relatório circunstanciado do poder executivo

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE RONDA ALTA Praça Mose Míssio, s/n° - CEP: 99.670-000 - Fone:(54)3364-5900 www.rondaalta.rs.gov.br RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO DO PODER EXECUTIVO SOBRE A GESTÃO MUNICIPAL 2021 Art 58 LC 101 Conforme Resolução do TCE/RS 1134/2020, encaminho o relatório sobre a gestão das atividades públicas realizadas no Município, relativo ao exercício de 2021, no que se refere à administração direta. Destaca-se que seguem nesta prestação os seguintes documentos: Relatório circunstanciado do Prefeito sobre a sua gestão, quanto às metas atingidas, conforme consta na Lei Orçamentária Anual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Plano Plurianual, bem como informações físico-financeiras sobre recursos aplicados na Manutenção e Desenvolvimento do Ensino- MDE/Fundeb e em Ações e Serviços Públicos de Saúde; Relatório ou parecer do responsável pelo Sistema de Controle Interno, de modo a evidenciar a consistência dos sistemas de controle interno atinente à administração do executivo municipal; Ata da Comissão de Inventário de Bens Patrimoniais; Declaração do responsável pela Unidade de Pessoal, firmada pelo prefeito de que os agentes públicos que desempenharam atividades no Poder Executivo estão em dia com a apresentação das declarações de bens e rendas, nos termos da Resolução nº 1134 de 2020; Declaração firmada pelo tesoureiro e pelo contador, ratificada pelo Prefeito, informando da realização de conciliações bancárias e seus respectivos resultados; Declaração de inexistência de tomada de contas especial instaurada no período; Parecer do Conselho Previdenciário sobre a Gestão Financeira do Fundo de Previdência. Relatório e parecer do Conselho de acompanhamento e controle do FUNDEB; Relatório e parecer do responsável pela UCCI, relativo à aplicação dos recursos vinculados à manutenção e ao desenvolvimento do ensino; Plano Municipal de Educação; Análise e parecer conclusivo emitido pelo Conselho Municipal de Saúde; Relatório e parecer do responsável pela UCCI, relativo à elaboração e execução do Plano de Saúde Plurianual; Plano Municipal de Saúde; Programação Anual de Saúde; Relatório de Gestão; Plano Municipal de Saneamento; Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos.

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RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO DO PODER EXECUTIVO

SOBRE A GESTÃO MUNICIPAL 2021

Art 58 LC 101

Conforme Resolução do TCE/RS 1134/2020, encaminho o relatório

sobre a gestão das atividades públicas realizadas no Município, relativo ao exercício de

2021, no que se refere à administração direta.

Destaca-se que seguem nesta prestação os seguintes documentos:

• Relatório circunstanciado do Prefeito sobre a sua gestão, quanto às metas

atingidas, conforme consta na Lei Orçamentária Anual, Lei de Diretrizes Orçamentárias

e Plano Plurianual, bem como informações físico-financeiras sobre recursos aplicados

na Manutenção e Desenvolvimento do Ensino- MDE/Fundeb e em Ações e Serviços

Públicos de Saúde;

• Relatório ou parecer do responsável pelo Sistema de Controle Interno, de modo

a evidenciar a consistência dos sistemas de controle interno atinente à administração do

executivo municipal;

• Ata da Comissão de Inventário de Bens Patrimoniais;

• Declaração do responsável pela Unidade de Pessoal, firmada pelo prefeito de

que os agentes públicos que desempenharam atividades no Poder Executivo estão em

dia com a apresentação das declarações de bens e rendas, nos termos da Resolução nº

1134 de 2020;

• Declaração firmada pelo tesoureiro e pelo contador, ratificada pelo Prefeito,

informando da realização de conciliações bancárias e seus respectivos resultados;

• Declaração de inexistência de tomada de contas especial instaurada no período;

• Parecer do Conselho Previdenciário sobre a Gestão Financeira do Fundo de

Previdência.

• Relatório e parecer do Conselho de acompanhamento e controle do FUNDEB;

• Relatório e parecer do responsável pela UCCI, relativo à aplicação dos recursos

vinculados à manutenção e ao desenvolvimento do ensino;

• Plano Municipal de Educação;

• Análise e parecer conclusivo emitido pelo Conselho Municipal de Saúde;

• Relatório e parecer do responsável pela UCCI, relativo à elaboração e execução

do Plano de Saúde Plurianual;

• Plano Municipal de Saúde;

• Programação Anual de Saúde;

• Relatório de Gestão;

• Plano Municipal de Saneamento;

• Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos.

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1 – EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

A demonstração dos efeitos da receita e da despesa pública sobre o

orçamento e sobre o patrimônio, por serem fartamente abordadas nos demonstrativos

orçamentários e contábeis, anexos na presente prestação de contas, deixa de ser

reproduzida.

1.1 – Limites de Despesas com Pessoal e Endividamento

O presente item deixa de ser abordado por já constituir processo próprio

da Gestão Fiscal e encaminhado ao Tribunal no período correspondente, juntamente

com o Sistema para Informações e Auditoria para Prestação de Contas - SIAPC

relativos ao exercício de 2021.

2 – DAS METAS PREVISTAS NO PLANO PLURIANUAL

O cumprimento dos programas de governo e suas ações alcançaram em

2021 a execução orçamentária conforme demonstrada nos anexos presentes a este

processo, ressaltando que somente foram introduzidas alterações quando o Município

foi contemplado com recursos do Orçamento Geral da União. Ademais foram

cumpridas as metas fiscais de manutenção administrativa resguardando o resultado

primário do exercício.

3 – DAS INFORMAÇÕES SOBRE VINCULAÇÕES CONSTITUCIONAIS

3.1 – Recursos aplicados na manutenção e desenvolvimento do ensino – MDE,

incluindo os Recursos do FUNDEB

No exercício em análise foi investido R$ 9.069.539,95 na MDE e

FUNDEB, o que corresponde a 25,74% da receita resultante de impostos e

transferências.

A valorização do magistério por contas dos recursos transferidos pelo

FUNDEB alcançou o valor de R$ 3.848.107,70, equivalente a 86,68%.

3.2 – Recursos aplicados nas ações e serviços públicos de saúde – ASPS

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No exercício em análise, a execução orçamentária apresentou gastos nas

ASPS com recursos próprios no valor de R$ 6.760.228,02, alcançando um percentual de

19,18% da receita de impostos e transferências, onde o mínimo aplicável era de 15%.

4 – DO DESEMPENHO DA ARRECADAÇÃO

A receita orçamentária teve o seguinte desempenho em 2021:

Receita Previsão Execução Diferença

RECEITAS CORRENTES 44.490.000,00 48.076.441,21 - 3.586.441,21

Impostos, taxas e contribuições de melhoria 4.520.000,00 4.536.113,97 16.113,97

Receita de contribuições 1.210.000,00 1.160.431,78 - 49.568,22

Receita patrimonial 2.150.000,00 1.579.716,79 - 570.283,21

Receita agropecuária 0,00 0,00 0,00

Receita industrial 0,00 0,00 0,00

Receita de serviços 70.000,00 88.925,96 18.925,96

Transferências correntes 36.350.000,00 40.586.171,78 4.236.171,78

Outras receitas correntes 190.000,00 125.080,93 - 64.919,07

RECEITAS DE CAPITAL 1.610.000,00 699.520,81 - 910.479,19

Alienação de bens 100.000,00 0,00 - 100.000,00

Operações de Crédito 800.000,00 0,00 - 800.000,00

Transferências de capital 700.000,00 689.948,00 - 10.052,00

Outras receitas de capital 10.000,00 9.572,81 - 427,19

RECEITAS INTRA- ORÇAMENTÁRIAS 2.100.000,00 2.062.652,58 - 37.347,42

DEDUÇÕES DA RECEITA 5.400.000,00 6.263.953,05 863.953,05

TOTAL 42.800.000,00 44.574.661,55 1.774.661,55

Falando de receitas correntes, a receita de impostos, taxas e contribuições

de melhoria, receita de contribuições e receitas de serviços se comportaram conforme o

previsto.

Nas receitas patrimoniais, tivemos uma arrecadação muito menor do que

o previsto, isto se deve pelo fato dos rendimentos das aplicações financeiras do RPPS

ficarem muito abaixo da expectativa, na área da economia tivemos um ano muito atípico

com a principal influência da pandemia causada pela COVID-19.

Nas transferências correntes tivemos uma arrecadação maior que a

previsão, principalmente no FPM, ITR, ICMS, IPVA e FUNDEB

Em outras receitas correntes arrecadamos muito menos do que a

previsão, dois fatores auxiliaram para que isso acontecesse, não foi realizado o convênio

do programa troca-troca com o Estado, sendo assim, não tendo valores a receber do

agricultor e nem a pagar para o Estado, o outro fator foi a receita de compensações

previdenciárias junto ao RPPS, tínhamos uma previsão de que fossem recebidos valores

nesta receita mas que não ocorreram em 2021.

Nas receitas de capital, não tivemos operações de crédito e nem alienação

de bens no exercício de 2021, portanto a previsão não se concretizou, as transferências

de capital e outras receitas de capital se comportaram conforme a previsão.

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As receitas intra orçamentárias tiveram uma arrecadação conforme a

previsão.

As deduções da receita foram maiores pelo fato da arrecadação do FPM,

ITR, ICMS e IPVA serem maiores que a previsão.

Quanto ao combate à sonegação, o Município tem a expectativa de

pactuar trabalhos conjuntos que são mais eficientes do que atitudes isoladas do

Município.

5 – OUTROS FATOS RELEVANTES

Os programas desenvolvidos durante o exercício tiveram amparo no

PPA, tiveram inclusão na LDO e condições orçamentárias para serem executados.

Por fim, destacamos que todas as ações desenvolvidas estão retratadas

nas demonstrações contábeis e orçamentárias e os aspectos mais relevantes da execução

orçamentária encontram-se apresentadas nesta exposição circunstanciada. Todavia,

colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos e apresentação de

documentos que se façam necessária como cumprimento do mandamento constitucional

de prestar contas.

Ronda Alta, 23 de março de 2022.

________________________________

MARCOS MIGUEL BEUX

Prefeito Municipal

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RELATÓRIO E PARECER DO CONTROLE INTERNO

SOBRE AS CONTAS DE GOVERNO DO PODER EXECUTIVO

EXERCÍCIO DE 2021

Na qualidade de responsável pelo órgão de Controle Interno do Município Ronda

Alta/RS, apresentamos o Relatório e Parecer sobre as Contas de Governo do Poder

Executivo, relativos ao exercício econômico e financeiro de 2021, em conformidade com o

previsto no artigo 74 da Constituição Federal, artigo 59 da Lei Complementar nº 101, de 04

de maio de 2000 e, nos termos do disposto no artigo 71 do Regimento Interno do Egrégio

Tribunal de Contas do Estado, aprovado pela Resolução nº 1.028, de 4 de março de 2015, de

acordo com a redação dada pela alínea b do inciso III do art. 2º da Resolução nº 1.134/2020,

de 09 de dezembro de 2020.

Destaca-se, inicialmente que o órgão de Controle Interno do Município está

regulamentado pela Lei Municipal nº 1.710/2013. Seu Regimento Interno foi instituído pelo

Decreto Municipal nº 1.778/2019, tendo sido designado seu responsável pela Portaria nº

207/2016.

No decorrer do exercício em análise, a Unidade Central de Controle Interno

desenvolveu suas atividades através da orientação e prestação de informações visando o pleno

atendimento das normas legais. Basicamente o Sistema atuou através da sistemática de

informar, auditar e fazer recomendações administrativas por meio de relatórios, visando sanar

inconformidades ou deficiências administrativas detectadas, e também na implantação de

normas de procedimentos. A síntese dos trabalhos realizados pela Unidade de Controle

Interno no exercício 2021 consta em anexo a este Relatório.

A Unidade de Controle Interno, após análise da documentação das Contas do Prefeito

Municipal, relativas ao exercício de 2021, resolve emitir o seguinte parecer, como segue.

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

O Município não ultrapassou os limites de Operação de Crédito no exercício

econômico e financeiro de 2021. Para fins de verificação do cumprimento dos limites

estabelecidos na Resolução n.º 43/2001 do Senado Federal, bem como no artigo 167, inciso

III da Constituição Federal elaboramos o seguinte quadro demonstrativo:

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Operações de Crédito Valor % s/RCL

Receita Corrente Líquida (RCL) 39.326.335,20 100,00%

Montante das Operações de Crédito 0,00 -

Limite legal cfe. art. 7º da Resolução 43/2001 6.292.213,63 16,00%

Limite de alerta cfe. art. 59, § 1º, III da LRF 5.662.992,26 14,40%

Verifica-se pelo acima exposto que o Município atende ao disposto na

Resolução n.º 43/2001 do Senado Federal.

O Município não realizou qualquer Operação de Crédito através de

Antecipação de Receita Orçamentária – ARO, no período em análise.

RESTOS A PAGAR E DISPONIBILIDADE FINANCEIRA

Quanto aos restos a pagar, verificou-se o seguinte: o balancete da despesa emitido em

31/12/2021 revela que o total de empenhos a pagar é de R$ 607.806,28, sendo na totalidade

empenhos não processados. Confrontando-se tais empenhos com as disponibilidades de caixa

verificada em 31/12/2021 e respeitadas as fontes de recursos correspondentes, temos o

seguinte quadro:

RECURSOS DISPONÍVEIS X OBRIGAÇÕES A PAGAR EM 31/12/2021 (R$)

RECURSO SALDO

DISPONÍVEL

RESTOS A

PAGAR

PROCESSADOS

RESTOS A

PAGAR NÃO

PROCESSADOS

SALDO

LÍQUIDO

1 – Livre 4.098.855,81 0,00 163.793,89 3.935.061,92

20 - MDE 141.106,81 0,00 133.966,85 7.139,96

1029 – Alienação de Bens 60.798,52 0,00 35.185,00 25.613,52

1254 – COBERTURA

QUADRA BAIRRO

SANTA BARBARA 39.392,09 0,00 36.004,54 3.387,55

1257 – RECAPEAMENTO

ASFALTICO DE TRECHO

DA RUA 24 DE AGOSTO E

TRECHO DA RUA

CARLOS GUIL 241.621,88 0,00 238.856,00 2.765,88

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Observa-se que todos os restos a pagar apresentam suficiência financeira, garantindo o

pagamento da dívida em 31.12.2021.

DESPESA COM PESSOAL

No tocante à despesa total com pessoal, de que tratam os artigos 18 a 23, da Lei

Complementar nº 101/2000, cabem as seguintes considerações:

Receita Corrente Líquida (RCL) 39.126.335,20 % S/ RCL

Despesas com Pessoal nos últimos 12 meses 15.947.894,22 40,76%

Limite de alerta - art. 59, § 1º, II, da LRF 19.015.398,90 48,60%

Limite prudencial - art. 22, § único, da LRF 20.071.809,95 51,30%

Limitelegalcfe.art.20,III,“b”,daLRF 21.128.221,00 54,00%

Verifica-se que o limite de despesa com pessoal no exercício de 2021, ficou abaixo do

limite de alerta conforme inciso II do § 1º do art. 59 da Lei Complementar nº 101/2000,

considerando a metodologia definida pela TCE/RS.

Constatamos ainda, que a Unidade de Pessoal mantém em arquivo as declarações de

bens e rendas de todos os agentes públicos lotados no Poder Executivo.

DÍVIDA CONSOLIDADA

A dívida consolidada líquida do Município apresentou a seguinte posição em

31/12/2021, a qual atende ao disposto na Resolução nº 40/2001 do Senado Federal:

Receita Corrente Líquida RCL 39.326.335,20

(=) Dívida Consolidada Líquida 0,00 = 0,00% s/RCL

Limite de emissão de alerta cfe. art. 59, § 1º, III da LRF 42.472.442,01 = 108%

Limite legal cfe. art. 3º, II da Resolução 40/2001 47.191.602,24 = 120%

ALIENAÇÃO DE BENS

No exercício econômico e financeiro de 2021 não houve ingresso de receita decorrente

da alienação de bens integrantes do Ativo Permanente.

INVENTÁRIO

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Os bens móveis do Município foram inventariados no exercício econômico e

financeiro de 2021, conforme Ata de Inventário de 03/2021, da Comissão de Inventário e

Reavaliação Patrimonial e os saldos dos bens no controle patrimonial guardam conformidade

com os saldos contábeis.

Houve controle informatizado dos almoxarifados com registros de entrada e saída,

sendo que seu saldo reflete a existência física dos materiais e o movimento do estoque é

lançado na contabilidade. Dessa forma, ocorreu a conciliação entre a contabilidade e o sistema

de almoxarifado.

EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Em análise mais detalhada das operações financeiras e orçamentárias realizadas pela

Contadoria no exercício econômico e financeiro de 2021, observamos, em relação ao disposto

no Capítulo II, do Título IX da Lei Federal nº 4.320/1964, que todas foram escrituradas em

conformidade com as normas previstas e com observância dos princípios fundamentais de

contabilidade, aplicáveis à espécie, pois:

A despesa orçamentária conteve-se no limite dos créditos votados e em nenhum

momento, durante a execução, excederam o montante autorizado, sendo autorizados os

seguintes créditos adicionais:

Despesa Fixada 41.900.000,00

Créditos Suplementares 9.997.515,77

(-) Reduções (8.841.255,26)

Créditos Especiais 1.362.000,00

Subtotal 2.518.260,51

Total da Despesa Autorizada 44.418.260,51

Analisando-se os créditos adicionais abertos no exercício, observa-se a existência de

autorização legal para a abertura bem como a existência dos recursos indicados para a sua

cobertura, conforme o prescrito no artigo 43 da Lei 4.320/1964, no exercício econômico e

financeiro de 2021.

DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS

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Analisando-se os principais demonstrativos financeiros que compõem o Balanço Geral

do Município, especificamente o Balanço Financeiro (anexo 13), Balanço Patrimonial (anexo

14) e a Demonstração das Variações Patrimoniais (anexo 15), verificou-se o atendimento das

normas legais vigentes, mediante a aplicação dos seguintes testes de consistência e relação de

saldo contábil.

Balanço Financeiro: verificou-se a consistência das informações, comparando-se os

dados constantes no demonstrativo com os saldos do balancete de verificação contábil de

31/12/2021, mediante a aplicação do seguinte teste:

Saldo Anterior do ativo disponível (Caixa e Bancos) 36.192.421,97

(+) Receita Orçamentária Realizada 44.574.661,55

(+) Receita Extra Orçamentária 4.653.165,29

(+) Transferências Financeiras Recebidas 118.000,00

(-) Despesa Orçamentária realizada (Empenhada) 37.712.254,66

(-) Despesa Extra Orçamentária 4.102.000,28

(-) Transferências Financeiras Concedidas 830.913,77

(=) Saldos das disponibilidades em 31/12/21 (Caixa e Bancos) 42.893.080,10

Fonte: Anexo 13 – Lei 4320/64

Demonstração das Variações Patrimoniais: a consistência da apuração do resultado

do exercício foi verificada mediante a extração dos dados do balancete de verificação contábil

de 31/12/2021, conjugados com a movimentação da Receita, Variações e Despesa

Orçamentária.

(+) Variações Patrimoniais Aumentativas 78.662.127,10

(-) Variações Patrimoniais Diminutivas 43.151.493,70

(=) Superávit Patrimonial do Período de 2021 35.510.633,40

O resultado encontrado coincide com aquele constante do Demonstrativo das

Variações Patrimoniais (anexo 15), demonstrando a consistência das informações contábeis.

Balanço Patrimonial: para fins de verificação da consistência das informações

constantes do demonstrativo foi verificado mediante a consistência dos valores do

encerramento do exercício e a situação patrimonial encontrada.

Ativo Circulante 43.825.241,82

Ativo Não Circulante 56.996.811,06

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TOTAL ATIVO 100.822.052,88

Passivo Circulante 1.629.255,36

Passivo Não Circulante 40.384.058,95

Patrimônio Líquido 58.808.738,57

TOTAL PASSIVO + PL 100.822.052,88

Tal informação coincide com o Saldo Patrimonial constante do Balanço Patrimonial,

demonstrando a consistência das informações.

CUMPRIMENTO DE DECISÕES DO TRIBUNAL DE CONTAS

Verificou-se que as decisões proferidas pelo Tribunal de Contas do Estado no

exercício de 2021 foram adequadamente acatadas pelo Poder Executivo Municipal, tendo sido

adotadas medidas para o cumprimento integral das determinações da Corte.

PARECER

A análise específica da Execução Orçamentária, com o detalhamento do

Orçamento, Créditos Adicionais, análise da Receita e Despesa, confronto entre os valores

realizados através da Receita e os dispêndios realizados através da Despesa pública, do

Balanço Financeiro, do Balanço Patrimonial, da Dívida Pública, com o detalhamento da

Dívida Fundada, da Demonstração das Variações Patrimoniais, com detalhamento das

Variações e a apuração do Resultado do Exercício, foram devidamente analisados através do

Relatório apresentado pelo Chefe do Executivo Municipal, o qual é parte integrante do

Balanço Geral do Exercício econômico e financeiro em análise.

Diante do exposto, o Controle Interno é de Parecer que as principais metas

previstas no Plano Plurianual, priorizadas na Lei de Diretrizes Orçamentárias e elencadas na

Lei Orçamentária do exercício econômico e financeiro de 2021, foram adequadamente

atingidas de acordo com as disponibilidades financeiras.

Relatamos pela confiabilidade das demonstrações contábeis em todos os seus

aspectos técnicos, bem como constatamos que as conciliações bancárias foram executadas de

forma regular e tempestivamente.

De outra parte, no que se refere à legalidade dos atos de gestão orçamentária,

financeira e patrimonial, salvo melhor juízo, foi ela observada. Quanto à eficácia da gestão, os

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resultados obtidos foram os previstos nas leis orçamentárias com proveito para a coletividade

atendida.

A análise da movimentação financeira e orçamentária relativa ao período em

questão foi efetuada de acordo com as normas de controle e princípios fundamentais de

contabilidade, incluindo revisões parciais dos registros e documentos contábeis. A

consistência dos dados apresentados está de acordo com as operações efetuadas no exercício

econômico e financeiro de 2021.

Em nossa opinião, os registros e documentos examinados traduzem

adequadamente a execução orçamentária, financeira e de controle patrimonial de

responsabilidade do Administrador Municipal no exercício de 2021. Ante o exposto, a

Unidade Central de Controle Interno emite parecer favorável à aprovação das referidas

contas.

É o relatório e parecer.

Município de Ronda Alta - RS, 28 de março de 2022.

__________________________

Marcelo Bandeira Chaves

Presidente da UCCI

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D E C L A R A Ç Ã O

Declaro, para fins de atendimento da Resolução TCE/RS

no 1134 de 2020 do TCE/RS, que NÃO foram instauradas Tomadas de Contas

Especiais no Poder Executivo de Ronda Alta - RS no exercício de 2021.

Sendo a expressão da verdade, firmo a presente declaração.

Ronda Alta, 23 de março de 2022.

_____________________________

MARCOS MIGUEL BEUX

Prefeito Municipal

1

RELATÓRIO DE PARACER DO CONTROLE INTERNO

SOBRE AS CONTAS DE GESTÃO

EXERCÍCIO 2021

Na qualidade de responsáveis pelo órgão de Controle Interno do

Município Ronda Alta - RS, apresentamos o Relatório e Parecer sobre as

Contas de Gestão dos recursos vinculados à Manutenção e

Desenvolvimento do Ensino – MDE, em conformidade com o previsto no

art. 74 da Constituição Federal, art. 59 da Lei Complementar nº 101, de 04

de maio de 2000 e nos termos do disposto nos artigos 78 e 82 do

Regimento Interno do Egrégio Tribunal de Contas do Estado, aprovado

pela Resolução nº 1.028/2015, de acordo com a redação da alínea i, do

Inciso III, do art. 2º da Resolução 1.134/2020, de 09 de dezembro de 2020.

ORÇAMENTO

A Lei Orçamentária Anual nº 2.038, de 23 de dezembro de 2020,

estimou a receita proveniente de arrecadação de Impostos,

Transferências e Dívida Ativa Tributária para o exercício de 2021, em R$

30.400.000,00, visando a sua execução atinente a manutenção e

desenvolvimento do ensino.

Com base na arrecadação da receita e de acordo com o artigo

212 da Constituição Federal e artigo 69 da Lei Federal nº 9.394/1996 o

percentual mínimo a ser aplicado na manutenção e desenvolvimento do

ensino – MDE é de 25% é equivalente a R$ 8.810.496,12, de acordo com a

tabela a seguir:

Recursos Vinculados conforme art. 212 CF

Fonte Previsto Arrecadado Mínimo

Constitucional (25%)

IPTU 1.250.000,00 1.526.685,49 381.671,37

IRRF 820.000,00 717.626,86 179.406,72

ITBI 710.000,00 991.651,90 247.912,98

ISS 800.000,00 840.476,41 210.119,10

FPM 13.500.000,00 14.895.870,88 3.723.967,72

2

ITR 500.000,00 734.577,33 183.644,33

LC 87/96 20.000,00 0,00 0,00

ICMS 11.500.000,00 13.962.716,96 3.490.679,24

IPVA 1.350.000,00 1.633.668,12 408.417,03

IPI / Exportação 130.000,00 150.542,33 37.635,58

(-) Deduções da Receita -180.000,00 -211.831,80 -52.957,95

Total 30.400.000,00 35.241.984,48 8.810.496,12

APLICAÇÃO DOS RECURSOS

Analisados os gastos com manutenção e desenvolvimento do

ensino, constatamos que o Município despendeu, efetivamente, no

exercício econômico e financeiro de 2021, o montante de R$ 9.069.539,95,

o qual representa 25,74% das receitas tributárias, compreendidas as

transferências constitucionais, atendendo ao art. 212 da Constituição

Federal, conforme demonstrado a seguir:

DESPESA CONSTITUCIONAL DO MDE E FUNDEB

Recurso Descrição da Sub função Valor

20 Ensino Fundamental 2.160.689,93

20 Educação Infantil 732.646,08

20 Educação Especial 144.455,71

31 Ensino Fundamental 2.591.850,56

31 Educação Infantil 1.847.454,92

Total 7.477.097,20

(-) Despesas Não Computáveis (16.551,11)

(+) Perda do FUNDEB 1.624.493,33

(-) Despesas Liquidadas com Rendimentos do MDE e

FUNDEB 15.499,47

Gasto Constitucional com Educação (MDE + FUNDEB) 9.069.539,95

Total da Receita Computada 35.241.984,48

Percentual Aplicado 25,74%

DESEMPENHO DO FUNDEB

3

O Município, no exercício econômico e financeiro de 2021, em

função do número de alunos matriculados na Educação Básica foi

deficitário em relação ao FUNDEB, conforme se demonstra a seguir:

Transferências do FUNDEB 4.423.806,01

Dedução de Receita para o FUNDEB 6.048.299,34

Resultado (Perda) (1.624.493,33) Fonte: Anexo 10 – Lei Federal nº 4.320/1964, balancete da receita.

CONSELHO DO FUNDEB

Verificamos que, mensalmente, o Poder Executivo disponibilizou ao

Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB,

todos os dados e informações sobre os recursos recebidos e sua utilização.

REMUNERAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

Verificando o cumprimento do art. 26, da Lei Federal 14.113/2020,

referente à aplicação de uma parcela não inferior a 70% dos recursos do

FUNDEB na remuneração dos profissionais da educação básica em efetivo

exercício, temos que o Município, efetivamente, no exercício de 2021,

aplicou 86,68% dos recursos recebidos do FUNDEB na “remuneração dos

profissionais da educação básica em efetivo exercício”, atendendo o

dispositivo legal supracitado.

Ressalte-se que o valor apurado levou em conta a orientação do

Tribunal de Contas do Estado que, em seu parecer nº 22/2003, passou a

permitir a inclusão dos gastos efetivados com a remuneração dos

professores que, no exercício de suas atividades, foram designados para

as atividades de diretor, supervisor e orientador educacional.

PARECER

Verificamos que o Poder Executivo Municipal está efetuando os

depósitos bancários, cronologicamente, em conta específica, vinculado à

manutenção e desenvolvimento do ensino, incidentes sobre as receitas

4

fiscais vinculadas à educação, depósitos estes, realizados até o dia dez,

vinte e trinta de cada mês.

A movimentação orçamentária e financeira das despesas com

educação, relativas ao exercício econômico e financeiro de 2021, foi

efetuado de acordo com as normas de controle e princípios fundamentais

de contabilidade, incluindo revisões parciais dos registros e documentos

contábeis, e outros procedimentos julgados necessários.

Em nossa opinião, os registros e documentos atinentes à aplicação

de recursos em educação, traduzem adequadamente a execução

orçamentária de responsabilidade do Administrador da Secretaria

Municipal de Educação, razão pela qual se emite parecer pela

regularidade da gestão dos recursos vinculados a Manutenção e

Desenvolvimento do Ensino – MDE/FUNDEB, no exercício de 2021.

É o relatório e parecer.

Ronda Alta - RS, 28 de março de 2022.

_____________________________

Marcelo Bandeira Chaves

Responsável UCCI

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PREFEITURA MUNICIPAL DE RONDA ALTA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E DESPORTO

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

2015/2025

2

Prefeito

Miguel Ângelo Gasparetto

Vice Prefeito

Odemar Paulo Raimondi

Secretária Municipal de Educação e Desporto

Elizete Raimondi

Comissão Geral

Elizete Raimondi

Claudete Beatris Romani

Aline Priori

Leni Lúcia Giroleti

Valério Bernardi

Luiz Antônio Gadini

João Antônio Gregianin

José Oldair Nascimento

Marli Teresinha Bernardi

Roberta Piccoli

Silvânio Roque Lucca

Equipe Técnica

Elizete Raimondi

Jucélia Copini

Loiri Jorge Lanzini

Pedro Selomar Senh

3

Siriane Cadore Marcon

Aline Katzer

Comissões Temáticas

Educação Infantil

Siriane Cadore Marcon

Claudiane Maria Bosa Sarturi

Andreia Roberta RovedaTreméa

Silvane Cadore Piva

Carla Beatris Marchioro

Andréia Scarpin Noetzold

Ensino Fundamental – Anos Iniciais

Ritamar Citolin

Glaciema Bernardete Terebinto

Carla Todeschini Schenkel

Luisiane Fátima Fontana Romanini

Iloiva de Couto

Ensino Fundamental – Anos Finais

Cássio da Costa Celso

Graciane Goppinger Lucca

Marcele Fiorentin

Ana Carolina Lopes

Izelde Serafini Scariot

Educação Indígena

4

Adriana Inácio Claudino

Neemias Nûnc-Nfõonro

Ezandro Fagner Mij Braga

Roselinda Vangri Inácio

Ires Alves

Educação Especial

Ana Paula Scarpin Ghizzi

Loreci de Fátima Conrado

Deise Mara Ferronato

Joice Adenir Tocolini

Soraia Fátima Trevisan

Ensino Superior e Técnico

Sônia Aparecida Rizzi

Eliane de Fátima Signori Carneiro

Caroline Signori Carneiro

Odete Teresinha Raimondi

Ensino Médio e EJA

Vera Lucia Apolinário Fumagalli

Silvane Maria Scariot Sartori

Ivanete Guidini

Daniela Menegon Nói

Lucilda Gusatti Menegon

Ezequiela Ferronato Beux

Elenice Fátima Brunetto Machado da Silva

5

Educação do Campo

Izaura Sirlei Gemniczak

Jenaíne Facchini Gasparetto

Marivanda Zorzi Grando

Helena Teresinha Verardi

Ezequiel Luis Pedrini

Gestão e Financiamento, Formação de Professores e Valorização do

Magistério

Conselho Municipal de Educação – CME

Secretaria Municipal de Educação e Desporto – SMED

Comissão Geral do Plano Municipal de Educação – PME

6

LISTA DE SIGLAS

AAS – Alcoólicos Anônimos

ACIRA – Associação Comercial e Industrial de Ronda Alta

ACS – Agente Comunitário de Saúde

AEE – Atendimento Educacional Especializado

ATRA – Associação dos Trabalhadores de Ronda Alta

BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

CAD – Centro de Atendimento ao Desnutrido

CAFW – Colégio Agrícolade Frederico Westphalen

CAQ – Custo Aluno Qualidade

CAQUI - Custo Aluno Qualidade Inicial

CEBs – Comunidades Eclesiais de Base

CEEE – Companhia Estadual de Energia Elétrica

CEED – Conselho Estadualde Educação

CEMA – Centro Municipal de Atendimento

CEMPREV - Centro Municipal de Saúde Ambulatorial e Preventiva Osmar

Matte

CESAF – Centro de Saúde da Família

CF – Constituição Federal

CME - Conselho Municipal de Educação

CORSAN – Companhia Riograndense de Saneamento

CPERS – Centro dos Professores do Rio Grande do Sul

CRE – Coordenadoria Regional de Educação

CRT – Companhia Riograndense de Telefonia

CTG – Centro de Tradições Gaúchas

DAER – Departamento Autônomo de Estradas e Rodagens

DDD – Discagem Direta a Distância

EAD – Educação a Distância

ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente

EEPROCAR – Escola Estadual de Educação Profissional de Carazinho

EJA – Educação de Jovens e Adultos

ELETROSUL - Central Elétrica do Sul do Brasil

EMATER – Escritório Municipal de Assistência Técnica e Extensão Rural

7

ESF – Estratégia da Saúde da Família

FM – Frequência Modulada

FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação

FUNAI – Fundação Nacional do Índio

FUNDEB – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica

GEFIM – Grupo de Educação Fiscal Municipal

IDEB- Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

IES – Instituição de Ensino Superior

INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia

JERGS – Jogos Estudantis do Rio Grande do Sul

LDB – Lei de Diretrizes e Bases

LDBEN – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

LIBRAS – Linguagem Brasileira de Sinais

LQP – Licença Qualificação Profissional

MACALI – Madeireira Carazinhense Ltda

MDE – Manutenção e Desenvolvimento do Ensino

MEC – Ministério da Educação e Cultura

MPA – Movimento dos Pequenos Agricultores

MST – Movimento dos Sem Terra

NAAB – Núcleo de Atenção Básica à Saúde

ONGs – Organização Não Governamental

PA – Pronto Atendimento

PAIF – Programa de Apoio Integral a Família

PBF – Programa Bolsa Família

PCDs – Pessoas com Deficiência

PEATE – Programa Estadual de Apoio ao Transporte Escolar

PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil

PIB – Produto Interno Bruto

PIM – Primeira Infância Melhor

PL – Projeto de Lei

PME – Plano Municipal de Educação

PNAD – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

8

PNATE – Programa Nacional de Apoio ao Transporte

PNE – Plano Nacional de Educação

PROJOVEM – AÇÃO JOVEM –

RAE – Rede de Apoio a Escola

RBS TV – Rede Brasil Sul de Televisão

RGE – Rio Grande Energia

RPPS – Regime Próprio de Previdência Social

SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência

SEDEC – Secretaria de Desporto e Cultura

SEDUC – Secretaria de Estado da Educação

SESAI – Secretaria de Estado da Saúde e Assistência ao Índio

SMAIS – Secretaria Municipal de Assistência Social

SME – Secretaria Municipal de Educação

SMED – Secretaria Municipal de Educação e Desporto

SPI – Serviço de Proteção ao Índio

SUS – Sistema Único de Saúde

TCE – Tribunal de Contas do Estado

TEA – Transtorno do Espectro Autista

TGD – Transtorno Global do desenvolvimento

UNCME – União Nacionaldos Conselhos Municipais de Educação

UNDIME – União Nacionaldos Dirigentes Municipais de Educação

UNIASSELVI - Centro Universitário Leonardo Da Vinci

9

LISTAS DE TABELAS

Tabela 01 – Demonstrativo das Gestões Legislativas e Executivas de Ronda

Alta

Tabela 02 – Demonstrativo populacional

Tabela 03 – Educação infantil: Matrícula inicial

Tabela 04 – Educação Infantil: Alunos da Zona Urbana e Rural referente ao

ano de 2014.

Tabela 05 – Educação Infantil: Média horas/aulas – Ano de 2014

Tabela 06 – Educação Infantil: Relação professor/aluno

Tabela 07 – Educação Infantil: Alunos Incluídos declarados no Censo Escolar

Tabela 08 – Educação Infantil: Relação de alunos que utilizam transporte

escolar

Tabela 09 – Educação Infantil: Relação de alunos não indígenas

Tabela 10 – Educação Infantil: Vagas oferecidas e preenchidas por crianças

não indígenas, na rede municipal de ensino no ano de 2014

Tabela 11 – Educação Infantil: Vagas oferecidas e preenchidas por crianças

indígenas no Município

Tabela 12 – Educação Infantil: Relação de salas utilizadas

Tabela 13 – Educação Infantil: Recursos disponíveis

Tabela 14 – Anos Iniciais: Matrícula inicial

Tabela 15 – Anos Iniciais: Evasão escolar

Tabela 16 – Anos Iniciais: Reprovação escolar

Tabela 17 – Anos Iniciais: Aprovação escolar

Tabela 18 – Anos Finais: Matrícula inicial

Tabela 19 – Anos Finais: Evasão escolar

Tabela 20 – Anos Finais: Reprovação escolar

Tabela 21 – Anos Finais: Aprovação escolar

Tabela 22 – Escolas do Campo: Matrícula inicial

Tabela 23 - Escolas do Campo: Evasão escolar

Tabela 24 - Escolas do Campo: Reprovação escolar

Tabela 25 – Escolas do Campo: Aprovação escolar

Tabela 26 – Escolas Indígenas: Matrícula inicial

Tabela 27 – Escolas Indígenas: Evasão escolar

10

Tabela 28 – Escolas Indígenas: Reprovação escolar

Tabela 29 – Escolas Indígenas: Aprovação escolar

Tabela 30 – Escolas Indígenas: Matrícula inicial da Educação Infantil

Tabela 31 – Ensino Médio Diurno: Matrícula inicial

Tabela 32 – Ensino Médio Diurno: Evasão escolar

Tabela 33 – Ensino Médio Diurno: Reprovação escolar

Tabela 34 – Ensino Médio Diurno: Aprovação escolar

Tabela 35 – Ensino Médio Noturno: Matricula inicial

Tabela 36 – Ensino Médio Noturno: Evasão escolar

Tabela 37 – Ensino Médio Noturno: Reprovação escolar

Tabela 38 – Ensino Médio Noturno: Aprovação escolar

Tabela 39 – Ensino Médio Diurno e Noturno: Matrícula inicial

Tabela 40 – Ensino Médio Diurno e Noturno: Evasão escolar

Tabela 41 – Ensino Médio Diurno e Noturno: Reprovação escolar

Tabela 42 – Ensino Médio Diurno e Noturno: Aprovação escolar

Tabela 43 – Ensino Médio: Distorção idade/série ano de 2013

Tabela 44 – Ensino Médio: Número médio de alunos por turma

Tabela 45 – Ensino Médio: Alunos incluídos declarados no Censo Escolar

Tabela 46 – Educação de Jovens e Adultos: Matrícula inicial

Tabela 47 – Educação de Jovens e Adultos: Evasão escolar

Tabela 48 – Educação de Jovens e Adultos: Relação de concluintes

Tabela 49 – Transporte escolar

Tabela 50 – Transporte escolar terceirizado

Tabela 51 – Transporte escolar: Recursos gastos em 2012

Tabela 52 – Transporte escolar: Recursos gastos em 2013

Tabela 53 – Transporte escolar: Recursos gastos em 2014

11

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO........................................................................................ 14

2. INTRODUÇÃO............................................................................................. 15

3. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO.......................................................... 18

3.1. A Origem Territorial do Município de Ronda Alta.............................. 18

3.2. Ocupação do Território por Reforma Agrária.................................... 20

3.2.1. Panorama Atual..................................................................... 22

3.3. A Retomada da Luta pela Terra........................................................ 23

3.4. Ronda Alta e o Território Indígena.................................................... 25

3.5. População......................................................................................... 28

3.6. Educação.......................................................................................... 30

3.6.1. Educação Inclusiva............................................................... 32

3.6.2. Esporte e Lazer..................................................................... 32

3.7. Economia.......................................................................................... 34

3.7.1. Agricultura e Pecuária........................................................... 35

3.7.2. Comércio e Serviços............................................................. 36

3.7.3. Indústria................................................................................. 37

3.8. Comunicação.................................................................................... 39

3.9. Assistência e Integração Social........................................................ 41

3.10. Saúde.............................................................................................. 42

3.10.1. Hospitais.............................................................................. 43

3.10.1.1. Aleitamento Materno................................................ 44

3.10.1.2. Saúde mental........................................................... 45

3.10.1.3. Alcoólicos Anônimos................................................ 46

3.10.1.4. Plantas Medicinais................................................... 46

3.10.1.5. SAMU 192................................................................ 47

3.11. Localização Geográfica do Município de Ronda Alta..................... 47

3.12. Hidrografia...................................................................................... 48

3.13. Vegetação Original......................................................................... 50

3.14. Clima............................................................................................... 52

3.15. Relevo............................................................................................. 52

4. PROFISSIONAIS EM EDUCAÇÃO/FUNCIONÁRIOS DE ESCOLA............ 54

12

4.1. Professores....................................................................................... 54

4.2. Funcionários de escolas.................................................................... 54

5. DIAGNÓSTICO EDUCACIONAL POR ESCOLA E DEPENDÊNCIAS

ADMINISTRATIVAS.........................................................................................

56

5.1. Escola Municipal de Educação Infantil Arco – Íris............................ 57

5.2. Escola Municipal de Educação Infantil Vó Elmira Guiland............... 58

5.3. Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Alderi

Facchi...............................................................................................................

58

5.4. Escola Municipal de Ensino Fundamental Mem de Sá..................... 59

5.5. Escola Estadual de Educação Básica Professor Alfredo Gavioli...... 60

5.6. Escola Estadual de Ensino Fundamental Herculino Baldissarella... 61

5.7. Escola Estadual de Ensino Fundamental Isabel de Orleans............ 62

5.8. Escola Estadual Indígena de Ensino Fundamental Fág Kavá.......... 62

5.9. Escola Estadual Indígena de Ensino Fundamental Luiz Kónhko..... 63

5.10. Visão Educacional dos Diversos Segmentos Escolares................. 64

6. NÍVEIS DE EDUCAÇÃO: DIRETRIZES E DIAGNÓSTICOS....................... 66

6.1. Educação Infantil.............................................................................. 66

6.1.1. Diretrizes............................................................................... 67

6.1.2. Diagnóstico............................................................................ 68

6.2. Ensino Fundamental......................................................................... 73

6.2.1. Diretrizes............................................................................... 75

6.2.2. Diagnóstico Ensino Fundamental Anos Iniciais.................... 76

6.2.3. Diagnóstico Ensino Fundamental Anos Finais...................... 79

6.2.4. Diagnóstico das Escolas do Campo...................................... 82

6.2.5. Diagnósticos das Escolas Indígenas..................................... 85

6.3. Ensino Médio.................................................................................... 90

6.3.1. Diretrizes............................................................................... 91

6.3.2. Diagnóstico............................................................................ 93

6.4. Educação de Jovens e Adultos......................................................... 99

6.4.1. Diretrizes............................................................................... 100

6.4.2. Diagnóstico............................................................................ 101

6.5. Educação Especial........................................................................... 102

6.5.1. Diretrizes............................................................................... 103

13

6.5.2. Diagnóstico............................................................................ 104

6.6. Ensino Técnico Profissionalizante.................................................... 104

6.6.1. Diretrizes e diagnóstico......................................................... 105

6.7. Ensino Superior................................................................................ 106

6.7.1. Diretrizes e diagnóstico......................................................... 106

7. TRANSPORTE ESCOLAR: FINANCIAMENTO E GESTÃO....................... 107

7.1. Diretrizes e diagnóstico..................................................................... 109

8. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO......................................................... 115

9. REFERÊNCIAS............................................................................................ 117

10. ANEXOS..................................................................................................... 119

Anexo I..................................................................................................... 119

Anexo II.................................................................................................... 160

Anexo III................................................................................................... 161

14

1. APRESENTAÇÃO

Ronda Alta dá um grande salto de qualidade educativa ao elaborar, de

forma democrática e participativa, o Plano Municipal de Educação – PME.

O Plano Municipal de Educação é um Plano de Estado e não de

governo, devendo projetar suas metas para um período de 10 anos,

ultrapassando, portanto, pelo menos dois mandatos da administração

municipal. Por ser aprovado por lei, tem maiores garantias de que seja

executado, embora sofra adequações ao longo de seu monitoramento. Destina-

se, prioritariamente, ao poder público municipal, mas foi o resultado do debate

democrático produzido na sociedade, pois requereu clareza e objetividade a

respeito de qual educação queremos, já que aponta para um caminho em que

a educação é o alicerce para o desenvolvimento da sociedade e do

conhecimento do século XXI.

Também não é um Plano da Secretaria Municipal de Educação, nem da

Rede Municipalde Ensino, poisa abrangência de seus objetivos e metas é a do

Sistema Municipal de Ensino. Conforme disposição legal estáarticulado ao

Plano Nacional e ao Plano Estadual de Educação, em conformidade com as

discussões realizadas nas Audiências públicas.

O PME preconiza o que está colocado no Plano Nacional de Educação,

aprovado pela Lei Federal Nº 13.005 de 25 de junho de 2014, e tem destaque

para a elevação global do nível de escolaridade da população, para a melhoria

da qualidadedo ensino em todos os níveis, para a redução das desigualdades

sociais, quanto ao acesso e à permanência na educação pública e a

democratização da gestão do ensino público de Ronda Alta.

Espera-se que o Plano Municipal de Educação de Ronda Alta assinale

uma educação de qualidade, contribuindo para a formação integral do cidadão

com capacidade para interagirna contemporaneidade de forma construtiva,

solidária, participativa e sustentável.

A construção deste Plano, de forma participativa, possibilita concretizar a

construção de uma educação de qualidade, tão desejada e merecida pelas

pessoas de nosso município. Parabéns Ronda Alta por mais essa conquista.

Elizete Raimondi

Secretária Municipal de Educação e Desporto

15

2. INTRODUÇÃO

A Constituição Federal, em seu artigo 205, consagra a educação como

direito de todos e dever do Estado e da família, promovida e incentivada com a

colaboração da sociedade, com vistas ao pleno desenvolvimento da pessoa,

seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho, à

luz dos princípios estabelecidos em seu artigo 206.

O dever do Estado com a educação se efetivará, com a oferta da

educação básica obrigatória e gratuita dos 04 (quatro) aos 17 (dezessete) anos

de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não

tiveram acesso na idade própria, o atendimento educacional especializado aos

portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino, o

atendimento em creches e pré-escolas às crianças de zero a 5 (cinco) anos de

idade e o atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica,

por meio de programas suplementares de material didático escolar, transporte,

alimentação e assistência à saúde.

A Lei 13.005 de 25 de junho de 2014 aprova o Plano Nacional de

Educação para o decênio 2014/2024 e exara, no seu artigo 8º, que:

Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão elaborar seus correspondentes planos de educação, ou adequar os planos já aprovados em lei, em consonância com as diretrizes, metas e estratégias previstas neste PNE, no prazo de 1 (um) ano contado da publicação desta Lei.(PNE, lei nº 13.005/14)

.

A Constituição do Estado do Rio Grande do Sul dispõeem seu artigo 208

que a lei estabelecerá o Plano Estadual de Educação, de duração plurianual,

em consonância com o Plano Nacional de Educação, visando à articulação e

ao desenvolvimento do ensino nos diversos níveis, e à integração das ações

desenvolvidas pelo Poder Público que conduzam à:

I - erradicação do analfabetismo; II - universalização do atendimento escolar; III - melhoria da qualidade de ensino; IV - formação para o trabalho; V - promoção humanística, científica e tecnológica.

16

Como os Estados, o Distrito Federal e todos os demais municípios,

também fomos chamados a elaborar o Plano Municipal de Educação - PME,

alinhado ao Plano Nacional de Educação e ao Plano Estadual de Educação,

considerando a realidade do território municipal. Criou-se, para tanto, uma

Comissão Geral, Equipe Técnica e Comissões Temáticas de Coordenação dos

Trabalhos do PME, com a finalidade de desempenhar a tarefa.

Com a finalidade de atender a essas determinações legais a Secretaria

Municipal de Educação iniciou ampla discussão com representantes da

comunidade educacional, de diversos setores e de organizações

representativas da população rondaltense, envolvendo centenas de pessoas,

como objetivo de definir as metas a serem alcançadas, bem como, de iluminar

a tomada de decisões para a definição das estratégias necessárias ao alcance

das metas estabelecidas.

Foram realizados diagnósticos para verificar as necessidades

educacionais do Município, mediante discussões e debates realizados nas

escolas, em fóruns regionalizados, em plenárias livres, em reuniões com

representantes da classe do Magistério, e com os demais cidadãos

interessados na temática, tendo o trabalho culminado na realização da

Conferência M u n i c i p a l de Educação de Ronda Alta, com vistas à

construção de um plano que realmente atendesse a realidade específica do

Município.

Consultados os órgãos descentralizados, as comunidades escolares e a

sociedade rondaltense, a Secretaria Municipal de Educação e Desporto

elaborou a presente proposta a partir das sugestões sistematizadas no

processo de discussão, contempladas no Plano Municipal de Educação de

Ronda Alta – RS, ora apresentado, fundamentado também nas metas

estabelecidas em âmbito federal, que compõem a lei do novo Plano Nacional

de Educação 2014/2024. Assim, com amparo nas atribuições consubstancia

das na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no âmbito da

autonomia outorgada a cada ente federado para estabelecer suas próprias

metas educacionais, o Plano Municipal de Educação de Ronda Alta - RS, como

indicador de qual educação se almeja para os próximos dez anos, priorizou a

definição de metas e estratégias para seu Sistema de Ensino.

17

O processo de elaboração do texto-base do PME foi um movimento

profícuo e participativo de elaboração do planejamento das políticas

educacionais para a próxima década, alcançando os objetivos de mobilizar a

participação dacomunidade educacional, garantindo assim seu caráter de

política de Estado e não de governo. Neste sentido, está inserido no esforço

nacional do campo da educação de superar a fragmentação e insuficiência que

historicamente caracterizam o planejamento educacional no país.

No primeiro semestre de 2014, teve início o processo de discussão e

elaboração do Plano Municipal de Educação - PME, importante instrumento

para o planejamento e execução de políticas públicas educacionais para os

próximos dez anos. A referida proposta aborda, no seu conteúdo, o Perfil do

Município e o Diagnóstico da Educação, temas básicos da educação, tais

como: profissionais em educação e funcionários de escola, diagnósticos

educacionais por escola e dependências administrativas, os níveis de

educação, suas diretrizes e diagnósticos e o transporte escolar: financiamento

e gestão.

O Plano Municipal de Ronda Alta foi discutido e aprovado durante a

Conferência Municipal de Educação, ocorrido emmaio de 2015.

Trata-se, pois, de importante instrumento contra a descontinuidade das

políticas educacionais, fortalecendo a ação planejada e contribuindo para que

a sociedade exerça melhor controle social em relação à atuação do Poder

Público, na busca da construção de uma sociedade baseada nos princípios de

justiça social, no respeito aos direitos humanos, na prevalência das

necessidades humanas sobre os interesses do mercado, na defesa da paz e

solução pacífica dos conflitos, da ética e da solidariedade como norteadores

das relações sociais, na preservação do meio ambiente para garantia da vida,

na valorização do respeito à diversidade e na oposição a todas as formas de

discriminação e de exclusão social.

18

3. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO

3.1. A Origem Territorial do Município de Ronda Alta

O municipalismo no Rio Grande do Sul teve início em 27 de abril de

1809, quando as quatro povoações: Porto Alegre, Rio Grande, Santo Antônio

da Patrulha e Rio Pardo, foram estabelecidas como vilas da Capitania de São

Pedro.

A trajetória político-administrativa de Ronda Alta se constituiu a partir

desse momento, quando seu território fazia parte do município de Rio Pardo,

que, com o passar do tempo originou outros municípios conforme sequência a

seguir:

Rio Pardo, criado em 27 de abril de 1809, contendo 2.050,59 Km².

Cruz Alta, criado em 11 de março de 1834, contendo 1.360,37 Km².

Passo Fundo, criado em 28 de janeiro de 1857, contendo 738,42 Km².

Sarandi, criado em 27 de junho de 1939, contendo 353,38 Km².

Ronda Alta, criado em 26 de dezembro de 1963, contendo 419,34 Km².

Ronda Alta, desmembrou-se de Sarandi, mas antes disso, sua área

pertenceu aos municípiosde Rio Pardo, Cruz Alta e Passo Fundo.

Para dar início e andamento ao processo de emancipação, muitas

pessoas se envolveram formando a Comissão de Emancipação, sendo elas:

Presidente de Honra: Pe. Guilherme Steffens, Vereador Mosse Mísio e senhor

Miguel Beux; Presidente: Herculino Baldissarella; 1º Vice-presidente:

Normando Baldissarelli; 2º Vice-presidente: Dr. Ari Tasca; 3º Vice-presidente:

Albano Jacobsen; Secretário Geral: Alfredo Gavioli; 1º Secretário: Ernesto João

Cé; 2ª Secretário: Nicleto Gusatti; Tesoureiro Geral: Fioravante Bortolamedi; 1º

Tesoureiro: Nilton Miguel Di Domênico; 2º Tesoureiro: Wilson Moacir Pandolfi e

Consultor jurídico: Dr. João Olímpio de Souza.

Da emancipação aos dias atuais já se passaram 50 anos. Doze gestões

legislativas e executivas governaramnosso município

19

Tabela 01 – Demonstrativo das Gestões Legislativas e Executivas

de Ronda Alta

Gestão Prefeito Vice-prefeito Vereadores

1963 1969

Normando Baldissarelli

Miguel Beux Adilar Kerber, Dr. Ari Tasca, José Novello, Hugo Leonardi, OliDamschi,

Oclides Barbiero e Romeu Alcidio Kerber

1969 1973

Waldomiro Beux

Jairo Antônio Casalli

Alfredo Gavioli, Deonilo Gusatti, João Manoel Ribeiro, José Gentil Paris,

Martinho Dall’Oglio, Olivio Três, Vitório Ferdinando Grando e Abrelino Luiz

Mattei

1973 1977

João Manoel Ribeiro

Hilário Gusatti

Antoninho Serafini, Jandir Toccolini, José Gentil Paris, Osvaldo Ferronatto,

Waldemar André Brugnera, Wilson Balbinot e Wilson Moacir Pandolfi

1977 1983

Dervile Luiz Fachini

Abrelino Luiz Mattei

Antônio Carlos Schenkel, Celso Martinelli, Irineu Bortolás, Osvaldo Ferronatto, Valdir Antônio Grando,

Waldemar André Brugnera

1983 1988

João Manoel Ribeiro

Osvaldo Ferronatto

Antônio Carlos Schenkel, Carlos Ney Agostini, Darci Antônio Salvatori,

Domingos Ferronatto, Hilário Bavaresco, Moacir Balbinot, Garcia S.

Barletto, Guido Fabiani, Reinaldo Bitencout dos Santos

1989 1992

Saul Barbosa

Abrelino Luiz Mattei

Antoninho Serafini, Fernando Leonardi, Hilário Pasqualotto, Leonir Bonavigo,

Luiz Antônio Liberatti, Luiz Carlos Vargas, Maria Salete Campigotto,

Rubens Graciolli, Severino Balbinot

1993 1996

Abrelino Luiz Mattei

Leonir Bonavigo

Adelar Novello, Alfredo Nelson Jacobs, Antão Lindomar Pavoski, Edenir Sérgio

Tabaldi, Ivo Antônio Georgin, João Manoel Ribeiro, Jorge Buffon, Luiz Antônio Liberatti e Volnei Anziliero

1997 2000

Osmar Luis Raimondi

Dervile Luis Fachini

Antão Lindomar Pavoski, Bruno Gusatti,Olinir Antonio Pagotto, Dirceu Scariot, Enio Luiz Fritzen, Germano José Fachini, João Manoel Ribeiro, Leonira Ana Bosa, Moacir Germano

Rossetto

2001 2004

Osmar Luis Raimondi

Luiz Antônio Liberatti

Adelar Novello, Antão Lindomar Pavoski, Bruno Gusatti, Everson

Pandolfi, Luiz Carlos Vargas, Odete Civardi, Olinir Antônio Pagotto, Sandro

Gadini, Teresinha Salete Deitos

20

2005 2008

Luis Antônio Liberatti

José Fontana Antão Lindomar Pavoski, Dirceu Scariot, Gabriel Vargas, Ivo Ferreira Dickel, Loris Antônio Perego, Moacir

Orbak, Saul Barbosa, Sidnei Nayssinho, Teresinha Salete Deitos

2009 2012

José Fontana

Antão Lindomar Pavoski

Ana Paula Fachini, Eliomar José Rigo, Eni Fiorentin, Juliano Ribeiro, Loris

Antônio Perego, Moacir Orbak, Maria Loreci Caus, Pe. Jorge Zanini, Sidnei

Nayssinho

2013 2016

Miguel Ângelo

Gasparetto

Odemar Paulo

Raimondi

Cacique Antônio Mig Claudino, Carlos Roberto Gavioli, Eliomar José Rigo, Eny

Fiorentin, Loris Antônio Perego, Luiz Antônio Gadini, Moacir Orbak, Sidnei

Nayssinho e Vitor Roque Cavazini

No ano de 1988 o território do Município de Ronda Alta, como município

mãe, desmembra um novo município: Três Palmeiras, criado em 12 de maio do

ocorrente ano, com 180, 60 km².

Com a emancipação político-administrativa dos Municípios de Engenho

Velho e Pontão, ambos em 20 de março de 1992, o município de Ronda Alta

desmembra parte de seu território a cada um dos novos municípios.

A superfície de Ronda Alta, atualmente é de 419,344 Km², o que

representa 0,16% do território estadual, sendo, aproximadamente, 5 Km² área

urbana e 414 Km² de área rural.

3.2. Ocupação do Território por Reforma Agrária

A história de Ronda Alta não inicia com sua emancipação político-

administrativa, mas pela ocupação das terras por caboclos que sobreviviam

com a coleta dos ervais nativos que por aqui existiam entre os rios Passo

Fundo e rio da Várzea, depois expulsos pela ocupação de paulistas pela

legitimação de posses de terras, Lei de Terras de 1850.

Inicia na chamada Fazenda Sarandi que foi palco de conflitos pela terra já

que se constituía num latifúndio de propriedade de paulistas que, mais tarde,

vendem essas terras aos uruguaios. Terras também ocupadas por indígenas

com a criação das reservas indígenas, terras pisadas pelos tropeiros que por

este território passavam levando tropas de mulas e bois, que eram vendidas

em outras províncias, terras ocupadas por pequenos proprietários através da

colonização pública e privada, terras de cuja passagem de um telégrafo abriu

21

caminho para que pessoas de outras regiões viessem fixar morada e dar

origem a um povoado que inicialmente chamou-se Rondinha do Campo e que,

pela proximidade de Águas da Rondinha, e por localizar-se em local mais

elevado, passou a se chamar Ronda Alta.

Ronda Alta, área entre os rios da Várzea e Passo Fundo, foi local de

passagem para paulistas e lagunenses que iam para as terras das Missões

pelo Caminho das Missões em busca de gado, também foi local de passagem

dos tropeiros que lidavam com a comercialização de gado bovino e muar do

Sul do Brasil ou da Argentina, com Sorocaba – São Paulo. Recebeu o nome de

Ronda Alta, pois foi local de descanso e alimentação do gado tocado por

tropeiros que passavam por essa região e faziam a ronda do gado a noite.

Localizada no norte do estado, Ronda Alta foi palco de lutas pela terra,

tanto em áreas de latifúndio quanto em território indígena. Inicialmente, ainda

no século XIX, essas terras foram demarcadas por paulistas em terras

intituladas de Colônia Sarandi, terras de campo, mais tarde conhecida como

Fazenda Sarandi. Os paulistas chegaram expulsando lavradores pobres

coletores de erva-mate, que desconhecendo a Lei de Terras de 1850 não

registraram a terra como propriedade, tendo que se abrigar do outro lado do rio

da Várzea, região de Palmeira das Missões.

No início do século XX, o paulista Nicolau de Araújo Vergueiro vende

parte da Colônia Sarandi aos uruguaios, Lapido, Mailhos e Mouriño, que mais

tarde vendem parte dessas terras ao carazinhense Ernesto João Annoni,

constituindo a Fazenda Annoni, palco de luta pela terra no final dos anos 80.

Em parte da Fazenda Sarandi ocorreu processo de Reforma Agrária já no início

dos anos 60. Em outra parte dessas terras teve-se a ocupação da Fazenda

Macalli e Fazenda Brilhante (de propriedade de carazinhenses), por colonos

sem terra após serem expulsos da Reserva Indígena de Nonoai.

A outra parte do município possui terras com relevo acidentado e regiões

de pedras, desenvolvendo-se ali a pequena propriedade. Inicia-se a

colonização pública e privada nestas terras do município de Ronda Alta e

adjacências por volta dos anos 40 e 50 do século XX. Dessa forma Ronda Alta

começa a ser ocupada por italianos provindos das colônias velhas.

A Fazenda Sarandi, parte da antiga Colônia Sarandi, é desapropriada no

início da década de 60, após pressões de colonos que acampam no Rincão

22

Cascavel, ainda no Governo de Leonel Brizola, para que as terras pertencentes

aos uruguaios fossem desapropriadas. A Fazenda Sarandi compreendia uma

área de 22 mil hectares. O acampamento reuniu 500 agricultores provenientes

de áreas de municípios próximo tais como: Carazinho, Nonoai, Sarandi e

Passo Fundo. O assentamento desses agricultores deu-se no início do Regime

Militar, feito pelo governo militar, permanecendo as maiores glebas para

empresas de outros municípios que já arrendavam as terras dos uruguaios

como a Madeireira Carazinhense LTDA (MACALI) e Ari Dalmolin com a Gleba

Brilhante.

As famílias ali assentadas deram origem às diversas comunidades:

Subida Grande, Santo Antônio, Dona Carolina, Santa Catarina, Pinheirinhos,

Cascavel, Capão Alto e Rancho Alegre. Por muitos anos muitas famílias

dessas comunidades se reuniam e faziam o trabalho coletivo de organização

da sua subsistência, do seu lazer, da educação e da religião.

3.2.1. Panorama Atual

O texto publicado no Jornal Folha da Produção de 13 de março de 2015,

por Roque de Couto, editor responsável, dá um panorama da situação atual

das comunidades originárias do Assentamento da Fazenda Sarandi.

A história nos mostra que nem sempre aquilo que se planeja dá o

resultado esperado. Muitas vezes, a evolução natural acaba mudando uma

perspectiva tida como certa. É o que acontece em diversas comunidades do

interior, fadadas ao desaparecimento.

Ronda Alta está intimamente ligada ao ex-governador Leonel Brizola, tanto na educação, quanto na agricultura. No setor educacional – os mais antigos lembram – o “pai da Legalidade” implantou mais de 5 mil escolas no Rio Grande, com o intuito de qualificar o povo gaúcho. Naquela época, as “brizoletas” cumpriram o seu papel, levando professores nos mais longínquos rincões. Já na agricultura, Brizola deu o passo inicial para o assentamento de centenas de famílias na Fazenda Sarandi, desapropriada dos uruguaios para fins de reforma agrária. São poucos os proprietários de terras daquela época, mas alguns ainda resistem, passados mais de 50 anos. Somando-se ao assentamento dos colonos do Cascavel, mais tarde viriam a Brilhante, Conquistadora da Terra, Nova Ronda Alta e Macalli. (Folha da Produção, 13/03/15)

23

Os anos foram passando e hoje se observam mudanças significativas

nas comunidades do interior, muitas das quais já “riscadas do mapa”. De

acordo com o editor chefe do Jornal Folha da Produção, Roque de Couto, pelo

menos dois fatos contribuíram para o esvaziamento das pequenas

comunidades: a nucleação das escolas e a alta tecnologia implantada nas

lavouras.

A nucleação das escolas é tida como um grande avanço na educação dos filhos de agricultores e é o inverso do tempo de Brizola. Antes, os professores eram levados ao interior. Hoje, os alunos são transportados para a cidade ou para centros regionais. A vantagem é que os alunos do interior passam a receber a mesma oportunidade dos demais, com escolas melhores, mais bem equipadas e com professores para todas as disciplinas, diferente do que ocorria antes. A desvantagem é que foram-se as escolas e muitos estudantes trocaram o campo pela cidade. Mas o fator que mais contribuiu para o abandono das comunidades, sem sombra de dúvidas foi o aumento da tecnologia na lavoura. Hoje, as máquinas substituíram o trabalho braçal, fazendo com que as plantações e colheitas sejam realizadas em tempo recorde. Mas, se a tecnologia é essencial, há um fator que corrobora para a falência das comunidades: “os grandes vão engolindo os pequenos”. Quem não consegue comprar máquinas para fazer o serviço, acaba simplesmente terceirizando, arrendando ou vendendo a terra.(Folha da Produção, 13/03/15)

Seguindo seu texto, Roque de Couto, ainda acrescenta que, nesse

processo todo, o que se vê são comunidades desaparecendo.

Primeiro foi a Sanga Matias, depois a Linha Pinheirinho e agora são a Santo Antônio e Capão Alto. Na Linha Pinheirinho, a igreja chegou a ser arrancada e no local onde existia o campo de futebol do saudoso Atlético e o salão comunitário, hoje se vê uma lavoura de milho. No Capão Alto, a velha igreja teima em permanecer de pé. Na Santo Antônio, a estátua do santo casamenteiro contrasta com a capoeira que toma conta do local.(Folha da Produção, 13/03/15)

Como encerramento de sua matéria, o editor chefe do jornal, deixa um

questionamento para reflexão, e ainda coloca que o intuito desta reportagem

não tem a pretensão de culpar a “gregos e troianos”, mas apenas mostrar uma

realidade cruel, que aos poucos vai mudando o rumo da história. Menos mal

que algumas comunidades lutam bravamente para permanecer “em pé”. A

pergunta que se faz é até quando?(Folha da Produção, 13/03/15).

3.3. A Retomada da Luta pela Terra

24

Outro momento da história do Município de Ronda Alta ocorre quando

colonos sem terra, após serem expulsos da Reserva Indígena de Nonoai,

ocuparam terras arrendadas pela Madeireira Carazinhense LTDA (MACALI) em

1978 e terras de Ari Dalmolin, Fazenda Brilhante em 1979. Glebas

desapropriadas pelo governo do estado, consideradas terras improdutivas. Os

colonos expulsos da Área Indígena vieram em caminhões com famílias inteiras

à noite, diziam-se animados pela fé e esperança, seguiam na luta.

Após pressões do acampamento, as fazendas tornam-se

Assentamentos de Reforma Agrária, no início dos anos de 1980: Assentamento

Macali I com 57 famílias, numa área de 1.066 hectares; Macali II com 38

famílias, numa área de 727 hectares e Brilhante com 94 famílias, numa área de

1.587 hectares.

Em função da modernização da agricultura, com a entrada da máquina,

dos fertilizantes e agrotóxicos no campo, provocando êxodo rural, um grande

contingente de agricultores ou filhos destes, tornam-se agricultores sem-terra.

Somados aos colonos que não foram assentados nas fazendas MACALI e

Brilhante, monta-se um acampamento na Encruzilhada Natalino, em 1981.

Entre janeiro e julho de 1981, foi erguida na beira da estrada, quase uma vila,

600 famílias habitavam precariamente em barracos com armação de bambu

cobertos de lona preta. Essas famílias provinham de vários municípios de

nossa região. Vieram também 100 homens da Brigada Militar para dar

“segurança à área”. Em 31 de julho o acampamento foi tomado pela força da

Ditadura Militar, pelo Coronel Curió, Polícia Federal, Brigada Militar e Policiais

da Polícia Secreta. Ali teve início uma longa e penosa caminhada até o

desfecho final. Esse local ficou conhecido pelo Brasil e pelo mundo todo como

um marco da retomada da luta pela terra e pelo nascimento do Movimento dos

Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Esse acampamento provocou a ira dos militares na presença do Coronel

Curió, mas também reações solidárias pelo apoio que o movimento recebeu de

sindicatos e da própria igreja através da Comissão da Pastoral da Terra na

pessoa do Padre Arnildo Fritzen, já que o Brasil ainda vivia o regime de

Ditadura Militar.

Desta luta pela terra resultaram diversos assentamentos de reforma

agrária aqui mesmo em nosso município: Assentamento Três de Outubroou

25

Nossa Senhora Conquistadora da Terra, com 16 famílias, em 167 hectares de

terra; Nova Ronda Alta com 10 famílias, em uma área de terra de 128 hectares

de propriedade da Igreja Católica e Assentamento Vitória da União com 16

famílias em 187 hectares.

3.4. Ronda Alta e o Território Indígena

O território brasileiro já era habitado por povos indígenas muito antes da

chegada dos colonizadores europeus, no final do século XV. Muitos eram os

povos. Mais de cinco milhões habitavam essas Terras, com suas

características específicas, ou seja, língua, costume, religiosidade. Eram mais

de 300 (trezentas) línguas faladas.

A escravização e os confrontos entre povos indígenas e colonizadores,

até o século XX foram constantes, resultando no extermínio de inúmeros

povos.

No ano de 1910, o Governo Federal criou o SPI (Serviço de Proteção ao

Índio) tendo como principal objetivo o INTEGRACIONISMO. No Rio Grande do

Sul, o SPI aliou-se ao Governo do Estado, organizando as demarcações de

Terras Indígenas (aldeamentos). No ano de 1967, foi criada a FUNAI

(Fundação Nacional de Assistência ao Índio) para substituir o SPI (Serviço de

Proteção ao Índio) que conservou os mesmos objetivos, porém com a

participação de alguns indígenas no quadro de funcionários da FUNAI, para

facilitar o acesso da mesma nas comunidades.

Paralelo ao que a sociedade não indígena aplicava através das leis,

os indígenas, por sua vez, organizavam-se em defesa deseus direitos,

pensando nas gerações futuras. Direitos esses que estão garantidos na

Constituição de 1988; na Convenção 169; na Carta Magna e no Decreto do

Presidente Fernando Collor de Mello.

Ronda Alta torna-se palco de conflitos entre agricultores e indígenas em

dois momentos distintos do século XX: na década de 1950 e 1960 quando da

extinção da Reserva Indígena da Serrinha e na década de 1990 com a

retomada dessas terras pelos indígenas, direito garantido pela Constituição de

1988.

Conforme Simonian (1980, p.13) o aldeamento de Nonoai e de Serrinha

foi criado em 1847 e ratificado definitivamente em 1850 com a Lei de Terras,

26

que dispunha sobre a necessidade de reservarem-se terras devolutas para a

colonização de indígenas. A demarcação dessas terras foi realizada somente

em 1856 e abrangia uma faixa de terra, entre os rios Passo Fundo (à direita) e

da Várzea (à esquerda).

Com a ocupação efetiva dessa região para atividades agrícolas, pastoris

e extrativas, os indígenas perderamas terras, tendo conseguido, no entanto,

que o Estado demarcasse o que sobrara, entre os anos de 1911 e 1912,

quandoa área indígena de Nonoai sofreu novo processo demarcatório, sendo

dividida em duas parcelas: uma mais ao norte, nas proximidades da cidade de

Nonoai, com 34.908 hectares, e outra mais ao sul, Serrinha, com 11.950

hectares.

Mais tarde, as reservas sofreram novas invasões decorrentes da

saturação do sistema de pequena propriedade, passando então os indígenas a

perder mais terras até que, em 1962, as seções 1ª e 2ª do Alto Recreio,

instaladas na área do Toldo da Serrinha, foram extintas pelo governo do

estado. Desde 1955, famílias de colonos foram chegando gradativamente no

Toldo da Serrinha, terra essa que foi utilizada para Reforma Agrária pelo

governador do Rio Grande do Sul Leonel Brizola, nos anos de 1958 a 1962.

Em 1962, toda a área indígena estava ocupada por pequenos agricultores.

A ocupação das terras da Serrinha gerou muitos conflitos entre colonos

e indígenas. Por volta de 1962, os índios que ainda restavam foram retirados

da área à força e levados a Nonoai.

Os próprios colonos faziam a medição das terras, medindo conforme

estavam cultivando, respeitando os vizinhos (lindeiros). Os agrimensores só

conferiam as medidas conforme o colono indicava. Depois dos lotes medidos,

cada colono requeria sua terra na Inspetoria de Terras de Nonoai e fazia o

pagamento das terras ao Estado. Após a quitação das mesmas, recebiam as

escrituras e começavam a pagar imposto sobre a terra. As escrituras saíram

todas na mesma época, em meados de 1974.

No início dos anos de 1990, em função da nova legislação federal de

1988, Ronda Alta foi palco de conflitos em terras indígenas quando os índios

retomam as terras da extinta Reserva Indígena da Serrinha. Os colonos que ali

viviam tiveram que ser retirados e colocados em outras terras do município ou

27

municípios vizinhos. Muitas famílias de colonos, até hoje, esperam

regularização e indenizações das terras ou decisão judicial.

A Constituição de 1988 garantiu o direito aos indígenas para reaver suas

terras. A obrigação da demarcação das terras passou a ser do governo federal,

num prazo de cinco anos. Antes que se esgotasse o prazo de cinco anos

dados pela Constituição Federal, um grupo de indígenas organizou-se e fez um

acampamento no extinto Toldo da Serrinha, em setembro de 1993, numa

propriedade particular, na Linha Baixada do Alto Recreio e sede da

comunidade da Linha Baixada. Depois de tratativas entre a Comissão dos

índios e Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Prefeitura Municipal de Ronda

Alta, os índios se retiram da área.

Liderados por uma Comissão composta por: Amantino Portela,

Amandio Vergueiro, Dorvalino Fortes, Antônio Mig Claudino, Gabriel

Nascimento, Jorge Vanderlei de Oliveira um grupo composto por 32 famílias

retornou à Ronda Alta e acampou as margens da RS 324, próximo ao Alto

Recreio em 06 de setembro de 1996, entre os municípios de Três Palmeiras e

Ronda Alta. As famílias acamparam também no terreno da Escola Estadual

de1º Grau Presidente Tancredo Neves, hoje Escola Estadual de Educação

Indígena Fág Kavá, e da capela da Comunidade do Alto Recreio e na pedreira

do DAER, na Linha Caneleira, município de Três Palmeiras, a fim de pressionar

o governo a demarcar as terras e reassentar os colonos que ocupavam aquele

território.

Em 30 de dezembro de 1996, o governador do estado afirmou em

documento, tanto da necessidade da retirada dos agricultores que ocupavam

terras constitucionalmente consideradas indígenas como a necessidade do

resguardo aos seus direitos. Por outro lado, o reconhecimento dos direitos das

comunidades indígenas sobre suas terras, tradicionalmente ocupadas, não

deixa qualquer dúvida, seja pela legislação federal e pelos dispositivos

constitucionais, seja pela demarcação realizada pelo governo do Rio Grande

do Sul.

Como se sabe, essas áreas foram demarcadas em 1911, confirmadas

em 1932, e os direitos dos índios garantidos na Constituição de 1988 em seu

artigo 231 que diz: "São reconhecidos aos índios sua organização social,

costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras

28

que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e

fazer respeitar todos os seus bens”.

Atualmente vive na Serrinha o segundo e o terceiro maior Povo Indígena

do Brasil, os Guaranis e os Kaingang sendo que na Serrinha predomina o Povo

Kaingang. Dentro da Terra Indígena da Serrinha existem 06 escolas indígenas,

duas delas localizadas em território de Ronda Alta.

Em 2002, a Escola Estadual Indígena de Ensino Fundamental Fág Kavá,

localizada no Alto Recreioe a Escola Estadual Indígena de Ensino Fundamental

Luiz Kónhko, localizada na Linha Pedras Brancas, foram regularizadas como

escolas indígenas específicas e diferenciadas, voltada à cultura indígena.

Hoje o Toldo da Serrinha localizado ao Norte do Rio Grande do Sul

abrange terras dos municípios de Ronda Alta, Três Palmeiras, Constantina e

Engenho Velho, com 11.950 hectares.

A constituição territorial do município de Ronda Alta ultrapassa os

cinquenta anos de história de sua emancipação político-administrativa. Lutas

históricas marcaram a construção, desconstrução e reconstrução do território

até sua constituição atual. Trajetória histórica marcada pelas lutas agrárias e o

surgimento de importantes movimentos sociais, que tornaram-se referência

nacional de luta pela terra, e também, pela retorno e afirmação indígena em

terras locais, enquanto proprietários históricos, de direito, de parte desse

território.

3.5. População

Nas décadas de 1970 e 1980, Ronda Alta possuía uma população de

mais de dezesseis mil habitantes. Noventa por cento dessa população vivia na

zona rural na década de 1970. Já na década de 1980, menos de 80 % viviam

no campo. Na década de 1990, eram pouco mais de onze mil habitantes,

destes, 65 % viviam no campo. Em 2000, a população de 10 mil habitantes

estava metade no campo e metade na cidade. Hoje, somos uma população de

10.221 habitantes e apenas 30% estão no campo, ou seja, quase 7.000

pessoas vivem na cidade de Ronda Alta.

Tabela 02 – Demonstrativo populacional

29

Ano 1970 1980 1991 2000 2010

Total da

População 16.028

hab.

16.648

hab.

11.689

hab.

10.051

hab.

10.228

hab.

Zona

Urbana

1.497 hab.

(09,36%)

3.369 hab.

(20,21%)

4.026 hab.

(34,44%)

4.388 hab.

(43,66%)

6.875 hab.

(67,22%)

Zona Rural

14.531

hab.

(90,64%)

13.279

hab.

(79,79%)

7.663 hab.

(65,56%)

5.663 hab.

(56,34%)

3.353 hab.

(32,78%)

Fonte: IBGE

Ronda Alta diminuiu sua população em função da perda de território no

momento da emancipação dos Municípios de Três Palmeiras, Engenho Velho e

Pontão.

Diversos grupos étnicos foram formadores da população de Ronda Alta:

índios, negros, caboclos, italianos, alemães, poloneses e outros povos de

origem europeia.

O território que atualmente pertence à Ronda Alta, já era habitado pelos

indígenas antes de 1900 quando a Lei de Terras designou terras para as

populações indígenas. Nasce a Reserva Indígena da Serrinha, com seu

contato com a natureza, sua produção voltada para sua alimentação, vivendo

de forma coletiva.

Antes de 1900, o imperador Dom Pedro II determinou a construção de

uma linha telegráfica ligando o sul do país a São Paulo, por essa passagem,

chamada de “Boca da Picada”, veio a ser o primeiro caminho que ligava Passo

Fundo a Nonoai, passagem de muitos tropeiros e animais. Em virtude deste

fato, para facilitar a permanência destes viajantes, uma vez que o lugar tornou-

se uma parada frequente dos tropeiros, foi construído um galpão, chamado de

“Casa de Pastos” que servia de abrigo para os animais no lugarejo de

Rondinha do Campo.

30

Contribuiu também com a formação do povo desta região, os caboclos,

pobres lavradores e coletores de erva-mate, descendentes de negros

escravizados no Rio Grande do Sul. Por volta de 1904, o caboclo Severino

Antônio dos Santos começou a colonização das terras, onde hoje se localiza a

cidade de Ronda Alta e logo após foram surgindo mais moradores. As posses

das terras de Severino Antônio dos Santos foram sucessivamente vendidas a

João Pequeno Trindade, que vendeu a Pedro Schimidt, que cedeu a Juvêncio

Rodrigues da Silva.

A colonização alemã chega com Bruno Kertscher em 1911, que se

estabeleceu na área que é hoje conhecida como Passo da Entrada e com eles

o Luteranismo. Oriundos da região de São Leopoldo vieram em busca de uma

vida nova em um lugar desconhecido para trabalhar na agricultura e

introduziram seus hábitos e costumes no local. Entre eles: cuca, batata,

chimarrão, cerveja, bandinhas, chimier e bocha.

Os colonos italianos chegam em 1929 e se fixam na área onde

atualmente é a Linha Divisória. Vieram na condição de humildes camponeses,

compondo a maioria do povo de Ronda Alta, com o sonho de se tornar dono de

um pedaço de terra, trabalhar, poupar e fazer capital. Trouxeram consigo uma

rica cultura que perpetua até os dias atuais: catolicismo, massas, vinho, pizza,

polenta, gamelas, salame, queijo, pão caseiro, chapéu de palha, mala de

garupa, mala de viagem, foice, machado, pilão, pipa e sacol.

Atualmente a população de Ronda Alta é de 10.221 habitantes e uma

diversificada miscigenação caracteriza essa população.

3.6 . Educação

Demonstrando a importância da Educação para que uma comunidade se

desenvolva de forma consciente e ética, possibilitando o desenvolvimento do

ser humano de forma integral tornou-se necessário que União, Estado e

Município pensassem em um objetivo comum, sendo este a Educação.

A Educação Escolar no município de Ronda Alta teve início com a

primeira escola antes do ano de 1949, chamada Grupo Escolar de 1º Estágio,

localizada próximo a Igreja Matriz Nossa Senhora dos Navegantes.

31

No decorrer dessa caminhada foram criadas 64 Escolas Municipais e 9

Escolas Estaduais. Estas escolas eram multisseriadas, onde somente um

professor atendia várias turmas ao mesmo tempo.

Pensando em melhorar a qualidade da aprendizagem dos alunos e a

infraestrutura das escolas foi iniciado no ano de 1989 o processo de nucleação

das escolas municipais em 4 Centros Regionais que foram: Centro Regional

Isabel de Orleans, localizado na Linha Brilhante, Centro Regional Mem de Sá,

localizado na Linha Subida Grande, Centro Regional Francisco Solano Costa,

localizado na Linha Bela Vista São Pedro, extinto em dezembro de 2009 e

Centro Regional Tancredo Neves, localizado no Distrito de Alto Recreio, hoje

Escola Estadual Indígena de Ensino Fundamental Fág Kavá. As Escolas

Estaduais Alfredo Gavioli e Herculino Baldissarella também absorveram alunos

provenientes das escolinhas que foram fechadas no interior. Com a

emancipação de Três Palmeiras e Pontão algumas escolas passaram a

pertencer a esses municípios.

Hoje estão em funcionamento as Escolas Municipais de Ensino

Fundamental Mem de Sá e Professora Alderi Facchi e as de Educação Infantil

Arco-Íris e Vó Elmira Guiland e as Escolas Estaduais de Ensino Fundamental

Isabel de Orleans e Herculino Baldissarella, bem como as Escolas Estaduais

de Ensino Fundamental Indígenas Fág Kavá e Luiz Kónhko e a Escola

Estadual de Educação Básica Professor Alfredo Gavioli.

A partir desta nucleação, surgiu a necessidade da implementação do

Transporte Escolar. Outros programas também foram implementados:

Alimentação Escolar, Livro Didático e mais recentemente o Programa Mais

Educação, oportunizando a experiência de escola em tempo integral.

Com o avanço tecnológico, hoje as escolas possuem dados cadastrais

informatizados de alunos e professores de toda a rede ligados a uma rede

central. Também as escolas contam com laboratórios de informática, para que

alunos e professores façam uso para pesquisas, busquem informações,

formação e fundamentação teórica a essas pesquisas. Há mais facilidade para

comunicar-se através das redes sociais.

No ano de 2012 foi implantado, na Rede Estadual do Rio Grande do Sul,

o Ensino Médio Politécnico, onde houve uma reestruturação no Ensino Médio,

ampliando-se a carga horária de 2.400 para 3.000 horas, durante os três anos

32

do Ensino Médio, com turmas no turno inverso. Houve a divisão das disciplinas

por áreas do conhecimento e incluiu-se a realização de Seminário Integrado

com temas pertinentes da sociedade e que oportunizam aos jovens formar

projetos de vida.

3.6.1. Educação Inclusiva

Atualmente, com a evolução da educação percebeu-se a importância de

trabalhar de forma diferenciada com crianças que possuem deficiências, por

isso criaram-se Salas de Recursos Multifuncionais, com intuito de eliminar

barreiras, possibilitando assim o desenvolvimento de sua aprendizagem.

Os alunos que frequentam a Sala de Recursos estão incluídos com os

demais, pois se tem o entendimento que inclusão é ação política, social e

pedagógica desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem

juntos, aprendendo e participando.

3.6.2. Esporte e Lazer

A recreação é muito importante em todas as idades não apenas na

infância. Todos nós precisamos dos nossos momentos de lazer e diversão.

Portanto as atividades recreativas devem ser espontâneas, criativas e

prazerosas, objetivando diminuir tensões e preocupações, promovendo a

participação individual e coletiva em ações que melhorem a qualidade de vida e

a integração social.

No quesito esportes, a formação de times de futebol amador remonta ao

início da criação de nosso município. Desde aquela época praticamente todas

as comunidades do interior e cidade tinham seus times, que disputavam futebol

de campo em duas divisões, a primeira e a segunda, no campo, atualmente

denominado campo dos Veteranos. O futebol de campo era muito disputado, o

maior time amador já formado no nosso município foi o Brasil e as partidas

eram disputadas em diversos municípios do estado. O atual campeão

municipal e regional que representa Ronda Alta nos campeonatos regionais é o

Esporte Clube Santa Helena.

Existe também a Liga Rondaltense de Bochas, fundada no ano de 2000,

que representa o município em campeonatos municipais, regionais, bem como

em âmbito Estadual e Nacional. Campeonatos e competições estas como:

33

Taça RBS, Taça Cotrisal, JIRGS, Torneio Pé no Chão (de Palmeira das

Missões), Torneio Bombeador (de Carazinho) com participações de equipes

internacionais, Taça Folha da Produção e outros.

Para as crianças dos tempos idos, reservavam-se como herança as

brincadeiras transmitidas de pais para filhos, além de muita peraltice ao ar livre.

Subir em árvores, brincar de pega-pega, esconde-esconde, sapata, peteca,

pular corda, cinco-marias, jogar futebol com bola de meia, carrinhos de lomba,

pernas de pau, bolitas, balanço de corda em árvores, bambolê, casinha,

bonecas de pano confeccionadas pelas avós ou mães, cantigas da época.

Nos dias atuais, muito se perdeu da infância e das brincadeiras do

passado. Hoje temos carrinhos e bonecas que fazem quase tudo, menos

servirem ao propósito de divertir e estimular a criatividade. Crianças e

adolescentes estão cada vez mais presos em frente a um aparelho televisor ou

computador o que nos leva a questionar como pode ter mudado tanto as

formas de diversão e de que maneira o modelo atual pode trazer algum

benefício para nossas crianças.

Assim, pensando em promover o desenvolvimento integral de crianças,

adolescentes e jovens, a Secretaria Municipal de Educação e Desporto no ano

de 1997, implantou as Escolinhas Municipais de Voleibol Feminino, hoje nas

categorias masculino e feminino. No ano de 1998 foi criada a Escolinha de

Futebol de Campo e em 2006 a Escolinha de Futsal, as quais foram sendo

ampliadas e contribuem cada vez mais para a melhoria da qualidade de vida

(autoestima, convívio, integração social, saúde), bem como na diminuição da

exposição aos riscos sociais como: drogas, prostituição, gravidez precoce,

criminalidade, trabalho infantil e a conscientização da prática esportiva,

assegurando o exercício da cidadania.

A Escolinha Municipal de Voleibol, nas suas diversas categorias,

representa o município participando de competições como: Copa

London/SEDEC, Circuito Regional, Copa Erechim, Sacada Inteligente, JERGS

e outros campeonatos intermunicipais e ainda com representações em âmbito

Estadual.

A Escolinha Municipal de Futsal também trouxe muitas conquistas para

o município, participando de Campeonatos Estaduais de Futsal, Campeonatos

34

Regionais de Futsal categorias de Base, Tacinha RBS, Taça RBS, Taça

Cotrisal, amistosos e JERGS.

No quesito cultura, no ano de 1998 foram criados os Corais Municipais:

Infantil, Juvenil e 3ª Idade, com o intuito de investir no resgate e nas ações

culturais de nossa gente, pois se tem o entendimento que a música possibilita à

todos (crianças, jovens e 3ª idade), encontrar seu ritmo interior, seu próprio

equilíbrio, estabelecendo “sintonia” com o mundo que o rodeia. As atividades

musicais levam a perceber seu corpo como uma fonte inesgotável de ação,

expressão, criação e é muito importante para que os integrantes se tornem

capazes de lidar com suas emoções e sentimentos.

Estes corais muito elevam, engrandecem e orgulham o nome e a cultura

de Ronda Alta nas apresentações e shows no próprio município e em

municípios da região, dentro estado e fora dele.

Para melhorar ainda mais a postura, flexibilidade, coordenação motora,

disciplina, expressão corporal e exercício para a mente de nossas crianças e

jovens criou-se o Ballet Municipal no ano de 2011, o qual encanta a todos em

suas apresentações.

Temos também no município de Ronda Alta o Centro de Tradições

Gaúchas – CTG Ronda da Saudade, que foi fundado aos 24 dias do mês de

março do ano de 1963. Sendo que na época era Vila de Ronda Alta e pertencia

ao município de Sarandi. O CTG foi fundado tendo por finalidade cultuar e

difundir o tradicionalismo gaúcho na Vila e no Distrito. A primeira diretoria ficou

assim constituída: Patrão de Honra – Padre Guilherme José Steffen e Patrão

Apolinário Carneiro da Silva. Atualmente o patrão do CTG é o senhor Ademir

Batisti. O CTG Ronda da Saudade conta com as Invernadas Artísticas

Fraldinha, Pré-mirim, Mirim e Juvenil, o Quadro de Laçadores, o Grupo de

Cancha de Bochas e os Cavalarianos.

Os Grupos Carnavalescos “Os Capetas” e “Turma da Alegria” foram

fundados por jovens por volta de 1980, que se apresentavam em Ronda Alta,

no Esporte Clube Brasil, em municípios vizinhos e da região com o intuito de

divertirem-se e formarem mais amigos. Destes grupos outros foram surgindo e

divertiram os carnavais do município.

3.7. Economia

35

3.7.1. Agricultura e Pecuária

Em 1963, o que predominava em Ronda Alta era a agricultura de

subsistência com a produção de batata-doce, amendoim, pipoca, vassoura,

cana, cebola, feijão arroz, trigo e milho. Os instrumentos utilizados para o

cultivo desses produtos eram: pilão, arado, cerrote, foice, carroça, rebolo,

machado, máquina de plantar, máquina de moer milho, manguá, foicinha,

tacho, engenho de moer cana, litro para o leite, trilhadeira etc. Da pecuária os

agricultores produziam para o próprio sustente e o excedente era

comercializado na cidade como produto de troca. Eram produzidos: queijos,

ovos, manteiga, nata, salame, banha, torresmo, morcilha, copa, carne de gado,

frango, porco, ovelha e cabra. Com a lã de ovelha e penas de aves eram

confeccionados acolchoados e travesseiros.

Nos anos 70 e 80, ocorreu à entrada da soja nessa região como

produção agrícola principal. Juntamente com a monocultura da soja, ocorreu a

mecanização agrícola e a entrada de insumos nas grandes propriedades que

iam se ampliando pelo êxodo rural. Enquanto isso a maioria dos pequenos

agricultores plantavam e colhiam manualmente. Na pecuária destacou-se a

produção de suínos para comercialização. Muitos agricultores, também,

tornaram-se apicultores produzindo mel para sua subsistência e venda do

excedente.

Nos anos 90, ocorre o incentivo a diversificação de produtos junto às

pequenas propriedades rurais com o objetivo de manter viva e produtiva a

pequena propriedade rural. A mecanização se amplia com a soja e com a

introdução de outras técnicas agrícolas como: rotação de culturas, plantio

direto, produtos geneticamente modificados (transgênicos), produção de

cevada, início da bacia leiteira. Amplia-se a produção de peixes produzidos nos

açudes.

A partir do ano 2000, novas tecnologias são usadas no campo, ocorre à

expansão da bacia leiteira e o surgimento de agroindústrias. Nesse período,

também ocorre um incentivo a manutenção da agricultura familiar com a

diversificação da propriedade rural com a produção de hortifrutigranjeiros e

embutidos, surgindo o beneficiamento e a industrialização de produtos

agrícolas pelo próprio produtor. Surgem as agroindústrias familiares que, com o

36

apoio da ASCAR/EMATER e dos órgãos governamentais, passam a produzir

alimentação escolar em grande escala, produzindo renda no campo e

mantendo essas famílias no meio rural com sustentabilidade, renda e

qualidade, visando a sucessão familiar agrícola. Hoje o incentivo a piscicultura,

ganha destaque com a construção de açudes, produção de mudas de árvores

frutíferas, silvestres, exóticas e ornamentais e gramíneas.

3.7.2. Comércio e Serviços

O comércio e os serviços que constituem o setor terciário da economia

de nosso município apresenta a seguinte evolução: em 1963, em sua

emancipação, contávamos com alguns serviços e diversos estabelecimentos

comerciais.

Em 1949, quando Rondinha do Campo passa a ser Distrito de Sarandi, e

ser chamado de Ronda Alta, surgem vários estabelecimentos de prestação de

serviços, como: a Estação Rodoviária e Hotel; o Cartório de Registros Públicos

em 1948; o Tabelionato em 1950; o Hospital São Jorge, hoje Sociedade

Hospitalar Ronda Alta; a Sub Prefeitura Municipal; a Brigada Militar; a

Companhia de Energia Elétrica, hoje RGE; a Companhia de Água, hoje

CORSAN e Telefonia, a CRT, em 1956.

Com o crescimento do município outros serviços foram surgindo. Em

1969 a Delegacia de Polícia e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais; em 1970

a Cotrisal; em 1974 o Correio; em 1974 o Bamerindus; em 1975 Hospital Santa

Rita, hoje Hospital dos Trabalhadores; em 1980 a Casa Lotérica; em 1981 o

Posto de Saúde e Hospital Navegantes; em 1982 o Banco do Brasil; em 1983 a

ACIRA (Associação Comercial e Industrial de Ronda Alta) e Banrisul; em 1985

o Jornal da Ronda, hoje Jornal Folha da Produção; em 1988 o Fórum; em 1990

a EMATER e Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais; em 1992 o

Cartório Eleitoral; em 1993 a Clinica Municipal de Saúde, hoje Pronto

Atendimento e Criação do Conselho Tutelar; em 1994 o Banco Sicredi; 1996

chegada da internet; em 1997 o Banco Crehnor; em 2003 o Sindicato dos

motoristas; em 2007 a Rádio Comunitária Navegantes; em 2010 a SAMU; em

2011 a Cresol. Hoje, 50 anos de sua emancipação, Ronda Alta conta também

com escritórios contábeis, de advocacia, de engenharia civil e arquitetura,

consultórios médicos, odontológicos e de serviços de psicologia, fisioterapia e

37

quiropraxia, serviços de pedreiros, carpinteiros, encanadores, serventes,

eletricistas, diaristas, secretárias do lar, babás, cuidador infantil e de idosos,

educadores, servidores públicos em geral, atendentes, costureiras,

comerciários, motoristas e auxiliares, garçons, cabeleireiros, massagistas,

massoterapeuta, frentistas, cozinheiras entre outros tantos.

Ronda Alta também conta com serviços de saúde e bem estar como

academias de ginásticas, pilates, yoga e reiki.

Em relação ao comércio, ainda na década de 60, o mesmo era feito por

troca-troca de produtos agrícolas entre as famílias, mas também havia a

compra e venda de produtos. Comprava-se o que não se produzia aqui:

tecidos, querosene e sal. Comprava-se para pagar com a venda dos produtos

agrícolas. O transporte dos produtos para a comercialização era feita por

carroças e mais tarde por caminhões. Muitos produtos agrícolas eram

comercializados em Passo Fundo: arroz, feijão, batata, trigo, milho, madeira e

outros.

Com a industrialização muda o perfil do comércio local. Os antigos

armazéns de “secos e molhados” e as tendas de banana são substituídas por

estabelecimentos de pequeno porte como: lojas de confecções, móveis,

eletrodomésticos, minimercados, açougues. No decorrer das últimas décadas

da história do município de Ronda Alta o comércio foi ampliando setores e hoje

temos diversos estabelecimentos como: lojas de insumos e máquinas

agrícolas, materiais de construção, farmácias, supermercados, floriculturas,

postos de combustíveis, lojas de vestuário e de calçados, bazar, joalherias,

oficinas mecânicas, restaurantes, padarias, lojas de eletroeletrônicos e móveis,

de carros e artesanato.

Também se comercializa produtos agrícolas através da Feira do

Produtor, tais como: peixe, temperos, hortaliças, frutas, ovos, produtos

agroindustrializados (leite, queijos, iogurte, bolachas, massas, salame, banha,

carnes, vinho, vinagre, chimier, doce de leite, rapaduras, cucas e pães).

3.7.3. Indústria

As primeiras indústrias surgiram onde hoje é o Passo da Entrada, nas

primeiras décadas do século XX, olaria e cervejaria trazidas pelas famílias de

Bruno e Dona Clara Kertscher.

38

Em 1921, Pedro Schmit vende suas terras para Juvêncio Rodrigues que

veio de Soledade trazendo consigo seus filhos, o qual teve uma pequena

bodega, instalada em frente onde hoje está localizada a Estação Rodoviária.

Em 1926 começaram a chegar alguns moradores e fixaram-se nos

campos de Julio Mailhos, um dos donos uruguaios dessas terras.

Em 1928, chega em Ronda Alta a família Beux e constrói uma ferraria e

uma carpintaria de Miguel Beux, localizada onde hoje é a Rua Miguel Beux.

Fabricava carroças, arados, enxadas, machados, feitos com madeira de lei.

Junto surgem uma serralheria do Senhor Lohmann e uma sapataria do senhor

Ernesto Prestes. Nesta mesma época chega a família de Elias Danski

construindo o 1º moinho colonial de Rondinha do Campo, hoje o moinho de

Pedro Sacardo. Ainda nesta época chegaram em Ronda Alta os irmãos

Lohmann e construíram a 1ª serraria tocada a água (hoje Serraria Scariot).

Também chega em Ronda Alta em 1929 os primeiros agricultores oriundos de

Tapera que compraram as terras da Companhia Colonizadora Hermínio da

Silva, que constroem mais uma serraria e uma fábrica de tijolos e telhas,

localizadas onde hoje reside a família de Sabino Barbosa.

Ainda nesta época chegaram os primeiros italianos - Linha Divisória –

família Rizzi, Bosa, Mânica, Trevisan, Peruzzo e Marcon. Nesta mesma época

a família Danski constrói uma casa de comércio em frente onde hoje se localiza

a rodoviária.

Em 1936 chega em Ronda Alta outro empreendedor, Mose Míssio e sua

mãe, o qual instala mais uma casa de comércio. Em seguida constrói uma

grande casa de madeira e vidraças, onde havia de tudo, localizada onde hoje é

a fabrica e confecções de Nelci Martinelli.

Nesta época deu-se início ao loteamento de Rondinha do Campo e

chega aqui Normando e Edemar Baldissarella, os quais juntamente com outros

participantes montaram armazéns de secos e molhados. A mesma empresa

traz o moinho Rio Grandense (Moinho Rossi) tocado a diesel.

Com a vinda de João Casali e Hugo Leonardi foi montado uma selaria e

uma sapataria.

Com o desmembramento da Fazenda Sarandi surgiu a grande Serraria

de Haite Martins que veio de Carazinho, a Serraria Fritzen e Bitzen (local onde

hoje é o CTG Ronda da Saudade), Serraria da Empresa Macalli também de

39

Carazinho, Serrarias no Ipiranga, Serraria de Francisco Gaio e José Romani,

Serraria de Fioravante Casa Grande e Serraria de João Bertoncelo. Mais tarde

também foi construída a Serraria de Paulino Gois e começaram a surgir lojas e

outras empresas.

Na década de 60 já havia algumas olarias: de Davi Morsche, José Bosa

e Pedro Schimit. Em torno de 1962 se instalou uma Serraria com 9 sócios da

qual provinha o sustento de 60 pessoas das famílias: Turati, Bagatini, Fraport,

Scariot, Fachini, Valduga, Bosa e Ambrósio. A serraria produzia dormentes

para trilhos de trem. Em 1965 a família Schenkel instalou uma fábrica de

móveis e caixões mortuários. Em 1968 Orestes Batista Fachini instala uma

serraria. Em 1970 surgiu uma indústria de Herculino Baldissarella, serraria e

fábrica de móveis e a fábrica de Móveis de Vicente Thomé, tocada a água. Em

1975, a Fábrica de Móveis de Alberto Reis, Carpintaria de Carlos Guiland e

Ferraria do Senhor José Agostini. Em meados de 1980 abre a firma Gusatti

com várias filiais. Existiam muitos engenhos de cana de açúcar que

beneficiavam a cana para o consumo das famílias, produzindo garapa, melado,

açúcar, rapadura, puxa-puxa, chimia de tacho. Surge a padaria de Nelson

Buffon.

Atualmente temos uma produção industrial que vem se expandindo para

atender o município e região como: indústrias moveleiras, indústria de

aparelhos elétricos, indústria têxtil, indústrias de beneficiamento de madeiras e

aberturas, cerâmicas, tubos, artefatos, marmoraria, indústria de erva mate,

agroindústrias de leite e embutidos, de massas e bolachas.

Em 1983 surge a ACIRA - Associação Comercial e Industrial de Ronda

Alta, que neste ano completa 30 anos. Tem como objetivo principal, fortalecer

os setores da economia urbana de nosso município.

3.8. Comunicação

No início da emancipação do nosso município poucas pessoas tinham

acesso aos meios de comunicação existente na época: rádio e carta.

Sintonizava-se a rádio Gaúcha, Guaíba, Farroupilha e mais tarde a rádio

Sarandi. Os programas mais ouvidos pela população eram: A Voz do Brasil,

músicas sertanejas, noticiários, jogos e Homenagem Sonora da Rádio Sarandi.

40

A Agência dos Correios já existia no município na época da

emancipação político-administrativa, o trabalho era manual, o que dificultava a

execução do mesmo. As correspondências eram transportadas através de

ônibus de linha, sendo lenta a entrega. Eram cartas simples e registradas. Por

volta de 1979, surgiu o telegrama, usado para as correspondências mais

urgentes, e em 1984 o SEDEX e atualmente contamos com SEDEX 10.

No que se refere a comunicação impressa em nosso município

circulavam alguns exemplares de jornais e revistas de centros mais

desenvolvidos. Tivemos como pioneiro O Boletim Estudantil na década de 70,

com 18 edições. No ano de 1985 iniciou a circulação do Jornal da Ronda sendo

editado por 17 anos, que no ano de 2001 passou a chamar-se Jornal Folha da

Produção, abrangendo hoje 21 municípios. Atualmente circulam outros jornais

de abrangência estadual e regional, revistas e boletins informativos em nosso

município.

Na década de 60 somente existia o telefone na prefeitura, aonde as

pessoas iam até o local para fazer ligações para outros municípios. Mais tarde

surgiu o centro telefônico no município, as pessoas que necessitavam de

serviços de telefonia pediam ligações na mesa telefônica. Somente em 1985

começou a implantação do telefone automático e se efetivou no ano de 1988.

Com isso, no decorrer dos anos, surgiram serviços de FAX que passaram a ser

muito utilizados. O grande avanço da telefonia foi o DDD. E na década de 90 o

celular, onde a maioria da população se beneficia com o mesmo.

Poucas eram as famílias que possuíam televisão na década de 60, as

quais eram em preto e branco, grandes e pesadas, a luz e a bateria. Com o

passar dos anos surgiram novos modelos: em cores que funcionavam com a

energia elétrica e eram mais modernas.

Com o grande avanço da tecnologia surgiram os computadores que

chegam ao município no início da década de 90. Com o avanço da tecnologia e

o acesso a internet passa-se a utilizar as redes sociais, no momento um dos

meios de comunicação mais utilizados.

Depois de muitas tentativas, no dia 06 de dezembro de 2007, foi

inaugurada com sua primeira transmissão a Rádio Comunitária Navegantes-

FM, a qual presta informações a toda comunidade. A Rádio está sob a

coordenação da Sociedade Comunitária Navegantes, composta por 19

41

membros: Adelar Novello, Anacleto Navarro, Ângelo Giacomolli, Aquiles Trezzi,

Arnildo Fritzen, Carmem Lorenzoni, Elizete Raimondi, Everson Pandolfi, Ilino

Albarello, Jorge Bufon, Leonir Bonavigo, Lélio Tedeschi, Luis Liberatti, Mauro

Di Domênico, Odacir Raimondi, Osmar Raimondi, Osvaldo Giacomelli, Semar

Bonavigo e Valério Bernardi. O trabalho diário da Rádio de levar informação e

entretenimento a toda população. A Rádio Comunitária Navegantes, nosso

novo veículo de comunicação, possibilitou desenvolver um novo “olhar” em

relação ao que acontece em nosso município, região, estado, país e mundo.

3.9. Assistência e Integração Social

A Secretaria Municipal de Assistência e Integração Social desenvolve vários

trabalhos nas mais diversas áreas, tais como: Programa Bolsa Família - PBF,

que atende 1.500 famílias cadastradas no Cadastro Único do Governo Federal,

sendo que 600 são beneficiárias do programa; Programa de Apoio Integral a

Família - PAIF, junto ao CEMA, que atende mulheres beneficiárias do

Programa Bolsa Família; Pessoas com Deficiência - PCDS, junto ao CEMA,

com atividades de estimulação e terapias ocupacionais; AçãoJovem atende

adolescentes de 15 a 18 anos com várias oficinas de música, orientação

psicológica, oficina de Informática, atividades de Educação Física e esportes,

oficina de Capoeira, atividades que criem consciência da participação na

sociedade e orientação para o trabalho e a inclusão na sociedade, sempre no

turno inverso ao da Escola; Programa de Erradicação do Trabalho Infantil -

PETI, junto ao Centro da Criança e Adolescente, no Bairro Ipiranga, atende

crianças e adolescentes de 7 a 15 anos. Quanto a Melhor Idade, os primeiros

convênios assinados pelo Município foram os Projetos CONVIVER, sendo

inicialmente 4 grupos em 1991. Em 2003, foi Instituído o Estatuto do Idoso, a

nível Nacional. Nosso município, conta hoje com doze grupos de Idosos

organizados, onde são desenvolvidos trabalhos de convivência e recreação.

São encontros mensais acompanhados por profissionais de várias áreas, como

educação física, nutrição, saúde e mais recentemente psicologia. Os grupos

ainda promovem suas domingueiras onde se reúnem em grande número para

passar uma tarde agradável na companhia de seus amigos, contribuindo para

melhorar a convivência e integração. Também é organizado um Encontro

Municipal, e neste ano foi realizado o 5º Encontro Municipal no dia 24 de julho

42

em comemoração ao cinquentenário do Município, com grande participação e

animação.

3.10. Saúde

O CEMPREV – Centro Municipal de Saúde Ambulatorial e Preventiva

Osmar Matte, abriga a Secretaria Municipal de Saúde, a Estratégia da Saúde

da Família 1 – ESF 1 e a Policlínica que é composta pela Farmácia Básica do

Município, a Sala de Vacinas, o Laboratório, a sala de Imunizações, o Setor

Administrativo, a Vigilância em Saúde, os Transportes da Saúde, o programa

Primeira Infância Melhor (PIM), a Coordenação das Ações de Saúde e os

serviços de fonoaudiologia, psicologia, nutrição e fisioterapia.

São quatro as Estratégias de Saúde da Família (ESF). O Município

possui uma cobertura de 100% de ESF, também conhecidos pela população

como Postos de Saúde. As equipes de cada ESF são compostas por Médico

(a), Enfermeiro (a), Técnico (a) de Enfermagem, Dentista, Auxiliar de Saúde

Bucal, além das Agentes Comunitárias de Saúde (ACS). Atualmente junto às

equipes de Saúde da Família há, também, o Núcleo de Apoio a Atenção Básica

(NAAB), que é formado por uma Assistente Social e três Psicólogas.

As estratégias têm suas áreas adstritas, que são divididas em micro

áreas, por isso sempre que necessário a população deve procurar a ESF de

sua área para todo atendimento primário à saúde. As ESFs estão localizadas

junto ao CEMPREV, junto ao CESAF e no Bairro Boa Esperança. Na Reserva

Indígena da Serrinha, localizada no Alto Recreio está a Estratégia da Saúde da

Família Indígena com profissionais contratados pela SESAI – Secretaria de

Estado da Saúde e Assistência ao Índio: Enfermeira,Técnicos de Enfermagem,

Médico, Dentista, Agentes Comunitários de Saúde e Auxiliar de Enfermagem.

Todas as Unidades Básicas de Saúde contam, além da equipe que compõe a

ESF, com uma equipe de apoio composta por motoristas, higienizadores,

auxiliares de manutenção e recepcionistas.

As Estratégias desenvolvem trabalhos de orientações com Promoção,

Prevenção e Recuperação da Saúde como, por exemplo: Saúde da Criança,

Saúde da Mulher, Saúde do Homem, Saúde Mental e Saúde do Idoso, entre

outras políticas de saúde.

43

Ainda prestam atendimento na área da saúde três laboratórios de

análises clínicas privados e um laboratório municipal.

Ganham destaque os seguintes programas de prevenção desenvolvidos

pelo Sistema de Saúde Pública do município:

Câncer de Útero e Mamas;

Hipertensão e Diabéticos;

Ações de Desnutridos;

Saúde Escolar;

Acompanhamento a Gestantes;

Acompanhamento aos Grupos de Idosos;

Grupo de egressos: psiquiátricos, depressivos e de mulheres;

Vacinação;

Prevenção à cárie dentária;

Monitoramento da água para consumo humano;

Campanha contra Doenças Epidemiológicas;

Farmácia Básica

A Secretaria Municipal de Saúde conta com o Conselho Municipal de

Saúde, de caráter permanente, representativo, fiscalizador e deliberativo,

mantendo participação efetiva nas políticas públicas de saúde.

3.10.1. Hospitais

O Sistema de Saúde local conta com dois hospitais: Hospital dos

Trabalhadores e Sociedade Hospitalar Ronda Alta.

No ano de 1962 já se tem notícia da existência de hospital no Distrito de

Ronda Alta. O primeiro hospital foi São Jorge de propriedade do Dr. Ari Tasca.

Em 1979 passa a se chamar Hospital e Farmácia Ronda Alta de propriedade

do Dr. Tarcísio Grandi. A partir de 2012 passa a se chamar Sociedade

Hospitalar Ronda Alta de propriedade de Rosane Facchi.

No ano de 1973, nasce o hospital Santa Rita de propriedade de Zulmir

Vanni e de seu genro Dr. Edgar.

No ano de 1981 foi inaugurado o Hospital Nossa Senhora dos

Navegantes de propriedade do Dr. Donaldo Ignácio Rech.

44

A Associação dos Trabalhadores de Ronda Alta - ATRA foi fundada em

30 de maio de 1986 (entidade filantrópica, sem fins lucrativos e de utilidade

pública municipal, estadual e federal, reconhecidamente na região como uma

das instituições prestadoras de serviços na área da saúde “sua principal

atividade”), através do Hospital dos Trabalhadores adquirido em 11 de julho de

1986 com abertura em 03 de outubro do mesmo ano. Após o incêndio que

destruiu totalmente sua estrutura em 13 de maio de 1993 foi construído novo

prédio, voltando a funcionar em 08 de março de 2000.

A ATRA atualmente possui uma área construída de 2.699,80m2 com

capacidade para 55 leitos, com enfermarias de 03 leitos, quartos

semiprivativos, privativos e apartamentos, além de leitos de observação para

12/24 horas no ambulatório, sendo que destes 42 leitos são conveniados com o

Sistema Único de Saúde - SUS.

A Associação dos Trabalhadores de Ronda Alta é credenciada no

consórcio intermunicipal de saúde, coordenado pela 15ª Coordenadoria

Regional de Saúde de Palmeiras das Missões.

O corpo clínico é composto por 10 médicos de várias especialidades e

59 funcionários nos mais diversos setores do hospital, dentre eles, enfermeiros,

psicóloga, farmacêutica/bioquímica, técnicos de enfermagem e radiologia

médica, monitores, sanificação, cozinha, lavanderia, recepção, almoxarifado,

vigilância, zeladoria, recepção, administração e Serviço de Atendimento Móvel

de Urgência - SAMU.

Dentre as diversas atividades, programas e atendimentos prestados,

enfatizamos neste momento dois programas desenvolvidos dentro do hospital:

Atendimento à pacientes da Saúde Mental baseado num Plano Terapêutico

Singular e Programa de Incentivo ao Aleitamento Materno.

3.10.1.1 Aleitamento Materno

O Hospital dos Trabalhadores oferece o serviço e especialidade de

Ginecologia e Obstetrícia, contando com maternidades que propiciam maior

conforto para as gestantes, puérperas e seus bebês. Ainda conta com uma

equipe de profissionais capacitados para atendê-las, neste momento que

exigem maior atenção e cuidados. Levando em consideração esta

45

especialidade o hospital desenvolve atividades que enfocam o Aleitamento

Materno exclusivo repassando à mãe toda a importância deste ato.

Amamentar é muito mais do que nutrir a criança. É um processo que

envolve interação profunda entre mãe e filho, com repercussões no estado

nutricional da criança, em sua habilidade de se defender de infecções, em sua

fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional, além de ter

implicações na saúde física e psíquica da mãe.

Amamentar faz bem para a saúde da mãe e do bebêe alguns estudos

afirmam que as mulheres que amamentam têm somente 50% de chances de

desenvolver câncer de mama na pré-menopausa e menor risco de câncer de

ovários e osteoporose.

O Hospital dos Trabalhadores conta com uma equipe de Obstetras,

Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem os quais trabalham em conjunto para

melhor orientar as gestantes e puérperas durante a permanência no ambiente

hospitalar. Repassando todos os cuidados necessários inclusive a importância

do Aleitamento Materno Exclusivo.

3.10.1.2. Saúde Mental

Visando minimizar o transtorno apresentado pelo paciente em regime de

internação, o Hospital ATRA realiza ações multiprofissionais no cuidado do

pacientes: atendimento médico especializado; cuidados na área da

enfermagem; psicoterapia individual e grupal.

Na área de educação física: passeios terapêuticos; ginástica; recreação;

expressão corporal – dança; atividades desportivas visando melhorar a

condição cárdio respiratória do paciente, além de promover momentos de

descontração e lazer. Vídeo-Terapia: os pacientes assistem a filmes com

mensagens, proporcionando emoções e momentos de lazer aos mesmos.

Além destes profissionais, a ATRA conta com voluntários do município

que realizam atividades no processo de internação: Grupo de Alcoólicos

Anônimos, Grupo de Espiritualidade e oração.

Visando ver o paciente como um todo, o ajudando na superação de seu

sofrimento, a ATRA está constantemente buscando melhorias na qualidade de

seu atendimento.

46

3.10.1.3. Alcoólicos Anônimos

Alcoólicos Anônimos é uma irmandade de homens e mulheres que

compartilham suas experiências, força e esperanças a fim de resolver seu

problema comum e ajudar outros a alcançarem a sobriedade.

O Grupo Alcoólicos Anônimos INTEGRAÇÂO de Ronda Alta deu o

primeiro passo no dia 13 de novembro de 1992 com uma reunião, sendo

oficializado no dia 18 de novembro de 1992, tendo como coordenador o Sr.

Loris Perego, acompanhado por Psicóloga do Município.

Por um determinado período foram realizadas inúmeras reuniões com

um pequeno número de pessoas, as quais até hoje se mantém em

recuperação, outros desistiram por não estarem conscientes de sua doença.

Houve um tempo em que o grupo esteve quase adormecido, mas

felizmente no dia 07 de dezembro de 2007 uma nova mesa coordenadora

formada por dependentes que queriam se recuperar coordenados pelo Sr.

Alvaro Boni e o Dr. Jacó, coordenador da regional de Carazinho/RS deram

continuidade ao programa que permanece até os dias de hoje.

3.10.1.4. Plantas Medicinais

Conhecida e nomeada como: medicina natural, medicina popular,

medicina caseira, é a utilização das “plantas medicinais” na prevenção

tratamento e cura de doenças.

É provável que a utilização das plantas medicinais como medicamento

seja tão antiga quanto à origem do homem. No Brasil a utilização de plantas no

tratamento de doenças apresenta influencia da cultura indígena, africana e

europeia, e constituíram a base da medicina popular.

A saúde é o mais precioso dos bens. Um corpo saudável é infinitamente

mais que uma riqueza. Fazendo uma viagem nos 50 anos de Ronda Alta,

constatamos uma época em que não havia medicamentos, tais como os temos

hoje, e, que a única possibilidade de cura era recorrer a plantas e terapias

naturais como benzimento. São benzedeiras conhecidas: D. Rosa; D. Bibi;

Carolina Bosa, D. Erna Daper, D. Nair Perin, D. Fausta entre outras. Recorriam

às simpatias, que, embora realizadas como experimento, apresentavam

resultados eficientes. Desta forma o conhecimento foi evoluindo e tornando os

tratamentos naturais mais suaves e com resultados positivos.

47

Nessa área, merece destaque também as pastorais ligadas a Igreja,

“Pastoral da Criança”, que por muitos anos realizou trabalhos na promoção da

saúde com o uso da multimistura, pomadas, remédios e chás para a

população, coordenados pela Irmã Irene Tonelotto.

A exemplo das pastorais, também surgiram outros espaços que

oferecem até os dias de hoje os serviços de tratamentos naturais para a

população do Município: Centro Terapêutico Renascer que iniciou com Altemir

Bertti e Salete Rodrigues de Aquino e Vida e Saúde de Anari Maria Cé;

Outros trabalhos relevantes são desenvolvidos pela Emater, Sindicato

dos Trabalhadores Rurais e entidades, na divulgação, identificação e produção

das ervas medicinais.

O estudo e a pesquisa sobre os princípios ativos das plantas evoluíram e

foram comprovados, assim muitos medicamentosa base de plantas

(fitoterápicos e homeopático) já estãodisponíveis na rededo SUS.

3.10.1.5. SAMU 192

O Serviço de Atendimentos Móvel de Urgência (SAMU 192) é um

programa do Governo Federal, Estadual e Municipal. É um serviço gratuito que

atende a população 24 horas por dia. Tem como finalidade prestar socorro a

população em casos de urgência e emergência, através disso visa à redução

do número de óbitos, do tempo de internação hospitalar e a redução das

sequelas causadas por falta de atendimento precoce. O SAMU de Ronda Alta

teve inicio em 24 de Agosto de 2010, possui uma Ambulância de suporte

Básico e conta com uma equipe qualificada composta por Enfermeira, Técnicos

de Enfermagem e Motoristas. Sua Base se encontra na Avenida Presidente

Vargas, e a estabilização do paciente se dá no Hospital dos Trabalhadores de

Ronda Alta.

3.11. Localização Geográfica do Município de Ronda Alta

Ronda Alta situa-se na 7ª Zona Fisiográfica, denominada Alto Uruguai,

localizada no extremo Norte do Estado.

A Sede Municipal situa-se na porção noroeste do Município. Possui 28

(vinte e oito) comunidades no interior e 07 (sete) bairros na cidade.

A altitude é de 450m. A latitude é 270 46’ 00” e a longitude 520 48’ 07”

48

Ronda Alta faz limites com os seguintes municípios: ao Norte: Três

Palmeiras; a Leste: Campinas do Sul, Jacutinga e Quatro Irmãos; ao Sul:

Pontão; e a Oeste: Sarandi, Rondinha e Engenho Velho.

O acesso à Ronda Alta se dá pela malha viária RS 404 e RS 324. A RS

324 é a principal via rodoviária, com direção Norte-Sul. A ocupação ao longo da

RS 324 apresenta quatro situações diferenciadas:

- Ao Norte (Distrito de Alto Recreio) – Toldo Indígena;

- Ao Noroeste, tangencia a cidade de Ronda Alta;

- Ao Sudoeste, localizam-se os Assentamentos Rurais;

- Ao Sul, situa-se a localidade de Encruzilhada Natalino.

Ronda Alta distancia-se 375 km da capital Porto Alegre, tendo seu

acesso pela BR 386, RS 324 e RS 404. A distância de Três Palmeiras é de 20

km; de Trindade do Sul, 30 km; de Engenho Velho, 15 km; de Constantina,18

km; de Rondinha,13 km; de Sarandi, 27 km; de Carazinho 75 km; de Passo

Fundo 75 km; de Pontão 30 km e de Campinas do Sul 20 km.

3.12. Hidrografia

A malha hidrográfica é composta pela bacia do Rio Uruguai, destacando-

se os rios da Várzea e o Passo Fundo. Sua grande vazão permite intensa

utilização para recursos de geração de energia. Com seus rios correndo para o

norte, alcançando o rio Uruguai em seu curso superior, caracteriza-se por vales

profundos e forte dissecação do relevo.

Esses rios estão regidos por condições de chuvas mensais equilibradas,

o que dá uma regularidade ao seu curso. Todavia, devido ao tipo de relevo, e

em virtude das precipitações pluviais ocasionais fortes e persistentes, seus

cursos alagam as áreas vizinhas, preenchendo os vales a eles pertencentes.

Estudos para o aproveitamento da energia hidráulica do Rio Passo

Fundo foram iniciados pela Companhia Estadual de Energia Elétrica – CEEE

do RS na segunda metadeda década de 1950. Após firmar convênio com o

Departamento Nacional de Obras e Saneamento- DNOS, o governo do estado

transferiu a responsabilidade das obras para a ELETROBRÁS que ao constituir

a ELETROSUL em 23 de dezembro de 1968, sua subsidiária, passa a realizar

a construção e operação de usinas geradoras e linhas de transmissão de

energia elétrica. As obras foram concluídas em 1973. A Bacia hidrográfica do

49

seu reservatório compreende 2300 km², localizados entre os municípios de

Ronda Alta, Três Palmeiras, Jacutinga, Erechim, Campinas do Sul e Entre Rios

do Sul.

Na área do reservatório, foram atingidas 404 famílias que tiveram que se

dirigir para outras terras oferecidas pelo INCRA no Mato Grosso e algumas

receberam indenizações. Hoje no entorno do alagado da barragem nosso

município comporta uma área de turismo visitada e habitada por turistas dos

municípios de Sarandi, Palmeira das Missões, Carazinho, Constantina, Nonoai

e Ronda Alta, que permanecem nestes locais, especialmente em épocas de

férias de verão. Vários loteamentos existem neste local: Passo da Entrada, De

Marco, Águas Claras, Rancho Branco, Navegantes, Parque das Águas,

Primavera.

Em suas águas ocorrem muita pescaria, passeios de barcos e Jet-ski e a

procissão em honra a padroeira de Ronda Alta Nossa Senhora dos

Navegantes.

O Editor Responsável pelo Jornal Folha da Produção, Roque de Couto

traz em seu texto, publicado no dia 27 de março de 2015, como se apresenta

hoje o panorama hídrico do Município de Ronda Alta:

Como o próprio nome já diz, Ronda Alta foi construída em local bem alto, talvez no nível mais elevado em referência ao mar. Ainda assim, a maioria ergueu sua morada à beira das sangas que cortam a cidade, certamente para aproveitar o manancial hídrico existente. (Folha da Produção, 27/03/15).

Poucas pessoas têm conhecimento de que Ronda Alta é um perfeito

“divisor de águas”. Parte das nascentes corre para a bacia do rio da Várzea e o

restante para a bacia do rio Passo Fundo, hoje barragem UHPF. Essa divisão é

bem interessante, pois mostra com clareza os caminhos percorridos pela água.

A nascente mais distante do lado oeste da cidade fica localizada na propriedade da família Pastre e as águas correm para o rio da Várzea, atravessando embaixo do asfalto. O mesmo acontece com nascentes localizadas mais ao leste, nas propriedades das famílias Celso e Caus, que igualmente cruzam o asfalto e vão formar o riacho que passa ao lado da gruta Nossa Senhora de Lurdes, na Linha Marcon. Bem perto dali, na propriedade da família Taparello, há a primeira nascente que faz o sentido inverso. Mais adiante se junta às nascentes localizadas nas propriedades das famílias Barbosa e

50

Pasquetti e correm em direção à cidade. (Folha da Produção, 27/03/15).

Seguindo seu texto, Roque de Couto ainda escreve que, para formar a

chamada “Sanga X”, que corta a cidade de oeste a leste, são inúmeras as

nascentes, localizadas nos bairros Santa Bárbara, Santa Helena e Quiri. Aos

poucos elas vão convergindo para o mesmo local e aumentando o volume do

riacho. Do outro lado, a chamada “Sanga da Divisa”, é formada por nascentes

que iniciam próximo à entrada para a extinta Linha Pinheirinho, assim como

outras mais ao sul e convergem para a cidade, passando atrás do Estádio

Edemar Baldissarella. As duas sangas se juntam atrás da Fábrica de Tubos da

Prefeitura e vão desaguar na barragem.

O editor chefe do Jornal Folha da Produção ainda coloca que são

inúmeros os problemas verificados nas sangas e córregos que cruzam a

cidade, e os divide em dois aspectos: poluição e enxurradas e o crescimento

da cidade.

No primeiro aspecto, basta acompanhar as sangas para perceber o enorme descaso da população, que joga de tudo para dentro. O volume de garrafas pet e sacos plásticos é de impressionar, assim como a quantidade de canos de esgoto que são jogados sem o devido tratamento. O segundo aspecto é mais grave, porque atinge diretamente as famílias da comunidade. O crescimento natural da cidade retirou o verde necessário para a absorção da água e tem causado sérios transtornos quando ocorrem chuvas torrenciais. Existem alguns locais fadados aos problemas toda vez que chove demais, muito embora os gestores públicos tenham realizado serviços com o intuito de melhorar a vazão d’água. Porém, contra a força da natureza, nem sempre há solução. (Folha do Produção, 27/03/15)

Roque de Couto termina seu texto colocando que todos devemos fazer a

nossa parte e trabalhar de forma incansável para despoluir as sangas, resgatar

nascentes e deixar para os nossos filhos um meio ambiente melhor para viver.

3.13. Vegetação Original

A vegetação do Município de Ronda Alta integra o Bioma Mata Atlântica.

Destacam-se as espécies de alecrim (Holocalyxglaziovii), umbu (Phytolacea

dioica), cedro (Cedrelafissilis), louro (Cordiatrichotoma) e o bambu (Bambusa

SP.). Temos ainda a araucária, que apresenta algumas características

51

próprias, e o pinheiro (Araucária angustifólia) com grande participação,

especialmente no andar superior. Dada a estrutura do pinheiro, de maior

espaçamento entre os indivíduos arbóreos, a floresta não é densa. Está

associada à floresta subtropical.

Além do pinheiro destacam-se o ipê (Tecoma SP), o louro, a erva-mate

(Ilexparaguaiensis) e o jacarandá (Dalbergianigra).

A floresta ciliar, ao longo dos cursos d’água, rios, arroios ou córregos, a

vegetação se adensa nas margens, produzindo um tipo particular de formação

vegetal. Nas áreas de campos e de redução da cobertura vegetal, as formas

ciliares podem ser representadas por capões e galerias. A mata galeria às

vezes pode ser a própria floresta nativa atravessada por um curso d’água. Nos

capões é comum, nas partes mais altas, a presença marcante do timbó

(Ateleiagalzivianabaill), e, nas áreas de maior concentração de umidade,

aparecem o coqueiro e o taquaruçu.

A vegetação campestre é nitidamente herbácea, adaptando-se a amplas

extensões de solo. As gramíneas predominam na composição florística dos

campos, enquanto os capões, as matas e as capoeiras emolduram a paisagem

campestre.

A atual cobertura vegetal campestre pode ser assim, classificada:

- Campos com capões: os capões de matas com contorno arredondado e

fisionomia compacta (campos fechados). A estrutura desses matos nativos

pode mesclar-se com as formações de floresta subtropical e araucária da

região.

- Campos e matas galerias: a densa malha hidrográfica interage como um

componente importante. Nas formações vegetais do tipo galeria, em virtude da

intensa concentração de umidade nos fundos dos vales ou planícies,

estabelece as condições necessárias para o desenvolvimento florestal e

arbústeo. Nos pequenos arroios e sangas, a vegetação adquire características

de banhado, emaranhando-se na parte superior e desenvolvendo-se em ambas

as margens.

As florestas nativas foram, porém, contidas pelo imenso desmatamento

em virtude da utilização da terra para o cultivo, impondo, assim, uma crescente

regressão de sua cobertura.

52

3.14. Clima

O clima de Ronda Alta é subtropical com temperatura média de 18°C e a

precipitação anual é de aproximadamente 2.077 mm, com chuvas distribuídas

durante o ano.

O mês mais quente é janeiro, com temperaturas entre 25°C e o mês

mais frio é julho, com temperaturas que oscilam de 4,0°C a –2,7°C.

O minuano, vento do quadrante oeste, embora popularmente seja o mais

conhecido, tem curta duração.

3.15. Relevo

O município de Ronda Alta faz parte da microrregião fisiográfica de Irai.

É formada pelos municípios de Alpestre, Braga, Caiçara, Campo Novo,

Constantina, Erval Seco, Frederico Westphalen, Iraí, Liberato Salzano,

Miraguaí, Nonoai, Palmitinho, Redentora, Rodeio Bonito, Ronda Alta,

Rondinha, São Martinho, Sarandi, Seberi e Vicente Dutra. O extrativismo

madeireiro e da erva mate, a agricultura tradicional e a criação de suínos

formam a base econômica desta microrregião.

O Rio Grande do Sul pelo seu relevo, altitude e material geológico, pode

ser dividido em cinco regiões: planalto, depressão central, serra do sudeste

campanha e litoral.

Assim a região de Ronda Alta classifica-se como planalto médio que

está localizado na parte aplainada entre as costas de 400 e 800 metros de

altitude. Nesta região, observa-se na parte norte, relevo ondulado. As partes

onduladas, formadas por elevações com declives em dezenas e centenas de

metros. Entre as elevações raramente formam-se depressões.

Na parte sul, onde ocorre arenito, o relevo é ondulado formado por um

conjunto de elevações arredondadas que formam entre si depressões abertas

ou fechado onde se situam solos com drenagem impedida.

Ronda Alta apresenta dois tipos de topografia:

Topografia levemente ondulada, onde predominam as lavouras de soja,

milho e trigo. Este tipo de solo é responsável por 70% da área do

Município e concentra as propriedades de maior poder aquisitivo.

Topografia acidentada, correspondendo aos 30% restantes são solos da

classe II, Unidade Ciríaco Charrua, rasos, boa fertilidade natural, não

53

ácidos, permeáveis, com declividade variável entre 12% a 50%, onde

predominam a bovinocultura de leite, lavouras de milho, soja e

fruticultura. Nesta área concentram-se as propriedades de menor área e

de produtores com menor poder aquisitivo.

Os solos Ciríaco são medianamente profundos (80 a 120 cm),

moderadamente drenados, de coloração bruno avermelhado escura,

textura argilosa e desenvolvidos a partir de basaltos.

54

4. PROFISSIONAIS EM EDUCAÇÃO/FUNCIONÁRIOS DE ESCOLA

4.1 Professores

O município de Ronda Alta conta com nove escolas, quatro escolas

municipais e 5 estaduais. Essas escolas contam com 138 professores. Quanto

a formação desses docentes, 101 possuem Especialização ou Pós Graduação

(73,18 %), 26 possuem Graduação (18,84 %) e 11 possuem Ensino Médio

(7,97%). Vinte e nove professores trabalham na Educação Infantil, (16 na

modalidade creche e 13 na modalidade Pré- Escola). 1Trinta e sete trabalham

no Ensino Fundamental - Anos Iniciais, 64 no Ensino Fundamental - Anos

Finais, 28 no Ensino Médio, 09 na Educação de Jovens e Adultos e 05 na

Educação Especial. Dezenove professores trabalham em setores como

direção, vice-direção, coordenação pedagógica, secretaria municipal de

educação, coordenação de turno... E dois professores são cedidos pelo

município para escolas Estaduais.

Todos os diretores das escolas possuem especialização. A capacitação

e Formação Continuada de Professores ocorrem semanalmente nas escolas e,

algumas quinzenalmente. Além dessa carga horária semanal de formação

continuada, os professores participam de uma capacitação de 40 horas

realizada em encontros realizados conjuntamente rede municipal e estadual de

ensino. Muitos professores realizam outras capacitações na modalidade em

EAD. Em relação ao número de professores habilitados no ensino de Língua

Brasileira de Sinais, pode-se afirmar que há apenas um professor cursando.

4.2 Funcionários de escolas

Das 16 merendeiras que trabalham nas escolas de Ronda Alta, 06

possuem o Ensino Fundamental Incompleto, 04 possuem Ensino Médio

completo e 06 possuem Ensino Superior. Das 24 serventes, 02 possuem

Ensino Fundamental Incompleto, 01 possui o Ensino Fundamental Completo,

12 possuem o Ensino Médio completo 01 possui o Ensino Médio Incompleto e

08 tem o Ensino Superior. Dos 35 monitores e atendentes, 05 possuem Ensino

Fundamental Completo e 30 possuem Ensino Médio completo. Das 8 1Alguns professores trabalhamtanto no Ensino Fundamental, quanto no Ensino Médio e EJA, outros trabalham nas

duas redes de ensino com turmas diferentes e ainda existem alguns que trabalham na mesma rede, porém em escolas e turmas diferentes.

55

secretárias, 02 possuem o Ensino Médio completo e 06 tem Ensino Superior e

dos 2 vigilantes, ambos possuem Ensino Fundamental Incompleto.

Em relação à situação funcional, 11 merendeiras são concursadas

(RPPS - Regime Próprio de Previdência Social) e 05 são terceirizadas, com

jornada de trabalho de 40 horas; 18 serventes são concursadas (RPPS –

Regime Próprio de Previdência Social) e 06 são terceirizadas, com jornada de

trabalho de 40 horas; 01 monitor é concursado (RPPS - Regime Próprio de

Previdência Social) com jornada de trabalho de 20 horas semanais e 34

atendentes são terceirizados com jornada de trabalho de 30 horas; as 8

secretárias, são concursadas (RPPS - Regime Próprio de Previdência Social)

e possuem 40 horas de jornada de trabalho e, um dos vigilantes é concursado

(RPPS - Regime Próprio de Previdência Social) e o outro é terceirizado,

também com uma carga horária de 40 horas semanais.

56

5. DIAGNÓSTICO EDUCACIONAL POR ESCOLA E DEPENDÊNCIAS

ADMINISTRATIVAS.

O município de Ronda Alta possui 05 escolas estaduais e 04 escolas

municipais, 05 consideradas muito pequenas, contendo até 150 alunos, 03

consideradas pequenas, tendo de 151 a 400 alunos e 01 escola é considerada

média, pois possui de 401 a 900 alunos. Oito escolas funcionam pelo período

da manhã e tarde e, apenas uma, tem funcionamento também pela parte da

noite. Duas escolas oferecem Educação Infantil na modalidade Creche, 06

possuem Educação Infantil na modalidade Pré-escola, 07 tem Ensino

Fundamental Anos Iniciais, 05 oferecem Ensino Fundamental Anos Finais, 01

possui Ensino Médio na modalidade Educação de Jovens e Adultos - Ensino

Médio, 01 possui Classe Especial.

Quanto aos aspectos físicos e gerais, das 09 escolas, todas possuem

água encanada e potável, 06 possuem esgoto e fossa, todas possuem energia

elétrica, sanitários para alunos e professores, 06 possuem sanitários adaptados

para a Educação Infantil, somente 05 tem sanitários adaptados para deficientes

físicos. Todas possuem cozinha, 08 possuem refeitório, 01 não possui

bebedouro, todas têm extintores e ventiladores em salas de aula, apenas 02

possuem ar condicionado, 06 possuem prédio parcialmente adaptado para

deficientes físicos e 02 não possuem prédio adaptado.

Quanto ao ambiente administrativo, 02 escolas possuem sala de

recepção, 07 possuem secretaria, 06 tem sala de direção, 03 possuem sala de

coordenação pedagógica, 06 tem sala de professores e todas possuem

computador para o setor administrativo/pedagógico com acesso a internet.

Em relação aos ambientes de apoio pedagógico, 06 escolas possuem

parquinho, 08 possuem local para atividades ao ar livre, 05 possuem biblioteca,

01 possui antena parabólica, 05 possuem sala de TV/Vídeo, 04 possuem

laboratório de informática com computadores ligados a internet, 06 possuem

quadra de esportes, sendo que 02 ainda não estão cobertas e, 02 escolas

possuem laboratório de ciências. Nenhuma escola possui auditório.

Quanto ao material de apoio pedagógico, 08 escolas oferecem livros

didáticos em geral, 03 possuem livros didáticos em língua estrangeira, 05

oferecem oficinas de reforço em turno inverso, 05 possuem salas de recurso,

57

03 possuem serviços de apoio pedagógico especializados, 02 escolas

possuem profissionais cursando Libras, 06 tem oficinas em turno inverso e

todas as escolas oferecem alimentação escolar.

Em relação à organização da escola, todas possuem Conselho Escolar,

05 possuem Círculo de Pais e Mestres ou Associação de Pais e Mestres e 02

escolas têm o Grêmio Estudantil.

Apenas 01 escola oferece atendimento aos alunos com altas habilidades

nas áreas artísticas, intelectual ou psicomotora, 07 escolas oferecem

atendimento odontológico, 03 tem atendimento psicológico, nenhuma oferece

atendimento fonoaudiólogo, 02 oferecem exames de cuidado visual e 05

possuem atendimento aos alunos com necessidades especiais.

Uma escola possui parceria com empresas privadas, outra escola com

empresas de economia mista, 03 escolas possuem parceria com entidades da

sociedade civil organizada, 05 possuem parceria com poderes públicos e 01

escola tem parceria com Universidades.

O Projeto Político Pedagógico das Escolas foi revisado e atualizado por

03 escolas no ano de 2014, 01 no ano de 2013, 01 em 2011, 01 em 2010, 01

em 2009, 01 em 2007 e 01 escola não soube informar, pois não consta a data

de atualização.

5.1. Escola Municipal de Educação Infantil Arco - Íris

A Escola Municipal de Educação Infantil Arco-Íris caracteriza-se por uma

escola muito pequena, atende 104 alunos, funciona pela parte da manhã e

tarde, oferta Educação Infantil nas modalidades de Creche e Pré-escola. A

Escola possui água encanada e potável, esgoto e fossa, energia elétrica,

sanitários adaptados a educação infantil, sanitários para professores, cozinha,

refeitório, bebedouros, extintores, ventiladores nas salas de aula. A Escola

também possui sala de direção e 01 computador com internet para o setor

administrativo/pedagógico.

Como ambiente de apoio pedagógico a escola possui parquinho e local

para atividades ao ar livre. Como material de apoio pedagógico a escola

oferece acervo bibliográfico e brinquedos. Oferece alimentação escolar,

incluindo o almoço, já que grande parte das crianças permanecem na escola

58

em tempo integral. A escola possui Conselho Escolar e oferece atendimento

odontológico.

No Projeto Político Pedagógico da Escola não consta a data de

atualização.

5.2. Escola Municipal de Educação Infantil Vó Elmira Guiland

A Escola Municipal de Educação Infantil Vó Elmira Guiland caracteriza-

se por uma escola pequena, atende aproximadamente 177 alunos, funciona

pela parte da manhã e tarde, oferta Educação Infantil nas modalidades Creche

e Pré-escola. A Escola possui água encanada e potável, esgoto e fossa,

energia elétrica, sanitários adaptados para a educação infantil e para alunos

portadores de necessidades especiais, sanitários para professores, cozinha,

refeitório, bebedouros, extintores, ventiladores nas salas de aula. Prédio

parcialmente adaptado para atendimento de alunos com necessidades

especiais. A Escola também possui sala de recepção, secretaria, sala de

direção, sala de coordenação pedagógica, sala de professores e 01

computador com internet para o setor administrativo/pedagógico.

Como ambiente de apoio pedagógico a escola possui parquinho, local

para atividades ao ar livre e sala de TV/Vídeo. Como material de apoio

pedagógico a escola oferece acervo bibliográfico e brinquedos. Também

oferece alimentação escolar, incluindo o almoço, já que a maioria dos alunos

permanece na escola em tempo integral. A escola possui Conselho Escolar e

oferece atendimento odontológico.

O Projeto Politico Pedagógico da Escola foi atualizado no ano de 2011.

5.3. Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Alderi

Facchi

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Alderi Facchi

caracteriza-se por uma escola muito pequena, atende 115 alunos, funciona

pela parte da manhã e tarde, oferta Educação Infantil (Pré-Escola), Ensino

Fundamental com Anos Iniciais e Classe Especial. A Escola possui água

encanada e potável, esgoto e fossa, energia elétrica, sanitários adaptados à

Educação Infantil e para alunos portadores de necessidades especiais,

59

sanitários para professores, cozinha, refeitório, bebedouros, extintores,

ventiladores nas salas de aula, uma sala com ar condicionado, prédio

parcialmente adaptado para atendimento de alunos com necessidades

especiais. A Escola também possui secretaria e 02 computadores com internet

para o setor administrativo/pedagógico.

Como ambiente de apoio pedagógico a escola possui parquinho, local

para atividades ao ar livre, quadra de esporte, não coberta. Como material de

apoio pedagógico a escola oferece livros didáticos em geral, oficinas de reforço

em turno inverso, sala de recursos, serviços de apoio pedagógico

especializado e alimentação escolar.

A escola possui Conselho Escolar, oferece atendimento odontológico,

psicológico e atendimento aos alunos com necessidades especiais, possui

parceria com Empresas privadas, entidades da sociedade civil organizada

(Associação Comercial, Culturais, Bairro, Igreja, Sindicatos, ONGs...) e

Poderes Públicos (Secretaria da Saúde, Assistência Social, Meio Ambiente).

O Projeto Politico Pedagógico da Escola foi atualizado no ano de 2007.

5.4. Escola Municipal de Ensino Fundamental Mem de Sá

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Mem De Sá caracteriza-se

por uma escola muito pequena, atende 136 alunos, funciona pela parte da

manhã e tarde, oferta Educação Infantil (Pré-escola), Ensino Fundamental com

Anos Iniciais e Finais. A Escola possui água encanada e potável, energia

elétrica, sanitários (1 para cada 17 alunos), sanitários adaptados a educação

infantil, sanitários para professores, cozinha, refeitório, bebedouros, extintores,

ventiladores nas salas de aula, prédio adaptado para atendimento de alunos

com necessidades especiais. A Escola também possui sala de direção, sala de

professores e 01 computador com internet para o setor

administrativo/pedagógico.

Como ambiente de apoio pedagógico a escola possui local para

atividades ao ar livre, biblioteca, sala de TV/Vídeo, laboratório de informativa

com 10 computadores ligados a Internet, quadra de esporte coberta. Como

material de apoio pedagógico a escola oferece livros didáticos em geral, livros

didáticos de Língua Estrangeira, oficinas de reforço em turno inverso, sala de

60

recursos, com professora cursando Libras, oficinas em turno inverso e

alimentação escolar.

A escola oferece atendimento odontológico, psicológico, exames de

cuidado visual e atendimento aos alunos com necessidades especiais, possui

Conselho Escolar.

O Projeto Politico Pedagógico da Escola foi atualizado no ano de 2009.

5.5. Escola Estadual de Educação Básica Professor Alfredo Gavioli

A Escola Estadual de Educação Básica Professor Alfredo Gavioli

caracteriza-se por uma escola média, contendo 616 alunos, funcionando pela

parte da manhã, tarde e noite, ofertando Ensino Fundamental com Anos Iniciais

e Finais, Educação de Jovens e Adultos – Ensino Fundamental Anos Finais e

Ensino Médio e Ensino Médio Politécnico. A Escola possui água encanada e

potável, esgoto e fossa, energia elétrica, sanitários, sanitários para alunos

portadores de necessidades especiais, sanitários para professores, cozinha,

refeitório, bebedouros, extintores, ventiladores nas salas de aula, 04 salas de

aula com ar condicionado, prédio parcialmente adaptado para atendimento de

alunos com necessidades especiais. A Escola também possui sala de

recepção, secretaria, sala de direção, sala da coordenação pedagógica, sala

de professores e 09 computadores com internet para o setor

administrativo/pedagógico.

Como ambiente de apoio pedagógico a escola possui parquinho, local

para atividades ao ar livre, biblioteca com servidor responsável pela mesma,

sala de TV/Vídeo, Laboratório de informativa com 11 computadores ligados a

Internet, quadra de esporte coberta e fechada. Como material de apoio

pedagógico a escola oferece livros em geral, livros didáticos de Língua

Estrangeira, oficinas de reforço em turno inverso, sala de recursos, oficinas em

turno inverso. Oferece alimentação escolar.

A escola possui Círculo de Pais e Mestres ou Associação de Pais e

Mestres, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil. Oferece atendimento

odontológico, psicológico, exames de cuidado visual e atendimento aos alunos

com necessidades especiais.

61

Existe parceria da escola com entidades da sociedade civil organizada

(Associação Comercial, Culturais, Bairro, Igreja, Sindicatos, ONGs),

Universidades e Poderes Públicos (Secretaria da Saúde, Assistência e

Integração Social, Meio Ambiente).

O Projeto Político Pedagógico da escola foi atualizado no ano de 2014.

5.6. Escola Estadual de Ensino Fundamental Herculino

Baldissarella

A Escola Estadual de Ensino Fundamental Herculino Baldissarella

caracteriza-se por uma escola pequena, atende 354 alunos, funciona pela parte

da manhã e tarde, oferta Ensino Fundamental com Anos Iniciais e Finais. A

Escola possui água encanada e potável, esgoto e fossa, energia elétrica,

sanitários, sanitários para alunos portadores de necessidades especiais,

sanitários para professores, cozinha, refeitório, bebedouros, extintores,

ventiladores nas salas de aula, 04 salas com ar condicionado, prédio

parcialmente adaptado para atendimento de alunos com necessidades

especiais. A Escola também possui secretaria, sala de direção, sala de

coordenação pedagógica, sala de professores e 06 computadores com internet

para o setor administrativo/pedagógico.

Como ambiente de apoio pedagógico a escola possui parquinho, local

para atividades ao ar livre, biblioteca com servidor responsável pela mesma,

antena parabólica, sala de TV/Vídeo, Laboratório de informativa com 26

computadores ligados a Internet, quadra de esporte coberta e fechada e

Laboratório de Ciências. Como material de apoio pedagógico a escola oferece

livros em geral, livros didáticos de Língua Estrangeira, salas de recurso,

oficinas em turno inverso. Oferece alimentação escolar.

A escola oferece atendimento odontológico, atendimento aos alunos

com altas habilidades nas áreas artísticas, intelectual ou psicomotora e

atendimento aos alunos com necessidades especiais, possui Círculo de Pais e

Mestres ou Associação de Pais e Mestres, Conselho Escolar e Grêmio

Estudantil.

Existe parceria da Escola com Entidades da sociedade civil organizada

(Associação Comercial, Culturais, Bairro, Igreja, Sindicatos, ONGs), e Poderes

62

Públicos (Secretaria da Saúde, Assistência e Integração Social, Meio

Ambiente).

O Projeto Político Pedagógico da Escola foi atualizado no ano de 2014.

5.7. Escola Estadual de Ensino Fundamental Isabel de Orleans

A Escola Estadual de Ensino Fundamental Isabel de Orleans

caracteriza-se por uma escola muito pequena, contendo 41 alunos,

funcionando pela parte da manhã e tarde, ofertando Ensino Fundamental com

Anos Iniciais e Finais. A Escola possui água encanada e potável, energia

elétrica, sanitários, cozinha, refeitório, bebedouros, extintores, ventiladores nas

salas de aula. A Escola também possui secretaria, sala de professores e 02

computadores com internet para o setor administrativo/pedagógico.

Como ambiente de apoio pedagógico a escola possui local para

atividades ao ar livre, biblioteca com servidor responsável pela mesma, quadra

de esporte coberta e horta. Como material de apoio pedagógico a escola

oferece livros em geral, oficinas de reforço, recreativas e pedagógicas em turno

inverso. Oferece alimentação escolar.

A escola oferece atendimento odontológico, possui Círculo de Pais e

Mestres ou Associação de Pais e Mestres e Conselho Escolar. Caracteriza-se

como escola do campo.

O Projeto Politico Pedagógico da Escola foi atualizado no ano de 2013.

5.8. Escola Estadual Indígena de Ensino Fundamental Fág Kavá

A Escola Estadual Indígena de Ensino Fundamental Fág Kavá

caracteriza-se por uma escola pequena, contendo 239 alunos, funcionando

pela parte da manhã e tarde, ofertando Educação Infantil (Pré-escola), Ensino

Fundamental com Anos Iniciais e Finais. Em 2015 também foi instituído o

Ensino Médio.

A Escola possui água encanada e potável, esgoto e fossa, energia

elétrica, sanitários, sanitários adaptados para a educação infantil e para alunos

portadores de necessidades especiais, sanitários para professores, cozinha,

refeitório, bebedouros, extintores, ventiladores nas salas de aula, prédio

adaptado para atendimento de alunos com necessidades especiais. A Escola

63

também possui secretaria, sala de direção, sala de professores e 05

computadores com internet para o setor administrativo/pedagógico.

Como ambiente de apoio pedagógico a escola possui biblioteca, mas

não há servidor responsável pela mesma, sala de TV/Vídeo, laboratório de

informativa com 11 computadores ligados a Internet, quadra de esportes, não

coberta e Laboratório de Ciências. Para material de apoio pedagógico a escola

oferece livros didáticos, sala de recursos, oficinas em turno inverso e

alimentação escolar.

A escola possui Círculo de Pais e Mestres e/ou Associação de Pais e

Mestres e Conselho Escolar, oferece atendimento aos alunos com

necessidades especiais, possui parceria com Entidades da sociedade civil

organizada (Associação Comercial, Culturais, Bairro, Igreja, Sindicatos,

ONGs...) e Poderes Públicos (Secretaria da Saúde, Assistência e Integração

Social, Meio Ambiente).

O Projeto Político Pedagógico da Escola foi atualizado no ano de 2014.

5.9. Escola Estadual Indígena de Ensino Fundamental Luiz Kónhko

A Escola Estadual Indígena de Ensino Fundamental Luiz Kónhko

caracteriza-se por uma escola muito pequena, contendo 49 alunos,

funcionando pela parte da manhã e tarde, ofertando Educação Infantil (Pré-

escola) e Ensino Fundamental com Anos Iniciais. A Escola possui água

encanada e potável, energia elétrica, sanitários (01 para todos os alunos), um

sanitário para professores, cozinha, extintores. A Escola também possui

secretaria e 02 computadores com internet para o setor

administrativo/pedagógico.

Como ambiente de apoio pedagógico a escola possui parquinho e local

para atividades ao ar livre. Como material de apoio pedagógico a escola

oferece livros didáticos, oficinas de reforço em turno inverso e alimentação

escolar.

A escola possui Círculo de Pais e Mestres e/ou Associação de Pais e

Mestres e Conselho Escolar, possui parceria com Empresas de economia

mista (Corsan, Emater), e Poderes Públicos (Secretaria da Saúde, Assistência

e Integração Social, Meio Ambiente).

64

O Projeto Político Pedagógico da Escola foi atualizado no ano de 2010.

5.10. Visão educacional dos diversos segmentos escolares

Uma pesquisa qualitativa foi realizada com a comunidade escolar de

Ronda Alta, nos seus diversos segmentos: professores, pais, alunos,

funcionários e atendentes das redes municipal e estadual de ensino, com o

objetivo de compreender qual a sua visão de educação.

Este questionário serviu de subsídio para a elaboração das Metas e

Estratégias do Plano Municipal de Educação de Ronda Alta para o decênio

2015/2025. O texto na íntegra pode ser visualizado no anexo III do Texto-Base

do PME.

Em resumo, o texto destaca que, a maioria das pessoas que

participaram da pesquisa apontam, que o dever de educar cabe à família e

atribuem a escolarização um peso significativo na vida do cidadão. Dentre as

etapas de escolarização os professores julgam mais relevante toda a Educação

Básica, os funcionários e os pais destacam a Educação Infantil e os alunos

apontam o Ensino Fundamental como a etapa mais relevante. Das condições

para uma boa escola, os participantes são unanimes em dizer que julgam

indispensável uma estrutura física adequada, espaços para brincar, gestão

democrática, professores bem preparados e oferta de atividades

extracurriculares. Todos destacam que a participação dos pais na escola deve

acontecer sempre que possível. Quanto aos temas que devem ser trabalhados

na escola destacam-se: drogas, sexualidade, violência e meio ambiente, e

ainda colocam que o processo de escolarização deve oferecer aprendizagem

para a vida, para saber ser crítico e saber se defender, com o objetivo de

melhorar a vida, informar-se e buscar uma profissão. Apontam que a

comunidade deve participar ativamente das decisões escolares, tendo como

possíveis parceiros Sindicatos, Igrejas, Associação de Moradores, Serviços de

Saúde e Assistência Social.

A visão dos participantes sobre as necessidades educacionais a serem

atendidas no âmbito educacional são: melhoria na aprendizagem dos alunos,

mais escolas de educação infantil e aumento da oferta de vagas, espaços

físicos, recursos diversificados e profissionais qualificados, convênios com as

universidades na oferta de cursos técnicos e profissionalizantes também

65

voltados à agricultura e pecuária, transporte escolar seguro, laboratórios de

informática e ciências, acesso à internet, ampliação do espaço das bibliotecas,

e dos espaços culturais, valorização dos profissionais, permanência das

escolas do campo e profissionais de apoio para o atendimento de alunos,

como: psicólogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos, enfermeiros e a

comunidade indígena ainda destaca a necessidade de um neurologista, creche

e transporte escolar específico para a comunidade.

Quanto às responsabilidades para atender as demandas indicadas,

foram citas: ampliação de creches para atendimento da demanda com mais

profissionais qualificados, ampliação de espaços físicos das escolas com

construção de mais salas de aula, melhorar o transporte escolar, criar mais

cursos profissionalizantes com instalação de um pólo de Instituto Federal de

Educação e ampliação da oferta de trabalho, aumentar o número de

professores para, assim, diminuir o número de alunos por professor, realizar

concurso público para psicólogo, fonoaudiólogo, psicopedagogo e atendentes,

revisão do Plano de Carreira dos professores, ter professores específicos nas

áreas de música, teatro, dança, inglês e espanhol, maior atuação do município

junto às comunidades do interior e buscar parcerias com equipes de saúde e

assistência social. Todos compreendem que cada ente federado deve

contribuir, fazendo sua parte, na busca coletiva de recursos e que sejam

corresponsáveis na construção de projetos coletivos para atender as

demandas existentes. A comunidade indígena ainda destaca como

responsáveis pelas melhorias, o poder público, o cacique e as lideranças

indígenas, os professores e o prefeito.

66

6. NÍVEIS DE EDUCAÇÃO: DIRETRIZES E DIAGNÓSTICO

6.1. Educação Infantil

Conforme a Constituição Federal de 1988, em seu Art. 208 inciso IV, o

dever do estado com a Educação será efetivado mediante “atendimento em

creche e pré-escola às crianças de até cinco anos de idade” (BRASIL,

Constituição Federal de 1988).

A partir da aprovação da Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional

– LDB, lei nº 9394/96, a Educação Infantil passa a ser definida como a primeira

etapa da Educação Básica.

Art. 29 – A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social, completando a ação da família e da comunidade. Art. 30 – A Educação Infantil será fornecida em: I – creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade; II – pré-escolas, para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade; Art. 31. A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental; II - carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional; III - atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral; IV - controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do total de horas; V - expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança. (BRASIL, LDB lei nº9394/96).

Com a regulamentação da Lei nº 8.069/90 – Estatuto da Criança e do

Adolescente (ECA), os municípios passaram a ter responsabilidade pelos

direitos da infância e adolescência, através da criação do Conselho Municipal

de Educação e do Conselho Tutelar.

A Constituição Federal em seu Art. 227 ainda acrescenta que é dever da

família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, com absoluta

prioridade, dentre outros, o direito à educação. A partir deste momento a

67

criança passa a ser vista como um ser social, histórico, pertencente a uma

determinada classe social e cultural.

6.1.1. Diretrizes

A Educação Infantil no Município de Ronda Alta está voltada para a

qualidade e aperfeiçoamento desse nível de ensino, buscando sempre realizar

um trabalho inovador, criativo e que garanta a formação integral do educando.

O principal objetivo das escolas é promover um ambiente estimulador

que favoreça a aprendizagem e o desenvolvimento de habilidades e

competências, dando ênfase as diferentes inteligências, respeitando a

individualidade, proporcionando assim uma posição crítica e autônoma frente

às situações vividas no dia a dia.

Alguns objetivos específicos, por faixa etária são trabalhados nas

escolas, entre eles destacam-se:

Garantir às crianças de zero a três anos de idade, oportunidades para

que sejam capazes de:

a) Experimentar e utilizar recursos que dispõe para a satisfação de suas

necessidades, expressando seus desafios, sentimentos, vontades e

desagrados e agindo com progressiva autonomia;

b) Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo, executando ações

simples relacionadas com a saúde e higiene;

c) Brincar, favorecendo a autoestima e o enriquecimento das

competências imaginativas, criativas e organizadas;

d) Relacionar-se progressivamente com mais crianças, com seus

professores e com os demais profissionais da Escola, demonstrando

suas necessidades e interesses.

Garantir às crianças de quatro a cinco anos de idade, oportunidade para

que sejam capazes de:

a) Desenvolver uma imagem positiva de si, ampliando sua

autoconfiança, identificando suas limitações e possibilidades, agindo

de acordo com elas;

b) Estabelecer vínculos afetivos entre adultos e crianças, ampliando

suas relações sociais com possibilidades de comunicação e

interação, fortalecendo sua autoestima e a construção da autonomia,

68

aprendendo aos pouco a articular seus interesses, respeitando a

diversidade, valorizando ações de cooperação e solidariedade e

desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração;

c) Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos

e necessidades;

d) Adotar hábitos de autocuidado, valorizando as atitudes relacionadas

com higiene, alimentação, conforto, segurança, proteção do corpo e

cuidados com a aparência;

e) Explorar o ambiente com atitudes de curiosidade nas diferentes

dinâmicas do conhecimento, desenvolvendo o pensamento crítico

para buscar a compreensão dos fatos de seu dia a dia;

f) Utilizar as diferentes linguagens, ajustadas às diferentes intenções e

situações de comunicação, de forma a compreender e ser

compreendido, expressando suas ideias, sentimentos, necessidades,

desejos no processo de construção de significados, enriquecendo

cada vez mais sua capacidade expressiva.

Os Planos de trabalho expressam os objetivos, metas e atividades e são

revisados e modificados conforme as necessidades da realidade escolar, bem

como, a expressão das atribuições e determinações legais específicas.

6.1.2. Diagnóstico

No Município de Ronda Alta, seis estabelecimentos de ensino atendem

crianças de Educação Infantil: duas escolas municipais atendem modalidades

creche e pré-escola e duas somente a modalidade pré-escola; duas escolas

estaduais, localizadas na área indígena do município, atendem a modalidade

pré-escola.

No ano de 2009, 222 crianças estiveram matriculadas na Educação

Infantil, sendo 88 na modalidade creche e 134 na modalidade Pré-escola; no

ano de 2010 a matrícula inicial da Educação Infantil foi de 217 crianças, sendo

85 na Creche e 132 na Pré-escola; já no ano de 2011, 210 crianças

frequentaram a Educação Infantil no Município, sendo que 133 estavam

matriculadas na modalidade Creche e 77 na modalidade Pré-escola. Em 2012,

290 crianças foram matriculadas na Educação Infantil, sendo 146 na

modalidade Creche e 144 na modalidade Pré-escola. No ano de 2013, 169

69

crianças frequentaram a Educação Infantil na modalidade Creche e 166 na

modalidade Pré-escola, um total de 335 crianças e, no ano de 2014 a matrícula

inicial foi de 171 crianças na modalidade Creche e 173 na modalidade Pré-

escola, totalizando 344 crianças.

A taxa de crescimento da matrícula inicial na Educação Infantil

considerando os anos de 2009 até 2014, foi de 95% na modalidade Creche e

de 30% na modalidade Pré-escola.

Tabela 03 - Educação Infantil: Matrícula Inicial

2009 2010 2011 2012 2013 2014 Taxa de

Crescimento

Creche 88 85 133 146 169 171 95%

Pré-Escola 134 132 77 144 166 173 30%

Das 344 crianças matriculadas na Educação Infantil no ano de 2014, 46

residiam na zona rural do município e 298 na zona urbana. Das que residiam

na zona rural, 15 frequentavam a modalidade creche e 31 a modalidade Pré-

escola e da zona urbana, 156 na modalidade creche e 142 na modalidade Pré-

escola.

Tabela 04 - Educação Infantil: Alunos da Zona Urbana e Rural

referente ao ano de 2014

Zona Urbana Zona Rural

Creche 156 15

Pré Escola 142 31

No ano de 2014, 78 crianças frequentaram 4 horas/aula e 98 crianças

frequentaram 8 horas/aula na modalidade Creche. Na modalidade Pré-escola

173 crianças frequentam 4 horas/aula. O número médio de alunos por turma é

de 6,84 na modalidade Creche e 17,30 na modalidade Pré-escola (relação

professor/aluno).

70

Tabela 05 - Educação Infantil: Média Horas/aula - Ano de 2014

4 horas 8 horas

Creche 78 98

Pré-escola 173 -

Tabela 06 - Educação Infantil: Relação Professor/Aluno, ano de

2014

Número Médio

Creche 6,84

Pré-escola 17,30

Em relação aos alunos incluídos com necessidades especiais,

declarados no Censo Escolar, tivemos 1 criança em 2009, nenhuma criança

em 2010, 2 crianças em 2011, 3 crianças em 2012, 2 crianças em 2013 e 3

crianças no ano 2014, totalizando 11 crianças no decorrer desses anos.

Tabela 07- Educação Infantil: Alunos Incluídos declarados no

Censo Escolar

2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total de Alunos

Alunos

Incluídos

01 - 02 03 02 03 11

Utilizaram o transporte escolar dentro da cidade, em 2013, 46 crianças

da modalidade Creche e 82 crianças da modalidade Pré-escola e no ano de

2014, 61 crianças na modalidade Creche e 75 crianças na modalidade Pré-

escola.

Tabela 08 - Educação Infantil: Relação de alunos que utilizam

transporte escolar

71

2013 2014

Creche 46 61

Pré-escola 82 75

Existiam no município, no ano de 2014, 340 crianças de 0 a 3 anos de

idade, não indígenas. Destas, 50 % frequentaram a escola. De 4 e 5 anos de

idade existiam 180 crianças. Destas, 95% frequentam a escola. Em relação às

crianças indígenas, de 0 a 3 anos de idade eram 81 crianças, e nenhuma delas

frequentou a escola. De 4 e 5 anos de idade eram 51 crianças, 46

frequentaram a escola e 5 não frequentaram.

Tabela 09 - Educação Infantil: Relação de Alunos não indígenas

Total de crianças

em 2014

Nº de crianças

que estudam

Nº de crianças

que não estudam

0 a 3 anos 343 170 173

4 e 5 anos 180 173 07

Em relação às vagas oferecidas para a Educação Infantil no ano de

2014, na rede municipal de ensino foram oferecidas 170 na modalidade Creche

(0 a 3 anos de idade), sendo que todas foram preenchidas, necessitando ainda

170 vagas para contemplar as crianças que estavam fora da escola (50%); na

modalidade Pré-escola (4 e 5 anos de idade) foram oferecidas 200 vagas e

foram preenchidas 173 (86,5%); sobraram 27 vagas para serem preenchidas

(13,5%).

Tabela 10 - Educação Infantil: Vagas oferecidas e preenchidas por

crianças não indígenas, na rede municipal de ensino no ano de 2014

72

Vagas

disponíveis

Vagas

preenchidas

%

preenchidas

Vagas

que

faltam

%

vagas

que

faltam

Vagas

que

sobraram

% vagas

que

sobraram

Creche 170 170 100% 173 100% - -

Pré-

escola

200 173 86,5% - - 27 13,5

Em 2014, faltavam 81 vagas para atender as crianças indígenas de 0 a 3

anos de idade, já que não é oferecida essa modalidade de ensino para

nenhuma criança e sobraram 04 vagas das 50 na faixa etária de 4 e 5 anos de

idade.

Tabela 11 - Educação Infantil: Vagas oferecidas e preenchidas por

crianças indígenas no Município.

Vagas

disponíveis

Vagas

preenchidas

%

preenchidas

Vagas

que

faltam

%

vagas

que

faltam

Vagas

que

sobraram

% vagas

que

sobraram

Creche - - - 81 100% - -

Pré-

escola

50 46 92% - - 04 2%

No ano de 2010 foram utilizadas pela Rede Municipal de Ensino, 08

salas de aula para atender as crianças de Educação Infantil, no ano de 2011 e

2012, foram utilizadas 17 salas e nos anos de 2013 e 2014, 19 salas de aula,

sendo uma concedida através de cessão de uso na Escola Estadual de Ensino

Fundamental Isabel de Orleans.

Tabela 12 - Educação Infantil: Relação de salas utilizadas

73

2010 2011 2012 2013 2014

Relação de

salas utilizadas

8 17 17 19 19

Referente aos recursos disponíveis para a Educação Infantil, no ano de

2013, foi repassado para o transporte escolar R$ 43.724,43 (quarenta e três mil

setecentos e vinte e quatro reais e quarenta e três centavos); para a

alimentação escolar foram gastos cerca de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais),

sendo que R$ 42.000,00 (quarenta e dois mil reais) são referentes a recurso

próprio do município. Com a folha do pagamento foram gastos cerca de R$

679.233,13 (seiscentos e setenta e nove mil duzentos e trinta e três reais e

treze centavos) e em manutenção dos prédios escolares foram gastos cerca de

R$ 48.005,58 (quarenta e oito mil cinco reais e cinquenta e oito centavos).

Tabela 13 - Educação Infantil: Recursos disponíveis

Transporte

escolar

Alimentação

escolar

Folha de

pagamento

Manutenção

de prédios

escolares

Recursos

disponíveis

R$ 43.724,43 R$ 80.000,00 R$ 679.233,13 R$ 48.005,58

6.2. Ensino Fundamental

A Constituição Federal de 1988 traz em seu Art. 205, uma breve

consideração sobre a educação.

A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, Constituição Federal de 1988)

Seguindo o texto, no Art. 208 a Constituição Federal ainda traz que o

dever do estado com a educação será efetivado mediante a garantia de Ensino

74

Fundamental, obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita

para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria.

I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria; (Inciso alterado pela Emenda Constitucional nº 59, de 11/11/2009 - deverá ser implementado progressivamente, até 2016, nos termos do Plano Nacional de Educação, com apoio técnico e financeiro da União - DOU 12/11/2009) [...] III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; [...] VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando; VII - atendimento ao educando, no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. (Inciso alterado pela Emenda Constitucional nº 59, de 11/11/2009 - DOU 12/11/2009). § 1º - O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo. § 2º - O não oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente. § 3º - Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola. (BRASIL, Constituição Federal de 1988)

Deverão ser fixados conteúdos mínimos para o Ensino Fundamental, de

maneira a assegurar a formação básica comum e respeito aos valores culturais

e artísticos, nacionais e regionais. O Ensino Fundamental deverá ser

ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas

também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de

aprendizagem (BRASIL, Constituição Federal de 1988, Art. 210).

A Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional – LDB, no seu Art. 32,

coloca que o Ensino Fundamental deve ser obrigatório, com duração de 9

(nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade

e terá como objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade.

75

III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores. IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social (BRASIL, LDB lei nº9394/96).

A partir da regulamentação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (LBD, lei nº 9394/96), fica clara a obrigatoriedade escolar no Brasil,

sendo assim, o poder público fica responsabilizado em face do não

cumprimento da oferta de vagas para o Ensino Fundamental.

6.2.1. Diretrizes

A ampliação do Ensino Fundamental para nove anos, conforme a

legislação vigente foi a oportunidade para se intensificar o debate e a formação

continuada em torno da sistematização da proposta pedagógica.

A equipe formada pelas coordenações pedagógicas das escolas

municipais e estaduais desencadeou um processo, buscando garantir não

apenas o acréscimo de um ano a mais no Ensino Fundamental, mas a

qualificação ainda maior da educação pública. Para isso, realizou encontros

semanais para estudar a legislação educacional e a teoria pedagógica, bem

como planejar e avaliar o processo de envolvimento da comunidade escolar na

construção da proposta pedagógica.

No município de Ronda Alta, 07 escolas oferecem Ensino Fundamental.

Todas oferecem o ensino na modalidade Anos Iniciais e 06 nos Anos Finais.

Duas são consideradas escolas do campo, por estarem localizadas em áreas

de assentamento e duas escolas são indígenas, localizadas na Terra Indígena

da Serrinha.

As escolas de Ensino Fundamental procuram proporcionar ao aluno

condições necessárias para desenvolver uma educação participativa, visando o

aperfeiçoamento de suas potencialidades, a formação integral do ser humano

em seus aspectos biopsicossociais, priorizando a formação dos educandos

com qualidade de vida, para que possa atuar positivamente em seu meio social

tornando-se um indivíduo crítico, atuante, consciente de suas

responsabilidades e que exerça sua cidadania.

76

Os objetivos trabalhados nos Anos Iniciais seguem a legislação vigente

e tem por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

a) O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios

básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

b) A compreensão critica do ambiente natural e social, do sistema

político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se

fundamenta a sociedade;

c) O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista

a construção de conhecimentos e habilidades e a formação de

atitudes e valores;

d) O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade

humana e tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

As escolas estaduais indígenas, localizadas na Terra Indígena da

Serrinha, também atendem alunos no Ensino Fundamental. Por ser de

realidade diferente, as escolas trabalham com a valorização da cultura e o

fortalecimento da língua falada.

O principal objetivo das escolas indígenas é garantir a educação básica

do cidadão Kaingang mediante uma educação de qualidade, proporcionando

ao estudante, o conhecimento importante para sua vida e uma visão critica de

progresso coletivo para melhoria do ser humano.

Nos planos de trabalhos estão contemplados os direitos do

conhecimento da cultura, os saberes e seus conhecimentos pedagógicos,

buscando o resgate histórico cultural das comunidades, visando a valorização

da cultura e das leis internas da comunidade e mantendo os costumes para a

construção de uma sociedade mais igualitária, mais humana, unindo os

professores para garantir a educação diferenciada e de qualidade e os direitos

conquistados na Constituição Federal.

6.2.2. Diagnóstico Ensino Fundamental Anos Iniciais

Conforme a busca de informações sobre o número de matrículas iniciais

nas escolas que ofertam Ensino Fundamental Anos Iniciais (02 municipais e 05

estaduais) foi constatado que, no ano de 2010 foram 837 matrículas (137

matrículas no 1º ano, 160 no 2° ano, 225 no 3º ano, 26 na 3ª série, 37 no 4°

ano, 131 na 4ª série e no 5° ano foram realizadas 121 matrículas). No ano de

77

2011 foram realizadas 685 matrículas (116 no 1º ano, 166 no 2º ano, 143 no 3º

ano, 200 no 4º ano, 34 na 4ª série e 26 matrículas no 5º ano). No ano de 2012

foram 732 matrículas (125 no 1º ano, 117 no 2º ano, 158 no 3º ano, 133 no 4º e

199 no 5º ano). No ano de 2013 foram realizadas 642 matrículas iniciais (113

no 1º ano, 124 no 2º ano, 132 no 3º ano, 158 no 4º ano e 117 no 5º ano). No

ano de 2014 foram 574 matrículas iniciais (97 no 1º ano, 116 no 2º ano, 126 no

3º ano, 104 no 4º ano e 131 no 5º ano).

Tabela 14 - Anos Iniciais: Matrícula Inicial

2010 2011 2012 2013 2014

1º Ano 137 116 125 113 97

2º Ano 160 166 117 124 116

3º Ano 225 143 158 132 126

3ª Série 26 - - - -

4º Ano 37 200 133 156 104

4ª Série 131 34 - - -

5º Ano 121 26 199 117 131

Total 837 685 732 642 574

No que se refere à evasão escolar, obteve-se os seguintes dados: no

ano de 2010, foram 14 evasões; no ano de 2011, 14 evasões; em 2012, 10

evasões; no ano de 2013, 04 evasões e no ano de 2014 apenas 01 evasão.

Tabela 15 - Anos Iniciais: Evasão escolar

2010 2011 2012 2013 2014

1º Ano 09 01 01 - -

2º Ano 01 - 03 01 -

3º Ano 02 07 03 - -

4º Ano 02 02 01 02 -

5º Ano - 04 02 01 01

Total 14 14 10 04 01

78

Em relação à repetência, observa-se que, no ano de 2010, ocorreram 56

reprovações (02 no 1º ano, 19 no 2° ano, 12 no 3º ano, 02 na 3° série, 04 no

4°ano, 10 na 4ª série e 07 no 5º ano). Em 2011, ocorreram 25 reprovações (04

no 2º ano, 09 no 3º, 06 no 4° ano, 05 na 4ª série e 01 no 5°ano). Em 2012,

ocorreram 28 reprovações (12 no 3° ano, 06 no 4°ano e 10 no 5° ano). No ano

de 2013, ocorreram 20 reprovações (07 no 3º ano, 08 no 4° ano e 05 no 5°

ano). No ano de 2014 ocorreram 14 reprovações (07 no 3º ano, 01 no 4º ano e

06 no 5º ano).

Tabela 16 - Anos Iniciais: Reprovação escolar

2010 2011 2012 2013 2014

1º Ano 02 - - - -

2º Ano 19 04 - - -

3º Ano 12 09 12 07 07

3ª Série 02 - - - -

4º Ano 04 06 06 08 01

4ª Série 10 05 - - -

5º Ano 07 01 10 05 06

Total 56 25 28 20 14

No que se referea aprovação, no ano de 2010 foram 630 aprovações

(129 no 1º ano, 114 no 2º ano, 181 no 3º ano, 24 na 3ª série, 43 no 4º ano, 118

na 4ª série e 21 no 5º ano). No ano de 2011, foram 572 aprovações (103 no 1°

ano, 140 no 2° ano, 107 no 3° ano, 177 no 4° ano, 27 na 4ª série e 18 no 5°

ano). No ano de 2012, foram 643 aprovações (113 no 1° ano, 106 no 2° ano,

142 no 3° ano, 106 no 4° ano, e 176 no 5° ano). No ano de 2013, foram 567

aprovações (102 no 1° ano, 114 no 2° ano, 112 no 3° ano, 133 no 4° ano e 106

no 5° ano). No ano de 2014, foram 542 aprovações (94 no 1° ano, 103 no 2°

ano, 116 no 3° ano, 114 no 4° ano e 115 no 5° ano)

Tabela 17 - Anos Iniciais: Aprovação escolar

79

2010 2011 2012 2013 2014

1º Ano 129 103 113 102 94

2º Ano 114 140 106 114 103

3º Ano 181 107 142 112 116

3ª Série 24 - - - -

4º Ano 43 177 106 133 114

4ª Série 118 27 - - -

5º Ano 21 18 176 106 115

Total 630 572 643 567 542

No que se refere à taxa de distorção idade/série no Ensino Fundamental,

no ano de 2013 eram 02 alunos no 2° ano, 06 no 3° ano, 05 alunos no 4° ano e

13 no 5° ano. O número médio de horas/aula no Ensino Fundamental nas

séries/anos iniciais é de 4 horas/aula diárias.

6.2.3. Diagnóstico Ensino Fundamental Anos Finais

Contabilizando os dados referentes do Ensino Fundamental - Anos

Finais, o total de matrículas iniciais, no ano de 2010 foi de 633 (166 na 5ª série,

35 no 6º ano, 144 na 6ª série, 27 no 7º ano, 141 na 7ª série, 29 no 8º ano, 99

na 8ª série e 22 no 9º ano). Em 2011 foram 659 matrículas iniciais, (147 na 5ª

série, 33 no 6º ano, 165 na 6ª série, 34 no 7º ano, 126 na 7ª série, 22 no 8º

ano, 115 na 8ª série e 17 no 9º ano). Em 2012 foram 595 matrículas iniciais (77

na 5ª série, 34 no 6º ano, 135 na 6ª série, 29 no 7º ano, 175 na 7ª série, 24 no

8º ano, 100 na 8ª série e 21 no 9º ano). Em 2013 foram 633 matrículas iniciais

(218 no 6º ano, 81 na 6ª série, 24 no 7º ano, 130 na 7ª série, 20 no 8º ano, 137

na 8ª série e 23 no 9º ano). E no ano de 2014 foram 565 matrículas iniciais

(133 no 6º ano, 201 no 7º ano, 74 na 7ª série, 20 no 8º ano, 114 na 8ª série e

23 no 9º ano).

Tabela 18 - Anos Finais: Matrícula Inicial

80

2010 2011 2012 2013 2014

5ª Série 166 147 77 - -

6º Ano 35 33 34 218 133

6ª Série 144 165 135 81 -

7º Ano 27 34 29 24 201

7ª Série 141 126 175 130 74

8º Ano 29 22 24 20 20

8ª Série 99 115 100 137 114

9º Ano 22 17 21 23 23

Total 663 659 595 633 565

Em relação à evasão, obteve-se os seguintes dados: no ano de 2010, 30

alunos evadiram, no ano de 2011, 32 alunos, em 2012, 23 alunos, em 2013, 21

alunos e em 2014, 19 alunos deixaram de frequentar a escola. O percentual de

evasão entre os anos de 2010 e 2014 ficou entre 4,52% e 3,31%.

Tabela 19 - Anos Finais: Evasão escolar

2010 2011 2012 2013 2014

5ª Série 05 03 01 - -

6º Ano 01 03 - 05 04

6ª Série 04 07 04 04 -

7º Ano 03 04 - 01 03

7ª Série 05 04 06 04 04

8º Ano 05 04 01 01 03

8ª Série 04 04 08 03 03

9º Ano 03 03 03 03 02

Total 30 32 23 21 19

No que se refere à repetência, no ano de 2010 foram 99; no ano de

2011, foram 120; em 2012, foram 75; em 2013 foram 51 e em 2014 foram 46

81

reprovações. Respectivamente a taxa de evasão escolar no período de 2010 a

2014 foi de 14,93%, 18,20%, 17,60%, 8,05% e 8,14%.

Tabela 20 - Anos Finais: Reprovação escolar

2010 2011 2012 2013 2014

5ª Série 26 21 15 - -

6º Ano 07 12 20 15 11

6ª Série 27 26 10 10 -

7º Ano 07 09 06 04 20

7ª Série 19 31 15 11 07

8º Ano 07 03 01 4 03

8ª Série 01 15 07 07 04

9º Ano 05 03 01 - 01

Total 99 120 75 51 46

No que se refere à aprovação, no ano de 2010 foram 480, em 2011

foram 461, em 2012 foram 451, em 2013 foram 507 e em 2014 foram 472

aprovações.

Tabelas 21 - Anos Finais: Aprovação escolar

2010 2011 2012 2013 2014

5ª Série 131 114 55 - -

6º Ano 19 15 19 183 119

6ª Série 103 121 106 57 -

7º Ano 10 17 19 16 166

7ª Série 107 84 126 106 60

8º Ano 10 13 19 11 13

8ª Série 91 88 91 118 103

9º Ano 09 09 16 16 11

Total 480 461 451 507 472

82

6.2.4. Diagnóstico das Escolas do Campo

No município de Ronda Alta existem duas escolas do campo, a Escola

Municipal de Ensino Fundamental Mem de Sá e a Escola Estadual de Ensino

Fundamental Isabel de Orleans, atendendo alunos do Ensino Fundamental

Anos Iniciais e Anos Finais.

Em relação ao número de matrículas iniciais, no Ensino Fundamental,

nessas escolas, no ano de 2010 foram feitas 234 (no 1° ano, foram 19

matrículas; no 2° ano, 14 matrículas; no 3º ano, 51 matrículas; no 4º ano, 37

matrículas; no 5° ano, 28 matrículas; no 6º ano, 32 matrículas; no 7° ano, 27

matrículas, e no 8° ano, 26 matrículas). No ano de 2011 foram 220 matrículas

iniciais (16 no 1º ano, 17 no 2º ano, 24 no 3º ano, 45 no 4º ano, 38 no 5º ano,

30 no 6º ano, 25 no 7º ano e 25 matrículas no 8º ano). No ano de 2012 foram

192 matrículas iniciais (16 no 1º ano, 12 no 2º ano, 27 no 3º ano, 22 no 4º ano,

39 no 5º ano, 30 no 6º ano, 24 no 7º ano e 22 matrículas no 8º ano). No ano de

2013 foram 182 matrículas iniciais (12 no 1º ano, 17 no 2º ano, 20 no 3º ano,

25 no 4º ano, 19 no 5º ano, 40 no 6º ano, 27 no 7º ano e 22 matrículas no 8º

ano). No ano de 2014 foram 165 matrículas iniciais (15 no 1º ano, 12 no 2º

ano,15 no 3º ano, 16 no 4º ano, 25 no 5º ano, 23 no 6º ano, 35 no 7º ano e 24

matriculas no 8º ano).

Tabela 22 – Escolas do Campo: Matrícula Inicial

2010 2011 2012 2013 2014

1º Ano/Série 19 16 16 12 15

2º Ano/Série 14 17 12 17 12

3º Ano/Série 51 24 27 20 15

4º Ano/Série 37 45 22 25 16

5º Ano/Série 28 38 39 19 25

6º Ano/Série 32 30 30 40 23

7º Ano/Série 27 25 24 27 35

8º Ano/Série 26 25 22 22 24

Total 234 220 192 182 165

83

Quanto aos dados de evasão das escolas do campo, pode-se afirmar

que no ano de 2010 foram 04 evasões (uma no 5° ano, uma no 7° ano e duas

no 8° ano/série). No ano de 2011 foram 09 evasões (02 no 2° ano, 02 no 5°

ano, 03 no 6° ano, 01 no 7° e 01 no 8° ano/série). No ano de 2012 foram 11

evasões (01 no 1° ano, 01 no 2° ano, 01 no 3° ano, 01 no 4° ano, 02 no 5° ano,

02 no 6° ano, 01 no 7°ano e 02 no 8° ano/série). No ano de 2013 foram 10

evasões (04 no 4° ano, 02 no 7° ano e 04 no 8° ano/série). No ano de 2014

foram 05 evasões (01 no 6° ano, 01 no 7° ano e 03 no 8°ano/série).

Contabilizando todos os anos, no período de 2010 foram 04 evasões, em 2011

foram 09, em 2012 tiveram 11 evasões, em 2013 foram 10 e, em 2014 foram

05 evasões.

Tabela 23 – Escolas do Campo: Evasão Escolar

2010 2011 2012 2013 2014

1º Ano/Série - - 01 - -

2º Ano/Série - 02 01 - -

3º Ano/Série - - 01 - -

4º Ano/Série - - 01 04 -

5º Ano/Série 01 02 02 - -

6º Ano/Série - 03 02 - 01

7º Ano/Série 01 01 01 02 01

8º Ano/Série 02 01 02 04 03

Total 04 09 11 10 05

No ano de 2010 ocorreram 14 reprovações (uma no 2° ano, uma no 3°

ano, 05 no 5° ano e 07 no 6° ano). No ano de 2011, foram 07 reprovações (02

reprovações no 4° ano, 04 no 5° ano e 01 no 7° ano). No ano de 2012

ocorreram 02 reprovações (01 reprovação no 4° ano e outra no 5°ano). Em

2013 foram 04 reprovações (03 no 6° ano e 01 no 8° ano/série). No total geral,

somando os períodos de 2010 a 2013, do 1° ao 8° ano/série, ocorreram 27

reprovações.

84

Tabela 24 – Escolas do Campo: Reprovação Escolar

2010 2011 2012 2013

1º Ano/Série - - - -

2º Ano/Série 01 - - -

3º Ano/Série 01 - - -

4º Ano/Série - 02 01 -

5º Ano/Série 05 04 01 -

6º Ano/Série 07 - - 03

7º Ano/Série - 01 - -

8º Ano/Série - - - 01

Total 14 07 02 04

No que se refere à aprovação, os dados são os seguintes: no ano de

2010 foram 213 aprovações (18 no 1° ano, 13 no 2° ano, 49 no 3° ano, 36 no

4° ano, 22 no 5° ano, 25 no 6° ano, 26 no 7° ano e 24 aprovações no 8°

ano/série); no ano de 2011 aconteceram 204 aprovações (15 no 1°ano, 17 no

2° ano, 22 no 3° ano, 43 no 4° ano, 32 aprovações no 5° ano, 27 no 6° ano, 23

no 7° ano e 25 no 8° ano/série); no ano de 2012 foram 179 aprovações (15 no

1° ano, 11 no 2° ano, 26 no 3° ano, 20 no 4° ano, 36 aprovações no 5° ano, 28

no 6° ano, 23 no 7° ano e 20 aprovações no 8° ano/série); no ano de 2013

foram 174 aprovações (12 no 1° ano, 17 no 2° ano, 20 no 3° ano, 25 no 4° ano,

19 no 5° ano, 33 no 6° ano, 27 no 7° ano e 21 aprovações no 8° ano/série).

Tabela 25 - Escolas do Campo: Aprovação escolar

2010 2011 2012 2013

1º Ano/Série 18 15 15 12

2º Ano/Série 13 17 11 17

3º Ano/Série 49 22 26 20

4º Ano/Série 36 43 20 25

5º Ano/Série 22 32 36 19

6º Ano/Série 25 27 28 33

85

7º Ano/Série 26 23 23 27

8º Ano/Série 24 25 20 21

Total 213 204 179 174

No Ensino Fundamental, a idade recomendada é de 06 anos para o 1º

ano, 07 anos para o 2º ano, 08 anos para o 3º ano, 09 anos para o 4º ano, 10

anos para o 5º ano, 11 anos para o 6º ano, 12 anos para o 7º ano, 13 anos

para o 8º ano e 14 anos para o 9º ano. Considerando esses dados, a taxa de

distorção idade/série no Ensino Fundamental, no ano de 2013 foi de um aluno

no 3° ano, um no 5°ano e um no 7° ano.

A carga horária é de 4 horas/aula, tanto para os Anos Iniciais, quanto

para os Anos Finais do Ensino Fundamental. O número médio de alunos por

turma, relação professor/aluno é de 23 alunos nos Anos Iniciais e 19 alunos

nos Anos Finais, nas escolas do campo. Em 2013 e 2014 apenas 02 alunos

incluídos com necessidades especiais foram declarado no Censo Escolar (um

em cada ano).

No que se refere à Educação Infantil modalidade Pré-escola, ofertada na

Escola Municipal de Ensino Fundamental Mem de Sá, ocorreram, no ano de

2010, 09 matrículas; no ano de 2011, 10 matrículas; no ano de 2012, 09

matrículas; no ano de 2013, 07 matrículas, e no ano de 2014, 08 matrículas. A

carga horária diária é de 4 horas/aula. Atualmente a Educação Infantil, nesta

escola, disponibiliza 20 vagas e somente 08 estão preenchidas, o que

compreende 40%, sobrando 12 vagas, o que corresponde a 60%.

A partir do ano de 2013, a Escola Estadual de Ensino Fundamental

Isabel de Orleans, disponibilizou uma sala de aula para atendimento de uma

turma de Pré-escola, da rede municipal, através de convênio estado/município.

6.2.5. Diagnóstico das Escolas Indígenas

No município de Ronda Alta há duas escolas indígenas, sendo elas: a

Escola Estadual Indígena de Ensino Fundamental Fág Kavá e a Escola

Estadual Indígena de Ensino Fundamental Luíz Kónhko, ambas localizadas no

Território Indígena da Serrinha.

Os dados das escolas em relação ao número de matrículas iniciais são

os seguintes: no ano de 2010 foram feitas 365 matrículas iniciais (60 matrículas

86

iniciais no 1° ano, 57 no 2°ano, 62 no 3° ano, 37 no 4° ano, 36 no 5° ano, 35 no

6°, 27 no 7° ano, 29 no 8° ano e 22 no 9° ano); no ano de 2011 foram

realizadas 269 matrículas iniciais (16 matrículas iniciais no 1° ano, 48 no 2°ano,

38 no 3°ano, 35 no 4°ano, 26 no 5° ano, 33 no 6°ano, 34 no 7°ano, 22 no

8°ano e 17 matrículas iniciais no 9° ano); no ano de 2012 houve 286 matrículas

iniciais (30 matrículas no 1° ano, 17 no 2° ano, 57 no 3° ano, 38 no 4° ano, 36

no 5° ano, 34 no 6° ano, 29 no 7°ano, 24 no 8° e 21 matrículas iniciais no 9°

ano); no ano de 2013 ocorreram 248 matrículas iniciais (17 matrículas no 1°

ano, 30 no 2°, 20 no 3° ano, 53 no 4° ano, 24 no 5° ano, 37 no 6°ano, 24 no

7°ano, 20 no 8° ano e 23 no 9° ano); no ano de 2014 foram realizadas 228

matrículas iniciais (14 matrículas no 1° ano, 24 no 2° ano, 30 no 3° ano, 19 no

4° ano, 36 no 5° ano, 36 no 6° ano, 32 no 7° ano, 23 no 8° ano e 14 no 9° ano).

Somando-se todos os períodos (2010 a 2014) e os anos (1° ao 9° ano) o

número de matrículas iniciais foi de 1.396, sendo 365 em 2010, 269 em 2011,

286 em 2012, 248 em 2013 e 228 em 2014.

Tabela 26 – Escolas Indígenas: Matrícula Inicial

2010 2011 2012 2013 2014

1º Ano 60 16 30 17 14

2º Ano 57 48 17 30 24

3º Ano 62 38 57 20 30

4º Ano 37 35 38 53 19

5º Ano 36 26 36 24 36

6º Ano 35 33 34 37 36

7° Ano 27 34 29 24 32

8º Ano 29 22 24 20 23

9º Ano 22 17 21 23 14

Total: 365 269 286 248 228

No que se refere à evasão, ocorreram no ano de 2010, 25 evasões (09

evasões no 1° ano, 02 no 3° ano, 02 no 4° ano, 01 no 6° ano, 03 no 7° ano, 05

no 8° ano e 03 no 9° ano); em 2011 ocorreram 28 evasões (01 evasão no 1°

87

ano, 08 no 3°ano, 01 evasão no 4° ano, 04 no 5°ano, 03 no 6° ano, 04 no 7°

ano, 04 no 8° ano e 03 evasões no 9° ano); em 2012 foram 06 evasões (01 no

2° ano, 01 no 3° ano, 01 no 8° ano e 03 no 9° ano); no ano de 2013 ocorreram

28 evasões (01 evasão no 2° ano, 02 no 4° ano, 01 no 5° ano, 05 no 6° ano, 01

no 7° ano, 01 no 8° ano e 03 no 9° ano).

Tabela 27 - Escolas Indígenas: Evasão escolar

2010 2011 2012 2013

1º Ano 09 01 - -

2º Ano - - 01 01

3º Ano 02 08 01 -

4º Ano 02 01 - 02

5º Ano - 04 - 01

6º Ano 01 03 - 05

7° Ano 03 04 - 01

8º Ano 05 04 01 01

9º Ano 03 03 03 03

Total: 25 28 06 28

Somando todos os períodos (2010 a 2013) e os anos (1° ao 9° ano) o

número de alunos evadidos foi 73, sendo 25 em 2010, 28 em 2011, 6 em 2012

e 14 em 2013.

Em relação à repetência, no ao de 2010 foram 53 reprovações (02

reprovações no 1° ano, 10 no 2° ano, 04 no 3° ano, 04 reprovações no 4° ano,

07 reprovações no 5°, 6°, 7° e 8° ano, respectivamente e 05 reprovações no 9°

ano); no ano de 2011 foram 38 reprovações (07 reprovações no 3° ano, 03 no

4° ano, 01 no 5° ano, 12 no 6° ano, 09 no 7° ano, 03 reprovações no 8° e 9°

ano, respectivamente); em 2012 foram 28 reprovações (04 reprovações no 3°

ano, 04 no 4° ano, 03 no 5° ano, 09 no 6° ano, 06 no 7° ano, 01 no 8° ano e 01

no 9° ano); no ano de 2013 ocorreram 22 reprovações (06 reprovações no 4°

ano, 03 no 5° ano, 05 no 6° ano, 04 no 7° ano, 03 no 8° ano e 01 no 9° ano).

88

Tabela 28 - Escolas Indígenas: Reprovação escolar

2010 2011 2012 2013

1º Ano 02 - - -

2º Ano 10 - - -

3º Ano 04 07 04 -

4º Ano 04 03 04 06

5º Ano 07 01 03 03

6º Ano 07 12 09 05

7° Ano 07 09 06 04

8º Ano 07 03 01 03

9º Ano 05 03 01 01

Total: 53 38 28 22

Somando todos os períodos (2010 a 2013) e os anos (1° ao 9° ano) o

número de reprovações chegou a 141, sendo 53 em 2010, 38 em 2011, 28 em

2012 e 22 em 2013.

Quanto à aprovação, os dados são os seguintes; no ano de 2010 foram

aprovados 173 alunos (32 alunos aprovados no 1° ano, 27 no 2° ano, 26 no 3°

ano, 19 aprovações no 4° ano, 21 no 5° ano, 19 no 6° ano, 10 alunos

aprovados no 7° ano, 10 no 8° ano e 09 alunos aprovados no 9° ano); no ano

de 2011 foram aprovados 167 alunos (11 alunos no 1° ano, 40 no 2° ano, 17 no

3° ano, 27 aprovações no 4° ano, 18 no 5° ano, 15 no 6° ano, 17 no 7° ano, 13

no 8° ano e nove aprovações no 9° ano); no ano de 2012 foram 198

aprovações (26 aprovações no 1° ano, 14 no 2° ano, 44 no 3° ano, 18

aprovações no 4° ano, 23 no 5° ano, 19 alunos aprovados no 6° ano, 19 no 7°

ano, 19 no 8° ano e 16 aprovações no 9° ano); no ano de 2013 foram

aprovados 176 alunos (15 alunos no 1° ano, 25 no 2° ano, 15 no 3° ano, 35

aprovações no 4° ano, 18 no 5° ano, 25 no 6° ano, 16 no 7° ano, 11 no 8° ano

e 16 alunos aprovados no 9° ano).

Tabela 29 - Escolas Indígenas: Aprovação escolar

89

2010 2011 2012 2013

1º Ano 32 11 26 15

2º Ano 27 40 14 25

3º Ano 26 17 44 15

4º Ano 19 27 18 35

5º Ano 21 18 23 18

6º Ano 19 15 19 25

7° Ano 10 17 19 16

8º Ano 10 13 19 11

9º Ano 09 09 16 16

Total: 173 167 198 176

No Ensino Fundamental, a idade recomendada é de 06 anos para o 1º

ano, 07 anos para o 2º ano, 08 anos para o 3º ano, 09 anos para o 4º ano, 10

anos para o 5º ano, 11 anos para o 6º ano, 12 para o 7º, 13 para o 8º ano e 14

anos para o 9º ano. Considerando esses dados, a taxa de distorção idade/série

no Ensino Fundamental, no ano de 2013 foi de 05 alunos no 1° ano, 14 no 2°

ano, 05 no 3° ano, 30 alunos no 4° ano, 15 no 5° ano, 25 no 6°ano, 22 no

7°ano, 12 no 8° ano e 14 no 9° ano.

Na Escola Fág Kavá os alunos tem 07 horas aula diária e o número

médio de alunos por turma; relação professor/aluno é de 21 alunos nos Anos

Iniciais e 22 alunos nos Anos Finais. Na Escola Luíz Kónhko os alunos tem 4

horas de aula diária e a relação professor/alunos é de 12 alunos.

No ano de 2009, foram declarados no Censo Escolar 11 alunos com

necessidades especiais, em 2010 foram 11, em 2011 foram 11, em 2012 foram

11 alunos, em 2013 também foram 11 e, em 2014 foram 12 alunos incluídos.

Na Escola Luíz Kónhko, do ano de 2009 até o ano de 2013, 01 aluno

esteve frequentando o AEE. Em 2014, 53 alunos frequentaram o Programa

Mais Educação. Na Escola Fág Kavá 10 alunos matriculados na escola regular

frequentaram, no turno inverso, turma de Atendimento Educacional

Especializado, no ano de 2014.

90

Na Escola Fág Kavá 28 alunos frequentavam a Pré-escola no ano de

2013 e 34 alunos em 2014, sendo que 03 deles utilizavam o transporte escolar

em 2013 e 05 alunos em 2014. Existem 50 vagas disponibilizadas na escola

para a Pré-escola, sendo que 34 estão preenchidas, correspondendo a 68%,

sobrando ainda 16 vagas, o que corresponde a 32%. Na escola são utilizadas

duas salas de aula para a Educação Infantil, modalidade Pré-escola.

Na Escola Luíz Kónhko, 13 alunos frequentavam a Pré-escola no ano

de 2013 e 13 alunos no ano de 2014, sendo que, 10 deles utilizavam o

transporte escolar em 2013 e 2014. Na escola é utilizada uma sala de aula

para a Educação Infantil na modalidade Pré-escola.

No que se refere ao número de matrículas iniciais na Educação Infantil

das escolas indígenas, no ano de 2009, 41 crianças estavam matriculadas, em

2010, 24 crianças, em 2011, 41 crianças, em 2012, 24 crianças, em 2013 eram

40 crianças e em 2014, 48 crianças. As crianças tem 4 horas/aula diária. Na

Escola Fág Kavá o número médio de crianças por turma é 17 e na Escola Luíz

Kónhko é de 14 crianças. Esta escola possui uma criança incluída com

necessidades especiais, declarado no Censo Escolar, no período de 2009 a

2013.

Tabela 30 - Escolas Indígenas: Matrícula Inicial na Educação Infantil

2009 2010 2011 2012 2013 2014

Pré-escola 41 24 41 24 40 48

Utilizaram o transporte escolar no ano de 2013, 13 alunos da Pré-escola

e 110 alunos do Ensino Fundamental e, em 2014, 15 alunos da Pré-escola e

102 alunos do Ensino Fundamental.

6.3. Ensino Médio

Dados mostram que, nos últimos anos, a procura pelo Ensino Médio

aumentou muito no Brasil, devido a uma maior exigência no mercado de

trabalho, ou seja, sem o Ensino Médio fica mais difícil conseguir emprego.

91

A Constituição Federal de 1988, em seu Art. 208, garante a progressiva

universalização do Ensino Médio gratuito, como um dever do Estado para com

a educação.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9394/96, na

seção IV, trata do Ensino Médio e apresenta a seguinte redação:

Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades: I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina. (BRASIL, LDB, lei nº 9394/96)

Seguindo seu texto, a LBD ainda coloca que: “Art. 36 O currículo do

Ensino Médio observará o disposto na Seção I deste Capítulo e as seguintes

diretrizes”:

I – destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania; II – adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa dos estudantes; III – será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da instituição; IV – serão incluídas a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias em todas as séries do ensino médio. (Incluído pela Lei nº 11.684, de 2008) § 1º Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão organizados de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre: I – domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna; II – conhecimento das formas contemporâneas de linguagem; (BRASIL, LDB, lei nº 9394/96)

6.3.1. Diretrizes

No município de Ronda Alta a Escola Estadual de Educação Básica

Professor Alfredo Gavioli, oferece Ensino Médio. Por ser a única Escola de

92

Ensino Médio do Município de Ronda Alta, recebe alunos provenientes de

diversas escolas e comunidades do meio rural e urbano com realidades

diferenciadas quanto ao nível de conhecimento, de desenvolvimento

socioeconômico e cultural.

O Ensino Médio funciona nos turnos da tarde e da noite. Esta

modalidade de ensino, assim como as demais, tem o reflexo dos problemas

socioeconômico da sociedade, tais como: a desagregação familiar, a falta de

segurança, a crise dos valores universais, falta de perspectiva de oportunidade

de trabalho e/ou ingresso no ensino superior.

Com a reestruturação curricular o Ensino Médio passou a ser

Politécnico, com estudos por área de conhecimento, elaboração de pesquisa

sócio antropológica e projetos de pesquisa, Seminário Integrado, avaliação

emancipatória por pareceres descritivos, oportunizando aos educandos da

última etapa da Educação Básica o aprimoramento dos estudos,

desenvolvendo-se como pessoa humana, com formação ética, com autonomia

intelectual e do pensamento crítico, aprofundando os fundamentos científico-

tecnológicos na produção do conhecimento e dos saberes, preparando para o

trabalho e a cidadania.

A escola procura criar situações de aprendizagem e de desenvolvimento

que promovam a qualidade de vida, que respeitem as diferenças, despertem

inteligências, construam competências, selecionem informações,

transformando-as em conhecimento e o conhecimento em sabedoria para lidar

com as situações de vida, no exercício da cidadania, nas relações de

convivência e no mundo do trabalho.

Trabalha com os seguintes objetivos:

- Melhorar o nível de qualidade da aprendizagem e do

desenvolvimento dos alunos, assegurando um desempenho de excelência.

- Promover a qualificação dos profissionais da educação e dos

espaços pedagógicos.

- Valorizar os profissionais da educação e os alunos.

- Garantir uma gestão participativa.

- Fortalecer a integração Escola-família e sociedade.

- Promover a valorização da vida e a cultura da paz.

93

6.3.2. Diagnóstico

Em relação às matrículas iniciais no ano de 2010 foram 258 matrículas

(128 no 1º ano, 71 no 2º ano e 59 matrículas no 3º ano); em 2011 foram 200

matrículas iniciais (91 no 1º ano, 68 no 2º ano e 41 matrículas no 3º ano); em

2012 foram 183 matrículas (84 no 1º ano, 52 no 2º ano e 47 matrículas no 3º

ano); em 2013 foram 174 matrículas iniciais (77 no 1º ano, 55 no 2º ano e 42

matrículas no 3º ano); e em 2014 foram 191 matrículas iniciais (98 no 1º ano,

50 no 2º ano e 43 matrículas no 3º ano). Entre os anos de 2010 e 2014 houve

uma queda nas matrículas iniciais de 25,96%.

Tabela 31 - Ensino Médio Diurno: Matrícula Inicial

2010 2011 2012 2013 2014

1º Ano 128 91 84 77 98

2º Ano 71 68 52 55 50

3º Ano 59 41 47 42 43

Total 258 200 183 174 191

Abandonaram o Ensino Médio no ano de 2010, 18 alunos, em 2011, 09

alunos, em 2012, 12 alunos, em 2013, 09 alunos e em 2014, 08 alunos

abandonaram o Ensino Médio. O percentual de evasão nos anos de 2010 e

2014 ficou entre 6,97% e 4,18% respectivamente.

Tabela 32 - Ensino Médio Diurno: Evasão Escolar

2010 2011 2012 2013 2014

1º Ano 14 09 10 04 5

2º Ano 04 - 01 05 3

3º Ano - - 01 - -

Total 18 09 12 09 08

Em relação à repetência, no ano de 2010, 49 alunos reprovaram; em

2011, 25 alunos; em 2012, 19 alunos; em 2013, 22 alunos e em 2014, 10

94

alunos reprovaram. A taxa de reprovação entre os anos de 2010 a 2014 foram

respectivamente: 19%, 12,5%, 10,38%, 12,6% e 5,23%.

Tabela 33 - Ensino Médio Diurno: Reprovação escolar

2010 2011 2012 2013 2014

1º Ano 36 13 12 20 10

2º Ano 08 10 07 01 -

3º Ano 05 02 - 01 -

Total 49 25 19 22 10

Quanto à aprovação, no ano de 2010, 183 alunos foram aprovados (72

no 1º ano, 58 no 2º ano e 53 no 3º ano); no ano de 2011, 150 alunos foram

aprovados (57 no 1º ano, 54 no 2º ano e 39 no 3º ano); no ano de 2012, 146

alunos foram aprovados (59 no 1º ano, 41 no 2º ano e 46 no 3º ano); no ano de

2013, 153 alunos foram aprovados (47 no 1º ano, 48 no 2º ano e 40 alunos no

3º ano) e no ano de 2014, 167 alunos foram aprovados (79 no 1º ano, 46 no 2º

ano e 42 alunos no 3º ano). A taxa de aprovação entre os anos de 2010 a 2014

foram respectivamente: 70,93%, 75%, 79,78%, 77,58% e 87,43%.

Tabela 34 - Ensino Médio Diurno: Aprovação Escolar

2010 2011 2012 2013 2014

1º Ano 72 57 59 47 79

2º Ano 58 54 41 48 46

3º Ano 53 39 46 40 42

Total 183 150 146 135 167

Em relação à matrícula inicial do Ensino Médio Noturno, no ano de 2010

foram 70 matrículas (21 no 1º ano, 26 no 2º ano e 23 no 3° ano); em 2011

foram 84 matrículas iniciais (32 no 1° ano, 25 no 2° ano e 27 no 3° ano); em

2012 foram 76 matrículas iniciais (21 no 1°ano, 30 no 2° ano e 25 no 3° ano);

em 2013 foram 88 matrículas iniciais (38 no 1° ano, 28 no 2° ano e 22 no 3°

95

ano) e em 2014 foram 76 matrículas iniciais (25 no 1º ano, 25 no 2º ano e 26

no 3º ano). Entre os anos de 2010 a 2014, obteve-se um acréscimo nas

matrículas iniciais de 8%.

Tabela 35 - Ensino Médio Noturno: Matrícula Inicial

2010 2011 2012 2013 2014

1º Ano 21 32 21 38 25

2º Ano 26 25 30 28 25

3º Ano 23 27 25 22 26

Total 70 84 76 88 76

No que se refere a evasão escolar, no ano de 2010, 14 alunos

abandonaram a escola, em 2011, 19 alunos, em 2013, 22 alunos e em 2014, 5

alunos abandonaram a escola. A taxa de evasão no ano de 2010 foi de 20%,

em 2013, 25% e em 2014 foi de 6,57%.

Tabela 36 - Ensino Médio Noturno: Evasão escolar

2010 2011 2012 2013 2014

1º Ano 07 13 06 16 2

2º Ano 06 04 03 05 2

3º Ano 01 02 01 01 1

Total 14 19 10 22 5

Quanto à repetência, no ano de 2010 foram 11 reprovações, no ano de

2011 foram 08, no ano de 2013, 14 reprovações e no ano de 2014 foram 19

reprovações. A taxa de reprovação entre os anos de 2010 e 2014 foi,

respectivamente, de 15,71% e 25%.

Tabela 37 - Ensino Médio Noturno: Reprovaçãoescolar

96

2010 2011 2012 2013 2014

1º Ano 04 04 04 07 11

2º Ano 04 04 08 06 08

3º Ano 03 - - 01 -

Total 11 08 12 14 19

Quanto à aprovação, no ano de 2010, 41 alunos foram aprovados (10

no 1º ano, 12 no 2º ano e 19 no 3º ano); no ano de 2011, 55 alunos foram

aprovados (14 no 1º ano, 16 no 2º ano e 25 no 3º ano); no ano de 2012, 52

alunos foram aprovados (10 no 1º ano, 19 no 2º ano e 23 no 3º ano); no ano de

2013, 50 alunos foram aprovados (14 no 1º ano, 16 no 2º ano e 20 no 3º ano);

no ano de 2014, 49 alunos foram aprovados (11 no 1º ano, 13 no 2º ano e 25

no 3º ano). A porcentagem de aprovação entre os anos de 2010 e 2014 ficou

entre 56,81% e 68,42%.

Tabela 38 - Ensino Médio Noturno: Aprovação escolar

2010 2011 2012 2013 2014

1º Ano 10 14 10 14 11

2º Ano 12 16 19 16 13

3º Ano 19 25 23 20 25

Total 41 55 52 50 49

Somado as aprovações do Ensino Médio Diurno e o Noturno, no ano de

2010, foram 328 matrículas iniciais (149 no 1º ano, 97 no 2º ano e 82 no 3º

ano); no ano de 2011, foram 284 matrículas iniciais (123 no 1º ano, 93 no 2º

ano e 68 no 3º ano); no ano de 2012, foram 259 matrículas iniciais (105 no 1º

ano, 82 no 2º ano e 72 no 3º ano); no ano de 2013, foram 262 matrículas

iniciais (115 no 1º ano, 83 no 2º ano e 64 no 3º ano) e no ano de 2014, foram

267 matrículas iniciais (123 no 1º ano, 75 no 2º ano e 69 no 3º ano). Entre os

ano de 2010 e 2014 houve uma queda nas matrículas iniciais de 18,59%.

97

Tabela 39 - Ensino Médio Diurno e Noturno: Matrícula Inicial

2010 2011 2012 2013 2014

1º Ano 149 123 105 115 123

2º Ano 97 93 82 83 75

3º Ano 82 68 72 64 69

Total 328 284 259 262 267

Em relação a evasão escolar, no ano de 2010, 31 alunos abandonaram

a escola, em 2011, 28 alunos, em 2012, 22 alunos, em 2013, 31 alunos e no

ano de 2014, 13 alunos abandonaram a escola. O percentual de evasão em

2010 foi de 12% e em 2014 foi de 4,86%, tendo uma média de 25 alunos/ano.

Tabela 40 - Ensino Médio Diurno e Noturno: Evasão escolar

2010 2011 2012 2013 2014

1º Ano 21 22 16 20 07

2º Ano 10 04 04 10 05

3º Ano 01 02 02 01 01

Total 31 28 22 31 13

Quanto à repetência, no ano de 2010, 60 alunos reprovaram, no ano de

2011, 33 alunos; no ano de 2012, 31 alunos; no ano de 2013, 36 alunos e no

ano de 2014, 29 alunos reprovaram. A taxa de reprovação entre os anos de

2010 a 2014 foi, respectivamente, de: 18,29%, 11,61%, 11,96%, 13,74% e

10,86%, obtendo-se uma queda de 7,43% na reprovação escolar.

Tabela 41 - Ensino Médio Diurno e Noturno: Reprovação escolar

2010 2011 2012 2013 2014

1º Ano 40 17 16 27 21

2º Ano 12 14 15 07 08

98

3º Ano 08 02 - 02 -

Total 60 33 31 36 29

Quanto à aprovação, no ano de 2010, 224 alunos foram aprovados (82

no 1º ano, 70 no 2º ano e 72 no 3º ano), no ano de 2011, 205 alunos foram

aprovados (71 no 1º ano, 70 no 2º ano e 64 no 3º ano), no ano de 2012 foram

198 aprovações (69 no 1º ano, 60 no 2º ano e 69 no 3º ano); no ano de 2013

foram 185 aprovações (61 no 1º ano, 64 no 2º ano e 60 no 3º ano) e no ano de

2014 foram 216 aprovações (90 no 1º ano, 59 no 2º ano e 67 no 3º ano). A taxa

de aprovação em 2010 foi de 68,29% e de 2014, 80,89%.

Tabela 42 - Ensino Médio Diurno e Noturno: Aprovação escolar

2010 2011 2012 2013 2014

1º Ano 82 71 69 61 90

2º Ano 70 70 60 64 59

3º Ano 72 64 69 60 67

Total 224 205 198 185 216

Para o Ensino Médio a idade recomendada é de 15 anos para o 1° ano,

16 para o 2° ano e 17 anos para o 3° ano. De acordo com essas informações,

a taxa de distorção idade/série no Ensino Médio diurno no ano de 2013 foi de

05 alunos no 1° ano, 05 no 2°ano, 02 no 3° ano, totalizando 12 alunos. Para o

Ensino Médio noturno a taxa de distorção idade/série foi de 09 alunos no 1°

ano, 03 no 2° ano e 02 no 3° ano, totalizando 14 alunos.

Tabela 43 - Ensino Médio: Distorção idade/série ano de 2013

Ensino Médio Diurno Ensino Médio Noturno

1º Ano 05 09

2º Ano 05 03

3º Ano 02 02

99

O número médio de horas-aula é de 04 horas. O número médio de

alunos por turma, relação professor aluno é de 10 no 1° ano e 08 nos 2° e 3°

anos.

Tabela 44 - Ensino Médio: Número médio de alunos por turma

1º Ano 2º Ano 3º Ano

Relação professor/aluno 10 08 08

O número de alunos incluídos com necessidades especiais, declarados

no censo escolar é de 01 aluno em 2012, 01aluno em 2013 e 03 alunos em

2014.

Tabela 45 - Ensino Médio: Alunos Incluídos declarados no Censo

Escolar

2010 2011 2012 2013 2014

Número de alunos incluídos - - 01 01 03

6.4. Educação de Jovens e Adultos

A Constituição Federal de 1988 prevê em seu Art. 214 a irradicação do

analfabetismo, desta forma a Educação de Jovens e Adultos vem abrindo

espaço de inserção e promoção da cidadania, possibilitando aos jovens que

não tiveram acesso ou não conseguiram concluir o ensino obrigatório, a

oportunidade de fazê-lo.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LBD nº 9394/96), em

seu Art. 37, reforça a ideia de que “a educação dejovens e adultos será

destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no

ensino fundamental e médio na idade própria”.

§ 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do aluno, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.

100

§ 2º O poder público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si. § 3º A educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente, com a educação profissional, na forma do regulamento. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)

A concepção ampliada da EJA entendea Educação como direito de

aprender, deampliar conhecimentos ao longo da vida, e não apenas de se

escolarizar somente, vencendo os desafios da evasão escolarpor meio de

práticas pedagógicas aplicadas.

6.4.1. Diretrizes

No município de Ronda Alta, apenas a Escola Estadual de Educação

Básica Professor Alfredo Gavioli, oferece Educação de Jovens e Adultos na

modalidade Ensino Médio.

Educar para a organização e o planejamento são finalidades essenciais

da proposta pedagógica da escola, tendo em vista uma educação que

contribua com os educandos na construção do seuprojeto de vida e de

sociedade, destacando como finalidade última a qualidade de vida.

São objetivos para a Educação de Jovens e Adultos, de acordo com o

Regimento da escola:

- Promover a inclusão social de jovens e adultos no Ensino

Fundamental e Médio que não tiveram acesso à educação na idade própria,

proporcionando condições para que essa parte da população construa sua

cidadania e possa ter acesso a um currículo diversificado que provoque a

ampliação de saberes;

- Disponibilizar aos sujeitos jovens e adultos os bens socioculturais

acumulados pela humanidade, sendo que tais conteúdos devem ser

resignificados, resgatando-se sua importância no processo de ensino e

aprendizagem, entendendo-se como saberes culturais conceitos, explicações,

habilidades, linguagens, fatos, valores, crenças, sentimentos, atitudes,

interesses, condutas, raciocínios, para o desenvolvimento do educando e sua

formação integral.

Quanto a matrícula, o documento ainda coloca que, esta, deve ocorrer

por classificação, mediante processo de avaliação, registrado em ata com os

101

procedimentos adotados e os resultados obtidos.

Deve-se excluir do processo classificatório somente candidatos a curso

do Ensino Médio na modalidade EJA que não comprovem escolaridade anterior

a esse nível de ensino, devendo ser matriculados na fase inicial do curso e

cumprir integralmente a carga horária dos planos de estudos para alcançar a

certificação.

6.4.2 Diagnóstico

Na Educação de Jovens e Adultos - Ensino Médio, o número de

matrículas iniciais no ano 2010 foi 89; em 2011, 49; em 2012, 32; em 2013, 64

e, em 2014, 56.

Tabela 46 - Educação de Jovens e Adultos: Matrícula Inicial

2010 2011 2012 2013 2014

EJA Ensino Médio 89 49 32 64 56

Quanto a evasão escolar, no ano de 2010, foram 04, em 2011 foram 05,

em 2012 foi 01, em 2013 foram 12 e no ano de 2014, 14 alunos evadiram.

Tabela 47 - Educação de Jovens e Adultos: Evasão escolar

Quanto ao número de concluintes no Ensino Médio – EJA - no ano de

2010 foram 07, em 2011 foram 12, em 2012 foram 06, em 2013 foram 12 e no

ano de 2014 foram 35 concluintes.

Tabela 48 - Educação de Jovens e Adultos: Relação de concluintes

2010 2011 2012 2013 2014

Evasão Escolar 04 05 01 12 14

2010 2011 2012 2013 2014

102

O número médio de horas-aula é de 04 horas. O número médio de

alunos por turma, relação professor aluno é de 03 na EJA e 12 no Ensino

Médio. O número de alunos incluídos com necessidades especiais, declarados

no censo escolar é de 01 aluno no ano de 2009, 01 em 2012 e 01 em 2013.

6.5. Educação Especial

A Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDB nº 9394/96), em

seu Art. 58 define a Educação Especial como “a modalidade de educação

escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos

com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou

superdotação”.

§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial. § 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular. § 3º A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil. (BRASIL, LDB, lei nº 9394/96)

Seguindo em seu texto, a mesma lei ainda coloca que: “os sistemas de

ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos globais do

desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.”

I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e

organização específicos, para atender às suas necessidades; II – terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados; III – professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns; IV – educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora;

Relação de Concluintes 07 12 06 12 35

103

V – acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular. (BRASIL, LDB, nº 9394/96)

Desta forma, entende-se que a Educação Especial, como modalidade de

educação escolar, terá que ser promovida sistematicamente nos diferentes

níveis de ensino, com a garantia de vagas no ensino regular para os diversos

graus e tipos de deficiência dos alunos.

6.5.1. Diretrizes

A Educação Especial no Município de Ronda Alta teve inicio com a

constituição de duas salas de educação especial, uma na Escola Estadual de

Educação Básica Professor Alfredo Gavioli, que em 2008 transformou-se em

Sala de Recursos Multifuncional, e uma turma de classe especial, ainda em

funcionamento na Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Alderi

Facchi.

Atualmente, 05 escolas atendem alunos de Educação Especial no

município de Ronda Alta, sendo duas municipais e três estaduais.

O principal objetivo da Educação Especial no município é o de

possibilitar a formação de uma rede articulada de ações que garantam o

processo de inclusão de alunos com deficiência (TGD; altas habilidades/

superdotação), em todos os níveis e modalidades da educação básica,

apoiando, mediando, complementando e suplementando a escolarização de

alunos, através de recursos e estratégias específicas, viabilizando, desta

forma, o processo de construção do conhecimento.

Em sua Proposta Política Pedagógica, a Escola Municipal de Ensino

Fundamental Professora Alderi Facchi, traz alguns objetivos sobre a Educação

Especial:

a) Oportunizar condições diferenciadas aos educandos portadores de

necessidades especiais, em classe especial, sempre que não for possível sua

integração nas classes comuns do ensino regular, valorizando seu potencial e

respeitando sempre sua individualidade, para que possa assim, participar

ativamente do mundo social, cultural, dos desportos, das artes e do trabalho,

visando à conquista da cidadania destes alunos;

104

b) promover a integração social do Educando com necessidades

especiais como elemento participante e aceito no grupo, mediante relações

regulares e espontâneas;

c) Orientar pais e comunidade escolar quanto ao processo de

desenvolvimento do educando com necessidades especiais, a sua capacidade

de aprender e construir o seu saber;

d) Incentivar e desenvolver as potencialidades do educando com

necessidades especiais, bem como sua autonomia, cooperação e espírito

crítico.

6.5.2 Diagnóstico

A matrícula inicial dos alunos com necessidades especiais, no município

de Ronda Alta, em 2009 era de 09 alunos; em 2010, 19 alunos; em 2011, 24

alunos; em 2012, 37 alunos e em 2013, 70 alunos.

Nos dias atuais, 72 alunos com necessidades especiais, estão

matriculados na rede regular de Ensino e frequentam o AEE em turno inverso.

O tempo de permanência destes alunos na escola é de, em média 06 horas

diárias.

O município conta com 4 professores que atuam na educação especial.

Destes, 02 possuem curso de educação especial, um possui licenciatura com

ênfase na educação especial e um possui pós-graduação em educação

especial.

No municio de Ronda Alta, no ano de 2014 foram atendidos 05 alunos

com deficiência intelectual na classe especial de uma escola municipal. Os

demais alunos estão incluídos em salas regulares e são atendidos no AEE em

turno inverso: 52 alunos com deficiência intelectual, 03 alunos com deficiência

auditiva, 03 alunos com deficiência visual, 01 aluno com deficiência motora, 01

aluno com altas habilidades/superdotação e 01 com deficiência múltipla.

Nas Escolas Indígenas 11 alunos matriculados na Escola regular

frequentaram o AEE, em 2013.

6.6. Ensino Técnico Profissionalizante

105

Conforme a LDB 9.394/96, a educação profissional é apresentada como

modalidade educacional, visando desenvolver aptidões:

Art. 39. A educação profissional e tecnológica, no cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se aos diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia. § 1º Os cursos de educação profissional e tecnológica poderão ser organizados por eixos temáticos, possibilitando a construção de diferentes itinerários formativos, observando as normas do respectivo sistema e nível de ensino. § 2º A educação profissional e tecnológica abrangerá os seguintes cursos: I – de formação inicial e continuada ou qualificação profissional; II – de educação profissional técnica de nível médio; III – de educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação. § 3º Os cursos de educação profissional tecnológicas de graduação e pós-graduação organizar-se-ão, no que concerne a objetivos, características e duração, de acordo com as diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação. BRASIL, LDB, lei nº 9394/96)

6.6.1. Diretrizes e diagnóstico

A Universidade Federal de Santa Maria, através do CAFW (Colégio

Agrícola de Frederico Westphalen) Núcleo de Educação à Distância, em

parceria com o município de Ronda Alta - RS, oferece cursos técnicos na

modalidade pós-médio no Pólo de Ronda Alta - RS. Os cursos oferecidos são

de Informática para Internet e Agroindústria. A primeira oferta foi em março de

2012. Formaram-se em agosto de 2014, 11 alunos no curso de Agroindústria e

07 alunos de Informática para Internet. Uma segunda oferta desses cursos

iniciou em março de 2014 e tem duração até dezembro de 2015. Estão

frequentando o curso de Informática para Internet 07 alunos, e 09 alunos no

curso de Agroindústria.

Os cursos acontecem em prédio alugado pelo município, na modalidade

semipresencial, com carga horária semanal de 20 horas, com funcionamento

nos turnos da tarde e noite. Os alunos contam com auxílio de dois tutores (com

especialização), um coordenador deste Pólo e um Laboratório de Informática

com acesso a internet para pesquisa e estudo.

Os cursos sugeridos para serem realizados no município de Ronda Alta

são de Técnico em Mecânica e Técnico em Enfermagem.

106

Conforme cadastro de alunos realizados na Secretaria Municipal de

Educação e Desporto, no ano de 2014, 49 alunos frequentaram Curso Técnico:

12 no município de Sertão, curso de Agropecuária Integrado ao Ensino Médio,

16 no município de Cruz Alta, curso de Enfermagem; 03 no município de

Frederico Westphalen, curso de Agropecuária; 13 em Rondinha - Magistério e

05 alunos no município de Carazinho, na Escola Estadual de Educação

Profissional de Carazinho - EEPROCAR, no curso de Agropecuária.

6.7. Ensino Superior

A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, lei nº 9394/96),

em seu artigo 43, coloca que é objetivo da Educação Superior:

I – estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; II – formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua; III – incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive; IV – promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação; V – suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração; VI – estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; VII – promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição. (BRASIL, LDB, lei nº 9394/96)

Seguindo sua redação a mesma lei ainda traz que o Ensino Superior

deverá ser ministradas em instituições de ensino superior públicas ou privadas,

com variados graus de abrangência ou especialização.

6.7.1. Diretrizes e Diagnóstico

Desde 2006 são oferecidos no Município de Ronda Alta cursos de

Graduação à Distância - EAD e de Pós Graduação à Distância e Presencial. Os

107

cursos de Graduação à Distância oferecidos pela UNIASSELVI são: Ciências

Biológicas, com 38 alunos, tendo início em 2006 e término em 2009;

Tecnologia em Processos Gerenciais, com 16 alunos, no período de 2007 a

2009; Pedagogia, com 12 alunos, de 2009 a 2012; Administração, com 16

alunos, de 2010 a 2013; Ciências Contábeis, com 14 alunos, de 2010 a 2013.

Em 2012 as turmas passaram a ser formadas no Município realizando os

encontros presenciais no Pólo de Passo Fundo. Em 2014, 28 alunos tiveram

matrícula no curso de Pedagogia, 08 no curso de Administração, 06 no curso

de Ciências Contábeis, 03 no curso de Agronegócio e uma aluna no curso de

Letras.

Os cursos de Pós-Graduação Presenciais foram realizadas pela Portal

Faculdade e são os seguintes: Gestão Escolar, com 20 alunos matriculados no

ano de 2007; Psicopedagogia, com 18 alunos no ano de 2008; Educação

Ambiental, com 12 alunos no período 2009/2010 e Psicopedagogia, com 15

alunos no período de 2009/2010.

Os cursos de Pós Graduação à Distância oferecidos foram:

Controladoria, com 05 alunos; Administração Mercadológica, com 09 alunos;

Gestão e Educação Ambiental, com 05 alunos; Neuropsicopedagogia, com 03

alunos; Orientação Escolar, com 08 alunos e Supervisão Escolar com 07

alunos. Todos os cursos iniciados em 2013 com término em 2014.

108

7. TRANSPORTE ESCOLAR: FINANCIAMENTO E GESTÃO

No artigo 208 da Constituição Federal de 1988, encontram-se as

obrigações do Estado, no que se refere ao oferecimento do ensino público.

Trata-se de garantias asseguradas aos educandos, cuja finalidade é o efetivo

exercício do direito à educação, estando, entre elas, o transporte escolar.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB nº 9394/96)

reforça essa ideia quando coloca em seu Artigo 10, que é incumbência do

estado assumir o transporte da rede estadual e em seu Artigo 11, que é

incumbência do município assumir o transporte escolar dos alunos da rede

municipal de ensino.

Atualmente existem dois programas voltados ao transporte de

estudantes executados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da

Educação: o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE) e

o programa Caminho da Escola, que visam atender alunos da rede pública de

educação básica, preferencialmente residente na zona rural.

O Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (PNATE) foi

instituído pela Lei nº 10.880 de 09 de junho de 2004:

Art. 2o Fica instituído o Programa Nacional de Apoio ao Transporte

do Escolar - PNATE, no âmbito do Ministério da Educação, a ser executado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE, com o objetivo de oferecer transporte escolar aos alunos da educação básica pública, residentes em área rural, por meio de assistência financeira, em caráter suplementar, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, observadas as disposições desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.947, de 2009) § 1

o O montante dos recursos financeiros será repassado em

parcelas e calculado com base no número de alunos da educação básica pública residentes em área rural que utilizem transporte escolar oferecido pelos entes referidos no caput deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 11.947, de 2009) § 2

o O Conselho Deliberativo do FNDE divulgará, a cada exercício

financeiro, a forma de cálculo, o valor a ser repassado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a periodicidade dos repasses, bem como as orientações e instruções necessárias à execução do PNATE, observado o montante de recursos disponíveis para este fim constante da Lei Orçamentária Anual, e em suas alterações, aprovadas para o Fundo. § 3

o Os recursos financeiros a serem repassados aos Estados, ao

Distrito Federal e aos Municípios de que trata o § 1o deste artigo

serão calculados com base nos dados oficiais do censo escolar, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP, relativo ao ano imediatamente anterior ao do atendimento.

109

§ 4o A assistência financeira de que trata este artigo tem caráter

suplementar, conforme o disposto no inciso VII do art. 208 da Constituição Federal, e destina-se, exclusivamente, ao transporte escolar do aluno. § 5

o Os Municípios poderão proceder ao atendimento do transporte

escolar dos alunos matriculados nos estabelecimentos estaduais de ensino, localizados nas suas respectivas áreas de circunscrição, desde que assim acordem os entes, sendo, nesse caso, autorizado o repasse direto do FNDE ao Município da correspondente parcela de recursos, calculados na forma do § 3

o deste artigo.

§ 6o O repasse previsto no § 5

o deste artigo não prejudica a

transferência dos recursos devidos pelo Estado aos Municípios em virtude do transporte de alunos matriculados nos estabelecimentos de ensino estaduais nos Municípios. (BRASIL, lei nº 10.880/04)

Cabe ressaltar que este programa federal tem caráter suplementar e

visa, prioritariamente, o atendimento de estudantes da zona rural, abrangendo

toda a Educação Básica, da Educação Infantil ao Ensino Médio.

A Lei Estadual nº 12.882 de 03 de janeiro de 2008, institui o Programa

Estadual de Apoio ao Transporte Escolar do Rio Grande do Sul – PEATE/RS,

com o objetivo de transferir recursos financeiros diretamente aos municípios

que realizem nas suas respectivas áreas de circunscrição, o transporte escolar

de alunos da educação básica da rede pública estadual, residentes no meio

rural.

O decreto estadual nº 45.465 de 30 de janeiro de 2008, regulamenta a

Lei nº 12.882, colocando que:

Art. 2º - Por intermédio do PEATE/RS, o Estado repassará recursos financeiros para financiamento do transporte escolar aos Municípios que realizarem o transporte dos alunos da educação básica, da rede pública estadual, residentes no meio rural de seu território, distantes dois quilômetros da escola pública mais próxima, ou para escola da rede pública estadual localizada em outro Município, desde que constatada a real necessidade. (RIO GRANDE DO SUL, decreto 4.465 de 30/01/08)

A resolução nº 03, de 28 de março de 2007, cria o Programa Caminho

da Escola, que consiste na concessão pelo Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de linha de crédito especial

para a aquisição, pelos estados e municípios, de ônibus zero quilometro com

capacidade para 23 ou mais passageiros/estudantes e de embarcações novas.

De acordo com o Guia do Transporte Escolar criado pelo FNDE e MEC,

o principal objetivo deste programa é:

110

[...] renovar a frota de veículos escolares, garantir segurança e qualidade ao transporte dos estudantes e contribuir para a redução da evasão escolar, ampliando, por meio do transporte diário, o acesso e a permanência na escola dos estudantes matriculados na educação básica da zona rural das redes estaduais e municipais. Também visa à padronização dos veículos de transporte escolar, à redução dos preços dos veículos e ao aumento da transparência nessas aquisições. (FNDE/MEC, p. 05).

O governo federal, por meio do FNDE (Fundo Nacional de

Desenvolvimento da Educação) e em parceria com o Inmetro, oferece veículos

com especificações exclusivas, próprias para o transporte de estudantes, e

adequados às condições de trafegabilidade das vias (estradas e rios) da zona

rural brasileira.

7.1. Diretrizes e Diagnóstico

O município de Ronda Alta conta com transporte escolar próprio e

terceirizado, atendendo todas as etapas da Educação Básica. O transporte

escolar próprio conta com oito linhas. Seis linhas são feitas com transporte

escolar terceirizado; 57 alunos atendidos pelo transporte escolar estão na rede

municipal, e 370 alunos estão na rede estadual de ensino.

No ano de 2014, na rede estadual, usaram o transporte escolar próprio

do município, 03 alunos da Educação Infantil, 115 alunos do Ensino

Fundamental e 39 alunos do Ensino Médio. Utilizaram o transporte terceirizado,

9 alunos da Educação Infantil, 176 do Ensino Fundamental e 40 alunos do

Ensino Médio.

Já na rede municipal, no ano de 2014, 23 alunos da Educação Infantil

utilizaram o transporte escolar próprio do município e 24 alunos do Ensino

Fundamental. Usaram o transporte terceirizado 10 alunos da Educação Infantil

e 10 alunos do Ensino Fundamental.

O custo do transporte escolar próprio no ano de 2012 foi de R$ 489.

980,20 (quatrocentos e oitenta e nove mil, novecentos e oitenta reais e vinte

centavos). No ano de 2013 o custo foi de R$ 457.901, 09 (quatrocentos e

cinquenta e sete mil, novecentos e um reais e nove centavos). E em 2014, o

gasto total foi de R$ 375.212,48 (trezentos e setenta e cinco mil, duzentos e

doze reais e quarenta e oito centavos).

111

Tabela 49 – Transporte Escolar Próprio

2012 2013 2014

Custo do

transporte próprio

R$ 489. 980,20 R$ 457.901, 09 R$375.212,48

Já com o transporte terceirizado, no ano de 2012, teve-se um custo de

R$ 453. 621,76 (quatrocentos e cinquenta e três mil, seiscentos e vinte e um

reais e setenta e seis centavos). No ano de 2013, foram R$ 391.280,77

(trezentos e noventa e um mil, duzentos e oitenta reais e setenta e sete

centavos). E em 2014, o gasto total foi de R$ 447.037,79 (quatrocentose

quarenta e sete mil, trinta e sete reais e setenta e nove centavos).

Tabela 50 – Transporte Escolar Terceirizado

2012 2013 2014

Custo do transporte

terceirizado

R$ 453. 621,76 R$ 391.280,77 R$ 447.037,79

No ano de 2012, o recurso gasto com o transporte escolar oriundo do

PEATE (Programa Estadual de Apoio ao Transporte Escolar), foi no valor de

R$ 348.359,11 (trezentos e quarenta e oito mil, trezentos e cinquenta e nove

mil e onze centavos), do PNATE (Programa Nacional de Apoio ao Transporte

Escolar) foi no valor de R$ 73.014, 50 (setenta e três mil, quatorze reais e

cinquenta centavos) e de recursos livres do município foram gastos R$

522.228,45 (quinhentos e vinte e dois mil, duzentos e vinte e oito reais e

quarenta e cinco centavos).

Tabela 51 – Transporte escolar: Recursos gastos em 2012

PEATE PNATE RECURSO LIVRE

Recursos gastos R$ 348.359,11 R$ 73.014, 50 R$ 522.228,45

112

No ano de 2013, o recurso gasto com transporte escolar oriundo do

PEATE (Programa Estadual de Apoio ao Transporte Escolar), foi no valor de

R$ 325.106, 72 (trezentos e vinte e cinco mil, cento e seis reais e setenta e

dois centavos), do PNATE (Programa Nacional de Apoio ao Transporte

Escolar) R$ 59.099,90 (cinquenta e nove mil, noventa e nove reais e noventa

centavos) e de recursos livres do município foram gastos R$ 464.975,24

(quatrocentos e sessenta e quatro mil, novecentos e setenta e cinco reais e

vinte e quatro centavos).

Tabela 52 – Transporte escolar: Recursos gastos em 2013

PEATE PNATE RECURSO LIVRE

Recursos gastos R$ 325.106, 72 R$ 59.099,90 R$ 464.975,24

No ano de 2014, o recurso gasto com transporte escolar oriundo do

PEATE (Programa Estadual de Apoio ao Transporte Escolar), foi no valor de

R$ 354.158,79 (trezentos e cinquenta e quatro mil, cento e cinquenta e oito

reais e setenta e novecentavos), do PNATE (Programa Nacional de Apoio ao

Transporte Escolar) R$ 53.477,47 (cinquenta e três mil, quatrocentos e setenta

e sete reais e quarenta e sete centavos) e de recursos livres do município

foram gastos R$ 414.614,01(quatrocentos e quatorze mil seiscentos e quatorze

reais e um centavo).

Tabela 53 – Transporte escolar: Recursos gastos em 2014

PEATE PNATE RECURSO LIVRE

Recursos gastos R$ 354.158,79 R$ 53.477,47 R$ 414.614,01

A partir do ano de 2013, com a reformulação da Lei Municipal nº 1.729

de 12/03/2014 o Município de Ronda Alta ficou autorizado a subsidiar, até o

valor integral, o transporte de estudantes que frequentam cursos Universitários

(Graduação), Técnicos Profissionalizantes e de Magistério, com deslocamento

113

da sede desta cidade até os Municípios do Passo Fundo, Carazinho, Sarandi e

Rondinha, relativamente aos dias letivos normais de aula.

No ano de 2012, o custo do transporte para a cidade de Passo Fundo foi

de R$ 23.060,10 (vinte e três mil, sessenta reais e dez centavos), no ano de

2013 foi de R$ 138.180,00 (cento e trinta e oito mil, cento e oitenta reais) e, no

ano de 2014, teve-se um custo de R$ 149.432,50 (cento e quarenta e nove mil,

quatrocentos e trinta e dois reais e cinquenta centavos).

O transporte que vai a Carazinho, no ano de 2012, teve um custo de R$

20.812,84 (vinte mil, oitocentos e doze reais e oitenta e quatro centavos), em

2013 foram R$ 69.950,00 (sessenta e nove mil, novecentos e cinquenta reais)

e, em 2014 o custo foi de R$ 68.340,00 (sessenta e oito mil, trezentos e

quarenta reais), sendo que 17 alunos utilizavam o transporte.

O transporte que vai a Sarandi, no ano de 2012, teve um custo de R$

8.452,82 (oito mil, quatrocentos e cinquenta e dois reais e oitenta e dois

centavos), em 2013 foram R$ 54.049,71 (cinquenta e quatro mil, quarenta e

nove reais e setenta e um centavos) e, em 2014 teve-se um custo de R$

55.126,82 (cinquenta e cinco mil, cento e vinte e seis reais e oitenta e dois

centavos), sendo que 51 alunos utilizavam esse transporte.

O transporte que vai a Rondinha, no ano de 2014, teve um custo de R$

18.456,90 (dezoito mil, quatrocentos e cinquenta e seis reais e noventa

centavos), sendo que 13 alunos utilizavam desse transporte.

Conforme a lei citada acima, fica também autorizado o Poder Executivo

Municipal a fornecer transporte aos estudantes Universitários (Graduação) e de

cursos Técnico Profissionalizantes, que frequentam aulas em outras cidades,

de até 10 (dez) viagens anuais, desde que o local de destino apresente

demanda de, no mínimo, 12 (doze) estudantes por viagem.

Para os estudantes inseridos nos curso de que trata esta Lei,

matriculados em outras instituições de ensino, em locais não abrangidas pela

presente Lei, em número inferior a 12 (doze) estudantes, será custeado pelo

Poder Executivo e o reembolso será de até R$ 200,00 (duzentos reais) em

passagens ao semestre para cada estudante.

No ano de 2014, 292 alunos foram beneficiados com transporte escolar.

Na a cidade de Sertão, 12 alunos frequentavam curso técnico; na cidade de

Cruz Alta, 16 alunos frequentavam o curso técnico; na cidade de Sarandi, 34

114

alunos frequentavam graduação e 03 alunos frequentavam cursinhos; na

cidade de Santa Maria, 14 alunos frequentavam graduação; na cidade de

Rondinha, 13 alunos frequentavam Ensino Médio (Magistério); na cidade de

Passo Fundo 07 alunos frequentavam curso técnico, 67 alunos frequentavam

graduação, 01 pós-graduação e 05 alunos cursinho; na cidade de Carazinho,

20 alunos frequentavam graduação. Foram beneficiados com restituição de

passagens (R$ 400,00/ano), 100 alunos, sendo que 97 frequentavam cursos de

graduação (distribuídos nas universidades da região) e 03 alunos, cursos

técnicos.

115

8. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

O documento final do Plano Municipal de Educação de Ronda Alta,

mantendo o princípio da participação democrática, constituiu-se em uma aula

de democracia, um momento ímpar, no qual segmentos das esferas pública e

privada, bem como a comunidade civil e organizada de Ronda Alta, definiram

os caminhos da educação do município para os próximos dez anos, após sua

aprovação.

Uma ação, cujo processo percorreu os seguintes passos: levantamento

diagnóstico da situação educacional do município, análise dessa realidade e

definição de metas e estratégias do PME com a sociedade, consolidação do

texto base sobre as políticas educacionais para o município, culminando com a

realização da Conferência Municipal de Educação.

De forma articulada com o Plano Nacional de Educação (PNE) e o Plano

Estadual de Educação (PEE) e em consonância com a Constituição Federal de

1988, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, o

PME responde as expectativas e especificidades da educação para atender

aos anseios da comunidade rondaltense.

Uma realidade que, tendo em vista a adequação às constantes

mudanças sofridas pela sociedade, precisa ser constantemente considerada.

Nesse contexto, faz-se necessário criar mecanismos de acompanhamento e

avaliação da implementação do mesmo, assegurando que prioridades sejam

respeitadas, atingindo objetivos e metas estabelecidos através da análise de

resultados e redirecionamento de estratégias e execução.

O Plano Municipal de Educação, documento que contém estratégias e

políticas para a educação a serem praticadas no Sistema Municipal de Ensino,

foi construído a partir do debate democrático com a comunidade educacional e

a sociedade civil e tem incluído, no seu conteúdo, a intenção da sua avaliação,

tendo por base os documentos oficiais que o originaram.

A avaliação e o monitoramento do Plano Municipal de Educação de

Ronda Alta se dará com a participação do Fórum Municipal de Educação,

constituído pelas Comissões nomeadas para a elaboração do PME e do

Conselho Municipal de Educação, assim como, a Secretaria Municipal de

Educação.

116

A cada 2 (dois) anos, ao longo do período de vigência do PME, o

município utilizará os estudos publicados pelo INEP para aferir a evolução no

cumprimento das metas estabelecidas e também realizará pelo menos 2 (duas)

conferências municipais de educação articuladas e coordenadas pelo Fórum

Municipal de Educação.

O resultado desta reflexão sobre as ações em desenvolvimento deverá

intervir no processo de gestão da Educação no Município, para que

aimplementação seja adequada às reais necessidades e possibilidades

existentes a cada ano, concretizando passo a passo o ideal sonhado, em

consonância com as demais determinações legais vigentes.

117

9. REFERÊNCIAS

BRASIL, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.

Brasilia, DF: Senado Federal, 1988.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei Federal nº 9.394

de 20 de dezembro de 1996.

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei Federal nº 8.069, de 13 de

julho de 1990.

BRASIL. Plano Municipal de Educação. Lei Federal nº 13.005, de 25 de junho

de 2014.

BRASIL. Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar. Lei Federal nº

10.880 de 09 de junho de 2004.

COUTO, Roque de. Ronda Alta cidade das águas. Jornal Folha da Produção.

Ronda Alta, 13 de março de 2015.

COUTO, Roque de. ÊXODO RURAL: seria o fim das comunidades do interior?

Jornal Folha da Produção. Ronda Alta, 27 de março de 2015.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 5ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra:

2011.

RIO GRANDE DO SUL. Plano Estadual de Educação do Rio Grande do Sul:

Cadernos temáticos para o debate. Agosto de 2014.

RIO GRANDE DO SUL. Programa Estadual de Apoio ao Transporte Escolar no

Rio Grande do Sul. Lei Estadual nº 12.882 de 03 de janeiro de 2008.

RONDA ALTA. Autoriza o Poder Executivo Municipal a Subsidiar o Transporte

Escolar de Estudantes Universitários, de Cursos Técnicos Profissionalizantes e

118

de Magistério e dá outras Providencias. Lei Municipal nº 1.729 de 12 de março

de 2014.

RONDA ALTA. Diagnóstico da Realidade Municipal de Ronda Alta – RS.

Secretaria Municipal de Agricultura: Dez/2002.

RÜCKERT, Aldomar A. (Coord.). A Construção do território na Região de

Ronda Alta: ocupação e colonização (1831-1996). Porto Alegre: Secretaria

Municipal de Educação e Cultura de Ronda Alta, 1999.

SIMONIAN, Lígia T. L. Visualização: Estado expropria e domina povo Guarani

e Kaigang. Ijuí: FIDENE. Cadernos do Museu, nº 09, 1980.

119

ANEXO I

METAS E ESTRATÉGIAS – PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE

RONDA ALTA

Meta 1: universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as

crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade, em nosso município, e manter

a oferta de educação infantil em creches, de forma a atender, no mínimo, 50%

(cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos, ampliando o percentual

na faixa etária da creche no município, conforme as necessidades e

possibilidades.

Estratégias

1.1. priorizar, a partir da aprovação deste PME, o acesso à educação infantil e

fomentar políticas públicas, em regime de colaboração, que fortaleçam a

capacidade dos sistemas e das redes de ensino, para ampliar a oferta de

atendimento educacional com qualidade e equidade social em alinhamento ao

que propõe o PNE;

1.2. definir, no âmbito do município, estratégias e ações para o progressivo

cumprimento da meta, de forma a atingir, até 2016, o correspondente a 100%

do percentual definido para o atendimento da faixa de 4 a 5 anos de idade;

1.3. definir, no âmbito do município, diagnóstico e monitoramento de

estratégias e ações para o progressivo cumprimento da meta, de forma a

atingir, nos primeiros cinco anos de vigência, o correspondente à 50%

(cinquenta por cento) definido pela meta municipal para o atendimento da faixa

de 0 a 3 anos de idade.

1.4. elaborar e desenvolver plano de ação, coordenado pela SME (Secretaria

Municipal de Educação) e CME (Conselho Municipal de Educação), em regime

de colaboração entre órgãos públicos da Educação, da Saúde, da Assistência

Social, do Ministério Público e das representações da sociedade civil,

120

orientando formas de busca ativa de crianças em idade correspondente à

educação infantil, preservando o direito de opção da família em relação às

crianças de até 3 (três) anos e assegurando o direito constitucional à educação

escolar obrigatória, a todas as crianças a partir dos 4 (quatro) anos;

1.5. realizar, anualmente, no município, sob responsabilidade da SME E CME,

chamada pública para a faixa etária da pré-escola (4 anos a 5 anos de idade);

1.6. realizar, semestralmente, em regime de colaboração, levantamento da

demanda por creche para a população de até 3 (três) anos, como forma de

planejar a oferta e verificar o atendimento da demanda manifesta;

1.7. realizar anualmente, a partir da aprovação deste Plano, censos

educacionais no Sistema de Ensino Municipal, estabelecendo estratégias de

levantamento de dados sobre a Educação infantil (0 a 5 anos) para caracterizar

a demanda reprimida e a necessidade por vagas;

1.8. fazer cumprir, as exigências mínimas de qualidade para o funcionamento

adequado das instituições de Educação Infantil públicas e privadas, de forma a

atender todas as crianças, respeitando as diversidades, assegurando o

atendimento das características das distintas faixas etárias e das necessidades

nos processos educativos, como recomendam as Resoluções do Conselho

Municipal de Educação;

1.9. estabelecer, no município, a partir da vigência deste plano, em articulação

com as Instituições de Ensino Superior que tenham experiência na área, um

sistema de acompanhamento da Educação Infantil, nos estabelecimentos

públicos e privados, visando ao apoio técnico-pedagógico para a melhoria da

qualidade e à garantia do cumprimento dos padrões mínimos estabelecidos

pelas diretrizes nacionais e estaduais;

1.10. assegurar permanentemente, por meio de ações dos órgãos

administradores e normatizadores do sistema de ensino, infraestrutura

necessária para um trabalho pedagógico de qualidade, desde a construção

121

física, até os espaços de recreação e ludicidade, a adequação de

equipamentos nas escolas existentes, tecnologias, acessibilidade, assim como

naquelas a serem criadas e ampliadas, para atender a demanda existente, de

acordo com as exigências dos respectivos sistemas de ensino;

1.11. manter e ampliar, em regime de colaboração e respeitadas às normas de

acessibilidade, vínculos com o programa nacional de construção e

reestruturação de escolas, bem como de aquisição de equipamentos, visando à

expansão e à melhoria da rede física de escolas públicas de educação infantil;

1.12. efetivar mecanismos de colaboração, sob a coordenação dos órgãos

administradores e normatizadores do sistema, entre os setores de Educação,

da Saúde e da Assistência e Integração Social, no sentido de atender as

necessidades mínimas para o bem-estar da criança, definidos neste plano

municipal;

1.13. assegurar, pelo Sistema Municipal de Ensino, que em até três anos todas

as instituições de educação infantil tenham atualizado seus Projetos Político-

Pedagógicos e Regimentos Escolares, com a participação das comunidades

envolvidas, adequando-os às normas dos respectivos Sistemas de Ensino;

1.14. organizar, a partir da vigência deste Plano, um sistema anual de

informações estatísticas e de divulgação da avaliação da política de

atendimento da Educação Infantil no Município, sob a responsabilidade da

SME e CME;

1.15. fortalecer mecanismos de acompanhamento e monitoramento do acesso

e da permanência das crianças na educação infantil, em especial dos

beneficiários de programas de transferência de renda, em colaboração com as

famílias e com os órgãos públicos de Assistência e IntegraçãoSocial, Saúde e

Proteção à Infância;

1.16. priorizar o acesso à educação infantil e promover a oferta do atendimento

educacional especializado complementar e suplementar aos (às) alunos (as)

122

com deficiência, transtorno global do desenvolvimento-TGD, transtornos do

espectro autista-TEA e altas habilidades ou superdotação, assegurando a

educação bilíngue para crianças surdas e a transversalidade da educação

especial nesta etapa da educação básica;

1.17. promover o atendimento das populações do campo e, em regime de

colaboração entre os entes federados, das populações indígenas, na educação

infantil, nas respectivas comunidades, de forma a atender as suas

especificidades, particularidades históricas e culturais, assegurando o direito à

Educação;

1.18. realizar mapeamento da população indígena de zero à três anos de idade

e desenvolver estudos, em regime de colaboração entre os entes federados e

Comunidade Indígena, com o objetivo de viabilizar a construção de Redutos

Infantis Indígenas, para a população indígena de zero a três anos de idade,

garantindo infraestrutura e recursos humanos, materiais e pedagógicos

necessários e adequados para atender as especificidades e particularidades

históricas e culturais dessa população;

1.19. estimular, por meio de ações da Secretaria Municipal de Educação o

acesso à educação infantil em tempo integral para as crianças que estão em

creches e garantir, progressivamente, o acesso à educação infantil em tempo

integral para as crianças que estão em pré-escolas, conforme o estabelecido

nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil;

1.20. promover a formação inicial e continuada dos profissionais da Educação

Infantil, garantindo o atendimento por profissionais com formação superior e

específica para a Educação Infantil;

1.21. garantir formação continuada aos professores da educação infantil para

atuarem na inclusão de crianças com deficiência, transtorno global do

desenvolvimento-TGD, transtornos do espectro autista-TEA, altas habilidades

ou superdotação em classes comuns, contando com monitor de apoio em sala

123

de aula, quando necessário, por meio de ações articuladas da Secretaria

Municipal de Educação;

1.22. efetivar políticas em regime de colaboração entre os entes federados e

instituições de ensino superior, para qualificar os profissionais da Educação

Infantil, ampliando as possibilidades da graduação, extensão e pós-graduação.

Meta 2: universalizar o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos para toda a

população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95%

(noventa e cinco por cento) dos alunos concluam esta etapa na idade

recomendada, até o último ano de vigência do PNE.

Estratégias:

2.1. assegurar o direito à educação, matrícula e permanência dos estudantes,

cumprindo o que indica a Constituição Federal no que se refere à

obrigatoriedade da conclusão do Ensino Fundamental, envolvendo as redes de

ensino do município que ofertem essa modalidade de ensino, a Secretaria

Municipal de Educação, as Coordenadorias Regionais de Educação-

CRE/SEDUC, demandando o apoio técnico e financeiro da União;

2.2. criar, sob responsabilidade das escolas e da Secretaria Municipal de

Educação, no prazo de dois (2) anos da aprovação do PME, mecanismos para

o acompanhamento individualizado dos (as) alunos (as) do Ensino

Fundamental, fortalecendo o monitoramento do acesso, da permanência e

avaliando o aproveitamento escolar dos estudantes, em especial os

beneficiários de programas de transferência de renda;

2.3. regularizar o fluxo escolar no âmbito de cada sistema de ensino, por meio

de ações planejadas pelos órgãos gestores, reduzindo progressivamente as

taxas de repetência e de evasão por meio de apoio pedagógico, programas de

aceleração da aprendizagem, recuperação concomitante ao longo do curso e

recursos materiais e humanos que garantam aprendizagem com qualidade;

124

2.4. elaborar, sob responsabilidade da SME, CME e Gestores Escolares, um

sistema de avaliação institucional das unidades de ensino do Sistema

Municipal de Ensino e monitoramento da aprendizagem dos estudantes, que

respeite as peculiaridades de cada unidade de escolar, a partir de dimensões e

indicadores que considerem as diretrizes curriculares do Ensino Fundamental

de 9 anos, com periodicidade anual, a partir do terceiro ano de vigência deste

PME-RA, visando o alcance da meta em cada escola;

2.5. atualizar, qualificar e aprofundar permanentemente a organização político-

pedagógica das instituições educacionais do Sistema Municipal de Ensino, sob

orientação da SME e CME e, em articulação com as coordenações

pedagógicas das escolas, com vistas ao atendimento do processo de

desenvolvimento e aprendizagem de todas as crianças e jovens no Ensino

Fundamental;

2.6. promover, através de planejamento conjunto entre a SME, CME e

Coordenações Pedagógicas das Escolas, a aproximação entre propostas

pedagógicas da rede municipal e da rede estadual de ensino, a partir do

desenvolvimento de políticas de formação docente e da análise das ações

desencadeadas no conjunto das redes de ensino, visando ao alcance da meta.

2.7. garantir permanentemente, por parte das mantenedoras, recursos

financeiros que possam suprir as necessidades pedagógicas, de recursos

humanos com equipe multiprofissional composta por psicólogo escolar,

psicopedagogo, fonoaudiólogo e assistente social e, a manutenção dos

espaços criados a partir da universalização, visando à permanência e à

aprendizagem efetiva de todos educandos, assim como prever recursos

financeiros para espaços que vierem a ser criados;

2.8. promover de forma sistemática, a partir da aprovação do PME, sob

responsabilidade compartilhada da CRE, SME, CME e as escolas estaduais e

municipais, mapeamento, por meio de censo educacional e da busca ativa de

crianças e adolescentes fora da escola, visando localizar a demanda e garantir

a universalização da oferta do ensino obrigatório, fortalecendo parcerias com

125

órgãos públicos de Assistência e Integração Social, Saúde e proteção à

infância, adolescência e juventude e RAE – Rede de Apoio à Escola, para

diminuir os índices de evasão e abandono em todas as etapas do Ensino

Fundamental;

Meta3: universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de

15 (quinze) a 17 (dezessete) anos e elevar, até 2019, a taxa líquida de

matrículas no Ensino Médio para 80% (oitenta por cento) e, até o final do

período de vigência do PNE, para 85% (oitenta e cinco por cento).

Estratégias:

3.1. fortalecer e aprimorar, por ações do Município e do Estado, os

mecanismos que garantem o acesso e a frequência dos jovens à escola,

através das redes de atendimento, conselho tutelar, políticas de assistência e

apoio aos jovens e suas famílias, a partir da vigência deste Plano;

3.2. contribuir, articulado com a SEDUC-RS, para a implementação de política

de gestão da infraestrutura no Ensino Médio que assegure progressivamente,

a) o atendimento da totalidade dos egressos do Ensino Fundamental e a

inclusão dos alunos com defasagem de idade e dos estudantes com

deficiência, transtorno global do desenvolvimento-TGD, transtornos do espectro

autista-TEA, altas habilidades ou superdotação, no prazo de três anos, a contar

da vigência deste Plano.

b) a expansão gradual do número de matrículas no Ensino Médio de

acordo com a demanda de vagas necessárias à universalização desta etapa;

c) a correção de fluxo, alcançando, no prazo de 5 anos, 80% e, até o

final do plano, 85%;

3.3. apoiar os processos de reestruturação curricular em curso, participando da

orientação de práticas pedagógicas com abordagens estruturadas pela relação

entre teoria e prática, por meio de currículos escolares que organizem, de

maneira flexível e diversificada, conteúdos obrigatórios e eletivos articulados

126

em dimensões como ciência, trabalho, linguagens, tecnologia, cultura e

esporte.

3.4. contribuir para a implementação, a partir da aprovação do Plano, de

programas e ações de correção de fluxo do Ensino Médio, por meio do

acompanhamento individualizado do estudante com rendimento escolar

defasado e pela adoção de práticas como apoio pedagógico, estudos de

recuperação e progressão parcial, de forma a reposicioná-lo no ciclo escolar de

maneira compatível com sua idade;

3.6. estruturar e fortalecer, no prazo de um ano a partir da aprovação deste

Plano, o acompanhamento e o monitoramento do acesso e da permanência

dos jovens beneficiários de programas de transferência de renda no Ensino

Médio, por meio de ações das secretarias de educação e escolas, quanto à

frequência, ao aproveitamento escolar e à interação com o coletivo da escola,

em colaboração com as famílias e com órgãos públicos de assistência social,

saúde e proteção à adolescência e juventude;

3.7. promover estratégias sistemáticas, a partir da aprovação do Plano,para a

busca ativa da população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos fora da escola,

em articulação com as famílias, os serviços de assistência social, saúde e

proteção à adolescência e à juventude, Escolas RAE e SME.

3.8. pleitear junto a SEDUC-RS projetos arquitetônicos com o objetivo de

adaptar prédios escolares para o atendimento a alunos com deficiência, a

contar da vigência deste Plano, com autorização de funcionamento de novas

instituições de Ensino Médio conforme padrões normativos vigentes previstos

em lei, por meio de ações da administradora dos sistemas de ensino;

3.9. colaborar com a SEDUC-RS, na orientação de suas unidades escolares a

participarem, anualmente, dos processos de avaliação institucional e

monitoramento da aprendizagem dos estudantes, com dimensões e

indicadores pautados nas diretrizes curriculares da educação básica, visando

ao alcance da meta em cada escola;

127

3.10. incentivar a criação, a partir da aprovação deste Plano, de políticas e

programas que instituam mecanismos para a redução dos índices de

reprovação e de evasão, principalmente, nos cursos noturnos e, sob a

responsabilidade da instituição de ensino e sua mantenedora, o estímulo à

participação dos adolescentes e jovens nos cursos das áreas tecnológicas,

científicas e artístico-culturais com foco na qualificação social e profissional

para aqueles que estejam com defasagem no fluxo escolar ou os que estão

afastados da escola

3.11. apoiar a reestruturação e atualização das propostas político-pedagógicas

da instituição de Ensino Médio, que visem a implementação de práticas de

avaliação na perspectiva emancipatória e da progressão continuada, que

superem a repetência e reprovação;

3.12. incentivar, por meio de ações dos órgãos gestores dos sistemas de

ensino, que as organizações representativas dos segmentos da comunidade

escolar, Círculos de Pais e Mestres, Conselhos Escolares, Grêmios Estudantis

e outros, sejam espaços de participação social na gestão democrática escolar

e do exercício cotidiano da cidadania;

3.13. implementar, sob coordenação dos órgãos gestores dos sistemas de

ensino, a partir da aprovação do PME, políticas de prevenção à evasão

motivada por preconceitos ou quaisquer formas de discriminação às

identidades étnico-raciais, à orientação sexual, à identidade de gênero,

fortalecendo as redes e ações de proteção contra formas associadas de

exclusão, articulando práticas solidárias na resolução de conflitos;

3.14. expandir, sob responsabilidade dos órgãos gestores dos sistemas de

ensino, o atendimento do Ensino Médio gratuito com qualidade social para as

pessoas com deficiência, transtorno global do desenvolvimento-TGD,

transtornos do espectro autista-TEA, altas habilidades ou superdotação, a fim

de atender a demanda;

128

3.15. estimular a expansão do atendimento do Ensino Médio gratuito com

qualidade social para as populações do campo, para as comunidades

indígenas, respeitando as suas características interesses e necessidades;

3.16. pleitear junto a SEDUC-RS a acessibilidade de comunicação por meio da

Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) em turmas específicas de surdos ou com

intérpretes de Libras em turmas ouvintes no Ensino Médio possibilitando o

ingresso e a permanência de estudantes surdos nesta etapa, incentivando a

formação inicial e continuada de professores para atender essa demanda;

3.17. assegurar, junto as mantenedoras das redes e instituições de ensino,

que, em três (03) anos, pelo menos 50% e, em seis (06) anos, a totalidade das

escolas disponha de equipamentos tecnológicos, laboratórios de

ciências(Química, Física e Biologia) e laboratórios de informática suficientes,

com internet banda larga de conectividade e velocidade compatível com as

necessidades, bem como supridos de softwares adequados à modernização da

administração e para o apoio à melhoria do ensino e da aprendizagem;

3.18. incentivar e expandir a oferta de estágio para estudantes do Ensino

Médio, preservando-se o seu caráter pedagógico integrado ao itinerário

formativo do estudante, visando à contextualização curricular e ao

desenvolvimento para a vida cidadã e para o trabalho;

3.19. apoiar a oferta permanente de programas eficazes de qualificação para a

equipe gestora e para os trabalhadores em educação das instituições de

Ensino Médio, estimulando a formação de professores para atuarem nas áreas

de conhecimento com carência de recursos humanos habilitados, em parceria

com instituições de ensino superior, visando à adequação dos currículos

acadêmicos ao atendimento da pluralidade do Ensino Médio;

3.20. assegurar a continuidade da implementação do princípio da integração

entre cultura, ciência e trabalho como fundamento epistemológico e

pedagógico, orientador da política curricular para o Ensino Médio, em todas as

129

suas modalidades, que visa à formação dos estudantes e à constituição plena

da sua cidadania;

3.21. incentivar a formação de professores, contemplando no currículo as

diretrizes para as políticas de inclusão escolar de alunos com deficiência,

transtorno global do desenvolvimento-TGD, transtornos do espectro autista-

TEA, altas habilidades ou superdotação e surdos;

3.22. colaborar, a partir da aprovação deste PME, na reorganização do Ensino

Médio noturno, de forma a adequá-lo cada vez mais às características e

necessidades dos estudantes trabalhadores/as, sem prejuízo à qualidade

social de ensino, por meio das ações da SEDUC-RS e CEED;

Meta 4: universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos

com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento (TGD), transtornos

do espectro autista (TEA) e altas habilidades ou superdotação, o acesso à

educação básica e ao atendimento educacional especializado,

preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema

educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou

serviços especializados, públicos ou conveniados.

Estratégias:

4.1. promover permanentemente, em parceria com as instituições de ensino e

suas mantenedoras, o atendimento escolar a todas as crianças e adolescentes

com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento, transtornos do

espectro autista e altas habilidades ou superdotação, observado o que dispõe a

LDBEN/96;

4.2. manter e ampliar, ao longo da vigência deste PME, o número de salas de

recursos multifuncionais, fomentando, em regime de colaboração entre os

entes federados, a formação inicial e continuada de professores e professoras

para o atendimento educacional especializado na perspectiva da educação

inclusiva, nas escolas urbanas, do campo e nas comunidades indígenas;

130

4.3. garantir atendimento educacional especializado em salas de recursos

multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou

conveniados, nas formas complementar e suplementar, a todos estudantes

com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento - TGD, transtornos do

espectro autista - TEA e altas habilidades ou superdotação, matriculados na

educação básica, conforme necessidades identificadas por meio de avaliação,

ouvidos os professores, as famílias e os estudantes, sob responsabilidade das

mantenedoras das redes públicas e privadas;

4.4. manter e ampliar, a partir da aprovação do PME, programas

suplementares de educação que promovam a acessibilidade nas instituições

públicas e privadas, garantindo, a partir do acesso, a permanência com

aprendizagens dos estudantes com deficiências, por meio das adequações

arquitetônicas, da oferta de transportes acessíveis, da disponibilidade de

materiais didáticos próprios e de recursos de tecnologia assistiva, assegurando

a perspectiva da educação inclusiva no contexto escolar, em todas as etapas,

níveis e modalidades de ensino, sob responsabilidade das mantenedoras das

instituições públicas e privadas;

4.5. garantir, a partir da aprovação do PME, a oferta de educação bilíngue, em

Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) como primeira língua e na modalidade

escrita da Língua Portuguesa como segunda língua, aos estudantes surdos,

bem como a adoção do Sistema Braille de leitura para cegos, para estudantes

de 4 anos a 17 anos de idade, em escolas e classes bilíngues e em escolas

inclusivas, nos termos do art. 22 do Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de

2005, e dos artigos 24 e 30 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com

Deficiência, extensivo também nas modalidades de ensino de educação de

jovens e adultos, educação profissional, educação do campo, indígena e no

ensino superior, sob responsabilidade das mantenedoras das instituições

públicas e privadas;

4.6. garantir, a partir da aprovação do PME, a oferta de educação inclusiva, em

regime de colaboração entre as Secretarias do Estado e do Município e as

131

redes de apoio aos sistemas educacionais, como a saúde, ação social e

cidadania, para atender as pessoas com deficiência, transtornos globais do

desenvolvimento, transtornos do espectro autista e altas habilidades ou

superdotação, promovendo a articulação pedagógica entre o ensino regular e o

atendimento educacional especializado;

4.7. fortalecer, a partir da aprovação deste PME, sob coordenação da SME em

parceria com a SEDUC-RS, o acompanhamento e o monitoramento do acesso

à escola e ao atendimento educacional especializado, bem como da

permanência e do desenvolvimento escolar dos estudantes com deficiências,

transtornos do espectro autista e altas habilidades ou superdotação,

beneficiários de programas de transferência de renda, combatendo as

situações de discriminação, preconceito e violência, com vistas ao

estabelecimento de condições adequadas para o sucesso educacional, em

colaboração com as famílias e com os órgãos públicos de assistência e

integração social, saúde e proteção à infância, à adolescência e à juventude;

4.8. desenvolver, a partir da aprovação deste PME, a socialização de

metodologias, materiais didáticos, equipamentos e recursos de tecnologia

assistiva, com vistas à promoção do ensino e da aprendizagem, bem como a

melhoria das condições de acessibilidade dos/as estudantes com deficiência,

transtornos do espectro autista e altas habilidades ou superdotação;

4.9. promover, a partir da aprovação deste PME, a articulação intersetorial

entre órgãos e políticas públicas de saúde, assistência social e direitos

humanos, em parceria com as comunidades e famílias, com o fim de

desenvolver modelos de atendimento voltados à continuidade do atendimento

escolar, na educação de jovens e adultos, das pessoas com deficiências,

transtornos do espectro autista e altas habilidades ou superdotação, com idade

superior à faixa etária de escolarização obrigatória, de forma a assegurar a

atenção integral ao longo da vida;

4.10. apoiar a ampliação das equipes de profissionais da educação e serviço

de psicologia escolar, psicopedagogo, fonoaudiólogo e assistente social para

132

atender à demanda do processo de escolarização dos estudantes com

deficiências, transtorno global do desenvolvimento-TGD, transtornos do

espectro autista-TEA e altas habilidades ou superdotação, garantindo a

presença de professores no atendimento educacional especializado,

profissionais de apoio ou auxiliares, tradutores e intérpretes de Libras, guias-

intérpretes para surdos-cegos, professores de Libras, prioritariamente surdos, e

professores bilíngues;

4.11. incentivar, a inclusão nos cursos de licenciatura e nos demais cursos de

formação para profissionais da educação, inclusive em nível de pós-graduação,

observado o disposto no caput do artigo 207 da Constituição Federal, dos

referenciais teóricos, das teorias de aprendizagem e dos processos de ensino-

aprendizagem relacionados ao atendimento educacional de estudantes com

deficiências, transtornos do espectro autista e altas habilidades ou

superdotação;

4.12. articular e realizar diagnósticos da demanda por Educação Especial nas

escolas do campo e nas comunidades indígenas, visando criar políticas

estadual e municipal de atendimento a esses estudantes que necessitam de

atendimento educacional especializado, bem como as discussões sobre a

infraestrutura necessária para o seu funcionamento, conforme manifestação de

interesse daquelas comunidades, garantindo-lhes a autonomia nas decisões e

o cumprimento da legislação para a educação indígena;

4.13. adotar, a partir da aprovação deste PME, no Sistema de Ensino

Municipal, providências para que as crianças e os jovens com deficiência,

transtornos do espectro autista, altas habilidades e superdotação, objeto da

modalidade de Educação Especial na perspectiva da inclusão, residentes no

campo, também tenham acesso à Educação Básica, preferencialmente em

escolas comuns das redes de ensino na própria comunidade ou próximas dela;

4.14. garantir, através do regime de colaboração entre os entes federados,

recursos orçamentários para adequar as unidades escolares com

equipamentos de informática e materiais didático-pedagógicos, apoiando a

133

melhoria das aprendizagens, flexibilizando currículos, metodologias de ensino,

recursos didáticos e processos de avaliação, tornando-os adequados aos

estudantes com deficiência, transtornos do espectro autista, altas habilidades e

superdotação, em consonância com o projeto político-pedagógico da escola;

4.15. incentivar a formação continuada para qualificar professores indígenas

para atendimento educacional especializado sob responsabilidade da SEDUC-

RS, em parceria com as instituições de Ensino Superior.

4.16. incentivar a criação das línguas Kaingang e Guarani de sinais para

estudantes surdos, sob responsabilidade da SEDUC-RS, em parceria com as

instituições de Ensino Superior.

Meta 5: alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º (terceiro)

ano do Ensino Fundamental.

Estratégias:

5.1. elaborar, no prazo de vigência de dois anos a partir da aprovação deste

PME, diagnóstico considerando dados de alfabetização até o terceiro ano do

EF, formação docente dos professores, práticas pedagógicas e de avaliação,

sob a responsabilidade da SME e CME;

5.2. elaborar um plano de ação, até o terceiro ano de vigência deste Plano,

com base no diagnóstico realizado, que contemple estratégias de práticas

pedagógicas como apoio pedagógico e avaliação, em cada escola, sob

responsabilidade das coordenações pedagógicas das escolas e da Secretaria

Municipal de Educação;

5.3. estruturar, sob responsabilidade da SME, CME e escolas a organização do

Ensino Fundamental de nove anos com foco no ciclo de alfabetização nos

primeiros três anos do Ensino Fundamental, sob a lógica da avaliação com

progressão continuada, a partir da vigência deste Plano, fundamentado nas

diretrizes curriculares desta etapa;

134

5.4. estruturar os processos pedagógicos de alfabetização nos anos iniciais do

Ensino Fundamental, articulando-os com as estratégias desenvolvidas na pré-

escola, com qualificação e valorização dos professores alfabetizadores e com

apoio pedagógico específico, e equipe multiprofissional como: psicólogo

escolar, psicopedagogo, fonoaudiólogo e assistente social, quando necessário,

a fim de garantir a alfabetização plena de todas as crianças;

5.5. instituir instrumentos de avaliação da aprendizagem, periódicos e

específicos, para aferir a alfabetização das crianças, aplicados anualmente,

com respectivos instrumentos de avaliação e monitoramento;

5.6. garantir, fazendo constar nas propostas político-pedagógicas das escolas,

sob a responsabilidade dos órgãos gestores do sistema, a dimensão da

ludicidade e do brincar nos currículos dos anos iniciais do Ensino Fundamental,

respeitando as características da faixa etária dos estudantes;

5.7. desenvolver, no âmbito de cada sistema de ensino e na articulação entre

os mesmos, tecnologias educacionais e práticas pedagógicas inovadoras que

assegurem a alfabetização e favoreçam a melhoria do fluxo escolar e a

aprendizagem dos (as) alunos (as), consideradas as diversas abordagens

metodológicas e sua efetividade;

5.8. promover a alfabetização de crianças do campo e indígenas e de

populações itinerantes, sob responsabilidade das mantenedoras, com

organização curricular e produção de materiais didáticos específicos,

desenvolvendo instrumentos de acompanhamento que considerem o uso da

língua materna pelas comunidades indígenas e a identidade cultural dessas

comunidades;

5.9. promover e estimular a formação inicial e continuada de professores para a

alfabetização de crianças, com o conhecimento de novas tecnologias

educacionais e práticas pedagógicas inovadoras, estimulando a articulação

entre programas de pós-graduação stricto sensu e ações de formação

135

continuada de professores para a alfabetização, sob coordenação da

Secretaria Municipal de Educação, em parceria com as instituições de ensino

superior, a contar da vigência do Plano;

5.10. promover, por meio de ações das mantenedoras, a alfabetização bilíngue

das pessoas surdas, considerando as suas especificidades, sem

estabelecimento de terminalidade temporal;

5.11. estimular, através de ações das mantenedoras, a alfabetização das

pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas

habilidades e superdotação, considerando as suas especificidades, sem

estabelecimento de terminalidade temporal;

5.12. garantir, no âmbito de cada sistema de ensino, infraestrutura, recursos

humanos e materiais que viabilizem o apoio necessário para a alfabetização de

todos os estudantes até o terceiro ano do Ensino Fundamental.

Meta 6: oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta

por cento) das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e

cinco por cento) dos (as) alunos (as) da educação básica.

Estratégias:

6.1. elaborar, no segundo ano de vigência do PME, sob responsabilidade da

SME, ações para a expansão e qualificação da educação em tempo integral,

definindo submetas que permitam o alcance dos percentuais propostos em

nível municipal, a partir de fundamentações conceituais sobre educação

integral, ampliando para 50% de escolas e atendendo 20% dos estudantes até

2019 e cumprindo o alcance total da meta até o final da vigência do PME;

6.2. promover a reorganização/adequação do espaço físico e pedagógico das

instituições de ensino, contemplando a acessibilidade e as dimensões

indissociáveis do educar e cuidar e promovendo adequação que contemple a

variabilidade didática, ludicidade, práticas esportivas e culturais, orientadas

136

pela função da escola de promoção da formação integral, sob responsabilidade

das mantenedoras;

6.3. promover, em regime de colaboração, a oferta de educação básica pública

em tempo integral, por meio de orientações de estudos e leituras e atividades

multidisciplinares, inclusive culturais e esportivas, de forma que o tempo de

permanência dos (as) alunos (as) na escola, ou sob sua responsabilidade,

passe a ser igual ou superior a 7 (sete) horas diárias durante todo o ano letivo,

com a jornada de trabalho de professores, preferencialmente, em uma única

escola;

6.4. institucionalizar e manter, em regime de colaboração entre os entes

federados, programa de ampliação e reestruturação das escolas públicas, por

meio da instalação de quadras poliesportivas, laboratórios de aprendizagem,

de ciências e de informática (com acesso de banda larga à rede mundial de

computadores e com quantidade e qualidade suficiente de equipamentos),

espaços para atividades culturais, bibliotecas, auditórios, cozinhas, refeitórios,

banheiros e outros equipamentos, bem como da produção de material didático

e da formação de recursos humanos para a educação em tempo integral;

6.5. garantir a articulação das escolas com os diferentes espaços educativos,

culturais e esportivos e com equipamentos públicos, como centros

comunitários, bibliotecas, praças, parques, museus, teatros, cinemas e

planetários, por meio de ações da SME, prevendo os recursos financeiros

necessários;

6.6. garantir às escolas do campo e de comunidades indígenas a oferta de

educação em tempo integral, com base em consulta prévia e informada,

considerando-se as peculiaridades locais, sob coordenação da SME e

instituições de ensino;

6.7. ofertar a educação em tempo integral para pessoas com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento - TGD, transtorno do espectro autista -

TEA e altas habilidades ou superdotação para toda a Educação Básica,

137

assegurando atendimento educacional especializado complementar e

suplementar ofertado em salas de recursos multifuncionais da própria escola

ou em instituições especializadas.

Meta 7: fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e

modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a

atingir as seguintes médias municipais para o IDEB:

IDEB 2015 2017 2019 2021

Anos iniciais

do Ensino

Fundamental

6.2 6.3 6.4 6.5

Anos finais

do Ensino

Fundamental

5.1 5.3 5.6 5.8

Ensino Médio 4.3 4.7 5.

0

5.

2

Estratégias:

7.1. constituir sistema de avaliação institucional, que contemple a participação

de todos os segmentos da comunidade escolar, oportunizando a auto avaliação

de cada segmento, sob responsabilidade da SME, CME e instituições de

ensino, visando à indução de processo contínuo de auto avaliação das escolas

de educação básica, por meio da constituição de instrumentos de avaliação

que orientem as dimensões a serem fortalecidas, destacando-se a elaboração

de planejamento estratégico, a melhoria contínua da qualidade educacional, a

formação continuada dos(as) profissionais da educação e o aprimoramento da

gestão democrática, no prazo de dois anos a partir da vigência deste Plano;

7.2. elaborar, formalizar e executar as ações e subações do Plano de Ações

Articuladas (PAR), dando cumprimento às metas de qualidade estabelecidas

para a educação básica pública e às estratégias de apoio técnico e financeiro

voltadas à melhoria da gestão educacional, à formação de professores e

138

professoras e profissionais de serviços e apoio escolares, à ampliação e ao

desenvolvimento de recursos pedagógicos e à melhoria e expansão da

infraestrutura física da rede escolar;

7.3. incentivar o desenvolvimento, selecionar e divulgar tecnologias

educacionais para a educação infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio

e incentivar práticas pedagógicas inovadoras, que assegurem a melhoria do

fluxo escolar e a aprendizagem, assegurada a diversidade de métodos e

propostas pedagógicas, com preferência para softwares livres e recursos

educacionais abertos, bem como o acompanhamento dos resultados nos

sistemas de ensino em que forem aplicadas, buscando atingir as metas do

IDEB;

7.4. garantir transporte gratuito para todos os estudantes que dele necessitem,

priorizando a educação do/no campo, na faixa etária da educação escolar

obrigatória, visando reduzir a evasão escolar e o tempo médio de

deslocamento a partir de cada situação local, mediante renovação e

padronização integral da frota de veículos, de acordo com especificações

definidas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia

(INMETRO), e financiamento compartilhado, com participação da União

proporcional às necessidades dos entes federados, visando reduzir a evasão

escolar e o tempo médio de deslocamento a partir de cada situação local;

7.5. universalizar, até o quinto ano de vigência deste PME, o acesso à rede

mundial de computadores em alta velocidade e triplicar, até o final da década, a

relação computador/estudante nas escolas da rede pública de educação

básica;

7.6. promover e estimular a utilização pedagógica das tecnologias da

informação e da comunicação, provendo formação continuada neste campo, a

todos os professores, por meio de ações da SME e Instituições de Ensino

Superior;

139

7.7. prover equipamentos e recursos tecnológicos digitais para a utilização

pedagógica no ambiente escolar a todas as escolas públicas da educação

básica, criando mecanismos para implementação das condições necessárias

para a universalização das bibliotecas nas instituições educacionais, com

acesso a redes digitais de computadores, inclusive a Internet, sob

responsabilidade da SME e Instituições de Ensino;

7.8. garantir políticas de combate à violência na escola, inclusive pelo

desenvolvimento de ações destinadas à capacitação de educadores para

detecção dos sinais de suas causas, como a violência doméstica e sexual,

favorecendo a adoção das providências adequadas para promover a

construção da cultura de paz e um ambiente escolar dotado de segurança para

a comunidade;

7.9. garantir nos currículos escolares conteúdos sobre a história e asculturas

afro-brasileira e indígenas e implementar ações educacionais, nos termos das

Leis 10.639, de 9 de janeiro de 2003, e 11.645, de 10 de março de 2008,

assegurando-se a implementação das respectivas diretrizes curriculares

nacionais, por meio de ações colaborativas com fóruns de educação para a

diversidade étnico-racial, conselhos escolares, equipes pedagógicas e a

sociedade civil;

7.10. consolidar a educação escolar no campo de populações tradicionais, de

populações itinerantes e de comunidades indígenas, respeitando a articulação

entre os ambientes escolares e comunitários e garantindo: o desenvolvimento

sustentável e preservação da identidade cultural; a participação da comunidade

na definição do modelo de organização pedagógica e de gestão das

instituições, consideradas as práticas socioculturais e as formas particulares de

organização do tempo; a oferta bilíngue na educação infantil e nos anos iniciais

do Ensino Fundamental, em língua materna das comunidades indígenas e em

língua portuguesa; a reestruturação e a aquisição de equipamentos; a oferta de

programa para a formação inicial e continuada de profissionais da educação; e

o atendimento em educação especial;

140

7.11. desenvolver currículos e propostas pedagógicas específicas para

educação escolar para as escolas do/no campo e para as comunidades

indígenas, incluindo os conteúdos culturais correspondentes às respectivas

comunidades e considerando o fortalecimento das práticas socioculturais e da

língua materna de cada comunidade indígena e disponibilizando materiais

didáticos específicos, produzidos pela comunidade indígena e/ou do campo

com recursos financeiros do Estado e MEC inclusive para os (as) alunos (as)

com deficiência.

7.12. mobilizar as famílias e setores da sociedade civil, articulando a educação

formal com experiências de educação popular e cidadã, com os propósitos de

que a educação seja assumida como responsabilidade de todos e de ampliar o

controle social sobre o cumprimento das políticas públicas educacionais, por

meio de ações do Conselho Municipal de Educação;

7.13. universalizar, mediante articulação entre os órgãos responsáveis pelas

áreas da saúde e da educação, o atendimento aos (às) estudantes da rede

escolar pública de educação básica por meio de ações de prevenção,

promoção e atenção à saúde;

7.14. promover, com especial ênfase, em consonância com as diretrizes do

Plano Nacional do Livro e da Leitura, a formação de leitores e leitoras e a

capacitação de professores e professoras, bibliotecários e bibliotecárias e

agentes da comunidade para atuar como mediadores e mediadoras da leitura,

de acordo com a especificidade das diferentes etapas do desenvolvimento e da

aprendizagem.

Meta 8: Contribuir para elevar a escolaridade média da população de 18

(dezoito) a 29 (vinte e nove) anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12 (doze)

anos de estudo no último ano de vigência do PNE para as populações do

campo, comunidades indígenas e dos 25% (vinte e cinco por cento) mais

pobres, e igualar a escolaridade média entre os munícipes, com vistas à

superação da desigualdade educacional.

141

Estratégias:

8.1. desenvolver programas, sob responsabilidade da SME e Escolas, a partir

da aprovação deste PME, que desenvolvam metodologias para correção de

fluxo, acompanhamento pedagógico individualizado, recuperação e

progressão, bem como priorizar nesse acompanhamento os estudantes com

rendimento escolar defasado, considerando as especificidades dos segmentos

populacionais apontados pela meta;

8.2. manter e implementar, a partir da aprovação deste PME, sob coordenação

da SME, em parceria com Escolas e instituições de Ensino Superior,

programas de educação de jovens e adultos para os segmentos populacionais

que estejam fora da escola e com defasagem idade-série, associando esses

programas às estratégias sociais que possam garantir a continuidade da

escolarização, com acesso gratuito ao ensino fundamental, ao ensino médio e

médio integrado à educação profissional para os jovens, adultos e idosos;

8.3. promover, sob coordenação do município, em parceria com as áreas da

saúde, assistência social, o acompanhamento e o monitoramento do acesso à

escola para os segmentos populacionais considerados na meta, identificando

motivos de afastamentos e colaborando com os sistemas e redes de ensino na

garantia de frequência e apoio à aprendizagem, de maneira a estimular a

ampliação do atendimento desses estudantes na rede pública;

8.4. assegurar, a partir da aprovação deste PME, sob responsabilidade da SME

e Escolas de sua rede, que a Educação do Campo ofereça o indispensável

apoio pedagógico aos estudantes, incluindo condições infraestruturais

adequadas, bem como materiais pedagógicos, equipamentos e tecnologias da

informação, laboratórios, biblioteca e áreas de lazer e desporto, em

conformidade com a realidade local e as diversidades dos povos do campo;

8.5. garantir formação continuada aos docentes, em temas contemporâneos

como os direitos humanos, os contextos sociais, culturais e ambientais,

fortalecendo a função social da educação como indutora de práticas de

142

respeito ao outro e como propulsora de ações solidárias que ajudem a

desenvolver o espírito republicano, auxiliando a comunidade escolar no

enfrentamento dos preconceitos, sob coordenação da SME, em parceria com

as instituições privadas e Instituições de Ensino Superior;

8.6. assegurar, sob coordenação da Secretaria Municipal de Educação, a partir

da aprovação deste PME, política de formação continuada aos segmentos

escolares, ampliando os espaços para reflexão nas escolas, que envolvam as

famílias, os estudantes e os profissionais da educação, docentes e não

docentes, nas discussões sobre questões de direitos humanos, etnia, gênero e

sexualidade;

8.7. prover, sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação em

parceria com o Estado e a União, as bibliotecas escolares com acervo

composto por documentos, textos, livros, revistas e recursos audiovisuais,

mídias digitais, que tenham como referência os estudos sobre direitos

humanos, etnias, comunidades quilombolas e indígenas, gênero e sexualidade;

8.8. assegurar, sob responsabilidade do Conselho Municipal de Educação e da

Secretaria Municipal de Educação, que no sistemas de ensino público e

privado sejam cumpridos os termos das “Diretrizes Curriculares Nacionais para

a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura

Afro-Brasileira e Africana” – Resolução 1/2004 do CNE/CP. Diretrizes que

devem ser observadas pelas instituições de ensino que atuam nos níveis e

modalidades da Educação Básica.

8.9. garantir, a partir da aprovação desse PME a disponibilização de material

didático e de apoio pedagógico que trata da realidade indígena e afro-brasileira

e produção desse material em articulação com as comunidades, sistemas de

ensino e instituições de Educação Superior, promovendo o ensino de História e

Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, nos termos da Lei nº9394/96, com

a redação dada pelas Leis nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008, e na Resolução

CNE/CP nº 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP nº 3/2004.

143

Meta 9: Contribuir para elevar a taxa de alfabetização da população com 15

(quinze) anos ou mais para 94% (noventa e quatro por cento) até 2015 e, até o

final da vigência do PNE,universalizar a alfabetização e reduzir em 60%

(sessenta por cento) a taxa de analfabetismo funcional.

Estratégias:

9.1. garantir, a partir da aprovação deste PME, a oferta gratuita da educação

para jovens e adultos na modalidade de EJA, fortalecendo o compromisso com

a universalização da alfabetização, que implica em viabilizar a continuidade dos

estudos a todos os estudantes que não tiveram acesso à educação básica na

idade própria;

9.2. realizar, a partir da aprovação deste PME, sob coordenação da SME e em

parceria com as Escolas, no segundo ano de vigência deste Plano, diagnóstico

da situação dos jovens e adultos com ensino fundamental e médio incompletos,

identificando os números e as necessidades dos estudantes para que se tenha

o conhecimento da demanda ativa por vagas e se assegure o adequado

planejamento da oferta, considerando a faixa etária, o turno adequado e a

variabilidade didático-metodológica;

9.3. incentivar, a partir da aprovação do PME, sob coordenação da SME, a

participação em programas de capacitação para a população jovem e adulta,

direcionados para os segmentos com baixos níveis de escolarização formal,

articulando sistemas de ensino, rede federal de educação profissional e

tecnológica, universidades, cooperativas e associações, por meio de ações de

extensão desenvolvidas em centros tecnológicos de ensino, que favoreçam a

efetiva inclusão tecnológica social e produtiva dessa população;

9.4. realizar, em parceria Secretaria Municipal de Educação, Saúde e

Assistência e Ação Social, a partir da aprovação deste PME, o mapeamento da

população analfabeta, por meio de censo educacional, visando localizar tal

população, construindo estratégias de inclusão nas ações e programas de

educação de jovens e adultos.

144

9.5. realizar periodicamente, sob responsabilidade do Sistema de Ensino

Municipal, chamadas públicas regulares para educação de jovens e adultos,

com ampla divulgação e formas de busca ativa em regime de colaboração

entre entes federados e em parceria com as organizações da sociedade civil e

implementar ações de alfabetização para jovens e adultos com garantia de

continuidade da escolarização básica, estabelecendo mecanismo e incentivos

que integrem, em regime de colaboração, os sistemas de ensino e os

segmentos empregadores, públicos e privados, no sentido de promover e

compatibilizar a jornada de trabalho dos trabalhadores com a oferta das ações

de alfabetização e de educação de jovens e adultos;

9.6. garantir, por meio de ações da Secretaria Municipal de Educação, Saúde e

Assistência e Integração Social, nas políticas públicas de jovens e adultos, as

necessidades dos idosos, com vistas à promoção de políticas de

universalização da alfabetização, ao acesso a tecnologias educacionais e

atividades recreativas, culturais e esportivas, preferencialmente com atividade

diurnas, visando também a implementação de programas de valorização e

compartilhamento dos conhecimentos e experiência dos idosos e à inclusão

dos temas do envelhecimento, da velhice e do estatuto do idoso nas escolas;

9.7. assegurar, a partir da aprovação deste PME, em regime de colaboração

entre os entes federados, a qualificação das ações de infraestrutura por meio

de programas suplementares de transporte, alimentação e saúde, que facilitem

e qualifiquem as condições de estudo aos alunos da educação de jovens e

adultos;

9.8. estabelecer programas permanentes, em parceria entre União, Estado e

Município, que assegurem às escolas públicas de ensino fundamental e médio

a oferta de projetos de alfabetização, de acordo com as diretrizes curriculares

nacionais propostas para a Educação de Jovens e Adultos;

145

Meta 10: Apoiar programas e ações para oferecer, no mínimo, 25% (vinte e

cinco por cento) das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos

fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional.

Estratégias:

10.1. garantir, a partir da aprovação do Plano, sob responsabilidade do

Sistemas Municipal de Educação, a oferta pública e gratuita de formação para

trabalhadores, integrando formas da Educação Profissional com a Educação de

Jovens e Adultos, buscando junto as IES, cursos profissionalizantes;

10.2. estimular, resguardadas as competências, a diversificação curricular da

educação de jovens e adultos, articulando a formação básica e a preparação

para o mundo do trabalho, com inter-relações entre teoria e prática, nos eixos

das ciências, do trabalho, das tecnologias, da cultura e cidadania, de forma a

organizar os tempos e os espaços pedagógicos adequando-os às

características desses estudantes, incluindo mecanismos de reconhecimento

dos saberes e das experiências dos jovens e adultos trabalhadores;

10.3. contribuir, resguardadas as competências, com a expansão das

matrículas na Educação de Jovens e Adultos, de modo a articular a formação

inicial e continuada de trabalhadores com a Educação Profissional, objetivando

o acesso, a permanência, as aprendizagens e a conclusão com êxito da

educação de jovens e adultos, promovendo a elevação do nível de

escolaridade do trabalhador.

10.4. construir, a partir da aprovação deste PME, formas de associar o ensino

fundamental para jovens e adultos indígenas e não indígenas aos cursos de

formação profissional, através de convênios entre Estado, Município e

entidades com finalidades profissionalizantes e IES, articulando as políticas de

Educação de Jovens e Adultos às ações afirmativas e solidárias de geração de

trabalho e renda e que, também possibilitem aos jovens e adultos indígenas

atuarem nas atividades socioeconômicas e culturais de suas comunidades,

146

com vistas à afirmação das identidades indígenas e da sustentabilidade em

seus territórios;

10.5. prover, em regime de colaboração, a partir da aprovação deste PME,

formação continuada e permanente dos professores que atuam na Educação

de Jovens e Adultos, aderindo aos programas de produção e fornecimento de

material didático-pedagógicos adequados aos estudos nessa modalidade em

nível de ensino fundamental e médio.

10.6. garantir nos currículos escolares foco no direito à diversidade e afirmação

dos direitos humanos, implementando o estudo do Estatuto da Criança e do

Adolescente Lei 8.069/1990, da história e cultura afro-brasileira e indígena –

Lei 11.645/2008, dos direitos humanos – Parecer CNE/CP nº 08/2012 e

Resolução nº CNE/CP 01/2012, das questões ambientais - Lei N° 9.795/1999,

questões de gênero e sexualidade, fazendo constar nas propostas

pedagógicas das escolas, sob responsabilidade da SME e instituições de

Ensino.

Meta 11: Contribuir para triplicar, até o último ano de vigência do PNE, as

matrículas da Educação profissional técnica de nível médio, assegurando a

qualidade social da oferta e, no mínimo 50% da expansão no segmento

público.

Estratégias:

11.1. elaborar, em regime de colaboração, a partir da aprovação do PME,

planejamento conjunto de expansão da oferta, das matrículas de educação

profissional técnica de nível médio, em articulação com os entes federados,

sua vinculação com arranjos produtivos, sociais e culturais locais e regionais,

bem como a interiorização da Educação Profissional, de forma a ampliar as

matrículas, com incentivo para o deslocamento até escolas técnicas da região

e nos cursos oferecidos na modalidade semi presencial em nosso município

por Institutos Federais de Educação;

147

11.2. apoiar ações da SEDUC-RS para a implementação da Educação

Profissional integrada ao Ensino Médio, na perspectiva da educação politécnica

e tecnológica e ações visando adequações de estruturas físicas, de materiais,

de formação e de condições de trabalho docente;

11.3. apoiar, a partir da aprovação do PME, a oferta de educação profissional

técnica de nível médio no setor público e privado, para as pessoas com

deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou

superdotação, com possibilidade de certificação em terminalidade específica,

por meio de ações dos órgãos gestores do sistema, assim como para as

populações do campo e povos indígenas, visando à superação das

desigualdades étnico raciais e regionais no acesso e na permanência na

educação profissional técnica de nível médio, inclusive mediante a adoção de

políticas afirmativas;

11.4. buscar junto a mantenedora a garantia, a partir da aprovação do PME,

acessibilidade de comunicação, por meio da Língua Brasileira de Sinais

(Libras) com intérpretes de Libras e tecnologia assistiva em Braile em turmas

onde estejam incluídos alunos surdos e cegos, do Ensino Médio, possibilitando

o ingresso de estudantes surdos nas escolas públicas, sob responsabilidade

dos órgãos gestores do sistema de ensino;

11.5. buscar junto a mantenedora a garantia, a partir da aprovação do PME, a

presença de monitores junto aos alunos incluídos do Ensino Médio, com

deficiência física e paralisia cerebral que tenham comprometidos os

movimentos mínimos para seu deslocamento, alimentação e realização de

suas necessidades fisiológicas;

11.6. potencializar, no Ensino Médio, a educação tecnológica e politécnica

como fenômeno histórico atual, numa concepção de educação que tem o

trabalho como princípio educativo, em conformidade com as diretrizes

curriculares nacionais e estaduais, que relacionem as novas tecnologias e as

novas profissões com os saberes e as formas de trabalhos existentes em cada

148

comunidade, visando ao desenvolvimento de processos colaborativos entre

conhecimento e produção;

Meta 12: Contribuir para elevar a taxa bruta da matrícula na educação superior

para 55% (cinquenta por cento) e a taxa líquida para 37% (trinta e sete por

cento) da população de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos, assegurada

aqualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% (quarenta por cento)

das novas matrículas, no segmento público.

Estratégias:

12.1. apoiar ações para elevação gradual da taxa de ingresso e conclusão

média dos cursos de graduação presenciais nas instituições públicas e

privadas, de modo a reduzir as desigualdades étnicorraciais, e ampliar as taxas

de acesso e permanência na educação superior de estudantes egressos da

escola pública, afrodescendentes e indígenas e de estudantes com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação,

de forma a apoiar seu sucesso acadêmico, mantendo o incentivo através de

transporte subsidiado pelo poder público local e dando atenção especial aos

cursos de educação superior pública e gratuita prioritariamente às licenciaturas,

para a formação de professores e professoras para a educação básica,

sobretudo nas áreas com déficit de profissionais;

12.2. continuar oportunizando no Município, em parceria com as IES a oferta

de estágios remunerados como parte da formação na educação superior e

média;

12.3. fomentar a participação do município nas ações do fórum de IES, nos

estudos e pesquisas que analisem a necessidade de articulação entre

formação, currículo, pesquisa e mundo do trabalho, considerando as

necessidades econômicas, sociais e culturais da região e do município;

12.4. mapear a demanda e fomentar a oferta de formação de pessoal de nível

superior, por meio de ações articuladas das IES e técnico com o município,

149

considerando as necessidades do desenvolvimento do País, a inovação

tecnológica e a melhoria da qualidade da educação básica.

12.5. fortalecer os laboratórios de informática do município visando

proporcionar apoio tecnológico e pedagógico para pesquisa.

12.6. buscar parcerias com as IES, através de estudos e pesquisas, no âmbito

da formação de professores para a educação básica visando a proposição de

novos cursos de licenciaturas que inovem em termos de arquiteturas

curriculares e que sejam projetados em consonância com as demandas dos

avanços contemporâneos do conhecimento, da ciência, e das artes.

Meta 13: Contribuir para elevar a qualidade da educação superior e ampliar a

proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no

conjunto do sistema de educação superior para 75% (setenta e cinco por

cento), sendo, do total, no mínimo, 35% (trinta e cinco por cento) doutores.

Estratégias:

13.1. participar de fóruns de discussão nas IES, com a SEDUC-RS e Secretaria

Municipal de Educação, visando a melhoria da qualidade dos cursos de

pedagogia e licenciaturas, integrando-os às demandas e necessidades das

redes de educação básica, de modo a permitir aos graduandos a aquisição das

qualificações necessárias a conduzir o processo pedagógico de seus futuros

alunos(as), combinando formação geral e específica com a prática didática,

além da educação para as relações étnicorraciais, a diversidade e as

necessidades das pessoas com deficiência.

13.2. garantir progressão no Plano de Carreira do Magistério local aos

professores mestres e doutores.

Meta 14: Contribuir para elevar gradualmente o número de matrículas na pós-

graduação stricto sensu, de modo a atingir a titulação anual de 60.000

(sessenta mil) mestres e 25.000 (vinte e cinco mil) doutores a nível nacional.

150

Estratégias:

14.1. expandir, por meio de planejamento articulado com as IES, a procura de

cursos de pós-graduação stricto sensu, utilizando inclusive as metodologias,

recursos e tecnologias de educação a distância.

14.2. incentivar a formação de mestres e doutores, através da concessão de

Licença para Qualificação Profissional-LQP, remunerada, para professores da

rede municipal de ensino que frequentam cursos de pós-graduação strictu

sensu, para a realização de estudos e pesquisas voltadas a investigação,

planejamento e execução dos processos pedagógicos no cotidiano escolar e

dos processos de formação de professores da educação básica pública,

contribuindo, na aplicação prática e teórica, de metodologias de Ensino e

Aprendizagem, na rede de ensino, por pelo menos o mesmo período que

vigorar a sua LQPe, em caso do profissional que tiver duas nomeações,

garantir que pelo menos em uma delas fique vinculado a rede de ensino, por

pelo menos, pelo período em que perdurar sua LQP, a contar da conclusão de

seu curso;

Meta 15: Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o

Distrito Federal e os Municípios, no prazo de 1 (um) ano de vigência do PNE,

política nacional de formação dos profissionais da educação de que tratam os

incisos I, II e III do caput do Art. 61 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de

1996, assegurado que todos os professores e as professoras da educação

básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de

licenciatura na área de conhecimento em que atuam.

Estratégia:

15.1. assegurar que o ingresso ao Magistério Público Municipal se dê por

Concurso Público e para professores com formação de nível superior na área

de atuação;

151

Meta 16: assegurar que 90% (noventa por cento) dos professores e

professoras da educação básica tenham formação, em nível de pós-graduação,

até o último ano de vigência do PNE, e garantir a todos/as os/as profissionais

da educação básica formação continuada em sua área de atuação,

considerando as necessidades, demandas e contextos dos sistemas de ensino.

Estratégias:

16.1. assegurar aos professores, em regime de colaboração entre os entes

federados, a partir da aprovação deste PME, tempo específico para estudos e

planejamentos, estabelecendo condições efetivas para o desenvolvimento de

pesquisas e projetos acadêmicos e pedagógicos, que garantam a formação

continuada de professores, facilitando o acesso às fontes de pesquisa e aos

materiais de apoio pedagógico;

16.2. expandir o acesso aos programas de acervo de obras didáticas,

paradidáticas, de literatura, de dicionários, e programa específico de acesso a

bens culturais, incluindo obras e materiais produzidos em Libras e em Braille, a

serem disponibilizados para os profissionais da educação das instituições de

educação básica e ensino superior;

16.3. ampliar e consolidar, a partir do primeiro ano de vigência do PME, o

acesso aos portais eletrônicos para subsidiarem a atuação dos professores e

das professoras da educação básica, disponibilizando gratuitamente materiais

didáticos e pedagógicos suplementares, inclusive aqueles com formato que

assegure a acessibilidade plena de comunicação;

16.4. facilitar, a partir do primeiro ano de vigência desse PME, nas redes

públicas de educação básica, o acompanhamento dos professores e

professoras iniciantes, durante o estágio probatório, e oferecer nesse período

formação continuada com aprofundamento de estudos nas áreas de atuação

dos/as professores/as, com destaque para os conteúdos que compõe a base

curricular nacional, as temáticas transversais, as especificidades locais e as

152

metodologias de ensino de cada campo do saber, sob responsabilidade da

SME;

16.5. implementar, sob responsabilidade da SME e CME, no prazo de dois

anos de vigência desta Lei, política municipal de formação continuada para

funcionários de escola, nas áreas de administração escolar, multimeios,

manutenção da infraestrutura escolar e da alimentação escolar, incentivando o

aumento do nível de sua escolarização.

Meta 17: valorizar os/as profissionais do magistério das redes públicas de

educação básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos/as demais

profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência

do PNE.

Estratégias:

17.1. participar, a partir da aprovação deste PME, de fórum permanente de

educação que congrega representantes da União, do Estado, do Município e

dos trabalhadores em educação para acompanhar a atualização progressiva

em relação ao valor do piso salarial nacional para os profissionais do

magistério das redes públicas de educação básica, de acordo com a Lei nº

11.738, de 16 de julho de 2008;

17.2. implementar, sob responsabilidade da SME e CME, no prazo de um ano,

no âmbito do Município, discussões relativas ao Plano de Carreira para o

magistério, quanto a possibilidade de trajetória para a equiparação dos

vencimentos dos profissionais de acordo com os níveis de formação requeridos

para o exercício da profissão e revisão da jornada de trabalho,

preferencialmente cumprida em um único estabelecimento escolar;

17.3. ampliar o acesso do Município à assistência financeira específica da

União, para implementação e complementação quando for o caso, das políticas

de valorização dos/as profissionais do magistério, em particular para assegurar

a efetivação do piso salarial nacional;

153

17.4. fortalecer, a partir da aprovação deste Plano, políticas salariais que

assegurem a reposição dos índices de inflação e vinculem aumentos reais do

valor dos vencimentos, garantida a ampliação das fontes de financiamento.

Meta 18: assegurar, no prazo de 2 (dois) anos, a existência de planos de

Carreira para os/as profissionais da educação básica e superior pública de

todos os sistemas de ensino e, para o plano de Carreira dos/as profissionais da

educação básica pública, tomar como referência o piso salarial nacional

profissional, definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da

Constituição Federal.

Estratégias

18.1. promover estudos e discussões sobre o Plano de Carreira do Magistério

Público Municipal, existente, no primeiro ano de vigência deste PME, formando

comissões permanentes de estudos, com profissionais da educação, para

subsidiar os órgãos competentes na elaboração, reestruturação e

implementação dos planos de carreira do Magistério Público Municipal, visando

sua adequação à Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008;

18.2. estruturar as redes públicas de educação básica de modo que, até o

início do último ano de vigência deste PME, 100% (cem por cento), dos

respectivos profissionais do magistério e 20% (vinte por cento), dos respectivos

profissionais da educação não docentes sejam ocupantes de cargos de

provimento efetivo e estejam em exercício nas redes escolares a que se

encontram vinculados;

18.3. garantir ao magistério público valorização e remuneração adequadas,

com piso salarial próprio que esteja em acordo com a Lei nº 11.738/2008 e com

as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação, assegurando

a promoção funcional por Avaliação de Desempenho, Conforme Plano de

Carreira do Magistério Público Municipal, incentivando a atualização e a

especialização contínua dos profissionais da educação;

154

18.4. promover, a partir da aprovação deste PME, no Plano de Carreira dos

profissionais da educação do sistema municipal, licenças remuneradas para

qualificação profissional em nível de pós-graduação stricto sensu (mestrado e

doutorado) assim como períodos reservados a estudos, planejamentos e

avaliação, incluídos na carga horária de trabalho, na proporção definida pela

Lei nº 11.738/2008;

Meta 19: assegurar condições, no prazo de 2 (dois) anos, para a efetivação da

gestão democrática da educação, associada a critérios técnicos de

desempenho e à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das

escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto.

Estratégias:

19.1. demandar o apoio da União Nacional de Dirigentes Municipais de

Educação - UNDIME e União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação

- UNCME ao Conselho Municipal de Educação e Sistema Municipal de

Educação, instituídos, solicitando apoio técnico e formação aos (às)

conselheiros (as) do CME.

19.2. implementar lei de gestão democrática nas escolas públicas municipais,

quanto ao provimento democrático da função de diretor de escola, garantindo

consulta pública à comunidade escolar, no prazo de três anos a contar da

aprovação do PME;

19.3. fortalecer os conselhos escolares como instrumentos de participação,

deliberação, avaliação e fiscalização na gestão escolar nas dimensões

pedagógica, administrativa e financeira, inclusive por meio de programas de

formação de conselheiros, assegurando-se condições de funcionamento

autônomo;

155

19.4. constituir sistema de avaliação participativo, que inclua a avaliação

interna da instituição escolar e dos servidores, no prazo de cinco anos da

vigência do PME;

19.5. estimular e fortalecer o Conselho Municipal de Educação, garantindo a

esses colegiado recursos financeiros, espaço físico adequado, quadro de

recursos humano disponível, equipamentos e meios de transporte para

verificações à rede escolar, com vistas ao desempenho de suas funções;

19.6. ampliar os programas de apoio e formação aos (às) conselheiros (as) dos

conselhos de acompanhamento e controle social do FUNDEB, dos conselhos

de alimentação escolar e de outros e aos(às) representantes educacionais em

demais conselhos de acompanhamento de políticas públicas, garantindo a

esses colegiados recursos financeiros, espaço físico adequado, equipamentos

e meios de transporte para verificações à rede escolar, com vistas ao

desempenho de suas funções;

19.7. manter o Fórum Municipal de Educação, na vigência deste plano, com o

intuito de coordenar as conferências municipais e efetuar o acompanhamento

da execução, planejamento, replanejamento, rearticulação, avaliação e

monitoramento das metas do PME;

19.8. respeitar e incentivar a livre organização estudantil na educação básica,

assegurando-se, inclusive, espaço adequado e condições de funcionamento

para suas entidades representativas, fortalecendo a sua articulação orgânica

com as instâncias da comunidade escolar, em especial com os espaços de

deliberação colegiada de gestão escolar, por meio das respectivas

representações;

19.9. estimular a participação e a consulta de profissionais da educação,

alunos (as) e seus familiares na formulação dos projetos político-pedagógicos e

regimentos escolares, currículos escolares, planos de gestão escolar,

assegurando a participação de todos os segmentos da comunidade no

planejamento e na avaliação institucional;

156

19.10. desenvolver políticas de formação de diretores e gestores escolares a

fim de qualificar sua atuação nas dimensões político-pedagógica, administrativa

e financeira da instituição, com oferta anual, através do regime de colaboração

e ações próprias de cada ente federado;

19.11. garantir o direito às formas alternativas de gestão, de modo a promover

a participação social ampla na gestão democrática escolar, respeitando as

necessidades e os costumes de grupos culturais e sociais específicos -

cidadãos do campo e membros de populações tradicionais, como indígenas.

19.12. induzir a gestão da educação pública por meios e métodos que estejam

baseados na formação para o trabalho e para a vida nos assuntos

educacionais, afirmando sua especificidade na formação integral;

19.13.credenciar e autorizar pelo CME todas as instituições de ensino de seu

sistema de ensino, durante a vigência deste PME;

19.14. realizar levantamento, registro e avaliação, sob responsabilidade da

SME e CME, de todas as ações realizadas em regime de colaboração, na

direção vertical e horizontal, no terceiro ano de vigência do plano, juntamente

ao diagnóstico de novas demandas e estabelecimento de potenciais/possíveis

ações;

19.15. fortalecer as ações conjuntas da Rede de Apoio à Escola –RAE -

objetivando a superação da infrequência e evasão escolar;

19.16. fortalecer as ações conjuntas para a garantia do acesso, dentre elas o

recenseamento e a chamada pública na educação obrigatória;

Meta 20: Contribuir para ampliar o investimento público em educação pública,

assegurando a competência de cada ente federado, de forma a atingir, no

mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto (PIB) do

157

País e no 5º (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a

10% (dez por cento) do PIB ao final do decênio.

Estratégias:

20.1.fortalecer, a partir da aprovação deste Plano, os mecanismos e os

instrumentos que possam assegurar a transparência e o controle social na

utilização dos recursos públicos aplicados em educação, especialmente a

realização de audiências públicas, de portais eletrônicos de transparência e a

capacitação dos membros de conselhos de acompanhamento e controle social

do FUNDEB, em regime de colaboração entre a Secretaria Municipal de

Educação e o Tribunal de Contas do Estado, para que tenham uma atuação

qualificada no acompanhamento, na avaliação e no controle fiscal dos

recursos, provendo-lhes suporte técnico contábil e jurídico, afim de que

exerçam com maior autonomia e segurança as suas funções, assegurando a

efetiva fiscalização da aplicação desses recursos por meio do Conselho

Municipal de Educação, do Ministério Público, do TCE-RS e dos diversos

setores da sociedade;

20.2. cumprir, normas criadas para aplicação do inciso IX do artigo 4º da Lei nº

9.394/96 (LDB), que trata dos padrões mínimos de qualidade de ensino para a

Educação Básica pública, considerando-o como referencial no conjunto de

padrões estabelecidos na legislação educacional e cujo financiamento será

calculado com base nos respectivos insumos indispensáveis ao processo de

ensino-aprendizagem prevendo-se mecanismos de sua atualização monetária

a cada ano que considerem a correção inflacionária e o crescimento do PIB per

capita.

20.3.pleitear a homologação do CAQi pelo MEC até junho de 2016 e,

implementar, a partir da regulamentação, na esfera nacional, estadual, e

municipal o Custo Aluno Qualidade (CAQ) como parâmetro para o

financiamento da educação em todas etapas e modalidades da Educação

Básica no município, a partir do cálculo e do acompanhamento regular dos

indicadores de gastos educacionais e investimentos em qualificação e

158

remuneração do pessoal docente e dos demais profissionais da educação

pública, em aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e

equipamentos necessários ao ensino, aquisição de material didático-escolar,

alimentação, transporte escolar e investimentos em tecnologia da

comunicação.

20.4.ampliar e consolidar, sob coordenação da Secretaria Municipal de

Educação, o Sistema Municipal de Ensino e o Conselho Municipal de

Educação, assegurando dotação orçamentária aos seus custeios e à

capacitação dos conselheiros, para que se garanta o acompanhamento e o

controle social sobre as aplicações dos recursos públicos vinculados e

destinados à educação nas suas diversas etapas, níveis e modalidades.

20.5. assegurar que a elaboração da proposta orçamentária anual da

Secretaria Municipal de Educação seja feita com base no levantamento das

principais necessidades da rede escolar, tomando o CAQi como referência em

termos de recursos para todas as escolas públicas de educação básica,

assegurando insumos para a reestruturação e aquisição de equipamentos,

tendo em vista a equalização das oportunidades educacionais.

20.6. garantir, a partir da aprovação do PME, que se aplique o mínimo

estabelecido na Constituição Federal e na Lei Orgânica Municipal da receita

líquida de impostos e transferências em despesas de Manutenção e

Desenvolvimento do Ensino (MDE), garantindo a referida vinculação na lei

orçamentária anual, a ser aprovada pelo Poder Legislativo e sancionada pelo

Poder Executivo.

20.7. promover, sob responsabilidade do Fórum Municipal de Educação,

debates públicos, participando de mobilização na busca de novas fontes de

financiamento exclusivo para a educação, quando do término do Fundo de

Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização do

Magistério (FUNDEB), agindo em regime de colaboração para a aprovação de

uma nova emenda constitucional que garanta a continuidade e

aperfeiçoamento do financiamento da educação.

159

20.8. participar, em âmbito municipal, por meio do Fórum Municipal de

Educação da discussão quanto à incompatibilidade da Lei de Responsabilidade

Fiscal com a ampliação dos recursos, em especial os destinados à valorização

dos profissionais da educação.

20.9. regulamentar, quando do recebimento dos royalties do petróleo e fundo

social do Pré-Sal, lei específica para aplicação desses recursos na Educação.

20.10. estimular a implantação do Programa de Educação Fiscal, no âmbito de

todas as escolas, desenvolvendo capacitações de disseminadores e

professores, com o apoio do Grupo de Educação Fiscal Municipal – GEFIM,

visando conscientizar e disciplinar a população quanto ao combate à

sonegação fiscal, com o conhecimento aos cidadãos sobre a administração

pública, e a alocação dos recursos públicos, estimulando o aumento da

arrecadação.

160

ANEXO II

MAPA TERRITORIAL DO MUNICÍPIO DE RONDA ALTA

161

ANEXO III

VISÃO EDUCACIONAL DOS DIVERSOS SEGMENTOS ESCOLARES

Os dados abaixo apresentados foram obtidos através da pesquisa

qualitativa feita com professores, funcionários, pais e alunos das redes

municipal e estadual de ensino de Ronda Alta.

De um total de 87 professores, 63 deles, o que corresponde a 72,4%,

responderam que o dever de educar cabe a família; 8 professores (9,2%)

colocaram que cabe a família, escola, governo e sociedade; 7 professores (8%)

afirmam ser a família, escola e sociedade; 5 professores (5,8%) disseram que é

dever da família e escola e 4 professores (4,6%) responderam que o dever de

educar cabe a família e sociedade.

Quando questionados a respeito do peso que a escolarização tem na

vida de um cidadão, 38 professores (43,6%) responderam que tem peso de

100%; 33 professores (38%) responderam que tem peso de 80%; 12

educadores (13,8%) disseram ter peso de 50%; 2 educadores (2,3%)

marcaram todas as opções, sendo elas, 100%, 80%, 50% e 10% e 2

professores (2,3%) não assinalaram nenhuma das opções.

Em relação à etapa de escolarização mais importante na vida de um

cidadão, 23 professores (26,5 %) afirmaram ser a Educação Infantil; 22

educadores (25,3%) apontaram o Ensino Fundamental; 16 educadores (18,4%)

marcaram a Educação Infantil e o Ensino Fundamental; 15 professores (17,2%)

responderam que todas as etapas (Educação Infantil, Ensino Fundamental,

Ensino Médio e Educação Superior) são importantes; 3 professores (3,5%)

apontaram o Ensino Fundamental e Educação Superior; 2 professores ( 2,3%)

afirmaram ser o Ensino Superior; 1 professor (1,1%) respondeu ser o Ensino

Fundamental e Médio; 1 professor (1,1%) respondeu ser o Ensino

Fundamental, Médio e Educação Superior; 1 professor (1,1%) marcou a

Educação Infantil e Ensino Médio; 1 professor (1,1%) apontou a Educação

Infantil e Educação Superior como as mais importantes e 2 professores (2,3%)

não assinalaram nenhuma das alternativas.

Os professores também responderam sobre o que uma boa escola deve

ter: 68 professores (78,2%) marcaram todas as alternativas que são (uma boa

162

estrutura física, espaços para brincar, gestão democrática, professores bem

preparados e oferta de atividades extracurriculares); 5 educadores (5,8%)

destacaram ser necessário ter professores bem preparados; 4 professores

(4,6%) responderam uma boa estrutura física, gestão democrática e oferta de

atividades extracurriculares; 3 professores (3,5%) destacaram uma boa

estrutura física, espaços para brincar, gestão democrática e professores bem

preparados; 2 professores (2,3%) assinalaram uma boa estrutura física e

professores bem preparados; 1 professor ( 1,1%) marcou uma boa estrutura

física, professores bem preparados e oferta de atividades extracurriculares; 1

professor (1,1%) assinalou uma boa estrutura física, espaços para brincar,

professores bem preparados e oferta de atividades extracurriculares; 1

professor (1,1%) assinalou uma boa estrutura física, gestão democrática e

professores bem preparados e oferta de atividades extracurriculares; 1

professor (1,1%) respondeu uma boa estrutura física, espaços para brincar e

oferta de atividades extracurriculares e 1 educador (1,1%) marcou gestão

democrática.

Em relação à participação dos pais na escola, 47 professores (54%)

apontaram que deve ocorrer sempre que possível; 30 educadores (34,5%)

assinalaram todas as alternativas que englobam as opções: quando chamados

pela direção e professores, para participar de assembleias gerais e/ou

festividades, para receber boletins e sempre que possível; 4 educadores (4,6%)

afirmaram que deve ocorrer quando chamados pela direção e professores e

sempre que possível; 3 educadores (3,5%) assinalaram que deve ser para

participar de assembleias gerais e/ou festividades e sempre que possível; 2

educadores (2,3%) responderam que deve ser quando chamados pela direção

e professores, para participar de assembleias gerais e/ou festividades e para

receber boletins; 1 educador (1,1%) marcou as opões quando chamados pela

direção e professores, para participar de assembleias gerais e/ou festividades.

Quando questionados a respeito de quais preocupações do dia a dia

devem ser tratadas pela escola, 81 professores (93%) assinalaram todas as

opções que são: drogas, sexualidade, violência e meio ambiente; 5 educadores

( 5,8%) marcaram somente a opção drogas e 1educador (1,1%) apontou a

sexualidade.

163

Em relação ao processo de escolarização, 44 professores (50,6%)

responderam que a maior preocupação é aprender para a vida; 12 educadores

(13,8%) apontaram as opções aprender para a vida e saber ser crítico, 10

professores (11,5%) assinalaram aprender para a vida, saber defender-se e

saber ser crítico; 9 professores (10,3%) marcaram a opção saber ser crítico, 3

educadores (3,5%) assinalaram saber defender-se; 3 educadores (3,5%)

assinalaram todas as opções: passar de ano, aprender para a vida, saber

defender-se e saber ser crítico; 2 professores (2,3%) responderam aprender

para a vida e saber defender-se; 2 educadores (2,3%) marcaram saber

defender-se e saber ser crítico; 1 professor (1,1%) colocou as opções passar

de ano e saber ser critico e 1 educador (1,1%) não assinalou nenhuma das

opções.

Segundo 39 professores (44,8%) o principal objetivo de estudar é

melhorar a vida; 17 educadores (19,5%) marcam as opções: buscar um

profissão, melhorar a vida e informar-se; 10 professores (11,5%) assinalaram

todas as alternativas: buscar uma profissão, melhorar a vida, informar-se e

cumprir a lei; 8 educadores (9,2%) apontaram buscar uma profissão e melhorar

a vida; 6 professores (6,9%) marcaram como objetivo principal buscar uma

profissão; 4 educadores (4,6%) colocaram melhorar de vida e informar-se; 2

educadores (2,3%) escolheram as opções buscar uma profissão e informa-se e

1 professor (1,1%) não assinalou nenhuma alternativa.

Quando questionados ao que a comunidade pode fazer em relação à

Escola, 57 professores (65,5%) colocaram que deve participar ativamente nas

decisões; 19 professores (21,9%) assinalaram todas as opções (comparecer

sempre que chama, participar das festividades, participar através de atividades

extracurriculares e participar ativamente nas decisões que dizem respeito ao

processo de ensino aprendizagem); 4 educadores (4,6%) apontaram as

alternativas comparecer sempre que chama e participar ativamente nas

decisões que dizem respeito ao processo de ensino aprendizagem; 3

educadores (3,4%) assinalaram participar através de atividades

extracurriculares e participar ativamente nas decisões que dizem respeito ao

processo de ensino aprendizagem; 2 professores (2,3%) marcaram participar

das festividades e das atividades extracurriculares; 1 professor (1,1%) colocou

comparecer sempre que chama, participar das festividades e participar

164

ativamente nas decisões que dizem respeito ao processo de ensino

aprendizagem e 1 professor (1,1%) não assinalou nenhuma das alternativas.

Em relação aos possíveis parceiros para a escola, 33 professores (38%)

marcaram todas as alternativas, sindicatos, associação de moradores, igreja,

ambulatórios e instituições assistenciais; 14 professores (16,1%) assinalaram

sindicatos, igreja, ambulatórios e instituições assistenciais; 9 professores

(10,4%) responderam ambulatórios e instituições assistenciais; 8 educadores

(9,2%) apontaram as instituições assistências; 5 professores (5,8%) optaram

por associação de moradores, 4 educadores (4,6%) não marcaram nenhuma

das alternativas; 2 professores (2,3%) colocaram igreja; 2 educadores (2,3%)

marcaram igreja e instituições assistenciais; 2 educadores (2,3%) optaram por

associação de moradores e instituições assistenciais; 1 professor (1,1%)

marcou sindicatos, associação de moradores e instituições assistências; 1

professor (1,1%) apenas os ambulatórios; 1 educador (1,1%) assinalou

sindicatos e associação de moradores; 1 educador (1,1%) respondeu

associação de moradores, ambulatórios e instituições assistenciais; 1 professor

(1,1%) assinalou sindicatos, ambulatórios e instituições assistências; 1

educador (1,1%) respondeu igreja e ambulatórios; 1 educador (1,1%)

respondeu associação de moradores e igreja; 1 educador (1,1%) marcou as

opções sindicatos, igreja e instituições assistenciais.

Quando questionados sobre quais as necessidades educacionais a

serem atendidas, no âmbito municipal, os educadores colocaram mais creches

e profissionais, espaço físico, recursos diversificados, cursos

profissionalizantes, educação de qualidade, ampliação do horário de

atendimento nas creches, profissionais diferenciados como psicólogas,

fonoaudióloga, psicopedagoga, mais espaços culturais, preparação dos alunos

para enfrentar uma vida longe das drogas e violência, estrutura física, espaço

para brincar nas escolas, gestão democrática, professores bem preparados,

valorização dos profissionais, permanência das escolas do campo, secretário

nas escolas para auxiliar nos assuntos burocráticos, preparação dos

professores para trabalhar com necessidades especiais, aumentar a oferta de

vagas na Educação Infantil, concurso público para atendentes com formação

específica, professor de música, teatro, dança, inglês e para auxiliar no

165

trabalho pedagógico, mais recursos para aquisição de materiais pedagógicos

que contribuem para o aprendizado das crianças.

Em relação às propostas para enfrentar essas necessidades e sobre

quem deve responsabilizar-se, os professores responderam, buscar recursos

financeiros via município e governo do Estado, oferta de trabalho, mais creches

com horários adequados e mais profissionais qualificados. Educação como

prioridade nas famílias, municípios, estado e união, mais cursos

profissionalizantes e um polo do Instituto Federal no município, formar

profissionais para atender as necessidades, formação de profissionais

especializados para as 7 áreas, rever orçamentos e aplicar mais recursos,

construir novas creches e ampliar o horário de atendimento, criar possibilidades

de formar profissionais no município, criar conselho com profissionais

específicos para avaliar e analisar situações, criar cargos inexistentes e

envolver todos os órgãos públicos e comunidade. Cada esfera federal, estadual

e municipal usar a porcentagem do dinheiro certo na educação, construir

projetos coletivos onde todos sejam responsabilizados, buscar parcerias e

apoio com outros setores, cumprir as leis ativamente em todos os âmbitos,

federal, estadual e municipal, envolver toda a comunidade ativamente no

planejamento e execução. Os alunos deveriam estudar na escola mais perto da

sua casa, melhorar a estrutura física das escolas, adequando os espaços de

acordo com a faixa etária. As responsabilidades são do poder público.

Aos funcionários e atendentes das escolas foram realizadas as mesmas

questões e os resultados obtidos foram os seguintes:

Quando questionados a respeito de quem cabe o direito de educar, 34

funcionários e atendentes (68%) apontaram a família; 6 funcionários e

atendentes (12%) responderam família e escola; 4 funcionários e atendentes

(8%) assinalaram todas as opções: família, escola, sociedade e governo; 4

funcionários e atendentes (8%) elencaram esse dever à escola e 2 funcionários

e atendentes (4%) marcaram a família, escola e sociedade.

Em relação ao peso que a escolarização tem na vida de um cidadão 34

funcionários e atendentes (68%) marcaram a opção 100%; 10 funcionários e

atendentes (20%) assinalaram 80%; 2 funcionários e atendentes (4%)

marcaram por 50%; 2 funcionários e atendentes (4%) marcaram 100% e 80% e

2 funcionários e atendentes (4%) não assinalaram nenhuma das alternativas.

166

A etapa de escolarização mais importante na vida de um cidadão, para

26 funcionários e atendentes (52%) é a Educação Infantil; para 8 funcionários e

atendentes (16%) são todas as etapas: Educação Infantil, Ensino Fundamental,

Ensino Médio e Educação Superior; 4 funcionários e atendentes (8%)

marcaram o Ensino Fundamental; 4 funcionários e atendentes (8%)

destacaram o Ensino Superior; 4 funcionários e atendentes (8%) a Educação

Infantil e Ensino Fundamental; 2 funcionários e atendentes (4%) responderam

Ensino Médio e Educação Superior e 2 funcionários e atendentes (4%) não

marcaram nenhuma alternativa.

Uma boa escola deve ter para 19 funcionários e atendentes (38%)

professores bem preparados; pra 18 funcionários e atendentes (36%) uma boa

estrutura física, espaços para brincar, gestão democrática, professores bem

preparados e oferta de atividades extracurriculares; para 5 funcionários e

atendentes (10%) marcaram as opções de professores bem preparados e

oferta de atividades extracurriculares; 2 funcionários e atendentes (4%)

assinalaram uma boa estrutura física, espaços para brincar, gestão

democrática, professores bem preparados; 1 pessoa (2%) marcou boa

estrutura física; 1 pessoa (2%) colocou boa estrutura física e professores bem

preparados; 1 pessoa (2%) assinalou uma boa estrutura física, gestão

democrática, professores bem preparados e oferta de atividades

extracurriculares; 1 pessoa (2%) respondeu as opções uma boa estrutura

física, gestão democrática e professores bem preparados; 1 pessoa (2%)

marcou uma boa estrutura física, espaços para brincar, professores bem

preparados e oferta de atividades extracurriculares e 1 pessoa (2%) assinalou

as alternativas de espaços para brincar e professores bem preparados.

Para 42 funcionários e atendentes, (84%), a participação dos pais na

escola deve ocorrer sempre que possível; 4 funcionários e atendentes (8%)

assinalaram todas as opções, quando chamados pela direção e professores,

para participar de assembleias gerais e\ou festividades, para receber boletins e

sempre que possível; 1 pessoa (2%) optou por quando chamados pela direção

e professores; 1 pessoa (2%) colocou quando chamados pela direção e

professores e sempre que possível; 1 pessoa (2%) destacou quando chamados

pela direção e professores, para participar de assembleias e\ou festividades e

167

sempre que possível; 1 pessoa (2%) marcou quando chamados pela direção e

professores, para participar de assembleias gerais e/ou festividades.

Quando questionados sobre as preocupações do dia a dia, quais devem

ser tratadas pela escola, 26 funcionários e atendentes (52%) marcaram todas

as opções: drogas, sexualidade, violência e meio ambiente; 7 funcionários e

atendentes (14%) assinalaram drogas; 6 funcionários e atendentes (12%)

optaram pelo tema violência, 3 funcionários e atendentes (6%) marcaram o

tema meio ambiente; 2 funcionários e atendentes (4%) colocaram drogas,

sexualidade e violência; 2 funcionários e atendentes (4%) assinalaram drogas,

violência e meio ambiente; 1 funcionário ou atendente (2%) assinalou o tema

sexualidade; 1 funcionário ou atendente (2%) colocou as opções violência e

meio ambiente, 1 funcionário ou atendente (2%) marcou os temas drogas e

sexualidade e, 1pessoa (2%) marcou os temas drogas e meio ambiente.

Em relação ao processo de escolarização, foi perguntada qual a maior

preocupação, 30 funcionários e atendentes (60%) responderam aprender para

a vida; 4 funcionários e atendentes (8%) marcaram todas as opções, passar de

ano, aprender para a vida, saber defender-se e saber ser crítico; 4 funcionários

e atendentes (8%) marcaram por saber ser crítico; 4 funcionários e atendentes

(8%) marcaram aprender para a vida e saber defender-se; 4 funcionários e

atendentes (8%) assinalaram aprender para a vida e saber ser crítico; 3

funcionários e atendentes (6%) escolheram as opções aprender para a vida,

saber defender-se e saber ser crítico e 1 funcionário ou atendente (2%) marcou

que a maior preocupação é saber defender-se.

Os funcionários e atendentes também responderam qual o objetivo de

estudar. Para 14 deles (28%), o objetivo é buscar uma profissão e melhorar de

vida; 13 deles (26%) responderam melhorar de vida; 12 deles (24%) marcaram

buscar uma profissão; 4 deles (8%) colocaram buscar uma profissão, melhorar

a vida e informar-se; 3 deles (6%) assinalaram todas as alternativas, sendo

elas, buscar uma profissão, melhorar a vida, informar-se e cumprir a lei; 2 deles

(4%) responderam melhorar de vida e informar-se; 1 deles (2%) marcou

informar-se e 1 deles (2%) não assinalou nenhuma das alternativas.

Quando perguntados a respeito do que a comunidade pode fazer em

relação à Escola, 29 funcionários e atendentes (58%) responderam que ela

deve participar ativamente, 6 funcionários e atendentes (12%) marcaram todas

168

as alternativas: comparecer sempre que chama, participar das festividades,

participar através de atividades extracurriculares e participar ativamente nas

decisões que dizem respeito ao processo de ensino aprendizagem; 6

funcionários e atendentes (12%) assinalaram participar através de atividades

extracurriculares e participar ativamente nas decisões que dizem respeito ao

processo de ensino aprendizagem; 3 funcionários e atendentes (6%)

escolheram participar das festividades; 2 funcionários e atendentes (4%)

assinalaram participar através de atividades extracurriculares; 1 funcionário ou

atendente (2%) respondeu comparecer sempre que chama e participar

ativamente nas decisões que dizem respeito ao processo de ensino

aprendizagem; 1 funcionário ou atendente (2%) marcou participar das

festividades, participar através de atividades extracurriculares e participar

ativamente nas decisões que dizem respeito ao processo de ensino

aprendizagem, 1 funcionário ou atendente (2%) marcou comparecer sempre

que chama e 1 funcionário ou atendente (2%) não assinalou nenhuma das

opções.

Para 11 funcionários e atendentes (22%), os possíveis parceiros para a

escola seriam as Instituições Assistenciais; 10 funcionários e atendentes (20%)

marcaram a opção associação de moradores; 8 funcionários e atendentes

(16%) assinalaram todas as alternativas: sindicatos, associação de moradores,

igreja, ambulatórios e instituições assistenciais; 4 funcionários e atendentes

(8%) não marcaram nenhuma das alternativas; 3 funcionários e atendentes

(6%) assinalaram igreja e instituições assistenciais; 2 funcionários e atendentes

(4%) colocaram os sindicatos; 2 funcionários e atendentes (4%) responderam

associação de moradores, igreja e instituições assistenciais; 2 funcionários e

atendentes (4%) assinalaram igreja e instituições assistenciais; 2 funcionários e

atendentes (4%) escolheram as opções ambulatórios e instituições

assistenciais; 2 funcionários e atendentes (4%) colocaram associação de

moradores, ambulatórios e instituições assistenciais; 2 funcionários e

atendentes (4%) marcaram sindicatos, associação de moradores, igreja e

instituições assistenciais; 1 funcionário ou atendente (2%) colocou sindicatos,

associação de moradores e instituições assistenciais e 1 funcionário ou

atendente (2%) marcou associação de moradores e ambulatórios.

169

Quando questionados sobre quais as necessidades educacionais a

serem atendidas, no âmbito municipal, os funcionários e atendentes

responderam que deve ser investido mais em aulas diferenciadas como inglês,

espanhol, teatro, canto, dança, assim como, em profissionais da saúde como:

psicóloga, fonoaudióloga, atendentes de creche com vínculo no município e

formação especifica para trabalhar na Educação Infantil. Deve-se também

adquirir mais materiais didáticos, melhorar a estrutura física das escolas,

refeitório, quadras de esporte, laboratório de informática, colocar ar

condicionado nas salas de aula. Continuar investindo na qualidade da

educação com profissionais capacitados. Espaços físicos que atendam as

necessidades, promover encontro de formação com a família e a escola de

forma que sejam colocadas as responsabilidades cabíveis para ambas as

partes. Mais valorização e respeito da comunidade pela escola, mais

investimento em recursos humanos e materiais de qualidade. Mais participação

dos pais e inclusão na sala de aula, capacitação contínua de todos os

profissionais, melhorar as estradas e os ônibus, mais cursos profissionalizantes

e creches e diminuir o número de alunos por turma.

Em relação às propostas para enfrentar essas necessidades e quem

deve responsabilizar-se, os funcionários e atendentes colocaram que é preciso

buscar mais professores para que possa diminuir o número de alunos por

turma, sendo que a responsabilidade é do Governo e do Município, juntamente

com as escolas. Pessoas habilitadas para atender ao público, contratar

profissionais nas diversas áreas propostas que favoreça o povo. Realizar

concurso público para psicóloga, fonoaudióloga, psicopedagoga e atendente.

Profissionais qualificados que supram as necessidades da escola, maior

atuação do município junto com as comunidades do interior. Rever o plano de

carreira municipal dos professores, criar cargos, buscar programas e auxilio em

parceria com conselho tutelar, equipe médica, psicóloga educacional.

Os alunos das escolas estaduais e municipais também responderam ao

questionário. De um total de 1813 alunos (1.300 da rede estadual e 513 da

rede municipal), apenas 340 alunos entregaram o questionário. Para 219 dos

alunos (64,4%) o dever de educar cabe a família; para 73 alunos (21,5%) cabe

a família e escola; 19 alunos (5,5%) colocaram a escola; 11 alunos (3,2%)

assinalaram a família, escola e sociedade; 6 alunos (1,8%) marcaram todas as

170

opções, sendo elas: família, escola, sociedade e governo; 4 alunos (1,2%)

responderam que o dever de educar cabe a sociedade; 3 alunos (0,9%)

colocaram a família e a sociedade; 3 alunos (0,9%) marcaram família, escola e

governo; 1 aluno (0,3%) assinalou que cabe ao governo e 1 aluno (0,3%) não

marcou nenhuma das alternativas.

Quando questionados a respeito do peso que a escolarização tem na

vida de um cidadão, 164 alunos (48,2%) marcaram a opção 100%; 128 alunos

(37,7%) assinalaram 80%; 41 alunos (12%) responderam 50%; 3 alunos (0,9%)

colocaram as opções 100% e 80%; 2 alunos (0,6%) optaram por 10% e 2

alunos (0,6%) não marcaram nenhuma das alternativas.

Em relação a etapa de escolarização mais importante na vida de um

cidadão, 100 alunos (29,4%) responderam que é o Ensino Fundamental; 76

alunos (22,4%) colocaram a Educação Infantil; 43 alunos (12,6%) assinalaram

todas as opções que englobam, Educação Infantil, Ensino Fundamental,

Ensino Médio e Educação Superior; 42 alunos (12,3%) marcaram a Educação

Superior; 39 alunos (11,5%) escolheram o Ensino Médio; 12 alunos (3,5%)

responderam a Educação Infantil e Ensino Fundamental; 8 alunos (2,3%)

colocaram a Educação Infantil e Superior; 4 alunos (1,2%) assinalaram a

Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio; 4 alunos (1,2%) marcaram o

Ensino Fundamental e Médio; 4 alunos (1,2%) responderam Ensino Médio e

Educação Superior; 4 alunos (1,2%) não marcaram nenhuma das alternativas;

3 alunos (0,9%) escolheram o Ensino Fundamental, Médio e Educação

Superior e 1 aluno (0,3%) respondeu que as etapas mais importantes são a

Educação Infantil e Ensino Médio.

Para 79 alunos (23,3%) uma boa escola deve ter professores bem

preparados; para 72 alunos (21,2%) é preciso uma boa estrutura física,

espaços para brincar, gestão democrática, professores bem preparados e

oferta de atividades extracurriculares; para 59 alunos (17,4%) a escola deve ter

boa estrutura física e professores bem preparados; para 16 alunos (4,7%) é

preciso uma boa estrutura física, professores bem preparados e oferta de

atividades extracurriculares; 13 alunos (3,8%) marcaram gestão democrática e

professores bem preparados; 12 alunos (3,5%) responderam boa estrutura

física, gestão democrática, professores bem preparados e oferta de atividades

extracurriculares; 12 alunos (3,5%) disseram que a escola deve ter boa

171

estrutura física, gestão democrática e professores bem preparados; 11 alunos

(3,2%) marcaram professores bem preparados e oferta de atividades

extracurriculares; 11 alunos (3,2%) responderam boa estrutura física, espaços

para brincar, gestão democrática e professores bem preparados; 8 alunos

(2,3%) optaram pela oferta de atividades extracurriculares; 8 alunos (2,3%)

assinalaram boa estrutura física e gestão democrática; 8 alunos (2,3%)

colocaram gestão democrática, professores bem preparados e oferta de

atividades extracurriculares; 7 alunos (2,1%) escolheram a opção boa estrutura

física; 7 alunos (2,1%) marcaram boa estrutura física, espaços para brincar e

professores bem preparados; 5 alunos (1,5%) apontaram que é preciso boa

estrutura física, espaços para brincar, professores bem preparados e oferta de

atividades extracurriculares; 4 alunos (1,2%) assinalaram as opções espaços

para brincar e professores bem preparados; para 3 alunos (0,9%) é preciso boa

estrutura física e espaços para brincar; para outros 3 alunos (0,9%) é preciso

espaços para brincar, professores bem preparados e oferta de atividades

extracurriculares; 1 aluno (0,3%) optou pela gestão democrática e 1 aluno

(0,3%) marcou as alternativas boa estrutura física, espaços para brincar e

oferta de atividades extracurriculares.

Quando questionados sobre quando deve ocorrer a participação dos

pais na escola, 200 alunos (58,8%) responderam sempre que possível; 69

alunos (20,3%) assinalaram todas as alternativas: quando chamados pela

direção e professores, para participar de assembleias gerais e/ou festividades,

para receber boletins e sempre que possível; 14 alunos (4,1%) colocaram para

participar de assembleias gerais e/ou festividades e sempre que possível; 11

alunos (3,2%) marcaram para participar de assembleias gerais e/ou

festividades; 9 alunos (2,6%) responderam quando chamados pela direção e

professores; 7 alunos (2%) colocaram quando chamados pela direção e

professores, para receber boletins e sempre que possível; 5 alunos (1,5%)

escolheram para receber boletins; 5 alunos (1,5%) disseram que deve ser

quando chamados pela direção e professores e para receber boletins; 5 alunos

(1,5%) responderam quando chamados pela direção e professores e sempre

que possível; 4 alunos (1,2%) marcaram quando chamados pela direção e

professores, para participar de assembleias gerais e/ou festividades e para

receber boletins; 4 alunos (1,2%) colocaram para participar de assembleias

172

gerais e/ou festividades e para receber boletins; 3 alunos (0,9%) responderam

para receber boletins e sempre que possível; 2 alunos (0,6%) assinalaram

quando chamados pela direção e professores, para participar de assembleias

gerais e/ou festividades e sempre que possível; 2 alunos (0,6%) marcaram as

opções para participar de assembleias gerais e/ou festividades, para receber

boletins e sempre que possível.

Ao serem questionados sobre as preocupações do dia a dia, quais

temas devem ser tratados pela escola, 181 alunos (53,2%) marcaram todas as

alternativas que são: drogas, sexualidade, violência e meio ambiente; 40

alunos (11,8%) escolheram o tema drogas; 21 alunos (6,2%) assinalaram os

temas drogas, sexualidade e violência; 20 alunos (5,9%) optaram pela opção

meio ambiente; 15 alunos (4,4%) responderam drogas, violência e meio

ambiente; 14 alunos (4,1%) colocaram violência; 14 alunos (4,1%) marcaram

drogas e violência; 10 alunos (2,9%) escolheram drogas e sexualidade; 7

alunos (2%) drogas e meio ambiente; 6 alunos (1,8%) assinalaram a

sexualidade; 5 alunos (1,5%) optaram pelos temas sexualidade e violência; 3

alunos (0,9%) por violência e meio ambiente; 3 alunos (0,9%) não

assinalaram nenhuma das alternativas e 1aluno (0,3%) marcou as opções

drogas, sexualidade e meio ambiente.

Quanto ao processo de escolarização, a maior preocupação dos alunos

é aprender para a vida, pois 141 deles (41,4%) marcaram essa alternativa.

Para 44 alunos (12,9%) é aprender para a vida e saber ser crítico; 42 alunos

(12,3%) colocaram passar de ano e aprender para a vida; 23 alunos (6,8%)

optaram por passar de ano; 22 alunos (6,5%) assinalaram saber ser crítico; 20

alunos (5,9%) assinalaram todas as alternativas, sendo elas: passar de ano,

aprender para a vida, saber defender-se e saber ser critico; 14 alunos (4,1%)

assinalaram aprender para a vida, saber defender-se e saber ser critico; 9

alunos (2,6%) apontaram as opções aprender para a vida e saber defender-se;

8 alunos (2,4%) marcaram passar de ano, aprender para a vida e saber

defender-se; 6 alunos (1,8%) colocaram, passar de ano, aprender para a vida e

saber ser crítico; 4 alunos (1,2%) responderam saber defender-se e saber ser

crítico; para 3 alunos (0,9%) a maior preocupação é passar de ano e saber ser

crítico, para outros 3 alunos (0,9%) é passar de ano e saber defender-se e para

1aluno (0,3%) é passar de ano, saber defender-se e saber ser crítico.

173

Os alunos também responderam sobre o objetivo de estudar. Para 100

deles (29,4%) os principais objetivos são: buscar uma profissão e melhorar a

vida, para 97 (28,5%) é buscar uma profissão, para 47 (13,8%) é melhorar a

vida; 41 alunos (12%) responderam buscar uma profissão, melhorar a vida e

informar-se; 18 alunos (5,3%) assinalaram todas as alternativas, que

englobam: buscar uma profissão, melhorar a vida, informar-se e cumprir a lei;

10 alunos (2,9%) marcaram buscar uma profissão e informar-se; 7 alunos

(2,1%) optaram pela opção informar-se; 6 alunos (1,8%) assinalaram cumprir a

lei; 5 alunos (1,5%) apontaram para melhorar a vida e informar-se; 4 alunos

(1,2%) marcaram buscar uma profissão, melhorar a vida e cumprir a lei; 2

alunos (0,6%) colocaram informar-se e cumprir a lei; 1 aluno (0,3%) respondeu

buscar uma profissão e cumprir a lei; 1 aluno (0,3%) marcou melhorar a vida e

cumprira lei e 1 aluno (0,3%) assinalou buscar uma profissão, informar-se e

cumprir a lei.

Quando questionados a respeito do que a comunidade pode fazer em

relação à escola, 194 alunos (57%) responderam que deve participar

ativamente nas decisões que dizem respeito ao processo de ensino

aprendizagem; 37 alunos (10,8%) assinalaram comparecer sempre que chama;

20 alunos (5,8%) marcaram todas as opções, comparecer sempre que chama,

participar das festividades, participar através de atividades extracurriculares e

participar ativamente nas decisões que dizem respeito ao processo de ensino

aprendizagem; 17 alunos (5%) optaram pela opção participar através de

atividades extracurriculares; 15 alunos (4,4%) colocaram participar através de

atividades extracurriculares e participar ativamente nas decisões que dizem

respeito ao processo de ensino aprendizagem; 14 alunos (4,1%) responderam

comparecer sempre que chama e participar ativamente nas decisões que

dizem respeito ao processo de ensino aprendizagem; 6 alunos (1,8%)

marcaram participar das festividades; 6 alunos (1,8%) colocaram participar das

festividades e participar através de atividades extracurriculares; 5 alunos

(1,5%) escolheram comparecer sempre que chama e participar através de

atividades extracurriculares; 4 alunos (1,2%) assinalaram as opções

comparecer sempre que chama, participar das festividades e participar através

de atividades extracurriculares; 4 alunos (1,2%) marcaram participar das

festividades, participar através de atividades extracurriculares e participar

174

ativamente nas decisões que dizem respeito ao processo de ensino

aprendizagem; 4 alunos (1,2%) responderam comparecer sempre que chama,

participar através de atividades extracurriculares e participar ativamente nas

decisões que dizem respeito ao processo de ensino aprendizagem; 4 alunos

(1,2%) colocaram comparecer sempre que chama, participar das festividades e

participar ativamente nas decisões que dizem respeito ao processo de ensino

aprendizagem; 4 alunos (1,2%) assinalaram participar das festividades e

participar ativamente nas decisões que dizem respeito ao processo de ensino

aprendizagem; 4 alunos (1,2%) marcaram comparecer sempre que chama e

participar das festividades e 2 alunos (0,6%) não marcaram nenhuma das

alternativas.

Em relação aos possíveis parceiros para a escola, 87 alunos (25,5%)

marcaram a opção instituições assistenciais; 45 alunos (13,2%) marcaram

associação de moradores; 41 alunos (12%) colocaram os Sindicatos; 29 alunos

(8,5%) assinalaram todas as alternativas: sindicatos, associação de moradores,

igreja, ambulatórios e instituições assistenciais; 27 alunos (7,9%) optaram por

sindicatos e instituições assistenciais; 21alunos (6,2%) responderam

associação de moradores e instituições assistenciais; 15 alunos (4,4%)

escolheram associação de moradores, igreja e instituições assistenciais; 14

alunos (4,1%) marcaram os sindicatos e associação de moradores; 11 alunos

(3,2%) assinalaram os sindicatos, igreja, ambulatórios e instituições

assistenciais; 7 alunos (2,1%) optaram pela Igreja, 6 alunos (1,8%)

responderam sindicatos, associação de moradores e instituições assistenciais;

5 alunos (1,5%) colocaram a igreja e instituições assistenciais; para 4 alunos

(1,2%) os possíveis parceiros seriam os sindicatos e igreja; para outros 4

alunos (1,2%) seriam ambulatórios e instituições assistenciais; 3 alunos (0,9%)

colocaram sindicatos, igreja e instituições assistenciais; 3 alunos (0,9%)

assinalaram associação de moradores e igreja; 3 alunos (0,9%) responderam

sindicatos, igreja e ambulatórios; 2 alunos (0,6%) colocaram sindicatos,

ambulatórios e instituições assistenciais; 2 alunos (0,6%) marcaram sindicatos,

associação de moradores, ambulatórios e instituições assistenciais; 2 alunos

(0,6%) assinalaram associação de moradores, ambulatórios e instituições

assistenciais; 1 aluno (0,3%) optou pelas alternativas da igreja e ambulatórios;

1 alunos (0,3%) respondeu associação de moradores e ambulatórios; 1 aluno

175

(0,3%) marcou os sindicatos, associação de moradores, igreja e instituições

assistenciais e 6 alunos (1,8%) não assinalaram nenhuma das alternativas.

Quando questionados sobre quais as necessidades educacionais a

serem atendidas, no âmbito municipal, os alunos responderam que é preciso

melhorar a aprendizagem dos alunos, ter mais profissionais qualificados e

capacitados, cursos técnicos e convênios com universidades, transporte

escolar seguro, melhorar a estrutura nas escolas, disponibilizar curso superior,

ter mais investimento em livros e materiais didáticos, laboratório de Ciências e

melhor a estrutura para o laboratório de informática, acesso a internet para

pesquisa, mais fonoaudiólogas, psicólogas e enfermeiras, valorização dos

professores, mais parques e praças, envolver toda a sociedade nas atividades

escolares, ter mais bibliotecas ou melhorar as que já existem, mais professores

qualificados para atender alunos com necessidades, trabalhar assuntos como

drogas e violência, ter mais palestras de aconselhamento, aula de informática,

mais projetos educacionais, colocar ar condicionado nas salas de aula, ter um

modo diversificado de ensino, mais vagas nas creches, flexibilidade nos

horários, classes novas, livros diferenciados, investir em atividades

extracurriculares, aulas de reforço, melhorar as estradas, oferecer mais viagens

de estudo, ter uma sociedade escolar democrática onde todos devem opinar e

maior segurança no caminho para a escola e vice-versa.

Em relação às propostas para enfrentar essas necessidades e quem

deve responsabilizar-se, os alunos responderam que é preciso buscar mais

verbas através de projetos, construir novos prédios, realizar parcerias com as

empresas, ônibus melhores, escolas mais organizadas e os responsáveis são

professores, pais, alunos, escolas, governos federal, estadual e municipal.

Sabe-se que a participação dos pais na vida dos alunos é de suma

importância, por isso estes também participaram da pesquisa, respondendo ao

questionário. De um total de 400 pais, 294 (73,5%) colocaram que o dever de

educar cabe a família; 81 (20,25%) marcaram as opções família e escola; 8

(2%) responderam escola; 7 (1,75%) assinalaram todas as alternativas, sendo

elas: família, escola, sociedade e governo; 3 (0,75%) colocaram família, escola

e sociedade; para 2 pais (0,5%) o dever de educar cabe a sociedade, para

outros 2 (0,5%) cabe a família e sociedade e para outros 2 (0,5%) cabe a

família e governo e para 1pai (0,25%) o dever cabe a família, escola e governo.

176

Quando perguntados sobre o peso que a escolarização tem na vida de

um cidadão, 234 pais (58,5%) responderam a opção 100%; 112 (28%)

marcaram 80%; 46 (11,5%) assinalaram 50%; 6 (1,5%) não marcaram

nenhuma das alternativas e 2 (0,5%) colocaram 10%.

Para 209 pais (52,25%) a etapa de escolarização mais importante na

vida de um cidadão é a Educação Infantil; para 60 pais (15%) é o Ensino

Fundamental; para 41 pais (10,25%) é a Educação Superior; para 29 pais

(7,25%) são todas as etapas, que englobam: Educação Infantil, Ensino

Fundamental, Ensino Médio e Educação Superior; para 23 pais (5,75%) é o

Ensino Médio; para 13 pais (3,25%) é a Educação Infantil e o Ensino

Fundamental; 7 pais (1,75%) é a Educação Infantil e Superior; para 4 pais (1%)

é o Ensino Fundamental e Médio; para 2 pais (0,5%) é a Educação Infantil,

Ensino Fundamental e Médio; para 1 pai (0,25%) é o Ensino Médio e a

Educação Superior; para 1 pai (0,25%) é Educação Infantil, Ensino Médio e

Educação Superior; para 1 pai (0,25%) é a Educação Infantil e Ensino Médio e

9 pais (2,25%) não marcaram nenhuma das alternativas.

Ao serem questionados sobre o que uma boa escola deve ter, 203 pais

(50,75%) apontaram que deve ter professores bem preparados; 78 pais

(19,5%) marcaram todas as opções que englobam; boa estrutura física,

espaços para brincar, gestão democrática, professores bem preparados e

oferta de atividades extracurriculares; 31 pais (7,75%) colocaram uma boa

estrutura física e professores bem preparados; 21 pais (5,25%) assinalaram as

opções, boa estrutura física, espaços para brincar e professores bem

preparados; 9 pais (2,25%) apontaram para boa estrutura física, professores

bem preparados e oferta de atividades extracurriculares; 8 pais (2%) marcaram

a alternativa boa estrutura física; 8 pais (2%) colocaram professores bem

preparados e oferta de atividades extracurriculares; 7 pais (1,75%)

responderam que deve ter espaços para brincar e professores bem

preparados; 6 pais (1,5%) colocaram boa estrutura física, espaços para brincar,

gestão democrática e professores bem preparados; 5 pais (1,25%) marcaram a

opção oferta de atividades extracurriculares; 5 pais (1,25%) escolheram

espaços para brincar, gestão democrática, professores bem preparados e

oferta de atividades extracurriculares; 4 pais (1%) assinalaram boa estrutura

física, gestão democrática e professores bem preparados; 3 pais (0,75%)

177

responderam gestão democrática; 3 pais (0,75%) disseram gestão

democrática, professores bem preparados e oferta de atividades

extracurriculares; para 2 pais (0,5%) a escola deve ter boa estrutura física,

espaços para brincar, professores bem preparados e oferta de atividades

extracurriculares; para 2 pais (0,50%) deve ter gestão democrática e

professores bem preparados; 1 pai (0,25%) marcou boa estrutura física, gestão

democrática, professores bem preparados e oferta de atividades

extracurriculares; 1 pais (0,25%) assinalou espaços para brincar, professores

bem preparadose oferta de atividades extracurriculares; 1 pai (0,25%)

respondeu espaços para brincar e oferta de atividades extracurriculares e 2

pais (0,50%) não marcaram nenhuma das opções.

Segundo 291 dos pais (72,75%) a participação deles na escola deve

ocorrer sempre que possível; para 36 pais (9%) deve acontecer quando

chamados pela direção e professores, para participar de assembleias gerais

e/ou festividades, para receber boletins e sempre que possível; para 18 pais

(4,5%) deve ser para participar de assembleias gerais e/ou festividades e

sempre que possível; 11 pais (2,75%) marcaram a opção quando chamados

pela direção e professores; 10 pais (2,5%) assinalaram participar de

assembleias gerais e/ou festividades; 9 pais (2,25%) assinalaram quando

chamados pela direção e sempre que possível; 7 pais (1,75%) responderam

quando chamados pela direção, para participar das assembleias gerais e/ou

festividades e sempre que possível; 4 pais (1%) marcaram as opções para

recebe boletins e sempre que possível; 2 pais (0,5%) disseram que deve

ocorrer sempre que possível; 2 pais (0,5%) colocaram quando chamados pela

direção e professores e para participar de assembleias gerais e/ou festividades;

2 pais (0,5%) assinalaram quando chamados pela direção e professores, para

receber boletins e sempre que possível; 2 pais (0,5%) responderam para

participar de assembleias e/ou festividades, para receber boletins e sempre

que possível, 1 pai (0,25%) marcou as opções quando chamados pela direção

e professores, para participar de assembleias e/ou festividades, para receber

boletins; 1 pai (0,25%) respondeu quando chamados pela direção e

professores e para receber boletins; 1 pai (0,25%) colocou para participar de

assembleias e/ou festividades, para receber boletins e 3 pais (0,75%) não

marcaram nenhuma das alternativas.

178

Quando questionados sobre as preocupações do dia a dia, quais devem

ser tratadas pela escola, 170 pais (42,5%) marcaram todas as alternativas,

sendo elas: drogas, sexualidade, violência e meio ambiente; 82 pais (20,5%)

colocaram o tema drogas; 46 pais (11,5%) assinalaram os temas drogas e

violência; 35 pais (8,75%) responderam o assunto meio ambiente; 17 pais

(4,25%) optaram pelo tema das drogas; 13 pais (3,25%) marcaram as opções

drogas, violência e meio ambiente; 7 pais (1,75%) colocaram drogas,

sexualidade e violência; 6 pais (1,5%) escolheram os temas drogas e meio

ambiente; 4 pais (1%) optaram pelo tema meio ambiente; 3 pais (0,75%)

assinalaram violência e meio ambiente; 3 pais (0,75%) responderam drogas,

sexualidade e meio ambiente; 2 pais (0,5%) marcaram drogas e sexualidade; 2

pais (0,5%) responderam sexualidade e meio ambiente e 10 pais (2,5%) não

marcaram nenhuma das alternativas.

Para 286 pais (71,5%) a maior preocupação em relação ao processo de

escolarização é aprender para a vida; para 23 pais (5,75%) é aprender para a

vida e passar de ano; 17 pais (4,25%) marcaram aprender para a vida e saber

ser critico; 16 pais (4%) assinalaram aprender para a vida, saber defender-se e

saber ser critico; 13 pais (3,25%) colocaram aprender para a vida e saber

defender-se; 12 pais (3%) marcaram todas as opções: passar de ano, aprender

para a vida, saber defender-se e saber ser critico; 11 pais (2,75%) escolheram

a opção passar de ano; 6 pais (1,5%) optaram por saber defender-se, 6 pais

(1,5%) responderam passar de ano, aprender para a vida e saber defender-se;

5 pais (1,25%) escolheram saber ser critico; 1 pai (0,25%) colocou passar de

ano e saber defender-se e 4 pais (1%) não marcaram nenhuma das opções.

Em relação ao objetivo de estudar, 160 pais (40%) colocaram buscar

uma profissão; 87 pais (21,75%) escolheram melhorar a vida; 50 pais (12,5%)

marcaram buscar uma profissão e melhorar a vida; 41 pais (10,25%)

assinalaram buscar uma profissão, melhorar a vida e informar-se; 18 pais

(4,5%) responderam buscar uma profissão e informar-se; 17 pais (4,25%)

optaram por informar-se; 17 pais (4,25%) marcaram todas as opções, sendo

elas: buscar uma profissão, melhorar a vida, informar-se e cumprir a lei; 5 pais

(1,25%) colocaram buscar uma profissão, melhorar a vida e cumprir a lei; 2

pais (0,50%) disseram melhorar a vida e informar-se; 1pai (0,25%) marcou

179

buscar uma profissão e cumprir a lei; 1 pai (0,25%) optou pela opção cumprir a

lei e 1 pai (0,25%) não marcou nenhuma das alternativas.

Quando questionados a respeito do que a comunidade pode fazer em

relação à escola, 257 pais (64,25%) disseram que deve participar ativamente

nas decisões que dizem respeito ao processo de ensino aprendizagem; 46 pais

(11,5%) marcaram todas as alternativas, que englobam: comparecer sempre

que chama, participar das festividades, participar através de atividades

extracurriculares e participar ativamente nas decisões que dizem respeito ao

processo de ensino aprendizagem; 29 pais (7,25%) optaram por comparecer

sempre que chama; 20 pais (5%) colocaram comparecer sempre que chama e

participar ativamente nas decisões que dizem respeito ao processo de ensino

aprendizagem; 9 pais (2,25%) escolheram participar através de atividades

extracurriculares; 6 pais (1,5%) marcaram participar através de atividades

extracurriculares e participar ativamente nas decisões que dizem respeito ao

processo de ensino aprendizagem; 5 pais (1,25%) optaram por participar das

festividades; 5 pais (1,25%) colocaram participar das festividades, participar

através de atividades extracurriculares e participar ativamente nas decisões

que dizem respeito ao processo de ensino aprendizagem; 4 pais (1%)

assinalaram comparecer sempre que chama e participar das festividades; 4

pais (1%) marcaram participar das festividades, participar através de atividades

extracurriculares; 4 pais (1%) responderam comparecer sempre que chama,

participar através de atividades extracurriculares e participar ativamente nas

decisões que dizem respeito ao processo de ensino aprendizagem; 4 pais (1%)

colocaram comparecer sempre que chama, participar das festividades e

participar ativamente nas decisões que dizem respeito ao processo de ensino

aprendizagem; 3 pais (0,75%) responderam participar das festividades e

participar ativamente nas decisões que dizem respeito ao processo de ensino

aprendizagem; 3 pais (0,75%) marcaram comparecer sempre que chama,

participar das festividades e participar ativamente nas decisões que dizem

respeito ao processo de ensino aprendizagem e 1 pai (0,25%) não marcou

nenhuma das alternativas.

Em relação aos possíveis parceiros para a escola, 145 pais (36,25%)

marcaram as instituições assistenciais; 66 pais (16,5%) colocaram Associação

de moradores; 27 pais (6,75%) assinalaram todas as opções, sendo elas:

180

Sindicatos, Associação de moradores, Igreja, Ambulatórios e Instituições

assistenciais; 18 pais (4,5%) responderam Associação de moradores e

Instituições assistenciais; 16 pais (4%) optaram pela Igreja; para 14 pais (3,5%)

os possíveis parceiros seriam Associação de moradores, Igreja e Instituições

assistenciais; para outros 14 pais (3,5%) seriam a Igreja e Instituições

assistenciais; para 12 pais (3%) os Sindicatos; 12 pais (3%) Ambulatórios e

Instituições Assistenciais; 10 pais (2,5%) marcaram Sindicatos, Associação de

moradores, Igreja e Instituições assistenciais; 9 pais (2,25%) colocaram

Associação de moradores, Igreja, Ambulatórios e Instituições assistenciais; 8

(2%) escolheram os Ambulatórios; 6 pais (1,5%) responderam Associação de

moradores e Igreja; 5 pais (1,25%) colocaram Sindicatos e Associação de

moradores; 3 pais (0,75%) disseram Sindicatos, Associação de moradores e

Instituições assistenciais; 3 pais (0,75%) assinalaram Sindicatos e Instituições

Assistenciais; 3 pais (0,75%) responderam Igreja, Ambulatórios e Instituições

assistenciais; 2 pais (0,50%) marcaram Sindicatos, Igreja e Instituições

assistenciais; 2 pais (0,50%) responderam Associação de moradores,

Ambulatórios e Instituições assistenciais; 2 pais (0,50%) assinalaram

Sindicatos, Associação de moradores e Igreja; 2 pais (0,50%) colocaram

Sindicatos, Associação de moradores, Ambulatórios e Instituições

assistenciais; 2 pais (0,50%) colocaram Associação de moradores, Igreja e

Ambulatórios; 2 pais (0,50%) escolheram Igreja e Ambulatórios e 17 pais

(4,25%) não marcaram nenhuma das opções.

Quando questionados sobre quais as necessidades educacionais a

serem atendidas, no âmbito municipal, os pais responderam que é preciso mais

professores preparados, escolas com estruturas adequadas, monitoramento da

evasão escolar, atendimento odontológico e médico, aprimoramento do inglês

e espanhol, mais incentivo ao esporte e a cultura, melhora nas condições das

estradas, especializações profissionais, cursos técnicos voltados para a

agricultura e pecuária, atendimento psicopedagógico, fonoaudiólogo e

psicológico, melhoria do horário da creche, mais verbas para a educação,

segurança nas escolas, atividades extracurriculares, melhoria da biblioteca

pública, cursos profissionalizantes e educação em saúde.

Em relação às propostas para enfrentar essas necessidades

educacionais a serem atendidas e quem deve responsabilizar-se os pais

181

responderam que é preciso incentivar os educadores, realizar um planejamento

adequado, disponibilizar uma porcentagem dos impostos recolhidos para a

educação, trazer universidades e cursos técnicos, criação de escolas técnicas,

boa infraestrutura nas escolas, professores capacitados, buscar parcerias,

realizar palestras para conscientizar os alunos, trabalhar com os pais sobre a

nova geração, construir mais creches com salas de sono, adequadas para

bebês, ar condicionado nas salas de aula, professores com mestrado e

doutorado, melhorar o salário dos professores, ensinar a ler e escrever

corretamente, praças educativas e que crianças com necessidades especiais

tenham acompanhante. A responsabilidade disso seria dos governantes

(federais, estaduais e municipais), vereadores, secretaria de educação,

professores, pais, alunos, diretores, ou seja, de toda a comunidade.

A Escola Indígena Fág Kavá também participou da pesquisa, sendo que

55 alunos responderam ao questionário, desses 31 (56,4%) responderam que

o dever de educar cabe a família; 12 alunos (21,8%) marcaram as opções

família, escola e sociedade; 8 alunos (14,5%) escolheram a escola; 3 alunos

(5,5%) colocaram a família e a escola; 1 aluno (1,8%) assinalou que o dever de

educar cabe a escola e ao governo.

Em relação ao peso que a escolarização tem na vida de um cidadão, 23

alunos (41,8%) marcaram 80%; 21 alunos (38,2%) responderam 100%; 8

alunos (14,5%) colocaram 50%; 2 alunos (3,6%) assinalaram 10% e 1 aluno

(1,8%) colocou as opções 100 e 80%.

Quando os alunos foram questionados a respeito de qual etapa de

escolarização é a mais importante na vida de um cidadão, 25 deles (45,5%)

responderam que se trata do Ensino Fundamental; 10 (18,2%) marcaram a

Educação Infantil; 8 (14,5%) assinalou o Ensino Médio; outros 8 (14,5%) a

Educação Superior e 4 alunos (7,3%) assinalou a Educação Infantil e o Ensino

Médio.

Para 25 alunos (45,5%) uma boa escola deve ter professores bem

preparados; 10 alunos (18,2%) marcaram todas as opções que são: boa

estrutura física, espaços para brincar, gestão democrática, professores bem

preparados e oferta de atividades extracurriculares; 5 alunos (9,1%) optaram

por uma boa estrutura física; 4 alunos (7,3%) escolheram oferta de atividades

extracurriculares; 3 alunos (5,5%) responderam espaços para brincar; 2 alunos

182

(3,6%) colocaram boa estrutura física, espaços para brincar, gestão

democrática e professores bem preparados; 2 alunos (3,6%) marcaram

professores bem preparados e oferta de atividades extracurriculares; 2 alunos

(3,6%) responderam boa estrutura física, gestão democrática, professores

bem preparados e oferta de atividades extracurriculares; 1aluno (1,8%) optou

pela gestão democrática; e 1 aluno (1,8%) escolheu espaços para brincar e

professores bem preparados.

Ao serem questionados sobre quando deve ocorrer a participação dos

pais na escola, 32 alunos (58,2%) responderam sempre que possível; 11

alunos (20%) colocaram a opção para receber boletins; 5 alunos (9,1%)

marcaram quando chamados pela direção e professores; 3 alunos (5,5%)

assinalaram a alternativa para participar de assembleias gerais e/ou

festividades; 1aluno (1,8%) respondeu quando chamados pela direção e

professores e para receber boletins; 1 aluno (1,8%) colocou participar de

assembleias e/ou festividades e sempre que possível; 1 aluno (1,8%) marcou

para receber boletins e sempre que possível e 1aluno (1,8%) não marcou

nenhuma das opções.

Sobre as questões das preocupações do dia a dia, quais devem ser

tratadas pela escola, 16 alunos (29,1%) assinalaram todas as opções, sendo

elas: drogas, sexualidade, violência e meio ambiente; 14 alunos (25,5%)

responderam o meio ambiente; 8 alunos (14,5%) marcaram as drogas; 5

alunos (9,1%) optaram pelo tema violência; 4 alunos (7,3%) colocaram drogas,

violência e meio ambiente; 3 alunos (5,5%) responderam o tema sexualidade; 1

aluno (1,8%) assinalou drogas e meio ambiente; 1 aluno (1,8%) marcou

drogas, sexualidade e meio ambiente; 1aluno (1,8%) colocou sexualidade,

violência e meio ambiente; 2 alunos (3,6%) não assinalou nenhuma das

alternativas.

Em relação ao processo de escolarização, a maior preocupação dos

alunos é aprender para a vida, sendo que 31 deles (56,4%) marcaram essa

opção; 10 alunos (18,2%) colocaram passar de ano; 10 alunos (18,2%)

responderam aprender para a vida e saber defender-se; 2 alunos (3,6%)

assinalaram aprender para a vida e saber ser critico; 1 aluno (1,8%) marcou

saber defender-se e 1 aluno (1,8%) colocou passar de ano, aprender para a

vida e saber defender-se.

183

Quanto ao objetivo de estudar, 20 alunos (36,4%) colocaram melhorar a

vida; 19 alunos (34,5%) optaram buscar uma profissão; 6 alunos (10,9%)

marcaram buscar uma profissão e melhorar a vida; 3 alunos (5,5%)

assinalaram buscar uma profissão, melhorar a vida e informa-se; 1 aluno

(1,8%) respondeu informar-se; 1 aluno (1,8%) assinalou cumprir a lei; 1aluno

(1,8%) marcou melhorar a vida e informar-se e 4 alunos (7,3%) não marcou

nenhuma das alternativas.

Quando questionados sobre o que a comunidade pode fazer em relação

à escola, 23 alunos (41,8%) responderam participar ativamente nas decisões

que dizem respeito ao processo de ensino aprendizagem; 12 alunos (21,8%)

marcaram participar através de atividades extracurriculares; 8 alunos (14,5%)

colocaram comparecer sempre que chama; 4 alunos (7,3%) responderam

participar das festividades e participar através de atividades extracurriculares; 4

alunos (7,3%) assinalaram comparecer sempre que chama e participar através

de atividades extracurriculares; 2 alunos (3,6%) optaram por participar das

festividades e 2 alunos (3,6%) marcaram comparecer sempre que chama,

participar das festividades e participar através de atividades extracurriculares.

Para 14 alunos (25,5%) os possíveis parceiros para a escola seriam os

Sindicatos; 8 alunos (14,5%) marcaram Associação de moradores, Igreja e

Ambulatórios; 6 alunos (10,9%) responderam Igreja; 5 alunos (9,1%) optaram

pela Associação de moradores; 4 alunos (7,3%) assinalaram Ambulatórios; 4

alunos (7,3%) colocaram as Instituições assistenciais; 3 alunos (5,5%)

escolheram Associação de moradores e Instituições assistenciais; 2 alunos

(3,6%) marcaram Associação de moradores, Igreja, Ambulatórios e Instituições

assistenciais; 1 aluno (1,8%) respondeu Igreja e Ambulatórios; 1 aluno (1,8%)

colocou Sindicatos, Associação de moradores, Igreja e Instituições

assistenciais; 1 aluno (1,8%) marcou Associação de moradores e

Ambulatórios; para 1aluno (1,8%) seriam os Sindicatos e Ambulatórios; para 1

aluno (1,8%) seriam a Igreja e Ambulatórios e 4 alunos (7,3%) não marcaram

nenhuma das alternativas.

Quando questionados sobre quais as necessidades educacionais a

serem atendidas, no âmbito municipal, os alunos responderam que é preciso

creche, Ensino Médio, cursos profissionalizantes, mais cultura, asfaltos, mais

professores, transporte específico para a escola Fág Kavá e melhorar a

184

estrutura da escola. Quem deve responsabilizar-se por isso, segundo os

alunos, seriam os poderes públicos, o cacique, os professores e o prefeito.

Os professores e funcionários da Escola Fág Kavá também

responderam ao questionário. De um total de 15, 13 professores e funcionários

(86,6%) responderam que o dever de educar cabe à família; 1 pessoa (6,7%)

marcou todas as opções, sendo elas: família, escola, sociedade e governo; 1

pessoa (6,7%) colocou que o dever de educar cabe a família, escola e

sociedade.

Quanto ao peso que a escolarização tem na vida de um cidadão 11

professores e funcionários (73,3%) responderam 100% e 4 professores e

funcionários (26,7%) marcaram 80%.

Em relação a etapa de escolarização mais importante na vida de um

cidadão, 5 professores e funcionários (33,3%) responderam o Ensino

Fundamental; 5 professores e funcionários (33,3%) colocaram a Educação

Superior; 4 professores e funcionários (26,7%) marcaram a Educação Infantil e

1 pessoa (6,7%) assinalou todas as alternativas, sendo elas: Educação Infantil,

Ensino Fundamenta, Ensino Médio e Educação Superior.

Quando perguntados sobre o que uma boa escola deve ter, 5

professores e funcionários (33,3%) marcaram a opção professores bem

preparados; 5 professores e funcionários (33,3%) assinalaram todas as opções

que são: boa estrutura física, espaços para brincar, gestão democrática,

professores bem preparados e oferta de atividades extracurriculares; 2

professores e funcionários (13,3%) responderam boa estrutura física e

professores bem preparados; 1 pessoa (6,7%) colocou gestão democrática e

professores bem preparados; 1pessoa (6,7%) marcou professores bem

preparados e oferta de atividades extracurriculares; 1 pessoa (6,7%) respondeu

boa estrutura física, gestão democrática, professores bem preparados e oferta

de atividades extracurriculares.

Para 14 dos professores e funcionários (93,3%) a participação dos pais

na escola deve ocorrer sempre que possível e para 1 pessoa (6,7%) deve

ocorrer quando chamados pela direção e professores, para participar das

assembleias gerais e/ou festividades e sempre que possível.

Quando questionados sobre as preocupações do dia a dia, quais devem

ser tratadas pela escola, 8 professores e funcionários (53,3%) marcaram todos

185

os temas: drogas, sexualidade, violência e meio ambiente; 3 professores e

funcionários (20%) responderam drogas; 2 professores e funcionários (13,3%)

optaram pelo tema violência; 1 pessoa (6,7%) colocou drogas e sexualidade e

1 pessoa (6,7%) marcou drogas e violência.

Em relação ao processo de escolarização, a maior preocupação,

segundo 7 professores e funcionários (46,6%) é aprender para a vida; para 4

professores e funcionários (26,7%) é saber ser crítico; para 3 professores e

funcionários (20%) é aprender para a vida e saber ser crítico e para 1 professor

ou funcionário (6,7%) é aprender para a vida e saber defender-se.

Quando questionados sobre o objetivo de estudar, 6 professores e

funcionários (40%) marcaram a opção buscar uma profissão; 5 professores e

funcionários (33,3%) responderam melhorar vida; 2 professores e funcionários

(13,3%) colocaram informa-se; 1 professor ou funcionário (6,7%) assinalou as

opções buscar uma profissão, melhorar a vida e cumprir a lei e 1 pessoa

(6,7%) não marcou nenhuma das opções.

Quanto ao que a comunidade pode fazer em relação à escola, 12

professores e funcionários (80%) responderam que deve participar ativamente

nas decisões que dizem respeito ao processo de ensino aprendizagem; 1

pessoa (6,7%) colocou comparecer sempre que chama; 1 pessoa (6,7%) optou

por participar através de atividades extracurriculares; 1 pessoa (6,6%) marcou

comparecer sempre que chama, participar das festividades e participar de

atividades extracurriculares.

Em relação aos possíveis parceiros para a escola, 6 professores e

funcionários (40%) marcaram as Instituições assistenciais; 4 professores e

funcionários (26,7%) optaram pela Associação de moradores; 2 professores e

funcionários (13,2%) responderam Associação de moradores e Instituições

assistenciais; 1pessoa (6,7%) assinalou todas as opções, sendo elas:

Sindicatos, Associação de moradores, Igreja, Ambulatórios e Instituições

assistenciais; 1pessoa (6,7%) respondeu Sindicatos e Associação de

moradores e 1 pessoa (6,7%) marcou Igreja, Ambulatórios e Instituições

assistenciais.

Quando questionados sobre quais as necessidades educacionais a

serem atendidas, no âmbito municipal, os professores e funcionários

responderam que é preciso transporte específico para a comunidade indígena,

186

mais vagas nas creches e mais creches. Creche para atender as crianças que

não estão sendo assistidas pelo estado, melhorar o transporte, os alunos com

problemas de aprendizagem devem ser encaminhados para consulta com

psicólogas ou neurologistas para que possam ser tratados e atendidos na sala

de recurso, material de apoio aos professores para atender melhor esses

alunos. Disponibilidade de um ônibus para atividades extracurriculares e

visitação para conhecer outras culturas. Ensino médio profissionalizante na

comunidade e cursos profissionalizantes.

Em relação às propostas para enfrentar essas necessidades

educacionais e quem deve responsabilizar-se, os professores e funcionários

responderam que é preciso um transporte que contemple os alunos dentro da

reserva para que facilite a ida e vinda dos mesmos para casa e escola, para

que não fiquem 1 hora esperando, construção de mais salas para creche, mais

recursos humanos. A responsabilidade fica a cargo da secretária de educação

do município, diretor da escola, pais, escola, prefeito e comunidade.

Os pais da área indígena também foram convidados e solicitados a

participarem, mas apenas 2 deles entregaram o questionário. Desses, 1

colocou que o dever de educar cabe a família e o outro que cabe a escola. Um

respondeu que o peso que a escolarização tem na vida de um cidadão é de

100% e o outro colocou 80%.

Quando questionados sobre a etapa de escolarização mais importante

na vida de um cidadão, um respondeu o Ensino Fundamental e o outro a

Educação Superior. Para um deles, uma boa escola deve ter professores bem

preparados e, para o outro deve ter boa estrutura física, espaços para brincar,

gestão democrática, professores bem preparados e oferta de atividades

extracurriculares.

Em relação à participação deles na escola, um colocou que os pais

devem comparecer sempre que chamados pela direção e professores e, o

outro que os pais devem comparecer para retirar boletins e sempre que

possível.

Dentre as preocupações do dia a dia, um pai assinalou que as escolas

devem trabalhar com todos os temas colocados, como drogas, sexualidade,

violência e meio ambiente, enquanto o outro pai não marcou nenhuma das

opções.

187

Em relação ao processo de escolarização a maior preocupação de um

pai é saber defender-se e, para o outro é passar de ano, aprender para a vida,

saber defender-se e saber ser critico. Quanto ao objetivo de estudar, um pai

colocou buscar uma profissão e, o outro melhorar a vida.

Quando questionados sobre o que a comunidade pode fazer em relação

à escola, um pai respondeu que deve comparecer sempre que a Escola chama

e, o outro colocou que deve participar ativamente nas decisões que dizem

respeito ao processo de ensino aprendizagem. E, em relação aos possíveis

parceiros para a escola, um respondeu a Igreja e o outro respondeu

Associação de moradores, Igreja e Ambulatórios.

Quando questionados sobre quais as necessidades educacionais a

serem atendidas, no âmbito municipal, os pais responderam que se faz

necessário transporte local para que os filhos cheguem mais cedo em casa no

inverno, creche e Ensino Médio. A responsabilidade, segundo os pais, é das

lideranças.

1

RELATÓRIO DE PARACER DO CONTROLE INTERNO

SOBRE AS CONTAS DE GESTÃO

EXERCÍCIO 2021

Na qualidade de responsáveis pelo órgão de Controle Interno do

Município Ronda Alta - RS, apresentamos o Relatório e Parecer sobre a

Gestão dos Recursos Vinculados às Ações e Serviços Públicos em Saúde,

relativos ao exercício de 2021, em conformidade com o previsto no artigo.

74 da Constituição Federal, artigo 59 da Lei Complementar nº 101, de 04

de maio de 2000 e nos termos do disposto nos artigos 78 e 82 do

Regimento Interno do Egrégio Tribunal de Contas do Estado, aprovado

pela Resolução nº 1.028/2015, de acordo com a redação da alínea l, do

Inciso III, do art. 3º da Resolução 1.134/2020, de 09 de dezembro de 2020.

ORÇAMENTO

A Lei Orçamentária anual nº 2.038, de 23 de dezembro de 2020,

estimou a receita proveniente de arrecadação de Impostos,

Transferências e Dívida Ativa Tributária para o exercício de 2021, em R$

30.400.000,00, visando a sua execução atinente a Ações de Serviços

Públicos na Saúde.

Com base na sua realização e de acordo com o artigo 198, § 2º, III

da Constituição Federal, o percentual mínimo a ser aplicado nas ações e

serviços públicos de saúde em 2021 deveria ser de 15%, equivalente a R$

5.286.297,67, em relação à receita arrecadada, conforme a tabela a

seguir:

Recursos Vinculados conforme art. 198, § 2º, III da Constituição Federal

Fonte Previsto Arrecadado Mínimo

Constitucional (15%)

IPTU 1.250.000,00 1.526.685,49 229.002,82

IRRF 820.000,00 717.626,86 107.644,03

ITBI 710.000,00 991.651,90 148.747,79

ISS 800.000,00 840.476,41 126.071,46

2

FPM 13.500.000,00 14.895.870,88 2.234.380,63

ITR 500.000,00 734.577,33 110.186,60

LC 87/96 20.000,00 0,00 0,00

ICMS 11.500.000,00 13.962.716,96 2.094.407,54

IPVA 1.350.000,00 1.633.668,12 245.050,22

IPI / Exportação 130.000,00 150.542,33 22.581,35

(-) Deduções da Receita -180.000,00 -211.831,80 -31.774,77

Total 30.400.000,00 35.241.984,48 5.286.297,67

No exercício de 2021 não houve alienação de bens adquiridos

com recursos vinculados à saúde.

APLICAÇÃO DOS RECURSOS

Analisados os gastos com as Ações e Serviços Públicos na área da

Saúde, constatamos que o Município despendeu, efetivamente, no

exercício econômico e financeiro de 2021, o montante de R$ 6.760.228,02,

o qual representa 19,18% das receitas tributárias, compreendidas as

transferências constitucionais. Atendendo desta forma o artigo 77 do

ADCT com a redação dada pelo artigo 7º da Emenda Constitucional nº

29/2000, conforme demonstrado a seguir.

APURAÇÃO DO ÍNDICE DE APLICAÇÃO DOS RECURSOS

Especificação Valor

Total das Receitas Vinculadas 35.241.984,48

Valor mínimo a ser aplicado em ASPS (15%) 5.286.297,67

Total das despesas com ASPS – Recurso 40 6.760.228,02

(-) Rendimentos de Aplicação ASPS 0,00

(=) Valor Total Líquido Aplicado 6.760.228,02

% Aplicado 19,18%

FUNDO MUNICIPAL E CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE

Verificamos que o Poder Executivo constituiu Fundo de Saúde, cujos

recursos são fiscalizados pelo Conselho Municipal de Saúde, em

3

atendimento ao disposto no § 3º do art. 77 do Ato das Disposições

Constitucionais Transitórias - ADTC, bem como o art. 2º, parágrafo único da

Lei Complementar nº 141/2012.

Analisamos também, de acordo com os relatórios contábeis, que

estão ocorrendo as transferências obrigatórias para o Fundo Municipal de

Saúde, incidentes sobre as receitas tributárias vinculáveis à saúde.

RECURSOS DE CONVÊNIO E/OU DE AUXÍLIOS

Além dos recursos constitucionalmente previstos, o Município aplicou

no exercício econômico e financeiro de 2021, recursos oriundos de auxílios

e convênios para utilização em Ações e Serviços Públicos em Saúde, cuja

execução é demonstrada, de forma resumida, no seguinte quadro:

Total dos Auxílios e Convênios: União e Estado 2.712.680,67

4500 Custeio Atenção Básica 1.456.004,65

4501 Atenção de Alta e Média Complexidade 251.409,12

4502 Custeio Vigilância em Saúde 115.402,35

4503 Custeio Assistência Farmacêutica 76.664,71

4504 CUSTEIO - Gestão do SUS 11.000,00

4505 INVESTIMENTO - Atenção Básica 101.863,95

4511 CUSTEIO - Outros programas financiados por transferências fundo a fundo

129.171,15

Total - Convênios da União 2.141.515,93

4011 Incentivo Atenção Básica 307.410,55

4050 Farmácia Básica de Saúde 73.166,19

4090 PSF – Estado 171.801,05

4160 PIM - Primeira Infância Melhor 4.931,92

4170 SAMU/UPA/Urgências/Remoção PAC 10.473,35

4190 Vigilância em Saúde / Laboratório de Entomologia / Dengue / Desastres Ambientais

3.381,68

Total - Convênios do Estado 571.164,74

Fonte: Site do TCE, Despesas por Fonte de Recursos

4

PARECER

A movimentação orçamentária e financeira das despesas com

ações e serviços públicos em saúde, relativas ao exercício econômico e

financeiro de 2021, foi efetuado de acordo com as normas de controle e

princípios fundamentais de contabilidade, incluindo revisões parciais dos

registros e documentos contábeis, e outros procedimentos julgados

necessários.

Em nossa opinião, os registros e documentos atinentes à aplicação

de recursos em saúde, traduzem adequadamente a execução

orçamentária e financeira de responsabilidade do Administrador da

Secretaria Municipal da Saúde, quanto à elaboração e execução do

Plano de Saúde Plurianual, ao cumprimento das metas de saúde

estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, a aplicação dos recursos

mínimos em ações e serviços públicos de saúde, observadas as regras

previstas na Lei, às transferências dos recursos ao Fundo Municipal de

Saúde e à aplicação dos recursos vinculados ao SUS, razão pela qual se

emite parecer pela regularidade da gestão dos recursos vinculados as

Ações e Serviços Públicos em Saúde, no exercício de 2021.

É o relatório e parecer.

Ronda Alta - RS, 28 de março de 2022.

_____________________________

Marcelo Bandeira Chaves

Responsável UCCI

2018/2021

Ronda Alta, Dezembro 2017

1. IDENTIFICAÇÃO DO MUNICÍPIO

1.2 Nome: Ronda Alta

1.3 Data de Fundação: 26 de Dezembro de 1963

1.3 Lei de Criação: 4.690

1.4 Área (Km²): 426,34 Km²

1.5 População: 10.675

1.6 Coordenadoria Regional de Saúde: 15ª

1.7 Distância da Capital: 365 Km²

1.8 Região de Saúde: 20ª

1.9 Código do IBGE: 4316105

1.10 Limites Municipais e Geográficos:

Norte: Três Palmeiras / Cruzaltense

Sul: Sarandi / Pontão

Campinas do Sul / Quatro Irmãos / Jacutinga

Oeste: Engenho Velho e Rondinha

2. JUSTIFICATIVA

O Plano Municipal de Saúde de Ronda Alta tem a finalidade de detalhar as ações a serem

desenvolvidas na área de saúde municipal, no período de janeiro 2018 a dezembro 2021.

O presente Plano foi organizado de forma a permitir uma orientação para a gestão no

quadriênio. Sendo assim, o mesmo sintetiza o compromisso do gestor na consolidação do SUS,

em um trabalho conjunto de profissionais de saúde sob o olhar atento e comprometido do controle

social.

A elaboração do mesmo adotou como metodologia a participação de diferentes atores da

Secretaria Municipal de Saúde e do controle social, através de oficinas de trabalho, reuniões,

entrevistas e avaliação do Plano Municipal de Saúde do quadriênio anterior.

Assim sendo, este plano deseja ser um instrumento de gestão à Secretaria Municipal de

Saúde, afim de que se consolide na esfera municipal a gestão do SUS e que todos possam

efetivamente participar deste processo de construção coletiva, flexível e sempre levando em conta

o perfil epidemiológico da comunidade.

3. OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

O Plano Municipal de Saúde tem por objetivo geral orientar os serviços, definir a política

municipal de saúde, partindo das diretrizes da política Nacional de Saúde, de forma padronizada

tendo como base promover o cumprimento do direito constitucional à saúde, envolvendo a equipe

e promovendo serviços com qualidade, resolutividade e humanizados.

3.2 Objetivos Específicos

Equipar e mobiliar a Unidade Básica de Saúde do Bairro Boa Esperança;

Reorganizar o sistema de atendimento da atenção primária nas Unidades Básicas de

Saúde;

Implantar o processo de padronização de medicamentos, bem como, seu manual de

diluição;

Elaboração do Protocolo de Prescrição de Enfermagem;

Promover a capacitação profissional para a qualificação e humanização do SUS;

Adequar, mobiliar e equipar a sede da Estratégia de Saúde da Família 01, a

Policlínica Ronda da Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde, conforme recurso Municipal,

Emendas Parlamentares e recursos provenientes do PMAQ;

Adequação e reforma da ESF 2, localizada junto ao CESAF;

Alocação do NAAB e implementação do NASF, junto a Policlínica;

Fortalecer a gestão do Sistema de Vigilância em Saúde, no que se refere a vigilância

sanitária, epidemiológica e saúde do trabalhador;

Fortalecer a gestão democrática do SUS, reforçando as instâncias formais,

ampliando a participação e a capacitação dos diversos segmentos da sociedade para o exercício

do controle social;

Garantir a participação dos trabalhadores de saúde do SUS na gestão dos serviços,

assegurando a valorização profissional, fortalecendo a democracia nas relações de trabalho,

para a efetivação da atuação solidária, humanizada e de qualidade;

Racionalizar os recursos destinados pelo Município, Estado e União, na prestação

de serviços de saúde, com melhores resultados;

Reduzir as taxas de internações hospitalares de causas sensíveis a Atenção Básica.

Realizar planejamento de utilização das academias de Saúde;

Implementar o Protocolo de classificação de riscos nas Unidades Básicas de Saúde;

Adquirir um grupo gerador de energia de 20KVA para ESF 1 e Policlínica, um

gerador de 10 a 15 KVA para ESF 2 e ESF 3;

Implementação de software que permita integração de informação entre as unidades

Adequação do espaço físico e mobiliário na sala de imunizações, Laboratório,

Farmácia e Nutrição;

Elaborar Protocolo de Saúde do Trabalhador (acidentes de trabalho).

Melhorar a estrutura física das Unidades Indígenas;

Instituir um grupo de avaliação das ações, metas, indicadores, resultados, nomeados

por Portaria;

Implementação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares

(fitoterapia, acupuntura, auriculoterapia, etc...) Conforme orienta a Portaria nº 971 de 03 de

maio de 2006;

Fomentar a integração da Equipe da Saúde Bucal à ESF;

Instituir um Plano de manutenção preventiva em todos os equipamentos,

mobiliários e estrutura da Secretaria Municipal de Saúde.

4. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO

4.1 Histórico

O Município de Ronda Alta localiza-se ao norte do estado do Rio Grande do Sul. Foi

criado pela Lei n° 4.690 de 26 de dezembro de 1963, sendo sua área proveniente dos municípios

de Sarandi e Nonoai. O Município de Ronda Alta pertence à Microrregião Geográfica de Passo

Fundo e Fisiográfica do Alto Uruguai.

O Município pertence ao COREDE (Conselho Regional de Desenvolvimento) Rio da

Várzea, com sede em Palmeira das Missões, vinculado à AMZOP – Associação dos Municípios

da Zona da Produção. Também associado à CONISA – Consórcio Intermunicipal de Saúde com

sede em Nonoai/RS e ao CONSIM - Consórcio de Saúde Intermunicipal com sede em Palmeira

das Missões/RS.

4.6 Distribuição da população por grupo etário IBGE/2010

GRUPO ETÁRIO

Homens Mulheres Total

0 a 4 anos 298 303 601

5 a 9 anos 360 347 707

10 a 14 anos 421 410 831

15 a 19 anos 437 443 880

20 a 24 anos 419 426 845

25 a 29 anos 399 395 794

30 a 34 anos 316 326 642

35 a 39 anos 366 363 729

40 a 44 anos 321 369 690

45 a 49 anos 315 355 670

50 a 54 anos 309 326 635

55 a 59 anos 307 297 604

60 a 64 anos 230 249 479

65 a 69 anos 192 192 384

70 a 74 anos 135 176 311

75 a 79 anos 88 92 180

80 a 84 anos 53 85 138

85 a 89 anos 21 41 62

90 a 94 anos 18 10 28

95 a 99 anos 3 5 8

100 ou mais 1 - 1

5. ORGANIZAÇÃO GERAL

5.1 Organização Social

O Município de Ronda Alta possui uma organização social estruturada da seguinte forma:

uma sede municipal e 34 comunidades, sendo elas: Arvoredo, Brilhante, Macali I, Macali II,

Natalino, Subida Grande, Dona Carolina, Santo Antônio, Santa Catarina, Capão Alto,

Conquistadora, Cascavel, Pinheirinhos, Campininha, São Sebastião, Passo da Entrada, Nova

Ronda Alta, Dona Clara, Sanga Matias, Cavazini, Divisória, Bela Vista São Pedro, Bela Vista

Gusatti, Ársego, Vitória, Siqueira, Seca, Santa Lúcia, Baixada do Alto Recreio, Linha Produção,

São Pedro, Pedras Brancas e Alto Recreio. As igrejas constituídas no Município são várias, sendo

a Igreja Católica, Igreja Assembleia de Deus, Evangélica, Universal, Quadrangular entre outras,

clubes esportivos e recreativos estão organizados em diversas comunidades do interior e bairros

da cidade para atividades esportivas. Fazendo parte do tradicionalismo gaúcho contamos com o

CTG Ronda da Saudade. O Sindicato dos Trabalhadores Rurais está presente nas atividades rurais

junto aos associados, na busca de seus direitos enquanto agricultores, que também fazem parte da

constituição de outras associações, cooperativas e bancos de crédito rural. Os funcionários

públicos municipais estão organizados através do seu sindicato, como entidade de classe. Também

existem outras organizações sociais como: Clubes de Mães, Rotary Club, Léo Club.

Organização do Sistema de Saúde

Secretaria Municipal de Saúde

A Secretaria Municipal de Saúde foi instituída através da Lei Municipal n° 409 de 12 de

março de 1987. (ANEXO). Objetivando prestar atendimento à saúde pública. O órgão de

administração dos serviços de saúde é a Secretaria Municipal de Saúde, conforme a Emenda

Constitucional nº 29, referente aos recursos que devem ser aplicados em saúde, o município está

destinado mensalmente em torno de 21% do orçamento municipal, cumprindo desta forma o que

preconiza a Legislação.

A rede de Atenção à saúde no Município de Ronda Alta se estrutura em Três Equipes de

ESF e duas equipes na Área indígena, disponibilizadas pela SESAI.

Além das estratégias de saúde da família, a Secretaria Municipal de Saúde dispõe dos

seguintes serviços: NAAB/NASF (Núcleo de Apoio à Atenção Básica), Psicóloga e Assistente

Social Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição, Laboratório de Análises Clínicas, Farmácia, Saúde

Bucal, Vigilância em Saúde, Imunização, Médicos Clínicos, Gineco/Obstetra, Pediatra e Serviços

de Apoio: Transporte, Recepcionistas, Higienizadoras e Zelador.

Estratégia Saúde da Família 1

Localizada junto ao prédio da Secretaria Municipal de saúde e Policlínica. Equipe: 02

médicos, 01 enfermeira, 02 técnicos de enfermagem, 01 agente comunitário de saúde, 01 auxiliar

de saúde bucal, 01 dentista e serviços de apoio.

Estratégia de Saúde da Família 2

Localizada no Centro de Saúde da Família e Saúde Mental Donaldo Ignácio Reck (CESAF).

Equipe: 02 médicos, 01 enfermeiras, 01 técnica de enfermagem, 01 agente comunitário de saúde,

01 auxiliar de saúde bucal, 01 dentista, profissionais do NAAB e serviços de apoio.

Estratégia de Saúde da Família 3

Localizada no Bairro Boa Esperança. Equipe: 01 médico generalista, 01 profissional

médico do Programa Mais Médico, 01 enfermeira, 01 técnica de enfermagem, 01 agente

comunitário de saúde, 01 auxiliar de saúde bucal, 01 dentista e serviço de apoio.

Estratégia Saúde Indígena (Alto Recreio e Pedras Brancas)

Equipe: 01 médico, 02 enfermeiras, 03 técnicas de enfermagem, 05 agentes comunitários

de saúde, 01 auxiliar de enfermagem, 02 dentista e serviços de apoio.

Policlínica

Equipe: 01 enfermeira, 02 técnica de enfermagem, 01 médico gineco - obstetra, 01 pediatra,

01 dentista, 01 biomédica, 01 farmacêutica, 01 auxiliar de laboratório, 01 auxiliar de farmácia, 01

Fiscal Sanitário, 4 Agentes de Endemias, 01 Fonoaudióloga, 01 Nutricionista, 01 Fisioterapeuta,

staff da Secretaria Municipal de Saúde e Serviços de apoio.

Conselho Municipal De Saúde

O Conselho Municipal de Saúde de Ronda Alta foi instituído através da Lei Municipal n°

540 de 12 de abril de 1991, e alterado pela Lei n° 199/02. (Anexo). É um órgão colegiado, de

caráter deliberativo e permanente, que tem por objetivo orientar a administração da Politica

Municipal de Saúde. Compete ao Conselho Municipal de Saúde também o acompanhamento,

avaliação, fiscalização e normatização da Política e do Sistema Municipal de Saúde.

O Conselho Municipal de Saúde terá um Plenário composto de membros que serão

distribuídos em um grupo paritário: governo e prestadores de serviços e outro grupo de

representantes de usuários.

Fundo Municipal de Saúde

O Fundo Municipal de Saúde (FMS) foi criado através da Lei Municipal nº 540 de 12 de

abril de 1991(Anexo), alterada pela Lei Municipal nº 1627 de 16 de maio de 2012.

O FMS foi instituído com o objetivo de criar condições financeiras e de gerencia dos

recursos destinados ao desenvolvimento das ações de saúde, coordenadas pela Secretaria

Municipal de Saúde. Possui conta própria onde mensalmente é repassado o percentual mínimo de

15% dos recursos próprios.

Os gastos são ordenados pela Secretaria Municipal de Saúde, que após o processo

licitatório é realizado o pré-empenho, autorizada a aquisição do produto, conferência dos produtos

ou serviços solicitados, autorizado o empenho para pagamento pela Secretaria Municipal da

Fazenda, com as rubricas especificadas de cada programa ou projeto. E possui CNPJ próprio.

RECURSOS FINANCEIROS APLICADOS NA ÁREA DA SAÚDE

Volume de recursos aplicado nas três fontes

DESPESAS COM A SECRETARIA DA SAÚDE POR ESFERA DE GOVERNO

2014 2015 2016 Nov/2017

Municipal 3.889.541,61 4.433.658,51 4.275.630,75 4.520.234,75

Estadual 881.126,78 571.609,16 611.149 604.047,59

Federal 1.281.595,40 1.724.08,57 1.984.611,63 1.291.483,79

TOTAL 6.052.263,79 6.729.476,24 6.871.391,38 6.415.766,13

Recurso Próprio 21,33% 21,96% 20,74% Não concluído

Indicadores do Pacto pela Saúde

INDICADORES UNIDADE 2012 2013 2014 2015 2016

01 Razão de exames citopatológicos do colo do

útero na faixa etária entre 25 a 64 anos e a

população alvo em determinado local.

Razão 1 0,2 0,61 0,78 0,94

02 Razão entre mamografias realizadas nas

mulheres de 50 a 69 anos e a população

feminina nesta faixa etária, em determinado

local.

Razão 0,24 0,25 0,50 0,24 0,58

03 Taxa de mortalidade infantil. Nº 0 0 0 0 01

04 Taxa de mortalidade infantil neonatal. Nº 0 0 0 0 0

05 Taxade mortalidade infantil pós-neonatal. Nº 0 0 0 0 01

06 Proporção de óbitos de mulheres em idade

fértil investigados.

% 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00

07 Incidência de sífilis congênita em menores de

um ano de idade.

Nº 0 0 0 0 0

08 Proporção de cura de casos novos de

hanseníase diagnosticados nos anos das

coortes.

% 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00

09 Proporção de cura de casos novos de

tuberculose.

% 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00

10 Taxa de incidência de AIDS em menores de 05

anos de idade.

100/1000 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

11 Proporção de parto normal no SUS e na saúde

suplementar.

% 7,02 2,68 6,73 6,19 8,25

12 Cobertura de acompanhamento das

condicionalidades de saúde do programa bolsa

família.

% 98,37 90,22 84,33 86,23 88,91

13 Taxa de notificação de agravos acidentes e

doenças relacionadas ao trabalho.

% 37,2 45,58 44,11 38,32 25,96

14 Proporção de casos de doenças de notificação

compulsória (DNC) encerrados oportunamente

após notificação.

% 100 100 100 100 100

15 Percentual de cumprimento de diretriz nacional

do plano de amostragem da água.

% - - 89,91 82,41 88,89

16 Proporção de gravidez na adolescência entre as

faixas etárias de 10 a 19anos.

% 14,04 9,65 20,19 9,73 15,46

17 Numero de óbitos maternos em determinado

período e local de residência.

Nº absoluto 0 0 0 0 0

18 Proporção de analises realizadas em amostras

de água para consumo humano quanto aos

parâmetros coliformes totais, cloro residual

livre e turbidez.

% - - 77,65 72,11 62,50

19 Cobertura populacional estimada das equipes

de saúde bucal da estratégia saúde da família.

% 100 100 100 100 100

Outros indicadores de saúde

AÇÃO UNIDADE 2012 2013 2014 2015 2016

Cobertura vacinal contra poliomielite < de 05 anos –

campanha.

% 101,18 100,54 112,43 100,74 -

Cobertura vacinal contra poliomielite < de 05 anos –

rotina.

% 102,61 122,31 92,11 85,09 99,04

Cobertura vacinal contra Influenza > 60 anos. % - 90,36 89,35 89,86 97,31

Cobertura vacinal contra ( difteria, tétano, coqueluche). % 104,72 123,97 93,86 89,09 100

ATENDIMENTO A NÍVEL HOSPITALAR

No Município há dois hospitais, privado/filantrópicos para atendimento de Médica Complexidade. Para alta complexidade e especialidades não

disponibilizadas no Município, os usuários são encaminhados para as referências já pactuadas.

Associação Hospitalar de Ronda Alta

Especialidade Leito SUS Leito particular Total

Cirurgia geral 02 01 03

Clínica geral 24 04 28

Obstétrico 02 01 03

Pediatria clínica 02 01 03

Psiquiatria 16 02 18

Total 46 09 55

Associação dos Trabalhadores de Ronda Alta

Especialidade Leito SUS Leito particular Total

Cirurgia geral 07 03 10

Clínica geral 13 06 19

Obstétrico 02 02 04

Pediatria clínica 02 01 03

Psiquiatria 19 00 19

Saúde mental 03 00 03

Unidade de isolamento 02 00 02

Total 48 12 60

Fonte: Dados CNES

Definição de Metas e ações a executar

Controle de Tuberculose

ESTRATÉGIAS AÇÕES EXECUÇÃO RECURSOS FINANCEIROS METAS

Busca ativa de casos Identificação de Sintomáticos Respiratórios. ACS/SMS Recurso municipal, Federal e Estadual 100%

Diagnóstico Clínico

de casos

Exame Clínico de SR e comunicantes. SMS Recursos Municipal de Estadual 100%

Acesso a exames

para diagnóstico e

controle laboratorial

e radiológico

Realização ou referência para Baciloscopia;

Realização ou referência para exame

radiológico em SR c/ baciloscopia negativas.

SMS Recursos Municipal de Estadual 100%

Cadastramento dos

portadores

Alimentação e analise dos Sistemas de

informação.

SMS Recurso Municipal 100%

Tratamento dos casos

BK +

(Supervisionado) e

BK – (Auto

administrado)

Tratamento supervisionado dos casos BK+

(quando necessário);

Tratamento;

Fornecimento de medicação;

Busca de faltosos;

Atendimento de intercorrências.

SMS Recursos Municipal de Estadual 100%

Medidas preventivas Vacinação com BCG; SMS Recursos Municipal de Estadual 100%

Pesquisa de comunicantes;

Quimioprofilaxia;

Ações educativas.

Eliminação da Hanseníase

ESTRATÉGIAS AÇÕES EXECUÇÃO RECURSOS FINANCEIROS METAS

Busca ativa de casos Identificação de sintomáticos Dermatológicos

entre usuários.

SMS Recurso Municipal 100%

Diagnóstico clínico

de casos

Exames de Sintomáticos Dermatológicos e

comunicantes de casos de classificação

clínica dos casos ( multibacilares e

paucibacilares).

SMS Recurso Municipal 100%

Cadastramento de

portadores

Alimentação e análise dos sistemas de

informação.

SMS Recurso Municipal 100%

Tratamento

supervisionado dos

casos

Acompanhamento ambulatorial e domiciliar;

Avaliação dermato-neurológica;

Fornecimento de medicamentos curativos;

Atendimento de intercorrência.

SMS Recurso Municipal

Recurso Estadual

100%

Controle das

incapacidades físicas

Avaliação e classificação das incapacidades

físicas;

SMS Recurso Municipal 100%

Aplicação de técnicas simples de prevenção e

tratamento de incapacidades;

Atividades educativas.

Medidas preventivas Pesquisa de comunicantes;

Divulgação de sinais e sintomas de

hanseníase;

Prevenção de incapacidades físicas.

SMS Recurso Municipal 100%

Medidas de atenção

da enfermagem

Aplicação de BCG. SMS Recurso Municipal 100%

Controle da Hipertensão

ESTRATÉGIAS AÇÕES EXECUÇÃO RECURSOS FINANCEIROS METAS

Diagnóstico de casos Diagnóstico clínico. SMS Recurso Municipal 100%

Cadastramento dos

Portadores

Alimentação e analise dos Sistemas de

informação.

SMS Recurso Municipal 100%

Busca ativa de casos Medicação de P.A de usuários;

Visita domiciliar.

SMS Recurso Municipal e Estadual 100%

Tratamento dos

casos

Acompanhamento ambulatorial e domiciliar;

Fornecimento de medicamentos;

SMS Recurso Municipal e Estadual 100%

Acompanhamento domiciliar de pacientes

com sequelas de AVC e outras complicações.

Diagnóstico precoce

de complicações

Realização ou referência para exames

laboratoriais complementares;

Realização de ECG;

Realização ou referência para RX de tórax.

Hospital

Recurso Municipal e Estadual 80%

1º atendimento de

urgência

1º atendimento às crises hipertensivas e

outras complicações;

Acompanhamento domiciliar;

Fornecimento de medicações.

RUE

SMS

Recurso Municipal e Estadual 100%

Medidas preventivas Ações educativas para controle de condições

de risco(obesidade, vida sedentária,

tabagismo), prevenção de complicações e

formação de grupos de hipertensos.

SMS Recurso Municipal 100%

Parcerias com

universidades

Convenio para estratégias na área de

educação física.

SMS Recurso Municipal e Estadual e Federal 100%

Controle de Diabetes Melittus

ESTRATÉGIAS AÇÕES EXECUÇÃO RECURSOS FINANCEIROS METAS

Diagnóstico de casos Investigação em usuários com fatores de

risco.

SMS Recurso Municipal 100%

Cadastramento de

portadores

Alimentação e análise de sistemas de

informação.

SMS Recurso Municipal 100%

Busca ativa de casos Visita domiciliar. SMS Recurso Municipal 100%

Tratamento dos

casos

Acompanhamento ambulatorial e domiciliar;

Educação terapêutica em diabetes;

Fornecimento de medicamentos;

Curativos.

SMS Recurso Municipal e Estadual 100%

Monitoramento dos

níveis de glicose do

paciente

Realização de exame dos níveis de glicose

(glicemia capilar) pelas unidades de saúde.

SMS Recurso Municipal, Recurso Estadual,

Recurso Federal.

100%

Diagnóstico precoce

de complicações

Realização ou referência laboratorial para

apoio ao diagnóstico de complicações.

SMS Recurso Municipal, Recurso Estadual 100%

1º atendimento de

urgência

1º atendimento às complicações agudas e

outras intercorrências;

acompanhamento do domiciliar;

SMS Recurso Municipal 100%

Encaminhamento de

casos graves para

outro nível de

complexidade

Agendamento do atendimento. SMS Recurso Municipal 100%

Medidas preventivas

e de promoção da

saúde

Ações educativas sobre condições de risco

(obesidade, vida sedentária, tabagismo);

Ações educativas para prevenção de

complicações (cuidados com os pés,

orientação nutricional, cessação do tabagismo

e alcoolismo controle da PA e das

dislipidemias);

Ações educativas para auto aplicação de

insulina com formação de grupos de

diabéticos.

SMS Recurso Municipal 100%

Parceria com

Universidades

Convênios para estágio nas mais diversas

áreas interdisciplinares na saúde.

Recurso Municipal, Recuso Estadual,

Recurso Federal.

100%

Ações de saúde da criança

ESTRATÉGIAS AÇÕES EXECUÇÃO RECURSOS FINANCEIROS METAS

Vigilância

nutricional

Acompanhamento do crescimento e

desenvolvimento;

Promoção do aleitamento materno;

Realização ou referência para exames

laboratoriais;

Combate às carências nutricionais e

obesidade;

Implantação e alimentação regular dos

SISVAN.

SMS Recurso Municipal, Recurso Federal,

Recurso Estadual

100%

Imunização Realização do esquema vacinal básico de

rotina;

Busca de faltosos;

Realização de campanhas e intensificações

alimentação e acompanhamento dos sistemas

de informação.

SMS Recurso Municipal, Recurso Federal,

Recurso Estadual

100%

Assistência às

doenças prevalentes

na infância

Assistência às IRA em menos de 5 anos;

Assistência às doenças diarréicas em crianças

menores de 5 anos;

Assistência à outras doenças prevalentes;

SMS Recurso Municipal, Recurso Estadual,

Recurso Federal

100%

Atividades educativas de promoção da saúde

e prevenção das doenças;

Garantia de acesso a referência hospitalar e

ambulatorial especializada, quando

necessário (programada e negociada, com

mecanismos de regulação);

Realização ou referência para exames

laboratoriais.

Portadores de Deficiência

ESTRATÉGIAS Ações EXECUÇÃO RECURSOS FINANCEIROS

Assistência aos

Portadores de

Deficiência

Realizar busca ativa de todos os portadores

do município e identificar suas

necessidades;

Proporcionar atividades e serviços

objetivando melhorar sua vida.

SMS Recurso Municipal, Recurso Estadual,

Recurso Federal

100%

Ações de saúde da mulher

ESTRATÉGIAS AÇÕES EXECUÇÃO RECURSOS FINANCEIROS METAS

Pré natal

Controle de

Natalidade

Vinculação do

Município à

Rede cegonha

(contratualização)

participação das três

esferas do governo

OFERTAS DE LAQUEADURA;

Diagnóstico de gravidez;

Cadastramento de gestantes no 1º trimestre;

Classificação de risco gestacional desde a 1º

consulta;

Suplementação alimentar para gestantes com

baixo peso;

Acompanhamento de pré-natal de baixo risco;

Vacinação antitetânica;

Avaliação do puerpério;

Realização ou referência para exames

laboratoriais de rotina;

Alimentação e análise de sistemas de

informação;

Atividade educativas para promoção da saúde

com assistência social;

Distribuição de anticoncepcional à mulheres

em idade fértil;

SMS Recurso Municipal, Recurso Federal,

Recurso Estadual

100%

Formação de grupos de gestantes;

Orientação em palestras no interior e sede do

município;

Ações educativas e preventivas de controle de

natalidade em mulheres em idade fértil.

Prevenção de câncer

de colo de útero

Rastreamento de câncer de colo de útero –

coleta de material para exames de

citopatologia;

Realização ou referência para exame

citopatológico;

Controle de natalidade;

Gestação precoce;

Alimentação dos sistemas de informação.

SMS Recurso Municipal, Recurso Estadual,

Recurso Federal

100%

Planejamento

familiar

Consulta médica e de enfermagem;

Fornecimento de medicamentos e de métodos

anticoncepcionais;

Realização ou referência para exames

laboratoriais.

SMS Recurso Municipal, Recurso Estadual,

Recurso Federal

100%

Prevenção de câncer

de mama

Autoexame;

Intensificação dos cuidados na “Campanha do

Outubro Rosa”;

SMS

ONG

Municipal

Recurso Municipal, Recurso Estadual,

Recuso Federal

100%

Uma mamografia anual;

Exame clínico;

Consultas especializadas;

Ações educativas;

Grupos de apoio aos portadores de CA.

Gravidez na

Adolescência

Visita domiciliar;

Orientação com ações educativas;

Educação sexual;

Consulta médica.

SMS Recurso Municipal, Recurso Estadual,

Recurso Federal

100%

Violência contra a

mulher

Orientação;

Encaminhamento;

Suporte psicológico.

SMS Recurso Municipal, Recurso Estadual,

Recurso Federal

100%

Campanha “Outubro

Rosa”

Intensificar no mês de Outubro o cuidado com

a mulher;

Desenvolver campanhas que desperte o seu

próprio “cuidado”.

SMS Recurso Municipal 100%

Saúde do Idoso

ESTRATÉGIAS AÇÕES EXECUÇÃO RECURSOS FINANCEIROS METAS

Assistência as

doenças prevalentes

do idoso

Atenção à Saúde Mental;

Proporcionar Atividades físicas e de lazer;

Conscientizar para o uso de preservativos no

controle das DST’S;

Estimular o envolvimento em atividades

voluntárias;

Reforçar a disponibilização de profissional

Geriatra( Equipe NASF).

SMS Recurso Municipal, Recurso Estadual,

Recurso Federal

100%

Saúde do Homem

ESTRATÉGIAS AÇÕES EXECUÇÃO RECURSOS FINANCEIROS METAS

Prevenção do câncer

de Próstata

Fortalecimento do “Novembro Azul”;

Oferta de exames de rastreio (PSA).

SMS Recurso Municipal, Recurso Estadual,

Recurso Federal

100%

Prevenção de outros

agravos

Sensibilização para o auto cuidado. SMS Recurso Municipal, Recurso Estadual,

Recurso Federal

100%

Vigilância sanitária

ESTRATÉGIAS AÇÕES EXECUÇÃO RECURSOS FINANCEIROS METAS

Doenças

transmitidas por

alimentos

Água

Fiscalização em

estabelecimentos

comerciais d

alimentos

Cadastro, licença, inspeção, vistoria, em

estabelecimentos e veículos para comércio e

transporte de alimentos;

Coleta de amostra de alimentos para análise;

Apreensão de produto em situação irregular;

Cadastrar serviço de abastecimento de água;

Cadastro de fontes alternativas de água;

Inspecionar reservatórios coletivos de água;

Coleta de amostra d’água para análise;

Receber notificação; executar entrevista;

inspecionar local de preparo; coleta de

alimentos; encaminhar manipuladores para

exame; autuar estabelecimentos;

Atualização do código de vigilância sanitária;

Observação, acompanhamento e a coleta

seletiva do lixo;

Campanhas de esclarecimento à população –

destinação do lixo, drenagens de fonte de

águas, higiene e limpeza, implantação de

fossas, incentivo a construção de módulos

SMS Recurso Municipal, Recurso Federal 100%

sanitários com a colocação de fossas sépticas

com valas de decantação.

Controle e combate

às zoonoses e

vetores

Controle de zoonoses e vetores;

Monitoramento da raiva;

Controle de vetor da dengue, e chagas;

Ações educativas;

Orientação e campanhas de conscientização

quanto em prevenção às doenças transmitidas

por vetores e zoonoses.

SMS

Ministério da

Saúde

FUNASA

Recurso Municipal, Recurso Federal 100%

Manutenção da saúde ocular

ESTRATÉGIAS AÇÕES EXECUÇÃO RECURSOS FINANCEIROS METAS

Proporcionar aos

usuários, consultas e

procedimentos

oftalmológicos

Agendamento de consultas junto as

referências;

Efetuar transporte dos pacientes;

Exames;

Cirurgias (Referências);

Laser (referências);

Transplante de córnea (Referências).

SMS Recurso Municipal, Recurso Estadual e

Federal

100%

Manutenção de convenio Hospital

ESTRATÉGIAS AÇÕES EXECUÇÃO RECURSOS FINANCEIROS METAS

Manutenção de

convenio para

proporcionar

gratuidade no

atendimento a

pacientes do Sistema

Único de Saúde

Compra dos serviços de um plantão médico

24 horas, finais de semana e feriados;

Compra do serviço de anestesia (quando

necessário);

Transporte para pacientes internados e

encaminhados a referência;

Compra de serviços ofertados de acordo com

chamamento público.

SMS Recurso Municipal, Recurso Estadual,

Recurso Federal

100%

Manutenção de convênios

ESTRATÉGIAS AÇÕES EXECUÇÃO RECURSOS FINANCEIROS METAS

Manutenção de

convênio para

proporcionar

gratuidade no

atendimento à

Compra de exames laboratoriais e anátomo

patológico;

Compra de sessões de fisioterapia.

SMS Recurso Municipal, Recurso Estadual,

Recurso Federal

100%

pacientes do Sistema

Único de Saúde

Manutenção de convênio consórcio

ESTRATÉGIAS AÇÕES EXECUÇÃO RECURSOS FINANCEIROS METAS

Manutenção de

convênio para

proporcionar

gratuidade no

atendimento à

pacientes do Sistema

Único de Saúde

Compra de serviços de consultas, exames

básicos e de média complexidade e serviços

nas diversas áreas de especialidades.

SMS Recurso Municipal, Recurso Estadual,

Recurso Federal

100%

Manutenção de outros convênios para consultas e exames de média e alta complexidade

ESTRATÉGIAS AÇÕES EXECUÇÃO RECURSOS FINANCEIROS METAS

Realização de

exames e consultas

Agendamento de exames, via central de

marcação em Palmeira das Missões (SISREG)

e POA (GERCON);

Transporte de pacientes junto às clínicas e

hospitais.

SMS Recurso Municipal, Recurso Estadual 100%

Serviço de Atendimento Móvel de Urgência /SAMU – 192

ESTRATÉGIAS AÇÕES EXECUÇÃO RECURSOS FINANCEIROS METAS

Conscientizar e orientar a

população quanto a

utilização do serviço de

urgência e emergência

SAMU 192

Promoção de palestras para a

comunidade com orientações sobre o

funcionamento do Serviço e noções

básicas de primeiros socorros;

Motivar a equipe através da realização

de reuniões mensais e treinamentos

teórico/prático;

Proporcionar aos funcionários

qualificação profissional através dos

treinamentos teórico-práticos oferecidos

pelo Núcleo de Educação em Urgência

(NEU) em conjunto com a coordenação

estadual das Urgências;

* Elaboração de material explicativo e

educativo sobre o Serviço;

Adequação na Base, conforme relatório

de visita técnica.

SMS Recurso Municipal, Recurso Estadual E

Recurso Federal

100%

Saúde do trabalhador

ESTRATÉGIAS AÇÕES EXECUÇÃO RECURSOS FINANCEIROS METAS

Identificação e

orientação de

possíveis doenças do

trabalho rural e

urbano, e utilização

correta dos

agrotóxicos

Identificação de casos de doenças

relacionadas ao trabalho;

Orientação quanto a prevenção de doenças do

trabalho;

Tabulação de dados e informação de casos

Notificação;

Encaminhamento à referência regional 15º

CRS – Palmeira das Missões.

SMS Recurso Municipal, Recurso Estadual 100%

Campanha de doação de sangue

ESTRATÉGIAS AÇÕES EXECUÇÃO RECURSOS FINANCEIROS METAS

Identificar possíveis

doadores de sangue,

com objetivo de

formação de estoque

de sangue, bem

como seus derivados

junto ao Banco de

Sangue, para uso

quando necessário a

pacientes deste

Município junto ao

Hospital de nosso

Identificação dos possíveis doadores;

Formação de grupos para doação;

Agendamento junto ao Banco de Sangue para

doação;

Realização de campanhas de conscientização

junto à população para a importância da

doação;

Verdades e mitos.

SMS Recurso Municipal 100%

Município e

Hospitais da região

Saúde Mental

ESTRATÉGIAS AÇÕES EXECUÇÃO RECURSOS FINANCEIROS METAS

Identificação de

pacientes portadores

de sofrimentos

psíquicos

Proporcionar um

melhor estado de

saúde físico/mental

de pacientes,

colocando-os de

volta ao convívio

social

Cadastramento de pessoas portadoras de

doenças mentais;

Levantamento de medicamentos usados;

Fornecimento de medicamentos;

Formação de grupos de pessoas portadoras de

doenças mentais;

Acompanhamento por profissional em

psicologia, assistente social e médico

psiquiatra (Equipe NAAB);

Acompanhamento pós alta e casos de

urgências identificadas pelas ESFs;

Encaminhamento de pacientes para avaliação

e tratamento;

Fortalecer o movimento “setembro amarelo”

voltado a prevenção do suicídio.

SMS Recurso Municipal, Recurso Federal 100%

Desenvolvimento de recursos humanos na área da saúde

ESTRATÉGIAS AÇÕES EXECUÇÃO RECURSOS FINANCEIROS METAS

Intensificar aos

funcionários da

Secretaria Municipal

de Saúde condições

para qualificação e

especialização

profissional, bem

como divulgação das

ações realizadas na

SMS

Financiamento ou custeio da totalidade ou

parte dos custos em capacitações em saúde

pública;

Reuniões periódicas para avaliação das ações

realizadas na secretaria;

Ofertar aos trabalhadores da saúde meios ou

instrumentos de cuidados em Saúde Mental.

SMS Recurso Municipal, Recurso Estadual e

Recurso Federal

100%

Programa assistência Farmacêutica Básica

ESTRATÉGIAS AÇÕES EXECUÇÃO RECURSOS FINANCEIROS METAS

Proporcionar à

população o

fornecimento dos

medicamentos

constantes do elenco

de medicamentos da

farmácia básica e de

acordo com o Plano

Municipal de

Assistência

Identificação de usuário de medicamentos

controlados;

Formulação de um plano de assistência

farmacêutica básica;

Distribuição gratuita de medicamentos, sob

prescrição médica/odontológica;

Realização de compra programada de

medicamentos;

SMS Recurso Municipal, Recurso Estatual,

Recurso Federal

100%

Farmacêutica

Básica, Medicação

Especial e

Excepcional de

responsabilidade do

Estado e da União

Boas práticas, uso e manipulação de

medicamentos.

Programa municipal de atenção a pacientes Oncológicos

ESTRATÉGIAS AÇÕES EXECUÇÃO RECURSOS FINANCEIROS METAS

Reduzir os danos e

melhorar a qualidade

de vida as pessoas

portadoras de Câncer

pela equipe de

enfermagem com

supervisão direta de

médico clínico geral

Promover o bem-

estar

Adesão ao

tratamento

Suporte aos

familiares

Identificação dos pacientes a serem

trabalhados;

Supervisão direta de Enfermeira responsável;

Supervisão direta de Médico Clínico Geral;

Avaliação a cada troca para melhoria ou não

do tratamento;

Documentar os avanços do tratamento com

registro de fotos para acompanhamento dos

resultados;

Contabilização dos dados para Relatório de

Gestão;

Avaliação final do tratamento do paciente;

SMS Recurso Municipal, Recurso Federal 100%

Encaminhamento do paciente a serviço da

especializado, caso necessite, pós-tratamento;

Reuniões com familiares;

Visitas aos portadores;

Atividades diversas.

Educação em saúde

ESTRATÉGIAS AÇÕES EXECUÇÃO RECURSOS FINANCEIROS METAS

Sensibilização da

população quanto a

prevenção,

promoção e

recuperação de

doenças

Realização com a equipe de saúde junto as

comunidades do interior e sede do município

reuniões para divulgação de saúde preventiva;

Distribuição de material sobre prevenção das

mais diversificadas doenças;

Confecção de material explicativo sobre as

doenças mais conhecidas;

Palestras, visitas domiciliares.

SMS Recurso Municipal, Recurso Federal,

Recurso Estadual

100%

Estratégia saúde da família

ESTRATÉGIAS AÇÕES EXECUÇÃO RECURSOS FINANCEIROS METAS

Manutenção da área

coberta pelas ESF’s

Remapeamento da área a ser atendida pelo

ESF/ACS (Portaria 2436 de 21/09/2017);

Aquisição de veículo;

Aquisição de equipamentos;

Aquisição de material diverso;

Equipe de apoio;

Pastas, uniformes, agasalhos.

SMS Recurso Municipal, Recurso Federal,

Recurso Estadual

100%

Vigilância epidemiológica

ESTRATÉGIAS AÇÕES EXECUÇÃO RECURSOS FINANCEIROS METAS

É desenvolvido

conforme calendário

do Ministério da

Saúde, em conjunto

com a Secretaria

Estadual de Saúde

procurando atingir as

metas propostas e

pactuadas conforme

as PPIs. As doenças

de notificação

compulsória são

investigadas e

Notificação;

Investigação;

Diagnóstico laboratorial de confirmação de

casos de doença de notificação compulsória;

Imunizações – vacinação de rotina –

vacinação de campanha;

Monitorização de agravos de relevância

epidemiológica;

Divulgação de informações epidemiológicas;

SMS Recurso Municipal, Recurso Federal,

Recurso Estadual

100%

notificadas conforme

programas pré-

estabelecidos. Ações

essas realizadas por

médicos,

enfermeiros,

auxiliares de

enfermagem junto às

Unidades Sanitárias

Alimentação e manutenção de sistema de

informação.

Qualificação e Controle social

ESTRATÉGIAS AÇÕES EXECUÇÃO RECURSOS FINANCEIROS METAS

Promoção da

qualificação dos

Conselheiros

Municipais de Saúde

Realização de

Conferências

Oportunizar apoio administrativo para o

funcionamento do Conselho Municipal de

saúde;

Capacitar conselheiros de saúde;

Realização e participação em conferências;

SMS Recurso Municipal, Recurso Estadual 100%

Programa municipal de atenção ao tabagismo/alcoolismo, outras drogas e práticas integrativas

ESTRATÉGIAS AÇÕES EXECUÇÃO RECURSOS FINANCEIROS METAS

Orientações quanto à

prevenção, uso de

medicamentos e

cuidados gerais

A pacientes com

problemas

respiratórios com

uso direto de

medicação ou não.

Acompanhamento,

tratamento e atenção

à pacientes

alcoólatras e

dependentes

químicos.

Formação de grupo

específico para

alcoolismo.

Programas de

prevenção

Realização de reuniões mensais para entrega

da medicação, avaliação do tratamento e dicas

de saúde com a equipe de Enfermagem;

Confecção de material educativo sobre

doenças respiratórias;

Atividades para pacientes com sintomas e

alcoolismo;

Atividades para programa municipal de

utilização das Práticas integrativas.

SMS Recurso Municipal 100%

Outros programas preventivos a serem implementados a partir do perfil epidemiológico populacional e realização de eventos de promoção da

saúde

ESTRATÉGIAS AÇÕES EXECUÇÃO RECURSOS FINANCEIROS METAS

Organizar novos

grupos de saúde, a

partir de uma análise

profunda das

mudanças do perfil

epidemiológico da

população e, a partir

de estudo das

doenças que mais

causam internações

hospitalares, a fim

de promover a

melhoria da saúde e

da qualidade de vida

da população

Formação de novos grupos de saúde;

Atividades de prevenção a doenças;

Realização de eventos como campanhas,

feiras de saúde, palestras, conferências,

seminários, encontros regionais, semanas de

saúde, a fim de ampliar a discussão junto com

a população para a busca permanente da

qualidade de vida da população;

Confecção de material educativo sobre saúde

curativa e preventiva.

SMS Recurso Municipal, Recurso Federal,

Recurso Estadual

100%

Propostas da 1ª Conferencia Municipal de Saúde da Mulher

Implantar Política salarial que iguale homens e mulheres que exercem a mesma atividade;

Criar/Fortalecer programa de saúde com incentivos financeiros, voltado à educação continuada de profissionais de saúde e usuários

direcionados ao autocuidado, a busca de exames preventivos, conscientização, suporte e esclarecimento dos direitos da mulher em

relação à violência doméstica;

Reavaliação da normatização acerca da faixa etária preconizada para realização de mamografias, considerando o grande número de

casos diagnosticados fora da faixa preconizado;

Melhorar os instrumentos para cumprimento da Lei Maria da Penha;

Criar políticas específicas para a saúde mental da mulher;

Efetivar a licença maternidade por seis meses visando a importância exclusiva do aleitamento materno até os seis meses; e ampliar a

licença paternidade de um mês, considerando a necessidade de auxilio integral a essa mãe;

Fomentar empregos e renda direcionados para as mulheres, através de qualificação técnica;

Ampliar os recursos para incentivo ao parto natural, minimizando os riscos a saúde da mulher;

Ampliação do serviço de psicologia as pacientes e familiares em tratamento oncológico e vítimas de violência doméstica;

Criar Legislação específica que ampare a equidade na vida e na saúde das mulheres;

Efetivar o sistema de ouvidoria do SUS em todos os municípios;

Agilizar o acesso para consultas e cirurgias de especialidades com relação a saúde a mulher com a implantação dos ambulatórios de

especialidades regionais com recursos das três esferas de governo;

Agilizar a liberação dos resultados dos exames citopatológicos fornecidos pelo SUS com a contratação de laboratórios a nível regional;

Ampliar a faixa etária a partir dos 40 anos para o acesso a mamografia, e ampliar a oferta de e exames complementares para

diagnóstico mais preciso;

Agilizar a implantação do projeto “Rede Cegonha” em todas as regiões do estado;

Priorização e agilidade na implantação e manutenção de leitos de UTI na região de abrangência da 15ª Coordenadoria Regional de

Saúde, e ampliação de leitos de UTI neonatal no estado.

Avaliação e Revisão

A revisão e avaliação do Plano Municipal de Saúde de Ronda Alta, acontecerá anualmente, com a participação dos profissionais da Secretaria

Municipal de Saúde e do Conselho Municipal de Saúde, a fim de serem revisadas as ações e metas do referido Plano, que representa a Politica Municipal

de Saúde do município. Também a cada quadrimestre a equipe da SMS e do Conselho Municipal de Saúde reunir-se-ão para realizar avaliação através dos

indicadores e dos Relatórios do SARGSUS e MGS.

11. ELABORAÇÃO E COORDENAÇÃO

Equipe da Secretaria Municipal de Saúde e Conselho Municipal de Saúde

12. APROVAÇÃO DO PLANO PELO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE

O referido Plano foi aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde, em Assembleia Geral Extraordinária, realizada no dia 14 de dezembro de

2017.

“Não podemos aprender nada de novo até que possamos admitir que ainda não sabemos de tudo”

Erwin G. Hall

Ronda Alta, Dezembro 2017

ANEXOS

Resumo da Programação Anual de Saúde - 2020

Município: Ronda Alta - RSRegião de Saúde: Região 20 - Rota da Produção

Período do Plano de Saúde: 2018-2021

Data de finalização: 06/08/2020 09:25:54

Status da PAS: Aprovado

Relação de Diretrizes, Objetivos, Metas Anualizadas e IndicadoresDIRETRIZ Nº 1 - Reduzir e prevenir os riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações de vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, acidentes eviolências, no controle das doenças transmissíveis e na promoção do envelhecimento saudável.

OBJETIVO Nº 1.1 - Contribuir para o monitoramento da mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), que representam a maior causa de óbitos em todo o país. Além de ser um importante parâmetro paraplanejamento e pactuação de serviços de saúde, em todos os níveis de atenção, voltados aos portadores de doenças crônicas.

Nº Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliação da meta Indicador (Linha-Base) MetaPrevista

2020

MetaPlano(2018-

2021)

Unidadede

MedidaValor Ano Unidadede

Medida

1.1.1 Reduzir o numero de mortalidade prematura (30 a 69 anos) pelo conjunto das quatro principaisdoenças crônicas não transmissíveis (doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doençasrespiratórias crônicas).

Mortalidade prematura (de 30 a 69 anos) pelo conjunto das 4 principaisDCNT (doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doençasrespiratórias crônicas)

17 2018 Número 17 17 Número

Ação Nº 1 - Realizar palestras educativas para promover a saúde e prevenir doenças.

Ação Nº 2 - Incentivar as pessoas a realizar atividades físicas regularmente e conscientizar para uma dieta saudável.

Ação Nº 3 - Realizar exames preventivos periódicos.

Ação Nº 4 - Realizar palestras contra o tabagismo e uso abusivo de álcool.

OBJETIVO Nº 1.2 - As vacinas selecionadas estão voltadas para o controle de doenças de significativa importância, sendo fundamental a manutenção de elevadas e homogêneas coberturas vacinais como estratégia paramanter e ou avançar em relação à situação atual: ¿ a vacina Pentavalente, que previne a difteria, tétano, coqueluche e infecções por Haemophilus influenzae tipo B e hepatite B; ¿ a vacina Pneumocócica 10-valente, queprevine as infecções causadas pelo pneumococo, responsável por doenças com elevadas cargas

https://digisusgmp.saude.gov.br 1 de 13

Nº Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliação da meta Indicador (Linha-Base) MetaPrevista

2020

MetaPlano(2018-

2021)

Unidadede

MedidaValor Ano Unidadede

Medida

1.2.1 Manter e/ou aumentar o percentual de vacinas selecionadas do Calendário Nacional deVacinação para crianças menores de dois anos de idade - Pentavalente (3ª dose),Pneumocócica 10-valente (2ª dose), Poliomielite (3ª dose) e Tríplice viral (1ª dose) - comcobertura vacinal preconizada.

Proporção de vacinas selecionadas do Calendário Nacional de Vacinação paracrianças menores de dois anos de idade - Pentavalente 3ª dose, Pneumocócica 10-valente 2ª dose, Poliomielite 3ª dose e Tríplice viral 1ª dose - com cobertura vacinalpreconizada

75,00 2018 Percentual 75,00 75,00 Percentual

Ação Nº 1 - Fazer busca ativa das crianças faltosas, através de suas estratégias e meios de comunicação.

Ação Nº 2 - Conscientizar pais e responsáveis menores de 1 ano que deverão estar com a vacinação em dia.

Ação Nº 3 - Capacitar a rede educacional sobre a importância do calendário nacional de vacinação.

OBJETIVO Nº 1.3 - Este indicador representa a capacidade de detecção de eventos de saúde pública e qualifica a informação, sendo relevante, pois envolve todos as doenças e agravos que são de notificação compulsóriaimediata, cujas medidas de prevenção e controle estão previstas. Permite avaliar e monitorar a capacidade de resolução das investigações de casos registrados e a atualização do Sinan.

Nº Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliação da meta Indicador (Linha-Base) MetaPrevista

2020

MetaPlano(2018-

2021)

Unidade deMedida

Valor Ano Unidadede Medida

1.3.1 Manter o percentual de casos de doenças de notificação compulsória imediata (DNCI)encerrados em até 60 dias após notificação.

Proporção de casos de doenças de notificação compulsória imediata (DNCI)encerrados em até 60 dias após notificação.

100,00 2018 Percentual 100,00 100,00 Percentual

Ação Nº 1 - Conscientizar, através de palestras, os profissionais da rede para a importância da notificação compulsória dos casos de doenças que deverão ser encerrados em até 60 dias após a notificação.

Ação Nº 2 - Fiscalizar e comunicar os profissionais que estão com as notificações compulsórias em andamento que deverão encerrar em até 60 dias.

OBJETIVO Nº 1.4 - Possibilita a inferência sobre a qualidade do atendimento dos serviços de saúde à pessoa acometida pela hanseníase, expressando a efetividade desses serviços em assegurar a adesão ao tratamento até aalta. É de grande relevância, uma vez que a cura se refletirá na redução dos focos de contágio da doença e contribuirá para prevenção das incapacidades físicas. Nesse contexto, chama-se atenção para o custo elevado dosprogramas de reabilitação, que oneram a gestão, restringindo o investimento em aç

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Nº Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliação da meta Indicador (Linha-Base) Meta Prevista2020

Meta Plano(2018-2021)

Unidade deMedida

Valor Ano Unidade deMedida

1.4.1 Manter a cura de todos os casos novos de hanseníase diagnosticados nosanos das coortes

Proporção de cura dos casos novos de hanseníase diagnosticados nosanos das coortes

100,00 2018 Percentual 100,00 100,00 Percentual

Ação Nº 1 - Realizar diagnostico precoce, em pacientes sintomáticos para um tratamento eficaz.

Ação Nº 2 - Capacitar os profissionais da rede para diagnostico precoce para pacientes sintomáticos.

Ação Nº 3 - Disponibilizar tratamento gratuito para pacientes diagnosticados.

Ação Nº 4 - Conscientizar os profissionais da rede para o acompanhamentos dos pacientes com hanseníase em tratamento.

OBJETIVO Nº 1.5 - Avalia a proporção de amostras de água analisadas conforme determinado pela Diretriz Nacional do Plano de Amostragem da Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano, inferindo naqualidade da água consumida pela população.

Nº Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliação da meta Indicador (Linha-Base) MetaPrevista

2020

MetaPlano(2018-

2021)

Unidadede

MedidaValor Ano Unidadede

Medida

1.5.1 Aumentar o percentual de análises realizadas em amostras de água para consumo humanoquanto aos parâmetros coliformes totais, cloro residual livre e turbidez.

Proporção de análises realizadas em amostras de água para consumo humano quantoaos parâmetros coliformes totais, cloro residual livre e turbidez

90,00 2018 Percentual 91,00 90,00 Percentual

Ação Nº 1 - Conscientizar o profissional da vigilância da importância da alimentação do SISAGUA.

Ação Nº 2 - Incentivar a criação de novos pontos e aumentar o numero de amostras de água.

OBJETIVO Nº 1.6 - O indicador objetiva mensurar e monitorar os novos casos de sífilis congênita em menores de um ano de idade e expressa a qualidade do pré-natal, uma vez que a sífilis pode ser diagnosticada e tratadaem duas oportunidades: durante a gestação e durante o parto. O tratamento da gestante reduz a probabilidade de transmissão vertical da sífilis e, consequentemente, a sífilis congênita.

Nº Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliação da meta Indicador (Linha-Base) Meta Prevista2020

Meta Plano(2018-2021)

Unidade deMedida

Valor Ano Unidade deMedida

1.6.1 Número de casos novos de sífilis congênita em menores de um ano deidade.

Número de casos novos de sífilis congênita em menores de um ano deidade

0 2018 Número 0 0 Número

Ação Nº 1 - Mobilizar e conscientizar gestores e profissionais de saúde para a importância da detecção e tratamento da sífilis durante o pré natal.

Ação Nº 2 - Incentivar os profissionais da rede a realizar a testagem rápida nas gestantese no seu companheiro durante o pré natal.

Ação Nº 3 - Fornecer gratuitamente o tratamento para as gestantes e seu companheiro com sífilis.

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OBJETIVO Nº 1.7 - Expressa o número de casos novos de aids na população de menores de 5 anos de idade, residente em determinado local, no ano considerado, medindo o risco de ocorrência de casos novos de aids nessapopulação.

Nº Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliação da meta Indicador (Linha-Base) Meta Prevista 2020 Meta Plano(2018-2021) Unidade de Medida

Valor Ano Unidade de Medida

1.7.1 Diminuir o número de casos novos de aids em menores de 5 anos. Número de casos novos de aids em menores de 5 anos. 1 - Número 1 0 Número

Ação Nº 1 - Fortalecer o pré natal de qualidade nas ESFs.

Ação Nº 2 - Detectar precocemente as gestantes HIV positivo e encaminhá-la para a referencia no alto risco.

Ação Nº 3 - Conscientizar a gestante soro positivo para a não amamentação, garantindo o fornecimento da fórmula infantil através da farmácia Estadual.

Ação Nº 4 - Garantir o acesso a medicação para a gestante soro positivo.

OBJETIVO Nº 1.8 - Evidencia o conjunto de imóveis localizados em áreas infestadas pelo vetor e o quantitativo que realmente foi visitado pelos agentes de controle de endemias, preferencialmente em articulação com osagentes comunitários de saúde, em cada ciclo.

Nº Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliação da meta Indicador (Linha-Base) MetaPrevista

2020

MetaPlano(2018-

2021)

Unidade deMedida

Valor Ano Unidade deMedida

1.8.1 Aumentar o número de ciclos que atingiram mínimo de 80% de cobertura de imóveisvisitados para controle vetorial da dengue.

Número de ciclos que atingiram mínimo de 80% de cobertura de imóveisvisitados para controle vetorial da dengue

4 2018 Número 4 4 Número

Ação Nº 1 - Conscientizar as agentes de combate a endemias da importância de alimentar o sistema do Programa Nacional de Controle da Dengue.

Ação Nº 2 - Realizar visitas periódicas e permanentes nos imóveis atingindo no mínimo 4 ciclos.

OBJETIVO Nº 1.9 - Identifica as ocupações que apresentam maiores incidências de agravos relacionados ao trabalho, possibilitando a definição de ações de promoção, prevenção, vigilância e assistência, de forma maisadequada.

Nº Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliação da meta Indicador (Linha-Base) MetaPrevista

2020

MetaPlano(2018-

2021)

Unidade deMedida

Valor Ano Unidade deMedida

1.9.1 Aumentar a proporção de preenchimento do campo ¿ocupação¿ nas notificações deagravos relacionados ao trabalho.

Proporção de preenchimento do campo ocupação nas notificações deagravos relacionados ao trabalho.

95,00 2018 Percentual 95,00 95,00 Percentual

Ação Nº 1 - Conscientizar os profissionais da rede responsáveis no preenchimento das notificações de agravos relacionados ao trabalho que deverão preencher o campo ocupação.

Ação Nº 2 - Realizar reuniões com os profissionais da rede responsáveis no preenchimento das notificações de agravos relacionados ao trabalho da importância do preenchimento do campo ocupação.

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DIRETRIZ Nº 2 - Aprimorar as redes de atenção e promover o cuidado integral às pessoas nos vários ciclos de vida (criança, adolescente, jovem, adulto e idoso), considerando as questões de gênero e daspopulações em situação de vulnerabilidade social, na atenção básica, nas redes temáticas e nas redes de atenção nas regiões de saúde.

OBJETIVO Nº 2.1 - Permite detectar casos de óbitos maternos não declarados ou descartar, após investigação, a possibilidade dos óbitos dessas mulheres terem sido maternos, independente da causa declarada no registrooriginal. Possibilita, também, identificar fatores determinantes que originaram o óbito materno, com o objetivo de apoiar aos gestores locais na adoção de medidas direcionadas a resolver o problema, que possam evitar aocorrência de eventos similares.

Nº Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliação da meta Indicador (Linha-Base) Meta Prevista2020

Meta Plano(2018-2021)

Unidade deMedida

Valor Ano Unidade deMedida

2.1.1 Manter todos os óbitos de mulheres em idade fértil (10 a 49 anos)investigados.

Proporção de óbitos de mulheres em idade fértil (10 a 49 anos)investigados.

100,00 2018 Percentual 100,00 100,00 Percentual

Ação Nº 1 - Conscientizar gestores e profissionais de saúde para a importância da investigação de óbitos de mulheres em idade fértil de 10 a 49 anos.

OBJETIVO Nº 2.2 - Possibilita a inferência sobre a qualidade das informações relativas às causas de mortalidade, pela aferição da participação proporcional dos óbitos com causa definida no total de óbitos não fetaisnotificados.

Nº Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliação da meta Indicador (Linha-Base) Meta Prevista 2020 Meta Plano(2018-2021) Unidade de Medida

Valor Ano Unidade de Medida

2.2.1 Aumentar os registro de óbitos com causa básica definida. Proporção de registro de óbitos com causa básica definida 95,00 2018 Percentual 95,00 95,00 Percentual

Ação Nº 1 - Conscientizar os profissionais médicos para o registro de óbitos com causa básica definidas nas declarações de óbitos.

OBJETIVO Nº 2.3 - Avaliar o acesso e a qualidade da assistência pré-natal e ao parto, supondo que uma boa assistência aumente o percentual de partos normais. Analisa variações geográficas e temporais da proporção departos normais, identificando situações de desigualdade e tendências que demandem ações e estudos específicos.

Nº Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliação da meta Indicador (Linha-Base) Meta Prevista2020

Meta Plano(2018-2021)

Unidade deMedida

Valor Ano Unidade deMedida

2.3.1 Aumentar a proporção de parto normal no Sistema Único de Saúde e na SaúdeSuplementar

Proporção de parto normal no Sistema Único de Saúde e na SaúdeSuplementar

43,00 2018 Percentual 45,00 43,00 Percentual

Ação Nº 1 - Fortalecer o pré natal de qualidade nas ESFs.

Ação Nº 2 - Fortalecer a Rede Cegonha proporcionando a gestante o direito a atenção humanizada à gravidez ao parto e ao puerpério.

Ação Nº 3 - Conscientizar os profissionais da rede básica sobre a vantagens do parto normal.

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OBJETIVO Nº 2.4 - Monitorar a tendência da gravidez de adolescentes de 10 a 19 anos no Brasil com o objetivo de nortear as ações de saúde nas unidades básicas, escolas (programa saúde na escola) e maternidades noterritório. Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações voltadas para a promoção da saúde sexual e saúde reprodutiva de adolescentes.

Nº Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliação da meta Indicador (Linha-Base) Meta Prevista2020

Meta Plano(2018-2021)

Unidade deMedida

Valor Ano Unidade deMedida

2.4.1 Reduzir a proporção de gravidez na adolescência entre as faixas etárias 10 a19 anos

Proporção de gravidez na adolescência entre as faixas etárias 10 a19 anos

14,00 2018 Percentual 14,00 14,00 Percentual

Ação Nº 1 - Realizar palestras educativas dos métodos contraceptivos através do PSE.

Ação Nº 2 - Orientar os adolescentes sobre a primeira consulta médica para a importância da educação sexual.

Ação Nº 3 - Fornecer métodos contraceptivos alternativos de escolha aos adolescentes.

OBJETIVO Nº 2.5 - Monitorar a assistência pré-natal, a vinculação da gestante ao local de ocorrência do parto evitando a sua peregrinação e as boas práticas durante o atendimento ao parto e nascimento e a qualidade daatenção hospitalar ofertada a crianças menores de 1 ano.

Nº Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliação da meta Indicador (Linha-Base) Meta Prevista 2020 Meta Plano(2018-2021) Unidade de Medida

Valor Ano Unidade de Medida

2.5.1 Reduzir o número de mortalidade infantil Taxa de mortalidade infantil 2 2018 Número 2 2 Número

Ação Nº 1 - Fortalecer o pré natal de qualidade nas ESFs.

Ação Nº 2 - Conscientizar pais e responsáveis sobre a importância do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento mensalmente das crianças menores de 1 ano.

Ação Nº 3 - Incentivar as mães a amamentar seus filhos até aos 2 anos de idade conforme OMS.

Ação Nº 4 - Conscientizar pais e responsáveis sobre a importância da vacinação para os filhos conforme o calendário nacional de vacinação.

OBJETIVO Nº 2.6 - Avaliar o acesso e a qualidade da assistência ao pré-natal e ao parto, supondo que uma boa assistência pautada nas boas práticas de atenção ao parto e nascimento reduzam as mortes maternas evitáveis.Considerando que as principais causas de mortes são hipertensão, hemorragia e infecções perinatais.

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Nº Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliação da meta Indicador (Linha-Base) Meta Prevista2020

Meta Plano(2018-2021)

Unidade deMedida

Valor Ano Unidade deMedida

2.6.1 Reduzir o número de óbitos maternos em determinado período e local deresidência

Número de óbitos maternos em determinado período e local deresidência

1 2018 Número 1 1 Número

Ação Nº 1 - Fortalecer o pré natal de qualidade nas ESFs.

Ação Nº 2 - Fortalecer a Rede Cegonha proporcionando a gestante o direito a atenção humanizada à gravidez ao parto e ao puerpério.

Ação Nº 3 - Fornecer exames de pré natal preconizados pelo Ministério da Saúde conforme a idade gestacional.

DIRETRIZ Nº 3 - Ampliar e qualificar o acesso aos serviços de saúde de qualidade, em tempo adequado, com ênfase na humanização, equidade e no atendimento das necessidades de saúde, aprimorando apolítica de atenção básica, especializada, ambulatorial e hospitalar, e garantindo o acesso a medicamentos no âmbito do SUS

OBJETIVO Nº 3.1 - Análise de variações geográficas e temporais no acesso a exames preventivos para câncer do colo do útero da população feminina na faixa etária de 25 a 64 anos, identificando situações de desigualdadee tendências que demandem ações e estudos específicos.

Nº Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliação da meta Indicador (Linha-Base) MetaPrevista

2020

MetaPlano(2018-

2021)

Unidadede

MedidaValor Ano Unidadede

Medida

3.1.1 Aumentar a razão de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 64 anosna população residente de determinado local e a população da mesma faixa etária.

Razão de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 64 anos napopulação residente de determinado local e a população da mesma faixa etária

0,56 2018 Razão 0,60 0,60 Razão

Ação Nº 1 - Enfatizar a importância da realização da coleta de citopatológico em mulheres de 25 a 64 anos.

Ação Nº 2 - Rastrear as mulheres faltosas entre 25 a 64 anos que nunca realizaram a coleta de material para o exame de citopatológico.

Ação Nº 3 - Intensificar a campanha Outubro Rosa sobre a importância da realização de exames relacionados a saúde da mulher.

OBJETIVO Nº 3.2 - Medir o acesso e a realização de exames de rastreamento de câncer de mama pelas mulheres de 50 a 69 anos.

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Nº Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliação da meta Indicador (Linha-Base) MetaPrevista

2020

MetaPlano(2018-

2021)

Unidadede

MedidaValor Ano Unidadede

Medida

3.2.1 Aumentar a razão de exames de mamografia de rastreamento realizados em mulheres de 50 a69 anos na população residente de determinado local e população da mesma faixa etária.

Razão de exames de mamografia de rastreamento realizados em mulheres de 50 a 69anos na população residente de determinado local e população da mesma faixa etária.

0,40 2018 Razão 0,50 0,40 Razão

Ação Nº 1 - Conscientizar as mulheres sobra a importância do auto exame das mamas.

Ação Nº 2 - Rastrear as mulheres faltosas entre 50 a 69 anos que nunca realizaram o exame de mamografia.

Ação Nº 3 - Intensificar a campanha Outubro Rosa sobre a importância da realização de exames relacionados a saúde da mulher.

Ação Nº 4 - Ofertar exames de mamografias para mulheres de 50 a 69 anos, através do SUS na sua referencia municipal.

OBJETIVO Nº 3.3 - Indicador selecionado considerando a centralidade da Atenção Básica no SUS, com a proposta de constituir-se como ordenadora do cuidado nos sistemas locorregionais de Saúde e eixo estruturante deprogramas e projetos; além de favorecer a capacidade resolutiva e os processos de territorialização e regionalização em saúde.

Nº Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliação da meta Indicador (Linha-Base) Meta Prevista2020

Meta Plano(2018-2021)

Unidade deMedida

Valor Ano Unidade deMedida

3.3.1 Aumentar a cobertura populacional estimada pelas equipes de AtençãoBásica

Cobertura populacional estimada pelas equipes de AtençãoBásica

80,00 2018 Percentual 85,00 80,00 Percentual

Ação Nº 1 - Conscientizar os profissionais da rede sobre a importância da alimentação do sistema.

OBJETIVO Nº 3.4 - Monitorar as famílias beneficiárias do PBF (famílias em situação de pobreza e extrema pobreza com dificuldade de acesso e de frequência aos serviços de Saúde) no que se refere às condicionalidadesde Saúde, que tem por objetivo ofertar ações básicas, potencializando a melhoria da qualidade de vida das famílias e contribuindo para a sua inclusão social.

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Nº Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliação da meta Indicador (Linha-Base) MetaPrevista

2020

MetaPlano(2018-

2021)

Unidade deMedida

Valor Ano Unidade deMedida

3.4.1 Aumentar a cobertura populacional estimada pelas equipes de Atenção Básica Cobertura populacional estimada pelas equipes de Atenção Básica 78,00 2018 Percentual 85,00 78,00 Percentual

Ação Nº 1 - Conscientizar os profissionais da rede sobre a importância da alimentação do sistema.

3.4.2 Aumentar a cobertura de acompanhamento das condicionalidades de Saúde doPrograma Bolsa Família (PBF)

Cobertura de acompanhamento das condicionalidades de Saúde doPrograma Bolsa Família (PBF)

80,00 2018 Percentual 80,00 80,00 Percentual

Ação Nº 1 - Realizar acompanhamento das famílias beneficiadas do Programa Bolsa Família.

Ação Nº 2 - Fazer busca ativa, através das ESFs das famílias faltosas beneficiadas do programa Bolsa Família.

OBJETIVO Nº 3.5 - Medir a ampliação de acesso a serviços de saúde bucal na população no âmbito da Atenção Básica. Possibilitar a análise da situação atual dos serviços ofertados, estimar a necessidade de melhorias eonde devem ser realizadas. Subsidiar os processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas voltadas para o acesso aos serviços da Rede de Atenção à Saúde.

Nº Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliação da meta Indicador (Linha-Base) Meta Prevista2020

Meta Plano(2018-2021)

Unidade deMedida

Valor Ano Unidade deMedida

3.5.1 Aumentar a cobertura populacional estimada de saúde bucal na atençãobásica

Cobertura populacional estimada de saúde bucal na atençãobásica

80,00 2018 Percentual 80,00 80,00 Percentual

Ação Nº 1 - Conscientizar a importância da continuidade da atividade da saúde bucal nas escolas através do PSE.

Ação Nº 2 - Orientar a população sobre a saúde bucal disponível na rede pública através das suas ESFs.

DIRETRIZ Nº 4 - Fortalecer os serviços de saúde para a detecção, notificação, investigação e monitoramento de casos suspeitos de Covid-19, conforme a definição de caso estabelecida, pelo Ministério daSaúde.

OBJETIVO Nº 4.1 - Diminuir o número de casos de Covid-19 no município de Ronda Alta, garantindo suporte necessário para o atendimento adequado, enfatizando medidas de prevenção e minimizando os riscos detransmissão.

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Nº Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliação da meta Indicador (Linha-Base) Meta Prevista2020

Meta Plano(2018-2021)

Unidade deMedida

Valor Ano Unidade deMedida

4.1.1 Testar os suspeitos conforme protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde Manter a testagem dos suspeitos conforme protocolo 0,00 2018 Percentual 90,00 90,00 Percentual

Ação Nº 1 - Realizar ações educativas para promover a detecção precoce do caso suspeito do Covid-19

Ação Nº 2 - Realizar, através da vigilância em saúde, todas as notificações de casos suspeitos e confirmados de Covid- 19

4.1.2 Monitorar os suspeitos e casos positivos de Covid-19 no município de RondaAlta.

Monitorar todos os suspeitos e casos positivos de Covid-19

0,00 2018 Percentual 100,00 100,00 Proporção

Ação Nº 1 - Monitorar através das ESFs todos os suspeitos e casos positivos no município de Ronda Alta

4.1.3 Orientar a adoção de medidas preventivas como o uso de EPIs. Orientar a adoção de medidas preventivas. 0,00 - Percentual 90,00 90,00 Percentual

Ação Nº 1 - Conscientizar a população através dos meios de comunicação, panfletagem para o uso de medidas distanciamento social e uso de EPIs

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Demonstrativo da vinculação das metas anualizadas com a Subfunção

Subfunções da Saúde Descrição das Metas por Subfunção Meta programada para oexercício

122 - Administração Geral Aumentar o percentual de análises realizadas em amostras de água para consumo humano quanto aos parâmetros coliformes totais, cloro residual livre e turbidez. 91,00

301 - Atenção Básica Testar os suspeitos conforme protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde 90,00

Aumentar a cobertura populacional estimada de saúde bucal na atenção básica 80,00

Aumentar a cobertura populacional estimada pelas equipes de Atenção Básica 85,00

Aumentar a cobertura populacional estimada pelas equipes de Atenção Básica 85,00

Aumentar a razão de exames de mamografia de rastreamento realizados em mulheres de 50 a 69 anos na população residente de determinado local e população da mesma faixa etária. 0,50

Aumentar a razão de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 64 anos na população residente de determinado local e a população da mesma faixa etária. 0,60

Reduzir o número de óbitos maternos em determinado período e local de residência 1

Reduzir o número de mortalidade infantil 2

Reduzir a proporção de gravidez na adolescência entre as faixas etárias 10 a 19 anos 14,00

Aumentar a proporção de parto normal no Sistema Único de Saúde e na Saúde Suplementar 45,00

Aumentar os registro de óbitos com causa básica definida. 95,00

Manter todos os óbitos de mulheres em idade fértil (10 a 49 anos) investigados. 100,00

Aumentar o número de ciclos que atingiram mínimo de 80% de cobertura de imóveis visitados para controle vetorial da dengue. 4

Diminuir o número de casos novos de aids em menores de 5 anos. 1

Número de casos novos de sífilis congênita em menores de um ano de idade. 0

Aumentar o percentual de análises realizadas em amostras de água para consumo humano quanto aos parâmetros coliformes totais, cloro residual livre e turbidez. 91,00

Manter o percentual de casos de doenças de notificação compulsória imediata (DNCI) encerrados em até 60 dias após notificação. 100,00

Manter e/ou aumentar o percentual de vacinas selecionadas do Calendário Nacional de Vacinação para crianças menores de dois anos de idade - Pentavalente (3ª dose), Pneumocócica 10-valente (2ª dose),Poliomielite (3ª dose) e Tríplice viral (1ª dose) - com cobertura vacinal preconizada.

75,00

Reduzir o numero de mortalidade prematura (30 a 69 anos) pelo conjunto das quatro principais doenças crônicas não transmissíveis (doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doençasrespiratórias crônicas).

17

Monitorar os suspeitos e casos positivos de Covid-19 no município de Ronda Alta. 100,00

Aumentar a cobertura de acompanhamento das condicionalidades de Saúde do Programa Bolsa Família (PBF) 80,00

Orientar a adoção de medidas preventivas como o uso de EPIs. 90,00

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302 - Assistência Hospitalar eAmbulatorial

Manter e/ou aumentar o percentual de vacinas selecionadas do Calendário Nacional de Vacinação para crianças menores de dois anos de idade - Pentavalente (3ª dose), Pneumocócica 10-valente (2ª dose),Poliomielite (3ª dose) e Tríplice viral (1ª dose) - com cobertura vacinal preconizada.

75,00

Número de casos novos de sífilis congênita em menores de um ano de idade. 0

Aumentar o número de ciclos que atingiram mínimo de 80% de cobertura de imóveis visitados para controle vetorial da dengue. 4

Aumentar os registro de óbitos com causa básica definida. 95,00

Aumentar a proporção de parto normal no Sistema Único de Saúde e na Saúde Suplementar 45,00

Reduzir o número de mortalidade infantil 2

304 - Vigilância Sanitária Aumentar a proporção de preenchimento do campo ¿ocupação¿ nas notificações de agravos relacionados ao trabalho. 95,00

305 - VigilânciaEpidemiológica

Testar os suspeitos conforme protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde 90,00

Aumentar o número de ciclos que atingiram mínimo de 80% de cobertura de imóveis visitados para controle vetorial da dengue. 4

Diminuir o número de casos novos de aids em menores de 5 anos. 1

Número de casos novos de sífilis congênita em menores de um ano de idade. 0

Aumentar o percentual de análises realizadas em amostras de água para consumo humano quanto aos parâmetros coliformes totais, cloro residual livre e turbidez. 91,00

Manter a cura de todos os casos novos de hanseníase diagnosticados nos anos das coortes 100,00

Manter o percentual de casos de doenças de notificação compulsória imediata (DNCI) encerrados em até 60 dias após notificação. 100,00

Manter e/ou aumentar o percentual de vacinas selecionadas do Calendário Nacional de Vacinação para crianças menores de dois anos de idade - Pentavalente (3ª dose), Pneumocócica 10-valente (2ª dose),Poliomielite (3ª dose) e Tríplice viral (1ª dose) - com cobertura vacinal preconizada.

75,00

Orientar a adoção de medidas preventivas como o uso de EPIs. 90,00

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Demonstrativo da Programação de Despesas com Saúde por Subfunção, Natureza e Fonte

Subfunções daSaúde

NaturezadaDespesa

Receita de impostos e detransferência de impostos(receita própria - R$)

Transferências de fundos à Fundo deRecursos do SUS, provenientes doGoverno Federal (R$)

Transferências de fundos ao Fundo deRecursos do SUS, provenientes doGoverno Estadual (R$)

Transferências deconvênios destinadosà Saúde (R$)

Operações deCréditovinculadas àSaúde (R$)

Royalties dopetróleodestinados àSaúde (R$)

Outros recursosdestinados àSaúde (R$)

Total(R$)

0 - InformaçõesComplementares

Corrente N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A

Capital N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A

122 -AdministraçãoGeral

Corrente N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A

Capital N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A

301 - AtençãoBásica

Corrente 4.648.000,00 1.265.000,00 714.000,00 N/A N/A N/A N/A 6.627.000,00

Capital 13.000,00 155.000,00 41.000,00 N/A N/A N/A N/A 209.000,00

302 - AssistênciaHospitalar eAmbulatorial

Corrente N/A 290.000,00 140.000,00 N/A N/A N/A N/A 430.000,00

Capital N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A

303 - SuporteProfilático eTerapêutico

Corrente N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A

Capital N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A

304 - VigilânciaSanitária

Corrente N/A 17.000,00 N/A N/A N/A N/A N/A 17.000,00

Capital N/A 3.000,00 N/A N/A N/A N/A N/A 3.000,00

305 - VigilânciaEpidemiológica

Corrente N/A 73.000,00 7.000,00 N/A N/A N/A N/A 80.000,00

Capital N/A 7.000,00 N/A N/A N/A N/A N/A 7.000,00

306 -Alimentação eNutrição

Corrente N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A

Capital N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A

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Relatório Anual de Gestão 2021

TATIANA SILVA DA SILVA Secretário(a) de Saúde

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILESTADO: RIO GRANDE DO SUL

MUNICÍPIO: RONDA ALTA

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Sumário1. Identificação

1.1. Informações Territoriais1.2. Secretaria de Saúde1.3. Informações da Gestão1.4. Fundo de Saúde1.5. Plano de Saúde1.6. Informações sobre Regionalização1.7. Conselho de Saúde1.8. Casa Legislativa

2. Introdução3. Dados Demográficos e de Morbimortalidade

3.1. População estimada por sexo e faixa etária3.2. Nascidos Vivos3.3. Principais causas de internação3.4. Mortalidade por grupos de causas

4. Dados da Produção de Serviços no SUS4.1. Produção de Atenção Básica4.2. Produção de Urgência e Emergência por Grupo de Procedimentos4.3. Produção de Atenção Psicossocial por Forma de Organização4.4. Produção de Atenção Ambulatorial Especializada e Hospitalar por Grupo de Procedimentos4.5. Produção de Assistência Farmacêutica4.6. Produção de Vigilância em Saúde por Grupo de Procedimentos

5. Rede Física Prestadora de Serviços ao SUS5.1. Por tipo de estabelecimento e gestão5.2. Por natureza jurídica5.3. Consórcios em saúde

6. Profissionais de Saúde Trabalhando no SUS7. Programação Anual de Saúde - PAS

7.1. Diretrizes, objetivos, metas e indicadores

8. Indicadores de Pactuação Interfederativa9. Execução Orçamentária e Financeira

9.1. Execução da programação por fonte, subfunção e natureza da despesa9.2. Indicadores financeiros9.3. Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO)9.4. Execução orçamentária e financeira de recursos federais transferidos fundo a fundo, segundo bloco de financiamento e programa de trabalho9.5. Covid-19 Repasse União9.6. Covid-19 Recursos Próprios9.7. Covid-19 Repasse Estadual

10. Auditorias11. Análises e Considerações Gerais12. Recomendações para o Próximo Exercício

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1. Identificação

1.1. Informações Territoriais

UF RS

Município RONDA ALTA

Região de Saúde Região 20 - Rota da Produção

Área 426,34 Km²

População 10.633 Hab

Densidade Populacional 25 Hab/Km²

Fonte: Departamento de Informática do SUS (DATASUS) Data da consulta: 27/01/2022

1 .2. Secretaria de Saúde

Nome do Órgão SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE RONDA ALTA

Número CNES 6614450

CNPJ A informação não foi identificada na base de dados

CNPJ da Mantenedora 87711503000153

Endereço RUA RAIMUNDO LEONARDI 68

Email [email protected]

Telefone 5433641088

Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) Data da consulta: 27/01/2022

1 .3. Informações da Gestão

Prefeito(a) MIGUEL ANGELO GASPARETTO

Secretário(a) de Saúde em Exercício TATIANA SILVA DA SILVA

E-mail secretário(a) [email protected]

Telefone secretário(a) 5433645900

Fonte: Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS) Data da consulta: 27/01/2022

1.4. Fundo de Saúde

Instrumento de criação LEI

Data de criação 09/1995

CNPJ 12.366.774/0001-10

Natureza Jurídica FUNDO PUBLICO DA ADMINISTRACAO DIRETA MUNICIPAL

Nome do Gestor do Fundo PAULO ROBERTO OLIVEIRA FERNANDES

Fonte: Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS) Data da consulta: 27/01/2022

1.5. Plano de Saúde

Período do Plano de Saúde 2018-2021

Status do Plano Aprovado

Fonte: Departamento de Informática do SUS (DATASUS) Data da consulta: 08/07/2020

1.6. Informações sobre Regionalização

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Região de Saúde: Região 20 - Rota da Produção

Município Área (Km²) População (Hab) Densidade

BARRA FUNDA 60.033 2563 42,69

BOA VISTA DAS MISSÕES 195.358 2087 10,68

BRAGA 128.992 3271 25,36

CERRO GRANDE 73.459 2281 31,05

CHAPADA 684.04 9211 13,47

CONSTANTINA 202.999 9903 48,78

CORONEL BICACO 492.124 7213 14,66

DOIS IRMÃOS DAS MISSÕES 225.682 1992 8,83

ENGENHO VELHO 71.193 932 13,09

GRAMADO DOS LOUREIROS 131.395 2036 15,50

JABOTICABA 128.053 3738 29,19

LAJEADO DO BUGRE 67.903 2569 37,83

MIRAGUAÍ 130.425 4899 37,56

NOVA BOA VISTA 94.24 1731 18,37

NOVO BARREIRO 123.582 4185 33,86

NOVO XINGU 80.587 1705 21,16

PALMEIRA DAS MISSÕES 1415.703 32967 23,29

REDENTORA 302.64 11782 38,93

RONDA ALTA 426.337 10633 24,94

RONDINHA 252.235 5033 19,95

SAGRADA FAMÍLIA 78.254 2601 33,24

SARANDI 353.36 25024 70,82

SÃO JOSÉ DAS MISSÕES 98.07 2491 25,40

SÃO PEDRO DAS MISSÕES 83.148 2025 24,35

TRINDADE DO SUL 268.417 5781 21,54

TRÊS PALMEIRAS 188.7 4232 22,43

Fonte: Departamento de Informática do SUS (DATASUS)

Ano de referência: 2021

1 .7. Conselho de Saúde

Intrumento Legal de Criação LEI

Endereço Rua Duque de Caxias 520 apto 104 centro

E-mail [email protected]

Telefone 5499466871

Nome do Presidente Liamara Barreto Fortes

Número de conselheiros por segmento Usuários 26

Governo 6

Trabalhadores 13

Prestadores 8

Fonte: Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS) Ano de referência: 202105

1 .8. Casa Legislativa

Considerações As ações desenvolvidas levaram em conta os objetivos e metas constantes no Plano Municipal de Saúde, porém ainda existem necessidades de aperfeiçoar nossas ações no sentido de qualificar o

1º RDQA

Data de Apresentação na Casa Legislativa

2º RDQA

Data de Apresentação na Casa Legislativa

3º RDQA

Data de Apresentação na Casa Legislativa

13/05/2021 29/09/2021 10/02/2022

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atendimento. Intensificando esforços no direcionamento das famílias dentro de suas Estratégias Saúde da Família e Unidades Básicas de sua região de abrangência. O município hoje conta com uma redefocada em identificar e encaminhar demandas, sejam elas de Assistência Social, Educação, Conselho Tutelar e Ministério Público que juntamente com a saúde, realizam encontros mensais para discutircasos específicos e/ou fluxo de rede. Há ainda, o documento de contra referência das unidades hospitalares.

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2. Introdução

Análises e Considerações sobre IntroduçãoAs ações desenvolvidas em 2021 levaram em conta os objetivos e metas constantes no Plano Municipal de Saúde, porém ainda existem necessidades de aperfeiçoar nossas ações no sentido de qualificar oatendimento a Atenção Básica. Intensificando esforços no direcionamento das famílias dentro de suas Estratégias Saúde da Família e Unidades Básicas de sua região de abrangência, observamos, que mesmo com adescontinuidade do trabalho de ACS em 2017, a comunidade/usuário não deixou de ser atendida em sua integralidade e quando necessário, a unidade vai até a sua residência. Podemos observar também queaumentou o fluxo de pessoas em busca de atendimento nas Unidades Básicas de Saúde. O município hoje conta com uma rede focada em identificar e atender demandas, sejam elas de Assistência Social, Educação,Conselho Tutelar e Ministério Público que juntamente com a saúde realizam encontros mensais para discutir casos específicos e/ou fluxo de rede. Há ainda o documento de contra referência das unidadeshospitalares e apoio da Regional de Saúde em demandas de alta e média complexidade SUS, a qual faz a regulação da maioria das especialidades.

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3. Dados Demográficos e de Morbimortalidade

3.1. População estimada por sexo e faixa etária

Período: 2020

Faixa Etária Masculino Feminino Total

0 a 4 anos 330 314 644

5 a 9 anos 333 323 656

10 a 14 anos 300 320 620

15 a 19 anos 341 345 686

20 a 29 anos 777 776 1553

30 a 39 anos 790 801 1591

40 a 49 anos 664 672 1336

50 a 59 anos 631 714 1345

60 a 69 anos 568 570 1138

70 a 79 anos 332 355 687

80 anos e mais 150 211 361

Total 5216 5401 10617

Fonte: Estimativas preliminares elaboradas pelo Ministério da Saúde/SVS/CGIAE (DataSUS/Tabnet) Data da consulta: 24/03/2022.

3.2. Nascidos Vivos

Número de nascidos vivos por residência da mãe.

Unidade Federação 2017 2018 2019

Ronda Alta 111 124 121

Fonte: Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (MS/SVS/DASIS/SINASC) Data da consulta: 24/03/2022.

3.3. Principais causas de internação

Morbidade Hospitalar de residentes, segundo capítulo da CID-10.

Capítulo CID-10 2017 2018 2019 2020 2021

I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 66 74 65 109 230

II. Neoplasias (tumores) 104 73 79 71 50

III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár 22 28 32 22 34

IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 29 32 25 30 11

V. Transtornos mentais e comportamentais 88 108 108 114 117

VI. Doenças do sistema nervoso 31 30 35 25 34

VII. Doenças do olho e anexos 3 7 6 5 2

VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide 3 2 1 - -

IX. Doenças do aparelho circulatório 128 117 126 106 80

X. Doenças do aparelho respiratório 276 277 198 158 128

XI. Doenças do aparelho digestivo 120 134 120 105 119

XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 10 16 15 17 12

XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo 67 50 43 57 38

XIV. Doenças do aparelho geniturinário 119 144 151 94 96

XV. Gravidez parto e puerpério 47 82 78 75 67

XVI. Algumas afec originadas no período perinatal 8 16 9 8 15

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XVII.Malf cong deformid e anomalias cromossômicas 11 6 9 6 11

XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 5 5 2 2 4

XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas 60 72 68 68 77

XX. Causas externas de morbidade e mortalidade - - - - -

XXI. Contatos com serviços de saúde 1 5 8 1 7

CID 10ª Revisão não disponível ou não preenchido - - - - -

Total 1198 1278 1178 1073 1132

Capítulo CID-10 2017 2018 2019 2020 2021

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) Data da consulta: 24/03/2022.

Obs.: A atualização dos valores relativos ao último período ocorrem simultaneamente ao carregamento dos dados no Tabnet/DATASUS.

3.4. Mortalidade por grupos de causas

Mortalidade de residentes, segundo capítulo CID-10

Capítulo CID-10 2017 2018 2019

I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 1 4 2

II. Neoplasias (tumores) 22 13 18

III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár - - -

IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 4 9 5

V. Transtornos mentais e comportamentais - 1 2

VI. Doenças do sistema nervoso 10 7 6

VII. Doenças do olho e anexos - - -

VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide - - -

IX. Doenças do aparelho circulatório 24 24 19

X. Doenças do aparelho respiratório 7 13 11

XI. Doenças do aparelho digestivo 7 6 3

XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 1 1 -

XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo - - -

XIV. Doenças do aparelho geniturinário 4 1 2

XV. Gravidez parto e puerpério - 1 -

XVI. Algumas afec originadas no período perinatal - - -

XVII.Malf cong deformid e anomalias cromossômicas - - 1

XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat - 1 1

XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas - - -

XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 6 10 12

XXI. Contatos com serviços de saúde - - -

XXII.Códigos para propósitos especiais - - -

Total 86 91 82

Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (MS/SVS/CGIAE/SIM-TABNET) Data da consulta: 24/03/2022.

Análises e Considerações sobre Dados Demográficos e de MorbimortalidadeOs dados acima estão em conformidade com os sistemas de informação.

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4. Dados da Produção de Serviços no SUS

4.1. Produção de Atenção Básica

Tipo de Produção Quantidade

Visita Domiciliar 196

Atendimento Individual 21.644

Procedimento 15.132

Atendimento Odontológico 1.222

Fonte: Sistema de informação em Saúde para a Atenção Básica – SISAB

4.2. Produção de Urgência e Emergência por Grupo de Procedimentos

Caráter de atendimento: Urgência

Grupo procedimentoSistema de Informações Ambulatoriais Sistema de Informacões Hospitalares

Qtd. aprovada Valor aprovado AIH Pagas Valor total

01 Ações de promoção e prevenção em saúde - - - -

02 Procedimentos com finalidade diagnóstica - - - -

03 Procedimentos clínicos - - - -

04 Procedimentos cirúrgicos - - - -

05 Transplantes de orgãos, tecidos e células - - - -

06 Medicamentos - - - -

07 Órteses, próteses e materiais especiais - - - -

08 Ações complementares da atenção à saúde - - - -

Total - - - -

Fonte: Sistemas de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS) e Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) Data da consulta: 24/03/2022.

4.3. Produção de Atenção Psicossocial por Forma de Organização

Não há informações cadastradas para o período

4.4. Produção de Atenção Ambulatorial Especializada e Hospitalar por Grupo de Procedimentos

Grupo procedimentoSistema de Informações Ambulatoriais Sistema de Informacões Hospitalares

Qtd. aprovada Valor aprovado AIH Pagas Valor total

01 Ações de promoção e prevenção em saúde 296 - - -

02 Procedimentos com finalidade diagnóstica 21105 73748,76 - -

03 Procedimentos clínicos 1470 - - -

04 Procedimentos cirúrgicos 12 - - -

05 Transplantes de orgãos, tecidos e células - - - -

06 Medicamentos - - - -

07 Órteses, próteses e materiais especiais - - - -

08 Ações complementares da atenção à saúde - - - -

Total 22883 73748,76 - -

Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS) e Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) Data da consulta: 24/03/2022.

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4.5. Produção de Assistência Farmacêutica

Esse item refere-se ao componente especializado da assistência farmacêutica, sob gestão da esfera estadual. Portanto, não há produção sob gestão municipal.

4.6. Produção de Vigilância em Saúde por Grupo de Procedimentos

Financimento: Vigilância em Saúde

Grupo procedimentoSistema de Informações Ambulatoriais

Qtd. aprovada Valor aprovado

01 Ações de promoção e prevenção em saúde 290 -

02 Procedimentos com finalidade diagnóstica 433 -

Total 723 -

Fonte: Sistemas de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS)

Data da consulta: 24/03/2022.

Análises e Considerações sobre Dados da Produção de Serviços no SUSOs dados acima estão em conformidade com os sistemas de informação.

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5. Rede Física Prestadora de Serviços ao SUS

5.1. Por tipo de estabelecimento e gestão

Período 12/2021

Rede física de estabelecimentos de saúde por tipo de estabelecimentos

Tipo de Estabelecimento Dupla Estadual Municipal Total

UNIDADE MOVEL DE NIVEL PRE-HOSPITALAR NA AREA DE URGENCIA 0 0 1 1

FARMACIA 0 0 1 1

CENTRO DE SAUDE/UNIDADE BASICA 0 0 5 5

HOSPITAL GERAL 1 1 0 2

CENTRAL DE GESTAO EM SAUDE 0 0 1 1

POLICLINICA 1 0 4 5

Total 2 1 12 15

Observação: Os dados apresentados referem-se ao número de estabelecimentos de saúde públicos ou prestadores de serviços ao SUS Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) Data da consulta: 27/01/2022.

5.2. Por natureza jurídica

Período 12/2021

Rede física de estabelecimentos de saúde por natureza jurídica

Natureza Jurídica Municipal Estadual Dupla Total

ADMINISTRACAO PUBLICA

MUNICIPIO 9 0 1 10

ENTIDADES EMPRESARIAIS

SOCIEDADE SIMPLES LIMITADA 1 0 0 1

SOCIEDADE EMPRESARIA LIMITADA 2 0 0 2

ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

ASSOCIACAO PRIVADA 0 1 1 2

PESSOAS FISICAS

Total 12 1 2 15

Observação: Os dados apresentados referem-se ao número de estabelecimentos de saúde públicos ou prestadores de serviços ao SUS Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) Data da consulta: 27/01/2022.

5.3. Consórcios em saúde

O ente não está vinculado a consórcio público em saúde

Análises e Considerações sobre Rede Física Prestadora de Serviços ao SUSOs dados acima estão em conformidade com os sistemas de informação CNES.

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6. Profissionais de Saúde Trabalhando no SUSPeríodo 02/2021

Postos de trabalho ocupados, por ocupação e forma de contratação

Adm. do Estabelecimento Formas de contratação CBOsmédicos

CBOsenfermeiro

CBOs (outros) nívelsuperior

CBOs (outros) nívelmédio

CBOsACS

Pública (NJ grupo 1, ou 201-1, 203-8) Estatutários e empregados públicos (0101,0102)

4 2 13 37 4

Intermediados por outra entidade (08) 0 0 0 0 0

Autônomos (0209, 0210) 2 0 2 2 0

Residentes e estagiários (05, 06) 0 0 0 0 0

Bolsistas (07) 1 0 0 0 0

Informais (09) 0 0 0 0 0

Privada (NJ grupos 2 - exceto 201-1, 203-8 -,3, 4 e 5)

Intermediados por outra entidade (08) 0 0 0 0 0

Celetistas (0105) 0 0 0 1 0

Autônomos (0209, 0210) 0 0 6 0 0

Residentes e estagiários (05, 06) 0 0 0 0 0

Bolsistas (07) 0 0 0 0 0

Informais (09) 0 0 0 0 0

Servidores públicos cedidos para a iniciativaprivada (10)

0 0 0 0 0

Postos de trabalho ocupados, por Contrato Temporário e Cargos em Comissão

Adm. do Estabelecimento Formas de contratação CBOsmédicos

CBOsenfermeiro

CBOs (outros) nívelsuperior

CBOs (outros) nívelmédio

CBOsACS

Pública (NJ grupo 1, ou 201-1, 203-8) Contratos temporários e cargos em comissão(010301, 0104)

4 2 5 6 1

Privada (NJ grupos 2 - exceto 201-1, 203-8 -, 3, 4 e 5)

Contratos temporários e cargos em comissão(010302, 0104)

0 0 0 0 0

Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) Data da consulta: 24/03/2022.

Postos de trabalho ocupados, por ocupação e forma de contratação

Adm. do Estabelecimento Formas de contratação 2017 2018 2019 2020

Privada (NJ grupos 2 - exceto 201-1, 203-8 -, 3, 4 e 5) Autônomos (0209, 0210) 5 4 7 7

Celetistas (0105) 1 1 1 1

Pública (NJ grupo 1, ou 201-1, 203-8) Autônomos (0209, 0210) 6 11 10 8

Bolsistas (07) 1 1 0 1

Estatutários e empregados públicos (0101, 0102) 101 114 113 94

Residentes e estagiários (05, 06) 2 6 5 4

Postos de trabalho ocupados, por Contrato Temporário e Cargos em Comissão

Adm. do Estabelecimento Formas de contratação 2017 2018 2019 2020

Pública (NJ grupo 1, ou 201-1, 203-8) Contratos temporários e cargos em comissão (010301,0104)

8 13 12 16

Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) Data da consulta: 24/03/2022.

Análises e Considerações sobre Profissionais de Saúde Trabalhando no SUSOs dados acima estão em conformidade com os sistemas de informação CNES.

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7. Programação Anual de Saúde - PAS

7.1. Diretrizes, objetivos, metas e indicadores

DIRETRIZ Nº 1 - Reduzir e prevenir os riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações de vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas nãotransmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na promoção do envelhecimento saudável.

OBJETIVO Nº 1.1 - Contribuir para o monitoramento da mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), que representam a maior causa de óbitos em todo o país. Além de ser umimportante parâmetro para planejamento e pactuação de serviços de saúde, em todos os níveis de atenção, voltados aos portadores de doenças crônicas.

Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliação dameta

Linha-Base

Meta2021

Unidadedemedida- Linha-Base

Resultado Anual MetaPlano(2018-2021)

Unidadedemedida- Meta

% metaalcançada

1. Reduzir o numero de mortalidade prematura (30 a 69 anos) peloconjunto das quatro principais doenças crônicas não transmissíveis(doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doençasrespiratórias crônicas).

Mortalidade prematura (de 30 a 69 anos) peloconjunto das 4 principais DCNT (doenças do aparelhocirculatório, câncer, diabetes e doenças respiratóriascrônicas)

Número 17 Número 13 17 Número76,47

OBJETIVO Nº 1.2 - As vacinas selecionadas estão voltadas para o controle de doenças de significativa importância, sendo fundamental a manutenção de elevadas e homogêneas coberturas vacinaiscomo estratégia para manter e ou avançar em relação à situação atual: ¿ a vacina Pentavalente, que previne a difteria, tétano, coqueluche e infecções por Haemophilus influenzae tipo B e hepatite B; ¿a vacina Pneumocócica 10-valente, que previne as infecções causadas pelo pneumococo, responsável por doenças com elevadas cargas

Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliação da meta Linha-Base

Meta2021

Unidadedemedida -Linha-Base

Resultado Anual MetaPlano(2018-2021)

Unidadedemedida -Meta

% metaalcançada

1. Manter e/ou aumentar o percentual de vacinas selecionadas doCalendário Nacional de Vacinação para crianças menores de doisanos de idade - Pentavalente (3ª dose), Pneumocócica 10-valente(2ª dose), Poliomielite (3ª dose) e Tríplice viral (1ª dose) - comcobertura vacinal preconizada.

Proporção de vacinas selecionadas do Calendário Nacionalde Vacinação para crianças menores de dois anos de idade- Pentavalente 3ª dose, Pneumocócica 10-valente 2ª dose,Poliomielite 3ª dose e Tríplice viral 1ª dose - comcobertura vacinal preconizada

Percentual 75 Percentual 71.05 75,00 Percentual

94,73

OBJETIVO Nº 1.3 - Este indicador representa a capacidade de detecção de eventos de saúde pública e qualifica a informação, sendo relevante, pois envolve todos as doenças e agravos que são denotificação compulsória imediata, cujas medidas de prevenção e controle estão previstas. Permite avaliar e monitorar a capacidade de resolução das investigações de casos registrados e a atualização doSinan.

Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliação da meta Linha-Base

Meta2021

Unidade demedida -Linha-Base

Resultado Anual MetaPlano(2018-2021)

Unidadedemedida -Meta

% metaalcançada

1. Manter o percentual de casos de doenças de notificaçãocompulsória imediata (DNCI) encerrados em até 60 dias apósnotificação.

Proporção de casos de doenças de notificaçãocompulsória imediata (DNCI) encerrados em até 60 diasapós notificação.

Percentual 100 Percentual 100 100,00 Percentual 100,00

OBJETIVO Nº 1.4 - Possibilita a inferência sobre a qualidade do atendimento dos serviços de saúde à pessoa acometida pela hanseníase, expressando a efetividade desses serviços em assegurar aadesão ao tratamento até a alta. É de grande relevância, uma vez que a cura se refletirá na redução dos focos de contágio da doença e contribuirá para prevenção das incapacidades físicas. Nessecontexto, chama-se atenção para o custo elevado dos programas de reabilitação, que oneram a gestão, restringindo o investimento em aç

Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliação dameta

Linha-Base

Meta2021

Unidade demedida - Linha-Base

Resultado Anual MetaPlano(2018-2021)

Unidade demedida -Meta

% metaalcançada

1. Manter a cura de todos os casos novos dehanseníase diagnosticados nos anos das coortes

Proporção de cura dos casos novos de hanseníasediagnosticados nos anos das coortes

Percentual 85 Percentual 100 100,00 Percentual 117,65

OBJETIVO Nº 1.5 - Avalia a proporção de amostras de água analisadas conforme determinado pela Diretriz Nacional do Plano de Amostragem da Vigilância da Qualidade da Água para ConsumoHumano, inferindo na qualidade da água consumida pela população.

Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliação da meta Linha-Base

Meta2021

Unidadede medida- Linha-Base

Resultado Anual MetaPlano(2018-2021)

Unidadedemedida -Meta

% metaalcançada

1. Aumentar o percentual de análises realizadas em amostras deágua para consumo humano quanto aos parâmetros coliformestotais, cloro residual livre e turbidez.

Proporção de análises realizadas em amostras de água paraconsumo humano quanto aos parâmetros coliformes totais,cloro residual livre e turbidez

Percentual 95 Percentual 96.06 90,00 Percentual 101,12

OBJETIVO Nº 1.6 - O indicador objetiva mensurar e monitorar os novos casos de sífilis congênita em menores de um ano de idade e expressa a qualidade do pré-natal, uma vez que a sífilis pode serdiagnosticada e tratada em duas oportunidades: durante a gestação e durante o parto. O tratamento da gestante reduz a probabilidade de transmissão vertical da sífilis e, consequentemente, a sífiliscongênita.

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Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliaçãoda meta

Linha-Base

Meta2021

Unidade de medida- Linha-Base

Resultado Anual MetaPlano(2018-2021)

Unidade demedida - Meta

% metaalcançada

1. Número de casos novos de sífilis congênita emmenores de um ano de idade.

Número de casos novos de sífilis congênita emmenores de um ano de idade

Número 0 Número 0 0 Número 0

OBJETIVO Nº 1.7 - Expressa o número de casos novos de aids na população de menores de 5 anos de idade, residente em determinado local, no ano considerado, medindo o risco de ocorrência decasos novos de aids nessa população.

Descrição da Meta Indicador para monitoramento eavaliação da meta

Linha-Base

Meta2021

Unidade de medida -Linha-Base

Resultado Anual MetaPlano(2018-2021)

Unidade demedida - Meta

% metaalcançada

1. Diminuir o número de casos novos de aidsem menores de 5 anos.

Número de casos novos de aids emmenores de 5 anos.

Número 0 Número 0 0 Número 0

OBJETIVO Nº 1.8 - Evidencia o conjunto de imóveis localizados em áreas infestadas pelo vetor e o quantitativo que realmente foi visitado pelos agentes de controle de endemias, preferencialmenteem articulação com os agentes comunitários de saúde, em cada ciclo.

Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliação da meta Linha-Base

Meta2021

Unidade demedida -Linha-Base

Resultado Anual MetaPlano(2018-2021)

Unidadedemedida -Meta

% metaalcançada

1. Aumentar o número de ciclos que atingiram mínimo de 80%de cobertura de imóveis visitados para controle vetorial dadengue.

Número de ciclos que atingiram mínimo de 80% decobertura de imóveis visitados para controle vetorial dadengue

Número 4 Número 0 4 Número 0

OBJETIVO Nº 1.9 - Identifica as ocupações que apresentam maiores incidências de agravos relacionados ao trabalho, possibilitando a definição de ações de promoção, prevenção, vigilância eassistência, de forma mais adequada.

Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliação dameta

Linha-Base

Meta2021

Unidade demedida -Linha-Base

Resultado Anual MetaPlano(2018-2021)

Unidadede medida- Meta

% metaalcançada

1. Aumentar a proporção de preenchimento do campo¿ocupação¿ nas notificações de agravos relacionados aotrabalho.

Proporção de preenchimento do campo ocupação nasnotificações de agravos relacionados ao trabalho.

Percentual 95 Percentual 100 95,00 Percentual 105,26

DIRETRIZ Nº 2 - Aprimorar as redes de atenção e promover o cuidado integral às pessoas nos vários ciclos de vida (criança, adolescente, jovem, adulto e idoso), considerando as questõesde gênero e das populações em situação de vulnerabilidade social, na atenção básica, nas redes temáticas e nas redes de atenção nas regiões de saúde.

OBJETIVO Nº 2.1 - Permite detectar casos de óbitos maternos não declarados ou descartar, após investigação, a possibilidade dos óbitos dessas mulheres terem sido maternos, independente da causadeclarada no registro original. Possibilita, também, identificar fatores determinantes que originaram o óbito materno, com o objetivo de apoiar aos gestores locais na adoção de medidas direcionadas aresolver o problema, que possam evitar a ocorrência de eventos similares.

Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliaçãoda meta

Linha-Base

Meta2021

Unidade de medida- Linha-Base

Resultado Anual MetaPlano(2018-2021)

Unidade demedida - Meta

% metaalcançada

1. Manter todos os óbitos de mulheres em idadefértil (10 a 49 anos) investigados.

Proporção de óbitos de mulheres em idade fértil(10 a 49 anos) investigados.

Percentual 100 Percentual 100 100,00 Percentual 100,00

OBJETIVO Nº 2.2 - Possibilita a inferência sobre a qualidade das informações relativas às causas de mortalidade, pela aferição da participação proporcional dos óbitos com causa definida no total deóbitos não fetais notificados.

Descrição da Meta Indicador para monitoramento eavaliação da meta

Linha-Base

Meta2021

Unidade de medida -Linha-Base

Resultado Anual MetaPlano(2018-2021)

Unidade demedida - Meta

% metaalcançada

1. Aumentar os registro de óbitos comcausa básica definida.

Proporção de registro de óbitos comcausa básica definida

Percentual 95 Percentual 97.75 95,00 Percentual 102,89

OBJETIVO Nº 2.3 - Avaliar o acesso e a qualidade da assistência pré-natal e ao parto, supondo que uma boa assistência aumente o percentual de partos normais. Analisa variações geográficas etemporais da proporção de partos normais, identificando situações de desigualdade e tendências que demandem ações e estudos específicos.

Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliaçãoda meta

Linha-Base

Meta2021

Unidade demedida - Linha-Base

Resultado Anual MetaPlano(2018-2021)

Unidade demedida - Meta

% metaalcançada

1. Aumentar a proporção de parto normal no SistemaÚnico de Saúde e na Saúde Suplementar

Proporção de parto normal no Sistema Únicode Saúde e na Saúde Suplementar

Percentual 45 Percentual 32.2 43,00 Percentual 71,56

OBJETIVO Nº 2.4 - Monitorar a tendência da gravidez de adolescentes de 10 a 19 anos no Brasil com o objetivo de nortear as ações de saúde nas unidades básicas, escolas (programa saúde na escola)e maternidades no território. Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações voltadas para a promoção da saúde sexual e saúde reprodutiva de adolescentes.

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Descrição da Meta Indicador para monitoramento eavaliação da meta

Linha-Base

Meta2021

Unidade demedida - Linha-Base

Resultado Anual MetaPlano(2018-2021)

Unidade demedida - Meta

% metaalcançada

1. Reduzir a proporção de gravidez na adolescênciaentre as faixas etárias 10 a 19 anos

Proporção de gravidez na adolescência entreas faixas etárias 10 a 19 anos

Percentual 15 Percentual 11.02 14,00 Percentual 73,47

OBJETIVO Nº 2.5 - Monitorar a assistência pré-natal, a vinculação da gestante ao local de ocorrência do parto evitando a sua peregrinação e as boas práticas durante o atendimento ao parto enascimento e a qualidade da atenção hospitalar ofertada a crianças menores de 1 ano.

Descrição da Meta Indicador para monitoramento eavaliação da meta

Linha-Base

Meta2021

Unidade de medida -Linha-Base

Resultado Anual MetaPlano(2018-2021)

Unidade de medida- Meta

% meta alcançada

1. Reduzir o número demortalidade infantil

Taxa de mortalidade infantil Número 1 Número 2 2 Número 200,00

OBJETIVO Nº 2.6 - Avaliar o acesso e a qualidade da assistência ao pré-natal e ao parto, supondo que uma boa assistência pautada nas boas práticas de atenção ao parto e nascimento reduzam asmortes maternas evitáveis. Considerando que as principais causas de mortes são hipertensão, hemorragia e infecções perinatais.

Descrição da Meta Indicador para monitoramento eavaliação da meta

Linha-Base

Meta2021

Unidade de medida- Linha-Base

Resultado Anual MetaPlano(2018-2021)

Unidade demedida - Meta

% metaalcançada

1. Reduzir o número de óbitos maternos emdeterminado período e local de residência

Número de óbitos maternos em determinadoperíodo e local de residência

Número 0 Número 0 1 Número 0

DIRETRIZ Nº 3 - Ampliar e qualificar o acesso aos serviços de saúde de qualidade, em tempo adequado, com ênfase na humanização, equidade e no atendimento das necessidades desaúde, aprimorando a política de atenção básica, especializada, ambulatorial e hospitalar, e garantindo o acesso a medicamentos no âmbito do SUS

OBJETIVO Nº 3.1 - Análise de variações geográficas e temporais no acesso a exames preventivos para câncer do colo do útero da população feminina na faixa etária de 25 a 64 anos, identificandosituações de desigualdade e tendências que demandem ações e estudos específicos.

Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliação da meta Linha-Base

Meta2021

Unidadedemedida -Linha-Base

Resultado Anual MetaPlano(2018-2021)

Unidadedemedida- Meta

% metaalcançada

1. Aumentar a razão de exames citopatológicos do colo do úteroem mulheres de 25 a 64 anos na população residente dedeterminado local e a população da mesma faixa etária.

Razão de exames citopatológicos do colo do útero emmulheres de 25 a 64 anos na população residente dedeterminado local e a população da mesma faixa etária

Razão .5 Razão .42 0,60 Razão 84,00

OBJETIVO Nº 3.2 - Medir o acesso e a realização de exames de rastreamento de câncer de mama pelas mulheres de 50 a 69 anos.

Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliação da meta Linha-Base

Meta2021

Unidadedemedida -Linha-Base

Resultado Anual MetaPlano(2018-2021)

Unidadedemedida- Meta

% metaalcançada

1. Aumentar a razão de exames de mamografia de rastreamentorealizados em mulheres de 50 a 69 anos na população residente dedeterminado local e população da mesma faixa etária.

Razão de exames de mamografia de rastreamento realizadosem mulheres de 50 a 69 anos na população residente dedeterminado local e população da mesma faixa etária.

Razão .4 Razão .34 0,40 Razão 85,00

OBJETIVO Nº 3.3 - Indicador selecionado considerando a centralidade da Atenção Básica no SUS, com a proposta de constituir-se como ordenadora do cuidado nos sistemas locorregionais de Saúdee eixo estruturante de programas e projetos; além de favorecer a capacidade resolutiva e os processos de territorialização e regionalização em saúde.

Descrição da Meta Indicador para monitoramento eavaliação da meta

Linha-Base

Meta2021

Unidade de medida- Linha-Base

Resultado Anual MetaPlano(2018-2021)

Unidade demedida - Meta

% metaalcançada

1. Aumentar a cobertura populacional estimada pelasequipes de Atenção Básica

Cobertura populacional estimada pelasequipes de Atenção Básica

Percentual 100 Percentual 97.63 80,00 Percentual 97,63

OBJETIVO Nº 3.4 - Monitorar as famílias beneficiárias do PBF (famílias em situação de pobreza e extrema pobreza com dificuldade de acesso e de frequência aos serviços de Saúde) no que se refereàs condicionalidades de Saúde, que tem por objetivo ofertar ações básicas, potencializando a melhoria da qualidade de vida das famílias e contribuindo para a sua inclusão social.

Descrição da Meta Indicador para monitoramento e avaliação dameta

Linha-Base

Meta2021

Unidade demedida -Linha-Base

Resultado Anual MetaPlano(2018-2021)

Unidade demedida -Meta

% metaalcançada

1. Aumentar a cobertura populacional estimada pelas equipesde Atenção Básica

Cobertura populacional estimada pelas equipes deAtenção Básica

Percentual 85 Percentual 97.63 78,00 Percentual 114,86

2. Aumentar a cobertura de acompanhamento dascondicionalidades de Saúde do Programa Bolsa Família(PBF)

Cobertura de acompanhamento dascondicionalidades de Saúde do Programa BolsaFamília (PBF)

Percentual 70 Percentual 0 80,00 Percentual 0

OBJETIVO Nº 3.5 - Medir a ampliação de acesso a serviços de saúde bucal na população no âmbito da Atenção Básica. Possibilitar a análise da situação atual dos serviços ofertados, estimar anecessidade de melhorias e onde devem ser realizadas. Subsidiar os processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas voltadas para o acesso aos serviços da Rede de Atenção à Saúde.

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Descrição da Meta Indicador para monitoramento eavaliação da meta

Linha-Base

Meta2021

Unidade de medida- Linha-Base

Resultado Anual MetaPlano(2018-2021)

Unidade demedida - Meta

% metaalcançada

1. Aumentar a cobertura populacional estimada desaúde bucal na atenção básica

Cobertura populacional estimada de saúdebucal na atenção básica

Percentual 100 Percentual 100 80,00 Percentual 100,00

DIRETRIZ Nº 4 - Fortalecer os serviços de saúde para a detecção, notificação, investigação e monitoramento de casos suspeitos de Covid-19, conforme a definição de caso estabelecida,pelo Ministério da Saúde.

OBJETIVO Nº 4.1 - Diminuir o número de casos de Covid-19 no município de Ronda Alta, garantindo suporte necessário para o atendimento adequado, enfatizando medidas de prevenção eminimizando os riscos de transmissão.

Descrição da Meta Indicador para monitoramento eavaliação da meta

Linha-Base

Meta2021

Unidade de medida- Linha-Base

Resultado Anual MetaPlano(2018-2021)

Unidade demedida - Meta

% metaalcançada

1. Testar os suspeitos conforme protocolo estabelecidopelo Ministério da Saúde

Manter a testagem dos suspeitosconforme protocolo

Percentual 90 Percentual 100 90,00 Percentual 111,11

2. Monitorar os suspeitos e casos positivos de Covid-19no município de Ronda Alta.

Monitorar todos os suspeitos e casospositivos de Covid-19

Percentual 100 Percentual 100 100,00 Proporção 100,00

3. Orientar a adoção de medidas preventivas como o usode EPIs.

Orientar a adoção de medidaspreventivas.

Percentual 90 Percentual 100 90,00 Percentual 111,11

Demonstrativo da vinculação das metas anualizadas com a Subfunção

Subfunções da Saúde Descrição das Metas por Subfunção Meta programada parao exercício

122 - Administração Geral Aumentar o percentual de análises realizadas em amostras de água para consumo humano quanto aos parâmetros coliformes totais, cloro residual livre e turbidez. 95,00

301 - Atenção Básica Reduzir o numero de mortalidade prematura (30 a 69 anos) pelo conjunto das quatro principais doenças crônicas não transmissíveis (doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes edoenças respiratórias crônicas).

17

Manter e/ou aumentar o percentual de vacinas selecionadas do Calendário Nacional de Vacinação para crianças menores de dois anos de idade - Pentavalente (3ª dose), Pneumocócica10-valente (2ª dose), Poliomielite (3ª dose) e Tríplice viral (1ª dose) - com cobertura vacinal preconizada.

71,05

Manter o percentual de casos de doenças de notificação compulsória imediata (DNCI) encerrados em até 60 dias após notificação. 100,00

Aumentar o percentual de análises realizadas em amostras de água para consumo humano quanto aos parâmetros coliformes totais, cloro residual livre e turbidez. 96,06

Número de casos novos de sífilis congênita em menores de um ano de idade. 0

Diminuir o número de casos novos de aids em menores de 5 anos. 0

Aumentar o número de ciclos que atingiram mínimo de 80% de cobertura de imóveis visitados para controle vetorial da dengue. 0

Manter todos os óbitos de mulheres em idade fértil (10 a 49 anos) investigados. 100,00

Aumentar os registro de óbitos com causa básica definida. 97,75

Aumentar a proporção de parto normal no Sistema Único de Saúde e na Saúde Suplementar 32,20

Reduzir a proporção de gravidez na adolescência entre as faixas etárias 10 a 19 anos 11,02

Reduzir o número de mortalidade infantil 2

Reduzir o número de óbitos maternos em determinado período e local de residência 0

Aumentar a cobertura populacional estimada pelas equipes de Atenção Básica 97,63

Aumentar a cobertura populacional estimada pelas equipes de Atenção Básica 97,63

Aumentar a cobertura populacional estimada de saúde bucal na atenção básica 100,00

Aumentar a razão de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 64 anos na população residente de determinado local e a população da mesma faixa etária. 0,42

Aumentar a razão de exames de mamografia de rastreamento realizados em mulheres de 50 a 69 anos na população residente de determinado local e população da mesma faixa etária. 0,34

Testar os suspeitos conforme protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde 100,00

Monitorar os suspeitos e casos positivos de Covid-19 no município de Ronda Alta. 100,00

Orientar a adoção de medidas preventivas como o uso de EPIs. 100,00

302 - AssistênciaHospitalar e Ambulatorial

Manter e/ou aumentar o percentual de vacinas selecionadas do Calendário Nacional de Vacinação para crianças menores de dois anos de idade - Pentavalente (3ª dose), Pneumocócica10-valente (2ª dose), Poliomielite (3ª dose) e Tríplice viral (1ª dose) - com cobertura vacinal preconizada.

75,00

Número de casos novos de sífilis congênita em menores de um ano de idade. 0

Aumentar o número de ciclos que atingiram mínimo de 80% de cobertura de imóveis visitados para controle vetorial da dengue. 0

Aumentar os registro de óbitos com causa básica definida. 97,75

Aumentar a proporção de parto normal no Sistema Único de Saúde e na Saúde Suplementar 32,20

304 - Vigilância Sanitária Aumentar a proporção de preenchimento do campo ¿ocupação¿ nas notificações de agravos relacionados ao trabalho. 95,00

Aumentar a cobertura de acompanhamento das condicionalidades de Saúde do Programa Bolsa Família (PBF) 0,00

305 - VigilânciaEpidemiológica

Manter e/ou aumentar o percentual de vacinas selecionadas do Calendário Nacional de Vacinação para crianças menores de dois anos de idade - Pentavalente (3ª dose), Pneumocócica10-valente (2ª dose), Poliomielite (3ª dose) e Tríplice viral (1ª dose) - com cobertura vacinal preconizada.

75,00

Manter o percentual de casos de doenças de notificação compulsória imediata (DNCI) encerrados em até 60 dias após notificação. 100,00

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Manter a cura de todos os casos novos de hanseníase diagnosticados nos anos das coortes 100,00

Aumentar o percentual de análises realizadas em amostras de água para consumo humano quanto aos parâmetros coliformes totais, cloro residual livre e turbidez. 96,06

Número de casos novos de sífilis congênita em menores de um ano de idade. 0

Diminuir o número de casos novos de aids em menores de 5 anos. 0

Aumentar o número de ciclos que atingiram mínimo de 80% de cobertura de imóveis visitados para controle vetorial da dengue. 0

Testar os suspeitos conforme protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde 100,00

Monitorar os suspeitos e casos positivos de Covid-19 no município de Ronda Alta. 100,00

Orientar a adoção de medidas preventivas como o uso de EPIs. 100,00

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Demonstrativo da Programação de Despesas com Saúde por Subfunção, Natureza e Fonte

Subfunções daSaúde

NaturezadaDespesa

Recursosordinários- FonteLivre (R$)

Receita de impostos ede transferência deimpostos (receitaprópria - R$)

Transferências de fundos àFundo de Recursos do SUS,provenientes do GovernoFederal (R$)

Transferências de fundos aoFundo de Recursos do SUS,provenientes do GovernoEstadual (R$)

Transferênciasde convêniosdestinados àSaúde (R$)

Operações deCréditovinculadas àSaúde (R$)

Royalties dopetróleodestinados àSaúde (R$)

Outrosrecursosdestinados àSaúde (R$)

Total(R$)

0 - InformaçõesComplementares

Corrente N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A

Capital N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A

122 -AdministraçãoGeral

Corrente N/A N/A 115.000,00 N/A N/A N/A N/A N/A 115.000,00

Capital N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A

301 - AtençãoBásica

Corrente N/A 4.311.000,00 740.000,00 441.000,00 N/A N/A N/A N/A 5.492.000,00

Capital N/A 13.000,00 179.000,00 116.000,00 N/A N/A N/A N/A 308.000,00

302 -AssistênciaHospitalar eAmbulatorial

Corrente N/A 238.000,00 295.000,00 140.000,00 N/A N/A N/A N/A 673.000,00

Capital N/A 2.000,00 N/A N/A N/A N/A N/A N/A 2.000,00

303 - SuporteProfilático eTerapêutico

Corrente N/A N/A 105.000,00 105.000,00 N/A N/A N/A N/A 210.000,00

Capital N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A

304 - VigilânciaSanitária

Corrente N/A N/A 30.000,00 N/A N/A N/A N/A N/A 30.000,00

Capital N/A N/A 5.000,00 N/A N/A N/A N/A N/A 5.000,00

305 - VigilânciaEpidemiológica

Corrente N/A N/A 80.000,00 12.000,00 N/A N/A N/A N/A 92.000,00

Capital N/A N/A 10.000,00 N/A N/A N/A N/A N/A 10.000,00

306 -Alimentação eNutrição

Corrente N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A

Capital N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A

Fonte: DIGISUS Gestor - Módulo Planejamento (DIGISUSGMP) - Consulta Online Data da consulta: 24/03/2022.

Análises e Considerações sobre Programação Anual de Saúde - PASNos baseamos em dados da série histórica e da pactuação interfederativa de indicadores (2017-2021). Os resultados foram retirados do Portal BI - http://bipublico.saude.rs.gov.br/index.htm.No entanto muitos dos resultados destes indicadores não condizem com o realizado, ou não são encontrados daí então nos baseamos com os resultados do banco de dados do município.

Anexar a planilha

Indicador para monitoramento e avaliação da meta Unidadede medida

Meta2021

Resultadodo 3º

Quadrimestre

%Alcançadada meta

Justificativa de Item nãoatingido ou não apurado

Mortalidade prematura (de 30 a 69 anos) pelo conjunto das 4 principaisDCNT (doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doençasrespiratórias crônicas). Número 17 13 123,53 Meta Atingida

Proporção de vacinas selecionadas do Calendário Nacional deVacinação para crianças menores de dois anos de idade - Pentavalente 3ªdose, Pneumocócica 10-valente 2ª dose, Poliomielite 3ª dose e Trípliceviral 1ª dose - com cobertura vacinal preconizada. Percentual 75 127 71,05

Pentavalente 3ª dose = 27 ,Pneumocócica 10-valente 2ªdose = 41 , Poliomielite 3ªdose = 27, Tríplice viral 1ª

dose = 29.Proporção de casos de doenças de notificação compulsória imediata(DNCI) encerrados em até 60 dias após notificação. Percentual 100 100 100,00 Meta AtingidaProporção de cura dos casos novos de hanseníase diagnosticados nosanos das coortes. Percentual 85 100 117,65 Meta AtingidaProporção de análises realizadas em amostras de água para consumohumano quanto aos parâmetros coliformes totais, cloro residual livre eturbidez. Percentual 95 96,06 101,12 Meta atingidaNúmero de casos novos de sífilis congênita em menores de um ano deidade. Número 0 0 100,00 Meta atingidaNúmero de casos novos de aids em menores de 5 anos. Número 0 0 100,00 Meta atingidaNúmero de ciclos que atingiram mínimo de 80% de cobertura de imóveisvisitados para controle vetorial da dengue. Percentual 4 0 0,00

Não foram realizados devidoa falta de agente de endemia

Proporção de preenchimento do campo ocupação nas notificações deagravos relacionados ao trabalho. Percentual 95 100 105,26 Meta atingidaProporção de óbitos de mulheres em idade fértil (10 a 49 anos)investigados. Percentual 100 100 100,00 Meta atingidaProporção de registro de óbitos com causa básica definida. Proporção 95 97,65 102,79 Meta Atingida

Proporção de parto normal no Sistema Único de Saúde e na SaúdeSuplementar. Percentual 45 32,20 71,56

Pela pouca adesão por partedas pacientes e dos médicos

assistentes que preferemrealizar cesariana

Proporção de gravidez na adolescência entre as faixas etárias 10 a 19anos. Percentual 15 11,02 126,53 Meta Atingida

Taxa de mortalidade infantil. Taxa 1 2 0,00

Meta não atingida devido aproblemas fisiologicos dosrecem nascido, mãe chegou

no municipio com 31semanas de gestação e apenas

duas consulta de pré natal,sem exames, testes rápidos e

vacinas na gestação.Número de óbitos maternos em determinado período e local deresidência. Número 0 0 100,00 Meta atingida

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Razão de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a64 anos na população residente de determinado local e a população damesma faixa etária. Razão 0,50 0,42 84,00

Não atingimos a meta emvirtude da pandemia,

diminuiu a procura por partedas pacientes e o serviço desaúde estar priorizando os

atendimentos COVID-19 osquais estavam elevado.

Razão de exames de mamografia de rastreamento realizados em mulheresde 50 a 69 anos na população residente de determinado local epopulação da mesma faixa etária. Razão 0,40 0,34 85,00

Não atingimos a meta emvirtude da pandemia,

diminuiu a procura por partedas pacientes e o serviço desaúde estar priorizando os

atendimentos COVID-19 osquais estavam elevado.

Cobertura populacional estimada pelas equipes de Atenção Básica. Percentual 100 97,63 97,63

Para atingimento de 100% deCobertura de Atenção Básica

é necessrio implantar maisuma ESF ou EAP, pois a

população coberta pelas 3ESF é de 8250 pessoas, sendo

que população IBGE é de10633.

Cobertura de acompanhamento das condicionalidades de Saúde doPrograma Bolsa Família (PBF). Percentual 70 79,59 113,70 Meta atingidaCobertura populacional estimada de saúde bucal na atenção básica. Percentual 100 100 100,00 Meta atingidaManter a testagem dos suspeitos conforme protocolo Percentual 90 100 111,11 Meta atingidaMonitorar todos os suspeitos e casos positivos de Covid-19 Percentual 100 100 100,00 Meta atingidaOrientar a adoção de medidas preventivas. Percentual 90 100 111,11 Meta atingida

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8. Indicadores de Pactuação InterfederativaN Indicador Tipo Meta

ano2021

ResultadoAnual

% alcançadada meta

Unidade deMedida

1Mortalidade prematura (de 30 a 69 anos) pelo conjunto das 4 principais DCNT (doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas)

U 17 13 0,47 Número

2Proporção de óbitos de mulheres em idade fértil (10 a 49 anos) investigados.

E 100,00 100,00 100,00 Percentual

3Proporção de registro de óbitos com causa básica definida

U 95,00 95,00 100,00 Percentual

4Proporção de vacinas selecionadas do Calendário Nacional de Vacinação para crianças menores de dois anos de idade - Pentavalente 3ª dose, Pneumocócica 10-valente2ª dose, Poliomielite 3ª dose e Tríplice viral 1ª dose - com cobertura vacinal preconizada

U 75,00 0,00 0 Percentual

5Proporção de casos de doenças de notificação compulsória imediata (DNCI) encerrados em até 60 dias após notificação.

U 80,00 100,00 125,00 Percentual

6Proporção de cura dos casos novos de hanseníase diagnosticados nos anos das coortes

U 85,00 100,00 125,00 Percentual

7Número de Casos Autóctones de Malária

E - - 0 Número

8Número de casos novos de sífilis congênita em menores de um ano de idade

U 0 0 0 Número

9Número de casos novos de aids em menores de 5 anos.

U 0 0 0 Número

10Proporção de análises realizadas em amostras de água para consumo humano quanto aos parâmetros coliformes totais, cloro residual livre e turbidez

U 95,00 82,47 86,81 Percentual

11Razão de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 64 anos na população residente de determinado local e a população da mesma faixa etária

U 0,50 0,52 83,13 Razão

12Razão de exames de mamografia de rastreamento realizados em mulheres de 50 a 69 anos na população residente de determinado local e população da mesma faixaetária.

U 0,40 0,48 117,07 Razão

13Proporção de parto normal no Sistema Único de Saúde e na Saúde Suplementar

U 45,00 43,00 95,55 Percentual

14Proporção de gravidez na adolescência entre as faixas etárias 10 a 19 anos

U 15,00 15,00 98,68 Percentual

15Taxa de mortalidade infantil

U 1 0 0 Número

16Número de óbitos maternos em determinado período e local de residência

U 0 0 0 Número

17Cobertura populacional estimada pelas equipes de Atenção Básica

U 100,00 65,09 65,09 Percentual

18Cobertura de acompanhamento das condicionalidades de Saúde do Programa Bolsa Família (PBF)

U 70,00 0,00 0 Percentual

19Cobertura populacional estimada de saúde bucal na atenção básica

U 100,00 100,00 100,00 Percentual

21Ações de matriciamento sistemático realizadas por CAPS com equipes de Atenção Básica

E - - 0 Percentual

22Número de ciclos que atingiram mínimo de 80% de cobertura de imóveis visitados para controle vetorial da dengue

U 4 0 0 Número

23Proporção de preenchimento do campo ocupação nas notificações de agravos relacionados ao trabalho.

U 95,00 100,00 105,26 Percentual

Fonte: DIGISUS Gestor - Módulo Planejamento (DIGISUSGMP) - Consulta Online Data da consulta: 24/03/2022.

Análises e Considerações sobre Indicadores de Pactuação Interfederativa Nos baseamos em dados da série histórica e da pactuação interfederativa de indicadores (2017-2021). Os resultados foram retirados do Portal BI - http://bipublico.saude.rs.gov.br/index.htm.No entanto muitos dos resultados destes indicadores não condizem com o realizado, ou não são encontrados daí então nos baseamos com os resultados do banco de dados do município.

N° Tipo Indicador Unidadede Medida

Meta2021

Resultadodo 3º

Quadrimestre

%Alcançadada meta

Justificativa de Itemnão atingido ou não

apurado

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1 U

Mortalidade prematura (de 30 a 69 anos) peloconjunto das 4 principais DCNT (doenças do

aparelho circulatório, câncer, diabetes e doençasrespiratórias crónicas).

Número

17 13 123,53 Meta Atingida

2 E Proporçãode óbitos de mulheres em idade fértil(10 a 49 anos) investigados. Percentual 100 100 100,00 Meta Atingida

3 U Proporção de registro de óbitos com causa básicadefinida. Percentual 95 97,65 102,79 Meta Atingida

4 U

Proporção de vacinas selecionadas do CalendárioNacional de Vacinaação para crianças menores de

dois anos de idade - Pentavalente 3ª dose,Pneumocócica 10-valente 2ª dose, Poliomielite 3ª

dose e Trí�plice viral 1ª dose - com coberturavacinal preconizada.

Percentual

75 127 71,05

Pentavalente 3ª dose = 26, Pneumocócica 10-

valente 2ª dose = 28 ,Poliomielite 3ª dose = 26,

Tríplice viral 1ª dose =33. - Devido a não

registro adequado ou aoscadastros dos pacientesfor diferente dos dados

registrados no momentoda vacinação. Ou a pouca

procura das mães emrelação a vacinação.

5 UProporção de casos de doenças de notificação

compulsória imediata (DNCI) encerrados em até60 dias após notificação.

Percentual80 100 125,00 Meta atingida

6 U Proporção de cura dos casos novos de hanseníasediagnosticados nos anos das coortes Percentual 85 100 117,65 Meta atingida

8 U Número de casos novos de sífilis congénita emmenores de um ano de idade. Número 0 0 100,00 Meta atingida

9 U Número de casos novos de aids em menores de 5anos. Número 0 0 100,00 Meta atingida

10 U

Proporção de análises realizadas em amostras deágua para consumo humano quanto aos

parâmetros coliformes totais, cloro residual livre eturbidez

Percentual

95 97,8 102,95 Meta atingida

11 U

Razão de exames citopatológicos do colo doUtero em mulheres de 25 a 64 anos na populaçãoresidente de determinado local e a população da

mesma faixa etária.

Razão

0,50 0,42 84,00

Devido a meta estipuladaser bem alta comparando

as metas estaduais. Etambém devido algumas

mulheres procurarematendimentos e exames

particulares (sendo assimestes não contam para esta

meta).

12 U

Razão de exames de mamografia de rastreamentorealizados em mulheres de 50 a 69 anos napopulação residente de determinado local e

população da mesma faixa etária.

Razão

0,40 0,34 85,00

Devido a pouca procurano sus e utilização do

sistema particular, e peladiminuição de

mamografias realizadaspelas referências porcausa da Pandemia

Covid-19.

13 U Proporção de parto normal no Sistema Único deSaúde e na Saúde Suplementar. Percentual

45 32,20 71,56

Pela pouca adesão porparte das pacientes e dosmédicos assistentes que

preferem realizarcesariana

14 U Proporção de gravidez na adolescência entre asfaixas etárias 10 a 19 anos. Percentual 15 11,02 126,53 Meta atingida

15 U Taxa de mortalidade infantil. Numero

1 2 0,00

Teve Mortalidade Infantildevido a alguma destas

causas,(a falta deassistência e de instruçãoàs gestantes, ausência de

acompanhamento médico,deficiência na assistênciahospitalar, desnutrição,déficit nos serviços de

saneamento ambiental).

16 U Número de Óbitos maternos em determinadoperÍodo e local de residência. Número 0 0 100,00 Meta atingida

17 U Cobertura populacional estimada pelas equipes deAtenção Básica. Percentual

100,00 97,63 97,63

Para atingimento de 100%de Cobertura de Atenção

Básica é necessarioimplantar mais uma ESF

ou EAP, pois a populaçãocoberta pelas 3 esf é de

8250 pessoas, sendo quepopulação IBGE é de

10670.

18 UCobertura de acompanhamento das

condicionalidades de Saúde do Programa BolsaFamília (PBF).

Percentual70 79,59 113,70 Meta atingida

19 U Cobertura populacional estimada de saúde bucalna atenção básica. Percentual 100 100 100,00 Meta atingida

22 UNúmero de ciclos que atingiram mínimo de 80%de cobertura de imóveis visitados para controle

vetorial da dengue.Número

4 0 0,00

Não foram realizadosdevido a falta de agente

de endemia

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23 UProporção de preenchimento do campo ocupação

nas notificações de agravos relacionados aotrabalho.

Percentual95 100 105,26 Meta atingida

Indicadores RS

RS 1 UProoporção de cura de casos novos de tuberculose

pulmonar. Percentual 75 100 133,33 Meta atingida

RS 2 UProporção de amostras de água com presença de

Escherichia coli, em Soluções AlternativasColetivas.

Percentual2 1,89 105,50 Meta atingida

RS 3 UProporção de Óbitos por Acidentes de Trabalho

Investigados. Percentual 100 100 100,00 Meta atingida

RS 4 UTaxa de Notificação de Agravos (Acidentes e

Doenças) Relacionados ao Trabalho. Taxa/10.000hab43 29,41 68,40

Não foram realizadastodas as notificaçõesnecessárias durante o

período

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9. Execução Orçamentária e Financeira

9.1. Execução da programação por fonte, subfunção e natureza da despesa

Despesa Total em Saúde por Fonte e Subfunção

Subfunções RecursosOrdinários- FonteLivre

Receitas deImpostos e deTransferência deImpostos - Saúde

Transferências Fundo aFundo de Recursos doSUS provenientes doGoverno Federal

Transferências Fundo aFundo de Recursos do SUSprovenientes do GovernoEstadual

Transferênciasde Convêniosdestinadas àSaúde

Operaçõesde Créditovinculadas àSaúde

Transferências daUnião - inciso I do art.5º da LeiComplementar173/2020

Royalties doPetróleodestinados àSaúde

OutrosRecursosDestinadosà Saúde

TOTAL

301 - AtençãoBásica

Corrente 0,00 6.126.610,26 1.464.444,65 470.607,52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8.061.662,43

Capital 0,00 387.470,41 104.423,95 13.536,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 505.430,36

302 -AssistênciaHospitalar eAmbulatorial

Corrente 0,00 319.597,20 251.409,12 82.097,98 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 653.104,30

Capital 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

303 - SuporteProfilático eTerapêutico

Corrente 0,00 0,00 76.664,71 73.166,19 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 149.830,90

Capital 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

304 -VigilânciaSanitária

Corrente 0,00 0,00 18.044,32 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 18.044,32

Capital 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

305 -VigilânciaEpidemiológica

Corrente 0,00 0,00 97.358,03 3.381,68 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 100.739,71

Capital 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

306 -Alimentação eNutrição

Corrente 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Capital 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

OutrasSubfunções

Corrente 0,00 0,00 129.171,15 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 129.171,15

Capital 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL 0,00 6.833.677,87 2.141.515,93 642.789,37 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 9.617.983,17

(*) ASPS: Ações e Serviços Públicos em Saúde

Fonte: Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS)

Data da consulta: 11/03/2022.

9.2. Indicadores financeiros

Indicadores do Ente Federado

Indicador Transmissão

Única

1.1 Participação da receita de impostos na receita total do Município 7,63 %

1.2 Participação das transferências intergovernamentais na receita total do Município 81,54 %

1.3 Participação % das Transferências para a Saúde (SUS) no total de recursos transferidos para o Município 7,61 %

1.4 Participação % das Transferências da União para a Saúde no total de recursos transferidos para a saúde no Município 73,11 %

1.5 Participação % das Transferências da União para a Saúde (SUS) no total de Transferências da União para o Município 11,50 %

1.6 Participação % da Receita de Impostos e Transferências Constitucionais e Legais na Receita Total do Município 67,37 %

2.1 Despesa total com Saúde, em R$/hab, sob a responsabilidade do Município, por habitante R$ 900,34

2.2 Participação da despesa com pessoal na despesa total com Saúde 41,16 %

2.3 Participação da despesa com medicamentos na despesa total com Saúde 6,12 %

2.4 Participação da desp. com serviços de terceiros - pessoa jurídica na despesa total com Saúde 32,19 %

2.5 Participação da despesa com investimentos na despesa total com Saúde 5,30 %

2.6 Despesas com Instituições Privadas Sem Fins Lucrativos 0,00 %

3.1 Participação das transferências para a Saúde em relação à despesa total do Município com saúde 32,89 %

3.2 Participação da receita própria aplicada em Saúde conforme a LC141/2012 19,82 %

Fonte: Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS)

Data da consulta: 11/03/2022.

9.3. Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO)

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RECEITAS RESULTANTES DE IMPOSTOS E TRANSFERÊNCIASCONSTITUCIONAIS E LEGAIS

PREVISÃO INICIAL PREVISÃOATUALIZADA (a)

RECEITAS REALIZADAS

Até o Bimestre (b) % (b/a) x 100

RECEITA DE IMPOSTOS (I) 3.580.000,00 3.580.000,00 3.864.608,86 107,95

Receita Resultante do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU 1.250.000,00 1.250.000,00 1.316.043,79 105,28

IPTU 950.000,00 950.000,00 942.184,83 99,18

Multas, Juros de Mora, Divida Ativa e Outros Encargos do IPTU 300.000,00 300.000,00 373.858,96 124,62

Receita Resultante do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ITBI 710.000,00 710.000,00 990.605,48 139,52

ITBI 680.000,00 680.000,00 990.595,78 145,68

Multas, Juros de Mora, Dívida Ativa e Outros Encargos do ITBI 30.000,00 30.000,00 9,70 0,03

Receita Resultante do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS 800.000,00 800.000,00 840.332,73 105,04

ISS 760.000,00 760.000,00 800.464,99 105,32

Multas, Juros de Mora, Dívida Ativa e Outros Encargos do ISS 40.000,00 40.000,00 39.867,74 99,67

Receita Resultante do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza Retido naFonte - IRRF

820.000,00 820.000,00 717.626,86 87,52

RECEITA DE TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS E LEGAIS (II) 26.000.000,00 26.000.000,00 30.241.496,27 116,31

Cota-Parte FPM 12.500.000,00 12.500.000,00 13.759.991,53 110,08

Cota-Parte ITR 500.000,00 500.000,00 734.577,33 146,92

Cota-Parte do IPVA 1.350.000,00 1.350.000,00 1.633.668,12 121,01

Cota-Parte do ICMS 11.500.000,00 11.500.000,00 13.962.716,96 121,41

Cota-Parte do IPI - Exportação 130.000,00 130.000,00 150.542,33 115,80

Compensações Financeiras Provenientes de Impostos e Transferências Constitucionais 20.000,00 20.000,00 0,00 0,00

Desoneração ICMS (LC 87/96) 20.000,00 20.000,00 0,00 0,00

Outras 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL DAS RECEITAS RESULTANTES DE IMPOSTOS E TRANFERÊNCIASCONSTITUCIONAIS E LEGAIS - (III) = (I) + (II)

29.580.000,00 29.580.000,00 34.106.105,13 115,30

DESPESAS COM AÇÕES E SERVIÇOSPÚBLICOS DE SAÚDE (ASPS) - POR

SUBFUNÇÃO E CATEGORIA ECONÔMICA

DOTAÇÃOINICIAL

DOTAÇÃOATUALIZADA

(c)

DESPESAS EMPENHADAS DESPESAS LIQUIDADAS DESPESAS PAGAS Inscritasem Restos aPagar Não

Processados(g)

Até o bimestre(d)

% (d/c) x100

Até o bimestre(e)

% (e/c) x100

Até obimestre (f)

%(f/c)

x 100

ATENÇÃO BÁSICA (IV) 4.324.000,00 6.598.600,00 6.440.630,82 97,61 6.440.630,82 97,61 6.440.630,82 97,61 0,00

Despesas Correntes 4.311.000,00 6.205.600,00 6.053.160,41 97,54 6.053.160,41 97,54 6.053.160,41 97,54 0,00

Despesas de Capital 13.000,00 393.000,00 387.470,41 98,59 387.470,41 98,59 387.470,41 98,59 0,00

ASSISTÊNCIA HOSPITALAR EAMBULATORIAL (V)

240.000,00 323.800,00 319.597,20 98,70 319.597,20 98,70 319.597,20 98,70 0,00

Despesas Correntes 238.000,00 321.800,00 319.597,20 99,32 319.597,20 99,32 319.597,20 99,32 0,00

Despesas de Capital 2.000,00 2.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

SUPORTE PROFILÁTICO E TERAPÊUTICO(VI)

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Despesas Correntes 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Despesas de Capital 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

VIGILÂNCIA SANITÁRIA (VII) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Despesas Correntes 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Despesas de Capital 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (VIII) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Despesas Correntes 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Despesas de Capital 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (IX) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Despesas Correntes 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

https://digisusgmp.saude.gov.br 24 de 35

Despesas de Capital 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

OUTRAS SUBFUNÇÕES (X) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Despesas Correntes 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Despesas de Capital 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL (XI) = (IV + V + VI + VII + VIII +IX + X)

4.564.000,00 6.922.400,00 6.760.228,02 97,66 6.760.228,02 97,66 6.760.228,02 97,66 0,00

APURAÇÃO DO CUMPRIMENTO DO LIMITE MÍNIMO PARA APLICAÇÃO EM ASPS DESPESASEMPENHADAS (d)

DESPESASLIQUIDADAS (e)

DESPESAS PAGAS (f)

Total das Despesas com ASPS (XII) = (XI) 6.760.228,02 6.760.228,02 6.760.228,02

(-) Restos a Pagar Inscritos Indevidamente no Exercício sem Disponibilidade Financeira (XIII) 0,00 N/A N/A

(-) Despesas Custeadas com Recursos Vinculados à Parcela do Percentual Mínimo que não foi Aplicadaem ASPS em Exercícios Anteriores (XIV)

0,00 0,00 0,00

(-) Despesas Custeadas com Disponibilidade de Caixa Vinculada aos Restos a Pagar Cancelados (XV) 0,00 0,00 0,00

(=) VALOR APLICADO EM ASPS (XVI) = (XII - XIII - XIV - XV) 6.760.228,02 6.760.228,02 6.760.228,02

Despesa Mínima a ser Aplicada em ASPS (XVII) = (III) x 15% (LC 141/2012) 5.115.915,76

Despesa Mínima a ser Aplicada em ASPS (XVII) = (III) x % (Lei Orgânica Municipal) N/A

Diferença entre o Valor Aplicado e a Despesa Mínima a ser Aplicada (XVIII) = (XVI (d ou e) - XVII) 1.644.312,26 1.644.312,26 1.644.312,26

Limite não Cumprido (XIX) = (XVIII) (Quando valor for inferior a zero) 0,00 0,00 0,00

PERCENTUAL DA RECEITA DE IMPOSTOS E TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS ELEGAIS APLICADO EM ASPS (XVI / III)*100 (mínimo de 15% conforme LC n° 141/2012 ou % daLei Orgânica Municipal)

19,82 19,82 19,82

CONTROLE DO VALOR REFERENTE AO PERCENTUAL MÍNIMONÃO CUMPRIDO EM EXERCÍCIOS ANTERIORES PARA FINS DE

APLICAÇÃO DOS RECURSOS VINCULADOS CONFORME ARTIGOS25 E 26 DA LC 141/2012

Saldo Inicial (noexercício atual) (h)

Despesas Custeadas no Exercício de Referência Saldo Final (nãoaplicado) (l) = (h -

(i ou j))Empenhadas (i) Liquidadas (j) Pagas (k)

Diferença de limite não cumprido em 2020 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Diferença de limite não cumprido em 2019 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Diferença de limite não cumprido em 2018 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Diferença de limite não cumprido em exercícios anteriores 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL DA DIFERENÇA DE LIMITE NÃO CUMPRIDO EMEXERCÍCIOS ANTERIORES (XX)

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

EXERCÍCIO DO EMPENHO Valor Mínimopara

aplicação emASPS (m)

Valoraplicado em

ASPS noexercício (n)

Valoraplicado além

do limitemínimo (o) =

(n - m), se

Totalinscrito em

RP noexercício (p)

RPNP InscritosIndevidamente

no Exercíciosem

DisponibilidadeFinanceira q =

(XIIId)

Valor inscritoem RP

consideradono Limite (r)= (p - (o +

q)) se

Totalde RPpagos

(s)

Totalde

RP apagar

(t)

Total deRP

canceladosou

prescritos(u)

Diferençaentre ovalor

aplicadoalém do

limite e ototal de RPcancelados(v) = ((o +

q) - u))

Empenhos de 2021 5.115.915,76 6.760.228,02 1.644.312,26 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.644.312,26

Empenhos de 2020 3.869.794,03 4.500.046,84 630.252,81 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 630.252,81

Empenhos de 2019 3.786.390,60 4.236.657,78 450.267,18 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 450.267,18

Empenhos de 2018 3.556.344,80 3.700.197,63 143.852,83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 143.852,83

Empenhos de 2017 3.258.159,22 4.826.341,47 1.568.182,25 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.568.182,25

Empenhos de 2016 3.145.480,06 4.276.041,75 1.130.561,69 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.130.561,69

Empenhos de 2015 2.853.620,37 4.440.772,81 1.587.152,44 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.587.152,44

Empenhos de 2014 2.658.663,03 3.889.541,61 1.230.878,58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.230.878,58

Empenhos de 2013 2.409.455,42 3.388.661,34 979.205,92 0,00 18.093,71 0,00 0,00 0,00 0,00 997.299,63

TOTAL DOS RESTOS A PAGAR CANCELADOS OU PRESCRITOS ATÉ O FINAL DO EXERCÍCIO ATUAL QUE AFETARAM O CUMPRIMENTO DO LIMITE(XXI) (soma dos saldos negativos da coluna "r")

0,00

TOTAL DOS RESTOS A PAGAR CANCELADOS OU PRESCRITOS ATÉ O FINAL DO EXERCÍCIO ANTERIOR QUE AFETARAM O CUMPRIMENTO DOLIMITE (XXII) (valor informado no demonstrativo do exercício anterior)

0,00

2

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TOTAL DOS RESTOS A PAGAR CANCELADOS OU PRESCRITOS NO EXERCÍCIO ATUAL QUE AFETARAM O CUMPRIMENTO DO LIMITE (XXIII) = (XXI- XVII) (Artigo 24 § 1º e 2º da LC 141/2012)

0,00

CONTROLE DE RESTOS A PAGAR CANCELADOS OU PRESCRITOSCONSIDERADOS PARA FINS DE APLICAÇÃO DA

DISPONIBILIDADE DE CAIXA CONFORME ARTIGO 24§ 1º e 2º DALC 141/2012

Saldo Inicial (w) Despesas Custeadas no Exercício de Referência Saldo Final (nãoaplicado) (aa) =

(w - (x ou y))Empenhadas (x) Liquidadas (y) Pagas (z)

Restos a pagar cancelados ou prescritos em 2021 a ser compensados (XXIV) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Restos a pagar cancelados ou prescritos em 2020 a ser compensados (XXV) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Restos a pagar cancelados ou prescritos em 2020 a ser compensados (XXIV) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Restos a pagar cancelados ou prescritos em 2019 a ser compensados (XXVI) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Restos a pagar cancelados ou prescritos em 2019 a ser compensados (XXV) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

RECEITAS ADICIONAIS PARA O FINANCIAMENTO DA SAÚDE NÃOCOMPUTADAS NO CÁLCULO DO MÍNIMO

PREVISÃO INICIAL PREVISÃOATUALIZADA (a)

RECEITAS REALIZADAS

Até o Bimestre (b) % (b/a) x 100

RECEITAS DE TRANSFERÊNCIAS PARA A SAÚDE (XXIX) 2.860.000,00 2.860.000,00 3.139.428,00 109,77

Provenientes da União 1.840.000,00 1.840.000,00 2.295.100,94 124,73

Provenientes dos Estados 1.020.000,00 1.020.000,00 844.327,06 82,78

Provenientes de Outros Municípios 0,00 0,00 0,00 0,00

RECEITA DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO INTERNAS E EXTERNASVINCULADAS A SAÚDE (XXX)

0,00 0,00 0,00 0,00

OUTRAS RECEITAS (XXXI) 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL RECEITAS ADICIONAIS PARA FINANCIAMENTO DA SAÚDE (XXXII) =(XXIX + XXX + XXXI)

2.860.000,00 2.860.000,00 3.139.428,00 109,77

DESPESAS COM SAUDE PORSUBFUNÇÕES E CATEGORIA

ECONÔMICA NÃO COMPUTADAS NOCÁLCULO DO MÍNIMO

DOTAÇÃOINICIAL

DOTAÇÃOATUALIZADA

(c)

DESPESAS EMPENHADAS DESPESAS LIQUIDADAS DESPESAS PAGAS Inscritasem Restos aPagar não

Processados(g)

Até o bimestre(d)

% (d/c) x100

Até o bimestre(e)

% (e/c) x100

Até obimestre (f)

%(f/c)

x 100

ATENÇÃO BÁSICA (XXXIII) 1.989.000,00 2.339.000,00 2.053.012,12 87,77 2.053.012,12 87,77 2.053.012,12 87,77 0,00

Despesas Correntes 1.694.000,00 2.128.350,00 1.935.052,17 90,92 1.935.052,17 90,92 1.935.052,17 90,92 0,00

Despesas de Capital 295.000,00 210.650,00 117.959,95 56,00 117.959,95 56,00 117.959,95 56,00 0,00

ASSISTÊNCIA HOSPITALAR EAMBULATORIAL (XXXIV)

435.000,00 435.000,00 333.507,10 76,67 333.507,10 76,67 333.507,10 76,67 0,00

Despesas Correntes 435.000,00 435.000,00 333.507,10 76,67 333.507,10 76,67 333.507,10 76,67 0,00

Despesas de Capital 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

SUPORTE PROFILÁTICO E TERAPÊUTICO(XXXV)

210.000,00 210.000,00 149.830,90 71,35 149.830,90 71,35 149.830,90 71,35 0,00

Despesas Correntes 210.000,00 210.000,00 149.830,90 71,35 149.830,90 71,35 149.830,90 71,35 0,00

Despesas de Capital 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

VIGILÂNCIA SANITÁRIA (XXXVI) 35.000,00 23.200,00 18.044,32 77,78 18.044,32 77,78 18.044,32 77,78 0,00

Despesas Correntes 30.000,00 23.100,00 18.044,32 78,11 18.044,32 78,11 18.044,32 78,11 0,00

Despesas de Capital 5.000,00 100,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (XXXVII) 102.000,00 130.800,00 100.739,71 77,02 100.739,71 77,02 100.739,71 77,02 0,00

Despesas Correntes 92.000,00 130.600,00 100.739,71 77,14 100.739,71 77,14 100.739,71 77,14 0,00

Despesas de Capital 10.000,00 200,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (XXXVIII) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Despesas Correntes 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Despesas de Capital 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

OUTRAS SUBFUNÇÕES (XXXIX) 115.000,00 185.060,51 129.171,15 69,80 129.171,15 69,80 129.171,15 69,80 0,00

Despesas Correntes 115.000,00 185.060,51 129.171,15 69,80 129.171,15 69,80 129.171,15 69,80 0,00

Despesas de Capital 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

1

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TOTAL DAS DESPESAS NÃOCOMPUTADAS NO CÁLCULO DO MÍNIMO(XL) = (XXXIII + XXXIV + XXXV + XXXVI+ XXXVII + XXXVIII+ XXXIX)

2.886.000,00 3.323.060,51 2.784.305,30 83,79 2.784.305,30 83,79 2.784.305,30 83,79 0,00

DESPESAS TOTAIS COM SAÚDEEXECUTADAS COM COM RECURSOS

PRÓPRIOS E COM RECURSOSTRANSFERIDOS DE OUTROS ENTES

DOTAÇÃOINICIAL

DOTAÇÃOATUALIZADA

(c)

DESPESAS EMPENHADAS DESPESAS LIQUIDADAS DESPESAS PAGAS Inscritasem Restos aPagar não

Processados(g)

Até o bimestre(d)

% (d/c) x100

Até o bimestre(e)

% (e/c) x100

Até obimestre (f)

%(f/c)

x 100

ATENÇÃO BÁSICA(XLI) = (IV + XXXIII) 6.313.000,00 8.937.600,00 8.493.642,94 95,03 8.493.642,94 95,03 8.493.642,94 95,03 0,00

ASSISTÊNCIA HOSPITALAR EAMBULATORIAL (XLII) = (V + XXXIV)

675.000,00 758.800,00 653.104,30 86,07 653.104,30 86,07 653.104,30 86,07 0,00

SUPORTE PROFILÁTICO E TERAPÊUTICO(XLIII) = (VI + XXXV)

210.000,00 210.000,00 149.830,90 71,35 149.830,90 71,35 149.830,90 71,35 0,00

VIGILÂNCIA SANITÁRIA (XLIV) = (VII +XXXVI)

35.000,00 23.200,00 18.044,32 77,78 18.044,32 77,78 18.044,32 77,78 0,00

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (XLV) =(VIII + XXXVII)

102.000,00 130.800,00 100.739,71 77,02 100.739,71 77,02 100.739,71 77,02 0,00

ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (XLVI) = (IX+ XXXVIII)

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

OUTRAS SUBFUNÇÕES (XLVII) = (X +XXXIX)

115.000,00 185.060,51 129.171,15 69,80 129.171,15 69,80 129.171,15 69,80 0,00

TOTAL DAS DESPESAS COM SAÚDE(XLVIII) = (XI + XL)

7.450.000,00 10.245.460,51 9.544.533,32 93,16 9.544.533,32 93,16 9.544.533,32 93,16 0,00

(-) Despesas da Fonte: Transferências da União -inciso I do art. 5º da Lei Complementar 173/2020

2.886.000,00 3.323.060,51 2.784.305,30 83,79 2.784.305,30 83,79 2.784.305,30 83,79 0,00

TOTAL DAS DESPESAS EXECUTADASCOM RECURSOS PRÓPRIOS (XLIX)

4.564.000,00 6.922.400,00 6.760.228,02 97,66 6.760.228,02 97,66 6.760.228,02 97,66 0,00

FONTE: SIOPS, Rio Grande do Sul04/03/22 10:03:431 - Nos cinco primeiros bimestres do exercício, o acompanhamento será feito com base na despesa liquidada. No último bimestre do exercício, o valor deverá corresponder ao total da despesa empenhada.2 - Até o exercício de 2018, o controle da execução dos restos a pagar considerava apenas os valores dos restos a pagar não processados (regra antiga). A partir do exercício de 2019, o controle da execução dos restos a pagar considera osrestos a pagar processados e não processados (regra nova).3 - Essas despesas são consideradas executadas pelo ente transferidor.

9.4. Execução orçamentária e financeira de recursos federais transferidos fundo a fundo, segundo bloco de financiamento e programa de trabalho

Bloco de Financiamento Programas de Trabalho

ValorTransferido em

2021 (Fonte: FNS)

ValorExecutado

Estruturação da Rede de Serviços Públicos deSaúde (INVESTIMENTO) 1030150198581 - ESTRUTURAÇÃO DA REDE DE SERVIÇOS DE ATENÇÃO PRIMÁRIA DE SAÚDE R$ 212.342,00 88907,08

Manutenção das Ações e Serviços Públicosde Saúde (CUSTEIO)

1012250182F01 - REFORCO DE RECURSOS PARA EMERGENCIA I R$ 200.000,00 0,00

103015019219A - PISO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE R$ 1.032.378,13 1032378,13

10301501921CE - IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE R$ 1.181,03 1181,03

1030150192E89 - INCREMENTO TEMPORÁRIO AO CUSTEIO DOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO PRIMÁRIAEM SAÚDE PARA CUMPRIMENTO DAS METAS - NACIONAL R$ 350.000,00 350000,00

1030250188585 - ATENÇÃO À SAÚDE DA POPULAÇÃO PARA PROCEDIMENTOS NO MAC R$ 246.501,96 246501,96

10303501720AE - PROMOÇÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E INSUMOS ESTRATÉGICOS NAATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE R$ 63.377,69 63377,69

10303501720AH - ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO SUS R$ 18.000,00 18000,00

10304502320AB - INCENTIVO FINANCEIRO AOS ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOSPARA EXECUÇÃO DE AÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA R$ 12.000,00 11824,32

10305502320AL - INCENTIVO FINANCEIRO AOS ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOSPARA A VIGILÂNCIA EM SAÚDE R$ 91.062,44 83906,16

Fonte: Fundo Nacional de Saúde (FNS)

1 – Os valores pagos em outro exercício fiscal mesmo tendo sua memória de cálculo e ano anterior, não estarão sendo computados para aquela prestação de contas.2 – Para efeitos de despesa executada deve ser considerada a despesa empenhada ou paga no exercício fiscal.

9.5. Covid-19 Repasse União

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Quadro demonstrativo da transferência de recursos advindos da união para a aplicação no enfrentamento da situação de emergência de saúde pública de importância nacional - Coronavírus(COVID-19)

Descrição do recurso SALDO DO RECURSO DOEXERCICIO ANTERIOR

(31/12/2020)

RECURSOSDIRECIONADOSNO EXERCÍCIOATUAL ATÉ O

BIMESTRE

SALDOTOTAL

Recursos advindos da transferência da União repassados pelo FNS conf. Portarias específicas nos blocos de manutenção eestruturação para a aplicação no enfrentamento da situação de emergência de saúde pública de importância nacional - Coronavírus(COVID-19)

69.535,64 270.892,28 340.427,92

Recursos advindos da transferência da União repassados pelo FNS nos blocos de manutenção e estruturação não específicas para aaplicação no enfrentamento da situação de emergência de saúde pública de importância nacional - Coronavírus (COVID-19)

0,00 0,00 0,00

Recursos advindos de transposição de saldos financeiros de exercícios anteriores provenientes de repasses federais do FNS aosfundos de saúde dos estados, DF e municípios conf. LC 172/2020.

0,00 0,00 0,00

Recursos advindos da União, na forma de auxílio financeiro, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, no exercício de2020, e em ações de enfrentamento ao Coronavírus SARS-CoV-2 (Covid-19). Conforme LC 173/2020

0,00 0,00 0,00

Recursos advindos da União, na forma de prestação de apoio financeiro pela União aos entes federativos que recebem recursos doFundo de Participação dos Estados - FPE e do Fundo de Participação dos Municípios - FPM, com o objetivo de mitigar asdificuldades financeiras decorrentes do estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de2020, e da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus (Covid-19). MP 938/2020

0,00 0,00 0,00

Outros recursos advindos de transferências da União 0,00 0,00 0,00

Total de recursos advindos de transferência da união para enfrentamento da Emergência em Saúde Pública deImportância Nacional - CORONAVIRUS (COVID-19)

69.535,64 270.892,28 340.427,92

Despesas decorrentes do enfrentamento da situação de emergência de saúde pública de importância nacional Coronavírus (COVID-19)

Descrição das Subfunções/Despesas Despesas Empenhadas Despesas Liquidadas Despesas PagasAdministração Geral 129.171,15 129.171,15 129.171,15

Atenção Básica 0,00 0,00 0,00

Assistência Hospitalar e Ambulatorial 0,00 0,00 0,00

Suporte profilático e terapêutico 0,00 0,00 0,00

Vigilância Sanitária 0,00 0,00 0,00

Vigilância Epidemiológica 0,00 0,00 0,00

Alimentação e Nutrição 0,00 0,00 0,00

Informações Complementares 0,00 0,00 0,00

Total 129.171,15 129.171,15 129.171,15

CONTROLE DA EXECUÇÃO DE RESTOS A PAGAR COVID-19

Descrição dasSubfunções/Despesas

Inscriçãoem 2021 -Restos a

pagarprocessados

(a)

Inscriçãoem 2021 -Restos a

pagar nãoprocessados

(b)

Inscriçãoem 2021- Saldototal (c)= a+b

Inscriçãoem 2020 -

RPsprocessados

(a)

Inscriçãoem 2020 -RPs não

processados(b)

Inscriçãoem 2020- Saldototal (c)= a+b

Execuçãode RPs

inscritosem 2020 -

RPsprocessados

Pago (d)

Execuçãode RPs

inscritosem 2020 -

RPsprocessadosCancelado

(e)

Execuçãode RPs

inscritosem 2020 -RPs não

processados-

Liquidado*(f)

Execuçãode RPs

inscritosem 2020 -RPs não

processados- Pago (g)

Execuçãode RPs

inscritosem 2020 -RPs não

processados-

Cancelado(h)

Saldo até obimestre -

RPsprocessadosi= (a - d -

e)

Saldo até obimestre -RPs não

processadosj= (b -f - g

- h)

Saldoaté o

bimestre- Saldo

Total k=(i + j)

Administração Geral 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Atenção Básica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Assistência Hospitalare Ambulatorial

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Suporte profilático eterapêutico

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Vigilância Sanitária 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

VigilânciaEpidemiológica

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Alimentação eNutrição

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

InformaçõesComplementares

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Gerado em 11/03/2022 09:55:56Fonte: Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS)

9.6. Covid-19 Recursos Próprioshttps://digisusgmp.saude.gov.br 28 de 35

Quadro demonstrativo da aplicação de recursos próprios no enfrentamento da situação de emergência de saúde pública de importância nacional - Coronavírus (COVID-19)

Descrição do recurso SALDO DO RECURSO DOEXERCICIO ANTERIOR

(31/12/2020)

RECURSOSDIRECIONADOSNO EXERCÍCIOATUAL ATÉ O

BIMESTRE

SALDOTOTAL

Recursos próprios a serem aplicados no enfrentamento da emergência de saúde - nacional - Coronavírus (COVID-19) 0,00 0,00 0,00

Total 0,00 0,00 0,00

Despesas decorrentes do enfrentamento da situação de emergência de saúde pública de importância nacional Coronavírus (COVID-19)

Descrição das Subfunções/Despesas Despesas Empenhadas Despesas Liquidadas Despesas PagasAdministração Geral 0,00 0,00 0,00

Atenção Básica 0,00 0,00 0,00

Assistência Hospitalar e Ambulatorial 0,00 0,00 0,00

Suporte profilático e terapêutico 0,00 0,00 0,00

Vigilância Sanitária 0,00 0,00 0,00

Vigilância Epidemiológica 0,00 0,00 0,00

Alimentação e Nutrição 0,00 0,00 0,00

Informações Complementares 0,00 0,00 0,00

Total 0,00 0,00 0,00

CONTROLE DA EXECUÇÃO DE RESTOS A PAGAR COVID-19

Descrição dasSubfunções/Despesas

Inscriçãoem 2021 -Restos a

pagarprocessados

(a)

Inscriçãoem 2021 -Restos a

pagar nãoprocessados

(b)

Inscriçãoem 2021- Saldototal (c)= a+b

Inscriçãoem 2020 -

RPsprocessados

(a)

Inscriçãoem 2020 -RPs não

processados(b)

Inscriçãoem 2020- Saldototal (c)= a+b

Execuçãode RPs

inscritosem 2020 -

RPsprocessados

Pago (d)

Execuçãode RPs

inscritosem 2020 -

RPsprocessadosCancelado

(e)

Execuçãode RPs

inscritosem 2020 -RPs não

processados-

Liquidado*(f)

Execuçãode RPs

inscritosem 2020 -RPs não

processados- Pago (g)

Execuçãode RPs

inscritosem 2020 -RPs não

processados-

Cancelado(h)

Saldo até obimestre -

RPsprocessadosi= (a - d -

e)

Saldo até obimestre -RPs não

processadosj= (b -f - g

- h)

Saldoaté o

bimestre- Saldo

Total k=(i + j)

Administração Geral 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Atenção Básica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Assistência Hospitalare Ambulatorial

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Suporte profilático eterapêutico

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Vigilância Sanitária 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

VigilânciaEpidemiológica

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Alimentação eNutrição

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

InformaçõesComplementares

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Gerado em 11/03/2022 09:55:55Fonte: Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS)

9.7. Covid-19 Repasse Estadual

Quadro demonstrativo da transferência de recursos advindos do estado para a aplicação no enfrentamento da situação de emergência de saúde pública de importância nacional -Coronavírus (COVID-19)

Descrição do recurso SALDO DO RECURSO DOEXERCICIO ANTERIOR

(31/12/2020)

RECURSOSDIRECIONADOSNO EXERCÍCIOATUAL ATÉ O

BIMESTRE

SALDOTOTAL

Recursos de transferências do estado para enfrentamento da situação de emergência de saúde pública de importância - nacional -Coronavírus (COVID-19)

4.292,80 0,00 4.292,80

https://digisusgmp.saude.gov.br 29 de 35

Total 4.292,80 0,00 4.292,80

Despesas decorrentes do enfrentamento da situação de emergência de saúde pública de importância nacional Coronavírus (COVID-19)

Descrição das Subfunções/Despesas Despesas Empenhadas Despesas Liquidadas Despesas PagasAdministração Geral 0,00 0,00 0,00

Atenção Básica 0,00 0,00 0,00

Assistência Hospitalar e Ambulatorial 0,00 0,00 0,00

Suporte profilático e terapêutico 0,00 0,00 0,00

Vigilância Sanitária 0,00 0,00 0,00

Vigilância Epidemiológica 0,00 0,00 0,00

Alimentação e Nutrição 0,00 0,00 0,00

Informações Complementares 0,00 0,00 0,00

Total 0,00 0,00 0,00

CONTROLE DA EXECUÇÃO DE RESTOS A PAGAR COVID-19

Descrição dasSubfunções/Despesas

Inscriçãoem 2021 -Restos a

pagarprocessados

(a)

Inscriçãoem 2021 -Restos a

pagar nãoprocessados

(b)

Inscriçãoem 2021- Saldototal (c)= a+b

Inscriçãoem 2020 -

RPsprocessados

(a)

Inscriçãoem 2020 -RPs não

processados(b)

Inscriçãoem 2020- Saldototal (c)= a+b

Execuçãode RPs

inscritosem 2020 -

RPsprocessados

Pago (d)

Execuçãode RPs

inscritosem 2020 -

RPsprocessadosCancelado

(e)

Execuçãode RPs

inscritosem 2020 -RPs não

processados-

Liquidado*(f)

Execuçãode RPs

inscritosem 2020 -RPs não

processados- Pago (g)

Execuçãode RPs

inscritosem 2020 -RPs não

processados-

Cancelado(h)

Saldo até obimestre -

RPsprocessadosi= (a - d -

e)

Saldo até obimestre -RPs não

processadosj= (b -f - g

- h)

Saldoaté o

bimestre- Saldo

Total k=(i + j)

Administração Geral 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Atenção Básica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Assistência Hospitalare Ambulatorial

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Suporte profilático eterapêutico

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Vigilância Sanitária 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

VigilânciaEpidemiológica

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Alimentação eNutrição

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

InformaçõesComplementares

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Gerado em 11/03/2022 09:55:57Fonte: Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS)

Análises e Considerações sobre Execução Orçamentária e FinanceiraOs dados acima estão em conformidade com o SIOPS.

https://digisusgmp.saude.gov.br 30 de 35

10. AuditoriasNão há informações cadastradas para o período das Auditorias.Fonte: Sistema Nacional de Auditoria do SUS (SISAUD-SUS) Data da consulta: 24/03/2022.

Outras Auditorias

Fonte: DIGISUS Gestor - Módulo Planejamento (DIGISUSGMP) - Consulta Online Data da consulta: 24/03/2022.

Análises e Considerações sobre AuditoriasNão houve auditorias

https://digisusgmp.saude.gov.br 31 de 35

11. Análises e Considerações Gerais

A Secretaria Municipal de Saúde está empenhada no fortalecimento das ESFs, buscando através de Educação Continuada capacitações para as equipes para que possa dar conta das causas sensíveis a atençãobásica, sendo os preconizados pelo MS e facilitando o acesso a rede de Urgência/emergência.As equipes participam assiduamente das capacitações oferecidas pela 15ª CRS e estado.

O município através da Vigilância Sanitária desenvolve ações para o combate ao Mosquito Aedes Aegypti envolvendo as equipes e Rede Educação, Assistência Social e Conselho Municipal de Saúde.

Mantém a comunidade em alerta para combater e preparo da equipe para possíveis casos de Dengue, febre Chikungunya e Zica.

Realizar planejamento anual para ações da Saúde

A SMS instituiu um COE Municipal para as ações de prevenção ao combate do COVID 19.

https://digisusgmp.saude.gov.br 32 de 35

12. Recomendações para o Próximo Exercício

Análises e Considerações sobre Recomendações para o Próximo ExercícioMelhorar as metas não atingidas.

TATIANA SILVA DA SILVA Secretário(a) de Saúde

RONDA ALTA/RS, 2021

https://digisusgmp.saude.gov.br 33 de 35

Dados Demográficos e de MorbimortalidadeConsiderações:Sem Parecer

Dados da Produção de Serviços no SUSConsiderações:Sem Parecer

Rede Física Prestadora de Serviços ao SUSConsiderações:Sem Parecer

Profissionais de Saúde Trabalhando no SUSConsiderações:Sem Parecer

Programação Anual de Saúde - PASConsiderações:Sem Parecer

Indicadores de Pactuação InterfederativaConsiderações:Sem Parecer

Execução Orçamentária e FinanceiraConsiderações:Sem Parecer

AuditoriasConsiderações:Sem Parecer

Análises e Considerações GeraisParecer do Conselho de Saúde:Sem Parecer

Recomendações para o Próximo ExercícioConsiderações:Sem Parecer

Status do Parecer: Em análise no Conselho de Saúde

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILESTADO: RIO GRANDE DO SUL

MUNICÍPIO: RONDA ALTA Relatório Anual de Gestão - 2021

Parecer do Conselho de Saúde

https://digisusgmp.saude.gov.br 34 de 35

RONDA ALTA/RS, 24 de Março de 2022

Conselho Municipal de Saúde de Ronda Alta

https://digisusgmp.saude.gov.br 35 de 35

Prefeitura Municipal de Ronda Alta

PLANO MUNICIPAL SANEAMENTO BÁSICO-

COMPLEMENTAÇÕES

COMPLEMENTAÇÕES DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO –

DISPENSA DE LICITAÇÃO N° 2009/2020, CONTRATO N° 074/2020

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

SUMÁRIO

1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO ................................................... 10

1.1 Formação Administrativa ....................................................................................... 10

1.2 Dados Estatísticos Gerais sobre o Município ........................................................ 11

2. Objetivo Geral.............................................................................................................. 13

2.1 Objetivos Específicos ............................................................................................... 13

3. Diagnósticos do Sistema .............................................................................................. 14

3.1 Abastecimentos de Água Área Rural ..................................................................... 14

3.1.3 Macali II ............................................................................................................ 21

3.1.4 Comunidade Natalino....................................................................................... 23

3.1.5 Comunidade Santa Catarina ........................................................................... 23

3.1.6 Linha Cascavel .................................................................................................. 25

3.1.7 Linha Capão Alto ............................................................................................................ 25

3.1.8 Comunidade Subida Grande ........................................................................... 27

3.1.9 Comunidade Dona Carolina ............................................................................ 29

3.1.10 Comunidade Santo Antônio ............................................................................. 31

3.1.11 Comunidade Nova Ronda Alta ........................................................................ 33

3.1.12 Comunidades Linha São Sebastião e Linha Santa Lúcia ............................. 35

3.1.14 Linha Siqueira................................................................................................... 38

3.1.15 Comunidade Bela Vista Alta ........................................................................... 40

3.1.16 Comunidade Bela Vista São Pedro ................................................................. 42

3.1.19 Comunidade Barro Preto ................................................................................. 48

3.1.20 Comunidade Pinheirinhos ............................................................................... 48

3.1.21 Comunidade Linha Ársego .............................................................................. 50

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

3.1.22 Comunidades: Linha Cavazini, Linha Capitel Santo Antônio e Linha Sanga

Matias 51

3.1.23 Comunidade Divisória ...................................................................................... 52

3.1.24 Comunidade Linha Seca .................................................................................. 54

3.1.25 Comunidade Pedras Brancas .......................................................................... 55

3.1.26 Comunidade Dona Clara ................................................................................. 57

3.1.27 Loteamento Águas Claras ................................................................................ 57

3.1.28 Loteamento Rancho Branco ............................................................................ 58

3.1.29 Loteamento De Marco ...................................................................................... 59

3.1.30 Loteamento Precisão ........................................................................................ 60

3.1.31 Loteamento Parque das Águas ........................................................................ 61

3.1.32 Loteamento Vivenda das Palmeiras ................................................................ 62

3.1.33 Loteamento Bonavigo ....................................................................................... 64

3.1.34 Loteamento De Cesaro ..................................................................................... 65

3.1.35 Loteamento Oliveira ......................................................................................... 66

3.1.36 Loteamento Primavera..................................................................................... 66

3.1.37 Loteamento Breda ............................................................................................ 67

3.1.38 Loteamento Parque da Amizade ..................................................................... 68

3.1.39 Loteamento Parque da Justiça ........................................................................ 69

3.1.40 Loteamento Capão Alto ................................................................................... 69

2.2.1 Captação de água ............................................................................................................. 72

2.2.2 Tratamento ....................................................................................................................... 77

2.2.3 Reservatório de água ....................................................................................................... 77

2.2.4 Rede de Distribuição ........................................................................................................ 81

3. Sistema de Esgotamento Sanitário ................................................................................... 82

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

3.1 Caracterização e Diagnóstico do Sistema de Esgotamento Sanitário ...................... 82

3.1.2 Área Urbana ............................................................................................................... 83

4. Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos ....................................................... 86

4.1 Diagnóstico Atual ..................................................................................................... 86

4.2 Coleta/ Transporte e Destinação............................................................................. 86

4.2.1 Resíduos Recicláveis e Orgânicos ................................................................................. 86

4 Drenagem e Manejo de águas Pluviais Urbanas....................................................... 91

4.3 Definições e Conceitos.............................................................................................. 96

4.4 Diagnóstico Atual ......................................................................................................... 98

4.4.1 Dispositivos Existentes ..................................................................................... 98

4.4.3 Descrição dos sistemas de macrodrenagem.................................................. 100

4.4.4 Manutenção e Operação ................................................................................................ 101

5 OBJETIVOS E METAS PARA A UNIVERSALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS .... 101

5.1.1 Objetivos .......................................................................................................... 101

5.1.2 Metas para Abastecimento de água Potável no Perímetro Urbano ........... 101

5.1.2.1 Metas Específicas ............................................................................................ 101

5.1.2.2 Metas para Abastecimento de água Potável no Perímetro Rural .............. 102

5.1.2.3 Metas Específicas ............................................................................................ 102

5.2 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO .................................................... 102

5.2.1 Objetivos .......................................................................................................... 102

5.2.2 Metas ................................................................................................................ 103

5.2.2.1 Metas Especificas ............................................................................................ 103

5.3 LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ................. 103

5.3.1. Objetivos ........................................................................................................................ 103

5.3.2. Metas ...........................................................................................................................103

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

5.3.2.1. Metas Específicas ....................................................................................................... 103

5.4 DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS ........................... 104

5.4.1 Metas Especificas ........................................................................................................... 104

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................... 106

6. ANEXOS..................................................................................................................... 107

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

FIGURAS

Figura 1: Perímetro do Município de Ronda Alta; ............................................................................... 11

Figura 2: Perímetro do Município na Carta do Exército; ...................................................................... 12

Figura 3: Localização do Poço da Comunidade Brilhante; ................................................................... 18

Figura 4: Poço Artesiano da Comunidade Brilhante; ........................................................................... 19

Figura 5: Localização do Poço da Comunidade Macali I; .................................................................... 20

Figura 6: Poço Artesiano da Comunidade Macali I; ............................................................................. 21

Figura 7: Localização do Poço Artesiano da Comunidade Macali II; ................................................... 22

Figura 8: Visualização do Poço da Comunidade Macali II;.................................................................. 23

Figura 9: Localização poço comunidade Linha Santa Catarina. ........................................................... 24

Figura 10: Visualização do Poço da Comunidade Santa Catarina. ....................................................... 25

Figura 11: Localização do Poço da Comunidade Capão Alto; ............................................................. 26

Figura 12: Visualização do poço da comunidade Capão Alto; ............................................................. 27

Figura 13: Localização do Poço da Comunidade Subida Grande; ........................................................ 28

Figura 14: Visualização do Poço da Comunidade Subida Grande; ....................................................... 29

Figura 15: Localização do Poço da Comunidade Carolina; .................................................................. 30

Figura 16: Visualização do Poço da Comunidade Dona Carolina; ....................................................... 31

Figura 17: Localização do Poço da Comunidade Santo Antônio; ......................................................... 32

Figura 18: Visualização do Poço da Comunidade Santo Antônio; ....................................................... 33

Figura 19: Localização do poço artesiano da Comunidade Nova Ronda Alta. ..................................... 34

Figura 20: Visualização do Poço da Comunidade Nova Ronda Alta; ................................................... 35

Figura 21: Localização do poço artesiano da Linha Santa Lúcia. ......................................................... 36

Figura 22: Localização do Poço Tubular da Comunidade Alto Recreio. .............................................. 37

Figura 23: Imagem do Poço Tubular da Comunidade Alto Recreio. .................................................... 38

Figura 24: Localização do Poço Tubular da Linha Siqueira; ................................................................ 39

Figura 25: Visualização do Poço da Comunidade Linha Siqueira; ....................................................... 40

Figura 26: Localização poço tubular de abastecimento da Linha Bela Vista. ....................................... 41

Figura 27: Visualização do Poço da Comunidade Bela Vista Alta; ...................................................... 42

Figura 28: Localização do Poço da Comunidade Bela Vista- São Pedro; ............................................. 43

Figura 29: Visualização do Poço da Comunidade Bela Vista São Pedro; ............................................. 44

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Figura 30: Localização do Poço da Comunidade Linha Vitória. .......................................................... 45

Figura 31: Visualização do Poço da Comunidade Vitória; ................................................................... 46

Figura 32: Localização do Poço da Comunidade do Balneário Passo da Entrada; ............................... 47

Figura 33: Visualização do local do Poço da comunidade do Balneário Passo da Entrada; ................. 48

Figura 34: Localização do Poço tubular de abastecimento de água da comunidade de Linha

Pinheirinhos. ........................................................................................................................................ 49

Figura 35: Localização do Poço Tubular da Comunidade Ársego; ....................................................... 50

Figura 36: Localização do Poço tubular da comunidade de Linha Ársego. .......................................... 51

Figura 37: Localização do Poço tubular de abastecimento de água da comunidade de Linha Cavazini,

Capitel Santo Antônio e Sanga Matias. ................................................................................................ 52

Figura 38: Localização do Poço Tubular da Comunidade Divisória; ................................................... 53

Figura 39: Localização do Poço tubular da comunidade de Linha Divisória. ....................................... 53

Figura 40: Localização do Poço Tubular da Comunidade de Linha Seca; ............................................ 55

Figura 41: Localização do Poço tubular da comunidade de Linha Seca. .............................................. 55

Figura 42: Localização do Loteamento Rancho Branco; ...................................................................... 59

Figura 43: Localização do Loteamento De Marco; .............................................................................. 60

Figura 44: Localização do Loteamento Precisão; ................................................................................. 61

Figura 45: Localização do Loteamento Parque das Águas; .................................................................. 62

Figura 46: Localização do Loteamento Vivenda das Palmeiras; .......................................................... 63

Figura 47: Localização Loteamento Bonavigo; .................................................................................... 64

Figura 48: Localização do Loteamento De Cesaro; .............................................................................. 65

Figura 49: Localização do Loteamento Primavera; .............................................................................. 67

Figura 50: Localização do Loteamento Breda; ..................................................................................... 68

Figura 51: Localização do Loteamento Parque da Amizade; ............................................................... 69

Figura 52: Localização do Loteamento Capão Alto; ............................................................................ 70

Figura 53: Croqui de localização dos pontos de captação de água e reservatórios. .............................. 73

Figura 54: Sede da CORSAN, Rua XV de Novembro, 435 Ronda Alta. ............................................. 74

Figura 55: Ponto de Captação 01- CORSAN Ronda Alta. ................................................................... 74

Figura 56: Ponto de Captação 02 - CORSAN Ronda Alta. .................................................................. 75

Figura 57: Ponto de Captação 03 - CORSAN Ronda Alta. .................................................................. 75

Figura 58: Ponto de Captação 04 - CORSAN Ronda Alta. .................................................................. 76

Figura 59: Ponto de Captação 05 - CORSAN Ronda Alta. .................................................................. 76

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Figura 60: Croqui de abastecimento de água de Ronda Alta; ............................................................... 77

Figura 61: Croqui de abastecimento de água de Ronda Alta, capacidade de 250m³ de água tratada; ... 78

Figura 62: Croqui de abastecimento de água de Ronda Alta, capacidade de 150m³ de água tratada; ... 79

Figura 63: Reservatório n° 03 abastecimento de água de Ronda Alta, no alto capacidade de 30 m³ e ao

chão capacidade de 150m³; .................................................................................................................. 80

Figura 64: Localização dos Reservatórios superficiais de água; ........................................................... 81

Figura 65: Esquema de Tratamento individual fossa + filtro+ sumidouro ............................................ 82

Figura 66: Visualização do Sistema de Esgotamento Sanitário. ........................................................... 84

Figura 67: Caixa separadora de gordura; .............................................................................................. 85

Figura 69: Residências sem esgotamento sanitário adequado e sem abastecimento de água – Situação

irregular. ............................................................................................................................................... 85

Figura 70: Visualização do local onde fica armazenado os resíduos secos do Loteamento Arco Iris II;

............................................................................................................................................................. 87

Figura 71: Visualização do local onde fica armazenado os resíduos orgânicos do Loteamento Arco

Iris II; ................................................................................................................................................... 88

Figura 72: Ponto de coleta de resíduos na Comunidade de Dona Carolina e Loteamentos localizados

próximos; ............................................................................................................................................. 90

Figura 73: Ponto de coleta de resíduos no encontro das estradas que ligam quatro comunidades: Linha

Santo Antônio da Fazenda, Linha Santa Catarina, Linha Dona Carolina e Linha Capão Alto; ............ 90

Figura 74: Bacias Hidrográficas do Rio Grande do Sul, destacando a Bacia U020; ............................. 94

Figura 75: Bacia Hidrográfica do Rio Passo Fundo; ............................................................................ 95

Figura 76: Macro drenagem no perímetro urbano; ............................................................................... 96

Figura 77: Identificação de sarjeta na área rural; .................................................................................. 99

Figura 78: Drenagem de águas na área urbana; .................................................................................... 99

Figura 79: Local onde ocorre a inundação em épocas de fortes chuvas: ............................................ 100

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PLANO MUNICIPAL SANEAMENTO BÁSICO-

COMPLEMENTAÇÕES

COMPLEMENTAÇÕES DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO –

DISPENSA DE LICITAÇÃO N° 2009/2020, CONTRATO N° 074/2020

EQUIPE TÉCNICA DA CONSULTORIA CONTRATADA

RAZÃO SOCIAL: D. L MÜLLER – ME

CNPJ: 26.950.409/0001-62

ENDEREÇO: RUA EUCLIDES DA CUNHA 166 AP 21-ERECHIM

São integrantes da equipe técnica responsável pela elaboração dos estudos, projeções e propostas

contidas no Plano os seguintes profissionais:

Adriano Borges Pires, Engenheiro Ambiental, CREA-RS183918 - ART 11194606

Dinava Leticia Müller, Engenheira Ambiental/Segurança do Trabalho CREA- RS187987

ART 11194390

Joseane Kleber, Engenheira Florestal/ Segurança do Trabalho, CREA-RS 184296

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1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO

1.1 Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Ronda Alta (ex-povoado), pela Lei Municipal

n.º 103, de 12-10-1949, com território desmembrado dos distritos de Sarandi, Rondinha e

Constantina, subordinado ao município de Sarandi.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito de Ronda Alta, figura no

município de Sarandi.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.

Elevado à categoria de município coma denominação de Ronda Alta, pela Lei Estadual n.º

4.690, de 26-12-1963, desmembrado dos municípios de Sarandi e Nonoaí. Sede no antigo

distrito de Ronda Alta. Constituído do distrito sede. Instalado em 05-04-1964.

Pela Lei Municipal n.º 43, de 24-11-1965, é criado o distrito de Três Palmeiras e anexado ao

município de Ronda Alta.

Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído de 2 distritos:

Ronda Alta e Três Palmeiras.

Pela Lei Municipal n.º 227, de 15-12-1975, é criado o distrito de Alto Recreio e

anexado ao município de Ronda Alta.

Pela Lei Municipal n.º 228, de 15-12-1975, é criado o distrito de Progresso e anexado

ao município de Ronda Alta.

Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 4 distritos:

Ronda Alta, Alto Recreio, Progresso e Três Palmeiras.

Pela Lei Estadual n.º 8.631, de 12-05-1988, alterada pela Lei Estadual n.º 9.001, de

11-01-1990, são desmembrados do município de Ronda Alta os distritos de Três Palmeiras e

Progresso, para constituir o novo município Três Palmeiras.

Em divisão territorial datada de 1993, o município é constituído de dois distritos:

Ronda Alta e Alto Recreio.

Assim permanecendo em divisão territorial de 2019.

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1.2 Dados Estatísticos Gerais sobre o Município

Figura 1: Perímetro do Município de Ronda Alta;

Fonte: Google Earth, 2021;

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Figura 2: Perímetro do Município na Carta do Exército;

Fonte: Carta do Exército, 2021.

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Quadro 1: Resumo dos dados estatísticos gerais do município;

Fonte: IBGE

2. Objetivo Geral

Complementações ao Plano de Saneamento Básico do Município de Ronda Alta

elaborado em 2020/2021, pela empresa D. L. MÜLLER – ME conforme contrato n°

074/2020, Dispensa de Licitação n° 2009/2020.

2.1 Objetivos Específicos

• Levantamento minucioso sobre Sistema de abastecimento de água das comunidades

tanto em áreas rurais bem como nas urbanas;

• Avaliação completa da infraestrutura existente nas áreas rurais e urbanas quanto ao

esgotamento sanitário;

Item Ano Base Descrição Fonte

Região de Influência

2018

Passo Fundo - Capital

Regional B (2B) IBGE

Mesorregião 2020 Noroeste Rio-grandense IBGE

Microrregião 2020 Passo Fundo IBGE

População 2020 10.617 hab IBGE

Área da unidade territorial 2019 419,344 km²

Densidade demográfica 2010 24,37 hab/km² IBGE

Salário médio mensal dos

trabalhadores formais 2018 2,2 salários mínimos IBGE

Taxa de escolarização de 6 a 14 anos

de idade 2010 94,6 % IBGE

PIB per capita 2018 33.171,06 R$ IBGE

Esgotamento sanitário adequado 2010 36 % IBGE

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• Análise crítica no sistema de drenagem pluvial de maneira macro a fim de averiguar

sua cobertura, bem como sistema utilizado atualmente e os locais atendidos;

• Avaliação completa da infraestrutura dos sistemas de serviços de limpeza urbana e

manejo de resíduos sólidos, detectando a frequência, caracterização dos resíduos gerados no

município, estimativa da população atendida e identificação das formas de coleta;

• Prognóstico com as carências encontradas durante o levantamento, as projeções a

curto, médio e longo prazo.

3. Diagnósticos do Sistema

O município opera os serviços de abastecimento d´água na zona urbana e nos

principais aglomerados rurais do território, cobrando pelos serviços através de tarifa de

serviço de fornecimento da água. Através da arrecadação destes recursos é custeado apenas

uma parte das despesas relativas à prestação do presente serviço, sendo que a diferença é

suportada pelo Município .

As despesas suportadas pelo erário público envolvem os custos com a operação do

abastecimento, tratamento de água, manutenção preventiva e corretiva, e chamada

emergenciais manutenção. Os custos apresentam-se altamente variáveis, não sendo possível a

estipulação de valores fixos.

Os serviços contratados envolvem o tratamento de monitoramento da qualidade da

água para consumo humano, através da adição e controle dos produtos a base de Cloro e

Flúor, os quais são dosados através de Estações de Tratamento de Água próprias para esta

finalidade.

Conforme as vistorias realizadas pela equipe executora do presente diagnóstico, o

município apresenta-se com a responsabilidade sobre os seguintes sistemas de abastecimento:

3.1 Abastecimentos de Água Área Rural

O abastecimento de água na área rural do Município de Ronda Alta é elaborado por

meio de projetos encaminhados para os agentes governamentais para acesso a recursos e

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coordena implantação cabendo as associações comunitárias a operação e o gerenciamento

econômico do sistema de abastecimento.

O sistema de abastecimento das associações comunitárias se dá por meio de poços

tubulares profundos, os quais abastecem as áreas rurais, água é bombeada do poço até a caixa

de água da comunidade na qual é feito o tratamento e após é direcionado as residências.

A cobrança de tarifas nas comunidades se dá por taxa fixa, esse valor é pago para o

presidente da comunidade o qual o valor arrecadado é para futuras manutenções preventivas e

ou corretivas nos equipamentos. O pagamento com produtos para o tratamento da água,

análises e coletas é pleiteado pelo município.

Os dados disponíveis provem do cadastro das instalações, porém os sistemas operados

pelas comunidades não permitem levantar dados precisos de volumes produzidos e

levantamento econômico.

Conforme as vistorias e entrevistas realizadas pela equipe executora do presente

diagnóstico, o município tem responsabilidade sobre os seguintes sistemas de abastecimento:

Nome Número de

Residências Manancial

Zona

Municipal

Linha Brilhante 39 residências Poço Tubular Rural

Linha Macali I 11 residências Poço Tubular Rural

Linha Macali II 13 residências Poço Tubular Rural

Linha Natalino 03 residências Poço Tubular Rural

Linha Cascavel 11 residências Poço Tubular Rural

Linha Santa Catarina 23 residências Poço Tubular Rural

Linha Capão Alto 05 residências Poço Tubular Rural

Linha Pinheirinhos 30 residências Poço Tubular Rural

Linha Conquistadora 05 residências Poço Tubular Rural

Linha Subida Grande 18 residências Poço Tubular Rural

Linha Dona Carolina 30 residências Poço Tubular Rural

Linha Santo Antonio 11 residências Poço Tubular Rural

Loteamento Arco Iris II 58 residências Rede Pública-CORSAN Urbana

Linha Nova Ronda Alta 04 residências Poço Tubular Rural

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Linha Barro Preto 08 residências Poço Tubular Rural

Linha São Sebastião 20 residências Poço Tubular Rural

Área indígena 110 residências Poço Tubular Rural

Santa Lucia 07 residências Poço Tubular Rural

Linha Siqueira 30 residências Poço Tubular Rural

Linha Bela Vista Alta 50 residências Poço Tubular Rural

Linha Bela Vista São

Pedro 40 residências Poço Tubular Rural

Linha Ársego 17 residências Poço Tubular Rural

Linha Divisória 30 residências Poço Tubular Rural

Linha Seca 25 residências Poço Tubular Rural

Linha Vitória 33 residências Poço Tubular Rural

Centro 3.050 economias Rede Pública –

CORSAN Urbana

Nome Número de

Residências Manancial Zona Municipal

Loteamento Rancho Branco 14 residências Poço Tubular Urbana

Loteamento Águas Claras 24 residências Poço Tubular Urbana

Loteamento Passo da Entrada 125 residências Poço Tubular Urbana

Loteamento De Marco 48 residências Poço Tubular Urbana

Loteamento Precisão 01 residências Poço Tubular Urbana

Loteamento Parque das Águas 26 residências Poço Tubular Urbana

Loteamento Vivenda das

Palmeiras 06 residências Poço Tubular Urbana

Loteamento Bonavigo 01 residência Poço Tubular Urbana

Loteamento De Cesaro 23 residências Poço Tubular Urbana

Loteamento Oliveira 32 residências Poço Tubular Urbana

Loteamento Primavera 11 residências Poço Tubular Urbana

Loteamento Breda 16 residências Poço Tubular Urbana

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Loteamento Parque da Amizade 20 residências Poço Tubular Urbana

Loteamento Parque da Justiça 16 residências Poço Tubular Urbana

Loteamento Capão Alto 20 residências Poço Tubular Rural

Fonte: Equipe executora;

A seguir, será explanada cada localidade do Município com o sistema detalhado.

3.1.1 Linha Brilhante

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular com

profundidade de 30 metros. O recalque da água é feito por conjunto motor-bomba trifásica,

através de uma rede de PVC de 40 mm até o reservatório, a partir de onde a água é distribuída

em uma rede de PVC de 50 mm, variando até os ramais das casas em reduções de até 20 mm.

Conforme a análise do Sistema de Informação da vigilância sanitária é realizada o

controle da qualidade da água, por meio de coleta de amostras de água e encaminhamento

para análise em laboratório e a Prefeitura Municipal é responsável pelo tratamento da água,

(por meio de desinfecção e fluoretação de água).

Para critérios de controle de qualidade das águas para consumo humano, no sistema de

Informação de vigilância sanitária o poço possui o código de n° C431610000004.

O poço em questão não possui licenciamento. Para a busca do licenciamento o mesmo

carece de equipamentos básicos como cercamento, selo hidráulico, encamisamento e

hidrômetro, dificuldades que devem ser sanadas para a obtenção de outorga de uso.

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Figura 3: Localização do Poço da Comunidade Brilhante;

Fonte: Google Earth, 2021.

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Figura 4: Poço Artesiano da Comunidade Brilhante;

Fonte: Equipe executora.

3.1.2 Macali I

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular com

profundidade de 110 metros. O recalque da água é feito por conjunto motor-bomba trifásica,

através de uma rede de PVC de 40 mm até o reservatório, a partir de onde a água é distribuída

em uma rede de PVC de 50 mm, variando até os ramais das casas em reduções de até 20 mm.

Para critérios de controle de qualidade das águas para consumo humano, no sistema de

Informação de vigilância sanitária o poço possui o código de n° C431610000015.

De acordo com os dados do Sistema de Informação de Vigilância Sanitária da

Qualidade da Água para consumo Humano, este sistema específico não possui tratamento,

mas existe o controle com a análise da água, onde são coletadas amostras e encaminhadas

para o laboratório e conforme o relatório microbiológico constata-se as condições do

abastecimento.

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

O poço em questão não possui licenciamento. Para a busca do licenciamento o mesmo

carece de equipamentos básicos como cercamento, selo hidráulico, encamisamento e

hidrômetro, dificuldades que devem ser sanadas para a obtenção de outorga de uso.

Figura 5: Localização do Poço da Comunidade Macali I;

Fonte: Equipe executora;

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Figura 6: Poço Artesiano da Comunidade Macali I;

Fonte: Equipe executora;

3.1.3 Macali II

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular com

profundidade de 45 metros. O recalque da água é feito por conjunto motor-bomba trifásica,

através de uma rede de PVC de 40 mm até o reservatório, a partir de onde a água é distribuída

em uma rede de PVC de 50 mm, variando até os ramais das casas em reduções de até 20 mm.

Conforme relato dos moradores e análise do Sistema de Informação de Vigilância

Sanitária da Qualidade da Água para Consumo Humano, há o controle e o tratamento de água

nessa comunidade realizado pela Prefeitura Municipal.

Para critérios de controle de qualidade das águas para consumo humano, no sistema de

Informação de vigilância sanitária o poço possui o código de n° C431610000008.

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

O poço em questão não possui licenciamento. Para a busca do licenciamento o mesmo

carece de equipamentos básicos como cercamento, selo hidráulico, encamisamento e

hidrômetro, dificuldades que devem ser sanadas para a obtenção de outorga de uso.

Figura 7: Localização do Poço Artesiano da Comunidade Macali II;

Fonte: Google Earth.

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Figura 8: Visualização do Poço da Comunidade Macali II;

Fonte: Equipe executora.

3.1.4 Comunidade Natalino

O poço que abastece as 03 residências da Linha Natalino é o poço localizado na Linha

Macali II, conforme localização na Figura 08.

3.1.5 Comunidade Santa Catarina

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular com

profundidade de 90 metros. O recalque da água é feito por conjunto motor-bomba trifásica,

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

através de uma rede de PVC de 40 mm até o reservatório, a partir de onde a água é distribuída

em uma rede de PVC de 50 mm, variando até os ramais das casas em reduções de até 20 mm.

O poço possui cercamento, porém, não possui licenciamento.

Conforme a análise do Sistema de Informação de Vigilância Sanitária da Qualidade da

Água para Consumo Humano há o controle de água oriundo deste poço, por meio de análise

de água realizada em determinado intervalo de tempo de um mês.

A Prefeitura Municipal é responsável pelo tratamento da água, (por meio de

desinfecção e fluoretação de água).

Para critérios de controle de qualidade das águas para consumo humano, no sistema de

Informação de vigilância sanitária o poço possui o código de n° C431610000028.

Figura 9: Localização poço comunidade Linha Santa Catarina.

Fonte: Google Earth.

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Figura 10: Visualização do Poço da Comunidade Santa Catarina.

Fonte: Equipe executora

3.1.6 Linha Cascavel

O sistema de abastecimento desta comunidade do interior esta interligado ao sistema

da comunidade Linha Santa Catarina, conforme localização do poço na Figura 9.

3.1.7 Linha Capão Alto

O sistema de abastecimento da comunidade de Linha Capão Alto e Loteamento Capão

Alto é composto por fonte do tipo Poço tubular com profundidade de 90 metros. O recalque

da água é feito por conjunto motor-bomba trifásica, através de uma rede de

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PVC de 40 mm até o reservatório, a partir de onde a água é distribuída em uma rede de PVC

de 50 mm, variando até os ramais das casas em reduções de até 20 mm.

O poço em questão não possui licenciamento. Para a busca do licenciamento o mesmo

carece de equipamentos básicos como cercamento, selo hidráulico, encamisamento e

hidrômetro, dificuldades que devem ser sanadas para a obtenção de outorga de uso.

Conforme relato dos moradores e análise do Sistema de Informação de Vigilância

Sanitária da Qualidade da Água para Consumo Humano, há o controle da qualidade da água,

pois são realizadas amostragens e encaminhadas para análise em laboratório, e a partir do

relatório microbiológico, a química responsável dá o parecer em relação ao tratamento da

água.

A Prefeitura Municipal é responsável pelo tratamento da água, (por meio de

desinfecção e fluoretação de água).

Para critérios de controle de qualidade das águas para consumo humano, no sistema de

Informação de vigilância sanitária o poço possui o código de n° C431610000014.

Figura 11: Localização do Poço da Comunidade Capão Alto;

Fonte: Google Earth.

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Figura 12: Visualização do poço da comunidade Capão Alto;

Fonte: Equipe executora;

3.1.8 Comunidade Subida Grande

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular com

profundidade de 120 metros. O recalque da água é feito por conjunto motor-bomba trifásica,

através de uma rede de PVC de 40 mm até o reservatório, a partir de onde a água é distribuída

em uma rede de PVC de 50 mm, variando até os ramais das casas em reduções de até 20 mm.

Poço possui cercamento, mas difícil visualização devido à vegetação ali presente, não

possui licenciamento ambiental.

Conforme relato dos moradores o sistema de tratamento é através de desinfecção e

fluoretação de água, é responsabilidade da Prefeitura Municipal.

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A manutenção do equipamento, assim como a reposição do produto utilizado para o

tratamento, coleta mensal e análise é realizado pela Associação comunitária.

Figura 13: Localização do Poço da Comunidade Subida Grande;

Fonte: Google Earth.

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Figura 14: Visualização do Poço da Comunidade Subida Grande;

Fonte: Equipe executora

3.1.9 Comunidade Dona Carolina

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular com

profundidade de 122 metros. O recalque da água é feito por conjunto motor-bomba trifásica,

através de uma rede de PVC de 40 mm até o reservatório, a partir de onde a água é distribuída

em uma rede de PVC de 50 mm, variando até os ramais das casas em reduções de até 20 mm.

O poço em questão não possui licenciamento. Para a busca do licenciamento o mesmo

carece de equipamentos básicos como cercamento, selo hidráulico, encamisamento e

hidrômetro, dificuldades que devem ser sanadas para a obtenção de outorga de uso.

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Conforme a análise do Sistema de Informação de Vigilância Sanitária da Qualidade da

Água para Consumo Humano há o controle da qualidade da água, pois são realizadas

amostragens e encaminhadas para análise em laboratório.

A partir do relatório microbiológico, a química responsável dá o parecer em relação ao

tratamento da água. A prefeitura Municipal é responsabilidade pelo tratamento da água.

Para critérios de controle de qualidade das águas para consumo humano, no sistema de

Informação de vigilância sanitária o poço possui o código de n° C431610000001.

Figura 15: Localização do Poço da Comunidade Carolina;

Fonte: Google Earth.

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Figura 16: Visualização do Poço da Comunidade Dona Carolina;

Fonte: Equipe executora

3.1.10 Comunidade Santo Antônio

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular cm

profundidade de 120 metros. O recalque da água é feito por conjunto motor-bomba trifásica,

através de uma rede de PVC de 40 mm até o reservatório, a partir de onde a água é distribuída

em uma rede de PVC de 50 mm, variando até os ramais das casas em reduções de até 20 mm.

Conforme relato dos moradores o sistema de tratamento é através de desinfecção e

fluoretação de água, é realizado pela Prefeitura Municipal. A manutenção do equipamento,

assim como a reposição do produto utilizado para o tratamento, coleta mensal e análise é

realizado pelo município.

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

O poço em questão não possui licenciamento. Para a busca do licenciamento o mesmo

carece de equipamentos básicos como cercamento, selo hidráulico, encamisamento e

hidrômetro, dificuldades que devem ser sanadas para a obtenção de outorga de uso.

Para critérios de controle de qualidade das águas para consumo humano, no sistema de

Informação de vigilância sanitária o poço possui o código de n° C431610000012.

Figura 17: Localização do Poço da Comunidade Santo Antônio;

Fonte: Google Earth.

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Figura 18: Visualização do Poço da Comunidade Santo Antônio;

Fonte: Equipe executora

3.1.11 Comunidade Nova Ronda Alta

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular com

profundidade de 150 metros. O recalque da água é feito por conjunto motor-bomba trifásica,

através de uma rede de PVC de 40 mm até o reservatório, a partir de onde a água é distribuída

em uma rede de PVC de 50 mm, variando até os ramais das casas em reduções de até 20 mm.

O poço em questão não possui licenciamento. Para a busca do licenciamento o mesmo

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

carece de equipamentos básicos como cercamento, selo hidráulico, encamisamento e

hidrômetro, dificuldades que devem ser sanadas para a obtenção de outorga de uso.

Conforme relato dos moradores o sistema de tratamento é através de desinfecção e

fluoretação de água, é realizado pela Prefeitura Municipal.

Figura 19: Localização do poço artesiano da Comunidade Nova Ronda Alta.

Fonte: Google Earth.

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Figura 20: Visualização do Poço da Comunidade Nova Ronda Alta;

Fonte: Equipe executora

3.1.12 Comunidades Linha São Sebastião e Linha Santa Lúcia

O sistema de abastecimento dessas duas comunidades é composto por fonte do tipo

Poço tubular com profundidade de 106 metros, localizado na comunidade Santa Lucia,

conforme figura 21. O recalque da água é feito por conjunto motor-bomba trifásica, através de

uma rede de PVC de 40 mm até o reservatório, a partir de onde a água é distribuída em uma

rede de PVC de 50 mm, variando até os ramais das casas em reduções de até 20 mm.

O poço em questão não possui licenciamento. Para a busca do licenciamento o mesmo

carece de equipamentos básicos como cercamento, selo hidráulico, encamisamento e

hidrômetro, dificuldades que devem ser sanadas para a obtenção de outorga de uso.

Conforme relato dos moradores o sistema de tratamento é através de desinfecção e

fluoretação de água, é realizado pela Prefeitura Municipal.

.

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Para critérios de controle de qualidade das águas para consumo humano, no sistema de

Informação de vigilância sanitária o poço possui o código de n° C431610000013.

Figura 21: Localização do poço artesiano da Linha Santa Lúcia.

3.1.13 Comunidade Alto Recreio

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular com

profundidade de 98 metros. O recalque da água é feito por conjunto motor-bomba trifásica,

através de uma rede de PVC de 40 mm até o reservatório, a partir de onde a água é

distribuída em uma rede de PVC de 50 mm, variando até os ramais das casas em reduções

de até 20 mm.

Conforme a análise do Sistema de Informação de Vigilância Sanitária da Qualidade da

Água para Consumo Humano há o controle da qualidade da água, pois são realizadas

amostragens e encaminhadas para análise em laboratório, e a partir do relatório

microbiológico, emite o parecer em relação ao tratamento da água.

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

O Tratamento da água é realizado pela Prefeitura Municipal.

Para critérios de controle de qualidade das águas para consumo humano, no sistema de

Informação de vigilância sanitária o poço possui o código de n° C431610000024.

Figura 22: Localização do Poço Tubular da Comunidade Alto Recreio.

Fonte: Google Earth.

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Figura 23: Imagem do Poço Tubular da Comunidade Alto Recreio.

Fonte: Equipe executora.

3.1.14 Linha Siqueira

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular com profundidade

de 115 metros. O recalque da água é feito por conjunto motor-bomba trifásica, através de uma

rede de PVC de 40 mm até o reservatório, a partir de onde a água é distribuída em uma rede

de PVC de 50 mm, variando até os ramais das casas em reduções de até 20 mm.

O poço em questão não possui licenciamento. Para a busca do licenciamento o mesmo

carece de equipamentos básicos como cercamento, selo hidráulico, encamisamento e

hidrômetro, dificuldades que devem ser sanadas para a obtenção de outorga de uso.

Para critérios de controle de qualidade das águas para consumo humano, no sistema de

Informação de vigilância sanitária o poço possui o código de n° C431610000021.

Conforme relato dos moradores o sistema de tratamento é através de desinfecção e

fluoretação de água, é feito por responsável técnico do município.

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

A manutenção do equipamento é pleiteado pela própria comunidade, a qual paga uma

taxa mensal que fica em caixa com o presidente da comunidade. A reposição do produto

utilizado para o tratamento, coleta mensal e análise é realizado pelo município.

Figura 24: Localização do Poço Tubular da Linha Siqueira;

Fonte: Google Earth.

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Figura 25: Visualização do Poço da Comunidade Linha Siqueira;

Fonte: Equipe executora.

3.1.15 Comunidade Bela Vista Alta

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular com

profundidade de 106 metros. O recalque da água é feito por conjunto motor-bomba trifásica,

através de uma rede de PVC de 40 mm até o reservatório, a partir de onde a água é distribuída

em uma rede de PVC de 50 mm, variando até os ramais das casas em reduções de até 20 mm.

Para critérios de controle de qualidade das águas para consumo humano, no sistema de

Informação de vigilância sanitária o poço possui o código de n° C431610000010.

O poço em questão não possui licenciamento. Para a busca do licenciamento o mesmo

carece de equipamentos básicos como selo hidráulico, encamisamento e hidrômetro,

dificuldades que devem ser sanadas para a obtenção de outorga de uso.

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Conforme a análise do Sistema de Informação de Vigilância Sanitária da Qualidade da

Água para Consumo Humano há o controle da qualidade da água, pois são realizadas

amostragens e encaminhadas para análise em laboratório.

O tratamento da água é responsabilidade da Prefeitura Municipal.

Figura 26: Localização poço tubular de abastecimento da Linha Bela Vista.

Fonte: Google Earth.

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Figura 27: Visualização do Poço da Comunidade Bela Vista Alta;

Fonte: Equipe executora

3.1.16 Comunidade Bela Vista São Pedro

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular com

profundidade de 142 metros. O recalque da água é feito por conjunto motor-bomba trifásica,

através de uma rede de PVC de 40 mm até o reservatório, a partir de onde a água é distribuída

em uma rede de PVC de 50 mm, variando até os ramais das casas em reduções de até 20 mm.

O poço em questão não possui licenciamento. Para a busca do licenciamento o mesmo

carece de equipamentos básicos como cercamento, selo hidráulico, encamisamento e

hidrômetro, dificuldades que devem ser sanadas para a obtenção de outorga de uso.

Para critérios de controle de qualidade das águas para consumo humano, no sistema de

Informação de vigilância sanitária o poço possui o código de n° C431610000003.

Conforme a análise do Sistema de Informação de Vigilância Sanitária da Qualidade da

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Água para Consumo Humano há o controle da qualidade da água, pois são realizadas

amostragens e encaminhadas para análise em laboratório.

O tratamento da água é responsabilidade da Prefeitura Municipal.

Figura 28: Localização do Poço da Comunidade Bela Vista- São Pedro;

Fonte: Google Earth.

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Figura 29: Visualização do Poço da Comunidade Bela Vista São Pedro;

Fonte: Equipe executora

3.1.17 Comunidade Linha Vitória

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular com

profundidade de 108 metros. O recalque da água é feito por conjunto motor-bomba trifásica,

através de uma rede de PVC de 40 mm até o reservatório, a partir de onde a água é distribuída

em uma rede de PVC de 50 mm, variando até os ramais das casas em reduções de até 20 mm.

O poço em questão não possui licenciamento. Para a busca do licenciamento o mesmo carece

de equipamentos básicos como cercamento, selo hidráulico, encamisamento e hidrômetro,

dificuldades que devem ser sanadas para a obtenção de outorga de uso.

Conforme a análise do Sistema de Informação de Vigilância Sanitária da Qualidade da

Água para Consumo Humano há o controle da qualidade da água, pois são realizadas

amostragens e encaminhadas para análise em laboratório, e a partir do relatório

microbiológico, o responsável emite o parecer em relação ao tratamento da água.

O tratamento da água é responsabilidade da Prefeitura Municipal.

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Para critérios de controle de qualidade das águas para consumo humano, no sistema de

Informação de vigilância sanitária o poço possui o código de n° C431610000009.

A manutenção com o equipamento é pago pela comunidade a qual tem uma taxa

mensal para este fim, já em relação ao produto utilizado bem como coleta para as análises é

arcada pelo município.

Figura 30: Localização do Poço da Comunidade Linha Vitória.

Fonte: Google Earth.

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Figura 31: Visualização do Poço da Comunidade Vitória;

Fonte: Equipe executora

3.1.18 Linha Passo da Entrada

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular com

profundidade de 90 metros. O recalque da água é feito por conjunto motor-bomba trifásica,

através de uma rede de PVC de 40 mm até o reservatório, a partir de onde a água é distribuída

em uma rede de PVC de 50 mm, variando até os ramais das casas em reduções de até 20 mm.

O poço em questão tem um abrigo para intempéries externas e não possui

licenciamento.

Para critérios de controle de qualidade das águas para consumo humano, no sistema de

Informação de vigilância sanitária o poço possui o código de n° C431610000011.

Conforme relato dos moradores e análise do Sistema de Informação da vigilância

sanitária, é realizado o controle da qualidade da água e o devido tratamento (por meio de

desinfecção e fluoretação de água), realizado pela Prefeitura Municipal.

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

A manutenção do equipamento é pleiteado pela comunidade a qual contribui mensal

para este fim, a reposição do produto utilizado para o tratamento, coleta mensal e análise é

realizado pelo município.

Figura 32: Localização do Poço da Comunidade do Balneário Passo da Entrada;

Fonte: Google Earth.

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Figura 33: Visualização do local do Poço da comunidade do Balneário Passo da Entrada;

Fonte: Equipe executora

3.1.19 Comunidade Barro Preto

O sistema de abastecimento de água desta comunidade do interior esta interligado ao

sistema do balneário Passo da Entrada, conforme localização do poço na Figura 29.

3.1.20 Comunidade Pinheirinhos

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular profundo da

comunidade com profundidade de 267 m. O recalque da água é feito por

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

conjunto motor-bomba trifásica, através de uma rede de PVC de 40 mm até o reservatório, a

partir de onde a água é distribuída em uma rede de PVC de 50 mm, variando até os ramais das

casas em reduções de até 20 mm.

O poço em questão não possui licenciamento e nem Outorga de Uso de Água.

Para critérios de controle de qualidade das águas para consumo humano, no sistema de

Informação de vigilância sanitária o poço possui o código de n° C431610000016.

Conforme a análise do Sistema de Informação da vigilância sanitária é realizado o

controle da qualidade da água, por meio de coleta e análise da água.

O tratamento da água é responsabilidade da Prefeitura Municipal.

A manutenção do equipamento quem pleiteia é a comunidade a partir de uma taxa

mensal, já a reposição do produto utilizado para o tratamento, coleta mensal e análise é

realizado pelo município.

Figura 34: Localização do Poço tubular de abastecimento de água da comunidade de Linha

Pinheirinhos.

Fonte: Google Earth.

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

3.1.21 Comunidade Linha Ársego

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular com

profundidade de 90 metros. O recalque da água é feito por conjunto motor-bomba trifásica,

através de uma rede de PVC de 40 mm até o reservatório, a partir de onde a água é distribuída

em uma rede de PVC de 50 mm, variando até os ramais das casas em reduções de até 20 mm.

O poço em questão não possui licenciamento.

Conforme a análise do Sistema de Informação da vigilância sanitária é realizada o

controle da qualidade da água, por meio de coleta e análise da água e o devido tratamento (por

meio de desinfecção e fluoretação de água).

A manutenção do equipamento quem pleiteia é a comunidade a partir de uma taxa

mensal, já a reposição do produto utilizado para o tratamento, coleta mensal e análise é

realizado pelo município. O tratamento da água é responsabilidade da Prefeitura Municipal.

Para critérios de controle de qualidade das águas para consumo humano, no sistema de

Informação de vigilância sanitária o poço possui o código de n° C431610000002.

Figura 35: Localização do Poço Tubular da Comunidade Ársego;

Fonte: Google Earth;

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Figura 36: Localização do Poço tubular da comunidade de Linha Ársego.

Fonte: Equipe executora.

3.1.22 Comunidades: Linha Cavazini, Linha Capitel Santo Antônio e Linha Sanga

Matias

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular com

profundidade de 285 metros. O recalque da água é feito por conjunto motor-bomba trifásica,

através de uma rede de PVC de 40 mm até o reservatório, a partir de onde a água é distribuída

em uma rede de PVC de 50 mm, variando até os ramais das casas em reduções de até 20 mm.

O poço em questão não possui licenciamento, nem fica abrigado de intempéries.

Conforme a análise do Sistema de Informação da vigilância sanitária é realizado o

controle da qualidade da água, por meio de coleta e análise da água e o devido tratamento (por

meio de desinfecção e fluoretação de água).

A manutenção do equipamento quem pleiteia é a comunidade a partir de uma taxa

mensal, já a reposição do produto utilizado para o tratamento, coleta mensal e análise é

realizado pelo município.

Para critérios de controle de qualidade das águas para consumo humano, no sistema de

Informação de vigilância sanitária o poço possui o código de n° C431610000018.

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Figura 37: Localização do Poço tubular de abastecimento de água da comunidade de Linha

Cavazini, Capitel Santo Antônio e Sanga Matias.

Fonte: Equipe executora.

3.1.23 Comunidade Divisória

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular com

profundidade de 140 metros. O recalque da água é feito por conjunto motor-bomba trifásica,

através de uma rede de PVC de 40 mm até o reservatório, a partir de onde a água é distribuída

em uma rede de PVC de 50 mm, variando até os ramais das casas em reduções de até 20 mm.

O poço em questão não possui licenciamento.

Conforme a análise do Sistema de Informação da vigilância sanitária é realizado o

controle da qualidade da água, por meio de coleta e análise da água e o devido tratamento (por

meio de desinfecção e fluoretação de água) pela Prefeitura Municipal.

A manutenção do equipamento quem pleiteia é a comunidade a partir de uma taxa

mensal, já a reposição do produto utilizado para o tratamento, coleta mensal e análise é

realizado pelo município.

Para critérios de controle de qualidade das águas para consumo humano, no sistema de

Informação de vigilância sanitária o poço possui o código de n° C431610000005.

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Figura 38: Localização do Poço Tubular da Comunidade Divisória;

Fonte: Google Earth;

Figura 39: Localização do Poço tubular da comunidade de Linha Divisória.

Fonte: Equipe executora.

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

3.1.24 Comunidade Linha Seca

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular com

profundidade de 84 metros. O recalque da água é feito por conjunto motor-bomba trifásica,

através de uma rede de PVC de 40 mm até o reservatório, a partir de onde a água é distribuída

em uma rede de PVC de 50 mm, variando até os ramais das casas em reduções de até 20 mm.

O poço em questão não possui licenciamento, nem proteção contra intempéries.

Conforme a análise do Sistema de Informação da vigilância sanitária é realizada o

controle da qualidade da água, por meio de coleta e análise da água e o devido tratamento (por

meio de desinfecção e fluoretação de água), sob responsabilidade da Prefeitura Municipal.

A manutenção do equipamento quem pleiteia é a comunidade a partir de uma taxa

mensal, já a reposição do produto utilizado para o tratamento, coleta mensal e análise é

realizado pelo município.

Para critérios de controle de qualidade das águas para consumo humano, no sistema de

Informação de vigilância sanitária o poço possui o código de n° C431610000007.

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Figura 40: Localização do Poço Tubular da Comunidade de Linha Seca;

Fonte: Google Earth;

Figura 41: Localização do Poço tubular da comunidade de Linha Seca.

Fonte: Equipe executora.

3.1.25 Comunidade Pedras Brancas

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular com

profundidade de 200 metros. O recalque da água é feito por conjunto motor-bomba trifásica,

através de uma rede de PVC de 40 mm até o reservatório, a partir de onde a água é distribuída

em uma rede de PVC de 50 mm, variando até os ramais das casas em reduções de até 20 mm.

O poço em questão não possui licenciamento, mas possui proteção contra intempéries.

Conforme a análise do Sistema de Informação da vigilância sanitária é realizado o

controle da qualidade da água, por meio de coleta e análise da água e o devido tratamento (por

meio de desinfecção e fluoretação de água).

A manutenção do equipamento quem pleiteia é a comunidade a partir de uma taxa

mensal, já a reposição do produto utilizado para o tratamento, coleta mensal e análise é

realizado pelo município.

Para critérios de controle de qualidade das águas para consumo humano, no sistema de

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Informação de vigilância sanitária o poço possui o código de n° C431610000025.

Figura 42: Localização do Poço Tubular da Comunidade de Linha Pedras Brancas;

Fonte: Google Earth;

Figura 43: Imagem do Poço Tubular da Comunidade de Linha Pedras Brancas

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

3.1.26 Comunidade Dona Clara

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular com

profundidade de 120 metros. O recalque da água é feito por conjunto motor-bomba trifásica,

através de uma rede de PVC de 40 mm até o reservatório, a partir de onde a água é distribuída

em uma rede de PVC de 50 mm, variando até os ramais das casas em reduções de até 20 mm.

O poço em questão não possui licenciamento e não possui proteção contra

intempéries.

Conforme a análise do Sistema de Informação da vigilância sanitária é realizado o

controle da qualidade da água, por meio de coleta e análise da água.

A manutenção do equipamento quem pleiteia é a comunidade a partir de uma taxa

mensal, já a reposição do produto utilizado para o tratamento, coleta mensal e análise é

realizado pelo município.

Para critérios de controle de qualidade das águas para consumo humano, no sistema de

Informação de vigilância sanitária o poço possui o código de n° C431610000017.

3.1.27 Loteamento Águas Claras

O sistema de abastecimento desta comunidade do interior está interligado ao sistema

da comunidade Linha Nova Ronda Alta, conforme localização do poço na Figura 43.

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Figura 44: Localização do Loteamento Águas Claras;

Fonte: Equipe executora

3.1.28 Loteamento Rancho Branco

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular profundo da

comunidade de Linha Dona Clara, conforme especificado no Item 3.1.26.

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Figura 45: Localização do Loteamento Rancho Branco;

Fonte: Equipe executora

3.1.29 Loteamento De Marco

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular profundo do

loteamento. O recalque da água é feito por conjunto motor-bomba trifásica, através de uma

rede de PVC de 40 mm até o reservatório, a partir de onde a água é distribuída em uma rede

de PVC de 50 mm, variando até os ramais das casas em reduções de até 20 mm. O poço em

questão não possui licenciamento.

Conforme a análise do Sistema de Informação da vigilância sanitária é realizado o

controle da qualidade da água, por meio de coleta e análise da água e o devido tratamento (por

meio de desinfecção e fluoretação de água).

A manutenção do equipamento quem pleiteia é pelos moradores do loteamento a partir

de uma taxa mensal, bem como a reposição do produto utilizado para o tratamento, coleta

mensal e análise.

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Figura 46: Localização do Loteamento De Marco;

Fonte: Equipe executora

3.1.30 Loteamento Precisão

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular profundo da

comunidade de Linha Subida Grande.

Conforme a análise do Sistema de Informação da vigilância sanitária é realizado o

controle da qualidade da água, por meio de coleta e análise da água e o devido tratamento (por

meio de desinfecção e fluoretação de água).

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Figura 47: Localização do Loteamento Precisão;

Fonte: Equipe executora.

3.1.31 Loteamento Parque das Águas

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular profundo do

loteamento. O recalque da água é feito por conjunto motor-bomba trifásica, através de uma

rede de PVC de 40 mm até o reservatório, a partir de onde a água é distribuída em uma rede

de PVC de 50 mm, variando até os ramais das casas em reduções de até 20 mm. O poço em

questão não possui licenciamento.

Conforme a análise do Sistema de Informação da vigilância sanitária é realizado o

controle da qualidade da água, por meio de coleta e análise da água e o devido tratamento (por

meio de desinfecção e fluoretação de água).

A manutenção do equipamento quem pleiteia é pelos moradores do loteamento a partir

de uma taxa mensal, bem como a reposição do produto utilizado para o tratamento, coleta

mensal e análise.

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Figura 48: Localização do Loteamento Parque das Águas;

Fonte: Equipe executora

3.1.32 Loteamento Vivenda das Palmeiras

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular com

profundidade de 100 metros. Outorga de Uso de Água com Portaria DRH n° O-001.126/2020.

Apresenta perímetro de proteção sanitária, cercado e protegido, de hidrômetro, e de

dispositivos para medição dos níveis estáticos e dinâmicos.

O recalque da água é feito por conjunto motor-bomba trifásica, através de uma rede de

PVC de 40 mm até o reservatório, a partir de onde a água é distribuída em uma rede de PVC

de 50 mm, variando até os ramais das casas em reduções de até 20 mm.

Conforme informação e análise são realizadas o controle da qualidade da água, por

meio de coleta e análise da água e o devido tratamento (por meio de desinfecção ou cloração

de água) e é autorizado pelo setor competente da Secretaria Municipal de Saúde.

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

A manutenção do equipamento quem pleiteia é pelos moradores do loteamento a partir

de uma taxa mensal, bem como a reposição do produto utilizado para o tratamento, coleta

mensal e análise.

Figura 49: Localização do Loteamento Vivenda das Palmeiras;

Fonte: Equipe executora

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

3.1.33 Loteamento Bonavigo

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular profundo da

Comunidade de Linha Dona Carolina.

Figura 50: Localização Loteamento Bonavigo;

Fonte: Equipe executora

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

3.1.34 Loteamento De Cesaro

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular profundo da

comunidade Dona Carolina.

Figura 51: Localização do Loteamento De Cesaro;

Fonte: Equipe executora

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

3.1.35 Loteamento Oliveira

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular profundo da

comunidade Dona Carolina.

Figura 52: Localização do Loteamento Oliveira;

Fonte: Equipe executora

3.1.36 Loteamento Primavera

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular profundo do

Loteamento. O recalque da água é feito por conjunto motor-bomba trifásica, através de uma

rede de PVC de 40 mm até o reservatório, a partir de onde a água é distribuída em uma rede

de PVC de 50 mm, variando até os ramais das casas em reduções de até 20 mm. O poço em

questão não possui licenciamento.

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

A manutenção do equipamento quem pleiteia é pelos moradores do loteamento a partir

de uma taxa mensal, bem como a reposição do produto utilizado para o tratamento, coleta

mensal e análise.

Figura 53: Localização do Loteamento Primavera;

Fonte: Equipe executora

3.1.37 Loteamento Breda

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular profundo da

comunidade Dona Carolina.

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Figura 54: Localização do Loteamento Breda;

Fonte: Equipe executora

3.1.38 Loteamento Parque da Amizade

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular profundo da

comunidade de Linha Subida Grande. O recalque da água é feito por conjunto motor-bomba

trifásica, através de uma rede de PVC de 40 mm até o reservatório, a partir de onde a água é

distribuída em uma rede de PVC de 50 mm, variando até os ramais das casas em reduções de

até 20 mm. O poço em questão não possui licenciamento.

A manutenção do equipamento é pleiteiado pelos moradores do loteamento a partir de

uma taxa mensal, bem como a reposição do produto utilizado para o tratamento, coleta mensal

e análise.

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Figura 55: Localização do Loteamento Parque da Amizade;

Fonte: Equipe executora

3.1.39 Loteamento Parque da Justiça

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular profundo da

comunidade Linha Dona Carolina.

Conforme a análise do Sistema de Informação da vigilância sanitária é realizado o

controle da qualidade da água, por meio de coleta e análise da água e o devido tratamento (por

meio de desinfecção e fluoretação de água).

3.1.40 Loteamento Capão Alto

O sistema de abastecimento é composto por fonte do tipo Poço tubular profundo da

comunidade Linha Capão Alto.

Conforme a análise do Sistema de Informação da vigilância sanitária é realizado o

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

controle da qualidade da água, por meio de coleta e análise da água e o devido tratamento (por

meio de desinfecção e fluoretação de água).

Figura 56: Localização do Loteamento Capão Alto;

Fonte: Equipe executora

3.2 Área Urbana

No município de Ronda Alta, na zona urbana a prestação dos serviços de

abastecimento de água potável é realizada pela Companhia Riograndense de Saneamento -

CORSAN, sendo responsável pela exploração, execução de obras, ampliações e melhorias dos

serviços mediante contrato de programa n° CT 086 e aditivo complementar assinado em 29 de

março de 2011.

O abastecimento de água do Município de Ronda Alta se dá por meio de poços

tubulares profundos, os quais abastecem os reservatórios, e é realizada pela CORSAN através

de contrato de prestação de serviço N° CT 086 entre município de Ronda Alta e a mesma.

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

A CORSAN mantém todo o volume de água tratada dentro dos padrões de

potabilidade exigidos pelo Anexo XX da Portaria de Consolidação Nº 05/2017 do Ministério da

Saúde através do controle de qualidade realizado nas ETAs e Poços ou Fontes por meio de 341

Laboratórios físico-químicos e 171 Laboratórios microbiológicos. Além disso, a Companhia

ainda conta com um Laboratório Central o qual complementa a execução das análises exigidas

pela Legislação Federal. Esse Laboratório é acreditado pelo INMETRO segundo os critérios da

ISO 17025, que garante sua competência técnica.

Segundo informações dos colaboradores da CORSAN, diariamente é realizado o

tratamento da água, são feitas coletas a cada dois dias para análise microbiológica, física e

química e uma vez por mês são encaminhadas amostras da água para o Laboratório Central da

CORSAN, localizado em Porto Alegre. Caso haja alteração na água, o resultado é encaminhado

para a Vigilância Sanitária do Município e tomadas às medidas necessárias.

De acordo com as amostras realizadas na rede de distribuição, para as 18 amostras

analisadas dentro dos 5 parâmetros, 100% das amostras estavam dentro dos padrões de

qualidade.

A seguir o laudo de qualidade de água no mês de Janeiro de 2021, no qual avalia:

1 - Turbidez: Ocorre devido a partículas em suspensão deixando a água com aparência turva;

2 – Cor: Ocorre devido a partículas dissolvidas na água;

3 – Cloro livre residual: Produto químico utilizado para eliminar bactérias;

4 – Coliformes fecais: Indicador utilizado para medir contaminação por bactérias

provenientes da natureza.

5 – Escherichia Coli: Indicador utilizado para medir contaminação por bactérias provenientes

de origem animal (fezes).

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Quadro 2: Laudo de Qualidade de água distribuída no Município de Ronda Alta;

Fonte: Central de Serviços da CORSAN, 2021.

2.2.1 Captação de água

Nas localidades atendidas por poços e fontes, geralmente a água subterrânea necessita

apenas das etapas de desinfecção e fluoretação para torná-la potável, como é o caso do

Município de Ronda Alta, no qual e atendido por poços tubulares.

A CORSAN tem 05 pontos de captação de água no Município, são 05 (cinco) poços

tubulares.

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Figura 57: Croqui de localização dos pontos de captação de água e reservatórios.

Fonte: Equipe Executora;

O número de economias atendidas pela CORSAN no Município de Ronda Alta é de

3.050 unidades, com consumo médio por economia de 3,0 m³.

A cobrança de tarifas na cidade é realizada pela CORSAN, após ser realizado o

contrato de adesão, instrumento contratual celebrado entre a CORSAN e Usuário, no qual, é

emitida a cobrança referente ao consumo mensal do usuário com prazo determinado para o

pagamento.

A seguir segue imagens dos pontos de captação de água da CORSAN no Município de

Ronda Alta.

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Figura 58: Sede da CORSAN, Rua XV de Novembro, 435 Ronda Alta.

Fonte: Equipe executora.

Figura 59: Ponto de Captação 01- CORSAN Ronda Alta.

Fonte: Equipe executora.

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Figura 60: Ponto de Captação 02 - CORSAN Ronda Alta.

Fonte: Equipe executora.

Figura 61: Ponto de Captação 03 - CORSAN Ronda Alta.

Fonte: Equipe executora.

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Figura 62: Ponto de Captação 04 - CORSAN Ronda Alta.

Fonte: Equipe executora.

Figura 63: Ponto de Captação 05 - CORSAN Ronda Alta.

Fonte: Equipe executora.

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Figura 64: Croqui de abastecimento de água de Ronda Alta;

Fonte: eosconsultores.com.br

2.2.2 Tratamento

O tratamento é feito através de sistema convencional, composto por um floculador, um

decantador e um filtro de areia; além disso, a água sofre um processo de cloração e

fluoretação, e está de acordo com procedimentos previstos em norma com monitoramento por

meio de um conjunto de coletas de água nas quais são analisados os parâmetros.

2.2.3 Reservatório de água

O sistema de reservação de água existente visa garantir a regularidade do

abastecimento de água em horários de grande consumo e o controle da distribuição da água

nas duas zonas de pressão nas paradas de operação dos poços por problemas de falta de

energia e manutenção, mantendo o abastecimento e volumes requeridos.

Os reservatórios existentes:

Reservatório 1:

• Localizado na Rua Riachuelo

• Capacidade: 250.000 litros;

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

• Zona de abastecimento: Baixa,

• Tipo de Rede de distribuição: apoiado;

• Material construído: concreto.

Figura 65: Croqui de abastecimento de água de Ronda Alta, capacidade de 250m³ de água

tratada;

Fonte: Equipe Executora;

Reservatório 2

• Localizado na Rua Riachuelo

• Capacidade: 150.000 litros;

• Zona de abastecimento: Baixa,

• Tipo de Rede de distribuição: apoiado;

• Material construído: concreto.

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Figura 66: Croqui de abastecimento de água de Ronda Alta, capacidade de 150m³ de água

tratada;

Fonte: Equipe Executora;

Reservatório 3

• Localizado na Rua Alberto Pasqualini

• Capacidade: 150.000 litros e 30.000 litros;

• Zona de abastecimento: Alta

• Tipo de Rede de distribuição: apoiado;

• Material construído: concreto.

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Figura 67: Reservatório n° 03 abastecimento de água de Ronda Alta, no alto capacidade de 30

m³ e ao chão capacidade de 150m³;

Fonte: Equipe Executora;

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Figura 68: Localização dos Reservatórios superficiais de água;

Fonte: Equipe Executora;

2.2.4 Rede de Distribuição

A rede de distribuição de água para o abastecimento público na zona urbana

corresponde a uma extensão total de 30.784 metros, com diâmetros e materiais diversos, dos

quais 1.237 correspondem ao distribuidor precário, cujo diâmetro nominal é de 32 mm,

abrangendo 99,5 % das economias na área urbana do município.

A rede de distribuição é dividida em duas zonas de pressão, com distribuição a partir

dos reservatórios R 01 e R 02 (zona baixa) e R 03 (zona alta).

Zona Baixa: Formada pela rede de distribuição da maior parte da cidade e abastecida

diretamente pelos 05 poços em operação e interligada aos reservatórios a jusante para

regularizar os níveis;

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Zona Alta: Formada pela parte alta da cidade e alimentada por estação de

bombeamento localizada no reservatório apoiado na zona baixa e recalcado por abastecimento

em marcha para o reservatório apoiado R 03, 150 m³.

Segundo informações da CORSAN, a pressão e a vazão encontram-se adequadas ao

abastecimento público.

3. Sistema de Esgotamento Sanitário

3.1 Caracterização e Diagnóstico do Sistema de Esgotamento Sanitário

3.1.1 Área Rural

O sistema de tratamento de esgoto sanitário no interior do município de Ronda Alta é

do tipo individual, onde cada morador dá o destino final. Conforme conversa com os líderes

de comunidade e ou morador o sistema é através de fossa séptica, filtro e sumidouro sendo o

solo o receptor.

O efluente de cozinha vai para caixa separadora e posterior para um dos sistemas

citados acima;

Figura 69: Esquema de Tratamento individual fossa + filtro+ sumidouro

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

As instalações de fossa, filtro e sumidouro na área rural contempla 98%, apresentando

com isso ótima consideração ambiental no tratamento e soluções individuais.

O sistema implantado está atendendo a demanda, porém deve ter maior controle na

limpeza das fossas de maneira a não extrapolar o volume e vir à causa impacto. Caso ocorra

demora na limpeza devido ao grande número de comunidades propomos colocar mais uma

fossa, podendo ser com menor volume só para evitar transtornos e contaminações ao meio

ambiente.

3.1.2 Área Urbana

O Município de Ronda Alta não possui um Sistema Coletivo de Tratamento de Esgoto

do tipo separador absoluto com coleta, afastamento, tratamento e retorno ao receptor final

(rio). As residências regulares pelo município possuem sistema de tratamento do tipo

individual, composto de:

• Fossa séptica, filtro e poço sumidouro em 95% das residências;

• Sem tratamento algum 05 % das residências;

Os efluentes de cozinha seguem o mesmo padrão da área rural, vão para caixa

separadora e posterior para um dos sistemas citados acima; As fossas são em sua maioria

operadas pelos proprietários, podendo ocasionar problemas devido à falta de conhecimento

para tal.

Com relação à solução para estes sistemas, a Prefeitura tem adotado este procedimento

para minimizar a poluição dos recursos hídricos pela falta de um sistema público coletivo de

coleta e tratamento de esgoto.

O sistema composto de fossa séptica + filtro anaeróbio atende + Infiltração, atende,

“teoricamente”, o pré-requisito de redução da carga orgânica que a legislação ambiental

exige, porém na prática estes sistemas possuem as seguintes dificuldades:

• Geralmente o proprietário não realiza a limpeza prevista em norma, diminuindo a

eficiência do sistema;

• Com o passar do tempo a fossa e o filtro podem sofrer fissuras na sua parede e no

fundo causando vazamento, podendo contaminar o lençol freático;

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• Estas unidades não reduzem totalmente os microrganismos causadores de doenças de

vinculação hídrica;

• Na maioria das vezes a prefeitura apenas fiscaliza a instalação das unidades antes que

o munícipe as coloque em operação, podendo o mesmo desativar o sistema quando este

apresentar os primeiros sinais de necessidade de manutenção.

Como exigência para a concepção dos sistemas individuais esgotamento sanitário, as

ligações da rede até o sistema de tratamento devem seguir os ditames da NBR 8160:1999 da

ABNT, sendo estes auditados na aprovação dos projetos, bem como na sua execução.

Conforme verificado, o município não conta com nenhum tipo de rede coletora para

esgoto sanitário, o que existe é uma rede de drenagem urbana, na qual, segundo relatos de

munícipes, alguns moradores interligam suas fossas sépticas para descartar seu esgotamento,

porém em vistoria o relato não se confirmou.

Para a implantação de um sistema coletivo, o município ainda busca o

desenvolvimento da área de saneamento através de planejamentos e busca constante de

projetos. Porém ainda não se apresenta previsível sua implantação.

Figura 70: Visualização do Sistema de Esgotamento Sanitário.

Fonte: Equipe executora;

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Figura 71: Caixa separadora de gordura;

Fonte: Equipe executora;

Figura 72: Residências sem esgotamento sanitário adequado e sem abastecimento de água –

Situação irregular.

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Fonte: Equipe Executora;

4. Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos

Para a elaboração do diagnóstico dos resíduos sólidos de Ronda Alta realizou-se

visitas nas comunidades, moradores da área urbana, bem como estabelecimentos públicos que

geram resíduos questionando quais os tipos de resíduos gerados bem como formas de

armazenamento, coleta, transporte e destinação.

4.1 Diagnóstico Atual

4.2 Coleta/ Transporte e Destinação

4.2.1 Resíduos Recicláveis e Orgânicos

O Município de Ronda Alta possui coleta seletiva, com separação de resíduos por

classe. Porém, ainda há uma resistência nas comunidades para que essa coleta seja

efetivamente realizada.

A coleta dos resíduos na área urbana é realizada conforme uma escala de ruas por dia

da semana para ser realizada de forma que atenda todos os locais em curto período de tempo.

Por exemplo, nas Ruas localizadas no Bairro Ipiranga, a coleta é realizada todas as terças-

feiras e quintas-feiras, já nas Ruas localizadas no Centro da cidade, como há maior incidência

de casas e prédios, é realizada todos os dias da semana. A coleta, transporte e destinação dos

resíduos recicláveis e orgânicos tanto na área rural como na urbana é feito por uma empresa

terceirizada, a qual possui contrato com o Município de Ronda Alta.

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Figura 73: Visualização do local onde fica armazenado os resíduos secos do Loteamento Arco

Iris II;

Fonte: Equipe executora

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Figura 74: Visualização do local onde fica armazenado os resíduos orgânicos do Loteamento

Arco Iris II;

Fonte: Equipe executora

A coleta dos resíduos recicláveis gerados nas comunidades do interior e loteamentos

localizados próximos a Barragem do Rio Passo Fundo é programada pela Prefeitura

Municipal, estabelecido previamente os dias do mês e realizada a divulgação nos meios de

comunicação para toda comunidade.

A coleta desse resíduo é realizada com o caminhão de coleta seletiva da Prefeitura

Municipal (o mesmo que realiza as coletas na área urbana) que passa quinzenalmente nas

comunidades do interior e leva ao destino final, aterro licenciado localizado em Trindade do

Sul .

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Dados da empresa Terceirizada: CONIGEPU- CONSORCIO INTERMUNICIPALDE

COOPERAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA

CNPJ: 02.412.033/0001-74

Endereço: Rodovia RS 324, interior de Trindade do Sul

Licença Operação n°07427/2019

Na maioria das casas nas comunidades fazem uso a compostagem (adubo) e

reaproveitamento do resíduo como alimento para os animais.

Os resíduos que chegam na unidade da empresa terceirizada são triados conforme

classe, seco e orgânico, após os resíduos secos são prensados e acondicionados até posterior

comercialização. Em relação aos orgânicos os mesmos são enviados para baias de

compostagem, aonde são tratados pela relação tempo x temperatura, resultante do trabalho de

microorganismos termofílicos aeróbicos. Após o processo de estabilização que leva 120 dias ,

os resíduos são retirados e encaminhados para um setor de peneiramento e após o término do

peneiramento, os compostos são doados às Prefeituras participantes do consórcio, como forma

de incentivo à segregação, a fim de serem utilizados como biofertilizantes para ajardinamento

e arborização, mas não utilizados em hortas.

As imagens a seguir mostram pontos de coleta de resíduos sólidos no interior do

Município de Ronda Alta.

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Figura 75: Ponto de coleta de resíduos na Comunidade de Dona Carolina e Loteamentos

localizados próximos;

Fonte: Equipe executora

Figura 76: Ponto de coleta de resíduos no encontro das estradas que ligam quatro

comunidades: Linha Santo Antônio da Fazenda, Linha Santa Catarina, Linha Dona Carolina e

Linha Capão Alto;

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Responsáveis pelas Coletas das diversas classes de Resíduos:

➢ Resíduos Perigosos:

Empresa – Cetric de Chapecó, efetua coleta, transporte e destinação e ou tratamento;

➢ Resíduos Orgânicos:

Empresa – Prefeitura Municipal

➢ Resíduos Recicláveis:

Empresa - Prefeitura Municipal

➢ Resíduos de Varrição e Poda;

Empresa- Prefeitura Municipal

➢ Resíduos da Construção Civil;

Empresa- Prefeitura Municipal

➢ Resíduos Eletroeletrônicos:

Não há empresa responsável;

➢ Resíduos Hospitalares: Empresa Servioeste Soluções Ambientais Ltda, CNPJ:

03.392.38/0001-60, conforme Licença de Operação n° 02933/2020.

4 Drenagem e Manejo de águas Pluviais Urbanas

O sistema de drenagem das chuvas constitui-se num item fundamental para o

funcionamento das cidades, uma vez que com o crescimento das áreas urbanizadas ocorre um

grande aumento de áreas impermeabilizadas, o que favorece a acumulação e empoçamento da

água, que precisa ser contornado por sistemas eficientes de escoamento para evitar não

somente a acumulação, mas, também, outros problemas relacionados como erosão e

assoreamento. Neste sentido, as grandes e médias cidades dependem cada vez mais de

sistemas de drenagem que constituem parte essencial da agenda de planejamento urbano, para

assegurar crescimento ordenado com menores riscos para a população.

As características do processo de urbanização experimentado no Brasil a partir da

década de 1960, com uma expansão não planejada e muito acelerada, sem o crescimento

proporcional dos serviços de infraestrutura urbana, entre os quais os sistemas de

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drenagem, ocasionaram situações críticas em praticamente todas as regiões do Brasil.

Segundo Braga (1997), os principais problemas de drenagem urbana associada a países em

desenvolvimento são: - rápida expansão da população que vive em áreas urbanas; - nível de

conscientização baixo da população a respeito do problema; - planos diretores e planos de

longo prazo ineficientes; - precária utilização de medidas não estruturais; e - inadequada

utilização dos sistemas de controle de cheias.

De acordo com o relatório “Perspectivas da Urbanização Mundial” da ONU de 2014,

atualmente 54% da população vive em áreas urbanas. No Brasil, a tendência observada

também é o aumento da população urbana que, segundo o censo do IBGE de 2010, representa

84% da população do país. Tal fenômeno provoca ocupações desordenadas do uso do solo, o

que gera o aumento das inundações observadas ano após ano, devido à impermeabilização do

solo, diminuição do volume infiltrado e aumento do escoamento superficial.

De acordo com Colombo (2002), as enchentes urbanas constituem-se em um dos

principais impactos negativos sobre a população urbana, tanto do ponto de vista da saúde

pública quanto da economia, os prejuízos causados pelas enchentes são de difícil mensuração,

levando-se em conta tanto as perdas diretas como indiretas. Esses impactos podem ocorrer

devido à urbanização ou à inundação natural das várzeas ribeirinhas.

Nos estados das Regiões Sul e Sudeste, observa-se que, muitas vezes, municípios mais

distantes das capitais apresentam situações de atendimento pelos serviços de drenagem

melhores que a periferia imediata das metrópoles.

A PNSB 2008 mostrou que 5.256 municípios brasileiros possuem algum serviço de

manejo de águas pluviais, o que corresponde a 94,5% do universo dos municípios do País. No

entanto, apenas 12,7% dos municípios declararam possuir dispositivos coletivos de detenção e

amortecimento de vazão das águas pluviais urbanas. Segundo a PNSB 2008, a eficiência dos

sistemas de drenagem de águas pluviais no que tange à diminuição de impactos resultantes de

processos erosivos e assoreamento de corpos receptores – consequentemente, prevenindo

desastres com enchentes e inundações – está diretamente relacionada com a existência dos

dispositivos de controle de vazão. Estes permitem a atenuação da energia das águas e o

carreamento de sedimentos e outros detritos para os corpos receptores, hídricos ou não, onde

há a disposição final dos efluentes da drenagem pluvial.

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O território do município de Ronda Alta está situado sobre a Bacia Hidrográfica do

Rio Passo Fundo a qual abrange 30 municípios, drena uma área de 4.785,7 km², conta com

uma população de 168.370 habitantes. Seus principais formadores são os rios Passo Fundo,

Índio e Erechim, arroios Butiá e Timbó.

A área total de drenagem existente na zona urbana é de 13.150 m, porém sem projeto

especifico o que pode contribuir para a ineficiência do escoamento pluvial.

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Figura 77: Bacias Hidrográficas do Rio Grande do Sul, destacando a Bacia U020;

Fonte: Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul – SEMA (2013).

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Figura 78: Bacia Hidrográfica do Rio Passo Fundo;

Fonte: Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul – SEMA (2013).

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Figura 79: Macro drenagem no perímetro urbano;

4.3 Definições e Conceitos

Segundo Philippi Jr. (2005), drenagem e manejo de águas pluviais urbanas é o conjunto de

atividades de infraestrutura e instalações operacionais de drenagem de águas pluviais, de

transporte, de detenção ou de retenção das águas da chuva para o amortecimento de vazões de

cheias.

➢ Sistemas Separativos: Constituídos por duas redes de coletores distintas, uma

destinada à drenagem das águas residuais domésticas, comerciais e industriais, e uma outra à

drenagem das águas pluviais ou similares.

➢ Sarjeta: Calha executada na junção da rua com o meio fio. Tem a função de escoar a

água superficialmente, oriunda da rua, até a dispositivo de acesso. Este tem a função de coleta

da água de escoamento.

➢ Tubos de concreto armado: Tubulação fabricada pré-moldada que segue normas de

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fabricação sobre concreto e armação metálica. Tem a função de condução do liquido em seu

interior.

➢ Rede de drenagem pluvial: Conjunto de dispositivos interdependentes que tem a

função de drenar a água pluvial que incide sobre sua área de abrangência.

➢ Boca-de-lobo: Dispositivo de acesso da água de escoamento para a tubulação da rede.

Caracteriza-se por oferecer entrada horizontal da água à rede e por sua instalação ser feita na

calçada. Pode ser munido de grades verticais ou não.

➢ Bueiro: Dispositivo de acesso da água de escoamento para a tubulação da rede.

Caracteriza-se por ser de entrada vertical da água na tubulação. Sempre coberto por grade,

este é instalado integralmente na sarjeta da rua.

➢ Sistemas Unitários: Constituídos por uma única rede de coletores onde são admitidas

conjuntamente as águas residuais domésticas, comerciais e industriais, e águas pluviais;

recolhem e drenam a totalidade das águas a afastar dos aglomerados populacionais.

➢ Bacias de Contenção: Caracteriza-se por uma área destinada à retenção temporária do

escoamento da água pluvial. Geralmente é usado em regiões carentes de área de infiltração.

Tem a finalidade de amortecer a vazão de escoamento, sendo liberada aos poucos em volumes

que não causem danos ou excesso de volume nos corpos receptores.

➢ Sistemas Mistos: Constituídos pela conjugação dos dois tipos anteriores, em que parte

da rede de coletores funciona como sistema unitário e a restante como sistema separativo.

➢ Sistemas Separativos parciais: Em que se admite, em condições excepcionais, a

ligação de águas pluviais de pátios interiores ao coletor de águas residuais domésticas.

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4.4 Diagnóstico Atual

Os dispositivos que formam a rede de drenagem de água pluvial são basicamente os

bueiros, sarjetas das ruas, tubulações e as bocas de lobo. Todos os dispositivos seguem seus

padrões, como por exemplo: para as sarjetas o dimensionamento padrão é de 10 x 20 com

inclinação de 15%; para as bocas de lobo e bueiros estes são instalados a cada 80 metros de

rua pavimentada, para a rede de transporte de água pluvial, são usados tubos de concreto

armado de 400, 600 e 800 mm de diâmetro, conforme a necessidade, sendo esta ditada por

técnicos da administração.

Os períodos de cheias acontecem entre junho e outubro, havendo também irregularmente

fatos parecidos em isolados verões chuvosos, que, porém, não constam registros.

O sistema de drenagem abrange 95% da população urbana.

4.4.1 Dispositivos Existentes

4.4.2 Descrição dos Sistemas de Micro drenagem

A rede de micro drenagem existente no município de Ronda Alta é composta por trechos

de tubulações com diâmetros diversos, fazendo com que a drenagem pluvial seja realizada

diretamente pelas sarjetas e leito das vias. Uma característica geral da drenagem urbana é a

presença de tubulações de microdrenagem na área central e nas partes baixas, enquanto nas

demais áreas as águas pluviais escoam pela sarjeta ou pela própria pista de rolamento até

atingir as zonas baixas periféricas.

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Figura 80: Identificação de sarjeta na área rural;

Fonte: Equipe Executora;

Figura 81: Drenagem de águas na área urbana;

Fonte: Equipe Executora;

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4.4.3 Descrição dos sistemas de macrodrenagem

A macrodrenagem no município é realiza por um sistema natural de drenagem de águas

pluviais, composto por arroios que cortam a zona urbana do município. Em sua maior parte,

na área urbana esses arroios foram canalizados. Aparentemente, a capacidade de escoamento

das estruturas de macrodrenagem é suficiente para atender a demanda atual da área

urbanizada do município, conforme relato dos munícipes em apenas um local na área urbana

acumula água quando de fortes chuvas e ou constantes chuvas, esse local é na Rua XV de

Novembro, esquina com General Osório.

A área de risco identificada está associada à ocupação da margem do arroio que corta a

área urbana do município. Nesse ponto, verificou-se a existência de uma residência próxima à

margem do arroio cujo talude está submetido à erosão provocada possivelmente pela

velocidade elevada do escoamento, causada pela canalização do arroio à montante.

Figura 82: Local onde ocorre a inundação em épocas de fortes chuvas:

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4.4.4 Manutenção e Operação

A manutenção e operação do sistema de manejo das águas pluviais são de

responsabilidade do município, assim como o fornecimento de tubulação para abertura de

novas ruas e sua ligação, exceto quando em loteamentos particulares. Nesses casos quem deve

dar toda infraestrutura é o proprietário do loteamento. As intervenções na rede de drenagem

pluvial são limitadas à limpeza das grelhas e bocas de lobo quando de entupimento.

Não há efetiva programação de serviços de manutenção nos sistemas em caráter

preventivo. O Setor aloca recursos humanos e maquinário em execuções de pequeno porte

e/ou emergenciais.

5 OBJETIVOS E METAS PARA A UNIVERSALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS

5.1 Abastecimento de Água Potável

5.1.1 Objetivos

Universalização do Sistema de Abastecimento de Água para toda população urbana e

rural do Município

5.1.2 Metas para Abastecimento de água Potável no Perímetro Urbano

5.1.2.1 Metas Específicas

- Manter a disponibilidade do acesso à água potável para toda população, garantindo a

estrutura necessária para que se atinja a universalização do acesso, em serviços e qualidade

com os padrões mais elevados, obtendo alto grau de satisfação. Atuar em parceria com a

prestadora do serviço, afim de tornar unilateral o ponto de vista das necessidades referentes ao

abastecimento de água potável

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- Manter o atendimento nos padrões estabelecidos na Portaria MS nº. 2.914, de dezembro de

2011, ou subsequente, e demais legislações pertinentes, inclusive no que se refere ao

tratamento das águas que abastecem a população rural.

- Implantar, em conjunto com a sociedade civil, Programa de Conscientização visando

incentivar o uso consciente da água, independente se vem de Poço Artesiano, pois este

também se não usado com cautela pode vir a faltar.

- Universalizar o acesso de 100% da população à água tratada;

- Ampliação de redes conforme demandas;

- Acompanhamento na execução de obras que envolvem estrutura pública;

- Programas sociais e de conscientização;

5.1.2.2 Metas para Abastecimento de água Potável no Perímetro Rural

5.1.2.3 Metas Específicas

- Universalizar o acesso de 100% da população à água tratada;

- Executar o controle da qualidade da água distribuída;

- Prezar pela continuidade e regularidade no abastecimento;

- Programas sociais e de conscientização;

5.2 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

5.2.1 Objetivos

Universalização do Sistema de Esgotamento Sanitário, com coleta, afastamento,

tratamento e destino adequado, presando pela satisfação da população e a preservação

PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

ambiental.

5.2.2 Metas

5.2.2.1 Metas Especificas

-Adequar 1005 das residências com fossa filtro e sumidouro ;

- Universalizar o acesso de 100% da população ao esgotamento sanitário;

- Elaborar, aplicar e manter a legislação municipal para o esgotamento sanitário;

- Ampliação de redes conforme demandas e crescimento populacional;

- Executar o controle da qualidade do efluente tratado lançado ao corpo receptor efetuando

coletas periódicas;

- Fiscalização nos sistemas de esgotamento sanitários, afim de verificar possíveis impactos

ambientais e atendimento às legislações pertinentes;

- Programas sociais de conscientização e preservação ambiental;

5.3 LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

5.3.1. Objetivos

Consolidar de forma integrada os instrumentos de gestão do sistema de limpeza urbana

e manejo de resíduos sólidos, incorporando a variável econômica e socioambiental,

observadas as exigências legais e requisitos técnicos necessários para a proteção da saúde

pública e ambiental, de maneira a garantir sua qualidade e universalização.

5.3.2. Metas

5.3.2.1. Metas Específicas

-Confecção e implantação de Plano de Gerenciamento de Resíduos;

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-Campanha e promoção de conscientização na separação dos resíduos;

-Padronização das Lixeiras de acordo com classe de resíduos na área urbana;

-Criação de Lei que determina a separação dos resíduos nas residências;

-Implantação de lixeiras que comportam a quantidade de resíduos gerados nos loteamentos

ribeirinhos;

-Criação de ecopontos para resíduos eletroeletrônicos;

- Inclusão de conscientização nas escolas da separação de lixo por meio de palestras, teatros e

panfletos;

•Aprimorar os padrões qualitativos, dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos

sólidos;

•Adequar o sistema para que seja ambientalmente licenciado e fiscalizado;

•Incentivar e promover políticas voltadas à redução, ao reuso e a reciclagem dos resíduos

sólidos urbanos.

5.4 DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS

5.4.1 Metas Especificas

-Aprimorar os serviços de drenagem urbana e manejo de águas pluviais, elevando seus

padrões qualitativos.

-Implementar mecanismos/instrumentos para uma gestão qualitativa com vistas a otimização

dos serviços e minimização dos custos.

- Promover de forma adequada a melhoria contínua, estendendo progressivamente os serviços

de drenagem urbana, tornando-a disponível em todo o Município.

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGERGS. Serviços Regulados: Saneamento. Agência Estadual de Regulação dos Serviços

Públicos Delegados do RS. Estado do Rio Grande do Sul. Disponível em:

http://www.agergs.rs.gov.br/

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT. Disponível em:

http://www.abnt.org.br/, 2013.

BRAGA, B. P. F. Controle de cheias urbanas em ambiente tropical. In: DRENAGEM urbana:

gerenciamento, simulação e controle. Porto Alegre: Ed. da UFRGS: Associação Brasileira de

Recursos Hídricos - ABRH, 1997. p. 51-65.

CARVALHO, Anésio R. de & OLIVEIRA, Mariá V. C. de, Princípios Básicos do

Saneamento e do Meio Ambiente. Editora Senac. São Paulo, 1997.

COLOMBO, J. C. Diagnóstico e diretrizes para plano diretor de drenagem urbana: Ribeirão

Quilombo Americana - SP. 2002. 2 v. Dissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação

em Engenharia Civil, Universidade Estadual de Campinas - Unicamp, Campinas, 2002.

PHILIPPI, Jr. A. Saneamento, saúde e ambiente: Fundamentos para um desenvolvimento

sustentável. Barueri, SP:

SEMA. Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Estado do Rio Grande do Sul. Dispõe sobre o

Sistema Estadual de Proteção Ambiental (SISEPRA), responsável pela política ambiental do

RS. Disponível em: http://www.sema.rs.gov.br

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6. ANEXOS

I – DOCUMENTO DE LICENÇA AMBIENTAL DA EMPRESA DE ATERRO

SANITÁRIO, TRIAGEM E COMPOSTAGEM;

II- ART DINAVA LETICIA MÜLLER

III- ART- ADRIANO BORGES PIRES

1/Folha07427 / 2019LO Nº Gerado em 29/10/2019 17:16:18 Id Doc 1045654

Av Borges de Medeiros, 261 - Centro - CEP 90020-021 - Porto Alegre - RS - Brasil www.fepam.rs.gov.br

9

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental, criada pela Lei Estadual nº 9.077 de 04/06/90, registrada no Ofício doRegistro Oficial em 01/02/91, e com seu Estatuto aprovado pelo Decreto nº 51.761, de 26/08/14, no uso das atribuições que lhe confere a Lei nº6.938, de 31/08/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, regulamentada pelo Decreto nº 99.274, de 06/06/90 e com base nosautos do processo administrativo nº 8620-05.67/14.1 concede a presente LICENÇA DE OPERAÇÃO.

LICENÇA DE OPERAÇÃO

I - Identificação:

2.2.1-2.2.2-

2.2.3-2.2.4-

2.2.5-2.2.6-

uma (01) célula de disposição de resíduos sólidos urbanos encerrada (célula 01);uma (01) célula para disposição de resíduos sólidos urbanos em operação (célula 02), com dimensões de 100 x 55metros, altura negativa de 10 metros e positiva de 6 metros;uma (01) central de triagem de resíduos sólidos, operando com três (03) esteiras de catação;um (01) sistema de lagoas de acúmulo, para onde é destinado o efluente da célula 01, encerrada, e um (01) sistema detratamento de efluentes, composto por um (01) tanque de equalização, dois (02) biofiltros, um (01) medidor de vazão,um (01) banhado construído (wetland) e uma (01) lagoa de maturação, para onde é destinado o efluente gerado nacélula 02, em operação;uma (01) balança rodoviária;uma (01) unidade de compostagem;

a área do empreendimento deverá ser cercada, devidamente identificada e com controle de acesso;

o empreendimento é composto por:

2.1-

2.2-

1. Quanto ao Empreendedor:

2. Quanto ao Empreendimento:

este documento REVOGA o documento de Licença de Operação Nº 06347/2017-DL, de 24/10/2017;1.1-

COORDENADAS GEOGRÁFICAS: Latitude: Longitude:-27,52377800 -52,92798200

RAMO DE ATIVIDADE: 3.541,31

LOCALIZAÇÃO: RODOVIA RS 324 - LINHA COLONIA NOVA, S/N

TRINDADE DO SUL - RSINTERIOR

EMPREENDIMENTO: 62757

A PROMOVER A OPERAÇÃO RELATIVA À ATIVIDADE DE: ATERRO SANITARIO COM CENTRAL DE TRIAGEM E COMPOSTAGEM DE RSU

Condições e Restrições:II -

ÁREA DO TERRENO (m²): 71.048,98ÁREA CONSTRUÍDA (m²): 15.659,38ÁREA DA POLIGONAL (ha): 7,10

60,00 quantidade de resíduo em toneladas/diaMEDIDA DE PORTE:

LO Nº 07427 / 2019

Processo nº

8620-05.67 / 14.1

ENDEREÇO: LINHA COLONIA NOVA, S/N - RS 324

99615-000 TRINDADE DO SUL - RSINTERIOR

CPF / CNPJ / Doc Estr: 02.412.033/0001-74

EMPREENDEDOR RESPONSÁVEL: 62754 - CONSORCIO INTERMUNICIPAL DE COOPERACAO EM GESTAO PUBLICA - CONIGEPU

Docum

ento

Ass

inad

o Dig

italm

ente

2/Folha07427 / 2019LO Nº Gerado em 29/10/2019 17:16:18 Id Doc 1045654

Av Borges de Medeiros, 261 - Centro - CEP 90020-021 - Porto Alegre - RS - Brasil www.fepam.rs.gov.br

9

4.3.1-4.3.2-4.3.3-4.3.4-

compõe a operação da atividade os seguintes insumos: cal virgem, serragem e resíduos sólidos urbanos orgânicos;a atividade deverá contar com aeração mecânica através de revolvedor mecânico helicoidal;a atividade deverá possuir peneira e termômetro digital;a temperatura durante o processo de compostagem deverá ser medida e registrada ao menos uma vez por dia, devendo

a área total do terreno de 71.048,98m² resulta da soma da área inicial do empreendimento de 50.000m² e uma áreadesapropriada e agregada ao mesmo de 21.048,98m², área essa localizada ao lado da célula 02, onde 2.060,68m² destinam-se àinstalação de cortinamento vegetal e 4.579,30m² correspondem à área não edificável, conforme projeto apresentado.Salienta-se que, para qualquer outro uso da área anexada que não seja a implantação do cortinamento vegetal e a área nãoedificável, deverá ser solicitado licenciamento específico, através de Licença Prévia de Ampliação - LPA;

os acessos internos, externos e as áreas de manobra deverão ser mantidos em perfeito estado de conservação, sinalização etrafegabilidade, permitindo o fluxo normal de veículos e a operação do empreendimento sob qualquer condição climática;

visando à adequada operação do empreendimento, manter profissional habilitado, bem como dispor de maquinário e operadorescapacitados, necessários à realização dos serviços, em conformidade com os requisitos técnicos e normas pertinentes ao tema.O projeto e a operação do empreendimento é de inteira responsabilidade do empreendedor solicitante e dos técnicos por elacontratados;

no caso de qualquer alteração a ser realizada no empreendimento (alteração de processo, implantação de novas instalações,ampliação de área ou de produção, relocalização, etc.) deverá ser previamente providenciado o licenciamento junto à FEPAM;

os poços de monitoramento de águas subterrâneas estão localizados nas seguintes coordenadas geográficas:PM 01: Lat: -27.524075 Long: -52.926489 - MontantePM 02: Lat: -27.525572 Long: -52.925931 - JusantePM 03: Lat: -27.526006 Long: -52.926203 - JusantePM 04: Lat: -27.526350 Long: -52.926850 - JusantePM 05: Lat: -27.524597 Long: -52.927461 - JusantePM 06: Lat: -27.523622 Long: -52.927558 - Montante

deverá manter boas condições de acesso a todas as estruturas do empreendimento (células, drenos de gás, poços demonitoramento, lagoas,...), conforme Plano de Inspeção e Manutenção apresentado;

deverá manter íntegros e desobstruídos todos os sistemas de drenagem pluvial do empreendimento (drenagens das áreas detriagem, lagoas, células, escadas hidráulicas,...), conforme Plano de Inspeção e Manutenção apresentado;

deverá ser realizado monitoramento geotécnico do maciço do aterro, conforme Plano de Operação da Célula do Aterro, elaboradopela Eng. Civil Fernanda Madalozzo;

os resíduos recebidos na unidade de triagem deverão permanecer em local coberto, protegidos das intempéries, com pisoimpermeabilizado e canaletas de contenção de chorume;

as esteiras deverão ser mantidas em condições operacionais adequadas;

os materiais oriundos do processo de triagem deverão ser mantidos segregados, em local coberto, aguardando expedição;

os rejeitos dos resíduos sólidos urbanos provenientes da unidade de triagem deverão ser armazenados em local coberto, compiso impermeabilizado e enviados para a célula 02 em operação;

a unidade de triagem deverá possuir sistema de drenagem pluvial visando escoar a água da chuva e impedir a contaminação damesma em contato com o chorume gerado pelos resíduos;

deverá manter íntegro e desobstruído o sistema de drenagem dos efluentes gerados no galpão de triagem, devendo encaminhá-los ao sistema de tratamento de efluentes do empreendimento;

deverão ser mantidos procedimentos de higienização na unidade de triagem, bem como condições sanitárias e operacionaisadequadas;

é proibido o armazenamento de resíduos em área externa sem cobertura, mesmo que temporariamente;

a Unidade de Compostagem prevê o recebimento exclusivamente dos resíduos orgânicos, Classe II-A segregados na Central deTriagem do empreendimento;

capacidade máxima de recebimento de resíduos orgânicos no pavilhão de compostagem: 8 toneladas/dia, até o término damontagem de três leiras;

processo produtivo deverá ser em bateladas, com a formação de três leiras com capacidade máxima de produção de 174,24toneladas (58,08 toneladas/leira). O tempo médio para maturação do composto é de 90 dias. A produção anual será em média de384,72 toneladas de composto, a ser realizada em três bateladas;

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3. Quanto a Triagem:

4. Quanto a Compostagem:

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o empreendimento manter planilha com estes registros;durante o processo de compostagem para higienização dos resíduos sólidos orgânicos a temperatura deverá sermantida acima de 55º C por pelo menos 14 dias, ou acima de 65º C por pelo menos 3 dias;após o recebimento da capacidade suporte do pavilhão, durante o período de maturação do composto, o excesso deresíduos orgânicos deverá ser encaminhado para o aterro sanitário;

a área do pavilhão de compostagem possui 175,45 m², compreendidos por três baias de 4 metros de largura, 12,10 metros decomprimento e altura da parede de 2 metros. As leiras formadas terão altura máxima de 1,20 metros;

o pavilhão deverá possuir piso de concreto armado impermeável, estruturas metálicas e cobertura. É dotado de calhas dedrenagem pluvial entorno do telhado, e canaletas para drenagem de lixiviado entorno do piso direcionando para tanque dearmazenamento de chorume;

a unidade de compostagem e as áreas de manobra deverão ser mantidas em perfeito estado de conservação, de forma a garantiro tráfego com qualquer condição de tempo;

as leiras de compostagem deverão ser mantidas cobertas, com sistema de drenagem pluvial e de chorume;

deverá ser observada a proibição de recebimento de resíduos enquadrados como Resíduos Sólidos Perigosos Classe I, deacordo com a NBR 10004 da ABNT e com as Diretrizes Técnicas desta Fundação;

deverá ser mantida sob o seu rigoroso controle, através do responsável técnico, a condução do processo de compostagemquanto aos aspectos relativos ao volume de resíduos licenciados para o local, manutenção dos drenos, nível e conservação dosreservatórios de chorume, manutenção das estruturas da área de mistura (piso, cobertura, etc.), conservação de taludes, controlede odores e vetores e utilização adequada do composto produzido;

não poderá ser utilizada nenhuma área externa para estocagem de materiais estruturais, insumos vegetais ou composto pronto;

todos os locais de processamento e acúmulo de resíduos deverão manter e conservar os sistemas de desvio de águas pluviaiscom vistas a evitar a fluência destas pelas áreas de resíduos e sua eventual contaminação;

o processo de compostagem deverá ser conduzido com técnicas de controle de odores e vetores;

o processo de compostagem deverá ser conduzido com técnicas de controle de umidade, temperatura e aeração de forma que aofinal do processo o resíduo tenha atingido o término do processo de degradabilidade, eliminação de patógenos e umidadeadequada para peneiramento;

o composto produzido deverá possuir características adequadas para o uso agrícola, entre as quais uniformidade e granulometriaapropriadas, indicando que o processo de degradabilidade do resíduo atingiu o seu término, não sendo distinguíveis os resíduosoriginais;

o produto resultante da compostagem não poderá ser comercializado sem autorização no Ministério da Agricultura Pecuária eAbastecimento (MAPA). Para esta finalidade o empreendedor deverá juntar ao processo a cópia do registro do empreendimento edo composto final no referido orgão, atendendo ao Decreto Federal nº 4954/2004, que regulamenta a Lei Federal nº 6894/1980;

o composto, ainda que não seja comercializado, deverá atender aos padrões de qualidade estabelecidos pelo MAPA;

os lotes de composto que não atenderem aos parâmetros de qualidade ambiental estabelecidos na legislação pertinente, deverãoser encaminhados para destinação final ambientalmente adequada;

deverá ser informado a esta Fundação quando ocorrer encerramento da atividade de compostagem neste local, enviando,juntamente com esta informação o relatório técnico final e parecer do responsável técnico quanto ao impacto da atividade na áreae existência de passivo ambiental, bem como as ações sobre este passivo;

o composto orgânico produzido somente poderá ser distribuído aos municípios consorciados se atender aos parâmetros contidosnas legislações pertinentes;

o empreendedor é responsável por quaisquer danos ao meio ambiente decorrente da operação inadequada do empreendimento;

no caso de qualquer alteração a ser realizada no empreendimento (alteração de processo, implantação de novas linhas deprodução, ampliação de área ou de produção, relocalização, etc.) deverá ser previamente providenciado o licenciamento junto aFEPAM;

deverão ser mantidos procedimentos periódicos de inspeção e manutenção às estruturas implantadas de modo a prevenir/corrigireventuais ocorrências de danos ou falhas operacionais, objetivando condições adequadas de preservação do ambiente noentorno do mesmo;

deverão ser adotadas medidas de controle dos processos erosivos;

deverá manter registro da origem e quantidade do solo utilizado como material de cobertura dos resíduos na célula do aterro;

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5. Quanto à Preservação e Conservação Ambiental:

6. Quanto ao Cortinamento Vegetal:Docum

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deverá ser implantado e mantido cortinamento vegetal no perímetro do empreendimento, visando amenizar visualmente o local ecriar condições para sua proteção e isolamento;

recomenda-se, no mínimo, o plantio de 50 % de espécies nativas de rápido crescimento da mesma região fitogeográfica, sendoexpressamente proibida a utilização de espécies relacionadas na lista A, anexo 1 da Portaria SEMA nº 79 de 31 de outubro de2013 e suas atualizações. Recomenda-se a inserção de espécies nativas na barreira vegetal, visando a formação de estratos devegetação, considerando que o plantio de espécies pioneiras contribui para o desenvolvimento de estágio sucessional;

para fins de garantir o rápido crescimento e bom desenvolvimento do plantio florestal deverá ser feito uso de adubação mineral,bem como irrigação das mudas se necessário para garantir seu desenvolvimento;

poderá ser executado o manejo da cortina florestal exótica após seu ciclo de desenvolvimento economicamente viável, desde quesua supressão seja gradual, e desde que ocorra o plantio e adequado desenvolvimento de espécies nativas na barreira vegetal oureforma do plantio exótico;

a implantação e manutenção do cortinamento vegetal deverá ser acompanhada por responsável técnico habilitado, com objetivode garantir a correta execução das atividades de plantio, adubação, rega, reposição de mudas, bem como manejo adequado;

caso a área do empreendimento situe-se dentro do raio de 20 Km a partir do centro geométrico da maior pista de um aeródromodeverão ser adotadas técnicas para mitigar o efeito atrativo de espécies-problema para aviação, sendo de responsabilidade doempreendedor que o empreendimento não se configure como um foco atrativo de fauna;

caso a área do empreendimento situe-se dentro do raio de 20 Km a partir do centro geométrico da maior pista de um aeródromodeverão ser mantidos no empreendimento, para consulta dos órgãos competentes, os relatórios que comprovam a adoção detécnicas adequadas de mitigação dos efeitos atrativos de espécies-problema para aviação e que, no caso de eventuais nãoconformidades, foram adotadas medidas corretivas;

no prazo máximo de 02 (dois) anos da publicação dessa Licença a FEPAM não admitirá mais a técnica de recirculação devendoser adequado ou implementado um sistema de tratamento de efluentes, considerando o destino final proposto. Para tal deverá serrequerida Licença Prévia e de Instalação para Alteração (LPIA) no prazo máximo de 1 (um) ano;

o volume máximo de acúmulo de efluente nas lagoas não deve ultrapassar o limite de 75% de seu volume útil, de maneira areduzir os riscos de transbordamento;

o excedente do efluente das lagoas deverá ser aspergido sobre a massa de resíduos disposta na célula do aterro sanitário comcontrole de vazão e saturação de forma a manter a eficiência do sistema e caso seja necessário deverá ser reavaliado;

o efluente gerado nas células de disposição de resíduos deverá ser conduzido à estação de tratamento de efluentes, não sendopermitido o lançamento no meio ambiente;

os efluentes ocasionalmente gerados na unidade de triagem deverão ser conduzidos às lagoas existentes na área, não sendopermitido o lançamento de efluente no meio ambiente;

o lixiviado eventualmente gerado no processo de compostagem deverá ser conduzido até o tanque de armazenamento dechorume, sendo vedado seu escorrimento para fora da área de compostagem ou seu lançamento em corpos hídricos semtratamento prévio. O chorume poderá ser reutilizado na hidratação das leiras, conforme indicação e acompanhamento técnico;

deverão ser adotados os controles necessários para minimizar a emissão de odores que possam ser percebidos fora dos limitesdo empreendimento;

os gases gerados no interior da massa de resíduos, captados pela rede de drenagem, deverão ser queimados nos queimadoresde gás (flare);

não poderá haver emissão de material particulado visível para a atmosfera;

o empreendimento admite somente o recebimento de resíduos sólidos urbanos, Classe II, não sendo permitido o recebimento deresíduos de saúde, de construção civil ou de resíduos industriais. Os resíduos classe I, de acordo com a NBR 10.004:2004,eventualmente recebidos, deverão ser segregados e encaminhados para locais devidamente licenciados para recebê-los,devendo ser evitada a sua disposição em aterros sanitários;

deverão ser mantidos registros e controle da entrada eventual de resíduos classe I. A quantidade máxima de resíduosarmazenados temporariamente deve ser compatível com a área disponível, de maneira que todas as embalagens sejam mantidasíntegras e possam ser inspecionadas visualmente sem a necessidade de manuseio das mesmas. Os resíduos devem serdestinados para empreendimentos licenciados e os registros comprovando a destinação deverão ser mantidos arquivados no

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7. Quanto à Fauna:

8. Quanto aos Efluentes Líquidos:

9. Quanto às Emissões Atmosféricas:

10. Quanto aos Resíduos Sólidos:

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empreendimento à disposição da fiscalização da FEPAM;

a frente de trabalho do aterro deverá ser reduzida, sendo os resíduos compactados e cobertos ao fim da jornada diária, nãodevendo permanecer a céu aberto;

o responsável ou encarregado da operação deverá inspecionar, periodicamente, as áreas de armazenamento, verificando ospossíveis pontos de deterioração dos recipientes e vazamentos causados por corrosão ou outros fatores, assim também como osistema de contenção. Qualquer irregularidade constatada deverá ser registrada e as ações corretivas necessárias devem serexecutadas em tempo, procurando-se evitar contaminações ao ambiente;

o controle do recebimento dos resíduos no empreendimento é de responsabilidade do empreendedor, devendo ser observados oscritérios de compatibilidade para o qual foi projetado;

no caso de envio de resíduos para disposição ou tratamento em outros estados, deverá ser solicitada Autorização para Remessade Resíduos para fora do Estado do Rio Grande do Sul através do Sistema Online de Licenciamento - SOL, conforme Portaria N°89/2016;

fica proibida a queima, a céu aberto, de resíduos sólidos de qualquer natureza, ressalvadas as situações de emergência sanitária,reconhecidas por esta Fundação;

deverá ser observado o cumprimento da Portaria FEPAM n.º 087/2018, D.O.E. de 30/10/2018, referente ao Manifesto deTransportes de Resíduos - MTR;

o armazenamento temporário de lâmpadas inservíveis contendo mercúrio deverá atender ao disposto na Diretriz Técnica FEPAMnº 02/2015;

os resíduos sólidos gerados deverão ser segregados, identificados, classificados e acondicionados para armazenagemtemporária, observando a NBR 12.235 e a NBR 11.174, da ABNT, em conformidade com o tipo de resíduo, até posteriordestinação final dos mesmos;

para os resíduos sólidos gerados na unidade, deve ser seguido o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos doempreendimento observando a legislação vigente, o qual deverá ser mantido atualizado e divulgado entre os colaboradores;

esta licença não contempla área para tanques de abastecimento com líquidos inflamáveis e combustíveis;

caso a atividade utilize óleos lubrificantes em embalagens plásticas, deverá entrar em contato com o(s) fornecedor(es)atacadista(s) (fabricante ou fornecedor) para que estes realizem a coleta das embalagens plásticas pós-consumo. A coleta égratuita e o coletor fornece comprovante de coleta em atendimento a Portaria SEMA/FEPAM n° 001/2003. O telefone paracontato com os distribuidores e fabricantes regularizados constam da Licença Ambiental destes, e estão disponíveis para consultano site da FEPAM com o código da atividade 3117.00;

todo o óleo lubrificante usado ou contaminado deverá ser coletado e destinado à reciclagem por meio do processo de rerrefino,em conformidade com a legislação vigente;

fica proibida a destinação de embalagens plásticas de óleos lubrificantes pós-consumo em aterros urbanos, aterros industriais ouincineração no Estado do Rio Grande do Sul, devendo as mesmas ser destinadas à reciclagem, a ser realizada pelos fabricantese distribuidores (atacadistas), conforme a Portaria SEMA/FEPAM n° 001/2003, publicada no DOE de 13/05/2003;

os óleos não rerrefináveis devem atender o disposto no art. 15 da Resolução CONAMA n°362 de 23 de junho de 2005;

em qualquer caso de derramamento, vazamento, deposição acidental de resíduos ou outro tipo de acidente, a FEPAM deverá sercomunicada imediatamente após o ocorrido, através do fone (051) 99982-7840 (24h), devendo ser apresentadas as medidassaneadoras, explicitando as já adotadas, em cumprimento ao disposto no Art. 10 do Decreto Estadual nº 38.356, de 1º de Abril de1998, que regulamenta a Lei Estadual nº 9.921/93;

o empreendimento deve ser operado e mantido de forma a minimizar a possibilidade de fogo, explosão ouderramamento/vazamento de resíduos que possam ameaçar a saúde humana ou ao meio ambiente;

o responsável técnico deverá manter disponibilizado no empreendimento, em local de fácil acesso e conhecimento de todos, omanual de operação do empreendimento contemplando as operações diárias e o plano de atendimento a emergências, indicandoas ações a serem tomadas em caso de acidentes que minimizem os danos a saúde e ao meio ambiente, contemplando nomínimo: identificação dos riscos e ações a serem tomadas (incêndio, explosão, vazamento de líquidos, entre outros), indicação docoordenador do plano de emergência com telefone e endereço de contato atualizado, lista de equipamentos de proteçãoexistentes, estratégia de liberação de recursos financeiros e materiais necessários ao atendimento das emergências, sistema decomunicação interna e externa (corpo de bombeiros, órgão ambiental, atendimento médico, defesa civil/polícia);

deverá ser mantido atualizado o Alvará do Corpo de Bombeiros Municipal, em conformidade com as Normas em vigor, relativo aosistema de combate a incêndio;

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11. Quanto aos Óleos Lubrificantes e Combustíveis:

12. Quanto aos Riscos Ambientais e Plano de Emergência:

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6/Folha07427 / 2019LO Nº Gerado em 29/10/2019 17:16:18 Id Doc 1045654

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identificação, cercamento, acessos externos e vias de circulação internas, iluminação e força, plano de emergência esistemas de comunicação, melhorias realizadas, roçadas realizadas, sinalização, condições sanitárias do local, sistemasde abastecimento de combustível, preservação das APPs, se for o caso, ocorrências e serviços efetuados no período,bem como acidentes verificados e os procedimentos adotados;deverá ser anexada planilha de recebimento de resíduos, onde deve constar, discriminado por gerador, a quantidademensal de resíduos recebida no empreendimento;

laudo de amostragem contemplando: identificação dos pontos de amostragem (foto atualizada, coordenada geográfica ecroqui de localização) e estado de conservação, equipamentos de amostragem utilizados, operação da renovação daágua dos poços de monitoramento, técnica de coleta, limpeza dos frascos e manuseio e preservação das amostras,preferencialmente conforme estabelecido na norma ABNT NBR 15847:2010 - Amostragem de água subterrânea empoços de monitoramento - Métodos de purga;laudos de análise e laudo de interpretação dos resultados das análises, elaborado por profissional habilitado, com arespectiva ART, acompanhado da análise crítica da influência do empreendimento sobre a qualidade das águassubterrâneas, analisando estatisticamente os resultados de campanhas anteriores, os pontos de montante e jusante e alegislação em vigor acompanhado da respectiva interpretação e conclusão para os seguintes parâmetros demonitoramento: Alcalinidade, Alumínio, Cádmio, Chumbo, Cobre, Coliformes Termotolerantes, Coliformes Totais,Condutividade Elétrica, Cromo, DBO5, DQO, Ferro, Mercúrio, Níquel, Nitrato, pH, Sólidos Totais, Temperatura,Turbidez, Zinco e nível do lençol freático;

laudo de amostragem contemplando: identificação dos pontos de amostragem (foto atualizada, coordenada geográfica ecroqui de localização), equipamentos de amostragem utilizados, operação da renovação da água dos poços demonitoramento, técnica de coleta, limpeza dos frascos e manuseio e preservação das amostras, preferencialmenteconforme estabelecido na norma ABNT NBR 15847:2010 - Amostragem de água subterrânea em poços demonitoramento - Métodos de purga;laudos de análise e laudo de interpretação dos resultados das análises, elaborado por profissional habilitado, com arespectiva ART, acompanhado da análise crítica da influência do empreendimento sobre a qualidade das águassubterrâneas, analisando estatisticamente os resultados de campanhas anteriores, os pontos de montante e jusante e alegislação em vigor acompanhado da respectiva interpretação e conclusão para os seguintes parâmetros demonitoramento: Antimônio, Arsênio, Bário, Boro, Cobalto, Manganês, Molibidênio, Prata, Selênio e Vanádio;

descrição qualitativa e quantitativa dos exemplares escolhidos, índice de sobrevivência com a qualificação dodesenvolvimento das mudas (altura média, sanidade, brotamento), sendo que os indivíduos que forem substituídos(mortalidade) deverão ser identificados;adequações implantadas no local do plantio visando corrigir as falhas na germinação, e estado nutricional das mudas(informando as técnicas selecionadas para corrigir o problema);relatório fotográfico panorâmico e detalhado;ART do responsável técnico pelas informações;

manutenção dos acessos à célula;volume atual de recebimento, percentuais de ocupação e cálculos de vida útil das células instaladas no empreendimentoe vida útil total do aterro;emanação de odores incômodos à circunvizinhança, proliferação de vetores (moscas, mosquitos, ratos, barata),

deverá ser enviada eletronicamente à FEPAM, através do Sistema de Manifesto de Transporte de Resíduos - MTR ON LINE, aDeclaração de Movimentação de Resíduos - DMR, com periodicidade trimestral;

deverá ser enviado à FEPAM, com periodicidade trimestral, até o último dia útil dos meses de março, junho, setembro edezembro, Relatório Técnico e Fotográfico, elaborado e assinado pelo Responsável Técnico, acompanhado da devida ART,descrevendo as condições gerais do empreendimento contemplando, no mínimo:

deverá ser enviado à FEPAM, com periodicidade trimestral, até o último dia útil dos meses de março, junho, setembro edezembro, Relatório Técnico e Fotográfico, elaborado e assinado pelo Responsável Técnico, com a devida ART, descrevendo ascondições de monitoramento das águas subterrâneas do empreendimento, contendo no mínimo:

deverá ser enviado à FEPAM, com periodicidade anual, até o último dia útil do mês de dezembro, Relatório Técnico e Fotográfico,elaborado e assinado pelo Responsável Técnico, com a devida ART, descrevendo as condições de monitoramento das águassubterrâneas do empreendimento, contendo no mínimo:

deverão ser realizados e apresentados à FEPAM, com periodicidade semestral, até o último dia útil dos meses de junho edezembro, Relatório Técnico de supervisão ambiental atinente ao cortinamento vegetal assinado por responsável técnicohabilitado contendo, no mínimo:

deverá ser enviado à FEPAM, com periodicidade trimestral, até o último dia útil dos meses de março, junho, setembro edezembro, Relatório Técnico e Fotográfico, assinado pelo respectivo Responsável Técnico, acompanhado da devida ART,descrevendo as condições de operação da célula do aterro sanitário contendo, no mínimo:

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13. Quanto ao Monitoramento:

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7/Folha07427 / 2019LO Nº Gerado em 29/10/2019 17:16:18 Id Doc 1045654

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presença de aves, manutenção da frente de trabalho reduzida, cobertura freqüente dos resíduos e equipamentosdisponíveis para a operação;eficiência e estado dos drenos de lixiviado, de captação e queima de biogás e de águas pluviais;impermeabilização de base, estabilidade e conformação dos taludes, drenagem pluvial, surgência de lixiviado nostaludes ou na drenagem pluvial;situação quanto a estanqueidade dos taludes das células em operação e encerradas;

eficiência do sistema de coleta de chorume, destino do chorume gerado, impermeabilização do piso;manutenção dos resíduos recebidos e dos resíduos triados em área coberta, com piso impermeabilizado e sistema decontenção, estado dos equipamentos utilizados, odores, condições sanitárias do local;manutenção e eficiência do sistema de drenagem pluvial;

as planilhas de controle de recebimento de resíduos relativas à totalidade dos resíduos recebidos na área (tipo,quantidade e origem);o número de leiras existentes;destinação dada ao composto produzido;análise de todas as rotinas integrantes do processo, incluindo laudos técnicos de vistoria à área de recepção e mistura;sistema de coleta e acumulação de percolado e chorume, evidenciando problemas ocorridos e identificando ações,recomendações e cronograma de ações;laudo de análise do composto estabilizado, original ou cópia autenticada, acompanhado dos respectivos laudos decoleta e indicação da metodologia de análise empregada, devendo constar os seguintes parâmetros, cujos resultadosdeverão ser expressos em base seca (mg/Kg): umidade, densidade, pH, carbono orgânico, os teores totais denitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, cobre, zinco, manganês, sódio, boro, cádmio, níquel, chumbo,mercúrio, arsênio, molibdênio, selênio, bário, cromo (Cr+3 e Cr +6 ), poder de neutralização. Deverá ser utilizada paraavaliação de metais nas análises do composto a metodologia 3050, 3051, 7471 (para mercúrio) e 3060-A; 7196-A(cromo hexavalente) (U.S. EPA 1986). A metodologia de amostragem, análise e conservação das amostras paradeterminação de cromo deverá ser adequada para a avaliação dos estados de oxidação, conforme descrito por Bartlett,R.J & James, B.R. em Methods of soil analyses. Part 3. Chemical Methods-SSSA booK Series nº 5. Soil Science Societyof America and American Society of Agronomy;

descrição geral do processo de tratamento, e quando houver lagoas, incluir a indicação dos volumes das lagoas epercentual de ocupação;vazão mensal de efluentes gerado, recirculado ou volume de efluente encaminhado para tratamento externo;laudos de análise do efluente bruto (entrada da primeira unidade/lagoa da ETE) e na última etapa de tratamento,determinando os parâmetros: Alcalinidade, Alumínio, Cádmio, Cloretos, Chumbo, Cobre, Coliformes Termotolerantes,Coliformes Totais, Condutividade Elétrica, Cromo, DBO5, DQO, Ferro dissolvido, Ferro total, Fósforo, Manganêsdissolvido, Manganês total, Mercúrio, Níquel, Nitrogênio Amoniacal, Nitrogênio total, Oxigênio dissolvido, pH, SólidosSedimentáveis, Sólidos Suspensos, Sulfatos, Sulfeto, Temperatura e Zinco;declaração, assinada pelo técnico habilitado, com a devida ART, referente à execução da amostragem em conformidadecom o estabelecido nas normas NBR 9898 NB 1050 - Preservação e Técnicas de Amostragem de Efluentes Líquidos eCorpos Receptores;interpretação dos resultados obtidos, relacionando-os com as campanhas anteriores e com os padrões de emissão;

laudos de análise do efluente (lixiviado) bruto (entrada da primeira unidade/lagoa da ETE) e na última etapa detratamento, determinando os parâmetros: Arsênio, Bário, Boro, Cianeto total, Cianeto livre, Cobalto, Cobre, Cor, Cromohexavalente, Cromo trivalente, Espumas, Estanho, Fenóis, Fluoreto, Lítio, Materiais flutuantes, Molibdênio, Odor, Óleosminerais, Óleos vegetais e gorduras animais, Prata, Selênio, Substâncias tenso-ativas que reagem ao azul de metileno,Sulfatos, Vanádio, Benzeno, Clorofórmio, Dicloroeteno (somatório de 1,1 + 1,2 cis + 1,2 trans), Estireno, Etilbenzeno,Tetracloreto de carbono, Tricloroeteno, Tolueno, Xileno, Aldrin, Bifenilas Policloradas (PCBs), Clordano (cis + trans),

deverá ser enviado à FEPAM, com periodicidade trimestral, até o último dia útil dos meses de março, junho, setembro edezembro, Relatório Técnico e Fotográfico, assinado pelo Responsável Técnico, acompanhado da devida ART, descrevendo ascondições de operação da central de triagem, contendo, no mínimo:

deverá ser enviado à FEPAM, com periodicidade trimestral, até o último dia útil dos meses de março, junho, setembro edezembro, Relatório Técnico e Fotográfico, assinado pelo Responsável Técnico, acompanhado da devida ART, descrevendo ascondições de operação da unidade de compostagem, contendo, no mínimo:

deverá ser enviado à FEPAM, com periodicidade trimestral, até o último dia útil dos meses de março, junho, setembro edezembro, Relatório Técnico e Fotográfico, assinado pelo respectivo Responsável Técnico, acompanhado da devida ART,descrevendo as condições de operação da ETE contendo, no mínimo:

deverá ser enviado à FEPAM, com periodicidade anual, até o último dia útil do mês de dezembro, Relatório Técnico eFotográfico, elaborado e assinado pelo Responsável Técnico, com a devida ART, descrevendo as condições de monitoramentoda ETE do empreendimento, contendo, no mínimo:

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8/Folha07427 / 2019LO Nº Gerado em 29/10/2019 17:16:18 Id Doc 1045654

Av Borges de Medeiros, 261 - Centro - CEP 90020-021 - Porto Alegre - RS - Brasil www.fepam.rs.gov.br

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DDT (4,4'DDt+4,4'DDE+4,4'DDD), Dieldrin, Endrin, Heptacloro e Heptacloro epóxido, Hexaclorobenzeno, Mirex(Dodecacloro Pentaciclodecano) e Toxafeno;declaração, assinada pelo técnico habilitado, com a devida ART, referente à execução da amostragem em conformidadecom o estabelecido nas normas NBR 9898 NB 1050 - Preservação e Técnicas de Amostragem de Efluentes Líquidos eCorpos Receptores;interpretação dos resultados obtidos, relacionando-os com as campanhas anteriores e com os padrões de emissão;

todas as análises realizadas deverão ser efetuadas por laboratório cadastrado junto a FEPAM;

deverá ser instalada placa de identificação e divulgação da Licença Ambiental, conforme Portaria Nº 17/2009 DPRES, segundomodelo disponível na home page da FEPAM (www.fepam.rs.gov.br);

deverá ser registrado na matrícula do imóvel junto ao Cartório de Registro de Imóveis da Comarca ao qual pertence, que a áreaestá sendo utilizada para disposição de resíduos sólidos, indicando a poligonal georreferenciada, a tipologia do resíduo disposto eo uso restrito da área. A Declaração de Passivo Ambiental será emitida pela FEPAM e estará disponível no processo delicenciamento do empreendimento, devendo ser apresentado a esta Fundação, no prazo de 60 (sessenta) dias, a cópia dodocumento de escritura pública do imóvel atualizada;

13.11-

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14.2-

Havendo alteração nos atos constitutivos, a empresa deverá apresentar, imediatamente, cópia da mesma àFEPAM, sob pena do empreendedor acima identificado continuar com a responsabilidade sobre a atividade/empreendimentolicenciada por este documento;

Esta licença é válida para as condições acima até 24 de outubro de 2022, caso ocorra o descumprimento dascondições e restrições desta licença, o empreendedor estará sujeito às penalidades previstas em Lei.

14. Quanto à Publicidade da Licença:

planilha de tratamento de dados estatístico dos resultados das análises, dos efluentes bruto e tratado, águas subterrâneas ecompostagem realizadas no decorrer desta licença e respectiva interpretação alusiva à legislação vigente;

laudo técnico acompanhado de registro fotográfico detalhado, firmado pelo responsável técnico, apresentando as reais condiçõesdo empreendimento em cumprimento a presente licença;

declaração do empreendedor quanto à responsabilidade técnica pela operação do empreendimento, remetendo cópia da ART doresponsável técnico;

planta atualizada da área onde conste todas as unidades existentes em operação e encerradas e pontos de monitoramento comas respectivas coordenadas em grau decimal sistema SIRGAS2000, quando houver e quadro de áreas;

layout geral do empreendimento;

imagem de satélite atualizada e colorida, indicando a localização da área e descrição das vias de acesso desde a sede domunicípio;

Relatório de Auditoria Ambiental, elaborada de acordo com o disposto na Portaria FEPAM Nº 32 DE 27/05/2016, que Estabeleceos critérios e as diretrizes que deverão ser considerados para execução das auditorias ambientais no Estado do Rio Grande doSul;

levantamento topográfico e laudo técnico descrevendo a situação do empreendimento em relação ao projeto original e estimativade vida útil;

caso a área do empreendimento situe-se dentro do raio de 20 Km a partir do centro geométrico da maior pista de um aeródromo,deverá ser anexada lista de aeródromos em cuja ASA o empreendimento está localizado, informando a classificação doaeródromo (público ou privado) e, em caso de aeródromo público, se há voos regulares ou movimento superior a 1.150movimentos/ano. A lista de aeródromos, sua localização (coordenadas geográficas) e classificação (público ou privado) estãodisponíveis no link https://www.anac.gov.br/assuntos/setor-regulado/aerodromos/cadastro-de-aerodromos-civis;

caso a área do empreendimento situe-se dentro do raio de 20 Km a partir do centro geométrico da maior pista de um aeródromo,deverá ser anexado compromisso formal, assinado por representante legal e por profissional com Anotação de ResponsabilidadeTécnica (ART), por meio do qual obrigam-se a empregar um conjunto de técnicas para mitigar o efeito atrativo de espécies-problema para aviação, de forma que o empreendimento não se configure como um foco atrativo de fauna;

acessar o SOL - Sistema On Line de Licenciamento Ambiental, em www.sol.rs.gov.br, e seguir as orientações preenchendo asinformações e apresentando as documentações solicitadas. O Manual de Operação do SOL encontra-se disponível na sua tela deacesso;

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Documentos a apresentar para renovação desta Licença:III -

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9/Folha07427 / 2019LO Nº Gerado em 29/10/2019 17:16:18 Id Doc 1045654

Av Borges de Medeiros, 261 - Centro - CEP 90020-021 - Porto Alegre - RS - Brasil www.fepam.rs.gov.br

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Este documento é válido para as condições acima no período de 29/10/2019 a 24/10/2022.Data de emissão: Porto Alegre, 29 de outubro de 2019.

Esta licença não dispensa nem substitui quaisquer alvarás ou certidões de qualquer natureza exigidos pelaLegislação Federal, Estadual ou Municipal, nem exclui as demais licenças ambientais;

Esta licença deverá estar disponível no local da atividade licenciada para efeito de fiscalização.

A renovação desta licença deve ser requerida com antecedência mínima de 120 dias da expiração de seu prazo de validade, fixado na respectiva licença, conforme Art. 14 § 4.º da Lei Complementar nº 140, de 08/12/2011.

Este documento foi certificado por assinatura digital, processo eletrônico baseado em sistema criptográficoassimétrico, assinado eletronicamente por chave privada, garantida integridade de seu

conteúdo e está à disposição no site www.fepam.rs.gov.br.fepam®.

Docum

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Nome do arquivo: we44220r.52m

Autenticidade: Documento Íntegro

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA CPF/CNPJ VERIFICADOR___________________________________________________________________________________________________________________________________________

Renato das Chagas e Silva 29/10/2019 17:19:00 GMT-03:00 39553094015 Assinatura válida

Doc

umen

to A

ssin

ado

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Documento eletrônico assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a infraestruturade Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

ART Número

11194606

87711503000153

15.000,00

NÃO É CONVÊNIO NORMAL

AMBIENTAL

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO CO-RESPONSÁVEL

RS183918

PREFEITURA MUNICIPAL DE RONDA ALTA87711503000153

CENTRO 99670000

01/12/2020 01/04/2021

RONDA ALTA RS

NENHUMA EMPRESA

ADRIANO BORGES PIRES

Engenheiro Ambiental

PRAÇA MOSE MISSIO

PRAÇA MOSE MISSIO

CENTRO 99670000RONDA ALTA

MUNICIPIO DE RONDA ALTA

RS(54) 3364-5900

2211036899

11194390

[email protected]

Tipo: Participação Técnica:Convênio: Motivo:

Carteira:Título:

Empresa:

Nome:

CEP:Bairro:

Endereço da Obra/Serviço:

UF:

CPF/CNPJ:Proprietário:

Contratado

Contratante

Identificação da Obra/Serviço

Atividade Técnica

Cidade:Honorários(R$):Finalidade:

Prev.Fim: Ent.Classe:Descrição da Obra/Serviço Quantidade Unid.

Cidade:

Data Início:

RNP:

Bairro.: CEP: UF:Endereço:

Nr.Reg.:

Telefone:

ART Vínculo:

E-mail:

E-mail:Profissional:

CPF/CNPJ:

Vlr Contrato(R$):

Elaboração PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO-COMPLEMENTAÇÕES 1,00 UNElaboração de Relatório PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO-COMPLEMENTAÇÕES 1,00 UNLevantamento PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO-COMPLEMENTAÇÕES

ART registrada (paga) no CREA-RS em 29/03/2021

MUNICIPIO DE RONDA ALTAADRIANO BORGES PIRESLocal e DataProfissional Contratante

Declaro serem verdadeiras as informações acima De acordo

A AUTENTICIDADE DESTA ART PODERÁ SER CONFIRMADA NO SITE DO CREA-RS, LINK CIDADÃO - ART CONSULTA

Ronda Alta, 30/03/2021

Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul

Órgão:

Enviado em:

Tipo da entrega:

Interessado:

PM DE RONDA ALTA

INTERNET

29/03/2022 08:58

Marcos Miguel Beux (900.945.060-00)

Nr. do Protocolo: 441801

Tipo de protocolo: Documentação de Contas - Poder Executivo

Número do processo Cód. Barras001180-0200/21-2 -

Locale-Protocolo

Informações sobre a solicitação de protocolo:

Tipo do ProcessoContas Anuais

Histórico de Eventos:

Descrição DataProtocolo aceito automaticamente 29/03/2022 08:58

Protocolo enviado por ANDRE BONOLDI. 29/03/2022 08:58

Peça nº 4220584 assinada por ANDRE BONOLDI (ANDRE BONOLDI) 29/03/2022 08:58

Peça nº 4166783 assinada por ANDRE BONOLDI (ANDRE BONOLDI) 29/03/2022 08:58

Peça nº 4166782 assinada por ANDRE BONOLDI (ANDRE BONOLDI) 29/03/2022 08:58

Peça nº 4166781 assinada por ANDRE BONOLDI (ANDRE BONOLDI) 29/03/2022 08:58

Peça nº 4166780 assinada por ANDRE BONOLDI (ANDRE BONOLDI) 29/03/2022 08:58

Peça nº 4166778 assinada por ANDRE BONOLDI (ANDRE BONOLDI) 29/03/2022 08:58

Peça nº 4166757 assinada por ANDRE BONOLDI (ANDRE BONOLDI) 29/03/2022 08:58

Peça nº 4166756 assinada por ANDRE BONOLDI (ANDRE BONOLDI) 29/03/2022 08:58

Peça nº 4166755 assinada por ANDRE BONOLDI (ANDRE BONOLDI) 29/03/2022 08:58

Peça nº 4166754 assinada por ANDRE BONOLDI (ANDRE BONOLDI) 29/03/2022 08:58

Peça nº 4166753 assinada por ANDRE BONOLDI (ANDRE BONOLDI) 29/03/2022 08:58

Peça nº 4166752 assinada por ANDRE BONOLDI (ANDRE BONOLDI) 29/03/2022 08:58

Peça nº 4166751 assinada por ANDRE BONOLDI (ANDRE BONOLDI) 29/03/2022 08:58

Peça nº 4166750 assinada por ANDRE BONOLDI (ANDRE BONOLDI) 29/03/2022 08:58

Peça nº 4166749 assinada por ANDRE BONOLDI (ANDRE BONOLDI) 29/03/2022 08:58

Peça nº 4166748 assinada por ANDRE BONOLDI (ANDRE BONOLDI) 29/03/2022 08:58

Peça nº 4166747 assinada por ANDRE BONOLDI (ANDRE BONOLDI) 29/03/2022 08:58

e-Protocolo acessado pela primeira vez por ANDRE BONOLDI 29/03/2022 08:57

Peça nº 4220584 assinada por MARCELO BANDEIRA CHAVES (Marcelo Bandeira Chaves) 29/03/2022 08:51

Peça nº 4166782 assinada por MARCELO BANDEIRA CHAVES (Marcelo Bandeira Chaves) 29/03/2022 08:51

Peça nº 4166778 assinada por MARCELO BANDEIRA CHAVES (Marcelo Bandeira Chaves) 29/03/2022 08:51

Peça nº 4166781 assinada por MARCELO BANDEIRA CHAVES (Marcelo Bandeira Chaves) 29/03/2022 08:51

Peça nº 4166757 assinada por MARCELO BANDEIRA CHAVES (Marcelo Bandeira Chaves) 29/03/2022 08:51

Peça nº 4166753 assinada por MARCELO BANDEIRA CHAVES (Marcelo Bandeira Chaves) 29/03/2022 08:51

Peça nº 4166755 assinada por MARCELO BANDEIRA CHAVES (Marcelo Bandeira Chaves) 29/03/2022 08:51

Peça nº 4166754 assinada por MARCELO BANDEIRA CHAVES (Marcelo Bandeira Chaves) 29/03/2022 08:51

Peça nº 4166756 assinada por MARCELO BANDEIRA CHAVES (Marcelo Bandeira Chaves) 29/03/2022 08:51

Peça nº 4166780 assinada por MARCELO BANDEIRA CHAVES (Marcelo Bandeira Chaves) 29/03/2022 08:51

Peça nº 4166752 assinada por MARCELO BANDEIRA CHAVES (Marcelo Bandeira Chaves) 29/03/2022 08:51

Peça nº 4166751 assinada por MARCELO BANDEIRA CHAVES (Marcelo Bandeira Chaves) 29/03/2022 08:51

Peça nº 4166747 assinada por MARCELO BANDEIRA CHAVES (Marcelo Bandeira Chaves) 29/03/2022 08:51

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Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul

Descrição DataPeça nº 4166749 assinada por MARCELO BANDEIRA CHAVES (Marcelo Bandeira Chaves) 29/03/2022 08:51

Peça nº 4166750 assinada por MARCELO BANDEIRA CHAVES (Marcelo Bandeira Chaves) 29/03/2022 08:51

Peça nº 4166783 assinada por MARCELO BANDEIRA CHAVES (Marcelo Bandeira Chaves) 29/03/2022 08:51

Peça nº 4166748 assinada por MARCELO BANDEIRA CHAVES (Marcelo Bandeira Chaves) 29/03/2022 08:51

Peça nº 4220584 assinada por MARCOS MIGUEL BEUX (MARCOS MIGUEL BEUX) 29/03/2022 08:31

Peça nº 4166783 assinada por MARCOS MIGUEL BEUX (MARCOS MIGUEL BEUX) 29/03/2022 08:31

Peça nº 4166782 assinada por MARCOS MIGUEL BEUX (MARCOS MIGUEL BEUX) 29/03/2022 08:31

Peça nº 4166781 assinada por MARCOS MIGUEL BEUX (MARCOS MIGUEL BEUX) 29/03/2022 08:31

Peça nº 4166780 assinada por MARCOS MIGUEL BEUX (MARCOS MIGUEL BEUX) 29/03/2022 08:31

Peça nº 4166778 assinada por MARCOS MIGUEL BEUX (MARCOS MIGUEL BEUX) 29/03/2022 08:31

Peça nº 4166757 assinada por MARCOS MIGUEL BEUX (MARCOS MIGUEL BEUX) 29/03/2022 08:31

Peça nº 4166756 assinada por MARCOS MIGUEL BEUX (MARCOS MIGUEL BEUX) 29/03/2022 08:31

Peça nº 4166755 assinada por MARCOS MIGUEL BEUX (MARCOS MIGUEL BEUX) 29/03/2022 08:31

Peça nº 4166754 assinada por MARCOS MIGUEL BEUX (MARCOS MIGUEL BEUX) 29/03/2022 08:31

Peça nº 4166753 assinada por MARCOS MIGUEL BEUX (MARCOS MIGUEL BEUX) 29/03/2022 08:31

Peça nº 4166752 assinada por MARCOS MIGUEL BEUX (MARCOS MIGUEL BEUX) 29/03/2022 08:31

Peça nº 4166751 assinada por MARCOS MIGUEL BEUX (MARCOS MIGUEL BEUX) 29/03/2022 08:31

Peça nº 4166750 assinada por MARCOS MIGUEL BEUX (MARCOS MIGUEL BEUX) 29/03/2022 08:31

Peça nº 4166749 assinada por MARCOS MIGUEL BEUX (MARCOS MIGUEL BEUX) 29/03/2022 08:31

Peça nº 4166748 assinada por MARCOS MIGUEL BEUX (MARCOS MIGUEL BEUX) 29/03/2022 08:31

Peça nº 4166747 assinada por MARCOS MIGUEL BEUX (MARCOS MIGUEL BEUX) 29/03/2022 08:31

Peça Documentação remetida pela origem (4220584) anexada por MARCOS MIGUEL BEUX 29/03/2022 08:30

Peça Documentação do responsável pelo órgão (4166782) anexada por MARCOS MIGUEL BEUX 29/03/2022 08:25

Documento de Documentação do responsável pelo órgão (4166779) excluído por MARCOS MIGUEL BEUX 29/03/2022 08:25

Peça Documentação do responsável pelo órgão (4166779) anexada por MARCOS MIGUEL BEUX 29/03/2022 08:24

Peça Documentação do responsável pelo órgão (4166778) anexada por MARCOS MIGUEL BEUX 29/03/2022 08:23

Peça Documentação do responsável pelo órgão (4166781) anexada por MARCOS MIGUEL BEUX 29/03/2022 08:23

Peça Documentação do responsável pelo órgão (4166757) anexada por MARCOS MIGUEL BEUX 29/03/2022 08:23

Peça Documentação do responsável pelo órgão (4166753) anexada por MARCOS MIGUEL BEUX 29/03/2022 08:23

Peça Documentação do responsável pelo órgão (4166755) anexada por MARCOS MIGUEL BEUX 29/03/2022 08:23

Peça Documentação do responsável pelo órgão (4166754) anexada por MARCOS MIGUEL BEUX 29/03/2022 08:22

Peça Documentação do responsável pelo órgão (4166756) anexada por MARCOS MIGUEL BEUX 29/03/2022 08:22

Peça Documentação do responsável pelo órgão (4166780) anexada por MARCOS MIGUEL BEUX 29/03/2022 08:22

Peça Documentação do responsável pelo órgão (4166752) anexada por MARCOS MIGUEL BEUX 29/03/2022 08:22

Peça Documentação do responsável pelo órgão (4166751) anexada por MARCOS MIGUEL BEUX 29/03/2022 08:22

Peça Documentação do contador do órgão (4166747) anexada por MARCOS MIGUEL BEUX 29/03/2022 08:21

Peça Documentação do responsável pelo órgão (4166749) anexada por MARCOS MIGUEL BEUX 29/03/2022 08:21

Peça Documentação do responsável pelo órgão (4166750) anexada por MARCOS MIGUEL BEUX 29/03/2022 08:21

Peça Documentação do controle interno do município (4166783) anexada por MARCOS MIGUEL BEUX 29/03/2022 08:21

Peça Documentação do responsável pelo órgão (4166748) anexada por MARCOS MIGUEL BEUX 29/03/2022 08:20

e-Protocolo acessado pela primeira vez por MARCELO BANDEIRA CHAVES 14/03/2022 18:28

e-Protocolo acessado pela primeira vez por JORGE ADONES LOPES DOS ANJOS 11/03/2022 11:54

e-Protocolo acessado pela primeira vez por MARCOS MIGUEL BEUX 09/03/2022 13:44

Protocolo criado por MARCOS MIGUEL BEUX. 09/03/2022 13:44

Prezado Senhor,O Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul acusa o recebimento dos presentes documentos (Documentaçãoremetida pela origem, Documentação do controle interno do município, Documentação do responsável pelo órgão,Documentação do responsável pelo órgão, Documentação do responsável pelo órgão, Documentação do responsável pelo

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Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sulórgão, Documentação do responsável pelo órgão, Documentação do responsável pelo órgão, Documentação doresponsável pelo órgão, Documentação do responsável pelo órgão, Documentação do responsável pelo órgão,Documentação do responsável pelo órgão, Documentação do responsável pelo órgão, Documentação do responsável peloórgão, Documentação do responsável pelo órgão, Documentação do responsável pelo órgão, Documentação do contador doórgão) que passam a integrar esta solicitação de protocolo.Este recibo não garante o aceite do protocolo eletrônico, devendo o interessado acompanhar a análise desta solicitação nosítio institucional do TCERS na Internet.

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