Revista Brasileira dos Muncípios - Biblioteca do IBGE

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Órgão. do Conselho Nacional de Estatística _ e da Associação Brasileira de Municípios, editado trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística DIRETOE RESPONSÁVEL: RAFAEL XAVIER Redator-Secretário: LoURIVAL CÂMARA Redação: I:< v. Franklin Roosevelt, 166 - Telefone 42-5294 Oficinas: Av. das Bandeiras, 815 - Telefone 30-4747 ASSINATURA ANUAL: Cr$ 80,00 RIO DE JANEIRO- BRASIL ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MUNICÍPIOS OBJETIVOS a) estudar, permanentemente, a organização, o funcio- namento, as condições e métodos de trabalho dos Municípios brasileiros, visando ao seu melhor rendimento; b) promover o maior intercâmbio possível entre os Municípios e com êles colaborar no planejamento, orientação, assistência técnica e implantação de quaisquer modificações ou reformas administrativas; c) receber, estudar e difundir sugestões sôbre assuntos de administração municipal, promovendo, para tal fim, em colaboração com os órgãos federais e estaduais - por meio de palestras, documentário, congressos, publicações, etc. - ampla difusão de ensinamentos sôbre os princípios, os problemas e a técnica de administração municipal; d) prestar aos Municípios completa e efetiva assistência; e) realizar os objetivos de cooperação expostos nos Esta- tutos da Comissão Pan-Americana de Cooperação Intermuni- cipal, nas formas recomendadas . e ratificadas pelos Congressos Pan-Americanos de Municípios e pela VI Conferência Interna- cional Americana.

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Órgão. do Conselho Nacional de Estatística _ e da Associação Brasileira de Municípios, editado trimestralmente

pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

DIRETOE RESPONSÁVEL: RAFAEL XAVIER

Redator-Secretário: LoURIVAL CÂMARA

Redação: I:< v. Franklin Roosevelt, 166 - Telefone 42-5294

Oficinas: Av. das Bandeiras, 815 - Telefone 30-4747

ASSINATURA ANUAL: Cr$ 80,00

RIO DE JANEIRO- BRASIL

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MUNICÍPIOS

OBJETIVOS

a) estudar, permanentemente, a organização, o funcio­namento, as condições e métodos de trabalho dos Municípios brasileiros, visando ao seu melhor rendimento;

b) promover o maior intercâmbio possível entre os Municípios e com êles colaborar no planejamento, orientação, assistência técnica e implantação de quaisquer modificações ou reformas administrativas;

c) receber, estudar e difundir sugestões sôbre assuntos de administração municipal, promovendo, para tal fim, em colaboração com os órgãos federais e estaduais - por meio de palestras, documentário, congressos, publicações, etc. - ampla difusão de ensinamentos sôbre os princípios, os problemas e a técnica de administração municipal;

d) prestar aos Municípios completa e efetiva assistência;

e) realizar os objetivos de cooperação expostos nos Esta­tutos da Comissão Pan-Americana de Cooperação Intermuni­cipal, nas formas recomendadas . e ratificadas pelos Congressos

Pan-Americanos de Municípios e pela VI Conferência Interna­cional Americana.

R~B~JtuM~ Ano IH 11 JANEIRO- MARÇO DE 1950 li N.o 9

A BANDEIRA VITORIOSA DO MUNICIPALISMO*

GENERAL EURICO GASPAR DUTRA (Presidente da República)

CONFESSO o meu reconhecimento a todos quantos, de maneira sobre­modo cativante, quiseram a minha presença na terra sul-rio-grandense. E agradeço a bondade do convite para rever esta região do Estado, quando aqui se celebram com uma festa tão significativa da produção,

os frutos do vosso trabalho. Muito me comovem, nesta hora, a acolhida amiga que me é dispensada

pela gente gaúcha e as saudações efusivas do Senhor Governador Vv AL TER

JOBIM e do representante dos Municípios regionais. Entre vós transcorreu período inesquecível de minha vida, justamente, por ser de formação, aquêle que encerra preciosos ensinamentos e marca recordações gratíssimas, sempre presentes ao meu espírito. Por conhecer, de longa data, a hospitalidade gaúcha, é que não me surpreendem aquela acolhida, nem a generosidade dos vossos intérpretes.

Se são êsses os meus sentimentos pessoais, neste momento para mim inolvidável, maior ainda é a satisfação que me empolga, como Chefe da Nação, pelo espetáculo de trabalho, trabalho bem orientado e fecundo, que é dado ver nesta região privilegiada. Tem procurado o meu govêrno dispensar igual consideração às necessidades de todos os Estados, sem prejuízo da concentra­ção de recursos na resolução de certos problemas nacionais, em face do que representam êles do ponto de vista da alta política e marcadamente do ângulo econômico.

Assim, ocorre com o aproveitamento da Cachoeira de Paulo Afonso, para suprimir o "deficit" de energia de vasta região, que se estende por cinco Esta­dos; assim, também, ainda exemplificativamente, com a pesquisa e a lavra do petróleo, a montagem de refinarias e a aquisição de uma frota nacional de petroleiros.

A distribuição de recursos, necessàriamente limitados, impõe ao adminis­trador critério seletivo e de precedência, falível como tôda obra humana, mas que se procura tornar objetiva e condizente com os melhores interêsses da comunidade nacional, apreciados em seu conjunto.

Felizes, portanto, os momentos em que se pode decidir sob a convicção, não só da segurança dos resultados, mas ainda de que êles não se farão esperar por muito tempo. Tal ocorre com as obras e serviços, com caráter de inversões, que a União empreende nesse grande Estado meridional. Dos seus resultados

* Discurso pronunciado por ocasião do banquete com que, a 2 5 de fevereiro do ano corrente, na cidade de Caxias do Sul, as classes prodlltoras do Rio Grande do Sul homenagearam o .Presidente da República.

2 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

são penhor seguro o espírito de iniciativa e a laboriosidade da sua gente. Pron­ta reprodutividade se antecipa para os índices do seu rápido desenvolvimento e na variedade e equilíbrio invejáveis da sua produção. Aqui mesmo, no dia de hoje, tivemos mostra convincente da diversificação da produção agrícola dêste Estado e da sua feliz associação a atividades industriais. Presenciamos como ganharam no vigor milenar técnicas e culturas de raças antigas e fecun­das, transplantadas para o solo americano, e reproduzidas aqui, primorosas qual no país de origem . E' o agricultor amoroso de sua vinha, como o artesão cioso e ciente da habilidade com que associa os cuidados e o gôsto de artista ao ritmo da produção industrial.

Mas, aqui, como em outros pontos do vosso Estado -que direi: de todo o País-, manifestam-se os problemas máximos desta fase do nosso desenvol­vimento. E' o problema da energia, sem a qual não podemos aumentar os índices da produtividade do homem brasileiro, e o da própria produtivtdade da exploração agrícola, esta, além de o ser ao primeiro, condicionada a fatôres tantos e tão complexos. No âmbito municipal, porém, é que êsses fatôr~t me­lhor se revelam no seu entrelaçamento e na sua interdependência .· #

Aqui, a estrada rural, o saneamento rural, a escola rural, a elevação dos padrões do trabalho rural mostram-se, como de fato o são: faces diferentes de um problema único, que é o do homem do campo. Somando cêrca de 80% da população do País, é, na vida rural, por sem dúvida, que se concentra o maior núcleo de consumidores, atuais e potenciais, responsável também pela produção de alimentos e da maior parte das matérias-primas, inclusive dos que, enviados ao estrangeiro, nos fornecem os recursos com que importamos os instrumentos de produção de que somos carecedores.

A experiência de govêrno confirmou no meu espírito a convicção de que tais problemas estão na base do nosso desenvolvimento. Sua progressiva solu­ção reagirá sôbre todos os demais setores, assegurando à indústria nacional novos campos de atividade e uma expansão nem sequer entrevista nos dias de hoje.

Como problema de govêrno, o trato dessas questões ter-se-á de fazer pela estreita conjunção dos esforços da União, dos Estados e dos Municípios, os últimos associadamente, tôda vez que determinado assunto transcender das áreas respectivas . A construção das escolas rurais já se constitui bom campo de treinamento para o trabalho em comum de autoridades federais, estaduais e municipais, feito com inteiro respeito à autonomia de cada uma das unidades de govêrno interessadas. Imagino que, para tal tipo de empreendi­mento, outros campos poderão ser lavrados, especificadamente a construção e manutenção de rodovias, o saneamento rural e o fomento agrícola.

Precisamos elaborar processos de trabalho comum - espécie benfazeja de mutirão intergovernamental - por meio do qual os três níveis de govêrno, e ainda associações particulares, sejam chamados a colaborar nos problemas que caibam na órbita de ação de todos êles. Não seria demasiado sugerir que fique reservada às atividades antes mencionadas a metade da parte do impôsto de renda que cabe aos Municípios, dedicada pela Constituição a benefícios de ordem rural. E que se procure atingir à multiplicação de tais recursos, articu­lando, tanto os de ordem financeira, quanto os técnicos, da União, dos Estados e dos Municípios.

Creio firmemente que os serviços assim prestados ganharão em eficácia, contando com a participação direta e a co-responsabilidade dos próprios inte­ressados e das autoridades municipais.

De fato, se é uma escola para a vida pública, também o é o Município para a prática do realismo, no equacionamento das necessidades coletivas .

Constitui uma felicidade que o resta~elecimento da vida constitucional no País tenha reaberto essa escola, proporcionando-lhe, pela primeira vez em

A BANDEIRA VITORIOSA no MuNICIPALISMO 3

nossa história, os recursos com que desempenhar suas tarefas. Nada se pode fazer sem pertinácia, e, se persistirmos pelo tempo necessário, acabaremos co­lhendo, com proveito para o regime e para o País, os frutos da prática do auto­govêrno local.

Longe de mim a idéia de sugerir que tudo em nosso País se passa como no melhor dos mundos . Política, no Brasil, ainda é, para grande número, mo­nótona e improdutiva discussão sôbre pessoas, e não debate de problemas e çle soluções realistas, de ordem prática, a benefício do povo. O exercício do go­vêrno, para os remanescentes dêsse personalismo estéril, exprime-se por inter­médio de "chefes que encontram na autoridade um gôzo intrínseco", \mica­mente.

Os tempos estão, felizmente, mudados. A reforma em nossa vida pública, empreendemo-la à base do ativismo municipal.

Da periferia para o centro, o movimento renovador está transformando, a olh~~ vistos, o panorama brasileiro. Deixaram os postos públicos de ser oportunitlade de mando e ensejo de fruição de proveitos e vantagens, passando a significar etapa de sacrifícios e desconfôrto na qual se demora o tempo mar­cado para cumprir-se a vontade expressa da Nação.

A vitalidade ascendente das nossas Comunas revela índice confortador, e dá a certeza de que o Municipalismo é uma bandeira vitoriosa. A pressão do sentimento coletivo acabará por corrigir conhecidas deficiências no exercício da função do Govêrno local. Está desperta a opinião pública, e, embora nem todos queiram percebê-lo, é crescente a sua participação e influência em to­dos os níveis de govêrno, neste País .

Quando se vê, como no Rio Grande do Sul, uma comunidade laboriosa, como a que visitamos, com os seus múltiplos setores de trabalho organizados, ~ pode-se afirmar sólida confiança nos destinos do Brasil.

Saudando na vossa operosa e ilustre personalidade, Senhor Governador WALTER ]OBIM, a todos os que aqui vivem e trabalham pela nossa grandeza, - inclino-me agradecido perante o nobre povo sul-rio-grandense, manifestan­do o meu orgu'ftto de brasileiro e de Chefe de Estado pela obra de recuperação e de fortalecimento dessas Municipalidades, progressistas e modelares.

-FRUTOS DA COOPERAÇAO INTERADMI-NISTRATIV A NO RIO GRANDE DO SUL *

WALTER JOBIM (Governador do Estado do Rio

Grande do Sul)

AGRADEÇO a alta honra que me conferistes, dando-me a presidência da sessão inaugural dêste magno conclave. · • •

· Aqui, bem se pode afirmar, está o Rio Grande, na represen1:ação de todo o seu povo, de tôdas as suas classes sociais, de tôdas as suas correntes de pensamento político.

Só a Democracia enseja espetáculo tão soberbo e de tanta educação cívica e política.

Na diferenciação das opiniões, na variedade dos partidos e na manifes­tação aberta da palavra, alçando-se· aos cimos da eloqüência para a defesa dos direitos e das liberdades públicas, individuais ou coletivas, é que vive e cresce a Democracia.·

Os regimes fechados se caracterizam pelas chocantes unanimidades, em que um só manda e todos servilmente cumprem; onde só um pensa e todos permanecem mudos, para alfim estrugirem os aplausos encomendados e diri­gidos.

Quando calam as consciências, os povos imergem nesse silêncio doloroso e triste, sepulcral e trágico. • Atentai para a História. Tôdas as tragédias que registra, as mais sinis-tras e as mais cruéis, foram cometidas com eclipse da Democracia.

Se me fôsse dado fazer um apêlo aos homens de minha terra, eu me per­mitiria pedir que fizéssemos um juramento sagrado, de vida ou de morte: que jurássemos todos pela guarda da Democracia.

E' à sua obra que todos nós abrigamos, com a altivez das nossas convic­ções, a dignidade dos nossos ideais e a intransigência das nossas tradições de liberdade e justiça.

E' por ela que aqui estamos congregados, num debate pleno dos proble­mas principais da nossa terra, dentro de um clima de franqueza, de patrio­tismo e de amor ao Brasil.

Tudo quanto respeita ao nosso desenvolvimento econômico, aos interês­ses vitais da nossa gente, às suas angústias, necessidades e aspirações, terá nesta casa a mais livre e profunda ressonância.

DAS TREVAS PARA A Luz

Aqui viestes todos trazer o vosso contingente de boa-vontade, para remo­ver as dificuldades mais prementes.

Maiores ou menores, tais dificuldades existiram e existirão em todos os tempos.

• * Discurso pronunciado no Teatro São Pedro, em Pôrto Alegre, CJU.ando da instalação dos trabalhos do Congresso de Vereadores do Rio Grande do Sul. . . .

.. FRUTOS DA COOPJmAÇÃO INTERADMINI~TRATIVA NO RIO GRANDE DO SUL 5

Só os desalentados vivem com as vistas volvidas para o passado, na ilusão de que os tempos idos foram mais serenos e mais humanos.

E' que a História apenas registra a vida dos afortunados; os sofredores, os mártires, êsses levaram para as catacumbas tôdas as desditas do seu mar­tirológio.

E quem lê o livro da vida, só se detém nas páginas de bem-aventurança.

A miséria, a dor e a maldição não foram escritas. Entretanto, elas ontem foram mais atrozes do que hoje, porque na atua­

lidade há muito mais respeito pela pessoa humana.

Ontem, o trabalho era escravo, impôsto com brutalidade e crueza; mo­dernamente é livre, cercado de tôdas as garantias.

Ontem, a máquina humana, desarranjada em qualquer de seus órgãos, era jógada na miséria das ruas, a esmolar a caridade pública, seguindo, de que­da e111 queda, o seu doloroso fadário, até o esfacelo fatal.

Hoje, essa exploração desabusada, êsse escorchamento ilimitado teve o seu justo têrmo .

Há um horário para o serviço e uma soma larga de garantias para o ho­mem que trabalha.

E' a assistência social, constituindo novo direito do homem, na sua mar­cha ascensional para a libertação da miséria.

Tanto mais o homem se liberte dos grilhões da necessidade e do mêdo, tanto mais terá caminhado das trevas para a luz!

Os CRÍTICOS FÁCEIS E OS IMPROVISADORES INCONSEQÜENTES

Mas, é certo que ninguém poderá mudar de golpe a face dos aconteci­mentos.

Guardemo-nos dos críticos fáceis e dos improvisadores inconseqüentes, porque nada realizam de fecundo, útil e duradouro.

Uns são demolidores por sistema; são, outros, ilusionistas, porque não apontam remédios para os males que revolvem.

Todos nós respondemos apenas pelos atos que praticamos, não nos pe­sando responsabilidades de erros e dificuldades cujo acervo venha do passado.

Nem acreditamos na virtude de enumerá-los. Exumar os autores será pior ainda, porque vituperar nada significa e nada resolve.

De tolerância e respeito é que devem ser os nossos gestos, porque só a tolerância permite o raciocínio e faculta o entendimento capaz de remover óbices e de superar entraves.

Com o intransigente; o sectário e o faccioso n,ão adianta conversar, porque vive com o espírito atormentado pelos espinhos da própria intolerância.

Apenas nos cuidemos dos ouriços, porque as suas picadas são sempre ve-nenosas.

Longe de mim julgar que êste Congresso vai ser um cenário tormentoso. Muito outro é o nível de educação política da gente rio-grandense. Primoroso em sua cultura, exemplar em cooperação foi o recente Congres-

so de Prefeitos realizado nesta Capital. Dêste não direi que seguirá as pegadas daquele, porque, certamente o

superará, mercê do esfôrço contínuo de aperfeiçoar e melhorar. Muita coisa se tem a fazer e a impulsionar, para bem servir à coletividade. Para outra finalidade não são escolhidos e eleitos os administradores. A responsabilidad~ não pesa •exclusivamente sôbre os que a executam.

.. REVISTA BRASILEIRA DOS MuNICÍPIOS

Os que legislam e fiscalizam têm iguais parcelas de deveres . Se, por exemplo, a lei de meios absorve a maior soma de recursos em

verbas pessoais, como exigir o milagre de grandes realizações materiais? Não são somente os que trabalham para o Estado que merecem o prê­

mio do seu esfôrço; os que contribuem para o erário público têm, também, direito a uma retribuição pelo seu nobre sacrifício.

Devemos atentar bem para êsses compromissos, a fim de que a justiça distributiva seja equânime em sua execução.

Se os nossos impostos e taxas são dos mais elevados, não poderemos ma­jorá-los sem sacrifício da nossa economia, com maior angústia para a nossa gente.

0 MILAGRE DA TRANSFORMAÇÃO

Não basta clamar que existe muito que fazer em benefício do p~vo; é preciso prover os órgãos executivos de meios para efetivar essas rea,li"zações.

Jamais formaremos na turba dos desalentados, porque confiamos no espí­rito realizador do nosso homem, tanto da cidade como da Campanha.

Demos-lhe os meios de trabalho - e teremos o milagre da sua transfor- • mação.

E' comum o estribilho de maldizer tudo quanto é nosso, enquanto no estrangeiro se apregoam empreendimentos mínimos.

Recordo-me de que, durante o regime fascista, bimbalhavam-se "ex-orbe" as obras de saneamento realizadas pelo Duce.

Entretanto, só o saneamento da Baixada Fluminense, levado a efeito no Govêrno GETÚLIO VARGAS, excede em muito, dezenas de vêzes, o trabalho fascista.

Atualmente, só as obras de drenagem e aproveitamento dos banhados do Taim, realização do Govêrno EuRICO DuTRA, no extremo meridional do Bra­sil, permitirá quase dobrar a produção arrozeira do Rio Grande do Sul, sobre­tudo concluídas as obras rodoviárias paralelas.

As barragens concluídas pelo Instituto Rio-Grandense do Arroz, no San­churi e no Capané, em Uruguaiana e Cachoeira, respectivamente, e que pode­rão irrigar mais de 6 000 hectares, constituem o início, apenas, de um plano que terá de ser levado adiante, sem desfalecimentos .

Tem o Estado, na equipe que realizou tais obras, uma vanguarda decidida e experimentada para a grande tarefa . E que se poderia dizer da Comissão Es­pecial de Obras de Irrigação, cujos estudos e projetos, dependentes apenas de recursos para se iniciarem as primeiras concretizações de poderosas barragens, talvez não encontrem similar na América do Sul?

' Proporcionalmente ao nosso território, somos hoje o Estado brasileiro de maior rêde rodoviária, ao fim de apenas um decênio de profícua e operosa atividade do órgão especializado que mantemos.

Até bem pouco tempo, possuíamos, entre o nosso Departamento e os ser­viços municipais, o maior equipamento rodoviário do País.

COOPERAÇÃO DA UNIÃO, DO ESTADO E DOS MUNICÍPIOS

O que hoje se faz, no Rio Grande do Sul, pelo esfôrço conjugado da União, do Estado e dos Municípios, em matéria de estradas de rodagem, não encontra precedentes em nossa vida administrativa.

Pôrto Alegre leva o seu amplexo ao Oeste, através da rodovia que atingirá Uruguaiana; leva-o igualmente ao Sul, pela •grande estr~da que irá desembocar

o •

. ' FRUTOS DA COOPERAÇÃO INTERADMINISTRATIVA NO RIO GRANDE DO SUL 7

na ponte internacional do rio Jaguarão, depois de haver transposto o obstáculo impetuoso das águas barrentas do Camaquã.

Aceleram-se as obras da ponte sôbre o rio Ibicuí, uma das maiores da América do Sul e que constituirá - só agora! - a resposta dos Poderes Pú­blicos ao apêlo quase centenário do grande cabo de guerra, que já em meados do século passado reivindicava êsse empreendimento!

Tem o Estado despendido as melhores energias na solução do problema da instrução pública.

De todos os Municípios chegam apelos, clamores de mais escolas, mais prédios, mais professôres .

Nunca, entretanto, funcionaram tantas unidades escolares no Rio Grande do Sul.

O Estado, dentro do plano de cooperação firmado com a União e ainda agora renovado para novas unidades, vem construindo escolas primárias ru­rais l!1p. quase todos os Municípios: até o fim do ano corrente, teremos quase uma centena de prédios concluídos e que, a 1.0 de março de 1950, serão entre­gues ao povo rio-grandense, para a educação da nossa infância, no carinho pelas coisas do Rio Grande e da Pátria.

EM DEFESA DA SAÚDE PÚBLICA

Não poderia ficar esquecido o setor da Saúde Pública. Ainda que de­pendente, em muitos aspectos, se não em quase todos, da produção, da educa­ção, do nível social e cultural, enfim, das populações, o certo é que o Poder Público tem de estar atento, na defesa da saúde do povo .

O que temos feito, nesse sentido, é bastante para nos tornar orgulhosos dos nossos técnicos, que lutam contra deficiências conhecidas, mas não fraque­jam no cumprimento do dever.

Na medida das suas possibilidades, estimula o Estado a ampliação do sis­tema hospitalar rio-grandense. Dentro em breve, não haverá um só Município em que falte a sua unidade hospitalar.

Nos distritos, mesmo na zona de Campanha, já surgem os primeiros em­preendimentos, enquanto na chamada região colonial não há, pràticamente, um núcleo de significação que l).ão tenha o seu hospital.

A iniciativa privada, com a colaboração generosa do povo, com a ajuda dos Poderes Públicos e com a tenacidade dos nobres ideais, vai vencendo essa batalha magnífica, para melhorar as condições do nosso Interior, em matéria hospitalar.

Não há, possivelmente, serviço de saúde pública mais eficiente, em todo o Brasil, do que o nosso; programa de um grande especialista, que comandou a execução da sua primeira fase, êle marcha, hoje, sem mais temores de retro­cesso e malôgro.

Havemos de ver triunfante, o mais cedo possível, o Instituto de Pesqui­sas Biológicas, que será um instrumento inestimável para a ampliação da tare­fa que o imperativo da saúde pública exige do Estado.

A CRIAÇÃO DOS "COMANDOS AGRÁRIOS"

Sem riqueza, sem economia forte, todo anseio de prosperidade será vão e todo intento administrativo falhará.

Por isso mesmo, no setor da ~rodução agrária, vai o Estado aparelhando as regiões de maiores possibilidades.

• 8 REVISTA· BRASILEIRA DOS M UNICfFIOS

Foram criados dez "Comandos Agrários". São equipes completas de ma­quinaria agrícola, para preparo, plantio e colheita da mais variada produção .

Falar em aumentar a produção sem mecanizar será idéia vã. Desde' que o baixo rendimento torna a atividade agrária das menos produ­

tivas, a fuga do homem do campo para as cidades se acentuará cada vez mais, com os seus profundos desequilíbrios e males.

E' a cooperação mais eficiente que se pode prestar-ao pequeno agricul­tor, desprovido de meios para mecanizar a sua lavoura.

Ainda na presente sessão legislativa, será enviado à Assembléia Legislativa um projeto dE;_ lei tendente a instituir o crédito ao trabalhador rural, ao juro de 3%, com a aplicação dos lucros do Estado no Banco do Rio Grande do Sul.

0 CUMPRIMENTO DO ARTIGO 20 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Todo empenho, entretanto, para revitalizar o Município, que é o mesmo que dizer revitalizar a Pátria, nunca o ehtendemos exaurido; pelo contrário, renovamo-lo sempre, ~ cada passo e oportunidade.

Já no início da nossa administração, deliberou o Govêrno do Estado, fiel ao espírito municipalista que o norteia, devolver aos Municípios, desde logo, integralmente, a diferença de 30% entre a arrecadação estadual de impostos e as rendas municipais.

Ao invés de se valer do prazo decenal, estabelecido nas Disposições Tran­sitórias da Constituição Federal, preferiu o Govêrno, com o apoio do Poder Legislativo, aplicar por inteiro o princípio constitucional, de conteúdo sàbia­mente municipalista.

Com os duzentos milhões de cruzeiros entregues aos Municípios a mais - que a tanto devem chegar as restituições decorrentes da aplicação integral do Artigo 20 da ConstituiÇão Federal, - muitos grupos escolares, muitos qui­lômetros de estradas, muitas pontes poderiam ter sido construídas ou iniciadas.

E não teria o Estado visto ameaçados de paralisação, em face de pesados encargos novos trazidos ao Tesouro, serviços de essencial importância para· a vida da coletividade.

Foi o Rio Grande do Sul o único dos Estados brasileiros que não se va­leu dos prazos constitucionais.

Não se arrepende disso: os Municípios têm sabido trabalhar com espírito patriótico e, assim, fortalecê-los financeiramente foi a melhor cooperação que o Estado lhes poderia t~r dado.

SANEAMENTO, BEM-ESTAR E CONFÔJ,nO

Os serviços de saneamento das cidades - de abastecimento d'água e de esgotos sanitários - são, por sua natureza, encargos municipais. O Estado, entretanto, organizou um vasto plano de saneamento das cidades, a fim de melhorar as condições de confôrto e de saúde das populações urbanas do Interior.

Em cinco cidades, as obras foram concluídas e estão em pleno funciona­mento. Em onze outras, ou estão funcionando em caráter experimental, ou se acham em pleno andamento as obras de execução.

Além disso, o Estado assumiu a responsabilidade dos serviços de ]agua­rão, Dom Pedrito, Santa Maria, Cachoeira, Cruz Alta e Uruguaiana, devendo fazê-lo em breve, também, relativamente aos serviços de Alegrete. -

Tenhamos os recursos indispensáveis --;- e novas cidades terão suas obras de saneamento atacadas, porque as suas populações não deverão ficar chum-

• FRUTos DA CooPERAÇÃo INTERADMINISTRATIVA NO RIO GRANDE DO SUL 9

badas ao desconfôrto e ao risco de epidemias funestas, tão freqüentes nas cidades mal servidas de água potável.

Tôda a nossa luta permanente vem sendo conciliar as premências finan­ceiras com as reivindicações que surgem de todos os lados, num anseio geral de novos empreendimentos.

0 PROBLEMA DA ELETRICIDADE

Em matéria d~ eletricidade, aí está, em pleno desenvolvimento, um vasto plano, sistemático e gradativo, destinado a solver o problema do suprimento de luz e fôrça em todos os Municípios rio-grandenses.

Indo ao encontro das necessidades mais aflitivas, o Estado montou vários motores Diesel em cidades cujas indústrias vinham sofrendo mais graves prejuízos.

• Em Pôrto Alegre se fazia imperiosa uma solução urgente: tomamo-la sem mais protelações, porque o bem-estar coletivo o impunha.

Já temos em funcionamento uma usina hidráulica do Estado e, em breve, poremos em serviço mais cinco - Saltinhos, Touros, Forquilha, Ijuizinho e lvaí -,atendendo a mais de uma dezena de Municípios.

Além dessas usinas, integradas na primeira etapa do Plano de Eletrificação do Estado, figuram na mesma etapa várias outras, ·inclusive a hidroelétrica do Bugres e a termoelétrica de São Jerônimo, tôdas contratadas para funcio­namento até fins de 1950.

Só essa etapa, uma vez concluída, assegurará a energia suficiente para 49 Municípios rio-grandenses!

Para a segunda etapa, mais desenvolvida e mais onerosa, já se iniciam as primeiras providências decisivas.

Pela cooperação patriótica mantida entre a União e o Estado, acertaram­-se medidas que facilitarão a marcha da segunda etapa e anteciparão benefí­cios substanciais ao povo gaúcho.

CANDIOTA E J ACUÍ, MARCOS DECISIVOS

Candiota, que atenderá à Zona Sul e permitirá eletrificar o trecho ferro­viário de São Sebastião a Rio Grande, está hoje em éoncorrência, devendo as propostas ser abertas nos primeiros dias de janeiro.

Terminou a Comissão Estadual de Energia Elétrica - núcleo valoroso e entusiasta de técnicos votados ao serviço do Brasil - o projeto da grande barragem e dó gigantesco túnel do Jacuí, sendo possível que as obras sejam começadas em 1950, a cargo da União a parte civil, e do Estado, o equipa­mento, as linhas de transmissão, etc .

Meditai nisto: durante o tempo em que as obras civis estiverem em anda­mento; enquanto, no Exterior, estiverem sendo fundidas as turbinas poderosas; no decurso, enfim, do trabalho árduo e difícil, que absorverá cêrca de trezentos milhões de cruzeiros só na primeira fase, que dirá a população de dezenas e dezenas de Municípios?

Não saberá, talvez, que a vultosa obra lhe diz respeito diretamente. Que será um instrumento para o seu progresso e bem-estar.

No entanto, a usina central hidroelétrica do Salto Grande, no -rio Jacuí, deverá, quando utilizado todo o seu potencial, produzir 200 000 cavalos-vapor e suprir a nada menos que quarenta Municípios!

Daí também muitas queixa~, muitos protestos, muitas insatisfações: o esfôrço do Poder PúbLico é, muitas vêzes, como decorrência da natureza e das

• lO REVISTA BRASILEiRA DOS MUNICÍPIOS

proporções da obra, desconhecido daqueles que lhe serão beneficiários, ama­nhã - mas que hoje levantam clamores de protestos!

Um dos grandes líderes do Municipalismo no Brasil - o Sr. RAFAEL XAVIER, que nos honra com a sua presença de amigo e batalhador de tão nobre causa -, em conferência proferida no Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, em 7 de maio de 1948, dizia, deplorando a evasão demográfica veri­ficada na terra de Rui BARBOSA:

"Concorre para tais fatos a inexistência de fontes do estímulo no meio municipal. Carecem os Municípios de recursos capazes de manter fixados ao solo os seus filhos, favo­recendo-lhes o ânimo realizador e o espírito de iniciativa. Escasseiam nas Comunas do Interior os elementos capazes de atrair e prender os munícipes, cuja capacidade de sacri­fício, quando, apesar de tudo, não emigram, jamais se pode deixar de exaltar, pelo muito que revela de dedicação e amor ao Município."

Pelas estradas, pelas usinas de eletricidade, pelas escolas, pela melhoria da produção agrária, pelo fortalecimento econômico, enfim, está o Govêrno procurando estimular os elementos de fixação da população, propiciar-lhe oportunidade de trabalho e bem-estar, valorizar o Município.

1 600 000 NOVOS OPERÁRIOS ...

Aí tendes, SenhoreS Vereadores, algumas pinceladas sôbre a realidade do nosso esfôrço, o afã com que nos empenhamos, no interêsse dos Municípios.

O Estado não é afinal senão a soma dos Municípios. Nestes se exaure a sua área territorial. Se os Municípios forem felizes, feliz será o Rio Grande; se desconformados, desconformado o Rio Grande!

A eletricidade promoverá surtos inesperados de progresso. Cada cavalo­-vapor instalado poderá fazer o trabalho de oito homens, segundo GusTAVO SOROJOVICH, em seu estudo sôbre a eletrificação argentina. Quando tivermos a Usina do Jacuí funcionando em sua capacidade plena, poderemos dizer que o Rio Grande do Sul estará opulentado pelo trabalho de mais de 1 600 000 operários, trabalhando oito horas por dia.

Dos Corpos Legislativos Municipais recebemos, freqüentemente, apelos e solicitações, sempre acolhidos de bom grado.

O que vos foi mostrado, entretanto, creio seja um depoimento bastante para as inquietações do nosso querido Rio Grande, que bem representais aqui.

Outros serviços se projetam e, para isso, novos financiamentos estão sen­do estudados e encaminhados com vivo empenho, no sentido de acelerar o ritmo de prosperidade do Estado.

Não me é possível fazer-vos, aqui, um relato de todos os serviços públicos, porque iria demasiado longe.

Devo esclarecer-vos que tem o Estado todo o interêsse em bem remunerar os seus servidores .

0 PROBLEMA DOS VENCIMENTOS DO FUNCIONALISMO

Nesse sentido, fizeram-se as Câmaras Municipais, em numerosas Comu­nas, porta-vozes de apelos do funcionalismo rio-grandense.

Contudo, é de acentuar que, em relação a 1946, há hoje um aumento efe­tivo de Cr$ 350 000 000,00 no orçamento vigente, para atender a vantagens concedidas ao funcionalismo.

O orçamento não comporta novos enc~rgos desta natureza, sem a con­seqüente e inevitável paralisação de serviços básicos de ·saúde pública, de ins-

FRUTOS DA CuOPERAÇÃO INTERADMINISTRATIVA NO RIO GRANDE DO SUL 11

trução, de rodovias e de fôrça elétrica - paralisação que seria de calamitosos efeitos. ·

Quando se fala ao povo - e vós sois diretos representantes do povo -deve-se dizer-lhe a linguagem da sinceridade e da franqueza.

Ninguém desconhece a necessidade de novos e sucessivos empreendi­mentos em quase todos os Municípios.

À custa do sacrifício e da miséria coletiva é que, entretanto, não poderão ser atendidos.

Tôda majoração imoderada de impostos representa nova sangria imposta aos trabalhadores.

INICIATIVA, CoNFIANÇA E EsPÍRITO PÚBLICO

• Creio na fôrça de trabalho rio-grandense, na sua capacidade de criação e de desenvolvimento.

Em tôda parte é notório o esfôrço de melhoramentos e realizações, dêle participando tôdas as esferas de administração - federal, estadual e muni­cipal.

Abrem-se estradas, constroem-se pontes, saneiam-se cidades, desobs­truem-se riachos, erguem-se escolas, constroem-se variantes ferroviárias, me­lhoram-se rebanhos, aumentam-se os trigais, educa-se o povo, edifica-se uma civilização!

Época nenhuma poderia sofrer confronto com a que estamos vivendo. Observa-se, com ufania, que o espírito público ganha tôdas as consciên­

cias e orienta tôdas as atitudes . Cada qual disputa maior soma de realizações em sua própria terra. Como na atividade pública, no setor da atividade privada domina igual

empenho de progredir, de fazer, de realizar. Não há regiões mortas no Rio Grande do Sul. Se havia zonas atrofiadas,

estão despertando à medida que os tratores rompem o solo, para as novas rodo­vias da prosperidade dos Pampas .

Os trigais lourejam nas cochilhas, como a mais bela mensagem que o Rio Grande pudesse enviar ao Brasil.

E' a fartura que brota da terra, compensando o esfôrço do homem . Dentro em breve tempo, bilhões de cruzeiros estarão entrando na circula-

ção do Estado, somente pela campanha do trigo. Senhores!

Não é preciso ir mais longe, para justificar o que tem sido feito. Pode ser pouco; mas é tudo o que poderíamos fazer em pouco mais de

dois e meio anos de atividade, dentro dos recursos de que dispusemos. Muito e muito se deve fazer, ainda, pelo Rio Grande. Basta que se prossiga, sem esmorecimentos, na execução dos planejamen­

tos feitos sem omissão de outras iniciativas de alta valia. Nossa geração - acredito-o firmemente - sobrepujará as anteriores em

decisão e "élan" patriótico.

Não se quedou indiferente ante as dificuldades e a miséria, mas, sim, reagiu, trabalhou, construiu.

Prefere a ação à palavra, a realização às lamúrias . Procura dominar os fenôme~os, em vez de bradar inutilmente contra os

seus penosos efeitos.

• 12 REVISTA BRASILEIRA nos MuNICÍPios

0 RITMO DE UM~ VIDA NOVA

A geração atual marcará o ritmo de uma nova vida. A era da técnica chegou. O verbalismo não comove mais, porque a reali­

zação é que os povos reclamam, no seu anseio de mais progresso e mais feli­cidade.

O povo está farto de prometimentos e de engodos. Quer simplesmente que se' removam os entulhos do caminho, para marchar adiante.

E' com êstes pensamentos e com estas afirmações que, na qualidade de Chefe do Executivo Estadual Rio-Grandense, venho trazer-vos as minhas saudações.

Debatei e decidi. Enfrentai os problemas e recomenda i soluções. O Estado recebe jubiloso tôda colaboração. Cada um de vós é portador de uma parte dos sentimentos do povo, do

que êle quer e do que êle não quer. Assume êste conclave ressonâncias altas, porque nunca, certamente, teve

o Rio Grande do Sul tão expressiva reunião de delegações de todos os Legisla­tivos Municipais.

Que os vossos Municípios, que o nosso Rio Grande e que o Brasil de todos nós colham, dos vossos trabalhos, benefícios e sugestões, para maior alegria, a maior pujança e maior felicidade da Pátria e de quantos se abrigam à sua bandeira, grande, generosa e eterna!

MUNICÍPIO ESCOLA DE VIDA PÚBLICA *

RAFAEL XAVIER (Presidente da Comissão Exe,cutiva da Associação

Brasileira de Munidpios)

O CONT ACTO com o povo do Rio Grande do Sul retem pera o espírito de luta. Novamente em contacto com os meus queridos patrícios dêste extre­

. mo Sul, assalta-me aquela impressão que o Vereador de PôrtoAlegreJosÉ ANTÔNIO ARANHA, ao terminar o brilhante discurso inaugural do I Con­

gresso Estadual de Vereadores, exprimiu na frase tipicamente gaúcha: "Voltou a soprar o minuano !" ·

Pelo Brasil inteiro corre o sôpro de uma esperança nova, refrescando as idéias, sacudindo os espíritos, fortalecendo os ânimos, alentados pela visão que se projeta na tela do movimento municipalista, a visão da Pátria reorganizada, tranqüilizada, levantada da depressão em que se afundou através de uma po­lítica cujos erros já foram bastante analisados, de modo a podermos, com segu­rança, traçar o roteiro da reorganização.

Perdeu-se longo tempo em discussões estéreis e retaliações personalistas, e mais ainda no decalque de modelos exóticos, como se o Brasil não fôsse, com suas peculiaridades, na vastidão enorme de seu território, na diversidade de seus climas, na variedade de suas condições regi9nais de economia, nas lacunas de sua formação histórica, um caso todo especial, a ser estudado por uma ciência tôda brasileira, não por desamor às preciosas lições de outros povos, sempre ilustrativas, mas porque somente nós, em nossas próprias conversas junto de nossos lares, poderemos realizar a síntese de nossas necessidades e aspirações. Não se trata de uma xenofobia-a dizer atualmente: o Brasil é nosso, e sim do senso da nossa brasilidade como dever de integração perfeita numa ordem na­cional aparelhada para servir cie amparo ao homem brasileiro, bem como ao estrangeiro bom e ativo que sonha com a possibilidade de encontrar entre nós um aproveitamento melhor de sua capacidade de trabalho.

A brasilidade, assim, tem de ser altruísta, até mesmo por conveniência na­cional, porque a imigração é necessária. Mas, como pensar em intensa imigra­ção se conservarmos no Brasil um estado de coisas que suprime as vantagens naturais da largueza do espaço e, por uma centralização asfixiadora, por um sistema que incessantemente opera rio sentido da vida difícil e da escassez da produção, torna sempre instável o valor do esfôrço honesto, enquanto beneficia a especulação e a desonestidade, desesperançando o produtor que, se aumenta a produção, corre o risco de perder todo o lucro rtutna queda brusca dos preços?

Há um conflito indisfarçável entre a economia rural e a urbana, depen­dente, a segunda, de altos preços dos produtos industriais e de baixos preços dos produtos da lavoura e da criação, e estas precisando lutar na defesa de um mínimo de renda, abaixo do qual se arruinariam. E' êste, sem dúvida, o "substractum" do problema econômico, de solução difícil, mas que deve ser empreendida com urgência e vigor, em benefício da estabilidade nacional.

Os males que temos verificado, como decorrência da discriminação das rendas públicas, relegados os Municípios a uma desconcertante inferioridade, ,,

* Conferência pronunciada em Bagé, Rio Grande do Sul, a 5 de março de 1950, na Cílmara Municipal

14 REVISTA BRASILEIRA DOS MuNICÍPIOS

são males derivados do profundo desequilíbrio geral do sistema econômico, com inúmeros fatôres de desorganização e estagnação da nossa vida rural.

A mística do agrarismo não está em nossas cogitações, porque sabemos bem que é de um desenvolvimento industrial bem orientado que podemos esperar a valorização do nosso mercado interno e um padrão de vida mais alto para a generalidade das classes trabalhadoras. Mas sabemos também que a condição primeira é a defesa dos meios de vida rurais, com um protecionismo colocado acima de qualquer outro, mesmo porque é uma incontestável verdade a afir­mação de THOROLD ROGERS, de que "o progresso da agricultura é o índice de que uma nação se libertou da barbaria". A primeira auto-suficiência desejável é a l:!grícola.

Ora, Senhores, se a nossa Nação ainda mostra tantos e tão tristes aspectos de barbaria, a explicação mais razoável está no atraso do Brasil rural, não por culpa dos que mourejam nos campos, mas como conseqüência inevitável das circunstâncias que se tornaram dia a dia mais ingratas para a vida rural, de modo que o brasileiro, guardando embora a saudade do seu passado rústico, passou a ser um sôfrego urbanista, ainda que seja no urbanismo disforme das favelas.

O problema agrícola é o nosso maior e mais complexo problema, e não pode ser resolvido por meios rotineiros ou indiretos, exigindo ação intensa e vasta mobilização de recursos e de homens. E' agronômico, mas também social, po­lítico, administrativo, fiscal, financeiro. Aliás, êsse problema, que se apresenta no Brasil com uma complexidade maior, é, na verdade, um problema universal, criado, diz um autor francês, "pela existência, no país, de duas formas mate­riais de civilização que se entrechocam e cujo antagonismo, longe de diminuir, cada dia, se vai acentuando: de um lado, os lavradores, ligados ao solo que os mantém livres da máquina e livres do capital; do outro, o progresso científico, a concentração industrial e financeira, o salariado, o homem escravo de suas criações". Daí falar outro sociólogo de uma luta entre a natureza e o homem, e afirmar que a ciência e a indústria trabalham universalmente contra o cam­ponês.

Esta berrante contradição do progresso deve desaparecer porque tem sido a própria causa do aniquilamento da Democracia, substituída em larga parte do mundo por sistemas de compressão, cujo sentido profundo não é outro senão o de conciliar o homem e a máquina, o camponês e a cidade, a agricultura e a indústria, a produção e o consumo.

A ciência ainda não avançou tanto que permita, mesmo nos mais adianta­dos países, entregar o camponês à sua própria sorte, relegar a um plano infe­rior a vida rural, como poderia parecer razoável se a vida do País não depen­desse inteiramente daqueles que, apegados à terra, asseguram cada ano as co­lheitas que movimentam tôda a economia nacional.

Até que os laboratórios e as usinas possam dispensar o gado e as safras agrícolas, se é que tão longe irá um dia a ciência, o agricultor é tôda a infra­-estrutura nacional, em cuja resistência repousa o pêso da construção; é o atlante que carrega nos ombros possantes tôdas as cidades. E se a grandeza destas não é o reflexo da pujança agrária, mas um contraste doloroso com a pobreza ou penúria rural, como acontece, a civilização está falhando e mere­cendo a crítica que lhe fazem.

:Êste grave aspecto da economia moderna assume no Brasil formas desme­suradas e coloca o problema agrícola na pauta das decisões inadiáveis, sendo inútil pensar que o carcomido sistema do "laissez faire" possa conduzir a algum resultado positivo.

O industrialismo organiza-se por si mesmo em corporações poderosas, no seio dos países liberais, mas quando se fala em cooperativismo, com o intuito de generalizar e consagrar um regime corporativo de economia, não falta quem logo salte para inquinar a idéia de fascista. E como as palavras, já alguém ob-

MuNICÍPIO - EscOLA DE VrnA PÚBLICA 15

servou, fazem mais mêdo do que as idéias, teme-se tolamente a palavra corpo­rativismo, embora a experiência do regime se venha realizando diàriamente, com a imperfeição da coisa executada sob disfarce ou clandestinamente.

Entre nós, que são os institutos do açúcar, do mate, do pinho, do sal, e os sindicatos e cooperativas de produtores, assim como os institutos de previdên­cia social, etc., se não ensaios dúbios de uma organização cooperativa?

O que se observa é que êsses ensaios, praticados desarticuladamente, se · eivaram de um gravíssimo defeito funcional, operando no sentido de dificultar a expansão produtora. Sob o pretexto razoável de obstar aos males de uma intermediação açambarcadora e especulativa, tendente a cobrar o máximo ao consumo e pagar o mínimo ao produtor, o sistema tem todo o cabimento, desde que não venha acompanhado de nenhuma coerção ou proibicionismo. A corpo­ração pode existir, livre, espontânea e favorecida na lei, e todos os que a ela se submetem, ajustados por ela, já se encontram numa situação de natural prosperidade, para enfrentar a concorrência daqueles que prefiram trabalhar isolados.

Mas se as indústrias encontram ampla facilidade natural para se organi­zarem como corporação, o mesmo não acontece com a atividade rural, muito especialmente no Brasil, com os defeitos de sua formação histórica, sem a arga­massa milenária que em outros países uniu o povo das aldeias rurais. A con­clusão imperiosa é que, no Brasil, a corporação da economia rural deve criar-se sob o bafejo do Govêrno, ou, por outras palavras, no Brasil o problema agrícola só pode ser resolvido pela iniciativa oficial. E' esta a realidade palpável na questão, ,por exemplo, do trigo, cuja solução vai sendo encaminhada porque o Govêrno soube criar, com antecedência, os órgãos de pesquisa científica e experimentação, confiados a verdadeirat! competências. Foi assim também com o algodão, em São Paulo.

Um primeiro postulado se impõe: a agricultura, impossibilitada de cons­tituir-se por si mesma como corporação, deve ser amparada pelos Poderes Públicos, no sentido de adquirir êsse caráter, competindo ao Govêrno encarre­gar-se, no meio agrícola, de numerosas funções propiciadoras e coordenadoras da produção. Mas, faremos a ressalva, sem ferir a liberdade dos produtores que se colocam fora do enquadramento corporativo .

O segundo postulado é que a corporação seja regional, porque, num país da vastidão do Brasil, não é possível um Govêrno Federal atento aos varia­díssimos interêsses agrícolas. O problema agrícola deve ser encarado parti­cularmente em cada Município e resolvido na órbita regional, cabendo à União algumas limitadas interferências, que dizem respeito às necessidades do co­mércio interestadual e internacional. A função relevante da União é a manu­tenção da ordem financeira conveniente ao desenvolvimento agrícola, ordem principalmente nos orçamentos federais, cujos "deficits", liquidados direta ou indiretamente por emissões, representam sempre o pior dos fatôres adversos ao progresso da vida rural. O benefício com que se iludiram certos círculos agrícolas, em face da desvalorização da moeda, favorável temporàriamente à exportação, sempre terminou gerando uma situação pior que a anterior.

Compreende-se, portanto, o que ocorreu no comêço da República. A Constituição havia previsto um federalismo efetivo, dentro do qual competi­ria a cada Estado cuidar de seu problema agrícola, mas na mesma ocasião as circunstâncias políticas e a desordem financeira, que infelizmente se estabe­leceu (não indagamos da causa nem das culpas), atuaram no sentido anti­agrário e impeditivo da ação estadual, pelo enfraquecimento de suas receitas, excetuadas as zonas cafeeiras, que os altos preços em que se traduziu a baixa do câmbio estimularam até a superprodução, iniciando a crise que tantos ma­les acarretou, contribuindo não pouco para as dissenções políticas e até para fermentações desagregadoras.

16 REVISTA BRASILEIRA nos MuNICÍPios

Falando aos meus companheiros municipalistas, não preciso acautelar­-me no pressuposto de suscetibilidades em tôrno de inclinações ideológicas ou partidárias, visto como nosso objetivo comum é apenas o estudo do Brasil, conversando a êste respeito de coração aberto, na intimidade mais amiga e fraterna. Uma tese que eu gostaria de ver analisada (e não sei se algum de vossos comentaristas já a estudou) é a da influência que terá exercido, na formação social e econômica do Rio Grande do Sul, o castilhismo que elaborou a Carta constitucional do Estado de 1891. Parece-me incontestável, entre­tanto, que a dominante preocupação orçamentária, característica daquela Carta, é um atestado da sabedoria do grupo político que JÚLIO DE CASTILHOS liderou. Podemos avaliar os imensos benefícios que a Nação inteira teria recebido se, na órbita federal, se pudesse ter firmado igual preocupação. Além disso, o caráter municipalista da Carta de 91 foi acentuado ao ponto de ser conferida ao conjunto das edilidades a competência para aprovar os projetos de lei de âmbito estadual, reser~ada para a Assembléia Legislativa do Estado a competência, entre tôdas a mais grave, de presidir a ordem financeira, sem possibilidade de veto do Executivo.

Pergunta-se: essa organização administrativa não teria sido, ao lado de outro!> fatôres, de importância capital no desenvolvimento do Estado? Refe­rimo-nos ao progresso que marchou cauteloso, apalpando o terreno e irradiando benefícios com eqüidade, despertando uma florescência geral, e não a espe­tacular hipertrofia de um centro com atrofia periférica.

No início dêsse movimento municipalista, já o Rio Grande do Sul, com as suas Comunas ardorosas e o Govêrno do Estado empenhado em dar aplicação imediata às medidas constitucionais, ofereceu prova exuberante de consciência municipalista que empolga o Estado.

Qual, se não um valoroso espírito municipalista preexistente, a razão mes­ma do procedimento de 1891? Qual, se não êsse ardente espírito, o motivo das insurreições gaúchas e da premunição contra o poder central, objeto de tantas queixas?

A grande obra política que o futuro do Brasil espera da sabedoria das gerações de agora é a coordenação definitiva das três órbitas do Poder Público, mediante decisivas reformas, pará o fim de redistribuir atribuições e rendas, restringindo-se a órbita federal, sem lhe desfalcar a autoridade no tocante à defesa da unidade nacional, e sem se confundir unidade com uniformidade.

Podemos preconceber o quadro da vida brasileira e particularmente o da vida bageense e dos outros Municípios, numa reorganização nacional assim encaminhada. Os fatôres do progresso local serão multiplicados, e grande parte da população de prol que hoje, apesar da prosperidade dêste Município, daqui se evade, procurando centros de vida mais intensa, aqui mesmo encon­trará ambiente para maiores ascensões; e os marginais serão absorvidos pelo aumento das atividades. Iremos caminhando para fazer a grandeza do centro federal, pela prosperidade dos centros municipais e estaduais, em vez de criar­mos o artifício de uma grandeza federal instalada, com um pêso esmagador, sôbre colunas de barro.

Se aqui, neste âmbito gaúcho, sob muitos aspectos privilegiado, os mar­ginais de nossa sociedade representam um problema sério, agudamente estu­dado, aliás, por ALBERTO P ASQUALINI, muito mais grave tem de ser êsse pro­blema em outras regiões do Brasil, onde as Municipalidades estão bem longe da posição excepcional que é a dêste Município, o qual, por seu turno, ainda se distancia bastante do ideal. E' o que se pode observar no seguinte quadro:

MuNicÍPIO - EscoLA DE VIDA PÚBLICA 17

BAGÉ - 1943/1948

RECEITA PúBLICA ARRECADADA (CR$ 1 000) ANO

Federal % Estadual % Municipal! % Total - ------

1943 ..... 3 010 24 6 114 50 3 206 26 12 330

1944 ..... 4 035 28 7 283 50 3 203 22 14 521

1945 .. 4 519 30 7 386 49 3 204 21 15 109

1946 .... 5 781 28 10 782 51 4 490 21 21 053

1947 .... 7 648 29 13 725 53 4 675 18 26 048

1948 . .... 8 346 19 26 509 60 9 216 21 44 071

Com 26% da arrecadação total em 1943, o Município revelava admirà­velmente a sua fôrça econômica, quando no próprio Estado a média era de 12%, ao passo que era de 5,3% nos Municípios paulistas.

Já em 1947, a posição, num declínio continuado, em conseqüência da absorção centralista, passava a ser de 18%. A União subira de 24,4 para 29,4, e o Estado, de 49,6 para 52,7.

Em 1948, as finanças municipais reagem, elevando-se a percentagem de suas rendas em relação ao ano anterior, porém, sem alcançar as dos períodos anteriores. E' preciso, portanto, que não haja, de agora em diante, senão um movimento ascensional, isto é, não haja possibilidade de pausa nem retrocesso do movimento municipalista. E' preciso que os municipalistas se mantenham numa eterna vigilância. O Municipalismo deve adquirir no Brasil inteiro aquela valente suscetibilidade do gaúcho, quando diz: - "Não me pise no meu poncho."

Se existe um problema referente à concentração da riqueza em poder de pequenos grupos sociais, é uma outra questão. O problema que focalizamos, e cujos aspectos ainda são mais graves, é o da concentração da riqueza em algu­mas áreas, em desproporção com a sua produtividade. A riqueza produzida nas zonas rurais foge para as cidades. Nestas condições, a incidência tributá­ria colhe os seguintes resultados:

DISCRIMINAÇÃO 1940 1948 ÍNDICE

Receita da União no Distrito Federal 2 450 119 6 399 492 261 » própria do Distrito Federal . 423 379 1 781 094 420 » das Capitais dos Estados .... 401 322 1 228 466 306 » da União nos Estados. 2 194 694 9 299 479 424 » própria dos Estados 2 294 642 9 407 144 410 » dos Municípios do Interior. 535 236 1 300 914 243

O maior índice de crescimento foi, como se vê, o da receita federal nos Estados; em seguida, o da receita própria do Distrito Federal. Quanto às Ca­pitais estaduais, o índice reflete principalmente a expansão da Capital pau­lista. No baixo índice de crescimento da receita da União no Distrito Federal, mostra-se a exigüidade dessa unidade como produção, sob o ponto de vista industrial e comercial, e ao mésmo tempo a facilidade com que a riqueza ali concentrada, por drenagem do Interior, se evade da incidência tributária.

R.B.M.- 2

18 REVISTA BRASILEmA DOS MuNiciPms

Finalmente, o índice da miséria interior: o índice 243, do crescimento da receita dos Municípios, não cobre, sequer; a desvalorização da moeda, de modo que, na realidade, êsses Municípios tiveram em 1948 receita menor que em 1940, apesar das majorações já recebidas em virtude das medidas constitu­cionais.

Vêde, Senhores, como é sério o grande problema em cuja solução esta­mos empenhados!

Se outro mérito não houvesse, seria suficiente a obra municipalista que encetou para glorificar a Assembléia Constituinte de 1946, justificando as pa­lavras proferidas, ainda há pouco, em sua visita ao Rio Grande do Sul, pelo Senhor Presidente da República, palavras que transcrevo com grande emoção: "De fato, :se é uma escola para a vida pública, também o é o Município para a prática do regime, no equacionamento das necessidades coletivas. Constitui uma felicidade que o restabelecimento da vida constitucional no País tenha reaberto essa escola, proporcionando-lhe, pela primeira vez em nossa história, os recursos <;om que desempenhar suas tarefas. Nada se pode fazer sem perti­nácia, e, se persistirmos pelo tempo necessári~, acabaremos colhendo, com proveito para o regime e para o País, os frutos da prática do autogoverno local."

E' a experiência do General e do Presidente, nas mais altas funções da defesa e da direção do País, que leva o Sr. EURICO GASPAR DUTRA a reconhe­cer e proclamar essa necessidade de autogoverno local, cujo desaparecimento quase completo chegamos a verificar no Brasil; substituindo-se a vida federa­tiva por um sistema centralista de absorção, que nem sequer pode ser defendi­do como necessidade, para preservação da unidade nacional, sendo um para­doxo a concepção de um corpo forte constituído de células fracas . Demais, não passa de pedantismo a pretensão metropolitana de tudo saber e tudo diri­gir, sobrepondo-se aos grupos regionais, que normalmente são os mais aptos para o saber de experiência feito, nas coisas e no interêsse de cada lugar. Não há que estar o centro metropolitano a traçar planos cerebrinos de padroniza­ções forçadas e unificação de coisas que tendem, em virtude da própria ação telúrica, para a diferenciação.

O Municipalismo caminha para um Brasil variado, multicolorido, em vez de um Brasil uniforme e monótono; e a fôrça da unidade nacional deixará de ser um artifício; para ser uma realidade imponente.

Numa obra publicada em 1910, o Professor DELGADO DE CARVALHO fêz um estudo minucioso da região meridional do Brasil, como a querer chamar a atenção para as possibilidades de progresso que nesse âmbito se acentuam. Era, então, de 5 000 000, aproximadamente, a população .regional, e subiu para 12 915 621 até 1940, numa área de 825 358 quilômetros quadrados, com a densidade, pois, de 15',6. E' a região de maior incremento populacional. Será difícil uma previsão a respeito da densidade máxima que se possa atingir, mas basta um confronto com a d~nsidade do Estado do Rio de Janeiro, para se ver que aquêles 12,9 milhões fàcilmente se elevarão a 40, na mesma base atual de nossa economia.

O' Brasil inteiro precisa ver na prosperidade dessa região o fator princi­pal que poderá levantar o progresso geral do País. Se algumas regiões mere­cem cuidados especiais por sua demasiada pobreza, não se deve esquecer que a Região Sul precisa ser tratada de modo que o seu desenvolvimento nada sofra em conseqüência da política central, a fim de que, acelerando b seu progresso, possa realizar sua grande missão econômica no conjunto nacional.

MuNICÍPIO - EscoLA DE VIDA PÚBLICA 19

Não sei, Senhores, se apenas fatiguei vossa atenção. Quero ainda dizer­-vos do meu encantamento com a terra e a sociedade bageense, nesta cidade caracteristicamente gaúcha, terra que foi regada pelo sangue de heróis, entre os quais figura o índio que deu o nome ao Município, o IBAGÉ, citado na histó­ria da luta contra o poder estranho, que vinha violentar a vida orgánizada das Missões.

A tradição guerreira terá contribuído bastante, pelo efeito agregador da disciplina militar, em vossa formação. Mudou o panorama, e hoje as lutas não serão sangrentas; mas na pugna pela reorganização nacional em que se empenha o Municipalismo, empregareis aquela mesma bravura, assinalada em tantas ocasiões passadas, e sereis, como sempre, uma fôrça de vanguarda.

,.,.. A -

OBSERV AÇOES SOBRE A DISCRIMINAÇAO DA ,..., POPULAÇAO URBANA NO CENSO DE 1940 *

GIORGIO MORTARA (Assessor-Técnico do Conselho Nacional de Estatística)

SUMARIO: 1 - Considerações preliminares. 2 - Critério adotado no levanta­mento do censo de 1940. 3 - Critério administrativo e critério cientJfico. 4 -Exemplos de populações, qualificadas urbanas segundo o critério administrativo, que não o são segundo o critério científico. 5 - Considerações sôbre o critério adotado nas análises do censo de 1940 para discriminar a população efetivamente urbana 6 - As aglomerações urbanas com mais de 5 000 habitantes. 7 - Conclusão.

1 - A discriminação entre a população urbana e a rural foi discutida e continua sendo discutida pelos demógrafos e sociólogos . Discussões dêsse gênero estão fadadas a continuar sem fim, sendo, até certo ponto, arbitrária a solução do problema, e modificando-se através do tempo a conveniência de se adotar uma ou outra solução, com o variar das condições da vida social.

Alguns critérios, entretanto, são geralmente aceitos como bases para essa discriminação, a saber: o do número dos habitantes, o da concentração das habitações, o da existência de certo mínimo de serviços públicos, o da varie­dade das ocupações; critérios em parte reciprocamente conexos, como se torna evidente mesmo por uma ligeira reflexão. Com efeito, é claro que a concen­tração de numerosos habitantes numa área limitada determina, em qualquer sociedade civilizada, a organização de serviços coletivos, e de outro lado, em regime de divisão do trabalho, comporta uma diferenciação, mais ou menos adiantada, das atividades econômicas. Aliás, essa diferenciação é uma con­dição imprescindível para a formação de núcleos urbanos importantes, se não de núcleos urbanos em geral, pois que sem ela se tornaria impossível, ou quase, a própria existência de uma parte da população.

Conforme o padrão da civilização, varia o limite de população que con­vém adotar para a discriminação entre o núcleo urbano de habitações e de habitantes e o núcleo que ainda se pode considerar rural. Em países atrasados, encontram-se núcleos com vários milhares de habitantes (às vêzes, mais de dez mil), que são apenas grandes aldeias, desprovidas de qualquer forma de orga­nização característica da cidade . Em países adiantados, pelo contrário, encon­tram-se núcleos até com poucas centenas de habitantes, que se apresentam como miniaturas de cidades. Tornam-se, por isso, extremamente difíceis as comparações internacionais, e, em alguns países, mesmo as comparações inter­-regionais.

* * * 2 - Na preparação do censo demográfico do Brasil de 1940 foi aceito

como critério de discriminação o correspondente à legislação administrativa em vigor, conforme a qual em cada distrito municipal estavam delimitados três quadros, isto é, o urbano, o suburbano e o rural.

A aplicação dêsse critério no levantamento e na apuração do censo le­vou aos resultados que foram expostos nesta REVISTA (Ns. 1 e 2), sob o

* Estudo compilado no Laboratório de Estatística do I B. G. E. , com a colaboração do Engenheiro PAULO PEREIRA DE FARIA e de HELOÍSA VITAL.

DISCRIMINAÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA NO CENSO DE 1940 21

título "Distribuição da População Brasileira Segundo o Domicílio". Na intro­dução às tabelas, salienta-se que se contavÇJ.m 1574 cidades, advertindo-se, po­rém, que "às 1574 sedes de Município, em absoluta maioria, lhes faltavam os requisitos mínimos de cidades, segundo a conceituação sociológica ... ".

Aproveitando-se os dados dessa publicação, serão examinados, nos se­guintes parágrafos, alguns aspectos da discriminação entre a população urbana e a rural.

* * * 3 - Nos distritos onde existem efetivamente aglomerações urbanas, a

delimitação dos quadros urbano, suburbano e rural pode ser feita de acôrdo com a realidade. Para que essa concordância se mantenha, através do tempo, é preciso que a delimitação seja periodicamente revista, especialmente em países de rápido desenvolvimento demográfico como o Brasil, pois que a zona que deve ser considerada urbana por seus aspectos demográficos e sociológi­cos tende a se estender, absorvendo pátte da zona que anteriormente se podia considerar suburbana, a qual por sua vez, se vai reconstituindo e ampliando a expensas da zona rural.

Nem sempre no censo de 1940 a divisão dos quadros estava de acôrdo com a realidade. Basta citar o exemplo do Distrito Federal, onde o quadro urbano abrange apenas 815 479 habitantes, enquanto 703 531 se encontram no quadro suburbano e 245 131 no rural. De fato, a grande maioria da popu­lação qualificada suburbana pertence a zonas eminentemente urbanas, no sentido demográfico e sociológico, e uma parte considerável da população qua­lificada rural é, nesse sentido, suburbana ou até urbana. Neste caso, como em outros, faltou a adaptação dos quadros, correspondentes a situações há muito ultrapassadas, à situação atual da época do censo.

Nas elaborações dos resultados censitários procurou-se remediar, pelo menos em parte, êsse inconveniente, considerando-se como população da aglo­meração urbana a soma dos habitantes dos quadros urbano e suburbano, de um distrito, quando superior a certo limite (1 000, 2 000 ou 5 000). Na maio­ria dos casos, obteve-se, por êsse critério, melhor aproximação da realidade; em alguns casos, todavia, ficou assim classificada como urbana a população esparsa de quadros suburbanos.

Aplicar-se-á êsse critério mais adiante, para discriminar a população das aglomerações urbanas com mais de 5 000 habitantes.

* * * 4 - Um problema de certa maneira inverso do referido acima surge a

respeito dos distritos em que não existem aglomerações urbanas, embora sendo delimitados os quadros urbano e suburbano.

Por exemplo, no distrito-sede do Município de Almeirim, do Estado do Pará, foram enumerados 56 habitantes no quadro urbano, 63 no suburbano e 2 199 no rural. Ninguém ousaria afirmar que nesse distrito existe uma cidade, no sentido demográfico e sociológico . Entretanto, 56 dos habitantes dêsse Município, totalmente rural, figuram entre a população urbana do Brasil e 63 entre a suburbana.

:l!;sse exemplo não representa um caso isolado, nem mesmo um caso extremo. São muito numerosos os distritos que não contam, nos seus quadros urbano ou suburbano, com um número de habitantes suficiente para caracterizar a cidade, qualquer que seja a definição preferida de cidade.

Esta verificação não dá motivo suficiente para criticar a delimitação ad­ministrativa dos quadros . Com efeito, em cada distrito, a administração muni~

4

22 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICiPIOS

cipal ou marca os liiJ?.ites da área efetivamente urbanizada, ou, se esta ainda não existir, escolhe e d~limita a zona mais apropriada para constituição de um núcleo urbano (zona. que na época da delimitação pode estar ainda despo­voada ou quase). e em tôrno dela delimita outra zona, que, se e quando surgir a cidade, se tornará suburbana. Isto pode ser útil, e a tê necessário, nalguns casos~ E, considerando-se os quadros do ponto de vista puramente administra­tivo, torna-se perfeitamente admissível a existência,,de um quadro urbano ainda privado de habitantes, ou com população exígua e esparsa, como também a existência de habitantes no quadro suburbano, enquanto está ainda despo­voado o urbano,* situações, entretanto, inconciliáveis com a atribuição de significado demográfico ou sociológico a essa discriminação de quadros .

Não se deve, absolutamente, confundir a conveniência administrativa des­sa destinação e delimitação de áreas com a ex1gencia científica da presença de certos requisitos mínimos a fim de que uma zona possa ser considerada urbana.

Para dar um ensaio das divergências entre a delimitação administrativa da população, que foi adotada na execução do censo, e a discriminação que corresponderia a qualquer critério científico, expõem-se na Tabela I dados sôbre os distritos em que a população do quadro urbano não excede 100 habi­tantes. ltste limite é tão baixo que exclui de modo absoluto o caráter urbano da população dêsses quadros.

Mostra a referida tabela que em 471, isto é, 9,7% dos 4 842 distritos municipais existentes em 1940 a população do quadro urbano não excedia 100 habitantes.

Discriminando-se êsses 471 distritos segundo o número dos habitantes do quadro urbano, obtêm-se os seguintes dados.

o

POPULAÇÃO DO QUADRO URBANO

DO DISTRITO (H:ABIT ANTES)

1 a 10 11 a 20. . . . ...... . 21 a 30 .............. . 31 a 40 ...... . 41 a 50 ................ . 51 a 60 ............. .. 61 a 70 ............... . 71 a 80 .•............... 81 a 90 .................. . 91 a 100.... . . . . . . ...... .

TOTAL ......

POPULAÇÃO DOS NÚMERO DE DISTRITOS RESPECTIVOS QUADROS

URBANOS

69 9

17 33 38 49 40 42 53 61 60

471

----- --------------

69 289 853

1 361 2 219 2 242 2 740 3 993 5 309 5 619

24 694

No que diz respeito aos quadros urbanos que figuram, seja na tabela acima seja nas Tabelas I e 11, como totalmente despovoados (isto é, com O habitantes), cumpre esclarecer que na grande maioria dos casos se trata de áreas escolhidas para a eventual localização de futuras cidades, das quais ain­da não foi posta a primeira pedra.

Uma nota explicativa anexa a algumas tabelas por Estados, da publicação citaàa no § 2, adverte que "a falta de registro de população na sede de distrito

* Isto se verifica, por exemplo, no distrito de Caracol, do Município de Bela Vista, no Estado de Mato Grosso, oride não foram encontrados habitantes no quadro urbano, mas fOram enumerados 225 ha­bitantes no suburbano.

DISCRIMINAÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA NO CENSO DE 1940 23

resulta de não ter sido feita pela Prefeitura Municipal a oportuna delimitação dos perímetros previstos em lei, ou de deficiência na descrição das divisas, ou ainda de terem os respectivos habitantes sido incluídos em outro quadro, por não apresentar a localidade as características de núcleo populacional". É claro que na primeira parte dessa nota, dizendo-se "sede de distrito" se enten­de dizer "quadro urbano do distrito".

Na última parte da nota, declara-se francamente a ocorrência de uma infração ao critério adotado para o levantamento segundo os quadros admi­nistrativos. Parece que em alguns casos o bom-senso dos agentes recenseadores se rebelou contra êsse critério; êles não quiseram declarar urbana uma popula­ção que demográfica e sociolàgicamente não era tal. Mas, do ponto de vista da organização censitária, êles ·incidiram num êrro.

Entretanto, êsses casos afetam em medida desprezível os resultados da discriminação entre os habitantes dos diversos quadros, tratando-se de poucos distritos e de números pequeníssimos de habitantes.

Em geral os delegados municipais e os agentes recenseadores, seguindo as instruções recebidas, discriminaram a população segundo os quadros admi­nistrativos. E disso resultou o aparecimento de populações qualificadas urbanas, compostas de poucas unidades ou dezenas de pessoas, como as que constam dos dados anexos .

O absurdo da qualificação desaparece quando se atribui aos dados sua verdadeira significação, a de "números de habitantes das áreas destinadas a tornar-se, eventualmente, sedes de futuras cidades". Mas, interpretados corre­tamente, êsses dados perdem interêsse para o demógrafo e o sociólogo, que precisam conhecer a realidade presente antes do que vagas possibilidades futuras.

Na Tabela I os distritos com população não superior a 100 habitantes no quadro urbano, e as respectivas populações, estão discriminados segundo as Regiões Fisiográficas, as Unidades da Federação e os Municípios em que estão situados. Em quase tôdas as Unidades se encontram alguns dêsses dis­tritos. Os números absolutos mais elevados se encontram no Ceará (85 ), em Minas Gerais (48), na Bahia e no Estado do Rio de Janeiro (39 em cada uma dessas Unidades), em Santa Catarina (37), no Paraná (32).

Na referida tabela os distritos considerados estão subdivididos em três classes: os com O habitantes, os com 1 a 50 e os com 51 a 100 habitantes.

Querendo-se maior discriminação, pode-se fàcilmente obtê-la mediante os dados da Tabela II, que contém a relação nominal dos distritos conside­rados, para cada Unidade da Federação. Um dos objetivos dessa forma de exposição é o de permitir ao leitor o contrôle de uma realidade que poderia parecer inverossímil a quem tomasse a expressão "população do quadro urba­no" no sentido de "população urbana", confusão freqüente até entre os esta­tísticos.

Poderia surgir a dúvida de que os distritos com não mais de 100 habi­tantes no quadro urbano estivessem, em geral, despovoados, de modo que não sàmente faltaria nêles a cidade como também a população. São raros os casos em que isto se verifica. Dos 471 distritos com mais de 100 habitantes no quadro urbano, apenas 34 contam com população não superior a 1 000 habi­tantes, enquanto 366 têm 1001 a 5 000 habitantes e 101 mais de 5 000 habi­tantes. Pode-se dizer, portanto, que por via de regra se trata de distritos com populações não desprezíveis, de caráter totalmente rural.

A comparação entre a população do quadro urbano e a população total dos distritos referidos é possibilitada pela Tabela II, onde êsses dois dados figuram um ao lado do outro.

• •

24 REviSTA BRASILEmA nos MuNfcÍPms

Tabela I BRASIL

Número dos distritos com população não superior a 100 habitantes no quadro urbano e população dêste quadro nesses distritos, segundo as Regiões Fisiográficas

e as Unidades da Federação

POPULAÇÃO DO QUADRO URBANO

o 1 a 50 51 a 100 O a 100 REGIÃO FISIOGRÁFICA (Resumo)

ou UNIDADE DA FEDERAÇÃO* Número Número Habi- Número

Habi- Número Habi-

de de tantes de tantes de tantes

dis- dis- do dis-do dis- do

tritos tritos quadro tritos quadro tritos quadro urbano urbano urbano

----

Norte .. o. o o. o • • • •• o. o. 28 10 289 15 1 247 53 1 536

Acre ....... • o •• o. 6 - - - - 6 -

Amazonas ............ 15 2 40 4 345 21 385

Pará ......... ... 7 8 249 11 902 26 1 151

Nordeste. ••••• o •••• 3 42 1 470 78 6 010 123 7 480

Maranhão ..... • o •••• - 1 41 - - 1 41

Ceará .. .. ••• o. o . . 2 33 1 174 50 3 767 85 4 941

Rio Grande do Norte - - - 3 227 3 227

Paraíba ... ..... . . - 1 47 9 724 10 771

Pernambuco .... ... 1 7 208 14 1 110 22 1 318

Alagoas. ... . . . . - - - 2 182 2 182

Este ..... .. • •• • • • o •• o •• 20 54 1 606 84 6 587 158 8 193

Bahia. .. •••• o ••• o 7 12 427 20 1 543 39 1 970

Minas Gerais .•• o. 1 9 273 38 3 052 48 3 325

Espírito Santo. ...... 2 18 465 12 916 32 1 381

Rio de Janeiro ...... 10 15 441 14 1 076 39 1 517

Sul ............... ...... 6 31 1 123 68 5 215 105 6 338

São Paulo .... •••••• o - 4 151 8 621 12 772

Paraná ..... •• o •• . . 6 13 449 13 998 32 1 447

Santa Catarina ....... - 11 397 26 1 896 37 2 293

Rio Grande do Sul. .. - 3 126 21 1 700 24 1 826

Centro-Oeste ............ 12 9 303 11 844 32 1 147

Mato Grosso .... ... 11 3 107 6 463 20 570

Goiás ................ 1 6 196 5 381 12 577

BRASIL ......... 69 146 4 791 256 19 903 471 24 694

* Nos Estados do Piaui e de Sergipe e no Distrito Federal não há distritos com população não superior a 100 habitantes no quadro urbano.

• • •

DISCRIMINAÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA NO CENSO DE 1940

Tabelá II BRASIL

Distritos com população não superior a 100 habitantes no quadro urbano

MUNICÍPIO DISTRITO

POPULAÇÃO PRESENTE

25

Totàl Quadro urbano

Cruzeiro do Sul ............. .

Rio Branco ...

Seabra ........ .

Barreirinha. . . . . . ..

ACRE (1)

{

Humaitã ........ . Japiim ........... . Taumaturgo . . . . . . . . . .

Plácido de Castro Pôrto Acre.

Foz do Jordão ..

AMAZONAS (1)

{

Ariaú ....... . Freguesia do Andirã ......... . Pedras ..... .

Boa Vista. . ............ { Caracaraí. .... Murupu ..

. . . . . . . . . l Borba ... Axinim ........ . Canumã ........ . Foz do Aripuanã ..... . Sumaúma .....

Humaitã ....

Itacoatiara ....

Itapiranga... . . . . . . . .

Manacapuru .................. .

Manaus ...................... .

Calama ...... .

{

Amatari ..... Ambrósio Aires .. Murutinga .....

Silves ..

Caapiranga ...

Airão ....

Moura .......... . . . . . . . . { Carvoeiro .................... . Ilha do Catrimani. .... .

3 943 2 516 3 001

1 802 1 720

4 376

913 2 700

983

610 4 651

2 563 3 001 1 571

538

5 579

4 666 3 488 8 755

1 813

6 829

2 685

1 061 683

Parintins .......... . Ilha das Cutias . . . . . . . . . . . . . . (2) 10 873

São Gabriel. . . . . . . São Felipe

Tefé ............ . Maraã ........ .

PARÁ (1)

Acarã. . . . . . . . . . . . . . . . ....... { Guajarã-Mirim. Itapicuru ....... .

Almeirim .. Almeirim ....... .

Anajaz ................ . Anajaz ..................... .

Belém ................... { Aicaraú ................. . Engenho Araci ........ .

• •

2 878

6 253

5 380 1 869

2 318

6 086

1 463 1 708

o o o

o o

o

o o o

o o

o o o o

77

o o o

o

95

91

o o

82

38

2

o o

56

83

o 89

26 REVISTA BRASILEmA nos MuNicfPIOS

Tabela 11 (continuação) BRASIL

Distritos com população não superior a 100 habitantes no quadro urbano

MUNICÍPIO

Bragança ..

Breves.

Cametá ..... .

Castanha!

Chaves ...

Macapá ..

Marabá ..

Mazagão.

Mocajuba

Moju ..

Portei..

Pôrto de Moz ..

Prainha ..

Santa Isabel. .

Santa H:elena.

Afonso Pena.

Aquiraz

Aracati.

Assaré .

Barbalha ....

Boa Viagem.

Cachoeira ..

...... {

.. {

DISTRITO

PARÁ (conclusão)

Almôço .... Benjamin Constant ...

Itiquara ....

Curuçambaba ... Janua Coeli

lnhangapi. ..

{ São Sebastião de Viçosa Ama pari.

Bailique .

{ Santa Isabel do Araguaia São João do Araguaia.. . .

Sacramento ..

São Pedro do Viseu ...

Cairari. ..... .

Melgaço ...

Veiros .. . {

Sousel .. .

Vilarinho do Monte

Pacoval .

Caraparu ...

MARANHÃO

I Santa Helena ...

CEARÁ

Quincoê ....

Euzébio Serpa ..

Tibau.

Araras

Farias ..

Socorro ..

{

Cangati .... Flores Novas ... Pasta.. . .

POPULAÇÃO PRESENTE

Total I Quadro urbano

1 955 4 639

7 360

3 471 7 677

3 747

1 608 885

4 635

953 1 266

2 804

1 515

5 220

3 446

1 079 772 350

1 109

2 835

6 13s I

7 144

3 728 4 756

20

1 747

5 501

5 445

876 1 895

961

97 40

o

' 81 54

90

45 o

o

61 100

18

41

91

27

20 o

32

26

100

41

72

65 48

o

73

85

60

27 6

49

DISCRIMINAÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA NO CENSO DÊ 1940 27

Tabela II (continuação) BRASIL

Distritos com população não superior a 100 habitantes no quadro urbano

MUNICÍPIO

Camocim .....

Campo Grande.

Campos Sales

Canindé ..

Cariré.

Cascavel. {

Crateús ... { Crato { Frade

Granja .. { Ibiapina.

Ic6. { Independência

lpu .. ...

lpueiras.

I ta pipoca { Limoeiro.

Maranguape { Maria Pereira ..

Mauriti. ... .. { Milagres ....

Missão Velha.

• •

DISTRITO

CEARÁ (continuação)

Almas (3) ..

Espinho

Salitre

Jatobá.

Arariús

Barrinha. Cruzeiro Pitombeiras

Chaves Oiticica Tucuns .

Dom Quintino Santa Fé ....

Poço Comprido ..

Coreaú Pessoa Anta .. Timonha ..

Gameleira.

Bonfim .. Pedrinhas

Bom Princípio

Irajá

Macambira

Cruxati Lagoa

Bica

Gado .. Tanqués

Carnaúbas ...

Umburanas. Vera Cruz

Cuncas ..

Quimani..

POPULAÇÃO PRESENTE

Total I Quadro urbano

2 768 o

3 077 89

2 794 86

5 110 19

3 656 60

3 173 83 5 589 85 2 127 91

10 930 42 176 40

1 186 25

4 440 81 6 244 76

3 550 53

2 773 58 5 188 45 1 690 65

654 34

3 725 47 2 210 89

2 262 100

3 530 55

1 480 38

4 473 27 4 251 66

1 085 86

1 059 66 4 331 98

5 405 70

2 288 68 2 353 58

2 301 47

1 501 44

28 REVISTA BRASILEIRA DOS M"QNICÍPIOS

Tabela II (continuação) BRASIL

Distritos com população não superior a 100 habitantes no quadro urbano

MUNICÍPIO DISTRITO

CEARÁ (conclusão)

Morada Nova ... · · · · · · · · · · · · · Boa Água ... . {

Areia Branca ...... .

Livramento. . ..

Pacatuba .................... { Pavuna ...................... . Pedreiras ........... .

Pedra Branca .. .

Pentecoste ..... .

Quixadá ................ .

Quixeramobim . . . . . . . . . . . ..

Russas ................... .

Santa Cruz ...... .

Santa Quitéria ...

São Francisco ....

São Mateus

São Pedro

Sobral. .....

Tróia ......... .

Matias ............ .

f Água Boa ...... . Barra ..... . Caiçarinha

l Laranjeiras .. . São Luís ... . Tapuiara .. .

{ Castro ...... . Madalena ............ . Pirabibu ............. .

{ Baixa Branca .... Bixopá ..... . Bonhu .. .

Varjota .

Catunda

{ Juá. Retiro

Canafístula. . . . ....

Santos ................. .

Caracará .......... .

Soure.. . . . . . . . . . . . . . . . Primavera. . ...... . l Cauípe .......... .

Tamboril ................. .

Tauá ..... .

Uruburetama ............ .

Sítios Novos Tucunduba.

{ H:olanda ..... . Pajeú ............ .

J

l Barra Nova Carrapateiras. . . . Cacoci. .. Marrecas .. . Marruás ... . Nova Cruz ... .

Natividade. . . ...

Várzea Alegre............ . . . . Fortuna....... . ......... . {

Extrema ......... .

Riacho Verde ............... .

POPULAÇÃO PRESENTE

Total I Quadro urbano

2 949 94 1 273 41 3 520 61

1 651 77 2 031 55

4 792 30

4 434 9

1 774 34 2 639 38 2 322 28 1 118 60 7 491 47 2 369 70

2 411 77 3 2'57 49 3 821 58

270 13 1 513 76 2 271 63

5 524 91

4 101 75

1 688 68 3 051 85

6 182 35

4 082 73

1 120 49

2 931 32 3 606 65 1 885 93 4 828 44

2 040 49 1 299 99

994 26 2 902 29 1 875 66 1 500 46 2 524 71 1 418 75

2 779 97

2 837 90 1 923 37 1 414 90

• •

DISCRIMINAÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA NO CENSO DE 1940 29

Tabela II (continuação) BRASIL

Distritos com população não superior a 100 habitantes no quadro urbano

MUNICÍPIO

Lajes ....

Mossoró.

Patu ...

Cajàzeiras ....

Catolé do Rocha ...

Itabaiana ...... .

Itaporanga

Juàzeiro ..

Pombal ...

São João do Cariri. ...

Teixeira ....

Umbuzeiro ..

Altinho ...

Barreiros .....

Boa Vista .

Cabo ...... .

Floresta .....

Gameleira ........ .

Glória do Goitá. . . .

Itaparica .

Jurema ...

DISTRITO

RIO GRANDE DO NORTE

Jardim de Angicos ........... .

São Sebastião ...

Ólho d'Água do Borges ........ .

PARAÍBA

Cachoeira dos Índios .....

Coronel Maia ...... .

Guarita.

Serra Grande

São Francisco

{ Nhandu .. Paulista.

{ . {

Parari. ............ .

Mãe d'Água

Aguapaba ..

PERNAMBUCO

Ituguaçu ..

Muitas Cabras ..

Jutaí.. ....

Jussaral ....... .

Barra do Silva .. Rochedo

Cuiambuca .. José da Costa .....

Duarte Dias. . . . .

Volta ............... .

Alto de Santo Antônio

Leopoldina......... . { !caiçara......... . . . . ....... . Veneza .................... .

Petrolina............. . . . . . . . . Afrânio ....................... .

Quipapá....................... Pau Ferro .................... .

POPULAÇÃO PRESENTE

Total

2 222

4 646

2 190

4 708

3 183

4 675

4 414

1 646

3 756 6 256

2 279

3 710

6211

6 083

4 405

3 210

6 279

5 588 1 511

1 806 1 730

6 413

957

5 458

2 037 1 622

2 872

5 889

I Quadro urbano

80

94

53

99

59

93

91

70

62 85

97

68

47

64

91

84

88

67 o

31 23

92

66

92

45 42

81

51

30 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICfFIOs

Tabela 11 (continuação) BRASIL

Distritos com população não superior a 100 habitantes no quadro urbano

MUNICÍPIO DISTRITO

PERNAMBUCO (conclusão)

Salgueiro: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . { Conceição das Crioulas ......... . Vasques .................... .

São José do Egito . . . . . . . . . . . . Tigre .......... .

Serra Talhada Tauapiranga . . ..

Serrinha ..... . Itapemirim ....

Taquaritinga. . .. Pará ........ .

Triunfo ...... . Jatiúca ..... ,

ALAGOAS

Arapiraca. . . . . . . . . . . . . . . . . . Caraíba. . . . ..

Capela. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Santa Efigênia .

BAHIA (1)

A' reta ......... . Baixinha ....

Barreiras ..... Barrocas ...

Boa Nova .... Boa Esperança .....

Brumado ... Cristais .

Caculé ..... lbitira ....

Caetité ....... . Maniaçu .......... .

Casa Nova.... . . . . . . . . . . . . . . . Luís Viana ............. .

Castro Alves....... . . . ...... { Sururu .... . Taboleiro ..

Coração de Maria ........ .

Curaçá .............. .

Entre Rios ..

Guanambi .

Ilhéus .....

I . , p1ra .................. .

Jaguaripe ................ .

São Simão

Ib6

Pondê .

{ Ceraíma . Mucambo.

J\. Japu .. Primavera ...

Pintadas .............. .

Palma ....

Jeremoabo...... . . . . . . . . . . . . . . Canchê .............. .

POPULAÇÃO PRESENTE

Total I Quadro urbano

1 970 26 1 958 17

5 545 73

2 950 85

5 077 24

2 183 83

5 513 93

2 048 93

8 427 89

7 064 55

1 486 63

6 241 98

2 910 80

2 759 49

3 989 84

5 356 49

6 839 29 3 941 20

8 112 78

5 923 66

3 575 26

7 911 o 1 164 o

3 338 50 4 808 45

3 561 72

3 429 97

1 096 63

DisCRIMINAÇÃo bA PoPULAÇÃO URBANA No CENso DE 1940 31

Tabela II (continuação) BRASIL

Distritos com população não superior a 100 habitantes no quadro urbano

MUNICÍPIO

Juàzeiro .

Laje ...... .

Maragogipe

Mucuri. ...

Nilo Peçanha .

Paramirim.

Pôrto Seguro ..

Prado ....

Remanso

Santo Estêvão.

São Félix ..... .

São Francisco

São Gonçalo. . ...

Sento Sé

DISTRITO

BAHIA (conclusão)

{ Junco ... Massaroca

{ Capão ... Engenheiro Pontes

Guapira .....

Riacho Doce.

Indaiá ........... .

Canabravinha

Trancoso .

Jiquitaia

Poços ..

Patos ..

Outeiro Redondo

Socorro .....

{

Afligidos Mercês. Uberlândia .

Ouro Branco . . . . .

Guerém . Serra Grande ..... .

Valença .. ........ {

MINAS GERAIS

Araçuaí ... Pontal

Caeté . { Antônio dos Santos .. Penha ........ União

Carmo do Paranaíba Quintinos

Conceição .. Fechados • o ••••• o

Delfin6polis Babilônia Espinosa ... Itamirim

Ferros ·{ ltauninha .. Santa Rita do Rio do Peixe ....

Glória .... Santo Antônio do Glória ..

Governador Valadares .... Naque ......................

POPULAÇÃO PRESENTE

Total I Quadro urbano

4 165 68 763 74

1 820 39 4 079 65

4 817 27

1 427 20

8 769 o

3 113 95

3 357 94

5 368 o

3 045 25

11 657 90

6 880 48

3 099 76

4 910 o 5 511 o

10 748 o

3 305 94

7 016 72 4 899 59

4 244 83

1'447 40 792 38

4 263 51

7 499 o

3 371 74

2 797 99 2 016 66

3 343 42 2 929 99

3 480 69

2 681 93

32 REVISTA BRASILEmA nos MuNICÍPIOs

Tabela II (continuação) BRASIL

Distritos com população não superior a 100 habitantes no quadro urbano

MUNICÍPIO DISTRITO

MINAS GERAIS (conclusão)

Grão-Mogol . . . . . . . Santo Andrê .................. .

Inhapim ..................... { Novo Horizonte ............. . Veadinho .................... .

Itabirito ................ .

Januária ..... .

João Pinheiro ........... .

João Ribeiro

Lavras ...... .

Malacacheta .....

Monte Azul..

Mutum ......... .

Paracatu ......... .

Porteirinha ...

.. { São Gonçalo do Monte ....... .

Cônego Marinho. . . . . .. Levinópolis ....

Veredas ..

{ Lagoinha Serra do Camapuã

{ Ijaci lngaí

Novilhona

f Gameleiras \ São João do Bonito.

{ Humaitá .. Ocidente .

Garapuava

Gorutuba.

Presidente Olegário

Resplendor

Rio Prêto

{

{ ..... .... {

Lagamar Ponte Firme .....

Bom Jesus Eme ..

Boqueirão . . . . . . . . . . ..... . São Sebastião do Barreado. . . . .

Sabará ........... . Cuiabá .......... .

Sacramento . . . .. Desemboque ..... .

Salinas . . . . . . . Amparo do Sítio ...

São Francisco. . . . . . . . . . . . I Conceição da Vargem .......... . Morro ................ . Serra das Araras ..... . Urucuia. . ..... .

{

Arinos ........ . São Romão .............. · Formoso ..... .

Joanópolis.... . .............. .

T' liOS ••••.•••.•..••..•••.•..•• Canastrão ................... .

Uberlândia .................... . Santa Maria.

POPULAÇÃO PRESENTE

Total

1 939

4 249 3 187

894

7 087 5 428

2 519

2 920 1 583

3 193 2 078

5 507

3 224 1 395

2 805 4 118

3 119

2 922

2 936 7 994

12 824 11 283

1 925 2 151

686

4 701

3 656

3 330 7 417 3 099 4 082

2 990 3 318 1 300

4 392

2 826

I Quadro urbano

100

79 77

23

50 95

64

77 90

90 51

94

67 28

90 80

9

76

20 100

81 81

87 53

91

23

88

89 51 73 84

51 83 81

97

98

DISCRIMINAÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA NO CENSO DE 1940 33

Tabela 11 (continuação) BRASIL

Distritos com população não superior a 100 habitantes no quadro urbano

MUNICÍPIO DISTRITO

ESPÍRITO SANTO

Afonso Cláudio. . . . . . . . . . . .

1 Boa Sorte ...... . Brejaúba ... . São Domingos Taquaral. ..... .

Alfredo Chaves. { Matilde ....... . São João .. . São Marcos

Anchieta ....... . Iriritiba... . .

Cachoeira de Santa Leopoldina. Jequitibá ...... . {

Djalma Coutinho.

Cola tina.

Domingos Martins

Fundão ..

Guarapari..

Itaguaçu ........... .

Itapemirim. .

João Pessoa ..

Rio Novo ....

Santa Teresa.

Mangaraí. .. .

Alto Rio Novo

{

Araguaia .. Pedreiras Sapucaia ...

Três Barras. . . .

Sagrada Família ... . Todos os Santos .. .

Santana, do Queira Deus ..... .

{ Barra do Itabapoana Frade ..

Dona América.

Rodeio ........ .

·{ Alto Santa Maria do Rio Doce .. Santa Júlia ..... .

São João do Muqui São Gabriel..

São José do Calçado.. . . . . . . . . { Barro do Calçado Palmital ..

Serra ...... . Itapocu ...

Siqueira Campos São Lourenço. . ..... . São Pedro de Rates ..

Vitória ........... . Carapina ....... .

RIO DE JANEIRO (1)

Angra dos Reis .......... . Ribeira .............. .

Araruama ...... . Morro Grande. . ..

Bom Jardim .... Barra Alegre ...... .

R.B.M.- 3 •

POPULAÇÃO PRESENTE

Total

4 468 3 777 3 104 2 238

2 160 1 692 1 393

2 346

2 785 6 395 4 557

3 292

2 494 3 080 4 248

1 021

459 2 815

2 184

6 027 2 456

1 720

1 629

4 285 5 136

2 995

1 507 1 446

1 820

8 744 1 895

2 173

3 710

6 906

4 652

I Quadm urbano

78 62 14 23

32 26 25

10

11 24 78

o

91 36 72

o

62 17

42

49 42

96

39

24 14

84

9 95

28

88 51

59

75

19

33

34 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNicfPIOS

Tabela 11 (continuação) BRASIL

Distritos com população não superior a 100 habitantes no quadro urbano

MUNICÍPIO

Cabo Frio

Cachoeiras

Campos.

Cantagalo ..

Capivari

Itaguaí

Itaperuna

Macaé ..... .

DISTRITO

RIO DE JANEIRO (conclusão)

Campos Novos ...

Subaio ....

{ Itaoca Paciência .

Boa Sorte ..

{ Bananeiras Gaviões

{ Caçador Seropédica

Penha ..

{

Cabiúnas Cachoeiras Iriri ....

Mangaratiba.. . ............ . Jacareí ....

Maricá ..... {

Inoã ... Posse ..

Nova Iguaçu .....

Paraíba do Sul.

Parati. ..... .

Piraí........... . . . . . . .

Rio Claro ...... .

Santa Maria Madalena ...... { Santa Teresa ......... .

São Gonçalo... . . . {

São João da Barra....... . . {

Saquarema . . . . {

Teres6polis .

Trajano de Morais. . . ... " " {

Bonfim

Inconfidência.

Humaitá ... Parati-Mirim

Monumento ..... .

Arraial do Príncipe

Doutor Loreti ... Renascença Sossêgo ....

Abarracamento ...

Itaipu. José Mariano.

Pipeiras .... São Luís Gonzage

Bacaxá ... Mato Grosso

Paquequer Pequeno

Doutor Elias. Monte Café ..... Ponte da Grama.

POPULAÇÃO PRESENTE

Total I Quadro urbano

1 291

2 471

3 465 2 407

4 817

3 022 2 803

1 634 2 408

18 920

2 729 4 646 2 905

1 157

4 218 6 449

1 232

3 687

644 3 116

677

270

2 844 1 511 1 123

2 084

4 007 10 236

7 324 9 363

5 457 5 936

5 874

1 782 1 985 4 831

98

o

43 41

80

35 28

26 16

93

36 95 o

99

60 23

61

42

o o

o

o

39 o

82

5

o o

77 61

77 60

23

32 o

58

DISCRIMINAÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA NO C~NSO DE 1940 35

Tabela II (continuação) BRASIL

Distritos com população não superior a 100 habitantes no quadro urbano

MUNICÍPIO

Coroados.

Cunha ..

Iporanga .'.

Marília ...

Martin6polis.

Natividade

Paraguaçu ...

Piracicaba ...

Piraju ....... .

Rio Prêto ...... .

Santa Adélia .

Vera Cruz .

Antonina ....... .

Bocaiúva .....

Campo Largo.

Castro ............ .

Curitiba ....... .

Foz do Iguaçu ......... .

Guarapuava ...... .

Imbituva ......... .

J aguáriaíva. . . . . .

. { . {

DISTRITO

SÃO PAULO

Lauro Penteado ..

Campos de Cunha

Barra do Turvo ...

Amadeu Amaral .

Baliza ........

Bairro Alto.

Borá .....

Ibituruna ..

Belo Monte ............. .

Engenheiro Schmidt ...... .

Ururaf. ..... .

Santa Inês ....

PARANÁ (1)

Cacatu .....

Ouro Fino . Paranaí. ....

São Luís do Purunã ..... . Três Córregos. . . . . . . . . . . . . ..

Socavão ...•...

Tamandaré

Cascavel. ....

r Bananas ..

J g:~&~. ~o~ã~. Catanduvas ..

1 Juquiá ........ . Pedro Lustosa . , . Pinhão ........ .

Natal .....

Água Branca

Lapa ...... · .... , . . ; . . . . . . . . . { Água Azul. .......... , . . . Antônio Olinto .. , .... ; ........ .

POPULAÇÃO PRESENTE

Total

5 048

2 911

2 528

3 890

2 756

1 643

4 544

2 931

4 094

5 057

3 760

1 270

1 638

5 669 4 533

1 478 3 660

3 604

7 783

1 109

2 218 11 964 4 230 2 192

14 816 4 380 7 426

3 689

2 550

6 605 7 207

l Quadro urbano

83

80

91

36

44

71

68

44

69

71

88

27

19

33 82

98 46

77

96

o

o o o

45 39 35 32

71

27

64 63

36 REVISTA BRASILEIRA nos MuNICÍPIOs

Tabela li (continuação) BRASIL

Distritos oom população não superior a 100 habitantes no quadro urbano

MUNICÍPIO DISTRITO

PARANÁ (conclusão)

{ Chopin ....... • o o o. o. o •••

Palmas ....................... General Carneiro Mangueirinha . . •••••• o •

Ponta Grossa • • • • • o. . . . Itaiacoca ... ... . .... • • o •••

Prudentópolis . . . ...... { Erva! Patos Velhos • o. o ••••

Reserva ........ . . . . . . .. . . . { Erva! de Baixo •• • o •••• .. Três Bicos ... ..... . . .

Rio Azul. .... .. . . o •• o .. . . Soares .. •••• o ••••

Rio Negro .... . . . . . . .. . . . . { Pangaré ...... Pien ..... . . . . . . ....

São Mateus ................ . . . Fluviópolis .. ..............

União da Vitória ..... . . . . Concórdia ... ••••• o •• o ••• o o. o •

SANTA CATARINA

Bom Retiro . . . . . . . . . . . . . . . . . Águas Brancas .......... .

Brusque ..... .

Campos Novos .......... .

{ Nilo Peçanha .... Vida! Ramos. . .

Abdon Batista .. Coração de Jesus .. . Umbu .......... .

Campo Erê ................. . Dionísio Cerqueira .... .

{

J Chapecó ......................

1 Faxina! dos Guedes ............ . Passarinhos....... . . . . . . . .. . São Domingos ................ .

Concórdia .............. . Mauá ................. .

Criciúma .............. . Aliatar..... . . . ....

Cruzeiro .................... · {

Herciliópolis ...... . Irani............. . . ·

Cmitih=o' . . . .............. ·! Liberata ........... . Ponte Alta ....... . Santa Cecília ..... . São Sebastião. . . . . . . . . .

Florianópolis .... Ratones .............. .

{

Rio d'Una ................. .

Imaruí....... .. .. ........... · ~~~g~X:r~~~~d;~· : : . : · : . : : : :

POPULAÇÃO PRESENTE

Total

7 218 3 067 6 398

4 167

5 351 3 847

8 748 3 872

2 696

5 682 3 960

5 869

5 350

2 952

1311 2 191

3 106 7 276 2 309

2 130 906

1 950 3 594 2 652

2 002

3 886

3 119 2 557

4371 2 183 2 557 3 538

670

2 646 2 395

696

I Quadro urbano

68 40 41

64

24 51

84 33

o

35 96

84

o

60

26 72

93 72 45

48 84 64 73 66

45

37

80 65

37 76 55 33

39

71 52 60

DISCRIMINAÇÃO DA PoPULAÇÃO URBANA NO CENSO DE 1940 37

Tabela 11 (continuação) BRASIL

Distritos oom população não superior a 100 habitantes no quadro urbano

MUNICÍPIO

Itai6polis ..

Joinville . . . .

Laguna ....

Lajes ..

Nova Trento

Palhoça ....

Pôrto União ..

Tijucas ...

Tubarão ...

Bagé ....

Cachoeira.

Cruz Alta ...

Flores da Cunha ..

Jaguari. ..... .

José Bonifácio ...

Júlio de Castilhos ...

Lagoa Vermelha ...

Os6rio ........ .

Palmeira ....

Santa Cruz ...

São Francisco de Assis ...

São Francisco de Paula

DISTRITO

SANTA CATARINA (conclusão)

...... { Iracema ...... . Moema .......... .

Corveta

Mirim ..

{ Anita Garibaldi. .. Índios ..... .

Vargedo

{ Rancho Queimado São Bonifácio ...

Santa Cruz .....

Boiteuxburgo ....

... { Azambuja .... . Rio Fortuna ... . Treze de Maio

RIO GRANDE DO SUL

Aceguá.

Paraíso ..

Alfredo Brenner.

Otávio Rocha .....

{ Ijucapirama ...... . Taquarichim ... .

Paulo Bento

Quevedos .

Barracão ...

Cornélius .

{ Erval Sêco Redenção ..

Erveiras ..

{ Beluno .. Toroquá

{ Salto............ . ..... . Teinhas ............. .

POPULAÇÃO PRESENTE

Total

4 044 4 500

2 007

3 531

5 419 4 661

2 351

2 485 1 764

1 612

1 333

1 730 5 061 4 991

6 636

6 917

5 284

2 263

3 488 3 081

4 777

3111

3 026

5 092

3 800 13 109

4 402

3 614 5 048

6 408 4 947

I Quadro urbano

71 93

12

88

71 81

59

100 59

89

89

53 33 42

77

86

76

87

60 36

81

84

61

84

88 92

90

79 85

47 86

38 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

Tabela 11 (continuação) BRASIL

Distritos oom população não superior a 100 habitantes no quadro urbano

MUNICÍPIO DISTRITO

RIO GRANDE DO SUL (conclusão)

São Gabriel.. . . . . . . . . . Azevedo Sodré ..

São José do Norte. Bojuru ....

São Leopoldo. Joaneta .

Soledade .. Barros Cassai

Taquara .. Santa Cristina

Tôrres .. Morro Azul.

Vacaria. Muitos Capões ...

MATO GROSSO (1)

Alto Madeira ..... { Alto Madeira .. .. ••• o ... Ariquemes .. Tabajara ...

Araguaiana Cocalinho

Bela Vista Caracol .

Corumbá . Santa Rosa.

Cuiabá ... Caxipó do Ouro.

Dourados Santa Luzia.

Entre Rios .... Ivinhema ..

Guajará-Mirim Costa Marques

Mato Grosso ... São José.

Paranaíba ..... ... { Capela São Pedro.

Poconé Rio Alegre.

Poxoréu { Ponte de Pedra Rondonópolis.

Rosário Oeste . Araras .....

Santo Antônio Joselândia .

Três Lagoas .. { Alto Sucuriú Véstia ..

POPULAÇÃO PRESENTE

Total

1 728

1 813

2 545

6 073

6 125

4 116

1 322

716 1 826 3 246

303

2 739

2 883

1 057

6 303

2 058

1 704

2 076

2 332 2 023

878

1 041 1 805

3 877

3 727

1 403 1 563

I Quadro urbano

60

53

97

98

96

43

80

58 o o

76

o

48

49

o

o

93

o

o o

85

10 57

94

o

o o

DISCRIMINAÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA NO CENSO DE 1940 39

Tabela li (conclusão) BRASIL

Distritos com população não superior a 100 habitantes no quadro urbano

MUNICÍPIO DISTRITO

GOIÁS

Cavalcante Veadeiros ..

I Buenolândia

Goiás Macaúba ... Ouro Fino .. Santa Rita de Antas.

Jataí. { Pimenta. Serra do Cafezal

Natividade. Entre Rios

Pedro Afonso. Primavera

Pôrto N acionai ... { Pedra-de-Amolar. São Félix

São José do Tocantim •. Muquém

POPULAÇÃO PRESENTE

Total Quadro urbano

2 015 93

2 243 76 792 45

11 176 56 2 500 35

6 011 43 3 518 20

1 924 44

2 422 73

950 o 726 83

1 400 9

1 Para vanos Estados, o Serviço Nacional de Recenseamento adverte que a falta de registro de população no quadro urbano de alguns distritos "resulta ou de não ter sido feita pela Prefeitura Municipal a oportuna delimitação dos perímetros previstos em lei, ou de deficiência na descrição das divisas, ou ainda de terem os respectivos habitantes sido incluídos em outro quadro, por não apresentar a localidade as características de núcleo populacional".

2 O dado constante de algumas publicações oficiais, 3 421 habitantes, está incompleto, não com­preendendo a população de uma parte do distrito, onde foi realizado o recenseamento, não tendo, porém, chegado ao Serviço N acionai de Recenseamento os respectivos boletins.

3 Foi incluída no quadro rural a população do quadro urbano, em virtude de estar sujeita a deslo­camentos motivados pela formação de dunas.

* * * 5- Como já foi esclarecido, na tabulação e na análise dos resultados do

censo demográfico de 1940 procurou-se chegar a uma discriminação da popu­lação urbana, no sentido demográfico e sociológico, mais satisfatória. do que a obtida pela simples apuração dos habitantes dos diversos quadros.

Entretanto, o remédio não podia ser perfeito, visto que tôda discriminação das populações urbanas devia necessàriamente ficar conexa com a dêsses qua­dros, os quais foram fixados conforme critério diverso.

A solução adotada foi a de considerar urbana, no sentido científico da expressão, a soma das populações urbana e suburbana de um distrito, quando superior a certo limite .

Fica arbitrária a escolha dêsse limite; todavia, nas condições do Brasil, parece inaceitável a adoção de um limite inferior ao de 2 000 habitantes, que ainda deve ser considerado baixo, pois que compreende não somente a popu­lação do centro principal mas, também, a do subúrbio.

Essa solução elimina da apuração da população urbana parte dos habi­tantes que de fato não fazem parte dela, embora morando em quadros admi­nistrativos urbanos ou suburbanos, mas apresenta os inconvenientes:

a) de considerar totalmente urbana a população dos quadros urbano e suburbano de um distrito, sem que se torne possível verificar se efetivamente tôda essa população vive aglomerada numa cidade e nos respectivos subúrbios,

40 REVISTA BRASILElliA DOS MUNidPIOS

enquanto por via de regra, especialmente no quadro suburbano, parte dela mora em casas esparsas, às vêzes bem distantes da cidade;

b) de considerar rural tôda a população do quadro rural, enquanto é possível que em alguns casos existam nesse quadro núcleos de população com caráter urbano ou suburbano.

O primeiro dêsses inconvenientes verifica-se na maior parte dos casos em que se determina pelo critério referido a população urbana; o segundo apre­senta-se em poucos casos (já foi salientado o principal, ou seja, o do Distrito Federal).

Somente pela discriminação, no levantamento censitário, dos núcleos ou centros de população, podiam ser evitados êsses inconvenientes, pois que, en­tão, na apuração ficariam discriminadas a população aglomerada e a esparsa. Mas essa discriminação não foi realizada no censo de 1940.

Deve-se, portanto, considerar apenas como aproximativa a discriminação realizada conforme o critério esclarecido acima, que foi adotado na impossibi­lidade de se aplicar qualquer outro critério mais satisfatório.

Como já se observou, o limite de 2 000 habitantes no conjunto dos qua­dros urbano e suburbano de um distrito é ainda bem baixo para a caracteri­zação de uma verdadeira cidade. Alguns exemplos confirmarão essa obser­vação.

Na Bahia, 29 dos 54 distritos com população dos quadros urbano e su­burbano, em conjunto, superior a 2 000 mas não a 5 000 habitantes, contavam não mais de 2 000 habitantes no quadro urbano; é claro que na maior parte dêsses distritos não existe uma verdadeira cidade. No Ceará, a propor­ção correspondente é de 19 sôbre 28 distritos. Portanto, em ambos êsses Estados, como, aliás, na maior parte dos demais, deve ser muito freqüente o inconveniente a, assinalado acima, na sua forma extrema, isto é, a da inexis­tência de um núcleo urbano.

Aplicando-se, entretanto, para êsses dois Estados, o critério adotado para a discriminação aproximativa da população urbana, obtêm-se os resultados constantes da seguinte tabela.

BAF!IA CEARÁ HABITANTES DA

AGLOMERAÇÃO Número de Número de URBANA aglomerações Habitantes aglomerações Habitantes

urbanas urbanas

2 001 a 5 000. .. 54 157 096 28 83 744 5 001 a 10 000 10 74 224 5 32 014

10 001 a 20 000 .. 9 117 510 2 24 766 20 001 a 50 000 .. - - 1 23 490 Mais de 50 000 .. .... 1 290 443 1 140 901

TOTAL . .... .. . . 74 639 273 37 304 915

Conforme os dados acima, a população urbana da Bahia, largamente esti­mada, ascenderia a 639 273 habitantes, e a do Ceará a 304 915, em compa­ração, respectivamente, com 937 571 e 475 028 habitantes presentes nos qua­dros urbanos e suburbanos dos distritos municipais dêsses dois Estados. Vê-se que, apesar da largueza do critério, a população presumivelmente urbana fica fortemente reduzida em comparação com a que se poderia estimar incluindo-se nela todos os habitantes dos quadros urbanos e suburbanos .

DISCRIMINAÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA NO CENSO DE 1940 41

Se o limite para a caracterização da população urbana fôr elevado para 5 000 habitantes, como, talvez, seja conveniente, a população urbana da Bahia se reduz a 482 177 habitantes e a do Ceará a 221171, isto é, respectivamente, a apenas 12,3% e 10,6% da população total.

* * * 6 - Para discriminar com a melhor aproximação possível a população

urbana, no sentido demográfico e sociológico, pareceu conveniente a adoção do limite de 5 000 habitantes, que elimina boa parte das populações rurais, as quais ficariam incluídas adotando-se o limite de 2 000, sem excluir, de ou­tro lado, nenhum centro demográfico verdadeiramente digno da qualificação de cidade.

A Tabela IV apresenta o resumo do número e da população das aglome­rações urbanas com mais de 5 000 habitantes, discriminadas em grupos segundo o número dos habitantes e distribuídas segundo as Regiões Fisiográficas e as Unidades da Federação. Na Tabela V os dados de população de cada grupo, para as diversas Regiões e Unidades, são expressos em percentagens do total nacional do grupo.

A Tabela VI contém a relação nominal das aglomerações urbanas com mais de 5 000 habitantes, sendo ainda especificada, para cada Município, a percentagem da respectiva ou das respectivas aglomerações urbanas na popu­lação total.

Tôdas essas tabelas, apresentando dados pormenorizados, não facilitam a visão de conjunto do fenômeno da urbanização da população do Brasil. Para êsse objetivo serve a Tabela 111, onde a população das aglomerações urbanas com mais de 5 000 habitantes, de cada Unidade da Federação, é comparada seja com a população total dos Municípios da Unidade em que estão situadas essas aglomerações, seja com a população total da Unidade.

No conjunto do Brasil, a população das aglomerações urbanas com mais de 5 000 habitantes ascende a 8 849 202 habitantes, isto é, a 21,5%, ou pouco mais de um quinto, da população total.

Pouco menos da metade dessa população urbana, como será chamada por brevidade neste parágrafo, pertence ao Estado de São Paulo e ao Distrito Fe­deral, que contribuem para ela, respectivamente, com 2 560 216 e 1 650 000 * habitantes. Contribuições menores, mas ainda consideráveis, são as dos Esta­dos de Minas Gerais, 815 811; Rio Grande do Sul, 764 364; Pernambuco, 540 230; Rio de Janeiro, 515 287; Bahia, 482 177.

Em relação à população total do Estado, a população urbana atinge as proporções mais elevadas em São Paulo, 35,6%; no Rio de Janeiro, 27,9%;

,no Rio Grande do Sul, 23,0%; em Pernambuco, 20,1%. As proporções mais '~baixas são as do Espírito Santo, 9,8%; do Piauí, 7,82%; do Maranhão, 5,33%;

de Goiás, 4,37%. No Território do Acre a proporção é nula, não existindo aglomerações urbanas com mais de 5 000 habitantes.

Em relação à população total dos Municípios que contêm aglomerações urbanas, a população urbana corresponde a pouco mais da metade, 50,5%. Essa proporção varia nos diversos Estados, em relação aos diferentes critérios que orientaram a delimitação das fronteiras municipais e dos diversos quadros em cada Município, como também em relação ao diferente desenvolvimento dos núcleos urbanos. As proporções mais elevadas são as de Sergipe, 77,1%, e do Pará, 67,1 %; as mais baixas, as de Santa Catarina, 29,7%, e de Goiás, 23,0% . Não se verifica uma nítida correlação entre essas proporções (coluna

* Na impossibilidade de uma discriminação satisfatória pelos resultados da apuração, foi estimada, prudentemente, em 1 650 000 habitantes a população urbana do Distrito Federal. E' provável que o número efetivo fôsse algo superior .

42 REviSTA BRASILEmA DOS MuNICÍPIOs

(d) da Tabela 111) e as que medem o grau de urbanização da população de cada Unidade (coluna (e) ) .

Tabela III BRASIL

População das a~lomerações urbanas com mais de 5 000 habitantes, segundo as Unidades da Federação, em cifra absoluta e em relação à população total dos

respectivos Municípios e à população total das Unidades

POPULAÇÃO POPULAÇÃO TOTAL DOS DAS AGLO- MUNICÍPIOS MERAÇÕES COM AGLO- POPULAÇÃO

UNIDADE DA URBANAS MERAÇÕES TOTAL DA 100 a/b 100 a/c FEDERAÇÃO COM MAIS URBANAS UNIDADE

DE 5 000 DE MAIS HABITANTES DE 5 000

HABITANTES (a) (b) (c) (d) (e)

-----------------

Amazonas. .. 66 854 106 399 (1) 445 460 6.4,83 15,01

Pará ... .. . . 186 323 277 849 944 644 67,06 19,72

Maranhão 65 777 163 457 1 235 169 40,24 5,33

Piauí .. 63 955 135 408 817 601 47,23 7,82

Ceará. ..... 221 171 482 523 2 091 032 45,84 10,58

Rio Grande do Norte 77 229 118 762 768 018 65,03 10,06

Parafba ... .. . . 165 592 500 643 1 422 282 33,08 11,64

Pernambuco 540 230 1 220 468 2 688 240 44,26 20,10

Alagoas .... 125 379 318 150 951 300 39,41 13,18

Sergipe .. 70 944 92 014 542 326 77,10 13,08

Bahia ... 482 177 1 227 310 3 918' 112 39,29 12,31

Minas Gerais 815 811 2 329 615 6 736 416 35,02 12,11

Espírito Sar.to 73 590 135 100 750 107 54,47 9,81

Rio de Janeiro .. 515 287 1 146 672 1 847 857 44,94 27,89

Distrito Federal . (2) 1 650 000 1 764 141 1 764 141 93,53 93,53

São Paulo.,. 2 560 216 (1) 4 556 287 (1) 7 189 493 56,19 35,61

Paraná . .. 174 150 372 759 1 236 276 46,72 14,09

Santa Catarina .. 122 220 411 344 1 178 340 29,71 10,37

Rio Grande do Sul 764 364 1 817 622 3 320 689 42,05 23,02

Mato Grosso 71 802 183 646 432 265 39,10 16,61

Goiás .. 36 131 157 189 826 414 22,99 4,37

BRASIL (1). 8 849 202 17 517 3.581 41 252 944 50,.52 21,45

1 O total da coluna (c) inclui a população do Território Federal do Acre e a da Serra dos Aimorés, território em litígio entre os Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, onde não se acham aglomera .. ções urbanas com mais de 5 000 habitantes.

:l!:sse total inclui também a população de parte dos Municípios de Parintins (Amazonas) e Garça (São Paulo), às quais não pôde ser estendida a apuração dos caracteres individuais dos habitantes, não tendo chegado ao Serviço Nacional de Recenseamento os respectivos boletins.

2 Estimativa de larga aproximação.

DISCIUMINAÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA NO CENSO DE 1940 43

A discriminação das aglomerações urbanas com mais de 5 000 habitantes e das respectivas populações, segundo o número de habitantes da aglomeração individual, exposta na Tabela IV,* resume-se nos seguintes dados para o conjunto do Brasil.

NÚMERO DE AGLOMERAÇÕES

POPULAÇÃO TOTAL H:ABIT ANTES DA

URBANAS

AGLOMERAÇÃO URBANA

Número % H:abitantes %

5 001 a 10 000 177 54,63 1 217 272 13,76

10 001 a 25 000 .. 104 32,10 1 547 261 17,48

25 001 a 50 000 .. 21 6,48 737 609 8,34

50 001 a 100 000 12 3,70 802 733 9,07

100 001 a 250 000 .. 5 1,54 762 979 8,62

250 001 a 500 000 3 0,93 872 866 9,86

500 001 a 1 000 000 ... - - - -

Mais de 1 000 000 2 0,62 2 908 482 32,87

TOTAL. ... 324 100,00 8 849 202 100,00

As aglomerações urbanas com 5 001 a 10 000 habitantes constituem mais da metade, 54,6%, do número total, mas compreendem menos de um sétimo, 13,8%, da população urbana.

As aglomerações com 10 001 a 100 000 habitantes constituem mais de quatro décimos, 42,3 %, do número total e compreendem mais de um têrço, 34,9%, da população urbana.

As aglomerações com mais de 100 000 habitantes (grandes cidades), em número de apenas 10, ou 3,1% do total, compreendem, entretanto, 4 544 327 habitantes, ou 51,3% da população urbana e 11,0% da população total do Brasil.

Os dados expostos acima parecem demonstrar serem desprovidas de fundamento as preocupações manifestadas pela afirmada excessiva urbaniza­ção da população dêste País.** Não é exagerada a quota da população urbana; é, sim, baixo o rendimento médio do seu trabalho, em conseqüência de circuns­tâncias sociais bem conhecidas, de modo que a urbanização pode parecer ex­cessiva quando forem levadas em conta a importância ainda modesta da pro­dução industrial, a elefantíase do comércio, a inflação burocrática, a concentra­ção nas cidades de elementos econômicamente improdutivos (ricos e po­bres), etc.

* Retificam-se pela Tabela IV os dados referentes às cidades de 5 001 a 50 000 habitantes, publi­cados no Anuário Estatístico do Brasil, 1948, Ano IX, págs. 41 e 42, que não compreendem as aglome­rações urbanas existentes em distritos outros além do da sede do Município, as quais estão especificadas nas notas à Tabela VI.

* * A imigração para algumas grandes cidades se intensificou nos últimos dez anos; e o censo de 1950 revelará uma proporção de~ população urbana superior à de 1940, mas ainda relativamente baixa .

44 REviSTA BRASILEmA nos MuNICÍPIOS

Apenas em oito dos vinte Estados encontram-se grandes aglomerações urbanas, com mais de 100 000 habitantes. Acrescenta-se a elas a da Capital Federal.

Em ordem decrescente de i~portância demográfica, essas aglomerações são as seguintes:

Rio de Janeiro, com 1650 000 habitantes

São Paulo " 1258482 " Recife " 323 177 " Salvador " 290443 "

Pôrto Alegre " 259246 "

Belo Horizonte " 177 004 " Belém " 164 673 " Santos " 155 894 "

Fortaleza " 140901 "

Niterói " 124 507 "

Advirta-se que a grande cidade, no sentido econômico, às vêzes abrange, no todo ou em parte, não somente a zona rural do próprio Município, como também Municípios confinantes. Verifica-se isto em relação à Capital Federal, cuja área econômica se prolonga no Estado do Rio de Janeiro, e quanto à Ca­pital de São Paulo, cuja área econômica abrange alguns Municípios próximos.*

As grandes aglomerações urbanas abrangem 65,0% da população urba­na na Região do Norte, 36,9% na do Nordeste, 62,2% na do Este e 46,2% na do Sul. Na Região do Centro-Oeste não há grandes aglomerações urbanas.

As médias aglomerações urbanas, de mais de 10 000 a 100 000 habi­tantes, abrangem 26,4% da população urbana no Norte, 28,7% no Nordeste, 10,1% no Este e 20,6% no Sul. Não existem no Centro-Oeste.

As pequenas aglomerações urbanas, de mais de 5 000 a 10 000 habi­tantes abrangem apenas 8,6% da população urbana do Norte, mas 34,4% no Nordeste, 27,7% no Este, 33,2% no Sul e 100% no Centro-Oeste, onde tôdas as aglomerações urbanas são pequenas.

Em conjunto, a população urbana constitui 17,2% da população total no Norte, 12,6% no Nordeste, 23,1% no Este, 28,0% no Sul e 8,6% no Centro­-Oeste.

Entre as vanas Regiões a população urbana do Brasil distribui-se nas seguintes proporções: 2,9% no Norte, 14,2% no Nordeste, 40,8% no Este, 40,9% no Sul e 1,2% no Centro-Oeste .

Vê-se que a intensidade e a extensão da urbanização atingem seus má­ximos nas Regiões do Sul e do Este.

* Nos Inquéritos Econômicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, os Municípios de Santo André e São Bernardo do Campo são considerados partes do centro econômico de São Paulo .

Tabela IV BRASIL

Número e população presente das aglomerações urbanas com mais de 5 000 habitantes em 1.0 de setembro de 1940, discriminadas segundo o número dos habitantes, nas diversas Regiões Fisiográficas e Unidades da Federação

A) DADOS ABSOLUTOS, DO NÚMERO E DA POPULAÇÃO

5 001 A lO O<tl A 25 001 A 50 001 A 100 001 A 250 001 A MAIS DE EM CONJUNTO: 10 000 25 000 50 000 100 000 250 000 500- 000 1 000 000 DE MAIS DE REGIÃO ou HABITANTES HABITANTES HABITANTES HABITANTES HABITANTES HABITANTES HABITANTES 5 000

UNIDADE HABITANTES

N.o População N.o População N.o População No População N.o População N.o População N.o População N.o População -------------------------------------------------------------------------Norte. 3 21 650 - - - - 1 66 854 1 164 673 - - - - 5 253177

Acre ...... - - - - - - - - - - - - - - - -Amazonas . .... - - - - - - 1 66 854 - - - - - - 1 66 854 Pará ...... 3 21 650 - - - - - - 1 164 673 - - - - 4 186 323

Nordeste .. . 32 220 677 14 212 982 3 100 179 4 261 417 1 140 901 1 323 177 - - 55 1 259 333

Maranhão ...... 1 7 042 - - - - 1 58 735 - - - - - - 2 65 777 Piauí. ......... 1 7 084 1 22 176 1 34 695 - - - - - - - - 3 63 955 Ceará ............. 5 32 014 3 48 256 - - - - 1 140 901 - - - - 9 221 171 Rio Grande do Norte 2 12 376 1 13 374 - - 1 51 479 - - - - - - 4 77 229 Para!ba ........... 5 35 465 2 25 151 1 33 818 1 71 158 - - - - - - 9 165 592 Pernambuco ..... 13 94 013 6 91 374 1 31 666 - - - - 1 323 177 - - 21 540 230 "Alagoas .....•.... 5 32 683 1 12 651 - - 1 80 045 - - - - - - 7 125 379

Este ...... .. 62 437 851 39 563 093 5 192 093 3 172 818 2 301 511 1 290 443 1 (1)1 650 000 113 3 607 809

Sergipe. .. - - 2 20 638 - - 1 50 306 - - - - - - 3 70 944 Bahia ....... 10 74 224 9 117 510 - - - - - - 1 290 443 - - 20 482 177 Minas Gera1s ..... 39 273 015 19 263 684 1 31 259 1 70 849 1 177 004 - - - - 61 815 811 (Serra dos Aimorés) (2) - - - - - - - - - - - - - - - -Esp!rito Santo ...... 2 12 680 1 18 812 1 42 098 - - - - - - - - 4 73 590 Rio de Janeiro .... 11 77 932 8 142 449 3 118 736 1 51 663 1 124 507 - - - - 24 515 287 Distrito Federal. - - - - - - - - - - - - 1 (1) 1 650 000 1 (I) 1 650 000

Sul ...... ....... 74 499 338 47 701 009 13 445 337 4 301 644 1 155 894 1 259 246 1 1 258 482 141 3 620 950

São Paulo ....... 47 314 143 29 446 898 7 244 580 2 140 219 1 155 894 - - 1 1 258 482 87 2 560 216 Paraná ........ 4 21 889 2 23 461 1 29 360 1 99 440 - - - - - - 8 174 150 Santa Catarina .... 6 43 399 4 53 807 1 25 014 - - - - - - - - 11 122 220 Rio Grande do Sul. 17 119 907 12 176 843 4 146 383 1 61 985 - - 1 259 246 - - 35 764 364

Centro-Oeste .... 6 37 756 4 [70 177 - - - - - - - - - - 10 107 933

Mato Grosso . .. 3 16 568 3 55 234 - - - - - - - - - - 6 71 802 Goiás ...... 3 21 188 1 14 943 - - - - - - - - - - 4 36 131

BRASIL ..... 177 1 217 272 104 1 547 261 21 737 609 12 802 733 5 762 979 3 872 866 2 2 908 482 324 8 849 202 - --

Estimativa. Território em litígio entre os Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo.

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Tabela V BRASIL

Número e população presente das aglomerações urbanas com mais de 5 000 habitantes em 1.0 de setembro de 1940, discriminadas segundo o número I ~ dos habitantes nas diversas Regiões Fisiográlicas e Unidades da Federação

B) DADOS ABSOLUTOS DO NÚMERO E DADOS PERCENTUAIS DA POPULAÇÃO

5 001 A 10 001 A 25 001 A 50 001 A 100 001 A 250 001 A REGIÃO ou 10 000 25 000 50 000 100 000 250 000 500 000

UNIDADE HABITANTES HABITANTES HABITANTES HABITANTES HABITANTES HABITANTES

N.• População N.• População N.• População N.• População N.• População N.• População -------------- --------------------

Norte .... 3 1,78 - - - - 1 8,33 1 21,58 - -Acre ...... .. - - - - - - - - - - - -Amazonas ... - - - - - - 1 8,33 - - - -Pará ....... 3 1,78 - - - - - - 1 21,58 - -

Nordeste ... .. .. 32 18,13 14 13,76 3 13,58 4 32,56 1 18,47 1 37,03

Maranhão .. .. 1 0,58 - - - - 1 7,32 - - - -Piauí. .... ..... 1 0,58 1 1,43 1 4,70 - - - - - -Ceará .......... 5 2,63 3 3,12 - - - - 1 18,47 - -Rio Grande do Norte 2 1,02 1 0,86 - - 1 6,41 - - - -Para!ba ............. 5 2,91 2 1,62 1 4,59 1 8,86 - - - -Pernambuco ... 13 7,72 6 5,91 1 4,29 - - - - 1 37,03 Alagoas .... 5 2,69 1 0,82 - - 1 9,97 - - - -

Este .... .. .. 62 35,97 39 36,39 5 26,04 3 21,53 2 39,52 1 33,27

Sergipe ... - - 2 1,33 - - 1 6,27 - - - -Bahia ....... 10 6,10 9 7,59 - - - - - - 1 33,27 Minas Gerais . .... 39 22,43 19 17,04 1 4,24 1 8,83 1 23,20 - -(Serra dos Aimorés) (2) - - - - - - - - - - ·- -Esp!rito Santo ... .. 2 1,04 1 1,22 1 5,70 - - - - - -Rio de Janeiro. 11 6,40 8 9,21 3 16,10 1 6,43 1 16,32 - -Distrito Federal. . - - - - - - - - - - - -

Sul . ..... .. 74 41,02 47 45,31 13 60,38 4 37,58 1 20,43 1 29,70

São Paulo ........ 47 25,81 29· 28,88 7 33,16 2 17,47 1 20,43 - -Paraná ...•....•.• 4 1,80 2 1,52 1 3,98 1 12,39 - - - -Santa Catarma .... 6 3,56 4 3,48 1 3,39 - - - - - -Rio Grande do Sul. 17 9,85 12 11,43 4 19,85 1 7,72 - - 1 29,70

Centro-Oeste ..... 6 3,10 4 4,54 - - - - - - - -

Mato Grosso .. 3 1,36 3 3,57 - - - - - - - -Goiás ......... 3 1,74 1 0,97 - - - - - - - -

BRASIL . .... 177 100,00 104 100,00 21 100,00 12 100,00 5 100,00 3 100,00 ~- - ~-

1 Estimativa. 2 Território em lit!gio entre os Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo.

MAIS DE 1 000 000 DE

HABITANTES

N.• População --------

- -

- -- -- -

- -

- -- -- -- -- -- -- -

1 (1) 56,73

- -- -- -- -- -- -

1 (1) 56,73

1 43,27

1 43,27 - -- -- -- -- -- -

2 100,00

I EM CONJUNTO: MAIS DE

5 000 HABITANTES

N.• População --------

5 2,86

- -1 0,75 4 2,11

55 14,23

2 0,74 3 0,72 9 2,50 4 0,87 9 1,87

21 6,11 7 1,42

113 40,77

3 0,80 20 5,45 61 9,22 - -

4 0,83 24 5,82

1 18,65

141 40,92

87 28,93 8 1,97

11 1,38 35 8,64

10 1,22

6 0,81 4 0,41

324 100,00

r r ~ ~ @ (")

~-

~

DISCRIMINAÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA NO CENSO DE 1940 47

As informações constantes da Tabela VI apresentam interêsse em pri­meiro lugar como descrição quantitativa da importância das diversas aglo­merações urbanas, individualmente discriminadas, e em segundo lugar pela comparação, que elas tornam possível, entre a população das aglomerações urbanas e a dos respectivos Municípios.

Há casos em que a aglomeração urbana abrange uma fração preponde­rante da população do Município. Isto se verifica especialmente para as grandes cidades; no caso de Salvador, Capital da Bahia, a população da aglo­meração urbana chega a coincidir com a do Município, não existindo neste o quadro rural.* No extremo oposto encontram-se casos como o de Itaperuna, no Estado do Rio de Janeiro, onde a aglomeração urbana contém apenas uma pequena fração da população do Município (6 697 sôbre 127 353 habi­tantes). ~ste exemplo, como outros (José Bonifácio, no Rio Grande do Sul, com 7 511 habitantes na aglomeração urbana e 107 035 no Município; Santo Amaro, na Bahia, com 10 929 e 106 303, etc.), mostra que não se poderia absolutamente no Brasil tomar o número dos habitantes de um Município como índice do seu caráter preponderante urbano ou rural, como se faz em outros países (exceto nos casos extremos dos Municípios com população muito numerosa, ou muito exígua) .

Outra observação, sugerida pelos dados da Tabela VI, é a de que não é infreqüente a existência de mais de uma aglomeração urbana no mesmo Mu­nicípio. Um caso particularmente expressivo é o do Município de Nova Igua­çu (do ponto de vista econômico, satélite da Capital Federal, embora per­tencendo ao Estado do Rio de Janeiro), que conta com quatro aglomerações urbanas: a de Nova Iguaçu, com 20 598 habitantes; a de Nilópolis, com 22 341; a de Caxias, com 23 707, e a de Meriti, com 38 194. Dêsses 104840 habitantes de aglomerações urbanas, apenas 20 598 seriam incluídos na po­pulação das cidades se forem consideradas tais somente as aglomerações ur­banas existentes nos distritos-sedes de Município.**

* * *

7 - A conclusão que surge quase espontâneamente pelo exame dos dados e dos esclarecimentos expostos no presente estudo é a de que uma discrimi­nação satisfatória entre a população urbana e a rural do Brasil poderá ser obtida somente se a delimitação administrativa dos quadros municipais fôr adequada à realidade demográfica, ou se, mesmo sem essa adequação, forem discriminados no levantamento dos censos demográficos os habitantes que V1-

vem em centros constituídos por certo número de habitações reunidas em área limitada, dos que vivem em habitações isoladas ou esparsas.

* Provàvelmente é êste um d-os casos em que o critério adotado de considerar população urbana a dos quadros urbano e suburbano leva a incluir nela alguns elementos rurais. O Município de Salvador, na sua área de 759 quilômetros quadrados, abrange zonas de caráter rural, além das de caráter urbano e suburbano.

** Critério adotado na tabela da população das cidades publicada no Anuário Estatlstico do Brasil, Ano IX, 1948, págs. 41 e 42 •

48 REVISTA BRASILEIRA DOS MuNICÍPIOS

Tabela VI BRASIL

Aglomerações urbanas com :mais de 5 000 habitantes, segundo as Unidades da Federação; sua população em cifra absoluta e em relação à população total

Manaus

Belém. Santarém Vigia.

São Luís Caxias ...

Teresina Parnaíba Floriano ..

Fortaleza. Juàzeiro. Sobral Crato .. Camocim lguatu .. Aracati . Baturité Quixadá ..

MUNICÍPIO

Natal. .............. . Mossoró Macau. Areia Branca

João Pessoa .. Campina Grande . Mamanguape ..... . Santa Rita .. Cajàzeiras .. Itabaiana .. Patos ......... . Guarabira ... .

dos respectivos Municípios

POPULAÇÃO DAS AGLO­MERAÇÕES URBANAS

COM MAIS DE 5 000

HABITANTES (a)

AMAZONAS

66 854

PARÁ

172 755 7 527 6 041

MARANH:ÃO

58 735 7 042

PIAUÍ

34 695 22 176 7 084

CEARÁ

140 901 23 490 13 533 11 233

7 645 7 249 6 731 5 247 5 142

POPULAÇÃO TOTAL DO MUNICÍPIO

(b)

106 399 1

206 331 47 559 23 959

85 5831 77 874

67 641 42 062 25 705

180 185 38 145 56 067 40 282 27 641 34 699 29 045 29 981 46 478

RIO GRANDE DO NORTE

51 479 13 374

6 584 5 792

PARAÍBA

(2)

(3)

76 561 33 818

,14 346 10 805

8 146 7 972 7 760 6 184

54 836 31 515 19 644 12 767

94 333 126 139 64 899 33 932 26 738 37 199 41 850 75 553

1 Inclusive a população da aglomeração urbana do distrito de Pinheiro ( 8 082) ,

100 a/b

(c)

62,83

83,73 15,83 25,21

68,63 9,04

51,29 52,72 27,56

78,20 61,58 24,14 27,89 27,66 20,89 23,17 17,50 11,06

93,88 42,44 33,52 45,37

81,16 26,81 22,11 31,84 30,47 21,43 18,54

8,18

2 Inclusive a população da aglomeração urbana do distrito de Cabedelo (5 403). • População da aglomeração urbana do distrito de Rio Tinto. A população urbana e suburbana

do distrito-sede é inferior a 5 000 habitantes.

DISCRIMINAÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA NO CENSO DE 1940 49

Tabela VI (continuação) BRASIL

AJ2lomerações urbanas com mais de 5 000 habitantes, segundo as Unidades da Federação; sua população em cifra absoluta e em relação à população total

Recife Olinda . Caruaru .. Garànhuns Jaboatão. Paulista .. Limoeiro Vitória

MUNICÍPIO

Carpina .. Goiana Gravatá Timbaúba Pesqueira ... Moreno Palmares Bezerros ... Barreiros . . . Escada . Nazaré. Bom Conselho. Catende ...

Maceió. Penedo . Rio Largo Viçosa União ... Pilar. . . . . ... Palmeira dos Índios ..... .

&acaju ........ . Estância ....... . Propriá .............. .

Salvador ......... . Itabuna .. . Ilhéus .............. . Feira de Santana .... . Nazaré ............... . Alagoinhas .. . .. . . .. Jequié.. .. . . . . . . . . . . ..... . Santo Amaro. . . . . . . . Juàzeiro ........... . Cachoeira ......... . Valença .... .

R.B.M.-

dos respectivos Municípios

POPULAÇÃO DAS AGLo­MERAÇÕES URBANAS

COM MAIS DE 5 000

HABITANTES (a)

PERNAMBUCO

323 177 31 666 24 264 16 279 13 060 12 843 12 493 12 435 9 756 9 681 8 676 8 532 8 472 7 282 7 223 6 772 6 055 5 651 5 418 5 257 5 238

ALAGOAS

80 045 12 651

8 762 6 652 6 102 5 734 5 433

SERGIPE

50 3061 10 324 10 314

BAHIA

290 443 15 712 15 566 14 131 13 382 13 317 13 268 10 929 10 831 10 374 9 636

POPULAÇÃO TOTAL DO MUNICÍPIO

(b)

348 424 36 712 73 455 95 632 35 847 29 543 57 054 63 390 26 498 41 091 42 536 34 326 52 854 18 970 30 430 67 081 21 630 22 835 40 208 63 292 18 660

90 253 19 496 22 821 61 335 60 657 11 676 51 912

59 031 18 302 14 681

290 443 96 879

113 269 83 268 24 332 37 827 84 237

106 303 25 523 26 966 29 442

100 a/b

(c)

92,75 86,26 33,03 17,02 36,43 43,47 21,90 19,62 36,82 23,56 20,40 24,86 16,03 38,39 23,74 10,10 27,99 24,75 13,47 8,31

28,07

88,69 64,89 38,39 10,85 10,06 49,11 10,47

85,22 56,41 70,25

100,00 16,22 13,74 16,97 55,00 35,21 15,75 10,28 42,44 38,47 32,73

50 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

Tabela VI (continuação) BRASIL

Aglomerações urbanas com mais de 5 000 habitantes, segundo as Unidades da Federação; sua população em cifra absoluta e em relação à população total

dos respectivos Municípios

MUNICÍPIO

Maragogipe. . ...... . Santo Antônio de Jesus. Conquista ....... . Bonfim .. Castro Alves ... Muritiba .... . São Félix .. . Belmonte. Canavieiras

Belo Horizonte Juiz de Fora Uberaba ... São João dei Rei Uberlândia ... Barbacena. Nova Lima Araguari. ..... . Itajubá ... . Conselheiro Lafaiete Montes Claros ... Poços de Caldas . Teófilo Otôni .. . Ponte Nova .... . Pouso Alegre .. . Santos Dumont Passos ..... Lavras ..

POJ;>ULAÇÃO DAS AGLO­MERAÇÕES URBANAS

COM MAIS DE 5 000

HABITANTES (a)

BAHIA (conclusão)

8 589 8 518 7 682 7 213 7 208 7 095 6 559 6 137 5 587

MINAS GERAIS

Varginha.... . ............... .

177 004 70 849 31 259 22 551 21 530 19 238 16 321 15 974 14 704 14 352 13 768 13 751 11 968 11 707 11 582 11 385 11 336 11 075 10 954 10 911 10 537 10 040

Ubá.... .. . . . . . . . .. Sete Lagoas.... . . . . . . . .... . Araxá....... .. . . ..... . Diamantina ........ . São Sebastião do Paraíso. Além do Paraíba ........ . Divi~~polis .......... . Munae.... . ............ · ... · Formiga .. Cataguazes ... . Ouro Prêto ... . Carangola .. . Guaxupé .... Curve! o. Sabará .. . Alfenas ... . Pirapora ....... . Leopoldina São Lourenço . Ouro Fino .... Três Corações.

9 663 9 663 9 598 9 593 9171 9 010 8 972 8 819 8 758 8 563 7 909 7 588 7 422 7 365 7 261 7 247 7 149 7 141

POPULAÇÃO TOTAL DO MUNICÍPIO

(b)

35 095 26 466 74 443 26 886 39 301 28 135 14 851 27 580 36 064

211 377 104 172

58 984 45 335 42 179 72 585 29 714 35 218 33 004 42 859 61 532 19 872 85 254 63 471 34 924 29 880 29 554 42 187 20 379 57 349 37 061 14 679 49 540 28 815 24 619 23 416 48 547 36 100 29 134 27 890 46 166 18 857 44 855 11 060 17 835 22 560 40 710

8 875 30 478 18 248

100 a/b

(c)

24,47 32,18 10,32 26,83 18,34 25,22 44,17 22,25 15,49

83,74 68,01 53,00 49,74 51,04 26,50 54,93 45,36 44,55 33,49 22,38 69,20 14,04 18,44 33,16 38,10 38,36 26,25 53,75 19,03 28,43 68,40 19,51 33,53 38,99 40,97 18,89 24,96 30,80 31,62 18,97 45,41 17,63 68,61 41,61 32,65 17,84 81,66 23,46 39,13

DISCRIMINAÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA NO CENSO DE 1940 51

Tabela VI (continuação) BRASIL

Aglomerações urbanas com mais de ,5 000 habitantes, segundo as Unidades da Federação; sua população em cifra absoluta e em relação à população total

Campo Belo Patos .

MUNICÍPIO

Pará de Minas . . Oliveira ......... . Rio Branco . Viçosa Patroclnio .... São João Nepomuceno. Caxambu .. Januária .. Governador Valadares. Bom Despacho ... Machado Lambari . Dores do Indaiá ... Máriana... . . . Santa Rita do Sapucaí. . Três Pontas ..... . Manhuaçu Corinto .. Itaúna ...... .

Vitória .... Caçhoeiro de Itapemirim Espírito Santo ...

Niterói Nova Iguaçu . São Gonçalo .. Campos .... . Petrópolis .. . Nova Friburgo. Barra do Piraí. . . . Valença .......... . Entre Rios .... . Teresópolis. . .. . Macaé ..... . Barra Mansa. Itaperuna. Miracema .. Cabo Frio .. Magé ... Resende ..

dos respec.tivos Municípios

POPULAÇÃO DAS AGLO­MERAÇÕES URBANAS

COM MAIS DE 5 000,

H:ABITANTES (a)

POPULAÇÃO TOTAL DO MUNICÍPIO

(b)

MINAS GERAIS (conclusão)

7 094 28 679 6 943 53 233 6 710 33 169 6 630 29 688 6 526 39 867 6 326 39 031 6 078 29 098 5 879 22 685 5 866 6 827 5 747 44 664 5 734 38 340 5 577 22 166 5 498 22 892 5 438 11 954 5377 24 569 5 224 31 020 5 184 23 576 5 116 22 817 5 094 50 327 5 047 22 737 5 035 33 002

ESPÍRITO SANTO

1(4·)

42 0981 45 2121 18 812 72 834 12 680 17 054

RIO DE JANEIRO

124 507 142 407 (5) 104 840 140 606 (6) 66 682 89 528 (7) 58 031 223 373 (8) 52 527 84 875

16 041 39 210 14 846 37 567 10 614 36 748 10 285 29 653 9 747 29 594 9 534 56 035 8 839 26 346 6 697 127 353 6 24·2 17 606 5 647 14 948 5 168 23 401 5 040 27 422

• Inclusive a população da aglomeração urbana do distrito de Argolas ( 7 039) .

100 afb

(c)

24,74 13,04 20,23 22,33 16,37 16,21 20,89 25,92 85,92 12,87 14,96 25,16 24·,02 45,4·9 21,89 16,84 21,99 22,42 10,12 22,20 15,26

93,11 25,83 74,35

87,43 74,56 74,48 25,98 61,89 40,91 39,52 28,88 34,68 32,94 17,01 33,55

5,26 35,45 37,78 22,08 18,38

6 Inclusive a população das aglomerações urbanas dos distritos de Caxias (23 707), Meriti (38 194), Nilópolis (22 341).

6 Inclusive a população das aglomerações urbanas dos distritos de Neves (34 181), Sete Pontes (24 017).

• Inclusive a população da aglomeração urbana do distrito de Guarulhos ( 6 368) • 8 Inclusive a população d~ aglomeração urbana do distrito de Cascatinha ( 6 166) .

52 REviSTA BRASILEmA nos Mumcfpros

Tabela VI (continuação) BRASIL

Aglomerações urbanas com mais de 5 000 habitantes, segundo as Unidades da Federação; sua população em cifra absoluta e em relação à população total

dos respectivos Municípios

POPULAÇÃO DAS AGLO-MERAÇÕES POPULAÇÃO

MUNICÍPIO URBANAS TOTAL DO 100 a/b

COM MAIS MUNICÍPIO DE 5 000

HABITANTES (a) (b)

SÃO PAULO

São Paulo . 1 258 482 1 326 261 Santos .. .. 155 894 165 568 Campinas ... 77 779 129 940 Santo André .. (9) 70 280 89 874 Sorocaba .... (10) 53 152 70 299 Ribeirão Prêto .. 46 946 79 783 Bauru ... 32 796 55 472 Piracicaba .... 31 923 76 416 Jundiaí . 29 532 58 203 Araraquara 27 724 67 724 Taubaté 27 548 40 970 Marília ... 24 473 81 064 São Carlos. 24 366 48 609 Rio Prêto. 23 972 74 359 Rio Claro .. 23 3.22 47 287 Franca . 20 568 55 760 Botucatu .. 19 301 38 881 Jaú .. 18 201 44 178 Limeira 17 241 44 807 Catanduva. 17 028 40 76? Barretos ... .. 16 960 39 870 Araçatuba .. 16 903 45 721 L. tns ..... 16 897 65 486 Guaratinguetá ... 15 395 29 345 Mogi das Cruzes 14 359 48 322 Itu ......... 13 729 26 647 São José dos Campos 13 491 36 279 São Vicente. 12 983 17 294 Itapetininga . 12 786 34 437 Bragança . 12 757 52 773 Presidente Prudente ........ .. 12 637 75 806 São João da Boa Vista. .. 12 071 39 155 Jacareí.. 11 797 23 669 Bebedouro 11 632 28 194 Cruzeiro .. 11 618 16 466 Jaboticabal .. 11 592 40 296 Avaré .... •• o o 10 382 28 628 Tatuí. . • o. .... 10 347 25 490 Pirassununga .... .. 10 050 22 921 Lorena .. 10 040 15 961 Amparo 9 548 35 239 Pinhal ... 9 320 32 717 Assis. ... . . . . . . . . 8 964 23 703 Olímpia 8 694 50 697 Pindamonhangaba ... 8 642 22 995 São José do Rio Pardo . 8 436 34 096 Batatais . . . . . . . . . . . . . . .. 8372 20 070 Mogi-Mirim. .. . . . . ... 8 295 40 625 Birigui . • o ••• o 8 284 42 912 Taquaritínga ... . . . ..... o o •• 8 152 32 897

• Inclusive a população da aglomeração urbana do distrito de São Bernardo ( 7 840) . 1o Inclusive a população da aglomeração urbana do distrito de Votorantim (5 041) .

(c)

94,89 94,16 59,86 78,20 75,61 58,84 59,12 41,78 50,74 40,94 67,24 30,19 50,13 32,24 49,32 36,89 49,64 41,20 38,48 41,77 42,54 36,97 25,80 52,46 29,72 51,52 37,19 75,07 37,13 24,17 16,67 30,83 49,84 41,26 70,56 28,77 36,27 40,59 43,85 62,90 27,09 28,49 37,82 17,15 37,58 24,74 41,71 20,42 19,30 24,78

DISCRIMINAÇÃO DA PoPULAÇÃO URBANA NO CENSO DE 1940 53

Tabela VI (continuação) BRASIL

Aglomerações urbanas com mais de 5 000 habitantes, segundo as Unidades da Federação; sua população em cifra absoluta e em relação à população total

d~s respectivos Municípios

MUNICÍPIO

POPULAÇÃO DAS AGLO­MERAÇÕES URBANAS

COM MAIS DE 5 000

HABITANTES (a)

POPULAÇÃO TOTAL DO MUNICÍPIO

(h)

SÃO PAULO (conclusão)

Salto .. Itapira. . . . . . . . .. Mococa .. Ciarça (11) .... Caçapava .. Araras... . . Poropéia ........ . Casa Branca Mirassol . Tietê ... Ourinhos. Ciuarulhcs Promissão. Penápolis . . . . Santa Cruz do Rio Pardo ....... . São Manuel. Pôrto Feliz . Capivari. ..... Americana. Vera Cruz .. Dois Córregos .. Novo Horizonte. Bariri. .. . Ciuarujá .... . São Roque .. Cafelândia Cachoeira Ibitinga . Pirajuí. Itatiba . Pederneiras Sertãozinho. Itararé. Aparecida Piquete.

Curitiba .. Ponta Cirossa Paranaguá . Londrina Castro ... Antonina. Rio Negro J acarezinho .....

8 108 7 872 7 681 7 669 (11) 7 548 7 282 7 160 7 094 6 929 6771 6 666 6 660 6 632 6 428 6 235 5 911 5 908 5 880 5 794 5 784 5 591 5 433 5 426 5 397 5 367 5 342 5 250 5 203 5 150 5 145 5 115 5 074 5 033 5 016 5 001

PARANÁ

99 440 29 360 12 930 10 531

5 796 5 632 5 326 5 135

12 092 28 150 26 054 42 587 16 352 22 614 55 390 21 993 50 722 25 956 13 123 13 439 27 344 32 003 44 578 30 375 17 275 26 754 13 503 18 536 15 996 42 436 24 967 7 539

21 806 36 006

9 137 21 970 65 511 15 615 19 049 21 290 14 772

9 156 7 262

140 656 38 417 31 471 75 296 25 231 12 180 24 980 24 528

100 a/b

(c)

67,05 27,96 29,48 18,01 46,16 32,20 12,93 32,26 13,66 :?6,09 50,80 49,56 24,25 20,09 13,99 19,46 34,20 21,98 42,91 31,20 34,95 12,80 21,73 71,59 24,61 14,84 57,46 23,68 7,86

32,95 26,85 23,83 34,07 54,78 68,87

70,70 76,42 41,09 13,99 22,97 46,24 21,32 20,94

:t:1 O dado constante de algumas publicações oficiais, 33 410 habitantes, está incompleto, não com­preendendo a população de uma parte do Município, onde foi realizado o censo, não tendo porém chegado ao Serviço Nacional de Recenseamento os respectivos boletins.

54 REVISTA BRASILEIDA DOS MUNICfriOs

Tabela VI (continuação) BRASIL

Aglomerações urbanas com mais de 5 000 habitantes, segundo as UnidJdes da Federação; sua população em cifra absoluta e em relação à população total

MUNICÍPIO

Florianópolis. Joinville .... Blumena.u Itajaí . São Francisco Laguna Lajes. Mafra São José. Tubarão .. Brusque

Pôrto Alegre Pelotas .... Rio Grande .. Santa Maria . Bagé ...... . Livramento. Uruguaiana. Cachoeira .. Passo Fundo Caxias ... Alegrete Cruz Alta . São Leopoldo . Novo Hamburgo São Jerônimo São Gabriel. Canoas . Jaguarão ... Dom Pedrito. Santa Cruz .. São Borja .. Santiago .... Santo Ângelo .. Quaraí....... . Caràzinho .... José Bonifácio .. Itaqui . . . . Montenegro ... Rosário ... Rio Pardo São Luís Gonzaga ..... . Santa Vitória do Palmar. Taquara .... Ijuí

dos respectivos Municípios

POPULAÇÃO DAS AGLO­MERAÇÕES URBANAS

COM MAIS DE 5 000

HABITANTES (a)

SANTA CATARINA

25 014 16 724 13 652 13 239 10 192

8 498 7 603 7 268

(12) 7 232 6 830 5 968

POPULAÇÃO TOTAL DO MUNICÍPIO

(b)

46 771 45 590 41 178 44 204 18 991 33 218 53 697 22 172 28 378 53 717 23 428

RIO GRANDE DO SUL

(13)

259 246 61 985 49 337 39 074 31 349 26 623 21 365 17 565 17 207 17 180 16 227 16 028 13 876 12 954 12 613 12 288 11 463 10 660 10 030

9 489 8 690 8 205 7 792 7 726 7 692 7 511 7 121 7 055 6 733 6 365 6 020 5 702 5 670 5 523

272 232 104 553

60 802 75 597 59 000 47 414 34 818 83 729 80 138 39 677 38 949 57 515 52 049 19 251 38 269 40 995 17 630 15 704 25 795 55 041 29 694 27 793 68 829 17 118 50 866

107 035 16 564 47 713 23 783 35 412 62 319 14 077 54 327 42 934

12 Inclusive a população da aglomeração urbana do distrito de João Pessoa (7 232)

100 a/b

(c)

53,48 36,68 33,15 29,95 53,67 25,58 14,16 32,78 25,48 12,71 25,47

95,23 59,29 81,14 51,69 53,13 56,15 61,36 20,98 21,47 43,30 41,66 27,87 26,66 67,29 32,96 29,97 65,02 67,88 38,88 17,24 29,27 29,52 11,32 45,13 15,12

7,02 42,99 14,79 28,31 17,97

9,66 40,51 10,44 12,86

13 População das aglomerações urbanas dos distritos de Arroio dos Ratos ( 6 332) e de Butiá (6 281). O distrito-sede tem população urbana e suburbana inferior a 5 000 habitantes .

DISCRIMINAÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA NO CENSO DE 1940 "55

Tabela VI (conclusão) BRASIL

AJilomerações urbanas com mais de 5 000 habitantes, seJiundo as Unidades da Federação; sua população em cifra absoluta e em relação à população total

MUNICÍPIO

Campo Grande ..... . Cuiabâ .. . Corumbâ .... . Aquidauana .. Bela Vista .... Três Lagoas ..

Goiânia .... Anâpolis .. lpameri. .. Goiâs ...... .

dos respectivos Municípios

POPULAÇÃO DAS AGLO-MERAÇÕES POPULAÇÃO URBANAS TOTAL DO 100 a/b

COM MAIS MUNICÍPIO DE 5 000

FlABITANTES (a) (b) (c)

MATO GROSSO

23 054 49 629 46,45 18 861 54 394 34,67 13 319 29 521 45,12

5 773 20 949 27,56 5 641 13 775 40,95 5 154 15 378 33,52

GOIÁS

14 943 48 166 31,02 8 091 39 148 20,67

' 7 192 25 625 28,07 5 905 44 250 13,34

-COOPERAÇAO INTERMUNICIPAL*

Para melhor compreendermos a função do Município, não será demais estudarmos, embora de relance, a sua evolução desde o início de nossa formação política. Veremos, então, que tudo partiu da enfeudação da ter­ra para, como obrigação precípua, cultivá-la. E os "sesmeiros deviam a Deus os frutos do que colhiam" ...

El-rei sendo então mestre da Ordem de Cristo, por isso mesmo era a êle que os dízi­mos de Deus se pagavam. Aos donatários era também devido um redízimo. A terra, pois, era dividida em Senhorios dentro do Senhorio do Estado. Juízes e Vereadores elei­tos, ouvidor, escrivão, meirinho, alcaide-mor, alcaide-de-campo, alcaide-de-cárcere, prove­dor, porteiro, guardas já então esboçavam a máquina administrativa de hoje.

Três lustros passaram apenas, depois de seu início, e a Colônia transfigurava-se de modo surpreendente. A cultura da cana, o fabrico do açúcar, o tráfego e o trabalho dos escravos fizeram nascer os elementos de uma riqueza de formação natural. E o donatário, ante a prosperidade dos moradores, procurava abusar do poder para manter sua autoridade, já nessa hora quase nominal. Já agora a Co­roa Portuguêsa procurava centralizar seus domínios neste pedaço da América. E El-rei tirou aos capitães-proprietários os poderes que conferira a TOMÉ DE SousA, primeiro Governador-Geral.

O novo sistema concretizou a vitória do colono sôbre o donatário. Desde aí se pro­nuncia a vocação democrática do Brasil pelo império da vontade do povo. . . A seguir, al­gumas capitanias reverteram ao domínio da Coroa. Em compensação, de 1567 a 1620, a própria Coroa se arrogava o direito não só de criar, mas de, indiretamente, administrar novas capitanias . Para estas, afluíam os co­lonos, por serem aí bem menores os tributos a pagar.

O Governador-Geral tinha poderes, tam­bém, para reprimir a cobiça do estrangeiro e ajudar as povoações nascentes, Nessa hora, os interêsses regionais estavam sob a admi­nistração das Câmaras compostas de V erea­dores· e presididas por juízes ordinários elei­tos ou escolhidos pelos homens-de-bem da terra.

FERNÃO CARDIM, talvez de 1583 a 1598, encontrou em Pernambuco uma casta bem grande de negociantes opulentos .

As entradas, instalando fazendas de criar, junto às quais erguiam templos a cuja sombra iam crescendo os núcleos de popu-

* Tese apresentada ao Congresso das Muni­cipalidades de Pernambuco, realizado a 31 de julho de 1949, no Recife.

lação, fizeram nascer uma grande parte dos atuais Municípios. O curral de criar, a ca­sa-grande e a capela, situados quase sempre numa baixada de aguada fácil, foram o fer­mento, o embrião dessas circunscrições pri­márias.

E êsse regime, ainda um tanto patriar­cal, em que o Prefeito, o Intendente, ou coisa que o valha, tinha ascendência sôbre os mo­radores e deveres de assistência para com os mesmos, foi transmitido à administração pú­blica depois da Col8nia, através do Império, e em plena República.

* *

Com a eclosão das chamadas questões sociais, os encargos do Poder Público vêm crescendo dia a dia no sentido de assegurar ao povo o máximo de bem-estar. E êsse po­der, nos três planos em que se movimenta, nesta democrática República Federativa, dei­xou ao Município a responsabilidade de sen­tir e atender, mais diretamente, as necessida­des da população. Agora, vitalizado com a participação das rendas do Estado e da União, o Município recebeu, por isso mesmo, maiores encargos.

O Prefeito, eleito pelos seus munícipes, tem para com êles obrigações muito com­plexas. Seus deveres não se restringem, co­mo dantes, a fazer crescer as arrecadações .

Em qualquer Município de grande ou pequena população, com ou sem os suficien­tes recursos orçamentários, sob pena de se não justificar a sua existência, deve a res­pectiva administração:

a) no setor administrativo, além dos trabalhos de rotina que integram o que ge­ralmente se entende por serviços burocráti­cos, mas, ainda, como exigências mínimas, elaborar um pequeno plano urbanístico que discipline o crescimento da cidadq, uma rêde de comunicações bem conservad<ts, que po· nha em contacto os centros abaste•;edores com os consumidores;

b) no setor social, de modo real e muito objetivo, asegurar um amparo cons­tante às instituições culturais e recreativas. Também sem demagogia se deve processar uma constante divulgação do 'JUe foi reali­zado, do que se está fazendo e, ainda, do que se está planejando para ser realizado no futuro;

c) no setor econômico, no interêsse das próprias finanças municipais, promover um constante movimento de encorajamento e es­tímulo, por meio de estudos e concessões além de outros favores a tôdas as iniciativas

ADMINISTRAÇÃO E URBANISMO 57

tendentes ao aperfeiçoamento ou exploração das riquezas naturais, das indústrias e do comércio. Desenvolvimento do crédito e dos meios de transportes e comunicações a fim de permitir trocas vantajosas e a criação de novos mercados, devem ser também preo­cupações constantes do administrador. A cria­ção de escolas-granjas, para que a massa de­mográfica em formação aprenda a produzir e se bastar, deve ser estimulada ao extremo. Como prolongamento dessa providência, onde fôr possível e razoável, depois da zona suburbana, no início da rural, por meio de garantia de empréstimos, assistência técnica e subvenções, etc., concorrer para criação de granjas agrupadas a fim de se constituírem em centros abastecedores da população ur­bana. Nessas granjas, intercaladamente, po­derão ir sendo instaladas famílias Je bons imigrantes, que, com seu exemplo de traba­lho e senso de economia, numa como que educação supletiva e apositiva, poderão in· fluir eficazmente para modificar os hábitos um tanto aleatórios do nosso trabalhador ru­ral;

d) no setor político, promover o con­graçamento da população, interessando-a nos problemas mais palpitantes do Estado e da União e, reciprocamente, fazendo com que êsses poderes se interessem pelo que se está realizando. Para atingir êsse duplo objetivo, promover visitas, comemorações cívicas, con­ferências, etc.

Vindo ao encontro de tôdas essas neces­sidades, a Constituição do Estado, no seu Artigo 114, aconselha que os Municípios de uma mesma reg1ao se associem, ou se agru­pem para realizar serviços públicos de in­terêsse comum.

Tais deliberações, porém, dependem de aprovação da Assembléia Legislativa.

O parágrafo único dêsse Artigo ainda esclarece que ao Poder Legislativo do Estado caberá regular as condições em que tais agru­pamentos possam ser constituídos.

Esta sábia e oportuna providêncÜJ., im­posta pela Carta Constitucional de Pernam­buco, vem ao encontro das mais sadias teo­rias do Direito Administrativo, já largamente sedimentadas, no sentido de projetar sua ação benéfica, não apenas sôbre um·l área pollticamente delimitada, mas tornando-a ex­tensiva a uma região, no interêsse dos muní­cipes que vivem a clamar dia a dia por um bem-estar relativo, por cidades capazes de comportar dignamente a vida humamt.

E pondo de lado a preocupação já hoje generalizada pelos chamados códigos de pos­tura, o Executivo municipal precisa agir com objetividade, considerando o Município não mais somente com aquelas características de antanho, expressas pela igreja, a cadeia, a sede da Prefeitura, o fôro, as casas-grandes, e umas outras muito modestas e simples em que, por vêzes, não há nem luz nem ar di­retos.

Uma cidade considerada verdadeiramen­te como tal é mais alguma coisa além disso.

Cumpre notar que êsses agrupamentos podem ser feitos entre Municípios de uma

mesma zona fisiográfica ou geo-econômica, que não tenham, embora, área contínua. Uma relativa proximidade entre êles será o bas· tante.

Êsses consórcios, em suas bases, devem prever e definir com clareza:

a) a sua direção e objetivos;

b) a forma e limites de atribuições do poder diretor;

c) as suas normas de funcionamento; d) a distribuição dos encargos e dos

benefícios; e) a forma de dissolução; f) as bases de uma possível reestrutu­

ração; g) os preceitos normativos para uma

fiscalização eficiente por parte de um po­der autônomo.

À administração dêsses consórcios, nas suas específicas atribuições, deve ser assegu­rada a mais ampla liberdade de ação econô­mica e financeira, com audiência do poder fiscalizador.

A ausência dessa prerrogativa nos ser­viços públicos é sempre a causa de sua rea­lização por demais lenta e, por isso mesmo, muito onerosa.

Convém ainda esclarecer que a adminis­tração dêsses consórcios não deverá ser di­reta nem indiretamente municipal, mas, pura e exclusivamente, regional e autônoma. As­sim,· a vaidade, o excesso de partidarismo, não se farão sentir, ficando dêsse modo eli­minadas as possibilidades de ocorrência de mal-entendidos.

No próprio interêsse dos Municípios c:on­tratantes, nenhuma interferência deve haver por parte das autoridades municipais, no preenchimento dos cargos de auxiliares. Pa­ra que a responsabilidade da direção dêsses Órgãos fique bem definida, êsses preceitos são de capital importância.

No intuito de simplificar a questão, nes­sa fase, podemos dizer experimental, vai a seguir uma tabela com a distribuição dos Municípios pernambucanos em grupos, se­gundo sua arrecadação no biênio 1946-1947.

CLASSES

1.•

2.

3.•

4.•

S.•

LIMITES DE ARRECADAÇÃO

De menos de 100 000,00

De Cr$ 101 000,00 a Cr$ 400 000,00 ....

De Cr$ 401 000,00 a Cr$ 700 000,00 ....

De Cr$ 701 000,00 a Cr$ 1 000 000,00 ...... ..

De mais de Cr$ 1 000 000,00

NúMERO DE MU­

NICÍPIOS

6

53

15

4

7

Analisando os números aqui inseridos ti­ram-se conclusões valiosas para os estudos em foco.

58 REVISTA BRASILEIDA DOS MUNicfPIOS

Constituem o primeiro grupo ou classe, de arrecadação inferior a Cr$ 100 000,00, os Municípios de Cabrob6, Corip6s, Inajá, Jati­nã, Lagedo, Orob6, Palmerina, Pamamirim, Petrolândia, Sanhar6 e Tabira. *

De todos dêsse grupo, apresenta possi­bilidades de subir de categoria o Município de Inajá. Assim é que, nos dois exercícios em foco, apresenta uma arrecadação mé1ia de Cr$ 98 381,00, muito aproximada, pois, do limite máximo da classe.

De qualquer forma êsses onze Municí­pios, sem menosprêzo pelos demais, estão a carecer de uma assistência desvelada.

Segundo as zonas fisiográficas e por chs­se de arrecadação, os Municípios do Estado assim se distribuem:

MU- CLASSES ZONAS NICÍ-

PIOS 1.• 2. 3.• 4.• 5.•

----------------------s ertão Baixo 7 1 4 2 - -Sertão Alto .. .. 6 1 5 - - -

Sertão do Araripe 8 1 7 - - -

Sertão do São Fran-cisco 6 4 2 - - -

Agreste .. .. 31 4 19 4 1 3

Litoral e Mata .. 32 - 16 9 3 4

Na tabela acima, aparece a zona do Litoral e Mata conservando sua opulência econômica como uma decorrência do fausto em que se iniciou a indústria açucaretra . Esta zona está representada por 32 Muni­cípios tendo 25 dos grupos de arrecadação de 2.8 e 3.8 classes. Os demais são de 4.8

e 5.8 •

Dos 11 Municípios de arrecadação in­ferior a Cr$ 100 000,00, estão quatro no Agreste, quatro no Sertão do São Francisco, um no Sertão do Araripe, um no Sertão Al­to e um no Sertão Baixo.

Talvez seja aconselhável, inicialmente, como experiência, agrupar para a realização de serviços de maior urgência, os Municípios da relação a seguir:

6 no Sertão Alto: Afogados de Ingàzei­ra, Flores, São José do Egito, Serra Talhada, Tabira e Triunfo.

7 no Sertão Baixo: Águas Belas, Arco­verde, Buíque, Cust6dia, Inajá, Pedra e Ser­tânia.

8 no Sertão do Araripe: Araripina, Bo­doc6, Exu, Manissobal, Ouricuri, Parnamirim, Salgueiro e Serrita .

6 no Sertão do São Francisco: Cabrob6, Corip6s, Floresta, J atinã, Petrolândia e Pe­trolina.

Entre os 31 Municípios do Agreste, qua­tro têm rendimento superior a um milhão

* Incluídos nesta classe os novos Municípios recém-criados.

de cruzeiros. São eles: Caruaru, Garanhuns, Pesqueira e Limoeiro .

Provàvelmente, êsses Municípios não quererão agrupar-se aos menores nesse mo­vimento de recuperação.

De qualquer forma, porém, a situação de desafôgo dessas quatro unidades não im­pede o agrupamento das demais.

Apesar de permanecer a presunção de que os Municípios mais pr6speros podem realizar sozinhos tudo quanto fôr necessário ao bem-estar da sua população, nada impe­de que êles emprestem um pouco de sua prosperidade aos demais .

Na zona do Litoral e Mata, de maior po­tencial econômico é, justamente, onde o ho­mem, sob a égide dos sistemas paraestatais, é mais batido por uma série enorme de en­tidades m6rbidas, umas endêmicas e outras epidêmicas e também onde é acentuado o desnível social, os desajustamentos de vida.

Para êsse homem e essa zona, especial­mente nos vales úmidos, o problema para uma tentativa de agrupamento dos Municí­pios com os objetivos aqui ventilados é dos mais complexos .

* * *

Para remate dessas considerações, no interêsse das populações rurais do Estado, alinhamos aqui, como exemplo, uma série de providências necessárias a quase todos os Municípios.

Cada uma delas, na verdade, poderá ser tratada com a necessária meticulosidade em teses especiais.

Assim, vão essas providências, aqui, ape­nas cad~stradas;

Abastecimento d'água - Êste é um dos problemas de maior relevância para uma grande maioria não s6 dos Municípios per­nambucanos. mas de todo o Brasil.

Geralmente, nos Municípios rurais, a água é distribuída às populações em costa de animais, em grandes pipas ou em latas, a preços, nas grandes estiagens, verdadeiramen­te proibitivos.

Quanto à qualidade, são raros, muito raros, os Municípios cujas fontes de água po­tável tenham sido examinadas e feita qual­quer análise de suas águas.

Cada Município, em questões de abas­tecimento d'água, tem seus problemas pecu­liares reclamando estudos e realizações, den­tro de uma técnica especializada que, num conjunto dêles, poderá ser posta em prática tendo suas despesas divididas por êles mes­mos.

Aqui o princípio é o de prestar serviços a um grupo mediante uma contribuição di­vidida pelas unidades constitutiva~ dêsse grupo.

Esgôto ou saneamento - O problema vital de abastecimento d'água ~ correlato ao do esgôto ou saneamento .

ADMINISTRAÇÃO E URBANISMO 59

Nem sempre será possível dotar uma cidade, mesmo de 50 000 habitantes, de uma rêde de esgotos com os requisitos modernos impostos pela engenharia sanitária.

O sistema de fossas biológicas ou tique­fatoras, onde há água com abundância para as caixas de descar-ga, comparado com o de fossas fixas ou com aquêle que no seu con­junto é francamente indescritível, constitui um avanço desejável no interêsse do bem comum.

Para uma construção em série, dessas fossas e acessórios, em placas impermeáveis pré-fabricadas, não faltarão emprêsas que se proponham até mediante pagamento parce­lado e a longo prazo.

Tudo dependerá do oferecimento de ga­rantias reais por parte dos Poderes Públicos interessados .

Convém adiantar, aliás, que Pernam­buco, nesse particular, vai desfrutar uma si­tuação privilegiada, porque a grande emprê­sa Sociedade Anônima Tubos Brasilit, para a fabricação de peças de cimento-amianto, está montando uma sucursal de suas fáLricas nesta Capital.

O problema do lixo - Completa essa, como que, trindade de vida e de morte das cidades rurais brasileiras, o problema cru­ciante do lixo .

Geralmente, até nas grandes cidades, ês­se produto é coletado em veículos tirados a animal ou motorizados e depositado um pou­co adiante para servir de atêrro sem cober­tura, quando não é jogado nos rios, nos lRgos e nos pântanos .

Há cidades emolduradas por uma orla de lixo.

E dêsses depósitos sinistros, macabros, horríveis, promanam nuvens de môscas que espalham, multiplicam males terríveis.

O problema do lixo, entretanto, não é dos maiores; êle é relativamente simples.

O lixo pode constituir uma fonte de re­ceita quando, por meio de alta fermentação em câmaras tipo BECCARI, se transforma em adubo.

A Prefeitura de São Paulo, há cêrca de vinte anos passados, tinha um rendimento que orçava aproximadamente por Cr$ 20 000 000,00 decorrente da venda de adubo para hortas e jardins.

Qualquer agrônomo poderá orientar a construção dessas câmaras de fermentação.

Vias de Comunicação - As boas estra­das são de máximo interêsse para o abaste­cimento das populações e escoamento dos produtos da região. O comércio, a lavoura e a indústria não poderão subsistir sem boas estradas.

Cumpre notar ainda que as estradas são essenciais para o início de tôdas as realiza­ções.

Por uma questão comezinha de econo­mia e de boa técnica, já hoje não se justifi­cam as obras de construção de estradas pelo processo exclusivamente manual. Êsse pro­cesso, além de muito demorado e por isso também muito oneroso, não permite superfí­cies de rolamento perfeitamente planas, sem ondulações.

Somente por meio de equipamentos mo­torizados é que se concebe hoje em dia le­var a efeito serviços de construção e conser­vação de estradas .

Ê natural que Municípios pequenos não possam adquirir êsses equipamentos, mas um grupo dêles poderá fazê-lo com a máxima eficiência.

Cumpre notar que essa questão não é somente regional ou municipal, mas de gran­de interêsse nacional.

Movimento cultural - Com êsses con­sórcios não só o ensino primário e supletivo, mas também o especializado e necessário às populações do campo, poderá chegar a todos os recantos do Estado e por um preço :ela­tivamente baixo com uma fiscalização efi­ciente.

Com o mesmo objetivo poderão ser or­ganizadas bibliotecas ambulantes com serviço de projeções luminosas fixas ou animadas para um ensino ideovisual de disciplinas de interêsse não só da infância como daqueles que, embora tendo transposto todos os está­gios de apreensão, necessitem melhorar suas condições de vida e métodos de cultura.

Saúde Pública - Há regiões assoladas por certos males que reclamam médicos es­pecializados, aparelhagem, instalações, trans­porte, medicamentos, meios de isolamento e uma infinidade de outras providências que não são somente de interêsse de um só Mu­nicípio mas de uma região . Nesse particular as vantagens dos consórcios entre Municípios dispensam maiores comentários.

Administração pública - Nem sempre será possível terem os pequenos Municípios um bom serviço de administração, especial­mente no que diz respeito à escrituração do movimento financeiro, elaboração de orça­mentos etc. Um grupo dêles, porém, poderá dispor de uma equipe de bons funcionários para, pelo menos, tudo supervisionar.

CONCLUSÕES

Primeira - Tratando-se de um tema que envolve assuntos melhor e mais ampla­mente debatidos em teses distintas e espe­cíficas, o Congresso das Municipalidades de­ve constituir uma Comissão de Planejamento para coopenu na execução do que na pre­sente tese fica proposto, devendo essa Comis­são:

60 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

a) estudar as necessidades peculiares a cada grupo de Municípios de uma mesma zona fisiográfica;

b) redigir com os mais amplos escla­recimentos e em têrmos legais os convênios discutidos e aprovados em plenário a respeito do agrupamento de Municípios para serem firmados pelos respectivos Prefeitos.

Segunda - O Congresso das Municipa­lidades, no interêsse do agrupamento dos Mu-

mctptOs, considerará como Assessôres dessa Comissão os autores de teses sôbre assuntos relacionados a êsses agrupamentos, naquilo que especificamente tenham debatido.

Terceira - Esses Convênios, depois de firmados, serão enviados à Mesa da Assem­bléia Legislativa do Estado para o fim do que dispõe o Artigo 114 da Constituição do Estado de Pernambuco .

SIZENANDO COSTA

FRANCISCO LU!S DA GAMA ROSA

F RANCisco Luís DA GAMA RosA nasceu a 6 de janeiro de 1851, na cidade de Uruguaiana, Estado do Rio Grande do Sul, filho do Capitão-de-Mar-e-Guerra FRANCISCO LUÍS DA

GAMA ROSA e de Dona AMÉLIA MOLINA DA GAMA ROSA. Seu avô materno tornou-se conhecido guia de exércitos, e era conhecido em campanha pela alcunha de "Capitão-Cabeça", tal a facilidade com que se orientava nas vastas campinas gaúchas, a qualquer hora do dia ou da noite.

Em Santa Catarina, onde se radicara a família GAMA RosA, passou êle a infância e juventude, freqüentando as aulas do Liceu Provincial, do qual era professor o sábio naturalista FRITZ MüLLER. Transportou-se em seguida para o Rio de Janeiro, em cuja Faculdade de Medicina se matriculou em 1871, formando-se em 1876.

Durante seis anos exerceu GAMA RosA cJ.ínica humanitária no bairro da Gávea, onde quase não recebia honorários pelos serviços prestados à vasta clientela, composta, na maioria, de gente pobre.

Em 1883, o Imperador o nomeou Presidente da Província de Santa Catarina, a conselho do Ministro do Império, ANTUNES MACIEL, e do Almirante DE LAMARE. Essa distinção, concedida ao jovem médico, aos trinta e três anos de idade, serviu-lhe de valioso estímulo em sua vida pública.

Na antiga cidade de Destêrro, hoje Florianópolis, GAMA RosA congregou em tôrno de sua pessoa a mocidade intelectual da terra, incentivando-a a publicar livros e fazendo-a colaboradora da administração provincial. Dêsse núcleo literário fazia parte o poeta negro CRUZ E SOUZA, a quem, certa vez, aludiu PAULO BARRETO, neste_s têrmos: "CRUZ E

SoUZA pertencia ~ geração de idealistas nascida da misantropia do Dr. GAMA RosA, que, presidindo Santa Catarina, deu ao Brasil uma fornada de letrados."

A opinião de muitos é que a atuação de GAMA ROSA sôbre à espírito dos jovens intelectuais do Sul só é comparável à influência de TOBIAS BARRETO, no norte do País.

Mas, não apenas de homens ilustres se cercava o Presidente. Em artigo recente, o Sr. ILDEFONSO ]UVENAL, do Instituto Histórico de Santa Catarina, conta um episódio notável da vida de GAMA RosA. Como as rendas da Província não permitissem a criação de mais escolas primárias para alfabetização do povo, resolveu transformar o salão de

jantar do palácio do Govêrno em sala de aulas, sendo êle próprio o professor. À tardinha, depois de encerrado o expediente, GAMA ROSA se transformava em mestre~escola. Quem,

àquela hora_, visse transitar pelas ruas da cidade adultos e crianças, livres e escravos, brancos e pretos, sobraçando livros, cadernos e lousas, já sabia para onde se dirigia a heterogênea massa de estudiosos: à "Escola do Presidente".

"Como na antiga Grécia" - diz o citado historiador - 11em que o tempo de PÉRICLES

foi considerado a idade de ouro da velha Hélade, o tempo em que o Dr. FRANCISCO Luis DA GAMA RosA gover:nou nossa ProWncia foi, incontestàvelmente, o período áureo de nossa cultura e êle o MECENAS admirável_, protetor e amigo das letras e dos intelectuais, incapaz de admitir que os nulos, os aversos às coisas sublimes do entendimento preterissezn ou sobrepujassem com a sua ignorância aos espíritos esclarecidos, aos que procurav,1.m cultivar a inteli~ência para en~randecimento da terra barri~a-verde."

A fala com que GAMA RosA abriu, na qualidade de Presidente da ProV.íncia, a primett.t:~

sessão da vi~ésima quinta le~islatura. da Assembléia Provincial, a 5 de fevereiro de 1884~ poderia ser considerada verdadeira profissão de fé municipalista_, se já não datasse de vários anos o seu interêsse pelos problemas da administração local.

"Nenhum agente social" - declarava nesse documento histórico - "seria mais poderoso para impulsionar u~a naçãO à conquista de todos os melhoramentos, para en~randecê~la e aperfeiçoá-la, do que uma regular or~anização de Municipalidades."

Opondo o princípio da autonomia municipal ao da centralização administrativa, acen~

tuava que, mediante uma boa administração em cada ponto, se conseguiriam resultados consideráveis, totalmente impossíveis à mais forte administração central.

Ressalvadas as necessárias relações de harmonia e dependência que as Comunas devem ~uardar com o Estado, o Govêrno Municipal se lhe afi~urava o mais apropriado para dirigir o movimento evolutivo de cada localidade .

64 REVISTA BRASILEmA nos MuNiciPIOS

Apesar de infenso à concessão de autonomia absoluta às Municipalidades, "sonhada pelo socialismo", pensava que, se havia perigo no crescimento isolado e exclusivo dos MunidÍpios, êsse era muito remoto e não ameaçava prOximamente o Brasil.

Não era pela preponderância que as Municipalidades se distin,guiam em nosso País, onde a ação delas se caracterizava, de modo geral, pelas falhas e hesitações. E descrevia, em côres fortes, a situação das Municipalidades brasileiras, as quais, chamadas a regular grande parte do serviço público, em cada localidade, se restringiam a circulo muito limi ... tado, existindo quase nominalmente, estado de coisas que, "mutatis mutandis", pouco difere do que ainda hoje se encontra em certas áreas do Pais: as Municipalidades quase exclusivamente ocupadas em recolher os impostos necessários a pagamento do pessoal e consumindo a maior parte das rendas nessa aplicação ou em outras semelhantes. Vez por outra, quebrando a monotonia dêsse quadro, algum empreendimento, alguma obra 'realizada, algum consêrto de certa importância.

Como exemplo completamente à parte, citava o caso das antigas colônias de imigrantes alemães, nas quais a função municipal se fazia sentir favoràvelmente, exercendo eficaz e le~tima influência como principal atente de prosperidade da região.

Aos cuidados que o Dr. GAMA RosA dispensou aos problemas de imigração estrangeira deve o Estado de Santa Catarina grande parte do seu atuai desenvolvimento econômico.

Médico, escritor e jornalista de raro mérito, publicou os seguintes trabalhos: Dos Casamentos sob o Ponto de Vista Higiênico, tese apresentada à Academia de Medicina do Rio de ] aneiro; Biologia e Sociologia do Casamento; e Sociologia e Estética, coleção de cento e dezesseis comentários sôbre os mais variados assuntos, além de crônicas e artigos

em diversos jornais da Capital do Pais e das Províncias.

Foi GAMA ROSA Presidente, também, da ProvlÍncia da Paraíba do Norte, onde mandou construir um belo e espaçoso teatro, a que o povo deu o nome de usanta Rosa", em homenagem ao seu fundador. Faleceu a 12 de julho de 1918, no Rio de Janeiro. Hoje, os seus restos mortais repousam em majestoso mausoléu oferecido pelo Estado de Santa

Catarina.

-ESTADO DO MARANHAO

O estudo da genealogia municipal leva o pesquisador a curiosas observações. No Es­tado do Maranhão, encontra-se a cidade de Tutóia, fundada em 1758, a qual, em se tor­nando decadente, cedeu, em 1871, o lugar de sede municipal à vila de Barreirinhas, fi­cando em plano secundário dentro do pró­prio Município.

Reagindo contra a situação criada, viu-se Tutóia restaurada em 1890, desmembrando-se de Barreirinhas, para constituir Município autônomo.

No quadro da genealogia maranhense, entretanto, não poderia constar Tutóia, fun­dada em 1758, como desmembrada de Bar­reirinhas, criada em 1871, pois semelhant" inclusão provàvelmente viria a estabelecer confusão entre os leitores da REVISTA Pa­receu-nos mais acertado apresentar o Muni­cípio de Barreirinhas como desmembrado do de Tutóia, embora a princípio tenha havido, apenas, a mudança da sede municipal e a

absorção da parte decadente do velho Mu­nicípio péla parte mais nova e mais pujan­te. Assim fizemos porque, num simples qua­dro demonstrativo, não seria possível regis­trar tôdas as transformações que experimen­tam os Municípios nas diversas etapas de sua vida administrativa

Em certos casos de Municípios criados já no século passado, nem sempre foi pos­sível conseguir os nomes daqueles outros que lhes teriam dado origem.

Cajari consta três vêzes na lista abaixo, porque três foram os Municípios que cede­ram parte do território para a respectiva constituição: Penalva, Pindaré-Mirim e Vi­tória do Mearim.

Quase todos tiveram, em épocas diver­sas, designações diferentes das de hoje. No intuito de tornar êsse trabalho mais simples, nêle consignamos, apenas, os topônimos atuais.

São Luís (1612) J

I Rosário (1833)

J { Chapadinha (1890)

Itapecuru-Mirim Vargem Grande(1835)

Alcântara (1648)

Icatu (1688)

Viana (1757)

Guimarães (1758)

Tutóia (1758)

R.B.M -5

1 (1817) I Curuzu (1949)

Ana1atuba (1854) J Pedreiras (1889)

Ipixuna (1854) ) Bacabal (1920)

Bequimão (1918)

f Axixá (1935)

Humberto de Campos /Primeira Cruz (1947)

l (1859) \

Morros (1894)

J Monção (1859)

I Penalva (1871)

Matinha (1949)

I Santa Helena (1838)

I Cururupu (1841)

Pinheiro (18é-b1

f Barreirinhas (1871)

l Araioses (1893)

: Pindaré-Mirim (1923)

: Cajari (1949)

66 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

Brejo (1820)

Caxias (1811) Pastos Bons (1820)

Coroatá (1843)

f Buriti (1888) {Coelho Neto (1914)

l Urbano Santos (1929)

Grajaú (1835) {

Barra do Corda (1854) { Presidente Dutra (1943)

Imperatriz (1856) { Pôrto Franco (1919)

Passagem Franca I São João dos Patos (1838) \ (1892)

Mirador (1860)

Colinas (1870)

Loreto (1873)

{ Buriti Bravo (1931)

f Alto Parnaíba (1881) São Raimundo das l Mangabeiras (1949)

Nova Iorque (1886) {Benedito Leite (1919)

São Bernardo (1859) I Santa Quitéria do \ Maranhão (1912)

Turiaçu (1818)

Carolina (1831)

J Carutapera (1886)

l Cândido Mendes (1949)

: Riachão (1835)

Parnarama (1833) { Timon (1890)

Cod6 (1833)

São Bento (1833)

{ Timbiras (1920)

J Cajapió (1886) São Vicente Ferrer

l (1856) Peri-Mirim (1919)

-: Balsas (1892)

J Arari (1864)

Vitória do Mearim l Pindaré-Mirim (1923) J1

Cajari (1949) (1833)

Cajari (1949)

São Francisco do{ Barão de Grajaú Maranhão (1835) (1911)

LEIS MUNICIPAIS

SUMÁRIO: I - Trip/ice repartição de competência na federação brasileira. li -Conflito de leis municipais com leis federais ou estaduais. 111 - As leis municipais como leis também no sentido formal. IV - Processo de elaboração das leis municipais, segundo as Constituições dos Estados.

1 - Em outro trabalho, manifestamos nossas preferências pela opinião que toma como ponto mais característico das federa­ções, a fim de as diferençar dos Estados unitários descentralizados, a circunstância de ser feita, na própria Constituição Federal, a repartição das competências federal e esta­dual, sendo, em tais casos, a Constituição do tipo rígido, isto é, não reformável pelo sim­ples processo de elaboração das leis ordiná­rias.1

Com aquela corrente se harmoniza a concepção de KELSEN, segundo a qual, nas federações, existe uma ordem jurídica total, acima das ordens jurídicas central e estadual, as quais serão, em face da primeira, ordens jurídicas parciais. "As normas cen-

várias comunidades jurídicas locais. A dou­trina tradicional errôneamente identifica a União com o Estado Federal total. Cada uma das comunidades parciais, tanto a União como os Estados-membros, baseia-se na sua própria Constituição, - a Constituição da União e a Constituição do Estado-membro. Todavia, a Constituição da União, chamada Constituição Federal, é, ao mesmo tempo, a Constituição do Estado Federal total." 2

2 - A regra geral, nas Constituições federais, é a repartição dual das competên­cias: da União e dos Estados. Não é habi­tual a discriminação de uma esfera de com­petência menor que a dos Estados, ou seja, de uma esfera de competência municipal

Sirva de exemplo a Constituição dos

trais" - diz êle -"formam uma or­dem jurídica central, pela qual se acha constituída uma co­munidade jurídica parcial, compreen­dendo todos os indi­víduos que residem em todo o território do Estado Federal. Essa comunidade parcial, constituída pela ordem jurídica central, chama-se

Em outro local do presente número Estados Unidos, que não cuida dos Muni­cípios. 3 A Constitui­ção da República Argentina, por ou­tro lado, se limita a garantir a existên­cia do "regime mu­nicipal".'

ou seja, precisamente, na secção uo Município no Parlamento" - a REVISTA transcreve a justificação de voto do Deputado FRANCISCO BROCHADO DA ROCHA, formulado no Legisla­tivo do Rio Grande do Sul, a respeito da in­corporação, subdivisão e desmembramento de Municípios. Teve o parlamentar gaúcho opor­tunidade de examinar detidamente aquêle pro­blema, analisando os conflitos de competências entre a União, Estados e Municípios

Agora, no presente trabalho, o Sr. VÍTOR NUNES LEAL estuda, também, a tríplice re­partição de competências na Federação Bra­sileira. E fá-lo judiciosamente, servido por ar­gumentos e conceitos de especialistas na deli­cada matéria.

Ia um pouco mais longe a Con~­

tituição brasileira de 1891, garantindo a autonomia mumci­pal em tudo quan­to respeitasse ao seu União. Ela é parte

do Estado Federal total, no sentido em que a ordem jurídica central é parte da ordem jurídica total do Estado Federal. As normas locais, válidas apenas para determinadas par­tes do território inteiro, formam ordens ju­rídicas locais, pelas quais se acham cÓnstituí­das comunidades jurídicas parciais. Cada co­munidade jurídica parcial compreende os in­divíduos que residem num dêsses territórios parciais Essas comunidades jurídicas parciais são os Estados-membros. Cada indivíduo per­tence assim, simultâneamente, a um Estado­membro e à União. O Estado Federal, ou a comunidade jurídica total, consiste assim da União, que é uma comunidade jurídica cen­tral, como dos Estados-membros, que são

"Leis Federais e Leis Estaduais", Revista de Direito Administrativo, Vol. I, págs. 761 e se­guintes.

peculiar interêsse (Artigo 68). Entretanto, o Supremo Tribunal Federal interpretou com tal amplitude os poderes dos Estados na conceituação da autonomia municipal, que aquela cláusula foi, em grande parte, esva­ziada do seu verdadeiro conteúdo. 5 Podia,

KELSEN, General Theory oi Law and State, 1945, pág. 317. (Devemos a presente indicação ao Professor HANS KLINGHOFFER ) Na tradução aci­ma, o vocábulo União corresponde à palavra /ede­ration do texto inglês.

:l a Constituição norte-americana não cogitou da autonomia municipal, cabendo às legis­laturas dos Estados Federais ( "sic") adotar o siste­ma que lhes aprouvesse " (PONTES DE MIRANDA, Comentários à Constituição de 1934, Vol. I, pág. 385.)

4 Constituição Argentina, Artigo 5 °; cfr. FRANCISCO DE HEREDIA, Recopilación de las Consti­tuciones Vigentes en Europa y América, tomo li, pág 384 (Madri, 1884 )

Cfr. LEVI CARNEIRO, Problemas Municipais, Rio, 1931, págs. 70 e seguintes; CASTRO NUNES, Do

68 REVISTA BRASILEIRA DOS J\IUNicÍPlOS ----~-----

assim, CASTRO NUNES sustentar, baseado em exemplos estrangeiros, embora com certo desapreço pelo Artigo 68 da nossa Constitui­ção, que nas federações os Estados-membros são unitários: "Nos países organizados sob a forma federativa, encontra-se o Município autônomo como instituição dos Estados-mem­bros. Êstes são unitári.;s na sua organização interna. Descentralizam-se, pois, como os Es­tado~ do tipo unitário, por meio da autono­mia municipal. Federal só é a União. Seria absurdo supor que cada Estado constituísse uma federacão em miniatura, de base comu-na! 'I G ~

3 - A partir de 1934, entretanto, nosso ordenamento politico-jurídico mudou de ru­mo e passou a delimitar, no próprio texto da Constituição Federal, uma esfera de compe­tência privativa dos Municípios. 7 Nos limi­tes que lhe foram traçados pela Constituição Federal, a competência municipal não é, pois, suscetível de mutilação, nem por obra da lei federal, nem da estadual

Adotamos, assim, em nossa federação, a partir de 16 de julho de 1934, uma peculia­ridade digna de nota, porque desconhecida dos demais regimes federais. Em vez de uma divisão dual de competência, como era a re­gra, passamos a ter uma discriminação trí­plice: o próprio estatuto político da Nação definiu a competência federal, a estadual e, pelo menos parcialmente, a municipal.

Essa particularidade não pode ser dei­xada em silêncio, porque dela derivam con­seqüências jurídicas importantes.

4 - Apesar da inovação apontada, man­tivemos, nas Constituições posteriores, o mes­mo princípio da Constitução de 1891 quan­to à reserva de poderes: os poderes remanes­centes continuaram a pertencer aos Estàdos. 8

São assim, da competência dos Estados todos os poderes que não tenham sido conferidos, de um lado, à União e, de outro, aos Muni­cípios (sem falar nas proibições que se des­tinem, simultâneamente, à União, aos Esta­dos e aos Municípios) .

Deve-se observar, contudo, que a regra dos poderes implícitos, válida para. a União, segundo a opinião corrente, que tem assento no próprio texto constitucional, também é perfeitamente aplicável aos Municípios, aos quais se atribuíram, não somente os poderes expressos, corno ainda todos os mais que na­queles se acham necessàriamente envolvidos. PONTES DE. MIRANDA manifesta expllcita­mente esta opinião, quando observa que a enumeracão constitucional dos poderes mu­nicipais ~ apenas exemplificativa. Está a de-

Estado Federado e Sua 01ganização Municipal, Rio, 1920, págs. 173 e seguintes, especialmente págs 18 7 I 190; CARLOS MAXIMILIANO, Comentários à Constituição Brasileira, 3 a. edição, 1926, pág. 711~ nota 11; MENDONÇA DE AZEVEDO, A Constituição Federal Interpretada pelo Supremo Tribunal Fede­ral, Rio, 1925, págs. 313 e seguintes.

G CASTRO NUNES, Do Estado Federado, pág. 83.

Constituição de 1934, Artigo 13; de 1937, Artigos 26 e 28; de 1946, Artigos 28 e 29

Constituição de 1934, Artigo 7. 0 , IV; de 1937, Artigo 21, II; de 1946, Artigo 18 e § 1 °

monstrá-lo a própria redação do texto (Ar­tigo 28), que faz preceder a lista daqueles poderes do advérbio especialmente, que im­plica a existência de outros poderes não mencionados, mas inerentes ao conceito de "administração própria" no que concerne ao "peculiar interêsse" dos Municípios. 0

II

5 --'- A primeira conseqüência a tirar-se das observações precedentes refere-se ao pro­blema do conflito de leis no âmbito da nossa federação. Não teremos possibilidades de con­flitos apenas entre leis estaduais e federais, mas também entre leis municipais e esta­duais ou federais

6 - Quanto ao conflito entre leis esta­duais e federais, já tivemos ocasião de abor­dar o assunto, no trabalho inicialmente cita­do, onde invocamos a opinião de diversas au­toridades para comprovar que as leis federais só prevalecem sôbre as estaduais, quando aquelas regulem matérias de competência le­gislativa da União. Em outras palavras, as leis estaduais é que devem prevalecer sobre as federais, se a matéria regulada fôr da com­petência privativa dos Estados 10 Em reforço daquela conclusão, queremos referir agora ou­tras opiniões de autores brasileiros

0 Ministro CASTRO NUNES, em sua já citada obra de 1920, ao observar que a com­petência estadual cede à federal, em caso de conflito, exige, para que isso aconteça, que as leis federais conflitantes sejam "con­formes aos poderes federais, expressos, im­plícitos ou resultantes das cláusulas expressas da carta da União". 11 A "contrario sensu", se a matéria sôbre que versa o conflito pertence à competência estadual - pois a tanto equi­vale, em virtude dos poderes remanescentes, não pertencer à competência expressa ou im­plícita da União -, a lei estadual é que deve prevalecer: a federal, por exorbitante, estará viciada de inconstitucionalidade,

Conclusão idêntica se pode tirar de um trecho de LEVI CARNEIRO, no qual o ilustre jurista, com certa imprecisão, aliás, subordi­na a prevalência da lei de mais alta categoria ao pressuposto de estar "no círculo constitu­cional de sua aplicação exclusiva". 12

No mesmo sentido é a opinião do Pro­fessor PEDRO CALMON, citada pelo Dr. C. A LÚCIO BITTENCOURT, em seu Último li­vro: "A preeminência da lei federal é um dogma federalista; porém quando de acôrdo com a Magna Carta . Então a lei é conse­qüência, prolongamento, efeito da própria Constituição. Como estabeleceu a autonomia dos Estados e lhes atribuiu uma competência

"Algo ficou inexplícito: mas implícito está. O legislador constituinte como que estacou diante dos perigos da taxatividade A sua perplexidade re­solveu-se numa reticên~ia Não podemos nós derriscá-la, Está no texto " (PONTES DE MIRANDA, Comentários à Constituição de 1934, vol I, pág. 388.)

JO Tratamos, pela segunda vez, do assunto em nosso comentário sôbre "A Antiguidade de Classe na Promoção dos Juízes", Revista de Direito Ad­ministrativo, Vol. IV, págs. 98 e seguintes

11 Do Estado Federado, pág. 119 J:l CARNEIRO, LEVI oh. cit, pág 121

DIREITO MUNICIPAL 69

legislativa própria, a lei estadual, emitida por êsse órgão constitucional, é tão válida, defi­nitiva e legítima como a lei federal." 13

Indicaremos, por último, a observação do Professor HAROLDO VALADÃO. Depois de ci­tar as clássicas palavras de RUI BARBOSA sôbre a quádrupla escala da ordem legislati­va nas federações, acentuou o Consultor-Ge­ral da República que somente as leis federais válidas prevalecem sôbre as Constituições e leis dos Estados. 14

7 - O mesmo se pode dizer agora (isto é, desde a Constituição de 1934) sôbre os conflitos entre leis municipais e federais ou estaduais. Se a matéria regulada é da com­petência privativa dos Municípios, o conflito se há de resolver em favor da lei municipal, pois em tal caso a outra lei (federal ou es­tadual) estará invadindo a esfera própria do Município, com violação do texto constitu­cional, devendo o Judiciário, conseqüente­mente, negar-lhe aplicação.

A conclusão acima está implícita na se­guinte fórmula, muito concisa, mas de rara precisão, de PONTES DE MIRANDA, 0 Muni­cípio é entidade infra-estatal rÍgida como o Estado-membro "

Desde que a Constituicão delimitou uma área de ação exclusiva do; poderes munici­pais (ainda que restrita, porque a questão não é de quantidade, mas de qualidade), já se não pode dizer, como fazia CASTRO Nu­NES, em 1920, que o Estado-membro das fe­derações é unitário. Pelo menos, o Brasil terá de ser arrolado como excecão No Estado Unitário é o legislador cent;al o único juiz da extensão da competência das unidades me­nores (Municípios ou que outro nome te­nham), que êle amplia ou reduz a seu cri­tério exclusivo (ressalvadas, é claro, as in­junções de ordem política, que não têm in­terêsse neste comentário) Como o Estado federado, em nosso Pais, não tem semelhante faculdade, porque está adstrito a um mínimo de competência municipal privativa, não po­derá, sem ofensa aos conceitos, ser tido por unitário

PONTES DE MIRANDA, referindo-se embo­ra a um dos poderes municipais, enuncia a se­guinte opinião de que os nossos desdobramen­tos podem ser considerados conseqüências ne­cessárias: "Os Municípios não podem ser pri­vados, ainda pela Constituicão estadual, da competência para organizar- os seus servi­ços " 10 O que diz o ilustre constitucionalista da organização dos serviços municipais é apli-

l:: CALMON, PEDRO, Cmso de Direito Consti­tucional Brasileiro - Constituicão de 1946 -, Rio, 1947, pág. 58. O Sr LúCIO BITTENCOURT citou em sua obra o Curso do Professor CALMON, publicado em 1937 (cfr. O Contrôle Jurisdicional da Constitucionalidade das Leis, Rio, 1949, pág 70) Preferimos a edição de 1947\, adaptada à Constituição de 1946, porque o autor alterou, li­geirarrlente1 a redação do trechó transcrito ( sOmen­te, aliás, quanto ao estilo)

H Pareceres do Consultor-Geral da Repúbli­ca, vol I, Rio, 1949, pág 196.

15 PONTES 'nE MIRANDA, C01neátátios à Cons­tituição de 1946, vol. I, pág 486.

lU PONTES DE MIRANDA, "ibidem "

cável a todos os assuntos da competência pri­vativa dos Municípios. E o legislador federal tamb{,m está, nestas matérias, tão manietado como o constituinte do Estado, porque o la­ço, que lhes prende as mãos, é a própria Constituição Federal

8 - Já observamos, entretanto, que os Municípios possuem, tal como a União, além dos poderes expressamente enumerados no texto constitucional, os poderes implícitos. Assim como a doutrina dos poderes implíci­tos (mais nos Estados Unidos do que E>m qualquer outra federação) tem contribuído enormemente para alargar a esfera de com­petência da União, a extensão da competên­cia municipal, com base naqueles poderes, é obra que depende da doutrina e, sobretudo, da jurisprudência. Neste ponto é ainda muito cedo para se antecipar qualquer conclusao definitiva.

9 - A opinião acima expendida, segun­do a qual as leis municipais, quando regulem matéria de sua competência privativa, devern ter primazia em caso de conflito (ainda que com lei federal), encontra, a nosso ver, com­provação indireta em um dos dispositivos constitucionais referentes ao recurso extraor-dinário. ·

Desde a Constituição de 91, admite-se aquêle recurso das decisões que apliquem leis locais cuja validade tenha sido contesta­da em face da Constituicão ou das leis fede­rais (Artigo 60, § 1 °; -b) · Referia-se, en­tretanto, o texto a "leis ou atos dos governos dos Estados". A Constituição de 1934 substi­tuiu a expressão por esta-outra: "lei ou ato dos governos locais" (Artigo 76, III, c), que foi reproduzida na Carta de 1937 (Artigo 101, III, c) Finalmente, "lei ou ato de go­vêrno local" - é o que se lê na Constituição de 1946 (Artigo 101, 111, c) A mudança de redação reflete nitidamente a necessidade de prever o conflito com outras leis locais, que não as estaduais, compreendendo, ass1m, as leis dos Municípios

À primeira vista, o texto invocado não aproveita à nossa conclusão, desde que se en­tenda quê, nos casos indicados, o Supremo Tribunal deva sempre fazer prevalecer a lei federal Mas já se demonstrou, com opiniões autorizadas, que em relação às leis estaduais, o conflito nem sempre se resolve pOi' essa forma: o caso sobe ao Supremo pela circuns­tância de envolver matéria constitucional, como é a pertinente à partilha das competên­cias estadual e federal; a solução do caso concreto dependerá de ser o assunto (Jr.g:.t­lado pelas leis conflitantes) da competência da União ou dos Estados

Ora, se assim é, no que toca aos Estados, também assim deve ser com refe~ência aos lVIunicípios, uma vez que a expressão "lei ou ato de govêrno local" compreende as leis mu­nicipais; não é possível extrair-se da mesma cláusula constitucional duas interpretações contrapostas: uma que permitisse a preva­lência da lei local, quando fôsse estadual, e outra que proibisse a sua prevalência, quando fôsse municipal. . . A verdade, pois, é que a lei local - qualquer que ela seja, estadual

70 REVISTA BRASILEIRA DOS MuNICÍPIOS

ou municipal - pode prevalecer contra a federal, desde que, repita-se, a matéria re­gulada seja da competência privativa dos Es­tados ou Municípios, conforme o caso.

Eis a razão pela qual os textos invocados ~mparam, indiretamente, as nossas conclusões. E também o que expressa PONTES DE MIRAN­DA, quando diz que o "segundo pressuposto" do recurso extraordinário, nas hipóteses do Artigo 101, III, c, "atende ao propósito de preponderância. . . . . das leis federais, nos seus limites". J7

111

10 - Sendo a lei municipal superior a qualquer outra, na esfera da competência privativa dos Municípios (já que, em tal caso, a lei estadual ou a federal devem ser tidas por inconstitucionais e, portanto, in·3.­plicáveis), não se lhe pode recusar o caráter de autêntica lei, segundo o critério formal de classificação dos atos do Estado . 18

11 - Assim não entende, porém, o Mi­nistro CASTRO NUNES, conforme expôs em brilhante e erudito voto, em cuja conclusão, vencedora, negou validade à disposição da Constituição do Paraná que garantia imuni­dade aos Vereadores 19

O seu raciocínio foi expresso nos treci1os que passamos a transcrever, alterando a or­dem de sua colocação: "Lei, no duplo sentido material e formal, só existe em cada Estado se emanada da assembléia estadual. . . . . V em aqui a propósito a conhecida distincão entre leis formais e leis materiais. Materialmente, tôdas as deliberações tomadas por disposição geral e que tenham fôrça coativa são leis. Entram, assim, na qualificação de leis mate­riais até os regulamentos e seus desenvol­vimentos secundários, as portarias e instru­ções. Entram na mesma qualificação as con­venções coletivas de trabalho e outras prc­ceituações consentidas a certas associações in­vestidas de funções de poder público. E' dêsse ponto de vista que se pode dizer que os Mu­nicípios legislam, o que apenas significa que exercem funções quase legislativas ou para­legislativas. . . . . Legislam, é certo, mas nem por isso exercem Poder Legislativo, no sentido constitucional . . . . Sempre se reservou para as chamadas leis municipais uma designação apropriada, resoluções ou posturas. . . . Lei, na exposição doutrinária da matéria, é so­mente a que emana dos parlamentos, titula­res, que são, do Poder Legislativo. E' êsse o conceito orgânico ou formal. Aos olhos da Constituição é por êsse critério que se há de medir o poder legiferante na órbita fe­deral e, por compreensão, na estadual."

12 - Contraditou êsse ponto de vista o Ministro HAHNEMANN GUIMARÃES, de quem

17 PoNTES DE MlRANDA, oh e vol. acima citados, pág. 264

18 Entre outros, DUGUIT, Manuel de Droit Constitutionnel, 3.a ed, no 34, FRANCISCO CAM~ POS, parecer publicado na Revista Forense, vol. 116, págs. 393 e seguintes

10 "Habeas~corpus" n.o 30 256, ac. de 20 de abril de 1948, Revista Forense, vol 120, págs, 213 e seguintes.

transcrevemos os seguintes argumentos: ·'A função legislativa é essencialmente do mes­mo caráter. E' exercida na órbita federal, na órbita estadual, ou na órbita municipal. Quantitativamente, será diversa. E' evidente que a órbita municipal é de tôdas a menor, a menos relevante, a menos significativa na elaboração legislativa do País. Mas não se pode recusar às Câmaras de Vereadores ati­vidade legislativa, que elas exercem. Poder Legislativo reduzido a certos limites. O pró­prio Código Civil, quando fala no direito de vizinhança, reconhece aos regulamentos edi­lícios a função de fonte do direito. Pelo Ar­tigo 572 do Código Civil, os regulame11tos edilícios são lei . " 20

0 Ministro EDGARD COSTA também sus­tentou que "as Câmaras Municipais, pela origem de sua composição e pela sua fina­lidade, são órgãos políticos, com função le­gislativa, pôsto que restrita".

No mesmo sentido se manifestou o Mi­nistro ANÍBAL FREIRE: "Argumentou-se com a função legislativa, mas é a própria Consti­tuição que estabelece essa função legislativa, quando, no Artigo 28, citado pelo eminente Ministro RIBEIRO DA CoSTA, alude à eleicão de Prefeitos e Vereadores, distinguindo, -as­sim, as duas funções. Onde o texto constitu­cional que declara não terem as Câmaras Mu­nicipais função legislativa? O citado Artigo 28 assegura aos Municípios autonomia na ad­ministração própria, na decretação de impos­tos, na organização dos serviços públicos lo­cais . Isto decerto por meio de disposições de ordem legislativa." ·

No julgamento a que nos vimos refe­rindo, a discussão sôbre a função legislativa das Câmaras Municipais foi apenas um dos argumentos debatidos a propósito da imuni­dade dos Vereadores. O problema da imuni­dade não nos interessa neste comentário. Nem foi a natureza não legislativa das pos­turas municipais o fundamento único da de­cisão, pois o Ministro 0ROZIMBO NONATO, por exemplo, indeferiu o "habeas-corpus" im­petrado pelo Vereador que estava sendo pro­cessado sem licença de sua Câmara, embora reconhecesse a natureza legislativa da sua função: "A atividade legislativa municipal é pobre de conteúdo político. As disposições edilícias têm zona de influência restrita. E se em matéria de direito de construir elas assumem relêvo maior, trata-se de contin­gência prevista pelo próprio Código Ci­vil. . . . Mas a atividade legislativa do Ve­reador, por sua mesma índole, não exige nem explica razoàvelmente a outorga de imuni­dade "

0 Ministro GOULART DE OLIVEIRA tam­bém admitiu a natureza legislativa das pos­turas municipais, pois reconheceu que, no Mu­nicípio, existem dois Poderes, mas falta o terceiro - o Judiciário. O Ministro LAUDO DE CAMARGO não se manifestou sôbre êsse ponto específico, aludindo embora à inexis­tência da "trilogia de Poderes" no âmbito municipal - o que havia sido, aliás, u.n dos argumentos do Ministro CASTRO Nu-

20 Revista Forense, vol. e págs. citados.

DIREITO MUNICIPAL 71

NES. Também o Ministro RIBEIRO DA COSTA não abordou especialmente a questão que ora nos interessa . Finalmente, como os Minis­tros LAFAYETTE DE ANDRADA e BARROS BAR­RETO perfilharam o voto do Ministro CASTRO NUNES, pode-se presumir que hajam negado caráter de lei formal às leis municipais.

13 - Embora, no citado julgamento, o "habeas-corpus" tenha sido negado por sete votos contra três, pelo menos a metade do Tribunal - cinco Ministros - se inclinou pelo reconhecimento da natureza legislativa das funções dos Vereadores; dois dêles dei­xaram de se manifestar, especificamente, sô­bre a questão, e dois outros, finalmente, ad­mitiram, mas só de modo implícito, a tese contrária, sustentada pelo Ministro CASTRO NUNES.

"Data venia" do eminente constitucio­nalista, a quem tantas vêzes temos prestado a nossa modesta mas sincera reverência, não nos parece que, na questão aqui focalizada, sua opinião merece os aplausos de costume . Louve-se, entretanto, o Ministro CASTRO Nu­NES por sua impecável coerência, pois aquêle ponto de vista já se encontra em sua citada obra de 1920: "Sendo ..... (os Municípios) corporações instituídas para fins de govêrno, reconhece-lhes a lei o poder de expedir or­denanças ou regulamentos locais - "power to enact by-law" - função puramente admi­nistrativa, que só por impropriedade técnica se costuma chamar de legislativa. Tal é o ca­ráter das posturas, deliberações, decisões ou resoluções das Câmaras Municipais, segundo as denominações mais usadas entre nós." 21

Se êsse ponto de vista, no regime de 91, já era discutível, tornou-se, "data venia", insus­tentável a partir de 16 de julho de 1934.

14 - O principal argumento por que consideramos que as leis municipais são leis, não somente no sentido material, como tam­bém no formal, pode ser exposto em breves palavras.

Os atos normativos que, não tendo a efi­cácia própria das leis, se podem considerar leis no sentido material, estão naturalmente subor­dinados às leis formais. Trata-se, sem dúvida, de normas obrigatórias, mas sua obrigatorie­dade cessa diante do comando contrário de uma lei formal. Regulamentos, portarias, ins­truções, convenções coletivas de trabalho, de­cisões normativas dos tribunais trabalhistas são, realmente, leis no sentido material, mas nenhum dêsses atos pode ser invocado con­tra dispositivos legais propriamente ditos, muito embora as leis novas tenham de res­peitar direitos legitimamente adquiridos sob o império daqueles atos. Os próprios regi­mentos internos dos Tribunais de Justiça, que resultam de competência outorgada pela Constituição, só se movem dentro dos claros deixados pelas leis de processo e de orga­nização judiciária, contra as quais não podem ser opostos . O mesmo acontece com as ins­truções expedidas pelos Tribunais Eleitorais para execução da legislação especial que lhes cumpre aplicar.

~1 CASTRO NUNES, Do Estado Federado, pág. 151.

Entretanto, é inteiramente diverso o "status" das leis municipais, promulgadas no uso da competência privativa dos Municípios: elas permanecem ilesas ao impacto da legis­lação estadual ou federal. E essa circunstân­cia lhes outorga o caráter de leis propriamen­te ditas, isto é, leis formais. Nem outra é a situação das leis estaduais, que têm êsse caráter precisamente por serem invioláveis, dentro da esfera de sua competência, pela legislação federal.

Assim, a distinção entre leis formais e materiais encontra aplicação tanto na órbita federal, como na estadual e na municipal. Em qualquer das três esferas se pode opor uma lei (emanada do órgão legislativo) a um re­gulamento (emanado do Executivo), justa­mente porque aquela é lei formal, enquanto êste é lei somente no sentido material. Por isso mesmo, quando os autores falam em Congresso ou Parlamento para designar a fonte das leis formais, essa expressão se de­ve entender como sinônimo de Poder Legis­lativo (em cuja função, aliás, colabora o Executivo) e compreende, na nossa federa­ção, tanto o Legislativo federal como o es­tadual e o municipal.

15 - A questão fica muito simplifica­da, quando consideramos que nossas Consti­tuições federais, a partir da de 1934, têm reservado aos Municípios competência tri­butária privativa. No uso dessa atribuicão constitucional, os Municípios criam tributos, sem interferência, seja do poder estadual, seja do federal.

Ora, a criação de tributo é incontestàvel­mente matéria de lei formal. Assim o diz a própria Constituição Federal de 1946, quan­do dispõe, no Artigo 141, § 34, que "ne­nhum tributo será exigido ou aumentado sem que a lei o estabeleça". Basta considerar, aliás, que a votação dos impostos constituiu, historicamente, a reivindicação fundamental que deu origem ao regime representativo.

Conseqüentemente, ao criar impostos, o govêrno municipal legisla, no sentido formal do conceito. Mesmo, portanto, no regim'3 de 91, quando a extensão do poder tributário comuna! dependia inteiramente das Constitui­ções e leis estaduais, era legítimo falar-se de Poder Legislativo municipal. A partir de 34, depois que a competência tributária dos Mu­nicípios foi demarcada na própria Constitui­ção federal, nenhuma dúvida se pode suscitar a respeito.

O mesmo se pode dizer em relação ao funcionalismo público. Por três vêzes, a Constituição de 1946 se refere, expressamen­te, a lei, no capítulo dos funcionários públicos (Artigos 184, 186, 191, § 4.0 ) • Se se en­tender, como parece lógico, que aquêle ca­pÍtulo se aplica simultâneamente aos funcio­nários federais, estaduais e municipais, fica patenteado que, ainda aí, a Cortstituicão pressupõe a existência de leis municipais for­mais.

16 - Ocorre, nesta altura, uma breve observação sôbre os regulamentos edilícios, apontados pelo Ministro HAHNEMANN' Gui­MARÃES, para demonstrar o caráter legisla-

72 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

tivo formal das leis municipais: "Pelo Ar­tigo 572 do Código Civil, os regulamentos edilícios são leis." Argumentou, porém, o Ministro ÜROZIMBO NONATO que a maior repercussão dós regulamentos edilícios incirle sôbre o direito de propriedade, mas como "contingência prevista pelo próprio Código Civil".

Realmente, o regime da propriedade per­tence, pela Constituiç2o, à esfera de compe tência do legislador federal e, quando envol­ve questões de polícia (no sentido amplo da palavra), recai na competência conjuntiva da União, dos Estados e dos Municípios Em tais casos, portanto, a prevalência perlence à lei federal, o que confere aos regulamentoe< edilícios, neste particular, o caráter de leis somente materiais (com algumas restriçÕBs derivadas dos poderes implícitos, que pro­curaremos abordar em outro artigo) Neste ponto, pois, "data venia" do antigo mestre, Ministro HAHNEMANN GUIMARÃES, por quem nossa admiracão remonta aos bancos acadê­micos, o seu" argumento comporta as reser­vas qt:e foram, embora sem desenvolvimento, enunciadas pelo Ministro ÜROZIMBO NoNATO.

"Relativamente ao Distrito Federal" -­redarguiu o Ministro CASTRO NUNES --, "a Constituição declara que a Câmara tem fun­ção legislativa " A observação é verdadeira, como se vê do Artigo 26 da Carta Magna. Não remove, entretanto, "data venia", o ar­gumento do Ministro l-IAHNEMANN GUIMA­RÃES, porque também encontramos na pró­pria Constituição a palavra lei para designai igualmente as leis municipais; assim ocorre, não só nos Artigos 141, § 34, 184, 186, 191, § 4.0

, já citados no n.0 15 dêste trabalho, como ainda na locucão "lei ou ato de govêrno local" ' (o inunicip;l, inclusive), que se .lê no Artigo 101, III, c, à semelhança do que se dispunha nas Constituições de 34 e 37.

Conseqüentemente, a apelarmos para a terminologia do legislador constituinte fede­ral, só encontramos motivos para robustecer nossa convicção

18 -- Deve-se notar ainda que virtual­mente tôdas as Constituições estaduais vi­gentes em nosso País (exclui-se apenas a do Espírito Santo, que é omissa) adotam uma ou outra expressão -- às vêzes mais de mna ~ que implica o reconhecimento das fun­ções legislativas dos Municípios.

Foi o seguinte o resultado de nossa pes­quisa nos capítulos referentes à organização municipal: Alagoas, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba e Paraná -- "funções legislativas", "leis"; Ceará - "funções legislativas", "le­gislar"; Rio de janeiro e Rio Grande do Norte - "funcões legislativas"; Santa Cata­rina - "funçÕes legislativas", "sessão legis­lativa", "leis''; Pará - "Poder Legislativo"; Goiás "órgão legislativo", "leis"; São Paulo - ·"órgão legislativo"; Amazonas -­"legislatura"; Piauí - "legislar", "leisH; Ba­hia, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Granúe do Sul e Sergipe -- "leis" As três Consti­tuições que denominam deliberativas as fun­ções das Câmaras Municipais (Minas, Per­nambuco e Piauí) referem-se, entretanto, co-

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mo se viu, a leis mumc1pais, e a última delas emprega ainda o verbo legislar com referên­cia às Comunas

Poder-se-á dizer que o argumento não tem valia, porque todos os textos indicados terão incidido em êrro ou impropriedade. Sem dúvida; mas um "êrro" tão generalizado, sobretudo na linguagem constitucional, reve­la uma impressionante coincidência de opi­niões, que não pode ser atribuída ao mero acaso, nem deve ser passada por alto.

19 - Para o Ministro CASTRO NUNES o novo "status" jurídico do Município brasi­leiro constitui deformação do conceito de Es­tado Federal, conforme o disse textualmente: ". . . . . a Constituição federal mudou de cer­to modo a posição do Município no regime: com êle tratou no mesmo plano em que figu­ram os Estados para lhes assegurar garan­tias orgânicas e financeiras de autonomia que antes não tinham, pelo menos por cláu­sulas expressas Daí resultou, entretan­to, certa deformação do regime federativo, que supõe a vida de relação circunscrita às províncias e à União " (os grifas são nossos)

Cremos, entretanto, que a deformação aludida nos fornece mais um exemplo da va­riedade dos Estados Federais, variedade tão pronunciada que até hoje constitui problema tormentoso definir as características essen­ciais do regime federativo: as realidades his­tóricas, aqui como em muitos outros exem­plos, são extremamente rebeldes ao enqua­dramento conceitual dos tipos Isso mesmo já dissera o Sr JoÃo MANGABEIRA,- por oca­sião dos debates constituintes de 1934. ""

O Supremo Tribunal, no seu papel de intérprete máximo da Constituição, não nos parece, portanto, que deva deformar a rea­lidade para submetê-la a um conceito "a priori" de federação Ao contrário: cumpre­lhe tomar consciência das peculiaridades do nosso regime · federativo, para construir a nossa doutrina do Estado Federal, doutrina que só será brasileira, evidentemente, na me­dida em que conseguir ajustar as nossas pat­ticularidades dentro de um esquema concei­tual mais amplo e bem ordenado.

IV

20 - Nem tôdas as Constituições esta­duais brasileiras regulam o processo de ela­boracão das leis municipais: umas só tratam parci'almente do assunto, enquanto outras a remetem inteiramente para a lei de organi­zacão municipal. Estão neste último caso -deixando de parte o orçamento - as do Ama­zonas, Bahia, Espírito Santo, Pará, Paraná e Rio Grande do Norte.

21 - Somente quatro Constituições exi­gem, expressamente, a presença da maioria absoluta dos Vereadores para que a Câmara Municipal possa deliberar (Ceará, Goiás, Mll'to Grosso e Rio de Janeiro). As três úl­timas acrescentam que são válidas as delibe­rações tomadas pela maioria dos presenbs.

MANGABEIRA, joÃo, Artigo reproduzido nos Documentos Parlamentares, 2 ° vol, Rio, 1935, págs. 370 e 371

DIREITO MuNICIPAL 73

Nestas mesmas três Constituições e ainda na de Minas Gerais, exige-se maioria qualifica­da para votação de certas matérias, cuja enu rneração é por vêzes deixada, em parte, à lei de organização municipal.

22 - Quanto à iniciativa das leis, nove Constituições a conferem, expressamente, ao Prefeito e a qualquer dos Vereadores ( Cea­rá, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Per­nambuco, Piauí, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe) Em duas outras não está bem cla­ro se o Prefeito tem iniciativa ampla ou so­mente nos casos em que a possui em cará':er privativo (Maranhão e Paraíba).

São em número de dez as que conside­ram certas matérias (notadamente vencimen­tos e cargos públicos) da exclusiva inicia ti v a do Prefeito (Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe).

Finalmente, apenas urna (Santa Cata­rina) dá iniciativa legislativa ao eleitor9do, que a pode exercer através de representação a8sinada, no mínimo, por trezentos eleitores.

23 - O poder de veto está explicita­mente enunciado em onze Constituições (Ala­goas, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Minas Ge­rais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de J a­neiro, Santa Catarina e Sergipe); as demais, entretanto, não o excluem, à exceção talvez da do Rio Grande do Sul, cujo texto aparen­temente proíbe o veto. Entendemos, porém, que a proibição do veto ofende a Constitui­ção Federal, segundo o critério, que vem do­minando no Supremo Tribunal, de se exigir nos Estados urna conformidade tão aproxi­mada quanto possível com a organização f". dera!

O prazo concedido ao Prefeito para sancionar ou vetar as leis e resoluções da Câmara varia um pouco. Na maioria dos casos é de dez dias (Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí e Rio de Janeiro); baixa, porém, para oito, em Minas, e para cinco, em Santa Catarina

Para remoção do veto, três Constitui­ções exigem o voto de dois têrços da tota­lidade dos Vereadores (Minas Gerais, Per­nambuco e Piauí); quatro de!as reclamam dois têrços dos votos presentes (Alagoas, Goiás, Mato Grosso e Rio de Janeiro); fi­nalmente, a Constituição de Santa Catarina faz depender a sorte do veto da maioria absoluta dos membros da Câmara.

Cumpre deixar esclarecido que nosso exame se limitou ao texto das Constituições, porque não dispomos de tôdas as leis de or­ganização municipal.'" As informações que precedem não constituem, portanto, um le­vantamento completo, mas servem para com­provar que nem tôdas as Constituintes dos Estados quiseram elevar o processo de ela­boração das leis municipais à categoria de normas constitucionais.

24 - Numerosas são as Constituicões estaduais que estabelecem restrições aos" po­deres dos J'IAunicípios O assunto merece es­tudo atento, porque a validade da maior parte dessas restrições - se não de tôdas - tem de ser apreciada à luz dos poderes rnumctpais implícitos. E' nossa intencão abordar o terna em outro artigo. "

VÍTOR NUNES LEAL

23 Deixamos de indicar as disposições da Cons­tituição de Sergipe relativas ao prazo do veto e à matorta exigida para removê-lo, porque não pude­mos consultar o seu texto integral

-A VITALIDADE DA T'RADIÇAO MUNICJPAL *

O Estado-membro na Federação brasi­leira se organiza em Municípios e somente em Municípios.

Em outros Estados a divisão adminis­trativa se faz de modo diferente Na França, segundo a Constituição de 1875, em vias de ser substituída após um interstício de vários anos, o território era dividido em Prefeitu­ras, estas em "arrondissements" e êstes, por sua vez, em Comunas, cêrca de 40 000. Nos Estados Unidos, o Estado-membro tem como unidade administrativa o "county", que ser­ve principalmente para a realização dos fins do Estado-membro; o "county" se subdivide em "town" ou "township", estabelecida para fins administrativos locais; e, enfim, govêrno municipal de cidades e •vilas, que pode com­preender parte de urna "town" ou uma "town" inteira, quando esta se torna muito povoadá e tem necessidades particularmente importantes a serem satisfeitas, como os su-

primentos d'água, fôrça elétrica, esgotos, cal­çamento, proteção policial e contra incêndios, além de outras menos importantes. Urna cor­poração municipal surgirá, então, dentro da "town" ou envolvendo a "town" inteira, com poderes extensos para controlar certas ques­tões locais e lançar impostos para prover às suas necessidades

A formação dessas corporações fica su­_ieita a condições estabelecidas pelas leis do Estado-membro Assim, nos Estados Unidos, uma corporação municipal pode ser parte de uma ou de várias "towns" e uma "town" po­derá conter várias corporações municipais E' o que explica existirem aproximadamen­te 3 100 "counties" e 20 000 "towns" naquele país.

No Brasil, o Estado-membro só poderá dividir-se em Municípios, sendo esta a razão de existirem l\IIunicípios tão extensos em nos­so País Em 1944, o número de Municípios

* Publicado no Boletim do Departamento de Assistência aos Municípios, Ano II, n ° 5, Belo Hori­zonte, abril de 1949.

74 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

em todo o País era de 1 576 e a média de extensão territorial seria então de cêrca de 5 400 quilômetros quadrados para cada um, o dôbro da superfície do Grão-Ducado do Luxemburgo .

Houve várias tentativas para alterar o sistema tradicional, que herdamos dos tem­pos coloniais .

0 VISCONDE DO URUGUAI, em sua obra por tantos títulos interessante sôbre o Direi­to Administrativo brasileiro, propugna por uma imitação do sistema norte-americano, como sendo o único consentâneo com a nossa vasta extensão de terras desabitadas e, no entanto, sujeitas a uma administração distan­te e por isso mesmo ineficiente.

O grande estadista anunciava um plano de estudos que compreendia também os Mu­nicípios. Publicou posteriormente a parte das Províncias e só nos falta a última secção do importante conjunto, que seria talvez o mais completo trabalho sôbre o Município impe­rial, sem desmerecer a contribuição de AFON­so CELSO e de CORTINES LAXE, cada qual no seu setor. Aí encontraríamos certamente a análise das sugestões de URUGUAI para re­formar a divisão administrativa do Brasil.

Na República, EPITÁCIO PESSOA, na pri­meira Constituição da Paraíba, quis estabe­lecer uma novidade à americana, imitando o caso da cidade de Washington: "Tive idéia de destacar do Município da Capital o local por esta ocupado e mais o território que a Assembléia julgasse necessário" - dizia êle - "e, com isso, formar um distrito especial, administrado exclusivamente por autoridades estaduais. Seria o meio de evitar os inconve­nientes que hoje se observam nas Capitais, onde os atritos são freqüentes entre as au­toridades municipais e as dos Estados; onde nem sempre é possível discriminar os servi­ços de competência de umas e de outras; on­de a importância dêsses serviços e dos me­lhoramentos de tôda ordem exige recursos que excedem as rendas do Município, etc. Todos sentem desde muito o grave êrro co­metido pela Constituição de 1891, de não ter adotado francamente êsse sistema para a Capital da União. Tive dúvidas, porém, quanto à constitucionalidade da medida. Desde que a Constituição Federal impõe aos Estados o regime municipal, não sei se lhes será lícito subtrair inteiramente a êsse regi­me determinado grupo de cidadãos."

Diante dessa dúvida, EPITÁCIO PESSOA recuou.

Na Assembléia Constituinte de Minas de 1891, foi apresentado um projeto completo de Constituição pelo Deputado OLINTO MA­GALHÃES, homem viajado e grande admira­dor das instituições suíças. Dividia o Estado

em cantões e êstes em Municípios. O Esta­do de Minas seria formado pela União Can­tonal Mineira.

Os mineiros, que gostam muito de exa­minar tais projetos com ares de obra séria, reviraram a União Cantonal de pernas para o ar, discutiram, emendaram, substituíram nomes, propuseram sistemas de arrecadação de impostos, conservando a essência do prin­cípio, e no final das contas rejeitaram tudo.

Esta bondade pouco calculadora lembra a sentimentalidade dos operários de uma ce­râmica inglêsa, que iam acender o fogo em um fôrno já preparado, quando ouvem miar lá dentro um gato desgarrado. Os operários recusam-se a continuar o trabalho e passam parte do dia à bôca do fôrno experimentando tirar o gato com bons modos. Esgotados os recursos da língua inglêsa em assuntos de chamar um gato dentro do fôrno, os operá­rios descarregam os vasos que estavam em­pilhados, libertam o gato e o lançam dentro do rio ...

Mas a idéia continuou nos espíritos e, na comissão que elaborou o anteprojeto da Constituição de 1934, venceu a sugestão de se permitir a divisão dos Estados-membros em Regiões, constando a matéria de um dis­positivo da redação definitiva apresentada à Assembléia; mas foi também rejeitada.

Entretanto, a Constituição da Bahia, em seu Artigo 2.0 , parágrafo único, mandou di­vidir o território do Estado-membro em Re­giões, nova categoria administrativa. O De­putado NESTOR DUARTE apresentou ·posterior­mente à Assembléia local um anteprojeto de lei criando nove Regiões, tendo circunscrição fiscal, policial e judiciária própria. Era uma grande inovação, que não teve seguimento, em virtude do golpe de 37.

Destas informações se pode determinar o que constitui a tradição de nosso Direito Público na matéria: o Município é a única unidade administrativa dos Estados-membros e é a base da organização administrativa bra­sileira.

A tradição foi rompida em 1891, pela Lei n.0 2, de organização municipal de Minas, apoiada na Constituição Estadual, que con­siderou como base da organização adminis­trativa o distrito, e não o Município, apesar das considerações realistas do Senador VIR­GÍLIO DE MELO FRANCO.

Mas, em 1902, foi revogada esta parte da Constituição e o Município reposto honro­sarnenta em seu lugar tradicional: "chassez !e naturel, i! revient au galop".

ORLANDO M. CARVALHO (Docente da Faculdade de Direito da

Universidade de Minas Gerais )

ESTATÍSTICA MÉDICO-SANITÁRIA DE 1946

SUMÁRIO: 1 - Introdução. 2 - Estabelecimentos abrangidos pela estatística. 3 - Leitos para doentes: a) Leitos em hospitais gerais; b) Leitos de maternidade; c) Leitos para crianças; d) Leitos em estabelecimentos mantidos por organizações in~

dustriais; e) Leitos para leprosos; f) Leitos para doentes mentais e nervosos; g) Leitos para tuberculosos 4 - Considerações finais Notas Quadros estatísticos.

O inquérito relativo à estatística de 1946 foi o último efetuado com os questioná­dos da série B, modelos 1, 2 e 3 do Serviço d2 Estatística da Educação e Saúde. 1 Para essa estatística fêz-se uma tentativa, que não logrou êxito, de apurar grande número dos quesitos daqueles modelos, atribuindo-se a crítka e a apuração aos Departamentos Es­taduais de Estatística. Os resultados alcan­çados não permitiram apresentar os dados nacionais da estatística porque apenas os D. E. E. de Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo, remeteram ao S . E . E . S . as apurações a seu cargo .

A insuficiência de pessoal aliada à ca­rência de material, bem como outras causas, já vinham determinando, há muito, a parali sação da apuração de grande número de que­sitos daqueles questionários. Em razão disto, jamais foram considerados na sua totalidade, tendo-se preferido, para os resultados relati­vos a 1946 - constantes das tabelas anexas - apenas alguns itens, apurados na Secção de Atividades Médico-sanitárias do S.E.E.S. com base nos questionários que foram rece­bidos das Agências Municipais de Estatís­tica 2

No inquérito objeto da presente exposi­ção foram considerados, além dos elementos indispensáveis à identificação das \unidades de coleta (estabelecimentos), nome e locali­zação, unicamente a entidade mantenedora, o ano da instalação, a classe ou tipo, o des­tino social da assistência, a principal finali­dade médico-social, a circunstância do esta­belecimento possuir, ou não, leitos para doentes, e o número dêstes.

A consideração de tão reduzido número de elementos tem explicação, por um lado, na conveniência de dispor de pessoal e de material livres para o inquérito relativo a 1947, cujo material, quase completo, já co­meçou a ser trabalhado, e, por outro lado,

Em 1948 êsses modelos foram substituídos por questionários da série Q das Campanhas Nacio­nais de Estatística, com os quais a estatística passou a ser levantada a partir da referente a 194 7

2 Em cada um dos Municípios do País há uma Agência Municipal de Estatística. O conjunto das Agências Municipais - em cada um dos Es­tados e Territórios nacionais sob a direção da res­pectiva Inspetoria Regional de Estatística Munici­pal - constitui a rêde coletora dos inquéritos esta­tísticos. (V êde os Comunicados ns. 1 e 5 do S E.E.S)

na circunstância das senes projetadas e apu­radas para 1946 esclarecerem aspectos que ainda não haviam sido investigados pelas es­tatísticas do S .E .E. S.

Efetivamente, foram elaboradas as de­zoito tabelas que acompanham o presente relatório, 3 e de seu exame conclui-se que, embora alguns aspectos muito interessantes não tenham sido considerados, como, por exemplo, o movimento de enfermos, nem por isso as séries a que se chegou deixam de apre­sentar dados de grande interêsse para o co­nhecimento dos recursos de assistência mé­dica, existentes no País. 4

li ESTABELECIMENTOS ABRANGIDOS

PELA ESTATÍSTICA

Os 3 420 estabelecimentos de assistência médico-sanitária, abrangidos pela estatística de 1946, estavam distribuídos por 1 005 dos 1 668 Municípios do País. Sabendo-se que estavam excluídos desta estatística apenas as enfermarias 5 dos estabelecimentos de ensino e as dos asilos, abrigos e albergues, e que os estabelecimentos dessas classes ficam si­tuados, geralmente, em Municípios que dis­põem de outros recursos de assistência mé­dica, conclui-se que em 1946 apenas 60% dos Municípios brasileiros possuíam recursos de assistência hospitalar ou para-hospitalar.

No Anuário Estatístico do Brasil, Ano IX, 1948, encontram-se tabelas análogas às da série li do anexo, relativas aos Municípios das Capitais.

4 Entre os dados estatísticos relativos a 1944 I 45 compilados pela antiga Comissão Organi­zadora do Instituto de Serviços Sociais do Brasil - C O. I S S. B . - que podem ser encontrados em O Plano Salte - Setor Saúde - Impren-:;a Nacional, 1948, vêem-se alguns dados que podem ser comparados aos da presente série, com as devidas cautelas, porquanto apresentam classificações apa­rentemente idênticas porém de conteúdo muito dife­rente. Assim, por exemplo, nas classificações da C O I S. S B , entre os hospitais gerais estão os estabelecimentos gerais das fôrças armadas, os desti­nados a detentos e outros, enquanto nas classifica­ções do S E E S aquêles estabelecimentos consti­tuem outras classes, e, como hospitais gerais estão classificados apenas os estabelecimentos de finali­dade geral, isto é, os que recebem qualquer espécie de doentes e são destinados a quaisquer pessoas, sem distinção de grupos sociais particulares Para aquela data, os dados da C O I S. S. B registra­ram 1 406 estabelecimentos e 125 352 leitos hos­pitalares, dos quais, 84 3 71 gerais, isto é, excluí­dos do total, os leitos para tuberculosos, leprosos e doentes mentais

5 A estatística de 194 7, entretanto, já inclui êsses estabelecimentos.

76 REVISTA BRASILEIRA DOS MuNICÍPIOS

Tenha-se em vista que a estatística re­lativa ao ano anterior, o de 1945, revelou que em um têrço dos Municípios que dispu­nham de assistência médica somente existiam os serviços de assistência para-hospitalar mais elementares, como ambulatórios e serviços oficiais ce saúde pública, não dispondo essas circumcrições, sequer de uma pequena clí­nica com leitos

Em 1945 êsses Municípios eram 314, em 948 computados como possuindo serviços de assistência médica

Assim, dos 1 005 Municípios, que em 1946 possuíam assistência médica, já cêrca de 700 possuíam leitos hospitalares Isto re­presenta 41 o/o dos Municípios do País

A estatística de 1946 mostrou àinda que além dos Territórios do Guaporé, Acre e A­mapá, apenas o Distrito Federal e o Estado do Rio de Janeiro possuíam assistência mé­dico-sanitária em 100% dos seus Municípios. O Rio Grande do Sul, o Pará e o Paraná possuíam assistência médico-sanitária em qua­se 100% dos seus Municípios, ao passo que as percentagens relativas aos Estados do A­mazonas, Santa Catarina, Sergipe, Espírito Santo e Pernambuco variavam entre 70 e 80%

Outras unidades políticas possuíam as­sistência médica disseminada pelos seus Mu­nicípios em proporções correspondentes à mé­dia do País, 60o/0 , mais ou menos, sendo que as seguintes apresentavam essa proporção in­ferior a 40o/o: Piauí, Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão e Goiás. Para os dois úl­timos Estados, apenas 20% dos respectivos Municípios possuíam servicos de assistência médico-hospitalar ou de as;istência para-hos­pitalar. •

Cumpre observar que o número de esta­belecimentos abrangidos pela estatística, cor­respondendo ao total de estabelecimentos pa­ra doentes, quer civis quer militares, que fun­cionaram durante o ano, ou em parte dêle, se acha sujeito a flutuações decorrentes, princi­palmente, do fato de aindà não ter sido pre­cisado com segurança, em âmbito nacional, à data do inquérito em causa, o conceito de estabelecimento, unidade informante do mes­mo.7

O anexo III do relatório que acompanhou o plano S A L T E , enviado ao Congresso, con~ tém valiosos dados, respeitantes à distribuição dos recursos médicos existentes no País, tais como nú .. mero de Municípios e de dü:tritos sem médicos re­sidentes, população dêsses Municípios, taxas de ha­bitantes por médico, número de enfermeiras e par­teiras nos hospitais, taxas de habitf',ntes por leito hospitalar e outros dados de g1 ande interêsse

7 São de duas 01 dens ge:rais as dificuldades que se apresentam à conceituação das unidades in­formantes nesses inquéritos. De um lado, o ponto de vis.ta dos serviços cficiais interessados, e elo ou­tro o dos informantes No que diz respeit::J aos pri­meiros, a partir do inquédto relativo a 1947, foram afastadas algumas das principais dificuldades que se antepunham à conceituacão dos estabelecimentJs abrangidos pela estatísticn. c~cm a adoção de norrrtus caracterizadoras dos mesmos Essas normas, cons­tantes do comunicado n, 0 2 do S E.E.S., de 29 de janeiro de 1948, dispõem que estabe!ecimento é "todo local destinado à assistência médi.:o-sa:ti­tária, quer dependa de instituição com essa finali­dade precípua ou de profissional da medicina, quer seja organização eStabelecida Por instituições com outra finalidade social", excluídos, apenas, os c.nn-

Assim, o número de estabelecimentos abrangidos pela estatística de 1946 deve ser encarado com as limitações que decorrem des­sa circunstância, embora teoricamente corres­panda ao total de estabelecimentos que fun­cionaram no País naquele ano.

A tabela I do anexo distribui os estabe­lecimentos e leitos hospitalares, segundo sua localização, pelos Municípios das Capitais e os do Interior, para cada uma das Unidades da Federação. Do seu exame vê-se que 29% dos estabelecimentos e 42% dos leitos hospi­talares, em conjunto, ficam situados nas me­trópoles conforme fica evidenciado pelo re­sumo a seguir;

REGIÕES

ESTABELE­CIMENTOS

LEITOS

Capitais Capitais Total Nas Total I Nas

----- --- -- ------ -- .--

BRASIL 3 420 973 144 417 'i' 60 998

Sul 1 369 252 70 687 18 927 Leste 1 318 438 53 277 28 304 Nordeste 449 194 13 105 I 9 988 Norte 202 67 5 577 • 3 301 Centro-Oeste 82 22 I 771 I 478

Em números relativos a 100 é a seguinte a distribuição dos estabelecimentos e leitos hospitalares, segundo as regiões:

REGIÕES

BRASIL

Sul Leste Nordeste Norte Centro-Oeste

ESTABELE- LEITOS

CIMENTOS T ~~~~is

IOO

40 39 13

6 2

100

49 37

9 4 1

sultórios médicos particulares Se be1n que no alu­dido comunicado haja indicações sôbre a .rnm1eira de conceituar, na prática, os diferentes tipos de es­tabelecimentos, bem como outras correlatus, ainda assim não são pequenas as dúvidas ocorrentes dada a circunstância da assistência médica, comumdnte, vir associada à assistência social. Ao lado disso, a descentralização da coleta, atribuída às Inspetorias Regionais de Estatísti"ca, não obstante as vant.3.gens que êsse sistema assegura pela maior proxirntdade com os informantes, até certo p::mto dificulta a apli­cação das normas sü;tematizadoras, porquanto os se1 viços de cadastro ficam em grau muito maior, sujeitos às contingências pessoais do que na coleta centralizada A fim de reduzir ao mínimo p>Jssível essas inflEêr:.cias, o S E E S vem expedindo às Inspetorias Regionais de Estatística (órgãos cole­tores) e aos Departamentos Estaduais de Estatística ( órgãcs apuradores), relações contendo os nomes dos estabelecimentos que devem preencher um ou outro dos questionários em uso nessa estatír.tica Quanto às dificuldades de outra ordem, refe1 entes ::J._QS informantes, dizem respeito, principalmente, à tendência a considerar como estabelecimentos inde­pendentes ce1 tos de seus serviços como os de mater­nidade e outros quando lhes emprestam, por várias circunstâncias, denominações especiais, geralmente de patronos SOmente a pouco e pouco, poderão ir ~endo afastadas essas e as dificuldades anterior­mente ap::..ntadas. Ora, en1 1946, estávamos longe de possuir os instrumentos de que hoje dispomos e que daqu1 para o futuro irão corrigir as fall.uts, que ainda se verificam, no que diz respeito à coleta da estatística médico-sanitária.

1NQUÉRITOS E REPORTAGENS 77

Na tabela II-1 do anexo, os estabeleci­mentos e leitos hospitalares são discrimina­dos simultâneamente, segundo a principal fi­nalidade médico-social dos primeiros e as se­guintes circunstâncias: Entidade m.antenedora -União, Estados, Municípios e particulares; Natureza - Hospitais, hospitais-colônia, clí­nicas, ambulatórios, dispensários, serviços ofi­ciais de saúde pública e um grupo de outros compreendendo os estabelecimentos que não se enquadram nas categorias anteriores; Des­tino social - Público em geral, empregados, funcionários, associados, segurados, irmãos, es­colares, militares, militares e suas famílias e outros para os que não são compreendidos nos anteriores. 8

O número de estabelecimentos é ainda tratado em várias tabelas dedicadas exclusi­vamente aos mesmos. A seguir, apresentam­se alguns dados extraídos dessas tabelas.

ESTABELECIMENTOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-SANITÁRIA, SEGUNDO A CIR­CUNSTÂNCIA DE POSSUÍREM OU NÃO SERVIÇO DE INTERNAMENTO, E A

ENTIDADE MANTENEDORA

NÚMEROS ABSOLUTOS

ENTIDADE MANTENEDORA

Estabele· Estabele- cimentos cimentos que

TÔDAS

em geral possuem inter­

namento (a) (b)

3 420 I 747

Instituições particulares 1 847 305 Estados. União Municípios

ENTIDADE MANTENEDORA

TÔDAS

Instituições particulares Estados União Municípios

1 002 208 438 202 133 32

NÚMEROS RJl;LATIVOS A 100

Estabele­Estabele- cimentos cimentos que em geral possuem (b)/(a)

inter· namento

100 100 51 ,I

54 75 70,7 29 12 20,8 13 11 46,1

4 2 24,1

Pelos dados acima evidencia-se a impor­tância dos serviços particulares de assistência médico-sanitária, no conjunto dos recursos as­sistenciais do País, porquanto representam 54% do total dos estabelecimentos existentes, e 75% dos estabelecimentos que possuem ser­viços de internamento para doentes

8 As classificações acima, sempre que pareceu recomendável, fora1n explicadas em notas, e podem ser encontradas nos comunicados do S E E S. re­lativos ao assunto.

Considerando apenas os estabelecimentos particulares, os que internam doentes se ele­vam a 71% do total.

Os estabelecimentos mantidos pela U­nião, se deduzidos os privativos aos militares e suas famílias, ficam reduzidos a 7,2% do total, devendo, portanto, ser considerada essa circunstância quando examinadas as percenta­gens de composição acima.

No que se refere a grupamentos segundo as c:asses de estabelecimentos abrangidos pe­la presente estatística, 32% são destinados a assistência hospitalar e os 68% restantes à assistência para-hospitalar. Entre os primeiros se incluem apenas os hospitais e hospitais-co­lônia "

Como assistência para-hospitalar conside­ra-se a que é prestada por instituições de fi­nalidades semelhantes a dos hospitais ou com­plementares a assistência hospitalar, tais co­mo as clínicas, ambulatórios, dispensários, educandários, asilos, etc.

ESTABELECIMENTOS, SEGUNDO AS CLASSES

CLASSES

TÔDAS

Hospitais . Serviços oficiais de saúde pública Ambulatórios Clínicas. Dispensários flospitais-colônia Outros estabelecimentos

ESTABELE­CIMENrOS

---~--

3 420 100,0

060 042 568 460

40 39

211

30,9 30,5 16,6 13,5

1,2 1,1 6,2

No que se refere ao destino social da as­sistência, 79,3% dos estabelecimentos eram destinados ao público em geral (com finali­dade comercial ou não) e os demais 20,7% eram constituídos de estabelecimentos cujos servicos se destinavam a determinados gru­pos da população, como se vê a seguir .

ESTABELECIMENTOS, SEGUNDO O DESTINO SOCIAL DA ASSISTÊNCIA

DESTINO SOCIAL

TODOS

Público em geral Militares Empregados Associados Funcionários Segurados Escolares Militares e famílias Irmãos . Outros grupos

ESTABELE­CIMENTOS

3 420

716 216 198

86 77 54 26

6 5

36

100,0

79,3 6,3 5,8 2,5 2,3 1,6 0,8 0,2 0,1 1,1

São classificadas como hospitais, as orga­nizações médicas destinadas principalmente à pres­tação de serviços profissionais a doentes internos e que possuam 25 ou mais leitos para êsse fim. Quando os estabelecimentos dêsse tipo possuem we­n~s de 25 leitos recebem a classificação de clínica, na qual se incluem, também, os estabelecimentos destinados principalmente a receber doentes exter­nos ou de ambulatório.

78 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

Foram incluídos entre os estabelecimen­tos destinados a empregados, além de outros, os mantidos pelos Institutos de Aposentado­ria e Pensões; entre os destinados a funcio­nários, os mantidos pelas organizações esta­tais, autárqpicas .e para-estatais.

Revelou-se muito baixo o número de estabelecimentos destinados a escolares, ad­mitindo-se que seu número é certamente mui­to mais elevado, bem como o de estabeleci­mentos para empregados. Essas deficiências do cadastro têm explicação no fato de que somente agora os estabelecimentos dessa na­tureza estão sendo incluídos sistemàticamen­te na estatística, do mesmo modo que os asi­los, abrigos e albergues, quer sejam locali­zados no recinto das escolas, fábricas, etc., quer disponham de localização independente.

Finalmente, no que se refere à finalidade médico-social principal dos estabelecimentos, êstes se distribuem como se vê abaixo:

ESTABELECIMENTOS, SEGUNDO A PRINCIPAL FINALIDADE MÉDICO-SO­

CIAL

FINALIDADE ESTABELE-CIMENTOS

-----------·------·-----1---~---

TÔDAS

Serviços oficiais de saúde pública Hospitais gerais Estabelecimentos militares. Estabelecimentos para crianças Maternidades . . . Estabelecimentos mantidos por

organizações industriais Estabelecimentos para tubercu­

losos . . Estabelecimentos para doentes

mentais e nervosos . Estabelecimentos para leprosos Outros estabelecimentos civis

3 420

042 700 222 124 118

114

97

90 41

872

100,0

30,5 20,5

6,5 3,6 3,5

3,3

2,8

2,6 1,2

25,5

Os hospitais gerais, que representam 20,5% do total de estabelecimentos, corres­pondero a 66o/o dos estabelecimentos da clas­se de hospitais. Quanto às maternidades, é necessário ter em vista que foram classifica­dos como tal apenas os estabelecimentos des­tinados exclusivamente a êsse fim, havendo, ainda, 695 outros serviços de obstetrícia, sen­do 515 anexos a hospitais gerais e 180 depen­dentes de estabelecimentos classificados no grupo de outros estabelecimentos civis. Quan­to às demais especialidades, também há ou­tros serviços, que entretanto constituem de­pendências de hospitais gerais ou de outros estabelecimentos, sendo em pequeno número.

Excluídos os servicos oficiais de saúde pública, que são os centros de saúde, postos de higiene e de profilaxia, executando, prin­cipalmente, medicina preventiva e polícia sa­nitária, e mais ainda, os serviços oficiais de proteção à maternidade e à infância, a tabe­la a seguir classifica os estabelecimentos se­gundo sua capacidade em leitos, em pequenos, médios, grandes e extras, de acôrdo com os limites recomendados pela Divisão de Orga­nização Hospitalar do M . E . S .

Classificam-se como pequenos os que possuem de 25 a 49 leitos para doentes; me­dias, os que possuem de 50 a 149 leitos;

grandes, os que possuem de 150 a 499 leitos e extras, os que possuem 500 ou mais leitos para doentes .

ESTABELE­CIMENTOS

Pequenos Médios Grandes Extras

SOMA

Com menos de 25 leitos

Sem leitos

TOTAL

NúMERO NúMERO NÚMERO Mll:DIO DE DE ESTA- DE LEITOS BELECI- LEITOS POR ESTA-MENTOS BELECI-

MENTO

494 17 568 35,56 471 39 783 84,46 140 33 271 237,65

44 46 436 055,36

149 137 058 119,28

573 7 263 12,68 656

2 378 144 321 (lO) 83,81

Pelos dados da tabela acima verifica-se que 27,5% dos estabelecimentos de assistên­cia médico-sanitária (excluídos os serviços ofici~is de saúde pública) não possuem leitos e que 24,1% possuem menos de 25 leitos cada um.

Observando-se as médias de leitos por estabelecimento, constantes da última coluna da tabela V do anexo, verifica-se que a clas­sificação acima indicada, caracterizando os es­tabel~cimentos segundo sua capacidade -em pequenos, médios, grandes e extras - é adequada apenas para o conjunto de todos os estabelecimentos e para os hospitais ge­rais. Somente para êles a média geral de leitos, por estabelecimento, fica próxima da obtida para os estabelecimentos médios dos respectivos grupos. Para os estabelecimentos especializados, a distribuição tomada para a tabela V não satisfaz porque as médias gerais apresentam afastamentos muito acentuados, para mais ou para menos, dos encontrados para os estabelecimentos de 50 a 149 lei­tos. Assim, nas maternidades, a média geral de leitos sendo de 43, está mais próxima de 40,8, média obtida para grupos de estabe­lecimentos possuindo de 25 a 49 leitos, do que de 78,3 alcançada no grupo de 50 a 149 leitos, chamado dos estabelecimentos médios. Com maior propriedade as materni­dades pequenas teriam até 24 leitos, as mé­dias, de 25 a 49, as grandes, de 50 a 149, e as de 150 e mais leitos seriam do grupo extra

Já nos estabelecimentos para leprosos, observa-se fenômeno oposto Enquanto a mé­dia geral é de 489 leitos por estabelecimen­to, a média do grupo de 150 a 499 leitos (grandes) é de apenas 291 leitos por esta­belecimento. Evidentemente, também para êsses estabelecimentos, bem como para os de outras especializações, a distribuição não é adequada.

Finalmente, o último aspecto, investi­gado na estatística em causa, diz respeito ao ano da instalação dos estabelecimentos. Êsse quesito foi apurado para 1 681 dentre os 1 722 estabelecimentos que possuíam leitos

1o Considerando-se o total de 1 72 2 estabe­lecimentos, que possuem leitos para doentes

INQUÉRITOS E REPORTAGENS 79

para doentes, assim discriminados: hospitais gerais, 689; maternidades e estabelecimen­tos para crianças, 111; estabelecimentos para doentes mentais e nervosos, 88; estabeleci­mentos para tuberculosos, 86; estabelecimen­tos para leprosos, 36; outros estabelecimentos civis, 494, e, estabelecimentos militares, 177.

ESTABELECIMENTOS, SEGUNDO ANO DA INSTALAÇÃO

o

ANOS ESTABELE-CIMENT~S

DE 1543 A 1946 681 100,0

De 1543 a 1900 196 11,7 De 1901 a 1910 92 5,5 De 1911 a 1920 137 8,1 De 1921 a 1930 280 16,7 De 1931 a 1940 559 33,2 De 1941 a 1946 417 24,8

Pela tabela acima fica evidenciado que, dos estabelecimentos existentes em 1946, me­nos de 12% foram instalados até o fim do século passado, cabendo aos anos posteriores a 1930 a instalação de 58% dos estabeleci­mentos existentes. Os números de novos es­tabelecimentos revelam que o sexênio 1941/46 se avantaja sôbre os períodos anteriores no desenvolvimento da rêde de estabelecimentos hospital<J.res do País, com a média anual de 69,5 estabelecimentos novos sôbre 55,9 para o decênio 1931/40 e 28 no decênio 1921/30.

O mesmo fenômeno se observa para os serviços oficiais de saúde pública. Êsse que­sito foi apurado para 1 008 dos 1 042 ser­viços existentes, chegando-se à seguinte se­riação:

SERVIÇOS OFICIAIS DE SAúDE PÚBLI­CA, SEGUNDO O ANO DA INSTALAÇÃO

ANOS ESTABELE-CIMENTOS

DE 1918 A 1946 1 008 100,0

De 1918 a 1920 8 0,8 De 1921 a 1930 79 7,8 De 1931 a 1940 512 50,8 De 1941 a 1946 409 40,6

Pela tabela acima vê-se que a média anual de novos serviços no sexênio 1941/46 é de 68,1 e a do período anterior é de 51,2.

Da observação das duas seriações ante­riores conclui-se que de 1931 a 1946 as rêdes de estabelecimentos de assistência hospitalar e dos serviços oficiais de saúde pública têm tido, pràticamente, o mesmo ritmo de expan­são.

III - LEITOS PARA DOENTES

O total de leitos para doentes apurados pela presente estatística se eleva a 144 417, tendo-se verificado que as omissões são se­guramente inferiores a 1% .

Do total de leitos quase 80% estavam localizados em hospitais e 41% em hospitais gerais, conforme se vê abaixo.

LEITOS PARA DOENTES

ll'.l ESPECIFICAÇÕES QUANTIDADES

DE TODOS OS ESTA-BELECIMENTOS 144 417

Segundo as classes

De hospitais De hospitais-colônia De clínicas . De serviços oficiais de saúde

pública De dispensários . De outros estabelecimentos

Segundo a principal finalidade médico-social

De hospitais gerais De estabelecimentos para doentes

mentais e nervosos De estabelecimentos para le-

prosas De estabelecimentos para tu-

berculosos De estabelecimentos para mi-

litares De maternidade De estabelecimentos para cri-

anças De estabelecimentos mantidos

por organizações industriais De serviços oficiais de saúde

pública De outros estabelecimentos civis

112 432 21 366

5 897

96 47

4 579

58 718

26 411

18 095

10 721

10 719 2 881

2 559

988

96 13 229

100,0

77,8 14,8

4,1

0,1 0,0 3,2

40,6

18,3

12,5

7,4

7,4 2,0

1,8

0,7

0,1 9,2

Segundo o destino social da assistência, quase 20o/o dos leitos eram de estabelecimen­tos reservados a determinada corporação ou grupo social, convindo ter em vista que entre os franqueados ao público estão incluídos os leitos dos estabelecimentos de caráter comer­cial.

LEITOS PARA DOENTES

ESPECIFICAÇÕES QUANTIDADES

DE TODOS OS EST ABE-LECIMENTOS 144 417

Segundo o destino social

Para o público em geral Para militares Para associados Para militares e famílias Para empregados Para irmãos Para funcionários Para escolares Para segurados Para outros grupos

Segundo a entidade mantenedora

De instituições partiCulares Dos Estados Da União . Dos Municípios

126 516 9 020 1 743 1 699 1 616

818 625 268 98

014

82 793 45 574 14 451

1 599

100,0

87,6 6,2 1,2 1,2 1,1 0,6 0,4 0,2 0,1 1,4

57,3 31,6 10,0

1,1

Os leitos dos estabelecimentos mantidos pelos institutos de previdê~cia social foram incluídos, juntamente com os dos estabele­cimentos mantidos por organizações indus-

80 REVISTA BRASILEIRA DOS MuNICÍPIOS

triais, entre. os leitos destinados a emprega­dos, ao passo que os dos estabelecimentos mantidos pelas caixas de aposentadoria, dos serviços autárquicos e paraestatais, foram computados com os dos serviços mantidos pelo Poder Público para seus funcionários. Como leitos para segurados foram computa­dos apenas os pertencentes aos estabeleci­mentos mantidos por companhias de seguros privados

No que se refere à entidade mantene­dora, os leitos das instituições autárquicas e paraestatais foram somados aos dos estabe­lecimentos mantidos pelo Poder Público, fe­deral, estadual e municipal; conforme o caso.

Outro aspecto particularmente interes­sante é o que diz respeito aos efetivos de lei­tos para doentes existentes em 1946, distri­buídos segundo o ano da instalação dos es­tabelecimentos. A observacão dessas séries permite avaliar a política .. de expansão da rêde hospitalar do País, como se passa a mos­trar adiante, para cada um dos grupos de estabelecimentos, gerais e especializados

Em conjunto, os leitos para doentes exis­tentes em 1946, distribuíam-se segundo o ano da instalação dos estabelecimentos, como se vê adiante. Os dados foram obtidos para 98o/o dos leitos existentes naque:e ano, com a seguinte distribuição segundo a principal finalidade médico-social dos estabelecimen­tos: 57 979 leitos em hospitais gerais; 5 286 leitos nas maternidades e estabelecimentos para crianças; 26 306 leitos em estabelecimen­tos para doentes mentais e :pervosos; 10 721 leitos em estabelecimentos para tuberculosos; 17 838 leitos em estabelecimentos para lepro­sos; 13 718 leitos em outros estabelecimentos civis, e 10 358 leitos em estabelecimentos militares.

ANOS EM QUE FORAM INSTALADOS OS ESTABE­

LECIMENTOS

DE 1543 A 1946

De 1543 a 1900 De 1901 a 1910 De 1911 a 1920 De 1921 a 1930 De 1931 a 1940 De 1941 a 1946

LEITOS PARA DOENTES,

EXISTENTES EM 1946

142 206 100,0

34 416 24,2 18 190 12,8

8 698 6,1 21 489 15,1 35 159 24,7 24 254 17,1

Pelos dados acima, vê-se que de 100 lei­tos existentes em 1946, 24 estavam em esta­belecimentos instalados ainda no século pas­sado e apenas 17 em estabelecimentos que foram instalados no período que vai de 1941 a 1946.

A seguir, são examinados isoladamente os leitos apurados em cada um dos grupos especiais de estabelecimentos

a) Leitos em Hospitais Gerais

Para 700 hospitais gerais incluídos na estatística, só não se conhecia o número de leitos de 5 dêles. Os pequenos estabeleci­mentos eram os mais numerosos, constituiu-

do 48% do total, e detinham 21% dos lei­tos, e os estabelecimentos médios possuíam 40% do total dos leitos em hospitais gerais; os estabelecimentos excepcionalmente gran­des, os do tipo extra, dispunham de apenas 16% do total de leitos como se vê a seguir:

HOSPITAIS GERAIS

NÚMERO DE

LEITOS

NúMERO MJ:!:DIO DE

LEITOS POR ESTA­

BELECI­MENTO

TOTAL (11)

Pequenos Médios Grandes Extras

58 718

12 104 23 256 14 200

9 158

100,0

20,6 39,6 24,2 15,6

84,49

35,80 82,18

229,03 763,17

Tenha-se em vista que parte substancial dêsses leitos é constituída de leitos especia­lizados, de maternidades, de tuberculosos e outros

A média de leitos por estabelecimento revela-se uma das mais baixas, sendo supe­rior apenas às encontradas para os estabele­cimentos mantidos por organizações indus­triais e maternidades, respectivamente de 55,85 e 79,35

A distribuição dos leitos para doentes, segundo o ano da instalação dos estabeleci­mentos, demonstra que os hospitais gerais são os mais antigos do País, recuando a instala­ção do primeiro ao ano de 1543, e que, em 1946, cêrca de 37% dos leitos dêsses esta" belecimentos pertenciam a instituições insta­ladas ainda no século passado, cabendo ape­nas 14% ao sexênio 1941/1946, como se vê a seguir, em números relativos a 100.

ANOS EM QUE FORAM INSTALADOS OS ESTABE­

LECIMENTOS

DE 1543 A 1946

De 1543 a 1900 De 1901 a 1910 De 1911 a 1920 De 1921 a 1930 De 1931 a 1940 De 1941 a 1946

LEITOS DE HOSPITAIS

GERAIS, EM 1946

57 979 100,0

21 282 36,7 5 271 9,1 4 151 7,2 8 888 15,3

10 348 17,8 8 039 13,9

b) Leitos de Maternidade

A estatística de 1946 acusou a existên­cia, em todo o País, de apenas 118 estabele-

11 Fazendo o levantamento dos recursos mé­dicos do País,· a comissão organizadora do Instituto de Serviços Sociais do Brasil encontrou 84 3 71 leitos gerais em tôrno de 1944/45, com os quais estabeleceu razões para as populações de cada uma das unidades políticas. A presente estatístka, relativa a 1946, encontrou 89 190 leitos para doen­tes, feita exclusão dos leitos dos estabelecimentos especiais para tuberculosos, leprosos e doentes men­tais dos totais de leitos para doentes encontrg,dos em cada uma das Unidades da Federação. Tais leitos devem corresponder, pelo seu destino, aos que foram obtidos pelos cálculos daquela comissão Teria havido, assim, daquela época até 31 de de­zembro de 1946. data a que se refere o inquérito, um acréscimo aproximado de 4 800 leitos gerais,

INQUÉRITOS E REPORTAGENS 81

cimentos destinados exclusivamente à obste­trícia, os quais possuíam, em 31 de dezem­bro daquele ano, 2 881 leitos para parturien­tes.

Entretanto, 695 outros estabelecimentos, dos quais 515 eram hospitais gerais, possuíam serviços de clínica obstétrica. Convém ter em vista que os questionários em uso não possuíam quesito próprio para essa indaga­ção, tendo-se considerado como possuindo aquêles serviços os estabelecimentos que in­formaram movimento no quadro relativo ao registro de partos verificados durante o ano.12

Admitindo-se, para estimar o efetivo to­tal de leitos de maternidade existentes em 1946, a média de 8,7 leitos por estabeleci-

o qual não foi suficiente para melhorar sensivel­mente as relações de leitos hospitalares por habi-

POPULAÇÃO REGIÕES EM 31/12/1946 (I)

BRASIL 47 100 000

Sul. .. 14 756 716 Este .. 17 840 724 Norte 1 691 256 Centro-Oeste 1 424 031 Nordeste 11 387 273

Já no trabalho acima referido se faz menção à proporção de 200 habitantes por leito como sendo a razão teOricamente desejável para que uma rêde de hospitais seja satisfatória Efetivamente, C'SSa

proporção - de 200 habitantes por leito de hos­pital-geral - é a recomendada pelos técnicos, co­mo se depreende dos estudos apresentados pelo Dr. TEóFILO DE ALMEIDA, Diretor da Divisão de Organização Hospitalar do M E S., nos quais se tem como boa a proporção de 5 leitos para 1 000 habitantes (IV). Nesse caso, o total de leitos ge­rais necessários ascenderia a cêrca de 235 ·mil e portanto o "deficit", em 1946, seria da ordem de 140 mil leitos Segundo os resultados alcançados pela presente estatística, em 1946 apenas 4,3 o/o da população estariam nas condições acima) isto é, as populações do Distrito Federal e Território do Guaporé. Elevando o limite para 400 habita;~tes por leito, ou, o que é a mesma coisa, admitindo como satisfatória a existência de SOo/0 dos leitos necessários, ainda assim, apenas 32,7o/o da popu­lação do País estaria nessas condições. Nesse Célso, às duas unidades políticas acima se acrescenta:fiom mais as seguintes: Rio Grande do Sul, Território do Rio Branco, Santa Catarina e São Paulo Vêem­-se a seguir, as relações de habitantes por leito que prevaleceram para cada uma das Unidades da ft'e­deração em 1946: Distrito Federal, 179; Territ6rio do Guaporé, 199; Rio Grande do Sul, 262; Terri­tório do Rio Branco, 320; Santa Catarina, 328; São Paulo, 37~; Mato Grosso, 440; Rio de Janeiro, 477; Paraná, 479; Território do Acre, 545: Arna­zonas, 641; Minas Gerais, 645; Pará, 657; Pernam­buco, 727; Rio Grande do Norte, 856; Espírito Santo, 923; Sergipe, 1 071; Alagoas, 1 333; Paraí­ba, 1 422; Bahia, 1 456; Goiás, 1 836; Ceará, 2 005; Piauí, 2 351; Maranhão, 3 672; Território do Amapá, 8 204. Por meio dessas relações obser­va-se de quanto cada uma das unidades políticas está longe da média desejável de 1 leito para 200 habitantes.

I - Estudos de Estatística Teórica e Aplicada - Estatística Demográfica n. 0 71 - Serviço Grá­fico do I B G.E - 1949.

11 - Total de leitos para doentes, menos os dos estabelecimentos para tuberculosos, leprosos e doentes mentais

R B M -6

menta (que possui êsse serviço quando não tem essa finalidade exclusiva) encontrada para o conjunto dos Estados de Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro, segundo os resulta­dos provisórios da estatística de 194 7, tais leitos teriam a seguinte distribuição pelos diferentes tipos de estabelecimentos em que se achavam situados:

Leitos em maternidades propria-mente ditas .............. .

Estimativa dos leitos de mater­nidade em hospitais gerais ..

Estimativa dos leitos de mater­nidade em outros estabeleci-mentos

2 881

4480

1566

Total dos leitos de maternidade 13 8 927

tante calculadas por aquela comtssao, a não ser lig~iramente em alguns casos, como se vê abaixo

LEITOS PARA DOENTES EM PROPORÇÕES DE HABITAN-

HOSPITAIS GE- TES POR LEITO PARA DOEN-RAIS EM TES EM 1944/45 (111) 1946 (11)

89 190 528

43 400 340 371 32 312 552 536

2 695 628 561 1 606 887 943 9 177 1 241 1 104

III - ALCEDO COUTINHO, 0 Problema Sani­tário do Brasil - Imprensa Nacional - 1947

IV - Vêde a edição mimeografada do Sumá­rio do Plano Geral de Organização e Assistência Hospitalar Inclusive da Rêde Nacional de Hospi­tais Estudada pela Divisão de Organização Hospi­talar do D. N S. do M. E S. - 1948.

12 Já na estatística de 1947!, em elaboração, o critério para considerar-se a existência de serviço de maternidade em qualquer estabelecimento é mais restrito Além de os questionários perguntarem se o estabelecimento possui tal serviço e qual o número de leitos e de berços destinados ao mesmo, sOmente se confirma essa circunstância, para efeito de clas­sificação na estatíst~ca - quando a informação é positiva - no caso de o mesmo possuir entre as suas instalações, pelo menos, uma sala de partos

13 Segundo os resultados provisórios da esta­tística de 194 7, neste ano teria havido no Distrito Federal 1 215 leitos para parturientes, distribuídos por 41 maternidades, independentes e anexas a ou­tros estabelecimentos. Embora ainda provisórios, êsses números são coerentes com os de 38 estabe­lecimentos e 1 095 leitos encontrados para 1946 em pesquisa realizada com o concurso de vários técnicos do D. N Cr., segundo se vê em Inquérito nas Maternidades do Distrito Federal - Cal. D N Cr , 137 - 1948, Imprensa Nacional. Aquêle trabalho traça com muita segurança e em têrmos candentes, o quadro das miseráveis condições en1 que àquela época se encontravam os recursos de assistência à maternidade na Capital do País

Explica-se o fato de a presente estatística haver registrado apenas 391 leitos de maternidade no Distrito Federal, em 1946, pela circunstância de terem sido considerados como tal apenas os esta­belecimentos que tinham exclusivamente essa fina­lidade, ao passo que por aquêle Departamento fo­ram considerados como maternidade tanto êstes como os serviços de maternidade anexos a outros estabelecimentos. Como se vê, para o D N. Cr. a independência das maternidades é encarada de pon­to de vista menos restrito do que para o S.E.E.S. Nos seus trabalhos, classifica como maternidades independentes mesmo as que, econômica ou admi~ nistrativamente, constituem serviço de estabeleci­mento com outras finalidades, desde que disponham de independência funcional, isto é, recursos técnicos de assistência com exclusividade.

82 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

Dada a amplitude do critério adotado para considerar a existência de servico de maternidade nessa estatística, pode-se t~r co­mo certo que o número de leitos destinados exclusivamente a tal fim é, seguramente, in­ferior ao total registrado acima Por outro lado, afigura-se bastante abaixo o efetivo de leitos de maternidade no País, podendo-se estimar o seu "deficit" em cêrca de 50 000 u

Considerados apenas os leitos de mater­nidades, propriamente ditas, verifica-se que eram mais numerosas as que possuíam menos de 25 leitos, as quais detinham 15% dos lei­tos, ao passo que nos estabelecimentos mé­dios, em número de 17, estavam localizados 1 331 dos 2 881 leitos, ou 46% do total. Apenas 4 maternidades foram classificadas como estabelecimentos grandes, detendo em conjunto 721 leitos, como se vê a seguir.

MATERNIDADES NÚMERO DE LEITOS

TÓDAS 2 881 100,0

Com menos de 25 leitos 421 14,6

Pequenas 408 14,2 Médias 331 46,2 Grandes 721 25,0

NúMERO M:ll:DIO DE

LEITOS POR ESTA­

BELECI­MENTO

79,35

11,69 40,80 78,29

180,25

A tabela III-2 do anexo que distribui as maternidades juntamente com os estabe-

14 A consideração dêsse total sugere indagar-se qual o número de leitos de maternidade necessário ao País. Se bem não Se tenham encontrado do­cumentos oficiais respeitantes ao assunto, pode-se conjecturar sôbre o seu cálculo, tendo em vista o seguinte: em Puericultura - Cal D N C r - 82 - 1947, Imprensa Nacional, o Dr. CLÓVIS CoR­REIA DA COSTA, Diretor da Maternidade do Insti­tuto Fernandes Figueira, e reconhecida autoridade na matéria, recomenda como proporção que d~·"c prevalecer entre o número de gestantes e o número de leitos a elas destinados, para satisfazer a nofmB­lidade, a de 50 leitos por 1nil partos Ainda na mesma obra é esclarecido que se podem calculai a grosso modo, os partos ocorridos no País (a pena..; os necessftantes de n1aternidade) pela proporção de 25 por 1 000 habitantes Pôsto isso, tem-se qu~ 50 leito3 pox 1 000 partos correspondem a 0,05 leitos por 1 parto, c, conseqüentemente, para 1 00::> ha­bitantes tem-se 25 x 0,05 igual a 1,25 leitos ou 125 leitos para 100 000 habitantes. Nesse C'a3o, o total de leitos de maternidade necessário ao Pí:;lÍS em 1946 seria o de 58 875, obtido pela expre:;são 47 100 000 x 125/100 000 Pode-se verificar " j:iau­sibilidade do número encontradO pelos cálculos acima, confrontando-o com o que resultaria ::1a hi­pótese de os partos em maternidade ocorrerem no Brasil na mesma proporção que se verifica nos Es­tados Unidos Nessa hipótese, o número de leitos de maternidade no Brasil seria de 71 600, sendo assim superior em apenas 22o/0 ao de 58 875 en­contrado anteriormente, como se verifica pelos se­guintes cálculos Para o total de 2 735 456 nasci­mentos nos Estados Unidos em 1945 (Statistical Absilact of U. S - 1947) ocorreram em hospi­tais cêrca de 1 969 667, ou 72%, segundo The ]oGrna.l oi the American Medicai Association (Number Hospital) - Vol. 130. Por outro lado, registrando o Anuário Estatístico do Brasil -1948, a taxa média de 42,23o 1 para os nascidos vivos, no Brasil, pode-se estimar

00o número mínimo

de nascimentos em 1946 como sendo de 1 989 000 Tomando-se 72o/o dêsse número, ter-se-ia para os partos que deveriam ocorrer nas maternidades na­cionais 1 432 000, e, pela proporção de 50 ~eltos por 1 000 partos, 71 600 leitos de maternidade

lecimentos para crianças, e seus leitos, se­gundo o ano da instalação, mostra que so­mente nos últimos três lustros aquêles esta­belecimentos tiveram certo desenvolvimento, pois quase 70% dos leitos se achavam loca­lizados, em 1946, nos estabelecimentos insta­lados no decurso dos últimos 15 anos do pe­ríodo considerado.

c) Leitos para Crianças

A presente estatística registrou 2 559 15

leitos para crianças ''' em estabelecimentos destinados exciusivamente a essa finalidade. Êsses leitos estavam distribuídos por 46 es­tabelecimentos, dos quais os 4 maiores pos­suíam 725 leitos A não ser quando se trata de estabelecimentos especializados, geralmen-' te os leitos são ocupados por adultos ou crian­ças, conforme as necessidades. Assim, os lei­tos disponíveis para crianças em 1946, eram efetivamente os 2 559 dos estabelecimentos especializados, acrescidos, segundo as circuns­tânciàs, de outros dos demais estabelecimen­tos

d) Leitos de Estabelecimentos Mantidos por Organizações Industriais

Alcançou a cifra de 988 o número de leitos dos estabelecimentos mantidos pelos estabelecimentos dessa classe. Não se dispõe de elementos para calcular os efetivos ne­cessários, presumindo-se entretanto que essa cifra esteja muito longe da que devera Per, pôsto que êsses leitos estavam distribuídos por apenas 46 estabelecimentos, quando ~o­bem a milhares os estabelecimentos indus­triais do País 17

Examinando-se a tabela que distribui aquêles serviços médico-industriais pelas Uni­dades da Federação, vê-se que é provável a existência de lacunas no cadastro dos mes­mos (a julgar pelo Distrito Federal, granne centro industrial em que figura um único Es­tabelecimento daquela classe), dados ::>s bai­xos efetivos de leitos encontrados pela esta­tística

Entretanto, não é de desprezar a hip0-tese de que seja essa, efetivamente, a 8itua­ção real, porque as creches e os lactários 'i:ío os serviços médicos mais freqüentes nos es­tabelecimentos industriais, e na estatística em foco as mesmas ainda não constituíam uni­dades "

Tratando-se de número tão reduzido de estabelecimentos, não foi efetuada para os mesmos a distribuição segundo o ano da ins-

A estatística de 1942, a última que apurou o total de leitos para crianças e foi divulgada pelo SE E S (A E B - 1946), acusou a existen­cia de 7! 016 leitos destinados às mesmas em todós os estabelecimentos do País A estatística relativa a 1947 registràrá o nútnero de estabelecimentos que recebem crianças sem apurat, contudo, o nú­mero de leitos que lhes são destinados

lo Os berços não são computados como leitos para crianças, salvo quando estão ocupados por in­fante doente

17 O recenseamento de 1940 encontrou mais de 49 000 estabelecimentos indust!iais no País com mais de 781 mil operários e 118 mil ~mpregados

18 A estatística de 1947 registra, também, as creches e lactários

lNQUÉHITOS E REPORTAGENS 83

taÍação, figurando englobadamente com ou­tros estabelecimentos. De um modo geral, entretanto, trata-se de estabelecimentos inE­talados nos últimos anos do período em exa-me.

Quanto à sua capacidade em leitos, são em geral pequenos os estabelecimentos, :;en­do que 33 em 46 possuíam menos de 25 leitos cada um Apenas 6 possuíam mais de 50 leitos, e em média tinha 85 leitos cada um dêles.

Os estabelecimentos mantidos por com~ panhias de s.eguros privados, que em geral se destinam aos trabalhadores da indústria e comércio, na sua maior parte são ambulató­rios, e no conjunto dispunham de apenas 98

1 leitos para internar doentes, o que pouco altera os efetivos anteriormente examinados.

e) Leitos para Leprosos

Tendo alcançado 18 095 "' leitos para leprosos, a presente estatística deve ter co­berto quase 100% dos leitos, existentes nos estabelecimentos especializados do País. O confronto dêsse número com o de 20 279 de doentes internados em 30/6/46 ~' permite essa asserção, porquanto é comum, em lepro­sários, o número de doentes exceder os efeti­vos de leitos Como exemplo, cita-se o caso da Colônia de Bonfim, em São Luís do Ma­ranhão, que àquela data possuía 351 doentes internados, e, entretanto, informava, no ques­tionário que lhe foi remetido, possuir, em 31 de dezembro do mesmo ano, 270 enfermos internados e apenas 40 leitos. Fato idêntico vai ser observado nos estabelecimentos para doentes mentais em que os pacientes, às vê­zes, não dispõem de leito algum, nem mesmo rêdes, muito comuns nos leprosários

Mais de 88o/o dos leitos pertenciam a es­tabelecimentos mantidos pelos governos dos Estados, e os restantes eram mantidos por particulares

Embora se encontrem entre os mais an­tigos estabelecimentos hospitalares do País datando de 17 41 a fundação do primeiro dê­les, " os leitos para leprosos existentes em 1946 estavam na sua maioria localizados em estabelecimentos cuja instalação é relativa­mente recente Apenas '272 dentre 17 ó:\8 leitos (99% do total) computados em esta· belecimentos cujo ano de instalação era co­nhecido, pertenciam a estabelecimentos insta­lados no século passado e nenhum estabeleci­mento figurava como tendo sido instalado no período que vai de 1901 a 1920 Cêrca de 10 000 estavam em estabelecimentos in~i<t­

lados entre 1931 e 1940.

Nc~ anexos ao Phmo S A L T E , en­contra-se uma tabela registrando 22 231 leitos pat·a capacidade atual dos leprosários do País, mas é quase certo que se trata da capacidade virtual e não da efetiva, como se depreende do fato de a diferença, 4 136 leitos, entre aquêle total e o da presente estatística, aproximm -se muito do total de 4 350 leitos registrado em outra tabela daquele mesmo anexo, relativa aos leitos que deveriam ~er imediatamente acrescidos aos leprosários existentes A julgar pelos dados ali encontrados, poderiam es­timar~se as necessidades atuais em cêrca de 2 7 a 30 mil leitos para leprosos

:!O COUTINHO, ALCEDO - obra citada. 21 ARAÚJO, H C. DE SousA - em História

da Lepra no Brasil - Imprensa Nacional - 1946

O desaparecimento de muitos dos anti­gos estabelecimentos é a única explicação La­bível no caso, para o que, entretanto, não se dispõe de dados probatórios atualmente

No que diz respeito à capacidade ->.m leitos, geralmente os leprosários pertencem ao tipo extra, isto é, possuem mais ie 500 leitos para doentes Apenas 3 estabelecimen­tos possuíam menos de 50 leitos cada um.

f) Leitos para Doentes Mentais e N3rvosos

A estatística de 1946 encontrou 26 411 leitos para doentes mentais e nervosos"', dis­tribuídos por 90 estabelecimentos, dos quais apenas 5 possuíam menos de 25 leitos cada um Os mais numerosos eram os estabele­cimentos médios possuindo de 50 a 149 lei­tos, e em média 90 leitos cada um No que respeita aos excepcionalmente grandes, 11 de­tinham l 7 725 leitos, quase 70% do total

A distribuição dos leitos para doentes mentais e nervosos segundo o ano da insta­lação dos estabelecimentos abrangia 100% dos leitos existentes em 1945, e por ela se verifica que 28% estavam em estabelecimen­tos instalados no século passado, 65% na­queles cuja instalação se verificou até 1910 e apenas 11%, nos estabelecimentos instala­dos nos últimos seis anos do período consi­derado

Os Governos estaduais e o da União man­tinham quase 80o/o dêsses leitos, e os restan­tes pettenciam a instituições particulares

g) Leitos para Tuberculosos

Elevou-se a 10 721 '" o total de leitos apurado para os estabelecimentos especiali­zados. não sendo conhecido o número de lei­tos para tuberculosos, existentes nas depen-

Embora além dêsses leitos haja outros em dependências de hospitais gerais, cujo número a estatística de 1947 revelará, a julgar pelos cálculos dos especialistas, o "deficit" de leitos para doentes mentais e nervosos se eleva a mais de 70 000, co~ mo se depreende das seguintes palavras transcritas do trabalho de ALCEDO COUTINHO, anterio1 mente citado: "Vejamos, sumàriamente, a situação que se nos depara Atestam os nossos especialistas em doenças mentais que, no Brasil, a proporção de doentes necessitando de internação é superio"r a 2 o/0 "sic", correspondendo assim à cifra de 100 000 doentes mentais " "Segundo o testemunho do Pro­fessor APÁ.UTO BOTELHO, Ditetor do Serviço Na­cional de Doenças Mentais - computando-se es­tabelecimentos públicos e particulares, temos in­ternados, em todo o Brasil, pouco mais de 2 7 500 doentes sem incluir os que, na cadeia, esperatn pelos hospitais, recebendo a texapêutica do trato policial, e que ascendem a vários milhares; são, Senh01- Presidente, palavras textuais de um depoi~ mento autm izado " "Não esqueçamos as condições desconfortáveis e tecnicamente inadequadas dessa insuficiente hospitalização, na qual uma grande pm-te dos intexnados não dispõe de leitos " "E como resolver a situação dos 72 500 1 estantes, que ficam sem possibilidades de internamento, mesmo em. condições tão precárias?" Segundo se vê nos anexos ao Plano S A L T. E , a proporção de leitos reputada boa é a de 3 leites por 1 000 ha­bitantes, o que daria mais de 140 n1il leitos para doentes xnentais em 1946

Segundo a tabela n ° 29 dos anexos ao Plano S A L. T E , organizada pela C O I.S S B . o total de leitos para tuberculosos, em J 946, era de 14 079 Entretanto, aquela tabela inclui pelo menos 4 estabelecimentos em construção, enquanto a presente estatística registra apenas os estabeleci­mentos e leitos que funcionaram em 1946

ll4 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

dências de hospitais gerais e de outros esta­belecimentos .

Segundo a tabela organizada pela C. O. I S . S . B . , acima citada, os hospitais gerais possuíam 1 699 leitos para tuberculosos, po­dendo-se estimar, assim, o seu total, em cêr­ca de 12 000 leitos, bastante inferior, portan­to, às necessidades do País àquela época . 2'

Considerados os cálculos mais otimistas, que estimam as necessidades em 45 000 lei­tos para 1947, vê-se que o "deficit" é de cêrca de 33 000 .

Os estabelecimentos mais numerosos eram os do tipo médio, em número de 34, possuindo 2 751 leitos, e apenas 6 estabele­cimentos tinham menos de 25 leitos cada um. Somente 4 eram excepcionalmente grandes, com o total de 2 368 leitos.

Mais de 50% dos leitos estavam situados em estabelecimentos particulares, e os res­tantes eram quase todos de estabelecimentos mantidos pelos Governos estaduais.

Quanto à distribuição dos leitos existen­tes em 1946, segundo o ano da instalação dos estabelecimentos, verifica-se que perto de 80% dêles eram servicos instalados entre 1931 e 1946. "

IV - CONSIDERAÇÕES FINAIS

Computadas as necessidades em leitos gerais e especializados, que montam a

~4 Variam extraordinàriamente as estimativas dos técnicos sôbre o número dos leitos necessários, tôdas elas, entretanto, baseadas na proporção de 1 leito por óbito anual causado pela tuberculose Os cálculos variam de 45 a 80 mil. O primairo pode ser encontrado nos documentos do Serviço Nacional de Tuberculose, anexos ao Plano S A L. T E , e o segundo no trabalho de ALCEDO Cou­TINHO, anteriormente citado. A divergência deve decorrer da circunstância de uns tomarem por ba­se os óbitos registrados na rubrica específica e outros levarem em consideração o fato de certo número de tuberculosos ter os óbitos registrados sob outros títulos das listas de causas de morte.

460 000, verifica-se que os recursos em leitos hospitalares existentes em 1946 correspon­diam apenas a 1/3 das necessidades 25

, ou, com maior aproximação, a 31 o/o do que seria desejável. O que dá idéia bem clara do atraso em que ainda nos encontramos no que se refere aos recursos em leitos hospita­lares é o "deficit" total de 316 000 leitos para doentes, que corresponde a mais de duas vêzes o número de leitos existentes em 1946.

Segundo a redação final do Projeto n.0

1 266-B, de 1948, que dispõe sôbre o Plano Salte"", de 1950 a 1953 seriam instalados cêrca de 58 000 leitos hospitalares, o que, computados os leitos que se tenham insta­lado entre 1947 e 1949 e admitido o mesmo "quantum satis" tomado para 1946, elevará os recursos em leitos hospitalares, no má­ximo, a 45% do necessário.

Pelo exposto, vê-se que mesmo o dis­pêndio, previsto pelo Plano S . A. L. T. E . , de 1 bilhão e 348 milhões de cruzeiros, so­mente para a obtenção de leitos hospitala­res, não possibilita atingir, em 1953, a 50% do que é necessário, embora aquela impor­tância corresponda, aproximadamente, a duas vêzes a despesa total do Ministério da Edu­cação e Saúde durante um ano.

ARIOSTO PACHECO DE ASSIS

(Chefe de Secção do Serviço de Estatística da Educação e Saú<ie)

2 ti Dos leitos existentes, cêrca de 43% são mantidos pelos Poderes Públicos e 57% por par­ticulares E' necessário ter em vista que os in­quéritos realizados pela C. O I S S. B. revelaram que apenas 7o/0 da população têm plena capacidade de pagamento de serviços médico-hospitalares e 28% relativa capacidade, enquanto 65% têm di­ficuldade ou capacidade quase nula de fazê-lo Nessas condições, qualquer que seja a parte dos leitos, mantidos pelos particulares, destinados a atender doentes gratuitos, será ainda bastante re­duzida. A União e os Estados, juntos, mantêm leitos na proporção de 1 para 15 membros das fôrças armadas

2o Avulso número 1 266-C-1948, Câmara dos Deputados.

INQUÉRITOS E REPORTAGENS 85

ASSISTÊNCIA MÉDICO-SANITÁRIA

I - Estabelecimentos em funcionamento no País, e seus leitos, segundo a localização e as Unidades da Federação - 1946

ESTABELECIMENTOS LEITOS

UNIDADES FEDERAÇÃO Segundo a Segundo a DA localização localização do

Total Total estabelecimento

Capital Interior Capital Interior ----------------- ----- ---------- ----- ----- -----

Norte

Guaporé 5 3 2 122 92 30

Acre 18 6 12 227 158 69

Amazonas 55 28 27 1 513 1 320 193

Rio Branco 3 3 - 43 43 -Pará 114 24 90 3 669 1 685 1 984

Amapá 7 3 4 3 3 -

Nordeste

Maranhão 44 27 17 694 687 7

Pia ui 38 6 32 650 326 324

Ceará 59 28 31 1 776 1 190 586

Rio Grande do Norte 34 17 17 1 524 1 361 163

Paraíba 54 22 32 1 586 1 149 437

Pernambuco 163 68 95 5 847 4 522 1 325

Alagoas .. 57 26 31 1 028 753 275

Leste

Sergipe 66 11 55 778 441 337

Bahia 194 64 130 4 219 2 862 1 357

Minas Gerais 415 61 354 ?.0 279 3 417 16 862

Espirito Santo 73 27 46 1 675 780 895

Rio de Janeiro 338 43 295 6 614 1 092 5 522

Distrito Federal 232 232 - 19 712 19 712 -

Sul

São Paulo .. 666 151 515 42 742 10 668 32 074

Paraná ... 155 36 119 4 476 1 827 2 649

Santa Catarina. 130 17 113 5 060 660 4 400

Rio Grande do Sul. ... 418 48 370 18 409 5 772 12 637

Centro~ Oeste

Mato Grosso 52 9 43 1 227 249 978

Goiás 30 13 17 544 229 315

BRASIL 3 420 973 2 447 144 417 60 998 83 194

I

FONTE- Serviço de Estatística da Educação e Saúde. . . NOTA - O quadro registra o número de leitos para doentes, e o de estabelecimentos, quer civis, quer

mthtares, que funcionaram em 1946. Por deficiências de informações, deixaram de ser incluídos os leitos de sete estabelecimentos civis e quatro militares de diversas Unidades da Federação, achando~se tais estabelecimentos, todavia, computados no quadro.

ESPECIFICAÇÕES

TOTAL. I Segundo a entidade 121an te-

nedora

União. Estado. Mun1cípto. Particular .

Segundo a natureza do estabele-c1mento (6)

Hospitais. Hospitats-colônta. Clíntcas. Ambulatórios. Dispensános. Servtços ofictals de saúde

pública. Outros.

Segundo o destino SOCial da assistência (7)

Público em geral. Empregados. Func10nár:os. Associados. Segurados. Irmãos. Escolares..

I Militares. Militares e suas famílias. Outros.

li - Estabelecimentos em funcionamento no País, e seus leitos - 1946

Total Hosp1ta1s gera1s

(1)

1 - RESUMO, SEGUNDO VÁRIOS ASPECTOS

ESTABELECIMENTOS E LEITOS

Segundo a finalidade médtco-social dos estabelectmentos

I I I I Para I [ Outros I I Serv1ços I I Para 'Mantidos porl Para doentes Para estabele- Para oficiais

I

Maternidadesl cnanças I organizações I leprosos mentais e tuberculosos I ctmentos 1 militares de saúde 1ndustna1s nervosos [ ctvts 1 1 pública

I '

NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS

3 420 I (2) 700 I (3) 118 I 124 114 41 90 97 I (4) 872 222 (5) 1 042

438 3 2 2 1 002 41 8 34

133 16 2 1 1 847 640 106 87

I 060 700 31 25 39

460 38 11 568 49 52 40 - 22

I 042 211 14

__ 700 1

I 2 7161 118 ! 1C4

198 I 2 77 86 54

5

261

I

16

21~ -36

114

13

33 68

1141

34

8 29

3 1

41

26

57

72 10

4

84

I 25

I 70

81

5 6 4

90 2 1 1

31

29 54 23

766

83

363 385

13

28

537 80 76 83 54

5 10

271

191 30

I

47

6 3

166

216 6

203 750 89

042

042

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> l:l:l ~ > "' Fi t;1 ~ tJ o "' "" 8' z ~i s "'

NÚMERO DE LEITOS

TOTAL. 144 417 58 718 2 881 I 2 559 . 988 18 095 26 411 10 721 (8) 13 229 10 719 96 Segundo a entidade mante-

nedora

União. 14 451 109 210 404 - - 4 095 80 259 9 291 3 Estado. 45 574 4 798 197 421 - 15 991 16 895 4 II6 I 653 I 419 84 Mun1cípxo ..... 1 599 1 303 70 - - - 37 171 9 9 Particular. 82 793 52 508 2 404 1 734 988 2 104 5 421 6 488 11 146 - -

Segundo a natureza do estabele-ctmento

Hospitais. 112 432 58 718 2 460 2 139 726 2 581 20 208 10 630 7 555 7 415 - 69 Hospitais-colônta. 21 366 - - - 15 514 5 852 - - -CHntcas. 5 897 - 421 116 262 - 76 89 4 854 79 -Dispensários. 47 - 34 - - - 2 11 - -Servtços ofictats de saúde. 96 - - - - - -Outros ........ 4 579 270 - 275 - 809 3 225

Segundo o destino social da assistência (7)

Público em geral. 126 516 58 718 2 881 2 351 18 095 25 782 10 001 8 592 - 96 Empregados ... 1 616 - - 988 - 92 536 - -Funcionãnos. 625 - - - - 170 455 --Associados. 1 743 - - - 54 44 1 645 - -Segurados ....... 98 - - - - - - - 98 - -Irmãos .. 818 - - - - - - - 818 -Escolares. 268 58 - - - ~ 210 - -Militares. 9 020 - - - - 9 020 -Militares e suas famílias. 1 699 - - - - 1 699 -Outros. 2 014 - - 150 575 414 875 - -

-------------------- ------ -------------------------

FONTE - Serviço de Estatística da Educação e Saúde.

NOTAS - I. O total de leitos existentes nos Municípios do País é ligetramente supenor ao registrado nestes quadros, os qua1s apresentam pequenas lacunas, tndicadas em chamadas. !I. Os estabelecimentos destlnados ao tratamento médico, repouso ou convalescença, são classificados~ como hospita1s, quando possuem 25 ou maxs Jeitos para doentes internos, e como

clínzcas, quando possuem menos de 25 leitos para doentes Internos. Como serviços oficzats de saúde pública foram classificados os Centros de Saúde, Postos de Higtene e outros servxços pú­blicos de medicina preventiva. Finalmente, xncluiram-se em outros estabelecimentos aquêles que, embora pudessem ser Incluídos nos itens antenores, estavam situados em quartéis, escolas, estabelecimentos pena1s, etc.

(1) Alguns hospitais gerats declararam possutr serviços anexos especializados. - (2) Dos quats, 515 possuíam servtços de clíntca obstétnca. - (3) Vêde as chamadas (2) e (4). -(4) Dos quais, 180 possuiam serviços de clínica obstétrxca. - (5) Dos quais, 304 especializados: 45 de proteção à materntdade e à tnfâncta, 140 de profilaxia da malárta e 119 dedicados a outras especialidades. Tenha-se em vxsta, entretanto, que os Centros de Saúde e Postos de Higiene, não compreendidos entre os servxços especializados, também praticam a profilaxxa de uma ou mais de uma espec1alidade. - (6) Além dêsses estabe!ec1mentos, as estatísticas publicadas nos números antenores do Anuáno, mcluíam dados relativos a alguns asilos, abngos, albergues, preventórios, creches e lactâr10s. - (7) Os estabelecimentos estão classificados segundo a sua pnnc1pal finalidade médico-soc1al. Além de outros, foram classificados como destinados a empregados, os que são mantidos pelos Institutos de Aposentadona e Pensões. Os serviços médicos mantidos pelas Caxxas de Aposentadoria e Pensões foram classificados, JUntamente cem outros, como destinados a funczonárz'os. Corno serviços para segurados, classificaram-se apenas os mantidos pelas companhtas de seguros pnvados. Em outros Incluíram-se os serv1ços médicos pnvativos de Indigentes, cegos, surdos-mudos, detentos, etc. - (8) Inclusive leitos especializados.

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88 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

2 - DISCRIMINAÇÃO, SEGUNDO A ENTIDADE MANTENEDORA E AS UNIDADES

DA FEDERAÇÃO

a) Número de estabelecimentos

ESTABELECIMENTOS

Total Segundo a entidade mantenedora

UNIDADES DA União Estado Município Particular FEDERAÇÃO Com

Em Serviço Com Com Com Com geral de

Em serviço Em serviço Em serviço Em serviço interna-

geral de geral de geral de geral de menta interna- inter.na- interna- interna-

menta menta menta menta ----------- ------------------------------

Norte

Guaporé 5 3 3 1 - - - - 2 2

Acre 18 10 9 1 - - - - 9 9

Amazonas 55 20 15 3 17 3 3 - 20 14

Rio Branco 3 1 2 - - - - - 1 1

Pará 114 25 38 5 60 10 3 - 13 10

Amapá .. 7 I 7 I - - - - - -

Nordeste

Maranhão .. 44 I5 IO 2 I6 5 2 I I6 7

Piauí 38 9 4 I 22 2 - - 12 6

Ceará .... 59 31 8 4 23 5 2 I 26 21

Rio Grande do Norte 34 18 5 3 9 5 - - 20 10

Paralba .. 54 25 3 2 31 14 7 2 13 7

Pernambuco .. I63 68 10 3 40 20 29 2 84 43

Alagoas .. 57 24 5 3 18 4 - - 34 17

Leste

Sergipe .. 66 21 6 1 29 4 10 1 21 15

Bahia. 194 67 11 4 73 9 9 1 101 53

Minas Gerais 415 280 25 16 67 17 26 4 297 243

Esplrito Santo 73 24 13 2 3I 5 - - 29 17

Rio de Janeiro .. 338 114 90 15 88 8 11 6 149 85

Distrito Federal 232 145 44 39 62 24 - - 126 82

Sul

São Paulo .. 666 372 21 16 202 33 10 2 433 321

Paraná 155 61 23 8 67 10 1 1 64 42

Santa Catarina 130 74 15 6 29 10 6 4 80 54

Rio Grande do Sul 418 285 49 48 95 13 13 6 261 218

Centro-Oeste

Mato Grosso 52 35 18 17 14 3 1 1 19 14

Goiás 30 19 4 1 9 4 - - 17 14

BRASIL 3 420 1 747 438 202 1 002 208 I33 32 I 847 I 305

FONTE - Serviço de Estatistica da Educação e Saúde.

NOTA - Vêde as notas e chamadas da Tabela "1 -Resumo, segundo vários aspectos".

INQUÉRITOS E REPORTAGENS 89

b) Número de leitos

LEITOS

UNIDADES DA FEDERAÇÃO Segundo a entidade man tenedora Total

União Estado Município Particular ------------------ ------ ------ ------ ------ ------

Norte

Guaporé 122 8 - - 114

Acre 227 8 - - 219

Amazonas 1 513 77 662 - 774

Rio Branco 43 - - - 43

Pará 3 669 245 2 228 - 1 196

Amapã 3 3 - - -

Nordeste

Maranhão 694 30 295 3 366

Piauí 650 8 194 - 448

Ceará 1 776 154 443 30 1 149

Rio Grande do Norte 1 524 308 572 - 644

Paraíba 1 586 110 671 82 723

Pernambuco 5 847 526 2 266 5 3 050

Alagoas 1 028 110 240 - 678

Leste

Sergipe 778 22 255 - 501

Bahia 4 219 345 1 482 9 2 383

Minas Gerais 20 279 466 5 522 164 14 127

Espírito Santo 1 675 39 675 - 961

Rio de Janeiro 6 614 733 1 087 365 4 429

Distrito Federal 19 712 7 592 4 263 - 7 857

Sul

São Paulo 42 742 750 18 064 98 23 830

Paraná 4 476 470 1 371 42 2 593

Santa Catarina 5 060 156 1 472 275 3 157

Rio Grande do Sul 18 409 1 849 3 627 516 12 417

Centro-Oeste

Mato Grosso 1 227 418 135 10 664

Goiás 544 24 50 - 470

BRASIL (I) 144 417 (2) 14 451 (3) 45 574 (4) I 599 (5) 82 793

FONTE - Serviço áe Estatística da Educação e Saúde. NOTA - Vêde as notas e chamadas da Tabela ul -Resumo, segundo vãrios aspectos." (1) Com as lacunas indicadas. - (2) Exclusive os leitos de quatro Formações Sanitárias Regimentais.

- (3) Exclusiva os leitos de um leprosãrio. - (4) Exclusive os leitos de um sanatório. - (5) Exclusive os leitos de um sanatório e quatro pequenas clínicas.

90 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

3 - DISCRIMINAÇÃO, SEGUNDO A NATUREZA DOS ESTABELECIMENTOS E AS UNIDADES

DA FEDERAÇÃO

a) Número de estabelecimentos

ESTABELECIMENTOS

Segundo a natureza UNIDADES DA

FEDERAÇÃO Serviços Total

H os- H os- Clí- Ambu- Dispen- oficiais Outros pitais pitais nicas latórios sários de estabele-

-colônia saúde cimentos pública

---------------- ---------------- -----~----- ---- ----

Norte

Guaporé 5 2 - - -- - 2 1

Acre 18 2 1 7 - - 8 -

Amazonas 55 12 3 3 8 1 24 4

Rio Branco 3 1 - - - - 2 -Pará 114 15 2 6 4 2 84 1

Amapá 7 - - - 1 - 6 -

No1deste

I I

Maranhão 44 5 2 4 10 3 18 2

Piauí 38 7 I 1 -- 8 - 21 1

Ceará 59 11 I 2 12 5 -

I 23 6

I

Rio Grande do Norte 34 10 1

I

5 10 -- 6 2

Paraíba 54 14 1 3 7 - 27 2

Pernambuco 163 35 2 23 46 - 52 5

Alagoas 57 10 1 8 14 4 16 4

Leste

Sergipe 66 10 2 8 7 - 38

I

1

Bahia 194 41 - 22 46 1 73 11

Minas Gerais 415 183 4 73 59 3 71 22

Espírito Santo 73 10 1 9 15 - 34 4

Rio de Janeiro 338 67 2 35 67 2 151 14

Distrito Federal 232 93 1 31 45 3 37 22

Sul

I São Paulo 666 248 6 92 117 17 166 20

Paraná 155 40 2 17 21 - 58 17

Santa Catarina 130 45 2 25 26 - 25 7

Rio Grande do Sul 418 176 1 62 45 3 81 50

Centro-Oeste

Mato Grosso 52 13 1 8 4 1 12 13

Goiás 30 10 1 7 3 - 7 ~

BRASIL 3 420 I 060 1 39 460 568 40 I 042 211

FONTE - Serviço de Estatística da Educação e Saúde NOTA - Vêde as notas e chamadas da Tabela'' 1 - Resumo, segundo vários aspectos"

INQUÉRITOS E REPORTAGENS 91

b) Número de leitos

LEITOS

Segundo a natureza dos estabelecimentos UNIDADES DA I FEDERAÇÃO I Serviços

Total H os- H os- Clí- I Di,spen- oficiais Outros pitais pitais- nicas de estabele-

-colônia sanas

saúde cimentos pública

------------- ------------ ---- ----- -------- ---- ----- ----

Norte

Guaporé 122 114 - - - -- 8

Acre n1 104 60 63 -- - -

Amazonas 1 513 743 726 7 - - 37

Rio Branco 43 43 -- - - - -

Pará 3 669 1 842 1 728 72 - 15 12

Amapá 3 - I - - - 3 -

No1deste I

Maranhão 694 466 160 22 7 3 36

Piauí 650 538 104 -- - - 8

Ceará 1 776 1 045

I

285 154 - - 292

Rio Grande do Norte 1 524 1 173 156 46 - - 149

Paraíba 1 586 1 269 I 84 43 - 32 158

Pernambuco 5 847 5 099 255 174 - 5 314

Alagoas 1 028 783 56 89 2 - 98

Leste

Sergipe 778 435 200 121 - - 22

Bahia 4 219 3 926 - 245 -- - 48

Minas Gerais 20 279 14 457 I

4 268 1 031 - 5 518:

Espírito Santo 1 675 983 I 386 116 - - 190

Rio de Janeiro 6 614 4 947 I 1 086 354 - -- 227

Distrito Federal 19 712 16 257 2 854 303 2 - 296

Sul

São Paulo 42 742 34 860 6 217 1 230 36 33 366

Paraná 4 476 2 731 1 336 180 - - 229

Santa Catarina 5 060 3 784 859 316 - - 101

Rio Grande do Sul 18 409 15 532 493 1 097 - - 1 287

Cent1 o-Oeste J Mato Grosso 1 227 893 122 I -- - 159 I

Goiás 544 408 112

I

- - 24

BRASIL 144 417 112 432 21 366 5 897 I 47 96 i

4 579 I

FONTE - Serviço de Estatística da Educação e Saúde.

NOTA- Vêde as notas e chamadas da Tabela "1 -Resumo, segundo vários aspectosn.

/

92 REVISTA BRASILEIRA DOS MuNICÍPIOS

4 - DISCRIMINAÇÃO, SEGUNDO A FINALIDADE MÉDICO-SOCIAL DOS ESTABELECIMENTOS E AS UNIDADES DA FEDERAÇÃO

a) Número de estabelecimentos

ESTABELECIMENTOS

Segundo a finalidade médico- social

UNIDADES DA Man- Ser-FEDERAÇÃO tidos Para Outros viços Total H os- Ma- Para por Para doentes Para esta- Para oficiais

pitais terni- cri- orga- I e- mentais tuber- beleci- mil i- de gerais dades anças niza- prosas e ner .. culosos mentos tares saúde

ções vos os civis pú-indus- blica triais

-------------------------------------------

Norte

Guaporé 5 2 - - - - - - - 1 2

Acre 18 2 1 1 - 1 - - 4 1 8

Amazonas 55 9 3 1 - 2 1 2 9 4 24

Rio Branco 3 1 - - - - - - - -- ~

Parã , 114 5 - 1 1 2 1 2 13 5 84

Amapã 7 - - 1 - - - - - - 6

Nordeste

Maranhão 44 3 1 1 1 2 1 1 14 2 18

Piauí 38 3 3 1 - 2 1 - 6 1 21

Ceará 59 5 10 1 - 2 2 1 10 5 23

Rio Grande do Norte 34 4 2 1 - 1 1 1 14 4 6

Paraíba . 54 9 1 2 1 1 1 1 9 2 27

Pernambuco 163 21 8 4 22 1 5 3 43 4 52

Alagoas 57 8 2 4 10 1 2 - 12 2 16

Leste

Sergipe 66 8 - 1 4 1 1 - 11 2 38

Bahia 194 27 4 9 20 1 2 2 51 5 73

Minas Gerais 415 138 17 20 10 7 11 15 108 18 17

Espírito Santo 73 5 5 1 - 3 2 2 18 3 34

Rio de Janeiro 338 34 14 12 19 1 5 12 74 16 151

Distrito Federal 232 26 7 7 1 2 21 15 89 27 37

Sul

São Paulo 666 165 18 34 17 5 21 33 186 21 166

Paranã 155 23 9 12 1 1 2 3 29 17 58

Santa Catarina 130 38 7 1 4 1 2 1 44 7 25

Rio Grande do Sul 418 148 3 6 2 1 6 2 113 56 81

Centro- Oeste

Mato Grosso 52 7 2 1 1 2 1 1 9 16 12

Goiãs 30 9 1 2 - 1 1 - 6 3 7

BRASIL. 3 420 700 JIB 124 Jl4 41 90 97 I 872 222 1 042

FONTE - Serviço de Estatística da Educação e Saúde. NOTA - Vêde as notas e chamadas da Tabela '' 1 - Resumo, segundo vãrios aspectos".

INQUÉRITOS E REPORTAGENS 93

b) Número de leitos

LEITOS

Segundo a finalidade médico-social

Man-UNIDADES DA tidos Ser-

FEDERAÇÃO por Para Outros viços Total H os- Ma- Para orga- Para doentes Para esta- Para oficiais

pitais terni- cri- niza- le- mentais tuber- beleci- mili- de gerais dades anças ções prosas e ner- culosos mentos tares saúde

indus- vasos civis pú-triais blica

------------------ ------ ---- ----- ---- ---- ---- ----- ---- ----- ---- ----Norte

Guaporé 122 114 -- -- -- -- -- -- -- 8 --Acre 227 104 4 14 -- 60 -- -- 37 8 --

Amazonas 1 513 624 27 60 -- 635 91 32 7 37 --Rio Branco 43 43 -- -- -- - -- - -- -- --Pará 3 669 1 006 - 8 96 1 728 240 96 187 293 15

Amapá 3 -- -- - -- - -- -- -- -- 3

Nordeste

Maranhão 694 284 32 - -- 40 120 150 29 36 3

Piauí 650 320 44 25 -- 163 90 - -- 8 --Ceará 1 776 515 223 60 -- 285 260 40 114 279 --Rio Grande do Norte 1 524 546 4 52 -- 156 113 231 69 353 --Paraíba . 1 586 618 211 - 40 84 300 60 83 158 32

Pernambuco 5 847 2 473 543 248 51 90 951 582 267 637 5

Alagoas 1 028 587 -- 2 40 56 157 -- 114 72 --

Leste

Sergipe 778 405 - - 16 72 128 -- 105 52 --Bahia 4 219 1 856 134 112 23 92 740 315 617 330 --Minas Gerais 20 279 9 234 269 300 309 4 900 1 874 1 460 1 354 574 5

Espírito Santo 1 675 505 21 90 - 386 249 112 246 66 --Rio de Janeiro. 6 614 2 477 247 310 184 548 800 842 470 736 --Distrito Federal 19 712 4 468 391 712 12 848 5 866 I 733 2 895 2 787 --

Sul

São Paulo 42 742 16 124 322 297 181 6 181 10 578 4 074 3 922 1 030 33

Paraná 4 476 1 468 110 254 -- 795 576 159 629 485 --Santa Catarina 5 060 3 410 159 -- 26 430 429 100 320 186 --Rio Grande do Sul 18 409 10 610 123 -- - 493 2 764 708 1 552 2 !59 --

Centro-Oeste

Mato Grosso 1 227 549 17 15 10 53 55 27 112 389 --Goiás 544 378 -- -- - 30 - 100 36 -

BRASIL .. 144 417 58 718 2 881 2 559 988 18 095 26 411 10 721 13 229 10 719 96

FONTE - Serviço de Estatística da Educação e Saúde. NOTA - Vêde as notas e chamadas da Tabela "1 - Resumo, segundo vários aspectos".

94 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

III - Estabelecimentos em funcionamento no País, e seus mantenedora e o ano da instalação

leitos, segundo a entidade 1946

ANO DE INSTALAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS

1 - HOSPITAIS GERAIS

UNIÃO I ESTADO

NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS De 1543 a 1900 De 1901 a 1910 De 1911 a 1920 De 1921 a 1930 De 1931 a 1940 De 1941 a 1946

TOTAL

De 1543 a 1900 De 1901 a 1910 De 1911 a 1920 De 1921 a 1930 De 1931 a 1940 De 1941 a 1946

TOTAL

4 8

14 13

40 NÚMERO DE LEITOS (1)

44

531 935

1 570 I 718

4 798

FONTE - Serviço de Estatística da Educação e Saúde

NOTA -- Vêde a nota da Tabela "8 -Resumo". (1) Abrangendo 99% dos leitos existentes em 1946.

5 7

12

109 581

690

135 50 57

115 176 104

637

21 238 5 271 3 620 7 953 8 669 5 740

52 491

2 - MATERNIDADES E ESTABELECIMENTOS PARA CRIANÇAS

ESTABELECIMENTOS PIO CULAR

TOTAL

136 50 61

123 195 124

689

21 282 5 271 4 151 8 888

10 348 8 039

57 979

TOTAL ANO DE INSTALAÇÃO DOS UNIÃO I ESTADO I MUNICÍ- PARTI-

---'------

NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS De 1904 a 1910 De 1911 a 1920 I De 1921 a 1930 2 De 1931 a 1940 7 De 1941 a 1946 5

TOTAL 4 15 NÚMERO DE LEITOS

De 1904 a 1910 210 De 1911 a 1920 6 De 1921 a 1930 86 De 1931 a 1940 331 De 1941 a 1946 404 191

TOTAL 614 614

FONTE - Serviço de Estatística da Educação e Saúde. NOTA- Vêde a nota da Tabela "8- Resumo". (1) Abrangendo 97% dos leitos existentes em 1946

(I)

70

70

3 - ESTABELECIMENTOS PARA LEPROSOS

ANO DE INSTALAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS

UNIÃO

I ESTADO I MUNICÍ­

PIO

NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS De 1763 a 1900 De 1901 a 1910 De 1911 a 1920 De 1921 a 1930 6 De 1931 a 1940 12 De 1941 a 1946 10

TOTAL 30 NÚMERO DE LEITOS

De 1763 a 1900 197 De 1901 a 1910 De 1911 a 1920 De 1921 a 1930 3 086 De 1931 a 1940 9 424 De 1941 a 1946 3 027

TOTAL 15 734

FONTE - Serviço de Estatística da Educação e Saúde. NOTA - Vêde a nota da Tabela "8 -Resumo". (1) Abrangendo 99% dos leitos existentes em 1946.

(I)

13 11 35 32

91

925 422 489 152

3 988

PARTI­CULAR

6

75

60 698 271

2 104

2 14 13 42 40

111

210 931 508 820 817

5 286

TOTAL

3

7 14 12

36

272

3 146 10 122

4 298

17 838

INQUÉRITOS E REPORTAGENS

4 - ESTABELECIMENTOS PARA DOENTES MENTAIS E NERVOSOS

ANO DE INSTALAÇÃO DOS UNIÃO

I ESTADO I MUNICí-

ESTABELECIMENTOS PIO

NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS De I845 a 1900 5 De I901 a 19IO 4 De I911 a I920 I De I92I a I930 4 De I93I a I940 5 De I941 a I946 7

TOTAL 6 26

NÚMERO DE LEITOS De I845 a I900 2 854 4 017 De 1901 a 1910 9 108 De 1911 a I920 452 113 De 192I a 1930 55 548 De 1931 a I940 176 570 De 1941 a I946 558 539

TOTAL 4 095 16 895

FONTE - Serviço de Estatística da Educação e Saúde NOTA - Vêde a nota da Tabela "8 - Resumo". (1) Abrangendo IOO% dos leitos existentes em I946

(I)

5 - ESTABELECIMENTOS PARA TUBERCULOSOS

ANO DE INSTALAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS

UNIÃO I

ESTADO ~~ MUNICÍ­PIO

De De De De De De

De De De De De De

I894 a 1900 1901 a I910 I911 a 1920 I921 a 1930 I931 a 1940 I94I a 1946

TOTAL

I894 a I900 I90I a 19IO I911 a I920 I92I a I930 I93I a I940 I94I a I946

TOTAL

NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS 3 I I 1 8

IO

24

NÚMERO DE LEITOS (1)

597 30

I08 133 420

80 828

80 4 ll6

FONTE - Serviço de Estatística da Educação e Saúde NOTA - Vêde a nota da Tabela "8 - Resumo". (I) Abrangendo 100% dos leitos existentes em I946

37

37

6 - OUTROS ESTABELECIMENTOS CIVIS

ANO DE INSTALAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS

UNIÃO

I ESTADO I MUNICÍ­

PIO

NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS De I629 a I900 7 De I90I a I9IO 4 De I911 a I920 6 De I92I a I930 I 4 De 193I a I940 5 8 De I94I a I946 4 5

TOTAL 12 34

NÚMERO DE LEITOS De 1629 a I900 3 35I De 1901 a 1910 15 203 De 1911 a 1920 204 De 192I a 1930 12 202 De 1931 a 1940 132 453 De 1941 a 1946 48 73

TOTAL 210 I 486

FONTE - Serviço de Estatística da Educação e Saúde. NOTA - Vêde a nota da Tabela "8 -Resumo". (I) Abrangendo 96% dos leitos existentes em 1946.

(I)

I I 6 I

9

9 20

132 10

171

PARTI-CULAR

4 2 6 8

I9 I7

56

570 601 489 342 537 777

5 316

PARTI­CULAR

1 1 2

11 26 19

60

246 2

244 257

3 412 1 327

6 488

PARTI­CULAR

25 I6 2I 59

I75 143

439

2 838 568 476

I 876 3 435 2 658

11 851

95

TOTAL

10 6 8

I3 25 26

88

7 441 9 709 I 054 2 945 2 283 2 874

26 306

TOTAL

4 3 3

12 34 30

86

843 69

352 1 390 4 832 3 235

lO 721

TOTAL

33 2I 28 65

I94 I 53

494

3 I92 786 689

2 110 4 I 52 2 789

13 718

96 REVISTA BRASILEmA DOS MuNICÍPIOS

7 - ESTABELECIMENTOS MILITARES

ANO DE INSTALAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS UNIÃO I ESTADO

MUNICI­PIO

NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS De 1759 a 1900 De 1901 a 1910 De 1911 a 1920 De 1921 a 1930 De 1931 a 1940 De 1941 a 1946

TOTAL

10 7

19 41 44 30

151

3 4 6

10 2

25 NÚMERO DE LEITOS

De 1759 a 1900 De 1901 a 1910 De 1911 a 1920 De 1921 a 1930 De 1931 a 1940 De 1941 a 1946

TOTAL ..... ···············

1 386 1 817 1 083 2 363 1 113 1 180

8 942

328 438 139 480

22

407

FONTE - Serviço de Estat!stica da Educação e Saúde NOTA - Vêde a nota da Tabela "8 -Resumo". (1) Abrangendo 97% dos leitos existentes em 1946

8- RESUMO

(1)

9

9

ANO DE INSTALAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS UNIÃO

I ESTADO MUNICÍ-

PIO

NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS De 1543 a 1900 12 18 De 1901 a 1910 10 12 1 De 1911 a 1920 20 17 1 De 1921 a 1930 43 31 1 De 1931 a 1940 50 64 12 De 1941 a 1946 39 52 9

TOTAL 174 194 24 NÚMERO DE LEITOS (1)

De 1543 a 1900 4 243 5 206 -De 1901 a 1910 2 042 9 669 37 De 1911 a 1920 1 535 1 400 9 De 1921 a 1930 2 430 6 129 20 De 1931 a 1940 1 421 14 248 250 De 1941 a 1946 2 270 8 398 661

TOTAL ..... ········ ········· ... 13 941 45 050 977

FONTE - Serviço de Estatística da Educação e Saúde

PARTI­CULAR

166 69 99

205 433 317

I 289

24 967 6 442 5 754

12 910 19 240 12 925

82 238

TOTAL

10 13 27 40 55 32

177

1 386 2 145 1 521 2 502 1 602 1 202

lO 358

TOTAL

196 92

137 280 559 417

I 68[

34 416 18 190

8 698 21 489 35 159 24 254

142 206

NOTA - A presente tabela inclui apenas os estabelecimentos que possuíam leitos para doentes e cujo ano de instalação era conhecido.

(1) Abrangendo 98% dos leitos existentes em 1946

IV - Estabelecimentos oficiais de saúde pública não compreendidos na organização hospitalar. Serviços em funcionamento no País, segundo a entidade mantenedora, o ano da

instalação e os principais tipos<'> - 1946

ESPECIFICAÇÕES UNIÃO ESTADO MUNICl-

TOTAL PIO

TOTAL DE ESTABELECIMENTOS 186 733 89 I 008 Segundo o ano de instalação

De 1918 a 1920 - 8 - 8 De 1921 a 1930 8 70 1 79 De 1931 a 1940 39 411 62 512 De 1941 a 1946 139 244 26 409

Segundo os principais tipos de serviços Centros e postos de saúde de higiene 47 598 73 718 Postos especiais:

De combate à malária. : 110 28 2 140 De proteção à matel;'nidade e à infância 3 35 7 45 De combate às doenças tropicais 10 25 4 39 De combate à lepra 3 17 - 20 De combate ao tracoma 2 9 - 11 Com outras finalidades 11 21 3 35

FONTE - Serviço de Estatística da Educação e Saúde. NOTA - Embora os serviços oficiais de saúde pública obedeçam, em linhas gerais, a normas uniformes

quanto às suas funções de polícia sanitária e medicina preventiva, no que se refere à sua organização, hã pequenas variações entre as diversas Unidades da Federação. Entretanto, na maior parte dos casos, os Centros de Saúde e Postos de Higiene, além de outras atividades, praticam a proteção à maternidade e à infância, o combate à tuberculose, à lepra, às doenças venéreas, etc., independentemente da existência de postos especiais para alguma dessas atividades.

(1) Abrangendo 97% dos serviços existentes.

INQUÉRITOS E REPORTAGENS 97

V - Estabelecimentos em funcionamento no País, segundo a circunstância de possuírem ou não serviço de internamento de doentes, e sua capaCidade em leitos - 1946

ESTABE- ESTABELECIMENTOS QUE POSSUÍAM LECI-

MENTOS QUE 25 ou mais leitos

ESPECIFICAÇÕES NÃO POS- Até 24 Pequenos Médios I Grandes Extras I SU!AM leitos (De 25 (De 50 (De 150 (De 500 Total LEITOS a 49 a 149 a 499 ou mais

(1) leitos) leitos) leitos) leitos) --------- ~-~----------~~

RESUMO

Estabelecimentos 656

I 5731

494

I 471\ 140 44 1 149

Leitos 7 263 17 568 39 783 33 271 46 436 137 058 Média de leitos pores-

tabeleclmentos 12,7 35,6 84,5 237,7 1 055,4 119,3

HOSPITAIS GERAIS

Estabelecimentos

es-1 51

338 283 62 12 695 Leitos .. 12 104 23 256 14 200 9 158 58 718 Média de leitos por

ta belecimen to 35,8 82,2 229,0 763,2 84,5

MATERNIDADES

Estabelecimentos. 51

I 361 10 17

41

31 Leitos .. 421 408 1 331 721 2 460 Média de leitos por es-

tabelecimento 11,7 40,8 78,3 180,3 79,4

ESTABELECIMENTOS PARA CRIANÇAS

Estabelecimentos

I =- 781 20 l 6

I 161 41

26 Leitos 170 225 1 439 725 2 389 Média de leitos por es-

tabelecimento 8,5 37,5 89,9 181,3 91,9

ESTABELECIMENTOS MANTIDOS POR ORGANIZAÇÕES INDUSTRIAIS

Estabelecimentos

I = 681 331

7

61

13 Leitos .. 262 215 511 726 Média de leitos por es-

tabelecimento 7,9 30,7 85,2 55,9

ESTABELECIMENTOS PARA LEPROSOS

Estabelecimentos

es-1 = 41 31

121 8 14' 37

Leitos 120 925 2 324 14 7261 18 095 Média de leitos por

tabelecimento 40,0 77,1 I 290,5 1 051,9 489,1

ESTABELECIMENTOS PARA DOENTES MENTAIS E NERVOSOS

Estabelecimentos I Leitos . . Média de leitos por es-

tabelecimento I 9~ I 7~~ I 3 2~~ I 19,2 36,5 90,0

17 4 582

269,5 11

17 7~~ 611,4

ESTABELECIMENTOS PARA TUBERCULOSOS

Estabelecimentos I 11 I Leitos Média de leitos por es- --

tabelecimento -

9~ I 8~~ I 2 7~1 1 47~g I

15,2 36,5 80,9 235,4

Estabelecimentos Leitos .... . Média de leitos por

tabelecimento

Estabelecimentos Leitos

es-

Média de leitos por es­tabelecimento

OUTROS ESTABELECIMENTOS CIVIS

I 412! 371 I - 5 015

13,5

38 1 228

32,3 I 41 I 4 100

100,0

81 1 700

212,5

ESTABELECIMENTOS PARA MILITARES

271 1021 1 208

11,8

49 I 698

34,7 I 2 2~~ I

85,7

171 4 311

253,6

FONTE - Serviço de Estatística da Educação e Saúde

4 2 368

592,0

2 186

593,0

1 273

1 273,0

85 26 315

309,4

80 10 630

132,9

89 8 214

92,3

93 9511

102,3

Total geral

--

2 378 144 321

83,8

700 58 718

84,5

118 2 881

43,0

124 2 559

55,6

114 988

21,5

41 18 095

489,1

90 26 411

293,5

97 10 721

124,7

872 13 229

28,8

222 10 719

55,0

NOTAS- I - Só não foram computados nesta tabela os serviços oficiais de saúde pública, isto é, Centros de Saúde, Postos de Higiene, etc., e os seus leitos 11 -As médias de leitos por estabelecimento regis­tradas na última coluna foram calculadas com a exclusão dos estabelecimentos que não possuem leitos.

(1) Inclusive os estabelecimentos indicados na Tabela ll-2-b, cuja capacidade em leitos era desconhecida.

R.B.M.- 7

- -INCORPORAÇAO, SUBDIVISAO E DESMEMBRAMENTO DE MUNICÍPIOS

Considerado o conjunto das matérias sujeitas à ação do Estado, delimita-se o cam­po de sua atividade, defrontando o problema de suas atribuicões.

São essas ~s que dizem respeito ao que o Estado deve fazer, referindo-se especial­mente, no atual momento de nossa evolução política e social, às três seguintes categorias:

a) regulamentação das relações entre as pessoas e disciplina da propriedade;

b) fomento, auxílio e contrôle da ati­vidade privada, assegurando-lhe regularidad-e e continuidade;

c) caracterização das condições de es­tatiza cão dos servicos.

Tal é a esfer~ de acão reconhecida ao Poder Público, ou a deli~itação de seus di­reitos, faculdades e prerrogativas.

Mas, qual o meio por que desem-

te a consagraram, construindo a doutrina da divisão das funções e da separação ou inde­pendência dos Poderes, que erigiram em princípio orgânico da liberdade.

Procurando oferecer apoio doutrinário às reivindica~ões da revolução inglêsa de 1688, JOHN LocKE escreveu o seu célebre Ensaio sôbre o Govêrno Civil, em que sus­tentou a existência, em tôda sociedade que respeita o Direito Natural, de três Poderes distintos, dos quais ao menos dois devem achar-se separados e ser exercidos por dife­rentes pessoas .

Para êle, três eram os Poderes: o Le­gislativo, o Executivo e o Federativo. Os dois primeiros - observava - aparecem freqüentemente separados, pois o Legislativo implica apenas em periódica atuação para

a feitura das leis, ao passo que o Exe­

penhará êle êsses direitos, faculdades e prerrogativas?

As atribuicões do Estado se e~er­citam por via das funções . Enquanto que as primeiras indicam o que o Es­tado deve fazer, es­tas últimas revelam o modo, ou o meio de fazer.

Justificando o seu voto, no Legislativo do Rio Grande do Sul, em agôsto de 1949, a propósito da incorporação, subdivisão e des­membramento de Municípios, teve o Deputado FRA.NCISCO BROCHADO DA ROCHA oportunida­de de, à luz de fortes argumentos jurídicos, examinar demoradamente aquêle problema, especfalmente o aspecto da autonomia do Mun:!cípio brasileiro.

cutivo requer ação ininterrupta para seu cumprimento.

Escrevendo tal­vez sob a sugestão do Instrument of G o v e r n m ent, de CROMWELL, LOCKE ainda não especifica o Poder Judiciário, que assinala estar comumente reunido ao Poder Executivo.

Distinguem-se as funções d<> Estado, como diz DUGUIT,

Porque se trate duma peça que deve ter a maior divulgação no País, notadamente para reflexões em tôrno dos con/J.tos dê com· petências e das inconstitucionalidades apon­tadas pelo Deputado BROCHA.DO DA. ROCHA, a REVISTA transcreve a aludida justif~cação

Coube mais tar­de a BLACKSTONE completar a doutri­na de MONTESQUIEU

de voto

pelo efeito que o ato leva à ordem jurídica estabelecida; e êsse efeito se gradua em três planos; uma situação geral (a lei); outra especial (um determinado estado); e outra individual (re­lação subjetiva) .

É sob tal aspecto que essas funções assim se classificam: a) legislativa, quando origina uma disposição normativa ou cons­trutiva, modificando ou criando direitos ob­jetivos; h) executiva, sempre que se inves­te alguém em uma situação especial prede­terminada, ou se cria uma condição simples­mente individual, ou se realizam operações materiais para assegurar o funcionamento de um serviço público; e, por fim, c) jurisdi­cional, quando soluciona uma questão de di­reito.

Essa dissociação das funções do Estado se processa naturalmente, como um fenôme­no espontâneo, lógico, necessário.

ARISTÓTELES já a surpreendera e LOCKE, BLACKSTONE e MONTESQUIEU definitivamen-

e retificar o pensamento de LOCKE: a exis­tência própria e separada do Poder J udiciá­rio, constituindo um corpo peculiar, integrado por pessoas nomeadas, em verdade, pelo Executivo, mas não removíveis à sua vonta­de - é que constitui uma das formas prin­cipais de preservação das liberdades públicas.

Em 1748, MONTESQUIEU já havia acen­tuado que sempre que, na mesma pessoa, ou no mesmo colégio de cidadãos, o Poder Le­gislativo se encontra reunido ao Executivo, então não existe mais liberdade, pois que se pode esperar que o mesmo indivíduo, ou a mesma Assembléia, elabore leis drásticas. para executá-las tirânicamente; e, também, não haverá liberdade se o Poder Judiciário não estiver separado do Executivo e do Le­gislativo, pois, no primeiro caso, poderia o juiz ter a fôrça de um opressor e, no último, as suas faculdades sôbre a vida e os direitos dos cidadãos seriam arbitrárias.

Ü MUNicfPIO NO pARLAMENTO 99

Cumpre advertir, porém, que se não identifica a divisão de funções com a separa­ção de Poderes. A primeira é fenômeno na­tural, espontâneo, lógico, necessário; a últi­ma, é simples problema técnico de constitui­ção e organização.

Porque os Poderes Legislativo, Executi­vo e Judiciário não se podem tornar estan­ques uns em relação aos outros, nem ínfensos a uma interpretação parcial e recíproca, que assegure o seu funcionamento independente e harmônico - a concepção subjetivista, or­gânica ou formal, que qualifica a função se­gundo o órgão que a exercita, perde todo e qualquer significado.

Se as funcões do Estado se apresentam dissociadas e distintas, individua-as, não o aspecto formal em que se concretizam, mas seu conteúdo, sua natureza, sua substância, seu aspecto material e objetivo.

Uma determinada função será legislati­va, executiva, ou judiciária, não porque ema­ne do Poder correspondente, e sim, segundo vise a constituir uma situação geral (a lei), ou especial (um determinado estado), ou in­dividual (relação subjetiva).

De outra parte, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, pôsto que tenham um conteúdo formado, preferentemente, de fun­ções de natureza correlata a cada um dêles, comportam, todavia, combinações adequadas e mesclas oportunas, que vitalizem a teoria e revigorem o princípio de sua independência e harmonia recíprocas.

O sistema de separação dos Poderes es- _ tará ressalvado, assim, sempre que tais Po­deres sejam exercidos por pessoas distintas e independentes, cometendo-se, privativamen­te, a cada um dêles uma parte substancial das funcões que materialmente lhe correspon­dam. (Vêde sôbre o capítulo: A,P. SALA­ZAR, "Conceito de Ato Administrativo", Re­vista de Direito Administrativo, vol. I, fase. 2, págs. 401 e seguintes. )

II

Aos princípios doutrinários acima ex­postos, corresponde, exatamente, a estrutu­ração constitucional da República e do Es­tado.

A União constituiu-se com as faculdades e os direitos decorrentes, explícita ou impll.­citamente, de cláusula expressa do Estatuto Fundamental de 1946.

Essa é a esfera de ação que lhe é re­conhecida, a delimitação de suas prerrogati­vas, o conjunto de suas atribuições.

E'as estão enunciadas, principalmente, pelo Artigo 5.0 , que assina!a a matéria da competência da União Federal, o que a esta impende, ou o que ela deve fazer. (Vêde Constituição Federal, Artigo 5.0 e, também, Artigos 15, 21 e 30.)

Os Poderes da União vêm enumerados no Artigo 36 da mesma Lei Magna e são o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, in­dependentes e harmônicos entre si. O seu exercício cabe a pessoas distintas: o Legisla­tivo é desempenhado pelo Congresso Nacio-

nal (Artigo 3 7) ; do Executivo se desincum­be o Presidente da República (Artigo 78); e aos juízes e tribunais está afeto o Judiciá­rio (Artigo 94) .

A cada um dêsses Poderes a Constitui­ção comete funções próprias, de desempenho privativo. O Poder Legislativo, representado pelo Congresso Nacional, exerce as que os Artigos 40, 59, 62, 65 e 66 enumeram coino de sua competência peculiar; o Artigo 87 consigna as que cabem ao Executivo, perso­nificado no Presidente da República; e no Capítulo IV, do Título I, estão discrimina­das as que são deferidas ao Judiciário, pelo órgão de seus juízes e tribunais.

Mas, cumpre assinalar que o Congresso Nacional não exerce apenas funções legisla­tivas, nem somente funções executivas desem­penha o Presidente da República, como os juízes e tribunais não limitam sua atividade exclusivamente às funções judiciárias. É que os Poderes não são estanques uns em relação aos outros, nem infensos à interpretação par­cial e recíproca, que assegura o seu funcio­namento independente e harmônico.

A competência legal do Congresso está definida na Lei Maior da República. Nem tôdas as suas prerrogativas, porém, correspon­dem a funções materialmente legislativas. Ao Congresso cabem tôdas as funções substan­cialmente legislativas qne cláusula expressa da Constituicão não tenha deferido ao Exe­cutivo, ou ao ·Judiciário (Artigo 65, IX); mas impendem-lhe, ainda, outras funções, de con­teúdo executivo (Artigo 40), ou judiciário (Artigo 62), que a Lei Magna expressamente lhe outorgou .

Idêntica é a situação, com referência ao Presidente da República. A sua competência legal também está definida pela Constitui­ção. Mas, de igual modo, nem tôdas as suas prerrogativas correspondem a funções mate­rialmente executivas. Ao Presidente da Re­pública cabem tôdas as funções substancial­mente executivas que cláusula expressa da Constituição não tenha deferido ao Legisla­tivo, ou ao Judiciário (Artigo 78); e im­pendem-lhe, ainda, outras funções, de con­teúdo legislativo (Artigo 87, I e li) ou ju­diciário (Artigo 87, XIX), que a Lei Maior expressamente lhe facultou.

Nem diferentes são as circunstâncias, no que é atinente ao Poder Judiciário. A com­petência legal dos juízes e tribunais está de­marcada pela Constituição. Nem tôdas as suas prerrogativas, porém, correspondem a funcões materialmente judiciárias. Aos juízes e t;ibunais cabem tôias as funções substan­cialmente judiciári:;ts que cláusula expressa da Lei Maior não tenha deferido ao Exe­cutivo, ou ao Legislativo (Artigo 94); e im­pendem-lhes, ainda, outras funções, de con­teúdo legislativo e executivo (Artigo '97), que a Lei Magna expressamente lhes dele­gou.

As atribuições, Poderes e funções do Estado, guardadas as respectivas posições no jôgo federativo, obedecem aos mesmos prin­cípios e regras que presidem a estruturáção acima exposta e correspondente às atribui­ções, Poderes e funções da União

10,0 REVISTA BRASILEIRA Dos MuNic.ÍPros

O Estado, unidade federada, constitui-se com tôdas as faculdades que lhe não sejam vedadas, explícita ou impBcitamente, em cláusula expressa da Constituição da Repú­blica. (Vêde Constituição Federal, Artigo 18, § 1.0 e Constituição Estadual, Artigo 1.0 .)

Essa é a esfera de ação que lhe é re­conhecida, a delimitação de suas prerroga­tivas, o conjunto de suas atribuições, gene­ricamente enunciadas no Artigo 5.0 , que as­sinala a matéria da competência da unidade federada, o que a esta impende, ou o que ela deva fazer. (Vêde Constituição Estadual Artigo 5.0 e, também, Artigos 6.0 , 7.0 , 8.0

e 17.)

Os Poderes do Estado, enumerados no Artigo 4.0 , são o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, independentes e harmônicos en­tre si. O seu exercício cabe a pessoas dis­tintas: o Legislativo é desempenhado pela Assembléia Legislativa (Artigo 21) ; do Exe­cutivo se desincumbe o Govemador (Artigo 76); e aos juízes e tribunais está afeto o Judiciário (Artigo 105). (Vêde Constituição Estadual, Artigos citados. )

A cada um dêsses Poderes a Constitui­ção comete funções próprias, de desempe­nho privativo. O Poder Legislativo, repre­sentado pela Assembléia, exerce as que os Artigos 45 e 46 enumeram como de sua com­petência peculiar; os Artigos 87 e 88 con­signam as que cabem ao Executivo, perso­nificado no Govemador; e no Capítulo XI, do Título I, ratificam-se as que são deferidas ao Judiciário, pelo órgão dos seus juízes e tribunais.

Prevalecem aqui as mesmas observações feitas, relativamente à competência legal dos Poderes da União, em face do aspecto ma­terial das respectivas funções. Nem a As­sembléia desempenha apenas funções legis­lativas, nem a competência do Govêmo é meramente executiva, como tampouco aos juízes e tribunais impendem sàmente fun­ções judiciárias: no Estado, como na União, os Poderes não são estanques uns em rela­ção aos outros, mas interpenetram-se par­cial e redprocamente, a fim de assegurar o seu funcionamento independente e harmô­nico.

111

Assim, se quisermos saber a quem in­cumbe ui:na atribuição - se à União, ao Estado, ou ao Município - bastará que ve­rifiquemos se cláusula expressa do Pacto Federal não a outorga à primeira, ou se ela se não compreende no peculiar interêsse dês­se último. Em caso afirmativo, a atribuição estará na esfera da competência da União, ou do Município; na hipótese contrária, será remanescente, quer dizer, do Estado.

Se o nosso propósito, porém, fôr o de determinar a que Poder corresponde o exer­cício de certa Junção, devemos, preliminar­mente, investigar se a algum dêles a Consti­tuição expressamente a defere. Se assim o fôr - e não importa a falta de identidade material entre uma e outro - a tal Poder corresponderá o seu desempenho. Mas, se a Lei Maior não a designou expressamente co-

mo da competência de qualquer dos Poderes, então o exercício da função caberá àquele Poder que com ela tenha identidade de con­teúdo e igualdade de substância.

Isso quer dizer que a competência legal de um Poder não compreende a totalidade das funções que materialmente lhe corres­pondero, mas sim, aquelas que, lhe sendo substancialmente correlatas, não foram defe­ridas a outro Poder por cláusula expressa da Constituição; como as mais funções, de na­tureza diversa, mas que a Lei Maior expres­samente lhe outorgue.

IV

A fixação das atribuições, a distribuição das Junções e a separação e independência dos Poderes é o que forma o conteúdo es­sencial de uma Constituição.

Fixando as atribuições, a Constituição plasma a forma do Estado (unitário ou fe­deral, federal de equilíbrio ou hegemônico); distribuindo as funções, ela cristaliza o tipo­-padrão (monarquia ou república) ou a cor­ruptela (tirania ou ditadura) da forma de govêrno (parlamentar ou presidencial) que a separação, ou independência de Poderes define.

Essa é a verdadeira substância consti­tucional dos aspectos fundamentais, a que se acrescenta, segundo uniforme consenso, a de­claração dos direitos políticos e individuais dos cidadãos

O caráter substancial de uma Consti­tuição é ser uma lei de garantias e por isso se diz que ela é a lei orgânica do Estado, constitutiva dos seus Poderes, distribuidora de suas funções e assecuratória dos direitos fundamentais .

A Constituição - escreve PEDRO CAL­MON - é o corpo de leis que rege o Esta­do, limitando o poder do Govêmo e deter­minando a sua realização, ou - como con­ceitue CARLOS MAXIMILIANO - o complexo das regras que determinam a estrutura e o funcionamento dos Poderes Públicos e as­seguram a liberdade dos cidadãos. (Vêde PE­DRO CALMON, Curso de Direito Público, pág. 23 7, e CARLOS MAXIMILIANO, Comentá­rio, I, n.0 96, pág. 167.)

Certo que as Constituições escritas não se limitam apenas a êsse conteúdo substan­cial, mas compreendem ou abrigam outras matérias, que passam assim a ter o caráter de preceitos formalmente constitucionais.

O conceito de Constituição formal, se­gundo nota HELLER, significa a totalidade das normas jurídicas fixadas no texto cons­titucional. (Vêde HERMANN HELLER, Teoria do Estado, pág. 305. )

Em nosso Direito Público republicano, êsse é um ponto sôbre o qual FRANCISCO DE CAMPOS exauriu tôdas as dúvidas. (Vêde FRANCISCO DE CAMPOS, Direito Constitucio­nal, págs. 1 e seguintes.)

Mas, de outra parte, não há negar-se que os princípios atinentes à estrutura do Estado, às regras da separação e independên­cia dos Poderes e à distribuição das funções

Ü MuNicfPIO NO pARLAMENTO 101

como aos direitos fundamentais do homem e respectivas garantias são, substancialmente, constituídas e imprimem caráter constitucio­nal a qualquer lei que os tenha por conteúdo (Vêde SAMPAIO DÓRIA, Os Direitos do Hoc mem, pág. 233. )

Isso significa, em nosso regime de Constituições escritas e rígidas, que as pro­posições relativas a tais princípios fogem ao âmbito das leis ordinárias, envolvendo, necessàriamente, emenda ou reforma da Cons­tituição. (Vêde Constituição Federal, Artigo 217 e Constituição Estadual, Artigo 249.)

No sistema constitucional vigente na Re­pública e no Estado, nada se pode, em ver­dade acrescer, ·ou inovar, quanto às atribui­ções, Poderes e funções da União, do Estado, ou do Município, que não implique, compul­soriamente, numa alteração institucional.

A União tem sua esfera de atividade li­mitada pelas atribuições que o Pacto Fede­rativo em cláusula expressa, explícita ou im­plicitamente, lhe outorgou; ao Estado cabem tôdas as atribuições remanescentes, isto é, as não conferidas constitucionalmente à União e aos Municípios; e competem a êstes últimos aquelas atribuições que se circunscrevem no âmbito do seu peculiar interêsse.

Não há outras atribuições que a lei or­dinária possa redistribuir, pois as que se não compreendem na competência da União, ou dos Municípios, impendem necessària­mente ao Estado e só não pertencem a êste as que foram outorgadas àqueles. A parti­lha constitucional, pois, sob tal aspecto, é exaustiva

Os Poderes da União, enumerados no Artigo 36 da Carta Federal, e os do Estado, indicados no Artigo 4.0 da Lei Magna de 8 de julho, são o Legislativo, o Executivo e o Judiciário; os órgãos da administração mu­nicipal, previstos pelo Artigo 28, I, da Cons­tituição ~a República, são o Prefeito e a Câm&ca L.., Vereadores. Na União, no Estado e nos Municípios não há outros Poderes além dêstes, que já estão constitucionalmente pre­vistos. Aqui, também, a partilha constitucio­nal tem caráter exaustivo, nada restando à legislação ordinária.

As funções deferidas constitucionalmen­te aos Poderes da União, do Estado e dos Municípios esgotam a competência respecti­va: tôdas as funções substancialmente legis­lativas que não estiverem outorgadas, de mo­do expresso, ao Executivo ou ao Judiciário, pertencem ao Legislativo; de igual forma, tô­das as funções substancialmente executivas que não forem conferidas expressamente ao Legislativo e ao Judiciário, cabem ao Exe­cutivo; e, finalmente, tôdas as funções subs­tancialmente judiciárias que não sejam ex­pressamente adjudicadas ao Legislativo ou ao Executivo, impendem aos juízes e tribu­nais.

Não há, assim, outras funções que a lei ordinária possa redistribuir, pois que tôdas elas são substancialmente legislativas, exe­cutivas ou judiciárias e estão atribuídas, for­malmente, pelas Leis Magnas corresponden­tes, a cada um dos Poderes da União, do Es­tado e dos Municípios. Daí, ser a partilha

constitucional, também a êsse respeito, de natureza exaustiva .

Por isso, a legislação ordinária nada po­de criar, relativamente a atribuições, funções e Poderes do Estado. Tôda lei que tenha êsse conteúdo, essa substância, é uma lei consti­tucional, isto é, em nosso atual sistema, uma emenda ou reforma da Constituição, votàda segundo o processo especial que para isso a Constituição mesma prevê. (Vêde Constitui­ção Federal, Artigo 217 e Constituição Es­tadual, Artigo 249 . )

v A questão a ter agora em conta consiste

em saber se à União, ao Estado, ou aos Mu­nicípios cabe a prerrogativa de fazer incor­poração, subdivisão e desmembramento de Municípios e, se isso fôr pertinente ao Esta­do, a qual dos seus Poderes incumbem as funções de processamento respectivo.

VI

No curso dêsse trabalho, assentamos a regra de que uma atribuição se compreende na esfera da competência da União Federal quando cláusula expressa da Lei Maior da República, explícita ou impllcitamente, as­sim o estabelecer

E a Constituição Federal nada dispôs, especificamente, a respeito de incorporação, subdivisão e desmembramento de Municí­pios, pôsto que a vida de relação que estabe­lece, se a êstes pressupõe, todavia não os compreende

O dispositivo constitucional específico da União é referente, apenas, aos Estados, unidades federadas, cuja incorporação entre si, subdivisão ou desmembramento, para se anexarem a outros, ou para formarem novos Estados, ficam adstritos às formalidades esta­belecidas pelo Artigo 2.0 (Vêde Constitui­ção Federal, Artigo 2.0 • )

Não havendo, pois, cláusula expressa do Pacto Federal que à União outorgue, explí­cita ou impll.citamente, a prerrogativa de fa­zer incorporação, subdivisão e desmembra­mento de Municípios, segundo os princípios do Direito Constitucional em vigor, tal atri­buicão a ela não pode competir.

• A esfera de ação reconhecida ao Estado, a delimitação de seus direitos, faculdades e prerrogativas é feita pela competência outor­gada, constitucional e expressamente, à União e aos Municípios. Isso quer dizer, e já o acentuamos, que a competência do Estado é remanescente, compreendendo tôdas as atribuições que não sejam da União, ou dos Municípios.

De acôrdo com êsse princípio, estabele­cido já que à União não incumbe a atribuição em causa, se ela também não competir aos Municípios, será, necessàriamente, faculdade do Estado

VII

Define PI Y MARGALL a federação como aquêle sistema em que diversos grupos huma­nos, sem perderem sua autonomia no que lhe

102 REVISTA BRASILEffiA DOS MUNICÍPIOS

é peculiar e próprio, se associam e subordi­nam ao conjunto dos de sua espécie, para todos os fins que lhes são comuns. (Vêde PI Y MARGALL, As Nacionalidades, pág. 115.)

LEVI CARNEIRO escreve que êsse era o conceito que os Constituintes de 1891 tinham diante dos olhos e que ASSIS BRASIL adotara, em sua República Federal. (Vêde Munici­pais, págs. 19 e seguintes.)

Há interêsses particulares - acentuou o pensador de Pedras Altas - privativos de cada Município, ou de cada Província, e in­terêsses gerais, pertencentes a todos. Nos pri­meiros, o Município e a Província são, nem poderiam deixar de ser, soberanos; no se­gundo, é soberano o Estado, que representa a União, o acôrdo de ambos, que é por am-

. bos constituído. (Vêde ASSIS BRASIL, RepÚ­blica Federal, págs. 199/200.)

A vida de relação do Estado Federal se processa entre a União e as unidades fede­radas. Aquela é a única titular da soberania, de cujo exercício estas são partícipes. A União constitui-se e age no livre desempenho de sua soberania; os Estados autoconstituem-se, organizam-se por si, política e administrati­vamente, e exercem suas atribuições sem ou­tras peias que as da lei. Tôda a vida fede­rativa pressupõe o movimento processado na órbita dêsses dois círculos, nos limites dêsses dois Poderes.

O Município não participa dessa vida de relação; a antiga federação de senhorios e ci­dades, que CARVALHO MOURÃO vislumbrava nos primeiros tempos do Reino-Unido, perdeu qualquer significado, face à organização ado­tada pelo País, desde a Independência.

A Comuna, unidade primitiva e primei­ra, é matéria pertinente ao peculiar interês­se dos Estados; a organização federativa, po­rém, compulsoriamente a pressupõe.

A União organiza-se formando uma fe­deração de Estados; o Estado não constitui urna federação de Municípios, mas se orga­niza descentralizando-se necessàriamente em Munic;pios.

A União é a pessoa soberana, única exis­tente face à ordem e ao Direito Internacio­nal; os Estados são as unidades federadas, titulares de autonomia política e administra­tiva, de autoconstituição e de autogovemo; finalmente, os Municípios são a unidade em que se descentraliza o Estado, circunscrição territorial dotada de autonomia administra­tiva e govêrno próprio, autogoverno dos as­suntos pertinentes ao seu peculiar interêsse. (Vêde Constituição Federal, Artigos 1.0 , 18 e 28 )

VIII

Muito se tem debatido o conceito de au­tonomia municipal, procurando-se, principal­mente a partir de 1946, bem caracterizá-la, quanto à sua natureza e extensão .

A autonomia do Estado é política e ad­ministrativa, ao passo que à autonomia mu­nicipal se empresta caráter simplesmente ad­ministrativo.

Qual a razão? O Município é uma pessoa jurídica de

Direito Público, que traduz uma relação de

govêmo, necessàriamente político, portanto Isso quer dizer que a natureza dos Poderes municipais, de caráter representativo e com finalidades de govêrno, é inegàvelrnente po­lítica.

Mas não é o caráter político, essencial aos Poderes, o que caracteriza a natureza da autonomia estadual, ou municipaL Bem di­verso é o dado identificador.

O federalismo significa sempre a parti­cipação dos Estados-membros na formação da vontade da União. E é êsse requisito que LE FUR demonstrou ser essencial à caracte­rização do regime federativo, o que imprime natureza política à autonomia das unidades federadas.

O Estado-membro, juridicamente, é o plasma do Estado-federal; é pela abdicação que aquêle faz de sua antiga soberania e de algumas de suas atribuições e prerroga­tivas, que êste se origina . Além disso, na vida de relação que o regime federativo es­tabelece, os Estados-autônomos, a um tem­po, descentralizam (autonomia administra­tiva) e compõem (autonomil?. política) o Es­tado-soberano.

O Município não pat ticipa, em nenhum momento, da formação da vontade do Es­tado. O Estado dêle se não compõe, antes nêle se descentraliza .

Daí, o caráter político e administrativo da autonomia estadual e a natureza simples­mente administrativa da autonomia muni­cipal

IX

Qual, porém, a extensão da autonomia administrativa de que são titulares os Muni­cípios? Que esfera de ação lhes é reconheci­da? Quais as atribuições que se lhes defere?

A eleição dos órgãos de administração e a administração própria no que concerne ao peculiar interêsse, constituem as caracte­rísticas essenciais da autonomia municipal (Vêde Constituição Federal, Artigo 28; Cons­tituição Estadual, Artigo 140.)

Não há qualquer dúvida no que tange à eletividade dos Prefeitos e Vereadores, nem sôbre o que seja administração própria.

Mas, é formulando o conceito de pecu­liar interêsse que precisaremos a verdadeira extensão da autonomia administrativa, de que os Municípios são titulares.

A Constituição Federal de 1946 e a Car­ta Magna Estadual de 8 de julho não o defi­niram. De resto, nenhuma outra lei funda­mental o havia feito.

Daí decorre a indagação que tem por objeto esclarecer se o sistema constitucional brasileiro, nessa matéria, é o de concessão geral de atribuições, ou de atribuições discri­minadas, ou enumeradas; isto é, se o peculiar interêsse assinala uma esfera própria à cor­poração municipal, ou se comporta discri­minação na Constituição ou nas leis do Es­tado.

De um modo geral, o assunto não nos parece revestir maior significação. Que o princípio constitucional do Artigo 28 vigente, como o do Artigo 68 da Carta de 1891, está filiado à teoria da concessão geral de atri­buições, inspirando-se na doutrina tradicio-

Ü MUNicfPIO NO PARLAMENTO 103 ------------ ~------------

nal francesa, belga e italiana, ninguém con­testa. (Vêde CASTRO NUNES, Do Estado Fe­derado e sua Organização Municipal, pág. 146.)

Mas, a nossa autonomia municipal não implica em auto-organização; aos Estados é que pertence o organizarem os seus Muni­cípios. (Vêde FERNANDO ANTUNES, Do Mu­nicípio Brasileiro, pág. 67.)

No regime atual, exceção feita do Rio Grande do Sul, todos os demais Estados bra­sileiros elaboraram, êles mesmos, a lei or­gânica para os seus Municípios. Ora, se ao Estado incumbe elaborar a lei orgânica para os seus Municípios e se é orgânica a lei que define a esfera de acão a êstes reconhecida, não há negar-se a ~ompetência do Estado para enumerar, ou discriminar as respectivas atribuições.

X

O tema adquire relêvo, porém, no caso especial do Rio Grande do Sul.

Entre nós, como acentuou JÚLIO DE CAS­TILHOS, a instituição municipal repousa sôbre uma base sólida e liberal, eis que a Cons­tituição do Estado, como a de 14 de julho, outorga aos Municípios o direito de êles mesmos se organizarem.

É a adocão dos sistemas das Cartas Próprias, ou d; "h o me rule charter", segundo o qual cabe ao Município o direito de se or­ganizar por si mesmo, respeitados os precei­tos e normas fundamentais das Constituições da União e do Estado. (Vêde JÚLIO DE CASTILHOS, Exposição de Motivos da Lei Estadual n.0 19, de 12-1-1897, e Constituição Estadual vigente, Artigo 254, li. )

À Constituição do Estado e à lei orgâni­ca de elaboração municipal, é que cabe dar o contôrno definitivo ao conceito de peculiar interêsse, delimitando a esfera de acão do Município e especificando suas atrib~ições. E, cumpre acentuar, só à Constituição do Estado, ou à lei municipal, compete fazer essa especificação, pois o Estado, em cláusula expressa de sua Constituição, outorgou aos Municípios o direito de se auto-organizarem e qualquer lei ordinária estadual que enume­rasse as atribuições municipais seria orgâni­ca dos Municípios e, pois, inconstitucional.

A lei orgânica municipal, ao traçar a esfera de ação do Município e especificar suas atribuições, tem que observar o que a respeito disponha a Constituição do Estado e não pode exceder o campo delimitado pelo peculiar interêsse. Isso significa que os Mu­nicípios, ao contrário do Estado, não têm atri­buições remanescentes.

Tôdas as atribuições municipais decor­rem de cláusula expressa da Constituição, mas a cláusula expressa envolve uma con­cessão geral só limitada pelo peculiar in­terêsse, o que importa na outorga efetiva de tôdas as atribuições contidas nessa esfera prÓpria.

Incumbem, pois, aos Municípios tôdas as atribuições que se compreendem no âm­bito do seu peculiar interêsse, como o direito de eletividade do Prefeito e Vereadores e a administração própria no que concerne à

decretação dos tributos de sua competência, à aplicação de suas rendas e à organização dos serviços públicos locais

XI

Qual o conceito de peculiar interêsse? ORLANDO DE CARVALHO reputa-o impre­

ciso do ponto de vista jurídico, pois que o considera função de circunstâncias várias, de­pendendo mais da Economia do que do Di­reito; FRANCISCO DE CAMPOS, em um dos seus magistrais discursos na Câmara Legisla­tiva mineira, acentuou que onde quer que se estabeleça o comércio e a vida de relação se intensifique pela multiplicidade e perma­nência do contacto, a economia local acaba por se consubstanciar com a economia do Estado, constituindo êsse tecido indissolúvel, essa rêde homogênea de interêsses, êsse trama orgânico, vivo, contínuo, indivisível, que ali­menta a vida local com as energias do con­junt~ e restaura a economia do conjunto pelas reservas acumuladas em suas partes. (Vêde ORLANDO DE CARVALHO, Política do Muni­CÍpio, págs. 86/87 e Anais da Câmara Legis· lativa de Minas Gerais, ano 1919, pág. 588.)

Na época atual, não há, realmente, in­terêsses exclusivamente locais. Nenhum as­sunto se limita apenas ao Município. Os as­pectos mais rudimentares da atividade local, aparentemente só peculiares ao Município, entendem, também, com a vida do conjunto, com os interêsses de outros Municípios, ou do Estado.

Não é possível negar-se a natureza tipi­camente municipal dos planos de urbanismo e saneamento, da aferição de pesos e medi­das, da fiscalização dos gêneros alimentícios, dos serviços de saneamento, de iluminação pública, de mercados e matadouros, de trans­portes coletivos e feiras, como de tantos ou­tros; entretanto, ninguém desconhece a ín­tima conexão dessas atribuições com os in­terêsses do Estado .

MAURÍCIO CARDOSO, falando na Consti­tuinte rio-grandense de 1935, fêz notar que o conceito de peculiar interêsse, de longa data, se vem estratificando em nosso Di­reito Consuetudinário e que, no período re­publicano, jamais se suscitaram, a tal res­peito, conflitos apreciáveis. (Vêde Anais da Assembléia Constituinte do Rio Grande do Sul, 1935, vol. I, págs. 154/168.)

Por isso, podemos dizer que constitui peculiar interêsse do Município, não o que é exclusivamente do seu interêsse, mas as atribuições que entendem principal e imedia­tamente com o interêsse local, ou, como es­creve POSADA, aquelas atividades, interêsses e serviços que se estimam, circunstancial ou essencialmente, como notoriamente locais, de uma forma ou de outra, e que se definem como funções próprias da cidade. (Vêde A. PoSADA, O Regime Municipal da Cidade Moderna, pág. 178.)

XII

Cumpre-nos, agora, fixar, claramente, a esfera de ação pertinente aos Municípios, dis­tinguindo a generalidade das Comunas brasi­leiras, cuja organização é dada pelos Estados

104 REVISTA BRASILEIDA DOS MUNICÍPIOS

respectivos, das sul-rio-grandenses, que a si .mesmas se autoconstituem.

O Município brasileiro, em geral, não possui a atribuição de auto-organização; aos Estados é que pertence o organizarem os seus Municípios. A autonomia municipal brasilei­ra, como diz FERNANDO ANTUNES, é um au­togovemo no aspecto dinâmico: poder conce­dido mas com funcionamento próprio e li­vre.' (Vêde FERNANDO ANTUNES, Do Muni­CÍpio Brasileiro, pág. 68. )

Ao organizar os Municípios, o Estado têm de respeitar a sua autonomia, e essa é assegurada pela eletividade do Prefeito e dos Vereadores, como pela administração própria, no que concerne à decretação e arrecadação dos tributos de sua competência e à aplica­ção das suas rendas e assim à organização dos serviços públicos locais, como ao peculiar in­terêsse (Vêde Constituição Federal, Artigo 28.)

Como é o Estado que organiza os Muni­cípios, cabe-lhe, respeitada a regra do Artigo 28 da Constituição da República, definir a esfera da competência municipal, especifi­cando as respectivas atribuições e, pois, o que se entende por serviço público local e pecu­liar interêsse .

Por isso, podemos dizer que a autono­mia do Município brasileiro consiste na ca­pacidade para eleger o Prefeito e os Verea­dores, bem como na administração própria, no que conceme à decretação e arrecadação dos tributos de sua competência, à aplicação das suas rendas, à organização dos serviços que a Constituição do Estado, ou a Lei Orgâ­nica por êste promulgada considera de natu­reza local, como a tudo que a citada Cons­tituição, ou Lei Orgânica, defina como do seu peculiar interêsse.

Distingue-se a autonomia dos Municí­pios rio-grandenses, pelas conseqüências que traz o direito de auto-organização, que o Es­tado lhes outorgou. Essa autonomia também consiste na capacidade para eleger o Prefei­to e Vereadores, bem como no direito de ad­ministração própria, no que conceme à de­cretação e arrecadação dos tributos de sua competência, à aplicação de suas rendas, à organização dos serviços e ao peculiar inte­rêsse. A diferenca substancial está, porém, em serem os Muti'icípios 9s que - observado a respeito o disposto na Constituição do Es­tado - definem o que são serviços locais e o que se entende por peculiar interêsse, traçando, assim, êles mesmos, o círculo de sua ação legal.

Não importa que Estados, como Espíri­to Santo e Paraná, não enumerem as atribui­ções que se contêm no peculiar interêsse mu­nicipal. Resta-lhes, sempre, competência para fazê-lo, e a lei que sôbre isso dispuser, pôsto que ordinária do Estado, será orgânica dos Municípios. (Vêde Lei n.0 65, de 30-12-947, Artigos 17 e 18, do Espírito Santo; e Lei n.0 64, de 21-2-948, Artigo 25, do Paraná.) Da mesma forma, se alguma lei municipal rio-grandense não discriminar os serviços pú­blicos locais, nem as atribuições contidas no peculiar interêsse, isso não anulará a com­petência do Município p~ra dispor a respei-

to, explicitando o conteúdo da concessão geral de atribuições de que êle é constitucionalmen­te titular

XIII

É da esfera da competência municipal a incorporação, subdivisão e desmembramen­to do Município?

Segundo a teoria acima exposta, perten­cem aos Municípios as seguintes atribuições: a) eleger o Prefeito e os Vereadores Muni­cipais; b) administração própria, no que conceme: 1.0 - à decretação e arrecadação dos tributos de sua competência; 2.0 - à aplicação de suas rendas; 3.0

- à organiza~ ção dos serviços locais; e, finalmente, 4.0 -

ao peculiar interêsse. A competência questionada não pode­

ria, nunca, ser estadual. A incorporação, .a ,s~b­divisão e o desmembramento de Mumctptos considerados, não em face do Estado - cria­ção de novos Municípios - mas na esfera municipal - desanexação para incorporação a outros Municípios - não seria jamais atri­buição pertinente ao Estado, e, sim, necessà­riamente, aos Municípios. Na espécie, o in­terêsse dêstes é que é o principal, imediato, e, pois, peculiar.

De resto, a Constituição rio-grandense é expressa, definindo explicitamente, as atri­buições que, no caso, incumbem ao Estado e aos MuniCípios.

Segundo o Artigo 46, item IV, da Cons­tituição de 8 de julho, compete ao Estado, pelo órgão de sua Assembléia Legislativa, dar aprovação às decisões dos Municípios, tomadas em resoluções das respectivas Câ­maras de Vereadores, sôbre incorporação, subdivisão e desmembramentos e aos acordos nesse sentido celebrados

É certo que a Lei estadual n.0 534, de 31 de dezembro de 1948, deferiu ao Estado a atribuição de determinar, além da criação e extinção de Municípios, também, a incor­poração da área, total, ou parcial, de um dêles, no território de outro. (Vêde Lei es­tadual, n.0 534, de 31-12-1948, Artigos 4.0

e 7.0 .)

O aludido diploma legal confere, assim, nova atribuição ao Estado, não pertinente à esfera remanescente dêste e prevista na Cons­tituição local como de competência dos Mu­nicípios.

Se isso contraria o disposto no Artigo 46, item IV, da Carta Básica de 8 de julho, infringe, também, o princípio da autonomia municipal, pois transfere uma atribuição, que a Constituição rio-grandense reconhece perc tinente aos Municípios, da esfera da compe­tência dêstes para a do Estado.

Isso faz com que a Lei n.0 534, de 31-12-1948, seja duplamente inconstitucional, vulnerando o próprio Pacto Fundamental do País, no seu Artigo 7.0

, item VII, letra c.

XIV

lmpendendo aos Municípios, como vi­mos, a atribuição de decidir sôbre a incorpo­ração, subdivisão e desmembramento aludiT dos, toma-se manifesta a inconstitucionalida-

Ü MUNICÍPIO NO pARLAMENTO 105

de da Lei n.0 534, de 31-12-1948, no seu Ar­tigo 17.

Efetivamente. Se cabe aos Municípios, segundo as resoluções de suas Câmaras de Vereadores, decidir de incorporação, subdi­visão, ou desmembramento do seu território, só a êles compete, também, por ser de seu interêsse principal, imediato, peculiar, man­dar proceder ao plebiscito na área em causa.

O Estado, a tal respeito, somente tem a atribuição de aprovar as resoluções das Câ­maras de Vereadores e os acordos municipais. Sendo a matéria de interêsse peculiar dos Municípios, não lhe incumbe, nessa esfera de ação, qualquer poder remanescente.

. Sob tal aspecto, não há negar-se que a Lei n.0 534, de 31-12-1948, vulnera também o disposto no Artigo 46, n.0 IV, da Constitui­ção do Estado, e, conseqüentemente, o Arti­go 7.0

, item VII, letra c, da Lei Fundamental da República

XV

Além disso, inconstitucional, em si mes­mo, é o Artigo 17, da Lei n.0 534, de 31-12-1948, pois confere ao Poder Legislativo do Estado uma função que, de nenhum modo, lhe compete .

Vimos já que a lei ordinária não pode atribuir qualquer competência, função, aos Poderes da União, dos Estados e dos Muni­cípios. A tal respeito, a Constituição Fede­ral, as Leis Básicas dos Estados e as Leis Or­gânidas dos Municípios são exaustivas.

Dissemos que se o nosso propósito é o de determinar a que Poder corresponde o exercíCio de certa função, devemos, prelimi­narmente, investigar se a algum dêles a Cons­tituição expressamente a defere. Se assim o fôr - e não importa a falta de identidade material entre uma e outro - a tal Poder corresponderá seu desempenho. Mas, se a Lei Maior não a designou expressamente co­mo da competência de qualquer dos Poderes, então o exercício da função caberá àquele Poder que com ela tenha identidade de con­teúdo e igualdade de substância.

A Constituição do Estado não disse a quem cabia - se à Assembléia, se ao Gover­na~or, ou se aos juízes e tribunais - a com­petência legal para determinar a realização dos plebiscitos relativos à incorporação, sub­divisão e desmembramentos de Municípios.

Não havendo, portanto, outorga expres­sa da função a um Poder - essa função competirá àquele Poder com que tenha iden­tidade de natureza, isto é, se fôr substancial­mente legislativa, caberá à Assembléia, se substancialmente executiva, incumbirá ao Go­vernador e se substancialmente judiciária, impenderá aos juízes e tribunais.

A competência para determinar a reali­zação de um plebiscito não é a de uma função normativa, pertinente a uma situa­ção geral (lei), mas, sim, a de uma função executória, relativa a uma situação especial. A função materialmente legislativa é a que institui o plebiscito e regula o modo de sua realização; mas a função de determinar a realização do plebiscito, essa não cria qual­quer situação geral, antes executa uma re-

gra geral, sendo, assim, executória, quer di­zer, materialmente administrativa.

Se a função é materialmente adminis­trativa e se não foi, por disposição expressa da Constituição, outorgada ao Legislativo, nem ao Judiciário, então ela impenderia -se relativa a uma atribuição do Estado -constitucionalmente ao Governador. (Vêde Constituição Estadual, Artigo 76.)

Caso, pois, se considerasse competir ao Estado determinar a incorporação, subdivi­são e desmembramento de Município, incons­titucional, ainda assim, seria o Artigo 17 da Lei estadual n.0 534, de 31-12-1948, por in­fringir o Artigo 76 da Constituição rio-gran­dense, uma vez que outorga à Assembléia uma função materialmente executiva e não expressamente atribuída, nem ao Legislativo, nem ao Judiciário, e, pois, da competência do Governador. (Vêde Constituição Estadual, Artigo 76 )

XVI

Mas ainda que se pudesse considerar tal função como materialmente legislativa, e, pois, da competência da Assembléia, teria havido, nessa hipótese, a infringência do que dispõe o Artigo 45 da Constituição do Estado, pois só dispensam a sanção do Go­vernador as funções que o Artigo 46 da mes­ma Lei Básica taxativamente enumera e, en­tre essas últimas, se não encontra nem a de decidir sôbre incorporação, subdivisão e des­membramento de Municípios, nem a de decre­tar a realização dos plebiscitos a isso refe­rentes. (Vêde Constituição do Estado, Artigos 45 - especialmente o n.0 X- e 46.)

É essa outra inconstitucionalidade ma­nifesta.

XVII

De acôrdo com o que acima ficou ex­posto, os Artigos 7.0 e 29 da Lei n.0 534, de 31-12-1948, que dão atribuição ao Estado e competência à Assembléia Legislativa, para, em lei, resolver sôbre a incorporação, subdivisão e desmembramento de Municí­pios - são inconstitucionais, contravindo o disposto no Artigo 46, IV, e 76 da Constitui­ção do Estado, e 7.0 , VII, e, do Pacto Fun­damental da União

O Artigo 17 da Lei n.0 534, de 31-12--1948, que confere à Assembléia Legislativa a função de, em resolução, determinar a rea­lização de plebiscitos - é inconstitucional - vulnerando o preceituado nos Artigos 45, IV, e 76, como o Artigo 45, X, da Consti­tuição rio-grandense e 7 °, VII, e, da Lei Magna da República

Tais inconstitucionalidades não podem ser pronunciadas pela via do mandato de segurança. Não é possível, por meio do re­médio previsto pelo § 24 do Artigo 141 da Constituição Federal, declarar a incons­titucionalidade da lei em tese

Tal competência impende, exclusiva­mente, ao Supremo Tribunal Federal, e tem seu fundamento no parágrafo único do Ar­tigo 8.0 da Lei Magna da República, em relação às leis que infringem algum dos

106 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

princípios constitucionais enumerados no Ar­tigo 7.0

, item VII, do referido Estatuto Fun­damental.

Êsse é precisamente o caso em tela . Pode, assim, o Município de São Fran­

cisco de Paula, com fundamento no parágra­fo único do Artigo 8.0 da Constituição Fe­deral, submeter ao Procurador-Geral da Re­pública a sua argüição de inconstitucionali­dade, relativa aos Artigos 7.0

0 17 e 29 da Lei estadual n.0 534, de 31-12-1948, que vul­neram o princípio de sua autonomia, asse­gurada pelo Artigo 7.0 , n.0 VII, letra e, do Pacto Fundamental do País.

Com a utilização de tal "remedium ju­ris" visa-se a inutilização da lei em si mesma, que é fulminada de nulidade, pelo mais alto órgão judiciário da Nação.

"Nos julgamentos em espécie, o Tribunal não anula, nem suspende a lei, que subsiste, vige e con­tinuará a ser aplicada até que, como entre nós es­tabelece a Constituição, o Senado exercite a atri­buição do Artigo 64.

Na declaração em tese, a suspensão redunda na ab-rogação da lei ou na derrogação dos dispositivos alcançados, não cabendo ao órgão legiferante cen­surado senão a atribuição meramente formal de mo­dificá-la ou revê-la, segundo as diretivas do pre­julgado; é uma inconstitucionalidade declarada "erga omnes" e não sOmente entre as partes; a lei não foi arredada - apenas em concreto; foi cassada para todos os efeitos." (CASTRO NUNES, 14Votos e Representação", n. 0 94, de 1947, - Discursos Par­lamentares, pág, 25 1 - FRANCISCO BROCHADO DA ROCHA.)

Nem importa que, no caso, se não trate de ato constituinte; o que a Constituição pressupõe é ato legislativo, constituinte, QU

legiferante. (Vêde CASTRO NUNES, idem, pág. 249.)

XVIII O Decreto Legislativo n.0 45, de 15 de

julho do corrente ano, que determina seja realizada consulta plebiscitária à população do Distrito de Criúva, a fim de ser apurada a vontade da maioria dos seus habitantes, para o efeito de desanexá-lo do Município de São Francisco de Paula e incorporá-lo ao de Caxias do Sul, - não é uma lei, no sentido material.

Trata-se, no caso, de um ato executório, que origina, na ordem jurídicí! estabelecida, não o efeito de uma disposição normativa

ou construtiva, modificadora ou criadora de direito objetivo, mas, apenas, uma determi­nação específica para a realização de certo ato. Seu conteúdo é de natureza puramente administrativa.

A determinação de plebiscito que se contém no Decreto Legislativo em causa apóia-se no Artigo 17 da Lei n.0 534, de 31-12-1948, que é inconstitucional. Tal de­terminação, tal ato, executório de lei incons­titucional, é manifestamente ilegal, fere di­reito líquido e certo, e contra êle - não contra a lei - é que cabe mandado de se­gurança: "o ato de natureza administrativa é o a que visa o mandado de segurança" . (Vêde 0ROZIMBO NONATO, "Mandado de Segurança n.0 794", - Revista de Direito Administrativo, vol. 9, pág. 163. )

Nem importa que, no caso, se trate de ato da Assembléia: "se o ato é da Câmara, é do Parlamento, mas tem conteúdo admi­nistrativo, admite-se o mandado de segu­rança". (Vêde 0ROZIMBO NONATO, Voto, "Mandado de Segurança n.0 794", idem, idem.)

Finalmente, não colheria, também, a ob­jeção de não ser possível, através de man­dado de segurança, discutir-se invalidade de ato por inconstitucionalidade de lei em que se funde, ou pretende fundar-se. E não co­lheria porque "o que se aprecia é o ato que se baseia em lei, que pode ser argüida de inconstitucional ..... " "Se se fulmina, atra­vés de mandado de segurança, o ato ilegal, deve-se fulminar o inconstitucional, e êste com maior razão." (Vêde 0ROZIMBO NONATO, Voto, "Mandado de Segurança n.0 794", idem, idem. )

Esta, a jurisprudência pacífica do Su­premo Tribunal Federal (Vêde Acórdãos do Supremo Tribunal Federal, nos Mandados de Segurança n.0 768, 767 e 794, de 4-12-1946, 9-7-1947 e 22-3-1947; C. A. LÚCIO BITTEN­COURT, O Contrôle jurisdicional das Consti­tucionalidades das Leis, págs. 105-109 e Re­vista de Direito Administrativo, vol. 9, págs. 151-165.)

-FRANCISCO BROCHADO DA ROCHA

(Deputado Estadual)

ELET'RIFICAÇAO RURAL Na qualidade de relator, o Deputado

VIEIRA DE RESENDE apresentou e teve como aprovado, pela Comissão de Agricultura, o seu parecer sôbre o projeto de lei do Senado Federal que cria o Serviço de Fomento à Eletrificacão Rural.

O p~recer está redigido nos seguintes têrmos:

"O Senado Federal submete à apreciação da Câmara dos Deputados um projeto de lei que cria o Serviço de Fomento à Eletrificação Rural ( S; E. F E R.), "com o fim de promover, mediante linhas de transmissão de energia elétrica, o em­prêgo da eletricidade nas zonas rurais".

Consoante o Artigo s.o, "o fomento à eletri­ficação rural será feito mediante sociedades orga-

nizadas sem fins lucrativos ou cooperativas cujo programa seja o assentamento de linhas e insta­lações de eletricidade na zona rural"

A essas sociedades e cooperativas, o Serviço concederá empréstimos liquidáveis no prazo de 25 anos, ao juro anual de 3%, - efeito para o qual o projeto manda consignar no orçamento federal, anualmente, e durante o prazo de 25 anos, a quan­tia mínima de 100 milhões de Cruzeiros.

Nas concessões de eXploração de energia feitas após a publicação da lei em elaboração, bem como as licenças para ampliação ou reforma das explo­rações já conhecidas, inclusive a das linhas de transmissão, assegurará o Govêrno, em cláusula especial, o fornecimento de energia em grosso, me­diante tarifas razoáveis, às aludidas sociedades e cooperativas

Ü MUNicfPIO NO PARLAMENTO 107 ------------------------

O Serviço em questão será constituído pela Junta de Fomento à Eletrificação Rural e por "jun­tas estaduais"; o projeto demora-se no exame da matéria de sua composição, funcionamento, compe­tência, etc. Entre a matéria de competência, ob­serva-se que as. juntas estaduais promoveráo a or­ganização das aludidas sociedades e cooperativas, estudarão e elaborarão projetos de eletrificação ru­ral para as mesmas entidades, concederão os em­préstimos já referidos e fomentarão por todos os modos ao seu alcance o emprêgo da eletrificação rural.

PARECER

Trata-se de uma iniciativa de extraordinária importância para o País, podendo-se considerar o projeto em exame uma das proposições mais trans­cendentes submetidas à consideração do Congresso nos últimos anos.

De autoria do eminente Senador APOLÔNIO SALES, antigo Ministro da Agricultura, o projeto, após amplo e detido estudo no Senado, mereceu aprovação do plenário, ao qual baixou com pare­ceres favoráveis das comissões técnicas.

De sua execução resultarão benefícios incal­culáveis para a vida rural brasileira. Impõe-se pelo seu conjunto, destacando-se ainda pela simplicidade e pela profundidade de suas disposições. Entre es­tas, duas se destacam no magnífico conjunto, va­lendo por uma "garantia de execução", isto é, pela certeza de que a nova lei se afirmará como um uórgão vivo", capaz de perseguir e atingir os ob­jetivos que a animam no campo do abastecimento de energia elétrica às zonas rurais do País, a con­signação de vultoso crédito no orçamento federal, durante 25 anos, - e a garantia de empréstimos às sociedades e cooperativas destinadas ao assen­tamento de linhas e instalações de eletricidade na zona rural, pelo mesmo prazo de 25 anos e ao juro anual de 3 o/o .

Sou, pois, de parecer, que a Comissão de Agricultura deve acolher o projeto, tal como está É certo que a política que o orienta exigirá a adoção de medidas complementares; mas, estas são de ordem geral e devem ser focalizadas e discipli .. nadas em legislação isolada. A lei, como está proposta, tende a realizar entre nós uma das maio .. res aspirações do País. Não se deve encarar a ele­trificação rural apenas sob o aspécto econômico; ela deve ser encarada sob o aspecto social, isto é, do confôrto e das facilidades que leva às popula­ções rurais, contribuindo para a elevação de seu padrão de vida, tornando o seu trabalho mais fácil e melhorando as condições dêsteo HARCOUR'l' MOR­GAN diz muito bem: "Quando se consideram os be. nefícios da eletrificação rural, deve-se olhar para além do lucro imediato de qualquer projeto para tal fim e contemplar o lucro muito maior para a nação como um todo, do bem-estar da população que vive nos campos." (Rural Electrification a Promise to American Life.)

O fomento à eletrificação rural, através de sociedades organizadas sem fins lucrativos ou co­operativas fiscalizadas e financiadas pelo Estado, se impõe como medida das mais acertadas. O desen­volv.imento da eletrificação rural sem ajuda do Es. tado r::.ão seria possível entre nós

A respeito, é interessante recordar como outros países, como a Suécia, têm encarado o problema em aprêço e o espírito com que têm procurado resolvê-lo. Como êsse país, muitos outros cogitam da eletrificação de seus distritos rurais; limitaremos nosso exame, porém, apenas a esta nação, onde, graças à racionalização das operações das compa­nhias de fôrça e de suas tarifas, mais se acentuou a intensificação do uso de energia elétrica nas fa-2endas.

Valho-me, para a exposição, de uma interes­sante memória apresentada à 111 Conferência Mun. dial de Energia Elétrica, reunida em Washington, em setembro de 1936, memória esta de autoria de EDHOLM, ERICSON e STAAF, que são técnicos de nomeada no assunto. Encerra êsse trabalho ex­celentes observações sôbre a eletrificação rural na Suécia.

O problema começou a ser considerado, ali, sobretudo a partir de 1917.

Em 193 7, a Suécia oferecia um grau de desen­volvimento calculado de 70 a SOo/0 • Em investiga­ção feita em 1923 mostravam que não menos de 85 o/o da quantidade total de energia consumida em

alguns distritos de caráter marcadamente rural, si­tuados na Suécia central, foram usados para agri­cultura.

Ao tempo da elaboração da aludida memória, a eletrificação rural naquele país compreendia cêr­ca de 150 mil das 307 400 propriedades agrícolas de mais de dois hectares; a área eletrificada dessas propriedades atingia a cêrca de 2,3 milhões de hectares; a área total das propriedades de mais de dois hectares era de 3,6 milhões de hectares. Esta área agrícola total, de propriedades de mais de dois hectares, represenfa 8, 7% da superfície total do país, que é de cêrca de 41 milhões de hectares~ Aproximadamente 1,2 milhões da população total da Suécia (6,3 milhões de habitantes) estavam empenhados diretamente na agricultura eletrificada, ou ligados a ela.

Os técnicos em questão ilustram seu trabalho com diagramas, pelos quais se vê o grau de ele­trificação atingido pelas companhias de fôrça que compram energia da Administração de Energia Hi­dráulica do Estado (a "State Water Power Admi­nistration") . Os diagramas mostram que o grau de eletrificação é a razão da percentagem da área agrícola eletrificada para a área agrícola total; essas companhias manejam cêrca de um têrço do supri­mento de energia elétrica para usos rurais na Sué­cia; verifica~se que êsse grau de eletrificação n<>s distritos é de perto de 80o/o.

Para melhor compreensão do problema, obser­va~se que o tamanho médio das propriedades agrí­colas da Suécia que excedem de dois hectares é 11,6 hectares (área agrícola); o tamanho das pro­priedades eletrificadas na Suécia central (usinas de energia do Estado) é de 21,5 hectares; o número­-médio para tôdas as propriedades rurais eletrifi~ das na Suécia é provàvelmente de cêrca de 15 hectares o A variedade de tamanhos destas proprie­dades está demonstrada numa das figuras que acom­panham aquela memória, a qual abrange principal­mente as áreas supridas pela Administração de Energia Hidráulica do Estado - a chamada "State Water Power Administration" o

Uma outra figura ilustrativa do n9tável tra­balho apresentado àquela Conferência, retrata o desenvolvimento das vendas de energia para consu­midores rurais, em quilowatts·hora por hectare, du­rante o período de 1917 a 1936, nas áreas de su­primento da "State Water Power Administration" Êste desenvolvimento é característico do país em conjunto. O diagrama mostra que o consumo de energia dObrou desde 1922 e que cresceu continua­mente o Ao tempo daquela Conferência o consumo de eletricidade nas propriedades rurais era avalia­do em cêrca de 120 milhões de quilowatts-hora, incluindo·se as perdas de transmissão. A eletrifi­cação tornou-se, como se vê, um fator importante na agricultura da Suécia.

Na maior parte é ela baseada na energia hi­dráulica O número de usinas hidráulicas excede a mil e estão espalhadas por todo o País, princi­palmente nos distritos de florestas e montanhas. A capacidade individual dessas usinas varia de 10 000 quilowatts-hora a 900 milhões de quilowatts-hora por ano. Essas usinas fazem freqüentemente supri-­mento de energia aos consumidores rurais nos dis-­tritos adjacentes. Nas regiões planas do país, onde a população de energia é relativamente pequena, a energia é suprida por grandes usinas hidráulicas e por meio de extensas linhas de transmissão insta­ladas para emprêsas industriais, para estradas de ferro e para serviços públicos.

As emprêsas que suprem o público de energia são em geral de propriedade de companhias pri­vadas, de propriedade municipal ou de proprieda­de do Estado. Duas formas de organização funda­mentalmente diferentes existem nas áreas de su­primento rural. A importante matéria é assim ex­posta pelos aludidos publicistas:

Em alguns casos a emprêsa de fornecimento é proprietária de todo {) sistema de distribuição, inclusive os condutores locais, e fornece energia diretamente aos consumidores. Em outros casos a emprêsa de energia faz o suprimento em grosso, enquanto a distribuição local é feita por einprêsas locais, na maior parte sociedades cooperativas e, em casos excepcionais, emprêsas de energia. As usinas do Estado geralmente usam o segundo método para os suprimentos às áreas rurais, tal como se preten­de fazer entre nós, na técnica do projeto ora exa­minado

108 REVISTA BRASILEIHA DOS MuNICÍPIOS ------ ----------

Pequenas usinas de fôrça existem, situadas naquelas regiões, em que reduzidas áreas rurais estão dispersas em extensos distritos de florestas e montanhS.s, - esclarecendo-se no referido tra~ balho que nos serve de base que essas usinas são l!erálmente de propriedade de companhias ou as­sociações cooperativas que se encarregam dn dis­tribuição local dentro dos limiteS de suprimento determinados pelo tamanho dessás usinas. Em mui­tos casos é usada uma voltagem de distribuição de três a vinte quilowatts-hora.

As companhias privadas ou as associações co­operativas, que fazem a distribuição a varejo da energia gerada em suas próprias usinas ou da com­prada em grosso, são responsáveis pelo financia­mento e pela administração econômica da emprêsa de fornecimento, assim como pela operação e ma nutenção delas Nas áreas escassamente p-::>voad 'i,

entretanto, os consumidores, além de suas habih.i.:. is despesas com energia devem contribuir para as despesas de capital na forma de uma taxa de li­gação paga de uma só vez. O montante desta taxa depende do custo de capital em cada caso particu­lar. O custo do sistema de distribuição local varia em larga escala de acôrdo com as condições geo­gráficas e a densidade da população

As pequenas emprêsas geralmente recorrem a especialistas de fora para projetarem seus siste­mas e contratam a construção dêles com emprei­teiros. A operação regular do sistema é geralmen­te entregue aos cuidados de eletricistas emprega­dos nas emprêsas

A organização das associações cooperativas tor­nou-se fácil pelo fato de que as propriedades ru­rais são em grande parte concentradas em distri­tos de caráter marcadamente rural e vendem seus produtos em mercados próximos. Esta circunstân­cia foi um fator que contribuiu para a formação de numerosas "associações econômicas" locais com o fim de cuidar dos interêsses agrícolas comuns, tais como associações de laticínios, corporações de compra e venda, etc. - Dêste modo os agricul­tores familiarizaram-se desde muito cedo com o movimento cooperativista, de modo que a formação de associações para distribuição de eletricidade fi­cou grandemente facilitada

Essa a base em que, de certo modo, se ali­cerça o projeto que o Senado submete à apreciação da Câmara. A Comissão relevará o abuso da ex­tensão das considerações que a respeito venho fa­zendo. Meu intuito é demonstrar que a medida vem dando magníficos resultados em outros países A eletrificação conduzida de uma maneira uniforme pelas usinas do Estado, por intermédio de associa­ções cooperativas de consumidores, é medida vitO­riosa em nações como a Suécia, onde a eletrificação, assim conduzida, compreende cêrca de um têrço da área agrícola total eletrificada. Mostra que a organização dos consumidores em cooperativas é, por si mesma, de interêsse especial.

Não é demais que aqui eu me valha do ensejo para divulgar outra passagem daquele trabalho sô­bre a organização cooperativista. A distribuição lo­cal da fôrça é geralmente feita, na Suécia, pelas associações cooperativas de consumidores, cada uma das quais abrange, em regra, ·1 500 a 2 000 hecta­res de área agrícola, correspondente a 50 e 100 membros. Essas associações financiaram e construí~ ram os sistemas de distribuição local e encarre­gam-se da operação e manutenção dêles. Elas com­pram energia elétrica em grosso e vendem-na aos consumidores a 200 ou 380 volts nos medidores dêsses consumidores

Adianta-se que os consumidores estão em re­gra satisfeitos com o sistema das associações coope­rativas de distribuição, observando aquêles exposi­tores que, para compreender inteiramente êste sis­tema, deve ter-se em mente que as associações ser­vidas pela "State Water Power Administration", que as orientou durante os últimos vinte anos, re­ceberam valioso auxílio dessa Administração. A "State Water Power Administration" organizou os estatutos das associações e projetou e fiscalizou seus sistemas de distribuição. As associações conforma-

ram-se com êsses estatutos e em aplicar as tarifas aprovadas pela "State Water Power Administra­tion". Além disso, a Administração pôs à disposi­ção dessas associações, gratuitamente, livros espe­ciais de contas. :Êsses livros foram organizados de modo n atender às exigências das associações. Fi­nalmente, a Administraçã::> auxiliou as associações por diver.rns outras formas e as ajudou com relação n orçamentos, tarifas, balanços, etc. As atividades da Administração como órtão consultivo contribuÍ· re.:n brgamer.t~ para o sucesso do sistema.

Permita-me adiantar ainda, nesse esfôrço de divr:;.:::.ção, que o capital investido nos sistemas pe: tencentes às associações cooperativas durante e imediatamente depols da guerra montou a uma média C:e cêrca de 70 coroas por hectare. O custo das instalações construídas sob condições de preço mais estáveis durante o período de 1923 e 1936 montou a 40 coroas por hectare. O capital neces­sário foi levantado pelas associações cooperativas como se segue: os membros aceitaram a obrigação de pagar contribuições à associação, computadas na base do número de partes. Para o cálculo do núme­ro de partes, um hectare de área de propriedade agrícola foi tomado como igual a uma parte para usos rurais gerais. Para casas de residência ou pro­priedade não rurais, o número de partes é compu­tado na base do número de aposentos. Para usos comerciais e industriais, o número de partes foi ba­seado no tan1anho dos motores e sua atualização No caso de lojas, salas públicas, etc , o número de partes foi facultado na base de número e tarnanho das lâthpadas, ou de acôrdo com o tamanho e o caráter do edifício. Onde instalações comparativa­mente caras eram exigidas para consumidores indi­viduais, de modo que o custo por parte exigisse o número máximo especificado, o consumidor tinha de pagar a diferença resultante.

Nota-se ainda que as contribuiç~es dos mem­bros er.am pagas ou em dinheiro ou por debêntu­res. Quando o capital exigido não podia ser co­berto pelas contribuições em dinheiro, essas de­bêntures eram usadas como garantia pelos emprés­timos. O capital foi tomado emprestado dos fundos de empréstimo do Estado e de instituições financei­ras do mesmo, ou de bancos. particulares, especial­mente caixas econômicas. Subseqüentemente, os membros pagaram à associação juros sôbre a porção de suas contribuições que não tinham sido pagas em dinheiro, e amortizaram gradualmente suas dí­vidas. O juro sôbre o capital investido e as quotas de an:lortização eram pagas por meio de taxas es­peciais independentes das taxas de eletricidade ~ste método de financiar os sistemas de associa­ções cooperativas foi de importância fundamental no desenvolvimento das tarifas.

Aquêle relatório encerra dados nesse sentido, oferecendo-nos uma demonstração dos empréstimos contratados pelas associações, para afirmar que no princípio de 1926 as associações tinham já amorti­zado metade de seu capital investido e que o valor anual de amortização aumentou ràpidamente depois dêsse tempo

Atualmente é de se esperar que a maioria das associações esteja pràticamente livre de dívidas, pois em 1935 cêrca de 85o/o do capital investido já tinha sido pago em dinheiro.

ltsses fatos demonstram que, a despeito das dificuldades, o problema da eletrificação rural vai encontrando solução em países como a Suécia. Não abusarei, contudo, da paciência dos meus eminen:.. tes colegas de Comissão, para estar a esmiuçar outros aspectos do problema. O que ficou dito é bastante para mostrar o alto alcance da legislação já vitoriosa no Senado Federal. A fórmula adotada pelo projeto, já experimentada em outros países, é das mais seguras e garante à execução da lei em elaboração campo de fácil domínio

Meu parecer é que a Comissão de AgriCultura deve aprovar o projeto, acolhendo-o tal como se apresenta Ela assegurará rápidos progressos à ele­trificação rural em nosso País. E a importância social e econômica da eletrificação rural, em país como o nosso, não precisa ser destacada perante esta Comissão

LIBERDADE MUNICIPAL E UNIIJADE POLÍTICA

A Municipalidade pode ser livre no Estado? Como se introduziu na ordem so­cial, e que elementos perdeu ou deve con­servar de sua antiga autonomia?

A incorporação dos Municípios é, na vida dos povos, uma necessidade orgânica que nasce de duas origens: a atração social e a convergência dos interêsses. Por uma e outra lei de Sociologia há entre o Município e o Estado relações absolutas que não cabe na órbita de poder algum destruir ou alterar: elas se resolvem em interêsses conjuntos que se ligam, e necessidades variáveis que se destacam; donde resulta que uma e outra ordem de direitos impreteríveis necessita desenvolver-se nos limites de sua esfera apropriada.

Não há incon­gruência a 1 g u m a

Em que condições de direito relativo entraram as Comunas para essa aliança que celebraram com o poder na meia-idade, e donde resultou a sua incorporação no Es­tado?

A Municipalidade primitiva era uma criação múltipla de pequenas soberanias isoladas, vivendo cada uma de suas tradi­ções históricas e na posse legítima de di­reitos adquiridos, quando o elemento cen­tral da realeza, fraco para resistir por si a outros que o impediam na tarefa de orga­nizar a sociedade, entrou em pacto com as Comunas, que a seu turno careciam tam­bém de centro para se constituírem em as­sociação regular.

Organizado assim

nesta liga da sujei­ção coletiva com a atividade par c i a 1 isolada. Do mesmo modo que a espécie se associa ao gêne­r o pelas relações gerais e se separa dêle pela diversida­de característica, o Município subordi­na-se ao Estado pe­la lei comum, e afasta-se pela des­semelhança.

JOÃO DE AZEVEDO CARNEIRO MAIA foi, não apenas o abalizado historiador da evolu­ção municipal no Brasil, mas também o pro­fundo conhecedor, na época em que viveu, dos problemas de administração local.

o poder, e, temendo por sua vez a fôr­ça das Comunas, passou a exauto­rá-las d e regalias que êle p:róprio ha­via defendido e san­cionado. Sendo êste o traço histórico ca­racterístico da ori­gem e falseamento da coalisão ajusta­da na maioria dos

Na página que ora se reproduz, extraída de O Município - repositório clássico de en­sinamentos a respeito da Municipalidade -o ilustre fluminense, a cuja memória foram tributadas, no ano passado, na terra que lhe serviu de berço, Resende, expressivas home­nagens, discute, com segurança, tema que ain­da hoje reveste tôda atualidade, ou seja, a conciliação do princípio da liberdade muni­cipal com o da unidade política.

povos que se cons­tituíram na Europa, infere-se daí que, quando o elemento

Assim é que, se a cada uma das moléculas soctats não fôsse permitido entrar no sistema geral com a sua constituição indefectível, nunca o Es­tado se organizaria; como na ordem da ma­téria também não se formariam os corpos sem a integridade natural de cada uma de suas partículas.

Se o indivíduo, no Estado, é autônomo, quando nos limites da regra imprime uma direção livre às suas faculdades, e como êle tôdas as corporações privadas no que res­peita aos direitos da indústria, religião, en­sino e outras formas de atividade humana compatíveis com as prescrições gerais do po­der, por que à associação municipal não há de ser lícito reger também os seus interêsses livre da interferência do Estado?

A política moderna encaminha-se fran­camente para êsse tipo harmônico que re­solve a multiplicidade social na unidade pela expansão livre de todos os direitos conciliáveis em suas relações fundamentais de homogenia. Tal é o "maximum" da per­feição jurídica, ou, para nos servirmos de uma frase de SCHELLING, "o belo ideal da vida pública" .

municipal e n t r o u em concordata com

o poder, foi para uma partilha razoável de vantagens e de seguranças recíprocas.

Se as autocracias ambiciosas iludiram aquêle pacto, nem por isso a razãQ pública veio algum dia homologar a obra da fôrça para fazer dela um tipo de Municipalidades bastardas. Enquanto as Comunas, elas sem­pre se opuseram a essa tendência usurpadora da realeza. A de Laon foi um modêlo de tenacidade: mostrou que os povos nunca se desfazem da autonomia local, uma vez ad­quirida, enquanto não se precipitam na ór­bita de alguma ditadura.

Vejamos agora como à entrada do sé­culo XIV estreou a realeza, na França, o trabalho iníquo da espoliação comuna!. Sir­va êste quadro para mostrar que veio do poder a insídia feita à ingenuidade dos po­vos; e nasce daí o falseamento da institui­ção municipal.

Sem falar nesse chuveiro de ordenan­ças reais, que desde aquela época foram im­pondo sôbre as Comunas francesas encargos e restrições sucessivas, um edito de 1579 suprimiu-lhes a alçada civil e criminal; ou­tro, de 1659, a alienação dos bens comu-

110 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS --~-----~ ----------------------

nais e o estabelecimento dos "octrois" sem autorização do rei; bem como em 1662 per­deram o direito que tinham de contrair dí­vidas independente de aprovação do Go­vêrno.

Seguiu-se em 1688 a decretação prévia dos "budgets" pelos intendentes e comissá­rios de província, e foi aos poucos a admi­nistracão interna das cidades caindo nas mãos ·do poder central. Até o alinhamento das construções foi extorquido à poiícia na­tural do Município! Fêz-se mais ainda: o "maire", de eletivo que era, passou a ser, também, em 1692, um comissário impôsto pelo rei, e a metade dos oficiais municipais conhecidos por "jurés", "échevins", "capi­touls", ou "pairs-bourgeois" em diversos pon­tos, tornou-se de nomeação real por um edi­to de 1704. E, como se isso não bastasse à avidez de tudo centralizar, subiu o escân­dalo a ponto de fazer-se dos cargos munici­pais objeto de mercância! Eis o que diz LE­ROY BEAULIEU:

"Ce qui porta le coup de mort aux communes fut la vénalité des offices muni­cipaux. La royauté trouva bon de battre monnaie avec eux, et l'avarice des rois im­mola les derniers restes de l'autonomie com­munale."'~

Ainda hoje 8\lbsistem os traços gerais dêste sistema de absorção no regime muni­cipal de todos os povos que viram as suas Comunas primitivas a:iadas com a realeza.

Contraste singular! Na Inglaterra, onde a liga se perpetuou com a aristocracia, nun­ca o poder real conseguiu esfacelar a Co­muna. É como diz aquêle mesmo publicis­ta: "Aí os elementos vitais da Idade Média tiveram um desenvolvimento mais livre; nem passaram por grandes crises, nem sofreram reformas radicais . "

É por isso que, depois da Comuna ame­ricana do norte, as cidades inglêsas ("muni­cipal boroughs") e as paróquias civis, espé­cie de Comunas rurais com sua assembléia deliberante ( "vestry"), têm a plenitude da liberdade municipal que falece em outros países. A mão do Estado não pesa sôbre os negócios locais, que se administram sem a tutela opressiva do Govêrno; e nem por isso a ordem social ou a unidade política tem sofrido aí o mais ligeiro desfalque. Eis um argumento prático e decisivo contra os que julgam impossível aproximar o Município moderno à índole de sua constituição histó­rica.

Não há dúvida de que a Comuna, des­membrada do Estado, investida de poder judiciário e outras faculdades absolutas,

* L' Administration Locale en Franca et en Angleterre, pág. 78.

aliás compatíveis com o seu isolamento pri­mitivo, seria uma excrescência monstruosa no mecanismo atual, onde a unidade política e a divisão dos poderes são garantias de ordem que nascem do bom-senso; mas não haverá média possível entre a ditadura lo­cal que ameaça e a subserviência governa­tiva que atrofia a atividade fecunda dos Mu­nicípios?

O problema resolve-se com uma dis­tinção muito simples: reconhecida a diferen­ca dos interêsses gerais que pertencem ao Estado, e dos que se referem ao Município em suas condições de especialidade variável, admite-se que, sem formar uma república no primeiro, pode o segundo conservar-se adstrito aos interêsses da comunhão geral desde que obre na sua esfera privada, sem ofendê-los.

É nos limites dêste respeito subenten­dido que pode o Govêrno municipal gerir com liberdade as suas finanças, regular a sua polícia interna, e exercer muitos outros atos de administração. Tôda a atividade so­cial se legitima, quando não invade o in­terêsse alheio protegido pela lei.

A teoria de MILL sôbre os limites do Estado em relacão à liberdade do indivíduo descança sôbre -o mesmo princípio: é livre o homem enquanto exerce a sua conduta so­cial na esfera de um altruísmo inofensivo. A ação do Estado só deve atingi-lo em suas relações externas no sentido de assegurar os direitos de outrem; sôbre si mesmo, e no que respeita à vida do seu corpo e do seu espí­rito. o indivíduo goza de uma soberania de direito que a sociedade não lhe pode usur­par.•:•

Assim é que a lógica sempre fecunda e concludente daquele escritor engenhoso de­fende a liberdade da indústria contra o sis­tema da proteção oficial; a liberdade de consciência e do pensamento contra as pres­crições restritivas; e tudo quanto pertence à ação individual ou associada onde a inge­rência indébita do poder serve unicamente r<~Ta oneTi\-'o rle encargos inúteis, e esteri­lizar a atividade humana infinitamente elás­tica no desenvolvimento de sua diversidade criadora.

Se o espírito moderno forceja dêste mo­do para organizar a liberdade do indivíduo e das associações, excluindo a tutela imper­tinente dos governos; por que o Município, que traduz o mesmo direito da iniciativa individual na ação pública coletiva, muito mais extensa e responsável pelo bem que deve proporcionar a maior número, não se há de organizar neste século em condições análogas de independência?

* La Libertá (tradução francesa de 1877), págs. 123 e seguintes.

-LEGISLAÇAO FEDERAL

Ementário das Leis Promulgadas no Período Janeiro-Março de 1949.

LEI N.0 927-A, de 21 de novembro de 1949. - Autoriza a abertura de crédito espe­cial para construção de prédio destinado aos serviços postais e telegráficos de Maués, Amazonas. (Diário Oficial de 23 de janeiro de 1950.)

LEI N.0 1 024-A, de 29 de dezembro de 1949. - Autoriza o Poder Executivo a ceder à Prefeitura de Salvador, Esta­do da Bahia, uma área de terreno para fim de utilidade pública. (Diário Oficial de 3 de janeiro de 1950. )

LEI N.0 1 025, de 30 de dezembro de 1949. - Dispõe sôbre a contagem da suspen­são da prescrição, para os militares e civis que serviram na F. E. B. ou fôrças das Nações Unidas. (Diário Oficial de 3 de janeiro de 1950. )

LEI N.O 1 026, de 30 de dezembro de 1949. - Autoriza a abertura, pelo Ministério da Viação e Obras Públicas, do crédi­to especial de Cr$ 22 000 000,00 (vinte e dois milhões de cruzeiros), para fins que especifica. (Diário Oficial de 3 de janeiro de 1950. )

LEI N.o 1027, de 30 de dezembro de 1949. - Estende aos militares da Marinha, que menciona, as vantagens a que se refere o Decreto-lei n.0 8 794 de 23 de janeiro de 1946. (Diário Oficial de 3 de janeiro de 1950.)

LEI N.0 1 028, de 30 de dezembro de 1949. - Concede o auxílio de Cr$ 200 000,00 para a realização do Grande Congresso Nacional da Juventude Operária Cató­lica, em São Paulo. (Diário Oficial de 3 de janeiro de 1950.)

LEI N.0 1029, de 30 de dezembro de 1949 - Dispõe sôbre os exames de segunda época nos cursos de ensino superior (Diário Oficial de 3 de janeiro de 1950.)

LEI N.0 1 030, de 30 de dezembro de 1949. - Concede isencão de direitos de im­portação e taxas· aduaneiras para obje­tos destinados à Congregação Missioná­ria do Santíssimo Redentor. (Diário Oficial de 3 de janeiro de 1950.)

LEI N.0 1 031, de 30 de dezembro de 1949. - Regula a concessão de pensão às viúvas dos veteranos das campanhas do Uruguai e Paraguai. (Diário Oficial de 3 de janeiro de 1950. )

LEI N.0 1 032, de 30 de dezembro de 1949. - Concede auxílio às Associações dos Funcionários Púb:icos dos Estados do Rio Grande do Sul e da Bahia, para prosseguimento das obras dos seus hos­pitais. (Diário Oficial de 3 de janeiro de 1950.)

LEI N.0 1033, de 30 de dezembro de 1949. - Autoriza a abertura, ao Poder Judi­ciário, de crédito suplementar para des­pesas do Tribunal Regional do Traba­lho da 2.a Região. (Diário Oficial de 4 de janeiro de 1950. )

LEI N.0 1 034, de 30 de dezembro de 1949. - Autoriza a abertura de crédito es­pecial para despesas do III Congresso Nacional de Jornalistas. (Diário Oficial de 23 de janeiro de 1950.)

LEI N. 0 1 035, de 30 de janeiro de 1949 . - Autoriza a abertura, ao Poder Judi­ciário, de crédito suplementar para pa­gamento de gratificação de representa­ção. (Diário Oficial de 5 de janeiro de 1950.)

LEI N.0 1036, de 30 de dezembro de 1949. - Autoriza a abertura, pelo Ministério da Fazenda, de crédito suplementar em refôrço da verba que especifica. (Diário Oficial de 5 de janeiro de 1950.)

LEI N.0 1 037, de 31 de dezembro de 1949 - Dispõe sôbre a promoção de Subte­nentes. (Diário Oficial de 19 de janei­ro de 1950.)

LEI N.0 1 038, de 31 de dezembro de 1949 - Autoriza a abertura, ao Poder Juoi­ciário, de crédito especial para despesas do Tribunal Regional Eleitoral do Dis­trito Federal. (Diário Oficial de 5 de janeiro de 1950.)

LEI N.0 1 039, de 31 de dezembro de 1949. - Autoriza a abertura de crédito suple­mentar, ao Poder Judiciário, para pa­gamento de gratificação de representa­ção. (Diário Oficial de 5 de janeiro de 1950.)

LEI N.0 1 040, de 31 de dezembro de 1949 - Autoriza a abertura, ao Poder Judi­ciário, de crédito suplementar para des­pesas de pessoal. (Diário Oficial de 5 de janeiro de 1950.)

LEI N.0 1 041, de 31 de dezembro de 1949. - Autoriza a abertura, ao Poder Judi-

112 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

ciário, de crédito especial para pagamen­to de gratificação. (Diário Oficial de 5 de janeiro de 1950.)

LEI N.0 1 042, de 31 de dezembro de 1949 - Autoriza a abertura, ao Poder Judi­ciário, de crédito suplementar para pa­gamento de despesas de pessoal. (Diá­rio Oficial de 5 de janeiro de 1950. )

LEI N.0 1 043, de 31 de dezembro de 1949. - Autoriza a abertura de crédito espe­cial para pagamento ao Instituto Histó­rico e Geográfico Brasileiro. (Diário Oficial de 5 de janeiro de 1950.)

LEI N.0 1 044, de 31 de dezembro de 1949. - Autoriza a abertura, ao Poder Judi­ciário, de crédito especial para pagamen­to de diferença de vencimentos. (Diário Oficial de 5 de janeiro de 1950. )

LEI N.0 1 045, de 2 de janeiro de 1950 - Dispõe sôbre a concessão de alta aos doentes de lepra. (Diário Oficial de 23 de janeiro de 1950 )

LEI N.0 1 046, de 2 de janeiro de 1950. - Dispõe sôbre a consignação em fôlha de pagamento. (Diário Oficial de 3 de janeiro de 1950.)

LEI N.0 1 047, de 2 de janeiro de 1950. - Cria, no Departamento Federal de Segurança Pública, do Ministério da Jus­tiça e Negócios Interiores, o Serviço de Rádio-Patrulha. (Diário Oficial de 5 de janeiro de 1950. )

LEI N.0 1 048, de 3 de janeiro de 1950. - Concede auxílio à Cruz Vermelha Brasileira. (Diário Oficial de 23 de ja­neiro de 1950.)

LEI N.0 1 049, de 3 de janeiro de 1950. - Federaliza a Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará. (Diário Oficial de 23 de janeiro de 1950. )

LEI N.0 1 050, de 3 de janeiro de 1950. - Reajusta os proventos da inatividade dos Servidores Públicos Civis e Milita­res atacados de moléstias graves, con­tagiosas ou incuráveis, especificadas em lei. (Diário Oficial de 13 de janeiro de 1950.)

LEI N.0 1 051, de . 6 de janeiro de 1950. - Autoriza o Poder Executivo a con­tratar, com o Banco do Brasil S.A., operação de crédito para financiamento do cacau. (Diário Oficial de 11 de ja­neiro de 1950.)

LEI N.0 1 052, de 9 de janeiro de 1950. - Cria, no Ministério da Agricultura, uma Inspetoria de Defesa Sanitária Ani­mal. (Diário Oficial de 12 de janeiro de 1950.)

LEI N.0 1 053, de 16 de janeiro de 1950. - Abre, pelo Ministério da Educação e Saúde, o crédito especial de Cr$ 500 000,00, para auxílio ao Teatro do

Estudante, do Distrito Federal. (Diário Oficial de 23 de janeiro de 1950.)

LEI N.0 1 054, de 16 de janeiro de 1950 - Cria uma Subestação Experimental para cultura da juta e outras plantas têxteis, no Município de Parintins, Es~ tado do Amazonas. (Diário Oficial de 23 de janeiro de 1950.)

LEI N.0 1 055, de 16 de janeiro de 1950 - Federaliza Escolas de Agronomia e Veterinária nos Estados do Paraná, Cea­rá, Rio de Janeiro e Bahia. (Diário Oficial de 23 de janeiro de 1950.)

LEI N.0 1 056, de 28 de janeiro de 1950 - Autoriza a abertura, pelo Ministério da Fazenda, do crédito especial de Cr$ 831 521,40 para pagamento de juros de apólices da Dívida Pública Intema (Diário Oficial de 6 de fevereiro de 1950.)

LEI N.0 1 057, de 28 de janeiro de 1950 - Concede isenção de direitos de im­portação e taxas aduaneiras para duas imagens de santos. (Diário Oficial de 6 de fevereiro de 1950.)

LEI N.0 1 057-A, de 28 de janeiro de 1950. - Dispõe sôbre a reforma dos militares que pertencerem, forem filiados ou pro­paguem doutrinas de associações ou par­tidos políticos que tenham sido impedi­dos de funcionar legalmente. (Diário Oficial de 1.0 de março de 1950 )

LEI N.0 1058, de 30 de janeiro de 1950. - Extingue a Comissão de Contrôle dos Acordos de Washington. (Diário Oficial de 10 de fevereiro' de 1950.)

LEI N.0 1 059, de 2 de fevereiro de 1950 - Concede isenção de direitos para a importação de um motor destinado à Prefeitura de Catolé do Rocha, Estado da Paraíba. (Diário Oficial de 18 de fe­vereiro de 1950 )

LEI N.0 1 060, de 5 de fevereiro de 1950 - Estabelece normas para a concessão de assistência judiciária aos necessitados (Diário Oficial de 13 de fevereiro de 1950.)

LEI N.0 1061, de 7 de fevereiro de 1950. - Eleva o limite máximo do valor do imóvel destinado a residência própria, a que se refere o Artigo 3.0 , § 2.0 , do Decreto-lei n.0 6 016, de 22 de novem­bro de 1943. (Diário Oficial de 18 de fevereiro de 1950.)

LEI N.0 1 062, de 10 de fevereiro de 1950. - Fixa a subvenção concedida à Estra­da de Ferro Noroeste do Brasil nos têr­mos da Lei n.0 470, de 5 de novembro de 1948 (Diário Oficial de 24 de fe­vereiro de 19 50 )

LEI N.0 1 063, de 13 de fevereiro de 1950. - Reabre o prazo a que se refere o § 3.0 do Artigo 29 da Lei n.0 488, de

LEGISLAÇÃO E JURISPRUDÊNCIA 113

15 de novembro de 1948. (Diário Ofi­cial de 8 de março de 1950.)

LEI N.0 1064, de 14 de fevereiro de 1950. - Concede ísenção de direitos de im­portação para ól;o combustível destina­do à "Anglo-lVfexican Petroleum Co." (Diário Oficial de 1.0 de março de 1950.)

LEI N.0 1 065, de 18 de fevereiro de 1950. - Autoriza a abertura, pelo Ministério da Educação e Saúde, de crédito especial para pagamento de auxílio concedido à Associacão Paulista de Combate ao Cân­cer. (Diário Oficial de 4 de março de 1950.)

LEI N.0 1 066, de 28 de fevereiro de 1950. - Concede auxílio para construção de monumento em homenagem a CLÓVIS BEVILAQUA. (Diário Oficial de 8 de março de 1950.)

LEI N. 0 1 067, de 28 de fevereiro de 1950 - Autoriza o Poder Executivo a dar, por intermédio do Tesouro Nacional, garantia a uma ooeracão de crédito en­tre o Banco do ÊrasÚ e a Companhia Cantareira de Viacão Fluminense. (Diá­rio Oficial de 8 ·de março de 1950.)

R.B M.- 8

LEI N.0 1068, de 8 de março de 1950. -Fixa os vencimentos dos Ministros de Estado. (Diário Oficial de 11 de março de 1950.)

LEI N.0 1 070, de 15 de março de 1950. - Altera o quadro da Secretaria do Tribunal Regional Eleitoral do Distri­to Federal. (Diário Oficial de 20 de março de 1950. )

LEI N.O 1 071, de 16 de março de 1950. ·- Autoriza a abertura de crédito es­pecial, pelo Ministério da Fazenda, pa­ra cumprimento da Lei n.0 974, de 17 de dezembro de 1949. (Diário Oficial de 21 de março de 1950.)

LEI N.0 1 072, de 17 de março de 1950 - Altera a redação do Decreto-lei n.0

8 393, de 17 de dezembro de 1945 e do Estatuto da Universidade do Brasil, a­provado pelo Decreto n.0 2 321, de 18 de junho de 1946. (Diário Oficial de 21 de março de 1950.)

LEI N.0 1 073, de 20 de março de 1950 - Considera de utilidade pública a As­sociação Campineira de Imprensa, no Estado de São Paulo. (Diário Oficial de 21 de março de 1950 )

• COMBATENDO AS DOENÇAS

TRANSMISSÍVEIS

1 - NOTIFICAÇÃO

Como o próprio nome está indicando, as doenças transmissíveis passam de um in­divíduo a outro e isso com relativa facilida­de, desde que encontre no contagiado condi­ções orgânicas deficientes. De qualquer ma­neira, quando se apresenta uma doença trans­missível - varíola, catapora, sarampo, difte­ria, coqueluche, tuberculose - providências imediatas devem ser tomadas para evitar que qualquer uma delas se transmita às outras pessoas da casa ou à vizinhança.

É um dos misteres das repartições de Saúde Pública conhecer os casos novos que aparecem em determinada coletividade. Êsse conhecimento é adquirido de duas maneiras: ou a vigilância das autoridades leva a

transmissível, a autoridade sanitária procu­rará, o mais depressa possível, verificar exa­tamente a doença de que se trata, enviando para isso, ao lugar onde se encontra o doente, um médico, ou uma enfermeira, incumbido de fazer o diagnóstico exato ou de recolher material que o laboratório possa examinar para chegar a uma conclusão.

· Isso tudo é feito sem a menor despesa para o público e representa unicamente o valor que dão as autoridades sanitárias ao auxílio de tôdas as pessoas na luta séria e árdua que empreendem contra as doenças transmissíveis .

2 VERIFICAÇÃO

descobrir a doença que está aparecen­do, ou é enviado um aviso à Saúde Pública de casos descobertos por ter­ceiras pessoas.

São os médi­cos, as enfermeiras, os chefes de famí­qia, os encarrega­dos das habitações coletivas os que, mesmo à simples suposição, d e v e m participar à s au­toridades sanitárias

A meritória campanha de educação sa~ nitária, desenvolvida no País pelo Serviço Na­cional de Educação Sanitária, do Ministério da Educação e Saúde Pública, tem a seu f avo r, a esta altura, nun1erosas publicações da maior utilidade pública. Elaboradas em estilo singelo, fàcilmente acessível ao ~rosso da população, focalizam sempre um problema de saúde, com o fim de ensinar um tratamen­to ou um processo preventivo.

Quando, atra­vés das informações do médico, da en­fermeira, do chefe da família ou de qualquer outra pes­soa idônea, a Saú­de Pública recebe, por escrito ou pelo telefone, a comuni­cação de um caso suspeito de doença transmissível, e n -via imediatamente à casa do doente um médico, ou uma enfermeira, encar­regado de fazer to­dos os exames ne­cessanos para con-

Dentre êsses trabalhos, merece especial re~istro o subordinado ao título Combatendo as Doenças Transmissíveis, que ora a REVIS­TA transcreve, para conhecimento, especial­mente, dos seus leitores do interior do Bra­sil. Trata--se de ensinamentos dos mais opor­tunos e dos mais úteis, cujo conhecimento interessa à totalidade da população brasileira.

o aparecimento de qualquer caso de uma doença transmissível. :l):sse aviso, enviado às repartições da Saúde Pública por aquelas a quem incumbe observar os doentes ou dêles cuidar é o que se chama notificação. Só os médicos a ela são obri­gados por lei, mas qualquer pessoa, em de­fesa de si própria e da coletividade a que pertence, tem a obrigação moral de assim também proceder.

Pode a notificação ser enviada por es­crito, às vêzes em fórmulas já impressas e fornecidas pela Saúde Pública. Mais fàcil­mente, porém, ela é feita por um simples telelfonema àquela!;) repartições de saúde. Seja na fórmula escrita, seja na comunicação oral, a notificação deve fornecer os seguintes dados: doença suspeitada; nome, idade e se­xo do indivíduo doente ou do chefe da fa­mília, quando se tratar de menores; residên­cia do doente; nome e residência do médico assistente, quando seja êste o autor da no­tificação.

Obtido por um dos processos citados o conhecimento de um caso novo de doença

firmar ou negar a que se suspeita.

existência da doença de

Em algumas das doenças transmissíveis, a prova clínica é a única que existe para confirmar a suspeita. Tal é o caso, por exem­plo, de qualquer uma das febres eruptivas, desde a catapora à varíola, ou do sarampo à rubéola.

Outras vêzes, é indispensável colhêr ma­terial em que se possa pesquisar o micróbio ou verificar a reação do sangue, - o que permite determinar o conhecimento preciso do caso.

Assim, não se faz sem a prova de labo­ratório o diagnóstico da difteria ou da febre tifóide, nem o da tuberculose ou da lepra.

Ao mesmo tempo que se realiza o exa­me clínico ou a colheita do material desti­nado ao laboratório, a autoridade sanitária, em visita ao local onde se encontra o doente contagiante, deve realizar um inquérito, li­geiro que seja, para tentar descobrir de onde provém o caso, a fim de evitar que essa fonte infectante continue a determinar casos

ATRAvÉS DAS REviSTAS 115 --------------~---- ---

novos. Naturalmente êsse inquérito, chama­do epidemiológico, não se limita a essa sim­ples pesquisa, mas, êle, só, basta para mostrar a sua importância e para que o público compreenda como deve bem receber a visita do médico ou da enfermeira, incumbidos de tais verificações.

Pode bem ver, assim, o público, que nada há de extraordinário em comunicar às autoridades da Saúde Pública qualquer caso de doença contagiosa de que tenha conheci­mento. Qualquer pessoa idônea pode tomar a iniciativa, beneficiando ao próprio doente, à sua família, a todos, enfim, sujeitos que estão também à mesma doença e às mesmas conseqüências do mal.

A colaboração do público nos casos de doenças transmissíveis é inestimável, é pre­ciosa, e a boa-vontade de cada um significa percorrer depressa uma grande parte do ca­minho na cura e na profilaxia da doença

3- DEFESA

A educação sanitária que todos nós te­mos obrigação de possuir, constituindo mesmo um imperativo de ordem moral e in­telectual, ensina-nos tôdas as pequenas regras que devemos conhecer para a defesa contra as doenças transmissíveis.

A primeira destas regras é não dar a mão a ninguém, na casa onde se encontra o doente. Em segundo lugar, é preciso não aceitar nenhum alimento, água ou qualquer outro, durante a visita. Finalmente, é mis­ter conservar-se à distância de um metro e meio da pessoa doente. Com essas normas de conduta, uma pessoa pode levar o con­fôrto da sua presença ao amigo enfêrmo, mesmo tratando-se de doenças de contágio fácil. Naturalmente, quando se trata de mo­léstia pestilencial, de uma dessas doenças cujos primeiros casos aparecem num ambien­te coletivo, onde normalmente residem ou se reúnem muitas pessoas, fazendo pressupor o risco de um surto epidêmico, é convenien­te abster-se da visita, para manter o rigor do isolamento estabelecido pelas autoridades sanitárias.

Em certos lugares, da mesma maneira que nas casas de saúde um aviso à porta proíbe visita aos operados, nas casas onde há doenças transmissíveis se afixa a adver­tência bem visível de que não são recebidas pessoas estranhas .

É interessante notar que há doenças transmissíveis muito graves e nas quais o pe­rigo de contágio, às vêzes, se reduz a nada. É o caso, por exemplo, da varíola em que o indivíduo eficazmente vacinado pode apro­ximar-se impunemente do varioloso, não ten­do mesmo o risco de contagiar a terceiro, desde que não entre em contacto direto com o doente. O mesmo acontece, quando se vi­sita um doente de febre amarela após três dias do início do mal, pois, somente nêsse prazo se transmite a doença.

Por iss9, por êsses exemplos aqui cita­dos, é que se diz ser o isolamento sempre específico, isto é, de acc3rdo com a causa da doença e o modo de ela se transmitir.

É preciso, porém, reafirmar a boa prá­tica de evitar a visita aos doentes de molés­tia transmissível. Só assim, educando-se sa­nitàriamente, isto é, aprendendo regras ele­mentares de conservação da saúde, é que ca­da um de nós poderá defender-se, vantajo­samente, contra os perigos de contágio das doenças transmissíveis.

4 - VISITAS

Visitar doentes constitui uma das obras de misericórdia e é ainda um dos mais pre­ciosos testemunhos de amizade. Quando se quer bem de verdade a uma pessoa, a gente não hesita em levar-lhe o confc3rto da pre­sença na hora dos sofrimentos físicos ou mo­rais.

Do ponto de vista da saúde pública, en" tretanto, a visita aos doentes, em certos casos pode ser permitida, mas em muitos outros casos é formalmente condenável. Quando se trata de doença transmissível, a primeira re­gra é isolar o doente, não permitindo que dêle se aproximem outras pessoas, senão aquelas, em número reduzidíssimo, encarre­gadas de seu tratamento, tais como o médico, a enfermeira e a pessoa da família a quem incumbem os encargos imediatos. ·

Há, porém, doenças transmissíveis be­nignas cuja evolução se processa, às vêzes, ràpidamente e nas quais não se tem tempo nem disposição para pensar no isolamento.

Quer nestes ·casos, quer mesmo nos ou~ tros, é muito comum entre nós ver o doente receber visitas carinhosas ou fatigantes, em geral, num e noutro caso, ignorantes das re­gras de profilaxia.

Ora, as doenças se transmitem, princi­palmente, pelo contágio direto. É ficando à mercê do apêrto-de-mão contaminada ou das descargas da bc3ca ou do nariz que mais fàcilmente se adquirem as doenças transmi­tidas por estas vias de contágio. Nestas con­dições, visitar um doente, chegar ao seu quarto e apertar-lhe a mão, aproximar-se dêle à distância de menos de um metro para dar-lhe notícias cá de fora ou saber como está passando, é, positivamente, correr o risco de apanhar a doença presente neste caso.

Há, diante da doença transmissível, in­divíduos mais ou menos receptíveis e para êstes a visita ao doente constitui um risco maior. Mesmo, porém, quando esteja a pes­soa imunizada contra o mal de um amigo a quem visita, ainda é possível receber o mi­cróbio causador da moléstia e levá-lo para outrem, sem sofrer as suas conseqüências.

Por tudo isto é absolutamente indispen­sável que não se visite doente de doença transmissível, salvo o caso de observar ri­gorosamente algumas pequenas regras de pro­filaxia ao alcance de toé!os.

Estas pequenas regras, tôdas de higiene puramente individual, fàcilmente podem ser seguidas e executadas, desde que cada um procure educar a sua saúde dentro dos prin­cípios que lhe são recomendados pelas auto-' ridades sanitárias.

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5- CoNTÁGio

As doenças transmissíveis passam, de maneiras diversas, de umas a outras pessoas. O contágio pode ser direto ou indireto.

Ocorre o contágio direto quando, entre o doente ou o indivíduo portador do micró­bio da doença e aquê:e que está arriscado a adoecer, não existem intermediários, a não ser o ar ou a parte do corpo de um e outro

Assim, o resfriado passa pelos perdigotos projetados no ar, desde que a pessoa que recebe esteja à distância até de um metro do contagiante; ou a febre tifóide passa num apêrto-de-mão dado pelo indivíduo que dela ficou bom, mas continua a carregar os seus micróbios e os leva descuidadamente, com êsse cumprimento, à pessoa amiga.

Outras vêzes o contágio é indireto, quando há um agente intermediário entre a fonte de contágio e o indivíduo arriscado à adoecer. Êsse agente intermediário pode ser a água ou qualquer alimento, como também peças de roupa ou utensílios recentemente contaminados e ainda um veiculador anima­do, como o mosquito, o carrapato ou a môsca.

Em tôdas as doenças que se transmitem pelas excreções da bôca e do nariz, desde os simples resfriados às febres eruptivas, da tuberculose à lepra, da coqueluche à difte­ria ou à meningite epidêmica, a forma do contágio é geralmente direta.

Acontece ainda que êsse contágio pro­vém às vêzes de indivíduo em estado de saúde que recebeu os micróbios sem apanhar a doença e, entretanto, pode transmiti-la a terceiros. Êsse indivíduo é o chamado porta­dor, que constitui, na rua, nas repartições, nos escritórios, nas reuniões coletivas, enfim, um perigo, muitas vêzes grave, contribuindo senslve~mente para a difusão de surtos epi­dêmicos.

Para evitar o risco dêsse contágio di­reto de doenças transmissíveis provenientes de indivíduos de fato sadios ou em estado aparente de saúde, é preciso acautelar-se contra o hábito do apêrto-de-mão ou contra a prática de estar ao alcance dos perdigotos alheios.

Estas medidas são imprescindíveis em casos de epidemia, em defesa da própria co­letividade. Nos casos isolados, quando uma visita é feita a um amigo que sofre uma doença contagiosa, o sentimentalismo deve ser pôsto de lado e as medidas de defesa devem ser seguidas discretamente, sem dar na vista, mas com todo o rigor.

6 - CoNTÁGIO NAS CRIANÇAS

Muitas pessoas, dominadas por senti­mentos afetivos, não pensam no risco das doenças transmissíveis, preferindo contagiar­-se a dar ao doente a impressão de que está evitando a sua aproximação.

Vale a pena, no entanto, aconselhar a supressão do apêrto-de-mão ou da conversa muito próxima, que põe as narinas, a bôca,

a conjuntiva ocular ao alcance de micróbios que poderão causar doenças graves.

Sobretudo quando se 'trata de crianças, é preciso ser rigoroso na aplicação dessa re­gra. Nada mais comum do que ver pessoas adultas beijarem as crianças na bôca ou no rosto ou ainda lhe beijarem as mãozinhas, pensando, nêste último caso, que evitam pos­síveis contágios mórbidos.

O beijo na bôca das criancinhas é, em certos casos, um verdadeiro crime, consti­tuindo delito de contaminação de vanas doenças, desde o simples resfriado à tuber­culose, desde a sífilis à meningite epidêmi­ca. Nêste último caso, trata-se evidente­mente, de um portador, de um indivíduo que carrega na sua garganta o micróbio da meningite em condições de passá-lo adiante, o que se verifica muitas vêzes na vida quo­tidiana.

Nos outros casos, estamos diante de um resfriado banal, da sífilis que já se tornou familiar ou da tuberculose disfarcada numa bronquite crônica em que já não s~ pensa ou numa simples fraqueza sem gravidade.

Em qualquer dos casos, porém, a trans­missão das doenças às crianças, principal­mente às mais novinhas, pode levar à morte mais cedo ou mais tarde .

O mesmo acontece se o beijo é apenas nas mãos pequeninas, levadas freqüentemen­te à bôca e, assim, transportando até aí os micróbios fatais.

Não deixe nunca seus filhos serem bei­jados nem pelas pessoas da casa nem por estranhos . Defenda, assim, melhor a sua saú­de. Aprenda as regras de educação sanitária, ap!ique-as convenientemente, adote-as e man­de seus filhos segui-las e terá, nestas con­dições, contribuído sensivelmente para a pro­filaxia das doenças contagiosas e para a re­dução da alta cifra de mortalidade que se verifica entre as criancinhas brasileiras.

7 - ISOLAMENTO

Tôda vez que a autoridade sanitária consegue determinar a existência de casos novos de doenças transmissíveis, impõe-se­-lhe o dever de assegurar o isolamento, que permite limitar àquele caso a doença exis­tente.

Nada há aí que possa causar temor ou aborrecimentos à família do doente ou mes­mo a êste . O isolamento não é a prisão, que tanto temem os doentes contagiosos . Em cer­tos casos, como na lepra, por exemplo, os doentes são de fato segregados do meio onde estão vivendo, principalmente para que o seu tratamento se faça com regularidade e êxito. E neste caso da lepra há ainda um outro motivo, de ordem moral, para isolar o doen­te: é o de evitar que êle se sinta humilhado num meio que tem geral horror dessa doen­ça, envolvendo com a mesma repulsa os que desgraçadamente estão sofrendo as suas con­seqüências.

Em outros casos, porém - e são os mais freqüentes - o isolamento é apenas um meio de educar, é simplesmente um mo­do de ensinar o doente a tomar as necessá-

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rias precauções para não passar adiante o seu mal e os que o rodeiam a não se deixarem contagiar.

Não é outra a razão pela qual se diz que o tuberculoso bem-educado está mais bem isolado numa sala de cinema ou numa reunião qualquer, do que o tísico mal-edu­cado no quarto do hospital de isolamento para onde foi removido, se êsse, podendo re­ceber a visita cos filhos, da es~ô~a e outros parentes, não tem nenhuma cautela, chegan­do ao ponto de beijar na bôca a espôsa e os próprios filhos, com o que lhes transmite, embora inconscientemente, os micróbios da sua doença.

De outro lado, o tuberculoso que se en­contra em uma reunião qualquer, mas não tussa em cima dos outros, não lance os seus perdigotos nas faces das pessoas que estão em frente, não estenda pressuroso a mão a todos os amigos, e que, pelo contrário, pro­teja a sua bôca ao tossir e ao escarrar e su­prima o perigoso apêrto-de-mão êste doente está perfeitamente isolado e não cons­titui perigo para a coletividade.

Como se vê, o isolamento representa mais uma obra de educação, procurando fa­zer o doente compreender a importância de evitar o contacto direto com outras pessoas. Para a família e para os visitantes, já ficou demonstrado a significação do isolamento do doente, prevenido que fica o contágio para as outras pessoas, restringindo-se o ca­so de doença contagiosa àquele único exis­tente.

Isolando-se, pois, o doente presta um serviço a si mesmo, à sua família e à cole­tividade em geral.

8 REGRAS DE ISOLAMENTO

Já vimos que o isolamento do doente contagioso é uma obra de educação, visando o seu próprio bem e procurando evitar que outras pessoas recebam diretamente o micró­bio e venham posteriormente a sofrer do mesmo mal.

Quando se trata de doença aguda que evolui em poucos dias ou em poucas sema­nas e que leva o doente ao leito, o isola­mento é naturalmente uma certa segrega­ção, pois se realiza no quarto da casa onde o mesmo se encontra acamado. Neste caso, é preciso reservar para o doente um quarto amplo, bem arejado, que tenha, de preferên­cia, uma porta só de comunicação para o resto da casa ou, quando possua mais de uma, apenas uma permita essa comunica­ção.

O mobiliário deverá ser reduzido ao menor número de peças possível, sendo ape­nas necessários a cama do doente, a da pes­soa que com êle passar as noites, uma cadei­ra para o médico ou a enfermeira, uma mesa com uma prateleira em que se separem me­dicamentos e alimentos, um tamborete com uma bacia contendo soluções antisséticas -isto quando não haja água corrente no quar­to ~ e, finalmente, um cabide' junto da porta destinado ao avental da pessoa incum­bida de cuidar do doente. Aos pés da cama,

sacos de papel servirão para depósitos de roupas usadas . Todos os demais móveis de­vem ser retirados do quarto, não permane­cendo aí nada que seja inútil no momento da doença.

Além dêsses dispositivos elementares para o isolamento, impõe-se, imprescindivel­mente, a educação do doente, que não deve receber visitas ou, se as receber, não deve deixar que se aproximem a distância de me­nos de metro e meio, tendo também todo cuidado com as suas excreções e todo o as­seio pessoal para evitar contaminações.

Adotando estas regras simples de isola­mento, o doente que faz em sua própria casa o tratamento de uma doenca transmis­sível aguda contribui para que· o seu mal não atinja as outras pessoas da família, evi­tando também a sua propagação à vizinhan­ça e a constituição de focos de epidemia.

Resumem-se todos êstes conselhos numa única norma, que é a da higiene pessoal, pois desde que o doente seja o primeiro a adotar o asseio em relação a tôdas as coisas, pessoas e objetos que o cercam, em quarto arejado, bem iluminado, com poucas visi­tas, reduzem-se de muito as possibilidades de transmissão da doença.

9 - TRATAMENTO

Quando há uma fonte de contágio de doença transmissível, o meio mais seguro para dominá-lo consiste no tratamento es­pecífico, assim chamado porque visa direta­mente o mal a curar. Nem sempre, porém, é êsse um meio fácil, porque, infelizmente, a ciência tem descoberto até agora poucos tratamentos específicos para as doenças trans­missíveis. E, em sua falta, vale-se, apenas, de medicações sintomátiCas, que atenuam os quadros clínicos, mas se fiam, sobretudo, na reação natural do organismo, que, muitas vêzes, acaba por curar-se a si mesmo

Em uma doença aguda, como a difteria, ou crônica, como a malária, o tratamento es­pecífico já está perfeitamente encontrado Tôda gente sabe que a injeção do sôro an­tidiftérico visa diretamente o micróbio cau­sador da doença, atingindo também a sua toxina e libertando o indivíduo de todos os seus malefícios, quando empregada a tem­po, logo no início da doença .

Depois que se descobriu o tratamento da difteria pelo sôro antidiftérico, verifi­cou-se que somente por descuido, por atra­so no seu emprêgo ou por se tratar de casos de excessiva malignidade, os diftéricos su­cumbem à sua doença Quem se lembra do que era a difteria, do que significava um caso do célebre crupe antes do sôro especí­fico, é que avalia bem quanto êste tem va­lido à vida das crianças sujeitas ao terrível mal.

Na malária o tratamento específico continua a ser feito ainda hoje pelos s::>.is de qumma . A sua eficácia não é tão grande como a do sôro antidiftérico na difteria, mas, em todo caso, consegue inúmeras vêzes res­tabelecer a saúde dos impaludados. O que é preciso é que o tratamento seja feito com

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pertinácia, com perseverança, atingida em poucos dias, como é preciso, a dose total do medicamento necessário para assegurar a cura.

À quinina juntou-se, ultimamente, um outro remédio que também cura, espécl.fica­mente, a malária ou paludismo. Éste medi­camento é a atebrina, que se usa geralmente associada à quinina. A praxe melhor seguida é a de dar, durante cinco a sete dias, a qui­nina e, durante os cinco dias seguintes, a atebrina . Quanto às doses, somente os mé­dicos têm autoridade para determiná-Ias.

O tratamento específico veio, assim, ajudar de muito as autoridades de saúde pú­blica no combate às doenças transmissíveis. Curando mais ràpidamente os casos verifi­cados, o tratamento específico toma menos fáceis as possibilidades de transmissão da doença . Voltando, em poucos dias, à sua vida normal, o doente cessa de ser um foco contagiante e, com isso, reduz de muito o trabalho de evitar a propagação da sua doença

10 - AINDA O TRATAMENTO

Já vimos que, em certos casos, como na difteria e na malária, o tratamento espe­cífico tem salvo muitas vidas e tem também reduzido de muito o trabalho das autorida­des da Saúde Pública, pois diminui o tem­po da doença e automàticamente torna me­nor o número de dias de existência daquele foco contagiante.

Há uma doença velha para a qual se têm aconselhado milhares de remédios e que possui hoje um tratamento específico de re­sultado tão eficaz que, em mais de cinqüenta por cento dos casos convenientemente tra­tados, a cura se realiza . Essa doença é a tuberculose e êsse tratamento é o do cha­mado pneumotórax artificial, em virtude do qual se imobiliza e se põe em repouso a parte do pulmão lesada. Naturalmente só o médico especialista sabe quando e como fazer a aplicação inicial e as aplicações su­cessivas que constituem o tratamento da tu­berculose pelo pneumotórax .

As últimas descobertas no que se refere ao tratamento específico foram também de grande efeito no combate à causa de doenças às vêzes muito graves e até mortais. As sul­fanilamidas, a penicilina e a estreptomicina constituem as mais recentes aquisições da medicina curativa, com um sucesso que tem tido a mais larga repercussão até mesmo entre o público leigo

Os efeitos dêstes medicamentos têm sido tão surpreendentes que, com o seu emprêgo, a percentagem de mortalidade de determina­das doenças, sempre em cifra alta, baixou consideràvelmente Basta dizer-se, por exem­plo, que a meningite epidêmica, que matava cêrca de noventa por cento, ou mesmo mais, dos indivíduos atacados de sua forma me­ningéia, está hoje com a mortalidade redu­zida a cêrca de dez por cento, graças ao tra­tamento com uma sulfanilamida.

As doenças transmissíveis que já con­tam com um tratamento específico estão,

assim, com as suas cifras de mortalidade mui­to reduzidas, especialmente quando o medi­camento é empregado a tempo, ainda no iní­cio da doença, antes que o organismo seja inteiramente invadido e perca a sua capa­cidade de resistência.

O tratamento específico não é, porém, feito à vontade de cada um. As doses maio­res podem ter efeito contrário e prejudicar enormemente o doente. As doses menores não têm efeito nenhum e permitem que a doença siga o seu rumo normal e destruidor. As doses exatas são as únicas que causam efeito benéfico e estas variam de acôrdo com a situação individual do doente. Em caso de doença transmissível, pois, é de boa prá­tica apelar para os médicos que bem a co­nhecem, para aplicar o decisivo e indicado tratamento específico

11 - REPOUSO E ALIMENTAÇÃO

A falta de educação sanitária, o desco­nhecimento de regras elementares na profi­laxia das doenças transmissíveis é uma das causas mais comuns de propagação dessas doenças Não há nada mais incômodo e mais prejudicial do que ver uma pessoa resfriada a espirrar em cima dos outros, nos veículos, na rua, nas reuniões, fazendo visitas, etc

A irritação do nariz às vêzes se apresen­ta de tal maneira que o doente logo começa a sentir-se pior, parece-lhe que a febre apa­rece ou aumenta e que o mal está ganhando aos poucos o organismo inteiro.

Se é assim para o que está resfriado, o que se não deve dizer dos pobres vizinhos incautos? Vítimas tantas vêzes do perdigôto que no comêço é apenas incômodo, as pessoas que estão em tômo do indivíduo resfriado poderão sentir mais tarde os efeitos maléficos do contágio. Vem a gripe, e mais um foco de contágio se instala.

Se soubesse evitar a transmissão aos ou­tros da sua gripe, o indivíduo dela portador não se constituiria em um , foco ambulante de contágio, mesmo que continuasse fre­qüentando o cinema, o teatro, as reuniões, enfim, e não interrompesse o seu serviço habitual

Em caso de febre, no entanto, o melhor é recolher-se ao leito. O repouso é, muitas vêzes, suficiente para um restabelecimento completo, dispensando até os remédios. Um quarto bem ventilado, dotado de um relati­vo confôrto, é muitas vêzes o essencial para a cura, desde que o doente saiba aprovei­tá-lo bem, repousando aí o maior tempo pos­sível.

A alimentação precisa também de ser bem cuidada. Os líquidos são imprescindí­veis - leite, laranjada, limonada - e alguns alimentos sólidos mas de digestão fácil são acrescentados em benefício do doente

Dentro dêstes princípios é que fará obra útil a si e aos outros quem quer que, fican­do doente, por mais benigno que pareça o seu mal, siga esta regra tão simples de cama e de água.

A gripe comum é uma doença que não exige mais a presença do médico, pois qual-

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quer pessoa pode fazer um tratamento ade­quado, a não ser quando há complicações, caso em que o médico deve ser chamado imediatamente. Ê preciso, porém, que todos saibam igualmente evitar que o seu mal se transmita aos outros, e isso tem grande im­portância porque é um dos princípios bá­sicos na luta contra as epidemias .

Resume-se, pois, em repouso e alimen­tação adequada, principalmente, o tratamen­to das gripes e resfriados, atingindo-se, com o repouso, o princípio do isolamento do doen­te, condição essencial para evitar a trans­missão do mal.

12 - DESINFEÇÁO

As providências a estabelecer para im­pedir a propagação das doenças transmissí­veis relacionam-se diretamente com a fonte de contágio, as vias de contágio e os indiví­duos receptivos.

Quanto às fontes de contágio tettnos mostrado já, em outras ocasiões, as vanta­gens da comunicação da doença às autorida­des de saúde pública, do isolamento do doente e do tratamento específico e tão pre­coce quanto possível.

Em relação aos indivíduos receptivos, sabemos que podem êles ser protegidos por meios mecânicos, químicos e biológicos .

E quanto às vias de contágio, o meio melhor de destruí-las é, em geral, pela desin­feção.

Desinfetar é exterminar os micróbios patogênicos eliminados com os excretas do doente, antes que êles ataquem as pessoas sadias mas receptíveis.

Os excretas humanos constituem a fonte de contágio mais freqüente e por isso é nê­les que mais comumente se pratica a desin­feção. Mas são também desinfetados ali­mentos, roupas e utensílios recentemente contaminados, os quais, por sua vez, podem veicular micróbios.

Os excretas mais importantes são: fezes e urinas ou descargas de bôca e do nariz.

Outra via de contágio, também perigosa, é aquela que se opera por intermédio de a­gentes animados, transmissores passivos ou ativos dos micróbios patogênicos, como o mosquito que transmite a malária.

Para a desinfeção dos excretas são co­mumente empregadas substâncias químicas, capazes de exterminar os micróbios que ali se encontrarem. São, sobretudo, empregados o liso! e a creolina, com êsses mesmos nomes ou com outras denominações.

Se a desinfeção dos excretas constitui normalmente um ato de higiene, maior é a sua necessidade e mais urgente a sua prática diária se há doentes em casa capazes de trans­mitir a sua doença: o tuberculoso, por exem­plo, pelo escarro, ou o de febre tifóide, mes­mo que já esteja em convalescença, pelas fezes.

A desinfeção torna-se, assim, uma nor­ma comum de higiene, exercendo, no entan­to, papel de alta significação na profilaxia dás doenças transmissíveis .

Pensava-se antigamente que a desinfe­ção dos locais, onde tinham estado os doen­tes, era de eficácia na prevenção de novos casos.

Hoje, - e desde cêrca de trinta anos - sabe-se perfeitamente que essa desinfe­ção, chamada terminal, é inútil, pois os mi­cróbios acostumados a viver no corpo hu­mano, fora dêle morrem ràpidamente, salvo o do tétano e o do carbúnculo, que vêm dos animais.

A desinfeção que vale é a concorrente, a que se realiza nas excreções dos doentes (escarro, fezes etc. ) , cujos micróbios podem logo contagiar outras pessoas .

Vivem sobretudo os micróbios no orga­nismo de doentes ou de sãos, êstes os chama­dos portadores de germes.

Desinfeção de excretas e de roupas re­centemente contaminadas é a que deve ser feita. E que se descubram os portadores, pa­ra tratamento e isolamento necessários .

13 - DESINFETANTES

Entre os desinfetantes mais comumente empregados nós sabemos que existem o liso! e a creolina.

Teoricamente, diz-se que o liso! deve ser empregado em solução a 2% e a creoli­na a 5%. Na prática, porém, 2% equivalem a uma colher e meia das de sopa para um litro d'água. Há mesmo quem explique de maneira mais acessível: toma-se uma gar­rafa de litro, deita-se nela uma quantidade de lisol correspondente a dois dedos e se acaba de encher o restante com água. Conve­nientemente agitado o líquido, estará feita a solução de liso! a 2%.

Ajunta-se então o desinfetante aos ex­eretos, em quantidade suficiente, isto é, acres­centa-se parte igual da solução antissética aos excretas, devendo-se ainda deixar a mistura em contacto pelo espaço de duas horas. Fin­do êste prazo, a desinfeção estará plena­mente realizada.

Se se trata de creolina, a solução será feita acrescentando, a um litro d'água, três colheres e meia das de sopa do desinfetan­te, sendo, depois, a solução misturada, tam­bém, em partes iguais ao material a desin­fetar, e deixada em contacto pelo mesmo prazo de duas horas .

Outro processo de desinfeção usado, sobretudo para fezes, consiste em despejar no vaso onde elas se encontram água ferven­te em quantidade bastante para cobrir o vo­lume existente, tampando o recipiente e as­sim o deixando até que a mistura esfrie, quando então estará feita a desinfeção.

Em vez de água fervente, neste proces­so de desinfeção, pode-se acrescentar água morna e, depois, cal virgem na proporção de um quarto da mistura, deixando agir durante meia hora para assegurar a eliminação dos micróbios.

Temos aí, assim, os meios mais simples de praticar a desinfeção. Durante uma fe­bre tifóide, durante uma disenteria aguda ou

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cromca - no que se refere às fezes, ou du­rante uma tuberculose - no que se refere ao escarro, o uso habitual de um dêstes pro­cessos de desinfeção servirá como norma poderosa contra o contágio .

14 - DESINFESTAÇÃO

A desinfestação consiste em exterminar os pequenos animais que podem ser fontes de doencas transmissíveis, como o rato, na peste, o~ ainda os parasitos que veiculam micróbios.

Conforme o animal visado, a desinfes­tação recebe um nome diferente. É desrati­zação, quando combate o rato. É despiolha­mento, quando a luta é contra o piolho.

Em relação aos mosquitos toma deno­minações diversas, conforme se trate de com­batê-los na sua fase larvária ou na sua fase alada, isto é, quando êle ainda está no pe­ríodo de larva ou quando já é adulto. Na fase larvária faz-se polícia de focos, isto é, procura-se suprimir qualquer foco onde es­tejam sendo criados os mosquitos, o que ocorre nos locais onde há água parada ou estagnada. Na fase alada realiza-se o ex­purgo, pelo qual se procura destruir os mos­quitos adultos - e aí até dentro das habi­tações êle deve ser feito

Do mesmo modo que variam as deno­minações de desinfestação, diferem também os seus processos, de acôrdo com os animais visados

Os processos destruidores são orienta­dos, assim, diretamente para o animal em causa, visando a sua eliminação imediata, antes que qualquer mal possa produzir.

Tanto no caso da malária, pelo mosqui­to, como da peste, pelo rato, as autoridades de saúde pública empregam todos os seus esforços na defesa da população. Lutam em todos os pontos onde haja focos, empregam todos os meios possíveis para destruí-los e muitas vêzes conseguem vitórias esplêndidas como a da malária no nordeste brasileiro, há alguns anos passados. Para isso, no entanto, o auxílio do particular é imprescindível. As autoridades sanitárias recebem êsse auxílio como uma colaboração inestimável, pois a destruição, a tempo, de um foco pode, mui­tas vêzes, evitar uma epidemia

A desinfestação é, pois, um processo importantíssimo de saúde pública e a sua prática constitui um meio seguro de fazer a profilaxia de doenças bem perigosas, como, por exemplo, a malária e a peste.

15 - DESRATIZAÇÃO

A desratização - ou seja, a destruição dos ratos - tem uma importância enorme no combate à peste bubônica, quer nos seus surtos nas grandes cidades, quer nas zonas onde ela reina endêmicamente, como acon­tece, por exemplo, no interior do nordeste brasileiro.

É sabido que os ratos fazem os seus esconderijos na terra e daí vêm às habita-

ções ou às suas cercanias procurar o alimen­to de que precisam. A primeira medida, por­tanto, para combatê-los consiste em prote­ger devidamente a área sôbre a qual se cons­troem as nossas casas. Essa proteção é asse­g~rada pela impermeabilização do solo -que alguns querem seja estendida mesmo a áreas não construídas - com uma camada de concreto e de asfalto. É um lençol que tem a espessura total de dez centímetros e abrange não somente a área da construção, mas ainda os passeios que rodeiam as pare­des externas . Protege-se dessa maneira o solo da residência, bem como o de quaisquer dependências destinadas a armazenamento, estas principalmente, porquanto para elas se dirigem os roedores à cata de sua alimen­tação

Além dessa impermeabilização do solo - que deve ser feita mesmo em derredor do armazéns de gêneros ou de trapiches de carga e descarga -, é indispensável prote­ger todos os depósitos de alimentos, de ma­neira a cortar os víveres dos ratos Essa proteção se realiza por meio de recipiente~ hermeticamente fechados e construídos à prova de ratos. Calafetam-se, igualmente, tôdas as aberturas por onde podem penetr,.r os animais

Outra medida é a exterminacão direta dos roedores. Usam-se iscas vene;;osas, fei­tas com compostos do arsênico, de mistura com alimentos apreciados pelos ratos ou en­tão se dispõem ao seu alcance outras subs­tâncias tóxicas para êles, como o trigo roxo, de uso muito freqüente.

Adotam-se também as ratoeiras, de ti­pos variados, devendo-se ter sempre o cui­dado de lavá-Ias em água quente depois que forem apanhados os ratos," a fim de evitar que, pelo olfato, outros fujam antes de cair na armadilha .

Há ainda mais um processo, que é o dos gatos e mesmo dos cães rateiros.

De qualquer forma, porém, os ratos de­vem ser combatidos, não somente para a pro­filaxia da peste bubônica, mas também na defesa dos alimentos humanos, que êles pro­curam sempre destruir

16 - DOENÇAS EVITÁVEIS

Grande é hoje o número das doenças transmissíveis que podem ser evitadas. Mas nem sempre empregamos os meios de preve­ni-Ias, seja por ignorância, seja por descaso, ou ainda porque não estão a nosso alcance. Ainda há gente que não se vacina contra a varíola, como se deixam crianças não prote­gidas contra a difteria .

Cada dia consegue a ciência descobrir novos recursos para a prevenção das doenças. Antiga, datando de 1796, é a vacina que deu nome às outras e foi aplicada pela primeira vez, na Inglaterra, contra a varíola. Em nosso País, a vacinação antivariólica é com­pulsória, mas infelizmente há quem deixe de cumprir essa obrigação. E bastará, ge­ralmente, vacinar-se uma vez para ficar imu-

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nizado por tôda a vida. A revacinação é cau­tela, em que só vale insistir quando há sur­tos de varíola ou de alastrim .

Contra as outras febres eruptivas não há vacina, mas o sôro ou mesmo o sangue integral de convalescente ou de adulto que tenha tido sarampo, protege, na dose de dez centímetros cúbicos, durante três a seis se­manas, crianças expostas ao contágio .

Doenças vencidas pelas vacinas são, de­finitivamente, a difteria, a febre tifóide, a febre amarela, a cólera, a peste, o tétano.

A vacinação contra a febre tifóide é feita ao mesmo tempo, contra a paratifóide, pouco freqüente no Brasil, e contra a disen­teria bacilar; é vacina injetável ou por via bucal. Por esta via faz-se também a vacina B. C. G., cujos resultados contra a tubercu­lose são, cada dia, mais acentuados

Contra a coqueluche é recente a vacina que se faz juntamente com a antidiftérica e

a antitetânica, injetando-se um centímetro cúbico, a repetir duas vêzes. Contra a gripe epidêmica ensaia-se uma vacina, que já se prepara no Instituto Osvaldo Cruz.

Contra a raiva, é velha a vacina desco­berta por P ASTEUR.

Proteção de curto prazo, mas estabele­cidas desde a hora da aplicação, são as que se fazem com os soros contra a difteria, o té­tano, o veneno de cobra e dos escorpiões.

Para evitar infeções nas operações ci­rúrgicas, generaliza-se o uso da penicilina .

Há proteção química eficaz, com uso local, contra as doenças venéreas. E contra a malária, comprimidos de cloro quina (ara­len) e outras drogas uma vez por semana estão sendo empregados

Por estas breves considerações, vê-se que muitas são as doenças de fato evitáveis. Basta querer.

AMAZONAS

Barreirinha - A Câmara Municipal, pela Lei n.0 20, de 7 de janeiro, delegou poderes ao Sr. AURÍLIO CARNEIRO DE AN­DRADE, Agente Municipal de Estatística, pa­ra representar o Município junto ao I Con­gresso Nacional dos Municípios, a realizar-se em Petrópolis, a 2 de abril de 1950.

Coari - Ao Sr. ANTÔNIO MONTEIRO, engenheiro da Comissão Estadual de Estra­das de Rodagem, o Prefeito Municipal fêz entrega, em janeiro, do Plano Rodoviário do Município. Êsse Plano, que inclui 120 qui­lômetros de estradas, e cujo orçamento atinge cêrca de Cr$ 3 600 000,00, deverá ser enca­minhado à repartição competente, para ulte­rior julgamento e aprovação .

ltacoatiara - Realizou-se, a 24 de de­zembro, a cerimônia de inauguração do pré­dio destinado ao Colégio das Irmãs Doro­téas, que manterá os cursos primário e se­cundário, apenas para o sexo feminino

- O Governador do Estado inaugurou, a 7 de janeiro, as novas instalações do serviço de iluminação elétrica da sede municipal.

Manacapuru- O Govêrno Federal, por intermédio da Prefeitura, fêz distribuir, du­rante o mês de dezembro, três mil quilogra­mas de semente de juta entre os agricultores do Município.

Manicoré - Com a presença do repre­sentante do Governador do Estado, autori­dades civis e eclesiásticas, foi inaugurada, a 15 de janeiro, a escadaria do pôrto da sede municipal

PARA

Almerim - A Prefeitura Municipal inaugurou, a 15 de novembro, as novas ins­talações elétricas da sede municipal, cuja rêde se estende somente pela zona urbana, apresentando, ainda, reduzidas ligações do­miciliares .

Arariúna - É satisfatória a situação econômica do Município, principalmente no que se refere à pecuária e à agricultura. Afastado o perigo das sêcas, nos meses de novembro e dezembro, desenvolvem-se pro­missoramente aquelas atividades

Breves - A firma Breves Industrial S/ A iniciou, em dezembro, o serviço de be­neficiamento de arroz, estando a parte téc­nica entregue ao Instituto Agronômico do Norte. Com a produção diária de 4 800 qui­logramas, êsse novo estabelecimento veio contribuir para a ampliação do plantio de arroz no Município, cuja safra já atinge a 500 toneladas, aproximadamente.

Bujaru - Grande manifestação popular assinalou, a 10 de dezembro, o ato inaugural da luz elétrica na sede do Município

Capanema - Instalou-se no Município, a 16 de dezembro, uma Agência da Caixa Econômica Federal. A 26 do mesmo mês, com a presença do Governador do Estado e outras autoridades, foi inaugurado o novo templo católico do distrito de Primavera .

1/?,arapé-Miri - Foram inaugurados, a 25 de novembro, o trapiche público e o ser~ viço de iluminação elétrica da Vila Maia­uatá.

- A colheita de cana-de-açúcar, con­cluída em dezembro, teve seu volume esti­mado em cêrca de 15 mil toneladas.

Prainha -A 31 de dezembro, foi inau­gurado o serviço de luz e fôrça elétrica da sede municipal.

TERRITÓRIO DO AMAPÁ

Maza/?,ão - O Governador do Territó­rio inaugurou, em novembro, a luz elétrica da Vila de Bôca do Jari, bem como três pré­dios mandados construir especialmente para o funcionamento das Escolas Mistas de Aruans, Bôca do Cajari e Bôca do Ajuruxi.

- Com a presença do Governador do Território, foi inaugurada, oficialmente, a 29 de janeiro, a praça de esportes General Dutra e, nesse mesmo dia, dada denomina­ção a duas novas ruas, que receberam os no­mes de Veiga Cabral e Caetano da Silva, em homenagem a dois vultos proeminentes da história do Amapá .

MARANHÃO

Barra do Corda - Objetivando melho­rar as condições dos meios de transportes, a Colônia Agrícola Nacional está construindo duas pontes - uma sôbre o rio Corda e Mea­rim e outra sôbre o rio Flores, sendo esta de cimento armado . A cargo da mesma colô­nia, acha-se também a construção do pôsto médico-sanitário local

Benedito Leite - A Prefeitura Muni­cipal construiu, em novembro, por conta de verba federal, um açude na localidade de Boqueirão do Tubi, beneficiando, assim, uma zona de grande população bovina e eqüina.

Chapadinha - Instalou-se, a 20 de de­zembro, a Biblioteca Pública Municipal, sob a denominação de Oliveira Roma.

lpixuna - O tráfego rodoviário, em vir­tude das enchentes nos igarapés, estêve, em janeiro, pràticamente paralisado. Tal ocor­rência trouxe sérios transtornos à vida do Município.

VIDA MUNICIPAL 123

ltapecuru-Mirim - Em janeiro já esta­va concluído o plantio das principais cultu­ras, tais como a do algodão, arroz, feijão e milho . Quanto ao algodão, a Associação Co­mercial distribuiu aos lavradores grande quantidade de sementes expurgadas, espe­rando-se, assim, que sua produção ultrapasse a do ano anterior, cujo volume foi, por sua vez, superior ao dos anos antecedentes.

Matinha A 8 de novembro, em ses-são realizada no salão nobre da Prefeitura e presidida pelo Chefe da Secção de Estatís­tica, foi inaugurada a Agência Municipal de Estatística local

Parnarama - O Govêrno Municipal, utilizando-se da quota-parte proveniente do Impôsto de Renda, adquiriu, para o patrimô­nio do Município, as propriedades denomi­nadas Santa Bárbara, J oá e Tiubá, as quais serão distribuídas a pequenos lavradores, sob o regime de foros.

Presidente Dutra - Foram criadas, em janeiro, mais quatro escolas primárias mu nicipais.

Riachão - A Prefeitura Municipal dis­tribuiu, em dezembro, entre as classes me­nos favorecidas, regular quantidade de re­médios que recebera, por intermédio do Go­vêmo do Estado, da Legião Brasileira de Assistência.

Urbano Santos - A Prefeitura Muni­cipal inaugurou, a L0 de janeiro, os prédios destinados ao mercado, quartel e cadeia . Na mesma data, foi inaugurado o Serviço de Alto-falantes, cuja principal finalidade será divulgar os atos oficiais dos poderes públi­cos do Município

PIAUÍ

São Miguel do Tapuio - Foi inau­gurada, a 4 de dezembro, a estrada carroçá­vel que liga a sede do Município ao povoado de Pimenteiras, no Município de Valença do Piauí, e ainda o ramal Maquiné-Mara­vilha, ambos construídos pela Administração Municipal, a primeira com 103 e o segundo com 6 quilômetros de extensão .

V alença do Piauí - Iniciou suas ativi­dades, a L0 de dezembro, o recém-fundado Ginásio Santo Antônio .

CEARÁ

Brejo Santo - Em virtude de acidente verificado nas obras de reconstrução da Ma­triz local, cujo teto desabou inesperadamen­te, a 9 de dezembro, dois operários perde­ram a vida, saindo quatro pessoas feridas em estado grave. Quanto aos prejuízos mate­riais, cálcula-se atinjam a mais de 300 mil cruzeiros.

Grato A União dos Trabalhadores do Cariri realizou, a 15 de novembro, me­sa-redonda de que participaram autoridades

administrativas, judiciárias e policiais, re­presentantes de associações de classes, do comércio, indústria e agricultura, e na qual foram discutidos problemas do mais alto in­terêsse para a coletividade local.

Granja - Inaugurou-se, a 26 de no­vembro, a Emprêsa de Luz Elétrica da Vila de Uruoca, de propriedade particular.

lbiapina - Em sessão realizada a 3 de dezembro, a Câmara de Vereadores aprovou o novo Código de Posturas Municipais, ela­borado pelo Chefe do Executivo local.

lguatu - Foi inaugurada, a 4 de de­zembro, a barragem do Rio Truçu, construí­da pela Prefeitura Municipal

lpueiras - Realizaram-se, a 15 de no­vembro, as solenidades de inauguração da Estação Telefônica dos Correios e Telégra­fos e de mais uma Agência Postal, instala­das, respectivamente, na sede do Município e na Vila Charito

ltapajé - Trazendo novas perspectivas para o progresso industrial do Município, inaugurou-se, a 19 de novembro, a usina elétrica, equipada com motor "Carterpillar".

]uàzeiro do Norte - Sucedem-se os anos e, apesar disso, as romarias ao túmulo do Padre Cícero se realizam com maior en­tusiasmo. Nas noites de 1 e 2 de novembro último, podiam-se contar, sôbre seu jazigo e adjacências, muitos milhares de velas, ali acesas por fiéis .

Limoeiro do Norte - O Prefeito do Município, fazendo-se acompanhar de auto­ridades municipais e estaduais, inaugurou, a 25 de dezembro, presente grande massa po­pular, a barragem da Lagoa Salinas, na loca­lidade de Umbuzeiro

Maranguape - Na Vila de Itapebuçu, foi inaugurado, a 11 de dezembro, o Grupo Escolar Coronel José Marques

Massapê - Encerrou, a 20 de dezem­bro, suas atividades de fornecimento de ener­gia e luz elétrica, pública e particular, a em­prêsa de luz local.

Morada Nova - Foram inaugurados, a 15 de novembro, o Pôsto de Puericultura da Legião Brasileira de Assistência e o Mer­cado da Vila de Viraponga.

Reriutaba - Em novembro, foram inau­gurados, no Município, o Serviço Telefônico e a Agência Postal da Vila de Amanaiara . A 21 do mesmo mês, verificou-se, também, a instalação do Departamento Municipal de Educação e Saúde

Sobral - Realizou-se, a 7 de dezembro, a inauguração do Serviço Municipal de Ener­gia Elétrica da Vila de Meruoca. Ao ato es­tiveram presentes autoridades municipais, estaduais e eclesiásticas, além de represen­tantes da imprensa local e de Fortaleza.

124 REVISTA BRASILEillA DOS MUNICÍPIOS

RIO GRANDE DO NORTE

Assu - Calcula-se em cêrca de um mi­lhão de cruzeiros os prejuízos em geral so­fridos em conseqüência da enchente do rio Assu, verificada nos últimos dias de novem­bro. Igualmente consideráveis foram os da­nos causados à ponte que está sendo cons­truída sôbre o referido rio.

Ceará-Mirim - Realizou-se, a 20 de novembro, o ato de encerramento do Curso de Donas de Casa, mantido pelo Colégio Santa Agueda . Dentre as solenidades, des­tacou-se a sessão para entrega de diplomas, sob a presidência do Governador do Estado.

N atai - Acompanhados de diversos en­genheiros, chegaram à Capital, em novembro, os Brigadeiros-do-ar GUEDES MUNIZ e ÁL­VARO HECKSHER, que ali foram providenciar a adaptação da base aérea de Parnamirim para a Escola Técnica de Aviação.

Pau dos Ferros - Com a presença de autoridades municipais e estaduais, reali­zou-se, a 3 de novembro, a bênção do con­junto de máquinas recentemente adquirido pelo Município, e que se destina à constru­ção de estradas, bem como à mecanização parcial da agricultura no Município.

Serra Negra do Norte - Em conse­qüência de chuvas torrenciais caídas sôbre o Municípi" em novembro, as águas do rio Espinhara, transbordando, causaram prejuí­zos totais a diversas plantações, especialmen­te as de batata-doce e feijão

PARAÍBA

Campina Grande - Foi inaugurada, a 8 de dezembro, a estação rádiodifusora Z. Y. O. 7 - Rádio Borborema de Campina Grande, que opera na freqüência de 1 350 quilociclos, onda de 222,2 metros, com pal­co-auditório de regular capacidade

Catolé do Rocha - O Serviço de Abas­tecimento d'Água, cujo reservatório terá ca­pacidade para um milhão de litros, encon­tra-se agora em fase bastante adiantada . Outros melhoramentos, de igual importância acham-se também em execução, destacando­-se a Praça João Pessoa, maternidade, grupo escolar e calçamento de vários logradouros

Cruz do Espírito Santo - Continua o abacaxi a oferecer boas perspectivas aos agri­cultores que se dedicam ao seu cultivo. Ain­da em dezembro a exportação dessa fruta, para a República Argentina, foi bem desen­volvida.

Sapé - Foi encampada pela Prefeitura, em dezembro, a Emprêsa de Luz Elétrica da Vila Mari

Sousa - Instalou-se na sede municipal, em dezembro, mais um estabelecimento in­dustrial, destinado ao beneficiamento de ar­roz, milho e café.

PERNAMBUCO

Arcoverde - Tendo como patrono RUI BARBOSA, foi inaugurada, na data centenária do grande brasileiro, a Biblioteca Municipal, cujo acervo se eleva a mais de trezentos vo­lumes.

Barreims - Acompanhado de outras autoridades, dirigiu-se o Prefeito Municipal, a 10 de novembro, à Vila de Carimã, ali inaugurando o Mercado Público, recentemen­te construído.

Bom Conselho - O rio Papacacinha, principal do Município, teve o volume d'á­gua, a 28 de novembro, bruscamente elevado em conseqüência de forte temporal. Duas pontes ruíram, casas residenciais foram se­riamente atingidas, tendo a atividade agrí­cola sofrido consideráveis prejuízos .

Goiana - A Sociedade 12 de Outubro, mantenedora da tradicional banda de música "Saboeira", comemorou, de 20 a 27 de no­vembro, o 1.0 centenário dessa corporação Das solenidades, a cujo encerramento estêve presente o Governador do Estado, constou a conferência do Professor VALDEMAR DE OLIVEIRA, sôbre o tema "As Bandas Musicais como Fatôres de Desenvolvimento Cultural".

Inajá - A Prefeitura contraiu com o Estado, em novembro, um empréstimo de cem mil cruzeiros, destinados à instalação do ser­viço de luz elétrica no Município.

Pesqueira - Os mais antigos habitantes do Município são unânimes em afirmar que nunca se verificaram, em idêntica época do ano, perturbações climáticas como as regis­tradas em novembro último. Logo às primei­ras chuvas, acompanhadas de fortes descar­gas elétricas e ainda queda de granizo, que. durou cêrca de quinze minutos, todos os rios e açudes locais transbordaram, trazendo obs­táculos à vida normal da cidade.

Triunfo - A Emprêsa Rádio J ornai do Comércio, segundo notícias já oficial­mente confirmadas, instalará dentro em bre­ve uma emissora no Município

Bezerros Com recursos oriundos de verba federal, no montante de Cr$ 5 600 000,00, foram iniciados, em dezembro, os serviços para abastecimento d'água do Município, no que será utilizado o açude Brejão

Salgueiro - Criado pelo Estado, ins­talou-se no Município, em dezembro, um Pôsto de Fomento Agrícola, com a finalida­de de fornecer sementes selecionadas aos agricultores locais, e de vender-lhes ~inda, por preços reduzidos, ferramentas agncolas

ALAGOAS

]unqueiro - Por ocasião da visita do Governador do Estado ao Município, a 6 de novembro, foram inaugurados, nessa data, a Emprêsa Elétrica, o Mercado Público e as

VIDA MuNICIPAL 125

instalações do Serviço Municipal de Alto­-falantes.

São Luís do Quitunde - Estêve para­lisado, em fins de novembro, o tráfego na estrada São Luís-Maceió, em virtude de inundações verificadas no vale do rio Ge­tituba. Sôbre êsse rio, na localidade de Fla­meHguinha, duas pontes de madeira acham­-se bastante danificadas, oferecendo sério pe­rigo aos veículos que por ali transitam.

Traipu - Embora concorrendo para o desenvolvimento de algumas culturas, as úl­timas chuvas, caídas em abundância, vêm pre­ju1icanuo a economia do Município. O trans­bordamento do rio Traipu, em novembro, provocou a destruicão total de cêrca de quinze hectares de· arroz já em colheita, dezoito de milho e dezesseis de algodão. Também a pecuária sofreu algumas perdas, verificadas entre o gado vacum, asinino, la­nígero e caprino

União dos Palmares - O ensino primá­rio municipal apresentou, em 1949, o se­guinte movimento: funcionaram 24 estabele­cimentos, exclusive os particulares. As ma­triculas gerais e efetivas foram, respectiva­mente, em número de 1 094 e 939, verifican­do-se 293 aprovações.

SERGIPE

Aracaju - Em ato presidido pelo Go­vernador do Estado, inaugurou-se, a 15 de janeiro, o Estádio Municipal. Após as sole­nidades, defrontaram-se os selecionados de Sergipe e Alagoas, em disputa do Campeo­nato Brasileiro de Futebol.

Cotingüiba - Foram inauguradas, a 20 de janeiro, as novas instalações da Usina Elétrica. Após êsse ato, procedeu-se, tam­bém, à inauguracão do Servico de Alto-fa­lantes, pertencente à Prefeitu;a. Ambas as solenidades tiveram a presença do Gover­nador do Estado, além de outras autoridades que o acompanhavam

]apoatã- A Prefeitura Municipal cons­truiu, em dezembro, trecho de estrada de rodagem com nove quilômetros de extensão, estabelecendo, assim, comunicação entre os povoados de Poxim e Espinheiro, êste no vi­zinho Município de Darcilena.

Lagarto - O algodão, cuja cultura es­tava pràticamente extinta no Município, vol­ta agora a interessar os lavradores locais, em face do aumento verificado em sua cota cão. A área destinada ao cultivo dêsse produto apresentava, em janeiro, sensível acréscimo em relação à do ano anterior.

- Mais um estabelecimento de assis­tência médico-social no Município, foi inau­gurado, em janeiro, pelo Governador do Es­tado. Trata-se da Maternidade Monsenhor Daltro, dotada de instalações que lhe per­mitirão atender às suas finalidades.

Muribeca - A 28 de janeiro, foram inaugurados, na sede municipal, o mercado

público e a usina elétrica. Nesta última, após a bênção das respectivas instalações, o Governador do Estado, que se achava pre­sente, acompanhado de outras autoridades, acionou a alavanca automática do motor ge­rador.

Riachuelo - Foram inaugurados, a 22 de janeiro, o Pôsto Médico e o Mercado Mu­nicipal da Vila de Malhador.

Salgado - Com a principal finalidade de distribuir inseticidas e medicamentos aos habitantes da zona rural, instalou-se no Mu­nicípio, a 13 de janeiro, um Pôsto do Ser-viço Nacional da Malária. ·

Siriri - Acha-se em funcionamento, com bons resultados, o serviço de iluminação elé­trica, pública e domiciliária, cuja instalação se verificou nos primeiros dias de janeiro

ESPíRITO SANTO

Afonso Cláudio - Foi confirmada, pe­lo Laboratório da Producão Mineral do Mi­nistério da Agricultura, ; existência de urâ­nio em terras do Município.

Alegre - A Câmara Municipal, pela Lei n.0 49, de dezembro último, autorizou a Prefeitura a doar à União um terreno de 19 x 20 metros, destinado à construção do edifício dos Correios e Telégrafos.

Colatiná - Durante o mês de dezem­bro, foram instalados os novos distritos ju­diciários de Águia Branca, Lajinha, São Ga­briel da Palha, Novo Brasil e Marilândia.

Muqui - A Municipalidade cedeu, em dezembro, à Caixa de Aposentadoria e Pen­sões da Leopoldina Railway, um terreno para construção de dez casas residenciais, desti­nadas aos ferroviários do Município.

- Pela Lei municipal n.0 46, de 22 de dezembro de 1949, foi criado o Serviço de Assistência ao Trabalhador Rural, desti­nado a prestar assistência médica e a for­necer medicamentos. Disporá ainda o S . A. T . de serviço dentário, cinema ambulan­te, e outros meios de difusão cultural entre os rurícolas.

Santa Leopoldina - Violenta chuva, caída na região das cabeceiras dos rios São Luís e São Sebastião, no distrito de J etibá, causou consideráveis prejuízos. O trânsito, em virtude da destruição de pontes e queda de barreiras nas estradas de rodagem, ficou interrompido. As águas destruíram uma usi­na elétrica em Santa Maria e, segundo cál­culos, cêrca de quarenta moinhos de fubá, pertencentes a diversos lavradores.

Santa Teresa - Pelo Governador do Estado, e com a presença de Secretários de Estado, autoridades civis e militares, foi inaugurada, a 4 de dezembro, a Exposição de Trabalhos e Produtos do Município.

São Mateus - Visitou o Município, a 19 de janeiro, o Governador do Estado. Pro­cedeu-se, nesta ocasião, ao assentamento da

126 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

pedra fundamental dos edifícios dos Cor­reios e Telégrafos e da Cadeia Pública, sen­do ainda escolhido o local onde será cons­truído o Grupo Escolar.

Serra - A 25 de dezembro, foi inau­gurada a Usina Elétrica Municipal, cujo dí­namo gerador produz 120 volts em corrente alternada.

Vitória - Na sede do Centro de Saú­de da Capital, instalou-se, a 16 de dezem­bro, a Comissão Censitária Municipal.

RIO DE JANEIRO

Araruama - A Vila Oscar Clark, nú­cleo residencial da Fundação da Casa Po­pular, ficou totalmente inundada, em virtu­de de chuvas torrenciais verificadas a 27 de janeiro, obrigando seus moradores a se abri­garem em dependências da Prefeitura. Diri­gindo-se ao Governador do Estado, bem co­mo áo Secretário da Viação, o Prefeito so­licitou auxílios que lhe permitissem fazer face à situação, encarecendo, também, a ne­cessidade urgente de se proceder ao sanea­mento da zona, cuja população se mostra alarmada.

Cachoeiras de Macacu - Destinados à Fazenda Ribeira, chegaram ao Município, a 1.0 de janeiro, trinta imigrantes de origem italiana.

Duas Barras - Com a presença do Che­fe do Executivo Estadual, autoridades locais e de Municípios vizinhos, foi inaugurada, a 17 de dezembro, a Ponte Governador Ed­mundo Macedo Soares e Silva, de cimento armado, sôbre o rio Negro.

ltaperuna '-- A Câmara Municipal, em sessão de 28 de dezembro, aprovou indicação do Vereador SADI SOBRAL PINTO, pela qual se autoriza o Prefeito a conceder isenção de impostos de publicidade a qualquer interes­sado que inclua frase ou "slogan" em recla­me, anúncio, ou ainda propaganda, sôbre o próximo recenseamento geral. Deverão, ain­da, ser conferidos prêmios aos dois Agentes que mais se distinguirem, no Município, nos trabalhos do referido Censo.

ltaverá - Decorreram com brilho as solenidades comemorativas do centenário de instalação do Município, ocorrido a 1.0 de ja­neiro. Na sessão cívica que a Câmara rea­lizou, foi lida a ata de instalação do Muni­cípio, datada de 1850, fazendo-se ouvir, em seguida, vários oradores.

Magé - Intensas chuvas caíram sôbre o Município durante o mês de janeiro, oca­sionando a ruptura de duas pontes: a primei­ra, na sede do Município e na estrada de rodagem Magé-Rio; a segunda, em Sernam­betiba e na rodovia Magé-Niterói. Ambas serão reconstruídas pelo Departamento Na­cional de Estradas de Rodagem.

- Achando-se empenhada na execução dos serviços para abastecimento d'água à cidade, a Prefeitura Municipal contraiu, em

dezembro, com a Caixa Econômica Federal, o empréstimo de Cr$ 3 000 000,00.

Mangaratiba - Foi inaugurada, a 24 de dezembro, a nova rêde de abastecimento d'água, cujo depósito tem capacidade para cinqüenta metros cúbicos .

Petrópolis - Constituiu verdadeiro a­contecimento social a inauguração, a 31 de dezembro, do JÓquei Clube de Petrópolis. Compareceram a êsse ato, juntamente com figuras representativas da sociedade local e carioca, destacadas autoridades do País, in­clusive o Governador do Estado e represen­tante da Presidência da República .

Rio das Flores - A firma Comércio e Indústria Luso-Brasileiro Ltda., inaugurou, a 1.0 de dezembro, a Usina Pôrto das Flores, instalada no 2.0 distrito do Município. O es­tabelecimento, com capacidade para receber diàriamente 7 500 litros de leite, ali desna­tado e pasteurizado, é mais um fator a in­crementar o progresso daquela localidade.

Sapucaia - O Governador do Estado, acompanhado de autoridades locais, estando presente grande massa popular, inaugurou, a 19 de dezembro, uma ponte de cimento ar­mado, construída sôbre o rio São Francisco, na Vila de Nossa Senhora da Aparecida.

- Presidida pelo Prefeito Municipal, realizou-se, a f4 de janeiro, na sede do Gru­po Escolar Maurício de Abreu, a sessão de instalação do Ginásio Sapucaense.

Teresópolis - Vem alcançando êxito o programa elaborado pela Diretoria do Curso Internacional de Férias Pró-Arte. Em janei­ro, foram realizados vários concertos e con­ferências, estas com a participação de desta­cados homens de letras do País.

Vassouras - Imponentes festejos foram realizados a 15 de janeiro, em comemoração ao 117.0 aniversário da fundação do Muni­cípio. Como parte das solenidades, foi inau­gurada a Praça Duque de Caxias, juntamente com o obelisco, erigido nesse logradouro, e no qual foi afixada placa alusiva à efeméride.

SÃo PAULO

Atibaia - A administração municipal vem executando uma série de empreendi­mentos de real significação para a vida do Município. Destaca-se, como medida de al­cance social, a Lei n.0 105, de 22 de de­zembro, que autoriza a doação, pela Prefei­tura, de cinqüenta terrenos de 210 metros quadrados, àqueles que satisfaçam as condi­ções previstas no referido diploma, entre as quais a de obrigar-se o beneficiado a cons­truir casa própria .

Borborema - Iniciou suas operações de crédito, no Município, a 21 de dezembro, a Agência do Banco Mercantil de São Pau­lo S/A.

Iguape - O Serviço de Profilaxia da Malária iniciou, em janeiro, a dedetização

VIDA MuNICIPAL 127

periódica das habitações do Município, sen­do significativo o fato de ultimamente não se ter verificado nenhum caso de malária. Tôdas as habitações foram cadastradas pelo referido Serviço, providência de inestimável valor para orientação e execução do próximo Censo.

Pinhal - Durante o mês de janeiro, caíram sôbre o Município copiosas chuvas, que não só danificaram as estradas como causaram, também, prejuízos à colheita do feijão, da qual grande parte apodreceu nas roças.

- A Câmara Municipal aprovou o or­çamento do Município para o exercício de 1950, elevando a previsão da receita para Cr$ 2 000 000,00, ou sejam Cr$ 200 000,00 a mais da proposta do Executivo. Também foi aprovado, para entrar em vigor a partir do próximo exercício, o Código Tributário, ao qual se introduziu a inovação de se co­brar a taxa de conservação de estradas com base na área, e não no .;alor da propriedade rural, como atualmente se faz.

São João da Boa Vista - Após quase cinco meses consecutivos de sêca, a cidade foi colhida de surprêsa, na noite de 7 de novembro, por violento temporal que se fêz acompanhar de imensa queda de granizos, cuja duração foi apenas de dez minutos. Em conseqüência, grande número de residências e muros desabou, enquanto dezenas de ou­tros prédios sofreram destelhamento. Milha­res de cafeeiros, fruteiras e árvores em geral foram arrancados e arrastados a longa dis­tância. Apesar do prejuízo, estimado em cêr­ca de Cr$ 2 000 000,00, não houve vítimas pessoais a lamentar.

São José do Rio Prêto - Expressivas solenidades assinalaram a inauguração, a 2 de fevereiro, das modernas instalações da Maternidade Nossa Senhora das Graças. O estabelecimento possui, ao todo, trinta de­pendências, contando dezenove quartos para clientes, salas de cirurgia, de parto e de es­pera, berçários, copas, cozinha, lavanderia, banheiros etc. Quanto ao aparelhamento, destacam-se a tenda de oxigênio, raios X, ressuscitadores, mesa para partos, incubado­ras e aparelhos destinados a anestesias ga­sosas, tratamento pré-natal e cirurgia espe­cializada de senhoras.

Vargem Grande do Sul - Em virtude do aparecimento, no Município, de alguns casos de tifo, o Pôsto de Assistência Médi­co-Sanitária iniciou, a 20 de dezembro, a va­cinação de tôda a população.

- Por ato do Govêrno do Estado foi criado, em dezembro, o Ginásio Estadual, devendo o mesmo funcionar no presente ano letivo.

PARANÁ

Bocaiúva do Sul - A cargo do Govêrno do Estado, foi iniciada, em novembro, a cons­trução de um Grupo Escolar e uma Escola Rural, localizados, respectivamente, nos dis-

tritos de Paranaí e Tunas. No mês acima re­ferido, realizou a Prefeitura Municipal a abertura de um ramal de estrada que estabe­lece comunicação direta entre Ouro Fino e o Povoado de Anta Gorda

Cinzas - Passou a 9 de novembro, a data comemorativa da instalacão do Municí­pio, cuja criação se verificou -apenas há dois anos.

Foz do Iguaçu - Além da sêca, bas­tante intensa, o distrito de Cascavel sofreu, a 27 de novembro, as conseqüências de vio­lenta queda de granizo. Tal fenômeno pre­judicou, principalmente, as culturas de mi­lho, matando, ainda, grande quantidade de aves.

lpiranga - Ê visível o contentamento dos agricultores locais, face aos resultados obtidos com a última safra de trigo, a qual, segundo se afirma, foi uma das maiores já verificadás no Município. Essa cultura vem­-se tornando gradativamente uma das prin­cipais fontes de riqueza, graças, principal­mente, à fertilidade do solo.

Jacarezinho - Na sessão solene que a Câmara Municipal realizou a 5 de novem­bro, foram distribuídos, entre os estudantes locais, mil exemplares do livro Oração aos Moços, de RUI BARBOSA.

Joaquim Távora - Com a criação, a 3 de dezembro, do Ginásio Estadual, a po­pulação do Município teve satisfeita uma de suas mais antigas e justas aspirações.

Lapa - A 5 de novembro foi inaugu­rada, na entrada principal do edifício do Fôro, a placa com a efígie de RUI BARBOSA, cujo centenário de nascimento foi brilhante­mente comemorado naquela data.

Mangueirinha - Acham-se em anda­mento, desde novembro, os trabalhos relati­vos ao levantamento topográfico e cadastral do patrimônio municipal no distrito de Cho­pin, cujas bases foram estabelecidas pela Lei n.0 18, de 29 de outubro de 1949.

Ponta Grossa - O Govêrno do Estado, por decreto de 9 de novembro, criou a Guar­da Civil no Município.

Reserva - A 7 de dezembro, com a presença de autoridades do Município e grande parte da população diretamente bene­ficiada, foi inaugurada a estrada de rodagem Laranjeiras-Teresa Cristina, passando pelo povoado de Serra da Prata.

União da Vitória - Achando-se presen­tes o Governador do Estado e outras auto­ridades, foi inaugurado, a 15 de dezembro, o Campo Municipal de Aviação de São Cris­tóvão, construído pela Prefeitura.

Venceslau Brás- A Câmara Municipal, reunindo-se em homenagem a RUI BARBOSA, na data que assinalou o 1.0 centenário de seu nascimento, aprovou indicação pela qual foi dado o nome do homenageado a uma praça pública do Município.

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SANTA CATARINA

Ataquari - O Instituto Nacional do Pinho adquiriu, em dezembro, pela impor­tância de Cr$ 4 500 000,00, as instalações da firma Ramos Alvim & Cia., onde será ins­talado um parque para embarque de madei­ras.

Canoinhas - Durante o mês de novem­bro foram realizados os seguintes melhora­mentos urbanos: macadamização das ruas Paula Pereira, Vida! Ramos e Eugênio de Sousa; revestimento, com pedregulho, de di­versos logradouros públicos; canalização do arroio Sanga da Vaca, nas ruas Barão do Rio Branco e Paula Pereira; reforços de ilumi­nação nas esquinas centrais da cidade.

Criciúma - Foi inaugurada, a 26 de novembro, a nova Delegacia Regional de Po­lícia. Além das autoridades locais, estêve presente ao ato o Governador do Estado .

Gaspar - Violento tufão, acompanhado de chuvas torrenciais, assolou o Município a 16 de dezembro. Inúmeras casas residen­ciais foram destruídas, a maioria destelhada, sendo que muitos estabelecimentos indus­triais sofreram grandes prejuízos, o mesmo acontecendo com as culturas que se desen­volvem às margens do rio Itajaí.

ltaiópolis - No distrito de Iraputã, foi iniciada, em novembro, a construção de duas pontes sôbre o rio Itajaí, ambas com a ex­tensão de 40 metros, e outra sôbre o rio Palmital, medindo 11 x 4 metros. Essas obras virão beneficiar diretamente a Colônia Agrícola Craveiro.

ltajaí - O antigo campo de pouso do Departamento da Aeronáutica Civil acha-se, agora, entregue à V. A. R. I G., que, após executar amplos serviços de remodelação, o transformou no aeroporto local, com serviço permanente. A referida emprêsa fêz decolar, a 20 de dezembro, seu primeiro avião, inau­gurando, assim, a linha diária Itajaí-Rio de Janeiro, com escala em Joinville e São Pau­lo.

- Pela Lei municipal n.0 103, de 21 de dezembro, foi criado o Departamento Mu­nicipal de Estradas de Rodagem, órgão su­bordinado ao Prefeito, com autonomia admi­nistrativa e financeira, competindo-lhe a ela­boração e execução do Plano Rodoviário, bem como a fiscalização de todos os serviços técnicos e administrativos.

]aguaruna - O Executivo municipal, pela Lei n.0 22, de 18 de novembro de 1949, foi autorizado a iniciar a construção da es­trada de rodagem Jaguaruna-Morro Grande, que deverá atravessar extensa zona agrícola.

]oinviiie - Prosseguindo nas obras de pavimentação a paralelepípedos das ruas da cidade, o Govêrno Municipal ultimou, no mês de novembro, serviços que perfazem a área de 18 933 metros quadrados.

- Durante o mês de novembro, foi ar­recadada, no Município, por impostos e ta-

xas, nas diversas repartições administrativas, a importância global de Cr$ 4 359 095,10. Em números percentuais, coube à União, Es­tado e Município 40,57%, 39,75% e 19,68%, respectivamente.

Mafra - A Prefeitura Municipal rece­beu, em dezembro, da firma Maurício Gail­let, com escritórios em Curitiba, valioso do­nativo destinado à construção da escola de Butiàzinho, localidade do Município.

Rio do Sul - Com recursos oriundos de subscrição ;pública e auxílio do Govêrno Municipal, foi adquirida, em dezembro, para o Município, uma motoniveladora "Galion"

São Joaquim - Registrou-se, de 6 para 7 de novembro, intensa geada, que causou senos preJmzos à lavoura em geral e, parti­cularmente, às de batatinha e milho.

Tubarão - É promissora a cultura do trigo, cuja área cultivada, no ano que fin­dou, atingiu 500 hectares, com a produção de 480 toneladas Não fôssem as geadas de setembro, e ainda outras circunstâncias ad­versas, ter-se-ia obtido melhor rendimento. V em-se ve1 ificando, também, incremento na produção de arroz, o que se deve, principal­mente, à drenagem de extensa zona q_ue, an­tes, se apresentava imprópria para o seu cul­tivo, devido ao excesso de umidade.

- Em reunião realizada a 23 de de­zembro, instalou-se, solenemente, a Associa­ção de Proteção e Assistência à Maternida­de e à Infância de Tubarão.

Videira - Quatro prédios, dos quais dois eram casas residenciais, e os outros res­pectivamente casa comercial e escola, além de um galpão para jogos, foram destruídos, em dezembro, pelo fogo, desconhecendo-se a causa dos sinistros.

- Com a presença de autoridades mu­nicipais e representantes de emissoras vizi­nhas, realizaram-se, a 10 de dezembro, a bêncão e abertura dos estúdios da ZYW-6, Rádio Videira Ltda.

RIO GRANDE DO SUL

Alegrete - De acôrdo com a Lei n.0

910, de 27 de dezembro do ano findo, pas­saram para o Estado os serviços de água e esgotos do Município, importando as tran­sacões em Cr$ 7 648 052,35 - custo histó­rido de tôdas as obras e instalações.

Erva! - Com a construção, pelo D. A. E. R., da estrada que liga o Município ao de Arroio Grande, têm melhorado conside­ràvelmente os meios de transportes, quer de passageiros ou de cargas, entre os dois Mu­nicípios e os que lhes são adjacentes.

- O Município via-se a braços, em ja­neiro, com forte sêca que impedia fôssem lavradas as terras, tornando estéreis os cam­pos de pastagem .

]aguarão - A Câmara Municipal, em sessão de 15 de dezembro, aprovou a Lei Or-

VIDA MuNICIPAL 129

çamentária do Município, que orça a receita e despesa para o corrente ano em Cr$ 2 776 900,00.

- Pela Lei n.0 76, de 31 de janeiro, foi alterada a divisão territorial do Municí­pio, que passou a constituir-se de um único distrito, dividido em quatro subdistritos ad­ministrativos.

Marcelino Ramos - Com a presença de altas autoridades, foi inaugurada, a 8 de dezembro, a ponte construída pelo Departa­mento Autônomo de Estradas de Rodagem sôbre o rio Auaê. Essa construção vem per­mitir, entre outras vantagens, o barateamen­to dos fretes, já que diminuiu sensivelmente o percurso para o transporte de vários pro­dutos agrícolas e extrativos, em demanda lOS mercados de consumo .

Montenegro - Com a presença do Go­vernador do Estado e de diversos membros de seu govêrno foi inaugurada, a 6 de ja­neiro, a ponte de concreto armado sôbre o arroio Forromeco, recentemente construída pela Administração Municipal.

- Violenta explosão, ocorrida a 24 de janeiro na secção de funilaria do Frigorífico Renner, ocasionou a morte de dois operá­rios, enquanto outros cinco receberam gra­ves queimaduras. O campo de pouso do Mu­nicípio, ainda não inaugurado, prestou, na emergência, relevante serviço, permitindo aos diretores do referido estabelecimento provi­denciassem, por via aérea, a remessa de plas­ma sanguíneo, o que contribuiu para salvar algumas vítimas da dolorosa ocorrência.

Nova Prata- Os membros da Câmara de Vereadores, em sessão realizada a 26 de dezembro último, aprovaram, por unanimi­dade, um voto de congratulações ao Insti­tuto Brasileiro de Geografia e Estatística, pela eficiente colaboração que esta entidade vem mantendo com as Comunas brasileiras, através, principalmente, do Secretário-Geral do C.N.E., Sr. RAFAEL XAVIER.

Passo Fundo- No Concurso de Mono­grafias instituído pela Municipalidade, foi classificado, em primeiro lugar, o Sr. FRAN­CISCO ANTÔNIO XAVIER E OLIVEIRA, que apresentou bem elaborado trabalho sob o título O Município de Passo Fundo Através do Tempo.

- Por atos de 27 de janeiro, do Legis­lativo Municipal, foram elevados à categoria de distrito os antigos povoados de Ciríaco e Trinta e Cinco.

Pelotas - Foi inaugurada, a 21 de de­zembro, a rêde de iluminação pública' da Vila Garucio, no bairro do Areal. A 30 do mesmo mês, um trecho da rua Antônio dos Anjos foi, também, dotado de luz elétrica pública e domiciliária .

Rio Grande - Iniciada a 7 de dezem­bro, a "Semana do Marinheiro" assinalou expressivas solenidades no Município, me­recendo destaque a romaria cívica ao túmulo de D. PULCENA DIAS, mãe de MARCÍLIO

R.B.M.- 9

DIAS, e a homenagem popular prestada dian­te da estátua do heróico marinheiro.

Santa Maria- Presidido pelo Sr. AnEL CARVALHO, realizou-se, na sede do Centro Cultural, a 28 de janeiro, o Congresso Re­gional das Associações Comerciais do Rio Grande do Sul, no qual se fizeram represen­tar mais de uma centena de entidades das diversas regiões do Estado.

São Francisco de Assis - Entre as aqui­sições feitas pela Municipalidade, em janeiro, e destinadas a melhorar as condições locais, constam um caminhão e um motor de 120 C. V . , a serem empregados, respectivamente, nos serviços de estradas e de fornecimento de energia elétrica à cidade.

São Sepé - Sob a direção do Sr. AN­TÃO PIRES DE MACEDO, foi fundado, a 21 de janeiro, o semanário A Palavra.

São Leopoldo - Por decisão unânime da Câmara Municipal, ficou o Executivo au­torizado a despender mensalmente, a contar de janeiro do corrente ano, a importância de Cr$ 800,00, destinada a melhorar as ins­talações da Agência de Estatística, a fim de que esta possa melhor atender aos seus ser­viços, os quais serão naturalmente aumen­tados com o próximo Censo .

São Lourenço do Sul - Estêve em vi­sita ao Município, a 12 de dezembro, o Sr. ADEL CARVALHO, Presidente das Associações Comerciais do Rio Grande do Sul. Durante sua permanência, entrando em contacto com as autoridades locais, teve o visitante opor­tunidade de conhecer os problemas que mais afligem a Comuna, prometendo intervir jun­to aos poderes competentes no sentido de dar-lhes solução, principalmente no que se refere à construção de um pôrto na Lagoa dos Patos.

São Luís Gonzaga - O Govêrno Fede­ral concedeu, em dezembro, a título de au­xílio, Cr$ 175 000,00 ao Ginásio Santo An­tônio de Pádua e Cr$ 50 000,00 ao Hospital de Caridade. Também do Estado receberam essas mesmas entidades as importâncias de Cr$ 20 000,00 e Cr$ 36 000,00, respectiva­mente.

Santa Cruz do Sul- Transcorreu, a 19 de dezembro, o 1.0 centenário da colonização do Município. A data foi festivamente co­memorada, sendo, ao ensejo, lançada a pedra fundamental da ponte sôbre o rio Sinimbu, do futuro estádio municipal e do Monumen­to à Colonização, a ser erigido na Linha San­ta Cruz, no 1.0 distrito. Às solenidades esti­veram presentes o Governador do Estado e outras autoridades .

Santa Vitória do Palmar - Em ato so­lene, realizado a 7 de dezembro, foi inaugu­rado o novo edifício da Prefeitura Munici­pal.

Santo Antônio - A Lei n.0 71, de 30 de julho de 1949, já sancionada pelo Exe-

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cutivo Municipal, alterou a denominação do Município para Santo Antônio da Patrulha.

Sarandi - No~a e moderna casa de di­versões possui o Município. Trata-se do Ci­ne-Teatro Guarani, inaugurado, a 17 de de­zembro, com a presença de autoridades locais e do povo em geral .

Tapes - Realizou-se a 1.0 de dezem­bro, com a presença do Prefeito e outras au­toridades do Município, o ato inaugural do Cine-Teatro Roma, nova casa de diversões instalada no centro da cidade.

Tupanciretã - Realizou-se, a 16 de de­zembro, a festa de formatura da primeira turma de ginasianos do Município. Nesse mesmo dia, com a presença de convidados especiais, procedeu-se ao lançamento da pe­dra fundamental do Ginásio Estadual .

Uruguaiana - O mês de dezembro ca­racterizou-se pelo aspecto festivo que lhe de­ram as festas de encerramento dos vários cursos que funcionam no Município. Qua­tro turmas do Colégio União, um dos mais antigos da cidade, colaram grau, tendo a 4.a série diurna, como paraninfo, o Presidente dos Estados Unidos da América do Norte, representado pelo Cô.nsul americano em Pôr­to Alegre.

Veranópolis - Em Vila Flores, no 1.0

distrito do Município, foi inaugurado, a 15 de janeiro, o Pré-Seminário Seráfico dos Pa­dres Capuchinhos . Ao ato, especialmente convidado, compareceu o Governador do Es­tado.

GOlAS

Anápolis - Pela Lei n.0 165, de de­zembro, ficou a Prefeitura autorizada a con­trair empréstimo com a Caixa Econômica Fe­deral até a quantia de Cr$ 3 200 000,00, com o que se pretende evitar a paralisação de diversas obras públicas por falta de nu­merário.

Araguacema - A Emprêsa Serviços Aéreos Cruzeiro do Sul inaugurou, a 27 de janeiro, nova linha que, partindo do Rio de Janeiro via Goiânia, desce pelo Rio Ara­guaia, com escala no Município e outras lo­calidades do Vale, alcançando Belém do Pa­rá. Ainda em janeiro, foi instalada, no Mu­nicípio, uma estação radiotelegráfica da Cia. Agro-Colonizadora S/ A.

Caldas Novas - O Município celebrou com o Estado, em janeiro, acôrdo para a execução dos serviços de reforma e amplia­ção do balneário da estância hidroterápica da sede municipal. Nesse instrumento, as­sume o Estado, entre outras obrigações, a de conceder, ao Município, um adiantamen­to de Cr$ 240 000,00.

Dianópolis - Foi inaugurada, a 15 de janeiro, a linha aérea da Cruzeiro do Sul, que fará, semanalmente, escala no Município, transportando carga e passageiros.

Goiandira - Foi inaugurada, a 4 de de­zembro, a Biblioteca Pública Municipal.

Goiânia - Em convênio celebrado, em dezembro, entre o Estado e os de Minas Ge­rais, Mato Grosso e São Paulo, foi aprovada a ligação rodoviária do Brasil Central com os portos de Santos, Vitória e Rio de Ja­neiro.

- O Poder Público autorizou a fundR­ção de um sanatório para o tratamento de tuberculosos, consignando, para sua constru­ção, a dotação de um milhão de cruzeiros, a partir de 1951 e durante cinco anos.

Niquelândia - Por iniciativa particu­lar está sendo construída uma estrada de ro­dagem que ligará o distrito de Tupiraçaba à sede do vizinho Município de Uruaçu.

Pires do Rio - A 18, de dezembro, foi inaugurado o serviço de iluminação elétrica da Vila de Cristianópolis o

Pôrto Nacional - Sob a direção do Do N. E o R o, e com a presença do Governa­dor do Estado e outras autoridades, foram iniciados, a 3 de janeiro, os trabalhos de construção da rodovia que ligará o Municí­pio ao de Natividade.

Santa Cruz de Goiás - Sob os auspí­cios do Prefeito Municipal, presentes auto­ridades locais, fazendeiros, comerciantes, pro­prietários em geral, além de grande assistên­cia, realizou-se, a 20 de janeiro, a primeira reunião pró-criação e instalação imediata do serviço de luz elétrica no Município.

Suçuapara - A , Prefeitura vem reali­zando estudos no sentido de ser ampliada a rêde de abastecimento d'água, visto que as ramificações atuais já não atendem às ne­cessidades sempre crescentes da população

- Foi criado, a 23 de janeiro, o Depar­tamento Municipal de Estradas de Roda­gem.

Tocantinópolis - Durante o mês de de­zembro foram entregues, ao tráfego público, três pontes construídas pela Municipalidade sôbre os rios Botica, Mosquito e Corrente, o que veio ampliar as condições do trânsito para o interior do Município.

Utuana - Acha-se em estudos, pela Di­retoria de Aeronáutica Civil, a possibilidade de ser estabelecida uma terceira rota aérea com três escalas semanais dos aviões da Cru­zeiro do Sul. Essa rota, que virá atender, em parte, ao centro do Estado, servirá às localida· des de Goiânia a Porangatu, com escalas no Município e cidades vizinhas.

VmA MuNICIPAL 131

MATO GROSSO

Campo Grande - A arrecadação total do Município, no exercício financeiro de 1949, elevou-se a Cr$ 7 011 715,50, o que representa urna diferença, para mais, de cêrca de dois milhões de cruzeiros em relação à previsão orçamentária .

-Pela Campanha Nacional de Educan­dários Gratuitos foi criado, em dezembro, o Ginásio Barão do Rio Branco, que funciona­rá em dependências do Colégio Dom Bosco, na sede municipal.

- Com a participação de elementos pertencentes aos "broadcasts" paulista e ca­rioca foi inaugurada, em dezembro, a ZYX-4, Rádio Cultura de Campo Grande Ltda.

Cuiabá - Durante o mês de novembro foram criadas, no Município, cinco escolas rurais.

Paranaíba - A Prefeitura concluiu, em dezembro, a construção de nova estrada de rodagem, que liga a sede municipal ao populoso distrito de Inocência.

Rio Brilhante - Chegou ao Município, a 22 de janeiro, urna turma do Serviço Na­cional da Malária . Durante sua permanên­cia, tôdas as habitações, urbanas e rurais, so­freram rigorosa desinfeção.

Três Lagoas - Sob os ausptctos do De­partamento Nacional da Criança e da Le­gião Brasileira de Assistência, que contri­buíram, respectivamente, com Cr$ 130 000,00 e Cr$ 100 000,00, iniciou-se, em novembro, a construção da Maternidade local, estabe­lecimento que contará, além das demais de­pendências necessárias à sua finalidade, com uma enfermaria de 18 leitos.

A MENSAGEM PRESIDENCIAL

Confirmando o interêsse que dispensa aos problemas municipais, manifestado em Mensagens anteriores, discursos, declarações e, principalmente, através do apoio inequí­voco ao Movimento Municipalista, o Pre­sidente da República, General EURICO GASPAR DUTRA, dedica longo trecho da Mensagem dirigida ao Congresso Nacional, ao ensejo da abertura dos trabalhos legis­lativos do ano em curso, à política seguida pelo Govêrno Federal em relação às necessi­dades vitais das Comunas brasileiras.

Tem sido, aliás, preocupação constante do Govêrno a reforma da vida municipal em bases que possibilitem a completa vita­lização das Municipalidades, mal refeitas do progressivo depauperamento a que as conduziram a incúria e imprevidência de passadas administrações.

É dêsse histórico documento a parte que a seguir se reproduz.

"RESTABELECIMENTO DA AUTONOMIA MUNI­CIPAL

Após a restauração de sua autonomia, os Municípios brasileiros caminham no sentido da reorganização da vida econômica, com a implantação dos princípios constitucionais que restabeleceram no País a democracia fe­derativa.

Apraz-me registrar que se desenvolve em sua plenitude, no decurso do atual pe­ríodo presidencial, o processamento da obra de reestruturação, tanto política como finan­ceira, das Comunas nacionais, cujo soergui­menta venho incentivando com a maior so­licitude.

Ao proclamar êsse fato, que exprime a estabilidade da organização constitucional e do sistema federativo brasileiro, não posso deixar de acentuar que as reivindicações municipais, sobretudo as de ordem econô­mica, acompanham todo o curso da história pátria, mas os impulsos de sua voc!lção au­tonomista só agora se efetivam em têrmos que não são exclusivamente de natureza po­lítica.

Emergindo de uma fase de escorchante centralizacão que tanto os debilitou, encon­travam-se-os Municípios brasileiros, em 1946, no auge da depressão financeira.

Em confronto com o total das arreca­dações da União, dos Estados e do Distrito Federal, as receitas globais arrecadadas pe­los Municípios demonstram que, desde os dois últimos anos que precederam ao mo­vimento de 29 de outubro de 1945, até ser promulgada a Carta Magna, não atingiram

sequer as fracas percentagens registradas nos anos de 1925 e 1935.

Além do baixo nível dessas percenta­gens (de 9,84% em 1943; de 8,44% em 1944; de 8,19% em 1945 e de 7,99% em 1946, que retratam os efeitos de partilha tributária desvantajosa para os Municípios), - é oportuno informar que o total das re­ceitas municipais só a partir de 1947 con­seguiu atingir e superar a ordem de Cr$ 2 000 000 000,00.

Neste ano, realmente, os Municípios bra­sileiros, em particular os do Interior, passa­ram a experimentar os influxos do novo sis­tema de discriminação de rendas, instituído no sentido de sua revitalização financeira.

As FINANÇAS MUNICIPAIS

Com efeito, não escapava ao conheci­mento dos estudiosos do Municipalismo essa angustiosa desorganização do Interior brasi­leiro, claramente evidenciada pelas baixas percentagens acima registradas, decorrentes, entre outras, de causas ligadas ao regime centralizador que tanto enfraqueceu a capa­cidade de auto-administração dos Municípios.

Diante da situação de precariedade das finanças locais, procurou-se voltar as vistas, mais objetivamente, para o problema do revigoramento do Interior, cujas necessidades orientaram os propósitos da reforma do sis­tema tributário.

Ao ser promulgada a Constituição, lo­graram os Municípios, sobretudo os de âm­bito rural, confiantes perspectivas de emar­gir da estagnação econômica em que vege­tavam, porquanto a referida reforma lhes atribuiu novas fontes de receitas, a acrescen­tar aos tributos de que antes se vinham so­correndo.

Pareceria, à primeira vista, que a nova discriminação havia de gerar, como conse­qüência, o enfraquecimento do poder tribu­tário dos Estados e de suas sedes de govêrno, uma vez que a reforma tributária se nutria de espírito assinaladamente ruralista.

Teve-se, porém, em vista corrigir ape­nas os males tradicionais de um sistema que concorria para a concentração de rendas no diminuto número das Capitais, enquanto os Municípios do Interior, tributários da riqueza e da cultura dos grandes centros urbanos, apresentavam-se sempre fracamente aqui­nhoados na partilha das arrecadações.

Sob êsse aspecto, começou a surtir apre­ciáveis efeitos a nova discriminação, que em Mensagem ânua anterior já fôra classificada como a reforma mais profunda até agora

NoTÍCIAS E CoMENTÁRIOs 133

registrada na história do Municipalismo bra­sileiro.

Basta considerar que, em 1948, quando teve início a sua execução, as receitas so­madas de todos os Municípios do Interior figuram com 5,59% sôbre o total da arre­cadação nacional.

Melhores resultados, realmente, não se poderiam obter. Mas a nova discriminação, adotada pelos legisladores constituintes, não pôde vigorar inteir~mente, desde logo, em virtude dos próprios prazos constitucionais e das naturais dificuldades para a outorga das seguintes novas fontes de receita: trans­ferência à exclusiva competência municipal do impôsto de indústrias e profissões; par­ticipação, pelas Comunas rurais, de 10%, em quotas idênticas, da arrecadação ânua do impôsto sôbre a renda; atribuição aos Muni­cípios de 30% do excesso da arrecadação de impostos estaduais sôbre o total das re­ceitas municipais; participação, pelos mesmos, na arrecadação anual do impôsto único sôbre combustíveis e lubrificantes; e ainda em 40% da de novos impostos - que viessem a ser criados.

Mais recursos advirão, ainda, da nova fonte de renda criada pelo Artigo 30 da Constituição, referente à contribuição de melhoria, que oferece amplo campo tributário ao Govêrno Federal, aos Estados e aos Mu­nicípios, concomitantemente.

A Lei n.0 854, de 10 de outubro de 1949, regulamentou êsse novo gravame es­pecial, inspirado na mais estrita justiça so­cial e distributiva, enumerando as obras que implicam a valorização dos imóveis e fixando as tarifas máximas de incidência.

Não só a União e os Estados, mas tam­bém os Municípios, já usufruem, potencial­mente, os proventos do novo tributo, uma vez que a vigência da lei regulamentadora se tornou imediata à sua publicação, inde­pendentemente de leis supletivas, comple­mentares, e regulamentos executivos, por parte dos governos locais.

ÜS MUNICÍPIOS E OS ÓBICES DA EXECUÇÃO

DA REFORMA TRIBUTÁRIA

Não puderam os Municípios contar in­tegralmente, a partir da promulgação da Carta Magna, com as novas fontes de re­ceita. Mesmo assim, os resultados atingidos, desde o exercício de 1948, revelam-se aus­piciosos. E, se o confronto dos totais das receitas municipais com os globais das arre­cadações da União, dos Estados e do Dis­trito Federal acusaram as percentagens de 8,96%, em 1947, e de 8,87%, em 1948, -torna-se mister esclarecer que, no primeiro dos mencionados exercícios, a Prefeitura da Cidade de São Paulo computou à sua receita, na conformidade das normas financeiras vi­gentes, vultoso empréstimo, o que concorreu bastante para que fôsse alcançada aquela mais alta percentagem.

Além do mais, já tive oportunidade de observar que a completa execução da nova

reforma tributária teve de sujeitar-se aos prazos da Constituição e das leis reguladoras. A par dêsses naturais obstáculos, surgiram ainda problemas ligados à prática, em tôda a sua plenitude, dos dispositivos constitu­cionais e dos regulamentos experimentais sôbre a matéria.

A Constituição, realmente, inspirou-se no idealismo do reforçamento do poder tri­butário municipal. Mas o integral cumpri­mento dos dispositivos de interêsse finan­ceiro das Comunas - é forçoso reconhecer - deparou com óbices que se originaram, principalmente, das expectativas do enfra­quecimento da arrecadação dos Estados. Diante dessa situação, os Governos estaduais, na sua maioria, têm recorrido a processos que retardam a execução, em sua plenitude, das medidas que certamente concorrerão para melhor corresponder aos anseios das populações rurais do País.

Considerando, particularmente, o exer­cício de 1948, cumpre observar que as es­tatísticas ainda não revelam, em tôda a sua realidade, os benéficos efeitos, para os Mu­mctpws, da nova discriminação de rendas, o que se deve não só àquelas razões mas também aos defeitos apresentados pela re­gulamentação da entrega das quotas de di­versas fontes de receita.

Quanto à quota do impôsto de renda, por exemplo, além de ser a mesma, em 1948, apenas de 5%, não foi entregue aos Municípios na sua totalidade, pois uma parte, por depender de crédito especial, só foi distribuída no ano seguinte. Aconteceu, ainda, que muitas Prefeituras não chegaram a receber, dentro do exercício, até mesmo a quota distribuída em 1948.

No que diz respeito às quotas perti­nentes aos 30% do excesso da arrecedação estadual, conforme estatuiu o Artigo 20 da Constituição, deveriam ser distribuídos, em 1948, pelo menos 3%. Mas, quer por di­ficuldades financeiras, quer por falta de re­gulamentação do dispositivo constitucional, nem mesmo essa parte pôde ser cumprida pela grande maioria dos Estados, o que terá de ser corrigido no futuro.

Há que considerar, ainda, o que diz respeito à transferência do impôsto de in­dústrias e profissões à exclusiva competên­cia dos Municípios. Diante das dúvidas que surgiram sôbre a entrega da parte dos Es­tados, se de uma só vez ou se em quatro anos, segundo interpretações do Artigo 13 do Ato das Disposições Constitucionais Tran­sitórias, sete Unidades da Federação ainda recolhem as contribuições oriundas do men• cionado tributo.

Por outro lado, à falta de nomenclatura adequada, problemas de taxação têm con­corrido para diminuir as possibilidades de maior crescimento das arrecadações munici­pais, o que se dará com a integral partici­pação dos Municípios no impôsto de indús· trias e profissões.

134 REVISTA BRASILEIRA DOS MuNICÍPIOS

Ao reconhecer os principais 6bices que vêm impedindo a integral execução do novo sistema discriminativo, manda a verdade acentuar que a elevação das arrecadações municipais, nos confrontos dos dois últimos anos, se deve, também, ao fato de haverem algumas unidades federativas orientado sua política financeira visando ao inteiro cum­primento da reforma tributária.

Cumpre destacar, por exemplo, o Estado do Rio Grande do Sul, o único que efetuou, já em 1948, a distribuição da quota integral de 30%, decorrente do Artigo 20 da Cons­tituição. Hoje os 92 Municípios gaúchos, com efeito, apresentam a maior média de arrecadação em todo o País, sendo em 1949 de Cr$ 5 205 000,00. Na maioria dos Estados, aquêle dispositivo constitucional já foi ob­jeto de legislação complementar, mas a dis­tribuição das quotas não se fará senão dentro de dilatado prazo.

Lamentàvelmente, e por dificuldades não completamente esclarecidas, os balanços mu­nicipais, nos dois últimos exercícios, ainda não oferecem resultados exatos. Mas as es­timativas e os dados provis6rios, hauridos nesses balanços, já apresentam números que podem ser invocados como o melhor teste­munho do ressurgimento financeiro que os Municípios começam a desfrutar.

No exercício de 1948, ao início da execução da reforma financeira consagrada na Constituição, os Municípios do Interior arrecadaram Cr$ 1 568 675 929,00 e os das Capitais, C$ 1 226 745 093,00, significando, no confronto, que as Comunas rurais arre­cadaram mais C$ 341 930 836,00 do que as das sedes dos Estados e Territ6rios.

No exercício de 1949, estima-se o au­mento de arrecadação das Comunas rurais, em confronto com o das aludidas sedes, em cêrca de Cr$ 687 834 593,00, uma vez que a previsão da receita dos Municípios do In­terior foi de Cr$ 2 061 486 317,00 e a dos Municípios das Capitais, de ........... . Cr$ 1 373 651 724,00.

A REVITALIZAÇÃO DOS MUNICÍPIOS RURAIS

PELA QUOTA DO IMPÔSTO SÔBRE A RENDA

A despeito de, nos exercícios de 1948 e 1949, haverem os balanços e as estimati­vas acusado receitas mais elevadas nos Mu­nicípios do Interior, êsses totais não expli­cam, na realidade, o verdadeiro significado das quotas do impôsto de renda no revigo­ramento das finanças locais.

Impõe-se caracterizar, antes de tudo, através de rigorosa análise financeira, a si­tuação orçamentária dos Municípios em aprê­ço, quando lhes foi atribuída a primeira quota

Realmente, os balanços municipais refe­rentes ao exercício anterior ao em que as Comunas rurais do País passaram a usufruir as vantagens da nova discriminação de ren­das estereotiparam em cifras a precária si­tuação de suas finanças.

Cêrca de 780 Municípios do Interior, isto é, metade das Comunas rurais, arreca­daram um total de receitas que, em cada um, não ultrapassou a quantia de Cr$ 250 000,00.

Por outro lado, nesse mesmo exercício, mais 1 176 Municípios em todo o País não acusaram receitas superiores a ......... . Cr$ 500 000,00.

Através dessa situação financeira, entre­mostraram-se indubitàvelmente as condições econômicas que afligiam a vida dos Muni­cípios do Interior brasileiro, ávidos de solu­cionar os problemas ligados à satisfação das necessidades básicas de suas populações.

Revestiram-se, dêsse modo, de signifi­cação especial para as finanças das entida­des comunais do Interior os recursos que lhes foram atribuídos, ao iniciar-se a exe­cução do novo sistema discriminativo, pois s6 no que se refere à participação no impôsto sôbre a renda a cada Município rural, no exercício de 1948, foi atribuída uma quota de Cr$ 87 301,30, o que representou apre­ciável contingente para o soerguimento dos orçamentos municipais, considerando a es­cassez demonstrada pelos referidos balanços. No exercício de 1949, elevou-se a mencio­nada quota a quase Cr$ 250 000,00. Assim sendo, no exercício transato, verifica-se que apenas a quota do impôsto sôbre a renda, a ser atribuída indistintamente a cada Municí­pio rural, foi quase igual à arrecadação, em 1947, de 780 Municípios do Interior, equi­valendo ainda à metade do total das receitas de 1 176 Comunas rurais.

PARTICIPAÇÃO DAS VILAS MUNICIPAIS NOS

BENEFÍCIOS DE ÜRDEM RURAL A ATENDER

PELA QUOTA DO IMPÔSTO SÔBRE A RENDA

Diante dessa obra de robustecimento das finanças dos Municípios do Interior, a que tenho dado o mais completo apoio, impõe­-se apelar para os poderes constituídos dos Municípios no sentido de evitar não s6 o malbaratamento, mas também a concentração dos recursos apenas nas sedes de Govêrno. Impõe-se para isto orientação sadia e pla­nejamento rígido, no tocante à aplicação das quotas em benefícios realmente de ordem rural.

Com êsse objetivo, o Govêrno Federal, através de auxílios de tôda ordem, vem ao encontro dos poderes constituídos nos Es­tados e nos Municípios, preconizando essa orientação e êsse planejamento, no que tem colaborado, a fim de promover a revitali­zação em definitivo, quer das sedes munici­pais do Interior, quer de todos os pe­quenos núcleos populacionais que lhes são distanciados.

Cêrca de 3 500 vilas se espalham pelo Brasil, vegetando em condições de precarie­dade, da qual s6 poderão sair mercê de sério programa de generalização de auxílios financeiros.

Cumpre aos Governos municipais, me­diante os novos recursos que a Constituição lhes atribuiu, enfrentar a tarefa de auxiliar

NoTÍCIAS E CoMENTÁRIOs 135

patrioticamente êsses pequenos adensamen­tos esparsos pela hinterlândia, pois, na sua função colonizadora, representam as pontas­-de-lança da civilização brasileira nos mais remotos rincões do País.

Daquelas vilas, onde se concentram pe­quenas manchas de civilização entregues à faina de atividade econômica laboriosa, mas rudimentar, basta dizer que apenas 1 228 possuem iluminação; 392 contam com insufi­ciente abastecimento de água, sendo que é feito em 147 por meio de bicas, torneiras e chafarizes públicos; somente 74 dispõem de esgotos sanitários.

Não é justo, portanto, excluir tais cen­tros dos benefícios rurais a que se destinam as quotas do impôsto sôbre a renda, consi­derando principalmente que pouco mais de dois mil estabelecimentos médico-hospitala­res, com quase setenta mil leitos apenas, existem para assistir tôda a população do Interior brasileiro.

Comprovando a realidade dêsse pano­rama, procurei sempre imprimir aos Órgãos executivos do Govêrno Federal uma orien­tação decidida, autorizando providências que, embora dizendo mais de perto à competên­cia administrativa dos Governos estaduais e municipais, muito têm concorrido para a valorização do homem rural e melhoria das suas condições de existência e trabalho.

A DISTRIBUIÇÃO DAS QUOTAS DO IMPÔSTO SÔBRE A RENDA AOS MUNICÍPIOS DO INTERIOR

Nos dois últimos anos, cêrca de Cr$ 600 407 674,20 deveriam ser adicionados à

receita total dos Municípios do País, exce­tuados os das Capitais, como participação na quota de 10% do impôsto federal sôbre a renda, conforme determina a Constituição. Dêsse global, Cr$ 180 908 181,00 referem­-se ao exercício de 1948, e Cr$ 419 499 493,20 dizem respeito ao ano transato.

Mas, apesar do vulto dos quantitativos devidos, apenas Cr$ 146 317 816,80 foram efetivamente pagos em 1948, e ......... . Cr$ 337 912 387,10 em 1949, por motivos independentes da política de rivigoramento municipal que venho preconizando. Quanto ao restante de Cr$ 262 495 287,10, devidos aos Municípios rurais, o pagamento de uma parte já foi autorizado, dependendo outra de aPro­vação, pelo Congresso Nacional, do crédito solicitado, enquanto que uma parcela está escriturada como Restos a Pagar, conforme as justificativas abaixo.

No exercício de 1948, quando se habi­litaram à quota do impôsto sôbre a renda os 1 679 Municípios rurais que existiam em 31 de dezembro do referido ano, todos re­ceberam integralmente nove duodécimos, cada um de Cr$ 87 301,80, no total geral de Cr$ 146 317 816,80, à conta dos créditos orçamentários. A quota anual para cada Mu­mctpto do Interior foi fixada em Cr$ 116 402,30. Faltando, porém, três duodécimos, foi autorizado o crédito especial de Cr$ 34 590 364,20, aberto pelo Decreto n. 0 27 367, de 27 de outubro de 1949. Devem ser liqui­dados, assim, dentro em breve, os compro­missos relativos a 1948, distribuídas as quotas do impôsto sôbre a renda na confor­midade da seguinte tabela:

DISTRIBUIÇÃO, AOS MUNICíPIOS RURAIS, DA QUOTA DO IMPÔSTO SÔBRE

A RENDA - EXERCÍCIO DE 1948

CR!l:DITOS AUTORIZADOS

ESTADOS E TERRITÓRIOS NÚMERO Orçamentário Especial TOTAL GERAL

FEDERAIS DE MUNI-CÍPIOS Total das quotas Total das quotas (Cruzeiros)

pagas a pagar (Cruzeiros) (Cruzeiros)

---------------- ------ --------- --------- ---------

Acre 6 523 810,80 123 979,80 647 790,60 Guaporé 1 87 301,80 20 663,30 107 965,10 Rio Branco 1 87 301,80 - 87 301,80 Amapá 3 261 905,40 61 989,00 323 895,30 Amazonas 24 2 095 243,20 495 919,20 2 591 162,40 Pará 56 4 888 900,80 1 157 144,80 6 046 945,60 Maranhão 66 5 761 918,80 1 363 777,80 7 125 696,60 Piauí 46 4 015 882,80 950 511,80 4 966 394,60 Ceará 78 6 809 540,40 1 611 737,40 8 421 277,80 Rio Grande do Norte 41 3 579 373,80 847 195,30 4 426 569,10 Paraíba. 40 3 492 072,00 826 532,00 4 318 604,00 Pernambuco 84 7 333 351,20 1 735 717,20 9 069 068,40 Alagoas 35 3 055 563,00 723 215,50 3 778 778,50 Sergipe 41 3 579 373,80 847 195,30 1 426 569,10 Bahia 149 13 007 968,20 3 078 831,70 16 086 799,90 Minas Gerais 315 27 500 067,00 6 508 939,50 34 009 006,50 Espírito Santo 33 2 880 959,40 681 888,90 3 562 848,30 Rio de Janeiro 55 4 801 599,00 1 136 481,50 5 938 080,50 São Paulo 304 26 539 747,20 6 281 643,20 32 821 390,40 Paraná. 79 6 896 842,20 1 632 400,70 8 529 242,90 Santa Catarina . 44 3 841 279,20 909 185,20 4 750 464,40 Rio Grande do Sul 91 7 944 463,80 1 880 360,30 9 824 824,10 Mato Grosso 28 2 444 450,40 578 572,40 3 023 022,80 Goiás 56 4 888 900,80 1 136 481,50 6 025 382,30

TOTAIS 1 676 146 317 816,80 34 590 364,20 180 908 181,00

136 REVISTA BRASILEmA nos MuNICÍPIOS

Mais de Cr$ 400 000 000,00 deveriam ser distribuídos, no exercício transato, entre os Municípios do Interior, à conta da quota do impôsto sôbre a renda. Dêsse total, onze duodécimos, no montante do crédito orça­mentário de Cr$ 384 541 202,10, foram efe­tivamente outorgados aos referidos Municí­pios, ficando a depender o último duodécimo, no global de Cr$ 34 958 281,10, de crédito especial, cuja aprovação urge, a fim de que as Comunas rurais, na sua maioria, possam contar eficazmente com novo contingente de recursos para reforçar as suas finanças. Assim sendo, a cada Município rural, no exercício de 1949, foi concedida a quota anual de Cr$ 229 029,90, representando cada duodé­cimo Cr$ 20 820,90.

Quanto ao que falta pagar, já foi en­caminhado ao Congresso Nacional, acompa­nhado de Mensagem do Executivo, o projeto que tomou o n.0 857-49, pelo qual é assegu­rado a cada Município o último duodécimo, de igual quantia.

Dentre os Estados mais beneficiados, no exercício de 1949, com um total de quotas acima de Cr$ 20 000 000,00, figuram o do Rio Grande do Sul, com Cr$ 20 841 720,90; o da Bahia, com Cr$ 34 125 455,10; o de São Paulo, com Cr$ 69 625 089,60; o de Minas Gerais, com Cr$ 72 144 418,50, sem incluir o último duodécimo restante, na conformidade do que demonstra a seguinte tabela:

DISTRIBUIÇÃO, AOS MUNICÍPIOS RURAIS, DA QUOTA DO IMPÕSTO SÔBRE A RENDA - EXERCíCIO DE 1948

CRÉDITOS FIXADOS

ESTADOS E TERRITÓRIOS NÚMERO Orçamentário Em projeto TOTAL GERAL DE MUNI-FEDERAIS

CÍPIOS Total das quotas Total das quotas

(Cruzeiros)

pagas a pagar (Cruzeiros) (Cruzeiros)

---------------- ------ --------- --------- ----------Acre , . 6 1 374 179,40 124 925,40 1 499 104,80 Guaporê . 1 229 029,90 20 820,90 249 850,80 Amapá. .. 3 687 089,70 62 462,70 749 552,40 Amazonas 24 5 496 717,60 499 701,60 5 996 419,20 Pará .. 58 13 283 734,20 1 207 612,20 14 491 346,40 Maranhão 66 15 115 973,40 1 374 179,40 16 490 152,80 Piauí, 48 10 993 435,20 999 403,20 11 992 838,40 Ceará 78 17 864 332,20 1 624 030,20 19 488 362,40 Rio Grande d~ 'Norte 41 9 390 225,90 853 656,90 10 243 882,80 Paraíba., 40 9 161 196,00 832 836,00 9 994 032,00 Pernambuco 84 19 238 511,60 1 748 955,60 20 987 467,20 Alagoas 35 8 016 046,50 728 731,50 8 744 778,00 Sergipe 41 9 390 225,90 853 656,90 10 243 882,80 Bahia .. 149 34 125 455,10 3 102 314,10 37 227 769,20 Espírito Santo 33 7 557 986,70 687 089,70 8 245 076,40 Rio de Janeiro 55 12 596 644,50 1 145 149,50 13 741 794,00 São Paulo .. 304 69 625 089,60 6 329 553,60 75 954 643,20 Paraná. 79 18 093 362,10 1 644 851,10 19 738 213,20 Santa Cat~~i~a . 44 10 077 315,60 916 119,60 10 993 435,20 Rio Grande do Sul 91 20 841 720,90 1 894 701,90 22 736 422,80 Minas Gerais 315 72 144 418,50 6 558 583,50 78 703 002,00 Mato Grosso 28 6 412 837,20 582 985,20 6 995 822,40 Goiás 56 12 825 674,40 1 165 970,40 13 991 644,80

TOTAIS ······ I 679 384 541 202,10 34 958 291,10 419 499 493,20

Não havia sido elaborada, até o presente momento, demonstração financeira, como a que vos apresento, sôbre a distribuição das quotas do impôsto sôbre a renda aos Muni­cípios do Interior brasileiro, cujas finanças tanto desejo ver revigoradas.

Neste ensejo, cumpre recomendar, den­tro dos objetivos da política municipalista, providências imediatas e eficazes, no sen­tido de serem removidos quaisquer estorvos, seja de ordem administrativa, seja de outra natureza, a fim de que os Municípios rurais do País possam melhor usufruir dessa fonte vital de receita, o que a Constituição lhes assegurou.

Lamentàvelmente, por motivos alheios aos propósitos que venho definindo, muitos Município~ não receberam, integral ou par­cialmente, as quotas que lhes são perti­nentes.

No Estado do Maranhão, por exemplo, os seguintes vinte e três Municípios não participaram das quotas integrais autoriza­das pelos créditos orçamentários já distri­buídos: Bacabal, Benedito Leite, Bequimão, Buriti Bravo, Carutapera, Colinas, Humberto de Campos, Imperatriz, Loreto, Mirador, Monção, Nova Iorque, Passagem Franca, Pe­nalva, Perimirim, Pindaré-Mirim, Pôrto Fran­co, Riachão, São Bento, São João dos Patos, Turiaçu, Vargem Grande e Pastos Bons Isto significa que cada um dêsses Municípios deixou de adicionar à sua receita Cr$ 229 029,90, e que Cr$ 5 267 687,10 não fo­ram aplicados no Interior maranhense.

Outros Estados, por sua vez, privaram­-se dêsses benefícios. No Estado de São Paulo, Santos, Tanabi, Paraibuna, Cabreúvas, Cosmópolis, Dois · Córregos e Salto Grande ressentiram-se apenas de um duodécimo, en-

NoTÍCIAS E CoMENTÁRios 137

quanto que General Salgado, Bilac, Cajuru, Americana e Ibitinga, de três, num total geral de Cr$ 458 059,80.

No Estado do Rio de Janeiro, deixaram de perceber a quota integral, no montante de Cr$ 2 290 299,00, os Municípios de Nova Iguaçu, Rio das Flores, São Gonçalo, Mar­quês de Valença, Duque de Caxias, Barra Mansa, Saquarema, Trajano de Morais, Rio Bonito e Cambuci.

No Estado do Rio Grande do Sul, ex­cluíram-se dos proventos, num total de Cr$ 2 290 299,00, por não terem percebido quota integral: Dom Pedrito, Cacequi, Cruz Alta, Sarandi, Alegrete, Canoas, Bagé, Quaraí, Rio Grande e Santa Vitótia.

Menores perdas experimentaram os Es­tados do Ceará, onde apenas Nova Ru~sas não recebeu a quota integral; e Paraíba, onde Cuité e Patos também não receberam as quotas integrais.

No Estado do Paraná, Congoinhas, Cle­velândia, Porecatu e Andirá não participaram de um duodécimo; Rolândia, de dois; Si­queira Campos, de quatro; num total de Cr$ 208 208,20.

No Estado de Mato Grosso, num global de Cr$ 478 880,70, Araguaia, Paranaíba e Bar­ra do Garça não contaram de per si com um duodécimo, enquanto que Maracaju, Mato Grosso, Diamantino, Dourados e Três Lagoas deixaram de receber quatro.

Finalmente, no Estado do Rio Grande do Norte, Ipanguaçu, São Rafael, São José de Campestre, Pedro A velino, Jardim de Piranhas e São João do Sabugi não foram contemplados, por terem sido criados em 1949.

Relacionados êsses Municípios do Inte­rior, no objetivo apenas de velar indistinta­mente pelos interêsses de tôdas as Comunas rurais do País, verifica-se que ......... . Cr$ 11 670 524,10 deixaram de ser pagos, no exercício de 1949, à conta de crédito orça­mentário cuja distribuição autorizei. Nesse ano, portanto, a despesa efetivamente rea­lizada, através da quota do impôsto sôbre a renda, atinge ao total de Cr$ 372 870 678,00.

Diante dos elementos analisados, con­clui-se que os créditos orçamentários e es­peciais, já por mim deferidos, nos dois últi­mos exercícios, atingem a Cr$ 565 449 383,10, distribuídos, em quotas idênticas, aos Muni­cípios do Interior, pela sua participação na arrecadação federal do impôsto sôbre a renda.

Aguardando apenas, para imediata au­torização, a aprovação do Congresso Na­cional ao crédito já solicitado, contarão os Municípios rurais, muito em breve, com o total de Cr$ 600 407 674,20, a que têm di­reito, relativamente a 1948 e 1949.

Com a inclusão de Cr$ 34 958 291,00, referentes a êsse crédito, no total já distri­buído em 1949, observa-se que, no mencio­nado exercício, as finanças municipais se vêem apreciàvelmente revigoradas, pois, ex­cluindo os Territórios, o total de quotas mais

baixo, que é o dos Municípios do Amazonas, ultrapassa a Cr$ 5 000 000,00, enquanto que o mais alto, que é o dos de Minas Gerais, aproxima-se de Cr$ 80 000 000,00.

ASSISTÊNCIA TÉCNICA AOS MUNicÍPIOS E

CONTRÔLE DAS QUOTAS DO IMPÔSTO SÔBRE A

RENDA

Ao alinhar essas considerações sôbre o problema de reestruturação municipal, não posso deixar de ressaltar a importância do papel que se impõe o Govêrno Federal, no sentido de incentivar a política do revigo­ramento da economia dos Municípios do In­terior brasileiro, através de sadia orientação na aplicação de recursos destinados ao d!l-senvolvimento rural do País. .

Apesar de, nas mais amplas bases, ha­ver-se restaurado a autonomia local, facultóu­-se aos Estados a criação de Órgãos de assis­tência técnica aos Municípios, o que de­monstra claramente que a êstes a própria Carta Magna reconheceu as deficiências para o pleno exercício da capacidade de autogo­verno, por não haverem ainda atingido a maturidade de que precisam. E não seria demais que o Govêrno Federal, colaborando naquela função, dentro de limites conve­nientes, viesse completar essa assistência técnica, a cargo dos governos estaduais.

É oportuno reconhecer que o Govêrno Federal, em nosso País, se tem projetado na esfera administrativa dos Municípios, no se­tor de auxílios e assistência, através da reali­zação de obras que, à luz da análise da lei or­çamentária federal, rigorosamente poderiam excluir-se das suas atribuições, considerando ademais o vulto dos recursos com que no momento contam as administrações comunais para atender a necessidades de seu peculiar interêsse.

Em virtude, porém, entre outras razões, da situação de precariedade dos Municípios, viu-se o meu Govêrno não só na contingên­cia de assumir tais encargos, senão também de enfrentar aquela tarefa de orientação que se lhe impõe, a fim de tornar realidade a assistência técnica devida às Comunas.

Na Mensagem ânua anterior, que vos apresentei, tive oportunidade de apontar os inconvenientes da prática de cissiparidade municipal, para efeito eleitoral, o que ameaça a estabilidade dos convênios firmados sôbre o quadro da divisão administrativa e política do País. Cêrca de 227 Municípios novos foram criados, a partir de setembro de 1946, quando havia 1 669 Municípios no Brasil.

Nesta oportunidade, clamam os interês­ses rurais que não seja dado nenhum signifi­cado político à entrega das quotas .do impôsto sôbre a renda - a que realmente têm di­reito os Municípios do Interior como fonte normal de receita que lhes atribuiu a Cons­tituição. Cabe aos Estados, do mesmo modo que à União, vigiar pela sua boa aplicação, na conformidade da lei que regulamenta a matéria, e cujas falhas, próprias do caráter

138 REVISTA BRASILEIRA DOS MuNICÍPIOS

experimental com que foi adotada, aconse­lham desde já séria revisão no sistema em vigor.

CRIAÇÃO DA FUNDAÇÃO DOS MUNICÍPIOS E O I CONGRESSO NACIONAL DE MUNICÍPIOS

Como contribuição para reforçar as ba­ses econômicas e sociais da organização de­mocrática e federativa do País, foi sugerida a criação de uma Fundação dos Municípios, destinada a promover, acelerar e coordenar, em cooperação com entidades oficiais e par­ticulares, a revitalização social das comuni­dades municipais, o aperfeiçoamento de sua administração e o desenvolvimento das di­versas regiões geo-econômicas do País.

Todos os municipalistas estão empenha­dos em que essa entidade incorpore, em suas diretrizes e estrutura, o conhecimento e experiência daqueles que estão em contato direto e permanente com os problemas mu­nicipais, já tendo sido solicitados a Prefeitos

-

e Vereadores, das diversas regiões do País, reparos e sugestões que entendessem de fazer com respeito aos anteprojetos de lei e estatutos dá referida Fundação.

Tenho ainda procurado incentivar os Congressos de orientação municipalista, le­vando-lhes palavras de estímulo e orientação. Ainda em ·1949, providenciei sôbre um au­xílio financeiro para o Congresso Nacional de Municípios, prestes a realizar-se, sob os auspícios da Associação Brasileira de Muni­cípios.

Nesse conclave, que, pela primeira vez, reunirá representantes de todos os Municí­pios do País, vê o Govêrno Federal opor­tunidade para sadia obra de coordenação de vontades e debate de problemas fundamentais da organização nacional. Apoiando-o e in­centivando-o, demonstro, mais uma vez, o particular empenho com que tenho procurado estimular o soerguimento das unidades que constituem a infra-estrutura política da pró­pria Nação."

CRIAÇAO DE BIBLIOTECAS NO INTERIOR PAULISTA

Filiado ao I. B. G. E , o Centro de Es­tudos de São Paulo, da Sociedade Brasileira de Estatística, é um órgão de finalidade cultural que congrega, além dos que traba­lham nas repartições especializadas, estudiosos ou interessados em Estatística no Brasil.

Em reunião realizada a 7 de junho de 1947, o Sr. ALDO MÁRIO DE AZEVEDO, even­tualmente na presidência, lançou a idéia de o Centro patrocinar uma campanha cujo ob­jetivo seria o de angariar fundos destinados à instalacão de Bibliotecas de Estudos nas principai; cidades do interior do Estado.

Essa iniciativa, aprovada, teve logo o apoio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que através de seu Inspetor na­quele Estado se propôs a garantir a exis­tência das bibliotecas, contribuindo com o local e o pessoal indispensáveis ao seu fun­cionamento. Esta atitude se enquadra, aliás, no programa cultural da instituição, já que a Cláusula Nona dos Convênios Nacionais de Estatística Municipal prevê a manutenção de bibliotecas especializadas nas Agências Municipais de Estatística.

Também a imprensa paulista acolheu com simpatia a campanha proposta, encar­regando-se de difundir-lhe as bases, e de levá-Ia ao Interior, onde, como na Capital, teve franca acolhida.

Foi aclamado presidente do Centro, en­quanto perdurar a Campanha das Bibliotecas, o Sr. ALDO M. DE AZEVEDO, sendo eleito para o cargo de tesoureiro o Sr. RoBERTO DE PAIVA MEIRA, cumulativamente com o de Secretário, que já vinha exercendo.

A Diretoria do Centro ficou incumbida de dirigir a Campanha, mediante o recebi­mento de donativos em dinheiro ou livros, estabelecendo-se que, para a instalação de cada biblioteca, que não será especializada, ex­cluindo, apenas, livros de ficção e, sobretudo, a literatura popular, seria necessária a doa­ção de Cr$ 50 000,00, feita por vários ou um único doador. Nesse último caso, a bi­blioteca teria o nome do doador, ou o que por êle fôsse indicado.

Dando início à divulgação da idéia de instalação dessas bibliotecas, a Fôlha da Manhã, da Capital paulista, publicou uma série de entrevistas sôbre o assunto, nas quais manifestaram seus pontos de vista os mais credenciados intelectuais residentes em São Paulo. Os Srs. ANDRÉ DREYFUS, Pro­fessor e Diretor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras; GUILHERME DE ALMEIDA, Secretário do Conselho Estadual de Biblio­tecas e Museus; SÉRGIO MILLIET, Diretor da Biblioteca Pública Municipal; AFONSO DE TAUNAY, ex-Diretor do Museu do Ipiranga; ABELARDO VERGUEIRO CÉSAR, fundador do Conselho de Bibliotecas e Museus; MoN­TEIRO LOBATO (escritor recentemente fale­cido); ROBERTO MOREIRA, SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA, atual Diretor do Museu do Ipiranga, foram todos unânimes ao hipotecar apoio à Campanha, reconhecendo o alcance de suas finalidades.

Em seguida, o Centro fêz imprimir car­tazes de propaganda nos quais se reprodu­ziam "slogans" relativos à necessidade da

NoTÍCIAs E CoMENTÁRIOs 139

criação dessas Bibliotecas de Estudos no in­terior do Estado, assim redigidos:

1 - a fixação do homem no interior do Estado pela criação de centros de cultura;

2 - a maior instrução de um punhado de brasileiros que fazem a grandeza de São Paulo;

3 - a divulgação de trabalhos práticos e conhecimentos úteis ao homem do campo;

4 - a dignificação do homem pelo co­nhecimento de seus direitos de cidadão;

5 - a preparação da nova geração de brasileiros dentro dos sãos princípios polí­ticos e sociais da verdadeira democracia.

RELATÓRIO DO CENTRO

Agora, decorridos dois anos, o Centro apresenta publicamente o relatório de suas atividades, documento comprobatório do valor do esfôrço bem dirigido e do espírito de cooperação de todos os que souberam aco­lher a louvável iniciativa.

Em seu primeiro ano de trabalho, en­cerrado em 30 de junho de 1948, o Centro arrecadou Cr$ 68 800,00 em moeda corrente; em livros, recebeu publicações da Companhia Melhoramentos de São Paulo, do Idort, e também de particulares.

A Municipalidade de Bebedouro, auto­rizada por lei, transferiu ao Centro o acervo

em livros e as instalações da Biblioteca Mu­nicipal daquela cidade, avaliado em mais de Cr$ 30 000,00.

Já no segundo ano, os resultados foram mais positivos, atingindo os donativos Cr$ 102 543,90, perfazendo, assim, com os do ano anterior, o total de Cr$ 171343,90.

BIBLIOTECAS INAUGURADAS

A 9 de outubro de 1948 foi inaugurada a Biblioteca de Estudos da cidade de Bebe­douro, doada pela Municipalidade, e que, por indicação da mesma, recebeu o nome de "Coronel Raul Furquim", benemérito cidadão do Município, o qual doou, no ato da insta­lação, mais Cr$ 10 000,00 para a biblioteca que lhe tomou o nome.

No ano seguinte, ou seja, a 8 de junho de 1949, verificou-se a inauguração da se­gunda biblioteca nascida da patriótica ini­ciativa do C.E.S.B.E. -a de Botucatu, que igualmente recebeu o nome de seu único doador, Sr. EMÍLIO PEDUTI.

Mais recentemente, foram inauguradas as Bibliotecas de Estudos que se acham ins­taladas nas sedes das Agências Municipais de Estatística dos seguintes Municípios: Limeira, Campinas, Ribeirão Prêto, Barretos, São Carlos, Presidente Prudente, Araçatuba, Taubaté, Guaratinguetá, Mogi-Mirim e Ita­petininga.

CONGRESSO DE PREFEITOS E VEREADORES DO PONTAL DO TRIÂNGULO

Reunindo Prefeitos e V e.readores dos Municípios que constituem o Pontal do Triân­gulo Mineiro, realizou-se, de 6 a 8 de ja­neiro do corrente ano, na cidade de Ituiu­taba, por iniciativa de seu Prefeito, Sr. MÁRIO NATAL GUIMARÃES, o Congresso de Prefeitos e Vereadores do Pontal do Triân­gulo Mineiro.

SESSÃO INAUGURAL

A sessão inaugural do Congresso contou com a presença dos chefes dos Executivos e Vereadores de Iturama, Comenda dor Go­mes, Santa Vitória, Monte Alegre de Minas, Canápolis, Fruta!, Prata, Campina Verde, Ituiutaba e Uberaba. Discursaram, nessa ocasião, exaltando as finalidades da reunião, os Srs. MÁRIO NATAL GUIMARÃES e o Pre­sidente da Câmara de Vereadores local, Sr. ALCIDES GOMES }UNQUEIRA.

Falaram, a seguir, o Sr. PETRÔNIO RODRIGUES CHAVES, que se referiu às neces­sidades regionais, Sr. EDSON DE MORAIS, em nome dos congressistas visitantes, e, logo após, o Sr. BOULANGER Pucci, convidado de honra dos promotores do conclave.

Saudou o Chefe do Govêrno uberabense o Sr. ÜMAR DINIZ, chefe político de Ituiu­taba.

SESSÕES PLENÁRIAS

Nas sessões plenárias, presididas pelo Sr. ANTÔNIO DE SOUSA MARTINS, foram discutidos assuntos de relevante importância para a vida dos Municípios do Interior, so­brelevando os pertinentes a transportes, vias de comunicação, educação e urbanismo.

Após o debate das teses que, a respeito de numerosos problemas da região, foram apresentadas ao Congresso, deliberaram os delegados:

a) que o Congresso solicite, aos Órgãos competentes do Govêrno, a criação de postos de higiene nas cidades e distritos da região; a manutenção, por meio de postos volantes, da necessária assistência médica, até sua instalação definitiva, a exemplo do que se fêz com o combate à malária, com especial preferência no combate à lepra e ao "bar­beiro"; criação de escolas rurais e distritais, como medida tendente a reduzir o êxodo, para os grandes centros, das populações campesinas;

140 REVISTA BRASILEIRA DOS MuNICÍPIOS

b) que o Congresso se dirija ao Pre­sidente da República e ao Ministro da Via­ção, solicitando, respectivamente, o apressa­mente da construção da ponte sôbre o Rio Grande e a revogação da portaria que auto­rizou a majoração das tarifas de transporte naquele rio;

c) que se faça um a pêlo ao Govêrno do Estado, encarecendo a necessidade da construção de uma ponte sôbre o Rio Tijuco, na estrada ltuiutaba- Uberlândia, e de igual obra de arte, de grande importância para Ituiutaba, no Pôrto do Cemitério; das es­tradas Sant' Ana -Campina Verde, Uberaba -Canal de São Simão e Avatinguara -Ituiutaba- Santa Vitória- Canal, com o que se facultará, ao Pontal, maiores facilida­des na expansão de sua economia, principal­mente no que se refere à parte agrícola;

d) que se formule apêlo ao Govêrno Federal, no sentido de que submeta ao Le­gislativo projeto que autorize a organização de uma sociedade de economia mista, des­tinada ao aproveitamento industrial da Ca­choeira Dourada.

Obteve o melhor êxito o ajuste entre as diversas Prefeituras interessadas na cons­trução de uma rodovia de ltuiutaba a Co­lúmbia, com a qual se logrará maior facili­dade para o ·escoamento dos produtos agrí­colas, menores fretes e, ainda, vantagens de­correntes do intercâmbio com São Paulo, através da Companhia Paulista de Estradas de Ferro.

Os problemas ligados à viação foram, aliás, objeto da maior atenção dos congres­sistas, valendo destacar a tese que, sôbre o tema "Vias de Comunicação", apresentou o Engenheiro NICODEMUS DE MACEDO, na qual historia o povoamento da região oeste do Triângulo em função de sua rêde rodoviária, que ainda hoje, como a primitiva, apresenta deficiências técnicas e econômicas.

Foi, ainda, aprovada a sugestão da Pro­fessôra CELINA CHAVES, no sentido da cria­ção de bibliotecas públicas municipais, com secções especializadas ao alcance de tôdas as classes sociais.

SESSÃO DE ENCERRAMENTO

O encerramento dos trabalhos, que de­correram em ordem e com absoluto êxito, verificou-se na sessão do dia 8, às 16 horas.

O primeiro orador, Sr. OMAR DE OLI­VEIRA DINIZ, após agradecer a presença dos representantes das diversas cidades, externou seu reconhecimento ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e à Associação Brasileira de Municípios, ali representados na pessoa do Sr. ARMANDO DE OLIVEIRA PINTO, delegado pessoal do Sr. RAFAEL XAVIER.

Seguiram-se com a palavra os Srs. CAMILO CHAVES JÚNIOR, ARMANDO DE OLI-

VEIRA PINTO, AGENOR OLIVEIRA e, final­mente, o Sr. BOULANGER PUCCI, que asse­gurou a solidariedade de Uberaba e de seu govêrno a tôdas iniciativas daquela natu­reza.

Antes de ser encerrada a sessão, foi submetida ao voto dos congressistas, de acôr­do com o regimento interno, a proposta do Sr. NICANOR PARREIRAS, Prefeito de Monte Alegre de Minas, no sentido da escolha da cidade de Fruta! para a realização de novo Congresso, de 7 a 9 de julho do corrente ano.

DESFILE DE VIATURAS

Precedendo à instalação do Congresso, realizou-se imponente desfile de viaturas pe­las ruas de Ituiutaba, no qual tomaram parte automóveis, caminhões, caminhonetes e de­zenas de tratores, dos muitos que consti­tuem a lavoura mecanizada daquela futurosa Comuna mineira.

MOÇÃO DE APLAUSOS E INDICAÇÃO

0 Sr. 0MAR DE OLIVEIRA DINIZ, ativo membro do Congresso, apresentou a seguinte moção de aplausos e indicação, unânime­mente aprovada:

uConsiderando que o Sr. RAFAEL XAVIER, ilus­tre Secretário~Geral do Instituto Brasileiro de Geo­grafia e Estatística e Presidente da Associação Bra­sileira de Municípios, encarne, por sem dúvida, a maior fôrça de entusiasmo e de ação, em favor da causa municipalista;

considerando que êste ilustre homem público transformou em a1:1têntico apostolado, numa pre­gação constante e rica de conhecimentos, pelo Brasil inteiro, o desiderato da verdadeira autonomia municipal, que é a autonomia econômica;

considerando que foi graças à atuação incan­sável de um líder tão conspícuo e indefesso que nos advieram os primeiros benefícios de melhor aquinhoamento na distribuição das rendas públicas;

considerando que o Sr. RAFAEL XAVIER se fêz representar neste conclave da maneira mais con­digna, pelo Sr. ARMANDO DE OLIVEIRA PINTO, cuja palavra de patriotismo e de fé, nos destinos munici­palistas do Brasil, tivemos oportunidade de escutar, com efusiva satisfação e sinceros aplausos;

considerando, por outro lado, a maneira como se cumprem os Convênios Municipais de Estatística, sob responsabilidade do I. B G. E., com serviços cada vez mais perfeitos, na apresentação da fisio­nomia de cada Município, em todos os seus setores de atividades;

considerando que o prestigiamento dos Con­vênios Municipais de Estatística diz respeito à manutenção de um órgão imprescindível de con­sulta e informações, para a orientação do govêrno administrativo, que é a Agência Municipal de Esta­tística;

considerando ainda que o I. B. G. E. se coloca à frente do movimento de redenção do Municípios,

Apresento a seguinte moção e indicação: a) moção de aplausos e solidariedade ao

grande brasileiro Sr. RAFAEL XAVIER;

b) indicação, aos novos Municípios que ainda não ratificaram os Convênios Nacionais de Esta­tística, para que o façam, sem perda de tempo, conforme preceitua a lei."

NoTÍCIAs E CoMENTÁRIOs 141

~ ... -AUXILIO A A.B.M. PARA REALIZAÇAO DO I CONGRESSO NACIONAL DOS

MUNICIPIOS BRASILEIROS

Conforme foi noticiado, na ocasião, os Deputados VASCONCELOS COSTA, V!EmA DE RESENDE, EURICO SALES, LUÍS CLÁUDIO, ÁLVARO CASTRO e COSTA PÔRTO encaminha­ram à Mesa da Câmara Federal, em outubro do ano findo, projeto de lei relativo à con­cessão, à Associação Brasileira de Municípios, do auxílio de Cr$ 2 000 000,00, para reali­zação do I Congresso Nacional dos Muni­cÍpios Brasileiros.

Havendo obtido pareceres, respectiva­mente, da Comissão de Finanças, com subs­titutivo ao projeto emendado em pauta, e da Comissão de Constituição e Justiça, com subemenda à emenda em discussão, foi o projeto em causa remetido ao Senado, para decisão final.

O "dossier" a seguir reproduzido per­mite acompanhar a tramitação do projeto na Câmara dos Deputados.

PROJETO N.0 879-B - 1949

Concede auxílio de Cr$ 2 000 000,00 à Asso­ciação Brasileira de Municípios para realização do I Congresso Nacional dos Municípios Brasileiros; tendo parecer da Comissão de Finanças, com substitutivo ao projeto emendado em pauta, e pare­cer da Comissão de Constituição e jus­tiça, com subemenda à emenda em discussão.

Projeto n.0 879-49 a que se refere o parecer

O Congresso N acionai decreta: Art. 1. 0 - É concedida à Associação . Brasi­

leira de Municípios o auxílio de Cr$ 2 000,000,00 (dois milhões de cruzeiros), destinado a ocorrer às despesas com o I Congresso N acionai dos Muni­cípios Brasileiros, a realizar-se sob seus auspícios em janeiro de 1950.

Art. 2.0 - Para efetivação dessa medida é o Poder Executivo autorizado a abrir pelo Ministério da Justiça e Negócios Interiores o crédito especial de Cr$ 2 000 000,00 (dois milhões de cruzeiros).

Art. 3.0 - Esta Lei entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário,

justificação

São inúmeras e muito complexas as di­ficuldades que enfrentam, há muitas décadas, os Municípios brasileiros, merecendo desta­que as que, num círculo vicioso, causam e não são causadas pelo êxodo rural e conse­qüênte queda da produção.

Êsses males só poderão ser debelados quando forem combatidos por igual, mediante soluções adequadas e exeqüíveis, adotadas si­multâneamente numa campanha que cubra todo o território nacional.

A solução-reação que, por vêzes, se registrou em inúmeros Municípios foi sempre inoperante em vista de seu caráter isolado, impondo-se, pois, a inelutável necessidade de uma ação em comum.

O Congresso Nacional dos Municípios, além de importar em exame imediato e des­centralizado dos problemas locais, permitirá o levantamento realístico de um verdadeiro balanço da situação geral do País, oferecendo, assim, aos Poderes Legislativo e Executivo da República, um valiosíssimo subsídio para estudo e meditação na afanosa e grave ta­refa que lhes incumbe de legislar e adminis­trar, além de assentar desde logo soluções objetivas para aquêles problemas, os quais poderão ser postos imediatamente em prática.

Cogit<trá, ainda, o Congresso dos Muni­cípios de criação de um organismo que cuide com maior zêlo, rapidez e eficiência, da de­fesa. dos interêsses econômicos e financeiros das Municipalidades junto às repartições pú­blicas ou autárquicas e quaisquer outras en­tidades, resolvendo, enfim, sem delongas e sem gastos, todos os negócios dos mais lon­gínquos Municípios, hoje inteiramente iso­lados dos centros administrativos pela imen­sidão do território, pela deficiência de trans­porte e sobretudo pela carência de recursos financeiros.

Não é possível, pois, esconder a imensa importância dessa realização nem o largo cabedal de benefícios que, sem dúvida, trará para o País inteiro.

Calculando-se em Cr$ 4 000 000,00, (quatro milhões de cruzeiros) a despesa com a organização e realização do Congresso em que tomarão parte delegados de todos os Municípios do Brasil, é inteiramente razoável que a União contribua para essa construtiva obra com o auxílio ora proposto de Cr$ 2 000 000,00 (dois milhões de cruzeiros) à Associação Brasileira de Municípios, o qual, embora esteja longe de cobrir os gastos in­dispensáveis, representará, todavia, um desa­fôgo apreciável, para a mencionada Associa­ção, que assumiu o encargo da realização do Congresso e os pesados ônus que acarretará.

Sala das Sessões, em 18 de outubro de 1949. VASCONCELOS CosTA. VIEIRA DE RE­SENDE. EURICO SALES. LUÍS CLÁUDIO. ÁLVARO CASTRO. COSTA PÔRTO.

EMENDAS DE PAUTA

Ao invés de Cr$ 2 000 000,00 (dois mi­lhões de cruzeiros) .

Diga-se: Cr$ 200 000,00 (duzentos mil cruzeiros).

142 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

justificação

A verba proposta parece-nos excessiva, para a organização de um Congresso, e ape­nas para a organização, isto porque os con­gressistas serão delegados de Câmaras Muni­cipais, que naturalmente custearão as despesas de seus representantes. Atribuir-se ao Con­gresso tais encargos seria torná-lo impossível, pois em tal caso mesmo os dois auxílios pro­postos não suportariam as despesas de trans­porte e estada das delegações.

Sala das Sessões, 25 de outubro de 1949. PEDROSO JÚNIOR.

PARECER DA COMISSÃO DE FINANÇAS

Relatório

(N.0 563)

0 nobre Deputado VASCONCELOS COSTA, atendendo a um imperativo de ordem nor­mativa da vida nacional, no que diz respeito à administração pública, apresentou à Câmara o projeto de lei n.0 879, mandando auxiliar o I Congresso Nacional dos Municípios Bra­sileiros, cuja realização ocorrerá, nesta Ca­pital, em janeiro próximo, com a importância de Cr$ 2 000 000,00, uma vez que a Asso­ciação Brasileira de Municípios, promotora do certame, não está apta, financeiramente, a arcar com tôdas as despesas da importante e necessária reunião.

Ninguém ignora o que sucede, no par­ticular dos Congressos Estaduais de Muni­cípios, já realizados em quase todo o Brasil, e cujo coroamento se visa com a efetivação dos Congressos Nacionais, dos quais o inicial se acha, agora, programado.

São múltiplos e importantes os benefí­cios advindos de tais conclaves à adminis­tração brasileira, numa obra sistemática e interessante de coordenação e seletividade, no que se refere aos- princípios básicos de nosso Municipalismo, base do verdadeiro regime democrático e representativo que adotamos.

Trata-se, pois, assim de outros casos que reputamos excepcionais, à margem das reco­mendações desta Comissão, no que tange à questão de auxílios novos a entidades públicas e particulares.

Todavia, tendo em consideração as in­questionáveis razões que militam em favor de uma rigorosa compressão orçamentária, somos de parecer que se reduza a impor­tância do auxílio na forma que se segue.

Parecer

Em vez de aconselharmos a medida plei­teada pelo autor do projeto, na proporção ventilada por S. Ex.a, entendemos que, re­duzido o auxílio para Cr$ 1 000 000,00, es­tarão preenchidos os fins colimados pelo mesmo, que dizem respeito à garantia de êxito do Congresso.

Apresentamos, pois, o seguinte:

Substitutivo

O Congresso Nacional decreta: Art. 1. 0 - É concedido à Associação Brasileira

de Municípios o auxílio de Cr$ 1 000 000,00 (um milhão de cruzeiros) destinados a parte das des­pesas com o I Congresso N acionai dos Municípios Brasileiros, que se realizará sob seus auspícios, no mês de janeiro de 1950.

Art. 2. 0 - Para tal fim, é o Poder Executivo autorizado a abrir, pelo Ministério da Justiça e Negócios Interiores, o crédito especial de Cr$ 1 000 000,00 (um milhão de cruzeiros).

Art. 3,0 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Sala Antônio Carlos, 17 de novembro de 1949. ALTAMIRANDO REQU!ÃO.

Parecer

A 2.a Turma da Comissão de Finanças opina favoràvelmente ao Substitutivo cons­tante do parecer do Relator sôbre o ptojeto n.0 879-49.

Sala Antônio Carlos, em 17 de novembro de 1949. HORÁCIO LAFER, Presrdente. AL­TAMIRANDO REQUIÃO, Relator. PONCE DE AR­RUDA. MÁRIO MAFRA. SEGADAS VIANA, venci­do. FERNANDO NÓBREGA, vencido, porque a situação do Tesouro não comporta um crédito especial de tamanho vulto. DIOCLÉCIO DUAR­TE. LAURO LoPES.

EMENDA DE DISCUSSÃO A QUE SE REFERE O PARECER

Ao Artigo 1.0 , acrescente-se após a ex­pressão "Associação Brasileira de Municípios" o seguinte: "depois de reconhecida como de utilidade pública".

J ustiiicação

Não se pode conceder auxílio a uma as­sociação cuja utilidade não haja sido reco­nhecida oficialmente. Esta - a Associacão Brasileira de Municípios - ao que me infor­mam, nem personalidade jurídica adquiriu, e como, de modo geral, compete à Comissão de Constituição e Justiça opinar sôbre o projeto de reconhecimento de utilidade pública de qualquer instituição, deverá essa Comissão manifestar-se, agora, sôbre esta emenda.

Sala das Sessões, 19 de janeiro de 1950. PEDROSO JÚNIOR, HERMES LIMA.

PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA

0 ilustre Deputado VASCONCELOS COSTA, operoso representante de Minas Gerais, no projeto em causa, de 18 de outubro último, propõe a concessão do auxílio de dois milhões de cruzeiros à Associação Brasileira de Mu­nicípios para a realização do I Congresso Nacional dos Municípios Brasileiros.

Indo o projeto, inicialmente, à Comissão de Finanças, nesta, o seu relator, o nobre Deputado ALTAMIRANDO REQUIÃO, em bri-

NoTiCIAs -E CoMENTÁRios 143

lhante parecer que foi aceito pelos seus pares, concluiu pela apresentação de um subs­titutivo, reduzindo o auxílio pedido para a soma de um milhão de cruzeiros, sendo re­jeitada uma emenda, do Senhor Deputado PEDROSO JÚNIOR, que o diminuía para du­zentos mil cruzeiros, importância esta consi­derada por aquêle órgão como insuficiente para o fim em vista.

Já em discussão suplementar e última, o ilustre Deputado PEDROSO JÚNIOR apresentou outra emenda, já então mandando intercalar no Artigo 1.0 do projeto, logo após a locução "Associação Brasileira de Municípios", as palavras "depois de reconhecida como de utilidade pública".

Na justificação dessa derradeira emenda, o seu autor, pedindo o pronunciamento desta Comissão a respeito, alega não ser possível conceder auxílio a sociedade ainda não re­conhecida oficialmente como de utilidade pública, aduzindo, ainda, não ter a associação em aprêço personalidade jurídica, afirmativa esta que S. Ex.a, lealmente, ressalva não ser de ciência própria, mas, oriunda de informa­ções de terceiros.

Já tendo sido aprovado na discussão inicial o substitutivo apresentado pela douta Comissão de Finanças, - proposição essa, aliás, como a originária, de evidente cons­titucionalidade - cabe-nos, nesta oportuni­dade, tão somente dizer sôbre a emenda apresentada já na discussão suplementar, di­rimindo a questão suscitada pelo autor.

Compreendendo, embora, os louváveis intuitos dêste, e dispostos, por isso mesmo, a atendê-los, estamos, porém, em que a solução aventada por S. Ex.a não é de ser aceita, por nos parecer pouco justa e jurídica, pelo que, afinal em subemenda, oferecemos outra, "data venia", mais própria e adequada.

Ao nosso ver, não há como subordinar a concessão do auxílio pelo Estado a uma as­sociação civil à formalidade do reconheci­mento prévio de sua utilização pública.

Entre um e outro não há, necessària­mente, nenhuma relação de subordinação ou dependência. Muito ao contrário, em bom direito e legítima justiça, pode caber o

primeiro sem existir o segundo e pode haver êste sem se impor aquêle.

Inegàvelmente, - e assim sempre tem sido observado pelo Congresso, consagrando uniforme e acertada jurisprudência na matéria -, o auxílio, desde que não infrinja, pela sua natureza, ou melhor, da entidade a que se destina, nenhum dispositivo constitucional, pode ser dado, a critério do Legislativo, se justo e necessário, mesmo que a sociedade beneficiária não tenha tido oficialmente re­conhecida sua utilidade pública.

A sua legitimidade estará, sim, em fun­ção do interêsse social ou do benefício co­letivo a satisfazer. Tanto assim que uma associação pode ser portadora do título de benemerência outorgado pelo Estado - a que, na realidade prática, segundo nossos melhores tratadistas, em verdade se reduz a proclamação legal de utilidade pública - e nem por isso fará jus à ajuda finan­ceira do Poder Público se a finalidade desta não autorizar tal medida.

Uma condição, porém, é indispensável no caso e neste ponto tem a inteira ra7.ão o autor da emenda: a entidade em causa, para ter direito ao auxílio do Estado, precisa ter personalidade jurídica, nos têrmos do Artigo 18 do Código Civil da República, com a inscrição no registro próprio dos seus atos constitutivos ou estatutos.

Em tais condições, atendendo aos salu­tares objetivos da emenda PEDROSO JÚNIOR, propomos, como subemenda, sejam interca­ladas no Artigo 1.0 do Substitutivo, logo após a locução "Associação Brasileira de Municípios", as seguintes palavras: "desde que prove ter existência legal".

Ê o nosso parecer.

Sala Afrânio Melo Franco, Comissão de Constituição e Justiça, em 3 de fevereiro de 1950. AGAMENON MAGALHÃES, Presidente. LAMEIRA BITTENCOURT, Relator. SAMUEL DUARTE. ANTÔNIO FELICIANO. HERMES LIMA. PINHEIRO MACHADO. PEREIRA DA SILVA. GILBERTO V ALENTE. AFONSO ARINOS. EDUAR­DO DUVIVIER. GUSTAVO CAPANEMA. FREITAS E CASTRO.

PRODUÇÃO AGRÍCOLA

Principais culturas agrícolas- Área cultivada, quantidade produzida e valor da produção, segundo os Municípios,- 1948.

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

GUAPORÉ ..

Guajará-Mirim .. . PÔRTO VELHO .. .

ACRE .. ... .

Brasiléia Cruzeiro do Sul. . Feijó . RIO BRANCO .. . Sena Madureira .. . Tarauacá Xapuri

AMAZONAS ...... .

Barcelos... . . Benjamin Constant. Boca do Acre Borba Canutama Codajás ... . Fonte Boa .. . Itacoatiara .. . Itapiranga .. . Lábrea ..... . Manacapuru MANAUS ..... Manicoré Parintins São Paulo de Olivença ..... Tefé ... Uaupés .. Urucará ..... . Urucurituba ..

RIO BRANCO .......... .

BoA VISTA .......... .

PARÁ.

Afuá ... Alenquer. Altamira .......... . Ananindeua .. Arariúna... . . . . .......... .

1- ABACAXI

Area cultivada (ha)

12

4 8

200

5 150

8 6

17 8 6

90

2 1 1 8 3 1 1 2 3 3 7

30 4 3 3 4 6 3 5

1

1

141

2 4 3 5

14

Quantidade (frutos)

60 000

20 000 40 000

294 240

23 200 105 000

21 640 16 400

102 000 16 000 10 000

351 590

6 060 6 000

710 8 000 6 000

620 1 800 7 200

17 500 15 000 40 000

156 000 12 000 3 000

18 000 20 500 6 000

15 000 12 20()

7 000

7 000

358 720

3 500 12 000 4 600 6 000

25 500

Valor (cruzeiros)

200 000

80 000 120 000

935 100

58 000 315 000

54 100 82 000

306 000 80 000 40 000

906 370

18 180 15 000 3 550

12 000 9 000 1 240 3 600

18 000 26 250 22 500 80 000

546 000 18 000 4 500

36 000 30 750

6 000 37 500 18 300

56 000

56 000

354 895

5 250 12 000 13 800 6 000

·25 500

EsTATÍSTICA MuNICIPAL 145

1- ABACAXI

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E

MUNICíPIOS (ha) (frutos) (cruzeiros)

Barcarena 10 70 000 70 000 Breves 8 48 000 57 600 Castanha I 1 1 450 1 740 Curuçá 1 1 450 1 015 Igarapé-Miri . 5 5 000 4 000 Monte Alegre .. 5 4 400 4 400 Nova Timboteua. 2 5 500 8 250 Óbidos 1 6 320 12 640 Ourém .. 1 1 000 1 500 Prainha 1 4 000 4 000 São Sebastião da Boa Vista 4 7 000 4 200 Soure 73 150 OOQ 120 000 Viseu. 1 3 000 3 000

AMAPÁ. 18 67 000 193 000

Amapá 10 35 000 105 000 MACAPÁ 6 24 000 72 000 Mazagão. 1 4 000 4 000 Oiapoque 1 4 000 12 000

MARANHÃO 56 231250 376 855

Alcântara . 20 80 000 120 000 Axixá 3 6 000 12 000 Barra do Corda .. 2 3 600 6 480 Imperatriz ... 1 2 000 3 000 Itapecuru-Mirim ... 2 7 000 10 500 Loreto ........ • ••••• o. 4 11 200 11 200 Pastos Bons. . . .... 2 5 400 8 100 Primeira Cruz. 3 1 500 3 750 Rosário .. 15 100 000 180 000 São João dos Patos 4 14 550 21 825

PIAUÍ. 54 157190 299 380

Altos . 30 85 000 153 000 Amar ante 3 12 000 24 000 Barras .. 5 18 000 36 000 Beneditinos 2 4 350 8 700 Bertolínia ... 1 2 300 2 300 Bom Jesus .... 3 9 000 9 000 Campo Maior. 1 3 000 4 500 Corrente .. 1 1 240 2 480 Floriano. 2 5 000 7 500 Miguel Alves . 3 300 900 Piracuruca ... 1 1 000 3 000 TERESINA ... 2 16 000 48 000

CEARÁ ...... 425 1152 000 973 200

Aquiraz . .. 7 35 000 70 000 Araripe. 14 62 000 37 200 Barbalha 8 44 000 30 800 Cascavel . .. 8 64 000 192 000 Crato 39 360 000 216 000 FoRTALEZA. 3 15 000 15 000 Maranguape. 3 18 000 27 000 Pacajus .. 8 8Q 000 96 000 Redenção ... 5 40 000 60 000 Santanópole ... 327 420 000 210 000 São Benedito .. 2 6 000 7 200 Uruburetama .. 1 8 000 12 000

R.B.M - 10

146 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

RIO GRANDE DO NORTE

Arês ..... Canguaretama Cearâ-Mirim Macaíba. . NATAL •..•....• Papari ...... . São José do Mipibu .. Taipu .. . Touros ... .

PARAÍBA ......... .

Alagoa Grande Alagoa Nova .. Araruna . Caiçara .... Campina Grande Guarabira. JOÃO PESSOA . Maguari ..... Mamanguape .. Pilar. . Santa Rita .. Sapé ......

PERNAMBUCO.

Afogados da Ingàzeira. . . Agrestina ..... Água Prêta .. Aliança .. . Amaraji. .. . Angelim. Araripina . Bom Conselho . Bom Jardim . Bonito Buíque . Camaratuba .. Canhotinho Carpina .. Catende .. Correntes .. Exu Gameleira .. Glória do Goitâ Goiana ..... Gravatâ. Igarassu ... João Alfredo . Lagoa dos Gatos Limoeiro .. Macaparana . Madre de Deus Maraial .... Moreno. . Nazaré da Mata. Orob6 .. Ouricuri ... . Palmares .. . Panelas ... .

1- ABACAXI

Área cultivada (ha)

108

4 2

60 5 1 3

15 10 8

1028

20 100 13 33 49 60

300 160 100 105 18 70

1975

4 151 93

4 11

161 34 20

417 10 61

115 246 33

4 9 4 1 2

13 90

8 49

5 133

5 7 5 2 5

30 12 80 8

Quantidade (frutos)

657 500

13 500 13 000

435 000 30 000

(*) 18 000 80 000 28 000 40 000

10 819 000

160 000 1 500 000

125 000 33 000

976 000 490 000

2 900 000 1 650 000

965 000 880 000 140 000

1 000 000

15 453100

10 000 740 000 620 000

64 000 68 000

1 658 000 85 500 30 000

3 205 000 40 000

100 000 1 425 000 2 898 600

156 000 56 000 85 000 28 000 6 000 2 000

98 000 720 000 75 000

343 000 100 000 755 000 40 000 42 000 63 500 4 200

20 000 24 000 60 000

740 000 56 000

Valor (cruzeiros)

934150

17 550 19 500

652 500 45 000

(*) 21 600 96 000 42 000 40 000

9 964 900

112 000 750 000 150 000

26 400 976 000 490 000

2 900 000 1 980 000

482 500 528 000

70 000 1 500 000

9 069 780

10 000 740 000 620 000 64 000 40 800

829 000 119 700

24 000 1 282 000

24 000 150 000

1 140 000 869 580

78 000 33 600 42 500 33 600

9 000 3 000

147 000 360 000

60 000 274 400 40 000

377 500 32 000 63 000 38 100 4 200

24 000 19 200 60 000

370 000 56 ooo

EsTATÍSTICA MuNICIPAL

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

RECIFE •. Ribeirão . Rio Formoso ..... São Caitano Serrita .. Tambê ... Timbaúba. Vicênda . Vitória de Santo Antão.

ALAGOAS ........

Anadia. Arapiraca . Assembléia . . . Conceição do Paraíba. Igreja Nova . Junqueiro Limoeiro de Anadia MACEIÓ •. Manguaba. Maragogi Murici .. Palmeira dos Índios Passo de Camaragibe Pôrto Calvo. Pôrto de Pedras. Rio Largo São José da Laje São Luís do Quitunde . . . . .. São Miguel dos Campos. . . . . . União dos Palmares. . . . . . . . ...

SERGIPE ................... .

Aquidabã Arauã .. Canhoba Darcilena .. . Inajaroba .. . Irapiranga. . . . . ........... . Itabaiana... . . . . . . .......... . Japaratuba. . . . . . . . ......... . Riachão do Dantas .............. . Simão Dias .

BAHIA ....

Alcobaça . . . . . .. Andaraí ........ Barra .. .. .. .. .. ....... Boa Nova . . . . . . . . . .. Brumado: ................ .. Cairu. .. .............. . Camamu.. . .......... . Campo Formoso ... . Canavieiras. . . . . . . . . . . . ... . Caravelas. . . . . . . . . . . . . . .. Castro Alves . . . .. Cícero Dantas . . . Conceição do Almeida. . .......... .

1- ABACAXI

Área cultivada (ha)

2 I 5 I 5 9

10 86 17

8 1

437

88 45 32

6 3

35 5

30 4 4

10 18

6 10 10

3 43

9 1

75

40

4 2 1

10 2 2 2 4 4 9

579

1 5 1 5

20 55 4 4

20 5

10 3 2

Quantidade (frutos)

5 500 50 000 50 000 17 000 80 000

720 000 88 400 22 000

2 400

3 564 800

725 000 570 000 256 000 49 200

1 500 224 000 30 000

190 000 10 000 30 000

102 500 144 000

22 000 104 000 80 000

7 500 344 000

72 000 3 100

600 000

181 210

10 000 4 000 8 050

85 000 2 660 2 000 1 400 9 200

32 500 26 400

3 613 910

200 6 000 2 200

13 500 358 000 405 000

28 000 48 000 30 000 16 000 80 000 12 000 12 000

Valor (cruzeiros)

147

4 400 50 000

lCO 000 13 600 64 000

720 000 44 200 33 000

2 400

2 219 550

217 500 285 000 153 600

49 200 750

224 000 15 000

228 000 10 000 30 000 71 750

115 200 22 000

104 000 56 000 11 250

275 200 108 000

3 100 240 000

193 582

7 000 6 000 8 050

85 000 3 192 4 000 2 100 7 360

26 000 44 880

4129 955

200 6 000 4 400

13 500 286 400 405 000

22 400 19 200 24 000 14 400

120 000 24 000 14 400

148

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Conde .. o. o ••

Condeúba ...... Coração de Maria .. Entre Rios. ..... lbipetuba lbitiara Ilhéus lpiaú ... Irará Itaberaba . Itabuna Itambé Ituaçu Ituberá. Jacobina. Jequié. Laje Macajuba . Maragogipe Maraú Miguel Calmon Morro do Chapéu. Mucuri Mundo Novo: Muritiba. .. Nazaré ... Nilo Peçanha. Oliveira dos Brejinhos Palmeiras .. Paramirim. Piatã ... Rio Real Rui Barbosa. Santa Cruz Cabrália Santa Inês Santo Amaro. Santo Antônio de Jesus São Filipe ... São Gonçalo dos Campos Saúde . Seabra Senhor do Bonfim Vitória da Conquista

MINAS GERAIS ..

Abaeté .... • • o.

Açucena. Águas Formosas Aimorés . Aiuruoca Alfenas Almenara Alpinópolis . Alto Rio Doce Alvinópolis Andradas .. Andrelândia. Antônio Dias Araguari Araçuaí .. Araxá Arcos

REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

.. . .

....

... . . . .

1- ABACAXI

Área cultivada (ha)

1 2

10 5 4

13 6 6

120 26 4 8

12 7 8 1 2 1 4 5

14 9 5 3

13 3

16 4 4 2 6 4 4 8 8 9

16 2 8 5

20 10 26

2169

40 5

12 3 6 1 1 3 2 1 7 2 4 5

10 10

8

Quantidade (frutos)

5 500 2 000

50 000 32 000

9 000 76 000 34 300 20 000

1 080 000 134 000

20 000 44 000 34 500 78 050 55 200 5 200 3 000 7 000 2 000

45 000 12 500

5 800 19 950 3 800

133 000 20 200

126 000 12 430 10 000 2 400 1 500

26 000 16 000 64 000

7 800 lO 680 20 200 10 000 30 000 24 000

110 000 70 000

130 000

9 227 732

60 000 9 100

16 000 27 600 2 135 6 000 6 000

12 000 6 000 6 000

31 500 .10 000 14 000 40 000 20 000 72 000 22 000

Valor (cruzeiros)

4 400 2 000

50 000 32 000 18 000 76 000

102 900 40 000

1 296 000 402 000

60 000 66 000 34 500 62 440 55 200 5 200 3 000

10 500 2 000

54 000 12 500

5 220 29 925

5 700 212 800

26 260 75 600 12 430

2 000 5 280 1 500

26 000 40 000 32 000 11 700 26 700 30 300 15 000 45 000 24 000 33 000 49 000 78 000

12 971 313

90 000 7 280

16 000 55 200 3 203

12 000 12 000 12 000

6 000 9 000

50 400 15 000 14 000 60 000 10 000

108 000 33 000

rif. tj't

EsTATfsncA MuNICIPAL 149

1- ABACAXI

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS (ha) (frutos) (cruzeiros)

Areado .. •••• o ••• 1 5 000 5 000 Ataléia ...... ....... o o 2 3 500 3 500 Baependi. ... ••• o. o ••• 8 5 300 12 190 Bambuí ..... o o 22 80 000 80 000 Barão de Cocais. .......... 5 18 000 21 600 Barbacena .. 11 62 000 155 000 Barra Longa ... o. o. 4 8 200 4 100 BELO HORIZONTE •• o 25 154 000 123 200 Betim 5 25 000 50 000 Boa .~sperança 28 77 900 116 850 Bocamva ........ 24 50 000 30 000 Bom Despacho . 3 12 000 18 000 Bom Jesus do Galho 4 10 000 10 000 Bom Sucesso . 1 5 600 5 600 Bonfim .... 84 37 600 37 600 Borda da Mata 2 15 000 22 500 Brasópolis. . . o 2 000 2 000 Bueno Brandão 2 16 000 32 000 Buenópolis .. 6 38 000 76 000 Cabo Verde .. 2 5 000 5 000 Caeté 2 10 000 8 000 Cambuí . 2 6 000 15 000 Cambuquira 8 46 000 92 000 Campanha . 7 1 470 2 205 Campina Verde 1 9 500 28 500 Campo Belo 4 2 800 11 200 Campo Florido 17 14 600 21 900 Campos Gerais 2 7 000 10 500 Candeias .. 3 13 500 27 000 Capelinha 20 140 000 112 000 Capetinga 1 1 000 1 000 Carandaí 1 3 000 6 000 Carangola 6 21 000 42 000 Carmo da Cachoeira 2 4 500 2 250 Carmo do Paranaíba 2 10 000 20 000 Carmo do Rio Claro 48 405 000 486 000 Cássia 8 8 000 8 000 Cataguases 3 12 000 6 000 Caxambu o 2 000 3 600 Conceição das Alagoas 1 4 000 8 000 Conceição do Mato Dentro 34 160 000 128 000 Congonhas do Campo 3 21 000 21 000 Conquista 6 6 000 18 000 Conselheiro Lafaiete 6 70 000 105 000 Conselheiro Pena 2 4 000 8 000 Coração de Jesus 6 18 000 9 000 Cordisburgo 3 6 000 6 000 Corinto . 6 42 000 42 000 Coromandel 3 6 000 9 000 Cristina 3 24 000 24 000 Curve! o 8 68 000 54 400 Delfinópolis 2 1 920 1 920 Diamantina. 34 46 400 27 840 DÍvino 3 5 000 4 000 Divinópolis 3 21 000 31 500 Divisa Nova 5 15 000 15 000 Dores de Campos 1 1 000 1 000 Dores do Indaiá 2 10 000 15 000 Elói Mendes 7 19 000 38 000 Ervália 1 1 200 600 Esmeraldas 3 15 000 9 000 Espera Feliz 4 7 000 10 500 Espinosa 1 2 500 3 750 Eugenópolis 30 60 000 30 000

150 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Ferros. . . . . . . ........... . Formiga ...................... . Francisco Sales . . . . . . ....... . Fruta!. . . . . ............ . Gimirim ........................ . Governador Valadares . . . . . . . ..... . Grão-Mogol . . . . . . . ........... . Guanhães.. . . . . . . . ......... . Guapé.. . ......... . Guaranésia . . . . . . ........ . Guarará.. . ... · Guaxupé.. . ..... Guia Lopes . . . ... . Guiricema . . ..... . Ibatuba Ibiá. Indianópolis .. Inhapim Ipanema. Itabira Itaguara. Itajubá .. Itamarandiba . Itambacuri Itamogi ... . Itamonte .. . Itanhandu. Itapecerica Itaúna Itinga ... Ituiutaba Itumirim J aboticatubas Jacinto ... Jacutinga Jequeri ..... João Pinheiro João Ribeiro Lagoa Dourada Lagoa Santa Lajinha .. Lambari .. Lavras . Leopoldina ..... Lima Duarte Luz ... Machado . Malacacheta Manga. Manhuaçu. Manhumirim Mantena Mar de Espanha Maria da Fé Mariana . Martinho Campos Mateus Leme Matozinhos. Medina Mercês Minas Novas Miradouro Miraí Monsanto

1- ABACAXI

Área cultivada (ha)

50 3 2 3

12 1

10 10

5 2 1

12 2 2 1

24 1 2 1 4 1 5

24 6 2 7 5 8

10 20 20

6 4 3 5

12 2 1 2

82 34

1 4

34 3

50 5

20 2 6 5 5 2 2 3 3 3 1 2 2

91 2 3

10

Quantidade (frutos)

50 000 250

3 900 30 000 60 000 10 000 70 000 80 000

1 000 4 000 7 000

40 000 15 000 11 000

2 300 25 000

5 000 11 200 4 000

11 000 3 000

20 000 40 000 21 000 20 000 24 000

5 760 10 000 42 000 16 000

106 480 21 000 20 000 15 000 15 000 1 500

20 000 6 400 6 500

1 148 000 50 820 4 000

24 500 138 000

4 200 140 000

35 000 96 000

800 21 600 20 000 35 000

5 200 2 500

21 000 6 000

15 000 3 000

10 000 3 400

80 000 2 235 9 000

67 410 1

Valor (cruzeiros)

10 000 375

3 900 30 000 60 000 30 000 42 000 80 000

2 500 6 000

10 500 60 000 22 500 8 800 4 600

25 000 8 000 5 600 4 000

11 000 3 900

52 000 40 000 21 000 30 000 72 000 6 912

10 000 75 600 6 400

85 184 21 000 16 000 15 000 30 000

1 200 60 000 12 800

6 500 1 148 000

50 820 12 000 73 500

138 000 4 200

280 000 52 500 76 800

1 600 21 600 24 000 35 000

3 120 2 500

10 500 9 000 7 500 6 000

15 000 5 100

80 000 4 470 9 000

134 820

EsTATÍSTICA MuNICIPAL 151

1- ABACAXI

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS (ha) (frutoJ) (cruzeiros)

Monte Belo .. 1 540 324 Monte Carmelo 9 6 800 10 200 Montes Claros 2 25 000 50 000 Morada 1 9 000 9 000 Muriaé .... 6 30 000 27 000 Mutum. 1 80 000 40 000 Muzambinho 1 850 850 Nepomuceno . 6 32 000 57 600 Nova Era 2 1 500 1 500 Nova Resende. lO 1 000 800 Novo Cruzeiro 10 16 000 11 200 Oliveira . .. 3 31 800 63 600 Ouro Fino . 2 10 000 20 000 Ouro Prêto 6 38 000 76 000 Pains . 1 3 000 3 000 Paracatu 6 24 000 24 000 Pará de Minas 7 56 000 56 000 Paraguaçu .. 5 13 000 32 500 Paraisópolis o 1 600 3 200 Paraobepa . .. 4 38 000 19 000 Passa Quatro. 2 1 500 2 250 Passa Tempo 1 3 000 4 500 Passos. 11 14 100 35 250 Patos de Minas 15 88 800 133 200 Patrocínio .. 5 40 000 40 000 Peçanha .... 25 17 500 14 000 Pedra Azul. 3 3 500 2 800 Pedralva 12 76 500 153 000 Pedro Leopoldo 9 90 000 90 000 Pequi. ... lO 9 000 9 000 Piranga. 12 60 000 18 000 Pirapetinga 6 4 000 8 000 Pirapora 2 3 500 7 000 Pitangui 24 100 800 151 200 Piüí 14 28 600 28 600 Poços de Caldas 1 3 000 4 500 Pomba .. 12 10 200 20 400 Pompéu 20 140 000 168 000 Ponte Nova 6 16 000 19 200 Poté . 7 49 000 49 000 Pouso Alegre 4 27 000 54 000 Prados 7 49 000 49 000 Prata 8 9 500 19 000 Presidente Olegário 5 25 000 25 000 Raul Soares .. 8 56 000 56 000 Resende Costa 1 600 300 Rio Casca 4 16 000 64 000 Rio Espera .. 10 30 000 30 000 Rio Novo 6 50 000 100 000 Rio Paranaíba 2 7 000 3 500 Rio Pardo de Minas 20 21 000 10 500 Rio Piracicaba 4 10 000 8 000 Rio Vermelho 5 35 000 35 000 Rubim 1 3 000 6 000 Sabará ... 3 25 000 62 500 Sabinópolis .. 15 9 000 7 200 Salinas 6 30 000 45 000 Santa Bárbara. 5 35 000 24 500 Santa Luzia .... 20 188 846 377 692 Santa Maria do Suaçuí. .. 4 15 000 9 000 Santa Rita do Sapucaí.. 4 31 000 31 000 Santo Antônio do Monte lO 7 680 6 144 Santos Dumont .. 5 40 000 80 000 São Domingos do Prata I lO 10 800 8 640

152 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

São Gonçalo do Abaeté São Gonçalo do Sapucai São Gotardo .... São João da Ponte . . . . . São João de! Rei. São João do Paraíso. São João Evangelista. São Lourenço ... São Pedro dos Ferros São Tomás de Aquino Serrania .... Sêrro Sete Lagoas .... Silvestre Ferraz Simonésia ... Tarumirim Teixeiras .. Teófilo Otôni Tiradentes Toribatê . Três Corações Três Pontas . . Tupaciguara Ubá Uberaba Uberlândia Unai.. Varginha Veríssimo Viçosa Virgínia Virginópolis Visconde do Rio Branco .

ESPÍRITO SANTO

Alegre Anchieta Ara cruz Cachoeiro de Itapemirim Cariacica .. Castelo Colatina . Conceição da Barra Fundão. Guarapari Ibiraçu Itaguaçu Itapemirim Itapoama. Iúna .. Jabaeté. Linhares Mimoso do Sul Muniz Freire . Santa Leopoldina São José do Calçado São Mateus Serra

RIO DE JANEIRO

Bom Jesus do Itabapoana. Cachoeiras de Macacu

1- ABACAXI

Área cultivada (ha)

1 15

1 9

18 7 6 2 4 7 3

20 8 6

12 11

2 3 o

88 8 3

12 10

3 80

4 5 5 5 4

10 1

104

2 4 1 2

22 10

2 3 1 1 4 1 4 3 3 1 2 5 1 4 1 3

24

1121

1 39

Quantidade (frutos)

1 200 90 000 3 400

27 000 70 000 25 000 42 000 9 000

28 000 60 000

4 850 15 000 76 000 3 000

10 000 61 600 10 000 36 000

800 804 000

5 650 16 000 10 000 96 800 19 500

450 000 1 700

28 000 1 936

34 000 28 000

106 000 ó 000

518 480

12 480 15 000

7 000 12 000 62 000 70 000 6 000

15 000 3 000 6 000

16 000 10 000 32 000 3 500

10 000 7 000

10 000 40 000

6 ooo 9 000

500 16 000

150 000

6 293 600

4 000 192 000

Valor (cruzeiros)

1 800 180 000

1 700 27 000

105 000 15 000 33 600 18 000 28 000 60 000

7 275 7 500

45 600 9 000

10 000 43 120 20 000 54 000

1 200 2 412 000

8 475 32 000 20 000 96 800 39 000

900 000 1 700

56 000 2 904

34 000 42 000 31 800

9 000

515 534

9 984 10 500 10 500 18 000 62 000 70 000 12 000

9 000 1 800 4 800

24 000 10 000 16 000

1 750 10 000

5 600 12 000 48 000

6 000 13 500

500 9 600

150 000

10 442 390

4 000 384 000

EsTATÍSTICA MuNICIPAL 153

1- ABACAXI

UNIDADES DA I Área ~ultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS (ha) (frutos) (cruzeiros)

Campos ......... 10 7 800 15 600 Casimiro de Abreu 1 3 500 5 250 Duque de Caxias 20 148 000 518 000 Itaboraí .. 250 4 000 000 6 000 000 Itaperuna 3 17 000 34 000 Macaé o 5 000 5 000 Magé ... 24 380 000 380 000 Míracema 15 19 000 38 000 Natividade do Carangola 1 3 000 6 000 NITERÓI 20 140 000 490 000 Nova Iguaçu 2 30 000 45 000 Piraí. .... 5 23 000 92 000 Porciúncula 1 3 000 9 000 Resende 2 1 500 3 000 Rio Bonito 7 50 000 50 000 Santo Antônio de Pádua 1 10 000 20 000 São Fidélis 8 56 000 44 800 São Gonçalo 702 1 100 000 2 200 000 São João da Barra 1 7 500 7 500 São Pedro da Aldeia 5 85 000 68 000 Sapucaia 3 8 300 23 240

SÃO PAULO. 2 942 15 658 380 24 019 620

Agudos .. 1 4 000 8 800 Americana 4 9 600 24 000 Andradina . 1 6 500 19 500 Araçatuba 4 12 250 42 875 Araçoíaba da Serra 97 250 000 375 000 Araraquara 169 330 000 990 000 Araras 5 3 800 3 800 Bariri . 10 57 000 114 000 Barretos 6 39 000 78 000 Bata tais 9 63 000 94 500 Birigui 1 2 000 10 000 Boituva 19 28 000 84 000 Botucatu 2 7 000 24 500 Bragança Paulista 2 22 500 33 750 Brodósqui 57 305 600 611 200 Campinas 115 1 380 000 2 070 000 Caraguatatuba 10 60 000 60 000 Conchas 2 15 000 10 500 Cosmópolis 7 9 750 14 625 Cravinhos 50 150 000 195 000 Garça 30 90 000 153 000 Guareí 5 25 000 50 000 lguape 5 5 000 7 500 lrapuã 4 10 000 40 000 ltanhaém 15 85 000 255 000 Itapeva 10 80 000 160 000 Itatiba 19 96 000 144 000 I tu 22 90 000 90 000 Jaú 60 450 000 675 000 Jundiaí 315 1 500 000 1 800 000 Laranjal Paulista 5 8 000 24 000 Limeira 7 112 300 134 760 Lins 2 14 000 21 000 Lorena 1 8 200 16 400 Martinópolis 12 54 000 108 000 Míracatu 5 27 500 55 000 Mococa 20 80 000 120 000 Mogi-Mirim 120 720 000 1 440 000 Monte Aprazível 3 16 000 32 000

154

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

1- ABACAXI

Área cultivada (ha)

Quantidade (frutos)

Morro Agudo ... • •• o 27 550 000 Olímpia ...... o ••• ... 48 18 000 Orlândia • o. o •• 36 300 000 Palmital.. .. . . . . . 7 60 000 Parapuã .. 10 16 000 Pederneiras 12 75 000 Piquête .. 1 1 000 Piraju ........ 5 38 000 Pitangueiras. 24 48 000 Pompéia. ..... 5 35 100 Pôrto Feliz . ..... 8 72 000 Presidente Bernardes 26 50 700 Quatá 15 12 000 Queluz . 4 680 Quintana 2 14 000 Ribeirão Preto 20 10 000 Salto ..... 68 182 000 Santa Bárbara d'Oeste. 61 1 000 000 Santa Branca. 2 3 000 São Carlos 242 1 400 000 São João da Boa Vista 2 8 000 São José do Rio Prêto 5 8 500 São Manuel . 5 9 500 São Pedro do Turvo 21 98 000 Sorocaba 15 105 000 Tabatinga 19 72 000 Tatuí. 1 000 5 200 000 Tietê . 7 32 500 Vai paraíba 9 6 200 Vera Cruz 5 7 200

PARANÁ 362 1 655 120

Andirá 2 8 000 Apucarana 12 21 000 Araiporanga 12 13 000 Arapongas 16 110 000 Assaí . 5 5 700 Cambará 4 15 000 Cambé. 18 114 000 Campo Mourão 15 150 000 Carlópclis 4 24 000 Congonhinhas 33 20 000 Cornélio Procópio 7 25 000 Foz do Iguaçu 4 38 000 Ibaiti 2 2 800 lbiporã 11 82 000 J acarezinho 4 24 000 Jaguapitã 2 16 000 J aguariaíva 6 60 000 Jatalzinho 3 3 340 Joaquim Távora 2 3 000 Londrina 33 252 000 Mandaguari 24 27 200 Paranaguá . 18 126 000 Reserva . 2 20 000 Ribeirão Claro 4 23 600 Ribeirão do Pinhal. 14 23 000 Rolândia 17 130 000 Sengés . 5 10 000 Sertanópolis 10 86 000 Uraí 3 2 480 Venceslau Braz . 70 220 000

Valor (cruzeiros)

1 100 000 36 000

540 000 90 000 48 000

105 000 2 000

114 000 52 800

105 300 108 000 101 400 18 000

1 360 42 000 20 000

273 000 2 500 000

12 000 2 800 000

12 000 34 000 14 250

196 000 105 000 108 000

5 200 000 65 000 12 400 14 400

3 384 052

24 000 63 000 23 400

110 000 15 960 52 500

228 000 600 000 48 000 30 000 62 500

190 000 2 240

164 000 96 000 16 000 90 000

9 352 7 500

554 400 81 600 63 000 50 000 94 400 23 000

195 000 25 000

129 000 6 200

330 000

EsTATÍSTICA MuNICIPAL 155

1- ABACAXI

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS (ha) (frutos) (cruzeiros)

SANTA CATARINA. 193 690 940 861 872

Biguaçu ..... 4 17 500 17 500 Blumenau .. 17 136 000 163 200 Brusque .. 7 65 000 58 500 Gaspar ... 18 70 000 70 000 Ibirama. 5 2 500 2 500 Indaial. .... 3 7 040 5 632 Itaiópolis 5 4 200 8 400 Itajaí 7 55 600 50 040 J ar aguá do Sul 11 44 400 44 400 Joinville .. 98 185 000 277 500 Nova Trento . 1 5 600 5 600 São Francisco do Sul 3 45 000 112 500 São José 3 14 000 7 000 Timbó 11 39 100 39 100

RIO GRANDE DO SUL 17 72 000 98 000

Arroio do Meio 7 30 000 45 000 Lajeado 8 22 000 33 000 Santo Antônio 2 20 000 20 000

MATO GROSSO 332 2 240 580 9 129 800

Aquidauana 50 460 000 1 150 000 Bela Vista 17 4 900 14 700 Cáceres 4 30 000 150 000 Caiuás 160 1 312 000 6 560 000 Campo Grande 28 100 000 250 000 Corumbá 8 30 000 120 000 CUIABÁ .. 18 80 000 400 000 Diamantino 1 8 200 24 600 Dourados 5 10 000 5 000 Maracaju. 2 4 500 13 500 Nioaque .. 3 18 000 36 000 Poconé 8 30 000 75 000 Ponta Porã 18 126 000 252 000 Poxoreu 6 6 900 13 800 Ribas do Rio Pardo 3 10 000 40 000 Rosário Oeste 1 10 080 25 200

GOIÁS 209 1124 300 2 175150

Anápolis 12 100 000 150 000 Anicuns 40 320 000 640 000 Araguacema 2 3 000 3 000 Baliza 12 12 600 25 200 Buriti Alegre 2 3 000 7 500 Cavalcante . 1 3 500 7 000 Corumbá de Goiás 5 5 000 5 000 Goiandira .. 1 3 000 9 000 GoiÂNIA 11 88 000 132 000 Goiás . 1 6 900 20 700 Goiatuba 1 5 550 16 650 Inhumas 33 262 300 524 600 Ipameri.. 6 48 000 144 000 Itapaci 5 1 600 4 800

f Itumbiara 34 56 000 168 000 Jaraguá 7 32 000 32 000 ]atai . 4 30 000 60 000

156 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

1- ABACAXI

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS

(h a) (frutos) (cruzeiros)

Luziânia. 3 3 000 3 000 Mineiros 3 1 850 3 700 Morrinhos 2 15 000 30 000 Pirenópolis 5 30 000 75 000 Pôrto N acionai 4 14 000 7 000 Rio Verde .. 1 3 000 6 000 Si!vânia ..... 3 24 000 48 000 Tocantinópolis 4 32 000 32 000 Trindade .. 7 21 000 21 000

BRASIL ..... 12 613 74 449 642 94 404 448

(*) Plantio improdutivo.

2- ALFAFA

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS

(ha) (kg) (cruzeiros)

SÃO PAULO 4 230 30 313 300 27 512 640

Araguaçu 10 17 500 21 000 Avanhandava 24 150 000 225 000 Avaré . 12 90 000 90 000 Bernardino de Campos 387 600 000 480 000 Cândido Mota 35 70 000 49 000 Chavantes .. 1 000 6 000 000 5 400 000 Ibirarema 532 2 050 000 1 435 000 Ipauçu 40 290 000 290 000 Maracaí 968 4 500 000 3 150 000 Ourinhos 193 1 990 000 1 990 000 Palmital 39 410 000 410 000 Rio Claro 12 40 000 32 000 Salto Grande 40 230 000 161 000 Santa Bárbara do Rio Pardo 12 105 000 63 000 Santa Cruz do Rio Pardo 900 13 500 000 13 500 000 São Pedro do Turvo 26 270 800 216 640

PARANÁ. 592 3 233 050 3 703 650

Apucarana .... 80 81 600 81 600 Arapongas 5 60 000 72 000 Bandeirantes . 98 890 000 534 000 Cambará 12 45 000 45 000 Campo Mourão 5 10 000 10 000 Clevelândia. 55 553 000 608 300 Foz do Iguaçu 4 36 000 43 200 Guarapuava 150 796 850 1 593 700 J acarêzinho 12 100 800 50 400 Jaguapitã 44 180 000 144 000 Laranjeiras dp Sul 20 100 000 100 000 Mandaguari 20 51 900 51 900 Mangueirinha . 2 5 250 4 200 Palmas .. 27 53 900 80 850 Porecatu 2 3 000 2 400 Reserva . 4 24 000 48 000 Rolândia 20 120 000 120 000

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

EsTATÍSTICA MuNICIPAL

2- ALFAFA

Área cultivada (ha)

Quantidade (kg)

Valor (cruzeiros)

157

-----------------1------11---------------

Santa Mariana. . Timoneira Tomazina

SANTA CATARINA ..

Araranguá Bom Retiro Caçador ..... . Campos Novos Concórdia .. . Criciúma ..... . Curitibanos . Joaçaba . . . Lajes ........ Rio do Sul. . São Joaquim Tubarão ..... . Videira Xapecó .

RIO GRANDE DO SUL

Alegrete . . Antônio Prado .. Aparados da Serra Arroio do Meio . Bento Gonçalves . Caçapava do Sul Cachoeira do Sul. Caí. . Candelária Canela . Canguçu Caràzinho Caxias do Sul Cruz Alta . Encantado . Encruzilhada do Sul Erechim ...... . Estréia Farroupilha Garibaldi .... General Câmara. General Vargas Getúlio Vargas Gravataí Guaíba Guaporé . Ijuí Iraí . ]aguarão Jaguari . . . Júlio de Castilhos Lagoa Vermelha Lajeado Lavras do Sul .. Marcelino Ramos .. Montenegro . . . . Nova Prata. Osório . . Palmeira das Missões Passo Fundo ....

24 2 6

2 571

210 3

25 454 300

35 120 391 120 12 15 17

635 234

16 992

1 35 33

100 50 80 35

1 151 10 30 90 25

154 450 158

25 2 109

800 85

148 15

550 182

28 28

176 400

54 5

222 10

350 200

14 205 700 171 135 13

326

80 000 1 750

40 000

14 410 460

367 500 14 000

207 000 3 732 500 1 700 000

146 000 130 500

2 346 000 147 960

50 000 69 000

200 000 4 200 000 1 100 000

136 836 350

1 350 175 000 693 000 979 800 430 000 550 000 286 000

11 352 300 75 000

208 500 864 000 200 000 665 000

7 650 000 1 941 300

95 000 21 172 500 5 200 000

418 000 880 000

78 300 3 264 600 1 183 000

321 190 171 170 925 400

7 000 000 373 980

13 280 920 880

70 000 3 427 610 2 167 500

133 000 5 597 500 4 490 730

650 000 760 000 95 100

1 604 000

64 000 2 100

48 000

10 623 560

551 250 14 000

248 400 2 612 750

850 000 116 800 156 600

1 173 000 147 960

50 000 82 800

160 000 3 360 000 1 100 000

106 480 383

1 080 157 500 693 000 979 800 258 000 495 000 286 000

7 946 610 60 000

187 650 1 296 000

140 000 532 000

9 180 000 970 650 114 000

14 820 750 4 680 000

250 800 792 000

78 300 2 285 220

828 100 192 714 205 404 462 700

4 900 000 224 388 10 624

736 704 56 000

5 141 415 2 167 500

159 600 2 798 750 3 143 511

585 000 532 000 95 100

962 400

158 REVISTA BRASILEIRA DOS MuNICÍPIOS

2- ALFAFA

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS (ha) (kg) (cruzeiros)

Pelotas .. . . . . . .. 204 708 410 708 410 Pinheiro Machado .. .. 1 11 900 11 900 Piratini. o. o. .. 30 240 000 240 000 PÔRTO ALEGRE .. . . 5 28 500 19 950 Rio Pardo . . .. 68 270 000 270 000 Rosário do Sul. ... 8 96 000 76 800 Santa Cruz do Sul 160 2 080 000 2 080 000 Santa Maria . 543 2 801 810 2 241 448 Santa Rosa .. . . . . . . . . .. 1 013 5 267 600 3 687 320 Santiago .. 91 331 700 265 360 Santo Angelo . . . •• o ••• 1 020 5 462 000 3 277 200 Santo Antônio . . . . ... 494 3 843 000 3 074 400 São Borja .. ... . . 45 244 600 195 680 São Francisco de Assis. .. 50 140 000 112 000 São Francisco de Paula .. 60 164 000 131 200 São Jerônimo . .. 45 670 000 402 000 São Leopoldo .. 30 53 100 63 720 São Lourenço do Sul . . .. 325 2 515 620 3 773 430 São Luís Gonzaga .. 1 124 5 617 500 3 370 500 São Pedro do Sul . . .. 280 2 080 000 1 040 000 São Sepé . . ... 40 284 000 340 800 Sarandi ... 350 4 100 000 2 460 000 Sobradinho .. ... 23 27 600 22 080 Soledade 22 395 070 197 535 Tapes ... . . 16 92 800 102 080 Taquara 220 1 379 000 1 103 200 Taquari. 300 3 100 000 2 480 000 Tôrres . .. 30 437 100 305 970 Três Passos 90 505 000 353 500 Tupanciretã ... 365 1 811 050 1 086 630 Uruguaiana . 30 150 000 180 000 Vacaria ... 17 295 000 236 000 Venâncio Aires 490 4 450 000 3 115 000 Veran6polis 50 100 000 50 000

MATO GROSSO .. .. 232 3 951 500 3 046 850

Bela Vista 160 3 168 000 2 534 400 Campo Grande ... 12 120 000 48 000 Ponta Porã . 60 663 500 464 450

BRASIL . . .. 24 617 188 744 660 151 367 083

3- ALGODÃO

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS

(ha) (kg) (cruzeiros)

AMAZONAS. 95 27 000 81000

Manacapuru 95 27 000 81 000

PARÁ. 4 552 1 231 425 1 722 583

Ara ti cu 29 4 275 3 420 Bragança. 80 25 500 51 000 Bujaru .. 75 15 150 30 300 Capanema .. 1 718 306 300 571 760

EsTATÍSTICA MuNICIPAL

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Castanha!.... . . . . . . . . .... Conceição do Araguaia . Guamá ....... Igarapé-Açu Igarapé-Miri Irituia .... Maracanã. Marapanim. Monte Alegre Nova Timboteua .... Ourém ...... Salinópolis . . . . . Santarém . . ............. . São Caetano de Odivelas Vigia ....... . Viseu .... .

MARANHÃO

Alcântara ....... . Alto Parnaíba ................. . Araioses . . . . ............... . Bacabal........ . . . .. Baixo Mearim . . . . . . Balsas ..... , Barra do Corda Bequimão. Buriti Bravo. Carolina Carutapera. Caxias .. Codó ........ . Colinas ......... . Coroatá .. Curador. . . . . Grajaú .. Humberto de Campos Iguaratinga. . .. lpixuna Itapecuru-Mirim .. Loreto ....... . Mirador ... . Monção Nova Iorque ..... . Parnarama ... . Passagem Franca Pastos Bons .. Pedreiras .. . Penalva ... . Peri-Mirim .. . Pindaré-Mirim Pinheiro .. Pôrto Franco Primeira Cruz Ria chão Rosário .... Santa Helena .. . São Bento .... . São Bernardo . . . . . . ... São João dos Patos . . . . . . São Vicente Ferrer. . .... . Timbiras .................. . Timon. ....... .... . ........ .

3- ALGODÃO

Área cultivada (ha)

20 4

350 934

10 70 9

14 3

700 250

8 94 32 32

120

55 052

100 15

1 100 18 000

440 686

1 150 10

550 29

100 4 000 8 080 1 250 1 500

650 430

6 300

6 000 150 370

1 220 5

135 1 040

165 570

6 000 8 6

20 60 12

1 24 10 30

400 25

185 10 70 20

Quantidade (kg)

6 900 2 850

225 000 189 000

1 950 43 095

(*) 1 575 1 005

90 000 225 000

4 500 45 000

6 300 5 775

32 250

16 068 195

30 000 4 500

210 000 3 240 000

240 000 120 000 450 000

3 450 206 250

7 350 22 500

1 200 000 1 200 000

382 500 405 000 218 250 69 000

1 800 16 500

3 600 000 45 000

120 000 456 000

2 250 33 300

234 000 36 750

148 200 2 970 000

1 950 2 250 4 500

39 645 3 750

450 9 000 3 000 9 000

150 000 3 450

81 750 2 250

31 500 16 500

Valor (cruzeiros)

159

11 960 5 700

195 000 352 800

3 900 51 714

(*) 2 625

804 120 000 225 000

5 400 60 000 6 300 7 700

17 200

25 405 578

60 000 6 000

182 000 6 048 000

320 000 96 000

480 000 4 600

275 000 7 350

22 500 2 400 000 2 400 000

306 000 567 000 232 800 92 000

2 400 16 500

4 800 000 36 000 96 000

608 000 2 100

26 640 234 000 49 000

217 360 5 346 000

1 950 1 800 3 600

42 288 3 750 1 350 7 200 3 600 7 200

160 000 3 450

136 250 2 250

54 600 8 800

160 REVISTA BRASILEIRA DOS MuNicÍPIOS

3- ALGODÃO

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS (ha) (kg) (cruzeiros)

Turiaçu. o •••• o .. 15 1 350 1 440 Vargem Grande. . . . . ... 15 15 000 22 000 Viana .... ••••• o 90 20 250 10 800

PIAUÍ .... 12 250 4 598 805 8 403 333

Altos .... .. 130 120 000 144 000 Amar ante 200 270 000 432 000 Barras .. 17 5 100 10 200 Beneditinos . 18 7 500 4 500 Bertolínia. 15 4 500 18 000 Bom Jesus .. ... 242 105 000 175 000 Buriti dos Lopes 200 127 500 170 000 Campo Maior .. 29 20 010 16 008 Canto do Buriti. 120 68 700 91 600 Corrente .. 5 1 350 2 700 Esperantina . 30 9 900 19 800 Floriano .. 135 22 500 31 500 Fronteiras 1 000 277 500 555 000 Gilbués. 50 12 000 30 400 Jaicós 1 000 675 000 1 800 000 Luís Correia .. 100 3 000 2 400 Miguel Alves .. 16 4 950 8 250 Palmeirais. 150 56 250 93 750 Parnaguá .. 250 56 250 112 500 Paulistana . 600 270 000 540 000 Picos 2 200 858 000 1 716 000 Pio IX 1 400 420 000 840 000 Regeneração 76 90 000 144 000 Santa Filomena. 121 12 000 16 000 São João do Piauí . 45 15 000 25 000 São Pedro do Piauí 1 373 476 7CO 794 500 São Raimundo Nonato 60 22 995 38 325 Simplício. Mendes 33 14 100 23 500 TERESINA 2 000 450 000 450 000 União 635 123 000 98 400

CEARÁ 324 755 102 731 730 321112 311

Acaraú 120 28 500 57 000 Acopiara. 14 200 5 790 000 19 300 000 Anacetaba .... 420 276 000 368 000 Aquiraz .. 33 18 600 74 400 Aracati . .. 920 157 710 315 420 Aracoiaba 1 300 1 080 000 2 520 000 Araripe 1 461 507 900 1 354 400 Assaré .. 696 828 000 3 036 000 Aurora. 14 200 1 215 000 3 645 000 Baixio 7 750 4 500 000 15 000 000 Barbalha . 141 70 830 259 710 Baturité . 63 41 850 111 600 Boa Viagem .. 3 040 1 272 000 3 392 000 Brejo Santo . 9 000 2 400 000 7 200 000 Camocim 8 3 600 7 200 Campos Sales ... 6 655 1 950 000 5 200 000 Canindé ..... 5 100 2 310 000 7 700 000 Cariré .. 410 63 900 191 700 Caririaçu 4 000 900 000 3 600 000 Cascavel .. ... ••• o 100 63 000 189 000 Caucaia. 1 200 360 000 960 000 Cedro ... 6 100 3 663 285 12 210 950 Coreaú •• o ••• o. 60 43 200 115 200 Crateús .... . .. 118 63 900 170 400

EsTATÍSTICA MuNICIPAL

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Crato ........................... . Frade ........................... . Granja. . . . . . . . .............. . Ibiapina ....................... . Icó . . . . . . . . . . . ............ . Iguatu . . ................ . Independência . . . . . . . . ....... . Ipu .......................... . Ipueiras . . .................... . Itapagé... . . . . . . . . . . ........ . Itapipoca . . ............ . Jaguaribe. . . . . . . . . ............. . J aguaruana . . . . . . . . . . . . . . ...... . Jardim. . . . ............... . Juàzeiro do Norte. . . . ..... . Jucás. . . . ......... . Lavras da Mangabeira ........... . Licânia ... Limoeiro do Norte Maranguape Massapé .. Mauriti ... Milagres .. Missão Velha Mombaça. Morada Nova Nova Russas .. Pacajus Pacatuba Pacoti Pedra Branca . . . Pentecoste. Pereiro .. Quixadá .. Quixará. Quixeramobim. Redenção Reriutaba Russas . Saboeiro. Santanópole Santa Quitéria São Benedito Senador Pompeu Sobral Solonópole . Tauá ......... . Tianguã Uruburetama . Várzea Alegre Viçosa do Ceará

RIO GRANDE DO NORTE

Acari Assu. Alexandria Angicos .. Apodi ....... . Augusto Severo Baixa Verde . . . .... Caicó Canguaretama

R.B.M.- 11

3- ALGODÃO

Área cultivada (ha)

545 802 303

45 41 200 9 101

900 600 150

2 500 30 000

385 470 600

1211 6 000 8 000 1 376

900 5 200

60 5 748 4 827 3 500 7 600

650 270 750 990 130

1 966 2 900 4 400

60 000 1 525 8 120 2 000

410 450

2 666 3 933 2 520

10 2 900 1 450

325 2 118

85 2 050

13 000 19

285 814

7 000 7 180

13 000 39 000 4 000 5 400

10 000 4 200

60

Quantidade (kg)

135 000 255 000 150 000

27 000 8 694 000 6 141 300

495 000 270 000 112 500

1 050 000 6 750 000

262 500 915 000 465 000 675 000

4 860 000 600 000 495 000

1 650 000 3 300 000

22 500 1 800 000

686 955 1 500 000 1 950 000

168 750 222 000 337 500 375 000

45 000 1 050 000

825 000 1 470 000 9 000 000

675 000 2 807 400 1 200 000

210 000 210 150

1 824 900 2 250 000 1 821 600

1 500 1 560 000

742 500 165 000 562 500

15 000 1 312 500 3 000 000

11 400

74 777100

1 950 000 3 005 700 1 140 000 6 738 675

525 000 825 000

3 329 070 1 410 000

18 750

Valor (cruzeiros)

161

405 000 680 000 300 000

72 000 31 878 000 20 471 000

495 000 720 000 300 000

2 800 000 18 000 000

700 000 3 233 000 1 240 000 2 925 000

14 256 000 2 000 000

858 000 4 400 000 6 600 000

60 000 7 200 000 2 427 241 6 000 000 6 890 000

450 000 518 000

1 125 000 1 125 000

120 000 3 500 000 2 750 000 4 410 000

30 000 000 2 025 000 8 422 200 3 600 000

490 000 518 370

6 691 300 6 000 000 2 307 360

2 500 4 992 000 2 227 500

440 000 1 500 000

45 000 3 937 500

12 000 000 27 360

281121 525

8 580 000 10 019 000 3 800 000

29 200 925 1 400 000 2 750 000

13 316 280 5 264 000

50 000

162 REvisTA BRASILEmA vos MuNicÍPIOS

3- ALGODÃO

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS (ha) (kg) (cruzeiros)

Caraúbas ............. ... 9 500 2 400 000 8 000 000 Ceará-Mirim ... o ••• . . • ••••••• o •• 420 133 575 356 200 Currais Novos .. .. . . . . •••• o ••• 16 000 2 580 000 9 460 000 Florânia .......... . . . . . ... 6 200 1 950 000 7 150 000 Goianinha .................... 195 68 250 273 000 ltaretama ..... . . . . . . . . . .. 6 875 1 946 790 9 733 950 Jardim do Seridó .. . . 4 350 1 500 000 6 500 000 Jucurutu ..... o •• o ••••• 8 000 1 410 000 5 640 000 Luís Gomes ... • • • o .. o ••• 6 244 1 050 000 3 500 000 Macaíba .... • o •••• o .. . . • o •• 3 500 787 500 2 625 000 Macau ...... • • • • • • o •• . . . ... 650 336 000 1 456 000 Martins. ... • • • • • o • ••• o • o ••• 6 000 2 415 000 6 440 000 Mossoró ......... .. . . . . 1 610 471 000 1 256 000 Nova Cruz ........ . . . . ... 945 425 340 1 984 920 Padre Miguelinho .. •••• o 2 500 1 125 000 5 250 000 Papari 30 15 750 52 500 Parelhas .. ... 12 000 3 300 000 13 200 000 Patu. ..... 10 700 3 051 000 8 136 000 Pau dos Ferros 3 620 732 000 1 952 000 Pedro Velho 505 168 750 506 250 Portalegre. 1 610 578 250 1 542 000 Santa Cruz ... 30 000 7 500 000 27 500 000 Santana do Matos .. 10 000 4 200 000 14 840 000 São José do Mipibu 200 82 500 357 500 São Miguel. .. 8 920 721 200 2 163 600 São Paulo do Potengi 15 500 9 300 000 37 200 000 São Tomé ... .. 22 800 5 481 000 21 924 000 Serra Negra do Norte .. 5 200 1 566 000 5 846 400 Taipu. 800 240 000 896 000 Touros ..... 1 100 300 000 1 000 000

PARAÍBA ... 235 981 73 272 315 292 843 319

Alagoa Grande 4 200 2 100 000 7 420 000 Antenor Navarro 2 540 492 000 1 968 000 Araruna • o. o 1 400 450 000 1 950 000 Areia 700 225 000 450 000 Bananeiras 3 500 825 000 2 310 000 Batalhão ..... 3 600 810 000 4 590 000 Bonito de Santa Fé. 1 500 450 000 1 500 000 Brejo do Cruz .. 7 500 899 160 3 296 920 Cabaceiras .. 7 000 4 050 000 16 200 000 Caiçara . 776 472 800 1 733 600 Cajàzeiras .. ... 16 000 3 750 000 13 250 000 Campina Grande 11 300 3 630 000 12 584 000 Catolé do Rocha 15 000 4 500 000 16 500 000 Conceição .... 2 069 833 850 2 501 550 Cuité . .. 6 000 1 650 000 6 600 000 Esperança 3 700 1 350 000 5 220 000 Guarabira 700 559 995 2 053 315 Ibiapinópolis 5 500 1 290 000 6 880 000 Ingá 2 500 2 025 000 8 100 000 Itaporanga 32 000 3 712 500 14 850 000 Jatobá . 3 400 870 000 3 480 000 Maguari .. 370 225 000 945 000 Mamanguape 1 800 825 120 2 915 424 Monteiro .. 4 400 1 740 000 6 960 000 Patos 15 870 1 728 900 9 336 060 Piancó 6 000 3 000 000 15 000 000 Picuí. 4 500 750 000 2 500 000 Pilar ..•.. 2 540 2 014 500 9 401 000 Pombal. 10 266 2 160 990 10 804 950 Princesa Isabel. 7 000 2 250 000 5 700 000

EsTATÍSTICA MuNICIPAL

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Santa Luzia ...................... . São João do Cariri.. . . . . . . ...... . Sapé... . ..................... . Serraria ......... . Souza... . .............. . Tabaiana.. . ...... . Teixeira . . . . Umbuzeiro .....

PERNAMBUCO ............. .

Afogados da Ingàzeira. . . .......... . Agrestina.. . ................... . Águas Belas . . . .. . .. ........ . Aliança ................... . Altinho . . ......... . Angelim . . . . . . . . . . ........ . Araripina .......... . Arcoverde ..... . Belo Jardim .. Bezerros .. Bodocó ... Bom Conselho Bom Jardim. Bonito. .. . . Buíque ... . Cabrobó .. . Camaratuba . Canhotinho ........ . Caruaru .. . .. ...... . Coripós . Correntes Custódia .. Exu. Flores . Floresta Garanhuns Glória do Goitá Goiana ..... . Gravatá ... . Jatinã . . João Alfredo . . Jurema ..... Lagoa dos Gatos Limoeiro ..... Macaparana Madre de Deus Manissobal. . . Moxotó.. . . Nazaré da Mata Orobó . Ouricuri Panelas Parnamirim Pedra . Pesqueira Petrolândia Petrolina Qui papá. Salgueiro . São Bento do Una São Caitano . . . São José do Egito

3- ALGODÃO

Área cultivada (ha)

13 000 4 000

700 1 100

13 000 5 050 6 000 9 500

182 752

12 000 363

1 500 1 250

847 1 997

182 242 400

2 686 3 680 3 450

435 180 363 332 389

1 450 20 900

30 3 220 5 800

775 14 520

1 573 19 000

2 155 240

1 850 600 486 969 100

6 050 130

1 586 3 000

110 40

250 908 121

1 600 10 406

240 21

1 573 141

'"I 1 331 1 283 4 500

Quantidade (kg)

6 750 000 1 800 000

270 000 412 500

3 870 000 2 925 000

900 000 6 705 000

58175 205

3 000 000 105 000 712 500 510 000 105 000 982 500 33 000 49 500 75 000

900 000 537 300

1 038 750 77 175 15 000

390 000 202 200 84 000

900 000 3 675 000

11 700 708 360

1 071 000 232 500

2 700 000 900 000

6 000 000 522 900 90 150

555 000 240 000 227 850 228 750

9 000 3 702 000

62 250 945 000

1 599 990 30 750 29 700

277 500 390 000

30 000 675 000

1 425 000 39 600 12 000

502 650 37 800

150 000 234 000 693 000

7 275 000

Valor (cruzeiros)

163

27 900 000 9 000 000 1 080 000 1 787 500

14 706 000 9 750 000 4 800 000

26 820 000

228 955 938

10 000 000 385 000

2 375 000 510 000 525 000

3 799 000 57 200

214 500 200 000

4 680 000 1 361 160 2 077 500

308 700 60 000

1 690 000 404 400 308 000

3 600 000 18 375 000

35 100 2 833 440 4 284 000

930 000 13 500 000

2 520 000 20 000 000 2 370 480

120 200 1 850 000

480 000 865 830

1 143 750 27 000

13 327 200 186 750

4 725 000 7 466 620

123 000 75 240

1 110 000 988 000 100 000

2 250 000 6 650 000

121 440 32 000

1 005 300 113 400 410 000

1 092 000 2 310 000

38 800 000

164 REVISTA BRASILEIDA DOS MUNICÍPIOS

VNIDADES DA FEDERAÇÃO E ., ,MUNICÍPIOS

Serra T101lhada •• • o o. o ••• o ••••

Serrita ' .. .. . . ••••••• o • o ••

Sertânia Surubim .... També. ·:•

T101quadtinga do Norte Timbaúba Vertentes ... Vicência . Vitória de Santo Antão

ALAGOAS .....

Água Branca Anadia .... Arapiraca Assembléia ...

.,. Atalaia .... Belo Monte . Colônia Leopoldina Conceição do Paraíba Igreja Nova Junqueiro Limoeiro de Anadia. Marechal Floriano .. Mata Grande ... .. Murici ... Palmeira: dos Índios Pão de Aç(lcar Passo de Camaragibe. • o ••••• o

Penedo .. .. Pôrto Real do Colégio Quebrangulo. . . . . .. .. Rio Largo . . . . .. Santana do.lpanema ...... São Brás São José da Laje São Luís do Quitunde São Miguel dos Campos Traipu , .. União dos Palmares

SERGIPE

Aquidabã ... Buquim Campo do Brito Canhoba . Capela .. Darcileri.a .. • • • o.

Frei Paulo. Gararu. . . . . . . . .. o •••

Itabaiana • • • o •• .. . . . Japoatã . . ~ ... Muribeca NeÓpolis ....... Nossa Senhora da Glória. Nossa Senhora das Dores ... .. Parapitinga . . ••• o •• o ••••• o ... Pôrto da Fôlha . . .. . . Propriá .. • • o •••••••••

Riachão do Dantas

3- ALGODÃO

Área cultivada (ha)

6 500 909

10 500 8 183

38 5 665 2 526

10 285 185 140

51389

700 4 650

70 5 486

50 550 86

122 596 47

1 900 45

950 170

4 800 3 600

13 104 520 425 100

15 500 2 250 1 350

5 290 710

6 300

13 262

2 420 126 666 800 242 730 727

2 070 417 666 381 100 545 242 303 303 693 261

Quantidade (kg)

2 875 440 395 130

3 179 400 2 869 260

15 450 638 910 849 240

2 250 000 87 000 15 000

20 614 740

292 500 3 276 735

37 500 1 981 140

27 000 279 000 30 000 62 100

230 700 24 060

714 000 13 500

255 000 89 100

1 430 010 960 000

1 875 49 740

215 790 255, 000 30 000

5 115 000 780 000 753 750

2 400 121 200 272 640

3 315 000

4 877 355

450 000 61 875

225 000 300 000 112 500 394 920 282 000

1 026 450 138 000 255 000 276 000 45 600

216 000 111 750 75 000 97 500

137 160 103 500

Valor (cruzeiros)

10 543 280 1 053 680

13 777 400 7 651 360

41 200 2 214 888 2 547 720 8 100 000

226 200 24 000

71179 554

780 000 10 485 552

125 000 9 905 700

90 000 706 800 120 000 207 000 615 200 60 952

2 618 000 40 500

816 000 356 400

4 576 032 3 072 000

10 000 165 800 647 370 714 000 120 000

15 345 000 2 600 000 2 613 000

14 400 242 400 872 448

13 260 000

16 858 640

1 500 000 214 500 900 000

1 000 000 375 000

1 316 400 846 000

3 626 790 552 000 986 000

1 012 000 145 920 720 000 409 750 275 000 260 000 502 920 345 000

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Ribeirópolis. . . . Simão Dias .... Tobias Barreto

BAHIA .. .... .

Angical. ..... . Barra da Estiva ..... . Barreiras.. . . , . . .. Bom Jesus da Lapa . Brumado Caculé .. . ..... . Caetité. . . . . . Campo Formoso Carinhanha . . . Casa Nova . Castro Alves Cipó . Conceição do Coité Correntina Cotegipe . Curaçá . Glória Guanambi . Ibipetuba .. Ipirá . Irará . Irecê Ituaçu Jacaraci Jacobina Jaguarari Jeremoabo Juàzeiro . Maracás Morro do Chapéu Nova Soure . . . Oliveira dos Brejinhos Palmas de Monte Alto Paramirim . Paratinga Paripiranga ... Poções . . . Riacho de Santana Ribeira do Pombal. . Santa Maria da Vitória Santana . Saúde . Sento Sé Urandi.

MINAS GERAIS.

Abaeté Açucena Alpinópolis . Alto Rio Doce Andradas Araçuaí Araguari . Arceburgo Arcos Areado

EsTATÍSTICA MuNICIPAL

3- ALGODÃO

Área cultivada (ha)

1 083 387 100

26 228

425 50

775 20

2 120 133

2 000 900 500 120 10

6 50

375 900

3 000 300

3 010 18

6 40

480 600 40 16 15

100 140 30 20 12 10

2 100 40

850 400 150

1 400 263 450

2 450 100

4 1 800

40 908

250 27 9 2

102 25

400 470

6 6

Quantidade (kg) .

429 600 120 000 19 500

11 633 460

127 500 45 000

615 000 2 250

630 000 50 100

300 000 660 000 375 000

22 500 9 000 4 500 8 550

240 000 157 500

1 590 000 ISO 000

1 050 000 8 100 1 185

31 500 84 000

414 000 9 750

15 600 3 750

67 500 91 500 24 450 9 000 9 600 4 200

1 650 000 15 000

345 000 120 000 30 000

600 000 15 180

378 000 1 441 725

90 000 2 520

135 000

21389 520

150 000 12 825

9 000 450

90 000 7 500

228 000 255 000

4 725 3 000

'valor (cruzeiros)

165

1 403.360 416 000

52 000

'18 259 450

153 000 84 000

984 000 7 500

924 000 116 900 600 000

1 1'00 000 675 000

27 000 48 000 15 000 22 800

320 000 189 000

1 590 000 300 000

1 470 000 8 640

' 2 370 84 000

123 200 662 400

11 050 18 720 4 500

225 000 73 200 9 780 9 600

32 000 5 600

3 850 'ooo 22 000

184 000 320 000 120 000 200 000 40 480

' 453 600 1 730 070

240 000 5 040

198 000

50 249 524

450 000 17 100 33 000

1 ?OO 312 000

20 000 638 400

1 190 000 19 530 10 000

166 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Bambuí.......... . ......... · · · · · Belo Vale . . . .......... · · · · · · Betim.. . .............. · · · · Bocaiúva . . ............ · · · · Bom Despacho . . . . . . ...... . Bonfim.... . . . . . . . . . . · · · · · · Brasília . . . . . . . . . . . . . . . . . . · · · · · · · Buen6polis.. . . . . . . . . . . . . . ·. Carmo da Mata . . . . . . . . . . ...... . Carmo do Paranaíba . . . . . . . . . . Conceição das Alagoas. . . . . . . . . . . . . Conceição do Mato Dentro ........ . Conquista . . .. . Coração de Jesus. . . . . . . . . Cordisburgo .... . Corinto ......... . Coromandel. .. . Curvelo .... Delfin6polis . . . ... Diamantina . . . . . . . . . . .. Divin6polis .. Dores do Indaiá Esmeraldas. . . . . . . . .. Espinosa ...... . Estrêla do Sul Francisco Sá Fruta! .. Grão-Mogol . Guanhães. . . . . .. Guaranésia .. Guaxupé. . . lguatama. . ..... Indian6polis Itaguara Itamatandiba Itamogi. ltaúna Ituiutaba J aboticatubas. Januária .. João Pinheiro Leopoldina .... Manga Mateus Leme .. Mesquita ... Minas Novas. Monsanto ..... Monte Azul. .. Monte Carmelo Montes Claros .. Morada Muzambinho Pains Paracatu . Pará de Minas Paraopeba Passos Patos de Minas . . . . . ... Patrocínio Pequi. Pirapora Pitangui Pompéu Porteirinha.

3- ALGODÃO

Área cultivada (ha)

140 9

30 339

14 197 600 342

40 55

9 1 355

340 450 400 625 160

1 980 10

336 11

3 70

1 700 15

5 000 25

222 58

500 48

2 40

6 15 38 80

1 742 350

2 662 66 4

1 452 4

700 702 475 600 102 840 240

2 56

9 650 402

2 258 54 34 80

1 150 590 960

20

Quantidade (kg)

56 400 10 800 12 000

180 000 12 000 80 250

300 000 228 000

24 000 20 700 4 455

630 000 150 000 210 000 165 000 382 020 96 000

1 050 000 11 100

212 400 9 900

435 22 500

720 000 6 300

1 350 000 10 500

101 250 35 100

600 555 30 000

900 9 000 1 800 4 500 7 725

37 500 1 500 000

330 000 1 650 000

29 700 2 250

1 200 000 1 380

105 000 108 000 201 000 180 000

27 000 1 008 000

108 000 900

25 500 3 000

390 000 85 500

2 100 000 65 250 15 000 24 000

489 000 397 500 375 000

4 500

Valor (cruzeiros)

282 000 21 600 24 000

432 000 36 000

267 500 500 000 456 000

80 000 55 200 10 395

630 000 500 000 308 000 275 000 764 040 192 000

2 940 000 28 120

368 160 16 500 1 740

52 500 1 200 000

25 200 2 070 000

35 000 101 250 46 800

3 002 775 44 000

3 600 21 000 3 000

12 000 30 900 87 500

3 500 000 660 000

2 310 000 49 500

5 700 2 000 000

2 944 245 000 230 400 603 000 300 000

72 000 1 814 400

288 000 3 720

76 500 3 000

780 000 128 250

8 400 000 156 600 55 000 48 000

652 000 1 152 750 1 250 000

6 000

EsTATÍsTICA MuNICIPAL

Prata

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Pratâpolis. . . . . . . . . . ........ . Presidente Olegârio . . . . ........ . Resende Costa. . . . . . . . . ........ · Rio Paranaíba . . . . . . . . . . . . . . Salinas. . . . . . . . . .......... . Santo Antônio do Monte. . . . . São Francisco. . . . . . . . . . . . . . . . .. . São Gonçalo do Abaeté ............ . São João da Ponte..... . . . . . . . .. São João Evangelista . . . . . . ..... Sete Lagoas .. Tarumirim .. Toribatê ... Tupaciguara Uberaba .. Uberlândia Unaí. ... Viçosa .

ESPÍRITO SANTO ..

Alegre . Cachoeira de Itapemirim ... Muqui. ....... . Santa Teresa ..

RIO DE JANEIRO

Cambuci .... . Itaocara .... . Itaperuna Miracema .... Natividade do Carangola Porciúncula ... Santa Maria Madalena São Fidélis . . . São Sebastião do Alto

SÃO PAULO. •• o •• o. o

Aguaí.. Águas da Prata •• o o ••••

Agudos Altin6polis ... Álvares Machado.·. o. o •• o .. Americana .... . . .... Amparo. Analândia. Andradina. Angatuba . Araçatuba Araçoiaba da Serra Araguaçu. Araraquara .. Araras ... .... Ariranha • • • o .. Assis .. A ti baia .... . . . Avaí. ... Avanhandava ..

3-- ALGODÃO

Área cultivada (ha)

20 242 300

5 20 95

100 1 420

25 2 420

15 300 45

1 930 589 140 322 140

15

1180

890 160 103

27

9 267

1 000 50

2 500 400 880

1 720 133

2 400 184

1 001 409

1 100 27

1 912 68

31 460 2 300 2 178

242 15 570

798 50 000

581 15 730

3 993 5 082

969 3 872

13 1 645

254

Quantidade (kg)

15 000 180 000 135 000

4 200 7 500

33 000 61 500

540 000 6 375

1 161 600 6 750

202 500 24 000

375 000 300 000 81 000

225 000 54 000 8 025

525 930

266 400 207 165 42 750 9 615

7 231 875

675 000 29 400

2 250 000 300 ooo 750 000

1 650 000 49 875

1 425 000 102 600

529 428 375

600 000 5 235

748 125 55 200

14 281 365 1 050 000 1 350 000

105 000 10 500 000

480 000 8 850 000

165 000 8 250 000 2 100 000 1 965 000

358 125 2 400 000

6 000 587 925 90 000

Valor (cruzeiros)

167

45 000 756 000 450 000

10 500 22 500 66 000

102 500 1 080 000

12 750 1 548 800

9 000 405 000

64 000 1 375 000

700 000 243 000 750 000 180 000

21 400

1 849 813

932 400 766 511 136 800 14 102

18193 050

2 250 000 88 200

4 500 000 1 080 000 1 500 000 3 300 000

139 650 5 130 000

205 200

2 064 504 989

2 200 000 24 081

2 892 750 184 000

61 885 915 4 550 000 5 850 000

490 000 35 000 000

1 920 000 35 400 000

550 000 33 000 000

8 400 000 8 515 000 1 432 500 9 280 000

22 000 2 273 310

360 000

168 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

3- ALGODÃO

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS (ha) (kg) (cruzeiros)

Avaré .. •• • o • . . o •• o •••• o •• o • 1 540 750 000 3 200 000 Bariri .. . . . . ..... 3 000 525 000 2 100 000 Barra Bonita • • o. ••••• o •• 218 90 000 420 000 Barretos . . . .. 3 000 1 575 000 6 825 000 Bastos ... . . . . . . . . . • • o. .. . . 1 210 525 000 2 100 000 Bata tais. ... . . . . . . .. . .. 190 106 500 319 500 Bauru .... ....... 3 800 2 850 000 11 780 000 Bebedouro ......... ; .... .. 702 660 000 2 860 000 Bernardino de Campos . . . . .... 266 41 625 172 050 Bilac. . . . . . . . . . . o. o •••• 3 872 3 450 000 14 490 000 Birigui. .. ••• • • • • • o. o. •• o •••• 10 800 8 100 000 27 000 000 Boa Esperança do Sul . . .. 2 541 2 310 000 9 240 000 Bocaina ... ... . . . . . . ... 750 487 500 1 950 000 Bofete .. . . . ... 1 600 1 020 000 4 080 000 Boituva .. . . . . 336 102 000 340 000 Borborema . . . . . .. 50 46 500 170 500 Botucatu ..... . . . ... 3 600 1 950 000 8 450 000 Bragança Paulista . 159 54 000 216 000 Brodósqui .. . . . . . .. 145 56 250 187 500 Brotas .. .. 1 936 1 050 000 3 780 000 Buri 557 195 000 650 000 Cabreúva •••• o 4 2 400 9 600 Caconde . . . . .. 1 089 330 000 1 540 000 Cafelândia 2 880 2 592 000 9 504 000 Cajobi . ... 549 340 500 1 362 000 Cajuru .. 106 59 400 178 200 Campinas . .. 21 000 10 950 000 50 370 000 Cândido Mata 847 450 000 1 740 000 Capão Bonito ..... 700 270 000 810 000 Capivari .. 1 137 634 500 2 749 500 Casa Branca .. 2 500 1 500 000 7 000 000 Catanduva .. 2 500 1 500 000 6 250 000 Cedral 290 180 000 720 000 Cerqueira César 915 405 000 1 593 000 Chavantes ... .. 32 15 000 50 000 Colina .. 411 368 955 1 574 208 Conchas 3 485 1 500 000 6 000 000 Coroados 6 050 5 250 000 20 300 000 Cosmópolis 288 71 160 332 080 Cravinhos . 1 695 1 017 000 3 051 000 Descalvado . .. 2 904 1 185 000 3 950 000 Dois Córregos 1 152 675 000 2 925 000 Dourado 1 643 975 000 3 575 000 Duartina . .. 2 420 1 650 qoo 6 710 000 Echaporã .. . . 9 000 5 040 000 18 480 000 Elias Fausto 387 97 500 422 500 Fartura 500 187 500 625 000 Fernandópolis .. 16 940 7 500 000 24 000 000 Fernando Prestes. .. 1 815 855 000 3 534 000 Franca .. 242 120 000 480 000 Gália. 3 000 1 500 000 6 000 000 Garça. . . .. 11 000 3 600 000 13 920 000 General Salgado 6 534 4 500 000 17 400 000 Getulina 4 840 900 000 3 840 000 Glicério 1 900 795 000 3 074 000 Grama 85 52 500 245 000 Guaíra. 266 225 000 840 000 Guará .. 3 025 1 200 000 4 400 000 Guaraci 6 824 5 076 000 18 950 400 Guarantã .... ISO 150 000 600 000 Guararapes . . .. 22 990 13 050 000 47 850 000 Guareí .. . . 150 49 500 181 500 Guariba . . ..... 726 600 000 2 800 000 Herculândia . . . o ••• o o ••••• 2 100 945 000 3 780 000

EsTATÍSTICA MuNICIPAL

Iacanga .. Ibirá .....

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Ibirarema . . . ............. . Ibitinga ......................... . Icaturama ...................... . Iepê . . . . . . . . . . ....... . Igarapava. . ..... . Indaiatuba . . . . . ..... . Ipauçu .... Irapuã .. Itaberá .. Itaí.. Itajobi .. Itapetininga Itapeva .. Itapira . Itápolis .. Itaporanga .. Itapuí.. Itararé .. Itatiba .. Itatinga Itirapina I tu Ituverava Jaboticabal J ardinópolis Jaú ...... . José Bonifácio Jundiaí.. Laranjal Paulista Lavínia. Leme Limeira Lindóia Lins Lucélia Lutécia Macatuba .. Manduri Maracaí . Marília .. Martinópolis .. Matão . Miguelópolis Mineiros do Tietê Mirandópolis Mirassol Mococa. Mogi-Guaçu Mogi-Mirim. Monte Alto .... Monte Aprazível Monte Azul do Turvo Monte-Mor. Morro Agudo Nhandeara Nova Aliança Nova Granada .... Novo Horizonte .. Nuporanga ... Óleo. O !ímpia Oriente

3- ALGODÃO

Area cultivada (ha)

1 814 628 968 242 440

1 089 3 630 1 452

20 920

1 800 3 388

580 2 347 1 080 4 800

787 1 827

194 750 920 90

111 508

3 872 10 890

946 150 658 726 290

6 050 4 356 4 114

48 3 000

24 200 3 630

21 73

2 178 15 250 26 620

525 4 337

455 10 600 3 548 5 400 1 936 8 785 3 630

10 000 339

1 089 2 241

14 000 1 197

12 100 3 250

75 484

4 114 1 694

Quantidade (kg)

600 000 450 000 555 000 97 500

315 000 1 012 500 1 650 000

720 000 7 500

1 080 000 780 000 615 000 261 000 873 000 645 000

1 350 000 135 000

1 981 875 69 000

360 000 484 500

28 500 54 000

189 000 2 565 000 3 750 000

293 250 112 500 325 500 270 000 153 000

3 075 000 1 890 000 3 090 000

27 000 1 575 000

18 000 000 1 350 000

4 500 22 500

990 000 9 390 000

18 000 000 120 000

3 319 200 225 000

6 000 000 3 120 000 4 200 000 1 200 000 5 078 550 2 190 000 5 850 000

315 000 975 000

1 200 000 5 400 000

734 100 7 950 000 1 650 000

42 000 210 000

3 546 750 961 950

Valor (cruzeiros)

169

2 200 000 1 500 000 1 850 000

357 500 1 470 000 3 712 500 4 950 000 2 880 000

25 000 3 960 000 2 600 000 1 845 000 1 131 000 3 841 200 2 580 000 4 320 000

562 500 6 606 250

285 200 1 440 000 1 776 500

117 800 225 000 819 000

10 260 000 13 750 000

1 075 250 450 000 911 400

1 080 000 714 000

11 890 000 6 804 000

14 832 000 144 000

6 615 000 78 000 000 4 500 000

10 500 67 500

3 300 000 36 308 000 75 600 000

512 000 11 064 000

900 000 21 200 000 13 520 000 19 600 000 4 800 000

23 022 760 8 030 000

23 400 000 1 365 000 3 575 000 5 200 000

22 500 000 2 936 400

27 295 000 6 050 000

168 000 868 000

13 004 750 3 334 760

170 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Orlândia . . . . . . . . . . . . . .. · · · · · Osvaldo Cruz . . . . . . . . . . . ..... . Ourinhos............ . . . . · · · · · · Palestina . . . . . . ...... , . . . . Palmital .................. . Paranapanema. . . . . . . . . . . Parapuã........ . . . . . . . ... ·. ·. Paulo de Faria... . .......... . Pederneiras . . . . . . . . . .. Pedregulho. . . . . . . . . ... . Pedreira....... . . . .. . Penápolis....... . . . . . . . . . . Pereira Barreto. . . . . . . . . . .. . Pereiras . . . . . ........ . Pilar do Sul ..... . Pindorama. . . . . . . ..... . Pinhal. . . . . . ..... . Piracicaba . . . .. Piraju . . . . . . ... Pirajuí . . . . . Pirambóia .. · .. Pirangi.. Pirassununga . . . Piratininga ... Pitangueiras. . . ..... . Pompêia ..... . Pontal .. . Porangaba .. . Pôrto Feliz. Pôrto Ferreira .. Potirendaba Presidente Alves ... Presidente Bernardes. Presidente Prudente Presidente Venceslau. Promissão Quatá . Quinta na Rancharia Regente Feijó. Ribeirão Bonito Ribeirão Brarico Ribeirão Prêto .. Rinópolis ... Rio Claro Rio das Pedras. Sales Oliveira .... Salto .. Salto Grande .. Santa Adêlia .. . Santa Bárbara d'Oeste ... . Santa Bárbara do Rio Pardo Santa Cruz das Palmeiras . Santa Cruz do Rio Pardo .. Santa Rita do Passa Quatro . Santo Anastácio. . . . . . . . . .. São Carlos... . . São .João da Boa Vista .. São Joaquim da Barra .. São Josê do Rio Pardo .... São Josê do Rio Prêto São Manuel .......... . São Pedro . . . . . . . . . . . São Pedro do Turvo ........ .

3- ALGODÃO

Área cultivada (ha)

1 936 7 986 1 930

11 132 726

2 212 1 694

221 259 605 169

3 500 9 196

194 60

653 1 615 4 000

800 3 388 2 178 1 210 9 000 2 000 2 220

12 000 450 650 97

700 1 488 1 089

21 538 43 560 17 666

1 452 14 520 15 000 24 200 24 200

6 776 36

2 831 3 630 2 904 2 178

300 242 152

1 815 1 936

194 4 114 7 630 2 057

27 830 7 260 4 500 2 742 1 210 7 230 1 220 2 420 1 640

Quantidade (kg)

1 140 000 4 347 000 2 026 500 6 750 000

330 000 685 500

1 050 000 60 000

192 600 375 000

63 000 2 250 000 4 500 000

59 250 42 000

450 000 750 000

1 500 000 240 000

2 100 000 788 970 975 000

2 025 000 1 050 000

832 500 6 000 000

142 500 750 000 45 000

367 500 978 000 762 300

13 995 000 21 000 000 5 175 000

675 000 13 500 000

7 950 000 12 000 000 9 600 000 4 500 000

11 250 2 100 000 2 475 000 1 425 000

825 000 90 000 75 000

112 500 605 160 750 000 49 500

1 884 000 5 715 000 1 125 000

14 625 000 3 150 000 2 295 000 1 500 750 1 200 000 4 473 000

930 000 1 200 000

735 000

Valor (cruzeiros)

4 560 000 18 083 520

7 025 200 27 000 000 1 320 000 2 513 500 4 200 000

224 000 796 080

1 325 000 294 000

8 775 000 17 100 000

355 500 154 000

1 950 000 3 350 000 6 500 000

880 000 9 100 000 3 155 880 3 575 000 9 180 000 4 200 000 3 330 000

24 400 000 522 500

3 000 000 225 000

1 592 500 3 781 600 3 049 200

55 980 000 70 000 000 17 250 000

2 700 000 54 000 000 27 030 000 48 400 000 38 400 000 17 400 000

37 500 9 100 000 8 250 000 6 175 000 3 575 000

360 000 340 000 240 000

2 420 640 3 400 000

194 700 8 792 000

16 002 000 5 250 000

59 475 000 11 130 000 10 404 000 5 502 750 5 200 000

17 892 000 3 224 000 4 400 000 2 695 000

EsTATiSTICA MuNICIPAL 171

3- ALGODÃO

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS

(ha) (kg) (cruzeiros)

São Simão •• o •••• o 2 420 870 000 2 610 000 Sarapuí .... ••• o •••• o 605 255 000 850 000 Serra Azul ... 508 234 000 1 248 000 Serr.a Negra ... 236 141 600 424 800 Sertãozinho . .. 4 360 2 616 000 10 202 400 Socorro 242 127 500 382 500 Sorocaba. 314 94 200 395 640 Tabapuã. 2 904 840 000 2 520 000 Tabatinga . 678 195 000 780 000 Tambaú ....... 726 450 000 1 950 000 Tanábi. •• o •• 14 500 7 050 000 29 140 000 Tapiratiba 721 147 000 627 200 Taquaritinga. 10 050 7 162 500 28 650 000 Taquarituba 2 000 1 200 000 4 000 000 Tatuí 150 60 000 180 000 Tietê 2 575 1 762 680 8 225 840 Torrinha 242 31 500 136 5CO Tupã .. 24 200 10 500 000 42 000 000 Ubirama 411 132 600 530 400 Uchoa 2 904 840 000 3 248 000 Urupês. 2 400 300 000 1 300 000 Valparaíso .. 7 865 9 000 000 37 500 000 Vargem Grande do Sul 1 200 580 575 2 128 775 Vera Cruz ... 4 840 1 500 000 6 000 000 Viradouro . 1 050 525 000 1 750 000 Votuporanga . . • o o. o • 20 574 11 700 000 39 000 000

PARANÁ ..... o •••••• 53109 38 911440 89 650 300

Abatiá 29 18 000 54 000 Andirá 93 92 250 307 500 Apucarana 268 212 250 495 250 Araiporanga 968 600 000 2 200 000 Arapongas 110 150 000 550 000 As saí 24 000 16 200 000 24 840 000 Bandeirantes 3 691 2 850 000 4 370 000 Bela Vista do Paraíso .. 10 4 995 16 650 Cambará 1 500 1 050 000 4 200 000 Campo Mourão 10 4 005 37 380 Carl6polis. 484 508 200 1 524 600 Cinzas 581 720 000 2 880 000 Congonhinhas . 1 451 1 200 000 4 560 000 Cornélio Procópio . 1 210 1 500 000 7 000 000 Curiúva 213 287 550 1 150 200 Ibaiti 73 108 000 302 400 Jacarêzinho 557 586 500 2 346 000 Jaguapitã 800 375 000 1 250 000 Jaguariaíva .. 80 60 000 72 000 Jatalzinho 2 100 1 971 000 5 256 000 Joaquim Távora 968 450 000 1 650 000 Mandaguari 283 310 500 724 500 Quatiguá 218 117 000 351 000 Ribeirão do Pinhal 218 142 500 475 000 Rolândia ... 100 105 000 350 000 Santa Mariana . 29 21 600 86 400 Santo Antônio da Platina 1 694 1 500 000 5 500 000 Sengés 484 210 000 700 000 Sertan6polis. 43 27 090 126 420 Siqueira eampos 944 525 000 1 400 000 Tomazina ... . . .. 1 700 1 200 000 4 000 000 Uraí. .... • • • o 5 000 4 905 000 8 175 000 Venceslau Braz •• • o o o. o •• . . . . . 3 200 900 000 2 700 000

172 REVISTA BRASILEmA DOS MuNICÍPIOS

3- ALGODÃO

UNIDADES DA Area cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS

(ha) (kg) (cruzeiros)

SANTA CATARINA. .. 112 25 305 59 298

Criciúma . . . . ••• o •• 3 1 350 2 700 Imaruí . .. • o. o •• 8 1 215 4 860 Laguna .. 16 7 740 15 738 Orleães .. . . 50 4 500 15 000 Tubarão . . . . ... . . 35 10 500 21 000

MATO GROSSO .. ... . . . 813 487 605 933 550

Campo Grande .. . . 258 232 200 464 400 Miranda. .. . . 12 1 800 4 800 Paranaíba. .. 447 190 500 254 000 Rosário Oeste . . .. 24 18 105 60 350 Três Lagoas 72 45 000 150 000

GOIÁS. .. . ......... . . . 8 657 2 428 800 4 071 715

Anápolis .. • o o. . . 30 18 000 54 000 Anicuns. .. .. 14 8 400 14 000 Arraias . . . . .. 40 9 000 12 000 Baliza . . . . . . .. 10 2 700 7 200 Buriti Alegre .. .. . . 11 6 000 16 000 Caiapônia . .. . . 60 36 000 60 000 Caldas Novas 20 10 500 31 500 Catalão. 200 120 000 120 000 Cavalcante 9 4 350 8 700 Chapéu ... 30 10 500 14 000 Corumbá de Goiás .. 15 7 875 15 750 Corumbaíba ... 25 9 750 26 000 Goiandira 12 7 500 17 500 GOIÂNIA 12 7 200 19 200 Goiás 60 24 000 48 000 Goiatuba 400 201 000 603 000 Inhumas 34 14 925 26 865 Ipameri 190 79 500 212 000 Itaberaí. .. 581 39 000 104 000 ltaguatins 400 84 000 84 000 Itumbiara 145 63 000 201 600 jataí .. 750 375 000 750 000 Luziânia ... 24 3 750 5 000 Morrinhos ... 70 30 000 90 000 Orizona •• o. 96 54 600 109 200 Peixe . •• o. o •• 1 600 1 200 Piracanjuba . . . ... • • o •• 580 36 000 120 000 Pirenópolis . . .. 65 35 250 70 500 Pires do Rio. . . .. 8 3 750 7 500 Planaltina. ... 12 6 000 12 000 Ponta!ina. 24 9 000 13 200 Pôrto Nacional .. 15 2 250 3 000 Posse ... .. 28 3 000 3 000 Quirinópolis 80 42 000 84 000 Rio Verde .... .. 60 36 000 60 000 São Domingos .. 13 15 750 21 000 Silvânia .. 12 6 600 17 600 Tocantinópolis 158 72 900 72 900 Trindade 4 356 930 000 930 000 Uruaçu ...... 7 3 150 6 300

BRASIL . . ••••••••• o. o • 2 307 585 968 436180 3 495 455 470

NOTA - Os dados referentes à quantidade e ao valor correspondem ao algodão em caroço. (*) Produção nula devido à saúva.

EsTATÍSTICA MuNICIPAL

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

MARANHÃO ........... .

Balsas ........ . Carolina

PIAUÍ.

Picos Pio IX São João do Piauí. Simplício Mendes

CEARÁ ....... .

Barbalha . Lavras da Mangabeira Massapê . Uruburetama ..

PARAÍBA ..... .

Araruna ..

PERNAMBUCO

Araripina ...... . Bezerros .. . Bom Conselho .. Cabrobó ..... Flores . Gravatá ..... Lagoa dos Gatos Parnamirim . . . . . . . Petrolândia. Serrita ..

ALAGOAS ........ .. .

Arapiraca ..... . Conceição do Paraíba Coruripe .

SERGIPE .....

Itabaiana .......... . Japoatã . Tobias Barreto ..

BAHIA ..... .

Barra . Boa Nova. Campo Formoso...... . ....... . Glória.. . ........... . Ipirá.. . . . . . . . . . . . . ........ . Irará . . . . . . . . . . . . . . ...... . Jacobina .................... . Jeremoabo . . . . . ............ . Juàzeiro ........................ .

4 - ALHO

Área cultivada (ha)

5

4 1

134

120 12

1 1

10

2 2 4 2

4

4

114

o 18 10

1 5

65 10 3 o 2

10

2 7 1

41

33 5 3

307

1 3 7 1 1 5

36 1

45

Quantidade (kg)

5 820

600 5 220

212 850

180 000 30 000

2 100 750

6 930

630 600

3 600 2 100

1005

1 005

165 855

450 1 500 9 000 3 600

600 130 005

3 000 12 600

2 100 3 000

8 280

6 000 1 530

~ 750

10 950

7 500 1 200 2 250

185 895

1 650 870 600 225 150

2 100 53 100 6 600

16 500

Valor (cruzeiros)

173

45 76G

4 000 41 760

1830 000

1 560 000 200 000

56 000 14 000

118 360

3 360 6 000

60 000 49 000

20100

20 100

1192 300

1 200 20 000 36 000 28 800 3 600

866 700 72 000 84 000 35 000 45 000

121 480

90 000 24 480

7 000

79100

57 500 9 600

12 000

1 208 970

19 800 5 220 6 000 3 600

350 14 000

531 000 39 600 99 000

174 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Livramento do Brumado ........... . Mucugê. . ..................... . Oliveira dos Brejinhos. . . . . . . ..... . Paramirim.. . . . . ............. . Piatã ........................... . Riacho de Santana ............... . Rio de Contas . . . . . . . . . . . ..... . Saúde . . . . . ................. . Seabra. . ... . Sento Sé . . ............... . Urandi . . . . . . ................. . Vitória da Conquista ......... .

MINAS GERAIS.

Abaeté ................. . Abre Campo Açucena . Águas Formosas Aimorés Além Paraíba Alfenas Almenara Alpinópolis .. Alterosa Alto Rio Doce Alvinópolis. Andradas Andrelândia .. Antônio Dias Araguari.. Araçuaí . Araxá ...... . Arceburgo Arcos Areado Ataléia Baependi Bambuí Barbacena Barra Longa BELO HORIZONTE

Belo Vale Be•im. Bicas Boa Esperança Bocaiúva ... Bom Despacho Bom Jesus do Galho Bom Sucesso Bonfim ..... . Borda da Mata Botelhos . . . Brumadinho Bueno Brandão Buenópolis. Cabo Verde Camanducaia Cambuí. Cambuquira Campanha. Campina Verde Campo Belo ....

4- ALHO

Área cultivada (ha)

25 43 15 4

lO o

30 4

40 2

32 2

2 711

2 3

15 2 9 1

25 o 5 1 1 1 2 2 4 3 3 2 9 3 3 1 2 2

12 1

15 18 9 1

20 6 2 5 o 2 2 3

12 4 4 5 2 5 8

118 o

14

Quantidade (kg)

30 000 24 000 6 300 6 750 4 800 1 050

11 250 1 350 4 650 1 800

11 250 900

6 967 995

5 250 11 250

8 625 7 200

75 000 2 250

75 000 930

21 750 12 495 10 500

1 425 4 500 3 675

42 000 15 000 4 500 8 700

45 000 4 500 7 500 2 400

15 000 5 850

36 000 1 395

58 500 62 400 13 500

2 100 40 500

7 200 7 500

26 250 120

1 890 11 850 3 420

36 000 18 000

5 400 1 SüO

15 000 10 125 55 200

104 490 600

57 600

Valor (cruzeiros)

100 000 136 000

75 600 22 500 9 600 8 400

45 000 3 600 9 300 9 600

60 000 10 800

44 661 091

35 000 90 000 51 750 31 200

750 000 31 500

375 000 6 200

261 000 87 465 84 000

6 650 21 000 19 600

420 000 150 000 45 000

104 400 210 000

27 000 25 000 12 000

180 000 23 400

288 000 11 160

292 500 436 800 94 500 12 600

162 000 36 000 60 000

183 750 1 200 8 820

118 500 28 500

216 000 36 000 21 600

7 500 150 000

60 750 220 800 592 110

6 000 288 000

EsTATisncA MuNICIPAL 175

4 - ALHQ

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS

(ha) (kg) (cruzeiros)

Campos Gerais 38 30 000 181 000 Capelinha . 3 9 000 36 000 Capetinga . 1 2 250 21 000 Carandaí . 4 16 080 192 960 Carangola 3 12 000 132 000 Caratinga 95 319 500 2 769 000 Carmo da Cachoeira 1 450 4 500 Carmo da Mata 12 48 000 144 000 Carmo do Paranaíba 3 2 445 24 450 Carmo do Rio Claro 14 80 250 401 250 Cássia .. ·····. 5 11 250 90 000 Catadupas .. 2 3 075 16 400 Cataguases . 14 12 000 120 000 Caxambu 1 1 500 7 500 Cláudio .......... 1 3 750 30 000 Conceição da Aparecida .. 2 2 250 11 250 Conceição das Alagoas 2 18 000 216 000 Conceição do Mato Dentro 10 36 000 216 000 Conceição do Rio Verde 2 4 500 36 000 Congonhas do Campo .. 1 9 750 58 500 Conquista . . . . . . ... 8 4 800 17 600 Conselheiro Lafaiete . 10 35 250 376 000 Conselheiro Pena 1 2 250 27 000 Coração de Jesus. 7 4 200 8 400 Cordisburgo 2 7 500 75 000 Corinto 1 1 470 14 700 Coromandel 1 2 250 27 000 Cristina 3 10 950 65 700 Curve! o 3 19 050 95 250 Diamantina 7 4 125 14 438 Divino .. 10 45 000 360 000 Divinópolis 2 9 750 58 500 Divisa Nova. 4 30 000 60 000 Dom Joaquim 8 37 500 387 500 Dom Silvério 7 5 250 28 000 Dores do Indaiá 3 4 500 24 000 Elói Mendes ... 10 11 250 101 250 Ervália 1 3 000 24 000 Esmeraldas 4 30 000 200 000 Espera Feliz .. 3 6 750 49 500 Estrêla do Sul . 5 1 800 18 000 Eugenópolis 15 45 000 450 000 Extrema . 8 33 600 268 800 Ferros 83 100 800 604 800 Formiga . 1 750 6 000 Francisco Sá 2 4 500 21 000 Francisco Sales. 1 2 970 44 550 Gimirim 10 27 000 135 000 Grão-Mogol ... 18 8 100 13 500 Guanhães ... . . . 10 37 500 187 500 Guapé 4 18 000 126 000 Guaranésia 5 11 400 53 200 Gu9rará . 1 2 250 24 000 Guaxupé 16 26 100 168 780 Guiricema 12 21 000 210 000 lbatuba 1 900 5 400 Ibiá . 4 30 000 200 000 lguatama 5 4 500 18 000 Inhapim .... 3 12 000 60 000 Ioanema 1 .3 750 45 000 ltabira 1 1 200 7 800 Itabirito .. .. • o ••• o. 1 6 000 24 000 Itaguara .. . . . . . . 1 3 450 34 500 Itajubá. ..... • • • •• • • • • • • o. 24 17 400 133 400

176 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

4- ALHO

UNIDADES DA Area cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS (ha) (kg) (cruzeiros)

Itamarandiba ......... . . o. o •• o •• 5 3 900 11 700 I tam bacuri. ... •• o ••••• 2 6 450 45 150 Itamogi . ...... 2 1 275 11 900 I ta monte ..... 100 195 000 1 950 000 ltanhandu .. 1 9 000 57 600 I tapecerica .. ••••• o 2 3 000 16 000 Itaúna . .. . . . . .. . . •••••• o •• 2 22 500 135 000 Ituiutaba . .. . . . . ... 2 6 000 40 000 Itumirim ••• o o •• • o ••• o 3 675 5 400 J aboticatubas ....... . . • o •••• 6 9 000 36 000 Jacinto ... •••• o •• o •• 1 5 265 40 365 Jacuí .. • • • • • • o. • o ••• ... 4 13 500 81 000 Jacutinga. .. . ..... 5 45 000 450 000 Jequeri ... .. . . . . . 4 16 335 81 675 Jequitinhonha .. 1 4 500 54 000 João Pinheiro ... 2 3 000 9 000 João Ribeiro . 4 18 000 84 000 Juiz de Fora 34 153 525 1 023 500 Lagoa Dourada 4 14 100 112 800 Lagoa Santa 13 60 000 360 000 Lajinha >l 6 000 28 000 Lambari 3 15 000 120 000 Lavras 8 4 800 28 800 Leopoldina 17 45 000 360 000 Liberdade 2 6 000 36 000 Lima Duarte 4 1 680 14 560 Luz 3 9 000 54 000 Machado 100 180 000 1 080 000 Manga o 450 6 000 Manhuaçu 7 10 500 98 000 Manhumirim 2 900 7 200 Mantena 3 675 7 425 Maria da Fé. 2 2 250 22 500 . Martinho Campos 1 1 605 12 840 Ma teus Leme ... 1 6 000 60 000 Matipó .. 12 90 000 720 000 Matozinhos 16 96 000 892 800 Medina . 1 3 750 47 500 Mercês 4 15 000 150 000 Mesquita . 2 870 4 350 Minas Novas 20 12 000 35 200 Miradouro . o 570 7 600 Monsanto 2 2 025 4 320 Monte Belo 10 33 000 132 000 Monte Carmelo 24 6 750 67 500 Montes Claros 2 15 000 75 000 Morada 1 2 475 41 250 Muriaé .. 1 1 800 15 000 Mutum 5 7 500 75 000 Muzambinho . 4 6 000 38 000 Nepomuceno. • o. o.

4 7 005 18 680 Nova Lima ... .. o 300 2 400 Novo Cruzeiro 135 300 000 800 000 Oliveira 13 78 000 780 000 Ouro Fino .... 170 264 000 616 000 Ouro Prêto . 2 18 000 144 000 Pains ....... . . • o •• o ••••• 2 6 000 36 000 Palma, .. . . . . . . . . 3 3 825 40 800 Paracatu 3 480 9 600 Parâ de Minas ... 3 4 500 30 000

Paraguaçu 8 75 000 375 000 Paraisópolis .. 20 63 750 255 000 Paraopeba ... 1 3 000 14 000 Parreiras . . ......... o 375 3 750

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNiCÍPIOS

Passa Quatro . Passa Tempo. Passos .. Patos de Minas Patrocínio. Peçanha ... Pedra Azul. Pedralva ... Pedro Leopoldo Pequi .... Perdizes .. Perdões .. Piranga Pirapora .. Pitangui .. Piüi. ... Poços de Caldas Pomba ..... Pompéu Ponte Nova Pouso Alegre. Prados Presidente Olegário Raul Soares. Recreio ...... . Resende Costa Rio Casca Rio Espera Rio Novo Rio Paranaíba Rio Pardo de Minas Rio Prêto Rio Vermelho Rubim. Sabará Sabinópolis. Salinas .. Santa Bárbara Santa Catarina Santa Juliana . Santa Luzia Santa Rita de Jacutinga Santa Rita do Sapucaí Santo Antônio do Monte Santos Dumont São Domingos do Prata São Francisco São Gonçalo do Abaeté São Gonçalo do Sapucaí São Gotardo São João da Ponte .. São João de! Rei ~\ão João do Paraíso São João Evangelista São João Nepomuceno São Pedro da União São Pedro dos Ferros São Sebastião do Paraíso São Tomás de Aquino Sapucaí-Mirim Senador Firmino Serrania Sêrro .. Sete Lagoas

R B M - 12

EsTATfsncA MuNICIPAL

4- ALHO

Area cultivada (ha)

2 2 5 7 2 9 1 4

20 2 1

42 17

1 1 6 2 4 2 2

153 2

15 7 o 1

80 2 3 2

10 3 o o 3 7 4 8

20 30

6 4 8 6 2 4 1 1 3 2

24 2

57 8 2 4 4 2 1 1 4 7

46 15

Quantidade (kg)

1 500 3 000

45 000 9 450 1 200 1 080

675 3 600

90 000 6 000

750 222 300

7 6SO 1 500 2 250

21 000 12 000 12 000 3 900 6 000

234 000 1 650

75 000 10 500

750 4 500

82 500 9 000

16 140 4 500 5 250 9 000

750 90

27 000 4 725 3 000

63 750 36 000 72 000 54 000

2 250 600

36 000 7 500 4 800 1 050 3 000

18 750 3 000

36 000 9 600

90 000 2 400 2 400

11 250 4 800

15 000 300 150

7 500 24 600

103 500 -~. : 51 000

Valor (cruzeiro3)

177

7 500 24 000

360 000 119 700

8 000 7 200 4 050 9 600

630 000 24 000

7 500 1 185 600

68 850 8 000

13 500 140 000 160 000

72 000 39 000 42 000

2 574 000 8 250

525 000 84 000 11 250 31 500

110 000 67 500

180 768 36 000 55 125

162 000 2 500

540 288 000

28 350 24 000

212 500 216 000 624 000 180 000

22 500 8 400

108 000 75 000 28 800 12 600 36 000 87 500 30 000

432 000 96 000

420 000 4 800

28 800 45 000 43 200

150 000 1 500 1 050

15 000 123 000 621 000 238 000

178 REVISTA BRASILEIRA nos MuNICÍPios

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Silvestre Ferraz. . . . . . . . . . . . ...... . Silvian6polis. . . . . . . . . ............ . Simonésia..... . . . ............. . Tarumirim.... . ................ . Teixeiras..... . . . . . . . . . ... . Teófilo Otôni . . . .......... . Tirc>dentes... . . . . . . . . .. . Três Corações. . . . . . . . . . . . ...... . Três Pontas. . . . . . . . Tupaciguara . . . . . . . . . . . .... . Ubã ........................... . Uberlândia ..................... . Unaí. ....................... . Veríssimo ................... . Viçosa . . . . ........... . Virgin6polis. . . . . . . . . . . . . . . Visconde do Rio Branco Volta Grande.

ESPÍRITO SANTO . ........ .

Afonso Clãudio . . . . . . . . . ... . Alegre . . ................ . Alfredo Chaves. . . . . . . . . . . . . .. Anchieta . . . . . . . . . . .. . Aracruz ........................ . Cachoeira de Itapemirim ... . Castelo ................... . Domingos Martins ....... . Fundão........... . ........ . Guaçuí. ..... . Guarapari ...... . Ibiraçu. Iconha. Itaguaçu Itapemirim . . . . Iúna Linhares ..... . Mimoso do Sul Muniz Freire. Muqui .... Santa Leopoldina Santa Teresa ... São José do Calçado .....

RIO DE JANEIRO ......... .

Araruama Barra Mansa Bom Jardim .. Bom Jesus do Itabapoana Cabo Frio Cambuci. Campos Casimira de Abreu Itaocara.. . . . ........ . Itaperuna Itaverã... . . . . .. Marquês de V alença Natividade do Carangola Piraí Porciúncula ........ . Resende.... . .............. .

4- ALHO

Area cultivada (ha)

3 1 8

10 11

1 5 1 3 2

194 3 2 5

20 10 4 o

107

2 3 3 3 4 2

19 18

1 4 2 1 2 3

12 5 1 2 5 2 6 6 1

127

2 2 2

15 5 2

10 1 2 2 2 o o 2 1

10

Quantidade (kg)

9 000 2 550 4 800

24 000 99 000

750 7 125 4 200

10 500 4 950

750 000 7 500

270 600

101 250 39 000 21 300

225

157 755

3 090 4 725 4 500 2 700 2 400 1 950

40 500 22 500

900 7 500 1 560

900 3 000 3 000

18 540 4 500

375 1 800 4 500 3 600

11 970 11 700

1 545

173 490

4 500 1 200 7 050 3 000 3 150 9 750 3 000

180 1 350 1 200 6 450 1 350

150 750 225

4 200

Valor (cruzeiros)

48 000 14 450 38 400

216 000 462 000

5 000 104 500

22 400 105 000

19 800 3 750 000

70 000 2 160 1 200

607 500 195 000 85 200

2 250

1 218 868

37 080 40 163 36 000 32 400 36 000

9 750 256 500 180 000

14 400 50 000 15 600

7 200 42 000 30 000

129 780 36 000 3 750

25 200 54 000 45 600 51 870 62 400 23 175

1 967 170

45 000 17 440 49 350 16 000 25 200 45 500 18 000

1 800 19 800 16 000 86 000 25 200

2 000 12 000 3 000

22 400

EsTATÍSTICA MuNICiPAL

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Santa Maria Madalena ............ . Santo Antônio de Pádua . . . ...... . São João da Barra .............. . São Pedro da Aldeia. . . . . . . . . . . . Sapucaia... ... . . . . . ............ . Teres6polis. . . . . . . . ......... . Trajano de Morais ...... . Três Rios.. . ......... . Vassouras .......... .

SÃO PAULO ............... .

Álvares Machado ... Angatuba ...... . Araraquara .... . Areias Avanhandava Bananal .... Bariri ......... . Barra Bonita. . .......... . Batatais .............. . Bilac ........................ . Birigui ............. . Botucatu ........... . Bragança Paulista . . . . . . . . ...... . Buri. ....................... . Cabreúva ...................... . Campinas ........... . Capão Bonito . . . . . . . . Capivari . . . . . . . . . ........ . Caraguatatuba. . . . . . . . . Chavantes ..... . Coroados Cravinhos Cunha Dourado Duartina Fernando Prestes .. Franco da Rocha Garça .... General Salgado Grama ..... Guararema Ibirarema Itapeva .... Itatinga I tu Jundiaí Lavínia Mirassol Macaca Mogi das Cruzes Monte Alto ... Monte-Mor Natividade da Serra. Nova Aliança Osvaldo Cruz .... Palmital .. Parapuã ..... . Pederneiras .. Pilar do Sul Pirajuí ... Pirangi

4- ALHO

Área cultivada (ha)

4 19 10 10

3 7 5 2 9

864

1 3

15 1 7 1 9

15 1

10 10

3 19

2 1

55 12

2 3 3 2

12 1 1

13 2 1

12 8

53 2

24 1 3 5

24 8

10 3 5 7 6

10 2

33 17 24 30

5 3 3

Quantidade (kg)

15 000 19 500 6 150

52 500 10 350 5 775 5 250 2 610 8 850

2 981 775

1 800 2 025

93 000 6 000

59 985 2 100

39 900 135 000

4 800 16 005 16 050

6 750 6 750

13 500 3 525

495 000 25 500 9 900 9 000

30 000 6 030

42 000 7 500 3 750

16 500 1 500 2 700

108 000 12 000

120 000 7 500

45 000 6 000 3 000

10 500 90 000 38 250 30 000 27 000 27 000 57 000

7 500 72 000 4 995

150 000 18 000 24 000 78 000 48 000

3 750 4 500

Valor (cruzeiros)

179

120 000 273 000 91 430

735 000 82 800 57 750 52 500 26 100

123 900

22 625145

7 200 16 875

806 000 56 000

119 970 23 800

372 400 2 700 000

115 200 32 010 32 100 67 500 54 000 67 500 39 950

1 980 000 122 400 105 600 78 000

360 000 18 090

364 000 60 000 83 750 55 000 6 000 2 880

345 600 28 000

1 600 000 112 500 390 000

20 000 16 000

105 000 450 000 102 000 200 000 216 000 90 000

760 000 32 500

336 000 66 600

300 000 120 000

8 000 936 000 640 000 42 500 30 000

180 REVISTA BRASILEIRA nos MuNICÍPIOS

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Piratininga Pitangueiras Pôrto Feliz . Presidente Bernardes Queluz .. Redenção da Serra Ribeirão Branco Rio Claro . Salto Santo Anastácio . São Bento do Sapucaí São João da Boa Vista São José do Rio Pardo São Luís do Paraitinga São Miguel Arcanjo SÃo PAULO . São Pedro do Turvo São Simão Sarapuí. Si! v eiras Sorocaba .. Tabatinga Tapiratiba Tietê Ubirama. Valparaíba Vera Cruz .

PARANÁ.

Andirá Araiporanga Arapongas Araucária. Assaí Bocaiúva do Sul Cambará Cambé Campo Largo Castro .. Cêrro Azul . Clevelândia. Colombo. Congonhinhas Cornélio Procópio CURITIBA .... Curiúva Foz do Iguaçu Guarapuava lbaiti Ibiporã lpiranga Ira ti J acarêzinho Jaguapitã .. Jaguariaíva Joaquim Távora Lapa Laranjeiras do Sul Londrina . Mal é .. Palmeira

. . . .

Piraquara ••••• o ..

4 - ALHO

Área cultivada (ha)

20 72 8 6 2 2 7

30 1 5

24 4

15 29 17 10

2 4 5 5

46 14 12 12

1 1 7

748

7 48 26 14 22

2 5 6

12 20 12

5 6 1

12 50 12 3

30 5

10 40 30

7 5

10 42 40

3 22 19 24 5

Quantidade (kg)

22 500 177 000 30 000

7 980 1 380

15 óoo 6 000

63 000 2 745

36 000 144 000

7 500 18 000 19 575 28 500 75 000

5 250 29 250 45 000

4 500 55 200 75 000 14 700 21 780 6 000 7 500

14 850

945 405

9 450 24 000 37 500 15 120 12 600 1 800 4 500

10 500 12 420 37 500

5 250 8 250

10 500 1 500

15 000 48 750

6 300 10 500 45 000

9 750 15 000 44 400 60 000 13 650 15 000 18 000 17 550 48 000

3 000 37 200 14 400 31 875 15 000

Valor (cruzeiros)

135 000 1 593 000

160 000 26 600 8 280

80 000 45 000

357 000 118 950 216 000 720 000 17 500

180 000 261 000 248 900

1 175 000 26 250

448 500 480 000

67 500 570 400 400 000

85 260 203 280 100 000 90 000

118 800

3 561 840

47 250 7 200

275 000 100 800 50 400 14 400 24 000 52 500 49 680

112 500 26 250 24 750 28 000 4 500

75 000 260 000

14 700 70 000 75 000 29 250 63 000 96 200

300 000 77 350 45 000 54 000 43 290

192 000 4 400

161 200 30 720

159 375 45 000

EsTATÍSTICA MuNICIPAL 181

4- ALHO

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS (ha) (kg) (cruzeiros)

Ponta Grossa .. o ••••• o ••••• 4 8 250 33 000 Pôrto Amazonas. .............. 3 4 200 19 600 Prudentópolis. 16 24 000 48 000 Quatiguá. . .. .. 24 22 500 45 000 Rebouças .. •••• o 2 3 495 6 990 Reserva . ••••••••• o •••••• 25 15 000 30 000 Ribeirão Claro . . ...... .. . 2 6 000 12 000 Rio Azul. ............ 4 6 150 6 150 Rio Negro ... •••• o •• . . 5 16 500 115 500 Rolândia . ... . . .. . 17 28 500 47 500 Santo Antônio da Platina. .. 12 19 500 58 500 São João do Triunfo . 2 2 250 4 500 São José dos Pinhais ...... 10 9 000 42 000 São Mateus do Sul. 28 67 500 270 000 Sertanópolis 8 11 550 53 900 Siqueira Campos. 2 3 000 8 000 Teixeira Soares .. 10 7 200 28 800 Tomazina 8 19 995 59 985 Venceslau Braz 11 11 550 59 700

SANTA CATARINA .... 561 928 800 3 861 294

Araranguá .. 65 22 500 120 000 Bom Retiro . . . . .. . . 1 3 600 19 200 Brusque . 2 9 600 57 600 Caçador 2 375 1 500 Camboriú. .. 6 4 845 14 535 Campo Alegre ... 1 990 3 960 Campos Novos. 148 291 000 1 455 000 Canoinhas ... 35 97 200 298 080 Concórdia 16 49 005 245 025 Criciúma 17 45 000 216 000 Curitibanos. 30 10 500 36 400 FLORIANÓPOLIS .. 10 5 850 29 250 Ibirama 2 2 250 11 250 Imaruí 8 5 880 7 840 Indaial 1 540 1 080 Itaiópolis 20 210 000 525 000 Jaraguá do Sul 4 3 465 18 480 Joaçaba 17 10 995 65 970 Laguna 10 7 950 95 400 Lajes .. ... 32 9 600 32 640 Mafra 1 3 150 15 750 Nova Trento 3 4 800 28 800 Orleães 20 10 800 50 400 Palhoça .. 11 22 500 210 000 Pôrto Belo . 4 3 300 11 000 Pôrto União ... 5 4 245 14 150 Rio do Sul. 7 1 050 5 2SO São José 35 17 505 38 511 Tijucas 8 4 500 22 500 Timbó o 120 720 Tubarão 24 31 950 95 850 Urussanga .. 3 7 995 11 193 Videira. ... . . . . 13 25 740 102 960

RIO GRANDE DO SUL 918 2 518 275 8 654136

Antônio Prado .. 10 19 995 66 650 Arroio do Meio 6 29 250 97 500 Arroio Grande 1 2 550 5 100 Bagé ......... 25 99 990 299 970

182 REVISTA BRASILEmA nos MUNICÍPIOs

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

13eni:o Gonçalves.... . ........ . Caçapava do Sul. . . . . . . . ..... . Caí. ............................ . Candelária. . . . . . . . . . . .......... . Caxias do Sul. .. , . . . .......... . Cruz Alta...... . ............. . Encantado ........................ . Encruzilhada do Sul. . . . . . . . . . . . .. . Erechim ................. . Estrêla........... . . . . . . .... . Farroupilha........ . .... . Flores da Cunha. . . . . ...... . Garibaldi............. . ..... . General Câmara. . . . . . . . . . . . . ..... . Getúlio Vargas... . . . . . ...... . Gravataí. .. Guaíba . . . . . . . .. Guaporé .. Ijuí Jaguarão Jaguari Lagoa Vermelha Lajeado Lavras do Sul. ... Marcelino Ramos. Montenegro ..... Nova Prata Osório Passo Fundo. Pelotas ........ . Pinheiro Machado Piratini ..... . Rio Pardo Rosário do Sul Santa Cruz do Sul Santa Rosa . Santiago Santo Ângelo Santo Antônio. São Borja ... São Jerônimo São Leopoldo ... São Lourenço do Sul São Luís Gonzaga .. São Pedro do Sul . São Sepé ... Sarandi. Sobradinho Taquara .... Taquari. .. Tôrres .... Três Passos Vacaria ..... Venâncio Aires .. . Veranópolis .... . Viamão ...... .

MATO GROSSO ...

Alto Araguaia .. Caiuás .. Campo Grande. Dourados ....

4- ALHO

Área cultivada (ha)

22 2

17 4

30 25 25

3 9 4 5

15 10

4 48 15

4 48 35 15

8 40 35

2 5

42 1

30 12 13

8 5 5 5

10 77 10

5 32

5 12

2 16 5 8

20 10 9

10 20 18

3 30

6 10

7

51

2 2

20 6

Quantidade (kg)

45 750 5 250

76 500 12 000 90 000 45 000

157 500 7 500

42 030 19 995 15 000 24 000 29 640 2 100

122 400 10 245 8 790

70 500 94 500 30 000 10 800 78 000

235 950 4 380

12 450 150 000

3 000 54 000 36 000 14 355 18 000 22 500 9 000

15 000 30 000

231 000 22 200 12 000 75 900 4 500

30 900 7 500

42 705 16 230 33 750 21 510 15 000 17 250 42 000 48 000 54 000 6 000

54 000 18 000 4 995 6 915

64 515

3 000 12 000 9 000 9 000

Valor (cruzeiros)

160 125 24 500

344 250 60 000

540 000 150 000 236 250

25 000 315 225

59 985 60 000 48 000 88 920 16 800

252 960 28 686 70 320

112 800 189 000 120 000

19 440 192 400 943 800

11 826 41 500

450 000 12 000

432 000 216 000 38 759 54 000 67 500 45 000

105 000 180 000 693 000

71 040 31 200

227 700 18 000 94 760 11 250

149 468 32 460 94 500 25 812 60 000 41 400

252 000 192 000 97 200 18 000

234 000 63 000 19 980 46 100

643 780

10 000 48 000 72 000 48 000

EsTATÍSTICA MuNICIPAL 183

4- ALHO

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS (ha) (kg) (cruzeiros)

Maracaju ... •• • • • • o. ........ 1 750 4 000 Miranda .. . . • o •• . . .. 2 1 200 20 000 Nioaque . . ..... . . 1 1 500 18 000 Ponta Porã .. .......... 16 22 950 260 100 Rosário Oeste .. .... 1 5 115 163 680

GOIÁS . . . . . .... . . 181 96 255 762 400

Anápolis .. o o o. . . • o •• . .. • • o • 4 2 400 14 400 Anicuns ... •• o •• o ••••• o •• 16 9 600 38 400 Arraias ••• •••• o •• . . . . . . . . 1 450 8 400 Baliza .. ... . .. . . . • • o • 4 450 4 500 Buriti Alegre .. . . . .. . . . . 10 2 100 18 900 Catalão .. . . . . . . . . .. 4 2 400 28 800 Corumbá de Goiás .. 10 10 500 59 500 GoiÂNIA .. . . . . . 10 6 000 40 000 Goiás . . . .. 16 9 600 96 000 Inhumas .... 21 10 575 70 500 Itaberaí .. 20 12 000 96 000 Jaraguá .. 1 3 000 40 000 Luziânia .. 5 1 200 4 800 Mineiros 2 225 1 800 Natividade 4 1 920 12 800 Niquelândia .. .. 2 1 275 5 100 Palmeiras de Goiás .. 3 1 350 10 800 Paraúna • o o •• . .. 10 6 000 80 000 Pedro Afonso • o o •• 8 960 19 200 Peixe .. . . . . 2 150 1 500 Pirenópolis. .. 6 2 700 27 000 Planaltina ..... . . ..... 6 3 600 36 000 Pôrto Nacional ... 3 1 050 5 250 Posse .. . .. . . 4 1 350 6 750 Trindade .. 9 5 400 36 000

BRASIL .. 6 893 15 431850 92 571 794

5- AMENDOIM

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E (ha) (kg) (cruzeiros) MUNICÍPIOS

GUAPORÉ .. 1 2 000 16 000

PôRTO VELHO. 2 000 16 000

ACRE. ..... 30 14 000 82 000

RIO BRANCO 8 3 600 28 800 Sena Madureira ... 20 10 000 50 000 Tarauacá .. 2 400 3 200

PARÁ. 50 47 660 126 930

Acará. 6 7 000 7 000 Alenquer 3 2 500 6 250 Capanema ........ 36 36 560 109 680 Conceição do Araguaia 5 1 600 4 000

184 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

5- AMENDOIM

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E (ha) (kg) (cruzeiros) MUNICÍPIOS --------

MARANHÃO 7 5 350 16 750

Caxias 5 5 000 15 000 Curador 2 350 1 750

PIAUÍ 14 3 800 9 400

Floriano 6 1 800 5 400 TERESINA 8 2 000 4 000

CEARÁ. 329 410 348 745 199

Araripe 12 40 000 104 000 Caririaçu 11 7 000 11 200 Jucás . 10 3 000 3 000 Mauriti 8 6 000 9 000 Milagres 16 498 249 Missão Velha 25 1 750 5 250 Quixará ... 224 328 000 590 400 Saboeiro . 2 2 500 2 000 Santanópole 9 5 000 3 500 Tianguá .. 2 4 000 4 000 Viçosa do Ceará 10 12 600 12 600

RIO GRANDE DO NORTE 14 10 720 2.1440

São Miguel. .. 14 10 720 21 440

PARAÍBA 580 618 800 1141 800

jOÃO PESSOA 60 53 000 121 900 Maguari 40 52 000 114 400 Pilar 230 294 000 441 000 Sapé 140 49 800 124 500 Ta baiana 110 170 000 340 000

PERNAMBUCO 29 18 720 78 060

Araripina ... 5 1 800 900 Exu 2 1 200 2 160 Floresta 6 6 370 38 220 Limoeiro ....... 7 2 750 16 500 Nazaré da Mata 3 2 100 3 780 Petrolândia 3 2 500 12 500 Serrita 3 2 000 4 000

ALAGOAS 201 209 060 301 329

Anadia. 26 30 200 36 240 Arapiraca 2 1 500 3 300 Assembléia 32 24 000 24 000 Atalaia 5 4 000 4 000 Conceição do Paraíba 7 5 900 8 850 Coruripe. 3 2 600 4 680 Igreja Nova 1 380 456 Manguaba .... 4 6 380 3 828 Marechal Deodoro 5 4 250 3 400 Palmeira dos Índios. 21 17 800 44 500 Pôrto Real do Colégio 2 350 525 São Brás. 2 1 400 2 100 São Miguel dos Campos 91 110 300 165 450

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

SERGIPE .....

Buquim. Campo do Brito . Carmópolis . . . . . Estância ...... . Irapiranga . . ....... . Itabaiana Laranjeiras . Ribeirópolis Rosário do Catete Salgado . . . ... Tobias Barreto.

BAHIA.

Alagoinhas Belmonte ... Cachoeira. Campo Formoso Castro Alves Cipó Conceição da Feira Conceição do Almeida Condeúba Coração de Maria . Cruz das Almas Entre Rios ..... . Esplanada . Glória Ilhéus . Ipirã Irará Itambé . ltapicuru .. Maragogipe. Mr.ritiba. Nova Soure Poções Rio Real. Rui Barbosa. Santo Amaro . . .... .

EsTATÍSTICA MuNICIPAL

5- AMENDOIM

Área cultivada (ha)

162

16 9 5 1

10 54 14

6 24 20 3

776

40 8 5 8

50 3

10 30

3 50 80 33 23

5 6 1

75 3

20 80 43

8 3 6

13

Santo Antônio de Jesus ........ . 8

20 15 90 24

São Félix... . . . . .... . São Filipe São Gonçalo dos Campos Serrinha ... Vitória da Conquista

MINAS GERAIS

Abaeté Abre Campo Açucena Águas Formosas Aimorés .. Aiuruoca ...... . Alfenas ......... . Almenara .... . A!pinópolis Alterosa Alto Rio Doce.

5 8

6 306

15 2

30 1

85 14 14

1 26

2 10

Quantidade (kg)

77 498

21 550 10 100 4 500

468 3 400

10 500 13 500

6 080 4 000 3 000

400

1195 905

60 000 15 000 9 000 1 800

25 odo 4 800 9 150

60 000 1 500

50 000 66 000

106 000 75 000 8 000 5 600

150 240 000

5 200 30 000 27 000

139 305 14 000

3 000 5 400

32 500 20 000 6 000

38 000 120 000 13 000

2 500 3 000

5 092 286

7 500 4 800 8 400

220 24 500 13 500 23 000

600 90 000

1 400 8 000

Valor (cruzeiros)

185

99 682

23 705 8 080 5 850

281 6 120

14 700 20 250 7 296 6 000 6 600

800

1 788 418

84 000 30 000 13 500

2 700 12 500

7 200 20 130 60 000 3 000

125 000 99 000

127 200 75 000 10 400 22 400

270 192 000 10 400 30 000 13 500

487 568 8 400

15 000 2 700

97 500 60 000 12 000 76 000 72 000 10 400 6 250 2 400

12 142 64.9

15 000 16 800 16 800

1 100 61 250 40 500 80 500 3 000

135 000 4 480

20 000

186 REVISTA BRASn.EIRA DOS MUNiciPIOS

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Alvinópolis. . . . . . . . . . . . . . . Andradas .. Andrelândia . . . . . . Antônio Dias ....... . Araguari. ......... . Araçuaí ........... . Araxâ.. . ...... . Arceburgo ..... . Arcos ....... . Areado ........ . Astolfo Dutra. . . . . . . .... Ataléia ........... . Baependi. ....... . Bambuí Barão de Cocais. Barbacena . Barra Longa. BELo HoRIZONTE Belo Vale . Betim ... Boa Esperança Bocaiúva ... Bom Despacho Bom Jardim de Minas ... Bom Jesus do Galho Bom Sucesso .. Bonfim Borda da Mata . Botelhos .. . Brasília .. . Brumadinho. Bueno Brandão Buenópolis ... Cabo Verde Caeté . Cambuí Cambuquira Campanha . Campestre . Campo Belo. Campo Florido. Candeias .... Capelinha Capetinga Carandaí.. Carangola. Caratinga ... Carlos Chagas Carmo da Cachoeira Carmo da Mata .... Carmo do Paranaíba .. Carmo do Rio Claro Câssia. Catadupas Cataguases .... Clâudio Conceição da Aparecida Conceição das Alagoas Conceição do Mato Dentro Conceição do Rio Verde Conquista... . ..... Conselheiro Lafaiete Conselheiro Pena .. Coração de Jesus .

5- AMENDOIM

Área cultivada (ha)

4 11 10 36

4 15

4 8

12 3 1

10 2

40 10 50

8 2 6

30 50

5 5 3

130 2

78 7 3 3

18 5

15 16 10

6 6 9

13 25 12

4 75 5 4

46 100

6 50 60 25 17 10

4 265

6 8 2

29 5

12 22 29

100

Quantidade (kg)

9 000 13 000 13 000 22 000 6 800 4 000 3 100

12 000 10 000 8 000

500 3 500 3 200

112 000 2 900

35 000 8 000 3 400 1 200

15 000 9 500 3 000 6 000 3 000

65 000 1 512

27 560 2 250 1 200 5 400

18 000 1 000 9 500 4 500

14 000 4 500 5 200 7 583

15 600 27 000 12 000 3 000

75 000 1 800 5 200

24 000 180 000

4 500 12 000 90 000 67 180 28 200 3 000

12 000 92 000

4 000 5 000 1 000

20 000 3 000 5 400

18 000 2 500

20 000

Valor (cruzeiros)

36 000 39 000 39 000 52 800 13 600 4 000 7 750

16 800 30 000 16 000 1 500 7 000 8 000

201 600 11 600

175 000 32 000

8 500 2 400

60 000 19 000 6 000

15 000 10 500

143 000 4 536

68 900 7 875 1 560 6 480

36 000 3 000

38 000 13 500 28 ooo 18 000 19 760 15 166 46 800 67 500 14 400 6 000

75 000 3 600

15 600 36 000

540 000 5 850

36 000 180 000 100 770 33 840 3 600

24 000 202 400

8 000 10 000

5 000 40 000 15 000 13 500 45 000

5 000 40 000

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Coromandel. Cristina .. Curvelo .. Delfin6polis ... Diamantina Divino ...... . Divin6pclis . Divisa Nova .... Dom Joaquim Dores do Indaiá El6i Mendes Ervália Esmeraldas ... . Espera Feliz .... . Estrêla do Sul Eugen6polis .. Extrema Ferros . Formiga . Gimirim Governador Valadares . Grão-Mogol . . . · Guanhães Guapé .. Guaranésia Guarará . Guaxupé .. Guia Lopes .. Guiricema ..... . Ibiraci Iguatama Indian6polis. Inhapim . Ipanema Itabira .. Itaguara . Itajubá Itamarandiba ltambacuri. Itamogi. Itamonte . Itanhandu ltapecerica .. Itaúna ... Itinga .. ltuiutaba Itumirim Jaboticatubas . Jacinto .. Jacuí Jacutinga Jequeri João Pinheiro. João Ribeiro ... Juiz de Fora. Lagoa Dourada . Lagoa Santa . L:iljinha . Lavras Leopoldina. Liberdade . Lima Duarte Luz ... Machado.

EsTATÍSTICA MuNICIPAL

5- AMENDOIM

Área cultivada (ha)

8 8

90 3

22 40 10 3 8 2

24 2

20 7 2 8 1

95 6

30 7

35 39

7 30

5 53

6 2

18 4 3 3

10 9 3

10 44 29

7 15

2 39 25 10 10 7

30 1 5 6 4 5 4

14 2

20 17 26

2 4 6

11 6

Quantidade (kg)

6 000 11 200 39 000

1 600 31 600 20 000 10 000

7 500 6 400 4 500

60 000 2 000

18 000 3 500 2 500

10 000 700

28 500 4 800

18 000 7 000

16 400 48 000 12 803 11 250 15 000 18 000 3 000 2 000 5 000 7 000 3 000 5 500 5 000 8 000 2 000 5 000 8 220

18 300 19 000 30 000

3 200 9 600

28 500 2 500

36 500 2 000 8 500 1 400 3 600 4 800 6 000 2 000 6 840

19 000 2 000 4 800

10 000 30 000

5 000 1 000 6 000 8 400 3 000

Valor (cruzeiros)

187

27 000 33 600 78 000 2 560

56 880 40 000 25 000 12 750 12 160 11 250 84 000

4 000 43 200

8 750 5 000

25 000 1 400

74 100 14 400 36 000 17 500 19 680 86 400 20 485

7 875 72 000 36 000

2 100 6 000

10 000 14 000 6 000

16 500 8 000

24 000 5 000

20 000 16 440 27 450 47 500 72 000 6 400

28 800 57 000 3 750

58 400 4 000

21 250 4 200 8 640 7 200

15 000 4 000

34 200 66 500

6 000 14 400 30 000 75 000 15 000 3 000

27 000 21 000 4 500

188 REVISTA BRASILEIRA nos MuNICÍPIOS

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Malacacheta . . . . . . . . . ......... . Manga. .. . . . .... . Manhuaçu . . . . . . . . . ... . Manhumirim . . . . . . • . . . . .... . Mantena . . . . . ........... . Maria da Fé...... . ........ . Martinho Campos . . . . . .. . Mateus Leme..... . . Matias Barbosa. . ....... . Matozinhos. . . . . . . . . Medina.. . . . . . . . . . ..... Mercês. . . . . . . . . .. Mesquita. . . Minas Novas. Miradouro Monsanto. Monte Belo.. . .. Monte Carmelo .. Montes Claros . Monte Sião .. Morada ... Muriaé Mutum Muzambinho. Nepomuceno .. Nova Resende Novo Cruzeiro Oliveira. Ouro Fino . Ouro Prêto Pains .. Paracatu .. Pará de Minas Paraguaçu Paraisópolis Paraopeba Parreiras . Passa Quatro ... Passa Tempo Passos Patos de Minas Patrocínio Peçanha Pedra Azul. Pedro Leopoldo Pequi .. Perdizes Perdões Piranga Pirapetinga Pirapora Pitangui Piuí Poços de Caldas Pomba Pompéu .. Ponte Nova ... Pouso Alegre Prados . Prata . . . . . . Pratápolis . . . . . Presidente Olegário .. Raul Soares. . . . Resende Costa ..

5- AMENDOIM

Área cultivada (ha)

48 5

40 12 34 12

1 1 3

14 10

6 6

180 50 36 33 68

8 5

30 1 6 5 5 2

30 13

5 5

75 3 5

28 14 29

1 1 5

11 25 10

150 1

36 45 97 40 20

3 35·

6 6 4 5

15 17

2 2

62 7

15 18 19

Quantidade (kg)

55 000 3 500

25 000 7 200

27 500 8 500

900 1 000 3 000

21 000 7 500 5 680 4 000

42 000 22 500 63 200 18 000 14 400 4 800 8 500

15 000 1 200 2 200 4 000

20 000 1 000

40 000 9 500

20 000 2 100

139 500 7 000 7 000

26 000 8 500

27 600 2 000 3 000 3 500

29 000 63 500 16 000 27 000

300 108 000 24 000

150 000 17 200 30 000

5 500 15 750

8 500 18 000 3 200 4 500

27 500 32 800

3 200 1 900

21 730 10 500 11 000 18 000 10 500

Valor (cruzeiros)

110 000 7 000

70 000 21 600 41 250 29 750 2 700 3 000

13 200 67 200 22 500 15 904 24 000 67 200 76 500

189 600 36 000 28 800 12 000 34 000 30 000

4 200 4 400 4 400

44 000 2 000

44 000 23 750 40 000 8 400

279 000 28 000 24 500 44 200 25 500 93 840 4 000

12 000 8 400

63 800 158 750 40 000 54 000

300 324 000

55 200 345 000

43 000 96 000 13 750 31 500 21 250 27 000 8 000

11 250 55 000 82 000 11 200

5 700 32 595 18 900 27 500 54 000 42 000

EsTATÍSTICA MuNICIPAL 189

5- AMENDOIM

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS (ha) (kg) (cruzeiros)

Resplendor. o •••••••• 7 2 000 3 000 Rio Casca • o ••• o •• 4 4 800 9 600 Rio Espera 110 25 000 55 000 Rio Novo. 12 4 400 8 800 Rio Paranaíba . .... . . 40 30 000 90 000 Rio Pardo de Minas 12 3 500 8 750 Rio Piracicaba 8 11 200 50 400 Rio Vermelho 7 6 000 12 000 Rubim. ... 1 600 1 800 Salinas . 40 20 000 20 000 Santa Bárbara 4 9 000 22 500 Santa Catarina 3 3 800 7 600 Santa Ju!iana . .. 30 12 000 14 400 Santa Luzia .. 3 3 580 13 604 Santa Maria de Itabira 12 2 000 4 000 Santa Maria do Suaçuí 30 15 000 15 000 Santa Rita de Caldas 5 4 800 14 400 Santa Rita do Sapucaí 6 9 600 33 600 Santo Antônio do Monte. 16 14 400 28 800 Santos Dumont. 4 2 100 5 250 São Domingos do Prata 780 234 000 936 000 São Francisco 3 1 900 5 700 São Gonçalo do Abaeté 12 4 200 8 400 São Gonçalo do Sapucaí 4 1 000 2 500 São Gotardo 6 450 450 São João da Ponte 170 510 000 1 020 000 São João del Rei 8 14 400 40 320 São João do Paraíso 5 900 1 800 São João Evangelista 30 15 000 36 000 São Lourenço 1 450 675 São Pedro da União 8 6 500 9 750 São Pedro dos Ferros 8 8 000 24 000 São Sebastião do Paraíso 8 6 750 47 250 São Tomás de Aquino 7 4 998 4 998 Senador Firmino 5 8 500 23 800 Serrania . 5 7 800 18 720 Sêrro . 30 45 000 112 500 Sete Lagoas 31 40 200 160 800 Silvianópolis 2 3 600 9 720 Simonésia 6 3 720 5 580 Tarumirim 18 26 000 39 000 Teixeiras .. 8 8 000 24 000 Teófilo Otôni 200 45 000 13 500 Tiros 5 3 000 6 000 Tombos o ••• .. . . . . . 6 3 000 9 600 Toribatê . 138 104 160 166 656 Três Corações 3 4 200 8 400 Três Pontas 18 33 000 66 000 Tupaciguara 4 5 600 16 800 Ubá 48 130 000 390 000 Uberaba ... 88 72 000 216 000 Uberlândia 30 75 000 210 000 Veríssimo 5 3 000 6 000 Viçosa 10 10 000 30 000 Visconde do Rio Branco ... 1 1 800 5 400

ESPÍRITO SANTO .. 300 224 020 455 048

Alegre .. 12 12 000 24 000 Anchieta 4 3 000 10 500 Baixo Guandu . 16 13 100 26 200 Barra de São Francisco ..... 10 6 320 8 848 Cachoeira de Itapemirim ........... 10 8 000 16 000

190 REVISTA BRASILEiRA DOS MUNICÍPIOS

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Cast.elo ........................ . Conceição da Barra .............. . Guarapari .................... . Iconha.. . ...... . Itaguaçu . . . . . . ....... . Itapemirim . . ...... . Iúna ... Mimoso do Sul Muniz Freire. Muqui. ....... . Santa Teresa .... . São José do Calçado . . . . ..... .

RIO DE JANEIRO ......... .

Araruama .. Bom Jesus do Itabapoana. Cabo Frio .... Cambuci .. Campos Casimiro de Abreu Itaguaí . Itaocara. Itaperuna ....... . Itaverá ......... . Miracema Natividade do Carangola .. . NITERÓI .............. . Piraí .......... .. Porciúncula . . . . . .. Resende ... Santa Maria Madalena Santo Antônio de Pádua. São Fidélis . São João da Barra São Pedro da Aldeia Sapucaia Trajano de Morais Três Rios Vassouras

SÃO PAULO

Agudos ....... .. Altin6polis . . . . . .. Álvares Machado . Andradina ........ Araçatuba .. Araguaçu ..... . Araraquara Araras ... Areias .. Ariranha. Assis .... · Avaí .... . Avanhandava . Avaré ......... . Bananal. ...... . Bariri... . .... . Barra Bonita. . . . . . ...... . Barreiro .......... . Barretos .......... .

5- AMENDOIM

Área cultivada Quantidade (ha) (kg)

36 30 800 2 2 000 7 1 750 7 4 '800 5 5 000

93 45 000 26 20 000 5 5 000

10 12 000 15 13 250 40 40 000

2 2 000

1150 608 925

55 90 000 10 10 000 19 6 200 9 4 000 3 900 1 900 2 4 120

230 95 000 30 18 700 24 19 400

2 2 000 10 10 000

2 1 000 5 4 000 8 6 000 5 9 850 3 3 600

484 100 000 120 40 000

5 4 000 87 136 000 3 8 100

16 1 315 2 3 840

15 30 000

122 533 121 431 953

1 379 1 175 000 31 43 000

2 430 1 240 200 145 250 000 550 608 000

1 210 1 200 000 60 30 000 96 101 000

5 5 610 169 227 500 436 420 000

1 455 975 500 61 62 500

145 174 000 2 3 000

70 37 500 266 120 000

3 200 1 675 875 000

Valor (cruzeiros)

7,7 000 4 000 3 500

14 400 7 500

90 000 36 000 10 000 24 000 37 100 60 000 6 000

1 740 006

288 000 25 000 9 300

10 000 2 250 5 400

16 480 190 000

74 800 89 240

6 000 25 000 6 000

20 000 24 000 49 250

7 200 200 000 180 000 16 000

380 800 21 870 4 208

14 208 75 000

258 286 824

2 350 000 146 200

2 728 440 700 000

1 216 000 3 240 000

72 000 212 100

21 318 477 750 840 000

1 951 000 156 250 348 000

7 500 90 000

240 000 900

1 750 000

EsTATfsTICA MuNICIPAL

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Bastos ............................ . Bauru ........................... . Bilac ............................. . Birigui. ........................... . Bofete ............................ . Boituva ........................ . Borborema .................... . Botucatu ....................... . Bragança Paulista....... . . . . . . . . . . Brotas ............................ . Buri. ............................. . Cabreúva ....................... . Cafelândia ......................... . Campinas ......................... . Cândido Mota ................... . Casa Branca. . . . . . . . . . . . . . ....... . Catanduva ..................... . Chavantes .................... . Coroados . .. .. . ...... . Descalvado. . ........... . Dourado. . .................. . Duartina.... .. . . . . ..... . Echaporã :. .. .. .. . .. ... .. Fernando Prestes . Franca ... . Gália . . ..... . Garça ............... . General Salgado. . . . . ........ . Getulina. , . . . . . . . . . . . . . . Glicério.. . ... Grama ... . Guaíra ... . Guará ...... . Guarantã ... . Guararapes .. Guariba .. Herculândia .. Ia canga Ibirá ... Indaiatuba.. . Irapuã ..... . Itapetininga .. ·. Itapeva .. Itapira .. Itapuí ... Itirapina .. Itu ..... Ituverava Laranjal Paulista. . . . . Lavínia Lins .. Lucélia ... . Lutécia .. . Macatuba .. Marília .. Martin6polis .. Mineiros do Tietê ...... . Mirand6polis . Mirassol ..... . Mococa . Mogi das Cruzes Mogi-Guaçu . Mogi-Mirim . . . Monte Alto.

5 - AMENI)OIM

Area cultivada (ha)

400 1 000

169 680 45

9 1 207

11 17 85 85

2 1 680

200 25 40

290 31 40 31 84

2 057 2 645

460 459 150

11 940 19

968 720 38 29

605 266 847 242

2 950 218 150

61 133 266 48 48 22 12 7

169 14

678 400

3 630 1 700

3 7 090 5 324

17 3 957

70 4 2 8

90 193

Quantidade (kg)

180 000 1 600 000

150 000 1 250 000

157 500 7 6ÓO

950 000 21 000 20 000 90 000

105 000 450

1 008 000 52 000 60 000 45 000

300 000 18 000 32 300 19 200

119 200 3 040 000 4 040 750

267 500 1 250 000

237 000 7 370 000

20 000 1 300 000

784 000 50 000 25 000

725 000 165 000 382 000 115 000

2 593 500 149 750 qo ooo

70 000 124 000 385 000

72 000 24 960 27 000 14 550

7 500 420 000

12 000 t'20 000 650 000

7 500 000 1 300 000

1 050 8 082 500 3 865 000

21 653 3 210 000

86 000 5 000 3 200

10 000 180 000 225 000

Valor (cruzeiros)

191

450 000 1 600 000

360 000 2 500 000

315 000 24 320

1 995 000 54 600 48 000

180 000 210 000

675 2 520 000

135 200 132 000 112 500 780 000 32 400 64 600 38 400

238 400 6 384 000 8 889 650

561 750 2 500 000

497 700 15 477 000

70 000 2 080 000 1 568 000

100 000 47 500

1 740 000 330 000 764 000 115 000

5 187 000 314 475 240 000 140 000 186 000 962 500 144 000 99 840 48 600 29 100 19 500

924 000 24 000

1 116 000 1 300 000

18 000 000 3 900 000

1 680 17 781 500

7 730 000 56 298

fi 420 000 189 200

5 000 6 400

12 000 360 000 450 000

'

192 REVISTA BRASILEIRA DOS MuNICÍPIOS

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Monte Aprazível. ...... . Monte-Mor Morro Agudo. . Nova Aliança . Nova Granada ... Novo Horizonte . . Olímpia ............ . Oriente ......... . Odândia . . . Osvaldo Cruz .... Palmital.. Parapuã ................ . Penápolis ...... . Pereira Barreto Pilar do Sul Piracicaba Pirajuí . Pirambóia Pirassununga. Piratininga . Pitangueiras . Pompéia Pôrto Feliz Pôrto Ferreira. Presidente Alves Presidente Bernardes Presidente Prudente . Presidente VenceJlau Promissão Quatá . Quintana Rancharia Redenção da Serra Regente Feijó . Ribeirão Bonito Ribeirão Branco Ribeirão Prêto Rio Claro ... Salto Santa Adélia . . Santa Cruz do Rio Pardo Santa Rita do Passa Quatro .. Santo Anastácio ... Santo Antônio da Alegria .... São Bento do Sapucaí. . . . São Carlos ... São Joaquim da Barra .. São José do Rio Prêto . São Luís do Paraitinga . São Manuel .. São Pedro do Turvo São Simão. Sarapuí. .. Socorro . Sorocaba Tabatinga Tambaú. Tanabi. Taquaritinga Taubaté. Tietê Tupã Urupês Valparaíba

5- AMENDOIM

Área cultivada Quantidade (ha) (kg)

48 50 000 19 10 500

557 580 000 193 219 750 193 170 000 250 350 000 218 415 800 847 1 020 000

36 30 000 1 573 1 650 000

85 175 000 1 936 1 500 000 3 900 3 300 000

36 16 800 3 4 900

100 180 000 1 573 2 450 000

121 97 500 25 37 500

726 1 125 000 77 81 450

7 000 11 779 000 35 30 000

1 1 300 109 170 000

2 275 2 750 000 9 922 10 000 000 5 203 3 000 000

866 380 000 484 500 000 300 488 000

97 90 000 2 5 000

1 694 2 800 000 18 8 500 12 19 500

193 200 000 163 225 000

29 35 000 375 381 600 534 1 068 000

5 5 700 2 420 940 000

8 3 280 5 1 000

61 100 000 430 980 000 472 341 250 242 150 000 58 60 000

120 192 000 12 31 500 12 30 000 19 40 000 95 143 000 61 48 000 22 18 000

150 225 000 847 948 640

12 14 400 351 188 760

7 120 2 400 000 387 275 000

1 1 800

Valor (cruzeiros)

--------

105 000 23 100

696 000 439 500 442 000 875 000 914 760

2 142 000 72 000

2 970 000 367 500

3 000 000 6 600 000

33 600 9 800

360 000 4 900 000

156 000 123 750

2 250 000 179 190

28 269 600 48 000

2 600 374 000

5 500 000 20 000 000 6 600 000

722 000 950 000

1 073 600 180 000 10 000

5 600 000 17 000 68 250

600 000 405 000

66 500 763 200

2 670 000 6 840

1 880 000 9 840 3 000

280 000 1 960 000

682 500 360 000 132 000 384 000

63 000 60 000 88 000

314 600 96 000 54 000

450 000 2 087 008

46 080 377 520

5 280 000 550 000

5 040

EsTATÍsTICA MuNICIPAL 193

5- AMENDOIM

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS (ha) (kg) (cruzeiros)

Valparaíso 1 500 2 250 000 4 500 000 Vera Cruz 847 770 350 1 540 700 Vira douro 80 200 000 400 000 Votuporanga. 340 395 000 987 500

PARANÁ. 1 713 1 454 250 2 474 372

Abatiá . 48 12 500 25 000 Andirá 12 24 000 48 000 Apucarana 390 399 000 718 200 Araiporanga 5 2 000 5 000 Arapongas . 53 65 000 91 000 Araucária 30 25 000 75 000 Assaí. .. 24 16 800 30 240 Bocaiúva do Sul 2 1 500 3 750 Cambará 12 14 400 28 800 Cambé 13 12 000 18 000 Campo Largo 8 9 600 38 400 Castro 6 6 000 15 600 Cêrro Azul 28 16 900 33 800 Cinzas 97 60 000 60 000 Clevelândia 16 18 000 14 400 Congonhinhas 10 6 000 10 800 Cornélio Procópio 48 80 000 96 000 CURITIBA . , 3 6 000 18 000 Foz do Iguaçu 4 5 oco 15 000 Guarapuava 84 29 100 72 750 Ibaiti 12 10 000 15 000 Ibiporã 23 22 500 36 000 Ipiranga 5 2 200 3 300 Ira ti 20 15 000 30 000 Jacarezinho 97 60 000 60 000 Jaguapitã 11 18 000 36 000 Jata1zinho 10 7 500 11 250 Joaquim Távora 31 19 500 39 000 Lapa .... 25 15 500 34 100 Laranjeiras do Sul 20 12 000 3 600 Londrina 68 84 000 134 400 Malé. 24 25 600 71 680 Palmas . 7 4 040 7 272 Palmeira 12 11 150 22 300 Piraquara 1 600 1 500 Ponta Grossa 12 15 000 45 000 Porecatu 10 9 000 9 000 Prudentópolis 80 55 160 55 160 Quatiguá ... 48 30 000 60 000 Reserva 14 10 000 7 000 Ribeirão Claro 3 8 000 16 000 Ribeirão do Pinhal 2 1 000 600 Rio Branco do Su1 9 5 300 10 600 Rio Negro 4 7 200 23 040 Rolândia .. 7 9 000 18 000 Santo Antônio da Platina 34 15 000 22 500 São João do Triunfo 70 15 000 30 000 São José dos Pinhais 10 14 000 42 000 São Ma teus do Sul. 15 21 000 21 000 Sertanópolis 23 24 500 31 850 Teixeira Soares 2 4 200 5 880 Tibagi 50 50 000 50 000 Tomazina 20 16 000 40 000 União da Vitória 24 20 000 50 000 Uraí. . 17 8 500 13 600

R B.M 13

194 REVISTA BRASILEIRA DOS MuNICÍPIOS

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

SANTA CATARINA ...

Araquari. ................. . Araranguá Biguaçu ... . Bom Retiro .................. . Brusque. . . . . . . . . . . . . . · · Caçador ........................ . Camboriú... . . . . . . . . . . ..... · Campos Novos........ . .. . Canoinhas. . .................... . Concórdia........ . ........... . Criciúma. . ............... · Curitibanos. . . . . . . . . . ........ . FLORIANÓPOLIS ...•. Ibirama Imaruí .... Indaial. .. Jaguaruna ....... . Jaraguá do Sul . Joaçaba Joinville. Laguna Lajes. Mafra ..... . Nova Trento Orleães ..... Palhoça .. Pôrto Belo ...... . Pôrto União .. . Rio do Sul. .. Rodeio. São José Tijucas . Tubarão. Urussanga. Videira .. Xapecó

RIO GRANDE DO SUL

Alegrete ............ . Antônio Prado ....... . Aparados da Serra ... . Arroio do Meio ..... . Arroio , Grande. . . . . . . . Bento Gonçalves ..... . Cachoeira do Sul. .. Caí ............. .. Candelária . .. ...... . Canela ... . Canguçu ......... . Canoas .. .. ........... .. Caràzinho ................ . Caxias do Sul. . . . . . . . . . . . . Cruz Alta ............ . Dom Pedrito ............... . Encantado ................. . Encruzilhada do Sul .. Erechim.............. . ....... . Estrêla .... . Farroupilha .. .

S- AMENDOIM

Área cultivada (ha)

1354

36 98

4 8 7 4 4

50 35 14 55

180 5 7 9

11 6

74 26

7 11 57

5 51

160 36 20 43 14 4

80 77 89 20 22 25

5 690

8 10

5 84

6 25

110 231

22 10

390 5

200 124 100 14

100 120 100 100 60

Quantidade (kg)

1167 560

36 000 68 500 3 200

11 250 11 900 1 500 2 320

91 200 50 000 24 200 27 800 40 000

9 200 6 300 3 000 5 860 4 200

82 960 66 000 5 500 3 300

42 500 7 500

72 450 126 000 31 420 11 000 30 100 13 500 4 000

45 000 51 600 96 000 21 800 19 500 41 000

5 878 219

7 800 12 000 4 400

112 000 7 200

24 600 95 339

296 000 30 800

9 000 310 900

7 000 180 000 120 000 96 000 14 000 85 610

150 000 125 000 140 000 50 900

Valor (cruzeiros)

2109 262

126 000 102 750

9 600 10 125 23 800 3 000 7 424

91 200 100 000 43 560 33 360 40 000 18 400 22 050 6 000

20 510 8 400

149 328 52 800 11 000

8 250 85 000 22 500

166 635 252 000 78 550 44 000 15 050 27 000 12 000 63 000

144 480 192 000

17 440 48 750 53 300

9 616 166

11 700 16 800 9 680

201 600 14 400 39 360 95 339

592 000 61 600 18 000

559 620 7 000

360 000 252 000 172 800 28 000

119 854 270 000 175 000 196 000 101 800

EsTATÍSTICA MuNICIPAL 195

5- AMENDOIM

UNIDADES PA Ârea cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E MUNICíPIOS

(ha) (kg) (cruzeiros)

Flores da Cunha ••••• o 25 20 000 40 000 Garibaldi. 44 49 700 99 400 General Câmara 38 22 800 57 000 General Vargas 64 44 890 89 780 Getúlio Vargas 120 145 500 116 400 Gravataí 12 10 350 12 420 Guaíba 24 24 360 36 540 Guaporé 260 145 900 145 900 ljuí. .... 80 120 000 192 000 Iraí. ... .. • ••• o • . . . . 12 11 830 14 196 Jaguarão 3 4 000 10 000 Jaguari. ... 64 44 800 89 600 Lagoa Vermelha 100 110 000 209 000 Lajeado 255 382 500 573 750 Lavras do Sul 5 4 000 7 200 Marcelino Ramos 24 36 000 64 800 Montenegro. 150 150 000 210 000 Nova Prata . 150 225 000 427 500 Osório ...... 90 90 000 180 000 Palmeira das Missões 10 8 000 12 800 Passo Fundo . 131 152 550 198 315 Pelotas 69 46 500 74 400 Pinheiro Machado 20 19 200 19 200 Piratini 300 300 000 450 000 Rio Pardo ........ 27 34 000 74 800 Rosário do Sul ... 55 35 600 64 080 Santa Cruz do Sul 200 172 000 344 000 Santa Maria 32 35 300 49 420 Santa Rosa. 315 315 000 441 000 Santiago . 4 3 800 6 080 Santo Ângelo. 80 61 600 98 560 Santo Antônio. 125 156 000 249 600 São Borja. . . . 25 17 500 38 500 São Francisco de Assis 46 56 224 101 203 São Jerônimo .... 40 42 000 84 000 São José do Norte. 6 6 600 11 880 São Leopoldo ..... 150 141 000 169 200 São Lourenço do Sul. 42 58 800 88 200 São Luís Gonzaga 140 196 000 294 000 São Pedro do Sul 57 32 000 57 600 São Sepé 24 30 000 60 000 Sarandi. 55 42 000 50 400 Sobradinho 12 10 000 16 000 Soledade 25 11 250 22 500 Taquara 80 80 000 144 000 Taquari 35 7 000 16 800 Tôrres 32 41 216 74 189 Tupanciretã 55 53 000 58 300 Vacaria . 22 23 500 47 000 Venâncio Aires 85 102 000 183 600 Veran6polis 44 65 000 130 000 Viamão 3 3 400 8 500

MATO GROSSO 381 209 550 562 050

Alto Araguaia .. 2 600 3 000 Aquidauana. .. 25 18 000 81 000 Caiuás. .... . .. . . . . • o •••• 80 68 000 204 000 Campo Grande ... o •••••• . . . 40 16 000 40 000 Dourados ..... .......... o •••• 4 5 000 10 000 Leverger. 1 400 480 Maracaju ... . .. . . . . 1 1 520 2 280

196 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

5- AMENDOIM

I UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS (ha) (kg) (cruzeiros)

Nioaque o o o o •••• o. 4 2 400 7 200 Paranaíba ...... o o o o o 169 20 400 12 240 Ponta Porã . • o •••• o o o ..... 25 52 680 131 700 Poxoreu .. o o o o 8 7 000 14 000 Ribas do Rio Pardo 4 3 500 14 000 Rosário Oeste 3 3 050 9 150 Três Lagoas 15 11 000 33 000

GOIÁS o o o o o o 300 280 700 460 540

Anápolis • o ••• o o o o o 10 10 000 10 000 Anicuns .. .. ... o o o o o o o 5 5 300 11 660 Arraias o o o o o o o ••• o 1 300 300 Baliza . o o o o 1 800 800 Buriti Alegre o o 6 4 000 6 000 Caldas Novas. 20 12 000 12 000 Catalão ... o o o o o o o 30 30 000 60 000 Cavalcante 5 1 500 3 000 Chapéu .. o o 1 600 900 Corumbá de Goiás 26 13 050 13 050 Corumbaíba ... o o 10 3 000 9 000 Cristalina .... 10 4 000 8 000 Formosa o o 4 1 200 2 400 Goiandira 8 6 400 4 480 GoiÂNIA o o o o o o 5 3 000 7 500 Goiás. 18 16 900 25 350 Goiatuba o o o 4 7 200 21 600 Inhumas o o o 10 9 700 38 800 Ipameri .. 10 10 000 6 000 Itaberaí 8 12 000 18 000 Itumbiara 7 18 000 36 000 Jaraguá .. 30 60 000 60 000 Mineiros . 12 10 000 20 000 Natividade 1 400 400 Niquelândia 2 500 400 Palmeiras de Goiás .. 4 4 200 16 800 Pedro Afonso 00 o o 3 1 500 3 000 Peixe .. 5 2 200 2 200 Pirenópolis o 00 lO 7 750 9 300 Pontalina o o o o 8 7 800 11 700 Pôrto Nacional . • o •• 4 400 400 Trindade. o o o o ••• o o o o o 20 15 000 37 500 Uruaçu . o o 2 2 000 4 000

BRASIL ... o o . ... 141920 138 961 324 292 273 925

NOTA - Os dados referentes à quantidade e ao valor correspondem ao amendoim com casca.

6- ARROZ

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E (ha) (kg) (cruzeiros)

MUNICÍPIOS

GUAPORÉ ....... o o o o o o o o 57 63 300 152 850

Guajará-Mirim ..... ...... 45 52 500 131 250 PÔR TO VELHO .. o o o o o 12 10 800 21 600

EsTATfSTICA MuNICIPAL 197

6- ARROZ

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS (ha) (kg) (cruzeiros)

ACRE ........ 1553 1 843 800 3 901140

Brasiléia .. 90 136 800 273 600 Cruzeiro do Sul 550 660 000 1 430 000 Feijó .. ...... 99 119 700 299 250 RIO BRANCO . 296 308 400 699 040 Sena Madureira . 400 480 000 960 000 Tarauacá .. 28 30 900 77 250 Xapuri. .. . . . .. 90 108 000 162 000

AMAZONAS ..... 190 183 540 337 562

Benjamin Constant 1 1 200 2 400 Bôca do Acre 75 36 000 72 000 Canutama. 3 3 000 6 250 Carauari. .... 11 6 420 12 840 Humaitá .. 12 13 320 19 980 Itapiranga 1 1 320 1 320 Lábrea 6 12 480 29 952 MANAUS 14 18 000 30 600 Manicoré 55 82 200 150 700 Tefé ... 12 9 600 11 520

RIO BRANCO ... 15 36 000 45 000

BoA VISTA . 15 36 000 45 000

PARÁ ......... 20 951 20 272 680 19 921 813

Abaetetuba 148 315 360 362 664 Acará . 600 680 400 680 400 Afuá . 8 11 700 11 700 Alenquer 160 192 000 192 000 Altamira 36 70 200 76 050 Anajás 9 9 000 13 500 Ananindeua .... 54 54 000 49 500 Anhanga. 400 420 000 420 000 Araticu 93 72 000 60 000 Baião ... 61 96 000 96 000 Barcarena 9 10 020 3 340 Bragança 2 200 1 320 000 1 056 000 Breves. 170 145 800 145 800 Bujaru ... 200 1 095 000 1 095 000 Cametá 200 258 000 309 600 Capanema 770 1 362 600 1 180 920 Capim. 124 181 560 145 248 Castanha!. ...... 2 033 2 340 300 2 925 375 Conceição do Araguaia ... 96 231 120 115 560 Curuçá 242 262 560 350 080 Guamá ... 050 1 140 000 969 000 Gurupá. 45 27 000 22 500 Igarapé-Açu. 150 1 134 000 907 200 Igarapé-Miri . 60 54 000 64 800 Inhangapi. 242 216 000 234 000 Irituia 600 960 000 1 056 000 Itaituba ... .. 30 33 000 66 000 João Coelho 1 271 600 000 600 000 Marabá .. 67 163 200 97 920 Maracanã . 1 059 603 660 603 660 Marapanim • o. o •• o •• 200 190 800 174 900 Mocajuba ... 850 841 800 673 440

198 REVISTA BRASU.EIRA nos MuNicÍPIOS

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Moju. . Monte Alegre . Muaná ..... . Nova Timboteua. Ôbidos .. Oriximiná. Ourém ..... Ponta de Pedras Portei .... Prainha .. Salin6polis. Santarém ... São Caetano de Odivelas São Sebastião da Boa Vista Soure Vigia Vi seu

AMAPÁ

Amapá MA CAPÁ Mazagão .. Oiapoque

MARANHÃO

Alcântara .. Alto Parnalba Anajatuba Araioses Arari Axixá Macabal Bacuri Baixo Mearim Balsas Barão de Grajaú. Barra do Corda Barreirinhas. . . Benedito Leite Bequimão Brejo . Buriti Buriti Bravo Carolina Carutapera Caxias Chapadinha Codó ... Coelho Neto Colinas . Coroatá Curador Cururupu Grajaú. Guimarães . . Humberto de Campos Icatu. . lguaratinga. . . Imperatriz .. . lpixuna .. .

6- ARROZ

Área cultivada (ha)

350 24 56

1 200 12 20

726 36

130 2

288 287 756 100

12 305 410

55

40 11 3 1

63 750

125 182 140 500 400

10 10 500

90 1 400

855 280

1 400 300 262 200 500 135 750 600 280 200 500

3 000 1 394 2 840 4 000

610 200 90

200 15 70

360 400

6 300

Quantidade (kg)

303 000 36 000 60 840

1 200 000 18 000 4 800

960 000 91 200

132 000 2 160

270 000 540 000 297 000 192 000

27 000 561 600 486 000

67 920

48 000 15 000 3 000 1 920

72 717 660

150 000 270 000 243 000 480 000 480 000

15 000 7 080 000

96 000 2 490 000

600 000 247 200

1 800 000 300 000 276 720 260 400 792 000 223 500

1 350 000 716 880 180 000 181 980 6.00 000

3 600 000 2 130 000 3 624 000 5 280 000 1 149 000

300 000 66 000

198 000 21 600 17 280

142 800 360 000

7 830 000

Valor (cruzeiros)

272 700 36 000 85 176

1 200 000 21 600 4 800

640 000 106 400 143 000

4 680 270 000 504 000 445 500 384 ooo

54 000 748 800 243 000

71904

48 000 18 000 3 600 2 304

56 075 994

150 000 135 000 243 000 576 000 480 000

20 000 5 900 000

80 000 2 490 000

300 000 267 800

1 080 000 175 000 184 480 2_60 400 528 ooo 167 625 900 000 430 128 135 000 212 310 500 000

2 400 ooo 1 775 000 2 114 000 4 224 000

574 500 450 000

55 000 148 500

21 600 20 736

142 800 180 000

5 220 000

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICíPIOS

Itapecurn-Mirim Loreto .. Mirador. Monção ..... Morros .. Nova Iorque Parnarama Passagem Franca Pastos Bons Pedreiras Penalva .... Peri-Mirim. . . Pindaré-Mirim ...... . Pinheiro ..... . Pôrto Franco . . Primeira Cruz . Riachão. Rosário. . . Santa Helena. São Bento .... São Bernardo . São João dos Patos SÃo Lufs São Vicente Ferrer Timbiras . Timon ..... . Turiaçu. . ... . Urbano Santos . Vargem Grande Viana

PIAUÍ. ...

Alto Longá. Altos ... Amarante Barras ... Batalha .. Beneditinos. Berlengas . Bertolínia Bom Jesus Buriti dos Lopes. Campo Maior . Canto do Buriti Corrente. Esperantina Floriano ... . Gilbués .. . Guadalupe . Jaicós ...... . Jerumenha .. . José de Freitas. Luís Correia .. Luzilândia. . . Marvão ... Miguel Alves Oeiras ........ . Palmeirais Parnaguá ..... . Parnaíba Pedro II Picos.

EsTATÍSTICA MuNICIPAL

6- ARROZ

Área cultivada (ha)

500 360

3 970 360 200 150 850 841 600

8 000 650 140

1 ooo 670 450

15 318 240 200 360 130 262

56 600 700 745 125 120

1 200 850

20 248

2 000 228 968 248 500 184

1 672 236 91

500 136

64 118 525 639

80 120 39

214 60 60

510 14

354 900

50 1 000

164 230 600

Quantidade (kg)

750 000 523 200

2 808 000 694 800 210 000 66 600

1 020 000 978 000 680 400

9 600 000 960 000 168 000

1 620 000 979 800 540 000 19 200

576 000 372 000 240 000 720 000 222 000 345 000 168 300 720 000 630 000

1 212 000 108 000 180 000

1 140 000 915 000

27 044 460

2 520 000 330 000 960 000 798 600 240 000 540 000

2 100 000 255 000 204 000 600 000 120 000

72 600 164 400 630 000 489 000

48 060 141 000 42 000

240 000 180 000

18 000 660 000

42 000 384 000 900 000

54 000 492 000 345 000 486 000

1 080 000

Valor (cruzeiros)

199

350 000 436 000

1 872 ooô, 694 800 3I5 000

66 600 918 000 652 000

I 020 600 6 400 000

640 000 168 000

1 890 000 979 800 315 000

I9 200 240 000 372 000 200 000 9I2 000 111 000 230 000 I76 715 720 000 525 000

1 454 400 I08 000 135 OQO 760 000 854 000

27 018 460

2 688 000 220 000 800 000 665 500 240 000 540 000

I 680 000 I70 000 204 000 500 000 240 000 84 700 95 900

472 500 489 000

48 060 I05 750 63 000

320 000 I20 000 14 400

605 000 42 000

230 400 900 000

75 600 287 000 345 000 810 000

I 620 000

200 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

6- ARROZ

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS (ha) (kg) (cruzeiros)

Piracuruca 25 30 000 30 000 Periperi 590 894 000 1 117 500 Pôrto . 135 252 000 210 000 Regeneração .. 454 426 OÓO 355 000 Ribeiro Gonçalves 210 180 000 90 000 Santa Filomena 321 225 000 150 000 São João do Piauí. 30 43 800 65 700 São Miguel do Tapuio 50 51 000 72 250 São Pedro do Piauí . 2 102 2 919 000 2 919 000 São Raimundo Nonato. 100 96 000 80 000 Simplício Mendes 90 51 000 61 200 TERESINA 2 100 2 706 000 3 157 000 União. 787 1 200 000 1 200 000 Uruçuí 750 2 835 000 2 835 000

CEARÁ. 26 050 :54 542 540 47 431 354

Acopiara 260 339 000 565 000 Anacetaba 78 184 800 184 800 Aquiraz 38 68 400 82 080 Aracoiaba . 272 438 000 1 022 000 Araripe 151 342 000 570 000 Assaré. 97 276 000 483 000 Aurora 360 480 000 640 000 Baixio. 120 288 000 384 000 Barbalha 82 180 600 270 900 Baturité . 50 96 000 176 000 Boa Viagem 160 276 000 276 000 Brejo Santo 150 120 000 160 000 Camocim 8 18 000 9 000 Campos Sales 30 48 000 56 000 Canindé 21 25 200 50 400 Cariré . 18 16 200 51 300 Caririaçu 605 500 000 2 000 000 Caucaia. 60 93 000 93 000 Cedro .. 270 507 000 591 500 Coreaú 50 84 000 100 800 Crateús 15 33 000 89 100 Crato 197 336 000 504 000 FORTALEZA 40 51 000 59 500 Frade .. 57 90 000 105 000 Granja 212 156 000 202 800 Ibiapina .. 50 120 000 174 000 Ic6 .... 1 350 1 128 000 1 410 000 Iguatu .... ... 487 1 168 800 1 753 200 Independência 70 180 000 105 000 Ipu .. 100 180 000 195 000 Ipueiras ... 45 108 000 90 000 Itapagé .. .. 125 180 000 480 000 Itapipoca . 100 180 000 120 000 Jaguaribe 85 30 600 30 600 Jardim. 200 330 000 495 000 Juàzeiro do Norte 2 118 1 800 000 3 000 000 Jucás 200 480 000 496 000 Lavras da Mangabeira 38 90 000 90 000 Licânia .. 100 162 000 129 600 Limoeiro do Norte 50 25 200 27 300 Maranguape 800 996 000 1 494 000 Massapê 35 45 000 45 000 Mauriti 76 180 000 600 000 Milagres ....... 375 675 000 675 000 Missão Velha. 45 112 800 203 040

EsTATÍSTICA MuNICIPAL 201

6- ARROZ

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS (ha) (kg) (cruzeiros)

Mombaça ... • o •• 250 81 600 136 000 Nova Russas . ........ 50 102 000 127 500 Pacajus . •• o. o •••• 20 36 000 48 000 Pacatuba ... ... •• o •••••• . . 998 737 400 1 474 800 Pacoti .... ......... . . ... .. . . . ... 600 540 000 540 000 Pedt a Branca .. 242 144 000 192 000 Pentecoste 60 60 000 60 000 Pereiro. .. 150 315 000 420 000 Quixadá .. 300 540 000 1 350 000 Quixará . 632 1 691 400 2 537 100 Quixeramobim 38 63 360 88 704 Redenção ..... 40 66 000 132 000 Reriutaba ..... ••• o. o •• . . 65 136 500 136 500 Saboeiro 44 114 000 285 000 Santan6pole ... 545 936 000 1 092 000 Santa Quitéria 150 360 000 330 000 São Benedito 24 60 000 60 000 Senador Pompeu 238 592 680 839 630 Sobral 220 300 000 500 000 Solon6pole 146 480 000 320 000 Tianguá 500 480 000 480 000 Ubajara 8 24 600 49 200 Uruburetama 160 234 000 702 000 Várzea Alegre 10 000 12 000 000 15 000 000 Viçosa do Ceará 720 230 400 192 000

RIO GRANDE DO NORTE• 3 415 2 945 160 4 509 528

Alexandria 100 60 000 85 000 Angicos . 10 6 600 16 940 Apodi . 25 30 000 30 000 Augusto Severo 110 78 000 71 500 Caic6 ... 850 871 200 900 240 Caraúbas . 110 126 000 210 000 Currais Novos 42 45 360 60 480 Florânia .. 35 29 400 39 200 Jardim do Serid6 133 90 000 105 000 Jucurutu . 80 72 000 115 200 Luís Gomes ...... 145 172 800 244 800 Macau o ••• 4 4 200 8 400 Martins. .... . . 80 76 800 76 800 Mossor6 . 130 117 000 292 500 Nova Cruz. .... 100 96 000 268 800 Parelhas .... .. 35 30 000 21 000 Patu. o ••••• o •• 150 66 000 55 000 Pau dos Ferros ... 130 83 220 138 700 Pedro Velho ...... 8 4 980 7 968 Portalegre ......... 450 540 000 1 260 000 Santana do Matos. 30 36 000 54 000 São Miguel. .. ... 300 72 000 120 000 São Tomé 8 9 600 24 000 Serra Negra do Norte 350 228 000 304 000

PARAÍBA ... 4 372 7107 000 8 914 990

Alagoa Grande .. 40 57 000 106 400 Antenor Navarro 393 312 000 364 000 Bananeiras . .. 400 1 200 000 2 400 000 Batalhão 22 26 400 21 120 Bonito de Santa Fé. 392 588 000 411 600 Brejo do Cruz 400 840 000 840 000 Caiçara . 160 414 000 414 000

202 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Cajàzeiras. Catolé do Rocha Conceição Guarabira . Itaporanga Jatobã Maguari .. Mamanguape. Monteiro Patos Piancó ... Picuí. .. Pombal. .. Princesa Isabel. Santa Luzia ... São João do Cariri Serraria Souza .. Teixeira

PERNAMBUCO

Afogados da Ingàzeira Araripina. Bodocó .. Bom Jardim .. Cabrobó .. Correntes Custódia Exu. Flores Floresta Glória do Goitã Jatinã .. Limoeiro. Macaparana Manissobal. Ouricuri . Parnamirim . Petrolândia . . . . . .. Salgueiro São José do Egito Serra Talhada ..... Serrita. També Timbaúba Triunfo

ALAGOAS

Água Branca Anadia . Coruripe . Igreja Nova Junqueiro .. Limoeiro de Anadia MACEIÓ. ..... Maragogi . Pão de Açúcar ... . . . ... Passo de Camaragibe . ... Penedo ..... ••• o .. Piassabussu .. ....

6- ARROZ

Área cultivada (ha)

100 115

18 90

400 50 12 40 80

140 131 500 500 100 50 10 15

164 50

2 528

100 36 51 24 15

5 18

360 54 87 30 20 50

4 70 50

800 5

24 14

300 302

40 29 40

4 764

30 73 56

1 027 26 15

130 35 80 24

920 792

Quantidade (kg)

252 000 150 000

48 000 186 600 480 000

90 000 10 2oo

114 000 72 000

310 800 157 200 630 000 540 000

78 000 78 000 21 600 36 000

295 200 120 000

2 296 560

120 000 54 000 97 920 18 600 19 800 5 400

33 000 180 000 120 000 97 200 27 000 7 200

114 000 6 000

45 600 60 000

300 000 10 800 46 200 48 000

300 000 398 880 39 000 57 960 90 000

8129 040

28 800 69 000

103 800 1 236 000

62 400 20 400 46 800 60 000

144 000 74 400

2 096 400 2 280 960

Valor (cruzeiros)

361 200 150 000 48 000

429 180 560 000 135 000 17 850

114 000 144 000 248 640

78 600 630 000 720 000 78 000 65 000 37 800 37 800

442 800 60 000

2 612 400

100 000 54 000

195 840 27 900 26 400 8 280

27 500 180 000 140 000 124 740 49 500

7 800 190 000

12 000 72 200

120 000 300 000

10 800 61 600 52 000

225 000 398 880

65 000 57 960

105 000

11 145 995

43 200 80 500

138 400 1 545 000

138 320 34 000 78 000 60 000

211 200 148 800

3 494 000 3 041 280

EsTATÍSTICA MuNICIPAL 203

6- ARROZ

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E (ha) (kg) (cruzeiros)

MUNICíPIOS

Pôrto Calvo 310 576 600 691 920 Pôrto de Pedras 40 40 200 60 300 Pôrto Real do Colégio 845 822 000 822 000 São Luís do Quitunde 12 18 900 18 900 São Miguel dos Campos 80 121 800 131 950 Traipti. 269 326 580 408 225

SERGIPE. •••••• o ••••••••• 5 409 11 660 400 17 318 500

Canhoba .. 260 184 800 184 1!00 Darcilena 408 972 000 1 539 000 Gararu 281 669 600 892 .800 Japoatã .. 303 192 000 320 000 Ne6polis 702 1 219 200 1 524 000 Parapitinga 900 2 400 000 3 500 000 PÔrto da Fôlha 242 540 000 675 000 Propriá 2 299 5 472 000 8 664 000 Ríachão do Dantas 14 10 800 18 900

BAHIA. 13 241 17134 260 28101 252

Alcobaça 10 4 920 14 760 Andaraí. 50 9 000 9 000 Angical 295 190 800 159 000 Barra . 40 24 000 24 000 Barra da Estiva 25 36 000 42 000 Barreiras .. 70 210 000 210 000 Boa Nova ... 6 7 500 8 750 Bom Jesus da Lapa ... 50 30 000 50 000 Brotas de Macaúbas 22 18 000 54 000 Brumado. 270 48 000 128 000 Caculé 865 1 939 200 4 686 400 Caetité . 1 500 630 000 840 000 Cairu 15 27 000 75 600 Campo Formoso 140 90 000 97 500 Caravelas. 10 21 000 56 000 Carinhanha . 500 876 000 876 000 Cipó 8 10 800 28 800 Conde 35 51 600 43 000 Condeúba . 100 30 000 50 000 Correntina 215 258 000 387 000 Cotegipe 300 120 000 106 000 Entre Rios 28 31 800 55 650 Guanambi. 220 240 000 504 000 Ibipetuba 1 200 456 000 456 000 Ibitiara . 20 12 000 24 000 Ilhéus 8 6 600 19 800 Itabuna 11 21 000 31 500 Itambé. 200 312 000 312 000 Itapicuru 50 168 000 224 000 Ituaçu 90 178 800 238 400 Jacaraci 140 120 000 200 000 Jacobina 60 108 000 252 000 Jeremoabo 25 30 000 30 000 Jiquiriçá 4 1 620 4 050 Lençóis .. . . 35 66 000 110 000 Livramento do Brumado 850 1 680 000 2 380 000 Macarani. .. .. 600 1 020 000 2 584 000 Macaúbas .... ... 100 186 000 341 000 Maracás .. 119 355 620 474 160 Miguel Calmon ... 22 27 000 40 500 Morro do Chapéu .. 5 18 600 17 670

204 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Mucugê .... . Mucuri. ... . Mundo Novo Nilo Peçanha Nova Soure Oliveira dos Brejinhos Palmas de Monte Alto Palmeiras .. Paramirim ... Paratinga . Piatã ..... . Pilão Arcado .. Poções ..... . Pôrto Seguro . . . Prado . . . . . Riacho de Santana . . . ..... . Rio de Contas Rio Real ... Rui Barbosa Santa Cruz Cabrália Santa Maria da Vitória Santana ..... Santo Amaro. Santo Inácio Saúde ... Seabra Senhor do Bonfim . . . . . . ... Taperoá .. Tucano . Ubaitaba .. . Urandi .. . Vitória da Conquista

MINAS GERAIS

Abaeté ..... . Abre .Campo .. Açucena ..... Águas Formosas Aimorés .. . Aiuruoca .. . Além Paraíba Alfenas .. Almenara Alpinópolis Alterosa ... Alto Rio Doce Alvinópolis .... Andradas .. Andrelândia Antônio Dias Araguari ... . Araçuaí ....... . Araxá Arceburgo Arcos . Areado .. Astolfo Dutra Ataléia ..... . Baependi .. Bambuí .. Barão de Cocais Barbacena .................... .

6- ARROZ

Área cultivada Quantidade (ha) (kg)

87 48 000 50 73 200 40 36 000 12 10 200 10 15 000 80 85 200

980 1 920 000 40 24 000

300 603 000 130 228 000 620 702 000

16 5 040 600 1 260 000 80 114 000

5 6 600 70 120 000

200 138 000 5 6 000 3 5 760

50 30 000 105 201 600 440 588 000

61 76 800 80 48 000 90 102 000

100 138 000 11 18 000 20 39 000

100 60 000 5 3 000

500 720 000 38 39 000

443 975 532121 460

2 000 2 400 000 528 633 600 900 624 000 320 192 000 380 270 000 156 92 880 200 420 000

1 143 1 500 000 750 900 000 697 1 377 000 500 600 000 950 1 140 000 160 453 000 612 1 648 800 600 376 200 181 82 800

15 500 10 800 000 400 72 000 407 420 000 650 1 770 000 559 1 236 600 532 1 200 000 144 198 000 363 780 000

1 000 1 200 000 4 000 3 600 000

77 48 000 1 050 1 260 000

Valor (cruzeiros)

80 000 48 800 72 000 18 700 12 500 49 700

3 200 000 52 000

603 000 190 000 702 000

10 080 3 150 000

205 200 5 500

160 000 184 000 11 000

8 832 50 000

252 000 882 000 160 000 48 000

119 000 207 000

27 900 91 000 60 000

6 000 1 080 000

110 500

926 315 259

2 600 000 1 013 760 i 040 000

272 000 540 000 185 760 560 000

2 625 000 1 350 000 2 180 250 1 350 000 1 425 000

755 000 923 600 595 650 82 800

25 200 000 120 000 700 000

3 245 000 2 679 300 2 000 000

330 000 910 000

2 700 000 7 200 000

48 000 2 730 000

EsTATÍsTICA MuNICIPAL 205

6- ARROZ

·----- -·

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E

MUNICíPIOS 0\ (ha) (kg) (cruzeiros)

--------

Barra Longa ..... 640 768 000 960 000 BELO HORIZONTE. .. I 20 24 000 72 000 Belo Vale 336 837 120 1 185 920 Betim . 200 582 000 1 261 000 Bías Fortes .. 1 200 360 000 600 000 Bicas 280 138 000 78 200 Boa Esperança . . . ..... 2 610 4 242 000 8 130 500 Bocaiúva 871 864 000 1 152 000 Bom Despacho 1 000 2 400 000 4 800 000 Bom Jardim de Minas 15 16 200 27 000 Bom Jesus do Galho 380 408 000 714 000 Bom Sucesso 285 427 500 826 500 Bonfim .. . . 426 1 113 000 2 040 500 Borda da Mata 629 1 018 800 2 037 600 Botelhos .. 192 547 440 2 098 520 Brasília ...... 950 450 000 540 000 Brazópolis. 800 720 000 1 200 000 Brumadinho 240 403 200 806 400 Bueno Brandão 500 630 000 735 000 Buenópolis .... 400 462 000 1 001 000 Cabo Verde 817 080 000 2 160 000 Caeté . 480 460 800 921 600 Camanducaia 200 702 000 1 053 000 Cambuí 740 1 620 000 3 240 000 Cambuquira 72 90 600 221 970 Campanha 451 437 700 1 203 675 Campestre ... 270 330 000 440 000 Campina Verde 709 1 702 080 2 836 800 Campo Belo .. 4 ISO 2 046 000 4 092 000 Campo Florido 2 904 3 600 000 6 000 000 Campos Altos 58 72 000 156 000 Campos Gerais 2 000 2 400 000 4 800 000 Candeias 1 500 1 046 400 1 308 000 Capelinha 1 000 1 200 000 1 600 000 Capetinga 160 336 000 616 000 Carandaí .. 430 464 400 696 600 Carangola .. 871 906 000 1 057 000 Caratinga . 3 000 3 240 000 4 860 000 Carlos Chagas .. 50 180 000 240 000 Carmo da Cachoeira 620 600 000 900 000 Carmo da Mata. 320 384 000 576 000 Carmo do Paranaíba 625 930 000 1 550 000 Carmo do Rio Claro 4 070 5 102 700 9 184 860 Cássia . .. 100 360 000 480 000 Catadupas. 530 1 176 000 2 156 000 Cataguases ... 3 600 2 700 000 3 600 000 Caxambu .... 10 34 800 87 000 Cláudio ... 200 360 000 720 000 Conceição da Aparecida 200 216 000 252 000 Conceição das Alagoas 9 000 10 800 000 19 800 000 Conceição do Mato Dentro 2 904 3 600 000 6 000 000 Conceição do Rio Verde .... 100 180 000 390 000 Congonhas do Campo .. 64 69 000 103 500 Conquista .... 4 220 4 932 000 9 864 000 Conselheiro Lafaiete 373 942 840 1 885 680 Conselheiro Pena 1 500 1 800 000 2 400 000 Coração de Jesus . 3 800 3 888 000 4 860 000 Cordisburgo ........ 500 930 000 1 395 000 Corinto ..... o ••••• o. 785 858 000 1 716 000 Coromandel. 3 400 3 600 000 6 000 000 Cristina ..... 325 331 200 772 800 Curvelo ... 7 800 12 000 000 19 000 000 Delfim Moreira 120 47 400 126 400 Delfinópolis ... 620 1 302 000 1 953 000

206 REVISTA BRASILEffiA DOS MUNICÍPIOS

6- ARROZ

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E MUNlCÍPIOS

(h a) (kg) ( cruieiras) ~~--~------~----~-

Diamantina . 326 391 200 782 400 Divino .. 1 000 900 000 3 000 000 Divinópolis. 260 360 000 600 000 Divisa Nova 408 660 000 1 980 000 Dom Joaquim . 326 293 400 366 750 Dom Silvério. 302 444 000 740 000 Dores de Campo 300 360 000 660 000 Dores do Indaiá 770 680 400 1 134 000 Elói Mendes. . . ••• o • 2 420 2 280 000 5 016 000 Ervália 363 882 000 1 764 000 Esmeraldas 780 1 008 000 1 512 000 Espera Feliz. 450 378 000 472 500 Espinosa ........ 140 156 000 195 000 Estrêla do Sul 939 1 680 000 2 800 000 Eugenópolis 3 300 2 400 000 3 000 000 Extrema. 260 1 251 000 2 502 000 Ferros .. 1 700 2 040 000 2 380 000 Formiga . 4 800 2 880 000 2 304 000 Francisco Sá. 350 609 000 1 827 000 Francisco Sales 900 531 000 663 750 Fruta! .. .. 3 333 6 000 000 10 000 000 Gimirim. ..... 1 700 3 000 000 7 000 000 Governador Valadares 300 360 000 600 000 Grão-Mogol 481 501 600 836 000 Guanhães. 800 2 880 000 2 304 000 Guapé ... .. 2 904 1 296 000 1 814 400 Guaranésia 400 960 000 1 760 000 Guarani 620 444 000 888 000 Guarará. 1 200 300 000 500 000 Guaxupé 709 1 500 000 2 500 000 Guia Lopes 150 378 000 441 000 Guiricema 3 200 3 264 000 5 440 000 Ibatuba 60 28 800 48 000 lbiá .... 290 4:? 000 80 500 lbiraci.. 980 2 136 000 3 560 000 Iguatama 1 000 2 400 000 3 200 000 Indianópolis 1 360 2 160 000 3 420 000 Inhapim . 2 300 1 800 000 3 300 000 lpanema 3 703 2 100 000 3 850 000 Itabira 650 780 000 1 040 000 ltaguara . 450 900 000 1 125 000 Itajubá ... 535 945 000 1 417 500 Itamarandiba 500 384 000 384 000 Itambacuri 2 500 2 760 000 3 680 000 Itamogi. 508 1 290 000 2 150 000 Itamonte .. 130 390 000 650 000 Itanhandu. 412 415 800 762 300 Itapecerica 789 900 000 1 800 000 Itaúna .... 320 729 600 1 094 400 ltinga ... 600 792 000 1 320 000 Ituiutaba ... 7 623 16 992 000 22 656 000 Itumirim 600 408 000 544 000 J aboticatubas 400 492 000 688 800 Jacinto ..... 618 756 000 1 008 000 Jacuí 1 500 1 500 000 2 500 000 Jacutinga 600 720 000 1 560 000 Januária 1 694 1 080 000 2 160 000 Jequeri ... 926 611 160 1 527 900 Jequitinhonha 650 741 000 1 235 000 João Pinheiro . 760 912 000 760 000 João Ribeiro ... 1 432 836 000 3 672 000 Juiz de Fora 615 925 800 2 005 900 Lagoa da Prata 370 1 044 000 2 088 000 Lagoa Dourada 170 108 000 153 000

EsTATÍSTICA MuNICIPAL 207

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Lagoa Santa I,ajinha .. . Lambari. ... . Laranjal .. . Lavras Leopoldina . . . Liberdade ......... . Lima Duarte Luz ....... . Machado ... . Malacacheta Manga .... Manhuaçu Manhumirim .. Mantena ...... . Mar de Espanha. . . Maria da Fé Mariana ........ Martinho Campos . Mateus Leme Matias Barbosa Matip6. Matozinhos Medina Mercês. . .... . Mesquita ...... . Minas Novas ... . Miradouro .... . Miraí. Monsanto .. Monte Azul .. Monte Belo .... Monte Carmelo. . .. Montes Claros. Monte Sião .... Morada Muriaé Mutum .. Muzambinho Nepomuceno Nova Era .. Nova Lima..... . ...... . Nova Ponte... . ......... . Nova Resende.. . .......... . Novo Cruzeiro . . ...... . Oliveira. . . . . .............. . Ouro Fino . Ouro Prêto Pains ...... . Palma ... . Paracatu ... . Pará de Minas. Paraguaçu ..... . Parais6polis. . . . . . ..... . Paraopeba. Parreiras . .. ..... .. Passa Quatro.. . ........... . Passa Tempo . . . . . ........ . Passos............. .. . .. .. Patos de Minas.. . . . ..... . Patrocínio ......... . Peçanha ............. . Pedra Azul. ........... . Pedralva ....... .

6- ARROZ

.Área cultivada (ha)

Quantidade (kg)

Valor (cruzeiros)

----------------1------

75 968 40

1 089 800

1 700 40

550 4 200 4 000

726 109

2 200 750

1 700 2 500

254 4 020 2 614

47 52

700 375 391 936 382

2 662 300

1 200 1 842

60 1 361 4 840

172 2 500 6 000 3 600 7 000 1 580 3 000

50 7

3 388 889 700

1 210 360 100

1 650 500

1 410 2 000

408 530 252 215

70 240

2 800 1 600 3 933 1 380

250 320

33 000 720 000

23 100 1 440 000 2 580 000 1 920 000

48 000 300 000

2 424 000 4 380 000

900 000 270 000

1 716 000 1 125 000 1 140 000 3 000 000

192 000 723 600 486 000 45 120 56 160

780 000 270 000 422 400

1 110 000 600 000

1 140 000 390 000

1 980 000 2 850 000

210 000 1 140 000 9 840 000

598 560 2 790 000 3 600 000 4 320 000 4 200 000 1 800 000 1 560 000

36 000 6 720

5 040 000 960 120 600 000 480 000 360 000

87 000 2 178 000

173 700 2 412 000 2 400 000

300 000 1 272 000

670 800 229 200 31 200

360 000 4 740 000 4 320 000 3 888 000

745 200 600 000 720 000

'38 500 1 200 000

46 200 2 400 000 6 020 000 3 200 000

96 000 750 000

3 636 000 6 570 000 1 200 000

405 000 2 288 000 2 250 000 1 900 000 4 000 000

224 000 964 800 972 000 120 320 84 240

1 300 000 405 000 908 160

4 440 000 600 000

1 520 000 585 000

3 630 000 4 750 000

420 000 1 615 000

18 860 000 1 646 040 6 045 000 7 200 000 6 840 000 7 000 000 3 300 000 2 600 000

48 000 15 680

8 820 000 1 600 200 1 000 000

720 000 360 000

87 000 2 541 000

318 450 3 216 000 4 800 000

500 000 1 229 600 1 118 000

764 000 52 000

720 000 7 9oo ooo-6 480 000 5 184 000

869 400 900 000 840 000.

208 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

6- ARROZ

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS (ha) (kg) (cruzeiros)

Pedro Leopoldo .... .. 400 528 000 792 000 Pequi ... ••• o •• . . . . .... 450 675 000 1 181 250 Perdizes .. 2 481 2 400 000 4 000 000 Perdões 927 1 168 020 1 946 700 Piranga .. . . . . 3 300 2 079 000 3 118 500 Pirapetinga .. 484 1 080 000 1 800 000 Pirapora .. 250 375 000 562 500 Pitangui .. 4 800 5 472 000 13 680 000 Piüí . . • o ••• o ••• 1 500 1 710 000 3 420 000 Poços de Caldas. . . . • o •• .. 400 480 000 960 000 Pomba ... 2 150 1 290 000 2 150 000 Pompéu . . . . . . .. 435 441 000 882 000 Ponte Nova . . ... 347 552 000 1 104 000 Porteirinha 200 180 000 300 000 Poté 580 792 000 924 000 Pouso Alegre 4 000 2 130 000 2 662 500 Pouso Alto 350 378 000 630 000 Prados 30 35 400 70 800 Prata 911 2 685 000 4 475 000 Pratápolis .. 968 1 320 000 2 640 000 Presidente Olegário 2 000 2 880 000 7 200 000 Raul Soares 2 000 2 400 000 4 400 000 Recreio 2 200 3 168 000 5 808 000 Resende Costa 1~0 270 000 855 000 Resplendor 1 936 900 000 1 200 000 Rio Casca 2 2JO 2 562 000 6 832 000 Rio Espera 250 168 000 196 000 Rio Novo. 168 360 000 420 000 Rio Paranaíba 500 600 000 1 000 000 Rio Pardo de Minas 510 210 600 421 200 Rio Piracicaba ... 25 15 000 30 000 Rio Prêto . . .... 400 480 000 768 000 Rio Vermelho 250 225 000 270 000 Rubim. 450 480 000 800 000 Sabin6polis . . .. 676 729 600 729 600 Sacramento 6 000 3 600 000 7 650 000 Salinas 235 180 000 300 0'00 Santa Bárbara 90 108 000 198 000 Santa Catarina 258 504 000 840 000 Santa Juliana . .. 5 100 4 800 000 8 000 000 Santa Luzia ... 405 486 000 729 000 Santa Maria de Itabira 180 168 000 280 000 Santa Maria do Suaçuí 1 700 1 200 000 1 000 000 Santa Rita de Caldas 48 72 000 114 000 Santa Rita de Jacutinga 2 1 200 1 600 Santa Rita do Sapucaí 1 260 1 800 000 2 850 000 Santo Antônio do Amparo 790 360 000 480 000 Santo Antônio do Monte 1 700 1 380 000 2 300 000 Santos Dumont 100 30 000 60 000 São Domi,ngos do Prata. 10 500 12 600 000 22 680 000 São Francisco 480 600 000 840 000 São Gonçalo do Abaeté 400 750 000 937 500 São Gonçalo do Sapucaí 2 850 3 312 000 6 624 000 São Gotardo .. 120 144 000 84 000 São João da Ponte 1 936 2 613 600 4 356 000 São João de! Rei 1 500 1 350 000 4 050 000 São João do Paraíso 350 240 000 400 000 São João Evangelista .. 800 960 000 1 120 000 São João Nepomuceno 280 534 000 712 000 São Lourenço .. 10 54 000 108 000 São Pedro da União . . . .. 790 1 185 000 1 580 000 São Pedro dos Ferros .. 1 500 1 800 000 3 300 000 São Romão 150 165 000 178 750 São Sebastião do Paraíso .. 980 1 426 800 2 853 600

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

São Tomás de Aquino Sapucaí-Mirim Senador Firmino Serrania . Sêrro ..... Sete Lagoas Silvestre Ferraz Silvianópolis Simonésia . Tarumirim Teixeiras Teófilo Otôni 'Biradentes Tiros Tombos Toribatê . Três Corações Três Pontas Tupaciguara Ubá ... Uberaba Uberlândia Unaí Varginha Veríssimo. Viçosa Virgínia Virginópolis Visconde do Rio Branco Volta Grande

ESPÍRITO SANTO.

Afonso Cláudio Alegre ... Alfredo Chaves Anchieta Aracruz . Baixo Guandu . . Barra de São Francisco . Cachoeiro de It.<~pemirim Cariacica Castelo Colatina . Conceição da Barra Espírito Santo Fundão .... Guaçuí. Guarapari Ibiraçu . Iconha . ltaguaçu ltapemirim Itapoama Iúna Jabaeté . Linhares. Mimoso do Sul. Muniz Freire . Muqui. Santa Leopoldina Santa Teresa

R B.M - 14

EsTATÍSTICA MuNICIPAL

6- ARROZ

Área cultivada (ha)

535 54

320 40

802 328 150 922 860

4 100 520

3 095 20

870 750

30 950 320 200

8 470 1 452

20 000 7 600

151 83

2 904 290 200 629

2 610 644

15 336

983 1 045

120 310 170 90

1 200 560 150 950

3 200 60 4

60 300 160 30

100 150 600 350 500 40 15

2 400 324 180 385 400

Quantidade (kg)

2 523 000 72 000

153 600 144 000 966 000 348 000

54 000 1 438 440

540 000 5 400 000

600 000 3 900 000

72 000 984 000 697 500

46 082 400 284 400 240 000

21 000 000 2 700 000

24 000 000 9 000 000

117 000 94 800

3 900 000 382 800 240 000

1 560 000 3 288 600 1 053 000

21823 380

1 062 240 1 692 900

150 000 480 000 204 000 36 000

720 000 537 600 150 000 543 000

6 480 000 75 600 4 020

40 020 300 000 240 000 36 000

180 000 228 000 720 000 390 000 600 000

48 000 30 000

4 320 000 486 000 198 000 600 000 600 000

Valor (cruzeiros)

209

4 625 500 HiO 000 307 200 360 000 207 500

1 102 000 90 000

1 102 804 855 000

8 100 000 1 200 000 5 850 000

78 000 1 640 000 1 046 250

92 164 800 402 900 260 000

31 500 000 4 320 000

46 000 000 17 250 000

97 500 126 400

6 500 000 829 400 480 000

1 820 000 7 234 920 1 491 750

32 056 223

1 947 440 2 680 425

222 500 560 000 408 000

60 000 840 000 896 000 237 500 868 800

9 720 000 75 600 4 824

68 034 450 óoo 340 000

48 000 270 000 380 000 999 600 552 500 900 000 80 000 47 500

5 760 000 648 000, 346 500 900 000 700 000

210 REvisTA BnASIL.EIRA vos MuNiCÍPios

6- ARROZ

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS (h a) (kg) (cruzeiros)

São José do Calçado 340 468 000 780 000 São Mateus. 80 96 000 112 000 Serra .. 80 108 000 153 000

RIO DE JANEIRO ....... .. 26135 39 203 220 72 330 350

Angra dos Reis 60 87 000 261 000 Barra do Piraí. ... 272 249 000 610 050 Barra Mansa .. 181 586 800 1 173 600 Bom Jardim ...... 109 76 800 153 600 Bom Jesus do Itabapoana. 300 540 000 720 000 Cachoeiras de Maca cu .. 48 36 000 48 000 Cambuci 1 200 3 000 000 6 000 000 Campos. 500 876 600 1 168 800 Cantagalo 381 600 000 1 200 000 Carmo ... 290 150 000 212 500 Casimira de Abreu •• o ••• . . 28 27 000 58 500 Cordeiro. 145 210 000 325 500 Duas Barras .. .. 40 60 000 100 000 Duque de Caxias 80 90 000 150 000 Itaboraí 100 210 000 280 000 Itaguaí. 80 192 000 480 000 Itaocara . 920 1 350 000 2 137 500 ltaperuna 8 000 12 000 000 20 000 000 Itaverá 266 104 400 313 200 Macaé. 60 90 000 135 000 Magé ... 8 12 000 30 000 Mangaratiba . 4 3 300 11 000 Maricá ..... 90 81 600 150 960 Marquês de Valença 97 76 800 268 800 Miracema ......... .. 3 243 3 600 000 7 200 000 Natividade do Carangola 1 500 1 800 000 3 000 000 NITERÓI . 1 1 320 3 740 Nova Friburgo 13 24 000 36 000 Nova Iguaçu . 30 60 000 120 000 Paraíba do Sul 242 72 000 216 000 Parati .. 3 3 600 12 000 Piraí.. 629 540 000 1 800 000 Porciúncula .. 2 500 4 050 000 8 977 500 Resende ... 360 864 000 2 880 000 Rio Bonito .. 30 24 000 52 000 Rio das Flores . 169 228 000 684 000 Santa Maria Madalena 167 120 000 192 000 Santo Antônio de Pádua 968 2 400 000 4 000 000 São Fidélis .......... 1 600 1 500 000 2 125 000 São João da Barra. . 6 21 600 68 400 São Sebastião do Alto 871 2 700 000 4 050 000 Sapucaia ... 100 192 600 304 950 Silva Jardim 19 25 200 29 400 Sumidouro 230 120 000 200 000 Teresópolis. 3 1 800 3 000 Trajano de Morais 50 45 000 78 750 Três Rios 106 36 000 72 000 Vassouras ···,• 36 64 800 237 600

SÃO PAULO 555 491 832 650 000 1 616 636 552

Aguaí 580 1 020 000 1 700 000 Águas da Prata 126 294 000 539 000 Agudos ............ 242 420 000 910 000 Altinópolis ....... 1 055 1 860 000 3 410 000 Álvares.,.Machado o •••••• o 363 499 440 1 040 500

EsTATÍSTICA MuNICIPAL 211

6- ARROZ

UNIDA,DES DA, Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS (h a) (kg) (cruzeiros)

Americana .. 700 1 470 000 2 450 000 Amparo .. 726 1 800 000 3 600 000 Analândia 121 240 000 480 000 Andradina .. 21 000 42 000 000 84 000 000 Angatuba 726 1 410 000 2 820 000 Aparecida. 500 900 000 1 350 000 Apiaí .. . . 48 108 000 144 000 Araçatuba 9 050 10 500 000 19 250 000 Araçoiaba da Serra 333 1 200 000 2 000 000 Araguàçu 1 936 3 420 000 3 420 000 Araraquara 2 372 4 500 000 9 750 000 Araras .. 2 904 4 200 000 8 400 000 Areias. 88 203 400 372 900 Ariranha 1 283 852 000 1 613 120 Assis 1 331 1 188 000 2 376 000 A ti baia .. 1 229 900 000 1 800 000 Avaí 450 645 000 1 075 000 Avanhandava 849 1 324 800 2 428 800 Avaré .. 2 420 4 200 000 9 100 000 Bananal. 4 5 400 11 340 Bariri ... 2 000 2 775 000 6 937 500 Barra Bonita .. 339 5>28 000 1 320 000 Barreiro 36 36 600 152 500 Barretos 5 070 10 085 400 20 170 800 Bastos. ... 101 91 200 114 000 Bata tais. 2 400 2 700 000 4 950 000 Bauru ... 300 390 000 715 000 Bebedouro . .. 1 110 1 680 000 2 800 000 Bernardino de Campos 532 948 000 1 896 000 Bilac .. . .. 1 331 2 100 000 4 025 000 Birigui. .. 1 590 3 087 000 6 174 000 Boa Esperança do Sul 145 336 000 840 000 Bocaina ... . . 420 1 411 200 3 175 200 Bofete .. .. . . . . 150 450 000 825 000 Boituva. .. 225 552 000 1 012 000 Borborema 4 001 3 600 000 7 200 000 Botucatu .. .. 700 1 176 000 2 352 000 Bragança Paulista .. 387 660 000 1 320 000 Brod6squi 2 150 2 214 000 4 059 000 Brotas ... 895 1 137 000 1 743 400 Buri. .. 726 1 080 000 2 160 000 Cabreúva .. 29 100 800 168 000 Caçapava .

" 2 178 3 000 000 5 000 000 Caconde .. 726 810 000 1 620 000 Cafelândia ... 5 040 4 536 000 10 962 000 Cajobi .. 3 146 5 760 000 12 480 000 Cajuru. .... 1 452 2 700 000 5 400 000 Campinas ... 2 600 2 568 000 4 280 000 Cananéia .. 242 600 000 800 000 Cândido Mota 4 500 9 000 000 22 500 000 Capão Bonito . 400 960 000 1 600 000 Capivari ...... 774 1 344 000 2 912 000 Caraguatatuba . 45 81 000 162 000 Casà Branca 1 925 4 620 000 10 010 000 Catanduva 6 000 10 200 000 26 350 000 Cedral .... 545 1 080 000 2 520 000 Cerqueira César. 900 3 600 000 6 000 000 Chavantes. ... 318 510 000 1 020 000 Colina .... 1 694 2 700 000 5 850 000 Conchas . . . ... 363 660 000 1 320 000 Coroados .. . . 497 1 073 760 1 700 120 Cosín6polis o. o ••• 302, 701 760 1 403 520 Cotia .. ... 133 240 000 702 000 Cravinhos ... 1 935 3 483 000 5 805 000

212 REVISTA BRASILEIRA nos MuNICÍPIOS

6- ARROZ

UNIDADES DA Area cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS (ha) (kg) (cruzeiros)

--------

Cruzeiro 80 117 000 234 000 Descalvado ... 1 694 2 400 000 4 800 000 Dois Córregos 508 600 000 1 400 000 Dourado .. 240 401 400 802 800 Duartina 714 1 246 500 2 700 750 Echaporã .. . . 880 1 388 400 3 239 600 Elias Fausto .. 726 1 290 000 2 580 000 Fartura .. 650 1 950 000 4 062 500 Fernandópolis 21 780 27 000 000 45 000 000 Fernando Prestes 847 990 000 1 980 000 Franca 3 630 5 400 000 11 700 000 Gâlia 847 1 260 000 2 730 000 Garça ... 7 300 7 800 000 13 000 000 General Salgado 968 1 800 000 3 000 000 Getulina 968 630 000 1 365 000 Glicério 620 1 380 000 2 530 000 Grama 169 630 000 1 365 000 Guaíra 2 323 3 120 000 5 200 000 Guarã 3 630 3 900 000 7 150 000 Guaraci 484 1 200 000 2 100 000 Guarantã .. 242 480 000 1 040 000 Guararapes 7 744 12 300 000 25 625 000 Guararema 36 66 000 110 000 Guaratinguetã 390 655 200 1 419 600 Guareí 380 684 000 1 254 000 Guariba .. 1 210 2 760 000 5 060 000 Guarulhos. 30 96 000 128 000 Herculândia .. 2 100 1 620 000 3 240 000 Ia canga 1 573 1 728 000 4 032 000 Ibirã 847 1 800 000 3 810 000 Ibirarema 3 509 6 360 000 12 720 ooo Ibitinga 3 630 2 400 000 5 200 000 Ibiúna 24 33 000 99 000 Iboti 920 780 000 1 300 000 Icaturama 363 780 000 1 300 000 Iepê 2 185 1 500 000 2 000 000 Igarapava 4 114 7 500 000 13 750 000 Iguape 1 234 3 499 980 5 949 966 Indaiatuba 726 1 020 000 1 955 ooo Ipauçu . 300 390 000 910 000 Iporanga 194 240 000 352 000 Irapuã . 1 573 2 100 000 4 375 000 Itaberã 700 1 260 000 2 310 000 Itaí .. 1 517 1 800 000 3 000 000 Itajobi 1 320 2 246 400 4 867 200 Itanhaém 43 75 000 225 000 Itapetininga ... 1 053 2 040 000 4 760 000 Itapeva 720 1 728 000 3 456 000 Itapira. 650 2 880 000 3 840 000 Itápolis 2371 3 828 000 7 018 000 Itaporanga .. 992 2 337 000 4 674 000 Itapuí . 278 453 000 1 004 150 Itararé 400 810 000 2 025 000 Itatiba 92 75 600 189 000 Itatinga 160 240 000 400 000 Itirapina 641 313 800 706 050 I tu .. 109 204 000 442 000 Ituverava 6 050 12 000 000 26 900 000 Jaboticabal . .. .. 8 712 10 320 000 20 640 000 Jacareí ... 1 600 2 400 000 4 800 000 Jacupiranga 4 000 4 800 000 7 200 000 Jambeiro 48 72 000 132 000 Jardinópolis 3 630 7 200 000 13 200 000 ]aú .. 2 400 2 880 000 6 960 000

EsTATfsncA MuNICIPAL 213

6- ARROZ

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS (ha) (kg) (cruzeiros)

-------- -------- ---------

Joan6polis .. 300 384 000 512 000 José Bonifácio 1 938 3 099 000 3 357 250 Jundiaí .. 653 1 050 000 1 925 000 Juqueri 47 42 660 85 320 Laranjal Paulista 605 1 500 000 3 000 000 Lavínia 22 022 18 960 000 32 232 000 Lavrinhas 15 63 000 136 500 Leme 1 355 2 280 000 4 940 000 Limeira. 2 400 2 719 200 4 078 800 Lind6ia 85 63 000 84 000 Lins 2 389 3 450 000 8 050 000 Lorena 1 220 2 040 000 3 570 000 Lucélia 15 000 25 800 000 49 450 000 Lutécia 2 178 2 700 000 4 500 000 Macatuba 1 520 606 000 1 313 000 Manduri 726 1 080 000 2 520 000 Mar a caí 339 450 000 937 500 Marília 1 300 2 340 000 5 655 000 Martin6polis 1 694 1 200 000 2 600 000 Ma tão 1 344 1 786 800 4 020 300 Migucl6polis 8 083 18 330 000 30 550 000 Mineiros do Tietê 363 600 000 950 000 Miracatu 731 1 500 000 2 000 000 Mirandópolis 19 600 26 280 000 50 370 000 Mirassol 6 292 4 530 000 9 437 500 Mococa 2 500 3 600 000 6 000 000 Mogi das Cruzes 73 262 800 525 600 Mogi-Guaçu . 605 1 650 000 3 437 500 Mogi-Mirim 3 630 7 200 000 15 000 000 Monte Alto 653 852 000 1 136 000 Monte Aprazível 5 040 5 400 000 10 350 000 Monte Azul do Turvo 255 444 000 814 000 Monte-Mor 546 1 080 000 1 620 000 Morro Agudo 570 6 900 000 13 225 000 Natividade da Serra 150 240 000 340 000 Nazaré Paulista 250 174 000 348 000 Nhandeara 6 534 10 260 000 20 520 000 Nova Aliança 3 388 6 582 000 12 067 000 Nova Granada 3 630 5 460 ooo 12 376 000 Novo Horizonte 8 000 7 800 000 9 100 000 Nuporanga 835 1 500 000 2 750 000 Óleo 560 1 800 000 3 900 000 Olímpia 5 687 8 400 000 15 400 000 Oriente 1 212 1 119 600 2 425 800 Orlândia 1 501 2 880 000 6 480 000 Osvaldo Cruz 10 648 16 032 000 31 262 400 Ourinhos 509 672 000 1 344 000 Palestina 1 694 1 440 000 3 264 000 Palmital 774 1 230 000 2 665 000 Paraibuna 28 31 200 62 400 Paranapanema 649 804 000 1 541 000 Parapuã 605 1 260 000 3 045 000 Patrocínio do Sapucaí 1 500 1 350 000 2 700 000 Paulo de Faria 1 540 3 603 000 3 603 000 Pederneiras 1 597 2 118 000 4 765 500 Pedregulho 2 299 5 700 000 11 875 000 Pedreira 44 64 800 151 200 Penápolis .. 2 000 4 800 000 11 200 000 Pereira Barreto 2 207 3 556 800 6 520 800 Pereiras .. 484 810 000 1 485 000 Piedade 36 90 000 108 000 Pilar do Sul 169 342 000 456 000 Pindamonhangaba 6 050 12 000 000 22 000 000 Pindorama. · .. 1 235 1 309 500 2 946 375

214 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

6- ARRO.Z

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS (ha) (kg) (cruzeiros)

Pinhal 750 975 000 2 031 250 Piquête .. 6 18 000 27 000 Piracaia ... 109 312 000 572 000 Piracicaba .... .. 4 000 7 200 000 13 200 000 Piraju .. 1 100 1 602 000 3 471 000 Pirajuí . . ... 1 694 2 040 000 4 080 000 Piramb6ia 53 132 000 264 000 Pirangi . .. 1 936 2 700 000 4 950 coo Pirassununga 2 500 2 700 000 5 850 000 Piratininga 200 240 000 520 000 Pitangueiras .. 1 500 1 954 200 3 745 550 Pompéia 2 200 1 800 000 4 200 oóo Pontal 310 450 000 825 000 Porangaba 1 089 2 700 000 4 500 000 Pôrto Feliz 70 330 000 825 000 Pôrto Ferreira 340 510 000 1 020 000 Potirendaba. ..... 1 936 4 080 000 6 120 000 Presidente Alves 133 300 000 550 000 Presidente Bernardes 1 694 1 650 000 3 850 000 Presidente Prudente 5 324 7 920 000 17 820 000 Presidente Venceslau 2 904 3 390 000 6 780 000 Promissão 2 420 1 512 000 3 276 000 Quatá. 605 1 500 000 3 250 000 Quintana 1 09C 2 346 000 5 865 oóo Rancharia 726 600 000 900 000 Redenção da Serra 45 54 000 90 000 Regente Feij6 968 2 400 000 4 600 000 Registro . 2 299 3 775 020 6 795 036 Ribeira 24 30 000 75 000 Ribeirão Bonito 290 300 000 600 000 Ribeirão Branco 73 126 000 252 000 Ribeirão Prêto 1 800 3 024 000 5 544 000 Rin6polis 3 630 3 600 000 5 100 000 Rio Çlaro 4 114 6 000 000 14 000 000 Rio das Pedras 726 900 000 1 800 000 Sales Oliveira ...... 1 000 2 700 000 4 950 000 Sales6polis 92 102 600 239 400 Salto . 387 576 000 1 104 000 Salto Grande 484 540 000 1 080 000 Santa Adélia 726 1 147 080 2 102 980 Santa Bárbara d'Oeste .. 484 480 000 1 120 000 Santa Bárbara do Rio Pardo 218 240 000 480 000 Santa Branca 36 36 000 78 000 Santa Cruz das Palmeiras 932 1 248 000 1 872 000 Santa Cruz do Rio Pardo 2 215 8 638 500 13 677 625 Santa Isabel 550 990 000 1 815 000 Santana de Parnaíba 7 9 000 15 000 Santa Rita do Passa Quatro .. 968 1 500 000 3 250 000 Santo Anastácio. .. 1 452 2 520 000 6 300 000 Santo Antônio da Alegria 360 324 000 540 000 São Bento do Sapucaí .. 363 540 000 1 350 000 São Carlos .... 1 210 1 380 000 2 990 000 São João da Boa Vista 1 000 2 400 000 4 400 000 São Joaquim da Barra 3 388 5 484 000 9 140 000 São José do Rio Pardo 1 452 2 880 000 5 280 000 São José do Rio Prêto 2 904 3 600 000 7 500 000 São José dos Campos 4 000 4 200 000 8 400 000 São Luís do Paraitinga 257 977 400 2 117 700 São Manuel . .. 499 1 680 000 3 920 000 São Miguel Arcanjo 363 1 620 000 2 700 000 São Pedro .. 484 720 000 1 380 000 São Pedro do Turvo 4 125 10 800 000 22 500 000 São Roque. 61 120 000 300 000 São Sebastião 24 28 800 72 000

EsTATÍSTICA MuNiciPAL (I 215 'i

6 .,.,-ARROZ

UNIDADES DA Areà cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS (ha) (kg) (cruzeiros)

São Simão 605 1 080 000 1 800 000 Sarapuí.. 48 72 000 156 000 Serra Azul 257 384 600 641 000 Serra Negra .. 90 140 400 257 400 Sertãozinho ..... 2 000 3 840 000 7 680 000 Silveiras . 26 63 000 147 000 Socorro . 484 1 800 000 3 000 000 Sorocaba 216 324 000 648'000 Tabapuã 2 178 3 120 000 3 640 000 Tabatinga. 1 984 2 400 000 5 200 000 Tambaú. 266 660 000 1 375 000 Tanabi . 6 000 7 200 000 15 000 000 Tapiratiba .... 315 612 000 1 122 000 Taquaritinga 1 500 3 600 000 7 620 000 Taquarituba 150 540 000 1 170 000 Tatuí.. 800 1 500 000 2 500 000 Taubaté 5 000 3 900 000 7 800 000 Tietê. 436 1 338 900 2 900 950 TorriQha . 300 300 000 675 000 Tremembé 1 200 1 440 000 2 880 000 Tupã 11 616 5 400 000 14 400 000 Ubatuba 35 63 000 73 500 Ubirama 73 144 000 312 000 Uchoa ... 1 548 975 000 2 031 250 Urupês. 5 300 3 000 000 7 250 000 Valparaíba 145 540 000 1 350 000 Valparaíso 8 000 12 000 000 24 000 000 V argem Grande do Sul 1 104 3 098 100 5 679 850 V era Cruz .. 3 727 2 088 000 4 698 000 Viradouro .. 3 100 4 800 000 8 800 000 Votuporanga. 11 843 26 400 000 53 900 000 Xiririca .. 2 904 3 720 000 4 960 000

PARANÁ 70 305 116 338 920 183 709 736

Abatiá 143 300 000 750 000 Andirá 298 800 400 1 600 800 Antonina 590 951 240 1 426 860 Apucarana 7 850 10 800 000 14 400 000 Araiporanga 242 240 000 440 000 Arapongas 6 515 11 400 000 16 150 000 Araucária 60 72 000 96 000 Assaí 2 500 6 000 000 10 400 000 Bandeirantes .. 380 726 000 1 210 000 Bocaiúva do Sul 20 18 000 25 500 Cambará 650 1 200 000 3 000 000 Cambé .... 2 910 5 400 000 6 300 000 Campo Largo 50 123 000 287 000 Campo Mourão 60 108 000 144 000 Carlópolis. .. 800 1 200 000 2 000 000 Castro 225 540 000 864 000 Cêrro Azul . 60 93 600 187 200 Cinzas 1 300 2 400 000 4 ooo·ooo Clevelândia 135 150 000 375 000 Congcnhinhas 17 50 100 66 800 Cornélio Procópio 5 445 6 000 000 9 000 000 CURITIBA. 40 60 000 120 000 Foz do Iguaçu . 100 240 000 480 000 Guarapuava . . 556 647 760 1 295 520 Guaraqueçaba .. 19 22 020 28 626 Guaratuba 80 138 000 184 000 Ibaiti .... 581 300 000 675 000 lbiporã .. 3 437 5 400 000 8 154 000 Ipiranga .... 30 36 000 54 ooo

216

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICIPÍOS

Irati . Jacarêzinho Jaguapitã Jaguariaíva Jatal:zinho Joaquim Távora Lapa Laranjeiras do Sul Londrina Malé .. Mandaguari Morretes Palmas Palmeira Paranaguá . Piraí do Sul Pitanga Ponta Grossa Porecatu . Prudentópolis Quatiguá Rebouças Reserva Ribeirão Claro

· Ribeirão do Pinhal Rio Azul Rio Branco do Sul Rio Negro Rolândia Santa Mariana Santo Antônio d~ Platina São João do Triunfo São José dos Pinhais São Mateus do Sul Sengés . Sertanópolis Siqueira Campos Teixeira Soares Tibagi Tomazina. União da Vitória Uraí Venceslau Braz

SANTA CATARINA

Araquari Araranguá Biguaçu Blumenau. Bom Retiro Brusque . Camboriú. Campo Alegre Campos Novos Canoinhas Concórdia Criciúma. Curitibanos FLORIANÓPOLIS

Gaspar .. Ibirama Imaruí Indaial

REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

6- ARROZ

Área cultivada Quantidade Valor (ha) (kg) (cruzeiros)

------------------------

60 64 800 77 760 484 2 400 000 4 000 000

2 420 1 200 000 2 000 000 90 90 000 180 000

126 312 000 572 000 1 210 1 800 000 3 150 000

260 288 000 576 000 150 240 000 460 000

7 750 14 400 000 25 392 000 387 518 400 777 600

1 583 2 400 000 3 200 000 220 318 000 318 000 169 147 000 225 400

41 63 240 158 100 730 1 764 000 2 205 000 35 37 800 69 300 36 75 000 100 000 30 30 000 75 000

878 2 178 000 3 267 000 363 729 000 1 312 200 484 1 200 000 1 900 000

40 78 000 156 000 10 14 640 29 280

130 453 000 981 500 169 180 000 270 000 99 157 020 314 040 10 12 000 24 000 32 50 400 88 200

4 000 5 100 000 9 350 000 56 168 000 322 000

825 3 951 600 5 927 400 14 18 000 36 000 70 100 800 151 200 50 150 000 375 000 48 90 000 180 000

4 944 8 098 200 10 797 600 484 720 000 1 080 000

12 12 900 19 350 60 108 000 144 000

2 700 4 650 000 8 525 000 203 240 000 432 000

1 550 3 915 000 7 177 500 1 200 2 400 000 3 600 000

31765 81348 600 104 342 696

1 115 2 187 000 2 187 000 7 140 21 030 000 35 050 000

185 277 500 300 625 1 868 6 052 320 6 728 162

10 36 000 48 000 207 596 160 695 520 302 951 000 713 250

8 18 000 36 000 940 3 384 000 2 820 000 425 799 980 1 167 971 300 720 000 720 000 553 1 656 000 2 760 000 140 408 000 340 000

15 6 000 8 500 1 750 5 100 000 4 675 000

34 90 480 130 291 63 264 900 331 125

872 2 517 660 2 937 270

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Itai~polis Itajaí. .. Jaguaruna Járaguá do Sul joaçaba. joinville Laguna Lajes Mafra Nova Trento Orleães . Palhoça Pôrto Belo Pôrto União Rio do Sul Rodeio ... São Francisco do Sul São José Serra Alta Tijucas Timbó Tubarão Urussanga Videira Xapecó

RIO GRANDE DO SUL

Alegrete Arroio do Meio Arroio Grande Bagé Bento Gonçalves Bom Jesus do Triunfo Caçapava do Sul Cacequi Cachoeira do Sul Caí Camaquã Candelária Canela Canguçu Canoas '' Caràzinho Caxias do Sul Cruz Alta Dom Pedrito Encantado Encruzilhada do Sul Erechim Erva! Estrêla. Farroupilha Garibaldi General Câmara General Vargas Getúlio Vargas Gravataí Guaíba . Guaporé Ijuí Iraí Itaqui

EsTATÍsTICA MuNICIPAL

6- ARROZ

Área,. cultivada ~. ~!, (ha) !~'

41 1 100

25 1 737

298 1 850

130 180

7 81

500 142 190 753 262

1 676 210

20 37

3 320 1 635

309 485 500 350

209 437

4 670 125

7 886 296 36

1 613 1 082 4 147

26 604 513

18 804 3 688

50 582

1 559 2 000

185 800 294 150

3 383 600 80 22

232 258 539

3 374 900

1 075 13 284

2 300 650

48 2 464

Quantidade (kg)

n 98 400

2 310 000 26 700

2 814 000 745 020

5 400 000 348 000 324 000

7 800 172 440 960 000 156 000 240 000

1 092 000 1 257 600 6 033 600

281 460 27 000

155 400 3 990 000 6 192 000

683 880 900 000 840 000 198 300

515 621 460

11 143 380 222 000

19 689 060 414 000

67 500 3 553 020 2 464 260

12 245 280 73 828 980

1 435 920 47 731 500

8 494 080 66 000

1 042 740 3 090 480 2 520 000

259 800 1 260 000 1 083 000

113 760 6 549 240 1 500 000

192 000 43 soo

452 400 433 440

1 487 760 7 798 680 2 505 000 2 942 880

33 640 680 1 145 460 1 320 000

78 900 7 867 980

217

Valor (cruzeiros)

131 200 3 080 000

35 600 3 283 000 1 192 032 4 680 000

348 000 648 000

7 150 186 810

1 280 000 202 800 280 000 456 000

1 152 800 8 044 800

281 460 27 000

142 450 6 650 000 6 336 480

854 850 050 000 980 000 363 550

697 640 948

15 229 286 259 000

26 908 382 565 800

67 500 4 855 794 3 367 822

16 735 216 100 899 606

1 962 424 65 233 050 11 608 576

72 600 1 425 078 4 223 656 3 528 000

303 100 1 764 000 1 480 100

91 008 8 950 628 1 800 000

240 000 59 450

588 120 541 800

2 033 272 10 658 196 3 340 000 4 021 936

45 975 596 1 145 460 1 430 000

78 900 10 752 906

218

]aguarão

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Jaguari .. . Júlio de Castilhos Lagoa Vermelha Lajeado . Lavras do Sul Livramento .. Marcelino Ramos Montenegro . Nova Prata ... No_v? Hamburgo Osono . . . . P.,_lmeira das Missões Passo Fundo .. Pc;lotas . Pinheiro Machado Piratini. . PôRTO ALEGRE

Quaraí . Rio Grande Rio Pardo Rosário do Sul Santa Cruz do Sul Santa Maria Santa Rosa . Santa Vitória do Palmar Santiago . Santo Ângelo Santo Antônio São Borja . . São Francisco de Assis São Gabriel São Jerônimo . São José do Norte São Leopoldo . São Lourenço do Sul São Luís Gonzaga São Pedro do Sul São Sepé . Sarandi. Sobradinho Soledade Tapes Taquara Taquari Tôrres Três Passos .... Tupaciretã .. Uruguaiana Venâncio Aires V er~nópolis Viamão

MATO GROSSO

Alto Araguaia Aquidauana Araguaiana . Barra do Bugres Bela Vista Cáceres ... Caiuás . Campo Grande

REVISTA BnASILEIRA·DOS MuNICÍPIOS

6- ARROZ

Área cultivada (ha)

Quantidade (kg)

Valor (cruzeiros)

----------------1-------

2 459 7 539 780 10 304 366 1 397 2 984 280 4 078 516

400 1 320 000 1 584 ()00 120 312 000 468 000 58 170 280 232 716 52 94 980 129 806

3 267 6 395 580 8 740 626 35 105 000 78 750 38 94 980 129 806

350 1 050 000 1 050 000 22 56 520 77 244

5 509 14 014 440 19 153 068 660 2 094 000 2 443 000

2 520 4 536 000 3 780 000 4 206 10 406 640 14 222 408

166 300 000 410 000 596 838 980 1 146 606

1 016 1 861 320 2 543 804 749 1 754 460 2 397 762

3 311 9 448 020 12 912 294 11 022 28 428 180 38 851 846 3 223 6 748 620 9 223 114

736 1 446 420 1 976 774 2 623 6 600 840 9 021 148 1 582 4 746 000 6 407 100 2 772 7 120 020 9 730 694

84 84 000 114 800 780 2 184 000 2 366 000

4 016 9 439 080 12 900 076 2 411 6 047 400 8 264 780 1 767 3 440 700 4 702 290 5 421 14 680 020 20 '062 694 2 497 6 074 400 8 301 680 1 141 3 163 980 4 324 106

355 665 280 909 216 6 632 14 864 280 20 314 516

474 816 960 1 116 512 1 600 2 948 280 4 029 316 6 563 17 151 480 23 440 356 1 400 4 500 000 4 875 000

37 82 500 U2 750 230 736 200 1 104 300

11 308 26 318 100 35 968 070 61 119 220 162 934

208 412 620 563 914 307 396 180 541 446 130 273 000 341 250 450 1 123 200 1 216 800

3 696 10 689 480 14 608 956 279 513 000 701 100 128 120 000 150 000

4 280 9 628 080 13 158 376

34 395 49 026 960 75 051 222

160 288 000 240 000 50 48 000 112 000

240 360 000 240 000 30 27 600 41 400 28 40 320 80 640

200 288 000 432 000 850 1 092 000 2 184 000

4 640 10 800 000 14 580 000

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Corumbá CUIABÁ ... Diamantino .. Dourados ... Guiratinga. .... Herculânea . . Leverger ..... .. Maracaju .. Mato Grosso Miranda .. Nioaque .. Paranaíba Poconé .. Ponta Porã .. Poxoreu Ribas do Rio Pardo Rosário Oeste São José dos Cocais Três Lagoas

GOIÁS ..

Anápolis Anicuns . Araguacema Arraias Baliza Buriti Alegre .. Caiapônia Caldas No v as Catalão Cavalcante Chapéu. Corumbá de Goiás Corumbaíba Cristalina Dianópolis Formosa Goiandira GOIÂ,NIÁ Goiás Goiatuba Inhumas Ipameri Itaberaí. ltaguatins Itapaci . Itumbiara Jaraguá jataí Luziânia Mineiros Morrinhos Natividade Niquelândia Orizona Palmeiras de Goiás Paranã. Paraúna .. . . p p p p

edro Afonso eixe iracanjuba. irenópolis

..

. . . .

...

. .

EsT,ATÍsncA MuNICIPAL 219

6 -:- ,ARROZ

'~

Área cultivada Quantidade Valor (ha) (kg) (cruzeiros)

.. 25 24 000 64 000 . . 4 170 3 723 000 3 598 900

60 84 000 70 000 263 600 000 900 000

. . 230 342 000 456 000 ... 11 500 16 800 000 28 000 000

428 1 020 000 1 530 000 .. 20 9 000 24 000

200 120 000 120 000 100 48 000 116 000

50 48 000 40 000 6 900 6 624 000 13 248 000

350 300 000 350 000 330 752 820 1 129 230 250 930 000 930 000 178 306 000 408 000

2 313 2 987 220 4 779 552 430 645 000 537 500 400 720 000 840 000

108 164 160155 240 195 094 965

30 000 12 000 000 18 000 000 2 751 5 851 800 6 339 450

650 819 000 1 092 000 767 1 192 140 695 415 400 750 000 500 000 590 540 000 630 000

3 000 2 400 000 2 000 000 100 120 000 150 000

: 1 500 3 000 000 5 500 000 195 432 000 345 600

... 165 420 000 280 000 1 755 1 980 000 2 475 000

726 900 000 1 800 000 968 1 440 000 1 440 000 152 270 000 112 500 600 1 200 000 1 000 000

3 000 4 500 000 8 250 000 755 1 860 000 3 100 000

7 600 21 900 000 29 200 000 1 530 2 757 600 4 596 000 1 500 3 192 300 4 256 400

600 1 080 000 1 980 000 3 100 8 700 000 7 250 000 2 118 3 360 000 3 360 000 1 192 1 380 000 1 610 000 3 852 4 800 000 8 000 000 7 000 24 000 000 30 000 000 1 950 4 680 000 3 900 000

678 540 000 540 000 750 1 800 000 1 230 000 495 1 140 000 1 900 000 892 2 400 000 1 000 000 220 720 000 600 000 480 1 670 400 2 505 600

1 100 2 640 000 4 400 000 190 240 000 240 000

2 200 5 640 000 5 640 000 ... 500 1 200 000 700 óoo

180 360 000 180 000 5 324 2 640 000 4 400 000 1 600 2 400 000 2 800 000

220 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

6- ARROZ

Área cultivada (ha)

Quantidade (kg)

Valor (cruzeiros)

-------------------------------------'-------

Pires do Rio Planaltina . Pontalina . Pôrto Nacional Posse. Quirinópolis Rio Verde . São Domingos Silvânia. Sítio da Abadia Suçuapara .. Taguatinga . Tocantinópolis Trindade Uruaçu

BRASIL

1 200 200 363 422 60

1 500 4 330

714 2 000

100 300 750

1 100 500 500

1 920 000 360 000 720 000

3 900 000 54 000

960 000 3 576 000

600 000 3 000 000

180 000 720 000

1 800 000 1 350 000

900 000 1 200 000

2 560 000 480 000

1 320 000 2 275 000

49 500 800 000

2 980 000 500 000

4 500 000 180 000

1 080 000 960 000 562 500

1 650 000 1 200 000

1 661 601 2 554 333 560 4 130 736 693

NOTA - Os dados referentes à quantidade e ao valor correspondem ao arroz com casca

7- AVEIA

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS (ha) (kg) (cruzeiros)

--------

PARANÁ .... 600 404 000 600 405

Araucária 12 16 800 13 440 Castro 75 60 000 120 000 Colombo 2 2 000 4 000 CURITIBA 60 60 000 90 000 Ipiranga. 117 43 350 21 675 Lapa .. 15 12 000 24 000 Laranjeiras do Sul 13 5 000 15 000 Palmas 73 50 000 75 000 Ponta Grossa ... 16 13 000 32 500 Rio Azul . 68 54 600 65 520 Rio Branco do Sul 12 2 000 1 000 Rio Negro. 61 39 650 71 370 São José dos Pinhais 50 21 000 42 000 São Mateus do Sul 24 24 000 24 000 Timoneira 2 600 900

SANTA CATARINA ... 2 772 1 276 410 2 509 880

Caçador . 40 20 000 20 000 Campos Novos 128 153 210 306 420 Canoinhas 55 50 000 90 000 Curitibanos . 900 531 000 1 062 000 Itaiópolis 52 26 000 46 800 Joaçaba 18 22 000 55 000 Lajes 700 420 000 840 000 Mafra 12 4 200 8 400 Pôrto União 15 9 300 11 160 São Joaquim 49 30 000 48 000 Videira .. 800 10 000 20 000 Xapecó 3 700 2 100

EsTATÍSTICA MuNICIPAL 221

7- AVEIA

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS (ha) (kg) (cruzeiros)

---- --------

RIO GRANDE DO SUL. 10 568 8 342 556 12 090061

Antônio Prado 20 20 000 30 000 Arroio do Meio 120 108 000 162 000 Arroio Grande 50 58 000 58 000 Bagé 1 500 750 000 1 200 000 Bento Gonçalves 271 90 000 108 000 Caçapava do Sul 222 133 200 199 800 Cachoeira do Sul 8 5 600 8 960 Caí .. 75 60 000 96 000 Canela 9 7 200 10 800 Canguçu 700 560 000 560 000 Caxias do Sul 850 722 000 938 600 Cruz Ali:a 200 180 000 180 000 Dom Pedrito 410 410 000 656 000 Encruzilhada do Sul 800 640 000 640 000 Erechim 60 59 100 47 280 Erva!. 560 560 000 560 000 Estrêla 25 30 000 60 000 Farroupilha 254 251 000 351 400 Flores da Cunha 375 337 500 472 500 Garibaldi .... 34 30 600 76 500 General Vargas 17 16 900 18 590 Getúlio Vargas 90 106 000 95 400 Guaíba 12 12 663 31 658 Guaporé 200 123 000 196 800 Ijuí. .. 70 49 000 44 100 ]aguarão 25 25 000 37 500 Jaguari. 40 20 000 40 000 Júlio de Castilhos 150 135 000 162 000 Lagoa Vermelha 12 11 500 11 500 Lajeado .. 110 165 000 214 500 Lavras do Sul 380 304 000 608 000 Marcelino Ramos 25 22 000 37 400 Montenegro 65 45 000 90 000 Nova Prata 24 28 800 25 920 Os6rio. 30 30 000 45 000 Palmeira das Missões 12 10 800 11 880 Passo Fundo 15 15 000 27 000 Pelotas 24 12 600 15 120 Pinheiro Machado 45 40 000 60 000 Piratini. .. 110 110 000 132 000 Rosário do Sul . 325 195 000 487 500 Santa Cruz do Sul 10 7 500 6 000 Santa Maria 200 140 000 168 000 Santa Rosa 170 204 000 408 000 Santiago .. 124 74 000 118 400 Santo Ângelo . 45 31 500 78 750 Santo Antônio 'lo 58 100 145 250 São Borja 50 20 000 30 000 São Francisco de Assis 1QO 110 000 220 000 São Francisco de Paula 10 8 000 16 000 São Gabriel 185 198 000 356 400 São Jerônimo . 60 60 000 120 000 São Leopoldo. 2 3 000 6 000 São Lourenço do Sul 96 96 000 192 000 São Luís Gonzaga 183 198 935 358 083 São Pedro do Sul . 20 24 000 40 800 São Sepé .. 150 120 000 192 000 Sobradinho 6 5 000 7 500 Soledade . 4S6 171 348 222 752 Taquara 10 9 500 19 000 Três Passos 30 24 000 43 200 Tupanciretã 17 13 600 16 320

222 REVISTA BRASILEIRA nos MuNicÍPIOs

7- AVEIA

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E MUNICíi>IOS (ha) (kg) (cruzeiros)

Uruguaiana . . . . .. 100 100 000 260 000 Vacaria. . . .. 120 126 610 227 898 Veranópolis .. 50 50 000 30 000

BRASIL .... • o. o. o ••• 13 940 10 022 966 15 200 346

8- BANANA

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO .E MUNICÍPIOS

(ha) (1) (cachos) (cruzeiros)

GUAPORÉ ....... 43 55 000 361 000

Guajará-Mirim 7 12 000 60 000 PÕRTO VELHO 36 43 000 301 000

ACRE .. .. 644 700 600 2 501800

Brasiléia 22 24 000 72 000 Cruzeiro do Sul 180 260 000 780 000 Feijó ........ 48 123 700 371 100 Rio BRANCO 49 34 900 104 700 Sena Madureira 301 208 000 1 040 000 Tarauacá ... 31 32 000 80 000 Xapuri. 13 18 000 54 000

AMAZONAS 515 859 495 4 331 255

Barcelos .. 1 1 800 9 000 Barreirinha o 855 5 985 Benjamin Constant 38 50 000 400 000 Bôca do Acre . 9 5 500 16 500 Borba .. 18 7 000 10 500 Canutama 5 7 800 39 000 Carauari 10 7 600 38 000 Coari. .. 10 24 120 84 420 Codajás 2 2 070 10 350 Eirunepé 6 5 000 20 000 Fonte Boa 5 2 500 25 000 Humaitá .. 15 21 000 73 500 Itacoatiara 6 14 100 56 400 Itapiranga. 7 10 650 63 900 Lábrea ....... 30 35 000 175 000 Manacapuru 47 115 000 460 000 MANAUS 120 300 000 1 200 000 Manicoré 15 29 000 174 000 Maués . 5 5 000 25 000 Parintins 80 114 000 912 000 São Paulo de Olivença 5 4 200 21 000 Tefé ..... 18 27 000 162 000 Uaupés 3 1 800 7 200 Urucará .. 43 30 500 152 500 Urucurituba 17 38 000 190 000

RIO BRANCO. 16 2 700 27000

BoA VISTA 16 2 700 27 000

PARÁ.

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Abaetetuba . Acará . Afuá ... Alenquer .. Almeirim. . . Altamira. . . Ananindeua Anhanga. Arariúna .. Araticu Baião. Barcarena Bragança. Breves. . .. Bujaru. Capanema Capim. Castanha! Chaves ....... . Conceição do Araguáia Curralinho. Curuçá .. Faro ..... Guamá Gurupá. Igarapé-Açu ... Igarapé-Miri Inhangapi. .. Irituia .. Itaituba. Itupiranga .. João Coelho Juruti .. Marabá Maracanã Marapanim Moju.. ...... . .. Monte Alegre. . . . . ... Muaná ....... . Nova Timboteua Óbidos .... . Oriximiná .. . Ourém .... . Ponta de Pedras .... Portei. .. , Pôrto de Moz . Prainha. Salinópolis .. Santarém ..... . São Caetano de Odivelas .. São Sebastião da Boa Vista Soure .... Vigia. Viseu

AMAPÁ ....

Amapá. MACAPÁ .. Mazagão ......... . Oiapoque ...

EsTATÍSTICA MuNICIPAL

8- BANANA

Área·- cultivada (ha) (1)

708

4 1

40 6 1 5 1

13 1 3 2 1

15 15

8 14

4 2

18 1 o

10 o 6

10 4 1

19 147

4 18

5 6

50 o

20 9 9

38 20

8 1 2 1 2 o 1 6

50 8

81 2 2

13

23

3 7 2

11

Quantidade (cachos)

818 111

8 000 1 140

23 000 17 500

2 170 9 000 1 200

12 000 1 600 6 000 2 400 2 000

17 694 18 000 29 000 25 690 4 147 2 940

56 000 1 066

630 20 000

420 18 700 8 800

11 600 500

40 000 112 000

7 500 20 000 11 500

5 200 42 000

720 25 000

8 130 10 000 66 100 11 000 13 420 2 600 3 900 2 193 4 800

281 2 500 8 500

60 700 12 000 24 860

2 000 5 010

15 000

38 900

3 000 20 000 3 200

12 700

Valor (cruzeiros)

223

4 476 675

40 000 3 420

92 000 87 500 10 850 36 000 8 400

84 000 8 000

21 000 14 400 20 000 53 082 63 000

145 000 256 900 41 470 26 460

168 000 6 396 4 410

200 000 2 520

93 500 44 000 34 800

1 500 280 000 560 000 30 000 70 000

172 500 31 200

168 000 3 600

175 000 73 170

100 000 330 500

77 000 40 260 13 000 15 600 15 351 28 800 1 686

20 000 17 000

424 900 72 000 99 440 16 000 30 060 45 000

262 600

15 000 130 000 16 000

101 600

224 REvisTA BRASILEIRA DOS MuNICÍPIOS

8- BANANA

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS (ha) (1) (cachos) (cruzeiros)

--~~------~--~~-

MARANHÃO .. 1072 3151 805 12 558 140

Alcântara .. 12 30 000 60 000 Alto Parnaíba 1 4 000 12 000 Anajatuba 4 18 000 45 000 Araioses .. 2 1 500 4 500 Arari . 3 8 600 34 400 Axixá .... 9 12 200 61 000 Bacabal 360 1 500 000 7 500 000 Baixo Mearim 2 15 000 30 000 Balsas ... •••• o 25 20 000 100 000 Barão de Grajaú . 1 8 500 29 750

Barra do Corda 25 108 000 270 000 Barreirinhas 11 27 000 135 000

Benedito Leite 2 7 500 37 500 Bequimão 15 21 800 32 700 Brejo 3 14 000 70 000 Buriti. 6 9 000 45 000 Buriti Bravo 34 60 000 90 000 Cajapió 9 31 800 95 400

Carolina 6 18 950 37 900

Carutapera 5 9 200 36 800 Caxias 2 2 600 20 800

Chapadinha o 1 400 11 200 Co dó 23 125 000 500 000

Coelho Neto 3 10 800 54 000

Colinas 47 119 200 357 600

Coroatá 1 1 600 6 400

Curador. 1 1 950 2 925

Cururupu 38 45 000 225 000

Grajaú 2 6 600 26 400

Guimarães 3 6 000 30 000

Humberto de Campos o 2 050 10 250

lcatu . 7 8 300 24 900

lguaratinga 5 12 000 36 000

Imperatriz 4 12 000 42 000

lpixuna 6 12 000 96 000

Itapecuru-Mirim 5 21 000 63 000

Loreto 18 40 000 160 000

Mirador. 51 55 400 110 800

Monção 22 48 400 96 800

Nova Iorque 6 14 000 42 000

Parnarama. 8 19 000 57 000

Passagem Franca 35 60 000 72 000

Pastos Bons 18 55 000 110 000

Pedreiras 8 50 000 150 000

Penalva .. 5 10 000 30 000

Peri-Mirim 1 1 400 2 100

Pindaré-Mirim o 425 2 125

Pinheiro .. 2 10 000 40 000

Pôrto Franco 8 12 800 25 600

Primeira Cruz o 1 250 6 250

Riachão 1 1 400 2 800

Rosário 90 280 000 700 000

Santa Helena. 5 9 600 28 800

São Bento 20 30 000 120 000

São Bernardo 3 3 360 13 440

São João dos Patos 14 51 000 153 000

SÃo Luís 1 600 3 600

São Vicente Ferrer 29 24 000 96 000

Timbiras 14 18 300 73 200

Timon. 8 8 000 80 000

Turiaçu 16 13 800 55 200

EsTATÍSTICA MuNICIPAL 225

8- BANANA

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS (ha) (1) (cachos) (cruzeiros)

Tiltóia ..... •••••• o •••••••• o 1 120 11 200 Vargem Grande 2 1 200 6 000 Viana •• o •• o •• 5 19 200 76 800

PIAUÍ. .. • o •••••• 725 1 615 640 7 036 055

Alto Longá 12 10 000 50 000 Altos .. .. • o ••

18 74 200 445 200 Amarante ..... 128 400 000 2 000 000 Barras • o ••• .. 2 3 700 18 500 Batalha . ••• o •• o •• . . 1 2 800 16 800 Beneditinos 18 23 425 93 700 Berlengas 13 30 000 120 000 Bertolínia o 860 3 440 Bom Jesus . 16 40 800 163 200 Buriti dos Lopes .. 3 6 000 30 000 Campo Maior o 555 1 665 Corrente 10 23 000 69 000 Esperantina. 23 27 000 108 000 Floriano 3 2 500 8 750 Gilbués .. 6 10 000 100 000 Guadalupe .... 4 7 800 23 400 Jaicós . 1 2 800 22 400 José de Freitas 5 10 200 81 600 Luzilândia. .. 18 17 000 51 000 Marvão 1 1 750 17 500 Miguel Alves . . . . . . .. 6 18 000 72 000 Palmeirais 18 63 000 189 000 Parnaguá . . ... 15 24 000 144 000 Parnaíba .. .... 18 62 000 235 600 Paulistana o 950 9 500 Pedro 11 3 13 600 61 200 Picos . 4 9 600 48 000 Pio IX 1 800 2 400 Piracuruca o 800 8 000 Piripiri. 20 30 000 90 000 Pôrto 38 45 000 135 000 Regeneração 36 110 000 165 000 Ribeiro Gonçalves 2 3 300 6 600 Santa Filomena .. 7 17 200 51 600 São João do Piauí.. 4 13 500 81 000 São Miguel do Tapuio. 3 7 500 45 000 São Pedro do Piauí. . •••• o .. 1 2 000 4 000 São Raimundo Nonato 112 173 000 692 000 Simplício Mendes 28 52 000 260 000 TERESINA. 96 230 000 150 000

União . 3 18 000 108 000 Uruçuí 28 27 000 54 000

CEARÁ ........... 5 336 7 038 601 36 636 728

Acaraú 20 10 000 80 000 A copiara 14 16 200 129 600 Aquiraz 75 60 000 480 000

Aracatj 4 4 500 54 000 Aracoiaba ...... 10 23 200 116 000 Ara,ripe •• o •••• 6 2 400 24 000

A~saré .. ... 33 62 000 310 000

Baixio .. 14 12 500 75 000 Barbalha 8 9 300 37 200 Baturité. 50 80 000 240 000

R B.M.- 15

226 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

8- BANANA

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS (ha) (1) (cachos) (cruzeiros)

Boa Viagem .. 24 45 000 450 000 Brejo Santo 75 26 300 78 900 Campos Sales 28 44 760 313 320 Canindé 10 16 000 80 000 Cariré 8 10 000 40 000 Caririaçu 213 380 000 2 660 000 Cascavel 88 140 000 1 680 000 Caucaia 250 600 000 2 400 000 Cedro 11 28 000 252 000 Coreaú 8 10 500 42 000 Crateús 16 30 000 240 000 Crato 125 185 000 1 850 000 FoRTALEZA. 40 64 000 448 000 Frade 7 23 000 207 000 Ibiapina 26 52 500 262 500 Icó 50 75 000 1 012 500 Iguatu 6 10 317 82 536 Inhuçu 8 20 000 60 000 I pu 50 80 000 480 000 Ipueiras 40 75 000 300 000 Itapagé 1 025 1 230 000 2 214 000 Itapipoca. 10 16 000 64 000 Jaguaribe 45 32 000 80 000 Jaguaruana 10 15 450 154 500 Jardim ... 55 66 000 660 000 Juàzeiro do Norte 13 15 000 150 000 Jucás 23 105 000 630 000 Lavras da Mangabeira 8 8 000 64 000 Licânia 5 9 000 54 000 Limoeiro do Norte 30 50 000 450 000 Maranguape 573 900 000 2 700 000 Massapé. 112 140 000 700 000 Mauriti 25 31 000 124 000 Milagres 38 45 876 137 628 Missão Velha 200 252 600 3 789 000 Mombaça ... 57 84 270 505 620 Morada Nova . 14 16 500 165 000 Nova Russas 24 43 000 387 000 Pacajus 5 12 000 72 000 Pacatuba 48 60 000 420 000 Pacoti. 750 470 000 2 350 000 Pedra Branca 6 15 000 75 000 Pentecoste 32 60 000 210 000 Pereiro 4 6 000 24 000 Quixadá. .... 51 36 000 432 000 Quixará ..... 41 54 800 219 200 Quixeramobim 58 48 000 576 000 Redenção .. 15 30 000 240 000 Reriutaba 50 60 000 180 000 Russas 5 7 800 93 600 Saboeiro. 20 24 328 194 624 Santanópole 22 18 000 108 000 Santa Quitéria 1 2 600 14 300 São Benedito 35 41 000 82 000 Senador Pompeu 9 9 600 96 000 Sobral 400 480 000 2 400 000 Solonópole. 20 30 000 150 000 Tauá 1 1 200 4 800 Tianguá . 45 80 000 320 000 Ubajara .. 83 99 000 297 000 Uruburetama 26 52 500 262 500 Várzea Alegre 5 5 600 22 400 Viçosa do Ceará 20 80 000 280 000

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

EsTATÍSTICA MuNICIPAL

8- BANANA

Área cultivada (ha) (1)

RIO GRANDE DO NORTE 1634

Acari 1 Assu . 11 Alexandria 5 Angicos 5 Apodi 9 Arês 18 Baixa Verde 3 Caicó .. 72 Canguaretama ...... 22 Caraúbas. 14 Ceará-Mirim . 560 Currais Novos 4 Florânia . 18 Goianinha 138 Jardim do Seridó 6 Jucurutu 3 Luís Gomes 11 Macaíba . 80 Macau 5 Martins . 45 Mossoró 16 NATAL 13 Papari 52 Patu. 3 Pau dos Ferros 5 Pedro Velho 8 Portalegre 18 Santa Cruz 8 Santana do Matos 16 São José do Mipibu 320 São Miguel 80 São Paulo do Potengi 14 São Tomé 5 Serra Negra do N arte 4 Taipu 32 Touros 10

PARAÍBA 1616

Alagoa Grande 7 Alagoa Nova 64 Araruna . 14 Areia. 24 Bananeiras 18 Bonito de Santa Fé 11 Brejo do Cruz 45 Caiçara 19 Cajàzeiras . . . 12 Campina Grande 23 Catolé do Rocha 23 Conceição 47 Cuité 6 Esperança 3 Guarabira 21 lngá .. 18 ltaporanga . 80 Jatobá . 13 JOÃO PESSOA 323 Maguari . 130 Mamanguape 4 Monteiro .. .... . ... . . . 1

Quantidade (cachos)

3 960100

1 900 11 600 15 000 3 250

22 000 34 500 15 000

180 000 45 000 32 000

1 700 000 9 600

28 000 165 000 10 000 10 000 28 000

150 000 3 000

46 000 10 000 20 000

128 800 9 000 9 750 9 200

35 000 23 500 10 000

850 000 250 000

27 000 6 200 3 200

40 000 18 600

2 766 090

18 000 180 000 30 500 45 000 50 000 21 000 12 500 34 800 35 000 42 900 45 000 56 400

7 000 4 000

36 000 40 000

150 000 15 300

578 000 128 000

7 500 2 400

Valor (cruzeiros)

227

25 338 800

38 000 139 200 90 000 32 500

110 000 120 750 90 000

2 160 000 135 000 384 000

11 900 000 96 000

196 000 577 500 150 000 100 000 84 000

1 050 000 15 000

230 000 150 000

70 000 515 200 90 000 48 750 46 000

227 500 235 000 150 000

4 250 000 1 250 000

135 000 62 000 38 400

280 000 93 000

20 391140

108 000 2 160 000

122 000 360 000 400 000 126 000 150 000 313 200 350 000 214 500 225 000 169 200

56 000 60 000

288 000 400 000

1 200 000 76 500

4 624 000 832 000

37 500 43 200

228 REvisTA BRASILEIRA nos MuNICÍPIOs

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Patos ................... . Piancó ........................ . Picuí .... .. . . ........ .. Pilar ..... . Pombal ..... . Santa Rita . São João do Cariri Sapé ...... . Serraria .. Souza ......... . Teixeira. . ....... . Umbuzeiro ........ .

PERNAMBUCO ....... .

Afogados da Ingàzeira Agrestina . Água Prêta Águas Belas Aliança .. . Altinho .. . Amaraji . Angelim ....... . Araripina .. . Arcoverde . Barreiros Belo Jardim Bezerros . Bodocó ..... Bom Conselho Bom Jardim Bonito .... . Buíque .... . Cabo ..... . Camaratuba Canhotinho Carpina .. Caruaru ..... . Catende . Correntes . Custódia . Escada ... . Exu .... . Flores ... . Floresta . Gameleira . Garanhuns ... Glória do Goitã . Goiana .. Gravatã .. Igarassu. Jaboatão Jatinã João Alfredo. Jurema .... Lagoa dos Gatos Limoeiro Macaparana . Madre de Deus .. Manissobal .. Maraial .. Moreno Moxot6 .. Nazaré da Mata

8- BANANA

Área cultivada Quantidade (ha) (1) (cachos)

18 25 000 10 24 890

5 24 000 23 50 000

5 15 000 80 120 000

1 2 000 31 40 000 56 105 000

375 599 200 15 50 700 91 171 000

5 587 10 383 981

13 20 000 13 32 000

7 26 000 43 63 000 16 19 960 18 20 000

108 173 000 104 103 100

1 5 000 lO 15 000 12 24 396 40 50 000

549 1 200 000 12 52 800 20 133 229

640 2 000 000 28 70 000 28 20 000 13 40 000 15 38 000 26 16 700 3 12 500

54 ISO 000 2 4 130 4 6 400 4 11 000 9 30 000

47 26 100 5 14 000 6 24 000

16 39 000 31 100 000 77 255 800 3 17 500

51 105 000 88 150 000 80 200 000

3 2 400 6 17 500

136 425 000 96 240 000

825 980 000 ISO 180 000 14 66 000 3 16 500

800 1 050 000 15 40 000 1 3 000 4 5 400

Valor (cruzeiros)

250 000 149 340 120 000 900 000 ISO 000 540 000 16 000

200 000 1 050 000 3 595 200

507 000 598 500

63 878 017

100 000 224 000 208 000 220 500

79 840 200 000 692 000 618 600

35 000 120 000 85 386

400 000 4 200 000

633 600 333 073

6 000 000 245 000 160 000 320 000 152 000 83 500 62 500

900 000 37 170 38 400 55 000

120 000 261 000 98 000

192 000 195 000 800 000

1 662 700 175 000 945 000 900 000

1 400 000 14 400 61 250

1 487 500 no oao

11 760 000 720 000 264 000 132 000

13 125 000 160 000 30 000 24 300

EsTATÍSTICA MuNICIPAL

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Orobó .......................... . Ouricuri. ....................... . Palmares... . . . . . . . ........ . Panelas .. . . . . . . . . . . . . ... . Parnamirim . . . . . . . . . . . . . . ..... . Paudalho . . . ............... . Pedra ... . . .. . . . . ............ . Pesqueira .................... . Petrolândia . . . . . . ........... . Petrolina . . . . . . ........ . Quipapá ........................ . RECIFE .....•................... Ribeirão ........................ . Rio Formoso... . . . .......... . Salgueiro ..... . São Caitano . . . . . . . . . . . . ... São José do Egito São Lourenço da Mata .... . Serra Talhada.. . ......... . Serrita . . . . . . . . . . . . . . . .... . Sirinhaém ......... . També Taquaritinga do Norte ... Timbaúba Triunfo .. Vertentes. Vicência ..... Vitória de Santo Antão ...

ALAGOAS .....

Água Branca Anadia. Arapiraca .... Assembléia .. Atalaia .. Colônia Leopoldina Conceição do Paraíba Coruripe .. Igreja Nova .. Junqueiro. Limoeiro de Anadia MACEIÓ Manguaba .. Maragogi. .. Marechal Deodoro Mata Grande .. Murici ..... Palmeira dos Índios Passo de Camaragibe Penedo ........... . Piassabussu Pôrto Calvo. Pôrto de Pedras Pôrto Real do Colégio Quebrangulo Rio Largo Santaqa do Ipanema São Brás .......... . São José da Laje .. . São Luís do Quitunde .. São Miguel dos Campos Traipu ..... União dos Palmares ..

8- BANANA

Área cultivada (ha) (1)

13 19

1 83 10 25

5 16 10 4

264 36

1 25

2 138

10 5 4

18 4

48 112 250

19 29

175 12

1066

45 80

8 289

8 51 24 9 6 4

10 11 4 5 5

11 61 94 29 17

4 23 36 23

2 6

32 11 14 9 4

11 120

Quantidade (cachos)

24 000 48 000

2 700 43 000 39 000 30 000 22 000 30 000 30 000

6 500 330 000

20 000 2 800

30 000 8 500

210 000 30 000

6 400 13 400 15 000 20 400

182 000 350 000 421 866

15 000 54 000 85 000 21 000

1 776 833

160 000 204 000 19 500

346 500 5 000

30 000 22 500 27 500 15 540

5 678 11 200 28 800 12 000 13 200 15 000 22 500

155 000 113 400 55 400 18 670 10 800 35 000 54 000 42 900

5 000 23 000 40 100 20 000 48 000 18 000 10 410 11 235

177 000

Valor (cruzeiros)

229

360 000 144 000

13 500 344 0001 312 00() 150 00() 143 000 240 000 300 000

45 500 825 000 200 000

22 400 165 000

42 500 2 520 000

300 000 38 400 80 400 60 000

102 000 1 820 000 2 100 000 1 265 598

75 000 189 000 255 000 315 000

7 818 242

800 000 612 000 97 500

1 386 000 25 000

150 000 337 500 165 000 93 240 45 424 44 800

158 400 60 000

237 600 75 000 90 000

403 000 510 300 249 300

74 680 43 200

105 000 108 000 171 600 45 000 92 000

200 500 110 000 120 000

54 000 41 640 50 558

1 062 000

230 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

8- BANANA

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS (ha) (1) (cachos) (cruzeiros)

SERGIPE 773 1924 799 6 572 081

Aquidabã .... 11 21 000 84 000 ARACAJU, ..... 2 5 800 58 000 Arauá . 9 8 500 34 000 Buquim 00 o •••• o 129 103 295 258 238 Campo do Brito 49 98 200 392 800 Canhoba . .. o o o 2 3 080 10 780 Capela ... 14 17 500 70 000 Carmópolis ... 1 2 000 8 000 Cotingüiba .. 5 18 540 74 160 Darcilena. 264 990 000 2 970 000 Divina Pastôra 9 24 400 146 400 Estância ... 2 4 500 45 000 Gararu .. 4 9 600 28 800 Inajaroba . .. 1 3 250 26 000 Indiaroba o 1 610 9 660 Irapiranga .. 1 1 590 8 745 Itabaiana . 6 10 500 57 750 Japaratuba 4 5 400 21 600 Japoatã. .... 9 26 500 79 500 Lagarto 35 88 000 264 000 Laranjeiras .. 33 53 000 265 000 Maruim 7 28 000 168 000 Muribeca .... 3 7 020 42 120 Neópolis .. 13 16 000 64 000 Nossa Senhora das Dores 35 66 000 330 000 Parapitinga 48 120 000 240 000 Riachão do Dantas 9 22 500 123 750 Riachuelo 38 77 100 308 400 Ribeirópolis o o

4 6 840 37 620 Rosário do Catete 1 6 800 27 200 Salgado o 1 300 5 200 Santo Amaro das Brotas 1 2 324 16 268 São Cristóvão 2 3 570 17 850 Simão Dias 19 62 400 249 600 Siriri .. 3 7 480 22 440 Tobias Barreto o 1 200 7 200

BAHIA .... 4 297 6 350 364 35 503 289

Alagoinhas 206 245 000 1 470 000 Alcobaça 30 45 000 360 000 Amargosa 26 75 000 450 000 Andaraí 9 16 000 64 000 Angical 8 21 000 21 000 Aratuípe 35 60 500 169 400 Baixa Grande 10 19 500 195 000 Barra 2 3 600 18 000 Barra da Estiva 13 16 000 24 000 Barreiras 8 3 400 20 400 Bel monte 26 61 300 183 900 Boa Nova. 13 40 000 200 000 Bom Jesus da Lapa 1 1 500 22 500 Brejões 6 8 000 40 000 Brotas de Macaúbas 5 12 400 99 200 Brumado. 24 40 000 200 000 Cachoeira 13 28 000 84 000 CacuJé 45 43 120 150 920 Caetité . 155 178 000 801 000 Cairu. 25 30 000 90 000 Camamu 143 171 000 855 000

EsTATÍSTICA MuNICIPAL 231

8- BANANA

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS (ha) (1) (cachos) (cruzeiros)

Camassari. . .. . . . . . •• o ••• 5 6 400 51 200 Campo Formoso ..... .. 160 261 000 1 305 000 Cana vi eiras ..... 45 37 400 112 200 Caravelas ... 48 45 000 225 000 Carinhanha .. 3 4 000 40 000 Castro Alves . . . .. 20 20 000 100 000 Catu. 18 20 000 130 000 Cicero Dantas 9 30 000 180 000 Cipó. . 14 15 500 62 000 Conceição da Feira ... 15 12 000 72 000 Conceição do Almeida 195 312 000 1 560 000 Conde ... .. 6 8 500 29 750 Condeúba 4 12 500 62 500 Coração de Maria 4 10 000 50 000 Correntina 5 9 400 37 600 Cotegipe. 12 17 000 42 500 Cruz das Almas 43 29 500 177 000 Entre Rios 29 40 500 182 250 Esplanada 16 12 600 94 500 Euclides da Cunha 11 42 000 277 200 Feira de Santana. 24 45 000 225 000 Glória 2 16 000 240 000 Guanambi 1 2 200 15 400 Ibipetuba 13 24 000 120 000 Ibitiara 12 20 000 40 000 Ilhéus . 53 66 90C. 468 300 Inhambupe 31 51 500 257 500 Ipiaú 15 10 000 140 000 Ipirá 4 2 500 10 000 Irará 48 30 000 180 000 Irecê .. 34 64 000 416 000 Itaberaba 23 6 283 87 962 Itabuna 65 116 000 696 000 Itacaré . 66 205 000 615 000 Itambé 16 35 000 105 000 ltaparica 43 54 000 432 000 Itapicuru 10 26 000 91 000 !taquara . 29 7 800 39 000 Itirussu ... 2 2 000 12 000 Itiuba ... 7 5 600 44 800 Ituaçu. 128 80 000 480 000 Ituberá . 33 48 624 486 240 Jacaraci 5 7 500 45 000 Jacobina 192 240 000 1 080 000 J aguaquara .. 11 27 200 81 600 Jaguarari 4 18 000 90 000 Jaguaripe 14 18 000 45 000 Jandaíra . 1 1 950 11 700 Jeremoabo 8 14 000 42 000 Jequié .... 25 63 000 441 000 Jiquiriçá. 68 80 000 720 000 Juàzeiro ... 30 57 000 570 000 Laje 3 5 350 48 150 Lençóis . 8 8 000 32 000 Livramento do Brumado 5 9 000 45 000 Macajuba .... 6 8 400 61 320 Macarani. .. 29 75 000 375 000 Mairi .... ... 1 1 000 10 000 Maragogipe 35 102 000 816 000 Maraú 2 4 210 25 260 Mata de São João 51 96 000 576 000 Miguel Calmon 40 48 000 144 000 Morro do Chapéu 74 33 000 165 000 Mucugê 6 15 000 37 500

232 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

/ UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Mucuri. ............. . Mundo Novo Muritiba.. . .................. . Mutuípe ..................... . Nazaré .................... . Nilo Peçanha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Nova Soure ............ . Oliveira dos Brejinhos . . . ....... . Palmas de Monte Alto.. . ..... . Palmeiras . .. ............... .. Paramirim.. . ............. . Piatã ............ . Pilão Arcado . . . . . Poções . .. .. ...... Pojuca. Pôrto Seguro .. . . .. . . .. .. .. Prado ........ . Remanso .... . Riacho de Santana . Ribeira do Pombal. Rio de Contas Rio Real. Rui Barbosa. SALVADOR

Santa Cruz Cabrália. Santa Inês ........ . Santa Maria da Vit6ria ..... . Santana ........ . Santa Teresinha . Santo Amaro Santo Antônio de Jesus Santo Inácio . . . . São Félix. São Filipe São Francisco do Conde São Gonçalo dos Campos São Miguel das Matas São Sebastião do Passé .. Saúde.. . . ..... . Seabra.. . ...... . Senhor do Bonfim. Sento Sé Serrinha Taperoã .... . Tucano ...... . Ubaíra ............. . Ubaitaba. Upa. Urandi . Valença .. . Vit6ria da Conquista Xique-Xique ..

MINAS GERAIS ..... .

Abaeté Abre Campo Açucena ..... Águas Formosas Aimorés ..... . Aiuruoca ..... . Além Paraíba .. Alfenas ...... .

8- BANANA

Área cultivada (ha) (1)

12 13

134 18

117 178

6 16 22 9

28 6 3

52 11 16 10

2 26

3 16 19 79

162 6 2 3 3

25 40

7 2

20 16 10

8 63 24

4 10 13 o 3

51 24 41

105 8 9

55 35 10

16 637

10 38

278 29

100 4

15 15

Quantidade (cachos)

20 050 17 300

264 650 80 000

174 000 68 000 12 000 29 950 32 700 10 000 44 000 11 500 3 704

159 000 20 100 61 200 12 190 3 000

44 000 3 983

59 900 33 000 40 000

270 000 15 000 3 850 6 170 6 320

48 040 45 320 3 500 2 000

50 000 20 000 32 500 12 000 72 000 43 000

7 500 23 200 35 000

300 3 500

80 000 70 000 40 300

130 000 3 200 7 800

106 000 88 000 8 000

25 741 495

57 500 45 000

347 724 60 820

120 000 10 100 25 000 18 000

Valor (cruzeiros)

30 075 103 800

2 117 200 240 000

1 740 000 408 000 48 000

149 750 261 600 30 000

220 000 23 000 37 040

795 000 130 650 244 800 48 760 30 000

440 000 15 932

179 700 132 000 400 000

1 080 000 30 000 30 800 24 680 15 800

240 200 113 300 14 000 16 000

250 000 100 000 113 750 42 000

432 000 107 500 45 000 46 400

210 000 3 000

14 000 400 000 420 000 241 800

1 300 000 25 600 62 400

848 000 440 000 40 000

139 355 860

287 500 135 000 347 724 121 640 600 000 101 000 150 000 90 000

EsTATÍSTICA MuNICIPAL

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Almenara... . . . . ........ . Alpinópolis . . . ........... . Alterosa... . . . . . .......... . Alto Rio Doce .................. . Alvinópolis. . . . . . . . . . . . ... . Andradas . . . . . . . . .. Andrelândia ... Antônio Dias ... Araguari. .. Araçuaí. ...... . Araxá .. . .......... . Arceburgo Arcos ........ . Areado Astolfo Dutra Ataléia ..... Baependi .. Bamblií. Barão de Cocais Barbacena Barra Longa .. BELO HORIZONTE. Belo Vale .. Betim. . .. Bias Fortes . Bicas .... Boa Esperança Bocaiúva Bom Despacho .. Bom Jesus do Galho Bom Sucesso ... . Bonfim .. . Borda da Mata .. Botelhos Brasília Brazópolis Brumadinho Bueno Brandão .. Buenópolis Cabo Verde Caeté Camanducaia Cambuí. .. Cambuquira . Campanha .. Campestre Campina Verde Campo Belo. Campo Florido ..... Campos Altos . Campos Gerais. Candeias ... Capelinha Capetinga Carandaí . Carangola Caratinga ... Carlos Chagas. Carmo da Cachoeira Carmo da Mata . Carmo do Paranaíba Carmo do Rio Claro Cássia .. Catadupas ..

8- BANANA

Área cultivada (ha) (1)

6 16 9

11 14 72 3

11 8 5

25 8 1

20 10 50 16 38 18 60 14 35 51

900 10

5 10

150 45

4 11 58 23

3 29 16 42 16 9 3

53 20 32

3 4

150 7

18 3 2

64 24

6 13

6 5

75 30 10

2 3

33 13 15

Quantidade (cachos)

16 000 30 000 21 000 22 000 38 000 83 800 10 000 24 000 15 000 9 000

48 000 15 000

2 700 16 000 32 500 80 000 24 000 36 000 12 000

120 000 20 000 64 800

160 000 900 000

12 000 24 000 30 800

300 000 260 000 19 200 12 600 90 000 18 000

5 500 94 000 40 000 79 500 40 000 12 000 6 000

70 000 30 000 45 700

5 380 9 300

120 000 28 000 28 000 8 000 2 000

60 000 60 000 20 000 14 000 21 000 15 000

100 000 60 000 23 500

6 000 3 000

56 615 16 000 38 000

Valor (cruzeiros)

233

160 000 180 000

73 500 176 000 171 000 251 400 100 000 192 000

75 000 45 000

384 000 120 000 16 200 80 000

325 000 200 000 144 000 216 000

72 000 960 000 96 000

648 000 800 000

8 100 000 60 000

120 000 385 000

1 200 000 1 300 000

48 000 75 600

270 000 90 000 44 000

752 000 240 000 516 750 120 000 60 000 30 000

280 000 195 000 274 200 80 700 74 400

840 000 224 000 84 000 36 000

8 000 360 000 240 000 60 000 70 000

168 000 90 000

350 000 420 000 235 000 36 000

9 000 339 690 48 000

152 000

234 REVISTA BRASILEIRA DOS MuNICÍPIOS

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Cataguases Caxambu ... Cláudio .. Conceição da Aparecida Conceição das Alagoas Conceição do Mato Dentro. Conceição do Rio Verde Congonhas do Campo Conquista . Conselheiro Lafaiete Conselheiro Pena . Coração de Jesus Cordisburgo . Corinto .. o o

Coromandel Cristina Curvelo . Delfinópolis Diamantina Divino Divinópolis Divisa Nova Dom Joaquim Dom Silvério Dores de Campos Dores do Indaiá Elói Mendes Ervália Esmeraldas Espera Feliz Espinosa Estrêla do Sul Eugenópolis. Extrema Ferros .. Formiga Francisco Sá F F

rancisco Sales rutal

Gimirim.

..

Governador Valadares Grão-Mogol Guanhães Guapé Guaranésia Guarani Guarará G G

uaxupé uia Lopes

Guiricema batuba biá guatama .

o o

o o I I I I I I I I

ndianópolis o o o o

nhapim panema tabira tabirito ...

Itaguara . o o

tajubá 00 I I I I I

tamarandiba tambacuri tamogi . tamonte

o o

o o o o o

o o o

o o o

o o

o o

o o o

o o o

. ... o o o

o o

8- BANANA

Área cultivada Quantidade (ha) (1) (cachos)

166 105 000 1 1 800 3 4 000 2 2 100 6 12 000

176 330 000 4 8 000 8 19 200 4 12 000

13 30 000 38 60 000 96 180 000 9 ' 22 000

10 44 200 30 95 000

2 4 200 o o 333 400 000

6 2 570 135 253 200

20 15 000 16 52 000 6 4 500

405 1 350 000 21 50 400 1 3 040 7 19 450 8 20 000 7 13 500

143 170 000 10 28 000

7 22 500 30 30 000 61 100 000 13 24 000 72 173 526 19 48 000 8 13 300 1 2 425

16 40 000 63 75 000 15 15 000 73 88 000

o o 432 345 000 3 14 400

112 140 000 27 132 000 24 45 000 13 22 400 4 10 000

14 22 500 1 1 020

16 30 600 o o 1 2 400

8 14 000 67 80 000 80 250 000 32 60 000 3 3 000 6 6 600

41 60 400 17 27 200 34 41 000

o o 27 40 600 o o 93 164 000

Valor (cruzeiros)

-787 500 18 000 24 000 10 500 36 000

1 650 000 80 000 96 000 48 000

300 000 300 000 540 000 165 000 353 600 475 000

20 160 3 200 000

12 850 1 266 000

90 000 260 000

11 250 2 700 000

151 200 24 320 77 800

140 000 67 500

595 000 280 000 112 500 120 000 500 000 144 000 867 630 96 000 79 800 14 550

200 000 300 000

90 000 440 000

2 760 000 43 200

420 000 924 000 270 000 224 000 50 000

157 500 10 200 91 800 12 000 35 000

200 000 2 250 000

360 000 12 000 19 800

604 000 81 600

164 000 203 000

2 132 000

EsTATÍSTICA MuNICIPAL 235

8- BANANA

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS (ha) (1) (cachos) (cruzeiros)

Itanhandu . . . . . . . .. o 1 400 25 200 ltapecerica .. .. 11 12 000 36 000 Itaúna ....... . . 29 30 000 300 000 Itinga .. . . . . . 2 3 600 12 600 Ituiutaba. 310 620 000 3 100 000 ltumirim .. 24 30 000 180 000 J aboticatubas .. 63 105 000 630 000 Jacinto. .. 13 38 000 228 000 Jacuí 3 4 300 16 770 Jacutinga .. 14 30 000 150 000 Januária 18 65 000 585 000 Jequeri 12 37 000 370 000 Jequitinhonha 13 24 000 120 000 João Pinheiro 11 36 000 216 000 João Ribeiro 29 90 000 1 080 000 Juiz de Fora .. 300 500 000 3 000 000 Lagoa da Prata 7 13 000 65 000 Lagoa Dourada 3 4 500 18 000 Lagoa Santa 37 70 000 420 000 Lajinha 30 20 000 80 000 Lambari. 23 22 000 176 000 Laranjal .. . .. 2 5 000 45 000 Lavras 16 70 000 700 000 Leopoldina 605 382 400 2 676 800 Liberdade 224 70 000 700 000 Lima Duarte ... 13 15 000 150 000 Luz. 25 20 000 160 000 Machado 6 15 000 52 500 Malacacheta 224 100 000 250 000 Manga 40 100 000 300 000 Manhuaçu. 60 71 850 574 800 Manhumirim 50 100 000 1 200 000 Mantena 42 100 000 350 000 Mar de Espanha 63 150 000 750 000 Maria da Fé 75 90 000 720 000 Mariana 213 425 000 2 125 000 Martinho Campos 5 10 000 40 000 Mateus Leme 30 36 000 180 000 Matias Barbosa ... .. 96 60 000 900 000 Matipó 7 17 000 85 000 Matozinhos. 6 15 900 95 400 Medina 198 93 000 465 000 Mercês 51 40 000 240 000 Mesquita 131 435 000 870 000 Minas Novas. .. 122 153 000 459 000 Miradcuro 151 150 000 300 000 Miraí 75 60 000 180 000 Monsanto 18 52 200 208 800 Monte Azul 5 9 000 45 000 Monte Belo 3 4 000 20 000 Monte Carmelo 54 27 000 81 000 Montes Claros 32 60 000 180 000 Monte Sião 6 25 000 87 500 Morada .. 5 6 000 48 000 Muriaé 45 88 000 440 000 Mutum .. 26 49 500 396 000 Muzambinho .. 20 12 000 72 000 Nepomuceno ... . . 13 40 000 400 000 Nova Era 7 32 000 240 000 Nova Lima 22 25 000 250 000 Nova Ponte .. 4 10 800 108 000 Nova Resende 52 65 600 196 800 Novo Cruzeiro .. 54 160 000 272 000 Oliveira .. 11 40 000 480 000

236 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Ouro Fino ........... . Ouro Prêto . . . .... . Pains ......................... . Palma .. Paracatu . . . . Pará de Minas .. . Paraguaçu ....... . Paraisópolis .... . Paraopeba . P~rreiras ........... . Passa Quatro Passa Tempo .. Passos ..... . Patos de Minas Patrocínio. Peçanha ... Pedra Azul. Pedralva .. Pedro Leopoldo Pequi Perdizes Perdões Piranga Pirapetinga Pirapora Pitangui . Piüi ..... . Poços de Caldas Pomba .. . Pompéu .. . Ponte Nova . Porteirinha. . Poté Pouso Alegre. Prados .. Prata Pratápolis Presidente Olegário Raul Soares Recreio ... Resende Costa Resplendor Rio Casca . Rio Espera . Rio Novo .. Rio Paranaíba . Rio Pardo de Minas Rio Piracicaba . Rio Prêto Rio Vermelho Rubim Sabará Sabinópolis Sacramento Salinas Santa Bárbara. Santa Catarina Santa Juliana Santa Luzia Santa Maria de Itabira Santa Maria do Suaçuí. Santa Rita de Jacutinga Santa Rita do Sapucaí Santo Antônio do Monte

8- BANANA

Área cultivada (ha) (1)

67 1

14 24 35 48 14 71 31 4

16 32

4 28 13 32

160 37

103 13

2 28 27 13 45 16

6 4

32 55

154 9

41 61

4 31 40 10

432 27 10

162 9

28 27

8 59 24 91 58

8 49 23 16 32 24 13 11

313 81 80

1 26 15

Quantidade (cachos)

60 000 6 000

28 000 55 000 27 500 90 000 35 000

160 000 25 000 10 550 20 000 45 000 4 300

125 000 38 000 80 500 85 000 25 000

129 280 24 000 5 000

19 750 51 000 21 000 90 000 50 000 18 000

6 000 40 000

118 000 120 000

10 000 101 600

76 000 15 200

107 500 18 000 20 000

360 000 48 000 20 000

140 000 16 500 56 000 54 000 48 000

100 000 60 000 90 000

140 000 10 000 25 000 54 000 35 000 36 000 38 000 32 000 28 000

375 000 206 000 180 000

1 500 40 000 50 000

Valor (cruzeiros)

180 000 18 000 84 000

275 000 137 500 540 000 192 500 960 000 125 000 105 500 200 000 193 500 17 200

875 000 114 000 402 500 680 000 125 000 542 976 120 000

12 500 197 500 255 000 115 500 900 000 300 000

54 000 72 000 80 000

472 000 660 000 100 000 203 200 456 000 106 400 645 000

72 000 80 000

1 080 000 480 000

80 000 560 000 132 000 336 000 324 000 240 000 250 000 360 000 270 000 420 000 100 000 200 000 162 000 175 000 108 000 114 000 192 000 98 000

3 750 000 1 030 000

540 000 6 000

288 000 125 000

EsTATÍSTICA MuNICIPAL

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Santos Dumont. .. .. ••••••••• o •

São Domingos do Prata ...... .. São Francisco •• o. o •• o •• o o

São Gonçalo do Abaeté ....... São Gonçalo do Sapucaí. . São Gotardo ...... São João da Ponte . .. . .. São João dei Rei • • o. . . .. São João do Paraíso São João Evangelista São João Nepomuceno ... ••• o ••••

São Lourenço ... • o ••• .. São Pedro dos Ferros. .. . .. São Romão ................. Sãó Sebastião do Paraíso ..... .. São Tomás de Aquino ... • o ••

Sapucaí-Mirim ......... • o ••

Senador Firmino ... ......... Serrania ... . .... • • • • o.

Sêrro •••• o •••

Sete Lagoas ............. Silvestre Ferraz . Silvian6polis ...... Simonésia . Tarumirim. Teixeiras .. Te6filo Otôni. . Tiradentes .... ..... Tiros. ... ... Tombos ....... Toribatê ..... Três Corações Três Pontas . Tupaciguara Ubá Uberaba. Uberlândia. Unaí. ...... Varginha . Veríssimo Viçosa . Virgínia. Virgin6polis .. Visconde do Rio Branco Volta Grande .. . ....

ESPÍRITO SANTO .......

Afonso Cláudio ..... • • • • o o o ••

Alegre .. .. • •••• o ••• o

Alfredo Chaves Anchieta . Ara cruz Baixo Guandu Barra de São Francisco Cachoeira de Itapemirim Cariacica .... Castelo ....... ... Co latina .. . .. Conceição da Barra Domingos Martins ... . . . . Espírito Santo .. ... • ••• o •••

Fundão. ... •• o ••• •••

Guaçuí. ................ . . . ....

8- BANANA

Área cultivada (ha) (1)

16 150 18

6 70 8

30 176

36 32 25 10 3

20 172

10 o

10 95

397 19 19 86

125 1 200

5 96 25 13 8

24 13 73 11

450 20

120 1

16 8

79 5

67 13 12

4 837

56 206 99

275 24 12 32 51

1 500 164 18 15

135 15

200 131

Quantidade (cachos)

20 000 240 000 30 000

9 000 78 000 25 000 60 000

550 000 26 200 60 000 59 000 26 000

5 100 18 000

105 000 76 400 1 140

24 000 168 300 788 675 36 100 64 000

103 000 250 000

2 000 000 15 000

300 000 35 000 10 000 12 000 75 000 34 400

130 000 20 000

210 900 30 000

410 000 2 580

13 800 12 000 85 000

2 000 210 000 19 600 20 000

7161 760

250 880 247 500 190 000 280 000 45 000 10 000 80 000 96 000

1 800 000 307 980

44 000 24 000

450 000 17 000

240 000 160 000 1

237

Valor (cruzeiros)

200 000 1 152 000

240 000 63 000

780 000 150 000 300 000

3 300 000 65 500

600 000 295 000 312 000

40 800 108 000 525 000 229 200

11 400 96 000

589 050 3 154 700

180 500 307 200 412 000 750 000

11 000 000 150 000

1 500 000 140 000

55 000 48 000

225 000 275 200

1 040 000 160 000

2 530 800 270 000

2 460 000 25 800 69 000 36 000

850 000 30 000

210 000 137 200 120 000

32 487 790

752 640 742 500 950 000 560 000 157 500

70 000 240 000 336 000

9 000 000 1 539 900

264 000 72 000

3 600 000 136 000

1 200 000 800 000

238 REVISTA BHASILEIRA DOS MUNicfPIOS

8- BANANA

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor :J,?EDERAÇÃO E MUNICÍPIOS (ha) (1) (cachos) (cruzeiros)

Guarapari 72 60 000 480 000 lbiraçu . 150 180 000 900 000 Iconha 14 48 000 240 000 ltaguaçu 65 78 000 273 000 Itapemirim 40 75 000 225 000 Itapoama .. 98 182 400 456 000 Iúna. 251 301 500 1 356 750 Jabaeté 219 262 500 1 312 500 Linhares 4 8 000 24 000 Mimoso do Sul 48 90 000 360 000 Muniz Freire 213 340 000 1 360 000 Santa Leopoldina . 250 500 000 2 000 000 Santa Teresa 100 200 000 1 000 000 São José do Calçado 60 72 000 360 000 São Mateus 45 112 000 280 000 Serra. 250 380 000 1 140 000 VITÓRIA 25 30 000 300 000

RIO DE JANEIRO .. 15 453 20 904 820 121 409 944

Angra dos Reis 872 1 592 000 7 960 000 Araruama 9 20 000 100 000 Barra do Piraí 56 72 000 720 000 Barra Mansa 2 3 600 21 600 Bom Jardim 98 244 000 1 952 000 Bom Jesus do Itabapoana 48 90 000 450 000 Cabo Frio ... 59 111 000 832 500 Cachoeiras de Macacu 2 400 4 500 000 27 000 000 Cambuci 16 50 000 200 000 Campos 16 30 000 120 000 Cantagalo 9 30 690 368 280 Carmo 4 3 000 15 000 Casimira de Abreu 96 180 000 1 080 000 Cordeiro 3 6 500 52 000 Duas Barras 32 60 000 300 000 Duque de Caxias 331 900 000 5 850 000 Itaboraí 49 96 000 480 000 Itaguai 608 1 520 000 10 640 000 Itaocara 10 32 000 96 000 Itaperuna 40 48 000 384 000 Itaverá 8 14 930 71 664 Maca é 89 110 000 660 000 Magé 1 215 1 800 000 9 000 000 Mangaratiba 1 980 1 592 500 11 147 500 Maricá ... 2 000 1 600 000 4 800 000 Marquês de Valença 5 14 700 176 400 Miracema. 8 15 000 120 000 Natividade do Carangola 6 7 000 42 000 NITERÓI .. .. 238 285 000 710 000 Nova Friburgo 22 54 500 436 000 Nova Iguaçu 257 508 000 5 080 000 Paraíba do Sul. 13 10 000 80 000 Para ti 829 1 056 000 6 124 800 Petrópolis 54 68 000 544 000 Piraí. 162 90 000 450 000 Porciúncula 10 10 000 60 000 Resende .. 192 350 000 1 750 000 Rio Bonito 1 750 2 105 000 12 630 000 Rio das Flores . 6 12 000 96 000 Santa Maria Madalena 40 50 000 400 000 Santo Antônio de Pádua 8 25 000 100 000 São Fidélis 63 150 000 750 000 São João da Barra 5 20 800 104 000

EsTATÍSTICA MuNICIPAL 239

8- BANANA

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS (ha) (1) (cachos) (cruzeiros)

São Pedro da Aldeia .. . . 238 474 500 2 372 500 Sapucaia ....... . . 74 64 000 384 000 Saquarema .. 128 237 000 711 000 Silva Jardim 15 18 000 108 000 Sumidouro 1 3 400 27 200 Trajano de Morais 177 262 500 1 312 500 Três Rios 32 80 000 400 000 Vassouras 70 228 200 1 141 000

SÃO PAULO ... ..... 22 230 25 096 440 144 525 035

Aguaí. .... .. • o ••••••• 8 20 000 80 000 Águas da Prata. 5 2 050 6 150 Alvares Machado. 8 25 000 125 000 Americana ...... 9 30 000 180 000 Amparo .. 38 76 500 229 500 Andradina 8 20 000 200 000 Angatuba 37 90 000 405 000 A piai 61 90 000 360 000 Araçatuba 61 90 000 360 000 Araçoiaba da Serra. 3 4 000 32 000 Araguaçu. 14 18 000 108 000 Araraquara 756 430 000 1 290 000 Araras . 38 72 000 302 400 Areias .. 3 4 950 19 800 Assis. ... 22 17 500 105 000 A ti baia ... 40 30 000 90 000 Avanhandava 9 20 000 100 000 Avaré .. .. 1 250 2 000 000 4 000 000 Bananal . 1'2 30 000 300 000 Bariri .... 184 300 000 1 200 000 Barra Bonita 25 50 000 200 000 Barreiro .... 10 12 000 60 000 Barretos .... 24 45 000 405 000 Bastos ..... 36 50 000 250 000 Bata tais 16 40 000 200 000 Bauru ..... 6 5 000 30 000 Bernardino de Campos 287 475 000 1 662 500 Bilac ... 26 48 000 240 000 Birigui. ...... 72 60 000 480 000 Bocaina ... 77 23 400 81 900 Bofete . 20 40 000 100 000 Boituva 19 12 000 36 000 Borborema 16 20 000 100 000 Botucatu .. 51 100 000 1 000 000 Bragança Paulista 163 135 000 472 500 Brodósqui. 22 42 000 168 000 Cabreúva 4 5 340 42 720 Caconde. 4 6 600 33 000 Cajobi. .. 14 16 500 82 500 Campinas 192 360 000 1 800 000 Cananéia 1 2 000 4 800 Cândido Mata 100 160 000 640 000 Capivari 27 51 000 255 000 Caraguatatuba 641 1 424 000 7 832 000 Casa Branca . 28 22 000 110 000 Cerqueira César 24 36 000 216 000 Chavantes ... 50 60 000 300 000 Colina .......... 40 125 000 625 000 Conchas .... 13 10 500 31 500 Cosmópolis ..... 41 22 300 100 350 Cotia .... 2 1 500 9 000 Cravinhos ..... 13 16 000 112 000

240 REVISTA BRASILEIRA nos MuNICÍPIOS

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Cruzeiro ......................... . Descalvado . . . . . . . . . ............ . Duartina .................... . Echaporã .................... . Franco da Rocha ............... . Gália ........................... . Garça . . . . . . . . . . ........... · General Salgado . . . . . . . . . . . . . .. Guará ..................... . Guaraci ..................... . Guararapes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . Guararema . . . . . . . . . ....... ·. · · Guaratinguetá.. . . . ....... . Guareí .. Guariba Guarujá Ibirarema ............ . Iboti...... . . . . . . . . .. . Iepê... . ................. . Iguape ... . Ilhabela .. . Indaiatuba lpauçu ... . Iporanga ... . Irapuã Itaberá . . . .. Itaí... . . . . . Itanhaém ..... Itapetininga Itapeva ..... . Itapira. Itaporanga .... Itapuí ... . Itatiba .. . Itatinga .. Itirapina ... Itu . J aboticabal J acupiranga J ardinópolis Jaú ....... . Jundiaí. ............. . Juqueri. .... . Laranjal Paulista . . .... Lavínia . . . . . . . . . . . . . . . . ...... . Lavrinhas...... . ......... . Leme........... . . . ...... . Limeira ......... . L~ndó~a ......... . Lms .. . Lorena ....... . Lutécia .. Maca tuba Maracaí.. . . . .......... . Marília . . . . . . .... . Martinópolis. . . . . . . . . . ....... . Mineiros do Tietê . . . . . . . . . . . .. Miracatu. . Mirandópolis. Mirassol. .. Macaca ... Mogi-Guaçu .. Mogi-Mirim . Monte Alto ....

8- BANANA

Área cultivada (ha) (1)

48 19

9 15

2 37 50 56 14

3 50

1 20

2 40

1 200 101

11 2

400 48

3 3

320 3

20 1

1 600 55 27

126 o

38 150

2 2

22 43 16

8 80 24 4

30 111 26

9 120

7 23 10 14 11 16 56 75

5 4 160

35 15

7 10 14 29

Quantidade (cachos)

90 000 13 000 10 500 22 200 3 500

60 000 100 000 105 000

48 000 4 500

60 000 1 750

34 500 4 500

75 000 1 000 900

150 000 12 000

2 400 300 000 40 000

3 200 3 000

600 000 4 000

36 900 3 000

1 745 000 88 000 90 000

105 000 240

37 000 180 000

5 000 5 700

72 000 69 000 20 000 12 000

200 000 45 000 10 000 37 200

165 000 48 500

9 000 150 220

11 700 20 000 15 600 24 430 22 500 19 000

178 000 100 000

9 600 2 580 000

42 000 50 000 14 000 18 000 27 000 65 000

Valor (cruzeiros)

315 000 65 000 99 750 66 600 17 500

720 000 1 200 000

525 000 144 000 18 000

360 000 17 500

207 000 27 000

187 500 7 006 300

750 000 60 000 12 000

1 200 000 120 000 16 000 12 000

900 000 32 000

221 400 15 000

13 960 000 528 000 900 000 420 000

1 440 166 500

1 080 000 15 000 31 350

432 000 552 000 120 000 60 000

1 500 000 337 500 140 000 260 400 825 000 266 750

27 000 600 880 40 950

150 000 62 400

146 580 56 250 95 000

1 068 000 600 000

28 800 28 380 000

210 000 150 000

70 000 63 000

135 000 162 500

EsTATfsTICA MuNICIPAL

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Monte Aprazível Monte-Mor ..... Nazaré Paulista Nova Aliança .. Nova Granada. Novo Horizonte Óleo .. Olímpia ...... ; ... . Oriente ............... . Orlândia...... . ........ . Osvaldo Cruz .. . Ourinhos ...... . Palmital. ...... . Parapuã ......... . Patrocínio do Sapucaí. Pederneiras. . . Pedreira ........ Pereira Barreto .. Piedade ...... Pilar do Sul .. Pindamonhangaba .. Pinhal. ....... . Piquête .. . Piracicaba , . . . . . . .... . Piraju .............. . Pirajuí. ... . Piratininga. . . Pitangueiras Pompéia ..... . Porangaba .. Pôrto Feliz. Potirendaba ... Presidente Alves Presidente Bernardes Presidente Prudente. Presidente Venceslau Promissão .. Queluz ... .. Quintana .... . Redenção da Serra ... . Registro ................. . Ribeira ................ . Ribeirão Branco ....... . Ribeirão Prêto. . . . . . . . Rio Claro ............ . Salesópolis. . . . . . . . . .. . Salto .................... . Salto Grande .. Santa Adélia .. Santa Bárbara d'Oeste ..... Santa Bárbara do Rio Pardo. Santa Branca ................ . Santa Cruz do Rio Pardo .. . Santa Isabel. . . . . . . . . . . . . . . . . Santana de Parnaíba .......... . Santo Anastácio......... . . . . . . ... Santos ..... , . , ....... . São Bento do Sapucaí. São Carlos . . . . . . São João da Boa Vista. . . . . São Joaquim da Barra. . ...... . São José do Rio Prêto ...... . São Luís do Paraitinga . . .. São Manuel, ........... .

R B M.- 16

8- BANANA

Área cultivada (ha) (1)

4 4 8

23 25 20

150 18 26 6 4

35 32

8 19

275 1 4 2 2 5

12 1

40 16 5 7

19 130

5 31 40

2 5

55 39

8 1

58 4

81 2

20 50 96

5 48 16 20 12 18

6 143

4 16 48

3 040 6

288 13

203 59 4

22

Quantidade (cachos)

7 500 9 200 2 750

75 000 4 000

30 000 300 000

46 000 41 600 14 000

1 500 40 000 60 000 15 200 25 000

410 000 1 050 3 500 2 980 4 860 9 000

18 000 3 000

40 000 30 000

9 000 11 000 36 000 71 500 15 000 75 000 75 000 4 100

12 200 22 000 72 000 26 500 3 200

32 000 4 500

180 000 4 200

20 000 40 000 90 000 9 150

60 000 26 000 23 400 7 450

46 000 12 000

168 000 7 200 7 500

120 000 1 930 000

20 000 360 000

24 000 300 000 222 000

3 300 17 300

Valor (cruzeiros)

241

37 500 36 800 19 250

375 000 16 000

150 000 3 000 000

230 000 249 600 84 000

9 000 240 000 300 000

91 200 125 000

4 100 000 6 300

28 000 29 800 48 600 58 500 54 000 33 000

128 000 300 000 90 000 71 500

208 800 357 500 90 000

900 000 157 500 41 000 42 700

154 000 360 000 106 000

19 200 160 000 36 000

900 000 33 600 60 000

100 000 675 000 50 325

300 000 91 000 70 200 59 600 92 000 48 000

1 008 000 72 000 41 250

840 000 7 720 000

300 000 5 400 000

168 000 900 000

1 110 000 23 100

103 800

242 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

São Pedro ............ . São Pedro do Turvo . São Sebastião..... . ... . São Simão ............ . São Vicente . Serra Azul. Serra Negra . Sertãozinho . . . Silveiras .. Socorro ... Sorocaba Tabatinga ...... . Tambaú .. Tapiratiba . Taquaritinga Tatuí.. ..... Taubaté Tietê ..... Tremembé. Tupã ..... . Ubatuba. Ubirama. Valparaíba ... Valparaíso .. Vera Cruz . . .. . Viradouro ............ . Xiririca ..

PARANÁ ........ .

Abatiá ............ . Andirá ............. . Antonina .......... . Apucarana.. . ......... . Araiporanga . . · · · · · Arapongas.. . . . . . . . . . . · · · · Assaí.... . . . . . . . . .. . Bandeirantes . . . . . . . . ....... · · Bela Vista do Paraíso . . . . . . . Bocaiúva do Sul. . . . . . ...... . Cambará. . ..... . Cambé .. Campo Mourão . . ... Carlópolis. . . . ... Cêrro Azul. ... Cinzas. Congonhinhas Cornélio Procópio Foz do Iguaçu. Guaraqueçaba .. Guaratuba .. Ibaiti. .. . Ibiporã ....... . J acarezinho .. . Jaguapitã . Jaguariaíva . . . . . J ataizinho ........ . Joaquim Távora.... . . . . . . ... Londrina ............ . Mandaguari. . . . . . . . . . . . .. . Morretes·......... . .......... . Paranaguá ........... . Quatiguá ••................ · · · · · · · ·

8- BANANA

Área cultivada (ha) (1)

11 44

640 29

1 260 2

90 16 19

2 20

9 21 16 30 11 24

180 22 72 63

8 24 3

13 9

135

2154

10 6

440 37

5 15 15 43 12 17 15 14 22 26

8 3 8 5 5

80 111

15 6

24 1 4

38 16 80' 28

720 48

8

Quantidade (cachos)

9 000 144 000 400 000

52 000 2 050 000

1 800 72 000 20 000 36 000 3 900

36 000 17 500 26 600 18 200 74 000 27 000 45 000

144 000 24 000 40 000

140 000 10 000 70 000 6 000

33 320 10 800

300 000

3 401 950

20 000 15 000

130 000 110 000

2 500 24 000 38 000 45 000 30 000 16 500 30 000 27 000 7 000

12 000 15 000

4 800 6 500

17 000 9 000

150 000 130 000

10 000 16 000 48 000

3 600 6 000 5 200

19 000 150 000

56 000 1 600 000

150 000 20 000

Valor (cruzeiros)

45 000 576 000

2 000 000 260 000

8 200 000 5 400

360 000 70 000

216 000 11 700

360 000 87 500 93 100 72 800

444 000 135 000 360 000 864 000 96 000

200 000 420 000

80 000 420 000 30 000

399 840 129 600 750 000

18 060180

60 000 45 000

390 000 660 000 12 500 60 000

190 000 540 000 300 000

49 500 120 000 135 000 105 000 120 000 120 000

24 000 52 000 93 500 72 000

600 000 520 000 40 000

160 000 240 000 13 680 30 000 26 000 76 000

900 000 280 000

8 800 000 600 000 120 000

EsTATfsTICA MuNICIPAL 243

8- BANANA

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS (ha) (1) (cachos) (cruzeiro3)

Reserva .... 15 47 000 235 000 Ribeirão Claro . 19 42 750 171 000 Ribeirão do Pinhal 16 20 500 41 000 Rolândia 16 30 000 150 000 Santa Mariana 25 40 000 160 000 Santo Antônio da Platina 30 48 000 480 000 São José dos Pinhais 13 15 000 90 000 Sengés .... 3 6 000 48 000 Sertanópolis . 18 20 000 160 000 Siqueira Campos 24 60 000 240 000 Tibagi 8 9 000 45 000 Tomazina 67 125 000 625 000 Uraí 10 5 600 28 000 Venceslau Bn·z 5 10 000 33 000

SANTA CATARINA .. 4 558 3 925 986 22 754 484

Araquari 3 5 370 21 480 Araranguá. 288 560 000 5 600 000 Biguaçu 22 26 700 80 100 Blumenau 25 46 740 210 330 Bom Retiro o 900 10 800 Brusque 56 82 000 328 000 Camboriú 324 325 000 1 462 500 Campos Novos 4 10 500 52 500 Concórdia o 500 6 000 Criciúma 48 105 800 1 269 600 FLORIANÓPOLIS 40 70 000 280 000 Ibirama 4 10 000 60 000 Imaruí 57 38 300 122 560 Indaial 38 56 300 197 050 Itaiópolis . 30 60 000 120 000 Itajaí 17 26 800 134 000 Jaguaruna 8 9 750 117 000 J ar aguá do Sul 721 489 130 2 885 867 Joinville 96 50 700 243 360 Laguna 38 72 200 577 600 Nova Trento 6 7 026 31 617 Orleães .. 8 (2) (2) Palhoça 124 180 000 720 000 Pôrto Belo . 1 792 700 000 3 500 000 Rodeio 64 50 000 150 000 São Francisco do Sul 65 207 500 664 000 São José .. 32 21 500 55 900 Serra Alta 70 52 000 208 000 Tijucas. 301 240 300 961 200

· Timbó 16 20 400 163 200 Tubarão . 37 46 770 280 620 Urussanga 98 39 000 195 000 Xapecó 126 314 800 2 046 200

RIO GRANDE DO SUL. 2116 2 765 670 19 546 360

Alegrete . 6 3 740 37 400 Arroio do Meio 41 55 000 220 000 Bento Gonçalves 31 19 600 196 000 Bom Jesus do Triunfo o 530 5 300 Caçapava do Sul 2 2 000 16 000 Cachoeira do Sul 15 26 610 106 440 Caí 41 75 900 379 500 Candelária 6 8 000 4G 000 Canela o 600 4 200

244 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

8- BANANA

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS (ha) (1) (cachos) (cruzeiros)

Canoas .. •• o o. o •• 4 1 500 15 000 Cruz Alta .... 23 48 000 480 000 Encruzilhada do Sul 2 900 7 200 Erechim .. 59 41 500 166 000 Estréia ..... 281 285 000 2 280 000 Garibaldi o 320 3 200 General Câmara 28 52 820 396 150 General Vargas 1 1 500 15 000 Gravata!. 42 78 390 627 120 Guaíba 3 4 230 38 070 Guaporé 8 3 900 19 500 Ijuí. 2 3 000 36 000 Ir aí. 8 6 000 30 000 ltaqui .. 3 4 200 42 000 Jaguari .. .. 3 4 000 24 000 Lajeado . .... 185 205 000 1 845 000 Montenegro . .. 8 15 000 90 000 Nova Prata 3 4 000 40 000 Novo Hamburgo 4 8 250 82 500 Osório 129 150 000 750 000 PÔRTO ALEGRE 6 8 000 72 000 Rio Pardo 16 26 000 208 000 Santa Cruz do Sul 32 60 000 480 000 Santa Rosa .. 98 183 600 1 468 800 Santiago .. 6 11 300 62 150 Santo Ângelo 2 4 200 25 200 Santo Antônio 196 368 280 1 473 120 São Borja .. 14 15 000 150 000 São Francisco de Assis 4 6 500 65 000 São Gabriel 46 55 000 440 000 São Jerônimo . 7 13 800 82 800 São José do Norte 10 12 100 121 000 São Leopoldo 29 36 000 360 000 São Lourenço do Sul 14 25 620 128 100 São Luís Gonzaga 33 40 000 220 000 São Pedro do Sul 9 10 740 102 030 São Sepé 1 630 3 780 Tapes 3 5 700 28 500 Taquara. 20 35 000 175 000 Taquari. 96 120 000 960 000 Tôrres 488 564 900 4 519 200 Três Passos . 16 20 000 120 000 Tupanciretã . 7 9 000 76 500 Venâncio Aires 2 4 500 22 500 Veranópolis 19 12 000 108 000 v· -tamao ... 4 8 310 83 100

MATO GROSSO 2167 3 528 863 19 050 305

Alto Araguaia 4 7 550 37 750 Aquidauana 68 125 000 1 250 000 Araguaiana 72 44 500 133 500 Barra do Bugres 72 80 000 160 000 Bela Vista 50 224 000 1 120 000 Cáceres. 54 30 000 60 000 Caiuás. 10 19 000 95 000 Campo Grande 166 209 000 836 000 Corumbá 80 96 000 1 152 000 CUIABÁ 368 910 000 3 640 000 Diamantino 5 7 500 75 000 Dourados 5 5 000 10 000 Guiratinga 8 8 250 41 250 Herculânea. 213 285 000 1 995 000

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

EsTATÍSTICA MuNICIPAL

8- BANANA

Área cultivada (ha) (1)

Leverger .......... ......... 10 Maracaju ... . . • o. o ••••••• 1 Mato Grosso o •• o •• . . 43 Miranda ...... .. . . 2 Nioaque .. . . . . . . . . . 9 Paranaíba . 29 Poconé .... 19 Ponta Porã .. 90 Poxoreu . .. 41 Ribas do Rio Pardo 20 Rosário Oeste .. 6 São José dos Cocais 700 Três Lagoas 22

GOIÁS 1425

Anápolis 216 Anicuns 3 Araguacema 27 Arraias 3 Baliza 34 Buriti Alegre 2 Caiapônia . 6 Caldas Novas 6 Catalão 81 Cavalcante 43 Chapéu . .. 3 Corumbá de Goiás 10 Corumbaiba. 80 Cristalina . 4 Dianópolis .... 5 Formosa 15 Goiandira 19 GoiÂNIA 32 Goiás. 44 Goiatuba 5 Inhumas ... 18 Ipameri .. ..... 6 Itaberaí .. .. 10 Itaguatins . 122 Itapaci ... . . 10 Itumbiara ..... 18 Jaraguá . 6 Jataí 74 Luziânia .. 4 Mineiros .... 6 Morrinhos . 24 Natividade 30 Niquelândia 5 Orizona ... 26 Palmeiras de Goiás 34 Paranã ... .. 16 Paraúna. 5 Pedro Afonso 2 Peixe 6 Pirenópolis 38 Pires do Rio 3 Planaltina 6 Pontalina 15 Pôrto Nacional. ... 10 Posse . 4 Rio Verde 18 São Domingos. .. 1

Quantidade (cachos)

7 000 1 820

24 000 4 000

27 500 24 000 15 000

355 500 120 000 18 700 12 543

840 000 28 000

2 321000

50 000 18 200 34 000

2 900 50 100 11 000 25 000 10 500 38 100 72 000 5 000

11 200 150 000

6 600 3 900

18 000 37 500

210 000 110 000 10 000

120 000 14 200

7 000 230 000

26 000 29 000 20 000 90 500

2 000 7 500

20 000 114 000 15 000 50 000 42 000 30 000

6 000 15 000 15 000 60 000 6 000

20 000 30 000 20 000 6 000

35 000 1 600

Valor (cruzeiros)

245

24 500 21 840

120 000 28 000

137 500 96 000 45 000

1 599 750 840 000

93 500 62 715

5 040 000 336 000

9 497 250

125 000 54 600

187 000 11 600

200 400 88 000

250 000 52 500

190 500 144 000

25 000 50 400

750 000 66 000

5 850 90 000

112 500 735 000 880 000 40 000

360 000 71 000 21 000

460 000 130 000 145 000 90 000

271 500 10 000 37 500

100 000 456 000 30 000

400 000 168 000 300 000

6 000 45 000 30 000

180 000 30 000

140 000 90 000 40 000 36 000

227 500 4 800

246 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNicÍPIOS

8- BANANA

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS

(ha) (1) (cachos) (cruzeiros)

Silvânia .. .. .. . .. 50 100 000 300 000 Sítio da Abadia .. . . . 10 8 000 32 000 Suçuapara .. ... 5 8 000 16 000 Tocantin6polis • o •• 182 270 000 1 080 000 Trindade . 15 22 000 110 000 Uruaçu .. .. 8 7 200 21 600

BRASIL ... 95 632 136 291 003 754 380 030

NOTA - (1) Considerada apenas a ârea ocupada com touceiras frutificando. - (2) Produção nula, devido às geadas

9 - BATATA DOCE

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS

(ha) (t) (cruzeiros)

GUAPORÉ 3 16 28000

Guajará-Mirim. 1 8 12 000 PÔRTO VELHO 2 8 16 000

ACRE ... 87 972 1 742 000

Brasiléia. .. 1 2 4 000 Cruzeiro do Sul . 10 90 180 000 Feij6. ... 7 89 178 000 RIO BRANCO. 35 412 824 000 Sena Madureira 30 360 540 000 Tàrauacá .. 2 4 1 000 Xapuri. 2 15 15 000

AMAZONAS .. 176 571 794 400

Barcelos 2 5 15 000 Borba • o. o. 9 18 18 000 Canutama 3 17 13 600 Coari 1 5 4 000 Eirunepé 30 80 256 000 Itacoatiara 4 22 26 400 Itapiranga 2 12 18 000 Lábrea 4 22 44 000 Manacapuru 100 300 300 000 MANAUS 3 30 30 000 Manicoré ... 5 25 37 500 Parintins 2 3 3 900 Uaupés .. 6 8 4 000 Urucará. 5 24 24 000

RIO BRANCO 40 420 1 050 000

BoA VISTA .. 40 420 1 050 000

PARÁ ...... 427 3 433 1 652 600

Alenquer .. 10 50 50 000 Ananindeua 2 10 5 000 Bragança .. 20 35 35 000 Breves ...... 115 1 600 240 000

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Castanha!.. Conceição do Araguaia Curralinho ... Faro ..... lgarapé-Miri ... Moju .. Nova Timboteua Óbidos ...... . Prainha Santarém ..... . São Caetano de Odivelas . São Sebastião da Boa Vista .. Soure

AMAPÁ ....

Amapá MACAPÁ ..... .

Mazagão .. Oiapoque

MARANHÃO

Baixo Mearim .. Balsas ....... . Barão de Grajaú Barra do Corda Cajapi6 Carolina .. Carutapera Caxias Cururupu lguaratinga .. Imperatriz Ipixuna .. Loreto Mirador .... Nova Iorque Parnarama ..... Passagem Franca Pastos Bons Pedreiras ... Penalva Riachãó Rosário. SÃo Luís São Vicente Ferrer Timbiras. Timon

PIAUÍ

Altos ... Amarante .... . Barras .... . Batalha ... . Beneditinos . Berlengm; .. Bertolínia ..

EsTATÍSTICA MuNICIPAL

9 - BATATA DOCE

Área cultivada (ha)

3 9

21 2

100 80

6 8 o 2

39 7 3

22

10 6 5 1

127

2 3 9 1 3 2

10 14 3 8 2 2 5 6 1

15 4 4

10 4 2 3 2 2 2 8

438

39 10 86

1 6

30 7

Quantidade (t)

6 2

42 1

920 610

6 42

1 3

50 50 5

108

60 30 16

2

515

13 6

15 3

10 17 60 14

9 8

10 8

30 8 1

50 30 28 70 28

6 20

3 10 12 46

1994

59 50

860 2

16 15

8

247

Valor (cruzeiros)

4 800 5 000

33 600 800

920 000 244 000

6 000 50 400 1 000 4 500

20 000 30 000 2 500

146 000

90 000 36 000 16 000 4 000

271 620

6 500 6 000 6 000 1 800 8 000 1 360

36 000 14 000 2 700 8 000 5 000 4 800

18 000 3 800

800 15 000

6 000 22 400 42 000 16 800

1 800 16 000

900 10 000 6 000

11 960

797 100

41 300 30 000

172 000 1 600 8 000 7 500 3 200

248 REVISTA BRASILEffiA DOS MUNICÍPIOS

9 - BATATA DOCE

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS (ha) (t) (cruzeiros)

Bom Jesus .. 3 8 2 400 Campo Maior ... 1 1 1 000 Esperantina 4 24 12 000 Floriano . • o •• 22 28 28 000 Jaic6s .... 2 12 6 000 Miguel Alves ... 11 30 15 000 Parnaguá ... 50 75 37 500 Pedro II. 2 4 4 000 Picos .. 50 300 150 000 Pio IX. ... . . . . ... . . 2 9 900 Piracuruca .. ... • o •• 1 1 600 Regeneração 9 12 9 600 São João do Piauí 12 76 38 000 São Miguel do Tapuío 5 1 1 000 São Raimundo Nonato 22 22 11 000 Simplício Mendes 10 25 12 500 TERESINA 38 304 152 000 União. ... 15 52 52 000

CEARÁ. 1433 10148 4 062 420

Acaraú .. 30 240 72 000 Acopiara 5 10 7 000 Anacetaba .. 12 98 29 400 Aquiraz. 150 1 200 480 000 Aracati 150 1 400 112 000 Aracoiaba 45 480 240 000 Araripe 12 80 28 000 Assar é 4 40 22 000 Baixio .. 7 80 40 000 Barbalha . 4 22 22 000 Baturité ... 2 12 7 200 Boa Viagem 28 165 49 500 Camocim. 6 36 36 000 Campos Sales 15 100 40 000 Canindé . 8 40 l'li 000 Cariré .... 5 18 3 600 Caririaçu. .. 11 50 15 000 Cascavel 100 600 240 000 Caucaia. 25 115 46 000 Cedro . 10 68 54 400 Crateús. 4 28 11 200 FORTALEZA . 24 119 59 500 Frade 45 350 126 000 Granja . 2 6 4 200 Ic6 . 6 30 18 000 lguatu 2 12 9 600 Independência 5 25 7 500 Inhuçu. 2 12 4 800 Itapipoca. 20 300 120 000 Jaguaribe 90 720 360 000 Jaguaruana. 16 280 112 000 Juàzeiro do Norte 45 400 80 000 Jucás 9 72 5 040 Lavras da Mangabeira 7 11 2 750 Licânia .. . . 25 44 35 200 Limoeiro do Norte 20 72 57 600 Maranguape . 30 250 125 000 Mauriti.. 8 10 5 000 Milagres .. 5 40 20 000 Missão Velha 4 32 19 200 Morada Nova 4 20 16 000

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Pacajus ..... Pacoti ...... Pedra Branca ....... Pentecoste .... o o o o

Pereiro ............ Quixadá .. Quixará .. Redenção ......... Russas .. ... Saboeiro ..... Santanópole ... Santa Quitéria São Benedito . Senador Pompeu Sobral.. Solonópole .... Tauá Tianguá .. o o

Ubajara. Várzea Alegre

EsTATÍSTICA MuNICIPAL

9 - BATATA DOCE

Área cultivada (ha)

6 80 8

100 4 6 9

10 100

2 15

1 2

15 30 20 5 2

14 2

RIO GRANDE DO NORTE 25 845

Acari .... 1 000 Assu. 220 Alexandria 20 Angicos 00 .. o o ••• o •• 100 Apodi ...... 40 Areia Branca 20 Arês .. 16 Augusto Severo 280 Baixa Verde 50 Caicó 280 Canguaretama 9 Caraúbas. 195 Ceará-Mirim .... 400 Currais Novos 150 Florânia .... 35 Goianinha ... 1 500 ltaretama 545 Jardim do Seridó 400 Jucurutu . 250 Luís Gomes 9 Macaíba. 45 Macau 20 Martins . 25 Mossoró . 150 Nova Cruz 8 000 Padre Miguelinho 600 Papari ..... 4 Parelhas .... 180 Patu 70 Pau dos Ferros 50 Pe.dro Velho .... ... 195 Portalegre. 150 Santa Cruz. 100 Santana do Matos 10 000 São José do Mipibu 200 São Miguel 8 São Paulo do Potengi 250 São Tomé 120 Serra Negra do Norte. 150 Touros ... .. 9

Quantidade (t)

42 300

12 320

28 60

115 80

600 16 50 6 8

92 300 300 30 10 80 12

81727

1 000 800 400 130 320 500 130

1 960 500

2 300 13

1 950 2 600

450 140

6 400 2 800 2 000 5 000

120 315 124 120 900

20 500 2 000

24 1 200

350 400 850 690 380

20 000 1 200

56 1 500

360 1 200

45

V ator (cruzeiros)

249

21 000 120 000

3 600 192 000

8 400 5 400

69 000 64 000

360 000 9 600

25 000 1 830 4 000

55 200 150 000 150 000 15 000 6 500

36 000 7 200

26 231100

150 000 400 000

80 000 52 000 96 000

250 000 45 500

980 000 200 000 460 000

3 900 780 000

1 560 000 157 500 49 000

1 920 000 1 540 000

400 000 2 500 000

50 400 126 000

12 400 43 200

450 000 5 125 000

500 000 8 400

360 000 105 000 100 000 255 000 69 000

114 000 6 000 000

360 000 16 800

525 000 180 000 180 000

27 000

250 REVISTA BRASILEIRA DOS MuNICÍPIOS

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

9- BATATA DOCE

Área cultivada (h a)

PARAÍBA ........ •••• o ••• 9 931

Alagoa Grande 12 Alagoa Nova . 50 Antenor Navarro 14 Araruna ....... . . . . . . . .. 15 Areia. 65 Bananeiras .. 200 Batalhão ...... 80 Bonito de Santa Fé. 4 Brejo do Cruz 500 Cabaceiras ...... 25 Caiçara 122 Cajàzeiras ... 15 Campina Grande 60 Catolé do Rocha . 105 Conceição ......... 2 Cuité .. ••• o 100 Esperança. 90 Guarabira .. 28 Ibiapinópolis . 120 Itaporanga .. 15 Jatobá 6 JOÃO PESSOA ...... 170 Maguari . ......... 205 Mamanguape .. 56 Monteiro .. 36 Patos ......... 500 p· , tanco ...... 1 000 Picuí ....... 4 500 Pilar. o •••••• •••• o 80 Pombal . .. . . . ... 60Q Santa Luzia ....... 400 Santa Rita ... 330 São João do Cariri 25 Sapé. • o. o o o ••• 100 Serraria ... 40 Souza . 20 Tabaiana .. 15 Teixeira . 200 Umbuzeiro .. 26

PERNAMBUCO. 7 815

Afogados da Ingàzeira. 200 Agrestina 8 Água Prêta : . 46 Águas Belas 45 Aliança .. 45 Altinho 121 Amaraji . 16 Angelim .. 38 Araripina . 5 Belo Jardim . 14 Bezerros .. 150 Bodocó ... 15 Bom Conselho 255 Bom Jardim . 181 Bonito 10 Buíque ..... 10 Cabo 20 Cabrobó. 25 Camaratuba 65

Quantidade (t)

108 111

60 350

28 135 312

4 000 480 60

2 600 500

1 350 75

1 100 750

4 500

4 150 225

1 080 300

30 3 220 4 300

490 216

6 000 9 600

48 000 960

7 000 3 000 3 200

150 300 240 240 250

2 400 456

54 477

400 12

880 375 450

1 452 84 45 50 40

500 90

8 670 600 45 20 80

150 260

Valor ( cruzeit,Qs)

36159 600

18 000 175 000

11 200 60 750

156 000 200 000 144 000

12 000 650 000 175 000 405 000 30 000

770 000 210 000

1 600 250 000

2 075 000 56 250

432 000 105 000

12 000 595 700 782 600 122 500 108 000

1 800 000 1 920 000

19 200 000 384 000

2 100 000 660 000 960 000

60 000 120 000 96 000 84 000

150 000 840 000 228 000

35 138 160

200 000 7 200

704 000 300 000 180 000

1 452 000 16 800 16 200 30 000 40 000

500 000 63 000

5 202 000 240 000 40 500 10 000 60 000 52 500 91 000

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Canhotinho ... o ••• ••• o. o •••

Carpina o o o

Caruaru ... Coripós . o o o o o o

Escada ... Exu .... Flores. Floresta Garanhuns Glória do Goitá Gravatá ..... Igarassu Jaboatão . •• o • . . . . Jatinã João Alfredo Jurema Lagoa dos Gatos Limoeiro Macaparana Madre de Deus Manissobal . Moreno Nazaré da Mata Olinda . Orobó ... Ouricuri Palmares Paudalho Petrolândia Petrolina Qui papá Ribeirão Salgueiro São Bento do Una São Caitano São José do Egito São Lourenço da Mata Serra Talhada Serrita Sertânia . Surubim. També Taquaritinga do Norte Timbaúba 00

Triunfo . •• o

Vertentes Vicência . Vitória de Santo Antão

ALAGOAS.

Água Branca Anadia Arapiraca Assembléia Atalaia o o

Colônia Leopoldina Conceição do Paraíba Coruripe . Igreja Nova ... Limoeiro de Anadia MACEIÓ Manguaba

EsTATÍSTICA MuNICIPAL

9 - BATATA DOCE

o o

Área cultivada (ha)

100 352

1 800 15

7 2

24 186 500 50 75 9

10 45 19

5 60

400 15 20 25 10

950 12 20 18 35 20 20

514 4 2

15 145 69

7 8 8

10 2

190 80 13

311 10 24

180 150

933

15 68 15 90

9 30 24 35 15 20 18 37

Quantidade (t)

467 930

7 200 300 30

5 52

220 1 000

700 1 215

95 80

200 94 23

600 14 500

75 200

55 10

4 600 60 40 80

245 160 100

1 700 12 18 40

600 190

25 40 38

5 2

325 651 96

871 40 35

750 1 500

5 469

70 440 110 450

63 200 285 250 105 90 90

125

Valor (cruzeiros)

251

233 500 558 000

3 600 000 180 000

18 000 4 000

41 600 110 000 500 000 420 000 729 000 57 000 56 000 60 000 37 600 23 000

420 000 11 600 000

30 000 100 000

55 000 9 000

3 128 000 72 000 20 000 40 000

147 000 80 000 50 000

1 360 000 7 920 8 640

28 000 420 000 133 000 10 000 32 000 30 400

1 500 2 000

195 000 227 850 67 200

217 750 8 000

17 500 487 500 300 000

2 860 840

29 400 110 000 44 000

270 000 31 500 50 000

228 000 100 000 84 000 27 000 54 000 62 500

252 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Maragogi Marechal Deodoro Mata Grande Murici Palmeira dos Índios. Pão de Açúcar. . . Passo de Camaragibe Penedo .......... . Piassabussu . . . . . ... . Pôrto Calvo . . . . . . Pôrto de Pedras . . Quebrangulo . . . Rio Largo ....... . Santana do Ipanema São José da Laje . São Luís do Quitunde São Miguel dos Campos Traipu .. União dos Palmares

SERGIPE

Aquidabã . Buquim. . Campo do Brito Canhoba Cristinápolis Estância Indiaroba ... Irapiranga Itabaiana .. ltabaianinha Japaratuba Japoatã . Lagarto Muribeca Neópolis Parapitinga Ribeirópolis Rosário do Catete Salgado São Cristóvão Simão Dias Tobias Barreto

BAHIA ....

Alcobaça. Amargosa Andaraí Aratuípe. Baixa Grande Barra Barra da Estiva Belmonte ... Boa Nova . Bom Jesus da Lapa Brejões . . . . Brotas de Macaúbas Brumado ... Cachoeira. Caculé

9- BATATA DOCE

Área cultivada (ha)

8 11 12 10

135 27 5

27 12 15 8

16 12 52 95 18 45

4 45

485

31 21 31

1 2 2 1 2

97 11 12 36 32 15

5 11

7 5 2

57 39 65

6 625

15 16 10 3

76 5

18 17 8 2

43 6

35 30

612

Quantidade (t)

48 77 70 68

540 189

29 200 82

120 64 81 80

364 375 120 262

22 400

4 901

250 210

55 2

36 24 9

22 1 500

140 88

240 318

53 60 91 96 46 10

741 260 650

44 328

11 105 31 28

250 25

180 130 223 12

200 8

62 210

4 620

Valor (cruzeiros)

24 000 30 800 42 000 34 000

324 000 75 600 17 400

140 000 65 600 48 000 32 000 40 500 64 000

254 800 262 500 48 000

110 040 13 200

144 000

2 751 480

125 000 100 800 30 250

1 300 13 680 12 000 3 150

22 000 1 050 000

70 000 61 600

120 000 190 800

26 500 30 000 45 500 38 400 46 000 4 000

444 600 88 400

227 500

19 837 371

6 600 19 425 12 400 16 800

125 000 30 000 72 000 65 000 89 200

7 200 50 000 6 400

24 180 168 000

1 732 500

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Caetité .... Campo Formoso .. Caravelas ......... . Carinhanha. . . . .. . Casa Nova .......... . Castro Alves . Cícero Dantas . Cipó ........ . Conceição da Feira Conceição do Alm.eida Conceição do Coité . Conde ..... Condeúba .. Cruz das Almas Curaçá . Entre Rios Euclides da Cunha Glória .... Guanambi .. Ibipetuba Ilhéus Ipiaú. Ipirá ... Irará . Itaberaba Itabuna ltacaré Itambé Itapicuru !taquara .... Itirussu . Itiúba ... Ituaçu Jacobina Jaguaquara Jaguarari Jeremoabo . Jequié Jiquiriçá .. Juàzeiro ... Laje Lençóis Macarani Mairi Maragogipe Maraú Mata de São João Miguel Calmon . Monte Santo Morro do Chapéu Mucugê .. Mucuri . . Mundo Novo Muritiba Mutuípe . Nazaré Nova Soure . Oliveira dos Brejinhos Palmas de Monte Alto . Palmeiras , .. Paramirim ... Piatã Pilão Arcado Poções .

EsTATÍSTICA MuNICIPAL

9- BATATA DOCE

Área cultivada (ha)

250 52

5 25

120 50 9 8

10 38 80

5 5

95 2 300

12 4 9

40 3

20 1 6

35 51 15 34

3 20

1 15

1 42

110 30 10

120 32

9 90

5 5

84 4

40 3

31 12 24

4 45

5 110 48 10

4 7

30 40

8 30 22 98 82

Quantidade (t)

250 285 40 90

360 300

45 65 60

190 640

26 50

840 18 400

75 30

6 200 15 69 14 30

280 357

85 195

3 40

7 31

2 300 990 210

20 1 150

325 42

260 5

10 570 100 297

11 200 180 48 21

150 25

650 368

43 21 29

360 120

6 380 38 49

1 000

253

Valor (cruzeiros)

200 000 199 500

28 000 90 000

172 800 150 000 18 000 65 000 54 000

190 000 256 000

15 600 40 000

336 000 3 680 000

37 500 30 000

4 200 50 000

1 500 82 800

5 600 36 000

112 000 357 000

85 000 136 500

600 6 000 4 200

31 000 1 000

300 000 198 000 126 000 16 000

632 500 195 000

21 000 325 000

3 000 3 000

456 000 40 000 74 250

2 200 84 000

144 000 33 600 16 800 45 000

7 500 1 137 500

196 880 12 900 21 000 14 500

180 000 12 000 3 000

190 000 15 200 49 000

1 000 000

254 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Pôrto Seguro Queimadas . •• o ••

Remanso. Riachão 'do jacuípe Riacho de Santana . . ... Rio de Contas .. o ••••

Rio Real .. Rui Barbosa . Santa Cruz Cabrália . •• o ••••

Santa Inês .. . . .. Santaluz .. Santana .... Santa Teresinha. Santo Amaro .. Santo Antônio de Jesus Santo Inácio São Félix São Filipe São Gonçalo dos Campos São Miguel das Matas Saúde Seabra .. Senhor do Bonfim Sento Sé .. Serrinha Tucano ... Ubaíra .... Ubaitaba ... Urandi Vitória da Conquista Xique-Xique .

MINAS GERAIS

Abaeté. Abre Campo Açucena . Águas Formosas Aimorés . Aiuruoca. Além Paraíba Alfenas . Almenara ... Alpin6polis Alterosa .. Alto Rio Doce Alvin6polis. Andradas. .. Andrelândia Antônio Dias Araguari Araçuaí Araxá Arceburgo Arcos Areado Ataléia Baependi Bambuí. .. Barão de Cocais Barbacena .... Barra Longa .... BELO HORIZONTE Belo Vale.

9 ~ BATATA DOCE

Área cultivada (ha)

2 1

18 167

8 120

3 40

4 7 1 2

20 8 6 8

21 8

11 5

10 250

8 10 35

100 12 3

300 15 10

9 078

30 30 17

1 40 28 15 3 3

41 2

12 3 6

20 18

4 25 12 3 8 4 3 5

64 1

32 9 6

136

Quantidade (t)

6 3

60 512

22 2 200

18 400

8 40 6 8

150 65 15 32

168 37 50 11

100 750 96 80

200 1 500

36 12

420 90 80

79 944

300 120 184 10

150 129 130

25 18

370 18 50 13 26 37 84 40

250 110 60

8 40 14 25

352 8

320 19 90

3 600

Valor (cruzeiros)

2 400 3 000

36 000 512 000

1 276 660 000

5 400 240 000

4 000 40 000 3 000 7 200

180 000 52 000 9 000

16 000 63 840

2 220 50 000 8 800

70 000 375 000

48 000 48 000

300 000 2 250 000

14 400 12 000

252 000 76 500 40 000

51 867 506

105 000 72 000 73 600 3 000

90 000 129 000

65 000 25 000 9 000

333 000 14 400 35 000

6 084 10 400 9 250

75 600 32 000

200 000 66 000 30 000

6 400 24 000 4 200

17 500 267 520

8 000 320 000

9 500 63 000

1 800 000

EsTATÍSTICA MtJNICIPAL 255

9 - BATATA DOCE

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS (ha) (t) (cruzeiros)

Betim ... ••••• o. 40 250 87 500 Bias Fortes . . . .. 20 15 13 500 Bicas ..... 7 30 30 000 Boa Esperança 10 60 48 000 Bocaiúva . 7 23 10 350 Bom Despacho .. 15 40 28 000 Bom Jardim de Minas 3 12 2 400 Bom Jesus do Galho. 26 218 109 000 Bom Sucesso 4 12 8 640 Bonfim .. 18 180 45 000 Borda da Mata. 7 108 54 000 Botelhos ......... 2 10 5 000 Brasília ........ 7 68 54 400 Brumadinho. .. 25 240 84 000 Bueno Brandão. 1 3 3 000 Buen6polis ... 5 60 48 000 Cabo Verde . 5 7 8 400 Caeté ... 5 55 44 000 Cambuí 15 38 19 000 Cambuquira .... 11 55 16 500 Campanha .... 80 1 200 480 000 Campestre .. 30 300 150 000 Campina Verde 8 84 42 000 Campo Belo 50 300 360 000 Campo Florido 5 10 400 Candeias .. 5 7 2 800 Capelinha 110 1 320 396 000 Carandaí 12 111 77 700 Carangola 16 160 104 000 CaratÍnga 450 9 000 9 000 000 Carlos Chagas 42 515 206 000 Carmo da Cachoeira 4 15 7 500 Carmo da Mata 3 24 6 000 Carmo do Paranaíba 11 103 30 900 Carmo do Rio Claro 17 118 82 600 Cássia 1 3 1 800 Catadupas 50 280 238 000 Cataguases 20 60 54 000 Caxambu 11 44 45 496 Cláudio 15 15 900 Conceição da Aparecida 5 40 4 000 Conceição das Alagoas 2 5 500 Conceição do Mato Dentro 29 425 63 750 Conceição do Rio Verde 1 3 3 600 Congonhas do Campo 17 150 90 000 Conquista 4 48 14 400 Conselheiro Lafaiete 7 70 42 000 Conselheiro Pena 11 60 36 000 Coração de Jesus. 500 1 000 800 000 Cordisburgo 46 414 82 800 Corinto 6 60 48 000 Coromandel 25 175 78 750 Cristina. 11 lOS 84 000 Curvelo 62 1 900 1 520 000 Delfim Moreira 40 240 192 000 Diamantina .. 46 160 96 000 Divino 10 20 10 000 Divin6polis . ..... 3 40 24 000 Divisa Nova 3 36 36 000 Dom Joaquim. 28 227 136 200 Dom Silvêrio 6 38 15 200 Dores do Indaiá. 10 50 5 000 El6i Mendes . 36 380 152 000 Ervália . •• o ••• o •••• 2 30 24 000

256 REVISTA BHASILEIRA DOS MuNICÍPIOS

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Esmeraldas . . . . . Espera Feliz ... Espinosa . Eugenópolis .. Extrema ..... . Ferros . . . . .. Formiga .... Francisco Sá Francisco Sales Gimirim .. . Governador Valadares Grão-Mogol . Guanhães ........ . Guapé Guarará Guaxupé Guia Lopes Guiricema . Ibatuba ... . Ibiá .... . Iguatama. Inhapim Ipanema Itabira Itabirito ltaguara Itajubá Itamarandiba Itambacuri Itamogi Itanhandu .. I tapecerica ... Itaúna Itinga . Ituiutaba Itumirim Jaboticatubas Jacinto .. Jacuí .. Jacutinga Januária. Jequeri ... Jequitinhonha João Pinheiro João Ribeiro Juiz de Fora Lagoa Dourada Lagoa Santa Lajinha Lambari ... Lavras Leopoldina Liberdade Lima Duarte Luz . Machado ... Malacacheta .. Manga .. Manhuaçu Manhumirim Mantena Mar de Espanha Maria da Fé Mariana

9 - BATATA DOCE

Área cultivada (ha)

3 95

4 17 10

330 4 2

55 13 22 9

145 5 5 1 5 6 1

80 2 4

24 3 3 3

10 8

100 2

14 2

20 40 13 15

5 1 6 8

281 118

25 10

6 73

6 9

20 2

14 40 13 10 15 15 50 24 65 32

6 6 3

18

Quantidade (t)

13 380

44 40

100 2 260

36 22

670 240 130 115

1 390 48 60 12 25

100 2

400 20 35 62

2 15 22 40 40

1 620 10

138 12 80 20

320 65 30 12 60 50

500 1 180

203 14 67

730 20 28 40

7 172 500 128

50 100 95

200 50

345 300 120 36 15

196

Valor (cruzeiros)

8 450 190 000

13 200 20 000 70 000

678 000 18 000 22 000

536 000 60 000 65 000 46 000

834 000 48 000 36 000

1 200 18 750

100 000 800

224 000 30 000 17 500 43 400

1 600 12 000 11 000 52 000 4 000

1 296 000 10 000 82 800

6 000 40 000

8 000 160 000 19 500 18 000 3 000

21 000 40 000

400 000 472 000

80 307 7 000

28 140 657 000

8 000 15 618 16 000 3 500

172 000 600 000 128 000

50 000 12 000 47 500

100 000 30 000 69 725

180 000 54 000 16 200 15 000

137 200

EsTATÍSTICA MuNICIPAL 257

9 - BATATA DOCE

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS (ha) (t) (cruzeiros)

Mateus Leme ... 1 5 1 500 Matias Barbosa 6 66 59 400 Matozinhos ... 6 42 33 600 Medina ... 800 9 000 7 650 000 Mercês . 29 50 40 000 Mesquita . 8 80 28 000 Minas Novas. 260 1 100 330 000 Miradouro 9 38 15 200 Miraí 7 35 21 000 Monsanto 2 10 11 000 Monte Belo 8 114 34 200 Monte Carmelo 39 300 150 000 Montes Claros. 17 120 60 000 Monte Sião 2 22 11 000 Morada 15 30 18 000 Muriaé 120 315 157 500 Mutum 61 600 210 000 Muzambinho .. 6 15 15 000 Nepomuceno 7 80 16 000 Nova Lima .. 5 15 18 000 Nova Ponte. 2 10 6 000 Nova Resende 1 2 1 000 Novo Cruzeiro .. 80 300 120 000 Oliveira o o 2 17 8 500 Ouro Fino 13 68 10 594 Ouro Prêto 12 56 28 000 Pains 1 11 4 400 Palma 3 30 30 000 Paracatu .. 15 80 64 000 Pará de Minas 22 220 176 000 Paraguaçu. 2 19 19 000 Paraisópolis 6 74 37 000 Paraopeba . 3 15 15 000 Parreiras .... 2 8 1 600 Passa Quatro 20 200 50 000 Passa Tempo. 1 6 1 800 Passos .. 5 8 4 800 Patos de Minas 7 205 118 900 Patrocínio 15 145 65 250 Peçanha. 180 360 144 000 Pedra Azul 15 69 27 600 Pedro Leopoldo 15 120 72 000 Pequi. 50 335 198 990 Perdões .... 16 528 422 400 'Piranga. 13 91 45 500 Pirapetinga 9 72 36 000 Pirapora .. 10 80 72 000 Pitangui 1 5 3 000 Piüí. . 3 10 6 000 Poços de Caldas 8 80 28 800 Pomba 18 360 324 000 Pompéu ..... 60 600 360 000 Ponte Nova 57 365 219 000 Porteirinha 20 200 100 000 Poté .. 97 776 388 000 Pouso Alegre 3 10 6 500 Prados. 8 96 76 800 Prata .. 17 50 50 000 Pratápolis 2 21 6 300 Presidente Olegário 10 85 25 500 Raul Soares. 5 60 18 000 Resende Costa 3 18 9 000 Resplendor . 25 100 50 000 Rio Casca . 18 100 60 000

R B.M - 17

:l58 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

9- BATATA DOCE

UNIDADES DA Área cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS (ha) (t) (cruzeiros)

Rio Espera .. 3 25 6 250 Rio Novo 14 252 126 000 Rio Paranaíba 50 350 280 000 Rio Pardo de Minas 7 26 16 198 Rio Piracicaba 2 12 1 200 Rio Prêto 5 30 18 000 Rio Vermelho .. 30 150 60 000 Rubim ..... 2 10 5 000 Sabará . 3 30 28 500 Sabinópolis ... 10 6 4 200 Sacramento .. 10 100 80 000 Salinas. 13 35 17 500 Santa Bárbara .. 111 2 220 399 600 Santa Catarina. 12 81 48 600 Santa Juliana 180 1 600 1 600 000 Santa Luzia 7 60 60 000 Santa Maria de Jtabira 7 28 14 000 Santa Maria do Suaçuí 30 300 120 000 Santa Rita do Sapucaí 12 106 42 400 Santo Antônio do Monte. 4 43 21 500 Santos Dumont 50 1 100 165 000 São Domingos do Prata . 260 2 605 3 126 000 São Francisco. 3 30 12 000 São Gonçalo do Abaeté 9 50 25 000 São Gonçalo do Sapucaí 31 120 72 000 São João da Ponte 193 2 895 579 000 São João dei Rei. 20 160 25 600 São João do Paraíso 7 15 4 650 São João Evangelista 60 240 144 000 São Ped10 da União 66 600 210 000 São Pedro dos Ferros 1 10 6 000 São Tomás de Aquino .. 16 195 58 500 Senador Firmino 14 270 135 000 Serrania . 3 6 600 Sêrro .. 50 800 240 000 Sete Lagoas 26 250 145 000 Silvianópolis ... 4 24 19 200 Simonésia .. 306 1 030 463 500 Tarumirim 44 310 74 338 Teixeiras 8 80 48 000 Teófilo Otôtti 45 140 100 506 Tiradentes. .. 1 3 1 800 Tiros . 10 50 30 000 Tombos. 3 12 12 000 Toribatê .. 60 600 600 000 Três Por,tas ... 40 450 675 000 Ubá ... 97 800 624 000 Uberaba 4 13 1 300 Uberlândia 30 300 210 000 Varginha .. 3 21 16 800 Viçosa ... 39 280 70 000 Virginópolis 132 395 697 500 Visconde do Rio Branco 26 249 298 800 Volta Grand~ ... 2 10 6 000

ESPÍRITO SANTO. 1178 16 750 10 423 380

Afonso Cláudio . 65 975 633 750 Alegre . 136 1 360 408 000 Alfredo Chaves 100 2 800 2 520 000 Anchieta .... 15 200 120 000 Aracruz 10 200 120 000 Baixo Guandu 50 655 52 400 Barra de São Francisco 30 425 212 500

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

Cachoeira de Itapemirim ..... . Cariacica .. Castelo .. . Colatina .. . Conceição da Barra. Domingos Martins Fundão ................... . Guarapari...... . ..... . Ibiraçu.... . ....... . Iconha ........ . ltaguaçu ........ . Itapemirim ...... . lúna ............... . Jabaeté ... . Linhares ..... . Mimoso do Sul. Muniz Freire ...... . Santa Leopoldina .. . Santa Teresa São José do Calçado ... São Mateus. Serra ...

EsTATisncA MuNICIPAL

9 -BATATA DOCE

Área cultivada (ha)

10 10 8

100 11

104 5 1 5 6

14 30

200 o

23 148

4 2

25 3

20 43

RIO DE ] ANEIRO . ........ . 1921

Angra dos Reis Barra do Piraí .......... . Barra Mansa . . .. . Bom Jardim. Bom Jesus do Itabapoana . Cabo Frio .... Cachoeiras de Macacu Cambuci Campos .. Cantagalo Carmo Casimiro de Abreu Duas Barras ..... . Duque de Caxias. ltaguaí... . . . . . . . . . . . . . . ltaocara .. . Itaperuna ....... . ltaverá ... . Mangaratiba . . .. Maricá ................ . Marquês de Valença ....... . Miracema ...... . Natividade do Carangola ... NITERÓI. .. Nova Friburgo Nova Iguaçu. . Petrópolis . . . .. Piraí. ........ . Resende .. . Rio Bonito ..... . Rio das Flores Santa Maria Madalena São Fidélis .. São Gor.çalo . São João da Barra .. . São Pedro da Aldeia ...... . São Sebastião do Alto ... . Sapucaia....... . . ........ . Saquarema ................... .

45 145

5 500 15 29 58

2 32 98

5 30

5 19 20 38 18 3

14 2 1 5 8

58 43 28 40

2 10 4

39 10 50 10

7 73 48

9 5

Quantidade (t)

160 250 46

1 500 90

2 210 25 3

50 150 210 450

1 000 2

372 1 820

48 16

250 45

296 1 142

13 759

65 520 200

1 500 150 271 240 18

420 130 10

260 100 186 175 36

120 21 25 13 5

35 56

300 195 170 400

3 198 32

700 100 250 80 50

2 800 80 32 65

Valor (cruzeiros)

259

128 000 150 000 16 560

500 ooc 43 200

1 326 000 10 000 1 200

20 000 12(.' 000 105 000 202 500 180 QOO

1 000 223 200

1 092 000 28 800 9 600

200 000 11 250

177 600 810 820

9 473 760

106 340 364 000 160 000 750 000 15 000

271 000 240 000

9 000 420 000 116 740

lO 000 260 000 50 000

279 000 175 000

28 800 60 000 27 300 5 000 7 280 6 000 7 000 5 600

450 000 97 500

119 000 400 000

3 000 198 000

6 400 700 000 70 000 25 000 72 000 50 000

1 120 000 40 000 22 400 39 000

260 REVISTA BnASILEffiA DOS MuNicfFios

9 - BA1' ATA DOCE

UNIDADES DA Area cultivada Quantidade Valor FEDERAÇÃO E (ha) (t) (cruzeiros) MUNICÍPIOS

Sumidouro ... . . . . 300 3 000 2 100 000 Teres6polis .. 70 470 376 000 Trajano de Morais. 6 120 24 000 Três Rios .. .. 9 152 182 400 Vassouras. 3 6 6 000

FONTE: Serviço de Estatistica da Produção. (Continua no próximo número)

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