DIRETOR

M. PAULO FILHO

Redação e Oficina» -. Av. Gomes Freire, 81,83Correio

\j«^ t^r si 0&O

Fundador-EDMU-NDOBiriENCOUKT

Dll:iiTtill'7.CílCltt!.STl!lMARIO ALVES

Vdmiítlotraçjo — Av. Ooneb Ir.ire, 81 ZZ

KEDATOR-CHEFE

COSTA REGO RIO DE JANEIRO, DOMINGO, 31 DE MARÇO DE 1946 N. 15.760A N O X lj V

TENTAVAM RESSUSCITAR 0 NAZISMOEsmagada a organização secreta alemã

Q. G. Britânico na Alenta-nha, 30 (Wighton da U. P.)— O Serviço Secreto britânico,cm cooperação cora a contra-espionagem americana, esma-gou a primeira tentativa paraíonmar "comando clandestinocentral" da juventude alemã,ç>ue visava atividades contra osocupantes. 6 dos principaischefes do movimento, que ocu-param posições importantes doMovimento da Juventude, fo-iam presos nas zonas britani-ca e americana. Vai ser com-platado o esmagamenló daconspiração, tendo sido feitasvarias prisões.

Os chefes presos incluemÁxmari, chefe' da Juventude,Tteniminger, chefe da imprensac propaganda da Juventude,Overbeck, que dirigia um dis-I Uo na Alemanha onde tinhao posto de general "SS", Hei-«lemann, importante membrodo departamento econômico doMovimento, e Budeaus, chefec!o departamento de organiza-cão e pessoal, com alto posto"SR".

O comunicado do Serviço Se-creto britânico declara: — "Naultima parte de 1945 tornou-seclaro que se estava formandouma organização ilegal na Ale-manha ocidental, pelos rema-rescentes da Juventude e daI.iga de Moças Alemãs. O obje-tivo da organização, em seuspassos iniciais, era estabelecercontacto por toda a Alemanha,com antigos membros dessasduas entidades, sabendo quaishaviam sido presos, quais, osadequados como recrutas paran tarefa de retomar o dominiofia Alemanha. Os chefes eramiiltos oficiais dos Q. G. da Ju-lentude. Gradualmente, gru-pos foram formados. Aparece-ram primeiro na zona amerlea-na, mais tarde na Alemanhanorte e zona britânica. Surgiuprimeiro na zona americana,

Tropas inglesasno Japão

KURE, 30 (B.) - O primei-ro grande contlngento de tro-pas britânicas, a entrar no Ja-l>So deide o Inicio da ocupa-çao, desembarcou hoje nesteporto. Sob I um sol multoclaro, os "gurkhas" e os sol-dados de Camcrun, que ven-ceram os Japoneses em fero-/es combates na campanha deBurma, marcharam atravésdas ruas da cidade, apinhadas

de civis, até os quartéis, ondeacamparam. Os brilhantesuniformes das tropas que

marchavam garbosas com abanda dc musica A frente, eau-saram profunda Impressãoaos Japoneses. Com essa che-fada de tropas, procedentesdc Bombaim, Singapura eHongkont, o total de forcasde ocupação no JapSo é demais dc 5.000 homens '

provavelmente, porque antesdo colapso muitos departamen-tos inclusive o comando da Ju-ventude foram evacuados parao sul, na esperança de oferecera ultima resistência; e porquea vida clandestina era mais fa-cil no sul, dadas as condiçõesdo terreno. Além disso, as co-municações solreram menoresdanos ali, estando a vida quasinormal. O Serviço Secretobritânico acumulou informa-ções sobre a organização e,quando t se tornou evidente queo movimento se propagava atoda a área britânica e america-na, levou ao conhecimento dasautoridades como se concentra-vas essas atividades subversl-vas. Oficiais anglo-americanoscombinaram operações, e todosos recursos disponíveis foramconjugados. O

"primeiro golpe

foi lançado no Ano Novo, e oslideres foram presos. Des-de então, foram efetuadas nu-merosns prisões, e as operaçõestiveram completo êxito.

Os objetivos da organizaçãoeram duplos. Na maior parte,visavam desenvolver-se a longoprazo, sem sabotagem ou violen-cia contra os ocupantes. As or-ganizações compreendiam duaspartes: a econômica e a politica.Não era boa a cooperação entreos membros, talvez refletindodefeitos do antigo Movimento daJuventude, com ciúmes entre 2facções. A ala econômica que-ria estabelecer uma rede de fir-mas em toda a Aiemánha ocl-dental, que tentariam obtercontratos em matéria de trans-portes, o que seria bem aceitopelos governos militares alia-dos. Os diretores das firmasdeviam encontrar colocaçõespara os amigos, cujo emprego éproibido por lei militar na zonaamericana. E com o dinheiroganho, os diretores apoiariam aorganização clandestina. O ca-cater da atividade das firmasassegurava excelente sistemade comunicações, que seria "In-suspeito". O capital para es-tabelecer as firmai veio deantigos fundos do Q. G. da Ju-ventude, em parte enviados pa-ra a Baviera por membros docomando da Juventude,, antesdo colapso.

O objetivo da ala politica erao gradual renascimento da Ju-ventude. Havia diferença dcpontos de vista, quanto ao volu-me que isso deveria ter, mas oresultado das atividades serlno mesmo, se não tivesse tidoum fim abrupto. Só os liderestinham pelno conhecimento doprograma. Embora Inúmerosantigos membros tivessem sidorecrutados, eram usados pelos

lideres para seus próprios fins.Não ha provas de que a orga-nizaçáo se espalhasse nas zonasrussa e francesa.

Pode-se presumir, contudo,que o objetivo era uma orga-nização de âmbito geral. Al-gumas pistas foram reveladaspor americanos e britânicos aocomando russo".

MUITO PROLONGADO

Londres, 30 (U. P.) — Orádio de Moscou diz que o faa-cismo ressuscita na Alemanha,e qtie o prolongado julgamentode Nurenberg é em parte res-ponsavel. Acusa os sequazesde Goering de estarem ergueu-do a cabeça. Alude a organi-zação descoberta pelo serviçosecreto inglês, como organiza-ção supostamente politica de cs-tudantes. Diz que a politicaamericana estabeleceu livrariasque vendem literatura hltleris-tá, e que os americanos estabe-leceram uma organização cris-tã de escoteiros, cm Coburgo. aqual difunde panfletos. "Re-

pelimos os ataques do fascismo,quando éle tinha fabricas eexército. Havemos de repelir oultimo contra-ataque dessescadáveres ambulantes".

APELO A' UNIÃOSem ela não haverá

independênciafihiinoklnp, 30 (A. p.) — As

novas manobras do facção polopoderio nu Mmulchurla o ns dl-flculdndes quo retardam a reor-ininizuc/io do governo Receberamilo gcnoralisslmo Chinhg Knl-.Sliek n advertência de que "sema União ii China nfto poderá «I-enricar sun verdadeira Indepen-dencia". (leselegancia russa, náo respon-

Chlang Knl sliek, aproiellan- !dendo no prazo cie 1UC honi.s,do a comemoraçuo do , "Dia dn |uo pedido d,Q .Çjfisçllip de Se-.Mocldndc", forenceu ipjvi nota | ílitratV.W i)in« OXi&".o 'seu casoem nue ds quo não p.níe luiví - ¦ -- •- —...nenhuma liidiípendencta-riem qual

I

Possíveis sanções contra a Cássia A EXPLICAÇÃO

O Conselho decidirá sem GroniyB&o « Byrnes eonfe-reneia com Truinsuii

quer espécie de e.itiibllidado en-quanto não houver n tinlílo, lu-7-lstlnclo en\ quo a moclilnilo dc-ve dedicar todos os seus esforçounesse sentido,

Na comoinóriigfío do dntn. o pe-nei-allsslmo Çhlurig Kal-Sliek re-col.eu a "Meriiilhit dc tierVfçbsinstintos", dos Ksiailos Unidos,

a qml Ilio foi entregue pelo ne-neral Wndomcyr-r. juntamentecum n citação de que u outorgaera feita "por sua enorme con-i.HhüIçnq pnra o sucesso dns Nn-ções Unidas" o "péln dtrõçüòque deu A luta tle sun niieilo si-lin.l.-i, conlra a agressão do In-vnaor Japonês".

TB lt I tOrUSTA CON UMN A DO

Oliunpkiào, 3« (A. P.) — Kulrevelado boje que foram felinailuns tentativas contra a vida ileChliiHK ICnl Sliek, uma em 1934o a nutra em 1935., ao ser conheci-dn a sentença decretada contraVil Ll Chi, Jornalista chinês eIciToi-istn quo foi condenado a 13unos de cadela e privação de seusdireitos civis pelo espaço do 8anofl.

Nono York, 30 (11. lielnzcii, Washington, Paris o Londresda U.P.) — Dada a possível isabem quo se eslá áeeloj'undu u

evacuação clu exército russo;assim, não su pensaria em sim-ções militares ou econômicas.

O peso du opinião pública noassunto do Irã é decisivo. Seo Conselho do Segurança veri-

jm o Iri. o CiiinWlty j>ude clacordo com n Cart,a,i.<!taro assunto na reunião de quarta fica violação rie tratado ou cm-feira; mas só poríeria então l>''-'gu d" tm-«a pnra obrigar oaprovar sanções morais, embora da mais alta significação.

A interpretação cia Carla Iapresentada ao Conselho peloComitê de Peritos confirma a ifaculdade de levar adiante ainvestigação relativa ã queixacln Irã. embora o delegado rus- i dil uplniâo mundialso esteia ausente. O Conselhopode atender queixa de qual-quer membro, uma vez apro-vada por sete membros. O vetotios "cinco grandes" nâo se.laplica ao caso.

Que a Rússia responda ounão, que Gromyko esteja ounão presente, o Conselho podetomar decisões, não . tendo aRússia direito de veto.

O Conselho poderá levaradiante a investigação esteja ounão presente o delegado russo,e, emitir sentenças e recòmen-dações concretas. A Carta es-tabeleee para isso o voto desete membros. Aliás, presente

|ou não o sr. Gromyko, a Rus-I sia náo poderia votar.

pequeno pais n concessões, suassentenças mobilizariam a opi-nião publica contra a Rússia,justamente quando esla neces-sita ajuda e créditos para res-tuurar-se.

Moscou teia tempo para pen-snr se aceita ou náo o desafio

A posiçãonissa só perdeu com a retira-ti.i de Gromyko, a qual violaobrigações assumidas pela Rus-sia, no art. 20 da Carta, quediz "que o Conselho dc Segu-lança estará organizado paiafuncionar continuamente, es-tanilo cada membro ali repre-sentado sempre".

SERIA DOS ÚLTIMOS

IGNORAVA 0 ATAQUE A PEARL HARBOROS JAPONESES DEVERIAM TER BOMBARDEADO

SINGAPURA ...

JYureitberg, 30 (W. Cronklte, principal razão do pacto trlpli-da U.P.) — Ribbentrop decla- ce foi que os Estados Unidosrou no Tribunal que a Alemã- ; não entrassem na guerra, iso-nha nunca pensou atacar os í lando a Inglaterra e obrigan-Estados Unidos. "Considerava- I do-a a negociar",mos que o Japão atacaria Hoiig- Ribbentrop disse ainda: "EmKong ou. a Inglaterra; nunca os ' 1940 Hitler expressou que aEstados Unidos. atitude tio Japão não era cer-

Ao terminar a campanha no I la, por ter fortes elementos deoeste, Hitler renovou propostas | oposição. A Itália parecia alia-á Inglaterra; a Alemanha ofe- da bastante débil. A Alemanhareceu garantir o Império Brita-nico em troca do reconhecimen-to da supremacia alemã no con-

pode vir a acabar só.Sua preocupação pela atitude

da Rússia começou em 1Q3B,

Alemanha á operaçãotiva.

preven-

MERA FORMALIDADE...

Nurenberg, 30 (A.P.) —Ribbentrop disse que a decla-

Moscou, 30 (E. Uihnore, daA.P.) — Pensa-se aqui que aposição da Rússia no Conselhose entende melhor vista deMoscou que do estrangeiro.

Insistem os russos em com-parar o caso das tropas russasno Irã, com o das tropas Ingle-sas na Grécia, Egito, Indonésia,Levante, Iráq, Palestina e o dastropas americanas na China, Is-landia e Eire.

Também desejam ter çonces-soes petrolíferas no Irá, visto aGrá-Uretanha e os Estados Uni-dos as terem.

Acham que os Estados Unidosle a Grã-Bretanha se valem cioI Conselho para fazer pressão,! pondo a Rússia mal ante os! olhos do mundo; assim os Es-lados Unidos c a Grã-Bretanha

I violam o principio de unidade,,e tentam tirar vantagem emI pontos legais de técnica.

| Salientam que os russos naosaíram do Conselho e que a

i Russiii seria um dos ultimas

SATISFEITA^ COM U PRAZO

lYutXi Yuri.', 30 (II. SÍwuk-furei, da U. Pi) — Bvrnos par-tlu de aviáu para Washington,a fim de consultar Truman so-bre a crise iraniana c conaíde-rar a possibilidade da Rússiarejeitar ou esquivar-se do be-dido do Conselho de Segurim,?ça. Saiu do aeroporto La Güár-dia com Mahmoticl Hassnh, de-legado egípcio; regressa 3.»feira.

Os russos mostrum-se desgòs-| tosos com a decisão do Conse-

lho de apelar a Stalin para darI garantias de que suas tropas; abandonarão o Irã incouclicki-(nalmente. As pequenas feriasIdo 4 dias alegrarem os delega-

cios, quo se sentem exaustos.O embaixador Gromyko man-

leve absoluto silencio. Seusauxiliares negaram informai'como o onde passará o fim desemana.

O novo embaixador nmorl-cano cm Moscou, general Smi-th, foi cientificado detalhada-mente da crise iraniana, na 4."feira, e c informado constante-mente, para o caso do Stalin ouMolotov desejarem entrevista-Io. Londres informa que oembaixador Smlth visitou hoieá tarde Molotov. A' sua che-Mada, a emissora russa salien-tou que era portador de umamensarçem de Truman uo dita-dor Slalin: é aliás, protocolar,mas a emissora de Moscou deu aentcncler nu caso era mensa-gem especial.

Está fora da cidade n dele-gado polaco, Oscar Lange, uni-co elemento favorável á Rus-sia no Conselho; corre quetrabalha dia o noile ara obtersolução amistosa da crise.Stettinius também descansa.Ignora-se se Lange está cmcontacto com Gromyko, comofez farias vezes depois cie a Rus-sia abandonar o Conselho.

O delegado francês HonrlUonnet chegou hoie a Washing-lon.

O embaixador iraniano Hus-sclri Ala trabalha ininterrupta-mente no holel, com seus conse- i

ou duas ColôniasO ataque a Pèarl Harbor foi

completa surpreza para nós,Procurei em principies de

1941, que os japoneses atacas-sem Singapura; depois da in*vasão da Rússia, pretendi que aatacassem pelo leste. O Japãodecidiu atacar Pearl Harbor.

i a guerra á- Finlândia e as infor' mações sobre propaganda boi-chevista nas fábricas alemãs;decidiu a "guerra preventiva"contra a Rússia. S.slu ocupou aLituânia sem notificar, a Ale-manha. Molotov visitou Berlimom 1940, e falou sobre a Fln-landia e os Balcans com Hitler;

Soube-o pelo rádio e depuls 'nsistiu em que a Finlândia es-pelo embaixador Ossima, para I iiva na esfpra ''ussa. mas H1"o qual a surpreza foi tão gran- j ll,er respondeu que a Alemã-de como para mim". |nha lambem estava interessada,

Ribbentrop descreveu a an- especialmente em vista das ja-siedade de Hitler ante a possi- z,d?s de "Ji"?!! Hitler me au

PATINSESPORTE E RECREIO

À VENDA NAS BOAS CASAS(34635)

bilidade dos Estados Unidos en-trarem na guerra c mencionouo discurso de Roosevelt om1937. "Hitler não queria a guer-

.ra. Procurei, por meios diplo-I máticos, manter os Estados Uni-'dos á margem. A ordem de ,. , , ,, . , , . ¦Roosevelt á Armada para fa- i,a aos ^tadus Unidos foi tomazer fogo, se necessário, garan-lclai-dePois de Pei"'' Hal'bortindo á chegada de mateiais áInglaterra, foi lamentável

A

lorizou a convidar a Rússia aunir-se ao pacto triplico e tivelongas conferências com Molo-tov. Acontecimentos' subse-quentes mostram que a Rússiase desviara da posição de 1939.Nossa decisão de declarar guer-

„ lheiros, e guardando respostaação de guerra aus Estados i paises a abandonar a ONU uu i(lc scu governo á solicitação do

Unidos "foi mera formalidade", ! desejar entravar seus traba- ; Conselho, a resposta do Irã cs-p'ois pata Hitler os Estados Uni- ,lhos. J Inrá sobre n mesa dn Conselhodos já tendo feilu rogo contra j Sc a n,,„:i.. vjl. ...,„ „...,, ás 11 li. da manhã de 4.* fei-nossos navios, "o estado de t,llel- CUmbinação de nue,'es n'< Pul' intermédio do secre-guerra ja existia". ffi, Zinà, a ONU K- !

'a"o.Ke,'.il da O. N. lj. Tryg-Após o ataque a Pearl Har- tanto, reconsiderará sua uti- ' ^ Hc' , - la nVzoes pal'!l

! duvidar de que a Rússia res-, , í ponda,

i; . , , - „ , ¦¦- Acham que ha um "impasse"lio ao JapSo su ,na evenluali- | e que se continuar pode por uni

I Sc a Russia vir que qua|-I quer combinação de haeúusj lenta dominaj' a ONU, no en- i ¦ •

^!A?,.^lu<ã0 de H™!=.M^L^ reconsiderará sua ati- < •'"'

tripartido determinava..enlua)i-e que se continuar pode por um Esferas russas i criticam Byr

tiade dc ataque a;*ste; mas nao , perigo tis relações da Rússia :nes' "eusando-o de não o inte-podiam continuar as condições com o Ocidente ; ressar um rápido acordo diretodo Atlântico sem guerra entrens Estados Unidos e a Alemã-nha. O que fez fracassar astentativas de paz, foi a decla

ligio" das parles interus.inil.is.Salienta-tai que tiyrnen, cumaprovação dp Cuuseiho, lixou odia 3 cie abril pnra a resposta,com . nbservaç.io do que, se nãoforem recebidas respostas, oponselhó pode adiar as sessõesaté as receber*» Assim se acre-dita que o Conselho pode espe-

Irar até 10 de abril, ficando sa-! tisreita a Rússia e podendo o

ira apresentar o caso plena-mente.

Não com ns mesma., palavraso delegado brasileiro PedroLeão Velosti fez éco a esta in-lerpretação, dizendo que "oConselho adotou a unlea atitudepossível para clKgár a soluçãoiilisfalória para todas as pur-

les Interessadas, e para prosse-:,uii a discussão de lodo inteli-ííèlitè e justo. Na sessão de on-lem, ao talar em favor du su-gestão de Byrnes, Leão Velusodisse não se importar com a da-ta que o Conselho fixasse paraa resposta; Indicou assim serpartidário do iidinm-jntu da dis-• ssão até as-2 nt.ções podereminformar plonnmnnte o don-selho.

A interpretação clu qu a açãoiiprovtuli ontem .foi de:'i.iada asi.lvar o amo. próprio é indire-tamento confirmada pelo dele-gado mexicano Castillo Najera.Acha que a moção byrnes, esua própria posição, visam evi-tar a discussãi, a fundo do as-sunto até o Consslho ter dadosoficiais.

Leão Veloso aproveitará aspequenas férias pa... visitar vrios amigos brasileiro.) residen-tes cm Nova "oik.

INCLUSÃO UA rT..LIA

A'ut>(t York, 30 (U.P.) — O'!•" ' du uraslleiro uo ConselhoPedro Leão Veloso, declarou-sefavorável á entrada da Itálianas Nações Unidas, depois deiissináda a paz se (••;anlzar alium governo dèmiicrátlcoi Assi-nalou as afinidades rie cultura,religião c amizade que sçr.lpreexistiram entre a Itália c o Bra-sil, o dlsÉe que há niuitus bra-Slloirds dc origem italiana, queIcsejam a atirr'."nãn 'i

Itália na

(Continua na 6.a pág.)

,. ,, , , . ientre o irá e a Russia.O pedidodo Conselho a Mos- | Sob o titulo "outra crisecou e Teerã paru responder so- mundial fabricada", Williambre «o caso do Irá até quarla- | Koster, chefe bolebevista norte-ração Churchill-Rnosevelt. em Me""' pode I"1'1'101'"1' a situação americano; escreve: — "O fac-1943, de Casablanca, exigindo a -ni?s "'l1"."'1,» se cré que seja to que surge ria retirada força-rendição incondicional". ]este ü metodu adequado. Ida da Russia do Conselho é aOS OBJECTIVOS I Talvez se façam esforços pa-DO PACTO ra solucionar o "impasse" atra-

„, „„ ,„ „ vés do novo embaixador ameri-Nurmberg, 30 (R Kasiseke, cano, Walter Smitli; mas repe-da AP.) — nibbentrop disse: le-se aqui que ns Estados Uni-Sempre consideramos o pacto (dos e a Grã-Bretanha é emetripartido como defensivo,' vl- têm rie mudar radicalmente süa/r.„„. ., . . atitude básica cm relação á(Continua na fj,a pag.) iRussia...

UNGUENTO DE SCOTTPOMADA VITAMINADA

(N 39501)

Contrariou muito a Hitler

INÚTIL RECORDAR OS FEROSTRIGO NAO TEM CÔR POLÍTICA

Nova Vork, 30 (A. P.) —f-ob o titulo "Peron, Diploma-cia e Alimentos", o New YorkTimes diz que está asseguradaa eleição de Peron que assumirá

o poder com a mais forte maio-ria alcançada pelos últimos pre-sidentes. "Terá maioria esmaga-

dora. Seus partidários vence-ram em todas as 14 províncias.Embora nós, e 45% do eleitora-oo argentino, não gostemos dePeron, o facto é que foi cleiftopelo voto livre e honesto. E'jnutil recordar erros passados.A questão é esta: — Quais se-ráo nossas relações com o go-vèrno da Argentina?

Braden discutindo franca-nente politica exterior, acen-tuoü bem, 4,R feira, a naturezario programa em vista. Conti-«üsrémos a manter relaçõesdiplomáticas, e a manter nossa.anunciada posição de não fazerTr.li.ânéa militar com um gover-ro chefiado por quem teveíjjánsaçõès com o inimigo du-riuitc a guerra.

Nos demais assuntos seguire-nos o que dicidir a maioria dosoutros paises do Hemisfério,não adianta romper relaçõesdiplomáticas, quando o mundoprecisa muito dos gêneros quêa Argentina te mem abundan-cia, impedindo assim as san-çóes econômicas La Guardiãexprimiu o consenso geralouando. há "UNRRA" decla-rw. — "O trigo não lem côry ilitit-i e hei de comprá-lo emqualquer lugar onde o encon-tre."

COMEMORAM

Buenos Aires, 30-.(McEvoy,da A. P.) — Grupos disper-sus de peronistas desfilaram

nas ruas comemorando a vi to-ria de Peron, ao terminar ofi-cialmente a apuração, que lhedeu mais 68 eleitores, num to-tal de 216 votos eleitorai| (27mais que o necessário).

Peron estava com a presiden-cia garantida ha dois dias, maso fim da contagem produziunovas manifestações de parti-darios. Não houve desordens,embora o ruido das bombasfosse de ensurdecer, e a Po-licia mantivesse vigilância.

A contagem final da Capitaldeu a Peron 304.842 votos, e261.454 a Tamborini. Peronlambem elegeu toda a chapa de22 deputados e 2 senadores, oalmirante Tesaire e Luis Moli-nari. Os 10 lugares dá minoria,na capital, cabem aos radicais.

Na província de Buenos Ai-res, onde a apuração prosegue,Peron já tem garantidos mais88 votos eleitorais. Hoje, a ta-bulação dava a Peron 331.979votos, e 204.068 a Tamborini.O total não oficial de votos po-pulares até agora é: Peron —1.976.477; Tamborini — ....1.540.549. Os 3 maiores diáriosArgentinos, "La Prensa", "LaNacion" e "El Mundo" — queaDoiavam Tamborini, aindanão reconheceram sua derrotanos editoriais e noticiário.

REFUTA ACUSAÇÕES

Buenos Aires, 30 (A. P.) —O governo, refutando o "LivroAzul" norte-americano no querespeita ao esforço para sub-verter governos vizinhos e su-bstituir o adido militar da Ar-gentina no Rio de Janeiro, dizque "a afirmação já existia em1943, quando se disse que o go-vêrno. desejava substituir o co-

TIROTEIO ENTRE ESTUDANTES

Um morto e dois feridosBuenos Aires, 30 (U.P.) —Houve violento tiroteio en-

tre estudantes, esta manhã, na Faculdade de Medicina, du-raníe as eleições internas. Quando a policia chegou havia 1j-iorto e 2 feridos. O morto é JoSo Õwsik, de 17 anos. AAlhnça Nacionalista publicará um comunicado explicandoo» íaíos »

ronel Moisés Rodrigo para as-segurar melhor cooperação comos integralistas. Jamais existiutal propósito. O referido oficialpermaneceu em suas funçõesno Rio até junho dc 1945". du-rante quase três anos, a pedi-do da chancelaria do Rio e comconhecimento do PresidenteVargas em 9-11-944. O govér-no da Argentina cedeu ao pe-dido brasileiro: nestas condiçõesnão' houve inconveniente emprolongar o encargo do coronelRodrigo, no pais irmão, ondolhe foi. conferida a Ordem doMérito, a mais importante con-decoração das forças armadasbrasileiras.

SÓBRE O LIVRO AZUL

Washington, 3A (U, P.) —O Departamento de , Estadocontinua cm silencio acerca daresposta argentina | ao "LivroAzul", Alguns parágrafos sãoconsiderados conciliatórios.

A primeira impressão dos di-plomatas é que a Argentina nãoganhará nada recendendo o in-teresse pelo citado documento.Alguns setores da imprensa e doradio atacam Braden pelo fra-casso de Tamborini. A posiçãodo Departamento de Estado arespeito é explicada assim: 1."

O "Livro Azul" nio visavainfluir nas eleições argentinas.2.° — O "Livro Azul" só con-tem a síntese das provas do-cumentais, publicadas por serelacionarem com assuntos deinteresse para a União de to-das as republicas americanas.O facto de Peron ter obtidomaioria não desvirtua os fac-tos do "Livro Azul".

ARGENTINA E RUSSIA

Buenos Aires, 30 (O Hynes,da R.) — A aproximação co-mercial entre a Argentina e aRussia será passo inicial pararenovação de relações diplo-máticas, que serão dos primei-ros atos de Peron.

Essas relações foram normaisaté 1917; então, o cônsul daArgentina em Moscou estevepreso muito tempo e foi envia-do para a Sibéria; êsse foi oprincipal obstáculo ao reata-mento. Mas a Russia está pron-

'Continua na 6.* pág.)

No inverno de \9'2 sugeri aHitler a paz com a Russia. Re-jeitou a sugestão. Novamenteaconselhei a paz, depois da que-da da Itália; ele próprio come-çou os preparativos, fixando alinha de demarcação e dizendoque me informaria no dia se-guinte. Mas no dia seguintenão recebi qualquer instrução.Procurei convencê-lo da neces-sidade de paz em duas oca-siõos posteriores: mas, exigidaa rendição incondicional, já nãoera possível.

Depois da capitulação dafrança Hitler propôs estreitacolaboração; Petain mostrou-se"reservado". Nossas informa-ções indicavam que os aliadospensavam atacar o Ruhr pelaBélgica e Holanda; isso levou a

SUFOCADO UM MOVIMENTONO EQUADOR

Quito, 30 (U.P.) - O governo Informa ler sufocado um mo-vimento subversivo de elementos militares e civis cm todo opt.13. O alcance rio movimento nâo lol dado a conhecer lnfor-nia-se que esta madrugada foram detidos o general Alberto En- '-

riquez, chefe supremo rio exército de 1937 a 1938, o coronel ,Guil ermo Burbano, comandante Olartc, e Bolívar Galvez, todos '¦afastados da ativa.

E"tro os civis delidos eslá o éx-rriinistro das Obras PúblicasJinio balem, e Hugo Maldonado, notário e militante socialista.'i^m Luenca foi delido o capitão Oifuentes.•m, invníiii0

'A*"-' ~ ? fub_?ecrelári" fl» governo prometeuaos jornalistas fornecer mais tarde os motivos que levaram a or-

,n7,na„r,.P''iSOCS' n.a.madrugada. O vespertino "Ultimas Noticias"llz que houve prisões em vários pontos do pais, c aviões mili-tares efetuaram viagens a Guayaquil e Cüenca, relacionadas coma prisão de oficiais.Nesta capital o ambiente é de tranqüilidade, embora sejammuitos os comentários e rumores. Os presos eslão na Peniten-

Cl ti I líl,

Irieflelicla delerminação ri.EE, UU., -auxiliados pela Grã-

[ Bretanha, pura dominar a nova iorganização mundial. A ati-túçlé rios Elv UU. é diplomacia !rie bomba atômica. Estão agiu-go de maneira fatal; com seu

'.novo sentido de poder, como

principal nação capitalista, ar- ;roganlemente concedem á Rus- ¦sia 2 semanas para concluir no- jgociàções diretas com o Irã".

] SALVAR O PRESTIGIO

iYoihi York, .'!() (J, Cniiel, ria !A ação cio Cons.'lho '

' concedei prazo "elástico" á j.i sla c Irã para darem infor-i viçôes é Interprete ' i como me-diria destl '.i "á salvar o pres- —t;

IU

I

Conferênciada Paz

1'AHIS, 30 (A. P ) - oQiit.iI IVOrsay municiou que ai'nuiça recebeu sarumlas doslistados Unidos Uc que a Con-ferência da Paz se realizará,iiiiiforine foi previsto, nn pro-vinio dia 1° dc Maio As ta-rantlas foram dadas em les-posta a uma nota do governofrancês, Indultando se a Fran-ça deveria enviar os convitesmarcando o dia l.° de Matoliara a realização dessa con-(erencla.

O governo Irancés en-vlnu Idênticas nolas a (Irâ-Bretanha c l.nião SoviéticaIrias ale agora nSo recebeuqualqurr respusla,

FEUBALISMO DO SÉCULO XIX...BEVIN COMENTA A ATITUDE RUSSA

Bristol. 30 (R.) — Em dlscur-eo, Bevin referiu-so As dlvergén-cia? entPe. aa Nações Unidas."Talvez sejam diferenças tempe-raiiientala'. Ou diferenças na ma-nelra de apreciar.; Podem *>ur-glr do receio de novos ataques,acaso acentuado pela bomba ato-mica. Tudo Isso traz grandepreocupação aos povos. Deseja-nios alcançar uni acordo, e a de-claráçno do que, haja o que hou-ver, não lançaremos mão deexércitos para resolver disputas.No que respeita án matérias prl-mnt!, que podem ser a causa deconflito, devemos estabelecer umamaquinaria melhor para tratar ê>-.«e problema vital. Poderíamospromover um acordo «Obre pe-triMeo, pelo qual compctIsHe Aspotências controlar a exploraçãoo uno do petróleo, Inclusive doponto de vista do consumidor.

Quanto A Clrfcla, sua posição 6dlficll, EstA entre dois grandesaliados com pontos, do vista dl-ferentes; e es-tá sujeita a propa-ganda externa. Foi solicitadaminha oplnlilo sflbre a convenlên-cia de adiar suas eleições. Eraassunto tão sério que ' pedi apgabinete para o examinar comi-go; chegamos a conclusão una-nime de que, se conselhassemos oadiamento, estaríamos perpetuamdo a Instabilidade o a situaçãona Grécia se agravaria. Peloque sucedeu nestes dias, vê-soque os bolchevistas ali pretendemboicotar e prejudicar as eielçfles,o que ê lamentável. Creio quea E. A. M. obteria muitos lu-gares. Inicialmente, concordouom tomar parte nas eleições, enão bolcotA-las. Se v8 que não

t motivo para Impedir iw cida-dãos de exercer seu direito. Ní,snesse pais, lutamos para abrircaminho; disputámos todas nseleições. Amanhã a Grécia irAAs urnas, e espero que seja fielAs suas grandes tradições; se nfiolevar em consideração o esforçofeito para Impedir os cidadãosdo votar, dará ao mundo grandelição moral.

Má também problemas no Con-solho de Segurança. Ê Impro-prio para uma grande potêncianegociar, tentar negociar, ou ob-ter negociações com um pequeno,país, ocupando-o com suas for-ças. Isso é Imperialismo do se-colo XIX, de\e ter deixado paratrás, e acredito que a solução soencontre. Será aceite o piincl-pio de que níis. que representa-mos as grandes potências, nãopodemos agir assim.

O Comitê de Estado Maior daONU. para a segurança militar.6 de Importância vital. Mas lo-varA tempo atê que possa or-ganizar planos e chegar a acflr-do.

Igualmente, espero que não sc-ria fiúbstimada a grande impor*tancla da Comissão Atômica. Ue-correrá tempo, sem duvida, antesde alcançar plena confiança. Es-tamos empenhados em alcançaruma posição na qual não pense-mos em lermos do temor tur"de'domínio, mas em preparar o ler-reno para. de estágio em estágio.o mundo se unir em torno da or-ganlzação mundial.

Julgo que se assinalou mod Ifl-cação completa na atitude im-perlal para com os países depen-dentes, quando Attlee pronunciouseu brilhante discurso sflbre apode alcançar a maioria, Isso não índia, e lhe deu oportunidade pa-

ra escolheu entre ficar e sair.So podo ser comparada A decla-ração cie Atllcc, a atitude toma-da em HIOO poi- Campbell Ban-nermann, quando depois da guer-ra com a África do Sul, em lugarde suprimir suas liberdades, crioua Unlio Sul Africana o a dcvol-vou aos su)-afrlcaiioB,

Creio que as novas medidas lo-madas em Java para promoverum entendimento, provam que cs-tamos de acordo com a eresoen-tc consciência nacional quo sur-gin.

»\'o geral, enfrentamos não seiu situação de apôs guerra, queê má, mas os horrores da fome.A natureza tomou parte no Jo-go, com a seca e a fa'ta de mun-silos: a menos que possamos tra-var e vencer a batalha esto uno.grande parte de nossa políticapode falhar completamente. NS'japelarei p:ira vfls no sentido dcoferecerdes rações, alIAs poucoabundantes, .Desejo a produção,ft necessário enviar arroz á In-dia para ela poder exportar oscflcos do que é extraída a margi-rlna. E quanto ao arroz do Slão,o povo não acredita ali em dl-nheiro; quer artigos do consumo.

Concluindo, direi: Na guerra,quando o Inimigo estava perto,transformastes-vos num cucudopara deter a invasão. Apelo ameus confrades dos sindicatos detodo o pais para que se unam. afim de Impedir a fome. Assimcontriliulrels mais paru a paz dnmundo do que eu poderia cjntrl-buir como ministro do Exterior. "

Bevin falou no grande fesilvaldo Sindicato de Transpui-tes dorlstol,'sendo aclamado entushstl-camente, e ficando fora do recin-to grande multidão.

I

I qualquer respusla. ,

—; m — ¦'_

NOVAS PRISÕES NO CANADÁ

REVELAÇÕES DO INQUÉRITO SOBRE AESPIONAGEM RUSSA

Otteiini, 30 (Harry T. ftlorrtgoinery, da A.P.) - A Comls-são Real de Inquérito completou seus depoimentos sobre os cm-pregados públicos canadenses prc?03 há seis semanas, actis-idusde terem entregue á União Soviética informações de caráter se-creto.

Fontes ligadas á Real Policia Montada dizem que tal inqué-rito forneceu informações adicionais que conduzirão á novas pri-soes, sugerindo ainda a possibilidade de se encontrarem presosoutros culpados.

A rede de espionagem dirigida pelos russos era extrema-mente profunda.

Durfort Srriith, empregado na secção de rádio do Conselho dePesquisas Nacionais, foi acusado, por sua vez, de ter tirado do-cuméhtçs secretos do próprio Conselho, fotografá-los cm micro-filmes da Embaixada da Russia e depois devolvè-los ao Con-selho.

Também se revela que a Embaixada Russa informou Moscousobre três documentos fotografados por. este processo e que o cu-ronel Nicolai Zabotin, antigo adido militar á Embaixada Rtissiitelegrafara a Moscou dizendo que "a meu vèr, acho necessárioexaminar toda a biblioteca do Conselho Nacion-' He Pesquisas"

Máls de d (isentas urAnfçáft In-ternaclorinld nqul enerevemor,«ein abordar política Interna —-pela preocupação de «er fiéis aum claro objetlvlsmo. fiste noaImpilo nojo que olhemos como"caso" Internacional o rumoro-so eplscVllo desencadeado peloholchevlsmo no Brasil. Para Is-so abrimos diante dns olhos o n."115 do Diário dn Assembléia.

O melhor, nestna coIhasi à m-cloclnar simplesmente. O «r. L.C. Prestes 6 um homem Inteli-gente. Anto o Brasil, nada have-ria menos Inteligente que repetirdecl.ixaçfles capazes cie ferir seupatriotismo, especlalmento «ucc-llvol. Como é que um homemInteligente «o revela pouco In-tellgcnte? Apetece responder:— "Porque afinal cl estúpido."Mas não « assim, fbo age- comonão intellgento num plano emquo o stijKimos colocado, porqueestã asindo com Inteligência tioplano em quo Co facto uo colo{oou. B Isto nos leva ao Uma-go da questão. Pondo com se-molhantes denlnraçO» todos osadversários e twW os corretlfflo-nArlos honestos contra si. o «r.L. C. Prestes aglt( com a mais'evldonte fnlta cln Inteligência noplano cm que o supomos colocado,Isto é. o da expansão o dignifica-ção do sen partido, ante o Bra-sil. Verlflcomoa poríím (\uc ae-sim file agiu com Inteligência nocampo em que de facto se colo-cou: — o do prestar, em momén-to oportuno, um grande serviço .ao Imperialismo russo.

An dizer que pegaria em armaiêlo estava JA pegando nelas, a fa-vor da Rússia. B não negnremníicerta surpreza ao ver que a todoum parlamento escapou a clmra-da.

A grave preocupação dn Rúasla.o grande escfllhn que encontra asuas amblçfles. não t a Inglaterra,não são os Estados Unidos; o oConselho de Segurança dn O.N. U. * que ela mesma deu tnm-bém foltlo e força. Ora. aquiloque fez o sr. I,. C. Prestes, logodepola de Moscou proclamar qutíqualquer ação hostil ll fina polf-tlca ergueria os próprios povoadentro daa potências que parti-lhnssem essa hostilidade, foi ape-nas teto: — procurar deitrulr àface do mundo a autoridade e ovalor do voto que vai ter e.xoret-so no Con.ifllno pelo teu mstitoromais votado; Isto é. o Brasil.

A estas horaa todo o mundo"sabe" rpte as greves gerais, «jirevoluçc-eis. as sahoUifrens, a guer-ra. civil, secundariam eve»tunl-mente & Rússia no únloo pais daAmírlca. do Sul que gloriosamenteacomp*r>hbu'o» aliados. Brá *«-se o fim em vista — e ajudou-oa Assembléia com a sua sessão de< hora* que avolumou a "Impor-lanciá.". ,<!«¦ problema.

iUite ii,' pergunta admtravelmcn-tec^MPá dfl sr. Juracy . Maga-IhtTM.. d» wi. Ii. C. Prestes ficoutrfto visivelmente aflito porque ou-viu a frase "por firça.de obriga-oBet ftilentácíottití*." t unlca-mente em relação ao Conselho -eà 0. N. V. que o Brasil témobrigações Internacionais «uace-tlvels de. o levartm a Um confll-to com a Rússia, e nunca cmguerra que os EE. UU. ou aInglaterra movessem a esta. Ora.o sr. L. C. Prestes não queriaabsolutamente quo ne falasse nuO. N. U. e no Conselho. Ali,pensou c?u« Iam falar — e ficouaflito. Polo martelamento de"slogans" é fácil meter na cabe-ça de massas submissas o espan-talho de "guerra Imperlallsta".dando como tal a que os ElBtii-dos Unidos ou a Inglaterra fl-zesscmâ Rússia. Mas seria Ino-perante e ridículo chamar "guerraimperlallsta" a qualquer açãoempreendida eom energia peloConselho do Segurança, que re-prosenta o mundo Inteiro, Inclu-slve a Rússia. Para desviar poisdesse terreno, que seria o verda-dolro, um assunto que o estava,beirando, o «r. L. C. Prestestremeu, assustou-se, logo em-purrou alusões ao sr. CetuiloVargas (que geram sempre umambiente Incerto de problemai;!Internos), e destas passou a fl-gurar guerras com a Argentina,a agitar bases norto-amerleanauno Brasil, provocando eferveeín-claa, chamando para longe cioConselho de Segurança as' vibra-çfies de Uma Assembléia que eo-tivera tão perto dele. No final,o er. Nereu Ramos anotou eriinntrapalhação de momento, duo-flo-a como hesitação do tr. T,. c.Prestes em pronunclar-se contrao Brasil. Tem ainda ilusões, ònobre llilor da maioria... Eraapenas hesitação teatral paraprovocar alvoroços, e lr afastan-do a discussão do terreno peri-goso; seria erepsslvo falar detnaqulavellsmo ante o que foi me-dlana astúcia.

A Idehtldade que ee verificoudepois, no repudio ao que a As-sembléla escutara, deveria ter se-guldo ôste rumo: — ouvir em ri-gorosíssimo silêncio, sem o esbti-ço de um aparte, tudo quanto osenador L. C. Prestos quisessedizer. No final, alguém poria avotação um texto semelhante aeste: — "Considerando (júe, aotomar assento no Conselho de S--aurança pura julgar iràhsátiittírii'-tra problemas, o Brasil tom (íôver o seu, coto maxiniamenié pre'-tigiado perante o mundo, n A«-selnbléla Constituint': snlencmrh-te reitera, em itonie da naçõo\èdo poro rjue representa, o proio.-silo inabalável de rttmptir táticaas obrigações internacionais tle-correntes da posição do Brasil naO. ,V. U."

Alguém proporia que l.-so.tln. avotado por aclamação, K a rr?-noria quo recusasse o voto fiei:'-ria desmascarada.

KODAKO NOME OUE

GARANTE QUALIDADE

OORKEIO DA MANHA — Pominjço, 31 de Março de 1946NA TRIBUNA DA IMPRENSA*

PÃO DE CADA DIAEntro as cartas desta semana ti-

gtira a de um leitoi que exagera;"Nessa época du pâò minguado,

ensanh-se ate o estômago, pela ma-fil.à, lendo-.st; seu.s artigos que saoo verdadeiro pão nosso de cadadia... bebendo-t>e goles de café".Ii.felizmente não é assim, amigo,1-u-que bem amargo a esto pãoamassado cum curta sofrcguldão umesmo desespero, e por certo Jiteríamos fechado h padaria e suidoti cuidar de outra vida — nâo fos-Eciu esses leitores que tanto nos cs-tlmulãm como se a cada minuto an(,9so lado os aent(ssemos, nconsc-Ihando, animando, esperando, dan-di. e recebendo a palavra quo nosfaz viver máu grado os desencan-tos, e transformar a fealdnde dehoje na beleza quo amanha, talvez,fcerú.

Falam leitores dc que terâ havl-di, na Central du lir.ii.ll e pedem as,'.i*nç,'iu da Comlssüo Parlamentarclc Inquéritos. No seu lugar, nosr.ão espcrarlomos demais do traba-lh» dessa comissão, para evitar de--•apontamentos. Esta semana enca-nV.nhámos á Comissão um pequenorelato da situação da madeira, dosfretes marítimos e ferroviários, porintermédio do deputado Juracy Ma-gi Infles, Mus sendo presidente daOmissÃo u ür. Alfredo Neves, ílclGcrviçal do sr. Amaral Peixoto, umdos mais notúrlus negociatas da , cll -(uduia e, pelo menus, Implicado emteilo o processo dc tireKponsabilida-c1**1 administrativa que levou o paisá inflação e quase A fome, nío scju-Ucri esperar milito nem mesmodos relatórios do deputado HoracioLafer. A lulgar pela entrevista quoaiste t irnal concedeu o sr. Nevesj.> ç presidente da comissão prejul-/;*? os resultados dc um trabalhoque ainda nao foi Iniciado. E assimteremos a culpa togada sobre osombros da guerra, da seca ou daii.undoc.1o (conlorme o coso), de.Tvpii.fr e Macunaima. mns nuncan,. verdadeiro responsável — acatástrofe que e a ditadura.

O preço da morto, quo jâ impres-olonou o deputado Café Filho,ocupa a atenção de vários leitores,um dos quais nos pede encaminhe-mos ao ativo deputado progressistac to Informação: ''Fui, hu dias. aocemitério de S. João Batista, oom-r~ar um terreno para minha fu-ti.ra sepultura. Preço: 6.OOO cru-'zeiros. Achei caro. Ha um ano«atrai cra 3,000 crs, Mas, disseram-pie:

- O sr. sabe. ludo encareceu...Assim até o morte sofre com a

cr.rastla da vida, multo embora sc-ji Insuscetível dc aumento de des-pesas a concessionário que detêmo monopólio des nossas moradasderradeiros.

Provavelmente será facll explicarc ia carestia pela grande procuraque tem havido, sobretudo nnque-las cinco cidades brasileiras cmque o numero de mortes tem pro-gvedldo tanto — vela-se como éacelerado o ritmo do progresso na-cbnall — qne jâ ultrapassa o nu-mero de vivos. E na cidade de Na-lal. de onde o senador GeorglnoAvelino saiu armado cavaleiro paradefender as finanças de um deca-ciente banco do Estado Novo — umdos tais que recebiam dinheiro dosInstitutos e que agora precisamc icorar-se nos amigos do sr. Dutrapara continuar ne.se regime —. Jáxi.orrem, cm cada 1,000 crianças quenascem, (100 lindos anjinhos — se-•pundo Informaçlics autorizadas que'eslfio srfhdn collildas, em fonte oft-ciai pelo senador Hamilton No-guelra.

As nomeações do sr. Dutra, Isto**, aquilo que sc pode chamar alimada de posições da nova dita-dura. preocupam o espirito publl-

.co. â-tn'i-:ar pelas cartas que temosrecebido. A' frente do Institutodc Resseguros um general qun no

.discurso de posse confessa nada en-tender do assunto, para ouvir doministro do Trabnlho outro discur-

. cu no qual, Julgundo tratar-se dereais um Instituto de assistência

¦social, o sr. Negrio de Uma der-rumou-se em promessas sobre oque esse orgâo Iria fazer no cum-pitmento dos seus deveres asslstcn-ciais — tapenas sucede que o Instl-tuto de Resseguros nada tem .a vercom a assistência social.,.).' A lista e lonpa, e apenas algunsdesses nomes iá chegaram até aConstituinte, pois a U, D. N. aindanao se decidiu, por seus chefes, se

,,*-¦ realmente um partido de oposiçãojoi: se deve primeiro* governar a.Bahia.

ii Por outro lado a policia, na qualB>r- encontra um dos três únicos fiéise verdadeiros dutristas do Brasil, oeiinpatico sr, José Pereira Lira —sendo o outro o senador Georglnoe o terceiro o sra. Carmcla Rulra

desenrola uma serpentina de(nos e orovldencias que vio aospoucos liquidando as liberdades de-tiucrátlcas. Basto um exemplo: seainanhâ o brigadeiro Eduardo Go-mes chegar a esta capital, náo po-dirão os seus companheiros afixarcria7.es convidando o povo parac mpaiccer ao t-eu desembarque. Ea iim se vai fazendo o cerco parap.i emergência de umo oportunlda-de segura, desferir um golpe secoconlra a liberdade ainda táo frágil.

Üm alagoano escreve IndignadoJiyra protestar "Contra' a natural!-dade que emprestamos ao major 11-gèlroinente nazista Afonso de Car-Válhòj Êle n5o é "o pior escritoraiapoano do mundo", Informa o-nosso correspondente. E' carioca. EdU que provavelmente "os seusci ntradcb Costa Rego, Mota Lima,A non de Mello. Rego Uns e mais•a';uns, e até o dr. Jacarandá, quetambem e alagoano, estarão indlg-n. düs com o ie." cochilo".

Ktítiflque-se um tempo: o depu-tudo alagoano contrário á autono-jnia do Distrito Federal por ódiop,,*,i.umo ao urefeitn Pedro Ernestoé carioca de nascimento, .'.cm depru 'iiano por n otivos que _>ô a pül-ca hliifi podeiii*> explicar.

A desculpa do guerra pura Justl-Jj •' r a oavesUa nSo convence mais jhlc.uem — *» v>s deputados do go-VSriib devem estuda! melhoi osassuntos para nào andarem a rea-le*av uma desculpazinha monótona.t/m leitoi carioca escreve: "...nos¦Euados Unidos, que tomaram ver-tjaleiramcnte parte na guerra, avida está mais barata e mais fa-cH do que aqui, segundo declarouo professor Drej*íus. da Urilverst-d;,ds de Sâo Paulo, em conferênciaptonunciada na A. B. I.."

A posição da Esquerda Democra-tlca preocupa alguns leitores. Umde;tes, antigo batalhador anti-fascista, escreve: "Nas ultimaseleições por causa do meu amigoDomingos Velasco, f inscrevi-me naE-querda Democrático. Mas, ausen-tfndo-riie do Rio. perdi tambemcontacto com essa organização.Àquilo parece mesmo um clube duelite Intelectual. Ora, eu não seuescritor, nem Jornalista, aou um

simples e modesto funcionário fe-I deral, agrônomo residente no inte-I rior, Vou residir om X (no litoral

dr. São Paulo) c lá continuarei aacompanhai a sua campanha, que cu.inlia tambem."

(Mais un, que a Esquerda Demo-criHica perde cu: virtude da fun-çfio de "tinha auxiliar" que se atri"buiu cm relação ao marechal sovié-tico Prestes. A direção da E. D.parece preocupada em assegurarprimeiro a vitória do sr. Prestespara depois tratar da sua. E comoa vitória do sr. Prestes seria odesbaralamento e prisão de todos osmembros da Esqucrdn Democrática,segue-se que a direção da E. D.não pretendo coisa alguma).

A situação de Pernambuco é lon-gumente descrita na carta que nosescreve um leitor de Recife. Sobreo Jogo do bicho, êle diz:"O sr. Agomemnon oflcIallzou-o,criando uma taxa sobre o apurado.Nas quartas e sábados o bicho obe-dece aos planos da Loteria Federal;nos outros dias é controlado poruma espelunca a que dáo o nomede "Paratodos" ou "Garantia" eonde são mantidas aa esferas que,nc caso, Indicam o milhar do prê-mio. O pior é que não aparece al-gi.ctn que já tenha conseguido otal prêmio..." E' esta a situação dojogo do bicho em todo o pais, á ex-ceçflo dc Juiz de Fora, onde vemde ser fechado. O Jogo sustenta apolicia.que mantí-m o governo quegarante o Jogo.

Um Jornalzlnho do Maranhão es-ti visivelmente Indignado com oque temos dllo do doméstico Vltó-rlno Freire, maior, maranhense, sa-bendo ler e talvez escrever e deprofissão deputado. Explica-se: ojornalzlnho pertence ao sr. Vltorl-nt Feire.

Já não é mols possível conten-tar-nos com simples referências ésituação de Goiás. Se o sr. PedroLudovico não preferir, no decorrerda próxima semana, enfrentar datribuna a dura condição a que re-duziu a sua terra dedicaremos acrônica de domingo próximo ás ln-formações que temos recebido doEstado Esquecido.

Numa carta sincera, uma leitoralamenta que façamos acompanhardi* nome de Salaznr os do Hitler,Mussolini e Franco — e propõe asua substituição pelo de Plínio Sal-gado que "não passou do ensaiogeral". Justificando a sua opinião,ela diz: "Salazar náo pode ser jul-fiado de cambulhada com os ou-fos. Com a renuncia dc Dc Gani-lc aquele 6 um dos poucos redu-tos dc decência que nos restam nomundo ocidental democrático. Con-viria, aliás, definir o termo "de-mocracia, pois além de vago pornatureza, esse termo tem atual-mente sofrido as mais disparatadasinterpretações", Mostra quanto aeleição de Eduardo Gomes deveriadesagradar a certas personagensque se dizem democráticas, nas Na-ções Unidas, mas que por certoconsideraram Eduardo Gomes "du-ro de roer". E volta a Salazar, de-pnls da digressão por outros países:"Salazar i sincero, ao menos, E'tambem profundamente humano esua habilidade política se exercedentro de uma estrita dignidade...Tcvo influência moderadora sobreFionco numa fase extremamentedelicada. Sua sobrevivência é de-vido a um concerto milagroso decircunstancia. ...Entre os que searrogam a prerrogativa de gover-nai apoiados num grupo-alavanca emediante falso sufrágio e os quoaceitam uma lnvestldura direta-mente conferida, por nomeação,qual i a diferença? Getulio fora

eleito e espoliado. Foi depois con-firmado. Em que deu êle'. Dutrofoi "eleito" e empossado. Prevê-mns o resultado.

... .Reconheço o perigo que ofe-reco esse sistema dc autoritarismo.Talvez a unlca justificativa parauma ditadura seja suu absolutacompetência administrativa. Pornão ter atendido a esse preceito, anosso foi á falência."

A sua carta prossegue, num tomde sinceridade e de Inteligente dis-cussilo que muito desejaríamos de-senvolver — sobretudo porque, aocontrário do quo penso a mlsslvls-ta. conhecemos seu pai, emboramulto menos do que desejaríamos.Era um homem fino e suove, tinhauma Inteligência á flor da pele equando nos olhava parecia pergun-ter a sl mesmo: "Que será, no fu-turo, esse homem?"

Como resposta, porém, ao quenos parece errado nessa carta, ape-nas podemos aqui deixar doisitens:

— Se 4 vário o conceito de de-mocracia, não ha duvida — comocerta vez, pouco antes do sua mor-te. nos disse Llndolfo Collor — "scê difícil saber o que é a democra-cie, 6 facíllmo saber o que ela nãoé". A democracia não é a censuraá Imprensa, a proibição de partidospolíticos, a existência dc presos po-lttlcos, ¦ miséria do povo reconhe-cida como uma espécie de mal ne-cessário... '

E tudo Isto existe cm Portugal,sob o domínio de Salazar.

— Nenhuma ditadura se Justl-fica. NSo ha competência adminis-tratlva que agüente o ausência dacritica e a irresponsabilidade quedal resulta.

O sr. Sérgio Gomes escreveu-nospsra estranhar que o tenhamos de-nomlnado "um vago médico" quan-dv aqui comentámos o gesto Ignóbildo senador-ma rechal Prestes exl-blndo na tribuna uma carta dessevago senhor apenas pela circuns-tancla de Sc trator de um Irmãodesavindo do brigodelro EduardoGomes.

O sr. Sérgio alega, paro de-monstrar que não é "um vogo se-nhor Sérgio Gomes", a clrcunstan-cia de ter sido médico dc roça. Ealinha palavras multo comoventessobre a vida de sacrifícios do mé-dico da roça. Tudo muito Interes-sante. Mas não nos consta que ummédico de roça seja propriamenteuma personalidade de relevo — eassim fica confirmada a nossa In-formação. Sobretudo porque essohistória de médico de roça nfio nospôde mais demover, pois o sr. Ser-glo Gomes é médico da Caixa Eco-nômlca desta capitei. Enfim, pa-rece encerror a lamentável noto-riedade a que esse senhor se pres-tou, sem reporar que so cobria deridículo, digamos que náo é umvago e sim um cabotino cavulhel,ro. E não se fala mais nisso.

Ha de ter paciência o prefeito deCataguazes. A' vista de Informa-ções que precisamos ainda receberde lá, preíerlmo** deixar a sua car-ta para o próximo domingo.

Ahl antes que nos esqueçamos.Recebemos tambem duns cartas,anônimas — i claro — contendo ln-sultos ao cronista e elogios ao ma-rechal Prestes. Como o nós não ln-teiessr.m os Insultos, ao passo quenaturalmente os elogios Interessamno senador Prestes, estamos endere-condo a sua excelência esses doisdocumentos do fanatismo — paraque o pálido Narciso so reconheçann mundo dc lnuvações e propa-ganda que o cerca, coitado.

EM TORNO DO AVISO-PRÉVIO

Artiiur F. Kabthup

,7,1 tecemoH comcntrlrloa acercado estatuto do pré-aviso. EHtuda-

J mon o seu aparecimento, eua evo-lução e analisamo-lo il luz daCuriHolIdnção da.s Leis do Tra-balho.

Agora, seria tltll apreciá-lo emíncp das decisões dos tribunal.,trabalhistas, pois, n dlvuli-nqfiodos lulgiidos n respeito, servirá,eom certeza, cos Irtprc-wn.loK, di;ver. que, conheçon/lo diversos r*n-soa concretos, 'eatátfio melhor hn-híl.todos n resolver as «ltii.i.*,V*squo so Apresentarem, nem ofen-der o preceito legal vigente,

Essa apreciação aumenta dooportunidade., quando atonlnmo.ino número rias reclamações apre-sentidas sobre o assunto.

Entn outras, escolhemos: n.determinado empregado reclamourio patrão o pagamento do avisoprévio. O reclamado, contostun-do. ourou quo ) príprl.) renarc.anta et despediu dandn iivJioprévio oral il fl**mn o Indicandonti' seu substituto para o iuiíur.Sua alcgaçflo foi comprovada portestemunhas. Assim, o tribunalconsiderou Improcedente o pedi-ilo, pois f. válido o aviso prévioornl do empregado ao emprega-rior; b) numa reclamação apre-

istiitndfi por falta do pré-avlso. acmprfsa so defendeu alegandoquo o reclamante se recusou aassinar o aviso do trinta dlaa quelhe foi dado, conforme o documen-to que exibiu, firmado por fluastestemuiihus. A Junta, conaldo-rantlo tfr ficado evidenciado dosautos que o empregado foi pre*vlanienlo avisado de quo seriadispensado, com a antecedênciado trinta dias, na forma da lel,embora não qulzesso assinar odocumento quo lho foi apresenta-do, e male: quo as duos teste-munhas quo firmaram o mondo-nado documento, sustentaram emJuízo a recusa do reclamante,que nenhuma prova aduziu omcontrário, resolveu quo não lhecahla direito nos salários corres-

I pendentes* o) certa companhia,j na reclamação tle férias apre-sentada por um sou ex-emprega-

I do. declarou quo reteve o paga-I mento da Importância dns fériasdevidas ao reclamante, pelo farto

I desto haver deixado o serviço,'sem o necessário uvlso-prévlo. Oj empregado confirmou quo deixou| o serviço no mesmo dia em que| pediu domlssflo, e que antes ne-j nhum aviso havia dado. O tri-> bunal. tendo em vista que ao re-lolainante. poi* receber o seu sa-iftrio qtiinzeimlmente, cahla levarao conhecimento da reclamada,

| com antecedência mínima de trin-la dias, quo desejava rescindir ocontrato rto trnbalho. o quo "aoempregador ê licita a retonçáo dopagamento de férias, na falta deavlso-prévlo por parte do empre-gado o até a Importância a osteequivalente", julgou Improcedentea reclamação.

Como so vê. são decisões queesclarecem e servem de roteiropara casos futuros.

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(G 12617)

SOBRE AS BASES AMERICANASEM CUBA

Noua York, 30 (U. P.) — O ex-presidente BautlsU declarou: "Va-rios Jornais publicaram algo a res-peito das oases norte-americanascm Cuba, atrlbulndo-me a respon-s.ibllldade de declarações que nãofiz. Durante minha recente visitaii Florida, respondi a um corres-pondente o seguinte:

"Somente até que o permitam osconvênios assinados e o tempo nc-cessário para os acordos pcrtlnen-tes, devem, permanecer essas ba-ses em nosso território. Podemosestar certos de que as nsçSes lati-no-omerteanos coopcrarflo com osEstados Unidos para sua defesa edefesa nossa no futuro, como o fl-zeiam durante a guerra." Isso foio que eu disse, porém nüo achoque este seja o momento de dis-cutlr publicamente esse problema,apresentando este pais como sc re-lutasse em cumprir seus compro-missos internacionais, quando ape-r.as estamos entrando na paz."

AMIGDALASPUOF. -.'HANC-SCO EIRAS

Trat. flsioterapleo (sem opera-¦,'ílo) pela Fulpuraçáo rt*oderna —(gruneles fimlRrtalas, cheias de prts)Eii. ODEON'. Telf. 32-1102» - Cine-Inndia. (G 16680) SO

ÃCÜSÃÇõÊsIaO VATICANOLondres. 30 (A. P.) — A rádio

di Moscou acusa o Vaticano dcapoiar 'um movimento subversivoar ti-democra t lia, de moldes fascls-tas na Eslováquia", cujos lideresforam presos esta semana.

Acrescentou que o Pape. em re-cente recepção r. sacerdotes de Pa-ri*- em Roma, "exigiu a Interfcrén-clu do clero católico nas ques-toes seculares e nas atividades po-Htlcas durante elelçSes".

Disse que. "ao mesmo tempo, oPapa negou o direito do Estado in-te. ferir na atividade política doclero, de modo que a reação católl-ui exige liberdade de açflo contra ademocracia e Imunidade para suaorganização de base fascista,"

0 PROLONGAMENTO DA AVENIDA DOS DOIS TÚNEIS

O prefeito de Distrito Federal¦-ecebeu o seguinte telegrama:

"Queira vossa excelência receberminhas efusivas congratulsçoes pelaassinatura do decreto relativo aoprolongamento, da Avenida dos doistúneis nti a Avenida Atlântico.Respeitosas saudações. •— JoséAínrtljiaim."

F. PAULA WATSONADVOGADO

Rua México, 90, 6.» nndar, Sala613 — Tel. 12-6500.

(G 10354)

EMPOSSADOSReallzou-sc, no gabinete do mi-

nistro do Trabalho a cerimonia deposse dos novos membros da co-

missão Técnica dc Orientação Sindl-cal, srs, Astolfo Serra, Oswaldo Ca-rijo. Carlos Melo e Ernani Doykc daSilva. A solenidade foi presididapelo sr. Vieira dc Alencar, chefe dogabinete do ministro.

DR. flGRt Dt OLIVEIRAGinecologia vias Urinárias

Consultório: UrUEUinnna 104 -reinfoiiH. s.l t:i!«. v i, -s.

DECRETOS ASSINADOS NAPASTA DA JUSTIÇA _

O presidente da Republica assl-nou os seguintes decretos na pas-ta da Justiça:

Nomeando Walter Augusto Gam-bon, guarda-clvll, classe F.

Concedendo exoneraçSo a Makri-nio Mario de Miranda, do cargo,em comlssSo, de direto, de Gabl-nete de Exames Periciais, padrão N,e nomeando para substltul-Io Eu-genio Lapage. se perito criminal.'padrão M. |

Concedendo exoneração a Tria- Iles de Oliveira Dias, do cargo em jcomissão, dc diretor do Instituto ;Medico Legal, padrão O, o nome- |ando nara substitui-lo Antenor }Octavio de Arauio. médico legls-ta. padrão N.

DR. BÃSTÜ Qí ÁVILACLINICA MEDICA

Cunsuttorlo — Rna GonçalvesDlaa, n.-* í> — í.» indar — Res :David Cnmplsts n* I* — Telefone*!fi-274S

4 a »

ABONO FAMILIARO Tribunal de Contas registrou

iu seguintes distribuições de crê-dito, para pagamento dc abono fa-inlliar, ás Delegacias Fiscais emAlagoas, CrS 107.500,00; Rio Gran-df do Norte. Crí 812.040.00: Piauí,Cr$ 742.807,00: Rio Grande do Sul.Cr? 6.410.400,00; Ceará, Cr$I 679.030,00: Espirito Santo, CrS736.23000; e Bahls, Cr»1 794.570,00.

APROVEITADO DE FUNCIO-NARIOS DEMITIDOS POR

CRIMES POLÍTICOSO ministro du Fazenda Indicou o

adjunto da Procuradoria Geral daFazenda Publica, dr. Manoel Mon-teiro dos Heis, para integrar a co-missão que, sob • presidência doconsultor geral da Republica, fl-cará Incumbida de estudar o apro-veltamento dos funcionários dcml-tidos sob a acusação dc crimes po-llttcos e que foram beneficiadospela anistia concedida pelo decre-to-lei n, 7.471 d» I84S,

ENTREGUE AO ESTADO DOAMAZONAS ANTIGO HOSPITAL

NORTE-AMERICANOManaus, (S. I. H.) — O govêr-

no norte-amerleono, em reconheci-mento ao papel vital desempenhadopelos seringueiros brasileiros, noesforço dc guerra aliado, fet en-trega, ao governo do Estado doAmazonas, de moderno hospital,dotado de todos os requisitos essen-ciais a seu funcionamento.

Em simples mas tocante cerimoniarealizada ontem, o hospital, quefoi construído e dirigido durante aguerra pela United States RubberDevelopment Corporation, foi trans-ferido, de maneira formal, ao go-vérno brasileiro. A entrega foi fei-ts ao Interventor do Amazonas, dr.Jullo Neri. pelo cônsul norte-ame-ricano cm Manaus, sr, GeorgeZentz c pelo representante da R.D. C, sr, George Seaman.

Compreende-se que o Estado doAmazonas contlnul o dirigir o lios-pitai em beneficio dos trabalhado-res brasileiros que estão presente-mente — ou estiveram — associa-dos á atividade de produção deborracha.

A Rubber Development Corpora-tlon anunciou que o hospital foientregue ao governo amazonense"cm cumprimento a obrigação as-sumida com os brasileiros, nr re-glão de Manáos, que ainda estãoempenhados na produção do borra-dia".

Como parte de seu programa deguerra, para acelerar n produçãode borracha, então necessariamentevital á boa marcha *dí,s operaçõesmilitares, R. D. C. colaborou lntl-mamente com técnicos e trabalha-dores brasileiros. Um dos primeirosprojetos foi a construção do hos-pitai cm Manáos, com o melhor emais moderno equipamento exis-tente.

Grandes quantidades de remédioseram enviadas para a região, a fimdi* auxiliar a luta contra as doençasque ameaçavam a saude dos traba-lhadores brasileiros, voluntáriosque oflulrom de muitos recantos doBrasil, guiados pelo espirito de co-operação e anciosos para ajudar avencer a batalha da produção deborracha. Suprimentos médicos eoutro equipamento eram remetidospara Manáos, em corrente continua,dos Estados Unidos, até que porfim o hospital se tornou um dosmais bem equipados do norte doBrasil. i

Instalado num edificio de doisandares, o hospital de Manáos con-ta com aparelhamentos médicosmodcrnlsslmos, tais como equipa-mento cirúrgico e de Ralos-X com-pletos e dotados de iluminação es-pecial, três grandes refrigeradorespara a conservação de plasma san-guineo e drogas especiais, em tem-peraturas próprias, dois esteriliza-dores de tamanho grande, quinasleitos, etc. O edificlo é todo dota-d-: dc cortinas e está equipado comuma usina geradora de força, parausu do enurgêncla.

Doravante, seus funcionários se-rão cidadãos brasileiros e ficarápara sempre como um tributo útil ehumanitário á contribuição dos se-ringuelros brasileiros, para a vitó-ria aliada.

NERVOSOSProt Maurício de Medeiros

uuu ftiigue. cuultj i o. ' daddiUe li ás Ik horas Diariamente

Cons. Cr) 90,00 • Fone .2-5941

NO ITAmÃrATYO ministro assinou portaria desig-

nando o ministro Rubens Ferreir»de Melo para exercer, interina-mente, a chefia do Departamentode Administração, sem prejuízo desuas funçfies de chefe do Depar-tíimcnto Diplomático e Consular.

Redução de rações pariscombater a fome no mundo

É a escassez do trigo o principalfator dessa providência

_jÊ___" ___W i_^__\WrÍ_\_wÈÉÍ{__am\ \\\\wÊm\\\\\\\\ \\\\\\\\\\VJ >atfÉ^H

i-Mi _í^k^J___BL/An__í______i_W^-t?'3W ^Kí-^B

Embarque de gêneros alimentícios para outros paisesmais necessitados

Londres, abril (Pelo dr. V.KeiMler, copyrlglit do B. N. S.,especial para "Correio da Ma-nhã") — A redução determinadatuiB raçSos de iilimenloe na ln-glaterra despertou considerávelatençilo no pais e no estrangeiro,o com Justo motivo, pola o factorevela um problema nacional eInternacional. Maa quando rediz que a redução nas raçdee bri-tanlcas dovem ser vleta 4 lun da«Ituaçno alimentar do mundo,Isto não significa que não sejummais do -quo uma conseqüêncianatural da escassez mundial pro-vocada pelu segunda grande guer-ra, 03 más colheitas nos paísesprodutores; nem tampouco a fal-.ta de transportes e divisas cs-trangolrns para as ImportaçSr»esgotam ns causas daa novas res-trlçõcs. Pois, embora a Ortt-Itre-tanha. tenha nlrlo duramente atln-glda por todos esses fatores, hâainda outra razão, embora exa-tnmente oposta, quo é o factodásle país estar auxiliando ativa-mente a aliviar aa necessidade*rios outroR, cm parto reduzindo nssuas Importaçfiefl, e em parte for-necendo aos países famintos umpouco do seus reduzidos esto-ques.

A política alimentar da Grã-Bretanha C, portunto, unia ques-tão de Importância Internacional.De acordo com oe declaraçõesoficiais, a política alimentar é umInstrumento r.a batalha contra aforno e como tul é motivo de açãoconjunta internacional,

Deixando do lado a escassez dearroz, que decido a posição doExtremo Oriente (embora outraspartes ilo mundo sejam tambemenvolvidos, pnls outros cereaistôm de ser desviados para os con-sumldores do arroz), o principalfator e a escnusez de trigo.

Os estoques totais nos princi-pnls paisea produtores de trigo(Austrãlla. Canndft, Argentina elistados Unidos), calculado»atualmente em 22 mllhOes de to-neladas, represçntam . menos dametade dos estoques de 19*13, en-lio em plena guerra. Por ou-tro lado, a Europa, que antes daguerra produzia 45 mllhfleu de to-neladas, esta reduzida a 23 mi-lhScs.

A Inglaterra adotou uma eé-rle de medidas para equilibrar nbalança da produçío mundial detrigo, aderindo tambem sob esteaspecto no principio da mais am-pia cooperação Internacional.

Rssns medidas começaram aser adotadas em caaa, na Grl-Bretanha. HaverA. menos carnee menos gorduras do que em 1944;pelo monos durante vários mo-«es, nâo haverá farinha de ovos.Em compensação, haverá maisleite, chã, frutasi ovos frescos epelx-o. o sacrifício 6 tolerável.Cnlculou-eo que os cortes, mesmosom considerar áa compensaçõesacima enumeradas, corresponde-r3o n uma perda de CO calorlnsdiárias para o consumidor me-dio, que. nti agora, tinha garan-tidas 2.850 calorias.

O povo inglês ainda está rela-tlvamento hem alimentado, tendo-se cm cunta que a população dascidades do apenas três países daEuropa — Dinamarca, Suícla oSuiça — tem uma dieta mídia demnis de 2.500 calorias, no passoque cem mllhOes de europeus re-cebem apenas 1.300 calorias,

quando o mínimo necessário áconservação da saude é de 2.000calorias; e não queremos falarnqul nos mtlhSes de homens queJá estão passando fome. O povobritânico aceitou a redução dnssuas raçBes com simpatia, poiscompreendo que é necessário, po-rem nüo evidentemente com alo-gria. O argumento de apertar oscintos para ganhar a guerra matodepressa evidentemente foi mui-lo mais forte dn que o apelo paraajudar os povos europeus, algunsdos quais até recentemente luta-ram contra os aliados.

Não obstante, embarques subs*tnnclals Já foram feitos para ali-vlnr a fome das populações ou-ropéias. A quantidade total dealimentos enviados pela Grã-Bre-tanha para o continente, na se-gurfda metade de 1945. foi de ..1.250.000 toneladas; no períodode março a dezembro de 1945. ofornecimento médio dos estoquesbritânicos foi de 200.000 tonela-das mensais.

Essa contrlbulçfio necessita doalguma oxpllcaçãó. Os estoquesdo alimentos da Inglaterra foramcalculados em 4.250.000 . tonela-das em fins de 1945. Esta cifraImpressionante, no entanto, nãodeve levar-nos a conclusões pro-clpltndas. Os peritos consideramesses estoques. naB condiçõesatuais, com n.*í Incertezas do gre-ves, transportes marítimos, finan-çns o outras dificuldades como seaproximando do ponto de perigo.A questão do reabastecimento dosestoques é hoje multo diferenteda que cra durante a guerra. ALel de Empréstimo e Arrenda-mento. que fazia do pagamontoum problema secundário, ou, pelomenos, uma questão sem urgên-cia Imediata, agora terminou, e asorto do empréstimo americanoainda.está cm JOgo. E. cm vis-ta da escassez mundial de ali-mentos, multas vezes nem o dl-nhelro a viata consegue obter ossuprimentos necessários. Hâ tam-bem a considerar us necessidadesde várias partes do Império Bri-tanlco. O governo britânico re-cebeu um pedido de auxilio daAfrlca do Sul. normnlmnnte au-to-suflclente. mas qué agora pro-cisa de muls de 300.000 toneladasde trigo e 700.000 toneladas demilho no corrente ano — e nspróximas colheitas estão grande-mente umeaçadaa em virtude dassecas. Se o governo londrino nfiotivesse desviado um grande corre-gamento de trigo Já a caminho daGrã-Bretanha, em abril não hav«.ria mais trigo na Afrlca do Sulnom para fabricar um püo sequer.O perigo do fome na índia 6 bemconhecido. O pafa necessita de2.350.000 toneladas do trlg.i ouarroz.

Alem da redução de suas ra-ções, portanto, a Inglaterra fodedica a um programa bastanteambicioso para o aproveitamentode todos ns áreas disponíveis paraa plantação de cereais, a adoçãodo pão preto, bem como o finan-clamento da agricultura. So-mente assim, com um plano or-ganlzado e conjunto, abrangendoo problema sob todos os seus as-pectos, nacionais e Internado-nato, será possivel encontrar asolução para a grave ameaça quepesa efltire uma grnnde parte dahumanidade — a morte pela ina-nlção.

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(G 15263)

TRABALHO PARA TODOS(Henry Wallace, secretário do Comércio dos EE. UU,)

Washington (O. N. A. — Bs-pecial para o "Corrolo da Jlanhá,— Trabalho para todos, nos Esta-doa Unidos, é o primeiro passo quede verno 9 dar, agora que entramosna tenda da paz permanente. Aonações quo olham o tremendo po-der econômico norte-americano, asviolentas flutunçSos nos círculosquo encaram a solução destes pro-blemas, Benjem calafrios e rezam.Suas orar-Oes pedem trabalho paratodos 03 americanos, nfto porquesintam amor especial em relacSoa esto pais, mas porque sabem queeste fator 6 fundamental para a es-tabllldade de todo o mundo.

Sem trabalho, faremos oscilar osníveis de preços • o comércio mun-dlals, repercutindo, ai conseqüen-cias, na estrutura econômica • po-lltlca dos demala países. Sem otrabalho para todos, nüo poderia-mos ter uma éticas política econo-mica para o exterior, de barreirascomercial» reduzida» e um alto vo-lume de exportações • Importações.

Para os operários, o» homem dcnegócio, os fazendeiros e, acima detudo, para os estadistas Interessa-dos em evitar as ponurlas que en-gendram as revoluç-Ses de outrospaíses, o conceito de trabalho pa-ra' todos e ainda mal» Importanteque "Igualdade do,*pretos para aagricultura".. QM üiendelros ílcarSo* fmilto

mal» protegidos com a Igualdadedo preços e o trabalho para todos,do que com a Igualdade do preçose a desocupaçRo. Em outras pala-vras, um pedaço de tamanho mé-dio numa torta grnnde, $ ás ve-xes maior do que um pedaço gran-d» numa terta pequena... Xo ca-so. a torta eqüivale ao poder tiocompra dos consumidores. O es-tadlsta deseja a maior torta possl-vel para todo o mundo, a fim deque todas as nações e todos osgrupos sociais obtenham um'subs-tancioflo pedaço."Trabalho para todos", deveriaser e se-tf. o grito do batalha eco-nOmica de todos os povos do mun-do. durante os próximos anos.Uma frase desta Índole presta-sefacilmente para lema político, mas,ss alguma ves há de ter um slg-nlflcado verdadeiro na vida deuma coletividade, deverá estar tra-duslda na linguagem da estattsll-CA* . . ,*"Employ-ment actdf 1946." flr-mado pelo prosldente Truman, hápoucos dlis, prepara a» bases parauma nova política econômica doGoverno, a fim de obter o maiornumero possivel de «impregos, atra-vês da». empresas privadas, pre

RESENHA DO DIAExportação de cacau — Na pró-xima -semana serão, embarcados riu

porto -do Salvador eom destinoá Suécia e Eátados Unidos dois grandes carregamentos de cacau bahir. o

Dcsllf-on-se do MUT* — DesliRou-se do MUT, do João Pessoa, o Sin-dicato dos Empregados em Huteis eSimilares paraibano.

Desertores brasileiros — Foramdesembarcados no pôrlo de r.eeifevários descri ores brasileiros da ma-rlnha mercante, presos pela policianorte-americano, os quais vieram nocargueiro "Sinta Barbara" proco-dente dos Estados Unidos. Breve ospresos virão para o Rio.

.Matadouro e frigorífico — Está emestudos em São Paulo, a constru-çáo de um matadouro e um írlgo-rlfico, a fim de dar vasfio ás necessldades atuais do Estado.

"Marretelros" presos — A quadrl-lha de "marretelros" que a-gla cmBelém, Pará, vendendo case miraspor preços astronômicos, foi presapela policia da capital.

Escondiam a manteiga — Ante odesaparecimento da manteiga domercado gaúcho, a policia encontrougrande estoque retido nos frlgorlfi-cos, suficientes para 4 meses dc con-sumo. Foi requisitado todo esse es-toque.

Falta dc trocos — Enquanto a Casada Moeda está abarrotada de moeda,dlvlslonárlo, na Bahia há grandofalta de .trocos.

Revivendo I.ampeío — O bando-lelro Josó Moreno, lugar tenente dofacínora Lampeão, está agindo aolongo das zonas fronteiriças daBahia, Alagoas e Pernambuco, as-saltando cidades do sertão.

DO EXTERIOR(Resumo do serviço das

nríêncins tcleijráHcas)ESTADOS UNIDOS — Peste bu-

bónlca — Desenvolve-se uma epidemia de peste bubônica em SeattleAté agora morreram 5 pessoas. ODepartamento de Saude providenciapara localizar o foco de. prnpagaçfi'da epidemia. Deverão chè-jãr urRentemcnte írandes quantidades do.toro especifico para a imunizaçãode II5(1.(WO pessoas;CANADA ¦ Incêndio - 20 pessoas sofrerot*.*. Hi*elras queimadurasno combate ao Incêndio que.danifl-cou seriamente ti ponte Inter-provlneiol HulI-Otavn. e consumiuBrandes quantidades dc polpa demadeira, avaliadas cm 1 milhão dedólares.

HUNGRIA — Condenado á morteMilos Kovacevlo foi condenado ámorte, em Belgrado, por "crimes cir.ambas ns guerras'', inclusive a dü-nuncia d» rtuerrllh^íros na secundagraftdo ntierra. Na primeira grandeguerra ile cra awnle ria policia hun-gora e tomou parte na prlsáo de Gavrllo Prlnclo, por ter disparado contra o arqulduque Francisco FerdInando.

NORUEGA — Avlacio comercialUma companhia norueguesa detransportes aéreos foi organizadospara contrabalançar a navegaçãomnrltlma, que fará da Noruega umdos mais prosoeros paises nesse parHcular. A nova companhia envia táaviões para a América do Sul e Ex-tremo Oriente com mercadoriasconduzindo na vlaieni de volta nn-vas cargas. O pronrlotário de naviosI.utlvl*. Braathen é o principal aelo-nista da nova or-atlzação.

GARGANTA NARIZ OUVIDOSDK. ANTÔNIO I.EAO VtCI.OSO

Uvre docente da UniversidadeChefe dc Serviço do Hospital Moncorvo Kilho - Av Almirante Rarroso 87. í." pavimento Saln BOS -Das 14 «s 17 horns Tel 42-85SS

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DR VEIGA FILHOCllnlc*- de Crianças

Diariamente de 14,311 ás id hs.Cons.: Gonçalves Dlns, 5. V and

Tel Res i 26-2748,102111o

do a Instituição de um orçamentonacional para criar, trabalho, ondefoi Incluído o calculo da produçãobruta, o nível de preços* estimadospelos fabricantes, os comerciantes,oa consumidores o o governo, ln*clusivo os gastos-» do comercio ex-terior.

Planejaiiilo-ue o estimulo do co-mí-rclo, da industria, daa obras {iu-hllcns du utilidade neral, servimospúblicos para a saude, a cdticaçfio,a aboliçáo dos Inqulllnatos, a con-sorvaçfio e desenvolvimento dosrecursos naturais e outros progra-man.

Oa economistas quo se ocupamda renda e das despesas nacionaisparecem seguir a mesma direçãomn várias partes do mundo, poi»a mesma linha de pensamento, con-tida no projeto do lel americano,esta. sendo adotada de forma si-tnllar na Austrália e na Inglater-ra. Em Ambos os paises encontra-moa oa meRmos conceitos sflbre oresponsabilidade do Estado paramanter o alto nível do poder decompra geral; e a mesma préocu-paqilo pelas trís fontes de desen-bolsos principais, nos fundos ô ser-vlços, Isto ê o publico consumidor,ai atividades pcnnomico-industrialse o govôrno. At6 se nota um tomcomum na linguagem estatística, eno manejo doa factos básicos arespeito do poder de compra, dasInvcrsOes comerciais ou Industriaisom instalações e equipamentos, eos gastos do governo para fins deadminlstraçilo ordinárias fins tle¦gniorrn e de incrementos. ';

Sir Wllllan Beverrldse publicouuma Informaçflo silbro "O traba-lho para todos na sociedade livre",que na minha oplniáo excede emImportância n sua obra mestrasflbre segurança social que apare-ceu há .dois anos. Oa programaspara segurança social, embora de-sejâ.vets( constituem um InconvenI-ente para manter o alto poder decompra requerido para sustentarum* constante nível de produção oocupaçfto. Na Aiistrnlla, o chefedo --Ministério de Heconstruçíío noapôs guerra adotou também Idéia*similares.

Quando o homem comum, o eco-nomlsta e o estadista olham para nfuturo e aspiram dominá-lo. sabemquo os recursos mais lógicos cor-respondem ao emprego cabal daspossibilidades humanas, naturais,o técnicas, para elevar o nivel davida em todo o mundo. Esta con-vlcçílo promoverá ousadas projeçõeseconOmlcas e uma auda-z direçftodo E-Ptado. Do ponto de vista es-tatlstco. devemos ter a coragem decertos economista.» çovernaméntalsque ^m 1940 — quando em maio-ria pensávamos quo uma produçãode mercadorias e serviços pelo va-Io** de 100.000 mllhOes de dola-res. achava-se além >âa todas aspossibilidades — predisernm. sO-bre uma firme base de pensamentoestatístico, que dentro de dez anosseria material e tecnicamente pos-sivel elevar nossa produçflo nacio-nal ao equivalente atual de quase200.000 mllhBes de dólares. Na-quele momento. quas» ninguémacreditou. A guerra demonstrouque eles estavam com a razfio.Comparemos a ousadia de sua Ima-glnaçfto com a atitude medrosa evacilante de certos escritores deeditoriais nostálgicos, è com aque-les que nos pedem que esperemosatê quo a desocupação seja umfacto real, antes de adotar medi-

vendo, alam disso, programas go- das coordeni.iloras e preventivas,vernamentals convenientes para*i Com este espirito n.lo resolveremoR

0 ENSINO MÉDICO NO BRASILTRATADO EM MESA REDOHDA

Ás atividade; da S. M. C. paraesfe ano, incluem lambem cur-:o. esrccialiiedos e papulcros

A Sociedade de Medicina c CI-rurgla, entidadt* que confírega omaior numero de médicos em todoo Brasil, organizou para o correnteano utn vasto iiroRiama dc con:c-réncias, e cursos especiaü.i.idos epopulares .obre problema*, c a:-sunlos de Inteiesse da classe,

Assim é que desejando cooperarcom o goyêrho *... parte relaciona-üa eom p medicina, educaÇSo esaude publica, dentro úc poucosdias terão inicio as cohfártnclas,em forma de mesas redondas, dc-vendo ser convidados o iplnlsíro daEducação, o reitor da Univcrsldr.cado Brasil, os diretores daa Faeul-dades de Medicina do Rio e de :*f*l-tcról, • professores, médicos e 'estu-dantes. Será esta n primeira cbs J'9mesas redondas que a Sociedadepatrocinará c neto será dolíatldo . oproblema do ensino métll.o fioBrasil.

A Iniciativa da Sociedade t dasmais simpáticas e concorrerá parase conhecerem publicamente os en-traves que sofrem os diversos pro-blema? abordados, colhendo as re-presentantes do governo, suncstSesque posteriormente podoráo -seraproveitadas com sucessoí.

Do plano cientifico aprovadopela diretoria, faz parte a Instala-çSo de cerca de 40 cursos especial!-zados para médicos. Alcm-desres,funcionarão cursos de allmcntaçf.o,higiene, educação sexual e outros,destinados exclusivamente ao povo.Lecionarão nesses cursos, Inteira-mente gratuitos os mais compe-tentes médicos especialistas. ,,*

Coroando a sórlè de inicíaüvaspostas em prAtlca pola atual dire-teria, da qual 6 presidente o dr.Campos da Paz Filho, a Soclcdcdaespera realizar neíta capllal em.prlncipios <!e 1917, o 1° CongrcisoBrasileiro do Fnsino Médi**o e As-.sistencia Hospitalar, no qual esta-rão representados, todos os Eàtaiiosd,. Biiisil.

DR. GÍLVAÍT TORRÊT"Impotência — Í')oenqns do sfio a

urinárias — Pre-nupclnl, - Assem-lllôln HS. Kiiln 72 — 4.-1071. « A»11 g ir, Aa lü- (G lini*3,

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problemas do apOs

MAIS-UMA FUNDAÇÃO...

Des!» vez será destinada à'.onsfrução de casas populares

Ao contrário do que sc esperava,o ministro do Trabalho não íez. ho-jc declarações á imprensa, nemeslove presente ao ato da entrega,aos Jornalistas, das cópias do pro-jeto de lei sobre construções de ca-sus populares. Foi distribuída, curaessas cópias, uma nula oficial cmque se põe em destaque os objctl-vos da medida, marcando o dia 15d* abril entrante pnra fim do pra-zc de recebimento de sugestões.

Ü projeto cr-a i Kunriaçãu daCisa Popular, destinada a propor-cion.ir aos brasileiros e, estrangel-ros com mais de 10 anos de resi-dencia no pais ou com filho bra-sileiro a aquisição ou construção

A", casa ou apartamento de mora-dia. Seu capita) seri de CrÇ. ..,.2 000.OUO.000,00, constituído pelascontribuições em terrenos doadosou vendidos a lon no prazo pelo go-vòrno, pelas contrlbuiçSes, a titulode empréstimo, da. InstituiçSes deprevidência social e pelas contrl-bulçScs de pessoas físicas ou ju-rldicas nos casos previstos em lel.

SerSo fixados os limites máximosdos valores das moradias, de*formaa que os benefícios favoreçam aosmais necessitados, vedadas obrasque não possam ser qualificadascemo do tipo genuinamente popu-lar. A preferência para a aquisiçãoou construção será estabelecida nnseguinte . proporção: trabalhadorescm atividades particulares, 3: ser-vldores públicos ou de autarquia,1, outras pessoas, 1. Os própriosadquiridos não poderão ser objetodí» negócio, nem serão suscetíveisde transferência "Inter-vlvos" noprazo de 30 anos.

Os empréstimos renderão Jurosque forem estabelecidos dc ncôr-do com os cálculos atuariais e quenão deverão exceder de 0%. OsJuros não excederão de 8*7*,. limita-dos a -30 anos os prazos de amortl-zação dos empréstimos. Essr taxade juros de 11% não é definitiva.Estão sendo feitos estudos atuariaiscom o objetivo de rcduzt-ln.

O projeto, que consta de 15 ar-tinas, determina, ainda, que ospredios construído!* enquanto nãoliquidados os empréstimos *pelosrespectivos adquit entes, ficarãounicamente sujeitos ás taxas deserviço e isento-t de qualquer tri-huto. Até entrarem ná efetiva pos-st da residência, *os prestamlstasficarão obrigado, apenas, ao sejru-ros de vida prévio, destinado a ga-rontlr os compromissos assumidoscom a Fundação.

Iniciadas as atividades desta, ces-sarão as operações imobiliárias dosInstitutos r* Caixas de Aposettado-rias e Pensfles, Inclusive do Instl-tuto de Previdência e Assistênciaaos Servidores do Estado, sendofacultada a transferência para onevo órgão, por corta dos valoresque os Institutos devem subscreverpara o seu patrimônio, dos bensImóveis que prssulrem. A Funda-ção poderá delegar a outras entl-dades. em especial ás Prefeituras,a« suas atribuições cm matéria dcconstrução dos prédios residenciais.

No caso das Municipalidades doInterior que desejarem construirgrupos de casas, deverão empreita-lai, com o financiamento da Fun-dsç5o. A fiscalização será feita porum conselho fiscal Instituído nolocal.

A Fundação da Casa Popular se-rá dirigida pelos órgãos Individuaisou coletivos previstos nos estatutosa serem baixados CO dias depois dapublicação da lel, sendo considera-des relevantes e gratuitos os servi-ços. prestados nos órgãos cmapreço.

clinicTmedicaDK. CIVIS GALVÃO

Álvaro Alvim 31. 15" das 14 ás 18 hstC, 1201.1)

ESFERAS DE INFLUENCIAParis, (Henry Bradley, da ONA,

exclusivo para Correio da Manlid)Walter Llppman acredita, e Sum-ner Welles não acredita, nas esfc-ras do influência. ,

Llppman crô na preservação doequilíbrio de terças. Sumner Wel-les, não.

E' um debate interessante, masabstrai de qualquer coisa essencial.Acreditar ou não no_ equilíbrio deforças, é como acreditar ou não nalel da gravidade. Esta não deixarádc manifestar-se*, da mesma forma,o equilíbrio de forças.

Os americanos nunca compreen-deram Isto. A maioria, como Wel-les, tem atitude contrária oo equi-llbrio de forças; eqüivale a umaatitude contrária oo correr do tem-po, E' possível que não tenhamccmprcendldo bem o que tal equi-hbrlo significa.

Sumner Welles pensa quo a O.N U., funcionando como lhe com-pete, representará feliz alternativapara esse balnnço. E' que, mes-mo dentro desse funcionamentoadeqfcado, o equilíbrio dc forçasnão pode ser eliminado.

Restaria apenas uma solução: ummundo totalitário, sob a hegemoniadc uma Nação, aceito pelas demais.

Numa sociedade de Nações Li-vres, sò o equilíbrio dos poderes égalantia da liberdade das pequenasnações contra o poder das grandes,e mesmo destas contra o domíniode uma delas.

O equilíbrio dos poderes é tãonecessário numa sociedade de na-Ções livres, como o equilíbrio men-ta! e corporal na saude do Indivi-duo. Consequentemente, o Instintodos povos livres é agremiar-se detal maneira, que nenhuma grandepotência possa exercer seu domínioarbitrário.

O equilíbrio de forças pode serexpresso, fora das organizações,pela opinião publica ou pelas atl-tudes diplomáticas. Dentro de umaorganização, expressa-se por votos.E em ultima análise, pode expres-sar-se pela força das armas,

Em qualquer circunstancia, quan-oc uma nação ou grupo de Nações.começa a exorbitar e ameaça asliberdades e segurança das outras atitulo de legitima defesa, as outrascomeçam a unir-se contra a prl-metra. E' reação Instintiva.

A nação ou grupo reacionário,negando, protestando c acusando,queixar-se-á de ser injustamentetratada, de estai sendo asfixiada.Pode provocar confusão, certo tem-po. Mas não pode manter essa ati-rude além de determinados limites,pois seus atos traem suas lnten-çôes.

O uquillbrlo de forças, realizadoa tempo, pode impedir a guerra,demonstrando antecipadamente quea vitória é Impossível ao agressor.Foi êsso equilíbrio que determinoua queda de Napoleão e a derrotade Guilherme II. Foi ainda esseequilíbrio que., destruiu Hitler,Mussolini e Hlrolto. E destruirátoda a potência que pretenda ex- ipandlr-se a contra-corrente das I O prefeito assinou, ontem, atossuas leis, desordenadamente, por j nomeando o sr Theobaldo de Mi-astucla ou força. i randa Santos psra o cargo, em ca-

Os estadistas devem discernir ' missão, de diretor do Departamen-qual a naçáo, se uma existe, capaz ! tri de Educação Técnico Profisdo-de constituir uma ameaça ás liber- | nal, da Secretaria Geral de Educa-dades humanas e á segurança das j ção e Cultura, e exonerou desse mes-enquanto é tempo. mo cargo, a pedido, o professor dooutras.. £ agir, porjnelos pacíficos, • curso normal Odilon Fortlnho.

geral da Fazenda, daa Procuradoria GeralPublica, negou provi-recurso da Tinpi Ç-_aUniversal, para man-

ter, á vista dos seus fundümcntf.s,o despacho da Delegacia Fiscal emSão Paulo, notificando a recorrente*aentiegar o prêmio que coube, cmsorteio, a d. Maria José Borges daFonseca.

Marcou aquele diretor o prrrode 30 dias, a contar da intimacãoque deverá Fer feita por aquelaDelegacia Fiscal, para entrega ,doprêmio.

Determinou ainda que a Direto-ria das Rendas Internas piovidcn-cie, com urgência, sobre a adapta-ção- do regulamento da referícla cm-P'õsa á legislação em. vigor, tendobem em vista as ocorrências àpon-tados pela Procuradoria Geral. .

1—; * » » . . .'¦—.A. A. de Azevedo Sodré

Mario Barbedo de Vasconcelos' ADVOGA DOS

Kua 1." dé Março, !) —.4.° an-d,- Tel. ¦n-MOf, (O 1-S75)

rscmízãcãoIÍÕ impostode renda

A Delegacia Hcglon.il do Impes-tú de Renda no Distrito Federalavisa ao3 interessados que, tendochegado ao seu conhecimento qusalguns Indivíduos, invocando a ial-síi qualidade de seus servidores, ss«presentam aos contribuintes perafiscalizar o cumprimenta de dispo-slções da vigente legislação do lm-posto de renda, sob ameaça e ex*torsão de quantia., devem, ojuan-do tal facto acontecer exigir dojreferidos Indivíduos a exibição dacarteira funcional de que são por-tadores todos os servidores daque-la Delegacia Regional.

Na hipótese de recusa, deve sero caso imediatamente submetido áação da autoridade policial local,para a devida punição do falso ser-vidor publico.

SE O SEU MAL ESTANO ESTÔMAGO!

TOMEPcpaina do Dr. Niobey

FAMOSO DIGESTIVO(N 32953),

lA GUANABARA ÜMABELONAVE DOMINICANA

G "Colon" realiza um cruzeirodc insirução

Entrou ontem pela manha, n»porto, a corveta-escola "Colon" da.Marinha dc Guerra da Republica doSão Domingos.

A belonave vem comandada pelocapitão de corveta Ramon J. Didiexe conduz uma turma de guardas-marinhas que acabam de concluir ocurso da Academia Naval do pai»Irmão realizando assim o seu pri-meiro cruzeiro Internacional, Sen-do a primeira vez que um navio da¦guerra de São Domingos vem . aoRio de Janeiro, o ministro da Ma-rlnha quer dar á visita o significa-do que ela deve ter, Já tendo sidoelaborado, um programa de lnspe-ção a vários estabelecimentos, ml-litares e navais. Designou ainda oministro, o capitão tenente Hum-berto Giudlce Fittipaldl. para ficará disposição do comandante do"Colon", durante a sua estadia nes-ta capital.

Entre os oficiais quo fazem parteda tripulação do barco, encontram-se o escritor dominicano comandún-te Cesor de Windt, professor daAcademia Naval de São Domingo»e que está escrevendo a históriadas marinhas americanas, esperan-do assim, colher no Brasil, subsidiospara o capitulo que tratará da Ar-mada Brasileira.

OR f CARVALHO AZEVEDOClinica de Senhoras- Av Nilo Prcariha 26 - U.» -

22-4795. - 15 horas.

0 NOVO DIRETOR DE UM DE-PARTAMENTO MUNICIPAL

-Z-mMffli_E_B_^ IIIINIIHIIIII.

'•?

Uma nova industria no BrasilO sr. ministro da Viação visita as Fábricas da Stan-dard Electrica S.A.— O nosso país já fabrica válvu-Ias transmissoras e aparelhos telefônicos — Uma

grande organização industrial localizadanos subúrbios cariocas

CORREIO DA MANHA — Domingo, ,'Jl dc Março de 194.,

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Flagrante tomado quando o ministro Macedo Soaresde válvulas eletrônicas.

examinava um conjunto

A Industrialização do Brasil òum imperativo do momento. Paisnovo, com imensas possibilidades, oBrasil possue todos os elementospara se tornar uma grande potên-cln. Todavia, seu desenvolvimentono campo da técnica não atendeainda ás nossas necessidades. Porexemplo, no campo das comunica-ções elétricas, telefone, rádlo-tele-grafl», rádlo-telefônia. estávamosaté ha bem pouco em situação degrande Inferioridade, dependendoquase totalmente das Importaçõesdo material necessário, desde umatimples resistência até os maiscomplicados centros telefônicos au-temáticos. Agora, porém, o nossopais deu um grande passo á frente.A Standard Electrica S. A., empré-•a fundada ht mais de 20 anos como objetivo de Importar material dccomunicações, resolveu especializar-ae na fabricação de equipamentoelétrico desse gênero.

UMA GRANDE FABRICA EM VI-CENTE DE CARVALHO

Aproxlmadamenti ha um ano, iStandard Electrica Iniciou a insta-laçâo de uma grande fábrica deválvulai transmissoras no subúrbiodr Vicente de Carvalho, entre Pe-nha e Madurelra, Anteriormente, jáa Standard Electrica' fabricava rá-dio transmissores para todos osfins, para amadores, empresas co-merclals e estações difusoras. Am-pilando o seu campo de açSo, co-meçou a fabricar, noi anos deguerra, telefones manuais e auto-mátlcos, mesas telefônicas paracentros Internos * outros equipa-tnento» conexos.

Todavia, a guerra velo apontarumi necessidade premente. Todasas comunicações modernas á longadistancia tem seu ponto de apoiont válvula eletrônica. E' ela a ai-ma de todo o equipamento rádioelétrico moderno. Com ¦ eclosão doconflito, desapareceram dos mer-cados is válvulas transmissoras,pela absorsio completa da produçãopelas atividades bélicas. E o Brasilviu-se, de um momento para ou-tro, quase completamente desprovl-do de recursos nesta setor vital,Pais de grande extensão tafrrito.ri*!, de comunicações terrestres dl-ficeis • Insuficientes i, mesmo, du-' rante certas épocas do ano, em de-terminadas regiões Inexistentes;com as comunicações/ marítimasafetadas seriamente pela guerra decorso, (4 dispunha da aviação e darádio eletricidade para manter con-talo • Intercâmbio entre os dlver-sos centros de população.

A Standard Electrica compreendeua situação e, oom grande visão ealcança tomou as medidas Iniciaispara montagem de uma grande fá-brlca de válvulas eletrônicas.

Dificuldades decorrentes da guer-ra atrazaram a concretização doprojeto.

Newark, nos Estados Unidos.Atualmente, todo o pessoa! da

Fabrica é brasileiro, em qualquertase da produção.

EM PRODUÇÃO

*• Em breve, a Standard Electricainiciava a sua fase de produção.Hojo, já estão em fabricação nor-mal vários tipos de válvulas; rctl-flcadoras dc vapor de mercúrio,grandes e pequenas, e trlódos refrl-gerados por ar, médios e grandes, até2.5 KW dc potência dc salda. Bre-ve será Iniciada a produção de vál-vulas refrigeradas por água, parauso nas estações de rádio difusãode grande alcance.

A produção normal da Fábrica estásendo orientada no sentido dc su-prir em primeiro lugar o mercadoInterno do nosso Pais: Forças Ar-madas, Departamento de Correios eTelégrafos, Estações de Rádio Dl-lusão c aplicações Industriais.

0 cruzeiro do poria-aviões

"Midvay" nas

águas do Oceano Ártico

A bordo do USS "Midwau", aoIrago da Groenlândia, (S. I, H.) —Sejam qunls forem os resultadosobtidos nas operações experimen-tais dc fliklnt AtolI sobre a cflcléu-cia da bomba atômica contra naviosde guerra, seria um dos maioreserros jamais cometidos esqueceros porta-aviões, disse o contra-al-mirante John M. Cassady. coma,.-dunte do força operaclontl destaregião, numa entrevista coletivacom a Imprensa, durante a qualexprimiu o parecer de que as ope-rações com porta-aviões, nos Re-lados mares do Ártico. s.1o Intclia-mente possíveis.

A unlca resposta da América aum ataque de surpresa com a bom-bi atômica, disse êle, deverá cons-tar de um rápido e mais poderosocontra-ataque e citou ainda o factode que nos últimos meses da guer-rn do Pacifico, entre 1.500 e 2 MK)aviões dos porta-aviões voavnmquase constantemente BÔbre terrl-torio Inimigo.

Este mesmo numero de aviões,disse ainda, poderão talvez levarbon.bas atômicas que estariam ar-mazenadas nos navios mies. Semo., porta-aviões uma tnl respostaseria Impossível devido á necessl-dade dc estabelecer bnses auxilia-res em terras, antes que o contra-ataque fôsse lançado.

AS CAUSAS REAIS DA FALTA.'DE AÇÚCAR NO BRASIL

Esboço de uma política dirigida realmente íitíl ao paísMelhoramento das usinas atuais. — Permissão para a

montagem de novas usinas, eficientes, nunca de capacl-dade limitada a 30.000 sacos, onde houver as melhorescondições de produção estável e econômica.

J. Ferra: dc Camargopresidente d„ CompanhiaUnião dos Refiniidores —Açúcar c Café — p da ÇinAçucareira Snntista — Cafée Açúcar.

A VISITA DO MINISTROCEDO SOARES

MA-

Levando dl vencida todos os obl-ces que >i lhe apresentavam, aStandard Electrica conseguiu, commaterial # mSo de obra nacionais,erguer uma' nova industria' noPais.

DIFICULDADES VENCIDAS

O plano geral da Fábrica e o pro-jeto detalhado de todas as suas ins-falações e equipamentos foram orl-entados por um competente cientis-ta e engenheiro, sob cujas ordenstrabalharam engenheiros, técnicos eoperários brasileiros.

Os problemas de ordem material« técnica a enfrentar íoram tre-mendos. Nada Unhamos e tudo ti-vemos de conseguir com os nossospróprios recursos. As matrizes paraa fabricação de eletrodos foramconfeccionadas aqui no Brasil. Osequipamentos para exau-tâo das vál-vulas — pois estas exigem um am-blente vacúo quase absoluto para psua operação correta — foramIgualmente -fabricados, peça porpeça, em nosso Pais. Os equipa-mentos para a prova das válvulas everificação de suas característicastambem aqui foram construído».Releva notar, que toda essa apare-lhagem é um conjunto dos maiscomplexos, que deverá funcionarcom grande exatidão, necessitando,pois, para sua fabricação de co-nheclmentos especializados a que semostraram á altura os técnicosbrasileiros.

FORMAÇÃO DO OPERARIADO

Depois de alguns meses de traba-lho intenso, a Fábrica, já montada,

i entrou a enfrentar outro problema:a formação do operariado. Campode atividade inteiramente novo noBrasil, os dirigentes da Fábrica ti-veram de ensinar desde os rudimen-tos aos novos operários. Felizmen-te, a capacidade de apreensão e ahabilidade Inata do operário brasl-lelro facilitaram a tarefa. Em bre-ve, contava a Fábrica com corposelecionado de operários e especia-listas.

A organização da produção pro-prlamente dita e o ensino e trel-nemento de todo o pessoal íoramconfiados a um grande especialistano ramo, tendo trabalhado longosanos nas fábricas da "Federal Tele-pboni and Rádio Corporation", em

Por se tratar de uma industriaque interessa não só a defesa na-clonal, mas, tambem e principal-mente, as comunicações Internas' doPais, o Snr. Ministro da VlaçSomarcou uma visita á grande Fábrl-ca de Vicente de Carvalho.

O Snr. Coronel Edmundo MacedoSoares, acompanhado do DiretorGeral do D. C. T. e grande co-mltlva, constituída dl Chefes e dl-rlgentes de Importantes serviçossubordinados ao seu Ministério, dl-rlgtu-se àquele estabelecimento ln-dustrial.

Acompanhavam o Snr. Ministroda Viação os Snrs. Coronel Raul deAlbuquerque, Diretor Geral do De-partamento de Correios e Telégra-fos, Major Rubens Posado Telxei-ra, Sub-Diretor do DCT e membroda Comissão Executiva do PlanoTelegraflco, Dr, Romeu Gouveiae Silva, Diretor de Telégrafos do D.C. T. • membro da Comissão Exe-cutlva do Plano Telegraflco, Dr.Horaclo de Oliveira Castro, Se-cretário do D. C. T. e mem-bro da Comissão Executiva doPlano Telegraflco, Dr. Numa Pom-pllio Corrêa da Cunha, técnico doDCT t membro dn Comissío Exe-cutlva do Plano Telegraflco, Dr.Olger Sparrevohn, técnico do DCT emembro da Comissão do Plano Te-legrafico, Dr. Libero Oswaldo deMiranda, Diretor do Material doDCT, Dr. Fellnto Maia, Secretáriodo Ministro da Viação, Dr. LuizVieira, Chefe do Gabinete- do Dl-retor Geral do DCT, Dr. Moacyrde Carvalho, técnico do DCT, Dr.Ignacio Vieira, Secretário do Dire-tor do DCT, Dr. Benedito Silva,Oficial de Gabinete do Ministro daViação, Dr. Magalhães Castro, doGabinete do Ministro da Viação,Dr. Elba Dias, Chefe da 1» SeçãoTécnica do DCT, e Major Ruy Co-tia, da Comissão Técnica de Rádio,

O Coronel Edmundo de MacedoSoares foi recebido pela Diretoriada Cia., encaminhando-se, a seguir,para a Seção de Fabricação de Vál-vulas. A' entrada, teve sua atençãodespertada para completo mostrua-rio onde se encontravam diversostipos de válvulas, mostrando asvárias fases da produção, desde amatéria prima até a válvula prontapara uso,

Para a fabricação de uma válvu-Ia eletrônica o material exigido temde ser o mais puro. Na sua con-feção entram metais raros, como otungstenlo, para os filamentos, omollbdenlo, para as grades, o torlo,o barlo, o estrondo, o tantalo, eoutros mais conhecidos como o nl-qucl, o magneslo, o cobre, o ferro,

que devem ser empregados_u estado máximo de purezaa técnica permite conseguir,

, i outro ponto tambem a frlzarc ,i qualidade do vidro empregado.1, .clizmente, o Brasil ainda nãol.ioduz vidro de qualidade requerl-da. Todavia, Já se acham adianta-dos os projetos para tua fabricaçãono Brasil.

COMO NASCE UMA VÁLVULA

O Coronel Macedo Soares acom-panhou, pari-passu, o nascimentode uma válvula. A primeira opera-ção que sua Excia. presenciou foia formação dos eletrodos, em ma-trizes fabricadas pela própria Cia.Em seguida, o tratamento térmico,em fornos especiais, com atmosfe-ra de hidrogênio puro. Enquantoisso.em outra Seção as partes devidro são preparadas. A operaçãoconsiste em* introduzir nas paredesdo corpo vltreo os condutores me-talicos que irão levar a corrente doexterior para os eletrodos da vál-vula. Esta operação é feita sob altatemperatura, soldando-se Intima-mente o metal a., vidro. Os eletro-dos, e as bases de vidro, já com oscondutores são, então, encaminha-dos a montagem. Nesta Seção, os,eletrodos são colocados nas suasposições respetivas, por intermédiode soldas elétricas e com o auxi-lio de dispositivos especiais paragarantir a permanência das suasdistancias e posições relativas, das

Antes de entrar propriamentenn matéria deste artigo, julga-mo-nos obrigados n fixar Unstantos pontos no intuito de me-lhor esclarecer a verdade con-turbada por alegações do I. A.A.que ..não correspondem aosfactos"' è''etíjretarilo se repetemcomo se «ima balela deixasse des«r balela por ser repetida mui-tas vezes:

a) oi. A. A. escüdn-sc pori detrás da desculpa ria falta detransportes) no entanto, todos

jos que mourejani nu industriaaçueáreira se recordam do se-

| '.uinte episódio: no momento

i mesmo em que o sr. BarbosaUma Sobrinho insistia nessa

I alegação; que vem repelindo até; hoje, o nr. Agamenoh Ma-i gálhàcs, enlão governador dePernambuco, telegrafava ao

I presidente Getulio Vargas, agra-dependo-lhe as providencias

! tomadas e em virtude das quaisdas válvulas. E' um trabalho deli-j mnl dc uma próxima guerra. j se escoou Inteiramente a safracedo de grande precisão. | Embora exprimindo a esperança ¦ pernambucanválvulas, voltam | 1ue a Doml'a atômica seja contro-lada, o almirante Cassady foi daopinião que sc deve continuar oseu desenvolvimento.

ESPERANÇA DE COMBATER ABOMBA ATÔMICA

Com os fortes c bem atinadosporta-aviões da classe "Midway",agora construídos, e com tlpos cs-peclnls dc bombardeiros médios j,ide.enhodos, porá utilização a bor-d.) dos porta-aviões, um episódiosemelhante á aventura do "Shnn-grl-Ia" contra Toklo, em 1IM2, po-de transformar-se numa ação nor-

Montadaselas a Seção de Vidro para receberem o seu envolucro externo. Du-rante todas essas operações, é man-tida uma Inspeção cuidadosa, dcmodo a não permitir a menor lm-perfeição A fase de exaustão dasválvulas é sem duvida a mais lm-portanto para a vida e duração dasmesmas. A primeira parto destaoperaçilo consiste cm eliminar dnsparedes do vidro, por meio deaquecimento na mais alta tempera-tura que o vidro pôde resistir, todaa molécula de gás ou de vapor queelas conténi. O processo é rcocfdopara as partes metálicas, aquecen-do-as a temperaturas elevadíssimas,por meio de Indução de correntesdc alia freqüência.'

Depois de eliminados todos os ga-ses contidos no interior da válvula,o de Já se ter conseguido um vá-cuo bastante elevado, aperfelçoa-se,ainda mais. este vácuo, deposilan-do nas paredes do vidro metais,como o magneslo e o barlo, queIrSo absorver as moléculas restan-tes,

Finalmente, é a válvula seladacompletamente, pela fusão dc seutubo dc ligação ao sistema de exaustão.

Logo após. é a válvula enviada aSeção de Embasamento, para rece-ber seus eletrodos externos e, emseguida, submetida a estágios desazonamento onde se faz a establll-zcção de suas características gerais.Vai, por fim. a válvula a Seção dcProvas Prévias, para depois ser re-metida ao Depósito, onde perma-nece um mês, antes de sofrer aprova final.

FABRICAÇÃO DE RADIOTRANSMISSORES

O Ministro Macedo Soares, findaa visita á Fábrica de válvulas, en-camlnhou-se a outro Departamentoda Cia.: a Seção de fabricação derádio transmissores.

Puderam o Snr. Coronel Edmun-do de Macedo Soares e os membrosde sua comitiva apreciar a fabri-caç..o de' transmissores para rádiotelefonia e rádio telegrafia. A pro-dução desses transmissores, muitosdos quais adotados pelo Departa-mento de Correios e Telégrafos éfeita em grande escala. O nomeStandard Electrica é, aliás, dosmafs conhecidos nesse ramo.

No momento da visita do Mlnls-tro da Viação, ali estavam sendomontados tambem equipamentospara serviço telegraflco por melode cabos, os "equipamentos Sim-plex", usados pelo nosso Departa-mento de Correios e Telégrafos,para elevar o rendimento dos seuscircuitos telegraflcos.

FABRICA DE TELEFONES E MA-TERIAL TELEFÔNICO

Poucos cariocas sabem que noRio, ha mela hora da Avenida RioBranco, existe uma fábrica de te-lefones. Em conseqüência dos res-trtções de Importação oriundas doconflito armado Internacional, aStandard Electrica graças a esta ln-dustria, construi» com absoluto su-

^:esso um grande numero de apare-lhos telefônicos naquele período cri-tico, não tendo cessado o suprtmen-to dos mesmos ao Pais, mesmo du-rante a guerra, facilitando as co-munlcaçõcs oficiais e beneficiandoo publico.

Contudo, a despeito do seu gran-de volume, a produção é ainda ln-suficiente para atender ás necessl-dades de todo o Pais, em conse-quínela de uma série de dlficulda-des próprias da época.

O Ministro Macedo Soares mos-trou-se vivamente Interessado, per-querlndo detalhes da fabricação eIntelrando-se dos processos aplica-dos pela Standard Electrica na pro-dução dos aparelhos telefônicos.

Cerca de uma centena de peçasdiferentes formam o aparelho. To-das elas são fabricadas pela Stan-dard Electrica E. A., com matri-zes e moldes projetados • construi-dos por seus engenheiros.

A Standard Electrica S. A. estáaumentando, dia a dia, a sua pro-dução num esforço de satlsfszer assolicitações crescentes do mercadoInterno.

remanescentesrior.

assim como *sda safra ante-

nao se aumentam as quotas, de Indusacordo com as necessidades d,,consumo, antes se reduz o abas-tecimento feito através dn im-portação, enquanto sc mantéma proibição da montagem rienovas usinas realmente éíicieií-tes? Há uma "intenção" com-tra São Paulo? Porque?

h) em 1941, São Paulo produ-ziu 2.574.270 sacos, usinas ebnn-ues, e Importou 3.446.42'isacos, num total de 6.020.61111sacos; deduzindo-se 243.166 sa-cos que foram exportados paraos Estados vizinhos, temos, pa-ra o consumo paulista daquelj*ano, 5.777.530 sacos (V. "Bra-sil Açucareira de 1042, pa~. 72e 99). Em 194f), São Pauloproduziu 3.067.307 sacos e oI. A. A. sr) lhe permitiu queimportasse 2.067.1.12 sacos, so-mando 5.134.439 sacos; dedu-v.indo-sc 375.988 sacos exporia-dos para os Estados vizinhos,restaram para o consumo pau-lista apenas 4.758.451 sacos,monos 1.019.079 sacos, do quuem 1941, quando os demais Ei-lados tiveram os aumentos iúaqui numerosas vezes citados.Porque? Só porque a elite pau-lista não quiz integrar-se no Es-tado Novo?

"Devemos estar sempre prontosde modo que todas as nações acre-ditem ser uni suicídio tentar umraid de surpresa com a bomba alô-mlca contra os Estados Unidos",disse o almirante, "a nossa melhordefesa é estarmos prontos — e eurepito que devemos com rapidezcontra-atacar eom mais força do queo Inimigo nos atacou a nôs."

CONCLUSÕES AVALIADAS NES-TE CRUZEIRO EXPERIMENTAL

almirante Cassady mencionouigualmente algumas das conclusõesavaliadas em resultado dos últimosquatro dias de experiências, comhomens c material, nas águas doSub-Artlco.

— As operações aéreas com ba-sc cm navios estabelecidos no Ar-tico são Inteiramente práticas, emqualquer ponto abaixo da camadade gelo onde a temperatura semontem até 15 graus abaixo dezero.

— Para quase todos os tipos dcoperações, exceto para bomba,den-mentos de grande ralo de ação evôos de reconhecimento, os porta-aviões das dimensões do "Midway"oferecem melhores condições que asbases terrestres.

— A Importância desta conclu-são é ainda pelo facto da bombaatômica poder cer transportada emporta-aviões e lançada de aviõesnavais, sobre alvos a várias cente-nas de milhas dos navios base.

FORÇA OPERACIONALVIA-SE PARA SUL

DES-

O "Midway" alcançou o ponlomais setentrional de sua rota á cn-trada dos Estreitos Davls, entre oCbo SI. Davld, nas ilhas cano-denses Cumbcrland, e Godthaab,capital da Groenlândia. Paradoxal-mente, a grande embarcação deveagora fazer-se ao sul, á procuradc águas mais frias, que só podemprovavelmente ser encontradas naponta de gelo ao 'argo do Labra-dor.

As vantagens oferecidas pelosporta-aviões nos regiões árticas,como bases para caças ou mesmopara bombardeiros médios do tipoespecial, devem-se a várias condi-ções, explicou o almirante Cassa-dy. Primeiro, as temperaturas ex-tremas não se fazem sentir grande-mente, O termômetro, nas águaslivres, pelo qual o navio se regula,marca quase sempre 15 graus craramente vai abaixo de zero. Aságuas livres podem ser encontradasdentro do raio de ação de bombar-delros de qualquer alvo do Ártico,enquanto a temperatura da terracontinua baixando, Nas bases ter-restres, com pistas de 6 e t) pésde extensão, a remoção da neve épraticamente Impossível até que atempestade termine e, depois disso,são precisas muitas horas para asrepor nas condições normais.LUTA VANTAJOSA CONTRA AS

TEMPESTADESExplicou tambem que o porta-

aviões pôde navegar para fora das

b) esta balela é tão costu-meira que ainda este mós sequeixou o I. A. A. da falta deentrada da quota de 110.000sacos mensais, do Distrito Ee-deral, quando na verdade en-traram 342."93 sacos. Argu-mente-se com a verdade, lealsinceramente, porque não te-mos mais o DIP a arrolhar-nos.E, quanto á falta de transpor-tes, pedimos se pronuncie, emultima instância, dnndo-nos apalavra decisiva, a Comissão deMarinha Mercante.

c) o escoamento processa-setão bem que nunca em Per-nambuco a exportação de umasafra emendou com a.de outra,chegando-sc mesmo ao ponto dehaver escassos de açúcar parao consumo pernambucano.

d) se o que falta são Jrans-portes e há sobra de açúcar,porque não publica o I. A. Aa estatística das sobras acumu-ladas, quer em Pernambuco,quer nos demais Estados nor-destinos'.'

e) ao mesmo tempo que cs-taciona a produção do Norte,já inteiramente saturada, con-testará oi. A. A. que o consu-mo aumentou em todo o Brasile mais teria aumentado, nãofosse o racionamento impostoaos consumidores e que, nãoobstante fixado em baixo nível,ainda assim não pôde ser ob-servado, como ò demonstram asqueixas da população, as filas co mercado negro?

f) não é verdade que a Ba-hia aumentou a sua produção.', nâo obstante passou de ex-portador a Importador, graçasao aumento do seu consumo?Que a quota do Distrito Fe-deral ioi majorada de aproxi-madamente 85%? Que o RioGrande do Sul está recebendomais do dobro do açúcar querecebia em 1942?

Estamos chegando ao fimdesta longa c áspera jornada,em que nos propusemos examt-nar a politica do I. A .A., pie-na de erros e fracassos, como odemonstram, não as nossas pa-lavras, mas os próprios factos.

Entendemos, porém, que acritica, se 6 necessária, nâo é su-ficiente. E' dever dos críticos,que náo são apenas demolido-res, apresentar sugestões de sen-tido construtivo, para que suaação seja realmente útil.

Já concretizamos uma, quenos parece das mais urgentes eque teve o mérito de afastar donosso caminho todas as suspei-çoes levantadas pela incompre-ensão ou pela má fé dos queimaginam ou fazem crer que oSul deseja destruir a economiaaçucareira do Norte. Reíer.mo-nos á proposta formulada diasatrás, da supressão da taxa doI. A. A. c da taxa adicionalque custeia o açúcar a baixopreço fornecido ao Distrito Fa-deral, passando os usinelros su-listas a contribuir com o paga-mento dos fretes entre o Nortee os seus maiores mercados, quesão o Rio e São Paulo. Comisso, corrigiríamos a desvanta-gem da distancia e poríamos asduas fontes do produção cm péde igualdade perante o consumi,do Centro-Sul. Mais e melhor,daríamos uma demonstração deboa vontade que extinguidapara sempre as hostilidades cos conflitos de que o I. A. A.Iem a culpa.

Já expuzemos com que recur-sos financeiros poderá viver oI, A_,_A,, depois de abolidas astaxas que arranca á economiaaçucareira. Não seja Isso, por-tanto, obstáculo á execução doplano proposto.

Não perdemos a esperança dever que o novo governo do

g) porque só para São Paulo Brasil, agora esclarecido sobre

faces do problema,atenderá ans legítimos ititeres-ses da coletividade brasileiraPorisso, relembrada a sugestãoacima, anula nos animamos aapresentar um programa dcação a ser executado imediata-mente, sem timidez nem buro-cracla, com decisão e piitrlotls-mo:

1.°) Promover a melhoria dorendimento das Usinas existcn-tes, principalmente das menosaperfeiçoadas, cm que o pro-grçsso seria mais sensível c fru-tuoso.

2.°) Paralelamente, permitirn montagem de novas Usinas,(nunca, porem, com a produçãolimitada a 30.000 sacos), ondehouver melhores condições dcprodução estável e econômica.

3.°) Estimular a produção dcaçúcares de bon qualidade.

4.°) Através do aumenio dcprodução, de assistência técni-ca e de financiamentos a Ijm-gos prazos e juros módicos, re-duzir o custo de produção c as-sim baratear a mercadoria pa-ra o consumidor,

5.°) Enquanto for necessáriomanter o atual contingência-mento ria produção em relaçãoaos mercados consumidores, fi-•car cotas justas e suficientespara cada mercado.

6.°) Preparar desde jâ, comIodas as cautelas, a extinção doracionamento.

7.°) Reorganizar pelos ali-cerces oi, A. A., preparandosua extinção para dentro Jebreve prazo, quando então serásubstituído por'um ConselhoEconômico do Açúcar, semqualquer função executiva,transferida para o Ministérioda Agricultura a parte referen-te á produção.

8.°) Apressar tanto quantopossível o retorno ao mercadolivre.

9.°) Estudar a situação dosplantadores de cana, a fim deampará-los convenientemente,racionalizando-se suas culturas,abolido o famigerado, o nazi-facistico "Estatuto da LavouraCanavieira".

10.o) Suprimir Imediatamcn-te o absurdo c odioso privilégiodc preços baixos especiais com-cedido ao Distrito Federal. ,

II.0) Imprimir caráter na-cional á politica do açúcar, cli-minando-se as suas feições ini-quumento regionalistas, que ogeneral Anápio Gomes já apon-tou como um perigo para a uni-dade nacional.

Eis o que sugerimos. Estu-dem, melhorem c completem asnossas sugestões, que náo tetriosa pretensão de haver formula-do com o monopólio da snbedo-ria, antes apresentamos comouma contribuição destinada aprovocar o exame do problemaa bem do Brasil.

Terça-feira, historiando c re-sumindo, a conclusão desta sé-rie de artigos, ¦

(34540)

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f*¥^ÊrUNIVERSALRELÓGIOS E CRONOGRAFOS DE PRECISÃO

A VENDA NAS BOAS CASAS

SOBRE 0 SERVIÇO DA ESTIVANO "CABO DE BUENA

ESPERANZA"O diretor da Divisão dc Policia

Política c Social transmitiu oo Sln-dicato dos Trabalhadores no Comer-cio Armazenailor do Ulo de Jancl-ro, Sindicato do» Carregadores c En-sacadores dc Cnfc, c á comissüo deportuários, o sesulnte telegrama apiopn.silo do movimento Pacifico enormnl ,1c cnrgã o descarga do na-v,o espanhol "Cabo dc Buena Espc-renzn". efetuado anteontem c on-tem:

"E' com prazer que fcllcto a la-borlosi, classe que contribui na cs-fera de sutís atividades para o cn-grandcclmento do Brasil, por náoler consentido que as polxú.s poli-ticos e Ideológicos fossem coloca-dos acima dos interesses da Pátriae do salutar principio do neotomen-lo ás autoridades constituídas, noquestão dc curo c descai-Ra dosnavios esponlipls. Saudações. Co-ronel Aususto Inibiissahy, dlrclo, daDivlsflo dc Policia Político c Soclol".

* i

OR. ALEXANDRE M0SC0S0Comunica n mmliinço ,le seu con-siillono pnra a Avcnliln Almirantellai-roso. 2, .1.» o„d„r. np,,rt„me„tn301 . Edifício Ulo (l.nrgo dn Ca-__i__-_-_ U1.-19)

FISCAL DO IMPOSTO DO CON-SUMO

Tomou posse do cargo dc fiscaldo Imposto do consumo dn cnpl-tal dc M„to Grosso o dr. José Lo-pes Cury.

PRORROGAÇÃO DE CONTRATOEsleve no gabinete do ministro do

Trabalho, numerosa Comissão ciefuncionários das Caixas dc Aposcn-ladoria c Pensões dos Ferroviáriosque foi pleitear a prorrogação aoscontrolos que mantém os servido-res das referidos entidades com asmesmas, até que seja divulgado oresultado do concurso a que sesubmeteram n.is Caixas.

Os providcnclários foram atendi-dos pelo sr. Vieira dc Alencor, che-ft* do gabinete, que prometei, levaro assunto ao conhecimento do f»r.Ncgrfio tle Limo.

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tempesladcs de neve. As quedos dcneve no mar são muitas vezes 11-mltadas a áreas com poucas milhasde r.aio, enquanto em terra podemcobrir metade do um continente,nos casos mais ásperos. As tem-pestades de neve do Ártico, disseo almirante Cassady, podem pro-var ser multo vantajosas. Uma for-ça operacional pôde refugiar-se natempestade e segui-las durante ml-lhas em direção ao objetivo a bom-bardear.

O problema da habilidade do pes-soai para manobrar eficientementeainda não foi resolvido, visto queo navio ainda não encontrou atéagora temperaturas verdadelramen-tn baixas. Estas só seráo encon-tradas ao largo do Labrador. Masé óbvio que as operações no Artl-co serão mais morosas que nos tró-pico». Os marinheiros nSo podemvir para o convés sem o compll-cado equipamento protetor contraa congelaçáo, que requer conslde-rável tempo para ser envergado.

Noa mares do Sul do Pacifico, opessoal de convés responde á cha-mada geral, aparecendo no convés,a postos,,com a roupa que tiveremna altura. Nestas paragens, se o fl-lessem, poder-lhes-la ser fatal. Pa-rece portanto que nas áreas de

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combate uma parte da trlpulaçSodeve conservar-se equipada paratodas as emergências.

Tambem parece que os tradlclo-nais quartos de vigia mantidos pelaMarinha, com a duração de quatrohoras de serviço e oito de descan-ço, nSo se poderão aplicar. TalvezBeja necessário manter vigias maiscurtas, que podem ser mesmo dcuma hora. Isto significaria que atrlpulaçSo de porta-avlóes tem dcsei aumentada consideravelmente.A ENFERMARIA ESTA' PR ATI-

CAMENTE VAZIA

E' supreendente, em vista dotempo que o "Midway" tem atra-vessado, que somente dois mari-nhelros sofrendo de doenças respl-rotórlas estejam na enfermaria.Deve-se Isto em parte á perfeitaregularização - da temperatura lnte-rlor do navio.

O almirante Cassady acentuouque o equipamento dos motores dosavlSes leva multo tempo. Uma fôr-ça operacional deverá deslocar-semais vagarosamente nas águas doÁrtico, em especial quando estiveracima do rafo de açSo dos gèlosoo n tro Ia dos Internacionalmente.Nem o Rsdar nem o equipamentosubmarino de detenção de som pa-recém particularmente eficientepara assinalar lce-Bergues ou asextremidades dos lençol» de gelo.

Devemos ter presente que no Pa-clflco, os porta-aviões operaramquase sempre sob condições multofavoráveis, que nio podem servirii base de comparação para asoperaçdes nas águas do Ártico. An-te» d* realizar-se o atual cruzeirodo "Midway", a possibilidade decombater as condlçfles prevalecen-te» no Ártico, eram domínio puroda teoria.

Uma necessidadf vital para asoperações no Ártico ê o aumentoda flotllha de navios meteorológl-cos. O Bureau Meteorológico man-tem atualmente dois navios, maspersiste numa quan completa fal-Ia de taformaettee meteorológicasMte« dl 19 arúva Utítatt aerta.

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'èCORREIO DA MANHÃ -. Pnniiníyo, 31 de Março de 1946

COMUNISMO, ERVADE PASSARINHOÉ.bom conhecido o efoItoSqiie

a erva do passarinho produz naírvoro a qual se agregou. Blaikvtról. corrói o tronco por maisrobusto quo ac.la, lovando ils vo-nas, anos e> anos sorvcndo-lho aseiva vital até arruinã-lo total-meiite. Assim 6 o Comunismo;o efello dos soíih planos são pa-•'a causar no mundo inteiro o•iue- causa a erva de passarinhono (ronco da arvore. Uma dou-trlriií subversiva e repugnantecomo a comunista, deveria ser do-olarada fora de lei! 6 um cons-tanto perigo pnra nossa Isocleda-de o uma eterna preocupaçãopara os dirigentes. Kuns inlen-«••"¦eo e objçtivos sãn sobejamenteconhpcldp-; a violência, o tcn,oro a exploração dos direitos•.libelos. Para continuarmos a ad-vnitlr tio pernicioso sistema po-litico, que somente serve paraacabar r.om nossa pdtrla. família,liberdade, para roubar nossa pro-•prledade c enganar "nossas cias-•soa operárias livres e pacificas,«om falar da cxtlnçAo das nossascrenças religiosas o da eternaeervldlo em que ficaríamos com¦relação a Moscou, sedo do Infor-no vermelho!

A nossa imprensa livre cubea. missão de continuar a lutanntl-comunlstn. mostrando ao po-vo que o Comunismo falhou In-tclraniente na Itússla. tmnsfor-mando-se em uma vasta dltadu-ra política. Explicar que emvárias épocas da História foi ten-tado o Comunismo e, em todas nsveras seu fracasso foi absoluto.A líopúbllca do Platão, a Utopia,d* Tlioinas More, a Cidade doSol, de Campanella o a Nova-Harmonia, nos Estados Unidos,t!o H. Owen. foram ojrperiênelasque se tlzcram para o Comunis-mo do Kstado. Tfldas elas fra-cassarem. Dos 210 milhões dohabitantes que a Rússia possui,somente ," milhões são comunis-ta.s; o resto é escravizado porr.quola minoria. Ao governo c fls.•lasses armadas compete a defe-sa Interna e externa da nossapãtrla, bem como das suas Instl-tuiçSes políticas. Por quo nãoconsiderar a tirdnlca exploraçãovermelhu um perigo nacional?O governo brasileiro nlo deve,de modo algum, manter relaçõesdiplomáticas ou comerciais coinn Rússia, governada pelos Sovlets,Assegurar a Imunidade dos seusm;cntes dentro das nossas fron-loiras 4 Incalculavelmente pori-5TI'SO.

O Comunismo nüo se limitou aflòstrutr a civilização cristã naHuitsli, toiieiona destrui-la c.com ela. a ordom social do tfldasas naçfl,'.*» livres da terra. Pnratodn» os lugares estende soustentáculos sinistros. Cada líderdo partido om um país. é umrusso comunista no selo da suaítocledade a agir seguindo instru-»;ften dos seus superiores tm Mos-rou. Qual a Idéia quo cios têmüa Moral? Lonlne vos responde-rs\: — "M.iral é o quo serve nopartido comunista". Este parti-do reconhece o direito íl menti-ra; esta e a fraude sfio suas ar-•mas prediletas. O Comunismonio quer reformar, mas destruircompletamente qualquer traço de

' moral t religião. Nfio resta amenor dúvida de que a Rússia,com esta tirftnlcn e "sul gene-ris'1 forma de governo, extrnldadas bases utflpicna do Comunis-nto, quer arvorar sua satânicobandeira em todas as nações li-vres do mundo, ficando senhoraal-*aolii(o doa dostlnos do tfldas ascomunidades humanos oxisten-tes. Seríamos, então, escravos emnossas próprias casas, Nilo ô ft-toa que o nome escolhido parari foi bem amplo o significativo;União dns Repúblicas SocialistasSoviéticas, o que quer dizer queuma República nu América ouna Aala poderia fazer parto ln-tegrant» da União Soviética...

O Comunismo destruiu as ba-«urda família. Pai, mãe e filhosnio pertencem uns aos outros,porém, ao Estado. "O partidoComunista deve substituir a fa-mflla". dls um dos Itens do seuestatuto. No aeu parco regime.a poligamia e a poüandrla são admltMos pelos Juristas soviéticos,A devassldáo chegou a tal pontoque casamentos entro Irmãos, pai*, filhas, mãe e filhos, são pcrinl*tidos, mas não são registradosno. Cartório Civil. V)s vermelhosprecisam ser vigiados como seuscolegas verdes, porque um criao outro, a fim de armar tunblen-ba favorável ao aeu desenvolvi-mento próprio. J4 estamos far-tos d* demagogoe coloridos...seja qual. fór sua cOr.

tl ¦ fiel! ¦ compreender-se porque(iste notando regime conseguiuenganar e vingar na Rússia. Asltuaçfio ld Imperante até 1017. eraInsustentftvel; a Monarquia Abso-lut\ governava despotlcamentoo'pais,*Os desatinos cometidos pe-ló» Imperadores não podiam con-tlnuir e foi aproveitando-se dessasituação caótica, após 50 anos depreparação literária, que os socla-listas fizeram a revolução do 17.para um ano após os comunistastomarem conta do poder. Implan-tando o sovlctlsmo, na brutalidà-do de Irmão gêmeo do regime dosTzarea.

Porque a democracia t um re-afim» de liberdade, nfio se podoohegar no ponto de dar liberda-do a um partido qüe noe querdestruir. Então seria o caso de«e deixar funcionar os partidosfascistas, eontra os quais todoso* homons de bem lutaram.

O Estado tem função educatl-va. devo ensinar e ajudar a fa-mílta a efetuar sua missão, enlo. utlllzar-so dela para euamatéria. O Bolchevlsmo conde-nou-so a sl próprio quando, no«eu programa de ação, «ondenouoa três elementos mais básicosda, sociedade humana: proprleda-Se. família e religião.

A propriedade está íntlmamen-te ligada tt personalidade o dostl-no dò homem. A faculdade dedispor livremente dos bens ma-torlais, desde que não haja prol-Mção legal, é um direito. Dizerque a propriedade Individual pro-voca a desigualdade entre os ho-mens. é argumento frftgll e tolo.Então, deveríamos acabar comas artes e os aptidões pessoais,qu» também fazem com que oshomens fiquem desiguais... Afamília t a base fundamental dahumanidade*, foi a célula Inicialdonde gerou o Estado; êste nfiodeixa, de «er um agrupamento defamfllas, que formam um "Instl-

tuto criado por Deus para a edu-cação do gênero humano".

B quanto a religião, basta di-

zer que do todas as forças quooperam na formação dos destinosd.i humanidade, nenhuma so lhocompara. IC«tn manifestação cbn-inamos do religião. O homem nópodo ser considerado eomo um nerIndependente do Grande Todo,não como uma simples peça damaquina politlca. Meus 6 o nos-su criador, o não, nós o« criadoresdo Dons, como querem os comu-nistas.

Por fim, gostaríamos de saberquem tl o presidente dos partidoscomunistas espalhados pelos dl-versos pnlses. Por acaso não se-ril ôle um liomf-m cheio de cor-po, do fartos bigodes, do olharduro e sinistro chamado JosephStalin?...

L. F. Gusmão

O PASSADOO Correio tln Manhã revê-

lou ontem a atividade destrutivade que está sendo alvo o veihosolar do Conde dos Arcos, quedurante todo o Império c namaior parte do período republi-cano abrigou o Senado Brasilei-ro. Bem poucos seriam os edi-ficios cariocas a merecer, comoesse, a atenção do Serviço doPatrimônio Histórico e Artísli-co Nacional. Sob aquele tetoecoaram as maiores vozes daoratória politica brasileira, e datribuna livre, que ali sempre scergueu, foram tralados, por fi-guras que pertencem à História;Iodos • os problemas ligados aonosso destino. Os factos dcque foi testemunha por si só bas-tariam, cm qualquer lugar domundo, para que fosse outro ocarinho dedicado à sua conser-vação c à perpetuação de suafisionomia.

Sem desconhecer o esforçoque o Serviço do PatrimônioHistórico vem empregando, nolimite <le verbas avaramente dis-tribiiidas, como acontece com asque se destinam a fins realmen-te uteis, devemos proclamar, commelancolia, que agora, como an-tes da sua existência, as autori-lindes municipais e estaduais, cmesmo as federais, não revelamparticular empenho em preser-var os marcos c ambientes quepermitiriam às novas geraçõesreconslituir, visualmente, o pas-sado. Como deve falar ao sen-timento dc um norte-americanoa visita à mansão de Washing-lon cm Mout_ Ycrnon,. ou aoMonticello, lar tão querido tleJcffcrson, ou, ainda a modestacasa da rua 12, em Springfield,onde Lincoln residia antes deassumir a presidência! Wil-liamsburg foi recoifstituida cxa-tamente como nos tempos co-loniais; podendo-se ali ver, in-clusive, a sala do que constituiuo primeiro corpo legislativo dacolônia recente, vergôntea quese revelou robusta da velha tra-dição parlamentar britânica.Mesmo o ambiente natural doslocais onde decorreram factoshistóricos é conservado, o maispossivel com o seu aspecto ori-ginal, • facilitada c nicsmo pro-movida a visita das novas gera-ções, para quem a História setorna assini em alguma coisade vivo, e não em texto morto

que se decora para amanhã es-qncccr.

* * V

Para não iyuos longe nacxcmpli ficação do descaso aquireinante, lembraremos, apenas,

que o Ipiranga, às cujas "mar-

gens plácidas" foi proclamada aIndependência, não tem hojemais dignidade do que qualqueresgoto, enterrado nas mias pau-listas. Quem se dirigir ao lo-cal onde o Brasil nasceu paraa vida livre, encontrará o beloMuseu c o Monumento com que,eni 1922, se comemorou a In-dependência. Mas cm vão pro-curará pelo riacho cujo simplesnome faz vibrar os mais íntimossentimentos de toda ¦criança bra-sileira, de Norte a Sul. Maispoderosas do que a obrigaçãode prwcrvar o mais sagrado deIodos os chãos desta terra, aliconstituindo o grande parqueque lhe conservasse o aspecto,foram a especulação de imóveise a conveniência das fábricasque lá surgiram, não porque lhesfaltasse espaço em outros lo-cais.

&

O TEMPO

Prevlsó-ss para o Distrito Federal:— Tempo bom. Temperatura ele-vada. Ventos variáveis: Máxima —30,0 -. Mínima — 20,0. (Serviço deMeteorologia do Ministério da Agri-cultura). ' > ¦ ——

Atitude de (mpatriota

Quando o sr. Luis Carlos Pres-tes fez na Constituinte, afirma-

çóes a respeito de bases aéreosexistentes no Brasil, a oplnlfioficou inquieta. Era. grave o quedizia o representante bolchovls-ta o Inconcebível que'o dissessesem provas. O país ficou perple-xo durante uns dias. sentindoprojetar-se sóbre Éle, como umasombra, a referência fis atlvlda-des militares norte-americanas noRio Grande do Sul. Ou a afirma-ç&o era verdadeira, e o Brasil es-tava participando de um preparobélico contra a Argentina, ou erafalsa e o sr. Luis Carlos Pre.s-tes seria o mais leviano doa cho-fes partidários, o mais Impatrlo-ta dos brasileiros.

Foram, porém, feitos categórl-cos desmentidos, pelos detentoresdas tres pastas militares: Guerra,Marinha e Aeronáutica. Era,portanto, mentira. O Brasil, fe-lizmentc, não participa do nenhu-ma atividade suspeita a seus vi-zinhos, nom os norte-americanosse valem de nosso território paradar um trampolim a seu alega-do Imperialismo... Picou apenaspatente uma das maiores levlan-dades já cometidas em um país,contra a tranqüilidade As «aus

habltantoa e contra & própriadignidade da sua soberania de na-(¦ão livre.

O sr. Luis Carlos Prestes pln-tou o Braíll como terra de nin*

«uCm, ondo um exército estran-geiro construía bases para, opor-tiinnmente, ferir povos a quo no«ligam laços de amlzado e mrttiiiicompreensão. Se fossem verda-deiras táo absurdas declarações,estaríamos reduzidos ao papel de

¦lacãlrw de um Imperialismo oon-llnontnl. Isso levantaria em on-das nl te rosa a a consciência na-clonal, o abençoada seria, viessedo onde viesse, a voz brasileiraouo na Assembléia se erguessepnra pór cobro a uma situaçãovergonhosa. Desdo (iuo se trata,afinal, de uma mentira sem qual-quer fundamento, Jft catcgor,ca-mento desmentida, o que reeultnlncontcstftvel, é a falta de qual-quer -ontimento do dignldnde bro-silelra em quem usou tal lugarpara lançar Csso terrível enredo,nrrlscando-nos aos mais gravesIncidentes com vizinhos suposta-mente alvejados, como «e se qui-stsso precisamente provocar aqui-Io quo so diz provocado por ou-trem.

Respira a nação, contente, dover desfeita a sombra lançadasobro sua consciência de naçãolivre. Mas não podemos ocultarnossa mágoa no verificar queexistem, no Brasil, homens quonão so pejam do lançar, da trl-buna parlamentar, InvençOes quocolocam o pais numa situação humilitante.

O Brasil, como quase todas asnações, o como 03 próprios Estados Unidos, franqueou IrrestrI-tamento território seu, durante aguerra, a aliados com quem »eassociara cm fraternal conflan-ça. Entro Isso e um conluio se-creto com 03 E3tados Unidos pa-ra apunhalar a Argentina, hft óabismo do dlferençns que sepa-ram a luta aberta, por uira cau-sa nobre, o a tórva cumplicidade-nn preparação de um crime.

So, pnra o sr. Luis Carlos Tres-ten, ambas as coisas sc parecem— Isso sô pode sor a triste e so-leno confirmação ija miséria mo-ral a quo arrastaria o Brasil, sepudesse domlnã-lo,. quem nuncasoube cumprir o doce dever de oamar.

f?nío e rato

Comentando a atitudo do sr.Gromiko, na ONU, o sr. LeãoVeloso declarou quo se trata do"uma nova modalidade de vo*to"... Um comentarista argcntlno, cita a observação do delegadobrasileiro e considera a Pérslncomo casual reflexo das dlvergên-cias entre a política russa e adas nações democráticas; chegaa falar de antagonismo entroOriente e Ocidente.

fi verdade, em grande parto. ARússia, por mais quo tcnlé cnfeltar a sua política Internacionalcom designações democráticas,íoixa frequentemonto transpnrecer seu mecanismo rígido e categórlco. Por Isso so tem chocadoultimamente o mrirftij anendl dosresponsãvcis pelas deliberações daONU, Transparecem claramenteos secretos desígnios russos dover na ONU um mero órgão executor da vontade acordada entreos "3 grandes". Ê atitudo impe-rlallsta, própria do potência to-tajltérla, e francamente opostaao espírito democrático, levado nconsultar e conciliar oplnlBe3 einteresses de todoe. Empatandoao máximo as reunlóes do Conse-lho, pretendo o governo stallnls-ta arranjar tempo para ajustaiseus planos, de- modo a que não03 neutralizo o atmosfera demo-crâtlca da ONU.

H.1 confusões recentes quo scexplicam: — o gato e o rato seviram na contingência de umacordo...

seu IntcrêsBe, maa que as liçõesdeviam ser aproveitadas, no sen-tido de Impedir e coibir práticasquo Jft se haviam revelado da-nossas.

O trabalho que a comissão vo-tada-pela Constituinte tem dian-te de sl é dos mais ftrduos. Tra-ta-se de saber 09 motivos porque chegámoè ãs condições emque nos encontramos e, tambémdo quo recursos podemos lançarmio para daí sair. Que parte ca-be, no Insucesso fragnroso e pa-tonto da atividade governamentalno carnpo econflmlco. a concep-ções errôneas o a uma políticama] orientada? Por outro lado, atéque ponto fi responsftvel a lnefl-ciência administrativa, determl-nada por deteiloH do organização,pela incompetência ou pela faltado Integridade dos administrado-res? Depois do longo silêncio dn"curto" prazo ditatorial, urgelançar a plena luz da publicidadesobre a atuação do toda a admi-nistração pública, reconhecendo-so ns dificuldades Inerentes * sl-tuação de guerra, mas terretean-do, implacavelmente, a preguiça,o desamor fi. fcausa pflbllca, o fl-Ihotlsmo e a prevaricação, ondequer que sejam encontrados onüo Importando 03 nomes a pro-nunclnr. Estondendo-so essa atl-ridade ao próprio curso da atl-vldade administrativo, no ntunlmomonto, terft prestado a Comissflo da Constituinte, relevante ser-viço ao povo brasileiro e, nniesde tudo, ao governo.

Hospital dasClínicas

Lamartlne com açúcar

A Comissão dc Inquérito

O discurso do Er. Bastos Tava-res, na última sessão da Assem-bléia Constituinte, teve sabor ll-terftrlo. Descrevia o orador a sl-tuação do açúcar, depois da pro-teção oficial, Não obstante suasexpansões otlmístlcas, não pôdedeixar de reconhecer quo ^ situa-ção é sombria. Disse:

"Diante dessa sombria rcallda-de, a quo alguns querem empres-tar côrc.s negras, crescem aindamnls nossos devores e responsa-billdades; e, por Isso, devomof.neste Instante, possuir aquela co-rngem moral a que se referiu ovelho Lnnaartlne como a mnlseloqüente 'dns virtudes. Devemo"possui-la. para poder enfrentaras dificuldades e afastar 03 nbs-tlkulos; só assim demonstrnre-mos que nem todos no Brasil sãoInferiores, pois existem homem-capazes de pensar, capazes do re-agir e capazes do construir. Do-vemos abandonar o pessimismo,porquo êlo como quo transmiteaquela Inferioridade que Justamente queremos corrigir."

O recurso a Lamartlne parauma crise tão aguda (o azeda, po;falta de açúcar), é de fazer recordar um conhecido médico pslquiatra patrício, que receitava aleitura do sou próprio livro. Aobra descrevia a alegria da vldn.a f'rça da vontade, as realiza-ções do pensamento, o do°portai*para viver e outros cstlmtilan-tes.

Não seria de todo mftu. entro-tanto, que o er. Bastos Tavareiacrescentarso il sua receita algu-mas providências de ordem eco-nômica. tais como: transportes-fftcels. liberdade do plantio da ca-na e da fabricação da rapadurao açúcares baratos. Lamartlne Jáâ doce mesmo sem açucnr.

O furto no Instituto de Caciiu

Nenhuma tendência seria maisdanosa il profícua obra de escla-reclmento público, quo pode serrealizada pela comissão parla-mentar recentomento constituída,com o objetivo de Investigar ascondições econômicas e sociaisdo pais, do que se converter emamável centro de debates maisou menos acadêmicos, fornecen-do o cenftrlo para todo cabotinls-mo e charlatanlce de dentro oude fora da Assembléia, Tais co-missões, onde é longa a tradiçãode sua utilização como Importan-te melo de ação parlamentar, des-tlnam-so ou à realização de In-ouêrltos sObre problemas espcclflcos. fornecendo assim a baseda ação legislativa ou, então, arever ou acompanhar a atuaçãodas autoridades administrativas,de sorte a reprimir ou prevenirerros e abusos. £ claro que, ln-vestigando _ as razões do sucessoou fracasso dessa atuação ee es-tlmarl. simultaneamente, a parteque cabe ao elemento humano ea que deve aer atribuída & pró-pria política em execução.

O multo celebrado TrumanCommlttee, que converteu o, atualpresidente dos Estados Unidos,de simples senador do Mlssouri,em figura nacional, correspondiaao tipo, assinalado em segundolugar, Partiu êle na concepção,característica da aua personallda.do pela sensatez, de que o mo-mento de erradicar a Ineficiênciaadministrativa o de extirpar a I reclbo * pessoal e particular. Isso

tia Bnlila

O Instituto de Cacftu da Bahia,famoso sanguessuga da respectivalavoura, foi um dos fornecedoresde dinheiro ao P.S.D. dali, emparto cusíeando-lhe a campanhaeleitoral. Distribuiu parcelas mal?ou menos avultadns a diversosmunicípios, para que os pretoitose outros agentes de propaganda,pudostem comprar o pagar ado-sões ao então Interventor PintoAlelxo. Mns assim o fez, a pie-texto de quo dava auxílios ãsobras de assistência social. Querdizer: furtava-se a economia deuma grando o sacrificada classo,como * a dos cacauicultores ba-hlanos, Invocando-so uma carlda-do que, em hipótese alguma, sopraticava,

Sô ao município da Cidade doSalvador tocaram quinhentos milcruzeiros, Quem ordenou,a on-trega? O sr. .Pinto Alelxo, inter-vciítor. Quem entregou? ó sr.Paullno Jaguarlbe, presidente doInstituto. Quem recebeu? O srAristides Milton, prefeito. Comoêste aplicou o melo milhão ,ex-torquldo ao Instituto, ninguémmelhor para explicar do que oatual prefeito da capital bahlana,èeu antigo secretario, sr. Arman-do Carneiro da Rocha, e do' queo próprio Interventor de agorano Estado, er. Guilherme Mar-back, que era um dos diretoresdêsse mesmo P.S.D, criminosa*mente beneficiado.' Neste particular, o depoimentodo sr. Orlando Bulcâo Viana, ex-secretario do Interior, i expressl-vo e convincente, Êle soube dofurto, quando estava no governo,mas ató deixar o cargo nio teve-meloe e modoa do verlflcft-lo noslivros da Prefeitura. Viu ali um

desonestidade é durante* a exe-cução de qualquer trabalho, e nãodepois. O esforço de guerra nor-to-amerleano, Importando em vul-tosos contratos de compra demateriais e Impondo, pelas condi-ções em que transcorria, amplamargem do arbítrio. na aplicaçãodos dlnhclros públicos, por parteda administração, exigia que aação fiscallzadora do Congressoestivesse sempre presente e seexercesse com desusado rigor.Com isso seriam evitados o dis-perdido e mesmo o desvio deverbas, ocorridos durante o pri-melro conflito mundial. EntendiaMister Truman, multo Justamen-te, que, nessa coisa do proteçãodo Tesouro, fazer história, tem o

antes de 23 de outubro do anofindo. Viu também a comprova-ção da entrega do dinheiro quelhe mostrou o próprio Jaguarlbe.Êste, porém, evitou falar-lhe nos/íit» socialt em quo teria sido apli-cada a mencionada Importância.Não lhe restou dúvida, entretan-to, aObre o omprêgo da quantiana campanha eleitoral do P.S.D.bahlano,

Seria o caso de se punirem ri-gorosamente os que furtaram filavoura do cacau, sob o disfarçocanalha de que se la fazer carl-dade. Mas que? Neste país, fur-tar o dinheiro do povo confiado

& guarda do governo não desonraa ninguém. Nem por causa dlseóee vai oara & cadela, tJ —_.

A despeito da atenção dis-pensada, à Assistência Hospila-lar e ao Ensino Médico, conli-miam as duas' coisas sem solu-Ção. Ou melhor: o problemada assistência está em parte re-solvido, e o do ensino total-mente descurado Um e outrose prejudicam mutuamente.

A administração atual da ci-dade encontrou,"no terreno-daassistência, uma obra que seriainjusto menosprezar, pois real-mente muilo representa o socor-ro médico aos habitantes doDistrito Kederal. Mas essa atl-ministrarão municipal se viuenvolvida, ante a necessidade ea absoluta falta de quem pro-videnciasse (a iniciativa cabiaao Ministério da Educação)pelo complexA problema tfcf apa-relbameiito do ensino médico.A Faculdade de Medicina ÜaUniversidade do Brasil — assimse chama a do Kio de Janeiro— não tinha um hospital. Hós-pede da Santa Casa desde quefoi criada, continua a mendi-gar a hospitalidade de estabele-ciiueiilos hospitalares. Houve,liá uns 25 anos, quando era di-relor da Faculdade o professorRocha Vaz, e ministro da Jus-tiçáj se não nos falha a memo-ria, João Luiz Alves, de sau-dosa lembrança, a iniciativa deconstruir na Mangueira, umHospital para as Clinicas da Fa-culdadc. Êsse virou ferro ve-lho, e talvez com a valorizaçãodo metal fosse melhor negóciodesmontá-lo c vendê-lo. A Fa-culdadc de Medicina continuasem hospital.

Para atender à dificil contin-gência teve o prefeito HenriqueDodsworth que ceder o Hospi-tal Moncorvo Filho; ali se vemfazendo o- ensino de várias clí-nicas da Faculdade, desde queo governo transferiu à Policiao Hospital F.stácio de Sá. As-sim, continua o ensino da artehipocrática a ser ministrada cmcasa alheia. Construído o Hos-pitai Pedro Ernesto, o maior dcque dispunha a Prefeitura, nãoseria de estranhar que sóbre êlelançassem olhos cúpidos os pro-fessores sem abrigo. Não sãode censurar. Só- devemos la-mentar a sorte que os vem pri-vando de casa própria. Ficouassente que o ensino das clini-cas da Faculdade seria feito alí.

Sucede ¦ porém que, emboraexcelente êsse hospital não foidestinado a ensino. Xão temanfiteatros, laboratórios, e ou-tros requisitos. É um remendoaplicado a um fim para o qualnão foi feito. O Ministério daEducação recebe um elefantebranco e a Prefeitura sc des-faz de um excelente estabeleci-mento de assistência, motivo dejusto orgulho para a adminis-tração que o concebeu (a dodr. Ary de Oliveira Lima).Acresce que o hospital foi cons-truido em terreno da Prefeitu-ra, que ali dispendeu mais dequarenta milhões dc cruzeiros.Sua transferência para a Uniãoalí instalar o Hospital das Clí-nicas da Faculdade, representaum duplo equívoco; fica aPrefeitura desfalcada do seumelhor elemento hospitalar, erecebe o ensino uma dádiva ina-dequada, forçoso motivo de re-adaptações caríssimas e nuncaprodutivas. Será talvez sofri-vel, depois de consertado, aqui-lo que é ótimo no rumo paraque foi feito.

Com o tremendo encargo dedar assistência a tantos enfer-mos necessitados, a Prefeituraprecisa de aumentar e nuncade diminuir a sua rede hospita-lar. Km visita recente aoPronto Socorro, o pro feito'Híl-delirando de Góis notou, a. des-peito das grandes melhoras aliintroduzidas, carência dc am-pliações. Chegou a falar emnovo hospital. Êsse novo hospi-tal, a Prefeitura o possui, É oPedro Ernesto, que deve voltara seu dono.

Naturalmente o ministro dãEducação relutará em restituirà cidade o que lhe foi entreguede mão beijada. Ê um pontode vista respeitável. Mas seexaminar detidamente o assim-to, compreenderá o professorSouza Campos que a dádiva quelhe fizeram não corresponde àsverdadeiras necessidades do en-sino.. A.adaptarão é sempreimperfeita; êlè veio

' de São

Paulo, onde há nm Hospital deClínicas que é orgulho do Bra-sil. Deve querer algo seme-lhante para a capital, e com-

preenderá qué o remendo nSo ésolução...

? <» -

Uma completa ortanlzaçio bancária

BANCO BOA VISTA S.A.* 1»¦

Limpeza da cidade

quo não deixa de ser ato do ca-ridade.

Claro que um serviço dessa na-tureza cria reações. Os que em-porcalham as ruas, vendendo po-drlquelras, vão, ãs vezes, ao ex-tremo de Insultarem e agrediremos fiscais. Compreendo-se, Oprefeito, entretanto, está decididoa garantir a ação lega! e hlglê-nica de seus agentes, que estão aserviço da coletividade.

Uma providência quo Jã deviater sido renovada é a que enten-do com os dOceiroB íls portas dasescolas primarias. Geralmente, oque eles vendem é o que faz malfts crianças. As professoras nãotêm elementos para expulsã-lns dolocal. A Fiscalização da Prefe!-tura devo ncudí-lae.

A lei federal obriga os pelxel-ros ambulantes a terem carroçastérmicas. Nem todos fazem usodela'. De contrapeso, ainda ven-dem o peixe pôdro pela tabela deAU Baba. B as balanças? Seriauma fantasia a afirmação de queelas são rigorosamente aferldas.

A Fiscalização deve prosseguiro fazer em toda a cidade o queJA fez no largo da Lapa, na Es-tação Barão de Mauã e na praçaCrlsllano Otonl: llmpou-as. deambulantes porcalhões que expio-ravam o consumidor Incauto,

Ê evidente que a FiscalizaçãoExterna da Prefeitura vem pro-curando llmpay tv cidade, não sódoe cartazes —' borrõee que asideologias políticas levam aosseus muros e asfaltos — como dasujeira quo barraquelros e felran-tes vendedores de fruta» e ver-duras espalham ostenelvamente.Ainda hi poucos dias. essa Fls-callzação tevo de desmontar umabarraca existente na Avenida Ca.lógeras, onde se comerciavamfrutas podres e por preços fur-tados. Não lhe foi fãeíl a dlllgên-cfa. Logo apareceram malandrosdisfarçados, qúe protestaram, ber-rando que aquilo era manobra dogoverno a favor de vlutoaratasnacionais c capitalistas estrangel-ros. Por pouco, não se ouviu aassuada-do Imperialismo de fora.Quando acontece fi, FlsoalteacS-0apreender frutas em condições, deordem superior, são estas envia-.

^|s para asüos e orfanatosi «^

A Forãlándla e a borracha

O abandono da Fordlãndla, noTapajós, vem sendo o assunto dodia, na apreciação das razões quelevaram Ford a êsse gesto, porassim dizer dramático, da retira-da das suas plantações no Ama-zonas.

Apreciado desta ou daquelaforma, não deixa de ser deecon-certanto, para nós^lo Brasil. Jus-tamente no momento em que sedesenha nítida a luta entro asculturas asiáticas e "síntese" defabricação americana: — 1.500.000toneladas de borracha natural, deplantio no Oriente, ticrsuj 800 a1.000.000 das Funas e Einstôme-ros, nos quais estão Invertidosmais de TOO milhões de dólares,eom a produção, em 1944. pelosalgarismos oficiais, de um totalaproximado de 737.000 toneladasEsperam os—norte-americanosproduzir, em tempos normais,"borracha sintética", na baso d«10 % centavos (moeda norte-ame-rlcana) por libra-pêso. Isto querdizer, ao câmbio de Cr$ 20,00 pe-lo dólar, Cr$ 4,74 pelo quilo daborracha brasileira, posta cm No.va York. incluindo tolas as das*pesas de produção, fretes, que-bras, seguro, etc, até sua entro-ga naquelas docas. Admitidos í.i-ses gastos em 30 %. teremns opreço liquido de CrJ 3.31 do nossoproduto, para enfrentar a ellua-ção que so nos oferecarã, em 30do Junho de 1047, terminado queseja o acordo de Washington.

Justiflcar-sc-a, nestas olrcuns-tãnclas, sem riscos de malogro, ofinanciamento dos "seringais" jaFordlAndla, — aquilo a que Jus-tamente quis fugir o Industriainorte-americano?

TURQUIA EIRAQAssinaram um pado

Aiifcarn, 30 (U. P.) — A Tur-qula e o Irnq assinaram um pactodo segurança mutua, hoje, depoisdo prolongadas negociações. Opacto inclui dois acordos e seisprotocolos, prevendo p. colabora-ção em assuntos quo afetem asegurança, a economia e a cul-tura dos dois países.

(O ríidlo do Moscou atacou re-centemente as negociações comodestinadas a um acordo nnti-so-viétlco o de caráter reaclonflrlo.Presumia-se que o pacto so pren-desso & cooperação militar, naeventualidade de um levante doscurdos no longo da fronteira tur-co-lraquiana, perto do Irã, ondeos curdos anunciaram hã poucoo estabelecimento de uma Itepu-blica autônoma).

O pacto foi assinado pelo ml-nlstro do Ex-terior turco, HasanSaka. c por Nurl Sald Paslia,presidente do Senado do Iraq.Engloba tambem c^ãusulas sobrea extradição mutua do crlmino-«os.

APOIO DO BRASIL Á NOTAURUGUAIA

Itonlevidtu. 30 (A. P.) — Ochanceler Itodrlguez Larrcta do-clarou ft A. P. que o Brasil pro-põo que se trate, na Conferen-cia de Bogotft, da nota da chance-larla uruguaia, de 1." de feve-reiro passado, em que se estru-turava, definitivamente, a teoriado paralelismo da democracia eda paz.

A nota do ministro' João No-vos da Fontoura, recebida hojepela chancelaria uruguaia, ê aprimeira resposta a nota conhe-clda como "teoria do Uruguai".

Lei fiscal e de tesouraria

[ cJjanco rWttWnpa' 1| =á.JKfr r/^/*,u>rrJi4> cf._li\

BANCO DO COMERCIO S.A.O mais antigo desta praça

participa quo suaAGuNCIA COPACABANA

Av. N. S. Copacabana, 1135 —nh rirá «cu expediente nos tiri-nielrus dlnn de ahrll vindouro.

(34529,

pim \ wmGrã finadas

Em Petropolis, êtste anoO reduto arqui-mundanoQue, vencendo em toda a Unha,Fez mais "estragos" que a RAF,Foi o "brabo" Plf-PafNa Torre do Quitandinha,

A Torre? que história é essa?E o Lulú mo diz depressa:(O Lulú Vergno do Abreu)

Meu Deus! Como és Inocente!Ê uin cantlnho IrreverenteOride o Plf ae escondeu.

Lã, a turminliii, multo unida.Passava a tarde entretido,,Toda a noite e a... madrugada.Dormir? Mas que Idéia triste!Gente que dorme lnda existo?Quem dorme "perde a parada",,.

Era a roda da amizade,(Duvidar disso quom hâ. do?)Amavam-se como Irmãos!Mas só queriam, ligeiro ,Uns dos outros o dinheiroTransferir... ae próprlasi|mãos.

Como ganhaste! Que sorte!Diziam-se num transporte.Cem mil cruzeiros, num mês!Mas dentro vozes amargasChoravam: — Deixa, que largosTudo conosco, outra vez!

Madame pensava, tonta,Do chapeuzlnho na conta:Um preço de arranha-céu...Aos seus santos fez promessa.E como se "saiu dessa"Ê de tlrar-se... o chapéu.

Mesma turma, todo dio:Mulheres em maioria,Davam vivas aos marmanjos.Se vislumbravam, brejeiros,"Sangue novo" nas carteiras,Tratavam-noe como uns anjos!

E os anjos (anjog sem asas)Esperavam pelas "vasos",A tal "boa", um dia ou dois,Imaginando, quem sabe?Que Importa que a "boa" acabe?As "Boas" virão depois...

Assim, dividas desfeitasPor combinações suspeitas,Andavam de mão em mão.E o banqueiro — que bom moço!Io prometendo o endosso,Mesnío sem... combinação.

Álvaro Armando

e e e »Nos corredores do Tiradentes:

Ouvi dizer que o Trlflno vaidesügar-ee do Partido Comunista.

?...Beta «endo Indicado como

ótimo elemento de propaganda doP-*-t!do Agrãrlo...

.Cyrano & Cia,

GANDHI MANTEMSE OTI-MISTA

Bombaim, 30 (U. P., — Na vés-pera do sua partida para Nova-Delhl, a fim de conferenclar com

missão britânica, Oandhl orouna praça do mercado do Urull.nas proximidades de Poona. Ochefe político e espiritual da In-dia declinou de focalizar os atuaisacontecimentos políticos de suapãtrla,*

A srta, Rájkumarl Amrlt Kaur.secretaria do Mahatma. declarou:"Aposar de sua Idade, Gandhl écomo um Jovem. Inicia agora no-va aventura e estft entusiasma-'do quanto ao resultado das con-versações. Duas mil pessoas ou-viram reverentemente as palavrasdo velho lider de 70 anos, quediscursou com palavras mansas,mas firmes, na praça do Merca-do".

Declarou ainda que Qandh!mantinha sua confiança na sln-cerldado da missão britânica, queue propõe solucionar o problemapolítico da Initln.

Não acredito que suas ativi-dades rurais, meu Joaquim, sc-jam afetadas pelas disposiçõesda lei que bloqueia os lucrosextraordinários e simultânea-mente lhes subtrai logo vintepor cento, a título de imposto.Você não tem lucros nem se-quer razoáveis. Não os teria'extraordinários, porque tudo seorganizou entre nós para nãodar ao trabalho da lavoura com-pensações. Fique, pois, tranqui-lo. A qttelqitc chosc mallicur estbon.

Mas seu espirito público, ouseja a preocupação nobre e sin-cera que você manifesta pelosnegócios do Estado, abrangendoos interesses da coletividade,acompanha sem; dúvida essamarcha para o imprevisto quesão nossas leis fiscais.

A nova lei, agora em prepa-ro, sobre os lucros extraordiná-rios é rigorosamente fiscal naparte em que reserva ao Esta-do vinte por cento dos mesmoslucros, e é uma lei de tesoura-ria com respeito ao bloqueio doresto.

Por fundamento especioso,diz-se que o bloqueio e o im-posto se dejtinam a combatera inflação e, pois, os lucros ex-cessivos, em beneficio dos con-sumidores. Como, porém, ad-mitir êsse desígnio, se o Esta-do começa por apropriar-se deuma parcela dos referidos lu-cros, continuando por consti-tuir-se depositário do resto?

Figuremos o caso, meu Joa-quim, para melhor compreensãodo Antônio capataz, se êle qui-ser abordar o assunto. Dez oudoze pessoas, formando uma ex-ploração industrial, reunem-separa o balanço de suas contas,e verificam lucros extraordiná-nos, ott sejam lucros acima desuas previsões. Subitamente,chega-lhes em casa a Policia,ordena-lhes que lhe entreguemaqueles lucros extraordinários,e diz-lhes: — "Guardarei destedinheiro uma quinta parte paramim. As outras quintas partesserão de vocês, mas só eu po-derei dispor delas durante cer-to e determinado tempo, sem pa-gar-lhes nenhum juro". Eisportanto uma lei fiscal no pri-meiro caso e uma lei de tesou-raria no segundo.

O Estado não quer, Joaquim,nem pretende, combater a in-fiação e>a vida cara, O que oF.stado quer é dinheiro para asdespesas, e vai pedi-lo jios lu-cros extraordinários: sob a for-

ma de imposto, na proporçíode vinte por cento; sob a for-ma de empréstimo compulsórioou de sociedade de comandita,na proporção de oitenta porcento, mas... sera remuneraçãodo capital.

É, pois, simples demagogia in-sinuar que o imposto sobre oslucros extraordinários e o bio-queio destes no llanco do Bra-sil representam medidas contraa inflação ou a vida cara. ^

Temo, alé>n disso, que detanto imprimir aspectos novosaos impostos, chegando até a.dar-lhes o adjtttório do bloqueiode créditos sem vencerem ju-ros, o Estado acabe arrecadan-do apenas para o custeio dosserviços fiscais, tornados maiscomplexos com as inovações.

A propósito de serviços fis-cais, suponha que você, Joa-quim, se meta a importador evai lidar portanto com as no-tas de despacho na Alfândega.Pagará uma taxa por quilo, eessa taxa tem um adicional deio%, é mais outro de 2%. ->a-ra a previdência social, e maisoutro extraordinário, a que serefere o decreto número tal. dodia tal, do mês tal de 1942, emais outro, ainda extraordiná-rio, previsto em outro decretoet-cetera e tal de 1946, e maisa taxa do sindicato dos despa-chantes, e mais o imposto deconsumo num formulário novo,e mais a armazenagem, e maisuma taxa quando fechar o câm-bio, tudo complicado com o seloadesivo c o selo de Educação eSaúde, c mil idas e vindas, emil consultas, c mil despachos,e mil diligências, e mil certi-does, para chegar você à con-clusão de que um dos prazeresdo Estado é receber o seu di-nheiro. Você, é claro, não serecusa a entregar a soma exi-gida; mas estimaria que estalhe fosse arrancada com sim-plicidade, em bloco, de'uma sóvez, sem fracionar-se em tan-tas taxas, adicionais e selos.Mas, quando isto pudesse acon-tecer, Joaquim, haveria menosfuncionários, e è também ale-gria para o Estado possuí-losnumerosos. A República é umafamília. Entre os seus nasci-turos já se encontram os fu-turos regedores do bloqueio doslucros extraordinários e do im-posto que sóbre os mesmos lu-cros vai incidir.

Costa REGO

ECONOMIA £ FINANÇASCOMERCIANTES BANQUEIROS

Londres, março — (Ollbert Cly-ton) — A posição único do quea Grã-Bretanha gozava e aindagoza 110 mundo das finanças nãoso pode iltiBtrar melhor do quecom os Bancos Comerciais deLondres. Um exame de seus no-mes revela que a maior partedeles õ de origem estrangeira.Por cada nomo inglês ou Irlan-dês, hã quatro ou cinco estran-gelros, como Barlng, Schroedor.Rathschlld, Behrens. Brandi,Hambi-o, Erlangors ou I^izard.A razão é óbvia. As principaiscasas comerciais, nos séculosXVIII e XIX. viam como Lon-dres se transformava no centrocomercial e financeiro do mundo,o do Alemanha. França. Rússia,Dinamarca e mesnío Estados Uni-dos transferiram suas atividadespara esse ponto focai.

A maior parte desses banquei-ros Iniciou suas atividades comocomerciantes, freqüentemente seespecializando em certas classesde mercadorias, ou concentrando-se em determinados terrltõrlos.A mudança operou-se quando de-cldiram colocar sua experiênciaou prestigio á disposição de ou-tros comerciantes no financia-mento do .comércio Internacional.Algumas dessas firmas, porém,dedicavam-se o operações bancíi-rins Jâ no inicio e desenvolveramatividades especializadas no cam-po das operações do desconto.

Até hoje, essas Casas de Des-conto, como süo freqüentementedenominados, ainda são caracterl-zadas por seu Interesse especialem certas mercadorias, países ouclasses do transações. Assim, afirma Erlangers desviou princi-palmcnto suas atividades para odesenvolvimento da África doSul. A firma Ruffer éspeclaüzofi-se no financiamento do comérciode importação europeu para oresto do mundo, antes de que aAlemanha arrozasse o mercado daEuropa. A firma FrcderlckIluth especializou-se em li e pe-les. A Schrocdçrs lnterossou-sepelos minérios, o ferrovias naAmérica do Sul. e Arbuthnotmento da exportação de café doAmérica do Sul.

Tão íntimas se tornaram os li-gaçSes dos Bancos Mercantis bri-tanlcos com os palsea, cujo co-mércio contribuíram para esti-mular que, quando o governo es-trangelro precisava de um em-préstlmo, o banco era natural-mente convidado a levantar odinheiro em Londres. Alsslm. asCasas de Desconto tornaram-se.também fornecedoras de. empres-tlmos. Rothschild emprestou dl-nheiro a vários países europeus,ao BrasU e ao Chile. Barlng eMorgan Qrenfell levantaram em-préstlmos para ' a Argentina;Hambros, pora oe paises escandl-navoa. Também o governo brita-nico fez uso do seus serviços. A

colaboração de Rothschild e oprimeiro ministro Disraell; paraadquirir um Interesse predoml-nante no Cana! de Suez para adra-Bretanha, pertence & hlstõ-ria dae finanças e & histeriageral.

Assim se transformaram gra-datlvamente em casas bancáriasas grandes casos comerciais. Co-meçaram o receber depflsltos, aabrir créditos e a colocar em-préstlmoe no estrangeiro. De fao-to, quando a firmo Hambros ab-sorveu o British Bank of Nort-hem Commerce, em 1919, adotouo nome do Banco Hambros.

O Instftvel período entre asduas guerras tornou mais cou-telosas as operaçBes banc&rlas;declinou a aceitação do títulos oos empréstimos estrangeiros vir-tualmente desapareceram do mer-cado de Londres. No entanto,continuou considerável .0 volumedo negócios dos bancos comer-ciais. Nos 20 anos transcor-ridos de 1919 a 1939 desenvolve-ram um novo tipo de operaçóesdenominadas créditos de reembol-so, sendo concedidos os créditosa comerciantes e Industriais es-trangeiros por Intermédio do umbanco estrangeiro.

A capacidado de adaptação, quo.transformou os comerciantes embanqueiros, ainda se encontranossas sólidas e velhas Institui-çOes. Quando declina um ramodos negócios, encontram outroque restabeleça o equilíbrio. Nosúltimos anos construíram depar^tamentos florescentes de divisasestrangeiros. Sua experiência apa-relhou-se admlravelmente paraesse ramo da atividade bancária.Adquiriram um profundo corinécl-mento das condiçSes econômicaso políticas das naçSes com asquais ha tanto tempo estavamIntimamente associadas. Assim,quando o dinheiro fugia de ummercado abalado, vinha aoa ban-coa comerciais de Londres, pro-curando uma moeda mais es-tílvoI.

Com o fim deste conflito per-cebem-se algumas mudanças nasfinanças britânicas. Todoa os ln-teresses bancarias concentra-ram-so num objetivo supremo:o financiamento do esforço deguerra da nação até a vitória fl-nal. Hoje ha todo um contlnen-te a reconstruir e restabelecer;a restaurar seus serviços públi-cos; a ressuscitar suas indús-trias: a reavivar sou poder aqulel-tivo. Os palies arruinados espo-ram que a Grã-Bretanha lhes fer-tlllze a terra arrasada.

Os Bancos Comerciais de Lon-dres, como parte do vasto reser.vatório financeiro conhecido por"City", desempenharão, certa-mente, seu papel no estimulo auma poderosa corrente comercialentre os dois hemisférios domundo. ,\

O IMPOSTO SOBRE AS LEN-TES, OS ÓCULOS, MONO-CULOS, "LORGNONS" E"PINCE-NEZ"

Uma firma, com comércio eindustria na capital do Estado deSão Paulo, recorreu da decisãodo Recebedorla Federal naquelacidade, que, em consulta da re-corrente, decidiu que os óculosestão enquadrados no Inciso 1, daalínea I, da Tabela A. do decre-to-lel 7.404, de 22-3-945, e que opollmento das lentes até atingi-rem o grau previsto nas receitasmédicas constitui operação dobeneficlamento, equlparando nbeneflclador ao fabricante, \:-.::itodos os efeitos lesais, ficando obeneflclador obrigado ao paga-mento do Imposto na base de 4%para os produtos nacionais • de8% para os da procedência ea-trangeira.

A respeito, deoldlu a Junta

Consultiva do Imposto de Couau-mo tomar conhecimento do ro-curso e declarar que as lentes pa-ro qualquer fim e os óculos, mo-nóculos. "lorgnons", "plnce-nez"e suas respectivas armaç3es es-tão tributados pelo Inciso 1,, doalinea I, da Tabela A, do decre-to-lel 7.404, de 23 de março de1945, excetuados os de ouro, pro-ta, platina e respectivas ligas,sujeitos oo Imposto de acordo coma alinea X, da referida tabela.Outrossim que os óculos mono-culoa, "lorgnons" e "plnce-nez"Importados e que ja tenham pagoimposto por ocasião do desemba-raço nos Alfândegas, mas que nopaís tenham de sofrer beneficio-mento pela graduação daa lentes,devem ser considerados naclona-Uzados; paro pagamento da taxade 4%. ao serem concluídos nopois.

INCIDEM NO IMPORTO DBVENDAS MERCANTIS

A Recebedorla do Distrito Te-deral foi feita umo consulta só-bre se estão sujeitos ao Impôs-to de vondos e consignações asvendas avulsas de revistos.

A respeito, declarou a Recebe-dorla que recentemente o Primei-ro Conselho de Contrlbulntee, noAcórdão n,° 16.635, de 1 de ou-tubro ultimo, houve por bem ded-dir que o Imposto de vendas,mercantis não recai sóbre a lo-cação de revistas, por Isso quesó atinge as vendas e não locaçãode serviços. Esse Julgado, refe-rlndo-ee de modo geral ás ven-das, deixou bem claro que todosas vendas de revistos, feitos pe-lo editor ao comerciante, e as queêste faz ao publico, estão sujei-tas ao Imposto de vendas merca n-tis, regulado pelo decreto 22,001,de 1942.

PESQUISAS DE MAGANÊSMacapá, 30 (Asp.) — Seguiu para

a região de Vila Nova o geólogoFritz Ackermann a fim de prosse-gulr ali, nai pesquisas de manga-nés, cuja amostra atestou elevadoteor do referido minério. Com des-tino ao rio Cuplxl, nesse Territórioviajou o senhoi Nicolíu Panzera,chefe de Importante Firma, comséde em S5o Jc5o Del Rey, a fimde observar a regifio que foi con-cedida àquela firma pelo governofederal para a exploração de cassi-

DIVIDAS EM ATRAZO

Apenas seis paizes latino-ame-ricanos estão era falia

Londres, 30 (A. P.) — O "Fi-nanclal Times" diz hoje que asdividas em atraso, por parte dospaíses latino-americanos, em es-terlinos, elevam-se a cerca de 30milhOes de libras, "o que repre-senta uma cifra muito inferioraos 120 milhões de dividas atra-sadas de nossos aliados, e aos 197milhOes devidos pelos ex-lnlmi-gos."

Nesse artigo — que ê o se-gundo e ultimo de uma sêrle. sô-bre os devedores de ultramar —o influente jornal diz que há ape-naa seis países latino-americanosem falta, no seu serviço de Dlvl-da Externa para com a Inglater-ra. a saber: o Chile, com 27.5 mi-lhões esterlinos; o Equador, eom2.9 milhões; o Peru, cora 2.4 ml-JhOes; Costa Rica, com 1.6 mi-lhões; o México, com 1.2 ml-lhões (unicamente pela DividaFerrpviarla); e Guatemala, com400.000 libras.

As cifras citadas representamapenaa as dividas em esterlinos,salvo no caso do Equador, eabrangem os títulos oficiais dosgovernos ou dividas garantidaspor estes.

Tomando o Chile como exemplo,o "Financial Times" diz que ês-se país dispõe de vastos saldosacumulados em dólares, em con-seqüência da guerra e de umasérie de saldos comerciais favo-raveis. verificados *nos ultlmotanos. Acrescenta que esses crô-ditos no esterlor devem encora-jar os Estados Unidos e a In-glaterra a exportar para a Ame-rica Latino, mas diz, ao mesmotempo, que tambem devem ser in-crementadas as Importações doAmerica Latino, e, especialmente,desses próprios países em falta.

Diz ainda que os exportadoresnorte-americanos tiveram vanta-gens «Obre os firmas britânicase sugere que haja uma políticade coordenação entre os exporta-dores britânicos e os portadoresdo tltulqs, em relação á utilizaçãodesses créditos externos. Essacoordenação — diz o jornal deve ser promovida pelo governo.

....A.

COltltRIO DA RfAMIX - Domingo, 31 de Março de 1940

A ação do Instituto do Açúcar e do Álcoolem defesa do produtor e do consumi

EXPOSIÇÃO DO SR. BARBOSA LIMA SOBRINHO Á COMISSÃO EXECUTIVA DO I. A. A.

0 133°. ANIVERSÁRIO BO SUPREMO TRIBUNAL MILITAR

or

Na última reunião da Comia-•ão Executiva do Instituto doAguçar e do Álcool, o presidentedessa autarquia, sr. Barbosa Li-ma Sobrinho, ao anunciar auapróxima renuncia aquele cargo,para ussuinlr a cadeira dc depu-tudo federal por Pernambuco.íez a sesuinto exposlijilu a re-pul-to da politica açucareira:"Acredito quo nilo terei mu|sa oportunidade e a honra du pre-aidlr a Comissão Executiva "auKrand comp,et", como hoje scacha, com a presença da repre-tentação também de S. Paulo. Ecomo entendo quo não seria bemdespedida tinia, sessão a.que nãoestivessem presente» os delegHÜnrpaulisias, os meus prezados aml-ros dra. Antônio Corrêa Meyere Coseriano .Maciel...

OS SRS. CORRÊA MEYER ISCASSIANO MACIEL - Muitoobrigado a V. Exc-ia

O SR. PRESIDENTE —. ...antecipo estas declaragOee, cinlio-ra soja possível que,-amanha;-fé-iiliamos ainda uma sessão parnconclusão dos trabalhos orcnmen-(lírios. Deverei, no sábado, duacordo, allíin, com doclarações rei-tas pela imprensa, apresentar méupedido de demissão de represen-tanto do Banco dò Brasil, contan-do q;ic, nos primeiros dias dapróxima semana, Jíl esteja nubsll-ttlldo no Instituto do Açúcar e duÁlcool, tomando posse, conse-quenlcmente. na AasombíéiaConstituinte.

OITO A.VOa DE LUTAS ETRABALHOS

Oito anos, Senhores, do admi-illstração do Instituto constituem,decerto, longa experiência e sé-lia apréndlüagemi Não foram oi-to anos suave», nem creio quepossa haver períodos suaves emadministrações do autarquia In-cumbida de dirigir setores da economia publica, sobretudo numafase do grandes perturbações co-nio a que tivemos de atravessar.J''oram oito anos, por assim d'zer.do pugilismo, oito anos árduos,bem vividos e bem pelejados Ma>talvez que da vidn não haja mui-ta coisa a aproveitar mais Jo quea própria Impressão das lutas cdns batalhas em que nos empe-nhamos.

Tantos são os Interesse* queconfinem para cate domínio daeconomia brasileira, tantas sloas forcas que aqui se encontramc so chocam, que não sei se osRrs. terão tido a Impressão quemuitas vezes senti — a do quemlula num verdadeiro redemoinho,puxado em sentidos desencontra-dos por elementos poderosos, pre-cisando acima de tudo, equilibrar-fe. som asplraqão outra do quoa do vencer essos momentos dl-fíoeis. na esperança do remansosque nunca chegavam.

O SR. JÚLIO REIS — Ê umaVerdade.

O SR. PRESIDENTE — Aosdias de luta sucediam outros debatalhas Iguais e quase que sóhavia que estabelecer diferençaentro a natureza das lutas, oumais propriamente, do setor emquo batalhávamos, Mas, quandoobsesvo essos oito anos, qunndoestendo sobre eles o mou olhar,pnra o exame do que se fezdo que so trabalhou, eu. que cos-turno considerar tudo quanto reaIlzamos como conquista não deordem pessoal, mas da ComlssüoExecutiva ou como o resultadoSeral da colaboração do todos oscentros produtores, tenho a con-vicçilo de que todoa rodemos es-tar tranqüilos com a nossa cons-ciência, certos de que tudo fize-mos para acertar, de quo a margom de erros — fatal om todo otrabalho humano — foi a maisreduzida possível, exatamente pe-Jo esforço de autocrítica quesempre dispendomos aqui dentro,polo desejo de receber a coiaboração de todos os centros produ-toros, pola oportunidade do ouvirtodas as dlscordanclas e de pro-curar conhecer e compreender to-dos osses problemas.

Sob o aspecto da produção, osnumoros são confortadores. Pormaior que seja a grita lá fora,tomos, diante de nfls. números dotal maneira líquidos, precisos eIrrefutáveis que podemos, de al-praia forma, permanecer Imilferentes a essas criticas porque.de facto, não fomos órgão de res-trlção da produção; fomos ôrprSode economia dirigida no verda-deiro sentido da palavra.

apresentar, entre seus grandesserviços, o de haver amparado oestimulado a produção açucareirado pala.

À MARCHA ASCENDENTE DAPRODUÇÃO AÇUCAREIRA

Tenho aqui. diante de mm. o«algarismos da produção, a partirde 1931, Ilepoi-.o-mu apeua- a"açúcar do usina, porque conslde-ro precarloj e não permitindoafirmações segura? todos os alga-riamos reunidos otn torno da pro-dução do engonhes.

São estes os números du. pro-dução:

mod:f;cação do zonas' produtoras mju 15 a vérdudu o que não osüe uçucar, ficando oa Estudos doi alcançou o uuiiio menus os .supe-Norte quase estaclonarius a a.isü- ruu. No enlunlu, u Urasll. nesse

I in.-r.oUu iio guerhi. teve prudui.au

1931-321932-331933-341934-351935-36.....1930-371937-381938-391939-401940-411941-421942-431943-441944-451945-4C

1940-47

sacos

9.156.9488.745.7799.049.59U

11.130.01011.841.0879.550.214

10.907.20412.702.71914.406.23913.311.83213.839.08:114.759.01715.314.44214.

'988', '203

15.450.000(sujeita arotlf 1 c a -çôcai.17.200.000icstlniatl-va).

mliidu os do Sul Influencia -'udnvez maior na produção nucíuiiiudo aguçar.

S, emantOi deve mus rtgyturquu u lviionn.no se processou ..viucatúMiuies è sem ruina. u .Vor-to mantém sua economia. .Vauco oxpuiiiks num .-.o pvUw expun-dir. Utí fclsiudos du Sul úrtteiiviu <-•sc desenvolvem dentro do i-ugiuivüu l.A.A, te crescem. üU.tíiitiu]compensações. Porque, nu inu r- i

evosempre .uperlur a du antes dolíllfU Ci ÜÜÍ'Uhtfc ludaft as ailinid,revoiüü fcfmpie tendência pura aitsccnguí), que; nos g..líii-os, setvuüuz pur iluliu lueenJetUtíí tm-quantu que. nus outios pulses, sú j olas das medidase.iúuntiniiiua, uus gi-íiflcos, tinha Conselho Kedorulquebrada» uu descendentes.

.Viu btírlu iit'cedaüi;ia mu ur Ji •ntunsviuyãu Uu tjuü lui a ai;ãu wInstituiu, u puiu.clu é e.uuuiíll'-Lc. tüviüuuLemciue. pur tuuu. upariu, encurtiinus crises us.icu.uauus hiuH düiiasi re^Uniiiiittf. em

montagem dode oiiiui^enciH,

iuu auperuyuui u pruducao dourtiüUH uue du.xavam do vir du.-)eentroa Industria,a de tudo uuiunuu. Ussaa nuva» InuusirliiHuiiulnun bragusi desviaram u bu-mem <|u campo, uu niusmu tempoum quu a escassez ilu curburun-

liüuyíto da mecaulzm;ào, uiuuynscqüeiicius no domínio gvruloa pruuuçau cuuu..eiiu du mun-du.

E a estimativa da próxima sa-fra é realmente considerável —o dup'o da que se apurou emt93ií-3I), Ê safra n ic resulta domedidas tomadas pelo Instituto,de providencias estudadas o efe-th',, das polo Instituto.

Multas vezea, quando ouvia oulia as criticas a respeito da ox-pansflo da produção do açúcar noBra.-il. procurava sabor so outrosprodutos iio origem agrícola cs-lavam tendo, por ncaso, mnlor de-«envolvimento. Nossa hipótesecaberiam censuras ao Instituto,porque, realmente, em nossqi so-tor, a produção estaria sondo re-duzlria e Isso aerla, de farto, cliocante para a ação da autarquia..N'o cntnnto. a verificação dos nfl-mero*» índices da produção dp ou-tros artigos de origem agrícolaconstitui ainda confronto anima-dor para o Instituto.

COTEJO COM OUTROS PP.ODU-TOS AGRICODAS

Verificamos os seguintes nume-ros índices:

I ANOSGÊNEROS |

1933 | 1043"

AlgodSo 100 | 358Arroz 100 j 159Batata 100 137Café 100 56Feijão 100 12."^Fumo 100 92''Mandioca 100 181Milho 100 92Trigo 100 126Açúcar 100 105Álcool 100 221

cãmulo dus Estados do su; comua do Nurte, quantu mais aquelecumpram a e.lfs, lambem uia.svendem, Quanto u Suu Pnulu, ro-j ü.uiiue pariu, uug.aia-su u cl.uuiiíiani-ia uc quu; tainuá industriasa expansão du saldo vur.ik-aduem sua bulanya conitírciai 6 pru-pui-ciunal à, expansão daa com-liras que realiza nos E-iudm uo•Norte. Entretautu, su os tota-lo;do Nono puderem aer. du ulijili.imudo, destruídos noa CuiiJaiiieii-tus uo sua ecunoiuia cuiiuviélrii;São Paulo ganharia algumas u-l-nus. mas — vamos dizer, som ti-güra de retórica — perdera tam-hem algumas fabricas, pur quo j,inão uncuntrai-lu. nu Noite, o pi)-der áijulslllvo suflcionte para ma-iiutciição das compras quo eslãosendu felias c, coiiBejjiiiiitoiirpiilé,para sustentar uu cuncoiri/r pa-l t,u giiarJa, du quo em todosra a prosperidade da Industria outrus quo uniltirunt eníreguesmanufauirolra paiillaia. Não culi-| clianuiila ucunoinla livre ouuldero Iniqüidade, portaniu, utroca de tavures e Je servlyv** —vamos dizer mesmo du auxílios— outro as unidades federativas.A meu vor. nãu h.1 nada maisprofundamente brasileiro du queessa Interdependência. De umlado, pude-bo dUer que a ecu-nomia diiigda do aguçar (avuro-co a manutenção — 6 bom insis-tir vin que se trata aponiis damanutenção — desses nút-lcos doeconomia do Norte; mas. do outroa economia dirigida das tarifas afiiiidégur.ua do Su, punnlle aoxpan.-ão que tem tido c»su for-mldavci núcleo de riqueza. Uir-te-íi quo, na ocuuom.a dirigida.daa tarifas alfandegárias, lut cel- ¦ 830-31.tu liberdade de ação. porque, quem ! '''í1'"^--quiser poderã moninr lndusirlus ' li1-^-:-.!.Kespoiiderel, porem. quo. hiiven- 1933-;;i.Jo conuontração de centros do! 1 'J»¦*-Hõ.consumo, as industrias tenderiam,fatalmente, para as proximidadesdesses mesmos centros do con-sumu. E não podemos ter llüsóes:

as riurmas da pulltlOu du aijucarw L'uvuròcèr*'afaia , u trandu .somura uutra* coi.-a (juo a fraudu auilenlácíió Üofeiplidii peio.-. p,u-priotãriua do engenhus (oclia-du.--.

u regi a tu de engenliod uo Ins*littilu 6 aluuu ' mn a vxpruaslvü

üunsUterarniOti a« uunsei('úiíti"tu mu du a pelodo COnierciu

Kxiuilor u iielu Cooi-deimção iluMublilzuçãu lüconOmioa, (uciilluu-uo o livre registo do engenhos deucucur» de acordo evu\ an inedl-rtua üuiiheVldaa da Cuin^sâo Kxe-tuulva. Nào ubsianu*. retrlstUniudnia.or número de ciigeniiua turaJossa do.e.-mlnução ,lo qut- ilen-Iro dela. A.- normas du InslituíuIoram muls fuvurãvois a In-oriçãodos eiiüeiiiius du que essíia níeiUus. consideradas do exeeção.

pre construir uma pollllcu ile en-itítiüiUtêiUuiii iu; utulíiuuu ^urai,RXumUianüu Lõilua us as, uniufii ro-e.sludaudu-us. nãu aUtiiit-iuiu ií.i)-ca a idé.a de conni leiar cn^uii-do u debate, pui'i|llu senipru icCUliliecCIitud i|iii;, iM'1'Huni a ,lii"ÍK*"da. nãu cunipurai u máüli |ii -;u*dai sunüu ntí-^&íírlu eneu; iiv cada fàtitò ecuiiumÍLu d(.nL,u Ue >->**umomento o de sua sUiia^âu «»•ciai. Demos ã. pultticii ecunuiiilcuu Huatidó da realidade uu a ca-[iacldado do mutações ijütí en-cuntramus na própria v da (;, su-bretudoi na própria vida euu-itônilea.

D<t\v, pur Iftíüi agradecer a tudus us üentfus prudutui'es. ASão 1'nu.o, aqui pre.-emc pelo soúilustro delegado de usiuclrus o

A reabertura amanhã de mitrabalhos ferenxes

O Supremo Trlbuilal Militar rn-iiteinoiarA, nmnnhfi, u 13(1" nnlver*siriu dq sua ur-àyfiu, puís que uulueçon a funcionar, luslamcnie, -i!¦ dc nnnl de lOnfi Kssn cl.nn o solii'oiiin<!ü higniticallvn para h iimr.istrulurn brasileira, de vez quoaquela Alln Còrlc de Justiça Bspeclal, durante loun -,t sua cxistíiuela, tem prestado relcVariles ;.»%•,Vos nu nals, srnuu de nolar-so,lainheni. i, sua .contilbuiçãn Inestlmavel nn no«;su pntrlinúnio innlicnoi.e leio -Io enriquecido, lurnntcir.nis dc um >íc(M'.|u, cum uin mau-iitfleo acervo ii rispriidcnclnl e fon-l<\s avnllosup dr alcn'ndos -a idn_-do Dlrolto,

O primeiro presiuculc ,lu nossomais ailu 1'rlbtmai Miiii.-u- foi omarquês uo Angclju, e dal nle aospi escutes dias, figuras dc -.mar-cado brilho naa loiras iiirlilie-is ,.n.i ninuís-iraluia do pnls lóm passa-c'i pelo vclusii. cnsiilflu -Ia Prnçada RcpublU-u, iodos animados dnsmelhurct propósitos de hom tei vi t

Seguiu ontem para a Europa ò~st1. Manoel Fernandes Dias,

Diretor-Presidente da TUOOR S A.

pelo tícu nuo menus lliibti c{ prcaenlunte du lavradores do íi causa da Justiça, realizando umn1'enao quo u fucto documenta lio cana. Au Esuiuu du lilu. ilu qucii] ubra niuilelnr na dlsolpllnaçio o nomaneira Insofismável a situação huju ouvimos palavras lau mini-! dcsenvolvinu-nto do Dl,cll i Mllllaido Inalltuio em face dos engB" veis, através seu represei! lu nio de lintre nos.iilios. VoriCtcàniós quo o núiiicru uslnelros sonador 1'orelru lJiiuo u! Atiinbiioiiiou- .....,,eiava, cum a menor mi- do tnserl,;8es sob a nivoeução ditsl do que noa honramos lambem'¦"!, resoluções daqueles ftrgãos tuiycuni u íu-èscnçu do reproseiitniite

dos lavrudoro» ar. Joaquin Pln-1

om qua-,) Iodos os anos dnUe co.to, u ur.se agrícola e uni-; .lenumlnaja du restrições.

apenas ,1o 623 em IÍM-1 o Jey l!.'J iem 1945, portanto menos do quo!

fase

ve.siil. Fez-se também sentir nojHra.-ii, iiuh em nuiliu ineiiur ey-jcaia, nu duiniliíu cuuiladu .1 iut-i

us

a iqualquer uutro tipo do organiza-çãu. IA EXPANSÃO HA INDUSTRIA

Du AU.VUL

Quantu ao aleoolí também unu^Mu esforço fui cunstanté. Iniit-lorruptu. Analisemos estes nú-meros;

FAI.TA UE AGUÇAI! H ASrito V1DK.NV IAS 1X1 INS-

TITUTO

tüi que recorda a tudiw iióh, nàudlgu us tradições, mus' a lenda debatalhas — do batalhas do tõiluuma lamillii eni dolosa ilos tule-re-seh de uma claHit1.

Uevo agradecer. íi 1'araiba. uu-df èlicuntraiiios cum .sua tea.da-d'1 e st'u d ene J o de acertar, huU ain-plraçãu do unia alta consolou-

llgno ropreseiitanle ilei uslnelros, Sr. Gustavo Foi-iiatislcü I rtmilcui

I

j ProduçãoSAFÜAS |

tiltn*)

I

no

DAS RESTRIÇÕES AOSTRA-UMITES

EX-

Tivemos uma-fase ile restriçõesporque eram necessárias parasalvar a Industria açucareira. oua economia canavieira em geralda criso de superprnduqão, quenão ¦ foi apenap nnclonal. porquesn foz sentir om todos os paísesdo mundo.

Multas das nossas atitudes nãochegaram a ser entendidas. VI-mo-nos, por exemplo, obrigados areagir contra o que denominavado exagero do extrallmite Masjustificava-se nossa orientaçãoporque, sc havia produtores que.respeitando a lei, se continhamdentro da produção autorizadaoulros se atribulam a liberdadeIrrestrita de produzir. Dal resultava a situação de desigualdadeentro os próprios produtores eera preciso conter a sofroguldãopolo aumento de produção, parafazer justiça aos que se mantl-nham dentro das quotas autorl-zadus. Respeitadas as normas fl-xàdas po'o Instituto, estabelecermos margens certas para o au-monto gorai das' quotas de pro:dução. E se os aumentos conce-dido? não vieram dois ou trêsanos antes do período em querealmente surgiram foi potquenão podíamos deixar de ver. nosplanos de safra. que. ao lado daprodução autorizada, havia umaprodução extrallmite considera-vel. que constituía, de facto, umnrealidade, pesando nos estoques eInfluindo, consequentemente, nasituação dos mercados. K3o noefaltou por Isso mesmo, no perlo-do do reaçiln contra es*-e exase-ro de extrallmite. o apoio dospróprios produtores do Sul. con-vencidos de que era preciso es-tabelocor normas eeral= para odesenvo'v!monlo o-,olfativo ile to-dos os produtores. Mas, quando foipossível o aumento, quando, asestatísticas nos convenceram doque era preciso transformar oInstituto do órgão de restriçõescm firgão do estimulo da produ-ção, esta autarquia não hesitouembora talvez sem a celeridadenecessária, porque é das contln-pendas humanas que tais trans-formações se façam sempre comum pouco de lentidão. Houve, po-rf-m, toda a boa vontade em pro-ceder essa evolução, houve o maioresforço nesse sentido e so hou-vosse duvidas a respeito dos pro-veltos obtidos dessa transformaçãoda política da autarquia espeoia-llzada, os números mostrariam,através da marcha ascendente daprodução, que o Instituto poderia

Frente à, produção agrícola detodo o Brasil, os números Indi-ces do açúcar são Inferiores ape-nas aos do algodíío e aos da man-dloca e quanto à mandioca apenasaté 1943, porque, se pudéssemoslevar por diante a estatística ate1944 ou 1945. os números do açu-car continuariam em ascenção eoh da mandioca a. descer e seriaoutro paralelo em louvor da obrado Instituto.

Mas estes números índices nãose restringem ao panorama goraido Brasil. Podemos aprecift-Iostambém no Estado do São Pauld.onde tanto se tom dito no senti-do de restrições à. política dol.A.A.

Em São Paulo, de 1931 a 1943,tomos os seguintes numeros In-dlces:

GÊNEROS

Algodão .Arroz ....Batata ..Café ....Feijão ...Fumo ...MandiocaMilho ...Açúcar de usina

ANOS

1931 I 1943

100100100100100100100100100

Álcool I 100 |I

[4.432| 139| 142| 69| 80| 38| 274! 98

189764

Deprcende-sc que, em São Pau-lo, somente o algodão e a man-dloca superaram, om expansão, odesenvolvimento da produção deaçúcar e de álcool.

MELHOR A POSIÇÃO DOS ES-TADOS DO SUL QUE DO

NORTE

Ora. se nossa política ê de res-trlçOes, que dizer doa outros se-tores da economia livre, semnenhuma organização que Os su-perlntenda ou os restrinja? Quedizer deles so a produção se re-iluz dessa forma? Que alegar noparalelo com a expansão regista-da no açúcar?

O mesmo fenOmeno ocorre emMinas Gerais, onde, também, aprodução do álcool e a produçãodo açúcar figuram entro as maio-res no domínio das mercadoria.-de consumo.

Mais Interessante, entretanto, 6observar o fenOmeno de quo esseaumento de produção tem sidoverificado no Sul do pais e sutomarmos as percentagens obtl-das nessas regiões, na produçãode açúcar de 1931 a 1945, consl-derando-se, ainda, como termo decomparação a safra futura, anteestimativa que se me afiguramerecedora de confiança, ehega-remos à evidencia de que SãoPaulo, obtendo, em 1931, sobreuma safra de pouco mais de 8i..llhões de sacos a percentagemde lo %, jâ figurará, na grandesafra nacional de 1946-47. em umaestimativa de 17.200.000 sacos,com 20 % da produção naclo-nal,O SM. JÚLIO REIS - Acima dc20 %

O SR. PRESIDENTE — O ca-so de Minas Gerais ê também In-teressante. Embora permaneçacom percentagens relativamentebaixas, nom por Isso deixou deter aumento considerável quantoa essas percentagens, porque emrelação a esses mesmos volumesda safra nacional passou de 1,2ou 1,3 % a 3,4 % nas cstlmatl-vas para 1946-47.

Entretanto, os Estados do Nor-te perdem posição. A perconta-gem de Pernambuco, de 40 %.baixa a 30 % na mesma fase ea percentagem de Alagoaa descede cerca de 19 a, aproximada-mente, 12 % — queda tambémconsiderável. Demonstra-se comose esti jjrocessando, no Brasil, a

cada tarifa que ae aumenta.Brusil, 6 medida dc favor aoscentros produtores do Sul. e umaIntervenção econômica om bene-flclo dessas regiões c uma lutei—vehçao tão nítida, tão c.a:a, tãoInsofismável quanto u da eco-nonva dirigida du Instituto. Tal-vez mesmo mula drãstica e maisviulenta que a du Iiistiiuto, porquedentro da organização deaia uu-tarquia hí meios o modos docompensações. Temos trabalhose_ medidas para es.-a diversifica-çãu de zonas produtoras, ao pas-so que a economia dirigida dasfarlfus a fandegar.us é uma for-ça — vamus dizer — tirânica, quunão atende u nenhuma uutra cun-s.dèráçaõ, mas quo so disfarçasob o tltulu do liberdade — llber-dade paru oprimir melhor, paraesmagar de maneira mais segu-ri e mala Inflexível.

O INTERESSE DO CONSUMONACIONAL

Sq"_ que» por acaso, ncata po-litlca de prudução, teremos aacrl-ficado, da maneira quo se diz aifora, os interesses do consumonacional?

Os numeros respondem. Sc;,alias, que comeuladoiea apressa-dos, de algumas colunas jurnaiis-ticas. se zangam cum u Instituiu,porque o Instituto usa multo usnúmeros. Eu, porém, me habitueia usar mais us uuineros do queas palavras. Acredito mais ne.esquo noa vocábulos Ocoa com quese vão construindo pur aí tantascriticas levianas. E, são oa nu-meros que vau demonatrar comuno período de guerra, de 1910 a1943, embora a pupulação duHrasll, Lenha aumentado o con-sumo de açúcar per capita iam-bom se elevou. São estes oa uú-inerod:

! I93."i-;iii' 19ÜIÍ-37! iu:i7-3si iu;!8-;inI l:i:io-4ti

1940-411941-421942-431913-44

1 1944-43

33.21) 1.64237,3ü7.!)j'J3S.ilOS.'JUO43.4:ili.2t>347.l:íU.34U02.U3S.61037.382.14SIJiJ.Hü .l!uõ02.314.07393.714.239

126.1)20.988128.393.034151.738.288124.999.373119.770.201

So subimos a 151 milhões de 11-Irus foi porque, nessa sai.n, ti-vemos necessidade de sacrificar aprodiii;Au dc açúcar vm proveitoda do álcool, o carliurante es-i-asseuvu no Brasil. E se. desce-mos \m rafra seguinte fui por-qiio.lios pareceu mais convenientenào prejudicar o suprimento doaçúcar, lauto mais quanto nãudlspúnhãmos, no Brasil, de orga-nlzução política e social quu pro-poreionasfo racionamento eflclonto em toda o país. Comu uaçúcar é artigo .Io consumo necoss&rlo ou — vamos illzer — deconsumo Indlspensftyel, u falta deracionamento determinaria s |ua-ções de desgosto, de uborreclmeii-tos, mesmo do mal-estar, política-monte, e isso seiin prejudicial àação du Instituiu e du próprioGoverno. Preferimos por Isso, nãoInsistir na politica do produçãode alcoo:, parn favorecer ua su-prlmentoa de'uçucar. embora comIsso so reduzisse, du algumas par-colas, a produção gerai de car-buranle, miui numa fase om queus entradas de gasolina, so nãooram abundantes, contudo ja. seapresentavam como satisfatórias.

15 coito quo se reduziu a pru-dn.-üu de u.eool anidro, Mas di-miniiiu por Influencia do fatorlnolutavcl, quo foi a escassez dcdesldratante. Não foram poucosos esforços do Instituto junlo aospudores competentes — (JooríJe-nação da Mobilização Econômica,Carteira dc lixpurtação o Impor-tação do Banco do Brasil, Embal-xada Americana, Ministério doExterior — para ubtor u berizol.le que necessitávamos para udesidrataçàu do nu.-Hu álcool. Ape-sar de tudo Isso, não nos foi po.--slvel consegui-lo. Naturalmente,no interesse superiur da guerra,os Estados Unidos Unham queconservar o produto para pró-pria utilização da guerra. Brama tória prima de importânciatranscendente nas fabricas'ameri-canas durante o período de oell-gerãncla,

OS ENGENHOS DE AÇÚCAR!| Como vê a Comissão Executiva,

Unidos, que passaram do regime I nl"l? Ulm m(°s "úni<"'°a <\™ f''razão, como também nos Justifl-

cam na questão famosa e tão ex-piorada dos engenhos fechadospolo Instituto.

Tenho aqui a estatística do nú-moro do engenhos de açucur bru-to e rapadura registados no Bra-sil de 1934 a 1935. Ê interessai)-te observar que, so havia 24 000engenhos registados cm 1934 e10.235 cm 1935, nunca mais in-terrompemos o registo densas fa-brlcas e, não obstante encerradoo periodo para nprosenlaçâo dasfichas do Inscrição, os numeroscontinuaram a ser oa seguintes:

Entretanto, assim sondo —poder-iii'-la Indagar — por uuelauto e amur de falia de açuea;?

Não fujo no problema, porqueosso, comu os o nl ros, foi lambemoatüdnilo pelo Instituto. No pe-rlodo .le guerra submarina, tive-mos tle exportar uçucar do Nor-te em nnvIuÀ estrangeiros, pelaImpossibilidade de iransporiar us-so aguçai' para oi mercados dosul. Pur forçti d.iH contingências,.loflfaleamos os e-loques do Sul.tanto visíveis, comu Invisíveis.A16 hoje, não foi possível cobrirossn fnliii ile uçucur no Sul com1 mu vel.ns safras mais recentes por força.la redução .Ias duas úillmus sn- Octuvlu M.luiu./., rupreseiiluiilo ,!>•iras do Nono q da dl(.cuidado,i Ministério do Ti-ab.illn,, u u Ur.ou, sobretudo, dn irregu.arl.la.le I Alvuru Slmoea Lupts, represou-da navegação ainda não nos pro-1 tunie do M.iilsióriu du Agrieu.iu-poroioua o .Io quo necessitamos ru. E a uulru eumpuniielru quepara ver chegar o produto no um- hí. poucu _,e despediu, ur. Aiiiiru-mento opoitlíni) aos mercu.lus ilo| do Queiroz, mu, que, nu Ji.uç..o

da autarquia ou no exereic.o tle

> Supremo l'..iu'ivilMilitar tem a presidi-lo o joncrnlFrancisco Josí dn Silva Ji i ecumpftcin o seu vov.y* de mag*.ura-dut os .snmititcs ministros; cm.llulcüo Vitinn. Cai-dnsò do \i '..-o.Washington Vai ile Melo o 1'aelie- |.s. dc Oliveira, ministros togidós;.nlmiinntes Azevedo Mlliínc! o Al- |varo de Vasconcelos i roo' es :*it.Mi jlei dn Miirlulinl: generais Edgard Ifaca o Ari Pires Irepro enlnuiesdi Exército! o brigadeiros do nr ;

Pederneiras e Heitor Va- ]j rndy (representantes da Aeròn^uti- ii car, A vieo-prcsId6nclã c ocupada| polo ministro Azevedo Mllnno/ o r, jI procuradoria pelo dr. Wnldomiro ]t Gomes Ferreira. Funcionam, ainda

üclislau du seu omüttrcjüc pura n tóiiropit, n Sr. ManoelFernandes Dins, Diretor Presidente ilu TU DOR (Despachos", Im-porlnçãi) e Exportação) S.4., rol alvo tio cnrlnhorn manifesto-çíio por parte de seus amigos e clientes, enmn se vé da fotogia-lia acima,

Pelo triiiisiitlatilico "Cabo de Ruena Esperanza", parliu 011-lem parn a Europa o Diretor Presidente dn "Tutloi- S.A.". nrg.--iii/.iiçúi) Internacional de embarques marítimos, com escritório caim.-izem á Una Miguel Couto lll.

O Sr. Manoel Fernandes Dias, com 11 sua viagem estabeleceránu Europa, agências o correspondentes da Tudor S.A., aumen-tinido assim a possibilidade de embarques marítimos para os di-versos paises europeus.

(33447)

L/nill.bevo agradecer a .Minns tloriits,

aos bri huntu ü osfürçudu repre-sen lauto .los us.noiris. Sr. beloLlsbiatt e a l'uti.c iVova. mm nu1KUtp.eenue cum a presença dei ,. , , , ,.seus lavradores nesta sessão deli.'"""'1'." «I«'8«r.Url. o dr.'despedida Edniundo Encas nnlvao o. como se-

.Sáo posso deixar de recordar \miM? "" Tribunal u dr. Plínioaqui dois üumpaiihuiros quu n.io 'v""us ''.? Magalhães.puderam comparecer mus quo Como acontece Iodos os anos, onus pruslu.inu colaboração inesll-' iinlvoj-súrlo do lunilaçiio do Supre-

j mo Tribuno) Multai scrà condíg-! iiíuncntc FcRtejado no selo dessa nltn: corto que 110 mesmo dia. reinlel.-irá

IAHC0 MCWHÂUOESCflHJflSÃ0,, RUA- OA.,AI^AJi;DEa4,^i£)^1_»..EiiiMHt>nawatA. Afl-a» JiokhDEPÓSITOS - DESCONTOS - CAUÇÕES

maa ifilc ]....o inesll-j

nu lonyu puríudu cm i(uc]véin serviu.lo ao llldlillllo, o Ur.

o.* Kctis trnbnlhos,pelas félios forenses.

Interrompidos

101010411042194»10441946

18,218.51S,610,219,220,7

Talvez seja o Brasil o flnicopais do mundo em quo, no perio-do de guerra, o consumo per ca-pilo de açúcar, tenha subido, pur-que, em todos os outros, as res-trições foram do tal urdem seve-ras que o quo ocorreu fui, dcfactu. a queda do consumo percapita. Nem podia ser de uulrumodo em palsea como os Estados

regimede iargueza de consumo a quu-la3 mensais de aguçar de uma libra pur pessua! Menos du meluquilo por pessoa e por mês! B osEstados Unidos ainda asseguramuma quota de consumo, porquenão são poucos os países do mun-do que não a podem sustentar,mesmo aos mais baixos níveis.

Dlr-se-á que os Estados Unidos— tenhu-o ouvido varias vezes —nüo sào produtores de açúcar.Mas, quem o diz? Como asseve-râ-lo, se us Estados Unidos dia-piem de plantações de beterrabae produzem açúcar de cana emproporções consideráveis na Lui-zianla e na Flórida? Como allr-mâ-lo se dispõem, ainda, quase nasvizinhanças de seu litoral, quaseao alcance da mão, do produto dcíluba e de Porto Rico? E aindaTêm o açúcar do Havaí. Acentue-sc, ainda, que o Havaí, de como-ço, durante certa fase da guer-ra, não sofreu maiores danos emBua industria açucareira, tendofacilidade em mandar para os Ea-tados Unidos seu açúcar, porquenão faltavam praças em intime-ros navios que Iam às Ilhas doPacífico carregados de artigos deguerra e entendiam ser uma fell-cidade trazer de volta alguma coi-sa cm seus porões.

A SITUAÇÃO DO BRASIL EMFACE DE OUTROS PAISES

PRODUTORES

Comparei á produção de açúcardo- Brasil com a de diversos pai-ses do mundo e posso dizer à Co-missão Executiva que a tenden-cia universal, tanto nos países quese envolveram na guerra, comonos que se mantiveram fora doconflito, se manifesta pela rednçüoda produção. Talvez se excetueCuba. Entretanto, Cuba, que vi-nha atravessando, sob o domíniodo Plano Chadbourne e, depois,sob o Acordo Internacional deLondres, períodos de grande re-clnçao de produção canavieira, de-pois da.guerra esforça-se apenasnor atingir os níveis de antes de

deatlno. Quando nào liá cutuquessuficientes para u segurança domercado, ;i ligeira Irregularidadede ciltregii tom efeitos perturba-dores liicnlòuUvels e dosurgunl-za u mercadu.d.Klrlbuldur.

,\fio tenho dtiv.ilus, lambem, deque, ilurunle eale tempu, aumen-tuu consideravelmente o consumodas Industrias, em detrimento doconsumo doméstico, que mio po-do fazer concorrência, nu preyuc na facilidade de obtenção damercadoria, com as rubricas queem todos os pontos do pnls, nru-curam comprar açúcar por qual-(|tier preço e de qualquer mu-do.

O que sei 6 que, em lr?s oufjualru ânus, aa uiiutas dn p;'Odu-çao do uçucar foram aumenta-das, polo l.A.A.. em mais do i,milhões e melo do sacos. O quenel 6 quo vannw ter uma pru*.liiçfio de ji tio nãu ha. exemplo núBrasil o que representa, nas! 01"t mas safras, formidável oxn.iii-sfto.

O que sei ó quo quotas suporlo-ros a 7uo 000 sacos do uçucar Co-ram eoncediuas para a mbiitájeindo novas usini.s om diversos Es-lados brasileiros, eni Sflo l'au!o,no Paraná, em Maio Uròssu, emOolaz. U i,ue sei í quo fo.-uniaumentadas »s qtiutas de tuilus ,úusinas pequenas, permitida .1 t.l-brleaçãu do aguçar nas dtatlli-.-iasautônomas O que sei também (rque o Instituto du Açúcar o doÁlcool, por melo do Uosolüçãb domarço de 1944. garantiu a libiira-ção, durnnte ii anos, do lodo oaçucur produzido acima da pro-dução chamada autorizada. Iimsuma: a) liberdade de produnas usinas existentes- bj monto-gom livre de engenhos alé 4»0saeos; c) montagem livre e Ir-restrita de engenhos de rap.ulu-ra; d) criação de novas usinai,nos centros novos do consumo.

A COLABORAÇÃO DOS PRODU-TORES

Não quero referir-me a outrosaspectos da Intervenção do Ins-ftuto, porque no meu rolntôriutudo se acha amplamente do-cumontado, Mas devo acentuarquo a orientação do Instituto re-siiliou sempre da colaboração dosprodutores. Tive eom todos uscentros do prudução acordos odesacordos. E não faço distinçãoen relação a nenhum, porque ti-vo desacordos — talvez não po-quonos, com o meu próprio Ms-tado, Mas, através dêsficH acurdiMe desacurdoH, procurávamos sem-

JUROS DE APÓLICES EOBRIGAÇÕES DE GUERRA

Çollli.s.-llo kijtu- l! lie-fo r.n-iii; lempo nn í(Vntro l.utTicovidnr !i

rn. l'nle M'tn punia;flo Mancaria dòVrnvewia dn Ou-

) Hlllllll)

r.U.i.1 iuti.,uciicutlva tudu tez cum Incxucdívelpatriotismo, pe.o êxito o peloacerto da tarefa du instituto.

Ijovo agradecer lambem aosnobres repròsentuilles de Alagoas.Estudo u que vul cuber a respon-iàbliidauu .ia dlreçíiu luiurii ile.--

fu^, IfcS T7T\ 0^ ^. APorfelççuunento de

mem das reuurdu. ôes amáveis: °,' "als

T , ° V""i"' ils 8Uns "ll"

cum q„e ameniza, uqu. ,ut,' v '"'f llc|""s do '""" ll"1K|J «*-vezes, us nus.-a,, batalhas » os „

tl1' """s dl' «--"'"Plota piirallza-nossos coiillllos du interesses, o i '¦''",' A r«MUerlii,-o do sua- nulas to-Dr. Moac.r Pereira I: u estúdios.

iSCOLA DE A?ERFEIfOAME}{TOCE OFICIAIS

dos nussus pi-oblemas, „ liomeiiia quem sempre uoiiilnnios a ii'nil-liso dus questões técnicas, o Ur.João Somes Palmeira repeentngrnn.lo estirpe de bniulhu.luic.s oe tainbom, no.-ia Ca.-a, um exem-pio o um pudrãu do d g lidade..Dcvu agradec.-r ainda ao llr. Al-lre.lu de Mayn, uo Hr. Maju, quecombato pelas coisas do açúcardesde sua niui-.in.le e tem ven-cldo todas ua batalhas, com suuesforço u sua habilidade, u Ur..Maya 6 o duhhu prufedhurt pur-que conheço bom a experiênciada vida e subo cnm ijuo armas6 neccssn.iu lutar pura vencer.

Quoru ugradecer, também, o porfim, uu Sr. (Jeronto do Institii-to. É uma Iraillção destu Cu.su,porque vem trabãlliuiído d, ia: ode!a bã muitos unos, sem repou-so e sem curisaçu; Se sente cm-s.-içn, nãu u mostra. Com sua eu-pa.-liiado ile trabalho, com sua In-superavol dedleíiçãu, tom pie, la-do ao Instituto todos os serviços.Inclusive os da iiitranslgen, ,u.Digo il Comissão Excentlm o..111a maior sutisfuçâo: — uao sei seo maior vinculo que mu prendeuao sr. Júlio Uela( de?do o conriu-ço da minha administração 10.Instituto, não foi exalameiite és-se da sua intrnnsifçencin, poruiiesõ confio nus personalidades quetem orientação própria c sabemmnnte-la por melo de umu von-tade Inquebruntnvel, subretudoquando esm orientação prupíui ecsra. vontade refletem uma I1011-radez Inuüicável.

Grande parle ilu minha vida II-ca qui. dentro doslu Casn. Euo eunfoHso de curauãu, deaejan-do a todos os Srs. todns as fo-1llcldades o pedindo que sejam I11-1térprètes, Junlo as respectivas n-s-soclações de classe do profundo |agradecimento cnm quo do todso despede — u Presidente

j ra jugai aninnlin, ás II horas, naI respectiva s,*de situada na Vila| Militar. O alu rcvu.slir-se-a dc so-

lenlilnde, devendo comparecer 11! ministro ria Guena, acompanhadoj do seus oficieis de gabinete, bem

como todns us genemitt um servlçj1 e os rio passagem por esta punrn:-

çáo, comandantes rio -o nes do Iro-pns. diretores dc estabelecimentos ochefes de ropartiçuos.

REPAROS NOS PRÉDIOS DASESCOLAS DA PREFEITURA

O secreta lio gerol dc Hdunnçàuc Culluiü nutnri/.uu oo Deporta-mento de Pridlns e Apnrclhainen-tns E..colaros a tomar providenciasurgentes no sentido dc seront ro-parados os prádios- das seguintesescolas prlinárlcs: K.íeola VicenteI.lclnlo Cardoso, Escola Josó PedroVarela, General Mltre, Estaelo deSá. Pereira Passos, Alberto Barlh..loaquim Nabuco. Manoel Cícero..I11II0 rio rastilhos, Luiz Dcl/ino,Coclo Barcelos, Florlano Peixoto,Oswaldo Cruz, Prudente do Morais,Uuráo rie Mncnúhas Francisco Ca-brita, Josí da Sllvn Araulo. LopesTrovão, Afranio Peixoto, Pnreto,Goiás, Toblas Barieto, Haia Gaba-glin, Quintino Bocaiúva, Haiti. JosíCarlos Rodrigues, São Salvador.Sorvido de Lima. Espirito Santo,Conde do Agrolongo. Escola llloGrande do Norte, Escola SenadorCantará, Corslno do Amarnnto, Luizde Camões, Escola fl-14. Castro Al-ves, Professor Coqueiro, Escola5-15. Euclldcs da Cunha, RaimundoCorreia. Cuba e Joaquim Manoelde Macedo.

REUNIÃO DO INSTITUTO I.AMERICANO DE PROTEÇÃO A

INFÂNCIANollci.-iK recentes do Montcvldín

Informam do êxito que teve a re-união do institui,, InternacionalAmericano de Proteção á Infância,al realizada a 15 de março cor-rente. Pela primeira vez o Brasilsa foz representar pelo seu delera-1I1. técnico permanente no ConselhoInternacional do Instituto, dr. Ma-rio Ollnlo. quo foi eleito presidentedo certame. Graças an seu piesll-glr, e atuação, us trabalhos utlnqi-ram resultados multo satisfatórios,o que vem contribuir pnra o Inere-mento da cooperação om favor dacausa da criança americana.

. Durante sua estadia no Uruguai,o dr. Mario Olinlo fez uma confe-rtncla na Sociedade de Pediatriasftbre o Departamento Nacional daCriança, mostrando quanto tím si-do proveitosas á causa da malcrni-dado c dn infância no Brasil: e navisita feita no túmulo do professorLuiz Morqulo, onrie os delogmlo»colocaram flores, proferiu uma nio-cuçiin om que rememorou a obtanotável do grande pediatra c puc-rlcultor sul-americano.

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(tím)

COMUNICADO DA CENTRAL DO BRASIL"A dlreçíio da Conlral do Brasil,

no Intuito de restabelecer a verdadesobre a questão do transporte dacarne e dn ando, resolveu tornarpública a maneira porque o mesmoeslá sendo feito o Informar sobreas providencias tomadas para asse-suinr a regularidade desse trans-

do í W'10, lutl° 'lc acordo com o queInstituto do Açúcar o do Álcool

(lüO-tlS»

Decoraçães de InterioresCORTINAS E TECIDOS FINOS

CASABEIRIZATUALMENTE

À RUA URUGUAIANA, 5 — Junto à Carioca

lem sido solicitado pelas nutorldn-des responsáveis pelo abaslcclmcn-lo dn cidade.

Há poucos dias, rm entrevistaconcedida aos representantes dosjornais acreditados junto á Estrada,o diretor da Conlral dr. nonatofeio. teve oportunidade do falarsobre os entendimentos havidascam os dirigentes da S. PauloRallwny, da Sorocabana, da Admi-nistraçno rio Porto do nio de Ja-

mcnle. 7 especiais de gado para oFrigorífico Anglo. 7 para o de Cru-üclru, 6 para o de Baibacona, 8 parao de Iguaçu. 6 parn o da Penha e2 para o dc Trôs Corações,

Além desses 34 especiais, cuja lo-tação 6 de 40(1 bois cada um, a Con-trai amria faz correr, mensalmente,IU especiais para Belo Horizonte, o 2nara Beníica, com a lotaçáo de 160bois cada um.

Porlanto, a Conlral está trans-portando, mensalmente, 16.231) boispara os Frigoríficos de acordo comdeterminado pelas Instruções doMinistério da Agricultura e mais600 para Belo Horizonte e 320 pa-ra Ben fica.

A safra anual de bois, que se ve-rifica no período de janeiro a ju-nho, Inclusive, é estimada cm 55.000bois na -/.ono de Montes Claros c

Engenhos| Inscritos de

AXOS I ae.ucar bru-to e rapa-

! dura

1334 24.9231935 10.2531936 9.5381937 4.3721938 4.4161939 5211940 1.4381941 2381942 6901943 ..I 9641944 | 6871945 1.738

Totai 59.786

PARA O NOVOANO ESCOLARCanetís-tinteiroí detodat *, maicas.

Ao todo, 59.786 engenhos..O SR. CASTRO AZETVEDO —

E fechamos engenhos...O SR. PRESIDENTE — Os

engenhos fechados foram, quasoom sua totalidade, os que, tendovendido suas quotas, pretendiamcontinuar a funcionar. Foi o quese registou em vários Estados doSul. O Instituto não poderiaconcordar em que, vendidas asquotas, continuassem os enge-nhos a produzir, porque Isso se-tia, evidentemente, burlar toda*

t}r\y4}* tkf**k'

^^$r_ilÊk.

REGRESSA, HOJE, 0 MINISTRODA EDUCAÇÃO

Além desses especiais, a Contraimarcou ainda para o mês de abril,11 especiais para Belo Horizonte, 2para Benfica e 2 para o Matadourodo Santa Cruz, não sendo possíveldar a este Matadouro maior nume-ro de especiais, como quer a Prefel-tura do Distrito Federal, porque aEstrada é obrigada a atender, comrigor, o determinado pelo M. daAgricultura, para o abastecimentodos Frigoríficos.

A Central é indeferente transpor-lar o gado para os Frigoríficos oupara o Matadouro do Santa Cruz.A Estrada obedece as Instruções doMinistério da Agricultura sobre otransporte do gado e so a Secreta-ria do Interior, da Prefeitura doDistrito Federal, julga que a popu-lação ria cidade será melhor servi-da com o abate do gado no Mata-douro de Santa Cruz, deverá enten-der-se com o M. da Agricultura, afim de solicitar * preferência quedeseja, para o Matadouro do SantaCruz, no encaminhamento dos espe-dais do gado. Aliás as autoridadesda Prefeitura sabem perfeitamenteque não cabe á Central dar a prefe-

qualquer responsabilidade pela fal-ta de carne no Distrito Federal.

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Deverá regressar hoje a esta ca-pitai, de volta dc sua viagem aosul do pais, o ministro SouzaCampos. No mesmo avião viajamde regresso a esta capital os dlre-tores do Deparfamento Nacional deSaude, sr. Roberval Oordeiro deFaria, do Serviço Nacional dc. Ma- ! nc,a(,as cm fevereiro,lárla, sr. Mario Plnotl, do Serviço I ans n0 m6s corrente.Nacional de Tuberculose, dr, Ra- No dia 27 do corrente, o frlgorl-fael de Paula Sòwía e os auxlllares | fico Anglo nâo descarregou todos os

nelro o dos Frigoríficos, bem comocom as autoridades Interessadas do 145.000 bois nn zona de CurveloMinistério da Agricultura e da Pre- A Central faz o escoamento men-leitura do Distrito Federal, sobre sal de 1.810 bois da zona de Montesas medidas asseguradoras da regula- | Claros c 6.400 da zona de Curvelo,rldade do transporte da carne, nos j ou, o total dc 18.240 bois, das duascinco dias de distribuição. zonas, o que atende, com iarga mar-

A perfeita colaboração que resul- ' Rem- * snfra anual de cerca detou desses entendimentos tom por-1 lotl-ol)0 bois.mltldo á Estrada executar, com rc-1 Anlcs de encerrar ístes esclareci- I r6ncia a es'c ou àquele destinatáriogularldadc, o plano dc transportes1 mentos, é de utilidade dar a conhe para ° lransPortc rio gado.projetado o lazer chegar a seu des- cot mais as Informações quo se se" Quanto á nota publicada nos jor-mo com a brevidade requerida, a . guem. nais de onte-ontem, dizendo en°r.tonelagom de carne que lhe é en- No mês de Janeiro do corrente outras coisas, que a Central ocu' !treguo pelos frigoríficos. j ano. apesar da Estrada tor ofereci- I so a fornecer especiais de gado com

O transporte tem sido feito "pela : do transporte para 18.240, bois, ca- • o objetivo de tronsportá-lo avul-oCentral com a maior regularidade baciriode acima aludida, nenhum | Para auferir maiorc náo pode ser daria a esta Estrada c*PeeÍal dc gado foi formado pornão terem os Interessados aceito o

transporte oferecido, t bom acen-A média do carne transportada luar qu<; no mès de laneiro Já exls-

pela Central, por dln. foi de 164 to- ! tia' qucr na zona de Montes Claros.

renda, é evi-dentemente falsa e maliciosa. Qual-quer pessoa, dc mediano entendi-monto, vê logo a Impossibilidade daEstrada transportar milhares oumesmo centenas de bois em vagões

neladas em ianeiro último, 171 to- '¦ <,uur na zona dc Curvelo, gado cm ' avulsos nos trens dc carga com

du gabinete do ministro.

NAUFRAGOU 0 "MARCILIODIAS" v

seus vagões de carne por estar comas câmaras frigoríficas lotadas, cmvirtude dc não ter havido distribui-ç5o dc carne naquele dia.

No dia 28. ainda rio corrente mês,o mcFmo frigorífico não põdc des-

„ carregar o vagão VQ-29. sob a ale-Bolem, 30 (Asp.) - Naufragou goçgo de cst!lrenl as c4maraa com.próximo ao porto dc Paquctá, o , pletamcnte lotadas, om virtude devapor "MarciUo Dias". Os seus tri-pulantes e passageiros, chegaram aesta capital a bordo do rebocador . r.„„,_ . . ,"Connueror" houve falta de

., . . ... .. i carne por motivo dc falia de trans-Nos meios marítimos diz-se que porteo barco virou devido a um grande j Quailto ,,0 lran5porte do do cmcarregamento do bebidas quo leva- pí, „ Eslrada eslá otcndend0i comna toltla- absoluta regularidade, o doteimma-

avista-se so- do pelo Ministério da Agricultura,

215 tonelo- i quantidade, pois laneiro é o pri-I melro mês da saíra.

No mês de fevereiro, foram mar-cados 1 especiais para Anglo quedesistiu dc dois, 7 para Cruzeiroque também desistiu dc dois, 6 pa-ra Barbacena. 5 para Iguaçu quedesistiu de um, e 5 para Penha.Com as desistências havidas, deixa-ram de ser transportados 2.400 bois.

Deve ser dito ainda que, desdemulto, a Estrada vem sc prevénln-do para não ter dificuldade na exa«.cução do transporto do gado. Assimé quo cm 1943 e 1944 foram recons-fuldos. apesar das dificuldades orl-unrias do estado de guerra em quesc encontrava o pais, 330 vagõespara o transporte do gado. com umaumento de 50 r,„ sobre sua capaci-dade anterior. Isso eqüivale a terconvindo esclarecer que a Central

Ignora a causa dessas desistências. I adquirido mais 165 vagões do tipoNo mês rio março foram marcados i anteriormente usado. Ora o parqueíto.^tavirU^riK"M™vS|L^^,^ n"Rhü_J!nPar,a

Cru-íd*V™terial r°da"<» a«<igo semprenora e no dia Barbacena. 7 para satisfez as necessidades do abaste-

! r8Uaçú, 2 para Trís Corações 7 i cimento do Rio e seria de estranhar1 para Penha e um para Benfica, aotodo 39 ejpecials. Portanto, mnls 5

| especiais quo os estabelecido pelof Ministério da Agricultura. .

Para o mês de abril já foram ce-j d idos e marcados pela Estradados

34 especiais determinados pelo M

va no convezCom a maré cheia,

mente o convés do navio, quo fica I no oficio n. 60, do 23 de ianeiro do , dr. Agricultura e mais um, a "pedido

bem ^descoberto quando a maré 1 corrente ano. e em virtude do quai deste mesmo Ministério, para o Fri-

a Central deve fornecer, mensal- | gorífico de Três Corações.está baixa.

que, com o aumento acima referi-do. não se pudesse atender hoje aesse abastecimento'. A verdade po-rém. é que a Estrada pode e tematendido ao abastecimento da clda-de de acordo com as instruções daaautoridades comoetentes, com re-gularldadc. eficiência e sem alar-de."

(33450)

B] ' * '¦',

mÊÈm_mmaaamwKttxtrí—m

I ICORREIO BA MANTIX -- Domingo, 31 dc Março dc 1946

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IMPOSTO SOBRE LUCROS4 EXTRAORDINÁRIOS

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Lei de lucros extraordinários contra o interessede uma imensa massa de contribuir'\»s — OProfessor Erymá Carneiro aponta uma série deerros e falhas da legislação em vigor — Quertratamento igual para grandes e pequenos —Os créditos de terceiros e o comércio honesto

Nfio há comerciante*, indus-trial ou homem cio povo que nãupsteja preocupado com os rituaisproblemas econômicos e finan-ceiros do Pais. Custo da vida,salários, congelamento ou limi-tação de lucros viv; dc boca-em-bôea. Também ns técnicos eespecialistas não pcüem noticiaou detalhe do que se esti. publi-cando atualmente sóbre os as-suntos referidos.

Justamente por isso resolve-mos ouvir ontem o sr. ErymáCarneiro, professei* dc Legisla-ção Fiscal o de Finanças cm vá-rias das nossas Faculdades deEconomia, de Contabilidade cAtuaria e conhecido auto- de li-vros sôbrc Imposto de Renda t*Lucros extraordinários.

COM EKl".IA ENTRE POL-TRONAS, ALGARISMOS E

UM CHARUTO

SSo Borjn, décimo quarto an-dar, sala í .410. Atendeu-nosuma senhorita, secretária dnprofessor que quer saber osmotivos da nossa entrevista.Explicadas as razões da nossavisita, declr -nos o entrevista-do o seguinte:

Não há muita coisa de cer-to ainda quanto ás bases da. leique se anuncia. Há, porém, de-talhes que convm observaipara que se não repitam as in-justas que a vigente lei sobreos lucros extraordinários tomocasionado. São alguns destesaspectos que plissaremos a fi-xar com relação ás firmas imii-viduais. E a seguir:

Não se pn_',c fazer uma Íoiiôbre limitação dos lucros, 1en-do em vista apenas os Interessesdos maiorais da industria e ,docomércio. E' preciso tambémqua sejam ouvidos os represen-tantes dos pequenos comercian»tes e indu -iais, para que estesnão sejam os sacrificados, comoo foram na atual regulamenta-ção dos lucras extraordinários i

Umn baforada de charuto,uma consulta de livros e fichasc em sef ''dn o segui ..c:

Temos por exemplo o casodas firmas individuais e das fir-mas de pequeno capital. Ora.as firmas Individuais sofreramuma taxaçãu absurda, por faltad_ previsão de sua existência..Ordinariamente cl.-.s são consti-tuldas por pequenc. capitais ecomo a nossa legislação estabe-ir.ee que os financi* neritos mes-mo admitidos perccntualmente.não poderão ultrapassar o valordo capital, chega-se ao absurdode quase não so poder compu-tar capital básico para elas. Ti-v*mos o caso cm nossa vida pro-íissional, de uni comerciantesob firma individual com um ca-pitai de 40.000 cruzeiros, masgirando com grande créditoTois bem: esse comcrciar.te so-mente poderia tomar pnr base olucro bárico de.CrS 20.000.00quando na verdade èle não ha-Via obtido lucro extraordinário,tendo cm vista o volume do ca-pitai real cm giro.

GOLPES E MAIS GOLPESNOS PEQUEMOS CO-

MERCIANTES

O profes.or Erymá Carneiron.*jora mais interessado no as-rsunto, justamente porque actrque a lei ainda em vigor sôbr<»lucros extraordinários prejudicou definitiv. -.-' • os peque-nos comerciantes, passa a oxpôto que segue:

Além do mais as firmas indivlduais sofreram outro rudegolpe, não se permitindo computar os créditos do titular comi Icapital próprio, um verdacleir |sbsurdo jurídico, econômico rcontábil. Qual é a diferença en'

. tro o capital da firma de A. e asoma dos valores líquidos queA. possui na sua fir ..? Não hábom sonso que nor mostre a di-ferença entre um e outro a nãoser que se queira sofismar coma interpretação da palavra capi-lal, como sendo significativa d»

.capital registrado. Ora, todossabem quo o registro de capitalnas firmas individuais constituiexceção, pois que a maioria dospaises não o faz obrigatório, co-mo oliosso. Aliás, mesmo entrenós, Carvalho de Mendonça jános mostrou a inexistência dessaobrigatoriedade.

E prosseguindo:Mas não é somente isto: nas

firmas individuais não so usacontabilizar os lucros, que con-tinuam em giro, nas contas dereservas, com o que elas sãograndemente sacrificadas; e, aprevalecer o mesmo critério daatual lei, tais reservas seriamcomputadas por 70% de seu va-lor, quando elas são caracteristl-camente capitais do titular cmgiro na empresa. [

LEI ANTI-ECONâMICA E DEDOIS PESOS E DUAS

MEDIDAS

Finalmente o professor de Le-j-lslaçãq Fiscal da Faculdade deEconomia encerra a sua entre-vistn com ns seguintes palavras:— Cumpre também acabarcom a absurda .nmputação doscapitais do terceiros investidosna emnrèsa apenas por 30%, nnue não encontra justificativa'.Devo sei computado pelo seuvalor total, tomado cm conta otempo de perrr...nência, segundoa jurisprudência da .TALE, poisque tais capitais, integralmente,se destinam a produz1* ns rendasoue serão tributadas. E' precisonão osòucccr que as firmas in-dividuais (e há muitas socieda-dos nestas condições), tambémtêm seus lucros em função dacapacidade de trabalho de seustitulares. Não levar este factoom consideração será apontar aocomércio honesto o caminho dasonegação consciente, como aliási:'. se tem constatado c-im a tris-I. experiência da atual lei sobrelucros oxtraordinár' • , feita es-penalmente contra os pcouenoscapitais invertidos nas firmas,num pafs dc tão acentuada ca-rêneta dc capi* .is. Transcritod"'A Informarão !>onômica eFinanceira" de 29-3-46.

(33498)

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POSliVEIS SANÇÕESCONTRA A RÚSSIA

(Continuação da l.n pAg.)

ONU. "Ela terá governo demo-cratico em futuro próximo quea tornará aceitável no seio dasNações Unidas, permitindo-lheocupa, novamente sua posiçãoiiii fr.milia Internacional".

REUNIU-SE O GABINETE

Teerã, 30 (U.P.) — Todo odia o Gabinete esteve reunido;*procurando formula s-Ustatóriapara os russos, sem entorpecei'a marcha, cia questã" no Conse-lho ds Serurar.ça. O "premicr"e o embaixador russo enlrevis-taram-se na recepção ao Rover-no do Irã, no Ano Novo Mitcitl-mano, e fizeram votos por aml-7drie longa e prosperidade mu-tua, dizendo Ghãvam: "Este anoassistiremos á consolidação dasrelações amislosas perso-russass em bases firmes será assenteua amizE-.e".

ABANDONAM KA__VIN

Teerã, 29 (retardado) — (J.Goudwin, da A.P.) - Milha-res de soldados russos, a pé, emcaminhões e carros de traçãoanimal, ' > de ICzvin para les-ti em tortuosos "passos"' demontanha, para o porto de Pah-levi no Csápio. Levam ¦*• rr*'-'nhôes carregados, e dezenas depeçrs de artilharia pesada. ' -vm, .ntigo comando /usso nnIrã, onde há 2 semanas vi cen-tenas de caminhões e carrosblindados, parece evacuada. Sóalguns caminhões se vêem emmovimento, e no aerodromo ha-via 50 aviões df caça o um *.-de transproto americano. EmPáhlryl ?, cnr.RÜelyris estão atra-cados, perto do hiato particular

MINISTÉRIODA GUERRA

OrirlnlN A fIlM|Htf.Ii.no dn Ac-iiiiiniillin_ — Polo ministro In-ram postos, A disposição tio Ml-i IsUtIm d:. Aeronáutica, por no-llclti-çlló do respectivo titular, òcapitão Francisco Xavier du Pan-lu Barros . os Io tonem. . Clra-no Nlomeyòr Por tocar róro o Uti-l>em Monteiro do Barros, todoBda Reserva.

oriclnl rlinnin.lf. nn if.cr.itn-t.icnto — Estilo chamados a com-parecer no Clclmrio dn t.lretorlitile Recrutamento o 2o leri, dareserva parlo Barbosa l..ltn.

rr«iiinii,*ili'M iU> Nit_*K«'iUow lioCiiMilrn ilo Inntriid,..» — Pelodiretor do Recrtitamêrítrí forampromovidos, para preenchi montotio vagas, nn Quadro de Instru-tores a fínidliiiijíl. do t" snrífiMi-lo, ns soRÜItes SQKiinilo ditos:Jlnrlo Ramos do Frollns, Hnrjn1'crrelrii da Silva, Valdemar Po-reira (Tos Santos. NVmprln Pires1'nssns, llenjanilin Mirnnda l'a-i'heco Vltola. Oswiildn Vilas Ilüiiso lânocli f/eal Sainpaioj o a li"sargonto, os terceiros ditos Hu-file] Vldar (lo N'oiíre.lros, alivioMiranda, Fernando.* Tran.iiiíluflana, t.anrlildo lluseiiitn, A.i-ln(16 Almeldll Nolirogn, Hnrlldo Mu-elindo do Morais. Alvldlo Wolf,Adornar Itels. PoUro Costa e Jar-lias Gerquelras,

Vnl assumir ii elielln d» E.I.Ida lí* !ISI. — Knibari.ou para arapluil de H. 1'nnlo, onde vnl ns-:¦ uinlr ;a cliofiá .do Kstado Maiorila ü» n.M. o coronel Tales duAzevedo Vllns ltons.

IlovlNtn d*» incillchin mllltnr —Passou a circular ontem o nn-mero correspondeu to aoa mesesrle janeiro n marco do eiirrentuano, trazendo p furto noticiar!»o multa -olaburugUo cientifica.

do Shah. Nas doca_ ao ladodesses cargueir-., 150 caminhõese carros blindados se t Unhavamenquanto 1 bateria de artilhariaespera a turma de carg,,, A co-luna mais avap.c_.da da tropaainda está a 160 cmilônietros doporto, e se estende por 2 qui-iômetros.

AVIAÇÃO._?

1V©y©s horizontes paraa propislsão a jato

¦"¦¦¦'¦¦¦ih"'-; ¦iif-w .¦...,;..,/ ., , . ym. , , r >« .

:;..*>'rí.'.; ';7^': bBK^. í^^áiÉfè:''¦:*'.B^njb 7,:' _f_mV^A '¦'. ÀWmW ¦ ¦-": 7'-í-'.*^H__^____i à**m\mw^_H_-9L ___________ü___r " ''

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Aspecto da unidade propulsora do "Theseus"

de hélice do cinco pás

Tsondrcs • Março - (ÇopyrlR.it13. N. S. — Especial pura o Cor-nío. da Manhã) — Desde o adven*to du propulSilo a jato uma soouconsiderável do oplnlòe.. esclareci-Ias fez-fio iflívlr cm torno do umifpeeto devoras Intoressanto. Snr-(Indo a hipótese do nue a tiirlilna¦Io Rim pudesse complotamenlo¦tclonar urna liellco cnnvencIon.it,Min ltifíar do servir unicamente parna pfbpulsíto, verificou-se que oslnnova' forma do aproveitamento se-ria, om verdndò mais eficiente e demaior valor pratico'*

Há muitos nspectoa peculiares numn çoinhliuiQflo desta natureza, aiiuhI so apresenta particularmenteatrativa para os técnicos da mate-ria. A propulsilo a jato nilo podoser simplesmente considerada umnoposlçflo ao motor do ptstfto, devidoüo fncio do o,iic a sua forma de opo-raçfio d qunso a antítese direta domotor convencional.

t\ comldnatjílo da turbina com abélico constitui um sério adversa-rio pnra o motor do pistíío princl-pnlmetite no ípte so relaciona cotn oonsumo le combustível,

A Companhia de Âoroplanós Uris-iol desenvolveu esto tipo do motore ou primeiros frutos do seu labor,como o "Thoseus I". comecum aser coroados de sucesso, num antíii-

Io muito bom para os nielhorameti-tos que sem duvida serílo Introdu-7.1 dos.

O "Theseus I" consiste de ümcompressor composto quo Inspira oar através do um orifício anular aoredor do eixo de redução da hellce,sendo o ar comprimido através deum aquecedor antes de passar pa-ra a câmara do compressão, quan-do a sua temperatura é elevadapela queima do combustível. Osprodutos resultantes da combustfiotussa ni para uma turbina por melo

da qual o compressor e os auxilia-res silo movidos, e dal para uma>oí?unda turbina, e neste estágio éicionada a hellce.

Apfis terem abandonado a ultimaturbina, os gases passam novamenfe através do aquecedor quandoafetam o nr comprimido que seficha em caminho para as câmaras¦ Ie combustão. Finalmente os sares¦;ito descarregados, o desta forma écontrolada a proporcHo .certa dadescarga,

O "Theseus" <*• apenas o primeiroll. unia família do unidades de lur-Una, Bristol, no qual o principalobjetivo foi o do conseguir a mais

¦r Ita eficiência térmica possível.Ilsperamos que o porvir nos reserve

i rnndes progressos no campo dast irlilnna.de propulsilo a Jato. E es-t unos certos do quo os engenheirose técnicos britânicos saberflo man-ler a supremacia quo alcançaramatravés de longos estudos e cons-tantes pesquisas.

NOTICIAS MO MINISTÉRIODA AERONÁUTICA

VlsUtt oficial do cardeal D. Jay-mr CuM.ím oi. ministro — Km vi-Kltn oficial ao ministro, esteve no.Ministério, o cardeal U. Jayme deUarros Camarn, quo se fazia acom-panbar do monsenhor Rosalvo Cos-ta Rego, vigário geral, o do padrelvo Cagllerl. secretario. Recebidonu Kalilnete do ministro, D. JaymeCâmara nll se manteve por algumtempo em palestra com o majorbrigadeiro Armando Trompòwsltl,no decorrer da qual teve ocaslAo de•»c referir em termos llfiongelros ü.delíbaçfio dos ca tle tes do ar, quoparticiparam da viagem á Italia.

Trniie/rre.neln (ie tncrfl... — Porfteiossldtidês do serviço, foramtransferidos ns seguintes oficiais

médicos: para o C. M. da Escoladn Aeronáutica, capltílo Lucllio Ve-lasques Urritlcaray, do Hospital(.'entrai ; para o S. P. S. do Ga-'eilo, capltílo Otacillo Tavares Alie-inand, do Hospital Central; o para

i Hospital Central, o 1.» tenenteJosô Eduardo do Abreu, da Base\erea de Campo Grande.

passou o comando — Por ter silo matriculado no curso do BetadoMaior da Aeronáutica, o major av.I.ionlsio Ceniuelrn dn Taunay pas>mou o comando dn Rase Aérea deCuritiba, em caráter interino, aocapltílo av. do Q. O. Aux. Dercj-Lopes Pimenta.

Clonslfleado em Santa Cruz —Foi classificado por necessidade donervlqo na Ilaso Aérea de SantaCruz, o major aviador JoSo da Cruztíoceo Júnior.

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Uma noite na selva!

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? Ê a desagradável sen__ção que nosprovoca um quarto infestado demosquitos.O conforto desaparece... O sono fo-gel As picadas e os zumbidos au-mentam o suplício! Tal como se esti-vessemos dormindo em plena selva ..

»Evite essa tortura, exterminandoos mosquitos que invadem o seu lur,com o mais eficiente meio que a ciên-cia põe ao seu alcance: NEOCIDLIQUIDO à base de DDT. Antesde atacar, o mosquito pousa nasparedes, no teto e ali fica à espera que a vitima adormeça...

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JrK*

(225)

Combata-o e liquide-o antes queé!e cumpra a sua missão maléfica.Pulverize com NEOCID LIQUIDO,paredes, tetos, cortinas, móveis, etc.Sob a ação do NEOCID essassuperfícies ficam mortíferas paramoscas e mosquitos, dias a fio. Oinseto que nelas pousar, morre ih-falivelmenle antes de atacar.NEOCID é incolor, não mancha

a roupa, não tem cheiro e não étóxico.

Para pulgas e baratas, use NEOCIDem pó, em latinhas polvilhadoras

ou com bombo adequada.

Neocidlí/o de Janeiro GEIGY DO BRASIL S. A. SSo Paulo

O trem aéreo do futuroLondres, Março (De Sir Mllcs Tlio-

mas Copyright B. N. S., especialpara "Correio da Manhã"! — En-quanto os governos contemplam einseus planos a marcha da av'ação ci-vil, o desenvolvimento técnico daaeronáutica realiza progressos nota-vels.

O desenvolvimento na técnica dosplanadorcs, Jato-propuls5o _ propul-são de foguete pode, á primeira vis-ta, parecer indopendente. Mas, com-binados os três aspectos poderão dc-sempenliar um papel considerável noprogresso dn aviaçSo civil. Mesmoa bomba voadora fará uma conlri-buicão importante.

Suponhamos que estamos no aero-porto de Londres cm 1916. Subindopelo elevador do ferrocarnl subter-r.neo que os trouxe do centro daurbe, os passageiros ouvem um alto-falante anunciar: "O e.\presso aéreoeuropeu parte da pista numero 6.Os viajantes pnra Paris devem to-mar o carro branco: os viajantespara Roma, o carro vermelho; ospassageiros para o Cairo e Karachl,o carro azul".

Silenciosos carros, cletrlcamenteccionados, atravessam os subterrâ-neos de concreto até o ponto de par-tida, onde sc encontra um transa-tlantico aéreo e dois planadores.Cada carro aproxima-se do avião damesma côr.

O trem aéreo poe-se em marcha eaumenta de velocidade á medidaque o piloto acelera os motores. Su-b.lamente, duas línguas Iguais saempor baixo das asas, ondo estão si-tuados os motores de Jato-propulsãoTodo o trem aéreo acelera a marchae quase imediatamente ganha alturaEnquanto o piloto não atinge a ai-tura conveniente, os motores a latocontinuam funcionando, mas nãotardam a ser desligados, uma vezatingida a altura dc cruzeiro.

Guiado pelo Radar através das nu-vens e da névoa, o mantida rigoro-samente íóra da rota de outrosaviões, o trem aéreo será dirigidopelas sucessivas estaçfies terrestresde controle, estabelecidas ao longoda rota. O piloto do comboio aéreomantém-se em contacto, poi inter-médio do fone, com os pilotos dosplanadores.

Aproximando-se do aeroporto deParis e tendo sido recebida a per-missão para aterrissar, o plioto prin-clpal ordena ao planador branco quedesça. Pára logo que aterrissa e é re-bocado por um trator até o ponto dedesembarque. O grande trans.itlan-tico aéreo, com o outro planador ereboque, se encontra a 25 milhas d»distancia

Em Roma. o planador vermelhodesce no aeroporto, enquanto otransatlântico aéreo, agora voandocom maior rapidez, ruma para oCairo, primeiro entroncamento deabastecimento e baldcacSo.

Tal é a técnica das viagens aéreasque resultará da habilidade paralançar os planadores em pleno vôo ,No entanto, mais espetacular alndt.erá a habilidade de recolher plana-

nesse sentido íá encerram grandespromessas,

Voltado para o vento, o planador ,lern 6* cabo de reboque, formandoum laço, sobre dois ligeiros postusde apoio, Voando sobre êle, o trans-atlântico faz com que seu cabo dereboque engache o cabo ao plana-dor. No momento em que o cabode reboque chega á máxima tensáo,o piloto põe em ação os motores dej_to. Atingida a velocidade e ai-lura convenientes, os motores nor-mais voltam a entrar em ação.Em etapas sucessivas são recolhi-dos outros planadores, até ser atln-gida a carga total.

Esse será o funcionamento dostrens aéreos do futuro, cuja técni-ea aindo está na Infância, Talvezcada planador tenha seu própriomotor auxiliar a Jato ou toguete, afim de corrigir uma aterrissagem efornecer uma margem suplementarde aceleração ao resto do trem, Aspossibilidades são fascinantes. Aeconomia de tempo e combustívelmediante a eliminação de aterris-sagens Intermediárias, é extrema-mente Importante na diminuição dasdespesas.

E' a enorme margem de potênciaque Instantaneamente temos á nossadisposição o que torna atrativo odesenvolvimento da Jato-propulsãoHá anos ficou estabelecido que, umavez no ar, um avião pôde transpor-tar um peso muito maior do que écapaz de levantar. A carga alar ele-vada num avião, significa grande ve-locldade, no ar, mas pouca capacl-dade para levantar vôo, O empregode catapultas não é novo, mas o de-senvolvimento de explosivos de com-bustão lenta e a utilização de gaseslíquidos, acelerada pela guerra,abrem novos horizontes.

Os motores a Jato, no estado atual,tém um consumo de combustivemasindo elevado pnra serem jíí th\teresse comercial, a despeito Besumirem combustíveis de baljco teorMas para os casos em que se pie-cise uma força suplementar duran.te um periodo breve, não há dúvidade que o procedimento é multo ln-teressante. Representa um ponto mé-dlo entre o sistema de turbina Whlt-tle mais complleadç porém maiseficiente, e a descarga do fogueteempregada pelos nazistas em algunsde seus avlSes.

PUBLICAÇÕESNoticiário da L. B. A. — Está em

circulação o n.° 18 do "Boletimda Legião Brasileira de Assistência", cuja publicação esteve suspensa, durante alguns meses. Iniciode uma segunda etapa de vida. onumero, circulante, publica na In-tecra dos Estatutos da L. B. A..hem como o decreto-lei n.° 8.252que suprime á contribuição dosempregados, para esta instituição.

INÚTIL RECORDAROS ERROS *

(Continuação da l.s pág.)

ta a apresentar desculpas aoRovêrno argentino. E' iminen-te a chegada de uma missão co-mercial russa.'

Corre que agentes russos ti-veram entrevistas com Peronsobre a possivel formação deum bloco latino-americano im-permeável á influencia dos E.U. Essas propostas foram, aonue se assegura, postas de la-do.

O comercio entre a Rússia ea Argentina desenvolvia-se emmodesta escala até 1931, quan-do o General Uriburtt fechouas agencias russas, chamadas"comerciais", em Buenos Aires.Desde então as relações comer-ciais paralizaram.

Segundo fontes russas, o to-tal das trocas comerciais coma America do Sul até 1930 foide 80 milhões do dólares, dosquais 52% com a Argentina.

HOMENAGEM A ROOSEVELT

Buenos Aires, 30 (U. P.) —O Governo fez uma emissão de20 milhões de selos de 5 centa-vos com a efígie de Roosevelt,em homenagem no -primeiroaniversário de seu íalecimen-to.

IGNORAVA'O ATAQUEA PEARL HARBOR

(Continuação da 1." pág.)

sando manter os Estados Uni-dos fora da guerra. Espereiprovocar apazeom a Grã Bre-tardia, daífdo tômpo á Alemã-nha pafi restaurar a ordem naEuropa e ao Japão a oportuni-dade/ae solucionar o problema'¦a^China".

Afirmou ainda que em 1940 e1, Hitler viu a crescente hos-

/ilidade dos Estadçs Unidos,pensando que um dia teria deenfrentar a combinação anglo-americana de um lado e a Rus-sia de outro, o que foi um dosfactores que persuadiu Hitler aatacar esta numa guerra pre-ven tiva.

No fim do depoimento, Rib-bentrop deu sua versão a res-peito da guerra, em alegaçõesde que toda a Europa, até aBélgica e o Luxemburgo, esta-va envolvida em conspiraçõescontra a Alemanha."Hitler achou que tinha deatacar primeiro. Passei umanoite sem dormir pensando naviolação da neutralidade daBélgica e Holanda. Mas erainevitável".

dores em oleno voo. Os progressos Debate Judiciário - Sob a dlre

ção do dr. Nelson Martins Ferrei-ra e com a colaboração dos advo-gados Elias Mallmann, Celso Nas-cimento e Eduardo Corrêa, está cir-culando Debate Judiciário, perlodl-co especializado, trazendo colabo-rações interessantes,

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sob a direção jurídica, fiscal e técnica do DR. ERYMÁCARNEIRO orienta e defende seus interesses

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ENSINOUniversidade do Brasil

ESCOLA NACIONAL I)EENGENHARIA

Gcojlesl., — Amanhã as 9 horas,prova oral de examú vago du 2.»época para — Arllndo Sorlano P.Filho. Antônio Carlos de C. San-tos, Antônio Carlos 1*. Lobo, Girai-do de Caivalho Azevedo, HernaniMonteiro Portella; João do Freitas oJosé Aguiar.Itcsistenei.. — Amanhã — As 1'horas, prova oral de exame vago íi.'2.» época para — Ney Gabriel deC. Barata. Roberto Lemos BastosSimao Aisengart, Sadi Caneitl To-me Ignacio de A. Botelho, AlmirEdgard de M. Germana e Jasobfateinbcrg.Gcolug.a — Amanha as 8 horasprova oral de vago d,' 2.* época lia-ra: Adolpho J—usé Vacilam, Sn.i-covcky,. Abelardo Vlllnbolni Ber--tardo Sehwaltzer, José VclclihtiiAron Snltcovsky, Aeblardo Viiia-bolm Bernardo Scliwaitzer, BoruciiMllman, Clobcr Mallnvcrno, DáVidCohen, Dario A. de F, Castro, En-io Rlcçl, Ceraido Penna Firmo, He-lio Peixoto c Hélio Souto du Ou-veira, kdgard Mulo Franco.Hidráulica — Amanha, as 13 ho-ras, prova oral de exame vago dc!.». época para Arllndo Clemente,Antônio José de Brito, Antônio dcMedeiros Hinds. Alfredo Turra cieSouza, Álvaro de Oliveira. Adolphowertheim, Arnaldo du F. Gulina-lães, Josu Leile Pena, Aliny Fran-

ça, Almor Cunha.Suplementar — Armando MarioMal ioda, Melrelles dc Siqueira,

SeÍal"c"1,!,'0i"1,cr8' *-'<*'**' òc A.Mello, Carlos Josu dc üouoy FilhoCarlos Arnaud Fernandes, CelsoBaett da Rocha, Cclsu Moines. Dal-tro Barbosa l_"ite. Enrico Levi.Física 12.» ano) _ No dia 2, as 11horas prova oral do exame vago ua-ra os alunos: Paulo Araripe e Mu.via Ainir?<l<! Çontijo 12.» chamada)Mdelia Gonçalves Matoso. A mus-ma horn, prova escrita dc exameVaco (2.» cha.) para Ccsar Rosaipcarlz, Lourenco Abreu Jorge. Ge-fardo Estcllla Lins. Orlando Mano-cl Ferramenta, da Silva. Aliior Bo-teho Junqueira, c Henrique JoscPede molras Llnnemnh 11.» chani iMecânica Aplicada — No dia 2«s 20 horas, exame oral dc "

r.io inicio ns 10 horas. O» horários!das turmas A e B são os seguiu, j

TURMA "A-

Calculo - 2.1» ..a. _ a tí.s ..,horas. - Analítica - 3° 5a £?_._,:3»S M^fii12 '"i^-U^netlva -•>"> o.» Idas 14 as lü horasl e «..ha

.^•^•^¦V^adol/lúi^rãnas das 8 as 9 horas . Na 6.» fei-ia ha aula pratica das 18 ns tn ho-ras para os alunos rio C P. o n '¦Uesenho - 2.» 4.», _.,., d,- Uai 17

TUItMA "B"

Calculo — 2.n 4.», e 6» tlc rt ., !8 toras e 3.» 5.. sábado dâ 11 % -

12'horas - Analítica - 3.» si ,sábado de 8 as 11 horas. _ iie'sc. Inho ...a (d0 10 as 12 Horas)".»¦.ti-J10,'asJ3 I*01*""' - Oeològlii

r / ,'! B- ?," ,17 "s 18 hora-, <¦' 3.», i5. du II as 17 horas - Aulas prat -cas -• Descritiva — 2» »i p ó d15 as 17 horas, e 2.» de 14 as 1.

FAtCI.UAIlU NACIONAL UEFll.OSUFLIiRelação dos exames de 2.» época:Historia dp Brasil - 2.», _eriea ..,14 do amanha l de abril, no Edifi-CIO Auxiliar.Historia do Brasil — 3.» Ferie •_'¦

14 horas do dia 2, no Edificio Au-xi liar.a,, '.1, ,u"'as do dla 3. n° EdificioAuxiliar.

Geografia do Brasil — 3» £cr!r• Historia da America — 3.» serioa .1, "ori,s do dil* *< no EdificioAuxiliar.

Etniisráfla do Uarsll — 3.» serieas II horas do dia 5, no Edificio Auxlllar.Historia Moderna c Contcmpora-nua — as lu horas do dia li, no Edi-llclo Auxiliar.Didática Geral ,• Especial — As lihoras do dia 2. no Edificio Prlncl-

poi.Historia d.i Educação — ...» seriens Iti horastdc amanha 1, dc abrilnn Edifício Principal.Pnlcologln Educacional — 3.» sc-as 13 horas do dia 2, no Edifi-

WmWmWM^WhSM^âr*^»^^i?^»iilB Uftnniâa! ^í" \'\\wmf€^ m "¦ Tií^ w£**~3tr "ffiit '-&À. *w

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;r a nxainp cnirinu. -•* chamada de exame ile 2.» epo-ca — Estatística Educacional — A

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derão se submeter a exame cornou-lando-so a devida falta.Mecânica Aplicada — No din 3, as20 horas, prova oral riu exame Uu2.a época para os alunos — Antu*nio Vasconcellos, Arllndo SeríanoP. Filho. Am.uiry Martins de Ara-ujo, Alfredo Eduardo Eduardo Vel-

ga, Teixeira de Carvalho, AlvaruCarvalho Moinhos. Arv BrandíloBotelho. Aloysio Bclarir.tno de Ma

11 lioras do dia 2, no Edificio Prm-cn>.-'.

I-'ih. li.irAo HinhuMus da Kd.icacâo— .^*| 15 horas do dia 3, no Edt-fii-ii- Prlncioal.

avisos — Comunlca-SQ aos alu-nos do cuiso du Ciências Sociaisnue os horários do curso furam raii-_ dlflcados c que poderão ser cdriaWI

tos. Carlos Becher; Clara Mau <*'id : ,,'ulr,s "a Secretaria da FaculdadeCarlos dc Melo.Sshmüdt, Eduardo Couuinlca-sc aos alunos db curs

; dc Didática que as aulas para uturno da tarde, as 2.», 4.»( e !>.».serão dadas das 13 as 17 horas c quas .-.luas para d turno da amanh:']ns y.a, 5.". e sábados serão de ltda.s

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Carlos dc Ahreu Jr. Edson Martins |Lara, Francisco Murv Gloria. G.briel Torres dc Oliveira Hcllo Sa-1lenia Ceinibia Tabosa.Molorc» Térmicos — No dia 1 as14 horas prova escrita dc exame

vago para Hélio N. Penna da Sil-va.

Estradas — Amanhã 1. as 14 horasoral para: Geraldo Bastos C, Reis.Rubem Soulo Maior, A mesma ho-ra. oral rie vago para Jurarid.vrChagas. Ney Pcixolo dr. Oliveira,(espi, Samlcr Haddad: (esp).Chamados ao Expediente — Edu-ardn C. Salilit. Salon J. A. Ma-ranhão, Mario F. Berlholdo. Flavlode A. Gessoa, Aninhai Ai da Süyac Aleixo Alves de Souza.

Concurso dc Habilitação. _ osalunos aprovados deverfio compare-cer a Secretaria ria Escola ate odia 2 de abril, a fim de escolherema turma a que desejam ficar per-tencendo. Os alunos do C. P. O.R.. devem declarar esla condiçãopara não serem prejudicados nasaulas, pois deverão fazer porte dnturma. A. cujas aulas teóricas ter-

'•--ikSsTfilB0PEÇAM FOLHETOS ILUSTRADOS

FYDDINTFD av.piobranco.s7,EArRIli BJLfC rio de janeiro\UD" KX A BlV'. "I0 DI JANIIRÕ - SÃO PAUIO - SANTOS - PORTO AUGRf - MONTIVIDIO -r»UI|!ia. :jfjOiA/^ f *'"iS • BARIIOCHÍ- PORTO VARAS - OÍORNO . S*WlA06.t)[ CHItI - VAlP^MlStijAIRES • BARItOCHt - PORTO VARAS - OÍORNO . SA**aTIA06t)[ CHItI - VAtP»)RAlStÍ :MÍNOOZA - UM» • N_W YORK - PARIS, E CORRESPONDENTES NO MUNDO INTEIRO'

as 12 horas a as 2.», 4.», c CA8 as 12 horas.

Deverão cniniiareccr a Secretaria,com nrgencia os alunos — Cristo-vão dias Gaspar, Pedro Gerger,Maria Mala dc Oliveira. EdmundoBindcr, Leda Pereira de Mulo, Na-dll* Werneck de Carvalho. Iria UnaReis Alberto de Melo. La/.cnlta Cnc-liio, Ziid.i Riva Soares. Latira Koi-finan, Silva Steverson Braga, VeraJarson, Ancvodo Limo, Nlcia MeloMoreira. Maria da Gloria Hennida.Waller Augusto do Nascimento, Jo-s~ Carlos Orlando Lconc, Carlos Al-horto ti- Azevedo Lima, Eglna Ele-na Madasi c Paulo dc Almeida Rodrigues,

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Tara o dia 2:

Anatomia: (exame partlco-oral) as10 horas no Laboratório da Cadei-ra; Serão chamados 03 alunos: -Mario Aninnio Soycg, NicnnorAbreu Cmmlanario. Nono PinheiroFilhe. Builio Marsiglla .. Lauro Pas-aos Snllcs.

Quiinira (exame prallco-oral) nsn horas. St.o chamados: — Svi-vestre Bíntidãü Padllha, Isaac Adiei'José de Freitas Cardoso Veras. Luizdc Souza Mattos. Dccio Fernandes,Naliyr Pinheiro da Cunha. Elisalie-I lh rtodilsiiop da Costa, Alovsio duAlmeida Franca, José Antoiiio Nu-nes do Miranda e Henrique JorgeJunqueira Morgan.

Técnica Operaloria: União cha-mados os mesmos alunos que pres-taram exame final no dia 28.

Terapêutica: Iexame final as lühoras no Serviço da Cadüira. Sc-rao chamados os mesmos alunosque prestaram esse exoame no dia29.

DIltETOniA ACADÊMICO

O Diretor comunica aos demaiscolegas quo na reunião realizadaontem, sábado do Conselho TécnicoAdministrativo da Faculdade ficouresolvido acatar a decisão do Conse-llio Universitário c assim sendo fl-cam anuladas as matrículas de alu-nos provenientes de escolas do D.Federal c Niterói, sendo que os ca-sos previstos por ali para Faculda-de Fluminense serão dentro em bre-

I ve estudados bem como casos dealunos proxcniente.se de outros Es-tidos que só terão matrículas ga-rantidás após do atestado dc moii-vo junsto exigido pela IcK

Ensino Militar

EstãoS-lle

COLÉGIO MILITARchamados,sando chamados, com

ii, a Subaireiona do -t...3in<>. unqáiiiülllai, a l.n- ae tratarem w~scMJá intere^es; o.-í sefwini.es ex-alu-nos: itííl — iv-inato .io.se i-íourigue-Gonçalves. 4M — J.mcs Goncaive.niVL_,, Vud — Gilberto Duaiie Pin*io, 8-0 — Lni7. Aiooiíu Sou.o Maior,1-3 — Alexandra Augusto de Arau-ju, l.nl — Uratjlio i ublico F.guci-ndo F. de Almj.ua, l.liil - Paulo-iíi>: dc buuza c oevcrJno de AbreuLins.

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eslílo Inscrita» nn diretoria .1"Fazenda rs seguintes ririnas co-hieriilnls: rniluclrla Montem dcCartotinueni Ltiln., Importiiilor:'Mereuntll S.A.. »i.,ntc«. Cru* ,.•cia I.triii.. Siinnf s.a.n. ,i„ \,.,if. Ferro, Slnõcs. Dllvélra .1 Cln-.n Aeltmulndnrcn llollnr dó lü"S.A..

CrinnH.rn .In lnrmn ile 43 Foniin Jiihrii.l..»' liahlüia.:....nas pòrvn.i .'c liiilillltacfiii il„ .ri-meiro pei-lodo dn InstriicAn ..sseKUhlte» ki'iiiii.1.». do CT "Brii*cul": Wllil.» Miirluhn, .l,.ã„ deSouza Calado, .Iohí Pereira Fllli...Eiiloicli. d.. Ollvclrn PcicIniHii,Francisco li. dr» Soussn, -luíín nilu Silva; Scvrln.. I, Sonrc, ,)o-Re d» S. Neves. Vicente Vltórlii"Alves, Cnnillo Varejftn Silles. .1,--ferson CalhelroM da Sllvn. LuizCoiicalvos Alves, Adoninr Mar-cal ilo Oliveira. João Lima d..Cnslro, Leopoldo Llm.n Verde.Francisco p. Nobre e Franclse.tido Carmo Lojnos, Tambem foiJulftndn hnlillliailn o rrinneip ,ln-»e (,'lrlln .tns Santos, da f!V "Ma-Maft d-e Albiifjiicrqtie." n Rdffartio CI. "Alm. Wnniler-

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LOTERIA FEDERAL

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(jj^^gniniia

Diretoria Acadêmica da Escola.Nacional de Química — licalizaral.l-Síí tt ia üõ as eieiçoes para a direto-] :a üü D. A. cia j&cuia is acionai deQuÍiúícü para o c.\ercí.'io de 19-lü.As eleições foram diretas, motivopela qual desportos interesse namaioria do corpo discente pois com-'pareceram 108 alunos. A diretoria

assim constituída: Presidente Or-tegal Benavidos de Azeredo, vice-presidente: Bernardo Mascarenhas;1.° Secretario Eduardo LeonardoMásteeo, 2»u secretario, NewtonPrata Alves: tesoureiro: Elioza:Mendes lJesoa, representantes noDCE; Bernardo Mascarenhas e Vi-uior Mouchren.

Rri-prcscntantes na UME: Bene-dito iíuqufcte e José Carlos Leone;Diretores tio Departamentos: Cienliflco e cultural: Juvenal do Almei*ria Filho; Editorial: Vitor Alhadaff,Estágios: Artur Nunes Lago, Uibiio-teca: Francisco da Silva Venancio,Intercâmbio Saciai: Maria HelenaPereira. Pubiicidades: Nchun Ke-plan; Assistência e Higienes: AlayiRibold:

A diretoria tomará posse amanhãas 14..ÍI) horas em solenidade a

qual é convidada todos proíesore.se alunos desta Escola e demaismembros das entidades estudantis.

Convocarão dc barcharelandos daFaculdade de Direito de Niterói —Alunos do 5.° ano solititam o com-parecimento de todos os seus de-mais colegas aquele estabelecimen-tu, no dia 9 de abril, terça-feira,as 19 horas, a fim dó tralar de as-suntos da formatura. Nessa oca-sião, .serão realizadas as eleições pa-ia a constituição da comissão ge-•¦al e tomadas as medidas necessá-ias a execução dos referidos assun-

tos, Todos os asuntos serão deli-berádos nessa reunião, sendo indis-Densa vel e impreterivel mente oconiparecimento dos quintanistaspara niaior brilho das futuras so-lenidadcs,

LEI SOBRE *EMÍQEST1M0S

HIPOTECÁRIOS DAS CAIXASDE APOSENTADORIAS

O Sindicato dos Trabalhadores emEmpresas de Carris Urbanos do Rio

! de Janeiro pediu á Caixa de Apo-sentadoria e Pensões de Serviços

• Públicos do Distrito Federal umempréstimo de Ci$ 1.600.000.00 paraa construção de sua sede. O proces-so foi parar no Departamento Na-cional de Previdência Social, cujoConselho Técnico esclareceu que asCaixas não estão legalmente auto-rizadas a fazer empréstimos hipote-cávi os a não ser para os seus pro-

I prios associados. Anunciou, tam-! bem, que uma lei de caralfr gene-! rio deverá ser baixada, regulando o

assunto de maneira adequada, Istoé. estabelecendo a possibilidade dos

Mnlrlciilns Irnneiidns — Fornmtrancadas ns matrículas no for-so do Desenhistas de Constru.-íi..Naval dos seguintes civis: JáliüeRul.stelii, Luiz. F«I|pn ,;e rj |.„.nnnle, Luiz M. ile Oliveira;:CScorprevltch Magalhães domes, Fell-pe Siqueira ,ile Morais Filho eVVIjlo Rangel.

Dese.iilin-qiie de i.rl.lnl» Foram desembarcados os seuiiiii-les ..fi.-las: capltaes-tençiilesCneln.no Lopes Cama, Fredericonscar Stukomhruek, io» ten*éntèHnlile Martins, Otávio Ferraz, .In-l.ory Nepqinucenn do Oliveira, i.,-dos ila Ksquailra; ea|iltfles-teneh-les Álvaro Callielrbs, rtiiul PessoaSobral, l°s tenentes Ilonry 1 ro-adb.enit TI...ver. Nelson Itlet Cor-r*?a, -ToiHÍ! Carneiro do xrendonfíir. Jorge Silvio Menezes do Cnstl-lho, do "Almirante Saldanha','; 1Çten. Ilaroldo Gonçalves Pereira.1° ten. Alfredo Canogla Rarho-sa, ambos do "Duque de Caxias"

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AlIlIllNNflCH dt* tlilll-UtlIN —- Pt»-ln minls*rn foram autnri/.iul.ts unHegiilnte» RdmlsKüeM il<- exi ntnu-nierarlõn diarisi:is: ArHtmii I duMiirlnlin .Ia lllla ilua Cobras -Secfio rie Artilharia . Wilson.Moura. l:<-ii('dliM de Souza Pin-su Kriicsilno Mnealhiles Mulo.

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RIO • SAO PAULO

D!A POLICIALCENA DR SaVNClUn NA n"A

nu 1'i.HlTÀO VIÜIIMISLHO — o¦a pi tfio 'mediei, ilo MnHpltiil da'Ias,. Aírea db Clnlcão, dr, l.uci-" V.eluven, comunicou ao eomlf-

-rtlio lijnlnm, do LT." dlsirlto, ileqne o talfclro daquela Ihim. New-'ou Oswaldo .Muniucs deni entra*'lt mui llclo hospital, apresenta n-

•lo vArlos ferlnitíUtoa produzido**-nor fácil pplo corpo, Newton nn«•!)¦ meilicudn, declarou que ntiiMiisl'lo urtredlilo por um denconlíe-cldii, iirôslmn i. reslileiiela, Ho-ras mais tarde, não resistindo {\•:rnvobliulB dou ferimentos rece-hldóp, vetn a falecer. An niitnrl-*: iludes .1» ü.-i" rilstrlth snllcltlifiiiu

j auxilio Imi»,linl.. da policia i nica, tendo o deietlve DnililOU,j ntle.fi» ila Sfl-fiu ile Investlgni.'!-..'»I -.-rli.nlnnlf», d-eHtucndo os inve«-

llstnilores Flnvln e Coelho, que ^í.eonsetriilrnm descobrir n crlmlno-

j --.n hem como o movei do crime.Trntii-se iiii Mnn,id..Iurge dn Sll-cn, pedreiro, do !!i anos. tioltelroresidente ã r. Juluil, Tir., em Mn-leehal II'Tines, i|iie paHHfni. diuna tempos a esta parte, a corte»lar Ar'-*ie. cnmmtiiltelra du New-mn, Mntro oh dol« homens niin-ceii naturnl ninl queronqii e un-le-ontein. npfts rnidda trocan nepalnvroH paHHtiruni nn viu» de fa-to tendo Manoel (ovado a melhortir>is aclmVa-H-o munido de umnfaca, com n qual feriu de morteo seu an.tnffnnlHtn. O cri min moainda se encontra foraiçldii, po-r<-fp, «quei es InvestlKa dores Cf-oerani prende-lo dentro de 21horas,

QS Di.mtaUDlb.Of, DA VIDA- Marina do Azevedo Coatn, re-

sldente ú rua (íetiillo, 122, sofriade foit" dirnequlllbrln mental,tendi», por esse motivo, a maniado suicídio. J/i por trfiw vezotit eni ura contra a vi tia, pendo,por-m. socorrida a tempo. Ontomentretanto, valciido-so do. umiliíHculdo daa pphhoIIh dn família,ii pôs otnbehet* eín álcool us ves-ie>), ateou-lhes fofyo. Oònilúzldiinara o Postu do Molor recohoú osi.irativos dn maior iiriíetlcla, sen-do, ii .si'Kui|\ removida paru oli í*.£í,;. "inle. nAo KUpnrtaiido nirrii vldadós dos ferliiinnto.s -ece-1,1.Ins, i.i,. ii íiiiecor, o cnilnverfoi rcnntVhtn para n neeroterlõVdõInslltilto Módico Irfunl.

CAIU N'o -CuNTii" — o moto*.'Istn Antônio Coelho, nioriulor '¦

| r \isconde ile il ninou, 7, quei-xnu-s.. no 2-1° distrito, ' de quenbqrihtdn por dois In.llvl.liios quelhe mostraram um hllhulo de lo-terln premia ilo, apon cunferf-hietn uma lista, também npr / -n*Ia da pelos mesmos, fez negocioeom ns tm smos, (p**' lhe exltíln*'"

> mil eruy.efn.H em troco de hl-h.ie iirninlndn i 500 mil. S.'

mats tarde o quando era meamomulto turde, pois os lurnplos JáIui \ Iniii sumi ln, foi que Coelhoti- reebetl '» loKr» em que linvlll.'.'il.l.i. As iiuliirldniles .1» 'Jl"dlHlrlln tomaram as providência»requeridas pelo caso.

ci>i,is.'í.'.s — Verl(|enii-so nanoite de Antem. na esquina tiasruas llattazar l.lshoa, com Pen.l*rn Ntínes, violenta enllsfio d-ò nttibundo emn um ctimlulião, resul-lando saírem feridos: AugustoMarllns Perrelru ila Costa, han-earlo; residente A av. Vlntn eOlln .1" Setenilini, nr. 1. nue sofreuferida cont lisa na perna direita(In rins fundido Novuis, idruríflAodeutlfita, morador r, Rtirílo i\>'iRiiaii-tnl, 12, aptn, nn", (jne so-fera friiiiirn exposta do braço dl-1'ellii; Wal.llr Kiuilos Sll fin n Ju-.laiit,. d., caminhão, ilnnilclllinliin rua Itlaidiitujo, 40, com enn-tu.sAes escoriai!t"ies no hraco cs-Mil. .'.!..; Selillstlfln Leite ile Al-meldi i.luli.r ilo hiinde, rl-nl-lUihln il r. Ariuijo l.nlt/lo, lllll.,,oue sofreu f^trld» cont usa na per-na illreltn; Niily Duarte Ferra:.,¦"•Iiidante. i-r-ildeiite â r. Hn;i7n-ira Pastos, ;t(ii!, eom feridas con-lusas em ambas as pernas, o cn-nilnhfín eausndor do ncldí-nte (*¦de propriedade do i.lrtil-fafIJÍii den-tlsta, Citado linhas acima, e lemo n" n-Rii-sn, o inoiorisiii ,. ..nioionielio nvaillriiiii-se. O IS"illstrltn leglstrnu o falo.

VITIMAS lios AUTOS - o In-illvl.liio Lulr. Mnc.luido, rnslileiilnA run r.ulr. Diirliosii, IS, ensit 2ao tentar nlra\'e«sar a avenidaA ma rn i'.. va ¦(¦•. ut c. em frente aon" 1617, foi atropela ilo por umnn to, sofrendo fratura do crn*neo. Apôs l* ber os socorros drurtrônelii nn Posto do Meyor. foirbhln.vldn para o II. P.S., ond-ficou Internado, o motorista cul-nado i-vadlnse, o;tnndo a policiado 22° distrito no seu encalço.

KM NITIlItOI

MATOU A COMPANIIÍIIÍIA KA SKllCIIÍ. SL-RÜDOU-SH — Narua Capltilo Roseira, -em Pt-ndotlhu, residiam o operArlo Marco-**Kjiosllnn do Nascimento c suaiH*ínpnnliQlra linedinn rios Santos,há. alguns meses. .Multo clumen-io, MardÕH fazlu tremendas cetins,terminando por Infligir mAos-tra-tos ji cotnpanh-din. Aporá, pene-Irandó mi Iwililtn^iln, entrou udiscutir Inni Memullua. Km dadaneaslfio, bnstanto exulta<lo, muni-do"de uma faca, avan*;ou contraela. Kstu fucln, sendo alcançada

, pdo cruel perseguidor, qu*. lheI vibrou duas facadas nas costas.j .Mesmo ferida, retomou ela u ru-

mi. do novo atingida dn morte.1'raticndo o crime, Marco reco-llieii-«<* ao caselire. onde Inferiuum inxlco, tendo iiiortii fulinl-nnnto. A trajodhí foi assistidapelu vlslnhíinen, I mon teu te parnsocorrer n pobre mulher da sanhasangiilnarln de MarcoRt Os corposforam recolhidos k mortrun doInstituto d»» Policia Técnica, ten-do ns autoridades do íl0 distritopolicial, dn Santa Kosn, provi-deliciado a respeito.

AOni.Dlt* A COMPANMHIHAA COItONIIA DB P.I.VOI.VKI1— Sn lugar diinnhilundo Morro |do Estado,

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0 CASO DOS MR/UHADORESDA LIGHT

O diretor do Departamento Nacio-nai do Trnbalho, sr. As tol to Sena,reuniu, ontem, <\ tarde, em seu Ka-bine te. os trntmlhndores eta Llglilpara ler o despacho que proferiuno processo cm quo os mesmospleltelani aumento de snlános c ou-trás reivindicações,

O sr. Astolfo Serra disso das tl-nalidndes dn reuni fio, elogiou o es-liirito dc disciplina dos tratiailin-dores, fez referencias ha provlden-cias que os inesníos tomaram du-rtinte as desmarches para alimentodc salários c Justificou o seu des-paeho,

Depois de ler a sun decisão, o dl-retor rio n. N. T. procurou ouvirob trabalhadores c ns suaa neces-sidades. Assim, duranio mnls de 2horas, os operários trataram dela-lliadamcuto das suas reivindica-Ç(. oi.

VATREAÜSiinolERÉNCIASEM BUENOS AIRES

A convite do governo argentino, 6esperado amanhíl em Buenos Aires,para onde sc dirlclu via S. Borja.o professor Arey Tenorlo ae Albu-querque, que sc faz acompanhar dcsua família, a fim de ali rcnllsarvarias conferências na Universidade.O referido escritor, que millta haaços no magistério de Belo Horl-zonte, levíi lambem a Incumbênciade escrever dois livros sobre assun-tos argentinos, c nessa viagem,de estudos devera fazer duas con-ferencins nn Soelcdnde Argentinade Estudos Lingüísticos e na Socic-dade dc Homens de Letras do Uru-guai, esta em Montevidéu, nara nsou.-iis foi eleito membro ultima-mente.

Ainda aproveitando essa viagem,o professor Arey Tenorlo esteve cer-ca de um mcz naquela cidade dnfronteira, colhendo dados para umnovo livro literário que obteráo titulo de "Nn fronteira".

meíi, o oji, pnr motivos.rArlo Arnaldo

do cln-Lalire.

iipí-H acalorosa discusAó, aj-tre-dlu a sua eimipanhf-lra MariaI''i rr.-lrn, a coronllllililH ile revol-ver, toipando deatlno desconheci-do, A vitima foi «ocorrida na An-«iHtcncla, entando n pollcln ilo Ioill«trltii policial, no encalço doafíTeBflor,

CRÔNICA ESPÍRITA

VIVER E' LUTAR E LUTAR E' SOFRER

NA ADMINISTRAÇÃOMUNICIPAL

SKÜItHTAniA OETÍAL UlíAIIMIMKTUAI.WU

AtüH dn Haorotnrto porhl — Fo-ram exanuliiH apostilaa noa dei-re-tos de provimento doa seguintesfuncionários: Manoel Castelo D ran-Sn Vllllica, .loniiiia do Meus Mnl-\cira. Maria Barroso da Silva, Iso-Una SanfAna Alvo», Anlonlo Mil-ria dos Píihmís, Alzira Harbofa daitocha", Alberto I^rnnclscn Viegas,.l<t."i; Carneiro Souras e mültoa ou-troH cujos nomes doverA unir puldi-cndiiH no f'l«i*lo Oficliif, parlo II,dt- atnanlia.

VoncuvtiO para Despachante —De nuòrdò com as InstruçOes Ge-ruis, de ^2 do Janeiro do lOtfi, osecretario peral baixou Instruçõespara o enncurso destinado a nele-clunar candldutòs rt, categoria deDcspaeliuntes. Kflsás InstrinjOes quasâo loiiKíiH, contendo multoa nrtlKouparagrpfosj etc, deverílo ser pu-iillcadan no Diário Oficial, parto II,de nnianh.l.

Snr.iHço de OàntrÒlt, — ArmandoPereira. Okvnldo Viillò Vieira, Han-cho Nnrclzo de SanfAnn, Sebastlilotlon/.a(-,'it de Franca, FresdevindoCaetano Fontes, Agenor Alves doOliveira, Arllndo Nlnnllno, JobíLoes, Valdemlro .Monteiro do Sou-za ,Antônio Trlnd.nie, Manoel Telíxeira Lopes e muitos outros — eom-pareçam A sala 421 para retirar do-aumentos,MONTEPIO nns EMPREGADOS

MUNICIPAIST)inpachon dn diretor — Papòln-

ria Alexandre fll beiro Ltda. — pa-Ktie-se; Osvaldo Fei tal Júnior —deferido. Ilestltun-so a Importânciade Cri 125.(10 (cento c vinte e cln-i'ò cruzeiros) descontada no rhfis dcmarço Indevidamente; EvandroSalgado Stutirt da Fonseca — de-fnrldò por equidade, Ileslltua-se aorequerente ns Importâncias doscoh-taila etn seua vencimentos; AloisloKrambinl Melo — deferido porequidade. Reatltua-SQ no requeren-te na Importâncias descontadas emseus vencimentos; Hosn Maria Al-cantara — reStltua-se rt. requeren-to a liiip.irliiuel.i ilo Crt IHO.OI) —(cento oitenta o sois cruzeiros) des-contndá indevidamente em seusvênclmontos nns 'meses de feverol-ro e março do corrente ano; Vai-demar Xlmcnõs de Almeida — défe-rido em face dn processado, fican-do previamente habilitada a pen-

CiJRRí-.u l^üRÍIVO

(Conclusão (In pá**. .10)ligadas a um dos campos mais sa*lutarea da ida humano ou s-ja averdadeira pratica de esportes.

Parte hoje m sr. Hebiano — Pnrtehoje para a ™rt|jlnterra, o sr. Ade-mar Bcblnno, presidente do Dota-fogo de Futebol e Regatas, A dc-ir ora do aludido estadista na Grã-Bretanha serrt do dois meses, e oobjetivo dn viagem é negócios daCrt bri ca que dirige.

Onde sobra o dinheiro — S. Palilo,30 (Asp.) - O Silo Paulo F. C. ini-ciou ontem o pngnmento dos pre-mios devidos nos seus jogadores,pela conquista do prêmio máximo doano passado; Cada logrdor recebeua Importância de Cr. 1.244,00 porjogo disputado, O plnyer que maisreceberam forrm Piollm e Sastre,cabendo a cada um a quantia deCrS 2...lini.l)0. O léenien .lorcca rc-cc'ieu cerca de CrS 3.1.0(10,00.ÈSGRÍMÃ

~~""

PROVA ".IUKANDYR SANTOS- ' Vi"A Federação Metropolitana dc Es-

grhmi Tara •realizar nos dias 1, 3 efi do flbrll próximo, nn salão doCluhc (lo Regatas do Flamengo, aeliminatórias, scmt-flnnfs n final,respectivamente, da prova do espa-ila, com liandicap, "Jurandyr San-Los Cruz".

Foram inscritos pelos clubes par-Mcipàntes nada menos de vinte ca-pndlstns, c dedo o interesse verlfi-c.ido pela prova em questão, con-forme demonstra o nvultado nume-ro de çsfjrfmistns Inscritos, a F.M.E,viu-FO na conllfiôncln de determinara ronllznefto de quatro eliminatórias,2 senil-flnnls c umn final, nos diasacima mõncl nados.

O Inicio das provn-» foi marcadonara rts 20.30 horas, tendo como par-ilnlnnntcs os scijuintes estírimlstas*

Pc.'o C. II. do Flamengo — Mn- ¦noel Allilno dn Cosia, Slslllio Botti-nn, Fausto Riccn. I.iiclnno Alblert,Glambnnll.n Plnhe7Íoln, Mario Bottl-no e Humberto Dl Pufllla.

Pelo Fluminense F. C. - Aurus-to P. de Sousa, Frederico Serrflo,Thnina/. Carrilo. Joííqtllm (\o CoutoSimões. Ilicor dn Silveira c MurilloD ' Vcrch ..

Pelo notaro^o F. U. — Ozorln Pe-reira Plnlo. Cosnr Pnrrín Rodrlrtucs,Murillo Lr.pcs. Lub. SanCAiinn. L,ul7.Pnrgn Rodrigues. Walter Gonçalvese Pnschpnl Antonlnl.

Com essa prova, registra-se o re-torno ns pistas cariocas, do consa-grado campeão carioca e brasileiro,Joaquim do Couto Simões, um dosbons elementos rom nue contará oBrasil nn sua próxima partlcipaçíiudo Sul-Amcrlcand de Esnrlma,

O tratamento dasbronquites

As bronqultes, quo podem apre-HiMitnr-Hn aob a forma Asmatlca,Crônica ou AKiida, são em regragorai difíceis 'Io debelar devidoa carecerem dn um tratamentopersistente para n (piai nem mem-pro o doente tem a tenacidadenecessária. O sal heróico para ot rn t a mo nto dn m b ro n q u 11 cn é oSnlfoffiutlaenlnto dn Pntrt."slo. O"Satosln" ó um medicamento quocontem nltn.i dòsès do Sulfogun-lacolato do Potássio, aliado a.substanclna quo modificam, nor-mallzam ft tonificam as vias r*s-plratorlaa. Sob a açílo do "Sa-tosln diminui a opressão no pel-'to, solta-Ho o catarro qu* ô elt-minado ahundnntiimentii, nflo saformando mais novas qunntlda-dos, a tosnõ abranda grnndemen-te, desaparecem as dores, o dn-ente sento-so mnls forte, até fl-car 'completamente restabelecidocom a çontlntiaqno dn uso do "Sa- .tosln", Nas bronqultes crônicas,rir l nel palmou tn nns multo anil-gns, a cura fi mais demorada. 6necessário ser mais perslst-ent»no tratamento, a fim de evitar avolta da moléstia; porem, tendoa tenacidade necessária t!*a tomareom continuidade n "Satosln",elo de bolar A ns casos mais re-*'beldes, O "Satosln" acha-se A*-venda nas boas farmácias *o dro-gar laa.são Instituída pelo requerente, sua,esposa, Antzla Borges de Almeidao os filhos menores, Wnldyr eWanda; Maxlminn Portela Vaquei-ro — herdeiros provo que clntlnuano exercido do cargo de tutor;Luiz Alves Cavalcanti — herdei-ros. Deferido nns termos do nrf.00 lelrn "ll" do ilee. 3307, dc 9 dnmaio de líi.10. Assim, proceda-se Areversflo da cota Inicial de DJalmanue atingiu a malortdade em 14 defevereiro do currento ano, filho doex-contribuinte Luiz Alves Cavai-cantl, para ncu Irmão ainda pensio-nlsta, Dlrceu. Assinei a pòstlla dereversflo.

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Encpntrando-me com o dr. Bevi-iaqua lembrei-me da coragem e re-signação de seu paf, meu compa-nheiro de sessões no Grupo Is-mael, o qual devido a Glaucoma,cegou de anSos os olhos e duranteo resto dos seus dias sofreu horri-veis dores nos olhos.

Visitava-o senianalmentc a fim delhe levar um conforto espiritual equem sala confortado era eu, dlan-te do estlclsmo do meu velho anil-go, pois que file n5o cessava debemdlzèr a dor e agradecer a Deusa esmola que lhe proporcionava osmeios de pagar as suas dividas,pois compreendia que estava e\'-plando faltas de vidns passadas, tal-ver. como inquisidor ou coisa se-mel han te.

Um outro confrade, comandanteHasselman, tamb-m passou 2 anosno Hospital da Marinha, curtindodores horríveis, (câncer nos lntes-tinos), sabendo 6!e que a sua dftrera conseqüência dos seus atos co-mo inquisidor.

A lepra o câncer, a cegueira, aloucura e tantas outras moléstiasaqui estfio para advertir os incau-

; tos, os abusadores, os exploradores; da miséria alheia, o que 03 espera,

porque ninguém sofre s.im Justaj causa, mas esses não perdem tem-' po em meditações sobre as causasI primordiais dessas moléstias e so-j frlmèntos.! Quando a humanidade sc compe-

netrar da verdade da lei de rein-I carnaçüo e que a ninguém é dado\ fugir á expiaçflo, resgate e repa-

ração dos seus crimes nu erros,neste ou em mundos Inferiores ao

: nosso, ela nao se aventurará atransgredir a lei com a facilidadecom que o faz hoje em dia.

Veio-me á mante isso iendo noII fasciculo das mensagens recebi-das no seu grupo e publicadas pelodr. Paullno Barcelos a mensagemsob o titulo acima, ditada pelo seupai, dr. Alfredo Barcelos, um dosnioneíros do Espiritismo, o qual mehonrou com a sua amizade.

Eis a mensagem:

\ "Meus filhos, que eu vos abençoe! cm nf,me de Deus Todo Poderoso.I Sabeis, pelos conhecimentos quevindes adquirindo, que a vida, sen-

do como é uma arena em que seuta em prol do aperfeiçoamento

do espirito, não pode tornar-se estagnada sem grande prejuízo parn !o vosso bem JAprío. Se al estaispara viver também nl estais paialutar e no vosso mundo, que hátão pouco tem.oo' íol o meu, lutaré quase sempre sinônimo dc sofri-mento.

Nfio se podo viver sem sofrer,pois, o sofrimento 6 o meio de vosimpulsionar prjn a frente. Sem éle,multas vezes pcrmaneccrlels Iner-tes o inúteis a vós e aos outrose nada vos poderia ser mais pre-Judicial, espiritualmente falando.

Não se pode compreender umaluta, sem nela empregarmos ener-gia, Inteligência e vontade Igual-1mente há a alternativa d_ vencerou ser vencido,

Meus filhos, devels sofrer comcalma as vossas dores, pois calma,serenidade, resignação, conformida-de aos desígnios de Deus. não querdizer a mesma coisa que apatia ouInércia. Podemos sofrer com no-hrera, com altivez de sentimentos,ainda que resignados, conformados jquando o sofrimento 6 Inevitável. ;Quando não, são-nos fornecidosmeios e modos de lutar para torna- jlos menos amargos para ameniza-los e mesmo quiçá, pnra extermt-'ná-los. Somente, ncr.ta luta ape- !nas devemos empregar armas que !nSo nos façam comr no oresente e 1arrepender-nos no futuro Deve-mos empunhá-las armados sobretu-do dc fé, Indulgência e tolerânciapara com oa nossos Irmãos menosesclarecidos, que s3o, náo poucasvezes meros Instrumentos das oro-vações neces.**.j ias ao nosso aper-feiçoamento.

A vida é movimento, e portanto6 natural e humano que nela hn-Jam choques e contra-choques. Sãoas mais das vezes atritos com ofim unico e exclusivo de desbastaras arestas da nossa Imperfeição.Lutai pois quando fôr preciso, masfazei-o eom nobreza d'alma e desentimentos. Revesti-vos de pa-,clôncia e de fé e sofrei com sere-nidade c coragem.

Deus vos guarde, meus queridose ratifique a benção carinhosa eamiga cm que vos envolvo a todos.

Vosso pai. avô, amigo e Irmão —Alfredo DarcclosL*'

FRED. FIGNER

\0^ 9^¦Jft Tw *i>.fe *?*¦}

fidrai WÊ0fáèDe acordo com os imperativos darazão, da ciência e do bom senso;

N.° 1; Regras obundarifes, pro-longadas, repetidas, hemorragiaie soas conseqüências.

Na0 2* Falta de regras, regra»atrazados suspensas, deminuidase suas conseqüências.

WVMMU.

¦MHl W»xmiat\VBmswmm*tmawmamm

' 5 CORREIO DA MANIU -- Domingo, 31 de Março de 19-«i

\

deTransportes Coletivos

MANIFESTO DE INCORPORAÇÃO1. 0 problema dos transportes coletivos, na Capital

Federal, ainda por muitos aqos terá de lutar com as defi-ciências qne presentemente o assoberbam. E' que falta aoRio de Janeiro um sistema como o metropolitano ou oplattaéreo, únicos capazes de resolver o problema nas ci-dades com população superior a um milhão de almas.

2. As estatísticas universais demonstram ser o Riode Janeiro uma das dez cidades mais populosas do mundo.Pois bem, entre as que se incluem nessa categoria, apenasas da Ásia não são servidas pelo sistema subterrâneo.Essa circunstancia, que nos desloca do Ocidente, a cujacivilização pertencemos e a cujos padrões de progressoobedecemos, caracteriza rigorosamente a causa principalda crise de transportes urbanos em que se debate o cultopovo carioca.

3. Caracteriza, também, a necessidade de aperfei-çoarem-se e desenvolverem-se ainda mais os atuais meiosde transporte urbano, os quais, conquanto trabalhem noregime de pleno rendimento de seu material, não corres-pondert* técnica e economicamente ás exigências do trá-fego de uma cidade de dois milhões de habitantes, espa-lhados por uma superfície fora do comum.

4. .A prova do que afirmamos está nas longas filasque se associaram á fisionomia da nossa capitai e cujaextensão corre parelhas com a sua duração, que nunca éinferior a três horas. Está também na luta, ás vezes vio-lenta e geralmente em detrimento das senhoras, por umlogar nos auto-lotações, para os quais, salvo uma queoutra exceção, não há nem mesmo o recurso das filas.

5. A possibilidade, trazida pelo fim da guerra, de re-novaçãodo material em usq, pode quando muito melhorara situação dos atuais serviços, mas solucioná-la não seráde todo possível, visto que o fundamental consiste numsistema de transporte popular, rápido e econômico, capazde escoar, em uma hora, as grandes massas que se movi-mentam entre os bairros, os subúrbios e o centro, pelamanhã, ao meio dia e ao anoitecer.

6. Esse sistema que é o metropolitano, como podeser o moderno plattaéreo, não será, infelizmente, tãocedo, oferecido ao povo carioca, cm virtude do avultadocapital e do dilatado espaço de tempo que exigem suasobras, as quais, por isso mesmo, ainda que iniciadas nopróximo ano, no minimo só para 1950 estariam em condi-ções de permitir a utilização de seus serviços.

7. Por conseguinte, durante quatro ou cinco anos, na'melhor das hipóteses, terá ainda o povo da Capital Fede-ral de sujeitar-se aos rigores e Inconvenientes das filasde longa duração, mesmo que, conforme assinalamos aci-ma, venham os atuais meios de transporte coletivo a am-pliar e melhorar os seus serviços, duplicando-os Inclusive.

8. Existe ainda uma outra circunstancia que vemagravar consideravelmente aquelas sombrias perspecti-vas. Queremos nos referir ao duplo fenômeno do cresci-mento demográfico e do desenvolvimento econômico. Se-gundo os Índices oficiais, a população do Rio dc Janeirovem aumentando em ritmo acelerado. Por exemplo, em1935, era de 1.599.055 habitantes. Em 1940, de 1.776.567. Em 1944, de 1.932.663. Tomando-se o ano de1935 por base, verifica-se que a oopulação progrediu emU % até 1940 e em 21 % até 1944. Esses índices fazemsupor um total de mais ou menos 2.300.000 habitantespara 1950, isto é, 39 % sobre 1935.

9. O desenvolvimento econômico, por sua vez, semanifesta nos transportes urbanos de maneira bem maisacentuada. Assim, o movimento de passageiros, que foide 619.958.512 em 1935, passou a ser de 803.608 470 em

CAPITULO .DO NOME, SEDE, OBJETO E DURAÇÃO

Art. 1° — A Cotnpanhia Metropolitana de Transpor-tes Coletivos é uma sociedade tin&ntma, regida por estesestatutos e pelas leis em vigor.

Art. 2° — Seu domicilio é a*cidade do Rio de Janei-ro, onde terá a sua sede e foro.

Art. 3° — Sua duração será de 20 (vinte) anos, acontar da data de sua constituição, podendo a mesma serprorrogada por deliberação da Assembléia Geral.

Art. 4o — A Sociedade tem por (im a exploração detransportes coletivos de passageiros, em linhas ¦ urbanas,suburbanas e Interestaduais, no Distrito Federal e emqualquer outra cidade do país, bem como entre quaisquerunidades da Federação, a critério da Diretoria.

CAPITULO IIDO CAPITAL SOCIAL E AÇÕES

Art. 6o—0 capital social é de Cr$ 20.000.000,00(vinte milhões de cruzeiros) dividido em 100.000 (cemmil) ações ordinárias de valor nominal de Cr$ 200,00(duzentos cruzeiros) cada uma e realizadas do seguintemodo: 20 % (vinte por cento) no ato da subscrição eos restantes 80 ofr (oitenta por cento) em chamadas men-sais e sucessivas de 10 % (dez por cento), pagaveia até odia 10 (dez) de cada más subsequente ao da constituiçãoda Sociedade.

Art. 6° — Desde que integralizadas, as ações nomi-nativas poderão ser convertidas em ações ao portador evice-versa, processando-se a conversão por pedido escri-to dos interessados.

Art. 7o — A Sociedade poderá emitir títulos millti-pios de suas ações, sendo estas ou seus certificados assina-dos por 3 (três) de seus diretores, sendo um o Presidente.

CAPITULO IIIDA DIRETORIA

Art. 8o — A Sociedade será administrada por umaDiretoria composta de 5 (cinco) membros, eleitos pelaAssembléia Geral pelo prazo de 5 (cinco) anos, podendoser reeleitos.

§ Io — São os seguintes os cargos da Diretoria —Presidente, Vice-Presldente, Tesoureiro, Secretário e Su-perintendente.

§ 2° — A Investidurn de cargo far-se-á por termo la-vrado no livro de atas das reuniões da Diretoria, cattclo-nando cada diretor a rcsponsibilldade da sua gestão com'00 (cem) nções da Sociedade.

Art. 9o — E' da competência da Diretoria:a) — o exercido das atribuições que a lei e os y. --

sentes estatutos lhes conferem para assegurar o funcio-namento regular da Sociedade;

b) — distribuir e aplicar o lucro apurado na formaestabelecida nestes estatutos e aprovada pela AssembléiaGeral:

c) — decidir sobre a creação e o provimento ne car-gos ou funções, fixar os salários, vencimentos e o.dena-dos do pessoal da Sociedade;

1940, para subir a 1.003.955.810 em 1944. Considerando-seainda aqui como básico o ano de 1935. verifica-se que,, omovimento de passageiros subiu em 30 % até 1940 e em*62 % até 1944. Nessas condições, o volume de passagei-ros, em 1950 deverá andar beirando pela casa do bilião emeio, o que representa um acréscimo de 139 % sobre omovimento de 1935 e sem duvida um terço além do atual.

10. Tomando-se as cifras relativas á população e aomovimento de pnssageiros, chegaremos a conclusões ain-da mais eloqüentes. Assim, para cada habitante doRio de Janeiro houve, em 1935, nada menos de*388 viagensindividuais. 452 em 1940, isto é, 16 % a mais. E 519 em1944, ou melhor, 33 % a mais do que em 1935. Valendo-nos ainda das estimativas anteriores, teremos para 1950um movimento de 664 viagens poroessoa, o que deverárepresentar 171 % a mais sobre 1935.

11. Os cálculos acima referem-se aos passageirosde trens suburbanos, bondes e ônibus. Entre os mesmosnao figuram, portanto, os de. automóveis particulares e osde taxis. Uns e outros, desde que as restrições de guerradeterminaram a paralização dos carros de uso privado ca conseqüente intensificação do sistema de auto-lotação,passaram como que a confundirem-se uns com os outros.O mesmo ocorre, depois que foi suspenso o racionamentode combustíveis. E' por isso e ainda porque não há es-tatisticas a respeito do movimento de carros particulares,taxis e auto-lotações, que o mesmo nao figura naquelescômputos.

^ 12. Tudo quanto ficou exposto está a indicar a exis-tência de condições propicias a quaisquer novos empreen-dimentos, no terreno dos transportes coletivos, na cidadedo Rio de Janeiro. E' um terreno seguro para qualqueriniciativa que se venha a tentar: uma aplicação sólida decapital para quem nela quizer colaborar e uma comodi-dade a mais para o público, entre quantas empresas seesforçam para servi-lo.

13. Daí o havermds tomado esta iniciativa, cujoobjetivo é servir o público com um transporte rápido, cô-modo, confortável, regular e que se estenda não apenasaos diferentes bairros e subúrbios da Caoltal. mas venhatambém a ligá-la permanentemente ás estações de repou-,P

" * ¦"•rvidàs de es-tradas de rodagem, onde, mais tarde, instalaremos servi-ços urbanos do mesmo padrão.

14. Devemos assinalar que não nos move qualquerintuito de concorrência em relação aos serviços existen-tes. Ao contrário, as considerações acima, baseadas emrealidades incontestes, indicam a necessidade de que ou-tros serviços venham aliviar a sobrecarga a que estãosubmetidos os mesmos. Viemos, assim, cooperar comeles em seus esforços por- bem servir o povo carioca.

15. Isso porque o sistema de transporte de passa-geiros que cogitamos instituir não tem simile no Rio deJaneiro. Aproxima-se mais ao que é usual em BuenosAires, onde é conhecido simplesmente por coletivo. Seuscarros, em numero inicial de 125, sendo 100 para as linhasurbanas e suburbanas, e 25 para as interestaduais, serãode múltiplos logares, sem serem propriamente ônibus.Darão aos passageiros um máximo de conforto, com es-paço aninlo para cada pessoa. Suas possibilidades detransporte urbano, conquanto sejam vastas, não devemultrapassar, na fase inicial, a 0,5 % do movimento totalde passageiros.

16. Onde, porém, o excepcional encontrará expres-são cm nossos serviços é na estação central de passagei-ros, que a companhia instalará assim que lhe fôr possível

e de preferência na Esplanada do Castelo, tendo em vistao espaço suficiente a grande numero de pessoas e o fácilacesso ás mesmas, bem como aos carros e o seu alinha*mento, na rua. Essa estação será profusamente servidade acomodaçfes para o conforto dos passageiros, en-quanto esperam.

• 17. Tais disposições tornam-se exeqüíveis devido osistema de passagens que a empresa deverá adotar, o qualconsiste cm fichas numeradas segundo as linhas e obede-cendo á chamada por meio de alto-falantes e de avisosluminosos simultâneos. Estará eliminada, assim, pelomenos em um setor, uma das grandes inimigas do povocarioca, que é a fila, irritante pela lentidão e inconveni-ente pelas intempéries.

18. A estrutura técnica inicial da Companhia com-preenderá, além dessa estação e dos escritórios gerais,anexo aos quais estará o ambulatório médico-farmacêuti-co-dentário para o seu pessoal, a construção, em zona pró-xima ao centro, de um grande estabelecimento destinadoá oficinas mecânicas e de montagem, almoxarifado, ga-rage e serviços anexos, restaurante do pessoal, etc.

19. O seíor mais importante, por ser a base de todaestrutura que se vai montar, é o do material. Todo ocuidado deverá portanto ser-lhe concedido Curiosidadeou empirismo não podem coexistir com a técnica que eleexige. Trata se do aproveitamento integral de um ma-terial cujo vo.ume requer uma larga soma de capital ecujas atividaoes se estendem a amplas superfícies.

20. Essas circunstancias, aliadas á conveniência deuma tabela do passagens adequada á realidade local —sem o que teremos um serviço para explorar o público enão para scrvMo, como é de seu objetivo original — de-terminam a necessidade de extrair do material o máximoque ele possa oferecer. Isso quer dizer que cada carrodeverá ser permanentemente tratado e conservado emseus mínimos detalhes. Não sè perca de vista que, noconjunto, as - equenas deficiências, causadoras de peque-nos prejuízos, convertem-se cm,,grandes somas na razãodireta do vol ime empregado.

21. Esse detalhe nos leva diretamente a um outroaspecto do tn «smo problema. Queremos nos referir áaquisição da rota de automóveis, os respectivos acesso-rios, as peças sobressalentes e as próprias oficinas meca-nicas, bem co no as ferramentas indispensáveis, em umasó procedêncii. A padronização do material representaeconomia c e iciência, tanto na sua aquisição quanto noseu uso.

22. Por outro lado, deve-se ter em vista que ummaterial que t ão apresente um determinado Índice de efi-fiênçia torna se anti-econômico. A substituição cons-tantè do material a começar possivelmente do quinto ano— quando en ão o patrimônio da sociedade já estará li-berto de quai :quer encargos — não deve ser levado aconta de prejtizo. Isso porque existe sempre a possibi-lidade de sert m os carros transferidos para as linhas se-cundárias, se; undo as conveniências da empresa.

23. No que diz respeito á eficiência dos serviços,consideramos fundamental a manutenção' de,um corpo detécnicos, opei írios e funcionários do mais alto padrão.Isso pode ser obtido através de rigorosa seleção, acompa-nhada de con tantes instruções a-fim-de que o pessoal daempresa esteja sempre atento àquilo que é precipuo emseus deveres oara com a organização e o público, isto é,disciplina e consideração.

24. Entretanto, para oue seja nossivel obter e con-servar elemei.tos nas condições exigidas, torna-se neces-sário garantir-lhes condições singulares de tratamento e

remuneração. Assim, além das vantagens asseguradaspelos

'Estatutos, a Sociedade pagar-lhes*á salários anima-

dores, segundo as respectivas atividades; alimentá-los-ágratuitamente com uma refeição forte, dentro das respec-tivas horas dc serviço; prestar-lhes-á assistência socialcompleta, que atinja suas próprias famílias, conforme re-comenda a Carta de Paz Social do Brasil, bem como lhesproporcionará gratuitamente uniformes de serviço, comiavanderia por conta da empresa.

25. Tudo isso tem por objetivo fazer com que ostrabalhadores apresentem permanentemente elevado in-dice de eficiência e espirito de cooperação, conservando oseu melhor bom humor e a apresentação Irrepreensível,de conformidade com a reputação que deve fazer parte daprópria existência da empresa.

26. A estrutura econômica da empresa baseia-se emuma sociedade anônima de CrS 20.000 000,00 (vinte, mi-lhões de cruzeiros) de capital inicial, dividido em 100 000(cem mil) ações comuns de CrS 200,00 (duzentos cruzei-ros) cada uma, com 20 % (vinte por cento) de pagamentono ato da inscrição e chamadas mensais e sucessivas, apósa sua constituição legal, de 10 % (dez por cento), não

.havendo partes beneficiárias e nem cobrança de quais-quer emolumentos que sobrecarreguem o valor decada ação.

27. Encerrada a subscrição do capital, dentro de 15* dias será convocada a Assembléia de Constituição da So-ciedade. No caso de haver excesso de subscrição, os por-tadores do respectivo excedente serão incluídos no quadrode subscritores, fazendo-se no total das subscrições efe-tuadas as reduções proporcionais necessárias até ser o ca-pitai contido na soma inicial fixada pelo Projeto de Es-tatutos.

28. Estamos certos de que, como inversão de capital,nenhum negócio pode ser, na atualidade, mais promissordo que este, visto que nos baseamos em uma situação quea ninguém pode passar desapercebida, assim como asperspectivas que dela derivam. Não pode haver duvidade oue uma organização que fundamente seus serviços noconforto, na cortezia, na segurança e na regularidade,deixe de merecer a mais franca preferência do público.Es*-*". *¦ ( »ot?as as pro-habilidades de êxito, como torna-la-ão mesmo um impe-rativo da vida carioca, desde o momento que á mesma seincorpore.

29. Aqueles que nos quizerem honrar com suacooperação subscrevendo ações da Companhia Metropoil-tana de Transportes Coletivos, poderão assinar os respec-tivos boletins de subscrição entre os dias 3 de Abril e 3de Julho do corrente ano — datas em que se abrirá e seencerrará, respectivamente, a subscrição do capital — emnossos escritórios no Edificio Rio Branco, á Avenida RioBranco n. 257, 6o andar, salas 605/7. Também se encon-tram, á disposição dos interessados, os originais desteManifesto de Incorporação e do Projeto de Estatutos, sen-do as respectivas entradas recolhidas aos seguintes esta-belecímentos: Banco Metropolitano do Brasil S.A., Ban-co Português do Brasil S.A., Banco de Operações GeraisS.A. e Banco do Brasil S.A.

Rio de Janeiro, 30 de Março de 1946.Os Incorporadores: DULPHE PINHEIRO MACHADO,

brasileiro, engenheiro civil, residente á Avenida NossaSenhora de Copacabana n. 1.048; J. PISSERCHIO, brasi-leiro, banoueiro. residente á Praia de Botafogo n. 22;BENJAMIN CABELLO, brasileiro, economista, residente áPraia dò Flamengo n. 180. e DANTE NICOLINO MIRA-GUA. brasileiro, jornalista, residente á rua do Russcln. 158.

PROJETO DE ESTATUTOSd) —contrair empréstimos, adquirir e alienar bens

móveis »j imóveis, alienar, onerar, alugar ou por outruforma dispor dos bens sociais, assinar contratos, assumircompromissos, representar a Sociedade ativa e passiva-' mente em juizo ou fora dele, nas suas relações com as au-toridades administrativas e ottfras e com terceiros, tran-sigir, fixar e aceitar condições, salvo nos casos em queos referidos atos devam, por direito, ser necessariamenteautorizados pela Assembléia Geral.

Art. 10° — A Diretoria reunir-se-á mensalmente esempre que fôr necessário, e as suas resoluções ou deci-soes constarão do livro de atas das reuniões da Dire-toria.

8 Io — As resoluções ou decisões da Diretoria serãotomadas por maioria de votos, estando presente» pelo me-nos 3 (três) diretores, inclusive o Presidente ou quem" osubstituir.

§ 2° — No caso de empate na votação prevalecerá adecisão em que houver votado o Presidente.

Art. 11 — São atribuições especiais: »§ 1» — Do Presidente:a) — convocar e presidir as reuniões da Diretoria e

fazer executar as suas deliberações;b) — representara Sociedade em tuizo ou fora dele.§ 20 — Do Vice-Presidente:a) — substituir o Presidente nas suas faltas ou im-

pedimentos; • 'b) — acompanhar os serviços dc contabilidade geralda Sociedade.§ 3° — Do Tesoureiro:a) — acompanhar o movimento financeiro da So-

. ciedade;b) — fiscalizar e controlar os serviços de Almoxa-

rifado.§ 4° -— Do Secretário:a) — organizar e acompanhar os serviços de Secre-

taria;b) — elnborar as atas das reuniões da Diretoria.§ 5° — Do Superintendente:a) — executar e fazer executar js decisões da Di**-

retoria;b) — exercer a administração geral dos depósitos,

oficinas, garages e estações;c) — organizar e gerir os serviços do tráfego em

geral;d) — resolver todas as questões que digam respeito

ao pessoal.Art. 12 — A Sociedade será ordinariamente repre-

sentada por 2 (dois) diretores, devendo, entretanto, nosatos em que se obriga perante terceiros, ser representadapor 3 (três) diretores, entre eles o Presidente.

Art. 13 — Nos impedimentos temporários de direto-res, as '.ubstituições verificar-se-ão do seguinte modo: oVice-Presidente substituirá o Presidente; o Tesoureirosubstituirá o Vice-Presldente; o Secretário substituirá oTesoureiro e o Tesoureiro substituirá o Secretário.

Parágrafo único — O diretor que substituir outro di-retor não poderá responder por mais de dois logares si-multarleamente e por periodo superior a 12 (doze)meses.

Art. 14 — No * caso de vaga em cargos da Diretoria,cm periodo superior a 12 (doze) meses da vigência do seumandato, reunir-se-á a Assembléia Geral a-fim-de re-solver sol re as correspondentes substituições.

Art. 15 — A remuneração dos diretores será fixadapelo Assembléia Gerai.

CAPITULO IV

DO CONSELHO FISCALArt. 16 — 0 Conselho Fiscal será composto* de três

fiscais efetivos e três suplentes eleitos anualmente pelaAssembléia Geral.Parágrafo único — Ao Conselho Fiscal competem as

funções que lhe são atribuídas em lei, bem como opinarsobre os assuntos que lhe forem submetidos pela Dire-toria.

Art. 17 — A remuneração dos fiscais será fixadaanualmente pelo Assembléia Geral que os eleger.

CAPITULO V

DA ASSEMBLÉIA GERALArt. 18 — A Assembléia Geral, órgão soberano da

Sociedade, será reunida ordinariamente 'até o dia 31 demarço de cada ano e, extraordinariamente, tantas vezesquantas forem necessárias.

Art. 19 — As Assembléias Gerais serão convocadaspela Diretoria e a requerimento do Conselho Fiscal ou dosacionistas, nos casos previstos na Lei e de acordo com estaserão tomadas as suas deliberações.

Parágrafo Cnlco — A convocação extraordinária de-verá enunciar, sempre, o motivo que a justifica, sendo ve-dado tratar-se, na respectiva reunião, de assunto extra-nho á convocação.

Ari). 20 — Os anuncio., das Assembléia* Gerais deve-rão ser publicados no Diário Oficial e em outro órgão daimprensa local, de forma que sempre medelem 8 (oito)dias entre o primeiro dia da publicação e aquele em quedeve realizar-se a reunião, quando tratar-se de primeiraconvocam-o e 5 (cinco) dias para as demais convocações.

Art. 21 — Compete á Assembléia Geral deliberar so-bre todos os assuntos de Interesse social, de conformida-de com os presentes estatutos e as leis em vigor, Incum-bindo-lhes especialmente, em suas reuniões ordinárias:

a) — eleger os membros da Diretoria e substitui-losdefinitivamente, nos casos de vaga, ou destitui-los quan-do julgai conveniente aos interesses da Sociedade;

b) — eleger, anualmente, os membros do ConselhoFiscal e respectivos suplentes, fixando a remuneração da-queles;

c) — deliberar sobre as contas e relatórios da Dire-toria e, bem assim, sobre os pareceres do Conselhofiscal.

Art. 22 — Os trabalhos da Assembléia Geral serãodirigidos pela respectiva mesa, constituída por um presi-dente achmado entre os presentes, o qual convidará doisoutros acionistas para secretários.

Art. 23 — 0 funcionamento das Assembléias Gerais eas sutis deliberações serão tomadas de acordo com o quedispõe a Lei.

CAPITULO VI /DO EXERCÍCIO SOCIAL

Art. 24 — 0 ano financeiro da Sociedade coincidirácom o ano civil.

Art. 25 - Trinta (30) dias antes da data marcadapara a reunião ordinária da Assembléia Geral, deverá aDiretoria organizar e publicar o seu relatório, com o ba-lanço social do exercício cujas contas foram encerradas,bem como o demonstrativo da conta de lucros e perdas.

Art. 26 — 0 lucro liquido da Sociedade será distrl-buido na seguinte ordem preferencial:a) — 5 % (cinco por cento) para a constituição dofundo de reserva legal, até que alcance 20 of. (vinte porcento) do capital social;b) — deduzidos do lucro liquido os 5 % (cinco porcento) referidos no Item anterior, distribuir-se-á, do res-tante, até 9 % ,(nove por cento) aos acionistas, como pri-meiro dividendo;c) — o saldo restante assim se distribuirá:

— 25 % (vinte e cinco por cento) para gratificaçãoá Diretoria;— 25 % (vinte e cinco por cento) para assistência

social, a critério da Diretoria;— 25 °fn (vinte e cinco por cento) para fundo de

previsão e renovação do material;— 25 % (vinte e cinco por cento) para distribui-

ção suplementar aos acionistas, até completar 18 o/, (de-zoito por cento);¦ 5 — o restante, se houver, satisfeito o item anterior,a Assembléi? Geral dará p destino que entender.'

, 4rí* 27 ""• Nos balancos em que a distribuição aosacionistas nao atingir a 6 % (seis por cento) sobre o ca-pitai, não haverá nenhuma gratificação, nem mesmo éDiretoria.

CAPITULO Vil

Art. 28 — A Sociedade só se dissolverá nos casos pre-vistos em Lei, ou na hipótese da perda de metade de seucapital.

Art. 29 — Dissolvida a Sociedade, a sua liquidaçãoserá oDerada pela Diretoria ou, si assim resolver a Assem-blét. Geral, por delegados especiais. t

Rio de Janeiro, 30 de Março de 1946.Os Incorporadores:

Dulphc Pinheiro Machado, J. Pissercítio, BcnjamiitCabello e Dante Nicolino Miraplia.

Endereço provisório: Edificio Rio Branco ¦ Av.Rio Branco, 257 6.° • sala 605 7- Tel. 223447(31485)

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toria rotn-itioi A diretoria 'lc Duu-no-in Pühlica, para dn» de direi-to os proi-üiífiiH d** mbntiplo nil-lltar rpft»renl^fi :\t* p-MuÍonlíti»iHnnhnran Uella Tlnoco S«!ld, viu-va dn Ton-oorónul Haul rintl)Rolill, Dia Dulce Oulmnr.le.i Men-des do Mnrnln, filha rio, coronel•peillco ila reserva dr. CarloaRllK«nlo ilu imn r.i eu.

O QUE SE US*AGORA

Uma d«i* lha *|udir4 a .«embalar ai dtgailoo dlfi-eali, acldai • sCda axees- •¦Iva qua «sbravam dapaltda laulai «alaa * ralalftat.

Sa( de utftxsPICOT-WTIACIOO • DIGtUIlVO- RePB(SCAN»l

SABOROSO lÍ"Como Fulaninha fosse bem..."

HoiiVQ uni tnmpo fm ou* *\tntulliere.H riuiiilllcan ts eníeanila»foram o -ai Jç*un? d<*n namora-Hou Eram criaturas "dulica-dftM'*... B mulio.s Ki>'anteailorfsilieKavatn o dliiur - "Comu F'u-Irihlnlia Iòbso cmn grai;a..." -Hoje, vlvoliioa follflinentfl n ápocitdo atlotlfnio, ddfi bahhòi" At> poi,ria» vltamlnna. .IA ndo tt eom-pre onde a bnlezn ««m íaüd«.l'or lano foi (|(io Bltrulll Clllon.Clllon embeleza oh olhou promo-vendo n crrt«i*lmbhtb dou ctil*'«pnr umn rigorosa h.lffl4tia da raltdos pisVi*. Clllon fi' um produtoila ciftttcla moderna om favor da.beleza nova. \

(NO I67J1)

ATOS RELIGIOSOSÁlvaro Gonçalves de Lima

(DONDÓCA)Edmundo Rezende Levy, senhora e filhos, Adyr Rabello de

Lima, senhora e filho, Edmundo Lannes de Lima, Laise Lannesde Lima, genro, filha, netos, filhos e nora de ÁLVARO GON-ÇALVES DE LIMA (Dondóca), convidam a todos os seus pa-rentes e amigos para assistirem a missa de 7.° dia, que paradescanço de sua alma, fazem celebrar amanhã, segunda-feira,dia.l.0 de abril, ás 11 horas, no altar-mor da Igreja São José,sita á Rua S. José, esquina da rua Misericórdia. Antecipada-mente agradecem o comparecimento a esse ato de fé cristã.

(G 21158)

CONDE DIAS GARCIACondessa Dias Garcia e sua filha Maria Antônia, Manoel

Corrêa Dias Garcia, esposa e filho, Guilherme Dale, esposa,

filhos e netos, Bernardino Gonçalves Rato, esposa e filhos e

Rubens Carlos Mayall, esposa e filhos, mandam rezar missa

pelo eterno descanço da alma de seu muito querido e ines-

quecivel esposo, pai, sogro, avô e bisavô, no dia 2 de abril,

data natalicio, no altar do'S. S. Sacramento na Igreja N. S.

da Candelária, ás 9 horas.

Desde já muito agradecem a todas as pessoas amigas quecomparecerem a este ato religioso.

(G 20147)

Clara Aquino doNascimento Silva

(1.° ANIVERSÁRIO)Maurício do Nascimento Silva, Paulo de Andrade Ramos,

senhora e filho, Viuva João de Aquino, filhos, genros, noras enetos, convidam seus parentes e amigos para a missa de 1." ani-versário, que mandam rezar por,alma de sua inesquecível es-poso, mãe, avó, filha, irmã, cunhado e tia, CLARA AQUINODO NASCIMENTO SILVA, amanhã, segunda-feira, 1 de Abril,ás 10 horas, na Igreja de São Francisco de Paula. (G 21079)

ALBERTO DE CASTRO NEVES(FALECIMENTO)

A ESTAMPARIA LEÃO S. A., participa o falecimentoI dc seu dedicado cx-presidenlc ocorrido ontem c convida

para o enterro, hoje. ás 17 horas, soindo o féretro da CnpclnPrincipal do Cemitério de São João Batista.

(N 33453)

DR. RODOLPHO JOSETTI(MISSA DE 7.° DIA)

Alba Rangel Gomes Josctti, Alwine Josetti, Luiz Adol-plio Josctti, senhora c filhos, Arthur Josetti, senhora c fi-lhos, João Josctti, senhora e filhos (ausentes), Edmundo Jo-setti e senhora (ausentes), Benjamin Josetti, Hancs Noor-dijk, senhora e filhos (ausentes), Gustavo Deppe, senhora efilho, Viuva Emilio Gomes e filha, José de Paula Leite, se-nhora c filhos, Jorge Godoy e senhora; convidam seus pa-rentes c amigos para assistirem a missa de 7.° dia que man-dam celebrar na Igreja' da Candelária, ás 10,30 horas, ama-nhã, dia 1.° de Abril, por alma dc seu querido, esposo, filho,irmão, cunhado, tio e genro DR. RODOLPHO JOSETTI.Antecipadamente agradecem. (N 33451)

GUSTAVO CALDAS |(PltBSll), UA I'A11HH'.\ IIMI.RM)

(Sápomicf» li ii d iiim) ISILVIO MF.I.1.1) íi. CIA UMI-!

TAIJA » Hi-mmillln ,ln Hllvil Mul-|In e Senhora, pénullzadoH e**\n oifnlnclmeiito em S. 1'uulu, dn hiíü ;primado airilgo, GUSTAVO i.Ai.-'L»A.S, nia lidam ueioljrnr lulttaa «mHufr.iglu ds nua (ilinu. mi lerda'rln S. Frnnclsco (In 1'iiiiln, nodln 2 do Ahrll, próximo, Ah IuihorfiH ila manhfi, no aliar deN.S. dan JJorofl,

Ficam multo griitoH A indusan poHHoan ciuo comparecerflin jie.ssfc ulo religioso.

ii; i9„i_.ii

MARIA AUGUSTA GOMES REIS(Professora Municipal)

(FALECIMENTO)Washington Reis, Tenente Welt Luiz Pieruccetti, senho-

ra e filhos, Carlos Eugênio Mexias e Maria Helena Reis cfilhos, Jorge Washington Reis, senhora e filha, Dr. OctavioVeloso Salgado, senhora e filhas, José Fortuoso Gomes sc-nhora e filhos, Noemia .Gomes Guimarães, filhos, genro, no-ra e netos, cumprem o doloroso dever de participarem aosparentes e pessoas amigas o falecimento de sua esposa, mãe,sogra, avó, irmã e tia MARIA AUGUSTA GOMES REIS,saindo o féretro da Capela da Matriz da Glória na praça Du-que de Caxias (Largo do Machado) para a Necronole de SãoFrancisco Xavier (Caju), hoje, domingo, ás 11 horas.

ALBERTO DE CASTRO NEVES(FALECIMENTO)

Sua esposa e filhos participam o seu falecimento onteme convidam para o enterro que será feito no Cemitério deSão João Batista ás 17 horas de hoje, saindo o féretro daCapela Principal. Agradecem por este ato de amisade.

(N 33453)

DR. RODOLPHO JOSETTI(MISSA DE 7.° DIA)

A Diretoria da CULTURA ARTÍSTICA DORIO DE JANEIRO fará celebrar amanhã, se-gunda-feira, 1.° de Abril, ás 10,30 horas, naIgreja da Candelária, missa em sufrágio da al-ma de seu grande Presidente, DR. RODOLPHOJOSETTI, convidando para esse ato os Sóciosda Sociedade e os amigos do saudoso e queri-do morto. (N.33451)

EDIT THUN(7" DIA) a

A. Thun & Cia. Ltda. e todos os seus funcionáriosdo Rio de Janeiro convidam parentes e amigos de D.EDITH THUN para assistirem á missa de 7° dia que, eraintenção á sua alma, fazem celebrar no altar de Nossa Se-nhora das Dores, na Igreja da Candelária, amanhã, se-gunda-feira, dia 1° de abril, ás 11 horas.

(G 16918)

ARMANDO TORRESDE CARVALHO

Clotilde Belisario de Carvalho, Armando Belisario deCarvalho, senhora e filhos, Mario Belisario de Carvalho,senhora e filhos, Alfredo Carlos Soares Dutra e senhora,Alberto Mario Cotrim Rodrigues Pereira, participam o fa-lecimento de seu inesquecível marido, pai, sogro e avô, econvidam os demais parentes e amigos para o enterro quesairá da rua Benjamin Constant 134, para o Cemitério SãoJoão Batista, hoje, domingo, dia 31, ás 12 horas.

XQísgesx

NATHAIL DA FON-SECA LIMA

A fninllla dfi Nntlinll (In Kon-hím-o i.inm, aòutor.io no dover doconvidar seus puruntitii *¦ uniigospnra hphI.hItirem A rnlKMi do 7odlaf|uc polo reppURn do sua liotitá-nlma alma, man dum celolirnr ii-manhfi seffiinda-folrii, 5 de abril,d» 1014 horaH, no iiltitr indr daIffr*fj(L da Ordom d<> Cfirmo, nnn-fes «ond o-He dendo j;'i ai<ro.decld(la ttnIoH quo còmparccprem a ^ãüeatn (le relluldo.

(G 2D120)

DR. JOSE' WOHLERS(AdvoKndo)

Kumlro WohlerB, 'atinliora o fi-Hiok, cumprem o penoso dovurdf* comunicar aos dttmaiu paron-tos o amigos o falüclm-eiito de«cu querido Irmíiu, cunhado ctio, Joaé Wohleru, * convidampara a missa do 7o dia, a ser ro-tada S» feira dia 9 do coerenteaa nove horas na Igreja do S.S.Sacramento a av. PãBBOfi.

I->esde jft agradecem nos quecomparecerem- a «sto ato de pie-dado cristã,

(N. 35K.2)

PEDRO ARTHUR DESOUZA ÇOUTINHO

Sua família manda celebrarlíilima >l» 30? illii. fin 9,30, dia .'Ido abril, nn altar mílr da Igrejade Hi I^raiiclnco do Pauln

(U 10371J

MARIA DIANADRUMMOND DE j

CARVALHO E SILVAAh fiuiiühiH DIU.MMuNJl, A-l

IIHHU 10 UMA, IH.'(:i/.>S e Sil.,'-VA OOSTÁ, profundám^nlé kümhI-blliziLilaH com pauaainonto ilo soa:Inesqueolvel u saudosa iriãe, ao- (íçrn, nvíj e bisavô, agradecem pc- jnhoradas » tudos os quo a con-|furtaram nò doloroso transe porquo passaram o convidam os Iamigos e parentes para assisti-1rom a mls.sa de 7o dln, quo faríluirealizar nn dia 2 rie abril, torça-feirai :'¦* I" horas na Igreja da'Candelária,

st-o ain do. rêlltfJiúi |antecipadamente

PUBLICAÇÕES ESPECIAISA CAMINHO BO DESASTRE NACIONAL

Por iniilso amizade,gradecom.

ra 19UD

LAURA MOREIRABORGES'

(SO* DIAI

Antônio Borges, senhora e fl-lho», Jaynie Moreira UorK<;3 enenhora, Edgar Moreira Borgos,aenhora a fillio». Vítor MoreiraBorges, Nair Borgou Vinhal», ch-po«o e filho, Arlotto HorgoHMendes e esposo, Ileglna MoreiraBorges, Natalino Moreira Borges,senhora o filho e Aida BotelhoBorges e filhas, convidam paraa'missa de 3'1° dia que, por almade sua saudosa müe, sogra e avóserá celebrada depois dc amanhS,dia 2 de Alirll. As 10 horas noaltar m«r da Igreja de S. Fran-cisco do Paula. Desde Jl agrardecem a todo» que comparece-rem a esse ato religioso,

(N.- 8330B)

EDITH THUNDagmar e Thomaz Thum con-

vidam a todos on parentes e ami-gos para assistirem à missa quepor alma do sua querida irmã etia Edltlt Thui ., mamlnrilo re-zar no altar mór da Igreja daCandelária, amanha segunda-£ei-ra, dia 1" do ahrll, Hs 11 hora».

(G 19S67)

ROSA NOGUEIRA DAGAMA CARNEIRO

BELLENSAs famílias R.O. Kcldy, Bo-

telho de Magalhães, Bellens deAlmeida, Bellens Porto, BellensBezzl. fogueira da Gama Blol-chlnl o Nogueira da Gama, con-vidam seus parentes e amigospnra assistirem a missa de 'tudia, que faraó celebrar na Igre-la da Santl»»lma Trindade, S, ruaSenador Vergueiro n" 141, taS',4 do dia 2 d« abril, por almade sua tia e prima Rosa Noguel-ra da Gama Carneiro Belleni.-

ÍO 13574).

GUIOMAR PENNADr Itiiul II. Gonçalves Petinti

Jaques U. CJonyálVes Pen nu o fumlla, Paulo B. Gonçalves Penna,Dr. Braullo Ponnn n Senhora ••tlómalH parerittíH( non vidam seu_-amigo» para n 'mlNsa

de T" (llnque serA rezada nor alma de suaquerida Gulomur, no altnr Míírda Catedral Metropolitana, nodia 2 de Abril próximo, tv.i 10',}horas.

Desde JÃ a gru derem n todmtque oom pare oor eni a os?e ato ro-ligloso.

GUIOMAR PENNADr. pclayló Moreira IV-niiii

sua Senhora e filhos convidamseus parentes e amigos para us-Blstlrom a missa de 7o ilia quopor r Ima do mia Inesqueclv.elprima *) tia f.Juiotnar sorà ceie-bt. Ia no altar do SantíssimoKr amente da Catedral Metro,polltona, no dia 2 de Abril pro-ximo, as lOíí hora». Antoclpada-mente agradecem a todos quepnmparrrerem a este ato rellglo-so. t

ta 79321

COOPERATIVA \BANCO DE CRÉDITO

DO RIO DE JANEIROLTDA

Kua São José, 35 —I" andar Tel.: 42-0208

RIO DE JANEIROC/C Prazo fixo:IO,

INCÊNDIO EM UM CINEMA DORECIFE

Recife, 30 (Asp.) - A» ls horai t20 minutos de ontem, manifestou*se um Incêndio no Cinema SantoAmaro, n» Avenida Crui Cabugá,causando sérios prejuízos. Segun-do ficou apurado, o incêndio tevelugar em conseqüência dt umcurto-circuito nt cabina no momen-to em que o cinema estava em pie-no funcionamento, nao se verlflcan-do felizmente nenhum dano pes-soai a reglstrar-se, multo emboraa casa estivesse completamente lo-tada.

Os prejuízos ale avaliado* «mcerca de 200.000 cruzeiro*.

Nfio i demais quc sejam alertadose aconselhadas os nossoi: (jovernan-tes, que estíio demonstrando possuiridéias estarrecedoras a respeito dasgrandes necessidades econômicas, fi-naneelras e sociais do Brasil.

A política econòmi.-o-íinnncelrnquo o atual Poder Exe ullvo — remnenhuma audiência do Poder Leglslatlvo quc iá existe, felizmente, naRepublica — está começando a pôrem prática, vai CúUsar infalivelmentea decadência c a ruína da economianacional.

Em vez do uma politica de pro-puisuo, do Impülfilü amentj, de as-censüo, estamos realizando uma po-litica dc ustanuumer.to, du parada,de am u tecimento. O Governo querdeliberadamente transformar umana;*uo jovem, uma civilização novae pujante, em nação decrépita, em(.¦ivlllznçüo agonizante c ' imlcnmla adesaparecer.

N&o estão faltando, aos nossos go-vernantes, as advertências da expe-riêncla e do patrot: rn .

Quais serSo as const....léneia* Inevltavels da atual politica econômico-financeira dc combato c perseguiçãoA riqueza, á produção, ao trabalhoconstrutivo dos nossos comerciante':o Industriais?

Ninguém ae Iluda. Essas conse-qufinclas serão u desanimo, a des-crença, a falta de estimulo, a indl-ferença por parte dc quase todos oschefes dns nossas empresas comer-ciais, industriais e agrícolas (estasultimas dependem enon .emente domovimento c do consumo das prl-meiras); o êxodo de muitos homensde capacidade u do -imitas iniciatl-vas vigorosas para outras paragensití(V*"J inlmigrs da produção, da ri-queza « do j gresso; a alarmantelimitação Ui trabalho nas fábricas enos campos: o decr: cimo Inlntcr-rupto da produçio Industrial e agri-cola; a queda catastrófica das ren-das publicas com a diminuição dasarrecadações dos impostos de consumo e de renda; o aniqutlamcntoda exportação Industrial, que tantovínhamos procurando, atô aquiCriar e Incentivar; o enfraquecimento no ritmo das atividades ban-cárlas, com o declínio do volume dosdepósitos de comerciantes e lndus-trlais; a decadência da industria daconstrução civil, com lerrlvels to-percussões sAbre o problema do alo'lamento e da habltaç.lo em nossasgrandes cidades: a perda de quais-quer salários extraordinários, porparto do operariado, que verá, as-sim, prejudicados o seu padrão dovida e a sua capacidade aquisitivaa baixa progressiva no movimentode vendas de todos os negócios e estabelecirnentcs comerciais e fabrisde todo o pafs; a derrocada i recelta publica t a agra1ação dos"dcflclts", Já monstruosos: o apelopor parte dus governantes a expedlenteg cada vez t.iais drásticos, violentos, antieconômicos o 1<-Kastmsos, para fazer face ao dc equilíbrioentre ci rendas e as responsabilidadesdo erário: r penúria rondando oslares e a falGncia ameaçando osempreendimentos; a anemia e o co-lapso fina] da economia brasileira,com o abalxamento do Brasil daposição de potência prestigiosa erespeitada á de mera cxpressSo geo-gráfica rom valor, z^.m força, sempoder econômico e sem civilização

Essa a coroa de lourus quc se es-tfiò esforçando por merecer os atuaisdirigentes da Republica.

Quais os remédios para a sltuaçSo

do descalabro financeiro, em que ;;eencontra a nação? Propomos os sc-guintes:

1°> — Equilíbrio orçamentário;2°) — Sanea ..ento da moeda;3,J) — Aumento progressivo do

imposto tobre a renda;4°) — Enérgico combate á evasfio

dos impostos, como por exemplo, aquo se verifica com a industria doscontrabandos no Rio Grand? do Sul;

5o) — Aumento da produção como correlato desenvolvimento do.stransportes.

Como medida heróica", nesto mo-mento, para enfrentar o "déficit"d União, calculado para o exerci-cio dc 1040 cm três bill õcs do cru-zelros (três milhões de contos deróis), sugerimos, de acordo com oque tomos uuyido du pessoas escla-recldas e competentes di*- esferaseconômico-financelras, o Impostosobre o Capital, pago este ano, umaunlca vez, como providência de sal-vação publica, imperativo dc reden-çüo nacional. Um Imposto sobre oCapital, como contribuição cxcepclonai e unlca, será muito melhor rc-cebldo, compreendido c suportadopelas classes produtoras .vn geral doquc uma tributação leonina e Inde-fluida sobre os lucros, que somentesão "LUCnOS EXTRAORDINÃ-RIOS" na visão unilateral o extra-v;.gnnte dos nossos estadistas. Por-quc nSo se comi -eende quc que-.itrabalhou dur-^te vinte anos, per-deu dtin.nte dezesseis e somen':ganhou nos últimos quatro anos, te-nha obtido "LUCROS EXTRAORDI-NARIOS". ¦

Calcula-ce que no Brasil existamii.vestidos como Capital DuzentosBilhões de ..luzeiros (Cr? 2'IO.lHlj.000.000,00). Um Imposto dedois por cento, que todo inundo re-ccbcrla e pagaria com espirito decooperação patriótica, que não de-sorganlzaria a vida econômica danaçüo nem traumatizaria a situaçãodas empresas e dos negóclor, pro^duzlria o total de Qu: tro Bilhões d;Cruzeiros (quatro uiilhScs de contosdc reis), um pouco mais dn queaquilo dc que o Tesouro está preci-sando para se libertar das ape.turasdeste instante.

Seria essa uma 'onna de tributa*Ção muito mais criteriosa, insta,compreensível e de efeitos incompa-ravelmente menos perturbadores doque o pretenso e escandaloso impôs-to sobre "lucros extraordinários"com o confisco. de uma parte doslucro- c o congelamento de outraparte, a maior, por longo prazo, nor .neo do Erasil, SEM RENDER .IU-ROS DE ESPÉCIE ALGUMA. Numgoverno que contínua administrandopor meio de decretos-leis, sem con-sulta absolutamente nenhuma ao Po-der Legislativo u a outroa apare-lhos estatais dc estudo u de conse-lho, a tributação compulsória sobreos lucros da industria e do comer-cio apresenta, Indubitavelmente, tô-das as características ie um assalto,cuja unlca justificativa é a forçamaterial coercitiva ao servlç.' doEstado.

Quem obteve lúcios compe. .saCa-rea consegulu-os porque evidencioue DEU PROVAS DE CAPACIDADE,DE ALTA CAP/ IDADE MESMO.porque trabalhou, se esforçou, pu-xou pela Inteligência, fez vigíliasacordou multo cedo, foi dormir mui-to tarde, mobilizou o seu crédito etoda a sua enersla, devotou-se comsuperior decisão de vencer á sua ta-refa quotidiana. Os que prospera-

ram, atravessando e dominando mui-tas vezes óbices tremendos, prospt-raram -orque na prova de fogo daluta e da vida prática demonstrarampossuir CAPACIDADE RARA. Nin-guem pense quo a cxlstênci do co-mcrclante ou do Industrial seja ummar de rosas, uma sucessão Infinitade prazeres, uma voluptuosldade semlimites, Náo. Os chefes Industriaisc comerciais trabalham, lutara, quei-mam as pestanas de farto. Suavidíl nada tom de suave ou de-leitosa. Pois cm seguida a tantoesforço, tanto trabalho, tanta lutaem prol de Inttress -s que são semduvida deles próprios, mas tambíniem grandes proporçfics da nação emgeral, vem o fisco, baseado no ir-gitmento dos fuzis, dos tanks, dasmetralhadoras c dos i nh5cs dc qu*o Estado é detentor, e arranca dosseus legítimos possuidores o fruto *o prêmio da sua heróica e diligenter'.lvldaclc, para cobrir "deficlts" re-sultantes da mclagomanla ou da cia-morosa Incompetência dos homensde governo.

Ninguém quererá mais trabalharneste pais, e é natural que assimseja.

Não desejamos terminar as con-siderações do trabalho de hoje semfrlzar mais uma vez qu.tnto é ab-surda e inadmissível a extemporâneaIniciativa da CETEX. estabelecendodaqui por diante quotas para a ex-portaçáo de tecidos. Para que essasquotas, se elas nunc." foram necjt-sárlaa, se nunca faltou, e continua anão faltar o artigo? Só se faz o con-tingcnclamento para a prestação doquaisquer serviços ou a venda dequaisquer produtos, só se Instituemquotas para a saiJa ou a exportaçãode determinados artigos, quando hácarGncla ou iminência de carênciade tais serviços, produtos ou artl-gos. Estabelecer quotas para a ex-portaçáo de uma coisa que existee existirá em abundância, eis o quenão podo ter explicação plausível —dentro dos limites da moral, da ho-nestldade e da decência. Ou seráque a CrTEX .lá está prevendo »decréscimo da produção de tecidos,como conseqüência fatal da lnqua-llflcavcl politica financeira do go-vêrno?

LOR- WELLINGTOK

Transcrl > do "Jornal do Comer-cio" de 29-3-46. (G S11S8)

DEIXOU 0 FORTE BARÃO DORIO BRANCO

Realizaramse, ontem, r.o Forte Ba-rão do Rio Branco, sediado em Ju-rujuba, as solenidades de transmls-sSo do comando daquela unidade.Designado para a Escola de Apar-fclçoamento de Oficiais o coman-dante Josê Marcos Bezerra Cavai-cente passou as funções ao seu iu-bstituto, l.o tenente Paulo CisarPinheiro de Menezes. O comandan-te Marcos Cavalcante serviu duran-te três anos naquela praça daguerra.

Da sua corporação saíram Ulu-meros expedicionários fluminen*,,,especialmente preparadoa para hon-rar os nossos compromissos de na-Ção livre e democrata.

Ao ato estiveram presentes inume-ros representantes do Exército.* dtdiversas corporaçSes.

¦——«——^"" HIIMBIIIIIIIII .IIUI1.1II11IIHI.UHM— ______________________¦_¦___________¦

10 CORREIO OA MANHA — Domlnjço, 31 de Março de 194(1

BANCOS E SOCIEDADESAO PÚBLICO

industria e Comércio Wolf sou S. A.(em organização)

PROSPECTOAo apresentarmos á subscrição po-

piriar as ações da "Indústria e Co-mércio Wplson S. A,", outro escopo

; níío temos senfio o de lançar no co-mércio e Industria brasileira, umaBrande empresa composta de cie-mentos nacionais.

A Sociedade tem por finalidade aexploração do comercio, industria,engenharia, montagem e instalaçõestécnicas de rádios, vitrolas, geladel-ras domésticas e comerciais, equipa*mentos para ar condicionado, apare-.lhos de lnter-comunlcacíio, apare*lhos científicos c para cirurgia; vai-

' vulas para recepçfío e transmissão,-acessórios, material e utilidades emmentos p.ira ar condicionado, apare-fanlfl, como também a Importaçfio eexportaçfio de material congênere.

Para esse empreendimento dc nAnpequeno vulto, Já contamos com arepresentado c distribuição exclusl-\a para todo o Brasil rios produto.»da "EMERSON RADIO AND PHO-IVOGRAPH fORPonATION". dcNew York, dc fama internacional,além da representação exclusiva dcfabricante.-- dc outros artigos tam-bç>i mundialmente conhecido.*.

A Soc.édade. a cuja organização¦estamos proerriendu não vai Iniciaium iiímíócío, mas sim dcsenvolvÔ-lòpois JA conta com a cooperação d:,«elementos com mais de quinze anosde experiência e da atividade con-tlmta c bem sucedida neste ramo.garantia segura dc pleiin íxlto doempreendimento oue pretende.

Profusamente relacionada em tudop-^ts. d-soõe a direção cia Sociedadedn cerca de mil clientes, freRuesivd-» largos anos, representados, ems.ia maioria. Pnr Mrtias conceituadac de destaque, com oj quais mant:V.*n anilslnuas e atualizadas '•elaÇrtes comerciais Assim, i\ Socleriadc bastará, apfnas, a continuação t.ampliação das relações comerciais |aexistentes.

Com referência aos mercados nofxterior. são também muito amplase amistosa.» as relações em curso,nüo sô com as firmas Jâ represent:idas. como também nos círculos daImportação e exportação dos Esta-

.rios Unidos da América do Norteonde os nissos cooperadures s5uconsiderados veteranos e gozam degrande prestigio comercial nos vânos setores das atividades cm que« vai desenvolver a Sociedade.

Encabeçando este grupo dc elementos especializados temofi um técnlco bastante conhecido no comei-cio e na industria brasileira, o srMax I.obu Filhn, estabelecido, noDistrito Federal, sob a donomliiac.il»comercial "Mas Wolfsop".

Ademais a Sociedade, com o nalural aproveitamento de todos osseus recursos já disponíveis, e, cmvirtude dn vulto e grande desenvol-vimento das transações mantidas en-tre o nossu pais c os Estados Unidosda America du Norte, representarácomo '.ociedade anônima, para aque-Ia que nela Inverterem suas eco-nomlas. um bom e promissor em-prego de capital.

- O capllal c de Cr» 5.000.000,00(cinco milhões dc cruzeiros), queserá realizado cm subscrição po-pular.

— As açòcs serão nominativase ter5o o valor de Cr? 1.000,00 (ummil cruzeiros*, sendo o capllal dl-vldido cm duas mil e quinhentasações ordinárias e duas mil e qul-nhentas ações preferenciais.

As ações preferenciais lerdo o dl-vldendo fixo de 8% tolto por ccnlo).nflo tendo, porém, direito a voto,

— As ações serão subscritas llitegralmente. ou mediante o paga-mento dc 20 Tó (vinte por centoido valor das mesmas, ne ato da tomada. e, o restante, em parcelasIguais, por chamadas, a critério daDiretoria, nos termos da lei.

— Os fundadores da Sociedadeficam autorizados a proceder ás'des*pesas necessárias á Instalação, pufelicidade, subscrição de ações e demais encargos exigidos pelos fins daSociedade, ale que se opere suaconstituição definitiva.

Todas essas despesas serão amortlzadas na forma do ali. 129, alínea"D", do 'decreto-lei n. 2.627, de ü(.de setembro de 1940.

As vantagens particulares a queterão direito os fundadores, previstana alínea "F" do liem IV do decreto-lei 2.627 de 26 de setembro de1040. serão de 10 To (dez por centoldo capitai a ser realizado, dlvidldiem partes Iguais entre os lundado

'res (art. 35 do projeto dos Estatutos).

— 0 Inicio da subscrição serᦠcretuado no dia 2 dc abril de 1946

e se encerrará cm 2 de iulho destemesmo ano. O pagamento das açõesterá feito na sede da Sociedade nuAvenida Rio B ..nco, 9, 4o andar, cna rua Buenos Aires, 17, 4o andaraala 44 ou diretamente nos Banco.-

• Boa Vista, na rua 1.° de Março, 47Nacional de Depósitos na rua da

' Assembléia n. 70 e Banco de Operações Mercantis na rua da Alfandega n. 86. No Intenoi do pais c

pagamento será leito d,retamente tx,agências dos referidos bancos. Ocapital subscrito será Integralmentedepositado nos releridos estabelecimentos de crédito, não podendo seimovimentado, sob qualquer pretextosenão depois de constituída a Socledade e eleita a Diretoria.

— Dentro de noventa dias n.>máximo, a contar da subscrição,será realizada a Assembléia Geralde constituição definitiva da Soclcdade.

— Havendo excesso de subscri.So de capital, os subscritores ex-

cedentes terão direito á devoluçãodas Importâncias respectivas nãosendo atingidos por essa devoluçãoos fundadores e aqueles que tiveremsubscrito apenas uma ação.

8-0* fundadores e Incorporadores da Sociedade são os seguintesMAX l.OBO FILHO, cidadão braslleiro, cisado, comerciante, estabelecido cnm Importação e Exporta;.*..,e o comércio de pedras preciosasJóias, rádios c congêneres na 'Ave-

ntda Rio Branco, 9 4.° andar, rNEWTON AZEVEDO, hrasllelro, ca-sado, advogado com escritório narua Buenos Aires, 17, 4." andar.

TROJETO DE ESTATUTOS

CAPITULO 1

Denominação — Sede — Foro —Finalidade e Prazo

Art. 1.° — Sub a denumfnação dcINDÚSTRIA E COMÉRCIO WOLF-SON S. A. (em organização), comsede e foro no Distrito Federal, sen»constituída uma sociedade anônimanos termos do dr-ereto-leí n 2.627.

de 26 de Sete». I o de 1940, a quase regerá pelos presentes Estatutos,podendo, na medida de suas con-vcnlènclas e onde estas o Indicarem,

uperar cm todo o território nacio-uai c nu tx.-.,u;', m;-íaiiàr ujjunutíis.tâiaõiiiecer i.u_a.i. c nomear reine-ütiuaníiis,

An. *." — A Sociedade tciâ po.ími...uiiú.e u üuiii.,uu, uiuUo.ua, un-ÜCIltUlld, lil___»i_tv*jC_» ItiUU.Cdtii ItX-UluJ, \i«.ü., ., (_C...«_.C',.'üS ÜUiJlL*-.UCab_* uuiuii.it*. ). •_^u.'J.útu*.iUü_ paia «tiaulüiUu-iuw... UtJu.xihub ae íuiei*__.liiUili.-ui__., vunüiab p.iiti i «-'l'«-àj^.iO

«j uúui<ui'-u-&. equ.páuiu.uui. paia arcia fadai p._.a Li«_«4.L.üaii-j u rau.ü*_L-iti_.ui..u. a^aiuitios c.cituliCQS, apa-.einus yaia cuurgia, como taiuutana uxplu.açuO e luipui layuu uc uu--.ei-ai cutifetiiit-ie.

Art. 3." — A Sociedade -lerá du-lacuu tnmiUü.i. ',,.,,

S UlUCu — iilt acumulo.as prell-niiiiu.Lá uu aSoJiiluiiiias paia cons-ittu.-.ao clt-i-nuiva ua çiocimaüo, reu-nzai-üc-ao üCiUio Uc UU dias cludata em que íúr cncunauu a suba-cnçau, devendo esiar rcprcsuiilaüapur acionistas que representem po'mínimo metade do capital social,

CAPITULO 11

Capital — Açáo e Acionistas

Arl. 4" — O capital social será deCrS 5.000.000,00 (cinco milhões decruzeiros) dividido cm 5.000 açõesnominativas de Cr$ 1.0011,00 ium milcruzeiros, cada uma, sendo 2,500iduas mil c quinhentas) ordinárias. 2.000 tduas mil c quinhentas,prcícrcnciais. podendo ser elevadonuandu as circunstanciai o rcclam-i-rem, de acordo com a lei o com asdispôs.ções d.estcs estatuto.;.

I 1" — As ações preferenciais I«-rão mu dividendo fixo e cumulativode 8 Vi» loilo por cento) sobre o Va-lor nominal de cada ação, não tendouoièm. direito dc voto;

9 2." - Somente pessoas físicas•}údeiu sei acionistas;

S 3." - A ação é individual em re-iüç.io a Sociedade c cada uma dadireito a um voto.

i 4.° - As ações _.;iu nominativasIranslenvels por termo lavrado nolivro próprio, dc acordo coto u lei;

S 5.° — A ação só poderá aertransferida a estranhos, se no prazode 30 (trinta) dias a Diretoria, tn-formai que nenhum acionista desejaadquiri-la.

Art, '5." - O acionista poderá tn-zer-se representar, nas Assembléiaspor procurador também acionista,

qu* depositará na Secretaria da So-cledade, con. antecedência minimode 72 {setenta e duas) horas, a sur.procuração em devida ordem,

Art. 6." — As ações serão subacrltns Integralmente ou medlantipagamento de 80 Ti, (vinte por fierxto) do valor das mesma* no ato datomada e o restante em parcelasiguais, a critério da diretoria, nn.termos da lei.

( unlco — A Sociedade emitirá ti-tuios provisórios das ações, assina-dos por dois fundadores. Após a organ «,_ão definitiva da Sociedadeas açuos terão a forma determinadapela lei.

Art. 7.° — No caso de dissoluçãodi Sociedade, a partilha do iildoverificado será feito em proporção•o numero de ações que cada aclo-nista possuir.

CAPITULO 111

Di Administração da Sociedade

Art B.° — A Sociedade será «d-ministrada por unia diretoria com-posta de um Diretor-Presldente, umDiretor-Superlntendente e um Dire-tor-Secretârlo, todos eleitos pordois (2) anos, pela Assembléia Ge-ral, dentre os acionistas de naclo-nalldadc brasileira e residentes nopais.

Art. D.° — A eleição de todos o.Diretores será feita em AssembléiaGeral Ordinária, á ' medida que osrespectivos prazos de mandato ieforem extinguindo, podendo os man-datos icrem renovados.

Art. 10» — Os Diretores, quandonão reeleitos, servirão até que osnovos designados prestem a cauçãoa que estão obrigados.

Arl. 11° — Os Diretores, prestarão uma caução de vinte (20) çõesda Sociedade, em garantia de sua.estão, quando então serão Investi-dos nos cargos.

i unlco — A posse dos Diretoresse dará (30) trinta dias após as-elel-çôes, lavrando-se um termo no 11-vro do "Atas das Reuniões da Dli-ctoria". A caução de que cogitaeste artigo será feita por averbaçãono livro de acionistas e vigoraráenquanto durarem as funções docargo e alé a aprovação das contasda respectiva gestão.

Art. 12" — Os Diretores são soll-dartamente responsáveis pela viola-ção da lei e dos presentes Estatutos.

Art. 13.° — No caso de Impedi-mento temporário ou vaga de Dire-tor-Presidente. serão as suas atrl-ouiçôca exercidas em conjunto pelo>Diretores-Superlntendente e Secretário. enquanto durar o impedimento ou até que a Assembléia Geralureencha definitivamente o cargo,devendo para esse fim. reunir-se amesma, dentro de sessenta (60) dias,1 contar da data em aue- houver severificado a vaga,

5 unlco — O acionista assim eleitocompletará o tempo do mandato doDiretor substituído. .

Art. 14» — Nos seus impedimen-los temporários, o Dlrclor-Superln-tendente será substituído pelo Diretor-Secretárlo e este por um dosacionistas escolhido pelos outros Dlretores, sendo que nos casos de vagados cargos dc Diretor-Superlnten-dente c Diretor-Secretárlo se .faráimediatamente a substituição provisôria pela forma acima prevista, .a definitiva pela Assembléia Geral,em sua primeira reunião, cabendoaos que forem assim eleitos com-•jletar os mandatos dq_s substituídos

Art. 15° — Os atos comuns de ad-uinistraçfio da Sociedade e a repre-

sentação da mesma perante as re-partições caberão a qualquer dosDiretores, Presidente, Superlntendente c Secretário, sendo, porémoue os atos que importarem obri-•.ações para a Sociedade, deverãoser praticados ou assinados por doisdesses, Diretores, ou por procurado-res bastantes, constituídos especial-mente pela Diretoria.

Art. 16» - O Diretor-Presldenteterá a representação da Sociedadeperante as autoridades, ativa e passl-vãmente, em Juízo ou fora dele, porsi ou mandatário, como em todos osatos em que a Sociedade fõr parte,executar e fazer cumprir os presen-tes Estatutos, as deliberações da As-sembléia Geral e da Diretoria, a fimde garantir o funcionamento regu-lar da Sociedade, Instalar e presidi!as Assembléias Gerais, convocar oConselho Fiscal, extraordinário, sempre que houver necessidade, convocar t presidir' as reuniões da Blre*

torla, assinar em nome da Diretoriao balanço anual e relatório, que se-rao apresentados á Assembléia Ceral, autenticar eom sua rubrica oslivros dc. "Atas da Assembléia" e o"Livro de Presença", assinar os *.!•tuios ou cautelas de ações Junta-mente com o Diretor-Superlnten-dente ou no seu Impedimento, como Dlretor-Secretário.

Arti 17° - O Diretor-Superlnten-dents terá a seu cargo a supenn-tendência geral e Imediata dos ne-góclos da Sociedade especialmenteaos afetos As sucursais e agências edi tesouraria, rubricando os livrosde conferência, superintendendo oslrabllllos'gerais da Sociedade e or-ganlzando a contabilidade, lorneéen-dp mensalmente, o respectivo balancete,- assinando com o Dlretor-Pre-«Idente. cheques, recibos em geralou outros documentos de qualquernatureza, tudo enfim que implicarem responsabilidade para a Socic-dade, guardando ot valores e demaisdocumentos da Sociedade, autorl-zando diversos pagamentos que sefizerem necessários.

A.l. 18° - O Dlretor-Sccrelârloterá a seu cargo a direção dos ser-vlços das atas dns reuniões da Dl-retoria. atas que deverão mencionaitodas as deliberações tomadas nasrespectivas reuniões. Terá alémdisso a função dc efetiva assistên-cia ao Diretor-Superinlendentc e serseu substituto em todos os seus im-1pedlmentos, assinando com este to-dos os negócios dc responsabilidadeda Sociedade nn impedimento doDlrctor-Presidcnte, nos termos des-tes Estatutos, ficando a seu cargo aorganização c direção do Departa-mento Geral,

Art. 19.° — A diretoria terá, den-tro dc suas atribuições estatutáriasc legaia, amplos .poderca adminis-trativot para discutir, aprovar, re-cusar ou estabelecer sobre todos osassuntos omissos nestes estatutos,dando ao mandato o desempenhoexigido pelos Interesses sociais. ,

Art. 20" — Compete á Diretoria:a) — Autorizar compras dc lm-

purtancls superiores a Cr$ 500.000,00(quinhentos mil cruzeiros):

b) — Determinar, depois de ou-vido o Conselho Fiscal e a Assem-bléia Geral, a distribuição dos di-videndos;

c) — Fazer escriturar na devidatorma legal todos os livros exigidospor lei, para assentamento das ope-rações;

d) — Estabelecer agências e su-cursais dentro e fora do país, obser-vadas as disposições legais;

c) - Admitir, suspender e deml-Ur empregados e gerentes das su-cursais e bem assim fixar-lhes ossalários;

f) — Nomear, suspender e demiti,os agentes e estipular a comissãoque lhes deva caber sobre os pré-mios dos contratos efetuados pelasrespectivas agências;

g) — Propor á Assembléia Geral odividendo anual, ouvido o ConselhoFiscal;

h) — Convocar a Assembléia Ueral, ordinária e extraordinariamente,nos casos em que julgar convenientee nos termos dos dispositivos esta-tutários a legais em vigor:

I) — Apresentar anualmente áAssembléia Geral, c, na reunião or-diária, o relatório das operações eocorrências dos respectivos exerci-cios,' acompanhado do parecer doConselho Fiscal; ,

1) — Cumprir e fazer cumprir ospresentes Estatutos, bem como asdeliberações da Assembléia Geral: ,

k) — Constituir, quando necessá-rio, advogados e procuradores, ln*clusive agentes e representantes pa-ra qualquer fim;

1) — Deliberar sobre a aplicaçãodos dlnhelros da Sociedade, autorl-zando as transações que julgar con-venlcntes <¦'!

m) — Transigir, renunciar direi-tos, hipotecar ou empenhar bens so-ciais, contrair obrigações c alienarbens móveis e imóveis, assinando osrespectivos .contratos e escrituras;

n) — Constituir os fundos de ga-rantla e reservas, na forma estabe-leclda nas leis vigentes c nestes es-tatutos.

Art. 21" — Os poderes enumera-dos no artigo antecedente são con-siderados tão somente enunciatlvose nunca llmltatlvos, posto que a Dl-retoria tem os mais amplos poderespara a administração de todos o;assuntos sociais, sem reserva algiima, sendo de sua competência tudoque não fõr vedado por lei ou pelospresentes Estatutos.

Art. 22° — A titulo de remunera-ção, cada diretor receberá, mensal-mente, a quantia, que fõr fixadapela Assembléia Geral, e a ..erccn-tagem prevista no art, 23°, que serápaga quando distribuído o divi-dendo.

Art 23" — Observadas as restrl-ções legais, os Diretores terão aindadireito á percentagem de 20 To (vln-te por cen.o) sobre os lucros llqui-dos de cada exercício, rateadoigualmente entre eles, sempre quefõr distribuído um dividendo mi-nlmo de 6% (seis por cento).

capitulo rv

Conselho Fiscal

Art. 24» _ o Conselho Fiscal serácomposto de três membros efetivose suplentes ém igual numero, resi-dentes no pais, eleitos anualmentepela Assembléia Geral Ordináriaoodendo ser reeleitos.

I l.o — O Conselho Fiscal terá asatribuições e os poderes, que a leilhe confere.

i 2.° — A remuneração dos mem-bros do Conselho Fiscal será fixadapela Assembléia Geral que os eleger.

CAPITULO V

Assembléia Geral

Art. 25° - A Assembléia Geralreunir-se-â ordinariamente no mésde março, após a terminação doixerclcio social e extraordinária-mente sempre que os Interesses so-ciais exigirem a manifestação dosacionistas.

{ unlco — Os anúncios de convo-cação serão publicados pela lm-prensa, como determina a lei, e ae-les constarão • ordem do dia, aindaque sumariamente, o dia, hora e lo-cal da reunião.

Art 26° — Só poderão tomar par-te na Assembléia Geral os aclonlstas cujas as ações estejam Inseritas, em seu nome, no livro competente, até três dias antes da dalimarcada para a realização da Assembléia Geral. Em se tratando dasrepresentadas por procurador, naform» do art. 5.» deste Estatuto,além dp disposto neste irtlgo, teráde ter depositada a procuração 72

(setenta i duas) horas antes da as-sembléia.

Art. 27° — Quando o acionista fõrrepresentado por procurador, que sôpoderá ser também acionista, asprocurações serão entregues no es-crltórlo da Sociedade, 3 Itrês) diasantes da reunião e serão verificadaspelo Diretor-Secretárlo e, na suafalta, pelo Superintendente queapresentará, na véspera desta, umalista ,das que forem admissíveis, aqual. ficará á disposição e examedos Interessados, luntamente comas procurações c mais documenta*,

Art. 26° — Verificada a falta denumero de acionistas para deliberarvalldamentc na Assembléia Gera!convocada, far-se-5o novas convo-cações, mediante Intervalos e anun-elos na forma da lei, declarando-seno edital da terceira convocaçacque esta é a ultima.

Art. 29° — Quando a reunião cou-vocada tiver por fim deliberar sô-bre a reforma de estatutos sobreaprovação de proposta para aumen-to de capital; sobre liquidação oaSociedade, carece, pnra valldamentcse constituir, da presença de aclo-nlstas que no mínimo representemdois terços do capital com direitoa voto.

Art. 30" - Os acionistas depoisde assinarem no "Livro de Pre-sença", escolherão o presidente e uidois secretários, quo formarão aMesa, que dirigirá os trabalhos daAssembléia Geral.

CAPITULO VI

Exercício Social

Art. 31» — O exercício social ter-minará cm 31 dc Dezembro de cadaano. levantado o balanço, com ob-servanela das prescrições legais, *tfeitas as necessárias amortizações,do lucro liquido dediizii-sc-fio:

a) — Cincr por cento (5':(-,l paraa constituição da reserva legal c atéque esse fundo alcance vinte norcento (20 Ti) do capital social:

b) — Cinco por cento 15 T.l parao fundo de reserva especial, dedu-cão que cessará quando esse fundoatingir a cifra do capital social;

c) — A soma necessária para ,pagamento dc um dividendo de r.2ispur cento 16 TH sobre o montantedo capital social;

Ci) — Dei. por ento (10rú> paragratificações aos chefes c demaisempregados da Sociedade, que serãodadas â critério da Diretoria;

e) — Vinte por cento 120 %l duque restar para atender a percen-tagem dos membros da Diretoria,cuja a Importância será entre osmesmos partilhada de acordo como art. 23 deste Estatuto.

O saldo que ficar, depois dessasdeduções, será partilhado no lodo ouem parte; por proposta da Diretoriae ouvido o Conselho Fiscal, comudividendo aos acionistas. '

A Assembléia Gsral poderá, entretanto, ordenar o transporte dosaldo, ou de parte dele, para o exer-ciclo seguinte.

Art. 32° — O pagamento dos divn-dendos poderá ser feito, a critérioda Diretoria, em duas prestações,mas dentro do exercido um que foiaprovado o balanço pela AssembléiaGeral.

Parágrafo unlco — Os dividendosnão reclamados prescreverão setfundo as disposições legais.

CAPITULO Vil

Liquidação

Art. 33» — A Sociedade entrar»em liquidação nos casos legais.

Parágrafo unlco - Compete áAssembléia Geral estabelecer o mu-do de liquidação, eleger os llqui-dantes e o Conselho Fiscal que. de-verá funcionar no período da llqui-daçflo.

CAPITULO VIII

Disposições Transitória»

Art. 34» — Os fundadores, senho-res MAX LOBO FILHO e NEWTONAZEVEDO, ficam autorizclos a pru-ceder ás despesas necessárias á ln*..-talação da Sociedade, publicidadesubscrição dc ações e o que maisse tornar necessário para a consti-tulção da Sociedade.

Parágrafo unlco — As despesaique forem feitas seráo submetidasá Assembléia Geral de constituiçãoda Sociedade para a devida aprova-ção.

Art. 35° — As vantagens par-ticulares a que terão direito os fun-dadores e incorporadores da "Indus-Iria e Comércio WOLFSON S. A.",legalmente previstas, serão de dezpor cento (10%) sobre o capital aser realizado.

Art. 36» - As quantias subscritasseráo obrigatoriamente depositadasnos Bancos "Nacional de DepósitoS. A.". "Boa Vista S. A." e "Ope-rações Mercantis S. A.", só poden-do ser movimentadas depois deeleita a Diretoria.

Rio de Janeiro, 30 dc Março de1946. — Max Lobo Filho e NewtonAzevedo. (32057)

COMPANHIA ULTRAG AZ S. A.Aos seus distintos consumidores e ao

público em geral

COMPANHIA PAR-QUE DA VÁRZEA

DO CARMO

Assembléia GeralOrdinária

Os senhores acionistas sãoconvocados para se reuniremem Assembléia geral ordiná-ria, a realizar-se no próxl-mo dia 8 de Abril, ás 14 ho-ras, na sede social á Aveni-da Almirante Barroso, n.° 90— 6.° andar, a fim de to-maretn conhecimento e deli-berarem sobre o Relatórioanual da Diretoria, Balançose Parecer do Conselho Fis-cal, tudo referente ao exer-cicio de 1945, bem como ele-gerem os membros do Con-selho Fiscal para o exercícioèm curso.

Rio "de Janeiro, 28 de Março de 1946.

Os diretores:Antônio de Almeida Bra

ga — Pedro Nabuco deAbreu Neto. — AntônioFerreira da Fonseca.

(N 31982)

INDÚSTRIAS REUNI-DAS LATICÍNIOS"BRAÇO" S. A.Assembléia Geral

ExtraordináriaConvidam-se os Srs. Aclonls-

tas para uma Assembléia GeralExtraordinária, a realizar-se nasede da sociedade, na praçaOlavo Bilac n.° 22, no próximodia 9 de abril, ás 14 horas, a fimde deliberar sobre o aumentode capital e modificações doses*»tutos.

Rio dc Janeiro,. 27 de marcode 1946.

A Diretoria,

A.RELATÓRIO DA DIRETORIA

a ser apresentado na Assembléia Geral Ordináriados Acionistas, a realizar-se em 10 de Abril

de 1946Srs. Acionistas,Cumprindo o disposto no Art. 17

dos russos Estatutos e ia Lei dasSociedades por Ações, submetemo-.ao vosso ex.-.me e deliberação as<- itas, balanços c atos concernentes.1 vida administrativa d.. Companhiadurante' os exercido- ('e 1944 e1945.

1. Com relação ao cx-ucicto de1044, o motivo da demora de sua pu-blicavão foi o fato de ter estado 4Companhia sob o regime dc Adml-nlstração Federal, determinado peloDecreto n. 16.091, de 17 de Julhode 1044, .egim este que st prolon-gou por um período de um ano emeio, cessando, finalmente, em 16de Janeiro de 1946. por força do De*creio n. 20.381,,de 11 de Janeiro de1946.

2. A Diretoria já teve oportunida-de de relatar aos Srs-, Acionistas, naAssembléia Geral Extraordinária,realizada em 28 de Fevereiro do cor-rente ano, que a Intervenção federaia que esteve submetida, resultou deuma dnuncia anônima, na qual lheeram feitas as mais Infundadas e atéinverossímeis acusações. A denuncia,em ,1 mesma, era até certo ponto ileprevor-se,-embora, não o tossem assuas conseqüências.

3. Com efeito, quando, durante aguerra, a crise de carburantes 11-quldos atingiu o seu auge, o UL-TRAGAZ adquiriu um valor novo etodo especial que não tinha em tem-pos normais e,' de fato, não tardaramas ofertas mais tentadoras com ofim de caviar a Companhia dosseus propósitos originais.

4. A Diretoria, porém, diante dasobrigações assumidas perante milha-res de consumidores e do- favoresdo Governo dc que gozava justa-mente por proporcionar um serviçodc utilidade publica aos habitantese ás Industrias situadas em zonasnão servidas pela rede de gás de ilumlnação. resistiu energicamente, como não podia deixar de resistir, atodas estas tentativas, reservando atotalidade do gás recebido dos seusfornecedores estrangeiros, ao uso do-méstlco e Industrial dos seus çllen-tes.

5. Com este procedimento criounão poucos desafetos ao ponto de. r-se alvo de ataques cios mais pre-ludlcados. Estes, mcobertos peloanonimato e assistidos *or emprega-dos que a Companhia teve que

'ls_

pensar, decidlram-se a hostillza-la.bem como os seus. Diretores, não sóperante o publico, mas. Igualmente,perante.iss autoridades brasileiras eamericanas.

6. Se não tossem os sacrifíciosmateriais acarretados por esses atosde malcvolòncia c animosidade —sacrifícios que infelizmente recaíramsobre os Snrs Acionistas — seria ocaco de nos felicitarmos pela uaprática, porque a enérgica devassasofrida pela Companhia, em suasorigen.- c a.ividades, serviu ap.naspara demonstrar que ela sempreagiu de acordo com a lei e com ln-telra lealdade para com os PoderesPúblicos, honrando, . sslm os obje-tlvos dc sua fundação,

7. Na verdade, todas as acusaçõescontra ela acumuladas, foram facll-mente destruídas pela Diretoriaquando, finalmente, depois de quaseum ano de intervenção, por Jespa-cho do Exmo. Snr. Mlnlslro Arturde Sousa Costa, lhe foi dacj ter co-nhecimento da denuncia.

8. Pelos Srs. Administradores Fedcrals a Diretoria foi informada deque, enquanto durasse a intervençãofederal, ficariam suspensos os efeitos da Lei de Sociedades por Açõesnãn havendo lembléias dos Aclo-nlstas, nem» publicação de balanço,suspensas, lambem, as funções duConselho Fiscal. Por esta razão éque somente hoje pode ela cunprir•s dlsposiçõej estatutárias e legaissubmetendo ao vosso exame ascontas, balanço c atos que dizemrespeito ao exercício de 1944, con-juntamente com os do c::eivÍcio de1045.

9. Durante esses exercidos, aCompanhia, devido ás Injunçõescriadas pela guerra, viu as suas atl*vidades restringida . Na Imposslbl-lidade de receber gás da Américado Norte, limitou-se a distribuir aosseus consumidores a reduzida quotade gás que Importava das refinariasoficiais de petróleo da Argentina,valendo-se do Decreto que. em boahora e previdentemente havia obtido em 1943 do Governo daquela Re-publica, graças aos tons ofícios doConselho Nacional de Petróleo e danossa Embaixada m Buenos Aires

10. Situação tão anormal deverianecessariamente Influir nos resulta-dos financeiros. Pelos balanços ane-xos, o* Srs. Acionistas poderão ve-rlficar que foram cobertas todas asdespesas, embora as rendas não te-nham sido suficientes para compen-sar Integralmente as depreciaçõesque todos os anos procedemos naVaparelhagens técnicas c das quais aDiretoria achou por bem não pres-cindir mesmo na sltuaçüo atual.Desta forma, foram levadas ao fun-do de depreciação, no ano do 1944,a Importância de Crí 611.820,30, e

no ano de 1945, a quantia dc CrS657.109,50.

11. Não houve rendo suflclenlipara a distribuição de dividendocorrendo este fato exclusivamentepor conta ua situação anormal quea Companhia teve que luportar nosdois referidos exercícios. Na Impôss.billdade de receber o produto emquantidades suficientes, não teve somente de renunciar a qualquer atlvidade expansiva e lucrativa, masfoi também obrigada a fazer osmaiores sacrifícios para, sem olhaidespesas, manter a todo o custo, acontinuidade dos 'eus serviços qui-são dc evidente utilidade publica.

12. Finda como está a guerra, esperamos que desapareçam multobrevemente as dificuldades relativa*a Importação de ULTRAGAZ. Daparte da Diretorl já foram tomadas as medidas que asseguram umavolta rápida a normalidade, bemcomo uma grande expansão de silasatividades, fazendo parte dessas medidas a elevação do capital socta) dc6 milhões para 13 milhões dc cruzeiros, lá autorizada pela AssembléirGeral Extraordinária, realizada en-12 do corrente més. cada nestasprovidências, a Diretoria está certade que, nos resultados dos próximosanos, os Srs. Acionistas voltarão aencontrar a Justa c acostumada recompensa do capital empregado.

13. Antes de terminar este relatório, queremos deixar consignado onosso agradecimento aos funcionarios desta Casa. bem como aos Membros do Conselho Fiscal que leaise devotados ao rcrvlço. tanto facilltaram o cumprimento da missão d?Diretoria em conjunturas tão graves. Quanto a nós. Diretores, semiatancla, nos diz a consciência qurnão desmerecemos da confiança dosSrs. Acionistas, antes, a honramos,mantendo-nos constantemente fiel*aos propósitos que animaram a Com-panhla desde a sua fundação.

14. Nossos mais fervorosos agra-declméntos, porém, queremos reser*vá-los para os 12.000 consumidoresde ULTRAGAZ. pela colabor*,çãjque no decurso de tão demorada egenosa crise nos prestaram, observando, sem queixas o reclamaçõrsa providências restritivas que, noInteresse de todos, fomos obrigadosa tomar e assistindo-nus se_..pre coma sua sim.- 'Ia o confiança.

Rio de Janeiro, 29 de Março de1946. — Dr. Sérgio Darcy, Diretor-Presidente. — Ernesto Igel, Diretor-Gerente. — Pery Igel, Dlretor-Se-cretárlo. (32036)

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Rio de Janeiro, 25 de março de 1946.BANCO ANDRADE ARNAUD S/A.

João CeclUano de Andrade.DIretor-presIdente.

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BANCO nn.SILEUlOUKIIIO H A.

ASSEMBLÉIA GERAL iORDINAI11A

2* ConvoraçAoSilo couvldadoH oa senhores

acionistas para ao reunirem emAssembléia Geral Ordinária, nodia 14 de abril próximo, às 14horas, ua eéde Rociai, á rua Hue-nos Alreij. BS, para o fim de:

a) discussão e aprovação dobalanço e demonstração da contado Lucros e Perdas, referentesaos Io o 2U semestres de 1945. re-latôrio da Diretoria e parecerdc Conselho Fiscal;

hl cl.ição <la nova DJretorla.Conselho Fiscal e .mplentes efixação dos scun respectivos von-ctmentos.

Itlo de Janeiro, 27 de março1946.

¦)o..t de La Iloeque Alinrliln,— iliretor-prevlttentci LourençoCiivnlrnntl ile Alhui|Ueri|lie 1.1-nm — lllrc(iir-*,-i-rrllirli»l Hnn.ll-t.m írri-lrn de Snuin — diretor-(.crente.

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Acham-se A dlsposlçflo dnt-snrs. Acionistas, na sede daCnn.nanl.la, á Avenida Rio Bran-oo 128 — 13° andar, os documen-tos a que se referem o Artigo 99e suas alíneas do Decreto Lei2627 de 26 do Setembro do 1940.referentes ao ano de !94ü.

Rio de Janeiro, 20 d*a Marçode 1946.CIA, COPF1UA HKPUP.SKNTA-

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'"**' (31986)

INFORMAÇÕES ÚTEIS(Conclusão da pág. 30)

rollna Me.vcr 12, José dos Reis. 45.Av. Suburbana 7846, Assis Carriei-ro 20, Arqulas Cordeiro 622, Diasda Cruz 616, João Ribeiro 61, Alva-ro Miranda 451, Clarlmundo de Melo9 Coronel Rancei 83. Av. Subur-bana 9441-A e 10442, Ay. Automo-vel Cluz 4025. Pca Pérolas 126, Ma-'Ias Passos 86, Est. Vicente Carva-lho 393, Est. Mons. Fellx 729 e 504.Est. Mar Ramtel 847. Carollna Maehado 1034. 490, JoSo Vicente 1173.Silas da Silva 417. Divisória 92. SI-rlcy 02-B. João Vicente 115. -*çadas Nações 42, Cardoso de Moraes16, Uranos 963. Vinte Tres de Agos-to 36, Etelvlna 9, Angelina MottaRio do Pau 30 Coronel Tátnarlndu123. Praia dc Olaria 307. Pinhelr.i*e Abril 5. Pereira da Rocha 37 Est2.7. Bulhões Marcial 109. Itahlra 89.'H04. Av. Nova York 150. CândidoSEIS, Av. Sta, Cruz 404. Barcelos Do-Freire n

pagamentos' no tesouronacional

Na Pagadoria do Tesouro seriioPí-*.'*is amanhã aa folhas do 5.° diati tll:Aposent. da Marinha 4301 a 4305Aposentados da Aero-

náutica 4401 ePe*<-Ões da Guarda Cl-

vil 7515EMPRÉSTIMOS NA PREFEITURA

CAIXA REGULADORA DEEMPRÉSTIMOS

Será feito segunda feira, «Sas 12ás 17 horas, o pagamento das se-mlntcs propostas -de emorestlm»-comum - m.trieiil.-..: 17377. 77266684. 17368. 704. 712. 822 e 4902.Extraniimfcrartns — matrículas.'0512, 9703. 7067. 35650. 16273. 2078278832, 11474. 87*3. 16**6. 970B. 249414509. 2g502. 30**8. 31963. 962. 8957.11687, 33520. 31501. 3'4I4, 13574, 6110.•>94'3 1"-*"" 36175, 3278, 9368, 14782,7817 e -099.7,

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Levamos ao conhecimento de nossos antigos e clientes que em vlftud*

da alteração do contrato social registrado no-Departamento Nacional de

Industria e Comércio, em 11 de março de 1946, sob n. 8008 a Firma

LAURO COELHO admitiu os sócloi J. G. da Costa Azevedo e H. B.

Coelho, passando a sociedade por cotas sob a denominação de LAURO

COELHO & CIA. LTDA. Tendo sido o seu capital elevado paraCr| 1.000.000.00 (um milhão de cruzeiros).

Rio de Janeiro, 29 de Março d_ 1946,LAURO COELHO tl CIA. LTDA.

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todas as Empresas do ramo, quej(l *_> acham em d|strlbul.j5o asnulas para 11 'Imposto Sindical docorrente ano, podendo os lnte-ressadoa procurar a qualquer ho-ra.

Rio de Janeiro, 29 de. Marçode 1946.

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AVISO A ESTA PRAÇA E AS DOINTERIOR

Rodrigues, Pinheiro & CluI.tda., fabricantes u distribuído-rus üas farinhas Tupau, estabe-lecidua á. Uua dos Cajueiros.\'u3 137 o 13'J, uvlsàin aua ..eusfregueses desta praça o especial-incuto aos do Interior quo o Snr.lüU.MAlt NUNISB FblHUlilKA lláyó s-iu viajante, nom exerce qual-quer cargo em sua ,'lnna. Assimpois, não se responsabilizam porquaisquer atos praticados por talindivíduo em nome da sua casacomercial.

Rio do Janeiro, 29 de Mltçode 1946.

(n) Itodrltroe», Pinheiro * Cia

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Industria e Comer-

cio de Tecidos

Aziz Nader S.A.ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

São convidados os srs. acionistasa se reunirem em assembléia geralordinária, no dia 22 de abril pró-xlmo, ás 16 horas, em sua sedo árua da Alfândega 146-148, para ofim de tomar conhecimento do ba-lanço geral, relatório da diretoria cparecer do Conselho Fiscal, referen-tes ao exercício de 1945.

Rio de Janeiro, 28 de Março de1946.

Industria e Comércio de TecidosAziz Nader S. A.

Abrahão Kattar — Pedro JoãoSayad, Diretores. (31849)-# cowrn*

A Roctodarie rie Tintlctnlos HVtaT.actpa Nevada "T.lmltíida, com«RcrUrtrlo & flvunlrtn Rio Brancon° 1ÍI7 pn-a 10H, fon-ln nor fflrcaio rilpno.etn no Decreto-lei n°*.3S4 de 10 -» 1it1bn dn 11)40. ou-'.'Içado nn niilrln Oficial dn 12ilo mesmo m«,i e ano. eepsado nssuas atividade* oor ter passado¦i ser éxntoradn ptcIii«dvãmentenela Comlsslo Kxerutlva rin T_èl-*e n comercio flo referido produto"psta capital, nor nell presidente"thalxn assinpfln -»» maior quotls-ta, vem, por m^lo dAste. convidarns nuotlãrr.» Kil.inrdn Pinto An-"rnde.

Manoel Tavares da Silva..Toai* Martins r-nrdosn. A. Ferrei-ra Macedo & Cia.. Manoel Pin-'o TMas e J.Cl. Barros, aeu« ber-rieíros ou procuradores a comna-rew»rem ao pscrltrtrln acima re-'«rido das 9 Hs 17 horas dos dia»70 e 31 diste mês a 1*lt1e abri*nrfixlmo a fim do receberem ooue lhes couber em relncíln ns«notas rie nua pronrledarie, para"feito de sua. liquidação por faltade réditos. '

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Rubens Doria, Vera LoUta Sthamer, Hello Nl-eolau Martins, Maria de Lourdes Miranda,Henrique Pedro Couto César, Fernando LniiHeujl, Antônio José Marques, Iarol Batista,Milca Arenzon, Oscar Brltx, Jeiel Correia Fer-

í.**1'? ¦l'„íou,-,• ''«nefreo Correia Marques,Berta Batista da Trindade Filha, Nel Josi Be-nedetU, Apolonlo de Morais, Edgard de BarrosClaro, Humberto Moreira de Carvalho, Fas-choal ClUdlno, lanchei Fucs, Jaclraar BailaFonte,, Carlos Alberto de Andrade Coelho, Hei-cio José a Costa, Nate Rego, Cláudio LiugMurgel Correia Castro, Nelson Magalar da SU-va Dias, Wilson 8lmas, Marcelo Mendonça Lima,Hela, Heitgen, José Francisco Je Almeida Ml-léo, Mauro de Sousa Marinho, Carlos de Cam-pos Braga, Ofélia Guimarães, Heloísa Helena,Manú Llclo Marques, Romeu Mllam, Borls An-kandes, Paulo Teixeira de Andrade Regina Lu-ela Mafra de Sousa, Uaklbe Ibraim Bahia, ZllaPorclnncula Coutinho, Diléa de Sousa Marques,José Feldman o Leonel José blocando Júnior.

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BLOCO "B" — (FRENTE PARA A RUA AIRES SALDANHAN.° 25) — Vestibulo, saleta, 2 salas, 3 amplos quartos com armários em-buíidos, grande varanda com frente para a rua Aires Saldanha, banhei-ro de louça ingleza cm côr, cozinha, quarto c banheiro de empregados.O apartamento ocupa todo o 12.° pavimento. Preço: CrS 390.000,00, sen-do: a combinar Cr$ 220.000,00 e o rcstanlc financiado.

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INFORMAÇÕES ÜTEISATENDENDO AOS I.KITOKI.S

Tod.il as rrrlamaçflrs dev-m«er dlrliiltl.» uara: "Correio il.iManhã" Av. Cumes Freire ns*1 '83 — "Secção do Reclamacies", ou prlo irlclnnc 42-10;.'das 1] ás 17 horas.

Mau negociante — Solicitando aatenção das autoridade» de econo-mia, secçào policial, moradores ileIpanema reclamam providenciascontra a loja dc calçados c roupas, ii rua Plrajá. n.° 1B2-D, cujoproprietário, um estrangeiro, alemde elevar multo nns preços das irer-cadorlas quo vende ainda se julgino direito de destratar as senhoras« moças que ali vão. Ainda-anlc-ontem, uma senhora quc foi trr.caium par de sapatos ali compradosmor náo se ajustar cm seus pés. íol.grosseiramente maltratada pelo co-merclanto, quase resultando numacidente sério com um parente damesma.

Os buracos «as ruas — Recebemosde um leitor a carta Inclusa, quedeve merecer a atenção da Pre-feitura o Llght:"Dizer-se

que a cidade eslá es-huracada é anunciar „,„ facto quctodos os habitantes Já constataram. HA promessa desse estado decoisa melhorar. Observa-se, porémquc a grande maioria dos esburaca-mentos provém tio servlço^de Ins-pecSo, conservação c mudança detrilhos dns bondes. Em regra ro-ral, o calçamento é levantado peIa empresa concessionária e ficapor meses a espera da turma nueo deverá recomnor. mesmo quando a recomposição poderia ser per-feltamcntc levada a eleito pelos bo-mens da picareta. Sc o consertocompetir a Llght essa deveria seicompelida a fazé-lo Imediatamente.Se lal cabe á Prefeitura, deveriahaver conexão rie providencias,

Nas ruas cu)o revestimento é op?ralcplpedo a buraqueira andainfernal, porque o buraco pequenodentro em pouco tempo transfor-tna-se numa espraiaria depressão denível oue fz> um suplício para 'osautomobilistas. Suplício c despesanão pequena. Ruas de Intenso mo-vimento como Vlnlc e quatro deMaio. B-rão do Bom Retiro c Con-de Bonfim 'acima ria Muda) mereclam ser Inspecionadas por quemde direito",

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Amanhã - Praça de Santo Crlsto, na Gamboa; largo do Catumby:praça das Nações, em Bonsticesso:avenida 7 dc Setembro, cm Maré-chal Hermes; rua Domingos Lopes,em Madureira: rna Vcrna de Ma-galháes. no En-ronho Novo: rua Vis.conde de PIralá, em Ipanema: mgAlfredo Pinto, no largo da Segun-da-Felra.

FARMÁCIAS DE PLANTÃO

Estarão de plantão hoje as farma-cias situadas nos seguintes locais*Uruguaiana 112, A. Apnrlclo Bor-r.os lli-A Carioca 33. Uruguaiana108. LIvr—iento 72, Av. Mem deSá 11, ,1'Vi do Carmo 9. Sto. Cris-lo 24.1, l-i.ricdlto Hypolito 1D2, Catumby 80. Pça. Condessa PauloFronlin 48, Hndock Lobo 37 ,c 2B7Laranlclras 213. Marq. Abrantes214, Almirante Alexandrino 98, Cos-me Velho l'B. Praia dn FlamengoI1B-A. S. Clemente 94, Humaití149. João Lvra 84-A. Marq. S. VI-ccnle 18. Av. Barlolnmeu íyiltre770-C. Gen. Polldnro 2. Mar. Cantuarln 8-A. Vol. Palrin 245, Giisla-vo Sampaio 229. Av. Copacnbana1.130 e 720, Teixeira dc Melo 42Fernando Mendes 45. FranciscoOtavlano 32. Barata Ribeiro 698 c216. Vise. PIralá 309. Gal. Padl-lha 3 Campo S. Cristóvão 162. Con-de Leopoldina 541, Francisco Euge-

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nlo 120, S. Januarlu 108, S. Crlslo-Vfio 1021 e 61, Bela 43, Conde Bonfim 300 c 019, Boa Vista 105. Perel-rn de Siqucila 6'J, Dez. Isidro 7-A.Av. 20 Setembro 194 c 344. S. Fc".Xavier 120. Teodoro rta Silva 819Maxwell 3B8. Barão ílsquita 758 r-238 e 10311, Pereira Nunes 221, AnuNery 2070-A, Barão Bom Retiro 370.Engenho de Dentro 101. D. Romi-nn 56, Assis Carneiro 00, Av, Sllburliana 582.1, José rios Reis 525José Bonifácio .103, A-'vtldes Calrf319. Goiás 231. Aqu'd-*l-m 335, VazToledo 412. Souza Barros 195, Av.João Ribeiro 263, Av. Suburbana0701. Esti Barro Vermelho .124, CapCouto Menezes 28. Silva Vale 320B, Coronel R-ngel B5, Av. Aulomovel Club 2297, Esl. Mar. Rangel010-B, Esl. Mes. Fellx 40.1. Conse-Mirlro Galvão tã4, João Vicente n.°1.121, 1." de Maio 17, Fernandes'/*lnho 13, Pacheco da Rocha 106Américo Rocha 418, ¦Laftlo Pavüna

45. a Esl. Mar. Rangei 60. SldonloPaes 19, Cernnelr.i Daltro 37*1, Cia-rlmundo dc Melo 79B. C-ro!ioa Ma-chado 490, Pça. rins Neeões 42, Car-doso rie Moraes 96 o 366, Barreiros614. tiranos 1.129, Senador AntônioCarlos 5B4, Romeiro. 40, Nicarágua.146. Lobo Júnior 2130. Dlonlzio 38-B. Itabira 09. Ouaporé 24.1. BiiIIiõcfMarcial 385-1*1. Av. Germnrlo numas1469. Av. Sla. Cruz 837. VorreaSeabra 35. ReVelrá da Rocha 37. Maranguá 4-B. Coronel Tnmarindo 596.Av. Sli. Cruz 499. Est. En"iít>t*ihnNovo 15, Senrdor Cornará 29. Barcelos Domingos 18. Coronel Agosll-nho 18, Pinheiro Freire 71, Av. Pa-ranapuá 162.

Estarão de plantão ho|e as far-macias situadas nos seguintes lo-cils: Largo da Carioca 10'12. Vise.Rio Branco 31, S. José 112, EstaçãoD Pedro II, S. Fco. da Pralnha 21.Harmonia 54. Frei Caneca 142. StoCristo 245, Av. Presldenl- Vnrgas2431, Senador Pompcil 233, Blsmi139. Catumby 100. Estado do Sá 90Haddock Lobo 106. Marlz e Barros890. Av. Presidente Vnrias 38.10, Cn-lele 1(2 Senador Veriueiro 23Mauá 143. Laranlclras 34, S. JoãoBatista 14. Jardim Botanlra 697.Vol. Pátria 244, Passa«em 92. Av.Alaiiifo rie Pai>-a 102, Real Gr-ndeza 313. Mar. Cnntuarla 106, SouzaUma 8. Av. Copacabana 813. 1074.Av. Atlântica 374. Telífelri de Melo25. Prudente de Moraes 6, GeneralP.-sdtlha 3. Campo rie S. Cristóvão162, Oinil» I-ipoldlna 541, Francls-co Eugênio 120, S. Januário 9.1. PcaSaenz Pena 23. Av. THuca 313. Pe-reira de Siqueira 69. Av. 28 de S»-lembro 21-A e 205. D. Zulmln 43.Barão de Mesquita 456. Araulo Lima19-A, Pereira Nunes 279. LlcinloCardoso 261. S. Fco. Xavier 993. 21de Maio 1005, Llno Teixeira-283, Ca-

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Para a lorde de hoje, em dois locais diferentes, estão marcados ospenúltimos jogos do 'Torneio Itelampafio" da Federação Metropolitana dc Futebol, cujos encontros tetutque alterar a situação atual dos concorrentes ao poslo ('*• vencedor desse certame inaugural da têmporad? -"-loca.

Pelo seü aspecto geral, o cncunln.principal será realizado no campode General Severlaru entre os teamdo Fluminense e do Vasco da GamaO grêmio tricolor precisa venceessa partida, paia decidir o Torneioquarta-feirn próxima com os rubrose os vascalnos melhoraram um pouco, após a derrota que sofreram dosúltimos. 1 segundo Jogo será entreo América, que é.o lidei* da turma,e o São Cristóvão. O ca"mpo será oestádio de São Januário, c os rubrossão os favoritos.

Em ambos haverá preliminar, á1,30 da tarde, c o Jogo principal teriinicio ás 3.15 hor.-s. i

A RODAilA FINAI.

Quarta-feira próxima, á noite, dcverá ser decidido o titulo rie vence-dor do "Torneio Relâmpago", jognn-do o América e o Fluminense, noestádio rie S3o Januário, e o SãoCristóvão c o Flamengo, em ÁlvaroChaves.

O SK. FAO OPINA SÔBÜEOS PROFISSIONAIS

São Paulo. 30 (Asp.) — Os presi-dentes dos clubes profissionais vol-taram a se reunir, prossegulndo em;-:cus trabalhos visando o estabeleci-menlo de uma nova estrutura no fu-tebol paulista

Nessa reunião, o assunto qurocupou a maior atenção dos dirigen-tes foi o que tratou da situarão dnslogadores profissionais em face dolegislarão trabalhista. Foi lido umoa-ecer do professor, dr. VicenteRáo que, depois de aorecior longamente a questão, terminou por achaique o profissional do esperte nãnPôde estar sujeito ao mesmo regimelegislativo dos ctívvo.tadfts em empresas particulares e utirquicaspois as leis do esporte são esoeci.ilsicabendo unicamente no caso paraoue forpm criadas. Do niesmo modo, o profissional esportivo -tá asalvo da comlnaçSo trabalhista pelomesmo facto dc ter sun leglslnçã.»especial.

Ante o longo e )?m fundamentadoparecer do professor Vicente Ráoos clubes profissionais resolveramsolicitar do Instituto d.» Aposenta-doria e Pensões dos Comerclárlos adevolução das taxas pagas pelosseus profissionais e Indevidamentecobradas, de vez que. .segundo o cl-tado parecer, os mesmos não podemspi* considerados cimo pròflsslor :is

Ficou ainda d"llberndo enviar iiiarecnr do dr. Vicente Ráo .*, Fcderação para que o remeta á C.B.Dp esta por sua vez, o encaminhe aoC.N.D.

UMA GENTILEZA DO VASCOPARA COM A IMPRENSAReafirmando, ainda uma vez, o

alto apreço quc a sua direção dispensa aos cronistas e aos locutoresesportivos desta capital, o C. líVasco da Gama, por sua secretaria,vem de distinguir os jornalistas 9comenta do res especializados, propor1'ionando-lhes ingresso franco me-diante apresentação ('i carteira pro-'i*?sional rio órgão a nue emprestamsua atividade, devidamente atuall-zada. A comunicação recebida peloD.I.E. é a seguinte:"O Clube Regatas Vasco da Gamanesta sua nova fase de reorganiza-ção administrativa, cumpre, por meuIntermédio, a grata missão de tra-zer ao saber dessa prestigiosa enti-

dade, o que deliberou o honradoJayme Guedes, cm ínce do sugerido por csleDcpiiitiiimnin de Sucrelarin. Neste sentido, liem iulgandi.

i valiosa colaboração tia Imprensapelo jieu* setor especializado, resolveu a i)-eslrlônci:i d-'slc clube qurtodos os cronista.-?-locutores, fornálistas e comentaristas exclusiva mente esportivos — terão ingresso franco cm suas praças dc esportes^ desde que apresentei.i a respectiva cartelra profissional, devidamente atuallzada, expedida peln órgão a queemor-stam, no momento, a sua Jitivldade utll e construtiva. Desohrlgando-se desta Incumbência; aflás'lohrenianoira dlgnl/icante e agrada*vel. desejo salientar nue esta me-dida, agora concretizada, ó jma oro-va Incenteste do oue n Clube de Re"atas Vasco da Gama, pela Mnlfiode seu mslor dirigente, considera otrr.ballin da imprensa esõorilva comuimprescindível ao completo éxllo dfquem m verriHe, a!"imii coisa rielouvável o prático ambiciona rcali-zar pela nacionalidade. Dando con-Ias deita decisão, quero realçar qu?este ato slntetlsa o respeito aue todos nós, diretores, deste grêmiosemore voltamos para os artíficesmaravilhosos dessa classe, a cuta:competência multo rier-emos e oliciainnnte o reconhecemos, nesl..'instante de nossa viria em prol denm Brasil ma rt'n ' lals cívicoPor derradeiro, rorn ao seu diria-mfsm\ oue transmita esta novidadeaos seus Infatlgáveis colegag, a quemi presen to as minhas* homen-ageniE'. ainda, com entusiasmo queaguardo; com. a mms forte conflança, n sua resnosta e o seu nronun-ciamento. ias.) — Eurtro SerzedeloMachado, Diretor do Departamentoda Secretaria."

NATAÇÃO

DISPUTA-SE HOJE O CAM-PEONA'. O CARIOCA IN-

FANT--**-JUVENILA noln principal do tarde espor-

liva de hoje. será sem duvida a es-perada apresentação das equipes dosclubes mclropnlltanos no Campeo-nato Carioca de Natação InfantoJuvenil, organizado e dirigido pelaFederação Metropolitana rie Nata-ção. e que terá lugar na piscina d?Clube rie " ¦•••tas Guanabara.

Esse promissor cartame, que deverá levar uma assistência nume-ron ao tanque guanabarino, terá umdesdobramento, pois, se apresentamcom tôdas as credenciais para obtero titulo dc campeã da categoria asexcelentes equipes do América FClube, titular tln ano passado, e doC. R. Icaral. que este ano progre-diu tnagnlflcamente no ninls salutardos esportes e colocou maior nume-ro di elementos nas eliminatórias

Também, é preciso salientar o papel que está reservado ás turmasdo Fluminense e do çlueb local, ouepodem fazei: alguns campeões Isola-rios, c tirar pontos que muila lallafarín aos dois primeiros.

A Federação Metropolitana tomoutõdns as providências para que o se icertame-mirim. obtenha um êxitocompleto, tendo entregue o cargo dcarbitro geral an sr. Mario Fimiei-redo Silva. O programa compõe-sede 25 provas distribuídas nos lr*sestilos paar tôrtes as categorias dcnadadores de ambos os sexos, tendoinicio s 3 horas da tarde. ,

ATLETISMO

ELIMINATÓRIAS PARAO —JL-AMERICANO

Realiza-st hoje. ás íi horas da manhã no campo do C. R. Vasco daGama. a Ellmlnatórir Pejrfonal parao Sul-Amerlcario Extra dc Atletis*mo, no Chile.

rr.OGRA.MA E IIOHAitlO

0.00 horas — 100 metros rasos —

Homens o moças. Salto em altura,8,15 hora- — 10.000 rasos — Lan-

çamento c!o martelo,9,25 horas — 110 metros com bar

rei ras — Arremesso do peso — Homons e mo', -.

9,35 horas — 400 metros rasos.0,45 horas —* 3.000 metros raso.

- Salto triplo.10,00 horas - 400 metros com bar

relras — Lançamento do disco —Homens c moças.

10,10 horas - 1.500 metros rasosSallo com vara.

10.20 horas - 83 i.ietros com barreiras — Moças. Lançamento do dardo — Homen se moças.

VÁRIASHOMENAGEM AO PRESIDEN-

TE !)0 FLAMENGO• Realizou-se ontem, na Casa do Es-tudante, a homenagem que um numeroso grupo de amigos prestou aosi. Hllton Santos, pela sua nomea-ção para presidente do Instituto dcTransportes e Cargas. Falaram á-rios oradores, tendo respondido ohomenageado. O sr. Paulo Lyra, quetambóin à flamengo, levantou obrinde de honra ao presidente daRepublica.

Novos reforços para o tricolor —Salvador, 30 (Asp.) — Na próximasegunda-lelra, Tol:-.lio c Juvenal,lespcclivanienlt ex-Jogadorea do VIlórla c do Botafogo, seguirão deavião para o Rio, a fim de Integraremo esquadrão do Fluminense. O trl-color carioca dispensou com essa.,novas aquisições 120.000 cruzeiros,sendo 40.000 para o Vl'órla. 40.000oara o Botafogo, 20.000 para cadaJogador, como luvas. O ordenadopara os dois foi fixado eni 1.000cruzeiros .cnsals.

A temporada paulista — A cntl-dade dirigente do futebol paulistainicia hoje oficialmente sua tempo-rada de 19-10, realizando o TorneioInitlum. no estádio de Pacaembú.con, o concurso de todos os seusprincipais clubes, os quais são obrl-gados a colocar em campo pelo me-nos sete iogr, .cs l".*.ilarcs.

Taça s'Amlzadc's — Ao que parecea taça "Amizade", Instituída pelogeneral Clark, para ser disputadaentre os anpeôes do Rio c de SãoPaulo, será posla em jogo no mêsde abri] enlrante. A ConfederaçãoBrasileira de Desportos deseja pres-tar unia homenagem aos cadetesnavais canadenses embarcados nocruzador "Uganda", e cogita dc b-

ter. a realização do Jogo no dia 10de abril.

Eleição no D.I.E. — Deverão reunír-se em assembléia geral ordiná-ria, na próxima" sexta-feira, os 20T33*horas, no 7" andar da Casa do Jor-naltsta, os componentes do Departamento tia Imprensa Esportiva daA.B.I.. a fim de tomarem conhecimento do relatório e do balanceteria Comissão Ire tora no period1945-1946 e, bem assim proceder ieleição do grande conselho; comissjio diretora; conselho fiscal ¦ comissão de sindicância or*rn 1940-1947De acordo com o art. 28 dos estatutos e ssMri a '«-""nb^-a em u1fi,niconvocap.ln, remiir-se-à com aua!quer numero, desde cue se achem03 membros do D.I.E.. com a si-tuação regular'zada na A.B.I.

Os sócios nrultos — Belo Horlzon-te, 30 lAsp.) — Continua a evasãode rendas. No ultimo jogo do Atletico com o Corlntlani, calculava-srpelo numero rie espectadora e pelos-preços cobrados, cerca dc B0 ml'cruzeiros. Entretrnlo, ps bilheteria**registraram apenas 45.000, o quecausou gra"de surpresa.

Belo Horizonte, 30 (Aso 1 — Dlante da surpresa geral causada pelaoequena renda aourada no ultimoio"o entre o Atlético e o Corintlans.o clube mineiro distribuiu uma noljòfleh.I, psnhrecendo òüe a Federa-cão à oti" Imos-lmc os ingressos, destaca os bilheteiros, arrecada e prestas contas.

"¦mneonato fluminense — No estadlo Calo Martins, será disputadohoje. á larde. a nrlmelra seml-fll,.ildo Campeonato Fluminense de Fute-boi. no aual são adversários os teamscampeões de Pelrónolls c de Nltei-ólres*oectlvDrnente o Serrano e o Canto do Rio.

Ipi-rventor esportista — Vllórla30 ÍAsn.) --* Fora n r^ioo^sados pe-rante o Interventor federal os m*m-hrr' rio Conselho Nacional de Desnortos, d-s. Abrlen Uma CabralAfonso Anac'eto Blanco. E,i""n1jS?t'e, f,~^'»~n| do no*:*>s p Drp'"c<íorAlolí* Queiroz rie Aratv'0. Nessaocasião o intervenlor federal pronnnclnu v*w Impor^n i» dí"""-so, n<-oual acentuou: — "Arrina s"rá no**-Iprefi», m,->s rieselo 0"° no cVt ri?•'mnnhã Dosramns efirmpr. ni ou-illdade de vn-diri»»lros d^snortistasoue cumürlmos eom o nopco H.-iver.com' rif»nns|*Arins rwe somos d** umPassado glorioso, com tais atlvldádei-

(Continua na 9.a pág.)

TURFCINCO COMPETIDORES INTERVI-

- RÃO NA HAND2CAP FINAL

"Os Cremes do PartidoComunista"

programa organizado para acorrida de hoje no hlpódromo daGávea, apresenta-se interessante,constando de nove páreos comuns.Entre eles figuram a eliminatóriareservada ás potrancas nacionais dcdois onos arrematadas nos leilõesda sociedade, sem vitoria, reunindonove participantes e o handic-ippara animais rie qualquer pais, comcinco concorrentes, que constituemos mniores atrativos dessa tnrnandturflsta.

Os candidatos prováveis ás prin-clnals colocações são os seguintes:

Farrlsla — Tally-Ho - Neblina.L. Beauty — Reznngo — G. Go-

lero.Pinzon — Pasmosa — Soucy.Gullver — Ilamonte — Bastardo.Carioca — Exlgcnlc — Golias.Gaiata — Araponga — Chibante,Fragata - Dlctlnho — M. Clara.Fscorpion - Boavlsta - Burldan.Maio — Marancho — Lord.Está marcadu porá o meio-dia a

pesagem para o nrlmeiro páreo queserá corrido ás 13 horas.MONTAR1AS

1" páreo — 1.100 melros — A's13,00 - Cr$ 15.000,00.

'Ks.1 -1 Farrlsla — O. Ulloa . . 522-2 Hally-Ho — I. Souza . . 5*1

1 3 Tren Pontas — .1. Araújo ãil1 4 Neblina — A. Rosa ... 43| ' Bát.in — E. Silva .... 5:1

" Manful - J. Portilho . . 50

2" páreo — 1.200 metros12.30 - Cr$ 12.00,00.

A's

Ks— 1 Rczongo — A. Rosa . 48— 2 Dasll — G. Grcme Jr. 51

3| 3 Gra-i Golero - J. M-irtins í>j1 4 Schnrbel — J. Portilho 48

4 ( 5 Lariy Beauty — O. Ulloa 581 " Indomlto III — Fernandes Oti

3" páreo12,00 lis. -

- 1.800 melrosCrS 12.000.01).

K-s- 1 Pasmosa — L. Ri .anl. r>6

— 2 Pinzon — P. Simões . 5831 3 Souey - K. Castlllo . 52

) 4 Cristobal — O. Fernendes r-l4 í 5 Fábula - C. Brito . 52

I 6 BeafEm — G. Greme Jr. 54

4° páreo — 1.500 metros -14,30 - CrS 20.000,00.

1 Lisandro — Não correrá" Exce'ente — A. Rosa .2 Ilamonte — J. Portilho3 Tlbagl II — J. Martins4 Bastardo — L. Rigoni .5 Guadalupe — E. Castlllo

[ 6 Turima — Não correrá1 i 7 C-rlsete — Não correrá .

I " Gullver - O. Ulloa .

A's

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Por PEDRO LAFAYETTEO maior libelo que já se escreveu contra

o PCB'.Faça deste livro a sua arma contra a propaganda

bolchevista.

5n o:\reo — 1,500 metros —1.-.00 hs. - CrS 10.000,00.

1 I iV-iloca — E. Castillo . ." A rata nli a — S. Câmara .

21 2 Gania - J. Portilho . .3 Old Plaid — Não correrá

3 4 F:ellente — O., Ulloa , .5 Biii"h,irdclo — A. Barbosa

,( o r-U-s - A. Araújo . . ." Je Revlens — J. Araújo,

53.55

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Ultimo Dia! da vitoriosa temporada de"OS COMEDIANTES"

Espetáculo de encerramento ás 21 lioras

. Ultima Vesperal ás 16 horas

6u páreo — íPi^'a de grama) —800 metros — A's 115,35 — CrS2b.ooo.co - Bettlng.

Ks.I I 1 Caiiila II — L. Rigoni 54

1 2 Catlta - W. Andrade . 542( 3 Araponga II - J. Portl'ho 54

) 4 Re-ri e - L. Lelglilon 543 ( 5 Cllihanlc - E. S'lva . 54

) 6 Hel-ade — A. Barbosa . 54f 7 D v'~ II - E. Castilho .. 01

li 8 Urliina — A. ArauJo . 54I 9 Lil, - I. dc Souza . 54

7" páreo — 1.-00 metros — A's16,10 hs. - CrS 15.000,00 - Bcíling.

Ks.

í I Ixlria - W. Cunha ... 54{ 2 Rocanm-,1 — J. Marlins 54

I 3 Nevoeiro - .1. Araújo 56I 4 Dif.nha - Ullòa 51

| 5 D. Pedro II - A. Roça .. 311I 6 Falseia — D. Ferreira ... 54

( 7 Heslone — A. Barbosa 548 Matraca — T. Vieira , . 54

I 0 Cajubi - E. C.-s'.IIlo . . . 56[ 10 Fragata — G. Greme Jr. 54

! 11 Frota — Não correrá . . 50I 12 Morena Clara - R. Santos 54I Merengue — Motta 56

8n páreo ~- 1.000 metros — A's16,45 hs. — CrS 16.000.00 — Bcttin...

Ks,1 ( / Buridan — A. Araújo 58

1 2 Calru — P. Tavares ... 50( 3 Boavlsta — O. Ulloa , 50i 4 G. Ghan - G. Greme Jr. 52( 5 Tango — A. Rosa ..... 501 8 Conselho - O. Serra . 54f 7 Escorpion - L. Rigoni 52

I 8 Caxlon — Não correrá .. 51

lt" páreo — 2.200 melros —17,20 hs. — Cr? 18.000,00.

' l — 1 Marancho — L. Rigoni

A's

Ks.

-2 Lord - O. Ulloa ... 501 3 Diagonal - Nãr, correrá.. 54I " Con Jucgo - .1. Portilho 48

41 4 Maio — P. Simões . . S8I 7 Lobuna - J. Mala ... 19

FQHFAITSA secretaria de corridas recebeu

até ás 18 hoi ^ de ontem as decla-ções de forfalts de Lisandro, Grise-

te, Turuna, Old Blaid, Frota, Caxtone Diagonal.

A CORRIDA DE ONTEM

Com o brilhantismo de sempr«realizou-se a sabatina de ontem nohlpódromo da Gávea, coutando combons e equilibrados pareôs dentroos quais destacaram-se os ganhoipor Chapada, uma bonita represen-tante da nova geração, pilotada porA. Arujo, e por Hechizo que tevaótima direção de W. Cunha, umprofissional de recursos que atra-vessava um período critico.

O jockey-entralneur C. Pereira édigno de llsonjas, pois tíob o seu en-trolnement venceram os animaisBerlinda e Hechizo.

O resuiltado geral tol o seguinte:1» pareô - 1.200 metros - Cr»

15.000,00 - 1- Pongohy, 5 anos, PUke Ban, em Taymouth, 55 ks., A.Ribas; 2*' Aragonlta, 52. G. Greme,¦Ir.: 3" Qulnota, 54. J. Araújo. Cor-reram mais.Nha Dona, Cruzador aCrlsoila. Tempo. 78'* 3/5., Ganhopor 5 corpos: o terceiro a 2 corpos.Poule do ganhador. CrS 29,00; du-pia (14), Cr? 43,00. Placés, Cr*23,00 e 25,00.

2° páreo - 1.600 metros - Çr|20.000,00 - 1" Guararape, 3 anos,Fonnnsterus cm Krebellna, 55 ks.,O. Ullôas 2" Centelha II, 53, A.Araújo: .1'' Chlllto, 55 ks.. E. Cas.ÜIlo. Correram mais Seafire e For-mação. Tempo, 104" 1/5. Ganho por2 corpos: o terceiro a 4 corpos;Poule dr, ganhador. CrS 12,00; dupla1121. CrS 30,00.

3» páreo - 1.200 — CrS 15.000,00— 1" Berlinda. 4 anos, Mlssurl emGallanjry. 54 ks., O. Ulloa; 2° Fan-fula, 54. W. Uma: 3" Rosacea, 51,

S. Ferreira. Correram mais Con-cursos Sis, Bertlògã, Gelanle, Cil-bis e Tlp Top. Tempo. 78" 1/5. Ga-nho por 1 corpo o terceiro: a 1 cor-po. Poule da ganhadora CrS 30,00:dliolri 1121, CrS 50.00. Placcs, CrJ1300; 17.00 e 40,00.

4" páreo — 1.600 melros — Cr$16.000,00 - 1» Criqul, 7 anos, Bns-phore cm Xanacy*. 50 ks.. J. Mala;2'| Belrão, 56, A. Ribas; 3" Branu-bin. 58, A. Barbosa. Correram mrrlíBalão Chocolate; , Descrente e Ita-maracá. Tempo, 106" /5. Ganhonor pescoço: o terceiro a 4 corpos.Pr.ule do ganhador. CrS 81,00: dunla1241, CrS 29,00. Placés, CrS 33,00' e20 00.

5*1 páreo — 800 metros — Crf25.000.00 - 1» Chapada. 2 anos, SeaBequest em Enchapada, 50 ks., A.Araiijo; 2" Huron. 52, O. Ullóa: 3»Nero, 55, D. Ferreira. Correu mi'isTaoca. Tempo, 48" 4/5. na pista doerama. Ganho por 3 corpos: o ler-celro a pescoço. Poule da ganha*dora CrS 23,00; dupla (341. CrS 20.00.

Os* páreo — 1.400 melros — CrtJ12.000 00 - 1» Darrianellos, 6 anos,Cel. Kiníenlo cm MIgueaux, 58 ks.,J. Mirtlns; 2" Mlckcy, 55. A. Rl-bas; a11 Aragel, 55, E. Steika. Cor-reram mais Sollno, Taubaté, Chlca-na, Fnsnnelo e Patriota. Tempo. 92"S/3. Ganho por 2 corpos: o terceiroa ? coroou. Poule do ganhador, Cr$•21.50: dupla (221. CrS .12,00. Pia-c.'s, CrS 55,00 e 49.00.

7" páreo — 1.400 metros — Crf15.000.00 — 1» Frota, 4 anos. Trinl-dad em Victoria III, 54 ks., W. Aa-rirarie. 2" Dianteira. 52. A. Ribas;3" Hlpona. 54, O. Ullòa. Correrammais Razão Juruala. Glorlta Flgu-rona. Distração. Informada, Poney -e Parabéns. Tempo, 92" 2/5. Ganliooor pescoço: o terceiro a 3 corpes.Pnulo Hn ganhador, CrS 1000: du-••Ia ,12, CrS 31,00. Placés, Crf'M "O. fi.'l.00 c HK.50.

8" nrirco — 1.400 metros — Crfi5.000.un — 1» Hechizo, 6 anos, Ma-lalo e Hlja Mia. 54 ks., W. Cuhh.;2* Mapita. 48. A. Ribas; 3" Chlps,no. A. ArauJo. Correram mais Spit-ftre, MU amores. TIelnno e Sorpres-i-lva. Tempo. 89" 7/5. Ganho por1 /2 corpo: o terceiro a 4 corpoí.Pr.ule rto papis.-idor CrS 46.00; dunla(12). CrS 50.00. Placés. CrS 33.00 •138.00. Pista de areia leve. Movi-mento geral das apostas CrS '..1.989.240.00 sendo com os concurso»CrS 2.492.060.00.

Os concursos tiveram o seguint*resultado:

Bolo simules'— 27 vencedores com0 pontos, rateio CrS 2.389.00.

Bolo duplo — 1 vencedor com ISpontos, rateio CrS 43.286.00.

Bettlng grande — 4 vencedoresrateio CrS 3.349.00.

Betting peaucno - 62 vencedoresrateio CrS 1.386,00.

Bettlng duplo — Sem vencedor,liquido CrS 189.628,00.Ellso.0áliO3OII

(G 21181)

VIDA COMERCIALCAMBIO

• O Banco do Brasil para a vendade cambiais no* mercado-livre, afi-xou ontem aa seguintes taxas:

A vista

Llb-aDólar . . . .Peso arg. „ . .Escudos . . .Peso chileno .Peso boliviano .Coroa • ¦ *Fr sulco. . . .Peso uriig. . . ,Pcseta , . . ,

. AneitCr$

81.0031120.1,1

4.90550,81710,14810.478IÍ4,8(174.7724

11.38811.8356

FechCr?

81,0031.20.10

4,!*35i>0.81710.64810.4786t.EW'1.7721

11.386'1.8351!

O Banco do Brasil afixou as se-guíntes taxas para compra no mei-cado livre;

A' vtsla*

Dólar. . . .Peso arg, . „Peso chileno.Fr suíço . .Escudo. . , .Coroa sueca .Libra . . .Peso urug, .P* boi.

Aberl

Crf

19.304,70410.6221,4.50930,7846•I.603Ò

77,779010,72220.4550

Fech

Crí

19.301.70410.62261,30930.784.14,603,*i

.7,7:9'10.72220.4550

O Banco do Brasil afixou _s sr-guíntes taxas para compra no meicado oficial:

vislaAbert ,'ecliCr? Jr}

Peso urug. . . 9,1667 J.lie.Dólar. . . . 16,50 16,50Escudo . . . 0.6707 0.670iPeso arg. . . . 4,0219 4,0219Libra 6*1.4950 6S,49bi.Fr, suíço . . . 3.8551 3,8551Coroa sueca . . . 3,9356 3,935,Peso chileno. . 0,5323 0,532oBol'-.'la . . , 0.3890 0.382'-

Suécia. .ArgentinaUruguai .França . .Espanha ,

5.14434.9381

11.340.10.43*il,1.8336

CAMBIOU tSIRANGtIROi

LONDRES. 30.

Mercado otl-ciai tAoer-tura e Fe-chamentui ;

¦uuiidre» a No-va Yurlt èvista , . . 4.02.50 4.03,50

¦uiábutt A vistapu, « lEsc.l Mil 10U.2U

iladrid * vistapoi £ iPtíse-ta) . ... 44.00

ustocolmo cabopot £ (Kr.l 16.85 16.0»

Riu de Janeiroa vista por £(Cr

tíiuxela, a VIS-ta po, £ (>.B.)

f rança » vistapor £ IF.) .

Mon.eviaeu flvista po, £IP.,

upenlisgue avista por £(Kn.i

uslo, à vista pó,por £ (Kr,

canada a vis-U poi £ 1(1

tferna a vistala por £ (F.)

/\iuste.~aaiii fivista dui £lt'1.1

Praga, a vislapor £ (K I

81,00

176.50 1)6.79

479,70 480.30

1.20

. 10,33 19.36

19,95 20,05

4.43 4,4»

17,34 17,36

10,68 10,70

201.1)1, 202.00

O Banco do Brasil afixou as se •guíntes taxas médias para a compra das letras de exportação. 10'por cento-fobLibra 75,522.Dólar 18.74Franco sulco 4,378 •Escudo. . .... 0.7' iCoroa sueca ...... 4, *.69:iPeso argentino ..... 4,4609Peso uruguaio ' li, lllPeso -hllcno 0,604;,Peso billviar.o 0,4^1'

OURO

Ontem o banco do Brasil afixou.iara comprar ouro fino, 1000/1000 *.preço de Cr$ 22.70 e para vender s,ie Cr} 25.25

CAMARA SINDICAL

(Dia 28-3-946)

Cambio

Oficial Llv-r.Cr» Cx*

(Dia 29-3-946)N. York . . . 16,50 20,10Londres .... 81,000Suíça 4.7743Portugal ... 0,8351

NOVA YORK, 30.

Fechamento

Nova Voik * Londres,Cabu pur £ i$)

Berna, livre, por S*.berna. com, rclal ......Madrid, cabo, por P. ....Vloiitevineu cabu po, P.Rio de Janeiro, por Cr?B Aires cabo, por P..trança, po, . ,F ,Estocolmo, cabo, por KrMontreal, cabo por F.Bélgica, cabo. por FPortugal cabo por Esc

MONTEVIDÉU, 30.As 11,36, lioras.

•1 03 .i.i

13,5523 3..

9.21)96 . .

3.2524.41,

il 84.0123.8'i90,81

2.28.11.4.09

Mercaai. Mwe

Montevidéu sobre Nov»York. fi vista om 100dólares

Taxa de venda il')Taxa de compra IP)

BUENOS AIRES, 30.

As 11,36, horas.

Mercado livre:

tlueno." Aues sobre bondres taxas a vista .

Taxa de Compra IP)Taxa de Venda ,P).

tíuenot Aires *obit N.York » visla uui S1U0:

Taxa de compra (P)Taxa de venda IP).

173 51)178 00

lh.4816..* I

409.1.)410.26

CAFÉ'Ontem, esse mercado funcionou

em posição calma, sem negócios co-nliecidos e com as cotações inaltc-radas.

A Comissão dn Preço mantevepara o tipo 7, por 10 quilos a basede Cr$ 36.50.

Entradas: 11.867* sacas; saldas:não houve, exisiencia: 197.788.

COTAÇÕES — Tipo J, CIS 38,lilitipo, 4, CrS* 38,00; tipo 5, Cr$ 37.50tipo 6, Cr? 37,00 tipo 7, CrJ 36,51'tipo 8, CrJ 36,00.

PAUTA - E. dc Almas Uecais uumuns, Cr$ 2,80 c finos, CrS 4!|II:E do Rio, café comum, Cr$ 3.1)0.

CAFÉ* EM SANTOS

Movimento de ontem

Posição do mercado: estável. Co-lações; tipo 7 mole. CrJ 56,50 e du-ro CrS 56,80.

Embarques: 8.074 sacas: entradas 34.635 estoque; 2.609.671 ditas.

Saíram para a America do Nortt1..100 sacas.

AÇÚCAREsse mercado funcionou ontem,

cin posição eâtnvel, sem preços co-uhecidos e com entregas regulares.

Entraram de Pernambuco 90.000saras; Saíram 12.30 ditos e ficaramcm deposito 194.913.

EM PERNAMBUCO •Mercado: Estável.Preços por 60 quilos: Usina rie l.*

Ci* 120,00; Cfilstals. Cr$ 106.00: 3»Sorte. Cr| 90.00, e Demerara, Cil95,00.. Por 15 quilos: Somenos. Cil25,00 e Mascavos, Cv$ 22,20.

Sacos de 60 quilosOntem - Entradas: 19.742; desde

3.571.879.

ALTERNADORES - DINAMOSTRANSFORMADORES M0N0FASIC0SDINAMOS PARA BANHOS ATE' 1.200 Amp.CHAVES A ÓLEO AUTOMÁTICASMOTOR "SIEMENS" 15 HP. rotação regulável.

ELETRÕ-MECANICí. SUISSA LTDA.'¦ SÃO PAULO — Rua General Osório, 40

(34634)

Exportação 1.800.Existência: 9,6.120.Consumo local: 1.000.

ALGODÃO

Ontr-i». cs:,c niurcadu funcionou íem posi.iiu estável, Oom entregai'i.nimadas u sem preços divulgado:. !Nuo houve entradas; sariam 45tardos e Lcaram cm deposito 23.8Ü..ditas.

KM l'KKNANBUt'0Mercado. Estável.Onleni - Preçus por 15 quilos

'-.\.alas. tipo s. CrS 90,00 e tipo Se,aous, Cr$ 85,00.

Ontem - Entradas: nada, desdei " du setembro dc 1945 162.400, cx-portação nada.

Existência. 38.100.Consumo local; 700,

KM SAI, PAULOCONTRATO "A"

Abert. Fech.Compradores

.,, .. CrS Cr$Atgodáo paraentrega:Em abril. 1916 . N/c. N/c.Em maio, 1946 . . 110:00 110,00Em julho, 1946 . , N/c. Il0,"li

Em outubro, 1*148. N/e. N/c.Em dezembro, 1946 N/c. N/cEm laneiro. 1917 . . N/c. N/c.Em abril, 1947 . . N/c. N/c.

Vendas Abertura; nada; teci ia-mento, nada.

Posição do mercado: A aberturaestável; fechamento, estável.

CONTRATO "B"lOntem)

Abert. Fech.Compradores

CrJ Cr»Aluodào paraentrega:

Em abril, 11146 . N/e. 113.00Km maio. 1946 . . 114,00 IU.0UEm julho, 19411 . , 114.30 114.20Em outubro. 1946 . 116,30 118.30Em dezembro. 1916 117.30 117.60Em Janeiro. 1947 . 117.80 117.80Em abril. 1947 . . 117,80 117.90

Vendas — Abertura; 24.000 arro-bas: fechamento: 69.000 dllas.

Posição do mercado. Abertura cslavei, fechamento estável.

Cotações:Tipo 4 122.00Tipo 5 ]|;,00Tipo 6 89,00

NOVA YORK, 30.American Futu-

res para en-trega:

Maio. 1946 . . 27.81 — 27.5.1Julho, 1946 . . 27,70 — 27,*ViOutubro, 1946 . 27,64 — 27.55Dezembro. 1946 27,61 — 27.51Janeiro, 1947 , N/e. — 27.*:*1Março*; 1947 .. 27.62 — 27.54A. M. Uplalids — — 23.10

ABERTURA - Mercado estaveicom alia de 2 c baixa dc 5 a 8 pon-tos.

INTERMEDIÁRIA - Não fun-clona aos sabBdos.

FECHAMENTO — Mercado esta-vel, coni baixa dc 13 a 24 pontos.'"G

êÍTéTcTsO mercado de gêneros allmenti-

cios acusou ontem o seguinte movimento.Tcijão (sacos) 21.268 1.571'Arroz isacos) 17.829 3.401Batatas (sacos) 1.166 —Açúcar (sacos) 880 5.200Farinha (sacos) . 2 100Banha (caixas) 7.977 629Milho (sacos) 320 200Manteiga (quilos) 336 —Xarque (fardos) .. 619 —Cebola» (caLxas) 1.650 —

!____ i W ' mm BV ' fl iifl im'm' ^m__M

W__t^^-''0:Z>-^y,y'''Z^^"r.m0,'^^-Zi^BM______^£$&*®%.* È____íí^'á^'_m____8_____________.*^-*'-.-UÍ. **$*W Mkw9Mêê_____í\v-jn.^J~ ¦ VmsSSHWm~~~MÊ__-m_- e-/?&>**,¦ ~V>___mm-mmi^-i-^^m_u-__--__^3im

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MATÉRIA! $

Tanto para as grandes fazendas, coino parapequenos sitios ou diácaras, os materiais dccimento-amianto Brasilit têm aplicação prá-tica e econômica. As caixas d'agua Brasilit,de vários tamanhos c capacidades, são as maisindicadas para depósitos dc líquidos; as chapa-Brasilit, lisas ou onduladas, resolvem satisfa-toriamente as construções dc paredes ou co-herturas, tanto provisórias, como permancii-tes, c os tubos Brasilit sc aplicam em esgotosc canalizações cm geral dc quaisquer líquidos,com ou sem pressão. Os materiais dc cimento-amianto Brasilit são incombustíveis, inoi-tidá-veis, isolantes, impermeáveis, fáceis de trabalharc de colocar e tem uma duração ilimitada.

tniiccos, iKfCFHiçois í ORcraio", sio nmam an ce-.-pcmi.so

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REPRESENTANTES £ D/STR/BUIDOBES EM TODO O BRASIL

CORREIO DA MANHÃ — Domingo, 33 (le Marco dc 19-16 31Correio

Musical¦¦PIANISTA "-RÁSI..EIKO -

ATLAUniDr- r.*íLA CRITICANORTE-AMERICANA

Washlnçton - (SIH) - o concêi-tn di; obras de Vlll.i-Lobos recente-ni.çnte realizado na União Pan-Ame.r-Mna peln pianista brasileiro José*i.clra Brandão, foi multo aplaudi-o- pe.os crilicos. que multo elogia-¦f™0 cxeeutanle e o compositor.Desta vez tivemos o prazer deouvir um sul-americano executar nmusica d** sua terra natal", escreveuBetar Winter no The WashingtonB-lly News. "Brandão mostrou-seun* pianista dc excepcionais ouall-cides, combinando a sensibilidadeartística com a técnica de virtuoso".•Itay C. Brown do The Washlnjtonr-st comentou: "Equipado admira-yjimente quanto a velocidade, des-t*-za e dinamismo rítmico, BrandãoInterpretou com autoridade as obrasd-r.emnenrnd-is, vltrallzando-as comrico colorido".

O programa compunha-se de umaSuite da recente coleção "Guio Prá-¦ura" quatro "Cirandas" (compostasem 1920) e quatro pecas do "CidoliMsIMro", escritas cm 1941.

Qualquer das peças executadas«ra bem caracteristlcnmente Vllla-Lobos, na utilização dos temas tol-clórlcos brasileiros sujeitos á harmonla moderna, embora retendo simeomptexiddae rítmica e o sabor cc-cujlor de melodia."Não existo hoje provavelmenteoutro compositor", comentava MlssVlnt-T, "que exiba maior ImaRin.vçao e versatilidade quo VtUa Lobos"Inau-uracio da Cultura Artística<-5 rrcvlrt.nrla socl.il — Um grupo«¦Ir* servidores do I.A.P.C, sentindo

a falta de um centro de atividademusical dentro da classe, reuniu-senuma dos salas da administraçãoc-mtral do I.A.P.C. lançando ns¦ c-i-. e el-r-i-ndo a diretoria de umar-*va sociedade que se rienoml**aCultura Artística da Previdência So-çlnl, e tendo por principal flnallda-

. c.' a difusão e primoramento dacultura musica! o artística entro os--¦rvldores dos Institutos de Provi-dVicl-i Social, realizando, para seusassociados, recitais de solistas, c. n-Juntos, etc. por artistas de nomes-da nacionais e estrangeiros, assim.como todo o gênero musical quepo;sa elevar o nivel cultural dos••rus servidores. O concerto de lnaufurar.io, a corr-o da pianista polo-r-«a Fellcla Blumental, quo exe-cui.ra um proerama compostip-r peças de: Fresr.baldl. Resol-g!M, ll.-.ydn. Vila Lobos, Paianlnl,Brahm* e Chonln. terá lunar na nol-t- de n de abril no SnMo da A.BI.,íozendo-se a entrada dos sócios comconvite e programas~|á enviados.

Cnltnra Arllstlía tio nlo de Janel-m — Realizará a Cultura Artlstlcido Klo de Janeiro, o seu VA (.arau,no Teatro Munjcioal, ás 21 horas,di próxima quarta-feira, 3, com an-iresentaç.lo do .Tosef Schuster, vio ¦J--ic*e"s!a norte-amcric*:i*o, do orig-m russa.

O nrogrnma ser- o íi-i-iiintc:Adaglo e Allegro, Tartlni; Sona-ti em lá maior (adagio, alle-rro)

T-ccherlnl. Variações da "Flauta""¦"¦-Mea", Boethoven; Fantasia, op71 Schumann-, Polonalse op. 3 emd'i maior, Chopln. (Orlglnnl par:.violoncelo e plano) Sonata, Debussvft.-nt, Serenado et Flnale). BaalS*.-hem. Bl»-.*-: Cantln de NinarGu-irnierl; Rondo em ré maior, We-ber; Peça em forma do "Habanera"Havei; Mascara de "Romeo e Julle.-a", Prokofleff; Barateado, Saranle. Joscf Schuster. tem como-••ompanbndor o. exímio pianistaJ.*-!l*mit Bacrwald.

A Cultura avisa, outrostm. a seusrssociados, que o Festival Vllla Lo-bos, com o conjunto da Sociedade•^Brasileira de Musica de Câmara, quefoi transferido do dia 28 passado,será realizado na noite de 11, quln-ta-felra, no Teatro Municipal, valen

. do 03 tickt» anteriormente enviadosfonservatírlo Nacional de Canto

Orfennlco — AmanhS, segunda-fel-ra, terão Inicio as aulas dos cursosde Emergência, de Preparação t deEspecialização deste ConservatórioA reunião inaugural dò Centro deCoordenação seri no dia 4 próximo,És 1G.30 horas, como de costume,

G. B. F. NEELE'.. .Comemora amanhã seu anlversá-tio natallclo o Snr. G. B. F. Nee-le Diretor Gerente da Leopoldina¦Railway e Dlretor-Presldente daCompanhia Cantareira c ViaçãoFluminense.

CINEMAORGULHO

(PRIDE AND PHEJUDICE - METRO - 1940)

Do romuijce de Jane Auttun "Prl-de and Préjudlcc", cum "sercen-piau" do fi.moso escritor .-U-loii.Huxley t Jane ílur/in, originou-sei.ise filmo dei Metro, niiorn repri-sudo. Sua primeira èlíblffio deu-seno primeiro semestre de 11)11. temlusido orando a afluência dn publico,e. de um modo geral, lauoravei oopinlüo da critico. /Inrecindnoiado, sobrcluclo por suo

NOTICIÁRIO"Pés Inquietos" (Juko Girl), daWarner Brothers, revela mais uma1 cela do grande talento artístico

ne Ann Slicridan, qüe é a Intérprc-te central. Os seus galãs neste filme

.-.o Ronald Heagan (o grande ntordc "Em Cada Coração um Pecado".,o Richard Wliorf. Estão aluda noelenco George Toblas, Alan Kale eDono Lockart.

TEATROJATME COSTA E SUA COMPANIIIA

ONDE ESTA'MINHA FAMÍLIA?

VIDA SOCIALImigração 3ELAS ARTES

No Glória, quo para _. clrcunstnn*- j ço, t»tudo e vontadecia pintou-se todo de novo, apre. arte difícil do palcòi nao \-,.,-n .-,>.senta Jayme Costa a*pcç.i de Weiss-1 fonriis Ri suas Justos3n.ll d Dóblcs adaptação do llao- critico visa iqul iHienn

A nnUsantto os factos quo aosnossos olhou se. patenteiam, estu-iumhi ou múltiplos o tlajorosas

[ problemas i/-> povo, não tu- podiiiítçücs. A | ,/(¦),>•(/¦• ,/,¦ reconhecei que gramhum incí.-n-1

gosta de claque,..JA que o teatro o a

da vida - segunde ¦acacíana - porque n

,.. niais imturalldode nos. inten*do que é Faye Emerson, a "dama mis- constituído agradável surpresa, n.io! vez de transíormá^los eisattrícn, e pelu orne. ria narrativa; ' Ir<*l<*,a que ntlrnvn como um autèn '

"Prlde and Prejudico" i valorizado

Quem é n Mulher Gangstor? FayeÇlo- j Emerson? Jullo Bishop? Certamente \ oet* <*"* vem d. estrear deve te

tjtttí, "" "' ' " — -' \ddse de. ratão assisto u êssç caleidera Duarte - Onde Ks Minha llvo. B . Companhia .1. Cosia n.io !,.„-,„- „„„!,.,,„, .-, Mi.ertn Whál*''""JI;i'' ':""1*' ,l<- ''I*».'»' Ue),, 00 ilclinlr-sii o mesmo e„„

rcprésciítaíAu j/fii nssa nova o imensa onda <íi1 velha lViisè\iml(imHtcs ito tüdns u.i nncioimlU5o emprestai [ilailea (iiirlmln: alemães) e,w- ri

Para os apreciadores de comediafina, gênero aqui escasso, onde emgeral imperam as pachuchadas, a |

cei inrlus,vitrine

i tico "gangíler". Dal seu desempe-; nlio ser notável em "Lady Gangs-ter", que certamente terá o titulo

somente por ser bem escrita e bem I ".'"sa de -oveis.,adaptada, como também — e ainda I Nada de n.TUmnçAmais — por encerrar pensamento, j que tiram tnd • o vu~ unâmtó! &$-£& moím ss: ___ t° t que rm,- r btars e ^ tm!\ tt^Leonord nestes illíl -llmM ¦-•••<•' de «er elevada ao es-1 RCÒttio co,n •> éP°ca ~ lamentável- os atorcu A naturalidade 6 a gran-

tíimbdn» pela bou conduto do "castposto sob o comando do liobcrtLconard. Foi,apreciável de ,. „,oll., „,.,. . ..moi onos. Hd dcsenvollura cm im.l

' "'",**t0* P°ls "W™ ela só aparece ! mente... racionadasia. ocasl6cs. em S"S2krS Ml"'" ""^ êum tanto de teatro /limado. O bri- —- *lngel9 ° llumano de um ho-lliunlismo do dldlooo, ponteado de

' :

"I!H-!lndo do.. Passado" e o filme | mem ,*Í-Ple« ° boln 1ue enriqueceuia rena mo

riqueza continua a amar o trabalho

cunvcnctonaijãnto hu.. am-

Ironia, salva muitai ,e ; ?n .Warner. dlrlüldo por D. Jtoss- * custa de multa luta. mas quo naou-iirlò. nrrn.,„,i„ r, " c ! Ifdermnn. que apresenta a lnleres-ouoiicio. arrastadas. O que, yiarim, Isr.nto Julic Bishop e Richard/ Tra-mala Intorossu, otualmcntc, ao ptí- j vis. No elenco estüo nlnda íackle.blico é a presença da dupla central 'C- Gleaáon, Frank Wllcox/e Rexconstituída por dois nomes '! Williamstuados: Laurencc

concei- jque hdOlluicr. u,., ,,„ „,

ZZ° moT T° "p"rrce cm i!w í."wSZI'??S»g.?SlS «SS.teias, mas aue vira i,ro.r„nn™-.,»„ i_^.~-i Kinpcloml. Conta com

e que apenas ambiciona as tranqul-Ias venturas do lar. B como a fa-mllla — deslumbrada com á súbitafortuna — náo concorda iom o velhoJosé (que * Jayme Costa num dosseus melhores papéis) descmola-se

dc pc-ícição da Arte

E' pena que nflo seja mais homogeneo o elenco; a falta dc homu ¦geneldudc dos elencos é aliás, umdos grandes problemas do loatronacional. O quo fai a Escola Dra-má tica?

Jayme Costa tem no entanto, aoseu lado, artistas que são bons c su-ceptlveis de aperfeiçoamento.

Heloísa Helena — no papel dc Ma-ria Rosa — possui graça, «ponta-nsldade, eleg-nola no jogo do cenae no traj;.r. e canta agrad-volmento

Arlindo Costü

¦nas qua virá proximamente , (Animal ivinguorn). i-onia comi - ¦— -1no jilme inyKí "Ilenru V", e Crccr ' 'eta famosos astros e ctrelas: a ° drama que acaba bem, como quase do VaiGanón, hoje com uma fama multo !Lri-"c!<- /Vnn sherldan. Alcxls Smith.] todos os dramas... do palco

TmllfesZZ "C

T? TWS "trÍS'

i ""-àní

SnLod°eCrke SíUfrfSSAmoos estão bem ocínptodos aos pa-riêlt que representam, com especla-lidade Latircnce. Em uolta dos dois' v™.--talco muito Interessante foiatores cltaios enconiram-sc alaun, í ZTt ^ ^SicK^n-^'™oons coadjuvantes, como Edniund | dlreeSo de Frederlck de Cordova.Giücnn, notnucl como sempre, Mel- Consta dos nomes de Dane Clark.vllle Cooper, multo exonerado e ri-

' 1rà"ey, Green>trr*et e Martha Vlc-

dfeulo, mas mesmo assim causando j como •¦e.trd-»?.^ ° "03eml,enhoboas oaraallifidos, c Edna illaj/ Oli-uer, já falecida e eicclcnte como

Dr; HOLLYWOODLadv Catlierlnn dc nurr. Alndn nol „„„ ,, ,„ ,.,-,. „,"cast" estdo Mar,, Boland, que rem-

' h^"^^^,?^^^^^

pre nos dcsapradoii, Jlnrslia fíunf.' "Welcomo Str.-ineer", filme em queAnn Ruther/ord, Maurcen 0'i'ulli-',p, r,Mnln n historia 'van, Heather Angcl, Frtcdaeott, Karen Uorley, F.dward Asíic- I

''.íuír''iim'clüe,<'à"ve\ho "" °""*' I de pap"e rico e Arlstolcles Pena

le*/, Bruce Lcsler e outro.-. 1 I.ionel Bnrrymoro serA fn.iqulladn,! um fll*.**o'o Indulgenle «liado a um"OroHlho", treduçáo mutilada de nnr*' P'reoer-'e an fe'ec!do nresl- i bom comjco. Oi demais personaüens

sam as fronteiras do Ura sil, art,nin '/Vem Promotlda,

Qur o Imlfjrontfí pndfí ser num'mis, preciosa fonte do retida,iodo mundo sabe e ndo t* Isto uuese dtscitte.,

lld port.m. aijueh rifou evnngéllco nue assim resn;

— "f\faiheus. primeiro ostrus..." /-; A neste ponto qu<t oçafoiçttttor de Sãõ Paulo vstd eom,1 razão» quando dis que ti misterassistir em primeira lugar oosnativos, para depois entòo acolherns rstivnoelrot.

Ora. velo menos aqui no filo,,i„,„, , „, ,, „„ scu elenco Iinifn aua a gente, saia A rua,aarfio, hoje, as ultimas representaç6ca da peça "O rnida'' -

Sylvii Patrícia

"O CRIME DA 5» AVENIDA"No Recreio, em vespei-. e na sessãonoturna, Itália Faus'.i

Ni) próximo dia 1de "O amigo do Li 16",

do Vougã.

na vez umá h|-resuh> Ié íi noite, I

3 cnm os |sc despe-

de um Jovem um» bonita cauçjo! n&o esta mauI de papae rico

¦ r. . 1 principal: ci (o ewi Copacabana,ia o» Ave- -a prèmtóre ' tl ''r a *l,,t)>',-s!t(-0 pouco nm-dc autoria r"'"*m'a ''* QUfí ei1ia nossa chiado

rM São Sebastião contém atual-meu te multo mais estrangeirasdo qac nacionais, flraçns a. essaInvasão — e a outras causastambthn — o vida tornou-se. mui-to mais difícil. horrivelmentemais cara a somos nns. os filhosda terra, os mais preindicadosI

Que venham sim, ós imlgran-tes; mns... quando não faltar pãoaus brasileiros,

1 O imigrante vem. lavrar o sota;No Ju.-.u Caetano - "Fogo no Pan- rem. lançar, a se.monto que germl-delro , com Dercy Gonçalves e eeu nar/i em nbiuulanti-s colheitas. K

s6csI da noite0.'" "' " "'" *'""

; ''".'«""¦• '¦'"•• os nossos liwrailo-

\i'cs imigrnm, pnr sua vez. para a

No Plmcnlx — VEra npreso", de J. Anouül" sitada, l''ije, cm vespora 1dois últimos espètAoiihquala **Os Coniodlànlcsuri" dò pubjlco,

Nn Serrador - "Cândida", do Ilor.I n;ud Shaw, hoje. nas duas sossfles

e.iiS vesperal, com Kotiiriihaarli-Ios.

•'••\,

Sn Glúrla "Onde rst.i minha IÇliliute., omle sa em-nnlra a lua-Ines- ¦ "."'jíll<'"s Que vai para uma pequena I nüo está máu no seu papel de filho í rn,ll"ia"' l'*™ J.iymo tiosla lldcran- I •.'->.. com a misiíiin."Idade do Interior a fim de subs-[ de Da-„, rir„ . „Ht.-i„i„. .,..-. . do °. CilM* hoje. em mais uma ves- .Vilo eme a lerra. "cm se plan-

| pera le nasduai-, sessões da noite, /oiiilo.r »nio ile; porque atura

\ nunca se mostro ingrata, Man dú"Pride and Prcjudlc»".

No Itiv.ilterpreta ) dn

li ò.sdus doínlngos';

foi produ- i !!'!n!,'l "0o^;'r"- "J,ln\.tl? P»rt|clPar deixam bastante a desejar, o querido por llunt Strombèr, 'atunlmen- \ ___%*%lam™. IntltSl-.S SBegln-- \mt^ niío "'S""1™ *™ c0"> esfor- I h"jc'-n

to afastado da Metro e as-ocfn<lo iljnlrt of the End".United Arllsls como produtor Inde- ! Spencer Traev e K"therine Hcp-pendente. Tecnicamente o /limo c I !i"rn .JrabalharSi. no filme "Sea ofper/cito. Tudo csÇi! bem ajustado.; ' para ° Mo'r°'notadamente a partlturi music.il dc I«erbert Stothart, bem lnt.rodu.Idn c ,, «"".'""ootl, SO (A. P.) — A ar-de bon quahdndc Os que ndo o ui- ««?

&%*™Z »<*^ Cp—}

ram ainda nno ricuciu perde-lo, des- ' no filme "Forcver Kmher" sofreude que sc traia dc uni /ilmc de ; uni colapso ontem cm plena filma-urtlor. j '-em tendo sido levada para sua re-sidcncla

"Chlca-nan", na In-1"leiicu D_a-Caí.-iir6Í |espetáculos hobltuáls |

RÁDIO

A. Mon-iz Vianna Miss Cummins {nl «tacada de ln-fluenza;

^¦^^v?S^Hr " 'v* "* v **

j!^_Wf_W_w__f__ -*1** *."...í-^H

í-ÜI B-iu/ m\\\\\\\

i ^__-*-. -A_\\_P_-_-_! , -1',SiSS_T^ '**'.*-*'li****""*r**-**W**#---i^f*t-ita,

%j____fjl C^uxKvvuA^. APRESENTA

WS Vila Rica•'•>

^!_4Si?ÍM^--_->k? 0-°NIA CLÁSSICA

AIT.A DE INGLÊS Vl.l.ORADIO DE LONDRES

«eucAbio Dí um passadoDtSlUMBEAN TE I

i.iii-íis rcmivis oo insii s. i. - lll lllllll lllllll*. u . Iii || uniu

TRUMAN APELA PARA 0 DES*PERTAR DO ESPIRITO NA

COMUNHÃO MUNDIALColumbuj, Ohio (SIH) — o pre-,sidente Truman, advertindo que "as - mo avançaria bastante no sentidoforças do egoísmo, da cobiça e da | de criar programas sanitários, de

dos princípios doa "Mandamentos deOuro" aos problemas Internos tor-naria desnecessária uma Let de Nor-mas de Justo Emprego, atenuaria apressSo do Congresso para por ter-mo ú I-ei do Controle de Preços creter os salários mínimos, bem co-

Natural da Inglaterra, — Stokport— Condado, de Cheshlre é o anl-versarlante descendente do famílialigada ás lides ferroviárias desde ásprimeiras iniciativas, tendo seusantecedentes ocupado altos cargosnas administrações dc estradas deíerro inglesas.

Começou o Srr. Neele a sua car-reira na Argentina, em 1014, noDepartamento do Tráfego da E. F.Central Argentina,

Depois de servir sua pátria napilmelra grande guerra, cursou to-dos os cargos d03 setores de Trá-íe-;o, e Transportes, servindo deAjudante Inspetor, Chefe de DIs-trito, Chefe Geral de Movimento eTraç.lo, até alcançar, em 1924, ocargo de Superintendente do Trá-íe_o.

Em 1023 até 1926, na Argontlna,participou noa estudos e execuçãode diversos projetos de grande al-cance, Incluindo a Inauguração docisterna seletivo para o controle domovimento de trens em toda a ré-de, a ampliação de pateos de ma-riobras mecanizadas e a eletrifica-tão das linhas suburbanas.

Possuidor de diploma do Instltu-to de Transporte da Inglaterra, foiconvidado em Março de 1926 parao cargo de Sub-Gerente da E. F.Central do Unigual. lugar, queorupou até princípios de 1930, épo-ca em que vetu para o Brasil paraocupar o elevado posto de Sub-Ge-rente da Leopoldina onde cm Ju-lho de 1936, foi nomeado por Lon-dres, Diretor-Gerente da Estrada eDlretor-Presldente da CompanhiaCantareira e Viação Fluminense.

Na data de amanhã o Snr. Neeleque possui elevado circulo de rela-ções não .6 no? meios ferroviários,lnarltlm-s, sociais e de reconhecidoprestigio no. selo da colônia Ingle-ea, terá ocasião, mais uma vez, dete-temunhar o elevado apreço emçue é tido pelos seus auxlllares e anossa melhor sociedade.

CUSTAS NA JUSTIÇA DOTRABALHO

Conforme adiantamos, foi publica-da a nova tabela de custas na Jus-tlça do Trabalho. Serão divididasentre o juiz, o promotor publico oescrivão e aos demais se-vldores,exceto o distribuidor, quando tive-lem funcionando no feito "prorata".

intolerância estão novamente emação", dirigiu um apôlo para odespertar moral e espiritual na vi-

da dos cidadãos e na comunhãomundial".

O primeiro mandatário dos |sta-dos Unidos, fazendo uso da palavrarecentemente no Concilio Federaldas Igrejas de Cristo da America,nesta cidade, declarou que "se aedeseja que o mundo sobreviva, o gl-fíantesco poder que o homem con-qulstou «través da energia atômica,deve ser equiparado por uma firme*za espiritual do maior magnitude"."Toda a humanidade", disse o te-nhor Truman, "encontra-se agora nolimiar da destruição — ou então ásportas da maior era da Historia. So-mente um elevado código moral po-derá dominar esta nova força dodo universo, e desenvolvè-la para obem comum.

"Quando os sábios c clcriilstas, osfilósofos e estadistas tiverem com-pletado seus estudos sobre a ener-gla atômica", acrescentou, "tão so-mente uma solução restará — asubstituição do regime da força peloregime da decência, da razão c dafraternidade no governo do ho-mem."

O presidente Truman expressou acrença de que o problema "queagora parece ser tão difícil em bre-ve desaparecerá", ee os homens e flsnaçSes aqulecerem em "viver pelospreceitos dos profetas antigos e pe-los ensinamentos do Sermão doMonte".

Conclamando as Instituições pro-testantes. católicas e israelitas dopais a liderarem o movimento emprol do despertar moral e espiritual— uma necessidade que, disse, dizrespeito particularmente a mocidadede hoje, que se tornará a classe go-vernante de amanha — o preslden-te Truman prosseguiu, enumerandoos seguintes pontos:-"A Juventude desta geração "ane-Ia pelo reerguimento moral" a fim &uerrai consiste em um novo tipode combater a crescente dellnquên-, tle sab;l0 1ue auxiliará considera-cia Juvenil que sempre vem na es- j velmentc as donas de casa a de-teira da guerra. Os pais c os tem- n*3'3 limpadores em seua afazerespios de Deus são responsáveis pelo diários. O novo produto está acn-tarefa de "ajudar os jovens a seguir | do lançado no mercado por várlaa

habitações, educação e assistênciasocial, maia avançada."Tanto entre os homens como en-.tre as nações — nada contribuirámais para manter a paz no mundoque a aplicação rigorosa dos princi-pios da nossa antiga relli*lão", disseo presidente, acrescentando:

A ' "essência da religião" foi Ins-crlta entre os princípios da Cartadas Nações Unidas. Os Estados Uni-dos, dl?se, desejam apoiar defen-der, expandir e aperfeiçoar a Car-ta. confiante em cue as outras Na-ções Unidas desejam fazer o mes-mo.

Em face da desesperada carênciamundial de alimentos, Truman ape-loú para que os norte-americanos"provem a sua fé e a sua crençanos ensinamentos de Deus, desêm-penhando o seu papel na tarefa desalvar milhões de famintos na Eu-ropa, Ásia e África.

Finallsando, o presidente decla-rou:"Vivemos num pais como os Es*tados Unidos porque possuímos umaté ardente, c não porque 03 nossosantepassados partissem de um de-terminado porto. Possuímos o nossopais graças á nossa aspiração co-nium de liberdade e to nosso pro-poslto decidido de conquistar, paranós mesmos e para os nossos filhos,uma vida mais prospera . coerentecom os nossos mais elevados Ideais.

"Que nos determinemos a prosse-gulr a marcha possuídos dessa mes-mo espirito — de tolerância'» com-precnsãp para com todos os homenso todas as nações — um espirito dereligião e de unidade religiosa."ad-oç

NOVO TIPO DE SABÃOIVashlnoton, (S. I. H.) — Um

dos mais práticos Itens e de amplaaplicação desenvolvido em ultima

pela sendo do dever".As 250.000 Igrejas e sinagogas dos

Estados Unidos, disso, podem con-correr para atenuar a critica es-cassez nacional do alojamentos,franqueando suas dependências va-gas aos ex-combatentes. O presl-dente Truman declarou tambemque o governo lançará mão de to-

firmas norte-americanas de subs-tanclas químicas. Basicamente, tra-ta-se de um sintético químico or-ganlco que se assemelha ao sabãoe age como o sabão, mas com re-sultadds mais completos • eíid-entes.

Um sabão comum limpa os ob-jetos devido á sua propriedade em

dos os seus recursos para o constru- j fu-rmar uma emulsão com lmpureção de moradias a preços rnôdlcos. | za5 e gordura, e reúne pequenasde vez que "o bem estar espiritual i partículas, conservando-as em sus-do nosso povo amanhã dependerá dr-1 pensão a fim de que possam serespécie de vida familiar que a na- ' eliminadas. Mas, íhfellzment-, oção desfruta hoje". sabão ordinário possui tambem a

Truman frisou aue a aplicação i propriedade de se combinar com t

A Rádio Roquete Pinto, estáçauPHA-5, da Prefeitura do Di antoFederal, vai retrnhsmltír, ás terçasfeiras — repetindo-as no dia su-¦.'ulnte — as nulas do Idioma Inglêsdivulgadas pela Britlsh BroadcastlriíjCorporation, de Londres, no scu•)rn-*roina dirigido para o Brasil,As referidas aulas, ministradas pelo método prático e racional, esta-r.lo -o ar das 10,05 lioras ás* l!l 15horas (Hora do Rio), nas freqüênciasde 11.820 qulloclclós e 25.38 metros;3.«15 qullociclos e 30.26 metros: <•7.120 quilociclos o 42.13 metros.

A primeira será rotfansmltlda nooréxlmo dia 2. terça-feira, tendo re-¦•ctição no dia 3, á mesma hora: Omaterial necessário oo:í estudantesdesse curso de lmilíis, poderá ser enemitrado. no estúdio da "Iládlo Ro-quctte Pinto", á Avenida Almlr,*. -toBarroso, (11-12» andar, sala 1 ¦•ZS,

UOS 1'HOGKAMASOE HOJE

Raquete Pinto: 10,00 — Irradia-ção diretamente do Teatro Munlcl-pai do concerto do Serviço de Cul-tura e Recreação Popular: 13,00 —3° programa da série "A história dasgrandes orquestras" com a òrques-tra "Pops" de Boston sob a dlre-ção de Arlhur Fldler: pecas de Ipo-litov Ivanow, Danças da Golanta, deVoltai) ICodaly 'e

a Ouvorture de«lenzl. de Wagner; .14.00 — Cenaslíricas com 3 trechos da ópera "Mn-non" de Msssenct: cena dc r.mnr d.i1° ato, cena de SMiH-SulpIce cio 3"ato e cena final •':> ópera; 14,45 —Concerto n. 4, de Ràchmàhlnofi 15.30Programa Rodolfo Josrttl; 10,00Obras primas da literatura fontede Insnirr.;--! musical: Peleas e Me-llssande. musica lncldental de Fau-ré, Insdrada na obra de Mncter-linck; 17.00 - Seleção do peças fa-mosas; 18.00 — Ave M-irla - Co-mentârlo; 18.05 — Homens do 1ázzRlchodd Rcdeers e Lorenzo Ha-ret: 18,40 — Seleção de op-elns*19,00 — Tesoudo dn vitória, romdiscos V; 19,30 — Musica nos EE I

visco ou o mnr-néslo encontrado naágua tórva, formando um sal In-solúvel que permanece como resi-duo, ou comumente falando, comoo familiar anel esruro das banhei-ras o pias.

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outro lado, entra cm combinaçãocem esses minerais, formando umasoluçío solúvel, evitando assim oanel de Impurezas.

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UU.; 2000 - Musica continental.musico fúlriórlcn d.v; Américas; 20 30- ilít Parado; 21 nu — Programa demusicas brasileiro'.; 21,30 — A dnn-ça e a musica: 2:'.(ni - Valsas Ce to-di o inundo; 22.30 -- Rétransmlssfloda Çanadlan Broádcást|«fi Corporo-Mon; 23,00 - Encerramento;

lul modo ns taxas c 08 viil ím-postos ati nreccrniti c dificultarama rido rural, que os nossos cam-nas, est cs imensos campos tão ge-ncrosos, produtores dc riquezastantas, vão ficando abandonadaspor aqueles que neles nascerem,'tquclcH que por direito de, vaca.têm direito .roí seus lienefielm;!

Os imigrantes nào são nnalfa-betas; grande, superioridade, st.-bre as nossos cumpônío* que, namaioria, o são. Os iniigrn >*strazem noções praticas dr ?iij c-ne., saúde e alimentação, qiicaqui fainats tofttm enslnadatf nem,muito menos, aplicadas.

As nu Diiirt"s terras S' rão rnMinistério dn EUucaçãc): 12.011 - tniiurs ao eslrnnnelro; os fillaia

ii.r„nn.ra "1 -?-<l,a (í'. I-°*C "u "¦"¦* ''" ''¦'*'''* '(«"•'Jo cnm o CJttO so-los anos ; 12.1.J Musica nara al '•-„..

moco: i2.:*o - Londres informa !"""•••— RetransmlssíSo rio 1.» notlclÀno "a? vn ,,°'" ãondo aa estran-da BBC, para u llrasil; 13.00 - "A ; .'."'Irei, tlolela aluda o sangue do

t Assim" - Textú e exe* hc/iro escravo,,,Malirlló Lyra; | Imltirnriin, sim; mas antes ilis-

to. nacionalizarão-/3 o que íí preciso vão esque-

10,30 — Atendendo «ns ouvintes '-

! ''-'r' nesta hora atniln lilo .iniiilnintão confusa nlnda. i* qitf r> lira-

.íii/rri e exclusiva*

Muicuç.lo do pianista17,nn - iiorn Certa - Transmissãodn óper-i "Andréa Chcnier" de IOlordano; 10,00 - Musica variada: I

Ati:ndondo ans ouvintes —<|a pnrtc); 20.30 - Em resoo.ila nsua carta.,.; 20,3.1 - Atendendo aos sil pertenciouvintes - (2» parlei; 21.30 — No-ia musical; 21.35 — Atendendo nur,ouvintes - (3"- pnrtc); 23.00 - Ho-ra eerl.i e encerramento,

Itldlo riiniio: Variedades npresenlaudo: (11.00) — Atrações, enm JoãoPelra de Barras, Irmãs Mcclina, ("ii-hei to Mllfonl, orquestra do gultár-ns, Os Tocantins, Diva Helena, Trio'*Uis Camncslnos" c Irmãs Medln.i; „ ..,.,, ,,,,,„12.05 - Um swing psra voei: 12.10 ° Th" OASTO— Uma vnls.i p.-ira o reu hom ;*nrto;12,15 — .Musica c perfume; I2.au — P <•*-" clntlla, o ar trctcala,Pense rónicln; 13.00 — Progroma da1'/»""'''' te pile." n cuntor;

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Para o álbum de Mlle.

vovqzlnha: 13,30 - Colsrs nossascom Ericsson M.-irlha. Os Tupini-qulns, Irmãs Mrclih.i, r.llherlo Mll-fonl e os Tocantins*. 14,09 - Astrosdo futuro: * ti — Rabo de . 11c-le, com eis PetiuVnhs r". Barulho.•->-,.*..,., M-jFthn. Os Tuplnlquitís;v-di ii-,.- „ 0 waiiyin Brasil; 1.1,00r*.*!»!.'---. ••,,!-, .,...,11,.,..ir, 0 |0;.nFhi-**-*i-**E- x V.isr-i. Comcntáiiocde Alhcrtn Mendes » Informativonehi Hepmler E-n, - vy Klelmnn;17,'.ll — Tarde ri.-inr.-int-, animadanor Luiz de Cnrvãlhn; 10,30 — Do-mlncn esportivo: eom CneUnnn Ne-tn. Alberto Mendes e I«vv Klelm.in?ooo - o r-imlnho dn Fama, anl-madò por n-lor/ws Caminha; 21,00— I,ío d- Holand-i: 21,15 — n-julSurirrz: ?1 30 — D|lú Meio; 21 -15 —Alci-l-s r:'"-r.-irdl: }".M — O ninhono ar; 22.05 — Ultima hom espor-tlvrj 22,10 - Final,

fíí'í o venta se cataparn não te perturbar,

Mouro Rego

— O homem infeliz nàn querver n felicidade de ninguém, fla coniple.ro tlu inferioridade. f<:o egoísmo, K o egoísmo é oeixo dn terra.

OT1ION COSTA - A inquieta-cão moderna

de maneira tão delicada que pôdesei ulllizndo na remoção de óleodo corpu de marinheiros torpedeu-dos no mar, sem qualquer dann áuelo ou aos ferimentos por estesrecebidos.

NATAUCIOS

Vor. anon ontem n. írnlioritíi Im-hei, (ilha do Hr. SebastlSo Sylves-tre e de d, Marln -Suntos fc>jlv.!i*i-tru. A anlvéríiarluntfl oforeceu a.-.auas ii:ni:;;iH uma mesa do drtceu.

I — Keateja hojo neu nogundo ani*yoráarlo o menino Bv.-iinlro, filhoÜo sr. Oiiwalilu Ki-z.Miiiii Machado,{funcionário ila Caixa Heunoinica. o

l.ilu Bra. f-nrina do Oliveira Mnilin-ido. (U 20 1'.iii)| — |-.*i7i-in niiDfi hoje: sr, Mario

Alem destas vantaíens. o orisl-i1'" Paulit;d. Ilalblnn Travassos cieum sabão molho os tecidos mnls cil- 1 •''••rla * Br* Salvador Mtinhox; rr.cazménte; aspalhando-to com facill- \_X'l"

^^ * "' Ad""° N"nC"dade sobre as superfícies n.io po-1 — Kazem anoH amanhil: o Jovem1 Arlhur Luiz, filho do coronel Ar-

.thur cio Ale.-intnra.; o sr. Uahrl.lrosas, deixando unia película, que

seca rapidamente. Para a lava-jcmdt pintos dispensa o emprego detoalhas, íncilltando ainda mande-mente as donas de casa na tarefode lavar tapetes, roupas e limparn.óvcls.

l.fi.lOHdelroü,

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o nr. J.oftò liaptlatu ilt-—®—

A beleza é obrigação

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A mulher tem obrlRaçíío do uerbonita. Hoje om dia aó é feia quemquer. K«sa e a verdade. Os cremesprotetores -.ura a pelo to apertei-yóam dia a dia.

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Transcorre hoje o aniversário domenino Paulo Itoberto filho do ar.Inácio José- Pereira e d. Zllda deSou.a Pereira. Os pais de PauloItoberto mandam rezar missa deação de Braças, ás 8 horas, na Ma-triz do N. S. do Uomflm. A' tar-de, Paulo Itoberto oferece um lunchaoa seus companheiros, cm casa deseua tios Gregorlo Machado.

HOMENAGENS

Por motivo de mia designaçãopara chefe do gabinete da diretoriada Noroeste do lirasil, os amigos ocolegas do dr. Djalma S. do Ma-tos, oferecem-lhe, hoje, ás 20 ho-ras, um jantar, sendo convidado dehonra o coronel Josó do Lima Fl-guelrcid-j. diretor da Noroeste.

vio chefe do Br.rviço de Imprensado Catete — Amigos e admiradoresdo sr. José Vitorino do Lima, che-Co do Serviço de Imprensa da Pre-sldencla da Republica, homenagea-ram-no com um jantar, ontem, norestaurante da "Casa do Estudan-te do Brasil1''. Saudando o home-nagtiado, usaram da palavra diver-soh oradores.' Encerrando a solenl-dade, falou o professor Oscar Fon-tenels, que se seguiu ao agradeci-mento do sr. Vitorino de Lima.

[ii-pãsição Kiistai-ffio Wanitcrleu- Depois df ninrinliM, an It| hora;-m H-ninAn '1" lilivu de Anrs e (lfi-los, 1:-i-inruio rViiinlerti'.v Ihnugü'.irá st 1:1 i-x*posl_;i.o do ipiiidroc, on-

lp li'. paiwauõiiH, mar'nhn*-, (níórliV-fa fífiiirn, eV.rmturtíJ.;! mnrtn*. Oiiaiin' iii- uri.- í* tinírnóinaflo portua rnm!nf*iln do fnínllln.*» pTiiam-•insiu.-is, 0111 vlata' «Iii mnlnrln ilhs¦uailrny pér ,\,* "nvttlvni" de Per*•amhiHM.

I'.'.r,iin.si-,!» Orlaviln Terue - Hon lll do nlirll, :'i 111:1 Sl.iiirir.i'íimiiris 11.» 10 ,o pintor OrlandoPeru.! fora. unjii ox|ws1qAó de teuh'tltlinos miadrotí,•JÜNffRFNcT/is

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.17 do corrente, d. Latim Pompetide Suiiza lirnall, filha do Ctileciduengunhúlro Mildebrumlo l'ohijieü diiSouza Uranil o Irmfi fio engünhutroCaio Pompeu do Boiizn Brasil, uU-f6 dn gabinote do diretor da Cen-trai do Itra-dl. As 10 horas do diaI de abril, quinta-Telm próxima* nuitlttir-mrtr da liíreja HIlo Franciscode Paula, serA cel obrado mlsuft do7.« dln.

Rm Buenos Aír<!**, onde ne en-contrnva dosdo Janeiro, faleceu o<lr. Kmllli) Torolc, pul do o.nÈ.nll.l-rn Aloxnmlru Torolc, rnsiiilo mui anuimica clru. (.'Iara Tornk, « dn on-¦•n.ili-liro Lnillüliui E. Torolc. caaii-t!n com a èncrltora «rft. Violeta dt*Alcântara Carrolrn Torolc. Tondovindo no Rranll. com mm e-ipoaii,d. Ilolenn Torolc. cim 103'.l. pnrn vl-iiltnr hciib filho», nipil fixou rrsl-dencla, sendo extromámonte afol-coado ao housò palo:. Advogado,uxercoii após a ffuorrn pansnda, n:iTriinsilv-inln. do ondo era natural.funQíips do relevo,

Falocwi ontem o sr. Nolnon(*arlo*i do Mcln o Souza. uniulvlRtalo Anjulvo Nacional.

M/S5/ÍS

Por alma do dr. Rodolfo JosetÜiBssrá rezuda mlsBu, amanhfl, Ak lt),;,0horiiR, rut Igreja da Candelária.

Augusta Guimarães — Terça*feira próxima, As D horas, oa fl-lhou, notou e bisnetos do grande jor-nalifita bahlano Augusto (!ulmar;lt;»,para comemorarem o ccníen.inoile nou tiatolnionto, mnndarAo reiüirmlsfn mi Matrln do -à.io Joflo Ba-tiaia da Lagoa.

Kor.l rozndn. hoje, As II ho-rus, no atttir-môr da Igreja de Btin-to Anlonio dos Pohreo, mif^a:i de 7.°dia polo passamento du sra'. l-'»i i'.idu Jesua Cabral, próuenltorfl do er,Antônio AliRUHto do Almeida; nc-i;ocinti'í* flüüta pra(;a.

Ser fio rezada h amnnhft. m!^-sas por alma de! Clara Aquino doNnaclniiinto Sllvn, Ai 10 linrní--, nali;-i-|n do S. Fnincln'0 dc l'nul:i :Kdllli Tliun, íi II horas, na Igre-ja da Candelária,

NOTAS HISTÓRICAS

-KOftf fíOítJ

TERMASCOPACABAVA PALACE

Av. S. 8^ Copacabana 3Z7, lei. -I7-O02U ttamal termaa. Dlarla-mentir dai 7 is 14 e das 16 áa 21 noras. AS VOSSAS OHUENS. Du-clu, - Ducha-masiacem (sous I eau). Banho sulluroso. Banho dcespuma Banho Turco (Vapor) (nlur umldo). Banho ar quente (ca-lor síco) banho de lama. Banho cl*. Iui. Aero-banho Massagem seca..iiassagon. Vibratória. Inalação. I avasem Intestinal sub-aquátlca.

FL0RIAN0 EM CAMBUQUIRA"Suando Florlano deixou o go

verno da Republica, macllonto oiiunballdo. era jsotnente a earlcatu-.a tr.lRIen daquele Indômito rap.-i-iacaünclado que, na Escola deGuerra, sobrepujava os ádversarlusde competíçfles atléticas/ Ganharaum inBrcsso na História: - o Ma-rcchal de Forro. Mns perdera a vi-da, que antes rcbrllhava em elorfiesdo energia e agora crepltava, bm-xoleante, prcslc3 a apngar-co. !

Cambuqulra rc.-ill.nu o mllatfrcde fjrolonjírt-la. Por prescrição mé-dica .interrompeu Florlano a tem*porada de veraneio na fazendoSanta Rita, em Bica.s, dc nroprle-dade do deputado flumlnensrFrancisco Santiago Gonçalvei daSilvo. Com tfida n família, trani-portou-se para Cambuqulra, a Me-ca da esperança, então modestologarejo.

Viagem difícil, como .nlnda ho)co 6. em virtude de causa.*; mlste-rlosas, que todos apontam e nin-guém remove. Difícil, porém ame-nIrada pelas consolações de ordemmoral e cívica, cruo o grande »a-crKIcado ia recebendo durante c,percurso. Em tflda parte, mnnlfes-taçVtes. A diretoria das comnanhla*ferroviárias oferecia comboios es-peclala ao homem que já nflo tf-nha parcela de responsabilidade naaámlnistraçáo.

NSo destoou do coro de louvoresa populacSo carinhosa de Cambu-qulra. Florlano pfls o pé no esta-çüo por entre palmas, vivas e fo-f-uotes, recebendo oi cumprlmcn-tos dc boas-vindas formulados porIntermédio da comlssiio de recep-i-flo: srs. Carloa Berllinut, .Inflo Go.mes da Rocha Asevedo, FranciscoFerreira Rodrigues. Artur Montei-rn dc Queiroz e Cláudio da SilvaLemes.

Instalou-se Florlano cerca dc cln-ib meses 1iUma casa, já demolidaque ficava próximo â futura re-«Idéncla oficial dos prefeito,. A viude comunicação entre essa casa eas fontes estendla-se no plnno, qua-se em linha reta, Chnma-se nojrAvenida Marechal Florlano e estásendo alargada para IR metros poliPrefeitura. Por ola vagarosamentetransitou, vários meses, apoiado tsbengala, o enfermo que tudo fize-ra para salvar a saúde cívica dopais. Sempre lhano e acessível.conversava com a gente da terrnno tom amistoso de Igual paraIgual, êle que subira de soldndnrizo á Presidência da Republica,sem perder a lealdade para comas suas próprias origens.

Esgotado, sentava-se freqüente-mente. E na palestra singela, n_<.raro pontllhada pelas recordaçõesda caserna, principalmente da guer-ra do Paraguai, deixava-te ficarpor longo tempo, a repetir os ges-tos habituais de coflar a "mosca'ou de cortar ímaglnarlamente coma mfio direita a palma da máo cs-querda.

Sobre-Avcntes desses amáveis con-tactos guardaram no coraçio remihlscénclas de palestra, onde se vi.lumbram traços da psicologia dtMarechal de iferro. O proprietári-de barbcarla, Santos Gardoni. o capltão Santinho, da Guarda Naclonafalecido cm fevereiro deste ano.eontou-nos que ao fazer a barba dcFlorlano, com a tagarelice tradlcionai dos flgaros (á tagarelice nüdse referiu êle, mas acrescento-oeu), comentara dcslumbradament--a sorte de scu freguês, DÒr haveichegado ás cuimlnanclas do go-vérno.

Ao que Florlano redargulu.— Nfio confie nas aparências...Sorte? Mesmo depois de haver

deixado a presidência, rentla-scFlorlano preso a ela pelo cord-oumbilical da política. Até suascartas Intimas serviam de oasto áexploração. Durante seu governo,procurara impedir a candidatura dt-membros da familia Peixoto a cai-gos eletivos. Entenderam os ad-versârlos que nenhum Peixoto po-derla Jamais .ser candidato .. Foinecessário que Florlano enviasse dc*Cambuqulra a Artur Peixoto, seucunhado, candidato a deputado le-deral por Alagoas, esla carta mo-delar, espelho dc uma consciênciahonesta:

"12 de maio dc 1893 — Artur -Tenho presente sua carta de 4 docorrente. Estou certo do que mediz, respeito á revolta da policiade nossa terr-i — Jacto absoluta-

mente criminoso e que jamnisaprovarei, .lá disse ao BarSo quepor ora nilo posso intervir na po-lillca de Alagoas.

Fiquem certos de aue tenho meconservado propositalmente alheioaos negócios nolitteos.

Minha carta Vol escrita na Intlml-dade e com a Vranaueza do costu-me: teve por flf» dizer que. le eracorta a noticia da reaçfio e a Inlí-r-ventao no pleltoVeleltoral, nfio po-cila nnrovnr tal procedimento, pnr-qüe iim doa Inteiwfisados era n^uiiaronte. Nadn m-ils. nada mem s.Ouonto ao meio dA cabala no con-gresso no icntldn tio seu n.io ro-conhecimento; apenan digo lhe quasou Inrapn. de tnl Wllania Nuiiraescrevi, nom falei tun lal assunto

o Congresso, l^m \llberdade pie-na, proceder., nu resolverá comoentender, Sempre o cunhado ob.°F. Peixoto,"

Hoa norma, nnra qualquer lugare época. .

Lirrrlrnmentn .melhor ú~ seiís ln-rftmodos, seguiu Floriano eom afamilia nnra a estação de Divisa(agora Florlano), a ultimar a eon-"valcscehc/.i, Pnrilu. ile Cnmbunuir- .a 5 do lunlin do 1355. Nis c-ln-çfles novos tribunais de homem-íTcni popular. Obrigavam o trem arvirar. postando-se na linha migo-tes' de manifestantes. E lá vinhamos Infalíveis discursos,

Nfio houve horário, pois pnra avlagom do Mãreenal do Fcr;o,Alndn hoje nüo há. Mesmo semmanifestações.

noni-nT') aíacéc.o

pnnn' seu banho.ífrMürt.j|

tl^i. ¦¦ ¦¦¦-'/;.li,\\\-K®

ROÍEGE E BRONZnai

0 EMPREGO NA PAZ DE CLUBESDE TEMPO DE GUERRA

Londres, (B. N, S.) - Duranfoa guerra, o governo britânico criou,ás auas ptóprlas expensas, uma ca-dela de dubes 'uciais e recreativo.através dn Grã-Bretanha, os quaisa- destinavam principalmente *trabalhadores de guerra afastado,du seus lares. O equipamento amobiliário desses clubes, assim co-mo Inúmeras outras facilidadespnra seu bom funcionamento, foramtambem cedidos pelo governo. Aro-ra o Ministério da Educação ánun-ci? que esses clubes, como todo oequipamento e mobiliário, serãocedidos ás auto. idades locais paraservirem de centrei de recreneS,-.df comunidade. Tais centros cons-tltuum um aspecto notável dos pia-nos de reconstrução das áreas ur-bona3 da Grã-Brotanha.

Há quinze rnesen passado», o Ml-nlstérlo da EdueaçDo publicou úmrelatório frizando a urgente ne-cessidade contida em todos os pia-nos de reconstrução, de serem or-g-inizndos. por intermédio das co-munidades, centros adequados ondoos.grupoi. principalmente os menosfavorecidos, pudessem aproveitarju.t horas de lazer. Os clubes* detrabalhadores dn guerra, agora ofe-recldos pelo governo, ficarSo aoalcance dos lares dos trabalhadorese contrlbuiráo para * realizaçãodo Ideai da comunidade..

Dir.OTü'.-

Tí.' PAULO ríLil"O

tlcdãvâp c Òíiclmi! • Av. Còmcs Freire, 01/03

vj*M O 1Qa

¦sa 'SSjP *j r***]iii:in'or.-Gh'i:i'::."i'K

1,1 A II I O AL V E íi •

Administração — Av. Gonies Freire, Cl o.1

• K;:i3AT(;it(.",i;:ri;

C O S T A i; E (J d

©S JuÉSgtl

IMO DE JANEIRO, DOMINGO, :il DÉ MARÇO ÜE 1940

A ii o X I.V

K. I5.7C9

í?m ú «It* IU.D.N.A QUESTÃO DAS BASES

H*S!

"KM l?ÀCK'l)Ò SISTEMA KLKiTOltAL VKIKNTI'',. A NU-LIDADE !)!¦: PLENO DlíiKÍTO NAO PODE UlilXÀR DK.SKR PRONUNCIADA", DIZ Ò ADVOGADO ADAUTO LU-CIO CARDOSO — NAO ESTA! EM .IÔGÒ O INTERESSE

DAS PESSOAS. MAS A IIESFEITABILIDADÉDA ORDEM JURÍDICA

Prosseguiiidü em nussti "cn-

quéte" entre os jiiristns br-isi-loiros sobre os flliultlinpntus dorecurso cia U.D.N., do tiiuiln-cão dos votos dados no sr. Ge-Uilio Vargas, ouvimos onlem oadvogado Admito Lueio Cai--doso.

Respondendo íi nnssri primei-ra pergunta! relulivnmenle íisituação dos ciiiidldntus que íi-gui-pni cm dois purlldos, semcj ie h sun inserivro lonhn si.ln I dispositivorequerida por limbos, em poli- ! siomintès ;e;Jo conjunta, lissini se muni-tostou aquele conhecido cinisl-dieo, referindo-se no recursoencaminhado au Tribunal Su-perior Eleitoral:

— "Quem conhece n legisla-cão eleitoral hão pode ler duvi-ria acerca do desenlace do caso |do chamado Pnrlirlo Trab.-ilhis-Ia Brasileiro, pendente de jul-gamento tln Tribunal SuperiorEleitoral; O artigo 42 dn LeiEleitoral estabelece quo nno 6permitido nu cnndidato figurarom mais de umn legenda, senãoquando isso lor requerido purdois ou mnis partidos, em peli-ção conjunta".

ri di cos sobre que versa c nsciinveniencins sociais que n di-taram, elti sc Inclua dentre , as"leges

perfectuo", cujii siincfiuc a própria utilidade do ato que¦S- "Quais

os euusequcncins '"V"1'1 ,(l'¦'l""l'ndns.dessa utilidade?

— "As conseqüências de umadeelsão nmilnlórin do registrodus cundidatofj do P.T.B. ren-lizuclo com

'Iransgressãõ do

lofr.il são¦:lu altura do pro-

cesso eleitoral, quando muitoscandidatos sc acham diplomn-dus e exercem o niniulalo queobtiveram desrespeitando nclara e absoluta proibição dalei.

Declarações do sr. João Nevesda Fontoura

A propósito da questão dasI bases, o sr. João Neves dn Fon-

j toura, ministro do Exterior, le-vo ensejo de fazer as seguintesdeclarações:

"E' necessário acabar, de umavez para som-ii-e, com a expio-ração politica em torno da uti-lização das nossas bases mari-Umas c aéreas por parte dos Es-tados Unidos ou dc qualqueroutra das nações que fizeram aguerra no Eixo. ! meiro. dc um.

Os americanos ja devolveram ' lrl(|o h|

algumas dessas bases e as ou- (]„sU„.lcl(,Iras nao tardarão a ser total

igará o Brasil á EuropaChegou o "Constelation", estabe-

!.-2cesiá© nm "rscortí" entveNova York e Rio

Faclo auspicioso parn a nvlaviiudlri, cin Nova York, fia 20.15 tlc an-comercial brasileira, que vem te , tc-onlem, escalou na Guiana IiiRle-afirmando nu lerreno da comnetieiio i sa, dc onde partiu ás 7.IM de on-aérea Internacional, foi a chegada, ! lein. aqui checando ás 11.10- Esta-onlem á tardo, do l.uekoed Cons- j beleceu. assim, o record de IS horaa

íclInHuti, atualmente u ni.-nor e mais c 55 minutos para a llR.'n.'ão aérearápido avião do mundo. É o pri- j Noyii Vork-Rio

série de quatro* nd

A UNIÀ0 DEMOCRÁTICA AFROBRASILEIRA NA SEDE DA

U. D. N.

ján&deusé

Se até agora não o foram éporque ainda não possuímos oselementos técnicos necessáriosá boa conservação das pistas.

j Mus essa dificuldade mesma

Inipres- ést» jf"1:;

removida. 'O Brasil cultiva o espirito de

cooperação pan-americana nomnis alto grau, mas dentro -de

seu território só pode flutuaruniu bandeira — a nossa"'.

A NUI.IDADE DKVIO SE ES-TENDEU A TODAS AS CIR-

o uNscm <:õ es ei ,e i to-RAIS

DR. AUGUSTO LINHARES

"LEGES PERFECTAE", ASANÇÃO E' A NULIDADE DO

ATO QUE AS VIOLA

A propósito dn nnlurezu da

Mua em face do'sistema elei-toral vigente — prossegue o sr.Ãdiiiito Lúcio Cardoso —- essanulidadõ cio picho direito nãopode deixar de ser pronunciadac estendida cr-o/Jicio n Iodas ns Icirounscriçüos eleitorais em quea mesma ilegalidade se tenhaverificado.

Num caso judiciário em queo mnis imperioso interesse pos-lo em íóro náo é o dns pessoas,mus o da respeitabilidade lia

Lei Eleitoral, teceu em seguida ordem juridica em que se ali-o sr. Adauélo Lúcio Cardosoalgumas considerações, dizen-do:

— "Lei de ordem pública,dentre as que mais o forem,dada a natureza dos factos ju-

cerca o Poder Constituinte, oTribunal Superior Eleitoralconstituído de juizes dn mnisalta dignidade, lucidez e cultu-ra saberá encontrar o caminhoacertado".

A CRUZADA PELA DEMO*CRACIA

fala o Sr. Olavio Mancarar.j iiuinlaçÊo do selar Cin:!;;!-

(3o Civil h U. D. N.

mm, «A CONSTITUINTE. ARESPOSTA AO SR. PRESTES

Ouvido» — .Vftrl/. v («itrmiiitnii -iívicii. tis-v — Tel. Ti-nr,i.*.

AS '"eleições "suplementares

NA BAHIAHiilruiíor. 110 (A.N.) — riuii a

picHidoncla tio rtcHemhargudiji* An-tlnulé Teixeira, esteve reunido.fiiitiMii. n Tribunal líei?lonu.l lülol-torol pura a proi.-lauiai;ãtf do 'rc-soltado dns eleições suplementarrea do ü-l do fevereiro lilllin».Aborta n sessão, .o juiz OscarMc.s(|ültn> presidenta da comissãotipurudont. leu o relatório iijie.pelos rcsliltadpfl voi'lflctirtos, con-iMrmoti o mandato dc tbdòs osilepiiliiilus lá eleito", sendoiiponas n h: min iln II.Ü N -"-fi-riii iiceuiilud i altcriiçSo cnm niincnnsfiii Mu sr. .luiln McíiiIch rtnCosia l-MÍho. que passou tio décl-nio primeira pnrn o nono lugar

Panair du Brasil, cfazer a LigUÇfjo çiitre

! Hio c Londrçii. ein lempo iccorci, dc! menos dn IM Imni.s.i A chegada tio Cuiisiclliilioii foi

um espetáculo Inédllo pnra os ca-, rlocas, quo, pela primeira voz. pu-

deram cc-lo. planando, rápido celegante, sobre a cidade. As poli-cas nuvens que enbranqueclyth ocjult* ali u azul do ceu. como flótms de.-ilgodão, não loldniain ll holc/.a do

quadro.O gigantesco aviau Uu evolti^ôeü

solne a cidade, voando a regularaltura. Após III horas c liã minutosdc suo partida de Nova York, ater-lissou na pista da Base Aérea doCeleão.

Os jornalistas, eincgratislns e fo-lógrafos partiram ao encontro doCorisíeílflíiou em avlílo da Panaiio Douglas DCIl - PP, PCS. pilnladopelos comandantes Hugo Tenan eItugo Pinto, e radiotelegraflala Hl-ram A. Maia, Após uma hora emela dc võo, a alguns quilômetrosdo Rio, os'.dois aviões se dispuze-ram lado a Ilido, a iim de permitirfotografias.

A rola

dchi.ro da nnPMii dou mula vota-

O CoHStellrtítoit veio soh o eo-mando dos srs. Paulo Lefovre o Co-

que! riolano Tenan, condo o restü da tri*•~fl" | putaçáo integrado pelos ms. Gene-

roso Lelle rie Castro, railiolclegra-fista, Salomão Stur, mecânico devòo; o Emilio Vega. comissário. Le-vantoil vôo do Aeroporto La Guar-

Dados técnico»

São as seguintes as corneteristtcaado "Loekeed-ConsteUaUon":

Envergadura 37,50 m.| conipri-mento 29,8 m.; peso equipado 40.8ÜUk.; altura 7,20 m.; velocidade má-xlma .100 km; velocidade dc cruzei-ro 4lSS km.: ralo de ação 7.824 km.;potência lotai dos I motores Wrlfihlüyelone 8.800 HP; diâmetro dc lie-llco -1.50 m; capacidade asceneional231) m.piti.; c^iacldade dc combus-tlyel 18.170 li.; capacidade dc óleo000 litros.

A aeronave dispõe dc um sistemadi comunicações telefônicas Inter-nas, assim como pnra contacto coma terra.

Os passageiros

Vários passageiros vieram no PP,PCJ*\ entre os quais Jornalistasbrasileiras e norte-americanos, iéc-nicos da Panair, o sr. Paulo Sam-paio, presidente da organização e otenente-coronel * aviador MiguelLem per t, que servia na Comissão deCompras do Ministério da Àeroriáü-tica cm Washington.

Duas mil rnções

Na carga do avião vieram 2.U00rações na câmara frigorífica por setratar de gêneros dcterioravels. Es-sas rações destinam-se aos pas.sngel-ros e logo após o desembarque, afim rie que não se estraguem, foramrecolhidas ao Armazém Frigoríficodo Cais do Porto.

INST.0RAIOS X

CARLOS OSBOWDiagnostico terapia

IMI Oileun ?'

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rí*VIvu

cspomüili• .\i|llllli

il.i sn b:i-Assem-

uiniilílià. úciitidor

"Com a preseiiya dns svn, Ol-ivli .MuiigüUülrni 1'uulo Nuguclrn ji'I11iii. secrolurlu geral da U.U N..ãeniulor lliiiiilllõn Nògi|eli'ii. sc-jra.l,«r I'\;i'rcira dus Sifntosi depn*i-.iiii.vi! .lui''' Auaiiiilu. .Itirniidlr l.'l-|. •, I . i*p-.i-ii, \' Io S:illi|i >'

j

;. : i. ti i '.ui Ui Plntu. Coi ciupu^u- |d.i n diretoria do setor Constru- jcan Civil do Dcpiiitiinioiito Tra-jh.illiisin du Unlüo UomocrfitlcaNacional.

Dando Inicio nus IrtiUallios, ta-* V<vu o encarregado du Ucparta-nicnlo sr. Snleii Noto. uno triituüria alia sliíiiltlcai.-ãu do niovlmcnrto e da organizatjílo do.s trabalim -dores cm tlcfcsu da denifjera-cia.

mm scgiildn o sr, ütívlo Man-

SITUAÇÃO l'.\U.\l'iiN.\l.

|.-illiiO sr, lJau-0 Nuue inamluu a Mcaa u Uirfcursoiim- iiúii |ii'"lo pruniuicliii'1 vul f'*'lm iiuiiiin-li-hii. Arraiijnriini |iu-ra o rõpfc-schtnutü udonisln-' deSã-- 1'aulu unia vaga ua imonsafila ilo oradores. Soun dlsiniriius.nn s.i ic versam matír.a cun U-fuciuiial. Iíi'prcse,.lam ,\studussérios fcúiiic piiiitos fmulüiiientalade unia Constituição, Klcur uniorador dêáaos privado do utiiipara tribuna dc unia AasèmbliSIuCoiistllulnte, chegn a sor parado-sul. ii inln, np-sar dp iníilluslniplc». serviu pura iilnruuir ai-guns constituintes; ipie eo senti-ram ale melo esuflndit.llzndOH 1,nM1n slluncão eni quo 1'lcnvu oli. inç-

j iltotS eiíi que os deixava o sr;abeira. proferiu umn vibranio, p.,,,!,, Xuguel-ra-l^íUit:*; xorlacüo aoa ti'ribnlliiu|orçs, àeoli-1

0 INSTITUTO DOS ADVOGADOSE A FUTURA CONSTITUIÇÃO

Homenageado o senedir• Hamilton Nogueira

Cum grande uBtílstélieiu dc ele-mentos negros o iiiestlgos, reallrzou-tio ontem na .sede da Ij.D.N ¦a anunciada manifestação deapreço uo senudor Ilainilton No-queira, promovida pela l,'nlâu Ue-niocrátca Atro Urasíleira. em si-nal de reconhecimento e gralidãono seu dtseiirsu proferido nu As-soiiiblélii Nacional Constituinte,no combate no preconceito decOr. Aa 16 horas, wn ponto, eoina p/esenca do hoinénngcãdo, abriua solenidade cm rápido Improvisoo dr. Paulo Nògiielrá Klllm. ne-cretarlò geral da U.ü.N. A ee-gulr. o sr. Flui Moreira, na nua-lidado do orador oficial, prònun-ciou discurso em torno da cuusudos negros. ,

Fazendo entrega uo luinicnai,-e.'i-ilo do um importante documentoa ser levado fl ..«fiemblela Cons-tltulntc. terminou o sr. Kul Mo-reira fazendo um apelo cm favordo registro dos filho» adulterl-nos.

Um seguida falou o sr. AbdlasNascimento.

Usaram da palavra npos, os srs.coronel Uenjiiniln Itllielro da

jCouta c dr. José Pòmplllo da Ho- jra. este. sallontando a posição,dos negros nn cninpn econômico. ;cultural e político.

A seguir, o presidente dn tJ-DAB,Rezende de Jesus, fez uma pro-fissão de fé na vitória da causado« negros e méatltjos.

Segulu-o o professor. F*ruriçlscpCliugns Neto, que analisou acampanha desenvolvida, pelo lm-menugeado. lJor fim. talou o dr.Adalberto Cumplldo de Santana.

Ja estava presente o dr. Ot&-cio Mangabeira. quando o senu-dor Hamilton Nogueira u ou dn,palavra para agradecer tão slg-nlflcaliva manlfoitacâo que lhetocava os sentimentos de brasl-lelro.

Manobras militares no Ártico í

sobre(carros especiais para se locomoverem neve) rebocam trenós

carregados de provisões e apetréchos. A forma de transporte mais comum no ártico e a

que se faz rom trenós puxados por cães, já que não há nem estradas nem ferrovias na

remota região.

o pessoal terrestre da expedição.Esse tipo de veiculo íoi aperfeiçoa-do pelo Canadá durante a guerrapassada. A expedição iniciou a sualonga jornada em Forte Churchill,cidade .situada junto á Baia de Hud-.sou. O itinerário estabelecido a en-caminhará ate ao norte, o oeste efinalmente para o sul, fazendo umsemi-circulo numa extensão de 3.000milhas, alé á cidade' de Edmonton.capital da província de Albcrtu.

O ponto de partida, Fortfe Chur-

O lii-uliiiu diw Advogados, viusua ultima reunião, deliberou ru-meter ii Asa-mbléiii Constituinte,comu contribuição aos trabalhos i mu, na. reforma

d.., A U.D.N. de H, Ptiu,-iiii-iitiieionals. anteprojetoConstituição, orgnnlziiflo pela co-missão especial do Intiiitiito- U'>-das as tmiomlrus oferecida:- ao

EM TORNO DÀ PROJETADA RE-FORMA DA LEI ELEITORALSão Ptiuiiii 50 (P.P.) - O lil-

retório Estadual da U.U.N. re-solvcu» notem. tU.rlglr-sé ao 0\-retúrlo Central dp partido, uoministro du .lustliju é ao presi-dente dii .Assembléia Nacional,tnunlrestttndo-se cuntru a uiauu-leni;;"!!) iló allslnmeulo "e;;-ort'iclo'"

níiiihclatin pelo sr. Nogrâo do 1,1-Ia !fl eleitoral,

i, considera.¦iliim", nrgii-

ELEIÇÕES NO JÂP.\0F-^çcl^iida a data definitiva

, lyan um "erro |çi*nm ntanilo

lulentouque

esplrlt'

ntusníü pro.lclu IM

dlUtaníentcdo Icgltlnif

4-,4 Ul-flllUf

siítui

A Im imiAd-

- •!. li.i.i ul ii iogiulus deIc du Dln

DR. ABREU FIALHOOCUL!5TA;:,'^,.oL'

sobre o- itiilmlluii da Constltuln-le. lendo ii i.i', Wn ileni ir l'eri'i I-rn iMiiiiuiilcnilii n crlni.-fln, cm SuoPuniu, dc uniu comlssüo ile rs-tildou tt'>!i"o a cnreslln dn vldn. lil-fl:i"iVi o ;:n-\os. para c.o'aborareom idêntica comissão de Imiuérl-to dii Asseniblelu Nnclonul

mlliador"1'iando o papel que lhes cabe tHi-jn n*a pre-euti1 o na luta pelu çun-*j ilação dn democracia - |

Apôs a po>he a diretoria a.*Hl-njtl una proclamai;J(i aos ci vn-):;tiil)eÍros conv'dando-oe a parti-i.Ipnrem da cruzada quo enceta-rim pelo lí"asll e pela democrá-c:a."

ik<iiísM|àlDR. JpHAS.'DE.APiíP

(jr-.I.ISTAAv. Aimrlclo Uer;ri 2111 - s '

J cl. 22-.'iSS-.r:Wí^33 2 á i UM-»' iSüíB!.-:¦,

H0MEÍ1AGEM AOS SECADORESPRESTES EHAK!S.TC:i

FOGUEIRAO senador carioca Hamilton Np-

(í.iplra. cun.formo ho tia em fal-.vas híisí pensas em vAfíos pon tonda cidade, bem eomo sc registavano notiçlai'10 dos jornais, foi con-vldado pnra recebei- uniu boine-ingem dos comunletíia na praquSantos Dumun.t' na (JAvea. Tam-bém sevi*L hom.enngeado* na mew*ma ocflfilfuj. o outro senador dnUi-trlto Keileral. sr, Carlos l'i-e.s-tes.

A Ijonienagen» estava mareadapira ontem Ah "0 horas,

O senador Humlllon N-ogucIriinão compareceu

PASTA DENTIFBICIA

O dENTFnfíCIO INDICADO^PARA HIGIENE E CONSER-

VAÇÃO DOS DENTES .-.

gasf0S em pes-çaísas clíaWíífiüsas

Foram1'clll'C

llui-mis Atrcs, uO (11.)anunciados dois case--niunrela no Paraguai, na zonu ali-perior do rio l-nraná. As iiulorl-dades argentina* deram ordeu»para que .se fechassem imediata-niente ns fronteiras nessa i-e-glno. O ministro da Saúde pafra-gtmio, anunciou que na ntitorlda-des Bunltórlas de anilios os pulsesestavam adotando as necessáriasprovi lendas

JUROS DE APÓLICES jPAIIAMKNTO IMEDIATO i

CÜ.M PEQUENO DESÇO.NTt|lllincn Oliveira ltn\ii S

'A. cx. ,Cia. IMirea ll. 'liguei 1'oniu. I.

MELHORIA PARA OS QUEmm COMISSÕES

Os empregados c vendedores via-jantes do comercio do Rio. uue re-cebem .somente comissão, estão em-penha dos cm conseguir aumento desalários. Nesse sentido, requere-raiii dissídio coletivo nn Justiça dnTrabalho; contra 40 sindicatos pa-tionais. pedindo extensão dos bene-llclòs da tabela aprovada pelo Con---.¦lho Regional para os demais com-lamentes da classe,

CÜ. PAULO FERISSEít.VH, í lfl-II|» C IU, t.V

Ht*lii"rr'>lfias Doiii-,;'lllo Branco, IOS,

mt* \ a ri. •¦-\||0 KfCttt'9

." and SuI.i 101

Ihoraa.Diariamente dnp

l-el. 2S-4.-.:il.

!••

totalmente sein \m)i as dsfiicwltíatíes * 35 araúo gvQúuto — ©s grani-

tfca?ü7izz '.-lesteiao uma sr.srzííríaAto o riiómê)' ' iiculiuni fnctb-71

veio diminuir us npruensões t]tie iíoi>!Iodos, cstào SçiUlndu, por niotl-

. ,vo da falta/.tié larinliu dc trigo,ciue. jik se reflete tragicamente

, ua talla de pão parn o consumoda cidade.

• iu Cadu dia tine piissu n sRuucfiose agravtíl Em iodus os bairros

. Ko-deseiirolam verdadeiras ba-talhas pela .conquista do pão.Assaltam-se carrot-inlius e pa-darias; formam-se filas, cm que

¦ íi .carioca, espera longas horas\.peloi noticia do que uno ha, mais.-pão,

,'r,nAinda-ontem, o sr. Ricardo

©s que yiiiilii-estão aten-iu á [regui slá têm que se.

stiljtiTdinar a um rigoroso racio-iiamonlo. nâo chegando 11 res-

p-ídivu fabricação do pão amais dc 30 % da produção nor-innl:

O Sindicato, informou mais,

pi-etende conseguir do presiden-to du Republica, por intermédiodc um memorial em elaboração,a decretação de moratória pnrnas firmas proprietárias dc pn-darias, pois do contrário elasirão á falência.

Por outro lado, o Sindicatodos Proprietários de Padarias

autorização para fa-onsidera a da junta bricar o produto coni 50 Tc dc

' ^óvèníatiVa dos Sindicatos dos trjgo e 50 ofr dc milho uma me-¦Proprietários de Padarias de- dida inócua, não resolvendo a

clarou á Imprensa que a sil ua- | situação, na altura em que a

Cão-d064donos de padaria c dra- .crise se encontra, pois dentro

mática 'e

que, no momeiito, es- | em breve, uns cinco ou seis dias

tão'fechados cerca dn 80 % dos todas as padarias fecharão.'Ca-abelrcimentos de Danifica-1 não terem farinha de trigo.

por

Londres, IB. 4\. S.) - uma lm-portanto conferência foi. realizadaem Londres esta s.-niana, a quallançou uma nova luz sobre a natu-reza do planejamento da reconstru-cão industrial britânica, no após-guerra. Foi uma conferência ncdois d.as sobro Industria e pesqul-bas, organizada pela Federação dasIndustrias Britânicas, tendo a elacomparecido 1.400 representantesde todos os ramos da industria,bem como delegados dos Domi-nlos, da União Soviética, dos Ks-lados Unidos c de mullos outrospaíses..

O principal objetivo desta conr»-rencia era discutir os meios dcassegurar que os Industriais brita-nlcos, grandes c pequenos, poderãoobler o máximo de beneficio dosgrandes reimrscs üc pesqujüascientificas deste pais. Em lotfosos d'scursos se evidenciou a impoi-t.-incla vllnl emprestada as pesqul-sas cientificas pelos industriais tn-Blíses! Mas o faclo mais significa-tivo dessas discussões — e que teráum Importância vi lal para p fulu-ro da Grã-Bretanha — ia clarezade visão e a simplicidade coni queos Industriais estão sc esforçancopara cumprir os planos de após-guerra. A industria tem o obleti-vo claramente definido, - e sabeonde se encontram os principaisobslacuios. A compreensão das di-fictildades a serem enfrentadas e accrlcüa dc que todos os obstáculosserão superados, podem ser conslderados coino os dois melhores augüvjos para o desenvolvimento doapós-guerra na Grã-Bretanha.

O objetivo fixado para a Indus-trla britânica foi oportunamentedefinido na conferência por SlrClivc Bailltcn, presidente da Fe-deracão Britânica das Industrias.como "a criaçõo dc uma nova re-velaeão Industrial". O publicomundial eslá agora famifiarisafloeom a "nghirçza da tarefa a serrealizada peta industria britânica.

, elevar suas exportações ãu dobro4 do volume de antes da guerra e

manutenção desse nivel elevaao;1 Para alcançar exito. a Industria (le-

; ve produzir mercadorias de tão

I boa qualidade que continuem a serprocuradas cm todo o mundo, mes-

I 1110 depois de passada a atual crise; 'o mercado Internacional.

Kslá.parte do programa, no cn-lanto. é relativamente facd. uma

i vez que significa apenas :i cotill-( nuacao da mesma politica dc alia

qualidade pela qual sempre seImpuseram os produtos britânicos

1 ue mercado exterior. Mas será ne-I cessário também produzir novos

llpos dc mercadorias "a Grã-Bre-linha cria mercadorias", foi suge-rido na Conferência eomo um "sio-

I g-m" a ser adotado pela industria.Dessa forma, precisamos nos mán-ter a frente do resto "do mundo,como lemos feito desde a revoluçãoindustrial.

E 6 aqui que entra a parte prin-\ elpal da eontribuição das pesqul-

sas cientificas. Mas pesquisas noseu mais amplo sentido, inclusivea investigação de todos os meios defazer a Industria britânica aindamais eficiente e competente paraproduzir &s mercadorias de quemundo precisa. , orecos ao

ce da bolfii de Indus.0.s atuais recursos da ciência b.*t-

lanic» síu. consideráveis o íi pes-quitas cientificas já constituemuma org.nvacão nacional. E' din-glda por departamentos d.) gover-no, entre os quais sc destaca o De-patramento de Pesquisas Clehtjfi-eas c Industriais, repartição unlcaentre as nrgutrzações governamen-tais dc lodo o mundo. Este departa-mento. cuja função-ò realizar pes-quizas em beneficio da comiinldn-de, bem como auxiliar as pesquisas.Industriais e universitárias, abran-ge um campo imensamente amplo.Seguem-se «is Associações de Pes-qüisas Cientificas, mantidas por In-dtistriais Individuais. \ escaladesta organização, que abiange 2!)Industriais diferentes, não irm rl-vai em nenhum outro piiis domundo O terceiro grupo de pes-quisas éyconstituldo pelas firmasIndividuais.

Atualmente, as firmas dó Itvlnot nido estão gastando 20 milhões delibras anualmente, cm pesquisas,dando emprego a D.1)00 cientistas.Durante os próximos dois anos. onumero de cientistas empenhadoscm trabalhos de pesquisas serãaumentado em 25r,. ao passo que oespaço dc laboratórios será aumen-todo cm mais dc 2 milhões de pòsquadrados.

A industria utilisnrâ os recursoscada vez maiores das organizaçõesde pcsqulras cientificas para tiraiIodas as vantagens possíveis e cstl-mulanflo uma cooperação sempremais estreita entre os Industriais cos cientistas.

Desde os dias da Revolução ln-dustrlal, os cientistas britânicos temmantido a liderança mundial, prin-clpalmcnte durante a ultima guer-ra. No passado, no entanto, liou-ve certas íraquesas — o espaço dctempo decorrido entre as novasdescobertas e a sua aplicação nocampo prático da Industria. .Mui»tas vezes, no passado, os frutos daspesquisas britânicas foram explora-das pela primeira vez no exterior.Durante a guerra passada, no en-tanto, a ciência c a industria tra-balliaram em estreita cooperação co valor desta cooperação so revê-lou nos seus exitos comuns. Eslaestreita colaboração deverá ser man-tida c mesmo Intensificada no íu-turo.

A participação de todos os pro-dutores. grandes c pequenos, seráum elemento essencial cio novo cs-forço Industrial para explorar aomáximo as pesquisas cientificas.Embora as necessidades das peque-ras empresas já lenliam sido aten-didas om parle pelas associações depesquisas coletivas. muitas aindanão compreenderam as vantagensda aplicação das pesquisas clentl-ficas ás suas atividades. Váriosoradores da Conferência deramconselhos prállcos aos 'novatos so-bre a maneira de . utilizar melhoros recursos á sua disposição.

Outro aspecto deste novo esforçoeerá uma colaboração ainda maisestreita com as universidades. Ogoverno aumentou as subvençõesaos laboratórios das universidadespara 9 milhões de libras anuais, ousejam I vezes e mela mais do queantes «a guerra. As referencias

alcan-' feitas io «uxlllo do «overno u

Washington, liü (Grtiitam ílovey,da A. P.l - A despeito da opoM-cm da Rússia e da Nova Zelândia,a Comissão do Extremo Orientemanteve a decisão de Mae Arthurde permitir aos japoneses a realiza-çfio de eleições nacionais a 10 deabril.

Mão foi feiia nenhum volaçflq for-mal, piis í;o tornou evidente quea maioria d'?s 11 membros c'3 Co-missão estava >Mf feita com a cx-pliCHçãq do' comandante supremosobre os motives pelos quais consl-deravn desejável a realização daseleições na data marcada.

Sir Carl Berendsen, da Nova 7.c-1 nnd ia", e Nlkolal Novlkoy da Rus-c'\:\. pediram o adiamento rias elel-

PREVISÃO DIFÍCIL

Toldo, liobert üronsson da OMAvia rndío-tétegráílca) — A 10 deabril serão realizadas as primeiraseleições no Japão. Qual será o re-sultado? È a pergunta que preo-cupa não sõ os Japoneses, como asautoridades americanas. A suspen-.-•ão das restrições cm vigor A liber-dade dc expressão e pensamento,contribuiu parn a formação tíe par-lidos politicos. Mas só 4 podem es-perar mais que um punhado de ca-delras, das -165 da Dieta.: — osPartidos Liberal. Progressista, De-mocrata e Bolchevista. Alguns ja-poneses acham que a eleição favo-reeerá a "velha guarda", na maio-ria membro da Dieta, e dividida en-tre os partidos Democrata e Pro-giesslstá. Mas estes partidos forambastante castigados quando o Q.Gl aliado baniu de cargos públicosfuturos todos os que desempenha-ram postos importantes nos anos daguerra de agressão.

Outros japoneses são de opiniãoque o Japão se volta para a esquer-da; c a Impressão que registramjornais de Tokio, inclinados para aesquerda desde que seus diretorese proprietários foram expulsos pelopioprio pessoal. Os bolchevlstas sãoativos e ruidosos mas parecem seruma minoria sem esperanças, comona Grã-Bretanha e na Austrália; dl-zem que seus filiados excedem 5.000mas a Importância do partido ex-cede tal cifra, e os adversários ad-ml tem que Sanlo Nozaka, o líder,que estudou cm Londres, conseguiuinteressar o povo pelo futuro na-cional.. Alguns conservadores pão com-preendem porque MacArthur, quenão segue Marx c não é slmpati-zante dos russos, aparentementeIgnora o que eles consideram peri-goso levante da esquerda.

Os sociais democratas japoneseseqüivalem aos trabalhistas: incluemsindicatos organizados, pequenosfazendeiros, operários agrícolas.Sua plaloforma c moderadamentesocialista e atrai o povo, exploradohá tanlo pela casta militar e pelosmonopólios. Atá agora os sociaisdemocratas teem'negado atender ospedidos de união feitos por Nozaka;prometeram considerar d assuntodepois das eleições, pois esperamganhar mais cadeiras e não querematar as mãos. Tres fatores tornamdifícil predizer o resultado das elel-ções. 15.000.000 milhões dc mulhe-res votam pela primeira vez.

¦III 000,0011 dc eleitores exercerão cs-su direito com inteira liberdade esem temor a represálias. Náo sepode ver claramente se a democrá-tlzação está avançada c priva osProgressistas e Liberais, que estãona Dieta dessa vatagom pubücitá-ria.

O Chile, n Peru, os Estados Uni-dos, a Rússia, a Grã-Bretanha, aNoruega c a França enviaram ob-Servàdóres militares para presen-ciarem as manobras que se estãolevando a efeito no Ártico cana-dense pelas tropas combinadas doExército c da Real Força AéreoCanadenses, manobras essas desig-nadas "Exercício Muskox.".

O fim dessa expedição militar cprincipalmente o dc conseguir no-vas informações sobre a navegaçãoaérea, rádlo-comiinleaçáo, assim co- I elnll. está Intimamente ligado á his-mo o de proceder a uma Investiga- \ tórla do Canadá. Nos séculos XVI eção técnica aérea e terrestre sobre XVII o Canadá, ou melhor, aquelau arte de fazer a guerra naquela e , parte do Canadá que havia sido até'em similares regiões. Tanto o Chile então descoberta e que compreen-como o1 Peru estão interessados nes- | dia o território que se extcndla dastas investigações em virtude de pos- \ praias do Atlautlco até aos Grandessulrem rotas aéreas que cruzam ns | Lagos, nas imediações do vale doregiões geladas dos Andes. A Grã-Bretanha.,a URSS, a França e aNoruega, também nelas estão Inte-ressadr.s dc forma especial; pois. scsc puder comprovar a prallcablllda-de de so virem a estabelecer rotoscomerciais aéreas que sobrevoem opolo em vez dc darem a volta aomundo, seriam esses países os maio-res pontos terminais aéreos doglobo.

Doze "iiuloelienilles". especial-niente adaptados para deslizarem so-bre a neve e o gelo. providos demotores dc grande potência, con-duzem os 45 homens que compõem

o povo, que culpa o governo deShldehara pela Inadequada dislri-buição c elevação fantástica dospreços. Os que teem rendas fixasesgotaram todos os recursos; osabastecimentos rio mercado negro,sem os quais seria impossível exls-tlr. esgolar-sc-ão em fins de abril,época considerada a mais dlficil. Apresente situação, em que so mui-tlpllcam ns motins operários, se ori-

Dcvé-se recordai que a situação I sina mais no agravamento da crlieillmentar é a mais Importante para I alimentar que em razões políticas.

4 ENERGIA ATÔíVUCA

(Considerações sõ&re a proposíado DeisartastiSESto ác Esteáo

Washington, .10 (J. Whitc. da A.P.l A proposta para criar uma Au-toridade Mundial para o Desenvol-vimento da Enérgica Atômica,anunciada pelo Departamento tlcKstudo, e a mais detalhada suges- Itão americana sobre energia atoml- ica. Na realidade, é contra a política [de Truman, Attlee c Mattenzle jKing. Mas uma coisa importante !foi adicionada. O relatório revela ja possibilidade do uso industrial e }o progresso na desnaturação dos Imateriais atômicos de modo a não 'poderem ser usados no fabrico de |bombas, mas sim para acionar ma-quina. O relatório propõe que a no-va organização coloque o materialatômico desnaturado á disposição dctodos os patses e empresas parti-culares, para fins pacíficos, ficandoreservado o controle do potencialmilitar. O piano propõe gradativofornecimento de, Informações, alé [•não haver segredo a guardar,

A proposta do Departamento deEstado pode contribuir para afastarquaisquer duvidas sinceras, pois es-liibelccc uma serie de medidas de-Unidas a fim de eliminar os aspec-tos ameaçadores da energia atoml-ca,, colocando-o sob controle mun-diai, e unicamente a beneficio dapaz.

A dificuldade é saber e a Rússiae outros países estão dispostos aabrir mão de uma parte de sua so-beranla, em beneficio da autoridademundial de controle atômico. Byr-nes denominou o plano 'lugar ondeserão lançados os alicerces da cons-truçã". a

A EXPERIÊNCIA

Washington, 30 (A. P.) — Gran-de parte dos congressistas favoreceIntensamente a realização de expe-ricnclas Qom a bomba atômica, naIlha de Baklnl. Só tres senadoresprotestam quo o momento n5o épróprio para tais testes. Vários ou-tros não concordam com o adia-mento das expertcnl-las. sugeridoontem no Senado.

As experiências tinham sido mar-cadas para 15 de maio; Trumanadiou-as seis semanas. ?

Os ataques tais experiências sãobaseados no receio de mais Inter-pretações, ou Indicio de preparaçãode guerra.

O senador Lucas disse aos jorna-listas: "não nos sentiríamos bem, seoutra nação preparasse tais expe-rienclas enquanto anunciava propo-

silos ae cooperai para a paz. O se-nador Johnson declarou que os Es-tados Unidos não podem gastar bl-liões na construção e manutençãodti marinha sem saberem quais osresultados do bemba atômica sobrenavios.

NA GRÉCIA

São Lourenço, pertencia aos reis daFiança, e a Intenção desses -reis eraa dc estabelecer um império colo-nlal no oeste central e nas terrasdo Mlsslsslpi para o Sul, ao oestedas colônias americanas de proprie-dade da Coroa de Inglaterra.

Em 1610 o explorador inglês, Hen-

j ry Hudson, descobriu a ilha que| hoje conserva o seu nome, quan-| do procedia á exploração do Ártico

a ver se encontrava uma rota nave-gavel por onde se pudesse chegara Calhay. Em 1608, a Companhia daBala de Hudson foi fundada na In-glaterra, tendo como objetivo com-bater o monopólio francês das peles,na America do Norte. Uma das primelros fortlflcáções construídas foio Forte Churchill, na embocaejurado rio do mesmo nome, na Bala deHudson. Até á conquista do Cana-dá pela Grã-Bretanha, em 1763,Forte Churchill era a porta de aces-so ao Canadá.

Hoje, Forte Churchill é o maisimportante dos portos canadensessituados nas regiões árticas. Todosos anos milhares de alqueires detrigo sáo lá embarcados para a Eu-ropa. Pode ser que Forte Churchillainda se venha a tSrnar o centrodas rotas aéreas que venham a ope-4-ar sobre o Polo Norte. O seu ae-roporto foi construído, conjunta-mente pelo Canadá e pelos EstadosUnidos durante a guerra passada,lendo agora passado integralmentepara mãos canadenses. Projetava-seusá-lo como base para os avlfies-patrulha do Atlântico que se dedl-cavam á caça dc submarinos iniml-gos e também como base para osbombardeiros que se destinavam áGrã-Bretanha, via firoenlandla, Asua grande vantagem reside na suaposição geográfica, sendo o aero-porto do continente americano quemais próximo se encontra dos gran-des mercados mundiais, como sejama China, a Rússia, a Grã-Bretanha,a França e os Estados Unidos.

O maior inconveniente para se po-derem estabelecer rotas aéreas comerclais desde Forte Churchill è oclima. Embora situada na mesmalatitude Tim que se encontra Stoc-

! kolmo na Suécia, está Forte Chur.

R6?li-3m*5G hOJe aS eleÍíÕe$ . clMl completamente gelada seis me

pesquisas cientificas terão' dado umaligeira Idéia do ativo apoio presta-do pelo governo a este aspecto doesforço de produção. Uma de-monslraçSo de que o governo com-preende perfeitamente a importan-cia imensa da cooperaçSo entre aciência e a industria foi dada pelalonga lista de organizações clentl-ficas c técnicas que estão sendo dlrígidas ou apoiadas pelo governo, eque se encontram a serviço da in-dtistrla. As firmas partidárias depesquisas são também auxiliarespor inelo dc um sistema de Isençãodc impostos.

Uma das grandes vantagens <laInglaterra sempre íol a sua habl-lidade té/'ca e cientifica. Atual-mente, o governo, traçou planospara que a Industria — todas asgrandes o pequenas empresas dopais — trabalhem em • cooperaçãopara utilizar ao máximo essa van-tagem. O prosseguimento dessapolítica Inevitavelmente conduziráao sucesso que não beneficiaráapenas ao publico Inglês, pois oaumento da prosperidade n» GrS-Bretanha está ligado ao aumentoda prosperidade que a sua .indiis*-'»pode levar a outras naçOes.

ASSOCIAÇÃO DOSEUOMBA-TENTES

Recebemos da Associação dos Ex-Combatentes, a seguinte nota:

"A Associação dos Ex-Combaten-tes do Brasil, (Seção do DistritoFederal), considerando a situaçãodo alarmlsmo criada em torno depossíveis guerras, vem a publico es-,clarecer que sua posição está pre-vlamente definida em seus Estatu-tos, no Art. 2.», alíneas — Hei —

que são as seguintes:H — Manter o combate e a vigl-

landa contra a «articulação donail-fascismo sobre qualquer formaque se manifeste, de acordo com odisposto nas conferências de Teerã,.são Francisco, Potsdam e na ata aeCbapultepec,

I — Trabalhar, obedecendo aindaaos princípios firmados nas confe-rências referidas, pela efetivaçãoda pas e contra a guerra de agres-são e de conquistas.

A Associação confia em que ogoverno, em qualquer emergência,tomará uma atitude correspondeu-te aoa interesses do povo brasllel-ro".

.Uniu». 110 ,S. Çliuk-il-w, dn A.P, i — CtitTo» blindados c canil-nliões policial.». patrulham asnins. cm vésperas dns primeiraseleições dós últimos 10 anos. 06esquerdistas fizeram uni apelopara ns élelçücs, abrem boicota-das; gritando "Não votem.1'; .blo-queuraín a rua da Universidade,perto do Hotel Clrã-Brctnnlia.Soldados e marinheiros armadospatfullilini o distrito de Attlca.Pelotões dc HO soldados protegem

i Praça da CuiiHtiluli;ãu, onde fa-laram hoje Sòphlanopoulos. o ge-neral Zervas c o "cx-prcmler"

Georgo Papandreou.Os que ouviam Sopliliinoponlos

grilaram " Devem ir embora I De-vem Ir embora!" quando o ora-dor protestou contra a presençade tropas britânicas, o eleblarpüquo as olelyões dc amanho foramImpostas por Bevin.

Papandreou, encerrando a cam-panha do bloco nacional, d'esci'0-veu os bulchevistas como "trai-

dores ft tlrccia". que até aguratem conseguido enganar os alia-dos. Foi "premiei-'1 durante arevolução, diz quo os bolchevlstastemiam eleições, e ainda temem,pois não contam com apoio po-pular.

RENUNCIAS

LoiiiIits, 30 (U. P.) — A agen-ela ila E. A. M. Informa quo2 observadores americanos daseleições gregas. 1-Ielen Crosjby oGeorge Sealy. renunciaram asuas atribuições.

FUZIS E METRALHADORAS

f.oiiilrcs, 30 (U. P.) — EmAtenaa a policia usou fuzis e me-tralliadoras para dispersar gruposbolchevlstas que se concentravamna praça, Omonoia, hoje. O tiro-teio explodiu depois de 2 horasde reunião, no comício contra aacjelções.

ses por ano, e a sua temperaturaaila entre 29 e 3ã graus abaixo de

paupérrimas condições atmosféricasque Imperam e que impedem as co-munteações rádio-tclefónlcas, sendoeste um fenômeno próprio das re-giões antárticas.

Os efeitos do clima, a quantidadede luz solar, de manchas no eoI eoutros fenômenos atmosféricos quodizem respeito ás comunicações porrádio são estudados incessantemen-te em Forte Churchill e também jáo foram conjuntamente por técnicos;tanto no Canadá como no Peru,sendo neste ultimo pais tais estudosrealizados no moderno laboratórioda cidade de Huancayo.

Sem aerportos e sem rádib-comif-nicações, as Imensas jazidas mine-rais do norte do Canadá nâo podemser convenientemente exploradas.Nestas reglõe6. em Yocén, encontra-se Klondike que em outros temposatraiu gente do todos as partes domundo em busca de ouro. Nas cer-canlas do Lago Grande Escravo, cmPorto Radlum, encontram-se asmaiores minas de urânio do mun-do; esta região também contémjazidas do tantaluni, cuja apli-cação na crlurgia dia a dia sevem tornando mais importante porseu emprego na cura, de fraturasdos ossos; Além desses, outros nu»,merosos minerais radioativos po-dem ser extraídos destas terras.

Somente uma vez por ano, são ascostas árticas do Canadá visitadaspor um barco. Não existem estra-das de ferro que chegueni a PortoRadlum. As mais elementares ne-ccssldades para a subsistência hu-mana têm de ser transportadas poravião e por navio desde Edmond-ton, A praticabilidade de usar. emforma regular e permanente, os vel-culos especialmente adaptados paraestas regiões, não poderá ser deter-minada antes que se conheçam osresultados dos serviços que os refe-ridos veículos prestarem no atual"Exercício Muskox". I

As Investigações cientificas quese realizarem durante esta expedi-ção determinarão até que ponto se-rá economicamente prático o esta-belecerem-se aeroportos como ba-ses para rotas internacionais quesobrevoriam o Polo Norte, atéque limite podem ser desenvolvidasas comunicações rádlo-telefônlcas, eaté que extremo se pode contarcom os serviços a serem prestadospelos veículos especiais com osquais viaja a expedição através dasterras desoladas do ártico, Todoeste esforço militar e cientifico fazparte do desenvolvimento queatualmente se está dando aos lmen-sos recursos do norte do Canadá.

ÚLTIMAS ESPORTIVAS

EMPATARAM FLAMENGO EBOX/FOGO

Em prosseguimento ao "Torneio

Relâmpago" da F.M.F. empataramontem Botafogo e Flamengo, ambos

Outro sério abstaculo é o das marcando um "goal"

CARTAZ DE HOJE:

urf filhos mandamnotável Impostor

Fome na ChinaCHUNGKINC, 30 (R.) A fo-

me e a peste perambulamatravés das planícies da Chi-ha. Quarenta por cento dapopulação da província de•lunan — dc 28 milhões doalmas — na China Central —numa região outrura ronhe-ilda como o "TlJelSo de Ar-roz" — morre atualmente defome» alimentemAo-sc d e

iMpIm. polpa de madei-ra e até de terra. Afalta de alimentos na China étíio v Impressionante, que fa-inlllas Inteiras, de numerosaprole, em Hengyang e Llgllng,

no Hunan Meridional — deacordo com Informes da

agencia noticiosa central chi-nesa — afogam-se por"atacado,

a fim de escaparem i mortelenta pela fome,

NOS CINEMAS

CINELANDIAriipllollo — Sessões PassatempoliiiperlÜ — .lardlm de AlAMelm Passeio — Dupla ilusãoliilemi — A mulher de verde¦•nlAelii — Sublime IndulgênciaIMn/.n — Tudo por uma mulher1'nllié — Chutando milhõesIle». - A fugi- de TarzanSAm Cjirln» —Vlliirln — O

CENTRO

I enleiinrlo — A grande valsaUiiicnó — Reconstrução do Guan

cabeças do coco e variedades^Ciiariiiil — Aurora sangrenta 'i

c.iliinliil — Morreremos ao a-ui van tes

I» 1'cdro — SantaFloriano — Wilson—i;nlnrnilu — Sem amorl.iiiiniiil — Inimlgoa do batenteIdeal — A dama desconhecidaIria — O ultimo gangsterIjiiui — O amor que não mor-

reuHoni ile SA — Czarlnaaielmpòle — Caprichos do des-

Uno•Imlrnio — Ninguém escapara.apcas tipo

Olliinilii Jusllça a niuiiuePnrlsleniic — Tudo por uma

mulher¦•rlnior — B o vento levou1'or.ulnr — O sinal da cruzllrpuiillen — O sinal da cruzHlo nriinco — Morro dos ventos

luvarítes¦Sito ..n«é — O &Iuo do Adano

BAIRROS - SUBÚRBIOS

Alnlin — BrasilAmerica — O menino do Stalin*

gradoAmericano — Corsário negroApoio — ídolo da RibaltaAstorin — Tudo por uma .iu*lher /

Awntdo — A dama desconheci*da

Hni.ilHrn — Caprichos do des-tino

neljn-iêlor — A cidade de ouro¦lento lllliclro — O vagaluineturluen — .Mulheres e diamante< nfuinlil — Forca do coraçãoCn\nli-iin(l — O meu boi morreuCòIImou — Alma russaEdnou — Um sonho em Holly-

woodEslnclo de Sá — E o espetáculo

, continuaFloresta — Aliança de açorhimlnenst- — Maruju IntrépidoGloria — Pelo vale das sombrasGrajaú — Esposa do dois mari-

dosGummbora — Segura esta mu-

lh-erHndoek Lobo — Aventureiro de

sorteInhnumn — ódio que mMaIpnnemn — O, Bino dfi AdanoImJA — Graças a minha bOa

estrelaJovial — Sen?aç?p?í de 1P45I-nx — Quatro moças num JéftPMmlurelrn — Bste mundo *

hospício

Maracanã — Hramos três mu-lheres

Mnicotn — B o vento levouMetro-TIJncn — OrgulhoMetro Copacabana — OrgulhoMeyer — Sereia das selvasModelo — Esto mundo ê um

hospícioModerno — ToureirosNneloiinl — A mela luzNatnl — Serenata boêmiaOlinda — Tudo por uma mu»

lherOriente — Tarzan contra o mun-do .

1'arnl.o — A sétima cruzPnrnlndo» — Viva a foliaPnléclo-Vltorln — Sob o céu d*

ChinaPenhu — Quero você morenaPtcilnile — Cozinheiros do reiPlrnJA — Sem amorCeljllieiiiiin — Conflitos d,almaProgresso — Amor do um estra-nhoQuintino — Amigos da onçallnmna — Aloova da morteRonArlo — Terra dos deusesIliixy — Na corte do Faraóninn — O notável ImpostorRldnn — Uma cabana no céullll», — Tudo por uma mulherSanta Cecília — \A m«la luzSnntn Crus — A lua ao aeu ai»cance *

Símia Ilçlenn — A estirpe dodragão

Silo CrUtnvAo — Esposa do dolomaridos

SAo t.nlr. _ O notável ImpostorSlur — Tudo por uma mulherTllucn — WilsonTrlnilmlc — Mvdo que dominaVnií-r-obo.— Dois no céuM\a Imiiiel — O preço da fellci-

dade '

Velo — Segura esta mulherVlln" lanliet — Noites di TahltlGOVERNADOR(tnnmr — Rainha da oançfioJnnlim — Jornadas heróicas

CAXIAS/I

Cnaln" —' Idlllo porleono

NITERÓI

Éden — A sétima cruzIt-nnií — Esposas solteiras ,Imperlnl — Terrores da marts

virgemOdeon — Umlllo Bronco

homem as direitas.lolinny Angel

PETROPOLISCapitólio — Notável impostorDPedro — O ultimo gangsterPetròpollri — Rapsódia anil.Rydnn — Santa

TEATROSGlnrln — Onde está minha

família?Joflo Cnetnno — Fogo no pan-

deiroPhoenlx — Era uma vez um

pre.coRerrefo — O crime ía 5" Avf-

nldaumnivnl — Chiea BOa

gerrndor — Cândida '

;>V: i . A-t -^ÜS ' J

2.° SEÇÃO Correio da Manhã DOMINGO31 de Março dc 194(1

Rua Gonçalves Dias, 5 — B10 DE J ANK1KO — Av. Gomes Freire. 81/83.

FRANCESES NA BAHIAOCTAVIO TARQUINIO DE SOUSA

NSo será difícil descobrir In-íluencias de filósofos o pensado-res políticos franceses em algu-mas das figuras maLs Ilustres daInconfidência Mineira, bastandouma vista d'olhos no catálogodos livros seqüestrados no cõnegoLuis Vieira da Silva, onde figu-ram Condlllao o Montesquleu, aimclclopédla, o indefectível Mably° numerosas obras de ciênciasnaturais, História, geografia, via-gens eto. tfldas em língua fran-cosa. Mas o que acendeu maisdiretamente nesses homens dasMina* Gerais o desejo e o planodo uma conspiração para ostahe-lecer um governo republicano foio exemplo .então "fresco" daAmérica Inglesa, como disso TI-dentes ao tenente José Antôniodo Melo. Freqüentes silo as re-«rendas a emancipação dos Es-tados Unidos nos depoimentos dadevassa mineira e para o alferesJoaquim Josí esso sucesso passoua ser quase uma obsessão. Trans-formado em corta vento, segundoa Imagem do tenente-coronel Ba-Híllo de Brito Malheiro do Lago,nas suas viagens o nas conver-«as em tabernas, quartõis e ca-sas particulares, Tlradentes nãoperdia ensejo do invocá-lo. pre-cursor do ufanismo brasileiro,asseverando que "o Pais do Ml-nas Gerais era o melhor do mun-do", queria "uma república livreo florente", como a que tinhamfeito os "americanos Ingleses",

Francisco Xavier Machado, por-ta-eetandarte do regimento do ca-vaiaria paga da guarnlção deVila Rica, que servira em .Taco-bina, na Bahia, e voltara por mar,via Rio do Janeiro, encontrando-se nesta cidade com Tlradentes,delo ouviu quo Minas Gerais "po-dia bem ficar Independente assimcomo fez a América Inglesa", edias depois o mesmo alferes Joa-qulm José da Silva Xavier o pro-curou com um livro escrito emfrancês — "Coleção das leis cons-tltutlvas dos Estados Unidos daAmérica", pedindo-lhe' que tradu-zlsse um capítulo. Também aosargento-mór Slmão Pires Sardl-nlia recorreu Tlradentes para quelho traduzisse certas passagensde livros Ingleses "quo diziamrespeito a coisas da América". Eisso constituía um estado do es-

.pírlto generalizado entre minei-ros, conforme acentuaram cmsons depoimentos o capitão VI-cento Vieira da Mola o o menclo-nado Brito Malheiro.

Sem perderem nunca o seuprestígio no Brasil, os ncontecl-mentos da América do Norte fo-ram relegados a segundo planodepois da Revolução Francesa.Todos os Implicados na devassamandada proceder no Rio do Ja-nelro, em 1794, pelo conde deRezende, estavam voltados .depreferência para os sucessos daFrança, o mesmo se verificandocom os quo tomaram parte nomalogrado levante bahlano doano de 1798. A esse movimento,tão larvado ou frustro como odas Minas Gerais, já se pl-eten-deu chamar com evidente exage-ro do "primeira revolução socialbrasileira", "revolução proletâ-ria", feita ou tentada por "mas-saí doutrinadas o conscientes".Bem mais modestas proporçõestevo êle, muito embora náo devaser esquecido o seu caráter po-pular, dada a participação de tan-tos trabalhadores manuais o sim-pies soldados. O que nno podeporém ser posta em dúvida 6 aInfluencia, no gorado surto reva-luclohãrio bahlano, dos ' "aboml-návels princípios franceses", co-mo os tachou D. Rodrigo doSousa Coutinho.

O governo da metrópole vigia-va a fim de impedir a dlsseml-nação no Brasil das Idéias quetanto o alarmavam, "Bm 1792,«ma carta régla recomendavamulto cuidado com o navio Leniligcnt, mandado para cá sob aalegação de procurar nos maresdo sul o explorador La Perouse.Isso era "um pretexto para In-troduzlr nas colOnlas estrangei-ras o mesmo espírito de liberdadequo reina neste país" (França),dizia a ordem régla, acrescentan-do que a Constituição Francesajá estava traduzida em portu-guês e espanhol. Não obstante,as noticias da Grando Revolu-ção chegavam à Bahia, como che-cavam ao Rio, a Pernambuco eoutros lugares do Brasil. Papéispúblicos o livros atravessavam omar e com eles Idéias o dou tri-nas. Havia na Bahia gente inte-re-ssada no desenvolvimento dapolítica européia, gente que Ilagazetas Inglesas, correios da Eu-ropa, curiosa de novidades. Lem-bre-se por exemplo o padre Fran-cisco Agostinho Gomes, letradono melhor sentido, forto em es-tudos filosóficos e científicos, co-nhecedor de várias línguas e tãomodesto o tímido que, defendeu-do-o da acusação de ter dado

Z^ãTvll^^V^Xl Bus,°

fMf° de AndratJe. de autoria do Bruno Giorgi,

dos princípio jacobinos, D. Fer- mandado colocar numa praça pública do São Paulo pelonando José de Portugal manda- Departamento de Cultura Municipal

Va. dizer para Lisboa que era"excessivamente atado, Incapazdo qualquer empresa que roque-resse resolução o desembaraço"!ou cnlãu Clpriano Barata, o "Ba-ratinha", medico generoso, revo-lueiunárlo por temperamento evocação, futuro Jornalista dussucessivas "Sentlnelus", que poramor de suas convicções começa-ria a conhecer na . prisões doBrasil nos fins do século XVIIIo continuaria a frequentá-lns porlongas temporadas até os dias daRegência. Bahlano também eraJosé da Silva Lisboa, depois vis-conde de Culrú, homem de estu-dos sérios, apontado reccntenicn-te como menlor do levante do1798, o quo não parece ter qual-quer fundamento, pois", ainda quefosse certa a sua estada na Bahiano ano da tentativa frustra, —o quo devo ser averiguado — nãoanimaria jamais ta] movimento,julgando, como julgava, os rovç*,lucionftrios de França "novos ca-nlbals" o "parrloldaa", o liorrorl-zado sempl-o com "a desenfren-da libertinagem o sanguináriacarreira da Nação Francesa'I.

IComo quer quo seja, os nspoc-

tos mais curiosos da conjuraçãobahiana são roalmento a partlcl-pação de um grande número dohomens do povo, Inclusive escra-vos, c a inegável Influência dosacontecimentos da RevoluçãoFrancesa. Qs boletins e cartazesespalhados pela cidade do Salva-dor não permitem dúvidas: "Ani-mal-vos povo bnhlnenso (slo) queeslá pura chegar o tempo feliz denossa liberdade, o tempo om quetodos seremos iguais". Ou então:"A Liberdade consisto no estadofeliz, no estado livre dc abati-mento..." Os adeptos da conjuraqueriam w "franceses". Con-versando com Joaquim José daVeiga, denunciante do movlmen-to, João de Deus do Nascimento,pardo livre, alfaiate, cabo do re-glmenlo de milícia, disse que"convinha quo todos so fizessemfranceses para viverem cm Igual-dsde o abundância", e.até pareceque procurava vestir-se segundoa moda do França, ft o qué soconclui do depoimento de Fran-cisco Xavier de Almeida, nos au-tos da devassa: "porque o ditoJoão de Deus trazia calçados unschlnelins cnm bico multo cbmprl-do e a entrada multo baixa, ocalções tão apertados que vinhamulto desçomposto, lho estranhoua testemunha, ao quo respondeu— "cale a boca, esto trajar 6francês, multo hrevemenle verávossa mercê tudo francês": Omesmo pardo João de Deus nma-va Ana Romana Lopes dn Nas-cimento — os autos falam do"amizade ilícita" — nuilatlnhade dezessete anop, que Tora escrn-va do padre João Lopes da Sil-va, em cuja casa assistia. Quan-do o namorado foi preso, AnaRomana quis saber o motivo oapenas lho disseram quo "por

estar metido em histórias dcFranoeala". "Francês" o pobroJoão do Deus. condenado A forca,pusta a sua "cabeça defronto dacasa" quo lhe servia do moradac as quartos nos cais do maiorfreqüência o comércio desta cida-de até quo uma o outros sejamconsumidos pelo tempo para aerassim patente a todos a enormi-dado do seu delito...", sentenciouna sua crueldade a Justiça Real.Delito,do "franceslíl"i do quererser um homem livro. E do ser"petulante", altivo, soberbo e or-giilhoso", como se disse na de-vossa; acumulando os qualificartlvos. Mulato que ficava senta-do dlanto do brancos poderosos,conforme aconteceu com o tenen-to-coronel Caetano Maurício Ma-cliado: "não so levantava do ns-sento em que estava c multasvezes sem estar trabalhando fa-luva assim ãs pessoas", teslemu-nhou o seu colega alfaiate AntO-nio Inácio líamos, homem bran?co. Mulato (iuu desafiava outrosmulatos' presumidos, da espéciedo Antônio Joaquim dc Oliveiraque, "vindo em utna cadeira dearruar por causa da chuva o pn-nindn os pretos na porta da lojado dito João do Meus". dNso este:

Vossa Mercê não tem medo aotempo e pontuo 6 rico nãn quermolhar os pés... tempo virá emquo possa ser eu quo ando decadeira o vossa mercê do pé".

I*>se tempo yeria depois que pereduzisse "o continente do Bnlslla um governo de Igualdade,'en-tnindo nelo brancos, pardos cpretos sem distinção de cores, so-monte de, capacidade para man*dar e governar"; governo deIgualdade á

' semelhança do

que se Instalara rin Frnn-çn. A França o o que lá ocorriaanun a preocupação nbsorvonteio estímulo Imediato des^e.s esqtie-cldos precursores do liberalismobrasileiro. Livros franceses, nooriginal ou traduzidos em cópiasmanuscritas, discursas das as-semblélas revolucionárias — doBolssy d'Anglas sobretudo —circulavam entro os Iniciados: O.seqüestro dos bons <le Clpriano Ha-rala esteve longo de revelar umabiblioteca comparável ti do côriogoLuis Vieira da Silva lá nas Ml-nas Gerais'; Talvez Raniia tenhapodido esconder oti queimar nl-guina col«a, como fez o cirurgiãoJosé de Freitas Sncoto, mas nln-da. assim o meirinho apreendeusetenta e quatro livras» entre o.squais obras de medicina, mate*mAtleu, filosofia c história, namaioria em francês, Cnndill.-ic ounia "Arte do tratar a si mesmonas enfermidades venerais", Lon-go estava também a cnsa de Ba-rata do revelar a relativa opu-léncia do alguns revolucionáriosmineiros, comovlriáclo Josó de Al-varenga Peixoto, com o.s houscinqüenta o sete escravos o os

(Continua nu 2,a pág.)

A RÚSSIA E O SOCIALISMO }MOVIMENTO DE IDÉIAS

EDMUNDO MONIZLuiz Carlos Prestes finalmente so definiu como

um servidor incondicional da União Soviética. Foiclaro e peremptório quando, no dia lã do março,om sabatina com os funcionários da Justiça, traçoua sua Unha do conduta no caso dé uma nova guer-ra linperlallsta. listará decididamente no lado daRússia mesmo que, entro as nações quo a guerrea-rem, estiver o Brasil. Seu apoio não será plntô-nico, pois pegará em arrnas, formando, no pais,os blocos (le resistência, á semelhança do que so fezna França o na Itália, a fim do lutar pela "trans-formação da guerra lmperlallsta em guerra dc 11-bertnção nacional".

A decla ração do Prestes é séria c merecedorado uma análise cuidadosa o especial. Quo o necro-tái-lo do PCB seja ou não um traidor (In pátria,desempenhando o papal do agente ou do espiãode uma nação estrangeira, Isto é lá com êle o n•ontra-«-.plonagcni, ou seja. com o aparelho esla-t:il da "burguesia progressista", e está fora, por-tanto, de nosso campo do ação. Mas Lula CarlosPrestes fala em nome do cpmiinslmo, em nomo deMarx o do Lenine e. indiscutivelmente, nlnda gozada confiança política de uma grande parte daclasse trabalhadora. Iludindo e mlstlficnntlo, êlose apresenta nos seus olhos como o verdadeiro In-térpreto do socialismo cientifico. Quando se' co-loca a prlort e Incondicionalmente no lado da Rús-sia, procura dar á sua orientação um caráter ldeo-lrtgieo e, desta forma, concorre para conservar en-ganadòs aqueles que o acompanham dn boa fé oacreditam no seu esclarecimento doutrinário o nusinceridade do suas palavras.

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PATRIOTISMO li IXTEltXACIOXAUSMO

Evidentemente, em ruce dns guerras Inter-Imperlallsla.s, a posição dos marxistas é opor o In-lornaclpnállsmo operário (t palavra do nrdeni dadefesa nacional. O proletariado náo pode assumira responsabilidade do uma guerra quo visa ape-nas a conquista dos mercados e o domínio domundo. Nas condições niuiils da evolução oconômi-i-.-i o histórica da humanidade, só o socialismo pn-dorft abrir uma nova era ondo não haja guerrasnom crises, o horror do uma matança regular, detempo em tempo, empregando para Isso os mo-Ihores recursos da técnica, é uma eloqüente dc-iiiunslraçfto do estado do Inrnpuddudo em quo soencontra a classo dominante pnçn resolver nsgrandes crises do regime a não ser, momentânea-niente, do um modo sangrento o monstruoso.

Mas Luiz Cailos Prestes não se coloca denlrodo InlernacIonallsiiH) operário. Desde que êle s.iluda cadela, vem apregoando o nmor à pátria, dc-(¦envolvendo uma Intensa campanha nacionalistap.ipaz de fazer Inveja a qualquer partidário doílgma, Isto se pode verificar faellmenio relendo¦ eus discursos, entrevistas e sabatinas. Agora, po-rém. o caso é outro. A situação mundial niíidouInteiramente; Não está fora das cogitações a poi-sllillldado de um conflito militar entro a Krtsslae o bloco anglo-americano. A verdade t- quo ahumanidade so acha ameaçada de uma nova ma-tança cem mil vezes pior (lo quo a que ternil-nou recentemente. Esta mudança, na política In-ternnolonali leva Luiz Carlos Prestes a modificarum pouco a sua linha de ação: Com efeito, o lider-burocrata terá que pór de Indo. ao menos no quose refere a Kússla. sua Ideologia patrlotelra. Istqniiu quer dizer que êle venha a adotar o Interna-i-lonallsmo revolucionário do Marx e do Lenine.Não. Luiz Carlos Prestes não é um Interiinclona-lista o sim um patriota russo quo vivo e atua nnBrasil. Estar ao lado do proletariado mundial nãoé estar ao lodo dos Interesses nacionais da Kússlanem a serviço de seu governo ou do sua políticadiplomática, o apregoado amor de Prestes A pá-Iria liem como o seu apregoado comunismo nãopassam de uma Ignóbil mistificação a fim do con-trolar deinagoglcumoiite ns massas populares. Scbojo êle renega ti pátria náo é para chegar ao In-térjiaclOhailstno mas para caracterizar a sua posl-çán de lacaio da Rússia. Também Plinio .Salgadoe os integralistas eram ardorosos patriotas e tudofizeram para entregar o Brasil a Alemanha deHitler. Prestes não se contenta em ser o Qulslingdn proletariado brasileiro, é também um traidor dapátria burguesa a quem vinha, recentemente, ju-rando uma eterna fidelidade.

A ItÜSSlA

Prestes poderá argumentar que, sendo a fiús-sia uniu. nação socialista, êle, riel ao socialismo,tem que ser favorável a sua defesa Incondicional.Neste caso nno lho restará outra coisa senão lu-tnr em prol do sua causa, embora o Brasil sc co-loque ao Indo das nnçõos que n combatam: Masso Luiz Carlos Prestes coloca o Interesse socln-lista acima do Interesse nacional, porque enganouos seus partidários, fazendo ,uma grande propa-g.inda nacionalista que náo passava de uma re-les mentira? A defesa da Rússia poderia ser coe-rente se ela ainda fosse um Estado operário e sePrestes nâo tivesse se apresentado como um na-clonallsla irredutível. Mas a. verdade é que a Pús-sia não ê mais uma nação socialista e Prestes co-nheco melhor do que ninguém a sua verdadeirasituação.

Realmente, a primeira guerra mundial criouns condições necessárias para que o partido deLenine e de Trotsky chegasse ao poder e fosse cs-t.ibeleclda a ditadura do proletariado. De suas en-tranhds chamejantes nasceu a revolução do 1917.A segunda guerra desempenhou o papel de cnvel-ro, enterrando completamente a obra dos holcho-vlqucs russos. A contra-revolução na Rússia, de-senvolveu-se lentamente e. só depois de quasevinte anos, é que ficou bem caracterizado do quenão se tratava mais do um Estado operário de-generndo, mas de um novo Estado capitalista. Aburocracia stalltilsta, aliada o servindo as forçasmais reacionárias do pais, ' contribuiu poderosa-mente para. a criação do uma nova burguesia em-hora com características próprias. Para a Rússiaseml-feudal, economicamente nlrozada, exigia-se arevolução burguesa o a revolução operária. Defacto, fez-se a revolução burguesa e se Iniciou Ime-(iialamente a revolução socialista. Mas o soclalls-mo num só país não passa de uma utopia reaelo-nárln, e desde que o proletariado mundial não veloem socorro da revolução russa, verificou-se nelaum processo do regressão. A revolução socialistafoi aniquilada c surgiu uma nação capitalista.Mas êsle capitalismo não se firmou, dentro dosmoldes clássicos do capitalismo do antes da guer-ra. Tomou um aspecto novo e, em muitos pontos,se apresentou de- um modo aperfeiçoado. Da mes-ma. forma que este recuo, no terreno econômico,

encontrou Ivise numa forma nova o atualizadade exploração capitalista, no terreno político, orecuo mu, conduziu á adoção do regime democrá-ti''", o quo so verificou foi o fortalecimento gl-ganies.-o do Estudo e a consolidação do sistematotalitário com a forma quo o capitalismo tomouuo llúasln c tende mesmo a tomar nos países maisndliinlmlps do inundo. Hojo em dia JA foram com-pletameiiio aniquiladas, tm Rússia, as conquistassocialistas da revolução de 11117. O exílio del'i'"i-li.v o, posteriormente, o seu assassinato, o lu-zlljinioiitti d,, zinovlev, Kanienev, Biicknrlne, lll-Kov e de todos os outros companheiro» do Lo-nine, constituíram o estiitiganicnto Ideológico e po-l/ll.co. du Partido bulchevlqiie. A revolução russa,no Uni du, contas, foi simplesmente uma revolu-çào Industrial e üki-Aiíh do caráter burguês. ARússia jã não é mais um Estado operário, Acha-se, ao contra rio, em muitos pontos, na vanguardado capltnllsino moderno', As demais nações impe-ruillstiis multo têm ainda quo aprender com aI nlao soviética no que se refere a oslatlzação docapital. Contra a sua própria burguesia, Jovem, lo-gosn e voraz, o prolelarindo russo necessita maisdo iiiie nunca do auxílio do proletariado unlver-sil Só esle, estendetido-lho as mãos poderá nju-(IA lo n desfazèr-so do regime que tão duramente" explora e o escraviza. Não é a Kússla que do-'verá vir em socorro do prolotnrlti&o universal osim o protela rindo universal em socorro do prole-tar! ido russo, contribuindo pnrn libertá-lo du tota-Htai Ishiu burocrático,

O F.T1110 DF. rilOTSKY

Bases para um partido sincero-II Poyo não ê figura decorativa

CARLOS LACERDA

Coube a Trotslty dar o primeiro grilo dc re-volta o do luta contra a dcgenerescênclii slall-nisto. A ele é a quem inala se deve o movimentode esquerdo conira Slaline o o stalinismo bemcomo a preservação dus princípios fundamentaisdo socialismo cientifico n das Inidlçfles do velhomovimento obi-elro Iniciado por m.,iv c Engels.Sem Trotsky, •••iii o seu prestígio Ideológico, o seupassado revolucionário, a sua obra na revoluçãorussa, muito n.n|s dli'i,-|| 0 mais demorado sedaa compreensão verídica ilu papel contra-rovolu-clonérlo do Slaline e da burocracia soviética. MasTrotsky não cliegoii a concluir que a contra-rovoluçito se operara cabalmente na Kússla, c mor.rcu acreditando que se tiíiluvn do uma dcgènc-rescéncln episódica do Estudo operário e que aguerra detormlnnrln a revolução universal, o nburocracia facilmente cairia porque não passavadc umi ox.Ti-scêni-iii. Acreditava Trotsky quo ocapitalismo não reslsllrin !\ nova guerra e ,,,,,>osin liieyltiivolnicnlo Iria dcleriiilnnr a. revoluçãooperária, Caso mio a dòldrinlnnsse, dizia êle, poder-se-la acreditar "na Incapacidade ,|o proletariado dctomar oin suas mãos a direção da sociedade".Términos então de reconhecer nbertiitnonto quo "oprograma d,, socialismo baseado nus cbhtrndlefiesInternas da sociedade cnpllnllstn acabou sendouma utopia". Seria o caso de umn revisão fninlu-mental na dttiilrlnn marxista. Kntretahto, velo aguerra e a revolução não no fez, pondo abaixo osprognósticos de TrotBky. o capllnllsmo perdura.

Fomos senipro cbamailos do (rolsklstns. Allíisconsidera s esin designação multo honrosa einiill" llsnnjolrn.. Colocamos Triilsky entro os inalo-res teóricos o os tua lores defensores da causa ope-rãil.i. Lenlno eeiiipro so opôs nos epígonos deMar» e gostava de citar o verso do (.loethc: "ateoria e seco, mas a arvoro da vltlu .6 sempre ver-de". Trolsky, por sua ,j-oz, várias vezes se Insur-glu contra os epígonos' de Lenine quo repetiamdo cór nlgumns do sutis rrnses Isoladas para cas-trar o conteúdo vivo do sitas Idéias. NAi, hesitamosem reconhecer ns erros de Trotsky nsslin como (wde Marx o os (lo Lenine. Eles. aliás, multas vezesretificaram as suas proposições e sua linha ileconcluía política. A Infalibilidade (¦ um privilégiode Slaline. Evldenteineule Trotslty se enganouquanio aos seus prognósticos, pois o facto da re-voluçáo operária não ter vindo durante a últimaguerra não quer dizer quo o socialismo seja umautopia e urge uma revisão em seus princípios fun-(lamentais, E por quo Trotsky orroit? Por que?Ele. um dos espíritos nials esclarecidos do nossaépoca o que fez algumas das mais notáveis pre-visões? A resposta é simples. Porquo não haviachegado a conclusão de que a Rússia deixara dcser um Estado operário. Se, de facto, a Rússiaainda o fosso, o desfecho da guerra seria, bem dl--ferente. o exército vermelho então desempnnhnrlnum papel rovhluclon.lrlo e teria levantado com êle.possivelmente, as massas operárias do mundo ocl-dental.

CllUnCIIlLL K fSTMJXn

A situação é dc uma clareza meredlnna. Omundo eslá dividido siimnrltiínento entre us trêsgrandes nações que venceram a guerra. A lngia-terra n os Estados Unidos de braços dados coma líússl, não hesitaram em consumar unia poli-tlca liberta e ostensiva de pilhagem e de domínioinipei-lalisla. Tivemos assim uma paz antl-demo-crátlca na base de anexações e Indenizações, umapnz que pesa terrivelmente sobro ns massas ope-rárlns o camponesas, Mas as contradições nosvertícles já se manifestam de momento em mo-mento. O Imperialismo, por sua própria nnture-za, nno se ajusta a uma divisão permanente do po-(ler. As três grandes potências não se preocupamcom a paz a não ser secundariamente; preocupam-se com a conquista dos mercados o das fontes domatéria prima, com a divisão do mundo em zonasde Influencia o com a ocupação das melhores po-sições para a próxima guerra.

Todos nós sabemos que Churchill represen-Ia. Chefe do Partido Conservador é, pode-se dizer,o litillilog do Império britânico como apresenta aprópria Iconografia apreciada pelos admiradoresdc sua personalidade. Lenine ofereceu sarcnsllca-mento (.-eu livro A moléstia infantil do Comunismo¦i Lloyd Ceorgo em virtude do modo c!oro_o. pre-so, ,sem hipocrisia, coni que esto focalizava amI nação mundial do sua época. Churchill, emmuitos pontos, ê o Lloyd -go de hoje. Fala cmnome da, burguesia, lmperlallsta Inglesa da qual êlotornou-se ldeologlcnmerito o seu nitilor Intérprete.Cliurelilll não esconde a realidade presente'c põelimpamente as cartas sobre ti," mesn. É o represen-tante típico do sua classe, por vezes cínico c bru-ml. mas que fala com uma admirável sinceridadeDurante a guerra, por op-.-islão da Insurreição náGrécia, êle explicou friamente os motivos que olevavam a esmagar as massas populares daquelo

O intolerável obuso que sc tem como sc verá ndl.ir.tc, certa mal!- rcu responsabilizar o povo pelo qu,

Construtor de fortalezas, agitador político, fal- dissima. E aí temos, fora das antologias comotarla qualquer coisa a Liclos para situá-lo na pers. a maior parte deles, um poeta tü,c"W3 um,°

peetlva literária o explicar o ato que ele vai pra-tlcar, tompohdo um romance. Esse traço existe:Laclos é um homem de espírito e freqüenta os sa-lóes. Sabe-se bem o que eram os salões francesesda segunda metade do século XVIII, com ns suasúltimas "preciosas", os seus tolos e os seus íi-lósofos, o seu pre-romantlsmo, numa agitação deaparência inconseqüente mas que traia a fase fl-nal do "decomposição do uma classe e a Inexorávelascensão de outra. Era Madame du Deffnnd, jácega o Idosa, amando com fúria o jovem HughWalpole e mantendo em torno de sua poltrona umasociedade de cétlcos e analistas. Era Mlle, de Les-pinasse, amada por uns e amando outros, tambémcom a sua corte de espíritos fortes, merecendo tera sua casa chamada de "laboratório da Énclclopé-dia". Madame Helvetius, que recebia Diderot,Condorcet. d'Alembert. por sua vez familiares deoutros salões que se intercomunlcavam; MadameOeoffrln, cujas portas se abriam aos artistas na se-gunda-felra e aos escritores na quarta — e entreus últimos, essa curiosidade européia que se cha-niava Voltalre; Madame DlEpinay. MadameSuard, Fanny de Beauharnals o tantas nutrasrainhas plácida1, apaixonadas ou libertinas dessesrecantos de aspecto frívolo mas onde se aguçavamas armas Intelectuais da burguesia, classe assai-tante.

O capitão-engenheiro Cbodeiios do Laclos,aristocrata de pequena nobresa, mas teniperamèh-to frio, não se sente mal nessas reuniões em queé obrigatório ter esprlto ou simulá-lo. "Era poressa ocasião um senhor alto. magro, amarelo, ilecasaca", registra Tilly em suas ".Memórias". Sejaporque encontra nos salões repouso para as amo-laçSes do oficio, seja (razão mais conviacente) queo preocupe a observação dos costumes, de que iráfazer uma pintura cruel mas verídica, o certo éque o comportamento social e privado de nobrezae alta burguesia o interessa multo. Se o seu nomo-não figura nas histórias literárias que anotam comminúcia os freqüentadores assíduos, temos infor-maçóes indiretas de que era um deles. Assim LaHarpo, correspondente em dia com as novidadesparisienses, e o barão dc Grimin, que, não o émenos, repetidamente apontam em súás cartas apassagem do oficial pela cena mundana. Pormuito tempo éle é conhecido como aquele tal queescreveu a "Epístola a Margot". Esses versos al-cançaram sucesso mas quase iam custando caro a

>iContinua na 2.a pág.)

feito da palavra poro correspondomuito bem no erro tão vul||nrlzn-do que conílste cm considerar opovo umn figura decorativa, pró-prin pnra peronicão.

No primeiro iirliito desta serie(aqui publicado a 17 dc março)procurei fixar n atenção do leitorcm certas perguntas propositada-mente InRenuaif. a sabor:

1 — Existe partido popular sempuvo? 2 — Quando o povo erra c61o o culpado ou são os seus lide-res7 3 — Que preferem os velhospolíticos? Sobreviver reacendendo oseu fanado prestigio, cm termoscompatíveis com ns novas rcallila-des ou perecei sem grandc/ii. namelancolia cIiih seus mnnolocos? *!— Como Interessar o povo senãooigniilznndo-o pnra a delcsii dosseus Interesses? 5 - Kxlstc algumapossibilidade de organizar as das-ses mócllas, conjuntamente com asclasses pobres? O — Quo 6 melhor:lidar orcanlzadumcnto nn oposição,cim raízes no esclnrcclincnlo dopovo, ou transacionar com o fio-vêrno do sr. Dutra, procurandoamnnsiir-lho os Impulsos rcoclona-rios? 7 — Até que ponlo o povo das"filas" sc interessa pela demafio-gln? n - Deve-se nu não utilizar,em favor dos Ideais democráticos,n demagogia que os seus inlnilfiosusam conira eles?

Tintemos dc encontrar Itmlos,leitor, ns respostas cuiivcnícntcH,Antes, porém, fixemos esta verda-(le: nunca tivemos partidos popula-res com base a condições cie per-iminência. ,lã sào por demais ea-nhecldos os exemplos históricos oainda recentemente Afonso Arlnos,o Moço, traçou mafiiilllcaineiile unieseorço desse quadro dcsiilcnlndorque t a da ausência dc partidos navida pllticn brasileira.

Deixemos, porém, ns razões doporque nào tivemos c vejamos mnlsclaramente, possível, o que é pre-ciso fazer para que venhamos n te-lo (O partido Comunista jata-sede ser o unlco prrlldo nacional, musesle não ò proprlamcnlc nacionalo multo menos será um partido nosentido dc uma ampla participaçãopopular nos seus quadros, pois éum grupo quanto possivel com-pacto destinado a manobrar sobreas massas da população sem par-lido paru utiliza-las conformo nsdecisões do seu Comitê Cont rui.Não è, nâo pode ser nunca um par-lido popular, no sentido numérico,porque a Isto se opõem os seus mê-Iodos e sobretudo os seus objcll-

cln que o lel-oicompreendendo.

certamente Irá

1 — Kxlstc, sim, a possíbIlldnd((li um partido popular sem povoo exemplo do Partido Comunista al

aconteceu a 2 dc dozembro, e dessafalsa impressão dccorrçm as malagraves conseqüências para a íor-inação dc um partido sincero. Foio povo o responsável? Não se podedizer que sim, a nfio ser que seprefira desconhecer os erros e asomissões de muitos lideres dn cam-esla - ( acabo dc cita-lo. Êlo pó- penha. E cumpre notar que se osde como minoria ativa, compacta, | erios foram involuntários, em gran-contida iin rigidez de uma disclpll- de pnrte. decorrendo dn Inadapta-nn fanática, manobrar Brandes ção dos próprio» lideres ás novasmassas - e portanto fazer ao me- condições do pais, as omissões fo-nos superficialmente, uma política

r>upulnr,Mas não 6 essa, precisamente, a

marra dc todo .piirlido de objetivostotalitários? O principio das mino-rins oi-fiiinizarlns e ativas reagindosobre a massa que ocasionalmenteconduz, cortoJniKlo-ihc os Impul-sos o acenando para os seus Inte-resses Imediatos, é a. característicados partidos fechados a toda critl-ca. A condição para manobrar opovo consiste em abrir as compor-lns á presença dc grandes massasnas questões lançadas em praçapublica, mus ludo depois dc eslardevidamente decidido nos concilia-bulos do comitês restritos. Em lll-lima análise, ó a mesma - técnicadaquilo que no Brasil so tem deno-minado partido político: o P. s.I) por cxempli . Com esta unlcodiferença, do ponto .dc vlstfi dcfuncionamento partidário: o P. S.D. só existe cm véspera do eleiçãoe só estende a mão ao povo no diade eleição. O P. c. existo sem-pro e estende n mão no pvo a cadaminuto. Mas a . este cabo semproseguir, dclxar-so utilizar, ser cnn-duzldo, nunca deliberar, decidir,cm suma, cxisth politicamente den-tro dc métodos democráticos.

Digamos, portanto, que pôde cxls-IU uni partido popular sem povo— mus com a condição de não pre-tender atingir a Democracia. Poisa democracia, nno sendo'um fimeni si mesma, sendo acima dc tudoum processo, um modo de viverque a cada liislnntc se realiza, nãopódc ser atingida através do taisprocessos dc tuléia o|l dn substitui-ção do povo autentico pelo "povo"eleitora] ou pelo "povo" domagogl-co dc Inls partidos.

2 — Quando uni povo erro,.. Ur-rou o povo rio 2 do dezembro? Semduvida. Não hesito cm afirmar quegrande parte dos resultados da ul-lima eleição decorreram da com-pressão, da famosa "máquina", etc.Mas não ha porque ocultar quo amnlor parle da responsabilidade re-vos. Confcssndamontc o P. C, visa I cal sobro n Inexperiência do povo,constituir "a vanguarda esclareci-

dn" — e seja qual foi o nome quos! queira dar n essa vanguarda', jãse sabe que 6 c será sempre umaminoria ntlva c não umn grandeparcela do povo politicamente or-ganlzndn).

Vejamos, agora, as perguntas —cuja aparente Ingenuidade encerra,

tonteado pela propaganda, desorl-enl.-ido pela defecção de vários 11-deres prestigiosos — como era cn-tão o marllr Prestes —, pela des-moralização resultante de longosanos dc perturbação dos sentidos odo Inteligência.

Mas, cabe completar a pergunta,pois a muitos lideres políticos ocor-

rnm quase todas voluntárias, Tra-lavu-se do por abaixo a ditadura,antes e acima de qualquer outratarefa. Isto não teria sido possívelsi- apenas se tratasse de fazer umapolítica popul.-u desprezando u co-Inhoroção da torça nillilar — queera no que utó então se apoiara aprópria ditadura, E para deslocaressa torça militar da ditadura paraa sua verdadeira voraeão democrA-tica, neeci-Tãrlo se tornava não as-sustar muitos dos seus chefes, aln-da poderosos no seu seio, sobre aampla participação popular no mo-vlmentn (Note-se que não julgoesso facto, apenas procuro fl.xa-Io).

Seja como for, do resultado nãose pode culpar o povo. Pois sc ver-dadclrnmcnle se compreendo o de-ii'ociaclii ha quo concordar queaqueles que não são entendidospelo povo culpcm-sc a si próprioso não a esle. CarU-sc, a propósito,a história do unbaixador dc umanação altamente cultivada, cnm ml-ninia porcentagem dc analfabetos,nnipln liberdade ha mullos ados,ele, a quem disseram: "É naturalque a U. D. N Icnhn perdido aqui.El.i fez uma campanha própria parao seu pais"; o o embaixador, ao quese conln, teria observado: "J^ão, nomeu "país

ela tambem teria per-dido".

Para dar um detalhe, basta notaro cuidado com que em toda a cam-panha política se poupou o conten-dor, e mais aindn. se procurou des-cobrir nele qualidades que na rea-lidado não possui, Inclusive essa dodemocrata — uma espécie de certí-ficado que a U. I). N. deu ao sr.Eurico Dutra durante a campnnhaeleitoral pnra que pudesse havercandidatos o, portanto, eleições.

Seja como lor, repito, não sepodo culpar o povo. Qualquer po-vo, nas mesmas condições, votariado mesmo modo. Uma campanhaeleitoral que durou praticamenteum més — pois tudo o que te fe»nntijs foi uma campanha contra aditadura, coisa bastante dlferent»—, sem recursos, som verbas paraarticular os núcleos que quase es-pontoneamento se formnvam, semvJtranqüilidade nem segurança paraempregar métodos seguros de aferl-ção do suas possibilidades — poisnos sobressaltos anteriores a 20 dooutubro sucedeu a euforia engano-

(Continua na 5." pag.)

ARVORES DAS CIDADESQue vida aborrecida deve ser a

vossa, pobres arvorca em longa fl-Ia. beirando as avenidas das cldn-des e algumas vezes ns ruas soll-Iniins. dos dois lados dns calçadasou entre as outras plantas do nl-fium palio silencioso de antigo oa-locio ou de algum quintal.

Conheço algumas no fundo deuma das ruas mais largas e popu-lojtB de Homa, que inspiram verda-(ielramcnle um sentimento de pie-dede. Nasceram o ali crescerammíseras c esquálidas com uni as-pecto extraviado, cheias de medoetino se perguntassem porque cs-tão ali, entre um povo atarefado,cm meio ao trafego írnguroso dacidade. E com melancolia maravi-lhada as coitadinhas se voem refleti-das nas vitrines explendldas dnslojas. E parecem que elas mesmastím um gesto de comiseração es-tremecendo lentamente os ramos aqualquer sopro do vento.

Cada vez que eu panro naquelarua, olhando essas pequenas arvo-res, penso na multidão dos Infeil-zcz que, atraídos pel.- miragem dacidade; alkiidonaram os campos eaqui chegaram para so entristecer,no labirinto dc uma vida que nãofoi feita para eles. Imagine o arre-pendimento amargo e desconsoladodesses desgraçados e as saudades dnterra longínqua nntes quo a mal-dita tentação lhes desse a esperau-cs de uma outra fortuna; imaginotombem com que espontânea nle-grla essas míseras c pequenas ar-vor.es teriam uma outra vida cm

- LUIGI PIRANDELLO —raquíticos sç expandiriam ao abra-çar o sr puro/

Eis: a pequena cerca que a cal-çnda da rua deixa cm volta do tron-co è todo o campo. Multas vezesessa pequena cerca é coberta poruna grade dc ferro como proteçflo,o que para as arvores é n maiorcrueldade; as pobres arvores pare-cem nascer de uma prisão, condena-das a passar toda a vida ali: ficamdormindo e sonhando, tristes, agi-tadas dc quando em quanto comns dotlclns que o vento leve lhest:As de longe, dos cnmpos que es-tão nascendo novnmuitc ao sorrisoda primavera de abril.

Tambem essas pobres arvores dacidade vivem e percebem um nfiosei qu6 no ar cheio de' vida e fres-cór. Sob a dura calçada opressora,a terra lhes fala de ren'vado amorde sol e, fremente-s, escutam fcll-zes no pensamento que a terra nflo,-,s olvidou, a elas que vivem longeda terra, perdidas no tumulto dacidade. K sob ns inúmeras casas queas esmaga, sob os brotos pisadoscontinuamente pelos homens lrre-fiuietos, a terra vive, vive e elaspercebem pelas raízes o ardor destaneva vida, qucnào pode ficar es-condida c Irrompe cm pequenos fiosde herva. Olhando esses pequenostrpetes verdes concebem a tola cs-pcinnça dc que a terra quer sc viu-fiar e Invadir a cidade para elas;sonhando, voem rases tapetes crês-ctrern, a rua se converter num pra-do o a cidade mun campoi

E' assim: no entanto, que estãoplena natureza como as folhas to-j fazendo esses homens encurvadosriam outro brilho, como osíos ramos sobre a calçada? Perguntam ao pas-

fsrlnho, vindo do um telhado, saestá pousando em cima delas. Opassarinho, linguarudo, responderácom escnrnos: — Nfio v6cm? Sfio osjurdlnciros que estão barbeando arua.

Multo mais triste é a sorte daque-Ins outras arvores da cidade, quenão só devem escoltar cm ordenudaprocissão as nossas vfis valdades,mas que, cm ordem multo mais cer-rada. fundindo os vários ramos,são obrigadas a foi mar quase umpórtico vegetal. Confesso que amim isso Inspira um sentimento doasco, como so me oferecessem umespetáculo de perpetuar tortura.Tenho vontade do gritar: — Porqueos homens não constróem de pedrasos portais? Esses são s6res vivo»que sofrem e fazem sofrer: é cruelImpedir a cxpontaneldadc do britoâ expansão da vida.

Não" snbcls, Jardlnelros, que apena do morte já não existe entronós?

Para os quo tentem levantar acabeça um palmo nlém da lei.nfio existe mais o carrasco. Porqueesse pobre broto que tenta se de-«envolver além da Unha das vossastesouras deve ser decapitado?

Pnra aquelas arvores, Jardlnelro,o vosso trabalho continua sendoo mesmo do carrasco.

Eu scl a historia dc uma pequenaarvore nascida não scl como numsujo c estreito quintnl perto de umalua sórdida, cheia de velhas casas.Essa pobre arvore tinha creEddo di«teita, direita, sobro uma magra has-

(Continua na 2,a pág.)

A vela poética de Laclos é essencialmente mun-dana o ropontista. HA pouco, num baile, refereLa Harpe. este senhor, autor de aliruinas compo-slçóes . engenhosas, ofereceu a certa dama umamaçã, fazendo-a acompanhar dos seguintes versos:"qui ont parus joils":

Comme Paris Jo suls berger,Cíommo Vétius vous cies belle;Commo Iui je viena de jucer;Voudrez-vous me payor comme elle?

A dama- concordou — ou nãoi mas essas coi-sas circulam o agradam. Dai, os versos de I.a-elos costumam ganhar quando envolvidos cm uni-fica. o mesmo La Harpo menciona uma cançãode sua lavra, que também lhe pareceu bonita "oumolns quand on ia diante". Àtrlbüiam-na primei-ro a Dorat. que recusou a autoria cmn desilí-m.Desdóni Injusto, pois ísíes versos v.nlem mais rioque dois terços da produção de Dora:. 1-1 a pres-llfrlar o gênero, há um modelo ilustro: La Fon-taine.

Lá. um dia ocorrç.-lhe fazer uma... ópera.Tdéia barroca, quo já seduziu a tantos homens degosto. JUus tem o cuidado de ficar no seu quar-tel em Valença, onde não o atinge o fracasso rui-doso da tentativa.

Numa ceia do Paris, conta Orlmm, a durezailos versos de um tal M. Loinierre era objeto detroça. Lados faz o epit&flo do poeta. Não pagaa pena transcrevê-lo: o epitáfio vale tanto quan-to Lenileri-e, de cuja cvi.stência a posteridade nioquis tomar conhecimento. Laclos 6 mais homemde espirito do que poeta. E- mais analista do quehomem deNcspirito. Os versos de circunstanciaque ele fabrica servem menos para divertir umasociedade fútil do que para permitir-lhe circularimpunemente através dessa sociedade. Digo im-puneinenie, porque ele ruminà algo de proibido, deescandaloso. Mas que mal se podo esperar de umoficial já beirando a quarentena, absorvido emcálculos de balística, e quo nos faz sorrir comalguns epigramasV Esse homem segue o tom daépoca, nada maIs."K todos nós nos sentimos umpouco aliviados quando alguém a nosso lado Iro-niza o ridículo de nossos amigas ou de nossos co-nhecldos — pequenina vingança que tiramos pelafraqueza de os estimarmos tanto ou do os ver-nios a toda hora. E perfídlas miúdas fazem partede boa educação. Mas enquanto improvisa (oufinge improvisar) essas copias maliciosas, Laclos

LACLOS E O DONJUANISMO CARLOS DRUMM0ND DE ANDRADE

Laclos, pois havia neles algo com que irriiar os observa, examina. Inventaria. Vê o quo se passamolindres da Condesa du Barry. então prestigia- l por trás dos salões e do jarèão dos filósofos, ou

mesmo o que ee passa dentro do salão, i. vistade todos, e quo ninguém percebe, porquo há. a cor-Una dos sub-entendldcw, e grande é o desejo denão perceber. Espreita as alcovas, atividade mui-to característica dos escritores do tempo, mas en-quanto os outros so dividem entre o trabalho deobservar e o desejo de... penetrar na alcova. eloparece antes dar primazia à. observação ("mai'|dode primeira ordem", rezam as biografias). Dessaespionagem solerto sairá talvez mais um romancegalante, desses em que a sociedade não se peja dedebruçàr-rse, porque não so julga refletida neles, egoza o espetáculo com a tranqüilidade do um es-nectador não comprometido no enredo,

Bm 1782. aos 41 anos, Laclos solta o seu livrocomo quem dá um tiro. A surpresa e geral. Etambém o dosgosto. Esperava-se uma história liceu-ciosa, quo apenas divertisse, e ela aí CBtá, mas sen-te-se que é mais do que Isso. que o puro enredofrascário se prolonga cm algo de sério, e sobre-tudo incômodo. Todos o lêem, evidentemente, acomeçar por Maria Antonleta, maa a rainha tema precaução do esconder o seu exemplar sob umacapa multo rica e cheia de fiorlturas. em qtie não

parece nem o titulo nem o nome do autor. E asmulheres, que nesse livro são um prodígio de per-versidade, como Madamo de Merteuil, ou de tolicejuvenil, como Cecília Volanges, o atacam publl-comente, embora encham Laclos de atenções, co-mo a um inimigo poderoso. O pecado não estánas palavras, que são sóbrias e mesmo castas (ocomo escrevia bem esse danado, em melo à Incon-tlnência verbal que teimava em subsistir ao ladoda tradição de simplicidade e secura); nem pro-priamento no impudor da ação, autorizado por umsem número de precedentes mais ou menos llterá-rios. Estâ na intenção do autor, que nos convidoupara um "dlvertlssement" e nos oferece um espe-táculo alroz, em que o mais sujo e o mais im-lierdoáveL.de.jiós._mesmos- 6 captado com solércia.Depõe contra as duas classes em luta, depõe con-tra o tempo, mas principalmente depõe contra anatureza humana. É um livro impossível.

Em vão Laclos põe no eeu romance o rótulotranquilizador: "obra moral", o processo da mo-ralldade das Liaisonj Dano-ereuses Instaura-se em1782 e até hoje, tpassados mais de cento e cln-qtienta anos, não foi julgado em definitivo, Grimm,embora não escondendo a admirado que lhe sus-

cita essa representação literária do costumes, de-clara que ela "ê multo mais própria para sedu-zlr os leitores do que paru corrigi-los". La Harpe,menos sensível ao mérito artístico da obra, mostra-so ainda mais severo: "O vicio não encontra aquia sua punição ein si mesmo, o o desfecho nãovalo mais do que o resto". O que não Impedeque o excelente bispo de Pávl.a se inscreva no par-tido do Ladoi, fllando-lho um exemplar da obrae proclamando a do cunho edificante o recomenda-vel pura moças easadouras. Mas que pode um bis-po contra o partido da moralidade?... É exata-mento moral, qohflrma,Angovllle. Não lhe pare-cendo assim evidente essa qualidade, um vago aba-de Clérard dlspõe-sc a melhorar o romance, dando-lho uma continuação que atenda ao3 interesses davirtude burguesa o cristã. Siilnte-Beuve passa dolado, sem Interesses. CharleH Nodler classifica aobra como "satyrioon do guarnlção", mas confes-sa, como pessoa que dorme no teatro, quo sua lei-tura o caecteou. "Admirável e execrável", comen-tam os Ooncourt. Laclos ê um "homem de bem",na opinião de Henrl de Hegnier. nemy de Gour-mont coloca-se em posição cautelosa: admite aIntenção mornlizunte do autor, cujo livro, afinal,"pode multo bem acabar sendo considerado até de-masiado moral, não obstanto alguns aspectos maisatrevidos". E Gide, que costuma pesar numa balan-

ça sutil, alternando o conteúdo dos pratos, quan-do não joga cum cartas de todos os parceiros, os-clla_entre atribuir a Laclos: intenção de zombaria,ingênuo morallsmo literário ou desejo de comporrealmente um verdadeiro manual da devassldão.Pessoalmente, desejaria que o livro servisse doprova, por absurdo, à verdade de que é desscrvlrà. arte servir aos costumes. "Cumpre reconhecerque ele se torna bastante medíocre quando, no fl-nal, se mete a reparador e a dar razão, não digoã presidenta de Tourver, em quem se encarnamo amor slncortye a virtude, mas antes a .Madamede Ilosemonde e a outros comparsas que repre-.sentam, se quiserem, o partido dos bons costumes— contra o qual o verdadeiro amor e a verdadeiravirtude terão de lutar sempre, e mais do que osValniont e 'as Merte.ull",

Entre essas vozes discordantes, ouçamos o pró-prlo Laclos.' Madame Riccoboni escreve-lhe paradizer que o seu coração de mulher, de francesa ode patriota, se chocara com o péssimo caráter de

Madamo do Merteuil. Laclos esclarece que não sabeso Madamo de Merteuil jamais existiu. Náo pre-tendera, fazer um libelo. "Ela tanto podo ser fran-cesa, como pertencer a qualquer outro país. Ondoquer que nasça, uma mulher dc sentidos nllvos,com um coração Incapaz do amar, algum espiritoe uma alma vil, que seja má, e cuja'maldade to-nha uma profundeza sem energia, ai estará Mada-mo de Merteuil".

(Não seria um libelo, na Intenção do nulor, masBaudelatre o considera Um livro de sentido bistó-rico, dos que comentam o explicam a Itevuluçáo.)"O quadro que eu pinto é cnlrlstecedor,

'con-cordo, mas é verdadeiro... Ncm todos as camposoferecem uma bela paisagem. Mus se algumas nosagradam pela reunião de sítios risiiiihos, repéllrõ-mos Inteiramente íis pessoas que, para um quadro,preferem as rochedos, os precipícios, o.s abismose os vulcões? E estará n pacato morador de Parisautorizado a acusar o pintor da Vcsúvio do tercaluniado a natureza?"

Más no caso. não líá vulcão. As l.ittl.tnns nãopintam a paixão, e sim o fingimento dela, salvono caso particular de Madame de Tourvel. Esta (:.porém, uma figura que pão aparece para atestara legitimidade do verdadeiro amor, mas antes asua Inanldade e sem razão num mundo em que ossentimentos maln poderosos sào .precisamente nsfalsificados. Também Cecília Volanges não provao amor: é demasiado estúpida: nem D.iin-eiiy: ídemasiado ingênuo. O livro so passa todo êle numaatmosfera de laboratório'; em que so exercitam umhomem o uma mulher condenados a realizar ntéa morte as experiências da sedução. 15 um livroálgldo, um livro triste. Vaidade e desejo sexual,eis os dois tlnlcoH elementos dêsse jogo, observaAndré Mulraux: vaidade contra vaidade, vaidadecontra desejo, desejo contra vaidade. E P.nlland-SImon vê nesse excesso lancinante do dpnjuõrils-mo que circula en. todas as páginas, formandouma aura cruel em torno das personagens, ape-nas um sentimento negativo: impotência. Sim, ãforça de dilacerarem suas vítimas num esforçopara a obtenção do inefável através da' satisfaçãodo amor próprio, na procura do um amor que senega a si mesmo e que se quer artificial comtodas as etusões da natureza, esses pobres diabosde conquistadores macho e fêmea, Válmorit c Mor-tenil, nos -apresentam um bem triste espetáculo.Não é a morte em duelo cie um, a ruína e a doen-ça da outra que constituem o castigo, o julgamen-to de suas ações. Ê a própria existência deles, emtermos Insolúvels, enclausurada no donjuanlsmo.Não há solidão maior do que aquela que so ali-menta da destruição, dn outros seres, e yalmont e

Madame do Merteuil são dois solitários completos.Inabordávels, petrificados. Seus contados soclalesao apenas manejos. Incapazes do Interesse a nãoser por si próprios, o traídos pelo mito da con-quinta, que os devora.

Mas devemos pôr do lado a questão irritanteo que se alimenta do equívocas. Equívoco do au-tor, dizendo-se convencido de prestar serviço aoscostumes o suscitando protestos furiosos. Equivocodo público, quo se sente retratado em caracterestão individuais. Equivoco da critica, Insistindo emanalisar na obra literária precisamente o aspectoextra-literário. A criação artística zomba das in-tenções limitadas de seu nutor_e_ro.sÍHli) ás pres-soes divergentes no sentido do Inclui-la em taisnu quais categorias cômodas. Laclos compôs uniquadro de costumes do século, depô5 contra asclasses e contra o seu próprio interesse, denunciouo escandalizou — ou simplesmente escreveu uniromance para con l ra poso do lado "engenhariamllltnr" de sua vida? O certo é que a vida pró-prla da ficção absorveu o ultrapassou a do autor,que so comprimo, vaga coleção de episódios Jorna-lislicos, ã sombra de um dos mais extraordlnárlonretratos da alma-humana dirigida para um só fimterrestre, com que a li teral ura iá tenha assustadonossa Ignorância de nós mesmos.

Duas edições do livro são esgotadas avid.-l-niente, cerca de cinqüenta contrafações' confirmamo êxito, o Insucesso dn ópera está vingado, porémLaclos não escreverá mais nada que preste. Um li-vro com as hiaisons Danocrcttscs deve esgotar aseu autor. a. análise corrosiva gasta-se a si mes-ma. E os segredos eoiríplémentares da criaturatornam-se menos sedutores quando já desvendamoso segredo central. Seu traindo Dc Véducation desfcmmes é uma utopia simplória ,\ maneira de Rous-seau, e nada acrescenta ás idéias pedagógicas dotempo. Laclos Imagina uma espécie de mulher na-tura!. com a qual não sabemos bem o qus íaz»rA colaboração poética no "Almanaque das Musas"cessa no primeiro ano da Revolução, E o homemvai se atirar em cheio na luta política e na atl-vidnde militar. A política extingue nele o escritor,lamentam os biógrafos. Muitos escritores |á viu oinundo, que se deram integralmente, que se esvai-ram num só livro, ás vezes repetidos até o sonoLaclos calou-se. Uma cadela, viera se formandoatravés dos séculos - a rainha Margarida de Na-varra. Françols Rebelais, P.acine, Madamo de La.Kayette. o abade Prévost — o chegara, por Inter-médio dele, ao romance de análise. Um ano depoisda publicação de seu livro, nascia Stendhal cmGrenoblc. E" Stendhal continua Lados ate o ro-mance moderno.

.AI^a

CORREIO DA MANHA — PnnitníÇ». 31 de Março de 1946> t * 11 > i \ i

CRÔNICA CIENTÍFICA

CARTA ABERTA(Ao general Dutra, d. presidente da Republica?

-..mlnento patrício:I.elevo-mo levur-lho aos 0II103

estas llnliaB escritas com o ço-ração. Chefe rio govôrno. v, cx.híl de querer Iir_p0r*fio uo nossojiovo como. Iiuniciii bom o .1|isto,que não podo .|iiodiií'.-sà Imllfc-rente a uma questão jã .-muranacional: o caso dos Lázaros,Elos vém sofrendo, rtcsdo multas«nos, a maior odisséia roBlstrixduna .nossa história — o esta, nasmãos do presidwnto' da Kopfihlkapôr lllll termo a fjcmelhanl.q via-crucia. V.ex. (¦, antes de tudo,soldado o palMota; c o caso . dobrasileiros, do tfldus as classe»sociais, que apenas tiveram a iu-fnllrMado do adoecei'", sendo en-trelapto, no, Isoiaincnlo . conipul-sório quo lhes deu a autoridadesanitária, tratados fl maneira docrlmjtiosos. do Indivíduos des-classificados ou maiifli

15 como .(lúLdlzê-lo!... O qüona Lflznros brasileiros pedem,dentro do Brasil, ,6 o quu podoliavcr dó mais justo. Nilo quo'rem a liberdado.- concedida aossadios de corpo. Aceitam, rc.lg-nados, até que tenham alta, a suãcondição do enfermos. 13 estariamsatisfeitos na situação do Inter-nados em ocilórllus ou sanatórios,so nl encontrassem aquilo a queHMU.di.oito,, uu menus pela .pleila»*.'le^ç/ístí"ií '¦—

.¦-..- - *Ws. não 6-Isso. o que'ae* lhes

ilep3*m. Ob estabelecimento!) puraIiajsènlan.os'Win.'._i|çlq teatro dasc.eãdà mais horrorosa.., oujós.ícosnãjCt.ranspl.avam cá fora porquoo Depn.trimonto do Profllaxla deLepra criou uni tal aparelho decompressão o censura, quo íls vi-tlmnã 1I0 suas violências o barlm-ridades era praticamente vedadoqualquer protesto útil 011 hftbll.

Não ro faz mister recordar pu-blicani.nlo, mais esta voz, unia sôpágina, um único episódio dosinumeráveis dramas dos leprosa-rios. V, ex. conheço os aspectosprincipais daquela sírio do alen-tados á dignidade humana. Maase v. ex.. dentro do mais oscru-puloso critério do homem do Es-tado, quiser Inleii-ar-Bo do expres-slvos pornienores do gravíssimocaso» ou tomada a liberdade —ríaía vento, — do Indicar-lhe quompodo dlzer-lho alguma coisamais: o general Mendonça Lima,seu companheiro na carreira dasarmas e ministro como v. ex,no govfrno passado o cujas In-formações devem estar acima damais levo suspelção.

um profit-Kfonal amigo rins info-ilzes reclusos, — em qualquercaso mn medico rio bom eon.^fio,honesto o digno para função detan.:u. Iula rc_.ponr.abÍUdado-5_

Ainda está vago esso cargo —o tf verdade que o D, P. JU., mes-mo acéfalo, continua, mas som-ln*aF, a ugh* contra os Interessesdos doentes.,

l.nlretaiitO, no próprio Estadorio Sfin Paulo, dentro rio corpodn sanitaristas oficiais o do pro-fessor&H dá Faculdade, hft nomesIlustres o acatados, quo gozam deIodas as simpatias dos prefeitoso vereadores dos leprosárlos.

.Pergunta-se: oa doentes não te.rln porventura o dlrello do ln-fluir ila escolha do diretor doD. P. L.Y Ninguém, de boa fé,Mies negará osso dlroilo. Só aesso .punhado do brasileiros afo-la a oscnlhí em questão.,E v. cx..quoso orgulha do ter sido oleltopara a euproma magistratura daiVnçfio polo yolo dos seus patrl-elos, podo compreender bem oliltelro acerto quo Irá na nomea-ção da.quem. por sufrágio de ml-lhnres do homens sofredores, lhesvenha trazer a esperança da suaredenção. '/¦'

Tor agora, cumpro-me, focall-zando a necessidade da urgenteIntervenção do v. ex., relembraro seguinte:

O e.v-lnterventor 0111 São Pau-lo, o saudoso sr. Fernando Cos-ta, diante do escandaloso Inqué-iilo feito o ano passado nos lo-prosados, resolveu, por ato do se-lembro do 1945, conceder aosdoentes neles Internados o direi-to do so governarem a Bi mes-irtos, para o quo um prefeito ouma Câmara do Vereadores, ciei-tos livremente, mantém dcBdeessa data a disciplina Interna da-q neles estabelecimentos, sob ocontrolo do médico diretor do ca-da. asllo-.oolônlo,.

étu, com essa medida, tudo me-Jhorou 'Imediatamente e o caso(log^Lá^O-*^ c__m_n_ia.U_ páraíirrfíí'- ittpTd-i ¦^sofucâo; ,sV para ¦è-.Departamento .de Prufilaxla. cttjp;dlfttor iJgSíal ^priogo' afastado*ooíilo primeira "inedida de sanea-monto, recalsso a nomeação do

.Aluda Uni poquenp osolarecí-monto, quo. talvez explique o afin-00 com que os antigos dirigentesdo 1-: • P. L. dd.ehdom a. per-mánêncln. nos seus cargos.' .

A Câmara do Vorefldores do Sá-natóiio de Santo Ângelo acabado fazei* uma publicação, ondehá referência a eslo facto queela reputa Irregular: "O Dopar-lamento do Profllaxla da Lepra,a nosso ver, não tom meios ounáo tem prestigio para solicitardo governo verbas suplementares,do caráter urgente, a fim do pormelo delas, suprir os gnstos pro-mentes quo decorrem da mann-tenção dos hospitais o nessa sen-tido tem npelndo constantementepara as caixas beneficentes. Orn,as caixas benefleontes são mantl-das peloH próprios internados e oseu patrimônio pertence cxclusl-vãmente aos Internados. Assim,o D. P. L. Joga com o dlnhel-ro do doente, multo embora lhepague o Juro devido. Essas tran-«açóns assumem proporçóes res-peltávels, Só a Caixa Beneflcen-te do Santo Ângelo 6 credoradesso 1. apartamento da vultosasoma de 400 mil cruzeiros o ocrédito da Caixa Beneficente doCocais Bllngo a respeitável cifrade 600 mil cruzeiros! "

Sr. presidente da República:A redenção dos Lázarcvs con-

substancla-so em tão pouco!...— Tratamento dos doentes. AU-

mentação adequada. A cama hi-glônlca. Respeito 00 seu patrl-mónlo.B caridade, multa carlda-de,_insblrdndo o carinho que ocoração sabe criar, como um bíl»samo, para brasileiros quo nãotêm culpn. na sua alegro terratão privilegiada pela natureza, deadoecer do mal malB triste destemundo.

FLORIANO DE LEMOS

BANCO IPANEMA

FANNIE HURSTa famosa romancista de A ESQUINA DO

PECADO, e de CORAÇÕES HUMANOS, é autora dc

ALELUIAromance de enorme sucesso nos EE. UU. E' a dra»mática luta de uma inúllier' admirável, pelo amor,pela felicidade; uma mulher que tudo deu sem rc-compensa. Não se escreveu em nosso tempo um ro-tnance como ALELUIA, que tão direta e plenamentefale a nossas almas.

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AKVOIÍES DAS OI-DADES

(Continuação da Ia pág.lIc, com evidcnlc esforço, com evi-denlc pena, com aquele desejo dever o sol, dc estar ao ar livre, c comreceio do níio ter forças suflelen-tes para chegar além do telhado docasa que a cercava. Num bolo dia,aicançou a sua metal

G como brilhavam .felizes os ra-mos lã cm cima, com quanta In-veja esses ramos eram olhados po-lot outros, que haviam ficado láem baixo, sem soll Também no tem-pc da morte, quando checava o ou-tono, as folhas mr.is altas eram maisfelizes: voavam, lam-se com o ven-to calam em cima do telhado, comuma ultima vis.ío do céu: enquan-to as pequenas folhas lá cm baixoestavam morrendo pisadas r.o barroda rua,

Em todas as estações, á hora doc/espuciilo aquela arvore ficava co-b,r.la de uma multtdSo do aves, quepareciam haver marcado um en-conlro ali, vindas do todos os to-

lliados da cldadç. Naqueln hora to-da a arvore.parecia ter .uma só voz,parcela contar.

Das JanelSs vizinhas, ai criança»assistiam sorrindo a esso cantocontinuo ú> ensurdecedor. ..luilasvezes um vellilnho surgia numa já-nela e batia ."as mãos duas vezes:então, do repente, toda a arvoref.cava sem viz. A pouco e poucoporém o barulho recomeçava e oconcerto, gradatlvamcnte, 111 flcan-do mais rumoroso que antes.

Um dia o dono da casa, em cujoquintal « arvoro crescera, pensouem levantar as paredes paia cons-truir um novo andar. Então a ar-vore, que com tanto esforço tinnaobtido a liberdade do _ 1 e do arpuro se dobrou Impotente acima *lotronco.

— Vamosl Vamosl — pareciamgritar os passarinhos quo l.abUa-vam cm cima daquele telhado, ee.voaçavam mais perto da arvorepara Incita-la a so levantar: — Va-mosl Vamosl — E talvez tambémos passarinhos repetissem velha ar-voro essas frases, habituais, essesconselhos inúteis, essas vát odv«*r-tendas que costumamos dar áque-

les que tombam, aos desconsolados:

— CoragemI NSo precisa aviltar-solConcentre as forç:.1 Erguc-tcl

Porém a velha arvore nSo' Unhamais forças para sc levantar, haviaconsumido todas as energias parachegar àquela altura: mais acima,porém, não podia ir. Era melhormorrer.

Ainda á hora do-erepuscul. ml-lhares do passarinhos se recolhiamsobre elo, cm algazarra. Porém nfiocantava mais a arvore. Js passarl-nlios viviam; a arvore istava mor-ta calda sobre si mesma. Em vfio,com os seus gorgclos numerosos,os avezlnhas tentavam chama-la ávida, novamente,(Traduçio de KAUL GUA_,UERTO)

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(Continuação da 1." pàg.)seus serviços do prata, ou o clui-do cOnogo Luis Vieira, posaultfurdo cadeiras e poltronas de jaca-randÍL, do tamboretes torneados,de lije1...- ile louça fina, dc bu-lo da índia: o revolucionáriobahlano possuía apeima cinco en-ora voa c, como mobiliário» umabanca, mola duzlil de cadeiras,uma tina, um leito velho, doisbatia, uma estanto paru livros etrês camas cie pretos. Mus confiava na vitória dua novas Idéias,certo de.que "oa Franceses, o»quais utidavuin nessa mesma dl-llgènclá pela Europa, cá chega-fiam"! pretendia, como muitosoutros huhlanua brancos, purdos

BRIDGE

o negros* o estabelecimento Awuma rcpúl/llc. democrática", doumn democracia rasa c Indeperi-

dente" 011 de "um ní-reo governodo Igualdade", «egundo o defini-(jiio entre dlspllcento c Inquietados desembargadores du Bahia.

DOR DEC A B E.Ç A

'

ENXAQUECA

As tradicionais relaçScs entro oClub Atlético Paulistano e o Flu-mmens- Football Club traduzem-sepelos bons resultados dc tuas Inu-meras competições, que cada vezmais apertam os laços de amizadeexistentes, cum as esplendidas mu-niftstações de simpatia du que sóocercadas. No domínio do Bridge.os vínculos aparecem por lnterme-dlo das disputas pela posw da "Ta-ça Evangellna de Oliveira", Institui-da e oferecida por Marcelo Elsens-tetn em 1045.

No ano findo, realizaram se duaspartidas, aqui no Rio! as vitóriasrepartiram-se. Sábado e domingoultimas, os Jogos prossegulram____a-inals-tJuas-fasesr em "SSo. Paulo: no-

JOSE' A. L. GUIMARÃES

vamenle, as honras estiveram divi-dldas. E como s6 ficará do possedefinitiva do troféu, o club que ti-ver nove vitórias Inscritas, por cer-lo muitos outros desses embates se-rio levados a efeito, contribuindoeficientemente para o progresso doJogo entre nós.

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rí*C'^ _-»«___c_____3-__rT**itT*^^_'••'"' .rfí*'**s»§_*^Cjs*__k

-~^\ j ijMW-W-!^P'--**-*T-----ír¥^ln^»

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^»*vJS*nwyB8r

NOVO CURSO DE QUATRO ANOSEM WEST POINT

IVnshlnpton, (S. I. II.) — O se-cretárlo Patterson aprovou um ho-vo currículo de após gueria, para aAcademia Militar <le West Polnt,em que sSo postos em relevo as-suntos colegiais básicos c o treina-mento aéreo. ~~~———-""

O curso de quatro anos para osfuturos oficiais do Exército regu-lar, diminuído para três anos du-rante a guerra, foi restabelecido eterá Inicio no pióxlmo ano letivo.

A «provação do sr, Patterson aum currículo recomendado por umaJunta especial de educadores civise oficiais do Exército trouxe fimá experiência de cinco anos, de en-slnar a técnica de vOo a cadetesescolhidos por seu aproveitamento.

De acordo com o novo currículo,a academia náo fará esforços nosentido de formar pilotos quallfl-cados, segundo revelou o Departa-mento da Guerra. Ao invez disso,dará a todos os cadetes treina-mento aéreo náutico suficiente, ca»paz do proporcionar-lhes rudlmen-tos fundamentais de avlaçüo e suaparte na guerra moderna, e, tam-bem, prática de vôo suficiente paradeterminar sua aptidão á aeronáu»tica.

A Junta de professores que eslu-dou o curso era chefiada pelo dr.Karl Taylor Compton, presidentedn Instituto de Tecnlcologla deMassachussets.

A Junta cm apreço salientou suaconvicção de que a Academia "de-v.i ser Instituição secundária, emnível colegial, com um curso dequatro anos con.um a todos os ca-detes", com treinamento especialmilitar, após a graduação, em esco-la« especializadas do Exército.

Em virtude do novo currículo es-colar, os cadetes terão maior nu-mero de horas livres, por causa dareduçSo do tempo destinado aotreinamento militar prático

Ainda devido a outra revisão,cada cadete terá que aprender umalíngua estrangeira qualquer. Ocurso de quatro anos terá inicio,pomo já foi dito, no principio dopróximo verão, quando começa oano letivo norte-americano, e seráaplicado a todos os novos estudan-tes e a todos os cadetes, com ex-ceção dos membros "da

primeirsclasse atual e metade dos membrosá\ segunda classe, que completará,seus estudos de acârdo com o cur-sn de emergência de guerra, datrês anos.

Ko sábado, teve lugar o torneiode quadras, com os resultados mar-cados segundo "pontos vlenenses"Jogadas trinta e duas bolsas, saiuvencedor o conjunto do Paulista-no: Silvia Godói - Eva Parll, Ml-guel Godol — Barão Ntcolas Bud-berg, Pedro Fundukllan — Henrl-que Schlomann, Marcelo Eisenstein

Tadeus Glnsberg.No dia seguinte, disputou-se o tor-

neio do duplas, também em qua-tro rodadas do oito bolsas cada uma,com movimento Mltchell e apuraçãosegundo "pontos de match". A de-legação carioca, chefiada por Adol-fo Leite Pinto — a cuja gentilezadevo estas noticias, conseguiu avantagem, reabllltando-se plena-mente. As duplas vencedores esta-vam assim constitundas: Llllta No-ronha Santos — João C. NoronhaSantos, Miguel Pereira Filho — Muillo Leal, Darci Botelho Reis — Vaiter Vigdorovltz, Adolfo Leite Pinto

Milton Alvarenga.De acordo com o regulamento, o

Fluminense continua de posse provisórla da Taça.

A mão mais curiosa correspondeuá bolsa n.° S. do domingo:

NORTE? A 5<?AK 7 5 2

, OK5•*• K 10 3 2OESTE? 3 2ro J 9 6O A 10 8 34.Q J 9 6

ESTE? KQ J10976I.OlO 4OQ9 •»•_•-

SDI.. +8

Ç?H8 3. O J 7 6 2

+ Í87. tLado Norte-Sul vulneralvcl. Da-

dor: Norte.Em duas mesas, nada aconteceu

do extraordinário: em uma, Nortemarcou 4 Copas, que cumpriu; cna outra, Ésle foi a 4 Espadas, do-bradas, com um "down", á saldaem Copas.

Na terceira mesa, porém, ValterVlRderovltz levou as declaraç8ea demaneira Inteligente, tentando to-mar o contrato mais simples, emcondiçóes satisfatórios: entretantoos adversários não se descuidaram,forçando-o a subir a 9 Espadas, do-bradas:

vês desnecessário cm torneio decartas iguais, em virtude do perigoque pode encerrar: o contrato cum-prldo, apenas du-brado, naturalmentepermitiria a melhor classificação.enquanto a queda de uma vaza, re-dobrada, causaria prejuízo irrenie-dlavel; mais ainda: o "redobre" po-dcrla convidar os adversários a p.:-dlda de um contrato de sacrifíciopara u seu lado, dentro dc um Umito preferível. Por certo, entretantoAlvarenga procurou, com o "redo-bre", retribuir a confiança qüè Lei-to Pinto depositara na sua marca-ção de abertura e na sua habllída*dc, ao subir a 5 Copas. __.—Quenr~volta K~ã Texani in a r! a müocomo está publicada, Conhecida to-da a distribuição das cartas, e cx.i-miná-la como problema, talvês nuoencontre rapidamente a solução cer-ta do jogo, so não estiver preveni-do. No entanto, Milton Alvarengafez valer a sua capacidade por todos reconhecida e conseguiu cum-prlr o contrato a seu cargo.

Tendo tomado a vaza inicial como Az de Espadas, bateu o Az deCopas e seguiu com pequeno trun-Co para a Dama da mesa.• Nesta terceira vaza, quando osdois adversários acompanharam onaipe na secunda volta, ele termi-nou por estabelecer o plano segu-ro que havia esboçado: o "dobre"de Oeste, desde que não estava nadistribuição Irregular dos trunfos,indicava claramente o Az dc Ou-ros, valorizando portanto o Ret dasua mão; a declaração do barragemde Este, mostrando mão fraca emvazas-honra, confirmada pela pre-sença das cartas altas na outra cru-zcta, deixava ver a "longuor" dasEspadas anunciados e outro naipecurto ou mesmo em chicana, prova»,velmente o de Paus, em quo possuíanove cartas juntamente com o Mor-to. Assim, ele continuou o carteiosegundo a linha previamente adota-da, dentro du hipótese favorável quepoderia admitir; e, ainda ai, c dig-na de menção a ordem regorosamen-to "cronométriea" das Jogadas foi-tas, com o aproveitamento exatodas entradas noa dois lados, e oestabelecimento dos "tempos" devi-dos.

Depois de fazer a Dama de Co*pas da mesa, puxou o 4 de Paus:Oeste cobriu com o Valete e ele le.o Rei, enquanto Este negava, con-firmando o tipo de mão imagina-do, Jogou Espadas para cortar como ultimo trunfo do Morto. Tornoua puxar Paus por baixo, ganhandocom o 10 sobre o 0 de Oeste. Ba-teu o Rei de trunfos, fazendo cairo Valete. E jogou pequeno Paus damão para o 7, entregando a vaza áDama de Oeste, E' claro que o ad-.t.rsárÍo não teve defesa: bateu oA_ de Ouros o voltou para as car-tas firmes do Declarante, que, no"top", recebeu õ prêmio merecidoá sua Jogada admirável.

Observe-so que 60 Oeste voltas-se em pequeno Ouros, tentando um"bluff", o carteador faria o Rei ebaldaria o oulro Ouros no 8 de Pausda mesa, conseguindo uma "over-tflck", Note-se, também, que Oés-te, ao recusar a sexta vaza, não cn-trando com a Dama de Paus, emnada modificou o andamento do car-telo.

Nos torneios de carlas iguais, on-de cada mão resolve-se independen-temente, ás vezes aplicam-se, comvantagem, táticas diferentes dasadotadas nas partidas comuns, co-mo nesto caso verificado, em quea mão do abrldor está á esquerdae a do parceiro responde á direi-ta:

rar. Em Norte, depois' de admitira possibilidade rio "slam" em Pausou cm Espadas, teve a coragem deoptai "pelo grande slam'* semtiimíos, procurando obt-r na maiorcontagem dc pontos, a melhor cias-sificaçAo:

HOSTE ESTE Sin. 0ÊSTEi;* í o a ? rasso3 O Passo '1 "& Passo-.ST Passo 5 ST K_sso

7 ST Passo Passo Rasso

NCBTE ESTE dUL OESTE

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Sul batendo o Az de Fáus, de sal-da, permitiu que (lo caísse umavaza apenas.

Mas foi a quarta mesa, onde Mil-ton Alvarenga e Adolfo Leite Pin-to em Norte e Sul, respectivamen-te, enfrentavam ao Barfio NIcolasBudberg em Oeste, com Pedro Fun-dunkllan em Este, que proporcionoua nota verdadeiramente sensacional.O lelláo correu da seguinte forma-

N0BTE ESTE SUL OESTE1 ç> n ? 50 Dobro.

Redobro Rssso Passo PassoAs declarações uferecem um

exemplo frlzante de marcação pre-cisa e de entendimento perfeito en-tre parceiros. Multa gente fará res-trlçSo ao "redobre" de Norte, tal-

4 A KJlOxxx<? xõ X X•£_; j x

PAKQ16A K Q*a q 10 x

A di-tri)iu -¦ .'• < ¦ > o i guinle:

HOSTIS? A 10 x X¦? x0 A_j, K Q J x xxx

OESTE ESTE.? a 8 x x ? -<?X X Ç.XXXXXJCOx x x x 0 x •<-£x:<x«j_ x •?; x

L.UJ-

^ K J x x X<7 A Cj xO xx_j.A x x

Obscrve-sj, que o "grande slam"cm Paus não é possível: Oè.tc cor-la Espadas Integralmente. O "gran-dc slam" em Espadas, lambem é di-flcll de ser cumprido — como náoo foi, apesar de marcado: ao jogaros trunfos, o natural é que o car-tcador bata o Az, para continuar domaia curto para o maia longo; e,desta forma, náo pegará a Damade Este, Enquanto o'"grande slam"sem trunfos se faz, como o lez Mu-rllo Leal; as Espadas foram deixo-das para mais tarde; ao correr assete vazas em Paus, forçou os ad-versarios a 'baldircm, esclarecendoquanto às suas distribuições

Questáo 33: ¦ ;1

MORTE4J 2O-ok ;¦

ÉoTE49 8 7<3>AO-? -W

SUL? 10Ç>5'20 3*A K

OESTE*-<5>K qoq j•MO 9

Trunfos: Paus. Sul tem a mâo, e,como Declarante, deve fazer todasos vazas. Resposta: Sul joga Copase corta na mesa. Volta á m5o noAz do trunfos; bote o Rsl de Paus,foz o 10 do Espadas, e, entrandono Morto, no Rei de Ouros, bate oValete de Espadas onde balda a Co-pas perdedora da mão.

Em qualquer jogo, de "rubbers",a máo de resposta, com a força ex-cepclonal que tem, iria subindo aospoucos, a fim de buscar um "do-bre" e um "redobre". No jogo decartas fixas, ao contrário, ,0 par-celro respondente trataria de afir-mar os seus valores. Impedindo queos adversários trocassem informa-ções e ajustassem um contrato desacrifício mais vantajoso, que aliásnáo existiria nesta situação particu-lar, dada a massa lncomum dascartas altas no outra,lado, Eis por-que, no caso figurado, quando oBarSo NIcolas Buldberg abriu — 1Espadas, Pedro Fundunkllm saltoua 7 Sem trunfos, que foram feitoscontra qualquer defesa.

Esta questão 23, tal como saiu pu-bllcada, não oferece maior interes-se na solução acima descrita. Istoporque houve um ligeiro engano decomposição: Norte deveria ter 5 —2 de Espadas e não J — 2.

Então, faltando uma vaza (a doValete de Espadas), Sul tem que' jogar para "Squeeze": quando baleo 10 de Espadas, o' carteador aper-ia Oeste na balda e firma as _u_,scartas: se o adversário baldar Ou-roí, firmará Rei e pequena do Mor-to, o se baldar Copas, firmará o 3da própria mão de Sul.

Ainda noutra mão jagada, queugere a adoção de táticos apro-

| prladas em 'torneios desse gênero,Murilo Leal teve marcoção destaca-domente feliz, aliás confirmando asua atuação geral verdadeiramentebrilhante, como seria forçoso espe-

Questão 24:

OESTE? a<?8 7 6

4-9 8

BORIS? U

O-•frA'5 5

32

7 6

ESTE? qio<?-o j

93

J 10SOL ¦

? 6 2V -O Q 8 64-K-. 2

Trunfos: Ouros. Sul tem a mão, e,como Declarante, deve fazer seteVazas.

(Continuação da l.a pág.).

pau que tentavam a Implantação ilo regime -co-muiiista nos moldes do do Lenlne o do Trotsky.Declarou então que JU contava com o apoio de Sta-Uno para levar avante a sua nção repressora, ro-conhecendo que o marechal (ainda não era gene-ralfaslmo), cnm sua larga vlsio de estadista, liu-via dado à Rrtssla um rumo .'inteiramente., diversodo quo pretendera (lar as chefe* da revolução de1917. O mesmo Churchill Htualrncnte procuraabrir os olhos da Inglaterra e das Estados Unidos,protestando contra o expanslonlsmo russo. Nãoporque seja a Rússia uma nação socialista c simuma rival da Inglaterra na disputa lmporlallstapela rodlvlsão do mundo. As recentes palavrasie Churchill feriram duramente Staline quo deixouo seu silêncio proverblal o deu o ar do sua gra-ça, prestando Importantes declarações. Quo dissoo genoralisslmo? Como encarou a situação atualem quo so acha a humanidade? Dlrlglu-so ao pro-letarlado? Disse-lhe algumas palavras do espe-rança? NSo. Chamou o seu antigo .aliado de novoHltler e como Churchill tlvcese falado na possívelunião ontre a Inglaterra o os ^Estados Unidos,"as duas nações quo falam á. mesma língua", po-gou na delra, dizendo que o cx-eliefo do governoInglês procurava restabelecer os preconceitos ra-ciais que levaram a Alemanha a. tentar a con-qulsta do mundo. Não existe1 nada do luta de cias-

_C»s nas declarações de Slallno."' Sua resposta, aChurchill é a de um burguês que.ee dlrlgo a outroburguês. Staline procura mascarar a questão,transportando-n para um terreno puramente sub-.letivo. A união da Inglaterra com os Estados Uni-dos, apregoada por Churchill, não deveria obede-cer a um imperativo econAmico. mas a um precòn-cello racial. Ue um modo Inverso, Staline cal nomesmo ponto de Hltler que procurava justificarn última guerra, emprestando-llie um caráter Ideo-lógico como so tratasse do domínio do uma raçae não de mero apetite capitalista.

Na polêmica entro Churchill e SUiline vimosdois Impérios que se colocavam faço a face. SeChurchill levou Intelectualmente uma enorme van-lagein 6 porque falava com franqueza e precisão,pois nada tinha n esconder. Já Staline so viu for-çado a contornar a questão, sem querer contes-sar abertamente quo a Rússia é uma nação lm-perlallsta como a Inglaterra o os Estados Unidos,quo sua situação pouco dlfero da Alemanha na-zlsta, e quo pretende, se puder, dominar, escravl-zar o explorar a maioria da humanidade. Dai ofacto do ter desviado a discussão para o lado f uh-jetlvo e do a ter encerrado, pedindo democrática-mente quo tosse restringida a liberdade dos queousavam falar indiscretamente, denunciar ou pro-testar contra a política atual dog "três grandes".

A ESTRElTÉZA DB VISÃOLenlne dizia <iuo "a guerra não é um acldcn-

te. não é um pecado como Imagina o sacerdotecristão,,, é uma etapa Inevitável do capitalismo,uma forma tão natural da vida capitalista comoa paz... A história de "uma guerra para acabarcom a guerra" é unia história mal contada e por-nlclosa, ee depois desta guerra não so verificaremevoluc.es socialistas vitoriosas em toda uma sériede países". Luiz Carlos Prestes, porém, não seapoiou em Lenlne. Preferiu aceitar..os onslnamen-toa de Staline quê apregoava o fim das guerraserri pleno regime capitalista. "Com a vitória eó-br eo nazismo, diz o gcnerallsslmp, estamoa real.mente numa nova época. «Terminou o peWodo da»guerras e começou o período do desenvolvimentopacífico". Para defender' esta tese, Luiz CarlosPrestes eo viu na contingência do aflrmnr que oImperialismo saíra da guerra com "os dentes que-brados" o que "o socialismo ji estava vitoriosono mundo". (!) Mas o destino deste homem to do otornnmente so desdizer. I.to, porém, não lhetraz o menor constrangimento, o menor incômodo,a menor preocupação. Da mesma forma que, hojeem dia, como um chacal, ataca Getulio Vargasporque o vê desprestigiado, depois de ter caldo dejoelhos aos seus pês quando sonhava com a par-tlclpação no ministério ditatorial, corrige tambéma sua orientação nacionalista e trata de prepararns massas que o acomp.inham para coloc_.-laa dequalquer maneira ao lado da Rússia na futuraguerra Imperlallsta quo êle não se cansou denegar.

Hoje, Luiz Carlos Prestes fala na "transfor-mação da guerra Imperlallsta em guerra de llber»tação nacional". Supondo ter encontrado unia

.forma hábil, não fala em guerra de classes, • coma fórmula citada procura onganar os trabalhado-rea e Inspirar ainda a confiança da burguesia.Isto, aliás, mostra o seu olementarlsmo Intelectual,pois so Julga devidamente capacitado para encon-trar a solução de qualquer problema por intermô-dlo do truques e de manobras.

A., palavras de Luiz Carlos Prestes criaramas condições para a reação voltar a cena «, «obpretexto de combater a quinta coluna russa, inl-ciar o esmagamento do movimento de redemocra-tlzação do pais, Mas as massas populares nSo po-dem pagar pelas palavras de um provocador cons-ciente ou Inconsciente e, por Isso, não 6 justo quevoltemos a um regime de restrição dai. llberda-des públicas.

Para terminar devemos dizer que as declara-ções dé Prestes não constituem nenhuma surpre-sa pava nós quo Jamais cessamos de afirmar Ql*ê1" era, um mero instrumento da bui•¦ 'racla deStaline c um fator negativo no movimento sócia-lista.

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A felicidade(Constando Vinil)

SAo momentos fellres — a con-.•mplaçAo de uma obra de srte, dc

uma bela arvore, de um dia lumi-so, de uma noite serena; i leitu-ra da um livro Imortal, o afasta-mento definitivo de um perl-go, de uma dor, de uma acusa-çSo injusta; uma conquista po:esforço próprio, uma vitoria dajustiça, alnllma aprovaçSo dacnnsclencla1_j companhia do enteamariurTücto isso Junto, porém, nüochega ,1 constituir a Fellciüade.

felicidade é cousa brm diversa- acv.\ anles um estado d'alniai ma serenidade intangível e lumi-nora, que nos separa da Terra.

Modas Femininas

Integram a felicidade o pasnado.que e esqueleto, carga, experiência;o presente, feito de miisculos enervos, de movimento a nesenjía-nos e o Iuturo, que se espelha noolhar e transparece na esperança.

Para qu» entre esses três elemrn-los possamos nos situar com algu-ma limic-a, * Indispensável co*n.cçar por srpara-los. identifica lose conserva-los e dentro rle seus lr*mltes rãzMVcli. A confusão c fa-tal. Ninguém pôde viver com igualIntensidade ontem e hoje ou ama-nha. A adaptação a realidade irImpõe, pois nem as recordações,por mais doces, nem as pe-ipe. li-vas. por mais rlsonhas, constituempor si sós uma felicidade, emborapara cia concorram.

• Use MIRA-BEL— pela mannS e i noite.Espalhe-o bem com

dedos sóbre o rosto

Depois, retire-o cotn uma toalha macia

ou papel próprio. E note como a sua

pele lica mais encanladora I

CREME

JWU»

A mulher de Paris e LondresPARIS (H. P.) - A mulher mo*derna de Paris e de Londres sabedespertar, adquirir e conservar anua Feminilidade, Juventude, Saude,Atração c Beleza. tüo desejadas cnercssàrias em todos os períodos desua vida. A sua arma é o famosotratamento Okasa, á base de Hormònios frescos e vivos, extratos dasglândulas endócrinas e de Vitaminasessenciais. - Fonte de VitalidadeOkasa i conhecido em todo o mun-do, c fabricado pelos reputados Laberatórlos Bormo Pharma de Londres o Paris, é Importado agora dl-retamente de Londres. O tratamen*to Okasa o i ma medicação de esco*lha. ultra racional e cientifica, sua«ficada terapêutica é clinicamentecomprovada e oferece o máximo de

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(33182)

Mulher Nervosa INFELICIDADENO LARI

O lar de Da. Maricta era tranqüilo e•feliz...até o dia em que passou aterinsônias, a acordar cansada e indls-posta, irrltando-ae por "da cá aque-la palha". Por qual-quer cousa D. Marleta .caia debulhada cmlágrimas, a lamentar-se da triste vida, Atique um belo dia, con-sultado o médico, es-tc diagnosticou pron-tamente: esgotamen-to nervoso, neuraste-ntal Mirem-se nesteespelho, senhoras escnhorltas nervosas INão permitam que

nervos abalados causem a sua ln-felicidade. Ao menor sinal de ln-sònia, lrrltabllldade, nervosismo •cansaço mental, comecem Imedia-tamente a tomar Vigonal,para combater a neuraste-nla. Vigonal fortifica o cc-rebro, os músculos e os ner-vos, rcstltuindo ao organls*mo as forças e' o vigor.£ a chave do otimismo {Hc da felicidade no lar.

Vícornai liAlft-i t» Fnltis, Ltd*. C. P. T379 - S. Puli

Arte Culinária(Receitas de CAC1LDA T. SEABRA,

autora do livro "Arte Culinária Brasileira")MEXO TA11A

ALMOÇO-

DOMIXliO

¦CanjaPnto nsMido"Pnríc" de baíntn doceFltfoi-j com creme

LUNCHl

Pflo tle mlnnto

Almoço i

Cnnjtt complein

Tome uma bonita galinua la-ve-a bem, esfregue limão e deiteem vinhas dalhos com cebola, a*lho, sal « pimenta. Leve a pane-la ao fogo com a galinha cortada,1 alho porrO, um pedaço de pa-lo, água suficiente, sal e cenou-ras cortadas em tiras. Deixe co-zinhar bem, Junte 1 xícara de ar-roz, deixe esse cozinhar hastan-tc. Junte 1 oolher de manteiga ene desejar o caldo mais amarelojunte 2 jjemas.

Fnto armado

Lave bem o pato, tempêre-oem boa vinha dalhos, esfreguepor dentro e por fora com gordu-ra eíeve ao forno, regando devez em quando. Deixe dourarbem, retire do fogo, Junte 1 xlca-ra dágua ou do vinho, para umbom molho, ligeiramente engros-nado com farinha de trigo. Sir-va com "purée" de batata doce.

'Turée" de balala doce

Cozinhe as batatas, passe-asno espremedor. Junte 1 xícara delel.e, 1 colher de manteiga • ba*.ta bastante.

Picou com crem»

Tome oa figos frescos, lave-os.c6rte-os ao uelo, pulverlse com«in pouco de |içucar e cubra comCi-otríe Chantl ly.

Sirva gelado. '

MENO PARA 2» FEIRA

AI.MOCOl

Verduras cora (.nlsietin*.Otob mexidos com tomate*Uuefjndlnhnn

JANTAR!

Sopa de aipimI. ora hin h o de f ti melro Rnlzndoflnetjo frito

Ll XCHl

Pf > de nilnnro

Vasta por peneira, 6 colheresda i ds arroz de farinha rie trigo,2 col' sres de sopa de pn Rpyal,2 col. crês do açucar, 1 colher dechi de sal.

Faça uma cova na farinha oai quebre 2 ovos e Junte 1 co-lher das de arroz de manteiga.Faça um creme. Junte 1 xícarade leite e misture levemente.Faija os pfles e leve-os ao fom*"*-quente.

ALMOÇO!

Vcrdurna com laUfcbai

Cozinhe as verduras que pre*ferir sem água, apenas compouco sal, um pouco de gordura,cebola e tomate, mexendo de vezem quando.

Uma vez cozidos, junte 1 co-lher de manteiga e arrume-os noprato. Ao redor coloque salchi-chás pausadas na manteiga.

Orou mexidos com tomates

Bata em neve 5 claras, junte5 gemas e uma pitada de Ral.

Frite ligeiramente em mantel-ga, 2 ou 3 tomates cortados emrodelas e vi deitando aos poucosos ovos batidos mexendo semprecom o ga^fo.

QucIJndfnhnn

Rale um coco, Junte 2M xlca*ras de açucar, 6 ovc*« Inteiros euma colher do chá fle essênciade baunilha.

Misture bem e leve ao fornobrando em forminhai Vi*s papel.

Nào haver sido educado nara re-ceber a felicidade è quase unu des-graça, desgraça tanlo maio.- quan*u. ainda dispomos de tempo e den.ergias suficientes para nos iec*uucamuia.

E' necessário convcnccnnos-nosdv que em circunstancia algumadfvemos recorrer ao embuste d ral-5'dade e t dissimulação, que ha .u-postos bens que silo males dlsfar-çados e prazeres que deixam um tra*\ü amargo.

Aprenderemos tambem a iinar osoeugo, a fim de que na tranqul-lidade que nos cerca possamos en-contrar a pai intima c escutar avoí Interior: buscaremos , silencioonde nosso corpo e nossa alma seconciliam, submetendo-se â sobera-nla da ordem, d.- serenidade e dsharmonia: praticaremos a humtl-drde nascida do conhecimento dcnós mesmos c entílo caminharemospela solidão a dentro, sabendo queesta cresce a cada passo. íntretari-to continuaremos s avançai sem-pre. cada vez mais, até que a nns-soi, ouvidos sôe uma voz sublime:"A felicidade esta cm mi-n. Vembusca-la I"

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soai, --que o diferencie rhtrf to-dns ns outro-, embora n lllihn•¦àryx mali nu menoM ,\ miosihh'.No-* <ila.s piunlnradns. qtifl sflu ra-ros êm nosso Inverno; H-^-lhA uniaspecto rlsoriho iisando-n com lu-yan A**i fustfto hranih> de punhoalto, colclç1 moncuHiin tnmhem«m funfo liniiico, feoliado pnri..i|«es 1'phèrtos rln móàiiia fnseii.dn o inmi nrrntidr boliia prol af.^ndo um fluo \ t-u |ir«tn rf in m-H no i ntl).

Começa vamns, em unstinia crônica, a falar .Iiif ilvertas maneiras iló Indl.vliluii11 Sar o talllcur preto, qiutiido .tinçAo dn liniinrltinela vlliil il.espago brufleamento nos detove

|| Pro'sspffúÍmos portanto hoje, noiiHHiinto Interrompido,

Um lnl leu r preto 6 cousa ha-nal -- nfio ha rjuem tenha pelomenos nm. entretanto,J|'oçfi po-dora dnr ao seu um ótinlio pes-

'¦referir ., clns.il' hr..i(.lr.-hraueo, Hi-*omiianlie-ii fl,*- liiv;»-. it-•uns lon-rnu, n.n* .l»l%.> pender debolso superior um lencn rio c.im-hraln hraiiea. iillrn-flmi, remrenda neiil lavorci, a pena n comtun grande innnhgrnmii nu lnl.'l.lprlmnrn-nmenie bordado A mA",As bhisns linirerfe, ¦¦.mi irra i ;* ¦tinha engopinda on Jálinl fiieel.rn «-nin ituMcailn?" empo rnmple-n.Étitf., awinv como a lonrrn «•¦'tIa i\f nériurnaa ^cliarpen eni **••d.i e-tnoipnda nit eni MMJflll ilet^rrt lUa.i-, inlhndns nm upln ini*-ica t¦ ri* envieiuidn, d« uinnrrn'.nt* uma parte fique Int-lr» pnrnflrtjiar plaslrnn e n nutra, pnrtl.liino melo í-c transforme eto duit.«tlrss que contornam o no.tcnçn« r*** atam na fronte ou dn lado.S« n ensnen fAr lnlllin feclia.lnpoderi\ prcsciniljr rtn hjiivh, Inr.pnndo-se, nêssn cnsn, nenofíjnrlnr-alcal-o nom boniíns jolan o uuchapou clnrn.

Que Impnrln riu** sejn dn an.passado íi .fU lalllenr prelolAsslni coikm cerins inuMieres n*quars s queslAn .la l.tn.le nfliInterfere oa jrrnrn e na elesrnnvlna despeito desse reerto de unano a*ii fillleur pnderA ter unelile Inconfundível, prlnulpiilmen-te nt* vnçfl lhe der comn éóniple-mento um nhemlfier hrnm-o, r\>colarinho Impecável, exceiente-'luvas de Plinhn nllo, tioilllnihrlnçns ile ..un., nm nenleiiij"soI-itii^, rinnMmMlo pnrn clinn cobo elianíe do feiir,, leviiiitniln ilenm Indo e me ini N*\'nn om umad-esaas novfls tnnn'ldadrs poeli-cn mente dèttomlhndn» " \i<nn<.Phere" r "SI,nc|OT," ||n,)n ri|S,*|,irte l.HJe. ein-.i e ef.r rtn .'iirne.

Por anieii|-ar cmn um trnènalei-re o que acaso hnuvenso dedemasiado severo no todo mnrl-nim, a nss.inlae.to do rernvellin aram c.Xr clnnslen fnl seiimi-e dmmali fell-es e ,1.. ngrndn rtnmaioria das mulheres, Kntre ohmodelos apresentados eom gran*de sucesso nnr uni mo.lellslnamericano, figura nrpelsametitnmim tollelle encnntadnrn, c.oiis*tante rln iweaier .le unia nltn onian-ras comni-lilas *ein flnn litniarlnli.i. sala envnlvente, llgel-ramonte dranpada de um Imln, en,Jersey rte ia vorriiollin.-ircfon lefeltro nmrlnlin, enlncndn d*, nia*neira a descobrir a testa, luvasmnrl|ihn, Jrjles rte num.

Pertence taííilioui il prl vil buli.*rta a/rir dns .'..njuiitiis miirlnliri*vermelhos o lallleur oue hnjn es-tampamos como modelo da sema-na, Snlire a snla estreita em lfimarinho destaca-se a nota vlbran-tn de um casaco vanneMin, defeltln ntxtacr, eom snas duasnhas dolirmlns na frente sobre nsquadris, Preso s.M.re a aba es-querda — n nfio sflbro a In peln.como cnniiimente acontece — res*«alta um original brocho dourn-do, simulando uma granrt» chave,como as insígnias que, no tempoea Cnrte espanhola (raslnin ns.hnmliellnns rte K. .\f. a Urdi,,Une tin,

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Rale \í quilo de jiplm « leveac fogo cftm um pouco de tou-ctjiho, tomAt«, cebolfc e ealsa.Pjisse tudo pela peneira, depoisd*» bem c&zido, Junt* 2 gemas c1 colher de manteiga.

Umhlahii dc f o melro gulzado

Côrt-e o lomblnho cm fatia*,lave-o com água fervendo e dei-te-o oobrb um bom molho de to-mate com bastante cebola rala-da. Cozinho junto batatinhas epouco antes de servir Junte pe-tlt-pols.

Clucljn frito

Corte o queijo em fatias, deite-as na manteiga derretida e deixaem fogo muito lento. Sirva comgeléia.

Luta entre força e destreza - eis o combateentre um dos leves e ágeis gaios tradicio-nais das nossas rinha» e um "combatente

ingláa", o robusto Dark Cornish.Penas que esvoaçam, no Ímpeto doe choquesCarne dilacerada por agudos esporòes. San-

gue. Obstinação Cansaço. Frêmito da asaislència. Cai um dos combatentes... a, certa-mente, morre, porque um bom galo jamaisfoge ao adversário, reconhecendo a derrota IA superioridade dos bons galoa de brigaoe faz valer, ài vezes, dezenas de milharesde cruzeiros I Fosse também traduzida emdinheiro a excelência dot produtos comer*ciais de alta classe, e nto seria menor ovalor de um ColchSo de Molas VentiladoDrago • superior em beleza, durabilidade• conforto, graças t uma produção 100 %

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AO PE' UA LETRA

Visitando a prupriednde dc umde seus visinlins, Mark Tv.sinpcdlu-lhc uni livro e.nprestadn.O vlslnho explicou: "Tenho e\i-dcnlcmcnte o máximo prazer emlh'o emprestar mas... terá que le-loaqui em casa. Estabeleci como rr-Rra não deixar sair nenhum livrodc minha biblioteca e nflo dere »-ria abrir precedente".

Alguns meses depois, no nn. r.nverdo, mesmo visinho «prci*s:i-ta-se em casa de Marck Twaln tpede-lhe emprestado o ceihdor degrama.

— "Certamente, certamente, meuamigo, concordou o humorista"."Tenho o máximo pra-.er rm satís-fczc-lo mas... vocô terá de usa-loaqui... náo leve a mat, mas foiuma regra que eslahcleci. '."

perfeita Na verdade, inizacôes Drago, reputfabrico de soíás-camaveia, jamais arriscai;;seu renome

produzindoum colchio

que nSo atendesse is maia rigoTOsas exi-

gâncias.E evidente, pois, que o nome Drago, emseu colchlo de molas, representa umasólida garantia da qualidade. Consulte *

um dos seus inúmeros possuidores, e serásempre aconselhado a preterir essa marca,

que é uma real segurança contra dissa-bores futuros com o seu colch&o dtmolas I A vista e a prazo, com preço»especiais, reduzidos, para compras em série.

doscuu.,1, nilo correrá o tIsco dese resfrlar ao contato da fraldaúmida c sem protoçiío.

Escolhemos propositadamente es-sc modelo cm ia branca, azulclaro ou rosa multo pálido, por «orde mui rápida exccuçilo, perml-tindo assim que a menos peritadas leitoras possa flcllmcnte fazeruns dois ou trís para seu fllhl-nho. I "* '¦". - y .':'

Material: 2 novelos -de, .IS degiossura,mediai -agulhas n» 1 en° 3.

Pontos empresados: ponto dacalta simples ( lm. dir. 1 m. a-avesso) pbnto dc musgo (semprepelo direito).

EXECUÇÃO

^*m^^:^^SxÁtrt)SttftKMÍ

É^iil^VARES*\a^ttí+,t_tlt...'?T};')áti,iitin!-

ftVtsiH/m^

'^^m£_^$/iBB*fa»Ã«'A» m«S3ou « BaooXtiIT tomai*.

Com as agulhas n" 1 formar 112malhas, fazendo 7 carreiras cm p,dc gaita, na 8» car. formar da sc-guinte maneira os llhoses por on-dc passará o cordão: 1 m. dlr. m.aves. 1 laçada, 2 m. Juntas dlrIX), 1 m.cl. 1 m. aves. I laçada. 2in. Junlas dir, repetir desde (X),terminando com o 2 m- Juntasdlr., lin dir 1 ml aves. Tricotarainda 7 carreiras cm p. de gaita* trocar de agulhas continuandocom as n» 3 e trabalhar em pontodc- musgo. Fazer 10 carreiras emlinha rola; na canrolra seguintecomeçar as diminuições -1 m. dlr.*! m. Junlas dir, etc. continuandoaté que na ultima carreira só res-tc 1 malha. Arrematar.

Modo dc armar — Fechar a cln-tura cm p. dc gaita e as 6 prl-meiras carreiras cm p. de musgo;dobrar o calção em envelope, vin-do a ponta prender-se em cima.Para formar boca de pernas cos-lurar uns 4 cents cm cada lado.

Cordão — cortar 2 fios de 15com 1 m. 80 do comprimento cadaum-, torce-los Juntos, dobra-los aomelo torce-los novamente fazerum nô em cada extr., c efifla-lopelos llhozes.

TIPOGRAFO»

Um dos Jornalistas amenranos a.maior renome começou sus carrel-ra na imprensa de um» pequenacidade da Califórnia.

Certo dia, coube-lhe lazer o ne-crologio da mui respeitável espo-sa do um dos cidadãos ma.s proe-mmentes do lugar. Concluindo oelogio fúnebre, • o rapai escreveuas seguintes palavras: "Poi suacaridade, destacava-se dentre todasas senhoras detta cidade".

• Quando a prova do necrológio lliefoi entregue, viu que o tipogralotrocara "caridade" por "caslidade":"Por sua castldade destacava-sedentro todas as senhoras desla ci-dade". Cuidadosamente, o JovemJornalista corrigiu a prova, Julgan-do suficiente Indicar por um gran-de ponto de Intcrrogaçío, colocadoâ margem, que o tipogralo vol-tasse a consultar o original,

No dia seguinte, so receber o jor-nal, ficou aterrado com o que leu:"For sua castldade <?l destacava-se dentre Iodas ai senhoras destacldaffe".

CiltlCl III U0MCOIT0 rtllt II KUM. 111 1 U UTUIIO. ttt

C cri ^-sí^^^te^ /í^mS^ti\^^^mn,m____ __r**^^^^m* ^^^^m\\^^^_^_^__\__a\m*m*dmm*msmmt\ / J^H ,^H / !

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CORRETO DA MAiVH* — ttominíro, 31 de Março dc 1946

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Ji JiLF A Oi O lt(Conclusão da última pág.)

brogio achou impossível sllcnclá-loc começou a desesperar da cura dafilha. Mas, tendo tais noticias che-E-ulo a Matteo, êle não perdeutempo em apresentar-se a Ambru-Rio. assegurando-lhe que sua filha,ficaria boa, impondo para Isso acondição dele, Matleo, receber qul-i.lientos florlns, com os quais pre-tendia comprar uma fazenda cmPeretol». Messc, Ambroglo consen-tiu em tudo e Matteo, lmedtatamen-te, ordenou que se dissessem váriasmissas; depois disso celebrou algu-.mas cerimônias sem significação,com o unlco fito de emprestar so-lenldadl ao que fazia. Dtpol_,'n|.ro_Mimi.ido-»e da moça, sussurrou-lheao ouvido: — Rodcrigo, sou eu,Matteo. • V»motl de acordo tom ocombinado, deixe » moçal Rodengorespondeu: — Está multo bem, masvocê não pediu o bastante para tor-nar-i» um homem rico, Por tsso,quando eu sair daqui, Irei apossar-me da filha de Carlos, rei de Nápo-les, e só a deixarei quando vocêaparecer. Poderá então pedir comorecompensa, o que bem e;.tender.Mas depois, tome cuidado para Ja-mais voltar a perturbar-me. E de-pois de dizer Isso, saiu do corpoda moça pira grande prazer e ad-mi ração de toda a cidade dc Fio-renç».

Algum tempo depois, começavama divulgar, em segredo, que amesma coisa acontecera â filha dorei de Nápoles, em quem já Unhamsido empregados, sem resultados,l»dos os remédios conhecidos dosfrades. O rei, ouvindo falar deMatteo, mandou buscá-lo em Fio-rença. Ao chegar ¦ Nápoles, Mat-teo, depois de alguns cerimoniais,conseguiu curá-la. Anl/s de deixara princesa, no entretanlo, Roderlgodisse: — Matteo, como vê, cumpriminha promessa e fiz de você umhomem rico; nada mais lhe devo.Por tsso, daqui em diante, tomarácuidado pira não mais meter-se cmmeu caminho, senão, assim comualé agora lhe fiz algum bem, tra-tarei de que the aconteça, pára ofuturo, exatamente o contrário.Com tsso, Matteo achou melhorvoltar á Florença, depois de terrecebido os quinhentos ducados deSua Majestade, a fim dc gozar suariqueza cm paz; c nem uma só vezpensou que Roderlgo pudesse viratravessar-se em seu caminho no-vãmente. Porém enganou-so nessasuposição porque em breve ouviudizer que a filha dc Luiz, rei daFrança, estava tomada por um es-piirto mau, noticia que nto pertur-hou pouco o nosso amigo Matteo:pensava no grande poder de SuaMajestade c no que Roderlgo lhetinha dito. Ouvindo falar na grandeperícia de M»ttío » náo encontrai!-do outro remédio, o rei mandouum mensageiro, i a quem Matteodespediu com muitas desculpas. Po-lém de nad* lhe adiantou tal atl-tude o rei apelou para o conselhode Florença e nosso herói foi obrl-gado a atender ao pedido.- Chegan-do.a Pari. com pressentimentos na-da agradáveis, foi levado á. presen-ça real, onde confessou á Sua asa-jestade de que, embora fosse verda-tio que tinha adquirido alguma famacom suas práticas de exorcismo, nãopodia, de modo nenhum, gabar-serie ser bem sucedido c que algunsdiabos eram de caráter tão deses-peradô que não sc Importavam ab-solutamente com as ameaças, os cn-cantameittos c até com os exorcis-mos d» própria religião. Faria avontade de Sua Majestade, apesarrie tudo, supllcando-lhe, ao mesmotempo, que o desculpasse sa ,aquc-le mostrasse ser uni casp obstina-rio. A lss<> ,o rcl respondeu que,fosse o caso qual lôssc, éle podiaficar certo dé que seria enforcadosc nio «c saisse bem. E." tmposslvel descrever o l error do pobreMatteo e sua perplexidade ao ouvirlüis palavras; porém, reunindo co-rdgem, mindou dizer que a princesa pos.t-.sa,viesse » sua presen-ça. Aproximando-se, como semprefazia, de síu ouvido, conjurou Ro-dorigo a deixá-la com os termosos mais humildes, tepibrando tudoo que tinha feito por êle e pedin-rio-lhe d.ue não o abandonasse omIal dilema, mas que mostrasse ai-guma graltdão pêlos serviços P«í-sados e oue deixasse a princesa cm

paz. - Ali 1 pérfido vllãol bradouttoderigo, como ousas meter-te emmeus assuntos? Nãu te Babas de serrico á minha custa? Agora conven-ecret u mundo e a ti mesmo daextensão de meu poder, tanto pa-ra dar como para tirar. Terei o

prazer de ver-tc enforcado antesdo delxarcs este lugar. O pobreMattcoi vendo que não havia rc-médio, nada mais disse; porém,coiuo, hoii)cui prudente, pôs o cé-rebo a trabalhar a fim dc descobriralgunroutro melo dc expulsar aque-lé'mnii espirito. Com esse Intuito,õle disse ao rei: — Senhor, 6 umcasa tal coifio cu.rccciava: existemdeterminados espíritos de carátertão maligno que náo lia melo dechegsr-sc a um entendimento comeles. Esse é um deles. No entanto,farei uma ultima tentativa c con-fio que será bem sucedida, te-gundo seus reais desejos. Em ca-só contrário, estou ás ordens deVossa Majestade »' espero nometi.te que tenha compaixão do minhainocência. '•' -

- Em primeiro lugar, tenho quopedir á Vossa Majesti.lc que dêordeni para 'quejeja cflttido limenorme estrado no centro da gran-da praça quadrada, estrado capazde conter toda a nobreza c o cio-ro da cidade. , E" preciso qua oestrado seja decorado com todas asespécies do seda, bordadas a ouroe que tenha bem no melo mn ai-tar. Amanhã rie manhã queria quoVossa Majestade, com todo o sé-quito dc lordes c eclesiásticos, vles-

j^RESFRIADO^I

sc sentar-se cm ordem, todos mag-liiíieamcntc vestidos, como çspecta-dores da cena, no citado estradoAli, depois de ter sido celebradamissa solene, deverá comparecer aoutro lado da praça, fique para-da uma banda de homens com tam-bores. cometas, trombetas. tambo-princesa possessa, mas preciso ré-comendar particularmente que, norins, gaitas de fole, cimbalos, Um-bales e todas as qualidades de tns-trumentos capazes de fazer baru-lho, o mais infernal possível. Ora,quando eu tirar o chapéu, mandea banda Inteira aproximar-se doestrado, com o | ruído mais terrívelque fôr possível. Isto, Juntamentecom outros remédios secretos queire) aplicar, certamente obrigarão omau espirito a partir.

Tais preparativos foram feitos se-gundo a ordem real e quauào o diachegou, era um domingo, via-se oestrado cheio de pessoas dc categoriae a praça cheia dc poyo. Foi ceie-brada a missa e a princesa posses-sa foi jevada até o local ladeadapor dois bispos e seguida por seuséquito dc nobres. Ora. quandoRoderigo .viu lama genlc lunta etantos prepatívos imponentes, qua-ir ficou mudo de assombro c a simesmo disse; — O que será queesse Infeliz está covardemente pen-sando em fazer? Por acaso Julgaque eu nunca vi coisas mais be-Ias do que essas nas regiões «u-periores? Como nào? e tá Vi atécoisas mais apavorantes nas regiõesInfernais! Soja como fôr, fá-lo-eiarrepender-se a todo o transe. En*tão. Matteo aproximou-se dele eImplorou-lhe que saísse; mas Ro-dcrlgo respondeu: — Oh, pensas terfeito uma bela coisa, não? O quepretendes com todo essse palavrea-do? Julgas poder fugir ao meu po-der, ou frustar a vingança do reipor esse meio? E's um miserávelpoltrão e ver-te-el enforcado porIssòl E quanto mats Matteo lhefazia súplicas, mais o adversário ocaluniava no mesmo estilo AssimMatteo, achando que não haviatempo a perder, foz o sinal como chapéu e Imediatamente todos osmúsicos, que estavam ali reunidosesperando, puseram-se, de súbito,a tocar estrondosamente e, comgrande eslrépito. aproxlmaram-scdc tablado. Roderlgo aprumou as

orelhas ao ouvir aquilo, sem sabero que pensar c com voz perturbadaperguntou a Matteo o que significa-va aquilo. A esta pergutna, esteultimo respondeu, parecendo muitoalarmado: — Al de 11, meu caroRoderlgo, é a tua esposa que vemá tua procurai E' Impossível daruma Idéia da angustia que so ápos-sou do espirito de Rodcrigo c aalteração entranha que sofreramseus sentimentos ante tal nome.Na hora cm que a palavra "espo-sa" foi pronunciaria, não Uvc maispresença dc espirito pi., i conside-rar se crn provável, ou mesmopossivel, que pudesse ser cia. Semreplicar uma só palavra, deu umsalto c fugiu presa do terror maisprofundo, deixando a moça entre-guc a sl-mesma c prcfcrlndu voltarpara sua moraria infernal c ter queprestar contas de suas aventuras, acorrer o rslco dc quaisquer outrossofrimentos c vexames sob o jugomatrimonial.

E assim BolfnRor tornou a sur-glr nos domínios Infernais trazen-do amplo testemunho dos malescausados por unia esposa dentro deum lar an passo que Matteo, quepor sua vez sabia mais do assuntodo que o diabo, voltava IrlunfaiUftpara casa. não pouco orgulhoso coma vitória que tinha obtido.

(Tradução de IV. L.)*. »

Oi/te a tádacambofU

Um Rei queIodes aclamam...¦4amm\\m\

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caça produzido pela Boeing sob adesignação militar FDB.

Os vlnto e oito cilindros do "Ma- j

lor" estão dispostos em quatro fl- ]Ia»: de sete cilindros, oferecendounia área tronta, e unia resistênciaiguais aos motores Vasp dc í. 100CV equipados* 'om dezoito cilln- '

d ros om fila dupla. O novo motoiutiliza sete magnetos recíprocosque. com outros accessôiios, estãomontados em volta da periferia d»caixa accessórla de comandos paramelhor sccesslbllldade de manobra.

A United Alrcraft orgulha-se dcter desenvolvido este motor a umIal ritmo que, menos de cinco anospussados sobro o desenho original,pede entrar em regime de grandeprodução.

Por outro lado, o sr. N. F. Fris-chherlz, engenheiro da GeneralElectrlo Company Informou a So-ctedade Americana da EngenheirosMecânicos que o motor de propul-são a jato produzido por sua com-panhla sob » designação 1-40 e utl-lizado no Lockheed "Shootlng Star"er» "o mais poderoso motor aero-náutico produzido atualmente". Rc-velou também que cxperlmantal-mente a OE instalou um desses mo-tores na cauda de bombardeiros"Llberators" B-24. culos vôos dcexperiência têm dado magníficosresultados.

O sr. Frlschhcrtz explicou que scconservaram os- quatro motorescrnvenctonnls do B-24 para decola-Cens « «terrageris, mas que nos

vôos a grande altura se utilizavamunicamente da propulsão a Jato.Vários B-24 cedidos pelo Exercitoá GE e equipados semelhantementefizeram vôos do ensaio no campode experiências dc Brownsvllle, noTexas.

No mesmo relatório, o sr Frls-chherlz gaarntia que os motoresmontados na latida dos "Libera-lors" podiam ser mais eficiente-mente controlados que quanto Ins-talados cm caias, como era costu-me, pois nos Llberators se podemadaptar vários mecanismos afcrldo-

res que asseguran- melhores resul-Udos ás experiências. O motor atrio produz 55.000 pés cúbicos dear por.minuto, Isto é, a quantidadede ar dez vezes superior á precisapara os motores reciprocados damesma classe.

COMPARAM-SE OS NOVOS

MOTORES

Inquirido sobre a capacidade domotor a jato cm relação ao motorreciprocado da United Alrcraft, osi. Frlschhertz explicou que a ca-pacidade domotor-a Jato era me-dlda em libras de Impulso em vezde potencial do freto no eixo. Con-tudo calculou que onidnls motoresdeviam ter a mesma potência pro-pulsora.

O sr. L. D. Lyman, assistente dopresidente da United Alrcraft, dl»-

3i- que embora fosse provavelmenteum facto que o motor a Jato de-senvolve mais força propulsora * |velocidade superiores a 350 milhaspnr hora, não igualava contudo orendimento do Vasp "Major" a ve-locldadcs menores c á altura opera-cional média.

Acrescentou que poucos dosaviões comerciais desenhados ulti-maniente terão mais de 350 milhaspor hora.

CARTA DE*bÍRÉÍfÒT~DÃCRIANÇA RURAL

(S. 1. H) — A educação ruralnos .--tados Unidos tem sido. des-de longos anos, constante pre-ucupaçfio dc várias entidades ofi-ciais o particulares.

Para ter-se uma tdéla dos gravesproblemas e das várias soluçõestentadas, podo consultar-se. entreoutros, o trabalho de Rufus W. La-Ihrop "Htstory of Agrlcullurc Edu-cation of Less Than Collcgo Gra-dc In lhe United States of Ame-rica", recentemente publicado peloDepartamento de Educação Norte-Americano.

Os educadores norte-americanosse dedicaram á verificação de vá-rios sistemas nas diferentes regiõesdo pais. Em outubro de 1844, nu-ma conferência realizada na CasaBranca, sob a Inspiração do pre-sidente Roosevelt, redlgtu-se umaCarta dos Direitos da Criança Ru-ral, que está agora publicada no"Jornal", dc dezembro do ano fin-do, da "National Educatlonal Asso-clatlon*'.

Nos dez princípios dos Direitosda Criança Rural, os educadoresnorte-americanos deixaram paten-tes seus ideais pelo levantamentodn nível educacional das zonas ru-rals. Sito os seguintes esses prin-clplos:

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li - t\ uma educação elemen-tai moderna c satisfatória;

2) — A uma educação secuiulá-ria moderna c igualmente satisfa-tórla:

3) — A um programa educado-nal que ligue o lar á escola c estaá vida de adulto;

4) — Através da escola, aos ser-vlços de saude, orientação educa-cional e profissional, livre acessoás bibliotecas, atividades recreai!-vab c, onde se fizer necessário, aolanche escolar ,ao transporte, ás cs-pensas publicas;

5) — Deter professores, inspeto-rei e administradores que conhe-çam a vida rural c tenham aldoeducados para tratar, efctlvamontc,dos problemas peculiares ás escolasrurais!

6> — A um serviço educacionalc á orientação durante o ano lntei-ro, e freqüência de tempo Integral,numa escola aberta por tempo nãoInferior « nove meses anualmente,no mtnlmo durante doze anos;

7) — A freqüentar a escola Insta-lada em prédio moderno c confor-tavel:

8) — A participar da vida e cul-tura da comunidade através da cs-cola;

ü> - A um sistema educacionallocal suficientemente sólido r«raproporcionar todos os serviços exi-ííleuti pela educação moderna; e, II-nalmente,

10) — A que todos os recursos deimpostos dc sua comunidade, esta-do c nação sejam usados para ga-rantir-lhe um mínimo de oportu-nldaclcs educacionais de acordocom o padrão *mericano.

Cada um dos princípios aclmier.umcnidob vem seguido de breveexplicação de seu sentido. O quea carta nos Indica à o mlntmo aa que a população escolar rura1tem direito nos Estados Unidos.

Houve e há naquele pais zonasrurais pobres e desprovidas de re-cursos sanitários e educacionais.Cem o propósito de melhora-la:realizou-se uma grande campanhado caráter nacional de que parti,clparam e para a qual contribui-ram todos os cidadãos.

A educação não é assunto quedlgn respeito apenas a educadores >uma determinada classe qualquer.Todos os cidadãos, (ie todas aa ca-tegorias devem colaborar para queo ensino seja difundido por todo opais c as menor preço possível.

CONCESSÃO ÜNICA DO GOVERNO DA REPUBLICA

LOTERIA FEDERAL DO BRASILContrato celebrado com o Oovêrno da União em 20 de Janeiro de 1945, era virtudf do Decreto»Lei n. 6.259, de lü de Fevereiro de 1944

prêmio rn» ,.AAAAAA/n PLANO L111° EXTRAÇÃO MAIOR!* LISTA DA EXTRAÇÃO DE SÁBADO, 30 DE MARÇO DE 1946

CR$ 510.000 00

Mi Mi i.ISTA nla flfurim por hI.hu,Di .l-les iio liloüiifi-lDS

6.225 PRÊMIOS

o* numerai pr.MtaéM p»l» Urmlnaçío rio uHtao il|trt»ino, mai llgurim o» pramlado» pilo* llnn» duplo» do 2.' »o 5, pnmlo» \tm capei tato, ili veimelba. -fnada lumii t mwiiiH preta na bit. cem í insciiclo lUBIfiO [H 30 Of MARÇO 0! 1516. ás II bas- ATEHÇÃOl VWIFIQUCW A TERMINAÇÃO IIMPLES PI SEUS BILHETES 6.228 PMWIQ5

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JACK LEONARDCai*. Postal, 573 - SSo Paulo

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OS DOIS NOVOS MOTORES AE"RONAUTICOS PRODUZIDOS

NOS EE. UU.East Hartíord, Connecticut, (S.

I. H.) — A divisão Pratt & Whit-ney d» United Alrcraft Corp. revê-lou as características do novo mo-tor radial' de fila quádrupla á po-têneta homologada de 3.650 CV quenos últimos meses tem sido sujeitoa Intensivas experiências quer iso-ladamente quer em aviões mlllta-res. com os melhores resultados.Este motor é atualmente produzidoem grande escala para equipar ca-ças e bombardeiros da Marinha edo Exército.

Embora a potência homologadade 3.650 CV bata de longe os maispetentes motores aéreos reciproca-dos que se conhece, espera-se que,á semelhança do motor Pratt ScWhltney de 2.800 CV em duas fl-Us, possa em breve desenvolverum CV por polegada cúbica da cl-litidrada total, e portanto elevadoa potência para 4.360 CV.

Alguns dos aviões comerciais gi-gantes agora em construção serãoacionados pelo novo motor, deno-minado P. tt W. "Major", são elesos Douglas quadrimotor C-74 "Glo-bemister" com acomodação para10B passageiros, o quadrimotor para114 passageiros Boeing "Stratocrul-ser", versão comercial da Supor-Fortaleza, onde aliás os mo':-""Major" também foram adartados,o Martin "Mars" hidro-avião qua-drlmotor para 103 passageiros, o ul-tra-veloz Bepubllc "Balnbow" p,.-a40 passageiros e o hldro-avlão gl-gante "Hercules" d* oito motoresqua será o maior avião do mundo,o cuja construção pela firma Ho-varri Hughes dc Santa Monlca, emCalifórnia, vai multo adiantada.

ESCOLHIDO PAHA OS AVIOKSMILITARES

Em adição a estes tipos comer-ciais, o "Major" equipará dois dosnovos bombardeiros super-pesadosdi. Exércitoí uni deles construídopela Consolidated Vultee, potenteaeronave de seis motores que re-cebeu a designação de B-3B, e oBcelng quadrimotor Super-Fortale-z» B-50.

A ' Marinha ullllza-o no CorralrF-3Cr que está sendo construídonel» Godyóai" Aircraft, « no novo

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Todos os números terminados em 6 têm 0$ 80JIO¦çaaçcapB^»

O escritório á Rua Senador Dantas, 84, estará aberto para pagamentos todos os dias uteis, das 9 ás 11 1/2 e das 13 1/2 ás 16 horas, èxcõí-o'jndadias feriados.

A Administração pagará o valor que represen tem os bilhetes premiados, durante os primeiros 6 meses da respectiva extração, ao seu punador.e nào atenderá reclamação alguma por perda ou subtração de bilhetes.

No caso do prêmio maior caber ao numero 1, serão considerados como aproximações o Ime diatamente superior e o ultimo dos milhares quéjogarem; sendo sorteado o ultimo, serão aproxi mações o imediatamente inferior e o primeiro, isto é, o numero 1.

AS EXTRAÇÕES PRINCIPIAM AS 14 HORAS

111* EXTRAÇÃO ' — ÇonWM_«MirÍo t D«nbcH DemarcH O Fiscal do Governo: l:,EKNANÜÜ UÜ...E5 CALAZA — IIIa 'XfôA^.Q

_____________

"¦ ¦ íCORREIO DA MANHA - - Hoinin-o, 31 dc M»rVo dc ÍIMíi

O SERVIÇO"3IROMEeslá às suas

ordens!

MOVIMENTO DE IDÉIAS

A PESAR da alta qualidade do "BIROME"

qua o Snr. possue, este utensílio não«tá livre dos acidentei que possam ocor-rer. Possuindo um sistema de funcionamen-lo completamente fiovo e único no mundo,convém V. procurar o Serviço Especiali-»ado "BIROME",, caso haja qualquer defei-to de funcionamento desse seu novo uten-lílio, ou teja necessário supri-lo com umnovo tanque de tinta

O Serviço Especialisado "BIROME" esteàs suas ordens e sempre pronto a aten-de-lo em qualquer reclamação.

Serviço //"$IÊOME"

(Continuação da 1.» pág.)sa desta data cm diante, ambos le-nomcnos perlgosisslmos para o éxl-to dc qualquei campanha -: emais, cum quadro) dirigentes re-crutados em sua maioria entre ve-lhos políticos, muitos dos quaisdcstrelnados e outros iá Cora defôrma, além de quadros lovenscuja inexperiência ainda se torna-va mais chocante ao contado daexperiência - digamos, excessiva— dos seus companheiros vctçra-nos; tudo Isto, e multo mais. expll-ca suficientemente o malogic de "ide dezembro, sem que se preciserecorrer ao ncínsto artificio de cul-par o povo.

Pudessem us lidere* aprendeiessa Itvfio que nâo é minha masdoi próprios tactos e Já estariadesvanecido um equivoco em quevemos mergulhai, um pouco con-ti afeitos, vários setores do movi-mento da U. D. N. Esse equivococonsl.tc-om—substitui!- a excessiva-confiança que depositaram us re-ação popular, antes de 2 dc dezem-bro, por uma amargurada descren-ça na reação popular depois de "ide dezembro. E como essa mudan-ça radical de atitude em relação aopevo vai determinado, pela amar-gura e pela desesperança, um cer-to capitulaclonlsmo diante da novaditadura que sc arma neste paispela mão sr. Enrico Dutra, 6 nc-çessárlò lixar bem este ponto.

Veiam os ,que descrêem du povo aforça que representa u compareci-mento dc mais dc i milhões de cidadíos ás urnas para votarem numcandidato de oposição que: ai nãoatacou o seu conlendor; bl nâocortejou a popularidade facll: cln.io fez demagogia; dl não tevemeios para inutilizai a caluniaabundantemente custeada nas emis-soras e nos jornais contra a slnceri-dade de seus ei i,coitos; iet-c.l. Ve-Jam, ademais, cumo foi profundo odesapontamento popular *com u re-sultado da eleição - e esse desa-pontnmento e uma torça i canali-zar. a desenvolve, a aprofundardando-lhe um sentido ulil dc vlgl-lancia c agressividade democrática,Vejam, ainda, que os erros doatual governo - e quem duvidaque ele vai errar, com origem tãomarcada dc velos e constituído,em sua maioria, por nomens gas-tos e desmoralizados? — vão tra-balhat para que esse movimentodemocrático se avolume e cresça.

Sc náo ha. pm tanto, mottvo.i paraculpar o povo, também não ha porque desanimar. Pois cie 6 a fonteda democracia, como se sabe; e setle. está são, dpesar de tudn, emvez de temer o que sc deve éousar.

propósito, hmitu-mc a caracterizar; esses que at ficaram.

Cumpre no entanto chamai aatenção do leid i para o artigo «d-niiravcl que na semana passada,neste mesmo suplemento, publicou.. udenlsta mineiro Orlando M. deCarvalho. A sua descrição objetiva'.• dolorosamente verdadeira do c«-,-iqulsmo municipal poderia apa-reiitemcnte confirmai a tese cadu-cí dos que sustentam; no Intcrloisé ganha o governo e é precisocontar com a Benevolência desteoara (azei alguém pela oposição.

No entanto - e esse arguto e au-Kirizadn estudioso da vida políticaiclxa bem transparecei no seu ar-tlgo, que insisti em recomendai áatenção não sô dos mineiros comode todos os qu. conhecem ou que-rem conhecer a realidade eleitoraldo município brasileiro - a con-clusão a. tirar do seu trabalho ébem diferente c'c oue pensam essespolíticos atrasados_no__tempo-«—no"-espaço".-ET-cunclusáo, a meu ver,

pôde sei lentadr nestes lermos:- Também r.o intcrloi ha multo

que fazer para obter resultadosque se não forem desde logo total-mente favoráveis, serão sem duvidasurpreendentes para tais pesstmls-tas. A organização do desconten-tamento é quase tão difícil quantoa catequese ou o bandelrlsmo. Masse Anchleta pôde convertei o gen-tio, por que nSo podemos efetuaiessa proeza, muito mais facll. afl-nal que é a de convencer ao nos-so patrício do município que valea pena lutar para merecer a vltô-ria? Não é verdade que éle nãotem escolas nem estradas? Nào éexato que éle sô tem Impostos?Pois façamos circulai as Idéias ali,organizandu-03 em torno dos seusinteresses - e veremos o resulta-do. Que pequeno produtor de açu-car não gostaria de poder plantarcana sem o Instituto? Que lavrador,grande, médio ou pequeno nãoquereria pagar (reles mais baratospara transportai diretamente a suamercadoria, sem tei de cede-la aointermediário?

Se transferirmos para a cidade asobservações dessa necessidade deorganização do 'povo veremos queo fenômeno at é ainda mais agudo,e, ao mesmo tempo, é at que sc po-de esperar Imediatamente maioresresultados.

PARTICIPE DOS LUCROSde sólida, antiga e acreditada Organização Imobiliária

SiihM-rtvvnjt^õoii dn l»HOI A». S. A.Vnnl a josa a pi i<a</ã»d capital para graiiita* ««niiais «* pequena* «conuiiiiiis,

garaiilida nor 12 anos <l«i expansão «le iiçgóHow!

/ Serriçq, \wnme

T^UhrHÈtolUb

XAVIIA-8. I.

RIO DE JANEIRORua Pedro lesia, 35 — 8.*

SÃO PAULORua 15 de Novembro 144

B. HORIZONTEAvenida Amazona. 294

EDUCAÇÃO DEMOCRÁTICAlVashlnfllon, (S. 1. H.) — Como

poderá uma democracia treinar«eus cldadSos para a participaçãototal na sociedade nacional a ln-ternactonal xoiriplexa» da era pre-•enta? Os TSbJetivos "precipuos daeducação, dos nivela satisfatóriosde vida • doi modo» eficientes deesclarecimento publico, tio debaU-doa desde que o homem começou aexperimentar o modo de viver de-mocrátlco, estão «endo, ulUmamen-te. objeto de multa discussão nosEE. UU. Três livros recentes, emedições populares, enfc_.«<am nume-ro apreciável de provaa-coiicretas«obre os diferentes aspectos do pro-«blema em apreço."Educação Democrática", de au-torta de Benjamln Fine, diretor deEducação do Nova York Times,apresenta uma análise substancialda controvérsia existente atual-mente sobre os objetivos da educa-ção superior nos EE. UU. Contraas tendências tradicionais relativasa maiores e melhores oportunida-des de educação superior para to-dos, um grupo de educadores, nos•nos recentes, tornou-se apóstolode um conceito mais aristocrático.Apoiando sua tese com dados lne-qulvocos sobre o surto da educaçãodemocrática nos EE. UU. e pelosresultados de uma enquete leva-da a efeito entre veteranos dcguerra, pais e estudantes de esco-' Ias superiores, o dr. Fine tornaclaro o objetivo primordial da edu-cação superior para todos. E salt-enta qu» o nivel da educação su-perior para as gerações futuras«erá determinado pelo desfecho dopresente conflito.

De acordo com a análise do dr.Fine, o conceito aristocrático é•poiado, notadamente, por liderestais como o dr. Robert M. Hut-chins, presidente da Universidadedc Chicago, que advoga uma edu-cação divorciada dos apertos, práti-cos da vida, para o desenvolvi-mento da "mente flexível" e da"visSo da grandeza", para melhorapreciação da tradiçSo clássica.

A oposição, representada pela il-losoiía educacional de John Deweye a prática de Instituições como aUniversidade de Cornell, de NovaYork, o o Colégio Antloqula, deOhlo, mantém o ponto de vista deque a educação universitária deveincluir "assuntos relacionados á vi-da americana do século vinte", de-vo treinar indistintamente homense mulheres para a vida econômica

t> para a cidadania. O chamado"campo democrático", insiste emapontar o indivíduo "como umtodo", com seus problemas pessoaisa ajustar, enquanto o grupo Hut-chlns acredita deva o colégio rela-clonar-se exclusivamente á "men-te" e formar mentalidade» capazesde compreender os grandes livrosdo passado.

Fine declara que sua enqueteentre os veteranos revelou que es-tes desejam educação universitáriae que a querem para melhor en-fientar a vida cotidiana. Concluicom sua opinião pessoal de que o"colégio para todos" constitui amaneira democrática de ensino.

Anallzando o livro de Fine, noNew York Herald Tribune, o pro-fessor Charles Woolsey Cole, daUniversidade de Columbia, disse:"Em' volume breve, o sr. Fineapresentou ao mesmo tempo umquadro dos colégios americanos dodis de hoje e um argumento per-suasivo sobre a questão de dar atodos os nossos Jovens uma educa-ção universitária."

Por outras palavras: cm vez dcuma política dc colaboração com osr. Dutra, uma polilica dc oposiçãoao sr. Dutra, ifala-sc muito noperigo da "oposição sistemática".Gostaria de opoi a esse perigo ou-tro ainda mats Iminente: o da ca-pitulação sistemática...! Nenhumaopo3lçâo é sistemática quando temsuas raízes nos interesses do povo— e estes, quem pode conhece-losmelhor do que um partido cujasdecisões sejam democraticamentetomadas? Sistemática é pr:clsamcn-te a posição dhquelcs que, cm nu-me dos "altos interesses da nação"ou algo desse fcénéVo visam primei-ro chegai ao pnder para depois fa-zerem, lá de cima. uma democra-cia por obra e graça.

E' por isto qu' a lerceira pergun-ta ingênua sc e.«cadcla. itealmentc,que preferem os velhos políticos aquem foi dada a oportunidade en-tre todas honrosa, de sobreviverpela sua adaptação- á nova reallda-

de? Querem "ontlnuar os seus mo-nologos ou aceitam a discussão?

Na resposta a essa pergunta estáo divisor de águas da U. D. N. Osque preferem não por á prova osfundamentos d( seu prestigio, pas-sem-se para o sr. Dutra quantoantes - e iá deviam ter agidoassim desde o começo, para nãocomprometerem o movimento de-mucrático. Os que sabem aprovei-tar dignamente a ultima oportunl-dade que ainda nesta época se lhesoferece, submetam-se á prova dapopularidade, que é o nome corri-quelro do famoso "prestigio": afre-

Nas cidades, quanto aos trabalha-dores, ha que lutar na rua com oPartido Comunista c com o partidodu Ministério do Trabalho — queé. na verdade, a unlca organizaçãopartidária existente no Brasil, pornão ser precisamente um partido,mas um escritório com fichado,contribuições, propaganda e atécom alguns eleitores espontâneos.

Sem essa luta cotidiana de escla-recimento e oesmascaramento —para usai expressão muito cara aosmascarados comunistas — bem pou-co sc poderá esperar da massa pro-letárla - e adiante veremos porque. E por tslo que tanto temosinsistido para que um partido delendencla socialista tome Imediata-mente posição muito' bem definidae insistente e cotldlanamentc rctl-ficada, conforme a evolução dosfactos. em relação ao Partido Co-tnunlsta. (Sobre esse ponto volta-rcl no próximo artigo quando ana-llzar a U. D. N. e a Esquerdo Dc-mocrática ambas ás vésperas dc6Uas respectivas convenções).

Mas, ha as classes médias.

Estas são realmente o mais vastocampo dc ação para um partidodemocrático no Brasil, no momento«s ainda por bastante, tempo. Paracomeçar, nào dispõem de um par-tido. Não têm uni órgão pelo qual-W exprimam politicamente, manl-festem ob seus desejos, exprimam asua concepção da vida, da organi-ZDÇão do Estado, da luta pelos seusinteresses. O homem comum a quese refere Walla.e será tipicamenterepresentado, em nosso pais, peloseu grau de pelo menos relativoamadurecimento político, pelo nívelmínimo de exigência que já sesente autorizadi a fazer em faceda vida, do Estado e da sociedade,nu pequeno burguês, Isto é, no pe-queno funcionário, no bancário, noestudante, no empregado no comer

0 vertiginoso cres.imenlo da cidade, nestesúltimos anos, tem po sil>i'ilailo a formação depecúlios aos que empregam capital nn segura• lucrativa atividade, que c a indústria dccon.ttuções civis. Cada imóvel que >e rrgue— sejam caias re.idrnciais ou pródios de apartamentos — encontra sempre numerosos inlnressndos em sua aqui içiio, especialmente mrdiante os planos de pagamento parcelado, queprrmit m a compra com o próprio aluguel!l'or que não inverter, lambem V. S„ as so-mas de que possa dispor, adquirindo ações druma acreditada e antiga organização imobiliiiria. para se beneficiar dessn segura nplicm.ãode capitalPKssa é a oportunidade que 1'rular, S. A. nfe-rrce ao público do Hio de .Innciro e do.» Es-tados, com a preaentc elevarão de sni cnpilal,He Cr$ 1.000.000.00 para Cr» 30.000 000,00,através do lançamento He 1SO.Ó0O ações dovalor nominal de Cr$ £00,00. (Use valor aces-stvel das ações da Prolar, S. A. foi estipuladoprecisamente para que tal empreendimenton5o ficasse restrito hs pessoas de largas nos-ses, mas, ao contrário, facilitasse a inclusãodo maior número de interessados entre ttmacionistas.

NÃO UMA kíXPElUENClA,MAS UMA RKAMDADE!

A atual siib.criçSo de ações da 1'rolar, S. A,não se destina a formação de capital para ainstalação da Companhia e inicio de ntivida-des, mas a um aumento Ho seu patrimônio so-ciai, exigido pelo próprio desenvolvimento dosnegócios que vem registrando há já 12 anos.Suas realizações e seu crescente progresso,em lodo (s.e período, constituem, portan-lo, ampla garantia de uma maior e maislucrativa expansão de negócios. Organizaçãogenuinamente nacional, constituída de capi-tais e elcqicntos brasi'eiro», sólida e ncredila-da. a Prolar, S. A. proporcionará, indubita-velmente. lucro, compensadores a seus neio-nistss. Essa é, portanto, uma oportunidadeexcepcional para a aplicação de grandes «o-mas nu Ae pequenas economia, am um negó-cio liiirati-n e lim seipiro como um depósitobancário. Faça, portanto, desde já, a sua reserva.

A parte ns vnniagcns comrrciiiis dn subscri-ção dos tilulos da Prolar. S. A., ressalta aindao alcance social dessa inicintiva, que conlri-bui para a solução elo problema dn easa pró-pria. Nesse pnrticulnr. é grnude a lolhn dc«er\iç,u dn Prolnr. S A, promotora do lotesmenlo projclado em Irajii. com um grupo de126 residências, tipo econômico.' No momento,

n Prolar, S. A. eslii construindo 5 .edifício»¦le apartamentos, no valor dn flrl 2." 00(1 000.0(1

PHIOlilDADI-; AOS ACIONISTASPARA A AQUISIÇÃO DF IMÓVEIS I

Consirierijnija qur mui los dos novo, ncioni»Ias da Prolnr, S. A. sc acham tniiilióm iniereisados nn aquisição de umn cnsn ou npnrtnmenlo, foi instituído, pnrn os mesmos, o regimo de prioridade nn aquisição dos imóveisa serem construídos. Aindn que possuo umaunien ação, o nóionista, pretendente a um imó-vel Ha Prolnr, S. A , terá preferência sóbre osilemni» interessado.» na compra, não ncionialns.

PAGAMENTO PARCELADO PAS \ÇÕÉS

Aliado ao vnlur nominal ac-s-ivi-l das ações,i) plano de pagamento parcelado fncilitn aindnmaiíja aquisição a qualquer interessado. Ne-nlium orçamento ficará sobrecarregado pelnsubscrição de ações "Prolar",

que constituirãoexcelente pecúlio de familia. As ações daProlnr, S. A. são ordinárias e preferenciais,rendendo 8 % ao ano. A subscrição poderá«er feita mediante uma entrada de 20 %e mais 9 pagamento, de 10 % enda um.

COMO ADQUIRIR AS AÇÕESDA PROLAR, S. A.

As ações da Prolar, S. A. podem «er adquiridns, no llio, alravés de Agentes nulori/.odos,ou nn prúprin sede d« Prolar, S. A. (CnsnMancaria Prolar) á ru» 7 de Setembro, 99.Nos listado., cx íinlereisados poderão efetuar« rr-sirvn com os Agentes, por intermédio dellaiicos, ou aindn escrevendo, diretamenle, nMatriz da Prolar, S. A„ no Itio de Janeiro.

ü^^*'""-"^ „¦_.'•--"" m^mwffl^g^aw^HaHJBMHr £^, ^^^mu-wjmmum*

O INTERESSE DESPERTADO1'EI.AS AÇÕES DA PROI.AR

Entre as centenas de cnrtns recebidas de lo-dns os listados, solicitando a reserva de açõesdn Prolnr, S. A„ destacamos ns duas acima,n primeira, do Rr. João Alves Netto, de MinasCerais, e a segiiniln, do Sr. Antônio Pacheco,

subscrevendo, respectivamente, 100 e H tt-tulos. Em sua carts, o Sr. Joio Alvei Netlo«e congratula com a Prol«r, S. A„ por est»«na iniciativa - "oportunidade

ímpar de uma >e-gura e vantajosa aplicação de capital, oferecidano público por uma grandn organização na-cional de oomprovad» idoneidade e solidei.".

mr JiClFli^>^È.lK.fê»»Jm<»'«In:

REGEMCIABOTKL

gafgSg '^frVm%WÍm\mm\m\wu

^._^r_i^taR"aM-'<.*<'»>».'ji _,"Iy3mWÊÊIÍWM

Rlmcntem não para si mesmos mas j cio, no lojista, na dona de casa. nopara o seu partido E denlro destesujeltem-se á prova. Raramenteesse resultado se assemelha ao deuma loteria. Quase sempre os es-colhidos, por processos democráticosde preferência popular, são os quemais genuinamente representam astendências do momento. Talvez Isto

'PARUMíNIOl MODtRHOiÍDNFORláVdS i JISTINIOS

A». Sflo Io «o, 1528rei» S.U.-tH 5.BIH2H.819Í

Sfio Paulo

nem seja verdadeiro para os homensde Estado: mas para os lideres par-tidárlos, quem duvidará?

Mas — aqui chegamos a um pon-t( importante - os políticos falamem "povo", organizar o povo, inte-ressar o povo. No entanto concre-tamente estamos vendo omissõesgravíssimas, das quais damos abai-xo alguns exemplos: •

a) debilidade e mesmo carênciade oposição desassombrada e objetl-va aos atos e propósitos expressosdo governo do sr. Dutra;

•b) — ausência de atos públicos(comemorações, conferências, cur-sob, debates, fórum exame de pro-blemas específicos de interesses deuma classe ou de um setor da po-pulação por especialistas e inferes-sados diretos, celebração de datasdi Democracia, etc):

c) — deficiência de exame dosproblemas cotidianos, locais, nado-nais e Internacionais, de modi afixar a posição do movimento de-mocrátlco em face de cada um de-les, de modo a Justificar a confi-anca do povo na vigilância e napresença constante dos seus II-deres.

Os exemplos poderiam ser multl-

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ginaslano, no homem de profissãoliberal, no jornalista, no professor.Este é realmente o homem no qualse deve buscai o padrão do "ho-mem comum" pois tá atingiu um«jerto nivel de conhecimento atra-vés do qual pôde estabelecer liga-çfio entre o facto político e os seus i Problemas concretos da sua vi-interesses cotidianos - a casa, a , da t'olidii|n.i. o transporte, o açu-roupa, a comida, a escola, o trans- I car' a earne. ° 1«He. o pão; as pa-porte, etc. (E aqui me refiro em j leslras de lltier« democratas es-termos de Brasil, isto é, de algu- |

tran8eiro« Q"e nos visitem. (Poima coisa que conhecemos, que está <|Ue' ,,or exemplo, não se aprovei-ao alcance da nossa mão verificar ! tou " CRta[ila de Fiorcllo ia Guar-Imediatamente - se alguém pifzei

' dl" para uma conierêncla sobre oem duvida essa afirmação). ] organização da vida dcmociátlca

o , i nos Estados Unldos?)E aqui, multoPois bem: precisamente esse ho- ¦

rurm AMimcAN*

yeãàLque? Porque so a presença dc uma Esquerda Demociállca ou a qual-oposição l.rtc, aguerrida, conscien-i quel outro pa.tldo de orientaçãote dc sun força, poderá conter a \ democrática que .se venha a fundarvocação ditatorial do atual govêr- I Deixamos para (-próximo domingo

mem comum está desprovido deuma arma de defesa dos seus inte-resses materiais, culturais, moraise cívicos — isto é, aquilo que pro-priamente se pôde chamar um par-tido político.

A sua organização diferirá, quan-to a certos aspectos, dado opera-rio, que se faz sobretudo atravésdo sindicato. Mas não me pareceacertado dividir em setores estan-quês o operário e a "classe média,pois Isto seria criar, dentro dopróprio partido, uma dlcotomla quevai desde logo anemlzar ambosesses grupos sociais,

O que se faz necessário é oftani-zat essas classes médias. Interessa-ias, fazer com que compareçam eparticipem. Como? Organizando ascoisas que exigem compareclmentoe despertem o Interesse de parti-cipar. Exemplo; conferências, con'-

plicados por dezenas. Mas sendo | certos, festividades, sim: mas tam-estritamente construtivo o meu bem reuniões

di propósito, demoro-me numa tare-fa que considero fundamental: aformação de uma Universidade Ll-vre. Cursos livies, como os de ex-tensão universitária, séries de pa-lestras com debates públicos, tudoisto se pode e se deve fazer urgen-temente, para formar quadros e ln-teressar sobretudo a Juventude emulto especialmente a mulher, quehoje, mesmo no Brasil, lê multomais do que o homem e, como aca-ba de provar na campanha de Edu-ardo Gomes, muito mais dedicada-mente se entusiasma do que qual-quer de nós, talvez mesmo porquecompreenda quanto depende damelhoria no presente a futura íell-cidade de seus filhos. O custeiodessa Universidade — e mal resls-timos á tentação de descer a mlnu-cias de sua organização - poderiaser feito por doação a 'ser promo-

Na sua primeira eúnica liquidação,venderá todo seu

'stock" de camisasgravatas, pijamasetc. por preço de

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no. Qualquer concessão que se lhafaça, nu terreno dns manobra.- decubinetc e dos acordos paia obteium Intorventoi menos façnnhudoou um prefeito, menos ladrão, sópôde fortalecei u sr. Dutra — eportanto enfraquecei o movimentodemocrático.

Tudo o que ale aqui temos ditoaplica-se - pelo menos cm linhasgerais - tanto á U. D. N. como á

ii sétima e a oitava pergunta (re-lercm-se á utilização da demago-ma). E num quarto artigo procura-rei definir, com o máximo de lscn-ção permissivel num simples jorna-lista cuja unlca paixão é r vigilan-cia democrática, a situação da U.D. N. e a da Esquerda Dcmocrá-tica em relação ao partido sincerocujas bases tenho procurado deíl-nll através de perguntas Ingênuas.

Serávida entre homens capazes de com-

para publico exame preender (ou de adivinhar)

NOMEADO EMBAIXADOR DOSEE. UU. NA RÚSSIA 0 EX-CHEFE

DE ESTADO MAIOR DEEISEHHOWER

IVashinpton, IS. I. H.) — O te-

• -— ¦¦ «*--"fc" vAn,,,t yi.eeuuer (ou ae naiviníiar) que

(hmoüdo o Predio da Avenida Rio Branco,151dosviando-sc de sua tarefa, assumirat novas e pesadas responsabilida- ¦des. Durante .»¦ guerra o general 'Smlth serviu, succsslvmcnte, comu 'secretário junto ao Estado Maior,do Departamento da Guerra nor-tc-amerlcano; secretário dos che-lei conjuntos ae Estado Maior e daJunta Mista: chefe de Estado Maloi

ncntc-gcncral Walter Bedell Snulh,' du Teatro Europeu de Operações,ex-chefe de Estado Maloi do gene- j chefe dc Estado Maloi do generalral Eisenhowci, vem de galgar umposto não militai è que. exigirá

E.senhowcr na África do Norte, efinalmente, chefe de Estado Maioid' supremo comandante aliado noteatro europeu, missão essa emque, possivelmente, teve sob seusombros responsabilidades maiores

maior soma de tacto, compreensãodas pessoas, estratcgta e lideran-ças do que as exigidas pelos seuscometimentos dc tempo de guerra.E' que o general Smith foi nomea- Id„ embaixador junto á União So- I ?UC aS suP°rtadas ?« quolqucr ou-viética pelo presidente Truman, em !

'",comandante mü«" ™ cam-substituição ao sr. Avcrell Har.l- ; - 'men, que recentemente renunciou1 -Em conseqüência de sua atua-

DOR DECABEÇA

cükotol

«o seu posto.¦O general Smith, com os seus

ombros vigorosos, o caxlmbo entreos dentes, parece este.- «dId —-a.

ção como secretário dos chefes con-juntos de Estado Maior; o generalSmith recebeu a Medalha por Ser-viços -Relevantes, á qual ioi poste-

cebeu o apelido de "Bulldog", dadoao que se diz, pelo ex-primel-ro ministro Churchill. E' possívelque esse apelido tenha derivado desuas características faciais — oqueixo saliente, a boca larga e onariz curto. Mas t também, possl-vel que resulte de sua conhecidatenacidade em adaptar e conser-var os detalhes administrativosem seus devidos lugares.

Como embaixador, o generalSmlth não perderá a sua condiçãode general do Exército dos Estados

| Unidos. Sua nomeação não será! encaminhada ao Senado para apro-

vaçSo Bem que seja promulgada alei que lhe permita conservar seuposto militar. O presidente solici-tara imediatamente que essa lei sc-Ja expedida pelo Congresso, tudolevando a crer que o Congresso

A' semelhança de Eisenhowcr. o atenderá Vo pedido e que, em se-

^o prCarvalho, por "serviços excepcio-nalmcnte merltôrios" prestados du-rsr.te a campanha da Tunisia.

general fmllli.r £« po-vj] 'un limbr

c íciura mcüíade voz lume e¦'irmcnle acrc.renUdo o Bamo dei resoluto. Foi na Inglalcrra que re- | Síiraô.^1"

guids, o Senado confirmará a no-meação do general Smith como o

noite-americano

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até os seus negócios dependem dcum progresso que está condiciona-do pela evolução das idéias demo-cráticas e que estas só sc processa-rão com a socialização da cultura.

Outro aspecto que vale a «penadestacar é o das obras de asslstén-ela social, ambulatórios, clinicas, vi-sltadoras, formação de grupos quepercorram os bairros das cidades eo interior do pais, numa troca dcserviços, levando elementos de 'edu-cação e trazendo subsídios paraobservações sociológicas, etc,

E não poderia esquecer a convc-nlência de se estimular a organi-zaçao de grupos de amadores tea-trais, capazes de representar semluxo e sem complicação, cm qual-quer tclhelro dc roça, em qualquertablado de praça publica, peças dcsentido humano c dc declaradapropaganda democrática.

Tudo isto, dir-sc-á, exige dinhei-ro. E' provável. Mas se não sedecidirem a dar o impulso Inicial,nunca terão o dinheiro para fazeravançar essas obras essenciais aformação de um grande partido po-pular moderno; e de tal modo fl-cará anqutlozada essa organizaçãoartificial que se fizer numa estufaque. amanhã, se o dinheiro lhe cairdo céu, já não saberão o que fazercem êle.

Já no decorrer deste artigo resnondl á sc:.'.j prrninli injcnua. i

I 3cm duvida 6 melhor lu,ar organi-zadamente na oposição do que pro-curar amansar os.iniliulsoí-reaclo- !nárlos dp sr. Dutra, Sabem

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O diretor geral do Departamentodo Interior c da Justiça por des-pachos de 11, 13, 14 e 15 de marçodo corrente ano, concedeu autorl-zaçâo de permanência definitiva noterritório nacional aos seguintes cs-trangelros:

OIlvIo da Conceição Serra, Robcr-to Antônio Cesarl, Juana Del Car-men Kibero de Cesari, Eugenie Cal-manowltz, Wllliam Heilc Campbell,Catherlno Austen Campbell, WalterHapp, Moyzesz Gartcnberg, BelleGartenberg, Victor Glrmounsky,Leon WInter, Toivo Armas Sipllã,Mlchael Rudolph Kann, ItorstBrauer, Izrael Izaak Bcrembaum,Sílvio Caserio, Katc Kohn, CliaimLetb Kohn, Salomon ;.Engclliardt,Rose Plerrette Henrlette Oltvler,Olga Bozana Bondy, Maria Bock,Bernard Fenlger, Raimundo Musat-li, Israel Kurt Schubacon, Alcssan-drlna Freno Giacinta Mlchetti We-'.hgelaar, Assad Skaí. HendrikusLambertus Bexkcns, Ingcborg Kla-ra Lulsc Ehrltch, Israel Rudolf Mil-chne: Scorg Franz Josef Machá,Guri tu Manfrcd Reine, Dcrlis Edu-ardo Raul Garcia do Zunlga, IrmãEva Samanlego dc Garcia de Zunl-ga. Follce Godognotto, Celestino-Gonzalcz Galvan, Ettore Ferrero,Zofia Feningcr, Malll Lotto Kann,lierman Bock, Mano Molzl, Licse-lotte Sara Wallach, Ernst IsraelWallach, Henricus Joanncs José-phus Raaymakors, Sami Succar, Su-zanne Marie Francoizo Roses, Ra-fal Kon, Lejzor Flomenbaum, Cho-lonlewskl Reichcrt Apolonl, Cho-'lcniewski Reichert Beata, HorstErdmann Felix Klec, Chalm LajbStobntckl. Helene Wintor, AlzbetaSchneiderova, Barbero Lírio, Filip 'Blum, Gcrhard Joscf Israel Alton?,Erna Sara Heymann, Stcfan Bus-zyns^i, Anna Sara Spiegel, IlcdwigSchneldcr, Silvio Nlgri, Nula Stro-zenberg, Idalia Sciblo: retificaçãode assentamentos aos seguintes es-trangelros: Leonardo Mello, Joa-qulm da Silva Abelha, Amadeu Al-cino, Serafim da Cunha, GhitlaMaryasch, Otto Israel Hand, CrcrtPopoff, Neyret Loulsie Juliette,Halm Algranatl, Gisela Sara Hand,Hans Hellmut Herzfeld. João Pedro,Joaquim Monteiro Filho: homologr-ção dc permanência aos seguintesestrangeiros: Adrio Salvoni, HeinsDornbusch: c indeferiu os pedidos(le permanência definitiva dos sc-guintes estrangeiros: Libia Niriv,n.li Orlc-a Rivcra, c OlgaFííhci".

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[CORRErO \OÂ MÀNTIA — Domingo, 31 ile Março dc 1940 11

FIGOS DA BARBARIAPlanta pertecento á Iam, das Cac-taceaa, S3o estas plantas suculen-

tas. de caules, ás vezes, reduzidosa uma esfera ovoide ou disco, gc-ralmente cilíndricos, poligonals,mais ou menos altos, articulados ounSo, ramificados ou nSo; muitas vc-zes profundamente sulcados longltu-dinalmente, cm regra armados comneulcos ou gochldios, ou ambos nosareolos, ou logares de Inserção dnslolhas quo faltam ou s3o substitui-dae por escamas, em geral com umpouco ds lanosldadc. Fruto carnoso.baga. (Lofgrcn).

E* uma fam. que comporta, en-tre outros, os gêneros Opuntla eCercus que sSo brasileiros.Diz Semler que não te distinguemrigorosamente os frutos comlveisdas diversas espécies do gêneroOpuntia.A espécie cm apreço 6 Opnntlavulçarls.E oriundo da Amerlca, seRundouns, mas crescendo espontâneo emoutras regiões do globo, com cauleramificado, moniliforme, ereclo e

plano ou chato, isto é. composto' deuma serie de órgãos, ligados entrest, com forma de palmatória, malaou menos alongados, oferecendocontrições de distancia em dlstan-cia. carnosos. chamados tambem ra-mistas ou articules, têm 30 a 40 cmsde espessura; são providos ou nüod', espinhos, conforme a variedadeque se cultiva, e com o tempo selenlflcam. principalmente na parteaérea, próxima ao solo, onde tomama forma cilíndrica — um verdadeirotronco.

Essas raquetas são verdadeiros Ta-mos da planta e nelas se produzemflores hcrmafrodltas, das quais 'seoriginam os frutos, que são bagas ílcforma ovoide e aromaticos.

As variedades dlstinguem-se pclil.côr dos frutos — amarelo, vermelho'o branco; pela ausência do sementese pela existência ou nfio de espin-lios, quer nas raquetas quer nospróprios frutos.

Os Indígenas americanos chamam-llio tuna. I.lnncu deu-lhe a deter-minação Cactus-flcus-indlca A de-nomlnação indica provem de tm leicrismado a Amerlca por índias Oci-dentais.

Posteriormente, os botânicos leva-ram-no para o gênero. Opuntla,passando a scr Opuntia Meus lndlceiMili. Gussone apelida-o Cactusopuntla; Tenore; Opuntla vulgar!».

Os frutos têm a forma de íigusou ovoldes marcados de Juberculosnureolados com uma polpa doce erefrigerante; 6 uma baga rubra,amarela ou branco-amarclada ouvermelho, cheia de muitos grão-sinhos pretos mergulhados om umapolpa. A arte gerglca já tem feitoproduzir frutos sem sementes. Sâosempre aquosos, carnudos e comi-veis.

Depois da batata,ê o frulu maisalimentício. Para ser comido, tira-se-lhe a pele que é grossa e estásemeada de pelos picantes. Tem gos-to agradável; multo sadio e refrlge-rante.

Extrai-se na índia desse cacttm

um liquido esplrituoso, branco, equl-valente ás melhores aguardentes.Duas toneladas de cactus produzemjanto açúcar quanto trís de cana(Gibson, cm "[/Agricultura com-merclale". Paris. 10101.

Os frutos não só se comem ao na-tural. em. estado fresco, sendo sa-borosisslmos, como servem .tambempara passas, para conservas allmen-Ucía e até para o fabrico do álcool.Em S. Paulo Já é largamente cul-tivada essa planta, resistindo ás ge-adas. As analises revelaram que õfigo tem alto valor alimentício, oque so evidencia pela quantidade dematérias azotadas, a porcentagemdos sala minerais e das substancieisacarinas.

Experiências diversas tambematestaram o. valor dn figo na pre-paraçáo do álcool, que é um produ-to aromatico, utll a- multas Indus-trlas, calculando-se quo 100-quilosde figos dêem 6 litros de álcool;Além disso, os frutos servem para marmeladas, geléas. xaropes, etc.Colhem-se os figos quando ariqut-rem a cêr da polpa; sl esta é amaro-In, n casca dn fruto maduro è des-sa côr e ati sim com referencia aoroseo, ao branco, ao vermelho.A produção começa ao cabo do2o ano. calculando-se a media dr13.000 a 180.000 frutos por hectare

plantado, havendo casos dc colhei-tas de 150.000 quilos de figos.Ainda corre como propriedadedesse figo o seu valor como tnnico,tendo, ouvido o aulor destas linhasde um vigário de Casa Branca IS.Paulo) quc esse figo era realmentebom para restaurar forças perdidasou fl caminho de depauperamento.

Composição do fruto, segundoWoels:

Matéria secas 21,60 %Matérias lenhosas 3,70 •",Protein.i 0.5!) "„Matérias gordas 1.R0 r'„Açúcar 11,00 ToAnalise dc Mane uso:Agua .IA. ",.Sementes 6,27 c.lSubstancias glicogeni-cas .' 30.61 n,Substancias gordurosas 0,02 %Substancias proteicaslazoto 10 •:, ) 5.73 %Cinzas 0,76 %Perda 2.12 ",'-

Em 100 partes de frutas secas Deosa achou:Cascas 13,30 riPolpa 4B.1R %Sementes TTTT ~ 0.80 %Segundo De Rosa, os frutas des-

cascados contêm 54.08 % de polpae esta, em 100 partes contém;Agua evaporada Substancias extraídosSementes

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RESPOSTA — Io Para uni cuboile lerra a for ocupado pulas ar-vores podo Juntar 3-4 K dti .ciu-7.as. 2o Um adubo químico con-eon tra tio an qual. bo: associe ea-torço de curral. Na escolha d<adubo químico devo aer preferidõ o que contenha as '., tttlb&tan-cias nobres — imito, ácido fos-forlro c pot a.sal o, em proporçoe(lu acordo cnm aa exigências da:plantas em relaçílò a cada umiid caaa a plantas. '-\0 Pre fero oaclimas temperados o a a boa*'terras do antiga c abunileintc cstercaçilò, frescas. A cultura d"molAo em nosso clima comumdU o dr. Raul rto Faria, r daimu 1» dlflcteiu, t» Nilo possuímosem nossos reklatros Indicações i.leHpelto. Rscreva. em todo cason Coóltò Irmilim (_ cia, CalxnPostal 275 S. Pnulo, ou DIcKbei-ger Aplnln I.tilii., ciilxn postai¦13, Limeira, tamém cm S. Pauiu.r,° Procurar o formigueiro, qued- ve ratar localizado naa proxi*mldade, o destrui-lo com o for-miclda Atacol, por exemplo.

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CORRESPONDÊNCIAkô su guardam depois do bem se-cas.

J, s, n.iniiosA. r.lo Eaerove-nos:

Pela presente venho solicitarum gratldo obséquio de me indi-car aa formulas seguintes: Doso-jo fazer uma tinta cinza clara,mais ou menos una dois 1:1 loa,mas tinta a oléó'.

DearJ o tambem uma formulasegura para faer xarope do gro-aelha, mi hA algum tratado sobreps dois assuntos peto aua Indica-çfto.

KI3SPOSTA-. — Para pc>|úent>quantidade Julgamos ser prefe-rlvel adquirir a tinta ]A proiuini-da. Se em todo o caso prptendopreparA-la pedi moa ler a ruceit aque hoje publicamos a corta uta dõsr. Álvaro IV, Nunes.

O xarope de groselha podo serasalm fabricado: 2 quilos du gto-selhaa, 1 litro de Agua o 1.500gra. do acucar. Cozlnliatu-se aagrosolhás maduras, atP quo upolpa ae separe. retiram-se asmesmas, e passa-se a polpa poruma flancla espremendo-ae, jun-ta-se o acucar o dolxa-so ferverpor 20 minutoa. Kngarrafa-ae enivasilhame previamente oRtorlUJía*do e lacra-se.

Pode-se fabricar fndustrlalmen-te empregando-sc a essência degroselha. Neste ca ao o procossoé u seguinte: xarope simplea. 8Illros; Agua, 1 litro; Acldo larta-rle. 60 grs.; essência de grose-lha 5,5 grs. Podo-se colorir a mis-tura com carmlni pnra dar a eOrda groselha vermelha otl açúcarqueimado para a groaolha pró-tn.

N/In conhecemos tratados querefiram exclusivamente ao assun-to. HA unm publicando ".Frutasdo doces o doce:' do frutas", edi-tado pola Livraria Garnler, ondesn encontram inúmeras receitaspara ftibrieaçflo de compntaa, ge-Ifdna, frutas secas, sucos, xaro-pes, vinho, licores, etc, cuja lol-tura talvez lhe convenha.

Ver e tratar:

ESTÂNCIAS DUVIVIER, S. A."Fazenda do Plabanha" -

— E. F. L.Estado do Rio - Tel. Hcrmogcnio Silva 3.

NOTA: A fazenda está situada no Quilômetro 53 daEstrada de Rodagem União e Industria, a 3 ho-ras do Rio e 4 horas de Belo Horizonte, dc

ônibus.

mv*W^ I//J p|R»T|N|KC»|T\~ hl\\t, . <"•» «M«0

SOC. COMISSÁRIA AVÍCOLA LTDA.Bm limito, ll Iprwlrai a Praç. Tiradentes)Rua oos Indndis, lis (proilmo a Rua lanai

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A LIMPEZA ADEQUADA DOEQUIPAMENTO DA ORDENHA

¦Ê flesneoeBsArlo atlrmar queaa limpeza e higiene adequadado equipamento da ordonha de-pendem a obtençio do um leitepuro e s&dlo.

Vamos transcrever o que, aeste respeito, foi publicado numdos ultimou números da "Fazen-daw. .

Quando o equipamento de or-denha estA livre de sujolra edotOda substancia química, pode«ntâo ser considerado como lim-po. As superfícies limpas deve-rio aparecer brilhantes e lus-trosaB e a água deve escorrerdelas na forma de lamina uni-forme. Quando pequenas gotl-nhas de água aderem As super-flcles existe qualquer película degordura presento. Nôsse caao, finecessário continuar a limpeza.

Embora a eflcAcla da limpezaesteja grandemente demonstradapela aparência d.o utensílio, estapode também ser bacteriológica-mente comprovada. Se as super-flcles forem limpas adequada-mente, a maior parte das bacte-rias sSo retiradas mecanlcamen-te por meio do processo do es-frega e do enxague em Agualimpa.

Todo o equipamento da Insta-elacáo e da granja leiteira em-.pregado na produção de leite,tt., como as vAlvulas, ordenha-'doras mecânicas, pasteuriza-'doras, esfrladoras. tubagens, etc,i— deverá ser sempre desmontadoantes de sua limpeza. Todo apa-relho deverá ser limpo com-pletamente todos os dias.

, Todas as operações do limpe-.za deverAo Incluir completa-limpeza com escova. Os bonslimpadores deverfio naturalmen-te retirar tida a sujeira dos a-¦parelhos; entretanto, a esfregacom escova ajuda e apressa aag5o da limpeza mesmo dos me-l^-.-es compostos. A desmonta-,T.'.n simplifica a escovadela trproporciona a oportunidade delimpar as superfícies de Junçílo.onde a sujeira pode Introduzir-se.

Os tanques apropriados paralavagem deverAo ter uma quan-tldade abundante de Agua quen-te. As operações de lavagem

idcverSo ser executadas com águaa uma temperatura entro ld" o60° C., pois quo a sujeira t

,mals facilmente removível pormelo da água quento. Os limpa-dores atuam multo melhor em

s água quente. A Agua fria nAo'retirará as gorduras e os óleos.'Em caso algum se deve permitir'o «mprôgo de água fria paralavar.

Um bom limpador deverá lim-par as superfícies retirando to-das as gorduras, proteínas e sais.

j Nenhuma formação de coAgulo'deverá aparecer devido a com-: blnaçAo da sujeira com o limpa-e^dor. O limpador deverá dlfisol-• verse sem a formaçSo de caro-\ ços. A mistura deverá ser clarai como cristal.: A remoçSo da gordura podet ser conseguida por saponifica-^Ao ou por emulsiflcasAo. Jalimpadores fortemente alcallnos(pH 10.5 a 11.0) geralmente

; possuem uma boa acào saponi-. íicant-e. A Incorporação de agen-j tes umedecentes dentro de uma

taistura de limpador, adiciona a»çSo ejpulslflcadora. Kste» com-

INDUSTRIAOARI.I.OS AIIAKIIIOIA. Hio

Escreve-nos:Desejaria quo V.S. fizesse afi

hoza du me dizer pelo bou apreciado orgüo do publiçidada formula do lichlda denominada"Hydrolltol".

Dia^i^sficn Oratnifn ^"sDOENÇAS DOS ANIMAIS

Para determinar com scRuron-cn Imediata a doença que estAmatando seus animais e acon.se-lhar a mnrelrn de comhatê-la, oInstituiu nlolóllcn do Rln df Ja-nclro sob a dlrrçün tícnlcn duprofessor Dr Amnrlco Rranaproccderíi o exame gratuito,desde oue lhe srj.i remi-tleln ,,r-lo correio o material indispensa-vol (um osso de "canela" rios-carnado. envolto em cal: em va-<o de moléstia nervoso, um pe-h,,«o ijo "miolo" em El^crlna)f i^oratorlns: Alameda Sln Boa*vertura. 1027 - ^one 5148 NI-

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Estado do Rio — Tele; one: Hermogcnlo Silva 3A fazenda está no Quilôn etro 5.1 dn Estrada dc Rodagem

União c Industria, a 3 horas i o Rio c 4 de Belo Horizonte, de-(37114»ônibus.

furniuceiiücn do Camplniifl, lãs ta-du do Silo Pnulo

rtETÕSTA"' — NAo coiiliecoinoia formula das pílulas a <tu« «'roforo «Obro o auminto reportamo nos n quc foi publicado nesIn HOÇflo cm 10 de l'Vvi>retro ui*tlmo respondendo ao «r. líobcrtu Godinho.

PISCICULTURAKDWAltO. CatnpoH. l->crev«-

nus:

Venho funnular-Ihr nlguninlnformai;Õoa, na omillriiuln du ldtor do "Correio da Manhfi", qu»taivez fujam aos misteres dose,Bey flo, mas na cortoza de «or a-tendido nu quo for pnstjivel, Cclaro..

n) \ll\ alguma obra referentia plsciiciiltura'.'

b) onde pouso- encontra-la «(jual o autor a o proçu?

c) IW iilyum,i obra referente i,plantas aquáticas?

d) Onde posso encontra-la •qual o autor o o pròçó;e) 11:1 nlKuma casa cspeciall'«ada nn ramo ou ondo pelo mo-uua ou posso obter catálogos?

UESPOSTA — nl Sim. IHvier-HI1H ne"eei im |illl,li,.iie,r„.s Holil',1 i

I nasúnlo, b) Nn Serviço de Docuiiii'iiliii:e"eii lee Mlnlsttrlo ilu Ai;rlcultura; na Suinotarlii ilu Aijiicultura do I-J.iiiiei,, ,i,. s, Pauliii nu limpruia hidltiirá Chácaraii QuInlulH. Nele, estnuiun Infor-lllllllee» Ilee qúo lilu ruHUOUlll lllpiuçu i') Sim. Bntre ulees efasulculò n. Ití eln Hfirla piorlculluia BriiHlliiliii, eilllniln puleflllác'lll'll.1 ,¦ I.leiiiileeite. il„ s. ] 'ii ||lu, _) PoHHlviilnieiiiii neiiii nlllee, nns ..aiiiis quu fnZ,.n, ,, ,.,,:

|i!eintlld o B0lll«llti;B.

AVICULTURA

CONSELHOS E INFORMAÇÕESCUIDADOS COM OS PERUZI-

NHOSDesde que nascem precisam os

peruzlnhos aer.cercados de grandes.cuidados, por Isso que a porecn-,tagem de mortandade 6 multo su-!perior á dos pintos. Uma das prin-cipais cautelas que se deve ter comos mesmos, consiste em evitar ofrio e a umidade. O sol forte tam-bem lhe é prejudicial.

O melo mais pratico de se cvl-tar Isso, quando se pratica incuba-ção natural (com galinha ou peruaié deixar que a choca fique presanuma gaiola enquanto os peruzlnhosandem á vontade por onde querem,pois dessa maneira . eles nüo sedistanciam multo do lugar onde ochoca eátá e com isso o criador po-de examina-los e vigia-los.

Nos primeiros 'dez dias n5o sedevo deixar que eles saiam enquan-to houver o sereno da manhã; só de-pois do sol sair é que isso deveraser-lhes facultado; assim mesmo t-preciso não descuidar da rccolhe-lotá noitinha para não apanharem se-reno.

Ao atingirem essa Idade os peru-zinhos não podem continuar presosi roda da gaiola da choca; comos5o aves que andam multo, elesprecisam caminhar; c necessário, al.soltar a choca para andar com êlcs.mas é preciso ficar de "olho vlvò"no céu, pois so mudar o tempo, osperuzlnhos terão de ser logo reco-lhidos ao abrigo para que não scmolhem, pois peruzinho molhado <¦piruzinho morto quase na certa.

Alimentação: Um dos capítulosmais Importante na criação dos pe-rus é o que se refere á alimenta-ção: geralmente todo mundo desa-nlma com a criação de perus pornão acertar com a alimentação pro-pria que essas aves devem recebernos primeiros tempos de vida.

Nas primeiras 48 horas o peru nãoprecisa de alimento algum porquea gema que lhe enche o estômagodá para que éle não tenha necessl-dade de alimento nos dois primei-ros dias.

No terceiro dia Já sc pode dar-lhe um pouco de verdura picadafina, areia e água limpa; água po-dc-se dar desde quc nasce.

postos causam uma decompôs!-ção dos glóbulos da gordura,do modo quo se forma uma em-mulsSo, a qual sai facilmente àsuperfície, deixando-a livre dapelícula de gordura. Os ngcn-tea umedecentes por meio da ro-dução da tensão superficial dnisoluçâo llmpadora. fazem comque a sujeira seja rapidamenteumcdeclda, o que permite aolimpador uma átuaq&o rápida.

O limpador deverá atuar so-bre a sujeira deixada pela pro-telna, mediante a decomposiçãodas partículas, seja por quebradas portloulas, ou dissolução, onpor ambos os meios. Os limpa-dores fortemente alcalinos pos-suem bôa açiío dlssolvente doproteína. Os limpadores alcall-nos — por exemplo, fosfatotrisódlco o o metasilleato desódio com um pH de 10,5 — sãobons separadores do partículas eagentes dlsaòlyentes de protel-na. Em um grau de pH acima ouabaixo do citado ponto, perdemseu valor de grande forma.

Todo culdad*1 deve ser portan-to observado na conservação elimpeza adequada do equipamen-to de ordenha para a produçãode u» leite puro. lltnao e çafllo.

RESPOSTA. — Não coiiliece-mou a formula, quo devo alias,constituir segredo ilu fabricante.Muitas E-lo as formulas pela quaispodem scr obtidas águas mino-rals artificiais.

Durante multo tempo, para usocaseiro fabrlcava-so â.gua gasosa,pondo-se numa garrafa os ilolnprodutos uoguintos: bicarbonatodo soda, 25 grs. e ácido* Utrtarl-co, 21 grs. Arrolha-se l1 • metica-mente e o gás proüuzfdj pela de-compo.sic.ilo destes dois agentesconserva-se na água. O ácido

li; SANTANNÀ. Escrevo-nos:

Apreciando a atcnç.ln com querespondidas as consultau foliasa esta seç/lo, venho pedir Infor-mações para o seguinte;

a) Quais as dimensões que do-ve ter uma gaiola para que «treirlem trinta pintos? Rxòluãlvo nparto destinada ao abrigo nntiir-no, para o qual peço a» dlmen-HÕes.

b) AU quantos meses devem ospintos permanecer no plnteiro?

c) As raçBes: Inicial, clreclmen-to e postura, devem ser dadasem que porlodo?

Devo acrescentar quo pretendo1"*' I construir o plnteiro em casa;para Inicio tonclono comprartrinta pintou Hliodes; será buincomprar pintos do um dia, ououtros já com* uns oito dias;pois para os primeiros náo dis-ponho de galinha quo ns crio.

UKSPORTA — a) Círca dr0,m2,í>0 l>) 10, seimanas. c) Ia

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I e- o eUi.seiivulvhiinmei ila eüllioltiiil ura nto a oatiiijAti dn Invnrno íilia.so do hoIos com iiMeiTÓrt, c naauHt-iicía dn qütros fcrtlll^ant^H,ti v« um cfcítn ilcprt.Milv.i uurendlniento dua planus< l',oi ch-ta raxán, o material oríçanluivolumoso d oyará , rem pre ?;a-plcmcntadn com Um tratiinumtiopnoenl rado do nitrngpnln,—lim—SOU» CUUtíilldu UliricJ.TitffOUfllIU, lllil.lM.ee, g it s n ical ò enxofre, náo poderá iWiri-var lienoficln alívum com o i<>r-rieçlniõnto do tala matariaiíj or-Knnlonii. üa rêmiltnilij» ilaa iiiiiIiiih elneii expurlenciiiH imlfluperfeliamontr de aníirdo com asdüScòbtrliiH antcM 'fullits, tt quedemonstra quo elos t..\'t\ vAlJ"(líf?em um amplo raio d" eontliyfíeHhorttcolas, Cnmo QxprossOi) Joinmtoili'Hmiíii,, hÁ iioliurtiiriia ileKratn Ia I.i.i itomòus traram sorbenéficas o íonieccrum túüu *itnatorla orjíiuilea noPOHNária-,

RÀCAS DE Pi

liornielei II

n pie.1 iii e1., ,,,r rne1,, quo se |iot:,: fj/lfl . pret;

vormolhao n

I-. eontrurlono MamiiHfUt.li,nau aves novasnein nduitii

Dopòls dessas duas raças vemei lieilnnejieza liriiiii-a. O peru deu--a ruça posa cerca do um quilolhenos do quo o caboclo o nfto 0tftn rrtstico como us outras, f-tiniu brajieo, nílo apressentartdo,uliHoliiliiuíoiTtu outra eúr, ali-nida OHCnva qua í1 preta; o bico (•pisado ou côr rie carne o oa p^fre pomas sflo brancas ou lltíotra*iminto rosados;~PU3llCÂÇÕES"RíCE3ÍMr

li-iirln r rrfllllll lln» SDlIfiIn-den ciH>;ierntlvnM — N'áo se podecontentar quo o movimento co-eipiTIltlvn, |íl lirilliliaeln lelllflIlUÍIl-inentn nu vlilei ilim puvna nipre-senta, ao rçjesmii t**mpo tnnvail(;t

pnra a| ilui 'J

OHpontaneu ••"llliiifdailo d

tada na fariauratlvismo, co

organi a Atl o• nt ¦(¦•¦•¦Hlda-ilu At lllllll'"leio llflrineiel

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l'e| : VI tlSJUt rum n Sni lírn*»Mn *- lt"» hVMcln <\r\f !^a litie» If, - lllo

RE^DMr.iTOS DíS LARE OS rERTIUZÂÉS

n deli''LtnlvõrHlil.il- tpriuiidns »elseCotuadoHqunla 01muiloperlíliieliiHlepcIleOé»iVivores,ellfoi

am

p . reeln oòniflcb iluie iiíluboa ou'micos inin o.Mi.iui.e miLiins dns coíitiiçoes do solo, doe nccKjldads ú.-iiiiliiiçeiii segundo u« exiacriciíii1 as plantas tuituiaiie,. eIii„o õíndiUo -tompo jci/orrulei durante o cieivogetatlvo tln pl.-mt.n é da aíiiiidiidicia) assimilar com mais nu menoifacilidade a substancia núlrltlvicx.slonlo 110 adubo químico fome-cido.

A farinlia de suja conslltuo ninvicuilura um excelente pioduu*"'*"¦ alto lenr ilu piuliiliiim; con,paravel, p.;lti valor nutritivo, á ia-linleei dc L-eirne, que substituo pena peso, Qiieiiido sei usei sejja cm vc;[!•-• carne 6 preciso rc/orçnr ns su-plementos naturais, adicionando '.,laçeio 4 ';¦'.. ile fnrinliei de osso. Po-ile perfeitamente substituir a terçaparto da farinha de carne, mas niii/deve exceder essa quantidade.

A primitiva féeula designada pe-I» iKiniu de araruta i- a proveiliell-le du rlzoma da "Maranta Arundl-iiai:i-'ii". Lln. a qual os lngiêzcs, rt-tAnt ilhas chamavam "Arrow-rool"PoMerlormc.-.tc deu-se o nome dc

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Vlirlollllllü lll! e'iinil|i.'i"l'M ll"snln, ci iiili'eiifi'iiki o " zinco fo-mm os elomeutos prlmarlÕH In-nnflcli "iti'S, oinbora a tniitC'1'lnortranica fosso lambfiut deflolen-tc cin alfíutii terrenos,

Ne.s nxperlmbiitOH ele' Ulvernl-ile- ii rencfln íue auljcaqflim ilehltropfonlo foi noiaduni-nto lm-neirtiniti'. As ilnses nials proyillrtonatt pura a Arvore, dependerampiirdliiliuuulo ilas cuíVilIçoiis nro-nomlctiH, pois n rendimento ni\taumenta <-m proportjfln íl iiuantldadç do hdubo aplicado; A rei-ei\n li 11 ina npllcíi(;ílo do I Hfl"i;rania.4 por p anta u por amfnl llflli; liins " rnsulliiil i pininibbule foi melhor cum apHçft'yÔcH menores. Uma iiuantIdadede l.'.t nnimas por uno foi insti-flclenlu imra manter o forneci-monto tm ' terrono,

Oh NojjütntoH ailnbos Inonranl-nifi e nlKfinboH foram conside-rados eficazes: nitrato de HrtrtU»u cal, sulfato di.1 anionlo, urela,liantviifl Hèco, bai;ai;o do Hcinen-tn dn nlf;<>dflo, liem comu us uni*tfirlaa oriçànicas volumo«oH cotiflcHtnrcoH, fenos de alfrifii o co-1,-eils lefeilhiiH íié foljüija. A npll-^¦'.e'ileJ_!l:^aneeM'_nel__eMi;elllU'll fnr-neulda por colheitas fi<* ciTTTirrnr»*-ra como estéreo, provou nelfimbliu benéfica. Na nttscnolad»matéria orgânica, a rea«;i\o art ratanjento com zinco foi noto-riu monto pro ti iniciada, lílsto ele'mento foi satinfat^rlamente apli-cado por meto de atomlzaçGeã narolharem.

experimentando com o forno*cimento de matéria oriçunlenvoriflçotí-so scr Importante niaa-leT " re'e'llee cal 'hli-llltrilgcillllll'liem i!f|itl!ilirndo, As npHeaiiíícido este ren na primavera cnmuniu Imlxn pnipnrijdii ile nltrn-ausência du outros fertilízantoM.

A carne do peru (•rlaiulu no uuircadn; f>üiinyii os maiores pret,llcadoza dò paladar «i nu otc recee pulo vòltiuiú t|uo um (iurrt apro*penta; se etn noòKit terra hu com-priiBHí! n pCso a cítrnu ile aves, aqtiostflo do vohtiuu da ave t\i\n I-nha Impbrtancia, mas embora jnso tenha tentado u lustula':flò m.aijouprties para tivén o puvi) brasl-lelro n i|ual(|ucr.nutro uue entubo-re na nossa vida itliidn não chutía-iam a ttúcóssldudu disso. O acjuu-ífuo do avus jifopera , m paísesonde )íi nâo Itfl terreiros nas mo*radas e onde o problema dn cozi-nhnlra passou a ser resolvido pelamercadoria Jit pronta ou une ficadcpeiidentlo de alRÜhu minuto» dctrabalho t\n dona tle eãiui.

A crlacflo do perus 0, pois, dasmais lucrativas o que maioresrendimentos df preco uo avlcultorpelo profio quo u peru alcam.-u,pois alfir.i de tudo, ú preciso cou-siderar que o peru come a iiiiísmucoisa quo uma KUlinha, salvo umpouco mais ile pastaífein, quo il-on, nlleis por 1'niilei ile piiíto dofineliiila iiiih d.'lè>n iii. Ir parn oseu papo,

Salvn a pouca rustlcldiido dos|>c rimin Iio.h e.in s,.iis iirlniülriiHniCseH do vida, tudo o mais quel'1'llli'leillel lllll iisieus avnn íi lio leicl.l oxeòucllo. O poru mluliei o pnrsl mesmo rto natureza rústica, aocotitrArlo do qim ho pensa o ,'fo-ra mui,'Ia õíõõiilüi nn (TrlmulraItlftdfi, Ôlo se cria no campo comoutu rebanho do carneiros. DuStlüque o criador organizo *» seu a*vl.lrhi sem deixar fiilliir os|)lli;ii ejirrnniii para ns perus;ilesiln qiiiiescolha raças du valor n íispôul*iiicns ilii rucu puni a crlncplo m>furA com rclullvii fiiclllileiiln.

Bm ralaçilo as ruças, podemser Indicadas ns ncKiilnles come,as principais: n bronzeado, queníin cuniiiiiicniii uhn mn mos eln pe-ru prelo; lem essa ruça o m.medn Mn minou lli, nus Knliiilns Unidos. scnilo ii nue dA Indivíduo» doinninr pOsn; Hssei (• nm imulto eonehncldo em nosso paÍHho bem i|tty om RTaudo malorlu í1-le aparece tnesllyado sem onleme r\\(> dogonorado,

Uni peru 'bronzeado

quando t-rto iiiçii pura p«sa mnln mnnondn li! quilos quando 6 niliilui.cnm mu ann ile lilnilo cie pesa Ifiqulli.s n peru iinvii 11 quilos,

A cflr dn peru lininzeiiiilii tnmreflexos qun silo foniiailnn poruni íurta-cflr dn «feito viirdA-doti.rado cnm tunallilnilcs rnxiis; nscostas pnrn u lado da cm lu silod« côr preta, o mesmo su dandocom o von tro e ns coxas.

As penas irrnnilnn ilns usas sAnformadas pnr travessões do córbranca nm tfnla sua larguraitambém so encontram burraslirnusondas n pretas, altormínfloeom us brancas oti sn colorandoilu ncúril" mun ns sinais ilniliis pe-In "utitnilnr" el.e tipo ilu rm;a pu-ru.

O peru bronzeado mostra 'desdeIoro polo nou aspecto vigorosoBer um animal rfisllco, forte, bemdisposto e que cria a contendo dniivle'iillnr. Kiiii pnlto largo, dedo»n blens fortes, a cabm;:i sempreao alto, deixam ver uma avo queniio dará trabalho com dòohçrvMi

A outra rai;u, quo vem logo de-JlMa^j.iLl^lJimmoUth-A-H\ do perucaboclo, obanlado 11nríTíTõT TF*Tur^"bon vermelho, canela, etc.

Nos listados tinidos o peruBourbon ou cablooo d tambémmulto criado e no lirítsll & muito6 multo comum, embora suja pro-duto-dn (meHttçaffhnn desordena-dns. Quando adultos o peru co-boclo posa 13 ',-i quilos, do ac.Or-do com o "idandar" daraça.

A côr do peru 0, do cobro ou decnniila escitra, com ns penas cum-prldas das asas de qflr branca, omesmo se dando com as da cau-du.

O bico (- claro, nfir de chifre, as

pi__!a.yi

eer C.-.Mrsiilnili'

ruce um planoass.'i;nrará nAolhor rejTitiHi dod>. mundo comoi;,'.,.s p.iciri.eis

Klltl- lee'.ee eOpíTll t) viStll Vimm enliislasmsilo ' du alíçnnslllleienee pai l'le'll.lpertftdií uvldenpalavran

.Mac Connei,ile llnstòn, ofe-dòflultlvo qu«

someiitn uni nio-jvida aos povostambém as r<*'n.*\

ntte as nações. ¦movimento co^

ii ho acentuandoi«, fíraqns ti vt-

tios nossos pftiu-,, InturesHo des-

iu ii \ «rdado dasdn Franlclin Uooi<e\et-

• 'O quu nus Interessa >'• uIku-ma coisa mais que a adição i ,.ieiiliii'iie;i"iii. íi a iniiltlpiica';iiii danrlqui-7as peln ai;:*io coide qiH) çadnll'".

Tais cohsJderiKjftQí!rocem ao li rmoa itniballiii ile. cuiiiiioteiitcmi ecieniinileieillio, "T.'Ol'iei f

le-reliltlvií

suu nar-

• nos ofe-maglHtral

bperó*)Falilo Luz Kl-

atinei eln» S-'.'J-

DMSntlICAO PAHC1AI, HA'SDIlIMil 'IilIXAH NA MAI.AIA I

Sl,'MA TH A

(\ sr.O rõtor

.leilui w. Bleknéll, 'I-Bereníti da U.K. itíib-

ber Uuaorve Company, revelouque, do 'litro cinco e meia. nc-rlnfftiuiraii das platitaç5en da ré*ferida companhia na Malala e Su-iniitiii, uma foi ilestrulila Ismrepresenta uma perda de l.Kuii.onii seringueiros iiiiirn u;1(1,000.000 uno a U.S. Itnlileer

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uledndcs ('onpi-rat Ivas". Nfi: sqtrulm lho o autor píis o esmeradocuidado do t|iio sempre so re-vestem om seus estudos, na so-hiefin, da matéria o escolheu i muliuí;iia(;em clara e precisa punilevar ft compreensíio dos aeunleitores o valor do ly-^imem co-o]n-ratlvlMta. Na obra do KablõIa\.?_ Klllio não h/i .oxceijfio e olntem um nlto valor presente ee':i|iilnl linilprtllllclll riitry lií.s.Ilosiinhilorn.. som dúvida .1 sunflnnlldüde com um caráter deliejiiiuuiieiite utllliluile tilucatlxil

Q prática.lOnfei.xando num volume de

mnls tln linii piVitlnas tudn o'|iieé preciso conhecer em inalérlselei uiinperiitlvlsiuu 11 aumr dlvl-dlu o seu trabalho eih treze cn* •¦jilÜiloH onde minuclostinieiiK' e-xeiinliiei ei ennperiillvlstnò; stiusurltíons; seus precursores £ luL-claduriis; clnsii'íií^.ao ilas rei-upurnlli)ani"proilugtlii| dlrollò cu-iipuriitlvo o iiiluunijiln; cuopuratl-vns d" cnnsumu r sun estrutura;nbjítlvos es|ioclf)cns ilnn cWiporií-tivns; a niiv-a lnl brasileira! al-Kiimn.s teorias o escola coopera-Uvas; ii ilpcrntn-lnl no 1)^74 ,i„II ilu fovrelrn ile lei II. Km ,1-nexo encontrarão os leitoresInu moras fórmulas e nor mus re-KUlaiiiòntarus, mòdolii diversos,riinlrnteis, que ,.m multo auxilia-1A0 oh interessados.

1'rontn, assim, 1, ,ir. PalilnI.iií Kleim mu Inillmuitlviil servi-yo H cansa i|iio ahraijoti e a quetilo putrlotlcatneiiie \ em serviu-il". A leitura il" sen llvru, ism-nms rnrlns, cnntrlIuilrA oflielen-IrmiMiln puni a snlm íio ile umprnlilcmn qun noile ser ciinslilc-nulo rin haturesa Iniidlavel. OiniiiniMit" é ile hli.leis ,'u,olivas.

II. I..

A soja cano hortaliçaF.nlro ns variedades desois_j;uttI-_

vadas no Japão, ciiixatlúOO formu'cunsidernjius.di^Upo du UoiUliça.pü(HJÍtf*cíe estabelecer o falo de qucns favas de soja, em nua fnva de tel-JGes tenros ou verdes, constituemum adequado alimento humano, trOsvariedades fórum selecionadas doncordo com o sou porte, pela Esto-ç<3o Anricolo do Vowa. Estas foram:a vnriedade Sac, muito precoce; aKanro, de estnçQo media e a Iogun,tardia. As duiiei ulllineis variedade?•prorirreirtiin curw dc VDSI__tl__L.._____mentes produzido a pelas variedadescomerciais, A Sac produziu menos,em virtude da sua precocldadc.

As favas do soja como hortaliça,devem ser colhidas enquanto este-Jam maduras, cm virtude da suatendência para nbrlr os vaüens epor etn liberdade as sementes. Opróprio eslado dn hortaliça tenra,que sc diz scr de excelente aromac fíosto, muito superiores nos dasvariedades comerciais, se .estendeda ópoca cm quc ns vagens cstfiocheias aproximadamente dois terços,até quo obtOm o seu tamanho ma-ximo, porem antes que comecem aficar amarelas.

O produto enlatado, melhoradopelo adiclonamento do açúcar, pro-vnvelmente encontrará aceitação nomercado. As variedades dc soja pa-ia hortaliça daríio uma colheitaniniiir que ,1 das favas de lima edos feijões verdes. Antes de riebu-lindas as favas devem scr fervi-dás por cinco minutos.

tartarlco decompOo o bicarbonato j nicia em 8 gramas, na .1* "manade soda, fonna-se tartaro do sodao desprende-se o ácido carbônico.

Outros processos, mais comp 11-cados podem igualmente s*;r usa-dos. Uma íigua reírescante podeser conseguida para 10U lltroB deágua.carbônica a U-G atmosferas,empregando SO grs. de carbona-to de sódio, 70 grs. de sal comum,5 grs. do cloreto de magnésia e10 grs. de cloreto dc cálcio.

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(O 14764)

SMIA. ALICE FimllEIIlA.Teresopolls. Escreve-nos:

Tor esta soç.lo solicito-lhe a fl-neza de dar-me uma receita parafazer sabílo portuguGs,

Quanto preciso dágua para Squilos de sebo?

Qual a quantidade necesssarlode outros Ingredientes para 3 qul-los de sebo?

RESPOSTA. — Em pequenaquantidade não e aconselhável cfabrico do sabfi.0, Etn todo o casoindicamos uma formula para omínimo que deve tentar: sebo,6.500 .;breu, 3.500 gr.; soda caus-ca, 1.650 grs. ts água 8.000grs.

Com relaçílò ao doce de bananapodemos Indicar o seguinte pro-cesso: Depois dos frutos esta-rem preparados em doce de calda,tlram-so da calda *_, pôem-se aescorrer numa peneira. Estandcbem escorridos, envolvem-se cmestufa açúcar e secam-se em es-tufa própria ou ao Boi. Depoisde Becos, passam-se por uma cal-da de açúcar muito leve e de no-vo volta-se a secá-las em estufpou ao sol. Leva-se o açúcar acponto de rebuçado, passam-se po)ele as frutas, deixam-se secar re-potlndo a operação tantos vezerquantas forem precisas. Em ge-ral bastam três para que as fru-tas fiquem cobertas de uma ma-gnlflca e brilhante camada de a<

se elevam gradativamento20 na S& semana.

Se vai construir a criado Ira,tanto faz começar por pintos deum dia ou de 8.

SEMENTES DE CAPIMGordura KOxo, Cabelo ile eN'e-

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AGUIMAR COELHO Dl! 1'AU-LA. Morro do Fono. Escreve-nos:

Pego por iavor de me ex -

pllcar qual o remédio paru adoença de galinhas a denonina-do "boba" nílo r.b o remédio naraacabar com a moléstia de-.s )nafetadas como também di.s queainda nüo foram atlntíldeis pelamoléstia c que ainda nfio apre-sentaram caroços etc.

RESPOSTA — É Inútil trataras pipocas, so nílo se trata a do-cnça geral, de que as pipocassao simples exteriosação. Odr. J, Reis diz que os animaismulto atacados de bouba ou dif-teria devem ser sacrificados. Osdo preço podem ser, todavia,tratados sendo recomendado: a)retirar cuidadosamente as pia*cas amarelas que se formam nnboca diariamente, e pincelar comlodo glicerinado. b) Se hou-ver corrlmcnto nasal lavar cul-dadosamente com ácido borlco a3% ou com permanganato depotássio a 2%. Pode-se tambemimerglr durante 30 segundos acabeça da ave na solução de â-cldo borlco ou de permanganato.diariamente; c) Inchando os o-lhos, lavá-los com arglrol a 20%;depois de espremer o materialquc se acumula no selo facial.Esta lavagem deve ser folta du-ns vezes por dia (2 gotas de bal-xo das palpebras); d) Injetar 2dias seguidos no músculo do pel-to urotroplna a 40% na propor-çáo de uma grama por quilodo animal.

Os pintos devem s-er vacinadosquando tiverem cerca de ummis, nâo l^vendo Inconvenientecm se vacinarem aves adultas.A vacina pode scr adquirida noInstituto Biológico de S. Paulo.

IVO PEREIRA,nos:

Rio. Escreve-

Solicito a V.S., a fineza deme Indicar uma formula quiml-ca, a fim do preparar umas pi-lulas que aumentem a agilidade,robustis e combatividado dosgaios de brlga^ oemolhanto fts

exóticas mais ou noles á fornecida pelo

ios semelhan-Mara nta".

semana s grs.''da rn<:el" Inicial | araruta por annlogla, as plantapor cabeça-dla; 2a semana Ifi "" '

grs. da mesma raç/ío; 3a semana22 grs., jdem; 4a semana, Tl grs.Idem; fi semana Só grs., idem:C semana, 42 grs,, ldomi 7* so-mana í>0 grs. Idem; 8a semana.BS» gramas, Idem. Da 15» semanaem diante S0 grs. o quantidadedo raçílo de clsquelro ano se 1-

ícaxls consu-azedos, Isto

A maioria , dosmidos nos cidades .provêm de serem os frutos para buportarem n viagem, colhidos alndeverdes. Nestas condições não po-dendo transformar mais a pequenoreserva amido em açúcar, niio ama-durecetn propriamente Bnquantcque o abacaxi amadurecido no péchega a ler 20 % do açúcar, ama-durecldos fora deie, dificilmentechega a 8 %.

Nas propriedades rm que as P.a-linhas põem á vontade no pastodebaixo do mato, nas moitas, etcas causas de decomposição ou perd.dos ovos, são muito maiores, por-que se i. verão, o sol e o calor de-renvolv.m o embrião, ns chuvas e ilama sujam c facilitam o mofo, ar,goadas estalam a casca, facilitamdo a fratura n outrossim,, os n^en-tes externos de decomposição atuamsobre o ovo penetrando pelas fen-das,

A Industria nacional de óleos temse desenvolvido bastante nos ultl-mos anos. Atualmente, as especi-es de óleos fabricados no país hScem numero superior a quarentaMas apenas uma dúzia deles sãcexportados e cinco dôles, isto 6, o:óleos de caroço de algodão, de oi-tlcica, de mamona, de coco da Baiio de babassú, representam nada me-nos dc Ü3 % do valor total expor-tado dos óleos e gorduras vegetaisno período dc janeiro a outubro dt1045.

Em despacho especial envia*do ao "Canadlan Textlle Jourinal", o Comissário do Agrlcul-tura Soviético revela quo umplano do produçáo agrícola decinco anos (1046-1500) preconl-za considerável aumento na pro-duçilo de algodão. Segundo de-cíaraçCos do referido Comissário,a Husslá superada na produ-çelo' dessa fllera apenas pelos

Estados Unidos e índia. Antesda rovnluçilo svlêtlca, o paistinha do Importar 60% do algo-dflo empregado nas suas indus-trlas, mns hoje Jl ê Indcpenden-t« no que se refere a Osse pro-duto.

MENORES Q U t MWM COM 0 «¥)OS ACIDENTES DO TRAFEGO E CS Q U E FAZEM ACROBACIA SEM

NECESSIDADE

Na escola do Horticultura"Wenceslau Hello", da SociedadeNacional do Agricultura o sltu-adti no Caminho Marlu Angu, 46Penha, acham-so abertas, diária-mente, das 14 ás 17 horas, e aosdomingos das 8 ás 10 horns, bemcomo na Secretaria da referidaSociedade, a Av. Franklin Roo-sevelt n° 115 - 6o andar, das 12ás 16 horas, as InscrlçõeB para amatricula no Curso de Bxtensáode Fruticultura, reallsado eip co-laboraçSo com a Diretoria dorCursui dc Aperfeiçoamento. Es-peclaUzação o Extensáo do Ml-nistério da Agricultura.

Na sua fardlnha nova, em suabicicleta nova, o menino entrega-dor pedalava feliz pelas runs no de-scrnpcnho do seu serviço. Sabiaandsr de bicicleta, e muito bem, —aprendera aquela arte quando erapequenino — e se saíra bem nosexames na empreza.

O chefe lhe dissóra:— Náo ¦ basta andar muito bem,

o que 6 preciso i ter cuidado como transito, multo cuidado, andarcomo homem.

Prometera ter cuidado com otransito, prometera andar como umhomem de verdade, não fazer ha-billdadc de circo, nflo "fazer viia-gens" para chamar a rtenç5o jtranseuntes,

K por ter cumprido a promessadurante aqueles primeiros meses

no emprego, por ter feito bem ae;entregas, por cuidar bem de siovelha m.eqüina, íôra recompensadocom um aumenio, uma xaraa novat. uma blciclct( nova para o sorvi-ço.

Nunca fizera o que via semprerazer os cicILias imprevidentes go-feiros, entregadores de armazém,

estafetas: agarrar-se ao nonae e scdeixa levar por ele. Não nunca tl-rara uma "casquinha" do bondeMesmo por que, na sua empresaaquilo seria motivo de demissão, Ovelho gerente do esrvlço de entreganão se cansava de ler noticias e tinha pastas de recortes delas — re-latando desastres, ás vezes fatais,causados pel: imprudência doi ci-distas quo gostavam de Ir a rebo-que nos bondes. O nosso peque-no de farda nova e bllcTcleta novanão seria tolo de arriscar o empre-gf> os ossos naquela aventura detirar "casquinhas" do bonde. Comos próprios olhos já vira deils de-sastros acontecidos com colega»seuff, num o menino sairá apenascom um brao quebrado, a caraamas.^:'a e a bicicleta Inutilizada,noutro o Imprudente tivera a pernaesmagada.

Fora' um espetáculo horroro-so e o nosso pequeno e ajuizadoentregador não desejava, por preço

PHfe llü ! ül E&vmí oEtSi lli\m\r__t ttfl \__m__w^mm————\

'——WÊB———————\*m—wL^^B£—m#—J—wÊ—\ ' WÊèAmk _t\WÊÚ :———\_V-—WE±^*^m—tm?-'tiÊm

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mm ^UÍwMm-. 1 m mm_fBU_mmÈm__w t}iM®§j_Wm21 MÊÊÊÈmÊÊ' ÊÈÈÊS&*

O clichê, acima fixa bem a imprudência do jovem, viajando do lado da entrelinha, malseguro á grade protetora do carro, colocada justamente para evitar pingentes desse lado.

tirara a sua "casquinha" do bon-de, e depois zombara:

- Coim é seu Icírlnho marlç;.freqüentes, para os moradores dascom medo de tirar uma casquinhado bor-Jc.

Rcspondôra que na sua empresar.quilo era prohibldo, aquilo era

mt ti;; de demissão. O outro zom-bara, infernÍza:a-o, pusera-o embrios.

E o loirlnho lá fora tirar a sua

tomam e sanam aos veiemosontra-via.

Essas cenas são banais, devizinhanças dos fins de linhas.

im da mesma linha, no próprio loca.'Ido desaslrc. ainda com sinais do

tão ' sangue, os menores voltam tran-Os qullamente a arriscar a vida, sob

...«mores, longe aos fiúus ic»i>u„«a. I o olhar indiferente de outros, pss-veis, as assaltam os bondes, zomban- sage|ros. sob o olhar Inquieto edo dos conselhos do. seus conduto-1 uílito. mas Impotente dos condu-les c .motorneiros, què nelo podem lores do veiculo quc nada podeu.alcança-los porque o bonde é som-1 fazer para evitar a repetição dopre tomado de assalto pela entre-via.

Essas cenas se repetem com tanta

nenhum, ver espetáculo semelhan- j primeira e ultima, pois numa curvate. ficara debaixo do reboque.

Mas o destino lhe reservara verum espetáculo, um acidente piorc* , um dos seus companheir-*: deserviço, um loirlnho que, como to- ?Huas

semprc 0! 3ornals :,otlc'amdos de sua empresa, nSo tirava aCldentes «¦" menores nSo só os"casquinhas" dos bondes. O entre- "?""

fils'as ,"ue "ram *"'

eeejulnhaei" dos bg^ges, conjo os que

primeira "casquinha" do bonde, a ! írequencia — em toda ri chegada esalda do bondes — quc nem cha-mam mais a atcnç3o dos passagei-ros, atenção que só 6 despertadaquando um menor é estraçalhadopelo carro reboque ou esmagadopor automóvel ou caminhão quepasse.

Diante do desastre, da tragédia,emocionam-se todos, passageiros e

susar-jwtsJalLoaflso. HbUh ftt)ttaypuul^i_ ___ ; Mra^Y...d«_m^o cnwo, (nt«lran)»tito «ataüa.yathy de trmarffl wwwt-Btt.^i.shteã.^STOtiwi edôs. bondea.s1 menores, maa lu?ras lE2l?,.D2.flslttaado-

i desastre.Ha tempos o "Correio da Ma-

nhã", comentava, em tópico, oI crescimento assustador do numere¦ desses menores acrobatas de bondesi c o crescimento assustador do nu-mero de desastres.

Uma flscàifzaçUo eficiente —'Principalmente nos fins de llnhafi

de bondes, icduziria, e muito, oI numero desses acidentes que tan-I tos menores tem Inutilizado ou vi-lt

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2° SEÇÃO Correio da Manhã DOMINGO31 de Março de 1946

Rua Gonçalves Dias, 5 — BIO DE J ANEIRO — Av. Gomes Freire, 81/83.

NOTÍCIAS DÁ SEMANA

O tempo devora fotografiasLEDO IVO

at nríc fotográfica, oue dia apósdia sc torna mal» requintada e•te eere.a dò intransigentes ttpcr-.Iclcoiiiiientos técnicos, <! puro o.i ln-lópru/os* ambulantes um. simples cn-merclo, sem as repercussões tiosuranães /mocos o das perigosas la-mas. Com, as suas milquluas ru-dimeittares. ,¦*,*., ,,,. „„.,¦„„, ,.„,um lugar qiiulqucr, de preferén-eia no 1'assriu Público, nn praçada ltcpúbllçã e nus imediaçõesdn Mercado e da Cais Pharoux, eservem os fregurses disposto»ter. cm cinco minutas, umadc si virsmos.

cópia"V(*)i lin nin complicação eararle-rlta seu lulior cotidiano, Colocamo paeieiile cm pé, defronte ria

máquina fotográfica. Vara evitara luz — que (les cliamnm tle Ualnnu contra-lttss — estendem nmabandeira, preta nu azul Marinho,atrás dn frcgüôs.¦ Tratando-sa da uma máquinaeni estila antiga, a artista neces-sita de usar nm pana ptrto qualhe cobre a cabeça e o vidro lês-en ila. máquina onda varijlca sca Imagem eslá centrada r: abso-lulamenle. nítida, llepnls de. fazerisso. cnlnca n "chassis" portadorda chapa sensibilizada, para ser

operada cnm. unia "pose." que va-fia tle. um a três segundos, enn-forme a luz.

Um prnssegulmentn a essasoperações, clc. bale a fotografia.apertando uma para dc borrachaque. luz parte dn obtttràdor da¦máquina.

Pronto que esteia o negativa,tle /az conjuntamente, a revela-c<ln dn papel lologrtlftco, cmjtsi-tiiçõcs tle mental, hidmquifwne,tuijito de snda, carlmnata—ite/ sodac broinurctq da potássíolíTcscul-vem a erudição do crçjnlsla). Kmseguida, apronta a r/vclaçáo, c afotografia A flxadq/em nma snln-ção de liiposulfltlídc snda c águaco m u m,

llnquanto/isso se processa.frcgúâí esla dando um passeia, iíespera d/que, sc. esgotem os cin-co minutos em que seu rosto cn-'•teça i-i viver ein. tm poslal. Soa ceifa se dnsenrola no PasseioPúblico, seus olhos apreendem asformas de uma pequena daBroadway, como sc descobrissemum sentido para.a vida, fio esta-mos perto das Barcas, 6 a baiaque. sa estende, com os seusanúncios de tlhas c o val-vem depessoas que partem ou regres-sam.

Depois, o cidadão volta, pagaseis ou sete cruzeiros por trêsòóplas fotográficas da tamanhopostal c vai-se embora, recebendoum clopfo do artista que sem or-galho declara ter tirado um ótl-mo retrato.

F.ni alguns ponlos ria cidade,esses artistas ambulantes utili-•tain. nm outro sistema tle joio-grafia: o fc.rro-tipo. Trata-se delâminas sensibilizadas que depoistle operadas vo processo acimareferido sc transformam em po-altivos desde que sejam agucei-rfas. Os fotógrafos aplicam umfósforo aceso na parte inversa dachapa, c, para eulfar que a mes-ma sc decomponha, passam vá-rias vezes a lingua. Dai, meussenhores, a denominação de "Iam-bc-tambe".

Esse processo ii muiío mais rá-vldn, não ficando em. poder doartista o negativo, desde que.Ireout'» leva Imln

seguem em sua existência cnmo-vente, povoando a praça Quinzeou o Passeio Público, esse listra-nlin lugar que os desocupados e.ns niiillrntailiis peta vida lrcguen-tam dc dia c que, ri noite, sc nbrecomi) iim pnrttio rle castelo paran euforia sllanolosa e movlmen-tatia dos nàviordok,

Os clneins se enchem c esva-atam, «.. barcas parlem, ns barsrecolhem a féria diária dc decla-rações de. amor e. pedidas dc dl-nheiro emprestada, os automóveispassam, ns jornaléirós transfor-mam o destino tln unindo — c asfotografias lá están, em. sua imo-bilidadr, qui: »c consume cm slmesma,

O tempo ns cumprimenta, tll-liiindii-as. Xa vida e na arte,essas pessoas eslão destinadas adcsiiptirerci; co "lãnibe-lamba",por (iniis pltnrescn que. sa nnsapresenta, não será nunca uma

forma de imortalidade, a corajosaoon.ieeuçán desta deseja que temo homem dc permanecer, residirpara sempre no mundo.

Como a glória literária, efeme-ro <i o "lambe-lambc". O lempn,mistura de sol e luar, è tambémuni excelente, drvarntlor de foto-grafias. Issn pnrque. para umretrata ter a duração da cemanos, necessita dc ser lavada emágua correntq durante, tres limas.Ae.nnle.ca que. o artista, ambulantequer fazer sessenta cruzeiros dtá-rios e lem pressa, o namorado,o marinheiro ou o homem quntem um encontro marcado cnm nDireito Penal lambem têm pres-sa, Todos nós temns pressa, pnr-que fiiiitos morrer, K o tampo,que nãn quer morrer, inclina-semetlculnsnmenle diante dos re-Irnlns liradns nn "lambe-lambc",admira-os pnr um Instante e de-pois os devora.

HABITAÇÃO POPULAR VIDA LITERÁRIA

Cortes & RecortesMachado de"Raposo" de

Albuquerque .

Assis eMedeiros

Explica Medeiros c Albuquerque,no seu livro de Memórias, haverpublicado, na Revista Brasileira umconto intitulado As calças do Rapo-so. Dias depois Machado de Assislhe disse quo la tomar um bonde,no Largo da Carioca, quando repa-rou num sujeito quo estava certodc conhecer. Ficou a observar oestranho e a procurar, com ummais acentuado esforço do inteli-gência, Idontificá-lo. Repentina-mente, o homem lhe apareceu, talqunl o romancista desconfiava:

— Ahl é o Raposo do Medeiros."A anedota, acrescenta o memo-nalista, 6 característica, porqueprova com quo intensidade Macha-do visualizava as figuras literáriasquo achava na leitura. Pode-secalcular quanto essa visualizaçãodevia ser mais nítida para as II-gurns que ele criava."

No seu livro sobre o pai da Ca-pltú Alfredo Pujol, que o substi-tuiu na Academia, alude tambémao fado narrado por Medeiros,que antes sôbrc o mesmo assuntojá havia conversado com o escritorpaulista.

Mas deve haver qualquer peque-no engano no raciocínio do autordo conto este, aliás, um belo tra-balho no seu gênero. Medeiros,com certeza, não Ignorava os, cin-co sentidos, Islo 6: visfio, audl-çüo, tato, poladar c olfato. Cada umdestes recolho as suas Impressõesdo acordo com a sua natureza fun-clonal. Assim, a visfio percebe acor e o contorno dos corpos; aaudlçfio, o som; o tato, a resis-tência o frio ou calor; o paladar,o sabor; o olfato, o cheiro. Semfalar dc um sexto sentido, ou deoutro qualquer, que süo assuntosde controvérsias mais ou menoseruditas entre psicólogos e filóso-fos.

As câmaras fotográficas, tãopitorescas, apresentam exterior-mente a história dc suas ativida-des. Os artistas afixam canhes-tramctile. nelas «di sem númerotln postais que. traduzem pobresinstantes ria gente do povo, Umcasal rie namorados, que a vidavai separar para sempre; ummarinheiro estrangeiro assaltadopelo desejo de mandar uma lem-branca a suas Mirins namoradasinternacionais; um grupo dc cai-aciros aproveitando as vantagensexcepcionais da Semana Inglesa;•nin. estudante vindo do porte, fiela sua prometida de província;Josc ou Maria do Céu, Antenor ouDulce, tleloisa, Mio ou Usvaldo— uiu. cortejo dc homens e mu-lheres das mais variadas profls-sões comparece a êsse estranhobaile fotográfico. Depois, cies de-snparcccm para sempre nn abls-mo ondcanln da Orande Cidade,são atropelados au viajam; ma-tam a mulher ou compram billie-les de. loteria, suicidam-se nu scembçbcdam, casam-no ou morrem,o ii ('ll a nio ns fotografias conti-unam rudemente expostas aoolhar dc outras crailüras, que,acham graça ou tem pena. rolo-grafias mio retocadas, que umabrutal alquimia reu d I ou, ciasapresentam rostos feios nu belas,bigodes nu caros eseniihnadas,lábios que recebem a hiimenngem silenciosa dc um olhar oucabelos que transporiam llolly-wood para o Meier.

Chove, faz sol, aniineia-sc lem-po nublado, e as fotografias pios-

As sensações dos cinco sentidossãu unificadas pulo sentido coniuiitjque é representado pelos centroscortlcals, Do sentido comum, assensações transformam-se cm ima-gens, por meio de uma faculdadechamada imaginação.

Resumindo: uma Imagem nãopode resultar da percepção de umsó sentido, mas da síntese das percepções dc tantos sentidos quantoscomportar a natureza do objeto,Dc maneira que, Machado, só comum sentido, o da visão, não podiacompor, recompor animar c pôrcm movimento um Indivíduo. Prin-cipahnente fazendo-o sair dãs pá-gmas da Revista Brasileira...

* * *Olinda, cidade de tradl-

ção.

tal sublime no seu espirito de sa-crificio para manter, de qualquersorte, o principio da autoridade daIgreja. Nn sua história, Olindaguarda a glória de ser uma dasformadoras da nacionalidade.

A cidade constitulu-so na partemais alta dn costa, ao pò dos mor-ros e dns chapadões. A preferênciadas alturas para ns edificações aliparece ter sido Imposla pela ne-cessldadc de defesa, porque perml-tia aos seus habitantes manter cons-tante vigilância dos cimos dns mon-lenhas c das quais ,^e descortinava,ao longe, a parte Baixa dn litoralbanhado pelo oceano.. Era poronde vinha o agressor estrangeiro.

Ao passo que a zona elevada pro-grcdln, a do litoral la ficando des-povoada e sem habitação as suasbelas praias do Carmo, dns Mila-gics e do Farol, na sua quase to-talidadc ocupadas por casebres deoperários e choupanas d. pesca-dores.

Um prefeito Inteligente, cm 11)35,isentou do Imposto predial urbanoas casas que ali sc erguessem.Surgiu, cm pouco tempo, u BairroNovo do Farol. Veio, porém, aguerra e ludo dificultou, Olindapassou a ser uma praça de guerrabrasllelra-norlc-amoricana. Serviuaté de ponto estratégico, com oseu Convento, ns suas lagostas caa suas frutas saborosas...

A cidade tem direilo a caminharpara frente. Eternamente transfor-mada em quartel, náo será ela oqlle pretende ser cm urbanismo,desenvolvimento e cultura.

* * *Uma cidade faminta

Jâ nos referimos, anteriormente,A necessidade de se incluir nos es-tudos dos conjuntos residenciais aconstrução de edifícios destinadosn velhos e solteiros. De facto, cs-sas situações Individuais, merecemuma solução mais satisfatória doque vem sendo dnda, recorrendo-sea asllos e pcnsOcs.

A assistência aos velhos deve fa-zer parte do programa da habita-ção popular. Na Inglaterra, ondetodos os problemas sociais sfio es-tudados com o maior cuidado e ca-rlnho, tipos especiais de habitaçõespara velhos tle ambos os sexos, sãoconstruídos pela administração pu-blica. Tivemos ocasião de visitarem Blrmlghnm, algumas dessas ha-bltaçOes. Há 15 anos atrás as pes-soas Idosas, residentes nessa cida-dc, que náo possuíam meios desubsistência, nem parentes ouamigos que delas se encarregassem,recorriam á "Comissão de Assis-tência Publica". Os velhos eram.cntüo, internados em asllos ou Ins-tltulçõcs similares. Hoje, entretan-,to, existem nessa cidade do sul daGrá-Drctaniia, quatro edifícios des-finados aos velhos, quo não têmpossibilidades do possuir um larpróprio, Dois tipos distintos de lia-bllaçflo, foram construídos para es-se fim. Um, para a moradia da-qucles que ainda eslão em condi-ções de sc cuidarem. Sáo célulasIguais ás outras componentes doconjunto, Isto é, satisfazendo aospadrões mínimos de vida, aos quaisJá nos referimos no artigo ante-rior. São projetadas para moradiade uma unlca pessoa ou do umcasal, o outro tipo, apresenta oenrater de habitação coletiva. E'destinado aos relhos que Já não seacham mais cm condições de aten-der ás suas próprias necessidades,precisando dos cuidados de outraspessoas, empregados e enfermeiras.Os velhos encontram nesse ambl-ente a mais ampla liberdade. Ocaráter de asilo desaparece com-pletamcnlo. Entram e saem de ca-sa á vontade. Recebem visitas aqualquer hora do dia, tendo queobdecer, apenas, ao horário determinado para as refeições e paradormir. No caso de manifestaremdesejo dc trabalhar, podem fazerserviços leves. Se, ao contrariopreferem ficar inativos, passeandopelos parques que rodeam as ha-bltações, podem faze-lo sem o me-nor constrangimento, pôs o traba-lllo nfio é obrigatório.

As mulheres em geral, gostam deajudar na limpeza e arrumação dacesa. ou nn cozinha. Islo lhes é per-mltldo como passatempo e. desdeque náo lhes seja prejudicial ásaude. Aos que dispõe de meios éfacultado contribuir para a despe-sa do lar comum. Por outro lado,aqueles que n.lo lêin recurso", rece-bem um pequeno auxilio para ardespesas miúdas.

¦ Em Blrmlghnm, cerca de 1.000 vc-.lios moram em edificações desse

CARMEN P0RTINHOy"_. .77.

7, . ,:;*.,,v:....,..,.,..,,;;v,.:...-.^:A mágica das palavras

Mansão antiga, situada em centro de grande jardim, de pro-priedade da cidade de Bath, que a adquiriu para habitaçãode pessoas idosas de pequenos recursos

gênero. Nfio sendo, entretanto, em Isola-las. Ao contrario, é de todanumero suficiente para atender atodos os velhos que precisam do as-sistencia, as autoridades locais pro-lotam futuramente, aumentar o nu-mero .dessas construções.

Na Inglaterra, antes da ultimaf,uerra, Ja se tinha terminado a edi-licação de 18.800 habitações dcstl-nadas a pessoas dc Idade avança-Ia. Além disso, associações partlcu-lares vinham cuidando do mesmoproblema.

Na cidade dc Bath, tão cruel-mente castigada pelas bombas ali-müs, visitamos um predio destina-do A residência de velhas. Era umaantiga mansão, situada em centrodc aprazível Jardim. Essa mansãoadquirida pela municipalidade deB.-ith comporta 20 residentes. Dis-põe do uma agradável sala pnra re-f»lções ondo a mesa grande foi subs-tllulda por várias mesinhas, e deduas salas de estar. Estas ultimassão providas de poltronas confor-tavels c de duas lareiras, cm voltadas quais as velhas fazem "trlcot"e conversam, rememorando tempospassados. Observei que nfio haviaregulamentos, nem restrições. Au-sentam-se quando querem, ás ve-zes mesmo, por muitos dias, emvisita a parentes, Recebem quemdesejam. Os quartos sáo para umaou duas camas. Em geral, as resi-dentes preferem os quartos de duascamas, onde possam ter uma com-panholra para conversar.

A administração dessa habitaçáocomum, foi confiada a um casalaue é auxiliado por duas asslsten-¦tes. Formam, juntamente com nsvelhinhas uma unlca família. Ailâs,os ingleses tem por norma nfioexceder do 30 o numero deresidentes. Proporcionam assimum ambiente familiar e evitam aatmosfera de "instituição".

As construções destinadas aosvelhos devem fazer parte dos con-Juntos residenciais. NSo Se deve

Não sc escreve a história da co-lonlzaçõo portuguesa no Brasil semse falar em Olinda. Por ali passa-ram oi grandes estadistas e júris-consultes do Império, alguns dosnossos mais ilustres poetas c ílló-sofos. não poucos dos nossos maiscelebrados chefes militares, comoaquele Matias de Albuquerque, quefoi á Europa ganhar a batalha deMontijo, defendendo Portugal con-tra a Espanha.

Olinda é ninho de lendas e tradl-çóes. Antiga capital dc Pemambu-co, é como um símbolo de lnteh-gência c cultura, de fé religiosae de bravura cívica. Olinda lem-bra a fuga dos holandeses invaso-res e repelidos. Lembra Frei VI-

Quem viu a cidade dc Bolem du-rante a ultima guerra, sentiu bema situação de "déficit" alimentarem que se encontra o Pará. As di-ficuldades de transporte mostraramque o Estado, em que oesem assuas possibilidades agro-pceuáílos,importa quase tudu que come: car--ne,. fHjno,—oçucar, pcisc,—leite,sal, milho, conservas, banha, ca-fé... Até hortaliças Importava-senesta época. Chegavam do Nor-deste, por aviões, destinadas ásforças norte-americanas: So a fa-rlnha de mandioca c o arroz sãoproduzidos cm quantidades supe-riores ao consumo c exportados, emparto, para Amazonas e u Acre.De farinha hâ mesmo uma sobra.De arroz não; se há excedente, épor estar o seu preço acima dosrecursos das pequenas bolsas, quesão as da maioria. O leite, o sr.Agostinho Monteiro mostrou, hádias, é fornecido cm quantidadesridículas, tão baixas que causamespécie: uma colher dc sopa paracada um, diariamente. A carne, emque peso Marajó com seus reba-nhos do maus bovinos, pequeninoso seródios, é dc uma tremenda es-cassez. Não fôsse c- charqüe e a si-tuação seria, como naquela ¦ época,dificílima. Passavam-se, então, se-manas sem que grande parlo dapopulação conseguisse algumas gra-mas do substancial alimento. E asfilas, nos açougues, começavam ásduas horas da madrugada. Em quepese os mares, rios, lagos e igara-pés do P,ará, recebe esle pirarucudo Amazonas c, nos tempos nor-mais, bacalhau da Noruega em vul-tosa quantidade . A falta dc ali-mentos torna-os caríssimos, poucoacessíveis ás classes menos aiortii-nadas. O operariado de Bolem ali-menta-se mais comumente com as-sal, farinha dágua e manga. Daia desnutrição que apresenta. Um

a conveniência projeta-las próximodas outras habitações, os velhosprecisam da companhia das crlan-ças e dos mais moços para so sen-tirem felizes.

As autoridades britânicas Inclui-ram, tambem, nos seus programas,habitações para solteiros, Sfio" emgeral, localizadas em blocos, com-preendendo apartamentos simples.Estes constam dc duas peças ape-nas* sala e Instalações sanitárias,bem como de um pequeno compa r-timento-armarlo para o preparo derefeições ligeiras. Em cada andardo edificio sfio previstos, sala deestar para recepção, descanço, lel-tura e, sala para refeições em co-mum. Em geral essas residênciaspara solteiros são procuradas, prln-eipalmontc, por pessoas do sexo fe-mínimo, quo nelas encontram umambiente familiaV, socegado e maisagradável que o das pensões. Pormeio de um aluguel módico, podemassim desfrutar do um apartamentoconfortável, com serviço domésticocomum. Como quase sempre tra-balham fora, esse tipo de habita-ção é para cias muito pratico.

O conceito, moderno de '.unidadedc habitação" como organismo so-ciai, é o que vem predominandocm todos os projetos de remodela-çfio das cidades inglesas. Não épensamento dos urbanistas, cons-trulr apenas casas e mais casas,para substituir as que foram dos-truldas pelos bombardeios aéreos.Os "nelgh bourhoods", estudadoscom tanta proficiência, sfio provi-dos de um centro comunal, servln-do para fins sociais e cujtural*de escolas, do creches, clinicas,parques, locais para comercio e di-versões, etc. Representam, na Grfi-Bretanha, esses núcleos de habita,•.ão, algo mais do que pilas Inter-mlnaveis e monótonas de casinhasbaratas, alinhadas & beira das es-trsdas é das ruas.

Nas coisas solenes e humildes:a literatura. A literatura embara-ça os passos ao transeunte apre-sedo, se esgueira nas páginas deum mau romance lido no bonde,mergulha nas águas do mar nrtverso guardado dc cór na memó-ria do banhista, Na pressa dasnoticias dos jornais, a literaturaso oculta em pequenos casos coma desumana sobriedade das notaspoliciais. Sa.Ua das cifras dc em-poeirados guarda-livros, líricos esentimentais guarda-livros, tfiotristes como os práticos de far-macia do poeta Murilo Mendes.Entre os números dc Ininteligíveisestatística, uma palavra se msl-rua, se encosta a outras palavras,realiza a írase e se llteratlza. Noscomícios partidários, onde a reto-rica estua, ampla, fácil e desabrl-da: a literatura. Nas lentas e des-cansadas conversas de café, dacinza do cigarro amontoada, umverso se ilumina e se organizapara espralar-sc em soneto. Nasolidão do quarto, os olhos no va-zlo surpreendem o caminho e es-quecem aa presenças para mergu-lhar as águas turvas da literá-tura. Nos objetos abandonados, es-quecidos por tnfio displicente, aspalavras se esmagam c forçam,aguardando o mágico que as res-suscito em forma literária Entrepapéis o bagatelas de bolso, nogesto traçado no ar, nas caminha-das sem rumo e no acerto dos pas-sos comerciais; nos dias e nasnoites especialmente nas noitesna evidencia do mistério,nas manhfis que insistem pelasfrestas da janela; nas decisões enas duvidas, nas terríveis duvidas que oprimem e esmagam; naflexibilidade de um felino caml-nhando, no dorso dos animais do-mestiços, onde uma carlcla espe-ra: a literatura, Nas grandes ci-dades e nas pequenas, em gravesanciãos que sugerem traças e .te-las de aranha, e em adolescentesinquietos donos da vida por queso agitam, a literatura gravemen-te se detém e exige.

Dorme com os mendigos pelaspraças, acorda com os burguesesnos arranha-céus. Trepida no rui-do das máquinas, envolve os ho-mens anônimos e se glonflca emmau-gosto para os Ilustres. Aliteratura caminha pelos Jardins,sobrevoa as flores e as amadas e-nlgmáticas, dobra esquinas e rolapelas calçadas, no esforço duro deevitar as academias.

OTTO LARA RESENDENos quatro pontos cardeais, ho-

mens, escrevem. Enquanto uns fa-zem discursos c outros se suiel-dam, enquanto se fazem as guer-ras c so perdem a paz, homens es-crevem. A literatura se avoluma,se reparte pelas bibliotecas, se ar-ranja em poemas e cm romances,como um rio de palavras, sulaspalavras que o tempo desvalorizou,ou libertos e vivas na sua nervuradescoberta.

Um mágico preside o espetáculo,Investiga, participa, detém-se csofre. O escritor.

A escritora Clarime Llspector, quehâ pouco publicou o seu segundoromance, esteve no Rio até estasemana, tendo viajado para a Suls-sa, onde ' deverá residir algumtempo.

O último e notável livro dopoeta Carlos Drummond de Andra-de despertou, é certo, grande tn-teresse. Mas foram relatlvamen-te poucos os estudos sobre "A Ro-sa do Povo", que é, sem favor, umdos pontos mais elevados a quo jáatingiu a poesia brasileira.

O poela Veniclus dc Morais vaieditar um volume reunindo sua o-bra já publicada, acrescentando-ihegrande número de produções iné-ditas. Será certamente uni aconte-cimento literário, pois o autor de"6 Eleglas" está, sem favor, naprimeira linha dos nossos grandeslíricos modernos. Certo, interes-sa também ao leitor saber queVinícius de Morais seguirá, dentrode poucos dias, para Los Angeles(Estados Unidos)u onde vai exer-cer as funções de cônsul.

€entenúrio de Am*gusto Gnhnurües

Amigo e cunhada rio ra$trc Alvcz ,--A 2 dc abril próximo, a Bahiacomemora o centenário de nasci-menio dc um do seus filhos llus-Ires, o jornalista Augusto Guima-rães, que cra cunhado e grandeamigo dc Castro Alves.Nasceu cm 1840, na capital ba-hinna, filho do rico comerciante

Gonçalo Alvares Guimarães o ded. Guilhermina Paula dc SouzaGuimarães. O pai, homem de for-tunii e dc prestigio social, foi pre-sidente do Banco da Bahia e da As-soclnção Comercial do Estado.Augusto Guimarães, depois decrjsar .humanidades em sun terrafnl para Recife estudar Direito. Dl-

plomou-sc em Ciências Jurídicas tSociais em 1887, pertencendo á gc-ração brilhante de Castro Alves,

desfile dc 1° de maio na cidadegunjarina entristece!

Marajó pode dar gado melhor. Osarredores dc Belém, entregues aomatagal daninho, transforma-se-Inm facilmente cm pomares e pas-tagens. Belém leria todo o leiterie que necessita se quisessem fazeruni grando esforço, como cm Tri-niriad, a ilha antllhana ne climaidêntico'ao guajárlno, onde se deuá vaca holandesa, pola mestiçagem,a fortaleza do zebu.

.Iá houve um prefeito que quiscriar em torno de Belém, a cidadeque termina onde a selva começa,um cinturão de chácaras e sitios.'Pena é que náo tenha podido fa-zelo.

Anlonio Alves* Carvalhal, Plínio Xa-vier. Filgueiras Sobrinho e outrosque ergueram bem alto no ambien-te cultural dc Recife, onde pontlfl-cava Tobias Barreto, a fama da es-piritualldade bahiana.Voltando á Bahia, Augusto Gul-mnines casou-se, pouCo depois coma irmã mnis querida do poeta, donaAdelaide dc Castro Alvos, esta tam-bem poetisa o pianista brilhante. A

principio, o novo bacharel dedicou-so ao comércio, tratando dc liqul-dar os negócios da casa paterna.Isto porque não se sentia com vo-cação para negociar e porque ha-via falecido o seu irmão que substi-tuira o pai de ambos nas atividadesmercantes.

Escritor, jornalista c político, con-sagrou-se ás campanhas para asquais o guiavam o seu liberalismo ea' sua educação democrática. Abo-llcionlsta ardoroso e intransigentealforriou ás próprias custas os seusescravos. São dessa ocasião as suasCartas, em fôrma de panfleto, quepublicou na defesa da liberdade donegro cativo sob o pseudônimo deVlndcr. Mais tarde, fez editar oseu ensaio crltlco-hlslórico lntitu-lodo O elemento scruil. Nesses seusprimeiros trabalhos, revelou-se lo-go o polemista do pulso, brilhante,correto, corajoso e persuasivo. Jáestava, nessa época, definitlvamen-te integrado nas fileiras do PartidoLiberal da Bahia, sob a chefia dosenador Dantas.

Aconteceu que o famoso estadis-ta liberal adquiriu o Diário da Ba-

E' interessante notar que todos osgrandes poetas brasileiros do mo-mento apresentam grande desen-voltura para escrever em prosa.Manuel Bandeira, Augusto Schi-mldt, Carlos Drummond, Viníciuse Murilo Mendes todos sfio prosa-dores consideráveis. A poetisaCecília Meireles - cujo último livro"Mar Absoluto", enriquece a poe-tlca moderna- segue o mesmo ca-

Oswaldo Alves, o romancista ml-,nelro do "Um homem dentro domundo", reaparecerá no romance,com um livro provavelmente sochamará "Refúgio".

A critica conta presentementecom alguns nomes de valor. Tris-tão de Athayde, cujo nome dlspen-sa adjetivos, suspendeu temporá-riamente seu rodapé semanal. Ou-tros, porém, continuam. Doi" pau-listas: a nnva-geração AntônioCândido o Sérgio Milliet, que tal-vez so ptrea um pouco em cnnsiue"-rações supcrflnas de estética opoesia. De São Paulo ainda, viráum novo critico: Almeida Sales.Álvaro Lins continua o grande criti-co que estreou há poucos anos.Ainda agora, acaba de sair a 4»série do seu "Jornal de Critica".

E' claro que nõo citamos o sr.Elól Pontes, que foi a Paris e nfiopercebeu.

Graclllano Ramos, o estilista de"Vidas Secas", vai se editar numhvco de contos: "Histórias Incom-pletas".

"Nordeste", ó uma revista llto-'rária que se deixa dirigir por A-derbal Jurema.

Ao que parece, será levada âcena a peça "O Escravo", de Lú-rio Cardoso. A façanha representa,lncontestávelmentc, um esforçoem prol do pobre teatro brasllel-

CRÔNICA DE CINEMA

NOSSO AMIGO CARLITOSJ. ETIENE FILHO

Conta Lawrence, não o autor de Ocidente e no Oriente, no Alaska"Lady Chaterley's lovcr", mos odo Intelligence Service, o viajanteda Arábia, que ao chegar á Per-sla, a primeira coisa que lhe cha-mou a atenção foi o anuncio daEmulsSo de Scott, o homem com obacalhau "chegou aoponto de apresentar ao globe-trot-ter incansável, na porta do mlste-rioso pais das lendas orientais, oanuncio de um produto que lhe de-via ser conhecidisslmo de Picadilly.

O cinem*., a mais poderosa tal-vez das armas de propaganda, uni-vcviallzou um tipo, fez d" um ar-tista o homem de todas as latltu-d* querido dos ".oolies" chineses,dos retirantes cearenses, dos esti-vadores de Marselha, da grfinflna-gem de Monte Cario. Falando al'nguagem universal do riso e a dosofrimento, Carlltos poderia ser aprimeira coisa que. o viajante en-c_itrasse, cm qualcuer reglfio. no

Jornalista AugustoGuimarães

Ma, constituindo uma sociedadeanônima da qual fazia parte Augus-to Guimarães como um dos maioresacionistas. Logo se recompôs a re-daçáo da tradicional folha, entrandopara ela o senador Pedro Leüo Vel-loso, o deputado Ruy Barbosa, Au-gusto Guimarães, o deputado e fu-turo ministro Rodolpho Dantas,Bellarmlno Barreto c Satyro Dias.Bellarmlno pouco se demoraria.Era homem de talento, mas a sualnlmlsade com Augusto Guimarãese Castro Alves, a ponto de contraeste defender e exaltar Tobias Bar-reto, lhe criou nfio poucas antlpa-tias na sociedade cultural da Bahia.

Lemos nos antigos arquivos dc possivel, precisamos tomar cuidado obedecer ao mandato imperial de

Mesmo depois de proclamada a Rc-pública, ainda colaboraram no Dió-rio da Bahia Manoel Victonno, El-pldio de Mesquita, Xavier Marques,Constância Alves, Torquato Bahia,Aloyslo dos Santos, Octacllio dosSantos e outros, todos obedecendoá orientação de Augusto GuimarficsPor essa época, este era o diretore único proprietário do jornal.

Augusto Guimarães, ainda na Mo7narquia, loi deputado provincial,vice-presidente da Província, presl-dente da Câmara Municipal e daCaixa Econômica e Monte Socorro.Na Republicar fot- senador estadualc presidente da Intendêr.cla Muni-cipal. Faleceu a 17 de março de1896 e o seu enterro teve um dosmaiores acompa-ihamenios de quehá memória na Bahia.

Deixou um trabalho inédito —-.euoluçôes Brasileiras — onde pa-rece ter evidenciado os seus largos pelo" aênh

' N?„U%,7,T,, âí""**?0estudos de história do pais. ££ ^ »»

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ou na Patagônia, -• Afrlca do Sulou em Sldney.Amigo e companheiro de todoa nós

irmfio, gêmeo de todo o sofredordo mundo, Carlltos fez •• que agc ' * '"ria arpara o desatogo de todos. Atra-

vés dele vivemos as aventuras, so-fr* ios, rimos e nos perdemos numcaminho sem iim, silhuetas a soanularem no ercontro de duas 11-nhas.

Ainda há tempos, comentando umlivro de Madarlaga, que dizia se-rem cinco as grandes criações hu-manas feitas pelo homem (D. Qui-xote, Sancho, Fausto, D. Juan éHamlet) lamentávamos a ausênciado nome de Carlltos, talvez maiorde todas estas criações humanas dohomem, participando de todas elas.

O livro "Carlltos", de Manuel Vil-legas Lopez, apresenta-se-nos comum grande Interesse. E' a biogra-fia do nosso herol (acho que Car-litos bem que pode ser o soldadodesconhecido). E' uma interpreta-çfio do maior artista do século,uma exegese de sua obra multl-forme, ampla, c no entanto tãosimples, tfio linear, jogando com ascoisas mais comuns e apresentandoos sentimentos e as emoções emsua pureza e simplicidade autenti-cas, e, por isto mesmo, fazendouma revolução, no cinema c alcan-çando o posto de dono do clmena,de alguém sem o qual o cinemaseria outra coisa.

Sem duvida, o livro nfio é o quea gente esperava. Não á uma cri-tica, 6 uma apologia. Nfio é umestudo objetivo, é uma demonstra-ção de entusiasmo. E se a genteestá de acordo com quasi tudopreferia algo de mais critico, me-nos arroubos. Por exemplo, grandenumero de vezes o autor se perdecm exclamar: Charllc, Charlot. Car-litosl

Sente-se Vlllcgas Lopez abafado

Florcnça a seguinte narrativa, talooioc Joi recebida dos lábios.de umhomem muito santo, grandementerespeitado, na época em que viveu,pela beatitude de suas maneiras.Acontecendo, certa vez, absorver-seprofundamente em suas preces, es-tas tiveram tanta clicácia que viunum numero Infinito do aimarrbon-denadas, pertencentes ao*. moVtalsmiseráveis que tinham morrido cmpecado, que iam sofrer nas regiões-interiores o castigo devido ás suasofensas. Observou que a maior par-lc lamentava com mais amargor aloucura dc ter tomado esposa, atri-buindo-lhe toda sua infelicidade.Muito surpresos por isso, Minos eRadamanlos. juntamente com os de-mais juizes infernais, pouco inclí-nados a darem crédito a todas asacusações que pesavam sobro o sexofeminino e cansados pela repetiçãodiária de tais fados, concordaramcm expor o assunto a Plulão. Fi-cou então resolvido que o conclavede príncipes infernais formaria umacomissão de inquérito, que adotariaas medidas julgadas mais aconscIhávcis pela corte, a fim de. desçobrir a verdade ou inverdade dascalúnias que ouvia. Todos reunidosem conselho, Plutáo a eles sc diri-giu do seguinte modo: — Meusmuito queridos demônios! emborapor distribuição celestial e pelo ir-revogávei decreto do destino, estereino me foi doado e eu posso, es-tritamente, dispensar lóda e qual-quer espécie de responsabilidade ce-lcstial ou. terrestre; contudo, como émais prudente e digno consultaras Jeis e ouvir a opinião dos ou-tros, resolvi guair-me por seus con-selhos, particularmente num caso,como este, que pode, talvez, atrairalguma culpa sobre nosso governo.O caso é que as almas de todos oshomens que diariamente chegam aonosso reino Insistem em lançar tô-das as culpas sôbrc as respectivasesposas, e como Isso nos parece im**.

^o decidirmos o assunto para quenfio mereçamos parte da censurapor severidade demasiada c, no en-tanto, é-nos preciso pronunciar umjulgamento senão seremos taxadosde negligentes c indiferentes aosInteresses da justiça. Ora, como es-ta ultima suposição ó culpa de umjulgamento descuidado e a primeira,do um julgamento injusto, nós, dc-sejando evitar o aborrecimento ea censura que ambos poderiam pro-vocar, embora achando difícil sair-mo-nos nirosamente do caso, ape-Íamos, naturalmente, para os senho-res a filn de que possamos cxaml-i)á-lo e delinearmos algum pianoque nos facilite continuarmos a agirfuturamente tal como temos atéagora reinado: sem a mais leveindireta á nossa reputação.

Parecendo o assunto ser da maiorImportância paru todos os príncipespresentes, élcs* resolveram que erapreciso verificar, primeiro, a verda-de das acusações, embora divergis-sem quanto aos melhores meios dechegarem ao objetivo. Alguns eramdc opinião dc que deviam escolherum, ou mais. dentre cies, otquaisseriam encarregados de visilot-em omundo sob forma humana c fazeremo possivel para se certificarem pes-soalmente do que tais queixas conti-nham de verdade. Para muitos ou-tros, aquilo pareceu sor cotsa dcpouco trabalho, bastando obrigaralgumas daquelas almas Infelizes aconfessarem a verdade com a apli-cação de várias torturas. Como amaioria era a favor de Uma viagem ao inundo. t'os se resolverampela primeira proposta. No entan-to. não havendo ninguém que am*biclpnassc loniar a si tal tarefa,resolveram entregar o caso á sor-te .Esta caiu sóbre o arqui-diaboBelfagor que, antes da queda, tinhagozado o posto de arcanjo no mun-do superior. Embora recebesse talcomissão com muito má vontade,umlju-se. não obítanta. ohriaado a.

Plutão c preparou-se para executartudo o que tinha.__-.ldo resolvido noconselho. Ao mesmo tempo fez umJuramento: o de observar o teor desuas instruções, pois tinham sido de-lineadas, especialmente para suamissão, com a devida solenidade ecom todo cerimonial. As rcsolu-ções fórum as seguintes: Imprimis,a fim dc que melhor sc deslncum-bisse do objetivo em vista, recebe-na cem mil ducados ouro; segundo.deveria lançar mão do melhor cx-pedlcntc para chegar ao mundo;terceiro, depois dc assumir p for-ma humana deveria casar-se e, n-nalmcnte, deveria viver com a es-posa pelo espaço de dez anos. Aoexpirar este prazo, devia lingir-scmorto e voltar ao inferno a fim depôr seus mandantes ao par dc quaiseram as respectivas conveniências aInconveniências do matrimônio, se-gundo o fruto de suas experiências.As condições estabeleciam tambémque, durante os citados dez *ios,éle deveria ser objeto dc lôda es-pécie do misérias c desastres quosucedem ao resto dos mortais, m-clusive pobreza, prisões e moléstias,desgraças que os homens sofrem,a menos que, na verdade, conse-guisse por sua própria habilidade eperícia evitá-las. Tendo o pobreBelfagor assinado tais condições erecebido o dinheiro, sem demoraveio para o mundo c, tendo orga-nlzado sua comitiva com um nume-roso séquito de criados,' fez umaesplêndida entrada cm Florcnça.Escolheu essa cidade de preferên-cia a qualquer outra por ser a maisfavorável para obter juros dc seudinheiro c, tendo adotado o nomede Rodcrigo, natural dc Castela,montou casa num subúrbio deOgnissanti. E como não tinha per-missão de explicar as condições sobas quais agia, fez saber .que era umcomerciante qhc, tendo tido limita-das perspectivas na Espanha, tinhaido á SÍtí-* * -««cftaulra adaulrlr

sua fortuna ein Alepo, de onde tl-nha saldo, recentemente, para aItália com a intenção de casar-see de cstabclecer-sc ali, por ser umdos mais cultos e agradáveis paisesque conhecia.

Rodcrigo cra, certamente, um ho-mem bem bonito, aparentando unstrinta anos dc Idade e adotou umestilo dc vida que mostrava estarcm condições mi -tárias bem foi-gadas, no caso u * ser possui-dor de Imensa fortui. '**m disso,sendo extremamente ala. übo-ral. depressa atraiu a -alcn^ do"vários cidadãos nobres, abençoadoscom numerosas filhas na familla,mas cujos rendimentos eram pe-quenos. Em breve as jovens lheforam oferecidas e, no meio delas,Rodcrigo escolheu uma, muito lin-da. chamada Onesta, filha dc Ame-rigo Donall, que também tinha trêsfilhos, já rapazes, e três filhas mais,também em idade casadoura. Em-bora de famiiia nobre e gozando boareputação cm Florcnça, seu sogroera extremamente pobre e manti-nha um estabelecimento tão pobrequanto êic. Rodcrigo, entretanto,festejou as nupcias esplendldamen-te e nada deixou de fazer que pu-desse contribuir para dar mais bri-lho a tal festa, pois estava sujei-Io, pela lel que o obrigara a dei-xar sua moradia infernal, a sen-tir lódas as espécies de paixões fu-leis c terrenas. Portanto, em brevecomeçou a tomar parte cm todasas pompas e vaidades do mundo ca almejar reputação c consideraçãoentre os homens, o que lhe causounão pequenas despesas. Porém, ain-da por cima, pouco depois de co-meçar a gozar a compauhla -dc suaamada Onesta licou tej-namente

BELFAGOR NICC0L0 MACHIAVELLI

nhecedor de obra chapllnlana, 6um entendedor da historia do cine-ma. Mas seu livro nfio 6 "o" 11-vro sobre Carlltos. Como não o ío-ram, aliás, todos os que so ten-taram. Talvez a grandeza do objç-_to a trit,*n*--e—*.—mia Proximidade,abafam demais os que tentem aobra critica e histórica que se íazprecisa. Por isto, teríamos tantavontade de ver Octavio de Fariacontinuar em seu plano de estu-dar e interpretar Charlle Chaplin.

Mas, onde encontramos Carlltosredivivo, quase lão grande comonos filmes, 6 neste magistral poemade Carlos Drummond do Andrade,"Canto para o homem do povoCharlle Chaplin", que nos deixabem viva esta Impressão de Cor-litos, nosso amigo e nosso irmão,cuja grande imagem que se fixaem nós para sempre é a daquelasilhueta humilde, quo se perde *iadistancia, num caminho de pó e doesperança.

OS CANAIS ALEMÃESLondres, (B. K. S.) — Ao todo,

existem cerca do 2.600 milhas dacanal» Interiores navegáveis na zo.na britânica do ocupaçüo na Ale«manha. Dessas artérias de tráfego,o Reno é naturalmente, o mais im*portante. Apesar das dificuldades,a ereçfio de pontes militares provi-sórlas — que agora estão sendosubstituídas por estruturas maiaconvenientes — permitiu que o Rc-no fosse aberto á navegaçSo desdoCoplehça ató o mar, cfh novembropassado. A exportação de carvãodo Ruhr por intermédio do tráfegode barcaças do Reno está aumen.tando cada vez mais. No mês dejaneiro, perto dt 700.000 toneladasdeixaram o Ruhr pelo Reno. Des-sas, 400.000 toneladas eram destl-nadas á Holanda, Noruega, Bélgicae França. Vinte por cento do totalforam para as zonas francesas, o 15por cento para a própria *.ona bri-tanica de ocupação.

apaixonado por ela e incapaz, por-tanto, de vê-la sofrer a mais leveInquietação ou vexame. Ora, junta-mente com seus dotes de beleza edc nobreza, a moça tinha trazidopara a casa do Rodcrigo uma In-suportável dose de orgulho a res-peito da qual nem o próprio Luci-fer podia rivalizar com ela; poisnem mesmo seu marido, que tinhaexperimentado o efeito de ambos,sabia decidir que lera o mais In-tolerável dos dois. Contudo tal or-gullio tornou-se infinitamente piorquando -ela descobriu o quanto Ro-derigo a amava, aproveitando-sedisso para obter certa ascendênciasôbrc êle e governá-lo com mãosde ferro. Não satisfeita ainda,quando descobriu que êle não seinsurgia, crivava-o constantementecom todas as espécies de Insultose sarcasmos de tal modo que lhecausava o sofrimento o mais Indes-critivcl e multa inquietação. Con-tudo, devido á influência do pai dajovem, de seus Irmfios, amigos eparentes, devido aos deveres dojugo conjugai e ao amor que lheconsagrava, êle tudo suportou, du-rante algum tempo, com a paclên-cia de_ um santo. Seria supérfluocontar as loucuras e extravagânciasque fez a fim de satisfazcr-lhe asvontades a respeito de vestidos e detodos os artigos da ui'.lma moda,sempre tão variável, dos quais nos-sa cidade, segundo os costumes ha-bituais, sempre apresenta largaprovisão. Todavia, paar viver cmharmonia com a esposa, íoi obri-gado a fazer ainda mais: teve queajudar o sogro a dar dote ás ou-tias iilhas c, logo em seguida, a cs-posa pediu-lhe que íornecesse a um

que êle velejasse para o Levante,désse a outro sedas para ir parao ocidente enquanto devia ajudaro terceiro a estabelecer-se com umaourivesaria cm Florcnça. De talmodo, depressa a maior parto dcsua fortuna foi consumida. Final*mente chegou a .época do cama*vai, la ser celebrada a festa de SãoJoão e toda a cidade, como crahábito, estava animada. Numerosasfamílias, dentre as mais nobres,deviam rivalizar umas com as ou-trás no esplendor de suas festas ea senhora unesta,,estando resolvi-da a não ser ofuscada pelas ami-gas, Insistiu que Roderigo deviasobrepujar os demais, com. a mag-nlficência de seus banquetes. Pe-ias razões acima expostas, éle sesubmeteu á sua vontade; na ver-dade, não teria tido escrúpulos cmfazer afnda mais. embora pudesseser dificil, contanto conseguisse em-balar-se com a esperança de conser-vor a paz e o bem-estar de seu lare esperar calmamente que sua rui*na sc consumasse. Porém nfio acon-teceu nada disso porque o tempe-ramento arrogante da esposa tinhachecado a um tal grau dc asperc-ii. devido á longa Indulgência, queêle não sabia qual a atitude a tomar. Seus criados, homens e mu-lheres, não mais queriam conti-nuar na casa, incapazes* dc supor-tarem, por mais tempo, a vida in-tolerável que levavam. E' Impo--sivel exprimir o quanto Tr to rtu-rava o facto dc não ter ninguém >quem contar suas máguas. Até osseus dlablnhos familiares, que trou-xera consigo, já o tinham aban-donado, preferindo volt|r para asregiões Infernais a submeterem-se

de seus irmfios mercadorias para l por mais tempo i tirania da atua.

sa. Abandonado a tl mesmo, nomelo de uma vida infelb e cheiade incidentes, e tendo gasto todoo dinheiro de contado que possuía,viu-se obrigado a viver com á es-perança nos lucros decorrentes dodinheiro que aventurara no orientee no ocidente. Tendo ainda créditoe a fim de manter as aparências,lançou mão de letras de cambio;não levou multo tempo para queas contas lhe batessem á porta eachou-se na mesma situaçfio devários outros especuladores lnfell-zcs. Exatamente quando o seu ca-so se tornava extremamente deli-cado, chegaram noticias súbitas,tanto do oriente como do ocidente,de que um dos Irmfios de sua es-posa tinha dissipado no jogo to-dos os lucros de Roderigo c queo outro, estando de volta com umcarregamento de valor,, som tê-loposto no seguro, teve a infelicidadede ver o navio naufragar e até êlemesmo tinha desaparecido. Mal estahistória transpirou, todos os credo-res sc reuniram e, supondo que,inra êle, tudo devia estar termi-nado, embora as letras não tives-sem vencido ainda, resolveram man-ter uma observação estricta sobreRoderigo receiando que pudesseocultar-se. Por seu lado, Roderigo,pensando que não havia outro re-médio e sentindo o qufio profunda-mente estava preso á lei estlgea-na, resolveu íuglr a qualquer custo.Por isso, montando a cavalo, cer-ta manhã, bem cedo, e, íellzmcn-te para êle, morava perto da Por-ta al Prato, saiu da cidade toman-do aquela direção. Em breve sou-beram de sua partida e os credoresficaram todos alarmados, recorren-do aos magistrados. Os oficiais dejustiça, seguidos pela populaça, ío-ram mandados em sua perseguição.Roderigo, mal tinha andado umamilha, ouviu os gritos de alarme everificou que os perseguidores ém•"¦ava ertarlam em «aus ealcinha'

res. O unlco recurso que lhe res-tava era abandonar a estrada e cn-veredar por campo aberto na espe-rança de esconder-se nos campos.Porém, achando-so incapaz de abrircaminho por entre as sebes e íos-sos, abandonou o cavalo e "pôssebo nas canelas", atravessando par-rclrais o canaviais, até que chegoua Pcretola, onde entrou em casade Matteo dei Bricca, um lavradorde Glovannl dei Bene. Encontran-do-o em casa, pois estava ocupadoem preparar ferragem para o ga-do, nosso herc>, ansiosamente, su-plicou-lhe que o livrasse das mãosdos adversários, que o seguiam deperto, e que, infalivelmente, o me-teriam na prisão onde morreria defome; comprometeu-se, no caso,deMatteo dar-lhe refugio, a torná-loo homem mais rico da terra e for-neceu-lhe tais provas, antes de ob-ter seu consentimento, que conse-gulu convencê-lo da verdade do queafirmava. E caso deixasse do cum-prlr o prometido,'' ficaria multocontente se o próprio Matteo o cn-tregasse aos Inimigos.

Ora, Matteo era um homwi co-rajoso, embora rústico, e concluin-do que nada tinha a perder como trato, apertou-lhe a mão e con-cordou em salvá-lo. Meteu entãoo nosso herói debaixo dum montede refugo, envolvendo-o completa-mente no joio; assim, quando osperseguidores chegaram, ficaramdesnorteados; não puderam obter doMatteo a menor informação a res-peito do fugitivo. Em tal dilema,não lhes restava outra alternativasenão continuarem com a persegui,ção, o que fizeram por mais doisdias, e depois voltaram, cansados edesapontados, á Florcnça. Nesse In-terlm, Matteo fez nosso herói sairdo esconderijo e pediu-lhe naracumprir o prometido. A isso o seuamigo Roderigo respondeu: — Con-fesso, lrmâo, de que estou lhe de-venj?_ gran-lesfey.ores i aua pre-

tendo mostrar-lhe minha gratidfio.-Para nfio deixar duvidas acerca daminhas intenções, vou dizer-lhe)'quem sou cu. E pô-lo ao par do!todos os detalhes da história: como'tinha vindo para o mundo, como sícasara e como fugira. Em seguida,descreveu to protetor o meio peloqual poderia ficar rico, o que, cmresumo, cra o que sc segue. As-sim que Matteo ouvisse falar emcerta senhora da vizinhança quoafirmassem estar possessa, deviaconcluir que era o próprio Roderigoquem a endemoninhava e éle lhodava sua palavra de honra, aamesmo tempo, do que nfio a dei-xarla enquanto Matteo não" chegas-se eo conjurasse- a ~ir-se-embora r~Desse modo, Matteo poderia obtera soma que qitsessc dos amigos damoça como paga por tê-la exorcl-sado. Depois dc mutuamente aceitatal plano, Rodcrigo desapareceu.

Não se passaram muitos dias an*tes de chegar â Florcnça a noticiade que a íilha de Messer Ambro.glo Amedel, senhoia **3s;Sd cot»Buonajuto Tebalduccl estava ende-moninhada. Os parentes não dei.xaram de aplicar todos os recursos*comumento usados em tais ocasiõespara expulsar o demônio, tais comoo de fazê-la usar o barretc de SfioZenóbio a a capa de São JoãoGualborto; porém * ambos os meiossó fizeram Roderigo rir. E para v~on-vencê-los de que era realmente ummau espirito c-ne -. dominava e nfioalgum excesso dc Imaginação, íezcom que a moça falasse em latim,mantivesse uma discussão filosóficao revelasse a fraqueza de váriaspessoas de suas relações. Acusou,particularmente, um certo írade de •ter introduzido no mottelro umasenhora vestida de homem, paranão pequeno escândalo de todos 03que o ouviram e grande surpresados outros religiosos. Messer Am-|

(Continua^ na i_\ n»s,.%]

mlnho. Em breve, teremos a suanovela auto-biográfica •'Olhinhosde gato".

Os "Poemas Traduzidos" de Ma-nuel Bandeira foram editados pela"Revista Acadêmica", numa ediçãode luxo quo só pouca gente tevea fejicidade dc conhecer. ' Agora,serão eles publicados numa edi-ção popular. Incluída na "ColeçfioTucano", da Livraria do Globo.

Paulo do Cabral Neves é o no-me de um Jovem romancista quavai aparecer com um romance domau titulo: "Nada direi do amor".

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