ART PARAR IMPRIMEIR

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PERFIL DE IDOSOS ASSISTIDOS NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMILIA

PROFILE OF ELDERLY PEOPLE ASSISTED BY A THE FAMILY HEALTHSTRATEGY

PERFIL DE ANCIANOS ASISTIDOS POR LA ESTRATEGIA SALUDE DELA FAMILIA

Maria de Fátima Almeida e Sousa-1 Tereza CristinaAraújo da Silva-3

Nayara Fernanda Monte-2 EfrainaSoares Feitosa Vieira-4

Maria do Rosário Silva deAraujo-5

Resumo

O presente trabalho objetivou avaliar o perfil sóciodemográfico e epidemiológico de idosos assistidos por umaEquipe da Estratégia Saúde da Família em Teresina-PI, deacordo com dados da caderneta de saúde da pessoa idosa.Pesquisa descritiva com abordagem quantitativa. Os dados foramdigitados no programa Excel 2010, gerando tabelas e gráficos.Identificou-se a prevalência do sexo feminino, faixa etária de60-70 anos, estado civil, casados. Maioria analfabeta eaposentada, residindo com algum familiar. Se autorreferem comsaúde regular e usam até cinco tipos de medicamentos.Predominam os que dizem não ter sofrido nenhuma queda ouinternação nos últimos anos. A hipertensão arterial é apatologia mais frequente e apresentaram pressão arterial comvalores normais nas últimas aferições. Peso normal, principalocupação, do lar. Predominou, os não fumantes ou etilistas. Oestudo classificou a maioria dos idosos como independente.

Descritores: Idoso. Estratégia Saúde da Família. Enfermagem.

1

____________________________________________________________________

1. Enfermeira especialista. Professora da Faculdade de Enfermagem CEUT .Enf_fatima@hotmail.com. . 2.Enfermeira especialista e Professora da Faculdade de Enfermagem CEUT:nayarafmonte@gmail.com. 3Enfermeira especialista e Professora da Faculdade CEUT:terezacris19@yahoo.com.br.. 4Enfermeira graduada :efrainasoares@hotmail.com. 5Enfermeira graduada: araujorosario2015@hotmail .com

Abstract

The present project goal is to evaluate the demographicsocial profile and epidemiological of an elderly populationassisted by team Family’s Health Strategy in Teresina-PI,according with data from personal booklet of the elderlyperson. Descriptive research with quantitative approach. Alldata was entered in Excel 2010, generating tables andgraphics. Research identified female prevalence, age group 60-70, civil state married. Mostly illiterate and retired, livingwith some familiars. Regular health is the status they inferabout themselves and they use about 5 varieties of medicine.Prevail those that said not to have suffered any fall orhospitalization in the last years. Hypertension is thepathology more frequent and it was presented with regularvalues in the last admeasurements. Normal weight. Mainoccupation, “housewife”. Nonsmokers and alcoholics prevailed.The research classified most of the elderly as independent.

Key words: Elderly, Family’s Health Strategy, nursing.

Resumen

El presente trabajo objetivó evaluar el perfil sociodemográfico y epidemiológico de ancianos asistidos por unaEquipo de la Estrategia Salude de la Familia en Teresina-PI,

2

de acuerdo con datos de la cadeneta de salude de la personaanciana. Pesquisa descriptiva con abordaje cuantitativa. Losdatos fueran digitalizados en el programa Excel 2010,generando tablas y gráficos. Se identificó la prevalencia delsexo femenino, facha etaria de 60-70 años, estado civilcasado. Mayoría analfabeta y aposentada, residiendo con algúnfamiliar. Se auto refieren con salude regular y usan hastacinco tipos de medicamentos. Predominan los que dicen no tersufrido ninguna queda o internación en los últimos años. Lahipertensión arterial es la patología más frecuente ypresentaran presión arterial con valores normales en lasúltimas afericiones. Peso normal, principal ocupación, delhogar. Predominó los no fumantes o estilistas. El estudioclasificó la mayoría de los ancianos como independiente.

Descritores: Anciano. Estrategia Salude de la Familia.Enfermería.

1 INTRODUÇÃO

O envelhecimento faz parte da vida do indivíduo sendo um

processo progressivo, gradual e variável, caracterizado pela

perda crescente da reserva funcional. É um fenômeno marcado

por mudanças morfológicas, fisiológicas e biopsicossociais,

tornando o indivíduo mais propenso a morbimortalidades

(MESQUITA et al. 2009).

De acordo com Santos, Andrade e Bueno (2009), esta etapa

da vida não é um processo unitário, não acontece de modo

simultâneo em todo o organismo e nem está associado à

existência de uma doença. Pode também ser definido como um

processo natural, sequencial de diminuição progressiva da

reserva funcional dos indivíduos, chamado de senescência.

Potter e Perry (2011a) acrescentam que as alterações

fisiológicas nem sempre constituem processos patológicos em

3

si, porém tornam os idosos mais vulneráveis a algumas

condições clínicas e doenças comuns.

Diante das perspectivas relativas ao aumento do número de

idosos no mundo todo, e no Brasil especialmente a partir da

década de 70, a preocupação com a qualidade de vida deste

segmento tornou-se tema das políticas de saúde do idoso. No

Brasil o envelhecimento populacional, resultou de melhorias

médico-sanitário e das correntes migratórias em direção as

cidades, bem como à participação efetiva do homem e da mulher

no mercado de trabalho. No século XXI, tem havido um aumento

sensível da expectativa de vida média da população brasileira,

que passou a ser de 73, 3 anos em 2010 (BRASIL, 2010).

Atualmente, existe no Brasil cerca de 19 milhões de

pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, o que

representa, pelo menos, 10% do total da população geral.

Estimativas apontam que de 1950 a 2025 a quantidade de idosos

no país aumentará quinze vezes, contra cinco vezes a população

total, fruto da redução da taxa de fecundidade e do aumento da

expectativa de vida no país. Com isso o Brasil ocupará o sexto

lugar quanto ao número de idosos, alcançando, em 2025,

aproximadamente 32 milhões de pessoas com 60 anos ou mais de

idade (BRASIL, 2010). .

Com funções primordiais de promoção e prevenção da saúde,

a atenção básica é o contato primário preferencial dos idosos

com os sistemas de saúde. Orienta-se pelos princípios da

universalidade, da acessibilidade e da coordenação do cuidado,

4

do vínculo e continuidade, da integralidade, da

responsabilização, da humanização, da equidade e da

participação social. Como uma estratégia prioritária para a

organização da Atenção Básica e estruturação do sistema de

saúde, em 1994, foi adotado pelo Ministério da Saúde o

Programa Saúde da Família. Este programa, atualmente

denominado Estratégia Saúde da Família (ESF), trabalha com

práticas interdisciplinares desenvolvidas por equipes que se

responsabilizam pela saúde da população a ela adstrita.

(BRASIL, 2007a).

Em conformidade com estas concepções e buscando uma

melhoria na qualidade da atenção prestada á população idosa,

foi criada, em 2007, pelo Ministério da Saúde, a Caderneta de

Saúde da Pessoa Idosa, instrumento valioso, que auxilia na

identificação das pessoas idosas frágeis ou em risco de

fragilização (BRASIL, 2008a).

Minayo (2012), afirma que a revolução demográfica

brasileira compõe uma conquista e uma responsabilidade para os

gestores públicos e a sociedade. Considera determinante

investir na ascensão da autonomia e da vida saudável desse

grupo social, assim como fornecer atenção adequada às suas

necessidades.

Nessa perspectiva, este estudo possui como objeto de

investigação o Perfil sócio demográfico e epidemiológico do

idoso assistido por uma equipe da Estratégia Saúde da Família

o qual, remete ao objetivo geral proposto: Avaliar o perfil

sócio demográfico e epidemiológico de idosos assistidos por5

uma Equipe da Estratégia da Saúde da Família no município de

Teresina-PI, de acordo com os dados obtidos na caderneta de

saúde da pessoa idosa. Diante do exposto, torna-se imperativo

traçar o perfil dessa população, a fim de um melhor

planejamento da assistência, com vistas à melhoria das ações

de promoção e prevenção da saúde nessa faixa etária.

2 METODOLOGIA

Pesquisa descritiva com abordagem qualitativa. Teve como

participantes do estudo os idosos assistidos pela equipe 203

da UBS Memorare, zona norte de Teresina, PI., sendo o total

de idosos da equipe 205 porém 01 não aceitou participar e

cinco não foram encontrados no seu domicilio o que reduziu o

número de participantes para 177. A opção da escolha da equipe

da ESF foi baseada na melhor operacionalização da coleta de

dados, considerando a participação de profissional envolvido

com o grupo a ser estudado também prestar serviço à referida

UBS.

Utilizou-se para coleta de dados, formulário, baseado no

impresso que consolida os dados da Caderneta de Saúde da

Pessoa Idosa (CSPI). Inicialmente foram obtidas as relações

nominais com os respectivos endereços dos idosos cadastrados

em cada microárea atendida pela equipe de estratégia saúde da

família selecionada, junto à Unidade Básica de Saúde (UBS). As

visitas domiciliares aconteceram no turno da manhã e tarde com

agendamento prévio pelo ACS e o formulário foi preenchido na

residência do idoso no período de agosto e setembro de 2014.

Ressaltando que as questões do formulário foram pesquisadas6

diretamente da caderneta de saúde do idoso, e os dados

referentes a peso, estatura e pressão arterial foram

considerados os últimos registros na caderneta, feito no

atendimento ao idoso. Os dados foram digitados no programa

Excel 2010 e analisados com a utilização do aplicativo

Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão

17.0, com geração de tabelas e gráficos para melhor

visualização dos dados.

A pesquisa obedeceu aos aspectos éticos e legais de

acordo com as recomendações do conselho nacional de saúde e da

resolução 466/2012, que trata das diretrizes e normas de

pesquisa envolvendo seres humanos. Portanto, foi encaminhado a

Comissão de Ética em Pesquisa (CEP) do Centro de Ensino

Unificado de Teresina (CEUT) aprovado em 07 de março de 2014,

protocolo de nº 212. Previamente à submissão do projeto ao

CEP, foi solicitado anuência junto à Fundação Municipal de

Saúde autorização de número 045.0.037.309/13. Após

autorização, os indivíduos selecionados assinaram o Termo de

consentimento Livre e Esclarecido.

3 RESULTADOS

A apresentação dos resultados é feita a partir de uma

análise descritiva, na qual são apresentados os aspectos sócio

demográficos, econômicos, epidemiológicos e achados relativos

à sua condição de idoso o que permitiu o conhecimento do

perfil desta população estudada.

7

Tabela 01: Distribuição dos idosos segundo perfil sóciodemográfico, cadastrados por equipe de saúde a família. UBSMemorare. Teresina-PI. 2014. (n=177)

8

Variáveis Categorias N % M asculino 50 28,25Feminino 127 71,75Total 177 10060 a 69 anos 93 52,5570 a 79 anos 52 29,38M ais de 80 anos 32 18,07Total 177 100Casado (a) 86 48,59Solteiro (a) 9 5,08Viúvo (a) 64 36,16Separado (a) 18 10,17Total 177 100Analfabetos 73 41,24Alfabetizados 8 4,521º Grau Incompleto 44 24,861º Grau Completo 16 9,04Ens. M édio Incom pleto 5 2,83Ens. M édio Completo 17 9,6Ens. Superior Incom pleto 0 0Ens. Superior Com pleto 14 7,91Total 177 100Sim 149 84,18Não 28 15,82Total 177 100

Sexo

Faixa etária

Estado civil

Escolaridades

Aposentados

Fonte:Pesquisa direta

9

A amostra constitui-se de 177 idosos, predominantemente do

sexo feminino (71,75%), com faixa etária entre 60 a 69 anos

(52,55%), casados (48,59%) seguido dos viúvos com (36,16%).

Relacionado à escolaridade destaca-se que o numero de

individuo que se declararam analfabetos foi de (41,24%), sendo

que (7,91%), declararam ter o ensino superior completo. A

grande maioria era aposentada (o) e pensionista (84,18%)

(Tabela 1).

10

Tabela 2: Condições de saúde e situação de moradia de idosos cadastrados por equipe de saúde da família. UBS Memorare. Teresina-PI. 2014. (n=177)

11

Variáveis Categorias N % Sim 10 5,65Não 167 94,35Total 177 100

Necessita de Sim 52 29,37cuidados no dia Não 125 70,63

a dia Total 177 100M uito Boa 0 0

Boa 58 32,76Regular 110 62,15Ruim 9 5,09

M uito ruim 0 0Total 177 100

Quantidade de <=5 120 67,8M edicam entos > 5 ou mais 35 19,77

Não faz uso de medicamento

22 12,43de baseTotal 177 100

Internações nos Nenhuma 112 63,28últim os sete anos 1 a 2 58 32,77

3 a 4 4 2,255 ou mais 3 1,7Total 177 100

Quedas nos Nenhuma 112 63,28últim os sete 1 a2 58 32,77

anos 3 a 4 4 2,255 ou mais 3 1,7Total 177 100

M ora sozinho

M inha saúde é?

Fonte: Pesquisa direta

No que diz respeito à situação de moradia ( 94,35 %)

relataram não morar sozinho. Também consta que a maioria não

necessita de cuidados no dia a dia (70,63%). A maioria

declarou ter saúde regular (62,15%), seguido dos que afirmam

ter uma saúde boa com (32.76%). A maior parte dos idosos

afirma que usa até cinco tipos de medicamentos (67,79%), e

apena uma minoria usa mais de 5 medicamentos (19,77% ), além

daqueles que não usa nenhum medicamento de base (12.44%).

Quanto a questão internações nos últimos 07 anos, a

predominância foi dos que responderam inexistente, com

(63,28%). Seguido dos que tiveram uma a duas internações no

período de 2008 a 2013 com (32,77%). Valores iguais foram

observados na questão quedas nos últimos anos (Tabela 2)

Gráfico 1. Classificação das patologias dos idosos por faixas

etárias e por número de patologias. UBS Memorare, Teresina-PI.

2014. (n =177)

Fonte: Pesquisa direta

12

Dentre os pesquisados, (91,53%), relatam ter algum tipo

de problema de saúde; os principais encontrados nesta amostra

foram: hipertensão arterial isolada (43,00%), distribuída

pelas faixas etárias. Seguida de Hipertensão arterial

concomitante ao Diabetes Mellitus com (16,00%), sendo que os

idosos portadores de Diabetes Mellitus isolado representam

(7,00%) da amostra. Os idosos que não referiram patologias

representaram o percentual (9,00%). As faixas etárias onde a

prevalência de doenças foi maior é a de 60 a 69 anos (57,00%).

(GRÁFICO 1)

Gráfico 2: Classificação dos idosos por Índice de Massa

Corporal (IMC) de acordo com o peso e altura. . UBS Memorare.Teresina-PI. 2014 (n= 177)

Fonte: Pesquisa direta13

O gráfico 2 representa o índice de massa corporal dapopulação estudada. Observa-se que (43,00%) a população idosaapresenta peso em nível satisfatório e (39,00%), encontram-seacima do peso, seguido dos que apresentam obesidade I ,(11,00%).

Gráfico 3 - Distribuição dos idosos de acordo com suasocupações profissionais anteriores a aposentadoria. UBSMemorare. Teresina-PI, 2014. (n=177)

DO LARAUTÔNOMOFUNCIONÁRIO PÚBLICOTRABALHADOR RURALOUTRASPROFESSORCOSTUREIRA

28%

21%19%

17%

5%5% 5%

Fonte: Pesquisa direta

Neste gráfico observa-se a distribuição dos idosos quantoa sua ocupação anterior a aposentadoria. Foi observada umavariedade de ocupações sendo que a predominância ficou com aocupação Do Lar com (28,00%), o que já era esperado levando-seem conta a predominância do sexo feminino na populaçãoestudada. (Gráfico 4).

Tabela 3: Distribuição dos idosos quanto a realização deatividade física e uso de tabagismo, etilismo e classificaçãode dependências. UBS Memorare. Teresina-PI, 2014. (n=177)

14

Variáveis Categorias N %Atividade Sim 44 24,85Física Não 133 75,15

Total 177 100Tabagismo Sim 36 20,35Parou de fumar Sim 23 12,99

Não 118 66,66Total 177 100

Etilismo Sim 14 7.90Parou de beber Sim 11 6,23

Não 152 85.87Total 177 100

Classificação de Dependente 6 3,39Dependência Independente 91 51,41

Processo de fragilidade 64 36,16Frágil 16 9,04Total 177 100

Fonte: Pesquisa dieta

Em relação à prática de atividades física, os idosos

responderam que sim (24,85%) praticam e (75,15) disseram que

não. A maior parte dos idosos informa não ser fumante

(66,87%), uma menor parcela parou de fumar (12,99,%), e 36

idosos se declaram ser fumantes (20,35%). Há predominância

dos que não consomem bebida alcoólica (85,87%) e uma minoria

dos que pararam de beber (6,23%) e quatorze idosos declararam

consumir álcool com regularidade (7,90%). Destaca-se que a

independência predomina com (51,41%) em processo de

fragilidade (36,16%), os idosos frágeis representam (9.04%) e

apenas seis idosos foram considerados dependentes com (3,39%)

(Tabela 3).

15

4 DISCUSSÃO

A Tabela 1 mostrou que o perfil do idoso acompanhou quanto

ao sexo, à tendência de estudos idênticos, a maioria da

população idosa é constituída por mulheres. Uesugui et al.

(2011), e Santos et al. (2010), também encontraram que o

domínio de mulheres predomina na população idosa,

assemelhando-se aos resultados encontrados em outros estudos,

e que as mulheres são mais longevas que os homens. A

sobremortalidade masculina tem sido observada como uma

tendência mundial, cuja origem antes atribuída a fatores

biológicos, e mais recentemente aos fatores sociais e

comportamentais, sendo hoje consenso que os homens estão mais

expostos que as mulheres a certos fatores de risco, como o

maior consumo de álcool e cigarro, situações de violência

física e psicológica, stress no trabalho. (BRASIL, 2008b).

Em relação ao estado civil a maioria dos idosos são

casados, seguido dos viúvos (Tabela 1). Conviver com um

companheiro (a) diminui os fatores de risco que poderiam

implicar em fragilidade para o idoso uma vez que o prejuízo

emocional e outros transtornos familiares que o (a) idoso (a)

pode apresentar perante a perda do seu cônjuge é um sinal de

alerta. Geralmente, a viuvez trás fortes repercussões

negativas na área psicológica, podendo interferir também de

modo marcante, na área econômica, sendo inclusive uma das

causas do asilamento do idoso. O estado emocional pode

divergir de acordo com o tempo de viuvez (BRASIL, 2008c).

16

No item idade a tabela mostra que a faixa etária

predominante no estudo está entre 60 e 69 anos, o que se

constitui aspecto positivo para a população pesquisada uma vez

que o Ministério da Saúde considera fator de vulnerabilidade o

idoso com idade superior a 75 anos (BRASIL, 2008d). Costa e

Ciosak (2010), afirmam que a velhice é uma etapa de vida do

individuo com mais de 60 anos e não uma doença e que à medida

que envelhecem ficam propensos a debilitação e necessitam de

ajuda para cuidado pessoal.

Quanto a escolaridade, Merin et al. (2010), encontrou

resultados semelhantes em estudos com idosos e destaca que o

alto índice de analfabetismo em ambos os sexos, se revela

preocupante, uma vez que a falta da compreensão pode afetar na

utilização de múltiplos medicamentos dentre outros. Segundo

Silva (2006), a escolaridade é um dos fatores mais importantes

no desenvolvimento de programas de educação em saúde porque

pode dificultar não só o entendimento das orientações

terapêuticas, médicas e de saúde, assim como adesão a novos

hábitos que melhorem a qualidade de vida.

Da amostra, 149 idosos disseram ser aposentados, enquanto

28, não recebiam aposentadoria. Possuir renda própria

constitui um dos principais instrumentos sociais de proteção

aos idosos. É através dela que o idoso suprirá suas

necessidades diárias, manterá sua independência e garantirá o

acesso a outros direitos como a alimentação. (MARTINS;

MASSAROLO, 2010).

17

A Tabela 2 traz que dos idosos pesquisados, apenas 10

moram sozinhos, a maioria 167, moram com algum familiar.

Predominou os que afirmaram não necessitar de cuidados no seu

cotidiano. De acordo com o Ministério da Saúde a informação

sobre quantas pessoas moram com o idoso é importante tendo em

vista que a família é a maior fonte de apoio, principalmente

quando o idoso já apresenta alguma limitação física ou mental

para os cuidados das suas necessidades básicas (BRASIl,

2008e).

Por outro lado a informação relativa à necessidade de

cuidados diários se faz necessária uma vez que, essas

informações são elementos essenciais para se compor um

diagnóstico de seu risco social e conhecer seu grau de

independência para as atividades da vida diária (AVDs). Se o

indivíduo idoso mora sozinho ou já recebe algum tipo de

cuidado, já pode ser denominado como uma pessoa idosa frágil

ou em processo de fragilidade (BRASIL, 2008f).

Moraes (2009) complementa que a pessoa é considerada

saudável quando é capaz de realizar suas atividades, sozinha

de forma independente e autônoma, mesmo que tenha doenças. A

maior parte dos idosos autorreferiram sua saúde como regular

seguido dos que afirmam ter uma saúde boa. Idade e a

autopercepção da saúde são excelentes preditores de

morbimortalidade, pois são considerados indicadores indiretos

da presença de doenças crônico-degenerativas.

18

Apesar da maioria dos idosos afirmarem que usa menos de

05 tipos de medicamentos diariamente (67,79%), (19,77%)

afirmam usar mais de 05 medicamentos no seu dia a dia o que se

constitui motivo de preocupação com esta população. Smeltzer e

Brunner & Suddarth, (2011), corrobora com a pesquisa

declarando que os idosos com a finalidade de minimizar as

múltiplas doenças causadas nessa faixa etária, acabam se

submetendo ao uso de múltiplos medicamentos (polifarmácia).

Eles são considerados como o grupo etário que usa mais

fármacos que qualquer outro. De acordo com o Ministério da

Saúde, os medicamentos mais frequentemente utilizados pelos

idosos são os que atuam no sistema cardiovascular (anti-

hipertensivos, diuréticos, digitálicos e anticoagulantes)

representando, aproximadamente, 45% das prescrições (BRASIL,

2007b).

É oportuno salientar que o uso de vários medicamentos

pode dificultar a realização das atividades da vida diária,

pois há fármacos que podem causar sonolência, tonturas,

sedação e dificuldades no equilíbrio. Dentre os fármacos

citados na literatura como possíveis causadores de quedas

estão: diuréticos, psicotrópicos, anti-hipertensivos e

antiparkinsonianos e hipoglicemiantes (FABRÍCIO; RODRIGUES;

COSTA JÚNIOR, 2004). Os resultados da pesquisa apontam que 58

idosos sofreram 01 a 02 quedas nos últimos 07 anos sendo que

04 idoso sofreram de 03 a 04 quedas e que 03 idosos sofreram

mais de 05 quedas nos últimos 07 anos.

19

Pelo fato do idoso estar fragilizado com o processo de

envelhecimento, a queda torna-se preocupante, pois pode

ocasionar inúmeras consequências que interferem na qualidade

de vida como, fraturas, imobilidade, declínio funcional,

insegurança, risco de institucionalização (SIQUEIRA et al.

2007). A queda em idosos é um importante problema de saúde

pública. Além de contribuir para a diminuição da qualidade de

vida das pessoas, pode acarretar um gasto considerável tanto

do ponto de vista financeiro quanto do familiar e social

(BRASIL, 2008g).

Os dados apontaram percentuais de internação na população

do estudo iguais ao número de quedas nos últimos anos. A

internação hospitalar por qualquer motivo é um indicador

importante de risco. Considera-se, para tanto, internação

hospitalar aquela que a pessoa fica no hospital por um período

de 72 horas (três dias) ou mais. O indivíduo que referir uma

ou mais internação no período de um ano será considerado

frágil ou em processo de fragilização

20

O gráfico 1, mostra as patologias mais frequentes na

população estudada de acordo com sua faixa etária. Carboni e

Repetto (2007) mostram a mudança que tem ocorrido no perfil de

saúde no Brasil, que primeiramente se caracteriza pelo

predomínio dos agravos crônicos não transmissíveis e, em

segundo lugar, pela importância crescente de diversos fatores

de risco para a saúde e que requerem elaboração de ações

preventivas nos diversos níveis. A longevidade é marcada pela

maior incidência e prevalência dessas condições crônicas que

exigem um acompanhamento contínuo da saúde do indivíduo. A

hipertensão arterial sistêmica é a condição crônica mais

observada na população estudada seguida da diabetes mellitus

(BRASIL, 2007c).

Dentre as suas complicações mais frequentes encontram-se:

o infarto agudo do miocárdio, o acidente vascular cerebral, a

insuficiência renal crônica, a insuficiência cardíaca, as

amputações de pés e pernas e a cegueira definitiva. A

identificação precoce dos casos e o estabelecimento do vínculo

entre os portadores e as unidades básicas de saúde são

elementos imprescindíveis para o sucesso do controle desses

agravos (BRASIL, 2008h).

21

O Ministério da Saúde assegura que os valores

antropométricos são indispensáveis para análise nutricional

dos idosos. É um método de baixo custo, simples e rápido, e

representa boa predição para doenças futuras, mortalidade e

incapacidade funcional, podendo ser usada como triagem inicial

e para diagnóstico quanto para o monitoramento de doenças. O

gráfico 3 representa o estado nutricional dos idosos

pesquisados e foi possível identificar que a sua maioria

encontrava-se com o IMC normal. Nos métodos de diagnóstico e

acompanhamento do estado nutricional de idosos, o Sistema de

Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), utiliza como

critério prioritário a classificação do Índice de Massa

Corporal (IMC), preconizado pela Organização Mundial de Saúde

(OMS). (BRASIL, 2007d).

O gráfico 4 traz o tipo de ocupação anterior a

aposentadoria neste grupo estudado, mostrando que a maioria é

do lar justificando-se pela grande maioria de pessoas do sexo

feminino na amostra.A ocupação antes de aposentar, a

aposentadoria e a ocupação após a aposentadoria são de vital

importância na vida dos idosos. Quando ocorre defasagem entre

a ocupação anterior e a atual, principalmente financeira,

desencadeia-se um processo de insatisfação e inconformismo que

repercute negativamente no indivíduo. Além disso, a

aposentadoria pode trazer alguns atributos marcantes nos

idosos em nosso País como a inatividade e para muitos a

depressão. Idosos aposentados precisam lidar com a perda do

papel de trabalhador (POTTER; PERRY, 2011b).

22

O autor supracitado acrescenta que alguns preveem a

aposentadoria e neste caso, geralmente fazem planos

financeiros e investem em atividade de substituição. Muitos

acolhem a aposentadoria para em busca de novos interesses e

hobbis, participam de atividades voluntárias, prosseguem com sua

educação ou dão início a uma nova carreia comercial. Sendo

que, muitos deles têm plano que inclui troca de residências,

mudando-se para uma cidade, estado diferente ou para

residência fora da cidade como: chácara, sítio (POTTER; PERRY,

2011c).

Os hábitos maléficos à saúde, como o fumo, o álcool e o

sedentarismo, são responsáveis por alguns sintomas e doenças

que passam a existir na idade avançada. Dentre as ocorrências

mais comuns, estão: depressão, aumento da ansiedade,

distúrbios cerebrais predispondo as quedas, câncer de pulmão,

bronquites, enfisemas, cardiopatias, cirrose hepática,

artroses e osteoporose, entre outras. Sendo assim, esta

averiguação é relevante para nortear os fatores maléficos à

saúde do idoso. E sempre bom relembrar que, mesmo em idades

avançadas, a adoção de modos saudáveis traz grandes benefícios

à saúde (BRASIL, 2008i).

23

Outro fator importante observado nos partícipes deste

estudo foi a inatividade fisica (Tabela 3), comum na maioria

deles. O sedentarismo é um dos fatores de risco mais

importantes para as doenças crônicas, associado a dieta

inadequada e tabagismo (BRASIL,2007e). Conforme Víctor (2007),

diante de todas as possiveis alterações que ocorrem no

organismo do idoso, a atividade física age positivamente na

prevenção de doenças como artrose, problemas cardiovasculares,

respirátórios, obesidade e depressão.

.Mallmann (2010), assegura que, para a operacionalização

da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, devem ser

considerados dois grandes grupos populacionais: idosos

independentes e idosos frágeis ou em processo de fragilização.

Moraes e Lanna (2010), complementa que, com esta análise o

idoso pode ser categorizado como independente, sendo aquele

que realiza todas as atividades básicas da vida diária

independentemente. Semi-dependente ou em processo de

fragilidade, que apresenta comprometimento de uma das funções

que são influenciadas pelo aprendizado e cultura. Dependente

incompleto ou frágil, apresentando comprometimento de alguma

função vegetativa simples e dependência para atividades como

tomar banho, vestir-se e usar banheiro e Dependente completo,

apresentando dependência para a realização de todas as

atividades básicas da vida diária.

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O Ministério de Saúde afirma que o objetivo da caderneta

de saúde da pessoa idosa é justamente identificar esse último

grupo para que sejam priorizadas as ações de recuperação, de

promoção e de atenção, evitando, com isso, a piora do quadro

apresentado.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir do conhecimento de dados da caderneta de saúde da

pessoa idosa, foi possível traçar o perfil sociodemográfico e

epidemiológico de uma população de idosos cadastrados numa

equipe de saúde da ESF na zona Norte de Teresina-PI.

Identificou-se predominância do sexo feminino, a faixa etária

entre 60 a 69 anos, casados, analfabetos e aposentados ou

pensionistas. O estudo ainda traz que uma grande parcela

destes idosos mora com algum familiar e se auto- referiram ter

uma saúde regular.

A maioria refere não necessitar de cuidados no seu dia a

dia, além disso, 67% da amostra afirma usar até 5 medicamentos

diariamente, enquanto que 19,77% dizem usar mais de 5 tipos

de medicação diariamente. A utilização de medicamentos por

pessoas com 60 anos ou mais deve ser sempre uma preocupação do

profissional de saúde, uma vez que a própria fisiologia da

pessoa idosa difere dos adultos jovens, bem como a

possibilidade de interações medicamentosas indesejadas, faz

com que o uso de medicamentos seja um fator de risco.

25

Outro aspecto a ser destacado foi a ocorrência de quedas e

internações que embora presente em um percentual menor dos

participantes constitui-se ainda um sério problema de saúde da

pessoa idosa, por estar associado à perda da capacidade

funcional e à institucionalização precoce.

Com relação à ocorrência de doenças de base, a patologia

com maior percentual é a hipertensão arterial seguido daqueles

que, além da hipertensão também são portadores de diabetes

mellitus. Constatou-se ainda que a maioria dos idosos do estudo

encontra-se com peso normal 43%, 39% encontra-se acima do

peso quando calculado o seu IMC. Identificou-se predominância

dos não fumantes e que disseram não ingerir bebida alcoólica.

Confirmamos também, com outros estudos que, no que diz

respeito à realização de atividade física, a maioria é

sedentária, fator que aumenta o risco para agravos crônicos

não transmissíveis.

De acordo com os dados identificados foi possível

classificar este grupo populacional como independente, como

sendo aquele que realiza todas as atividades básicas da vida

diária independentemente, na sua maioria, 51,41%. Foi possível

identificar ainda aquele indivíduo idoso que já se encontra

fragilizado ou que está em processo de fragilização que no

estudo representou 9,4% e 36,16% respectivamente. Os idosos

considerados dependentes representaram apenas 3,39% do total.

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