Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde do CAISM ...

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P P l l a a n n o o d d e e G G e e r r e e n n c c i i a a m m e e n n t t o o d d e e R R e e s s í í d d u u o o s s d d e e S S a a ú ú d d e e d d o o C C A A I I S S M M / / U U N N I I C C A A M M P P Jane Gomes de Almeida Lacerda (motivadora) MATRÍCULA: 4071-27 Fone: 0 XX 19 3788- 4706 [email protected] ROSÂNGELA FRANCO COELHO ROBERTA PARO DE CARVALHO MARTINS NICE MARIA OLIVEIRA DA SILVA LUIZ FASSINA NETO JOÃO PEDRO CAUSO NETO JANICE FRANCO FERREIRA DA SILVA VEIGA MEIRE CELESTE CARDOSO DEL MONTE FÁTIMA FILOMENA MAFRA CHRISTOFORO ÉGLE NOVAES TEIXEIRA EDINEIS DE BRITO GUIRARDELLO ARLETE DE SOUZA BARROS ANTONIO CESAR DA SILVA ANA LOURDES NEVES GANDARA PAULO EDUARDO CERRI WILLIAM ALEXANDRE DE OLIVEIRA CACILDA SIQUEIRA DUARTE BEATRIZ

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Jane Gomes de Almeida Lacerda (motivadora) MATRÍCULA: 4071-27 Fone: 0 XX 19 3788- 4706 [email protected]

ROSÂNGELA FRANCO COELHO ROBERTA PARO DE CARVALHO MARTINS NICE MARIA OLIVEIRA DA SILVA LUIZ FASSINA NETO JOÃO PEDRO CAUSO NETO JANICE FRANCO FERREIRA DA SILVA VEIGA MEIRE CELESTE CARDOSO DEL MONTE FÁTIMA FILOMENA MAFRA CHRISTOFORO ÉGLE NOVAES TEIXEIRA EDINEIS DE BRITO GUIRARDELLO ARLETE DE SOUZA BARROS ANTONIO CESAR DA SILVA ANA LOURDES NEVES GANDARA PAULO EDUARDO CERRI WILLIAM ALEXANDRE DE OLIVEIRA

CACILDA SIQUEIRA DUARTE BEATRIZ

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Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde(PGRSS)

Caracterização do Estabelecimento Dados Gerais – Identificação

Razão Social: Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher Nome Fantasia: CAISM Quanto à propriedade: Público Endereço: Rua Alexander Fleming, 101 Cidade Universitária Zeferino Vaz – Campinas – SP – Fone: (19) 3788.9300 FAX (19) 3289.5935 Horário de funcionamento: 24 horas Referência em: Saúde da mulher e recém nascido Número de Leitos: 142 Capacidade de atendimento: vide página 03 Tipo de estabelecimento: Hospital Universitário Município: Campinas – SP Número de habitantes: aproximadamente 1 milhão Responsável Técnico pelo Estabelecimento: Prof. Dr. Luís Carlos Zeferino Responsável pelo PGRSS: Enf. Meire Celeste Cardoso Del Monte Responsável pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH): Dra. Roseli Calil Responsável pelo Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT): Eng. João Pedro Causo Neto e Eng. Sebastião Rabelo Neto Responsável pelo Ambulatório de Saúde do Trabalhador: Profa. Dra. Cecília Benatti Responsável pela execução do PGRSS: Sr. Carlos Antonio Dias

Introdução O CAISM deu início ao seu programa de gerenciamento de resíduos sólidos, em Outubro de 1998,o qual encontra-se inserido no plano de gestão de resíduos sólidos da Área da Saúde da UNICAMP. Este plano contempla a caracterização dos resíduos gerados, protocolos de tratamento para pérfuro cortantes ,sangue e hemoderivados , resíduos cirúrgicos, anátomo-patológicos e exsudatos, protocolo para resíduos comuns,(com implementação da coleta seletiva) protocolo para descarte de animais, protocolo para outros resíduos sólidos contaminados, tratamento intra unidade, tratamento extra unidade e destino final. No ano passado(2002) ,especial atenção foi dada à questão dos resíduos químicos, com levantamento minucioso dos resíduos gerados nesta unidade. Nestes últimos anos o CAISM mudou sua planta física, diversos serviços foram inaugurados, porém não houve um acompanhamento mais próximo no que diz respeito aos resíduos.

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1 - Definição dos Objetivos Gerais Gerenciar adequadamente todos os resíduos produzidos pelo hospital, de forma a proteger a saúde dos trabalhadores e usuários, minimizando os riscos associados as atividades dos serviços de saúde para a sociedade, procurando causar o menor impacto ambiental possível.

Objetivos Específicos • Melhorar as medidas de segurança e higiene do trabalho • Identificar todos os locais de coleta de resíduos, propiciando o descarte adequado para

cada tipo • Melhorar a segregação do lixo, diminuindo a quantidade de resíduos do grupo A(com

risco biológico) • Colocar recipientes para coleta em todos os locais necessários • Adequar o local de armazenamento temporário dos resíduos coletados das

enfermarias/ambulatórios • Reduzir os custos de manejo de resíduos • Sensibilizar a comunidade local para a questão da saúde ambiental e a gestão de

resíduos • Cumprir a legislação vigente • Reduzir o volume e a massa de resíduos perigosos • Propiciar o armazenamento dos resíduos químicos até sua disposição final de forma

adequada

2 - Equipe de trabalho

O Prof .Dr. Luiz Carlos Zeferino, Diretor executivo do CAISM-Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher através da portaria interna número 014 de 07 de março de 2003, alterando portarias anteriores, constituiu o seguinte grupo de trabalho, para sob a presidência do primeiro, orientar e fazer cumprir as normas estabelecidas no plano de gerenciamento de resíduos da área da UNICAMP: Enfa. Meire C.C. Del Monte Diretoria Executiva Enfa. Arlete de Souza Barros Educação em Saúde Enfa. Janice Franco F. S. Veiga CCIH Enfa. Cacilda Siqueira Ambulatório Saúde do Trabalhador Enfa. Fátima Filomena M. Christóforo DIVEN Ornélia Ap. P. Fernandes Serviços Gerais Silvia Ap. Silvino Serviços Gerais Antonio Cesar da Silva Serviços Gerais William Alexandre de Oliveira ASTEC Jamira Machado R. Catharino Laboratório de Citopatologia Roberta Paro de C. Martins Farmácia Carla Regina F. de Almeida Divisão Administrativa Cássia Ap. Marchini Diretoria Executiva

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Este grupo contou com a colaboração dos servidores: Nice Maria de Oliveira da Silva - Serviço de Farmácia, Luiz Fassina Neto - Laboratório de Citopatologia, e Eunice Pereira de Carvalho - Serviço de Manutenção, na elaboração do PGRSS.

3 - Diagnóstico da situação atual A caracterização do estabelecimento foi elaborada no ínicio do Plano (vide página 2). Descrevemos abaixo a FCE-02 – Descrição da capacidade operacional: 3.1 - Pacientes Externos: Ano Base 2002 Total no ano Média mensal Atendimento Ambulatorial Ginecologia (ambulatório HC / Planejamento Familiar / ambulatório CAISM)

25.387 2.116

Atendimento Ambulatorial Oncologia 32.402 2.700Atendimento Ambulatorial Neonatologia 2.018 168Atendimento Ambulatorial Obstetrícia (ambulatório HC e CAISM)

14.006 1.167

Pronto Atendimento 1.940 1.940Total Geral 97.092 8.091 3.2 - Pacientes Internados:

Ano Base 2002 n° leitos n° Internações Média de Internações

Taxa de Ocupação

Enfermaria de Patologia Obstétrica 23 1.137 95 mês 88,4%Enfermaria de Alojamento Conjunto 24 2.825 235 mês 81,23%UTI (início em outubro/2002) 6 7 45,48%Enfermaria de Ginecologia 21 160 160 mês 62,59%Enfermaria de Oncologia 35 166 166 mês 83,02%Neonatologia (UTI e SEMI) 30 717 60 mês 93,9%Total Geral 142 8.662 722 mês 77% FCE-03 – Caracterização do Estabelecimento – Espaço Físico (vide croqui anexo I) O Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher – CAISM, está construído no Campus da UNICAMP, em terreno de 10.500 m². É composto por um conjunto de 07 prédios, que totalizam 12.931 m² de área construída. Está em construção 01 bloco novo (bloco H) e há projeto para construção de outro bloco (bloco FG). Ao término destas obras teremos 17.115 m² de área total construída.

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BLOCOS DESCRIÇÃO PAVIMENTOS ÁREA

(M²) Bloco A

Almoxarifado (com pátio de descarga), Central de Material Esterilizado, Farmácia, Plantonistas, UTI Adulto, Centro de Parto Natural (PPP)

03

2016

Bloco B

Pronto Atendimento, Unidade de leito-dia, Unidade de Internação de Obstetrícia, Centro de Parto Natural, UTI neonatal, recepção da internação

03

1966

Bloco C

Diretoria Clínica, Ouvidoria, Capelania, Unidade de Internação e Obstetrícia, UTI neo natal, Centro Cirúrgico

03

2229

Bloco D

Radioterapia, Divisão de Enfermagem, Central de Ar Condicionado, CCIH

03

1417

Bloco E

Unidade de Imagem (Raio X, Ecografia, Mamografia), Ambulatórios, Centro Cirúrgico Ambulatorial, Laboratório de Reprodução Humana

03

1866

Bloco F

Ambulatórios, Fisioterapia, Laboratórios, Diretoria Executiva, Departamento de Toco Ginecologia, Assessoria Técnica e Científica, DAMP, DAT

03

1664

Apoio logístico

Gazes, Manutenção, Abrigos externos para resíduos, Patrimônio, Transportes, Gerador

01

443

Bloco G

Arquivo, Protocolo, Xerox, laboratórios, Finanças, Educação e Saúde, Diretoria Administrativa, Recursos Humanos

03

1330

Bloco H (em construção)

Anfiteatro, Reuniões, Serviço de Nutrição e Dietética, Rouparia, Enfermarias (80 leitos)

06

2624

Bloco FG ( a ser construído)

SAME, vestiários, Serviço de Processamento de Dados, Biblioteca, Ensino e Pesquisa

03

1560

Obs. Considerando que o complexo está sendo ampliado, a localização dos serviços descritos na tabela acima fazem parte do plano final de ocupação dos blocos e estão sendo adaptados paulatinamente. FCE – 04 Organograma (Vide anexo II) FCE- 05 - Responsabilidades no PGRSS: Os responsáveis foram mencionados na introdução do PGRSS (vide página 2)

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FCE-06 – Representantes das Áreas: Técnicos da área de saúde nível superior Área Médica Obstetrícia: Prof. Dr. José Guilherme Cecatti Área Médica Ginecologia: Prof. Dr. Paulo César Giraldo Área Médica Oncologia: Profa. Dra. Kazue Panetta Área Médica Neonatologia Prof. Dr. Sérgio Tadeu Martins Marba Divisão de Apoio à Assistência e à Pesquisa: Prof. Dr. José Antonio Simões Divisão de Enfermagem: Enfa. Sibele Nunes Y. Aranha Neto Técnicos da Área de Saúde nível médio Laboratórios: Luiz Fassina Neto Área Administrativa nível superior Divisão Administrativa: Luís Augusto Michelin Silva Divisão Administrativa: Carla Regina Ferreira de Almeida Área Administrativa nível médio Serviços Gerais: Ornélia Ap. P. Fernandes Serviços Gerais: Antonio César da Silva Serviços de Apoio Serviço de Farmácia: Roberta Paro de Carvalho Serviço de Nutrição: Flávia Costa Pellizzon Serviço Social: Akemi Murayama FCE-07 – Caracterização dos aspectos ambientais:

Local Resíduos Sólidos Emissões Gasosas Efluentes Líquidos Locais c/ atividades administrativas

Comum: papel toalha, papel carbono Recicláveis: plástico e papel

Almoxarifado Comum: papel toalha Recicláveis: plástico, papel, metal, vidro Pérfuro-cortante: ampolas

Manutenção Comum: papel toalha Recicláveis: plástico, papel, metal, vidro

Central de Material Comum: papel toalha Recicláveis: plástico, papel Infectantes: sangue, gaze, luva, avental descartável, etc... Pérfuro-cortante: agulha

Auto-clave a vapor Hipoclorito de sódio a 1% Detergente enzimático

Fisioterapia Comum: papel toalha Recicláveis: plástico, papel Infectante: lençol descartável, luva, gaze

Sala de preparo de quimioterapia

Recicláveis: plástico, papel Infectante: luva, algodão, gaze Pérfuro-cortante: ampola, seringa, agulha Comum: Papel Toalha

Postos de enfermagem

Comum: papel toalha, papel carbono Recicláveis: plástico, papel Infectante: luva, gaze, máscara, seringa, agulha s/sujidade, etc.. Pérfuro-cortante: ampola, agulha

Medicamentos

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Local Resíduos Sólidos Emissões Gasosas Efluentes Líquidos Copa de funcionários

Comum: papel toalha, restos alimentares Recicláveis: plástico, papel

Nutrição Comum: papel toalha, restos alimentares Recicláveis: plástico, papel, metal, vidro

Farmácia Comum: papel toalha Recicláveis: plástico, papel, metal, vidro Pérfuro-cortante: ampola, agulha

Vestiários e banheiros de funcionários

Comum: papel toalha, papel higiênico, absorvente

Quartos de internação

Comum: restos alimentares Recicláveis: plástico, papel Infectante: luvas, gaze, algodão, etc...

Banheiros de pacientes

Comum: papel toalha, papel higiênico, absorvente Infectante: material de curativo, sonda, luva

Hipoclorito de sódio a 1%

Expurgos Comum: papel toalha Infectantes: luva, material de curativo Pérfuro-cortante: agulha, ampola

Hipoclorito de sódio a 1% Detergente enzimático

Pias p/lavagens das mãos

Comum: papel toalha

UTI’s neonatal e adulto

Comum: papel toalha Recicláveis: plástico, papel Pérfuro-cortante: agulha, ampola Infectante: restos de secreções, material de curativo, etc...

Salas de cirurgias Recicláveis: plástico, papel Infectante: luva, gaze, algodão, compressa, etc. Pérfuro-cortante: agulha, ampola, lâmina de bisturi

Glutaraldeído a 2 % (CC)

Pias de lavabo (CO e CC)

Comum: papel toalha Recicláveis: plástico

Salas de espera dos ambulatórios

Comum: restos alimentares Recicláveis: plástico

Consultórios de atendimento ginecológico

Comum: papel toalha, papel carbono Recicláveis: plástico, papel Pérfuro-cortante: agulha, ampola Infectante: gaze, luva, etc..

Laboratórios Comum: papel toalha Recicláveis: plástico, papel, metal, vidro Infectante: (animais de experimentação), luva, etc... Pérfuro-cortante: Lâminas, Lamínulas, etc...

Hipoclorito de sódio a 1% Detergente

Ambulatório de radioterapia

Comum: papel toalha Recicláveis: plástico, papel Infectante: luva, gaze, algodão Pérfuro-cortante: agulha, ampola

Líquido de revelação de raio x Fixadores

Radiologia Comum: papel toalha Recicláveis: plástico, papel Infectante: luva, gaze, algodão Pérfuro-cortante: agulha, ampola

Líquido de revelação de raio x Fixadores Hipoclorito de sódio a 1% Glutaraldeído a 2 % (CC)

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FCE-08 – Determinação de indicadores Na pesagem do resíduo no período de 10/02 a 16/02/2003, obtivemos os seguintes dados: Grupo A - 2035 Kg Grupo D – comum = 2.507 Kg; e reciclado = 279 Kg Taxa de resíduos de Serviços de Saúde perigosos (TRSS) TRSS:= peso dos resíduos do grupo A + B + C no ES no período x 100

peso dos resíduos dos grupos A + B + C + D no mesmo ES e período Caracterização física do hospital

TRSS = 2.035 Kg (7 dias) x 100 = 42,2% 4.821 Kg (7 dias) Obs.: não fazemos a destinação final de resíduos do grupo B. Em relação ao grupo C, não geramos nenhum rejeito radioativo. Nossa meta é diminuir a quantidade de resíduos infectantes e comuns e aumentar a quantidade de resíduos recicláveis. Este índice deverá ser calculado mensalmente, é da responsabilidade do supervisor da Seção de Higiene e Limpeza Taxa de pessoal com capacitação (TPC) TPC: = n. de func. Capacitados no ES no período x 100 Total de funcionários no período TPC = No ano de 2002 não houve um treinamento específico relativo ao gerenciamento de resíduos. Portanto nossa taxa de pessoal capacitado é de 0%. Nossa meta é capacitar 100% dos funcionários da Higiene e Limpeza e Divisão de Enfermagem, relativo ao PGRSS, no período de 1 ano, a partir do segundo semestre de 2003. Propomos avaliar semestralmente a TPC, sendo responsável pelo cálculo e treinamento do pessoal a Educação em Saúde e Educação Continuada da Divisão de Enfermagem, ambulatório de saúde do trabalhador, CCIH. Taxa de infecção hospitalar (TIH) TIH: = n. de infecções hospitalares no ES no período x 100 Total de saídas no mesmo ES e período TIH = 351 (2002) x 100 = 4,73% 7423 A CCIH desta instituição acompanha diretamente este índice e já possue o nível endêmico da instituição nos últimos dez anos. Taxa de acidentes de trabalho (TATR) TATR: número de acidentes por RSS no ES no período x 100 Total de acidentes c/ pérfuro-cortante no mesmo ES e período TATR = 2,5 (média do período de 1999 a 2002) x 100 = 6,85 % 36,5 (média do mesmo período) Nossa meta é atingir o índice de 0%. A avaliação deste indicador deverá ser anual e sob a responsabilidade do Ambulatório de Saúde do Trabalhador.

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4-Definição do PGRSS

4.1. - Classificação dos resíduos: Resíduos do grupo A: 8.140 Kg/mês, a saber: sangue e hemoderivados; animais usados em experimentação, bem como os materiais que tenham entrado em contato com os mesmos; excreções, secreções e líquidos orgânicos; meios de cultura; tecidos, órgãos, fetos e peças anatômicas; filtros de gazes aspirados de área contaminadas; resíduos advindos de área assistencial, restos alimentares de unidade assistenciais; resíduos de laboratórios de análises clínicas; resíduos de unidades de atendimento ambulatorial; resíduos de sanitários de unidade de internação e de enfermaria. Resíduos do grupo B: Drogas quimioterápicas e outros produtos que possam causar muta genecidade e geno toxicidade e os materiais por elas contaminados; medicamentos vencidos, demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR-10004 da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos). São gerados pelo laboratórios de Citopatologia, Pesquisas Bioquímicas, Citogenética e Cultivo Celular, Marcadores Biológicos, Patologia Experimental, Reprodução Humana, Microbiologia do Trato Genital Feminino, Serviço de Farmácia e Radiologia. Até setembro de 2002 possuíamos armazenados nos próprios Laboratórios de origem do resíduo, os seguintes passivos: - Laboratório de Marcadores Biológicos: 15 litros de brometo de etídio; - Laboratório de Citopatologia: 185 litros de xilol; - Laboratório de Citogenética e Cultivo Celular: 2 litro de xilol; 0,5 l fenol. - Medicamentos vencidos: computamos 153 tipos de medicamentos vencidos num total

de 6,009 Kg; (doação) - Farmácia: 0,4 litros de ácido tricoloro acético; 1 litro de ácido sulfúrico P. A. (doação) - Lâmpada de mercúrio, termômetros, pilhas, líquido de revelação de raio x, saneantes,

quimioterápicos. Resíduos do grupo C: Resíduos radioativos: enquadram-se nesse grupo os resíduos radioativos ou contaminados com radionuclideos provenientes de laboratórios de análises cl;inicas, serviço de medicina nuclear, de radioterapia, segundo a resolução CNEN-6.05. As fontes radioativas do CAISM (Seção de Radioterapia) são: - fontes de irídio-192 usadas no aparelho de braquiterapia por alta taxa de dose (HDR). Estas fontes são trocadas a cada 03 meses e ficam no CAISM até serem devolvidas (reexportadas) para o fabricante. Geralmente são enviadas 03 fontes de cada vez. - 23 fontes de césio-137 que eram usadas em braquiterapia até 1996. Parte destas fontes (13) será enviada à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) atendendo a recomendação da mesma. As fontes estão armazenadas em um cofre de chumbo, trancado, no serviço de radioterapia. Atualmente não estão sendo usadas. - 01 fonte de cobalto-60, usada no aparelho de Cobalto. Esta fonte é trocada aproximadamente a cada 10 anos e é devolvida (reexportada) ao fabricante. Os procedimentos de transporte da fonte encontram-se em anexo (vide anexo III). Resíduos do grupo D: Resíduos comuns: são todos os demais que não se enquadram nos grupos descritos anteriormente. Coletamos 11.144 Kg/mês, sendo 10.028 Kg não reciclável e 1.116 Kg reciclável.

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4.2. – Segregação e acondicionamento

GRUPO RECIPIENTE UTILIZADO D

Estado físico

LOCAL

DESCRIÇÃO DO RESÍDUO

A

B

C R NR S L

DESCRIÇÃO

CAPACSIMBOL/ IDENTIF.

Papéis X X 1 lixeira de

madeira sem tampa c/ saco plástico azul

20 l

Copos plásticos descartáveis X X 1 lixeira plástica s/ tampa acionada por pedal c/ saco plástico vermelho

40 l

Carbono, papéis não reciclados X X 1 lixeira plástica s/ tampa c/ saco plástico preto

20 l

Locais com ativida- dades adminis-trativas

Restos alimentares X X 1 lixeira plástica c/ tampa c/ saco preto

40 l

Copos plásticos descartáveis, talheres de plástico

X X 1 lixeira s/ tampa c/ saco plástico vermelho

100 l Nutrição refeitório

Embalagem descartável para acondicionar alimentos em alumínio com restos alimentares, embalagens plásticas com restos alimentares, papel toalha

X X 1 lixeira c/ tampa c/ saco plástico preto

100 l

Copos plásticos descartáveis, sacos plásticos de leite, talheres de plástico

X X 1 lixeira s/ tampa c/ saco plástico vermelho

100 l Nutrição produção

Embalagem descartável para acondicionar alimentos em alumínio com restos alimentares, embalagens plásticas com restos alimentares, papel toalha, sobras de alimentos

X X 1 lixeira c/ tampa c/ saco plástico preto

100 l

Avental, luva, máscara, gaze descartável

X X X 1 lixeira plástica c/ tampa c/ saco plástico branco

30 l

Papéis X X 1 lixeira plástica s/ tampa c/ saco plástico azul

30 l

Farmácia Laboratório de manipulação grossa

Papel toalha X X 1 lixeira plástica c/ tampa c/ saco plástico preto

30 l

11

Embalagens plásticas X X 1 lixeira plástica s/ tampa c/ saco plástico vermelho

30 l

GRUPO RECIPIENTE UTILIZADO D

Estado físico

LOCAL

DESCRIÇÃO DO RESÍDUO

A

B

C R NR S L

DESCRIÇÃO

CAPACSIMBOL/ IDENTIF.

Papéis recicláveis/papelão X X 1 lixeira plástica

s/ tampa c/ saco plástico azul

15 l

Papel carbono X X 1 lixeira plástica s/ tampa c/ saco plástico preto

15 l

Embalagens plásticas X X 1 lixeira plástica s/ tampa c/ saco plástico vermelho

15 l

Farmácia Dispensa-ção

Cascos de ampolas de medicamentos

X X X X 1 caixa p/ pérfuro cortante

5,3 l

Papel toalha X X Lixeiras plásticas s/ tampa c/ saco plástico preto

Variá-vel

Vestiári-os e banheiros de funcioná-rios

Papel higiênico, absorventes, etc...

X X Lixeiras plásticas s/ tampa c/ saco plástico preto

30 l

Copas Restos alimentares X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco preto

Variá-vel

Copos descartáveis X X Lixeiras plásticas s/tampa c/saco plástico vermelho

Variá-vel

Restos alimentares X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico preto

Variá- vel

Quartos de interna-ção

Luvas descartáveis X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico branco

Variá-vel

Banhei- ros de pacientes

Papel higiênico, absorvente higiênico, material de curativo, sondas vesicais, luvas descartáveis

X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico branco

Variá-vel

Papel toalha X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico preto

Variá-vel

Expurgos

Luvas descartáveis e materiais sujos de curativos

X X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico branco

Variá-vel

12

Material pérfuro-cortante X X Coletor rígido p/ pérfuro-cortante

7 l

GRUPO RECIPIENTE UTILIZADO D

Estado físico

LOCAL

DESCRIÇÃO DO RESÍDUO

A

B

C R NR S L

DESCRIÇÃO

CAPACSIMBOL/ IDENTIF.

Papel toalha X X Lixeiras plásticas

c/tampa c/saco plástico preto

Variá-vel

Embalagem de papel e papel X X Lixeiras plásticas s/tampa c/saco plástico azul

Variá-vel

Embalagens plásticas X X Lixeiras plásticas s/tampa c/saco plástico vermelho

Variá-vel

Seringas e equipos não X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico branco

Variá-vel

Material pérfuro-cortante X X Coletor rígido p/pérfuro-cortante

7 l

Postos de enferma-gem

Vidros X X Lixeiras plásticas s/tampa c/saco plástico verde

Variá-vel

Pias p/ Lavagens Das mãos

Papel toalha X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico preto

60 l

Papel toalha X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico preto

60 l

Material pérfuro-cortante X X Coletor rígido p/pérfuro-cortante

7 l

UTI neo- Natolo-gia e adulto

Material infectante (fralda,restos de secreções, material de curativo, etc..)

X X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico branco

Embalagem de papel X X Lixeiras plásticas s/tampa c/saco plástico azul

Variá-vel

Embalagem plástica X X Lixeiras plásticas s/tampa c/saco plásticovermelho

Variá-vel

Salas de Cirúrgias (CO, CC, Ccamb)

Material infectante X X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico branco

Variá-vel

13

Material pérfuro-cortante X X Coletor rígido p/ pérfuro-cortante

7 l

Papel toalha X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico preto

Variá-vel

Pias de lavabo (CO, CC)

Embalagens plásticas X X Lixeiras plásticas s/tampa c/saco plástico vermelho

Variá-vel

GRUPO RECIPIENTE UTILIZADO D

Estado físico

LOCAL

DESCRIÇÃO DO RESÍDUO

A

B

C R NR S L

DESCRIÇÃO

CAPACSIMBOL/ IDENTIF.

Embalagens plásticas X X Lixeiras plásticas

s/tampa c/saco plástico vermelho

Variá-vel

Embalagem papel X X Lixeiras plásticas s/tampa c/saco plástico azul

Variá-vel

Material infectante X X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico branco

100 l

Sala de preparo da quimiote-rapia

Material pérfuro-cortante X X Coletor rígido p/pérfuro-cortante

7 l

Lençol descartável X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico preto

Variá-vel

Material infectante X X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico branco

Variá-vel

Salas de atendi-mento (ecogra-fia, monitori-zação fetal)

Material pérfuro-cortante X X Coletor rígido p/pérfuro-cortante

7 l

Restos alimentares X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico preto

Variá-vel

Salas de espera dos ambulató-rios

Copos plásticos descartáveis X X Lixeiras plásticas s/tampa c/saco plástico vermelho

Variá-vel

Material infectante X X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico branco

Variá-vel

Material pérfuro-cortante X X Coletor rígido p/pérfuro-cortante

7 l

Consultórios de atendi-mento ginecoló-gico

Embalagens plásticas X X Lixeiras plásticas s/tampa c/saco plástico vermelho

Variá-vel

14

Embalagem de papel X X Lixeiras plásticas s/tampa c/saco plástico azul

Variá-vel

Papel toalha X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico preto

Variá-vel

GRUPO RECIPIENTE UTILIZADO D

Estado físico

LOCAL

DESCRIÇÃO DO RESÍDUO

A

B

C R NR S L

DESCRIÇÃO

CAPACSIMBOL/ IDENTIF.

Papel toalha X X Lixeiras plásticas

c/tampa c/saco plástico preto

Variá-vel

Touca descartável X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico preto

Variá-vel

Embalagens plásticas e plástico X X Lixeiras plásticas s/tampa c/saco plástico vermelho

Variá-vel

Embalagem papel X X Lixeiras plásticas s/tampa c/saco plástico azul

Variá-vel

vidro X X Lixeiras plásticas s/tampa c/saco plástico verde

40 l

Pérfuro-cortante X X Coletor rígido p/pérfuro-cortante

7 l

Central de material esterilizado

Luvas e aventais infectantes X X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico preto

Variá-vel

Material infectante X X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico branco

30 l

Papel X X Lixeiras plásticas s/tampa c/saco plástico azul

15 l

Plástico X X Lixeiras plásticas s/tampa c/saco plástico vermelho

15 l

Pérfuro-corante X X Coletor rígido p/pérfuro-cortante

7 l

Laborató-rio de Reprodu-ção humana

Papel toalha X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico preto

30 l

15

Papel toalha X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico preto

Variá-vel

plástico X X Lixeiras plásticas s/tampa c/saco plásticovermelho

Variá-vel

Pérfuro-cortante X X Coletor rígido p/pérfuro-cort

7 l

Material infectante X X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico branco

Variá-vel

Laboratório de Citopato-logia

Resíduos químicos X X X Bombonas plásticas

5 l

GRUPO RECIPIENTE UTILIZADO D

Estado físico

LOCAL

DESCRIÇÃO DO RESÍDUO

A

B

C R NR S L

DESCRIÇÃO

CAPACSIMBOL/ IDENTIF.

papel X X Lixeiras plásticas

s/tampa c/saco plástico azul

15 l

plástico X X Lixeiras plásticas s/tampa c/saco plástico vermelho

15 l

Material infectante (biotério) X X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico branco

30 l

Pérfuro-cortante X X Coletor rígido p/pérfuro-cortante

7 l

Laboratório de pesquisas bioquími-cas

Papel toalha X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico preto

15 l

Material infectante X X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico branco

Variá-vel

Papel toalha X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico preto

15 l

Pérfuro-cortante X X Coletor rígido p/pérfuro-cortante

7 l

Laboratório de patologia clínica

Plástico X X Lixeiras plásticas s/tampa c/saco plástico vermelho

15 l

Material infectante X X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico branco

15 l

Papel toalha X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico preto

15 l

Laboratório de microbio-logia trato gen. feminino

Pérfuro-cortantes X X Coletor rígido p/pérfuro-cortante

7 l

16

papel X X Lixeiras plásticas s/tampa c/saco plástico azul

15 l

GRUPO RECIPIENTE UTILIZADO D

Estado físico

LOCAL

DESCRIÇÃO DO RESÍDUO

A

B

C R NR S L

DESCRIÇÃO

CAPACSIMBOL/ IDENTIF.

papel X X Lixeiras plásticas

s/tampa c/saco plástico azul

15 l

Papel toalha X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico preto

15 l

Pérfuro-cortante X X Coletor rígido p/pérfuro-cortante

7 l

Material infectante X X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico branco

60 l

Laboratório de procedi-mentos especializados

Metal X X Lixeiras plásticas s/tampa c/saco plástico amarelo

15 l

Papel X X Lixeiras plásticas s/tampa c/saco plástico azul

15 l

Papel toalha X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico preto

15 l

plástico X X Lixeiras plásticas s/tampa c/saco plástico vermelho

15 l

Pérfuro-cortante X X Coletor rígido p/pérfuro-cortante

7 l

Material infectante X X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico branco

15 l

Laboratório de patologia experi-mental

Metal X X Lixeiras plásticas s/tampa c/saco plástico amarelo

15 l

17

vidro X X Lixeiras plásticas s/tampa c/saco plástico verde

15 l

GRUPO RECIPIENTE UTILIZADO D

Estado físico

LOCAL

DESCRIÇÃO DO RESÍDUO

A

B

C R NR S L

DESCRIÇÃO

CAPACSIMBOL/ IDENTIF.

Papel toalha X X Lixeiras plásticas

c/tampa c/saco plástico preto

30 l

Papel X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico azul

Variá-vel

Pérfuro-cortante X X Coletor rígido p/pérfuro-cortante

7 l

Material infectante X X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico branca

30 l

Plástico X X Lixeiras plásticas s/tampa c/saco plástico vermelho

30 l

Ambula-tório de Radioterapia

Obs.: não geramos rejeitos radioativos (vide classificação pag. 8). As fontes de iridio 192 decaídas são devolvidas para o fabricante (vide anexo III)

Papel toalha X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico preto

30 l

Papel X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico azul

Variá-vel

Material infectante X X X Lixeiras plásticas c/tampa c/saco plástico branca

30 l

Radiologia

Plástico X X Lixeiras plásticas s/tampa c/saco plástico vermelho

30 l

18

Obs.: não geramos rejeitos radioativos (vide classificação pag. 8). As fontes de iridio 192 decaídas são devolvidas para o fabricante (vide anexo III)

4.3. – Armazenamento temporário – Grupos A e D (vide croqui anexo I) Armazenamento Temporário I ( a ser adaptado) – localizado entre o bloco A e o bloco B (térreo), com revestimento cerâmico de piso e parede, para uso exclusivo de RSS, com torneira de lavagem próxima, com ventilação e iluminação adequada e porta de proteção, ligado à rede de esgoto através de ralo sifonado Armazenamento Temporário I A (a ser construído) – localizado entre o bloco A e o bloco H (térreo), com revestimento cerâmico de piso e parede, para uso exclusivo de RSS, com torneira de lavagem próxima, com ventilação e iluminação adequada e porta de proteção, ligado à rede de esgoto através de ralo sifonado Armazenamento Temporário I B (existente) – Localizado entre o bloco C e o bloco E (térreo), com piso e parede de cimento, com ventilação e iluminação adequadas, para uso exclusivo de resíduos sólidos – RSS. Ficam armazenados temporariamente os resíduos provenientes do térreo e 1° pavimento (enfermarias e ambulatórios, em carros de coletas de fibra de vidro, com capacidade para 750 litros. Armazenamento Temporário II ( a ser adaptado) - localizado entre o bloco A e o bloco B (piso 1), com revestimento cerâmico de piso e parede, para uso exclusivo de RSS, com torneira de lavagem próxima, com ventilação e iluminação adequada e porta de proteção, ligado à rede de esgoto através de ralo sifonado Armazenamento Temporário III (existente) - localizado entre o bloco A e o bloco B (piso 2), com revestimento cerâmico de piso e parede, para uso exclusivo de RSS, com torneira de lavagem próxima, com ventilação e iluminação adequada e porta de proteção, ligado à rede de esgoto através de ralo sifonado. Ficam armazenados temporariamente os resíduos provenientes do centro cirúrgico, centro obstétrico, neonatologia, UTI adulto, quarto de plantonista, pequena cirurgia e laboratório de reprodução humana. 4.4. – Armazenamento externo – Grupos A e D (vide croqui anexo I) Os abrigos existentes são diferenciados para resíduos do Grupo A (risco biológico), e Grupo D (recicláveis e não recicláveis). Será construído futuramente um abrigo para resíduos originados no Serviço de Nutrição e Dietética, que terão coleta única. Todos os abrigos possuem revestimento cerâmico de piso e parede, para uso exclusivo de RSS, com

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torneiras de lavagem próximas, com ventilação e iluminação adequadas e porta de proteção, ligados à rede de esgoto através de ralos sifonados. Não possuímos abrigo para armazenamento temporário de resíduos químicos. 4.5. – Coleta Interna 4.5.1 - Coleta interna I – da fonte de geração para o local de armazenamento temporário Localização: prédios de A a E, 2° pavimento – (vide croqui anexo I, seta azul) Às 6:00h, 14:30 h , 17:00 h e 22:00 h, diariamente, são recolhidos os lixos do Quarto de plantonistas, Centro Cirúrgico, CO, Neonatologia, UTI-Aldulto, Laboratório de Reprodução Humana, Centro Cirúrgico Ambulatorial, ficando armazenados no abrigo temporário, localizado no 2º piso bloco B. São 4 funcionários que realizam as coletas, sem a utilização de carros de transporte, utilizando uniformes, luvas e botas de borracha como EPI. O resíduo coletado é armazenado temporariamente em carro de coleta de fibra de vidro de 1.100 litros, em sacos plásticos brancos de 100 litros. Localização: prédios de A a E, térreo e 1° pavimento – (vide croqui anexo I, seta azul) Às 6:00h, 12:30h e 17:00 h, diariamente, são recolhidos os lixos das enfermarias, laboratórios, secretarias, ambulatórios, PA, CME , sanitários, banco de sangue, vestiários, rouparia, áreas administrativas, fisioterapia, radioterapia, sanitários de pacientes de escadas, copas, farmácia, ficando armazenados no abrigo temporário (área externa) localizado no térreo. São 10 funcionários que realizam as coletas, com ou sem a utilização de carros de transporte, utilizando uniformes, luvas e botas de borracha como EPI. O resíduo coletado é armazenado temporariamente, no abrigo externo I B, em 4 carros de coleta de fibra de vidro de 750 litros. 4.5.2 - Coleta interna II – do abrigo temporário para o abrigo externo Localização: prédios de A a E, 2° pavimento – (vide croqui anexo I, seta vermelha) Às 7:15h, 13:00 h e 18:00h, diariamente, são recolhidos os resíduos dos abrigos temporários para armazenamento no abrigo externo. São 03 funcionários que realizam as coletas, com a utilização de carros de transporte, em polietileno, com tampa, com capacidade de 750 litros, utilizando uniformes, luvas e botas de borracha como EPI. Localização: prédios de A a E, térreo e 1° pavimento – (vide croqui anexo I, seta vermelha) Às 7:15h, 13:00h e 18:00h diariamente, são recolhidos os resíduos dos abrigos temporários para armazenamento no abrigo externo. São 03 funcionários que realizam as coletas, com a utilização de carros de transporte, em polietileno, com tampa, com capacidade de 750 litros, utilizando uniformes, luvas e botas de borracha como EPI. 4.6 – Tratamento interno de RSS Os resíduos do Grupo A não recebem tratamento interno, a exceção dos meios de cultura utilizados no laboratório de microbiologia do trato genital feminino e as bolsas de

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sangue da agência transfusional (em média 5 caixas de 30 litros por mês) que são autoclavados. Os resíduos do Grupo B (ácidos e bases) são neutralizados nos próprios Laboratórios. Os demais resíduos deste Grupo, não recebem tratamento interno. Quanto aos resíduos do Grupo C, vide página 7. Os resíduos do Grupo D não recebem tratamento interno. 4.7 – Definição do Programa de Reciclagem No estabelecimento são reciclados papéis, plásticos, vidros e metais. O local de armazenagem é um abrigo externo construído em alvenaria com portas de alumínio, de fácil acesso para o caminhão de coleta. Estes resíduos são armazenados neste local em sacos plásticos coloridos (vermelho, azul, amarelo e verde) conforme legislação vigente. A empresa que coleta é a ECOCAMP. Estes resíduos são encaminhados para a Cooperativa de Barão Geraldo (Rua Hugo Zan Pelon, 15 Real Parque – fone: (19) 3249-0570), a qual reverte a renda arrecadada com a venda deste material para 25 famílias carentes. A seguir, os mascotes utilizados na campanha educativa para segregação e acondicionamento dos resíduos reciclados.

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4.8. – Coleta Externa

FMR-10 ASSUNTO COLETA EXTERNA UNIDADE

GRUPO TIPO DE VEÍCULO/ EPI FREQ. HORA DISTÂNCIA ATÉ CUSTO DA COLETA

(A,B,C,D) RESÍDUO EQUIPAMENTO DISPOSIÇÃO FINAL ( Kg / tonelada )

Resíduos que apresentam Caminhão baú fecha- Botina de couro com

risco potencial à saúde pú do, equipado c/ plan- biqueira de aço, luva

A blica e ao meio ambiente taforma hidráulica, de PVC-cano longo, De segunda 16:00 h 27 KM R$1.226,00/Ton.

devido presença de agen transporte dentro de óculos de segurança, à sábado.

gentes biológicos. container. máscara semi facial

ANO-2001 c/ filtro químico, uni-

FORD CARGO forme(calça e camisa

MODELO 1217 branca)e capa p/chuva

Resíduos que apresentam ---------- ----------

risco potencial à saúde pú

B blica e ao meio ambiente

devido à suas característi

cas químicas.

Rejeitos radioativos: en- ---------- ----------

quadram-se neste grupo

materiais radioativos ou

contaminado c/ radionuclí-

C deos, provenientes de la-

boratórios de analise clíni-

cas,serviços de medicina

nuclear e radiioterapia, se

gundo Resoluç.CNEN 6.05

Resíduos comuns são to- FORD CARGO tênis de couro com so Segunda, quarta 21:00 h COMUM

dos os demais que não MODELOS 1617/1622 lado de P.U. (antider- quinta e sábado 26 KM R$ 40,52/Ton.

se encontram nos grupos Equipamento compcta- rapante), luva de bor-

descritos anteriormente. dor, fabricação empresa racha (impermeabili- terça e sexta 13:00 h RECICLÁVEL

D EQUITRAN zada), colete refletivo R$ 40,52/Ton.

tipo X, uniforme da em

presa ( meia tipo de

futebol, camiseta, ber-

muda e capa p/ chuva

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4.9. - Tratamento externo – FMR-12 Todos os resíduos do grupo A são submetidos a um tratamento através de ondas eletro-magnéticas, que combina aquecimento à 95°C por no minímo 30 minutos.

ASSUNTO UNIDADECOLETA EXTERNA

EMPRESA CNPJ

ENDEREÇO / FONE RESPONSÁVEL

REGISTROPROF.

NOME

LICENÇA DEOPERAÇÃO

FMR-11

Preencher ut ilizando dados atualizados.

COLETA DO GRUPO ( X ) A ( ) B ( ) C ( ) D ( ) TODOS Reproduzir este formulário de acordo com a quantidade de empresas que atuam na coleta externa. Assinalar qual dos grupos de resíduos são coletadospela empresa.Se a empresa fizer a coleta de todos assinalar opção TODOS.

DESCREVER O ROTEIRO DA COLETA DA EMPRESA

Saída da garagem - Consórcio Ecocamp até a Unicamp - efetua o serviço de coleta dos resíduos do grupo D, levando até o aterro sanitárioSaída da garagem - Consórcio Ecocamp até a Unicamp - efetua o serviço de coleta dos resíduos do grupo A, levando-o até o sistema de tratamento no Delta I , passandopor uma balança no aterro, sendo os containers pesados individualmente e identificados por Unidade de Coleta

ConsórcioECOCAMP

03177268/0001- 54Av.das Amoreiras nº 6312Bairro São João CEP: 13052-000Fone: 0XX19 3227 7588

Maurício Stur liniCREA-SP:0601961813Engenheiro Civil

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O equipamento utilizado é o microondas com capacidade nominal de processamento de 250 Kg de resíduo por hora (vide anexo IV). A empresa responsável por este tratamento é a MB Engenharia e meio ambiente SC LTDA (vide folder em anexo), a qual possuí a licença de instalação do equipamento Nr. 105042 de 20/11/1995 (vide anexo V) e a licença para funcionamento do Centro Tecnológico de Saneamento Básico (CETESB) Nr. 098735 de 13/11/1998 (vide anexo VI).

Os resíduos recolhidos pelo veículo coletor serão depositados em containers e encaminhados para junto do equipamento que irá tratá-lo, o qual dispõe de um sistema de guincho para içar o mesmo.

O container quando içado para a parte superior do equipamento faz a descarga dos resíduos para dentro de uma tremonha, a qual irá abastecer o sistema de tratamento de resíduos. Na parte inferior dessa tremonha existe uma porta que dá acesso à câmara de trituração. Essa tremonha possui um sistema de intertravamento, o qual impede o início de funcionamento do triturador antes do fechamento hermético da porta da tremonha. antes de cada abertura da tremonha essa câmara é purgada com vapor, e os gazes desse ambiente são succionados para um filtro, o qual será descrito mais adiante, de forma a impedir que microorganismos contidos nesse espaço restrito ser disseminados para o ambiente fora do equipamento. Ressalta-se que essa etapa do processo, por estar procedendo o rompimento dos sacos plásticos que acondicionam os resíduos, e estar promovendo a um reviramento da massa de lixo, se não fosse a existência dessa anteparo tecnológico poderia constituir-se em ponto fraco do sistema, com possibilidade de prejuízos à saúde pública.

As lâminas do triturador foram projetadas de forma a assegurar que pequenos itens como ampolas, seringas hipodérmicas e agulhas seja trituradas. O equipamento não poderá ser utilizado para tratar resíduos metálicos com peso superior a 250 gramas. Essas lâminas têm capacidade para cortar e cizalhar o material a ser tratado.

Ressalta-se que antes do material sofrer a trituração, existe no equipamento um braço mecânico que realiza o esmagamento do material, cujo objetivo é romper sacos plásticos, bem como destruir peças maiores. Sobre esse aspecto deve ser esclarecido que o equipamento não tem disponibilidade de tratar peças com dimensões maiores que 0,5 x 0,5x0,5m. No caso da existência de resíduos com dimensões maiores que essa citada caberá ao gerador a sua adequação as condições operacionais do equipamento.

Após a etapa de trituração, os resíduos são submetidos à ação de um fluxo de vapor d´água a uma temperatura de 150 graus centígrados. A injeção de vapor d’água nos resíduos tem a finalidade, de conforme já descrito anteriormente, de promover uma umidificação da massa de resíduos de forma a melhorar a eficácia da próxima etapa do tratamento, assim como iniciar o processo de desinfecção dos resíduos.

Quando a etapa de vaporização é encerrada, os resíduos já triturados e umidificados são encaminhados para a etapa mais importante do sistema, qual seja a exposição aos emissores de microondas. Esse conjunto de geradores de microondas é composto por 6 fontes emissoras. Essas fontes de microondas tem uma frequência de 2450 Mhz, e consumo de energia elétrica da ordem de 75 kilowatt/hora.

Esse conjunto de emissores de microondas estão distribuídos no segmento que os resíduos deverão percorrer para a realização do seu tratamento.

O mecanismo selecionado para o transporte dos resíduos é uma rosca transportadora sem fim, a qual está localizada logo abaixo do triturador. Após entrarem nessa fase do equipamento, a temperatura dos resíduos ficará entre 95 e 100 graus centígrados. O

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equipamento é dotado de um sistema de computador que avalia constantemente a temperatura do conjunto, impedindo que ocorram variações nas mesmas.

O tempo de permanência dos resíduos nessa fase do tratamento é de 30 minutos, isto quando os teores de umidade da massa de resíduos é da ordem de 10%. Em caso de teor de umidade inicial dos resíduos maior que essa, o tempo de permanência dos mesmos nessa fase do tratamento poderá se tornar maior que esse tempo previsto.

O sistema de tratamento dispõe de um esquema de monitoramento contínuo de avaliação da temperatura dos resíduos, as quais inclusive registradas. Em caso de não se obter a temperatura desejada na saída dos resíduos, altera-se a velocidade da rosca transportadora, de forma a aumentar o tempo de permanência dos resíduos no sistema.

Sobre essa etapa do tratamento deve ser salientado que existe uma diferença básica conceitual quando comparada com os outros sistemas convencionais, ou seja, nesse processo o aquecimento dos resíduos ocorre no interior do material, enquanto que nos demais o aquecimento é externo. Essa fato induz a uma economia de energia pois para promover o tratamento dos resíduos não é necessário realizar o aquecimento de todo um conjunto, mas somente os resíduos é que sofrem aquecimento.

Os resíduos sólidos após passarem por essa etapa do processo, são descarregados em um outro container metálico, localizado no final da rosca transportadora. Na saída dos resíduos, a temperatura dos mesmos está situada em uma faixa entre 95 e 100 graus centígrados, e devido as características do tratamento, o material permanece nessa temperatura por mais cerca de 10 minutos. Depois desse período, os resíduos podem ser transportado para o aterro sanitário, onde será realizada a sua disposição.

No final do tratamento os resíduos tem características físicas totalmente diferentes daquelas que tinham no início do processo, como cor, odor e a própria composição. Ressalta-se que após o tratamento os resíduos de serviços de saúde tem reduzido em aproximadamente 80% o seu volume inicial, que é resultado do desenvolvimento da trituração ao qual os mesmos são submetidos, assim como a própria redução de umidade inicial. Sobre essa questão deve ser esclarecido que os resíduos apresentam uma umidade média da ordem de 5% após receberem o tratamento por microondas.

O sistema de tratamento por microondas é dotado de equipamentos que realizam uma constante sucção em todo o seu interior. Os gazes succionados do interior do equipamento são encaminhados à um filtro construído em carvão ativado. Esse filtro tem uma capacidade de retenção de partículas maiores ou iguais 0,12 microns de tamanho. Essa característica do filtro lhe confere uma eficiência da ordem de 99,9995% na remoção de microorganismos presentes na massa de resíduos. Princípios do Sistema em Situação Emergencial Impacto: Vazamento de efluentes líquidos provenientes das águas de lavagens com possibilidade de contaminação do solo e águas subterrâneas. Fases Geradoras: Operação Atividades Geradoras: Lavagens de containers, parte de equipamentos, lavagens de pisos e veículos coletores. Magnitude do Impacto: Baixa

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Embasamento Técnico: Conforme descrito no capítulo que trata da descrição do empreendimento, o sistema de tratamento de resíduos de serviços de saúde adotado não gera em seu processamento, nenhum tipo de efluente Iíquido. No entanto, deve ser considerado que no empreendimento ocorrerá a lavagem de containeres, partes de equipamentos e de pisos, o que acarretará na geração de efluentes Iíquidos. Tais efluentes serão captados através de sistema de drenagem e encaminhados a um tanque de acumulo de líquidos. Neste tanque, os Iíquidos sofrerão uma desinfecção através da adição de hipoclorito de sódio. Após o tempo de contato necessário para a efetiva desinfecção dos Iíquidos, os mesmos deverão ser encaminhados para a Estação de Tratamento de Efluentes Líquidos existentes no Aterro Sanitário. No tanque de acúmulo, poderá ocorrer também um processo de decantação dos sólidos presentes nas águas de lavagens. Esses sólidos depositados no fundo da caixa serão periodicamente retirados e encaminhados ao aterro sanitário. Dessas operações tem-se que os impactos ambientais previstos serão de baixa magnitude, uma vez que no próprio projeto foram apresentadas alternativas para o tratamento e disposição tanto para as águas de lavagens como para o lodo proveniente da limpeza do tanque. Medidas Mitigadoras: Apesar da medidas de controle já adotadas pelo empreendimento, propõe-se como medidas mitigadoras: a construção do tanque de acúmulo de líquidos com materiais específicos, visando a garantia na estanqueidade do tanque; criar procedimentos e instruir funcionários na utilização de Equipamento de Proteção Individual - EPI sempre que forem realizar limpezas, manutenções e manuseios no tanque de acúmulo e demais sistemas de drenagem de líquidos de lavagens; construir sistema de drenagem específico para os líquidos de lavagens, visando garantir que o mesmo não entre em contato com as drenagem de águas pluviais; implantar um sistema de transporte para a Estação de Tratamento de Efluentes, estando prevista uma bomba extra a ser utilizada em caso de reparos ou manutenções da bomba principal. o lodo gerado na limpeza da caixa de acúmulo de líquidos, deverá ser acondicionado de acordo com as normas técnicas pertinentes e encaminhado ao Aterro Sanitário. Impacto: Contaminação do Solo e das Águas Subterrâneas por Esgotos Domésticos Fases Geradoras: Implantação e Operação Atividade Geradora: Emprego de mão-de-obra Magnitude do Impacto: Baixa Embasamento Técnico: Durante a implantação e operação do empreendimento, a presença humana na área acarretará na geração de esgotos domésticos, que não poderão ser enterrados nem tampouco dispostos diretamente no solo, pois poderão contaminar o lençol freático. Medidas Mitigadoras: Como medida mitigadora deste tipo de impacto, prevê-se a execução de fossas sépticas, projetadas e construídas de acordo com as normas técnicas pertinentes para tratar os efluentes domésticos. Após o tratamento em fossas sépticas, os efluentes deverão ser encaminhados em sistemas de disposição final específicos e compatíveis com o tipo de solo da localidade.

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Através desta medida, estará se preservando não só o meio ambiente da região de influência do empreendimento, como também a saúde dos envolvidos na operação da Central. Impacto: Contaminação do solo e águas subterâneas por derramamento de resíduos durante o transporte ou descarregamento Fase Geradora: Operação Atividade Geradora: - Acidentes ocorridos durante o transporte dos resíduos de serviços de saúde; - Derramamentos no momento da descarga dos resíduos. Magnitude do Impacto: Baixa Embasamento Técnico: Embora os veículos a serem empregados no transporte de resíduos de serviços de saúde sejam dotados de dispositivos especiais para prevenção de vazamentos, não estão totalmente isentos de sofrer falhas mecânicas. Da mesma forma, o fato de apresentarem sinalização alertando sobre o tipo de carga transportada também não é suficiente para que não se envolvam em acidentes. Por outro lado, conforme a natureza, derramamentos de resíduos de serviços de saúde no solo ou em corpos d’água podem ser extremamente danosos para o meio ambiente e para a saúde pública. Medidas Mitigadoras: Para prevenir falhas e acidentes, deverá ser feita a revisão permanente dos dispositivos de contenção dos resíduos e dos conjuntos mecânicos responsáveis pelo aspecto segurança dos veículos. Paralelamente a estas providências, será disponibilizado um kit de emergência, composto de materiais específicos, para proporcionar a contenção do derramamento. Para a perfeita eficiência destes procedimentos, tanto os elementos da equipe de socorro quanto os próprios motoristas, deverão ser submetidos a treinamentos, para perfeito conhecimento do potencial de risco das cargas, das medidas a serem tomadas em cada caso e dos EPIs a serem obrigatoriamente utilizados. - Conforme já descrito anteriormente implantar na área sistemas de drenagem e contenção devidamente estanques. Impacto: Contaminação do Solo e das Águas Subterrâneas devido a vazamento proveniente de estocagens temporárias de resíduos. Fase Geradora: Operação Atividades Geradoras: Estocagem temporária dos resíduos de serviços de saúde; Estocagem temporária dos rejeitos oriundos do tratamento. Magnitude do Impacto: Baixa Embasamento Técnico: A Central de Tratamento de Resíduos Sólidos de Serviço de Saúde será provida de local para armazenar temporariamente tanto os resíduos que chegam ao empreendimento como os rejeitos do tratamento que serão destinados ao Aterro. Os resíduos chegarão a Central acondicionados em sacos plásticos sobre containeres, que serão armazenados em área coberta com piso impermeabilizado até o momento que forem enviados para o tratamento. Quanto aos rejeitos, os mesmos serão acondicionados em caçambas metálicas que também serão armazenados em área coberta com piso impermeabilizado até serem enviados, via caminhões, para o Aterro Sanitário. Considerando que a possibilidade de contaminação do solo e posteriormente das águas, geradas por tais vazamentos, é muito remota, remete-se a um impacto de baixa magnitude.

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Medidas Mitigadoras: Apesar dos sistemas de controle operacional já inseridos no projeto básico, é importante destacar as seguintes medidas mitigadoras: .Os pisos internos deverão ser executados em concreto impermeável e dotados de sistemas de captação e contenção, também estanques, para reter eventuais vazamentos; . A equipe operacional deverá ser submetida a rigoroso treinamento. Impacto: Contaminação do Solo e das Águas Subterrâneas por derramamentos de resíduos durante o transporte e disposição final no Aterro Sanitário. Fase Geradora: Operação Atividades Geradoras: Transporte do resíduo tratado até o destino final; e Disposição do resíduo oriundo do sistema de tratamento de resíduos. Magnitude do Impacto: Baixa Embasamento Técnico: O transporte destes resíduos para o destino final será efetuado por caminhões do tipo poliguindaste, o qual deverá remover as caçambas previamente deixadas junto ao sistema de tratamento, sempre que as mesmas estiverem cheias. Estas caçambas serão cobertas com lonas plásticas impermeáveis impedindo que o resíduo se espalhe no momento do transporte devido à ação do vento. Quanto a disposição dos resíduos, vários ensaios foram realizados nos resíduos de serviços de saúde, e verificou-se que a presença de metais pesados é muito pequena, cujos valores são muito menores que aqueles observados nos resíduos domésticos. Assim, é possível concluir que a disposição dos resíduos tratados no sistema de desinfecção por microondas, é perfeitamente passível de ser realizada em aterros sanitários providos de sistemas de proteção ambientais necessários para a proteção do solo, das águas superficiais e subterrâneas. Medidas Mitigadoras: Mesmo nas condições acima apresentadas, recomenda-se: . Criar procedimento para o encaminhamento dos resíduos de forma ambientalmente segura; . Treinamento aos funcionários, principalmente no que se refere à utilização EPI – Equipamento de Proteção Ambiental; . Acondicionar, armazenar e transportar os rejeitos conforme o que preconiza as normas técnicas vigentes; Impacto: Geração de emissões para a atmosfera Fase Geradora: Operação Atividade Geradora: Sistema de tratamento de resíduos de saúde Magnitude do Impacto: Baixa Embasamento Técnico: Os impactos relativos à qualidade do ar, decorrentes das fases de implantação e operação do empreendimento, dependem basicamente dos seguintes fatores: .Qualidade do ar atual; . Meteorologia; . Emissões de poluentes. De acordo com o apresentado no capítulo Descrição do Empreendimento, o sistema de tratamento de resíduos de serviços de saúde, através de microondas, a ser implantado não acarretará para a atmosfera emissões gasosas. O sistema de desinfecção por microondas é dotado de um processo de sucção de ar de todas as fases do equipamento, que o encaminha a um sistema triplo de filtragem (Pré-filtro, Fitro EPA e Filtro de Carvão Ativado). Além disso, durante o carregamento do

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equipamento com resíduos, no qual a tampa da tremonha é aberta, existe um dispositivo que injeta vapor d’água nessa camada de ar. Essa camada que recebeu o vapor é succionada para o sistema de filtragem. O objetivo deste sistema de exaustão é criar uma atmosfera negativa junto à tremonha de alimentação, impedindo que o ar interno ao sistema que eventualmente possa conter microorganismos, retorne para a atmosfera. No que diz respeito aos compostos orgânicos, de acordo com o apresentado, não são comuns nos resíduos de serviços de saúde, não devendo portanto estar presente nas emissões atmosféricas. Quanto aos metais pesados, é possível inferir que as temperaturas envolvidas no equipamento de microondas não são suficientes para induzir a vaporização de metais pesados, e portanto mesmo na presença desses na massa de resíduos, não haverá eliminação para a atmosfera. Ressalta-se que no sistema não há combustão e sim a quebra de moléculas orgânicas, além disso, os equipamentos serão instalados em local coberto, não havendo inclusive chaminé para a atmosfera. Pelo exposto qualifica tal impacto como de baixa magnitude. Medidas Mitigadoras: Como medidas mitigadoras propõe-se a manutenção dos equipamentos conforme preconizado pelo fabricante, além de realização de monitoramento de eficiência do sistema e emissões ambientais conforme especificado no capítulo 6 do presente relatório. Impacto: Emissão de radiação pelos geradores de microondas Fases Geradoras: Operação Atividades Geradoras: Operação do sistema de tratamento de resíduos por microondas Magnitude do Impacto: Virtualmente inexistente Embasamento Técnico: Conforme já mencionado nos capítulos anteriores o sistema de desinfecção por microondas desenvolvido pela Sanitec, gera uma radiação de 2450 Hz, que é classificada como baixa, se comparada com aquelas utilizadas nos sistemas de comunicação. Essa radiação não provocará efeitos deletérios aos componentes do meio ambiente, assim como não trará efeitos sobre a saúde pública. Essa radiação não terá efeito também sobre a saúde do operador do sistema, assim como de outros funcionários presentes na área de intervenção. Medidas Mitigadoras: Apesar da pouca significância com relação e este impacto, toda a oportunidade deve ser utilizada para minimizá-lo. Para tanto considera-se que a manutenção preventiva do equipamento deva ocorrer conforme periodicidade estabelecida pelo fabricante. Impacto Ambiental: Implantação do empreendimento Fases Geradoras: Operação Atividade Geradora: Tratamento de resíduos de serviços de saúde Magnitude do Impacto: Moderada Embasamento Técnico: Considerando que a operação da Central, objeto do presente estudo, não acarreta emissões gasosas para a atmosfera, verifica-se que o empreendimento trata os resíduos de serviços de saúde de forma segura em termos sanitários e ambientais e proporciona melhorias significativas para a comunidade , sem que haja qualquer tipo de incômodo para a comunidade do entorno. Pelo exposto, avalia-se como positivo o impacto em questão Medidas Mitigadoras: Considerando que este impacto é positivo, não estão previstas medidas mitigadoras.

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4.10. – Disposição Final Os resíduos do grupo A e D tem como disposição final o aterro sanitário da Prefeitura Municipal de Campinas. Esta disposição é feita pela mesma empresa responsável pelo tratamento externo (MB Engenharia e Meio Ambiente SC LTDA). O Nr. da licença de instalação do destino final no aterro sanitário é 1118573 de 16/09/1996 (vide anexo VII). O custo por tonelada de resíduo tratado do grupo A é de R$ 1.260,00, e do Grupo D é de R$ 40,00 por tonelada. O responsável técnico pela empresa MB Engenharia SC LTDA é o Engenheiro Sanitarista PAULO HENRIQUE DA SILVEIRA CAMARGO, CREA 0601516762. O número do CNPJ da empresa é 00126468/0002-08 e Inscrição Estadual isento, e o endereço é Rua Conceição, 233 Conjunto 16/11 Centro – Campinas/SP, CEP 13.010-050, fones (19) 3234.8212 e 3234.7319. A empresa na fase de tratamento externo trabalha com 19 funcionários no período da manhã, 19 funcionários no período da tarde e 5 funcionários no período da noite totalizando 24 funcionários. Na disposição final, trabalha com 1 funcionário nos períodos manhã e tarde. Não fazemos a disposição final dos resíduos do Grupo B (líquidos e medicamentos). No momento aguardamos processo licitatório da Universidade para a contratação da empresa que fará a incineração destes resíduos. As lâmpadas de mercúrio são entregues à Divisão de Meio Ambiente, da Prefeitura do Campus Universitário, que as encaminha para empresa especializada para disposição final. As pilhas e baterias comuns são descartadas junto com os resíduos do Grupo D. As pilhas e baterias de equipamentos especializados são devolvidas ao Almoxarifado da Unidade, para posterior devolução ao fabricante.

5 – Etapas Terceirizadas no manejo dos resíduos

Já foram abordadas anteriormente nos itens 4.8 (coleta externa), 4.9 (tratamento externo) e 4.10 (disposição final).

6 - Mapeamento dos riscos

FCR-01 - Avaliação Preliminar de Riscos

Local Riscos Físicos

Riscos Biológicos

Riscos Químicos

Riscos Ergonômicos

Riscos Acidentes

Laboratórios - Vírus, bactérias,

fungos

Produtos químicos Manuseio de peso excessivo

Pérfuro-cortante, incêndio

Enfermarias, UTI’s,

Hemocentro

- Vírus, bactérias,

fungos

Produtos e contaminan-tes químicos

- Pérfuro-cortante

Ambulatórios P.A.,

Ecografia

- Vírus, bactérias,

fungos

Produtos químicos - Pérfuro-cortante

Higiene e Limpeza

Variação de temperatura durante

Vírus, bactérias,

Manipulação de recipientes c/resíduos químicos e produtos

Transporte de pesoEqs inadequados,

Pérfuro-cortante,

30

transporte de resíduos

fungos de limpeza percurso precário quedas, batidas

C.Cirúrgico, C.Obstétrico,

C.Mat.esteriliz.

- Vírus, bactérias,

fungos

Produtos químicos - Pérfuro-cortante

Farmácia e Quimioterapia

- Vírus, bactérias,

fungos

Produtos e contaminantes químicos

- Pérfuro-cortante e

derrame de produto

Raio X Radioterapia

Radioativi-dade Vírus, bactérias,

fungos

Produtos químicos Transporte de material pesado

Pérfuro-cortante e radioativi-

dade Manutenção,

Almoxarifado, Patrimônio

- Vírus, bactérias,

fungos

Lâmpadas mercúrio - Pérfuro-cortante, queda, batidas

FCR-02 - Controle de Riscos

Onde O quê Quem Como Quando Ação Ambulatórios Enfermarias Laboratórios Serv.higiene e limpeza C.cirúrgico C.obstétrico UTI’S Farmácia Nutrição

Físico Biológico Químico Ergonômico Acidentes

Profissionais de saúde, alunos, funcionários da higiene e limpeza

Durante a realização de procedimentos de rotina e pesquisa

24 horas Utilização adequada de EPI’s e EPC’s; utilização e manutenção de equipamentos adequado; aplicação de procedimentos operacionais padrão.

FCR-03 - Controle de Riscos EPI e EPC

Local Risco EPI SituaçãoEPI

EPC SituaçãoEPC

C.Cirúrgico C.Obstétrico C.Mat.Ester.

Biológico Químico

Luva de procedimento Luva estéril Avental impermeável Óculos de proteção Máscara cirúrgica e N95 Propé Terninho privativo

Sistema de exaustão Extintor de incêndio Caixa de pérfuro-cortante Capa de proteção

Farmácia e Quimioterapia

Biológico Químico

Luva de procedimento Luva estéril Touca Avental de tecido Avental impermeável Óculos de proteção Máscara cirúrgica e N95 Respirador PFF + 1 VO Luva de borracha

Capela de exaustão Capela fluxo laminar Extintor de incêndio Caixa de pérfuro-cortante

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Avental de raspa Enfermarias UTI’s Hemocentro

Biológico Químico

Luvas de procedimento Óculos de proteção Máscara cirúrgica e N95 Avental impermeável Propé Respirador PFF1 + VO Máscara para quimioterapia

Extintor de incêndio Caixa de pérfuro-cortante

Área Laboratorial

Biológico Químico Ergonômico

Luvas de procedimento Luvas de silicone Luvas Kevlar Luvas borracha Avental tecido Avental impermeável Máscara PFF + VO Óculos de proteção

Capela de exaustão Capela de fluxo laminar Equipamentos de automação Recipientes para transporte Armazenamento e descarte

Local Risco EPI SituaçãoEPI

EPC SituaçãoEPC

Ambulatórios P.A Ecografia

Biológico Químico

Óculos de proteção Luvas de procedimento Avental tecido Avental impermeável Máscara cirúrgica e N 95

Pérfuro-cortante Extintor de incêndio

Higiene e limpeza

Físicos Biológicos Químicos Ergonômicos

Bota de borracha Luva de borracha Luva de raspa Capa de chuva Protetor facial Óculos de proteção Touca Máscara cirúrgica e N 95 Respirador PFF1 + VO Luva de procedimentos Avental tecido Avental impermeável Propé

Carrinho de transporte de resíduo

Falta manutenção e aquisição de novos

Manutenção Almoxarifado Patrimônio

Máscara descartável Luva latex Luva raspa Luva PVC Óculos contra-impacto Respirador semi-facial P2 Respirador semi-facial P1VO Protetor facial Mangote de raspa Capa de chuva Botinha de segurança com e sem biqueira Cinto de segurança Tipo Pqd Protetor auticular Protetor auricular tipo concha Luva açougueiro

Extintor de incêndio Bomba para transferência de alcool Macaco hidráulico Carrinho para volumes e cilindros de gazes

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Capacete Lanterna Máscara contra gazes Máscara para solda Óculos de proteção

Raio X Radioterapia

Biológicos Químicos Físicos

Dosímetro Óculos de proteção Protetor de tireóide Luva de procedimentos Luva de chumbo Máscara cirúrgica e N95 Respirador PFF1 + VO Avental PVC Avental tecido Avental de chumbo

Caixa de pérfuro cortante Exaustor (WC e camera escura)Medidor de radiação (ambiente)

FCR04 – Priorização de Ações com base nos riscos identificados Local Categoria de

Risco Probabilidade de Ocorrência

índice

F B Q E A F B Q E A F B Q E A Laboratórios - L L L Ca - B B Mi Mi - 4 4 2 4 Enfermarias UTI’s Ag. transfusional

- Ca L - Cr - B Mi - Mi - 8 2 - 3

Ambulatórios P.A Ecografia

- Ca L - Cr - B B - Mi - 8 4 - 3

Higiene e limpeza L Ca L Cr Cr Mi B Mi A B 2 8 2 12 6 C.cirúrgico C.obstétrico C.Mat. esterilizado

- Ca L - Cr - B B - Mi - 8 4 - 3

Farmácia e Quimioterapia

- Ca Ca - Cr - Mi Mi - Mi - 4 4 - 3

Raio X e Radioterapia

Ca Ca L D Ca Mi Mi Mi Mi Mi 4 4 2 1 4

Manutenção Almoxarifado Patrimônio

- Cr L L Cr - Mi B M B - 3 4 2 6

Legenda: F = Risco físico B=Risco biológico Q=Risco químico E=Risco ergonômico A=Risco de acidente Categoria de Risco: D=desprezível L=Limítrofe Cr=crítico Ca=catastrófico Probabilidade de Ocorrência: Mi=Mínima B=Baixa M=Média A=Alta

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FCR-05 – Priorização de Ações com base nos riscos identificados

Ação Responsável Prazo para Implementação

Prioridade observações

Treinamento admissional

Recursos humanos Educação continuada Educação em saúde Ambulatório saúde do trabalhador CCIH

1 ação trimestral alta Se necessário será realizado com maior frequência

Educação Continuada

Recursos humanos Educação continuada Educação em saúde Ambulatório saúde do trabalhador CCIH

Programas anuais por Serviços afins

alta

Ginástica laboral Recursos humanos Profa. De educação física

Já implantado alta

Ação Responsável Prazo para Implementação

Prioridade observações

Investimento em equipamento

Diretoria Executiva Divisão Administrativa

Constante, conforme necessidade e prioridade

Modernização dos equipamentos para transporte de resíduos

Diretoria Executiva Divisão Administrativa

6 meses alta

Construção de abrigo para resíduos químicos

Diretoria Executiva Divisão Administrativa

Imediato alta

Calçamento adequado do percurso dos carrinhos c/resíduos sólidos

Diretoria Executiva Divisão Administrativa

imediato média

Aquisição de sacos plásticos específicos para segregação e acondicionamento de químicos

Diretoria executiva Divisão administrativa

Imediato alta

Aquisição de termômetros digitais em substituição aos de mercúrio

Diretoria executiva Divisão administrativa

Já parcialmente implementado c/ aquisição de 115 unidades

alta

Aquisição de maior número de EPI’s para o Serviço de Higiene e Limpeza

Diretoria executiva Divisão administrativa

imediato alta

7-Levantamento de recursos necessários para implementação do PGRSS

FLR-01 – Equipamentos

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Risco associado Equipamentos

Local

Custo Total (R$)

Ergonomia 03 Carrinhos de transporte, capacidade de 660 litros Armazenamento temporário 3.000,00 Biológico 03 carros de carga, capacidade de 1.100 litros Armazenamento temporário 3.300,00 Químico 04 sistemas para tratamento de líquidos utilizados na

revelação de raio x Radioterapia, radiologia 20.000,00

FLR-02 – Materiais Risco associado Material

Local

Custo total

50 Lixeiras com tampa, capacidade de 30 litros Enfermarias e ambulatórios 50 lixeiras com tampa, capacidade de 50 litros Ambulatórios

Biológico

30 lixeiras com tampa, capacidade de 90 litros Centro cirúrgico, centro obstétrico, central de material esterilizado e casa de repouso

- 25 conjuntos de lixeiras coloridas, capacidade de 50 litros cada uma

Halls de entrada, corredores principais, saguões e salas de espera

- 50 lixeiras com tampa para resíduos comuns, capacidade de 50 litros

Copas diversas

FLR-03 – Pessoal Não detectamos necessidade de contratação de pessoal no momento. FLR-04- obras Risco associado Descrição da obra

Mão de obra

R$ Material

R$ Custo

Total R$ Biológico SUBSTITUIÇÃO DE REVESTIMENTO

CERÂMICO (PISO E PAREDE) E DA REDE DE ESGOTO ABRIGO TEMPORÁRIO I

1.200,00

1.800,00

3.000,00

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Biológico CONSTRUÇÃO EM ALVENARIA, COM REVESTIMENTOS CERÂMICOS, COM FECHAMENTO EM PORTAS DE ALUMÍNIO E REDE DE ÁGUA E ESGOTO ABRIGO TEMPORARIO I A

2.400,00

3.600,00

6.000,00 Biológico SUBSTITUIÇÃO DD REVESTIMENTO

CERÂMICO (PISO E PAREDE) E DA REDE DE ESGOTO ABRIGO TEMPORÁRIO II

1.200,00

1.800,00

3.000,00

Biológico SUBSTITUIÇÃO DD REVESTIMENTO CERÂMICO (PISO E PAREDE) E DA REDE DE ESGOTO ABRIGO TEMPORÁRIO II I

1.200,00

1.800,00

3.000,00

Químico ADAPTAÇÃO DE ABRIGO TEMPORÁRIO PARA RESÍDUOS QUÍMICOS (COLOCAÇÃO DE PRATELEIRAS, REVESTIMENTO CERÂMICO DE PISO E PAREDE

1.600

2.400

4.000

FLR-05 – Capacitação Risco associado

Descrição da forma de capacitação

Programa Custo c/ Capacita- ção/ funcionário/ ano (R$)

Custo Total (R$)

Físicos Biológicos Químicos Ergonômicos Acidentes

1) Atividades Internas: • Treinamento

admissional • Oficinas de

sensibilização • Treinamento em

Serviço • Palestras e Cursos Material educativo/informativo: - Elaboração, confecção e distribuição de apostilas, cartilhas, folderes, filipetas, cartazes, adesivos e videos educativos

- Noções gerais sobre o ciclo da vida dos materiais

- Conhecimento da legislação em vigor - Definições, tipo e classificação dos resíduos

e potencial de risco do resíduo - Sistema de gerenciamento adotado

internamente no estabelecimento - Formas de reduzir a geração de resíduos - Conhecimento das responsabilidades e de

tarefas - Reconhecimento dos símbolos de

identificação das classes de resíduos - Conhecimento sobre a utilização dos

veículos de coleta - Orientações quanto ao uso de EPI’s - Orientações sobre biossegurança e higiene

pessoal - Providências a serem tomadas em caso de

acidentes e de situações emergenciais - Visão básica do gerenciamento dos resíduos

sólidos no município - Noções básicas de controle de infecção

25,00

27.500,00

36

2) Atividades Externas:

• Formação e educação continuada, através de cursos, fóruns e congressos para participantes do Grupo de resíduos

I fórum das Universidades Paulistas Inscrição: 128,00

Hospedagem:

142,00

270,00

8-Plano de implementação do PGRSS-FPA 01

O quê Por quê Quando Onde Quem Como Nomear responsável técnico da Instituição

Para garantir a implementação e o cumprimento dos procedimentos definidos no Plano

Já implantado desde 1997

CAISM Diretor Executivo Através de portaria

Classificar os resíduos dos Grupos A,C,D

Para propiciar o adequado gerenciamento destes resíduos

Já implantado desde 1997

Todas as áreas do CAISM

RT e equipe de trabalho

Mapeando cada sala

Quantificar os resíduos dos Grupos A,C,D

Para avaliar a quantidade gerada

Já implantado desde 1998

Todas as áreas do CAISM

RT e equipe de trabalho

Pesando em balança calibrada 7 dias consecutivos

Segregar e acondicionar adequadamente os resíduos dos Grupos A,C,D

Para evitar acidentes de trabalho e possibilitar tratamento específico, reduzir riscos

Já implantado desde 1998

Todas as áreas do CAISM

Todos os usuários Descartando e colocando os resíduos adequadamente em cada recipiente

Coletar adequadamente os resíduos dos Grupos A,C,D

Para evitar acidente de trabalho e risco ambiental

Já implantado desde 1998

Todas as áreas do CAISM

Serviço de Higiene e Limpeza

Através de carros coletores adequado

Transportar adequadamen

Para evitar acidente de trabalho e diminuir riscos

Já implantado desde 2000

Todas as áreas do

Serviço de higiene e limpeza

Utilizando carros coletores adequado p/cada

37

te os resíduos dos Grupos A,C,D

ocupacionais e ambientais CAISM resíduo

Armazenamento adequado dos resíduos dos Grupos A,C,D

Para estocar c/segurança e em locais apropriados

Já implantado desde

Abrigo externo de resíduo

Serviço de higiene e limpeza

Colocando os resíduos nos diferentes abrigos destinados p/cada grupo

Transportar externamente Grupos A,D

Assegurar transporte externo Já implantado Firmas c/licença da Prefeitura

Prefeitura Municipal de Campinas

Através de caminhões adequados p/transporte

Tratar e dispor os resíduos dos Grupos A,D

Para assegurar o tratamento e disposição final apropriados

Já implantado Firmas c/licença da Prefeitura

Prefeitura Municipal de Campinas

Através de equipamentos c/licenciamento ambiental

Classificar os resíduos do Grupo B

Para propiciar o adequado gerenciamento destes resíduos

Já implantado desde 2002

Todas as áreas que geram resíduo do Grupo B

RT e equipe de trabalho

Mapeando todos os laboratórios e locais que geram resíduos químicos

Quantificar os resíduos do Grupo B

Para avaliar a quantidade gerada de resíduos

Em andamento Todas as áreas que geram resíduo do Grupo B

RT e equipe de trabalho

Pesando durante 7 dias consecutivos

O quê Por quê Quando Onde Quem Como Segregar e acondicionar adequadamente os resíduos do Grupo B

Para evitar acidente de trabalho e possibilitar tratamento específico, reduzir risco

Em andamento Todas as áreas que geram resíduos

Todos os usuários Descartando e colocando os resíduos adequadamente em cada recipiente

Coletar adequadamente os resíduos do Grupo B

Para evitar acidente de trabalho e risco ambiental

Em andamento Todas as áreas que geram resíduos do Grupo B

Funcionários da higiene e limpeza

Através de recipientes adequados p/cada tipo de resíduo químico

Transportar adequadamente os resíduos do Grupo B

Para evitar acidente de trabalho e diminuir riscos ocupacionais e ambientais

Em andamento Todas as áreas que geram resíduos do Grupo B

Funcionários da higiene e limpeza

Utilizando carros adequados p/cada resíduo

Armazenamento adequado p/resíduos do Grupo B

Para estocar de maneira segura e em locais apropriados

Em 12 meses Abrigo externo de resíduo

Funcionários da higiene e limpeza

De acordo c/a sua classificação

Transportar externamente os resíduos do Grupo B

Assegurar o transporte adequado

Em 12 meses Transpor-tadora licenciada

Empresas que possuem CADRI

Conforme protocolo de transporte p/resíduos químicos

Tratar e dispor os resíduos do

Para assegurar o tratamento e disposição final previstos na legislação

Em 12 meses Incinera-dores p/resíduos

Firmas que possuam CADRI

Conforme protocolo de incineradores licenciados

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Grupo B químicos Fazer programa de educação ambiental p/ minimizar, reutilizar e reaproveitar os resíduos

Para melhor aproveitar as áreas destinadas a disposição e tratamento. Diminuir riscos. Conscientizar a comunidade da s/responsabilidade. Conhecer corretamente os procedimentos preconizados p/o manuseio dos resíduos

Em 12 meses Todas as áreas

Toda a comunidade local

Através de cartilhas, palestras, visitas a aterros, teatro, treinamento, protocolos modificando processos ou equipamentos, alterando insumos, mudando tecnologia, substituindo materiais, mudando práticas de gerenciamen-to

9-Acompanhamento da eficácia do Plano

FCE-08 (vide página 8) FPA-02 – Acompanhamento individual de indicadores:

0

20

40

60

80

100

0

20

40

60

80

100

120

Jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago

39

Obs.: O número de funcionários de Enfermagem e Higiene e Limpeza a serem treinados no período é de 570, o qual corresponde a 100%.

FPA-03 / 04 – Acompanhamento do conjunto de indicadores: Os indicadores e as metas a serem atingidas encontram-se descritos na página 8

40

10-Bibliografia

BRASIL, Ministério da Saúde. Reforsus. Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, Brasília, 2001 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais. NBR 7500. Rio de Janeiro, 1987 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.Sacos plásticos para acondicionamento de lixo. Classificação NBR 9190. Rio de Janeiro 1993 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Manuseio de resíduos de saúde-Procedimento. NBR 12809. Rio de Janeiro, 1993 CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE. Resolução nr. 05, de 05 de agosto de 1993. Define os procedimentos mínimos para o Gerenciamento dos Resíduos Sólidos provenientes dos Serviços de Saúde, portos e aeroportos. CONSELHO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR. Resolução NE-6.05, de 1985. Gerência de Rejeitos Radioativos em instalações radioativas. CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE. Resolução nr. 275, 25 de abril de 2001. Dispõe sobre o acondicionamento de resíduos. CONAMA, Brasília. CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE. Resolução nr. 283 de 12 de julho de 2001. Dispõe sobre o tratamento e destinação final dos resíduos de Serviço de Saúde. MANUAL DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE. Vania Elisabete Schineider.. (et al). São Paulo; CLR Baileiro, 2001.

11-anexos (croquis,fotos,etc)