referentes ao corredor conhecido por 23 de Maio, contemplando o alargamento das Avenidas Moreira Guimarães, Washington Luiz, Interlagos e Senador Teotônio Villela e as demais compatibilizações viárias necessárias;

XII - plantas n°s 26.963/1 a 3, Classificação L-604, referentes ao corredor conhecido por Perimetral São Mateus/Itaim Paulista, contemplando o alargamento da Avenida João Batista Conti e da Rua Luiz Mateus;

XIII - plantas n°s 26.964/1 a 5, Classificação D-307, referentes ao corredor conhecido por Perimetral São Mateus/ltaim Paulista, contemplando:

a) alargamento da Estrada Dom João Néri e da Estrada do Lageado Velho e das Ruas • Capitão Pucci e Getulina;

b) reserva de área para implantação de terminal;

XIV - plantas n°s 26.965/1 a 6, Classificação 1 -646, também referentes ao corredor Perimetral São Mateus/Itaim Paulista, contemplando reserva de área para implantação de terminal e o alargamento das Ruas Francisco Roldão, Santa Sabina, Saturnino Pereira, da Passagem Funda, da Estrada do Iguatemi e Marcio Beck Machado;

XV - plantas n°s 26.966/1 a 5, Classificação G-550, referentes ao corredor conhecido por Canal Cocaia:

a) alargamento das Ruas Luiza e Pedro Escobar; b) prolongamento da Rua Pedro Escobar até a Avenida Gaivotas; c) prolongamento da Avenida Gaivotas até braço da Represa Billings; d) alargamento da Avenida Gaivotas e de seu prolongamento até braço da Represa Billings; e) abertura de via entre a Estrada Canal da Cocaia e o prolongamento da Avenida Gaivotas; f) abertura de via entre as Ruas Joaquim Napoleão Machado e leda Santos Delgado;

Palácio Anchieta Viaduto Jacarei, 100 São Paulo - SP CEP 01 31 9-900 fone (11) 3396-4000 www.camara.moov.br p10017-14. L redação do vencido

CAIARA MUNICIPAL DE

SAO PAULO p10017-14

g) alargamento das Ruas Antonio Carlos Monteiro Teixeira e Manuel Alves Soares e das Avenidas Lourenço Cabreira, Mathias Beck e Gregório Bezerra; h) alargamento da Rua Armando de Vieira; i) prolongamento da Rua Armando Vieira até o acesso à Ponte Vitorino Goulart da Silva; j) reserva de área para implantação de alça de acesso à ponte;

XVI - plantas n°s 26.967/1 a 5, Classificação P-955, referentes ao corredor conhecido por Vila Natal, contemplando o alargamento das Ruas Alziro Pinheiro Magalhães e Major Lúcio Dias Ramos e das Avenidas Antonio Carlos Benjamim dos Santos e Paulo Guilguer Reimberg;

XVII - plantas n°s 26.968/1 a 3, Classificação B-258, referentes ao corredor conhecido por Perimetral Bandeirantes, contemplando o alargamento das Avenidas dos Bandeirantes e Presidente Tancredo Neves;

XVIII - plantas n°s 26.970/1 a 6, Classificação A-285, referentes ao corredor conhecido por Estrada do Alvarenga:

a) alargamento da Estrada do Alvarenga; b) reserva de área junto à Rua José Vieira para implantação de terminal;

XIX - plantas n°s 26.971/ 1 a 7, Classificação R-978, referentes ao corredor conhecido por Radial Leste, contemplando o alargamento da Avenida José Pinheiro Borges e demais compatibilizações viárias necessárias;

XX - plantas n°s 26.972/1 a 3, Classificação M-847, referentes ao corredor conhecido por M'Boi Mirim, contemplando o alargamento da Estrada do M'Boi Mirim;

XXI - plantas n°s 26.973/1 a 4, Classificação 1-645, referentes ao corredor conhecido por Estrada de Itapecerica, contemplando o alargamento da Estrada de ltapecerica;

XXII - plantas n°s 26.974/1 a 11, Classificação L-606, referentes ao corredor conhecido por Leste-Itaquera:

a) alargamento das Avenidas ltaquera, Líder e Harry Danhemberg e das Ruas Serrana, Itapitanga, São Teodoro e Castelo do Piauí; b) abertura de via entre a Avenida João XXIII e Rua Boa Estrela; c) abertura de via entre as Ruas Otavio Vasco do Nascimento e Coronel Amaro Sobrinho; d) abertura de via entre a Rua Castelo do Piauí e a Avenida Miguel Inácio Curi.

Palácio Anchieta Viaduto Jacarei, 100 São Paulo - SP CEP 01319-900 fone (11) 3396-4000 www.camara.sp.qov,br p10017-14. L redação do vencido

do Processe+

ãcoplf Fona n°

n.

CAIARA MUNICIPAL DE

SAO PAULO p10017-14

Art. 2° Ficam modificados os alinhamentos aprovados pelas leis abaixo mencionadas, de acordo com as plantas a seguir relacionadas, do arquivo da Superintendência de Projetos Viários, rubricadas pelo Presidente da Câmara e pelo Prefeito como partes integrantes desta lei, na seguinte conformidade:

I - Lei n°13.851, de 18 de junho de 2004, nos trechos configurados nas plantas n°s 26.971/1 a 6, Classificação R-978;

II - Lei n° 14.883, de 12 de janeiro de 2009, no trecho configurado na planta n° 26.971/1, O) Classificação R-978;

III - Lei n° 15.852, de 10 de setembro de 2013, no trecho configurado na planta n° 26.958/4, Classificação C-519;

IV - Lei n° 12.083, de 24 de junho de 1996, no trecho configurado na planta n° 26.962/6, Classificação W-1205;

V - Lei n°15.514, de 21 de dezembro de 2011, no trecho configurado na planta n°26.974-5, Classificação L-606.

Art. 3° Ficam excluídas do Plano Rodoviário Municipal, aprovado pelo Decreto n° 16.233, de 30 de novembro de 1979, as estradas PRM 020 — Estrada São Paulo- Rio; PRM 030 — Estrada Itaquera-Carrão; PRM 060 — Estrada do Embu-Mirim; PRM 070 — Estrada de Itapecerica; PRM 106— Estrada D. João Nery; PRM 111 — Estrada da Pedreira ou Jaú; PRM • 158 — Estrada Canal da Cocaia; PRM 165 — Estrada da Varginha; PRM 187 — Estrada do Embu-Guaçu; PRM 265 — Estrada de Guavirituba; PRM 270 — Estrada da Cachoeirinha; PRM 239 — Estrada de São Miguel; PRM 318 — Estrada dos Pereiras; PRM 353 — Estrada da Baronesa; PRM 358 — Estrada do Alvarenga; PRM 364 — Estrada da Pedreira; PRM 368 — Estrada do Bororé; PRM 372 — Estrada Três Corações; PRM 363 — Estrada da Cocaia; PRM 371 — Estrada ltaquera-São Mateus; PRM 375 — Estrada do Iguatemi.

Art. 4° Ficam revogadas:

I - as Leis n° 4.728, de 10 de junho de 1955; n° 5.165, de 3 de maio de 1957; n° 6.223, de 3 de janeiro de 1963; n°6.891, de 20 de maio de 1966; n°7.224, de 3 de dezembro de 1968; n° 7.327, de 4 de julho de 1969; n° 7.740, de 8 de junho de 1972; n° 8.238, de 25 de abril de 1975; n° 8.467, de 1° de novembro de 1976; n° 8.475, de 10 de novembro de 1976; n° 8.566, de 16 de maio de 1977; n°8.611, de 21 de setembro de 1977; n° 8.957, de 28 de agosto de 1979; n° 9.706, de 23 de abril de 1984; n° 9.764, de 22 de novembro de 1984; n° 9.936, de 16 de julho de 1985; n° 9.955, de 25 de julho de 1985; n° 13.726, de 12 de janeiro de 2004; e n° 14.484, de 16 de julho de 2007;

Palácio Anchieta Viaduto Jacarei, 100 São Paulo - SP CEP 01319-900 fone (11) 3396-4000 www.camara.sp.uov.br p10017-14. L redação do vencido

CAIARA MUNICIPAL DE

SAO PAULO p10017-14

II - as Resoluções n° 181/1968; n° 190/1969; n° 244/1969; n° 389/1970; n° 412/1970; n° 463/1971; n° 814/1973; n° 1009/1975; n° 1.186/1976; n° 1.187/1976; n° 1.241/1977; n° 1.257/1977; e n° 1.271/1977, todas do Conselho Rodoviário Municipal.

Art. 5° As despesas decorrentes da execução desta lei correrão à conta das dotações orçamentárias próprias.

Art. 6° Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa em, 1 gio3fl if

DONATO

Palácio Anchieta Viaduto Jacaref, 100 São Paulo - SP CEP 01319-900 fone (11) 3396-4000 www.camara.so.uov.br p10017-14. L redação do vencido

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~RA MUNICIPAL DE

SA0 PAULO SECRETARIA GERAL PARLAMENTAR

Secretaria de Registro Parlamentar e Revisão

COMISSÃO DE TRÂNSITO, TRANSPORTE, ATIVIDADE ECONÔMICA,

TURISMO, LAZER E GASTRONOMIA

PRESIDENTE: CORONEL TELHADA TIPO DA REUNIÃO: AUDIÊNCIA PÚBLICA LOCAL: COLÉGIO MAGISTER DATA: 18 DE MARÇO DE 2014

OBSERVAÇÕES: • Notas taquigráficas sem revisão • Orador não identificado • Intervenção, expressão ou palavra ininteligível/inaudível

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CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO

FL. N° 1 Proc. n°01-017/2014 Fábio de Castro Paiva RF:

O SR. PRESIDENTE (Coronel Talhada) — Boa noite a todos. Declaro abertos os trabalhos da ia Audiência Pública da Comissão Permanente de Trânsito, Transportes, Atividades Econômicas, Turismo, Lazer e Gastronomia, que se realiza no dia 18 de março de 2014. Informo que a íntegra da transmissão dessa audiência pública estará disponível ao público no portal da Câmara Municipal de São Paulo no endereço www.camara.sp.00v.br e no link Audiências Públicas. Essa audiência é para discutir o PL 017/2014 de autoria do Executivo, e tem como título: "aprova melhoramentos viários necessários à implantação de corredores de ônibus e obras viárias complementares". Gostaria de chamar o Willian, tem mais alguma liderança de outros movimentos? (Pausa). Está bem. Convido para compor a Mesa as Sras. e os Srs.: Roberto Moura; Rodrigo G. Cardoso; Salvador Kurie, da SP Trans; Raquel Rodrigues; Willian Oliveira; Ronaldo. É um prazer poder conversar nessa noite. A audiência pública é um trabalho regulamentar da Câmara Municipal, ocasião em que ouvimos a população. Para que a audiência pública seja válida, ela tem de ser solicitada em plenário. Essa audiência é uma solicitação minha, feita na Comissão de Trânsito, semana passada, quarta-feira, atendendo a um pedido dos moradores da região, inclusive, para que fosse realizada aqui, no Colégio Magister. Para que a audiência ocorra basta a presença de um Vereador. Hoje, sou eu, Coronel Telhada para quem não me conhece. Sou Vereador por São Paulo. Sou Coronel da Polícia Militar e pertenço à Comissão de Trânsito e Transportes da Câmara Municipal. A grande maioria dos Vereadores não veio, pois, nesse momento, está ocorrendo na Câmara Municipal justamente a votação do PL 17, o projeto que fala dos corredores de ônibus. Falaremos depois com mais detalhes. Estão presentes três representantes da SP Trans que vieram nos atender e, assim, poderemos dar as explicações. As inscrições estão abertas para os que desejarem falar e devem ser feitas com a Sra. Vera. Cada inscrito pode falar por 3 minutos, pois temos um prazo regulamentar para realizarmos essa audiência pública. Por isso, quem vier à frente, pode expor sua proposta nesse tempo, e tudo será anotado e levado para a Câmara Municipal. Enquanto as pessoas fazem suas inscrições, cabe alguns esclarecimentos. O que está acontecendo? Todos sabem que o projeto da Prefeitura de São Paulo prevê a implantação de corredores e faixas exclusivas de ônibus na cidade de São Paulo. É um projeto que o PT tem como promessa de campanha. Já foram implantados vários corredores, mas tudo depende de autorização. Existe uma formulação legal para que tudo seja feito devidamente dentro da lei. E, para que isso ocorra, é necessário que esse projeto passe da Câmara Municipal e seja aprovado para que o Prefeito possa executá-lo. A discussão desse projeto já se estende por um mês ou dois meses na Câmara Municipal. Sou do PSDB e nós, do PSDB, temos trabalhado no sentido de obstarmos o PL 17. Segundo nosso entendimento, ele tem uma série de irregularidades. E temos reforçado e, em primeiro lugar, isso aconteceu com o pessoal que, por intermédio do Willian, apareceu na Câmara Municipal, com o pedido: "Não ao Corredor Sabará". A Câmara Municipal é sensível à população. Portanto, é importante que a população vá à Câmara Municipal e faça o que o Grupo Sabará fez: posicione-se, escute, persista. Foi um movimento pacífico e, por isso, muito bem visto não só pelos Srs. Vereadores, mas por toda a sociedade paulista, conseguindo, inclusive, sensibilizar o Governo. Cheguei atrasado, inclusive, apesar de ter marcado para as 8h — deveria ter chegado mais cedo — mas, repito, justamente porque está sendo votado, nesse momento, o PL 17. Estamos tentando obstar, mas há a possibildade de ser aprovado em primeira votação. E, ainda para que entendam: é feita uma primeira votação, depois são apresentadas emendas. O projeto é reestudado e, posteriormente, há uma segunda votação. Se, na segunda votação,

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o projeto passar, daí ele vai para o Prefeito sancionar ou não. Então hoje está sendo votado em primeira votação. Tudo indica, apesar de nossa oposição, que ele vai passar do jeito que ele está. Nós somos contra. Mas, tenho a promessa do Vereador Arselino Tatto que já está assinada uma emenda na Câmara Municipal — eu não vi essa emenda, mas acho que ele não mentiria numa situação dessa — e espero que sim, afinal, ele tem responsabilidade com vocês daqui. Aliás, vocês estiveram no gabinete dele, não é Willian? (Pausa). E ele Prometeu para vocês. Então hoje será votado o PL 17 que, se passar, terá essa emenda também votada. Nessa emenda é retirado o Corredor Sabará. Será atendida a proposta que vocês fizeram para a Miguel Yunes. É isso, não? (Pausa) Entendo isso como uma vitória do grupo que diz "Não ao Corredor Saberá". Daí, perguntaram para mim: "Coronel, qual é a proposta agora?". Minha resposta, pessoal, é continuar na luta, agora o pessoal do Alvarenga, da Belmira Marin. Deputado Jooji Hatto, por gentileza, faça o favor, acaba de chegar. Peço que nos acompanhe à Mesa. (Pausa) Então tenho essa promessa e creio será cumprida: Sabará estará fora, atendendo ao pedido da sociedade, sendo feito no lugar o Corredor Miguel Yunes. Não represento nenhum Vereador, apenas a mim mesmo, Coronel Telhada. Falo por mim, não falo por ninguém. Mas, devo dizer que conversei com o Vereador Goulart e ele tem uma proposta contra o Corredor Alvarenga, até pedi para que me mandasse. Há algum assessor do Vereador Goulart? (Pausa) ótimo. O assessor apresentará essa proposta para o pessoal do Alvarenga. Trata-se de um substitutivo do projeto que, posteriormente, será votado. Pessoal, aí é que vem o pulo do gato. Vai depender da persistência de vocês. Está aqui nosso Deputado, que já foi Vereador, e conhece muito melhor que eu a Casa. (Pausa) Ah, sim, sabe melhor que eu. Para que vocês entendam, temos 55 Vereadores. E para o projeto passar ele precisa de maioria absoluta, ou seja, 28 votos favoráveis de todo o projeto e de todas as propostas. E o PT tem essa base, que é a base do Governo, para somar os 28 votos. Então, entendam: não adianta só a Oposição -- que somos os demais Vereadores — obstruir. É trabalho da sociedade no sentido de apertar os Vereadores, como o pessoal do Sabará fez. Está bem? (Pausa) Já temos inscrições, Vera? (Pausa) ótimo, daqui a pouco começamos a chamada. Dentro dessa audiência pública, para que todos tenham ciência — e acho que temos de ser claros com o povo, afinal, quem foi eleito pelo povo tem de ser claro com o povo, não podemos mentir; eu mesmo, na minha campanha, não prometi nada, pois quem promete, nem sempre consegue cumprir e temos de jogar limpo para que o povo saiba o que estamos fazendo - a Comissão de Trânsito, Transporte, Atividade Econômica, Turismo, Lazer e Gastronomia fez Ofícios convidando as seguintes autoridades: o Secretário de Transportes, Sr. Jilmar Tatto e, para representá-lo veio o Sr. Salvador Kurie; o Prefeito de São Paulo Fernando Haddad — como pro forma -- (pausa) ah, o senhor está representando também o Prefeito? ótimo; o Secretário do Desenvolvimento Urbano Fernando de Melo Franco, que, na última audiência esteve presente; o Sr. Joaquim Martins Filho, da Associação Nossa Senhora do Saberá que está, nesse momento, na Câmara — aliás, muitos não estão presentes por estarem na Câmara Municipal -; o Sr. Guido Ari Manzoni, do Não Alvarenga, está aí o Sr. Guido? (pausa) está na Câmara também; e o Willian, que está conosco. Repito que somos contra ao P117 não só por estar atrapalhando a vida de vários cidadãos, como por alguns procedimentos até legais que estão ocorrendo. Dentro do PL 17 temos dez lotes que estão suspensos pelo Tribunal de Contas. Gostaria de citá-los para dar ciência a vocês. Tenho o documento em mãos que dispõe o seguinte: "A Comissão Permanente de Licitações da São Paulo Transportes S/A — SP Trans comunica que o Diretor da Administração e Finanças, no uso de suas atribuições, conheceu os recursos administrativos por tempestivos, porém, no mérito negou-lhes provimento". É esse o disposto

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em dez lotes. O primeiro é o Cocaia, Corredor Belmira Marin, Corredor Vila Natal; o segundo, Pedreira, Corredor Canal do Cocaia, há pessoas de lá presentes, não? (pausa) vocês devem conhecer essa área melhor que eu, cheguei a vir para cá quando patrulhava com barca de Rota, há muitos anos; empreendimento número 3: Corredor Norte-Sul, avenida Bandeirantes, avenida Teotônio Vilela e avenida Atlântica; empreendimento número 4: avenida dos Bandeirantes, Corredor Perimetral Bandeirantes - Salim Farah Maluf, 23 de Maio; o de número 5: Corredor Celso Garcia — Parque Dom Pedro, para o lado do Centro; o de número 6: avenida Salim Farah Maluf até Águia de Haia, na zona Leste; empreendimento número 7: São Miguel, Águia de Haia, até estrada Dom João Nery, fundão da zona Leste; Itaim Paulista é o número 8, estrada Dom João Nery, estrada do Lageado Velho e Viaduto Padre Antonio Silva Cunha Bueno; o número 9: Guaianazes e o número 10, São Mateus que faz a Sabbado D'Angelo até pertinho de Itaquera. Então notem que além do Corredor Sabará, temos dez trechos que estavam não aprovadas. Por isso, entendemos que não é hora de aprovar esse projeto. Temos de estudá-lo mais ainda. Mas, ele está sendo aprovado em plenário. Entendo, sim, que a comunidade tem o direito de se manifestar. E isso porque Vereador tem medo do povo. Político tem medo do povo. Eles não vêm encarar vocês não. Convidei o pessoal para vir, mas eu vim, aliás fui orientado a não vir hoje: "Você não precisa ir". E eu falei: "Eu vou, pois tenho uma satisfação a dar ao público e isso vai valer, pois, amanhã, estaremos lá brigando". O que não podemos fazer é justamente achar que está tudo certo. No final, a gente resolve, tem a turma do deixa prá lá. Isso não existe em política, pessoal. Não confiem. O que não estiver no papel, não vale. Não confiem em promessas. Promessa de político é papel ao vento, não vale nada. O que vale é o que está no papel. Certo? (Pausa) Vamos chamar o primeiro inscrito, mas antes anuncio a presença do Sr. Odilon, representando o Senador Antonio Carlos Rodrigues. Obrigado pela presença, abraço ao nosso senador. Nossa primeira inscrita é D. Roberta Cabral. A SRA. ROBERTA CABRAL — Boa noite a todos. Boa noite à Mesa, aos nobres Parlamentares. Vim discutir alguns assuntos que destoam um pouco da maioria da assembleia. Vim parabenizar a abertura que vocês deram à população para que se manifestasse e aproveito para me expor sobre o planejamento do M'Boi e, como moradora do M'Boi, questionar sobre os corredores que estão listados na nossa região. O pequeno acréscimo que gostaria de fazer é especificar um pouco mais os corredores, por exemplo: os da estrada de Itapecirica até M'Boi, afinal, a estrada de Itapecirica não junta na M'Boi. E existem algumas coisas nesse sentido que gostaria de entender, pois uma avenida não liga na outra. Seria isso. O SR. PRESIDENTE (Coronel Telhada) — D. Roberta, só um minuto, é que o microfone está baixo. Não estamos ouvindo muito bem. Gostaria que falasse novamente, repete, por favor. A SRA. ROBERTA CABRAL — Boa noite a todos. Boa noite à Mesa, nobres Parlamentares. Vim de M'Boi, representando a SubPrefeitura de M'Boi, setor de planejamento, e como moradora da região, acho que nessa região poderia ser mais especificado alguns detalhes de ruas, pois uma não liga à outra. Vou estar providenciando esse pedido por via escrita, uma vez que, repito, há vias que não se juntam. É só isso. O SR. PRESIDENTE (Coronel Telhada) — Obrigado, D. Roberta, se a senhora puder escrever, agradeço, pois podemos trabalhar em cima disso também, por favor. Nossa próxima oradora é a D. Camila Mariz, do Alvarenga. A SRA. CAMILA MARIZ — Boa noite a todos. Representou o Corredor da estrada do Alvarenga. Somos do Movimento de Moradores, Comerciantes e defensores de uma causa justa, apolítica e que visa alternativas para evitar desapropriações e desempregos na Estrada do Alvarenga. O progresso e a modernização devem existir. A mobilidade é um problema real na cidade de

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São Paulo e para que seja melhorada deve ser estudada com bastante atenção para que uma solução não vire também um problema. Na nossa região é bem clara a concentração de comércios e a facilidade que temos a alguns metros de distância; tais como escolas, padarias, mercados e tantos outros serviços a nossa disposição. Não somos contra o corredor, somos a favor de uma alternativa para minimizar impactos já citados. Aliás, basta caminhar por alguns minutos na Estrada do Alvarenga e ver quantas pessoas serão afetadas diretamente, sem dizer indiretamente. São famílias que moram ou trabalham ali e que terão suas vidas completamente modificadas, desestabilizando e causando desemprego a mais de 1.300 pessoas. Entendemos que o substitutivo do PL 017/2014 apresentado pelo Vereador Goulart atende às necessidades da nossa região. Então, temos como alternativa a criação do binário, que compreende em implantar um sentido único para cada via, usando a rua do Mar Paulista como do bairro ao Centro e a Estrada do Alvarenga como do Centro ao bairro, criando uma faixa exclusiva e outra veicular para cada uma delas. Pelo apresentado, nós, moradores, comerciantes, investidores e, principalmente, eleitores esperamos ter sensibilizado e que intercedam para a exclusão da Estrada do Alvarenga no PL 017/2014 e que seja implantado o substitutivo. (Palmas) O SR. PRESIDENTE (Coronel Talhada) — Muito obrigado. Informo que o Vereador Ricardo Young está a caminho para acompanhar nossa reunião. Nosso próximo orador é o Sr. Márcio José Garcia Alves, do Distrito do Jabaquara, do Cecap e do Conselho Participativo da Cidade Ademar. O SR. MÁRCIO JOSÉ GARCIA ALVES— Boa noite a todos. Parabenizo o Vereador Telhada pela iniciativa da audiência, vem ao encontro às ideias do grupo, da Comissão do "Não ao Corredor Sabará". Sou da Associação Comercial Distrital do Jabaquara, faço parte da Cecap - Associação Comercial da Cidade Ademar-Pedreira -, e sou Conselheiro Participativo da Cidade Ademar. Participo de várias discussões, eventos e mobilizações. Em diversas áreas percebo que os órgãos oficiais não se falam e — pior - não nos dão oportunidade de falar. Quer dizer, se tivesse existido uma discussão no momento anterior à apresentação desse projeto do Corredor Sabará com o trajeto e o impacto que esse projeto traria à comunidade e à população local, teríamos toda capacidade e condição de oferecer propostas melhores, mais viáveis e mais econômicas. Pois é, isso não acontece. A gente percebe isso em outros setores e em outras mobilizações que fazemos. Onde estão os estudos de impacto financeiro e de desapropriações que os órgãos, que estão à frente desse projeto, levantaram? Quais estudos levam à conclusão de que a Av. Nossa Sra. do Sabará, a Carlos Gomes e, enfim, todo esse trajeto e esse corredor são a melhor opção. Onde estão os estudos? É isso que a gente precisa saber, porque a gente fica sem respostas. A gente não é ouvido e fica sem respostas. Essa é a minha posição. Obrigado. Boa noite. (Palmas) O SR. PRESIDENTE (Coronel Talhada) — Muito obrigado. Com a palavra o Sr. Otavio Alvarez Mourelo. - O Sr. Otavio Alvarez Mourelo passa a referir-se às imagens na tela de projeção. O SR. OTAVIO ALVAREZ MOURELO — Obrigado, Coronel Telhada pela oportunidade e pela audiência pública; Sebastião Kurie(?), em nome da Prefeitura; Deputado Jooji Hato; Willian e aos outros presentes. Na verdade, a gente vem defendendo há muito tempo a não execução do Corredor Sabará em função de uma alternativa possível. Os dois parâmetros que a gente tem como discussão aparecem nessa imagem do Google — um pouco distorcida -, mas nos mostra ao redor da represa. A região da represa de fato, no Plano Diretor que está sendo votado, deve sofrer uma estagnação de população. Pretende-se que a população não cresça vertiginosamente nessa área para que não traga nenhum problema aos mananciais. Significa dizer então que a

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demanda que temos hoje deve ser estabelecida, ou seja, não seria razoável pensar num aumento vertiginoso da população nessa região. O razoável seria pensar até numa diminuição das populações que vivem ao redor da represa. Vi com entusiasmo a apresentação do Plano Diretor em que há uma política de adensamento da população no Centro urbano, tirando da nossa represa. Daí nasceu para nós a discussão da necessidade dos dois corredores paralelos. Existe um corredor previsto Belmira Marin e Miguel Yunes e há um que a gente vem defendendo para que seja construído. Apresentamos essa proposta, um desenho básico, que está em nível de informações que vieram da SP Trans. A maioria delas é de conhecimento do Poder Público, é um projeto que eles desenvolvem. Ali hachurado, em vermelho, está a Av. Miguel Yunes. Pedimos, inclusive ao Sebastião, que olhe com carinho a possibilidade de extensão até o metrô Lilás. Já há licitado o binário de Santo Amaro, que faz a conexão. A ligação com o metrô, para nós, seria importante. Digo até um pouquinho mais. Trata-se de uma proposta que já está em desenvolvimento, projetado e licitado. É a continuação da Marginal Pinheiros, do outro lado — que é um projeto viável -, e que propiciaria que ela ou a Nações Unidas desse inclusive espaço para o corredor pela Nações Unidas, chegando ao Terminal Santo Amaro. Essa proposta vem ao encontro à possibilidade dos moradores circularem tranquilamente de ônibus — de boa qualidade -, diminuindo muito a necessidade de desapropriações e tudo mais. Vou deixar disponível essa planta para que os senhores possam analisar, mas essas citações são de conhecimento do Poder Público. Minha proposta para a construção do Corredor Miguel Yunes é esse que está hachurado em vermelho, o n° 2. Insistimos um pouquinho com o Vereador Goulart — e oportunamente com o Vereador Telhada - para batalhar a construção de uma estação da CPTM ali na Miguel Yunes com a Ponte. Esse é um dado importante. Essa é uma foto de um projeto da Prefeitura que (palavra ininteligível) a extensão da Marginal. Esse aparece aqui um projeto de Prefeitura já feito, que seria a extensão da Marginal do outro lado. Esse projeto que já foi licitado nos propiciaria aliviar todo o trânsito das Nações Unidas, tirando o trânsito das Nações Unidas, dividindo, o ônibus cabe numa calha tranquilamente. Essa é uma foto das Nações Unidas, com duas faixas, canteiros, uma faixa que é reversível, e que conseguiria comportar um corredor de ônibus exclusivo sem o menor problema. Esse é um projeto da SPTrans, já tem essa situação do corredor aqui de ônibus na Miguel Nunes. Então, não é um projeto nosso, é um projeto da Prefeitura. Nos interessa porque ele não estraga nada. Essa é uma foto, todos conhecem, de um estacionamento que existe nas Nações Unidas, com pista de um lado e de outro e o asfalto no meio, de quando existiam fábricas, daí os trabalhadores estacionavam ali. Agora, é usado como estacionamento. O corredor está projetado e passa sossegado e folgado. Essa é uma foto que nos interessaria também com uma conexão com a estação Socorro, que nos interessa para transporte. O corredor de ônibus passar por aqui e parar na estação Socorro seria de grande valia. O grande impacto que pensamos que em todos refletem é a falta de um aspecto importante, que é o urbanístico da coisa. Essa ideia não é minha. Vou mostrar um texto de uma arquiteta muito respeitada, Raquel (palavra ininteligível) que é nossa representante do Brasil na ONU para efeito de moradias. Ela fez um comentário muito pertinente com relação aos corredores. Em primeiro lugar não é necessário votar todos os novos alinhamentos de uma só vez, afinal será impossível realizar todas as obras ao mesmo tempo. Em algumas regiões, alias, é possível começar com faixas exclusivas, mudar o alinhamento, ruas e depois construir os corredores. O mais importante para nós é que já está mais do que na hora de proceder esses novos corredores não como novos projetos viários, mas como projetos urbanísticos, quer dizer, não se trata de novos alinhamentos de rua, mas de todo o projeto urbanístico do entorno. Um projeto urbanístico tem mais capacidade de lidar com os impactos que essas obras causam, o impacto que nos causa a desapropriação, o nosso comércio, a desestruturação do bairro e tem

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capacidade de identificar como nós seremos ou não atingidos e o que pode ser feito para minimizar pontos negativos e, ao mesmo tempo, qualificar a região de um ponto de vista urbanístico, trazendo outros benefícios para a população, além da própria melhoria do transporte. Isso quer dizer que a Prefeitura não pode só pensar no transporte, ela tem de pensar em nós como um todo. O projeto não é para ir e vir, é para viver na Cidade. A Prefeitura deve fazer esforços para melhorar a nossa vida e não somente melhorar o transporte. Esse aspecto é o que vem incomodando. Existem na região bancos atingidos. Os bancos têm capacidade para se reciclar, existem comerciantes que começaram agora, esses comerciantes num projeto urbanístico fazem bem para a Cidade, propiciam um serviço. Essas pessoas devem ser acolhidas. O projeto não deve pensar em como ela vai ao trabalho, deve pensar como o nosso bairro ficará. Não defender o corredor Sabará, significa que defendemos a circulação pela Miguel lunes, mas também defendemos a qualificação urbana da Miguel lunes, quero ir até lá e vivenciar aquele espaço e não ser um lugar onde passa o carro, onde passa o caminhão. Essa proposta de substitutivo que temos defendido é porque é mais econômica, lógica e nos atende. O SR. PRESIDENTE (Coronel Talhada) — Ao final da reunião a Alessandra apresentará um substitutivo do Vereador Goulart que tem a ver com o que o Otávio falou e vamos trabalhar em cima disso. Tem a palavra o Sr. Antonio Cunha, Movimento Moradores do Campo Belo. O SR. ANTONIO CUNHA — Mais uma vez estamos aqui reunidos para enfrentarmos mais uma cassetada que tradicionalmente o Poder Público municipal projeta toda a semana em cima da população de São Paulo. Nós que estamos há mais de 20 anos fazendo papel de bobo da corte nessas administrações públicas de malucos. O que podemos dizer a respeito desse projeto é aquilo que sempre acontece entra ano sai ano, eles cometem sempre os mesmos erros. Não aprendem nunca. Fazem um projeto como se estivessem fazendo loteamento no Planeta Marte, onde não há impacto algum, quando o princípio número um do planejamento urbano é o mínimo de impacto. Aqui é o contrário, é o máximo de impacto. Fazem um corredor que é um trambolho, gigantesco, que não cabe na avenida e pensam que se não cabe na avenida, que se dane quem mora ou trabalha lá, vamos passar com o trator por cima e vamos deixar a devastação urbanística, econômica e social correr solta. Não aprendem, cometem os mesmos erros sistematicamente de colocar projeto maximamente invasivo, quando devia ser minimamente. No nosso caso, a nossa desgraça é a Av. dos Bandeirantes, que por esse trambolho que vai ser instalado lá, as faixas de tráfego de quatro a cinco vão ser reduzidas para duas. Evidentemente, que qualquer idiota sabe que o trânsito remanescente não caberá nas duas, então, tem de botar mais duas faixas adicionais desapropriando boa parte dos comerciantes que lá se estabelecem. A nossa proposta é que isso seja revisto para que seja minimamente invasivo e planejado por urbanistas e não por engenheiros civis com especialização em transportes. A nossa Cidade é tacanha, provinciana, atrasada, subdesenvolvida porque não é planejada por urbanistas. Mesmo com o Plano Diretor, que está sendo discutido na Câmara Municipal e que é uma zorra. Tudo se faz sem integração, sem concatenação orgânica entre os vários setores, sem uma unidade de princípios e propósitos, onde cada um atira para um lado e é por isso que a Cidade é uma bagunça, uma ineficiência, que custa mais de 50 bilhões de reais de prejuízo por ano. Agora temos esse rol de corredores em que o custo chega a 50 milhões por quilômetro. E aí vem o Prefeito com a maior cara de pau e diz: "Ah, não temos dinheiro, vocês pagam poucos impostos, precisam pagar mais". (Ininteligível) vai tirar do bolso do banqueiro que sacou da nossa sociedade, no ano passado, 718 bilhões dos nossos impostos para sustentar essa cambada de ladrões da república; este ano serão 1,020 bilhão. (Palmas) O SR. PRESIDENTE (Coronel Talhada) — Muito obrigado, Sr. Antônio Cunha. Não é fácil, não. Precisamos mudar isso.

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O nosso próximo orador é o Sr. Daniel Quintale de Jesus, residencial Ingaí. O SR. DANIEL QUINTALE DE JESUS — Boa noite. Estou representando os moradores do conjunto Ingaí. No final de novembro nós fomos presenteados pela Prefeitura de São Paulo com um bilhetinho na porta de casa dizendo que, depois de 50 anos morando no mesmo local, 120 moradores seriam desapropriados para a construção do terminal Pedreira. Nós, moradores, nos mobilizamos, fomos a uma audiência pública liderada pelo Vereador Andrea Matarazzo e pelo Ricardo Nunes apresentar uma série de alternativas para que esse terminal não fosse construído dentro do Conjunto Ingaí. Esse terminal não representa apenas o terminal Ingaí, ele representa a continuidade do corredor Saberá, ele representa a construção do corredor Alvarenga e o término dentro do terminal Saberá, dentro de um conjunto residencial onde vão ser desapropriadas 120 moradias, onde existe creche, onde foi feita uma escola. Esse terreno onde foi feita a creche e a EMEI eram áreas que pertenciam ao conjunto Ingaí que foram doadas pelo conjunto para a melhoria da população, para a prefeitura construir essas duas boas possibilidades de crescimento para a população. O que eu não consigo entender é como a prefeitura faz um projeto utilizando um terminal de ônibus e não leva em consideração nenhuma que dentro desse conjunto existem vários moradores. Na região da Pedreira tem diversos locais diferentes onde pode ser construído o terminal, e simplesmente se vai demolir um conjunto que tem toda a infraestrutura, tem escola, tem o Senai do lado. É no mínimo um absurdo pensar que a Prefeitura não consegue visualizar isso. Então, exatamente como o rapaz disse aqui, a análise é feita friamente, não é feito o mínimo estudo pensando na população. Explica para mim, que sou morador, que um vizinho ao lado tem 85 anos. A vida dele foi toda construída dentro desse conjunto residencial. Como, com 85 anos, recebendo uma desapropriação da prefeitura, ele reconstrói a sua vida? Eu gostaria que a prefeitura mostrasse como que a população vai conseguir reestruturar sua vida depois dessas desapropriações. É no mínimo uma falta de senso. N o mínimo a gente pode entender que a prefeitura não estudou todo esse plano. Pensando em relação à Sabará, ao Alvarenga e ao terminal, os três poios vão ser muito prejudicados com a construção desse terminal. A ideia da construção na Miguel Yunes utilizando a Rua Mar Paulista iria minimizar muito os impactos, principalmente em relação à construção do terminal, porque, passando pela Rua Mar Paulista, o terminal não tem como ser dentro do Conjunto Ingaí. Eu gostaria que esse projeto fosse repensado e conto com a contribuição dos Vereadores Andréa Matarazzo e Ricardo Nunes, que participaram com a gente, para ajudar nessa mudança. Muito obrigado. (Palmas) O SR. PRESIDENTE (Coronel Telhada) — Obrigado, Daniel. Vamos encerrar as inscrições - tem vários inscritos — para termos tempo hábil para as autoridades da Mesa se manifestarem também. Vamos apresentar um projeto do Vereador Goulart. Nossa intenção e chegar a um denominador comum e que o maior número de pessoas seja atendido. Estão encerradas as inscrições. O próximo morador da região que vai falar é o Sr. Celso Dutra, por três minutos, por gentileza. O SR. CELSO DUTRA — Boa noite. Sou morador na região há 40 anos. Quero falar sobre o corredor da Alvarenga. Antes, vou me apresentar. Sou Celso Dutra. Sou do Partido dos Trabalhadores. Pedir voto para este governo e defendo este governo. O grande problema deste governo é o seguinte: ele não vem nos ouvir, não vem ouvir as nossas propostas. Eu sou a favor do corredor da Alvarenga, sim, mas não que faça só o corredor da Alvarenga, e duplique e a estrada do Mar Paulista e faça o... que desafogue o trânsito (ininteligível) fazendo uma ponte ali. Eu sou a favor disso. O grande problema deste governo é não vir aqui nos ouvir, que somos do partido, que somos moradores na região, que temos propostas melhores que esta. Eles vêm com a proposta, cai no nosso colo e nós, que somos do PT da região, ficamos com o problema para discutir com

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vocês. Nós somos contra o que está aí também, mas nós queremos ser ouvidos também. Muito obrigado. (Palmas) O SR. CORONEL TELHADA — Muito obrigado, Celso. A próxima moradora é conselheira participativa municipal, D. Luíza Leiceti. A SRA. L A LEICETI — Boa noite. Agradeço ao Coronel Telhada por ter vindo, ao "Deputado" George Flato. Não que eu tenha algo contra políticos ou coisa assim, mas achei que foi muita falta de respeito por parte dos vereadores, porque todas as vezes em que fomos à Câmara ficaram de votar, de votar e nos deixaram que nem uns palhaços lá e acabaram não votando. Por fim, hoje, não sei qual foi a intenção de marcar uma audiência pública no mesmo dia que ia votar esse PL. Não sei se foi para dividir, porque tem 50 pessoas lá ainda sentadas aguardando eles votarem. Até o presente momento não foi votado, só para informar. Quanto ao SPTrans, que fizeram o projeto, eu respeito o trabalho de vocês, mas não sei se vocês vieram na região fazer levantamento para fazer esse projeto, ou se simplesmente olharam por algum mapa de São Paulo. Não? Então está bom. É só isso. Boa noite. (Palmas) O SR. CORONEL TELHADA — Obrigado, D. Luíza. Acho que cabem pequenos parênteses, antes de chamar a próxima moradora, para explicar o seguinte: desde o primeiro dia, quando nós recebemos o VVilliam e nos interessamos pelo problema... Eu quero dizer que não sou morador na região, não sou vereador na região. Sou um vereador que procura lutar pela segurança, que está uma desgraça em São Paulo. Mas vamos trabalhar nisso, temos trabalhado, nossa vida é lutar por isso. Também sou morador antigo no meu bairro, papai e mamãe, vovó, que morreu há dois meses, tinha quase 50 anos de Brasilândia. Eu imagino pessoas como o Daniel falou, com 85 anos, que moram há 20, 30, 40 anos no bairro, terem de sair. É terrível, nem dá para imaginar. Quando começamos a conversar com o William, com a Cora, com o pessoal, a primeira coisa que vocês pediram foi audiência no Magister. Vocês não sabem o trabalho que foi para marcar isso aqui, porque o pessoal não queria marcar. Finalmente, na semana passada, nós conseguimos marcar. Então, respondendo à Luiza, a nossa intenção foi marcar essa audiência pública acreditando que os nossos amigos vereadores... Cadê o Celso, que falou que é do PT. Sem criticas, Celso, pelo amor de Deus, mas infelizmente o pessoal do PT não respeitou a audiência pública. Não haveria problema nenhum em prorrogar essa votação para amanhã e ouvir todos vocês aqui hoje. O certo seria isso. Temos aqui hoje uns 20, 30 vereadores, principalmente vereadores da região, ouvindo vocês para que amanhã se tomasse uma atitude, porque vai ser apresentado um substitutivo, para que votasse amanhã esse projeto. Só que infelizmente o pessoal quer atropelar em tudo. A realidade é essa. Não vou ficar criticando para não dizerem que o Telhada está falando do PT, mas é a realidade. O Celso sentiu na pele agora o problema. Não haveria problema nenhum em votarmos amanhã e conversarmos nesta noite. Então, D. Luíza, a intenção foi atender à população. Eu me propus a fazer. Digo e repito, senhoras e senhores, não queriam que eu viesse hoje, "Ah, não precisa ir, não vai dar nada". Como não precisa ir? É "o povo que se dane". Vocês vão me desculpar, mas eu não penso assim. Realmente eles estão lutando lá, nós estamos lutando aqui e o que a gente resolver aqui nós vamos brigar amanhã lá, e tenho certeza de que vamos sair com um resultado satisfatório. Quero registrar a presença do Paulo Roberto Uehara, que trabalha conosco, é assessor do Vereador Floriano Pesaro. Muito obrigado, Uehara. Próxima moradora, Sra. Maria Auxiliadora Lopes Martins, da Associação São Benedito Legal, conselheira do Conselho Participativo Municipal, Comissão da Mulher Advogada da OAB. Ótimo . Por favor. A SRA. MARIA A ILIADORA LOPES MARTINS — Boa noite. A gente vem aqui como representante da Comissão da Mulher Advogada da OAB Santo Amaro, também como conselheira do Conselho Participativo Municipal e como presidente da Associação São Benedito Legal.

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Temos na São Bendito Legal uma luta que tem sido um desafio há cinco anos ou mais quanto ao problema, por exemplo, de zoneamento. Não é um problema igual ao dos senhores, mas é um problema duro porque afeta o comércio. O problema dos senhores aqui afeta o comércio, afeta o emprego. Emprego é essencial nesta nação, porque é o que dá dignidade ao ser humano, e a maioria dos senhores é geradora de emprego, já está estabelecida há muitos anos no local. É certo que o problema da mobilidade na cidade precisa ser resolvido. Tem que buscar soluções. As soluções alternativas estão apresentadas. Por que não estudá-las? Queremos deixar aqui consignado que os senhores têm o nosso apoio para encaminhamento de soluções equilibradas, ponderadas e justas. Podem ter certeza de que o que faz a vitória é a mobilização, é a unidade, é fazer com que todos permaneçam sempre unidos, firmes, porque é a única forma de alcançar a vitória. Muitas vezes as coisas já estão decididas nos bastidores, mas um movimento popular vigoroso reverte, consegue converter a situação, consegue a solução. Na São Benedito nós chegamos a ter tijolões em nossas portas, e nós conseguimos reverter porque tivemos, e temos até agora, uma dedicação firme. Exige muito sacrifício, muita renúncia, mas tem que haver, porque tudo tem a sua hora e o seu momento. Se não partirmos para a luta firme, na hora certa, não vamos alcançar. Vocês estão no caminho certo, porque estão se mobilizando para valer. Contem a OAB, contem com a Associação São Benedito Legal e contem conosco como conselheira participativa para apoiar, porque esta é uma luta justa. Obrigada. (Palmas) O SR. CORONEL TEL ADA — Obrigado, D. Maria Auxiliadora. Muitas sábias e muito bem colocadas as suas palavras. Parabéns. O munícipe Rafael Calabria, por favor, por três minutos. O SR. RAFAEL CALABRIA — Boa tarde. Sou Rafael, não sou morador daqui, mas sou geógrafo, trabalho com mobilidade, então queria dar umas ideias. Trabalho (ininteligível) Pinheiros e a gente está fazendo uns trabalhos lá também. Primeiro quero parabenizar vocês que se mobilizaram, foram para a Câmara. Eu sei como é difícil para quem trabalha, tem que ter horários alternativos, chegar mais tarde, sair mais cedo, então parabéns (ininteligível) na Câmara, pressionado. Isso é bom. Disseram que os políticos não ouvem, mas é porque os políticos não estavam acostumados a ouvir. Agora a gente tem pressionado cada vez mais em vários aspectos, defesa do verde, mobilidade, dos bairros tradicionais. Há alguns anos, quando foi feito o Minhocão, ninguém achava que alguém ia reclamar. Agora estão começando a reclamar, estão começando a aparecer políticos que (ininteligível) reclamam, então a gente vê alguns que às vezes até se repetem, que abrem audiência. - - A ação do Coronel Telhada foi muito legal. O Young também tem participado de muitas ações. O Nabil, que é do PT, também tem feito para o lado dele. Então às vezes não é partido, são as pessoas (ininteligível) pontuais que têm essa visão de que a população tem que reclamar, tem que participar e tem que ajudar. Voltando para o caso de vocês, é uma situação bem complicada. Essa zona de São Paulo foi criada e largada pelo poder público, historicamente. E (ininteligível) Miguel Yunes é muito boa, mas o ponto negativo que ela teria... (ininteligível).., tem ponto bom e ruim, lá em ponto bom e ruim. O ponto ruim de lá é que ela estaria afastada (ininteligível) está, então quem está aqui teria que ir até lá tomar o ônibus. É uma coisa para vocês negociarem. Não estou defendendo (ininteligível), estou falando que as duas têm pontos bons e pontos ruins. Por exemplo, a Alvarenga também tem pontos bons e pontos ruins e tem que ir dialogando. Tem que fazer o que vocês fizeram, pressionar para o diálogo ser aberto, para não ser uma decisão de cima para baixo, para ser uma decisão com vocês todos. Obrigado. (Palmas) O SR. CORONEL TEL ADA — Obrigado, Rafael. Antes de chamar o próximo cidadão morador, quero anunciar a presença do assessor do meu

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amigo Vereador Ricardo Nunes, o Marcelo Messias. Obrigado pela presença. Próximo morador é o Sr. Odilon Diego. O SR. ODILON DIEGO — Boa noite. Como morador na região quero expor algumas opiniões referentes a tudo que está acontecendo aqui. Estamos vendo algumas colocações do Governo, de cima para baixo sem ouvir de baixo para cima, no meu entender. Então estamos nesta audiência com esse objetivo: ouvir de baixo para cima as ideias de cada um. Quero falar da ideia referente ao Alvarenga e Sabará. Sobre a Estrada do Alvarenga, precisamente, tenho um pouco mais de conhecimento. Trabalhei 12 anos na assessoria do Subprefeito. Auxiliamos cinco subprefeitos na Cidade Ademar e eu trabalhei com todos eles. A região da Alvarenga comporta muitas pessoas e a escoação da via carrossel afunila justamente por volta do n° 3.000, onde ficam as entradas para os bairros Cidade Júlia e, do outro lado, Apurá. Cidade Júlia tem quase 30 mil habitantes e Apura quase 15 mil. Então acredito que os estudos deveriam verificar onde está a inflamação desse corpo. E a inflamação desse corpo, em minha opinião, é justamente nas proximidades do mercado Pedreira, próximo da entrada da Cidade Júlia, Rua dos Aniquis, onde temos um posto de saúde. Ali o trânsito afunila. Precisamos entender o seguinte: hoje em dia se fizermos uma pesquisa, provavelmente, a maioria dos moradores tem o seu carro. Até as pessoas que moram no Pantanal, nos lugares mais periféricos, tem o seu carrinho. E acho que esse Governo não pensou um pouco sobre isso quando fez esse tipo de alternativa: uma via expressa só para ônibus e uma pintura no asfalto dando uma largura muito grande. Então percebemos que se o Governo fizer um estudo, só de fazer essa alternativa na Av. Nossa Senhora do Sabará, vamos ver que há várias coisas dificultando depois dessa pintura do corredor de ônibus. É uma coisa que deve ser pensada. Outra coisa que devemos pensar é levar condições para a região de Pedreira: os serviços públicos, porque se houvesse uma agência da Sabesp, mais bancos, Banco do Brasil, Banespa, não haveria necessidade das pessoas que moram na Cidade Júlia e Primavera virem até a Av. Nossa Senhora do Sabará onde o comércio está mais centralizado, principalmente os bancos. E não temos, estamos atrasados mais de 30 anos. Temos uma região da Pedreira e Cidade Ademar que estão um pouco mais abertas, mas a Pedreira que tem quase 200 mil habitantes também não tem representante na Câmara Municipal, um Vereador que possa lutar pela região. É a mesma coisa de uma casa onde falta pão, todo mundo briga, mas ninguém tem razão. A Pedreira não tem representante à altura de seus munícipes. Por isso ficamos à mercê do que vem goela abaixo, e os próprios Vereadores votam sem interesse porque não têm o colégio eleitoral acentuado aqui. Eles não vão brigar por essa região, vão brigar onde eles têm votos. Peço que abram suas mentes e faço essa indicação: do rio para lá temos vários representantes, a família Tatto, todos eles são do rio para lá. Do rio para cá, que pega Santo Amaro, Cidade Ademar, Pedreira e Jabaquara não temos um Vereador. Então não temos uma pessoa que possa levantar a cabeça e dizer assim: vou representar esses lugares que provavelmente têm mais de 500 mil eleitores e vou brigar por eles. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE Coronel Tel ada Obrigado, Odilon. Registro a presença do Waldir, Assessor do Vereador Ricardo Young. Antes de abrir a palavra às autoridades da Mesa, vamos ouvir o Ronaldo Sacconi, Chefe de Gabinete do Vereador Goulart, que vai falar sobre uma proposta do Vereador. O SR. RONALDO SACCONI Boa noite a todos. Lembro-me perfeitamente que estive numa das reuniões e senti um verdadeiro entusiasmo do pessoal que trabalhava no Movimento do Corredor Sabará. Na oportunidade, o que pudemos sentir é que vocês estão exercendo um verdadeiro direito de cidadania. Na época eu falava: se vocês continuarem mobilizados como estão, essa é a única forma de reverter esse quadro. Acredito que o corredor Sabará, pela proposta apresentada, a situação já está relativamente revertida. Parece que hoje eles votam em primeira. Eu saí de lá eles estavam tentando votar em primeira, até acredito que a coisa foi montada de forma tal para esvaziar um pouco esta

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audiência pública do corredor Alvarenga, mas não poderíamos deixar de comparecer. Eu, inclusive, não estava escalado e incumbido de aqui estar. Temos um assessor que faz a parte de trânsito e transportes, o Donizete Ferola, e ele elaborou uma proposta alternativa — vamos apresentar o substitutivo para vocês - do mesmo modo que há a proposta alternativa para o corredor Sabará. É importante que vocês se mantenham mobilizados em todas as votações, inclusive, na votação do substitutivo, para que esse anseio seja alcançado. Então vamos apresentar no telão a ideia desse substitutivo que, obviamente, poderá ser melhorada. Há um técnico, um arquiteto que já trabalhou no corredor Sabará, que vai nos apresentar essa alternativa do corredor Alvarenga. Essa alternativa está aberta às sugestões da comunidade. Vamos à apresentação. (NÃO IDENTIFICADO) — Obrigado pela oportunidade. As ideias parecem ser coincidências, mas é porque são de um coletivo. Então esse projeto substitutivo do Goulart contempla o que desejamos com relação à Sabará. Esse mapa coincide com um mapa que já tinha apresentado, mas está muito mais bem feito. Em verde vemos a proposta do corredor alternativo. Há uma discussão na Estrada do Alvarenga e não sabemos exatamente onde está definido o terminal. Não se sabe se ali ou um pouquinho mais para baixo, um pouquinho mais para cima, mas a proposta do substitutivo traz pela Avenida Mar Paulista (?). Essa avenida já sofreu um processo de alargamento ou tem alguma coisa em andamento e poderia carregar um transporte de alta densidade fazendo a conexão do terminal. Um pouco mais à frente — se puder baixar o mapa -, o Vereador Goulart já apresentou uma proposta bem interessante, que é conexão com a Marginal — em verde -, passando pela Estação Socorro, indo até o Terminal Santo Amaro e ganhando a Av. João Dias, em paralelo com a Linha Lilás do metrô. A gente sabe que ali haverá a necessidade do metrô e também da linha de ônibus. Em vermelho, a Av. Sabará como uma avenida comum, assim como Estrada do Alvarenga. Esse projeto do substitutivo nos interessa porque preserva o bairro e dá a ele transporte de alta eficiência. É verdade que para complementação — como é sabido -, há necessidade de que haja ônibus pequenos, vans e tal. Não se pode pensar que o transporte de alta densidade será abastecido apenas no ponto. Temos de ter de fato uma linha de ônibus que (ininteligível) e vá de Interlagos até a Estação Jurubatuba. Temos de ter um ônibus comum, normal que eu pegue do Magister até a minha casa, que fica um pouquinho mais à frente. Temos de ter esse transporte que é regional, o de alta densidade corre pelo eixo em verde, proposto pelo Vereador Goulart. No substitutivo, o corredor Sabará nos interessa assim como o corredor Alvarenga. (Palmas) O SR. PRESIDENTE (Coronel Telhada) — Muito obrigado à Assessoria do Vereador Goulart. Quero iniciar as palavras da Mesa, depois de tudo que foi apresentado pelos senhores e senhoras. Primeiro, quero ouvir nosso amigo Deputado Jooji Flato. Por gentileza, suas considerações. O SR. JOOJI HATO — Meus cumprimentos a todos os Líderes de entidades, Presidentes, representantes dos Vereadores e autoridades já nominadas. Quero cumprimentar o nosso Vereador Coronel Telhada. Estava presidindo a sessão na Assembleia Legislativa e talvez não viesse para cá, pois estaria em Campos do Jordão, no Congresso dos Municípios. Deixei esse compromisso para estar nesta audiência pública que é extremamente importante. Parabéns, Coronel. Esse contato com a população é que enaltece o homem público. Graças a Deus estou aqui ao lado do Willian e de tantos outros Líderes. Meu caro Salvador que aqui representa o Secretário de Transportes, enfim, o Executivo. Estou muito feliz em estar aqui nesta noite, porque fizemos várias reuniões anteriormente. O Willian, ao lado do Prof. Alberto, o Martinho que é o anfitrião deste local, nesta noite, ao lado do Joaquim e de tantos Líderes. Quero citar a Carla, a Patrícia, o Gilberto Banzan, enfim, todos que estiveram presentes em várias reuniões em que tive a felicidade de participar. Chegou um momento difícil. Vi o Willian e, às vezes, os Líderes daqui contendo as manifestações, que colocavam pneus e depredavam. Alguns setores queriam isso e, na

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verdade, isso não leva a nada. Nas reuniões sempre falamos que precisávamos dialogar e fomos procurar o Secretário dos Transportes Jilmar Tatto. Meu filho Georginho esteve presente e hoje está em votação. Há um acordo, que foi tirado por meio da mobilização pacífica. Por isso quero parabenizar cada um dos Líderes, os presentes e os ausentes, mas que vieram e ajudaram o Willian e toda comissão organizadora a reivindicar por uma causa justa. Tanto é, meu caro Celso — que é do PT -, que existem outros petistas falando que está errado e que houve um engano. Embora seja do partido do Prefeito Haddad, ele é contra. Isso é democrático e uma lição para todos nós. Não é porque pertenço a um partido que tenho de obedecer quando ele erra, por exemplo. Não estou dizendo que o Prefeito Haddad errou, mas talvez não tenha conversado, não tenha tido esse diálogo que estamos tendo aqui com o representante Salvador. Hoje temos o Secretário Jilmar Tatto, a família Tatto, que nos deu muito apoio, inclusive abrindo a audiência. Estivemos no Tribunal de Contas do Município e em outros locais. Estávamos desesperados e não sabíamos quem procurar. Mas o Executivo entendeu, foi sensível, meu caro Coronel Telhada. As vezes podemos ir por um caminho que não interessa e quanta economia essas reuniões e essa Comissão do Saberá está dando ao Município de São Paulo. Quantas desapropriações vão evitar. O Alvarenga também está reivindicando e temos de ajudar. Temos de mostrar ao Executivo o melhor caminho. Fiquei muito feliz porque descobri que o Executivo é sensível. Ele não persistiu naquele projeto que iria prejudicar muita gente. Só quem tem uma propriedade, conseguida com tanta dificuldade, sabe o que é ser desapropriado, embora saibamos da importância da mobilidade, o corredor de ônibus, enfim, tudo isso aí. O homem nasce e tem de ter qualidade de vida. E dessa forma, não teria. Por isso, Coronel Telhada, esta audiência nos dá a oportunidade de estar conversando. Há um trato entre o Executivo e os Líderes do Sabará e quando se faz um trato na vida pública, se cumpre. Já conversei há instantes com o Enio Tatto, que também é Deputado como eu; com a família Tatto, que está apoiando e mesmo o Arselino, que é Vereador como eu fui por muito tempo. Então, meu caro Coronel Telhada, vamos alcançar esse objetivo que é muito importante. Quero finalizar dizendo que vocês têm de mobilizar. Não podem tirar a mobilização. Só ela conseguiu fazer com que o Executivo entendesse. Só a mobilização fez com que ele se sensibilizasse. Quero render minhas homenagens na pessoa do Willian e de todos vocês, que de forma pacífica e ordeira, não incendiando, depredando lojas, saqueando, porque assim não tem conversa. Vocês estão no caminho correto. Deixo um abraço a cada um de vocês. Fiquem com Deus e se Ele quiser, alcançaremos esse objetivo que é de todos nós. Obrigado. (Palmas) O SR. PRESIDENTE (Coronel Telhada) — Obrigado, Sr. Deputado Jooji Flato. Neste momento, ouviremos o Sr. Salvador Kurie, que representa a Prefeitura, que fará uma explanação a respeito de tudo que foi dito. O SR. SALVADOR KURIE — Primeiro quero cumprimentar a todos os presentes. Muito boa noite. Obrigado por estarem aqui e nos darem a oportunidade dessa conversa. Essa oportunidade é muito importante para a gente. Sou Diretor de lnfraestrutura da SP Trans e a minha Diretoria é a responsável pela elaboração dos projetos dos corredores e dos terminais que estamos discutindo neste momento na cidade de São Paulo. O arquiteto Roberto Moura é o Superintendente de projetos e a arquiteta Andrea é a Gerente que cuida da parte de meio ambiente, de desapropriações e assentamentos. Trouxemos aqui diversos representantes técnicos, advogados, engenheiros e o pessoal das empresas contratadas para elaborar os projetos também estão conosco. Quero agradecer muito a oportunidade de ter me chamado a essa audiência pública para que possamos dialogar com a população. Muito obrigado nobre Vereador e pela iniciativa. Cumprimentar os deputados ...ininteligível... com quem tive a oportunidade de trabalhar na Assembleia Legislativa. Também fui deputado e coordenador da assessoria da Bancada do PT, na Assembleia Legislativa, a maior bancada de Deputado Estadual, do País. Durante sete anos

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tive dois mandatos de deputados. Cumprimento o pessoal do "não" ao corredor Sabará. Cumprimento os representantes dos Srs. Vereadores, e demais deputados que estão aqui. Pessoal, peço a permissão de vocês. Muitas questões foram levantadas. Vou tentar abordar todas, vou tentar falar de um, modo geral, vou entrar nas questões especificas e tentar responder todas as questões para vocês.

uero dizer que o Governo do Prefeito Haddad, conversa, dialoga sim, ouve, ainda que seja necessário que respeitemos todas as opiniões, todas as criticas, aqueles que acreditam que o governo não ouve, queria contar uma historinha para vocês para mostrarmos de como a coisas estão sendo feitas. A primeira reunião, audiência pública, com o objetivo de desenvolver esses projetos de corredores que estamos fazendo hoje, foi feito no dia de abril do ano passado. De lá para cá, realizamos 11 audiências públicas e uma dezena de reuniões, conversando com um , com outro, num bairro, ou noutro. Só aqui, no último dia 18 de fevereiro teve uma reunião chamada pelo nobre Vereador Goulart, pelo nobre Vereador Ricardo Nunes, tinha o dobro de gente, estava lotado o salão, o nosso pessoal esteve presente, houve um acordo com os vereadores naquele momento que queria ouvir vocês, pediram para que o nosso pessoal não falasse. Nosso pessoal não falou, mas o nosso pessoal estava aqui para poder ouvir as reclamações. Logo no dia seguinte, dia 1 , houve um audiência pública na Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa, que era a primeira audiência pública na Câmara Municipal de São Paulo. Fui lá para poder falar em nome do Secretário Gilmar Tatto, Secretário dos Transportes, representando a Prefeitura do Município de São Paulo. No dia seguinte o nobre Vereador Goulart esteve comigo, não me lembro e atamente o dia, a duas semanas atrás que vocês estiveram comigo, o Vereador Goulart, vereador Ricardo Nunes e uma serie de representantes. De lá para cá tivemos a oportunidade de ter uma série de outras conversas, e hoje estamos aqui. Primeiro, conversamos. Segundo, o vereador acabou de dar a noticia para vocês que já sabíamos ue a Prefeitura do Município de São Paulo conscientize hoje, que por acordo entre a Prefeitura do Município de São Paulo e Câmara Municipal de São Paulo, o conjunto de lideres dos partidos, apresentaram uma emenda, retirando o corredor Sabará, do projeto dos corredores, que foi aprovado agora. Embora seja importante a gente ouvir, mas não é muito, como algumas pessoas, e falam: Ah Não houve, não têm sensibilidade no projeto, tal. Não é. Vou dar mais uma noticia — não sei quem falou. Acho que foi o Daniel — falou do 'daí, que também está fora. Ontem a noite, participei de outra audiência pública da comissão, no outro lado, na zona Leste, no ltaim Paulista, promovida pela Vereadora Edir Sales. Estamos discutindo e analisando as várias alternativas. Temos estudado, com muito cuidado e sensibilidade, para fazer os projetos hoje na Cidade. Vou usar uma palavra que o Vereador Coronel Telhada disse aqui: "Alguns políticos têm medo do povo. Alguns prometem e não cumprem". Também estou de acordo e o Sr. Fernando Haddad também. E por isso que o Sr. Prefeito está insistindo em construir os corredores, porque prometeu, foi eleito e quer cumprir. Temos oportunidade de falar na televisão. Algumas pessoas aqui talvez tiveram oportunidade de ler em revistas ou em jornais, viajar para outros países e chegar a outras cidades. Uma está perto de nós, Bogotá, na Colômbia. Lá podemos ver corredores de ônibus maravilhosos em avenidas. Achamos bonito. Pensam: "Por que o pessoal faz isso aqui e não faz no Brasil?"

uando encontramos alguém que quer fazer, no Brasil, encontramos uma série de dificuldades. Dizem: " ueremos que façam, mas não na nossa rua ou no nosso quarteirão". O Sr. Antônio disse, de forma veemente, que São Paulo é uma Cidade atrasada, tacanha e sem planejamento. Tenho certeza. Concordamos com isso. E atamente por isso não é fácil me ermos numa Cidade como São Paulo. Com todo respeito às sugestões que ouvimos, vamos estudá-las uanto a duas que vieram até nós, por acordo, decidimos, com a Câmara, mudar uando fazemos um projeto de um corredor de ônibus, visamos atender ao povo que sai de um lugar e chega a outro. Não adianta colocarmos um corredor de ônibus na Marginal Tietê, porque lá não há pessoas que andam de ônibus. Começamos a fazer um projeto como esse estudando a pesquisa de origem-destino, de onde a pessoa sai e para onde ela vai. Isso não basta. Por quê? Porque ela sai de um lugar

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e vai para outro, onde há ônibus. Em muitas vezes, não é isso o que as pessoas querem. Elas procuram onde há ônibus. Isso ocorre não só em São Paulo, mas no mundo inteiro. Então, fazemos pesquisas dessa natureza. Falo de uma sugestão, da mudança do corredor da Alvarenga para (ininteligível) Paulista, por e amplo. O Corredor Alvarenga está no meio do bairro. Então, há pessoas lá em cima que vêm para cá e vice-versa. Na hora em que tiramos o Corredor da Alvarenga e colocamos lá em bai o, na beira da represa, na (ininteligível) Paulista, o que acontece? Todo mundo que estava lá em cima, longe ou vizinha do Alvarenga, vai ter de ir para a (ininteligível) Paulista. A parada de ônibus vai ficar muito mais longe da população. Isso não é simples.

uando fazemos um projeto de corredor, não escolhemos uma rua, como a Sabará, que está resolvida, que já saiu do projeto. Não escolhemos quem será prejudicado. Procuramos estudar algumas questões que consideramos premissas, que são fundamentais, para projetarmos uma obra dessa natureza. Algumas manifestações criam impacto ao contrário. Procuramos fazer com que haja o menor impacto possível, vendo de onde o povo sai e para onde ele quer ir, e onde pode haver o menor número de desapropriações e habitações de interesse social. Na Nossa Senhora do Sabará, graças a Deus, as pessoas têm melhores condições de vida. A região é melhor. As pessoas têm o seu imóvel, o seu patrimônio regularizado e o seu título de propriedade, a sua escritura. Na maior parte da Cidade, nos grandes bairros mais pobres e periféricos, é onde vamos fazer a maior parte dos corredores, nas zonas Leste e Sul. Grande parte das pessoas que moram (ininteligível) não têm título de propriedade, não têm escritura, não têm planta aprovada. Aí não podemos desapropriar. Também não podemos derrubar casinhas daquelas pessoas e falar: "Aqui vai passar um corredor. O senhor vai ficar sem ter onde morar". É o contrário. Na periferia, temos de levantar todas as situações, uma por uma, imóvel por imóvel, para saber a situação de cada pessoa, para podermos resolver. Aí vamos ter de comprar outros terrenos, desapropriar outros, para poder construir casas para elas, para tirá-las de onde estão e levá-las para casas novas. Só depois disso podemos derrubar suas casas e fazermos corredores. Outra coisa que temos de considerar é o impacto ambiental. Já escutei pessoas falarem sobre o adensamento da região da represa. uanto à lei que estamos discutindo hoje, o Vereador Coronel Talhada permitiu uma conversa conosco, falando sobre o PL 17, que trata do projeto de melhoramento viário. Essa é uma parte do projeto. Parte do projeto é o Plano Diretor, que está, na Câmara Municipal, para ser votado também. Ele prevê e atamente esse controle, para não haver adensamento na região da Represa da Guarapiranga. As coisas estão amarradas, certinhas. O que acaba acontecendo? Na região da Guarapiranga, no Cocaia, no Alvarenga, em Pedreira, há centenas de milhares de pessoas que moram lá. Não é que não queremos adensar ou vamos tomar providências para que não haja adensamento. Temos de oferecer condições de vida melhores para as pessoas que estão nessa região. Temos de melhorar a vida delas, de quem está no e tremo da zona Leste e da zona Sul. Dizem: "Não podem fazer corredor desse jeito". Falamos então: "E como nós vamos resolver o problema desse povo? Não queremos ser mais um Governo, o Sr. Prefeito Fernando Haddad não quer ser mais um Prefeito que promete, passa e não cumpra. São Paulo vira essa tragédia, onde o povo leva três, quatro ou cinco horas no trânsito, para chegar ao seu trabalho, e não consegue. Por onde conseguimos fazer um terminal sem haver uma desapropriação? Onde conseguimos fazer uma avenida para fazer um corredor, se não há desapropriação? O Sr. Antônio Cunha, do Defenda São Paulo, disse: "Não podemos alargar uma avenida para fazer um corredor enorme como esse. Temos de colocar um corredor nas ruas". Não é assim, porque senão não vamos reformar a Cidade nunca, e ela vai continuar estando o caos em que se encontra, e vai passar mais um Prefeito, e o pessoal vai dizer: prometeu e não resolveu. E o problema do carro, gente, não é um problema da cidade de São Paulo, é do mundo. Em todas as grandes cidades do mundo há congestionamentos, o que vai fazer com o carro. Hoje, na Suíça pagamos para andar com carro pela cidade. Em Boston paga-se uma ta a anual para poder parar o carro do meio-fio. Se não pagar, não pode ter carro, não tem aonde parar, não

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há garagens nos prédios. Em Londres, em fevereiro do ano passado, foi construído o maior prédio local, um edifício de 400 metros de altura. Sabem quantas vagas de garagem há no prédio? 40!!!! Não dá para nada. Aqui há 200 pessoas, 40 vagas, não dá para nada. E o pessoal questionou o arquiteto, é um absurdo. E ele dos mais famosos do mundo, italiano, dizendo que estava errado, que era um absurdo. Ele disse, não é; o prédio está há 200 metros da estação do metrô, o pessoal tem de usar transporte público, se não, não vamos conseguir andar nas cidades do mundo inteiro. Do mesmo jeito é a lógica do Prefeito Haddad, e o Secretário Jilmar Tatto estão adotando para poder mudar a vida de São Paulo. Por isso, hoje todo investimento está voltado a atender prioritariamente o transporte público. E não é só construir corredor, é construir, mas vou dizer a vocês como eles serão. Temos de investir na tecnologia dos ônibus, ônibus controlados por GPS, é investir na reforma de todos os semáforos para que sejam inteligentes e que possamos priorizar a passagem dos ônibus. Os corredores que serão projetados serão do lado esquerdo, como em qualquer cidade do mundo. A semana passada, terça-feira, houve reunião em Washington promovida pelo Governo dos Estados Unidos, com autoridades do mundo inteiro para investir em corredores de ônibus para investir em cidades dos Estados Unidos. Vão investir bilhões de dólares para financiar a construção de corredores em várias cidades. Lá estão discutindo que têm de fazer, aqui discutimos para não fazer. Depois reclamamos que a vida dos outros melhora e que a nossa não melhora. E o importante é ver e fazer com qualidade. Os corredores que queremos fazer têm faixas à esquerda, em concreto. Todas as paradas, a ideia é que não fique ônibus atrás de ônibus, deverá ter ultrapassagem para não atrapalhar o trânsito. As cobranças de tarifa serão desembarcadas, pois hoje temos o Bilhete Único, você paga no ônibus. Quando o movimento é grande o ônibus fica parado dois, três, cinco minutos esperando a filinha de gente, que está na catraca pagando. Quando o pagamento for desembarcado, ele não vai pagar no ônibus, mas na parada. Quando o ônibus chegar é só entrar, já estará pago, acelerará o tempo de viagem. Outra coisa, quando discutimos política de mobilidade urbana, os corredores, não estamos discutindo só corredor, mas pensamos no ciclista, no pedestre. Todos os corredores estão sendo projetados com ciclovias; todas as transposições de eixo, com parada, as quais estamos fazendo para, por exemplo, atravessar avenidas, é com escadas rolantes, com elevador, com passarelas metálicas bonitas, para que as pessoas que têm dificuldade de andar, os idosos, as pessoas com problema de mobilidade, que elas possam ir e vir. Não tenho dúvida de que estamos fazendo um projeto fantástico, que pode mudar a vida de São Paulo, um plano para São Paulo para que a vida seja melhor. Claro, temos dificuldades. Costumo dizer que não fazemos omelete sem quebrar ovos. Todos sabem disso, não dá! É claro, temos algumas dificuldades. Ontem, ouvi quanto a Avenida Alceu Aleche (?). Nessa avenida, que estamos projetando, há uma UBS — Unidade Básica de Saúde, e nós precisamos tirá-la. E falam pra gente: é um absurdo, vão tirar a UBS. Numa cidade do tamanho de São Paulo, para fazer o que estamos fazendo, há lugar que não dá! Aonde tinha hospital e precisamos desviar, desviou. Onde tinha conjunto residencial que deu pra desviar, desviamos. Onde tinha comércio, deu para evitar, evitamos. Aonde tinha casa, tiramos. Mas tem lugar que não dá para fazer, se não, não tem jeito. Se não, não construímos avenidas, corredores, nada. Na verdade as questões aqui trazidas, é importante deixar claro que estamos ouvindo, somos sensíveis, estamos considerando todas as sugestões apresentadas pela proposta de substitutivo do Vereador Goulart, vamos estudar e ver o que é possível fazer. Objetivamente, vou responder à Roberta Cabral. Falei especialmente da M'Boi Mirim; da Belmira Marin. Hoje, não tem como andar de ônibus nesse local. Estamos trabalhando para resolver o problema. Há também a questão da desapropriação e do desemprego. Depois fala da alternativa, da proposta do Vereador Goulart, de fazer alterações e especialmente no sentido bairro-centro, aonde o povo mais precisa se deslocar, mexendo na Alvarenga, dali para baixo. De qualquer

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modo é uma proposta que está sendo colocada, e temos obrigação de estudar e vamos estudar. Quero também lhes dizer a respeito do desemprego. Algumas pessoas temem porque os corredores vão se tomar eixos de desemprego, não acho. Vão se tornar eixos de desenvolvimento. O Plano Diretor que está na Câmara prevê a possibilidade de adensamento, também com potencial de construção dos imóveis que vão ficar de frente para os corredores, de modo que poderemos valorizar as construções, de modo que aqueles que querem construir grandes empreendimentos melhores, mais bonitos para poder a sua loja, ela vai ser valorizada. Terá a possibilidade de aprovado o Plano Diretor adensar ao longo dos corredores, e não no Corredor Faria Lima, no Largo da Batata, não! É lá na zona Sul, na zona Leste, é aonde o povo mais precisa e assim levemos o desenvolvimento até eles. A questão da desapropriação é importante, todos perguntam. Na zona leste, as pessoas perguntaram. As pessoas têm medo, com razão, do valor que a Prefeitura vai pagar. E se ela me desapropriar pelo valor venal'? Não vai dar para comprar nada! Isso dá abrir uma discussão enorme sobre várias coisas. Uma delas eu quero perguntar a vocês: todos aqui pagam IPTU? Todos pagam? (Pausa) Todos pagam taxa de lixo? (Pausa) Eu não pago! Sabem por quê? Na cidade de São Paulo além do IPTU, que deveria ser mudado pelo Prefeito Haddad, mas não foi aprovado, a lei do IPTU ia cobrar IPTU. Tem de pagar eu e mais uma centena de milhares de imóveis em São Paulo, que podem pagar, mas não pagam; e reduzir o imposto de um monte de gente que não pode pagar, pagam caro e continuam pagando até hoje. Percebem? Outra coisa, o valor venal do terreno é pequeno. Aí a pessoa fica preocupada: vão me pagar o valor venal! Não vai pagar o valor venal porque não pode. Aqui deve estar cheio de advogado, de Vereador que entende muito bem disso. A gente não pode pagar valor venal, a Justiça não nos autoriza permissão da posso do imóvel se não pagar o valor real, se não conseguir dialogar com o proprietário para pagar o quanto vale, para conseguir desapropriar. Então vejam que é um processo complicado, mas justo, que não vai deixar ninguém prejudicado. Aqueles que porventura não têm escritura... E o caso das habitações de interesse social, dos mais pobres, que têm mais problemas, que a gente vai ter que estudar. O Márcio José Garcia fala dos órgãos que não se conversam, da falta de projetos, onde estão os projetos. Márcio, (ininteligível) SPTrans está à disposição de qualquer um de vocês próximo de onze mil pranchas de projetos desses corredores que nós estamos fazendo agora. Nós contratamos quatro (ininteligível) para poder fazer o maior empreendimento do projeto de corredores (ininteligível) e tem mais de 11 mil pranchas de projetos. Então, o Márcio, ou aqueles que desejarem ver, estamos à disposição para vocês irem lá conversar, ver. Está aí o processo de licitação, que o vereador disse que está suspenso pelo Tribunal de Contas e é verdade. Esses projetos todos publicados estão na internet para vocês verem. Um detalhe: por que está parado no Tribunal de Contas? Por que está suspenso? Porque é um projeto desse tamanho, gigante, e o Tribunal de Contas do Município, que é um órgão auxiliar da Câmara Municipal, tem obrigação de analisar os projetos, o processo para informar para os vereadores se está correto ou não está correto. Aquilo que ele acha que não está bom, ele notifica para a gente responder. É exatamente isso que nós estamos fazendo. Ele suspendeu, está analisando; ele pergunta, a gente responde; ele notifica para mudar uma coisa, a gente faz a adaptação, então estamos nessa fase (ininteligível), então as coisas estão sendo feitas direitinho. O Otávio Alvarez Morato falou da estagnação do crescimento, da população, (ininteligível) já tive oportunidade de falar, o Plano Diretor prevê isso. O Antônio Cunha já falei da fala dele. Falei da Avenida Bandeirantes. Na Avenida Bandeirantes não tem desapropriação prevista. O custo dos 50 milhões que o Antônio Cunha falou, é verdade que tem corredor que custa 50 milhões o quilômetro, mas tem corredor que custa 15 milhões o quilômetro, porque tem lugares em que é preciso fazer mais (ininteligível), mais viaduto, mais (ininteligível) e isso custa mais caro. Tem corredores que precisam menos, tem corredores que precisam de mais desapropriações, tem corredores que precisam de menos. Só para vocês terem uma ideia, o custo de um quilômetro de metrô hoje está na casa dos 300

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milhões de reais e o corredor está na casa dos 30 milhões de reais, 10% do quilômetro do metrô. E o metrô é muito mais difícil (ininteligível) tecnologicamente, muito mais caro, muito mais demorado, mas não se elimina. Tem gente que fala que em determinado lugar deveria ter metrô, não corredor. Não. A gente tem que ter a rede de corredores e a rede de metrô. Só para vocês terem uma ideia, Santiago do Chile tem um terço da população de São Paulo e tem a mesma quantidade de metrô de São Paulo. Paris, Roma, Londres, Tóquio, Nova York têm dez vezes mais metrô que a cidade de São Paulo. A Cidade do México criou metrô três anos depois da cidade de São Paulo e hoje tem 270 quilômetros de linha de metrô; nós temos 70 quilômetros. Por isso que a Cidade é um caos e nós temos que resolver isso. O Daniel Quintale falou do Ingaí; está resolvido. O Sérgio Dutra falou de novo da Alvarenga, Mar Paulista; a gente já falou. A Luíza Leiceti falou das audiências públicas (ininteligível) na Câmara. Alguém falou que até achava que a audiência pública de hoje tinha sido feita com o objetivo de esvaziar a audiência que ia ter hoje, e eu tive oportunidade de dizer que não é isso, tanto que já teve uma aqui no dia 18, lotada de gente, os vereadores estiveram comigo, o pessoal esteve comigo, a resposta está aqui hoje especialmente para o pessoal do Ingaí, para o pessoal da Nossa Senhora do Saberá. O Prefeito disse na televisão que não vai ter desapropriação, está tirando corredor. A Maria Auxiliadora da OAB falou defendendo o movimento; parabéns pela fala e parabéns pelo movimento. O Rafael Calábria que fez a manifestação também em relação ao movimento e as sugestões todas, falou inclusive da solução da Miguel Yunes. O Odilon Diogo fez críticas às faixas exclusivas e de levar os serviços públicos aos bairros, especialmente a Pedreira; está correto, concordamos que tem que levar benefícios para a população e é exatamente o que nós estamos tentando fazer, melhorar a vida do povo lá na periferia. Com relação à faixa exclusiva, nós tivemos hoje um ganho substancial de velocidade nos corredores, a ponto de já ter quantificação de gente, em pesquisa, de aumento de pessoas que passaram a usar ônibus, porque começou a melhorar. É lógico que vai demorar para melhorar. Na hora em que a gente fizer os corredores vai demorar muito mais, mas a tendência é exatamente essa. O Reinaldo Taconi, chefe de gabinete do Vereador Goulart, fez a apresentação da Mar Paulista, que nós vamos levar para estudo. Por fim, o Deputado Jooji Hato, que deixou de estar lá em Campos do Jordão, num congresso de Prefeito, e veio prestigiar vocês. Quero agradecer a vocês. Tivemos oportunidade de dizer a vocês que viemos aqui já no dia 18, ouvimos, trouxemos boas notícias, o vereador trouxe boas notícias para vocês, especialmente para o pessoal da Saberá, que começou o movimento. É importante de fato, como disseram a representante da OAB, a Maria Auxiliadora, o Rafael também, várias pessoas, que o povo se mobilize. Nós não achamos ruim quando um companheiro do PT vem aqui fazer crítica. Tem que fazer crítica quando acha que tem que criticar. A gente tem que ouvir e a gente está aqui para ouvir. Então quero agradecer, gente, em nome do Secretário Jilmar Tatto, em nome do Prefeito, por ter ouvido, para levar as reclamações, as sugestões, para que a gente possa aperfeiçoar o nosso projeto. Parabéns ao movimento pela vitória que vocês tiveram. Muito obrigado. (Palmas) O SR. PRESIDENTE (Coronel Telhada) — Obrigado. Quero passar a palavra ao William, que é líder do movimento, para que faça suas considerações. O SR. WILLIAM — Eu não sou líder do movimento. Sou um dos coordenadores do Movimento Sabará. O sucesso da nossa empreitada é dividido entre todos vocês. A parte da comissão que vem trabalhando com a gente, que deu o sangue nesses meses, foi muito importante. Não vou citar nomes porque posso incorrer no erro de esquecer alguérn. Todos foram importantes e todos participaram acreditando no movimento. O nosso movimento, desde o início, tem como linha mestra o respeito, a dignidade, não ofender ninguém, não fazer nada que prejudique o direito do próximo. Esta foi a nossa linha

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mestra. Nós somos muitas vezes criticados por isso, por pessoas que queriam que fizéssemos movimento de rua, fechamento de avenida, mas isso nunca foi a nossa ideia. A ideia do movimento era conquistar por meio do diálogo. Quero deixar bem claro que neste movimento não existem vencedores nem vencidos, porque o Movimento Sabará não tem como adversário o governo, o poder público. O Movimento Sabará busca a cidadania que todos temos dentro de nós e que não podemos exercer por comodismo, por falta de oportunidade, por falta de tempo etc. Os grandes vencedores deste movimento fora a democracia, a cidadania, o respeito, a verdade e o amor ao próximo. Esse amor que nos uniu, estamos todos juntos aqui e somos todos irmãos. Então isso que é importante. Esse é o grande vencedor. Quero também dizer o seguinte: já tenho a notícia de que fomos excluídos do PL 17/14, mas a nossa escadaria continua aí para subir, porque temos de tirar o eixo corredor Sabará do plano diretor estratégico, porque não adianta não fazermos parte do PL e continuarmos no plano diretor, porque outra Administração poderá usar o plano diretor para fazer um corredor aqui e o Prefeito não precisa da Câmara dos Vereadores para aprovar qualquer projeto de corredor de ônibus. É uma prerrogativa do Prefeito através de decreto. Então temos de lutar agora, participar e continuar mobilizados. Vamos dar apoio ao Movimento Alvarenga e outros movimentos com a abertura que conseguimos. Agradeço ao Vereador Coronel Telhada que nos deu a oportunidade desta audiência pública; ao Dr. Salvador, Diretor do SPTrans pela presença; ao Arquiteto Ricardo Moura; ao Vereador Ricardo Young que chegou correndo porque estava na votação e todos vocês por terem confiando no Movimento Sabará. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Coronel Talhada) — Obrigado, Wiliam, parabéns pela condução da solicitação muito bem feita, impressionou muito a Câmara Municipal. Vocês deixaram uma marca muito forte na Câmara. Parabéns pela maneira como se conduziram e se portaram, eu aprendi muito com vocês, de verdade. Parabéns a todos. Quero apresentar o Vereador Ricardo Young que acabou de chegar porque ficou na Câmara Municipal participando da votação junto aos demais Vereadores da oposição que tentavam melhorar o projeto. É um dos homens que tem estado junto ao pessoal do Sabará e tem nos ajudado bastante com sua postura correta, um político de grande futuro para o Brasil e um homem que tem trabalhado muito pela sociedade. Tem a palavra o Vereador Ricardo Young. O SR. RICARDO YOUNG — Obrigado, Coronel Telhada. Boa noite a todos, juro que não vou cansá-los mais, a luta tem sido árdua, a batalha foi ganha por vocês, mas a guerra não terminou e já vou dizer por quê. Quero agradecer a vocês, como o Vereador Coronel Telhada fez. Quero agradecer às lideranças do movimento, vocês deram uma grande lição de democracia e mostraram que com mobilização, com uma oposição clara às propostas que vêm fechadas, com propostas alternativas, inteligência, vocês estão fazendo outro tipo de participação política. Não é a participação política do confronto, que cria o conflito, mas não resolve. Vocês mostraram que é possível ter uma participação política equilibrada, determinada, firme, inteligente e conseguiram fazer com que a proposta fosse a plenário por quatro sessões. Não saíram da galeria, se mobilizaram para estarem presentes e não sei se muitos de vocês sabem disso, mas a Prefeitura tem 42 Vereadores na Casa. Adiar uma votação por quatro sessões significa um poder extraordinário que vocês demonstraram. Acho que a vitória está aqui expressa no fato de que a emenda retira a Nossa Senhora do Sabará da lei. Agora, com a aprovação, acabou de ocorrer, até à segunda votação. Há muito a se fazer. Mais do que a conquista dos senhores, hoje os senhores são um exemplo para o restante da Cidade. Já falei para as lideranças dos senhores que nós, o Vereador Coronel Telhada, eu e outros Vereadores, não somos contra os corredores. Nós somos contra um processo que atropela a opinião pública, o interesse daqueles que estão vulneráveis e estão se sacrificando por um

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projeto, por mais legítimos que seja. O direito dos senhores precisa ser respeitado. Não estamos só falando -da questão dos corredores. Estamos falando do regime de desapropriações, que lhes tira a participação nos ganhos futuros que a valorização dessa área teria. Nós estamos falando de todo interesse imobiliário que acompanha esse projeto dos corredores. Nós estamos falando do Plano Diretor que entra na Casa agora, na semana que vem, e vai reconfigurar a Cidade. Os corredores acabariam representando uma camisa de força para as coisas que precisam ser feitas lá. Agradeço, de coração. Quisera São Paulo tivesse o nível de cidadania que os senhores demonstraram. Quiseram São Paulo tivesse uma população de São Paulo mobilizada como os senhores, para fazer aquela Câmara funcionar melhor. Os senhores conseguiram fazer com que a Câmara funcionasse melhor. A emenda é um exemplo disso. Peço que os senhores continuem mobilizados e sensibilizando outros movimentos, ajudando, para que possamos elevar o nível de cidadania e participação na Cidade. Muito obrigado. (Palmas) (NÃO IDENTIFICADO) - O primeiro político que nos apoiou nesse movimento foi o Sr. Deputado Estadual Jooji Hato. (Palmas) O SR. PRESIDENTE (Coronel Talhada) - Agradeço a presença de todos nessa audiência pública bem democrática. Todos puderam se manifestar. O Sr. Salvador expôs, com muito conhecimento, a postura da Prefeitura. Propomos levar amanhã, eu e o Vereador Ricardo Young, o que foi tratado nessa audiência pública. Pretendo, na sessão plenária de amanhã, falar o que tratamos aqui. Creio que a melhor proposta, como o próprio Sr. Salvador falou, será analisada pela SPTrans. A proposta apresentada pelo Sr. Otávio e pela Assessoria do Vereador Goulart é a melhor, penso eu, para o pessoal do Alvarenga. Podemos encaminhar nessa direção? (Pausa) Parabéns ao pessoal do Sabará. Missão cumprida. Os senhores conseguiram um ótimo resultado. A luta não acabou. Temos de continuar atentos. Há moradores que têm ainda algumas pendências. Vamos acompanhar. Continuem participando. Façam o que o pessoal do Sabará fez, nesse exemplo de movimentação em cidadania, movimentação democrática, para que tenhamos um resultado satisfatório para a população do Alvarenga. Também certeza de que o pessoal do SPTrans vai analisar, com muita técnica e muita cautela, a proposta apresentada. Foi proposto cantarmos o Hino Nacional Brasileiro depois dessa solidariedade. Vamos todos cantá-lo nesse momento de democracia.

- É cantado o Hino Nacional Brasileiro.

O SR. PRESIDENTE (Coronel Talhada) - Parabéns a todos. Em nada mais havendo a ser tratado, estão encerrados os nossos trabalhos.

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Adelina Cicone &Ostente Palarapmar

Registr:. 1(X) MO

TERMO DE ENCERRAMENTO DE VOLUME DE PROCESSO

Este é o volume } (2- do processo no oi- /l-1y que se encerra à folha n° ')-C -1 . Segue o volume 01- que se inicia a partir da folha no

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Addina Cicone Assistente Parlamentar

Registro 100.406

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