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CIMftAUK

_4 "demilização" de Elisa Landi em "The

emos alguma cousa a dizer sobre oserviço de censura federal

Tem esta revista e especialmentequem estas linhas escreve bastante respon-sabilidade na creação desse serviço que pro-pugnamos ha mais de dez annos. cuja ne-cessidade e utilidade sempre proclamámosmuito justamente nos envaidecendo quan-do foi pelo dec. n. 21240 de 4 de Abril docorrente anno nacionalisado o serviço decensura, que consideramos o ponto final denossa campanha.

Devemos dizer, entretanto, que umaparte do decreto não nos satisfaz, a que dizrespeito a constituição da commissão decensura.

Não comprehendemos por que motivono art. 6." entre os membros da commissãocomposta de "um representante do chefede policia, um do juiz de menores, um pro-fessor e uma educadora" figure "o directordo Museu Nacional". Isso, essa alteraçãoá ultima hora do texto do projecto elabo-rado pela commissão encarregada pelo go-verno de estudar o assumpto causou-nosjusta extranheza.

Por que o director do Museu Nacionale não o do Museu Histórico? Ou o da Es-cola de Bellas Artes? Ou o da AcademiaBrasileira de Letras? Ou o do InstitutoHistórico? Ou o do Jardim Botânico? Ouo do Observatório Nacional?

O director actual do Museu Nacionalé o illustre dr. Roquette Pinto cujos servi-ços á Cinematographia, cuja dedicação aosassumptos do Cinema educativo são am-píamtente, fartamente conhecidos e reco-nhecidos. Sua operosidade, seus senti-mentos de patriotismo, sua dedicação aosassumptos relativos a educação são garan-tias firmes e seguras de que só utilidadesresultarão de sua presença na Commissãode censura.

Mas... o cargo do Director do MuseuNacional não é um cargo vitalício, decorreapenas do exercício de uma commissão deconfiança do Governo.

Sign of the Cross"Amanhã poderá estar á testa do Mu-

seu uma pessoa absolutamente alheia a es-sas preoccupações e indifferente á Cinema-tographia. Será elemento nullo para aCcmmissão Censorial.

Preferiríamos que houvesse sido con-servado o texto do projecto que em vez dealludir ao "director do Museu Nacional"referia-se a uma "pessoa de cultura artisti-ca e literária, nomeada pelo Ministro daEducação e Saúde Publica.

Mas o mal já está feito e só outro de-creto poderá corrigir o primeiro, o que nãoparece aconselhável senão quando dissohouver absoluta necessidade.

O que carece, porém, ser corrigido e

quanto antes são as Instrucções de 22 deAbril, baixados para a execução do Dec.de 4 de Abril.

E essas correcções são necessárias por-que nas Instrucções dispositivos existemque collidem com outros do Decreto.

Assim o art. 11 das Instr.ucções dis-P°e:•'O presidente da Commissão marcará diae hora para que no local indicado pelo re-querente seja feita perante os membros daComnússào designados" pelo presidente aexhibição do Film a censurar ""§ 1." Sempre que fôr possível o examedo Film será realizado dentro de 24 horasa contar da entrega do pedido de exame."§ 2." O presidente poderá desdobrar aCommissão para attender sem delongasaos trabalhos da censura; mas havendoduvidas na Commissão assim desdobradaserá o Film sujeito ao exame de toda aCommissão."

Vamos por partes.Sempre julgámos que os primeiros

rendimentos da censura (e parece que es-tes, desde Abril, já andam em cerca de cemcontos de réis) deveriam ser applicados acrear uma sede, a adquirir uma installaçãopara os serviços da Commissão, não sujei-tando os seus membros dessa fôrma a an-dar pelos escriptorios dos importadorescomo acontecia com a censura policial.

Serviço federal, dotado de renda pro-pria e não pequena, não deveria tardar es-

sa installação que podia ser mesmo no Mu-seu Nacional, uma vez que a Secretaria e

o Archivo da Commissão lá funccionam, látêm sede. (art. 7 das Instrucções).

Isso é a providencia mais urgente, aonosso parecer.

Analysando agora o art. 11 das Ins-trucções verificaremos que ellas fogem in-teirarríente ao espirito do Dec. da Com-missão de Censura.

Creada esta com cinco membros parafunccionar com a presença de todos, desorte a que fundidos os critérios de todoselles se estabelecesse um critério único, ocritério da Commissão, não se compre-hende absolutamente como possa cada exa-me de Film ser feito apenas pelos mem-bros da Commissão designados pelo presi-dente, isto é por parte apenas da Ccmmis-são e não sua totalidade.

E tanto é essa nossa interpretação aúnica razoável que o Decreto em seu arti-go 6.' § 2." dispõe que o Ministro da Educa-ção designe três supplentes para substitui-rem os membros da Commissão em seusimpedimentos.

A faculdade conferida ao Presidentepelas Instrucções de desdobrar a Commis-são para attender sem delongas aos traba-lhos de censura, então, deturpa inteiramen-te o espirito do Decreto.

Chegaremos assim facilmente ac statu-quo anterior; restabeleceremos o que exis-tia quando era a censura exercida pelo ap-parelho policial, cada censor dirigindo-se auma das muitas agencias c ef f ectuando, en-tre um bocejo e uma chicara de café, pen-sando em tudo mencs naquillo que estavafazendo, a censura falha, incompleta,omissa, deficiente, nulla contra a qual seinsurgia toda gente e a que quiz pôr termojustamente o Decreto que nacionalisou oserviço.

Contra isso é que julgamos de nossodever protestar.

Nesse ponto as Instrucções claudica-ram, devem ser emendadas

E como isso pôde ser feito por simplesacto ministerial e já ha precedentes, solici-tamos para o caso a attenção do ncvo Mi-nistro da Educação e Saúde Publica quecertamente ha de concordar com as nossasponderações que são justas e sensatas

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Pauí fiern cm uw esíndoníe dosuicídio, dizem os seus amigos.

A casa onde Paul Bern suicidou-se.

Depois da tragédia, um pouco, de

historia, para que elle fique mais co-

nhecido, seja mais considerado e tido

dentro de seu verdadeiro papel de ho-

mem intellectual e digno de todo respei-

to. Paul Bern nasceu a 3 de Dezembro

de 1889 em Wansbeck. na Allemanha.

Com dez annos de idade seguiu com a

familia para os Estados Unidos. De-

pois de terminar seus estudos, em New

York, entrou para. a Academia Ameri-

cana de Artes Dramáticas. Queria se:'

empresário e director de peças de thea-

tro. Durante quatro annos elle o foi e

éxactamente como quiz, Depois, como

scenarista, dirigiu-se elle a Hollywood. Entre seus trabalhos

como scenarista, podemos contar os de CIRCULO DO MA-

TRTMONIO, O APÓSTOLO, entre outros também notáveis.

Deram-lhe logo em seguida o posto de director e, deste, passou

ao de chefe de producção, principalmente do departamento do

scenarios que lhe estava quasi que totalmente affecto. Em

seguida passou á prcducção e entre Films de successo. por

elle produzidos, citamos A DIVORCIADA, ROMANCE e, re-

contemente, MULHER DE CABELLOS DE FOCO. Jamaio

será, portanto, appellidado "senhor Jean Harlow".

Se Jean Harlow não fizer a felicidade de Paul. disse Hol-

lywood quasi inteira, centenas de outras mulheres daqui mes- •

mo degolal-a-hão!A mesma cousa ouvi, em outras palavras, outro dia, de

Hedda Hopper, falando como estávamos do romance delles

que ia terminar no altar de uma igreja. "A Mulher de Cabel-

los de Fogo" ia casar-se com o Padre Confessor de Hollywood.

Jean casava-se, portanto, com o homem que alguém comparou,

embora um pouco profanamente, de "alguém com o complexo

de Christo". Ella casou-se com o homem do qual diz Estelle

Taylor: —"Paul é o único homem de Hollywood do qual ninguém

poderá dizer uma só cousa desagradável.

Ella casou-se com o homem do qual ouvi outra dizer: —

"Productor, na M. G. M., Paul é bem mais do qiu->.isso. Elle é o diplomata do "lotY Faul é que apara as arestas

dos temperamentos bruscos. E' quem ponsa as feridas doloro-

sas. O pacificador das "estrellas" enfurecidas que não accei-

tam argumento algum. E' o productor pacifico por excellen-cia.

Hedda Hopper também me disse."Paul é, para os vencidos, um protector incondicional.

Jamais os abandona. Os opprimidos e aquelles que se achemm embaraçosa situação, estejam onde estiverem, procurem sua

protecção e tel-a-hão, homem eu mulher.Sâo muitas as pessoas exóticas que elle tem protegido.

Barbara La Marr, Joan Crawford. Estelle Taylor, Mabel Nor-mand. Isto para citar pessoas grandemente cor.hecidas dos"fans", porque é legião a quantidade daquelles obscuros queelle protege igualmente com o mesmo interesse e humanidade.

Paul Bern é realmente o Padre Confessor de Hollywood.Elle é um professor da vida, dentro de Hollywood. Sua cartei-

>a está constantemente aberta aos infelizes e elle é mitigador

de soffrimentos Íntimos de uma quantidade enorme de figuras

celebres do Cinema.

Elle é o mestre do "beau geste". Elle sempre viveu a vida

dando coragem aos que não a têm mais, dando ^nheiro aos

endividados, da/,do saúde aos doentes hospitalizandy-os. Cora-

ção generoso. E intellectual dos

mais capazes da colônia Cinemato-

graphica de Los Angeles. Foi com

este homem que Jean Harlow ca-

scu-se.+ + + .

Quando a lindissima Barbara

La Marr agonisava, numa cama

de hospital, seu livro de cheques já

ha muito exgottado pela ganânciados falsos amigos,

continuava ella ten-

do o conforto mono-

tario e intellectual

dos quaes naquelle'estado mais do quenunca carecia.

E era Paul Bern

quem tudo pagava e

que tudo providencia-va para que ali nada

faltasse.

A doença delia foi

longa e elle gastoucom ella, sem recom-

pensa alguma, um

bom dinheiro..

Quandoella falle-ceu, conti-nuou elle

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ÍW^Y *(tSfií flV H*^'1 'i^bjflfl H«»^tr'VAÍiB .mmWfmmm,

......

Uma, das ultimasphotographias dePaul Bern ao ladode Jean Harlow.

do todas as despezas de seu bolso. Teve ella, morrendo, o con-

f orto que em vida tivera e unicamente devido ao coração "ma-

gnanimo e á despreoecupada caridade de Paul Bem, seu ami-

go das horas amargas. E foi, depois da morte de Barbara, ain-

da Paul que começou a sustentar a educação do filhinho delia,

antes de ZaSu Pitts resolver adoptal-o como seu próprio filho

e para companhia de sua filhinha.

Quando Barbara agonisava, disse-lhe, num arranco de sof •

frimento: — "Paul, eu não quero morrer. Sou muito joven!''

Paul respondeu-lhe. afagando-a, sempre ao lado delia, apesar

do contagio da moléstia que lhe comera os pulmões: — "Você

já viveu sete vidas em uma só, Barbara. Quando você partir

não terá mentido a si mesma.".

Estas e ou phrases consolaram-na de fôrma tal que

jamais pensou ella em soffrer tanto e foi mais suave a sua

agonia.

Houve um famoso caso de uma celebre artista dramática

européa que, em Hollywood, foi abandonada pelo marido quedeclarou publicamente não ser com ella casado e nem nunca

ter sido. Ella se fechou a sete chaves e poz-se a tremer diante

do escândalo como se o frio da morte já se apossasse delia toda.

Era o medo da conseqüência daquelle acto covarde.

Soffreu ella silenciosamente, só. Um dia, recebeu uma

caixa delicada com orchidéas e up cartão de Paul Bern con-

vidando-a a jantarem num logar. qualquer Negou. Paul foi

buscal-a, apesar disso, á tarde. Jantaram juntos. Passearam,

dansaram, divertiram-se. Paul encorajou-a. Fel-a ver o quan-to era tola de se entregar dessa maneira ao acto covarde de

seu marido.Èlla, com aquellas orchidéas, aquelle jantar, aquelle pas-

seio e, principalmente, aquella philosophia de santo que era o

lado forte do caracter daquelle homem essencialmente bom, foi

tudo quanto de mais valioso teve Alia Nazimova delle, nesses

instantes amargos, pois é delia que estamos falando e todos w

bons "fans" a conhecem de sobra.

Ainda outra que Paul Bern com sua suavidade tirava da

amargura próxima ao suicídio para entregal-a nova á vida.

Quem auxiliou Lew Cody a manter a esposa Mabel Nor-

mand nos últimos momentos de sua infeliz existência, prin-

cipalmente infeliz pela doença que a devorou, foi ainda Paul

Bern. Elle esteve ao lado delia, sempre, junto aos escândalos,

como o celebre caso do assassinato do director William Des-

mond Taylor, por exemplo. Desafiou o escândalo ao lado deliu,

protegendo-a com o conforto da sua amisade valiosa. Faul pou-

co se incommodava com o lado real do falatorio. Via apenas a

creatura e esta bastava á sua caridade.

Elle jamais julgava quem quer que fosse. Ella recebia

pedras. Mas elle sabia quanto aquelle coração era terno, amo-

roso e sincero. Quando ella entrou em agonia, foi ainda Paul

que se sentou á sua cabeceira e lhe falou de cousas boas, cou-

sas santas, cousas felizes de um mundo melhor para o qual ella

lentamente ia. Indicou-lhe o caminho da paciência e Mabel

sem duvida o trilhou religiosamente, inspirada pelo seu gran-

de bemfeitor, aquelle que não a abandonava nem ao lado da ul-

tima amisade: —- a morte.

Quando Dempsey divorciou-se de Estelle e esta sentiu-se

só, infeliz, abandonada, Paul confortou-a. Foi a logares em

companhia delia. Fel-a feliz e tornou-a despreoecupada, pois

Estelle parecia sempre assombrada com qualquer cousa. E

quando alguém o convidava para uma festa, negava-se e res-

pondia que não podia, porque Estelle Taylor era sua convidada

daquelle dia e na certa era rectificado o convite, extenso agora

á ex-esposa de Dempsy.

E assim fez elle, com calma, paciência e bondade, com que

ella sentisse .menos amargos aquelles momentos de sua vida

até hoje não esquecidos.

Quando Lya de Pütti chegou aos Estados Unidos, falava

muito pouco inglez. Falava allemão e Paul também, é lógico,

Ella ficou logo doente, principalmente pelo pavor de errar em

qualquer cousa. inicialmente. Parecia que ninguém se impor-

Ctifemptava com a celebre heroina de VARIETE'

ali... Paul Bern enconteu-a. Ensinou-lhe

inglez. Ensinou-lhe, também, a linguagem

dos Studios e a dos preduetores americanos.

Foi Paul, que arrendou a casa onde ella

residiu primeiro em Hollywood, pois a tudo desconhecia,

ali. Ella foi alguém que morreu sem duvida recordando-se de

Paul Bern. A tragédia de sua vida !i5o foi possivel ser

evitada per Paul, então longe delia.

Porque se elle a encontrasse, no amargo transe, certa-

mente Lya até hoje estaria viva e talvez novamente famosa.

Se a agonisantes elle dava coragem, não a daria também a des-

esperados?Outra victima de tuberculose que Paul Bern protegeu

como se fosse filha, foi a pequenina e meiga Lucille Ricksetu

Elle fez o que humanamente foi possivel fazer para que e a

fosse feliz. Preparou-a para a vida. antes delia começar sua

carreira que foi logo um successo e preparou-a para a mor c.:

Não foi por culpa delle e sem soffrimento delle que a morte

ceifou mais aquella vida preciosa.Fci Faul Bern que fez cojn que Jetta Goudal e seu mari-

do o decorador Harold Grieve tornassem ás boas. Jetta sen-

tia-se desanimada e vencida.

Paul sempre teve o poder de cífmprehender nitidamente a

voz de um olhar de soffrimento! Elle, quando Jettavadoeceu,

it

chamou o marido em seu auxilio. Operou com calma e muita

felicidade o milagre daquella reconciliação considerada já im-

possível.Sempre foi um grande tecedor de sentimentos, um grande.

artista do coração.

Os primeiros conselhos, Joan Crawíord recebeu-os de Paul,

quando lutava pelo suecesso e sentia que elle lhe fugia. Seguin-

do o que elle lhe disse, Joan venceu. E ainda hoje cita isso e

lembra-se de Paul com intensa gratidão.

Todo mundo exclamou de John Gilbert, quando o Cinema

falado começou a arrastai* para o abysmo do fracasso: - ó

um liquidado! E Paul, que não protege apenas mulheres, appro-

ximou-se cblle, descançou sua mão de mestre sobre áquelles

hombros tanto, agitados pela vida e poz-lhe coragem nos ner-

vos, mais uma vez.

Elle lutou co'1"' elle e Vnr elle. Juntos, sempre, Paul con-

seguiu a transfusão do seu perenne enthusiasmo e fez com que

John voltasse, radiante, á luz do suecesso. Elle sempre disse que

jamais perdera em John a fé, pois o considerava um immenso

temperamento de artista.

Sempre disse que tinha confiança nos dias do futuro próximo,

quando John de novo voltará aos seus grandes dias, idênticos

aos de VIUVA ALEGRE e O GRANDE DESFILE.

Hedda Hopper disse-me, ainda.

— Paul tinha uma ,memoria phantastica e uma delicadeza

de commover. Quando, em conversa, ás vezes mesmo longe dei-

le, dizia alguma senhora ou moça que apreciava immenso rosas.

ou cravos, ou violetas, podia contar que se elle ouvisse, as flores

predilectas chegariam ao endereço naquelle mesmo dia, ainda.

Um príncipe do caracter, o nosso querido Paul!

Foi numa festa, ha três annos, mais ou menos, que Pam

encontrou Jean pela primeira vez. Passou tudo como um caso

commum, até que MULHER, DE CABELLOS DE FOGO, o

Film hoje considerado um suecesso, veiu trazer novidades sen-

sacionaes a Hollywood. Elle produziu a historia, quiz Jean para

interpretal-a, lutou por ella contra as opiniões dos demais di-

redores do Studio e conseguiu a victoria.

Finalmente casou-se com ella. Aos quarenta e dois annos,

portanto, chegava elle ao amor. A differença de idade, entre ei-

les. é grande, pois é de cerca de vinte e um annos.

Mas não foi isso, certamente que elle se suicidou. Nem por

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Lya de Putti teve na pessoa de Paulo seu primeiro amigo, ao chegar a

Hollywood...

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reparem só! — George Raft, Wynne Gibson, Alison Skipworth,

Gene Raymond. Francês Dee, W. C. Fields e Richard Bennett.

Para este elenjco ainda serão indicados novos nomes, dentre as

"estrellas" e os artistas da casa. A historia conta a excentricida-

de de um millionario que, fazendo seu testamento, deixa nove

milhões, escolhendo do livro do telephone nove nomes de pessoas

e a estas fazendo doação de sua fortuna. São, portanto, nove his-

torias differentes dentro do próprio Film... B. P. Schulberg

vae produzir "Madame Buterfly",

para o programma da Paramount,

Sylvia Sidney terá o primeiro pa-

pel, a japonezinha romântica que

viveu uma aventura de. amor con

um official da marinha america-

na. Provavelmente, Cary Grant

será o official, mas nada de certo,

até agora ha sobre a sua escolha;••Trouble in Paradise" é o titulo de-

finitivo do Film de Ernst Lubitsch

e no "cast" estão Marian Hopkins,

Kay Francis, Herbert Marshall,

Edward Everett Horton, C. Au

brey Smith e Robert Greig; Geor-

ge Raft tem as seguintes artistas

Esta ê a mys-teriosa Doro-thy Millette,primeira cs-posa de Paul

Bem.

causa de seu suicídio que aqui ficam as noticias de sua bondade

assim compiladas.tí Isso é cousa que toda Hollywood! conhece e não é preciso

que ninguém minta ou invente.

Ainda se saberá o verdadeiro caso desse suicídio. De toda

fôrma, foi esse o homem com o qual Jean Harlow casou-se.

Nos Studios da Paramount, em Marathon Street, anda um

borborinho sem igual. Muitas são as producções em Filmagem

e muitas outras, dentro em breve, entrarão em confecção. Pas-

sando os olhos pela lista, no momento, vamos encontrar os se-

guintes trabalhos: "If I Had a Million", em cujo elenco estão -•

Nazimova. Foi Paul Bemquem a encorajou nummomento de desespero.

ao seu lado em "Night After N

ght": Wynne Gibson, Mae West,

Constance Cummings e a velhota

Alison Skipworth. Por falar nes-

ta artista, não deixem de a vêr

em "Madame Rackteer", uma comedia esplendida!

+ + * Russell Hopton, artista conhecido, as-

signou novo contracto com a

Universal, que o permittetrabalhar e dirigir, ao mes-

mo tempo. Desde que appa-

receu em Films, já trabalhou

nos seguintes: "Medico e Amante", da United Ar-

tists, com Ronald Colman; "Airmail", "Once in a

Lifetine", Radio Patrol", Tom Brown at Culver'",

Lei e Ordem", Back Street", todos Films da Uni-

versai e mais ainda em "O Turbilhão da Metropo-

le", da United Artists e "O Código Penal", da

Columbia.+ + + Esta é mesmo novidade! Mary Pick-

ford deseja James Cagney para o seu Film, "Shan-

tytown", uma historia escripta especialmente para

a famosa — namorada do mundo — por Francês

Marion, autora tão celebre de um sem numero de

suecessos Cinematographicos. O caso de James.

Cagney com a Warner já está de

todo decidido, com a interferência

da Academia de Cinema, de Hol-

Iywood.

Os "fans" o querem im-

menso e, aqui, na America, elle é

um dos nomes mais populares do

momento.

Mary escolheu-o, pois acha o

seu typo perfeitamente adaptável

a um dos caracteres de "Shanty-

town". A namorada do mundo es-"

pera, assim, volver á actividade,

depois de um longo período de descanço. Os velhos "fans", que

souberam admiral-a em "Mliss'\ "Stella Maris" e outras ines-

queciveis producções ainda têm por ella a mesma admira-

ção.* * * Richardo Cortez acabou o seu contracto com a

Radio-R. K. 0. e, actualmente,. está "free-lancer". Acaba

de ser convidado perIa Metro Goldwyn-

Mayer para um pa-

pel em "Flesh", ao

lado de ' Wallace

Beery. O assumpto

é sobre luta romana ;%

e, provavelmen^pte, Karem Morley

será a leading-lady. %+ t* * Depois de

procurar por todos

os Estados Unidos

uma pequena que

. ,. tmmmmmmmmmmw- DOSSa desempenhai' CBarbara La Marr, na ^Ha^0»sua enfermidade encon-trou em Paul Bem o seu único amigo. Ella também morreu,

por isso que em Hollyivood se dizia que Paul dava azar...

papel de "mulher

panthera" em "A

Ilha das Almas Perdidas", a Paramount finalmente sellecionou

cinco candidatas. Destas cinco, uma receberá o almejado papel

e um contracto com a empresa. Para o primeiro papel niasculiivy

foi indicado Richard Arlen.* * * Segundo recente estatística, durar-te o anno passado,

'foram produzidos na Inglaterra, França e Allemanha, 4S8 Films

num valor de 30 milhões de dollars.

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Déa Se/va

o Cinema Brasileiro continua...

Hontem mesmo, notava-se o seu pri-

rneiro beijo num Film de Almery Steves e Ary Severo

(Só nos referimos ao Cinema dos tempos de "Cinear-

te").

Hoje, reclamam os seus excessos de beijos.

— "E' preciso aproveitar as nossas paizagens!" —

diziam antes. Hoje, pedem que se não abusem dellas...Vi;:. ¦

Sem beijos ou com paizagens, o Brasil é a terra do"contra" já disse Paulo de Magalhães.

Com beijos ou sem paizagens, o Cinema Brasileiro

continua mal comprehendido, mas cada vez mais impor-

tante. . .

palmo conquistado de cada dia. Tenho certeza de que

a nossa marcha é firme e a victoria completa, é certa.

O nosso Cinemazinho está se tornando cada vez

mais importante. Toda a gente fala delle. Já se discute

sobre Cinema Brasileiro. Os chronis+as mais insignifi-

cantes e também os miais "snobs"j...

Ninguém poderia encontrar tanto assumpto sobre

uma cousa que não existe.

O Cinema Brasileiro está ahi. Chegou, pisou firme

e ficou.

Entretanto, é pena que pouca gente ou ninguém4

saiba apontar justamente o que lhe falta. E pouca gen-

te accerta quando faz qualquer commfentario, porque

não o sente.

E' preciso amal-o, sentil-o, para comprehendel-o.

A maior parte das chronicas que tenho lido contra

o Cinema Brasileiro, resentem-se de estylo... não ha

estylo, quando não ha sinceridade...

Uns dizem que lhe falta dinheiro, muito dinheiro.

de um pequeno terreno

para Studio, que nunca

se construiu.

Exultava-se de en-

thusiasmo com uma mon-

tagem acanhada da Apa-

Film.

Hoje está de pé uma

verdadeira cidade que é o "Cinédia Stu

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-mmÊlm%mmmmmMmÊmmÊMMmmmmmmmmmmmmmmmmmmmÊmmm*Norma Santos e Eduardo Abelin, numa scena de "O pec-cado da vaidade" da "Gaúcha Film" de Porto Alegre.

dio" e para o Film — "Onde a terra acà-

ba" — despende-se 15 contos para um"set" de 250 metros quadrados.

E' uma cousa horrível esta palavra dinheiro como fac-

tor primordial para a producção de Films, çuartdo a Ita-

m

"^ Poucos ou ninguém registram esses

_&,.

Os seus progressos tem sido extraordinários, mas progressos e nós do Cinema Brasileiro

ninguém lança um olhar para o que já fizemos, para o nem nos lembramos disso também, por-

i ¦ e acaminho que já atravessamos, a não ser aqueíles como

nós que temos estado dentro delle e com elle dentro de

nos.

que tudo já nos parece muito natural.,

O desenvolvimento que se tem attingido,

pôde não ser rápido, mas a verdade é que

lia, a Inglaterra, mesmo a França e até a Rússia com to-

da a sua technica do tempo em que o Conselheiro Acca-

cio era director da "Eclair", de "montege" dynamica e

retrospectiva ainda não conseguiu estabilisar a sua pro-

Ainda ha bem pouco tempo, festejava-se a escolha tem sido seguro porque não recuamos o ducção.: -' -•__!__?*•''¦¦&:'¦:

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Está visto também que não se pôde fa-

zer um Film com 2'500 sobrando dinheiro

para uma média... calculo do preço *|

-Braza dormida", feito por Henrique Pon-

getti. co-autor da revista "Champagne pa-

ra. . ti". • •

Na opinião de Humberto Mauro, num

momento de philosophia do Studio, o nosso

Cinema já está até perdendo a graça.

Já temos Studios, já usamos "Mitchell"

e "Bell Howeir e já vamos ter micropho-

nes caríssimos. . .

No Brasil ha alguns millionarios. Mas

não fazem Cinema nem delle querem saber.

Dinheiro, muita gente possue, mas é preci-

so mais do que isso. E' preciso ter coragem

para empregal-o e principalmente em Cine-

ma, uma industria roleta e no Brasil quasi

Suicídio .

Em Hollywood. Shanghai, Joinville ou

Berlim também existe a inveja e o pessimis-

mo, mas no Brasil somos além de tudo os

"Estados Unidos da Opposição"... Nin-

guem trabalha para vencer e sim para que

mmf Sim

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trás qualidades também possam

ser comprehendidas e sentidas por

intermédio do livro ou do theatro,

Por isso admdtto as vezes o Cinema

com o som das palavras, mas nun-

ca falado, explicado... Deixem fa-

lar toda essa gente maldizente. O

nosso Cinema é novo. Quando es-

tiver no seu apogeu, continuarão a

apparecer os mesmos cavalheiros

a achar que está tudo errado e

atrazado.

Hollywood até hoje ainda é

accusada de apresentar apenas ,YYY '\:'j-y,

Films de cow-boys... ',¦;;

Hollywood que já nos deu as J|

maiores obras primas do Cinema,

continua a ser taxada de "standar-

dizada".

Hollywood é chamada a cida-

de "sui-generis", sem cérebro e co-

ração... ';':\

Hollywood até agora tem sido,

para muita gente, a cidade dos com-, YJ

parsas que passam fome...

m

Carmen Santosm

"Ganga Bruta" vae apresentar osmais ousados e também os mais ori-ginaes ângulos de machina. Aquiestá onde Humberto Mauro collo-cou o operador A. Castro, para con-seguir um delles, um detalhe de Dur-

vai Belline a caminhar.

Esta é que é a grande barreira

os outros não vemcam. (Também é de Pau- do Cinema Brasileiro.

Io de Magalhães).

No Brasil ha os cavalheiros que acham

tudo errado. O que nos falta talvez seja

educação, para tal industria. E' preciso ter

coragem além de dinheiro para não ser as-

phyxiado pelos pseudos Cinematographis-

ias e negQcistas que apparecem a fazer de

uma maneira deplorável, Films naturaes so-

bre todos os municípios e á ser confundidos

com os verdadeiros realizadores do nosso

Cinema. Aturar galãs pretencioscs, "estrel-

Ias" que se julgam Marlenes, e operadores

que fazem invenções inúteis, reveladas as-

E como só se.livrará em parte

dessas contrariedades e aborreci-

mentos quem não fizer Cinema Bra-

sileiro. tratemos de vencel-as para

que não se tornem a morte de tão

linda realização.

Já temos o principal: conheci-

mentos de Cinema e material. Ci-

neastas, technicos e idéas, hão de

surgir na proporção da nossa activi-r

dade e do nosso desenvolvimento.

Cinema se faz com Cinema.

E' preciso não confundir histo-

MMIkEIM ria ou àssurrípto do Film

com valor Cinematogra-

phico. Um Film é Cine-

sim. sempre depois que os Films começam.

Ter que sorrir com mais freqüência á male-

discencia, á desillusão, á intriga, ao derrotis-

moe á ingratidão.

mia quando o que nos é apresentado

só pode ser comprehendido pela ex-

pressão das imagens.

Não é Cinema a these mais lin-

da, cuja psychologia, espirito e ou-

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QUANDO FAZ FALTA UM AMIGO -

(When a Feller Needs a Friend) — Film da

M.G.M. — Producção de 1932.Film para as mamães, vovós, titias e garo-

tos em geral. O moço que pratica sport e "flirta"

uma dezena na Avenida e a moça que vae ao Ci-nema porque é o unicc logar onde se pôde con-versar á vontade... não gostarão. Além disso.se por acaso prestarem attenção poderão verteralguma lagrima e esta lagrima é capaz de fazero negro do rimei rolar pelo pó de arroz artistica-mente passado e estragar todo o romance...

Para o publico acima citado, no emtanto,um Film de êxito indiscutivel. E os garotos alei-jadinhos, então, deviam, como obrigação, assis-tir QUANDO FAZ FALTA UM AMIGO. E'uma lição de coragem, de estimulo, de bravuraáquelles que têm a infelicidade trágica de não te-rem as pernas sãs. O Film é leve, despretencio-so, quasi ingênuo. Mas tem momentos de amar-ga philosophia, de um humano profundo! Reúneduas cousas geralmente cacetes: — um garotoaleijado e um velho. Mas foi feito com o coraçãoe consegue seu desideratum.

Num Film assim, é que queria ver o europeu!Elles jamais conseguiriam fazel-o. Jamais! SãoFilms que pertencem exclusivamente ao Cinemaamericano. A historia de William Johnston écheia de monotonia. Não ha elemento amoroso,a parte cnde qualquer scenario se apaga commais intenso ardor. Não ha nem siquer um vil-lão. 0 villão é a vida! E sem elemento amoroso,com um aleijadinho e um velho, a historia deWilliam Johnston agrada. Mas agrada pelaadaptação feliz de Sylvia Thalberg a Frank Bu-tler, que escreveram um bom scenario e pela di-recção de Harry Pollard que prova, com est:Film, o bello director que realmente é. Dirigirum Film assim deve ser a cousa mais ingrata domundo, porque é o mesmo que salvar-se num de-serto sem oásis. E Harry Pollard dirigiu-o ma-

Lição de bárbaro1' tem um titulo que assusta... masé um excellente passa tempo.

ford sabe ser villão desde garoto... Helen Parrish, umamenina muito engraçadinha. Oscar Apfei, medico, já sesabe. Medico, advogado de defesa ou promotor... elle

tem que ser sempre.Podem ver, mesmo que tenham prevenção contra

Films infantis. A visão de uma orchidea é sempre mais

agradável do que a de um humilde amor perfeito. Masás vezes deve-se olhar também o outro lado da vida!

Cotação: — BOM.

:-: O Film CAIXADE MUSICA (MusicFox) — da Hal Roach,dirigido por JamesParrott e com a duplaS t a n Laurel-OliverHardy, é uma dasboas farças dos mes-mos. Tem momentosirresistiveis e na suasimplicidade é um mo-numento. Os dois, op-timos como sempre,têm um carro de mu-danças e transportes.Vão entregar uma pi-anola. O que succedeaté que elles o collo-quem; vale a pena as-s i s t ir! Gozadissimafarça, do inicio ao fim.

CRUZES DE MA-DEIRA (Les Croix deBois) — Film da Pa-

gistralmente, porque o Film é uniforme. Nadade "super", mesmo porque Harry não é King Vi-dor e nem a historia de Johnston é a de O CAM-PEÀO. Mas é um Film cheio de sentimento,cheio dessa cousa de alma em que nós latinos so-mos tão peritos.. .

Jackie Ccopcr é um garoto realmente sen-sacional. Sente-se que elle não é o magistral pe-queno filho de Wallace Beery. Mas nota-se queelle é realmente soberbo. Se p Film todo não con-vencesse disso a uma platéa, convencel-a-ia ascena em que o pae lhe diz que será aleijado pelavida toda. E desafio a alguém que tenha coraçãonão derramar abundantes lagrimas durante odesenrolar dessa sequencia que felizmente, nãoé a final, porque se o fosse assistir-se-ia á umaiepopéa de lagrimas em todo o Cinema... E' umasequencia magistral e toda a amargura daquellasitução fci photographada, foi absorvida, foi au-thenticamente posta nas expressões de Jackie eRalph Graves. Só essa sequencia basta para re-commendar Harry Pollard como director. Ellenão ha duvida, gosta do seu temperozinho de"hokum". Mas innegavelmente sabe usar semexaggero!

Charles Chie Sale, não nos esqueçamos dei-le. Coopera o Film todo com Jackie Cooper. Ofinal apresenta-o com muito sentimento, tam-bem. Elle é a sobra de Jackie, no Film. Sim, por-que o garoto é dono do espectaculo e quando per-mitte ahi é que se vê o quanto Chie Sale é inter-essante Dorothy Peterson e Ralph Graves mui-to sinceros. A sequencia em que Ralph vae pes-car, com aquella discussão e o tombo final é bemhumana e aquillo é que é realismo. Andy Shuf-

IVIII Flthé-Nathan — (Producção de 1931 — Program-ma Pathé-Nathan).

CRUZES DE MADEIRA, tem sido postovastamente ao lado de SEM NOVIDADE NOFRONT. Alguns criticos acharam que o Filmfrancez era até melhor do que o americano. Ou-tros, menos patriotas, disseram que era o ladofrarícez mostrado em Film, já que os amenca-nos tiveram seu BIG PARADE, os allemãesSEM NOVIDADE NO FRONT e agora osfrancezes CRUZES DE MADEIRA. E, dessafórrria, discutiram os Films, sempre compara-dos; os livres dos quaes foram tirados, achan-do uns que Roland Dorgelés era melhor e miaisinteressante do que Erich Maria Remarque, ou-

tros que Remarque continuava insupperavel..E discutiu-se muita cousa. CRUZES DE MA-DEIRA veiu ao Brasil para uma só exhibiçãoem prol do "poilu" ou cousa que o valha. Masficou, porque vaticinaram-lhe um grande sue-cesso de bilheteria, principalmente se compara-do publicamente ao sensacional Film de LewisMilestone, o SEM NOVIDADE NO FRONT

r

que ainda está e por muito tempo ainda estarána retina dos que apreciam Films realmentebons.

CRUZES DE MADEIRA, dirigido porRaymond Bernard, se não me falha a memória,é um bom Film, pôde ser visto, apesar de suaenorme metragem e sem cançeira. A historia,

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"<4 min-icír gue inspirou ...

do livro de Dorgelés, é curiosa, sob certos as-

pectos. Mas o Film não deve ser comparado a

SEM NOVIDADE NO FRONT. Não deve,

porque ahi, na comparação, perde longe. E' in

finitarríente inferior, tanto na direcçao quantono scenario e na photpgraphia. Sob qualqueraspecto é bastante inferior. Como Film de

guerra, apesar de tantos Films de guerra, tem

certo angulo curioso e digno de ser visto. Mas

não sabe mostrar o que quer e gagueja quandodevia falar claro pelas suas imagens. O Film de

Milestone mostrava nitidamente um libello fe-

roz contra a guerra, massacre humano causado

por um capricho patriótico. O Film de Bernardnão mostra cousa alguma psychologkai e nem

útil. Mostra a guerra. Com felicidade, ás vezes,com vulgaridade, nas outras. E aquelle letreirodos "dez dias", "Dez Dias", "DEZ DIAS !!!",então...

Longe, da comparação, o que é impossivel,pois aníbos têm vários pontos de contafcto,CRUZES DE MADEIRA, assiste-se. As sce-nas de combate têm certo valor e ha muita cou-

II

Aquelle trecho da missa está bom e é lindaquella exortação do soldado Demachy á Vir-

gem Maria. Mas logo em seguida entram aquel-les detalhes do hospital num realismo de açou-

gue e sem razão alguma de assim estar mostra-da. Lembram-se da morte de Ben Alexandür,em SEM NOVIDADE NO FRONT? Nestascousas é que deve haver a comparação... Elletinha a perna decepada e ninguém a via. Massentia-se a dôr que elle soffria e sentia-se a ma-

gua do seu amigo Paul Baümer ali a seu ladoirrípctente diante da morte que o roubava di-ante de seus olhos! Aquillo é que é realismo.Uma perna cortada e exposta, em Cinema, ape-nas desagrada, Mas ha gente que acha que jus-tamente ahi é que está a arte!

A photographia de Kruger e Ribault, tam-bem commum. Expressiva apenas naquella se-

quencia em que Demachy vae depor flores no tu-mulo de Vairon. De resto, commum. Prejudi-cada, diga-se, na intercalação, aqui, dos letrei-ros super-postos que esmaecem muito a côr ori-

ginal.Se amam o silencio, não assistam, porque o

ruido chega a ser infernal, neste Film, Se gos-tam* de scenas de guerra bem feitas, vejam.Qualidades e defeitos estão citados com since-ridade.

Cotacãc: — BOM.

sa bem mostrada e convincente. Aquelle bom-bardeio, os ataques e contra-ataques. Tudoaquillo tem valor e está technicamente perfeito.Cessa o combate, cahe o Film de novo atraz datrincheira. ...lá vem o desastrado scenario mos-trando vulgarmente cousas que podiam ser in-teressantes, cousas inexpressivas que podiamter outro valor.

No desempenho, Gabriel Gabrio é c melhor.O soldado que elle interpreta é bom. CharlesVanel, visivelmente o Louis Wolheim do Film,agrada até ao momento de morrer. Neste ins-tante elle quasi estraga o Film todo com umaserie de expressões e gemidos theatraes.

E ninguém açcerta. Lembram-se comomorreu Lew Ayres, no Film de Milestone?

Pierre Blanchar é um typo demasiadamen-te commum, mas está bem no seu papel. O fi-nal, com a sua morte, tem algum valor, principalmente quando fica totalmente silenciosa.

A MULHER QUE INSPIROU (Street ofWomen) — Warner Brothers — Producção de1932.

Um dos mais interessantes Films de Kay

Francis.A historia de um architecto casado que se

apaixona por uma pequena que é sua inspira-

ção... Elle é Roland Young que vae até o final

atrapalhado com a esposa sem poder casar com

Kay... mas mais atrapalhado do que elle deve

ter andado o autor da historia para chegar ao

final feliz...Já vi cutra "Mulher que inspirou", que foi

May Allison, nos tempos da velha Metro.Kay Francis, lindíssima è afinal o Film es-

tá cheio de scenas agradáveis, em ambientes

destes que são o fraco de muita gente...Cotação: — BOM.

LIÇÃO DE BÁRBARO (The MisleadingLady) — Paramount — Producção de 1932.

Os últimos Films de Clau-dette Colbert tem sido fracos"Segredos de uma secretaria"e "Minha esposa perante Deus"foram assim, mas "Lição debárbaro" sempre é melhor emesmo um Filmzinho muito in-teressante.

Uma boa comedia, expio-rando mais uma vez a historiada pequena que faz uma apostacom o emprezario para conse-guir um papel de vampiro, numa

peça theatral, mas o inicio é no-vo, porque elia é rica e quer serartista somente para distrahir-se e dar uma folga nas etiquetassociaes de que já andava farta...

Nunca a vimos tão bonitinha e seductora e

este Film vae ser uma agradável surpreza aos"fans" da adorável francezinha.

Edmund Lowe é o galã e está esplendido.Mas Stuart Erwin quasi "rouba" todo o

Film para elle, gozadissimo naquelle "Napo-

leão" maniacotRobert Strange, George Meeker, Nina Wal-

ker, Will Geer, Fred Stewart e outros comple-

tam o elenco.3oa direcçao de Stuart Walker.Cotação: — BOM. ¦' _|

A ENXURRADA (The Flood) — Colum-bia - Producção de 1931 — (Agencia United-Artists).

Assumpto dos mais batidos e com tanta

chuva que a gente até pensa na capa de borra-cha-e demais apetrechos... para a sarada do

Cinema...Mas não é dos peores, apesar de Monte Blue

estar fora da moda.Lembram-se da "A innundação", um dos

primeiros Films de Janet Gajynolr? Se não m*

engano é a mesma historia.Eleancr Boardman é a heroina e não se pó-

de deixar de lamentar vel-a mettida num Film

assim tão barato. James Finlay dirigiu regular-mente. Neste gênero, antigamente, ReginaldBarker era insupperavel...

Cotação: — REGULAR.

PIRATAS DO AR (The Sky Raider) —

Columbia - Producçad de 1931 — (AgenciaUnited-Artists).

Exhibido logo depois de "A noiva do céo'\

tão interessante e mesmo notável, este Film é

dos taes para o qual a melhor critica é a cota-

ção... Mas o facto é que mesmo sem compa-

ral-o com qualquer outro, é um dos peores que

já vimos. /Não faltando mesmo um casal como Lloyd

Hughes e Marceline Day e a direcçao de Chris-

ty Cabanne, cousas positivamente dignas de ura

museu...

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Cotação: —MEDÍOCRE.

Quando {az ialta um amigo" é um Film parao coração...

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litiiias ie Iillyw Háconfecção: Cavaltade, d apeça famosa de Noel Co-ward, autor que o Rio co-nheceu em pessoa, recente-mente. Clive Brook e DianeWynward são os principaesartistas. O resto do elenco étodo elle composto de artis-tas inglezes, trazidos de Lon-dres, dos Films e do theatroinglez. Frank Lloyd, tambémbritânico, está dirigindo. Pa-ra esta super-producção, quea Fox espera ser um dosmaiores espectaculos dostempos modernos, foramfeitos muitas montagens, re-produzindo logares da Ingla-terra e para o mesmo serãoreconstituidos episódios dahistoria ingleza, como o pe-riodo brilhante da RainhaVictoria, os dias de EduardoVII e outros factos histori-cos.

Robbers' Roost é o ti-tulo de um Film de George0'Brien, que está sendo fei-to em location. George, logoque o terminar, seguirá paraa Europa, devendo ir a Paris,•ever logares conhecidos eamigos seus. No elenco des-te seu ultimo trabalho, estáMaureen 0'Sullivan.

Cross Pull, com OnslowStevens, Janet Chandler, ElBrendel, Mitchell H a r r i s,Russell Simpson e sob direc-ção de Walter Mayo; Call

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Robert Young c Anita Page.

A Allied Pictures Corporation está produzindoem grande escala para o mercado independente. Nalista de Films, para a próxima temporada, os leitorespoderão ver que estão incluidos trabalhos de valor emcujo elenco vamos encontrar nomes conhecidos do pu-blico. M. H. Hoffman é o presidente da companhia ecom contracto para a sua empresa estão Monte Blue,sempre lembrado pelos seus antigos papeis como "Al-

£uma Coisa em que Pensar", sob direcção de De Mil-le, e algumas das melhores e mais deliciosas comédiassociaes da Warner Bros. como "O Circulo de Casa-mento"; Hoot Gibson, o popular cow-boy é outro no-me que a Allied apresenta. São estes os seguintesFilms promptos e destinados á exhibição: UnhollyLove (Madame Bovary) com H. B. Warner, Lila Lee,Ivan Lebedeff, Jason Robards. Kathlvn Williams(recordam-se delia?) e Francês Rich. filha de Irene,que inicia, assim, a sua carreira, no Cinema; A Pari-sian Romance, com Gilbert Roland, Lew Cody, Ma-rion Schilling, Helen Jerome Eddy, Joyce Compton,Bryant Washburn (lembram-se de "O Poder do An-núncio" e outras velhas comédias delle para a Para-mount...?) Luis Alberni, Paul Procassi, Yola D'Avril, George Lewis e Nicholas Soussanir (marido daBaclanova); Vanity Fair, versão moderna do mesmoFilm que, ha muitos annos, Mabel Ballin representou,desta vez com Myrna Loy, Conway Tearle, BarbaraKent e Walter Byron; The Cow-Boy Conselor", comHoot Gibson e Sheila Manners; The Iron Master, comReginald Denny, Lila Lee, Garrell Mac Donald, Wil-liam Janney, Virgínia Sale (irmã de Chie Sale) AstridAlwyn e Richard Tucker. Da nova lista de producçõesf-onsta The Stoker, The Intruder, ;com Monte Blue,The Boiling Point, Boots of Destiny e A Maifs Landcom Hoot Gibson. Officer 13, Anna Karenina e File113 serão outros Films a serem iniciados, muito breve.File 113 terá.o seguinte elenco: Lew Cody, Mary No-lan, Clara Kimball Young (ainda semore lembrada...)George Stone e William Colher Jr. e June Clyde.

A British Gaumont, de Londres, assignou contra-cto com a Allied para distribuição de todo este produ-cto na Inglaterra. Agora, aqui fica a noticia, pode serque algum distribuidor independente do Rio queiraadquirir os Films da Allied.

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Pelos Studios da Fox, a actividade não é peque-na. Trabalha-se muito e estes são alguns dos Films em

CINEARTE

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teed", com Jack Holt, Destroyer, Brief Moment, Childof Minhattan, East of Fifith Avenue, State Trooper,e mais três Films de oeste com Buck Jones.

Films terminados e que esperam, apenas, data pa-ra lançamento são os seguintes: "Washington Merry-Go-Round", com Lee Tracy e Constance

Çum™»»que, dizem, ser um dos melhores do anno; The BitterTea of General Yen, com Nils Asther e Barbara Stan-wvck producção de grande espectaculo; Virtude com

clrole Lombard, Pa. 0'Brien e Shirley Grey; VamtyStreet com Charles Bickford, Barbara Chandler e

George Meeker; Caulifloer Alley, com Leo CanUo,Thelma Todd, Barbara Weeks, Henry Armetta (temque se engraçado á força...;.) e Dickie Moore- Thafs

W Boy, com Richard Cromwell, Dorothy Jordan,Mae Marsh (que saudades nos dá este nome.. ) e fi-nalmente Wild Horse Stampede, com Dorothy Ap-

oleby e William Janney. American Madness, recente-mente, estreado, obteve um êxito espantoso. WalterHuston, como sempre, portou-se admiravelmente e aoseu lado estão Gavin Gordo,,, Pat 0'Brlen, ConstanceCummings e Kay Johnson.

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A United Artists, secundo annuncia seu presiden-te loseph Schenck, vae distribuir um Fiim travelogue,intitulado Jade, feito no Oriente e que mostra os se-

guintes logares - Medura, Benares. Delhi Kashmir,Amber Jaipur e os montes do Hymalaya. Jade foi fe»-to por Walter A. Futter e, actualmente, está sendo cor-tado e para elle foi escrioto um dialogo. Jade será apre-sentado ao publico, em Dezembro.

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Boris Karloff, o sempre lembrado "Frankstein",

passou a chamar-se apenas Karloff, nome por que to-dos os seus admiradores o conhecem. Elle, actualmenteestá empenhado no trabalho de Im-ho-tep. um Film denome complicado que a Universal está produzindo. Z.ta

Joahan, que vocês verão em Tinger Sn»rk. com Ed-ward G Robinson, trabalha ao seu lado. .A historiaconta as differentes reincarnações de uma múmiaegypcia e dizem ser a coisa mais phantastica que jáse Filmou. Todos já sabem que a "múmia"... com

perdão do.artista - vae ser Karloff! A direcção foi

(entregue a Karl Freund, antigo camera-man de no-

me que operou "A Ultima Gargalhada", Berlim,

Symphonia da Metrópole e, ultimamente também

operador de vários Films da Universal. Este é o

primeiro trabalho que Freund vae dirigir. O elenco

apresenta ainda os nomes de Bramwell Fletcher,

David Manners, Arthur Byron e Edward Van

Sloan.

Stan e Oliver.

Leila Hyams e um descendentedo leão M. G. M.

her Savaee com Clara Bow, Thelma Todd e GilbertRoland, Tess of the Storm Country, o mesmo argu-mento, Filmado, ha annos. por Mary Pickford, comJanet Gaynor e Charles FarrelL Joel Mac Crea erapara representar o galã, mas, á ultima hora, a Fox re-solveu dar o papel a Charles... e os fans de ambosficaram contentissimos!

Pier 13, com Lee Tracy. Marion Burns, Henry B.Walthall, J. Farrell Mac Donald, George Walsh...(elle voltou ao Cinema!) e Hank Mann.

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A Columbia annuncia novas producções a serematacadas, dentro de breves semanas, o que faz indicarque o Studio de.Gower Street estará em franca acti-vidade este outomno.

Obey the Law, com William Collier Jr. Joan Mar-sh (elle é um encanto!) Wheeler Oakman, Robert,Ellis e Georgie Ernst, sob direcção de Ross Lederman;The Sundown Rider, com Buck Jones e Barbara We-eks, Niles Welch, Pat 0'MalIey, (lembram-se destesdois artistas dos velhos tempos?); Plain Clothes Man,com Jack Holt, Gavin Gordon (o enamorado de Gar-bo em Romance), Lillian Miles e Walter Connelly;No More Orchids, com Carole Lombard, Lyle Talbott,cedido pela Warner Bros., Louise Cloasser Hale,(aquella velhota de O Expresso de Shangai); "Acqui-

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9 — XI — 1932

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Paira o, capitão Carter, sozinho, atarefa é impossivel. São sem conta osbandidos e muito reduzidos e inefLci-entes os soldados da lei. E elle, dianteda- horda de bandidos que assalta tudoquanto é propriedade alheia, tudo quan-to é mala postal, tudo quanto é localdecente, dos arredores, sente-se impo-tente para dominar a situação. Disso^cientifica o governo federal.

Para lá é enviado o Capitão Tom Logan,homem de mais absoluta confiança s tempe-rado ao fogo de centenas de lutas as mais vio-lentas. E Tom; sciente da situação que cercaaquelle recanto do Texas que dahi para dian-te lhe é confiado, arranja logo o plano com oqual investir seguramente para o triumpho eeste, serri duvida, é passar por bandido paraemiscuir-se com os demais da tropa.

Dessa fôrma, não é Tom Logan que en-tra pela cidade a dentro e, sim, Dan Bishop,bandido da peor espécie, desordeiro costu-maz e indivíduo de muita acção e pouquissi-mas palavras. . , .

Dias depois, dá-se a primeira acção deBishcp. Cerca elle uma mala postal cheia deouro e rouba-a. A quadrilha de Milton Keefe,pois é elle seu chefe, muito embora a cidadetoda o acate como commerciante dois mais"honestos", resolve, apoderar-se do roubo dteDan Bishop. Mas elle defende o que é seuviolentamente e intimida seus adversários. Haum entendimento entre elle e Milton Keefe.E o plano começa a surtir effeito, porque Kee-fe propõe que «elle pertença á quadrilha, co-meçando por entregar metade do furto tãocobiçado .Tom concorda, temporariamente,mas diz que condição é que dividam tudoquanto roubem, condição essa que manhosa-mente Keefe concorda em acceitar, tanto maisque comsigo mesmo pensa e acha que curtaserá ali a permanência de Tom, ou antes, DanBishop...

Qratfro homens seguem distanciados aTom. Elle logo percebe e, com argúcia, con-dul-os á presença do Capitão Carter que osprende. De volta, depois de devidamente apre-sentado a Carter, diz a Keefe que seus homenstinham tido o fim que mereciam por tel-o se-guido, dessa forma interferindo com seus pas-sos e que isso era cousa que positivamente nãotoleraria. Keefe, diante disso, acceita-o fran-camente como sócio, tanto mais que reconhe-

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o ce nelle a audácia máxima já vistaem toda sua vida.

Nancy, irmã de Keefe, apaixona-se por Tom e, julgando-o o terrivelbandido Dan Bishop, cujas proezas

malfeitoro próprio irmão não lhe occulta, resolve refor-mal-o, tornando-o manso cordeiro... E nes-sa tarefa encontra o amor de Tom que é reci-proquo, se bem que tudo elle faça para evitarque seu coração interfira com seu dever, tan-to mais sendo Nancy, como é, irmã do peorbandido das redondezas e o único culpado detudo que ali succede. '

Keefe resolve liquidar dois casos. En-frenta Tom e exige delle duas ccusas. Pri-meira, que jamais ponha os olhos sobre suairmã. Segunda, que assalte o banco da loca-lidade, Tom nada diz e nem retruca cousa ai-

guma. Quanto a Nancy, já tinha seu plano for-mado. Quanto ao banco...

E faz-se o assalto. Sabendo que é segui-do, tanto mais que ouvira Keefe combinandocom seus homens, liquidal-o depois do assai-to, esquiva-se habilmente e illudindo comple-tamente seus perseguidores, corre a galopepara o esconderijo onde Keefe encontra-se eonde o agarrará para a lei.

Lá chegando, Nancy, de tudo sabendo,pede-lhe que enfrente uma semelhante situa-ção para saber a amargura de um caracter ar-ruinado. Tom diz-lhe sua verdadeira itíenti-dade e lhe explica que assim agira para aca-bar ali com o banditismo. Concorda Nancycom isso, pede-lhe, no emtanto, meigamenteque lhe conceda um íavor: — uma pequena"chance" ao irmão para que se redima. Tomconcede e Keeíe é posto em liberdade. Antes

de fugir, no emtanto, traiçoeiramente atira émTom, que agora já sabe verdadeiramente quemé. Erra o alvo. Tom responde, ferindo-o gra-vemente. Encerra-se o episódio com a prisãode todo c jrrupo que é entregue ao CapitãoCarter para devido julgamento. Emquantoisto. Tom e Nancy procurarão em recanto maissocegado a felicidade que tanto merecem.

do Texas(THE TEXAS BAD MAN)

— FILM DA UNIVERSAL —

TOM MIX .... Capitão Logan e Dan Bishop

Lucille Powers NancyFred Kohler Gore Hampton

Willard Robertson Milton Keefe

Joe Girard ................ Capitão Carter

Bob Milash Cheériul Charlie

Franklyn Farnum S//m

Slim Cole .... • Cal Thurston

Director: — EDWARD LAEMMLE>

:-: O moderno e espaçoso "Theatro Ri-voli" situado np centro da cidade do Porto, vaereabrir as suas portas com espectaculos Cine-matographicos. O Porto fica pois com quatroCinemas de estréa, em cada um dos quaes a lo-tação é superior a mil logares e neste ultimochega a attingir dois mil.

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O presidente Hoover, que governa um dos maiorespaizes do mundo, não se vexa e nem se priva de apertara mão a pessoas do povo. O Rei Jorge, da Inglaterra,chefe do império rriais forte do mundo, não teme appare-cer em publico. Lindberg, que também detesta a publi-cidade, não vae ao excesso de capricho de não permittirque o publico o veja e não o applauda. Greta Garbo, amais famosa mulher do mundo, evita ostensivamentequalquer contacto com as multidões que a admiram.Hollywood sentiu a maneira pela qual ella partiu paraa sua pátria sem siquer um simples e baratissimo adeus.O mysterio que ha em torno delia torna-se mais denso.E' justificada esta sua nova attitude indelicada ?

Greta Garbo partiu. A "immortal do Cinema", par-tiu para não se sabe bem ao certo cnde, por quanto tem-po ninguém sabe e para voltar quando todo mundo ig-nora. Partindo, nem siquer disse "adeus". De todos oslados ouve-se a mesma pergunta: — "por que ficou elladesse geito ?"

Começaram os rumores cem a chegada dos athletassuecos que participaram dos jogos olympicos justamen-te uma símana "antes" delia partir. A cousa começoucom o convite que fizeram a Greta Garbo para que ellafosse a guia honorária dos athletas visitantes de seupaiz. O convite foi transmittido a ella e, como todos oscenvites transmittidos a Greta Garbo, não lograram exi-to algum. Hollywood não soffreu surpresa algumacom isto. Ella fez tantas destas que a cidade ao Cine-

ma habituou-se perfeitamente a casos se-melhantes sem mais terem, portanto, sa-bôr algum de originalidade. Mesmo visi-tas ás afamadas casas de Mary Pickford eMarion Davies foram regeitadas formal-mente e ás vezes mesmo sem resposta ai-guma. A colônia sueca entendeu, no em-tanto, não contecedora, ainda, da exten-são da exquisitice da "estrella", que ellatinha comprehendido mal o convite. Te-lephonaram ao embaixador sueco emWashington e pediram a elle que convi-dasse pessoalmente a Greta Garbo parareceber os gladiadores de sua pátria aca-bados de chegar. Foi feito o convite offi-ciai. Não ha duvida alguma sobre que opedido do embaixador, porque elle decla-rou aos jornaes que o fizera e, declarou elle,em pessoa. E ao convite do embaixadordeclarou ella, sem discussão ou novo pedi-do possivel e no tom peremptório de sem-pre que "era impossível acceitar".

Chegou o dia da chegada á CidadeOlympica dos "solteiros" (ao menos emrelação a Greta Garbo...) athletas sué-cos. Mal tinham chegado e já uma hordade jornalistas invadiam o recinto. Chove-ram perguntas Greta Garbo communi-

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cára-se com elles? Era verdade que ella se tinha recusa-do a recebel-os em Los Angeles? O que pensavam ellesdo "idolo" da terra delles?

Um dos suecos visitantes, visivelmente o orador of-ficial delles. distanciou-se dos demais, olhou vagamèn-te, como que recordando e disse, indifferente: — Garbo?Greta Garbo?... Quem é essa criatura?"!. Mal se refa-ziam os jornalistas do choque dessa pergunta-resposta,levavam já com outra ainda mais convincente pelas bo-chechas: — "viemos a Los Angeles para nos encontrar-mos com os athletas do mundo e não para nos encontrar-mos com essa senhora Garbo!".

Foi tudo quanto colheram ali, entre aquelles athle-tas disciplinados. No dia seguinte, no emtanto, quandoos jornaes sahiram, a cousa que se notava, logo, é queelles mal podiam reter o espanto que nelles causaraaquillo tudo tão friamente dito.

Seria possivel que o tão discutido "mysterio" deGreta Garbo, na Europa, nada mais seja do que uma go-sadissima aneedota? A "perseguição" de Hollywood aGreta Garbo, outra? Contou um jcrnal que um gosadorsueco da turma perguntara, firme, se não seria "essa

Garbo", uma pequena costureira que ha tempos fugirade lá com um contrabanaista muito tratante e que de-mandara aos Estados Unidos para buscar Hollywood,pensando que fosse alguma marca de bebida desconhe-cida na Suécia.. .

Ella chegara a Hollywood quasi incógnita. Loucapor um pouco de fama Cinematographica. Appelida-da a "Norma Shearer da Suécia". Toda satisfeita como appelido. .. Foi para a America porque quiz e nãoporque os Films americanos a quizessem. Tinha sidoo contra-peso do contracto de Mauritz Stiller. Prote-gida desse horrJem que até hoje é tido como o maiorcérebro Cinematcgraphico de toda a Suécia. Era umapequena alta, feia, desageitada. Hollywood deu-lhefascinação, fama mundial, fortuna. Hoje ella tem per-to de dois milhões de "dollars" devidamente economi-zados. Tudo isso foi lembrado e dissecado nos com-mentarios que se escreveram.

Quando ella chegou a Hollywood, seu salário era400 udollars,, semanaes e dados com a máxima mávontade deste mundo. Um dos athletas, mais versadoem Cinema, disse e um repórter registrou, logo: —"Li, aqui, que lhe offereceram um contracto de quinze

mil "dollars" semanaes e um outro, de vinte mil,,para.uma apparição pessoal num palco, da Broadway e queella a ambos recusara. A isto na Suécia sinceramentenós não chamamos "perseguição". ..".

Essa gente patrícia da grande "estrella", falando,começou a tirar a venda dos olhos de meio mundo, emHollywood.

Greta Garbo seguiu para sua viagem, á Europa,silenciosa, deslizante, mysteriosa como sempre. Maleducada cemo sempre, tampem. Dizem, uns, que ellase alegrou muito com sua partida. Dizem que ellaodeia Hollywood. Uma cidadezinha tão cretina e des-interessante... As audiências ás premihres eram tãovulgares que ella absolutamente não se podia mistu-rar a gente tão inferior! E os reporters, "fans" ancio-sos por autographos, toda essa malta, atormentando-a dia e noite com maçadas insupportaveis, particular-mente a uma artista do seu mérito... Os jornaes e re-uai

vistas, particularmente estas, encherampaginas e columnas com historias sobremartyrios de Greta Garbo nas mãos dainsolente Hollywood. Ella sempre foiaborrecida. A canção themà era eáta:— "Hollywood persegue Greta Garbo".E estas historias têm sido lidas e relidasem centenas de revistas e jornaes, dia-riarráente quasi.

Hoje apparecem já duvidas e con-siderações. Hollywood teria confundi-do, durante este tempo todo, grosseriae ingratidão com nrrysterio?

Na Suécia, disseram os que aos jor-nalistas falaram, não se misturam ja-mais a mulher á artista. Grande artis-ta, innegavelmente, será ella em seupaiz tida como criatura desinteressante,como mulher?

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E' preciso considerar: - o grito unanime de itidigr-

„acão de uma formidável platéa, em Hollywood, quando

Wallace Beery e WM Rogers *»^#^#m "°"

tono sketch durante a première de GRAND HOTEL em

Hollywood, no qual parodiavam e troçavam com Greta

Garbo "Estrellas", directores e chefes, num movmfcn-

to único ergueram-se e protestaram vehementemlente

contra o'procedimento atrevido dos dois humoristas queoensaram divertir e encontraram o caminho prohibido e

unicamente por que tinham pilheriado com a "grande

Garbo". . . . . . ,Quando começou a circular o rumor inicial de qua

Greta Garbo volveria á Europa, assim que seu contracto

terminasse, um repórter procurou Louis B. Mayer, d>

rector da M.G.M. e pediu-lhe que desse seu depoimen-to a respeito da noticia propalada. Disseram que elle

respondeu assim: — "não posso dizer nada, porqus ig-

noro totalmente os planos de Miss Garbo. Não a vejoa um anno, seguramente."

Quando foi confirmado de que Greta Garbo nem si-

quer queria ouvir conversar em novo contracto, um pro-ductor offereceu-lhe 15.000 "dollars" semanaes. Duasvezes seu antigo salário, portanto. Dois annos garanti-dos sob contracto, além disso. Esse productor, não aconsseuindo ver em cp *a, fosse de qye meio fosse, resol-veu procural-a .7 paicò de Filmagem. Ella se recusourecebel-o... Um productor procurando uma "estrella1'

para lhe propor o incrivel contracto de 15.000 "dollars"

semanaes e ella nem siquer o recebendo.. . Incrivel! Ocontracto que affirmarn hoje estar já assignado, fói fei-to e liquidado por meio de intermediários.

Gente de todos os Continentes tem chegado a Hol-Iywood ávida por conhecer Greta Garbo. Lady Mourn-batten foi uma das muitas que ella se recusou a recebere siquer a conhecer. Quando o Príncipe Herdeiro átSuécia visitou ha tempos o Studio da M.G.M., GretaGarbo desculpou-se perante elle, não apparecendo, di-zendo estar indisposta... Jane Cowl mostrou o mais vi-vo desejo de conhecer Greta Garbo. O desejo ficou sónelle mesmo... Marlene Dietrich foi outra que fez opossivel para travar conhecimento com a sueca. Dois ho-mens de notável influencia, nos respectivos Studios, fize-ram o que puderam para que ambas tivessem um chá,juntas. E nada conseguiram. .. Marion Davies não con-seguiu nem siquer falar a Greta Garbp ao telephone,muito embora soubesse que ella estava em casa, pois dis-so a informara o Studio. Mary Pickford fez um convitepessoal, num intervallo de uma scena, no Studio. GretaGarbo nem respondeu e á noite a criada telephonou di-zendo que a "patroa" sentia miuito mas não era possivelcomparecer.

Polly Moran pediu a Greta Garbo uma photogra-phia autographada, como humülde "fan". Greta Garbo,já que estava com ella trabalhando, não podendo por-tanto fugir de ao menos responder, disse qüe se lem-brasse que não era seu habito dar photographias e mui-to menos autographos a quem quer que fosse...

O camarim de Joan Crawford há annos que vempendo ligado parede-e-meia ao de Greta Garbo. Fala-ram-se uma única vez durante a confecção toda deGRANDE HOTEL. Affirmam, muitos, que assim queJoan Salou, Greta Garbo lhe disss, referindo-se á.praxede silencio do Studio e mais para terminar ali do que ou-tra cousa qualquer: — "nós devemos nos calar". Com-parando Joan a Greta Garbo, já disse alguém: — "Quan-do Joan era Billie Cassin, bailarina profissional, Greta

O facto é que ella não adisse "adeus". Queacha Hollywood detestável, "odiando-a". Quedisse que esperava não voltar e que sentia nãoter partido a mais tempo. Não teve gesto fidal-go algum...

Um livro para creançasde Luiz de GóngoraAcaba de ser publicado para as festas de

Natal o livro de contos para creanças, de Luiz deGóngora — "Lulito".

Contendo dez trabalhos com innumeras il-lustrações devidas ao próprio autor, que, comose sabe, é desenhista e decorador, "Lulito" cer-tamente terá um grande suecesso de livraria,porque raros são os livros para creanças que seapresentam tão delicadamente escriptos.

Em optima encadernação, vendável a preçordinimo, essa obra de Luiz de Góngora está fa-dada a enorme êxito, sendo todos os contos de"Lulito" dedicados ao filho do autor.

"O Juramento" e "Princeza Desobediente"destacamos do livro, comquanto todos os outrossejam do mesmo valor.

:-: A chegada de Joan Crawford e DouglasFairbanks Jr., a Paris, tem sido muito commen-tada. Têm sido muitos os curiosos.

"Le triangle de feu" que Edmond Gréville

TA?Garbo era Greta Gustaffson, empregada de um salão debarbeiros. Isso faz differença entre uma e outra?...

Outros allegam que ella é a maior de todas as artis-tas vivas e que, por isso mesmo, deve ter desculpas de so-bra para seus ataques de temperamíento. Mas esses mes-mos não poderão dizer que Sarah Bernhardt ou Duse,quando nos Estados Unidos estiveram, representassem,fossem embora e nem ao mjenos "adeus" dissessem, aomenos por uma consideração racional para com o pubh-co pagante...

Irving Thalberg, no dia em que ella partiu, mandou-lhe, em nome do Studio, uma soberba mala do melhorcouro e a mais phantastica até hoje confeccionada npmundo sob encommenda de prévio estudo, cousa cans-sima e muito fina. Pois ella partiu e ninguém soube aocerto o que foi que respondeu á gentileza distineta deThalberg...

vae dirigir, terá como principaes interpretes: |Jean Ângelo, Renée Héribel, André Roanne ePaul Olivier.

Robert Péguy continua Filmando "Alló!

Police", com Maurice de Cannonge e René Fer-té.

"A filha do regimento" que Carl Lainacvae dirigir, terá Any Ondra na protagonista.

Kate de Nagy foi contractada pela Ufa até1934. O seu próximo Film será intitulado (t. p.)"Madame perde sua camisa"..

Gerda Maurus também foi contractada pelaUfa.

Ernst Busch será o protagonista de "Sud-

Express".

Richard Oswald vae Filmar uma nova his-toria sobre a casa dos Habsbourg.

Jean Muart, Lucien Callamand, Hans Al-bert, Peter Lorre, Trud von Mollo e Arland, in-terpretes das versões franceza e allemã de "Stu-

péfiants", Filmaram em Lisboa diversos exte-riores com a collaboração da aviação portugue-za, sob a direcção de Kurt Gerron.

Foi installado em. Calcutá, um Studio paraproducção de Films silenciosos.

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n-.ii.a lain.an.iiai» « am ¦..mi ian"i' ¦ ii|-|-n[-S^'^aa-.,t-"-c=í*!eg- J,,v "— ""*'"'t*t'"''

o circo Nailor tem uma creatura rainha do

trapezio e rainha também do elenco todo

que a adora e o qual ella domina com sua

belleza e arte. Mas Polly, essa. pequena

loira que tão maravilhosamente, exhibe-se

|-em saltos que são verdadeiras sensações, apparece sem-

jfpré em publico usando saiótes curtíssimos e, para aquel-

||à época, escandalosos ao extremo. Mostram seu corpo

[ todo e causam sensação bem contraria aos sermões dos

li pastores das redondezas... O sacerdote de Orant, então,

j nos seus sermões não perdoa a creatura do trapezio.

I Chama-a de tudo quanto se pôde chamar a alguém que

f assim desorienta o raciociniu calmo das pessoas que fre-

pqiientam o espectaculo. Incita o publico a expulsal-a da

I cidade. Pede que todos não a vejam. E arruina vários

¦ sermões com o mesmo fito: - arrasar, ali com a çarréi-

ra artística de Polly que, apesar de tudo, continua sen-Wfi-.. do a maior attracção do circo.

' S' Tudo quanto John Hartley, o reverendo em questão

ÍdiZ em seus sermões, não deixam indifferente a Polly, a

| "Polly do Circo:\ como todos a chamam e conhecem.

Ella sabe o intimo que tem. Sabe o quão falsas são as'

palavras ditas pelo sacerdote, ditas talvez com sinceri-

Idade,

mas assopradas por insinuadores vis c pouco ho-"nestos comsigo mesmos. E preoccupada assim, principal-

mente naquelle dia, quando sabia que o ministro tinha

[i feito o seu mais arrasador sermão de todos

j os tempos e tcndo-a ainda como protagonis-

áoõffecér mais

se e exige par:sim, fica ella

mais a accusavPassam-se

de idéas mod<

em Polly, des

errados. Elle

ella não era

a creat ura

que 1 h e ha-

viam pintadoella, por sua

esquece o se

cesso de p u

comprehendeseus pontosos da religiã

íépresenta, pc

pouco tempo

cera c apaixTudo. n

conspira cont

ambos. Não

1

ta, Polly sobe para seus números com grande

. dose de nervos e sem attenção. Como resultado

disso precipita-se no vaquo e vae ferir-se séria-

mente ao encontro do solo.

O único local appropriado pelas circumstancia a

recebel-a, principalmente por ser o mais próximo, é

f§ exactamente a residência do reverendo John Hart-

ley. Lá, depois dos primeiros medicamentos,

pensam em removel-a para assim não

^^^^^F^^^^^^^^hB^h| BkB

senhor ministro. Mas ^^BflBflflflflflflflflflflflV

^>^flflBflflflflflflflflflflflflflflflflVem quc ^^-^-^L^L^L^L^L^L^L^LWkxDeus- - ^^-é-^L^L^L^L^L^L^L^L^L^L^LW-x

um ministro ^^tják i\

espirito c ^^^fií^Ê/BÊÊm ^| BA^^^B^^^^P^^^^ws^jflJI Wr 'Ifl Bkm V

fazem-se juizos ^^^^^^ÊÊmgMgm^^ .^ ., -, ^S| B\ VJll\^>^^Mj ir* íl i\\\u

và\''^/-fi HE&* 'ja í^flE/i i- '• £¦¦?.¦*.'-¦-¦>.-.,.. /'9m* Bflkflk Bk Bk flB" ¦'#?¦¦ í- '.' •$£&'» N, rif^^-l. UmmiíJp ''-*J .'mmmmmm*£rfi*->'> j#«*<- sflfl BflCBJk Bi Bi B

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tarda que os carolas exaggera-

dos tudo façam para compro-mettel-os perante a opinião pu-blica. A congregação, sabedo-ra dos factos conforme elles se

desenrollam, procura o revê-rendo para exigir delle a ex-

p u 1 s ã o immediata daquellacreatura que acabará perver-tendo toda a cidade, já que co-meça a seducção pelo próprioministro de Deus... Acham

què aquillo delia continuar naresidência do sacerdote é puraimmoralidade e cousa insup-

portavel para aquella gente de-cende que não se quer promis-cuir a gentalha de circo de ca-vallinho.

John ouve-os. Recusa-se a

afastal-a de sua casa. Quando elle sobe

ao púlpito, mais tarde, é apupado e violentamente

vaiado. Certo de que' aquillo é injustiça innominavel,

afasta-se do seu dever sacro e deixa a cidade em com-

panhia de Polly, então sua esposa, pretendendo con-

seguir outro pastorato.O escândalo persegue-o por todos os cantos e elle não conse-

gue mais igreja alguma onde exercer suas funcçôes sacérdotaes.

Procura elle emprego em outros officios, desesperadamente, mas

em todos fracassa. Seu coração pertence á igreja e sua alma á re-

ligião da qual era ministro. Innutil, portanto, tentar vencer em

cousas que lhe eram absolutamente indifferentes. Polly acompa-

nha-o fielmente. Mas o remorso invade-a e ella se vê culpada da

quella tragédia que é a vida de John Hartley. Pro-

cura o bisbo James Northcott, da localidade onde se

encontram e lhe expõe o caso. Para que elle volte ao

[mm^n!•

(Polly of the Circüs) — Film da M. G. M.Polly

MARION DAVIES ,Clark Gab,e ' Reverendo John HardeV

C. Aubrey SmUh Reverendo Nor.hco,.Downey

Raymond Hatton .

David Landau Mitzi

Ruth Selwyn m a ck Senhora JenningsMaude Eburne ...„. R,. Meia-garrafaL,ttleBl,,y . EricGuinn Williams

''<Don

Clark Marshall

LUUanEUiott Senhora Mc Namara

Director: - ALFRED SANTELL.

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Jíí,

mento do salto mor-

tal de Polly. E quan-do elia o prepara,

principalmente c u i -

dando de cahir de

modo que 'não esca-

pe, ouve, lá de baixo,a voz de John cia-mando por elia. Olha.

Na expressão delle

vê que é perdoada e

que tudo afinal estábem. Salta. John li-vra-se do pesadelo. E

quando elia desce é

immenso o beijo quea recebe, ao lado do

perdão e da bençãodo bisbo hoje prote-

WÈ;:;';í!

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MfggMC. ClHEttft

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púlpito, é forçado que elia o abandone. Ao lado dei-

Ia jamais será acceito. Não se tolera um divorcio,

principalmente tratando-se como se trata de um

pastor. Ha apenas um meio: — o supremo sacrifício

e, sem siqu^r pensar em outra cousa, Polly apenas

relembra o golpe que fora justamente aquelle que a

fizera conhecer o amor de sua vida, mas que, en-

tão, podia tornar-se no ãllivio para a' vida delle,

desgraçada por aquelle casamento.

E elia, sem pensar em outra cousa, procura

logo um circo para exhibir-se novamente nos mes-

mos números que tinham sido o successo de outras

épocas e que seriam, então, o socego final de suas ,

tribulações.Em casa, depois de ver o marido pela ultima

vez, diz-lhe, fingindo, que não pode mais tolerar a

companhia de um marido que não passa de um

pobre pastor sem igreja. Abandona-o depois de o

revoltar bastante contra si. E volve ao

(?

circo, que tinha ha tempos abandona-

do.Nesse ínterim, ao bisbo chega,

por uma pessoa da amisade de Poily, a certeza deque é seu plano suicidar-se para libertar John. Obisbo só então comprehende o immenso amor que éaquelle que a artista devota ao sacerdote e, assim,acha que perante Deus será culpado se permittirque prosiga tamanha injustiça.

Encontra-se elle com John, conta-lhe tudo arespeito da attitude de'Polly e, rápidos, dirigem-seambos ao circo. Lá chegados, é justamente o mo-

¦%.&

ctor indiscutível dofeliz casal.

B1G CITY

BLUES (Warner

Bros. First Natio-

nal) — Talvez vo-

cês ainda não co-

nheçam a Eric

Linden. Elle é um

jovem artista queobteve successo

p h e n omenal em"Are the se our

Children" e quecontinua, até hoje,

a dar bons desem-

penhos para o Ci-

nema. Artista da

Radio-R. K. O., foi

elle emprestado a

Warner e colloca-

do no elenco desta

pellicula, ao lado de Joan Blondell, Walter Catlett,

Lyle Talbott, Guy Kibee, Ned Sparks é Josephine

Dunn. Talvez não houvesse em Hollywood, outro ar-

tista talhado para aquelle papel como Eric Linden.

Elle viveu a sua parte admiravelmente, com uma sin-

ceridade esplendida. Joan Blondell, sua companheira

no Film, vae muito bem. E' uma historia que se

passa no curto espaço de três dias. Mostra a

partida de um rapaz do interior para New

York, a aventura que lhe succede e a sua volta

para a pequenina cidade natal. Tudo rápido,

num movimento accelerado, bem dirigido poresse notável director, Mervyn Le Roy. JobinaHowland, num curto papel, merece as attençõesdo publico. Elia interpreta uma velha

mundana. Não percam que o Film e bom ^e bem desempenhado, principalmente, pelaactuação de Eric Linden, cujo futuro serttá|

cada vez mais brilhante. iáMM

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O wííimo retrato de Guy Oliver. 1 ^^^^«H|I A Blt^ai•-V.:ry--7^-y^mmèmWmmmmm!IÍSie^SíX^^m^mu

O ultimo retrato de Guy Oliver.

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HEGOU o outomno! As folhasdas arvores já começam acahir e as noites são maisfrias. O Hollywood Boule-

vard accende as suas luzes mais cedoe por elle só desfilam as limousinescem seus vidros cerrados. As lindasmulheres desta terra tão encantado-ra — mas tão mal comprehendidapor alguns, parecem mais adoráveisenvoltas em seus abrigos de pelles.Ha pelo ar uma nostalgia que dizestar próximo o inverno e as noiteslongas, propicias a "parties" e a reu-niões, aquecidas, por um "cock-tail"ou um "whiskey com soda..." E,com a nova estação, novas noticias...A vida continua, os dias se súccedeme os homens são sempre os mesmos!Novos são os amores, novas as aventuras, novosos casos — mas os protagonistas do drama ouda comedia de Hollywood são quasi sempre osmesmos —- esses Ídolos que os "fans" coílocamao pedestal da Fama e são incensados pela pai-xão e o amor platônico de cada admirador domais afastado torrão do globo...

Quaes foram as ultimas novidades? Quaesós "disse-me-disses" desta semana? Muitos mes-mo... Querem saber? Fois aqui vão elles...meus caros leitores!

+ + +Dizem que Paulette Goddard é o novo caso

serio da vida do Cômico genial. Preciso dizerquem é elle? Pois bem, Carlito, esse artista edirector inegualavel, volta a encher as colum-nas dos jornaes com novidades palpitantes. Se-rá que na suá vida haverá outra Madame Cha-plih? Parece que sim... Paulette é uma louraencantadora. Estreou nas comédias de HalRoach e passou a receber a admiração e o en-thusiasmo de Carlito, ardente e devoto aprecia-dor do que é bello. Têm sido vistos em toda parte.Dansando ao som da musica languida e amoro-sa do Cocoanut Grove... nos jogos de Polo...«descendo pelo boulevard na luxuosa e caris-sima limousine do cômico millionario... Pau-lette partiu para New York e nesta partidaestá o "ciou" de uma nova paixão na vida deCarlito. Este lhe deu um jantar de despedida,a que compareceram alguns amigos Íntimos deCharlot. Foi uma reunião brilhante e nella ocômico estava alegre, brincalhão, cheio daquel-

le enthusiasmo antigo. Nunca' o viram tão feliz... mascom o passar das horas, vendo approximar-se o momento dePaulette tomar o avião para New York, Carlito voltou arepresentar aquelle ultimo 4<close-up" maravilhoso de "Lu-

zes da Cidade!" Lembram-se, "fans?" Os seus olhos perde-ram o brilho dos momentos alegres, toldaram-se suavemen-te e uma onda de tristeza os enevoou por momentos. Quan-do o avião estava prestes a partir, uma limousine quebrouc silencio da madrugada, no United Airport... Delia des-

ceu um vulto envolto num amplo sobretudo e de chapéoceco. Era fácil reconhecer nelle — Carlito! Desceu tam-bem a figurinha deliciosa de Paulette. Despediram-se emsilsneio. O cômico viu-a subir para o avião e a olhavacom cs olhos tristes. Mas, Paulette voltou, novamente.

Abraçou-o com effusão e beijou-o longamente... Pou-cas pessoas foram testemunhas desta scena... E quan-do o avião sumia pelos ares, cá em baixo, uma figuratriste, pesarosa, cheia de magua, ainda acenava com amãe... E, no silencio da noite, a limousine luxuosa a

caríssima do cômico millionario rodou pela estradade volta a Hollywood...

•h + •{•

Por falar em Carlito. Elle e a sua ex-esposa. LitaGrey Chaplin estiveram nos tribunaes afim de de-cidir uma acção proposta pelo genial comediante qut

desejava impedir que seus doisfilhos trabalhassem em Films.Carlito declarou que os peque-nos não necessitam trabalhar,pois para isso elle, na acção dedivorcio, deu á ex-mulher di-nheiro bastante e instituiu umfundo destinado á educaçãogastes para os filhos.

Lita havia assignado con-tracto com a Fox, pelo qual os

Yilll•'¦fe' llfl1 11 I00:y000yYÜ| ' lil

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para impedir a entra'da dos seus filhos parao Cinema. Recommen-damos a sua "pose

da direita.

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dois garotos deveriam apparecer juntos com ellaem vários Films. Carlito se opoz, dhtendo que

seus filhos têm direito a ter uma infância feliz, livre de qualquerpreoecupação com trabalho. Lita, por sua vez, declara que o con-tracto só rsclama algumas horas de trabalho diário e que todasas commodidades e o bem estar dos pequenos foram estudados.O caso foi para a corte e o juiz decidiu em favor de Carlito, pro-hibindo que os pequenos trabalhem, a não ser que o pae dê li-cença e também assigne o contracto para esse fim. Carlito esta-va bastante grippado, no dia do julgamento do caso. Subiu aologar das testemunhas e falou com voz firme. Em resumo assuas declarações foram as seguintes: "Eu tive uma infância in-feliz, tendo que trabalhar para viver. Não tive folguedos nemjogos infantis, coisas quje fazem parte da vida de toda creança.Meus filhos têm dinheiro bastante para viver uma vida feliz elivre de qualquer preoecupação. Elles ainda são muito jovens enão quero que a elles seja imposta, tão cedo, a idéa de trabalho.Elles, (mais tarde, saberão escolher uma carreira a vida de ar-tista por elles mesmo será escolhida, se assim o quizerem. Re-ceio que este trabalho venha interferir com a sua saúde, suas ale-grias e venha influir na sua imaginação tão tenra ainda..."

Carlito recebeu dos jornaes e de todos as mais enthusiasti-cas demonstrações de sympathia. Como pae, elle tem toda a ra-zao. Lita Grey Chaplin, perdendo a questão, viu que a acção dedivorcio, ganha por ella, annos passados, foi modificada pelo juiz,agora. Caso ella assigne contracto para os pequfenos, este con-tracto deve ter também a assignatura do pae... E os jornaessilenciaram este caso, em poucos dias...

+ + +Jean Harlow voltou a trabalhar, no Studio da Metro Goldwyn

Mayer, no Film "Red Dust" que está fazendo com Clark Gable,Gene Raymond e Mary Astor. A entrada no "set" foi prohibidaa qualquer visitante. Apesar do grande escândalo que o suicidiode Paul Bern causou, Jean, ao contrario, nada perderá no seu

KILLTIIII{DE GILBERTO SOUTO, representante de"CINEARTE", em Hollywood)

contracto e na sua carreira dentro do Studio da Me-tro. Ella continua a receber as mais altas distinc-ções e toda a sympathia de Louis B. Mayer e IrvingThalberg, os altos "executivos" do Studio. Como dis-se, na minha entrevista com ella, Jean está destina-da a grandes Films e a papeis de muita importan-cia. A Metro vae fazer delia uma das figuras maisscientillantes do seu quadro de grandes estrellas. Ecom isso lucra o Cinema e os "fans" que tanto a ado-ram.

+ + +A morte levou Guy Oliver que os bons "fans" re-

cordam e,m cer-.tenas de producçoes, quasi todas ellaspara a Faramcunt. Guy era um dos mais velhos ar-tistas do Cinema e a sua actividade dentro dos Stu-dios da Paramour.t ficou gravada em mais de tre-sentas pelliculas. Elíe costumava a apparecer emquasi todos os Films dessa companhia, desde os pri-meiros dias da actividade de Lasky e Zukor, Era umgrande amigo de Jesse Lasky e iniciou o seu traba-lho sob a bandeira da marca das estrellas, naquelleFilm de Sessue Hayakawa — creio eu — "A Ferre-teeda". Lembram-se? Fannie Ward era a estrella...isto foi ha tantos annos.

Depcis, seguidamente, trabalhou sempre, annosa fio. Sem cessar, até que a morte o levou, num des-tes dias. Contam, um facto interessante sobre a suaentrada para a Fpmous Players — nome que naquel-le tempo tinha a Paramount.

"Quando Lasky me contractou, disse-me —"Oliver não sei por quanto tempo você ficará na lista tdo pagamento. Mas, vae trabalhando, porque nave-rá sempre uma parte para você. Naquelle tempo, eunão tinha contracto. O Cinema ainda estava em seusdias* de infância... E eu fiquei até hoje.,. Mais de'dezeseis annos, sempre trabalhando para Lasky! —"Guy Oliver trabalhou para a Kinemacolor, Eclaire Selig. Foi esta empresa que o trouxe a Los Ang^-les, onde elle viveu até seu ultimo momento. Era umafigura sympathica, um bom artista carecteristico eum esplendido companheiro para seus amigos.

+ + +A Metro Goldwyn-Mayer. continua a Filmagem

da mais extraordinária de suas producçoes para apróxima temporada. "Rasputin" tem dado trabalhoa milhares de "extras" e este Film reúne os três fa-mesos irmãos Barrymore, pela primeira vez, no Ci-nema. Ethel, a irmã mais velha, famosa em NewYork, no theatro, faz o seu debute artístico para os"talkies". Mas, os "fans" se têm boa memória, d>vem recordal-a nos tempos do silencio. Ethel fez ai-guris Films, mas sem grande successo. Foi naquelletempo em que Caruso, figura de renome mundialtambém tentou os Films, sendo, até hoje, considera-do o maior fracasso da historia do Cinema...

Dentro de um papel, que, dizem, ser admirávelpara o seu typo, Ethel Barrmore voltará a surgir na*telas do mundo inteiro. John, Lionel e Ethel vivemos caracteres centraes desse romance, toucado desombras sinistras. A vida de "Rasputin", o mongenegro. Ethel é a czarina, Lionel, o monge negro eJohn, o archiduque. No elenco do Film apparecer'innumeros outros artistas e aqui vão os nomes de at-guns delles. Claire Du Brey, Dale Fuller, a protegi-da de Von Stroheim, (lembram-se?) Sarah Padden,Otto Loderer. Francesca Braggiotti,' Gustav VonSeyfertitz, Ralph Morgan, Diana Wynward, famosaartista ingleza (esta é que vae representar o primei-ro papel feminino em Cavalcade, para a Fox), Regi-r.ald Barlow, Louisse Closser Hale, C. Henry Gor-den, Purnelle Fratt, Robert Cain, Brandon Hurst,Emile Chautard, Nigel de Brulier (será que elle vaeser, novamente, um frade?) Mary Alden, (recordamo "Velho Ninho"."..?) Evelyn Selbie, Ruth RenicU,(Lembram-se delia, também?) e Robert Anderson.E' um elenco enorme e onde os "fans" vão encontrartypos e artistas muito conhecidos. O czaravitch é encarnado pelo garoto, Tad Alexander, um pequeno ac!-

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¦miravel e dizem vae obter um successo estupendo. Adirecçao está, agora, ao cargo de Richard Boleslavsky

um russo authentico, que deve conhecer bem os cos-tumes e os ambientes da sua terra. O Film offerecerámontagens deslumbrantes. Visitei-as num dia destes

são as mais ricas e mais luxuosas que já vi, aqui emHollywood. Ha scenas em "Rasputin" que marcarãoépoca nesta nova éra do Cinema. Com um elenco tão ex-cellente uma historia interessante e com motivos tão

im.micuriosos, "Rasputin" ssrá, sem duvida alguma, umadas maiores e mais discutidas pellrculas da próximaestação. A Metro Goldwyn-Mayer pôde contar commais um grande êxito e os "fans" brasileiros com a vi-são de um admirável espectaculo.

V *T T

Tala Birell — a li: da "estrella" da Universal, teráa sua estréa official com "Nagana", um Film desenro-lado na África e que aborda o caso scientifico da mo-lestia do somno. Melvyn Douglas e Paul Lukas tomamparte e a direcçao está a cargo de Ernst Frank. Naverdade, Tala Birell appareceu num I ilm. "The Doo-med Batallion", exhibido, apenas, num Cinema de Hol-lywocd —¦ o Filmarte, mas o seu papel era tão curto, tãoinsignificante, que a Universal não considera este seu

papel como prova do seu talento e de suas grandes qua-lidades artísticas. "Nagana" é a sua estréa official,depois de quasi um ar.no de estar contractada pela Uni-versai. Tala tem dotes admiráveis de belleza, de ele-gancia e raras qualidades de artista. Elia será, semduvida, um grande nome e os "fans" podem esperareste seu primeiro trabalho com justa curiosidade, poiselia os recompensará sobejamente. E com Tala Bireli,a Universal terá muito que dar aos seus admiradores.

+ + •**"Roack-a-Bye". o Film que Constance Bennett

acabou de Filmar, sob direcçao de George Fitzmaurice,o typo do director para uma creatura tão bella, tão finae tão elegante, teve que ser modificado. Uma vez ter-minado, o Studio não ficou satisfeito com certas se-

quencias e resolveu Filmar de novo, em grande parte.Fitzmaurice, entretanto, não poude se encarregar des-sa tarefa, por estar empenhado em outro Film, o Stu-dio deu esse encargo a George Cukor. director tambémexperimentado e de valor. Constance Bennett activouassim o seu trabalho, pois já tem marcada uma viagema Biris, aonde irá em descanso e renovar as suas mui-tas amizades. Constance é, dentre todas as "estrellas"

americanas, uma das mais populares em Paris, cidadeonde viveu durante muito tempo. Lá tem amigos e mui-tas relações. E, agora, que é Marquise de La Coudraye:et La Falaise, o seu circulo de amizades augmentouconsideravelmente...

4. 4. 4.

Re nald-Colman propoz uma acc-ão contra SamuelGoldwyn, o homem que lhe deu opportunidade em Films

e fez delle um dos nomes mais conhecidos de Hollywood.O caso surprehendeu a todos. Os garotos gritavam peipHollywood Boulevard, aos berros, a nova sensacionalColman accionava Samuel Goldwyn em dois milhões dodollares 1 Expliquemos o caso. Ronald se queixa que o .Studio pela sua publicidade, fez publicar umas noticiasreferentes a elle e que elle, Ronald, acha serem com-promettedoras á sua honra, sua pessoa e sua ifltegri-dade moral. O Studio publicou que Ronald, "quando

se embriaga, representa melhor scenas de amor.,."."Que elle "gosta de levar uma vida dissipada..." e as-sim por deante. Ronald pediu um desmentido e a em-presa não lhe deu.

Resultado, o seu advogado propoz pelos tribunaesuma acção de dois milhões de dollares — para cobrir asoffensas de taes communicados. O mais interessanteé que Ronald Colman continua a trabalhar em "I HaveBeen Faithful", Film que é produzido por SamuelGoldwyn. O seu contracto com esse productor duraainda dois annos, mas, provavelmente, caso a acçãoprosiga o contracto será rescindido. Ronald allegatambém que Goldwyn desejava que elle fizesse um tmrpelos theatros, ao que elle se negou, pois seu contractonão o obriga a tal... Em vista disse, o famoso ex-galàde Vilma Banky declara que a empresa de Goldwynquiz vingar-se delle, usando chsse material de pübliei-dade... Com quem está a razão? Chi Io sâ?

+ + +O SIGNAL DA CRUZ, grande espectaculo do Ci-

nema falado, como foram nos tempos do silencio, uR',n.

(Termina no fim do numero)

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UMA SCENA DE "THE SIGNAL OF THE CROSS" QUE DE MILLE ACABOU DE DIRIGIR PARA A PARAMOUNT.

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DILAHY (Rio) Charles,Janet e Mojica. — Fox-Stu-dios, Western Avenue, Holly-wood, Califórnia Norma i-Clark. - M. G. M.-Studios.Culver City, Califórnia.

BRABIN-HILL-CÀPRÁ.— E' "The Last Flygt" quoaliás vae ser exhibido este mo;:com o titulo de "Ultimo vôo".Não tem nada de attentatorioao Brasil e a historia se pas-sa em Portugal.., Lembra-sede que até o nosso então re-prepentante em Hollywood —L. S. Marinho — também trabalhou, como "ex^tra"...? Conheço muito a sua letra "Brabin"...como vae a Monna Maris?

BIRD OF PARADISE (Rio) - Sim, deve sevna própria folha, mas se quizer copiar o questionárioe mandal-o, pôde fazer.

MULHER DE CABELLOS DE FOGO (Nicthe-roy) — Epi preparo três Films novos, todos elles —que curioso! - com uma estrella de cabellos de fogono elenco... Não se sabe. Consta que Marlene vaéfazer dois Films em Berlim, dirigidos por Pabst, emversão allemã.

SHE (Valença) - Não faça esse juizo porque eusei qw Dea vae responder a todas ás suas cartas de"fans , com uma photographia... Não podia ter mevisto porque eu nunca fumei na minha vida Atílogo7'She"! ''' ¦

LETTY (Candelária) _ Um pouquinho de cal-ma, "L«tty , que vamos publicar muita cousa, de Déae do anema Brasileiro... Quero sim, ella deixou oCinema. 0 Gonzaga agradece. Até logo e escrevabreve.

IRINEU LUCCA MATALLO (Campinas) -So posso fornecer o endereço de cinco artistas, de cadavez. Pode voltar entretanto, logo que cada 5 respostasforem publicada e assim o poderei attender. CharlesFarrell:, Fox-Studios, Western Avenue, Hollywooi

CINEARTE

Wallace Beery, sua senhora Dom Rita e sua filhinhaCarol Ann.

Califórnia. Charles Rogers fora do Cinema, presen-temente anda numa tornée theatral. Ramon: M. G.M.-Studios, Culver City, Califórnia. Roulien: Fox-

Pepgunte»meoutra...

Studios, Beverly Hills, Los Angeles, Califórnia Che-vaher: Paramount-Studios, Marathon Street, Holly-wood, Califórnia.

M LUDOVICO (Pelotas) - Obrigado pela pho-tographia. Como vae o "Estrella"... Sabe que eUtambém já fui torcedor de "foot-balP">MARY ROSA (Lins) - "Mulher", depende daParamount exhibir ahi. "Ganga", breve em todo oBrasil Ella voltará na próxima producção. Está sa-tisfeita? Paulo tem trabalhado muito fora da telacomo ja dissemos e negócios particulares não o per-mittem trabalhar como artista. Até logo "Mary".

AMY JOLLY (Natal) - 1." "Alvorada", "Filhodo Oriente", "Mata Hari", com Helen Chandler, Ma-dge Evans e Greta, pela ordem. 2." Não sei no momen.to e nâo tenho tempo de procurar na collecção. 3." Ain-da não sei. 4.° "Arrowsmith", "Unholy" e "Amante"sahiram. sim. 5." Será "The Masquerader". E só res-pondo cinco perguntas, de cada vez, "Jolly"...

ZÉZÉ (Jacarehy) — Esplendidas as recordaçõesdos Films brasileiros! Talvez aproveite-as...

SYLVIA (Petropolis) —• Por que foi lembra-sedelia...? Também fui "fan" de Helene Chadwickdesde "Apanhal-os é que custa", da Astra. Ella vol-ta agora em "The Golden Widow" (anteriormente in-titulado "Honest finder") de Míriam Hopkins. Sim"Signal da Cruz", de William Farnum, também paa-sava-se na antiga Roma.

FAN UNIVERSAL (Porto Alegre)—Sim o Ci-ne,ma Turco existe e tem progredido muito. Os irmãosIpekdzis acabam de installar um grande Studio er.iStamboul e a primeira producção foi uma opereta es-trellada pela "Miss Turquia 1929" — Feviha TevfikHanoum. Depois disso já fizeram mais três Films.Por que é que o Brasil não pôde ter o seu Cinematambém?

ANN DVORAK (Rio) — Em geral porque an-tes de tudo se exige idoneidade moral e depois o cum-primento dos contràctos, para o que ha sempre mávontade, apesar de já serem remunerados e ganha-rem ordenados que só o Cinema pôde pagar.. . Dá-se-lhes popularidade e publico e em troca...

Esta historia é muito comprida e mesmo não pó-de ser contada. 0 progra,mma é vasto e ambiciosomesmo. Gonzaga, Humberto Mauro e Gentil Roiz,por emquanto, mas teremos outros directores, com otempo. O futuro do Cinema Brasileiro é um facto,"Ann Dvorak", deixe os incrédulos falarem.

Futuras estréasAMERICAN MADNESS (Columbia) -

Walter Huston ainda não deu ao Cinema umdesempenho que não fosse bom. Elle tem bri-lhado, desde que fez o seu primeiro trabalho.Agora, na Columbia, elle nos dá esta admira-vel "performance", vivendo o papel de umbanqueiro. Eis um trabalho com movimento,acção, poucos diálogos, forte, absorvente, queprende a attenção e agrada em absoluto. Nãohavia em Hollywood, outro artista que sou-besse tão bem dar vida á parte daquelle ban-queiro. Frank Capra merece ser congratula-do por mais um excellente Film — elle é um

dos bons directores do Cinema e um justo orgulho daColu,mbia. Vejam o Film e vejam que essa empresanão pcupou esforços — montando um banco com per-feição rigorosa, empregando milhares de "extras" eescolhendo para o elenco secundário uma pleiade deartistas, todos bens e perfeitamente collocados den-tro de seus papeis. Constance Cummings é a linda ga-rota, a noiva de Pat 0'Brien, que tem um papel nota-vel. Kay Johrson é a esposa, esquecida pelo maridooecupadissimo... Gavin Gordon, o galã de Greta em"Romance", um villão que não chega propriamente aser um villão convencional... Mas. as attenções ge-raes vão focalizar-se em cima de Walter Huston; elle,realmente, é tudo no Film.

THE FIRST YEAR (Fox) - Mais um trabalhoda dupla Janet Gaynor-Charles Farrell e um traba-lho razoável da Fox, com momentos engraçados, sua-ves e interessantes. Não é, realmente, o melhor con-tribuição da dupla famosa, mas agradará aos queapreciam Gaynor e Farrell. Este ultimo, por exemplo,está muito bom, melhor mesmo do que nos seus últimosdesempenhos. Farrell tem scenas em "The First Yeavque roubam o Film completamente para elle. As suasadmiradoras vão aprecial-o ainda mais. Uma dellas,por exemplo, é quando o velho medico o anima a pedirJanet em casamento, dizendo que elle deve apertal-anos braços... Só esta scena mostra.como Farrell éum artista esplendido, natural, sympaihico — um ver-dadeiro typo Cinematographico. Leila Bennett, pin-tada de preta, faz uma creada e o faz notável! Min-na Gombeel apparecee e George Meeker tem um pa-pel bem desempenhado. Ha scenas, entretanto, lon-gas e muito dialogadas. Este mesmo argumento, OPrimeiro Anno, já foi Filmado pela Fox, ha annos,dirigido por Frank Borzage.

249 — XI 1932

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photographia não é grande cousa. As scenas da usinasão as que mais se destacam.

Marguerite Moreno, representa o papel de uma

professora ingleza. Therese Dorny é uma excellenteMme. Cognasse, cheia de fantasia, porém, represen-tando melhor no inicio do Film. André Roanne teveum papel apropriado para elle. Os demais bem.

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(Segundo a critica franceza).

LA BETE ERRANTE — Pathé-Natan.

Argumento de — Louis-Fréderic Rouquette. Mon-

tagens de — Guy de Gastyne. Direcção de — Marcode

Gastyne. Interpretes: — Gabriel Gabrio, Choura Mi-

Milene, Maurice Maillot et Os-Ko-Mon.

Um trabalho curioso. Uma pintura da vida pri-mitiva dos habitantes do Alaska. Sua violência seus

bellos panoramas... tomados nos Alpes, mas que im-

pressionam como se fossem do Alaska.Bom trabalho de Gabrio e Maillot.Bem feitas as scenas da tempestade de neve.

O actor indio Os-Ko-Mon, tem muita naturalidade.A direcção de Gastyne é muito suave.

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UNE ÉTOILE DISPARAIT — Paramount.Argumento de — Mareei Achard. — Direcção de

— Robert Wyler. Interpretes: — Suzy Vernon, Rol-Ia Norman, Mareei Vallée, Constant Rémy, Edith Me-

ra, Sandra Ravel, Dréan, René Wprms, Claude Mar-ty, Argentin e Lucien Brulé.

Mareei Achard que é também o autor de "Jean

de Ia lune" e "Mistigri", abordou nesta sua nova his-

toria, um assumpto novo para elle — o Film policial.O publico se interessa pelos Films de aventuras, mo-

tivo pelo qual elle escreveu esta historia, na qual in-

tercalow uma porção de seqüências cômicas. Tudo se

passa dentro de um'Studio Cinematographico.

A parte technica é boa, porém, sem originalidade.

Os diálogos sâo algo cômicos.Edith Mera tem um dos melhores desempenhos,

dando a emoção precisa ao seu papel. Suzy Vernon,

tem também um dos papeis mais difficeis. Sandra Ra-

vel e Constant Rémy, vão bem. Lucien Brulé, um pou-

co theatral. Rolla Norman e Argentin, perfeitos. Mar-

cel Vallée se incumbiu da parte cômica.

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COGASSE — Paramount.

Argumento de — Rip. Direção de —• Rip e Mer-canton. Musica de — Raoul Moretti. Interpretes: —

Tramei, ThereOj Dorny, Margueritte Moreno, George,Christiane Virido, Christíane Delyne, Jean Marcan-ton, André Roanne, Gaston Mangér.

Rip e Mercanton quizeram fazer em longa me-tragem, um Film do mesmo estylo de "La girouettesur le toit", onde se revê a mesma personagem bas-tante caricatural de Cognasse. E* uma interessantefantasia com excellente tratamento satyro.

Tramei encarna com muita perfeição o papel quetem a seu cargo. Os diálogos são muito engraçados. A

Musica de — Raoul Moretti. Interpretes: — Renée

Devillers, Robert Arnoux, Pasqualli, William Haguet,

Enuny Glynn, Claudine Fonty, M. Carpentier, H.

Daix, Nikitinu e Jean Gobet.

Embora este argumento seja escripto especial-

mente para á tela, poderia ter sido tirado de uma cò?

media dos boulevards, O typo de mulher que ella apre-

senta em primeiro plano, bem como algumas persona-

gens singulares, participam de um theatro ligeiro c

agradável, bem parisiense, em surrimá.O Film ó muito engraçado, embora apresente pou-

co "Cinema"; está intercalado de "coiípléts" alegres

e de uma musica encantadora.Photographia magnífica. Som bastante sensível.

Pasqualli, é um explendidò comediante O seu traba-

lho é optimo. Renée Devillers tem um encanto fino e

disrribue muita sympathia com seu sorriso e sua voz.

Outro artista que merece elogios é Robert Ar-

noux. Emmy Glynn, está muito bonita.

"Ma Femme, Homme d Affaires"

LA VIE I)lT CÍRQUE - Pathé-Natan.

Um Film documcntai-io, muito interessante,

no qual tomam parte os celebres Irmãos Fratellini e

toda a troupe do "Cirque d'hivcr de Paris." Alexan-

dre. foi o seu realisador que. decerto será apreciado

por muitos apreciadores do Cinema.

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LES V1GNES DU SEIGNEUR - Prod. JacquesHaik.

riTIMSESTRtAS

Argumento de - Robert de Flers e Francis de

Croieset. Montagens de — D*Eaubonne. Direcção de

— René Hervil. Interpretes: — Victor Boucher, Si-

mone Cerdan, Victor Garland, Jacqueline Mad, Mady

Berry, Jean Dax, Maximilienne Max. Photographia

de — Cotteret e Duverger.

Uma comedia tirada de uma das peças mais ceie-

bres do theatro boulevardiano.René Hervil não poude neste seu trabalho fazer

mais Cinema, tendo sido obrigado a manter a athmos-

phera theatral.Desta fôrma, pois, o Film não agradará a muitas

pessoas.A photographia e o registro de som, são muito

bons.O trabalho de Victor Boucher, dentro do seu ge-

gênero, é bom. Simone Cerdan, nào vae muito bem.

Garland e Jacqueline Mad têm o previlegio da moci-

dade e Mady Berry o da autoridade. Jean Dax, vae

bem.

ooooOoooo

MA FEMME HOMME D'AFFAIRES - Via Film

(Ufa).

Argumento de — E. Wolff, Zeckendorff, Ph. L.

Mayring, Versor de — L. Boyer. Direcção de — Max

de VaucorbeiL Photographia de — Portier e Bujard.

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9 — XI 1932 25

'l.os (ísiités de L' Kscadron"

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SI TU VEUX ~ G. F. F. A.

Argumento de — André Hugòn. Montagens de

— J. Garnicr. Photographia de - Bujard e Kostal.

Musica de — Raoul Moretti. Direcção de — André

Hugon. Interprete: — Jeanne Boitel, Annaiid Ber-

nard, Janine Merrey, André Dubose, Jacques Maury,

Kerny, Berval, Alice Tissot.

Esta comedia é uma mistura do Film musical, da

comedia satyrica e da farça sentimental.

Boa photographia. Musica alegre e agradável

destacando-se as duas árias "Si tu veux" e -Si nous

devons nous dire adieu..." Boas montagens. Espiou

dida gravação.Armand Bernard tem magnífico desempenho, sa-

lientando-se mais uma vez com a sua mímica-'. Jeanne

Boitel, está muito graciosa. Os demais artistas cóndu-

zem muito bem os seus respectivos papeis.

ooooOooooo

LES GAITES DE L'ESCADRON — Pathé-Natan.

Argumento de — Georges Couiteline. Montagens

de — Jacques Colombier. Photographia de - Colas.

Dreicção de — Maurice Tourneur. Interpretes: —

Raimu, Jean Gabin, Fernandel, Donnio, Henii Rous

gel, Mady Berry, Kelly Pierson Cainus, Courtois.

Um trabalho altamente intelligente e muito mo-

vimentado. Historia passada entre um esquadrão mi-

litar.Magnífica interpretação de Raimu Segue o per-

feito desempenho de Henri Roussell (que tamhetn é

director de Films francezes); Gabm, Donnio n Mády

Berry. Tourneur apresenta com este Film, mais Uni

dos seus inesquecíveis trabalhos de direcção.

CINEARTE

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(THE OLD DARK HOUSE)

FILM DÂ UNIVERSAL

Boris KàWò// MorganMelvyn Douglas Roger PendereiCharles Laughton Sir William PorterhouseGloria Stuart Margaret WatertonLilian Bond Gladys Du CaneErnest Thesiger Horace FemmEva Moore Rebecca FemmRaymond Massey Philip WavertonBrember Wikls Saul FemmJohn Dudgeon Sir Roderick

. Director: — JAMES WHALE

Chuva copiosa. Relâmpagos immensos tornandoclara a sombria escuridão da noite tempestuosa. Tro-voes immensos, cavernosos. E dentro dessa intempérie,carro não funccionando bem, absolutamente molhadosaté aos ossos. Philip Waverton, Margaret. sua espesa eum moço ainda cheio das desillusões tremendas da gran-de guerra. Roger Penderei.

Rápida busca pelos arredores das montanhas Welsh,onde se acham e, ao longe, com pouca illuminação, o vul-to negro e enorme de uma residência antiga de sinistroaspecto. Mas a situação e o aguaceiro não permittemduvidas. Lá mesmo é que se hospedarão ao menos atéque cesse aquelle tremendo temporal.

Logo á eiiliada. surpresas colhem-nos. Morgan, ocriado sinistro da casa é quem cs recebe. Longo, im-menso, horrendo ! Depois, a exquisitice de dois outroshabitantes, ora gentis e ora aggressivos, ainda peora oestado de nervos em que elles ficam. Elle, 'HoraceFlemm, recebe-os bem. Elia, Rebecca, sua irmã, rece-be-os mal. Depois no emtanto muda de procedimento eao passo que o irmão torna-se malcreado, torna-se eliagentil. . . E conversam um pouco em quanto são prepa-rados os aposentos para aquella permanência estranhadentro daquella estranha casa.

Entre outras cousas pouco agradáveis, sabendo ei-les ficam que Morgan tem o habito de se embriagar e

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que, depois disso,dèixem-nc só, casonão queiram morrerem suas mãos hercúleas !Nada explicam da origem da-quelle castello, da origem daquel-le criado, da origem delles mes-mos. Apenas falam em cousas si-nistras, particularmente em Mor-gan, que recebera-os mal e que osencarava de fôrma ainda peor. . .

Quando reunem-se elles emtorno de uma ceia mais fria do quegelo e preparada com a maiormá vontade possível, chegam maiscieis convivas inesperados, tam-bem fugidos da tempestade pavo-rosa: — Sir William Porterhousee Gladys Du Cane, uma coristacom a qual diverte-se o nédio in-dustrial.

Pouco depois começam asemoções para os que ali estão.Penderei immediatamente sente-se attrahido pela fascinação pes-soai de Gladys Du Cane, que, semo querer, também fascinara logoá entrada a Morgan, já quasi to-talmente embriagado. No mo-mento em que Penderei resolveir. apesar da chuva, ao carro, pa-ra buscar uma garrafa de whiskey

que lá estava, para terem qualquer couia para beber iáque a casa nada tinha, Morgan tenta apoderar-se dGladys. Esta, no emtanto, foge-lhe e vae ao encontrade Penderei ao qual narra o suecedido.

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Dentro da casa, emquanto isto acontece lá fora en-tre Penderei e Gladys, as luzes começam a se apagar e"Rebecca manda Horace e Philip ao andar de cima paraapanhar velas. Horace, medroso, fecha-se em seu quar*to, do qual não pensa sajhir assim' depressa e Philip é oúnico que desce, chegando ao andar térreo exactamen-te no instante em que Morgan ataca Margaret, que alificara a sós, pois Rebecca deixara-a. Philip aggrideMorgian com a lâmpada que traz nas mãos e, assim, li",vra Margaret daquelle contacto odioso.

Philip diz a Margaret que ouvira, lá em cima, o sorride uma tênue voz e ambos resolvem subir para ver seconseguem sol ver aquelle mysterio.

Lá em baixo, Portehouse desce para procurar Gla-dys. Chega esta em corripanhia de Penderei e re-solvem tudo dizer ao negociante. Amam-se e

querem no casamento procurar refugio assimque seja possivel. Porterhouse admira-se que

aquillo se de tão rapidamente assim, mas ac-ceita a situação naturalmente e felicita-os,

desejando-lhes uma boa vidafutura.

Procurando o som1 dos ge-midos, Margaret e Philip vãoter ao encontro de Sir RoderickFemm, que embora muito fracoconta-lhes que a família toda é,

tarada e louca e que é um pe-,'rigo permanecer ali. Saul,

o filho mais velho, en-tão, incendlario e san-

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guinario, que é guardado por Morgan, mora no andarsuperior do castello. Diz-lhes, afflicto, ainda, que seMorgan exaltar-se com qualquer cousa, contrariando-se,possivelmente soltará Saul e então que todos rezem porsuas almas. O casal, alarmado e afflicto, desce para cui-dar de Morgan. Quando chegam não o encontrammais

Ao passo que o casal fala aos que lá em baixo estão,Porterhouse, Gladys e Penderei, atraz delles, mais aci-ma, surgem Saul e Morgan que, conforme dissera oirRoderick, seria solte assim que Morgan se enfurecesse.

Morgan atira-se violentamente com seus músculosde aço aos homens lá em baixo, empenhando-se em lu .ao passo que Penderei, para evitar o extermínio das rnu-lheres, sujeita-se a lutar cem Saul, cada vez mais turio-so e, antes de o fazer, consegue fechar as mulheres nureservado onde ficarão mais a seguro. Saul em seguiatira-se á elle e lutam com violência incrível. Num ciomomentos da luta, arrebentam o parapeito da escada

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iam até ao chão lá em baixo. Na queda, Saul fica mor-

«mente ferido o desmaia. Penderei, tão ferido quantoQflnl ainda resiste mais porque cahe em melhor posição.

Emquanto isto, Morgan, livrando-se de Porter-

house e Philip, dirige-se ao reservado onde encontram-

Gladys e Margaret. Arromba a porta e entra, que-

rendo apanhal-as na sua soffreguidão de intoxicado pelo

álcool A sua attenção é no emtanto desviada pelo cor-

de Saul no chão. A visão do seu amo, assim ferido,

fãi o sóbrio, desfazendo a bruma da embriaguez. Deixa

flMSTRAelle as creaturas que ha segundes desejava e apanhandocuavemente o corpo de seu amo do chão, com elle sobe

para o andar superior da casa. Era o fim. Auxiliada pe-les demais presentes, Gladys apanha o corpo de Pende-rei, muito ferido e todos safam-se o mais depressa possi-vel daquella sinistra mansão. Era o que lhes restava fa-zer, antes de Morgan tornasse a se embriagar.. .

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No Sul, em Porto Alegre, Eduardo Abelim conti-núa Filmando — "O peccado da vaidade" — e segundonos escreve um leitor dali, têm sido muito admirados os

primeiros "stills" expostos ao publico.

"Stills" esses

que "Cinearte" espera receber do produetor rio

grandense para publicar...

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— "Somente quando os actores se esquecemde que são acitores é que tem valor deante da "ca-

rriera"... diz Von Sternberg.*

James Cagney fez as pases com a Warner Bros Oassumpto foi resolvido por intermédio da Academia deArtes e Sciencias, de Hollywood.

*

No Film da Paramount — "The Phantom Presi-dent" — trabalham George M. Cohan, Claudette Col-bert e Jimmy Durante.

*"Divorce in the Family" é o novo titulo de "Father

and Son", Film da Metro Goldwyn-Mayer onde vere-mos Jackie Cooper, esse garoto prodigio.

*"Prosperity", comedia de Matie Dressler e Polly

Moran, voltou, novamente, ao Studio. O Film, depois deprompto, não satisfez a Irving Thalberg, chefe geral daproducção do Studio, que ordenou modificações. Assim,acaba de entrar para o elenco Norman Foster, o maridode Claudette Colbert e um dos bons artistas da telaAnita Page, Frank Darien e Charles Giblyn appárecemao lado das duas celebres artistas.

*

Rouben Manioulian, tendo terminado "Ama-meesta noite", com Jeanette MacDonald e Maurice Cheva-lier, partiu para a Europa em viagem de recreio e de es-tudos. Ne velho continente, Mamoulian procurará verFilms e peças, assim, como apreciará o trabalho de no-

vas personalidades, actuando no pai-co ou em Films europeus e que pos-sam interessar aos produetores dosFilms da Paramount.

Ricardo Cortez terá o papel devillão em "Flesh", novo Film da

ner Take Ali", todos com Ja-mes Cagney, esse esplendidoartista -- actualmente, aindabrigado com a Warner Bros.,

por questões de ordenado, co-mo já publicamos.

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Metro Goldwyn-Mayer com Wallace Berry no papelorincioal Jean Hersholt foi designado para o mesmo

Film, interpretando um manager de lutas romanas.

Victór Fleming é o director. O Film tem algumas das

suas seqüências, desenroladas numa arena de lutas ro-

manas, em Berlim.*

Roy Del Ruth, um dos melhores directores de Hol-

lywood, foi encarregado da direcção do próximo traba-

lbo de Edward G. Robinson, cujo titulo, provisório, e"A Machina", narrando a vida de um director de uma

grande casa industrial, typo tyranmco. Roy ^l^hdirigiu, ultimamente,

"Blonde Crazy", "Tax." e "Wm-

Foi já traçado, peloengenheiro francez A.P. Richard, o piano deconstrucção do Studioda Companhia Portu-gueza de F. S. TobisKlangfilm e no qualhouve a preoceupa-ção — segundo decla-rações feitas a algunsjornalistas — de "de-

tar Portugal com umStudio que possaacompanhar a evolu-ção technica e as exi-

gencias do Cinema,dentro destes annosmais próximos"

O "theatro" de Fil-magem do Studio fi-cará com uma área devinte metros de largu-ra por vinte e cinco decomprimento, sem in-cluir é claro, todas asoutras dependênciasnecessárias, que fica-

rão installadas ao lado e liga-

das por um corredor ao ateherde Filmagem. Os trabalhos

|de construcção do mesmo, de- /vem ficar concluídos em De-/

zembro próximo e em ^W

anno seguinte conta a ' Tojrts

Portugueza" (chamamos*UiíL__4assim para simplificar o titulo)apresentar a sua primeira pro-ducção que será dirigida porLeitão de Barrose Chianca de

Garcia.

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MA questão importante para aquel-les que procuram a realização debons Films, um problema de vul-to para todos os Amadores e quefreqüentemente escapa á sua at-

tenção, é a escolha do ponto de vista para aFilmagem de uma scena, ou melhor, do an-guio de câmara, tal .como se costuma dizer.

A escolha apropriada dos ângulos de ca-mara constitue hoje um desses factores quedeterminam a qualidade do Film, dizendo siestamos realmente deante de um exemploanimador dessa Arte Cinematographica que atodos arrebata, ou apenas deante de uma pellicula impressionada e absolutamente inex-pressiva. O angulo de câmara serve tambémpara dizer-nos si o Film que procuramos ana-lysar, depois de o ter visto, possue realmentequalquer coisa de novo em si, ou é simples-rnente monótono.

Tal e qual o innumeravel numero de as-sumptos que o Amador possa encontrar paraa sua câmara, existe igualmente um inconta-vel numero de posições e ângulos, desde osquaes a scena ou o assumpto pôde ser Filma-do. Em conseqüência pois, a escolha exacta doangulo sob o qual uma determinada scena de*-verá ser Filmada é mais uma questão para fi-car entregue ao gosto pessoal do Cinemato-graphista-amador, do que um problema paraser discutido em laudas de papel, e cuja solu-ção podesse ser entregue, immediatamenteao cperador-amador.

Dois operadores amadores, por mais experimentados que fossem, não Filmariam amesma scena debaixo do mesme angulo decâmara; e ao dizer isso, poderíamos affirmarque dois críticos, ao analysarem os Films, já-mais estariam em accordo sobre qual dos doisângulos seria certamente o melhor e o maisartistico. A solução do problema deve poisser entregue ao critério de cada um, porquefazer Cinema é apenas dispor de um meio pa-ra expressar qualquer coisa sob uma fórmà

mais artística, e portanto, o Cinematographis-ta deve deixar livre curso ao seu gosto próprio,e ao seu sentimento individual.

Entretanto, com o que dizemos ahi aci-ma, não se pense que a differença seria peque-na, imposta pelo angulo de câmara que de-vesse ser escolhido quando se tivesse de Fil-mar uma soena dada. Isso não! Porque, aOcontrario, a differença seria enorme. O queprocurámos dizer é que o Amador deve exer-citar-se afim de obter de si mesmo o vere-dictum melhor possivel, quando elle tiver queescolher cada angulo de câmara. E que por-tanto a composição resultante, quando tives-se que. ser feita, representando o seu melhorgosto artistico, deverá representar igualmen-te a sua melhor expressão artistica. QualquerAmador poderá fazer essa composição; po-rém, o Film que elle realizasse seria um Filminteiramente diverso.

O que se conclue de tudo isso é que nãoha regras severas, nem existem dados ou leisinalteráveis para a escolha dos ângulos de ca-mara. Comtudc, o Amador conscencioso per-ceberá logo que a escolha de um angulo útil eaproveitável só poderá depender de uma ins-piração feliz. Até certo ponto, é essa realmen-te a verdade; felizmente, porém, h'a algumasregras, ou melhor dizendo, algumas conclu-soes obtidas pela experiência d vários Ama-dores que estudaram o assumpto antes de nós,e que portanto poderão prover de base á nossainspiração.

Em primeiro logar e antes de mais nada,um bom angulo de câmara deve dar logar auma bôa composição Cinematographica. Adiscussão das bases fundamentaes da comípo-siçâo não poderia caber dentro das normas dopresente artigo; apezar de tudo, daremos ai-gumas suggestões a respeito. Por exemplo,um dos erros mais communs em ComposiçãoCinematographica, nas scenas dos Films fei-tõs por Amadores, é a escolha de um angulode câmara que possa fazer com que a linha dohorizonte corte a imagem. Este facto é prin-cipalmente notável nos "shots" distantes de

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Cinema defimadopes

(DE SÉRGIO BARRETTO FILHO)

O ANGULO DE CÂMARA

scenas dramáticas ou de Films de viagens.Uma pequenina variação no angulo corregiriaesse defeito e, de certo modo, traria mais umdetalhe para ser incluído no ultimo plano,dando mais interesse ao Film. Outro erro demá Composição, facilmente corregido por umapequena mudança no angulo de câmara, é ocostume de focalizar-se um objecto muitogrande bem no centro do primeiro plano. Omovimento, observado sob um angulo rectocom a superfície da camera, nunca é tão agra-davel como o movimento observado sob umangulo que fica inclinado com a superfície dacâmara. Basta uma pequena mudança na po-sição da câmara, para se obter melhor a gra-vação do movimento.

Um segundo factor que influe bastantena escolha do angulo de câmara é a prudênciacom que se deve chamar a attenção sobre umassumpto, ou sobre a qualidade particular deum dado assumpto. Os exemplos podem serfacilmente encontrados dentro dos Films com-muns. Um primeiro plano de um villão pesa-do e feroz, apanhado de um angulo elevado,chama a attenção sobre a sua corpulencia e,consequentemente, sobre a sua ferocidade. O"shot" de uma mesa de "bridge", apanhado decima, incluiria todos os jogadores que se en-contrassem ao redor da mesa e chamaria a at-tenção para algum lance mais particular. Umangulo normal não poderia apresentar esse"shot" de um modo mais expressivo. Aindaum angulo visto de cima, de uma heroina quepara afim de colher uma flor, faz com que oespectador veja a flor do ponto de vista danossa heroina. Os exemplos podem ser esten-didos a todos os Films, tanto de enredo, comoinstruetivos. Um angulo, apanhado do altode um edifício elevado, chamará a attenção

' para a sua altura e a sua importância. O mes-mo se dará com as arvores gigantescas de umapaizagem na matta. Exemplos dessa manei-ra têm sido empregados ás centenas pelos pro-prios Amadores.

Uma terceira consideração no problemada escolha do angulo de cambara é a questãode evitar-se a monotonia. Embora os Ama-dores sejam hoje mais conscenciosos na esco-lha dos seus ângulos de câmara, e emboraFilms, que apresentam ângulos de câmarabem escolhidos por profissionaes e Amadoresexperientes, sejam projectados diariamente,uma quantidade enorme de Film virgem éainda hoje utilisada nas posições donvencio-naes, ou por outra, no nivel da vista. Muitoprovavelmente, na maioria desses casos, nãose poderia encontrar uma posição mais apro-priada; porém, uma vez ou outra, o angulo de-veria ser variado, si não fosse apenas pelo fimde evitar-se, o mais possivel, a monotonia. Oprazer com que a audiência domestica doAmador acolhe um bom "shot'T e um angulofora do commum basta para falar por si. Amonotonia pode ser evitada nos Film$, inser-tando-se "shots" communs apanhados dé an-gulos inteiramente diversos, ou então Filman-do-se assumptos domésticos de ângulos quenão sejam aqueíles que estamos acostumadosa apreciar.

Por exemplo, uma vista de uma cidadeimportante, tomada de um arranha-céo, écoisa por demais commum, porém, essa mes-ma vista, tomada em ângulos inclinados, decima para baixo, não seria tão vulgar, embo-ra uma posição inclinada, mostrando todos osedifícios visinhos, o permittisse facilmente.Automóveis e trens já têm sido Filmados emângulos inclinados, á toda velocidade, corren-do pelas ruas, pelas estradas e pelos trilhos,porém, o homem raramente é Filmado dessesângulos, apezar das scenas de sports, Filma-dos em posições semelhantes, por certo queobteriam grande successo. Por exemplo, ascena de um jogador de. tennis, tomada de bai-xo para cima, forneceria unia variante agra-davel para o commum das scenas vulgares.Do mesmo modo, uma mergulhadora é geral-mente Filmada de um angulo baixo, de baixopara cima, devido á posição elevada. Dahi, sia scena fosse Filmada de um taboleiro ao ni-vel de um trapezio, preparado para que a mer-gulhadora desse os seus saltos no interior dapiscina, o resultado seria uma variante aindamais que agradável. A partida de um auto-movei é geralmente Filmada ao nivel dos olhos,quando o operador se acha na calçada; emconseqüência pois, o angulo oblíquo, Filmadodo segundo andar da casa, suggere o fatco porsi mesmo.

Pelo que acabamos de expor, vê-se quepoderíamos levar bastante longe essa questãode novos e differentes ângulos de câmara; pa-ra o Amador, porém, basta Filmar uma scenapara ficar habilitado a indagar de si mesmo siexiste mais algum angulo com probabilidadesde successo maior do que aquelle que o pro-prio Amador acaba de empregar.

O quarto factor na escolha dos ângulosde câmara resume-se no seguinte: a scena,uma vez produzida, deve adaptar-se integral-mente dentro de todas as outras scenas, e pre-cisa desenvolver a historia ou o enredo ao lon-go do Film. Por exemplo, a vista de uma cre-anca em primeiro plano não obteria tantosuccesso, apezar de todo a graça da Compo-sição, si elia fosse collocada em seguida a umaoutra vista da mesma creança descendo a col-lina. Para obter-se uma vantagem completadessa vista, bastaria Filmar uma seqüência dacreança fazendo qualquer coisa, seqüência es-sa que desse ensejo a ser tomada de um angu-Io de câmara elevado.

O ponto principal é obtido quando o ope-rador fica intregado da utilidade e da bellezados ângulos de câmara bem escolhidos, e ini-cia a procural-os. Ao escolhermos os ditosângulos, precisamos tomar em consideração acomposição da scena resultante, o desejo de

(Termina no Um do numero).

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Sylvia Sidney está ficando por contai Já está per-dendo a paciência com tanto falatorio, tanto diz-que*díz-que que zune em torno delia. Sua vida particularanda pelos commentarios das esquinas, dos cafés, doscolumnistas elegantes dos jornaes e até dos amigos...E o que mais a revolta é que tudo é falso, que tudo éexaeerado, que tudo é principalmente aborrecido einsupportavel, principalmente pelo caracter faccioso deque vem sempre imbuídos os... boatos.

Na verdade, falando de verdade, Sylvia ainda nâochegou ao ponto de explodir. Está naquelle períodoque fica, qual traço de união, entre o desejo de aggre-dir e o desejo de rir. O que mais a faz rir e o que maisa enfurece, ao mesmo tempo, é que os atiradores ja-mais fazem mira sobre o ponto certo. Visam exacta-mente os errados... Todo mundo pensa que sabe mui-to a respeito de sua vida e náo sabe nada. Vivem in-ventando isto, diffamando naquillo. Jamais inventamo aue realmente existem e nem falam francamentesobre as verdades verdadeiras, E o que é peor. falamsempre pelas costas, pelas esquinas, pelos cafés. Ja-mais — principalmente os amigos — aggridem pelafrente. Preferem o anonymato, a sombra da esquina, avillania do sophismo para convencerem an publico deque ella é uma indigna. Os cavalheiros de imprensa,então, sentam-se pensam, machinam e resolvem dar de-terminada situação a Syívia Sidney. Nem siquer que-rem ter a preoccupação de se levantarem para observarm loco o que haja de exacto nisso tudo.que ouvem eprincipalmente nisso tudo que escrevem.— Elles têm distorcido tudo. Procedimentos nor-mães têm passado para o terreno da anormalidadeatravez um sophisma bem filtrado. Cousas acontecidasha annos, sem a menor importância, feitas sob as luzesdiurnas ou nocturnas, diante desses mesmos narizes

9 — XI 1932

hoje argutos, passaram sempre desapercebidas e hojesão "notáveis acontecimentos"...

As cousas sempre correram bem em relação a Syl-via Sidney. Jamais falaram delia. Jamais lhe deramimportância. Ha cerca de um anno, no emtanto, des«cobriram que ella e B. P. Schulberg, chefe geral, en-tão, de todo movimento de producção Paramount ti-nham qualquer cousa em commum, um romance, na-turalmente, uma cousa mais séria, possivelmente. Poressa época Schulberg ainda era casado. Além disso,era productor associado e chefe de todo departamentoartístico de producção Paramount Motivo tabu paratodo commentario irreverente, portanto. E foi bem potisso que tomou vulto o mexerico, o falatorio, a diffa-mação... Nâo se falou mais nada em voz alta. En»trou em scena o cochicho onde os lábios movem-se amenos possivel bem pertinho dos ouvidos e as sobran»celhas agitam-se sempre para cima, muito assustadaspara depois descerem os movimentos aos lábios, quefinalizaim a symphonia do escândalo e da immorali-dade de conjecturas com um ,sorriso ligeiro e maiscruel do que uma espetada de acirrado estilete.

Ninguém teve a coragem de dizer publicamente

29

e a bom som que Ben e Sylvia estavam "daquelle gei-

to" um com o outro. Todo mundo, ao contrario, sem-pre falava ou escrevia de uma'"certa influencia" navida de Mr. Schulberg e falava oU escrevia de "umcerto magnata do Film", na de Sylvia, terminando acousa sempre em fôrma de detalhe scenarisado porHans Kraly para Lubitsch dirigir (perdão, Mr. Lubi-tsch, esquecemo-nos do seu accidente com Mr. Kralye não queremos aqui usar de falatorio.... Ernest Vajdae melhor, nào é? Pois bem, Ernest Vajda, então...) .

Todo mundo sabia disso e ninguém ousava issoimprimir. Mesmo depois de se separarem os Schul-bergs. Ben, diga-se, foi digno no seu processo de di-vorcio e deu plena razão á esposa. Declarou, mesmo,que a attenção que precisava dispender, no Studio, acompanheiros e subordinados era: enorme e que porisso mesmo sempre chegava de mau humor em casa.Curvoutee, dessa fôrma, tacitamente, ao julgamentoadverso e todo favorável á esposa divorciante. E ape-nas neste ultimo verão é que Ben e Sylvia começarama serem vistos juntos, em festas e passeios, sem maistemerem escândalo ou falatorio algum. O romance delY?les, dessa fôrma, tornou-se cousa positiva para qual-quer projector social vera qualquer momento. Desap-pareceu o anonymato desse amor mutuo. Y .

As primeiras cousas positivas a respeito de Sylviae Ben começaram a serem escriptas nos jornaes, ma?espantados do que sinceros, quando Ben foi a NewYork afim dé assistir pessoalmente á graduação de umfilho seu, na Academia Deefield, indo Sylvia algunsdias depois Para a.mesma.cidade. Mas nào permittiram;que a maledicencia entrasse com seü jogo escuro. Pro-jectaram-se immediatamente diante de todo mundo eyforam juntos vistos, na grande cidade, em todos os re-cantos mostraveis e visíveis sem rebuços e sem acanha-mentos. Falaram e falaram com razão. Mas não pude-ram usar o sophisma e nem a hypocrizia. Tiveram queusar a linguagem franca daquelles que não devem enão temem. Y, „.;,:.'•..,,./,•; ypupam "ai'ia*'Id-':

Acharam exquisito que eu viesse á New Yprke tomasse só para mim um appartamento grande de-mais. Acharam que isso ainda mais exquisitoYe torna-va quando meus pães forçosamente teriam, na cidade,algum appartamento ainda maior para me poder aga-zalhar confortavelmente, já que na cidade residiam.Isto tudo é supinamente idiota! Eu sempre vivi sósi-nha, desde que me conheço por gente, ou antes, desdeque ingressei para o theatro. Resido só em:Hollywood.Minha mãe foi commigo até que eu conseguisse casa eme estabelecesse socegadamente. Feito isto, voltou aNew York è para companhia de meu pae. Quando eu-íítiíp o ¦ogôi-.TOBisbnyri

/ /-;tyj — ¦ ?.;.;visito New York não podem ;me esperar em casa dei-les, primeiro porque não. estão prevenidos para taesvisitas. Segundo, porque já se acostumaram commigolevando minha vida. Sou muito liagada á minha fami-lia. Mas não somos nem agarrados uns aos outros.co-mo ostras a cascos de navios e nem ciumentos uns dosoutros. Sempre a sós, uns aos outros, para que tives-semos noção perfeita de nós mesmos.

Ella pensou rapidamente sobre outras ; cousasamargas tiradas dos commentarios por ella lidos ulti-mamente a respeito delia.

Também tolice refinada e mentira clamorosaé tudo quanto escrevem e sophismam a respeito da ca-sa de praia que aluguei recentemente á razão de 1.5Q0

dollars mensaes. Aluguei umacasa pequenina em Malibu, umpequeno logar onde eu tam-bem tenha direito a um pou-co de sol puro. Os jornaes im-mediatamente romperam com

noticias tendenciosas e de uma falsidade notória àffir-mando que as primeiras casas importantes alugadas

para a estação, foram para B. P. Schulberg e SylviaSidney, a razão de 1.500 dollars mensaes cada uma...O que fazer diante de um absurdo assim? Ondearranjaria eu o dinheiro para uma despeza destas?

INTRICA!J0r0' ¦»7'tçbr»b:3 u/tfobRTgs umog.síiH chcüe

Disse-se, também, que Sylvia Sidney foi a causapromordial do desaccôrdo entre Marlene, Von Stern-berg e a Paramount por causa de VENUS LOIRA.Alguns chegaram a dizer, com mais um pouco de sin-ceridade, que o que Sylvia queria era o.papel princi-pai desse Film e que por causa da sua "influencia"junto a Schulberg, conseguil-o-ia, aiinda que tivessemque passar por cima dos cadáveres de Marlene è VonSternberg... YtnsnY-

— Ridiculo! E pensar que houve gente capaz depensar que eu cobicei um papel escripto especialmen-te para Marlene! Ou que eu o conseguisse se simples-mente quizesse. Eu serei a ultima, na Paramount, abrigar por causa de um argumento para Film, seja ellequal fôr, nem mesmo que seja meu ideal. Jamais meexpando sobre esse assumpto. Eu sei, perfeitamente,

(Termina no fim M numero).• Y;j!3Em

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CINEARTE

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Fui á casa de John Barrymore, em Beverly Hills.Encontrei mais o John critico do que o John artista.Sua casa é aprazível, lá em cima da montanha e descor-tinàndo uma vista admirável. Dentro daquelle confor-to não admira que comsiga elle a inspiração admirávelque tem para todos os papeis que vive.

Notei, desde o primeiro instante de nossa pales-tra, que elle é essencialmente irônico e bom humoris-ta. Faz pilhéria de tudo e não ha o que o conservemuito sério e sem troçar,

Quando cheguei á sua presença, nesse dia de soltinha elle acabado de autographar uma photographiasua para um "fan", mas não um desses desconhecidose innumeros "fans" do mundo immenso que tanto lheescrevem, mas o conhecido produetor theatral A. H.Woods, o maior de seus "fans" viventes. Eu sabia queelle, um dia, tinha sido artista contractado de Woods.

O que eu não sabia, no emtanto, é que elle ti-nha sido mais do que moleque com o pobre Woods.Barrymore foi sempre um bohemio, principalmenteem espirito.

Quando elle leva as cousas a serio, esplendidoé. Mas quando leva-as em troça... Não ha quem comelle possa.

O caso'com o empresário Woods foi este. Johnestava representando um papel em O PASSAPORTEAMARELLO, financiado por Woods e tendo FlorènceReed como "estrella".

John sabia, perfeitamente, daslutas todas que Florènce tinha sustentado, na vida e,principalmente, dò quanto ella tinha andado em buscado suecesso... Num determinado trecho da peça, quan-do elle devia entregar-lhe o passaporte amarello quea deveria fazer atravessar impune as fronteiras rus-sas, deu-se a "tragédia".

John, conhecenefo bem o passado de "andarilha"de Florènce, não resistiu á "chance" de faser uma"blague" e, sem que Florènce esperasse'por tal, quan-do a deixa lhe foi dada, recitou seu dialogo, terno eapaixonado:—Querida! Toma este passaporte amarello.Até ahi tudo bem. Elle continuou, mais arreba-tado aida. - Tudo arrarijarás com elle. Transitarás poronde queiras. Terás o socego que mereces e, mesmopara que nâo "andes" mais, livre transito em todos ostaxis "amarelíos" da Cidade...

n . I Foi um estouro. ACreta Garbo. referência ao "andar".da "estrella"

já erauma pilhéria estupenda

. para todos que a compre-henderam logo e quan-

do elle falou em "taxisamarelíos", companhiaconhecidissima de taxisda Cidade, todos amarellos, a comicidade foiindescriptivel.

O drama fora as-sim todo estragado pelacocega de humorismoque John sentira na lin-

gua... Florènce. diante do imprevisto, esqueceu tudo,desnorteou-se. Depois poz-se a berrar que aquillo eraum infinito desaforo. Woods, ;coitado, fezldescer opanno, immediatamente e a tempo de evitar uma ma-nifestação de enthusiasmo da platéa pelo sorridenteJohn Barrymore que era quem mais gosava o espec-taculo. Terminou o espectaculo.

O publico apreciou tanto a sahida. de John quenem siquer reclamou cousa alguma daquelle finalabrupto, pois Florènce não mais queria continuar.

No dia seguinte, numa gargalhada, leu John a no-ticia de que elle obrigara o espectaculo a ser suspenso,na noite anterior, por ter soffrido violenta crise billio-sa... E Woods assignava a explicação ao publico.

E bem por isso eu ainda mais gosei a photographiaque Barrymore acabava de autographar: —

Ao meu sempre e muito amigo Woods, com ca-r$nhoe muita billis, John Barrymore.

Assim que parei de rir e elle também, principal-mente ao recordar o facto, disse-lhe que tinha elle sidoeleito o melhor artista do Cinema numa votação univer-sitaria. Elle sorriu, agradeceu e declarou, depois, queabsolutamente não era certo, isso e que uma grandeinjustiça assim se commettia.

Nesse caso* se a decisão lhe coubesse, a quemescolheria como o melhor deste paiz e mesmo domundo?

Lionel Barrymore.E qual a artista que acha mais sublime?

—¦ Greta Garbo.Esplendido ver-se um irmão elogiar assim franca-

mente a outro. Elle explicou depois o seu julgamentoa respeito do mano.

Lionel é um artista authentico. O que elle fazé sincero. O que eu não sei é justamente como elleo faz e consegue. Onde um artista qualquer "repre-senta" um caracter, Lionel "é" o próprio caracter.Elle muda diante dos olhos da gente e quando um ir-mão consegue esse artificio diante do próprio irmão éporque é realmente bom...

E olhe que eu não vou muito com esse negocio demágica!

Elle entra e «»he de sob um caracter com a mais:í-T :A A a.l-l I •CINEARTE

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absoluta facilidade.Hoje, Lionel, Ethel e

e eu reunimo-nos nummesmo Film, RASPU-TIN. Garanto quenos divertimos bas-tante!

E Greta Garbo?Greta Garbo é

simples. Esta é, paramim, sua qualidadeprincipal, Ella é, alémdisso, extraordinária-mente hábil! Sua per-sonalidade é intensae ella marca esse traçofrisantemente em tudoquanto faz. Ella sabeque representar é seuofficio e, p,or isso, nadamais faz, na vida, sifnào representar. Suagrandeza está justa-mente na sua simplici-dade absoluta.

Modjeska foi outragrande artista que euconheci com essesmesmos predicados.

Ella era igualmenteinflammavel e extraor-dinaria. Ellen Terryfoi outra que teve essesmesmos grandes pre-dicados de simplicida-de. Para chamar a ?.t-tenção geral, GretaGarbo nada mais tem afazer do que apparecer.Apenas appare-cer. Não é re-presentação oque ella offere-ce e nada tem arepresentação aver com seu mo-do de viver umpapel, mesmo. E'qualquer cousaque eu não seibem explicar oque seja masque mais se as-semelha a magi-ca do que a ou-tra cousa qual-quer, Greta Gar-bo tem tudo des-sa magia estu-penda que é o

forte das persanali-dade extraordinárias.

— E gostou de traba-lhar com Greta Garho?

— Immenso. Ella1 sem-pre está bem. Ao lado

delia a «ente não se sentena duvida sobre o que fa-

zer diante de qualquer im-previsto, porque o imprevis-to está fora da sua maneirapessoal de trabalhar. El-

iXTNlAUTUttB

Buster Keaton.

Ia vem ao encontro da gentecomo à bola ao encontro daraquette do perfeito tennis-ta. Das nove ás cinco ellaestá sempre no "set".

Nada então interfere comseu trabalho. Do seu traba-lho nesses momentos nin-guem a tira. Lembro-me deum dia em que recebemos avisita de um celebre pintor.Ella, assim que o notou, re-

; tirou-se para seu camarim eapenas voltou depois delle

. ,, ter deixajdo o "set". "Porque virá elle aqui para me ver representar? Eu jamaispensei em ir ao seu Studio para observal-o em seutrabalho...

E outras artistas do Cinema?Ainda não consegui ver Marlene Dietrich queme dizem ser igualmente estupenda. Joan Craword éesplendida em vários sentidos. Particularmente pelorosto que tem, expressivo e trágico. Ella será das ori-meiras e muito breve, tenho disso a certeza.E em seguida falou elle dos artistas que iá temapreciado. M ' rem

a r7 GVY C£°peí é, estuPendo e também penso istode Chevalier. Hersholt é um artista emérito Meu ar-tista favorito, no emtanto, é Buster Keaton A im-mobilidade delle é uma cousa estranha e estupenda

queainda não vi igual.Elle faz com que o seu publico todo pense por elle.

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Em seu rosto jamais estampa um só sorriso... EmCinema, no emtanto, não se pôde dizer que seja issorepresentar, porque em Cinema não se representa.Um bom director faz de um cavallo de tilbury um "gi-gante da expressão"... , r

Edward Robinson é igualmente um bom artis*-ta. Walter Huston é admirável, Elles são velhos ívjf$tistas de theatro e collegas meus duplamente, portan-to Isto ajuda? Pôde ser que sim, quanto aos diálogos.Ha Films qüe tem; cinco actos de diálogos e três dèVacção, hoje.y. Nelles os artistas de theatro: salientam-se facilmente. Mas hoje já existem ^fahs^qüéíyiaícíCinema com algodão nos ouvidos, apenas procurandoo divertimento exactamente na acção, verdadeira almado verdadeiro Cinema... :•Hfr:u!n•:.^Wàl^'.ttiplii^V'&se dizer de forma nova um dialogo. ^ dizer-se umacousa curta e de fôrma nova, isto é, como sé elle fós-se tão espontâneo que parecesse nascido justamentenaquelle momnto.

Não me senti no direito de continuar abusandodaquella hospitalidade fidalga. -Ergui-me e fiz minhas despedidas. A' sahi-da, perguntei, ainda repórter:

— E não voltará ao seu grandepublico dos palcos americanos, ainda?Ou continuará no Cinema para sempre?

çnmijuv

mt

Cu*ie#• t •— O meu verdadeiro "grande publico" está ali.:.E repuxando a cortina da janella, mostrou-me. lá

em baixo, perto da quadra de "tennis" de sua casa,a adorável Dolores Costello, sua esposa, e o casalzinhode filhos que são o encanto de sua vida.

Comprehendi que a palavra "lar" para elle hojeé tudo e foi esse o único sorriso sem ironia que vi1 noslábios de Barrymore, ao contemplar o gratuito espec-taculo da sua familia, lá em báixò.

MILLION

J o n nCrawford

DOLLAR LEGS (Paramount) ¦Fr-Uma farça maluca, sem pés nemcabeça, mas que fará o grosso pu-blico rir-se a vontade.

No elenco estão Jack Oakie,Ben Turpin, W. C. Fields, AndyCline, Suzan Fleming e Lydia Ro-berti. Uma pilhéria sobre os Jo-gos Olympicos e sobre um paiz,quebrado, cujo presidente, .domi-nava o ministério, brincando de"queda de braço"...

Elle sempre os vencia a todos!Bôa bola!

:ÍQl IX Q9 — XI — 1932

^Trr^f^fttSBmw^^-rrrTy^mmm/fi

/fjL Éíi casada com Gharlie é estar sujeita a todaÍÍ4^L S()rte de surpresas, na vida. Mesmo preces-\\Jj I Sü^ o processo que me moveu sua ex-esposa,

NVÍ por exemplo, foi tão inesperado e tão surpre-J)/ hendente, para mim, quanto o seria uma se-

.melhante cie Mussolini contra minha pessoa...Disse-me isto Helen Hayes,'antes cie mais nada,

emquanto iniciávamos nossa conversa. Seu casa-mento não é vulgar e bem por isso reúne uma sériecie ccusks interessantes para serem contadas aos"fans".

Conforme já elevem saber, ao menos por teremlido alhures, elia é a esposa de Charles Mac Arthur,co-autor, com Ben Hecht, do famoso successo Lulü Bd-te e ULTIMA HORA e autor do scenario de 0 PEC-CADO DE MADELON CLAUDET, o primeiroFilm de Helen em .Hollywood. Hoje elle é scenaristapara a M. G. M. Casaram-se em 1928, dois annosdepois de sua primeira esposa, Carol Frink, chronis-ta de um jornal de Chicago, ter-lhe concedido o di-vorcio. Hcje a senhora Frink processa Helen pela im-portancia de 100.OCO dollares, allegando que elia lhetirou o affecto do esposo...

Quando falei a Helen, Filmava elia ha apenasdois dias A FAREWELL TO ARMS, novella sobrea guerra, de Ernest Hemingway, por cuja escolha deelencos muitas lagrimas derramaram-se em Holly-wood, particularmente no Studio da Paramount.Claudette Colbei. ambicionou seriamente ter o papeltrágico da enfermeira que Elissa Landi viveu no pai-co da Brcadway. E elia chegou a declarar que sedessem o papel a alguma outra que não fosse HelenHayes, jamais se consolaria. Fredric March suspi-rou também ardentemente pelo papel do desertor quefei afinal dado a Gary Cooper. E assim tem sido.Helen soffreu com os desapontamentos desses colle-gas, porque elia se apieda e preoecupa-se. mesmo, coma sorte de todo mundo. Quanto a seu casamento...

Já se gastaram muitos milhares de litros de tin-ta cem os escriptores que já se têm referido ao pro-blema do marido e da mulher que têm suas respecti-vas profissões e ainda assim conseguem tempo paradividirem, saborosamente, um lar e um conforto. Umsem numero de notabilidades já achou que isso é nu-manamente impossivel. O theatro e a literatura, oCinema também, decidirafm que a cousa é realmenteimpossivel, mesmo. Miriam Hopkins e Austin Pai''ker, mesmo antes do divorcio, achavam que tal cousa,junta, não era possivel de se traduzir em felicidade.Claudette Colbert e Norman Foster confessaram queé preciso que residam um longe do outro para que nãoterminem vulgarmente o casamento que 'os ligou.Fannie Hurst, romancista, tem sido apologista dacompleta separação para estes casos. Todos estes emuitos mais. Mas Helen Hayes e Charlie Mac Ar-thur não pensani da mesma fôrma.

Acho que o casamento também deve ter a suacontabilidade. Eu tenho meu diário com cclumna dedebito e columna de credito.

Disse Helen, falando commigo com toda a fran-queza possivel.

Muitas senhoras casadas já tomaram o habi-to de dizerem: — "Eu já não mais tolero o Jim. Quehomem insupportavel!" Já não supporto siquer a suamaneira de segurar o cigarro. E o modo delle assobiar quando faz a barba? E o modo delle falar aospequenos? Não o tolero mais!!!".

Enveredam cegamente pelo lado de "debito", estávendo? Não volvem siquer meio olhar ao credito oquasi todas chegam á conclusão de que o credito é

eiehcousa fictícia. Acham impossivel e impossivel con-cluem ser dizerem: — "Gosto da maneira de Jim tra-tar dás plantas. Gosto do modo de Jim tratar de ani-mães. Gosto de ver Jim pacientemsnte levar os pe-quenos a "pic-nies", procurando fazer delles um ho-mem e uma ,mulher ajuizados.". No casamento agente deve perguntar a si mesma: — "O que estoulucrando com isto?". Mas também tem-se a obriga-ção de se perguntar: — "O que perderei se o abando-nar?".

— Na minha vida, com Charlie, tenho folha decredito e folha de debito. Registro fielmente o debi-to. Mas fielmente constato o credito, igualmente. Aminha columna de debito, por exemplo, aponta-me odefeito tremendo de Charlie de jamais chegai1 a tem-po para o jantar. Alguém que ame a pontualidade,soffrerá com isso e eu sou pontual. Foi o theatro

H

que me ensinou isso. 0 especta-culo começa ás 20 e trinta e nin-guem pôde deixar o corpo descan-sar, porque ás 20 e trinta a corti-na rasga-se e tem início a peça,mechanicamente, custe o quecustar.

Charlie sempre chega tarde aojantar e aos encontros combina-dos. Mas logo olho a columna decredito. Vejo-me diante delle, pe-Ias manhãs, ao despertar e de quemaneira elle me trata. Principal-mente nas manhãs em que levah-to mal disposta e amargurada.Charlie não sahe de casa sem meter feito rir. Elle faz o impossivepara conseguir esse propósito atéinfantil, de tão ridículo. Faz atépalhaçadas. Mas não pára em-quanto eu não rir gostosamente.Quando eu esqueço o amargor dqual amanheci imbuída, graçasao marido que tenho, immedia-tamente attenuo os traçosfortes do debito com a clarainfluencia do credito.

— Charlie é realmente umpouco irresponsável e infantil!em certas cousas que faz.Algumas pessoas chegama não ter confiança nel-

le, sendo no èmtan-to, uma esplendi-da creatura comoé. Mas é por cau-sa do seu gênio.Charlie é muitosensível. Sensívelás pessoas e ás si-tuações. Elle semagoa, freqüente-mente, mas nuncafere aos outros.

Gosta de se di-vertir, de dansar,de tudo quanto éfutilidade. Mastambém é sensívelaos problemas gra-ves da vida e csde maior urgen-cia. Gente neces-sitada e famintaperto delle sem-pre está satisfei-ta. Isto tudo torna a sua columnade debito muitoinsignificante. Ca-sada com Charlie,já o disse, soffrotudo e posso tudeesperar, m e s m cwrocessos incri-veis, Mas mesmeesse processo so-me diante da suafolha de credito.Ha dias aconte-teceu alguma coivsa, commigo, queeu acho a cousimais formidaveique já aconteceuá minha vida decasada. Voltámos muito recentemente da Europa.Quando chegámos, no Hotel, depois do jantar, fica-

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m f emos conversando namos até altas horas.

•ferrasse" e conversando fica-Era conversa animada, inin-

terrupta, ardente e cheia de vida. E quando eu, su-bitamente, comprehendi que esse homem conversa as-sim commigo ha quatro annos, ainda mais augmenteimentalmente a sua columna de credito que com essespequeninos e delicadíssimos nadas vae-se tornandoimmensa.

— Se a carreira não prejudicar a maternidade,acho que a mulher pôde perfeitamente ter uma car-

reira e um marido. Basta que não seja a mesmacarreira do marido. Não concordo com casamen-tos de artistas e actores. O ciúme facilmente pe-netrará nestes. Não temos tempo para ciumadas,em nossa união, porque tecemos nossos traba-lhos em rocas diversas e, dessa fôrma, não nosperturbamos. O trabalho de Charlie é creador.O meu é interpretado!*. Estes dois objectivosnão entram absolutamente em conflicto. Alémdisso, a alegria de nos encontrarmos ao jantarpara eu lhe contar novidades ie elle as delle.Mesmo quando elle chega bem tarde... Conto-lhe as cousas engraçadas do Studio. O que Clau-dette Colbert disse-me. Como foi que Marlenechameu-me para me dar photographias suas queha dias tinha pedido. A filhinha delia. As cri-ticas de Tallulah Bankhead — saiba que eu ad-miro Tallulah immenso! — e o convite de Fre-dric March para jantarmos com elle e a esposano dia seguinte. Na columna de debito que elletem commigo, a minha entrada para o Cinemasem duvida alguma figurou.. . Meu primeirodia de Studio, com todos os seus contra-tempose tropeços, foi um authentico fracasso para meussentimentos e para minha alma. Senti-me em-baraeada. Senti-me humilhada. Vi as pequenasdo Studio, radiosas, admiráveis, finas. Olhava-me. depois. .. Quando cheguei ao nosso aparta-mento, essa noite, nem sei o que foi que eu dissea Charlie...

— Não nos rimos disso, lembro-me... Nemelle, que de tudo faz pilhéria. Lembra-se da scena,de O PECCADO DE MADELON CLAUDET, quan-do eu entrava naquelle café com Lewis Stone? Quan-de voltei para casa, esse dia, estava disposta a en-cher duas columnas de debito contra elle...

Eu senti, no desenrolar daquella scena, que acreatura que ali devia ser fascinante, attrahente, era

a niais caipira e mais desageitadadellas todas... Resmunguei qual-quer cousa a respeito delia ser amaior de todas as artistas ameriea-nas, a grande artista Helen Hayes.

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(Termina no fim do numero)

XI 1932 31 CINEARTE

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o homem que hoje é o mesmo de hontem, com a diffe-rença que hoje anda ao lado delle segurando sua caixade maquillage... E elle foi approvado, Cinematogra-phicamente, justamente como capanga, não foi?.. ist0tudo tem sua razão de ser e prova alguma cousa. E quan-do elle se exalta, lembram-se também disto os cochichosfala elle pelo canto da bocca e muitos até affirmam quêjá o viram fazer isso. Todos concordam, em summa, queelle seja um cidadão de grande Ímpeto e muita coragenprincipalmente sangue frio...

Mesmo a Clark Gable não acompanharam tantosrumores e falatorios á fama. Parece que George já foialgures um bouxeur profissional e você com certeza jásabe o sufficiente a respeito desta profissão, não é?Rapazes de braços fortes. Tudo'isto, no emtanto, ao la-do da reputação de que elle gosa em relação ás muihe-res, no emtanto, não passa de mera historieta para cre-ancas...

Quando foi marcado ncsso encontro para a entre-(vista, confesso que eu não sabia ainda exactamente oque pensar do "nova sensação" de Hollywood e do mun-do todo, já. Alguma cousa symbolica como que uma cruzentre um bandido e um Don Juan da ralé de New.Yfttjç.Jamais esperei o George Raft que realmente enconttèídiante de mim.

Não se enganem e nem í;e illudam com o que estòtidizendo. Náo quero aqui vender gratuitamer.te a idéa deque seja um "menino »bomzinho mal comprehendido."Absolutamente. Elle tem realmente pertencido a uma"porção" de cousas e tem feito o "sufficiente

para ter anotoriedade." Elle é a espécie de homem — tem vinte esete annos, pouco mais ou menos — pelo qual não umasó mulher já tem amargado o seu pedaço. Elle é. antesde mais nada, quasi. que deliberadamente attrahente efascinador para com as mulheres. Seu cabello é negro efascinante como duas camadas setinosas de verniz. Seusolhos foram desenhados profundamente sexuaes pelanatureza. Quando eu lhe perguntei se as mulheres nãolhe tinham dado, na vida, uma serie de aborrecimentos,elle me respondeu primeiramente com um dos seus ceie-bres: — "Quem, eu?..." e tratou do assumpto como sefosse cousa que as mulheres, para elle, nada mais sejamdo que assumpto apenas ligeiramente tocado e de relan-

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Elles estão começando a chamarGeorge Raft de "a nova ameaça roman-tica do Cinema." Algo me diz que muitacreatüra de Hollywood ou New York, edo mundo todo, também, dirão "amen"á phrase... Falta-lhe, no emtanto, umnecessário complemento: — "mas

por-que só do Cinema"?...

Elle diz que não é absolutamenteperigoso para as mulheres. Quando ac-cusado de ter desviado o pensamento eas idéas a algumas mulheres, pergunta,exclamando, mais ingênuo do que umapomba: — "quem, eu?..." Depois, sor-rindo, aquelle seu sorriso macio e lento,conclue: — "Sinceramente, vocês levam-me demasiadamente a serio. Se tem ha-vido "coração

partido", em qualquerdesses casos, o "partido" tem sido sem-pre o meu..."

Já me tinham contado quem elle é.Pilheriar, no emtanto, nâo é seu únicodom e nem sua exclusiva habilidade. Foia ultima dellas, aliás... Desde que elledeu um murro na soire e entrou pelafama a dentro naquelle papel de capan-ga, em SCÀRFAÇE-A VERGONHADE UMA NAÇÃO, dizem-se cousas arespeito delle e sempre mais e mais-cou-

sas. Nào sahem de cochichos, mui-tas dellas, é certo, e cochichos ditosbem baixinho, porque Hollywoodconsidera perigosas as cousas co-chichadas... O papel que elle teveem SCARFACE-A VERGONHADE UMA NAÇÃO, foi alguma cousaque os fans e amigos acham não ser ab-solutamente motivo para pilhéria algu-ma. Acham e pensam, em Hollywood,que pessoalmente George Raft é o mes-mo daquelle Film: — sério, sorridenteás vezes, mas profundamente mysteriosoatraz do manejo suave daquelles nickeisentre os dedos e a palma da mão...

Ninguém sabe ao certo como é quecomeçaram esses rumores. Na colheitados detalhes, lembrou-se alguém queGeorge concordara em admittir de queelle sahira de uma parte de New Yorknão muito pacifica... Os pequenos comos quaes então brincava, hoje são refi-nados e conhecidos e respeitados gan-gsters... E elle admittiu, pela impren-sa, em entrevistas, ter sido um gigolô(dansarino profissional, é preciso que senote...) alugado por cafés chies paraser par de .senhoras desacompanhadas.E sempre andar seguido de seu capanga,

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v«ce... Noel Francis, nesteponto de nossa conversa, en-trou pelo restaurante a der-tro. e sentou-se justamente namesa vizinha á nossa. Georgeolhou-a disfarçadamente dealto a baixe. Parece que a pe-quena apprwou porque ellenão fez conmentario algum...

Elle disse, polidamente.Confesso que gosto

muito de mulhere6. Admiro-as muito. (Eu sabia, além dis-so, que na véspera elle disse-ra a um outro collega que asmulheres são todas iguaes...)Acho, no emtanto, que asmulheres de Hollywood sãoparticularmente interessantese mais fascinantes do que asdemais do mundo. CaroleLombard, por exemplo. Quecavalheira — digo (perdoe-me, sim?) que pequena kno-ckout!

Elle não fala pelo cantodos lábios, como dizem, nemmesmo quando se enfurece,mas dos mesmos ás vezes lheescapam palavras como essa"cavalheira" que elle dissesem querer e da qual logo.searrependeu...

Tenho a felicidade deter, entre estas esplendidas pe-quenas, muito, boas amisades.

E elle continuou falandocomo se fosse, na terra, o ho-mem que mais respeita e ad-mira platonicamente ao sexofraco...

Billie Dove, por exem-pio. Temos sahido juntos etenho-a visitado innumerasvezes e acho mesmo que foibem por isso que começou acircular esse caso de eu estar"daquelle geíto" por causa dabelieza estonteante dessa cre-

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atura. Isso é asneira. B.ll.e e

eu somos bons amigos e nada

mais, entende? Pouco conhe-

ç0 deste negocio de Films em

que hoje estou e Billie tem-

me vallido muito com optimos

conselhos que me tem dado c

muitos delles por experiência

própria. E não acham.que é

muito melhor tomar lição de

alguém que tenha o rostinho

de Billie, do que de outro"barbado" qualquer?

Uma das cousas que af-

firmam Billie estar lazendo, a

George, é ensinar-lhe a falar

um melhor inglez, corrigindo-lhe a pronuncia e elle próprioadmitte perfeitamente que.teve uma educação muito ru-dimentar.

— Quando eu estava emNew York, ha pouco, disseum repórter que eu tinhamedo de que Billie zangassecommigo. Disse, esse typo,

que eu tinha preferencia porBillie tanto na tela como foradelia. Acha decente um gajodizer cousas deste naipe deuma pequena que tem sidotão decente e bôa commigo.principalmente quando a sug-gestão é canalha, além disso?

,Eu lhe disse, quando elle mee itrevistou, frizando bem,

que Billie era sincera e euhonesto em relação á ella, sebem que ella seja uma mulher

linda e eu um homem sensi-vel. E o typo achou de pensarque uma historia maliciosaadiantaria muito m?is para ocabedal da minha publicida-de... Estupidez! Mas eu ain-da me encontrarei rosto a ros-to com esse amigo.

Marion Byron e Molly

SUEIODay, para George, são "outras duas boas camaradinhas."Camaradinhas "sem nada de mais", é visto, tanto mais quan-to elle nos fala com uma ingenuidade de voz e de olhar deenternecer um santo... George disse-me que um dia sur-prehendeu-se "com a imprensa de Hollywood, no seu a fande novidades, préga-lhe cada susto, ás vezes...

— Em New York, entrevistar do-me uma garota porsignal passavel, perguntou-me ella se eu não ligava a todasas telephonadas e recados de pequenas que me procura-vam no hotel. Eu lhe respondi, sinceramente, que era-meimpossível attender ás pequenas, porque eu tinha o tempotodo tomado com pequenas... como justamente ella, queme estava entrevistando depois de centenas de outras tam-bem o terem feito... Eu lhe disse, mais, em puro ar detroça e frizando bem o modo de falar, que eu era a cousamais ardente que já se conheceu no mundo, depois do fa-moso incêndio de Roma e mais cousas deste naipe, onde eusempre me pintei ainda mais perigoso conquistador do quetodos os "boatos"

que circulam por ahi a meu respeito.Pois não é que no dia seguinte, a sério, encontro eu tudo

jisso escripto como cousa dita a sério por mim?... QueI ridículo!

Chegou-se elle para bem perto de mim e me disse.—- Não pense que me poderá contar muita cousa do

lue dizem de mim, por ahi, que seja para mim novidade,íi de tudo e absolutamente tudo. EUe não é galatinoso

George e Mae West em "Night After Night", da Paramount.

Kção de toda a historia vtiuaderia da minha vida e da his-

toria do meu casamento. Náo sei o que isso é e nem no

que isso vae dar.Perguntei-lhe se era casado.

Eu não sou casado.

Perguntei-lhe se já foi casado.Eu não sou casado.

Tornou elle a responder, frizando a minha indiscreçàc

E terminou ahi nossa entrevista, porque nada mais havia

a falar, tanto mais quanto o ponto final era um campo

, tão vasto...

ooooOoooo

A Paramount contractou Leyla Hyams e Hans Steinkc

para com as mulheres e nem adocicado ao extremo. E' sim-

pies e rude. Pessoalmente não modifica nada para tratar

com uma "cavalheira", como costuma chamar de preferen-

cia falando fluentemente.— Não estou ensaiando papel algum e nem represen-

tando algum que nào seja sincero. Sou um indivíduo vindo

de New York e não do districto de Park Avenue, note...

Fui criado entre typos de baixa espécie, é exacto. Tenho

olhado por mim mesmo, na vida, desde quando me conhe-

ço por gente. Náo tive tempo para esmerar minha educa-

ção. Comprehende o que quero dizer, náo é? Não aprendi

a falar correctamente, a ler correctamente. Accentúo erra-

damente as palavras, quasi sempre. Ganhei minha vida sem

nunca precisar falar muito, porque minha profissão, mes-

mo de oalco, quando venci na Broadway, era dansando e.mo ae p<ucu, m"*1 nrincipaes pape s de "Is and of Lost Souls. E Mi-

dansando, náo é como representando em theatro, onde se para os principaes V v

fala e se aprende a falar correctamente. Sobre a minha en- riam Hopkins, Kay Francis, Kathleen Burke e Herbert

Marshall, para "Trouble in Paradise." Será novo titulo de

"The Golden Widow" ou outro Film com Miriam, Kay e

Herbert?

I

trada para o Cinema não creio que haja novidade alguma

a contar. Rowland Brown apresentado me foi por um ami-

go e logo me convidou para tomar parte no Film que elle

dirigia, Quick Millions. Eu a acceitei e foi assim que entrei

para o Cinema. Uma semana depois desse papel eu recebia

um chamado para fazer SCARFACE-A VERGONHA DE

UMA NAÇÃO. Depois disso mais algumas pontas, como

ooooOoooo

Joel Mc Crea substituiu Phillips Holmes cm "Rockc!

em O HOMEM DO OUTRO MUNDO, com Eddie Cantor, bye", de Constance Bennett, para a Radio. George Cukor c

por exemplo e, afinal, o contracto que hoje tenho com a 0 director.Paramount, começando com DANSANDO NO ESCURO.Eis tudo quanto á minha entrada para : Cinema. Muito

gente ha de pensar que eu me sinta extremamente íeliz. Eunão sei na verdade o que pensar. Sinto-me feliz, ás vezese infeliz, noutras, se bem que seja bastante agradável tra-lhar em Films. Alguém, agora, ámeã^a-me com a publica-

ooooOoooo

Nancy Carroll e Francês Dee são £? principaes em"The Good Thing", que Norma Tourog .-'ingira para aParamount.

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para uma senhora ou senhorita é um exemplar do

famoso livro de Mme. Malvina Kahane

O melhor presenteii"Q arte do corte peloSystema ftectangular"

obra completa para AUTO-ENSINO <la arte decortar qualquer peça de vestuário de senhoras ecreanças, como também roupas brancas para homem.Neste livro, que contém perto de 100 moldes, cmtamanho natural, encontram-sí todos ns conhecimen-tos básicos com perfeita adaptabilidade ás evéntuaesexigências da moda. Redigida em linguagem clorae de fácil comprehensão em quatro idiomas: Por-tügiiez, Hespanhol, Inglez c Allenião. — Preço2001000 (duzentos mil réis).

Kncommeudas podem ser dirigidas á redacçãodesta revista ou á Academia de Corte e Costura deMalvina Kahane, rua da Carioca, 59 — 1."

ATTENÇÃO! Não confundir esta obra comoutras congêneres, exigir sempre o livro com osdizeres:

"Systema retangular de Malvina Kahane".

DE MENINA*PARA MENIIIAf

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iHflfl_flfl__!!^^^^^>lEDIÇÃO: LIVRARIA FRANCISCO ALVES

" A V E X D A "

Chega de intriga!( FIM )

que os que conduzem devem ter interes-se em que eu lhes dê lucros e, assim,nunca procurarão para mim papeis queme não sirvam. Quando eu escolhi mi-nhas peças, em theatro, sempre errei.Em Cinema tive mais sorte, quandoelles os escolheram para mim. Não hasemelhança alguma em "Uma trajediaamericana, Confissões de uma joven, Al-mas captivas e Madame butterfly" nãoacham? Sinto-me feliz com todos essespapeis e serei sempre a ultima a fazerqualquer sorte de queixas nesse sentido.

Depois veiu o negocio com RomneyBrent. Os jornaes cançaram os reper-torios em torno de Sylvia e seu ex-pe-queno da Broadway. Muitos disseram,mesmo, que elia amava o seu antigo"pequeno" até ao momento que um'novo e desconhecido e af amado "Ro-

Doenças das Creanças — RegimesAlimentares

DR. OCTAVIO DA VEIdADirector do Instituto Pasteur do Riode Janeiro Medico da Creche da Casados Expostos. Do consultório de Hy-giene Infantil CD- N. S- f.). Cônsul-torio Rua Rodrigo Silva, 14 — 5o an-dar 28 4a e 6' de 4 ás 6 horas. Tel.2-2604 — Residência: Rua AlfredoChaves. 46 (Botafogo) — Tel. 6-0327

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CINEARTE

meu" feia esquecer o passado... Ou-tros disseram, romantizando, que Sylviasoffreu muito quando uma nova peça es-trèou, na Broadway, focalizando Rom-ney em papel principal... Sylvia dizque jamais o amou.

Era apenas um bom amigo. Nadamais, sinceramente. O pessoal aquigosta de me commentar, principalmen-te porque mão sou multo vista pela Ci-dade, nem mesmo para muitas com-pras. A principio freqüentei tudo quantoera festa e não as perdia. Hoje tenhorecusado tantas que já não sou mais con-vidada. Eu não consegui fingir. Podiaperfeitamente dizer que ia, sim e de-pois telephonar allegando uma dôr decabeça. Mas preferi ser franca. TaWezmuita gente tenha-me achado bruscademais. Além disso» quando, estou tra-balhando. não costumo e nem gosto desahir. Sinto-me fraca com isso. E'por isso que eu prefiro dormir cedo aficar anêmica duma vez. Eu me canço

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tanto, que ás vezes. só tiro minha pin-tura para dormir. Francamente, quandoléiui e ouço falar nos amores destaeu daquella celebre "estrella", admiro-as.Não consegui até hoje comprehender on-de e que arranjam energia para tantocom o trabalho que aqui se tem.

O facto é que, regressando de NewYork, o casal Sylvia-Ben continuou de-•«acatando as intrigas e os cochichos.Andam juntos á vontade e enfrentamsobranceiros a quem queira falar. Sylviaestá agora Filmando "Madame Bu-er-fly". E' o amor trágico de uma jap°"r.eza por um homem. Terminei pergun-tando se elia tencionava casar-se.

— Depende de quem proponha o ca-samento. • .

Respondeu elia. E queremos crer queelia e Ben, honestamente felizesi, conti-nuem assim sendo pela vida afora» quero commentario e o mexerico queiram ounão queiram.

Prof, Arnaldo de Moraes(Da Faculdade F. de Medicina eDocente da Universidade do Bio)

Partos em casa de sande e a domi-cilio. Moléstias e operações de se-nhoras. Mudou o consultório paraa rua Rodrigo Silva, 14-5° an-dar — Telephone 2-2604 e a resi-dencia para a rua Princeza Janua-ria, 12, Botafogo — Tel. 5-1815.

9 - XI - M32

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Com o ultimo numero que está á venda, terãoas nossas pat» leias occasião de verificar que MO»DA E BORDADO, revista editada em nosso paiz,se iguala ou é muitas vezes melhor que0 as me»lhores publicações de figurinos feitas no estran-geiro. Pode-se af firmar, sem receio de contesta»ção, que, embora seja 3$000 o seu preço paratodo o Brasil, MODA E BORDADO se equipa-ra a qualquer dos jornaes de modas procedentesdo exterior e que aqui são vendidos a 8$000,10$000 e 12$000.

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plementos soltos, 8 paginas a 8 cores, 8 paginasa 2 cores.

Helen Banes e o casamento( FIM )

— Hoje não existem mais as gran-des artistas. Eleanora Duse e SaraliBernhardt passaram. Nem trabalha-mos intensamente como naquellestempos e nem como naquelles temposestudamos o que ellas estudavam. Hamuita competição, hoje. Ha muita lu-ta para chegar-se ao cume. Andamosmuito depressa, precipitamo-nos! Agrandeza de hoje é a fascinação. Ka-tharine Cornell, a primeira artista dotheatro americano de hoje, tem fasci-nação. E por que não? 'Pois se a fãs-cinação é tudo quanto exigem as pia-téas, as galerias e os balcões. Eu achoque Eva Le Gallienne é a maior detodas as artistas de theatro hoje vi-vas. Ella é a única que fará papeis dePeter Pan a Julleta com absoluta per-feição. Mas voltando a minha carrei-ra, cheguei a desanimar. Mas elle,cora*joso, enfrentou todo o debito e foitransfòrmandjo-o em credito, dando-mea confiança que eu mais não tinha emmim mesma»

Espero ter mais um filho, no mi-nimo. Acho que é pouco criar-se umacriança só. Queria que na próximavez fosse um menino. Charlie quizuma menina, quando da primeira vez,porque elle tinha theorias a respeitode um rapaz. Elle teve ciúmes do me-nino mesmo antes delle nascer e dis-se que o que mais temia era ser unv

9 — XI — 1932

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FIGURINOSSempre os últimos t os mais variados e moder-

nos figurinos para baile, noivas,- passeio, casa esport. As* leitoras de MODA E BORDADO de-vem prestar especial cuidado á perfeição e deli-cadeza do colorido que é empregado nas variaspaginas representando a côr exacta da moda.

Pyjamas modernos, blusas de malha, chapéos,bolsas, roupas brancas.

Lindos e encantadores modelos de vestidos paramocinhas e roupas para crianças cm geral, defácil execução.

dia apontado pelas ruas como o "pae"<

de fulano! Hoje elle tem a menina

que quiz. Agora-que me deixe commeu gosto, ao qual também tenho di-reito.

— Quando minha Mary crescer, es-

pero que ella não seja uma artista.Prefiro vel-a casada, mãe de váriosfilhos, dona de um pacifico e socegadolar. Vida normal, em summa. Queroque ella faça também alguma cousa,é lógico, mas prefiro que ella siga as

aptidões, do pae, tornando-se uma es-

criptora razoável.Meu casamento começou de uma

forma que espero seja também a final.

Encontrei Charlie pela primeira velem New York, numa festa. Sentadaeu estava a um canto, observando,quando elle se approximou e começoua descascar amendoins para eu comer.

Rimo-nos e elle me disse cousas en-

graçadissimas das quaes muito gostei.E acho que nossos últimos dias ainda

serão assim passados, um ao lado do

outro, sempre me contando ellas as ul-

timas pilhérias.

MOLDES

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I ESTA' UM COLOSSO! I

37

Contractada especialmente para MODA E BOR-DADO, Mme. Malvina Kahane fornecerá em to-dos os números desta revista moldes de vestidospara senhoras, senhoritas e crianças, com expli-cações claras e precisas, o que tornará facilimoa qualquer pessoa cortar os seus vestidos emcasa com toda a segurança.

BORDADOSNos dois grandes supplementos soltos que vêm

em todos os números de MODA E BORDADOencontrarão nossas leitoras • os mais attrahentes,minuciosos e artísticos riscos de bordados em ta-manhos de execução, para Almofadas, Stores,Sombrinhas, Roupas brancas, Monogrammas, Toa-lhas, Pannos e Crochet em geral, com as explica»ções necessárias para facilitar a execução.

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ENSINAMENTOSVarias e utílissimas secções bem desenvolvidas

sobre belleza, esthetica, elegância e adornos parao lar.

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DO, profissional competente na arte culinária re»ceita innumeros dos mais deliciosos doces, bolos,manjares e outros delicados pratos.

Única no seu gênero no Brasil, impressa pelosmais aperfeiçoados processos graphicos do mundo,é MODA E BORDADO a revista preferida dasfamílias brasileiras, que nella encontrarão a ver»dadeira publicação para a casa.

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Numero avulso, 3$000 — Assignaturas: 6 me»tes 18$000 — Anno 35$000 — Redacção e Ge-rencia — Travessa do Ouvidor, 14 — Caixapostal 880 — Rio.

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ChrearteREVISTA CINEMATOGRA-

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DIRECTORESMario Behring e Adhemar

Gonzagaw^w^r^^mt^mw^mA*^^^^ 4

DIRECTOR-GERENTEAntônio A. de Souza e Silva

ASSIGNATURASBrasil: 1 anno, 70$000; 6 mezes,

35$000. — (Registradas) 1 annoS5IÒ0Ò 6 mezes 43$000,

As assignaturas começam sem-pre no dia 1 do mez em que fo-réiii acceitas annual ou semestral-mente.

Toda a correspondência, comotoda a remessa de dinheiro (quepôde ser feita em vale postal oucarta registrada, com valor decla-rado), deve ser dirigida á RuaSachet n.° 34 — Telephones: Ge-renda: 3.4422 — Redacção:8-6247 — Rio de Janeiro.

EM S. PAULOSuccursal dirigida pelo Dr. Pli.nio Cavalcanti. — Rua Senador

Feijó n. 27 — 8o andar — Salas86 e 87 — S. Paulo

Representante em Hollywood.1 GILBERTO SOUTO.

Hoüywiol BcuJerard( FIM )

"Hm-, Intolerância, Corações do Mun-fio . e outros grandes Films que semprevivem na memória dos '•fans", está ter-minado e, actualmente, sendo cortado.& °JV;lm ma,s estupèn-dD que Cecil.B.De Mille já Filmou, e com elle eu pa-lestrei, durante alguns minutos, entreuma scena e outra. De Mille é um ha-raem que encanta, pela sua simplicidadepelas suas maneiras e pela attenção queda aos que o procuram. A montagemque ^ era admirável, bem do estylo deCec,! B. de Mille. Um luxo magnfficahndissunas phautasias e uma composiçãole figuras e quadros, realmente, artis-

O elenco apresenta os nomes de El.ssaLandr, no papel de Mercia, a jovenchnsta Frederic March, o galã, cCdette Colber , no papel de imperatriz,Charles Laughton, como Nero, j*n KeithJames Murray. Lilliam Leighton, Joy-sele, a dansanna (esperem para Vel-a.V.ella e um desses casos!) e muitos ou-Z p£ qUe' Jhab*«'»í«nente. vemos«os Films do grande mestre do Cinematrn 7 c",

'™me»sVrena> armada denltro do Studio da Paramount. E' uma

cousa deslumbrante. Immensa, mages-tosa, perfeita nos seus menores detalhes,imponente. De MLle é de um escrúpuloúnico, na. direcção de seus Films. Elleolha todos os pequeninos detalhes, exigetudo quanto o seu cérebro formidávelacha que seja preciso para esta ou aquel-ia scena e - desse modo, "O Signa! daCruz vae ser outro êxito memorareipara a Paramount. Milhares de extrasganharam com a confecção deste FilmHouve trabalho em abundância em Hol-lywood e a industria, aos poucos, vaevoltando ao seu logar antigo. Os talkiesvieram crear gastos immensos, despesasconsideráveis, por isso o Cinema faladoainda não havia dado Films-especíaculos,como o silencio havia proporcionado, nosvelhos tempos. Na palestra que tivecom De Mille tive a promessa de umaentrevista. Caso a sua espantosa aefri-yidade lhe permitia alguns minutos defolga, voltarei a conversar com elle erecordar os seus antigos trabalhos, a suacarreira maravilhosa, as suas descobertassensacipnaes . . . E cem isso, *rocêscaros leitores, terão uma porção de no-vidades e as confidencias de um

"Homemque fez muito pela industria do Cinema.De Mille prometteu falar a "Cinearte" eeu e todos vocês confiamos na sua pa-lavra Esperemos. Pe'a entrevista docreador de "Macho e Fêmea", "Homi-cida "Re, dos W. "Negócios deAnatolio , nos tempos do silencio, e

etdat

Dr. Olney J. PassosOPERAÇÕES — PARTOS

Moléstias de senhoras Diater-mia — Ultra Violeta — Diater-mo-coagulação. Das 3 em diante.

¦tua S. José, 19. — Tels.: 3-0702.Res. 8-5018.

Besta capital, das capitães dosEstado» e de muitas cidades do in.terior, constantemente somos con*sultados se ainda temos os ns. if3, 3, 4 e 5 de "Arte de Bordar".Participamos a todos que, prevendoo facto de muitas pessoas ficaremcom as suas collecções desfalcadas,reservamos em nosso escriptorio,rua Sachet n. 34, Rio, todos os nJmeros já publicados, para at-tender a pedidos. Custam o mes-mo preço de 2*000 o exemplar emtodo o Brasil e também são encon-trados em qualquer Livraria, Casade Figurinos e com todos os ven-dedores de jornaes do paiz.

mais recentemente, "Madame Satan" e"O Exilado"...

Gottas Salvadorasdas Parfurientesdo DR. VAN DER LAAN

Desapparecem os perigos dos parto.diffi«seis e laboriosos.

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a\&artu^ente «ue fizer uso do allu-dWo medUamento durante o ultimo««x ds gravito, terá um parto S-Tnn,,^ Mo e felit.rSS2!SL-atteitad0i Prova"> «ubs.

m2dtco!Ua e,ficacia • muito.médicos o aconselham.?•na..*, em toda. as Pharmacia. •í rogaria..

ARAÚJO FREITAS k CIARÍO DB JANEIRO

Laurel e Hardy voltaram a Hollywoode receberam a imprensa locai e os cor-respondentes estrangeiros com umchá.». (vocês comprehendem qual foi ochá... não é? que ficou, durante mui-tos dias, na lembrança dos, que a ellecompareceram! Contaram as suas aven-turas em Paris, a diffículdade ém falarfrancez. ... o mundo de gente que virame que procurou vel-os.. . emfim deramassumpto bastante para uma entrevista.Esta seguirá, dentro de muito breve.

E ao deixar o Studio de Hal Roach,naquella tarde de Outumno, voltei aoHollywood Boulevard... A noite já seavisinhava e no ar havia uma nostalgia/o annuncio do próximo inverno, comsuas noites longas e frias... »

Cinema de Amadores(FIM)

sublinhar ou não scenas determinadas',cem ò auxilio dos ângulos, a possibilida-de de se escolher um novo e differenteangulo, afim de se evitar a monotonia,c também para dar um toque pessoal aoFilm, e por fim o modo pelo qual o ao-guio inclinado ficará melhor insertatfono resto do rolo de película. O ama-dor provavelmente terá que subir umaescada de madeira, ou deitar-se de cos-tas no solo, porém um bom angulo decâmara valerá bastante o sacrificio.P '

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Af/nAa senhora,a moda actual exige não só que se accentue

à Unha do corpo, mas também que se use oscabellos cortados "à Ia garçonneu, innoyação graciosa e original que completa bar-moniosamente a silhueta. i

Mas, para obter.este conjuncto harmonioso, nào basta cortar os capellos, é neces-sario que se possua uma cabelleira farta, flexível e brilhante. ¦

Este alvo que tantas mocas buscam em vão, V. Exú. poderá alcançar lavandoseus cabellos, habitualmente, com PIXAVON, sabão liquido de alcatrão, conhecidoe usado em todo mundo è que lhes dàrà a bellesa, o brilho e a flexibilidade que per^mitte obter as encantadoras ondulações tão desejadas por todas as senhoras.

E' ao PIXAVON que as senhoras de hoje devem, em parte, as homenagensque lhes são rendidas, porque é elle que lhes completa a bellesa e graça, dandorlhesuma cabelleira digna de ser apreciada e até invejada. ..

O PIXAVON é o único no seu tffliero, e nenhum outro preparado de sabão li-quido de alcatrão o substitue. Tanto para seu uso em casa como no cabellereiro,exija sempre a marca

PIXAVON.O PIXAVON é vendido em vidros originaei, fechados.

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